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Tecnologias e o cuidado de enfermagem: contribuições para a prática 2

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Revisão: Os autores
Organizador: Marcus Fernando da Silva Praxedes

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T255 Tecnologias e o cuidado de enfermagem: contribuições para


a prática 2 / Organizador Marcus Fernando da Silva
Praxedes. – Ponta Grossa - PR: Atena, 2022.

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Modo de acesso: World Wide Web
Inclui bibliografia
ISBN 978-65-258-0194-0
DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.940221306

1. Enfermagem. 2. Saúde. I. Praxedes, Marcus


Fernando da Silva (Organizador). II. Título.
CDD 610.73

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escopo da divulgação desta obra.
APRESENTAÇÃO

Temos o prazer de apresentar a coleção “Tecnologias e o Cuidado de Enfermagem:


Contribuições para a Prática 2”. Trata-se de uma obra que reúne trabalhos científicos
relevantes das mais diversas áreas da Enfermagem. A coleção divide-se em dois volumes,
em que o objetivo central foi apresentar de forma categorizada e clara estudos desenvolvidos
em diversas instituições de ensino e pesquisa nacionais e internacionais.
O segundo volume reúne variados estudos que abordam temáticas atuais que
envolvem tecnologias e o cuidado de enfermagem. Dentre algumas discussões, tem-se o
processo de enfermagem na prevenção de lesões por pressão; o uso da toxina botulínica;
cuidados paliativos em ambiente domiciliar; cuidados com os cateteres venosos periféricos;
principais diagnósticos de enfermagem frente ao acidente vascular encefálico; técnica de
injeção intramuscular; a enfermagem forense; atuação da enfermagem na prevenção de
infecções hospitalares e na central de material e esterilização; atuação da enfermagem
no centro cirúrgico e no pós-operatório; alterações renais provocadas por medicamentos;
assistência humanizada; avaliação das competências adquiridas durante a graduação;
importância do Serviço Social na assistência à saúde; atuação da enfermagem frente ao
COVID-19; assistência de enfermagem em saúde mental no Brasil e a importância das
prática saudáveis de alimentação infantil.
Ressaltamos a relevância da divulgação científica dos trabalhos apresentados, para
que os mesmos possam servir de base para a prática segura dos profissionais de saúde.
Nesse sentido, a Atena Editora se destaca por possuir a estrutura capaz de oferecer uma
plataforma consolidada e confiável para estes pesquisadores exporem e divulguem seus
resultados.

Marcus Fernando da Silva Praxedes


SUMÁRIO
CAPÍTULO 1.................................................................................................................. 1
A ATUAÇÃO DE ENFERMAGEM NO MANEJO TERAPÊUTICO E PREVENTIVO DAS
LESÕES POR PRESSÃO
Lucas da Silva Teixeira
Danilo Trigueiro de Moura
Samara Raiany Borges de Anselmo
Rian Clares Silvestre
Josefa Melo da Silva
Cleciana Alves Cruz
Rayanne de Sousa Barbosa
https://doi.org/10.22533/at.ed.9402213061

CAPÍTULO 2................................................................................................................ 11
A TOXINA BOTULÍNICA TIPO A: TRATAMENTO ALTERNATIVO NA TERAPÊUTICA DA
PARALISIA FACIAL E A ASSISTÊNCIA DA ENFERMAGEM FRENTE ÀS POSSÍVEIS
COMPLICAÇÕES
Ana Carolline Pires Furtado
Luciana Arantes Dantas
Jacqueline da Silva Guimarães dos Santos
Manoel Aguiar Neto Filho
https://doi.org/10.22533/at.ed.9402213062

CAPÍTULO 3................................................................................................................20
ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO EM CUIDADOS PALIATIVOS EM AMBIENTE DOMICILIAR
Fabiana Alves Soares
Raylena Martins da Costa
Fabrícia Alves Soares
Jardel da Silva Santos
Fancisco Lucas Alves Soares
Rosa Maria Assunção de Queiroga
Meryhelen Costa Moura
Wilma Lemos Privado
Aida Patrícia da Fonseca Dias Silva
Nivya Carla de Oliveira Pereira Rolim
Karla Kelma Almeida Rocha
Mayane Cristina Pereira Marques
https://doi.org/10.22533/at.ed.9402213063

CAPÍTULO 4................................................................................................................30
AVALIAÇÃO E INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM À PESSOA COM FLEBITE APÓS
CATETERIZAÇÃO VENOSA PERIFÉRICA
David Rafael Pereira Ventura
João Filipe Fernandes Lindo Simões
José Alberto da Silva Freitas
https://doi.org/10.22533/at.ed.9402213064

SUMÁRIO
CAPÍTULO 5................................................................................................................42
CATETER PERIFÉRICO COM SISTEMA FECHADO DE INFUSÃO: ENSAIO CLÍNICO
RANDOMIZADO
Mitzy Tannia Reichembach Danski
Gabriella Lemes Rodrigues de Oliveira
Luana Lenzi
Edivane Pedrolo
Derdried Athanasio Johann
Simone Martins Nascimento Piubello
https://doi.org/10.22533/at.ed.9402213065

CAPÍTULO 6................................................................................................................60
EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS ACERCA DA TÉCNICA DE INJEÇÃO INTRAMUSCULAR
Gabriela dos Santos Fazano
Júlia Peres Pinto
Rita de Cássia Silva Vieira Janicas
Cristina Rodrigues Padula Coiado
Sandra Maria da Penha Conceição
Tatiana Magnaboschi Villaça
Jacilene dos Santos Fasani
https://doi.org/10.22533/at.ed.9402213066

CAPÍTULO 7................................................................................................................70
A ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NA ASSISTÊNCIA E PRESERVAÇÃO DE VESTÍGIOS
FORENSES A VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA: UMA REVISÃO DE ESCOPO
Evellyn Victória dos Santos Monteiro
Fátima Regina Cividini
https://doi.org/10.22533/at.ed.9402213067

CAPÍTULO 8................................................................................................................81
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM RELACIONADOS A ACIDENTE VASCULAR
CEREBRAL ISQUÊMICO
Elizabete Rosane Palharini Yoneda Kahl
Rozemy Magda Vieira Gonçalves
Ivana Duarte Brum
Rosane Maria Sordi
Mari Angela Victoria Lourenci
Terezinha de Fátima Gorreis
Rosa Helena Kreutz Alves
https://doi.org/10.22533/at.ed.9402213068

CAPÍTULO 9................................................................................................................92
TRAJETÓRIA HOSPITALAR DEVIDO À INFECÇÃO POR Pseudomonas aeruginosa:
DESENVOLVIMENTO DO PROCESSO DE ENFERMAGEM
Ana Paula Medeiros
https://doi.org/10.22533/at.ed.9402213069

SUMÁRIO
CAPÍTULO 10..............................................................................................................94
ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM NA CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO: UM
RELATO DE EXPERIÊNCIA
José Ricardo Lucas de Castro Junior
Amanda Maria Pereira de Menezes
Máguida Gomes da Silva
Ana Karine Mesquita de Sousa
João Paulo Fernandes de Souza
Ana Carolina Farias da Rocha
Almir Rogério Rabelo da Silva
Jose Luis da Luz Gomes
Dayane Estephne Matos de Souza
Maria das Graças Celestino Silva
Cristina Costa Bessa
https://doi.org/10.22533/at.ed.94022130610

CAPÍTULO 11............................................................................................................101
GABINETE PARA DESINFECÇÃO DE PAPÉIS ATRAVÉS DE LUZ ULTRAVIOLETA EM
AMBIENTES HOSPITALARES
Rosiéllen Sanávio Sene de Oliveira
Michele Cristina Batiston
José Rodrigo de Oliveira
https://doi.org/10.22533/at.ed.94022130611

CAPÍTULO 12............................................................................................................ 113


ATRIBUIÇÕES DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM NO CENTRO CIRÚRGICO
Raquel dos Santos de Jesus Amorim
Luciana Arantes Dantas
Jacqueline da Silva Guimarães dos Santos
Manoel Aguiar Neto Filho
https://doi.org/10.22533/at.ed.94022130612

CAPÍTULO 13............................................................................................................124
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE NO PERÍODO PÓS- OPERATÓRIO E
SUAS POSSÍVEIS COMPLICAÇÕES
Luciana Martins Ribeiro
Luzimare de Matos Avelino Ventura
Kelly Monte Santo Fontes
Pamela Nery do Lago
Mariana Regina Pinto Pereira
Karine Alkmim Durães
Laiana Otto da Costa
Karine Letícia de Araújo Costa
Fabíola Fontes Padovani
Luzia Maria dos Santos
Leonardo Oliveira Silva
Heloisa da Silva Brito

SUMÁRIO
https://doi.org/10.22533/at.ed.94022130613

CAPÍTULO 14............................................................................................................133
ALTERAÇÕES RENAIS PROVOCADOS PELO USO CRÔNICO DE ANTI-INFLAMATÓRIOS
NÃO ESTEROIDES EM IDOSOS: REVISÃO INTEGRATIVA
Mariane Vieira Barroso
Sonia Pantoja Nascimento Lima
Polyana Magalhães Pereira
Denise Ramos Rangel Bolzan
Thiago Pontes da Fonseca
Luzinete Araujo Nepumoceno
Paulo Humberto Teixeira
Andreia Morais Teixeira
Erineuda Maria Bezerra Moura
Zoneide Maria Bezerra
Ana Claudia Rodrigues da Silva
Thais Máximo Resende Gonçalves
https://doi.org/10.22533/at.ed.94022130614

CAPÍTULO 15............................................................................................................144
POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO NOS
SERVIÇOS DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Andreia Tanara de Carvalho
Rosane Maria Sordi
Liege Segabinazzi Lunardi
Terezinha de Fátima Gorreis
Flávia Giendruczak da Silva
Adelita Noro
Paula de Cezaro
Ana Paula Wunder
Ana Paula Narcizo Carcuchinski
Alice Beatriz Bennemann
https://doi.org/10.22533/at.ed.94022130615

CAPÍTULO 16............................................................................................................155
PERCEPÇÃO DAS GRADUANDAS SOBRE ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
HUMANIZADA DURANTE O PARTO
Bruna Langelli Lopes
Laura Giulia Adriano Borges
Débora Fernanda Colombara
Thalita Luiza Madoglio
Nathalia Domingues de Oliveira
Simone Buchignani Maigret
Patrícia Elda Sobrinho Scudeler
Michelle Cristine de Oliveira Minharro
Natália Augusto Benedetti
Gianfábio Pimentel Franco

SUMÁRIO
Marcio Rossato Badke
Marcos Aurélio Matos Lemões
https://doi.org/10.22533/at.ed.94022130616

CAPÍTULO 17............................................................................................................168
SERVIÇO SOCIAL NA ASSISTÊNCIA À SAÚDE DE UMA MATERNIDADE PÚBLICA DO
MARANHÃO
Francisca Paula Araújo Matias
Monyka Brito Lima dos Santos
Aida Patricia da Fonseca Dias Silva
Selma Fernanda Silva Arruda
Romário Pontes Cardoso
Nara Franklin Santos Martins
Fabiana Freire Anastácio
Jordeilson Luis Araújo Silva
Quelrinele Vieira Guimarães
Eveline Thomaz Moura Santos de Vasconcelos Soares
Michelline Brayner Pereira Roxo
Lívia Martins Dantas
https://doi.org/10.22533/at.ed.94022130617

CAPÍTULO 18............................................................................................................180
PROCESO DE CONSTRUCCIÓN DE UN INSTRUMENTO, PARA MEDIR LA
PERCEPCIÓN DE LOS EGRESADOS DE ENFERMERÍA, SOBRE LA SUFICIENCIA DE
LAS COMPETENCIAS ADQUIRIDAS DURANTE SU FORMACIÓN PROFESIONAL
Luz Ayda Saldarriaga Gallego
Freddy Leon Valencia Arroyave
Edgardo Ramos Caballero
https://doi.org/10.22533/at.ed.94022130618

CAPÍTULO 19............................................................................................................193
DESAFIOS ENFRENTADOS POR ENFERMEIROS A FRENTE DO MANEJO DE
PACIENTES COM COVID-19 SOB CUIDADOS CRÍTICOS
Larissa Ludmila Monteiro de Souza Brito
Sarah Vieira Figueiredo
Ana Gleice da Silveira Mota
Luiza Marques Cavalcante
Ana Lydiane Saldanha de Oliveira
Antônio Elizon Amorin de Sousa
Juliana Campos da Silva
https://doi.org/10.22533/at.ed.94022130619

CAPÍTULO 20............................................................................................................202
PREVENÇÃO DO COVID–19 NA COMUNIDADE DE MENDANHA – MG: PRODUÇÃO DE
UMA CARTILHA E AÇÃO EDUCATIVA
Paulo Celso Prado Telles Filho
Christiane Motta Araújo

SUMÁRIO
Carolina Pires Ferreira
Giovanna Brandão de Moraes
Marcus Fernando da Silva Praxedes
https://doi.org/10.22533/at.ed.94022130620

CAPÍTULO 21............................................................................................................212
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM SAÚDE MENTAL NO BRASIL
Nayara Sousa de Mesquita
Pamela Nery do Lago
Raquel Resende Cabral de Castro e Silva
Paola Conceição da Silva
Priscila Tafuri de Paiva
Simone Aparecida de Souza Freitas
Merilaine Isabel dos Santos
Priscila de Oliveira Martins
João Batista Camargos Junior
Maria Ivanilde de Andrade
Tatiana Lamounier Silva
Raiane Almeida Silva
Tamara Olímpio Prado
https://doi.org/10.22533/at.ed.94022130621

CAPÍTULO 22............................................................................................................220
A PROMOÇÃO DE PRÁTICAS SAUDÁVEIS E SEGURAS DE ALIMENTAÇÃO INFANTIL
COMO UMA TECNOLOGIA DE CUIDADO MULTIPROFISSIONAL
Claudia Nery Teixeira Palombo
Jessiane Machado Alves Almeida
Lisiane Silva Carvalho Sacramento
Clécia Souza da Silva Gil Ferreira
Tayelle Cristina de Souza Takamatsu
Cíntia Michelle Alexandria Nepomuceno
Liliam Dayse Ramos Silva dos Santos
Jamile Santos Oliveira
Tatiane Pina Santos Linhares
https://doi.org/10.22533/at.ed.94022130622

SOBRE O ORGANIZADOR .....................................................................................230

ÍNDICE REMISSIVO..................................................................................................231

SUMÁRIO
CAPÍTULO 5
CATETER PERIFÉRICO COM SISTEMA FECHADO
DE INFUSÃO: ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO

Data de aceite: 01/06/2022 ensino da região sul do país. Os participantes


Data de submissão: 28/03/2022 foram 184 pacientes que foram alocados para
uso de cateter sobre agulha para sistema fechado
de infusão (grupo experimental) ou de cateter
sobre agulha para sistema aberto de infusão
Mitzy Tannia Reichembach Danski
(grupo controle). Realizou-se observação diária
Universidade Federal do Paraná
do sítio de inserção, desde a inserção do cateter
https://orcid.org/0000-0001-5380-7818
até sua retirada. Resultados: foi identificado
Gabriella Lemes Rodrigues de Oliveira que o sexo feminino apresentou risco 2,5 vezes
Instituto Federal do Paraná maior para o desenvolvimento de complicação.
https://orcid.org/0000-0003-2664-419X Quanto ao desenvolvimento de flebite, observou-
se que a infusão de antimicrobianos aumenta em
Luana Lenzi
2,26 vezes seu risco, de diuréticos (RR: 3,42) e
Universidade Federal do Paraná
medicações vesicantes (RR: 2,31). Os cateteres
https://orcid.org/0000-0002-4829-1703
utilizados para a infusão de antimicrobianos
Edivane Pedrolo apresentaram risco aumentado para a ocorrência
Universidade Federal do Paraná de infiltração (RR: 4,72). Ao analisar os fatores
https://orcid.org/0000-0003-2467-9516 de risco para o desenvolvimento de obstrução
do cateter, o número de tentativas de punção
Derdried Athanasio Johann
interfere na ocorrência desta complicação,
Instituto Federal de Educação Ciência e
considerando que mais de duas tentativas
Tecnologia do Paraná
https://orcid.org/0000-0002-4525-830X aumenta o risco em 5,91 vezes. O uso de
medicação vesicante aumentou o risco em 6,0
Simone Martins Nascimento Piubello vezes. Ademais, a cada dia que o paciente passa
Universidade Federal do Paraná internado há aumento do risco para ocorrência
https://orcid.org/0000-0002-3841-225X de complicação em 5,7%, e cada dia a mais
de permanência do cateter aumenta o risco em
22,4%. Conclusões: a utilização do cateter para
sistema fechado pode oportunizar mais conforto
RESUMO: Objetivo: identificar os fatores de
ao paciente e segurança aos profissionais uma
risco para a ocorrência de complicações locais
vez que oferece menos risco em relação ao
associadas ao uso de dois tipos de cateteres
tempo de permanência. Registro Brasileiro de
intravenosos periféricos – cateter sobre agulha
Ensaios Clínicos: RBR-48Z55V.
para sistema aberto de infusão e cateter sobre
PALAVRAS-CHAVE: Enfermagem; Prática
agulha para sistema fechado de infusão.
Clínica Baseada em Evidências; Ensaio Clínico
Método: ensaio clínico randomizado realizado
Controlado Aleatório; Cateterismo Periférico;
em unidade de clínica médica de um hospital de

Tecnologias e o cuidado de enfermagem: Contribuições para a prática 2 Capítulo 5 42


Complicações; Fatores de Risco.

PERIPHERAL CATHETER WITH CLOSED INFUSION SYSTEM: RANDOMIZED


CLINICAL TRIAL
ABSTRACT: Objective: to identify risk factors for the occurrence of local complications
associated with the use of two types of peripheral intravenous catheters – catheter over
needle for open infusion system and catheter over needle for closed infusion system.
Method: randomized clinical trial carried out in a medical clinic unit of a teaching hospital in
the southern region of the country. The 184 patients were allocated to use of catheter over
needle for closed system of infusion (experimental group) or catheter over needle for open
system of infusion (control group). Daily observation of the insertion site was performed, from
insertion of the catheter to its removal. Results: the highest female sex presented for the
risk of development of 2.5 times was identified. Regarding the development of phlebitis, it
was observed that the infusion of antimicrobials increases the risk of diuretics (RR: 3.42) and
vesicant drugs (RR: 2.31) by 2.26 times. The catheters used for the infusion of antimicrobials
showed an increased risk for the occurrence of infiltration (RR: 4.72). When analyzing the
risk factors for the development of the catheter, the number of risk of puncture interfered and
the risk of increasing the risk, considering that more than 5.91 times. The use of vesicant
increased by 6.0 times. Each patient, each day increases the risk of internal risk, in addition
to increasing the risk by 5.7% and each day increases the duration of the catheter 22.4%.
Conclusions: the use of the catheter for the closed system can provide more comfort to the
patient and safety to the professionals since it offers less risk in permanence time. Brazilian
Registry of Clinical Trials: RBR-48Z55V.
KEYWORDS: Nursing; Evidence-Based Clinical Practice; Randomized Controlled Clinical
Trial; Peripheral Catheterization; Complications; Risk factors.

INTRODUÇÃO
A terapia intravenosa (TIV) é prática amplamente difundida nos serviços de saúde,
especialmente em âmbito hospitalar, sendo os cateteres intravenosos periféricos (CIP) os
dispositivos mais comumente empregados para a realização desta prática.
O CIP é inserido por meio de uma punção venosa periférica, tendo como principais
indicações a administração de fármacos, fluidos, componentes sanguíneos e nutricionais
em situações de desequilíbrio hidroeletrolítico, perda sanguínea, disfunção de vários
órgãos e sistemas, infecção, grandes queimaduras, procedimentos cirúrgicos e/ou na
impossibilidade de ingestão adequada de fluidos, eletrólitos ou vitaminas (IVNNZ, 2012;
INS BRASIL, 2013; INS, 2016).
Portanto, o uso do CIP é amplo e indispensável para o tratamento e recuperação
de pacientes em todos os graus de complexidade. No entanto, por se tratar de dispositivo
invasivo, sua utilização não está livre do risco de complicações para o paciente, como a
ocorrência de hematoma, obstrução / oclusão do cateter, tração acidental do cateter, flebite,
infiltração, extravasamento e infecção local (INS BRASIL, 2013; PHILLIPS; GORSKI, 2014).

Tecnologias e o cuidado de enfermagem: Contribuições para a prática 2 Capítulo 5 43


Mais de 200 milhões de cateteres periféricos são usados a cada ano nos EUA, dos
quais cerca de 70% apresentam complicações antes do término da terapia (RICKARD et
al., 2012). Quando presentes, tais complicações podem resultar em aumento significativo
do tempo de hospitalização, dos custos com o tratamento e do desconforto do paciente.
Desta forma, justifica-se que o conhecimento e compreensão dos fatores de risco
para a ocorrência de complicações relacionadas a CIP pode possibilitar a implementação
de práticas individuais e coletivas que contribuam com a prevenção e minimização dos
riscos associados e com isso alcançar os melhores resultados possíveis para o paciente,
o profissional de enfermagem deve apropriar-se de conhecimentos e basear a sua prática
em evidências cientificas.
Neste sentido, objetivou-se identificar os fatores de risco para a ocorrência de
complicações locais associadas ao uso de dois tipos de cateteres intravenosos periféricos
– cateter sobre agulha para sistema aberto de infusão e cateter sobre agulha para sistema
fechado de infusão.

MÉTODO
Trata-se de um ensaio clínico randomizado desenvolvido em duas unidades clínicas
de um hospital de ensino de Curitiba-PR. Participaram da pesquisa pacientes adultos
internados, observando os seguintes critérios de inclusão: idade acima de 18 anos, sem
previsão de alta breve e necessidade da obtenção de acesso venoso periférico para
terapia intravenosa. Como critérios de exclusão, delineou-se: fragilidade da rede venosa
periférica ou qualquer outra condição que impossibilitasse a punção com CIP, inserção do
cateter da pesquisa em veia jugular externa, bem como participação anterior na pesquisa,
independente do grupo de randomização.
A inclusão dos participantes ocorreu após autorização mediante assinatura do
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), pelo próprio paciente ou por familiar
de primeiro grau, em duas vias de igual teor, garantindo-se a preservação do anonimato.
Os funcionários responsáveis pela inserção, manipulação e manutenção dos CIP nas
unidades pesquisadas foram convidados a participar como colaboradores da pesquisa, e
também assinaram um TCLE, a fim de obter autorização para capacitá-los ao uso correto
dos cateteres pesquisados.
Os pacientes incluídos foram alocados aleatoriamente para uso de um dos dois CIP
pesquisados – cateter sobre agulha para sistema fechado de infusão (grupo experimental)
ou cateter sobre agulha para sistema aberto de infusão (grupo controle). A randomização
deu-se por amostragem aleatória sistematizada, na qual os pacientes foram alocados em
um dos grupos de forma alternada e sequencial, conforme a demanda da utilização de CIP
nas unidades pesquisadas.
As equipes de enfermagem das unidades de pesquisa participaram de capacitação

Tecnologias e o cuidado de enfermagem: Contribuições para a prática 2 Capítulo 5 44


para manipulação e manutenção dos cateteres pesquisados, previamente ao início da coleta
de dados. Foram três dias seguidos de capacitação nos três turnos de trabalho, totalizando
dez reuniões com duração de uma hora cada e presença de 33 funcionários. Para tanto,
elaborou-se estratégia metodológica de aprendizagem teórica e prática, com aplicação de
processo avaliativo ao final. Realizou-se aula expositiva-dialogada seguida de apresentação
de vídeo demonstrando o manuseio dos cateteres. Em seguida, cada funcionário realizou
o procedimento de punção com o cateter não padronizado na instituição (sistema fechado),
em colegas voluntários ou no manequim, quantas vezes fossem necessárias. Durante a
punção os participantes foram avaliados quanto a sua competência para a realização da
punção com o novo cateter, por meio de instrumento composto por 22 itens em forma de
checklist. Tal instrumento foi elaborado com base nas recomendações da Infusion Nurses
Society, e submetido à revisão de uma enfermeira representante da indústria produtora
dos cateteres, a fim de estabelecer as ações essenciais para a correta manipulação do
dispositivo.
A avaliação classificou os funcionários em ‘aptos’ ou ‘inaptos’ para a realização da
intervenção investigada, e os profissionais considerados inaptos na primeira tentativa foram
novamente submetidos ao módulo prático da capacitação, até que fossem considerados
aptos.
A coleta de dados foi realizada exclusivamente pela equipe de pesquisa, a qual
também foi previamente capacitada, a fim de padronizar os procedimentos para obtenção
dos dados e os conceitos abordados na pesquisa.
O cálculo amostral foi realizado com base nos resultados do teste piloto, concluindo-
se que uma amostra de 148 pacientes seria capaz de garantir poder estatístico de 0,80
(1 – β = 0,80) para detectar diferença mínima de 20% entre os tratamentos ao nível de
significância de 5% (α = 0,05).
A coleta ocorreu diariamente, no período de setembro de 2015 a abril de 2016,
mediante observação direta dos dispositivos, busca e registro de informações contidas
nos prontuários dos pacientes incluídos. Utilizou-se instrumento estruturado adaptado de
Johann (2015), contendo campos para registro de variáveis sociodemográficas, clínicas,
relacionadas ao cateter e às infusões realizadas, bem como variáveis de desfecho. O
paciente foi acompanhado diariamente desde a inserção do cateter até sua retirada eletiva
ou mediante indicação clínica (ocorrência de complicação). Ressalta-se que os cateteres
foram imediatamente retirados na presença do primeiro sinal de complicação local.
A variável ‘complicação local associada ao cateter intravenoso periférico’ foi o
desfecho primário e abrangeu a ocorrência de flebite, infiltração, extravasamento, obstrução,
infecção local e tração acidental do cateter, avaliadas conforme guideline internacional
(INS, 2016). Os fatores de risco para a ocorrência destas complicações foram os desfechos
secundários.
Os dados foram analisados com auxílio dos programas R e SPSS (Statistical

Tecnologias e o cuidado de enfermagem: Contribuições para a prática 2 Capítulo 5 45


Package for the Social Sciences) versão 17.0 para Windows. Na análise descritiva realizou-
se cálculo de frequências absolutas e relativas, bem como medidas de tendência central
e dispersão. As características dos grupos foram comparadas por meio dos testes Qui-
quadrado, U de Mann-Whitney e t de Student. Para a análise univariada dos fatores de
risco, inicialmente verificou-se a relação de dependência entre as variáveis investigadas e a
presença de complicação, por meio dos testes Qui-quadrado e Exato de Fisher, conforme o
caso. Posteriormente, realizou-se o cálculo do Risco Relativo (RR) e Intervalo de Confiança
(IC) para estimar o grau de associação entre as variáveis. A categoria considerada como
referência foi indicada nas tabelas dos resultados com o valor 1 para os valores de RR. Na
análise multivariada construiu-se um modelo por regressão logística, com as variáveis que
apresentaram p-valor até 0,300 e RR acima de 1,00 nas análises univariadas, optando-se
pelo método Stepwise Forward para a construção do modelo estatístico, com Intervalo de
Confiança de 95%. Em todos os testes considerou-se nível de significância de 5%.
Esta pesquisa foi aprovada no Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos RBR-
48Z55V e seu desenvolvimento seguiu o enunciado CONSORT (Consolidated Standards
of Reporting Trials). Foram respeitados todos os preceitos éticos da Resolução 466/12
do Conselho Nacional de Saúde, com aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa com
Seres Humanos do Setor de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Paraná, sob
o número 1.239.228.

RESULTADOS
A amostra final foi constituída por 184 pacientes (89 do grupo experimental e 95
do grupo controle), os quais tiveram apenas um cateter avaliado. Todos os registros não
informados foram suprimidos das análises estatísticas.
A análise descritiva revelou amostra homogênea, sendo em sua maioria constituída
por pacientes do sexo feminino, com idade entre 31 e 60 anos, de etnia caucasóide, baixo
nível de escolaridade (ensino fundamental incompleto), não tabagistas e não etilistas.
Quanto às variáveis clínicas, houve predominância de pacientes admitidos por doenças
do aparelho digestivo, com mais de uma comorbidade (principalmente hipertensão arterial
sistêmica), peso normal segundo o Índice de Massa Corporal (IMC), sem a necessidade de
procedimentos cirúrgicos durante o internamento, sem infecção concomitante, com mediana
de 10 dias de internação em ambos os grupos, e que evoluíram com alta hospitalar.
Com relação às punções venosas realizadas, estas ocorreram majoritariamente em
membro superior, na região do antebraço, com cateter de calibre 20 G e com assertividade
na primeira tentativa do profissional. O membro de inserção foi divergente entre os grupos
(esquerdo no experimental e direito no controle), porém sem diferença significativa. Com
relação às infusões realizadas, o uso da bomba infusora esteve ausente na maioria
dos casos, com administração prevalente de sedativos / analgésicos, antimicrobianos e

Tecnologias e o cuidado de enfermagem: Contribuições para a prática 2 Capítulo 5 46


antieméticos. As classes de utilização minoritária foram antiespasmódicos, diuréticos
e eletrólitos. Quanto às características de risco das medicações, houve prevalência das
irritantes com extremo de pH (abaixo de 5,0 ou acima de 9,0).
Não houve diferença significativa entre os tempos de permanência dos cateteres dos
dois grupos. A mediana do tempo de permanência foi igual a 2,5 dias, com mínimo de 12
horas em ambos os grupos, máximo de 22 dias no experimental e de 8,5 dias no controle. A
maioria conservou-se por tempo igual ou inferior a 72 horas. O principal motivo de retirada
dos dispositivos foi a ocorrência de complicação local, seguido de término da TIV. Ressalta-
se que os cateteres foram retirados ao primeiro sinal de complicação, havendo rigor e
periodicidade na avaliação do sítio de inserção tanto pela equipe de enfermagem quanto
pela equipe de pesquisadores.
Apenas um cateter não teve seu motivo de retirada informado (grupo controle), e a
incidência geral de complicações locais foi de 54,64% (n=100). Observou-se semelhância
entre os dois tipos de cateter quanto à ocorrência de complicações locais, não havendo
diferença significativa entre as taxas (p=0,913). Considerando todos os cateteres,
a complicação de maior incidência foi tração acidental, seguida de flebite. No grupo
experimental houve predominância de flebite, e no grupo controle tração acidental.
Diversos fatores podem configurar risco para a ocorrência de complicações
decorrentes do uso de cateteres intravenosos periféricos. Nesta pesquisa, a análise
univariada não identificou nenhum fator de risco relacionado às variáveis sóciodemográficas.
Ao analisar as variáveis clínicas, tem-se que o tempo de internamento prolongado aumenta
o risco para o desenvolvimento de complicações em geral. De 11 a 20 dias o risco aumenta
em 1,88 vezes, e acima de 20 dias em 1,87 vezes, em comparação com períodos inferiores
a dez dias. Da mesma forma, o diagnóstico médico de neoplasma aumenta o risco em
1,64 vezes e a presença de infecção concomitante em 1,36. Quanto às drogas e soluções
infundidas, o uso de antimicrobianos aumenta o risco em 1,51 vezes, bem como o uso de
diuréticos (RR: 1,78) e de medicações vesicantes (RR: 1,59) (Tabela 1).
Realizou-se a análise dos fatores de risco para as complicações encontradas com
maior frequência, comparando os cateteres que apresentaram cada uma delas com os
que permaneceram livres de complicação até sua retirada. Desta forma, as ocorrências
de tração acidental, flebite, infiltração e obstrução foram exploradas da seguinte forma:
complicação versus não complicação, considerando apenas as variáveis relacionadas ao
cateter (Tabela 1).
Não foram encontradas variáveis com significância estatística na análise dos fatores
de risco para a ocorrência de tração acidental nos dois tipos de cateteres. Quanto ao
desenvolvimento de flebite, observou-se que a infusão de antimicrobianos aumenta em
2,26 vezes seu risco, bem como de diuréticos (RR: 3,42) e medicações vesicantes (RR:
2,31). Os cateteres utilizados para a infusão de antimicrobianos também apresentaram risco
aumentado para a ocorrência de infiltração (RR: 4,72). Ao analisar os fatores de risco para o

Tecnologias e o cuidado de enfermagem: Contribuições para a prática 2 Capítulo 5 47


desenvolvimento de obstrução do cateter, obteve-se que o número de tentativas de punção
interfere na ocorrência desta complicação, considerando que mais de duas tentativas
aumenta o risco em 5,91 vezes. Outras variáveis com significância estatística foram: uso
de bomba infusora (RR: 2,79); administração de diuréticos (RR: 5,85); hemocomponentes
(RR: 4,07); e medicações vesicantes (RR: 3,97) (Tabela 1).

Variável Sim % Não % p-valor RR IC [95%]

Complicação Geral

11 a 20 dias de internação 37 37,00 14 16,87 <0,001* 1,88 [1,39-2,55]

21 dias ou mais de internação 26 26,00 10 12,05 0,001* 1,87 [1,36-2,59]

Diagnóstico de neoplasma 15 15,15 5 6,02 0,034** 1,64 [1,10-2,46]

Infecção concomitante 53 53,00 30 36,14 0,033* 1,36 [1,04-1,77]

Infusão de antimicrobianos 54 54,00 26 31,33 0,003* 1,51 [1,16-1,97]

Infusão de diuréticos 12 12,00 1 1,20 0,007** 1,78 [1,44-2,21]

Medicação vesicante 28 28,00 8 9,64 0,002* 1,59 [1,25-2,02]

Tração acidental (n = 29)

Não houve dados significativos

Flebite n = 26 n = 83

Infusão de antimicrobianos 15 57,69 26 31,33 0,029* 2,26 [1,15-4,44]

Infusão de diuréticos 3 11,54 1 1,20 0,041** 3,42 [1,75-6,70]

Medicação vesicante 7 26,92 8 9,64 0,036* 2,31 [1,18-4,53]

Infiltração n = 21 n = 83

Infusão de antimicrobianos 16 76,19 26 31,33 <0,001** 4,72 [1,87-11,91]

Obstrução n = 17 n = 83

Mais que duas tentativas de punção 3 18,75 2 2,56 0,016** 5,91 [2,17-16,12]

Uso de bomba infusora 5 29,41 8 9,64 0,043** 2,79 [1,17-6,62]

Infusão de diuréticos 4 23,53 1 1,20 0,003** 5,85 [3,00-11,41]

Hemocomponentes 3 17,65 2 2,41 0,033** 4,07 [1,72-9,66]

Medicação vesicante 7 41,18 8 9,64 0,002* 3,97 [1,79-8,78]

* Teste Qui-Quadrado; ** Teste Exato de Fisher; RR – Risco Relativo; IC [95%] – Intervalo com 95% de
Confiança.
Tabela 1 – Fatores de risco para o desenvolvimento de complicações nos dois grupos pesquisados –
Curitiba, PR, Brasil, 2016.

As taxas de risco acumulado foram calculadas considerando-se o intervalo de tempo


compreendido entre a punção venosa e a ocorrência do desfecho, ou seja, complicação

Tecnologias e o cuidado de enfermagem: Contribuições para a prática 2 Capítulo 5 48


local. Inicialmente, estimou-se a taxa de risco acumulado para todas as complicações em
geral, e posteriormente para cada complicação isolada (Figura 2).

Figura 2 – Funções de risco acumulado para os cateteres que desenvolveram cada tipo de
complicação, por grupo pesquisado – Curitiba, PR, Brasil, 2016.

Em relação ao tempo de uso do CIP após o sexto dia de permanência o risco de


complicações em geral manteve-se abaixo de 1.5 no grupo experimental, enquanto no grupo
controle chegou a 2.5. Quanto à complicação mais frequente (tração acidental), após dois
dias de permanência os cateteres do grupo controle apresentaram risco maior do que os do
grupo experimental. O risco para a ocorrência de flebite foi semelhante até 5,5 dias, tempo
máximo de permanência no grupo experimental, desconsiderando o único que foi retirado

Tecnologias e o cuidado de enfermagem: Contribuições para a prática 2 Capítulo 5 49


com 22 dias. Os cateteres do grupo controle que ultrapassaram este período tiveram taxas
de risco de até 1,5. Na análise de infiltração, o risco acumulado foi semelhante entre os
grupos até o quarto dia de permanência, tempo máximo encontrado dentre os cateteres do
grupo controle. No grupo experimental apenas dois cateteres ultrapassaram este período,
sendo que um apresentou risco próximo a 0,2 aos 5,5 dias, e o outro próximo a 0,6 aos
14 dias. Com relação à obstrução, a taxa de risco acumulado foi maior no grupo controle
desde o primeiro dia de utilização do cateter (Figura 2).
A análise multivariada foi realizada por meio de regressão logística, construindo-se
um modelo para a ocorrência de complicações em geral nos dois tipos de cateteres em
conjunto, e posteriormente nos grupos separados. Tais modelos apresentaram as razões de
chance (OR) em relação à ocorrência do desfecho, sendo que os resultados significativos
(p<0,05) com valor acima de “1” indicaram as variáveis que podem ser consideradas fatores
de risco (Tabela 2).
Ao considerar o total de cateteres, a análise indica que o sexo feminino apresentou
risco 2,5 vezes maior para o desenvolvimento de complicação. O uso de medicação
vesicante aumentou o risco em 6,0 vezes, assim como o uso de antimicrobianos e
diuréticos, com aumento do risco em 2,3 e 23,2 vezes, respectivamente. Ademais, a cada
dia que o paciente passa internado há aumento do risco para ocorrência de complicação
em 5,7%, e cada dia a mais de permanência do cateter aumenta o risco em 22,4%. Ao
remeter-se ao cateter para sistema fechado, tem-se que o sexo feminino aumenta o
risco de complicação em 3,4 vezes, assim como o uso de bomba infusora (9,0 vezes) e a
administração de antimicrobianos (2,7 vezes). Quanto ao cateter para sistema aberto, o
fator de risco encontrado foi o uso de medicação vesicante, com aumento do risco em 7,2
vezes (Tabela 2).

Tecnologias e o cuidado de enfermagem: Contribuições para a prática 2 Capítulo 5 50


Preditores N % p-valor OR IC [95%]

Todos os cateteres

Sexo

Feminino 109 59,56 2,532 [1,212 - 5,291]


0,013
Masculino* 74 40,44 0,395 [0,189 - 0,825]

Medicação vesicante

Não* 147 80,33 0,165 [0,059 - 0,463]


0,001
Sim 36 19,67 6,060 [2,159 - 16,949]

Antimicrobianos

Não* 103 56,28 0,434 [0,218 - 0,863]


0,017
Sim 80 43,72 2,304 [1,158 - 21,041]

Diuréticos

Não* 170 92,90 0,043 [0,005 - 0,416]


0,007
Sim 13 7,10 23,255 [2,403 - 200,000]
Tempo de internamento:
10 (7 - 16) 0,003 1,057 [1,019 - 1,096]
mediana (percentil 25 - 75)
Dias de permanência: mediana
2,5 (1,5 - 4) 0,014 1,224 [1,042 - 1,439]
(percentil 25 - 75)
Cateter Sistema Fechado

Sexo

Feminino 55 61,80 3,436 [1,293 - 9,090]


0,013
Masculino* 34 38,20 0,291 [0,110 - 0,773]

Uso de bomba infusora

Não* 79 88,76 0,111 [0,013 - 0,985]


0,048
Sim 10 11,24 9,009 [1,015 - 76,923]

Antimicrobianos

Não* 48 53,93 0,368 [0,139 - 0,973]


0,044
Sim 41 46,07 2,717 [1,027 - 7,194]

Cateter Sistema Aberto

Medicação vesicante

Não* 73 77,66 0,138 [0,037 - 0,508]


0,003
Sim 21 22,34 7,246 [1,968 - 27,027]

n – Pacientes que apresentavam a característica avaliada; OR – Razão de Chance; IC [95%] –


Intervalo com 95% de Confiança; * Categoria de referência.
Tabela 2 – Variáveis preditoras mantidas no modelo final de regressão logística para a identificação dos

Tecnologias e o cuidado de enfermagem: Contribuições para a prática 2 Capítulo 5 51


fatores de risco relacionados à ocorrência de complicações em geral, por tipo de cateter pesquisado –
Curitiba, PR, Brasil, 2016.

DISCUSSÃO
As características sociodemográficas dos participantes demonstram predomínio de
pacientes do sexo feminino, com idade entre 31 e 60 anos, de etnia caucasóide, baixo
nível de escolaridade, não tabagistas e não etilistas, mesmo perfil traçado em diversos
estudos com a mesma temática (MEYER et al., 2014; TERTULIANO et al., 2014; ROJAS-
SÁNCHEZ; PARRA; CAMARGO-FIGUERA, 2015). No que concerne às variáveis clínicas,
as características predominantes corroboram com as encontradas em outros estudos
semelhantes (MARSH et al., 2017b; WALLIS et al., 2014; TERTULIANO et al., 2014;
JOHANN, 2015).
Esta pesquisa avaliou a utilização de duas tecnologias de cateteres intravenosos
periféricos, que diferem principalmente quanto ao tipo de sistema de infusão que permitem
– sistema aberto versus sistema fechado. Ambos configuram cateteres curtos, do tipo sobre
agulha e confeccionados de poliuretano. Tais características estão associadas a menores
taxas de complicações infecciosas e obedecem às recomendações das diretrizes para a
realização da TIV periférica. (O’GRADY et al., 2011; INS BRASIL, 2013; INS, 2016; BRASIL,
2017a).Com relação às variáveis relacionadas aos cateteres, estudos apontam predomínio
de punções em membro superior (BENAYA et al., 2015), na região do antebraço (WALLIS et
al., 2014; PASALIOGLU; KAYA, 2014), com cateter de calibre 20 G (CICOLINI et al., 2014;
MARSH et al.; 2015b) e com assertividade na primeira tentativa do profissional (LÓPEZ et
al., 2014), achados semelhantes aos desta pesquisa.
As drogas e soluções administradas por via endovenosa foram semelhantes nos dois
grupos pesquisados. Estudo realizado na mesma instituição também relata prevalência de
sedativos / analgésicos (65,7%), porém uso de antimicrobianos em apenas 33,7% (JOHANN,
2015). Pesquisa brasileira aponta o uso de analgésicos em 54,1% das situações, semelhante
a esta pesquisa, porém uso de antimicrobianos em 25% e antieméticos em apenas 12,5%
(TERTULIANO et al., 2014). As drogas e soluções utilizadas foram classificadas de acordo
com suas características de risco, com prevalência de medicações irritantes com extremo
de pH. Pesquisa exploratória indica a utilização deste tipo de medicação na maioria dos
cateteres; o uso de medicações vesicantes foi bastante superior ao encontrado (62,5%) e o
uso de soluções com alta osmolaridade foi semelhante (18,7%) (ENES et al., 2016).
Quanto ao tempo de permanência dos cateteres, pesquisa espanhola que
comparou cateteres para sistema fechado versus sistema aberto, apresenta resultados
que contrapõem aos desta pesquisa. Os autores demonstraram que a diferença no tempo
de permanência de ambos os cateteres avaliados foi bastante expressiva (p=0,016), sendo
que 75% permaneceram por até seis dias no grupo com sistema fechado (máximo de 40,5
dias) e por até cinco dias no grupo com sistema aberto (máximo de 25 dias) (GONZALEZ-
LOPEZ et al., 2014 et al., 2014). Considerando o tempo de permanência em horas de todos

Tecnologias e o cuidado de enfermagem: Contribuições para a prática 2 Capítulo 5 52


os cateteres, estudo apresenta resultados muito próximos aos aqui encontrados, sendo a
maioria dos CIP com tempo de permanência inferior ou igual a 72 horas (CICOLINI et al.,
2014).
Apesar de prevenível, a ocorrência de complicação local foi o principal motivo
de retirada dos cateteres nesta pesquisa (54,6%), seguido de término da TIV (31,7%),
corroborando com outro estudo, onde 52% (IDEMOTO et al., 2014) dos pacientes evoluíram
com complicações associadas ao uso do CIP.
Não houve diferença significativa entre a incidência de complicações locais do grupo
controle (54,3%) e do grupo experimental (55%) (p=0,913). Ensaio clínico randomizado
semelhante (GONZALEZ-LOPEZ et al., 2014) aponta incidência semelhante para o grupo
controle (51,1%), porém no grupo experimental (sistema fechado de infusão) a incidência
foi inferior à desta pesquisa (42,6%), configurando diferença significativa entre os cateteres
avaliados (p=0,004). Sendo assim, os autores apontam que o uso do CIP com sistema
fechado reduziu o risco relativo para a ocorrência de complicações em 25% (RR: 0,75; IC:
0,6 - 0,9).
Com relação às variáveis sóciodemográficas, a análise univariada desta pesquisa
não identificou nenhum fator de risco para complicações decorrentes do uso de CIP.
Entretanto, a análise multivariada revelou o sexo feminino como fator de risco, resultado
também encontrado em outros estudos (ABOLFOTOUH et al., 2014; MILIANI et al., 2017;
KEOGH et al., 2016).
Dentre as variáveis clínicas, destaca-se que o diagnóstico de neoplasma e a
presença de infecção demonstraram relação com a ocorrência de complicações em ambos
os grupos pesquisados (análise univariada). A publicação brasileira da Infusion Nurses
Society (INS) cita condições como o câncer e doença vascular periférica como fatores de
risco para complicações na terapia infusional (INS BRASIL, 2013). A INS americana aponta
que a infecção concomitante é um fator que pode predispor à ocorrência de complicação,
especialmente a flebite (INS, 2016). O tempo de internamento acima de 11 dias, bem
como o uso de antimicrobianos, diuréticos e medicações vesicantes foram fatores de risco
encontrados nesta pesquisa, tanto na análise univariada, quanto na multivariada. Estudo
semelhante revela que o tempo de internação entre 10 e 19 dias aumentou o risco relativo
de complicação em 1,36 (IC: 1,0 - 1,9) e entre 20 e 29 dias em 1,61 (IC: 1,2 - 2,2) (JOHANN
et al., 2016). A utilização de antimicrobianos também foi levantada como fator de risco
para a ocorrência de complicações em análise univariada (JOHANN et al., 2016) (RR:
1,33; IC: 1,0 - 1,7). Dados referentes ao uso de medicações vesicantes e diuréticos não
assumiram risco em estudos prévios. No entanto, diretrizes para a TIV ressaltam que a
infusão de medicações vesicantes via cateteres periféricos deve ser feita com cautela,
preferindo-se acessos venosos centrais caso a infusão seja contínua (INS BRASIL, 2013;
INS, 2016). Quanto ao risco atribuído à utilização de diuréticos (furosemida 10 mg/mL em
sua totalidade), este pode estar relacionado com sua característica irritante ao endotélio

Tecnologias e o cuidado de enfermagem: Contribuições para a prática 2 Capítulo 5 53


vascular (pH próximo a 9,0).
No grupo experimental, 90% dos participantes que fizeram uso de bomba infusora
para a administração de drogas e soluções tiveram complicações. Sendo assim, a análise
multivariada apontou esta variável como fator de risco neste grupo de pacientes. O pH das
medicações administradas por meio de bomba infusora pode estar relacionado com este
achado, uma vez que a maioria (66,7%) possuía pH abaixo de 5,0, o que causa irritação à
túnica íntima da veia e predispõe à ocorrência de complicações (PHILLIPS; GORSKI, 2014;
GORSKI; HAGLE; BIERMAN, 2015). Ademais, a bomba infusora é um equipamento que
força a infusão mesmo quando já existe algum grau de comprometimento venoso, o que
pode acelerar processos inflamatórios.
Quanto ao tempo de permanência do cateter, a análise multivariada indica que cada
dia a mais aumenta o risco de complicação em 22,4%, em ambos os cateteres avaliados.
Contrariamente a este achado, o tempo de permanência do cateter não foi considerado fator
de risco em estudo de coorte prospectiva, que realizou seguimento de 842 CIP (RR: 1,46;
IC: 0,9 - 2,3; p=0,08) (ABOLFOTOUH et al., 2014). Da mesma forma, outros dois estudos
apontam que o tempo de permanência superior a quatro dias não esteve associado a um
maior risco de complicação (MILIANI et al., 2017; MURAYAMA et al., 2017).
Apesar de alta, a incidência de tração acidental no grupo experimental (13,5%) foi
menor que a encontrada no grupo controle (18%), porém sem diferença significativa. Isto
pode estar relacionado à plataforma de estabilização presente no CIP para sistema fechado
de infusão, característica peculiar que, juntamente com o conjunto de extensor acoplado,
minimiza a movimentação do cateter e evita seu deslocamento e remoção acidental (BD,
2014). Não foram encontradas variáveis com significância estatística na análise dos fatores
de risco para a ocorrência de tração acidental nos dois tipos de cateteres, no entanto,
sugerem maior risco: punção em dorso da mão e fossa antecubital, em comparação com o
antebraço (WALLIS et al., 2014); punção com cateter de calibre 22 e 24 G, em comparação
com o de 20 G (WALLIS et al., 2014); uso de drogas vesicantes (JOHANN, 2015) e
antitérmicos (WALLIS et al., 2014).
A flebite é uma das complicações locais mais comumente encontradas (PASALIOGLU;
KAYA, 2014). Estudos prévios que investigaram fatores de risco relacionados aos fármacos
utilizados, identificaram aumento do risco de flebite com a infusão de antimicrobianos
(WALLIS et al., 2014; PASALIOGLU; KAYA, 2014) e medicações vesicantes (OLIVEIRA;
VEIGA; PARREIRA, 2013), dados também encontrados nesta pesquisa. Além disto,
evidenciou-se a infusão de diuréticos como fator de risco, achado não relatado em outros
estudos. A furosemida foi o único diurético infundido nos cateteres pesquisados, sendo
assim, o risco pode ser atribuído ao pH extremo desta medicação (próximo a 9,0). Outros
fatores de risco para flebite foram encontrados na literatura: número de medicamentos
administrados (ROJAS-SÁNCHEZ; PARRA; CAMARGO-FIGUERA, 2015); infusão de
protetor gástrico (ROJAS-SÁNCHEZ; PARRA; CAMARGO-FIGUERA, 2015); número

Tecnologias e o cuidado de enfermagem: Contribuições para a prática 2 Capítulo 5 54


elevado de acesso ao CIP (MARSH et al., 2017b); infusão de nutrição parenteral com
10% de dextrose (PASALIOGLU; KAYA, 2014); punção com calibre 18 G ou maior,
quando comparado com o calibre 20 G (WALLIS et al., 2014); punção em dorso da mão, e
comparação com o antebraço e fossa antecubital (CICOLINI et al., 2014; COMPARCINI et
al., 2017); e inserção do cateter no membro dominante (MARSH et al., 2017b).
Com relação à infiltração, a taxa no grupo controle foi de 8,5% e no grupo
experimental 14,6%, divergente do encontrado em ensaio clínico semelhante, onde os
autores relatam 25,2% para o grupo controle e 21,1% para o grupo experimental (p=0,091),
com redução do risco relativo para infiltração em 24% mediante o uso do cateter com sistema
fechado (GONZÁLEZ LÓPEZ et al., 2014). Vale ressaltar que os autores não distinguiram
infiltração de extravasamento para o cálculo de incidência. A infusão de antimicrobianos
configurou fator de risco para a ocorrência de infiltração em ambos os grupos pesquisados,
corroborando com os achados de estudo semelhante (JOHANN et al., 2016). A utilização
de cateteres calibrosos foi associada ao aumento do risco, assim como punções em áreas
de articulação (PHILLIPS; GORSKI, 2014).
Ao analisar os fatores de risco para o desenvolvimento de obstrução, obteve-se
que o número de tentativas de punção (acima de duas), o uso de bomba infusora, bem
como a infusão de diuréticos, hemocomponentes e medicações vesicantes, aumentaram
o risco para a ocorrência desta complicação. O número de tentativas de punção reflete a
dificuldade encontrada durante a punção. Em estudo observacional realizado no Japão, a
inserção do CIP em rede venosa de difícil acesso era realizada por médicos após tentativas
sem sucesso de enfermeiros, e isto foi significativamente associado com a ocorrência de
obstrução (p=0,014) (MURAYAMA et al., 2017). Publicações anteriores não trazem qualquer
tipo de evidência que possibilite a confirmação do risco de obstrução com o uso de bomba
infusora. Além disso, Phillips e Gorski (2014) afirmam que uma das formas de prevenção
de obstrução consiste no uso de bombas de infusão para a manutenção da velocidade do
gotejamento. Portanto, os achados desta pesquisa não estão de acordo com a literatura
e reforçam a necessidade de pesquisas futuras com levantamento minucioso de dados
sobre este método de infusão, incluindo o calibre do vaso puncionado, pressão de infusão,
pressão suportada pelo cateter e ações da equipe de enfermagem para manutenção do
acesso venoso durante o uso de BI. O aumento do risco de obstrução com diuréticos e
medicações vesicantes sugere a necessidade de revisão das práticas de diluição e flushing
do cateter, incitando a realização de pesquisas adicionais para esclarecer este achado.
No tocante às taxas de risco acumulado, destaca-se que após o sexto dia de
permanência o risco de complicações em geral manteve-se abaixo de 1.5 no grupo
experimental, enquanto no grupo controle chegou a 2.5. Em análise de estudo semelhante,
a separação das curvas inicia entre um e dois dias, e ultrapassa os dez dias de forma
significativa (p=0,001), também demonstrando menor risco acumulado para o grupo
experimental (sistema fechado) (GONZÁLEZ LÓPEZ et al., 2014). Com relação à tração

Tecnologias e o cuidado de enfermagem: Contribuições para a prática 2 Capítulo 5 55


acidental, as curvas começam a se separar a partir de dois dias de permanência do cateter,
quando o risco acumulado passa a ser maior no grupo controle. Ensaio clínico antigo, porém,
semelhante (BAUSONE-GAZDA; LEFAIVER; WALTERS, 2010), revela que a probabilidade
de tração durante as primeiras 24 horas foi de 1% para o CIP com sistema fechado e 5%
para o CIP com sistema aberto. Durante as 48 horas a probabilidade aumentou para 2%
e 11%, respectivamente. Quanto à flebite, os autores encontraram diferença significativa
entre os grupos (5,3% sistema fechado; 0,6% sistema aberto), com aumento do risco
em 8,04 vezes mediante o uso do cateter com sistema fechado (BAUSONE-GAZDA;
LEFAIVER; WALTERS, 2010). No que concerne ao risco para infiltração e obstrução, não
houve diferença significativa entre os grupos, tanto nesta pesquisa quanto na de outros
autores (BAUSONE-GAZDA; LEFAIVER; WALTERS, 2010).

CONCLUSÃO
Para os dois tipos de cateteres, a ocorrência de complicações locais esteve
associada ao tempo de internação prolongado, diagnóstico de neoplasma, presença
de infecção concomitante em qualquer foco e infusão de antimicrobianos, diuréticos e
medicações vesicantes.
A utilização do cateter para sistema fechado pode oportunizar mais conforto ao
paciente e segurança aos profissionais uma vez que oferece menos risco em relação ao
tempo de permanência. Porém, ressalta-se que o uso da melhor tecnologia, por si só,
não garante a efetividade da terapia intravenosa. A otimização de acessos vasculares e
a redução dos índices de complicações associadas depende diretamente da adesão às
melhores práticas recomendadas pelas diretrizes, bem como do conhecimento, atualização
e atitude dos profissionais que utilizam e manipulam o cateter.

APOIO
Conselho Federal de Enfermagem (COFEN).

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Tecnologias e o cuidado de enfermagem: Contribuições para a prática 2 Capítulo 5 59


ÍNDICE REMISSIVO

A
Acidente vascular cerebral 81
Acolhimento 144, 145, 146, 147, 148, 149, 150, 151, 152, 153, 154, 165, 213, 215, 216
Aleitamento materno 221, 222, 223, 224, 225, 226, 227, 228
Alimentação infantil 220, 221, 222, 225, 227, 228
Alterações renais 133, 134, 135, 139, 142
Anti-inflamatório 134, 135, 136
Arduíno 101, 102, 105, 109, 110
Assimetria facial 11, 12, 13
Assistência de enfermagem 11, 13, 24, 81, 84, 89, 90, 114, 116, 118, 121, 122, 124, 125,
126, 129, 130, 131, 155, 156, 158, 160, 163, 164, 166, 167, 196, 212, 213, 214, 215, 217

C
Cateter 30, 31, 32, 38, 42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 50, 51, 52, 54, 55, 56, 57
Cateterismo periférico 42
Cateter Venoso Periférico 30, 31, 57
Centro cirúrgico 95, 99, 113, 114, 115, 116, 117, 118, 119, 120, 121, 122, 123, 125, 126,
131, 132, 200
Ciências forenses 70, 71, 78, 79
Classificação de risco 144, 145, 149, 150, 151, 152, 153, 154
Competência profissional 98, 169
Complicações 11, 13, 15, 16, 17, 19, 31, 32, 36, 42, 43, 44, 45, 47, 48, 49, 50, 52, 53, 54,
55, 56, 61, 84, 90, 92, 114, 124, 125, 126, 127, 128, 129, 130, 131, 140, 142, 164, 197
Controle de qualidade 95, 96
Coronavirus 193, 194, 200
Covid-19 10, 84, 85, 193, 194, 195, 197, 198, 199, 200, 201, 202, 203, 204, 205, 206, 207,
208, 209, 210, 211
Cuidados 2, 8, 9, 11, 13, 16, 17, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 31, 33, 35, 37, 66,
69, 71, 72, 79, 81, 84, 85, 89, 90, 91, 93, 94, 103, 113, 116, 117, 118, 119, 120, 123, 125,
126, 127, 130, 131, 164, 183, 185, 187, 189, 190, 191, 193, 194, 195, 196, 197, 198, 213,
214, 216, 217, 219, 225, 226
Cuidados críticos 91, 193, 194, 195
Cuidados de enfermagem 8, 11, 16, 17, 27, 72, 84, 117, 123, 125, 126, 127, 131, 196, 219

Tecnologias e o cuidado de enfermagem: Contribuições para a prática 2 Índice Remissivo 231


D
Desinfecção 96, 97, 101, 102, 103, 104, 106, 110, 111, 207
Diagnóstico de enfermagem 81, 89, 92, 116, 117, 118

E
Emergência 17, 22, 70, 71, 72, 73, 76, 77, 78, 79, 91, 94, 117, 125, 126, 129, 144, 145, 147,
149, 150, 151, 152, 153, 194, 197, 209
Enfermagem 1, 2, 3, 4, 8, 9, 10, 11, 13, 16, 17, 18, 19, 21, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31,
37, 38, 40, 41, 42, 44, 47, 55, 56, 58, 60, 61, 62, 65, 67, 68, 69, 70, 71, 72, 73, 74, 76, 78,
79, 80, 81, 84, 85, 89, 90, 91, 92, 93, 94, 95, 96, 97, 98, 99, 100, 113, 114, 115, 116, 117,
118, 120, 121, 122, 123, 124, 125, 126, 127, 129, 130, 131, 132, 142, 144, 147, 150, 153,
154, 155, 156, 157, 158, 159, 160, 163, 164, 165, 166, 167, 191, 195, 196, 197, 198, 202,
206, 210, 211, 212, 213, 214, 215, 216, 217, 218, 219, 220, 222, 226, 227, 230
Enfermagem forense 70, 71, 74, 76, 80
Enfermeiros 21, 23, 24, 28, 30, 38, 39, 41, 55, 70, 71, 72, 73, 76, 77, 78, 81, 99, 114, 116,
119, 120, 123, 153, 157, 164, 193, 195, 196, 197, 198, 199, 200, 216, 217, 218, 219
Equipamento 54, 101, 103, 110, 111, 193
Equipe multiprofissional 20, 22, 23, 25, 92, 168, 170, 175, 176, 217, 221, 224, 227
Esterilização 94, 95, 96, 97, 98, 99, 100, 102, 110, 111, 112, 123, 126, 196, 200
Estudantes 156, 226, 227
F
Fatores de risco 4, 5, 6, 34, 42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 50, 52, 53, 54, 55, 82, 85, 86, 87,
88, 89, 90, 137, 150, 158
Flebite 30, 31, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 40, 42, 43, 45, 47, 48, 49, 53, 54, 56, 58

H
Humanização 92, 93, 144, 145, 146, 147, 153, 154, 156, 157, 164, 166, 167, 178, 213,
215, 217

I
Idoso 82, 93, 134, 136, 142
Injeções intramusculares 61, 62, 68

L
Lesão por pressão 2, 4, 6, 8, 9, 10, 88, 92, 200
Luz ultravioleta C 101
Luz UVC 101

Tecnologias e o cuidado de enfermagem: Contribuições para a prática 2 Índice Remissivo 232


M
Maternidades 169, 170, 176
P
Pacientes 2, 3, 6, 8, 9, 12, 13, 14, 15, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 42, 43, 44, 45, 46, 51,
52, 53, 54, 58, 63, 81, 84, 85, 86, 87, 88, 90, 93, 114, 119, 120, 127, 128, 129, 130, 131,
134, 135, 137, 138, 139, 140, 141, 145, 146, 147, 149, 150, 151, 152, 172, 175, 189, 190,
193, 194, 195, 197, 198, 199, 200, 203, 213, 214, 215
Paralisia facial 11, 12, 13, 14, 15, 17, 18, 19, 83
Parto humanizado 155, 156, 157, 158, 159, 160, 163, 165, 166, 167
Parturientes 156, 157, 164, 175
Prática clínica 42, 84, 90, 224, 226
Promoção da saúde 2, 4, 22, 25, 81, 85, 199, 222

S
Saúde comunitária 202
Saúde da criança 221, 227
Segurança do paciente 61, 62, 122, 131, 151, 230
Serviços de saúde 26, 43, 57, 145, 149, 151, 157, 169, 174, 176, 177, 197, 199, 200, 225
Serviço social 147, 168, 169, 170, 171, 172, 173, 174, 175, 176, 177, 178, 179

T
Tecnologias de saúde 221, 229
Toxina botulínica 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19

Tecnologias e o cuidado de enfermagem: Contribuições para a prática 2 Índice Remissivo 233

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