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Tecnologias e o cuidado de enfermagem: contribuições para a prática 2
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APRESENTAÇÃO
CAPÍTULO 2................................................................................................................ 11
A TOXINA BOTULÍNICA TIPO A: TRATAMENTO ALTERNATIVO NA TERAPÊUTICA DA
PARALISIA FACIAL E A ASSISTÊNCIA DA ENFERMAGEM FRENTE ÀS POSSÍVEIS
COMPLICAÇÕES
Ana Carolline Pires Furtado
Luciana Arantes Dantas
Jacqueline da Silva Guimarães dos Santos
Manoel Aguiar Neto Filho
https://doi.org/10.22533/at.ed.9402213062
CAPÍTULO 3................................................................................................................20
ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO EM CUIDADOS PALIATIVOS EM AMBIENTE DOMICILIAR
Fabiana Alves Soares
Raylena Martins da Costa
Fabrícia Alves Soares
Jardel da Silva Santos
Fancisco Lucas Alves Soares
Rosa Maria Assunção de Queiroga
Meryhelen Costa Moura
Wilma Lemos Privado
Aida Patrícia da Fonseca Dias Silva
Nivya Carla de Oliveira Pereira Rolim
Karla Kelma Almeida Rocha
Mayane Cristina Pereira Marques
https://doi.org/10.22533/at.ed.9402213063
CAPÍTULO 4................................................................................................................30
AVALIAÇÃO E INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM À PESSOA COM FLEBITE APÓS
CATETERIZAÇÃO VENOSA PERIFÉRICA
David Rafael Pereira Ventura
João Filipe Fernandes Lindo Simões
José Alberto da Silva Freitas
https://doi.org/10.22533/at.ed.9402213064
SUMÁRIO
CAPÍTULO 5................................................................................................................42
CATETER PERIFÉRICO COM SISTEMA FECHADO DE INFUSÃO: ENSAIO CLÍNICO
RANDOMIZADO
Mitzy Tannia Reichembach Danski
Gabriella Lemes Rodrigues de Oliveira
Luana Lenzi
Edivane Pedrolo
Derdried Athanasio Johann
Simone Martins Nascimento Piubello
https://doi.org/10.22533/at.ed.9402213065
CAPÍTULO 6................................................................................................................60
EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS ACERCA DA TÉCNICA DE INJEÇÃO INTRAMUSCULAR
Gabriela dos Santos Fazano
Júlia Peres Pinto
Rita de Cássia Silva Vieira Janicas
Cristina Rodrigues Padula Coiado
Sandra Maria da Penha Conceição
Tatiana Magnaboschi Villaça
Jacilene dos Santos Fasani
https://doi.org/10.22533/at.ed.9402213066
CAPÍTULO 7................................................................................................................70
A ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NA ASSISTÊNCIA E PRESERVAÇÃO DE VESTÍGIOS
FORENSES A VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA: UMA REVISÃO DE ESCOPO
Evellyn Victória dos Santos Monteiro
Fátima Regina Cividini
https://doi.org/10.22533/at.ed.9402213067
CAPÍTULO 8................................................................................................................81
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM RELACIONADOS A ACIDENTE VASCULAR
CEREBRAL ISQUÊMICO
Elizabete Rosane Palharini Yoneda Kahl
Rozemy Magda Vieira Gonçalves
Ivana Duarte Brum
Rosane Maria Sordi
Mari Angela Victoria Lourenci
Terezinha de Fátima Gorreis
Rosa Helena Kreutz Alves
https://doi.org/10.22533/at.ed.9402213068
CAPÍTULO 9................................................................................................................92
TRAJETÓRIA HOSPITALAR DEVIDO À INFECÇÃO POR Pseudomonas aeruginosa:
DESENVOLVIMENTO DO PROCESSO DE ENFERMAGEM
Ana Paula Medeiros
https://doi.org/10.22533/at.ed.9402213069
SUMÁRIO
CAPÍTULO 10..............................................................................................................94
ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM NA CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO: UM
RELATO DE EXPERIÊNCIA
José Ricardo Lucas de Castro Junior
Amanda Maria Pereira de Menezes
Máguida Gomes da Silva
Ana Karine Mesquita de Sousa
João Paulo Fernandes de Souza
Ana Carolina Farias da Rocha
Almir Rogério Rabelo da Silva
Jose Luis da Luz Gomes
Dayane Estephne Matos de Souza
Maria das Graças Celestino Silva
Cristina Costa Bessa
https://doi.org/10.22533/at.ed.94022130610
CAPÍTULO 11............................................................................................................101
GABINETE PARA DESINFECÇÃO DE PAPÉIS ATRAVÉS DE LUZ ULTRAVIOLETA EM
AMBIENTES HOSPITALARES
Rosiéllen Sanávio Sene de Oliveira
Michele Cristina Batiston
José Rodrigo de Oliveira
https://doi.org/10.22533/at.ed.94022130611
CAPÍTULO 13............................................................................................................124
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE NO PERÍODO PÓS- OPERATÓRIO E
SUAS POSSÍVEIS COMPLICAÇÕES
Luciana Martins Ribeiro
Luzimare de Matos Avelino Ventura
Kelly Monte Santo Fontes
Pamela Nery do Lago
Mariana Regina Pinto Pereira
Karine Alkmim Durães
Laiana Otto da Costa
Karine Letícia de Araújo Costa
Fabíola Fontes Padovani
Luzia Maria dos Santos
Leonardo Oliveira Silva
Heloisa da Silva Brito
SUMÁRIO
https://doi.org/10.22533/at.ed.94022130613
CAPÍTULO 14............................................................................................................133
ALTERAÇÕES RENAIS PROVOCADOS PELO USO CRÔNICO DE ANTI-INFLAMATÓRIOS
NÃO ESTEROIDES EM IDOSOS: REVISÃO INTEGRATIVA
Mariane Vieira Barroso
Sonia Pantoja Nascimento Lima
Polyana Magalhães Pereira
Denise Ramos Rangel Bolzan
Thiago Pontes da Fonseca
Luzinete Araujo Nepumoceno
Paulo Humberto Teixeira
Andreia Morais Teixeira
Erineuda Maria Bezerra Moura
Zoneide Maria Bezerra
Ana Claudia Rodrigues da Silva
Thais Máximo Resende Gonçalves
https://doi.org/10.22533/at.ed.94022130614
CAPÍTULO 15............................................................................................................144
POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO NOS
SERVIÇOS DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Andreia Tanara de Carvalho
Rosane Maria Sordi
Liege Segabinazzi Lunardi
Terezinha de Fátima Gorreis
Flávia Giendruczak da Silva
Adelita Noro
Paula de Cezaro
Ana Paula Wunder
Ana Paula Narcizo Carcuchinski
Alice Beatriz Bennemann
https://doi.org/10.22533/at.ed.94022130615
CAPÍTULO 16............................................................................................................155
PERCEPÇÃO DAS GRADUANDAS SOBRE ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
HUMANIZADA DURANTE O PARTO
Bruna Langelli Lopes
Laura Giulia Adriano Borges
Débora Fernanda Colombara
Thalita Luiza Madoglio
Nathalia Domingues de Oliveira
Simone Buchignani Maigret
Patrícia Elda Sobrinho Scudeler
Michelle Cristine de Oliveira Minharro
Natália Augusto Benedetti
Gianfábio Pimentel Franco
SUMÁRIO
Marcio Rossato Badke
Marcos Aurélio Matos Lemões
https://doi.org/10.22533/at.ed.94022130616
CAPÍTULO 17............................................................................................................168
SERVIÇO SOCIAL NA ASSISTÊNCIA À SAÚDE DE UMA MATERNIDADE PÚBLICA DO
MARANHÃO
Francisca Paula Araújo Matias
Monyka Brito Lima dos Santos
Aida Patricia da Fonseca Dias Silva
Selma Fernanda Silva Arruda
Romário Pontes Cardoso
Nara Franklin Santos Martins
Fabiana Freire Anastácio
Jordeilson Luis Araújo Silva
Quelrinele Vieira Guimarães
Eveline Thomaz Moura Santos de Vasconcelos Soares
Michelline Brayner Pereira Roxo
Lívia Martins Dantas
https://doi.org/10.22533/at.ed.94022130617
CAPÍTULO 18............................................................................................................180
PROCESO DE CONSTRUCCIÓN DE UN INSTRUMENTO, PARA MEDIR LA
PERCEPCIÓN DE LOS EGRESADOS DE ENFERMERÍA, SOBRE LA SUFICIENCIA DE
LAS COMPETENCIAS ADQUIRIDAS DURANTE SU FORMACIÓN PROFESIONAL
Luz Ayda Saldarriaga Gallego
Freddy Leon Valencia Arroyave
Edgardo Ramos Caballero
https://doi.org/10.22533/at.ed.94022130618
CAPÍTULO 19............................................................................................................193
DESAFIOS ENFRENTADOS POR ENFERMEIROS A FRENTE DO MANEJO DE
PACIENTES COM COVID-19 SOB CUIDADOS CRÍTICOS
Larissa Ludmila Monteiro de Souza Brito
Sarah Vieira Figueiredo
Ana Gleice da Silveira Mota
Luiza Marques Cavalcante
Ana Lydiane Saldanha de Oliveira
Antônio Elizon Amorin de Sousa
Juliana Campos da Silva
https://doi.org/10.22533/at.ed.94022130619
CAPÍTULO 20............................................................................................................202
PREVENÇÃO DO COVID–19 NA COMUNIDADE DE MENDANHA – MG: PRODUÇÃO DE
UMA CARTILHA E AÇÃO EDUCATIVA
Paulo Celso Prado Telles Filho
Christiane Motta Araújo
SUMÁRIO
Carolina Pires Ferreira
Giovanna Brandão de Moraes
Marcus Fernando da Silva Praxedes
https://doi.org/10.22533/at.ed.94022130620
CAPÍTULO 21............................................................................................................212
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM SAÚDE MENTAL NO BRASIL
Nayara Sousa de Mesquita
Pamela Nery do Lago
Raquel Resende Cabral de Castro e Silva
Paola Conceição da Silva
Priscila Tafuri de Paiva
Simone Aparecida de Souza Freitas
Merilaine Isabel dos Santos
Priscila de Oliveira Martins
João Batista Camargos Junior
Maria Ivanilde de Andrade
Tatiana Lamounier Silva
Raiane Almeida Silva
Tamara Olímpio Prado
https://doi.org/10.22533/at.ed.94022130621
CAPÍTULO 22............................................................................................................220
A PROMOÇÃO DE PRÁTICAS SAUDÁVEIS E SEGURAS DE ALIMENTAÇÃO INFANTIL
COMO UMA TECNOLOGIA DE CUIDADO MULTIPROFISSIONAL
Claudia Nery Teixeira Palombo
Jessiane Machado Alves Almeida
Lisiane Silva Carvalho Sacramento
Clécia Souza da Silva Gil Ferreira
Tayelle Cristina de Souza Takamatsu
Cíntia Michelle Alexandria Nepomuceno
Liliam Dayse Ramos Silva dos Santos
Jamile Santos Oliveira
Tatiane Pina Santos Linhares
https://doi.org/10.22533/at.ed.94022130622
ÍNDICE REMISSIVO..................................................................................................231
SUMÁRIO
CAPÍTULO 5
CATETER PERIFÉRICO COM SISTEMA FECHADO
DE INFUSÃO: ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO
INTRODUÇÃO
A terapia intravenosa (TIV) é prática amplamente difundida nos serviços de saúde,
especialmente em âmbito hospitalar, sendo os cateteres intravenosos periféricos (CIP) os
dispositivos mais comumente empregados para a realização desta prática.
O CIP é inserido por meio de uma punção venosa periférica, tendo como principais
indicações a administração de fármacos, fluidos, componentes sanguíneos e nutricionais
em situações de desequilíbrio hidroeletrolítico, perda sanguínea, disfunção de vários
órgãos e sistemas, infecção, grandes queimaduras, procedimentos cirúrgicos e/ou na
impossibilidade de ingestão adequada de fluidos, eletrólitos ou vitaminas (IVNNZ, 2012;
INS BRASIL, 2013; INS, 2016).
Portanto, o uso do CIP é amplo e indispensável para o tratamento e recuperação
de pacientes em todos os graus de complexidade. No entanto, por se tratar de dispositivo
invasivo, sua utilização não está livre do risco de complicações para o paciente, como a
ocorrência de hematoma, obstrução / oclusão do cateter, tração acidental do cateter, flebite,
infiltração, extravasamento e infecção local (INS BRASIL, 2013; PHILLIPS; GORSKI, 2014).
MÉTODO
Trata-se de um ensaio clínico randomizado desenvolvido em duas unidades clínicas
de um hospital de ensino de Curitiba-PR. Participaram da pesquisa pacientes adultos
internados, observando os seguintes critérios de inclusão: idade acima de 18 anos, sem
previsão de alta breve e necessidade da obtenção de acesso venoso periférico para
terapia intravenosa. Como critérios de exclusão, delineou-se: fragilidade da rede venosa
periférica ou qualquer outra condição que impossibilitasse a punção com CIP, inserção do
cateter da pesquisa em veia jugular externa, bem como participação anterior na pesquisa,
independente do grupo de randomização.
A inclusão dos participantes ocorreu após autorização mediante assinatura do
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), pelo próprio paciente ou por familiar
de primeiro grau, em duas vias de igual teor, garantindo-se a preservação do anonimato.
Os funcionários responsáveis pela inserção, manipulação e manutenção dos CIP nas
unidades pesquisadas foram convidados a participar como colaboradores da pesquisa, e
também assinaram um TCLE, a fim de obter autorização para capacitá-los ao uso correto
dos cateteres pesquisados.
Os pacientes incluídos foram alocados aleatoriamente para uso de um dos dois CIP
pesquisados – cateter sobre agulha para sistema fechado de infusão (grupo experimental)
ou cateter sobre agulha para sistema aberto de infusão (grupo controle). A randomização
deu-se por amostragem aleatória sistematizada, na qual os pacientes foram alocados em
um dos grupos de forma alternada e sequencial, conforme a demanda da utilização de CIP
nas unidades pesquisadas.
As equipes de enfermagem das unidades de pesquisa participaram de capacitação
RESULTADOS
A amostra final foi constituída por 184 pacientes (89 do grupo experimental e 95
do grupo controle), os quais tiveram apenas um cateter avaliado. Todos os registros não
informados foram suprimidos das análises estatísticas.
A análise descritiva revelou amostra homogênea, sendo em sua maioria constituída
por pacientes do sexo feminino, com idade entre 31 e 60 anos, de etnia caucasóide, baixo
nível de escolaridade (ensino fundamental incompleto), não tabagistas e não etilistas.
Quanto às variáveis clínicas, houve predominância de pacientes admitidos por doenças
do aparelho digestivo, com mais de uma comorbidade (principalmente hipertensão arterial
sistêmica), peso normal segundo o Índice de Massa Corporal (IMC), sem a necessidade de
procedimentos cirúrgicos durante o internamento, sem infecção concomitante, com mediana
de 10 dias de internação em ambos os grupos, e que evoluíram com alta hospitalar.
Com relação às punções venosas realizadas, estas ocorreram majoritariamente em
membro superior, na região do antebraço, com cateter de calibre 20 G e com assertividade
na primeira tentativa do profissional. O membro de inserção foi divergente entre os grupos
(esquerdo no experimental e direito no controle), porém sem diferença significativa. Com
relação às infusões realizadas, o uso da bomba infusora esteve ausente na maioria
dos casos, com administração prevalente de sedativos / analgésicos, antimicrobianos e
Complicação Geral
Flebite n = 26 n = 83
Infiltração n = 21 n = 83
Obstrução n = 17 n = 83
Mais que duas tentativas de punção 3 18,75 2 2,56 0,016** 5,91 [2,17-16,12]
* Teste Qui-Quadrado; ** Teste Exato de Fisher; RR – Risco Relativo; IC [95%] – Intervalo com 95% de
Confiança.
Tabela 1 – Fatores de risco para o desenvolvimento de complicações nos dois grupos pesquisados –
Curitiba, PR, Brasil, 2016.
Figura 2 – Funções de risco acumulado para os cateteres que desenvolveram cada tipo de
complicação, por grupo pesquisado – Curitiba, PR, Brasil, 2016.
Todos os cateteres
Sexo
Medicação vesicante
Antimicrobianos
Diuréticos
Sexo
Antimicrobianos
Medicação vesicante
DISCUSSÃO
As características sociodemográficas dos participantes demonstram predomínio de
pacientes do sexo feminino, com idade entre 31 e 60 anos, de etnia caucasóide, baixo
nível de escolaridade, não tabagistas e não etilistas, mesmo perfil traçado em diversos
estudos com a mesma temática (MEYER et al., 2014; TERTULIANO et al., 2014; ROJAS-
SÁNCHEZ; PARRA; CAMARGO-FIGUERA, 2015). No que concerne às variáveis clínicas,
as características predominantes corroboram com as encontradas em outros estudos
semelhantes (MARSH et al., 2017b; WALLIS et al., 2014; TERTULIANO et al., 2014;
JOHANN, 2015).
Esta pesquisa avaliou a utilização de duas tecnologias de cateteres intravenosos
periféricos, que diferem principalmente quanto ao tipo de sistema de infusão que permitem
– sistema aberto versus sistema fechado. Ambos configuram cateteres curtos, do tipo sobre
agulha e confeccionados de poliuretano. Tais características estão associadas a menores
taxas de complicações infecciosas e obedecem às recomendações das diretrizes para a
realização da TIV periférica. (O’GRADY et al., 2011; INS BRASIL, 2013; INS, 2016; BRASIL,
2017a).Com relação às variáveis relacionadas aos cateteres, estudos apontam predomínio
de punções em membro superior (BENAYA et al., 2015), na região do antebraço (WALLIS et
al., 2014; PASALIOGLU; KAYA, 2014), com cateter de calibre 20 G (CICOLINI et al., 2014;
MARSH et al.; 2015b) e com assertividade na primeira tentativa do profissional (LÓPEZ et
al., 2014), achados semelhantes aos desta pesquisa.
As drogas e soluções administradas por via endovenosa foram semelhantes nos dois
grupos pesquisados. Estudo realizado na mesma instituição também relata prevalência de
sedativos / analgésicos (65,7%), porém uso de antimicrobianos em apenas 33,7% (JOHANN,
2015). Pesquisa brasileira aponta o uso de analgésicos em 54,1% das situações, semelhante
a esta pesquisa, porém uso de antimicrobianos em 25% e antieméticos em apenas 12,5%
(TERTULIANO et al., 2014). As drogas e soluções utilizadas foram classificadas de acordo
com suas características de risco, com prevalência de medicações irritantes com extremo
de pH. Pesquisa exploratória indica a utilização deste tipo de medicação na maioria dos
cateteres; o uso de medicações vesicantes foi bastante superior ao encontrado (62,5%) e o
uso de soluções com alta osmolaridade foi semelhante (18,7%) (ENES et al., 2016).
Quanto ao tempo de permanência dos cateteres, pesquisa espanhola que
comparou cateteres para sistema fechado versus sistema aberto, apresenta resultados
que contrapõem aos desta pesquisa. Os autores demonstraram que a diferença no tempo
de permanência de ambos os cateteres avaliados foi bastante expressiva (p=0,016), sendo
que 75% permaneceram por até seis dias no grupo com sistema fechado (máximo de 40,5
dias) e por até cinco dias no grupo com sistema aberto (máximo de 25 dias) (GONZALEZ-
LOPEZ et al., 2014 et al., 2014). Considerando o tempo de permanência em horas de todos
CONCLUSÃO
Para os dois tipos de cateteres, a ocorrência de complicações locais esteve
associada ao tempo de internação prolongado, diagnóstico de neoplasma, presença
de infecção concomitante em qualquer foco e infusão de antimicrobianos, diuréticos e
medicações vesicantes.
A utilização do cateter para sistema fechado pode oportunizar mais conforto ao
paciente e segurança aos profissionais uma vez que oferece menos risco em relação ao
tempo de permanência. Porém, ressalta-se que o uso da melhor tecnologia, por si só,
não garante a efetividade da terapia intravenosa. A otimização de acessos vasculares e
a redução dos índices de complicações associadas depende diretamente da adesão às
melhores práticas recomendadas pelas diretrizes, bem como do conhecimento, atualização
e atitude dos profissionais que utilizam e manipulam o cateter.
APOIO
Conselho Federal de Enfermagem (COFEN).
REFERÊNCIAS
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intravenous catether-induced complications. Ther Clin Risk Manag, v.10, p.933-1001, Oct. 2014.
DOI.10.2147/TCRM.S74685.
BENAYA, A. et al. Relative incidence of phlebitis associated with peripheral intravenous catheters
in the lower versus upper extremities. Eur J of Clin Microbiol Infect Dis, v. 34, n.5, p. 913-6, May.
2015. DOI. 10.1007/s10096-014-2304-7.
CICOLINI, G. et al. Phlebitis risk varies by peripheral venous catheter site and increases after
96 hours: a large multi-centre prospective study. J Adv Nurs, v.70, n.11, p. 2539-49, 2014. DOI.
10.1111/jan.12403.
ENES, S.M.S. et al. Phlebitis associated with peripheral intravenous catheter in adults admitted
to hospital in the Western Brazilian Amazon. Rev Esc Enferm USP, São Paulo, v. 50, n.2, p.261-9,
Mar-Abr. 2016. DOI.10.1590/S0080- 623420160000200012.
GONZÁLEZ LÓPEZ, J.L. et al. Indwell times, complications and costs of open vs closed safety
peripheral intravenous catheters: a randomized study. J Hosp Infect, v. 86, p. 117-26, Feb. 2014.
DOI.10.1016/j.jhin.2013.10.008.
GORSKI, L.A.; HAGLE, M.E.; BIERMAN, S. Intermittently Delivered IV Medication and pH:
Reevaluating the Evidence. Infusion Nurses Society, v. 38, n. 1, p. 27-46, 2015.
IDEMOTO, B.K. et al. The AccuCath Intravenous Catheter System with retractable coiled tip
guidewire and Conventional Peripheral Intravenous Catheters: a prospective, randomized,
controlled comparison. JAVA, v. 19, n. 2, p. 94-102, Jun. 2014. DOI.10.1016/j.java.2014.03.001.
INFUSION NURSES SOCIETY – INS BRASIL. Diretrizes Práticas para Terapia Infusional. 94 p.,
2013.
INFUSION NURSES SOCIETY – INS. Infusion Therapy Standards of Practice. Journal of Infusion
Nursing, v.39, n. 1S, jan-fev, 2016.
JOHANN, DA et al. Risk factors for complications in peripheral intravenous catheters in adults:
secondary analysis of a randomized controlled trial. Paper extracted from Doctoral Dissertation
“Efetividade de Cateter Venoso Periférico: Ensaio Clínico Randomizado”. 2016, v. 24, e2833. Disponível
em: <https://doi.org/10.1590/1518-8345.1457.2833>.
O’GRADY, N.P.et al. Guidelines for the prevention of intravascular catheter-related infections.
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A
Acidente vascular cerebral 81
Acolhimento 144, 145, 146, 147, 148, 149, 150, 151, 152, 153, 154, 165, 213, 215, 216
Aleitamento materno 221, 222, 223, 224, 225, 226, 227, 228
Alimentação infantil 220, 221, 222, 225, 227, 228
Alterações renais 133, 134, 135, 139, 142
Anti-inflamatório 134, 135, 136
Arduíno 101, 102, 105, 109, 110
Assimetria facial 11, 12, 13
Assistência de enfermagem 11, 13, 24, 81, 84, 89, 90, 114, 116, 118, 121, 122, 124, 125,
126, 129, 130, 131, 155, 156, 158, 160, 163, 164, 166, 167, 196, 212, 213, 214, 215, 217
C
Cateter 30, 31, 32, 38, 42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 50, 51, 52, 54, 55, 56, 57
Cateterismo periférico 42
Cateter Venoso Periférico 30, 31, 57
Centro cirúrgico 95, 99, 113, 114, 115, 116, 117, 118, 119, 120, 121, 122, 123, 125, 126,
131, 132, 200
Ciências forenses 70, 71, 78, 79
Classificação de risco 144, 145, 149, 150, 151, 152, 153, 154
Competência profissional 98, 169
Complicações 11, 13, 15, 16, 17, 19, 31, 32, 36, 42, 43, 44, 45, 47, 48, 49, 50, 52, 53, 54,
55, 56, 61, 84, 90, 92, 114, 124, 125, 126, 127, 128, 129, 130, 131, 140, 142, 164, 197
Controle de qualidade 95, 96
Coronavirus 193, 194, 200
Covid-19 10, 84, 85, 193, 194, 195, 197, 198, 199, 200, 201, 202, 203, 204, 205, 206, 207,
208, 209, 210, 211
Cuidados 2, 8, 9, 11, 13, 16, 17, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 31, 33, 35, 37, 66,
69, 71, 72, 79, 81, 84, 85, 89, 90, 91, 93, 94, 103, 113, 116, 117, 118, 119, 120, 123, 125,
126, 127, 130, 131, 164, 183, 185, 187, 189, 190, 191, 193, 194, 195, 196, 197, 198, 213,
214, 216, 217, 219, 225, 226
Cuidados críticos 91, 193, 194, 195
Cuidados de enfermagem 8, 11, 16, 17, 27, 72, 84, 117, 123, 125, 126, 127, 131, 196, 219
E
Emergência 17, 22, 70, 71, 72, 73, 76, 77, 78, 79, 91, 94, 117, 125, 126, 129, 144, 145, 147,
149, 150, 151, 152, 153, 194, 197, 209
Enfermagem 1, 2, 3, 4, 8, 9, 10, 11, 13, 16, 17, 18, 19, 21, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31,
37, 38, 40, 41, 42, 44, 47, 55, 56, 58, 60, 61, 62, 65, 67, 68, 69, 70, 71, 72, 73, 74, 76, 78,
79, 80, 81, 84, 85, 89, 90, 91, 92, 93, 94, 95, 96, 97, 98, 99, 100, 113, 114, 115, 116, 117,
118, 120, 121, 122, 123, 124, 125, 126, 127, 129, 130, 131, 132, 142, 144, 147, 150, 153,
154, 155, 156, 157, 158, 159, 160, 163, 164, 165, 166, 167, 191, 195, 196, 197, 198, 202,
206, 210, 211, 212, 213, 214, 215, 216, 217, 218, 219, 220, 222, 226, 227, 230
Enfermagem forense 70, 71, 74, 76, 80
Enfermeiros 21, 23, 24, 28, 30, 38, 39, 41, 55, 70, 71, 72, 73, 76, 77, 78, 81, 99, 114, 116,
119, 120, 123, 153, 157, 164, 193, 195, 196, 197, 198, 199, 200, 216, 217, 218, 219
Equipamento 54, 101, 103, 110, 111, 193
Equipe multiprofissional 20, 22, 23, 25, 92, 168, 170, 175, 176, 217, 221, 224, 227
Esterilização 94, 95, 96, 97, 98, 99, 100, 102, 110, 111, 112, 123, 126, 196, 200
Estudantes 156, 226, 227
F
Fatores de risco 4, 5, 6, 34, 42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 50, 52, 53, 54, 55, 82, 85, 86, 87,
88, 89, 90, 137, 150, 158
Flebite 30, 31, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 40, 42, 43, 45, 47, 48, 49, 53, 54, 56, 58
H
Humanização 92, 93, 144, 145, 146, 147, 153, 154, 156, 157, 164, 166, 167, 178, 213,
215, 217
I
Idoso 82, 93, 134, 136, 142
Injeções intramusculares 61, 62, 68
L
Lesão por pressão 2, 4, 6, 8, 9, 10, 88, 92, 200
Luz ultravioleta C 101
Luz UVC 101
S
Saúde comunitária 202
Saúde da criança 221, 227
Segurança do paciente 61, 62, 122, 131, 151, 230
Serviços de saúde 26, 43, 57, 145, 149, 151, 157, 169, 174, 176, 177, 197, 199, 200, 225
Serviço social 147, 168, 169, 170, 171, 172, 173, 174, 175, 176, 177, 178, 179
T
Tecnologias de saúde 221, 229
Toxina botulínica 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19