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CONCLUSÃO DE META 3
TRANSFERÊNCIA E DISSEMINAÇÃO
1
PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Jair Messias Bolsonaro
VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Hamilton Mourão
Gustavo Saldanha
Coordenação de Ensino e Pesquisa, Ciência
e Tecnologia da Informação – COEPPE
Milton Shintaku
Coordenador de Tecnologia para Informação - COTEC
RELATÓRIO DE
CONCLUSÃO DE META 3
TRANSFERÊNCIA E DISSEMINAÇÃO
2022
© Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia – Ibict 2022
EQUIPE TÉCNICA
Coordenador do Projeto
Milton Shintaku
Autores
Brandt, Myke Jefferson Azevedo da
Andréa Doyle Louzada de Mattos Costa, Patricia Andrea Osandon Al-
Dodebei Aymonin, Andréa Maria de barran, Renata Monteiro Rodrigues,
Castro Santos Fleury Curado, Ber- Rita de Cassia Costa Alves, Roosevelt
nardo Dionízio Vechi da Silva, Bruno Tomé Silva Filho, Silvana Aparecida
Leonardo Costa Alves Silva, Carolina Borsetti Gregorio Vidotti, Thiago Oli-
Toriani Dias, Cassia Maria Quirino da veira Rodrigues.
Costa, Denise Lucinda Farage, Divino
Ignácio Ribeiro Junior, Elias Suaiden Normalização
Neto, Emanuelle Torino, Felipe da Marcelle Costal
Rocha Ferreira, Flavia Karla Ribeiro
Santos, Greice Peixoto Alves, Larissa Revisão
Moreno Silva, Lena Vania Ribeiro Pi- Rafael Teixeira de Souza
nheiro, Lucas Ângelo da Silveira, Lu- Flavia Karla Ribeiro Santos
cas Rodrigues Costa, Marcelle Costal
de Castro dos Santos, Maria Heldai- Diagramação e projeto gráfico
va Bezerra Pinheiro, Mariana Baptista Rafael Fernandez Gomes
Este Relatório de Técnico é um produto do Projeto: Sistema de Processamento de Dados para a CT&I, com Ante-Projeto
de Plataforma de Informação com base em Rede Social: Rede de Conhecimento Científico/MCTI.
As opiniões emitidas nesta publicação são de exclusiva e inteira responsabilidade dos autores, não exprimindo,
necessariamente, o ponto de vista do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia ou do Ministério
da Ciência, Tecnologia e Inovações.
É permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins
comerciais são proibidas.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 6
2 OBJETIVOS 7
3 RESULTADOS 8
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 17
REFERÊNCIAS 18
5
1 INTRODUÇÃO
Pela tradição científica, os resultados de pesquisas são representados por uma tipologia de documentos
representados por artigos e livros, que passam por revisão pelos pares. Entretanto, pela ciência aplicada,
junta-se a essa tipologia um conjunto de documentos de caráter técnico, tais como os guias, cartilhas e
outros. Assim, projetos de pesquisa científica aplicada podem ofertar informações científicas e técnicas,
com uma vasta documentação resultante dos estudos.
Nesse sentido, a documentação científica resultante desses projetos visa a apresentar os novos conheci-
mentos gerados, voltados para outros pesquisadores. A documentação técnica, por sua vez, representa
conhecimentos aplicados na solução prática de problemas enfrentados na pesquisa, grande parte das
vezes voltados para profissionais de uma área. Assim, a documentação científica e técnica possuem, pre-
ferencialmente, públicos específicos.
No presente projeto de pesquisa, por ser aplicado, previu-se tanto a publicação de documentação cientí-
fica, quanto a técnica. A documentação científica se apresenta como um desafio, na medida em que sua
publicação depende de avaliação externa, geralmente duplo cega, alheia às atividades do projeto. A do-
cumentação técnica, por outro lado, será publicada, com a anuência do instituto, fruto dos resultados dos
estudos dos colaboradores do projeto.
6
2 OBJETIVOS
2.1 Objetivo Geral
7
3 RESULTADOS
O projeto de pesquisa aplicada à Rede de Conhecimento Científico (RCC) gerou diversos resultados, dividi-
dos em duas categorias principais: materiais de divulgação e suporte e documentos técnicos e científicos.
Na primeira, encontram-se dois guias de uso que estão em fase de editoração e serão publicados ainda
esse ano. Na segunda, estão incluídas as publicações técnicas, a exemplo do presente relatório e os artigos
científicos frutos das pesquisas e produção de conhecimento do projeto.
Assim, entende-se que os conteúdos da Mandala devem ser periodicamente revistos e atualizados, de
acordo com as demandas que surgirem a partir dos comentários ou por meio de outras fontes. Para tanto,
há necessidade de se explicitar o funcionamento da administração da plataforma, de modo a permitir que
outros pesquisadores possam produzir e incluir novos conteúdos na seção Mandala do portal da RCC.
O guia compreende uma apresentação e uma introdução, que explicam a proposta da Mandala, a tecno-
logia, a orientação aos tipos de usuários e o padrão dos conteúdos. Na seção 3 apresenta-se a criação e
a publicação de uma página, a partir do portal de administração do Wordpress. Na seção 4, explica-se o
funcionamento da busca e da recuperação da informação contida nos posts, de modo a orientar a seleção
das categorias e das etiquetas (tags). Por fim, conclui-se o guia relembrando os princípios da encontrabili-
dade da informação e os objetivos da RCC.
O segundo guia é intitulado “Rede de Conhecimento Científico: guia do usuário” (SHINTAKU et al.,
2022b, no prelo) e é destinado a todos os usuários do portal da RCC. Sejam eles atores experientes da CTI
em busca de parcerias ou soluções para suas pesquisas ou negócios, públicos iniciantes ou curiosos, esse
guia apresenta um suporte para a compreensão e o uso mais otimizado do portal.
Organizado em 6 seções, ele começa com uma apresentação que resume os principais produtos da RCC, a
saber, a mandala e as redes científicas, seus públicos prioritários e seus objetivos. Na introdução, explica-
-se a forma de organização da mandala, por tipo de usuário, e a das redes, por fase de produção de CTI.
Informa-se também o modo de apresentação do guia, estruturado por método de navegação.
A terceira seção expõe a primeira forma de navegação pelo site: a mandala. Ela descreve os 6 tipos de
usuários prioritários, como funciona o gráfico de explosão solar, a estrutura dos posts e uma indicação de
todos os conteúdos disponíveis, organizados por usuário e por tema.
A quarta seção apresenta as redes científicas, a segunda forma de navegação pelo portal da RCC. Ela des-
creve as 6 redes, organizadas por fase de produção, a saber: Rede de Suporte, Rede de Formação, Rede de
Pesquisa, Rede de Inovação, Rede de Produtos e Rede de Vetores. Ela também apresenta como encontrar
conteúdos e detalha o uso dos links para o software Visão, que dispõe a informação em mapas georefe-
renciados.
A quinta seção apresenta uma terceira forma de navegação, pela busca livre ou por clique em alguma
categoria ou etiqueta. Ela detalha o sistema de recuperação da informação e sua apresentação sob a for-
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ma de página que contém chamadas para os posts. Por fim, a seção final conclui retomando o conteúdo
e relembrando de que forma o conteúdo do portal da RCC dialoga com motores de busca na internet,
promovendo a visibilidade do portal, de seus conteúdos e fortalecendo seus objetivo de fomentar o de-
senvolvimento científico, tecnológico e de inovação na sociedade brasileira.
Para garantir seu funcionamento e disseminar o uso do conjunto de tecnologias mobilizadas no Portal da
RCC, um terceiro guia foi desenvolvido. O “Guia de Migração do Portal RCC - Wordpress” (COSTA; MOU-
RA, 2022, no prelo) é destinado a equipes de informática que farão a manutenção do portal RCC, assim
como àquelas que estão desenvolvendo projetos compatíveis.
O guia é organizado em 3 seções, sendo a primeira a introdução do produto, em que se expõe seu ob-
jetivo: os principais procedimentos para a manutenção do portal em funcionamento. Na segunda seção,
descreve-se as principais funcionalidades do Wordpress em uso no portal, detalhando problemas encon-
trados e as soluções implementadas. Ainda nessa seção, explicita-se como instalar, fazer backup e migrar
o sistema para outro servidor.
Por fim, nas considerações finais, alerta-se para os cuidados necessários para garantir a integridade do
sistema, considerando que ele foi adaptado e personalizado às necessidades do portal RCC. Relembra-se
que toda a documentação relativa ao Wordpress está disponível no site do desenvolvedor e que a finalida-
de do guia é a compreensão e a possibilidade de manutenção do sistema específico do portal, do modo
como ele foi customizado.
Os estudos foram iniciados tendo como apoio teórico a Ciência da Informação, base para sistemas de
informação, junto à Ciência da Computação. Posteriormente, os resultados dos estudos apontaram para a
Ciência de Serviços, a fim de complementar a base conceitual.
De acordo com o relatório de acompanhamento, a criação de um portal que abriga a oferta de serviços é
uma solução para grande parte dos sistemas de informações atuais (BRASIL, 2021). Para tal, o Wordpress
foi a ferramenta selecionada para a oferta de serviços e informações sobre a rede. A mandala foi a forma
gráfica para compor uma taxonomia navegacional para ajudar o usuário a encontrar a informação dese-
jada.
9
Tipos de usuários O que procura Conteúdos no Portal RCC
1) Contratação de serviço;
Como fazer convênio; Como
fazer memorando de enten-
dimento; Como fazer acordo
de cooperação; Como fazer
1) Resolver problemas; projeto de pesquisa;
Usuário Governo 2) Indicadores; 2) Indicadores demográficos;
Indicadores de produção;
3) Políticas públicas.
Indicadores de serviço; Indica-
dores de investimento;
3) Legislação; Iniciativas
governamentais; Resultados;
Editais.
10
Tipos de usuários O que procura Conteúdos no Portal RCC
1) Financiamento; Comercia-
lização; Divulgação; Certifica-
1) Desenvolver produto;
ção; Patente;
Usuário Pesquisador 2) Ofertar serviços;
2) Cadastro de consultores;
3) Oportunidades. Mapa de consultores;
3) Editais.
1) Financiamento; Comercia-
lização; Divulgação; Certifica-
1) Desenvolver produtos;
ção; Patente;
Usuário do Terceiro Setor 2) Ofertar serviços;
2) Cadastro de Consultores;
3) Oportunidades. Mapa de Consultores;
3) Editais.
Conforme o relatório de acompanhamento, outra estrutura informacional do RCC foi criada para organizar
as informações por temas e por redes que atendem à ciência e tecnologia. Nesse sentido, por sugestão do
ministro Marcos Pontes, inicialmente foram identificadas seis redes dispostas no Quadro 2.
Redes Descrição
11
Redes Descrição
Como ações futuras indicadas no relatório de acompanhamento, estão uma proposta de coleta de infor-
mações de forma automatizada, a partir de ferramentas da Inteligência Artificial. Outro aspecto importante
é a criação de textos para as páginas da mandala, uma vez que grande parte das informações não são
ofertadas por nenhum site ou portal de forma simples e direta.
Por sua vez, a documentação científica do projeto RCC é principalmente composta do presente relatório.
Ele se apresenta em 3 partes, de acordo com as fases de desenvolvimento da pesquisa e de modo a res-
ponder às metas definidas para o projeto.
Assim, a primeira etapa ou Meta 1 (BRASIL, 2022a, no prelo) tratou de levantar o contexto de produção de
informação sobre Ciência, Tecnologia e Inovação no país, com vistas ao desenvolvimento de um sistema
de informação especializado em CTI. Com três objetivos, a saber, identificar características dos usuários
da RCC, levantar sistemas de informação para inovação e sintetizar os achados de modo a subsidiar a con-
cepção do sistema da RCC, a Meta 1 foi atingida em sua totalidade, possibilitando a passagem ao próximo
passo da pesquisa.
Por fim, na última etapa do projeto ou Meta 3, deu-se a sistematização dos dados coletados e a produção
de novos conhecimentos a partir do processo de pesquisa das fases anteriores (BRASIL, 2022c, no prelo).
Com dois objetivos específicos, a saber, divulgação e disseminação de informação sobre a RCC e produção
de documentação técnica e científica, a Meta 3 já foi atingida. Além disso, diante do tempo necessário
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para a avaliação pelos pares, é ainda provável que mais produtos, sob a forma de artigos científicos, sejam
publicados ao longo do próximo ano.
O levantamento de dados do projeto, sua organização e a redação dos relatórios são atividades científicas
em si, considerando que demandam a) uma reunião das principais informações coletadas e ou produzidas
pela pesquisa; b) sua contextualização e descrição; e, por fim, um olhar para o projeto, ao seu final, que
retoma as metas e avalia seu cumprimento e analisa os processos e produtos gerados pela pesquisa.
O encontro acontecerá em novembro de 2022, na cidade de Porto Alegre como parte das discussões do
Grupo de Trabalho (GT) 7, cujo foco é o debate sobre Produção e Comunicação da Informação em Ciên-
cia, Tecnologia & Inovação. Além de apresentar a pesquisa para pesquisadores de todo o Brasil, todos os
trabalhos aprovados e apresentados são publicados nos anais do evento. Com isso, a pesquisa, já enrique-
cida da contribuição dos pareceristas do evento, ganha destaque, visto que o Enancib é o maior evento
científico da área da Ciência da Informação e seus anais são indexados em diversas bases de dados para
posterior consulta.
O artigo em questão tem por objetivo apresentar a estrutura de CTI no poder executivo em todas as suas
esferas (federal, estadual e municipal), produzindo indicadores para subsidiar planejamento, avaliação e
gestão em ciência, tecnologia e inovação. Para tanto, utiliza uma abordagem mista com coleta de dados
qualitativa e análise quantitativa. Como principais resultados, apresenta a esfera federal de CT&I, cons-
tituída pelo MCTI junto com suas Unidades de Pesquisa (UP), Unidades Vinculadas (UV) e Organizações
Sociais (OS), permitindo uma melhor compreensão das diversas frentes de atuação do governo federal no
fomento ao desenvolvimento de CT&I no país.
O levantamento das secretarias estaduais e municipais existentes nos 26 estados e no Distrito Federal
mostra que uma maioria de estados (⅔) e uma pequena minoria de municípios (menos de 4%) possuem
secretarias dedicadas à promoção da CT&I em suas localidades. Esses resultados confirmam a discussão
sobre a falta de capilaridade dessa pasta em termos regionais e locais.
No nível estadual, a região Nordeste é a que tem a melhor estrutura governamental de CT&I do país, com
presença de secretarias estaduais em 7 de seus 9 estados (78%). Já na esfera municipal, o Rio de Janeiro é
o estado com maior número de municípios que possuem uma secretaria dirigida à CT&I, correspondendo
a 22% do total de municípios, seguido por Roraima, com 13,3%. Os estados e municípios da região Sul
ficaram em último lugar nesse ranking da proporção de presença/ausência de secretarias das esferas es-
taduais e municipais, contabilizando apenas 33% de secretarias estaduais (em 1 de 3 estados) e 2,3% dos
municípios (27 de 1.191).
Encerra ponderando que o tema da CTI ainda é recente no Brasil, cujo primeiro ministério foi criado na
década de oitenta, e que o país ainda necessita de uma melhor representação governamental da ciência,
tecnologia e inovação na sua estrutura governamental. Conclui esperando que o caminho percorrido pela
pesquisa possa estimular novas análises e propostas para que a CT&I se desenvolvam de forma social-
mente responsável e que tais esforços representem um desenvolvimento sustentável e a redução das
desigualdades no país.
Vale destacar que os dados qualitativos referentes às secretarias estaduais e municipais de CTI foram
levantados pela equipe de pesquisa do IBICT dentro do projeto RCC. Ademais, os dados das secretarias
estaduais de CTI, assim como das Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs), foram também alimentados
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no software Visão, que fornece um mapa georeferenciado dessas instituições. Essa forma de apresentação
e visualização da informação facilitou sobremaneira a realização das análises. A partir dessa coleta e sis-
tematização, os autores do artigo puderam realizar sua pesquisa e produzir novos conhecimentos para a
ciência e a sociedade brasileira.
Outro trabalho completo aceito para o XXII ENANCIB é intitulado “Informação Legislativa sobre Inova-
ção Tecnológica” (SHINTAKU; SOUSA, 2022, no prelo). O artigo foi elaborado para compor o GT 5, cujo
foco é a Política e a Economia da Informação.
O artigo trata sobre como as tecnologias de informação e comunicação têm contribuído incessantemente
para o fortalecimento de uma nova economia digital baseada em bens intangíveis, passíveis de valoriza-
ção. Com isso, a necessidade de investimento em inovação tornou-se evidente em face de seus reflexos
na economia, surgindo assim a necessidade de um ecossistema jurídico-regulatório para sua adequada
normatização.
Diante disso, a informação legislativa surge como fonte genérica de pesquisa considerando sua função,
que consiste no debate e produção de leis. Nesse contexto, o trabalho tem por escopo examinar a infor-
mação legislativa sobre inovação tecnológica no Brasil, considerada esta como oriunda do processo de
elaboração legislativa.
Para isso, o artigo pretende analisar o que se compreende por inovação tecnológica na perspectiva da
teoria do desenvolvimento econômico de Schumpeter, tendo em vista o desenvolvimento tecnológico e
sua importância para o setor produtivo. Como metodologia utiliza uma abordagem qualitativa, de caráter
exploratório e documental.
Os resultados, apresentam um delineamento das bases normativas de inovação tecnológica no Brasil, con-
cluindo-se na elaboração de referencial de informação legislativa sobre inovação tecnológica.
Como resultados científicos do projeto, já foram publicados 2 artigos. O primeiro “Cenário das Bibliotecas
de Governo do Poder Executivo Federal” (SCHIESSL; SANTOS; SHINTAKU; SILVA, 2021) foi fruto da coleta
de dados realizada em dados acerca das bibliotecas vinculadas aos órgãos do Poder Executivo Federal,
com ênfase nos sistemas informatizados utilizados para disponibilização de serviços informacionais, como:
Assim, o objetivo do artigo é apresentar o cenário das bibliotecas do referido Poder. Trata-se de um estudo
de caráter totalmente qualitativo, nos 25 órgãos do Poder Executivo Federal, baseando-se nas informações
dispostas no portal da Presidência e na página de órgão de governo, sendo capitaneada pelo Planalto
(Presidência da República).
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O artigo conclui que grande parte do conhecimento criado nos órgãos de governo registrado na memória
técnica, precisa ser compartilhado, principalmente, entre os seus colaboradores. Nesse sentido, as bibliote-
cas de governo precisam assumir um posto estratégico, mantendo e disseminando a sua memória técnica.
Assim, os bibliotecários precisam assumir um papel mais ativo na disseminação da informação organiza-
cional, com uso de tecnologias que apoiem as suas atividades.
O segundo artigo publicado como resultado científico do projeto é intitulado “Modelo para postagens
de notícias com enfoque na qualidade da informação” (MAIA; CONEGLIAN; SHINTAKU; 2022), para me-
lhorar a qualidade da informação em portais de notícias. Portanto, o objetivo do artigo é levantar, analisar
e propor um modelo de atributos relativos à qualidade do que é postado em portais de informação.
Para propor as categorias de atributos relativos a proposta de um modelo de avaliação que atenda a qua-
lidade da informação em portais de notícias, Maia, Coneglian e Shintaku (2022) buscam apoio conceitual
na comunicação da informação e na Ciência da Informação. Utilizam uma abordagem qualitativa e de
natureza aplicada, fazendo uso da técnica de pesquisa documental nas seguintes fontes informacionais:
Portal OASISBR, Scielo, Scopus e Web of Science em janeiro de 2022.
O modelo apresentado na Figura 1 evidencia os atributos que devem ser considerados para melhorias das
postagens dispostas nos portais de notícias. A partir deste modelo foi possível criar um check list (Figura
2) a fim de tornar mais fácil a produção de informações com melhor qualidade para serem dispo-
nibilizadas nos portais de notícias.
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Figura 2 - Checklist de postagens com enfoque na qualidade da informação.
Fonte: Maia, Coneglian e Shintaku (2022, p. 259).
Assim, o checklist apontado na Figura 2 construído com base no modelo de postagem de notícias pode ser
utilizado como um guia para postagens e portais de notícias.
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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em grande parte das pesquisas, as publicações científicas são disseminadas após o seu término, pelo
tempo necessário para que o fluxo de editoração se complete. Em grande parte dos canais tradicionais
de publicação científica, como os periódicos científicos, o processo editorial tem um tempo médio alto, a
depender dos processos de avaliação e processamento, mesmos nas revistas mais ágeis, esse tempo não
é inferior a três meses, sendo que algumas levam até mais de ano para publicar artigos aceitos.
Outro ponto que colabora a essa assincronia, deve-se a necessidade que a pesquisa termine para que
os resultados sejam consolidados. Alguns dos resultados de pesquisa, a comporem os artigos e livros, re-
querem a completude dos estudos para que se apresentem. Nesse sentido, é comum que somente após
o projeto de pesquisa ter terminado que as publicações sejam desenvolvidas e submetidas à publicação.
Por fim, cabe ressaltar que a meta de produção técnica e científica do projeto de pesquisa para desenvol-
vimento da Rede de Conhecimento Científico foi cumprida, na medida em que reuniu conhecimentos que
consolidou em seu processo e aplicou em seu sistema (documentação técnica) e construiu novos conheci-
mentos que já foram ou ainda estão sendo validados pelos pares (documentação científica).
Para tanto, publicou documentação técnica, de forma a disseminar o conhecimento gerado no projeto,
como parte de uma estratégia de transferência. Por outro lado, a informação científica vem se somar aos
esforços de toda a comunidade acadêmica e científica para produzir cada vez mais conhecimentos que
podem ser aproveitados para o desenvolvimento do país de uma forma mais sustentável e mais justa.
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REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações. Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e
Tecnologia. Relatório de acompanhamento: estrutura informacional proposta para o portal. Brasília,
DF: Ibict, 2021. Disponível em: http://labcotec.ibict.br/omp/index.php/edcotec/catalog/view/44/39/189.
Acesso em: 10 out. 2022.
COSTA, L. R; MOURA, R. S. Guia de migração do portal RCC: Wordpress. Brasília, DF: Ibict, [2022]. No
prelo.
MAIA; A. Q.; CONEGLIAN, C. SHINTAKU; M. Modelo para postagens de notícias com enfoque na
qualidade da informação. Comunicação & Informação, Goiânia, v. 25, p. 245-264, 2022. Disponível em:
https://revistas.ufg.br/ci/article/view/72374/38700. Acesso em: 10 out. 2022.
SCHIESSL, I. T.; SANTOS, M. C. C.; SHINTAKU, M.; SILVA, B. D. V. Cenário das Bibliotecas de Governo
do Poder Executivo Federal. Revista Conhecimento em Ação, Rio de Janeiro, v. 6, n. 2, p. [1-6], 2021.
Disponível em: https://revistas.ufrj.br/index.php/rca/article/view/44375/26647. Acesso em: 10 out. 2022
SHINTAKU, M. et al. Rede de Conhecimento Científico: guia do usuário. Brasília, DF: Ibict, [2022b?]. No
prelo.
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