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Universidade Federal da Paraíba, Departamento de Sistemática e Ecologia, 06 de Dezembro de 2022.

Dissensão relacionada à taxa de decomposição com ênfase na


precipitação a partir de fragmentos de serapilheira foliar e
troncos, mata do DSE, Universidade Federal da Paraíba

ANA BEATRIZ S. LUCENA, KAIO R. S. PACHECO, LUDMILA C. S. SOUZA,


SAMUEL H. S. TAVARES.

RESUMO – A decomposição é um fator deverás importante para a renovação de matéria orgânica em


florestas, sabendo disso, objetivou-se avaliar em fragmentos de serapilheira, a taxa de decomposição foliar
e de troncos. Observamos no andamento do projeto comparando folhas e troncos, qual tem uma taxa maior
de decomposição, com isso coletamos amostras foliares e de troncos, postas em sacos de TNT e embutidos
em um fragmento de serapilheira localizada na mata do DSE na UFPB (Universidade Federal da Paraíba),
todas as amostras foram expostas as mesmas temperatura, a iguais umidades e ao mesmo tempo de
exposição. Diante disso queremos chegar a uma hipótese de que provavelmente a taxa de decomposição de
folhas seja maior que taxa de decomposição de troncos.

Palavra-chave - Mata atlântica, Serapilheira, Decomposição, Pluviosidade, Folhas e Troncos.

Introdução

A mata atlântica é um ecossistema mata atlântica que, se localiza ao em torno


extremamente relevante, ela abriga 75% da do centro de ciências exatas e da natureza
população brasileira e uma enorme (CCEN) da UFPB, mais especificamente ao
variedade quando se refere a fauna e possui redor do Departamento de sistemática e
um papel importantíssimo no fluxo das ecologia (DSE). Como parâmetros de base
nascentes de água. A Floresta Atlântica que, vamos acompanhar ao decorrer deste
abrangia originalmente mais de 1.300.000 trabalho, utilizamos a temperatura local,
km2 do território brasileiro, o que índice pluviométrico, umidade do ar,
correspondia a 15 % do Brasil. Atualmente, aspectos, pesagem de materiais e a taxa de
este bioma está reduzido a fragmentos decomposição. O processo de decomposição
florestais que, totalizando os remanescentes envolve algumas etapas até que de fato se
com área superior a 100 hectares, chegue a decomposição de Nutrientes, um
correspondem a somente 7,26 % da deles é a regeneração de nutrientes nos
cobertura original (IBGE, 2008). O presente ecossistemas. Nos terrestres, os elementos se
estudo baseou-se na coleta de resíduos de concentram nos detritos que se localizam no
serapilheira proveniente de fragmentos da solo, 90% dos nutrientes para as plantas é
proveniente da decomposição dos detritos e um estudo baseado na distribuição, vida dos
os outros 10% vem da intemperização, organismos em todo seu processo, interações
portanto, vê-se a importância da entre eles e com o meio, portanto, ao longo
decomposição que, baseia-se na rápida deste estudo colocaremos em prática os
regeneração de nutrientes e é um processo de conhecimento adquiridos ao longo da
quebra de matéria orgânica em componentes disciplina de Ecologia Básica, ministrada
químicos menores e mais simples e que é pelos doutores Daniel oliveira Mesquita e
feito principalmente por bactérias e fungos. Ana Karolina Figueiredo Lacerda,
(RICKLEFS, RELYEA, 2021). A principalmente, com ênfase em processos de
decomposição na área de borda será decomposição e seus respectivos aspectos.
calculada com base nas pesagens de 32
saquinhos, contendo em seu inteiros
fragmentos de serrapilheira, sendo 16 OBJETIVO
compostos por folhas secas e os outros 16 O presente estudo obteve como foco
compostos por pequenos galhos e troncos. principal e determinante entender quais
A maioria dos solos das matas ou florestas é aspectos corroboram para a decomposição
composto por um tapete que se forma através da serrapilheira. Neste caso os fragmentos de
de folhas secas, excretas de animais, serrapilheira coletados foram submetidos a
materiais em decomposição, galhos, troncos diversas temperaturas, como as temperaturas
menores, ou seja, composto quase que em de mata aberta e mata fechada, como
sua totalidade de matéria orgânica, A também submetidos a secagem em estufas.
formação da serrapilheira depende da A precipitação e taxa pluviométrica foram
quantidade e da qualidade de biomassa fatores especiais na definição do nosso
produzida e aportada, assim como da taxa de objetivo central: a decomposição de
decomposição desse material. Nas florestas serrapilheira fina (folhas) e grossa (troncos),
tropicais, a serrapilheira acumulada sobre o avaliamos conceitos antes determinados por
solo tem um importante papel na dinâmica outros estudos baseados exclusivamente na
destes ecossistemas, já que este decomposição e correlação desta com a
compartimento concentra a maior parcela da chuva, analisamos também fatores
energia que flui no sistema (GOLLEY et al. biológicos e naturais alinhados ao meio,
1978). como por exemplo: organismos que
necessitam da decomposição e organismos
A ecologia é uma ciência moderna e ativa
que a efetua de fato.
que continua a render novas ideias
fascinantes sobre o meio ambiente e o
impacto do ser humano sobre ele.
(RICKLEFS, RELYEA, 2021). Ou seja, é
3. METODOLOGIA
de número 17 a 32. Após isso, houve a
Com a finalidade de analisar a taxa de
inserção dos sacos contendo a serapilheira
decomposição de folhas e gravetos, no dia
dentro da mata do DSE, para analisar a
26/09/22 foi realizada uma coleta de
variação da decomposição dos materiais de
fragmentos de serapilheira que estavam do
acordo com o clima e ambiente.
lado de fora da mata da UFPB. O material
foi encontrado, na parte posterior dos
Abaixo está presente a tabela contendo os
prédios de aulas do DSE e na frente da Mata
dados da temperatura e umidade do ar dentro
Atlântica do DSE - UFPB. A serapilheira
da mata da UFPB durante todos os dias da
estava em um aglomerado de folhas,
coleta, na cidade de João Pessoa.
gravetos, terra, entulhos e pedaços de
madeira sobre o chão, do qual era cercado
por uma fina placa de metal. No momento da
coleta, o material já se encontrava em um
pequeno estágio de decomposição, devido a
umidade presente, pois havia chovido nas
semanas antecedentes da coleta, além de que
a proximidade com outras matérias
orgânicas presentes no local, tais como
plantas crescendo entre os aglomerados de
serapilheiras e a presença de fungos, também
contribuíram para que o processo de
decomposição fosse iniciado. A coleta foi
realizada com as próprias mãos, retirando
todo o material e transferindo-os para o chão
de concreto na lateral do aglomerado de
serapilheira, onde foi feito a triagem dos
elementos, separando cada um deles entre
folhas e gravetos, para logo depois serem
adicionados nos seus respectivos sacos de
TNT. As folhas coletadas estavam com
aspecto seco e cor amarronzada, elas foram
colocadas nos sacos de TNT do número 1 a
16. Já os troncos, estavam com manchas de
líquens e fungos e também possuía uma cor
marrom, estes foram armazenados nos sacos
A partir da análise dos dados da tabela, é utilizados para armazenar a serapilheira
possível compreender que as variáveis coletada.
umidade do ar e temperatura são Termo higrômetro, utilizado para medir a
inversamente proporcionais, uma vez que variação da temperatura e umidade do ar
baixando a umidade do ar a temperatura dentro e fora da mata durante todos os dias
cresce e diminuindo a temperatura a de pesquisa.
umidade cresce. A porcentagem mínima da Balança analítica, manuseada para medir a
umidade do ar é representada pelo valor de diferença do peso úmido dos sacos retirados
29,6 % e a porcentagem máxima é de 58%. da mata e do peso seco dos sacos retirados
Na análise da Temperatura foi registrada da estufa.
uma mínima de 26,4 ºC e a máxima de 37 ºC. Estufa, utilizada para secar a serapilheira
retirada da mata, para que fosse possível
Na cidade de João Pessoa, sede do projeto realizar a análise do peso seco e comparar
realizado, possui o clima tropical úmido, com os dados do peso úmido para identificar
apresentando altas temperaturas durante as taxas de decomposição do material.
todo ano, nos meses de dezembro a abril é
registrado a estação mais quente, sendo o A Mata Atlântica é um grande e famoso
mês de março com a maior temperatura. A bioma que é composto por conglomerados
estação fria acontece por apenas 3 meses, de de florestas e ecossistemas que cobriam em
junho a setembro, sendo julho o mês mais torno de 15% de todo o território nacional,
frio. As chuvas são mais concentradas nos mas devido às ações antrópicas para com
meses de inverno e outono, sendo junho o esse bioma, é visto hoje que restam apenas
mês com maior pluviosidade. A estação seca entre 7 e 8% de toda sua cobertura vegetal,
dura em torno de 6 meses, indo de agosto até residindo com maior presença no Sul e
fevereiro, o mês que apresenta um maior Sudeste do país, e também em porções
índice de seca na cidade é o de novembro, isoladas em outros 11 estados brasileiros.
com média de 2,2 dias de precipitação. A Este biomassa também localiza-se na faixa
média da temperatura anual é de 26° C e a de transição com outros importantíssimos
pluviosidade anual é de 1.700 mm. biomas presentes no Brasil, como a Caatinga
(exclusivamente brasileiro), Cerrado,
Dentre os materiais utilizados para a Mangues e Pantanal. Tem uma flora e
realização da pesquisa estão: Sacos de TNT vegetação bem diversificada, tendo
com largura de 24 cm e comprimento de 17 exemplares como a peroba, ipê, jambo,
cm, dos quais foram marcados com caneta sucupira, pau-brasil e outros. Quanto a sua
permanente com os números de 1 a 16 fauna, retém espécies que são tidas como "
representando as folhas e 17 a 32 guarda-chuvas " como o bicho-preguiça,
representando os troncos. Os sacos foram onça-pintada, mico-leão-dourado e também
uma variedade se pássaros, répteis, anfíbios Onde:
e artrópodes (insetos). - CRH (%) é a capacidade de retenção de
umidade em porcentagem
O clima da Mata Atlântica é - MU é massa úmida e MS é massa seca.
predominantemente o tropical úmido, que
apresenta temperaturas médias elevadas, A taxa de massa remanescente foi calculada
tendo a temperatura média por volta de segundo (Neto et al., 2013), pela seguinte
23,4°C, a máxima 32°C e a mínima 19,6°C. Fórmula:
Seu índice pluviométrico é bastante regular MR (%)= (MSF / MSI) * 100
e bem dividido, apresentando planaltos e Onde:
serras em seu relevo, em média 1193 mm MR = Massa remanescente
anual. MSF = Massa seca final
MSI = Massa seca inicial
Local de aplicação e de coletas de
materiais para o estudo – via satelite, A taxa de decomposição foi calculada com a
Google Maps seguinte fórmula:
MD (%) = 100 - MR (%)
- Centro de Ciencias Exatas e da natureza Onde:
e ao em torno fragmentos de mata MD = Massa decomposta
atlantica. No tópico 4.2 iremos ver com clareza os
resultados finais da taxa de decomposição
dos fragmentos de serrapilheira.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Em uma área próximo ao departamento de


sistemática e ecologia se localiza uma
espécie de tanque seco, completo de folhas
secas, galhos, restos de árvores caídas, e foi
lá onde conseguimos material para realizar
nosso estudo, a composição dessa

3.1 Como se deu os cálculos serrapilheira é completa quase que,

determinantes: visualmente, 80% de fração foliar.


Coletamos os fragmentos em apenas um dia,
Os cálculos para determinar a capacidade de
ao longo dos dias de coleta dos sacos que
retenção de umidade foi dado através de:
disponibilizávamos na mata fechada fomos
verificando a temperatura e umidade do ar,
CRH (%)= [(MU - MS) /MS] *100
uma vez que estes fatores contribuem tanto Em um estudo focado na determinação da
para formação quanto para a decomposição respiração heterotrófica que ocorre em
da serrapilheira, podemos determinar a serrapilheira de superfície, com ênfase nos
maior variável de secagem, os pesos úmidos fatores de precipitação. Para determinar esse
e secos, a umidade de cada saco após o fator foi preciso conhecer estoques do
tempos de estufa. ecossistema, onde conseguiu-se
determinar as taxas de respiração de
De primeiro modo, após a coleta dos sacos, serrapilheira fina foram significativamente
no dia 01, fomos ao laboratório e tiramos a correlatas com a umidade (r²adj = 0.72),
pesagem molhada de todos os 32 sacos, aumentando linearmente com os valores de
sendo de 1 a 16 folhas e 17 a 32 troncos e umidade atingindo um máximo de 1.6 g
galhos, retirados do montante de H2O g-¹ matéria seca, já nas taxas de
serrapilheira acumulado. respiração de serrapilheira grossa foram
fortemente correlacionadas com a densidade
Os gráficos a seguir representam a diferença da madeira (r2adj = 0.41) e mais fracas com
do peso úmido e seco em cada saco, de umidade da madeira (r²adj = 0.11). As
acordo com os dias das medições. A cada correlações entre respiração e umidade para
semana foram coletadas e medidas os pesos serrapilheira grossa apresentaram respostas
úmidos de 2 amostras de cada tratamento mais baixas em função do ano de 2001 ter
(tronco e folhas) retiradas da mata, logo após apresentado uma estação chuvosa mais
foi adicionado o material na estufa, alguns prolongada, com uma curta estação seca
tratamentos foram deixados na estufa por (TOLEO, Ligia, 2002).
24h e outros por uma semana. Então foi
realizada novamente a pesagem dos sacos Tendo em vista que a precipitação e a taxa de

para descobrir o peso seco. Obs.: os valores pluviosidade corroboram para a formação da
serrapilheira e o período de seca também,
dos pesos foram anotados retirando o valor
outros estudos discutiram sobre esses fatores
do peso do saco vazio(3,43g).
(CIANCIRUSSO et al. 2006). A
decomposição de serrapilheira possui uma
Os pesos que mais diferiram em relação ao
maior taxa no período chuvoso, uma vez que
maior número de pesagem estão entre o peso
a taxa de respiração, principalmente pela
úmido e o peso retirado após a secagem ficou
madeira já em decomposição, que quase em
entre o saco 15 - folhas com 14,75g (peso
toda sua totalidade é feita através de
úmido) e 8,32 g (peso seco), saco 16 – folhas
organismos fúngicos decompositores, que se
com13,23 g (peso úmido) e 7,59 g (peso
proliferam com uma taxa de umidade
seco) e saco 31- tronco com 72,37 g (peso
favorável. Essa decomposição é muito
úmido) e 40,58 g (peso seco).
importante, principalmente por proporcionar
a troca de energia e matéria, alguns (Saco 18)
organismos, como: as raízes só assimilam os
nutrientes através da decomposição da
serrapilheira.
A perda no peso em comparação aos
saquinhos tem cofatores extremamente
atuantes quando se refere a decomposição,
fatores biológicos são os mais participativos,
como: clima, abundância de organismos
decompositores e etc.
(Saco 02)
Legenda: Sacos 1, 2, 15 e 16 são os que
contém as folhas. Os Sacos 17, 18, 31 e 32
contém os troncos.

(Saco 01)

(Saco 16)

(Saco 17)
(Saco 15)

(Saco 31)

(Saco 32)

4.1 Comparação da taxa de decomposição de folhas e troncos.

Saquinhos: Numerados de 1 a 32. De 1 a 16 são para folhas e de 17 a 32 são para troncos. DIA
1 – 26/09/2022. 16:00 horas.
Separar folhas e troncos antes da coleta.

Peso das coletas. Peso molhado:

1 – 6,16 12 – 15,41 23 – 49,39

2 – 6,50 13 – 13,24 24 – 35,07

3 – 7,52 14 – 8,93 25 – 47,06


4 – 7,15 15 – 13,29 26 – 45,64

5 – 7,12 16 – 12,84 27 – 39,36

6 – 6,28 17 – 39,79 28 – 32,01

7 – 21,78 18 – 37,07 29 – 31,54

8 – 7,76 19 – 41,01 30 – 27,24

9 – 7,30 20 – 46,43 31 – 46,04

10 – 5,64 21 – 49,53 32 – 53,17

11 – 8,52 22 – 31,68 Saco vazio – 3,43

Peso em gramas.

Após isso, colocamos na estufa a uma temperatura de 70 ºC por 14 horas e 20 minutos.

DIA 2 – 27/09/22.
Peso seco:

1 – 5,88 12 – 10,36 23 – 45,73

2 – 6,05 13 – 12,32 24 – 32,18

3 – 7,12 14 – 7,69 25 – 42,65

4 – 6,77 15 – 12,15 26 – 42,32

5 – 6,50 16 – 11,30 27 – 34,80

6 – 5,94 17 – 35,52 28 – 29,49

7 – 18,75 18 – 33,37 29 – 29,37

8 – 7,17 19 – 37,71 30 – 25,48


9 – 6,92 20 – 42,50 31 – 40,70

10 – 5,98 21 – 45,83 32 – 49,0

11 – 7,83 22 – 29,33

Peso em gramas.

Deposição das amostras dentro da mata.

Umidade do ar dentro da mata: 40%. Temperatura dentro da mata: 28,5 ºC. DIA
3 = 04/10/2022.
Pegar duas amostras de cada tratamento na mata. COLETA DOS SACOS 1.
Umidade do ar dentro da mata: 29,6%. Temperatura dentro da mata: 37 ºC. Peso
molhado:

1 – 6,15 17 – 38,73

2 – 6,48 18 – 36,89

Peso em gramas.

Colocamos na estufa por 24 horas.

Peso seco:

1 – 5,85 17 – 34,75

2 – 6,02 18 – 32,92

Peso em gramas.

DIA 4 = 11/10/22.

Pegar duas amostras de cada tratamento na mata. COLETA DOS SACOS 2.


Umidade do ar dentro da mata: 37%. Temperatura dentro da mata: 32,2 ºC. Peso
molhado:
3 – 8,29 19 – 45,46

4 – 7,27 20 – 49,67

Peso em gramas.

Deixamos na estufa por uma semana.

Peso seco:

3 – 6,96 19 – 36,30

4 – 6,70 20 – 40,75

Peso em gramas.

DIA 5 = 18/10/2022.

Pegamos duas amostras de cada tratamento na mata. COLETA DOS SACOS 3.


Umidade do ar dentro da mata: 45%. Temperatura dentro da mata: 29,0 ºC. Umidade
do ar fora da mata: 43%. Temperatura fora da mata: 30,3 ºC. Peso molhado:

5 – 6,75 21 – 50,86

6 – 6,23 22 – 32,95

Peso em gramas.

Deixamos na estufa por uma semana.

Peso seco:

5 – 6,51 21 – 45,96

6 – 6,04 22 – 29,40

Peso em gramas.
DIA 6 = 25/10/2022.

Pegamos duas amostras de cada tratamento na mata. COLETA DOS SACOS 4.


Umidade do ar dentro da mata: 45%. Temperatura dentro da mata: 28,6 ºC. Peso
molhado:

7 – 19,09 23 – 52,02

8 – 7,65 24 – 36,39

Peso em gramas.

Deixamos na estufa por uma semana.

Peso seco:

7 – 18,50 23 – 48,55

8 – 7,42 24 – 34,26

Peso em gramas.

DIA 7 = 01/11/2022.

Pegamos duas amostras de cada tratamento na mata. COLETA DOS SACOS 5.


Umidade do ar dentro da mata: 43%. Temperatura dentro da mata: 29,4 ºC. Umidade
do ar fora da mata: 40%. Temperatura fora da mata: 32 ºC. Peso molhado:

9 – 7,07 25 – 48,57

10 – 5,50 26 – 47,81

Peso em gramas.

Deixamos na estufa por uma semana.


Peso seco:

9 – 7,01 25 – 45,19

10 – 5,49 26 – 45,0

Peso em gramas.

DIA 8 = 08/11/2022.

Pegamos duas amostras de cada tratamento na mata. COLETA DOS SACOS 6.


Umidade do ar dentro da mata: 42%. Temperatura dentro da mata: 30 ºC. Umidade do
ar fora da mata: 30%. Temperatura fora da mata: 38,4 ºC. Peso molhado:

11 – 8,03 27 – 39,31

12 – 10,13 28 – 32,37

Peso em gramas.

Deixamos na estufa por 8 dias.

Peso seco:

11 – 7,95 27 – 36,83

12 – 9,69 28 – 30,61

Peso em gramas.

DIA 9 = 16/11/2022.

Pegamos duas amostras de cada tratamento na mata. COLETA DOS SACOS 7.


Umidade do ar dentro da mata: 42%. Temperatura dentro da mata: 29,8 ºC. Umidade
do ar fora da mata: 36%. Temperatura fora da mata: 35,8 ºC. Peso molhado:
13 – 15,01 29 – 35,02

14 – 8,39 30 – 29,43

Peso em gramas.

Deixamos na estufa por 6 dias.

Peso seco:

13 – 12,05 29 – 30,30

14 – 7,48 30 – 26,20

Peso em gramas.

DIA 10 = 22/11/2022.

Pegamos duas amostras de cada tratamento na mata: COLETA DOS SACOS 8.


Umidade do ar dentro da mata: 58%. Temperatura dentro da mata: 26,4 ºC. Umidade
do ar fora da mata: 49%. Temperatura do fora da mata: 29,4 ºC. Peso molhado:

15 – 18,18 31 – 75,80

16 – 16,66 32 – 61,91

Peso em gramas.

Deixamos na estufa por uma semana.

Peso seco:

15 – 11,80 31 – 44,01

16 – 11,02 32 – 50,82

Peso em gramas.
4.2 Resultados dos cálculos da massa decomposta

Tabelas contendo os cálculos em porcentagens finais das taxas de decomposição.

CONCLUSÃO

Com a análise da diferenças dos pesos de serrapilheira, foi possível compreender que a
umidade influencia na decomposição dos tratamentos.

Sendo notório que quando o material é inserido na estufa a sua decomposição é acelerada,
pois ocorre a diminuição do seu peso.

Além disso, as maiores taxas de decomposição ocorreram nas folhas, em virtude da


espessura de seu material. Portanto, o processo de decomposição não é só influenciado
pela temperatura e umidade, mas também pela estrutura de cada tratamento.
REFERÊNCIAS

GOLLEY, F. B.; MCGINNIS, J. T.; CLEMENTS, R. G.; CHILD, G. L.; DUEVER, M. J. Ciclagem de
minerais em ecossistemas de floresta tropical úmida. São Paulo: EPU/EDUSP, 1978. 256 p.
IBGE. Atlas dos remanescentes florestais da Mata Atlântica, período 2000-2005. São Paulo,
2008. 157 p.
RELYEA, Rick; RICKLEFS, Robert; A economia da natureza. Tradução e revisão técnica
Cecília Bueno, Natalie Olifiers. - 8. ed. - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021.
TOLEDO, Ligia Cristina; Efeito da umidade na respiração de serrapilheira grossa e fina em
uma floresta tropical de terra-firme da Amazônia Central/ Ligia Cristina Toledo - Manaus:
INPA/UA, 2002.
Google. 2022. CCEN – UFPB; João Pessoa/Paraíba. [gps]: Google Maps.
CIANCIRUSSO MC, Pires JSR, Delitti WBC, Silva EFLP. 2006. Produção de serapilheira e
decomposição do material foliar em um cerradão na Estação Ecológica de Jataí, município
de Luiz Antônio, SP, Brasil. Acta Botanica Brasilica

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