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uns am res
entre outros
T
E TODAS AS MINHAS
FASES DO AMOR
uns am res
entre outros
BRENDA AYRES
T
S
dedico esta obra a todas aquelas pessoas
apaixonadas pelo amor ou pela ideia de amar
Sumário
I FASE
II FASE
III FASE
I
fase
Mas às vezes...
Eu só queria que você tivesse escolhido me amar
A beirada do abismo
Vou te esperar
Incansavelmente
Até o momento que você se decidir
Porque mesmo te odiando tanto
É você o dono do meu amor
Caindo
Caindo
Caindo
Ali está
Tão frágil
Tão vermelho
Tão despedaçado
Coitado
A coisa está morrendo
Não há muito o que fazer
Só esperar para ver o fim
Os versos ecoam
A mente parece uma caixa
A estrofe toca repetidamente
A loucura subindo enquanto caio
Amor
O que esta merda não faz?
Após uma noite de choro
A noção logo é perdida
Saia
Saia
Saia
E eu
Gostava tanto de você
Gostava tanto de você
Acabou
Acabou
Acabou
A água chegou
Ela entra em meus pulmões
Perdão por não avisar antes
Que te amava
Que te amo
Agora encerramos
A dor permanece
E até que me salvem
Permaneço nessa água fria
Congelando
Esperando
Chorando
Olhares
Aqueles olhos
Não tão inconfundíveis olhos
Não tão vibrantes olhos
Nem calorosos olhos
São só olhos...
Não são galáxias
Nem um universo todo
São só olhos...
Chorando de felicidade
Em meio a conversas e vídeos
As lágrimas de alegria
E um tanto de dor
Finalmente entendi
Percebi que acabou
Nosso amor
Meu amor
Tornei-me girassol
Independente do teu Sol
Com as pétalas amarelas
A cor da minha felicidade
Vejo-me perdida
Nesses teus miúdos olhos
Que são hipnóticos para mim
De um castanho vivo e vibrante
Que cativa tudo em meu ser
Inconscientemente
Me vejo tentando escrever
Escrever o que?
Não sei
Escrever sobre o que?
Você
Você
Você
Você
Você
Você
Você
V
O
C
Ê
Mesmo que eu tente
As palavras se resumem a isso
A um simples substantivo
Que rouba todo o meu vocabulário
Mas que diz tanto sobre o que se passa
Acho que enlouqueci
Viva
Viver
ida
Chorar e sofrer
Depois amar novamente
Um novo alguém, diferente
O que esta merda não faz?
Carinho
Carinhoso
Carícias
Livre
Liberta
Libertada
A água se foi
Saiu dos meus pulmões
Foi bom não ter avisado antes
Que te amava
Agora há apenas
Calor
Esperança
Sorrisos
Despreocupações
Oi moreno
Desculpa se te magoei
Porque pensei que tu fosse otário
No final foi só neurose minha
Ou não
Cê realmente é o que é
E eu quero te gostar assim
Meio doido, sem esforço
-sem se pertencer
Quando tentei falar das flores
Me faltaram palavras para mencioná-las
Tudo parecia tão inapropriado
Parece que não sou poetisa de natureza
Tava te olhando
Observando teu passo lento
Esse teu quê de despreocupado
tem um charme fascinante
Mesmo sendo tão contrário
aos meus passos apressados
E é nesse contrário
Que a gente se encontrou
Tentando juntar nossas contradições
Que se completam do jeito
imperfeito mais perfeito
E cambaleam rumo ao amor
Eu demonstro
Tu demonstras
Demonstramos
Nos matamos
Não acertamos
o que somos
Nos jogamos
Nos prendemos
Arrependemos
Cairemos
E de novo...
Ser só abraços?
Posso abraçar outro
Ser só beijos?
Posso beijar outro
Um dia eu te quis
Quis lutar por ti e por nós
Mas hoje, não quero mais
Quero jogar as traças e te deixar
dear loves
Maldições
Eu estava decidida
Mas te conhecer mexeu comigo
Garoto de azul
O teu sorriso me hipnotizou
Não sei se quero sair desse transe
Quero permanecer admirada por ti
Ao te olhar novamente
Naquela noite de quarta-feira
Parece que voltamos ao início
Naquela primeira troca de olhares
"Que fizeste?"
Quero saber
"Um pouco de tudo, um pouco de nada
E você?"
"Eu?"
Eu não pensei em você
Mas agora, depois de te ver
Há uma pontadinha de felicidade
O sorriso bonito
O corte militar
A estatura grande
Os músculos
As brincadeiras infantis
A postura impecável
O jeito de lutar
E o jeito de falar
Ah, meu querido
Agora podemos sentar e conversar
Me conte em quais tatames você
esteve
Nesse tempo que não nos víamos
Me concentrei novamente
agora percebi umas vozes diferentes
que ecoavam músicas altas
em um batuque contagiante
Em nossas conversas
Ideias insanas eram pautas de debates
Dos conselhos que me dera, raro ousei
seguir
Tinha medo, e tu eras absurdo