Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Tropicais
STT0407
Professores: Glauco Fabbri, Ana Furlan e
Patrícia Osmari
Solos Lateríticos em Pavimentação
Comportamento laterítico
solo compactado:
solo laterítico
linha de seixos
(pode estar presente ou não)
Clima
tropical e
subtropical
15o a 25o ao
sul e ao
norte do
Equador
Solos Lateríticos - Características
Principais características
dissolução e
L 1m a 3m, ● ambiente tropical ou remoção de
A mas pode subtropical: clima minerais
T
E alcançar úmido + mais
R 10m temperatura elevada solúveis (Li,
Na, K, Ca,
Í
T
horizonte B + percolação intensa
I etc.)
C
O
SEIXOS
a Linha de Seixos
pode não aparecer
● alta concentração de FEIII, óxidos e hidróxidos
N
à solo de ferro e alumínio, sesquióxidos e presença
O saprolítico ou de quartzo e caulinita
LA transportado
TE
R
(terciário)
● oxisols, ferralsols, latosols
Solos Lateríticos - Características
Identificação dos solos lateríticos
● Difração de raios-x
caulinita
lateríticos gibsita
haloisita
determinação dos
argilo-minerais caulinita
presentes no solo esmectita montimorilonita
nontronita
não-lateríticos
ilita
mica biotita
muscovita
Solos Lateríticos - Características
Identificação dos solos lateríticos
● Microscopia eletrônica:
Não Laterítico
Laterítico
3000x 3000x
Solos Lateríticos - Classificação
Classificação MCT
desenvolvida pelos Miniatura M
professores Nogami
(Poli-USP) e Villibor Compactado C
(EESC-USP), na Tropical T
década de 80, para
caracterizar e
Separa os solos compactados
classificar solos finos, em 2 classes: solos de
característicos de comportamento Laterítico
regiões de clima (L) e solos de comportamento
tropical e sub-tropical. Não Laterítico (N).
Classificação MCT
1,15
1,0
LA LA' LG'
0,5
0,5 0,7 1,0 1,5 2,0 2,5
0
COEFICIENTE c'
Classificação MCT
Detalhes do ábaco para classificação
0,27 0,45 1.7
2,2
L = LATERÍTICO
2,0 N = NÃO LATERÍTICO
NS' A = AREIA
A' = ARENOSO
1,75 G' = ARGILOSO
S' = SILTOSO
ÍNDICE NA
e' 1,5 NG'
1,4 NA'
1,15
1,0
LA LA' LG'
0,5
0,5 0,7 1,0 1,5 2,0 2,5
0
COEFICIENTE c'
Classificação MCT
0,27
2,2
L = LATERÍTICO
2,0 N = NÃO LATERÍTICO
NS' A = AREIA
A' = ARENOSO
G' = ARGILOSO
S' = SILTOSO
NA
Índice e´ 1,5
1,4
NG'
NA'
1,15
1,0
LA LA' LG'
0,5
0,5 0,7 1,0 1,5 2,0 2,5
0
Coeficiente c´
Classificação MCT
Molde de compactação
Base do compactador
Classificação MCT
Sistema de medida de altura dos corpos de prova
Extensômetro
Suporte do sistema de
medida
Haste do compactador
Classificação MCT
Durante o processo de
Número de Altura do CP (An,
Golpes (n) em mm)
1 69,65 compactação, as alturas do
2 61,55 cps são anotadas para os
3 58,06 diversos números de golpes.
4 55,48
6 52,00 A compactação termina
8 49,88 quando a diferença entre
12 48,07 duas alturas consecutivas for
inferior a 0,1 mm, ou
16 47,90
Δ A A A
6 52,00 4,33
8 49,88 2,29
n n 4n
12 48,07 0,48
16 47,90
24 47,67
32 47,59 por exemplo:
48 47,59*
64 A1 = A1 - A 4
96
A2 = A2 - A8
128
256 A3 = A3 - A12
*Altura foi repetida para permitir o cálculo da diferença de ...................
alturas, uma vez que foi atingida uma das condições de
parada do ensaio. An = An - A4n
Classificação MCT
10
números de golpes
correspondentes.
8
0
1 10 100
Número de Golpes (n)
Classificação MCT
10
correspondente à
8 intersecção entre a curva de
6 afundamento e a ordenada
igual a 2,00 mm.
4
0
1 10 100
Número de Golpes (n)
Classificação MCT
Afundamento versus Número de Golpes
16
14 17.66%
A fu n d a m e n to s (D A n )
12 15.93%
14.60%
10
13.32%
8 11.91%
6
4
2
0
1 10 100
Número de Golpes (n)
Clasificação MCT
O coeficiente c’ é a inclinação da curva de
afundamento correspondente ao valor de mini-MCV
igual a 10 (na maioria das vezes, a curva é
hipotética).
16
14 c’ = 1,84 17.66%
A fu n d a m e n to s (D A n )
12 15.93%
14.60%
10
13.32%
8 11.91%
6
4
2
0
1 10 100
Número de Golpes (n)
Classificação MCT
Número de Altura do CP Diferença de Massa Esp. Ap.
Calculam-se as massas
específicas aparentes secas,
Golpes (n) (An, em mm) Alturas (An) Seca (g/cm3)
1 69,65 14,17 1,266
umidade utilizados no
4 55,48 7,58 1,590
6 52,00 4,33 1,696
8
12
49,88
48,07
2,29
0,48
1,768
1,835 ensaio.
16 47,90 1,841
24 47,67 1,850
32 47,59 1,853
Traçam-se as curvas de
48 47,59*
compactação referentes às
64
96
energias de compactação
128
256
correspondentes a 8, 12 e 16
golpes.
*Altura foi repetida para permitir o cálculo da diferença de
alturas, uma vez que foi atingida uma das condições de
parada do ensaio.
Classificação MCT
O coeficiente d’ é o
2.00
Massa Específica Aparente Seca (g/cm3)
coeficiente angular da
d’ = 68,0
1.90
1.60
8 golpes
12 golpes
compactação de 12 golpes.
16 golpes
d’ deve ser expresso em kg/m3
1.50
10 12 14 16 18 20
Teor de Umidade (% )
Classificação MCT
Perda de Peso por Imersão:
Após a compactação, os corpos de prova são
parcialmente extrudados do molde (1,0 cm) e
colocados em água, com seu eixo na horizontal, para
a determinação da perda de peso por imersão.
O corpo de prova é
imerso em água, com o
eixo na horizontal, com
1,0 cm extrudado para
fora do molde.
A massa eventualmente
desprendida é coletada.
Classificação MCT
Após 24 horas de
imersão, a massa
desprendida é coletada
e colocada em estufa,
até constância de peso.
Massa desprendida.
Classificação MCT
M d
P 100 x F x
Me
i
onde:
Pi - perda de peso por imersão (%);
80
os mini-MCVs
correspondentes (ou
teores de umidade
60
respectivos).
40
20
0
6 10 14 18
Mini-MCV
Classificação MCT
Determina-se a perda de peso por imersão Pi da
seguinte forma:
• verifica-se a altura que o corpo de prova teria para a
condição mini-MCV = 10:
120
No caso do exemplo,
h = 48,26
verifica-se que a altura
100 h = 47,59
Perda de Peso por Imersão (%)
80 para mini-MCV=10 é
inferior a 48 mm,
portanto:
60 h = 46,24
40
20
Pi = 40,0 %
h = 44,60
h = 46,50
0
6 10 14 18
Mini-MCV
Classificação MCT
Resumindo, para o solo do exemplo têm-se:
c’ = 1,84
d’ = 68,0
Pi = 40,0
Pi 20 3 40 20
portanto: e'
3 0,88
100 d' 100 68
1,15
1,0
LA LA' LG'
0,5
0,5 0,7 1,0 1,5 2,0 2,5
0
COEFICIENTE c'
Classificação MCT
Tabela para previsão de propriedades
Corpos de Prova Compactados MINI-CBR (%) EXPANSÃO (%) COEF. ABSORÇÃO COEF. PERMEAB.
na Massa Esp. Ap. Seca Máxima sobrecarga log( cm / min ) (s) log( cm / s)
Próxima da Energia Normal. padrão CONTRAÇÃO (%) (k)
B = Baixo(a) <4 <0,5 <(-2) <(-6)
M = Médio(a) 4 a 12 0,5 a 3 (-2) a (-1) (-6) a (-3)
E = Elevado(a) 12 a 30 >3 >(-1) >(-3)
EE = Muito Elevado(a) >30
COMPORTAMENTO N = NÃO LATERÍTICO L = LATERÍTICO
Grupo MCT NA N A' N S' N G' LA L A' L G'
Sem imersão M, E E M, E E E E, EE E
MINI-CBR
Com imersão M, E M, E B, M E E E E
Propriedade EXPANSÃO B B E M, E B B B
CONTRAÇÃO B B, M M M, E B B, M M, E
COEF. PERMEAB. (k) M, E B B, M B, M B, M B B
COEF. ABSORÇÃO (S) E B, M E M, E B B B
Utilização Base de Pavimento NR 4o NR NR 2o 1o 3o
Reforço do Subleito 4o 5o NR NR 2o 1o 3o
(ordem de Subleito Compactado 4o 5o 7o 6o 2o 1o 3o
preferência Aterro Compac. (corpo) 4o 5o 6o 7o 2o 1o 3o
NR: Não Re- Proteção à Erosão NR 3o NR NR NR 2o 1o
comendado) Revestimento Primário 5o 3o NR NR 4o 1o 2o
SP SM, SC SM, CL MH SP SC MH, ML
Correspondência USCS SM ML ML, MH CH SC CH
aproximada com A-2, A-4 A-4, A-5 A-6 A-2 A-6
AASHO A-2 A-7 A-7 A-7 A-2 A-4 A-7-5
Classificação MCT
2,0
NS'
NA
1,5 NG'
NA'
e'
1,0
LA LA' LG'
0,5
0,5 0,7 1,0 1,5 2,0 2,5
0
c'