Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Princípios de Cristaloquímica
Li+ Ligação F-
Iônica
Li + F LiF
▪ Composição Química da Crosta Terrestre
▪ Estrutura da Terra: Composição
Crosta
Terra Mecânica/Física Terra Química
O, Si, Al, Ca, K,
Fe, Na
Manto Superior
e Inferior
O, Mg, Si, Fe, Ca,
Al, Na, Cr, Ni
Núcleo Externo
e Interno
Fe, Ni, Co, O, Si, S
Composição Média da Crosta Terrestre
Elementos
Maiores
(> 1%)
Elementos
Menores
( 1- 0,1%)
Elementos-
Traço
( < 0,1% ou
Cu, Pb, Zn, Ni, Co, Cr, Au, Ag, ETR....
1000 ppm)
Para entender a Terra. Press, F.; Siever, R.; Grotzinger, J.; Jordan, T. H. Porto Alegre: Bookman, 2006. Cap. 6.
Minerais Formadores de Rochas
Não silicatos Outros silicatos
8% 3%
Plagioclásio 39%
Argilominerais
Tipo de Rocha Minerais Comuns
5%
ÍGNEA Quartzo
Fusão de rochas na Feldspato
crosta inferior ou Mica
manto superior Piroxênio
Anfibólio
Muscovita / Biotita 5%
Olivina
Quartzo
SEDIMENTAR Argilominerais
Intemperismo e Feldspato
Anfibólio 5%
erosão de rochas na Calcita*
superfície Dolomita*
Gipsita*
Halita*
Piroxênio 11%
METAMÓRFICA Quartzo
Rochas sob alta P e Feldspato Quartzo 12%
T na crosta inferior Mica Feldspatos Alcalinos
e manto superior Piroxênio
12%
Estaurolita
Al-silicatos
▪ Átomo
• É a menor divisão da matéria que conserva todas as características
físicas e químicas do elemento;
• Se combinam nas reações químicas, formando estruturas cristalinas;
• Constituído por prótons, nêutrons e elétrons.
A diferença fundamental entre átomos de diferentes elementos está na carga elétrica do núcleo.
Esta carga positiva é igual ao número de prótons, chamado de número atômico (Z).
Massa atômica: prótons + nêutrons.
▪ Isótopos
▪ Configuração eletrônica
➢ Os elétrons orbitam ao redor do núcleo central e a sua órbita é sistematicamente organizada
em níveis de energia ou camadas. Para especificar a posição de um elétron na eletrosfera são
usados os seguintes números quânticos: principal (n); azimutal ou secundário ( l);
magnético (m); e spin (s).
• Número quântico principal (n): reflete o volume efetivo de um orbital (ou o raio médio) e
indica os níveis de energia (K, L, M...). Quanto maior o valor de n, maior a energia dos níveis
pertencentes à camada. n=1 define a camada K; n=2 define a camada L.
Distribuição eletrônica
▪ Configuração eletrônica
• Número quântico azimutal ou secundário (l): determina a forma da região na qual o elétron se
movimenta (forma do orbital) e indica os subníveis de energia a que o elétron pertence. Para cada
camada, l pode ter valores de 0, 1, 2, 3... até um valor máximo de n – 1.
- Camada K (n = 1), o único valor de l ou subnível possível é 0 (n-1=0).
- Camada L (n=2), dois valores de l ou subníveis são possíveis, 0 e 1.
- Os subníveis são representados pelas letras s, p, d, f... (sharp, principal, diffuse e fundamental).
- Indicam as formas dos subníveis: o orbital s tem forma esférica, o p tem forma de halteres e o d
tem várias formas.
Camadas nº de e- Distribuição eletrônica
Valores de l 0 1 2 3...
K 2
Designação do subnível s p d f...
L 8
M 18
N 32
O 32
P 18
Q 8
• Número quântico magnético (m): indica orientação e a forma de cada tipo de
orbital onde os elétrons de encontram.
- Possui números inteiros que variam de -l a +l, com o número de orbitais dentro de
um subnível de 2l + 1.
- Quando l = 0, somente um valor de m é permitido, m = 0. Isto significa que o subnível
s tem somente um orbital (orbital s). Para o subnível p, l = 1, m – 1, 0, + 1, ou seja, três
orientações.
Orbita quadrilobada
Orbita esférica
Orbita em forma de halteres (bilobada)
• Número quântico spin (s): define o sentido de rotação do elétron dentro de um
orbital. Um orbital abriga no máximo dois elétrons. Como o elétron só pode girar em um
dos dois sentidos ao redor do seu eixo, ele possui somente dois valores, +½ e – ½,
geralmente representando um giro para a direita e outro para a esquerda,
respectivamente.
Elétrons de Valência
• Isso só é válido para os grupos 1, 2, 13, 14, 15, 16 e 17, com os números de
elétrons na camada de valência de 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7, respectivamente;
• Os elementos em que não é possível essa relação, deve ser usada a distribuição
eletrônica.
▪ Organização da tabela periódica
➢ Os elementos estão dispostos em ordem crescente de número atômico (Z);
Metais de Transição
Metalóides
Elementos Terras Raras
Lantanídeos
Actinídeos
Raio Iônico e Raio Atômico
→ Os tamanhos dos átomos ou dos íons são difíceis de serem
definidos e ainda mais difíceis de serem medidos
experimentalmente;
→ A partir daí ele determinou o raio de vários cátions a partir da ligação Cátion – O2,
subtraindo 1,40 Å.
Raio Iônico Efetivo (em Å) de íons comumente encontrados em minerais
Cátions
Ametista (Fe3+)
Córidon (Al2O3)
Safira (Azul pelo Ti4+)
Rubi (Vermelho pelo Cr3+)
▪ Ligações Químicas nos Cristais
• Forças elétricas que unem os átomos, íons ou grupos
iônicos pela redistribuição de e- (cargas) para obter
configuração mais estável;
• Definem grande parte das propriedades dos minerais;
• Tipos de Ligações Químicas:
1) Iônica
e- de valência 2) Covalente
3) Metálica Existem transições e ligações
híbridas nos minerais
não envolvem 4) Van der Waals
e- de valência
5) de Hidrogênio
▪ Avaliação do carácter/mecanismo da ligação
➢ Eletronegatividade
• é uma medida da habilidade de um átomo, em uma
estrutura cristalina ou molécula, de atrair elétrons para a sua
camada mais externa, ou seja, é a capacidade de um
determinado elemento de atrair elétrons a fim de alcançar
configuração mais estável;
C. Klein (2002), The Manual of Mineral Science – Cap. 3, Elements of Crystal Chemistry
▪ Ligações Químicas nos Cristais
1) Ligação Iônica ou Eletrostática (Fracas e simples)
Quando um ou mais e- da camada de valência de um átomo são transferidos
para a camada de valência de um outro átomo → ambos alcançam a
configuração de um gás inerte. Envolve um átomo com baixo potencial de
ionização e outro com grande eletronegatividade.
➢ Propriedades Físicas:
o Dureza média;
o Densidade Média;
o Pontos de Fusão relativamente elevados;
o Maus condutores de calor e eletricidade;
o Alta Simetria (Sistema Isométrico/Cúbico);
o Facilmente disrupta por solventes polarizados (água)
São não-direcionais, de modo que a simetria é função do empacotamento e assim pode ser bem
elevada (sist. isométrico comum). A carga eletrostática que constitui a ligação iônica é espalhada ao
redor do íon, com o cátion sendo rodeado pelo maior número possível de íons.
▪ Cristais Iônicos
➢ Primeira aproximação:
o Empacotamento mais compacto possível de ânions;
o Cátions se colocam nos interstícios;
o Ocupação de certos sítios se dá até neutralidade
elétrica.
- Diferentes tamanhos
- Diferentes eletronegatividades
➢ A força da ligação, ou energia da ligação entre o núcleo e o 1º e- de
valência de um elemento ou grupo específico, diminui com o aumento
do volume do átomo no grupo
Metais c/ e- neg < 1.9 assim perdem e- ➔ cátions; Não-metais > 2.1 assim ganham e- ➔ ânions
Metalóides intermediários (B, Si, Ge, As, Sb, Te, Po...)
▪ Ligações Químicas nos Cristais
2) Ligação Covalente
• Compartilhamento de elétrons entre átomos com configuração parecida;
• São as ligações químicas mais fortes na natureza.
·· ·· ·· ··
: Cl · + · Cl : = : Cl : Cl :
·· ·· ·· ··
Folha O
Camada (layer) 1:1
Espaço interplanar → 7,15 Å → d(001)
Folha T
Folha O
31-Jan-2004 10:23
[ count s ]
2500
1600
Caulinita – Al2Si2O5(OH)4
900
400
100
0. 0
10 20 30 40 [ ?2?] 50
EX08.RD
• Anéis S8 na estrutura cristalina do S;
→ É uma ligação mais fraca do que as ligações iônica e covalente, porém mais forte que a
ligação van der Waals.
Ex.: Gelo, hidróxidos, e em alguns argilominerais e micas que apresentam o grupamento
OH-.
Solubilidade
Tipo de Condutividade
Mineral Resistência Dureza em água e em
Ligação Elétrica
ácidos fracos
Calcita (CaCO3) Moderada a
Iônica Alta Muito Baixa Alta
Halita (NaCl) Alta
Diamante (C)
Covalente Muito Alta Alta Muito Baixa Muito Baixa
Esfalerita (ZnS)
Híbrida Olivina (Mg2SiO4) Moderada a
(Iônica e Muscovita Muito Alta Alta Muito Baixa Baixa
Covalente) (KAl2(Si3Al)O10(OH)2
Ouro (Au)
Metálica Moderada Baixa Alta Muito Baixa
Cobre (Cu)
Van der Grafite (C)
Muito Baixa Muito Baixa Baixa Baixa
Waals Enxofre (S)
Coordenação ou No de Coordenação (NC)
É o número de átomos que circunda um outro átomo ou
íon em uma estrutura.
➔ POLIEDRO DE COORDENAÇÃO.
→ O número total de íons em uma estrutura cristalina tem que resultar em uma
estrutura eletricamente neutra.
Exemplos de Coordenação (Empacotamento) com
átomos de metais
➢ É o sistema mais simples, todos os átomos são iguais, são do mesmo
elemento, tamanho e de forma esférica;
➢ O empacotamento é um arranjo ordenado de modo a minimizar os
espaços vazios;
➢ Há dois tipos de empacotamento primários:
→ Empacotamento Hexagonal Fechado - Hexagonal Closest Packing
(HCP)
→ Empacotamento Cúbico Fechado - Cubic Closest Packing (CCP)
➢ Em ambos os arranjos (HCP e CCP) existem espaços vazios
(interstícios);
➢ Esses espaços vazios podem acomodar pequenas esferas;
➢ A maioria dos minerais são compostos de vários elementos de
diferentes raios iônicos ou atômicos (metálicos);
➢ A ligação na maioria desses minerais é iônica, exceto Si:
O – (Fe, Al, Mg, Ca, Na, K) ➔ O – Si (covalente)
Elet.: 3,5 1,7 1,5 1,3 1,1 1,0 0,9 3,5 1,8
C.I.: 56% 63% 70% 76% 79% 82% 50%
Regras de Pauling
➢ Quais os cátions que podem caber nos espaços vazios entre ânions e quais são os íons
vizinhos mais próximos?
➢ Regra 1: O Princípio da Coordenação – Um poliedro de coordenação de
ânions é formado ao redor de cada cátion, a distância cátion-ânion é determinada
pela soma dos raios, e o NC do cátion pela razão dos raios.
➢ Regra 2: O Princípio da Valência Eletrostática – Em uma estrutura estável a
força total das ligações de valência que alcançam um ânion, que partem de todos
os cátions vizinhos, é igual a carga do ânion.
➢ Regra 3: Compartilhamento dos Elementos Poliédricos I – A existência de
bordas, e particularmente, de faces comuns a dois poliedros de ânions em uma
estrutura coordenada, diminui a estabilidade da estrutura iônica.
➢ Regra 4: Compartilhamento dos Elementos Poliédricos II – Em um cristal
contendo diferentes cátions, aqueles de alta valência e NC pequeno tendem a não
compartilhar elementos poliédricos entre si.
➢ Regra 5: O Princípio da Parcimônia – O número dos diferentes tipos
essenciais de constituintes em um cristal tende a ser pequeno.
Regras de Pauling
➢ Regra 1: O Princípio da Coordenação – Um poliedro de coordenação de
ânions é formado ao redor de cada cátion, a distância cátion-ânion é determinada
pela soma dos raios, e o NC do cátion pela razão dos raios. Ou seja, os tamanhos
relativos do cátion e ânion determinam a maneira como eles se empacotam
mutuamente ou se coordenam.
Halita
→ RNa+ = 1,02 Å (para NC = 6)
→ RCl- = 1,81 Å (para NC = 6)
→ RNa+ : RCl- = 1,02/1,81 Å = 0,56
Estrutura da Halita
Ex.: KCl, NiO, MgO
<0,155 2 Linear Ex.: (UO2)2+, (NO2)2-, Cu2O
0,414 6 Octaédrica
Ex.: NaCl, CaCO3, AB2O4
Tetraédrica
Estrutura da Halita
Ex.: KCl, NiO, MgO
Ca2+ Cúbica
Estrutura da Esfalerita
Ex.: ZnSe, BeS, CdS (Hawleyita)
Estrutura da Fluorita
Ex.: BaF2, UO2, ThO2
➢ Coordenações 5, 7, 9 e 10 são
possíveis, mas são muito raras;
➢ Ex.: Coordenações 5 no mineral
andaluzita (Al2SiO5);
➢ Ocorrem em estruturas complexas nas
quais os ânions não estão fortemente
empacotadas (closely packed), resultando
em distorções nos poliedros regulares.
Fe2+
e
Mg2+
Força repulsiva
entre os cátions é Comum Raro
menor
Comum
Folha T
Folha O
Espaço interplanar →
Folha T
Folha O
Caulinita – Al2Si2O5(OH)4
As Hidroxilas (OH) estão localizadas no centro dos anéis das
folhas tetraédricas, onde não há O apicais.
Regras de Pauling
➢ Regra 4: Compartilhamento dos Elementos Poliédricos II – Em um cristal
contendo diferentes cátions, aqueles de alta valência e NC pequeno tendem a não
compartilhar elementos poliédricos entre si.
➢ Importante:
- As Regras 1 a 4 refletem a tendência de uma estrutura cristalina de:
→ Maximizar a atração cátion-ânion;
→ Minimizar a atração cátion-cátion e ânion-ânion.
Regras de Pauling
➢ Regra 5: O Princípio da Parcimônia – O número dos diferentes tipos de
constituintes essenciais em um cristal tende a ser pequeno.
Soluções Sólidas.
Anfibólio - Hornblenda (Ca,Na)2-3(Mg,Fe,Al)5Si6(Si,Al)2O22(OH)2
5 Sítios Cristalográficos:
OH, F, Cl
Composição Química e Estrutura dos Feldspatos
Os feldspatos são aluminosilicatos, consistindo de um
arranjo 3d de tetraedros de Si e Al
Microclínio/Ortoclásio
Duas séries importantes
de soluções-sólidas:
Os feldspatos alcalinos:
NaAlSi3O8 - KAlSi3O8 Sanidina
Os plagioclásios: Anortoclásio
NaAlSi3O8 - CaAl2Si2O8
Albita Anortita
SEMINÁRIOS
26 e 27 de fevereiro
Entre 15 e 20 minutos / ~ 20 slides
TEMAS: Depósitos Minerais
1 – Sulfetos Maciços: Gabriel Hierro
2 – Sulfetos Disseminados: Eduarda
3 – Minério de Ferro: Ângelo
4 – Bauxita: Carlos
5 – Caulim: Matheus
6 – Calcário: Henrique
7 – Petróleo: Petróleo
8 – Diamante: Eloan
9 – Cassiterita: Gabriel Trindade
10 – Ouro: Rosinaldo
11 – Cromita: Lorran
SEMINÁRIOS
26 e 27 de fevereiro
Entre 15 e 20 minutos / ~ 20 slides
TEMAS: Depósitos Minerais
O que é?