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Fundações Diretas

Resumo – Bruno A. S. Costa


ELEMENTOS DE FUNDAÇÃO

FUNDAÇÕES DIRETAS: ______________________________________________________________________

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SAPATA ISOLADA/CORRIDA
BLOCO RADIER

FUNDAÇÕES PROFUNDAS:___________________________________________________________________

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ESTACAS

INVESTIGAÇÕES GEOTÉCNICAS

1- Preliminar: Ensaios SPT – Min 3 furos com distância máxima de 100 m entre os furos (NBR 8036/36);
2- Complementar: Ensaio CPT; Vane Test; Poços; Visitas de reconhecimento (avaliação de condicionantes
geológicas) e coleta de amostras.

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Ensaio SPT

• Regulado pela NBR 6484/2001 – Método de Ensaio;


• Ensaio de penetração dinâmica;
• Determinação dos tipos de Solo e sua ocorrência;
• Posição do nível d’água;
• Índice de Resistência a Penetração “N” para cada metro
de solo.

Exemplo:

• NSPT= 16 EQUIVALE A 16 GOLPES PARA CRAVAR


30 cm;

• NSPT= 30/11 EQUIVALE A 30 GOLPES PARA


CRAVAR APENAS 11 cm – SOLOS RESISTENTES;

• NSPT= 1/x (x>30); NSPT= 0 – SOLOS POUCO


CONSISTENTES;

Verificação de Confiabilidade: N1+N2+N3=NGT;

N1=0,22NGT; N2=0,33NGT; N3=0,45NGT;

Ensaio CPT

• Ensaio de penetração estática sem amostragem; Carta de classificação dos solos:

qc = resistência de ponta;

Sf = atrito lateral; Rf
= razão de atrito; fs
= atrito lateral.

• Razão de atrito (Rf = fs / qc) → classificação dos solos baseado no comportamento.

Ensaio de palheta (vane test)

• Determinação da resistência ao cisalhamento de argilas moles.


Ensaio pressiométrico
• Determinação do comportamento tensão-deformação de solos in situ.

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Capacidade de Carga - Terzaghi

• Formas de ruptura:
- geral → solos mais rígidos (areias compactas a muito compactas e argilas rijas a duras);
- puncionamento → solos mais compressíveis (argilas moles a muito moles); - local → solos
intermediários (areias medianamente compactas e argilas médias).
• Consistências dos solos em função do SPT:
Resistência à penetração (N do SPT) Consistência do solo
9 a 18 areia medianamente compacta
18 a 40 areia compacta
> 40 areia muito compacta
<2 argila muito mole
3a5 argila mole
6 a 10 argila de consistência média
11 a 19 argila rija
> 19 argila dura
Capacidade de carga do solo (Superposição de efeitos)
σR = cNcSc + qNqSq + 0,5γBNγSγ
onde:
Tipo de sapata Sc Sq Sγ
Corrida 1,0 1,0 1,0
Retangular 1+ (B/L).(Nq/Nc) 1 + (B/L) tgϕ 1 – 0,4 (B/L)
Circular ou quadrada 1 + (Nq/Nc) 1 + tgϕ 0,6

- Para argilas moles → c*= 2/3c e tgϕ *= 2/3tgϕ

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Pré-dimensionamento de sapata:

• Definição da geometria:
• Dimensões “L” e “B” da sapata devem estar conveniente adequadas com “l” e “b” do pilar;
• Coincidir o C.G. do pilar com o da sapata;
• Arbitrar um valor para B (qualquer valor!!!); Profundidade do Bulbo (Z)
• Verificar Profundidade do bulbo (Zbulbo);
quadrada/circular 2B
• Expressão geométrica para a relação L-B = l-b.
corrida 4B
retangular 3B

σadm = 0,02 NSPT para 5≤ N≤20

Viabilidade das Sapatas


0,15 ≤ σadm ≤ 0,4

Recalque

• Recalque: Deslocamento do maciço de solo na direção vertical e no sentido para baixo.


• Recalque diferencial: Deslocamento do maciço relativo a dois elementos de fundação.
• Recalque imediato: Deslocamento do solo a volume constante.
Método da teoria da elasticidade:

- Recalque imediato (camada semi-infinita); -


Recalques totais limites:

Coeficiente de Poisson
Recalques Limites Argila saturada incompressível 0,5
Areia 25 mm argila não-saturada 0,45
Argilas 65 mm silte 0,4
areia 0,3
ν = coeficiente de Poison;

Es = Módulo de deformabilidade;

Ip = Fator de influência (rigidez da sapata).

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Método de Schmertmann (areias):


ρ = C1.C2. σ*Σεz εz

= Iz.Δz/Es

C1= 1 – 0,5(q/ σ*) ≥ 5

C2= 1,0 σ*

=σ–q

σv = tensão efetiva na cota de Izmax

Izmax = 0,5 + 0,1(σ*/ σv)1/2

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