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Análise Geotécnica para

Fundações e Contenções

Prof. Paulo César Pinto, MSc


Geotecnia
Geotecnia
Geotecnia
Geotecnia
Geotecnia
Solo (origem)
 Decomposição de rochas;
 Temperatura;
 Intempéries;
 Pressão x Tempo
Solo
Solo
 Tensões no Solo:
𝑭
𝜹
𝑨
 Forças aplicadas;
 Forças aliviadas

Física, Resistência dos Materiais ou


Química Coloidal(solução)
Solo
 Características Mecânicas do Solo  Rocha mãe
Solo (origem)
 Residual  mesmo local da rocha mãe;
 Transportado
 Coluvionar/Talus  gravidade;
 Eólico  vento;
 Aluvial  água
Solo (tamanho)
 areia X silte X argila
“barril a moeda”
Solo (mineralogia)
 Quartzo  areia
 Intemperismo até o tamanho de areia fina;
 Estrutura química compacta/fechada/resistente;

 Feldspato  argilo-minerais
 Capacidade de expansibilidade.
 Caulinita;
 Ilita
 Esmecttita;
 Montmorilonita
Solo (água)
 Intempe
Solo (Identificação/Classificação)
Solo (Identificação Visual)
 Granulometria  esfrega-se amostra de solo entre os dedos;

 AREIA:
 Sensação de aspereza e faz som rangido quando próximo do ouvido;
 Não forma esferas
Solo (Identificação Visual)
 Granulometria  esfrega-se amostra de solo entre os dedos;

 SILTE:
 Sensação de maciez e sedosidade;
 Pouco pegajoso ou resistente a deformação;
 Form esferas, mas não fios.
Solo (Identificação Visual)
 Granulometria  esfrega-se amostra de solo entre os dedos;

 ARGILA:
 Através da compressão de uma massa de solo devidamente úmida entre o
polegar e o indicador é possível fazer um fio
Solo (Identificação Visual)
Solo (Identificação Visual)
 Consistência/ dureza  apertar o solo entre o polegar e o indicador e tentar quebrá-lo, se não
quebrar, tentar quebrar com ambas as mãos.

 SOLO MACIO (SOLTO):


 Quebra-se facilmente se pulverizando;

 SOLO LIGEIRAMENTE DURO:


 Pode ser quebrado entre o polegar e o indicador;

 SOLO MUITO DURO:


 Difícil de quebrar usando as mãos

 SOLO EXTREMAMENTE DURO:


 Não pode ser quebrado mesmo usando ambas as mãos
Solo (Identificação Visual)
 Friabilidade  determinada a partir de um torrão de solo, mas este deve estar ligeiramente úmido
(não molhado). Tenta-se romper o torrão úmido com os dedos (ou se necessário com a mão)
para verificar resistência à compressão.

 FRIÁVEL:
 Desfaz sob uma leve pressão dos dedos;

 FIRME:
 Se desfaz sob pressão moderada;

 MUITO FIRME:
 Dificilmente esmagável.
Solo (Identificação Visual)
 Pegajosidade  amostra de solo molhada e comprimida entre o indicador e o pelegar,
estimando sua aderência. Solo pegajoso é desaconselhável para Engenharia na construção de
aterro

 SOLO NÃO PEGAJOSO:


 Não gruda nos dedos;

 SOLO LIGEIRAMENTE PEGAJOSO:


 Gruda em um dos dedos

 SOLO PEGAJOSO:
 Gruda em ambos os dedos.
Solo (Identificação Visual)
 Plasticidade  molhar o solo (não encharcado) e amassar bem, formando uma massa de
modelar. Com esta massa tentar formar um fio de 3 a 4 mm de diâmetro

 SOLO NÃO PLÁSTICO:


 Não permite formar fio;

 SOLO LIGEIRAMENTE PLÁSTICO:


 Permite fazer o fio, mas este se
quebra ao dobrar

 SOLO PLÁSTICO:
 Permite fazer e dobrar o fio sem
quebrar.
Solo (Relação entre Propriedades)
Solo (tensões)
 Karl Terzaghi (1925):
 Tensão Normal = Tensão Efetiva + Pressão Neutra

 Transmissão de forças entre partículas é complexa e depende do tipo de mineral:


 Areia e Silte  contato direto de mineral a mineral;
 Argila  numero muito grande de partículas e contato entre partículas muito pequeno, transmissão pode
ocorrer através da água
Solo (tensões)
 Em uma situação de tensões geostáticas, a tensão normal vertical (σv0) no ponto A pode ser
obtida considerando o peso do solo acima deste ponto, dividido pela área
Solo (tensões)
 Composto de várias camadas horizontais e a tensão será o somatório do efeito das diversas
camadas.
Solo (tensões)
 Composto de várias camadas horizontais e a tensão será o somatório do efeito das diversas
camadas.
Solo (tensões)
 Carregamento Superficial
 Tensões efetivas aumentam;
 Solo se comprime;
 Parte da água é expulsa de seus vazios lentamente;
Solo (tensões)
 Carregamento Superficial
 Tensões efetivas aumentam;
 Solo se comprime;
 Parte da água é expulsa de seus vazios lentamente;
Solo (tensões)
 Acréscimo de Tensões entre as cotas -3 e -7 m:
Tensões Admissíveis em Sapatas
 Projeto de Fundações:
 Solicitações da Superestrutura;
 Laudo de Sondagem do Local (perfil Geotécnico);
 Correlações Semiempíricas;
 Sapata 1,0 m x 1,0 m assentada a 2 m de profundidade

 Método de Terzaghi:
Tensões Admissíveis em Sapatas
 Determinação da Coesão, Ângulo de Atrito e Peso Específico do Solo:
 Ideal é a realização de ensaios geotécnicos para obtenção destes quesitos. Para fins de pré-
dimensionamento podemos considerar:

 No caso da sapata assentada a 2,0 m, temos Nspt equivalente a 10.


 NBR-6494 (2001) classifica o solo como medianamente compacto.
Tensões Admissíveis em Sapatas
 Por meio do ângulo de atrito (36º), obtemos os fatores de carga (N).
 Solo considerado de ruptura geral (linhas cheias do gráfico)
Tensões Admissíveis em Sapatas
 Determinação dos Fatores de Forma (S):
 Fundação quadrada;
Tensões Admissíveis em Sapatas
 Capacidade de Carga
 Fundação quadrada;

𝜎𝑟 0 ∗ 46 ∗ 1,3 19 ∗ 2 ∗ 33 ∗ 0,8 0,5 ∗ 19 ∗ 1 ∗ 42 ∗ 1 𝟏. 𝟒𝟎𝟐, 𝟐 𝒌𝑵/𝒎𝟐

 Tal formulação nos dá a capacidade de carga do solo = tensão de ruptura ou deformação


excessiva. Adequado para projeto?
Tensões Admissíveis em Sapatas
 Tensão admissível de projeto:

σ 𝑟𝑢𝑝𝑡𝑢𝑟𝑎 1.401,02
𝜎 𝑎𝑑𝑚 𝟒𝟔𝟕, 𝟒 𝒌𝑵/𝒎𝟐
𝐹𝑆 3

𝑃 𝐹𝑦
𝜎𝑁 𝜎 𝑎𝑑𝑚
𝐴 𝐴 𝑠𝑎𝑝𝑎𝑡𝑎

𝐹𝑦
467,4 𝑘𝑁/𝑚2
1,0 𝑥 1,0 𝑚2

𝐹𝑦 467,4 kN = 46.700 kgf = 4,67 tf no pilar


Tensões Admissíveis em Sapatas
 Tensão admissível por métodos semiempíricos:
 Função do Nspt do solo
 Nspt = 10
 Profundidade = 2,0 m
Tensões Admissíveis em Sapatas
 Quando se tem uma camada de solo menos resistente abaixo da cota de assentamento
da fundação?

 Sapata (1): 1,2 m x 1,2 m;

 Sapata (2): 2,0 x 2,0 m.


Tensões Admissíveis em Sapatas
 Fundação em solo estratificado

 Sapata (1): Z = 2,4 m;


 Sapata (2): Z = 4,0 m
Ensaio SPT
 Choque de um barrilete amostrador em um solo para retirada de amostras
Ensaio SPT
 Localização das Sondagens (NBR-8036/1983):
 Distância entre furos de 15 a 25 m;
 Evitar que fiquem na mesma reta;
 Próximos aos limites da área de estudo
Ensaio SPT
 Furo a trado concha até 1,0 m;
 Instala-se tubo de revestimento (proteção ao desmoronamento);
 Ensaio e amostragem por barrilete amostrador (65 kg a 75 cm)
 45 cm (15 + 15 + 15 cm). Considerado os golpes de 30 a 45 cm (N spt)
 A cada metro (45 cm iniciais), avanço posterior por trado helicoidal ou trepano (NA).
Ensaio SPT
 Perfil geotécnico de cada furo de sondagem;
 Classificação de todas as camadas;
 Nivel do lençol freático;
 Nível das camadas;
 Resistência do barrilete amostrador a penetração do solo
Ensaio SPT
 T.C. até 1,0 m;
 T.H. até 3,0 m;
 N.A. em 3,1 m;
 Trepano após 3,0 m.

 Interrupção:
Ensaio SPT
 T.C
Ensaio SPT
 T.C
Ensaio SPT
 T.C. até
NSPT Pefil Perfil Perfil Perfil de
Ensaio SPT Profundidade
Perfil 1 Perfil 2 Médio Mínimo Máximo Projeto

1,00 9 19 14 9 19 11,5
2,00 16 10 13 10 16 11,5
3,00 9 8 8,5 8 9 8,3
4,00 18 11 14,5 11 18 12,8
5,00 16 16 16 16 16 16,0
6,00 18 40 29 18 40 23,5
7,00 25 16 20,5 16 25 18,3
8,00 26 55 40,5 26 55 33,3
Ensaio SPT
Análise de Integridade de Estacas
 Pile Echo Tester (PET)
 Medidas de impedância
Análise de Integridade de Estacas
 PET: reflectograma (velocidade x tempo)
DIMENSIONAMENTO DE FUNDAÇÕES RASAS E
PROFUNDAS
 Carregamento Axial Vertical
 Pilares
DIMENSIONAMENTO DE FUNDAÇÃO RASA

 SAPATA  levar em consideração as dimensões do pilar (l x b) para dimensionar a


fundação (L x B);
DIMENSIONAMENTO DE FUNDAÇÃO RASA

 Profundidade de assente da Sapata (D)


DIMENSIONAMENTO DE FUNDAÇÃO RASA

 D = 1,0 m; Nspt = 9
DIMENSIONAMENTO DE FUNDAÇÃO RASA
 Nspt: 9 golpes;
 Peso Específico: 17 kN/m3;
 : 0
 Solo: argila de coloração vermelha de consistência
rija
 Ruptura: não drenada (ângulo de atrito zero);
 Ruptura Generalizada pois o solo é uma argila rija. Porém, Nspt menor que 10
(puncionamento);
 D = 1,0 m;
 Coesão (C) = Su = 12,5 * NSPT = 12,5 * 9 = 112,5 KPa
C = 112,5 kN/m2;
DIMENSIONAMENTO DE FUNDAÇÃO RASA
 Fundação = sapata isolada (não tem-se ruptura generalizada), deve-se corrigir (C);
 C* = 2/3 * C = 2/3 * 112,5 kN/m2 = 75 kN/m2

 Tensão de ruptura:

 Fatores de Capacidade de Carga:


 Nc = 5,14;
 Nq = 1,00;
 Ny = 0,00.
DIMENSIONAMENTO DE FUNDAÇÃO RASA
 Correção dos fatores de capacidade de carga para sapata em formato retangular:

 Nc (ret.): 5,65
 Nq (ret.): 1,00;
 Ny (ret.): 0,00.
DIMENSIONAMENTO DE FUNDAÇÃO RASA
 Tensão Admissível:
DIMENSIONAMENTO DE FUNDAÇÃO RASA
 Área da Sapata:
 P = 48,5 tf = 485 kN;
 σ adm = 146,92 kN/m2
DIMENSIONAMENTO DE FUNDAÇÃO RASA
 Dimensões da Sapata:
DIMENSIONAMENTO DE FUNDAÇÃO RASA
 Utilização do software E-Civil Sapata:
 Calcular dimensões da sapata (inclusive altura);
 Detalhamento da armadura;
 Orçamento pela inserção do
custo unitário dos materiais
DIMENSIONAMENTO DE FUNDAÇÃO RASA
 Dimensões da Sapata pelo software E-Civil Sapata:
DIMENSIONAMENTO DE FUNDAÇÃO RASA
 Orçamento da Sapata pelo software E-Civil Sapata:
DIMENSIONAMENTO DE FUNDAÇÃO RASA
 Detalhamento da Sapata pelo software E-Civil Sapata (.dwg):
DIMENSIONAMENTO DE FUNDAÇÃO
PROFUNDA
 Dimensionamento de estaca profunda;
 Grande variabilidade nos valores de Nspt
DIMENSIONAMENTO DE FUNDAÇÃO
PROFUNDA
 Dimensionamento de estaca profunda;
 Nspt = média dos valores médios e valores mínimos
DIMENSIONAMENTO DE FUNDAÇÃO
PROFUNDA
 Estacas Pré-moldadas e Escavadas;
DIMENSIONAMENTO DE FUNDAÇÃO
PROFUNDA
 Dimensionamento de Estaca Pré-moldada (AOKI & VELOSO, 1975);
 Seção transversal do fuste circular com diâmetro de 35 cm;
 Capacidade da estaca de 550 kN;
DIMENSIONAMENTO DE FUNDAÇÃO
PROFUNDA
 Dimensionamento de Estaca Pré-moldada;
 Carga atuante (48,5 tf) > carga admissível na estaca ao longo dos 8 metros;
 Perfil do terreno com Nspt > 20 pode acarretar danos estruturais e funcionais na estaca.
DIMENSIONAMENTO DE FUNDAÇÃO
PROFUNDA
 Dimensionamento de Estaca Escavada (diâmetros de 60 cm e 80 cm);
DIMENSIONAMENTO DE FUNDAÇÃO
PROFUNDA
 Dimensionamento de Estaca Escavada:
 1 estaca de diâmetro 80 cm a 8 metros de profundidade;
 Resistência de 64,04 tf em comparação com a solicitação média do pilar de 48,50 tf.

 Se fosse considerada execução de estaca de 60 cm de diâmetro;


 Execução de um número maior de estacas;
 Calculo de bloco de fundações para união de estacas;;
DIMENSIONAMENTO DE FUNDAÇÃO
PROFUNDA
 Detalhamento da Estaca Escavada:
DIMENSIONAMENTO DE FUNDAÇÃO
PROFUNDA
 Planilha Excel Disponibilizada:
DIMENSIONAMENTO DE FUNDAÇÃO
PROFUNDA
 Planilha Excel Disponibilizada:
DIMENSIONAMENTO DE FUNDAÇÃO
PROFUNDA
 Método Aoki & Veloso (1975):
 Resistência da Estaca = resistência de ponta + resistência lateral
DIMENSIONAMENTO DE FUNDAÇÃO
PROFUNDA
 Planilha Excel Disponibilizada:
DIMENSIONAMENTO DE FUNDAÇÃO
PROFUNDA
 Método Decourt & Quaresma (1978):
 Resistência da Estaca = resistência de ponta + resistência lateral
DIMENSIONAMENTO DE FUNDAÇÕES
DIMENSIONAMENTO DE FUNDAÇÃO (2)
DIMENSIONAMENTO DE FUNDAÇÃO (2)

 N.A. a 6 metros impossibilita alguns tipos de fundações;


 Solo argiloso em toda profundidade: variando consistência e coloração;
 Após 9 m, houve avanço inferior a 5 cm por período, em 3 períodos consecutivos de 10
minutos = material impenetrável a lavagem (Nspt = 45);
DIMENSIONAMENTO DE FUNDAÇÃO (2)

 N.A. a 6 metros impossibilita


DIMENSIONAMENTO DE FUNDAÇÃO RASA

 N.A. a 6 metros impossibilita


DIMENSIONAMENTO DE FUNDAÇÃO RASA

 Sapata: 10 x 12 m;
 Fundação superficial para este caso se torna inviável;
 Baixo valor de Nspt nas primeiras camadas;
 Para atender a carga do pilar, necessitou superdimensionar a sapata (carga axial x área);
 Mesmo executando esta sapata, haveriam recalques diferenciais acima
do admissível.
DIMENSIONAMENTO DE FUNDAÇÃO
PROFUNDA
 Carga média do pilar: 973,7 kN;
 Pilar de 20 cm x 50 cm
DIMENSIONAMENTO DE FUNDAÇÃO
PROFUNDA
 Coeficiente de Segurança Global
DIMENSIONAMENTO DE FUNDAÇÃO
PROFUNDA
 Método Aoki & Veloso (1975)  Estaca Franki
DIMENSIONAMENTO DE FUNDAÇÃO
PROFUNDA
 Método Aoki & Veloso (1975)  Estaca Metálica
DIMENSIONAMENTO DE FUNDAÇÃO
PROFUNDA
 Método Aoki & Veloso (1975)  Estaca Pré-moldada
DIMENSIONAMENTO DE FUNDAÇÃO
PROFUNDA
 Método Aoki & Veloso (1975)  Estaca Escavada
DIMENSIONAMENTO DE FUNDAÇÃO
PROFUNDA
 Método Decourt & Quaresma (1978)  Estaca Escavada Geral
DIMENSIONAMENTO DE FUNDAÇÃO
PROFUNDA
 Método Decourt & Quaresma (1978)  Estaca Escavada com Lama Bentonitica
DIMENSIONAMENTO DE FUNDAÇÃO
PROFUNDA
 Método Decourt & Quaresma (1978)  Estaca Hélice Contínua
DIMENSIONAMENTO DE FUNDAÇÃO
PROFUNDA
 Método Decourt & Quaresma (1978)  Estaca Raiz
DIMENSIONAMENTO DE FUNDAÇÃO
PROFUNDA
 Método Decourt & Quaresma (1978)  Estaca Injetada a Pressão
DIMENSIONAMENTO DE FUNDAÇÃO
PROFUNDA
 Neste caso, Método Aoki & Veloso
é mais conservador;

 Grande variação de carga final


resistente do solo nas profundidades
adotadas para assentar a fundação;
ESTABILIDADE DE TALUDES

 Talude é uma superfície inclinada do solo que limita um platô;


 Garantir a estabilidade do aterro;
 software SLOPE/W Geostudio 2012.
ESTABILIDADE DE TALUDES

 Solo Argiloarenoso;
 Peso Específico: 16,5 kN/m3;
 Coesão do Solo: 4 KPa;
 Ângulo de Atrito Interno: 26º

 Não considerado a vegetação rasteira;


 Não há carregamento na crista do talude;
 Não conhecido N.A.
 Analisado 5 alturas distintas
ESTABILIDADE DE TALUDES
 Cenário (1): linha piezométrica a 1 m da base do talude;
 Talude encontra-se estável:
 tensão cisalhante atuante na estrutura é menor que a tensão
cisalhante que o solo suporta
 Fator de segurança: 1,297
ESTABILIDADE DE TALUDES
 Cenário (2): linha piezométrica a 8 m da base do talude;
 Talude encontra-se estável:
 Fator de segurança: 1,297 (mesmo que anterior)
ESTABILIDADE DE TALUDES
 Cenário (3): linha piezométrica a 9,14 m da base do talude;
 Talude encontra-se estável:
 Fator de segurança: 1,296 (semelhante aos anteriores)
ESTABILIDADE DE TALUDES
 Cenário (4): linha piezométrica a 10,55 m da base do talude;
 Talude encontra-se estável:
 Fator de segurança: 1,038
 Cautela para construções próximas;
 Chuva intensa ou prolongada pode romper o talude
ESTABILIDADE DE TALUDES
 Cenário (4): linha piezométrica a 12,50 m da base do talude;
 Talude mostra-se instável:
 tensão cisalhante atuante na estrutura é maior que a tensão que
este solo suporta
 Fator de segurança: 0,711
 Estrutura já passou do momento de ruptura
ESTABILIDADE DE TALUDES

 Talude se encontra estável nas condições atuais de utilização;


 Ocorreria instabilidade quando NA estivesse acima de 10,55 m do Datum;
 Vegetação rasteira não considerada no cálculo. Neste caso, haveria aumento do Fator de
Segurança pelo fato das gramíneas aumentarem a resistência ao cisalhamento do solo;

 Solução preventiva:
 Execução de drenagem profunda (diminuição e controle de lençol freático);
 Execução de drenagem superficial (canaletas longitudinais) para diminuição da infiltração de
águas da chuva.

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