Ata TRT1

Ata de Correição Ordinária - TRT da 1ª Região
Ata de Correição Ordinária

Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região – Rio do Janeiro
6 a 10 março de 2023
Rio de Janeiro - RJ
Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho

2023
Ministra Dora Maria da Costa

4
Ata de Correição Ordinária - TRT da 1ª Região
Ata de Correição Ordinária
Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região – Rio do Janeiro
6 a 10 março de 2023
Rio de Janeiro - RJ

2023

4
Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região – Rio de Janeiro
4
Setor de Administração Federal Sul, Quadra 8, Lote 1,
Bloco B, Sala B5-6 - CEP 70.070-943
Telefone 3043-3776
www.tst.jus.br/ corregedoria
secg@tst.jus.br
2023
Brasília-DF
5
MINISTRA DORA MARIA DA COSTA
Corregedora-Geral da Justiça do Trabalho
Rafael Gustavo Palumbo

Juiz Auxiliar da Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho
Marcelo Marques de Matos

Diretor de Secretaria da Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho
Claudio Luidi Gaudensi Coelho

Assessor
Ednaldo de Almeida Oliveira Junior

Assessor
Francys Cristina Alves Simões

Assessora
Valério Augusto Freitas do Carmo

Assessor
Adriane Nascimento Dias Andrade

Assistente
Antonio Carlos de Andrade Cubells

Assistente
Claudio Fontes Feijó

Assistente
Cris Hellen Xavier Carvalho

Assistente
Fernanda Azevedo Lima Teixeira

Assistente
Rafael de Almeida Gonçalves

Assistente
6
No período de 6 a 10 de março de 2023, a Excelentíssima
Senhora Ministra Dora Maria da Costa, Corregedora-Geral da
Justiça do Trabalho, esteve no Tribunal Regional do Trabalho
da 1ª Região, sediado na capital do estado do Rio de Janeiro,
para a realização da Correição Ordinária objeto do edital
disponibilizado no Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho de
15 de dezembro de 2022 e registrada nos autos do processo
PJeCor TST – 0000310-19.2022.2.00.0500.

Corregedora-Geral da Justiça do Trabalho
PJeCor TST – 6 a 10 de março

de 2023 Rio de Janeiro - RJ
0000310-19.2022.2.00.0500
Sua Excelência esteve acompanhada dos seguintes integrantes da equipe da Corregedoria-Geral:
Rafael Gustavo Palumbo Marcelo Marques de Matos

Juiz Auxiliar da Corregedoria-Geral da Diretor de Secretaria da Corregedoria-Geral
Justiça do Trabalho da Justiça do Trabalho
Valério Augusto Freitas do Carmo Ednaldo de Almeida Oliveira Junior

Assessor Assessor
Francys Cristina Alves Simões Adriane Nascimento Dias Andrade

Assessora Assistente
Cris Hellen Xavier Carvalho Fernanda Azevedo Lima Teixeira

Assistente Assistente
4
Foram previamente cientificadas do trabalho correicional as seguintes autoridades:
Ministro Lelio Bentes Corrêa Desembargador Cesar Marques Carvalho

Presidente do TST Presidente do TRT 1
Ministro Luis Felipe Salomão Exmo. Sr. José de Lima Ramos Pereira
Corregedor Nacional de Justiça Procurador-Geral do Trabalho
Exmo. Sr. João Batista Berthier Leite Soares

Exmo. Sr. Bruno Teixeira Dubeux
Procurador-Chefe do Ministério Procurador-Geral do Estado do Rio de Janeiro
Público do Trabalho da 1.ª Região
Ilmo. Sr. Luciano Bandeira Arantes Ilma. Sra. Mônica Alexandre Santos
Presidente da Ordem dos Advogados Presidente da Associação Carioca de Advogados
do Brasil - Seccional RJ Trabalhistas
Exmo. Sr. Ronaldo da Silva Callado Ilma. Sra. Cláudia Márcia de Carvalho Soares
Presidente da Associação dos Magistrados da Presidente da Associação dos Juízes do Trabalho
Justiça do Trabalho da 1ª Região - AMATRA 1 AJUTRA
Com fundamento nas observações registradas durante a semana

correicional, nas informações prestadas pelo TRT e nos dados
colhidos pela Secretaria de Pesquisa e Ciência de Dados do TST e
extraídos dos sistemas e-Gestão, Sigest (Sistema de Gestão
Estratégica) e SAD (Sistema de Apoio à Decisão), a Ministra
Corregedora-Geral registra a presente ata.
5
I - DADOS GEOGRÁFICOS E POPULACIONAIS ........................................................................................................................ 10
II - ANÁLISE GLOBAL ........................................................................................................................................................ 12

1. Estrutura judicial e administrativa ...................................................................................................... 14
1.1. Estrutura judicial................................................................................................................................. 15
1.2. Estrutura administrativa ..................................................................................................................... 18
2. Presidência ......................................................................................................................................... 38
2.1. Dados funcionais e administrativos ................................................................................................... 39
2.2. Estrutura da Presidência – Organização interna ................................................................................. 40
2.3. Quadro de pessoal do Gabinete da Presidência ................................................................................. 40
2.4. Organização e metodologia ................................................................................................................ 42
2.5. Acervo da Presidência......................................................................................................................... 43
2.6. Férias dos Desembargadores.............................................................................................................. 44
2.7. Segurança institucional ...................................................................................................................... 45
3. Corregedoria Regional ........................................................................................................................ 48

3.2. Estrutura da Corregedoria Regional – Organização interna ............................................................... 49
3.3. Quadro de pessoal do Gabinete da Corregedoria Regional ............................................................... 51
3.4. Organização e metodologia ................................................................................................................ 51
3.5. Equipamentos ..................................................................................................................................... 51
3.6. Sistema eletrônico adotado e controle do acervo.............................................................................. 52
3.7. Processos administrativos em tramitação na Corregedoria Regional ............................................... 52
3.8. Processos de natureza disciplinar (magistrados de 1º grau) ............................................................. 53
3.9. Comunicação das decisões disciplinares à Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho .................... 54
3.10. Correições Parciais e Pedidos de Providência .................................................................................. 54
3.11. Provimentos e Recomendações ....................................................................................................... 55
3.12. Correições ordinárias nas unidades judiciais de 1º grau ................................................................. 56
3.13. Metas nacionais e diretrizes estratégicas fixadas pela Corregedoria Nacional de Justiça .............. 58
4. Desembargadores ............................................................................................................................... 62
4.2. Tabelas Processuais Unificadas .......................................................................................................... 66
4.3. Sistemas eletrônicos utilizados nos Gabinetes de Desembargadores .............................................. 66
4.4. Metodologia de trabalho nos Gabinetes de Desembargadores ......................................................... 66
5. Magistrados......................................................................................................................................... 84
5.1. Controle de presença .......................................................................................................................... 85
5.2. Controle de produtividade de magistrados de 1º grau ...................................................................... 85
5.3. Critérios para fixação de Juiz Auxiliar nas Varas do Trabalho ........................................................... 85
5.4. Critérios para designação de Juízes Substitutos nas Varas do Trabalho ............................................ 86
5.5. Convocação de Juiz Titular de Vara do Trabalho para substituição no Tribunal ................................ 86
5.6. Promoções por merecimento ............................................................................................................. 88
5.7. Mutirões, força-tarefa, designação de auxiliares ............................................................................... 89
5.8. Magistrados de 1º grau com processos pendentes de julgamento há mais de 60 dias ..................... 89
6
5.9. Vitaliciamento de magistrados........................................................................................................... 89
5.10. Residência fora da jurisdição............................................................................................................ 91
5.11. Gratificação por Exercício Cumulativo de Jurisdição - GECJ ............................................................ 92
5.12. Férias dos magistrados de 1º grau ................................................................................................... 93
5.13. Pagamento de diárias a magistrados, servidores e colaboradores eventuais ................................. 97
6. E-Gestão .............................................................................................................................................. 98
6.1. Comitê Gestor Regional do Sistema e-Gestão .................................................................................... 99
6.2. Processos analisados com possíveis inconsistências no e-Gestão................................................... 100
6.3. Processos dos sistemas legado e PJE ................................................................................................ 101
7. Índice Nacional de Gestão do Desempenho da Justiça do trabalho - IGEST ....................................... 102

7.1. Situação das Varas Trabalhistas da Região em relação ao País ........................................................ 103
8. Movimentação processual, arrecadação e valores pagos aos reclamantes ....................................... 110

8.1. Movimentação processual ................................................................................................................ 111
8.2. Arrecadação ...................................................................................................................................... 138
8.3. Valores pagos aos reclamantes ........................................................................................................ 139
9. Metas da Justiça do Trabalho (Plano Estratégico 2021-2026) ........................................................... 140

9.1. Plano Estratégico – Ciclo 2021-2026 ............................................................................................... 141
9.2. Ações e iniciativas desenvolvidas ou implementadas para o alcance das metas judiciárias .......... 148
9.3. Monitoramento e cumprimento das metas ...................................................................................... 148
9.4. Ações e iniciativas para atendimento aos macrodesafios do Poder Judiciário ................................ 149
9.5. Gestão participativa e democrática .................................................................................................. 151
10. Conciliação...................................................................................................................................... 152

10.1. Índice de conciliação do TRT e das Varas do Trabalho considerando os critérios da
Meta Nacional 3 ....................................................................................................................................... 153
10.2. Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Disputas e Centros Judiciários
de Métodos Consensuais de Solução de Disputas..................................................................................................... 155
10.3. Audiências de conciliação e acordos efetivados no âmbito do 1º grau de jurisdição –
Recurso Ordinário e Agravo de Petição ................................................................................................... 160
10.4. Conciliação em processos que se encontram no 2º grau de jurisdição –
Recurso Ordinário e Agravo de Petição ................................................................................................... 161
10.5. Conciliação em processos que se encontram na fase de admissibilide de Recurso de Revista..... 161
10.6. Conciliação em Dissídio Coletivo – Fase pré-processual ............................................................... 161
10.7. Semana Nacional de Conciliação – CNJ e CSJT................................................................................ 163
10.8. Iniciativas em prol da conciliação .................................................................................................. 163
10.9. Cursos de capacitação..................................................................................................................... 164
10.10. Mediação....................................................................................................................................... 165
10.11. Divulgação .................................................................................................................................... 165
11. Efetividade da execução ................................................................................................................. 166

11.1. Núcleo de Pesquisa Patrimonial ..................................................................................................... 167
11.2. Ferramentas utilizadas ................................................................................................................... 169
11.3. Eventos promovidos em prol da execução trabalhista .................................................................. 172
11.4. Reunião de execuções .................................................................................................................... 173
11.5. Cursos voltados à efetividade da execução ................................................................................... 181
7
12. Admissibilidade do Recurso de Revista........................................................................................... 182
12.1. Recursos de Revista ........................................................................................................................ 183
12.2. Agravos de Instrumento em Recursos de Revista .......................................................................... 183
12.3. Prazo médio de admissibilidade do Recurso de Revista – Da conclusão até a prolação da
decisão de admissibilidade ..................................................................................................................... 184
12.4. Prazo médio de admissibilidade do Recurso de Revista – Da chegada do processo na
Secretaria de Recurso de Revista até a prolação da decisão de adimissibilidade recursal .................... 184
12.5. Setor responsável pela admissibilidade do Recurso de Revista no TST ........................................ 184
12.6. Recorribilidade interna e externa .................................................................................................. 186
12.7. Reforma de decisões pelo TST........................................................................................................ 187
13. Incidentes de Uniformização de Jurisprudência, Incidentes de Resolução de Demandas

Repetitivas e Incidentes de Assunção de Competência......................................................................... 188
14. Núcleo de Gerenciamento de Precedentes ..................................................................................... 192

14.1. Gerenciamento de demandas repetitivas e precedentes obrigatórios ......................................... 193
14.2. Gerenciamento de processos sobrestados e da alimentação do Banco Nacional de
Dados do CNJ ........................................................................................................................................... 193
15. Precatórios e Requisições de Pequeno Valor (RPVs) ....................................................................... 194

15.1. Normas locais de regência .............................................................................................................. 195
15.2. Estrutura e quadro de pessoal ........................................................................................................ 195
15.3. Providências adotadas para adaptação às normas das Resoluções
CNJ nº 303/2019 e CSJT nº 314/2021 ..................................................................................................... 197
15.4. Fluxo de procedimentos da expedição da requisição até o pagamento ........................................ 198
15.5. Transparência ................................................................................................................................. 201
15.6. Dívida consolidada dos entes públicos .......................................................................................... 201
15.7. Precatórios expedidos e quitados .................................................................................................. 204
15.8. Precatórios – Pagamentos superpreferenciais .............................................................................. 211
15.9. Entes públicos com as maiores dívidas em precatório................................................................... 214
15.10. Precatórios com prazos de pagamento vencidos e vincendos..................................................... 215
15.11. 20 maiores precatórios pagos ...................................................................................................... 223
15.12. Entes públicos inseridos no regime geral de pagamento de precatórios .................................... 225
15.13. Regime especial de pagamento de precatórios – Aspectos gerais .............................................. 227
15.14. Requisições de Pequeno Valor ..................................................................................................... 230
15.15. Discrepâncias entre os dados do e-Gestão e os informados pelo TRT ......................................... 234
15.16. Informações complementares ..................................................................................................... 235
16. Retorno das atividades presenciais................................................................................................. 236

16.1. 1º grau de jurisdição....................................................................................................................... 237
16.2. 2º grau de jurisdição....................................................................................................................... 238
17. Projetos em andamento .................................................................................................................. 240

17.1. Área judicial .................................................................................................................................... 241
17.2. Área administrativa ........................................................................................................................ 242
18. Escola Judicial ................................................................................................................................. 244

18.1. Ano de fundação e normas ............................................................................................................. 245
18.2. Natureza jurídica e finalidade ........................................................................................................ 245
18.3. Eleição, periodicidade e atual composição da diretoria e demais postos de coordenação ........... 246
18.4. Projeto pedagógico ........................................................................................................................ 246
18.5. Estrutura física e recursos materiais e humanos ............................................................................ 246
18.6. Cursos de formação inicial nos últimos dois anos e fração do ano corrente ................................. 248
18.7. Participação e interesse de magistrados e servidores ................................................................... 248
18.8. Estratégias de aprimoramento ....................................................................................................... 248
18.9. Média de horas semestrais despendidas pelos magistrados em atividades de
formação continuada ............................................................................................................................... 249
18.10. Cursos realizados para formação continuada e participação de magistrados e servidores ............249
18.11. Ações formativas relacionadas ao uso de ferramentas tecnológicas e redes sociais .................. 250
18.12. Cursos de capacitação de magistrados e servidores no PJE e no e-Gestão .................................. 251
18.13. Cursos de capacitação de magistrados e servidores em matéria de precatórios,
RPV e sistema GPREC ............................................................................................................................... 251
8
19. Tecnologia da Informação e comunicação....................................................................................... 252
19.1. Pilar pessoas e estrutura organizacional........................................................................................ 253
19.2. Pilar infraestrutura tecnológica e serviços judiciais ...................................................................... 253
19.3. Pilar segurança de informação e proteção de dados...................................................................... 254
19.4. Pilar gestão e governança de TIC.................................................................................................... 255
20. Área administrativa/contratos ........................................................................................................ 258

20.1. Pessoal ............................................................................................................................................ 259
20.2. Contratos ........................................................................................................................................ 259
20.3. Informações referentes ao fundo especial do poder judiciário e à execução orçamentária e
financeira ................................................................................................................................................. 263
20.4. Informações referentes à entrega de declaração de bens e renda ................................................ 264
20.5. Informações referentes às auditorias internas e externas ............................................................ 264
21. Relacionamento com o MPT e a OAB ............................................................................................... 266

21.1. Atendimento a advogados pelos Desembargadores e Juízes do
Tribunal Regional do Trabalho ................................................................................................................ 267
21.2. Transmissão ao vivo das sessões .................................................................................................... 267
22. Boas práticas ................................................................................................................................... 268

22.1. Âmbito judicial ............................................................................................................................... 269
22.2. Âmbito administrativo ................................................................................................................... 269
22.3. Transparência ................................................................................................................................. 271
22.4. Boas práticas desenvolvidas pela Presidência e pelas unidades administrativas
(gestão de pessoas, logística e planejamento)........................................................................................ 271
23. Políticas afirmativas ....................................................................................................................... 272

23.1. Inclusão social................................................................................................................................. 273
23.2. Tribunal enquanto tomador de serviços ........................................................................................ 273
23.3. Combate às diversas formas de discriminação no trabalho sobretudo no tocante à
igualdade de gêneros .............................................................................................................................. 273
23.4. Quantitativo de magistrados e servidores (gestão de pessoas, logística e
planejamento) do Tribunal ..................................................................................................................... 273
23.5. Incentivo à aprendizagem .............................................................................................................. 275
23.6. Estrutura para acessibilidade ......................................................................................................... 275
23.7. Acessibilidade de conteúdo ........................................................................................................... 279
23.8. Ações educativas sobre acessibilidade .......................................................................................... 279
23.9. Ações educativas na língua brasileira de sinais (libras) ................................................................. 279
23.10. Comissão permanente de acessibilidade e inclusão.................................................................... 280
23.11. Programa de Preparação para a Aposentadoria – PPA ................................................................. 280
24. Audiência pública ............................................................................................................................ 282
III - CONCLUSÕES ........................................................................................................................................................... 286
IV – RECOMENDAÇÕES ................................................................................................................................................... 302

1. Recomendações Reiteradas ................................................................................................................. 302
1. Recomendações decorrentes da Visita Correicional ........................................................................... 305
V – REGISTROS e Agradecimentos ............................................................................................................................... 310
9
Ata de Correição Ordinária – TRT14
Tribunal Regional da 1ª Região

O Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região foi criado pelo Decreto-Lei Nº
9.797, de 9 de setembro de 1946, com jurisdição no território do Estado do
Rio de Janeiro, que possui, ao todo, 92 Municípios.
Estado do Rio de janeiro

Considerados os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística –
IBGE, relativos ao Estado do Rio de Janeiro, desde 2010 houve um acréscimo
populacional na ordem de 9,21% (de 15.989.929 para 17.463.349
habitantes em 2021).
O Estado do Rio de Janeiro ocupa o 4º lugar no ranking nacional do Índice de

Desenvolvimento Humano (IDH), com índice de 0,761, considerando os
dados estatísticos relativos à expectativa de vida, educação e renda per
capita.
10
Segundo as estatísticas do Cadastro Central de Empresas, referentes ao

exercício de 2020, o Estado do Rio de Janeiro contava com 431.676
(quatrocentas e trinta e uma mil e seiscentos e setenta e seis) empresas
cadastradas atuantes, com pessoal ocupado assalariado da ordem de
3.689.850 (três milhões seiscentas e oitenta e nove mil oitocentas e
cinquenta) pessoas, com salário médio mensal de 3,3 salários mínimos.
Cerca de 3,28% da população vive na área rural.
11
A correição ordinária realizada no TRT1

foi dividida em 24 tópicos, a saber:
1. Estrutura Judicial
2. Presidência 3. Corregedoria Regional
e Administrativa
4. Desembargadores 5. Magistrados 6. E-Gestão
7. Índice Nacional De Gestão Do 8. Movimentação Processual, 9. Metas Judiciárias Da Justiça

Desempenho da JT – IGEST Arrecadação E Valores Pagos do trabalho
11. Efetividade 12. Admissibilidade Do Recurso

10. Conciliação Da Execução De Revista
12
14. NÚCLEO DE GERENCIAMENTO 15. PRECATÓRIOS E REQUISIÇÕES

13. iuj, irdr e iac
DE PRECEDENTES DE PEQUENO VALOR
16. RETORNO DAS ATIVIDADES

17. PROJETOS EM ANDAMENTO 18. ESCOLA JUDICIAL
PRESENCIAIS
19. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E 20. ÁREA ADMINISTRATIVA/ 21. RELACIONAMENTO COM

COMUNICAÇÃO CONTRATOS O MPT E A OAB
22. BOAS PRÁTICAS 23. POLÍTICAS AFIRMATIVAS 24. AUDIÊNCIA PÚBLICA
13
Ata de Correição Ordinária TRT1
Estrutura Judicial
e Administrativa
14 Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho

1.1. ESTRUTURA JUDICIAL

1.1.1. ÓRGÃOS DO TRIBUNAL
O Regimento Interno do TRT1 prevê os seguintes órgãos do Tribunal: Tribunal
Pleno; Órgão Especial (17 membros); Presidência; Corregedoria Regional;
Seção Especializada em Dissídios Coletivos (11 membros); Seção
Especializada em Dissídios Individuais, composta pela Subseção Especializada
em Dissídios Individuais I (11 membros) e pela Subseção Especializada em
Dissídios Individuais II (14 membros); Turmas (10 Turmas, cada uma composta
por 5 Desembargadores); e Varas do Trabalho (RITRT1, art. 6º).
1.1.2. DESEMBARGADORES DO TRT

Nos termos do art. 2º do RITRT1, o Tribunal compõe-se de 54 (cinquenta e
quatro) Desembargadores, sendo que havia 3 (três) cargos vagos no período
da realização da Correição Ordinária, em virtude das aposentadorias dos
Desembargadores Mery Buker Caminha, Nuria de Andrade Peris e Flávio
Ernesto Rodrigues da Silva.
A atual composição do Tribunal é a seguinte, por ordem de antiguidade: MARIA

DAS GRAÇAS CABRAL VIEGAS PARANHOS, JOSÉ DA FONSECA MARTINS JUNIOR,
FERNANDO ANTONIO ZORZENON DA SILVA, JOSÉ NASCIMENTO ARAUJO NETTO,
EDITH MARIA CORRÊA TOURINHO, LUIZ ALFREDO MAFRA LINO, ROSANA SALIM
VILLELA TRAVESEDO, CESAR MARQUES CARVALHO (Presidente), ANTONIO
CARLOS DE AZEVEDO RODRIGUES, JORGE FERNANDO GONÇALVES DA FONTE,
GUSTAVO TADEU ALKMIM, THEOCRITO BORGES DOS SANTOS FILHO, VALMIR
DE ARAUJO CARVALH, ALEXANDRE TEIXEIRA DE FREITAS BASTOS CUNHA,
MARIA APARECIDA COUTINHO MAGALHÃES (Vice-Corregedora Regional),
CÉLIO JUAÇABA CAVALCANTE, ROQUE LUCARELLI DATTOLI (Vice-Presidente),
MARCELO AUGUSTO SOUTO DE OLIVEIRA (Corregedor Regional), RILDO
ALBUQUERQUE MOUSINHO DE BRITO, MÁRIO SÉRGIO MEDEIROS PINHEIRO,
ROGÉRIO LUCAS MARTINS, ROBERTO NORRIS, CLÁUDIA DE SOUZA GOMES
FREIRE, SAYONARA GRILLO COUTINHO, DALVA AMÉLIA DE OLIVEIRA, MARCELO
ANTERO DE CARVALHO, GISELLE BONDIM LOPES RIBEIRO, ENOQUE RIBEIRO
DOS SANTOS, LEONARDO DIAS BORGES, LEONARDO DA SILVEIRA PACHECO,
ANTONIO CESAR COUTINHO DAIHA, ANGELO GALVÃO ZAMORANO, ÁLVARO
LUIZ CARVALHO MOREIRA, CLAUDIA REGINA VIANNA MARQUES BARROZO,
JOSÉ LUIS CAMPOS XAVIER, MÔNICA BATISTA VIEIRA PUGLIA, CARINA
RODRIGUES BICALHO, GLAUCIA ZUCCARI FERNANDES BRAGA, MARCOS PINTO
DA CRUZ, MARIA HELENA MOTTA, JORGE ORLANDO SERENO RAMOS, EDUARDO
HENRIQUE RAYMUNDO VON ADAMOVICH, CARLOS HENRIQUE CHERNICHARO,
RAQUEL DE OLIVEIRA MACIEL, MARISE COSTA RODRIGUES, ALBA VALÉRIA
GUEDES FERNANDES DA SILVA, CLAUDIA MARIA SAMY PEREIRA DA SILVA,
ANTONIO PAES ARAÚJO, ÁLVARO ANTÔNIO BORGES FARIA, EVELYN CORREA DE
GUAMA GUIMARÃES, e CLÁUDIO JOSÉ MONTESSO.
1.1.3. CARGOS DA MAGISTRATURA DE 1º E 2º GRAUS

No tocante ao total de cargos existentes, providos e vagos, de magistrados de
1º e 2º graus, o TRT1 prestou as seguintes informações:
Cargos de magistrado Existentes Providos Vagos

2º grau 54 51 3
286
Titulares 146 142 4 Cargos de magistrados
1º grau providos
Substitutos 146 93 53
O TRT1 informou que não há concurso da magistratura em andamento.

15
1.1.4. VARAS DO TRABALHO E JURISDIÇÃO

A jurisdição do TRT1 abrange todos os municípios do Estado do Rio de Janeiro
(92 municípios), os quais são atendidos por 146 (cento e quarenta e seis)
146 Varas do Trabalho, assim distribuídas: 82 (oitenta e duas) Varas do Trabalho no
Varas do Trabalho
no Rio de Janeiro município do Rio de Janeiro e 64 (sessenta e quatro) no interior (8 em Niterói,
7 em Duque de Caxias, 7 em Nova Iguaçu, 6 em São Gonçalo, 4 em Campos dos
82 Goytacazes, 3 em Macaé, 3 em São João de Meriti, 3 em Volta Redonda, 2 em
Varas do Trabalho Cabo Frio, 2 em Itaboraí, 2 em Itaguaí, 2 em Nova Friburgo, 2 em Petrópolis, 2
no município Rio de
Janeiro
em Resende, 1 em Angra dos Reis, 1 em Araruama, 1 em Barra do Piraí, 1 em
Barra Mansa, 1 em Itaperuna, 1 em Magé, 1 em Maricá, 1 em Nilópolis, 1 em
Queimados, 1 em Teresópolis e 1 em Três Rios).
64
Varas do Trabalho
no interior do Rio de Não existem Varas do Trabalho pendentes de instalação.
Janeiro
1.1.5. HABITANTES POR MAGISTRADO

De acordo com o IBGE, a população estimada do Estado do Rio de Janeiro, em
2021, era de 17.463.349 (dezessete milhões, quatrocentos e sessenta e três
1 Juiz para cada mil trezentos e quarenta e nove) habitantes. Por seu turno, atuam no âmbito
59.805 habitantes da jurisdição do TRT1 54 (cinquenta e quatro) Desembargadores do Trabalho
e 292 (duzentos e noventa e dois) Juízes do Trabalho (titulares e substitutos),
perfazendo a média de 1 (um) Juiz do Trabalho para cada grupo de 59.805
(cinquenta e nove mil oitocentos e cinco) habitantes e 1 (um) Desembargador
do Trabalho para cada grupo de 323.395 (trezentos e vinte e três mil
trezentos e noventa e cinco) habitantes. Esses dados foram retirados do site
do IBGE. Para acessá-lo, clique ou aponte a câmera do seu celular sobre o QR
Site IBGE – Dados sobre o Code ao lado.
Estado do Rio de Janeiro
1.1.6. JUSTIÇA ITINERANTE

os
O TRT1 informou que, mediante as Resoluções Administrativas n 5/2019,
18/2021 e 32/2022, criou a Unidade de Justiça Itinerante de Rio Bonito,
vinculada ao Foro de Itaboraí e com área de atuação nos municípios de Rio
Bonito, Silva Jardim e Tanguá; a Unidade de Justiça Itinerante de Valença,
vinculada à Vara do Trabalho de Barra do Piraí e com área de atuação nos
municípios de Valença e Rio das Flores; e a Unidade de Justiça Itinerante de
Rio das Ostras, vinculada ao Foro de Macaé e com área de atuação nos
municípios de Casimiro de Abreu e Rio das Ostras.
Nas informações complementares, o Tribunal esclareceu que, apesar de

criadas, as referidas Unidades de Justiça Itinerante não estão em atividade. No
entanto, apresentou um esboço de projeto de reativação dos serviços da
Justiça Itinerante, bem como mencionou a possibilidade de se transformarem
os Postos Avançados ainda existentes em Unidades da Justiça Itinerante, com
a implantação, em conjunto, dos Postos de Inclusão Digital (PID), em que os
jurisdicionados poderão obter o apoio presencial de servidores especializados
e utilizar equipamentos e ferramentas digitais adequados para o acesso à
Justiça do Trabalho.
Registra-se, a propósito, que representantes da Ordem dos Advogados do

Brasil estiveram em audiência com a Ministra Corregedora-Geral e queixaram-
se do não funcionamento da Justiça Itinerante no Estado do Rio de Janeiro.
Destacaram que a ausência desse serviço tem causado prejuízos aos
jurisdicionados, mormente após a extinção de 2 (dois) Postos Avançados.

1.1.7. POSTOS AVANÇADOS

A Resolução CSJT nº 296/2021 dispõe que “os Tribunais Regionais do Trabalho
deverão, em até três anos, extinguir ou readequar a estrutura dos Postos
Avançados existentes na jurisdição”, podendo, a seu critério, converter o Posto
Avançado em Vara do Trabalho, em Justiça Itinerante, em “Juízo 100% Digital”
ou em “Núcleo de Justiça 4.0” (art. 38, caput e § 1º).
O TRT1 informou que, no âmbito da sua jurisdição, permanecem em

funcionamento 2 (dois) Postos Avançados: Posto Avançado de Santo Antônio
de Pádua (RA nº 46/2013), vinculado à Vara do Trabalho de Itaperuna e com
área de atuação nos municípios de Santo Antônio de Pádua, Aperibe, Cambuci,
Itaocara e Miracema; e Posto Avançado de Cantagalo (RA nº 4/2012),
vinculado às Varas do Trabalho de Nova Friburgo e com área de atuação nos
municípios de Cantagalo, Bom Jardim, Carmo, Cordeiro, Duas Barras, Macuco,
Santa Maria Madalena, São Sebastião do Alto e Trajano Morais.
Esclareceu que ambos os Postos Avançados dispõem de lotações próprias,

contando cada Posto com 2 (dois) servidores sem função comissionada.
No tocante ao cômputo da movimentação processual dos referidos Postos

Avançados, informou que é individualizado, não se somando ao das Varas do
Trabalho às quais se vinculam.
Em consulta ao Sistema e-Gestão, apurou-se a seguinte movimentação

processual dos Postos Avançados de Santo Antônio de Pádua e Cantagalo,
relativa ao período de janeiro a dezembro de 2022:
Postos Avançados Solucionados Execuções Encerradas
Santo Antônio de Pádua 291 35
Cantagalo 197 -
1.1.8. PLANTÃO JUDICIÁRIO

RESOLUÇÃO CNJ Nº 71/2009 E RESOLUÇÃO CSJT Nº 225/2018
No âmbito do TRT1, o plantão judiciário de 1º e 2º graus está disciplinado no
Ato Conjunto nº 2/2009 da Presidência e da Corregedoria Regional, com a
os
redação dada pelos Atos Conjuntos n 2/2012, 2/2016, 4/2018, 8/2019,
11/2020 e 12/2022, destinando-se, exclusivamente, ao exame de matérias
urgentes, sendo vedado o reexame de pedido já apreciado no órgão judicial
de origem ou em plantão anterior.
O plantão ocorre nos sábados, domingos, feriados nacionais, estaduais e

municipais e nos dias em que não há expediente forense, bem como nos dias
de expediente normal, fora do horário de atendimento ao público.
Consta do Ato Conjunto nº 2/2009 (art. 4º) que, no 1º grau, a escala de

plantão é organizada pela Corregedoria Regional, por meio de livre sorteio
realizado entre as Varas do Trabalho, observado o rodízio.
Durante a fase preparatória da correição ordinária, verificou-se que, no

período de 13 a 20 de fevereiro de 2023, o plantão judiciário coube à 57ª VT
do Rio de Janeiro; no período de 20 a 27 de fevereiro de 2023, à 58ª VT do Rio
de Janeiro; no período de 27 de fevereiro a 6 de março, à 20ª VT do Rio de
Janeiro; e, no período de 6 a 13 de março, à 48ª VT do Rio de Janeiro.
Quanto ao 2º grau, a escala é preparada pela Presidência, mediante a

observância da ordem inversa de antiguidade do Desembargador e do rodízio.
A adoção de medidas processuais durante o plantão não torna prevento o

magistrado plantonista (Juiz de 1º grau ou Desembargador).
17
A escala do plantão é elaborada mensalmente, sendo de uma semana o

período de plantão de cada unidade jurisdicional, com início na segunda-feira
– ao final do horário de atendimento ao público – e término na segunda-feira
seguinte, no início do horário de atendimento ao público.
Ao magistrado e ao servidor que participarem da escala de plantão judiciário

durante 7 (sete) dias consecutivos será concedido 1 (um) dia de folga
compensatória, com o acréscimo dos dias de efetivo atendimento no plantão.
Em consulta ao sítio eletrônico do Tribunal na internet, apurou-se que os

nomes dos plantonistas (Juiz de 1º grau e Desembargador) são publicados
com a antecedência de 5 (cinco) dias antes do início do plantão, conforme
preconiza a Resolução CNJ nº 71/2009.
1.2. ESTRUTURA ADMINISTRATIVA

1.2.1. ORGANOGRAMA ADMINISTRATIVO
Organograma Administrativo
do TRT1
1.2.2. REGULAMENTO GERAL DE SECRETARIA

O TRT1 informou que o Regulamento Geral de Secretaria atualmente em vigor
foi aprovado em 11 de agosto de 2006.
1.2.3. MEDIDAS ADOTADAS PELO TRIBUNAL PARA IMPLEMENTAR AS

DETERMINAÇÕES CONSTANTES DA RESOLUÇÃO CSJT Nº 296/2021
RESOLUÇÃO CSJT Nº 296/2021
O TRT1 informou que adotou providências para cumprir a Resolução CSJT nº
296/2021, que dispõe sobre a padronização da estrutura organizacional e de
pessoal e sobre a distribuição da força de trabalho nos órgãos da Justiça do
Trabalho de 1º e 2º graus.
Esclareceu que, em 2 de setembro de 2022, aprovou a Resolução

Administrativa nº 20/2022, que alterou a estrutura organizacional do Tribunal
a fim de atender a diversos pontos previstos na Resolução CSJT nº 296/2021.
Dentre as principais modificações realizadas, citou as seguintes: (i)
reestruturação da tabela de cargos e funções comissionadas das Varas do

Trabalho, no tocante aos quantitativos e aos níveis dos cargos em comissão e

funções comissionadas. Houve a alocação de 1 (um) cargo em comissão, nível
CJ-1 (Supervisor Jurídico), para cada Vara do Trabalho ; (ii) reestruturação da
tabela de cargos e funções comissionadas dos Gabinetes de
Desembargadores, prevendo-se o mesmo quantitativo para todos os
Gabinetes, porém com níveis de FCs superiores aos previstos na Resolução
CSJT nº 296/2021; (iii) adequação das nomenclaturas das unidades das áreas
judiciária e administrativa; e (iv) deslocamento da Secretaria de Tecnologia da
Informação e Comunicação para a estrutura da Secretaria-Geral da
Presidência.
Salientou, também, que, posteriormente, aprovou a Resolução Administrativa

nº 27/2022, incorporando a Escola de Administração e Capacitação de
Servidores à estrutura da Escola Judicial do Tribunal.
1.2.4. DISCREPÂNCIA ENTRE INFORMAÇÕES PRESTADAS RELATIVAS À

ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DO TRIBUNAL E AS EXTRAÍDAS DO SISTEMA
E-GESTÃO
No tocante à estrutura administrativa do Tribunal, registra-se que diversas
informações prestadas pelo TRT1 discreparam dos dados extraídos do Sistema
e-Gestão.
Ao tomar conhecimento de tais inconsistências, o TRT1 assegurou que a fonte

primária das informações inicialmente prestadas, obtidas por intermédio de
pesquisa em sistema próprio (Sistema Ergon), é a mesma do e-Gestão.
Justificou, também, grande parte dos dados divergentes, bem como
esclareceu que corrigiu os dados incorretos, prestando nova informação à
Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho, consentânea com os dados do
Sistema e-Gestão.
1.2.5. SERVIDORES EM EFETIVIDADE NO TRIBUNAL

Conforme o Sistema e-Gestão, o TRT1, em 31 de dezembro de 2022,
apresentava a seguinte situação:
Cargos Efetivos Existentes Vagos
Analista Judiciário 1.435 111
Técnico Judiciário 2.659 386 4.094

Cargos
Auxiliar Judiciário - - existentes
Total 4.094 497
Descrição Quantitativo
Servidores em efetividade 3.636
Cargos efetivos vagos 497
Servidores efetivos cedidos e removidos para outros órgãos 118
Servidores requisitados de outros órgãos 37

3.636
Servidores removidos de outros órgãos 85 Servidores em
efetividade
Servidores em lotação provisória 2
Ocupantes de cargos em comissão sem vínculo com a Administração Pública 40
19
Servidores não pertencentes às carreiras judiciárias federais 31
Estagiários 224
Menores aprendizes -
Prestadores de serviços (terceirizados) 699
A força de trabalho do Tribunal (servidores em efetividade), em 31 de

dezembro de 2022, era composta por 3.636 (três mil seiscentos e trinta e
seis) servidores, dos quais 71 (setenta e um) não pertenciam às carreiras
judiciárias federais (40 ocupantes de cargos em comissão sem vínculo com a
1,9% Servidores não
pertencentes às carreiras
Administração Pública e 31 não pertencentes às carreiras judiciárias federais),
judiciárias federais que perfazem 1,9% da força de trabalho do Tribunal.
Portanto, o total de servidores não pertencentes às carreiras judiciárias

federais é inferior ao limite máximo de 20% da força de trabalho, quantitativo
autorizado pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho na Resolução CSJT
nº 296/2021 (art. 5º).
1.2.6. LOTAÇÃO NAS UNIDADES DE APOIO DIRETO À ATIVIDADE JUDICANTE

DE 1º E 2º GRAUS (ÁREA JUDICIÁRIA) E NAS UNIDADES DE APOIO INDIRETO À
ATIVIDADE JUDICANTE (ÁREA ADMINISTRATIVA)
Nos termos do art. 2º da Resolução CSJT nº 296/2021, as unidades de apoio
direto à atividade judicante (área judiciária) são aquelas que impulsionam a
tramitação do processo judicial, que podem ser: (i) unidades judiciárias de 1º
grau (Varas do Trabalho, compostas por Secretaria e Gabinete(s) de Juiz de 1º
grau, e Postos Avançados); (ii) unidades judiciárias de 2º grau (Gabinetes de
Desembargadores e unidades de órgãos fracionários – Turmas, Seções
Especializadas, Tribunal Pleno e Órgão Especial), excluídas a Presidência, a
Vice-Presidência e a Corregedoria; (iii) unidades de apoio judiciário
especializado (executam atividades jurisdicionais de forma centralizada e
contam com magistrado designado para atuação, tais como: Centros
Judiciários de Métodos Consensuais de Solução de Disputas – CEJUSCs,
Unidades de Pesquisa Patrimonial e Juízos de Execução); e (iv) unidades de
apoio judiciário (executam atividades operacionais e de suporte ao impulso
do processo judicial, a exemplo do protocolo, da distribuição, do atendimento
e da atermação). A área de documentação, à qual se vinculam a gestão
documental, a gestão de memória e a biblioteca, será, preferencialmente,
classificada na área judiciária.
Por sua vez, as unidades de apoio indireto à atividade judicante (área

administrativa) responsabilizam-se pelos processos de administração,
suporte e funcionamento do órgão e não impulsionam a tramitação do
processo judicial.
A digressão feita visa à melhor compreensão dos seguintes dados extraídos do

Sistema e-Gestão, relativos a 31 de dezembro de 2022:
a) Distribuição de servidores por área de atuação (situação em 31/12/2022)

Área de atuação Quantitativo %
1º grau 2.034
75,8% Unidades de apoio direto à atividade judicante (área judiciária)
2º grau 721
2.755 75,8%
Servidores lotados
na área judiciária Unidades de apoio indireto à atividade judicante 881 24,2%
(área administrativa)

De acordo com o art. 12 da Resolução CSJT nº 296/2021, a quantidade de

servidores lotados nas unidades de apoio indireto à atividade judicante (área
administrativa) corresponderá, no máximo, a 30% (trinta por cento) do total 24,2%
da força de trabalho do órgão e, no mínimo, nos tribunais de grande porte, a Servidores lotados
15% (vinte por cento) da força de trabalho. na área administrativa
(limite CNJ: 30%)
Conforme apurado, em 31 de dezembro de 2022, 881 (oitocentos e oitenta e

um) servidores estavam lotados nas unidades de apoio indireto à atividade
judicante (área administrativa), quantitativo que corresponde a 24,2% do
total da força de trabalho do Tribunal, composta por 3.636 (três mil seiscentos
e trinta e seis) servidores.
Logo, o total de servidores lotados na área administrativa do Tribunal atende

ao disposto no art. 12 da Resolução CSJT nº 296/2021, pois é superior ao
mínimo estipulado e não ultrapassa o limite máximo.
b) Distribuição de servidores por grau de jurisdição. Unidades de apoio direto à

atividade judicante (situação em 31/12/2022)
Grau de jurisdição Quantitativo %
Unidades de apoio direto à atividade judicante (1º grau) 2.034 74%
Unidades de apoio direto à atividade judicante (2º grau) 721 26%
Total 2.755 100%
Dispõe o art. 7º da Resolução CSJT nº 296/2021 que a quantidade total de

servidores das áreas de apoio direto à atividade judicante (área judiciária) de
1º e 2º graus deverá ser proporcional à quantidade média de casos novos
distribuídos a cada grau de jurisdição no último triênio, observada a
metodologia prevista no Anexo III da Resolução CNJ nº 219/2016. Por outro
lado, o parágrafo único do art. 7º da Resolução CSJT nº 296/2021 autoriza a
“margem de até 10% de diferença na distribuição de força de trabalho entre as
instâncias visando evitar a alta rotatividade de pessoal em razão de mudanças
bruscas de demandas entre as instâncias”. 75% Casos Novos
distribuídos no 1º Grau
No caso, apurou-se que, em 31 de dezembro de 2022, 2.034 (dois mil e trinta
e quatro) servidores estavam lotados nas unidades de apoio direto à atividade
judicante de 1º grau, que corresponde a 74% do total de servidores 25% Casos Novos
pertencente à área judiciária, enquanto que 721 (setecentos e vinte e um) distribuídos no 2º Grau
servidores estavam lotados nas unidades de apoio direto à atividade
judicante de 2º grau, que equivale a 26% do total de servidores pertencente à
área judiciária.
No tocante à quantidade média de casos novos distribuídos a cada grau de

jurisdição no último triênio, a Coordenadoria de Estatística do Tribunal
Superior do Trabalho informou que, no último triênio, 75% dos casos novos
foram distribuídos no 1º grau de jurisdição e 25% no 2º grau de jurisdição.
74 %
Servidores
Nesse contexto, nos termos do art. 7º, caput e parágrafo único, da Resolução lotados no 1º Grau
CSJT nº 296/2021, a lotação, no 1º grau de jurisdição, deveria situar-se no
intervalo de 2.273 (dois mil duzentos e setenta e três) servidores (no máximo)
a 1.859 (mil oitocentos e cinquenta e nove) servidores (no mínimo), enquanto
que, no 2º grau de jurisdição, no hiato de 758 (setecentos e cinquenta e oito)
servidores (no máximo) a 620 (seiscentos e vinte) servidores (no mínimo),
tendo em vista a aceitação da margem de até 10% de diferença na
distribuição de força de trabalho entre as instâncias.
26 %
Servidores
Dessa forma, uma vez que estavam lotados, nas unidades de apoio direto à lotados no 2º Grau
atividade judicante de 1º grau, 2.034 (dois mil e trinta e quatro) servidores e,
nas unidades de apoio direto à atividade judicante de 2º grau, 721
(setecentos e vinte e um) servidores, resulta atendido o disposto no art. 7º da
Resolução CSJT nº 296/2021.
21
1.2.7. CARGOS EM COMISSÃO E FUNÇÕES COMISSIONADAS

Consta do Sistema e-Gestão que, em 31 de dezembro de 2022, existiam no
TRT1 os seguintes quantitativos de cargos efetivos, cargos em comissão e
funções comissionadas:
a) Relação entre o total de cargos efetivos existentes no Tribunal e os quantitativos

de cargos em comissão e de funções comissionadas
Descrição Quantitativo
Cargos efetivos existentes no Tribunal 4.094

73,3%
Cargos em comissão existentes no Tribunal 747
Cargos e Funções
Comissionadas sobre
o total de cargos efetivos Funções comissionadas existentes no Tribunal 2.254
(limite CNJ: 80%)
Total de cargos em comissão e funções comissionadas 3.001
Como visto, existiam no quadro de pessoal do TRT1, em 31/12/2022, 3.001

cargos em comissão e funções comissionadas. Tal montante equivale a 73,3%
do quantitativo de cargos efetivos presentes no Tribunal (4.094).
Assim, o TRT1, no particular, cumpre o disposto no art. 6º da Resolução CSJT

nº 296/2021, o qual dispõe que o total de cargos em comissão e de funções
comissionadas não poderá exceder a 80% (oitenta por cento) do quantitativo
de cargos efetivos do órgão.
b) Distribuição de cargos em comissão e de funções comissionadas por área de atuação
Cargos em Funções
Área comissão comissionadas Total
Unidades de apoio direto à atividade judicante 529 1.920 2.449

(área judiciária)
Unidades de apoio indireto à atividade judicante
(área administrativa) 218 334 552
Total 747 2.254 3.001
c) Distribuição de cargos em comissão e de funções comissionadas entre as unidades de

apoio direto à atividade judicante (área judiciária) por grau de jurisdição
Grau de Percentual Orçamento para cargos em Percentual relativo de orçamento

jurisdição relativo de casos comissão e funções para cargos em comissão e
novos comissionadas funções comissionadas
1º grau 75% R$ 6.376.907,31 64,5%
2º grau 25% R$ 3.507.069,41 35,5%
Nos termos do art. 19 da Resolução CSJT nº 296/2021, “a alocação de cargos

em comissão e de funções comissionadas nas áreas de apoio direto à atividade
judicante de primeiro e segundo graus deve ser proporcional à média de casos
novos distribuídos a cada grau de jurisdição no último triênio, observada a
metodologia prevista no Anexo VI da Resolução CNJ nº 219/2016”. Por outro
lado, o § 2º do art. 19 da Resolução CSJT nº 296/2021 admite “a margem de
até 10% de diferença na distribuição de orçamento para cargos em comissão e
funções comissionadas, visando evitar prejuízo à padronização das estruturas,
em razão de mudanças bruscas de demandas entre as instâncias”.
Como visto, no último triênio, no 1º grau de jurisdição, foram distribuídos

75% dos casos novos e, no 2º grau, 25%.

Por seu turno, verificou-se que, em 31 de dezembro de 2022, estava alocado

para o 1º grau de jurisdição o orçamento de R$6.376.907,31 (seis milhões
trezentos e setenta e seis mil novecentos e sete reais e trinta e um centavos),
relativo aos cargos em comissão e funções comissionadas existentes na área
judiciária, e, para o 2º grau, R$3.507.069,41 (três milhões quinhentos e sete
mil e sessenta e nove reais e quarenta e um centavos).
Nessa conjuntura, aplicando-se a regra do art. 19, caput e § 2º, da Resolução

CSJT nº 296/2021, na distribuição do orçamento para cargos em comissão e
funções comissionadas entre o 1º e o 2º graus de jurisdição (área judiciária),
os valores alocados para o 1º grau de jurisdição deveriam situar-se no
intervalo entre R$8.154.281,00 (oito milhões cento e cinquenta e quatro mil
duzentos e oitenta e um reais) (máximo) e R$6.671.685,00 (seis milhões
seiscentos e setenta e um mil seiscentos e oitenta e cinco reais) (mínimo) e,
para o 2º grau, entre R$2.495.704,00 (dois milhões quatrocentos e noventa e
cinco mil setecentos e quatro reais) (máximo) e R$2.446.284,00 (dois milhões
quatrocentos e quarenta e seis mil duzentos e oitenta e quatro reais)
(mínimo), tendo em vista a aceitação da margem de até 10% de diferença na
distribuição do orçamento entre as instâncias.
Portanto, o orçamento para cargos em comissão e funções comissionadas,

alocado para o 1º grau de jurisdição, encontra-se ligeiramente abaixo do
mínimo previsto na Resolução CSJT nº 296/2021, pois deveria contar com,
pelo menos, R$6.671.685,00 (seis milhões seiscentos e setenta e um mil
seiscentos e oitenta e cinco reais), mas dispõe de R$6.376.907,31 (seis
milhões trezentos e setenta e seis mil novecentos e sete reais e trinta e um
centavos).
Malgrado a diferença para menos, no 1º grau de jurisdição, a Ministra

Corregedora-Geral considera que não houve descumprimento da Resolução
CSJT nº 296/2021, na medida em que se percebe que o Tribunal, aos poucos,
vem corrigindo a defasagem na distribuição, para o 1º grau, do orçamento
relativo aos cargos em comissão e funções comissionadas.
1.2.8. SERVIDORES LOTADOS NAS VARAS DO TRABALHO E NAS UNIDADES

ADMINISTRATIVAS
Unidade Total
Varas do Trabalho 1.586 servidores
Unidades Administrativas 881 servidores
1.2.9. DISTRIBUIÇÃO DE SERVIDORES ENTRE O 1º E O 2º GRAUS DE JURISDIÇÃO

RESOLUÇÃO CSJT 296/2021
Total
1º grau de jurisdição 2.034 servidores
2º grau de jurisdição
1.602 servidores
(Apoio direto + Apoio indireto)
Total 3.636 servidores
23
1.2.10. SERVIDORES QUE EXERCEM A FUNÇÃO DE EXECUTANTES DE

MANDADOS (OFICIAIS DE JUSTIÇA AVALIADORES)
Extrai-se do Sistema e-Gestão que existiam no quadro de pessoal do TRT1, em
31 de dezembro de 2022, 246 (duzentos e quarenta e seis) cargos de Analista
Judiciário, especialidade Oficial de Justiça Avaliador. Por sua vez, o TRT1
informou que estão em atividade 242 (duzentos e quarenta e dois) Oficiais de
Justiça Avaliadores, assim distribuídos:
Quantitativo de Servidores
1ª Vara do Trabalho de Angra dos Reis 2
1ª Vara do Trabalho de Araruama 2
1ª Vara do Trabalho de Barra do Piraí 2
1ª Vara do Trabalho de Barra Mansa 2
1ª Vara do Trabalho de Itaboraí 3
1ª Vara do Trabalho de Itaguaí 3
1ª Vara do Trabalho de Itaperuna 3
1ª Vara do Trabalho de Magé 2
1ª Vara do Trabalho de Maricá 2
1ª Vara do Trabalho de Nilópolis 2
1ª Vara do Trabalho de Petrópolis 4
1ª Vara do Trabalho de Queimados 2
1ª Vara do Trabalho de Resende 4
1ª Vara do Trabalho de Teresópolis 2
1ª Vara do Trabalho de Três Rios 2
2ª Vara do Trabalho de Cabo Frio 4
2ª Vara do Trabalho de Nova Friburgo 4
Divisão de Apoio à Execução - Área 1 23
Capital 114
Capital - Arrecadação 7
Total 242
No período da realização da correição ordinária, o TRT1 apresentou o Sistema

de Monitoramento da Secretaria-Geral Judiciária, desenvolvido com recursos
próprios do Tribunal e recém-concluído, no qual contém informações
relacionadas às atividades dos Oficiais de Justiça Avaliadores, tais como:
controle de área, controle de produtividade, controle de pessoal, controle de
arrecadação e controle de distribuição.

De acordo com as informações prestadas, o aludido Painel apoiará a gestão

das atividades dos Oficiais de Justiça sobre diversas óticas, pois permite
definir com maior equidade a área em que atuarão, possibilita identificar
possíveis diligências inúteis, controla a distribuição de mandados, entre
outras funcionalidades, contribuindo para o aumento da eficiência das
diligências realizadas.
1.2.11. SERVIDORES QUE EXERCEM A FUNÇÃO DE EXECUTANTES DE

MANDADOS “AD HOC”
RESOLUÇÃO CNJ Nº 99/2012
O TRT1 informou que, mediante o Ato nº 19/2012, regulamentou a designação
de servidores para realizar, por período certo e determinado, atribuições
inerentes ao cargo de Analista Judiciário, área judiciária, especialidade
execução de mandados. Apontou, também, que as designações são feitas pelo
Presidente do Tribunal, mediante a edição de ato administrativo, devidamente
fundamentado, publicado no diário oficial.
Salientou, ainda, que, em 31 de dezembro de 2022, não havia servidor

designado para o exercício do encargo de Oficial de Justiça “ad hoc”, dado
corroborado por informação extraída do Sistema e-Gestão.
1.2.12. COMITÊ GESTOR REGIONAL DA POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO

PRIORITÁRIA AO 1º GRAU DE JURISDIÇÃO
A Política Nacional de Atenção Prioritária ao 1º Grau de Jurisdição foi
instituída pelo Conselho Nacional de Justiça, por meio da Resolução CNJ nº
194/2014, com o objetivo de estruturar e adotar medidas concretas e
permanentes com vistas à melhoria dos serviços judiciários prestados pelo 1º
grau de jurisdição.
O TRT1, mediante o Ato nº 80/2014, criou o Comitê Gestor Regional da

Política Nacional de Atenção Prioritária ao 1º Grau de Jurisdição.
Posteriormente, a sua denominação foi alterada para Comissão de Atenção
Prioritária ao 1º Grau de Jurisdição, por meio do Ato nº 172/2022.
Conforme o Ato nº 172/2022, comporão a referida Comissão: um magistrado

indicado pelo Presidente do Tribunal; um magistrado escolhido pelo
Presidente do Tribunal a partir de lista de inscritos aberta a todos os
interessados; dois magistrados de 1º grau eleitos por votação direta entre os
seus pares, a partir de lista de inscrição; um servidor indicado pelo Presidente
do Tribunal; um servidor escolhido pelo Presidente do Tribunal a partir de
lista de inscritos aberta a todos os interessados; e dois servidores eleitos por
votação direta entre os seus pares, a partir de lista de inscrição. Assegurou-se
a participação de magistrados e servidores indicados pelas respectivas
associações, mas sem direito a voto.
O coordenador do grupo será um magistrado, não vinculado a órgão diretivo

do Tribunal, eleito por seus integrantes. O mandato dos seus membros será de
2 (dois) anos, sendo permitida uma recondução.
Atualmente, a Comissão de Atenção Prioritária ao 1º Grau de Jurisdição

apresenta a seguinte composição: TITULARES: Juiz do Trabalho José Monteiro
Lopes (presidente), Juiz do Trabalho André Luiz da Costa Carvalho, Juíza do
Trabalho Renata Orvita Leconte de Souza, Juiz do Trabalho Substituto Fabiano
Fernandes Luzes e servidores Lúcia Helena Sampaio Ticom, Carla Nascimento,
Ana Paula Rodrigues Vieira e Anderson Martins Santos. SUPLENTES: Juiz do
Trabalho Substituto Igor Fonseca, Juíza do Trabalho Substituta Luana Lobosco
25
Folly Pirazzo, Juiz do Trabalho Substituto Felipe Bernardes Rodrigues, Juiz do

Trabalho Francisco Antônio de Abreu Magalhães e servidores Maria da Glória
Oliveira, Paulo Sérgio Klem da Motta, Isabelle Assumpção Maciel Lima Cardoso
e Ana Lúcia Cozzolino Gosling (fonte: Portaria nº 73/2021, alterada pela
Portaria nº 161/2021).
Apurou-se que as deliberações da Comissão de Atenção Prioritária ao 1º Grau

de Jurisdição são publicadas no sítio eletrônico do Tribunal na internet.
Durante a realização da correição ordinária, o TRT1 apresentou uma ata de

reunião realizada pela referida Comissão, por videoconferência, em 2 de
fevereiro de 2023.
1.2.13. POLÍTICA DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DE MAGISTRADOS E

SERVIDORES
O TRT1 informou que a Coordenadoria de Saúde integra a estrutura
administrativa do Tribunal, sendo responsável pela assistência direta de
caráter emergencial.
Esclareceu que a referida unidade não é chefiada por profissional de saúde,

uma vez que o seu coordenador é graduado em Direito, com pós-graduação
latu sensu em Administração; que a assistência de saúde é prestada de forma
indireta; e que submete seus magistrados e servidores a exames médicos
periódicos.
No tocante às políticas e ações que desenvolve, voltadas ao bem-estar físico,

mental e social de magistrados e servidores, mencionou as seguintes:
I- AÇÕES CONTÍNUAS:
a) Atendimentos psicológicos. São atendimentos individuais e sigilosos prestados
pelo serviço de psicologia da CSAD/DPROS para magistrados e servidores. As
demandas perpassam algum tipo de sofrimento emocional gerado por questões
pessoais (familiares, relacionamentos, doenças, falta de perspectivas) ou profissionais
(estresse, conflitos no trabalho, assédio moral);
b) Atendimentos sociais. São atendimentos individuais e sigilosos prestados pelo
serviço social da CSAD/DPROS para magistrados e servidores. As demandas são
provenientes de diversas situações inerentes ao espaço sócio-ocupacional, ao
processo de saúde e adoecimento, bem como às questões de ordem pessoal e
familiar;
c) Adequação ergonômica dos postos de trabalho. Abrange a adoção de medidas que
determinam planejamento, projeto e avaliação de tarefas, postos de trabalho,
produtos, ambientes e sistemas, tornando-os compatíveis com as necessidades,
habilidades e limitações das pessoas, visando promover melhoria na relação de
conforto ergonômico entre o trabalhador e seu ambiente de trabalho. Desenvolvido
em parceria com as Secretarias SOP, SMI e SAM;
d) Ginástica laboral on-line. O projeto objetiva prevenir a ocorrência de distúrbios do
sistema osteomuscular causados pelas exigências de posturas estáticas prolongadas,
bem como pelos movimentos repetitivos impostos pelo trabalho. Atualmente as aulas
são realizadas segundas e sextas-feiras com duração de 15 (quinze) minutos;
e) Alongue-se no Trabalho. Consiste na realização de aulas presenciais com horário
pré-determinado, com duração de 30 (trinta) minutos cada, para a prática de
exercícios de estabilidade e alongamento muscular. As aulas são ministradas no
prédio sede e Lavradio;
f) Yoga no TRT. Ação contínua, desenvolvida com apoio técnico da servidora Ilma
Soraia Alves Lima, lotada na STI. As aulas ocorrem no prédio sede com duração de 45
(quarenta e cinco) minutos; e
g) Saúde interior. Ação com a participação de equipe multiprofissional da CSAD
composta por médico, psicólogo, assistente social e fisioterapeuta com propósito de
proporcionar aos magistrados e servidores que atuam nas unidades do interior a
oportunidade de se aproximarem da Coordenadoria de Saúde. Durante as reuniões,
realizadas pelo Zoom, são feitas orientações referentes às ações desenvolvidas,
possibilitando o esclarecimento de dúvidas. São abordadas primordialmente
questões ergonômicas, sociais, psicológicas e médicas relacionadas à organização do
processo de trabalho.

II - AÇÕES PERIÓDICAS:
a) Semana da Saúde. Evento anual desenvolvido por meio de diversas ações, como
palestras, oficinas, aferição de pressão arterial e medição de glicemia, atividades
antiestresse, orientação nutricional e de atividade física. Tem como objetivo
estimular a participação ativa e a responsabilização individual e coletiva de
magistrados e servidores pela materialização da Política Integral de Saúde de
Magistrados e Servidores do Poder Judiciário, visando à construção de ambientes e
relações de trabalho saudáveis;
b) TRT no enfrentamento à violência contra a mulher. Evento anual realizado
através de palestras e debates visando estimular a reflexão acerca da violência
contra a mulher e contribuir para a eliminação de sua ocorrência no País, em
consonância com o objetivo 5 da Agenda 2030, que se refere à igualdade de gênero;
c) Minha Melhor Medida. Ação desenvolvida por equipe multiprofissional composta
por uma nutricionista convidada e por profissionais de saúde da CSAD, destinada a
grupo previamente inscrito composto por magistrados e servidores. Os encontros
são semanais, realizados pelo Zoom, com o objetivo de estimular hábitos mais
saudáveis no dia a dia visando à redução dos índices de comorbidades causadas por
doenças crônicas decorrentes da obesidade e do sedentarismo;
d) Realização de campanhas de saúde. Janeiro Branco (conscientização para os
cuidados com a saúde mental); Abril Verde (conscientização sobre a saúde e a
segurança no trabalho); Junho Vermelho (campanha de doação de sangue realizada
através de parceria entre o TRT/RJ e o Hemorio); Setembro Amarelo (evento com e
objetivo de conscientizar sobre a importância da prevenção ao suicídio, alertando a
todos a respeito da realidade atual e seus fatores de risco e meios de proteção);
Outubro Rosa (campanha de prevenção ao câncer de mama e aos cuidados com a
saúde feminina); Novembro Azul (campanha de prevenção ao câncer de próstata e
aos cuidados com a saúde masculina); Dezembro Laranja (campanha de prevenção
ao câncer de pele); e
e) Mensagens sobre temas relacionados à saúde e qualidade de vida. Publicação de
matérias na intranet, em parceria com a SCC, sobre assuntos relacionados à saúde e
qualidade de vida no trabalho com o intuito de informar e conscientizar magistrados
e servidores sobre a importância da prevenção e do cuidado com a saúde.
Quanto à criação do Comitê Gestor Local de Atenção Integral à Saúde,

salientou que foi instituído pelo Ato nº 122/2015. Entretanto, esclareceu que,
posteriormente, sua denominação foi alterada para Subcomitê de Atenção
Integral à Saúde, por meio do Ato nº 177/2022.
Atualmente, integram o aludido Subcomitê: Juíza do Trabalho Maria Thereza

da Costa Prata, Auxiliar da Presidência; Juiz Fernando Reis de Abreu, Titular da
1ª VT de Nilópolis, indicado pela Corregedoria Regional; Cláudia de Araújo
Assumpção, Secretária-Geral da Presidência; Sônia Regina de Freitas Andrade,
Diretora da Secretaria de Gestão de Pessoas; Ricardo Sidney Nascimento Silva,
Coordenador de Saúde; Marcos Pereira Tavares Dórea, Chefe da Divisão de
Atendimento Pericial; Juíza do Trabalho Luciana Gonçalves de Oliveira Pereira
das Neves, representante da Associação dos Magistrados da Justiça do
Trabalho da 1ª Região – AMATRA 1; Juíza do Trabalho Substituta Layse
Gonçalves Lajtman Malafaia, representante da Associação dos Juízes do
Trabalho – AJUTRA; e Andrea Regina da Fonseca Cappelão, representante do
Sindicato dos Servidores das Justiças Federais do Estado do Rio de Janeiro -
SISEJUFE/RJ (fonte: Portaria nº 108/2021, alterada pelas Portarias nos
10/2022 e 23/2022).
O Subcomitê de Atenção Integral à Saúde reuniu-se pela última vez em 3 de

junho de 2022, conforme ata disponibilizada pelo TRT1 em sua página na
internet.
1.2.14. COMITÊ GESTOR LOCAL DE GESTÃO DE PESSOAS

No âmbito do TRT1, o Comitê Gestor Regional de Gestão de Pessoas foi
instituído por meio da Resolução Administrativa nº 26/2021. Posteriormente,
a sua denominação foi alterada para Comitê de Pessoas, mediante a Resolução
Administrativa nº 13/2023.
27
Conforme a Resolução Administrativa nº 13/2023, comporão o referido

Comitê: o Desembargador Corregedor Regional; 1 (um) Desembargador
indicado pelo Presidente do Tribunal; 1 (um) Desembargador escolhido pelo
Presidente do Tribunal, a partir de lista de inscritos aberta a todos os
interessados; 2 (dois) magistrados, sendo 1 (um) Juiz Titular de Vara do
Trabalho e 1 (um) Juiz do Trabalho Substituto, eleitos por votação direta entre
os magistrados de 1º grau, a partir de lista de inscrição; o Diretor-Geral; o
Diretor da Secretaria-Geral Judiciária; o Diretor da Secretaria de Gestão de
Pessoas; 1 (um) servidor escolhido pelo Presidente do Tribunal, a partir da
lista de inscritos aberta a todos os interessados; 2 (dois) servidores eleitos por
votação direta entre os servidores, a partir de lista de inscrição; o
Desembargador Diretor da Escola Judicial do Tribunal ou o representante por
ele indicado; e o Titular da Coordenadoria de Saúde. Será indicado um
suplente para cada membro do Comitê de Pessoas. Será assegurada a
participação de magistrados e servidores indicados pelas respectivas
associações, sem direito a voto.
O Coordenador e o Vice-Coordenador do grupo serão eleitos entre os

magistrados não vinculados a órgãos diretivos do Tribunal. O mandato dos
membros do Comitê será de 2 (dois) anos, sendo permitida uma recondução.
Atualmente, o aludido Comitê apresenta a seguinte composição:

TITULARES: Desembargador Marcelo Augusto Souto de Oliveira (Corregedor
Regional); Desembargadora Cláudia Maria Samy Pereira da Silva
(Coordenadora); Desembargador Leonardo Dias Borges, Juíza Cláudia Márcia
de Carvalho Soares, Titular da 28ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro; Juiz
Substituto Igor Fonseca Rodrigues; Luís Felipe Carrapatoso Peralta da Silva,
Diretor-Geral; Fábio Petersen Bittencourt, Diretor da Secretaria-Geral
Judiciária; Sônia Regina de Freitas Andrade, Diretora da Secretaria de Gestão
de Pessoas; João Victor Fernandes do Nascimento de Albuquerque; Fabiana
Ramos Baptista; Lucia Helena Sampaio Ticom; Marina Leite Ribeiro; Juiz
Substituto Rafael Vieira Bruno Tavares, representante da AMATRA-1 (sem
direito a voto); Juíza Substituta Flávia Nobrega Cozzolino, representante da
AJUTRA (sem direito a voto); e Pietro Coelho Barbosa Valério, representante
do SISEJUFE (sem direito a voto).
SUPLENTES: Desembargadora Maria Aparecida Coutinho Magalhães (Vice-
Corregedora), Desembargador Ângelo Galvão Zamorano e Juiz do Trabalho
Substituto Luciano Moraes Silva (fonte: Portaria nº 61/2021, alterada pelas
os
Portarias n 156/2021 e 75/2022).
As atas de reuniões disponibilizadas na página do TRT1 na internet

demonstram o funcionamento regular do aludido Comitê (2020: 3 reuniões;
2021: 4 reuniões; e 2022: 2 reuniões).
1.2.15. POLÍTICA NACIONAL DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DOS

SERVIDORES DO PODER JUDICIÁRIO
O TRT1 informou que desenvolve ações de formação e aperfeiçoamento dos
seus servidores em conformidade com as diretrizes da Política Nacional de
Formação e Aperfeiçoamento dos Servidores do Poder Judiciário, fixadas na
Resolução CNJ nº 192/2014.

1.2.16. CAPACITAÇÃO DE SERVIDORES QUE DESEMPENHAM FUNÇÃO

COMISSIONADA DE NATUREZA GERENCIAL (PARTICIPAÇÃO EM CURSO DE
DESENVOLVIMENTO GERENCIAL)
O TRT1, durante a realização da correição ordinária, retificou a informação
anteriormente prestada de que não há exigência da participação dos
servidores que desempenham funções comissionadas de natureza gerencial
em cursos especializados.
Na nova informação, asseverou que, por meio da Resolução Administrativa nº

12/2020 (art. 32), tornou obrigatória a participação dos titulares de cargos e
funções comissionadas de natureza gerencial em cursos de desenvolvimento
gerencial, com carga horária de 30 (trinta) horas, a cada 2 (dois) anos.
Salientou, também, que os cursos gerenciais eram oferecidos pela ESACS, mas
que, atualmente, essa atribuição passou a ser da EJUD-1.
Asseverou, ainda, que a ESACS, em 2022, ministrou 22 (vinte e dois) cursos

com temáticas gerenciais, para 28 (vinte e oito) turmas, com atividades de 2
(duas) a 40 (quarenta) horas, de modo a permitir o desenvolvimento dos
gestores.
1.2.17. TELETRABALHO
RESOLUÇÃO CSJT Nº 151/2015, RESOLUÇÃO CNJ Nº 227/2016 e RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA CNJ Nº 481/2022
O Conselho Nacional de Justiça, mediante a Resolução nº 227/2016,

regulamentou o teletrabalho no âmbito do Poder Judiciário.
De acordo com a aludida Resolução, o teletrabalho é a “modalidade de

trabalho realizada de forma remota, com a utilização de recursos tecnológicos”.
O seu cumprimento é facultativo, a critério dos órgãos do Poder Judiciário e
dos gestores das unidades, não se constituindo direito ou dever do servidor.
Após o julgamento pelo Conselho Nacional de Justiça do Procedimento de

Controle Administrativo nº 0002260-11.2022.2.00.0000, na sessão plenária
de 8/11/2022, que estabeleceu critérios para o retorno ao trabalho presencial
de magistrados e servidores, o CNJ editou a Resolução nº 481/2022, que
alterou o art. 5º, III, da Resolução nº 227/2016, limitando a quantidade de
servidores em teletrabalho a 30% (trinta por cento) do quadro permanente de
Vara do Trabalho, Gabinete ou Unidade Administrativa.
No âmbito do TRT1, o teletrabalho foi regulamentado pelo Ato nº 10/2022,

que reconhece e define o regime de teletrabalho nas modalidades integral e
parcial.
Especificamente em relação ao quantitativo de servidores em teletrabalho, o

TRT1, por meio do nº 10/2022, alterado pelo Ato nº 9/2023, estabeleceu que
“o limite máximo de servidores em teletrabalho, integral ou parcial, em cada
unidade, por dia, é de 30% do quadro permanente da Vara, Gabinete, secretarias
dos órgãos de segundo grau ou Unidade Administrativa, arredondando-se as
frações para o primeiro número inteiro imediatamente superior, excluindo-se da
base de cálculo os assistentes de juízes substitutos”.
Além do teletrabalho, apurou-se que o TRT1, por meio do Ato nº 23/2022,

também incluiu como modalidades de realização de trabalho fora das
dependências da unidade de lotação do servidor o “trabalho a distância” e o
“trabalho remoto de gestor”.
De acordo com o referido Ato, o trabalho a distância é aquele desenvolvido

por servidor que não é gestor, com a utilização de recursos tecnológicos do
Tribunal, executado em unidade diversa daquela em que esteja lotado ou em
29
unidades descentralizadas. Quanto ao trabalho remoto de gestor, é

desempenhado por gestor, no horário de funcionamento e fora das
dependências do Tribunal, com a utilização de recursos tecnológicos próprios.
Em ambos os casos, o Tribunal definiu que os servidores que prestam serviços

sob essas modalidades de trabalho serão computados “no percentual de 40%
de que trata o art. 3º do Ato nº 10, de 14 de fevereiro de 2022, salvo quando
justificado por interesse da Administração”.
Registra-se que, conquanto o TRT1 tenha alterado o respectivo normativo

interno relativo ao teletrabalho, a norma em questão ainda não atende ao
acórdão prolatado pelo Conselho Nacional de Justiça nos autos do
Procedimento de Controle Administrativo nº 0002260-11.2022.2.00.0000. Da
mesma forma, o Ato nº 23/2022 não se coaduna com a referida decisão.
1.2.18. COMISSÃO DE GESTÃO DO TELETRABALHO

O art. 17 da Resolução CNJ nº 227/2016 determina que os órgãos que
adotarem o regime de teletrabalho deverão instituir Comissão de Gestão do
Teletrabalho, a ser composta, no mínimo, por 1 (um) representante das
unidades participantes do teletrabalho, 1 (um) servidor da unidade de saúde,
1 (um) servidor da área de gestão de pessoas e 1 (um) representante da
entidade sindical ou, na ausência desta, da associação de servidores.
Apurou-se que o TRT1, por meio do Ato nº 10/2022, com as alterações do Ato
nº 178/2022, regulamentou o funcionamento da Comissão de Gestão do
Teletrabalho, atualmente denominada Subcomitê de Teletrabalho, cujas
atribuições são as seguintes: (i) zelar pela observância das regras constantes
deste Ato; (ii) acompanhar o desenvolvimento do teletrabalho, em avaliações
anuais, com base nas informações extraídas dos questionários aplicados aos
servidores e gestores; (iii) analisar e propor soluções à Administração do
Tribunal, fundamentadamente, acerca de eventuais problemas detectados e
de casos omissos; (iv) apresentar relatórios à Presidência, com descrição dos
resultados, e (v) exercer outras atribuições inerentes à sua finalidade.
Integram o Subcomitê de Teletrabalho: Desembargador Antônio Paes Araújo

(Coordenador), Juiz do Trabalho Marcelo Antônio de Oliveira Alves de Moura,
Ricardo Sidney Nascimento Silva (Coordenador da Coordenadoria de Saúde),
Sônia Regina de Freitas Andrade (Diretora da Secretaria de Gestão de
Pessoas), Renata de Azevedo Amancio de Magalhães (Coordenadora da
Coordenadoria de Gestão Estratégica de Pessoas); Marcos Caruso Mota
(Diretor de Secretaria da 2ª VT de São Gonçalo), João Victor Fernandes do
Nascimento de Albuquerque (representante do Sindicato dos Servidores das
Justiças Federais no Estado do Rio de Janeiro), e Janúbia Rodrigues Almeida de
Castro (Diretora da Secretaria da Corregedoria Regional).
Apurou-se que o aludido Subcomitê reuniu-se pela última vez em

14/12/2022, conforme ata disponibilizada na página no TRT1 na internet.
1.2.19. RESIDÊNCIA JURÍDICA

Resolução CNJ Nº 439/2022
O TRT1 informou que, antes mesmo do recebimento do Ofício Circular
CSJT.SG.ASSJUR nº 31/2022, a Presidência do Tribunal já havia determinado a
suspensão das providências que vinham sendo adotadas para a implantação
do Programa de Residência Jurídica, até ulterior deliberação do Conselho
Superior da Justiça do Trabalho.

1.2.20. HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DO TRIBUNAL (UNIDADES

JUDICIÁRIAS E ADMINISTRATIVAS) e CARGA HORÁRIA DE TRABALHO DOS
SERVIDORES
O Ato nº 129/2019 dispõe que o horário de funcionamento das Unidades
Judiciárias e Administrativas do TRT1 é das 8h às 16h, enquanto que o Funcionamento:
atendimento ao público nas Varas do Trabalho, Secretarias das Turmas e 8h30 às 16h
Unidades Administrativas realiza-se das 9h30 às 15h30.
Durante a realização da Correição Ordinária, o TRT1 exibiu o Ato nº 26/2022, o

qual estabelece que a jornada de trabalho dos servidores é de 7 (sete) horas
diárias (Ato nº 30/2019) e que possíveis compensações devem ser efetuadas
no período de 7h30 a 17 horas . Atendimento ao público:
9h30 às 15h30
1.2.21. CADASTRO ELETRÔNICO DE PERITOS E ÓRGÃOS TÉCNICOS OU

CIENTÍFICOS (CPTEC)
O TRT1 informou que, por meio do Provimento Conjunto nº 2/2020, implantou
o Sistema Eletrônico de Assistência Judiciária AJ/JT, o qual se destina ao
cadastro e gerenciamento de peritos, órgãos técnicos ou científicos,
tradutores e intérpretes.
No tocante à adoção do critério equitativo de designação do perito, registrou,

nas informações complementares, que o Corregedor Regional fará constar das
próximas correições recomendação a fim de que os magistrados de 1º grau
observem o rodízio na nomeação dos peritos com a mesma especialidade,
conforme o disposto no art. 14 da Resolução CSJT nº 247/2019.
1.2.22. OUVIDORIA
RESOLUÇÃO CNJ Nº 432/2021 E RESOLUÇÃO CSJT Nº 163/2016
O TRT1 prestou as seguintes informações: (i) instituiu a Ouvidoria, dotando-a
de estrutura física permanente e de quadro de pessoal próprio (4 servidores);
(ii) o Ouvidor e o Ouvidor Substituto são eleitos pelo Órgão Especial, para um
mandato de 2 (dois) anos; (iii) o atual Ouvidor é o Desembargador José Luiz
Campor Xavier e o Ouvidor Substituto é o Desembargador Carlos Henrique
Chernicharo; e (iv) os canais de acesso à Ouvidoria são os seguintes:
pessoalmente, formulário eletrônico, telefone, WhatsApp, e-mail e Balcão
Virtual.
Registrou que, no período de 2020 a 2022 (até 31 de janeiro), a Ouvidoria

recebeu 17.503 (dezessete mil quinhentas e três) manifestações, assim
classificadas:
2022
2020 2021 Total
(até 31 de dezembro)
Denúncias 1 1 0 2
Pedidos de informação 6.698 5.958 3.846 16.502
Sugestões 32 8 26 66
Elogios a unidades 0 0 0 0
Elogios a magistrados 28 44 31 103
16.502
Pedidos de acesso à
Elogios a servidores 246 286 182 714 informação no período
Acesso à informação (Lei n.º 12.527/2011) 65 26 25 116
31
Total 7.070 6.323 4.110 17.503

Apurou-se que o Tribunal disponibiliza no respectivo sítio eletrônico na

internet, em campo permanente e em destaque, ícone para acesso à página da
Ouvidoria bem como relatórios com dados estatísticos das manifestações
recebidas e das providências adotadas, com periodicidade trimestral.
1.2.23. UNIDADE ADMINISTRATIVA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

O TRT1 informou que a Secretaria de Comunicação Social e Cerimonial integra
a sua estrutura administrativa.
Esclareceu que, em 2022, a produção da Divisão de Comunicação Social,

unidade da Secretaria de Comunicação Social e Cerimonial, atingiu 1.600 (mil
e seiscentas) divulgações de conteúdo informativo voltado aos públicos
interno e externo do Regional. Desse total, salientou que se destacaram
campanhas, matérias e vídeos institucionais, que utilizaram os canais do
Tribunal, seja em mídia digital (portal, intranet e redes sociais) ou física
(cartazes, filipetas e folders).
Entre as campanhas realizadas, mencionou as seguintes como as principais do

período: “A Ouvidoria é pra Você!”; “10 anos de implantação do PJe no
TRT/RJ”; “Abril Verde”; “Boas práticas para e-mails funcionais”; “Campanha de
arrecadação para as vítimas da tragédia de Petrópolis”; “Jornada do TRT/RJ na
LGPD”; “Natal dos Terceirizados”; entre outras.
Salientou a criação, nesse ano, do conteúdo noticioso para portais e mídias

sociais com temas pertinentes à sociedade, como, por exemplo, a
determinação do TRT/RJ, por meio da Sedic, para a manutenção do serviço do
BRT na cidade do Rio, à época do pré-Carnaval de 2022; a divulgação
permanente das áreas das Varas de Trabalho afetadas pela Covid-19, que não
teriam funcionamento presencial; o retorno das atividades presenciais no
Regional após o período pandêmico, com a divulgação das etapas do seu
Plano de Retorno ao Trabalho Presencial; além de matérias sobre os diversos
serviços prestados pelo Tribunal, como o Balcão Virtual e as Semanas Nacional
e Regional de Conciliação Trabalhista. Ressaltou, ainda, ações rotineiras da
unidade, como a redação e publicação da seção periódica “Destaques
Jurídicos”, que traz decisões e acórdãos relevantes socialmente, e a produção
da newsletter “Ponto de EnconTRTo”, com seis matérias mensais sobre
conteúdos interessantes para magistrados e servidores.
Na parte de audiovisual, frisou as produções dos vídeos institucionais para

comemoração dos 10 anos do PJe no TRT/RJ e atualização das orientações
sobre o Balcão Virtual.
Enfatizou, também, as coberturas de eventos, como a entrega da Medalha da

Ordem do Mérito Judiciário; a 33ª edição do Colégio de Ouvidores da Justiça
do Trabalho (Coleouv), sediada no TRT/RJ; a série de visitas da Presidência do
TRT/RJ às comarcas da 1ª Região; Mutirão Pop Rua Jud; a reinauguração da
Biblioteca Ministro Carvalho Júnior; Aposentadoria; e o I Congresso Nacional
sobre Violência contra a Mulher na Justiça do Trabalho.
Destacou, ainda, a implantação de mais um canal de comunicação interna: a

lista de transmissão via WhatsApp, com o objetivo de aumentar o alcance das
divulgações institucionais para magistrados e servidores. Por ele, foram
divulgados a VII Semana da Saúde do TRT/RJ, a instituição da Política de
Gestão de Riscos do Regional e a campanha sobre o uso das ferramentas do
Google Workspace, entre outros temas de interesse interno. Além disso, em
parceria com a Secretaria de Gestão de Pessoas, foi desenvolvido o projeto
“Time de Aposentados”, que, em forma de texto publicado na intranet, presta
uma pequena homenagem aos magistrados e servidores que se aposentam.
Por fim, registrou que o Tribunal contempla na definição de suas dotações

orçamentárias as ações de Comunicação Social.

1.2.24. UNIDADE OU NÚCLEO SOCIOAMBIENTAL E PLANO DE LOGÍSTICA

SUSTENTÁVEL
O TRT1 informou que mantém em sua estrutura administrativa uma Unidade
Socioambiental, cujas principais atividades são as seguintes: (i) dar apoio ao
desenvolvimento e à execução das ações da Comissão Permanente de
Responsabilidade Socioambiental e do Programa Trabalho Seguro; (ii)
planejar o desdobramento dos projetos socioambientais e de segurança no
trabalho em ações e atribuições para as diversas unidades organizacionais do
Tribunal; e (iii) implementar as ações da Comissão Permanente de
Acessibilidade e Inclusão.
Afirmou que o seu plano de capacitação contempla ações referentes aos

temas de sustentabilidade, bem assim que publicou o Plano de Logística
Sustentável – PLS para o ciclo de 2021-2026 (para visualizá-lo, clique ou
aponte a câmera do seu celular sobre o QR Code ao lado). Plano de Logística
Sustentável
1.2.25. UNIDADE DE AUDITORIA INTERNA

RESOLUÇÕES CNJ Nº 308 E 309/2020
No tocante às atividades da auditoria interna, apurou-se o seguinte: (i) o TRT1
conta com uma unidade de auditoria interna em sua estrutura organizacional,
denominada Secretaria de Auditoria Interna, a qual se vincula
administrativamente à Presidência do Tribunal, reportando-se o
funcionamento ao Órgão Especial; (ii) a Secretaria de Auditoria Interna realiza
auditorias anuais nas unidades administrativas que demandam despesas para
o Tribunal; (iii) o dirigente da unidade é designado pelo Presidente do
Tribunal para um mandato de 2 (dois) anos; e (iv) são publicados no sítio
eletrônico do Tribunal na internet os Planos de Auditoria de Longo Prazo e os Organogramas
Planos Anuais de Auditoria. Para conferir os organogramas do TRT1, clique ou Unidades TRT1
aponte a câmera do seu celular sobre o QR Code ao lado.
Relativamente aos nomes dos servidores lotados na Secretaria de Auditoria

Interna e respectivas formações acadêmicas, apresentou as seguintes
informações:
Servidor Formação
Denise Hollanda Costa Graduação em Engenharia e Direito, com pós-graduação em

Lima Administração Judiciária.
Marcelo Ortolani Louzada Graduação em Direito, com pós-graduação em Direito Administrativo-
Empresarial.
Antonio Carlos Teles Graduação em Direito, com pós-graduação em Administração Judiciária.
Menezes
Paulo André Elmor Faraco Graduação em Engenharia, com mestrado em Engenharia de Produção.
Graduação em Administração e Direito, com pós-graduação em Auditoria

Guilherme Nicacio Calbo em Organizações do Setor Público.
Leonardo Matsumoto Graduação em Ciência da Computação, com mestrado em Engenharia
Rosendo dos Santos Aeronáutica e Mecânica e pós-graduação em Direito Administrativo.
Andréa Fernandes da Graduação em Ciências Contábeis e Direito.
Silva
David da Costa Oliveira Graduação em Economia e pós-graduação em Direito e Processo do

Trabalho.
Sonia Regina Santos Graduação em Letras, Geografia e Direito, com pós-graduação em Direito
e Processo do Trabalho.
Jacinto Zanon da Silveira Graduação em Contabilidade, com pós-graduação em Ciências Contábeis
e em Administração Judiciária.
Camila de Lacerda Boura Graduação em Direito, com pós-graduação em Direito Administrativo.
Ana Lúcia Miranda Rêgo Graduação em Educação Física e Direito, com pós-graduação em
Administração Judiciária.
33
Renata Ferreira de Graduação em Economia, com pós-graduação em Direito do Trabalho.
Oliveira

1.2.26. INSTALAÇÕES FÍSICAS DAS UNIDADES JUDICIÁRIAS E ADMINISTRATIVAS

No tocante às instalações físicas das unidades judiciárias e administrativas, o
TRT1 informou que 25 (vinte e cinco) imóveis são próprios, 15 (quinze) são
locados e 12 (doze) são cedidos, conforme o seguinte quadro:
Regime
Imóvel Endereço de Destinação
utilização
25 Angra dos Rua Álvaro Pessoa, nº 172, Centro, Angra dos Próprio 1ª Vara do Trabalho de
Imóveis Reis Reis, RJ, CEP: 23900-050 Angra dos Reis
do TRT14
Araruama Rua Juiz César Marques Carvalho, nº 200, Cedido 1ª Vara do Trabalho de
Centro, Araruama, RJ, CEP: 28970-000 Araruama
Barra do Rua Acker Arthur Cataldi, nº 5, antiga Rua 1ª Vara do Trabalho de

Senador Arlindo Rodrigues, Centro, Barra do Próprio
Piraí Piraí, RJ, CEP: 27135-340 Barra do Piraí
Barra Mansa Rua Izimbardo Peixoto, nº 139, Saudade, Locado 1ª Vara do Trabalho de
Barra Mansa, RJ, CEP: 27355-390 Barra Mansa
Avenida Poeta Vitorino Carriço, nº 331, 1ª e 2ª Varas do Trabalho

Cabo Frio Jardim Olinda, Cabo Frio, RJ, CEP: 28911-070 Cedido de Cabo Frio
(glebas Z3-C, Z3-D e Z3-E)
Campos dos Avenida Oswaldo Cardoso de Melo, nº 1.191, Terreno para Construção
Goytacazes Centro, Campos dos Goytacazes, RJ, CEP: Próprio do Fórum de Campos
28035-627
Av. Tenente Coronel Cardoso, nº 517, 4º, 5º e 1ª a 4ª Vara do Trabalho

Campos dos 6º andares, Centro, Campos Dos Goytacazes, Locado de Campos dos
Goytacazes
RJ, CEP: 28010-801 Goytacazes
Posto Avançado de
Cantagalo - Rua Euclides da Cunha, nº 82, Centro, Térreo, Cedido Cantagalo (vinculado às
PAV Cantagalo, RJ, CEP: 28.500-000 Varas do Trabalho de Nova
Friburgo)
Duque de Av. Brigadeiro Lima e Silva, nº 1.576, 2º, 3º, 1ª a 7ª Varas do Trabalho
Caxias 4º, 5º e 6º andares, Duque de Caxias, RJ, CEP: Locado de Duque de Caxias
25071-182
Antiga instalação da 1ª
VT/Itaboraí. Aguardando
término do projeto para
Itaboraí Av. 22 de Maio, Quadra 05, Lotes 05 e 06, Cedido execução da obra para
Nancilândia, Itaboraí, RJ, CEP: 24801-088
instalação da 1ª e da 2ª
Varas do Trabalho de
Itaboraí
Itaboraí Av. Vereador Hermínio Moreira, nº 380, Cedido 1ª e 2ª Varas do Trabalho

Centro, Itaboraí, RJ, CEP: 24.800-425 de Itaboraí
Rua Prefeito Isoldakson Cruz de Brito, s/n,

Itaguaí Loteamento Vila Margarida, Itaguaí, RJ, CEP: Próprio Terreno utilizado pela
Prefeitura
23825-840
Rua Gen. Quintino Bocaiúva, nº 310, Centro, 1ª e 2ª Varas do Trabalho

Itaguaí Itaguaí, RJ, CEP: 23815-310 Cedido de Itaguaí
Itaperuna Rua Euclides Poubel de Lima, nº 276, Próprio 1ª Vara do Trabalho de

Vinhosa, Itaperuna, RJ, CEP: 28300-000 Itaperuna

Rua Projetada, 4, Pavimento único/Esquina

com Rua Projetada n° 1, lote 3, quadra C,
Macaé loteamento 267/Fazenda Blanchete, Campos Cedido 1ª, 2ª e 3ª Varas do
Trabalho de Macaé
Judiciário Virgem Santa, Macaé, RJ, CEP:
27948-010
Magé Av. Comendador Reis, nº 91, Magé, RJ, CEP: Próprio 1ª Vara do Trabalho de
25900-000 Magé
Avenida Roberto Silveira, nº 140, 7º andar, 1ª Vara do Trabalho de

Maricá Centro, Maricá, RJ, CEP: 24900-445 Cedido Maricá
Nilópolis Estrada Senador Salgado Filho, nº 44, Olinda, Cedido Vara do Trabalho de
Nilópolis, RJ, CEP: 26510-111 Nilópolis
Rua Ernani do Amaral Peixoto, nº 232, 1ª a 8ª Varas do Trabalho

Niterói Niterói, RJ, CEP: 24020-075 Próprio de Niterói
Niterói
Rua Dr. Celestino, nº 50, aptos 101, 201 e Próprio Arquivo Judicial - SECTAR
Arquivo 301, Centro, Niterói, CEP: 24020-090 3
Judicial
Nova Rua Alberto Braune, nº 128, sobreloja, 1º e Locado 1ª e 2ª Varas do Trabalho

Friburgo 2º andares, Centro, CEP: 28613-000 de Nova Friburgo
Nova Iguaçu Rua Dr. Athayde Pimenta de Moraes, nº 175, Próprio 1ª a 7ª Varas do Trabalho
Centro, Nova Iguaçu, RJ, CEP: 26210-190 de Nova Iguaçu
Petrópolis Rua Plínio Leite, s/n, P/82-V, Centro, Próprio 1ª e 2ª Varas do Trabalho
Petrópolis, RJ, CEP: 25620-200 de Petrópolis
Queimados Rua Camilo Cristofano, nº 255, Bairro Vila Próprio 1ª Vara do Trabalho de
Camarim, Queimados, RJ, CEP: 26.383-500 Queimados
Avenida Marcílio Dias, s/n, L:O, Jardim Jalisco, Terreno para Construção
Resende Resende, RJ, CEP:27510-080 Cedido do Fórum de Resende
Resende Rua do Rosário, nº 651, Centro, Resende, RJ, Cedido 1ª Vara do Trabalho de
CEP: 27511-291 Resende
Rua Cônego Bulcão, nº 74, casa, Centro, 2ª Vara do Trabalho de

Resende Resende, RJ, CEP: 27511-160 Locado Resende
Rio Bonito Rua Desembargador Itabaiana de Oliveira, nº Cedido A ser instalada Justiça
95, Centro, Rio Bonito, RJ, CEP: 28800-000 Itinerante
Rio das Rua das Casuarinas, nº 595, salas 7 e 8, A ser instalada Justiça
Ostras Edifício Centro de Cidadania, Bairro Praia Cedido Itinerante
Âncora, Rio das Ostras, RJ, CEP: 28899-971
Rio de
Janeiro Avenida Presidente Antônio Carlos, nº 251, Próprio Sede TRT
EDIFÍCIO Centro, Rio de Janeiro, RJ, CEP: 20020-010
SEDE
Rio de Rua do Lavradio, nº 132, Centro, Rio de Varas do Trabalho da

Janeiro Janeiro, RJ, CEP: 20230-070 Próprio Capital
Lavradio
Rio de Avenida Gomes Freire, nº 471, Centro, Rio de Varas do Trabalho da

Janeiro Janeiro, RJ, CEP: 20231-014 Próprio Capital
Gomes Freire
35
Divisão de Material de
Rio de Avenida General Justo, 275 (Edifício Darcy Consumo - DIMAC, Núcleo
Janeiro Gen. Vargas), Bloco B, Castelo, Rio de Janeiro, RJ, Próprio de Inteligência Policial -
Justo CEP: 20021-130. NINTE e Seção de
Contrainteligência Policial
Rio de Rua da Proclamação, nº 855 e 901, Galpão,

Janeiro
Arquivo Bonsucesso, Rio de Janeiro, RJ, CEP: 21040- Locado Arquivo judicial SECTAR-1
281
Judicial
Rio de
Janeiro Rua Figueira de Melo, nº 406, São Cristóvão, Locado Arquivo judicial SECTAR-4
Arquivo Rio de Janeiro, RJ, CEP: 20941-000
Judicial
Rio de Rua Marques de Oliveira, nº 411, Galpão, Locado Depósito de Desfazimento

Janeiro Ramos, Rio de Janeiro, RJ, CEP: 21031-710 - DDESF
Rio de Rua da Proclamação, nº 634, Galpão, Depósito de Materiais

Bonsucesso, Rio de Janeiro, RJ, CEP: 21040- Locado
Janeiro 282 Permanentes - DIMAP
Rio de
Janeiro Avenida Brasil, nº 891, São Cristóvão, Rio de
Depósito Janeiro, RJ, CEP: 20940-070 Próprio Depósito Judicial
Judicial
Rio de Rua Rivadávia Corrêa, nº 163, Gamboa, Rio Depósito de Desfazimento

Janeiro de Janeiro, RJ, CEP: 20220-290 Próprio - DDESF
Rio de Rua da Proclamação, nº 683, Galpão, Depósito de Desfazimento

Bonsucesso, Rio de Janeiro, RJ, CEP: 21040- Locado
Janeiro 281 - DDESF
Rio de
Janeiro Rua do Lavradio, nº 110, Centro, Rio de
Janeiro, RJ, CEP: 20230-070 Cedido Servidão de passagem
Servidão de
Passagem
Rio de Rua Major Fonseca, nº 51, São Cristóvão, Rio Próprio Depósito de Desfazimento
Janeiro de Janeiro, RJ, CEP: 20920-040 - DDESF
Rio de Rua Mourão do Vale, nº 15, loja A, São

Janeiro Cristóvão, Rio de Janeiro, RJ, CEP: 20930- Próprio Arquivo Judicial SECTAR-2
Arquivo 470(entrada carga e descarga)/Rua General
Judicial Bruce, nº 46 (entrada social)
Posto Avançado da Justiça

Santo Rua dos Leites, nº 69, lojas 111/113, Galeria do Trabalho de Santo
Antônio de Pôr-do-Sol, Centro, Santo Antônio de Pádua, Cedido Antônio de Pádua
Pádua - PAV RJ, CEP: 28470-000 (vinculado à Vara do
Trabalho de Itaperuna)
Rua Lourenço Abrantes, nº 41, Centro, São 4ª a 6ª Varas do Trabalho

São Gonçalo Gonçalo, RJ, CEP: 24440-420 Próprio de São Gonçalo
São Gonçalo Rua Lourenço Abrantes, nº 59, Centro, São Próprio 1ª a 3ª Varas do Trabalho
Gonçalo, RJ, CEP: 24440-420 de São Gonçalo
São João de Avenida Dr. Celso José de Carvalho, s/n, 1ª a 3ª Varas do Trabalho
Meriti Parque Barão do Rio Branco, São João de Próprio de São João de Meriti
Meriti, RJ, CEP: 25555-652
Teresópolis Rua José Augusto da Costa, nº 53, Centro, Próprio Vara do Trabalho de
Teresópolis, RJ, CEP: 25953-160 Teresópolis

Rua Presidente Vargas, nº 475, Centro, Três Vara do Trabalho de Três

Três Rios Rios, RJ, CEP: 25802-200 Próprio Rios
Volta Rua 535, nº 897, Nossa Sr.ª das Graças, Volta 1ª, 2ª e 3ª Varas do
Próprio Trabalho de Volta
Redonda Redonda, RJ, CEP: 27295-480 Redonda
37
Presidência

2.1. DADOS FUNCIONAIS E ADMINISTRATIVOS

Presidente: Desembargador Cesar Marques Carvalho
Mandato: biênio 2023/2025 (26/1/2023 a 26/1/2025)
Órgãos de atuação: Tribunal Pleno, Órgão Especial e

Seção Especializada em Dissídios Coletivos.
Afastamentos:
Motivo do afastamento 2020 2021 2022
14/3/2022 a 12/4/2022
Férias - 15/10/2021 a 30/10/2021 4/7/2022 a 2/8/2022
7/10/2022 a 1º/11/2022
Licença - - -
7/1/2022
Folga compensatória - - 3/10/2022 a 5/10/2022
9/11/2022
Magistrados auxiliares:
Nome Atribuições Portaria de Designação
Desembargador Leonardo Dias Borges Assessorar o Presidente 15/2023
Juízo Auxiliar de
Juíza do Trabalho Maria Thereza da Costa Conciliação de Precatórios 51/2023 e 52/2023
Prata (Titular da 63ª VT do Rio de Janeiro) e Juízo Auxiliar de Gestão
de Precatórios
Núcleo de Pesquisa
Patrimonial e Suplente do
Juiz Gestor de 68/2022 e 43/2023
Juiz do Trabalho Fernando Reis de Abreu Centralização Junto à
Coordenadoria de Apoio à
Execução - CAEX
Gestor de Centralização
Junto à Coordenadoria de
Apoio à Execução – CAEX e
Juiz do Trabalho Igor Fonseca Rodrigues Gestor Regional da 43/2023 e 55/2023
Efetividade da Execução
Trabalhista
O TRT1 informou que, atualmente, o Presidente do Tribunal é auxiliado pelos

seguintes magistrados: Desembargador Leonardo Dias Borges (Portaria nº
15/2023), Juíza do Trabalho Maria Thereza da Costa, titular da 63ª VT do Rio
de Janeiro (Portarias 51/2023 e 52/2023), Juiz do Trabalho Fernando Reis de
Abreu (Portarias 68/2022 e 43/2023), e Juiz do Trabalho Igor Fonseca
Rodrigues (Portarias 43/2023 e 55/2023).
No tocante ao Desembargador convocado, o Tribunal esclareceu que, nos

termos da Portaria nº 15/2023, a convocação para “assessorar a Presidência”,
no biênio 2023-2025, deu-se sem prejuízo das suas atividades jurisdicionais,
pois recebe normalmente a distribuição de processos e participa das sessões
dos órgãos judicantes que integra (10ª Turma e Seção Especializada).
Quanto às atribuições desempenhadas pelo Desembargador em auxílio ao

Presidente do Tribunal, destacou as seguintes: (i) confecção de pareceres
jurídicos nas áreas constitucional, administrativa (voltados para os atos
administrativos) e processual; (ii) construção da interlocução com o Conselho
Nacional de Justiça, mais especificamente com a Corregedoria Nacional de
Justiça; (iii) auxílio à Presidência no zelo pela autonomia do Poder Judiciário
trabalhista do Rio de Janeiro, mormente no que diz respeito ao conceito de
autogoverno, e pelo cumprimento do Estatuto da Magistratura; (iv) auxílio na
expedição de atos regulamentares; (v) auxílio na definição e fixação das
39
pautas das sessões plenárias; (vi) auxílio no planejamento estratégico, nos
planos de metas e nos programas de avaliação institucional do Poder

Judiciário, visando ao aumento da eficiência, da racionalização e da

produtividade do sistema, bem como ao maior acesso à Justiça; (vii) auxílio na
solução das dúvidas submetidas pela Presidência sobre a interpretação e a
execução do Regimento Interno do Tribunal ou das Resoluções, podendo
sugerir a edição de Enunciados interpretativos com força normativa; (viii)
auxílio na resolução de dúvidas submetidas à Presidência sobre a
interpretação e a execução do Regimento Interno ou de Resoluções; e (ix)
auxílio na proposição de medidas com vistas à maior celeridade dos processos
judiciais, bem como nos diagnósticos, avaliações e projetos de gestão dos
diversos ramos do Poder Judiciário, visando a sua modernização,
desburocratização e eficiência.
Relativamente às atribuições da Juíza Maria Thereza da Costa, esclareceu que

ela atua na gestão e supervisão dos precatórios e requisições de pequeno
valor, auxilia na interlocução com magistrados de primeiro grau, bem como
integra o Subcomitê das Tabelas Processuais Unificadas, a Comissão de
Efetividade na Prestação Jurisdicional, o Subcomitê de Atenção Integral à
Saúde e o Centro de Inteligência.
Quanto ao Juiz Fernando Reis de Abreu, ele é o responsável pelo Núcleo de

Pesquisa Patrimonial.
Já o Juiz Igor Fonseca Rodrigues atua como Gestor de Centralização na

Coordenadoria de Apoio à Execução – CAEX e Gestor Regional da Efetividade
da Execução Trabalhista.
2.2. ESTRUTURA DA PRESIDÊNCIA – ORGANIZAÇÃO INTERNA

O TRT1 informou a seguinte organização interna da Presidência: Secretaria-
Geral da Presidência, Assessoria Jurídica, Secretaria de Comunicação Social e
Cerimonial, Secretaria de Governança e Gestão Estratégica, Secretaria de
Tecnologia da Informação e Comunicação, Secretaria de Precatórios,
Secretaria de Auditoria Interna, Coordenadoria de Disseminação da Segurança
no Trabalho e de Responsabilidade Socioambiental, Coordenadoria de Saúde e
Seção de Viagens.
2.3. QUADRO DE PESSOAL DO GABINETE DA PRESIDÊNCIA

(Gabinete e Secretaria-Geral da Presidência)
Quadro de Pessoal Gabinete da Presidência Secretaria-Geral da Presidência
Servidores efetivos 6 15
1
22 Servidores sem vínculo -
Servidores lotados
na Presidência Servidores cedidos e requisitados - -
Terceirizados - -
Estagiários - -
Total 6 16

Cargos em comissão Gabinete da Presidência Secretaria-Geral da Presidência
CJ-1 1 4
22
CJ-2 1 2 Cargos e Funções
Comissionadas
na Presidência
CJ-3 4 2
CJ-4 0 1
Total 6 9
Funções comissionadas Gabinete da Presidência Secretaria-Geral da Presidência
FC-1 - -
FC-2 - 4
FC-3 - -
FC-4 - -
FC-5 - 1
FC-6 - 2
Total - 7
2.3.1 QUADRO DE PESSOAL DO GABINETE DA PRESIDÊNCIA (unidades

vinculadas à Presidência, exceto Gabinete e Secretaria-Geral da
Presidência)
Unidade Sigla Servidores CJ1 CJ2 CJ3 Subtotal FC3 FC4 FC5 Subtotal Total
Agregadora Lotados CJ FC
Secretaria De
Comunicação SCC 14 4 - 1 5 1 1 7 9 14
Social e Cerimonial
Assessoria Jurídica AJU 5 3 - 1 4 - - 1 1 5
Secretaria de
Governança e SGE 18 5 4 1 10 - - 8 8 18
Gestão Estratégica
Secretaria de
Tecnologia da STI¹ 131 24 5 1 30 4 - 27 31 61
Informação e
Comunicação
Secretaria de SPE 14 3 - 1 4 2 - 8 10 14
Precatórios
Coordenadoria de
Disseminação da
Segurança no CDIS 2 - 1 - 1 - - 1 1 2
Trabalho e de
Responsabilidade
Socioambiental
Coordenadoria de
Saúde CSAD² 33 3 1 - 4 10 - 3 13 17
Seção de Viagens SECVIA 1 - - - - - - 1 1 1

Secretaria de SAU 13 5 2 1 8 - - 5 5 13
Auditoria Interna
Total - 231 47 13 6 66 17 1 61 79 145
41
2.4. ORGANIZAÇÃO E METODOLOGIA

2.4.1. CARGA HORÁRIA E HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
O TRT1 informou que a carga horária semanal dos servidores lotados na
Presidência e nas unidades administrativas a ela diretamente vinculadas é de
35 (trinta e cinco) horas semanais. Quanto aos servidores comissionados,
Jornada de trabalho: esclareceu que se submetem ao regime de integral dedicação ao trabalho,
35 horas semanais
cumprem jornada de trabalho no período de funcionamento do Tribunal e
podem ser convocados sempre que houver interesse da Administração.
2.4.2. DIVISÃO DE TRABALHO

O TRT1 informou que o trabalho na Presidência é distribuído da seguinte
forma: (i) a coordenação das atividades é realizada pelo Secretário-Geral da
Presidência; (ii) 1 (um) assistente desempenha atividades correlatas às de
chefe de gabinete; (iii) 2 (dois) assistentes elaboram minutas de despachos de
mero expediente relativas a processos administrativos, como também de atos,
editais, portarias e outros atos normativos a cargo da Presidência; (iv) 4
(quatro) assessores preparam minutas de despachos de conteúdo decisório
referentes a processos administrativos e judiciários; (v) 2 (dois) supervisores
elaboram minutas de despachos referentes a expedientes de competência da
Presidência; (vi) 2 (dois) assistentes e 1 (um) assessor administrativo
controlam a entrada dos expedientes na Presidência; (vii) 1 (um) assistente
controla a saída dos expedientes da Presidência, monitora os Sistema PJeCor e
PJeCNJ e encaminha os expedientes por meio do Sistema Sapiens; e (viii) 1
(um) assistente elabora minutas de ofícios e realiza as publicações no DEJT.
2.4.3. EQUIPAMENTOS
PROVIMENTO Nº 75/2018 DA CORREGEDORIA NACIONAL DE JUSTIÇA
O TRT1 revelou que dispõe de equipamento que permite realizar
videochamada por meio do sistema de videoconferência da Corregedoria
Nacional de Justiça.
2.4.4. ACERVO – MIGRAÇÃO DOS AUTOS FÍSICOS PARA O PJe

O TRT1 informou que, além do Sistema PJe, também adota o Sistema SAPSEB.
De acordo com o painel 100% PJe, disponível na página do TST na internet

(Corregedoria-Geral – Estatística), tramitavam pelo Sistema PJe, em 31 de
dezembro de 2022, 99,7% dos processos judiciais do TRT1. Naquela data,
somente 13.607 processos aguardavam a migração para o meio eletrônico,
sendo 12.478 processos, no 1º grau, e 1.129 processos, no 2º grau.
O TRT1 esclareceu que, até o dia 17 de abril de 2023, atingirá 100% de

processos no Sistema PJe.

2.5. ACERVO DA PRESIDÊNCIA

2.5.1. PROCESSOS JUDICIAIS
O TRT1 informou que o Presidente do Tribunal atua nos seguintes processos
judiciais: processos de competência da Seção Especializada em Dissídios
Coletivos (audiências de conciliação e sessões de julgamento); suspensões de
liminar e segurança; e processos relativos aos planos especiais de
pagamentos (PEPT) e regimes especiais de execução forçada (REEF).
Nas informações complementares prestadas, esclareceu que o Presidente

permanece vinculado aos processos que compunham o seu acervo antes de
assumir a Presidência; que compunham o acervo do Desembargador Cesar
Marques Carvalho, em 31/1/2023, 217 (duzentos e dezessete) processos; que
esse saldo, em 22/2/2023, havia reduzido para 103 (cento e três) processos,
mas que, atualmente, não há processos pendentes com ele, no prazo ou fora
do prazo.
No tocante aos processos judiciais de competência do Presidente, apresentou

a seguinte situação, relativa a 31 de dezembro de 2022:
Físicos Eletrônicos Total
Acervo - 88 88
Autuados nos últimos 12 meses - 358 358
Finalizados nos últimos 12 meses 149 149 88 processos

no acervo
Conclusos - 3 3
Paralisados no gabinete há mais de 100 dias - 7 7
Sobrestados - 19 19
358 autuados
no período
No tocante aos 7 (sete) processos paralisados há mais de 100 (cem) dias,

esclareceu que, em relação a 3 (três) deles (0000003-34.2018.5.01.0401,
0100150-62.2018.5.01.0015 e 0101484-82.2017.5.01.0075), providenciou a
regularização das respectivas tramitações, uma vez que estavam
indevidamente no Gabinete da Presidência. Quanto aos demais (0102465- 149 julgado
no período
06.2021.5.01.0000, 0100836-60.2022.5.01.0000, 0100840-
97.2022.5.01.0000 e 0100812-32.2022.5.01.0000), apurou-se que foram
sobrestados recentemente até a finalização do andamento do REEF (Regime
de Execução Forçada).
Em relação aos 19 (dezenove) processos sobrestados (0011182- 3 processos

conclusos
24.2014.5.01.0071, 0012507-23.2014.5.01.0204, 0100150-11.2017.5.01.0205,
0100232-84.2017.5.01.0482, 0100492-54.2019.5.01.0204, 0100506-
19.2019.5.01.0081, 0100687-49.2017.5.01.0482, 0100776-81.2019.5.01.0036,
0100804-70.2016.5.01.0063, 0100944-71.2017.5.01.0483, 0100952-
69.2017.5.01.0282, 0101625-15.2017.5.01.0039, 0101759-87.2017.5.01.0024,
0101849-91.2017.5.01.0284, 0101932-87.2016.5.01.0011, 0102302-
44.2017.5.01.0201, 0102353-43.2017.5.01.0205, 0102516-98.2017.5.01.0471
e 0102943-95.2017.5.01.0471), o TRT1 informou que aguardam o julgamento de
outra causa, de outro juízo ou de declaração incidente.
43
2.5.2. PROCESSOS ADMINISTRATIVOS

2.5.2.1. Processos de natureza disciplinar. Desembargador
Nas informações complementares prestadas, o TRT1 esclareceu que, em 31 de
dezembro de 2022, tramitavam no Tribunal 8 (oito) procedimentos de
natureza disciplinar instaurados contra Desembargadores, todos autuados
como Pedidos de Providências.
Esclareceu que os Processos TRT-PP-0101226-64.2021.5.01.0000, PP-

0101234-41.2021.5.01.0000, PP-0101262-09.2021.5.01.0000, PP-0101290-
74.2021.5.01.0000 e PP-0101931-62.2021.5.01.0000 foram sobrestados até
ulterior decisão do Conselho Nacional de Justiça relativamente aos Processos
RD-0003779-55.2021.2.00.0000, RD- nº 0002680-50.2021.2.00.0000, RD-
0007093-43.2020.2.00.0000, RD-0004459-40.2021.2.00.0000, e RD-
0002681-35.2021.2.00.0000.
No tocante aos Processos PP-0101414-57.2021.5.01.0000, PP-0101934-

17.2021.5.01.0000 e PP-0103247-13.2021.5.01.0000, originários de
representações por excesso de prazo, salientou que foram arquivados por
determinação da Desembargadora Edith Tourinho, Presidente à época.
Durante o período da realização da correição ordinária, foram examinados os

autos dos Processos PP-0101934-17.2021.5.01.0000 e PP-0103247-
13.2021.5.01.0000. Apurou-se que ambos foram arquivados porque houve a
regularização da tramitação dos processos em atraso, bem como que a
Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho foi comunicada do arquivamento.
2.5.2.2. Processos de natureza disciplinar. Servidores

Em relação ao total de procedimentos administrativos de natureza disciplinar
instaurados contra servidores do Tribunal, no período de 2021 a 2022, o TRT1
registrou, nas informações complementares, que foram instaurados 8 (oito)
procedimentos de sindicância, sendo que 5 (cinco) foram arquivados (PROAD-
1052/2021, PROAD-5664/2021, PROAD-11652/2021, PROAD-1462/2022,
PROAD-6358/2022), 1 (um) resultou na aplicação da pena de advertência ao
servidor (PROAD-7516/2022), 1 (um) foi sobrestado (PROAD-9353/2022) e 1
(um) está em andamento.
Durante a realização da Correição Ordinária, o Tribunal informou que o

processo PROAD-9353/2022, que estava sobrestado aguardando julgamento
de recurso, foi finalizado e que os respectivos autos foram encaminhados para
a Assessoria Jurídica da Presidência, em 1º/3/2023.
2.6. FÉRIAS DOS DESEMBARGADORES – PERÍODOS ACUMULADOS –

FÉRIAS VENCIDAS
O Conselho Superior da Justiça do Trabalho, mediante a Resolução CSJT nº
253/2019, preconiza que as férias dos magistrados da Justiça do Trabalho de
1º e 2º graus “somente poderão ser acumuladas por imperiosa necessidade
de serviço, em casos excepcionalíssimos, e por até o máximo de 60 (sessenta)
dias”.

Em relação aos Desembargadores com férias vencidas acima de 60 (sessenta)

dias, o TRT1 apresentou o seguinte quadro:
Desembargador Ano e dias de férias vencidas

Antônio Carlos Azevedo Rodrigues 2021 (53 dias)
(afastado temporariamente da jurisdição) 2022 (60 dias)
2019 (23 dias)
2020 (60 dias)
Edith Maria Correa Tourinho
2021 (60 dias)
2022 (60 dias)
2019 (10 dias)
Fernando Antônio Zorzenon da Silva 2020 (60 dias)
2022 (60 dias)
2019 (2 dias)
José da Fonseca Martins Junior 2020 (24 dias)
2022 (60 dias)
2020 (60 dias)
Marcos Pinto da Cruz 2021 (60 dias)
No tocante ao controle das férias vencidas dos seus Desembargadores, o TRT1

informou que não realiza nenhum acompanhamento.
Salientou, também, que não paga aos Desembargadores em atividade

indenização referente aos períodos aquisitivos vencidos não usufruídos.
2.7. SEGURANÇA INSTITUCIONAL

2.7.1. COMISSÃO PERMANENTE DE SEGURANÇA
No âmbito do TRT1, a Comissão Permanente de Segurança Institucional está
regulamentada pela Resolução Administrativa nº 19/2021, sendo composta
por um Desembargador, indicado pela Presidência do Tribunal; um Juiz do
Trabalho, indicado pelo Corregedor Regional; um Juiz do Trabalho, indicado
pela Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 1ª Região –
AMATRA 1; um Juiz do Trabalho, indicado pela Associação dos Juízes do
Trabalho – AJUTRA; o Diretor-Geral do Tribunal; o Diretor da Secretaria-Geral
Judiciária; um servidor indicado pela Presidência; o Coordenador de Polícia
Judicial; e o Coordenador de Apoio Externo Institucional.
Conforme a Portaria nº 44/2022, atualmente a aludida Comissão é integrada

pelos seguintes membros: Desembargador LEONARDO DIAS BORGES (que a
preside); Juiz MARCELO SEGAL (Titular da 26ª VT do Rio de Janeiro, indicado
pela Corregedoria-Regional; Juiz do Trabalho Substituto MARCELO
RODRIGUES LANZANA FERREIRA, indicado pela Associação dos Magistrados da
Justiça do Trabalho da 1ª Região – AMATRA 1; Juíza do Trabalho Substituta
NATALIA DOS SANTOS MEDEIROS, indicada pela Associação dos Juízes do
Trabalho – AJUTRA; LUIS FELIPE CARRAPATOSO PERALTA DA SILVA, Diretor-
Geral da Secretaria; CARLOS AUGUSTO DE CARVALHO TORRES, indicado pela
Presidência; JEDAÍAS EMERSON FERREIRA, Coordenador da Coordenadoria de
Polícia Judicial – CPOL; MILTON LUIZ FERNANDES DOS SANTOS, Coordenador
da Coordenadoria de Apoio Externo Institucional – CAEI; e FÁBIO PETERSEN
BITTENCOURT, Diretor da Secretaria-Geral Judiciária. O Desembargador
Ângelo Galvão Zamorano foi designado para atuar como substituto do
Presidente da Comissão.
O TRT1 informou que a referida Comissão deve se reunir periodicamente a

cada 3 (três) meses, bem assim esclareceu que a última reunião foi realizada
em 17/11/2021.
45
2.7.2. PLANO DE SEGURANÇA ORGÂNICA, PROTEÇÃO E ASSISTÊNCIA DE

JUÍZES EM SITUAÇÃO DE RISCO OU AMEAÇADOS
Na última correição ordinária, realizada em 2022, o TRT1 informou que
elaborou o Plano de Segurança Orgânica, Proteção e Assistência de Juízes em
Situação de Risco. No entanto, na presente correição ordinária,
estranhamente, prestou informação no sentido de que não dispõe do aludido
Plano de Segurança.
2.7.3. MEDIDAS DE SEGURANÇA NO ÂMBITO DO TRIBUNAL

Em relação às medidas de segurança adotadas no Tribunal, o TRT1 prestou as
seguintes informações: não dispõe de veículos blindados; mantém plantão
policial para atendimento aos casos de urgência envolvendo a segurança de
magistrados e seus familiares; divulga reservadamente entre os magistrados a
escala de plantão dos agentes da polícia judicial; e, nos últimos 12 (doze)
meses, não houve registro de magistrados ameaçados ou em situação de risco.
No particular, o Tribunal esclareceu que cumpriu a recomendação feita na

última correição ordinária no tocante à escala de plantão dos agentes de
polícia judicial.
Asseverou que, por meio do Ato nº 31/2023, no atinente ao serviço em regime

de plantão, fixou a escala de 12 (doze) horas consecutivas de serviço por 60
(sessenta) horas consecutivas de descanso (12x60), em substituição à escala
anterior de 24x96.
2.7.4. NÚCLEO DE INTELIGÊNCIA

Por meio da Resolução Administrativa nº 19/2021, o TRT1 instituiu o Núcleo
de Inteligência Policial, subordinado à Coordenadoria de Polícia Judicial.
2.7.4. CONTROLE DE ACESSO E FLUXO NAS INSTALAÇÕES DO TRIBUNAL

O TRT1 esclareceu que realiza o controle de acesso e fluxo em suas
instalações, mantém sistema de monitoramento eletrônico de suas instalações
e áreas adjacentes, bem como instalou pórticos detectores de metais e
equipamentos de raio X no edifício sede, no fórum trabalhista da Lavradio, no
fórum trabalhista da Gomes Freire, no fórum trabalhista de Nova Iguaçu e no
fórum trabalhista de São João de Meriti. Quanto às demais unidades da Justiça
do Trabalho, afirmou que dispõem de pórticos detectores de metais.
Salientou que o policiamento das salas de audiências e áreas adjacentes é

realizado pelos agentes da polícia judicial, mediante ronda periódica ou por
demanda.
No tocante à vedação de ingresso de pessoas em suas dependências portando

arma e munição, ressaltou que é realizado o acautelamento do armamento por
um agente da polícia judicial, em cofre individualizado, após o preenchimento
de formulário específico (ver art. 14, vii e x).

2.7.5. POLICIAIS E BOMBEIROS MILITARES ATUANTES NO TRIBUNAL

O TRT1 informou que utiliza serviços de segurança e assessoramento
prestados de forma permanente por policiais militares, como também que o
Decreto nº 33.048/2003 autoriza a cessão desses profissionais.
47
firmado entre a Corregedoria Nacional de Justiça e a Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho, foram

delegados poderes ao Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho “para exercer funções de inspeção, correição
e apuração disciplinar sobre os Tribunais Regionais do Trabalho e Varas do Trabalho, bem como para iniciar,
conduzir e orientar a instrução de procedimentos de investigação”.
Corregedoria
Regional


No momento da correição Ordinária, o Corregedor do
Tribunal é o Desembargador Marcelo Augusto Souto de
Oliveira, havendo iniciado seu mandato em 26/1/2023.
Até então, e desde a data de 28/1/2021, o Corregedor

Regional era o Desembargador Jorge Fernando
Gonçalves da Fonte.
O Corregedor Regional atua no Tribunal Pleno, Órgão

Especial e Turma, esta última para julgamento de
processos vinculados.
No período de fevereiro a setembro de 2021 o então Corregedor Regional,

Desembargador Jorge Fernando Gonçalves da Fonte, atuou na Central de
Apoio à Execução – CAEX.
No período correicionado, além do gozo de férias regulamentares, não houve

nenhum outro afastamento legal do Desembargador Jorge Fernando
Gonçalves da Fonte.
Auxiliaram na Corregedoria Regional, durante o período correicionado, os

seguintes magistrados:
Juíza Rosane Ribeiro Catrib – período de 1º/3/2021 a 2/11/2021, e
Juiz Marcelo Segal – período de 3/11/2021 até 1º/2/2023.
Atualmente, e desde 1º/2/2023, auxilia o Corregedor Regional o juiz Roberto

da Silva Fragale Filho.
3.2. ESTRUTURA DA CORREGEDORIA REGIONAL - ORGANIZAÇÃO

INTERNA
A Corregedoria possui a seguinte estrutura: Secretaria da Corregedoria
Regional (SCR), à qual estão vinculados: Gabinete (SCR-GAB), Assessoria de
Monitoramento (AMO), Coordenadoria de Movimentação e Apoio ao
Magistrado (CMAM), Coordenadoria de Acompanhamento de Processo
Administrativo e Disciplinar (CPAD) e Coordenadoria de Correição e Inspeção
(CCIN).
A CMAM possui duas seções: Seção de Controle de Assistentes de Juiz

Substituto (SECAJS), Seção de Designação e Controle de Férias de Magistrado
(SEDMAG).
A CPAD possui uma divisão: Divisão de Assessoramento Jurídico-

Administrativo (DAJAD).
A CCIN possui duas divisões: Divisão de Correição (DCORR) e Divisão de

Inspeção (DVINP).
Tais unidades possuem as seguintes atribuições:

SCR/GAB - Realizar as atribuições comuns aos Gabinetes; organizar a agenda
de compromissos do Corregedor Regional e promover, por sua determinação,
contatos com órgãos e autoridades internas e externas, recepcionando
visitantes e marcando entrevistas; manter sob guarda documentos
encaminhados ao Corregedor Regional ou os que, por sua natureza, mereçam
custódia reservada, e instruir processos administrativos com atos de
designação, afastamento e provimento de cargos relativos a magistrados,
encaminhando-os ao Corregedor Regional para aprovação.
49
AMO - Realizar as atribuições comuns às Assessorias; publicar a produtividade
e os atrasos na prolação de sentença dos Juízes do Trabalho; reunir e analisar

os indicadores de desempenho das Varas e Juízes do Trabalho; monitorar os

prazos e atos processuais dos Juízes de Trabalho; analisar e disponibilizar os
dados de Juízes do Trabalho referentes a afastamentos, impedimentos e
suspeições, e manter e atualizar pastas individualizadas dos Juízes do
Trabalho.
CCIN - Realizar as atribuições comuns às Coordenadorias; prestar atendimento
e interagir com os órgãos externos e as Varas do Trabalho acerca da realização
das correições e inspeções; desenvolver o planejamento das ações de
correições e inspeções e acompanhar a execução; analisar as informações
extraídas dos relatórios de correição e de inspeção e elaborar relatório
propondo ações de melhorias, quando necessário; acompanhar o
desenvolvimento e a implementação das alterações nos sistemas
informatizados utilizados pelas unidades judiciárias de 1º grau; incentivar o
aprimoramento dos sistemas informatizados utilizados pelas unidades
judiciárias de 1º grau, bem como propor a criação ou extinção de módulos e
rotinas em matéria de sua competência, e propor projetos voltados para a
melhoria dos processos de trabalho e da produtividade das unidades
judiciárias de 1º grau.
DCORR - Realizar as atribuições comuns às Divisões; atender às Varas do
Trabalho para prestar informações atinentes às correições; sugerir planos de
ação correicionais; executar os planos de ação correicionais e elaborar
relatórios de atividades; reunir as informações extraídas dos relatórios de
correição, para que sejam analisadas pela Coordenadoria de Correição e
Inspeção; coletar dados que possibilitem a análise da necessidade de
judiciárias de 1º grau, e monitorar a evolução das unidades correicionadas
após a realização das correições ordinárias, a partir do cumprimento das
recomendações e determinações da Ata de Correição.
DVINP - Realizar as atribuições comuns às Divisões; atender às Varas do
Trabalho para prestar informações atinentes às inspeções; sugerir planos de
ação de inspeções; executar os planos de ação de inspeção e elaborar
relatórios de atividades; reunir as informações extraídas dos relatórios de
inspeção, para que sejam analisadas pela Coordenadoria de Correição e
Inspeção; coletar dados que possibilitem a análise da necessidade de
judiciárias de 1º grau; fornecer orientação e emitir pareceres acerca de fatos e
locais inspecionados, quando solicitados, e monitorar a evolução das unidades
inspencionadas, a partir do cumprimento das recomendações e
determinações do relatório de inspeção.
CMAN - Realizar as atribuições comuns às Coordenadorias; elaborar
designação dos Juízes do Trabalho Substitutos; elaborar as escalas de férias
de Juízes; registrar e manter atualizados no portal do TRT/RJ e na intranet os
dados de Juízes referentes às designações mensais, diárias e férias; analisar
os pedidos de concessão de diárias, de ressarcimento de pedágio e de auxílio
combustível dos Juízes de 1º grau; elaborar, expedir e publicar portarias de
designação de Juízes do Trabalho Substitutos e de redistribuição de
processos, e analisar os recursos relativos à Gratificação de Acúmulo de
Jurisdição.
SECAJS - Realizar as atribuições comuns às Seções; aprovar/reprovar e
controlar as férias dos assistentes para designação de auxílio às varas;
elaborar e publicar no Portal do TRT/RJ planilha de minutas de sentenças
elaboradas com apoio da Corregedoria; realizar o controle da frequência e da
produtividade dos assistentes de Juiz Substituto; preparar minuta de
despacho de designação de assistentes para auxiliar Juiz Substituto ou Vara
do Trabalho; prestar atendimento às Varas, aos assistentes e aos Juízes
Substitutos referentes aos assuntos sob responsabilidade da unidade; realizar
a redistribuição dos processos vinculados aos Juízes Substitutos, conforme os
critérios definidos em normatização; preparar minutas de despacho e de
Portaria referentes à redistribuição de processos aos Juízes Substitutos;
realizar a publicação da Portaria de redistribuição dos processos aos Juízes
Substitutos no Diário Eletrônico da JT e na intranet, e comunicar às Varas do
Trabalho e aos Juízes sobre a redistribuição dos processos.
SEDMAG - Realizar as atribuições comuns às Seções; atender os Juízes para
prestar informações atinentes às férias; elaborar a planilha com os
requerimentos de férias; elaborar minutas de despachos de férias; publicar as
escalas de férias no Portal; atender os Juízes e servidores de Varas para
prestar informações atinentes à designação de magistrados, e elaborar
minutas de despachos de designação.
CPAD - Realizar as atribuições comuns às Coordenadorias; acompanhar e
instruir os procedimentos de vitaliciamento e instruir processos
administrativos de remoção, promoção, acesso/convocação e licença estudo,
licença para acompanhar cônjuge, licença sem vencimento, licença para
exercício da presidência de associação de classe.

DAJAD - Realizar as atribuições comuns às Divisões, e receber, processar e

encaminhar as reclamações correicionais, os pedidos de providências, as
reclamações disciplinares contra magistrados e os conflitos de atribuições ao
Corregedor Regional.
3.3. QUADRO DE PESSOAL DO GABINETE DA CORREGEDORIA

REGIONAL
A Corregedoria Regional conta com um quadro de 27 (vinte e sete) servidores,
sendo 24 (vinte e quatro) pertencentes ao quadro efetivo de servidores do
TRT1; 2 (dois) servidores requisitados e outros órgãos e 1 (um) estagiário). 24 Servidores
Efetivos
São lotados, ainda, na Corregedoria Regional 121 (cento e vinte e um)

servidores que exercem a função de assistente de juiz – FC5.
A unidade possui o seguinte quadro de cargos em comissão e funções 1 Estagiário

comissionadas: 11 (onze) cargos em comissão e 15 (quinze) funções
comissionadas.
3.4. ORGANIZAÇÃO E METODOLOGIA

3.4.1. CARGA HORÁRIA E HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO Funcionamento:
9h30 às 15h30
A carga horária de trabalho na Corregedoria Regional é de 35 (trinta e cinco)
horas semanais, funcionando de segunda a sexta-feira, no horário de 8 a 16
horas.
O horário de atendimento do público externo é das 9h30 às 15h30.
A unidade possui 3 (três) em regime de teletrabalho, excluídos os assistentes Jornada de trabalho:

de juízes. 35 horas semanais
3.4.2. DIVISÃO INTERNA DE TRABALHO

A divisão do trabalho é feita de acordo com as competências das unidades
vinculadas, já informadas no item 3.2.
A distribuição das tarefas é feita diariamente pelos chefes imediatos, os quais

acompanham os respectivos resultados, reportando ao Diretor de Secretaria
da Corregedoria Regional e ao Juiz Auxiliar da Corregedoria Regional.
3.5. EQUIPAMENTOS
PROVIMENTO Nº 75/2018 DA CORREGEDORIA NACIONAL DE JUSTIÇA
A Corregedoria Regional dispõe de equipamento que permite a realização de
videochamadas, por meio do sistema de videoconferência da Corregedoria
Nacional. Além disso, é dotada dos equipamentos necessários à transmissão de
voz e imagens em tempo real, conforme determina o Provimento CNJ nº 75.
51
3.6. SISTEMA ELETRÔNICO ADOTADO E CONTROLE DO ACERVO

No âmbito da Corregedoria Regional, utiliza-se o sistema PJeCor, instituído
pelo Conselho Nacional de Justiça, por meio do Provimento CNJ nº 102/2020,
conforme disposto na Resolução TRT14 nº 087/2020.
Nada obstante, os processos iniciados no PJeCor, e que posteriormente

dependam de decisão colegiada, são migrados para o Sistema PJe-JT, haja
vista a opção pelo módulo de julgamento colegiado alternativo naquele
sistema.
O sistema PJeCor é bem destacado no portal da Corregedoria Regional, na

rede mundial de computadores, quanto à forma de utilização e acesso, tanto
para o público interno como externo. Porém, a aludida ferramenta ainda não
disponibiliza relatórios gerenciais que permitam o controle estatístico.
3.7. PROCESSOS ADMINISTRATIVOS EM TRAMITAÇÃO NA

CORREGEDORIA REGIONAL
A Corregedoria Regional informou não haver petições pendentes de juntada,
como também observar, ao analisar os processos, a ordem cronológica de seu
recebimento e os casos de tramitação preferencial.
Salientou, outrossim, que o controle do acervo é feito mensalmente,

comparando-se o total de processos recebidos com os solucionados.
178 processos Durante o período correicionado, não houve declaração de suspeição por
no acervo parte dos Desembargadores que ocuparam a função de Corregedor Regional.
Na data em que o TRT1 prestou as informações, a situação dos processos de

competência do Corregedor Regional era a seguinte:
312 autuados
Acervo – 178 (cento e setenta e oito) processos;
no período Autuados nos últimos 12 (doze) meses – 312 (trezentos e doze) processos;
Finalizados nos últimos 12 (doze) meses – 285 (duzentos e oitenta e cinco)
processos;
Conclusos – 4 (quatro) processos.
285 julgados
no período Inexistem processos paralisados há mais de 100 (cem) dias e sobrestados.
Distribuídos Finalizados Paralisados

Classe Acervo Conclusos nos últimos nos últimos há mais de Sobrestados
12 meses 12 meses 100 dias
4 processos
conclusos Acompanhamento
de Cumprimento de - - - - - -
Decisão
Processo
Administrativo - - 11 11 - -
Pedido de
Providências 17 2 117 97 - -
Ato Normativo - - 1 1 - -
Consulta
Administrativa - - 2 2 - -
Arguição de
suspeição e de 1 1 2 1 - -
impedimento

Correição Ordinária 152 - 1 - - -
Representação por 152 CorOrds

excesso de prazo 2 - 30 29 - - no acervo
Correição Parcial 6 1 147 144 - -
Reclamação para
garantia de - - 1 - - -
decisões
Total 178 4 312 285 - -

17 PPs no
acervo
Não existem processos tramitando em meio físico na Corregedoria Regional.
3.8. PROCESSOS DE NATUREZA DISCIPLINAR - MAGISTRADOS DE 1º GRAU

No período correicionado, foram instaurados os seguintes processos
disciplinares contra magistrados do 1º grau de jurisdição:
Número do processo Infrações Andamento Solução
RD 0000390- Art. 35, II, LOMAN, Art. 20 do Aplicação da pena de

Arquivado censura
14.2021.2.00.0501 CEMN
Arts. 6º, par. Único, 7º, I, e 32

RD 0000209- da Lei 8906/94 e art. 35, I e IV, Arquivado Improcedente
13.2021.2.00.0501 da LOMAN
RD 0000135- Art. 35, VIII, da LOMAN; Art. 12, Arquivamento, por decisão
Arquivado do T. Pleno
56.2021.2.00.0501 II, 15 e 16 do CEMN
Arts. 4º, 9º, 10, 11, 24 e 25, do Aplicação da pena de

RD 0000096- CEMN; Art. 35, I e VIII, da Arquivado aposentadoria
59.2021.2.00.0501 LOMAN. compulsória
Arts. 4º. 9º, 10, 11, 24 e 25, do Aplicação da pena de

RD 0000095- CEMN; Art,. 35, I e VIII, da Arquivado aposentadoria
74.2021.00.0501 LOMAN compulsória
PADMag 0101182- Arts. 1º, 2º, 10 e 37, do CEMN; Pena de Censura.

Arquivado Pendente de recurso.
45.2021.5.01.0000 Art. 35, I e VIII, da LOMAN
PADMag 0102409- Arts. 1º, 2º, 10 e 37, do CEMN; Pena de Censura.

Arquivado Pendente de recurso.
70.2021.5.01.0000 Art. 35, I e VIII, da LOMAN

PADMag 0101555- CEMN; Art. 35, I e VIII, da Arquivado aposentadoria
PADMag 0100579- Art. 35, II, da LOMAN. Art. 20 Aplicação da pena de

Arquivado censura
35.2022.5.01.0000 do CEMN

PADMag 0101556- CEMN; Art. 35, I e VIII, da Arquivado aposentadoria
53
Classe Paralisados há
Acervo Conclusos mais Distribuídos no Finalizados no Sobrestados
de 100 dias período período
REP - - - - - -
PP 2 1 - 9 7 -
Rec. Discip. - - - 9 9 -
Sindicância - - - 3 3 -
PAD - - - 5 7 -
Outros - - - 1 1 -
Total 2 1 - 27 27 -
Em relação aos processos de natureza disciplinar em desfavor de magistrados

de 1º grau, a Corregedoria Regional adota o procedimento disciplinado pela
As Varas do Trabalho que possuem maior volume de representações por

excesso de prazo são as seguintes:
57ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro (Juíza F. A. M.) – 15 (quinze
Representações);
48ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro (Juiz C. O. L. C.) – 1 (uma)
Representação;
2ª Vara do Trabalho de Nova Iguaçu (Juiz F. A. A. M.) – 1 (uma) Representação;
4ª Vara do Trabalho de Nova Iguaçu (demora na designação de audiência) – 1
(uma) Representação.
Nada obstante, a Corregedoria Regional deverá, doravante, observar o

Provimento nº 4/GCGJT, de 14/12/2022, que determina aos Tribunais
Regionais do Trabalho e às Corregedorias dos Tribunais Regionais do
Trabalho a autuação de procedimentos disciplinares relacionados aos
magistrados de 1º grau em classes processuais específicas.
3.9. COMUNICAÇÃO DAS DECISÕES DISCIPLINARES À

CORREGEDORIA-GERAL DA Justiça do trabalho
ART. 33 DA CPCGJT E PORTARIA CONJUNTA CN.CGJT Nº 1/2021
O TRT1 cumpre a determinação de comunicação à Corregedoria-Geral da
Justiça do Trabalho relativamente às decisões de arquivamento dos
procedimentos prévios de apuração, bem como de instauração e julgamento
dos processos administrativos disciplinares relativos a seus magistrados de 1º
e 2º graus, nos termos dos artigos 32 a 34 da Consolidação dos Provimentos
da Corregedoria Geral da Justiça do Trabalho.
3.10. CORREIÇÕES PARCIAIS E PEDIDOS DE PROVIDÊNCIA

No período correicionado, o TRT1 prestou as seguintes informações acerca do
quantitativo de Correições Parciais e Pedidos de Providências autuados e
solucionados:

Correições Parciais
Ano Autuadas Solucionadas Objeto
135 Atentado à boa ordem processual; desbloqueio de valores;

2020 135 cancelamento de audiência telepresnecial; expedição de Alvará
Índice de atualização de créditos trabalhistas – ADC 58/STF;
183 nulidade da revelia pela aplicabilidade do art. 335 do CPC;
2021 183 atentado à boa ordem processual, expedição de Alvará; 456 CorOrd
solucionadas
desbloqueio de valores
Subversão da ordem processual; expedição de alvará;
2022 138 138 prosseguimento do AP; redesignação de audiência; ato atentatório
à boa ordem processual; suspensão de leilão
Pedidos de Providência
Ano Autuadas Solucionadas Objeto
2020 95 95 Atentado à boa ordem processual; expedição de alvará;

desbloqueio de valores; excesso de prazo
2021 99 99 Excesso de prazo; expedição de alvará 283 PPs

Solucionadas
2022 89 89 Atentado à boa ordem processual; expedição de alvará,

desarquivamento de processo/ antecipação de audiência
Examinados os processos por amostragem, não foram constatadas

irregularidades na tramitação dos processos.
3.11. PROVIMENTOS E RECOMENDAÇÕES

No período correicionado foram editados os seguintes provimentos e
recomendações pela Corregedoria Regional, voltados para as unidades do 1º
grau de jurisdição:
Recomendações
Número
Ano do Ato Matéria Regulamentada
2020 1/2020 Recomenda a adoção de procedimento uniforme para identificação de processos
2021 1/20210
fora da pauta, no período da pandemia da COVID-19, e dá outras providências.
Recomenda os procedimentos relativos à expedição de Certidão de Crédito
3Recomendações
Trabalhista e à extinção da execução. editadas no período
Recomenda procedimentos e prazos para a prática de atos nas tarefas transitórias
2022 1/2022 do Processo Judicial Eletrônico e dá outras providências.
Provimentos
Número Matéria Regulamentada
Ano
do Ato
Dispõe acerca da adoção de medidas para assegurar a efetividade da execução,

2020 1/2020
bem como registrar o inadimplemento no BNDT e no cartório extrajudicial.
15
Regulamenta a autoinspeção ordinária anual no âmbito das unidades judiciárias de Provimentos
2020 2/2020 primeiro grau do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região e dá outras editados no período
providências.
Dispõe sobre a implantação e utilização do Sistema PJeCor, para o processamento

2020 3/2020 de informações e prática de atos procedimentais no âmbito da Corregedoria-
Regional do TRT da 1ª Região.
Regulamenta a autoinspeção ordinária anual no âmbito das unidades judiciárias de

2020 4/2020 primeiro grau do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região e dá outras
providências.
55
Regulamenta a realização de Correições Ordinárias Anuais, Extraordinárias e

2020 5/2020 Inspeções no âmbito das unidades judiciárias de 1º grau de jurisdição do
Tribunal Regional do Trabalho da Primeira Região.
Regulamenta o procedimento de intimação eletrônica de partes, advogados e

1/2020 terceiros mediante utilização de aplicativo de mensagem multiplataforma
2020
(conjunto) (WhatsApp Business ou similar) no âmbito do Tribunal Regional do Trabalho da
1ª Região.
Dispõe sobre a implantação do Sistema Eletrônico de Assistência Judiciária –

Sistema AJ/JT, destinado ao cadastro e gerenciamento de peritos, órgãos
2/2020
2020 técnicos ou científicos, tradutores e intérpretes, e pagamento de honorários
(conjunto)
periciais devidos pelo beneficiário da gratuidade de justiça, no âmbito do
Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região.
Altera o Provimento Conjunto Nº 2/2019, de 11 de novembro de 2019, que

3/2020 dispõe sobre a concessão do Plano Especial de Pagamento Trabalhista (PEPT) e a
2020
(conjunto) instauração do Regime de Execução Forçada (REEF) no âmbito do Tribunal
Regional do Trabalho da 1ª Região.
Dispõe sobre a suspensão do prazo durante o recesso forense para validação

dos cadastros realizados no Sistema Eletrônico de Assistência Judiciária –
4/2020 Sistema AJ/JT, destinado ao cadastro e gerenciamento de peritos, órgãos
2020
(conjunto) técnicos ou científicos, tradutores e intérpretes, e pagamento de honorários
periciais devidos pelo beneficiário da gratuidade de justiça, no âmbito do
Revoga o Provimento da Corregedoria nº 04/2019, de 12 de dezembro de 2019,

2021 1/2021
que dispõe sobre os procedimentos relativos à execução.
Altera a redação dos artigos 10, 16 e 24, bem como acrescenta o artigo 24-A e o
1/2021
2021 parágrafo único ao artigo 30 do Provimento Conjunto nº 2/2019 do Tribunal
(conjunto)
Regional do Trabalho da Primeira Região.
Altera o Provimento Conjunto Nº 2/2019, de 11 de novembro de 2019, que

2/2021 dispõe sobre a concessão do Plano Especial de Pagamento Trabalhista (PEPT) e a
2021
(conjunto) instauração do Regime de Execução Forçada (REEF) no âmbito do Tribunal
Altera o § 2º do artigo 12 do Provimento 1/2014 da Corregedoria-Regional, que

estabelece normas procedimentais aplicáveis no âmbito das unidades
2022 1/2022
judiciárias de 1º grau do Tribunal Regional do Trabalho da Primeira Região e
adota outras providências.
1/2022 Disciplina o saneamento do cadastro das partes nos processos eletrônicos em

2022
(conjunto) trâmite neste Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região.
Altera o Provimento Conjunto nº 02/2020, que dispõe sobre a implantação do

2/2022
2022 Sistema Eletrônico de Assistência Judiciária - Sistema AJ/JT, no âmbito do
(conjunto)
3.12. CORREIÇÕES ORDINÁRIAS NAS UNIDADES JUDICIAIS DE 1º

GRAU
As correições ordinárias são realizadas anualmente nas Varas do Trabalho, nos
Centros Judiciários de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (CEJUSC)
do 1º grau, Central de Apoio à Execução – CAEX e NUPEP.
As correições ordinárias acontecem com periodicidade anual. Acrescenta-se,

ainda, que são realizadas autoinspeções nas Varas do Trabalho, após seis
meses contados da realização das Correições Ordinárias.
No período correicionado, todas as unidades judiciárias do 1º grau foram

correicionadas.

O Regional informou a metodologia de trabalho realizada nas inspeções e

correições:
Inspeções: destinam-se à verificação de pontos específicos, e as Varas são

indicadas pelo Corregedor Regional. A CCIN - Coordenadoria de Correição e
Inspeção recebe a indicação e realiza a Inspeção conforme as diretrizes
traçadas. Segue-se a elaboração do Relatório de Inspeção, que é submetido ao
Desembargador e, a partir daí, o cumprimento das recomendações e
determinações exaradas é também acompanhado pela CCIN. Autoinspeções:
obrigatoriamente realizadas por todas as Varas do Trabalho, seis meses após
as Correições Ordinárias, para acompanhamento da evolução da unidade a
partir das recomendações/determinações expendidas. Os relatórios são
analisados pela Coordenadoria de Correição e Inspeção e, após, submetidos ao
Corregedor Regional. O cumprimento de posteriores recomendações e
determinações também são acompanhadas pelo setor, quanto ao
cumprimento;
Correições: a preparação da visita Correicional é precedida de extensa

pesquisa, realizada pela CCIN e pela AMO, para elaboração da minuta da Ata
da Correição, que é previamente apresentada ao Corregedor para
conhecimento do panorama da unidade (dados estatísticos, andamentos dos
processos eletrônicos etc). As visitas correicionais, amplamente divulgadas,
são atualmente realizadas exclusivamente na modalidade presencial. O
Corregedor abre os trabalhos atendendo interessados (advogados, partes etc)
para tratativa de assuntos atinentes às unidades correicionadas, geralmente
três por dia. Seguem-se as Correições, com a participação obrigatória dos
gestores (Juiz e Diretor de Secretaria) e facultativa dos demais servidores,
quando os pontos previamente levantados são discutidos. Posteriormente a
Ata da Correição é finalizada e encaminhada para ciência, via PJeCor, com as
devidas recomendações e determinações, cujo cumprimento é acompanhado -
obrigatoriamente por ocasião das Autoinspeções ou, se assim restar
determinado, em data anterior.
Durante as correições ordinárias, são analisados os seguintes pontos:
INFORMAÇÕES GERAIS (instalação, jurisdição, residência e permanência na

Comarca do Juiz Titular etc); CORPO FUNCIONAL; CONDIÇÕES MATERIAIS
DA VARA; ATIVIDADES VINCULADAS À GESTÃO DA VARA (com análise
prévia do PJe para verificação de passivos de prazos para cumprimento e
prolação de despachos, certificação de prazos, processos sobrestados,
pendências de abertura de conclusões, remessa ao TRT/Juízo de
admissibilidade, exame de novos processos, registros dos atos processuais
nos sistemas, cálculos/utilização do PJeCalc, RPVs, pendências na
Ouvidoria, andamento de processos com prioridade legal e com perícias em
andamento; MOVIMENTAÇÃO PROCESSUAL (análise do acervo em todas as
fases, incluindo processos arquivados provisoriamente, audiências, com
abordagem dos prazos médios para realização, número de audiências
realizadas e passivo de processos fora de pauta; ARRECADAÇÃO; METAS DO
CNJ DIRECIONADAS ÀS VARAS; TAXA DE RECORRIBILIDADE; DESEMPENHO
DO JUIZ (com abordagem da produtividade, sentenças líquidas, audiências
realizadas, sentenças em atraso, processos físicos pendentes de solução e
assiduidade); ROTINAS (tratando-se dos temas Liberação de depósito
recursal, Incidente de desconsideração da personalidade jurídica,
Ferramentas Eletrônicas de Pesquisa Patrimonial, observância dos
procedimentos na fase de execução previstos na CPCGJT, Projeto Garimpo).
Também são analisados os resultados das Autoinspeções, realizados seis

meses antes.
As unidades e a Corregedoria Regional extraem dados do Painel das Varas, do

PJe, e-Gestão, GPREC, Painel de Apoio à Gestão e outros sistemas; todas as
atividades Correicionais tramitam no PJeCor.
57
Unidades identificadas com problemas de gestão são incluídas no Programa

de Mentoria de Vara do Trabalho, criado pela Corregedoria Regional pelo Ato
12/2021.
O controle acerca do cumprimento das recomendações é feito da seguinte

forma:
Quando identificadas falhas que requerem providências urgentes, o

Corregedor, em geral, fixa prazos para solução, que são acompanhados pela
CCIN com utilização das funcionalidades oferecidas pelo PJeCor. No mais,
todas as Varas do Trabalho voltam ao monitoramento seis meses após a
realização das Correições Ordinárias.
As recomendações mais comuns detectadas pela Corregedoria Regional são:

Excessivos prazos e passivos de processos para prolação/cumprimento de
despachos e certificação de prazos;
Equívocos na organização do sistema PJe, que causam confusão no fluxo
processual, gerando paralisações, e
Atrasos nos processos pendentes de pagamento de RPVs.
As ordens de serviço editadas no âmbito das unidades judiciárias do 1º grau

de jurisdição são encaminhadas à Corregedoria Regional para análise.
No período da Correição, apurou-se que algumas atas de audiências,

escolhidas por amostragem, não apresentam indicação expressa do link de
acesso à gravação e não há marcadores específicos de temas na respectiva
videogravação, contrariando o disposto no art. 3º da Resolução CSJT nº
313/2021.
Tendo em vista que a ausência dessas informações dificulta sobremaneira a

análise do processo no âmbito do 2º grau de jurisdição por ocasião da
interposição de recurso, registra-se a necessidade de análise periódica dos
procedimentos adotados na videogravação de audiências, incluindo a
utilização do sistema AUD, disponibilização da videogravação com marcadores
específicos de temas e indicação expressa do link para o seu acesso, em
atenção principalmente aos artigos 3º e 6º da Resolução CSJT nº 313/2021.
Frisa-se, ainda, que o artigo 4ª da aludida resolução dispõe que no termo

escrito de audiência deve constar data de audiência; nome do juiz; unidade
judiciária; nome das partes, do representante do Ministério Público do
Trabalho e dos advogados; nome das testemunhas, qualificação e
compromisso legal; presença ou ausência das partes, testemunhas ou
advogados; deliberações do juiz; termos e condições da conciliação e
incidentes e requerimentos das partes, se houver.
3.13. METAS NACIONAIS E DIRETRIZES ESTRATÉGICAS FIXADAS

PELA CORREGEDORIA NACIONAL DE JUSTIÇA
3.13.1. ANO DE 2022
META 1 – Baixar quantidade maior de procedimentos disciplinares do que os distribuídos
no ano corrente.
Meta cumprida – Percentual de cumprimento: 110%.
Novos procedimentos disciplinares distribuídos no ano: 9 (nove).
Meta 1 2022
cumprida Procedimentos disciplinares baixados no ano: 11 (onze).
Acervo de procedimentos disciplinares em 31/12/2022: 3 (três).

META 2 – Decidir 100% dos procedimentos disciplinares em curso nos tribunais, que
tenham sido distribuídos até 31/8/2021.
Meta cumprida – Todos os procedimentos disciplinares distribuídos até Meta 2 2021
cumprida
31/8/2021 foram decididos no próprio ano de 2021.
META 3 – Decidir 80% dos procedimentos disciplinares no prazo de 140 (cento e

quarenta) dias a partir da distribuição.
Meta cumprida – percentual de cumprimento: 87,5%.
Procedimentos disciplinares decididos no ano: 8 (oito).
Meta 3 2022
Procedimentos disciplinares decididos no ano (2022) em 140 (cento e cumprida
quarenta) dias ou menos desde sua autuação: 7 (sete).
DIRETRIZ ESTRATÉGICA 1 – Consolidar programa de acompanhamento e de

aperfeiçoamento das unidades jurisdicionais com maior dificuldade no cumprimento dos
prazos dos atos judiciais.
Diretriz Estratégica cumprida.
A Corregedoria Regional editou o Ato nº 03/2022 (em anexo), por meio do

qual aperfeiçoou o Projeto de Mentoria de Vara do Trabalho, criado em 2021
pelo Ato nº 12/2021, para atendimento da Diretriz Estratégica 01/2021.
A ideia do programa, que surgiu a partir da crença no potencial do corpo

funcional do TRT/RJ, seguiu, como em 2021, realizando intercâmbio entre
unidades para multiplicar conhecimento e compartilhar práticas bem-
sucedidas desenvolvidas por Diretores de Secretaria que demonstraram
Diretriz Estratégica 2022
habilidade em provocar transformações positivas de grande impacto. cumprida
Foram indicadas para recepcionar o Programa as 47ª, 60ª, 72ª Varas do

Trabalho do Rio de Janeiro, Vara do Trabalho de Angra dos Reis e a 1ª Vara do
Trabalho de Petrópolis.
Em todas as unidades, o Conteúdo Programático foi desenvolvido segundo o

Cronograma previsto, exceto na Vara do Trabalho de Angra dos Reis, na qual o
programa foi prematuramente encerrado em razão da decretação de
intervenção pelo Ato Conjunto nº 07/2022 em 15/7/2022.
3.13.2. PROVIDÊNCIAS ADOTADAS PARA CUMPRIMENTO DAS METAS E

DIRETRIZES ESTRATÉGICAS FIXADAS PARA 2023
META 1 – Baixar quantidade maior de procedimentos disciplinares do que os distribuídos

no ano corrente.
A Divisão de Assessoramento Jurídico Administrativo (DAJAD), setor
responsável pela tramitação dos processos administrativos, efetua controle
por meio de planilha Excel, observando os quantitativos de procedimentos
disciplinares distribuídos e pendentes, a fim de cumprir a meta.
META 2 – Decidir 100% dos procedimentos disciplinares em curso nos tribunais, que
tenham sido distribuídos até 31/8/2022.
Não há processos disciplinares distribuídos até 31/8/2021 pendentes de
decisão.
59
META 3 – Decidir 80% dos procedimentos disciplinares no prazo de 140 (cento e

quarenta) dias a partir da distribuição.
A Divisão de Assessoramento Jurídico Administrativo (DAJAD), setor
responsável pela tramitação dos processos administrativos, efetua controle
por meio de planilha Excel, observando o prazo de 140 (cento e quarenta) dias
a partir da distribuição, a fim de cumprir a meta.
META 4 – Tramitar, exclusivamente por meio do PJeCor, todos os novos pedidos de

providências, atos normativos, representações por excesso de prazo, procedimentos
administrativos e/ou de natureza disciplinar contra magistrados de 1º e 2º graus, bem
como os recursos contra decisões correicionais monocráticas, inclusive aquelas em
curso nos órgãos ou nas presidências dos tribunais.
Inativação dos demais sistemas para autuação de processos administrativos
de competência da Corregedoria-Regional exclusivamente pelo sistema
PJeCor.
META 6 – Apresentar, no prazo de 90 (noventa) dias, relatório circunstanciado acerca

do cumprimento da resolução CNJ nº 219/2016, que dispõe sobre a distribuição de
servidores, de cargos em comissão e de funções de confiança nos órgãos do poder
judiciário de primeiro e segundo graus e dá outras providências, indicando a existência
de normas locais correlatas.
O TRT ainda não iniciou nos estudos necessários visando o cumprimento da
DIRETRIZ ESTRATÉGICA 6 – Fiscalizar a aplicação dos precedentes obrigatórios firmados

pelas cortes superiores e pelos próprios tribunais, bem como criar mecanismos para
retomar o andamento imediato dos processos individuais suspensos, após o julgamento
dos casos repetitivos.
Atualmente, esse controle é realizado por meio de planilhas excel, com dados
gerados a partir da base do PJe, que registram o julgamento dos processos
após dessobrestamento. As unidades jurisdicionais recebem a relação de
processos nessa situação (julgamento posterior ao dessobrestamento) para
que informem se houve ou não aplicação da tese fixada no precedente que
ensejou a suspensão do processo. A partir da iminente implantação do
Sistema Nugep Nacional, essas informações serão lançadas diretamente no
sistema, após o julgamento.
Quanto aos mecanismos para retomar o andamento imediato de processos

suspensos, atualmente, o Nugepnac envia Ofício Circular a todas unidades
jurisdicionais informando acerca do julgamento dos precedentes qualificados
(casos repetitivos, IAC, RG) para a retomada da marcha processual com o
encerramento do sobrestamento e julgamento dos processos. A partir da
implantação do Sistema Nugep, após o encerramento do tema no sistema pela
equipe do Nugepnac, as unidades jurisdicionais receberão e-mail automático
informando acerca do julgamento do precedente e relação de processos
sobrestamentos vinculados aos respectivos temas para que encerrem o
sobrestamento e julguem os processos.
DIRETRIZ ESTRATÉGICA 7 – Regulamentar e promover práticas e protocolos para o

combate à litigância predatória, preferencialmente com a criação de meios eletrônicos
para o monitoramento de processos, bem como transmitir as respectivas informações à
corregedoria nacional, com vistas à alimentação de um painel único, que deverá ser
criado com essa finalidade.
O Coordenador do Grupo Operacional do Centro de Inteligência deverá
submeter ao Grupo Decisório proposta de criação de grupo de trabalho,

composto por membros da comissão operacional, para realização de estudos e

elaboração de Nota Técnica, recomendando a regulamentação de práticas e
protocolos de combate à demanda predatória, incluindo a construção de
ferramentas eletrônicas para o monitoramento dos processos objetos dessas
práticas, cujos relatórios deverão ser compartilhados com a Corregedoria
Nacional para as providências cabíveis. Registra-se que tal providência ainda
não foi implementada pelo Regional, uma vez que se encontra pendente de
conclusão o processo de eleição de juízes representantes das circunscrições
para compor o Grupo Operacional do Centro de Inteligência.
DIRETRIZ ESTRATÉGICA 8 – Informar à Corregedoria Nacional as medidas adotadas para o

cumprimento da recomendação nº 102/2021 (adoção do protocolo integrado de
prevenção e medidas de segurança voltado ao enfrentamento à violência doméstica
praticada contra magistradas e servidoras).
Não foram adotadas medidas pelo Regional quanto a essa Diretriz Estratégica
DIRETRIZ ESTRATÉGICA 10 – Informar à corregedoria nacional as medidas adotadas para o

cumprimento da resolução nº 401/2021 (desenvolvimento de diretrizes de
acessibilidade e inclusão de pessoas com deficiência nos órgãos do poder judiciário e de
seus serviços auxiliares, e regulamenta o funcionamento de unidades de acessibilidade
e inclusão).
Não foram adotadas medidas pelo Regional quanto a essa Diretriz Estratégica
DIRETRIZ ESTRATÉGICA 12 – Informar à Corregedoria Nacional, no prazo de 90 (noventa)

dias, as medidas adotadas para o retorno ao trabalho presencial, inclusive no segundo
grau de jurisdição.
O Tribunal está realizando estudos para regulamentar o retorno presencial, o
que será melhor detalhado no item 16 desta ata.
61
Desembargadores


O TRT1 é integrado por 54 (cinquenta e quatro) Desembargadores, sendo que,
durante o período da realização da Correição Ordinária, havia 3 (três) cargos
vagos. 54
Desembargadores
A atual composição do Tribunal é a seguinte, por ordem de antiguidade:
Nome do Desembargador Data de início do exercício no Tribunal Órgão(s) de atuação

Maria das Gracas Cabral
Viegas Paranhos 21/10/1999 OE e 02TM
José da Fonseca Martins
Junior 21/10/1999 OE (afastado temporariamente)
Fernando Antonio 02/12/2002 OE (afastado temporariamente)
Zorzenon da Silva
José Nascimento Araujo 02/12/2002 OE e 01TM
Netto
Edith Maria Corrêa 02/12/2002 OE e 10TM
Tourinho
Luiz Alfredo Mafra Lino 02/12/2002 OE e 04TM
Rosana Salim Villela 02/12/2002 OE e 05TM
Travesedo
Cesar Marques Carvalho 02/12/2002 OE e SEDIC
(Presidente)
Antonio Carlos de Azevedo 02/12/2002 (afastado temporariamente)
Rodrigues
Jorge Fernando Goncalves 08/05/2003 03TM
da Fonte
Gustavo Tadeu Alkmim 30/06/2003 SEDIC e 01TM
Theocrito Borges dos
Santos Filho 11/12/2003 OE e 06TM
Valmir de Araujo Carvalho 06/08/2004 SEDI-I e 02TM

Alexandre Teixeira de
Freitas Bastos Cunha 13/10/2005 SEDIC e 08TM
Maria Aparecida Coutinho
Magalhães (Vice- 22/03/2007 -
Corregedora Regional)
Celio Juacaba Cavalcante 13/03/2008 SEDIC e 09TM
Roque Lucarelli Dattoli 05/06/2008 SEDIC
(Vice-Presidente)
Marcelo Augusto Souto de
Oliveira (Corregedor 05/06/2008 -
Regional)
Rildo Albuquerque 11/03/2010 SEDIC e 09TM
Mousinho de Brito
Mário Sérgio Medeiros 10/11/2011 OE e 01TM
Pinheiro
Rogério Lucas Martins 25/01/2012 SEDIC e 07TM
Roberto Norris 29/05/2012 SEDIC e 06TM

Cláudia de Souza Gomes
Freire 29/05/2012 OE e 09TM
Sayonara Grillo Coutinho 19/06/2012 OE
Dalva Amélia de Oliveira 09/11/2012 SEDI-I e 08TM

Marcelo Antero de
Carvalho 16/04/2013 SEDI-I e 10TM
Giselle Bondim Lopes 16/04/2013 SEDI-II e 07TM
Ribeiro
Enoque Ribeiro dos Santos 30/04/2013 SEDIC e 05TM
Leonardo Dias Borges 20/03/2014 SEDI-I e 10TM

Leonardo da Silveira 05/06/2014 SEDIC e 06TM
Pacheco
Antonio Cesar Coutinho 08/07/2014 OE e 03TM
Daiha
Angelo Galvão Zamorano 20/08/2015 SEDI-I e 06TM
Álvaro Luiz Carvalho 24/08/2015 SEDI-I e 04TM
63
Moreira

Claudia Regina Vianna Marques Barrozo 04/02/2016 SEDI-II e 03TM
José Luis Campos Xavier 02/05/2016 SEDI-I, SEDI-II e 05TM
Mônica Batista Vieira Puglia 06/10/2016 SEDI-II e 03TM
Carina Rodrigues Bicalho 21/03/2017 OE, SEDI-II e 07TM
Glaucia Zuccari Fernandes Braga 06/07/2017 OE, SEDI-II e 02TM
Marcos Pinto da Cruz 08/09/2017 (afastado temporariamente)
Maria Helena Motta 30/07/2018 SEDI-II e 01TM
Jorge Orlando Sereno Ramos 30/07/2018 OE e 05TM
Eduardo Henrique Raymundo Von Adamovich 13/11/2018 OE, SEDI-II e 03TM
Carlos Henrique Chernicharo 27/11/2019 OE e 08TM
Raquel de Oliveira Maciel 27/11/2019 OE e 07TM
Marise Costa Rodrigues 05/12/2019 OE e 01TM
Alba Valéria Guedes Fernandes da Silva 16/01/2020 OE e 10TM
Claudia Maria Samy Pereira da Silva 16/01/2020 OE, SEDI-II e 02TM
Antônio Paes Araujo 01/04/2020 SEDI-II e 02TM
Álvaro Antônio Borges Faria 07/03/2022 OE, SEDI-II e 04TM
Evelyn Correa de Guama Guimarães 28/04/2022 SEDI-II e 04TM
Cláudio José Montesso 26/12/2022 SEDI-II e 05TM
4.1.1. QUADRO DE PESSOAL DOS GABINETES DE DESEMBARGADORES

Conforme o Caderno Estatístico de Apoio à Correição Ordinária, os Gabinetes
de Desembargadores, em 31 de dezembro de 2002, apresentavam o seguinte
quadro:
13 Lotação Quantitativo de servidores
Lotação paradigma paradigma
para cada gabinete Gabinetes de Desembargadores lotados
Cesar Marques Carvalho (Presidente) 10 10
Roque Lucarelli Dattoli (Vice-Presidente) 10 11

Marcelo Augusto Souto de Oliveira 10 10
(Corregedor)
Maria Aparecida Coutinho Magalhaes 10 10
(Vice-Corregedora)
Alba Valeria Guedes Fernandes da Silva 10 10
Alexandre Teixeira de Freitas B. Cunha 10 10
Alvaro Antonio Borges Faria - 10
Alvaro Luiz Carvalho Moreira 10 10
Angelo Galvão Zamorano 10 10
Antonio Carlos de Azevedo Rodrigues 10 10
Antonio Cesar Coutinho Daiha 10 10
Antonio Paes Araujo 10 10
Carina Rodrigues Bicalho 10 10
Celio Juaçaba Cavalcante 10 10
Claudia de Souza Gomes Freire 10 10

Claudia Maria Samy Pereira da Silva 10 10
Claudia Regina Vianna Marques Barrozo 10 11
Dalva Amelia de Oliveira 10 10
Edith Maria Correa Tourinho 10 10

Eduardo Henrique Raymundo Von 10 10
Adamovich
Enoque Ribeiro dos Santos 10 10
Evelyn Correa de Guama Guimarães - 10
Fernando Antonio Zorzenon da Silva 10 10
Giselle Bondim Lopes Ribeiro 10 10
Glaucia Zuccari Fernandes Braga 10 9
Gustavo Tadeu Alkmim 10 11
Jorge Fernando Gonçalves da Fonte 10 10
Jorge Orlando Sereno Ramos 10 10
Jose Da Fonseca Martins Junior 10 10
Jose Luis Campos Xavier 10 10
Jose Nascimento Araujo Netto 10 10
Leonardo da Silveira Pacheco 10 11
Leonardo Dias Borges 10 11
Luiz Alfredo Mafra Lino 10 10
Marcelo Antero de Carvalho 10 10
Marcos Pinto da Cruz 10 10
Maria Das Gracas Cabral Viegas Paranhos 10 9
Maria Helena Motta 10 10
Mario Sergio Medeiros Pinheiro 10 10
Mery Bucker Caminha 10 9
Monica Batista Vieira Puglia 10 10
Rildo Albuquerque Mousinho De Brito 10 9
Roberto Norris 10 10
Rogerio Lucas Martins 10 10
Rosana Salim Villela Travesedo 10 10
Sayonara Grillo Coutinho 10 10
Theocrito Borges dos Santos Filho 10 10
Valmir de Araujo Carvalho 10 9
Marise Costa Rodrigues 10 8
Nuria de Andrade Peris 10 10
Raquel de Oliveira Maciel 10 10
Carlos Henirque Chernicharo 10 10
Gabinete de Juiz Convocado Nº 1 - 9
Gabinete de Juiz Convocado Nº 2 - 10
65
Como se percebe, a lotação paradigma dos Gabinetes de Desembargadores é

uniforme, pois prevista a lotação de 10 (dez) servidores para todos. No
entanto, constata-se que em 5 (cinco) Gabinetes a lotação paradigma foi
superada, pois contam com 11 (onze) servidores lotados, cada.
4.1.2. CARGOS E FUNÇÕES COMISSIONADAS NOS GABINETES DE

DESEMBARGADORES
O TRT1 informou que a Tabela de Cargos em Comissão e Funções
10 Comissionadas é a mesma para todos os Gabinetes de Desembargadores,
Cargos e Funções de
Confiança nos sendo constituída da seguinte forma: 2 (dois) cargos em comissão de assessor
gabinetes
CJ-3; 1 (um) cargo em comissão de Supervisor CJ-1, 6 (seis) funções em
comissão Nível FC-5; e 1 (uma) função em comissão Nível FC-5, totalizando 10
(dez) cargos e funções comissionadas.
4.2. TABELAS PROCESSUAIS UNIFICADAS

O Conselho Nacional de Justiça, com o objetivo de melhorar a administração
da justiça e a prestação jurisdicional, editou a Resolução CNJ nº 46, de 18 de
dezembro de 2007, criando as Tabelas Processuais Unificadas do Poder
Judiciário.
Por meio das Tabelas Processuais Unificadas, de uso obrigatório por todos os
segmentos do Poder Judiciário brasileiro, o CNJ uniformizou a terminologia de
classes, assuntos e movimentação processual.
Apurou-se que a maioria dos Gabinetes consultados utilizam as classes

processuais e os assuntos constantes das Tabelas Processuais Unificadas
como instrumentos de auxílio na gestão e organização do trabalho, como
também para fins estatísticos.
4.3. SISTEMAS ELETRÔNICOS UTILIZADOS NOS GABINETES DE

DESEMBARGADORES
Apurou-se que o Sistema Processo Judicial Eletrônico – PJe é o principal
sistema utilizado no âmbito do TRT1 para o processamento de informações e
prática de atos processuais. No entanto, o Tribunal e as Varas do Trabalho
ainda utilizam o Sistema SAPWEB para tramitar os processos que compõem o
legado, como também empregam em suas atividades diárias sistemas
periféricos complementares, a exemplo do e-Gestão, Malote Digital, DEJT,
entre outros igualmente de abrangência nacional.
No tocante à presteza e celeridade, as informações prestadas pelos Gabinetes

dos Desembargadores permitem concluir que o Sistema PJe atende a esses
requisitos.
4.4. METODOLOGIA DE TRABALHO NO GABINETE DE

DESEMBARGADORES
Em exame por amostragem, a partir das informações prestadas pelos
Gabinetes de Desembargadores, apurou-se o seguinte:

4.4.1. GABINETE DA DESEMBARGADORA MARIA DAS GRAÇAS CABRAL

VIEGAS PARANHOS (GDMGCVP)
METODOLOGIA DE TRABALHO
Os processos são distribuídos de forma igualitária entre 7 (sete) servidores e
assessores, por ordem de ingresso do processo no Gabinete, e os assessores
recebem os processos de maior complexidade. No exame, o Gabinete observa
a antiguidade dos processos e os casos de tramitação prioritária.
Semanalmente é realizado o controle dos prazos processuais.
ANÁLISE DE LIMINARES
Os processos com pedido liminar são examinados prioritariamente, cabendo à
assessoria a elaboração da minuta de decisão.
CONTROLE DE PRODUTIVIDADE
O controle da produtividade no Gabinete é realizado pelo Desembargador e
pelos assessores.
CONTROLE DO ACERVO
O Gabinete realiza o controle apenas dos processos conclusos.
CONTROLE DE PROCESSOS QUE TRAMITAM FORA DO GABINETE

Os processos que tramitam fora do Gabinete são controlados por intermédio
do Sistema PJe.
CONTROLE DE PROCESSOS – VISTA REGIMENTAL

O Gabinete controla os processos com vista regimental há mais de 20 (vinte)
dias, sem que tenham sido restituídos à mesa para continuidade do
julgamento.
SISTEMAS ELETRÔNICOS – RELATÓRIOS GERENCIAIS

O Gabinete mencionou que, por intermédio dos Sistemas PJe e e-Gestão,
realiza o controle gerencial das liminares, do acervo, dos processos fora do
Gabinete, dos processos sob vista regimental, entre outros.
ATENDIMENTO DE ADVOGADOS
O atendimento dos advogados é realizado pela Desembargadora e, na sua
ausência, pelos assessores.
INCLUSÃO EM PAUTA
O Gabinete informou que não é possível a inclusão de processo em pauta sem
que a minuta do voto esteja pronta; que os votos elaborados são previamente
disponibilizados aos demais integrantes do órgão julgador; e que a inclusão
dos processos em pauta observa as prioridades legais e a ordem de ingresso
do processo na secretaria do respectivo órgão judicante.
67
PUBLICAÇÃO DOS ATOS JUDICIAIS

Os acórdãos são publicados pela secretaria do respectivo órgão judicante,
enquanto que o Gabinete publica os despachos e as decisões monocráticas.
AÇÃO CIVIL PÚBLICA E AÇÃO ORIGINÁRIA – TRAMITAÇÃO

O Gabinete informou que não realiza nenhum tipo de controle em relação ao
quantitativo de ações civis públicas e de ações originárias julgadas.
SUSPEIÇÃO E IMPEDIMENTO
Nos últimos 12 (doze) meses, a Desembargadora se declarou suspeita em 67
97 (sessenta e sete) processos e impedida em 30 (trinta) processos.
Processos Suspeitos
ou Impedidos
SITUAÇÃO DO ACERVO (CNJ e e-Gestão) – Em 31/12/2022
Processos judiciais Físicos Eletrônicos Total
Acervo - - -
Conclusos para relatar - 3.639 3.639
Conclusos com o Relator há mais de 100 dias - 131 131
Solucionados monocraticamente nos últimos 12 meses - 26 26
Solucionados no colegiado nos últimos 12 meses - 1.245 1.245
Suspensos ou sobrestados - 11 11
4.4.2. GABINETE DA DESEMBARGADORA ROSANA SALIM VILLELA

TRAVESEDO (GDRSVT)
A Supervisora de Gabinete realiza diariamente a triagem dos processos. A
distribuição interna ocorre semanalmente entre assessores e servidores que
minutam votos, de acordo com o grau de dificuldade, porém, os processos com
pedido de liminar e os sob o rito sumaríssimo são distribuídos imediatamente.
Os processos mais antigos e os de tramitação prioritária têm preferência sobre
os demais. Após o exame da minuta pela Desembargadora e sua liberação, o
processo é remetido à secretaria do respectivo órgão judicante.
Os processos com pedido liminar são examinados prioritariamente, cabendo à
assessoria a elaboração da minuta de decisão, após orientação da
Desembargadora.
O controle da produtividade é realizado diariamente pelo Gabinete, por meio
do acompanhamento dos prazos inseridos no GIGs.

CONTROLE DO ACERVO
O Gabinete realiza o controle mensal do acervo, comparando o quantitativo de
processos recebidos em distribuição com o total de processos julgados e
baixados.

Os processos que tramitam fora do Gabinete são controlados periodicamente,
por meio do Sistema PJe.

julgamento.

O Gabinete informou que realiza o controle gerencial das liminares, do acervo,
dos processos fora do Gabinete, dos processos sob vista regimental, entre
outros, por meio do Sistema PJe e da utilização da ferramenta GIGs.
O atendimento inicial é realizado pelos assessores e pela supervisora de
gabinete, no entanto, a critério das partes e advogados, o atendimento é feito
pela Desembargadora.
INCLUSÃO EM PAUTA
disponibilizados aos demais integrantes do órgão julgador; e que incumbe à
secretaria do respectivo órgão judicante organizar a pauta.

O Gabinete informou que os acórdãos são publicados pela secretaria do
respectivo órgão judicante, enquanto que o próprio Gabinete publica os
despachos e as decisões monocráticas.

O Gabinete informou que realiza o controle em relação ao quantitativo de
ações civis públicas e de ações originárias julgadas.
Nos últimos 12 (doze) meses, a Desembargadora se declarou suspeita em 32
(trinta e dois) processos. Nesse período, não averbou impedimento em 32
nenhum processo. Processos Suspeitos
ou Impedidos
69
SITUAÇÃO DO ACERVO (CNJ e e-Gestão) – em 31/12/2022
Acervo - 509 509
Conclusos com o Relator há mais de 100 dias - - -
4.4.3. GABINETE DA DESEMBARGADORA EDITH MARIA CORRÊA TOURINHO

(GDEMCT)
Os processos são distribuídos semanalmente entre os assistentes e
assessores. Quanto às ações originárias, são distribuídas para a assessoria. Na
distribuição interna o Gabinete observa a antiguidade do processo. Há a
priorização dos processos com tramitação preferencial, os sujeitos ao rito
sumaríssimo e os agravos de instrumento.
Os processos com pedido liminar são examinados previamente pela
assessoria, que elabora a minuta de decisão e a submete ao crivo da
Desembargadora.
O controle da produtividade do Gabinete é realizado pelos assessores, que
verificam o cumprimento das metas semanais estipuladas.
CONTROLE DO ACERVO
O Gabinete realiza controle apenas dos processos conclusos.

Os processos que tramitam fora do Gabinete são controlados por intermédio
do Sistema PJe.

julgamento.

O Gabinete informou que realiza o controle gerencial dos processos por
intermédio dos Sistemas PJe e e-Gestão.

O atendimento dos advogados é realizado pela Desembargadora e pelos
assessores.
INCLUSÃO EM PAUTA
dos processos em pauta ocorre após a aposição do “visto” pela
Desembargadora.

Os acórdãos são publicados pela Secretaria da Turma, enquanto que o
Gabinete publica os despachos e as decisões monocráticas.

O Gabinete informou que prioriza a solução das ações originárias e das ações
civis públicas.
Nos últimos 12 (doze) meses, a Desembargadora não se declarou suspeita ou
impedida em nenhum processo.
Nenhum processo
Suspeito ou Impedido
SITUAÇÃO DO ACERVO (CNJ e e-Gestão) – EM 31/12/2022

Acervo - 100 100
Conclusos para relatar - 692 692
Solucionados no colegiado nos últimos 12 meses - 45 45
4.4.4. GABINETE DO DESEMBARGADOR LUIZ ALFREDO MAFRA LINO

(GDLAML)
Os processos são distribuídos internamente conforme a ordem cronológica.
Priorizam-se os processos sob o rito sumaríssimo, os agravos de instrumento e
os embargos de declaração. Os assessores recebem os processos mais
complexos.
Os processos com pedido liminar são examinados exclusivamente pelo
Desembargador.
71
O controle da produtividade do Gabinete é realizado pela Supervisora, que
submete o resultado ao crivo do Desembargador.
CONTROLE DO ACERVO

Os processos que tramitam fora do Gabinete são controlados por meio das
ferramentas disponíveis no Sistema PJe, principalmente o GIGs.

julgamento.

O Gabinete informou que o controle gerencial das liminares, do acervo, dos
processos fora do Gabinete, dos processos sob vista regimental, entre outros,
é realizado por meio dos relatórios gerenciais e do GIGs.
O atendimento dos advogados é realizado pelo Desembargador e pelos
assessores.
INCLUSÃO EM PAUTA
dos processos em pauta é realizada pela Secretaria da Turma, após liberação
pelo relator.


O Gabinete informou que as ações originárias e as ações civis públicas
tramitam na Unidade da mesma forma que os demais processos.
4
Processos Suspeitos o Nos últimos 12 (doze) meses, o Desembargador declarou-se suspeito em 3
u Impedidos (três) processos e impedido em 1 (um) processo.

Acervo 1 998 999
Conclusos com o Relator há mais de 100 (cem) dias - 3 3
Solucionados monocraticamente nos últimos 12 (doze) meses - 39 39
Solucionados no colegiado nos últimos 12 (doze) meses - 1.529 1.529
4.4.5. GABINETE DO DESEMBARGADOR GUSTAVO TADEU ALKMIM (GDGTA)
Os processos são distribuídos diariamente, após prévia triagem pelo critério
de complexidade e de quantidade de itens do recurso. Sempre que possível, o
Gabinete observa as prioridades e a antiguidade dos processos.
Os processos com pedido liminar são examinados com prioridade pelo próprio
Desembargador ou seus assessores.
O controle da produtividade do Gabinete é realizado mensalmente.
CONTROLE DO ACERVO
processos recebidos em distribuição com o total de processos julgados e
baixados.

Os processos que tramitam fora do Gabinete são controlados uma vez por
mês, mediante a verificação dos que deixaram de estar conclusos.

julgamento.

O Gabinete informou que realiza o controle gerencial das liminares, do acervo,
dos processos sob vista regimental, bem como dos respectivos prazos.
73
O atendimento dos advogados é realizado pelo Desembargador e por
assessores.
INCLUSÃO EM PAUTA
dos processos em pauta é realizada pela Secretaria da Turma, após a liberação
pelo relator.


No Gabinete a tramitação das ações originárias e das ações civis públicas é
realizada mediante anotações no Google Drive.
Nos últimos 12 (doze) meses, o Desembargador declarou-se suspeito em 7
7 (sete) processos. Nesse período, não houve declaração de impedimento em
Processos Suspeitos
ou Impedidos nenhum processo.
Acervo 1 2.353 2.354
Conclusos com o Relator há mais de 100 (cem) dias - 333 333
Solucionados monocraticamente nos últimos 12 (doze) meses - 67 67
Solucionados no colegiado nos últimos 12 (doze) meses - - -
4.4.6. GABINETE DO DESEMBARGADOR THEÓCRITO BORGES DOS SANTOS

FILHO (GDTBSF)
O Gabinete conta com 3 (três) servidores administrativos e 7 (sete) que atuam
na área jurídica. Cada servidor que elabora minuta de voto recebe 10 (dez)
processos por semana, entre recursos e ações originárias. O Gabinete realiza
uma triagem prévia dos processos destinada à verificação dos pressupostos
de admissibilidade recursal, de modo a otimizar a elaboração das minutas. Na
análise, observam-se a antiguidade do processo e os casos de tramitação
preferencial.

Os processos com pedido liminar são examinados inicialmente pelos
assessores, que elaboram a minuta da decisão e submetem-na ao crivo do
Desembargador.
O controle da produtividade do Gabinete é realizado pelo Desembargador e
pelos assessores.
CONTROLE DO ACERVO

Os processos que tramitam fora do Gabinete são controlados mediante
consulta ao Sistema PJe.

julgamento.

O Gabinete informou que o controle gerencial das liminares, do acervo, dos
processos sob vista regimental, entre outros, é realizado por intermédio do
“Painel do Magistrado”.
assessores.
INCLUSÃO EM PAUTA
que a minuta do voto esteja pronta, bem assim que os votos elaborados são
previamente disponibilizados aos demais integrantes do órgão julgador.

O Gabinete informou que os acórdãos, despachos e decisões monocráticas são
publicados no DEJT.

O Gabinete informou que as ações originárias são distribuídas para um
assessor específico.
Nos últimos 12 (doze) meses, o Desembargador não se declarou suspeito ou
impedido em nenhum processo.
75
Nenhum processo

Acervo 1 25 26
Conclusos para relatar 1 54 55
Solucionados monocraticamente nos últimos 12 meses - - -
Solucionados no colegiado nos últimos 12 meses 1 32 33
4.4.7. GABINETE DO DESEMBARGADOR RILDO ALBUQUERQUE MOUSINHO DE

BRITO (GDRAMB)
Os processos são distribuídos semanalmente entre os servidores que
elaboram minutas, exceto as ações originárias, cujo voto é preparado pelo
próprio Desembargador. Os processos com pedido de liminar são distribuídos
imediatamente aos assessores. No exame, o Gabinete observa a antiguidade
do processo e os casos de tramitação preferencial.
Os processos com pedido liminar são examinados com prioridade pelos
assessores, que preparam a minuta de decisão.
O controle da produtividade do Gabinete é realizado semanalmente, mediante
a utilização de planilhas/relatórios.
CONTROLE DO ACERVO

Há o controle de processos que tramitam fora do Gabinete, por meio de filtros
e ferramentas do Sistema PJe.

julgamento.

O Gabinete informou que o controle gerencial é realizado por ferramentas do
Sistema PJe.

assessores.
INCLUSÃO EM PAUTA
dos processos em pauta é realizada pela secretaria do respectivo órgão
judicante, após a liberação pelo relator.

Os acórdãos são publicados pela secretaria do respectivo órgão julgador, e o

O Gabinete informou que as ações originárias são examinadas imediatamente.
Nos últimos 12 (doze) meses, o Desembargador declarou-se suspeito em 25 25
(vinte e cinco) processos. Nesse período, não averbou impedimento em Processos Suspeitos
ou Impedidos
nenhum processo.
Acervo - 802 802
4.4.8. GABINETE DO DESEMBARGADOR ROGÉRIO LUCAS MARTINS (GDRLM)
Os processos são distribuídos de acordo com o tema e a classe processual,
priorizando-se aqueles com pedido liminar e os que tramitam sob o rito
sumaríssimo. No exame, o Gabinete observa a antiguidade do processo e os
casos de tramitação preferencial.
Não houve resposta.
77
O controle da produtividade é realizado semanalmente.
CONTROLE DO ACERVO

Os processos que tramitam fora do Gabinete são controlados mediante a
conferência dos andamentos.

julgamento.

O Gabinete mencionou que os sistemas eletrônicos que adota fornecem
relatórios gerenciais.
assessores.
INCLUSÃO EM PAUTA
judicante.

Os acórdãos são publicados pela Secretaria da Turma, e o Gabinete publica os
despachos e as decisões monocráticas.

As ações originárias e as ações civis públicas tramitam preferencialmente no
Gabinete.
Nos últimos 12 (doze) meses, o Desembargador não se declarou suspeito ou
Nenhum processo impedido em nenhum processo.

Acervo - 461 461
Solucionados monocraticamente nos últimos 12 meses 1 18 19
Solucionados no colegiado nos últimos 12 meses - - -
4.4.9. GABINETE DA DESEMBARGADORA CLÁUDIA DE SOUZA GOMES FREIRE

(GDCSGF)
Os processos são distribuídos entre os servidores responsáveis pela
elaboração de minutas de votos, após triagem prévia quanto aos temas e
partes. No exame, o Gabinete observa a antiguidade do processo e os casos de
tramitação preferencial.
O exame preliminar dos pedidos de liminar é realizado pela assessoria, que
apresenta a minuta de decisão à Desembargadora.
O controle da produtividade é realizado mensalmente pela Desembargadora.
CONTROLE DO ACERVO

É realizado o controle dos processos que tramitam fora do Gabinete.

julgamento.

O Gabinete informou que realiza os controles por meio do Sistema PJe, que
emite relatórios gerenciais.
79
O atendimento de advogados relativamente a questões jurídicas é realizado
pela Desembargadora.
INCLUSÃO EM PAUTA
judicante.

Os atos judiciais são publicados no DEJT.

As ações originárias e as ações civis públicas tramitam em conformidade com
os dispositivos legais que regem a matéria.
Nos últimos 12 (doze) meses, a Desembargadora declarou-se suspeita em 1
Apenas 1 processo (um) processo. Nesse período, não houve averbação de impedimento.
Acervo - 1.314 1.314
4.4.10. GABINETE DO DESEMBARGADOR JOSÉ LUÍS CAMPOS XAVIER

(GDJLCX)
Os processos são distribuídos equitativamente entre os assessores e
assistentes, exceto as ações originárias, que são distribuídas exclusivamente
para os assessores. O Gabinete realiza triagem de processos. No exame, o
Gabinete observa a antiguidade dos processos.
O exame dos pedidos de liminar é realizado no prazo máximo de 48 (quarenta
e oito) horas.

O Gabinete informou que não realiza controle direto de produtividade, na
medida em que os servidores devem entregar suas tarefas concluídas nos
prazos internamente estabelecidos.
CONTROLE DO ACERVO
processos distribuídos como o total de processos julgados e baixados.

É realizado o controle dos processos que tramitam fora do Gabinete.

julgamento.

O Gabinete mencionou que realiza os controles por meio do Sistema PJe, o
qual emite relatórios gerenciais.
O atendimento de advogados é realizado pelo Desembargador. No caso de
impossibilidade, o atendimento poderá ser feito pelo Chefe de Gabinete ou
pelos assessores.
INCLUSÃO EM PAUTA
O Gabinete informou que é possível a inclusão de processo em pauta sem que
a minuta do voto esteja pronta, mas que não adota tal procedimento; que os
votos elaborados são previamente disponibilizados aos demais integrantes do
órgão julgador; e que a inclusão dos processos em pauta é realizada pela
secretaria do respectivo órgão judicante.


Na tramitação das ações civis públicas e das ações originárias, observa-se a
ordem de distribuição.
Nos últimos 12 (doze) meses, o Desembargador declarou-se suspeito em 79
(setenta e nove) processos, bem assim averbou impedimento em 58 137
Suspeitos ou Impedidos
(cinquenta e oito) processos.
81
Acervo - 989 989
4.4.11. GABINETE DA DESEMBARGADORA CARINA RODRIGUES BICALHO

(GDCRB)
A distribuição dos processos é semanal, após a apuração da complexidade
pela própria Desembargadora. As ações originárias são analisadas pela
Desembargadora.
As atividades administrativas são realizadas pela supervisora (CJ1) e sua

assistente/substituta (FC5), que são responsáveis também pela triagem dos
processos, apresentando à Desembargadora, semanalmente, o quantitativo de
processos a ser distribuído. São seis assistentes, todas com função FC5, as
quais são responsáveis pela elaboração das minutas de voto. A equipe se
completa com duas servidoras assessoras (CJ3) responsáveis pela orientação
das assistentes – atualmente por telefone e plantão diário de dúvidas pela
plataforma Zoom –, acompanhamento da revisão de processos complexos,
redação de minutas de votos em processos com pedido de vista e redator
designado, elaboração e/ou revisão dos textos padrão do Gabinete, dentre
outras atividades.
Na análise, o Gabinete observa a antiguidade do processo.
O exame dos pedidos de liminar é realizado por uma das assessoras, após
orientação da Desembargadora.
O Gabinete realiza o controle de produtividade por meio da ferramenta GIGs.
CONTROLE DO ACERVO

Os processos que tramitam fora do Gabinete são controlados pelo Gabinete,
por meio do Sistema PJe.


julgamento.

O Gabinete mencionou que realiza os controles por meio de relatórios
gerenciais emitidos pelos Sistemas SAOPJE e Portal do Conhecimento.
O atendimento de advogados é realizado pela Desembargadora e pela
assessoria.
INCLUSÃO EM PAUTA
O Gabinete informou que é possível a inclusão de processo em pauta sem que
a minuta do voto esteja pronta, mas que não adota tal procedimento; que os
votos elaborados são previamente disponibilizados aos demais integrantes do
órgão julgador; e que a inclusão dos processos em pauta é realizada pela
secretaria do respectivo órgão judicante.


As ações originárias e as ações civis públicas são distribuídas semanalmente.
Nos últimos 12 (doze) meses, a Desembargadora não se declarou suspeita ou
impedida em nenhum processo. Nenhum processo
Acervo - 807 807
Conclusos para relatar - - -
83
Magistrados

5.1. CONTROLE DE PRESENÇA

O TRT1 informou que, por ocasião das correições ordinárias, realiza apuração
dos dias da semana em que os magistrados, titular e substituto designado para
o auxílio, comparecem à unidade para realizar audiências e/ou despachar.
Ainda de acordo com as informações prestadas pelo Tribunal Regional,

também são buscados dados na Ouvidoria, especificamente reclamações
quanto à assiduidade/pontualidade do magistrado, sendo tudo objeto de
registro e, se necessário, recomendação na ata correicional.
5.2. CONTROLE DE PRODUTIVIDADE DE MAGISTRADOS DE 1º GRAU

O controle da produtividade dos magistrados de 1º grau é realizado por meio
da utilização do Painel das Varas e do Painel de Apoio à Gestão, ferramentas
de Business Intelligence desenvolvidas no Tribunal, que indicam, entre outros
dados, a produtividade detalhada de todos os juízes e as eventuais
pendências das Varas. Além disso, a produtividade dos magistrados também é
analisada quando da realização das correições ordinárias, constando das
respectivas atas.
5.3. CRITÉRIOS PARA FIXAÇÃO DE JUIZ AUXILIAR NAS VARAS DO

TRABALHO
No Tribunal há a figura do Juiz Substituto Auxiliar fixo, que atua vinculado à

determinada Vara do Trabalho.
O TRT1 listou os nomes e endereços dos Juízes Auxiliares fixos e a Vara do

Trabalho onde atuam, contudo não informou a frequência (dias da semana em
que estão presentes na Vara do Trabalho), limitando-se a indicar a aplicação
do item 5.1 da presente ata, o qual diz respeito à forma como se dá o
controle de frequência, não estando, portanto, especificados os dias de
comparecimento dos magistrados à respectiva Vara do Trabalho.
O Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região pontuou que atualmente há

uma defasagem muito grande de juízes no Tribunal, sendo que, dos 146 (cento
e quarenta e seis) cargos de Juízes Substitutos, apenas 93 (noventa e três)
estão preenchidos. Esclareceu ainda que o Ato Conjunto nº 04/2019
estabelece a divisão do Tribunal em 6 (seis) circunscrições, para efeito de
designação de Juízes do Trabalho Substitutos.
O supracitado ato conjunto contemplou a totalidade das 146 (cento e

quarenta e seis) Varas do Trabalho com auxílio, sendo 142 (cento e quarenta e
dois) auxílios compartilhados, onde um Juiz Substituto atua em 3 (três)
unidades, e 4 (quatro) exclusivos, onde um Juiz Substituto atua em 1 (uma)
unidade.
Observa-se que, no período correicionado, foram contempladas com auxílio

exclusivo as 1ª, 2ª e 3ª Varas do Trabalho de Macaé, em razão da alta
rotatividade de juízes titulares, do acúmulo de acervo e da marcação
longínqua de pautas; e a 1ª Vara do Trabalho de Magé, em virtude do estado
de saúde da juíza titular.
85
O Tribunal Regional noticiou que ainda não deu início aos procedimentos
para ajustar-se à Resolução CSJT nº 296/2021, no tocante à possibilidade de
fixação de um Juiz Auxiliar fixo nas Varas do Trabalho com movimentação
anual superior a 1.500 (mil e quinhentos) processos e estruturação mínima do
respectivo Gabinete.
5.4. CRITÉRIOS PARA DESIGNAÇÃO DE JUÍZES SUBSTITUTOS NAS

VARAS DO TRABALHO
O Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região, por não possuir número
suficiente de magistrados que possibilite a instituição da figura do Juiz
Auxiliar permanente em Varas do Trabalho de forma individualizada,
estabeleceu 3 (três) tipos de designações a fim de melhor atender as
necessidades de cada unidade, quais sejam:
Exercício da titularidade – modalidade adotada na designação de Juiz do
Trabalho Substituto para atuar em afastamentos do juiz titular.
Auxílio exclusivo – modalidade adotada na designação de Juiz do Trabalho
Substituto para atuar em uma Vara do Trabalho cujo juiz titular encontra-se
em exercício, podendo ser por período curto ou prolongado.
Auxílio compartilhado – modalidade adotada na designação de Juiz do
Trabalho Substituto para atuar simultaneamente em duas ou mais Varas do
Trabalho cujos juízes titulares estejam em exercício, podendo ser por período
curto ou prolongado.
Esclareceu o TRT1 que as designações para atuar no auxílio exclusivo ou no

auxílio compartilhado podem ter caráter permanente, com duração de 12
(doze) meses, ou breve, para atender afastamentos dos Juízes Substitutos que
atuam permanentemente em uma Vara do Trabalho.
Quanto aos juízes volantes, de acordo com as informações prestadas pelo

Tribunal Regional, estes atuam nos afastamentos dos juízes titulares e dos
substitutos que atuam permanentemente nas Varas do Trabalho, bem como na
realização de pautas extras.
5.5. CONVOCAÇÃO DE JUIZ TITULAR DE VARA DO TRABALHO PARA

SUBSTITUIÇÃO NO TRIBUNAL
No âmbito do TRT1, a convocação de Juiz titular de Vara do Trabalho para
substituição no Tribunal se dá, por ato do Presidente, dentro da relação
composta pela primeira quinta parte da lista de antiguidade dos Juízes
Titulares das Varas do Trabalho, por critérios alternados de antiguidade e
merecimento, cabendo a escolha do convocado à maioria absoluta do Órgão
Especial, admitida a recusa pelo indicado, conforme dispõe o art. 78 do
Regimento Interno do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região.
O Tribunal informou que são autuados processos específicos de convocação,

observando-se os critérios de antiguidade e merecimento, alternadamente,
sendo submetidos à análise da Corregedoria Regional, e enviados,
posteriormente, à Secretaria do Tribunal Pleno e do Órgão Especial para
inclusão em pauta.
Nesse ponto, nas convocações, pelo critério de antiguidade, a Presidência

oficia os magistrados integrantes da quinta parte, dando-lhes ciência da
existência da vaga, solicitando, ainda, que aqueles que não tiverem interesse
na vaga apresentem sua desistência, por escrito, no prazo de 5 (cinco) dias.

Decorrido o referido prazo, os autos do processo administrativo (PROAD) são

enviados à Corregedoria Regional, para análise das exigências contidas no
artigo 78, § 1º, do Regimento Interno da Corte, bem como do disposto no
artigo 7º, § 1º, III, da Resolução nº 72/2009 do Conselho Nacional de Justiça.
De acordo com a norma interna da Corte Regional, não poderá ser considerado
para convocação o Juiz titular que possuir sentenças em atraso nas estatísticas
divulgadas pela Corregedoria Regional, relativas aos 3 (três) meses anteriores
à data de realização da sessão do Órgão Especial, assim como o juiz que
houver sido punido pelo Tribunal Pleno nos 12 (doze) meses anteriores à data
de realização da sessão do Órgão Especial.
A regra do CNJ (Resolução nº 72/2009), por sua vez, estabelece que não será
convocado o juiz que, injustificadamente, retiver autos em seu poder além do
prazo legal, não podendo devolvê-lo ao cartório sem o devido despacho ou
decisão.
O TRT1 noticiou que, após o levantamento das informações, a Corregedoria

Regional notifica os magistrados para ciência e manifestação, no prazo de 10
(dez) dias, em caso de discordância. Eventuais impugnações são analisadas
pelo Corregedor Regional e, posteriormente, os autos são enviados para a
Secretaria do Tribunal Pleno e do Órgão Especial.
De outro lado, nas convocações, pelo critério de merecimento, a Presidência

do Tribunal oficia os magistrados integrantes da quinta parte para que, no
prazo de 15 (quinze) dias, manifestem-se acerca do interesse em concorrer à
convocação para substituição no âmbito do 2º grau.
Decorrido o aludido prazo, os autos são enviados à Corregedoria Regional

para levantamento das informações constantes do artigo 78, § 1º, do
Regimento Interno da Corte. Além disso, a Corregedoria Regional observa a
decisão do CNJ proferida nos autos do Procedimento de Controle
Administrativo nº 5894-98-2011-2-00-0000, em que ficou determinado que,
nas convocações para auxílio e substituição, haja “... a observância dos critérios
de antiguidade e merecimento alternadamente, com a realização de
procedimento, ainda que simplificado, que leve em consideração os critérios
previstos na Resolução CNJ 106”.
Assim sendo, nas convocações por merecimento, a Corregedoria Regional

verifica se os magistrados participantes possuem sentenças em atraso; se
sofreram punições nos últimos 12 (doze) meses; se existem processos
administrativos (PADMAG) em curso; a pontuação obtida com a realização de
cursos (aperfeiçoamento técnico) e os dados estatísticos relativos à apuração
da produtividade e da presteza sob o aspecto da celeridade, tais como:
número de audiências e acordos realizados, sentenças proferidas com
resolução de mérito, outras decisões, sentenças líquidas prolatadas em rito
sumaríssimo e outros ritos e prazos médios para prolação de sentenças.
Do mesmo modo, após o levantamento das informações, a Corregedoria

Regional notifica os magistrados para ciência e manifestação, no prazo de 10
(dez) dias, em caso de discordância. Eventuais impugnações são analisadas
pelo Corregedor Regional e, posteriormente, os autos são enviados para a
Secretaria do Tribunal Pleno e do Órgão Especial.
Durante o período correicionado, ocorreram as seguintes convocações de

magistrados do 1º grau para atuarem no Tribunal:
87
Nome do juiz Período de convocação Motivo da convocação
enquanto perdurar o afastamento do afastamento do Desembargador do

Marcia Regina Desembargador do Trabalho Fernando Trabalho Fernando Antonio Zorzenon
Leal Campos da Silva, por prazo superior a 30
Antonio Zorzenon da Silva (trinta) dias
Heloísa enquanto perdurar o afastamento do afastamento, por prazo superior a 30

Juncken Desembargador do Trabalho Marcos Pinto (trinta) dias, do Desembargador do
Rodrigues da Cruz. Trabalho Marcos Pinto da Cruz
enquanto perdurar o afastamento do afastamento do Desembargador do

7 Convocações de Dalva Macedo Desembargador do Trabalho José da Trabalho José da Fonseca Martins
Magistrados de 1º Grau Fonseca Martins Junior Junior
afastamento da Desembargadora do
José Monteiro 12 de setembro de 2022 a 30 de junho de Trabalho Sayonara Grillo Coutinho
Lopes 2023
para estudo de longa duração.
enquanto perdurar o afastamento superior afastamento superior a 30 (trinta) dias

a 30 (trinta) dias da Desembargadora do da Desembargadora do Trabalho Nuria
de Andrade Peris.
Trabalho Nuria de Andrade Peris.
André Villela Aposentadoria da Magistrada Nuria de
Continuidade da convocação em razão da
aposentadoria da Magistrada Nuria de Andrade Peris – Portaria nº 122, de 1º
de fevereiro de 2023 – PROAD
Andrade Peris 9083/2022
Rosane enquanto perdurar o afastamento do afastamento do Desembargador do

Desembargador do Trabalho Antônio Carlos Trabalho Antônio Carlos de Azevedo
Ribeiro Catrib de Azevedo Rodrigues Rodrigues
Portaria 186/2022 – até que seja concluído

José Mateus o processo administrativo de convocação de aposentadoria do Desembargador do
Alexandre Trabalho Flávio Ernesto Rodrigues
Romano Juiz Titular de Vara do Trabalho para atuar Silva
na 2ª instância
5.6. PROMOÇÕES POR MERECIMENTO

RESOLUÇÃO CNJ Nº 106/2010 (COM AS ALTERAÇÕES PROMOVIDAS PELA RESOLUÇÃO CNJ Nº 426/2021) e
RESOLUÇÃO ENAMAT Nº 26/2021)
O Tribunal informou que possui regulamentação específica para promoção e
acesso ao 2º grau.
Nesse sentido, a Resolução Administrativa nº 21/2022 dispõe sobre os

critérios objetivos para a aferição do merecimento para promoção e para
acesso ao 2º grau no Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região, a qual foi
editada considerando o disposto na Resolução CNJ nº 426/2021, que
promoveu alterações na Resolução CNJ nº 106/2010.
Por outro lado, o TRT1 destacou que há processo em andamento para

promoção de Juiz de 1º grau relativo ao provimento do cargo de Juiz Titular
de Vara do Trabalho, pelo critério de merecimento, em vaga decorrente da
aposentadoria do Juiz Titular Epílogo Pinto de Medeiros Baptista – PROAD:
25408/2022.

5.7. MUTIRÕES, FORÇA-TAREFA, DESIGNAÇÃO DE AUXILIARES

Para a realização de mutirões, força-tarefa ou designação de auxiliares para as
unidades judiciárias, são selecionadas as unidades com datas de audiências
mais distanciadas, bem como outros dados estatísticos em discrepância com a
média do Regional, sendo designados os magistrados volantes para participar
da iniciativa.
5.8. MAGISTRADOS DE 1º GRAU COM PROCESSOS PENDENTES DE

JULGAMENTO HÁ MAIS DE 60 DIAS
De acordo com as informações do TRT1, a Corregedoria Regional,

periodicamente, utiliza-se do sistema e-Gestão para gerar relatórios que
apurem os processos classificados nos itens 393 e 90.393 (processos com
instrução processual encerrada aguardando prolação de sentença com prazo
vencido), os quais subsidiam os ofícios de cobrança aos respectivos
magistrados vinculados.
O ofício de cobrança detalha os processos com prazo vencido do respectivo

magistrado, prevendo, ainda, plano de trabalho para que prolatem as
sentenças em prazo estipulado. Em caso de descumprimento, é instaurado
processo administrativo no PJECOR. Observou o Tribunal que os citados itens
apuram o atraso com base no prazo de 30 (trinta) dias úteis para a prolação de
sentença, e não 60 (sessenta) dias corridos.
O Tribunal Regional indicou os nomes dos magistrados, os números dos

processos e o quantitativo de dias de conclusão ao respectivo juiz, revelando
o quantitativo de magistrados que exibiam processos conclusos para prolação
de sentença com prazos vencidos superiores a 60 (sessenta) dias, conforme
relação apresentada no item 5.8.1 do questionário dinâmico.
Nada obstante, em consulta ao sistema e-Gestão, constata-se que, em 31 de

dezembro de 2022, do total de 11.775 (onze mil setecentos e setenta e cinco)
processos do TRT da 1ª Região com instrução encerrada aguardando a
prolação de sentença, 2.043 (dois mil e quarenta e três) estão com mais de 30
(trinta) dias para a prolação de sentença, sendo que destes, 785 (setecentos e
oitenta e cinco) processos estão com mais de 60 (sessenta) dias de atraso e,
destes, 366 (trezentos e sessenta e seis) processos estão com mais de 90
(noventa) dias de atraso, situação que reclama imediata atuação da
Corregedoria Regional, à luz da disciplina contida na Resolução CNJ n.
135/2011, e no artigo 31, da Consolidação dos Provimentos da Corregedoria-
Geral da Justiça do Trabalho.
5.9. VITALICIAMENTO DE MAGISTRADOS

5.9.1 NORMAS QUE REGEM O ACOMPANHAMENTO DE JUÍZES SUBSTITUTOS
PARA FINS DE VITALICIAMENTO
No âmbito do TRT da 1ª Região, a matéria está regulamentada pela Resolução
Administrativa nº 23/2015, que estabelece as normas gerais a serem
observadas durante o processo de vitaliciamento de Juízes do Trabalho
Substitutos.
89
5.9.2 PROCEDIMENTOS ADOTADOS PELO TRIBUNAL REGIONAL PARA EFEITO

DE VITALICIAMENTO
O procedimento de vitaliciamento de Juízes Substitutos do Tribunal Regional
do Trabalho da 1ª Região se dá da seguinte forma:
O processo de vitaliciamento tem início a partir do exercício da magistratura e

tem duração de 2 (dois) anos. Nos primeiros 18 (dezoito) meses, o Juiz
vitaliciando é avaliado, trimestralmente, por membro da Comissão de
Vitaliciamento, que submete a avaliação à apreciação dos demais membros da
comissão.
A Comissão de Vitaliciamento avalia o desempenho do magistrado e sua

aptidão para o exercício do cargo, tomando por apoio os relatórios trimestrais
elaborados pelo membro designado para acompanhar o vitaliciando (art. 18
da RA nº 23/2015). Nesse ponto, os relatórios são baseados nas avaliações
realizadas pelos Juízes Titulares e Substitutos das Varas do Trabalho em que o
magistrado atuou no trimestre; nas avaliações realizadas pelos Juízes tutores
da Escola Judicial; nas sentenças enviadas pelas Varas do Trabalho em que o
magistrado atuou no trimestre (art. 16 da RA nº 23/2015); nos relatórios
estatísticos elaborados pela Assessoria de Monitoramento, referentes à sua
produtividade; nos resumos de formações e capacitações, nos quais constam
os cursos realizados pelo magistrado; nos relatórios de atividades trimestrais
elaborados pelos próprios vitaliciandos.
Em caso de discordância com os termos da avaliação, o Juiz poderá apresentar,

no prazo de 10 (dez) dias, contados da ciência, as justificativas que entender
cabíveis, que serão examinadas pela Comissão de Vitaliciamento.
A formação inicial dos magistrados constitui requisito para a aquisição da

vitaliciedade, sendo-lhes exigido o curso de formação inicial, módulos
nacional e regional, e o cumprimento de, no mínimo, carga semestral de 40
(quarenta) horas-aula e carga anual de 80 (oitenta) horas-aula de atividades
de formação inicial.
A cada trimestre do período compreendido entre a investidura no cargo e o

décimo oitavo mês de exercício da função, o Juiz vitaliciando deverá remeter à
Comissão de Vitaliciamento, à Corregedoria Regional e à Escola Judicial
relatório circunstanciado em que descreva a rotina de trabalho desenvolvida
para o alcance dos objetivos e o atingimento das metas idealizadas para a
Unidade Judiciária de sua atuação (art. 17 da RA nº 23/2015).
De acordo com o artigo 22, caput, da Resolução nº 23/2015 do TRT1, no

momento em que o Juiz do Trabalho Substituto completar um ano e seis
meses de exercício da magistratura, o Desembargador Corregedor e o
Desembargador Diretor da Escola Judicial emitirão pareceres a respeito do
vitaliciamento, no prazo comum de 60 (sessenta) dias, submetendo-os à
apreciação do Tribunal Pleno.
A declaração de vitaliciamento do magistrado pelo Tribunal Pleno possui

efeitos imediatos, concomitantes à implementação dos 2 (dois) anos de
exercício no cargo, afastada qualquer graduação entre os Juízes que
adquirirem essa prerrogativa.
Será revisto o processo de vitaliciamento do Juiz Substituto que cometer

infração disciplinar após a deliberação positiva de sua aptidão para o cargo e
antes de ultimado seu estágio probatório (art. 25, § 4º, da RA 23/2015).

5.9.3. PROCESSOS DE VITALICIAMENTO EM TRAMITAÇÃO

Juíza Substituta Karen Pinzon Blaskoski – PROAD nº 7854/2021.
5.9.4. JUÍZES DO TRABALHO SUBSTITUTOS EM PROCESSO DE VITALICIAMENTO

QUE PARTICIPARAM DO CURSO DE FORMAÇÃO INICIADO NA ESCOLA NACIONAL
DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DE MAGISTRADO DO TRABALHO
Juíza Substituta Karen Pinzon Blaskoski – de 3/5/2021 a 28/5/2021 (curso de
formação inicial – módulo nacional) e de 4/6/2021 a 4/8/2021 (curso de
formação inicial – módulo regional)
5.9.5. RECOMENDAÇÃO OU OBSERVAÇÃO DO CORREGEDOR REGIONAL AO

VITALICIAMENTO DOS MAGISTRADOS DA REGIÃO
Não há registro de recomendações feitas pelo Corregedor Regional quanto ao

vitaliciamento dos magistrados da Região.
5.10. RESIDÊNCIA FORA DA JURISDIÇÃO

O TRT1 informou que há magistrados de 1º grau com processos em atraso com
autorização para residir fora da jurisdição.
Outrossim, noticiou que não dá tratamento diferenciado aos Juízes que

possuem processos em atraso e têm autorização para residirem fora da
jurisdição, sendo certo que é aberto competente processo para apuração.
De acordo com as informações prestadas pelo Tribunal Regional, por ocasião

das correições ordinárias a questão relacionada à residência dos magistrados
é tratada, com registro e recomendações, se for o caso, nas atas correicionais.
A Resolução Administrativa nº 9/2008 do TRT1 prevê que somente em casos

excepcionais e desde que não cause prejuízo à efetiva prestação jurisdicional,
o Órgão Especial autorizará o juiz a residir fora do município-sede da Vara do
Trabalho da qual é titular, nos casos em que os magistrados: residam e sejam
titulares de Varas do Trabalho localizadas na Região Metropolitana do Rio de
Janeiro; residam em município compreendido na área de jurisdição da Vara do
Trabalho da qual é titular e aos que não residam em localidade distante de
mais de 150 quilômetros do município-sede da Vara do Trabalho da qual é
titular.
91
5.11. GRATIFICAÇÃO POR EXERCÍCIO CUMULATIVO DE JURISDIÇÃO

O Tribunal não analisa a produtividade do magistrado e a situação da unidade
em que ele atua antes de designá-lo para cumular outra unidade jurisdicional.
No Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região, os Juízes de 1º grau fazem jus

à percepção de GECJ nos seguintes casos: a) atuação na titularidade de uma
Vara do Trabalho com distribuição superior a 1.500 (mil e quinhentos)
processos no ano anterior, sem nenhum auxílio de outro magistrado; b)
atuação em uma Vara do Trabalho com distribuição superior a 3.000 (três mil)
processos no ano, independente da atuação conjunta de outro magistrado; c)
atuação simultânea em Vara do Trabalho e Posto Avançado quando, em
apenas em uma das unidades, houver atuação conjunta de outro magistrado.
No TRT1, não há casos em que os magistrados em exercício nos CEJUSCs

atuem concomitantemente em Varas do Trabalho.
De acordo com as informações prestadas pelo Tribunal Regional, nenhuma

Vara do Trabalho atingiu acervo superior a 3.000 (três mil) processos, de modo
que, nenhum magistrado recebe GECJ sob esse fundamento.
O TRT1 respondeu que os Desembargadores que atuam na administração

recebem GECJ, de acordo com a Resolução CSJT nº155/2015.
O cálculo da Gratificação por Exercício Cumulativo de Jurisdição (GECJ), no

âmbito do Regional, considera os parâmetros estabelecidos pela Lei nº
13.095, de 12 de janeiro de 2015, e pela Resolução CSJT nº 155/2015.
A referida vantagem integra a base de cálculo do imposto de renda, podendo,

mediante opção do magistrado, integrar também a base de cálculo para a
contribuição destinada ao Plano de Seguridade Social e/ou à Fundação de
Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Judiciário –
Funpresp-Jud.
Esclareceu o Tribunal que, caso o período de designação seja inferior a 30

(trinta) dias, a apuração considera, para fins de pagamento da GECJ, os dias
úteis, por mês de competência, trabalhados em exercício cumulativo de
jurisdição.
No 2º grau de jurisdição (Desembargadores e Juízes Convocados), os valores

são calculados com base nas informações e períodos de exercício cumulativo
prestados pela Presidência.
No 1º grau (Juízes Substitutos e Juízes Titulares de Vara de Trabalho), os

valores são calculados com base nas informações e períodos de exercício
cumulativo prestados pela Corregedoria Regional.
O pagamento é realizado no mês subsequente ao da designação e considera o

valor bruto da GECJ. Caso a soma do subsídio com a gratificação ultrapasse o
valor do teto constitucional, o sistema informatizado de pessoal promove a
inclusão de rubrica de abate teto (rubrica 909).
Magistrados de 1º grau que estão recebendo GECJ por acúmulo de jurisdição:

Letícia Costa Abdalla – acúmulo da 1ª Vara de Barra do Piraí com o Posto
avançado
Luciana Muniz Vanoni – acúmulo da 1ª Vara de Nova Friburgo com o Posto
avançado
Marco Antônio Mattos de Lemos – acúmulo da 2ª Vara de Macaé com o Posto
avançado
Renan Pastore Silva – acúmulo da 3ª Vara de Macaé com o Posto avançado

5.12. FÉRIAS DOS MAGISTRADOS DE 1º GRAU – PERÍODOS

ACUMULADOS – FÉRIAS VENCIDAS.
O Tribunal respondeu que a Corregedoria Regional promove o controle das
férias vencidas dos magistrados de 1º grau.
De acordo com a informação do Tribunal Regional, há normativo que

disciplina a marcação e a escala de férias de magistrados de 1º grau. Nesse
sentido, verifica-se que os arts. 55 a 60 do Regimento Interno do TRT1
disciplinam a matéria relativa à marcação e à escala de férias de magistrados.
O TRT1 informou os magistrados de 1º grau com saldo de férias:
Nome do Juiz Saldo de férias
Adriana Meireles Melonio 34 dias
André Correa Figueira 30 dias
Analise Haase de Miranda 30 dias
Bruno de Paula Vieira Manzini 90 dias
Carlos Eduardo Diniz Maudonet 30 dias
Cassandra Passos de Almeida 30 dias
Cissa de Almeida Biasoli 60 dias
Cláudia Márcia de Carvalho Soares 120 dias
Dalva Macedo 30 dias
Débora Blaichman Bassan 60 dias
Fernando Reis de Abreu 30 dias
Gláucia Alves Gomes 60 dias
José Horta de Souza Miranda 60 dias
Luiz Fernando Leite da Silva Filho 30 dias
Marcelo José Duarte Raffaele 30 dias
Maria Gabriela Nuti 3 dias
Maria Letícia Gonçalves 60 dias
Maria Thereza da Costa Prata 120 dias
Marina Pereira Ximenes 30 dias
Marly Costa da Silveira 30 dias
Maurício Paes Barreto Pizarro Drummond 60 dias
Nelise Maria Behnken 60 dias
Patrícia da Silva Lima 60 dias
Paula Cabral de Cerqueira Freitas 30 dias
Paula Cristina Netto Gonçalves Guerra Gama 30 dias
Renata Andrino Anca de Sant’anna Reis 7 dias
Ricardo Georges Affonso Miguel 60 dias
Roberta Ferme Sivolella 30 dias
Roberto da Silva Fragale Filho 1 dia
Simone Bemfica Borges 90 dias
93
Contudo, não há solicitação ou apresentação espontânea de cronograma de

fruição dos saldos apurados.
De outra parte, imperioso anotar que, em resposta à Consulta Administrativa

apresentada pela Corregedoria Regional (ConsAdm 0000044-
32.2022.2.00.0500) acerca da recomendação constante do item 15 da Ata de
Correição Ordinária anteriormente realizada no Tribunal Regional do Trabalho
da 1ª Região, por meio da qual se apurou a existência de uma Juíza de 1º grau
(Maria Thereza da Costa Prata) com saldo de dias de férias vencidas superior a
60 (sessenta) dias, esta Corregedoria-Geral ressaltou que o acúmulo de férias
até o limite de 60 (sessenta) dias, excepcionalmente, é autorizado pelo
disposto no artigo 5º da Resolução nº 253 do CSJT, razão pela qual o acúmulo
de férias da magistrada na situação indagada não será considerado
desrespeito à referida recomendação, desde que observados os parâmetros
fixados na aludida Resolução, considerando ainda que o saldo de férias
decorre de nomeações da magistrada como Juíza Auxiliar da Presidência e
Juíza Auxiliar na gestão de precatórios para o mandato 2021-2022, de modo
que a fruição do saldo de férias vencidas, ainda na vigência do mandato da
Desembargadora Presidente Edith Maria Corrêa Tourinho, importaria em
flagrante prejuízo para o trabalho desenvolvido junto à Presidência do
Tribunal Regional.
Por outro lado, o Tribunal relatou que o pedido de remarcação de férias é feito
da seguinte maneira: o magistrado envia o requerimento de alteração de
férias para a Corregedoria Regional, que analisa as férias dos demais
magistrados das varas associadas. Caso não haja sobreposição com férias já
deferidas, é determinado ao magistrado que apresente anuência dos demais
Juízes com a alteração e que as pautas de audiências sejam readequadas no
período pretendido. Recebida a concordância dos demais Juízes, envia-se para
a Secretaria de Gestão de Pessoas (SGP) e a Assessoria de Sistemas Judiciários
(ASJ) para que façam as alterações de férias nos respectivos sistemas Ergon e
Sapweb.
Segundo as informações do Tribunal, não existem pedidos de remarcação

pendentes de análise e também não há escala de férias para o próximo ano
(2023).
A Corregedoria Regional é responsável apenas por dois tipos de autorização

de afastamentos: férias e folga compensatória.
A fruição da folga compensatória é requerida pelo magistrado por meio de e-

mail ou Malote Digital, sendo que a Corregedoria, após analisar a conveniência
e a oportunidade do requerimento, lança o afastamento no sistema Ergon,
dando ciência à Assessoria de Sistemas Judiciários (ASJ).
Embora não seja da competência deferir os afastamentos para atuação

como Juiz Auxiliar da Presidência ou Juiz Auxiliar da Corregedoria, cabe à
Corregedoria Regional o cadastramento do afastamento no sistema
Ergon.
No âmbito do TRT1, não há sistema automatizado para marcação das férias.
Contudo, na marcação da escala de férias é adotado o seguinte procedimento:

a Corregedoria Regional recebe os requerimentos de férias dos Juízes de 1º
grau no mês de março, para os períodos de gozo de agosto do mesmo ano a
janeiro do ano subsequente, e, em setembro, para fruição de fevereiro a julho
do ano subsequente, na forma do caput do artigo 58 do Regimento Interno.
No caso de não haver sobreposição nos requerimentos de magistrados

que atuam em Varas associadas, é deferida a primeira opção do
magistrado.

Se há sobreposição nos requerimentos de férias de magistrados que atuam

em Varas associadas, os Juízes são instados a entrarem em consenso e, caso
não ocorra, é aplicada a regra de desempate do parágrafo 2º do artigo 58 do
Regimento Interno – maior saldo de férias, aos que, há mais tempo não
tenham fruído férias na época pretendida e, por fim, a antiguidade na carreira.
Definidas as férias dos Juízes Titulares e Substitutos que atuam em auxílio

fixo nas Varas associadas, passa-se à análise dos juízes volantes. As férias dos
magistrados volantes observa a ordem de antiguidade. Os magistrados mais
antigos têm suas primeiras opções deferidas.
Os Juízes mais modernos são contemplados com as suas opções de férias de

modo que haja um quantitativo de magistrados de férias a cada mês que não
prejudique a prestação jurisdicional.
Após a aprovação das férias pelo Corregedor Regional, envia-se a listagem

geral para a Secretaria de Gestão de Pessoas (SGP), que as cadastra no sistema
de pessoal próprio do Regional, o Ergon. Essa listagem também é enviada para
a Assessoria de Sistemas Judiciários, unidade que realiza o cadastramento no
sistema Sapweb, a fim de proporcionar a correta contagem dos prazos.
No caso de alteração de férias de Juízes fixos, o requerimento é enviado para

a Corregedoria Regional, que analisa as férias dos demais magistrados das
Varas associadas. Caso não haja sobreposição com férias já deferidas para os
outros Juízes do compartilhamento, é deferida a alteração e envia-se o
despacho para a SGP e a ASJ para que façam as alterações de férias nos
respectivos sistemas, Ergon e Sapweb.
No caso de Juízes Substitutos volantes, é analisada a situação da circunscrição.

Após essa análise, é feito despacho deferindo, caso não prejudique a
prestação jurisdicional, e envia-se para a SGP e ASJ para que façam as
alterações de férias nos respectivos sistemas, Ergon e Sapweb.
O magistrado que atua em compartilhamento envia o requerimento de

alteração de férias por e-mail ou malote digital para a Corregedoria Regional,
que analisa as férias dos demais magistrados das Varas associadas. Caso não
haja sobreposição com férias já deferidas dos magistrados das Varas
associadas, é determinado ao magistrado que apresente anuência dos demais
Juízes com a alteração. Recebida a concordância dos demais Juízes, faz-se
despacho de alteração de férias e envia-se para a Secretaria de Gestão de
Pessoas (SGP) e a Assessoria de Sistemas Judiciários (ASJ) para que façam as
modificações das férias nos respectivos sistemas, Ergon e Sapweb.
No caso de Juiz volante, é analisada a situação da circunscrição para verificar

se tal alteração não prejudica a prestação jurisdicional. Caso não haja prejuízo,
faz-se despacho de alteração de férias e envia-se para a SGP e ASJ para que
façam as modificações das férias nos respectivos sistemas, Ergon e Sapweb.
No caso de suspensão de férias por causa de licença médica, a Corregedoria

Regional recebe a informação da Divisão de Controle de Pessoal que o
magistrado teve as férias suspensas por licença médica, havendo saldo
remanescente. O magistrado é indagado se pretende que o saldo
remanescente das férias suspensas seja fruído imediatamente após o término
da licença médica ou em um único período nos 3 (três) meses após o término
da licença.
Os casos de interrupção de férias são motivados por imperiosa necessidade

de serviço. Nesses casos, o magistrado envia requerimento por e-mail ou
malote digital informando a motivação para a interrupção das férias, como por
exemplo, convocação para atuar na 2ª instância.
95
Nos casos de suspensão por causa de licença médica, a Corregedoria Regional

já indaga se o magistrado quer fruir o saldo remanescente após o término da
licença médica, o que já garante a ordem cronológica. Quando o magistrado
não requer que o saldo remanescente seja fruído após o término da licença, já
deve informar o período que pretende, dentro dos 3 (três) meses após o
término da licença médica.
O TRT1 relacionou os casos de afastamento de magistrados no período de

2020, 2021 e 2022 (até dezembro), quantificando-os por ano e especificando
os motivos (Licença para tratamento de saúde até 2 (dois) anos; Licença para
tratamento de saúde familiar até 30 (trinta) dias com vencimento; Licença
para tratar pessoa da família mais de 30 (trinta) e menos de 61 (sessenta e
um) dias; Licença para realização de curso; Compensação plantão judiciário;
Afastamento para exercício da Presidência AMATRA/ANAMATRA; Licença-
paternidade; Licença-maternidade; Licença Gala; Afastamento da jurisdição
para atuação na Administração; Afastamento para exercício da Presidência
AJUTRA; Licença Nojo; Licença para realização de curso; Licença para trânsito;
Licença para tratamento de saúde mais de 2 (dois) anos; Afastamento da
jurisdição para atuação em outro Órgão; Afastamento com ônus; Licença para
acompanhar cônjuge sem ônus; Licença para aborto não criminoso; Doação de
sangue; Falta injustificada após ponto; Licença especial).
Informou a Corte Regional que há designação de outro magistrado para atuar

durante o afastamento, não havendo, outrossim, suspensão dos prazos
administrativos para apuração de “atraso reiterado” durante o afastamento do
magistrado, por qualquer motivo.
Os procedimentos adotados pelo Tribunal para autorizar a “venda de férias”

observam os seguintes normativos:
Resolução CSJT nº 253/2019;
Ofício Circular CSJT SEOFI nº 56/2020;
Resolução CNJ nº 293/2019;
Decisão CNJ RGD 0009882-49.2019.2.00.0000.
O Tribunal informou a relação de indenização de férias pagas a magistrados,

nos últimos dois anos, indicando nome, quantidade de férias indenizadas,
justificativa para o pagamento e valor indenizado, a saber:
Anita Natal – 30 (trinta) dias em 2021 – aposentadoria em 8/7/2021 – PROAD
9519/2021 – R$48.742,89 (quarenta e oito mil setecentos e quarenta e dois
reais e noventa e nove centavos).
Luiz Nelcy Pires Caravieri de Souza – 30 dias em 2022 – aposentadoria em
24/8/2022 – PROAD 21304/2022 – R$50.270,93 (cinquenta mil duzentos e
setenta reais e noventa e três centavos).
Rosemary Mazini – 5 dias em 2021 – aposentadoria em 27/10/2021 – PROAD
18358/2021 – R$8.123,81 (oito mil cento e vinte e três reais e oitenta e um
centavos).
Sther Schettino – 30 (trinta) dias em 2019, 60 (sessenta) dias em 2020 e 40
(quarenta) dias em 2021 – aposentadoria em 9/6/2021 – PROAD 8232/2021 –
R$184.915,68 (cento e oitenta e quatro mil novecentos e quinze reais e
sessenta e oito centavos).

5.13. PAGAMENTO DE DIÁRIAS A MAGISTRADOS, SERVIDORES E

COLABORADORES EVENTUAIS
No período de 2020 a 2022, o TRT1 despendeu a título de pagamento de
diárias a magistrados, servidores e colaboradores os seguintes valores:
Ano de 2020 – R$54.568,24 (cinquenta e quatro mil, quinhentos e sessenta e
oito reais e vinte e quatro centavos)
Ano de 2021 – R$78.239,54 (setenta e oito mil, duzentos e trinta e nove reais
e cinquenta e quatro centavos)
R$ 594.516,81
Em diárias no período
Ano de 2022 – R$461.709,03 (quatrocentos e sessenta e um mil, setecentos e
nove reais e três centavos)
Chamou a atenção da Ministra Corregedora o aumento, no ano de 2022, dos

gastos com o pagamento de diárias. Contudo, durante a visita correicional, o
Tribunal esclareceu que o aumento se deu em razão do retorno ao trabalho
presencial.
Nesse sentido, o exame, por amostragem, dos dados inseridos no sítio do TRT1
na internet (Transparência – Contas Públicas – Diárias e Passagens), permite
concluir que os lançamentos decorreram do exercício das atividades de
natureza administrativa e/ou jurisdicional do Tribunal.
97
e-gestão

Introdução
O Sistema de Gerenciamento de Informações Administrativas e Judiciárias da
Justiça do Trabalho – e-Gestão – é o módulo estatístico oficial da Justiça do
Trabalho, por meio do qual a Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho exerce
o controle estatístico-processual do movimento judiciário e da atuação
jurisdicional dos 1º e 2º graus de jurisdição.
Por essa razão, referido sistema é regido pelos princípios da obrigatoriedade e

da presunção de veracidade das informações disponibilizadas, sendo
responsabilidade da Presidência dos Tribunais Regionais do Trabalho a
fidedignidade das informações estatísticas disponibilizadas, nos termos do
art. 172, caput e parágrafo único, da Consolidação dos Provimentos da
Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho.
6.1. COMITÊ GESTOR REGIONAL DO SISTEMA E-GESTÃO

O Comitê Gestor Regional do Sistema e-Gestão deve ser formado nos moldes
do art. 174, § 1º, da Consolidação dos Provimentos da Corregedoria-Geral da
Justiça do Trabalho, in verbis: “O comitê gestor regional do sistema e-Gestão
será coordenado preferencialmente por desembargador e deverá ter composição
multidisciplinar, contando com pelo menos um juiz de 1º grau e por servidores
afeitos às áreas de tecnologia da informação, de estatística, de pessoal e de
negócio judicial de 1º e 2º graus.”.
Nesse sentido, o Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região informou que a

composição do Comitê Gestor Regional fora definida pela Portaria nº 33, de 2
de março de 2021, sendo atualmente da seguinte forma:
Membro e qualificação Lotação
1. LEONARDO DA SILVEIRA PACHECO, Desembargador do Gabinete de Desembargador

Trabalho
32ª Vara do Trabalho do Rio de

2. FILIPE RIBEIRO ALVES PASSOS, Juiz Titular do Trabalho
Janeiro
Leonardo Da Silveira Pacheco
Desembargador do Trabalho
3. CLÁUDIA MARIA LIMA DE FIGUEIREDO, Assessora de
Gabinete do Desembargador Leonardo
Desembargador, servidora afeita à área de negócio judicial
da Silveira Pacheco
de 2º grau
4. VANIA ABREU DE OLIVEIRA, Diretora de Secretaria de Vara

26ª Vara do Trabalho do Rio de
do Trabalho, servidora afeita à área de negócio judicial de
Janeiro
1º grau
12 Membros
5. GUSTAVO GALLUZZI NUNES SANTOS, Diretor de Secretaria de Governança e Gestão
Secretaria, servidor afeito à área de estatística Estratégica
6. SERGIO SANTROVITSCH DORNELES, Coordenador,

Coordenadoria de Estatística
servidor afeito à área de estatística
7. ROGÉRIO SILVA CARNEIRO, Coordenador, servidor afeito à Coordenadoria de Sistemas Judiciários

área de negócio judicial de 2º grau em 2º Grau e Cadastros Judiciários
8. BRUNO HENRIQUE FERNANDES FONSECA, servidor da

Gabinete da Secretaria de Governança
Administração designado para atuar em tempo integral
e Gestão Estratégica
junto ao Comitê
99
9. VINÍCIUS VELLEDA PACHECO, Chefe de Divisão, servidor afeito à Divisão de Administração e

área de tecnologia da informação e comunicação Análise de Dados
10. PATRÍCIA FERREIRA MACIEL, Assistente Secretária da

Assessoria de Monitoramento
Corregedoria, servidora afeita à área de negócio judicial de 1º grau
11. ROSANE ALVES MOREIRA, Assistente Secretária da Secretaria Coordenadoria de Sistemas

Judiciária, servidora afeita à área de negócio judicial de 1º grau Judiciários em 1º Grau
12. DANIEL DE FARIA SIMÕES, Assessor Administrativo, servidor Gabinete da Secretaria de

afeito à área de gestão de pessoas Gestão de Pessoas
Assim, verifica-se o atendimento integral do art. 174, § 1º, da Consolidação

dos Provimentos da Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho.
Por outro lado, o Tribunal Regional informou que o comitê se reúne de

maneira mensal, informação que se confirma com o acesso às atas das
reuniões no endereço eletrônico do TRT1 (para acessá-lo, clique ou aponte a
câmera do seu celular sobre o QR Code ao lado).
Ata das reuniões do Comitê
Gestor Regional do Sistema
E-Gestão
6.2. PROCESSOS ANALISADOS COM POSSÍVEIS INCONSISTÊNCIAS

NO E-GESTÃO
6.2.1. PENDENTES DE SOLUÇÃO NO 1º GRAU
O saldo de processos pendentes de solução é composto por:
Processos que aguardam a primeira sessão de audiência;
Processos que já tiveram a primeira sessão de audiência e que aguardam o
encerramento da instrução;
Processos conclusos aguardando a prolação da sentença.
Não existe previsão para que um processo fique pendente em mais de um dos
Não encontrados itens acima simultaneamente. Partindo dessa premissa, não foram
processos com identificados processos pendentes de solução em dezembro de 2022 em mais
duplicidade de Fases
de um sistema ou Vara do Trabalho simultaneamente.
6.2.2. PENDENTES DE FINALIZAÇÃO EM MAIS DE UMA FASE

O saldo de processos pendentes de finalização é classificado pela fase em que
se encontram. Os processos que estão na fase de liquidação não podem estar
nas fases de conhecimento e de execução.
Do mesmo modo, processos em execução não estão mais nas fases de

conhecimento e de liquidação, e vice-versa. Os processos também não podem
estar pendentes em mais de uma VT ao mesmo tempo.
Não encontrados
processos com
Partindo dessas premissas, não foram identificados processos pendentes de
duplicidade de Fases finalização em dezembro de 2022, que estavam pendentes em mais de uma
fase (conhecimento, liquidação e execução) ou Vara do Trabalho.

6.3. PROCESSOS DOS SISTEMAS LEGADO E PJE

Os processos não podem estar pendentes em mais de um sistema de
tramitação (Legado e PJe) ao mesmo tempo. Considerando a análise feita nos Não encontrados
processos com
itens 6.2.1 e 6.2.2, não foram identificados processos que estavam duplicidade de Fases
simultaneamente em mais de um Sistema de tramitação (legado e PJe).
101
IGEST

Introdução
O Índice Nacional de Gestão do Desempenho da Justiça do Trabalho – IGEST
foi desenvolvido pela Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho, com o
objetivo de contribuir para o aprimoramento da gestão das Varas do Trabalho
do País. Para tanto, apresenta um referencial numérico que sintetiza os
mesoindicadores ACERVO, CELERIDADE, PRODUTIVIDADE e TAXA DE
CONGESTIONAMENTO em relação à FORÇA DE TRABALHO, adotados em
consonância com os objetivos traçados no Plano Estratégico da Justiça do
Trabalho 2015-2020, de assegurar a celeridade e a produtividade na
prestação jurisdicional, estimular a conciliação e as soluções alternativas de
conflito e impulsionar as execuções trabalhistas e fiscais. Os mesoindicadores
são compostos por 13 (treze) indicadores construídos com base em 17
(dezessete) variáveis utilizando dados oficiais do sistema e-Gestão dos
últimos 12 (doze) meses anteriores à sua extração, referentes às Varas do
Trabalho instaladas no País que estiveram em funcionamento durante todo o 13 Indicadores
período de apuração. Ao refletir o desempenho de cada Vara do Trabalho,
podendo ser contextualizado nos cenários nacional, regional ou municipal, ou
ainda conforme o porte ou a faixa de casos novos definida pela Resolução
CSJT nº 296, o IGEST busca auxiliar as Presidências, as Corregedorias e as
Varas do Trabalho na melhoria da efetividade da prestação jurisdicional,
combinada à força de trabalho disponível, revelando-se, dessa forma,
importante ferramenta de gestão.
7.1. SITUAÇÃO DAS VARAS TRABALHISTAS DA REGIÃO EM RELAÇÃO

AO PAÍS
Das 1.569 (mil quinhentas e sessenta e nove) Varas Trabalhistas do País que
foram analisadas no IGEST de janeiro a dezembro de 2022, a 1ª Região teve
146 (cento e quarenta e seis) Varas do Trabalho analisadas nesse período, 84%
sendo que apenas 1 (uma) Vara do Trabalho da Região esteve no primeiro
quartil, ou seja, entre os 25% que tiveram os desempenhos mais satisfatórios 16%
no País: a 1ª VT de São João do Meriti/RJ, que ficou na 284ª colocação; 112
(cento e doze) Varas do Trabalho da Região estiveram entre os 25% que
tiveram os desempenhos menos satisfatórios no País, o que demonstra que 0%
76,71% das Varas do Trabalho do Regional estão entre os piores
desempenhos nacionais.
Congestionamento
Novos: Jan/2019 a
Força de Trabalho
Faixa de Casos
Produtividade
Celeridade
Dez/2021
(Peso 0,2)
(Peso 0,2)
(Peso 0,2)
(Peso 0,2)
(Peso 0,2)
Taxa de
Acervo
IGEST
Vara do Trabalho
São João de Meriti - 1.001 a

292º 645º 148º 414º 495º 284º
01ª VT 1.500
1.501 a
Rio de Janeiro - 19ª VT 647º 435º 1.358º 465º 420º 631º
2.000
1.501 a 1ª Vara de São João de Meriti
Rio de Janeiro - 32ª VT 807º 863º 386º 626º 402º 669º
2.000 Melhor Vara da 1ª Região
1.001 a 739º
São Gonçalo - 04ª VT 426º 553º 987º 978º 958º
1.500
2.501
Macaé - 03ª VT 1.063º 1.498º 48º 447º 59º 806º
ou Mais 1ª Vara de São João de Meriti
Melhor Vara no Indicador
1.501 a Acervo
Rio de Janeiro - 46ª VT 680º 807º 966º 869º 793º 837º
2.000
103
Vara do Trabalho
Congestionamento
Novos: Jan/2019 a
Força de Trabalho
Faixa de Casos
Produtividade
Celeridade
Dez/2021
(Peso 0,2)
(Peso 0,2)
(Peso 0,2)
(Peso 0,2)
(Peso 0,2)
Taxa de
Acervo
IGEST
19ª Vara do Rio de Janeiro
Melhor Vara no Indicador
Celeridade
Campos dos 1.501 a
837º 911º 262º 1.136º 941º 875º
Goytacazes - 04ª VT 2.000
1.094º 685º 204º 1.020º 909º 883º
03ª VT 1.500
72ª Vara do Rio de Janeiro 1.501 a

Rio de Janeiro - 03ª VT 985º 1.464º 151º 622º 165º 894º
Melhor Vara no Indicador 2.000
Produtividade
1.501 a
Rio de Janeiro - 26ª VT 793º 710º 1.321º 794º 774º 900º
2.000
Rio de Janeiro - 71ª VT 1.501 a
765º 861º 1.252º 840º 720º 917º
2.000
Duque de Caxias - 03ª 1.501 a
981º 856º 1.151º 785º 333º 919º
VT 2.000
1ª Vara de Macaé
Melhor Vara no Indicador 1.001 a
Congestionamento Nilópolis - 01ª VT 623º 1.010º 1.138º 990º 1.082º 968º
1.500
1.501 a
Rio de Janeiro - 51ª VT 777º 1.079º 1.212º 865º 761º 981º
2.000
Nova Friburgo - 01ª VT 1.501 a
796º 755º 1.187º 1.112º 957º 983º
2.000
1.001 a
3ª Vara do Rio de Janeiro São Gonçalo - 02ª VT 764º 1.187º 253º 1.218º 1.192º 990º
Melhor Vara no Indicador 1.500
Força de Trabalho
1.501 a
Rio de Janeiro - 59ª VT 1.029º 1.244º 582º 836º 637º 1.009º
2.000
1.501 a
2.000
1.501 a
Rio de Janeiro - 53ª VT 774º 1.170º 1.081º 972º 888º 1.027º
2.000
1.501 a
Teresópolis - 01ª VT 901º 977º 598º 1.250º 1.199º 1.051º
2.000
1.501 a
Rio de Janeiro - 11ª VT 852º 1.076º 1.205º 1.002º 914º 1.052º
2.000
1.501 a
Volta Redonda - 02ª VT 869º 824º 1.421º 1.030º 989º 1.062º
2.000
1.001 a
Maricá - 01ª VT 766º 941º 753º 1.427º 1.236º 1.070º
1.500
1.067º 1.260º 130º 1.277º 1.078º 1.086º
02ª VT 1.500
1.501 a
2.000
1.501 a
Rio de Janeiro - 28ª VT 920º 975º 1.368º 1.077º 1.041º 1.106º
2.000
1.501 a
Rio de Janeiro - 21ª VT 873º 1.102º 1.249º 1.150º 1.052º 1.116º
2.000
1.501 a
2.000
1.501 a
Nova Friburgo - 02ª VT 960º 1.031º 803º 1.308º 1.239º 1.124º
2.000
1.001 a
São Gonçalo - 06ª VT 835º 865º 1.119º 1.450º 1.284º 1.129º
1.500

Congestionamento
Novos: Jan/2019 a
Força de Trabalho
Faixa de Casos
Produtividade
Celeridade
Dez/2021
(Peso 0,2)
(Peso 0,2)
(Peso 0,2)
(Peso 0,2)
(Peso 0,2)
Taxa de
Acervo
IGEST
Vara do Trabalho
1.501 a
Rio de Janeiro - 18ª VT 979º 907º 1.428º 1.189º 1.091º 1.149º
2.000
1.501 a
2.000
1.001 a
Itaguaí - 01ª VT 1.337º 1.176º 484º 987º 1.069º 1.163º
1.500
1.065º 1.063º 1.284º 1.142º 1.031º 1.167º
VT 2.000
1.501 a
Rio de Janeiro - 81ª VT 1.100º 1.456º 237º 1.201º 1.022º 1.179º
2.000
1.153º 1.188º 922º 1.223º 1.066º 1.188º
VT 2.000
1.501 a
2.000
1.501 a
2.000
1.501 a
2.000
1.501 a
2.000
1.501 a
2.000
1.501 a
2.000
1.501 a
2.000
1.501 a
Nova Iguaçu - 07ª VT 1.192º 1.474º 745º 1.061º 890º 1.244º
2.000
1.501 a
Itaboraí - 02ª VT 1.000º 1.175º 713º 1.446º 1.486º 1.248º
2.000
1.501 a
Rio de Janeiro - 43ª VT 1.066º 1.023º 1.426º 1.331º 1.271º 1.249º
2.000
Campos dos 1.501 a
988º 1.196º 1.231º 1.347º 1.389º 1.257º
1.048º 1.103º 1.244º 1.406º 1.342º 1.259º
VT 2.000
1.501 a
2.000
1.501 a
2.000
1.501 a
Rio de Janeiro - 75ª VT 992º 1.396º 556º 1.467º 1.352º 1.270º
2.000
2.501
Macaé - 01ª VT 1.415º 1.552º 659º 464º 750º 1.271º
ou Mais
1.501 a
2.000
2.001 a
Itaperuna - 01ª VT 1.082º 1.274º 815º 1.417º 1.373º 1.277º
2.500
105
Congestionamento
Novos: Jan/2019 a
Força de Trabalho
Faixa de Casos
Produtividade
Celeridade
Dez/2021
(Peso 0,2)
(Peso 0,2)
(Peso 0,2)
(Peso 0,2)
(Peso 0,2)
Taxa de
Acervo
IGEST
Vara do Trabalho
1.001 a
São Gonçalo - 01ª VT 1.238º 1.041º 612º 1.481º 1.473º 1.290º
1.500
1.501 a
Nova Iguaçu - 01ª VT 930º 1.416º 721º 1.464º 1.404º 1.292º
2.000
1.501 a
Rio de Janeiro - 05ª VT 1.399º 996º 1.479º 1.016º 1.016º 1.294º
2.000
1.501 a
Volta Redonda - 01ª VT 1.122º 1.143º 1.511º 1.230º 1.194º 1.295º
2.000
1.501 a
2.000
1.001 a
Niterói - 06ª VT 1.280º 1.327º 570º 1.349º 1.367º 1.311º
1.500
1.501 a
2.000
1.501 a
2.000
1.501 a
2.000
1.501 a
2.000
1.501 a
2.000
1.001 a
1.500
1.501 a
2.000
1.501 a
2.000
1.501 a
Itaboraí - 01ª VT 1.121º 1.338º 1.275º 1.309º 1.301º 1.336º
2.000
1.001 a
São Gonçalo - 05ª VT 922º 1.273º 1.113º 1.548º 1.419º 1.339º
1.500
1.501 a
2.000
1.501 a
2.000
1.001 a
Três Rios - 01ª VT 1.028º 1.276º 965º 1.516º 1.471º 1.346º
1.500
1.501 a
2.000
1.501 a
2.000
1.501 a
2.000
2.501
Macaé - 02ª VT 1.408º 1.562º 590º 860º 798º 1.357º
ou Mais
1.501 a
2.000

Congestionamento
Novos: Jan/2019 a
Força de Trabalho
Faixa de Casos
Produtividade
Celeridade
Dez/2021
(Peso 0,2)
(Peso 0,2)
(Peso 0,2)
(Peso 0,2)
(Peso 0,2)
Taxa de
Acervo
IGEST
Vara do Trabalho
1.501 a
2.000
1.001 a
1.500
1.001 a
Resende - 02ª VT 1.272º 1.555º 357º 1.296º 1.261º 1.377º
1.500
1.501 a
2.000
Campos dos 1.501 a
1.522º 1.184º 383º 1.342º 1.403º 1.388º
Campos dos 1.501 a
1.376º 1.264º 996º 1.443º 1.362º 1.392º
1.425º 1.352º 1.188º 1.195º 1.150º 1.394º
VT 2.000
1.501 a
2.000
1.501 a
2.000
1.501 a
2.000
1.501 a
2.000
1.501 a
2.000
1.501 a
2.000
1.501 a
2.000
1.501 a
Petrópolis - 02ª VT 1.023º 1.465º 925º 1.519º 1.467º 1.409º
2.000
1.501 a
Nova Iguaçu - 06ª VT 1.185º 1.016º 1.501º 1.513º 1.469º 1.412º
2.000
1.001 a
Resende - 01ª VT 1.201º 1.481º 1.082º 1.479º 1.361º 1.430º
1.500
1.501 a
2.000
1.501 a
Araruama - 01ª VT 1.328º 1.248º 1.517º 1.440º 1.329º 1.433º
2.000
1.501 a
Volta Redonda - 03ª VT 1.254º 1.508º 1.509º 1.160º 1.174º 1.441º
2.000
1.501 a
Queimados - 01ª VT 1.257º 1.526º 447º 1.496º 1.481º 1.442º
2.000
1.501 a
2.000
1.338º 1.386º 1.402º 1.345º 1.392º 1.444º
VT 2.000
1.501 a
2.000
107
Congestionamento
Novos: Jan/2019 a
Força de Trabalho
Faixa de Casos
Produtividade
Celeridade
Dez/2021
(Peso 0,2)
(Peso 0,2)
(Peso 0,2)
(Peso 0,2)
(Peso 0,2)
Taxa de
Acervo
IGEST
Vara do Trabalho
1.501 a
2.000
1.501 a
2.000
1.001 a
São Gonçalo - 03ª VT 1.235º 1.419º 1.313º 1.515º 1.462º 1.463º
1.500
1.501 a
2.000
1.501 a
2.000
1.501 a
2.000
1.501 a
2.000
2.001 a
Barra do Piraí - 01ª VT 1.351º 1.442º 1.086º 1.489º 1.492º 1.484º
2.500
1.001 a
Niterói - 01ª VT 1.424º 1.491º 1.130º 1.379º 1.385º 1.486º
1.500
1.501 a
2.000
1.501 a
2.000
1.501 a
2.000
1.501 a
Cabo Frio - 02ª VT 1.546º 1.543º 773º 1.171º 1.123º 1.495º
2.000
1.501 a
Magé - 01ª VT 1.429º 1.434º 1.184º 1.514º 1.470º 1.498º
2.000
1.501 a
Angra dos Reis - 01ª VT 1.442º 1.490º 690º 1.538º 1.488º 1.502º
2.000
1.501 a
2.000
1.501 a
2.000
1.501 a
2.000
1.501 a
2.000
1.501 a
2.000
1.501 a
2.000
1.501 a
2.000
1.001 a
1.500
1.001 a
1.500

Congestionamento
Novos: Jan/2019 a
Força de Trabalho
Faixa de Casos
Produtividade
Celeridade
Dez/2021
(Peso 0,2)
(Peso 0,2)
(Peso 0,2)
(Peso 0,2)
(Peso 0,2)
Taxa de
Acervo
IGEST
Vara do Trabalho
1.501 a
2.000
1.001 a
1.500
1.501 a
Petrópolis - 01ª VT 1.547º 1.500º 1.430º 1.333º 1.332º 1.534º
2.000
1.501 a
2.000
1.001 a
Itaguaí - 02ª VT 1.542º 1.473º 1.118º 1.531º 1.460º 1.540º
1.500
1.001 a
1.500
1.539º 1.510º 995º 1.502º 1.527º 1.546º
VT 2.000
1.501 a
2.000
1.501 a
2.000
1.501 a
2.000
1.501 a
Cabo Frio - 01ª VT 1.457º 1.568º 1.392º 1.523º 1.514º 1.556º
2.000
1.501 a
2.000
1.501 a
2.000
1.501 a
2.000
1.501 a
2.000
1.501 a
2.000
1.501 a
2.000
1.501 a
Barra Mansa - 01ª VT 1.487º 1.534º 1.190º 1.569º 1.568º 1.566º
2.000
1.501 a
2.000
1.501 a
2.000
109
Movimentação
Processual
Arrecadação e
Valores Pagos

110
8.1. MOVIMENTAÇÃO PROCESSUAL

Registra-se que as informações utilizadas no presente item foram extraídas do
sistema e-Gestão, com dados do ano de 2022, até o mês de dezembro.
8.1.1. MOVIMENTAÇÃO NO PRIMEIRO GRAU NA FASE DE CONHECIMENTO

8.1.1.1. MOVIMENTAÇÃO PROCESSUAL
No número de processos recebidos, a fim de se evitar duplicidade, não foram

incluídos os processos redistribuídos à mesma Região Judiciária. Do mesmo
modo, no número de processos solucionados não foram incluídos os
processos solucionados por declaração de incompetência.
No ano de 2022, houve um acréscimo de 1,31% nos processos recebidos e um

acréscimo de 23% nos processos solucionados, em relação ao ano de 2021.
A Região Judiciária recebeu menos processos entre 2021 e 2022 em

comparação à média dos tribunais de grande porte, e recebeu mais processos,
nos três anos, em relação à média do País.
O resíduo do Regional, em dezembro de 2022, teve um saldo de 175.587

(cento e setenta e cinco mil quinhentos e oitenta e sete) processos, um
decréscimo de 3,29%, em relação a dezembro de 2021.
Por outro lado, entre as 1.569 (mil quinhentas e sessenta e nove) Varas do
Trabalho, a Região não possui nenhuma entre as 50 (cinquenta) que mais
solucionaram ou entre as 50 (cinquenta) que menos solucionaram no País em
2022.
111
Recebidos Solucionados
Quantidade Pendentes
Município Sede de Varas do Incluídos os Excluídos os de
solucionados solucionados Solução
de Vara Trabalho Incluídos os Excluídos os por declaração por declaração em
Instaladas Redistribuídos Redistribuídos
de de Dez/2022
incompetência incompetência
Angra dos Reis 1 3272 3264 3711 3706 1765
Araruama 1 4253 4217 3424 3422 1993
Barra do Piraí 1 3944 3908 3372 3351 1837
Barra Mansa 1 3164 3109 2707 2695 1956
Cabo Frio 2 6950 6659 5442 5378 3866
Campos dos
Goytacazes 4 11437 10763 10165 9777 3109
Duque de 7 27464 25692 21466 21031 10905

Caxias
Itaboraí 2 5571 5366 5079 5064 1373
Itaguaí 2 4361 4071 3449 3361 1888
Itaperuna 1 3548 3533 3470 3466 1124
Macaé 3 12541 11839 11491 11313 6036
Magé 1 3568 3493 3193 3171 1213
Maricá 1 2612 2566 2065 2055 878
Nilópolis 1 2524 2476 2360 2355 664
Niterói 8 19171 18407 16406 16189 8357
Nova Friburgo 2 7030 6170 6603 6180 1238
Nova Iguaçu 7 20809 19834 17818 17537 8412
Petrópolis 2 6878 6743 5616 5551 2418
Queimados 1 3486 3400 2649 2640 1649
Resende 2 3914 3792 4063 4003 1800
Rio de Janeiro 82 249044 238727 211328 207307 102774
São Gonçalo 6 15348 14655 14550 14359 4249
São João de 3 7579 7213 7150 7019 1427

Meriti
Teresópolis 1 3144 3117 2696 2691 884
Três Rios 1 2640 2633 2429 2422 656
Volta Redonda 3 8347 7741 7448 7115 3116
Soma: 146 442599 423388 380150 373158 175587

112
O percentual de produtividade do Regional, no 1º grau de jurisdição (valores 103,31 %

acima de 100% indicam que o Regional solucionou mais processos do que Aumento da porcentagem
recebeu), no ano de 2021 foi de 85,08% e em 2022 foi de 103,31%. de produtividade em 2022
Em relação à taxa de congestionamento no 1º grau de jurisdição, percebe-se

que, no período correicionado, o Tribunal sempre esteve em 5º lugar, com a
maior taxa de congestionamento, tanto em relação aos tribunais de mesmo 5°
Lugar com a maior
porte quanto em relação à média nacional. Taxa de congestionamento
A Região Judiciária, em comparação à média dos tribunais de grande porte,

solucionou menos processos entre 2021 e 2022 e mais processos em relação
à média do País em todo o período analisado.
113
8.1.1.2. PRAZOS MÉDIOS
A Região Judiciária apresentou no ano de 2022 o maior prazo médio do País

entre o ajuizamento da ação e a prolação da sentença, com forte elevação em
Apresentou em 2022 o relação ao exercício de 2021, passando de 332 (trezentos e trinta e dois) para
maior prazo médio entre 481 (quatrocentos e oitenta e um) dias, malgrado a média de processos
ajuizamento da ação à
prolação da sentença recebidos no período haver sido inferior à média dos tribunais de grande
porte.
8.1.1.3. RECURSOS INTERPOSTOS

114
No ano de 2022 foram interpostos nas Varas do Trabalho do Tribunal Regional

109.167 (cento e nove mil cento e sessenta e sete) recursos, 35,93% a mais
do que no ano de 2021, quando foram interpostos 80.314 (oitenta mil
trezentos e quatorze).
A Região enviou bem mais recursos ao 2º grau do que a média do País nos
anos de 2021 e 2022. Quando comparada à média dos tribunais de grande
porte, enviou menos no mesmo período analisado.
8.1.1.4. PROCESSOS COM INSTRUÇÃO ENCERRADA AGUARDANDO PROLAÇÃO DE SENTENÇA

Em consulta ao sistema e-Gestão, verifica-se que em 2022, do total de 11.775
(onze mil setecentos e setenta e cinco) processos com instrução encerrada
aguardando a prolação de sentença, há o registro de 785 (setecentos e
oitenta e cinco) processos com prazo superior a 60 (sessenta) dias.
8.1.1.5. PROCESSOS PENDENTES DE SOLUÇÃO NAS VARAS DO TRABALHO E AUDIÊNCIAS

TELEPRESENCIAIS
Pendentes de Solução em 31/10/2021
Aguardando 1ª Sessão Aguardando o Com Instrução Processual Encerrada

de Audiência Encerramento da Aguardando Prolação da Sentença
Instrução
Total
Prazo Vencido
Qtde %1 Qtde %1 Total %1
Qtde %2
109.290 61,1% 62.192 34,8% 860 11,6% 7.421 4,1% 178.903
109.290 61,1% 62.192 34,8% 860 11,6% 7.421 4,1% 178.903
Pendentes de Solução
Aguardando 1ª Aguardando o Com Instrução Processual Encerrada

Sessão de Audiência Encerramento da Aguardando Prolação da Sentença
Instrução
Total
Prazo Vencido
Qtde %1 Qtde %1 Total %1
Qtde %2
118.808 67,7% 45.004 25,6% 2.116 18,0% 11.775 6,7% 175.587
118.808 67,7% 45.004 25,6% 2.116 18,0% 11.775 6,7% 175.587

Notas: 1) %1 - Calculado em relação ao total de processos pendentes de solução na Região; 2) %2
- Calculado em relação ao total de processos com instrução processual encerrada aguardando
prolação de sentença.
O quadro acima, consoante consulta ao sistema e-Gestão (dados de

dezembro/2022), demonstra a fase em que se encontram os processos nas
Varas do Trabalho do TRT da 1ª Região, sendo que 118.808 (cento e dezoito
mil oitocentos e oito) processos estão no agrupador do PJe aguardando a
primeira audiência e 45.004 (quarenta e cinco mil e quatro) processos estão
no agrupador do PJe aguardando o encerramento da instrução.
Confrontando-se os dados com aqueles colhidos na Correição anterior,

realizada no ano de 2022 (dados de 31/10/2021), constata-se que houve um
aumento na quantidade de processos aguardando a primeira audiência, que
saltou de 109.290 (cento e nove mil duzentos e noventa) para 118.808 (cento
e dezoito mil oitocentos e oito).
115
Quantidade de audiências realizadas nos dias (mês de fevereiro)

Vara do Trabalho Total Geral
1º 2 3 6 8 9 10 13 14 15 16 23 24 27 28
Rio de Janeiro – 1ª Vara 10 15 13 13 12 8 13 13 9 10 116
Rio de Janeiro – 3ª Vara 15 15 8 16 9 8 8 15 8 7 8 117
Rio de Janeiro – 4ª Vara 1 10 4 10 15 9 1 4 5 7 7 5 1 13 92
Rio de Janeiro – 8ª Vara 8 6 21 9 7 6 20 9 1 9 5 5 23 7 136
Rio de Janeiro – 9ª Vara 12 3 2 10 12 14 13 13 79
Rio de Janeiro – 10ª Vara 8 8 7 7 3 7 5 5 4 54
Rio de Janeiro – 11ª Vara 17 10 1 2 17 12 1 1 37 29 14 17 158
Rio de Janeiro – 12ª Vara 7 13 7 16 16 8 17 8 7 15 14 16 7 151
Rio de Janeiro – 15ª Vara 8 7 8 9 7 8 8 55
Rio de Janeiro – 19ª Vara 22 1 2 12 13 1 51
Rio de Janeiro – 20ª Vara 11 10 5 10 8 44

116
Rio de Janeiro – 47ª Vara 12 13 10 5 40
Rio de Janeiro – 77ª Vara 8 10 9 6 7 40
Total Geral 557 611 71 469 412 584 93 440 699 666 592 127 54 524 678 6577
117
Conforme consulta ao sistema e-Gestão, o quadro acima demonstra a

quantidade de audiências realizadas no mês de fevereiro/2023 pelas Varas do
Trabalho da Capital do Rio de Janeiro.
Mês de Fevereiro Dia da semana que foram realizadas audiências
Dia segunda-feira terça-feira quarta-feira quinta-feira sexta-feira Total
1 557 557
2 611 611
3 71 71
6 469 469
8 412 412
9 584 584
10 93 93
13 440 440
14 699 699
15 666 666
16 592 592
23 127 127
24 54 54
27 524 524
28 678 678
Total Geral 1433 1377 1635 1914 218 6577
Apurou-se que as 82 (oitenta e duas) Varas do Trabalho da capital do Rio de

Janeiro realizam, em média, 6 (seis) audiências por dia, considerando os 15
(quinze) dias úteis do mês de fevereiro do ano de 2023.
Tendo em vista a alta taxa de congestionamento do Tribunal correicionado e o

elevado estoque de processos aguardando a realização de audiências no 1º
grau de jurisdição, é necessário, na visão da Ministra Corregedora-Geral, que
haja maior inclusão de processos em pauta, a despeito da autonomia do
magistrado para gerenciar sua pauta de audiências.
Data da Ocorrência
Pendentes de Situação do De De 151 Total
Solução Julgamento De 31 De 61 Pendente
Até 30 a 60 a 90 91 a 121 a Dias
Dias 120 150 ou
Dias Dias Dias Dias Mais
Já receberam 1º 641 733 644 584 511 3.964 7077
Julgamento
Aguardando
1ª Sessão de Não receberam o 1º
Julgamento 9.765 9.584 9.379 8.690 8.144 66.169 111.731
Audiência
Total 10.406 10.317 10.023 9.274 8.655 70.133 118.808
Já receberam 1º
Julgamento 414 475 285 266 249 2.327 4.016
Aguardando o
Encerramento Não receberam o 1º 2.655 3.536 3.029 2.655 2.698 26.415 40.988
da Instrução Julgamento
Total 3.069 4.011 3.314 2.921 2.947 28.742 45.004

118
O quadro anterior demonstra que no Tribunal correicionado ainda estão sendo

designadas mais audiências no formato de videoconferência do que no
formato presencial, desde o exercício de 2022 e considerando, ainda, as já
marcadas até o exercício de 2024.
Analisando-se os registros de audiências marcadas nos anos de 2020 a 2022

no TRT da 1ª Região, fica demonstrada uma redução na designação de
audiências presenciais de, respectivamente, 98,67%, para 46,52%.
O artigo 62 da Consolidação dos Provimentos da Corregedoria-Geral da

Justiça do Trabalho foi observado, uma vez que foram divulgados, no sítio do
Tribunal Regional na internet, os processos aptos a julgamento em 1º e 2º
graus. Para acessá-lo, clique ou aponte a câmera do seu celular sobre o QR
Processos aptos a julgamento
119
Code ao lado. em Primeiro e Segundo Graus

8.1.1.6. PROCESSOS MAIS ANTIGOS PENDENTES DE SOLUÇÃO
Dados do e-Gestão de 31/12/2022 Dados do e-Gestão de 31/01/2023

Ano do Quantidade Percentual Ano do Quantidade Percentual
Processo por Ano Processo por Ano
1993 1 0,00% 1995 1 0,00%
1995 1 0,00% 1998 4 0,00%
1996 1 0,00% 1999 4 0,00%
1998 3 0,00% 2001 6 0,00%
1999 1 0,00% 2002 2 0,00%
2000 3 0,00% 2003 1 0,00%
2001 6 0,00% 2004 2 0,00%
2002 2 0,00% 2005 6 0,00%
2003 1 0,00% 2006 15 0,01%
2004 2 0,00% 2007 13 0,01%
2005 25 0,01% 2008 31 0,02%
2006 23 0,01% 2009 41 0,02%
2007 26 0,01% 2010 57 0,03%
2008 50 0,03% 2011 75 0,04%
2009 79 0,04% 2012 126 0,07%
2010 82 0,05% 2013 180 0,10%
2011 118 0,07% 2014 292 0,17%
2012 176 0,10% 2015 515 0,29%
2013 235 0,13% 2016 1011 0,58%
2014 362 0,21% 2017 2746 1,57%
2015 546 0,31% 2018 2230 1,27%
2016 1068 0,61% 2019 7519 4,29%
2017 2905 1,65% 2020 14656 8,36%
2018 2382 1,36% 2021 39235 22,37%
2019 8151 4,64% 2022 98809 56,33%
2020 15696 8,94% 2023 7835 4,47%
2021 41324 23,53% Soma: 175412 100,00%
2022 102318 58,27%
Soma: 175587 100,00%
Foram identificados 5.716 (cinco mil setecentos e dezesseis) processos

pendentes de solução, na fase de conhecimento, distribuídos há mais de 5
(cinco) anos, entre os exercícios de 1993 e 2017.
Em nova consulta ao sistema e-Gestão, feita em 22/2/2023 e com data de

referência de 31/1/2023, foram identificados 5.128 (cinco mil cento e vinte e
oito) processos pendentes de solução, distribuídos até 2017.
O Tribunal Regional informou que havia processos com necessidade de ajuste

na movimentação processual, procedimento levado a efeito 7/2/2023, data
posterior à consulta feita ao sistema. Analisados os processos, por
amostragem, observou-se que:
Os processos 0176400-14.1993.5.01.0242, 0184200-09.1995.5.01.0021,

0087000-50.1996.5.01.0511, 0089600-95.1998.5.01.0342, 0208400-
94.1998.5.01.0241, 0121200-77.1998.5.01.0070, 0169300-49.1999.5.01.0031,
0159400-62.2000.5.01.0401, 0164000-29.2000.5.01.0401, 0094000-
11.2000.5.01.0043, 0398400-05.2001.5.01.0481, 0179300-85.2001.5.01.0501,
por meio de informação da Corregedoria Regional do TRT1, já tinham sofrido
correção no sistema.

120
8.1.2. MOVIMENTAÇÃO NA FASE DE LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA

8.1.2.1. MOVIMENTAÇÃO PROCESSUAL NA FASE DE LIQUIDAÇÃO
Em 2022, as liquidações iniciadas aumentaram 11,3% em relação ao ano de

2021, e as encerradas aumentaram 6,8% em relação ao ano de 2021.
A taxa de produtividade na liquidação, em 2021, foi de 117,8% e, em 2022, de

112,9%, superando as médias dos tribunais de mesmo porte e a média
112,9%
Taxa de produtividade
nacional.
8.1.2.2 MÉDIA DE LIQUIDAÇÕES INICIADAS POR ANO
Cada Vara do Trabalho iniciou, em média, 325,5 liquidações em 2022.
Em comparação com os tribunais congêneres, o TRT da 1ª Região, nos anos de

2021 e 2022, iniciou menos liquidações, figurando, respectivamente, no 5º e
no 4º lugares do ranking dos tribunais de idêntico porte.
121
8.1.2.3. MÉDIA DE LIQUIDAÇÕES ENCERRADAS POR ANO
Cada Vara do Trabalho encerrou, em média, 367,6 liquidações em 2022.
Em comparação com os tribunais congêneres, o TRT da 1ª Região, nos anos de

2021 e 2022, encerrou menos liquidações, figurando, no 4º lugar do ranking
do idêntico porte, nos dois anos analisados.
8.1.2.4. MÉDIA DE RESÍDUO NA FASE DE LIQUIDAÇÃO POR ANO
No tocante ao resíduo de sentenças pendentes de liquidação, houve um

aumento, de 40.446 (quarenta mil quatrocentos e quarenta e seis), no ano de
2021, para 43.924 (quarenta e três mil novecentos e vinte e quatro)
processos, ano de 2022.
O resíduo médio por Vara no Regional foi de 288,6 liquidações pendentes,

incluídos os processos em arquivo provisório na fase de liquidação.
Analisadas as informações acerca do volume de liquidações iniciadas e

encerradas, o resíduo apurado revela discrepância, no ano de 2022.
O TRT1, questionado sobre tal incremento, informou que em junho/2022

entrou em vigor nova versão do extrator, sem que houvesse o
reprocessamento dos dados do exercício de 2022 Dessa forma, os processos
da classe CUMSEN (incluída nessa versão do extrator) que já estavam na fase
de liquidação surgiram na pendência no sistema e-Gestão, ou seja,
aumentando a quantidade de liquidações pendentes, sem a correspondente
inclusão nas liquidações iniciadas.

122
8.1.2.5 PRAZO MÉDIO DO INÍCIO AO ENCERRAMENTO DA LIQUIDAÇÃO
Consoante se verifica, o Regional apresentou um aumento no prazo médio do

início ao encerramento da liquidação em 2022, em comparação ao ano de
2021.
Com efeito, em 2022, o TRT da 1ª Região registrou o prazo médio de 291

(duzentos e noventa e um) dias, contra 226 (duzentos e vinte e seis) dias dos
tribunais de mesmo porte e 215 (duzentos e quinze) dias da média nacional.
Nos anos de 2021 e 2022, o TRT apresentou prazo médio superior à média dos
tribunais de idêntico porte, registrando o maior prazo, nesse ranking.
8.1.2.6. SENTENÇAS LÍQUIDAS PROFERIDAS
Em relação ao percentual de sentenças líquidas, o Regional demonstrou um

aumento progressivo no período correicionado, com uma taxa média de
sentenças líquidas muito acima da média dos tribunais do mesmo porte e da
média do País, nos anos de 2020, 2021 e 2022.
Foram proferidas 16.096 (dezesseis mil e noventa e seis) sentenças líquidas

em 2021 e 20.775 (vinte mil setecentas e setenta e cinco) em 2022.
123
2021 2022
Percentual Percentual de
Descrição da Vara Sentenças Líquidas de Sentenças Sentenças
Sentenças Líquidas
Líquidas Líquidas
Angra dos Reis - 01ªVT 314 40,4 181 24,3

Araruama - 01ªVT 166 44,9 676 75,4
Cabo Frio - 02ªVT 267 56,4 281 50,3
Campos dos Goytacazes - 01ªVT 307 65,9 289 62,4
Duque de Caxias - 01ªVT 185 47,8 352 57,1
Itaguaí - 01ªVT 140 56,0 202 53,6
Itaperuna - 01ªVT 301 66,7 280 50,7
Macaé - 02ªVT 193 46,5 326 48,4
Maricá - 01ªVT 83 35,0 152 46,1
Nilópolis - 01ªVT 216 70,6 204 53,7
Niterói - 03ªVT 130 49,8 227 64,1
Niterói - 05ªVT 210 55,1 183 49,7
Niterói - 06ªVT 63 25,1 129 36,1
Niterói - 07ªVT 112 50,7 102 35,7
Nova Friburgo - 01ªVT 392 74,0 160 24,4
Nova Iguaçu - 01ªVT 184 54,6 181 42,2
Nova Iguaçu - 05ªVT 181 65,8 271 52,0
Nova Iguaçu - 07ªVT 237 72,3 341 61,4
Petrópolis - 01ªVT 174 54,5 303 63,4
Rio de Janeiro - 01ªVT 273 76,5 381 82,5

124

São Gonçalo - 04ªVT 168 46,5 210 63,1
São João de Meriti - 01ªVT 95 53,4 176 61,3
Teresópolis - 01ªVT 156 60,9 110 41,0
Três Rios - 01ªVT 107 31,5 89 33,0
Volta Redonda - 01ªVT 143 44,3 133 42,6
Das 146 (cento e quarenta e seis) Varas do Trabalho da Região Judiciária, 56

(cinquenta e seis) Varas do Trabalho da Região estiveram acima da média
nacional nos anos de 2021 e 2022.
Quanto às liquidações iniciadas e encerradas, apesar ter aumentado nesses

indicadores do ano de 2021 para 2022, o Tribunal correicionado registrou
resultados inferiores à média dos tribunais de idêntico porte.
Relativamente à média no País, verificou-se que o Tribunal Regional

apresentou resultados superiores no período analisado.
Quanto ao prazo médio entre o início e o encerramento da liquidação, apurou-

se tendência de aumento ao longo do tempo e também está registrado que o
Tribunal correicionado está com médias superiores aos tribunais de idêntico
porte, no período analisado.
A Ministra Corregedora-Geral exorta a Corregedoria Regional a destinar

especial atenção a esta fase processual, redobrando atenção relativamente à
tendência de aumento do prazo médio entre o início e o encerramento da
liquidação.
8.1.3. MOVIMENTAÇÃO NA FASE DE EXECUÇÃO DE SENTENÇA

8.1.3.1. MOVIMENTAÇÃO PROCESSUAL NA FASE DE EXECUÇÃO
Em 2022 houve um decréscimo de 10,2% no quantitativo de execuções

iniciadas em relação ao ano de 2021 e um acréscimo de 13,2% nas execuções
encerradas, em relação ao ano de 2021.
Segundo demonstrado no quadro acima, houve um registro de aumento, na

taxa de produtividade na execução, de 100,42%, no ano de 2021, para
126,6%
125
Taxa de produtividade em
126,6%, no ano de 2022. 2022

Consequência disso é que o estoque de processos na fase executória, que era

de 289.210 (duzentos e oitenta e nove mil duzentos e dez) processos em
2021, foi reduzido para 278.559 (duzentos e setenta e oito mil quinhentos e
cinquenta e nove), em 2022.
8.1.3.2. EXECUÇÕES INICIADAS NO ANO
No ano de 2022, cada Vara do Trabalho iniciou, em média, 367,57 execuções.
Entre as 1.569 (mil quinhentas e sessenta e nove) Varas do Trabalho no País,

no ano de 2022, apenas a 1ª Vara do Trabalho de Petrópolis ficou entre as 50
(cinquenta) Varas com os maiores quantitativos de execuções iniciadas no
País.
Por outro lado, a Região não possui nenhuma Vara do Trabalho entre as 50
(cinquenta) com os menores quantitativos de execuções iniciadas no País.
O Tribunal correicionado ficou em 3º lugar, nos anos de 2021 e 2022, em

relação à média das execuções iniciadas entre os tribunais de mesmo porte.
8.1.3.3. EXECUÇÕES ENCERRADAS POR ANO
No ano de 2022, houve um acréscimo de 13,2% no quantitativo de execuções

encerradas em relação ao ano de 2021.

126
Foram encerradas mais execuções na Região nos últimos três anos do que a
média do País. Em relação às médias dos tribunais de grande porte, estas
foram maiores que a média da Região no período analisado.
Descrição da Vara Posição Execuções Encerradas

1°
Macaé - 01ªVT 1 4.579 1° VT de Macaé
Maiores quantitativos de
execuções encerradas.
Macaé - 02ªVT 20 1.618
Macaé - 03ªVT 42 1.248
Entre as 1.569 (mil quinhentas e sessenta e nove) Varas do Trabalho no País

no ano de 2022, a Região possui 3 (três) Varas do Trabalho entre as 50
(cinquenta) com os maiores quantitativos de execuções encerradas no País,
incluindo a 1ª VT de Macaé, na 1ª posição. A região possui 3 VT entre as
50 com maiores quantitativos
de execuções do país
Descrição da Vara Posição Execuções Encerradas
São Gonçalo - 05ªVT 33 98
Por outro lado, a Região possui 1 (uma) Vara do Trabalho entre as 50

(cinquenta) com os menores quantitativos de execuções encerradas no País.
8.1.3.4. RESÍDUO NA FASE DE EXECUÇÃO POR ANO
O resíduo do Regional na fase executória, incluindo os processos que estavam

em arquivo provisório em dezembro de 2022, foi de 278.559 (duzentas e
setenta e oito mil quinhentas e cinquenta e nove) execuções, um decréscimo
de 3,7% em relação a dezembro de 2021.
Em média, o resíduo de execuções por Vara foi de 1.907,9 processos.
Houve um resíduo maior na Região nos últimos três anos do que a média do
País. Em relação à média dos tribunais de grande porte, o Regional possui um
resíduo menor em 2021 e 2022.
127
8.1.3.5. PRAZO MÉDIO DO INÍCIO DA FASE DE EXECUÇÃO ATÉ O SEU ENCERRAMENTO
Com relação ao prazo médio entre o início e a extinção da execução, em 2022,

a Região registrou o 13º maior prazo médio no País e, considerando somente
os Regionais de mesmo porte (1ª, 2ª, 3ª, 4ª e 15ª Regiões), o Regional
registrou o 3º maior prazo.
8.1.3.6. PRAZO MÉDIO DO AJUIZAMENTO DA AÇÃO ATÉ O ENCERRAMENTO DA FASE DE EXECUÇÃO
Com relação ao prazo médio entre o ajuizamento da ação e a extinção da

execução, em 2022, apesar de a Região apresentar prazo médio menor do que
a média dos tribunais congêneres, o TRT registrou o 9º maior prazo médio no
País e, considerando somente os Regionais de mesmo porte (1ª, 2ª, 3ª, 4ª e
15ª Regiões), o Regional registrou o 3º maior prazo.
8.1.3.7. EXECUÇÕES EXTINTAS

Motivo da extinção 2020 2021 2022 (até dez)
Acordo 7.878 8.523 6.748
Pagamento 24.466 36.333 39.677
Prescrição Intercorrente 3.573 7.182 10.727
Cumprimento de Obrigação de Fazer ou Não Fazer 228 402 496
Outros 19.607 32.550 19.118
Apensamentos -6.582 -24.989 -8.847
Encerradas (Total) 49.170 60.001 67.919

128
Em relação às execuções extintas, no ano de 2022, houve um decréscimo de

20,8% nas execuções extintas por acordo e de 41,3% nas execuções extintas
(outras), acréscimo de 9,2% nas execuções extintas por pagamento, de 49,3%
nas execuções extintas por prescrição intercorrente e de 23,4% execuções
extintas por cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer, em relação a
2021.
Os apensamentos foram calculados a partir do total de execuções encerradas

informadas no item 93/90093 do sistema e-Gestão, descontadas as extinções
por acordo, pagamento, prescrição intercorrente, cumprimento de obrigação
de fazer ou não fazer e outros, conforme as regras de negócio dos itens
94/90094, 95/90095, 442/90442, 443/90443 e 96/90096, respectivamente,
do Manual de Orientações do e-Gestão do 1º grau. Valores negativos indicam
que há execuções registradas em um desses itens que não foram
contabilizadas no item 93/90093, no qual se registra o total de execuções
encerradas. Em razão do não uso do movimento de apensamento no sistema
PJe para o encerramento de execuções, é esperado que a soma das extinções
por motivo corresponda ao total de execuções encerradas informada no item
93/90093, o que não ocorre nesta Região.
8.1.4. MOVIMENTAÇÃO PROCESSUAL NO 2º GRAU

8.1.4.1. MOVIMENTAÇÃO PROCESSUAL
Os processos recebidos no Tribunal Regional, entre 2021 e 2022, tiveram um

aumento de 23,6%.
Em 2022, na comparação entre os tribunais de mesmo porte, o TRT teve o 2º

menor quantitativo de processos, e o 4º maior na comparação nacional.
129
Os processos julgados no Tribunal Regional, entre 2021 e 2022, tiveram um

aumento de 6,2%.

menor quantitativo de processos, e o 4º maior na comparação nacional.
Os processos pendentes de solução para o ano seguinte no Tribunal Regional,

entre 2021 e 2022, tiveram um aumento de 18,8%.

maior quantitativo de processos, e o 3º maior na comparação nacional.
A produtividade no Tribunal Regional do Trabalho reduziu 14,1%, entre 2021

e 2022.
Em 2022, na comparação entre os tribunais de mesmo porte, o TRT teve a 3ª

maior produtividade, e a 7ª menor na comparação nacional.

130
A taxa de congestionamento no Tribunal Regional do Trabalho reduziu 11,4%,

entre 2021 e 2022.
Em 2022, na comparação entre os tribunais de mesmo porte, o TRT teve a

maior taxa, e a 3ª maior na comparação nacional.
8.1.4.2. PRAZOS MÉDIOS
O prazo médio entre a distribuição do processo e a restituição com visto pelo

Relator reduziu 19,8%, entre 2021 e 2022.
Em 2022, na comparação entre os tribunais de mesmo porte, o TRT teve o

maior prazo, e o 3º maior na comparação nacional.
O prazo médio entre a distribuição e o julgamento do recurso reduziu 13,3%,

entre 2021 e 2022. Em 2022, na comparação entre os tribunais de mesmo
porte, o TRT teve o maior prazo, e o 3º maior na comparação nacional.
131
O prazo médio entre a distribuição e à baixa do recurso permaneceu

constante, entre 2021 e 2022.
Em 2022, na comparação entre os tribunais de mesmo porte, o TRT teve o

maior prazo, e o 3º maior na comparação nacional.
Por outro lado, analisados os processos que se encontram aguardando a

inclusão em pauta, com visto do Relator, observou-se que existem processos
com mais de 66 (sessenta e seis) dias aguardando inclusão em pauta para
julgamento, o que afeta diretamente o prazo médio de solução do processo no
âmbito do 2º grau de jurisdição.
8.1.4.3. CARGA DE TRABALHO PER CAPITA DOS DESEMBARGADORES

Carga de trabalho per capita dos Desembargadores 2021 2022
Magistrados atuando em turmas e que participaram da distribuição de processos 50 50
Estoque inicial por magistrado 938 794
Recebidos por magistrado 1.701 2.103
Carga de trabalho por magistrado 2.639 2.896
Julgados por magistrado 1.734 1.841
A carga de trabalho por magistrado aumentou 9,8%, entre 2021 e 2022. No

mesmo período, os processos julgados por magistrado também aumentaram
6,2%.
Em 2022, na comparação entre os tribunais de mesmo porte, o TRT teve a 3ª

maior carga de trabalho por magistrado, e a 5ª maior na comparação nacional.
Também em 2022, a quantidade de processos julgados por magistrado foi a 2ª
menor entre os tribunais de mesmo porte, e a 12ª menor na comparação
nacional.
DESEMBARGADORES COM PROCESSOS CONCLUSOS PARA A DECISÃO HÁ MAIS DE 90 (NOVENTA) DIAS

Processos pendentes com Processos com mais de 90 dias
Magistrado o Relator com o Relator
ALBA VALERIA GUEDES FERNANDES 216

DA SILVA
ALEXANDRE TEIXEIRA DE FREITAS
BASTOS CUNHA 206
ALVARO ANTONIO BORGES FARIA 6
ALVARO LUIZ CARVALHO MOREIRA 97
ANDRE GUSTAVO BITTENCOURT

VILLELA 560
ANGELO GALVÃO ZAMORANO 227
ANTONIO CARLOS DE AZEVEDO 40

RODRIGUES
ANTONIO CESAR COUTINHO DAIHA 351
ANTONIO PAES ARAUJO 831 291
CARINA RODRIGUES BICALHO 293
CARLOS HENRIQUE CHERNICHARO 511
CELIO JUAÇABA CAVALCANTE 142 1
CESAR MARQUES CARVALHO 13

132
CLAUDIA DE SOUZA GOMES FREIRE 749 67
CLAUDIA MARIA SAMY PEREIRA DA SILVA 210
CLAUDIA REGINA VIANNA MARQUES BARROZO 259
CLAUDIO JOSE MONTESSO 119
DALVA AMELIA DE OLIVEIRA 297
DALVA MACEDO 63
EDITH MARIA CORREA TOURINHO 3
EDUARDO HENRIQUE RAYMUNDO VON ADAMOVICH 457
ENOQUE RIBEIRO DOS SANTOS 256 7
EVELYN CORREA DE GUAMA GUIMARÃES 145
GISELLE BONDIM LOPES RIBEIRO 523
GLAUCIA ZUCCARI FERNANDES BRAGA 856 41
GUSTAVO TADEU ALKMIM 1144 333
HELOISA JUNCKEN RODRIGUES 255
IVAN DA COSTA ALEMÃO FERREIRA 1
JORGE ORLANDO SERENO RAMOS 325
JOSE LUIS CAMPOS XAVIER 358
JOSE MATEUS ALEXANDRE ROMANO 138
JOSE MONTEIRO LOPES 729
JOSE NASCIMENTO ARAUJO NETTO 441 1
LEONARDO DA SILVEIRA PACHECO 233
LEONARDO DIAS BORGES 620
LUIZ ALFREDO MAFRA LINO 707 89
MARCELO ANTERO DE CARVALHO 440
MARCELO AUGUSTO SOUTO DE OLIVEIRA 1
MARCIA REGINA LEAL CAMPOS 172
MARCOS PINTO DA CRUZ 13
MARIA APARECIDA COUTINHO MAGALHÃES 422
MARIA DAS GRACAS CABRAL VIEGAS PARANHOS 891 207
MARIA HELENA MOTTA 90
MARIO SERGIO MEDEIROS PINHEIRO 681 52
MARISE COSTA RODRIGUES 500 1
MONICA BATISTA VIEIRA PUGLIA 95
RAQUEL DE OLIVEIRA MACIEL 199
RILDO ALBUQUERQUE MOUSINHO DE BRITO 363 8
ROBERTO NORRIS 122
ROGERIO LUCAS MARTINS 51
133
ROQUE LUCARELLI DATTOLI 221
ROSANA SALIM VILLELA TRAVESEDO 160
ROSANE RIBEIRO CATRIB 792
SAYONARA GRILLO COUTINHO 22
VALMIR DE ARAUJO CARVALHO 593 88
TOTAL 18209 1186
O quadro acima, com dados extraídos do sistema e-Gestão (saldo do dia

31/12/2022) demonstra que 13 (treze) Desembargadores estão com
processos conclusos para relatar há mais de 90 (noventa) dias.
De acordo com as informações e respostas colhidas do Regional, não é

realizada, de ofício, pela Presidência a cobrança dos processos com prazo
extrapolado que estejam conclusos com os Desembargadores.
A Ministra Corregedora-Geral da Justiça do Trabalho vê com preocupação

esses atrasos, que requerem especial atenção da Presidência do Tribunal, à luz
da disciplina contida na Resolução CNJ nº 135/2011.
Durante os trabalhos correicionais, 2 (dois) Desembargadores acima listados

apresentaram plano de ação para solucionar essas pendências processuais.
8.1.4.4. MOVIMENTAÇÃO PROCESSUAL DOS DESEMBARGADORES EM EXERCÍCIO
2021 2022
Magistrado
Recebido Julgado Recebido Julgado
ADRIANA FREITAS DE AGUIAR 1
ALBA VALERIA GUEDES FERNANDES DA SILVA 1.621 1.721 2.552 2.068
ALEXANDRE TEIXEIRA DE FREITAS BASTOS CUNHA 1.590 1.513 2.760 1.856
ALVARO ANTONIO BORGES FARIA 1.104 1.948 2.973 2.090
ALVARO LUIZ CARVALHO MOREIRA 1.843 1.583 2.386 1.761
ANA MARIA SOARES DE MORAES 1.769 1.656 584 458
ANDRE GUSTAVO BITTENCOURT VILLELA 914 117
ANGELA FIORENCIO SOARES DA CUNHA 4 1
ANGELO GALVÃO ZAMORANO 2.342 2.192 2.500 2.130
ANTONIO CARLOS DE AZEVEDO RODRIGUES 364 238 223 1
ANTONIO CESAR COUTINHO DAIHA 1.865 1.971 2.899 1.752
ANTONIO PAES ARAUJO 2.108 1.526 2.754 1.630
BRUNO LOSADA ALBUQUERQUE LOPES 2 1
CARINA RODRIGUES BICALHO 1.971 1.943 2.394 1.773
CARLOS HENRIQUE CHERNICHARO 1.846 1.611 2.764 2.007
CELIO JUAÇABA CAVALCANTE 1.687 1.621 2.588 1.806
CESAR MARQUES CARVALHO 1.238 908 1.816 1.676

134
CLAUDIA DE SOUZA GOMES FREIRE 1.920 1.825 2.765 1.877
CLAUDIA MARIA SAMY PEREIRA DA SILVA 1.576 1.209 2.774 1.675
CLAUDIA REGINA VIANNA MARQUES BARROZO 1.931 1.830 2.861 1.929
CLAUDIO JOSE MONTESSO 1.596 1.444 2.631 2.001
DALVA AMELIA DE OLIVEIRA 1.885 1.787 2.476 1.921
DALVA MACEDO 401 518 1.385 1.053
EDITH MARIA CORREA TOURINHO 360 879 421 156
EDUARDO HENRIQUE RAYMUNDO VON ADAMOVICH 2.120 1.883 2.613 1.724
ENOQUE RIBEIRO DOS SANTOS 1.768 1.606 2.863 2.205
EVANDRO PEREIRA VALADÃO LOPES 1
EVELYN CORREA DE GUAMA GUIMARÃES 564 289 2.434 1.631
FERNANDO ANTONIO ZORZENON DA SILVA 429 112 238
FERNANDO REIS DE ABREU 23 10 63 66
FLAVIO ERNESTO RODRIGUES SILVA 1.776 1.511 2.241 1.939
GISELLE BONDIM LOPES RIBEIRO 2.408 2.231 2.784 2.061
GLAUCIA ZUCCARI FERNANDES BRAGA 2.146 1.783 2.831 2.077
GUSTAVO TADEU ALKMIM 1.473 1.331 2.387 1.907
HELOISA JUNCKEN RODRIGUES 1.048 732 2.508 1.662
IVAN DA COSTA ALEMÃO FERREIRA 925 1.138 24 1
JORGE FERNANDO GONÇALVES DA FONTE 290 769 56 172
JORGE ORLANDO SERENO RAMOS 1.870 1.259 2.428 1.875
JOSE ANTONIO PITON 1 2
JOSE DA FONSECA MARTINS JUNIOR 95 1
JOSE GERALDO DA FONSECA 1

JOSE LUIS CAMPOS XAVIER 1.694 1.714 2.613 2.025
JOSE MATEUS ALEXANDRE ROMANO 453
JOSE MONTEIRO LOPES 41 1 1.455 860
JOSE NASCIMENTO ARAUJO NETTO 1.759 1.547 2.023 1.560
LEONARDO DA SILVEIRA PACHECO 1.854 1.709 2.747 2.060
LEONARDO DIAS BORGES 1.991 1.888 2.564 2.000
LUIZ ALFREDO MAFRA LINO 1.546 897 2.622 1.568
MARCELO ANTERO DE CARVALHO 1.749 1.750 2.545 1.869
MARCELO AUGUSTO SOUTO DE OLIVEIRA 1.818 1.605 900 986
MARCIA LEITE NERY 2
MARCIA REGINA LEAL CAMPOS 1.475 1.357 2.608 1.874
MARCOS PINTO DA CRUZ 423 223 102
MARIA APARECIDA COUTINHO MAGALHÃES 1.476 1.939 2.246 1.788
MARIA DAS GRACAS CABRAL VIEGAS PARANHOS 1.565 1.136 2.845 1.271
MARIA HELENA MOTTA 2.005 1.740 2.600 2.125
MARIO SERGIO MEDEIROS PINHEIRO 1.981 1.887 2.799 2.066
MARISE COSTA RODRIGUES 1.580 1.507 2.569 1.777
MERY BUCKER CAMINHA 32 3 166 11
MONICA BATISTA VIEIRA PUGLIA 1.944 2.145 2.200 1.888
135
NURIA DE ANDRADE PERIS 1.782 961 511 450

PAULO MARCELO DE MIRANDA SERRANO 1
RAQUEL DE OLIVEIRA MACIEL 1.951 1.894 2.366 1.873
RILDO ALBUQUERQUE MOUSINHO DE BRITO 1.911 1.788 2.874 1.810
ROBERTO NORRIS 1.547 1.496 2.176 1.788
ROGERIO LUCAS MARTINS 2.191 1.748 2.843 2.179
ROQUE LUCARELLI DATTOLI 2.387 2.612 2.413 1.740
ROSANA SALIM VILLELA TRAVESEDO 2.114 1.760 3.405 2.383
ROSANE RIBEIRO CATRIB 158 11 1.946 808
SAYONARA GRILLO COUTINHO 1.601 1.526 1.745 1.542
TANIA DA SILVA GARCIA 1.074 1.279 1
THEOCRITO BORGES DOS SANTOS FILHO 199 470 18 33
VALMIR DE ARAUJO CARVALHO 1.803 1.647 2.111 1.270
VOLIA DE MENEZES BOMFIM 1
8.1.4.5. RESÍDUO PROCESSUAL
Resíduo processual 2021 2022
Aguardando Manifestação do MPT 267 53
Pendentes de Conclusão ao Relator 230 6.911
Pendentes com o Relator 13.903 18.322
Pendentes em Diligência 440 549
Suspensos ou Sobrestados 1.925 1.294
Resíduo total 39.682 47.137
Período: 2022
Pendentes Critérios de
de Total a Pendentes Pendentes
de verificação
julgamento Recebidos julgar Julgados de
julgamento julgamento Diferença
Margem Coerência
em 2021 calculado de erro
39.682 105.129 144.811 92.045 47.137 52.766 -5.629 -10,7% COERENTE
O Tribunal Regional apresentou um resíduo coerente, pois julgou menos do

que recebeu, e os pendentes de julgamento aumentaram.
Entretanto, a quantidade de processos pendentes informada foi de 47.137

(quarenta e sete mil cento e trinta e sete), uma diferença de -10,7% em
relação a 52.766 (cinquenta e dois mil setecentos e sessenta e seis), que é o
valor correto de acordo com o cálculo do total a julgar menos os julgados no
período.

136
8.1.4.6. PROCESSOS MAIS ANTIGOS PENDENTES DE SOLUÇÃO
Ano do Processo Quantidade Percentual por Ano

1973 1 0,00%
1978 1 0,00%
1982 3 0,01%
1983 1 0,00%
1984 3 0,01%
1985 5 0,01%
1986 3 0,01%
1987 2 0,00%
1988 6 0,01%
1989 26 0,06%
1990 15 0,03%
1991 27 0,06%
1992 31 0,07%
1993 22 0,05%
1994 23 0,05%
1995 35 0,07%
1996 46 0,10%
1997 43 0,09%
1998 50 0,11%
1999 60 0,13%
2000 67 0,14%
2001 73 0,15%
2002 100 0,21%
2003 114 0,24%
2004 89 0,19%
2005 175 0,37%
2006 202 0,43%
2007 259 0,55%
2008 299 0,63%
2009 378 0,80%
2010 413 0,88%
2011 486 1,03%
2012 585 1,24%
2013 773 1,64%
2014 1.172 2,49%
2015 1.619 3,43%
2016 2.262 4,80%
2017 4.110 8,72%
2018 2.682 5,69%
2019 5.673 12,04%
2020 8.408 17,84%
2021 11.172 23,70%
2022 5.623 11,93%
Total 47.137 100,00%
137
Foram identificados, entre os pendentes de julgamento em 31/10/2022,

13.579 (treze mil quinhentos e setenta e nove) processos com data inicial de
ajuizamento há mais de 5 (cinco) anos.
Analisados os processos, por amostragem, observou-se que:

O processo AP 0221100-02.1973.5.01.0008 foi distribuído por sorteio, em
19/12/2022, para o Desembargador Leonardo Dias Borges.
O processo AP 0330700-28.1978.5.01.0025 teve despacho proferido em
15/12/2022, do seguinte teor: ”Considerando que o primeiro agravo de petição
(AP) já foi julgado pela Egrégia 4ª Turma, conforme se verifica em consulta ao
Sistema de Acompanhamento de Processos – SAPWEB, ante o disposto no
parágrafo único do art. 92 do Regimento Interno desta Corte, à redistribuição
entre os Magistrados que compõem a Egrégia 4ª Turma...”
O Tribunal deve dispensar total prioridade na solução dos processos mais

antigos, especialmente os casos acima narrados, que já extrapolam qualquer
limite de razoabilidade.
8.2. ARRECADAÇÃO
No ano de 2022 as Varas do Trabalho da Região Judiciária arrecadaram

R$589.946.727,84 (quinhentos e oitenta e nove milhões novecentos e
quarenta e seis mil setecentos e vinte e sete reais e oitenta e quatro
589.946.727,84R$ centavos).um acréscimo de 18,8% em relação ao ano de 2021, quando a
A região arrecadou mais do
que a média do País
arrecadação foi de R$496.472.862,29 (quatrocentos e noventa e seis milhões
quatrocentos e setenta e dois mil oitocentos e sessenta e dois reais e vinte e
nove centavos).
A Região arrecadou mais do que a média do País e um pouco menos do que a

média dos Tribunais de mesmo porte no período analisado.

138
8.3. VALORES PAGOS AOS RECLAMANTES
No ano de 2022, foram pagos aos reclamantes R$4.824.509.879,05, (quatro

bilhões oitocentos e vinte e quatro milhões quinhentos e nove mil oitocentos
e setenta e nove reais e cinco centavos) 25,2% a mais do que no ano de 2021,
quando foram pagos R$3.851.251.808,21 (três bilhões oitocentos e cinquenta
e um milhões duzentos e cinquenta e um mil oitocentos e oito reais e vinte e
um centavos).
Em relação à média dos tribunais de grande porte, a Região pagou menos em

2021 e mais em 2022.
139
Metas da Justiça
do Trabalho

9.1. PLANO ESTRATÉGICO – CICLO 2021-2026

DADOS DE 2021 E 2022
A missão da Justiça do Trabalho para o período 2021-2026 foi definida como
“Realizar Justiça, no âmbito das relações de trabalho, contribuindo para a paz
social e o fortalecimento da cidadania”. Para alcançar esse compromisso, foram
estabelecidos objetivos e metas estratégicos mensurados em índices
estabelecidos. Mensalmente, as áreas de gestão estratégica dos Tribunais
Regionais cadastram dados no Sistema de Gestão Estratégica da Justiça do
Trabalho – SIGEST para o monitoramento da estratégia, consoante as regras de
negócio definidas no glossário anual divulgado pelo Conselho Nacional de
Justiça (CNJ). O acompanhamento do desempenho das Cortes Regionais é
importante, pois permite a avaliação das ações para sua alteração ou seu
aperfeiçoamento, objetivando o alcance das metas e, consequentemente, dos
objetivos estratégicos.
Os dados apresentados foram extraídos do SIGEST nos dias 24 e 25 de janeiro

de 2023. Destaca-se que o reenvio de informações para atender ao Ofício
Circular TST.CGJT nº 6/2023 pode gerar alterações nos resultados das metas
de 2022.
9.1.1. META NACIONAL 1 – JULGAR MAIS PROCESSOS QUE OS DISTRIBUÍDOS

Objetivo Estratégico: Garantir a duração razoável do processo.
Meta 2021: IJP – Índice de Processos Julgados

Meta: Julgar quantidade maior de processos de conhecimento do que os
distribuídos no ano corrente – Cláusula de barreira: Taxa de
Congestionamento Líquida – TCL na fase de conhecimento menor que 25%.
IPJ 1º grau IPJ 2º grau IPJ global
Distribuídos 162.090 62.930 225.020
Julgados 117.896 66.389 184.285
Índice 72,73% 105,49% 81,90%
TCL: 58,46%
Meta 2022: IJP – Índice de Processos Julgados

Meta: Julgar quantidade maior de processos de conhecimento do que os
distribuídos no ano corrente – Cláusula de barreira: Taxa de
Congestionamento Líquida – TCL na fase de conhecimento menor que 35%.
IPJ 1º grau IPJ 2º grau IPJ global
Distribuídos 160.304 83.607 243.911
Julgados 147.112 72.596 219.708
Índice 91,77% 86,83% 90,08%
TCL: 59,1%
141
Análise
Os dados revelam aumento no volume de processos julgados e distribuídos de
2021 para 2022, elevando o percentual de processos julgados de 81,9% para
90,1%. Referido aumento, no entanto, não foi suficiente para que o TRT da 1ª
Região cumprisse a meta de julgar mais processos que os distribuídos no ano,
havendo, pois, necessidade de que o Tribunal Regional aprimore as suas ações
91 % voltadas para a efetividade da prestação jurisdicional, viabilizando o
Aumento no IPJ cumprimento da Meta 1 neste exercício.
de 2021 a 2022 no 1°Grau
No 1º grau de jurisdição, observou-se melhoria no desempenho, visto que em

2022 foram julgados aproximadamente 30.000 (trinta mil) processos a mais
do que no ano anterior. Esse fato resultou no aumento do Índice de Processos
Julgados – IPJ, de 72% para 91%.
No 2º grau, a despeito de ter havido aumento no quantitativo de processos

julgados, houve, de igual modo, aumento do número de processos
distribuídos, o que ocasionou a redução do desempenho, de 105% para 86%.
Considerando os 24 (vinte e quatro) Tribunais Regionais, o índice do TRT da 1ª

Região foi o terceiro menor em 2022.
9.1.2. META NACIONAL 2 – JULGAR PROCESSOS MAIS ANTIGOS

Meta 2021: IPAJ – Índice de Processos Antigos Julgados

Meta: identificar e julgar, até 31/12/2021, pelo menos 93% dos processos
distribuídos até 31/12/2019, nos 1º e 2º graus.
93 %
IPAJ 1º grau IPAJ 2º grau IPAJ global
Meta em identificar e
julgar até 31/12/2021 no
1° e 2°Grau distribuído até Identificados 107.328 22.226 129.554
31/12/2019
Julgados 79.160 20.675 99.835
Índice 73,76% 93,02% 77,06%
Meta 2022: IPAJ – Índice de Processos Antigos Julgados

Meta: identificar e julgar, até 31/12/2022, pelo menos 93% dos processos
distribuídos até 31/12/2020, nos 1º e 2º graus.
93 %
Meta em identificar e
julgar até 31/12/2021 no IPAJ 1º grau IPAJ 2º grau IPAJ global
1° e 2°Grau distribuído até
31/12/2020 Identificados 150.697 24.783 175.480
Julgados 122.228 23.501 145.729
Índice 81,10% 94,83% 83,05%
Análise
O TRT da 1ª Região aumentou seu desempenho na Meta Nacional 2, porém
não cumpriu a meta de julgar processos mais antigos nos anos de 2021 e
2022.
Considerando as instâncias separadamente, observa-se o cumprimento da

meta no 2º grau ao julgar pelo menos 93% dos processos antigos

identificados em 2021 e 94% em 2022. No 1º grau, o percentual de processos

antigos julgados aumentou de 2021 para 2022, porém ainda 12 pontos
percentuais abaixo da meta.
No comparativo com os tribunais de grande porte, o TRT da 1ª Região foi o

único a não alcançar pelo menos 90% do índice em 2022.

Região foi o menor obtido.
Durante visita correicional, a equipe de gestão estratégica informou que em

fevereiro foi realizada uma Reunião de Análise da Estratégica (RAE)
apresentando para nova gestão do Tribunal Regional os resultados nas metas
nacionais.
Houve, ainda, aprovação do projeto estratégico “Antigos em Pauta”, no qual as

Varas do Trabalho com pior desempenho na meta nacional 2 e que possuam a
maior quantidade de processos antigos identificados em 2023 receberão
mentoria a fim de desenvolver ações que contribuam para o cumprimento da
meta.
9.1.3. META NACIONAL 3 – ESTIMULAR A CONCILIAÇÃO

Objetivo Estratégico: Assegurar o tratamento adequado dos conflitos trabalhistas.
Meta 2021: ICONc – Índice de Conciliação – Fase de Conhecimento

Meta: aumentar o Índice de Conciliação em relação à média do biênio
2018/2019, em 1 ponto percentual - TRT1: pelo menos 41,13% de
conciliação.
ICONc
Solucionados 116.003
Conciliados 48.805
Índice 42,07%
Meta 2022: ICONc – Índice de Conciliação – Fase de Conhecimento

Meta: aumentar o Índice de Conciliação em relação à média do biênio
2019/2020, em 1 ponto percentual - TRT1: pelo menos 40,54% de
conciliação.
ICONc
Solucionados 143.597
Conciliados 51.277
Índice 35,71%
Análise
O desempenho do TRT da 1ª Região na Meta Nacional 3 diminuiu de 2021
para 2022.
Em 2021, o Tribunal Regional alcançou a meta de 41,13% de conciliação,

atingindo o percentual de 42,07%.
143
Em 2022, o número de processos conciliados, dentro dos critérios da meta, é

superior ao total obtido no ano de 2021, porém, em razão do aumento no
número de processos solucionados, o percentual de conciliação foi reduzido
para 35,71%, não cumprindo a meta estabelecida (40,54%).
Nesse contexto, registra-se a importância de serem adotadas medidas que

estimulem a conciliação no TRT da 1ª Região, como a capacitação de
magistrados e servidores e a realização de campanhas de sensibilização para a
importância da via conciliatória para a solução de litígios.

Região foi o sexto menor em 2022.
9.1.4. META NACIONAL 5 – REDUZIR A TAXA DE CONGESTIONAMENTO

Meta 2021: TCLNFISC – Taxa de Congestionamento Líquida Não Fiscal

Meta é reduzir em 2% a taxa
de congestionamento líquida Meta: reduzir em 2 pontos percentuais a taxa de congestionamento líquida,
exceto execuções fiscais, em relação a 2019 - Cláusula de Barreira na fase de
conhecimento: 40%. Meta TRT1: 45,36%.
TCLNFISC
Pendentes de baixa 429.650
Baixados 267.572
Índice 61,62%
Meta 2022: TCLNFISC – Taxa de Congestionamento Líquida Não Fiscal

Meta: reduzir em 1 ponto percentual a taxa de congestionamento líquida,
exceto execuções fiscais, em relação a 2020. Meta TRT1: 60,2%.
TCLNFISC
Pendentes de baixa 449.725
Baixados 321.962
Índice 58,28%
Análise
Os dados revelam redução da taxa de congestionamento em cerca de 3 pontos
percentuais de 2021 para 2022 e o consequente cumprimento da meta.
Observa-se aumento do número de processos pendentes de baixa, porém o
aumento do quantitativo de processos baixados foi superior.
Apesar do cumprimento da meta, a taxa de congestionamento do TRT da 1ª

Região permanece elevada, sendo a maior da Justiça do Trabalho em 2022.
Nesse sentido, registra-se a importância de monitorar os resultados obtidos e

de serem adotadas medidas eficazes visando a redução da taxa de
congestionamento.

9.1.5. META NACIONAL 9

Meta 2021: Integração da Agenda 2030 ao Poder Judiciário
Meta: Realizar ações de prevenção ou desjudicialização de litígios voltadas
aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável - ODS, da Agenda 2030.
De acordo com o Glossário das Metas Nacionais 2021, os TRTs deverão

escolher 1 (um) entre os 17 (dezessete) Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável - ODS.
Em seguida, deverá ser consultada a tabela disponibilizada no Glossário para

verificar quais são os 3 (três) assuntos mais demandados (acervo até
31/12/2020) no Tribunal Regional e escolher 1 (um) deles.
Posteriormente, um plano de ação deverá ser elaborado e executado para

prevenção ou desjudicialização do grupo de demandas escolhido.
O Glossário dispõe que a meta estará cumprida se, até o final do ano, o
Tribunal Regional elaborar e encaminhar o plano de ação para 1 (um) dos 3
(três) assuntos mais demandados correlacionado ao ODS (50% da meta) e
executá-lo (50% da meta).
O TRT da 1ª Região retificou a informação constante no questionário de

correição e informou que foi escolhido o ODS 8: Trabalho Decente e
Crescimento Econômico para cumprimento da meta. Informou, ainda, que o Vídeo “Teletrabalho
e Saúde Mental”
plano foi enviado ao Conselho Nacional de Justiça e que suas ações foram
100% executadas até o final do ano, cumprindo, portanto, a meta.
As ações incluídas no plano contemplaram lives, como “Teletrabalho e saúde

mental” e doações de cartilhas com orientações contra o trabalho infantil.
Para acessar o vídeo e as cartilhas, clique ou aponte a câmera do seu celular
sobre os QR Codes ao lado. Cartilhas com Orientações
contra o Trabalho Infantil
Meta 2022: Estímulo à inovação no Poder Judiciário

Meta: Realizar ações que visem a difusão da cultura da inovação em suas
diversas dimensões e nas interações com os Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável da Agenda 2030 da ONU, no Poder Judiciário.
Em consulta à Secretaria de Governança e Gestão Estratégica do CSJT, foi

esclarecido que o cumprimento da Meta Nacional 9 de 2022 considera 5
(cinco) questões, sendo 4 (quatro) relacionadas ao laboratório de inovação
instituído no Tribunal Regional e 1 (uma) ação inovadora relacionada a um
ODS da Agenda 2030.
As informações constantes no questionário de correição do TRT da 1ª Região

foram retificadas durante a visita correicional. A equipe da Secretaria de
Governança e Gestão Estratégica informou que, com o intuito de cumprir a
meta, foi desenvolvido um projeto nacional, em conjunto com o Conselho
Superior da Justiça do Trabalho.
O projeto teve como objetivo implantar a solução tecnológica denominada

Monitor do Trabalho Decente (MTD-Service) que possibilita diagnosticar,
organizar, consolidar e disponibilizar informações de processos relativos aos
temas Trabalho Infantil, Assédio Sexual, Aprendizagem e Trabalho Análogo ao
Escravo. A solução foi totalmente implantada pelo TRT da 1ª Região em 2022.
Nada obstante, ainda com o intuito de cumprir a Meta 9 em 2022, o Tribunal

Regional adotou ações relacionadas ao ODS 8: Trabalho Decente e
Crescimento Econômico por meio do Programa Trabalho Seguro como a
palestra sobre prevenção de acidentes do trabalho.
145
Durante a visita correicional, a equipe de gestão estratégica informou que o
laboratório de inovação foi instituído pela Resolução Administrativa nº

26/2021, atendendo a um dos aspectos necessários para cumprimento da

meta em 2022. Esclareceu-se, no entanto, que a Resolução Administrativa nº
18/2023 revogou a anterior a fim de aprimorar as atividades desenvolvidas
pelo laboratório.
No SIGEST e no painel das metas disponibilizado pelo Conselho Nacional de

Justiça, o TRT da 1ª Região cumpriu a Meta 9 em 2022.

Meta 2021 – Saúde de magistrados e servidores
Meta: Realizar exames periódicos de saúde em 15% dos magistrados e 15%
dos servidores e promover pelo menos uma ação com vistas a reduzir a
incidência de casos de 1 (uma) das 5 (cinco) doenças mais frequentes
constatadas nos exames periódicos de saúde ou de 1 (uma) das 5 (cinco)
maiores causas de absenteísmos do ano anterior. A meta tem mensuração
trimestral.
O TRT1 informou que as 5 (cinco) doenças mais frequentes são 1. Doenças

psiquiátricas; 2. Doenças osteomusculares; 3.Doenças cardiovasculares; 4.
Doenças endócrino-metabólicas; e 5. Doenças da visão, e que as 5 (cinco)
maiores causas de absenteísmos são 1. Doenças psiquiátricas; 2. Doenças
osteomusculares; 3. Doenças ortopédicas; 4. Covid-19; e 5. Outras doenças
infecciosas.
Com o objetivo de reduzir a incidência de tais doenças e causas de

absenteísmo, foram desenvolvidas ações como: 1 - Atendimentos
psicológicos, prestados pelo serviço de psicologia da CSAD/DPROS para
magistrados e servidores; 2 - Atendimentos sociais de demandas provenientes
de situações inerentes ao espaço sócio-ocupacional, ao processo saúde e
Meta em realizar exames adoecimento, bem como a questões de ordem pessoal e familiar; 3 -
periódicos de saúde em 15%
dos magistrados e 15%
Adequação ergonômica dos postos de trabalho; 4 - Ginástica laboral on-line
servidores com duração de 15 minutos, visando prevenir a ocorrência de distúrbios do
sistema osteomuscular causados pelas exigências de posturas estáticas
prolongadas e pelos movimentos repetitivos impostos pelo trabalho; 5 -
Alongue-se no Trabalho - realização de aulas presenciais, com duração de 30
minutos, para a prática de exercícios de estabilidade e alongamento muscular;
6 - Yoga no TRT; 7 - Saúde Interior - equipe multiprofissional que vai até as
unidades do interior abordando questões ergonômicas, sociais, psicológicas e
médicas relacionadas à organização do processo de trabalho; 8 - Semana da
Saúde - evento anual com palestras, oficinas, aferição de pressão arterial e
medição de glicemia, atividades antiestresse, orientação nutricional e de
atividade física; 9 - Minha Melhor Medida - encontros semanais de grupo
previamente inscrito com objetivo de estimular hábitos mais saudáveis no dia
a dia; 10 - Realização de Campanhas de Saúde; e 11 - Publicações de matérias
na internet sobre temas relacionados à saúde e à qualidade de vida.
Meta 2022 – Promoção da transformação digital (Justiça 4.0)

Meta: Implementar, durante o ano de 2022, as ações (Juízo 100% Digital,
Balcão Virtual e Codex) do Programa Justiça 4.0 nas unidades jurisdicionais do
Tribunal.
O Tribunal Regional informou que implementou 100% das ações previstas na

meta nas unidades jurisdicionais do Tribunal Regional.
Registra-se que o Ato Conjunto nº 15/2021 do TRT1 dispõe sobre a adoção do

Juízo 100% Digital e, por meio do link https://www.trt1.jus.br/balcao-virtual ,
é possível acessar o Balcão Virtual. Quanto ao Codex, a Divisão de
Administração e Análise de Dados do TRT1 atestou a integração do PJe do
TRT1 ao Codex.


Meta 2021 – Aumento da tramitação eletrônica
IPJE - Índice de Processos Judiciais Eletrônicos
Meta: alcançar 100% de processos judiciais eletrônicos em relação ao acervo

total.
IPJE
Pendentes físicos + eletrônicos 567.983
Pendentes eletrônicos 545.338
Índice 96,01%
O TRT da 1ª Região não cumpriu a meta de alcançar 100% dos processos

judiciais eletrônicos, restando 22.645 (vinte e dois mil, seiscentos e quarenta
e cinco) processos para cumprir a meta.
No questionário de Correição Ordinária, o TRT1 informou: “Em razão da

publicação Resolução CNJ nº 420/2021, que dispõe sobre a adoção do processo
eletrônico e o planejamento nacional da conversão e digitalização do acervo
processual físico remanescente dos órgãos do Poder Judiciário, foi autuado o
PROAD n. 13956/2021 para dar prosseguimento ao cumprimento das
determinações por ela imposta. Em janeiro de 2022, o TRT/RJ tinha um projeto
iniciado e planejado para realizar a digitalização e migração dos autos físicos
para o sistema PJe. Ainda em janeiro de 2022, foi autuado o PROAD 400/2022
para tratar da contratação de empresa especializada para a prestação de serviço
de digitalização de peças processuais. Em maio de 2022, com a empresa
instalada nas dependências do Tribunal, os autos físicos começaram a ser
digitalizados e fragmentados. Assim sendo, está em andamento um projeto para
digitalizar e migrar todo o acervo físico em tramitação para o sistema PJe, com
data de conclusão prevista 30/06/2023”.
Meta 2022 – Promoção dos direitos da criança e do adolescente

Meta: Promover pelo menos uma ação visando o combate ao trabalho infantil.
No questionário de Correição Ordinária, o TRT1 informou duas ações

realizadas em 2022 a fim de cumprir a meta: (1) Apresentação Orquestra da
Maré – formada por jovens do Complexo da Maré, no dia 28 de junho, em que
cerca de 50 (cinquenta) crianças do 5º ano ouviram sobre a importância do
combate ao trabalho infantil, tendo sido, na ocasião, distribuídas 150 (cento e
cinquenta) canecas com o logotipo do combate ao trabalho infantil; e (2)
Entrega de canecas e ecobags – no dia 12 de dezembro, o Comitê de Combate
ao Trabalho Infantil e de Estímulo à Aprendizagem do TRT da 1ª Região
realizou a doação de 150 (cento e cinquenta) itens, compreendendo ecobags e
canecas contendo a estampa #NãoaoTrabalhoInfantil, à instituição
Página do evento sobre
Educagente Núcleo Comunitário da São Martinho, em Vicente de Carvalho conscientização do combate
(Zona Norte), entidade sem fins lucrativos que realiza suas atividades visando ao trabalho infantil
o desenvolvimento integral e a garantia dos direitos de crianças, adolescentes
e jovens em situação de vulnerabilidade social.
147
9.2. AÇÕES E INICIATIVAS DESENVOLVIDAS OU IMPLEMENTADAS

PARA O ALCANCE DAS METAS JUDICIÁRIAS
O Tribunal Regional informou, por meio do questionário dinâmico da
Correição Ordinária, a adoção de 3 (três) ações desenvolvidas com o intuito de
alcançar as metas judiciárias constantes na Estratégia Nacional do Poder
Projeto TRT/RJ Judiciário 2021-2026:
100% Digital
Projeto Leilões Unificados. Ocorreu de julho de 2021 a fevereiro de 2022, sob
a responsabilidade da Coordenadoria de Apoio à Execução – CAEX. Visou
alcançar as Metas Nacionais 1 (julgar mais processos que os distribuídos), 2
(julgar processos mais antigos) e 5 (reduzir a taxa de congestionamento).
Projeto TRT/RJ 100% Digital. Digitalização e migração dos autos físicos para
o PJe. Começou em 30 de abril de 2022 e a previsão de término é 7 de junho
de 2023. Representa impacto nas Metas Nacionais 1 (julgar mais processos
que os distribuídos), 2 (julgar processos mais antigos) e 5 (reduzir a taxa de
congestionamento).
Projeto Mentoria de Vara do Trabalho. Teve início em 28 de abril de 2021 e
impacta nas Metas Nacionais 1 (julgar mais processos que os distribuídos) e 2
(julgar processos mais antigos). Durante a Correição Ordinária, a unidade de
gestão estratégica informou que esse projeto consiste na capacitação de
gestores e equipes de Varas do Trabalho com o intuito de aprimorar o
desempenho nas Metas Nacionais, principalmente nas Metas 1 e 2. A Escola
Judicial e a Secretaria de Gestão de Pessoas participam do projeto.
9.3. MONITORAMENTO E CUMPRIMENTO DAS METAS

Em atenção aos arts. 8º e 9º da Resolução CNJ nº 325/2020, a unidade de
gestão estratégica do Tribunal Regional é a Secretaria de Governança e Gestão
Estratégica, vinculada à Secretaria-Geral da Presidência.
Os principais eventos dos quais participou no período correicionado foram: 1ª

Reunião Preparatória para o 15° Encontro Nacional do Poder Judiciário, no dia
11/5/2021; 2ª Reunião Preparatória para o 15° Encontro Nacional do Poder
Judiciário, nos dias 24 e 25/8/2021; 15° Encontro Nacional do Poder
Judiciário, nos dias 2 e 3/12/2021; 1ª Reunião Preparatória para o 16°
Encontro Nacional do Poder Judiciário, no dia 31/5/2022; 2ª Reunião
Preparatória para o 16° Encontro Nacional do Poder Judiciário, nos dias 1º e
2/9/2022; e 16° Encontro Nacional do Poder Judiciário, nos dias 21 e
22/11/2022.
As Reuniões de Análise da Estratégia referentes ao ciclo 2021-2026 foram

realizadas nos dias 22/3/2021, 15/7/2021, 8/11/2021, 22/2/2022,
13/6/2022 e 13/10/2022.
No questionário de Correição Ordinária, o TRT da 1ª Região informou que o

monitoramento do Plano Estratégico ocorre por meio do acompanhamento
mensal dos indicadores desempenho, bem como pela execução de projetos
desenvolvidos com vistas ao alcance dos objetivos estratégicos.
O controle e a gestão das metas são realizados pela Presidência e pela

Corregedoria para ambos os graus de jurisdição, sendo utilizados Painéis de
Business Intelligence (software estatístico R e Power BI) e disponibilizados
relatórios gerenciais às unidades.
Em consulta ao sítio eletrônico do TRT1 no dia 6 de fevereiro de 2023,

constatou-se a disponibilização de painéis de BI (para acessa-lo, clique ou
aponte a câmera do seu celular sobre o QR Code ao lado), nos quais são
Painéis de BI com mapa, apresentados o mapa estratégico, os indicadores e os projetos estratégicos
indicadores e projetos
estratégicos do TRT1 adotados pelo Tribunal Regional. Nos painéis, é possível verificar o
desempenho nas metas nacionais, permitindo o aprimoramento das ações e
iniciativas adotadas para o cumprimento das metas.

Ainda, segundo o Tribunal Regional, quando é verificado o não cumprimento

da meta, os Gabinetes e as Varas do Trabalho são oficiados, recebendo
informações que os auxiliam a direcionar esforços para o alcance de melhores
resultados.
Em atendimento à Resolução nº 106/2010 do Conselho Nacional de Justiça

(CNJ) e à recomendação em correição ordinária anterior, o TRT da 1ª Região
editou a Resolução Administrativa nº 21/2022, que prevê o alinhamento das
metas como um aspecto a ser avaliado dentro do item presteza para promoção
de magistrados.
9.4. AÇÕES E INICIATIVAS PARA ATENDIMENTO AOS

MACRODESAFIOS DO PODER JUDICIÁRIO 2021-2026
Para atendimento dos macrodesafios do Poder Judiciário ciclo 2021-2026, o
Tribunal Regional está adotando as seguintes condutas:
Garantia dos direitos fundamentais: (a) Execução de iniciativas e projetos

estratégicos alinhados ao macrodesafio; e (b) Definição e monitoramento dos
seguintes indicadores de desempenho: Índice de Transparência – IT; Índice de
Integração da Agenda 2030 ao Poder Judiciário – IIA2030; Índice de
Desempenho de Sustentabilidade – IDS; e Índice de Alcance das Metas do PLS
- IAM-PLS.
Fortalecimento da relação institucional do Judiciário com a sociedade: (a)
Café com o Ouvidor – oferece ao público atendimento direto e individual pelo
Ouvidor e pelo Ouvidor Suplente, visando aproximar esse serviço das
necessidades da população. Nos dias 22 de fevereiro, 16 de março, 19 de
abril, 23 de junho, 1º de julho, 29 de agosto, 29 de setembro e 24 de outubro
foram realizados atendimentos presenciais. Entre o público do projeto
atendido estão advogados, magistrados e servidores do TRT/RJ e
representantes de entidades da advocacia e de servidores; (b) Projeto
Ouvidoria Itinerante – visa aproximar a Ouvidoria das Varas do Trabalho do
interior. Em 2022, foram visitados os Fóruns de Itaguaí, Araruama, Cabo Frio,
Macaé, Nova Iguaçu, Itaboraí, Angra dos Reis, Magé, Teresópolis e Três Rios. De
acordo com o TRT1, o projeto resultou na melhoria da transmissão de dados
via internet, em todos os fóruns; (c) Participação no Pop Rua Jud – participação
da Ouvidoria no mutirão Pop Rua Jud da cidade do Rio de Janeiro, ação social
na qual houve a expedição de documentos necessários ao exercício da
cidadania, e atendimento jurídico por instituições parceiras e garantia de
acesso à Justiça para ações e procedimentos, com especial atenção a questões
assistenciais e previdenciárias; (d) Pesquisa de Confiança com os Advogados –
a pesquisa realizada em julho revelou que 30,7% dos respondentes já
utilizaram a Ouvidoria e que, destes, 80,7% confiam bastante/suficiente nos
serviços prestados pela unidade do TRT/RJ; (e) Protocolo de intenção de apoio
a projeto de atenção às pessoas em situação de rua – a aproximação do
Tribunal Regional com iniciativas dessa natureza atende ao inciso VI do artigo
1º do Ato nº 55/2022, que estabelece como uma das atribuições do Comitê
Interno Multissetorial do TRT/RJ a participação em projetos voltados às
pessoas em situação de rua; e (f) Instituição da Ouvidoria da Mulher - criada
por meio da Resolução Administrativa nº 26/2022, tem o objetivo de
disponibilizar um canal específico para o recebimento de manifestações
pertinentes à defesa dos direitos da mulher no TRT/RJ.
Agilidade e produtividade na prestação jurisdicional: (a) Execução dos
Projetos Estratégicos Leilões Unificados e TRT/RJ 100% Digital – Digitalização
e migração dos autos físicos para o PJe; e (b) Estabelecimento e
monitoramento dos seguintes indicadores de desempenho: Índice de
Processos Julgados – IPJ; Índice de Processos Antigos Julgados – IPAJ; Taxa de
Congestionamento Líquida, exceto Execuções Fiscais – TCL; Índice de
Sentenças Líquidas – ISLIQ; e Idade do Acervo – IdACERVO.
Enfrentamento à corrupção e à improbidade administrativa e aos ilícitos
eleitorais: O TRT1 informou que a Comissão de Ética dos servidores não
149
efetuou ação ou iniciativa a respeito do tema no último biênio.

Prevenção de litígios e adoção de soluções consensuais para os conflitos:

Estudos do NUPEMEC com vistas à assinatura de Termo de Cooperação
Interinstitucional - TCI entre o Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região
[NUPEMEC-TRT1], o Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região [Núcleo
Cooperação Judiciária - NCJ TRT3; NUPEMEC-TRT3], a Universidade Federal de
Minas Gerais [PRUNART-UFMG], a Universidade Federal do Rio de Janeiro -
UFRJ, a Universidade Federal de Uberlândia – UFU-MG e o Núcleo Intersindical
de Conciliação Trabalhista do Transporte Urbano do Município do Rio de
Janeiro - NINTER TRANSURB RJ, para, entre outras medidas, promover a
cooperação interinstitucional entre os sindicados signatários e as instituições
públicas encarregadas da aplicação da legislação trabalhista e elaborar
diagnóstico e buscar solução para questões trabalhistas, inclusive para a
prevenção e a resolução consensual de conflitos individuais e coletivos.
Promoção da sustentabilidade: (a) Uso racional de recursos naturais e bens
públicos; (b) Implementação de melhorias contínuas dos processos de
trabalho com adoção de práticas sustentáveis, consumo consciente e
qualidade de vida no ambiente de trabalho por meio do Plano de Logística
Sustentável; (c) Gestão adequada dos resíduos gerados; (d) Contratações
sustentáveis de bens e serviços; (e) Implementação de projetos de eficiência
energética; e (f) Sensibilização e capacitação socioambiental de servidores e
colaboradores.
Aperfeiçoamento da gestão administrativa e da governança judiciária: (a)
Implantação da Gestão de Riscos no objeto prioritário "Apoio à Execução"; (b)
Solução de BI para monitoramento do processamento dos Recursos de
Revistas; (c) TRT/RJ 100% Digital - Digitalização e migração dos autos físicos
para o PJe; (d) Leilões Unificados; (e) Fortalecimento e aperfeiçoamento da
estrutura organizacional da Secretaria-Geral Judiciária (RA nº 20/2022); (f)
Criação da Coordenadoria de Apoio à Governança Institucional - CAGI (RA nº
11/2021), unidade responsável em auxiliar o Tribunal na implementação,
supervisão e avaliação de políticas, processos e estruturas de governança; (g)
Implementação da gestão de riscos institucional; (h) Profissionalização da
auditoria interna; e (i) Incentivo à cultura da gestão de processos, com foco em
resultados.
Aperfeiçoamento da gestão de pessoas: (a) Mensuração dos indicadores
"Índice de promoção da saúde de magistrados e servidores - IPSMS (Meta 12
de 2022 - específica da Justiça do trabalho)", "Índice de governança e gestão
de pessoas (TCU) - iGovPessoas" e "Índice de Clima Organizacional - ICO",
cujas metas possuem periodicidade de medição trimestral, anual e bianual,
respectivamente; (b) Política de Sucessão - atende à recomendação contida na
Resolução nº 240/2016 do CNJ, que atribui às instituições a responsabilidade
por estabelecer estratégias que garantam o desenvolvimento de potenciais
sucessores de ocupações críticas; (c) Elaboração normativa do Programa de
Gestão de Desempenho e a Política de Reconhecimento e Valorização do
Servidor, criado com base no resultado da Pesquisa de Clima Organizacional,
que apontou a necessidade de incentivar o engajamento e a produtividade
dos servidores, por meio de uma política que reconheça a importância do seu
trabalho e desempenho; e (d) Acompanhamento e promoção de iniciativas
para melhoria dos resultados obtidos nos indicadores diretamente vinculados
ao objetivo estratégico “Incrementar modelo de gestão de pessoas", previsto
no Plano Estratégico do Tribunal para o período 2021-2026.
Aperfeiçoamento da gestão orçamentária e financeira: Criação de um sistema
de gestão orçamentária para elaboração das novas aquisições e contratações,
bem como processos de prestação continuada do Tribunal Regional. O projeto
consiste em um sistema colaborativo em que cada unidade administrativa,
não apenas dele participa, como também visualiza as etapas e os resultados
de suas solicitações inseridas no sistema. Diante do planejamento para 2024,
o sistema passará a exigir a observação de critérios na priorização das
demandas como forma de mitigar os riscos existentes nas novas contratações
e/ou aquisições, como a necessidade de estudo prévio em ações que o exijam.

9.5. GESTÃO PARTICIPATIVA E DEMOCRÁTICA

O TRT da 1ª Região informou que a Resolução Administrativa nº 9/2006 criou

o Conselho de Gestão Estratégica, que posteriormente teve o nome
modificado para Conselho de Governança Participativa e Estratégica.
A composição do referido Conselho está disposta no art. 2º do Ato nº

42/2011, alterado pelo Ato nº 39/2019: I – Presidente, Vice-Presidente,
Corregedor Regional, Vice-Corregedor Regional e Ouvidor do TRT da 1ª
Região; II – 2 (dois) Desembargadores convidados pelo Presidente; III – os
titulares da Secretaria-Geral da Presidência, da Secretaria-Geral Judiciária, da
Diretoria-Geral, da Secretaria de Desenvolvimento Institucional e da
Secretaria de Orçamento, Finanças e Contabilidade; e IV – 2 (dois)
representantes da Associação de Magistrados da Justiça do Trabalho da
Primeira Região – AMATRA 1, sendo 1 (um) de 1º grau e 1 (um) de 2º grau; 2
(dois) representantes da AJUTRA – Associação dos Juízes do Trabalho, sendo 1
(um) de 1º grau e 1 (um) de 2º grau; 1 (um) do Sindicato dos Servidores das
Justiças Federais no Estado do Rio de Janeiro; e 1 (um) da Associação dos
Servidores da Justiça do Trabalho do Rio de Janeiro, prévia e formalmente
indicados pelos seus Presidentes, assim como os respectivos substitutos.
Na página eletrônica do TRT1 constam as atas de reunião e os membros atuais

do Conselho de Governança Participativa e Estratégica. Para acessa-la, clique
ou aponte a câmera do seu celular sobre o QR Code ao lado.
Atas de reunião e membros
do Conselho de Governança
Com o intuito de garantir os princípios da gestão participativa e democrática, Participativa e Estratégica
são realizadas pesquisas de satisfação com o público interno, consultas anuais
com magistrados, servidores, advogados, membros do Ministério Público,
representantes de entidades e associações de classe e a sociedade em geral,
com vistas a subsidiar a formulação da Proposta Inicial de Metas do Poder
Judiciário para o segmento trabalhista.
151
Conciliação
11

10.1. ÍNDICE DE CONCILIAÇÃO DO TRT E DAS VARAS DO TRABALHO

CONSIDERANDO OS CRITÉRIOS DA META NACIONAL 3 (dados
extraídos do e-Gestão E SIGEST)
Índice de Conciliação – Meta Nacional 3 do CNJ
47,22 48,02
44,03
46,81
45,28
43,95
41,29 42,07
35,71
2020 2021 2022
TRT PORTE NACIONAL
Conciliados x Solucionados – Meta Nacional 3 do CNJ
143.597
116.003
95.091
48.805 51.277
39.259
2020 2021 2022

Conciliados Solucionados
A análise dos dados estatísticos obtidos revela decréscimo no desempenho do

TRT da 1ª Região em relação ao índice de conciliação, considerando os
critérios da Meta Nacional 3, visto que houve redução do percentual de 2021
para 2022 em 6 (seis) pontos percentuais, de 42,07% para 35,71%. 35,7%
Índice de Conciliação
Nos três anos analisados, o TRT1 ficou abaixo da média nacional e da média em 2022
dos tribunais regionais de grande porte.
Quanto ao número de processos, observa-se aumento da quantidade de

processos solucionados, cerca de 27 (vinte e sete) mil processos; e
conciliados, aproximadamente 2.500 (dois mil e quinhentos) processos. Tendo
em vista que o aumento no volume de processos conciliados foi
proporcionalmente menor que o aumento de processos solucionados, houve a
redução do índice de conciliação.
153
Frisa-se a importância de adotar medidas que estimulem a conciliação no

âmbito do Tribunal Regional, como campanhas de sensibilização e cursos de
capacitação, a fim de elevar o índice e estimular a resolução do conflito pela
via conciliatória.
Quanto às Varas do Trabalho, houve redução do desempenho de 2021 para

2022, visto que, naquele ano, 35 (trinta e cinco) Varas apresentaram média
superior à média nacional e, em 2022, apenas 21 (vinte e uma) Varas
alcançaram o feito. Destaca-se que, em 2021, a média nacional foi de 46,81%,
e, em 2022, foi de 43,95%. No ano de 2020, 50 (cinquenta) Varas do Trabalho
obtiveram índice acima da média nacional, revelando a redução do
desempenho em 2021 e 2022.
ANO DE 2020: das 146 (cento e quarenta e seis) VTs do TRT1, 50 (cinquenta)
apresentaram média superior à média nacional: Duque de Caxias – 07ª Vara
(74,55); São João de Meriti – 01ª Vara (67,48); Nova Iguaçu – 01ª Vara (63,98);
São João de Meriti – 02ª Vara (62,18); Rio de Janeiro – 81ª Vara (61,59);
Duque de Caxias – 03ª Vara (61,29); Petrópolis – 02ª Vara (60,98); Magé – 01ª
Vara (60,86); Maricá – 01ª Vara (60,75); Nova Iguaçu – 05ª Vara (60,28); Duque
de Caxias – 02ª Vara (57,93); Queimados – 01ª Vara (57,47); Petrópolis – 01ª
Vara (57,10); São João de Meriti – 03ª Vara (56,91); Duque de Caxias – 01ª
Vara (56,38); Três Rios – 01ª Vara (55,82); Duque de Caxias – 04ª Vara (55,14);
Nova Iguaçu – 07ª Vara (54,77); São Gonçalo – 01ª Vara (54,46); São Gonçalo –
05ª Vara (53,85); Nova Iguaçu – 03ª Vara (53,47); Rio de Janeiro – 46ª Vara
(53,16); Niterói – 03ª Vara (52,60); São Gonçalo – 04ª Vara (51,66); Rio de
Janeiro – 49ª Vara (51,35); Duque de Caxias – 06ª Vara (50,98); Araruama –
01ª Vara (50,86); Rio de Janeiro – 11ª Vara (50,82); Rio de Janeiro – 41ª Vara
(50,12); Nova Iguaçu – 02ª Vara (50,00); Rio de Janeiro – 61ª Vara (49,89);
Campos dos Goytacazes – 02ª Vara (49,58); Rio de Janeiro – 79ª Vara (49,25);
Itaguaí – 01ª Vara (48,78); Rio de Janeiro – 78ª Vara (48,24); São Gonçalo –
02ª Vara (48,24); Rio de Janeiro – 70ª Vara (47,88); Duque de Caxias – 05ª
Vara (47,72); Rio de Janeiro – 39ª Vara (47,44); Nova Iguaçu – 06ª Vara
(47,29); São Gonçalo – 06ª Vara (47,19); Rio de Janeiro – 38ª Vara (47,02); Rio
de Janeiro – 80ª Vara (47,00); Campos dos Goytacazes – 04ª Vara (46,76); Rio
de Janeiro – 18ª Vara (46,63); Itaboraí – 02ª Vara (46,62); Rio de Janeiro – 51ª
Vara (46,45); Rio de Janeiro – 76ª Vara (46,26); Rio de Janeiro – 01ª Vara
(46,26); Teresópolis – 01ª Vara (45,33).
ANO DE 2021: das 146 (cento e quarenta e seis) VTs do TRT1, 35 (trinta e
cinco) apresentaram média superior à média nacional: São João de Meriti –
01ª Vara (70,30); Teresópolis – 01ª Vara (68,83); São Gonçalo – 05ª Vara
(64,62); São João de Meriti – 03ª Vara (61,72); Rio de Janeiro – 06ª Vara
(61,53); Petrópolis – 02ª Vara (61,31); São Gonçalo – 01ª Vara (60,87); São
João de Meriti – 02ª Vara (60,08); Nova Iguaçu – 01ª Vara (58,22); Nova Iguaçu
– 02ª Vara (57,25); Petrópolis – 01ª Vara (57,09); Rio de Janeiro – 47ª Vara
(56,26); Duque de Caxias – 02ª Vara (56,01); Magé – 01ª Vara (54,91); Rio de
Janeiro – 02ª Vara (54,80); Duque de Caxias – 06ª Vara (54,14); Nova Iguaçu –
05ª Vara (53,02); Duque de Caxias – 04ª Vara (52,42); Maricá – 01ª Vara
(52,36); Rio de Janeiro – 48ª Vara (52,31); Rio de Janeiro – 38ª Vara (50,99);
São Gonçalo – 06ª Vara (50,95); Rio de Janeiro – 60ª Vara (50,40); Rio de
Janeiro – 70ª Vara (50,40); Duque de Caxias – 05ª Vara (50,34); Cabo Frio –
01ª Vara (49,64); Nova Iguaçu – 06ª Vara (49,63); Rio de Janeiro – 57ª Vara
(48,89); Três Rios – 01ª Vara (48,50); Rio de Janeiro – 04ª Vara (48,20); Niterói
– 01ª Vara (48,13); Niterói – 08ª Vara (47,94); Rio de Janeiro – 25ª Vara
(47,75); São Gonçalo – 02ª Vara (47,74); Niterói – 07ª Vara (47,46).
ANO DE 2022: das 146 (cento e quarenta e seis) VTs do TRT1, 21 (vinte e uma)
apresentaram média superior à média nacional: São Gonçalo – 01ª Vara
(65,25); São João de Meriti – 03ª Vara (56,12); São João de Meriti – 02ª Vara
(55,13); São João de Meriti – 01ª Vara (54,98); Três Rios – 01ª Vara (52,85);
São Gonçalo – 05ª Vara (52,34); Teresópolis – 01ª Vara (52,28); Maricá – 01ª
Vara (52,17); Magé – 01ª Vara (48,26); Rio de Janeiro – 66ª Vara (48,16); Nova
Iguaçu – 02ª Vara (48,05); Nova Iguaçu – 01ª Vara (47,43); Rio de Janeiro – 06ª
Vara (46,66); Nova Iguaçu – 03ª Vara (46,53); São Gonçalo – 04ª Vara (46,45);
São Gonçalo – 02ª Vara (46,01); Petrópolis – 01ª Vara (45,98); Rio de Janeiro –
48ª Vara (44,71); Nova Iguaçu – 04ª Vara (44,17); Queimados – 01ª Vara
(44,11); Rio de Janeiro – 75ª Vara (44,06).

Segundo informações do relatório estatístico, “Quantitativamente, entre as

1.569 Varas do Trabalho no País, no ano de 2022, a Região não registrou
nenhuma Vara do Trabalho entre as 50 com os maiores quantitativos de
conciliação no País ou entre as 50 com os menores quantitativos de conciliação
no País”.
10.2. NÚCLEO PERMANENTE DE MÉTODOS CONSENSUAIS DE

SOLUÇÃO DE DISPUTAS E CENTROS JUDICIÁRIOS DE MÉTODOS
CONSENSUAIS DE SOLUÇÃO DE DISPUTAS
10.2.1. ESTRUTURA, COMPOSIÇÃO E ATRIBUIÇÕES
A Resolução Administrativa nº 20/2022, do TRT da 1ª Região, alterou a
estrutura organizacional do Tribunal Regional. O art. 35 alterou a
denominação do CEJUSC para “Divisão de Gerenciamento Operacional do
CEJUSC”.
Em atenção às alterações trazidas pela Resolução CSJT nº 288/2021, o TRT da

1ª Região editou a Resolução Administrativa nº 01/2022, que trata do CEJUSC
de 1º grau, e a Resolução Administrativa nº 02/2022, que dispõe sobre a
estrutura do CEJUSC de 2º grau.
As atribuições e a composição do NUPEMEC estão dispostas na Resolução

Administrativa nº 31/2017. De acordo com o art. 3º, o NUPEMEC-JT é
composto pelos seguintes membros: (i) um Desembargador do Trabalho da
ativa (Coordenador); (ii) dois Juízes de 1º grau indicados pelo Presidente do
Tribunal; (iii) o Diretor da Secretaria Geral Judiciária, e (iv) o titular da unidade
de apoio operacional ao Núcleo. O NUPEMEC não possui estrutura física
própria.
No momento da correição ordinária, o Tribunal Regional dispõe de um CEJUSC

de 1º grau, que atende todas as áreas de jurisdição do TRT da 1ª Região, e um
CEJUSC de 2º grau.
O TRT da 1ª Região informou que 12 (doze) servidores capacitados no tema da

conciliação estão lotados nos CEJUSCs, sendo que todos podem auxiliar nos
trabalhos dos CEJUSCs de 1º e 2º graus. Destacou, no entanto, que há
servidores que atuam mais em um CEJUSC do que em outro. No total, o
CEJUSC possui 19 (dezenove) vagas para servidores.
CEJUSC-CAP – CEJUSC de 1º grau foi coordenado pelo Juiz do Trabalho

Roberto da Silva Fragale Filho, que assumiu o cargo de abril de 2022 a janeiro
de 2023. A partir de fevereiro, o Juiz André Luiz da Costa Carvalho assumiu a
coordenadoria (Portaria nº 26/2023).
A Juíza Mauren Xavier Seeling é supervisora do CEJUSC de 1º grau e, assim

como o coordenador, supervisiona até 6 (seis) salas de audiências por dia de
pauta.
O Centro Judiciário de 1º grau possui instalações no térreo, com 12 (doze)

salas de mediação, secretaria, banheiros, auditório, sala de espera e 2 (dois)
Gabinetes de Juiz.
CEJUSC de 2º grau foi coordenado pelo Desembargador do Trabalho Marcelo

Augusto Souto de Oliveira de março de 2022 a janeiro de 2023. Em 27 de
janeiro de 2023, a Desembargadora Mônica Batista Vieira Puglia assumiu a
coordenadoria (Portaria nº 21/2023), realizando a supervisão das audiências.
Durante a visita correicional, observou-se que o CEJUSC de 2º grau está
155
localizado no 2º andar do prédio sede do TRT da 1ª Região. No espaço existem

4 (quatro) salas para conciliação ou mediação e 2 (duas) salas maiores para

realização das audiências, se necessário.
Registra-se que em correição anterior foi informada a existência do CEJUSC-

Regional (Ato nº 180/2019), localizado na cidade de Petrópolis, criado para
funcionar em parceria com duas Varas do Trabalho. No entanto, o centro
judiciário ainda não estava em funcionamento.
No período da visita correicional, a equipe do CEJUSC esclareceu que o

CEJUSC-Regional não está em funcionamento. No entanto, há projeto já
minutado para instalação de 5 (cinco) CEJUSCs no interior do estado. O
primeiro CEJUSC tem previsão para ser instalado até maio de 2023 em Duque
de Caxias.
Nesse ponto, consigna-se a necessidade de verificar o registro do CEJUSC-

Regional no e-Gestão e, caso esteja com o perfil ativo, há necessidade de
torná-lo inativo a fim de evitar registros de centros judiciários que não estão
em funcionamento no e-Gestão.
Alerta-se, ainda, sobre a importância de manter as versões do sistema satélite

“extrator do e-Gestão” e do módulo AUD 4 atualizadas considerando a versão
do PJe, bem como atentar para a remessa de dados e possíveis falhas na carga
a fim de manter as informações atualizadas e fidedignas no sistema estatístico
oficial da Justiça do Trabalho, conforme Recomendação GCGJT nº 01/2022.
10.2.2. CRITÉRIOS UTILIZADOS PARA DESIGNAÇÃO DOS MAGISTRADOS

COORDENADORES DOS CENTROS JUDICIÁRIOS DE MÉTODOS CONSENSUAIS
DE SOLUÇÃO DE DISPUTAS
Nos termos do art. 10 da Resolução Administrativa nº 01/2022, do TRT da 1ª
Região, a coordenação do CEJUSC de 1º grau será realizada por Juiz vitalício
após processo seletivo e que cumpra os seguintes requisitos: (i) possua
formação em métodos consensuais de solução de disputas realizada ou
validada pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados
do Trabalho (ENAMAT) ou pela Escola Judicial do TRT da 1ª Região (EJ1),
observadas as diretrizes da Resolução CSJT nº 174/2016; (ii) tenha cumprido
a carga horária mínima de formação continuada de 30 (trinta) horas nos dois
semestres anteriores; (iii) não tenha sido punido disciplinarmente nos últimos
dois anos; (iv) não cumule o encargo com o exercício de Direção do Foro na
comarca respectiva, salvo se não houver outro magistrado apto a assumir
referido encargo, e (v) seja lotado em uma das Varas do Trabalho abrangidas
pela jurisdição do respectivo CEJUSC-JT/1º grau.
O § 1º do art. 13 da RA nº 01/2022 prevê que, nos casos de movimentação

processual média no último triênio igual ou superior a 1.500 (mil e
quinhentos) processos anuais, não será admitida a cumulação da
coordenadoria com a jurisdição de Vara do Trabalho.
O coordenador do CEJUSC de 2º grau será designado após processo seletivo

desde que preencha os requisitos previstos no art. 9º da Resolução
Administrativa nº 02/2022: (i) possua formação em métodos consensuais de
solução de disputas realizada ou validada pela Escola Nacional de Formação e
Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho (ENAMAT) ou pela Escola
Judicial do TRT da 1ª Região (EJ1), observadas as diretrizes da Resolução CSJT
nº 174/2016; (ii) tenha cumprido a carga horária mínima de formação
continuada de 30 (trinta) horas nos dois semestres anteriores; e (iii) não tenha
sido punido disciplinarmente nos últimos dois anos.
Os § 8º do art. 9º da RA nº 02/2022 dispõe que, se a média da movimentação

processual do último triênio for superior a 1.500 (mil e quinhentos) processos
por ano, a coordenação será feita de forma exclusiva.

Os requisitos dispostos nas Resoluções Administrativas citadas estão em

consonância com os incisos IV e V do artigo 4º da Resolução CSJT nº
288/2021.
10.2.3. FORMA DE SUBMISSÃO DOS PROCESSOS AO CENTRO JUDICIÁRIO DE

MÉTODOS CONSENSUAIS DE SOLUÇÃO DE DISPUTAS
De acordo com as informações prestadas, os processos são submetidos ao
CEJUSC por meio de “remessa, de ofício, pelas Varas do Trabalho que assinaram
termo de cooperação nos termos do Ato Conjunto nº 13/2022” e por solicitação
das partes, por meio de petição nos autos ou por meio dos canais
disponibilizados pelo Tribunal.
Na página eletrônica do TRT da 1ª Região, é explicado como ocorre o processo

de conciliação e há formulário disponível para pedido de conciliação. Para
acessá-la, clique ou aponte a câmera do seu celular sobre o QR Code ao lado.
Procedimentos para
conciliação no TRT1
O art. 4º da RA nº 01/2022 dispõe acerca dos processos que integrarão as
pautas de audiências dos CEJUSCs-JT/1º grau: (a) por remessas de ofício de
autos em qualquer fase; (b) por remessas de ofício da classe processual
“homologação de transação extrajudicial (HTE)”; (c) por solicitação das partes;
(d) por remessa de autos pelas unidades jurisdicionais de 1º grau, por
recomendação do Corregedor Regional, nos casos de pautas concentradas ou
mutirão (art. 6º, § 1º, da Resolução CSJT nº 174/2016), e (e) por solicitação de
audiência de mediação ou conciliação na fase pré-processual, formulada por
quaisquer interessados.
A RA nº 02/2022 dispõe que os processos que compõem as pautas de

audiências do CEJUSC de 2º grau são oriundos: (a) da solicitação das partes
por requerimentos nos autos do processo ou preenchimento de formulário
disponível na página eletrônica do Tribunal Regional; (b) da remessa de autos
pelas unidades jurisdicionais de 2º grau, e (c) da solicitação de audiência em
mediação ou conciliação na fase pré-processual, formulada por quaisquer
interessados.
As Resoluções Administrativas que tratam sobre os CEJUSCs de 1º e 2º graus

dispõem que, antes de proceder à remessa dos autos ao CEJUSC, o magistrado
determinará o registro da movimentação processual respectiva, mediante
despacho, certidão ou ato ordinatório (RA nº 02/2022, art. 4º, § 3º, e RA nº
01/2022, art. 5º, § 4º).
Durante o período da correição, o Tribunal Regional informou que o envio de

processos aos CEJUSCs é feito mediante certidão de remessa ou por despacho.
Constatada a ausência do documento, os autos são devolvidos após a triagem
inicial.
Consta de ata de correição anterior a informação ao então Ministro

Corregedor-Geral de que “a notificação do CEJUSC impõe pena de litigância de
má-fé pelo não comparecimento. Em consulta, o TRT da 1ª Região confirmou
que as advertências sobre as consequências processuais que poderão ser
aplicadas no caso de ausência da parte constam nas notificações. No entanto,
na hipótese de ausência da parte, não é aplicada penalidade pelo magistrado do
CEJUSC. O fato é registrado em ata, após confirmação da entrega da notificação,
para posterior apreciação do juiz natural”. A situação descrita foi comunicada à
CONAPROC, por meio do Ofício TST.CGJT nº146/2022.
Nesta Correição Ordinária, a equipe do CEJUSC esclareceu que, após a
157
correição ordinária anterior, foi retirada da notificação menção às

consequências processuais em caso de ausência da parte. A análise de uma

notificação disponibilizada pela equipe ratificou a informação prestada.
Chamou atenção que a notificação determina que a audiência será em formato

telepresencial e a parte tem 5 (cinco) dias para requerer a audiência
presencial, caso prefira. Em reunião, esclareceu-se que o NUPEMEC realizou
um mapeamento a fim de verificar qual formato atenderia melhor as partes,
tendo em vista que, durante a pandemia, houve maior procura por audiências
de conciliação. Após o mapeamento, decidiu-se por manter as audiências no
formato de videoconferência, possibilitando o formato presencial, caso a
parte manifeste interesse.
Registra-se a importância de consultar a parte sobre o formato de audiência

que melhor atende aos seus interesses, deixando claro seu poder escolha.
10.2.4. AUDIÊNCIAS DE CONCILIAÇÃO E ACORDOS EFETIVADOS NO ÂMBITO

DOS CENTROS JUDICIÁRIOS DE MÉTODOS CONSENSUAIS DE SOLUÇÃO DE
DISPUTAS DE 1º E 2º GRAUS
CEJUSC de 1º grau – Audiências e Acordos
6.761
5.075
4.312
2.742 2.621 2.966
2020 2021 2022

Audiências Acordos
CEJUSC de 2º grau – Audiências e Acordos
3.362
2.435 2.266
1.696 1.612
1.290
2020 2021 2022

Audiências Acordos
Os dados revelam aumento do número de audiências de conciliação realizadas

nos CEJUSCs de 1º e 2º graus de 2021 para 2022. Quanto ao número de
acordos, observa-se aumento [345 (trezentos e quarenta e cinco) acordos] no
1º grau e pequena redução [84 (oitenta e quatro) acordos] no 2º grau.

Percentual de conciliação nos CEJUSCs de 1º e 2º graus
74,85
63,59
51,65
47,95
52,98
43,87
2020 2021 2022

1º grau 2º grau
Os índices registram redução gradativa do percentual no 1º grau, de 63% em

2020 para 43% em 2022. No 2º grau, houve forte queda do percentual de
2021 (74%) para 2022 (47%).
A análise dos dados revela aumento do número de audiências em ambos os

graus, no entanto o número de acordos não cresceu na mesma proporção,
resultando na redução dos índices de conciliação em ambos os graus de
jurisdição.
Nesse contexto, registra-se a importância de realizar capacitações de

magistrados e servidores no tema, a fim de propiciar maior expertise durante
as audiências e possibilitar maior manejo para solução pacífica e consensual
dos conflitos.
Considerando que o Relatório Estatístico apresentou quantidade

significativamente inferior das audiências realizadas nos CEJUSCs e que os
tribunais regionais estão em processo de adequação de repasse das
informações referentes às atividades dos CEJUSCs, consigna-se a importância
de acrescentar os dados no sistema e-Gestão, considerando o teor da
Recomendação GCGJT nº 1, de 19 de outubro de 2022.
10.2.5. AUDIÊNCIAS DE CONCILIAÇÃO REALIZADAS NO ÂMBITO DOS

CENTROS JUDICIÁRIOS DE MÉTODOS CONSENSUAIS DE SOLUÇÃO DE
DISPUTAS. CONCILIAÇÃO FRUSTRADA. ATOS PROCESSUAIS SUBSEQUENTES
REALIZADOS NA PRÓPRIA AUDIÊNCIA
No questionário de correição ordinária, o TRT da 1ª Região informou que, caso
frustrada a tentativa de conciliação no âmbito dos CEJUSCs, não há o
recebimento da defesa, não é designada audiência de prosseguimento e não
são realizados quaisquer atos processuais.
Ressaltou-se, ainda, que não há exame de questão jurídica envolvendo a

matéria.
No período da correição, o TRT da 1ª Região informou que, frustrada a

tentativa de conciliação, o processo é encaminhado à Vara de Trabalho de
origem para prosseguimento.
159
10.2.6. ATUAÇÃO DA CORREGEDORIA REGIONAL NO ÂMBITO DOS CENTROS

JUDICIÁRIOS DE MÉTODOS CONSENSUAIS DE SOLUÇÃO DE DISPUTAS
O TRT da 1ª Região informou que anualmente é realizada correição ordinária
no CEJUSC de 1º grau, conforme disposto na Resolução Administrativa nº
01/2022.
A última correição ocorreu no dia 7 de dezembro de 2022, no formato

presencial. Segundo a ata disponibilizada no questionário de correição
ordinária, as audiências de conciliação ocorrem segunda, terça e quinta-feira,
na parte da manhã. As sessões de mediação ocorrem segunda, terça, quarta e
quinta-feira, também pela manhã.
Constou da referida ata a seguinte observação: “são consideradas audiências

de conciliação aquelas em que ambas as partes comparecem. Em raras
oportunidades, segundo informado, as audiências são realizadas sem a presença
dos reclamantes, apenas com seus patronos (casos em que são idosos, por
exemplo)”.
Durante o período da Correição, foi esclarecido que a ausência do reclamante

ocorre em raros casos e sempre com justificativa, como casos de internação,
por exemplo. Há o registro da situação nos autos e o patrono possui poderes
específicos para transigir. Quando ocorre, o procedimento se dá com a
expressa autorização do magistrado.
Registra-se que o acordo deve ocorrer com manifestação expressa e

inequívoca da vontade das partes.
10.3. AUDIÊNCIAS DE CONCILIAÇÃO E ACORDOS EFETIVADOS NO

ÂMBITO DO 1º GRAU
dados extraídos do e-Gestão em 17 E 22/2/2023
Em 2020, foram realizadas 22.796 (vinte e duas mil setecentas e noventa e
seis) audiências de conciliação [17.571 (dezessete mil quinhentas e setenta e
uma) realizadas na fase de conhecimento e 5.225 (cinco mil duzentas e vinte e
cinco) na fase de execução] e homologados 46.141 (quarenta e seis mil cento
e quarenta e um) acordos [39.259 (trinta e nove mil duzentos e cinquenta e
nove) na fase de conhecimento, 1.290 (mil duzentos e noventa) na fase de
liquidação e 5.592 (cinco mil quinhentos e noventa e dois) na fase de
execução].
No ano de 2021, foram realizadas 30.460 (trinta mil quatrocentas e sessenta)

audiências de conciliação [23.001 (vinte e três mil e uma) na fase de
conhecimento e 7.459 (sete mil quatrocentas e cinquenta e nove) na fase de
execução] e homologados 57.325 (cinquenta e sete mil trezentos e vinte e
cinco) acordos [48.805 (quarenta e oito mil oitocentos e cinco) na fase de
conhecimento, 1.169 (mil cento e sessenta e nove) na fase de liquidação e
7.351 (sete mil trezentos e cinquenta e um) na fase de execução].
No ano de 2022, foram realizadas 28.986 (vinte e oito mil novecentas e

oitenta e seis) audiências de conciliação [18.741 (dezoito mil setecentas e
quarenta e uma) realizadas na fase de conhecimento e 10.245 (dez mil
duzentas e quarenta e cinco) na fase de execução] e homologados 60.933
(sessenta mil novecentos e trinta e três) acordos [51.277 (cinquenta e um mil
duzentos e setenta e sete) na fase de conhecimento, 1.220 (mil duzentos e
vinte) na fase de liquidação e 8.436 (oito mil quatrocentos e trinta e seis) na
fase de execução].
Frise-se, por oportuno, que o número de audiências aqui registradas se refere à

designação específica de “audiência de conciliação” no PJe. Assim, o possível

número superior de acordos efetivados decorre do fato de que também são

computados aqueles firmados nas demais modalidades de audiência.
Os dados revelam leve declínio na quantidade de audiências de 2021 para

2022. Por outro lado, o número de acordos realizados em 2022 foi superior
aos anos de 2020 e 2021.
10.4. CONCILIAÇÃO EM PROCESSOS QUE SE ENCONTRAM NO 2º

GRAU DE JURISDIÇÃO – RECURSO ORDINÁRIO E AGRAVO DE PETIÇÃO
Audiências e Acordos no 2º grau – Recurso Ordinário e Agravo de Petição
2.736
2.435
2.266
1.696
1.433
1.290
50%
Redução de 2021 para 2022.
Percentual permanece acima
de 50%
2020 2021 2022

Audiências Acordos
Os dados revelam que, em 2022, ocorreram mais audiências de conciliação no

âmbito do 2º grau, considerando apenas recurso ordinário e agravo de
petição. Quanto ao número de acordos, observa-se redução de 2021 para
2022, porém o percentual permanece acima de 50%.
10.5. CONCILIAÇÃO EM PROCESSOS QUE SE ENCONTRAM NA FASE

DE ADMISSIBILIDADE DE RECURSO DE REVISTA
De acordo com as informações contidas no questionário de correição
ordinária, a partir de 2022, o Tribunal Regional empreendeu tentativas de
conciliação em processos que se encontram na fase de admissibilidade de
Recurso de Revista.
O PROAD nº 21.297/2019 estabelece remessa mensal de processos pela

Secretaria de Processamento de Recursos, considerando critérios de triagem, 684
que são incluídos em pauta no CEJUSC de 2º grau. Foram realizadas em 2022
No ano de 2022, foram realizadas 684 (seiscentas e oitenta e quatro)

audiências e realizados 44 (quarenta e quatro) acordos.
10.6. CONCILIAÇÃO EM DISSÍDIO COLETIVO – FASE PRÉ-

PROCESSUAL
O TRT da 1ª Região realiza tentativas de conciliação em processos que se
161
encontram na fase pré-processual.

Ano de 2022: Fase Pré-Processual – antes da instalação de dissídios coletivos
337
189
111
86 79
7
2020 2021 2022
Audiências Acordos
Os resultados de 2020 e 2021 correspondem a todos os processos na fase

pré-processual, enquanto que os dados de 2022 correspondem às audiências
e aos acordos realizados em processos que se encontravam na fase pré-
processual – antes da instalação de dissídio coletivo.
A diferenciação ocorreu em razão de aprimoramento do sistema de extração

de dados que permitiu, em 2022, extrair apenas as informações relativas aos
conflitos coletivos pré-processuais.
Conforme constou da ata de correição anterior, chama atenção o art. 25 da

Resolução Administrativa nº 02/2022, o qual prevê que “As audiências serão
conduzidas exclusivamente por Desembargador atuante no CEJUSC-2º Grau,
que, no caso de êxito no procedimento pré-processual, determinará a conversão
da classe RPP para a classe ‘homologação de transação extrajudicial – HTE’, e
submeterá a homologação à SEDIC”.
Durante a visita correicional foi esclarecido que, diante da ausência da classe

HTE para o 2º grau, utiliza-se a classe “petição cível”, conforme orientação do
Coordenador do Comitê Gestor Regional do e-Gestão (PROAD nº 6801/2022).
Informou-se, ainda, que no caso de mediação pré-processual, o processo é
distribuído a um dos integrantes da SEDIC e, quando por este autorizado, é
remetido ao CEJUSC de 2º grau (artigo 24 da RA nº 02/2022). Após as
tratativas conciliatórias, com ou sem acordo, o processo retorna para SEDIC,
podendo haver homologação do acordo.
Ainda durante a visita correicional, foi informado que é facultado ao juiz da

Vara do Trabalho remeter reclamação pré-processual ao CEJUSC de 1º grau
para tentativa de conciliação. Em consulta à Resolução Administrativa nº
01/2022, constatou-se que o art. 4º, IV, dispõe “por solicitação de audiência
de mediação ou conciliação na fase pré-processual, formulada por quaisquer
interessados, mediante distribuição da classe “reclamação pré-processual –
RPP”, no sistema PJe, a uma das Varas do Trabalho do Tribunal, que, ato
contínuo, a critério do juiz natural, a remeterá ao CEJUSC-JT/1º grau vinculado
à sua área de jurisdição, para as tratativas de mediação ou conciliação”.
Diante das informações prestadas, registra-se que será enviado ofício à

Comissão Nacional de Promoção à Conciliação – CONAPROC a fim de avaliar a
ausência da classe ‘homologação de transação extrajudicial – HTE’ para o 2º
grau, bem como os procedimentos que devem ser adotados nos casos de
mediação de reclamação pré-processual de dissídios coletivos.
Observa-se, também, que o art. 12 da Resolução CSJT nº 288/2021 dispõe que

o procedimento de mediação pré-processual dos conflitos individuais e
coletivos fica a cargo dos respectivos CEJUSCs-JT, com garantia de cômputo na
produtividade do magistrado condutor do procedimento. Portanto, a mediação
pré-processual poderá ocorrer apenas no âmbito do CEJUSC de 1º ou 2º grau,
não sendo uma faculdade do magistrado.

Nesse cenário, há necessidade de alteração do artigo 24 da RA nº 02/2022,

bem como do artigo 4º, IV, da RA nº 01/2022, a fim de registrar a
obrigatoriedade de submissão do procedimento de mediação pré-processual
aos respectivos CEJUSCs.
10.7. SEMANA NACIONAL DE CONCILIAÇÃO – CNJ E CSJT

O TRT da 1ª Região participou das Semanas Nacionais de Conciliação do CNJ e
do CSJT no período analisado. Os resultados alcançados foram os seguintes:
Semana Nacional da Conciliação e Execução Trabalhista do CSJT (2021)

A realização da Semana Nacional da Conciliação e Execução Trabalhista do
CSJT ocorreu no período de 20 a 24 de setembro de 2021. 43,1%
Índice de Acordos na
O Tribunal Regional da 1ª Região alcançou os seguintes resultados: audiências Semana de Conciliação
CSJT 2021
designadas: 790 (setecentas e noventa); audiências realizadas: 645
(seiscentas e quarenta e cinco); acordos homologados: 278 (duzentos e
setenta e oito); índice de conciliação: 43,1%.
XVI Semana Nacional de Conciliação do CNJ (2021)

A realização da Semana Nacional de Conciliação do CNJ ocorreu no período de
3 a 9 de novembro de 2021.
O Tribunal Regional da 1ª Região alcançou os seguintes resultados: audiências 48 %

Índice de Acordos
designadas: 762 (setecentas e sessenta e duas); audiências realizadas: 582 na Semana de Conciliação
(quinhentas e oitenta e duas); acordos homologados: 280 (duzentos e CNJ 2021
oitenta); índice de conciliação: 48%. Os dados correspondem aos CEJUSCs de
1º e 2º graus.
Semana Nacional da Conciliação e Execução Trabalhista do CSJT (2022):

A realização da Semana Nacional da Conciliação e Execução Trabalhista do
CSJT ocorreu no período de 23 a 27 de maio de 2022.
43,5 %
O Tribunal Regional da 1ª Região alcançou os seguintes resultados: audiências Índice de Acordos
designadas: 834 (oitocentas e trinta e quatro); audiências realizadas: 650 na Semana de Conciliação
CNJ 2022
(seiscentas e cinquenta); acordos homologados: 283 (duzentos e oitenta e
três); índice de conciliação: 43,5%. Os dados correspondem aos CEJUSCs de
1º e 2º graus.
XVII Semana Nacional de Conciliação do CNJ (2022)

A realização da Semana Nacional de Conciliação do CNJ ocorreu no período de
7 a 11 de novembro de 2022.
O Tribunal Regional da 1ª Região alcançou os seguintes resultados: audiências

48,5 %
Índice de Acordos
designadas: 644 (seiscentas e quarenta e quatro); audiências realizadas: 468 na Semana de Conciliação
CNJ 2022
(quatrocentas e sessenta e oito); acordos homologados: 227 (duzentos e
vinte e sete); índice de conciliação: 48,5%. Os dados correspondem aos
CEJUSCs de 1º e 2º graus.
10.8. INICIATIVAS EM PROL DA CONCILIAÇÃO

De acordo com informações constantes no questionário de correição
ordinária, o TRT da 1ª Região, atualmente, não realiza atividades itinerantes
163
para promover a conciliação. Em período anterior à pandemia, havia o
deslocamento para Varas fora da Capital. Com a pandemia, o deslocamento

presencial foi suspenso e são organizadas pautas telepresenciais de acordo

com a demanda.
Considerando que no momento da correição existe apenas um CEJUSC 1º grau

para atender toda a jurisdição do TRT da 1ª Região, registra-se a importância
de realizar atividades itinerantes para o interior do Estado, a fim de fortalecer
o relacionamento do jurisdicionado com a solução pacífica e consensual dos
conflitos, bem como realizar audiência presencial quando solicitado pela
parte.
Com o intuito de fomentar a conciliação, o TRT1 realizou ações como:

disponibilização de vídeos e podcasts sobre conciliação e mediação;
capacitação de mediadores e conciliadores e realização de triagem;
celebração de termos de cooperação com Varas do Trabalho e outros tribunais
regionais; realização de seminário “A efetividade da mediação na prática da
Justiça Trabalhista”; realização de semanas regionais de conciliação em agosto
de 2022: Semana Regional de Conciliação em Ações Coletivas e Semana
Regional de Conciliação em processos envolvendo o tema Saúde e Acidente
de Trabalho.
Consigna-se que, conforme informações prestadas, não há contato com as

partes por meios tecnológicos (telefone, e-mails, aplicativos de comunicação)
para iniciar as tratativas de conciliação.
10.9. CURSOS DE CAPACITAÇÃO

Em atenção ao art. 4º, IV, da Resolução CSJT nº 288/2021, os magistrados
coordenadores e supervisores dos CEJUSCs foram capacitados no tema,
conforme abaixo:
Juíza do Trabalho Mauren Xavier Seeling (Supervisora do CEJUSC 1º grau): (1)
Seminário Internacional sobre Métodos Consensuais de Resolução de Disputa
(ENAMAT); (2) Conciliação e Mediação para Supervisor e Coordenador de
CEJUSC (ENAMAT); (3) Efetividade da Mediação na Prática da Justiça
Trabalhista (TRT1); (4) Programa de Formação de Mediador – Estágio
Supervisionado (TRT1); (5) Formação de Mediadores (TRT1); (6) Conferência
Recognizing the Mediator’s Tension Between Neutrality and Fairness
(Reconhecendo o dilema do mediador entre neutralidade e equidade) (TRT9).
Juiz do Trabalho Roberto da Silva Fragale Filho (Coordenador do CEJUSC 1º
grau): (1) Seminário Internacional sobre Métodos Consensuais de Resolução
de Disputa (ENAMAT); (2) Programa de Formação de Mediador – Estágio
Supervisionado (TRT1); (3) Formação de Mediadores (TRT1); (4) Oficina de
Mediação e Conciliação (TRT1).
Desembargador do Trabalho Marcelo Augusto Souto de Oliveira
(Coordenador do CEJUSC 2º grau): (1) Seminário Internacional sobre Métodos
Consensuais de Resolução de Disputa (ENAMAT); (2) A Efetividade da
Mediação na Prática da Justiça Trabalhista (TRT1); (3) Programa de Formação
de Mediador – Estágio Supervisionado (TRT1); (4) Formação de Mediadores
(TRT1).
Desembargadora Mônica Batista Vieira Puglia (Coordenadora do CEJUSC 2º
grau – a partir de janeiro de 2023): (1) Formação teórica - 20/04/2021 a
28/05/2021 | 42 horas; (2) Estágio supervisionado - 31/05/2021 a
31/08/2021 | 80 horas
Juiz André Luiz da Costa Carvalho (Coordenador do CEJUSC 1º grau- a partir
de fevereiro de 2023): (1) Formação teórica - de 20/04/2021 a 28/05/2021 |
42 horas; (2) Estágio supervisionado - de 04/06/2021 a 03/12/2021 | 80
horas
Os servidores lotados nos CEJUSCs também são capacitados periodicamente

em métodos consensuais de solução de disputas. Os últimos cursos realizados
foram: Formação de Mediadores – Módulo Teórico (7/3 a 25/4/2022);
Formação de Mediadores – Módulo Prático (8/6 a 8/12/2022); Curso
Permanente de Especialização Profissional – Teoria da Conciliação e da
Mediação e da Prova (1º/7 a 11/8/2022); Seminário Virtual – Equipe de

Mediação do CEJUSC (17/5/2021); Curso: Noções básicas de Processo do

Trabalho e cálculos rápidos aplicáveis durante o procedimento da mediação
(11/2 a 18/3/2022).
10.10. MEDIAÇÃO
Durante o período da correição ordinária, o TRT da 1ª Região retificou a
informação constante do questionário de correição.
O procedimento de mediação ocorre no CEJUSC desde 2018, normatizado

pelo Ato nº 12/2018, revogado pela Resolução Administrativa nº 01/2022.
O art. 2º da RA nº 01/2022 prevê as competências dos CEJUSCs de 1º grau e

entre elas está “realizar procedimento de mediação”.
10.11. DIVULGAÇÃO
As atividades, notícias e informações sobre conciliação podem ser consultadas
por meio da página eletrônica do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região,
bem como pela rede social Instagram do TRT da 1ª Região.
Em atenção ao art. 22 da Resolução CSJT nº 288/2021, foi disponibilizado na

página eletrônica do TRT1 formulário para avaliação dos serviços prestados
pelos CEJUSCs. Na página eletrônica é possível visualizar os resultados das
pesquisas realizadas, incluindo preferência pelo formato (telepresencial, Pesquisa de Satisfação
CEJUSCs TRT1
híbrido ou presencial).
Para acessá-la, clique ou aponte a câmera do seu celular sobre o QR Code ao

lado.
165
Efetividade
da Execução

11.1. NÚCLEO DE PESQUISA PATRIMONIAL

O TRT1 informou que, em fevereiro de 2012, por meio da Resolução
Administrativa nº 8/2012, foi criada a Seção de Pesquisa Patrimonial,
vinculada ao Núcleo de Centralização de Execução e Conciliação.
Com a Resolução Administrativa nº 21/2018, a SECPEP é transformada em um

Núcleo com a denominação de NUPEP – Núcleo de Pesquisa Patrimonial.
Atualmente o Núcleo de Pesquisa Patrimonial encontra-se regulamentado por

meio do Ato nº 84/2021, órgão jurisdicional de apoio à efetividade da
execução trabalhista, instituído com o objetivo de promover a busca e a
identificação do patrimônio de devedores contumazes, em observância às
regras estabelecidas na Resolução nº 138, de 24 de junho de 2014, do
Conselho Superior da Justiça do Trabalho.
Outrossim, mediante a Resolução Administrativa nº 20/2022, ocorreu a

ampliação da estrutura da pesquisa patrimonial, com a criação da Divisão de
Inteligência Financeira e Pesquisa Patrimonial – DIFPP (contando com 1 chefe
de divisão e 1 assessor administrativo), a ampliação do Núcleo de Pesquisa
Patrimonial – NUPEP (contando com 1 chefe de núcleo e 9 assessores
administrativos), bem como a criação da Seção de Elaboração de Estudos
Técnicos e Gestão de Convênios – SETCON (contando com 1 chefe de seção e
1 assistente administrativo), todos vinculadas à Coordenadoria de Apoio
Judiciário Especializado – CAES, coordenadoria criada a partir da sobredita
Resolução Administrativa.
Por sua vez, a Portaria nº 74/2021, de 6 de abril de 2021, designou o Juiz do

Trabalho Fernando Reis de Abreu, titular da 1ª Vara do Trabalho de Nilópolis,
para atuar como Gestor Regional da Efetividade da Execução Trabalhista
(Titular), no âmbito do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região, ao passo
que a Portaria nº 68/2022, designou, ad referendum do Tribunal Pleno, o
supracitado Juiz do Trabalho, para exercer a função de Juiz Coordenador do
Núcleo de Pesquisa Patrimonial – NUPEP, pelo prazo de 2 (dois) anos.
Verifica-se, outrossim, que o Tribunal Pleno do TRT1, em sessão ordinária

telepresencial realizada no dia 14 de julho de 2022, referendou a designação
do Juiz do Trabalho Fernando Reis de Abreu para exercer a função de Juiz
Coordenador do Núcleo de Pesquisa Patrimonial.
De outro modo, em visita correicional, apurou-se que a Presidência do TRT1,

por meio da Portaria nº 43/2023, de 27 de fevereiro de 2023, designou, ad
referendum do Órgão Especial, o Juiz do Trabalho Substituto Igor Fonseca
Rodrigues para exercer a função de Juiz Gestor de Centralização junto à
Coordenadoria de Apoio à Execução – CAEX, pelo prazo de 2(dois) anos,
ficando afastado das demais atribuições de seu cargo. Mediante a citada
Portaria também foi designado, ad referendum do Órgão Especial, o Juiz do
Trabalho Fernando Reis de Abreu para exercer a função de suplente do Juiz
Gestor de Centralização nos seus impedimentos, suspeições e/ou
afastamentos legais.
Já a Portaria nº 55/2023, de 27 de fevereiro de 2023, designou o Juiz do

Trabalho Igor Fonseca Rodrigues para atuar como Gestor Regional da
Efetividade da Execução Trabalhista (Titular), no âmbito do Tribunal Regional
do Trabalho da 1ª Região, e a Juíza do Trabalho Fabrícia Aurélia Lima Rezende,
para atuar como suplente do Juiz Gestor Regional da Efetividade da Execução
Trabalhista.
Nesse sentido, no tocante ao nome do magistrado coordenador do Núcleo de

Pesquisa Patrimonial e o respectivo ato de designação, bem assim aos
servidores lotados no NPP e à situação funcional de cada um, o TRT1 informou:
Nome do Magistrado Ato de Designação

Fernando Reis de Abreu Portaria nº 68, de 28 de abril de 2022.
167
Nomes dos Servidores Situação Funcional

Sabrina Lourival Sasse Efetiva
Anna Carolina Borges Magalhães Bergamini Efetiva
Bianca de Souza Schroder Efetiva
Bruno Dutra Cid Cruz Efetiva
Eduardo Bastos Salles Efetiva
Mastrângelo Corrêa da Silva Efetiva
Renata Pedreira de Freitas Gaudio Efetiva
Tatiana Viana de Oliveira Efetiva
Aldo Luiz Gomes Barreto Costa Efetiva
Os requisitos mínimos para o acionamento do Núcleo de Pesquisa Patrimonial

constam do artigo 5º, caput, §§ 1º, 3º, 5º, 7º e 8º do Ato nº 84/2021, nos
seguintes termos:
O Núcleo de Pesquisa Patrimonial atuará nos casos em que grandes devedores
tenham frustrado execuções trabalhistas nas Varas do Trabalho ou Juízo
Centralizador de Execuções, devendo ser observada a Certidão Positiva de
Débitos Trabalhistas do executado, mediante consulta ao Banco Nacional de
Débitos Trabalhistas (BNDT), que deverá ser superior a 50 (cinquenta)
processos cadastrados pelo Regional;
Antes de solicitar a atuação do Núcleo de Pesquisa Patrimonial, as Varas
Trabalhistas ou Foros deverão certificar nos autos que foram esgotadas as
pesquisas básicas disponíveis – (JUCERJA, RCPJ, SISBAJUD, RENAJUD, INFOJUD
– IRPF e DOI –, CNIB, ARISP, SERASAJUD e CCS) – nos 3 (três) meses anteriores
à solicitação;
Caso as Varas do Trabalho ou Foros considerem necessária pesquisa de
executados que estejam fora do critério quantitativo suprafixado, a solicitação
ao Núcleo de Pesquisa Patrimonial deverá ser devidamente fundamentada,
sendo que o número de processos do executado deverá corresponder ao
mínimo de 5% (cinco por cento) das execuções em trâmite na Vara do
Trabalho ou foro solicitante;
Não ensejam o acionamento do Núcleo de Pesquisa Patrimonial execuções
fiscais ou previdenciárias cujos valores atualizados forem inferiores ao
estabelecido em Ato do Ministério da Fazenda para ajuizamento de execução
de débitos inscritos em dívida ativa.
O Núcleo de Pesquisa Patrimonial atuará em regime de urgência em pesquisas
patrimoniais requeridas pelo Juízo Centralizador de Execuções, com vistas à
identificação e penhora de bens que satisfaçam créditos inscritos em Regime
Especial de Execução Forçada-REEF.
Em casos de relevante interesse público, considerando-se a urgência e/ou
complexidade da pesquisa, o Núcleo de Pesquisa Patrimonial poderá atuar de
ofício, independentemente de solicitação de outros órgãos jurisdicionais,
visando preferencialmente sobre os maiores devedores, mediante despacho
fundamentado do Juiz Coordenador.
De acordo com o artigo 2º do Ato nº 84/2021, o Núcleo de Pesquisa

Patrimonial será coordenado por juiz vitalício de primeiro grau, do quadro de
ativos, designado por ato do Presidente do Tribunal, após processo seletivo
levado a efeito pelo Órgão Especial, que manifestar interesse em exercer
referido encargo e preencher, cumulativamente, os seguintes requisitos:
Número de decisões de mérito prolatadas em processos em fase de execução
igual ou superior à média do Tribunal no ano anterior à sua designação;
Atendimento aos prazos normativos para prolação de sentenças e decisões
nos processos em fase de conhecimento e execução;
Conhecimento sobre técnicas de pesquisa patrimonial e efetiva utilização dos
Sistemas BACENJUD, INFOJUD e RENAJUD e de outras ferramentas
tecnológicas disponíveis;
Expertise na interpretação dos dados e ações a serem tomadas antes, durante
após a pesquisa patrimonial;

Conhecimento e experiência sobre efetividade da execução;

Iniciativas reconhecidamente bem sucedidas na condução de processos em
fase de execução;
Não tenha sofrido sanções disciplinares nos dois anos anteriores à
designação.
Ainda de acordo com o Ato nº 84/2021, a designação para o exercício da

função dar-se-á para um mandato de 2 (dois) anos, sendo vedada a
recondução, salvo nas hipóteses de mandato tampão.
Ademais, o Presidente do Tribunal designará também um juiz suplente para o

Coordenador, para atuação nos impedimentos, suspeições e/ou afastamentos
do titular, observados os mesmos critérios estabelecidos para a escolha do
titular e a ordem de classificação no processo seletivo.
Outrossim, a designação cessará nas seguintes hipóteses:

Pelo decurso do prazo do mandato;
A pedido do Juiz Coordenador;
Por remoção ou promoção, que inviabilize o prosseguimento da
designação.
De acordo com as informações prestadas pelo TRT1, o Juiz Coordenador do

Núcleo de Pesquisa Patrimonial não atua com dedicação exclusiva, havendo
autorização, conforme determina o artigo 9º, § 2º, da Resolução nº 138/2014
do CSJT, para cumulação com outras funções, percebendo, nesse caso,
Gratificação por Exercício Cumulativo de Jurisdição (GECJ).
No questionário dinâmico, responde o TRT1 que o Núcleo de Pesquisa

Patrimonial não elabora manual com o registro das técnicas de pesquisa
patrimonial, conforme determina o art. 6º, §§ 3º e 4º, da Resolução CSJT nº
138/2014.
Nada obstante, esclareceu a Corte Regional que o Juiz Gestor da Efetividade

da Execução Trabalhista inicialmente entendeu que o manual que o Núcleo de
Pesquisa Patrimonial – NUPEP faz uso tratar-se-ia de um Manual de Pesquisa
Patrimonial. Contudo, em análise pormenorizada, verificou que se trata muito
mais de um roteiro interno, do que efetivamente de um Manual de Pesquisa,
uma vez que nele encontram-se informações acerca das ferramentas
necessárias para obtenção dos dados para a pesquisa patrimonial, motivo da
resposta negativa no atual questionário.
De outro modo, o Tribunal noticiou que é disponibilizado relatório

circunstanciado sobre a pesquisa patrimonial dos devedores contumazes.
11.2. FERRAMENTAS UTILIZADAS

O TRT1 dispõe das seguintes ferramentas de pesquisa patrimonial:
CNPJ - Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – Ferramenta de acesso on line,
disponível no site da Receita Federal, o qual informa os dados cadastrais de
uma sociedade, o que é importante para que possa localizar se a empresa está
registrada no RCPJ – Registro Civil de Pessoas Jurídicas ou em Junta
Comercial.
JUCERJA - Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro – Permite aos
magistrados e servidores autorizados a consultar dados cadastrais de
empresas e o acesso à visualização de documentos digitalizados como
contratos sociais e alterações contratuais de empresas.
RCPJ/RJ - Registro Civil das Pessoas Jurídicas da Cidade do Rio de Janeiro –
RCPJ/RJ – Permite aos magistrados e servidores a consulta ao cadastro de
pessoas jurídicas e de visualização de documentos digitalizados como
169
contratos sociais e alterações contratuais de sociedades.

INFOJUD (CPF/CNPJ, DIRPF, DOI, DITR, ECF, DECRED, DIMOB) – Permite o

acesso a informações constantes da base de dados da Receita Federal, tais
como o CPF/CNPJ de uma pessoa, endereço declarado, nome da mãe, data de
nascimento. Ainda é possível o acesso às declarações de imposto (DIRPF) de
renda fornecidas a partir do ano de 2003, bem como acesso à DOI -
Declaração de Operações Imobiliárias, DITR – Declaração de Imposto
Territorial Rural, ECF – Escrituração Contábil Financeira de empresas, DECRED
– Declaração de Operações com Cartões de Crédito e DIMOB – Declaração de
Informações Sobre Atividades Imobiliárias.
CNIB - Central Nacional de Indisponibilidade de bens – Tem por finalidade a
recepção e divulgação aos usuários do sistema das ordens de
indisponibilidade que atinjam patrimônio imobiliário, assim como direitos
sobre imóveis, e a recepção de comunicações de levantamento das ordens de
indisponibilidades nela cadastrada. A CNIB é constituída por Sistema de Banco
de Dados Eletrônico que será alimentado com as ordens de indisponibilidades
decretadas pelo Poder Judiciário e pelos demais órgãos da Administração
Pública nas hipóteses legalmente previstas. É um sistema que integra ordens
judiciais e administrativas sobre indisponibilidade de bens, por meio de
Certificado Digital.
PENHORA ON LINE – Por meio do sistema, pela via eletrônica, mediante
determinação do magistrado, é possível averbar a penhora de bem imóvel,
realizar pesquisa para localização de bens em nome de determinada pessoa,
bem como obter certidão a respeito.
SIEL - Sistema de Informações Eleitorais – Ao acessar a janela de utilização o
usuário obterá o nome, o CPF, a data de nascimento, a naturalidade, o nome
dos genitores e o endereço da pessoa investigada. Sua maior utilidade é
descortinar relações de parentesco, uma vez que informa tanto o nome da
mãe, também informado pelo INFOJUD, quanto o nome do pai.
Consulta Nascimento e Óbito – No site do Poder Judiciário do Estado do Rio de
Janeiro é possível consultar nascimentos e óbitos. Esta consulta é importante
para que se tente localizar processo de inventário em andamento, no qual
pode existir patrimônio do investigado.
Consulta Processual do PJERJ – No site do Poder Judiciário do Estado do Rio
de Janeiro é possível consultar, na hipótese de falecimento do pesquisado, se
há processo de inventário e partilha em trâmite ou arquivado entre as Varas
de Órfãos e Sucessões, bem como é possível pesquisar a existência de
processos em que as pessoas físicas ou jurídicas pesquisadas sejam partes.
CNF Brasil - Cadastro Nacional de Falecidos – Diferentemente da consulta de
nascimento e óbito do TJRJ, a consulta a esse sistema é de abrangência
nacional, sendo uma avançada ferramenta de pesquisa de falecidos, de grande
utilidade pública.
CENSEC - Central Notarial de Serviços Eletrônicos Compartilhados – É um
sistema administrado pelo Colégio Notarial do Brasil – Conselho Federal (CNB-
CF), cuja finalidade é gerenciar banco de dados com informações sobre
existência de testamentos, procurações e escrituras públicas de qualquer
natureza, inclusive separações, divórcios e inventários lavradas em todos os
cartórios do Brasil.
CCS - Cadastro de Clientes do Sistema Financeiro Nacional – Permite verificar
se determinado CPF ou CNPJ possui contas correntes, contas de poupança,
contas de investimentos e contas classificadas como “Outros”, que
correspondem a “Outros bens, direitos e valores”, ativos financeiros. Se a
conta de uma pessoa jurídica possui procurador, representante ou
responsável, ato típico de gestão administrativa, e se esta pessoa não é sócia
ou administradora da empresa, pode assinalar atuação como sócio de fato. A
movimentação de contas bancárias da empresa por pessoa física que não
consta formalmente de seu quadro societário, através de procuração, faz
presumir a figura do sócio oculto ou de fato, viabilizando a inclusão deste no
polo passivo da demanda judicial na qualidade de sócio. Além disso, o elo
entre duas pessoas jurídicas por sócio de fato ou oculto, em comum, pode
caracterizar grupo econômico, culminando na responsabilização solidária de
tais empresas.
RENAJUD – É um sistema on-line de restrição judicial de veículos, que permite
consultas e envio, em tempo real, à base de dados do Registro Nacional de
Veículos Automotores (Renavam), de ordens judiciais de restrições de
veículos de pessoas condenadas em ações judiciais. Pelo sistema é possível
fazer a inserção de restrições de transferência, licenciamento ou circulação,
bem como inserir a penhora eletrônica do bem.

CEG – Convênio firmado entre o TRT da 1ª Região e a Companhia Distribuidora

de Gás do Rio de Janeiro - CEG que permite aos magistrados e servidores
autorizados, mediante o acesso via intranet do TRT/RJ, a consulta dos
endereços e situações de ativo ou inativo dos clientes da CEG, com base no
nome ou CPF/CNPJ.
CRCJUD - Central de Informações do Registro Civil – Possibilita a realização de
buscas de registros de nascimentos, casamentos e óbitos, e a solicitação de
certidões eletrônicas do Registro Civil diretamente nos módulos da Central de
Informações do Registro Civil.
INFOSEG – É um sistema que integra as diversas bases de órgãos que
compõem as esferas Federal, Estadual e Municipal. Disponibiliza uma
plataforma em que é possível acessar informações diversas sobre indivíduos,
veículos, empresas e armas.
SNIPER - Sistema Nacional de Investigação Patrimonial e Recuperação de
Ativos – É uma solução tecnológica desenvolvida pelo Programa Justiça 4.0
que agiliza e facilita a investigação patrimonial para servidores, servidoras,
magistrados e magistradas de todos os tribunais brasileiros integrados à
Plataforma Digital do Poder Judiciário (PDPJ). A partir do cruzamento de dados
e informações de diferentes bases de dados, o Sniper destaca os vínculos
entre pessoas físicas e jurídicas de forma visual (no formato de grafos),
permitindo identificar relações de interesse para processos judiciais de forma
mais ágil e eficiente.
COAF - Conselho de Controle de Atividades Financeiras – Tem a função de
receber, examinar e identificar operações financeiras suspeitas, o que pode
ensejar a configuração de ocultação/blindagem patrimonial. Desde 2003, os
bancos são obrigados a informar ao Coaf saques e depósitos, atualmente, de
valores acima de 100 mil reais, o que, na esfera trabalhista, permite a
verificação de confusão patrimonial entre os envolvidos, além de localização
de outras pessoas vinculadas a pessoa física ou jurídica executada.
SIMBA - Sistema de Movimentações Bancárias – Possui a finalidade de acelerar
os processos de quebra de sigilo bancário. O SIMBA permite que os bancos e
outras empresas financeiras remetam informações bancárias de forma segura,
por via eletrônica, para a central do sistema, que pode realizar cruzamentos
de dados e gerar relatórios conforme a necessidade do processo ou da
investigação.
SISBAJUD – É o sistema que permite o envio de ordens judiciais de constrição
de valores, de requisições de informações básicas de cadastro e saldo, bem
como, pelo módulo de afastamento de sigilo bancário, é possível requisitar
informações detalhadas sobre extratos em conta corrente no formato
esperado pelo sistema SIMBA, podendo os juízes emitir ordens solicitando das
instituições financeiras informações dos devedores tais como: cópia dos
contratos de abertura de conta corrente e de conta de investimento, fatura do
cartão de crédito, contratos de câmbio, cópias de cheques, além de extratos
do PIS e do FGTS.
SISTEMA INSS - SAT – Reúne as principais consultas e informações dos
cidadãos e de pagamento de benefício, histórico de consignação, entre outros.
Já os convênios firmados a fim de solucionar problemas relacionados à

execução são os seguintes:
JUCERJA - Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro – Permite aos

magistrados e servidores autorizados a consulta a dados cadastrais de
empresas e o acesso à visualização de documentos digitalizados como
contratos sociais e alterações contratuais de empresas.
RCPJ/RJ - Registro Civil das Pessoas Jurídicas da Cidade do Rio de Janeiro -
RCPJ/RJ – Permite aos magistrados e servidores a consulta ao cadastro de
pessoas jurídicas e de visualização de documentos digitalizados como
contratos sociais e alterações contratuais de sociedades.
CNIB - Central Nacional de Indisponibilidade de Bens – Tem por finalidade a
recepção e divulgação, aos usuários do sistema, das ordens de
indisponibilidade que atinjam patrimônio imobiliário, assim como direitos
sobre imóveis, e a recepção de comunicações de levantamento das ordens de
indisponibilidades nela cadastrada.
PENHORA ON LINE – Por meio do sistema, pela via eletrônica, mediante
determinação do magistrado, é possível averbar a penhora de bem imóvel,
171
realizar pesquisa para localização de bens em nome de determinada pessoa,

bem como obter certidão a respeito.
SIEL - Sistema de Informações Eleitorais – Ao acessar a janela de utilização, o
usuário obterá nome, CPF, data de nascimento, naturalidade, nome dos
genitores e endereço da pessoa investigada.
CEG – Convênio firmado entre o TRT da 1ª Região e a Companhia Distribuidora
de Gás do Rio de Janeiro – CEG, o qual permite aos magistrados e servidores
autorizados, mediante o acesso via intranet do TRT/RJ, a consulta dos
endereços e da situação de ativo ou inativo dos clientes da CEG, com base no
nome ou no CPF/CNPJ.
SERPRO-HOD - Serviço Federal de Processamento de Dados – Mediante
consulta ao CNPJ de uma empresa, permite verificar e identificar os atuais
sócios, os sócios excluídos e os sócios comuns entre empresas, o que amplia a
efetividade da pesquisa, uma vez que possibilita a localização de grupo
econômico entre empresas em nível nacional.
11.3. EVENTOS PROMOVIDOS EM PROL DA EXECUÇÃO TRABALHISTA

O TRT1 destaca que, nos anos de 2021 e 2022, nas Semanas da Execução
foram liberados, por meio da plataforma da Escola Judicial, vídeos com o
intuito de auxiliar os servidores e magistrados na utilização de ferramentas de
pesquisa patrimonial.
Em 2021, foram elaborados vídeos sobre as ferramentas INFOJUD, SISBAJUD,

JUCERJA, RENAJUD, CNPJ, RCPJ/RJ, CENSEC, CONSULTA NASCIMENTO E ÓBITOS
TJ/RJ e CONSULTA PROCESSUAL TJ/RJ.
Em 2022, foram elaborados vídeos sobre as ferramentas CCS (Cadastro de

Clientes do Sistema Financeiro Nacional). Também em 2022 foi implementado
o leilão unificado na CAEX, a fim de aumentar o número de arrematações dos
bens e proporcionar o pagamento das execuções pendentes. Não houve como
quantificar este índice, uma vez que não havia controle das arrematações em
leilões que ocorriam nas Varas do Trabalho individualmente.
Em 2021, foram instaurados 33 (trinta e três) REEFs, sendo efetivamente

transferidos R$22.221.682,74 (vinte e dois milhões duzentos e vinte e um mil
seiscentos e oitenta e dois reais e setenta e quatro centavos), contemplando
1.272 (mil duzentos e setenta e dois) processos.
Em 2022, foram instaurados 50 (cinquenta) REEFs, sendo efetivamente

transferidos R$187.394.829,07 (cento e oitenta e sete milhões trezentos e
noventa e quatro mil oitocentos e vinte e nove reais e sete centavos),
contemplando 4.150 (quatro mil cento e cinquenta) processos.
Considerando o ano de 2021 e 2022 foram efetivamente transferidos

R$209.616.511,81 (duzentos e nove milhões, seiscentos e dezesseis mil,
quinhentos e onze reais e oitenta e um centavos) para 5.422 (cinco mil
quatrocentos e vinte e dois) processos.
Em 2021 e 2022, houve também acordos coletivos em REEFs no montante de

R$1.127.443.400,20 (um trilhão cento e vinte e sete bilhões quatrocentos e
quarenta e três mil quatrocentos reais e vinte centavos), contemplando cerca
de 6.000 (seis mil) processos.
Relativamente aos resultados das Semanas de Execução Trabalhista

realizadas, o Tribunal prestou as seguintes informações:
Em 2020, o Tribunal participou da 10ª Semana Nacional de Execução
Trabalhista, no período de 30 de novembro a 4 de dezembro. Os resultados
obtidos foram os seguintes: audiências realizadas - 22 (vinte e duas); acordos
homologados - 14 (quatorze); valor dos acordos homologados – R$865.138,06
(oitocentos e sessenta e cinco mil cento e trinta e oito reais e seis centavos);
leilões realizados – 0 (zero); valor arrecadado nos leilões – R$0,00 (zero); total

de bloqueios de numerários em contas bancárias (BACENJUD) – 0 (zero) e

valor arrecadado com bloqueios (BACENJUD) – R$0,00 (zero).
Em 2021, foi realizada a 11ª Semana Nacional de Execução Trabalhista, no
período de 20 a 24 de setembro. Os resultados obtidos foram os seguintes:
audiências realizadas - 880 (oitocentos e oitenta); acordos homologados - 457
(quatrocentos e cinquenta e sete); valor dos acordos homologados –
R$53.722,33 (cinquenta e três mil setecentos e vinte e dois reais e trinta e
três centavos); leilões realizados – 2 (dois); valor arrecadado nos leilões –
R$0,00 (zero); total de bloqueios de numerários em contas bancárias
(BACENJUD) – 370 e valor arrecadado com bloqueios (BACENJUD) –
R$4.300.254,98 (quatro milhões, trezentos mil, duzentos e cinquenta e quatro
reais e noventa e oito centavos).
Em 2022, por sua vez, foi realizada a 12ª Semana Nacional de Execução
Trabalhista, no período de 19 a 23 de setembro. Os resultados obtidos foram
os seguintes: audiências realizadas - 1.280 (mil duzentas e oitenta); acordos
homologados - 1.149 (mil cento e quarenta e nove); valor dos acordos
homologados - R$526.483.213,17 (quinhentos e vinte e seis milhões
quatrocentos e oitenta e três mil duzentos e treze reais e dezessete centavos);
leilões realizados – 188 (cento e oitenta e oito); valor arrecadado nos leilões –
R$10.540.945,00 (dez milhões quinhentos e quarenta mil e novecentos e
quarenta e cinco reais); total de bloqueios de numerários em contas bancárias
(BACENJUD) – R$18.153.524,05 e valor arrecadado com bloqueios
(BACENJUD) – R$14.860.494,19 (quatorze milhões oitocentos e sessenta mil
quatrocentos e noventa e quatro reais e dezenove centavos).
11.4. REUNIÃO DE EXECUÇÕES

No âmbito do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região, constata-se que o
Procedimento Especial de Reunião de Execuções está regulamentado por
meio do Provimento Conjunto nº 02/2019, sendo instituído como
modalidades de reunião de execuções o Plano Especial de Pagamento
Trabalhista - PEPT e o Regime Especial de Execução Forçada - REEF.
Os casos de Plano Especial de Pagamento Trabalhista (PEPT), Regime

Centralizado de Execução (RCE) e Regime Especial de Execução Forçada (REEF)
são processados perante o juízo centralizador de execução, sendo a
Coordenadoria de Apoio à Execução (Caex) a unidade responsável no TRT1
pelos Procedimentos de Reunião de Execuções.
Apurou-se que a Coordenadoria de Apoio à Execução - CAEX tem duas

unidades a ela vinculadas, quais sejam: a Divisão de Métodos de Execução -
DIMEX e o Núcleo de Pesquisa Patrimonial - NUPEP.
A DIMEX é a divisão responsável pelo procedimento especial de reunião das

execuções, constituído pelo Plano Especial de Pagamento Trabalhista (PEPT),
com o objetivo de centralizar, arrecadar e distribuir os valores devidos por
executado, e pelo Regime Especial de Execução Forçada (REEF), direcionado à
expropriação do patrimônio dos devedores em favor de um grupo de
credores.
A NUPEP é a unidade responsável pela centralização das informações,

utilização e cruzamento de dados originários de diversos bancos e redes de
informação, para fins de obtenção de patrimônio passível de penhora com
vistas a garantir a execução trabalhista.
Verifica-se, ainda, que a ordem de pagamento dos créditos referentes aos

processos envolvidos no PEPT obedecerá ao critério da anterioridade da data
do ajuizamento da ação trabalhista, observadas as prioridades legais,
conforme disciplina o art. 10 do Provimento Conjunto nº 02/2019.
Outrossim, informa o Tribunal que observa o art. 160 do Provimento da CGJT nº

1/2022, nos casos em que o Plano Especial de Pagamento Trabalhista - PEPT
173
não se compatibiliza com a Consolidação de Provimentos da CGJT, e que, em

relação ao PEPT, observa o prazo máximo de 6 (seis) anos para quitação integral
da dívida.
No TRT1, está em andamento somente o Plano Especial de Pagamento

Trabalhista – PEPT deferido pelo Ato nº 79/2018 a Carlos Mafra de Laet
Advogados – Processo piloto nº 0101492-88.2016.5.01.0012, no qual são
concentrados os atos referentes ao cumprimento do Plano, conforme se
especifica abaixo:
Repasse
Nº do processo Devedor Dívida total mensal Pagamento
0101492- Carlos Mafra de Laef R$1.727.193,52 R$118.313,91 Adimplente

88.2016.5.01.0012 Advogados
Compulsando os referidos autos, verifica-se que, considerando os termos do

Provimento Conjunto nº 02/2019, em que ficou estabelecido que compete ao
juízo centralizador fiscalizar e analisar a cada 12 (doze) meses o fiel
cumprimento do PEPT, o Juiz Fernando Reis de Abreu determinou, em 7 de
fevereiro de 2023, a intimação do beneficiário do PEPT para apresentar, em 15
(quinze) dias, documentação comprobatória da quitação dos salários de seus
empregados, no prazo fixado no artigo 459, § 1º, da CLT, bem como do
pagamento das rescisões dos contratos de trabalho de seus empregados, no
prazo estabelecido no artigo 477, § 6º, da CLT, além da documentação
comprobatória do depósito tempestivo dos valores devidos ao FGTS, desde a
data na qual lhe foi deferido o Plano Especial de Execução.
Por outro lado, analisado, por amostragem, o REEF referente à Santa Casa de
Misericórdia, conclui-se que, em maio de 2021, nos autos do CumSen nº
0101695-13.2021.5.01.0000, o Juiz Gestor da Centralização, em razão do
insucesso do Plano Especial de Pagamento Trabalhista (PEPT) da SANTA CASA
DE MISERICÓRDIA DO RIO DE JANEIRO, sugeriu a instauração do Regime de
Execução Forçada (REEF) ao Exmº Desembargador Corregedor Regional do
Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região, com fulcro no art. 154, §1º, I, da
Consolidação dos Provimentos da Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho, a
qual foi acolhida e determinada a instauração do REEF contra as empresas
integrantes do grupo econômico da SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DO RIO DE
JANEIRO e da ASSOCIAÇÃO DA MISERICÓRDIA e escolhida a reclamação
trabalhista nº 0011231-46.2014.5.01.0045 como processo piloto, para
cumprimento de todos os atos executórios.
Nesses autos, o Juiz Gestor proferiu as determinações iniciais de pesquisas

junto o NUPEP, formação da comissão de credores e indisponibilidade de bens
da Executada principal.
As Varas do Trabalho da Capital e do Interior forneceram os valores

devidamente atualizados pela Contadoria do Juízo, com discriminação das
verbas devidas, que remontam a casa dos R$139.586.889,89 (cento e trinta e
nove milhões, quinhentos e oitocentos e seis mil, oitocentos e oitenta e nove
reais e oitenta e nove centavos).
No que interessa, as informações extraídas dos autos dão conta de que o Juiz
Gestor nomeou a leiloeira TASSIANA MENEZES DE MELLO para proceder à
alienação dos edifícios em questão, pois ela se dispôs a avaliar dezenas de
imóveis SEM COBRANÇA DE HONORÁRIOS, quando os oficiais de justiça não
poderiam ir para a rua em razão da pandemia.
Imóveis em discussão – objeto do expediente (PP-0000041-

74.2022.2.00.0501) instaurado na Corregedoria Regional do TRT da 1ª Região,
em decorrência de reclamação formulada pela ASSOCIAÇÃO DOS MORADORES
DO CONDOMÍNIO DOS EDIFÍCIOS ANCHIETA, BARTH E NÓBREGA contra o
magistrado FERNANDO REIS DE ABREU, por ato praticado nos autos do
processo piloto 0011231-46.2014.5.01.0045.
Imóvel situado à Rua Machado de Assis, nº 17, avaliado pela leiloeira em
R$23.940.000,00, - venda direta no valor de R$11.970.000,00 (onze milhões
e novecentos e setenta mil reais).

Imóvel da Rua Almirante Tamandaré, nº 10, avaliação em R$27.102.000,00

(vinte e sete milhões e cento e dois mil reais), venda direta no valor de
R$14.008.555,00 (quatorze milhões oito mil e quinhentos e cinquenta e cinco
reais).
Edifício da Praia do Flamengo, nº 186, avaliação pela leiloeira em
R$47.360.000,00 (quarenta e sete milhões e trezentos e sessenta mil reais),
arrematado no 2º leilão no montante de R$25.180.000,00 (vinte e cinco
milhões e cento e oitenta mil reais), sendo homologada a arrematação em 21
de fevereiro de 2022.
Em 7/6/2022 – em decisão da Presidência do TRT1, levando em conta os

termos do Ato Conjunto nº 7/2019, que não encontra previsão para a
realização de avaliação de bens penhorados por leiloeiro credenciado,
tampouco regras procedimentais para o recebimento de propostas, em caso
de alienação por iniciativa particular, intermediada por aquele profissional,
prevista no art. 880 do CPC, modalidade de expropriação simplesmente
mencionada no art. 2º caput do normativo regional, chamou o feito à ordem,
para:
“a) DECLARAR NULAS as avaliações dos imóveis situados à Rua Machado de

Assis, nº 17, à Rua Almirante Tamandaré, nº 10 e na Praia do Flamengo, nº 186,
realizadas pela leiloeira TASSIANA MENEZES DE MELLO, bem como as
respectivas alienações; b) DETERMINAR à leiloeira que devolva as comissões
recebidas, no valor total de R$3.069.513,00, no prazo de 5 dias; c) DECLARAR
NULAS as demais avaliações da lavra da mesma leiloeira anexadas aos
presentes autos; d) DETERMINAR a expedição de mandados de avaliação, a
serem cumpridos por oficial de justiça avaliador, na forma da lei; e)
DETERMINAR que se observe, nas futuras nomeações, o teto de 5%, fixado para
as comissões de leiloeiro no art. 38, alínea a do Ato Conjunto nº 07 /2019 e f)
RECONSIDERAR a decisão de sobrestamento do presente REEF, devendo a
execução retomar o seu curso, inclusive com a liberação aos credores dos
valores disponíveis nos autos, tudo nos termos da fundamentação supra.”
Destacam-se as informações prestadas pela Corregedoria Regional nos autos

do PP-0000230-89.2021.2.00.0500, instaurado para acompanhamento do
Regime Especial de Execução Forçada - REEF no bojo do processo piloto nº
0011231-46.2014.5.01.0045:
“A Leiloeira e os Arrematantes interpuseram Agravo Regimental, com pedido de

retratação, em face da decisão da Presidência do TRT/RJ, objetivando a
manutenção das avaliações e alienações até então realizadas. A decisão foi
mantida pela Presidente e os Agravos Regimentais foram remetidos ao Órgão
Especial, tendo sido autuados sob o número 0102098- 45.2022.5.01.0000, com
a relatoria do Desembargador José Luis Campos Xavier. A consulta ao
andamento processual dos referidos Agravos Regimentais esclarece que ainda
não houve o julgamento dos mesmos, tendo sido retirado da pauta do dia
17.11.2022 por determinação do relator. O douto órgão do Ministério Público
do Trabalho manifesta-se sobre os recursos, através do parecer do Procurador do
Trabalho Fábio Goulart Villela, no sentido de que sejam providos os Agravos
Regimentais para restabelecer as decisões do Juiz Gestor centralizador da
execução forçada. O MPT destaca que ocorreu a preclusão ante a inércia da
representante da Associação de Moradores do Condomínio dos Edifícios
Anchieta, Barth e Nóbrega – AMCANB, em proceder ao manejo dos instrumentos
previstos em lei para atacar a decisão judicial que lhe foi desfavorável, assim
como ante o trânsito em julgado dos recursos interpostos por outras partes, a
invalidação das arrematações aqui requerida somente pode ser pleiteada por
ação autônoma, nos termos do disposto no § 2º do art. 903 do CPC. Destaca
também a incompetência da Presidência para apreciar e reformar a decisão
proferida no REEF, cujos recursos deveriam ser encaminhados para a E. 6ª Turma
do TRT/RJ, preventa para a análise diante do julgamento dos recursos no
processo piloto. No mérito, aduzem que inexiste quaisquer irregularidades nas
avaliações e valores dos bens arrematados, bem como esclarece que o Ministério
Público sempre esteve ciente das decisões do Juiz centralizador, tudo a justificar
o provimento dos agravos.”.
175
Em junho 2022, após a decisão da Presidência do TRT1, a execução retomou

seu curso, com despacho do juiz gestor determinando a expedição de
mandados de avaliação por oficial de justiça bem como outros atos de
penhora de parte de alugueis.
Entretanto, impende registrar que os supramencionados agravos regimentais

interpostos pela leiloeira e pelos arrematantes, em face da decisão da
Presidência do TRT1, que declarou nulas as avaliações de imóveis, realizadas
pela leiloeira, bem como as respectivas alienações, pendem de julgamento
pelo Órgão Especial do Tribunal Regional.
Ressalta-se que o Desembargador José Luis Campos Xavier, inicialmente

sorteado para relatar o feito, declarou sua suspeição, em 29/07/2022, sendo
então o processo distribuído ao Desembargador José Nascimento Araújo
Netto. Após ter sido retirado da pauta do dia 17/11/2022, por determinação
do relator, os autos foram recebidos na Secretaria em 02/02/2023 para
inclusão em nova pauta.
Nesse sentido, relacionam-se os REEFs em andamento no TRT1:
Situação Qtde de
Processo Nº Devedor Dívida Total do Parcela do Acordo Andamento processos
(Todas em Dia)
processo incluídos
0100761- BEZON Em Avaliação de

59.2016.5.01.0023 ENGENHARIA LTDA. R$4.683.644,81 execução imóvel 76
0021000- FRANCISCO XAVIER R$4.455.899,95 Em Avaliação de 28

84.2003.5.01.0006 IMÓVEIS LTDA. execução imóvel
0101184- CPI ENGENHARIA R$3.516.954,50 Acordo R$168.000,00 114

96.2018.5.01.0201
REAL E BENEMERITA
SOCIEDADE
0000429- PORTUGUESA DE R$22.568.421,49 Em Avaliação de 885
58.2011.5.01.0056 execução imóveis
BENEFICÊNCIA DO
RJ
SERVIÇOS DE
0010609- ADMINISTRAÇÃO Em
GERAL LTDA. R$7.668.729,85 152
64.2014.5.01.0045 (MASSA FALIDA DE) execução
- SERVAL
0100956-
19.2019.5.01.0062 VIAÇÃO ACARI S.A. R$12.867.215,24 Acordo R$170.000,00 Mais imóvel 157
0010343- CENTRO Em
EDUCACIONAL R$1.761.366,39 30
03.2013.5.01.0081 CARMO MANGIA execução
PROTON PRIMUS Valor já bloqueado

0010712- MÁQUINAS E R$11.032.877,53 Acordo R$3.833.059,17 e distribuído, 92
91.2015.5.01.0221 EQUIPAMENTOS continua a
LTDA. execução
0003300- AUTO COMERCIAL

10.2009.5.01.0225 BARRA MANSA R$10.365.131,16 Acordo R$35.000,00 Mais imóvel 127
LTDA.
ASSOCIAÇÃO DE
0010777- PAIS E AMIGOS DOS R$1.441.377,28 Acordo R$43.833,87 Mais imóvel 31
16.2015.5.01.0018 EXCEPCIONAIS /
APAE-RIO
0101200- PROL STAFF LTDA. R$222.437.446,03 Em 4466

91.2016.5.01.0501 execução

SANTA CASA DA Avaliação de

0011231- Em imóveis/penhoras
46.2014.5.01.0045 MISERICÓRDIA DO R$139.584.339,89 execução mensais de 1285
RIO DE JANEIRO
aluguéis
0100614- BIOTECH HUMANA Em

ORGANIZAÇÃO R$38.232.119,86 851
45.2016.5.01.0019 SOCIAL DE SAÚDE execução
0100929- CENTRO Em Aguardando

EDUCACIONAL DE R$1.636.027,51 valores da justiça 359
25.2016.5.01.0035 REALENGO execução federal
0010435- CONSTRUGAR R$4.059.979,78 Em 111

20.2015.5.01.0401 CONSTRUTORA execução
RUFOLO EMPRESA
0010721- DE SERVIÇOS Em
84.2013.5.01.0007 TÉCNICOS E R$48.526.677,78 execução 963
CONSTRUÇÕES
LTDA.
0100953- SOCIEDADE
ANÔNIMA RÁDIO R$9.641.736,92 Acordo R$60.000,00 Mais imóvel 65
91.2017.5.01.0011 TUPI
0100862- TB TRANSPORTES Acordo parcial -

R$8.221.377,30 Acordo R$50.000,00 valores alteram ao 94
58.2018.5.01.0013 BLANCO longo do tempo
0010730- TRANSPORTADORA R$7.284.733,85 Em 85

80.2013.5.01.0028 TINGUÁ execução
PALLUDO’S
0000022- RESTAURANTE E R$509.933,84 Acordo R$30.000,00 5
61.2011.5.01.0247
PIZZARIA LTDA.
CONSÓRCIO
0011193- TRANSCARIOCA DE R$88.659.774,19 Acordo R$1.358.753,08 Mais imóvel 389
41.2014.5.01.0075
TRANSPORTE
CONSÓRCIO SANTA
0011487- CRUZ DE R$100.321.038,o4 Acordo R$1.040.583,86 575
88.2015.5.01.0033
TRANSPORTES
0100895- CONSÓRCIO
49.2018.5.01.0045 INTERNORTE R$48.161.489,29 Acordo R$1.117.943,38 449
0010009- VIAÇÃO VG EIRELI

41.2014.5.01.0078 EM RECUPERAÇÃO R$4.989.513,44 Acordo R$200.367,71 108
JUDICIAL
0100212- MPE ENGENHARIA E R$56.729.577,38 Acordo R$1.330.751,20 Mais imóvel 373

33.2016.5.01.0481 SERVIÇOS S.A.
CONSÓRCIO
0011549- INTERSUL DE R$101.882.870,90 Acordo R$630.352,99 Mais imóvel 755
61.2015.5.01.0023
TRANSPORTES
GAIA SERVICE TECH

TECNOLOGIA E
SERVICOS LTDA. EM Proposta de
RECUPERAÇÃO
0100844- JUDICIAL (antiga R$31.705.378,30 Em - acordo em 738
53.2017.5.01.0019 execução andamento pela
denominação afiançadora
ATRIO-RIO SERVICE
TECNOLOGIA E
SERVIÇOS LTDA.)
0101007- VIAÇÃO AGULHAS R$56.793.880,57 Em 640

94.2018.5.01.0343 NEGRAS execução
0010852- EIT EMPRESA

83.2014.5.01.0020 INDUSTRIAL EM APURAÇÃO Acordo R$12.000.000,00 369
TÉCNICA
177
0242800- NITRIFLEX S.A.

INDÚSTRIA E R$14.051.164,35 Acordo R$100.000,00 8
07.2005.5.01.0204 COMÉRCIO
0011292- H B FARMA Em
LABORATÓRIOS R$5.822.256,38 43
20.2014.5.01.0266 LTDA. execução
MOBILITA
LICENCIAMENTOS
0101148- DE MARCAS E R$18.533.055,51 Em R$4.960.024,32 188
36.2019.5.01.0034 execução
PARTICIPAÇÕES
LTDA.
LOCANTY COM
0010334- SERVIÇOS LTDA. e R$122.565.882,12 Em 3038
52.2013.5.01.0045 LAQUIX COMÉRCIO execução
E SERVIÇOS
SESNI -
0012039- ASSOCIAÇÃO DE R$76.909.417,57 Acordo R$1.150.000,00 127
27.2013.5.01.0226 ENSINO SUPERIOR
DE NOVA IGUAÇU
SÃO JOÃO BATISTA

TRANSPORTE
0010061- MUNICIPAL LTDA. Em
R$24.448.740,95 316
73.2014.5.01.0551 SÃO JOÃO BATISTA execução
TRANSPORTE E
TURISMO LTDA.
SOCIEDADE
ESPANHOLA DE
BENEFICENCIA
0100328- NY SAÚDE, Em Mais imóvel no

SERVIÇOS R$36.921.685,14 529
81.2019.5.01.0045 HOSPITALARES execução leilão unificado
LTDA.
NYATA SERVIÇOS e
FINANCEIROS LTDA.
PLESVI
PLANEJAMENTO E
0001075- EXECUÇÃO DE R$1.254.029,12 Acordo R$413.327,15 25
67.2012.5.01.0045 SEGURANCA E
VIGILÂNCIA
INTERNAS S.A.
0035100- EDUCANDÁRIO Em Mais imóvel no

71.2005.5.01.0039 THALES DE MILETO R$5.768.406,50 execução leilão unificado 117
LTDA.
VIAÇÃO PAVUNENSE
0011588- S.A. EM R$2.665.581,40 Em 720
34.2015.5.01.0031 RECUPERAÇÃO execução
JUDICIAL
TRANSPORTES
0010514- PARANAPUAN S.A. Em
07.2014.5.01.0054 EM RECUPERAÇÃO EM APURAÇÃO execução - Em apuração
JUDICIAL
VIAÇÃO PENHA RIO

0087700- LTDA. EM EM APURAÇÃO Em - Em apuração
JUDICIAL
GIRE TRANSPORTES
0011111- LTDA. EM R$605.091,98 Em - 13
JUDICIAL
VIAÇÃO NOVACAP
0101176- S.A. EM R$289.543,61 Em - 5
JUDICIAL

EXPRESSO PEGASO
0100884- EIRELI EM Em
46.2019.5.01.0025 RECUPERAÇÃO R$8.300.654,46 execução - 77
JUDICIAL
AUTO VIAÇÃO
0100469- PALMARES LTDA. EM R$68.463,56 Em 4
JUDICIAL
TRANSPORTES
0010736- CAMPO GRANDE Em
LTDA. EM R$1.964.825,86 30
JUDICIAL
REAL AUTO ÔNIBUS

0011118- LTDA. EM R$14.006.619,59 Em 191
JUDICIAL
PREMIUM AUTO
0010642- ÔNIBUS LTDA. EM R$1.274.405,28 Em 18
JUDICIAL
TRANSPORTES VILA
0101947- ISABEL S.A. EM R$8.141.375,53 Em Prazo idpj 154
JUDICIAL
0010892- TRANSPORTES R$1.005.236,30 Em 9

85.2013.5.01.0057 BARRA - ATIVA execução
0011470- TRANSPORTES Em
48.2014.5.01.0078 FUTURO LTDA. – R$2.832.082,70 execução 21
ATIVA
0100316- VIAÇÃO REDENTOR

44.2017.5.01.0043 – ATIVA R$2.839.737,62 Acordo R$20.000,00 - 23
0100015- AUTO VIAÇÃO R$2.817.203,82 Acordo R$60.000,00 - 45

77.2019.5.01.0027 TIJUCA S.A. - ATIVA
0010174- AUTO VIAÇÃO TRÊS EM APURAÇÃO Em Em apuração

96.2015.5.01.0064 AMIGOS S.A. – ATIVA execução
VIAÇÃO NORMANDY
0101291- DO TRIÂNGULO EM APURAÇÃO Em Em apuração
62.2018.5.01.0033 execução
LTDA. – ATIVA
0010842- TRANSURB S.A. - PROCESSOS COM Em 6

96.2015.5.01.0022 ATIVA JUÍZO GARANTIDO execução
0100350- AUTO VIAÇÃO Em

58.2019.5.01.0072 JABOUR LTDA. – R$1.321.236,17 execução 11
ATIVA
0011355- VIAÇÃO NOSSA PROCESSOS COM Em

SENHORA DAS
20.2014.5.01.0048 GRACAS JUÍZO GARANTIDO execução 4
S.A. – ATIVA
VIAÇÃO NOSSA
0100046- SENHORA DE R$2.178.848,63 Em 35
21.2016.5.01.0054 LOURDES S.A - execução
ATIVA
0101341- EMPRESA VIAÇÃO R$77.338,88 Acordo R$3.000,00 - 4

31.2018.5.01.0052 IDEAL S.A. - ATIVA
0011906- VILA REAL S/A - Em

67.2015.5.01.0079 ATIVA R$1.446.879,95 execução - 13
179
0100210- SEREDE - SERVIÇOS R$350.132.036,07 Acordo R$2.504.118,06 - 611
65.2017.5.01.0081 DE REDE S.A.

EMPRESA DE
SERVIÇOS
0101241- DINÂMICA EIRELI Acordo + mandado
R$18.045.897,00 Acordo R$180.000,00 de penhora no 433
95.2016.5.01.0521 DINÂMICA rosto dos autos
SEGURANÇA
PATRIMONIAL LTDA.
0101827- Em Suspenso no 2º Aguardando

LIQ CORP S.A. EM APURAÇÃO remessa das
35.2017.5.01.0057 execução grau vts
ASSOCIAÇÃO Valor obtido

0009300- Em antigo pept à
18.2006.5.01.0003 UNIVERSITÁRIA R$63.271.017,39 execução disposição do reef: 240
SANTA ÚRSULA
r$1.338.219,16
FÓRMULA SERVIÇOS
0101331- E CONSTRUÇÃO R$3.608.898,38 Em Pesquisa 170
26.2018.5.01.0039 execução patrimonial
LTDA.
INSTITUTO DATA Prazo em aberto Aguardando

0101086- RIO DE Em para vts
29.2016.5.01.0057 ADMINISTRAÇÃO EM APURAÇÃO execução encaminharem remessa das
vts
PÚBLICA processos
0010938- TURISMO TRANSMIL Em

87.2015.5.01.0224 LTDA. EM APURAÇÃO execução Em apuração
0010530- UNIRIO Em
MANUTENÇÃO E EM APURAÇÃO Em apuração
74.2015.5.01.0005 SERVIÇOS LTDA. execução
Prazo para
comprovar
0010895- SÃO BERNARDO Em contrato de
ASSISTÊNCIA R$6.780.634,47 95
84.2013.5.01.0010 MÉDICA S.A. execução arrendamento x
sucessão
patrimonial
VIAÇÃO COSTEIRA
0100919- LTDA. e EXPRESSO EM APURAÇÃO Em Em apuração
14.2017.5.01.0045 MANGARATIBA execução
LTDA.
0102694- PCP ENGENHARIA E Em

MONTAGENS EM APURAÇÃO Em apuração
51.2016.5.01.0481 INDUSTRIAIS LTDA. execução
0010111- G-COMEX ÓLEO & EM APURAÇÃO Em Em apuração

81.2015.5.01.0481 GÁS LTDA. execução
0100169- ASSOCIAÇÃO Em
96.2016.5.01.0481 ESPAÇO PRODUZIR EM APURAÇÃO execução Em apuração
– EP
AMERICANAS S.A.
B2W DIGITAL LUX
0100282- S.A.R.L JSM GLOBAL Em
S.A.RL ST EM APURAÇÃO 425
91.2023.5.01.0000 IMPORTAÇÕES execução
LTDA. LOJAS
AMERICANAS S.A.
0001073- UNIÃO FORTE Em

61.2011.5.01.0521 VIGILÂNCIA E EM APURAÇÃO execução Em apuração
SEGURANÇA LTDA.
Total R$1.583.693.722,52 R$24.506.592,52 11.828

Já o Regime Centralizado de Execuções - RCE consiste em concentrar no juízo

centralizador as execuções, as receitas e os valores arrecadados pela
Sociedade Anônima do Futebol, bem como a distribuição desses valores aos
credores em concurso e de forma ordenada, nos termos da Lei nº
14.193/2021, não existindo no TRT1 normativo acerca do referido regime.
De outro modo, o TRT1 respondeu que aprova plano na modalidade RCE,

apresentado por entidade desportiva que não constituiu Sociedade Anônima
de Futebol.
Nessa perspectiva, a relação dos RCEs em andamento das entidades de

práticas desportivas:
Situação Qtde de
Processo nº Devedor Dívida total do Parcela do Andamento processos
acordo
processo incluídos
20% DA
0103021- BOTAFOGO R$ RECEITA
DE FUTEBOL ACORDO inadimplente 142
08.2021.5.01.0000 E REGATAS 147.035.982,40 CORRENTE
MENSAL
CLUB DE 20% DA
0102840- REGATAS R$ RECEITA
07.2021.5.01.0000 VASCO DA 143.428.812,84 ACORDO CORRENTE pagando 197
GAMA MENSAL
0103843- FLUMINENSE R$ R$
FOOTBALL ACORDO pagando 70
94.2021.5.01.0000 CLUB 78.788.952,26 1.200.000,00
Total R$ 409
369.253.747,50
Considerando informações prestadas durante a semana correicional, destaca-

se, no que diz respeito ao RCE do Botafogo de Futebol e Regatas, que o Juiz
Gestor de Centralização perante à Coordenadoria de Apoio à Execução – CAEX
–, por meio de despacho proferido em 27 de fevereiro de 2023, determinou a
notificação do devedor e da Comissão de Credores para saber se concordam
com a manutenção dos termos do acordo por um período de 60(sessenta) dias
corridos, para posterior deliberação quanto à manutenção do acordo no
decorrer do referido período, devendo o clube efetuar o pagamento das
parcelas durante esse período.
11.5. CURSOS VOLTADOS À EFETIVIDADE DA EXECUÇÃO

O TRT1 esclarece que, em 2020, 2021 e 2022, foram fornecidos cursos
voltados à efetividade da execução.
Contudo, analisadas as informações colhidas durante a semana correicional,

observou-se que apenas 11 (onze) magistrados participaram de cursos
voltados à efetividade da execução realizados em 2022 pela Escola Judicial.
Falta a especificação relativa aos cursos voltados à efetividade da execução
181
ADMISSIBILIDADE DO
RECURSO DE REVISTA

12.1. RECURSO DE REVISTA

Movimentação Processual – Recursos de Revista
Movimentação Processual 2020 2021 2022
(até dez)
Interpostos 36.944 34.356 37.159
13,4 %
Taxa de Admissibilidade de
Recurso de Revista 2020
Admitidos 4.252 6.606 3.208
Parcialmente Admitidos 21 124 2.603
Despachados
Não Admitidos 27.504 29.505 36.103
Total 31.777 36.235 41.914
No TRT da 1ª Região 13,4% 18,6% 13,9% 18,6 %
Taxa de Admissibilidade No grande porte 16,9% 15,3% 14,5% Taxa de Admissibilidade de
Média Nacional 14,7% 13,7% 13,7%
Exceto suspensos ou sobrestados 18.910 15.898 9.712
Pendentes Suspensos ou sobrestados 1.452 1.921 1.295
Total 20.362 17.819 11.007
13,9 %
Taxa de Admissibilidade de
No ano de 2021, dos 36.235 (trinta e seis mil duzentos e trinta e cinco)
Recursos de Revista examinados pelo Tribunal Regional, 6.606 (seis mil
seiscentos e seis) foram admitidos; 124 (cento e vinte e quatro), admitidos
parcialmente; e 29.505 (vinte e nove mil quinhentos e cinco), não admitidos.
Esses dados revelam que 81,4% dos Recursos de Revista examinados não
foram admitidos, pouco abaixo da média nacional, de 86,3%, bem como da
média dos tribunais de mesmo porte, de 84,4%, no período.
Já no ano de 2022, dos 41.914 (quarenta e um mil novecentos e quatorze)

Recursos de Revista examinados pelo Tribunal Regional, 3.208 (três mil
duzentos e oito) foram admitidos; 2.603 (dois mil seiscentos e três), admitidos
parcialmente; e 36.103 (trinta e seis mil cento e três), não admitidos. Esses
dados revelam que 86,1% dos Recursos de Revista examinados não foram
admitidos, o que representa o mesmo patamar da média nacional, de 86,3%,
bem como da média dos Tribunais de mesmo porte, de 85,5%, no período.
12.2. AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA

Movimentação Processual – Agravos de Instrumento em Recursos de Revista
2020 2021 2022
(até dez)
Interpostos 27.054 26.299 35.178
Remetidos 43.049 30.832 42.140
Pendentes de Remessa 13.129 11.250 6.461
No ano de 2021, foram interpostos 26.299 (vinte e seis mil duzentos e

noventa e nove) Agravos de Instrumento em Recursos de Revista e remetidos
30.832 (trinta mil oitocentos e trinta e dois) ao TST. Esses dados revelam que
foram remetidos ao TST mais Agravos de Instrumento em Recursos de Revista
[4.533 (quatro mil quinhentos e trinta e três)] que os interpostos no período.
Já em 2022, foram interpostos 35.178 (trinta e cinco mil cento e setenta e

oito) Agravos de Instrumento em Recursos de Revista e remetidos 42.140
(quarenta e dois mil cento e quarenta) ao TST. Esses dados também
demonstram que foram remetidos mais Agravos de Instrumento em Recursos
de Revista [6.962 (seis mil novecentos e sessenta e dois)] que os interpostos
no período, evidenciando queda no acervo de processos pendentes de
remessa.
183
12.3. PRAZO MÉDIO DE ADMISSIBILIDADE DO RECURSO DE REVISTA –

DA CONCLUSÃO ATÉ A PROLAÇÃO DA DECISÃO DE ADMISSIBILIDADE
Prazo médio da conclusão até a decisão de admissibilidade do Recurso de
Revista
2020 2021 2022
(até dez)
No TRT da 1ª Região 1,9 13,7 49,1
No grande porte 27,7 34,0 36,2
Média Nacional 28,8 31,8 36,4
12.4. PRAZO MÉDIO DE ADMISSIBILIDADE DO RECURSO DE REVISTA

– DA CHEGADA DO PROCESSO NA SECRETARIA ATÉ A PROLAÇÃO DA
DECISÃO DE ADMISSIBILIDADE RECURSAL
Prazo médio da chegada do processo na secretaria até a decisão de
admissibilidade do Recurso de Revista
2020 2021 2022
(até dez)
No TRT da 1ª Região 127,8 164,7 89,4
No grande porte 81,6 93,0 75,6
Média Nacional 81,1 95,6 72,0
12.5. SETOR RESPONSÁVEL PELA ADMISSIBILIDADE DO RECURSO

DE REVISTA NO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO
Segundo informações prestadas pelo TRT1, a unidade responsável pela
admissibilidade de Recurso de Revista é a Coordenadoria de Admissibilidade
Recursal (CREC), vinculada à Secretaria de Recurso de Revista (SER). A SER, por
sua vez, está vinculada à Secretaria Geral Judiciária (SGJ), unidade
subordinada diretamente à Presidência do TRT da 1ª Região. Os despachos e
minutas originárias da SER são de exclusividade da Presidência ou Vice-
Presidência por delegação.
Até dezembro de 2022, o referido setor possuía em sua lotação 28 (vinte e

oito) servidores, verificando-se um crescente aumento desde 2020, quando o
setor contava com 23 (vinte e três) servidores, passando a 24 (vinte e quatro),
em 2021.
12.5.1. METODOLOGIA DE TRABALHO (DISTRIBUIÇÃO, MOVIMENTAÇÃO,

ANÁLISE, REVISÃO, GESTÃO, PRODUTIVIDADE)
De acordo com informações prestadas pelo TRT1, após o recebimento do
processo na Secretaria, é realizada a conclusão para a autoridade competente
e encaminhado à Coordenadoria (CREC), que, em seguida, realiza a
distribuição entre os servidores incumbidos de elaborar as minutas, as quais,
depois de inseridas no PJe, são encaminhadas para revisão e, se aprovadas,
submetidas à apreciação da autoridade competente.
A distribuição dos processos bem como o sobrestamento e o controle

estatístico ficam a cargo do supervisor, por meio do relatório de produtividade

extraído semanalmente no programa e-Rec para conferência do atingimento

das metas estabelecidas. A movimentação e a análise competem aos
despachantes e a revisão de todo o trabalho fica sob a responsabilidade do
Coordenador.
Segundo informado, como medida para reduzir o passivo de Recursos de

Revista pendentes de admissibilidade, houve o aumento do quadro de
servidores e gratificações, bem como o auxílio de servidores lotados nos
Gabinetes da Presidência e da Vice-Presidência.
12.5.2. PRAZO MÉDIO PARA A ADMISSIBILIDADE DE RECURSO DE REVISTA

O Tribunal Regional do Trabalho informou no questionário dinâmico que há
imediata conclusão dos autos para decisão assim que o processo é
movimentado para o setor responsável pela admissibilidade de Recurso de
Revista.
Nesse ponto, insta salientar que, segundo apurado em correição ordinária

realizada em fevereiro de 2022, os dados levantados revelaram inconsistência 49,1 dias
quanto ao baixo prazo médio contado da conclusão até a decisão de Prazo médio em 2022 para
a admissibilidade do RR
admissibilidade (de 1,9 em 2020 e 13,7 dias em 2021) e o elevado prazo a partir da conclusão
médio contado da chegada do processo no setor de admissibilidade até a
prolação da decisão de admissibilidade (de 164,7 dias em 2020).
Na ocasião, o Tribunal esclareceu que, até setembro de 2021, não havia, de

fato, a conclusão imediata, o que começou a ocorrer a partir daquela data,
razão pela qual, em relação ao ano de 2022, percebe-se um significativo
aumento do prazo médio contado da conclusão até a decisão de 89,4 dias
admissibilidade (de 49,1 dias) bem como uma considerável diminuição do Prazo médio em 2022 para
prazo médio contado da chegada do processo no setor de admissibilidade até a admissibilidade do RR até
a prolação da decisão
a prolação da decisão de admissibilidade (de 89,4 dias).
Durante os trabalhos da Correição, o coordenador da Secretaria de Recurso de

Revista (SER) relatou especialmente dificuldade no equacionamento do prazo
médio para admissibilidade do Recurso de Revista, tendo em vista o grande
número de processos sobrestados no TRT1 aguardando definição do Tema 9
da tabela de repetitivos afetados no TST (OJ nº 394 da SDI-1 do TST), sendo
que o tempo de sobrestamento é computado na aferição do prazo médio da
admissibilidade da Revista e não raro é a hipótese de desistência do pedido
pela parte recorrente para processamento do recurso, o que tem impactado no
prazo médio do Regional.
12.5.3. PROCEDIMENTO ADOTADO EM CASO DE JUÍZO POSITIVO DE

ADMISSIBILIDADE
Informou o TRT1 que, em caso de juízo positivo de admissibilidade, após a
publicação do respectivo despacho e término do prazo, o setor responsável
remete os autos são remetidos ao TST, através do e-conector.
12.5.4. CRITÉRIOS DE PRECEDÊNCIA E DE PREFERÊNCIAS LEGAIS NA

ANÁLISE DOS RECURSOS
O TRT1 informou que têm preferência no exame de admissibilidade os
processos de idosos, portadores de necessidades especiais, acidente de
trabalho, trabalho infantil e doenças especificadas em lei.
185
12.5.5. SOBRESTAMENTOS DAS MATÉRIAS SUBMETIDAS À REPERCUSSÃO

GERAL E AOS RECURSOS REPETITIVOS
Na admissibilidade recursal, para sobrestamento das questões submetidas à
repercussão geral e aos recursos repetitivos, o TRT1 informou que considera o
recebimento do respectivo ofício pelos Tribunais Superiores.
Informou, também, que, uma vez identificado um tema afetado pelo TRT1, é
proferido despacho de sobrestamento, lançando-o no acervo de recursos
pendentes sobrestados no sistema do PJe, com o respectivo andamento
processual com base na tabela unificada do CNJ.
A retirada do sobrestamento para a realização do juízo de conformidade

ocorre após julgamento dos Embargos de declaração e modulação de efeitos.
Informou, ainda, que o banco nacional de dados, com informações atualizadas

sobre os processos sobrestados, é alimentado pela CJUR/NUGEPNAC.
12.6. RECORRIBILIDADE INTERNA E EXTERNA

2021 2022
Recursos Acórdão e Recursos Acórdão e

Decisões Recorribilidade Interpostos Decisões Recorribilidade
Interpostos Publicadas Publicadas
Recorribilidade 22.860 74.647 30,6% 22.216 81.380 27,3%
Interna
Recorribilidade
Externa 34.912 76.023 45,9% 38.355 83.355 45,7%
No ano de 2022, a recorribilidade interna foi da ordem de 27,3%; foram

interpostos 22.216 (vinte e dois mil duzentos e dezesseis) recursos internos
(Agravos, Agravos Regimentais e Embargos de Declaração) em 81.380 (oitenta
e um mil trezentos e oitenta) acórdãos publicados e decisões monocráticas
publicadas. Esse percentual representou o 8º maior na comparação nacional e
o maior entre os tribunais do mesmo porte. No ano de 2021, a recorribilidade
interna foi de 30,6%; foram interpostos 22.860 (vinte e dois mil oitocentos e
sessenta) recursos internos em 74.647 (setenta e quatro mil seiscentos e
quarenta e sete) acórdãos publicados e decisões monocráticas publicadas.
No ano de 2022, a recorribilidade externa foi da ordem de 45,7%; foram

interpostos 38.054 (trinta e oito mil e cinquenta e quatro) Recursos de Revista
e Recursos Ordinários em 83.355 (oitenta e três mil trezentos e cinquenta e
cinco) acórdãos publicados e decisões monocráticas publicadas. Esse
percentual representou o 6º maior na comparação nacional e o maior entre os
tribunais do mesmo porte. No ano de 2021, a recorribilidade externa foi de
45,9%; foram interpostos 34.912 (trinta e quatro mil novecentos e doze)
Recursos de Revista e Recursos Ordinários em 76.023 (setenta e seis mil e
vinte e três) acórdãos publicados e decisões monocráticas publicadas.
No ano de 2022, os recursos encaminhados para o TST totalizaram 46.393

(quarenta e seis mil trezentos e noventa e três) processos, 12,9%, em relação
ao total de recursos, no País; sendo 1.045 (mil e quarenta e cinco) Recursos
Ordinários, 42.140 (quarenta e dois mil cento e quarenta) Agravos de
Instrumento em Recursos de Revista e em Recursos Ordinários e 3.208 (três
mil duzentos e oito) Recursos de Revista.

12.7. REFORMA DE DECISÕES PELO TST

12.7.1. RECURSOS DE REVISTA
Taxa de reforma da decisão – Recurso de Revista
2020 2021 2022
(até dezembro)
RR providos (ainda que parcialmente) 3.013 1.550 2.099
RR julgados 4.511 2.927 3.746
No TRT da 1ª Região 66,8% 53,0% 56, 0%
Taxa de Reforma da Decisão No grande porte 59,2% 56,9% 68,5%
No ano de 2021, dos 2.927 (dois mil novecentos e vinte e sete) Recursos de
Revista julgados pelo TST, 1.550 (mil quinhentos e cinquenta) foram providos,
ainda que parcialmente. Desse modo, a taxa de reforma das decisões
proferidas pelo Tribunal Regional nos Recursos de Revista foi de 53%, sendo
que esse percentual ficou próximo da média de 56,9% dentre os tribunais de
mesmo porte, bem como da média nacional, de 57,8%. O Tribunal Regional 56 %
Taxa de Reforma da
registrou a 7ª menor taxa de reforma das decisões dos Recursos de Revista, no Decisão do RR em 2022
País, bem como a 3ª menor taxa considerando somente os tribunais regionais
de mesmo porte, no período.
Já no ano de 2022, dos 3.746 (três mil setecentos e quarenta e seis) Recursos
de Revista julgados pelo TST, 2.099 (dois mil e noventa e nove) foram
providos, ainda que parcialmente. Desse modo, a taxa de reforma das decisões
proferidas pelo Tribunal Regional nos Recursos de Revista foi de 56%, ficando
com percentual abaixo da média nacional, de 68,9%, e dos tribunais de
mesmo porte, de 68,5%, representando a 3ª menor taxa de reforma das
decisões dos Recursos de Revista, no País, e a menor taxa de reforma dentre
os tribunais de mesmo porte.
12.7.2. AGRAVOS DE INSTRUMENTO

Taxa de reforma da decisão – Agravo de Instrumento em Recurso de Revista
2020 2021 2022
(até dez)
AIRR providos (ainda que parcialmente) 2.833 1.209 1.364
AIRR julgados 29.242 28.327 31.610
No TRT da 1ª Região 9,7% 4,3% 4,3% 4,3 %

Taxa de Reforma da
Decisão do AIRR em 2022
Taxa de Reforma da Decisão No grande porte 7,3% 4,7% 7,5%
O percentual de provimento dos Agravos de Instrumento em Recurso de

Revista no TST, no ano de 2021, foi de 4,3%; esse percentual ficou próximo da
média nacional, de 4,8%, e dos tribunais de mesmo porte, de 4,7%, no
período. No ano de 2022, o percentual de provimento dos Agravos de
Instrumento em Recurso de Revista oriundos do TRT1 manteve-se em 4,3%,
entretanto abaixo da média nacional, de 7,2%, e da média de tribunais de
mesmo porte, que foi de 7,5%.
187
IUJ, IRDR E IAC

Incidentes de Uniformização de Jurisprudência, de

Resolução de Demandas Repetitivas e de Assunção de
Competência
O Regimento Interno do TRT1, com redação dada pelas Emendas Regimentais
os
n 22, 25 e 29, de 14/7/2015, 22/6/2016 e 24/5/2018, e nº 36/2022, de
15/12/2022, regulamenta a uniformização de jurisprudência, especificamente
nos artigos 119 (Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas) e 119-A
(Incidente de Assunção de Competência).
O referido Regimento está, portanto, atualizado à luz da Lei nº 13.105/2015

(Código de Processo Civil de 2015).
13.1. Incidente de Uniformização de Jurisprudência (IUJ)

Não foram instaurados e tampouco julgados IUJs nos anos de 2020, 2021 e
2022.
Até 31 de dezembro de 2022, não havia IUJ pendente de julgamento.
13.2. Incidente de Assunção de Competência (IAC)

Não foram instaurados IACs nos anos de 2020, 2021 e 2022.
Até 31 de dezembro de 2022, não havia IAC pendente de julgamento.
13.3. Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas

(IRDR)
13.3.1. Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas

instaurados antes de 2020 e julgados pelo Tribunal Regional
durante o período correicionado
IRDR 0101536-12.2017.5.01.0000 – Tema 10

Foi instaurado no ano de 2017 e julgado pelo Tribunal Regional do Trabalho
da 1ª Região no ano de 2019, com a seguinte tese jurídica prevalecente (nº
10):
CEDAE. DIVISOR DE HORAS EXTRAS. MÓDULO SEMANAL DE 40 HORAS.

São válidas as cláusulas dos acordos coletivos celebrados pela CEDAE,
com vigência entre 2004 e 2016, que fixaram o divisor 220 para a
apuração das horas extras dos empregados que se submetem a 40 horas
semanais de trabalho. Referido processo encontra-se pendente de
julgamento no Tribunal Superior do Trabalho.
189
IRDR 011062-07.2018.5.01.0000 – Tema 16

Foi instaurado no ano de 2018 e julgado no ano de 2021 pelo Tribunal
Regional do Trabalho da 1ª Região, com a seguinte tese jurídica prevalecente
(nº 11):
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL – CEF. ADICIONAL DE “QUEBRA DE CAIXA”.

POSSIBILIDADE DE CUMULAÇÃO COM A GRATIFICAÇÃO PAGA PELO
EXERCÍCIO DE CARGO EM COMISSÃO – GECC OU DE FUNÇÃO DE
CONFIANÇA. NATUREZA JURÍDICA DA PARCELA. A gratificação recebida
por empregado economiário que exerce as atribuições inerentes a cargo
em comissão – GECC ou às funções de confiança de caixa avaliador de
penhor ou tesoureiro pode ser cumulada com o adicional de “quebra de
caixa” (também denominado de gratificação de “quebra de caixa” ou
simplesmente “quebra de caixa”), por se tratar de parcelas que possuem
naturezas jurídicas fundamentalmente distintas e que são pagas por
fatores e com objetivos diversos. Além disso, a “quebra de caixa” possui
natureza eminentemente salarial, devendo integrar o salário do
empregado para todos os efeitos legais, inteligência que decorre do
entendimento consagrado pela Súmula nº 247 do TST.
13.3.2. Incidentes de Resolução de Demandas Repetitivas

instaurados e julgados durante o período correicionado pelo
Tribunal Regional do Trabalho.
No ano de 2020, foi instaurado apenas um IRDR, qual seja o IRDR 0103545-
39.2020.5.01.0000 – Tema 21 –, que foi julgado no ano de 2021, com a
seguinte tese jurídica prevalecente (nº 12):
FÉRIAS. FRUIÇÃO NA ÉPOCA PRÓPRIA. PAGAMENTO A DESTEMPO. DOBRA.

ARTIGOS 137 E 145 DA CLT. A sanção prevista no artigo 137 da CLT
(pagamento dobrado das férias) diz respeito não só ao descumprimento do
prazo para concessão das férias, como previsto no artigo 134 da CLT, mas
também aos casos de descumprimento do prazo para pagamento, nos
termos estabelecidos no artigo 145, ainda que respeitado o período
concessivo. Acórdão publicado em 16/7/2021. Houve a interposição de
petições de Recurso Especial e Recurso Extraordinário em 2/12/2021. A
movimentação processual está parada desde 8 de setembro de 2022.
No ano de 2021, não houve a instauração de IRDR.
No ano de 2022, foi instaurado apenas um IRDR, qual seja o IRDR 0101526-
89.2022.5.01.0000 – Tema 22 –, acórdão que admitiu o incidente publicado
em 26/10/2022, mérito ainda pendente de julgamento. Descrição sucinta do
Tema:
MARÍTIMOS. NORMA COLETIVA. CONCESSÃO DE FÉRIAS NO PERÍODO DAS

FOLGAS. POSSIBILIDADE. Validade ou não das cláusulas das normas
coletivas de trabalho, as quais regulamentam o regime de trabalho 1x1 e a
concessão de férias em período concomitante com as folgas dos
profissionais marítimos.
13.4. Processos sobrestados

O Tribunal Regional do Trabalho informou os seguintes processos sobrestados
em razão dos IRDRs instaurados e julgados:

IRDR 0101536-12.2017.5.01.0000 – Tema 10 – Tese Jurídica Prevalecente nº

10: 3 (três) processos no 1º grau e 0 (zero) processo no 2º grau.
12: 0 (zero) processo no 1º grau e 18 (dezoito) processos no 2º grau.
11: 12 (doze) processos no 1º grau e 57 (cinquenta e sete) processos no 2º
grau.
IRDR 0101526-89.2022.5.01.0000 – Tema 22 – 0 (zero) processo no 1º grau e
0 (zero) processo no 2º grau.
191
NÚCLEO DE
GERENCIAMENTO
DE PRECEDENTES

O Núcleo de Gerenciamento de Precedentes e Ações Coletivas (NUGEPNAC) no TRT1

está subordinado à Coordenadoria de Jurisprudência (CJUR) ligada à Secretaria Geral
Judiciária (SGJ), vinculada à Presidência do Tribunal.
A Resolução Administrativa TRT1 nº 38, de 29 de junho de 2017, em atenção à
Resolução nº 235/2016 do CNJ, criou o NUGEP, transformado em NUGEPNAC pela
Resolução Administrativa do TRT1 nº 27, de 18 de novembro de 2021, em
cumprimento à determinação contida na Resolução CNJ nº 339/2020.
Segundo informou o TRT1 o NUGEPNAC é composto por 3 servidores efetivos do
quadro de pessoal, incluindo o chefe do Núcleo com formação em Direito. Pontuou,
por outro lado, que diante da notória redução da força de trabalho na Justiça
Especializada, consequência das restrições orçamentárias impostas pela Emenda
Constitucional nº 95/2016, que fixou o teto de gastos com despesas primárias no
âmbito da administração pública, inviabilizando a criação de novos cargos e funções, 3 servidores
bem como o preenchimento de vagas existentes nos órgãos do Poder Judiciário, composição NUGEPNAC
mediante aumento de despesa, o NUGEPNAC possui 3 servidores efetivos (1
bacharel em direito). Todavia o núcleo, de cunho predominantemente operacional, é
subordinado à Coordenadoria de Jurisprudência (CJUR), de cunho majoritariamente
de inteligência, que apoia com os seus servidores os trabalhos do NUGEPNAC, o que
totaliza 8 (oito) integrantes do quadro efetivo de pessoal do TRT-1ª Região, sendo 5
(cinco) com graduação em Direito, cujas atribuições são voltadas ao inteiro
cumprimento do artigo 7º da Resolução nº 235/2016. O quadro de servidores
respeita, pois, a previsão do art. 6º, §4º, da Resolução CNJ nº 235/2016, bem como o
art. 3º da Resolução CNJ nº 339/2020.
De acordo com o artigo 2º da Resolução Administrativa TRT1 nº 27, de 18 de
novembro de 2021, compete ao NUGEPNAC exercer, concomitantemente, as
atribuições previstas no art. 7º da Resolução nº 235/2016 e no art. 4º da Resolução
nº 339/2020, ambas do Conselho Nacional de Justiça, tendo-se por cumprida a
determinação consignada nos aludidos dispositivos.
O TRT1 informou, ainda, que o referido núcleo é coordenado pela denominada
Comissão de Jurisprudência e Gestão de Precedentes, composta por cinco
desembargadores titulares e cinco desembargadores substitutos, representando
cada órgão fracionário do Tribunal. As reuniões da Comissão Gestora ocorrem na
periodicidade mínima semestral, para acompanhamento e deliberação das medidas
necessárias à gestão do acervo de processos sobrestados em decorrência de
repercussão geral, dos casos repetitivos e dos incidentes de assunção de
competência de responsabilidade do NUGEP (Art. 10, II, R.A 27/21), estando
observado, o disposto no artigo 6º, § 9º, da Resolução CNJ nº 235/2016.
O NUGEPNAC atende ao disposto no artigo 7º, I, da Resolução CNJ nº 235/2016 no
Núcleo de Gerenciamento de
que diz respeito a constar na página do tribunal (para acessá-la, clique ou aponte a Precedentes do TRT1
câmera do seu celular sobre o QR Code ao lado) os dados de seus integrantes.
14.1. GERENCIAMENTO DE DEMANDAS REPETITIVAS E PRECEDENTES OBRIGATÓRIOS

O TRT1 utiliza-se do mesmo portal citado para a divulgação, aos públicos interno e
externo, da tramitação de processos relacionados a precedentes obrigatórios, tanto
do próprio TRT1 quanto de outros tribunais superiores. As páginas, disponíveis para
consulta pública, são organizadas por tipo de incidente e contêm os principais
andamentos e links para as respectivas decisões, atendendo ao disposto na
Resolução CNJ nº 235/2016 (com redação dada pela Resolução CNJ nº 286/2019).
14.2. GERENCIAMENTO DE PROCESSOS SOBRESTADOS E DA

ALIMENTAÇÃO DO BANCO NACIONAL DE DADOS DO CNJ
Informou o TRT1 que o NUGEPNAC que realiza o efetivo controle quantitativo e por
temas dos processos sobrestados, por meio informatizado e que a consulta dos
processos sobrestados a partir de um tema de repercussão geral, de casos repetitivos
ou de incidente de resolução de demandas repetitivas, bem como outros tipos de
sobrestamentos não contemplados pela Resolução CNJ nº 235/2016, pode ser obtido
a partir da aba "Sobrestamentos por órgão, tipo e tema" do Painel Sobrestamentos.
Página BI de
acompanhamento dos
O TRT1 informou, ainda, que atualmente as informações são disponibilizadas por meio processos sobrestados
de tabela editável e que está em fase final de implantação o banco de dados
pesquisável - Sistema NUGEP Nacional - o qual proverá as informações mínimas
exigidas nos anexos da Resolução CNJ nº 235/2016, com alterações da Resolução CNJ
193
nº 444/2022, já tendo sido, inclusive, realizado o treinamento com os servidores que
utilizarão o referido sistema.

PRECATÓRIOS E
REQUISIÇÕES DE
PEQUENO VALOR

15.1. NORMAS LOCAIS DE REGÊNCIA

As normas internas que regulamentam o pagamento de precatórios e
requisições de pequeno valor no âmbito do TRT da 1ª Região são: Ato nº
26/2012 (referente à instituição, no âmbito do TRT da 1ª Região do programa
“Fazer Melhor”, que objetiva incentivar a regularização de pagamento de
precatórios trabalhistas pelo Estado do Rio de Janeiro e seus Municípios),
renovado pelo Ato nº 19/2023; Portaria TJRJ 609/2021 (designação de
membros para o Comitê Gestor das Contas Especiais); Ato nº 70/2020
(referente à uniformização, no âmbito do TRT1, dos procedimentos para a
implantação do GPrec e à suspensão da remessa de documentos e/ou
processos); Portaria nº 10/2021 (referente à designação da Juíza do Trabalho
Maria Thereza da Costa Prata como responsável pelo Juízo Auxiliar da
Presidência, no biênio 2021-2023); Portaria nº 11/2021 (alusiva à designação
da Juíza do Trabalho Maria Thereza da Costa Prata para atuar no Juízo Auxiliar
de Gestão de Precatórios e à designação do Juiz do Trabalho Marco Antonio
Belchior da Silveira para atuar como membro suplente do Juízo Auxiliar de
Gestão de Precatórios, nos afastamentos e impedimentos legais ou
regulamentares daquela magistrada); Ofício nº 10/2022 - CPRE (Notas
explicativas à Resolução CNJ nº 303/2019) ; Ato nº 54/2022 (regulamenta os
procedimentos relativos aos precatórios e RPVs e dispõe acerca de outras
medidas alusivas à execução contra a Fazenda Pública no âmbito do TRT da 1ª
Região).
Especialmente no concernente ao Ato nº 54/2022 (normativo alusivo à gestão

dos precatórios e RPVs e procedimentos correlatos no âmbito do TRT1),
constatou-se que no Título III, Capítulo I do referido Ato não foi observada a
previsão de que as RPVs relativas aos entes/entidades que descentralizam
recursos para o Tribunal devam tramitar no TRT, consoante previsão contida
nos arts. 3º, § 2º, e 40 da Resolução CSJT 314/2021 e no art. 49, § 4º da
Resolução CNJ 303/2019. Não obstante não haja ente municipal/estadual que
descentralize recursos ao Tribunal, é importante consignar que, em havendo,
tais RPVs igualmente tramitarão no 2º grau de jurisdição, tal qual as federais.
Outrossim, a previsão contida no art. 59, parágrafo único, do mesmo Ato nº

54/2022, deve ter aplicação restrita à parcela superpreferencial do regime
especial, e não ao regime comum como indicado na descrição do Capítulo II do
já referido ato. Atente-se que, nesse caso, a previsão contida no art. 75 da
Resolução CNJ 303/2019, mesmo antes da nova redação conferida ao
dispositivo pela Resolução nº 482/2022, se destina exclusivamente ao
pagamento da parcela superpreferencial no regime especial.
O Tribunal informou que, atualmente, se encontra em processo de estudo a

adequação dos seus normativos internos às Resoluções CNJ nº 448/2022 e
482, esta última de 19 de dezembro de 2022, que promoveu substancial
alteração na Resolução CNJ nº 303/2019.
Registra-se, nessa quadra, ser necessária a completa adequação às diretrizes

emanadas do CNJ e CSJT, com alteração do normativo regional para essa
finalidade, sobretudo, nesse momento, às disposições referidas no parágrafo
anterior.
15.2. ESTRUTURA E QUADRO DE PESSOAL

O Tribunal informou que, consoante a Resolução Administrativa 20, a qual foi
aprovada pelo Órgão Especial do TRT da 1ª Região em 1º/9/2022, foi alterada
a sua estrutura organizacional de modo que a unidade responsável pelo
processamento de precatórios passou a ter a estrutura abaixo ilustrada:
n
195
Compõem a Secretaria de Precatórios (SPE) 14 (catorze) servidores do quadro

do Tribunal, a saber: 1. Marcio Baptista do Carmo, efetivo, CJ-03; Marcelo de
Figueiredo Maia, efetivo, CJ-01; Vânia Lúcia Zani, efetivo, CJ-01; David Freire
Rodrigues, efetivo, CJ-01; Fabiane Martins Silva, efetivo, FC-05; Marco
Antonio Stefano, efetivo, FC-03; Renata Biavaschi Bittencourt, efetivo, FC-03;
Aline Soares da Silveira, efetivo, FC-05; Daniela Gomes Valentim, efetivo, FC-
05; Edvaldo Vasconcellos, efetivo, FC-05; Jaqueline Magalhães Canto Bastos,
efetivo, FC-05; José Luiz Tadeu da Motta Soares, efetivo, FC-05; Marlos
Marques de Medeiros, efetivo, FC-05; e Morgana Waldeck, efetivo, FC-05.
De outro tanto, e fazendo referência aos termos do Ato n.º 171, de 16 de

dezembro de 2022, e da Resolução Administrativa nº 20, de 2 de setembro de
2022, o TRT1 elencou as seguintes atribuições da Secretaria de Precatórios
(SPE), do Gabinete da Secretaria de Precatórios (SPE-GAB) e da Divisão de
Cálculos e Pagamentos de Precatórios e Requisição de Pequeno Valor - DCALP:
SECRETARIA DE PRECATÓRIOS (SPE)
O Tribunal informou que as atribuições da SPE são realizadas no âmbito de

suas unidades subordinadas, quais sejam: Gabinete da Secretaria de
Precatórios; Divisão de Cálculos e Pagamentos de Precatórios e Requisições
de Pequeno Valor; Divisão de Processamento de Precatórios e Requisições de
Pequeno Valor.
GABINETE DA SECRETARIA DE PRECATÓRIOS
Realizar as atribuições comuns aos Gabinetes;

Coordenar e supervisionar a proposta anual de precatórios e o
processamento mensal das RPVs;
Emitir certidões relacionadas a entes públicos;
Gerenciar e acompanhar a elaboração da ordem cronológica de
precatórios e RPVs e o processamento das preferências
constitucionais e legais dos processos.
DIVISÃO DE CÁLCULOS E PAGAMENTOS DE PRECATÓRIOS E REQUISIÇÕES DE PEQUENO VALOR
Realizar as atribuições comuns às Divisões;

Realizar os cálculos e atualização dos precatórios e requisições de
pequeno valor (RPVs);
Gerenciar o controle dos depósitos judiciais e as transferências
financeiras efetuadas pelos entes públicos;
Supervisionar e acompanhar os pagamentos e cancelamentos
efetuados pelos entes públicos e Varas do Trabalho;
Controlar e manter mecanismos de controle para o efetivo
cumprimento da ordem cronológica e as preferências constitucionais
e legais;
Realizar, propor alterações e supervisionar a execução de acordo de
cooperação para pagamento de precatórios e RPVs em que TRT/RJ seja
partícipe;
Efetuar o controle dos saldos orçamentário e financeiro da União e
solicitar crédito suplementar;
Realizar a confecção de alvarás e ofícios para liberação de valores aos
beneficiários de precatórios.

DIVISÃO DE PROCESSAMENTO DE PRECATÓRIOS E REQUISIÇÕES DE PEQUENO VALOR
Realizar as atribuições comuns às Divisões;

Realizar atendimento às partes, advogados, procuradores e a outros
setores do TRT sobre o andamento processual;
Supervisionar o recebimento e a análise de processos e documentos
para autuação de precatórios e requisições de pequeno Valor (RPVs)
recebidos, conforme legislação em vigor;
Executar todo e qualquer procedimento processual, referente a
precatórios e requisições de pequeno valor (RPVs), até a baixa
definitiva dos autos para o Juízo de origem;
Prestar atendimento às Varas do Trabalho relacionado ao sistema
eletrônico de precatórios – GPREC e PJe.
O Tribunal noticiou que adota o Juízo Auxiliar de Conciliação de Precatórios,

consoante o art. 58 da Resolução CSJT n° 314/2021. Ademais, informou que
há magistrado auxiliar responsável pela gestão dos precatórios, segundo o art.
58, parágrafo único, da Resolução CSJT n° 314/2021, vinculado à Presidência
do Tribunal, consoante Portaria de designação nº 11/2021.
De outro tanto, o TRT1 informou que o setor do Tribunal responsável pelo

processamento de precatórios está vinculado à Presidência da Corte, nos
termos do art. 4° da Resolução CSJT n° 314/2021, conforme a Resolução
Administrativa nº 33/2018 e o Organograma do TRT1. O organograma que
permite visualizar onde se situa a Secretaria de Precatórios na estrutura do
TRT foi disponibilizado pelo Tribunal em sua página. Para acessá-la, clique ou
aponte a câmera do seu celular sobre o QR Code ao lado. Organograma TRT1
Por fim, esclareceu que não houve delegação de atribuições da Presidência na

gestão de precatórios e RPVs para outro Desembargador que integra a
Administração.
15.3. PROVIDÊNCIAS ADOTADAS PARA ADAPTAÇÃO ÀS NORMAS

DAS RESOLUÇÕES CNJ Nº 303/2019 E CSJT Nº 314/2021
O TRT1 informou que o sistema GPrec se encontra em pleno funcionamento,
inclusive com a realização de testes para a implementação da versão 4.4.0.
Por meio desse sistema, o Tribunal asseverou que controla todos os
precatórios.
O Tribunal ressaltou, também, que a Secretaria de Precatórios expede

orientações às Varas do Trabalho, a fim de facilitar e reduzir possíveis erros
que possam ser cometidos pelos servidores incumbidos de editar as minutas
dos ofícios precatórios e as RPVs por meio do referido sistema.
Destacou, outrossim, que nos meses de novembro e dezembro de 2022 foram

iniciados os testes com o robô “Preá”, a fim de facilitar as autuações dos autos
de precatório mediante classe própria no PJe de 2º grau, porquanto o
Regional afirmou que o acervo dos precatórios expedidos e não quitados
ainda não foi migrado para o PJe de 2º grau.
Salientou, contudo, que tal migração está em andamento, embora existam

alguns entraves pontuais que retardaram, em parte, o término do
procedimento de migração do acervo, tendo destacado que esses entraves
foram comunicados ao setor de informática do TRT1 e estão em fase de
solução. Como informações complementares, embora o Tribunal tenha
registrado que o cronograma próprio para a conclusão da migração está em
fase de elaboração, de acordo com a versão do GPrec no TRT1, não apresentou
nenhuma previsão para a execução do trabalho.
Neste particular importa consignar, desde logo, que a migração dos
197
precatórios expedidos (e não quitados) para o PJe de 2º grau deve ser

ultimada com urgência, em observância aos arts. 3º, § 2º, e 9º, § 1º, da
Resolução CSJT nº 314/2021, tratando-se de medida de extremo relevo.
15.4. FLUXO DE PROCEDIMENTOS DA EXPEDIÇÃO DA REQUISIÇÃO

ATÉ O PAGAMENTO
Segundo o TRT1, todos os ofícios precatórios recebidos em 2022 até a data
limite vigente naquele ano foram tempestivamente autuados e comunicados
aos devedores ou ao TJ, este no caso do regime especial.
Ainda quanto a esses, informou que, antes da comunicação ao ente devedor,

ao TJ ou ao CSJT, conforme o caso, o valor foi atualizado até 2 de abril, com
relação aos precatórios inscritos no orçamento do ano seguinte, nos termos do
art. 15, § 1º, da Resolução CNJ nº 303/2019.
Além disso, foi informado que os valores requisitados são depositados

diretamente pelo devedor em conta aberta à disposição do TRT em banco
oficial.
Nesse ponto, após pedido de esclarecimentos por parte da equipe da CGJT, o

Tribunal afirmou que observa a regra estabelecida no art. 23 da Resolução
CSJT nº 314/2021, e informa ao devedor que deve depositar os valores em
conta única.
Contudo, o Tribunal destacou que há casos nos quais o ente devedor efetua o
depósito, sponte propria, à disposição diretamente do Juízo da execução.
Nessas hipóteses, o TRT1 informou à equipe de correição que a Secretaria de
Precatórios controla os depósitos realizados no Juízo da execução e que os
valores somente são liberados após determinação da Presidência e em
observância à ordem cronológica.
A despeito da cautela adotada pelo Regional de providenciar a abertura de

conta única por devedor, mas considerando a recalcitrância de alguns em
depositar o valor à disposição do Juízo de 1º grau, deve o Tribunal buscar
esclarecer aos devedores sobre a necessidade de que depositem os valores
em conta à sua disposição, não do 1º grau.
Noticiou o Tribunal que afere a regularidade da situação cadastral do

beneficiário na Receita Federal ou no Sistema Nacional de Informações de
Registro Civil - SIRC, antes do pagamento do precatório ou da parcela
superpreferencial, e que o pagamento deles é realizado diretamente pela
Presidência do Tribunal.
Entretanto, o Tribunal correcionado registrou que, no mês de fevereiro do

corrente exercício, ainda existiam precatórios pagos pelas Varas do Trabalho,
que estavam expedindo os respectivos alvarás. Nesse ponto, ressaltou que
esses alvarás representam cerca de 20% do passivo a ser pago, em apoio à
SPE, haja vista o grande volume de precatórios e de valores disponibilizados
pelo TJRJ.
Nesse sentido, é importante consignar, contudo, que a liberação do

pagamento dos precatórios pelas Varas do Trabalho ofende o art. 100, § 6º, da
Constituição Federal, bem como contraria os arts. 31 da Resolução CNJ nº
303/2019 e 24, 50 e 55 da Resolução CSJT nº 314/2021, sendo imperioso que
o TRT1 se adeque o mais brevemente possível à forma regulamentar de
pagamento dos precatórios, que, independentemente do regime (comum ou
especial), deverá ser realizado pela Presidência diretamente ao beneficiário
mediante transferência bancária eletrônica, conforme já recomendado
anteriormente, inclusive.

No tocante à metodologia de trabalho do setor de precatórios, o Tribunal

descreveu fluxo padrão de procedimentos desde a expedição do ofício
requisitório e da requisição de pagamento de obrigação de pequeno valor até
seu pagamento ao beneficiário final, relativamente aos precatórios (federais,
estaduais e municipais) e às RPVs, a saber:
Precatório (Federal): expedição do ofício precatório pela Vara do Trabalho;
análise dos requisitos para autuação, conforme a normatização em vigor e os
dados do GPrec; devolução à Vara ou à autuação; se autuado, é proferido
despacho pela Presidência; atualização até 2 de abril de cada ano; inclusão no
Sistema de Precatórios do CSJT no mês de abril; intimação dos entes públicos
na forma do art. 15 da Resolução CNJ nº 303/2019; publicação no DEJT da
relação dos precatórios; certidão de inclusão no orçamento; recebimento do
crédito e dos recursos financeiros para pagamento; despacho da Presidência
para pagamento; nova atualização monetária dos valores dos precatórios para
pagamento; alteração e ajustes dos valores no SIAFI; memorando e lista para a
Secretaria de Orçamento, Finanças e Contabilidade com os beneficiários;
elaboração de minutas de pagamentos; recebimento dos comprovantes de
depósito do Banco do Brasil; despacho de baixa e remessa para a Vara do
Trabalho.
Precatório (Estadual/Municipal): expedição do ofício precatório pela Vara do
Trabalho; análise dos requisitos para autuação conforme a normatização em
vigor e dados do GPrec; devolução à Vara ou à autuação; se autuado, é
proferido despacho pela Presidência; atualização até 2 de abril de cada ano;
intimação dos entes públicos, nos termos do art. 15 da Resolução CNJ nº
303/2019; publicação no DEJT da relação dos precatórios; certidão de
inclusão no orçamento; recebimento dos valores do TJRJ, no caso dos entes
submetidos ao regime especial, ou efetuado o depósito pelo ente público, no
caso do regime geral; despacho da Presidência para pagamento; nova
atualização dos valores dos precatórios para pagamento (monetariamente, ou
com juros, conforme o regime de pagamento); recebimento dos comprovantes
de depósito do Banco do Brasil ou da Caixa Econômica Federal; expedição de
alvará; despacho de baixa e remessa para a Vara do Trabalho.
RPVs: expedição do ofício da requisição de pequeno valor da esfera federal;
análise dos requisitos para autuação, consoante a normatização em vigor e os
dados do GPrec; devolução à Vara ou à autuação; se autuado, é proferido
despacho pela Presidência; atualização dos cálculos; cadastro no SIAFI;
memorando e lista para a Secretaria de Orçamento, Finanças e Contabilidade
com os beneficiários; elaboração de minutas de pagamento; recebimento dos
comprovantes de depósito do Banco do Brasil; despacho de baixa e remessa
para a Vara do Trabalho. O Tribunal destacou que, quando se trata de RPVs
estaduais, municipais ou da ECT, todo o procedimento é realizado pelo próprio
Juízo de origem, o qual expede a RPV e encaminha ao ente público. Após o
prazo legal, se o valor for depositado, são realizados os procedimentos para o
pagamento. Caso contrário, são adotadas as medidas cabíveis para a
determinação do sequestro do numerário suficiente para o cumprimento da
decisão.
Em complemento, o Tribunal aduziu que para a correção monetária, em ambos

os regimes, são aplicados os indexadores estabelecidos no art. 21-A da
Resolução CNJ nº 303/2019, de acordo com as alterações introduzidas pelas
Resoluções CNJ nº 448/2022 e nº 482/2022. Quanto aos juros de mora,
salientou que, nos dois regimes, incidem os percentuais disciplinados pela OJ
nº 7 do Tribunal Pleno do TST, e em observância ao art. 22 da Resolução CNJ
nº 303/2019.
Ao responder ao questionário da CGJT quanto ao prazo para que todas as

etapas sejam cumpridas – desde o momento do repasse do recurso financeiro
pela entidade/ente devedor, a contar da data em que não haja nenhum
impedimento para a realização do pagamento, até a efetiva disponibilização
dos valores ao beneficiário – tanto no regime comum como no especial, o
TRT1 informou que o prazo é de 60 (sessenta) dias, em regra. Não obstante, o
Tribunal correicionado reconheceu que houve casos em que foi excedido o
prazo limite de 60 (sessenta) dias, o que, por si só, já colide com o prazo
estabelecido pelo art. 24, § 2º, da Resolução nº 314/2021.
A análise por amostragem dos autos nº 0001175-79.2020.5.01.0000, nº

0010398-32.2015.5.01.0000, nº 0000552-25.2014.5.01.0000, 0003716-
27.2016.5.01.0000 e nº 0001125-92.2016.5.01.0000 constatou o prazo
médio informado pelo Tribunal e também os casos de extrapolação do prazo
máximo de 60 (sessenta) dias para efetiva liberação dos valores ao
beneficiário.
199
Diante disso, destaca-se que o prazo médio informado pelo TRT1, e

confirmado pelo levantamento por amostragem, representa uma melhora em
relação ao prazo médio apurado na Correição Ordinária anterior, mas ainda há
espaço para sua redução.
Dessarte, deve o Tribunal correicionado observar o prazo máximo de 60

(sessenta) dias para a efetiva liberação dos valores devidos ao beneficiário
contados a partir da data em que não haja nenhum impedimento para a
realização do pagamento.
15.4.1. OFÍCIO PRECATÓRIO

O TRT1 informou que exige que o ofício precatório seja expedido por meio do
sistema GPrec e que os ofícios precatórios são elaborados individualmente,
por beneficiário, desde 8 de fevereiro de 2021, inclusive são expedidos
ofícios precatórios autônomos em relação aos honorários de sucumbência.
Por outro lado, o Tribunal expôs que os precatórios ainda não tramitam na
classe 1265 “Precatório” no PJe de 2º grau.
À luz de novos questionamentos da equipe de correição, o TRT1 noticiou que

há um plano de trabalho em elaboração no que tange à migração dos
precatórios já expedidos e quanto à tramitação dos novos de forma individual,
na classe 1265 “Precatório” no PJe de 2º grau. Entretanto, o Tribunal Regional
do Trabalho anotou que ainda não há previsão com relação às conclusões do
plano em si e da própria autuação do acervo passado e dos futuros precatórios
no PJe de 2º grau.
Importa consignar, desde logo, que os ofícios precatórios devem ser autuados
no PJe de 2º grau na classe 1265 “Precatório”, de sorte que tal providência,
inclusive em relação aos precatórios já expedidos, deve ser ultimada com
urgência, em observância aos arts. 3º, § 2º, e 9º, § 1º, da Resolução CSJT nº
314/2021, tratando-se de medida de extremo relevo.
Por fim, aduziu o Regional que o Presidente do Tribunal realiza a verificação

da regularidade formal das requisições e que toda devolução do ofício
precatório ao Juízo da execução, em caso de irregularidade formal, é feita
mediante decisão da Presidência.
Durante a semana da Correição Ordinária, o TRT1 acrescentou que, na

hipótese vertente, o servidor responsável pela análise dos requisitos de
validade certifica nos autos (PJe-JT) tais irregularidades constatadas. Ato
contínuo, abre-se conclusão ao Presidente do Tribunal para proferir despacho
de devolução. Registrou que, uma vez assinado o despacho, os autos, nos
sistemas GPrec e PJe-JT, são remetidos à Vara de origem para cumprimento
da(s) diligência(s), de modo que o precatório é retirado da listagem
cronológica. Salienta-se que, nesse ponto, o Tribunal cumpriu recomendação
decorrente da Correição Ordinária anterior.

15.4.2 INSCRIÇÃO DOS ENTES PÚBLICOS NO BANCO NACIONAL DE

DEVEDORES TRABALHISTAS - BNDT E NO SISTEMA DE GESTÃO DE
CONVÊNIOS E CONTRATOS DE REPASSE DO GOVERNO FEDERAL (SICONV)
O TRT1 afirmou que incluiu no Banco Nacional de Devedores Trabalhistas -
BNDT os entes públicos do regime comum que apresentaram precatórios
vencidos, bem como que inscreveu tais entes no Sistema de Gestão de
Convênios e Contratos de Repasse do Governo Federal - SICONV.
15.5. TRANSPARÊNCIA
O TRT1 informou que toda a matéria de precatórios e RPVs está disponível em
sítio eletrônico do Tribunal. Para acessá-lo, clique ou aponte a câmera do seu
celular sobre o QR Code ao lado.
Precatórios e RPVs TRT1
Da consulta ao sítio eletrônico do TRT1 com relação aos entes submetidos
tanto ao regime geral como ao regime especial (nesse ponto, considerando
que há convênio firmado com o TJRJ para separação das listas), a equipe de
correição constatou que, ao divulgar as listas dos precatórios, o Tribunal
observa a vedação de veicular dados relativos à identificação do beneficiário,
conforme recomendado na Correição Ordinária anterior.
Além disso, cabe registrar que o portal eletrônico do Tribunal Regional da 1ª

Região contém as informações exigidas pelos artigos 61 da Resolução CSJT nº
314/2021 e 12, 53 e 82 da Resolução CNJ nº 303/2019, sendo claro no que
concerne a precatórios e RPVs.
15.6. DÍVIDA CONSOLIDADA DOS ENTES PÚBLICOS

Anos 2020, 2021 E 2022
A dívida consolidada, para o período em destaque, é composta da seguinte
forma: (a) pelo saldo devedor de precatórios existentes em 31 de dezembro;
(b) pelos precatórios requisitados entre 2 de julho do ano anterior ao ano de
referência e 1° de julho do ano de referência, em relação aos anos de 2020 e
2021, e pelos precatórios requisitados entre 2 de julho do ano anterior ao ano
de referência e 2 de abril do ano de referência, quanto ao ano de 2022,
atualizado em 31 de dezembro do ano de referência; e (c) pelas amortizações
informadas pelo ente devedor a título de compensação de tributos, excluídos,
todavia, os precatórios suspensos sem ordem de provisionamento.
Partindo dessa definição, informou o TRT1 a dívida consolidada dos entes

públicos para os anos de 2020, 2021 e 2022, conforme segue:
Entidade Devedora 2020 (R$) 2021 (R$) 2022 (R$)
UNIÃO FEDERAL 31.458.213,95 55.084.171,19 12.450.992,32
ECT 26.127.123,14 37.302.061,30 39.309.678,58
CASA DA MOEDA 2.652.909,73 5.264.319,80 3.664.193,31
VALEC - 580.870,37 2.493.426,88
ESTADO DO AMAPÁ 55.304,35 55.304,35 55.304,35
201
ESTADO DO RIO DE JANEIRO 387.156.562,56 198.501.595,74 480.447.368,80
ESTADO DE SÃO PAULO 2.416.712,14 2.416.712,14 124.147,16
MUNICÍPIO DE ANGRA DOS REIS 6.336.839,56 12.602.544,04 6.564.446,82
MUNICÍPIO DE APERIBÉ 1.075.894,58 1.050.964,32 637.620,89
MUNICÍPIO DE ARARUAMA 35.588,83 71.177,66 478.409,76
MUNICÍPIO DE AREAL 563.570,26 1.063.594,04 382.268,91
MUNICÍPIO DE ARMAÇÃO DOS BÚZIOS 3.159.281,10 5.921.695,34 2.151.090,18
MUNICÍPIO DE ARRAIAL DO CABO 2.692.476,91 5.447.523,12 3.512.580,31
MUNICÍPIO DE BARRA DO PIRAÍ 121.805,44 - 482.057,52
MUNICÍPIO DE BARRA MANSA 9.571.242,66 19.022.459,90 26.667.069,39
MUNICÍPIO DE BELFORD ROXO 1.918.854,88 3.778.726,34 6.115.114,62
MUNICÍPIO DE BOM JARDIM 251.815,92 503.631,84 12.587,51
MUNICÍPIO DE BOM JESUS DE ITABAPOANA 1.464.756,46 2.559.117,34 -
MUNICÍPIO DE CABO FRIO 2.961.569,75 5.642.564,28 2.016.819,59
MUNICÍPIO DE CACHOEIRAS DE MACACU 7.241.662,16 14.483.324,32 8.140.797,92
MUNICÍPIO DE CAMBUCI 1.678.153,69 3.356.307,38 1.559.842,05
MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES 13.581.619,24 26.652.473,04 15.404.969,54
MUNICÍPIO DE CANTAGALO - - 12.031,60
MUNICÍPIO DE CARAPEBUS 192.424,39 384.848,78 369.640,39
MUNICÍPIO DE CARMO 1.239.327,38 2.478.654,76 793.919,33
MUNICÍPIO DE CASIMIRO DE ABREU - - -
MUNICÍPIO DE COMENDADOR LEVY GASPARIAN 378.449,40 702.955,56 309.532,70
MUNICÍPIO DE CONCEIÇÃO DE MACABU 45.571,03 - 229.330,42
MUNICÍPIO DE CORDEIRO 7.304.357,24 13.345.970,95 14.714.766,64
MUNICÍPIO DE DUAS BARRAS 852.300,40 1.626.032,22 1.172.719,81
MUNICÍPIO DE DUQUE DE CAXIAS 55.124.862,49 110.747.759,12 96.760.400,36
MUNICÍPIO DE ENGENHEIRO PAULO DE 1.284.944,37 2.168.951,14 629.379,14

FRONTIN
MUNICÍPIO DE GUAPIMIRIM 1.182.992,58 2.365.985,16 1.664.346,90
MUNICÍPIO DE IGUABA GRANDE 32.505,20 65.010,40 -
MUNICÍPIO DE ITABORAÍ 2.379.961,87 4.111.050,36 12.755.978,87
MUNICÍPIO DE ITAGUAÍ 3.222.290,09 6.437.793,35 7.353.033,47
MUNICÍPIO DE ITALVA - - -
MUNICÍPIO DE ITAOCARA 382.060,20 643.212,04 -
MUNICÍPIO DE ITAPERUNA 15.489.984,65 26.644.160,62 22.776.995,34

MUNICÍPIO DE ITATIAIA 104.718,30 98.956,38 18.048,68
MUNICÍPIO DE JAPERI 5.831.451,17 11.662.902,34 6.382.288,89
MUNICÍPIO DE LAJE DO MURIAÉ 2.361.115,94 4.856.934,24 2.428.467,12
MUNICÍPIO DE MACAÉ 4.577.976,32 9.173.639,79 9.916.266,43
MUNICÍPIO DE MACUCO 97.406,50 167.089,20 41.880,42
MUNICÍPIO DE MAGÉ 4.808.971,33 8.306.882,72 4.335.700,10
MUNICÍPIO DE MANGARATIBA 194.878,30 389.756,60 983.286,49
MUNICÍPIO DE MARICÁ 848.601,06 - 1.926.578,33
MUNICÍPIO DE MENDES 519.805,92 970.134,20 54.259,09
MUNICÍPIO DE MESQUITA 24.977.415,00 49.339.302,00 28.202.429,60
MUNICÍPIO DE MIGUEL PEREIRA - - 90.374,97
MUNICÍPIO DE MIRACEMA 872.075,57 1.744.151,14 965.757,98
MUNICÍPIO DE NATIVIDADE 509.724,62 483.271,04 175.870,32
MUNICÍPIO DE NILÓPOLIS 3.001.985,09 5.439.640,90 2.854.129,70
MUNICÍPIO DE NITERÓI 3.815.884,82 7.338.201,11 5.989.461,40
MUNICÍPIO DE NOVA FRIBURGO 16.413.735,44 31.680.412,99 32.826.569,53
MUNICÍPIO DE NOVA IGUAÇU 19.223.976,18 34.999.985,72 20.887.907,25
MUNICÍPIO DE PARACAMBI 25.942.682,36 51.561.522,20 27.321.758,47
MUNICÍPIO DE PARAÍBA DO SUL 11.991.956,05 23.941.547,94

12.469.758,24
MUNICÍPIO DE PARATI 1.589.716,52 2.440.685,34 595.022,30
MUNICÍPIO DE PETRÓPOLIS 26.084.638,27 52.169.276,54 26.340.614,79
MUNICÍPIO DE PINHEIRAL 107.494,40 153.365,70 28.305,89
MUNICÍPIO DE PIRAÍ 285.156,31 570.312,62 109.680,79
MUNICÍPIO DE PORCIÚNCULA 668.991,66 1.337.983,32 556.329,18
MUNICÍPIO DE PORTO REAL 321.787,83 643.575,66 273.214,11
MUNICÍPIO DE QUATIS - - 68.012,74
MUNICÍPIO DE QUEIMADOS 396.853,80 661.064,94 254.028,99
MUNICÍPIO DE QUISSAMÃ 15.387.983,34 30.086.155,56 14.555.866,68
MUNICÍPIO DE RESENDE 4.443.559,26 8.016.618,32 4.024.215,94
MUNICÍPIO DE RIO BONITO 116.496,82 108.878,08 31.558,58
MUNICÍPIO DE RIO CLARO 112.135,83 165.134,06 438.225,18
MUNICÍPIO DE RIO DAS FLORES 5.983.674,72 8.915.895,72 4.450.098,14
MUNICÍPIO DE RIO DAS OSTRAS 670.442,09 590.268,32 390.548,82
203
MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO 13.614.534,56 11.675.624,84 26.734.101,50
MUNICÍPIO DE SANTA MARIA MADALENA 201.457,49 153.197,32 78.293,85
MUNICÍPIO DE SANTO ANTÔNIO DE 844.390,15 1.688.780,30 774.763,85

PÁDUA
MUNICÍPIO DE SÃO FIDÉLIS 11.151,83 - -
MUNICÍPIO DE SÃO FRANCISCO DE 104.245,92 158.303,62 79.151,81

ITABAPOANA
MUNICÍPIO DE SÃO GONÇALO 24.347.901,67 48.804.127,30 22.920.208,31
MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DA BARRA 1.636.704,78 3.270.424,00 47.162,90
MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DE MERITI 2.556.174,90 5.341.854,02 324.885,08
MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DO VALE DO RIO

PRETO 44.216,51 88.433,02 164.645,87
MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DE UBÁ 97.099,81 194.199,62 44.216,51
MUNICÍPIO DE SÃO PEDRO DA ALDEIA - - 193.680,94
MUNICÍPIO DE SÃO SEBASTIÃO DO ALTO 2.085.603,61 3.713.747,30 3.853.312,59
MUNICÍPIO DE SAPUCAIA 2.343.832,85 4.506.500,92 2.082.402,70
MUNICÍPIO DE SAQUAREMA 434.465,34 868.930,68 289.137,05
MUNICÍPIO DE SEROPÉDICA 5.539.473,67 10.939.922,88 6.169.301,47
MUNICÍPIO DE SILVA JARDIM 1.050.683,83 2.101.367,66 1.150.458,58
MUNICÍPIO DE SUMIDOURO - - -
MUNICÍPIO DE TANGUÁ 458.137,07 916.274,14 472.358,34
MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS 17.097.226,68 33.469.708,81 18.793.428,85
MUNICÍPIO DE TRAJANO DE MORAES 2.131.468,76 4.078.054,84 2.924.848,18
MUNICÍPIO DE TRÊS RIOS 884.414,63 1.747.006,08 1.137.594,50
MUNICÍPIO DE VALENÇA 2.597.065,98 4.941.715,14 4.995.344,76
MUNICÍPIO DE VARRE-SAI 2.296.160,88 4.592.321,76 1.582.022,74
MUNICÍPIO DE VASSOURAS 57.001,62 114.003,24 133.134,43
MUNICÍPIO DE VOLTA REDONDA 54.195.428,66 105.449.717,24 74.955.350,05
Total 908.526.120,62 1.169.911.281,72 1.152.099.181,36
15.7. PRECATÓRIOS EXPEDIDOS E QUITADOS

anos 2020, 2021 E 2022 (ATÉ 31/12)
Consoante informações prestadas pelo TRT1, em 2020 foram expedidos (ano
civil) 1.954 (mil novecentos e cinquenta e quatro) precatórios, no valor total
de R$151.502.335,29 (cento e cinquenta e um milhões quinhentos e dois mil
trezentos e trinta e cinco reais e vinte e nove centavos) e pagos pelo Tribunal
387 (trezentos e oitenta e sete) precatórios, no montante de
R$69.416.421,33 (sessenta e nove milhões quatrocentos e dezesseis mil
quatrocentos e vinte e um reais e trinta e três centavos).

Em 2021, por sua vez, foram expedidos (ano civil) 310 (trezentos e dez)
precatórios, no valor total de R$17.089.510,49 (dezessete milhões oitenta e
nove mil quinhentos e dez reais e quarenta e nove centavos) e pagos 426
(quatrocentos e vinte e seis) precatórios, no importe de R$56.378.170,63
(cinquenta e seis milhões trezentos e setenta e oito mil cento e setenta reais e
sessenta e três centavos).
Em 2022 (até 31/12), foram expedidos (ano civil) 2.464 (dois mil,
quatrocentos e sessenta e quatro) precatórios, no valor total de
R$228.378.205,72 (duzentos e vinte e oito milhões trezentos e setenta e oito
mil duzentos e cinco reais e setenta e dois centavos), e pagos pelo Tribunal
734 (setecentos e trinta e quatro) precatórios, no valor de R$68.889.588,59
(sessenta e oito milhões oitocentos e oitenta e nove mil quinhentos e oitenta
e oito reais e cinquenta e nove centavos).
Por fim, o Tribunal informou a existência de 362 (trezentos e sessenta e dois)

precatórios aguardando pagamento em 31/12/2021, no valor total de
R$21.028.690,72 (vinte e um milhões vinte e oito mil seiscentos e noventa
reais e setenta e dois centavos), e 10.602 (dez mil seiscentos e dois)
precatórios com prazo vencido em 31/12/2022, no valor total de
R$1.141.161.959,18 (um bilhão cento e quarenta e um milhões cento e
sessenta e um mil novecentos e cinquenta e nove reais e dezoito centavos).
Os quadros a seguir demonstram os precatórios expedidos e os montantes

pagos em cada regime em 2020, 2021 e 2022 (até 31/12):
QUADRO 1 - PRECATÓRIOS INCLUÍDOS NO ORÇAMENTO

Ano de 2020
Regime Geral Regime Especial
Total de Valor (R$) Total de Valor (R$)
Precatórios Precatórios
Precatórios expedidos – União
(administração direta) 43 18.493.968,10 - -
Precatórios expedidos – União 90 16.850.057,32 - -

(autarquias e fundações públicas)
Precatórios expedidos – Empresa
Brasileira de Correios e Telégrafos 57 10.753.783,01 - -
Precatórios expedidos – outros

federais (sociedades de economia
mista / empresas públicas - art. 2º, - - - -
IV, da Res. CSJT 314/2021)
Precatórios expedidos – Estado
(administração direta) - - 221 34.858.748,83
Precatórios expedidos – Estado - - 64 7.021.221,28

estaduais (sociedades de economia - - - -
mista / empresas públicas – art. 2º,
Precatórios expedidos – Municípios 106 9.009.079,76 1.504 86.831.437,63
(administração direta)
Precatórios expedidos – Municípios
(autarquias e fundações públicas) - - -

municipais (sociedades de
economia mista / empresas - - - -
públicas – art. 2º, IV da Res. CSJT
314/2021)
Total 296 55.106.888,19 1.789 128.711.407,74
205
QUADRO 2 - PRECATÓRIOS PAGOS (INCLUSIVE OS PRECATÓRIOS DO ORÇAMENTO DO ANO)

Ano de 2020
Total de Total de
Precatórios Valor (R$) Precatórios Valor (R$)
Precatórios pagos – União 43 18.493.968,10 - -

Precatórios pagos – União
(autarquias e fundações públicas) 91 17.181.368,47 - -
Precatórios pagos – Empresa 71 12.309.021,06 - --

Brasileira de Correios e Telégrafos
Precatórios pagos – outros federais
(sociedades de economia mista / - - -
empresas públicas - art. 2º, IV, da
Res. CSJT 314/2021)
Precatórios pagos – Estado 0 0,00 3 257.345,17
Precatórios pagos – Estado
(autarquias e fundações públicas) 0 0,00 1 48.246,65
Precatórios pagos – outros estaduais

(sociedades de economia mista /
empresas públicas - art. 2º, IV, da - - -
Res. CSJT 314/2021)
Precatórios pagos – Municípios
(administração direta) 64 6.225.188,47 114 14.901.283,41
Precatórios pagos – Municípios - - - -

Precatórios pagos – outros
municipais (sociedades de economia - - - -
mista / empresas públicas - art. 2º,
IV da Res. CSJT 314/2021)
Total 269 54.209.546,10 118 15.206.875,23
QUADRO 3 - PRECATÓRIOS EXPEDIDOS (ANO CIVIL)

Ano de 2020
Precatórios expedidos – Empresa 80 14.860.527,73 - -

federais (sociedades de economia - - - -
(autarquias e fundações públicas) - - 131 9.309.388,98

estaduais (sociedades de economia
Precatórios expedidos – Municípios 166 12.087.562,31 1.261 78.062.528,96
Precatórios expedidos – Municípios - - - -
Total 367 47.422.740,12 1.587 104.079.595,17


Ano de 2021
Total de Total de


federais (sociedades de economia - - 209 18.609.559,75
(autarquias e fundações públicas) - - - -

mista / empresas públicas – art. 2º, - - - -
(administração direta) 167 14.124.012,74 1.461 87.266.733,15
Precatórios expedidos – Municípios - - 135 4.896.240,32

públicas - art. 2º, IV, da Res. CSJT
314/2021)
Total 389 51.479.192,46 1.933 163.609.892,78

Ano de 2021
Total de Total de

Precatórios pagos – Empresa 53 9.462.369,26 - -
(sociedades de economia mista / - - - -
Res. CSJT 314/2021)
Precatórios pagos – Estado - - 9 683.443,99
empresas públicas - art. 2º, IV, da - - - -
Res. CSJT 314/2021)
Precatórios pagos – Municípios - - 36 2.398.672,04

Total 227 37.571.747,39 199 18.806.423,24
207

Ano de 2021
Total de Total de
Precatórios expedidos – União - - - -

(autarquias e fundações públicas) 7 627.060,77 - -
Precatórios expedidos – Empresa 4 830.623,44 - -

mista / empresas públicas - art. 2º, IV,
da Res. CSJT 314/2021)
Precatórios expedidos – Estado - - 19 788.818,93

mista / empresas públicas - art. 2º, IV, - - - -
Precatórios expedidos – Municípios - - 5 271.751,72

Total 41 5.070.619,31 269 12.018.891,18

Ano de 2022 (até 31/12)


Precatórios expedidos – Municípios 39 4.263.608,25 239 10.257.356,12
Total 57 6.724.391,66 303 14.213.712,67


Ano de 2022 (até 31/12)
Precatórios pagos – União 4 440.325,71 - -
Precatórios pagos – Empresa
51 7.714.159,77 - -
(sociedades de economia mista / - - - -
Res. CSJT 314/2021)
Precatórios pagos – Estado - - 30 4.612.885,02
empresas públicas - art. 2º, IV, da - - - -
Res. CSJT 314/2021)
Precatórios pagos – Municípios 144 13.010.175,63 373 26.949.450,42
- - 50 2.899.000,19
Total 275 34.056.014,49 459 34.833.574,10

Ano de 2022 (até 31/12)
Total de Total de

federais (sociedades de economia 9 1.938.556,00 - -
(administração direta) 176 15.335.484,34 1.436 93.576.871,21
Precatórios expedidos – Municípios - - 59 7.335.761,74

Total 431 70.800.869,01 2.033 157.577.336,71
209
QUADRO 4 – PRECATÓRIOS AGUARDANDO PAGAMENTO

Ano de 2021 (em 31/12/2021)
Total de Total de




Total 56 6.713.941,50 306 14.314.749,22
QUADRO 5 - PRECATÓRIOS COM PRAZO VENCIDO

Ano de 2022 (até 31 de dezembro)
(autarquias e fundações 126 79.859.111,76 - -
públicas)
Precatórios expedidos – Empresa
Brasileira de Correios e 100 16.512.556,53 - -
Telégrafos
federais (sociedades de
economia mista / empresas 3 554.870,88 - -
314/2021)
Precatórios expedidos – Estado - - 1.072 158.804.661,54
(autarquias e fundações - - 638 280.742.833,82
públicas)
estaduais (sociedades de
314/2021)
Precatórios expedidos –
Municípios (administração 438 37.679.884,58 7.545 482.348.743,60
direta)
Precatórios expedidos –
Municípios (autarquias e 2 74.151,65 634 78.378.904,46
fundações públicas)
314/2021)
Total 713 140.886.815,76 9.889 1.000.275.143,42

Após interpelação da equipe da CGJT, o Tribunal esclareceu que as medidas de

prevenção adotadas em todas as dependências do TRT da 1ª Região, ao tempo
da pandemia do Covid-19, comprometeram a eficiência operacional e
impuseram limites à efetividade na gestão e no pagamento dos precatórios.
Especificamente quanto ao ano de 2021, o Tribunal acrescentou que, no mês

de fevereiro, houve implantação do GPrec para o encaminhamento dos ofícios
precatórios e RPVs, o que acarretou dificuldades na regularidade dos
procedimentos adotados para o processamento das requisições e demandou
tempo na adequação da rotina operacional ao novo sistema.
Por derradeiro, registra-se uma quantidade significativa de precatórios

vencidos em 31/12/2022, sobretudo quanto aos do regime especial, razão
pela qual destaca-se a iniciativa positiva do TRT1 em renovar, pelo Ato nº
19/2023, o seu programa “Fazer Melhor”, que visa a redução do acervo de
precatórios em ambos os regimes.
15.8. PRECATÓRIOS. PAGAMENTOS SUPERPREFERENCIAIS.

Quanto ao pagamento das parcelas superpreferenciais, o TRT1 expôs que não
há expedição, pelos juízos da execução, de Requisições de Parcela
Superpreferencial, alinhando-se à decisão do Supremo Tribunal Federal que
levou, inclusive, à nova redação do art. 9º da Resolução CNJ nº 303/2019.
No mais, anotou o seguinte procedimento quando o devedor é ente/entidade

federal: “Após a comprovação dos valores, é realizada a atualização do valor do
precatório; Elabora-se lista em Excel com a discriminação dos beneficiários e os
valores; São elaborados minuta e ofício de encaminhamento para a SOF; Se o
pagamento for integral, expede-se alvará e o processo é baixado à vara do
trabalho de origem com quitação; Caso o pagamento seja parcial, após a
expedição do alvará, o precatório volta para a lista de ordem cronológica a fim
de aguardar o pagamento integral”.
Quanto ao pagamento das parcelas superpreferenciais de devedores do

regime comum, o TRT1 informou a adoção do procedimento a seguir descrito:
“Após o deferimento da parcela superpreferencial, a SPE realiza o cálculo;
Promoção do pagamento com indicação do valor a ser pago, sendo
encaminhado à conclusão do Juízo e, após, para notificação do credor e do ente
devedor, que comprovará o depósito da parcela superpreferencial; Caso o
pagamento seja integral, o alvará é expedido e o processo baixado à vara do
trabalho de origem com quitação. Se o pagamento for parcial, após a expedição
do alvará, o precatório retorna para a lista de ordem cronológica para aguardar
o pagamento integral”.
No que tange ao pagamento das parcelas superpreferenciais no regime

especial, o Tribunal descreveu o mesmo procedimento adotado em relação ao
pagamento das parcelas superpreferenciais dos entes e entidades públicos
submetidos ao regime geral.
O TRT1 apresentou a seguinte lista de pagamentos superpreferenciais dos

anos de 2020, 2021 e 2022 (até 31 de dezembro):
211
PAGAMENTO DAS PARCELAS SUPERPREFERENCIAIS

Ano Referência Ano Referência Ano Referência 2022
2020 2021 (até 31 de dezembro)
Ente Público Qntd. Valor (R$) Qntd. Valor(R$) Qntd. Valor(R$)

União Federal
(Administração Direta) 0 0,00 0 0,00 8 1.269.319,28
União Federal 0 0,00 0 0,00 17 2.700.066,52

(Administração Indireta)
Estado do Rio de Janeiro 7 1.019.175,62 39 3.453.576,70 133 15.668.960,35
Município de Angra dos Reis 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Município de Aperibé 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Município de Araruama 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Município de Areal 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Município de Armação de 0 0,00 0 0,00 0 0,00

Búzios
Município de Arraial do Cabo 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Município de Barra do Piraí 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Município de Barra Mansa 0 0,00 4 189.398,88 3 137.391,78
Município de Belford Roxo 0 0,00 0 0,00 4 68.710,42
Município de Bom Jardim 0 0,00 0 0,00 0 0,00

Município de Bom Jesus de 0 0,00 1 165.609,93 0 0,00
Itabapoana
Município de Cabo Frio 0 0,00 0 0,00 0 0,00

Município de Cachoeiras de 0 0,00 1 8.622,22 0 0,00
Macacu
Município de Cambuci 0 0,00 0 0,00 0 0,00

Município de Campos dos 0 0,00 3 167.176,54 2 35.713,51
Goytacazes
Município de Cantagalo 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Município de Carapebus 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Município de Carmo 0 0,00 0 0,00 0 0,00

Município de Casimiro de 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Abreu
Município de Comendador
Levy Gasparian 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Município de Conceição de 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Macabu
Município de Cordeiro 2 100.699,20 5 178.811,83 2 82.150,84
Município de Duas Barras 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Município de Duque de Caxias 0 0,00 26 812.228,98 25 787.886,13
Município de Engenheiro Paulo 0 0,00 0 0,00 0 0,00

de Frontin
Município de Guapimirim 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Município de Iguaba Grande 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Município de Itaboraí 0 0,00 0 0,00 1 17.943,73
Município de Itaguaí 0 0,00 6 77.080,81 2 93.187,04
Município de Italva 0 0,00 0 0,00 0 0,00

Município de Itaocara 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Município de Itaperuna 1 30.505,30 0 0,00 5 147.008,31
Município de Itatiaia 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Município de Japeri 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Município de Laje do Muriaé 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Município de Macaé 0 0,00 2 49.641,41 1 27.907,19
Município de Macuco 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Município de Magé 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Município de Mangaratiba 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Município de Maricá 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Município de Mendes 0 0,00 0 0,00 1 365.000,00
Município de Mesquita 0 0,00 17 748.810,36 10 334.060,65
Município de Miguel Pereira 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Município de Miracema 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Município de Natividade 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Município de Nilópolis 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Município de Niterói 0 0,00 1 39.288,96 1 51.434,61
Município de Nova Friburgo 0 0,00 1 50.000,00 2 100.000,00
Município de Nova Iguaçu 0 0,00 1 9.494,44 1 32.167,85
Município de Paracambi 1 41.800,00 14 560.409,97 22 948.326,41
Município de Paraíba do Sul 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Município de Paraty 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Município de Petrópolis 1 8.762.318,34 0 0,00 1 29.009,63
Município de Pinheiral 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Município de Piraí 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Município de Porciúncula 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Município de Porto Real 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Município de Quatis 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Município de Queimados 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Município de Quissamã 0 0,00 0 0,00 2 93.275,00
Município de Resende 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Município de Rio Bonito 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Município de Rio Claro 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Município de Rio das Flores 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Município de Rio das Ostras 0 0,00 0 0,00 0 0,00
213
Município do Rio de Janeiro 0 0,00 0 0,00 0 0,00

Município de Santa Maria Madalena 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Município de Santo Antônio de 0 0,00 0 0,00 0 0,00

Pádua
Município de São Fidélis 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Município de São Francisco de 1 60.000,00 0 0,00 0 0,00

Itabapoana
Município de São Gonçalo 0 0,00 1 32.167,85 3 96.388,43
Município de São João da Barra 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Município de São João de Meriti 0 0,00 2 321.750,00 0 0,00
Município de São José de Ubá 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Município de São José do Vale do

Rio Preto 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Município de São Pedro da Aldeia 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Município de São Sebastião do Alto 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Município de Sapucaia 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Município de Saquarema 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Município de Seropédica 3 395.876,26 2 328.847,15 4 456.694,16
Município de Silva Jardim 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Município de Sumidouro 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Município de Tanguá 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Município de Teresópolis 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Município de Trajano de Moraes 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Município de Três Rios 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Município de Valença 0 0,00 2 88.950,62 1 44.101,61
Município de Varre-Sai 0 0,00 2 161.047,88 1 48.801,60
Município de Vassouras 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Município de Volta Redonda 1 31.552,79 8 301.058,91 14 533.752,78
Total 17 10.441.927,51 138 7.743.973,45 241 24.169.257,83
15.9 ENTES PÚBLICOS COM AS MAIORES DÍVIDAS EM PRECATÓRIO

O TRT1 informou os 5 (cinco) entes públicos com as maiores dívidas em
precatório, com os respectivos valores, em 2020, 2021 e 2022 (até 31/12), a
saber:

ANO DE 2020
Nome do ente Quantidade de precatórios Valor devido (R$)
1. ESTADO DO RIO DE JANEIRO 1.231 388.152.741,75
2. MUNICÍPIO DE DUQUE DE CAXIAS 986 55.284.238,81
3. MUNICÍPIO DE VOLTA REDONDA 581 54.383.262,26
4. UNIÃO FEDERAL 177 50.543.585,67
5. ECT 145 27.053.670,81
ANO DE 2021
Nome do Ente Quantidade de Precatórios Valor devido (R$)
1.ESTADO DO RIO DE JANEIRO 1.649 431.921.517,83
2.UNIÃO FEDERAL 218 103.041.169,00
3.MUNICÍPIO DE DUQUE DE CAXIAS 1.185 70.342.701,16
4.MUNICÍPIO DE VOLTA REDONDA 629 64.039.428,48
5.MUNICÍPIO DE MESQUITA 597 27.936.827,89
ANO DE 2022 (ATÉ 31 DE DEZEMBRO)

Nome do Ente Quantidade de Precatórios Valor devido (R$)
1.ESTADO DO RIO DE JANEIRO 2.119 480.626.820,31
2.MUNICÍPIO DE DUQUE DE CAXIAS 1.365 96.774.113,77
3.MUNICÍPIO DE VOLTA REDONDA 668 74.955.350,05
4.UNIÃO FEDERAL 273 R$ 59.118.786,62
5.ECT 137 39.309.678,58
15.10. PRECATÓRIOS COM PRAZOS DE PAGAMENTO VENCIDOS E

VINCENDOS (até 31/12/2022)
De acordo com as informações disponibilizadas pelo Tribunal correicionado,
os seguintes entes públicos, tanto do regime comum quanto do especial,
possuem precatórios vencidos e vincendos com os respectivos valores:
215
VENCIDOS VINCENDOS
ENTE PÚBLICO REGIME QNTD. VALORES (R$) QNTD. VALORES (R$)
Município De Angra Especial 187 6.270.222,03 10 294.224,79
Dos Reis
Município De Aperibé Especial 4 525.482,16 4 112.138,73
Município De
Araruama Especial 0 0,00 1 478.409,76
Município De Areal Comum 8 382.268,91 0 0,00

Município De Armação
De Búzios Especial 5 1.474.317,81 1 676.772,37
Município De Arraial Especial 13 2.617.585,06 15 894.995,25

Do Cabo
Município De Barra Do
Piraí Comum 0 0,00 4 482.057,52
Município De Barra Especial 102 8.660.136,24 318 20.140.290,82

Mansa
Município De Belford Especial 58 1.670.188,63 125 4.444.925,99
Roxo
Município De Bom
Jardim Comum 0 0,00 1 12.587,51
Município De Bom Especial 0 0,00 0 0,00

Jesus De Itabapoana
Município De Cabo
Frio Especial 5 1.787.144,25 3 229.675,34
Município De Especial 197 6.236.457,63 69 1.904.340,29

Cachoeiras De Macacu
Município De Cambuci Especial 14 1.559.842,05 0 0,00
Município De Campos Especial 203 10.241.903,20 176 5.163.066,34
Dos Goytacazes
Município De
Cantagalo Comum 0 0,00 1 12.031,60
Município De Comum 3 81.862,97 10 287.777,42

Carapebus
Município De Carmo
(Parcelamento Em Comum 2 793.919,33 0 0,00
Andamento)
Município De Casimiro Comum 0 0,00 0 0,00
De Abreu
Município De
Comendador Levy Comum 1 309.532,70 0 0,00
Gasparian
Município De Comum 0 0,00 5 229.330,42
Conceição De Macabu
Município De Cordeiro Especial 38 4.619.715,55 83 10.095.051,09
Município De Duas Especial 6 752.645,35 2 R$ 420.074,46
Barras
Município De Duque
De Caxias (Acordo Especial 914 50.341.951,43 451 46.432.162,34
Finalizado)
Município De
Engenheiro Paulo De Comum 5 247.453,47 4 381.925,67
Frontin
Município De
Guapimirim Especial 1 954.482,55 14 709.864,35
Município De Iguaba Comum 0 0,00 0 0,00

Grande
Município De Itaboraí Especial 31 1.831.407,46 297 10.924.571,41
Município De Itaguaí Especial 71 3.159.852,65 122 4.175.001,90
Município De Italva Comum 0 0,00 0 0,00
Município De Itaocara Comum 0 0,00 0 0,00
Município De
Itaperuna Especial 114 9.373.669,12 321 13.403.326,22

Município De Itatiaia Especial 1 18.048,68 0 0,00

Município De Japeri (Acordo Finalizado) Comum 8 5.831.451,17 8 550.837,72
Município De Laje Do Muriaé Especial 18 2.361.115,94 1 67.351,18
Município De Macaé Especial 66 3.477.192,60 122 6.439.073,83
Município De Macuco Comum 0 0,00 3 41.880,42
Município De Magé Especial 43 4.120.279,41 10 215.420,69
Município De Mangaratiba Especial 4 194.878,30 7 788.408,19
Município De Maricá Comum 0 0,00 11 1.926.578,33
Município De Mendes Especial 1 54.259,09 0 0,00
Município De Mesquita Especial 490 23.344.620,54 113 4.857.809,06
Município De Miguel Pereira Comum 0 0,00 1 90.374,97
Município De Miracema Especial 24 588.934,60 13 376.823,38
Município De Natividade Especial 2 148.610,51 2 27.259,81
Município De Nilópolis (Acordo Finalizado) Especial 24 2.719.820,45 1 134.309,25
Município De Niterói Especial 48 2.783.997,30 64 3.205.464,10
Município De Nova Friburgo Especial 68 15.527.505,30 441 17.299.064,23
Município De Nova Iguaçu Especial 291 15.204.518,50 141 5.683.388,75
Município De Paracambi Especial 498 23.516.951,13 73 3.804.807,34
Município De Paraíba Do Sul Especial 13 11.970.773,97 33 498.984,27
Município De Paraty (Acordo Finalizado) Comum 18 440.562,93 7 154.459,37
Município De Petrópolis Especial 14 25.774.756,63 6 565.858,16
Município De Pinheiral Comum 1 28.305,89 0 0,00
Município De Piraí Comum 0 0,00 2 109.680,79
Município De Porciúncula Comum 1 53.256,81 5 503.072,37
Município De Porto Real Especial 4 186.679,40 2 86.534,71
Município De Quatis Comum 0 0,00 1 68.012,74
Município De Queimados Comum 0 0,00 4 254.028,99
Município De Quissamã Especial 75 12.417.564,43 33 2.138.302,25
Município De Resende Especial 39 3.833.557,80 3 190.658,14
Município De Rio Bonito Especial 1 31.558,58 0 0,00
Município De Rio Claro Comum 0 0,00 5 438.225,18
Município De Rio Das Flores (Acordo Em Comum 22 2.896.268,38 27 1.553.829,76
Andamento)
Município De Rio Das Ostras Comum 5 295.134,16 1 95.414,66
Município Do Rio De Janeiro Comum 3 141.545,88 260 26.592.555,62
Município De Santa Maria Madalena Comum 0 0,00 2 78.293,85
Município De Santo Antônio De Pádua Especial 10 696.704,51 3 78.059,34
Município De São Fidélis Comum 0 0,00 0 0,00
Município De São Francisco De Itabapoana Especial 1 79.151,81 0 0,00
Município De São Gonçalo Especial 290 20.926.960,02 35 1.993.248,29
Município De São João Da Barra Comum 0 0,00 2 47.162,90
Município De São João De Meriti Especial 0 0,00 4 324.885,08
Município De São José De Ubá Comum 1 44.216,51 0 0,00
Município De São José Do Vale Do Rio Preto Comum 0 0,00 2 164.645,87
Município De São Pedro Da Aldeia Especial 0 0,00 2 193.680,94
Município De São Sebastião Do Alto Especial 5 1.056.890,08 9 2.796.422,51
Município De Sapucaia Especial 35 1.845.579,81 11 236.822,89
Município De Saquarema Especial 1 38.205,51 3 250.931,54
217
Município De Seropédica Especial 45 3.763.612,26 20 2.405.689,21

Município De Silva Jardim Comum 0 0,00 44 1.150.458,58
Município De Sumidouro Comum 0 0,00 0 0,00
Município De Tanguá Especial 9 163.674,82 5 472.358,34
Município De Teresópolis Especial 80 16.734.854,40 15 2.058.574,45
Município De Trajano De Moraes Especial 48 1.797.723,13 24 1.127.125,05
Município De Três Rios Especial 33 792.766,51 12 344.827,99
Município De Valença Especial 39 2.436.528,53 43 2.558.816,23
Município De Varre-Sai Especial 25 1.582.022,74 0 0,00
Município De Vassouras Comum 0 0,00 2 133.134,43
Município De Volta Redonda Especial 521 50.576.145,62 147 24.379.204,43
Estado Do Rio De Janeiro Especial 461 87.790.633,99 829 139.322.731,23
Estado De São Paulo Comum 0 0,00 2 124.147,16
Estado Do Amapá Comum 1 55.304,35 0 0,00
Agenersa Especial 1 46.514,23 0 0,00
Detran Especial 14 7.090.289,11 78 5.524.552,20
Detro Especial 1 47.120,66 2 80.582,53
Iaserj Especial 2 772.255,76 0 0,00
Ipem Especial 0 0,00 2 865.105,01
Jucerja ESPECIAL 1 40.590,74 3 267.116,22
Proderj ESPECIAL 1 43.409,75 0 0,00
Uerj ESPECIAL 17 2.121.894,63 57 6.056.701,66
Suderj ESPECIAL 4 210.404,46 3 152.938,94
Inea ESPECIAL 20 168.457.229,75 3 1.243.721,04
Rioprevidência ESPECIAL 3 1.613.259,52 1 32.611,80
Cicierj ESPECIAL 0 0,00 2 100.324,04
Ceperj ESPECIAL 3 753.427,09 0 0,00
Faperj ESPECIAL 0 0,00 3 822.310,36
Fiarj ESPECIAL 3 115.934,41 5 304.467,04
Faetec ESPECIAL 24 1.530.613,27 63 4.064.895,98
Uezo ESPECIAL 0 0,00 4 175.198,83
Fundação Leão Xiii ESPECIAL 4 636.461,96 1 78.000,26
Fundação Teatro Municipal ESPECIAL 2 1.036.656,05 2 65.771,40
Ief ESPECIAL 1 40.707,04 0 0,00
Uenf ESPECIAL 12 744.844,70 45 3.063.149,10
Cehab-Rj ESPECIAL 0 0,00 145 16.075.825,70
Cuidar ESPECIAL 0 0,00 1 32.305,54
Pesagro ESPECIAL 0 0,00 16 3.111.393,70
Fserj ESPECIAL 0 0,00 1 34.492,95
Funderj ESPECIAL 1 58.650,00 3 210.500,57
Data Rio ESPECIAL 0 0,00 4 434.655,04
Central ESPECIAL 0 0,00 32 4.366.137,91
Emop - Rj ESPECIAL 0 0,00 31 5.195.811,70
Emater-Rj ESPECIAL 1 226.910,31 202 15.260.543,77
União Federal COMUM 17 3.920.537,94 42 12.450.992,32
Anac COMUM 1 118.827,27 2 434.955,91
Ancine COMUM 0 0,00 3 298.942,34
Anp COMUM 2 311.566,62 1 521.855,64
Ans COMUM 2 246.644,72 4 615.813,58
Cnen COMUM 1 99.872,67 0 0,00
Cp Ii COMUM 2 225.045,58 2 404.342,56

Cvm COMUM 1 67.827,37 0 0,00

Embratur COMUM 1 1.587.908,56 1 1.790.554,26
Ibama COMUM 0 0,00 1 R$ 86.083,97
Ibram COMUM 1 122.669,97 0 0,00
Icmbio COMUM 0 0,00 1 265.588,50
Ifectrj COMUM 1 82.235,69 2 365.216,30
Incra COMUM 18 2.252.713,26 0 0,00
Inmetro COMUM 4 465.462,77 4 870.821,28
Inpi COMUM 4 482.798,35 3 786.875,00
Inss COMUM 7 8.795.765,93 38 15.026.195,99
Ufrj COMUM 14 2.608.562,92 48 8.009.067,92
Ufrrj COMUM 0 0,00 1 132.959,70
Fiocruz COMUM 8 1.071.556,17 13 3.085.633,64
Funasa COMUM 14 9.016.722,43 6 9.714.776,70
Ibge COMUM 1 123.529,08 0 0,00
Unirio COMUM 1 1.523.024,19 0 0,00
Empresa Brasileira De Correios E COMUM 59 11.340.385,57 78 27.969.293,01
Telégrafos - Ect
Casa Da Moeda Do Brasil - Cmb COMUM 8 2.611.410,07 6 1.052.783,24
Valec Engenharia Construções E COMUM 3 554.870,08 9 R$
Ferrovias S/A 1.938.556,00
Total 5654 695.452.274,18 5627 509.331.614,28
Por meio de envio de informações complementares, foi solicitado ao Tribunal

correicionado o esclarecimento acerca das referências contidas na tabela
acima quanto à existência de “acordos finalizados” e a “acordos em
andamento”.
O TRT1 informou que os acordos referentes aos Municípios de Duque de

Caxias, Nilópolis e Paraty foram regularmente finalizados, i.e., pagos até a
quitação dos valores acordados.
Em relação aos Municípios de (i) Carmo, (ii) Japeri, (iii) Rio das Flores e (iv)
Engenheiro Paulo de Frontin, o Tribunal confirmou que esses entes possuem
acordos em andamento.
Com relação ao Município de (i) Carmo, o TRT esclareceu que o acordo em tela
trata de novação para quitação das dívidas de 3 (três) precatórios vencidos,
conforme consta do referido termo.
Do referido acordo, celebrado em 29/9/2022, extrai-se que o Município se

obrigou a quitar essas dívidas em 4 (quatro) parcelas, em 31/10/2022
[R$806.620,32 (oitocentos e seis mil seiscentos e vinte reais e trinta e dois
centavos)], 31/3/2023 [R$305.000,00 (trezentos e cinco mil reais)],
2/10/2023 [R$305.000,00 (trezentos e cinco mil reais)] e 1º/4/2024
[R$269.291,67 (duzentos e sessenta e nove mil duzentos e noventa e um reais
e sessenta e sete centavos)]. A primeira delas já foi saldada, segundo a Corte
Fluminense, e com ela foram quitados, integralmente, o primeiro e o segundo
precatórios vencidos, sendo que o saldo e as demais parcelas quitarão o
terceiro e último precatório objeto do acordo.
Verifica-se que o terceiro precatório é titularizado por dois beneficiários,

tendo as partes acordado que os valores destinados a sua quitação serão
divididos entre si.
A despeito do ajuste entre as partes, é imperioso observar que acordos desse

jaez não podem ser chancelados pelo Tribunal. Com efeito, em se tratando de
matéria de precatórios, é imperiosa a observância da ordem cronológica para
o seu pagamento, sendo o art. 36 da Resolução CSJT nº 314/2021 explícito a
esse respeito:
219
Art. 35. Vencidos os precatórios, e requerendo o ente público a formalização de

cronograma de pagamento, compete ao Presidente do Tribunal dele conhecer.
Art. 36. Na hipótese do artigo anterior, deverá ser designada audiência com a
entidade devedora e todos os credores de precatórios ou seus representantes
para fins de análise da proposta.
(...)
III - a utilização dos valores para pagamento dos precatórios na ordem
cronológica de apresentação e para pagamento da parcela superpreferencial
prevista no § 2º do art. 100 da Constituição Federal;
IV - a vedação de pagamento proporcional entre precatórios, e entre credores
na hipótese de precatório plúrimo;
V - a observância da ordem crescente de valor havendo precatório com mais de
1 (um) beneficiário, e, no caso de empate, a maior idade, vedado o pagamento
proporcional de beneficiários diversos;
(...)
Na situação em análise, contudo, e visando evitar prejuízo aos beneficiários,

que expressamente concordaram com os pagamentos proporcionais, nada a
fazer.
Entretanto, recomenda-se ao Tribunal que, ao homologar cronogramas de

pagamento com devedores do regime comum com precatórios vencidos,
mantenha estrita aderência aos termos do art. 36 da Resolução CSJT nº
314/2021.
Quanto ao Município de (ii) Japeri, o TRT1 apresentou o acordo celebrado em

23/11/2017 entre o Município e seus então credores, com o aval do Tribunal,
prevendo o pagamento dos precatórios vencidos de 2012 a 2018 e os
vincendos nos anos de 2019 e 2020.
Destaca-se que estão quitados todos os precatórios vencidos até 31/12/2018,

bem como que 3 (três) precatórios alimentares de 2019, que constam da lista
gerada no site do TRT1 com data de referência de 31/1/2023, a seguir
ilustrada, já tiveram os valores transferidos às Varas do Trabalho para
pagamento aos beneficiários.
Apurou-se que o único precatório do ano de 2019 pendente de pagamento se

refere a uma Ação de Execução de Obrigação de Fazer, fundada em título
executivo extrajudicial, proposta pelo Ministério Público do Trabalho
(processo nº 0000024-66.2012.5.01.0224), em razão do descumprimento do
Termo de Ajustamento de Conduta pelo Município referido. A equipe de
correição, ao compulsar os autos físicos do respectivo processo de precatório
(nº 0000401-20.2018.5.01.0000), constatou que o montante devido,
atualizado até 30/11/2022, é de R$7.702.375,52 (sete milhões setecentos e
dois mil trezentos e setenta e cinco reais e cinquenta e dois centavos).

Nos autos do processo PetCiv nº 0000875-20.2020.5.01.0000 – que

igualmente se refere ao Município de Japeri –, a Juíza Auxiliar de Gestão de
Precatórios, em despacho proferido em 9/3/2023, consignou que o precatório
nº 0000401-20.2018.5.01.0000 não integra o acordo firmado pelo Município
de Japeri com os demais credores da fila de ordem cronológica em 2017.
Também anotou que desde 2019 o Município está no regime comum de
pagamento de precatórios e então designou audiência para o dia 25/3/2023,
às 10h, no edifício-sede do TRT1, visando endereçar a questão.
Primeiramente, consigna-se que, de fato, a cláusula 2ª do acordo firmado em

23/11/2017, segundo a qual o parcelamento então entabulado se estenderia
aos precatórios inscritos para pagamento nos anos de 2019 e 2020, não é
oponível aos credores a partir de 2018 que sequer participaram do acordo em
questão. Não há falar, como quer o Município, em parcelamento oponível ao
Ministério Público e ausência de atraso na sua quitação, portanto.
Em segundo lugar, há que se observar que, segundo petição do próprio

Município de Japeri datada de 2 de março de 2023, e juntada aos autos do
PetCiv nº 0000875-20.2020.5.01.0000 às fls. 33/34, todos os precatórios
inscritos para pagamento nos anos de 2021 e 2022 já se encontram com
valores depositados pelo Município à disposição do TRT1, não tendo sido
pagos aos seus beneficiários, segundo informou o Tribunal Regional do
Trabalho, em razão da pendência de pagamento do precatório nº 0000401-
20.2018.5.01.0000, vencido em dezembro de 2019, de modo a evitar quebra
da ordem cronológica.
Neste contexto, é imperioso que o TRT resolva a questão da pendência de

quitação do precatório nº 0000401-20.2018.5.01.0000.
Não descura a Ministra Corregedora-Geral que o Município de Japeri é

economicamente desfavorecido, sendo o seu PIB per capita, em 2020, o 92º
no Estado do Rio de Janeiro e 5.570º no país. No ano de 2010, 41,4% da
população do Município de Japeri apresentava rendimento nominal mensal
per capita de apenas 1/2 salário mínimo (fonte: IBGE. Acesso em 8/3/2023).
Mas tal não deve impedir a solução da questão, de modo a viabilizar o

pagamento dos beneficiários de créditos alimentares dos anos seguintes,
sobretudo porque já há valores disponibilizados pelo Município relativos aos
precatórios inscritos para pagamento em 2021 e 2022.
Assim, embora tardia, é positiva a iniciativa de instar o Município de Japeri e o

Ministério Público do Trabalho a resolverem a questão em audiência,
exortando-se o TRT1 a centrar esforços na solução da questão.
Em relação ao Município de (iii) Rio das Flores, pela documentação

apresentada pelo Regional, tem-se que o acordo entabulado entre o Município
e alguns credores, e chancelado pelo TRT, englobou 23 (vinte e três)
precatórios inscritos para pagamento nos anos de 2018, 2019 e 2020,
prevendo pagamento em 24 (vinte e quatro) parcelas, sendo a primeira delas
vencível em 30/6/2019 e as demais vencíveis no último dia útil dos meses
futuros, sendo a última em maio de 2021.
Segundo informou o TRT1, ainda existem 3 (três) precatórios – 2 (dois) de

2019 e 1 (um) de 2020 – relativos ao acordo referido em aberto, não obstante
o devedor tenha depositado as 24 (vinte e quatro) parcelas. Conforme
certidão de fl. 290 dos autos da PetCiv nº 0000222-86.2018.5.01.0000, o
saldo é insuficiente para quitação desses 3 (três) últimos precatórios
abarcados no acordo em tela.
Afora esses, há outros 9 (nove) precatórios vencidos em 2020, 10 (dez) em

2021 e 15 (quinze) em 2022, conforme informações recebidas do TRT1 e
aferidas no sítio eletrônico da Corte.
A propósito, sem descurar a realização do acordo em 2019, antes, portanto, da

edição da Resolução CSJT nº 314/21, registra-se o fato de que apenas parte
dos precatórios inscritos para o ano orçamentário de 2020 foram incluídos no
221
acordo, situação que não pode mais voltar a ocorrer, à luz do art. 36 do
normativo destacado.
Por fim, o Tribunal Regional informou que o Município de Rio das Flores
solicitou audiência visando solucionar o seu débito, bem como que há várias
inscrições dos processos deste ente no BNDT e que já houve solicitação de
registro da inadimplência no Siconv.
Embora determinada a atualização dos precatórios deste Município para

inclusão do feito em pauta, ainda não há data designada para tanto.
Por último, no que se refere ao Município de (iv) Engenheiro Paulo de Frontin,

o Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região esclareceu que o acordo o
envolvendo foi homologado em 27/5/2022, abrangendo 22 (vinte e dois)
precatórios, sendo que 18 (dezoito) precatórios estavam inscritos no
orçamento de 2021, no montante de R$1.084.245,84 (um milhão e oitenta e
quatro mil duzentos e quarenta e cinco reais e oitenta e quatro centavos), e 4
(quatro) constavam no orçamento de 2022, no valor de R$409.290,35
(quatrocentos e nove mil duzentos e noventa reais e trinta e cinco centavos).
Outrossim, registrou que o cronograma estabeleceu o pagamento da

importância total de R$1.493.536,19 (um milhão quatrocentos e noventa e
três mil quinhentos e trinta e seis reais e dezenove centavos) em 9 (nove)
parcelas mensais de R$150.000,00 (cento e cinquenta mil reais) e 1 (uma)
parcela de R$143.536,19 (cento e quarenta e três mil quinhentos e trinta e
seis reais e dezenove centavos).
Segundo o ajuste, a primeira parcela foi paga até o quinto dia útil do mês de
junho/2022 e as demais, até o quinto dia útil dos meses subsequentes. A
previsão foi de depósito das parcelas em conta judicial disponibilizada pela
Coordenadoria de Gestão de Precatórios do TRT da 1ª Região.
A equipe de correição, ao consultar a ordem cronológica dos precatórios do

referido Município, gerada em janeiro/2023, constatou que figurava no
primeiro lugar da lista o precatório nº 0000551-35.2017.5.01.0000, inscrito
no orçamento de 2018, e que não foi objeto do acordo em comento.
Na oportunidade, o Tribunal esclareceu que esse precatório havia sido objeto

de acordo anterior celebrado entre as partes e já se encontra regularmente
quitado, oportunidade em que foi apresentado o referido acordo e também o
comprovante de pagamento respectivo. O TRT1 salientou que, diante da sua
integral e regular quitação, será providenciada a baixa do referido processo, a
fim de que ele deixe de ocupar lugar na listagem.
Desta feita, concluiu o Tribunal que os demais precatórios, que ocupam da 2ª

à 9ª posições na listagem, foram os abrangidos pelo último cronograma de
pagamento firmado pelo Município e apontou que, à medida que as parcelas
são depositadas pelo ente público, os créditos são atualizados
monetariamente e pagos, conforme a ordem cronológica.
Acrescentou que, de acordo com o cronograma de pagamento referido, foi

prevista a quitação dos 8 (oito) precatórios ocupantes da 2ª à 9ª posições na
listagem. Destacou que a quitação desses precatórios seria viabilizada pelo
adimplemento das parcelas 7/10, 8/10, 9/10 e 10/10, previstas,
respectivamente, para depósito em dezembro/2022, janeiro/2023,
fevereiro/2023 e março/2023. Ressaltou que, como a quitação do precatório
somente é registrada após a expedição do alvará para pagamento e sua
efetiva comprovação de transferência do numerário, na lista gerada em
janeiro/2023, ainda restavam esses 8 (oito) precatórios abarcados pelo acordo
(cronograma de pagamentos) estabelecido em setembro/2022. Não há relato
de atraso nas parcelas.
A equipe de correição, ao analisar especificamente o cronograma de

pagamentos firmado com o Município de Engenheiro Paulo de Frontin, em
29/9/2022, apurou que, ao tempo de sua celebração, os precatórios ainda não
vencidos (quais sejam os precatórios inscritos no orçamento de 2022) foram
objeto do “acordo” em tela. Desse modo, tendo em vista que o cronograma
previu o pagamento da importância total em 10 (dez) parcelas, sendo que a
primeira delas estava programada para depósito até o quinto dia útil de junho
de 2022, a avença alcançou o período no qual os precatórios inscritos no
orçamento de 2022 deveriam estar quitados.

A regra do art. 35 da Resolução CSJT nº 314/2021 é clara ao estabelecer que

deve ser objeto do cronograma de pagamentos os precatórios vencidos. Ora,
constata-se que o cronograma de pagamentos estabelecido com o Município
de Engenheiro Paulo de Frontin abarcou precatórios a vencer (quatro
precatórios inscritos no orçamento de 2022). Por outro lado, em que pese a
regra aludida, observou-se que o Tribunal correicionado cuidou de
providenciar a aceitação de todos os credores, inclusive daqueles cujos
precatórios foram inscritos no orçamento de 2022, conforme os aceites nos
19, 20, 21 e 22 indicados no acordo homologado, o que evidencia o
cumprimento do disposto no art. 36, § 3º, da Resolução CSJT nº 314/2021.
Por fim, e no que se refere à celebração de acordos, i.e., cronogramas de

pagamento, no período correicionado não houve realização de audiência nas
Varas trabalhistas após à expedição do ofício precatório, tal qual explicitado
pela Resolução CSJT nº 314/2021.
15.11. VINTE MAIORES PRECATÓRIOS PAGOS

anos 2020, 2021 E 2022 (ATÉ 31/12)
O TRT1 apresentou a seguinte relação dos maiores precatórios pagos desde 2020:
Nome do Ente Número do Precatório Valor devido (R$)
1. INSTITUTO ESTADUAL DO AMBIENTE - INEA 0003541-67.2015.5.01.0000 208.097.322,90
2. MUNICÍPIO DE PETRÓPOLIS 0004976-76.2015.5.01.0000 6.224.076,26
3. UNIÃO FEDERAL 0000763-85.2019.5.01.0000 4.019.440,76
4. UNIÃO FEDERAL 0002093-20.2019.5.01.0000 2.517.284,96
5. MUNICÍPIO DE SÃO GONÇALO 0007087-67.2014.5.01.0000 2.486.943,14
6. UNIÃO FEDERAL 0002548-82.2019.5.01.0000 2.441.499,30
7. MUNICÍPIO DE NOVA IGUAÇU 0207200-47.2008.5.01.0000 2.243.922,22
8. MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO 0003790-13.2018.5.01.0000 2.000.000,00
9. UNIÃO FEDERAL 0001790-69.2020.5.01.0000 1.714.973,88
10. UNIÃO FEDERAL 0003885-43.2018.5.01.0000 1.594.631,38
11. UNIÃO FEDERAL 0002545-30.2019.5.01.0000 1.448.972,44
12. UNIÃO FEDERAL 0000603-26.2020.5.01.0000 1.425.948,57
13. UNIÃO FEDERAL 0001138-86.2019.5.01.0000 1.375.041,54
14. UNIÃO FEDERAL 0003569-30.2018.5.01.0000 1.288.594,58
15. UNIÃO FEDERAL 0003183-97.2018.5.01.0000 1.282.638,36
16. MUNICÍPIO DE RIO DAS FLORES 0000047-29.2017.5.01.0000 1.268.907,14
17. UNIÃO FEDERAL 0002488-12.2019.5.01.0000 1.244.173,05
18. UNIÃO FEDERAL 0003012-43.2018.5.01.0000 1.227.945,14
19. UNIÃO FEDERAL 0002541-90.2019.5.01.0000 1.161.190,21
20. MUNICÍPIO DE ARMAÇÃO DE BÚZIOS 0013729-90.2013.5.01.0000 1.160.285,70
*In loco, a equipe de correição solicitou o exame dos seguintes processos de precatório:
0003541-67.2015.5.01.0000 (1); 0207200-47.2008.5.01.0000 (7); 0000603-26.2020.5.01.0000
(12); e 0000047-29.2017.5.01.0000 (16).
223
Entretanto, a equipe de correição não pôde realizar a análise formal dos autos
do processo nº 0207200-47.2008.5.01.0000, pois estão, juntamente com a
parte física do processo principal, na 1ª Vara do Trabalho de Nova Iguaçu, na
Baixada Fluminense.
Além disso, não foi possível realizar a aferição dos autos do processo nº
0000047-29.2017.5.01.0000, porquanto se encontravam, em conjunto com o
processo principal, na 1ª Vara do Trabalho de Barra do Piraí, no interior do
Estado. Quanto ao processo de precatório nº 0000603-26.2020.5.01.0000, a
equipe de correição foi informada que já se encontra arquivado, com a parte
física do processo principal, na 30ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro.
Diante disso, a equipe de correição examinou, formalmente, os autos dos

precatórios nº 0003541-67.2015.5.01.0000 e 0003885-43.2018.5.01.0000.
Impende destacar que da análise dos autos de precatório nº 0003885-

43.2018.5.01.0000 verificou-se que o Juiz Auxiliar da Presidência considerou
incorreta a indicação do de cujus no ofício precatório, devolvendo-o para dele
constar o sucessor, o que colide com a norma hoje materializada no art. 6º, §
1º, da Resolução CNJ nº 303/2019. Também apurou-se o pagamento dos
valores pelo devedor diretamente à Vara, que, autorizada pela Presidência do
Regional, expediu o respectivo alvará para levantamento dos valores. Se à
época não vigia a Resolução CSJT nº 314/2021, fato é que esse procedimento
de permitir o pagamento dos precatórios via liberação pelo Juízo de 1º grau
ainda é corrente na Corte correicionada, como visto alhures, e deve ser objeto
de adequação para que seja a Presidência o órgão encarregado desse mister.
Relativamente aos autos do precatório nº 0003541-67.2015.5.01.0000, ressai

que é execução de grandiosa monta (fl. 1.471), cujos autos principais contam,
atualmente, com 40 (quarenta) volumes, além de tramitação migrada para o
PJe em 12 de novembro de 2022, enquanto os autos de precatório perfazem
17 (dezessete) volumes. A execução em análise se realizou, até o momento,
pelos valores incontroversos, sendo certo que ainda haverá a execução de
valor significativo referente à diferença dos juros de mora da fase judicial,
visto que há decisão regional reformando a decisão de 1º grau, que os fixou
em 0,5% ao mês, fixando-os em 1% ao mês em favor dos credores.
Outra questão que merece realce no caso em análise diz respeito ao envio de
valores pelo Tribunal ao 1º grau, tal qual já constatado na análise precedente,
para liberação pelo Juízo da execução [R$182.086.258,78 (cento e oitenta e
dois milhões e oitenta e seis mil duzentos e cinquenta e oito reais e setenta e
oito centavos) em dezembro de 2019 e R$6.320.143,08 (seis milhões
trezentos e vinte mil e cento e quarenta e três reais e oito centavos) em
outubro de 2020, fls. 1.022 a 1.028 do PetCiv nº 473-07.2018.5.01.0000].
Outrossim, e embora a informação não conste dos autos físicos do processo

principal ou do caderno físico relativo ao precatório, ou mesmo dos autos
digitalizados para o PJe, informou o TRT1 que neste feito houve o desvio, por
meio de falsificação de certificado digital ainda sob investigação policial, de
vultosa quantia.

15.12. REGIME GERAL DE PAGAMENTO DE PRECATÓRIOS

De acordo com informações prestadas pelo TRT1, os seguintes entes públicos
estão submetidos ao regime geral de pagamento de precatórios,
considerando-se, inclusive, os entes/entidades federais:
ENTES/ENTIDADES PÚBLICOS SUBMETIDOS AO REGIME GERAL

UNIÃO FEDERAL
CASA DA MOEDA DO BRASIL
EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS - ECT
MUNICÍPIO DE BARRA DO PIRAÍ
MUNICÍPIO DE BOM JARDIM
MUNICÍPIO DE BOM JESUS DE ITABAPOANA
MUNICÍPIO DE CANTAGALO
MUNICÍPIO DE CARAPEBUS
MUNICÍPIO DE CARMO
MUNICÍPIO DE CARDOSO MOREIRA
MUNICÍPIO DE CASIMIRO DE ABREU
MUNICÍPIO DE COMENDADOR LEVY GASPARIAN
MUNICÍPIO DE CONCEIÇÃO DE MACABU
MUNICÍPIO DE ENGENHEIRO PAULO DE FRONTIN
MUNICÍPIO DE IGUABA GRANDE
MUNICÍPIO DE ITALVA
MUNICÍPIO DE ITAOCARA
MUNICÍPIO DE JAPERI
MUNICÍPIO DE MACUCO
MUNICÍPIO DE MARICÁ
MUNICÍPIO DE MIGUEL PEREIRA
MUNICÍPIO DE PARATY
MUNICÍPIO DE PATY DE ALFERES
MUNICÍPIO DE PINHEIRAL
MUNICÍPIO DE PIRAÍ
MUNICÍPIO DE PORCIÚNCULA
MUNICÍPIO DE QUATIS
MUNICÍPIO DE QUEIMADOS
MUNICÍPIO DE RIO CLARO
MUNICÍPIO DE RIO DAS FLORES
MUNICÍPIO DE RIO DAS OSTRAS
MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO
MUNICÍPIO DE SANTA MARIA MADALENA
MUNICÍPIO DE SÃO FIDÉLIS
MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DA BARRA
MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DE UBÁ
MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DO VALE DO RIO PRETO
MUNICÍPIO DE SILVA JARDIM
MUNICÍPIO DE SUMIDOURO
MUNICÍPIO DE VASSOURAS
225
Segundo informou o Tribunal, os entes/entidades submetidos ao regime geral

não cumprem regularmente o pagamento dos precatórios.
A propósito, o TRT1 concedeu acesso ao relatório que elenca os devedores

Relatório de devedores
submetidos ao regime geral
submetidos ao regime geral com atrasos no pagamento e disponibilizou
com atrasos no pagamento certidão acerca dos entes públicos inadimplentes submetidos ao regime geral.
Para acessá-los, clique ou aponte a câmera do seu celular sobre os QR Codes
ao lado.
Nesse passo, o TRT1 afirmou que, quando não são disponibilizados os recursos
necessários ao pagamento integral da dívida, o Presidente do Tribunal
certifica a inadimplência e cientifica o credor e a entidade devedora quanto às
medidas previstas no art. 100, §§ 5º e 6º, da CF e no art. 20, § 2º, da Resolução
Certidão de entes públicos CSJT nº 314/2021.
inadimplentes submetidos ao
regime geral
O TRT1 afirmou que há intimação do credor para que seja requerida a medida
constritiva em tela e que, após o pedido de sequestro, o procedimento
consiste em intimação do ente público para que proceda ao pagamento em 10
(dez) dias e encaminhamento dos autos ao Ministério Público para
manifestação.
No tocante aos anos de 2020 e 2021, o TRT1 certificou a não ocorrência de

sequestro de verbas públicas para o pagamento dos precatórios do regime
comum, mas, em relação ao ano de 2022, registrou a ocorrência de sequestro
Sequestro de verbas públicas na conta do Município de Silva Jardim no montante de R$1.514.394,71 (um
para pagamento dos
precatórios do regime milhão quinhentos e quatorze mil trezentos e noventa e quatro reais e setenta
comum
e um centavos). Tais registros foram disponibilizados pelo Tribunal em quatro
documentos. Para acessá-los, clique ou aponte a câmera do seu celular sobre
os QR Codes ao lado.
Na hipótese de restarem vencidas as providências supramencionadas e com

vistas a solucionar os atrasos no pagamento de precatórios do regime comum,
o TRT1 informou que lança mão de tentativas contínuas de conciliação
Sequestro de verbas públicas
para pagamento dos relativas a esses entes públicos, as quais, contudo, foram prejudicadas em
precatórios do regime
comum
razão da recente pandemia do Covid-19.
O Tribunal salientou que busca a celebração de “convênio”, em que pese

tenha informado que não foi firmado convênio com as entidades devedoras,
nos termos do art. 18 da Resolução CNJ nº 303/2019 e dos arts. 32 a 34 da
Resolução CSJT nº 314/2021. Outrossim, o TRT1 aduziu que estimula a
solução da dívida mediante inclusão no Programa Fazer Melhor (Ato nº
26/2021).
Esclareceu o Regional que adota o cronograma de pagamento de que trata o

art. 35 da Resolução CSJT nº 314/2021 com entes e/ou entidades do regime
comum. Na oportunidade, o Tribunal disponibilizou as atas de audiências por
meio das quais foram celebrados acordos entre o Município de Engenheiro
Atas de audiências dos
Paulo de Frontin e o Município do Carmo e os seus respectivos credores,
acordos com credores conforme tratado no item 15.10 desta Ata. Para acessar o link, clique ou
Informou o TRT1, durante a correição ordinária, que no lapso correicionado

não houve realização de audiência nas Varas trabalhistas após a expedição do
ofício precatório e que as unidades jurisdicionais são alertadas a remeterem
ao órgão competente para o processamento dos precatórios quaisquer
requerimentos das partes realizados no Juízo da execução.
A propósito, importa consignar que, nos termos do art. 30, parágrafo único, da
Resolução CSJT nº 314/2021, se houver requerimento das partes no Juízo da
execução para medidas que exorbitem da sua competência funcional, a
petição respectiva “deverá ser encaminhada ao órgão competente para o
processamento de precatórios”.

15.13. REGIME ESPECIAL DE PAGAMENTO DE PRECATÓRIOS –

ASPECTOS GERAIS
Segundo informado pelo TRT1, os entes públicos que estão submetidos ao
regime especial de pagamento de precatórios são os seguintes:
ENTES/ENTIDADES PÚBLICOS SUBMETIDOS AO REGIME ESPECIAL

ESTADO DO RIO DE JANEIRO
ESTADO DE SÃO PAULO
ESTADO DO AMAPÁ
MUNICÍPIO DE ANGRA DOS REIS
MUNICÍPIO DE APERIBÉ
MUNICÍPIO DE ARARUAMA
MUNICÍPIO DE AREAL
MUNICÍPIO DE ARMAÇÃO DE BÚZIOS
MUNICÍPIO DE ARRAIAL DO CABO
MUNICÍPIO DE BARRA MANSA
MUNICÍPIO DE BELFORD ROXO
MUNICÍPIO DE CABO FRIO
MUNICÍPIO DE CACHOEIRAS DE MACACU
MUNICÍPIO DE CAMBUCI
MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES
MUNICÍPIO DE CORDEIRO
MUNICÍPIO DE DUAS BARRAS
MUNICÍPIO DE DUQUE DE CAXIAS
MUNICÍPIO DE GUAPIMIRIM
MUNICÍPIO DE ITABORAÍ
MUNICÍPIO DE ITAGUAÍ
MUNICÍPIO DE ITAPERUNA
MUNICÍPIO DE ITATIAIA
MUNICÍPIO DE LAJE DO MURIAÉ
MUNICÍPIO DE MACAÉ
MUNICÍPIO DE MAGÉ
MUNICÍPIO DE MANGARATIBA
MUNICÍPIO DE MENDES
MUNICÍPIO DE MESQUITA
MUNICÍPIO DE MIRACEMA
MUNICÍPIO DE NATIVIDADE
MUNICÍPIO DE NILÓPOLIS
MUNICÍPIO DE NITERÓI
MUNICÍPIO DE NOVA FRIBURGO
MUNICÍPIO DE NOVA IGUAÇU
MUNICÍPIO DE PARACAMBI
MUNICÍPIO DE PARAÍBA DO SUL
MUNICÍPIO DE PETRÓPOLIS
MUNICÍPIO DE PORTO REAL
MUNICÍPIO DE QUISSAMÃ
MUNICÍPIO DE RESENDE
MUNICÍPIO DE RIO BONITO
MUNICÍPIO DE SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA
MUNICÍPIO DE SÃO FRANCISCO DE ITABAPOANA
MUNICÍPIO DE SÃO GONÇALO
MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DE MERITI
MUNICÍPIO DE SÃO PEDRO DA ALDEIA
MUNICÍPIO DE SÃO SEBASTIÃO DO ALTO
MUNICÍPIO DE SAPUCAIA
MUNICÍPIO DE SAQUAREMA
MUNICÍPIO DE SEROPÉDICA
MUNICÍPIO DE TANGUÁ
MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS
MUNICÍPIO DE TRAJANO DE MORAES
MUNICÍPIO DE TRÊS RIOS
MUNICÍPIO DE VALENÇA
MUNICÍPIO DE VARRE-SAI
227
MUNICÍPIO DE VOLTA REDONDA

O Tribunal informou que havia sido designada reunião para o dia 9/2/2023
com o Procurador-Geral do Município de Nova Iguaçu, ente submetido ao
regime especial, para tratar de possível celebração de acordo direto. Na
semana da Correição, o TRT1 comunicou que a citada reunião não ocorreu,
mas ainda permanece aguardando retorno do Procurador-Geral do Município
para possíveis tratativas, embora o Tribunal tenha salientado, de antemão, que
o Município de Nova Iguaçu não tem norma própria que autorize e
regulamente o pagamento de precatório por meio de acordo direto. A
ausência de lei própria do ente instituindo a possibilidade de acordo direto,
contudo, impede, por expressa disposição Constitucional (ADCT - arts. 97, §
8º, III, e 102, § 1º), a celebração de acordos diretos. Nesse sentido é o disposto
nos arts. 76, I, da Resolução CNJ nº 303/2019 e 53, I, da Resolução CSJT nº
314/2021.
O TRT1 registrou que adota lista em separado para pagamento de precatórios

dos entes do regime especial. Outrossim, apresentou o acordo de cooperação
firmado com o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e o Tribunal Regional
Acordo de cooperação Federal da 2ª Região. Para acessar o documento, clique ou aponte a câmera do
com o TRF2 seu celular sobre o QR Code ao lado.
Também afirmou ter comunicado ao Tribunal de Justiça, até a data limite,

todos os precatórios de entes sujeitos ao regime especial apresentados até 2
de abril de 2022, com seu valor atualizado e acrescido de juros até a referida
data.
Ademais, o Tribunal correicionado pontuou que inclui no Banco Nacional de

Devedores Trabalhistas - BNDT, bem como inscreve no Sistema de Gestão de
Convênios e Contratos de Repasse do Governo Federal - SICONV, os entes
públicos do regime especial que apresentam atrasos nos repasses do seu
plano anual.
15.13.1. INSTITUIÇÃO DO COMITÊ GESTOR

O TRT1 informou que o Comitê Gestor das Contas Especiais de Pagamento de
Precatórios foi instituído por meio do Ato Executivo TJRJ nº 4251/2010, sendo
que a composição atual do Comitê consta na Portaria TJRJ nº 609/2021. Nesse
ato, foram designados como representantes da Justiça do Trabalho no referido
Comitê a Exma. Juíza do Trabalho Maria Thereza da Costa Prata, como membro
titular, e o Exmo. Juiz do Trabalho Marco Antonio Belchior da Silveira, na
qualidade de membro suplente.
No tocante às atas de reuniões do Comitê Gestor das Contas Especiais, o

Tribunal disponibilizou a ata da reunião havida em 15 de dezembro de 2022.
Para acessá-la, clique ou aponte a câmera do seu celular sobre o QR Code ao
lado.
Ata da reunião de
15/12/2022
Nesse quesito, no sítio eletrônico do Tribunal, no tocante à matéria de
precatórios e RPVs, constam as atas de 3 (três) reuniões havidas,
respectivamente, em 25/4/2019, 6/7/2021 e 15/12/2022.
Entretanto, a realização de apenas uma reunião do Comitê Gestor no ano de

2022 não atende integralmente à recomendação anterior, de que o TRT1
deveria buscar, juntamente com o TJRJ e o TRF2, o estabelecimento de
cronograma de reuniões periódicas do Comitê Gestor.

15.13.2. REGULARIDADE NO REPASSE DAS PARCELAS EFETUADO PELOS

ENTES PÚBLICOS AO TRIBUNAL DE JUSTIÇA
O TRT1 informou que os repasses de recursos pelo Tribunal de Justiça do Rio
de Janeiro são realizados mensalmente, por meio de ofícios remetidos de
forma automática pelo sistema informatizado do TJRJ (sistema Hólos).
A Secretaria de Precatórios afirmou que, em 31/12/2022, havia 1.550 (mil

quinhentos e cinquenta) precatórios com valores disponibilizados, isto é, já
cumpridos, mas pendentes de pagamento aos beneficiários.
O TRT1 informou que os entes públicos repassam tempestivamente e de

forma regular os valores devidos. Contudo, acrescentou que existem alguns
entes devedores com repasses atrasados, conforme tabela abaixo:
Ente Público que atrasou o repasse Período Valor em atraso (R$)

Município de Petrópolis Janeiro a dezembro 2022 24.471.049,62
Município de Teresópolis Janeiro a dezembro 2022 26.990.807,96
15.13.3. REPASSE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA AO TRIBUNAL REGIONAL DO

TRABALHO
No que se refere à periodicidade e ao funcionamento do repasse pelo Tribunal
de Justiça local ao TRT1, o Tribunal informou que os repasses são realizados
mensalmente por meio de ofícios remetidos, de forma automática, pelo
sistema informatizado do TJRJ (sistema Hólos).
15.13.4. QUANTIDADE DE PRECATÓRIOS CUMPRIDOS PENDENTES DE

PAGAMENTO AOS BENEFICIÁRIOS
O TRT1 afirmou que havia 1.550 (mil quinhentos e cinquenta) precatórios que
já apresentavam valores disponibilizados pelos entes públicos, isto é, já
cumpridos, mas que se encontravam em trâmite para pagamento aos
beneficiários, tendo como referência o ano de 2022 (até 31 de dezembro).
15.13.5. MECANISMOS DE CONTROLE DE REPASSES

O Tribunal informou que dispõe de mecanismos próprios de controle dos
repasses dos entes devedores ao Tribunal de Justiça local.
Ademais, o TRT1 expôs que, no caso de atraso no repasse de parcelas pelo

ente público devedor do regime especial ou de atraso do próprio TJRJ, solicita
providência por meio de ofício do Juízo Auxiliar de Gestão de Precatórios ou
por meio de reunião entre os representantes dos três Tribunais (TRT1, TRF2 e
TJRJ).
15.13.6. PAGAMENTO DOS PRECATÓRIOS POR MEIO DE ACORDOS DIRETOS

O Tribunal correicionado informou que não há entes devedores que optaram
pelo acordo direto.
229
15.14. REQUISIÇÕES DE PEQUENO VALOR

O TRT1 informou que o sistema GPrec é utilizado pelas Varas do Trabalho na
expedição das requisições de pequeno valor, as quais são elaboradas
individualmente por beneficiário.
Por outro lado, registrou que as RPVs federais ainda não tramitam na classe
1266 “Requisição de Pequeno Valor” no PJe de 2º grau.
Nesse quesito, convém destacar que as RPVs federais devem ser autuadas no
PJe de 2º grau na classe 1266 “Requisição de Pequeno Valor”, de modo que
tal providência deve ser adotada com urgência, em observância aos arts. 3º, §
2º, e 9º, § 2º, da Resolução CSJT nº 314/2021, tratando-se de medida de
extremo relevo.
O Tribunal afirmou que verifica a existência de leis estaduais e/ou municipais

para fins de aferição do teto dos valores de RPVs. Nesse sentido, destacou
que, quando ocorre alteração legislativa que modifica o teto para fins de
enquadramento em requisição de pequeno valor, o ente público comunica às
Varas do Trabalho, as quais, por conseguinte, informam à Secretaria de
Precatório (SPE).
Por fim, o TRT1 registrou que as RPVs estaduais, municipais, bem como as da
Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos e as RPVs das demais sociedades
de economia mista e empresas públicas executadas com as prerrogativas da
Fazenda Pública são encaminhadas pelo Juízo da execução ao próprio
ente/entidade devedora.
15.14.1. REQUISIÇÕES DE PEQUENO VALOR EXPEDIDAS, QUITADAS,

AGUARDANDO PAGAMENTO E COM PRAZO VENCIDO (fonte: TRT1)
O TRT1 informou que, no ano de 2020, teriam sido expedidas 4.051 (quatro
mil e cinquenta e uma) RPVs, no valor total de R$62.453.066,72 (sessenta e
dois milhões quatrocentos e cinquenta e três mil e sessenta e seis reais e
setenta e dois centavos), e pagas 3.428 (três mil quatrocentas e vinte e oito)
RPVs, no valor global de R$55.918.962,51 (cinquenta e cinco milhões
novecentos e dezoito mil novecentos e sessenta e dois reais e cinquenta e um
centavos). Relativamente ao ano de 2021, teriam sido expedidas 8.835 (oito
mil oitocentas e trinta e cinco) RPVs, no valor total de R$85.568.412,00
(oitenta e cinco milhões quinhentos e sessenta e oito mil quatrocentos e doze
reais), e pagas 5.694 (cinco mil seiscentas e noventa e quatro) RPVs, no valor
global de R$65.178.389,68 (sessenta e cinco milhões cento e setenta e oito
mil trezentos e oitenta e nove reais e sessenta e oito centavos). Em relação ao
ano de 2022, até 31 de dezembro, teriam sido expedidas 8.546 (oito mil
quinhentas e quarenta e seis) RPVs, no valor total de R$89.041.969,06
(oitenta e nove milhões quarenta e um mil novecentos e sessenta e nove reais
e seis centavos), e pagas 8.469 (oito mil quatrocentas e sessenta e nove) RPVs,
no montante de R$79.654.520,43 (setenta e nove milhões seiscentos e
cinquenta e quatro mil quinhentos e vinte reais e quarenta e três centavos).
Registre-se, ainda, que o Tribunal informou que em 31/12/2021 havia 4.199
(quatro mil cento e noventa e nove) RPVs, no valor total de R$36.918.721,47
(trinta e seis milhões novecentos e dezoito mil setecentos e vinte e um reais e
quarenta e sete centavos), aguardando pagamento e que, em 31/12/2022,
havia 4.821 (quatro mil oitocentas e vinte e uma) RPVs, no montante de
R$56.740.880,21 (cinquenta e seis milhões setecentos e quarenta mil
oitocentos e oitenta reais e vinte e um centavos), com prazo vencido.

QUADRO 6 - REQUISIÇÕES DE PEQUENO VALOR EXPEDIDAS

Ano de 2020 Ano de 2021 Ano de 2022
Total Total Total
RPVs Valor (R$) RPVs Valor (R$) RPVs Valor (R$)
RPVs expedidas – União 240 7.456.942,77 84 1.778.547,22 377 6.360.321,71
RPVs expedidas – União
(autarquias e fundações 1.992 35.926.242,76 1.423 20.519.801,50 1.065 20.076.591,35
públicas)
RPVs expedidas –
Empresa Brasileira de 5 141.247,19 1.701 21.166.544,57 1.978 18.421.921,72
Correios e Telégrafos
RPVs expedidas – outras
economia mista / - - - - - -
empresas públicas - art.
2º, IV, da Resolução CSJT
nº 314/2021)
RPVs expedidas – Estado 195 2.790.310,09 477 5.494.448,03 628 7.635.403,14
RPVs expedidas – Estado
(autarquias e fundações 64 981.825,92 607 5.302.891,00 707 6.374.867,00
públicas)
economia mista / 18 316.572,71 180 2.298.754,21 560 6.655.176,77
nº 314/2021)
RPVs expedidas –
Municípios 1.477 14.509.463,98 4.179 27.820.619,60 3.030 22.257.983,63
RPVs expedidas –
Municípios (autarquias e 60 330.461,30 159 1.072.653,81 174 1.115.464,18
fundações públicas)
economia mista /
empresas públicas - art. - - 25 114.152,06 27 144.239,56
nº 314/2021)
Total 4.051 62.453.066,72 8.835 85.568.412,00 8.546 89.041.969,06
QUADRO 7 - REQUISIÇÕES DE PEQUENO VALOR PAGAS

Ano de 2020 Ano de 2021 Ano de 2022
Total Valor (R$) Total Valor (R$) Total Valor (R$)
RPVs RPVs RPVs
RPVs pagas – União 239 5.590.412,12 143 3.604.295,07 132 2.577.367,42
RPVs pagas – União
(autarquias e fundações 1.873 34.046.401,15 1.962 28.793.330,05 958 14.824.452,57
públicas)
RPVs pagas – Empresa
Brasileira de Correios e 10 150.287,27 453 5.435.735,60 1.368 15.353.048,30
Telégrafos
RPVs pagas – outras
economia mista /
empresas públicas - art. - - - - - -
nº 314/2021)
RPVs pagas – Estado 196 2.622.932,76 270 3.606.293,21 627 8.526.145,89
RPVs pagas – Estado
(autarquias e fundações 58 865.322,72 231 1.949.057,02 659 6.154.216,68
públicas)
economia mista / 12 192.278,56 37 509.777,79 332 3.919.371,62
nº 314/2021)
RPVs pagas – Municípios 964 11.829.976,89 2.515 20.752.936,24 4.169 26.802.348,58
RPVs pagas – Municípios
(autarquias e fundações 76 621.351,04 79 511.941,57 197 1.357.472,30
públicas)
municipais (sociedades
de economia mista / - - 4 15.023,13 27 140.097,07
nº 314/2021)
Total 3.428 55.918.962,51 5.694 65.178.389,68 8.469 79.654.520,43
231
QUADRO 8 - REQUISIÇÕES DE PEQUENO VALOR AGUARDANDO PAGAMENTO

Ano de 2021 Total de Valor (R$)
(em 31/12/2021) RPVs
RPVs aguardando pagamento – União 56 756.070,52
RPVs aguardando pagamento – União 273 4.544.368,18
RPVs aguardando pagamento – Empresa Brasileira de Correios e
Telégrafos 199 2.490.292,86
RPVs aguardando pagamento – outras federais (sociedades de economia - -

mista / empresas públicas - art. 2º, IV, da Resolução CSJT nº 314/2021)
RPVs aguardando pagamento – Estado 374 5.703.512,51
RPVs aguardando pagamento – Estado 373 3.949.079,28
RPVs aguardando pagamento – outras estaduais (sociedades de
economia mista / empresas públicas - art. 2º, IV, da Resolução CSJT nº 118 1.505.858,32
314/2021)
RPVs aguardando pagamento – Municípios 2.653 16.985.527,44
RPVs aguardando pagamento – Municípios
(autarquias e fundações públicas) 136 905.598,97
RPVs aguardando pagamento – outras municipais (sociedades de

economia mista / empresas públicas - art. 2º, IV, da Resolução CSJT nº 17 78.413,39
314/2021)
Total 4.199 36.918.721,47
QUADRO 9 - REQUISIÇÕES DE PEQUENO VALOR COM PRAZO VENCIDO

Ano de 2022 Total de Valor
(até 31 de dezembro) RPVs (R$)
RPVs com prazo vencido – União 480 7.965.093,79
RPVs com prazo vencido – União (autarquias e fundações públicas) 2.360 30.810.958,07
RPVs com prazo vencido – Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - -

RPVs com prazo vencido – outras federais (sociedades de economia - -
RPVs com prazo vencido – Estado 235 3.155.834,24
RPVs com prazo vencido – Estado (autarquias e fundações públicas) 298 3.054.361,63
RPVs com prazo vencido – outras estaduais (sociedades de economia 146 1.716.126,37
RPVs com prazo vencido – Municípios 1.210 9.502.279,89
RPVs com prazo vencido – Municípios (autarquias e fundações públicas) 77 447.370,98

RPVs com prazo vencido – outras municipais (sociedades de economia 15 88.855,24
Total 4.821 56.740.880,21
A equipe de Correição questionou o Tribunal quanto ao elevado número de

RPVs com prazo vencido em 31/12/2022. Por sua vez, o TRT1 informou que
esse número elevado de RPVs, as quais, segundo noticiou, já se encontram em
processo de devolução à Vara do Trabalho de origem e/ou à autuação, é
decorrente das adequações às normatizações e à atualização de processos
que ainda tramitam em meio físico e que demandam tempo maior dos
calculistas, principalmente em razão das superpreferências.
Na semana da correição, o Tribunal foi questionado sobre o elevado número

de RPVs federais com prazo vencido em 2022. Na oportunidade, o TRT1
informou que esse número elevado decorreu da celebração de acordo em
ação coletiva, o qual gerou uma quantidade elevada de requisições de

pequeno valor. Registrou que, em 2022, em razão dessa demanda, o

pagamento das RPVs no prazo foi impactado negativamente.
A equipe de correição também questionou o Tribunal acerca da discrepância

entre o total de RPVs expedidas e o total de RPVs pagas no exercício de 2021.
No que concerne às RPVs federais, o Tribunal aduziu que das 1.507 (mil
quinhentas e sete) RPVs expedidas em 2021, 1.435 (mil quatrocentas e trinta
e cinco) foram pagas no respectivo ano e 72 (setenta e duas) restaram
pendentes de pagamento. Acrescentou que, das 2.105 (duas mil centos e
cinco) RPVs federais pagas em 2021, 2 (duas) foram autuadas em 2019 e 668
(seiscentas e sessenta e oito) RPVs foram autuadas em 2020, perfazendo o
total de 670 (seiscentas e setenta) RPVs expedidas em outros anos e pagas em
2021.
Assim, segundo afirmou o Tribunal correicionado, 1.435 (mil quatrocentas e

trinta e cinco) RPVs federais foram autuadas e pagas em 2021 e 670
(seiscentas e setenta) foram autuadas em 2019 e 2020 e pagas em 2021,
perfazendo o montante total de 2.105 (duas mil cento e cinco) RPVs.
Especificamente quanto às RPVs federais, o Setor de Precatórios do Tribunal

registrou que a implantação do GPrec para encaminhamento dos ofícios
precatórios e das RPVs, ocorrida em fevereiro de 2021 e regulamentada pelo
Ato nº 70/2020 da Presidência do TRT da 1ª Região (alterado pelo Ato nº
3/2021), gerou entraves e acarretou dificuldades na regularidade dos
procedimentos adotados para o processamento das requisições.
O Tribunal correicionado aduziu que a Secretaria de Precatórios contou com a

efetiva colaboração de toda a equipe do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª
Região para a implantação do novo sistema.
Destacou, contudo, que, devido ao grande número de processos físicos ainda

em tramitação, foi necessária operação simultânea do sistema SAPWEB até
que toda a gestão das requisições pudesse ser executada no Sistema GPrec.
Consoante afirmou o Tribunal, a conjunção de tais fatores implicou atrasos em

toda a cadeia de processamento de precatórios e RPVs federais.
15.14.2. CONTROLE DAS REQUISIÇÕES DE PEQUENO VALOR EXPEDIDAS

PELAS VARAS DO TRABALHO
A Corregedoria Regional informou que há controle das RPVs expedidas pelas
Varas do Trabalho.
Nesse passo, afirmou que, de acordo com a recomendação constante da Ata de

Correição Ordinária realizada em 2019 no Tribunal ora correicionado, foi
instituído procedimento de controle das RPVs expedidas pelas Varas do
Trabalho. Aduziu que tal procedimento consiste no levantamento periódico de
dados pela Divisão de Monitoramento da Corregedoria Regional e posterior
remessa de ofício àquelas unidades jurisdicionais que possuam requisições de
pequeno valor com prazo de pagamento vencido.
Os dados das RPVs sob gestão das Varas do Trabalho (Estaduais, Municipais e
da ECT) apresentam números preocupantes, tendo em vista a discrepância de
dados em relação às RPVs expedidas e pagas, sobretudo no ano de 2021, bem
como o elevado número de RPVs vencidas em 31/12/2022. Assim, deve a
Corregedoria Regional orientar os Juízos de 1º grau quanto à necessidade da
correta alimentação do sistema GPrec para fins de obter uma estatística
fidedigna.
233
15.14.3. CASOS DE PLURALIDADE DE EXEQUENTES

O Tribunal informou que, no caso de pluralidade de exequentes, o valor
devido a cada litisconsorte é adotado como critério para definir a modalidade
de requisição.
15.15. DISCREPÂNCIAS ENTRE OS DADOS DO E-GESTÃO E OS

INFORMADOS PELO TRT
Há divergências em relação aos dados estatísticos informados na presente
correição disponíveis no e-Gestão e os apresentados pelo TRT correicionado.
Nessa senda, o Tribunal expôs que as informações de RPVs estaduais e

municipais foram coletadas dos bancos de dados de sistemas de controle
(sistema de RPVs estaduais e municipais e sistema GPrec, a partir de fevereiro
de 2021), referindo-se aos anos de 2020 a 2022 e abrangendo processos
físicos (SAPWEB) e eletrônicos (PJe).
Aduziu que o sistema e-Gestão não apura dados alusivos ao PJe e destacou
que, até o presente momento, o extrator referente ao sistema GPrec ainda não
foi implantado pela Corte.
Assim, à vista de tais informações, justificou que a diferença de dados

estatísticos ocorre em virtude da divergência de metodologia de apuração,
oportunidade na qual afirmou que o Regional está atualmente trabalhando na
implantação do extrator em questão.
O quadro a seguir demonstra as referidas diferenças:
e-Gestão Respostas TRT1
RPVs expedidas em 2020 56 4.051
RPVs expedidas em 2021 - 8.835
RPVs expedidas em 2022 (até 31/12) - 8.546
RPVs pagas em 2020 60 3.428
RPVs pagas em 2021 14 5.694
RPVs pagas em 2022 (até 31/12) 7 8.469
A despeito de já se ter considerado atendida a recomendação anterior

decorrente da última Correição realizada no Tribunal, quanto ao alinhamento
estatístico entre os sistemas, notadamente o e-Gestão e o GPrec, diante de
novas informações prestadas pelo TRT1, observa-se na presente Correição
Ordinária a perpetuação das inconsistências dos dados extraídos do sistema e-
Gestão em relação aos precatórios e às RPVs.
Desse modo, o Tribunal correicionado deve adotar as medidas necessárias ao

alinhamento estatístico entre os seus sistemas de controle, especialmente o
Sistema GPrec e o e-Gestão.

15.16. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

O Tribunal informou que, diante dos efeitos ocasionados pela pandemia do
Covid-19, a quantidade de precatórios e RPVs processados, nos últimos anos,
foi afetada. Ademais, justificou como razão a existência de processos físicos,
que, em alguns casos, possuem grande quantidade de litisconsortes ativos nas
ações plúrimas, o que demanda maior quantidade de tempo na atualização
dos cálculos e consectários nesse tipo de processo.
Por fim, ressaltou que as migrações e digitalizações de autos, tanto do

SAPWEB para o GPREC, como do SAPWEB para o PJe, têm demandado tempo
significativo.
235
Retorno Das
Atividades
Presenciais

16.1. Primeiro GRAU DE JURISDIÇÃO

Acerca do retorno presencial no 1º grau de jurisdição, o Regional prestou as
seguintes informações:
o TRT1 editou o Ato nº 4/2022, em face da decisão proferida pelo CNJ no PCA
nº 0002260-11.2022.2.00.0000, revogando o Ato nº 2/2022, que dispunha
sobre a realização de audiências presenciais, híbridas e telepresenciais;
os magistrados comparecem na sede da Vara do Trabalho por ocasião das
audiências telepresenciais, realizadas a pedido das partes;
em 31/12/2022, 39,64% das audiências designadas eram no formato
presencial, enquanto 60,36% eram no formato telepresencial;
as situações particulares relativas à concessão de autorização para residência
fora da comarca, nos termos e condições descritas na Resolução CNJ nº
37/2007, encontram-se regulamentadas pela Resolução Administrativa nº 9,
de 10 de abril de 2008;
o Tribunal regulamentou o trabalho remoto de magistrados e servidores nos
termos da decisão proferida pelo CNJ; e
o controle da assiduidade dos magistrados nas unidades em que atuam ainda
não foi feito. O Regional ainda estuda a regulamentação para o 1º grau de
jurisdição.
Nos anos de 2021 e 2022, segundo informações extraídas do sistema e-

GESTÃO, foram observados os seguintes percentuais de audiências
designadas nos formatos presencial e telepresencial: 60,54% de audiências
presenciais e 39,46% de audiências telepresenciais em 2021; e 46,41% de 39% de audiências
audiências presenciais e 53,59% de audiências telepresenciais em 2022. telepresenciais em 2021
Observou-se, ademais, desproporcionalidade na designação de audiências

telepresenciais em 2022 dentro do mesmo Foro Trabalhista, a evidenciar que
alguns magistrados adotaram, como regra, esse formato de audiência, a
despeito de ter havido, ainda no mês de abril daquele ano, declaração feita
pelo Poder Executivo Federal acerca do encerramento do Estado de
Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional, conforme Portaria
GM/MS nº 913/2022, cessando assim as justificativas para a manutenção de 53% de audiências
medidas excepcionais para o enfrentamento da pandemia, entre elas a adoção telepresenciais em 2022
do trabalho remoto.
Com efeito, no Foro de Campo dos Goytacazes, a 3ª VT realizou apenas 28

(vinte e oito) audiências presenciais do total de 1.572 (mil, quinhentas e
setenta e duas) realizadas no ano de 2022.
No Foro de Itaboraí, a 1ª VT realizou apenas 24 (vinte e quatro) audiências

presenciais do total de 759 (setecentas e cinquenta e nove) realizadas no ano
de 2022.
No Foro de Itaguaí, a 2ª VT realizou apenas 5 (cinco) audiências presenciais do

total de 459 (quatrocentas e cinquenta e nove) realizadas no ano de 2022.
No Foro de Macaé, a 1ª VT realizou apenas 62 (sessenta e duas) audiências

presenciais do total de 1.357 (mil, trezentas e cinquenta e sete) realizadas em
2022.
No Foro de Niterói, a 4ª VT realizou apenas 14 (quatorze) audiências

presenciais do total de 577 (quinhentas e setenta e sete) realizadas em 2022.
No Foro de Nova Friburgo, a 1ª VT realizou apenas 21 (vinte e uma) audiências

presenciais do total de 1.004 (mil e quatro) realizadas em 2022.
No Foro de Nova Iguaçu, a 6ª VT realizou apenas 16 (dezesseis) audiências

presenciais do total de 918 (novecentas e dezoito) realizadas em 2022.
No Foro de Petrópolis, a 1ª VT realizou apenas 15 (quinze) audiências

presenciais do total de 1.352 (mil, trezentas e cinquenta e duas) realizadas em
2022.
237
No Foro do Rio de Janeiro, as 2ª, 16ª, 20ª, 26ª, 29ª, 31ª, 35ª, 38ª, 42ª, 45ª,
47ª, 49ª, 51ª, 59ª, 61ª, 66ª, 80ª e 82ª VTs realizaram, juntas, 865 (oitocentas
e sessenta e cinco) audiências presenciais do total de 20.671 (vinte mil,
seiscentas e setenta e uma) realizadas em 2022, o que equivale a 4,18% de
audiências presenciais no ano.
No Foro de São João de Meriti, a 1ª VT realizou apenas 48 (quarenta e oito)

audiências presenciais do total de 1.280 (mil, duzentas e oitenta) realizadas
em 2022.
No Foro de Volta Redonda, a 3ª VT realizou apenas 8 (oito) audiências

presenciais do total de 617 (seiscentas e dezessete) realizadas em 2022.
Já no exercício de 2023, em nova consulta ao sistema e-GESTÃO,

relativamente às audiências designadas para o mês de março/23, constata-se
que, à exceção das 29ª, 35ª, 38ª, 42ª, 45ª, 49ª, 59ª, 61ª, 66ª, 80ª e 82ª VTs
do Foro Trabalhista do Rio de Janeiro e da 1ª VT de Itaboraí, as demais
unidades acima elencadas continuam adotando, como regra, o formato
telepresencial para as audiências.
No 1º grau de jurisdição, a adoção, como regra, do formato telepresencial para

as audiências designadas pelas Varas do Trabalho impactou negativamente a
prestação jurisdicional, na medida em que o prazo médio para entrega da
prestação jurisdicional, contado do ajuizamento da ação à prolação da
sentença, que era de 268 (duzentos e sessenta e oito) dias em 2020,
aumentou para 481 (quatrocentos e oitenta e um) dias ao final de 2022, bem
acima da média dos tribunais de grande porte, aferida em 318 (trezentos e
dezoito) dias.
Orientou, a Ministra Corregedora-Geral, diante do que foi decidido pelo órgão

de controle interno do Poder Judiciário Nacional, que as substituições
eventuais de magistrados afastados por motivo de férias, licença médica,
mandato classista, auxílio na Presidência, Corregedoria, convocação para o
Tribunal ou outros órgãos, a cargo dos Juízes Substitutos, devem obedecer ao
comando do acórdão acima citado, com o necessário comparecimento
presencial à unidade jurisdicional de atuação em, pelo menos, 3 (três) dias
úteis na semana, com apresentação da agenda prévia de comparecimento.
16.2. segundo GRAU DE JURISDIÇÃO

Acerca do retorno presencial no 2º grau de jurisdição, o Regional prestou as
seguintes informações:
O TRT1 editou os Atos nos 9, 10 e 23, todos de 2022;
60% das Turmas já estão realizando sessões de julgamento presenciais; e
As audiências e sessões de julgamento estão sendo marcadas no formato
presencial, telepresencial e híbrida.
A adoção do formato telepresencial como regra no 2º grau de jurisdição do

TRT1 impactou negativamente a prestação jurisdicional.
Com efeito, em 2022 o Regional julgou menos processos do que aqueles

recebidos, elevando o estoque de 39.682 (trinta e nove mil, seiscentos e
oitenta e dois) processos em 2021 para 47.137 (quarenta e sete mil, cento e
trinta e sete) processos ao final do exercício de 2022.
Após análise dos normativos apresentados pelo Tribunal para comprovar o

retorno presencial de magistrados e servidores no 1º e no 2º graus de
Aumento no
estoque de processos jurisdição, constatou-se que as regras neles fixadas não atendem ao comando
de 2021 a 2022 da decisão proferida pelo CNJ nos autos do PCA nº 0002260-
11.2022.2.00.000, na medida em que:

Não regulamenta a necessária publicação de agenda prévia de

comparecimento do magistrado à sede da Vara do Trabalho onde atua, em
pelo menos 3 (três) dias úteis na semana, devidamente autorizada pela
Presidência ou Corregedoria, e com periodicidade mensal;
Não regulamenta o retorno presencial no âmbito do 2º grau de jurisdição, no
que diz respeito aos Desembargadores do Tribunal e às sessões de
julgamento, adotando-se o mesmo procedimento descrito no item anterior, no
que respeita à necessária publicação da agenda prévia de comparecimento; e
Não regulamenta a modalidade de teletrabalho para servidores, com
observância da limitação de 30% (trinta e por cento) do quadro permanente
de Vara, Gabinete ou unidade administrativa, devidamente regularizada na
Secretaria de Gestão de Pessoas, vedada qualquer definição de prazo para sua
implementação, excepcionados dessa limitação exclusivamente os servidores
que atuam na área de Tecnologia da Informação, bem como as hipóteses
previstas na Resolução nº 343 do Conselho Nacional de Justiça.
239
PROJETOS EM
ANDAMENTO

17.1. ÁREA JUDICIAL

17.1.1. PROJETO GARIMPO
O Tribunal Regional informou que o Projeto Garimpo foi regulamentado
naquela Corte por meio dos seguintes normativos:
Ato Conjunto nº 2/2019 – Institui o Projeto Garimpo:
https://bibliotecadigital.trt1.jus.br/jspui/bitstream/1001/1796549/3/Ato201
9-0002_PresCorreg_C.htm
Portaria nº 175/2019 – Designação dos Juízes Gestores:
https://bibliotecadigital.trt1.jus.br/jspui/bitstream/1001/1801403/1/Portaria
2019-0175-C.htm
Portaria nº 260 – SCR/2020 – Dispõe sobre o tratamento dos depósitos
judiciais e recursais quanto aos processos arquivados definitivamente até
14/2/2019: https://bibliotecadigital.trt1.jus.br/jspui/bitstream/1001/241965
9/1/Portaria2020-0260_Correg-C.htm
Portaria nº 261 – SCR/2020 – Dispõe sobre o tratamento dos depósitos judiciais
e recursais quanto aos processos não arquivados definitivamente. Para acessá-
la, clique ou aponte a câmera do seu celular sobre o QR Code ao lado.
Portaria nº 261 – SCR/2020
O TRT1 informou que homologou a versão do Sistema Garimpo que contempla

os depósitos recursais em agosto de 2022 e está definindo o processo de
trabalho a ser adotado, a fim de tanto os depósitos judiciais quanto os
depósitos recursais poderem ser tratados conjuntamente.
Quanto ao montante apurado no projeto e valores liberados aos beneficiários

até dezembro de 2022, informou:
Valor total apurado nas contas judiciais e recursais localizadas:
R$6.373.232.798,26 (seis bilhões trezentos e setenta e três milhões duzentos
e trinta e dois mil setecentos e noventa e oito reais e vinte e seis centavos);
Valor total pago aos beneficiários legitimados no Ato Conjunto CSJT.GP.CGJT
001/2019: R$162.095.302,43 (cento e sessenta e dois milhões noventa e
cinco mil trezentos e dois reais e quarenta e três centavos);
Valor pago aos reclamantes: R$3.978.130,73 (três milhões novecentos e
setenta e oito mil cento e trinta reais e setenta e três centavos);
Valor direcionado aos reclamados: R$127.254.553,71 (cento e vinte e sete
milhões duzentos e cinquenta e quatro mil quinhentos e cinquenta e três reais
R$6.373.232.798,26
e setenta e um centavos); Liberados a beneficiários
Valor total convertido em renda à União: R$1.038.253,70 (um milhão trinta e no Projeto Garimpo
oito mil duzentos e cinquenta e três reais e setenta centavos);
Valores convertidos em renda para a União, com emissão de DARF – código
3981: R$643.678,89 (seiscentos e quarenta e três mil seiscentos e setenta e
oito reais e oitenta e nove centavos);
Valores convertidos em renda para a União, com emissão de DARF – código
5891: R$9.339,80 (nove mil trezentos e trinta e nove reais e oitenta
centavos);
Valores convertidos em renda para a União para estimular o combate à
pandemia do COVID-19, com emissão de DARF – código 5918: R$385.235,01
(trezentos e oitenta e cinco mil duzentos e trinta e cinco reais e um centavo);
Valor utilizado para o pagamento de honorários periciais pendentes:
R$61.224,02 (sessenta e um mil duzentos e vinte e quatro reais e dois
centavos);
Valor utilizado para o pagamento de custas processuais: R$178.957,86 (cento
e setenta e oito mil novecentos e cinquenta e sete reais e oitenta e seis
centavos);
Valor utilizado para o pagamento de Imposto de Renda: R$291.380,84
(duzentos e noventa e um mil trezentos e oitenta reais e oitenta e quatro
centavos);
Valor utilizado para o pagamento de Contribuição Previdenciária:
R$1.569.095,78 (um milhão quinhentos e sessenta e nove mil noventa e cinto
reais e setenta e oito centavos);
Outros – valor total: R$785.719,73 (setecentos e oitenta e cinco mil
setecentos e dezenove reais e setenta e três centavos);
Beneficiários e valores pagos correspondentes ao item 4.8 - Valor utilizado
para o pagamento de multa FAT – R$489.093,66 (quatrocentos e oitenta e
nove mil noventa e três reais e sessenta e seis centavos); Valor utilizado para
241
o pagamento de multa CLT – R$443,25 (quatrocentos e quarenta e três reais e
vinte e cinco centavos); Valor utilizado para o pagamento de honorários

advocatícios – R$292.314,40 (duzentos e noventa e dois mil trezentos e

quatorze reais e quarenta centavos); Valor utilizado para o pagamento de
leiloeiros – R$2.886,66 (dois mil oitocentos e oitenta e seis reais e sessenta e
seis centavos); Valor utilizado para ressarcimento de adiantamento dos
honorários periciais (União) – R$981,73 (novecentos e oitenta e um reais e
setenta e três centavos);
Valor transferido para processos trabalhistas de outros Tribunais Regionais do
Trabalho: R$33.695,69 (trinta e três mil seiscentos e noventa e cinco reais e
sessenta e nove centavos);
Valor transferido para outros processos – Justiça Comum: R$5.724.754,63
(cinco milhões setecentos e vinte e quatro mil setecentos e cinquenta e
quatro reais e sessenta e três centavos);
Valor transferido para outros processos – Justiça Federal: R$0,00 (zero real);
Valor transferido para processos trabalhistas do próprio Tribunal Regional do
Trabalho: R$21.179.535,74 (vinte e um milhões cento e setenta e nove mil
quinhentos e trinta e cinco reais e setenta e quatro centavos).
No que concerne ao atendimento do Ato GCGJT nº 21/2022, relativo ao

tratamento dos processos incinerados e aqueles em que não foi possível
identificar o beneficiário, informou que são realizadas buscas pelo nome das
partes dentro do sistema legado por meio do SAPWEB, a fim de identificar o
beneficiário do valor existente na conta judicial.
Quanto ao tratamento dos processos não associados automaticamente pelo

sistema Garimpo, as associações a numerações no formato CNJ são feitas na
medida em que são extraídas as planilhas e realizadas as buscas no sistema
legado ou PJE.
No tocante à abertura da conta específica em Banco Oficial para a destinação

dos recursos financeiros, conforme artigo 3º do Ato GCGJT nº 21/2022, estão
sendo adotadas as medidas necessárias ao seu cumprimento.
17.1.2. Outros projetos

O TRT1 não relatou a existência de outros projetos na área judicial em
andamento no âmbito do Regional.
17.2. ÁREA ADMINISTRATIVA

Em relação à área administrativa, o Regional elencou as seguintes reformas no
período correicional (para acessar os respectivos atos e resoluções normatizadoras,
clique ou aponte a câmera do seu celular sobre os QR Codes abaixo):
1 – Ato nº 39/2020:
Remaneja orçamento vinculado a funções comissionadas de unidades
judiciárias do Tribunal Regional do Trabalho da Primeira Região.
2 – Resolução Administrativa nº 13/2020:

Altera a denominação da Secretaria de Controle Interno do Tribunal
Regional do Trabalho da 1ª Região e dá outras providências.

Altera a vinculação da Coordenadoria de Gestão de Precatórios e toda
sua estrutura hierárquica para a Presidência do Tribunal Regional do
Trabalho da Primeira Região.


Institui o Centro de Inteligência do Tribunal Regional do Trabalho
da 1ª Região e dá outras providências.

Dispõe sobre a transformação do Posto Avançado da Justiça do
Trabalho de Valença em Unidade de Justiça Itinerante.

Altera a estrutura das unidades de Segurança Institucional e
regulamenta a Polícia Judicial no Tribunal Regional do Trabalho
da 1ª Região e dá outras providências.

Altera a RA 12/2021, do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª
Região, que instituiu o Centro de Inteligência desse Tribunal.

Dispõe sobre a instituição do NUGEPNAC no Tribunal Regional do
Trabalho da 1ª Região, abrangendo o Núcleo de Ações Coletivas –
NAC e o Núcleo de Gerenciamento de Precedentes – NUGEP.

Altera a estrutura organizacional do Tribunal Regional do
Trabalho da 1ª Região.

Altera a estrutura organizacional do Tribunal Regional do
Trabalho da 1ª Região.

Dispõe sobre a organização e a estrutura da Escola Judicial do TRT
da 1ª Região.

Dispõe sobre a transformação do Posto Avançado da Justiça do
Trabalho de Rio das Ostras em Unidade de Justiça Itinerante.

Altera a estrutura organizacional da Presidência do Tribunal
Informou, por fim, que não existem outros projetos da área administrativa em
andamento no tribunal.
243
Escola Judicial

18.1. ANO DE FUNDAÇÃO E NORMAS

A Escola Judicial do TRT da 1ª Região (EJUD1) foi criada em 1996, por meio da
Resolução Administrativa nº 18/1996.
A EJUD1 foi reestruturada e atualmente a Resolução Administrativa nº

27/2022 dispõe sobre sua organização e estrutura.
18.2. NATUREZA JURÍDICA E FINALIDADE

A Escola Judicial do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (EJUD1) é
órgão do Tribunal Regional e está vinculada à Presidência da Corte.
O artigo 3º da RA nº 27/2022 apresenta as atribuições da EJUD1 e entre elas

há formação inicial de magistrados do trabalho vitaliciandos, formação
continuada de magistrados vitalícios e formação de servidores.
O TRT1 informou no questionário de correição que a EJUD1 “recebe orçamento

da União nos planos orçamentários de Formação e Aperfeiçoamento de
Magistrados e de Capacitação de Recursos Humanos, ambos da ação
orçamentária PT: 02.122.0033.4256.0033 – Apreciação de Causas na Justiça do
Trabalho. A dotação orçamentária da EJUD é prevista na proposta orçamentária
anual. Após a aprovação da LOA, o orçamento destinado ao TRT/RJ é dividido de
acordo com a proposta encaminhada, não havendo, portanto, um normativo
específico.”.
Quanto à previsão de complementação orçamentária, foi informada a

utilização de recursos vinculados à verba “Superávit/Lucro Acumulado”
resultante do convênio de cooperação firmado entre a Escola Judicial do TRT
da 1ª Região e a Associação dos Magistrados do Trabalho da 1ª Região
(Processo PROAD 2704/2019 – TRT-SAF.DI 11/1997), como consectário do
Acórdão nº 61/2003 – Plenário – do Tribunal de Contas da União - TCU. “Os
valores são oriundos de mensalidades cobradas aos alunos dos cursos
preparatórios oferecidos pela antecessora EMATRA, instituída pela Resolução
Administrativa nº 18/1996.”.
No questionário de correição consta que atualmente não são oferecidos

cursos preparatórios e não há cobrança em atividades oferecidas pela
EJUD1.
Em correição ordinária anterior, realizada de 31 de janeiro a 4 de fevereiro de

2021, foi pontuado “desde 2007 não há mais arrecadação, mas os valores antes
arrecadados ainda existem e são geridos pela AMATRA. Havendo necessidade, a
Escola utiliza os recursos para suas atividades”. Ainda em ata anterior,
registrou-se que a situação seria encaminhada para ENAMAT para análise e
providências, se necessário.
A ata da correição ordinária com a situação descrita foi enviada à ENAMAT por
meio do Ofício TST.CGJT nº 124/2022, de 7 de fevereiro de 2022.
Durante a visita correicional, ressaltou-se que a EJUD1 possui dotação

orçamentária própria e que a complementação orçamentária ocorre em casos
pontuais, como para adquirir cadeiras móveis para uma das salas de aula.
Salientou-se que todo procedimento ocorre por meio de processo
administrativo e que há parecer de diversas áreas do Tribunal, como a jurídica
e a financeira.
245
18.3. ELEIÇÃO, PERIODICIDADE E ATUAL COMPOSIÇÃO DA

DIRETORIA E DEMAIS POSTOS DE COORDENAÇÃO
O art. 2º da RA nº 27/2022 dispõe que “A EJUD1 será composta pela Direção,
pelo Conselho Pedagógico, pelo Juiz Coordenador e por estrutura administrativa
composta por unidades para gestão pedagógica, gestão administrativa,
pesquisa e gestão orçamentária.”.
O art. 4º do mesmo normativo prevê que o Diretor da EJUD1 será eleito pelo
Tribunal Pleno na mesma ocasião em que eleita a Direção do Tribunal para o
período de dois anos, sendo permitida uma reeleição. Quanto aos demais
membros da administração, os arts.6º, 7º e 8ª da RA nº 27/2022 dispõe sobre
a forma de escolha.
A composição da Escola Judicial do biênio 2021/2023 foi reconduzida para o

biênio 2023/2025. No período da correição ordinária, a composição estava
definida da seguinte forma, conforme informações prestadas:
Desembargador Leonardo da Silveira Pacheco (Diretor);
Desembargador José Luís Campos Xavier (Vice-Diretor);
Desembargador Eduardo Henrique Raymundo Von Adamovich – representante
da AMATRA1 (Membro do Conselho Pedagógico);
Juiz Titular de Vara do Trabalho Ricardo Georges Affonso Miguel (Membro do
Conselho Pedagógico);
Juiz Titular de Vara do Trabalho Marcelo Antônio de Oliveira Alves (Membro
do Conselho Pedagógico);
Juíza Titular de Vara do Trabalho Patrícia Vianna de Medeiros Ribeiro,
representante da AJUTRA (Membro do Conselho Pedagógico);
Juiz Titular de Vara do Trabalho Mauricio Madeu (Membro do Conselho
Pedagógico);
Juiz Titular de Vara do Trabalho Fábio Rodrigues Gomes (Juiz Coordenador da
Escola Judicial).
No dia 24 de fevereiro de 2023, o Desembargador José Luís Campos Xavier assumiu a

Vice-Diretoria da Escola Judicial no lugar do Desembargador Roberto Norris, por meio
da Portaria EJUD nº 21/2023.
Destaca-se que na semana da correição ordinária ocorre a eleição para escolha dos
novos membros do Conselho Pedagógico, em conformidade ao art. 7º, §1º, da RA nº
27/2022. De acordo com o Edital EJUD1 nº 32/2023, a eleição terminará no dia 15 de
março de 2023.
18.4. PROJETO PEDAGÓGICO

O Projeto Pedagógico da EJUD1 foi elaborado em 2016. Segundo informações
do TRT1, diante das alterações na estrutura, da missão institucional e ações
voltadas para capacitação de magistrados e servidores, haverá revisão do
Plano de Desenvolvimento Institucional da Escola Judicial.
Frisa-se a importância de manter o projeto pedagógico atualizado a fim de

nortear as atividades desenvolvidas pela Escola Judicial.
18.5. ESTRUTURA FÍSICA E RECURSOS MATERIAIS E HUMANOS

Durante o período de correição, o TRT da 1ª Região prestou informações sobre
a estrutura física destinada às atividades. Informou que as instalações físicas e
os materiais disponibilizados eram adequados às necessidades, considerando
o público alvo que atendia. Havia uma secretaria, um laboratório de
informática, uma sala com cadeiras móveis para realização de atividades
interativas e duas salas em formato de auditório.

A Resolução Administrativa nº 27/2022 do TRT1 unificou a formação dos

servidores e dos magistrados na Escola Judicial. Nesse cenário, a estrutura
deixou de ser apropriada para as suas necessidades.
Por esse motivo, está em desenvolvimento projeto para redefinição do espaço

físico. A equipe da EJUD1 informou que o projeto contempla:
“inclusão de toda a secretaria da Escola no 9º andar do

Edifício Sede, localização histórica da Escola Judicial, de modo
a manter a equipe completa em um único local de trabalho,
bem como as principais salas de aula. Serão realizadas
mudanças nas estruturas das salas de aula e a construção de
um estúdio de gravação, considerando as diversas atividades
de ead desenvolvidas nos últimos anos. O estúdio contará com
uma sala de edição que será multifuncional para atender
gravações e traduções simultâneas em uma das salas que se
manterá no formato de auditório. O laboratório de informática
e a sala de aula dinâmica serão redistribuídos para garantir
duas salas de aula sendo o laboratório de informática
transferido para outro andar (13º andar). Ainda estamos na
fase de aprovação do layout final, porém já encaminhamos a
última versão que ainda está em revisão pela área de
arquitetura do tribunal. Possivelmente, a reforma possa
começar ainda no mês de março do corrente ano, a conferir
conforme a disponibilidade da área responsável.”.
Em visita à EJUD1, observou-se que atualmente existem 2 (duas) salas com

cadeiras fixas, 1 (uma) sala com cadeiras móveis e 1 (um) laboratório de
informática. Após a reforma, serão 3 (três) salas com cadeiras móveis, 1 (uma)
sala com cadeira fixa e 1 (um) estúdio de gravação. O laboratório de
informática será transferido para o 13º andar, onde antes funcionava a Escola 32
Servidores lotados
de Capacitação de Servidores. na Escola Judicial
Considerando os critérios dispostos no art. 14 da Resolução CSJT nº

296/2021, a EJUD1 deve ter entre 15 e 31 servidores, visto que seu público-
alvo são 3.883 pessoas (287 magistrados e 3.596 servidores).
No momento da Correição Ordinária, estão lotados no órgão 31 (trinta e um)

servidores de diferentes formações, divididos da seguinte forma:
1 – Secretaria da EJUD1;
1 – Gabinete da Secretaria da EJUD1;
2 – Coordenadoria de Ensino e Pesquisas;
2 – Coordenadoria de Gestão Orçamentária e Contratações;
2 – Coordenadoria de Administração;
2 – Coordenadoria de Sistemas Educacionais e de Comunicação;
2 – Divisão de Formação de Magistrados;
2 – Divisão de Pesquisas Judiciárias;
3 – Divisão de Ensino de Servidores;
2 – Divisão de Credenciamento e de Editais;
2- Divisão de Contratações e Convênios;
2 – Divisão de Planejamento, Orçamento e Pagamento;
2 – Divisão de Apoio Administrativo;
2 – Divisão de Estágio;
2 – Divisão de Educação a Distância; e
2 – Divisão de Multimídia e Comunicação.
Os servidores possuem formação diversa como direito, biologia, química,

administração, comunicação e todos possuem pós-graduação.
247
18.6. CURSOS DE FORMAÇÃO INICIAL NOS ÚLTIMOS DOIS ANOS E

FRAÇÃO DO ANO CORRENTE
De acordo com as informações do TRT1, em 2020 foi realizado o 10º Curso de
Formação Inicial de Magistrados do Trabalho – Módulo Regional, com um
magistrado.
Em 2021, foram realizados o 11º e o 12º Curso de Formação Inicial de

Magistrados do Trabalho, com um magistrado em cada curso.
Em 2022, não houve posse de magistrados e por isso, não houve a realização
de cursos de formação inicial.
18.7. PARTICIPAÇÃO E INTERESSE DE MAGISTRADOS E SERVIDORES

A Escola Judicial do TRT da 1ª Região relatou que possui recurso orçamentário
para realização das atividades planejadas, existe parceria com a Presidência e
a Corregedoria Regional e os feedbacks oferecidos pelos participantes dos
cursos são positivos. Assevera, no entanto, que, apesar do interesse dos
magistrados nos cursos de capacitação, a alta carga de trabalho impede a
participação nas atividades, resultando em índices mais baixos de
participação.
Com o intuito de promover o engajamento dos magistrados, a EJUD1 destacou

que realiza planejamento das atividades, investe na estratégia de
comunicação e diversifica a metodologia dos cursos.
Em atenção ao Ato Conjunto CGJT.ENAMAT nº 01/2022, foi informado que há

alimentação do sistema e-Gestão quanto à suspensão de prazos para a prática
de atos decisórios em razão de participação em atividades formativas.
18.8. ESTRATÉGIAS DE APRIMORAMENTO

De acordo com as informações prestadas, a fim de promover maior
participação dos magistrados nas atividades formação continuada são
adotadas estratégicas como:
Realização de atividade convocatória realizada em janeiro de cada ano,
com carga horária de aproximadamente 20 horas. A atividade ocorre
durante a suspensão dos prazos processuais (20 de dezembro a 20 de
janeiro). No momento da correição, a atividade está limitada ao Fórum
Gestão Judiciária.
Oferta de cursos à distância, permitindo a participação de magistrados
lotados no interior do Estado, bem como em turnos alternativos. Como
exemplo, a EJUD1 desenvolveu o programa “Justa Questão” com
transmissão pelo YouTube uma vez por mês das 18h às 20h.
Oferta de atividades curtas e em plataformas diversas como podcasts e
entrevistas. A EJUD1 possui programas intitulados “Em Tese”, “Leituras
Teóricas” e “Palavras e Ideias” que têm a duração de uma hora. A
certificação é feita a partir de uma avaliação de aprendizagem.
Disponibilização de cursos autoinstrucionais.
Realização de Seminários Regionais nos quais são abordados questões
regionais. De acordo com a EJUD1, essa estratégia tem atraído novos
magistrados às atividades desenvolvidas.
Oferta de cursos em temas atuais que impactam diretamente no trabalho
do magistrado e sua equipe.
Realização de congressos semestrais, um de caráter nacional e outro
internacional.

A EJUD1 frisou, ainda, que, após a realização de seminários, congressos e

pesquisas, convida os participantes (magistrados e servidores) relacionados
ao projeto a escrevem artigos sobre a temática desenvolvida no evento. Os
artigos são compilados e publicados em uma revista.
18.9. MÉDIA DE HORAS SEMESTRAIS DESPENDIDAS PELOS

MAGISTRADOS EM ATIVIDADES DE FORMAÇÃO CONTINUADA
Ano 1º semestre 2º semestre
2020 24,00 22,00
2021 35,00 27,00
2022 (até 31 de dezembro) 32,00 28,00
A média semestral de capacitação dos magistrados do TRT da 1ª Região

alcançou o valor recomendado pela ENAMAT na Resolução nº 09/2011, 30
Média de horas semestrais
horas semestrais, no 1º semestre de 2021 e de 2022. No 2º semestre dos alcançada o valor no 1° semestre
mencionados anos, a carga horária não foi atingida, porém ficou próxima do 2021 e 2022
recomendado com 27 e 28 horas semestral, nesta ordem.
Os dados revelam ainda que houve maior participação dos magistrados em

atividades de capacitação em 2021 e 2022, uma vez que em 2020 a média em
ambos os semestres não atingiu 25 horas semestrais de capacitação.
Diante desse cenário, elogiam-se as estratégias adotadas pela EJUD1 que

culminaram no aumento da média semestral de capacitação, e registra-se a
importância de manter o engajamento dos magistrados nas atividades de
formação contínua a fim de alcançar a média recomendada pela ENAMAT em
ambos os semestres.
Registra-se que durante o período correicional o TRT da 1ª Região informou

que o cálculo considerou atividades realizadas por outras escolas judiciais,
ENAMAT e outras instituições para formação continuada de 8 horas
semestrais, na forma do § 1º do artigo 39 da Resolução ENAMAT nº 28/2022.
1.157
Certificados emitidos
para magistrados em 2021
18.10. CURSOS REALIZADOS PARA FORMAÇÃO CONTINUADA E

PARTICIPAÇÃO DE MAGISTRADOS E SERVIDORES 1.243
A Escola Judicial do TRT da 1ª Região enviou lista com as atividades de para magistrados em 2022
capacitação realizadas para magistrados e servidores dos anos de 2019, 2020,
2021 e 2022. Considerando que Correição Ordinária anterior apresentou os
cursos realizados em 2019 e 2020, nesta ata, serão apresentados os eventos
promovidos em 2021 e 2022.
1.278
Em 2021, a EJUD1 promoveu 66 eventos, emitindo 1.157 certificados para para servidores em 2021
magistrados e 1.278 certificados para servidores. O evento com maior
participação de magistrados foi o “I Congresso Brasileiro de Análise Econômica
do Direito na Justiça do Trabalho”, com 240 magistrados, seguido pelo “XI
Fórum de gestão judiciária. Viagem ao redor da minha tela: formação de
magistrados em tempo de pandemia”, com 211 magistrados. Durante o ano
também foram ofertados cursos como “Curso Gestão Judicial de Varas”, “Curso
Tutorias de Ferramentas de Pesquisa Patrimonial” e “Curso Processo Coletivo do
Trabalho”. De acordo com informações da EJUD1, as atividades foram
realizadas no formato virtual.
249
2.059 Em 2022, a EJUD1 promoveu 87 eventos, dos quais 16 foram inteiramente

Certificados emitidos presenciais. No total, foram emitidos 1.243 certificados para magistrados e
para servidores em 2021
2.059, para servidores. O evento com maior participação de magistrados foi o
“XII Fórum Gestão Judiciária: A reorganização da Justiça do Trabalho segundo a
Resolução CSJT nº 296/2021”, com 215 magistrados, seguido pelo “3º Fórum
de Direito Material e Processual do Trabalho do TRT da 1ª Região”, com 193
magistrados.
Registra-se que na planilha disponibilizada pelo Tribunal Regional constam

apenas as atividades promovidas pela Escola Judicial do TRT da 1ª Região.
Durante visita correicional, foi informado que os cursos de capacitação

incluem uma avaliação de aprendizagem e uma avaliação de reação com o
feedback do participante.
No período da correição, a análise de algumas atas de audiências por

amostragem demonstrou a ausência de indicação expressa do link de acesso à
gravação, bem como a ausência dos marcadores específicos de temas e tempo
no vídeo indexado, procedimento realizado por meio do manuseio do Sistema
AUD, contrariando o disposto no art. 3º da Resolução CSJT nº 313/2021. A
ausência dessas informações dificulta sobremaneira a análise do processo no
2º grau de jurisdição por ocasião da interposição de recurso.
Nesse contexto, durante a visita correicional à Escola Judicial, a Ministra

Corregedora destacou a necessidade de realizar cursos relacionados aos
procedimentos a serem observados na videogravação de audiências, em
atenção à Resolução CSJT nº 313/2021, incluindo capacitação para o
manuseio do sistema oficial da Justiça do Trabalho utilizado para os registros
– Sistema AUD.
18.11. AÇÕES FORMATIVAS RELACIONADAS AO USO DE

FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS E REDES SOCIAIS
RESOLUÇÃO 305/2019 DO CNJ
Em atenção ao disposto na Resolução nº 305/2019 do CNJ, o TRT da 1ª Região
informou, por meio de planilha, que realizou ações formativas relacionadas ao
uso de ferramentas tecnológicas e ética nas redes sociais.
83 Em 2021, foi realizada a oficina “Dados, proteção, privacidade de dados,

Magistrados participaram da oficina gigantes da internet”, com 3 horas-aula, no XI Fórum de gestão judiciária.
“Dados proteção, privacidade de
dados gigante da internet”. Participaram do evento 83 magistrados.
No 11º Curso de Formação Inicial de Magistrados do Trabalho, realizado em

agosto de 2021, foi realizada a palestra “Mídias, redes sociais e segurança
cibernética”, com 3 horas-aula, com a participação de dois magistrados.
Em novembro de 2022, no Curso Permanente de Especialização Profissional,

foi realizada a disciplina “Relacionamento com as mídias e redes socais”, com
10 horas-aula, com a participação de um magistrado.
Diante das informações prestadas, reforça-se a importância de realizar ações

formativas relacionadas ao uso de ferramentas tecnológicas e ética nas redes
sociais e promover a participação de magistrados em tais atividades, em
atenção ao disposto na Resolução nº 305/2019 do CNJ e Resolução ENAMAT
nº 27/2022.

18.12. CURSOS DE CAPACITAÇÃO DE MAGISTRADOS E SERVIDORES

NO PJe e e-Gestão
Em 2021, foram promovidos 17 cursos de capacitação no PJe para servidores
todos a distância, totalizando 659 certificados emitidos. Para magistrados, não
foram ofertados cursos no ano.
Em 2022, foi ofertado o curso “Autoinstrucional Utilização do PJeCor - 1.508

Unidades Judiciárias”, a distância, e apenas três magistrados participaram do Certificados emitidos para servidores
à distância
curso. Para servidores, foram ofertados 12 cursos, todos a distâncias,
totalizando 849 certificados emitidos.
Diante dos dados, frisa-se a importância de promover cursos para manuseio

do PJe e gestão estratégica também para magistrados a fim de auxiliar na
gestão dos processos.
18.13. CURSOS DE CAPACITAÇÃO DE MAGISTRADOS E SERVIDORES

EM MATÉRIA DE PRECATÓRIOS, RPV E SISTEMA GPREC
Em atendimento ao artigo 83, II, da Resolução nº 303/2019 do CNJ, TRT da 1ª
Região informou que realizou cursos para manuseio do GPrec. De acordo com
a planilha de atividades foram realizados quatro cursos do Sistema de Gestão
de Precatórios e RPVs para servidores no ano de 2021, totalizando 352
certificados emitidos. Não houve participação de magistrados.
Em 2022 foi realizado um Curso de Precatório no qual foram capacitados 10

servidores e a Juíza Auxiliar de Precatórios.
Em consulta a programação dos cursos previstos para 2023, há previsão de

realização de curso sobre precatórios, sem data marcada, com 10 horas-aula,
com a seguinte ementa: Aspectos gerais da Resolução CNJ nº 303/2019 e da
Resolução CSJT nº 314/2021. Atualização das funcionalidades dos sistemas
GPrec e PJe nas atividades relacionadas a precatórios e RPVs. Aspectos
práticos para a elaboração de requisições de pagamento no GPrec e
processamento de precatórios/RPVs. Empresa pública, sociedade de economia
mista. Regime de precatório. RPV. Alteração da lei que define o valor da
obrigação de pequeno valor. Efeitos. Parcela superpreferencial. Convênio e
cronograma de pagamento de precatórios. Cessão de crédito. Honorários
advocatícios.
Registra-se que a Resolução CSJT nº 314/2021, no art. 57 e seu parágrafo

único, dispõe que é obrigatória a participação anual dos Juízes Auxiliares de
Precatórios e dos servidores lotados no setor de precatórios, bem como dois
servidores por unidade judicial de 1º e 2º graus, em cursos específicos para a
matéria de precatórios e requisições de pequeno valor. Nesse sentido, há
necessidade de convocar os mencionados juízes e servidores do TRT1 para
participarem dos cursos no tema.
251
TECNOLOGIA DA
INFORMAÇÃO E
COMUNICAÇÃO

19.1. PILAR PESSOAS E ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

O TRT da 1ª Região afirmou possuir 115 (cento e quinze) servidores no quadro
permanente de Tecnologia da Informação e Comunicação - TIC, o que
representa 74% do quantitativo mínimo estabelecido pela Resolução CNJ nº
370/2021, que prevê 155 (cento e cinquenta e cinco) servidores. Informou
ainda que parte desses colaboradores não desenvolvem atividades
exclusivamente voltadas à área de TIC, pois ocupam cargos em comissão em
outras unidades do Tribunal.
Em relação ao Planejamento da Capacitação Anual (PCA) da sua equipe de TIC,

o Tribunal informou que publicou o seu PCA no Portal de Governança Digital
do Conselho Nacional de Justiça, mas executou apenas 7 (sete) dos 12 (doze)
itens previstos, ou seja, aproximadamente 58% do planejado.
O Tribunal Regional da 1ª Região esclareceu que possui unidade

organizacional e servidores designados para gerenciar os seguintes processos:
Governança de Gestão de TIC; Desenvolvimento de Soluções e Aplicações; e
Segurança da Informação e Proteção de Dados.
De igual modo, o TRT1 informou que possui 3 (três) unidades organizacionais

cujos titulares e substitutos são responsáveis pelo processo de Infraestrutura
e Serviço, abrangendo as seguintes disciplinas: disponibilidade
(Coordenadoria de Telecomunicações); capacidade (Coordenadoria de Gestão
de Núcleos de Computação); e ativos de infraestrutura, TI e telecomunicação,
catálogo, requisições, incidentes, atendimento, central de serviços e
experiência e satisfação do usuário (Coordenadoria de Serviços de TIC).
19.2. PILAR INFRAESTRUTURA TECNOLÓGICA E SERVIÇOS JUDICIAIS

O Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região informou que possui o
quantitativo de 1,56 (um vírgula cinquenta e seis) ativos de microinformática
(desktops e notebooks) para cada usuário interno do Tribunal e que, nas salas
de audiência e sessões do Tribunal, a razão é de 1,47 (um vírgula quarenta e
sete) estações de trabalho para cada usuário desses ambientes.
O TRT1 também informou que há monitor/tela para que os seus usuários

externos acompanhem as sessões/audiências no Tribunal, nos termos da
Resolução CNJ nº 370/2021 – Anexo Boas Práticas.
No tocante aos contratos relativos aos ativos de infraestrutura tecnológica do

Tribunal que suportam os serviços judiciais, o TRT1 assinalou que possui
contrato vigente de suporte para solução de backup, armazenamento e
sistema gerenciador de banco de dados. Tais providências revelam que os
principais componentes de sua infraestrutura de Tecnologia da Informação e
Comunicação estão cobertos por contratos celebrados com empresas
especializadas nesses serviços e que têm prazo para atuar na resolução de
incidentes, seja aplicando medida definitiva ou de contorno, consoante os
acordos de nível de serviço que devem estar previstos em contrato.
Quanto ao catálogo de serviços e à respectiva pesquisa de satisfação, o TRT da

1ª Região relatou que atualmente possui 59 (cinquenta e nove) serviços
postos à disposição do cidadão, sendo que 51 (cinquenta e um) deles são
prestados de forma digital/remota (sem necessidade da presença física do
usuário), pelos seguintes meios: telefone, balcão virtual, formulário eletrônico
e acesso aos sistemas.
Já com relação ao grau de satisfação dos seus usuários com os serviços

disponibilizados, o TRT1 informou que realizou a sua última pesquisa em
novembro de 2022, mas que os dados ainda estão sendo tabulados, com
previsão de conclusão no primeiro trimestre de 2023. Como evidência da
253
adoção dessa prática, o Tribunal informou que produziu relatório pertinente à
pesquisa realizada em 2021.

Ainda em relação ao esforço para aprimoramento dos serviços

disponibilizados ao cidadão, o TRT da 1ª Região reportou que faz a gestão das
ocorrências (incidentes) de maior volume registradas na sua Central de
Serviços.
No tocante à definição do processo de gestão de ativos, exigido pelo § 2º do

art. 34 da Resolução CNJ nº 370/21, o Tribunal afirmou que ainda não o
formalizou, o que vem a dificultar o registro, o monitoramento e a localização
de cada ativo de informática adquirido e mantido pelo Regional.
No que envolve a comunicação do sistema PJe com sistemas de outros órgãos

e instituições, o TRT1 informou que o PJe está integrado com os sistemas de
várias Procuradorias, por meio do Modelo Nacional de Interoperabilidade
(MNI), desenvolvido e mantido pelo Conselho Nacional de Justiça.
Nesse sentido, ressaltou que a interoperabilidade foi implementada com a

Procuradoria-Geral do Estado do Rio de Janeiro, a Procuradoria Regional
Federal da 2ª Região, a Procuradoria Regional da União - 2ª Região, a
Assessoria Jurídica da Caixa Econômica Federal, a Procuradoria-Geral do
Município do Rio de Janeiro - PGM e a Procuradoria Regional do Trabalho da
1ª Região (COP), todas sob a coordenação do Conselho Superior da Justiça do
Trabalho.
19.3. PILAR SEGURANÇA DE INFORMAÇÃO E PROTEÇÃO DE DADOS

O TRT da 1ª Região informou que, consoante o art. 36 da Resolução CNJ nº
370/2021, os seus processos de backup e restauração foram formalizados e
houve aprovação do Comitê Gestor de TIC, em 28 de outubro de 2022. O TRT1
também apresentou as datas das últimas simulações de restauração feitas nos
seus principais sistemas e plataformas.
Quanto ao Plano de Continuidade de Serviços de TIC do Tribunal, o TRT

informou que, embora ele exista, não pode juntar evidências da realização de
testes, considerando a data de corte de dados para a presente Correição -
31/12/2022.
Instado a apresentar o Plano de Capacidade dos seus links de comunicação e

meios de armazenamento, o TRT 1 informou que o seu desenvolvimento está
previsto como ação presente no Plano Diretor de Tecnologia da Informação
(PDTIC 2023-2024 v1.0) - A20364 - "Definir e instituir formalmente o
processo de gerenciamento de capacidade de TIC”, com previsão de término
em outubro de 2023.
Nesse contexto, importante ressaltar que a disponibilidade dos canais de

comunicação e dos meios de armazenamento é pilar da Segurança da
Informação e, como tal, deve receber atenção prioritária das áreas de
tecnologia do órgão.
Espera-se que o Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região, atuando para

compatibilizar os seus recursos de infraestrutura de TIC, em especial os seus
links de comunicação e meios de armazenamento, com as suas necessidades
presente e futura, em consonância com os níveis de serviço acordados com as
áreas de negócio do Tribunal, mitigue os riscos de interrupções não
programadas dos seus serviços, sobretudo quando originárias da limitação de
sua banda de rede e/ou inexistência de espaço disponível nos meios de
armazenamento.
Outrossim, o Tribunal informou que, apesar de ter formalizado o Plano de

Gestão de Riscos de TIC, não pode juntar evidências da realização de testes,
considerando a data de corte de dados para a presente Correição -
31/12/2022.

Em relação ao tratamento de dados pessoais no Tribunal, consoante a Lei

Geral de Proteção de Dados Pessoais - LGPD, o TRT1 informou que elaborou e
aprovou o Ato nº 50/2021, que definiu a composição do Comitê Gestor de
Proteção de Dados Pessoais - CGPD, designando os seus principais atores.
Quanto à elaboração e à aplicação de práticas e processos de segurança da

informação e proteção de dados, nos termo da LGPD, o Tribunal Regional da
1ª Região informou que atendeu aos termos do art. 38 da Resolução CNJ nº
370/2021, juntando como evidência o Processo de Tratamento e Resposta a
Processo de Tratamento e
Incidentes de Segurança da Informação. Resposta a Incidentes de
Segurança da Informação
O TRT1 informou que mantém ativo contrato de suporte à sua Sala Cofre
(Contrato nº 2022-0050 – PROAD nº 823/2021) e que possui três links de
comunicação de dados, com o consumo de banda de rede aferido em
momentos de pico, nos últimos seis meses, nos seguintes termos: link de 200
Mbps (65%), link de 500 Mbps (52%) e link de 500 Mbps (44%). Observou
que tais mensurações foram realizadas considerando o “pico de ocupação”
das últimas 4 (quatro) semanas, com média diária de aferições de 2 (duas)
horas.
Ainda no tocante à segurança da informação e à proteção de dados, o TRT da

1ª Região informou que o Comitê Gestor de Segurança da Informação - CGSI
tem atualizado a sua Política de Segurança da Informação - PSI.
O TRT 1 também ressaltou que o CGSI referendou a proposta de classificação

de sistemas estratégicos do Regional, encaminhada pela Seção de Gestão de
Riscos, Continuidade e Conformidade de Segurança de TIC, que a
confeccionou por meio da aplicação de Pesquisa de Análise de Impacto nos
Negócios.
19.4. PILAR GESTÃO E GOVERNANÇA DE TIC

A governança de TI é responsável por desenvolver a estratégia da área de
tecnologia, enquanto principal unidade gestora da execução das ações
necessárias ao atingimento das metas estabelecidas. Já a gestão de TIC busca
garantir que as iniciativas (projetos e ações) e a própria operação da TI sejam
executadas com eficiência.
Nesse contexto, o TRT1 disponibilizou em seu site a Resolução Administrativa

nº 4, de 16 de março de 2016, que instituiu a sua Política de Governança de
TIC, pela qual foram definidos os seus princípios e diretrizes, bem como as
atribuições e responsabilidades da Comissão de Tecnologia da Informação -
CTI, da Secretaria de Tecnologia da Informação - STI e da Secretaria de
Soluções de Tecnologia - SST.
Consultado a respeito das estruturas de governança de TIC, que devem estar

presentes na respectiva Política de Governança de TIC do Regional, o TRT da
1ª Região informou que o Comitê de Governança de TIC - CTIC e o Comitê de
Gestão de TIC - CGTIC foram readequados, à luz do que preconiza o Ato nº
115/2022, que regulamenta a aplicação da sua Política de Governança de TIC
por meio das Resoluções Administrativas nos 06/2023 e 07/2023,
respectivamente..
Quanto aos artefatos produzidos e exigidos pela Resolução CNJ nº 370/2021,

no contexto de gestão e governança de TIC, o TRT1 informou que formulou o
seu Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação - PDTIC 2021-
2022.
Em relação ao percentual de execução, o Tribunal informou que, dos 173

(cento e setenta e três) projetos presentes no PDTIC, 79 (setenta e nove) ações
foram concluídas, perfazendo o percentual de apenas 45,66% de execução.
255
Diante do quadro apresentado, relativo à situação da execução dos projetos e

ações presentes no PDTIC, nota-se que o Tribunal alcançou um percentual
muito baixo na conclusão de projetos (menos do que 46%).
Considerando que a gestão do portfólio de projetos requer priorização prévia,

com base em critérios objetivos, e que, do rol de 173 (cento e setenta e três)
projetos aprovados, apenas 79 (setenta e nove) - 45,66% - foram concluídos
em 2022, como planejado, o TRT da 1ª Região precisa envidar os esforços
necessários a fim de adequar o seu portfólio de projetos aos recursos
disponíveis, de forma a evitar cancelamentos de projetos e/ou atrasos em
mais de 50% das iniciativas previstas para o exercício.
No que toca ao índice iGovTIC-JUD - índice de Governança de Tecnologia da

Informação e Comunicação desenvolvido com o propósito de o CNJ identificar,
avaliar e acompanhar a situação da Governança, Gestão e Infraestrutura de TIC
dos órgãos do Poder Judiciário, o TRT1 informou que está classificado como
Aprimorado e que a meta estabelecida para 2022 foi a de manter tal índice, o
que foi alcançado, conforme consignado na ata do Comitê de Governança de
TIC em outubro de 2022.
O TRT1 informou que desenvolveu plano de trabalho de adequação da sua

área de TIC aos ditames da Resolução CNJ nº 370/2021 e que, das 66
(sessenta e seis) ações planejadas, 21 (vinte uma) foram concluídas em 2022 -
ou seja, apenas 33%.
Nesse passo, é importante ressaltar que a gestão do portfólio de projetos e

ações, que se desdobram da estratégia de TI, deve buscar a plena execução do
quanto planejado, remanescendo apenas uma iniciativa ou outra ou ensejando
o mínimo possível de ajustes de cronograma. Para tanto, reitera-se que o
Tribunal aprimore a alocação de recursos para projetos, de forma a maximizar
a conclusão do quanto previsto no seu portfólio.
Quanto ao Plano de Transformação Digital - PTD, para fins de cumprimento da

Resolução CNJ nº 370/2012, o TRT da 1ª Região desenvolveu o seu
planejamento e o disponibilizou e sua página (para visualizá-lo, clique ou
aponte a câmera do seu celular sobre o QR Code ao lado), tendo sido
Plano de Transformação executado 61,54% do planejado.
Digital TRT1
Em relação à disponibilização de editais, contratos e seus anexos, no

repositório nacional do Conselho Nacional de Justiça (Connect-Jus), o TRT da
1ª Região afirmou que publicou apenas os artefatos úteis à licitação -
Documento de Oficialização de Demandas - DOD, Estudo Técnico Preliminar -
ETP e Termos de Referências e Projetos Básicos - TR/PB.
Nesse ponto, considerando que os itens ainda não disponibilizados pelo TRT1
na plataforma Connect-Jus são obrigatórios, consoante o § 2º do art. 9º da
Resolução CNJ nº 370/2021, é importante que o Regional envide todos os
esforços para cumprir referida exigência.
O TRT da 1ª Região informou que, não obstante o art. 34, § 3º, da Resolução
CNJ nº 370/2021, que trata da Recomendação CNJ nº 46/2013 e da Lei nº
13.709/2018, seja de cumprimento obrigatório, a sua gestão de documentos
eletrônicos ainda não atende ao citado dispositivo e às normas afins.
No tocante à implantação de módulos e sistemas satélites do PJe obrigatórios,

de acordo com o Ato TST.CSJT.GP nº 41/2020, o TRT da 1ª Região informou
que, embora instalados em ambiente de produção, os satélites EXE-PJE e
NUGEP não foram liberados para os usuários, pois ambos se encontram em
validação pela área negocial do Tribunal.
Acrescentou ainda que, conquanto os Sistemas PJeCALC, GPREC, SIF e JTe,

também obrigatórios, estejam instalados e em utilização no TRT1, eles não se
encontram na última versão liberada para implantação pelo Conselho Superior
da Justiça do Trabalho - CSJT.

Nesse cenário, é possível perceber que 60% dos sistemas voltados à área
finalística do Tribunal, e que são de utilização obrigatória determinada pelo
CSJT, não estão instalados efetivamente ou não operam em sua última versão
liberada para implantação.
Tais fatos ensejam a adoção de medidas urgentes por parte do Tribunal, a fim
de atualizar a versão dos sistemas já implantados e que se encontram em
operação, pois uma nova versão de sistema, em geral, traz novas
funcionalidades e, principalmente, corrige erros e defeitos detectados durante
a utilização de versões anteriores.
Da mesma forma, sistemas caracterizados como obrigatórios pelo CSJT são

aqueles que agregam funcionalidades importantes ao PJe, o que por certo
contribui para aprimorar a prestação jurisdicional, na medida em que inserem
rotinas e procedimentos automatizados que, em tese, se propõem a
facilitar/agilizar a atuação de magistrados, servidores, partes e demais atores
do processo.
257
8989]
ÁREA ADMINISTRATIVA
CONTRATOS

20.1. PESSOAL
Instado a fornecer as informações relativas à área administrativa – contratos, o
Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT1) encaminhou todos os
dados solicitados neste item, o que viabilizou a realização de análises e
eventuais recomendações.
20.1.1. PRESTADORES DE SERVIÇOS TERCEIRIZADOS

Segundo o Tribunal, existem atualmente 15 (quinze) empresas que prestam
serviços terceirizados e um total de 672 (seiscentos e setenta e dois)
funcionários.
672
Funcionários
terceirizados
A concentração da mão de obra terceirizada se dá nos serviços de vigilância e
conservação e limpeza, nos quantitativos de 197 (cento e noventa e sete) e
138 (cento e trinta e oito) colaboradores, respectivamente.
20.2. CONTRATOS
Em resposta ao questionário dinâmico de correição, enviado pela
Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho, o TRT da 1ª Região encaminhou a
relação dos contratos cujo início de vigência se deu a partir de 2017 e
permaneciam em execução até a data de corte desta Correição – 31 de
dezembro de 2022.
Com base nos dados fornecidos, constata-se que o contrato de maior valor
anual e que ainda se encontra vigente tem como objeto a locação dos imóveis
situados na Rua da Proclamação, nos 901 e 855, e na Rua Júlio Ribeiro, nº 435,
Bonsucesso – Rio de Janeiro/RJ.
Nesse contexto, é importante ressaltar, apenas, a entrada em vigor da Lei nº

14.133/2021, cujo teor revogou, de imediato, os artigos 89 a 108 da Lei nº
8.666/1993 e revogará, a partir de 1º de abril de 2023, a referida Lei em sua
totalidade bem como a Lei nº 10.520/2002.
Assim, alerta-se que essas contratações devem seguir as regras estabelecidas

pelas aludidas normas, estando sujeitas aos controles internos e externos do
próprio procedimento licitatório.
20.2.1. INSTITUIÇÕES BANCÁRIAS

No tocante aos contratos, convênios e acordos de cooperação firmados com
instituições bancárias (referentes à gestão de recursos financeiros), o TRT1
informou que não possui contratos dessa natureza.
20.2.2. LOCAÇÃO DE IMÓVEIS

Quanto à locação de imóveis, o TRT da 1ª Região informou que possui os
seguintes contratos de aluguel com o fim do período de vigência superior a 31
de dezembro de 2022:
259
Destinação Início da Fim da Valor anual

Locador objeto do imóvel vigência vigência despendido
Quetzal
Incorporadora e contrato de
9 Empreendimentos
Imobiliários S.A.
locação de
imóvel situado Arquivo
Contratos de cooperação (14.066.449/0001- na rua Figueira R$
com instituições financeiras 1 67), Matinvest de Melo, nº Judicial - 08/02/2018 07/02/2023 2.261.300,92
Empreendimentos 406, São SECTAR 4
LTDA. Cristovão, Rio
(09.283.269/0001- de Janeiro/RJ
05)
contrato de
locação do
imóvel situado
Antônio Feris Filho na rua Vara do R$
2 Izimbardo Trabalho de 23/07/2018 22/07/2023
(036.296.357-68) Peixoto, nº Barra Mansa 101.215,62
139, loja, bairro
saudade, barra
Mansa/RJ
Caio Henriques Lo contrato de
Bianco
(125.600.117-19), locação de
imóvel situado
Lana Henriques Lo na avenida
Bianco
(144.864.887-41), Alberto Braune,
nº 128, Fórum de R$
3 Mila Henriques Lo sobreloja, 1º e Nova Friburgo 26/07/2018 25/07/2023 462.262,70
Bianco
(124.362.547-37), 2º andares,
nova
Ferad de Friburgo Friburgo/RJ
LTDA.
(28.430.583/0001- (antigo adme
6067-14.2015)
00)
contrato de
locação de
Helio Henrique imóvel situado
Costa (594.747.697- na rua da Depósito de
4 53), Luiz Henrique Proclamação, Materiais - 19/12/2019 18/12/2024 R$
411.608,28
Costa (552.749.197- nº 634, DIMAP
15) Bonsucesso,
Rio de
Janeiro/RJ
locação do
imóvel situado
Odali na rua da
Empreendimentos e Proclamação,
os Arquivo
Participações Ltda- n 901 e 855, e R$
5 Me Rua Júlio Judicial - 19/12/2019 18/12/2024 2.080.793,20
SECTAR 1
(12.941.013/0001- Ribeiro, nº 435,
44) Bonsucesso,
Rio de
Janeiro/RJ
contrato de
J.P.Cruz locação de
Administração de imóvel situado Fórum de
na Avenida R$
6 Imóveis LTDA. Brigadeiro Lima Duque de 23/12/2019 22/12/2024 775.599,62
(36.054.286/0001- Caxias
35) e Silva, nº
1.576, duque
de Caxias/RJ
contrato de
locação do 4°,
5°e 6° do
Cordial imóvel não
residencial de
Empreendimentos 7 andares, Fórum de R$
7 Imobiliários LTDA. Campos dos 06/07/2020 05/07/2025
(09.451.042/0001- situado na rua Goytacazes 651.524,18
Tenente
13) Coronel
Cardoso,
Campos dos
Goytacazes/RJ
Espólio de David contrato de
Monteiro Borges locação de
(010.652.387-20), imóvel situado Depósito de
8 Natalia da Gloria de na rua Marquês Desfazimento 17/12/2021 16/12/2026 R$ 56.630,07
- DDESF
Freitas Borges de Oliveira, nº
(013.583.907-62) 411, Ramos/RJ
Rua da
Proclamação,
Armando de Almeida nº 683, Galpão, Depósito de R$
9 Carneiro Bonsucesso, Materiais - 14/02/2017 13/02/2022
(105.277.027-49) Rio de DDESF 372.686,68
Janeiro/RJ, cep:
21040-281

20.2.3. CESSÃO DE ESPAÇO NAS DEPENDÊNCIAS DO TRIBUNAL

Com base nas informações encaminhadas pelo TRT da 1ª Região, verificam-se
33 (trinta e três) termos de cessão de uso de espaço físico, conforme a tabela
abaixo: 33
Termos de cessão de
uso de espaço físico
Cessionário Objeto Início da Fim da Valor anual

vigência vigência despendido
Ordem dos Advogados do

1 Brasil - Barra Mansa 14,04 m2 23/05/2013 22/05/2033 R$ 0,00
2 Ordem dos Advogados do 13,09 m2 20/03/2013 19/03/2033 R$ 0,00

Brasil - Angra dos Reis

Brasil - Araruama
Caixa Econômica Federal - 26,58 m2 no

4 Fórum de Barra 10/07/2014 09/07/2019 R$ 0,00
Niterói - CEF do Piraí

5 Brasil - Barra do Piraí 23 m2 10/05/2013 09/05/2033 R$ 0,00

Brasil - Cabo Frio
Caixa Econômica Federal - 41 m2 no Fórum

7 Niterói - CEF de Cabo Frio 29/08/2013 28/08/2018 R$ 2.433,88

8 Brasil - Campos dos 18,36 m2 08/04/2013 07/04/2033 R$ 0,00
Goytacazes

9 Brasil - Duque de Caxias 25,78 m2 26/03/2013 25/03/2033 R$ 0,00
Ordem dos Advogados do 18,12 m2 na VT

10 Brasil Itaguaí 10/12/2013 9/12/2033 R$ 0,00

Brasil - Itaperuna

Brasil - Macaé

Brasil - Magé

14 Brasil - Nilópolis 13,46 m2 01/04/2013 31/03/2033 R$ 0,00

Brasil - Niterói
16 Caixa Econômica Federal - 192,07 m2 05/02/2015 24/07/2019 R$ 19.341,37

Niterói - CEF

Brasil - Nova Friburgo

Brasil - Nova Iguaçu

19 Brasil - Petrópolis 22,45 m2 22/03/2013 21/03/2033 R$ 0,00

Brasil - Queimados
Ordem dos Advogados do 38,86 m2 na 1ª VT

21 Brasil - Resende de Resende 02/07/2012 01/07/2032 R$ 0,00
22 Ordem dos Advogados do 14,19 m2 na 2ª VT 02/10/2013 10/10/2033 R$ 0,00

Brasil - Resende de Resende
261
23 Ordem dos Advogados do Brasil 28,19 m2 no Fórum 15/04/2013 14/04/2033 R$ 0,00

da Rua do Lavradio
24 Advocacia-Geral da União - AGU 15,64 m2 no Fórum 02/08/2016 01/03/2036 R$ 85,39

da Rua do Lavradio
25 Procuradoria Geral do Estado do 15,64 m2 no Fórum 11/02/2014 10/02/2034 R$ 88,93

Rio de Janeiro - Rio de Janeiro - PGE da Rua do Lavradio
Associação de Diretores e Chefes 14,51 m2 no Fórum R$

26 de Secretaria - ADICS da Rua do Lavradio 27/03/2020 26/03/2025 1.910,51
Caixa de Assistência dos Advogados

27 do Estado do Rio de Janeiro - Rio de 28,93 m2 no Fórum R$
da Rua do Lavradio 12/02/2020 11/02/2025 3.647,74
Janeiro - CAARJ
388,51 m2 no
28 Guarda Municipal - Rio de Janeiro - Edifício da Rua 13/04/2021 01/08/2023 R$ 0,00
GM-Rio General Justo
Ordem dos Advogados do Brasil -
29 São Gonçalo 10,39 m2 12/06/2013 11/06/2033 R$ 0,00

30 São João de Meriti 10,56 m2 25/03/2013 24/03/2033 R$ 0,00
31 Ordem dos Advogados do Brasil - 10,80 m2 07/05/2013 06/05/2033 R$ 0,00

Teresópolis
32 Ordem dos Advogados do Brasil - 16,34 m2 25/03/2013 24/03/2033 R$ 0,00

Três Rios

33 Volta Redonda 28,84 m2 20/08/2013 19/08/2033 R$ 0,00
Observa-se, em relação aos termos de cessão de uso de espaço físico

apresentados pelo TRT da 1ª Região, que as avenças elencadas nos itens 4, 7 e
16 não estão mais vigentes e, portanto, não foram objeto de análise,
considerando a data de corte dos dados, fixada pela Corregedoria-Geral –
31/12/2022.
Dos contratos ainda vigentes, ressalte-se que, dos 30 (trinta), apenas 4

(quatro) possuem valores (itens 24, 25, 26 e 27), sendo o maior deles
celebrado com a Caixa de Assistência dos Advogados do Estado do Rio de
Janeiro (CAARJ), no valor de R$3.647,74 (três mil seiscentos e quarenta e sete
reais e setenta e quatro centavos), e o menor, no valor de R$85,39 (oitenta e
cinco reais e trinta e nove centavos), com a Advocacia-Geral da União (AGU).
Assevera-se que a cessão de uso de espaço físico pelo Tribunal deve atender
às disposições da Resolução CSJT nº 87/2011, que é regularmente
acompanhada e monitorada pela área de Auditoria do Conselho Superior da
Justiça do Trabalho.
20.2.4. PLANO DE OBRAS DO TRIBUNAL

O TRT1 informou que o seu plano de obras está em processo de atualização,
consoante os termos da Resolução CNJ nº 114, de 20 de abril de 2010, que
dispõe sobre o planejamento, a execução e o monitoramento de obras no
Poder Judiciário, e, da mesma forma, consoante a Resolução CSJT nº 70, de 24
Plano de Obras do TRT1 de setembro de 2010, alterada pela Resolução CSJT nº 346/2022. Não
obstante, disponibilizou o referido plano e seu anexo na sua página. Para
acessá-los, clique ou aponte a câmera do seu celular sobre o QR Code ao lado.
Destaque-se que as temáticas descritas neste item são regularmente

acompanhadas e monitoradas pelas áreas competentes do Conselho Superior
da Justiça do Trabalho.
Plano de Obras do TRT1
(Anexo)

20.3. INFORMAÇÕES REFERENTES AO FUNDO ESPECIAL DO PODER

JUDICIÁRIO E À EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA
Em resposta ao questionário encaminhado pela Corregedoria-Geral da Justiça
do Trabalho, o TRT da 1ª Região forneceu as informações solicitadas e
também as disponibilizou para consulta na página do Tribunal (para acessá-la,
clique ou aponte a câmera do seu celular sobre o QR Code ao lado), Fundo Especial do Poder
contemplando os exercícios de 2019 a 2023, o que significa importante Judiciário e Execução
Orçamentária e Financeira
elemento de transparência para suas contas.
20.3.1. RELATÓRIO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS

O Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região informou, em resposta ao
Questionário Dinâmico de Correição, que o Relatório de Prestação de Contas
do Poder Judiciário do Estado (Tribunal e Fundo Especial), referente aos três
últimos exercícios (2019-2021), não se aplica a sua realidade.
20.3.2. RELATÓRIO REFERENTE ÀS TRANSFERÊNCIAS ORÇAMENTÁRIAS

No tocante às transferências orçamentárias (recebidas e concedidas),
diferenciadas por fonte de recursos e por ação orçamentária, o TRT1
apresentou os dados relativos aos exercícios de 2019, 2020 e 2021,
agrupados por mês.
As informações detalhadas podem ser obtidas por meio da página do TRT. Para
acessá-la, clique ou aponte a câmera do seu celular sobre o QR Code ao lado.
Relatório de transferências
orçamentárias
20.3.3. RELATÓRIOS DE CRÉDITOS ADICIONAIS

Em relação aos créditos adicionais concedidos ao Tribunal Regional do
Trabalho da 1ª Região, os valores foram agrupados por ano (de 2019 a 2021)
e, para cada exercício, foram informados: a dotação inicial, a dotação
atualizada bem como os acréscimos e decréscimos contabilizados nos
referidos créditos. Os totais da dotação inicial e final, consolidados por ano,
estão destacados conforme a tabela abaixo:
Ano Dotação inicial Dotação atualizada
2019 1.923.449.933,00 2.131.714.376,00
2020 2.072.270.619,00 2.122.802.245,00
2021 2.112.559.822,00 2.143.997.972,00
20.3.4. RELATÓRIO DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA DAS DESPESAS

No concernente à execução orçamentária “despesas”, o TRT da 1ª Região
apresentou as informações solicitadas, referentes aos exercícios de 2019,
2020 e 2021. Para consultá-las, clique ou aponte a câmera do seu celular
sobre o QR Code ao lado. Relatório de execução
orçamentária das despesas
263
20.3.5. RELAÇÃO DE CONTAS BANCÁRIAS EM NOME DO TRIBUNAL

O TRT da 1ª Região informou que, em conformidade com a legislação vigente,
não possui contas bancárias de livre movimentação, possuindo, na Agência nº
2234 do Banco do Brasil, as contas nos 450.001-6 (para vínculo exclusivo do
Cartão de Pagamento do Governo Federal) e 333.080-X (usada
exclusivamente para vínculo ao Convênio de GRU Cobrança). Já na Agência nº
4044 da Caixa Econômica Federal, possui a conta nº 006.50-7, que recebe
mensalmente créditos da folha de pagamento.
O TRT1 ainda complementou a sua informação, asseverando que, nos

pagamentos realizados por meio do SIAFI, os lançamentos relativos ao Banco
Emitente contêm os seguintes dados: Banco nº 001, Agência nº 2234, conta
corrente nº 997380632, e se referem à conta interna do Banco do Brasil para
controle contábil, não sendo a mesma de titularidade do Tribunal.
20.4. INFORMAÇÕES REFERENTES À ENTREGA DE DECLARAÇÃO DE

BENS E RENDA
Consultado a respeito dessa exigência, o TRT1 informou que mantém
regulamentação acerca desse tema, em sua página. Para consultá-la, clique ou
Regulamentação sobre
entrega de declaração de Acrescentou ainda que ”Todos(as) os(as) magistrados(as) e servidores(as) -
bens e renda
estes(as) com função comissionada ou cargo em comissão nos anos de 2018,
2019, 2020, 2021 e 2022 - apresentaram o formulário de autorização de acesso
aos dados pelo TCU ou cópia da DIRF, conforme determina a Instrução
Normativa TCU n. 85, de 22 de abril de 2020”.
20.5. INFORMAÇÕES REFERENTES ÀS AUDITORIAS INTERNAS E

EXTERNAS
O TRT da 1ª Região forneceu os relatórios solicitados neste item, que se
encontram publicados no seu portal, conforme endereços web acessíveis por
meio dos QR Codes abaixo:
20.5.1. Auditorias Internas

Quanto às auditorias internas, o TRT da 1ª Região consolidou os dados e os
disponibilizou em sua página. Para consultá-los, clique ou aponte a câmera do
Auditorias Internas TRT1 seu celular sobre o QR Code ao lado.
20.5.2. Auditorias Externas

Em relação às auditorias externas, o TRT da 1ª Região apresentou os
resultados da fiscalização em sua página. Para consultá-los, clique ou aponte a
Auditorias Externas TRT1
câmera do seu celular sobre o QR Code ao lado.

20.5.3. Plano de auditoria anual (PAA)

O TRT1 disponibilizou cópia do referido planejamento em sua página. Para
consultá-la, clique ou aponte a câmera do seu celular sobre o QR Code ao lado.
Plano de Auditoria Anual
20.5.4. PLANO DE AUDITORIA DE LONGO PRAZO (PALP)

O TRT1 disponibilizou cópia desse planejamento, que pode ser acessado em
sua página. Para consultá-la, clique ou aponte a câmera do seu celular sobre o
QR Code ao lado. Plano de Auditoria de
Longo Prazo
20.5.5. NORMATIVOS SOBRE CONTROLE INTERNO E AUDITORIA (NO ÂMBITO

DO TRIBUNAL)
O TRT1 disponibilizou cópia do rol de normativos em sua página. Para
consultá-la, clique ou aponte a câmera do seu celular sobre o QR Code ao lado. Normativos sobre controle
interno e auditoria
20.5.6. RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DOS ÚLTIMOS DOIS ANOS

O TRT1 informou que o relatório de monitoramento dos últimos dois anos está
disponibilizado em sua página. Para consultá-lo, clique ou aponte a câmera do
seu celular sobre o QR Code ao lado. Relatório de monitoramento
dos últimos 2 anos
265
RELACIONAMENTO
COM O MPT E A OAB

21.1. ATENDIMENTO A ADVOGADOS PELOS DESEMBARGADORES E

JUÍZES DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO
O Tribunal Regional, em resposta ao questionário dinâmico, declarou que os
atendimentos de advogados, Procuradores do Trabalho e agentes políticos Audiências presenciais
e por meio do balcão virtual
integrantes do Sistema Nacional de Justiça são prestados de forma presencial
e por meio do balcão virtual, sem, contudo, especificar os procedimentos a
serem adotados nos atendimentos.
O Tribunal Regional, outrossim, informa a existência do Ato nº 22/2021, , que

disciplina o atendimento de advogados. Para visualizá-lo, clique ou aponte a
câmera do seu celular sobre o QR Code ao lado. Ato nº 22/2021 do TRT1
21.2. TRANSMISSÃO AO VIVO DAS SESSÕES

O TRT1 informou estarem disponíveis, em seus respectivos canais de Youtube,
as transmissões das sessões telepresenciais do Tribunal Pleno e do órgão Há transmissão ao
especial. Para acessá-los, clique ou aponte a câmera do seu celular sobre os vivo das sessões
QR Codes ao lado.
Em complemento, informou o Regional a adoção de medida para a

implementação da transmissão das sessões de julgamento das Turmas, como a
adaptação das salas e a instalação de equipamentos.
Canal do Tribunal Pleno

do TRT1 no Youtube
Canal do Órgão Especial

do TRT1 no Youtube
267
Boas Práticas

22.1. ÂMBITO JUDICIAL

Entre as ações implementadas pelo TRT nos 1º e 2º graus de jurisdição nos
anos de 2021 e 2022 (até 31 de dezembro), destacam-se as seguintes:
Mentoria de Vara do Trabalho: promove o intercâmbio entre as unidades do
Tribunal, visando a multiplicação de práticas bem-sucedidas e a capacitação
dos gestores, diretores de unidades e suas equipes. Além da capacitação, o
projeto tem ainda por escopo a retomada da regularidade da unidade
jurisdicional.
Mentoria expressa: desenvolvido pela Associação de Diretores e Chefes de
Secretarias (ADICS), visa a aproximação com as unidades de primeiro grau
para que sejam sanadas, de maneira rápida e objetiva, dúvidas
recorrentemente encaminhadas pelas Varas do Trabalho ou catalogadas por
ocasião de Correições Ordinárias, bem como a divulgação de novas
ferramentas e práticas, além de abordar outros temas sugeridos pelo
Corregedor ou pelos servidores. O Regional destaca a realização de 3
mentorias por meio da referida ação, quais sejam: “Processos arquivados
definitivamente com saldos após 14/2/2019”, “Apresentação do Painel de
Apoio à Gestão” e “Portal Judicial, Conectividade Social e SIF”.
Sistema de Monitoramento da Secretaria-Geral Judiciária: o aludido sistema,
desenvolvido com recursos próprios do TRT1 e recém-concluído, reúne
informações que auxiliam na programação das atividades dos Oficiais de
Justiça Avaliadores. Por seu intermédio, é possível realizar controles de área,
de produtividade, de pessoal, de arrecadação e de distribuição de mandados,
contribuindo para o aumento da eficiência das diligências realizadas.
22.2. ÂMBITO ADMINISTRATIVO

22.2.1. PROGRAMA TRABALHO SEGURO
Entre as ações implementadas pelo Regional nos anos de 2021 e 2022 (até 31
de dezembro), destacam-se as seguintes:
Palestra Dia nacional da prevenção de acidentes de trabalho: buscou a
conscientização dos técnicos de enfermagem, em razão de tratar-se de
categoria de trabalhadores com mais vítimas de acidentes de trabalho e
doenças ocupacionais.
Live Doenças Mentais, suicídio e carreiras jurídicas: debate sobre causas e
origens de doenças mentais, que têm atingido a comunidade jurídica em geral,
bem como prevenção e cuidados necessários para enfrentá-las.
22.2.2. PROGRAMA DE COMBATE AO TRABALHO INFANTIL

Entre as ações implementadas pelo Tribunal nos anos de 2021 e 2022 (até 31
de dezembro), destacam-se as seguintes:
Roda de Conversa no CIEP José Carlos Varela para conscientização da
importância do combate ao Trabalho Infantil / Apresentação Orquestra Maré
do Amanhã / Distribuição de Material Informativo: ação de conscientização e
educação da importância de combate ao trabalho infantil e celebração do dia
12/6, data nacional de combate ao trabalho infantil.
Entrega das ecobags e canecas com as mensagens do Programa de Combate
ao Trabalho Infantil do TRT da 1ª Região para as crianças da Instituição
Educagente – Núcleo Comunitário da São Martinho, entidade sem fins
lucrativos que realiza atividades visando o desenvolvimento integral e a
garantia dos direitos das crianças, adolescentes e jovens em situação de
vulnerabilidade social: ação de conscientização da importância do combate ao
trabalho infantil.
269
22.2.3. GESTÃO ADMINISTRATIVA

Entre as ações implementadas pelo TRT1 nos anos de 2021 e 2022 (até 31 de
dezembro), destacam-se as seguintes:
Acompanhamento integrado no Trello (PROAD 18768/2022)

utilização do Trello para acompanhamento integrado das ações propostas
pelo CNJ e TCU no Prêmio CNJ de Qualidade, Ranking da Transparência, Metas
Nacionais e Índice Integrado de Governança e Gestão.
O Trello é uma ferramenta colaborativa que organiza projetos em quadros, em

que são inseridas listas de tarefas a serem seguidas individualmente ou em
equipe. No quadro do acompanhamento integrado do TRT/RJ, foram inseridas
listas das unidades e dos grupos estratégicos e criados cartões dos setores
vinculados a essas unidades.
Nos cartões dos setores responsáveis pelo cumprimento das ações, foram
incluídos checklists de atividades, com visibilidade de todos, permitindo que
os gestores tenham uma visão geral e integrada das ações pendentes e das
realizadas relacionadas ao cumprimento dos normativos e recomendações.
Cada gestor é responsável por registrar o cumprimento das atividades
relacionadas no cartão de seu setor. A referida ação busca facilitar o
acompanhamento pelos gestores, garantindo a magistrados e servidores mais
transparência na análise das mais de 300 ações propostas pelo CNJ e pelo TCU
para cumprimento do TRT1.
E-Prevenção (PROAD 8203/2021)

Adesão ao Programa Nacional de Prevenção à Corrupção (PNPC), por meio do
sistema e-Prevenção, o qual, por autoavaliação, monitora ocorrências de
fraudes e corrupção na organização.
O TRT1 aderiu ao PNPC em 2021, comprometendo-se a aumentar o grau de
aderência às boas práticas disponibilizadas no sistema, com a finalidade de
promover a integridade e a transparência em relação aos atos de gestão
praticados.
A referida ação fortalece os cinco mecanismos de combate à fraude e à
corrupção: prevenção, detecção, investigação, correção e monitoramento; e
aumenta de 38,64% para 81%, até 2026, a aderência do Tribunal às boas
práticas do e-Prevenção.
Projeto Conexão Gestor TRT/RJ

Criação de um ambiente virtual de uso interno para o compartilhamento
colaborativo de matérias e artigos sobre temas relacionados a liderança,
estratégia, integridade, planejamento, execução e controle.
22.2.4. DIVULGAÇÃO INSTITUCIONAL E INTERAÇÃO DO TRIBUNAL COM A

SOCIEDADE
Entre as ações implementadas pelo Tribunal Regional do Trabalho da 1ª
Região nos anos de 2021 e 2022 (até 31 de dezembro), destacam-se as
seguintes:
Campanhas e divulgação nos meios internos e externos para promoção do
canal da Ouvidoria;
Campanhas e divulgação nos meios internos das ações de conscientização da
área de Saúde;
Divulgação das semanas de Execução e Mediação do TRT1;

Divulgação das ações de interesse público do TRT1 no portal institucional e

mídias sociais;
Criação de campanhas de donativos para vítimas de enchentes e pessoas em
vulnerabilidade social.
22.2.5 ADMINISTRAÇÃO SUSTENTÁVEL E FOMENTO À ASSISTÊNCIA SOCIAL

Entre as ações implementadas pelo Tribunal Regional do Trabalho da 1ª
Região nos anos de 2021 e 2022 (até 31 de dezembro), destacam-se as
seguintes:
Sistema de Gestão de Resíduos do TRT/RJ, englobando a seleção e a aquisição
de materiais, o treinamento e a conscientização dos trabalhadores, a
destinação adequada dos resíduos e a sua gestão integrada. A ação resultou
na destinação dos materiais segregados a cooperativas de catadores
registradas na Comlurb;
Projeto Futuro para Todos: envolve a arrecadação permanente de resíduos
eletrônicos para destinação ambiental adequada;
Criação de catálogo de produtos sustentáveis e realização de contratações
sustentáveis na aquisição de bens e de obras e serviços de engenharia por
meio de especificações técnicas de produtos sustentáveis.
22.3. TRANSPARÊNCIA
Acerca das iniciativas adotadas a título de transparência, o Tribunal Regional
da 1ª Região afirma ter implementado as medidas determinadas nas
os
Resoluções CNJ n 83/2009, 102/2009, 194/2014 e 215/2015 e na Lei nº
12.527/2011. O Regional informou não adotar medidas de transparência além
daquelas presentes nas mencionadas Resoluções.
22.4. BOAS PRÁTICAS DESENVOLVIDAS PELA PRESIDÊNCIA E PELAS

UNIDADES ADMINISTRATIVAS (GESTÃO DE PESSOAS, LOGÍSTICA E
PLANEJAMENTO) DO TRIBUNAL
No âmbito da Presidência e das unidades administrativas, destacam-se os
seguintes projetos:
Projeto Implementação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) do TRT/RJ:
promoção da conformidade dos processos de trabalho do TRT/RJ com a LGPD,
contemplando o mapeamento das atividades de tratamento de dados pessoais
e a implementação/manutenção de controles próprios.
Projeto Atualização do Modelo de Gestão de Processos do TRT/RJ:
estabelecimento de modelo de governança de processos, com diretrizes,
regras e responsabilidades capazes de auxiliar a estruturar a Gestão de
Processos, servindo de apoio à tomada de decisão. Definição de metodologia
e ferramentas capazes de apoiar a execução da Gestão de Processos. Criação
de projetos de transformação de processos voltados para o atingimento das
metas estratégicas.
Projeto AposentadoRIA: palestras de profissionais especializados em temas
sensíveis à preparação para aposentadoria. Originalmente voltado apenas
para servidores e magistrados que estavam a quatro anos de completar os
requisitos de aposentadoria, esteve acessível a todos os interessados nas
últimas edições, incluindo familiares de servidores e magistrados.
Projeto Implementação da Gestão de Riscos Institucionais no TRT/RJ:
estabelecimento de política, metodologias e ferramentas para a gestão de
riscos, que auxiliam na tomada de decisão e potencializam o alcance dos
objetivos organizacionais, considerando as incertezas e visando não
comprometer os serviços prestados à sociedade.
271
Políticas afirmativas

23.1. INCLUSÃO SOCIAL

No que diz respeito à inclusão social, o Tribunal Regional do Trabalho da 1ª
Região informa que possui o seguinte projeto em andamento:
Política de Equidade Racial: implementada pelo Ato nº 165/2022, visa

promover a equidade racial e combater o racismo institucional.
No momento, conforme esclarece o TRT1, o projeto está em fase de formação

do subcomitê responsável pela iniciativa.
23.2. TRIBUNAL ENQUANTO TOMADOR DE SERVIÇOS

O TRT1 informa, como política afirmativa adotada pelo Tribunal enquanto
tomador de serviços, a participação de representantes dos prestadores de
serviços e dos estagiários na composição do Subcomitê de Equidade Racial, o
qual, como destacado no item anterior, ainda não foi formado.
No mais, o TRT 1 não adota outras políticas afirmativas enquanto tomador de

serviços.
23.3. COMBATE ÀS DIVERSAS FORMAS DE DISCRIMINAÇÃO NO

TRABALHO, SOBRETUDO NO TOCANTE À IGUALDADE DE GÊNERO.
Em relação à igualdade de gênero, o Tribunal Regional do Trabalho da 1ª
Região comunica que possui o seguinte projeto em andamento:
Política de Prevenção e Combate à Violência Laboral, ao Assédio

Moral, ao Assédio Sexual e a Todas as Formas de Discriminação no
Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região, regulamentada pelo Ato
nº 45/2022, cujos objetivos são: coibir toda ação ou conduta abusiva
ou agressiva, práticas discriminatórias, humilhação e constrangimento,
que se constituam, de forma concreta ou potencial, em causadores de
danos (concretos ou potenciais) físicos, pessoais, morais, psicológicos,
funcionais, patrimoniais e de saúde aos magistrados, servidores e
profissionais terceirizados do Regional; e instituir os fundamentos,
diretrizes e formas de intervenção contidos no Ato nº 45/2022, a fim
de construir práticas organizacionais que estejam em consonância
com o Código de Ética do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região.
23.4. QUANTITATIVO DE MAGISTRADOS E SERVIDORES (EM EXERCÍCIO

NO TRIBUNAL), DISTRIBUIÇÃO DA LOTAÇÃO POR SETOR E FUNÇÕES
COMISSIONADAS OCUPADAS, EM RELAÇÃO AO NÚMERO DE MULHERES
E HOMENS
No tocante ao quantitativo e ao percentual do pessoal em relação ao gênero, o
TRT1 prestou as seguintes informações:
273
Mulheres Homens Total
Quantidade 20 33 53
Desembargadores
53 %
Percentual 37,7% 62,3% 100,0%
Cargos ocupados
por mulheres
Quantidade 80 62 142
Juízes do trabalho (Titulares)
Percentual 56,3% 43,7% 100,0%
Quantidade 55 38 93
Juízes do trabalho (Substitutos)
Percentual 59,1% 40,9% 100,0%
Quantidade 1.955 1.677 3.632

Servidores
Percentual 53,8% 46,2% 100,0%
Extrai-se dos dados informados que do total de magistrados e servidores

lotados no Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (3.920), 53,82% são
mulheres.
No tocante à ocupação de funções e cargos comissionados, eis os números

informados pelo TRT1:
Mulheres Homens Total
Quantidade 1 2 3
CJ-04
Percentual 33,3% 66,7% 100,0%
58 %
Cargos ocupados Quantidade 149 135 284
por mulheres
CJ-03
Percentual 52,5% 47,5% 100,0%
Quantidade 29 24 53
CJ-02
Percentual 54,7% 45,3% 100,0%

CJ-01
Percentual 57,1% 42,9% 100,0%

Subtotal CJ
Percentual 55,0% 45,0% 100,0%
Quantidade 3 2 5
FC-06
Percentual 60,0% 40,0% 100,0%
Quantidade 795 559 1.354

FC-05
Percentual 58,7% 41,3% 100,0%

FC-04
Percentual 63,5% 36,5% 100,0%

FC-03
Percentual 56,0% 44,0% 100,0%

Quantidade - - -
FC-02
Percentual - - -
Quantidade - - -
FC-01
Percentual - - -
Quantidade 1.286 870 2.156

Subtotal FC
Percentual 59,6% 40,4% 100,0%
Total Quantidade 1.691 1.201 2.892
Percentual 58,5% 41,5% 100,0%
Extrai-se dos dados informados que do total de servidores ocupando funções

e cargos comissionados no Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região
(2.892), 58,47% são mulheres.
23.5. INCENTIVO À APRENDIZAGEM

O TRT1 informou que existem medidas de incentivo à aprendizagem, ou
outras medidas equivalentes de apoio ao primeiro emprego e ao
desenvolvimento profissional, sem contudo descrevê-las por ocasião das
informações prestadas à Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho.
Entende-se, assim, pela inexistência de tais medidas no âmbito do TRT1.
23.6. ESTRUTURA PARA ACESSIBILIDADE

No tocante às medidas de acessibilidade para pessoas com deficiência, o
TRT1, por meio da tabela a seguir, informou observância parcial às normas
técnicas previstas na Resolução nº 401/2021 do CNJ em seus edifícios:
adequadas para acesso
Instalação de piso tátil
andamento do projeto
direcional e de alerta
visual e tátil (braille)
Se pendente, indicar
Reserva de vagas de
Sinalização sonora,
estacionamento
Quantidade de
Adequação de
de adequação
Vias e rampas
e circulação
Pavimentos
sanitários
Endereço
Descrição do Imóvel
Angra dos Reis - 1ª VT - PRÓPRIO - Rua Dr.

casa, imóvel originalmente de uso Álvaro 2 Sim Sim Sim Sim Sim
residencial, adaptado para uso Pessoa,
institucional. 172.
Araruama - 1ª VT - TERCEIRO SEM Rua Juiz

ÔNUS - casa, imóvel especificamente Cesar
Marques 2 Sim Sim Sim Sim Sim
construído para abrigar a Vara do Carvalho,
Trabalho.
200.
Barra do Piraí - 1ª VT - PRÓPRIO - Rua

sobrado, imóvel originalmente de uso Senador
institucional (Rede Ferroviária), Arlindo 2 Sim Sim Sim Sim Sim
adaptado para abrigar a Vara do Rodrigues,
275
Trabalho. 5.

Barra Mansa - 1ª VT - ALUGADO - loja Rua

em prédio misto, imóvel originalmente Izimbardo
de uso comercial, adaptado para uso Peixoto, 2 Não Sim Sim Não Sim
institucional. 139.
Cabo Frio - 1ª e 2ª VTs - TERCEIRO SEM Av. Poeta

ÔNUS - prédio, especificamente Vitorino 2 Sim Sim Sim Sim Sim
construído para abrigar as Varas do Carriço,
Trabalho. 331.
Projeto de
Campos dos Goytacazes - 1ª a 4ª VTs - Av. Ten. prédio
próprio
ALUGADO - andares em prédio Cel. 3 Sim Não Sim Não Não acessível em
comercial, imóvel adaptado para Cardoso,
abrigar as Varas do Trabalho. 517. fase final de
desenvolvim
ento.
Cantagalo - PAV - TERCEIRO SEM ÔNUS Rua

Euclides
- loja em prédio misto, imóvel da Cunha, 1 Não Não Não Não Sim
adaptado para uso institucional.
82.
Duque de Caxias - 1ª a 7ª VTs - Av. Brig.
ALUGADO - andares em prédio Lima e
comercial, imóvel adaptado para uso Silva, 4 Sim Não Sim Não Sim
institucional. 1.576.
Av.
Itaboraí - 1ª e 2ª VTs - TERCEIRO COM Vereador
ÔNUS - CEDIDO - andar em prédio Hermínio 1 Sim Sim Sim Sim Sim
institucional. Moreira,
380.
Obras de
Itaboraí - 1ª VT - TERCEIRO SEM ÔNUS - adaptação e
casa, imóvel especificamente Rua 22 de 1 Sim Sim Não Não Sim ampliação
construído para abrigar a 1ª Vara do maio. previstas no
Trabalho. plano de
obras.
Itaguaí - 1ª e 2ª VTs - TERCEIRO SEM Rua Gen.
ÔNUS - prédio especificamente Quintino
construído para abrigar as Varas do Bocaiúva, 2 Sim Sim Sim Não Sim
Trabalho. 310.
Itaperuna - 1ª VT - PRÓPRIO - Rua

Euclides
especificamente construído para Poubel de 2 Sim Sim Sim Sim Sim
abrigar a Vara do Trabalho.
Lima, 276.
Rua
Macaé - 1ª, 2ª e 3ª VTs - TERCEIRO SEM Projetada
ÔNUS - prédio especificamente
construído para abrigar as Varas do s/n, 1 Sim Sim Sim Sim Sim
Virgem
Trabalho. Santa.
Magé - 1ª VT - PRÓPRIO - prédio, Av.

Comenda
especificamente construído para dor Reis, 2 Sim Sim Sim Sim Sim
91.
Av.
Maricá - 1ª VT - TERCEIRO SEM ÔNUS - Roberto
andar em prédio comercial, imóvel 1 Não Sim Não Não Sim
adaptado. Silveira,
140.
Nilópolis - 1ª VT - TERCEIRO SEM ÔNUS Estr. Sen.
- andares em prédio institucional, Salgado 2 Sim Sim Não Não Sim
imóvel adaptado. Filho, 44.
Projeto
finalizado.
Foi realizada
licitação em
Niterói - 1ª a 8ª VTs - PRÓPRIO - Av. 7/12/2022,
prédio, originalmente de uso Amaral
residencial, adaptado para uso Peixoto, 12 Não Não Não Não Sim porém a
licitação foi
institucional. 232 deserta. O
certame será
repetido em
breve.
Niterói - Arquivo Judicial - SECTAR 3 - Rua Dr.
PRÓPRIO - prédio, originalmente de
uso residencial, adaptado para uso Celestino, 4 Não Sim Sim Não Sim
50.
institucional.
Av.
Nova Friburgo - 1ª e 2ª VTs - ALUGADO Alberto
- andares em prédio comercial, imóvel 3 Não Sim Sim Não Sim
adaptado para uso institucional. Braune,
128.

Rua Dr.
Athayde
Nova Iguaçu - 1ª a 7ª VTs - PRÓPRIO - Pimenta 7 Sim Sim Sim Não Sim
prédio, imóvel adaptado. de
Moraes,
175.
Petrópolis - 1ª e 2ª VTs - PRÓPRIO - Rua Plínio

prédio, especificamente construído 2 Sim Sim Sim Sim Sim
para abrigar as Varas do Trabalho. Leite.
Queimados - 1ª VT - PRÓPRIO - prédio, Av. Camilo

especificamente construído para Cristófano 1 Sim Sim Sim Sim Sim
abrigar a Vara do Trabalho. , 255.
Obra do novo
prédio
acessível,
localizado na
Av. Marcílio
Resende - 1ª VT - TERCEIRO SEM ÔNUS Rua do Dias, em fase
- casa, imóvel adaptado a ser Rosário, 1 Não Não Não Não Sim
devolvido. 651. de conclusão.
Previsão de
recebimento
definitivo em
março de
2023.
Obra do novo
prédio
acessível,
localizado na
Rua Av. Marcílio
Resende - 2ª VT - ALUGADO - casa, Cônego Dias, em fase
imóvel adaptado, a ser devolvido. Bulcão, 2 Não Não Sim Não Sim de conclusão.
79. Previsão de
recebimento
definitivo em
março de
2023.
Previsão de
Resende - 1ª e 2ª VTs - prédio Av. recebimento
especificamente construído para Marcílio 1 Sim Sim Sim Sim Sim definitivo em
abrigar as Varas do Trabalho. Dias, 733. março de
2023.
Av.
Rio Bonito - Justiça Itinerante - Desemb.
TERCEIRO SEM ÔNUS - sala em prédio Itabaiana 1 Não Não Não Não Sim
de
institucional. Oliveira,
95.
Rio das Ostras - PAV - TERCEIRO SEM Rua das

ÔNUS - loja em prédio institucional, Casuarina 1 Não Não Não Não Sim
imóvel adaptado. s.
Av.
Rio de Janeiro - Fórum Ministro President Projeto em
Arnaldo Süssekind - PRÓPRIO - e Antônio 15 Sim Sim Sim Sim Sim desenvolvime
(estrutura do 2º grau / adm.). Carlos, nto.
251.
Rio de Janeiro - Fórum da Rua do

Lavradio - 67 VTs da Capital - PRÓPRIO Rua do
- prédio originalmente de uso Lavradio, 15 Sim Sim Sim Não Sim
comercial, imóvel adaptado para uso 132.
institucional.
Rio de Janeiro - Fórum da Av. Gomes

Freire - - 15 VTs da Capital - PRÓPRIO – Av.Freire,
Gomes
7 Não Sim Sim Sim Sim
prédio originalmente de uso comercial, 471.
imóvel adaptado para uso institucional.
Rio de Janeiro - Arquivo Judicial - Rua da

SECTAR 1 - ALUGADO - galpão e prédio, Proclamaç
ão, 855 e 4 Não Sim Sim Não Sim
imóvel adaptado. 901.
277
Rua
Rio de Janeiro - Arquivo Judicial - Figueira
SECTAR 4 - ALUGADO - prédio, imóvel 4 Não Sim Sim Não Sim
adaptado. de Melo,
406.
Av.
Rio de Janeiro - Ed. D. Vargas, Bloco B - General 10 Não Sim Sim Sim Sim
PRÓPRIO - prédio, imóvel adaptado. Justo,
275.
Rua
Rio de Janeiro - Depósito Marques
de 1 Não Não Não Não Sim
Desfazimento - ALUGADO - galpão. Oliveira,
399.
Rua
Rio de Janeiro - Depósito Materiais - Proclamaç 2 Não Não Não Não Sim
ALUGADO - galpão.
ão, 634.
Rio de Janeiro - Depósito Judicial -

PRÓPRIO – galpão. Av. Brasil. 2 Não Não Não Não Sim
Rio de Janeiro - Oficina e Depósito da Rua

Gamboa - PRÓPRIO – galpão. Rivadávia 2 Não Não Não Não Não
Correa.
Rio de Janeiro - Depósito Rua

Desfazimento - ALUGADO - galpão. Proclamaç 2 Não Não Não Não Não
ão, 683.
Rio de Janeiro - Servidão - TERCEIRO Rua do

SEM ÔNUS. Lavradio, 1 Não Não Não Não Sim
110.
Rio de Janeiro - Depósito - PRÓPRIO - Rua Major

galpão. Fonseca, 2 Não Não Não Não Não
51.
Rio de Janeiro - Arquivo Judicial - Rua

SECTAR 2 - PRÓPRIO - prédio misto, Mourão 2 Não Sim Sim Sim Sim
imóvel adaptado. do Vale.
Santo Antônio de Pádua - PAV -

TERCEIRO SEM ÔNUS - loja em galeria Rua dos 1 Não Não Não Sim Sim
Leites.
comercial.
Rua
São Gonçalo - 1, 2ª e 3ª VTs - PRÓPRIO Lourenço
- prédio, especificamente construído 5 Não Sim Sim Sim Sim
para abrigar as Varas do Trabalho. Abrantes,
59.
Rua
São Gonçalo - 4ª, 5ª e 6ª VTs - Lourenço 2 Não Sim Não Sim Sim
PRÓPRIO - prédio, imóvel adaptado. Abrantes,
41.
São João de Meriti - 1ª, 2ª e 3ª VTs - Av. Dr.
PRÓPRIO - prédio, especificamente Celso José 4 Sim Sim Sim Sim Sim
construído para abrigar as Varas do de
Trabalho. Carvalho.
Teresópolis - 1ª VT - PRÓPRIO - prédio, Rua José

Augusto
especificamente construído para da Costa, 1 Sim Sim Sim Sim Sim
53.
Rua Pres.
Três Rios - 1ª VT - PRÓPRIO - casa, Vargas, 1 Sim Sim Sim Sim Sim
imóvel adaptado.
475.
Rua
Volta Redonda - 1ª, 2ª e 3ª VTs - General
PRÓPRIO - prédio, especificamente
construído para abrigar as Varas do Nilton 3 Sim Sim Sim Sim Sim
Fontoura,
Trabalho. 891.

A conclusão, portanto, é a de que o Regional atende à Resolução CNJ nº

401/2021 de maneira parcial, pois, conforme se verifica, embora existam
unidades com as estruturas mínimas de acessibilidade (reserva de vagas no Atendimento
Parcial
estacionamento, vias e rampas adequadas para acesso e circulação, sanitários
adequados, instalação de piso tátil direcional e de alerta e sinalização sonora,
visual e tátil – braile), a exemplo da 1ª Vara do Trabalho de Angra dos Reis,
existem outras, como o depósito do Rio de Janeiro (Galpão de propriedade do
TRT1), que não contam com nenhuma das estruturas mínimas de
acessibilidade.
Nesse sentido, as providências para a instalação de estruturas de

acessibilidade devem ser tomadas com fundamento nos artigos 2º, § 1º, 4º, IX,
e 7º, I, da Resolução CNJ nº 401/2021.
23.7. ACESSIBILIDADE DE CONTEÚDO

A Biblioteca do Regional disponibiliza equipamentos de tecnologia assistiva,
bem como possui acervo de 89 audiolivros, com o fito de possibilitar aos
deficientes visuais acesso a informações jurídicas.
Além disso, o TRT1 informou possuir scanner para a conversão de textos

impressos em arquivos de áudio, software leitor de tela, ampliador de tela
(lupa virtual) e impressora braile.
23.8. AÇÕES EDUCATIVAS SOBRE ACESSIBILIDADE

O TRT1 informou a realização de ações educativas voltadas aos magistrados,
servidores e terceirizados acerca dos temas acessibilidade e conscientização
sobre os direitos das pessoas com deficiência, consoante a Resolução CNJ nº
401/2021, nos anos de 2021 e 2022 (até 31 de dezembro), das quais se
destacam as seguintes:
Gestão da diversidade e inclusão social: debatendo a inserção laboral de
pessoas com adoecimentos e de pessoas com deficiência, realizada nos dias
4/10 e 5/11/2021.
Pessoa com deficiência: acessibilidade e inclusão durante o distanciamento
social, realizada entre 1º/1 e 31/12/2021.
Aspectos fundamentais para a acessibilidade e inclusão de pessoas com
deficiência, realizada entre 18 e 29/7/2022.
23.9. AÇÕES EDUCATIVAS NA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS

(LIBRAS)
Em atendimento à Resolução CNJ nº 218/2018, o TRT1 realizou de 1 (um)
curso de Linguagem Brasileira de Sinais (LIBRAS) no ano de 2022, no qual
foram habilitados 17 servidores, com lotações em diversas áreas do TRT1, o
que demonstra que a instituição busca avançar na agenda da acessibilidade.
Contudo, deve-se destacar que o TRT1 informou não haver previsão para
cursos de reciclagem.
279
23.10. COMISSÃO PERMANENTE DE ACESSIBILIDADE E INCLUSÃO

O TRT1 informou que conta com Comissão Permanente de Acessibilidade e
inclusão, nos termos do art. 22, §§ 1º ao 4º, da Resolução CNJ nº 401/2021.
Em consulta ao sítio eletrônico do TRT1, verificou-se que a Comissão foi criada

por meio da Portaria nº 133/2016 e que sua última atualização de composição
se deu mediante a Portaria nº 12/2023. Para acessar a página, clique ou
Comissões e Comitês
do TRT1
Eis a atual composição da Comissão:
Desembargadora do Trabalho Dra. Alba Valéria Guedes Fernandes da Silva -

Presidente
Desembargador do Trabalho Dr. José Nascimento Araújo Netto - indicado pela
Corregedoria Regional
Dra. Mônica do Rêgo Barros Cardoso - Juíza Titular de Vara do Trabalho
Ricardo Sidney Nascimento Silva - Coordenador da Coordenadoria de Saúde -
CSAD
Marcello dos Santos Machado - Diretor da Secretaria de Obras e Projetos - SOP
Fabio Petersen Bittencourt - Diretor da Secretaria-Geral Judiciária - SGJ
Alessandra Silva de Souza - Diretora da Escola de Administração e Capacitação
de Servidores - ESACS
Valeria Lincoln do Nascimento Costa Unongo - Coordenadora da
Coordenadoria de Disseminação da Segurança no Trabalho e
Responsabilidade Ambiental - CDIS
Maria Villela de Souza Ferreira - Servidora lotada na Secretaria da Seção
Especializada em Dissídios Individuais - SEDI-GAB
Karla Fernanda Valle - Servidora lotada na Divisão de Atendimento Pericial -
DIPER
Maria Cristina Barbosa Mendes - Oficiala de Justiça Avaliador Federal - lotada
na 2ª Vara do Trabalho de Cabo Frio
Renata Fangueiro Pedreira - Servidora lotada no gabinete da Desembargadora
do Trabalho Dra. Rosana Salim Villela Travesedo
Marinéa da Conceição Vianna - Servidora lotada na CSET
Fernanda Girão Barroso - Servidora lotada Secretaria-Geral da Presidência
Antonio Carlos Sampaio de Araújo Filho - Assessor da Desembargadora do
Trabalho Alba Valéria Guedes Fernandes da Silva
Juliana Teixiera Moreira - Servidora lotada na DIPJE
Priscila Brandão dos Santos - Servidora lotada na DAPEX-1
Por fim, verifica-se que no ano de 2022 a Comissão se reuniu bimestralmente.
23.11. PROGRAMA DE PREPARAÇÃO PARA A APOSENTADORIA - PPA

O TRT1 informa que possui PPA, conforme referido na Resolução CSJT nº
132/2013, chamado de aposentadoria.
Nos anos de 2020 e 2021, por força do distanciamento físico imposto pela
pandemia, o evento foi produzido na modalidade on-line, contando com
palestras alinhadas aos eixos temáticos propostos pela Resolução nº
132/2013.
No ano de 2022, o modelo on-line foi mantido, a pedido dos participantes.
A virtualização do evento possibilitou a gravação de uma coletânea de

palestras que permanecem disponibilizadas na plataforma moodle da Escola
Judicial (para visualizá-las, clique ou aponte a câmera do seu celular sobre o
QR Code ao lado), podendo ser acessada pelos servidores e magistrados a
Programa de Preparação
para a aposentadoria qualquer tempo, o que propicia que um número maior de pessoas seja
contemplado.

Cabe ainda registrar que, nos anos de 2021 e 2022, foram realizados pré-
encontros, com a proposta de promover vivências e reflexões acerca da
aposentadoria.
Em 2022, o pré-encontro ocorreu de maneira presencial e teve o objetivo de

propiciar aos participantes o contato com seus desejos e com caminhos
possíveis para a pré e a pós-aposentadoria. A respeito desse módulo, o TRT1
informou a priorização da troca entre os participantes, com atividades que
buscaram a conexão entre eles, em um espaço seguro, de confiança. A
grupalidade foi ativada por meio de jogos e dinâmicas. Ainda no ano de 2022,
a equipe responsável pela execução do programa foi capacitada pela
consultoria Longeva.
281
Audiência Pública

Audiência Pública
A Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional RJ, o Ministério Público do
Trabalho, a AMATRA 1 – Associação dos Magistrados do Trabalho do TRT1, a
AJUTRA – Associação dos Juízes do Trabalho, a Procuradoria Geral do Estado
do Rio de Janeiro, a Associação Carioca dos Advogados Trabalhistas – ACAT,
foram informados da realização da correição ordinária no Tribunal Regional do
Trabalho da 1ª Região, por meio de intimação feita nos autos do processo
PJeCor TST–310-19.2022.2.00.0500.
Ademais, o edital da correição ordinária foi disponibilizado no Diário

Eletrônico da Justiça do Trabalho de 15 de dezembro de 2022.
Durante os trabalhos correicionais, a Ministra Corregedora-Geral da Justiça do

Trabalho recebeu a visita dos seguintes interessados:
I. ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL – SECCIONAL RIO DE JANEIRO, com a

presença das advogadas Erica Pereira Santos e Anna Borba Taboas,
representantes da Seccional nos assuntos inerentes à Justiça do Trabalho. Na
oportunidade, os membros da OAB deram as boas-vindas à Ministra Dora Maria
da Costa e agradeceram a deferência à Instituição; mencionaram a dificuldade
enfrentada pelos advogados na Pandemia que impactou negativamente a
prestação jurisdicional no âmbito da Seccional; destacaram o grande número de
audiências represadas e ausência de critérios na designação de audiências
iniciais, pugnando pela intervenção da CGJT para minimizar o problema;
externaram preocupação com a diminuição no quadro de magistrados
decorrentes da concessão de licenças e advento de aposentadorias; relataram
também o tempo excessivo para assinatura dos alvarás eletrônicos; por fim,
explicitaram o impacto negativo com a extinção dos postos avançados de
atendimento da Justiça do Trabalho e não prosseguimento do programa da
Justiça Itinerante. A Ministra Corregedora-Geral frisou que a CGJT está atenta às
preocupações e solicitações externadas, e ponderou, todavia, que algumas das
solicitações ultrapassam a competência da CGJT, estando mais afetas ao CSJT, à
Administração do Regional e da própria Corregedoria Regional;
II. ASSOCIAÇÃO DOS MAGISTRADOS DO TRABALHO DO TRT1 – AMATRA 1, com a

presença do Juiz Ronaldo Callado, Presidente, e dos Juízes Flávio Alves Pereira
e Rafael Pazos, diretores de prerrogativas. Na oportunidade, deram as boas-
vindas à Ministra Dora Maria da Costa e agradeceram a deferência à Instituição;
externaram as dificuldades enfrentadas com relação à internet e aos
equipamentos adequados para realização de audiências telepresenciais nas
Varas do Trabalho da Capital, situação que foi devidamente comunicada à
ouvidoria e à Presidência do TRT; relataram a realização das audiências
telepresenciais por meio de equipamentos e internet própria, diante das
referidas dificuldades operacionais; a Ministra Corregedora ponderou que, com
a designação de audiência presencial, não ocorreriam esses problemas e essa é
a medida que se impõe no presente momento, assim como a presença do juiz é
inegociável por se tratar de agente público, não havendo falar em isonomia com
advogados nesse ponto, ressaltando, ainda, o problema criado com a
necessidade de degravação das audiências; relataram problemas quanto às
audiências no processo 100% digital; ponderaram que não são contra o retorno
do trabalho presencial, entretanto, destacaram o desconforto com a
obrigatoriedade das escalas dos juízes; relataram o problema das assinaturas
dos alvarás; destacaram o déficit no quadro de juízes no Regional; nesse ponto,
a Ministra Corregedora esclareceu que a questão está em análise no CSJT;
relataram, ainda, que o déficit no quadro de Desembargadores está impactando
na prestação jurisdicional do segundo grau; por fim, expuseram a questão do
percentual exigido quanto ao teletrabalho dos servidores;
III. ASSOCIAÇÃO DOS JUÍZES DO TRABALHO – AJUTRA, com a presença da Juíza

Claudia Marcia de Carvalho Soares, Presidente, acompanhada de outros
283
integrantes da instituição. Na oportunidade, deram as boas-vindas à Ministra

Dora Maria da Costa e parabenizaram-na pelo dia internacional da mulher;
inicialmente esclareceram o papel, o campo e a forma de atuação da instituição;
externaram as dificuldades dos juízes volantes no Regional diante do quadro
atual de déficit; externaram que tentam fazer uma melhor interlocução com a
sociedade acerca dos problemas vivenciados pela categoria; a Ministra
Corregedora ponderou acerca da necessidade de diminuir a relutância no
atendimento da nova realidade; relataram os problemas de estrutura (conexão
de internet e equipamentos) para realização das audiências nas varas; problema
dos elevadores do Tribunal na capital que impactam no acesso e horário das
audiências; destacaram o problema no déficit no quadro dos servidores;
relataram o problema vivido no ano de 2020 quanto à negativa dos advogados
em participar de audiências telepresenciais; por fim, relataram, como
preocupação crítica, o acúmulo de funções por servidores que tem impactado
na produção e nas estatísticas do Regional, ponderando que essas variáveis
sejam levadas em conta na avaliação na correição;
IV. SINDICATO DOS SERVIDORES DAS JUSTIÇAS FEDERAIS NO RIO DE JANEIRO –

SISEJUFE, com a presença de Maria Eunice Barbosa da Silva, Presidente,
acompanhada de outros integrantes da instituição. Na oportunidade, deram as
boas-vindas à Ministra Dora Maria da Costa e agradeceram o espaço
proporcionado; trouxeram a preocupação em relação à decisão do CNJ sem o
debate com os servidores, especialmente, em relação ao percentual do
teletrabalho diante do quadro deficitário do Regional; ponderou a Ministra
Corregedora-Geral, todavia, que o retorno ao trabalho presencial é uma
determinação do Conselho Nacional de Justiça, órgão de controle do Poder
Judiciário Nacional, não havendo mais espaço para flexibilização; destacaram
que o quadro de servidores vem reduzindo sem reposição, notadamente, dos
oficiais de justiça;
V. ASSOCIAÇÃO CARIOCA DOS ADVOGADOS TRABALHISTAS – ACAT, com a

presença da advogada Mônica Alexandre Santos, Presidente, e Rodrigo Estrela,
Vice-Presidente. Na oportunidade, deram as boas-vindas à Ministra Dora Maria
da Costa e explicaram se tratar da mais antiga associação de advogados do
Regional; expuseram a preocupação e os problemas relacionados às audiências
telepresenciais e presenciais designadas para datas muito distantes;
VI. PROCURADORIA REGIONAL DO TRT DA 1ª REGIÃO, com a presença dos

Procuradores João Batista Berthier Leite Soares – Procurador Chefe e Fabio
Goulart Villela – Vice-Procurador Chefe. Na oportunidade, os membros do MPT
deram as boas-vindas à Ministra Dora Maria da Costa; explicaram a forma de
atuação do MPT da 1ª Região e teceram comentários acerca do momento atual
do Regional;
VII. MOVIMENTO DA ADVOCACIA TRABALHISTA INDEPENDENTE – MATI, com a

presença da advogada Aline Florentina Cardoso de Moura, Diretora Executiva.
Inicialmente, explicitou como surgiu a instituição e o campo de atuação dela;
como forma de contribuir no aprimoramento dos serviços e da prestação
jurisdicional do Regional, pontuou sobre as dificuldades e os problemas
vivenciados pela advocacia trabalhista: designação de audiências presenciais
no juízo 100% digital; designação de audiências iniciais para datas muito
distantes; degravação das audiências telepresenciais;
VIII. ASSOCIAÇÃO FLUMINENSE DE ADVOGADOS TRABALHISTAS – AFAT, com a

presença do advogado Aderson Bussinger Carvalho. Inicialmente esclareceu o
campo de atuação da associação, mais voltada ao interior do Estado; como
contribuição para melhoria dos serviços prestados aos jurisdicionados, pontuou
acerca dos problemas no Regional, merecendo destaques a demora na
contadoria das varas; a morosidade na digitalização de processos físicos;

IX. Além das entidades listadas nos itens anteriores a Ministra Corregedora-Geral
recebeu, ainda, em audiência pública os seguintes advogados Clóvis Luiz
Sant’Anna da Silveira, Manoel Carlos Gomes, Miguel Ângelo Pereira Estrela,
Israel Oliveira, e as partes Jorge Carlos Sá Borges. Na oportunidade, no intuito
de contribuir com a melhora da prestação jurisdici0nal no âmbito do Regional,
os advogados pontuaram acerca das dificuldades existentes nos cartórios e
secretarias, relativas à demora de exame de expedientes simples, morosidade
excessiva das execuções e longo prazo na designação de audiências. Em relação
ao caso pontual trazido pela parte Jorge Carlos Sá Borges, a Ministra
Corregedora-Geral ponderou se tratar de matéria afeta à atividade jurisdicional,
sob a qual a Corregedoria não possui competência, sendo que quanto a alegada
longa duração da reclamação trabalhista, pontuou caber à parte instar a
Corregedoria Regional para providências nos casos de eventual morosidade
processual injustificável.
285
1 - ESTRUTURA JUDICIAL E ADMINISTRATIVA
DISCREPÂNCIA ENTRE AS INFORMAÇÕES PRESTADAS RELATIVAS À ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DO TRIBUNAL E AS EXTRAÍDAS DO
SISTEMA E-GESTÃO
No tocante à estrutura administrativa do Tribunal, diversas informações que foram prestadas pelo TRT1
divergiram dos dados extraídos do Sistema e-Gestão.
Ao tomar conhecimento dessas inconsistências, o TRT1 esclareceu que os dados fornecidos não foram
extraídos diretamente do Sistema e-Gestão, mas de sistema próprio (Sistema Ergon). No entanto assegurou
que a fonte primária das informações inicialmente prestadas é a mesma do e-Gestão, uma vez que ambos
os sistemas são alimentados com os mesmos dados.
Especificamente em relação às divergências constatadas, salientou que decorreram de diferenças de

interpretação conceitual de algumas variáveis, do cometimento de erro material ao fornecer os dados para
a Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho, da realização de registros retroativos, bem como de aparente
imprecisão de determinadas análises críticas realizadas em preparação à Correição Ordinária. Afirmou,
contudo, que já retificou os dados que estavam incorretos, alinhando-os com as informações presentes no
Sistema e-Gestão.
Recorda a Ministra Corregedora-Geral que o Sistema e-Gestão rege-se pelos princípios da obrigatoriedade
e da presunção da veracidade de suas informações (Consolidação dos Provimentos da CGJT, art. 172,
caput), constituindo-se na plataforma oficial dos dados estatísticos da Justiça do Trabalho, por meio do
qual a Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho supervisiona a estrutura administrativa e exerce o
controle da atuação jurisdicional dos 1º e 2º graus da Justiça do Trabalho.
Destaca, da mesma forma, que os seus dados também servem de base para outras finalidades igualmente
relevantes, algumas de interesse dos próprios tribunais, como, por exemplo, a instrução dos processos
administrativos de ampliação da estrutura de Tribunais Regionais do Trabalho e de criação de Varas do
Trabalho.
Lembra, ademais, que os Presidentes dos Tribunais são os responsáveis pela confiabilidade das
informações estatísticas disponibilizadas no Sistema e-Gestão (Recomendação CGJT nº 1/2022), cabendo-
lhes zelar pela integridade dos dados disponibilizados.
Assim, uma vez que o Sistema e-Gestão é a fonte oficial dos dados estatísticos da Justiça do Trabalho e
que se presumem verdadeiras as informações dele extraídas, a Ministra Corregedora-Geral considera
primordial que o Tribunal, doravante, passe a fornecer os dados relacionados à sua estrutura
administrativa e à atuação jurisdicional dos 1º e 2º graus com base no Sistema e-Gestão, como também
que o Presidente mantenha vigilância sobre a qualidade das informações disponíveis no referido Sistema,
especificamente aquelas relacionadas à estrutura orgânica e de pessoal do Tribunal.
286
JUSTIÇA ITINERANTE
os
O TRT1, por meio das Resoluções Administrativas n 5/2019, 18/2021 e 32/2022, instituiu a Unidade de
Justiça Itinerante de Rio Bonito, vinculada ao Foro de Itaboraí e com área de atuação nos municípios de
Rio Bonito, Silva Jardim e Tanguá; a Unidade de Justiça Itinerante de Valença, vinculada à Vara do Trabalho
de Barra do Piraí e com área de atuação nos municípios de Valença e Rio das Flores; e a Unidade de Justiça
Itinerante de Rio das Ostras, vinculada ao Foro de Macaé e com área de atuação nos municípios de
Casimiro de Abreu e Rio das Ostras.
Nas informações complementares, o Tribunal esclareceu que, apesar de criadas, as referidas Unidades de
Justiça Itinerante não estão em atividade. No entanto, apresentou um esboço de projeto de reativação dos
serviços da Justiça Itinerante, bem como mencionou a possibilidade de transformar os Postos Avançados
existentes em Unidades da Justiça Itinerante e em Postos de Inclusão Digital (PID), onde os jurisdicionados
poderão obter o apoio presencial de servidores especializados e utilizar equipamentos e ferramentas
digitais adequados para o acesso à Justiça do Trabalho.
A propósito, representantes da Ordem dos Advogados do Brasil estiveram em audiência com a Ministra
Corregedora-Geral e queixaram-se do não funcionamento da Justiça Itinerante no Estado do Rio de
Janeiro. Destacaram que a ausência desse serviço tem causado prejuízos aos jurisdicionados, mormente
após a extinção de 2 (dois) Postos Avançados.
Na avaliação da Ministra Corregedora-Geral, a Justiça Itinerante é uma importante iniciativa para facilitar o
acesso ao Poder Judiciário, principalmente nas regiões em que o jurisdicionado percorre grandes
distâncias para ter acesso às Varas do Trabalho. No Estado do Rio de Janeiro, por exemplo, o
jurisdicionado, em alguns casos, desloca-se até 190 Km para acessar a Vara do Trabalho de Nova Friburgo;
até 170 km para acessar a Vara do Trabalho de Itaperuna; e até 120 Km para acessar a Vara do Trabalho de
Macaé, conforme informações prestadas pelo próprio TRT1.
Por isso, a despeito das informações do Tribunal sobre a existência de estudos para reativar os serviços da
Justiça Itinerante e para criar Postos de Inclusão Digital, a Ministra Corregedora-Geral considera que é
urgente a adoção de providências para a imediata retomada das atividades das Unidades de Justiça
Itinerante, sem prejuízo do desenvolvimento de outros projetos pelo Tribunal voltados à facilitação do
acesso do jurisdicionado à Justiça do Trabalho.
287
POLÍTICA DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DE MAGISTRADOS E SERVIDORES

O TRT1 informou que a Coordenadoria de Saúde, unidade administrativa do Tribunal responsável pela
assistência direta de caráter emergencial, não é chefiada por profissional de saúde.
Recorda a Ministra Corregedora-Geral que o Conselho Nacional de Justiça, por meio da Resolução nº
207/2015 (art. 7º, § 4º), exige que “a direção das unidades de saúde deve ser exercida por profissionais de
saúde, preferencialmente do quadro efetivo de pessoal dos órgãos do Poder Judiciário”.
Desse modo, exorta o Presidente do Tribunal a adotar providências imediatas a fim de designar, para a
chefia da Coordenadoria de Saúde, profissional da área de saúde, preferencialmente do quadro efetivo de
pessoal dos órgãos do Poder Judiciário.
HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DO TRIBUNAL (UNIDADES JUDICIÁRIAS E ADMINISTRATIVAS) E CARGA HORÁRIA DE TRABALHO DOS
SERVIDORES
O Ato nº 129/2019, de 2 de agosto de 2019, dispõe que o horário de funcionamento das unidades
judiciárias e administrativas do TRT1 é das 8h às 16h, enquanto o atendimento ao público nas Varas do
Trabalho, Secretarias das Turmas e unidades administrativas ocorre das 9h30 às 15h30.
Durante a realização da Correição Ordinária, o TRT1 exibiu o Ato nº 26/2022, que estabelece que a jornada
de trabalho dos servidores – que é de 7 (sete) horas diárias (Ato nº 30/2019) – e possíveis compensações
devem ser efetuadas no período das 7h30 às 17h.
Registra a Ministra Corregedora-Geral sua preocupação com o horário reduzido de funcionamento do

TRT1, cujas atividades se encerram prematuramente às 16 horas, embora os servidores possam cumprir a
jornada de trabalho até às 17 horas.
Ressalta que o grande contingente de jurisdicionados que dependem dos serviços do TRT1, a elevada
movimentação processual do Tribunal e sua alta taxa de congestionamento são aspectos incompatíveis
com a redução do horário de expediente das suas unidades judiciárias e administrativas, inclusive das
Varas do Trabalho, não servindo como justificativa o limite de gastos instituído pela Emenda
Constitucional nº 95/2016, fundamento adotado no Ato nº 129/2019.
Entende a Ministra Corregedora-Geral que a ampliação do horário de expediente beneficiaria a todos,

porque com mais horas de funcionamento o Tribunal poderá aperfeiçoar seus serviços, entregando a
prestação jurisdicional de forma mais célere. Além disso, permitirá a utilização racional dos seus espaços
físicos, visto que os servidores poderão ser distribuídos em 2 (dois) turnos de trabalho, evitando as
aglomerações que provavelmente surgirão com o retorno ao trabalho presencial determinado pelo
Conselho Nacional de Justiça (PCA-2260-11.2022.2.00.0000).
Assim, a despeito da reconhecida autonomia administrativa dos Tribunais, apela ao Presidente para que
reveja o horário de funcionamento do Tribunal e das Varas do Trabalho, instituindo, se for possível, horário
de expediente em 2 (dois) turnos de trabalho.
TELETRABALHO - RESOLUÇÃO CSJT Nº 151/2015, RESOLUÇÃO CNJ Nº 227/2016 e RESOLUÇÃO CNJ Nº 481/2022
O Conselho Nacional de Justiça, mediante a Resolução nº 227/2016, regulamentou o teletrabalho no
âmbito do Poder Judiciário.
De acordo com a aludida Resolução, o teletrabalho é a “modalidade de trabalho realizada de forma remota,
com a utilização de recursos tecnológicos”. O seu cumprimento é facultativo, a critério dos órgãos do Poder
Judiciário e dos gestores das unidades, não se constituindo direito ou dever do servidor.
286
Após o julgamento do Procedimento de Controle Administrativo nº 0002260-11.2022.2.00.0000, pelo

Conselho Nacional de Justiça, na sessão plenária de 8/11/2022, no qual foram estabelecidos critérios para
o retorno ao trabalho presencial de magistrados e servidores, o CNJ editou a Resolução nº 481/2022, que
alterou o art. 5º, III, da Resolução nº 227/2016, limitando a quantidade de servidores em teletrabalho a
30% (trinta por cento) do quadro permanente de Vara do Trabalho, Gabinete ou Unidade Administrativa.
No TRT1, o teletrabalho foi regulamentado pelo Ato nº 10/2022, com as alterações introduzidas pelo Ato
nº 9/2023, que reconhece e define o regime de teletrabalho nas modalidades integral e parcial.
Conforme o Ato TRT1 nº 10/2022, o teletrabalho integral constitui “modalidade de trabalho executado
preponderantemente fora das dependências do órgão com a utilização de recursos tecnológicos de
informação e de comunicação e que compreende a totalidade da jornada de trabalho do servidor dispensado
do controle de frequência”. Por sua vez, o teletrabalho parcial é a “modalidade em que o trabalho é
executado de forma híbrida entre os regimes presencial e de teletrabalho, de acordo com cronograma
específico, dispensado o controle de frequência exclusivamente nos dias em que a atividade laboral seja
executada remotamente, e a utilização de recursos tecnológicos e de informação e de comunicação”.
O aludido Ato prevê que: (i) os gestores deverão organizar a escala de trabalho, de modo a contemplar o
comparecimento presencial de todos os servidores da Unidade em pelo menos 1 (um) dia por semana,
excetuando-se aqueles em regime de teletrabalho integral; (ii) o quantitativo de servidores em trabalho
presencial deverá ser suficiente para manter o pleno atendimento ao público externo e interno, havendo a
possibilidade de atendimento por hora marcada, ou à distância, quando possível; (iii) o gestor deverá
promover, sempre que possível, o revezamento de servidores autorizados a realizar o teletrabalho, para
que todos aqueles que atendam aos requisitos para a sua realização possam ter acesso a essa modalidade
de trabalho; (iv) não será admitida a concessão de teletrabalho integral aos secretários de audiência e aos
calculistas das Varas do Trabalho; e (v) é permitido o teletrabalho fora do estado do Rio de Janeiro e no
exterior, desde que no interesse da Administração, mediante autorização do Presidente, precedida de
requerimento fundamentado do servidor com autorização do gestor da unidade.
No tocante ao quantitativo de servidores em teletrabalho, o TRT1, por meio do nº 10/2022, alterado pelo
Ato nº 9/2023, estabeleceu que “o limite máximo de servidores em teletrabalho, integral ou parcial, em
cada unidade, por dia, é de 30% do quadro permanente da Vara, Gabinete, secretarias dos órgãos de segundo
grau ou Unidade Administrativa, arredondando-se as frações para o primeiro número inteiro imediatamente
superior, excluindo-se da base de cálculo os assistentes de juízes substitutos”.
Além do teletrabalho, apurou-se que o TRT1, por meio do Ato nº 23/2022, também incluiu como
modalidades de realização de trabalho fora das dependências da unidade de lotação do servidor o
“trabalho a distância” e o “trabalho remoto de gestor”.
De acordo com o referido Ato, o trabalho a distância é aquele desenvolvido por servidor que não é
gestor, com a utilização de recursos tecnológicos do Tribunal, executado em unidade diversa daquela em
que esteja lotado ou em unidades descentralizadas. Quanto ao trabalho remoto de gestor, é
desempenhado por gestor, no horário de funcionamento e fora das dependências do Tribunal, com a
utilização de recursos tecnológicos próprios.
No trabalho a distância, o servidor cumprirá presencialmente suas atribuições funcionais para sua unidade
de lotação, sendo vedada a delegação de atividades relativas ao local de exercício. Relativamente à
realização do trabalho remoto de gestor, o normativo interno do TRT1 (Ato nº 23/2022) limitou a 5 (cinco)
dias por mês, para os servidores que ocupem cargos em comissão CJ-1, CJ-2, CJ-3 ou CJ-4, e a 10 (dez) dias
por mês, para os servidores que exerçam função comissionada FC-5.
Em ambas as modalidades de trabalho (trabalho a distância e trabalho remoto do gestor), porém, o Ato nº
23/2022 fixou que o servidor será computado “no percentual de 40% de que trata o art. 3º do Ato nº 10, de
14 de fevereiro de 2022, salvo quando justificado por interesse da Administração”.
287
Avalia a Ministra Corregedora-Geral que, sob o aspecto formal, o Ato nº 10/2022 do TRT1, com as
alterações introduzidas pelo Ato nº 9/2023, ao estatuir que o limite máximo de servidores “em
teletrabalho, integral ou parcial, em cada unidade, por dia, é de 30% do quadro permanente da Vara,
Gabinete, secretarias dos órgãos de segundo grau ou Unidade Administrativa”, revela-se, no particular, em
consonância com a decisão proferida pelo Conselho Nacional de Justiça nos autos do Procedimento de
Controle Administrativo nº 0002260-11.2022.2.00.0000.
Aponta, no entanto, que o aludido normativo interno, ao excepcionar da base de cálculo os “assistentes de
juízes substitutos”, extrapolou a decisão prolatada pelo Conselho Nacional de Justiça (Processo PCA nº
0002260-11.2022.2.00.0000), na qual somente foram excetuados do limite de 30% (trinta por cento) os
servidores que atuam na Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação, bem como as hipóteses
previstas na Resolução CNJ nº 343/2020.
Assevera, igualmente, a necessidade de o Tribunal fiscalizar o cumprimento efetivo, pelos Gabinetes de

Desembargador, Varas do Trabalho e Unidades Administrativas, do limite máximo de 30% (trinta por
cento) de servidores em teletrabalho, por dia. Isso porque, conforme informações colhidas durante a
realização da Correição Ordinária, a frequência dos servidores não é aferida por meio de registros
eletrônicos, mas por declaração mensal da chefia imediata, inclusive em relação ao percentual diário de
servidores em trabalho, método sabidamente ineficiente.
A propósito disso, a Ministra Corregedora-Geral salienta que a ausência de um controle efetivo do ponto
dos servidores – aspecto que inclusive impossibilitou a Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho de
avaliar o percentual de servidores em trabalho presencial – poderia explicar a sensação de esvaziamento
das dependências do Tribunal percebida durante as visitas realizadas, tendo ficado a impressão de que o
percentual de 70% (setenta por cento) de servidores em trabalho presencial diário não está sendo
observado.
No tocante ao Ato nº 23/2022, por meio do qual o TRT1 disciplinou o “trabalho a distância” e o “trabalho
remoto de gestor”, ressalta que, conquanto o quantitativo de servidores nessas modalidades de trabalho
seja computado no limite máximo diário definido para o teletrabalho, a norma alude ao percentual de
40% (art. 3º), que excede o patamar de 30% fixado pelo Conselho Nacional de Justiça no julgamento do
Procedimento de Controle Administrativo nº 0002260-11.2022.2.00.0000.
Diante de tais constatações, a Ministra Corregedora-Geral confia que o Presidente do Tribunal adotará as
seguintes providências: (i) adequará o Ato nº 10/2022 ao acórdão proferido pelo Conselho Nacional de
Justiça nos autos do processo PCA nº 0002260-11.2022.2.00.0000, para manter, na base de cálculo do
limite máximo de servidores em teletrabalho, os assistentes dos juízes substitutos; (ii) dotará o Tribunal
de mecanismo que permita aferir com segurança, e diariamente, a frequência dos servidores, inclusive
daqueles em teletrabalho total, teletrabalho parcial e trabalho a distância, citando-se, como exemplos, o
controle biométrico e a catraca eletrônica; e (iii) alterará o art. 3º do Ato nº 23/2022, para adequar a
norma ao percentual máximo de 30% (trinta por cento) previsto no acórdão proferido pelo CNJ nos autos
do Processo PCA nº 0002260-11.2022.2.00.0000.
2 - PRESIDÊNCIA
FÉRIAS DOS DESEMBARGADORES - PERÍODOS ACUMULADOS - FÉRIAS VENCIDAS
Conforme informações prestadas pelo TRT1, a Presidência do Tribunal não realiza nenhum controle das
férias vencidas de seus Desembargadores.
Esclareceu o Regional, também, que 5 (cinco) Desembargadores acumulam férias vencidas superiores a 60
(sessenta) dias, sendo que 4 (quatro) deles se encontram afastados temporariamente da jurisdição e 1
(uma) Desembargadora ocupou a Presidência do Tribunal até pouco tempo.
288
No TRT da 1ª Região, compete ao Presidente “decidir as postulações de magistrados e servidores sobre

assuntos de natureza administrativa” (RI/TRT1, art. 25, XV).
Por outro lado, dispõe o art. 5º, § 2º, da Resolução CSJT nº 253/2019 que “a acumulação de férias deverá
ser justificada e autorizada expressamente por ato da autoridade regimentalmente competente, a ser
referendado pelo Órgão Especial, se houver, ou pelo Tribunal Pleno, em decisão fundamentada” (grifei).
Assim, uma vez que compete regimentalmente ao Presidente do Tribunal decidir sobre os pedidos
administrativos deduzidos por magistrados e servidores, entende a Ministra Corregedora-Geral que, por
corolário, o Presidente deverá promover o controle das férias vencidas dos Desembargadores, até para
que possa autorizar eventual acumulação de períodos.
Quanto aos acúmulos de férias vencidas, reconhecidos pelo TRT1, a Ministra Corregedora-Geral os
considera justificados, pois decorreram de situações excepcionalíssimas.
Pondera, no entanto, que, no caso da Desembargadora que retornou recentemente à bancada, após ter
ocupado cargo de direção do Tribunal, é necessário apresentar um plano de fruição das férias vencidas, na
medida em que não subsistem mais os motivos que impediam o gozo dessas férias.
COMISSÃO PERMANENTE DE SEGURANÇA

No TRT1, a Comissão Permanente de Segurança Institucional está regulamentada pela Resolução
Administrativa nº 19/2021.
Apurou-se, entretanto, que, apesar da previsão em normativo interno do Tribunal da realização de 1 (uma)
reunião ordinária a cada trimestre (RA nº 19/2021, art. 2º, § 1º), a última reunião ocorreu há mais de 1
(um) ano, pois realizada em 17/11/2021.
Registra a Ministra Corregedora-Geral a relevância do papel institucional desempenhado pelas Comissões

Permanentes de Segurança dos Tribunais, pois são responsáveis por deliberar em relação à segurança
institucional, que engloba a proteção da incolumidade física de magistrados, servidores e usuários do
sistema de Justiça, bem como do patrimônio público.
Assim, concita o Presidente do Tribunal a adotar providências para a imediata retomada das reuniões pela
Comissão Permanente de Segurança, conforme determina o art. 2º, § 1º, da Resolução Administrativa nº
19/2021.
PLANO DE SEGURANÇA ORGÂNICA, PROTEÇÃO E ASSISTÊNCIA DE JUÍZES EM SITUAÇÃO DE RISCO OU AMEAÇADOS

Na última Correição Ordinária, realizada em 2022, o TRT1 informou que elaborou o Plano de Segurança
Orgânica, Proteção e Assistência de Juízes em Situação de Risco. Estranhamente, no entanto, na presente
Correição Ordinária, prestou informação de que não dispõe do aludido Plano de Segurança.
Ressalta a Ministra Corregedora-Geral que o Conselho Nacional de Justiça, por intermédio da Resolução
CNJ nº 435/2021 (art. 13, I), estabelece como dever dos Tribunais elaborar o Plano de Segurança
Institucional, o qual deverá englobar, entre outros temas, a segurança de pessoal, de áreas e instalações,
de documentação e material, além de plano específico para proteção e assistência de juízes e servidores
em situação de risco ou ameaçados.
Dessa forma, exorta o Presidente do Tribunal a providenciar a imediata elaboração do seu Plano de
Segurança Orgânica, Proteção e Assistência de Juízes em Situação de Risco, em cumprimento ao art. 13, I,
da Resolução CNJ nº 435/2021.
289
3 - CORREGEDORIA REGIONAL
A Corregedoria do TRT1 possui boa estrutura e organização, demonstrando eficiente atuação em relação
aos processos de sua competência.
Merece destaque o cumprimento das Metas Nacionais e Diretriz Estratégica fixadas para as Corregedorias,
pelo Conselho Nacional de Justiça, em 2022.
Na análise, por amostragem, dos processos em trâmite na Corregedoria Regional, bem como dos processos
que cuidam das correições ordinárias, não foram constatadas irregularidades nos procedimentos adotados,
revelando, assim, uma boa condução dos trabalhos na atividade correicional.
Nada obstante, é preciso que a Corregedoria Regional dispense maior atenção às pendências processuais
no âmbito do 1º grau de jurisdição. Com efeito, segundo relatado no item 5.8 desta Ata, o sistema e-
Gestão acusava, em 31/12/2022, quantidade significativa de processos em atraso para prolação de
sentença, inclusive com atrasos superiores a 90 (noventa) dias, a demandar, portanto, a atuação do órgão
correicional.
Por fim, em atenção à Resolução CSJT nº 313/2021, registra-se a importância de a Corregedoria Regional,
por ocasião das correições ordinárias, dispensar especial atenção à elaboração das atas de audiências
pelas Varas do Trabalho quando adotado o procedimento de videogravação, a fim de verificar a correta
utilização do sistema AUD, com a indexação de marcadores específicos de temas e indicação expressa do
link de acesso na ata.
4 - MAGISTRADOS
No que diz respeito aos magistrados de 1º grau com processos pendentes de julgamento há mais de 60
(sessenta) dias, em consulta ao sistema e-Gestão, constata-se que, em 31 de dezembro de 2022, do total
de 11.775 (onze mil, setecentos e setenta e cinco) processos do TRT da 1ª Região com instrução encerrada
aguardando a prolação de sentença, 2.043 (dois mil e quarenta e três) estão com mais de 30 (trinta) dias
de atraso para a prolação de sentença, sendo que, destes, 785 (setecentos e oitenta e cinco) processos
estão com mais de 60 (sessenta) dias de atraso, dos quais 366 (trezentos e sessenta e seis) processos
estão com mais de 90 (noventa) dias de atraso, carecendo, no particular, de providências por parte da
Corregedoria Regional, à luz da Resolução CNJ nº 135/2011 e do artigo 31 da Consolidação dos
Provimentos da Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho.
Com relação às autorizações concedidas a magistrados de 1º grau pelo Tribunal para residência fora da
jurisdição, observa-se que elas não se coadunam com a norma que disciplina a matéria no TRT1 (Resolução
Administrativa nº 9/2008), a qual prevê que, somente em casos excepcionais, e desde que não causem
prejuízo à efetiva prestação jurisdicional, o Órgão Especial autorizará o juiz a residir fora do município
sede da Vara do Trabalho da qual é titular, pois o TRT1 vem mantendo autorizações para residência fora da
jurisdição a magistrados com processos em atraso, a revelar prejuízo à efetiva prestação jurisdicional.
Nesse particular, impende relembrar a disposição do art. 2º da Resolução nº 37/2007 do CNJ, que é clara
ao explicitar que essas autorizações só devem ser concedidas em casos excepcionais, e desde que não
causem prejuízo à efetiva prestação jurisdicional.
Relevante anotar a necessidade de cumprimento da decisão proferida pelo Conselho Nacional de Justiça
nos autos do PCA nº 0002260-11.2022.2.00.0000, em que se estabeleceu que “A presença física do
magistrado na unidade jurisdicional é dever decorrente do múnus público que lhe foi atribuído, da
necessidade de gerir a unidade em seus aspectos judiciário, administrativo, patrimonial e pessoal, além de
cumprir o dever de estar disponível fisicamente ao jurisdicionado que dele necessitar”, ressalvando a
autonomia dos Tribunais para regulamentar as situações particulares relativas à concessão de autorização
para os juízes residirem fora da comarca, desde que não causem prejuízo à efetiva prestação jurisdicional,
nos moldes do art. 2º da Resolução CNJ nº 37/2007, com a garantia de que o magistrado compareça à
unidade jurisdicional em pelo menos 3 (três) dias úteis na semana.
290
No mesmo sentido é o artigo 19, II, da Consolidação dos Provimentos da Corregedoria-Geral da Justiça do
Trabalho.
Imperioso, portanto, que o Tribunal reveja todas as autorizações concedidas, notadamente quanto às
necessárias motivação e viabilidade do deferimento do pleito, à luz do interesse público e das orientações
contidas na citada decisão.
Nessa mesma linha, inclusive, é a recente Recomendação nº 1/2023 da CGJT.
No tocante às férias de magistrados de 1º grau, destaca-se que o art. 5º, caput, da Resolução CSJT nº
253/2019 preceitua que as férias somente poderão ser acumuladas por imperiosa necessidade de serviço,
em casos excepcionalíssimos, e por até no máximo de 60 (sessenta) dias.
Nada obstante, no período correicionado, constatou-se a existência de magistrados de 1º grau com férias
vencidas com prazo superior a 60 (sessenta), 90 (noventa) e até 120 (cento e vinte) dias, circunstância que
não se amolda à regra acima mencionada.
5 - MOVIMENTAÇÃO PROCESSUAL, ARRECADAÇÃO E VALORES PAGOS

1º GRAU DE JURISDIÇÃO
A análise da movimentação processual no 1º grau de jurisdição do Tribunal Regional demonstrou uma
pequena redução na quantidade de processos pendentes de solução para o ano seguinte, da ordem de
3,29%, embora a quantidade de processos recebidos e o número de casos novos tenham aumentado entre
janeiro de 2021 e dezembro de 2022.
A taxa de congestionamento diminuiu de 64,01% para 61,83% e a taxa de produtividade aumentou de

85,08% para 103,31%, durante o período analisado.
Nada obstante, em comparação com a média dos tribunais de mesmo porte, a taxa de congestionamento
do TRT da 1ª Região ainda é a mais alta do País.
A taxa de produtividade, embora tenha registrado aumento no período correicionado, permaneceu inferior
àquela registrada para os tribunais de mesmo porte.
Com relação aos prazos médios de tramitação processual, o Tribunal Regional apresentou tendência de
aumento ao longo do período correicionado, além de ter ficado acima da média dos tribunais de mesmo
porte nos indicadores dos prazos médios do ajuizamento da ação até a realização da 1ª audiência e do
ajuizamento da ação até a prolação de sentença.
Nesse contexto, a Ministra Corregedora-Geral alerta para a necessidade de o Tribunal envidar esforços a
fim de diminuir, ainda mais, a taxa de congestionamento para patamares iguais ou inferiores aos tribunais
de mesmo porte.
Observou, ainda, a Ministra Corregedora-Geral, com base nas audiências realizadas no mês de
fevereiro/2023, considerando os 15 (quinze) dias úteis do mês, que as 82 (oitenta e duas) Varas do
Trabalho da Capital realizaram, em média, 6 (seis) audiências por dia, conforme dados extraídos do sistema
e-Gestão, volume esse que se mostra insuficiente para dar vazão, com a almejada celeridade, aos
processos que estão aguardando realização da primeira audiência, apurados no item 8.1.1.5 desta Ata.
291
1º GRAU DE JURISDIÇÃO - EXECUÇÃO

A taxa de produtividade do Tribunal correicionado, na fase executória, no período analisado, foi
aumentada, de 100,42% em 2020 para 126,6% em 2022, superando a média dos tribunais de idêntico
porte e a média nacional.
Nesse contexto, destaca a Ministra Corregedora-Geral que o 1º grau de jurisdição do Tribunal

correicionado tem mostrado desempenho satisfatório na fase executória, com aumento significativo do
índice de produtividade no período correicionado.
2º GRAU DE JURISDIÇÃO
Da análise da movimentação processual no 2º grau de jurisdição, constatou-se um acréscimo, entre janeiro
de 2021 e dezembro de 2022, no que se refere à quantidade de processos recebidos e processos
pendentes de solução para o ano seguinte.
Bem por isso, a taxa de produtividade do Tribunal Regional exibiu decréscimo no índice de 101,93%, em
2021, para 87,55%, no ano de 2022.
A taxa de congestionamento manteve-se acima da média nacional e dos tribunais de mesmo porte em
todo o período analisado.
Entre janeiro de 2021 e dezembro de 2022, com relação aos prazos médios da distribuição à restituição
com visto do relator e da distribuição até o julgamento do recurso, o Tribunal, mesmo apresentando
redução do aludido prazo de 2021 para 2022, permaneceu com prazos acima da média nacional e da
média dos tribunais de mesmo porte.
O indicador do prazo médio da distribuição até a baixa do recurso, por outro lado, não sofreu alteração,
permanecendo também acima da média nacional e da média dos tribunais congêneres no período
analisado.
Quanto ao prazo médio entre o ajuizamento da ação e o arquivamento definitivo do processo, o Tribunal
Regional registrou aumento do aludido índice, demonstrando estar em curva ascendente, superando as
médias dos tribunais congêneres.
Analisados os processos que se encontram aguardando a inclusão em pauta, com visto do Relator,
observou-se que existem processos com mais de 66 (sessenta e seis) dias aguardando inclusão em pauta
para julgamento, o que afeta diretamente o prazo médio de solução do processo no âmbito do 2º grau de
jurisdição.
À vista desses resultados, alerta a Ministra Corregedora-Geral acerca da necessidade de se manter a

vigilância sobre a taxa de congestionamento e sobre os prazos médios da distribuição à restituição com
visto do Relator, da distribuição até o julgamento do recurso, da distribuição até a baixa do recurso e entre
o ajuizamento da ação e o arquivamento definitivo do processo.
DESEMBARGADORES COM PROCESSOS CONCLUSOS PARA A DECISÃO HÁ MAIS DE 90 (NOVENTA) DIAS

Em consulta ao sistema e-Gestão (dados de 31/12/2022), verificou-se a existência de 1.186 (mil, cento e
oitenta e seis) processos conclusos a Desembargadores do Tribunal com prazo superior a 90 (noventa) dias
corridos. Constatou-se que a Presidência do Tribunal não realiza cobranças, de ofício, dos processos
conclusos aos Desembargadores com prazos vencidos, restringindo-se as providências adotadas à emissão
de relatórios pela Secretaria de Gestão Estratégica, disponibilizados no portal do TRT.
A Ministra Corregedora-Geral da Justiça do Trabalho vê com preocupação esses atrasos, o que requer
especial atenção da Presidência do Tribunal, à luz da disciplina contida na Resolução CNJ nº 135/2011.
292
Nada obstante, durante os trabalhos correicionais, a Ministra Corregedoria-Geral recebeu a visita de 2

(dois) Desembargadores do Tribunal que se encontram na situação acima descrita, oportunidade em que
foram apresentados planos de ação para debelar as pendências processuais no prazo de 3 (três) meses.
6 - METAS JUDICIÁRIAS DA JUSTIÇA DO TRABALHO

A análise dos resultados das metas em 2021 e 2022 revelou melhora no desempenho na Meta Nacional 1
(julgar mais processos que os distribuídos), de 81,9% para 90,1%, porém sem o cumprimento da meta. Os
dados apontaram, ainda, para a necessidade de envidar esforços principalmente para aumento do
percentual de julgamento no 2º grau de jurisdição, visto que houve redução do desempenho, de 105% em
2021, para 86% em 2022.
Em relação à Meta Nacional 2 (julgar 93% dos processos mais antigos), o TRT da 1ª Região também
apresentou evolução do desempenho de 2021 (77%) para 2022 (83%), porém permaneceu sem cumprir a
meta, sendo o único Tribunal Regional a não alcançar pelo menos 90% do índice em 2022. Durante a visita
correicional, foi informada a aprovação do projeto estratégico “Antigos em Pauta”, que visa atuar nas Varas
do Trabalho que apresentem dificuldades para o cumprimento da Meta Nacional 2, a fim de auxiliar no
aprimoramento do desempenho e, consequentemente, cumprir a meta.
Quanto à Meta Nacional 5, reduzir a taxa de congestionamento, foi observada a melhora do desempenho,
reduzindo de 61% (2021) para 58% (2022), cumprindo-se a meta. No entanto, a taxa de
congestionamento do TRT da 1ª Região permanece elevada, sendo a maior da Justiça do Trabalho em
2022, devendo o Tribunal Regional envidar esforços para reduzi-la.
No tocante à Meta Nacional 11, de 2021 (alcançar 100% dos processos judiciais eletrônicos), o TRT da 1ª
Região não logrou êxito em cumpri-la. Em consulta à página da Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho
em dezembro de 2022, o TRT1 possuía 97,7% dos processos tramitando no sistema PJe.
Nesse contexto, observa-se a necessidade de serem adotadas medidas eficazes visando a melhoria de
desempenho do TRT da 1ª Região nas Metas Nacionais da Justiça do Trabalho, incluindo a efetiva
utilização dos bons painéis de BI (Business Intelligence), que apresentam o desempenho da Corte Regional
nas metas estabelecidas para o ciclo 2021-2026.
Registra-se o atendimento à Resolução nº 106/2010 do CNJ, por meio da Resolução Administrativa nº

21/2022, que prevê o alinhamento das metas como um aspecto a ser avaliado dentro do item presteza
para promoção de magistrados.
7 - CONCILIAÇÃO
O índice de Conciliação, Meta Nacional 3, do TRT da 1ª Região, foi reduzido, de 42% em 2021 para 35%
em 2022, permanecendo abaixo da média nacional e da média dos tribunais de grande porte. Houve
aumento no volume de processos solucionados no âmbito do Tribunal Regional, considerando os critérios
da Meta Nacional, porém o aumento do número de conciliados não cresceu na mesma proporção,
ocasionando a redução do índice.
A análise das informações prestadas pelo TRT da 1ª Região revelou o aumento progressivo do número de
audiências realizadas no CEJUSC de 1º grau, de 4.312 (quatro mil, trezentas e doze) audiências, em 2020,
para 6.761 (seis mil, setecentas e sessenta e uma), em 2022. Nesse ano, também foi obtido o maior
quantitativo de conciliações realizadas, 2.966 (duas mil, novecentas e sessenta e seis), resultando em um
percentual de 43,87% de conciliações. No 2º grau, a quantidade de audiências em 2022 também foi a
maior observada no período, 3.362 (três mil, trezentas e sessenta e duas), porém com 84 (oitenta e quatro)
conciliações a menos que em 2021, 1.696 (mil, seiscentas e noventa e seis), ocasionando redução no
percentual, de aproximadamente 27 pontos percentuais.
293
Nesse contexto, observa-se a necessidade de serem empreendidos novos esforços, a fim de estimular a
resolução de conflitos pelo método consensual, como, por exemplo, a capacitação de magistrados e
servidores atuantes na conciliação. Essa situação já foi apontada em correição anterior.
No momento da Correição Ordinária, o TRT1 dispõe de 2 (dois) CEJUSCs em funcionamento, sendo 1 (um)
de 1º grau, coordenado por um Juiz, e 1 (um) de 2º grau, coordenado por uma Desembargadora. Em visita
correicional aos CEJUSCs de 1º e 2º graus, a Ministra Corregedora elogiou a estrutura destinada às
atividades conciliatórias e pontuou a importância de um espaço acolhedor para realização da conciliação.
Registra-se, como elogio, que, a partir do ano de 2022, o TRT da 1ª Região iniciou as tratativas de
conciliação em processos que se encontram na fase de admissibilidade de recurso de revista. No ano,
foram realizadas 684 (seiscentas e oitenta e quatro) audiências e 44 (quarenta e quatro) acordos.
Chamou atenção o disposto nos artigos 24 da RA nº 02/2022 e 4º, IV, da RA nº 01/2022, que facultam ao
magistrado a submissão de mediação pré-processual ao CEJUSC, visto que o artigo 12 da Resolução CSJT
nº 288/2021 dispõe que o procedimento de mediação pré-processual dos conflitos individuais e coletivos
fica a cargo dos respectivos CEJUSCs-JT. Nesse cenário, há necessidade de alteração dos normativos do
TRT1, a fim de atender ao disposto na Resolução CSJT nº 288/2021.
Quanto ao registro de homologação de acordos em reclamação pré-processual em dissídios coletivos,

registra-se que a situação será comunicada à CONAPROC para análise da situação.
O TRT da 1ª Região participou das Semanas de Conciliação do CSJT e do CNJ, em 2021 e 2022, alcançando
índices entre 40 e 49% de conciliação. Além disso, atua divulgando a conciliação por meio de vídeos,
podcasts e termos de cooperação com Varas do Trabalho e Tribunais Regionais.
8 - EFETIVIDADE DA EXECUÇÃO
No que diz respeito ao Manual de Técnicas de Sistemas de Pesquisa, o Tribunal Regional reconheceu que
não foi elaborado, descumprindo, assim, determinação contida na Resolução CSJT nº 138/2014.
Quanto ao Núcleo de Pesquisa Patrimonial, regulamentado pelo TRT1 por meio do Ato nº 84/2021,
apurou-se que atualmente a unidade é coordenada pelo Juiz Fernando Reis de Abreu.
No que tange às atribuições do Núcleo de Pesquisa Patrimonial, à observância do critério de rotatividade

do magistrado coordenador do Núcleo e às ferramentas utilizadas na pesquisa patrimonial, verifica-se a
consonância com a Resolução CSJT nº 138/2014.
No tocante ao Procedimento Especial de Reunião de Execuções, constata-se que o Tribunal Regional

regulamentou a matéria por meio do Provimento Conjunto nº 02/2019, dispondo, assim, sobre a
concessão do Plano Especial de Pagamento Trabalhista (PEPT) e a instauração do Regime de Execução
Forçada (REEF).
Desse modo, nos termos do Provimento Conjunto, a reunião de execuções é constituída pelo Plano
Especial de Pagamento Trabalhista (PEPT), com objetivo de centralizar, arrecadar e distribuir os valores
devidos pelo executado, e pelo Regime de Execução Forçada (REEF), direcionado à expropriação do
patrimônio dos devedores em favor de um grupo de credores.
Outrossim, analisando detidamente o REEF referente à Santa Casa de Misericórdia (Processo piloto nº
0011231-46.2014.5.01.0045), verificou-se que, em junho 2022, após a decisão da Presidência do TRT1, de
reconsiderar a decisão de sobrestamento do aludido REEF, a execução retomou seu curso, com despacho
do Juiz Gestor determinando a expedição de mandados de avaliação por Oficial de Justiça, bem como
outros atos de penhora de parte dos aluguéis. Apurou-se ainda que, em face da decisão da Presidência do
Tribunal, que declarou nulas as avaliações dos imóveis realizadas pela leiloeira, os arrematantes e a
própria leiloeira interpuseram Agravos Regimentais, com pedido de retratação, objetivando a manutenção
294
das avaliações e alienações até então realizadas. A decisão da Presidência foi mantida e os Agravos
Regimentais foram remetidos ao Órgão Especial para julgamento, ainda não realizado.
Por outro lado, no tocante ao RCE do Botafogo de Futebol e Regatas, constatou-se o seu inadimplemento.
Nada obstante, conforme apurado nesta visita correicional, a Coordenadoria de Apoio à Execução – CAEX
vem adotando providências para regularizar o andamento das execuções.
9 - ADMISSIBILIDADE DO RR
Recursos de Revista pendentes de juízo de admissibilidade
No que tange à admissibilidade do Recurso de Revista no TRT1, verifica-se uma considerável redução na
quantidade de processos pendentes de análise no ano de 2022 em relação ao ano anterior, passando de
17.819 (dezessete mil, oitocentos e dezenove) para 11.007 (onze mil e sete) recursos (incluídos os
suspensos ou sobrestados).
No ano de 2022, 11.007 (onze mil e sete) Recursos de Revista estavam pendentes de juízo de
admissibilidade pela Presidência do Regional, uma diminuição de 38,2% em relação ao ano anterior. O
Regional, assim, registra o 5º maior quantitativo de pendentes de admissibilidade dos Recursos de Revista
no País, e o 2º menor quantitativo considerando somente os Regionais de mesmo porte. As médias dos
quantitativos de pendentes de admissibilidade dos Recursos de Revista foram de 3.861 (três mil,
oitocentos e sessenta e um) Recursos de Revista no País e de 12.139 (doze mil, cento e trinta e nove)
Recursos de Revista em relação aos Regionais de mesmo porte, no período.
Nesse cenário, a Ministra Corregedora-Geral confia que o Tribunal Regional reduzirá ainda mais o número
de Recursos de Revista pendentes de juízo de admissibilidade, haja vista o aumento no número de
servidores no setor desde 2020, quando contava com 23, passando a 24 em 2021 e a 28 em 2022, além da
capacitação e do empenho das pessoas envolvidas, iniciativas por meio das quais se verificou no último
ano uma redução considerável no acervo.
Prazo Médio - da chegada do processo no órgão competente até a prolação da decisão de admissibilidade do Recurso de
Revista
No ano de 2021, o TRT1 registrou o prazo médio para a admissibilidade dos Recursos de Revista de 164,7
(cento e sessenta e quatro vírgula sete) dias, contados da chegada do processo no órgão competente até a
prolação da decisão de admissibilidade; e de 13,7 (treze vírgula sete) dias, da conclusão até a
admissibilidade dos Recursos de Revista.
No ano de 2022, procedeu-se a um ajuste nesse critério de rotina da movimentação processual no sistema
PJe, haja vista que, anteriormente a setembro de 2021, não havia a conclusão imediata do processo para
exame de admissibilidade, razão pela qual, em relação ao ano de 2022, percebe-se um significativo
aumento do prazo médio contado da conclusão até a decisão, de 13,7 (treze vírgula sete) dias para 49,1
(quarenta e nove vírgula um) dias, bem como uma considerável diminuição do prazo médio contado da
chegada do processo no setor de admissibilidade até a prolação da decisão de admissibilidade – de 164,7
(cento e sessenta e quatro vírgula sete) dias para 89,4 (oitenta e nove vírgula quatro) dias.
Os prazos médios, dos Regionais, da conclusão até a prolação da decisão de admissibilidade dos Recursos
de Revista para o TST em 2022 foram de 36,4 (trinta e seis vírgula quatro) dias no País e de 36,2 (trinta e
seis vírgula dois) dias, considerando somente os Regionais de mesmo porte, no período. Já os prazos
médios contados da chegada do processo no setor de admissibilidade até a prolação da decisão de
admissibilidade foram de 72 (setenta e dois) dias no País e de 75,6 (setenta e cinco vírgula seis) dias nos
Regionais de mesmo porte.
295
Nesse cenário, em 2022 o TRT1 ocupa a 19ª – 49,1 (quarenta e nove vírgula um) dias – e a 18ª – 89,4
(oitenta e nove vírgula quatro) dias – posições, respectivamente, bem acima das médias nacional e dos
Regionais de mesmo porte.
À vista disso, a despeito da informação do Regional, de que o tempo de sobrestamento tem impactado na
aferição do prazo médio, espera a Ministra Corregedora-Geral que o Tribunal envide esforços a fim de
reduzir o seu prazo médio de admissibilidade dos Recursos de Revista.
Reforma das decisões pelo TST - Análise qualitativa do juízo de admissibilidade dos Recursos de Revista
Em relação ao provimento dos Recursos de Revista do TRT1, em 2021 a taxa de reforma da decisão no TST
foi de 53%, figurando como a 7ª menor taxa nacional e 3ª menor taxa entre os Regionais de mesmo porte.
Em 2022 a taxa de reforma da decisão no TST foi de 56%, figurando como a 3ª menor taxa nacional e 1ª
menor taxa dentre os Regionais de mesmo porte.
No tocante ao provimento dos Agravos de Instrumento em Recursos de Revista no TST, o TRT1, no ano de
2021, figura como a 11ª menor taxa de reforma no País (4,3%) e a 3ª menor taxa em relação aos tribunais
de mesmo porte. Já no ano de 2022, o TRT1, embora mantendo o índice de (4,3%), melhorou sua
colocação, figurando agora como a 7ª menor taxa de reforma no País e a menor taxa em relação aos
tribunais de mesmo porte.
Quanto à análise qualitativa do juízo de admissibilidade dos Recursos de Revista, a constatação da elevada
taxa de admissibilidade de Recursos de Revista (18,6% e 13,9%), associada à reduzida taxa de reforma de
Recursos de Revista pelo TST (53% e 56%), sugere a necessidade de revisão dos critérios adotados no
juízo de admissibilidade recursal, de forma a se restringir o trânsito de Recursos de Revista que não
evidenciem condições de conhecimento pela Corte superior. Referida constatação é corroborada pela
reduzida taxa de reforma dos Agravos de Instrumento julgados pelo TST, de 4,3%, em ambos os períodos
correicionados, abaixo da média nacional, de 4,8% e 7,2% nos períodos, bem como porque a taxa de
reforma das decisões proferidas pelo TRT1 (53% e 56%) nos Recursos de Revista ficou abaixo da média
nacional (57,8% e 68,9%) e dos tribunais de mesmo porte (56,9% e 68,5%).
10 - INCIDENTES DE UNIFORMIZAÇÃO
No ano de 2021 não houve a instauração de IRDR – Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas.
No ano de 2022, foi instaurado apenas 1 (um) IRDR, trata-se do IRDR 0101526- 89.2022.5.01.0000 – Tema
22 –, acórdão que admitiu o incidente publicado em 26/10/2022 – mérito ainda pendente de julgamento.
Descrição sucinta do tema: MARÍTIMOS – NORMA COLETIVA - CONCESSÃO DE FÉRIAS NO PERÍODO DAS
FOLGAS – POSSIBILIDADE. Validade ou não das cláusulas das normas coletivas de trabalho, as quais
regulamentam o regime de trabalho 1x1 e a concessão de férias em período concomitante com as folgas
dos profissionais marítimos.
Em face disso, a Ministra Corregedora-Geral da Justiça do Trabalho destaca a importância da uniformização

da jurisprudência dentro dos limites da competência territorial do Tribunal e conclama o Tribunal Regional
do Trabalho da 1ª Região a passar a adotar os incidentes de resolução de demandas repetitivas, a fim de
dar maior previsibilidade e segurança na manifestação do Tribunal.
296
11 - NÚCLEO DE GERENCIAMENTO DE PRECEDENTES

O Núcleo de Gerenciamento de Precedentes e de Ações Coletivas – NUGEPNAC do Tribunal Regional do
Trabalho da 1ª Região, no que diz respeito à estrutura, às atribuições, à composição de sua Comissão
Gestora e à periodicidade de suas reuniões está em consonância com o que determina a Resolução CNJ nº
235/2016 e a Resolução CNJ nº 339/2020.
Quanto ao banco de dados disponibilizado pelo Tribunal Regional da 1ª Região em seu sítio eletrônico, por
meio do qual o público em geral pode obter informação acerca dos incidentes de assunção de
competência, de uniformização de jurisprudência, de resolução de demandas repetitivas e de arguição de
inconstitucionalidade, tanto os solucionados como os pendentes de julgamento, constata-se que a
ferramenta observa as disposições contidas nos Anexos da Resolução CNJ nº 235/2016 (com redação dada
pela Resolução CNJ nº 286/2019).
Em relação às alterações promovidas pela Resolução CNJ nº 444/2022, informou o Regional que está em
fase final de implantação do banco de dados pesquisável – Sistema NUGEP Nacional –, o qual proverá as
informações mínimas exigidas nos Anexos da Resolução CNJ nº 235/2016, com alterações da Resolução
CNJ nº 444/2022, já tendo sido, inclusive, realizado o treinamento com os servidores que utilizarão o
referido sistema.
12 - PRECATÓRIOS E REQUISIÇÕES DE PEQUENO VALOR

Com base nas apurações realizadas durante o período da correição ordinária, observa a Senhora Ministra
Corregedora-Geral que no TRT da 1ª Região a gestão dos precatórios é realizada no âmbito da Presidência,
que designou Juíza para auxiliar na condução dos processos relacionados aos precatórios e requisições de
pequeno valor. Igualmente, os servidores do setor, o qual está vinculado à Presidência, via Secretaria-
Geral, são todos de carreira, tendo o Tribunal editado o Ato nº 54/2022, a fim de disciplinar a gestão dos
precatórios e RPVs e procedimentos correlatos no seu âmbito interno.
Quanto ao referido ato, destaca a Ministra Corregedora-Geral que a própria Resolução CNJ nº 303/2019
sofreu alterações pela Resolução CNJ nº 482, de 19 de dezembro de 2022, de modo que o Tribunal
correicionado deve, igualmente, ultimar a atualização da sua norma interna, tal qual referiu que faria, de
modo a mantê-la sempre alinhada aos normativos superiores em matéria de precatórios e RPVs. Sublinha-
se, por exemplo, a redação dada ao parágrafo único do art. 59 do Ato nº 54/2022, que deve ter aplicação
restrita ao regime especial, recomendando-se a retificação da norma.
Conquanto o Tribunal Regional esteja utilizando o Sistema de Gestão Eletrônica de Precatórios – GPrec,
apurou-se que ainda não houve a migração do acervo de precatórios expedidos e não quitados para o PJe
de 2º grau, bem como que os novos precatórios também não estão sendo autuados dessa forma, o que
deve ser prontamente enfrentado pelo TRT1, de modo a adequar-se aos termos regulamentares.
A propósito, quanto à autuação dos precatórios em 2º grau de jurisdição, na classe 1265 “Precatório”, a
Ministra Corregedora-Geral observa que o procedimento deve ser realizado pelo próprio 2º grau de
jurisdição, na esteira dos arts. 3º, § 2º, e 9º, § 1º, da Resolução CSJT nº 314/2021.
Não obstante a cautela adotada pelo Regional de providenciar a abertura de conta única por devedor,
constatou-se a recalcitrância de alguns entes e entidades públicos em depositarem o valor à disposição do
Juízo de 1º grau. Assim, a Ministra Corregedora-Geral adverte que o Tribunal deve buscar esclarecer aos
devedores acerca da necessidade de que os valores sejam depositados em conta à sua disposição, não do
1º grau.
Quanto ao pagamento dos precatórios aos beneficiários, e a despeito da recomendação já lançada ao

Tribunal na Correição Ordinária anterior, apurou-se que ainda hoje cerca de 20% dos pagamentos,
segundo a Corte Trabalhista Fluminense, são realizados pelas Varas do Trabalho. Tal procedimento
contraria o art. 100, § 6º, da Constituição Federal e os arts. 31 da Resolução CNJ nº 303/2019 e 24, 50 e 55
da Resolução CSJT nº 314/2021, de modo que a Ministra-Corregedora Geral ressalta ser imperiosa a
297
adequação, o mais brevemente possível, à forma regulamentar de pagamento dos precatórios, qual seja
diretamente pela Presidência aos beneficiários mediante transferência bancária eletrônica.
Ainda quanto à questão procedimental, outro ponto realçado pela Ministra Corregedora-Geral diz respeito
ao prazo para liberação do pagamento dos precatórios aos beneficiários. Embora o atual prazo médio
informado pelo Tribunal represente melhora em relação ao prazo médio apurado na Correição anterior,
que era de 90 (noventa) dias, constatou-se que o prazo máximo de 60 (sessenta) dias não tem sido
respeitado em todos os casos.
No que toca aos “acordos de parcelamento” de precatórios, cujo exame pormenorizado consta no item
15.10 da presente Ata, destaca-se a necessidade de o Tribunal aderir aos estritos termos das normas de
regência, notadamente a Resolução CSJT nº 314/2021. Em colisão às normas aplicáveis houve, por
exemplo, chancela do TRT1 para pagamento proporcional de 2 (dois) beneficiários de um mesmo
precatório e acordo envolvendo precatórios vincendos sem a manifestação dos seus beneficiários.
Por outro lado, constatou a Ministra Corregedora-Geral, com enlevo, a renovada iniciativa do Tribunal
Regional do Trabalho da 1ª Região, por meio do Ato nº 19/2023, de reduzir o seu acervo de precatórios
vencidos por meio do seu programa “Fazer Melhor”, que busca atrair o devedor inadimplente para
regularizar sua situação.
Quanto ao Comitê Gestor das Contas Especiais, no período de 2019 a 2022 foram realizadas apenas 3
(três) reuniões, em 25/4/2019, 6/7/2021 e 15/12/2022. Nesse quesito, destaca-se a importância do
referido Comitê para a resolução e o trato das questões, inclusive quanto ao elevado número de
precatórios do regime especial com pagamentos em atraso.
Relativamente às RPVs federais que ainda não tramitam na classe 1266 “Requisições de Pequeno Valor”
no PJe de 2º grau, tal quais os precatórios que devem ser tramitados em classe própria e no PJe de 2º grau,
a Ministra Corregedora-Geral exorta o Tribunal a providenciar sua adaptação com urgência, em
observância aos arts. 3º, § 2º, e 9º, § 2º, da Resolução CSJT nº 314/2021.
Ainda quanto às RPVs, apurou-se a existência de milhares com prazo vencido em 31/12/2022, tanto as
expedidas diretamente pelas Varas do Trabalho aos devedores como as federais, encaminhadas ao
Tribunal.
Nessa senda, conforme já consignado por ocasião da última correição havida no TRT da 1ª Região, não é
possível discernir, com exatidão, se tais RPVs estão efetivamente em atraso ou se o problema é de
ausência de controle estatístico, exortando-se o Tribunal a identificar e sanear as RPVs que estão com
atraso no pagamento, a fim de que sejam saldadas dentro do prazo de 2 (dois) meses estabelecido pelos
arts. 535, § 3º, II, do CPC/2015, 49 da Resolução CNJ nº 303/2019 e 38, § 4º, da Resolução CSJT nº
314/2021.
Por fim, constatou-se nesta Correição Ordinária que o Tribunal permanece reticente quanto à adoção de
medidas necessárias ao alinhamento estatístico entre os seus sistemas de controle (Sistema GPrec e e-
Gestão), o que deverá ser igualmente saneado pela Corte Regional.
Em suma, o Tribunal deve atuar nas questões ora levantadas de modo a continuar o processo de melhoria
na gestão dos seus precatórios e RPVs.
13 - RETORNO DAS ATIVIDADES PRESENCIAIS

Nos anos de 2021 e 2022, segundo informações extraídas do sistema e-Gestão, foram observados os
seguintes percentuais de audiências designadas no formato presencial e telepresencial: 60,54% de
audiências presenciais e 39,46% de audiências telepresenciais em 2021; e 46,41% de audiências
presenciais e 53,59% de audiências telepresenciais em 2022.
298
Observou-se, ademais, desproporcionalidade na designação de audiências telepresenciais em 2022

dentro do mesmo Foro Trabalhista, a evidenciar que alguns magistrados adotaram, como regra, esse
formato de audiência, a despeito de ter havido, ainda no mês de abril daquele ano, declaração feita pelo
Poder Executivo Federal acerca do encerramento do Estado de Emergência em Saúde Pública de
Importância Nacional, conforme Portaria GM/MS nº 913/2022, cessando assim as justificativas para a
manutenção de medidas excepcionais para o enfrentamento da pandemia, entre elas a adoção do trabalho
remoto.
No 1º grau de jurisdição, a adoção, como regra, do formato telepresencial para as audiências designadas
pelas Varas do Trabalho impactou negativamente a prestação jurisdicional, na medida em que o prazo
médio para entrega da prestação jurisdicional, contado do ajuizamento da ação à prolação da sentença,
que era de 268 (duzentos e sessenta e oito) dias em 2020, aumentou para 481 (quatrocentos e oitenta e
um) dias ao final de 2022, bem acima da média dos tribunais de grande porte, aferida em 318 (trezentos e
dezoito) dias.
os
O Regional informou que editou os Atos n 9, 10 e 23, todos em 2022, para regulamentar o retorno
presencial de magistrados e servidores.
As sessões de julgamento estão sendo marcadas no formato presencial, telepresencial e híbrido.
A adoção do formato telepresencial como regra 2º grau de jurisdição do TRT1 também impactou
negativamente a prestação jurisdicional.
Com efeito, em 2022, o Regional julgou menos processos do que aqueles recebidos, elevando o estoque
de 39.682 (trinta e nove mil, seiscentos e oitenta e dois) processos em 2021 para 47.137 (quarenta e sete
mil, cento e trinta e sete) processos ao final do exercício de 2022.
A par de tudo isso, registra a Ministra Corregedora-Geral que a documentação enviada pelo Regional para
comprovar o retorno presencial de magistrados e servidores não atende ao comando da decisão proferida
pelo CNJ nos autos do PCA nº 0002260-11.2022.2.00.0000, na medida em que:
Não regulamenta a necessária publicação de agenda prévia de comparecimento do magistrado à sede da Vara
do Trabalho onde atua, em pelo menos 3 (três) dias úteis na semana, devidamente autorizada pela
Presidência ou Corregedoria, e com periodicidade mensal;
Não regulamenta o retorno presencial no âmbito do 2º grau de jurisdição, no que diz respeito aos
Desembargadores do Tribunal e às sessões de julgamento, adotando-se o mesmo procedimento descrito no
item anterior, no que respeita à necessária publicação da agenda prévia de comparecimento, e
Não regulamenta a modalidade de teletrabalho para servidores, com observância da limitação de 30% do
quadro permanente de Vara, Gabinete ou unidade administrativa, devidamente regularizada na Secretaria de
Gestão de Pessoas, vedada qualquer definição de prazo para sua implementação, excepcionados dessa
limitação exclusivamente os servidores que atuam na área de Tecnologia da Informação, bem como as
hipóteses previstas na Resolução nº 343 do Conselho Nacional de Justiça.
Pondera, ademais, a Ministra Corregedora-Geral que, após a regulamentação da matéria pelo Conselho
Nacional de Justiça nos autos acima referenciados, não há mais espaço para a adoção, como regra, de
sessões de julgamento de forma virtual ou híbrida, como vem fazendo o Tribunal correicionado.
O retorno ao trabalho presencial é, portanto, medida que se impõe, e a participação de Desembargador nas
sessões de julgamento na modalidade telepresencial ou por videoconferência somente pode ocorrer em
situação excepcional, previamente justificada e acolhida pelo Presidente do Regional, nos termos do art.
2º da Recomendação CGJT nº 2/2022.
Esclarece, por oportuno, que o comparecimento presencial do Desembargador ao respectivo Gabinete

deve obedecer às mesmas regras para o 1º grau de jurisdição, com a publicação prévia de sua agenda na
página do Tribunal na rede mundial de computadores.
299
14 - ESCOLA JUDICIAL
A Escola Judicial do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (EJUD1) foi criada em março de 1996 e sua
organização e estrutura são reguladas atualmente pela Resolução Administrativa nº 27/2022.
A Resolução Administrativa nº 27/2022 reestruturou a EJUD1, tornando-a responsável pela capacitação de

magistrados e de servidores em todas as áreas de formação.
Durante visita correicional, observou-se que, atualmente, a EJUD1 possui 3 (três) salas de aula para
capacitação e 1 (um) laboratório de informática, ambiente que promove o relacionamento entre os
magistrados e os servidores do TRT da 1ª Região. Pontuou-se que, em razão da reestruturação da EJUD1, o
espaço físico será ampliado, a fim de melhor comportar as atividades para magistrados e servidores, bem
como para aqueles lotados na Escola Judicial.
Os dados colhidos na correição apontaram que a EJUD1 realizou eventos em diversas temáticas, como
“Gestão Judicial de Varas”, “Ferramentas de Pesquisa Patrimonial” e “Formação de Mediadores”.
Nada obstante, registra a Ministra Corregedora-Geral a importância de promover anualmente cursos com o
tema precatórios, visto que a Resolução CSJT nº314/2021 dispõe sobre a obrigatoriedade de capacitação
anual do Juiz Auxiliar de Precatórios e dos servidores lotados no setor.
Quanto à participação dos magistrados nos eventos promovidos, observou-se aumento da média
semestral de capacitação, com atendimento à recomendação da ENAMAT, de 30 (trinta) horas semestrais
de capacitação, nos primeiros semestres de 2021 e 2022.
Por fim, a Ministra Corregedora ressaltou a importância de se promover a capacitação de magistrados do

1º grau de jurisdição quanto ao procedimento disciplinado pela Resolução CSJT nº 313/2021, que dispõe
sobre a videogravação de audiências realizadas no âmbito da Justiça do Trabalho.
15 - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

O quadro permanente de TIC do TRT tem cerca de 3/4 do efetivo mínimo estabelecido pela Resolução CNJ
nº 370/2021, mas o Tribunal Regional, de certo modo, tem conseguido desenvolver as atividades
pertinentes a essa área.
Quanto à infraestrutura tecnológica, o TRT possui uma relação ativo de informática/usuário bem
satisfatória, além de contar com ativos de rede e demais componentes do seu parque de TI compatíveis
com o porte do Tribunal. O efeito disso pode ser percebido em razão do percentual de serviços prestados
ao cidadão, que, na sua grande maioria, cerca de 87%, são desenvolvidos de maneira remota, com o uso de
telefone, balcão virtual, formulário eletrônico e acesso aos sistemas.
Entretanto, no que tange aos processos mais importantes para a gestão de TIC no âmbito do Regional,
segundo os ditames da Estratégia Nacional de Tecnologia da Informação do Poder Judiciário (ENTIC-JUD),
verifica-se que o TRT1 possui espaço para melhorar as suas práticas de gestão, sobretudo quanto à
formalização de planos e processos exigidos por esse diploma legal.
Durante as análises efetuadas com base nas informações fornecidas pelo TRT1, também foi possível
concluir que ainda há espaço para aprimoramento da sua Política de Governança de TIC, que, embora
atualizada recentemente, carece de um aprimoramento na gestão do portfólio de iniciativas de TI, tendo
em vista que o percentual de conclusão de projetos não alcançou nem 46% do planejado. Por certo que
esse baixo índice de conclusão de projetos ressalta a importância de o Tribunal melhor compatibilizar o
desenvolvimento de produtos e serviços de TI com os recursos disponíveis.
300
16 - AUDIÊNCIA PÚBLICA
Por ocasião das audiências públicas, foram reportadas à CGJT as dificuldades enfrentadas pelos
magistrados na realização das audiências telepresenciais nas Varas do Trabalho da capital, decorrentes da
precariedade dos serviços de internet e da disponibilização de equipamentos adequados, situação já
cientificada à Presidência do TRT1 (PROAD nº 5968/2023) e corroborada por meio de relatório da
ouvidoria itinerante em visita ao fórum da capital em 27/2/2023, no qual foram relatadas as queixas e as
eventuais medidas a serem tomadas, para minimizar e/ou solucionar as queixas apontadas.
Nesse ponto, entende a Ministra Corregedora-Geral que as queixas relatadas podem de fato comprometer
o efetivo retorno do trabalho presencial dos magistrados, haja vista que, para o bom desempenho das
funções judicantes, é necessária a disponibilização de todas as condições e infraestrutura necessárias para
realização das audiências no 1º grau de jurisdição.
301
RECOMENDAÇÕES REITERADAS
Recomendações decorrentes da visita correcional realizada entre 31 de janeiro e 4 de fevereiro de 2022
RECOMENDAÇÕES REITERADAS À PRESIDÊNCIA

1. Considerando que o Tribunal Regional ainda não atingiu o índice de 100% dos processos no Sistema
PJe, reitera-se a recomendação para a manutenção dos esforços no sentido da plena migração para o
referido sistema dos processos físicos remanescentes (Item 2 – PRESIDÊNCIA);
2. Considerando que não foi implantado o módulo de Pesquisa Textual, reitera-se a recomendação para
a imediata adoção do referido sistema (Item 6 – E-GESTÃO);
3. Considerando que a taxa de congestionamento no 2º grau de jurisdição permaneceu acima da média
em todo o período analisado; considerando a elevação do prazo médio da distribuição à restituição
com visto do Relator e da distribuição até o julgamento do recurso; considerando, também, que o
prazo médio da distribuição até a baixa do recurso está acima da média nacional e da média dos
tribunais de mesmo porte, reitera-se a recomendação para que sejam adotadas providências a fim de
melhorar o desempenho do Regional quanto aos referidos indicadores (Item 8 – MOVIMENTAÇÃO
PROCESSUAL);
4. Considerando que a média de conciliação do TRT da 1ª Região permanece abaixo da média nacional e
da média dos tribunais de grande porte e os dados registram redução do índice de conciliação, de
42,07% em 2021 para 35,71% em 2022, resultando no não cumprimento da Meta Nacional
3, reitera-se a recomendação para que sejam adotadas providências que fortaleçam e ampliem as
ações visando à sensibilização dos magistrados sobre a importância de fomentar a solução de
processos por meio de métodos consensuais (Item 10 – CONCILIAÇÃO);
5. Considerando que o Ato nº 54/2022 não se encontra totalmente adaptado e alinhado às diretrizes da
Resolução CNJ n° 303/2019, revisitada pela Resolução CNJ nº 482/2022, e Resolução CSJT n°
314/2021, e que o Tribunal relatou a atualização do seu normativo às novas diretrizes emanadas do
CNJ, reitera-se a recomendação para que o seu normativo interno seja prontamente atualizado e se
mantenha sempre em conformidade com os atos normativos superiores em matéria de precatórios e
RPVs (Item 15 – PRECATÓRIOS E RPVs);
6. Considerando que o TRT1 ainda delega o pagamento dos beneficiários de precatórios aos Juízos de
execução, reitera-se a recomendação para adequação do referido fluxo de procedimento a fim de
que os pagamentos dos precatórios sejam feitos pela Presidência do Tribunal, atendendo ao que
determinam os arts. 100, § 6°, da Constituição Federal, 31 da Resolução CNJ n° 303/2019 e 15, “g”,
c/c 20, § 1°, e 21 da Resolução CSJT n° 314/2021 (Item 15 – PRECATÓRIOS E RPVs);
302
7. Considerando que o Tribunal informou que ainda existem casos de extrapolação do prazo de 60
(sessenta) dias para liberação de recursos desde o momento do seu repasse pelo Tribunal de Justiça,
no caso do regime especial, e pelas entidades públicas, no regime comum, não obstante tenha sido
noticiada a redução do prazo médio de 90 (noventa) dias que fora constatado na Correição
anterior, reitera-se a recomendação quanto à efetiva redução desse prazo de pagamento ao credor,
para adequar-se ao disposto nos arts. 24, § 2º, e 50, § 2°, ambos da Resolução CSJT n° 314/2021, que
o limitam a 60 (sessenta) dias (Item 15 – PRECATÓRIOS E RPVs);
8. Considerando que, consoante apurado na Correição Ordinária anterior, no período de 2019 até
30/9/2021, foram realizadas apenas duas reuniões do Comitê Gestor das Contas Especiais e que, em
2022, apenas foi realizada uma reunião do referido Comitê, em 15/12/2022, reitera-se a
recomendação para definição, em conjunto com o TJRJ e com a Justiça Federal, de novo cronograma
de reuniões periódicas do referido Comitê (Item 15 – PRECATÓRIOS E RPVs);
9. Considerando que foi constatada, ao tempo da presente Correição, a efetiva inconsistência dos dados
extraídos do sistema e-Gestão em relação aos precatórios e às RPVs, que se mostram diversos
daqueles apurados pelo TRT1 em seus sistemas de controle interno, reitera-se a recomendação para
que sejam adotadas as medidas necessárias ao alinhamento estatístico entre os sistemas de controle,
especialmente o sistema GPREC e o e-Gestão (Item 15 – PRECATÓRIOS E RPVs); e
10. Considerando não haver transmissão ao vivo das sessões telepresenciais de Turmas e das Seções
Especializadas do Tribunal Regional do Trabalho, reitera-se a recomendação para que sejam adotadas
as providências necessárias a fim de implementar a transmissão ao vivo das sessões de julgamento
telepresenciais em todos os órgãos fracionários do Tribunal (Item 21 – RELACIONAMENTO COM O MPE
E A OAB).
RECOMENDAÇÕES CONJUNTAS REITERADAS À PRESIDÊNCIA E À CORREGEDORIA REGIONAL

11. Considerando que o Tribunal Regional aumentou seu desempenho na Meta Nacional 2 – julgar
processos mais antigos –, alcançando 83,05% em 2022, porém ainda não atingiu o percentual da
Meta (93%), reitera-se a recomendação para aprimorar as ações já implementadas e adotar novas
medidas, como a sensibilização de magistrados sobre o julgamento de processos antigos constantes
na Meta Nacional 2, para cumprimento da mencionada Meta (Item 9 – METAS); e
12. Considerando que o TRT da 1ª Região aumentou seu desempenho na Meta Nacional 1 – julgar mais
processos que os distribuídos no ano corrente –, alcançando 90,08% em 2022, porém ainda não
atingiu o percentual da Meta (100%), reitera-se a recomendação para aprimorar as ações já
implementadas e adotar novas medidas a fim de julgar quantidade maior de processos e cumprir a
Meta Nacional 1 (Item 9 – METAS).
303
RECOMENDAÇÕES REITERADAS À CORREGEDORIA REGIONAL

13. Considerando que, em 31/10/2021, havia 214 (duzentos e quatorze) processos conclusos para
prolação de sentença com prazos vencidos superiores a 60 (sessenta) dias, situação agravada em
31/12/2022, quando o volume de processos em atraso saltou para 785 (setecentos e oitenta e
cinco), reitera-se a recomendação para que sejam adotadas providências visando à pronta
regularização dessas pendências processuais, à luz da disciplina contida na Resolução CNJ nº
135/2011 e no artigo 31 da Consolidação dos Provimentos da Corregedoria-Geral da Justiça do
Trabalho (Item 5 – MAGISTRADOS);
14. Considerando que, de acordo com o Índice Nacional de Gestão do Desempenho da Justiça do
Trabalho – IGEST, apenas a 1ª Vara do Trabalho de São João de Meriti figurou entre aquelas com
melhor desempenho nacional e que 112 (cento e doze) Varas do Trabalho estiveram entre aquelas
com menor desempenho do País, entre janeiro e dezembro de 2022, reitera-se a recomendação para
que a Corregedoria Regional acompanhe de perto a evolução da produtividade das Varas do Trabalho
da Região, visando à melhoria desse cenário (Item 7 – IGEST);
15. Considerando que a taxa de produtividade no 1º grau de jurisdição ficou abaixo da média nacional e
da média dos tribunais de mesmo porte em 2020 e 2021, e que a taxa de congestionamento e os
prazos médios do ajuizamento da ação até a realização da 1ª audiência, do ajuizamento da ação até a
prolação de sentença e da realização da 1ª audiência até o encerramento da instrução apresentaram
tendência de aumento ao longo do período analisado, reitera-se a recomendação para que sejam
adotadas providências que reduzam os prazos médios e melhorem o desempenho em relação às
taxas indicadas (Item 8 – MOVIMENTAÇÃO PROCESSUAL);
16. Considerando que, no período avaliado, o prazo médio ente o início e o encerramento da fase de
liquidação revelou-se superior à média nacional e à média dos tribunais de idêntico porte, desde o
exercício de 2019, reitera-se a recomendação para que sejam adotadas providências voltadas para a
redução desse prazo (Item 8 – MOVIMENTAÇÃO PROCESSUAL);
17. Considerando que apenas 11 (onze) magistrados participaram de cursos voltados à efetividade da
execução realizados em 2022 pela Escola Judicial, não obstante o estímulo dado pela Corregedoria
Regional, reitera-se a recomendação para que sejam promovidos mais cursos e incentivados os
magistrados quanto à capacitação nesse importante tema (Item 11 – EFETIVIDADE DA EXECUÇÃO);
18. Considerando que o prazo médio entre o ajuizamento da ação e o arquivamento definitivo do
processo demonstrou tendência de aumento ao longo do tempo, superando a média nacional e a
média dos tribunais de idêntico porte em 2021, situação agravada em 2022, quando o referido prazo
médio saltou para 1.232 (mil duzentos e trinta e dois) dias, reitera-se a recomendação para que
sejam adotadas as medidas necessárias visando à redução do aludido prazo médio (Item 8 –
MOVIMENTAÇÃO PROCESSUAL); e
19. Considerando que os dados das RPVs sob gestão das Varas do Trabalho (Estaduais, Municipais e ECT)
apresentam números preocupantes, tendo em vista a discrepância de dados em relação às RPVs
expedidas e pagas, sobretudo no ano de 2021, bem como o elevado número de RPVs vencidas em
31/12/2022, reitera-se, novamente, a recomendação anterior quanto à orientação das unidades
jurisdicionais de 1º grau acerca da importância da correta alimentação do sistema GPREC, para um
controle estatístico centralizado e permanente, com a consequente fiscalização (Item 15 –
PRECATÓRIOS E RPVs).
304
RECOMENDAÇÕES DECORRENTES DA VISITA CORRECIONAL

RECOMENDAÇÕES AO TRIBUNAL
1. Considerando que as autorizações concedidas a magistrados do 1º grau para residência fora da
jurisdição não observam as diretrizes fixadas no ato normativo que regulamenta a matéria no âmbito
do Regional, recomenda-se ao Tribunal a revisão de todas as autorizações concedidas aos
magistrados titulares e auxiliares fixos, notadamente quanto à necessária motivação e à viabilidade
do deferimento do pleito, à luz do interesse público e das orientações contidas no acórdão proferido
nos autos do PCA nº 0002260-11.2022.2.00.000, merecendo especial atenção do Tribunal aqueles
magistrados que, a despeito de possuírem pendências processuais, permanecem com autorização
para residirem fora da jurisdição da Vara onde atuam. Relembra a Ministra Corregedora-Geral que a
revisão dessas autorizações é, inclusive, objeto da recente Recomendação CGJT nº 1/2023 (Item 5 –
MAGISTRADOS); e
2. Considerando que o Tribunal Regional não elaborou manual com o registro das técnicas de pesquisa
patrimonial, recomenda-se a sua elaboração e divulgação, conforme determina o art. 6º, §§ 3º e 4º,
da Resolução CSJT nº 138/2014 (Item 11 – EFETIVIDADE DA EXECUÇÃO).
RECOMENDAÇÕES CONJUNTAS AO TRIBUNAL E À PRESIDÊNCIA

3. Considerando que os normativos enviados pelo Regional para comprovar o retorno presencial de
magistrados e servidores no 1º e no 2º graus de jurisdição não atendem ao comando da decisão
proferida pelo CNJ nos autos do PCA nº 0002260-11.2022.2.00.000, conforme anotado no item 4
desta Ata, recomenda-se a elaboração de novos atos normativos que se adequem ao comando
insculpido na decisão proferida no citado processo, com posterior comunicação à Corregedoria-Geral
da Justiça do Trabalho, regulamentando:
i. A necessária publicação de agenda prévia de comparecimento do magistrado à sede da Vara
do Trabalho onde atua, em pelo menos 3 (três) dias úteis na semana, devidamente autorizada
pela Presidência ou Corregedoria, e com periodicidade mensal;
ii. O retorno presencial no âmbito do 2º grau de jurisdição, no que diz respeito aos
Desembargadores do Tribunal e às sessões de julgamento, adotando-se o mesmo
procedimento descrito no item anterior, no que respeita à necessária publicação da agenda
prévia de comparecimento; e
iii. A modalidade de teletrabalho para servidores, com observância da limitação de 30% (trinta
por cento) do quadro permanente de Vara, Gabinete ou Unidade Administrativa, devidamente
regularizada na Secretaria de Gestão de Pessoas, vedada qualquer definição de prazo para sua
implementação, excepcionados dessa limitação exclusivamente os servidores que atuam na
área de Tecnologia da Informação, bem como as hipóteses previstas na Resolução nº 343 do
Conselho Nacional de Justiça. Determina-se a juntada de cópia desta Ata de Correição nos
autos do processo Cumprdec nº 0000415-93.2022.2.00.0500, autuado com fundamento no
Termo de Cooperação nº 02/2022 firmado entre a Corregedoria Nacional de Justiça, o
Tribunal Superior do Trabalho e a Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho, para fiscalizar o
cumprimento da decisão proferida pelo CNJ no PCA nº 0002260-11.2022.2.00.0000 (Item 16
– RETORNO DAS ATIVIDADES PRESENCIAIS).
305
RECOMENDAÇÕES À PRESIDÊNCIA
4. Considerando que a Coordenadoria de Saúde do Tribunal não é coordenada por profissional de
saúde, recomenda-se a adoção de providências imediatas com vistas à designação, para chefiar a
referida unidade, de profissional da área de saúde, preferencialmente do quadro efetivo de pessoal
dos órgãos do Poder Judiciário, conforme o disposto no art. 7º, § 4º, da Resolução CNJ nº 207/2015
(Item 1 – ESTRUTURA JUDICIAL E ADMINISTRATIVA);
5. Considerando que o TRT1 funciona em horário reduzido (8h a 16h), prática que não condiz com o seu
porte e a sua movimentação processual, recomenda-se examinar a possibilidade de ampliar o horário
de funcionamento do Tribunal e das Varas do Trabalho, instituindo, se for possível, expediente em 2
(dois) turnos de trabalho (Item 1 – ESTRUTURA JUDICIAL E ADMINISTRATIVA);
6. Considerando que o Ato nº 10/2022 do TRT1, com as alterações introduzidas pelo Ato nº 9/2023,
excepciona indevidamente da base de cálculo do limite máximo de servidores em teletrabalho os
“assistentes de juízes substitutos”; que o Tribunal não dispõe de controle efetivo da frequência dos
seus servidores, inclusive para a aferição do percentual máximo de servidores em teletrabalho; e que
o Ato nº 23/2022 não se amolda ao acórdão proferido pelo Conselho Nacional de Justiça nos autos
do Procedimento de Controle Administrativo nº 0002260-11.2022.2.00.0000, no tocante ao
quantitativo máximo de servidores em teletrabalho, por dia, recomenda-se que: (i) adeque o Ato nº
10/2022 ao acórdão proferido pelo CNJ nos autos do processo PCA nº 0002260-11.2022.2.00.0000,
para manter na base de cálculo do limite máximo de servidores em teletrabalho os assistentes de
juízes substitutos, uma vez que a referida decisão somente excepcionou os servidores que atuam na
Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação, bem como as hipóteses previstas na
Resolução CNJ nº 343/2020; (ii) adote mecanismo que permita aferir com segurança, e diariamente, a
frequência dos servidores, inclusive daqueles em teletrabalho total, teletrabalho parcial e trabalho a
distância, citando-se, como exemplos, o controle biométrico e a catraca eletrônica; e (iii) altere o art.
3º do Ato nº 23/2022, para adequar a norma ao percentual máximo de 30% (trinta por cento)
previsto no acórdão proferido pelo CNJ nos autos do Processo PCA nº 0002260-11.2022.2.00.0000
(Item 1 – ESTRUTURA JUDICIAL E ADMINISTRATIVA);
7. Considerando as divergências existentes entre os dados administrativos informados pelo TRT1 e os
extraídos do sistema e-Gestão, recomenda-se que: (i) passe a fornecer as informações relacionadas à
sua estrutura administrativa e à atuação jurisdicional do 1º e do 2º graus com base no sistema e-
Gestão; e (ii) exerça rígida supervisão no tocante à alimentação de dados no sistema e-Gestão,
especialmente os referentes à estrutura orgânica e de pessoal do Tribunal (Item 1 – ESTRUTURA
JUDICIAL E ADMINISTRATIVA);
8. Considerando a relevância do papel institucional desempenhado pelas Comissões Permanentes de
Segurança dos tribunais, recomenda-se a adoção de providências para a imediata retomada das
reuniões pela Comissão Permanente de Segurança do TRT1, conforme determina o art. 2º, § 1º, da
Resolução Administrativa nº 19/2021 (Item 2 – PRESIDÊNCIA);
9. Considerando que o Tribunal não elaborou o Plano de Segurança Orgânica, Proteção e Assistência de
Juízes em Situação de Risco, recomenda-se que determine a sua elaboração, com brevidade (Item 2 –
PRESIDÊNCIA);
10. Considerando que a Presidência não controla as férias vencidas de seus Desembargadores, como
também que foi constatado que determinada Desembargadora do Tribunal acumula períodos de
férias vencidas que perfazem 203 (duzentos e três) dias, recomenda-se que: (i) doravante passe a
controlar os períodos de férias vencidas dos Desembargadores; e (ii) solicite à Desembargadora com
acúmulo de férias vencidas superiores a 60 (sessenta) dias a apresentação de um plano de fruição
dos períodos aquisitivos vencidos e não usufruídos (Item 4 – DESEMBARGADORES);
11. Considerando informação obtida do relatório extraído do sistema e-Gestão, em 31/12/2022, no
sentido de haver 1.186 (mil cento e oitenta e seis) processos conclusos a Desembargadores do
Tribunal com prazo superior a 90 (noventa) dias, havendo, ainda, 8 (oito) Desembargadores com
quantidade significativa de processos em atraso, alguns deles com estoque superior a 100 (cem)
processos, recomenda-se à Presidência do Tribunal, à luz da disciplina contida na Resolução CNJ nº
135/2011, que adote as providências cabíveis visando à solução dessas pendências processuais no
306
2º grau de jurisdição, sem prejuízo de instauração do respectivo Processo Administrativo Disciplinar,

se necessário, com posterior informação à Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho acerca das
medidas adotadas (Item 8 – MOVIMENTAÇÃO PROCESSUAL);
12. Considerando que, na análise, por amostragem, dos processos que se encontram aguardando pauta,
com visto do Relator, observou-se a existência de processos com mais de 66 (sessenta e seis) dias
aguardando inclusão em pauta para julgamento, o que afeta diretamente o prazo médio de solução
do processo no âmbito do 2º grau de jurisdição, recomenda-se à Presidência do Tribunal que procure
sensibilizar os Presidentes das Turmas de Julgamento a adotarem medidas visando imprimir maior
celeridade na inclusão de processos em pauta (Item 8 – MOVIMENTAÇÃO PROCESSUAL);
13. Considerando que o artigo 12 da Resolução CSJT nº 288/2021 dispõe que o procedimento de
mediação pré-processual dos conflitos individuais e coletivos fica a cargo dos respectivos CEJUSCs-
JT, recomenda-se a alteração do artigo 24 da RA nº 02/2022 bem como do artigo 4º, IV, da RA nº
01/2022, a fim de registrar a obrigatoriedade de submissão do procedimento de mediação pré-
processual aos respectivos CEJUSCs (Item 10 – CONCILIAÇÃO);
14. Considerando que, no ano de 2022, o TRT1, dentre os 24 (vinte e quatro) Tribunais Regionais do País,
ocupou a 19ª posição (49,1 dias) em relação ao prazo médio de admissibilidade do Recurso de
Revista contado da conclusão até a prolação da decisão de admissibilidade, e a 18ª posição (89,4
dias) contado da chegada do processo no setor de admissibilidade até a prolação da decisão de
admissibilidade, ou seja, bem acima das médias nacional (36,4 e 72 dias) e dos Regionais de mesmo
porte (36,2 e 75,6 dias), e a despeito da informação do TRT1 quanto ao impacto do tempo de
sobrestamento e da aparente redução do prazo médio em relação ao ano anterior, recomenda-se a
adoção dos esforços necessários voltados à contínua redução dos prazos médios de admissibilidade
do Recurso de Revista, contados da chegada do processo no órgão competente até a prolação da
respectiva decisão (Item 12 – ADMISSIBILIDADE DO RECURSO DE REVISTA);
15. Considerando o elevado percentual de admissibilidade de Recursos de Revista (18,6 e 13,9%), aliado
a uma taxa de reforma dos Recursos de Revista pelo TST (53 e 56%) abaixo da média nacional (57,8 e
68,9%), recomenda-se a realização de estudos voltados à revisão dos critérios atualmente adotados
para a admissibilidade dos Recursos de Revista, a fim de buscar limitar o trânsito apenas àqueles
recursos em efetiva condição de conhecimento pela Corte Superior (Item 12 – ADMISSIBILIDADE DO
RECURSO DE REVISTA);
16. Considerando que o Tribunal ainda não tramita precatórios e RPVs federais no PJe de 2º grau, e não
concluiu o cronograma de migração dos seus precatórios expedidos e ainda pendentes de quitação ao
PJe de 2º grau, recomenda-se que todos os precatórios e RPVs federais doravante expedidos sejam
autuados pelo setor de precatórios e tramitem, exclusivamente, no PJe de 2º grau, devendo concluir,
e informar à CGJT no prazo de 30 (trinta) dias a contar da publicação desta Ata, seu cronograma para
breve migração do acervo de requisições já expedidas e não quitadas ao PJe de 2º grau (Item 15 –
PRECATÓRIOS E RPVs);
17. Considerando que o Tribunal chancelou acordo de parcelamento de precatórios contendo cláusula de
divisão proporcional dos valores destinados à quitação do precatório titularizado por (2) dois
beneficiários, descurando de que é vedada a inserção de cláusula em cronograma de pagamentos que
preveja o pagamento proporcional entre beneficiários diversos de um mesmo precatório, bem como
homologou acordo envolvendo precatórios vincendos sem a manifestação dos seus
beneficiários, recomenda-se ao Tribunal que, ao homologar cronogramas de pagamento com
devedores do regime comum com precatórios vencidos, mantenha estrita aderência aos termos do
art. 36 da Resolução CSJT nº 314/2021 (Item 15 – PRECATÓRIOS E RPVs);
18. Considerando que a análise de atas de audiências, escolhidas por amostragem, demonstrou a não
observância do disposto no artigo 3º da Resolução CSJT nº 313/2021, a saber: ”A gravação
audiovisual dos depoimentos será realizada de maneira organizada e propícia à plena compreensão e
acesso à prova, gerando vídeo indexado com marcadores específicos de temas e indicação expressa do
link de acesso na ata de audiência, de acordo com a plataforma de videogravação
disponível”, recomenda-se a realização de cursos para capacitação de magistrados e servidores sobre
os procedimentos a serem observados na videogravação de audiências, bem como sobre o manuseio
do sistema oficial da Justiça do Trabalho utilizado para os registros – Sistema AUD (Item 18 – ESCOLA
JUDICIAL);
307
19. Considerando que a Resolução CNJ nº 370/2021 estabelece um rol de planos e processos de
tecnologia voltados ao aprimoramento da governança e da gestão de TI, recomenda-se a
formalização do quanto resta para ser definido pelo Regional, em especial: do Plano de Capacidade,
do Plano de Continuidade de Serviços de TIC, do Processo de Gestão de Ativos e, de igual forma, do
Plano de Gestão de Riscos de TIC, em relação ao qual, embora formalizado, o Tribunal não juntou
evidências da realização de testes (Item 19 – TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO);
20. Considerando que a gestão efetiva do portfólio de projetos deve resultar no atendimento das
expectativas dos usuários por produtos e serviços de TI, criadas no momento da definição das
iniciativas prioritárias para o Tribunal, recomenda-se o aprimoramento da gestão do portfólio de TI,
de forma a aumentar o percentual de projetos concluídos dentro do prazo e evitar a
mobilização/desmobilização de recursos, contribuindo, assim, para a eficiência na gestão dos
recursos disponíveis (Item 19 – TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO);
21. Considerando que o § 2º do art. 9º da Resolução CNJ nº 370/2021 estabelece a necessidade de os
órgãos disponibilizarem, no repositório nacional (Connect-JUS), editais, contratos e anexos, depois de
homologados pelo Tribunal, recomenda-se o cumprimento dessa exigência, considerando a sua
importância para aumentar a transparência dos certames e o reaproveitamento de ações bem
sucedidas no âmbito do Poder Judiciário (Item 19 – TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO);
22. Considerando que o uso de módulos e sistemas satélites do sistema PJe, homologados pelo Conselho
Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), acrescenta funcionalidades importantes para a atividade
jurisdicional do Tribunal; e considerando que o CSJT tornou obrigatórios vários módulos e sistemas
satélites do PJe, nos termos do Ato Conjunto TST.CSJT.GP nº 41/2020, recomenda-se que sejam
empenhados esforços urgentes para a instalação dos módulos e sistemas satélites do PJe EXE-PJE e
NUGEP. De igual forma, que o Tribunal atualize a versão dos sistemas PJeCALC, GPREC, SIF e JTe,
implantando a última versão liberada pelo CSJT (Item 19 – TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E
COMUNICAÇÃO); e
23. Considerando que, por ocasião das audiências públicas, foram relatadas à CGJT as dificuldades
enfrentadas pelos magistrados na realização das audiências telepresenciais nas Varas do Trabalho da
capital, decorrentes da precariedade dos serviços de internet e disponibilização de equipamentos
adequados, situação já reportada à Presidência do TRT1 (PROAD nº 5968/2023) e que pode
comprometer a efetiva prestação jurisdicional por parte dos magistrados, recomenda-se a adoção de
providências imediatas com vistas ao efetivo equacionamento do problema (Item 24 – AUDIÊNCIA
PÚBLICA).
RECOMENDAÇÕES À CORREGEDORIA REGIONAL

24. Considerando que as Unidades de Justiça Itinerante de Rio Bonito, de Valença e de Rio das Ostras,
apesar de criadas, não estão em funcionamento, recomenda-se a adoção de providências imediatas
para o início das suas atividades, sem prejuízo do desenvolvimento de outros projetos voltados à
facilitação do acesso do jurisdicionado à Justiça do Trabalho (item 1 – ESTRUTURA JUDICIAL E
ADMINISTRATIVA);
25. Considerando que os procedimentos de videogravação das audiências estão em desconformidade
com o disposto na Resolução CSJT nº 313/2021, recomenda-se que seja avaliada periodicamente
pela Corregedoria Regional a observância dos requisitos necessários para utilização de
videogravação das audiências, pelo sistema oficial da Justiça do Trabalho utilizado para os registros –
Sistema AUD –, com a disponibilização de vídeo indexado com marcadores específicos de temas e
tempo, além de indicação expressa do link de acesso na ata de audiência, em atenção ao disposto nos
artigos 3º, 4º e 6º da mencionada Resolução (Item 3 – CORREGEDORIA REGIONAL);
26. Considerando que há Juízes com saldos de dias de férias vencidas que ultrapassam 60 (sessenta), 90
(noventa) e até 120 (cento e vinte) dias, prática que não se coaduna com a Resolução CSJT nº
253/2019, e considerando ainda que não há solicitação ou apresentação espontânea de cronograma
308
de fruição dos saldos apurados, recomenda-se à Corregedoria Regional que se concentrem esforços
contínuos para a redução do passivo de férias (Item 5 – MAGISTRADOS); e
27. Considerando o elevado estoque de processos que aguardam a realização da primeira audiência
[118.808 (cento e dezoito mil oitocentos e oito)], superior àquele apurado na última visita
correicional [(109.290 (cento e nove mil duzentos e noventa)], bem como a média de processos
incluídos em pauta nas Varas do Trabalho da Capital, de apenas 6 (seis) processos, considerados os
dias úteis do mês de fevereiro deste ano, e considerando, ainda, que, por ocasião das audiências
públicas, houve registros de reclamações com relação ao longo tempo para marcação das audiências
no âmbito do 1º grau de jurisdição, e a despeito da reconhecida autonomia do magistrado para
organizar sua pauta de audiências, entende a Ministra Corregedora-Geral que é necessário concentrar
esforços para incluir mais processos em pauta, especialmente nas Varas do Trabalho da Capital, a fim
de dar vazão, com a almejada celeridade, ao elevado estoque de processos existentes nas Varas do
Trabalho (Item 8 – MOVIMENTAÇÃO PROCESSUAL).
309
Registros
Durante o período da Correição Ordinária, estiveram com a Ministra Corregedora-Geral, além das
autoridades registradas em audiência pública (item 24 da ata):
Desembargador Cesar Marques Carvalho (Presidente)
Desembargador Roque Lucarelli Dattoli (Vice-Presidente)
Desembargador Marcelo Augusto Souto de Oliveira (Corregedor Regional)
Desembargadora Maria Aparecida Coutinho Magalhães (Vice-Corregedora Regional)
Desembargadora Maria das Graças Cabral Viegas Paranhos
Desembargador José Nascimento Araujo Netto
Desembargadora Edith Maria Corrêa Tourinho
Desembargador Luiz Alfredo Mafra Lino
Desembargador Jorge Fernando Gonçalves da Fonte
Desembargador Gustavo Tadeu Alkmim
Desembargador Valmir de Araujo Carvalho
Desembargador Alexandre Teixeira de Freitas Bastos Cunha
Desembargador Célio Juaçaba Cavalcante
Desembargador Rildo Albuquerque Mousinho de Brito
Desembargador Rogério Lucas Martins
Desembargador Roberto Norris
Desembargadora Cláudia de Souza Gomes Freire
Desembargadora Dalva Amélia de Oliveira
Desembargador Marcelo Antero de Carvalho
Desembargadora Giselle Bondim Lopes Ribeiro
Desembargador Enoque Ribeiro dos Santos
Desembargador Leonardo Dias Borges
Desembargador Leonardo da Silveira Pacheco
Desembargador Antônio Cesar Coutinho Daiha
Desembargador Angelo Galvão Zamorano
Desembargador Álvaro Luiz Carvalho Moreira
Desembargadora Claudia Regina Vianna Marques Barrozo
Desembargador José Luiz Campos Xavier
Desembargadora Mônica Batista Vieira Puglia
Desembargadora Carina Rodrigues Bicalho
Desembargadora Glaucia Zuccari Fernandes Braga
Desembargadora Maria Helena Motta
Desembargador Jorge Orlando Sereno Ramos
Desembargadora Raquel de Oliveira Maciel
Desembargadora Marise Costa Rodrigues
Desembargadora Alba Valéria Guedes Fernandes da Silva
Desembargadora Claudia Maria Samy Pereira da Silva
Desembargador Antônio Paes Araújo
Desembargador Álvaro Antônio Borges Faria
Desembargadora Evelyn Correa de Guama Guimarães
Desembargador Cláudio José Montesso
Juíza Convocada Heloisa Juncken Rodrigues
Juíza Convocada Márcia Regina Leal Campos
Juíza Convocada Dalva Macedo
Juiz Convocado Marcel da Costa Roman Bispo
Juíza Convocada Rosane Ribeiro Catrib
Juiz Convocado José Mateus Alexandre Romano
Juiz Convocado André Gustavo Bittencourt Villela
Juiz do Trabalho André Luiz da Costa Carvalho (Coordenador do CEJUSC-CAP)
Juíza do Trabalho Mauren Xavier Seeling (Supervisora do CEJUSC-CAP)
Juiz do Trabalho Fábio Rodrigues Gomes (Escola Judicial)
Juíza do Trabalho Maria Thereza da Costa Prata (Juíza Auxiliar de Gestão de Precatórios)
310
Agradecimentos
A Ministra Corregedora-Geral agradece a todos Excelentíssimos Desembargadores que compõem o
Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região, já registrados nesta ata e, em especial, o Desembargador
Cesar Marques Carvalho, Presidente, pela acolhida da Ministra Corregedora-Geral e de toda a sua equipe
de correição, destacando a cordialidade e presteza de todas as pessoas que trabalharam direta e
indiretamente no apoio à atividade correicional, dignas dos maiores encômios, abaixo registradas:
Luis Felipe Carrapatoso Peralta Da Silva (Diretor –Geral)
Camila Meira Vieira De Souza (Assistente da Presidência)
Luiz Felipe Andrade Soares de Moura (Assistente da Presidência)
Osvaldo Luiz Samary Junior (chefe de divisão - SPR)
Cláudia Moreira Müller (supervisora -SPR)
Janubia Castro (Diretora de Secretaria da Corregedoria Regional)
Leonardo Do Nascimento Lopes Dos Santos (Diretor da Secretaria de Licitações e Contratos)
Claudia Livramento Oliveira Costa (Diretora da Secretaria de imóveis, material e logística)
Sonia Regina De Freitas Andrade (Diretora da Secretaria De Gestão De Pessoas)
Marcello Dos Santos Machado (Diretor da Secretaria De Obras E Projetos)
Luciano De Sousa Campos Pereira (Diretor da Secretaria De Manutenção E Infraestrutura Predial)
Maria De Lourdes Pires Bittencourt (Diretora da Secretaria De Orçamento, Finanças E Contabilidade)
Marcio Baptista do Carmo (Diretor da Secretaria de Precatórios- SPE)
Franco Thome Simoni (Diretor da Secretaria de Comunicação Social)
Ana Luiza Rodrigues Nobrega Monteiro Augusto dos Santos (chefe da DICSO)
Ilana Carqueja de Almeida ( Chefe da Divisão de Cerimonial)
Dóris Helena g. P. Aguiar - Chefe da SECCOP
João Luiz Graceli (Chefe do DMANP-CAP1)
Sydney Ferreira e Mello (Assessor da Presidência)
A Ministra Corregedora-Geral registrou agradecimento especial à equipe de segurança do Tribunal, pela

eficiência e presteza no atendimento, nas pessoas de:
Gedair Enderson Ferreira (Coordenador da Polícia Judicial do TRT1)
Gleison Geraldo Ferreira (Chefe da Divisão de Apoio tático Esecializado)
Vinícius Conrado de Oliveira Vieitas (Agente de Polícia Judicial)
Neomar Pinheiro Lopes (Agente de Polícia Judicial)
Fernando Rosa de Paiva (Agente de Polícia Judicial)
Erika Vieira Miranda (Agente de Polícia Judicial)
Oscar Alves de Oliveira (Agente de Polícia Judicial)
Jessé Moraes de Jesus (Agente de Polícia Judicial)
José Everaldo Mota Filho (Agente de Polícia Judicial)
Gustavo Mukim Câmara (Agente de Polícia Judicial)
Luiz Gustavo Cavalcante Motta (Agente de Polícia Judicial)
André Padiá de Holanda (Agente de Polícia Judicial)
Antônio da Silva Paulucci (Divisão de Transporte)
Roberto Dutton da Silva (Divisão de Transporte)
Marcelo Melo Ferreira (Divisão de Transporte)
Jaime Mariano De Souza (Divisão de Transporte)
Ruber Van Der Linden Filho (Informática)
SUBTEN PM Elias Vieira da Costa
1° SGT PM Renato José da Costa Braga
2° SGT PM Sandro Jorge Nunes de Oliveira
CB PM Taís Florencio Rocha
CB PM Renata do Amaral Maia da Silva
Registrou, ainda, a Ministra Corregedora-Geral seus agradecimentos à equipe de apoio terceirizada, nas
pessoas de:
Bruno Dimitriou – SECCOP
Deilson Souza da Silva – SECCOP
311
DORA MARIA
Assinado de forma digital por DORA MARIA DA
COSTA:36282
DN: c=BR, o=ICP-Brasil, ou=Autoridade
DA
Certificadora da Justica - AC-JUS,
ou=09461647000195, ou=Presencial, ou=Cert-
JUS Magistrado - A3, ou=PODER JUDICIARIO,
COSTA:36282
ou=MAGISTRADA, cn=DORA MARIA DA
COSTA:36282
Dados: 2023.03.15 14:14:35 -03'00'
DORA MARIA DA COSTA

Ministra Corregedora-Geral da Justiça do Trabalho
Assinado de forma
MARCELO digital por MARCELO
MARQUES DE MARQUES
MATOS:39239
DE
MATOS:39239 Dados: 2023.03.15

14:04:18 -03'00'
MARCELO MARQUES DE MATOS
Diretor de Secretaria da Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho
Setor de Administração Federal Sul, Quadra 8, Lote 1,
Bloco B, Sala B5-6 - CEP 70.070-943
Telefone 3043-3776
www.tst.jus.br/ corregedoria
secg@tst.jus.br
2023
Brasília-DF
245

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Ata de Correição Ordinária - TRT da 1ª Região

Ata de Correição Ordinária

Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho

Ministra Dora Maria da Costa

Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho

Ministra Dora Maria da Costa

Rafael Gustavo Palumbo

Marcelo Marques de Matos

Claudio Luidi Gaudensi Coelho

Ednaldo de Almeida Oliveira Junior

Francys Cristina Alves Simões

Valério Augusto Freitas do Carmo

Adriane Nascimento Dias Andrade

Antonio Carlos de Andrade Cubells

Claudio Fontes Feijó

Cris Hellen Xavier Carvalho

Fernanda Azevedo Lima Teixeira

Rafael de Almeida Gonçalves

Ministra Dora Maria da Costa

PJeCor TST – 6 a 10 de março

Sua Excelência esteve acompanhada dos seguintes integrantes da equipe da Corregedoria-Geral:

Rafael Gustavo Palumbo Marcelo Marques de Matos

Valério Augusto Freitas do Carmo Ednaldo de Almeida Oliveira Junior

Francys Cristina Alves Simões Adriane Nascimento Dias Andrade

Cris Hellen Xavier Carvalho Fernanda Azevedo Lima Teixeira

Ministro Lelio Bentes Corrêa Desembargador Cesar Marques Carvalho

Exmo. Sr. João Batista Berthier Leite Soares

Com fundamento nas observações registradas durante a semana

II - ANÁLISE GLOBAL ........................................................................................................................................................ 12

3. Corregedoria Regional ........................................................................................................................ 48

7. Índice Nacional de Gestão do Desempenho da Justiça do trabalho - IGEST ....................................... 102

8. Movimentação processual, arrecadação e valores pagos aos reclamantes ....................................... 110

9. Metas da Justiça do Trabalho (Plano Estratégico 2021-2026) ........................................................... 140

10. Conciliação...................................................................................................................................... 152

11. Efetividade da execução ................................................................................................................. 166

13. Incidentes de Uniformização de Jurisprudência, Incidentes de Resolução de Demandas

14. Núcleo de Gerenciamento de Precedentes ..................................................................................... 192

15. Precatórios e Requisições de Pequeno Valor (RPVs) ....................................................................... 194

16. Retorno das atividades presenciais................................................................................................. 236

17. Projetos em andamento .................................................................................................................. 240

18. Escola Judicial ................................................................................................................................. 244

20. Área administrativa/contratos ........................................................................................................ 258

21. Relacionamento com o MPT e a OAB ............................................................................................... 266

22. Boas práticas ................................................................................................................................... 268

23. Políticas afirmativas ....................................................................................................................... 272

24. Audiência pública ............................................................................................................................ 282

III - CONCLUSÕES ........................................................................................................................................................... 286

IV – RECOMENDAÇÕES ................................................................................................................................................... 302

V – REGISTROS e Agradecimentos ............................................................................................................................... 310

Tribunal Regional da 1ª Região

Estado do Rio de janeiro

O Estado do Rio de Janeiro ocupa o 4º lugar no ranking nacional do Índice de

Segundo as estatísticas do Cadastro Central de Empresas, referentes ao

Cerca de 3,28% da população vive na área rural.

A correição ordinária realizada no TRT1

4. Desembargadores 5. Magistrados 6. E-Gestão

7. Índice Nacional De Gestão Do 8. Movimentação Processual, 9. Metas Judiciárias Da Justiça

11. Efetividade 12. Admissibilidade Do Recurso

14. NÚCLEO DE GERENCIAMENTO 15. PRECATÓRIOS E REQUISIÇÕES

16. RETORNO DAS ATIVIDADES

19. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E 20. ÁREA ADMINISTRATIVA/ 21. RELACIONAMENTO COM

22. BOAS PRÁTICAS 23. POLÍTICAS AFIRMATIVAS 24. AUDIÊNCIA PÚBLICA

14 Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho

1.1. ESTRUTURA JUDICIAL