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Nº Processo PROAD: 202107000282388 (Evento nº 1)

PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Comitê dê Equidadê ê Divêrsidadê dê Gênêro
Rêsoluçao nº 134/2020 do Órgao Espêcial do TJGÓ

Ofício nº 002/2021 – CEDG-TJGO Goiânia-GO, 1º de julho de 2021.

Excelentíssimo Senhor

Delintro Belo de Almeida Filho

Digníssimo Diretor da Escola Judicial do

Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (Ejug)

Excelentíssimo Senhor Presidente Diretor da Escola Judicial do Tribunal de Justiça


do Estado de Goiás (Ejug), servimo-nos do presente para, com fundamento na Resolução
134/2020 e no Decreto Judiciário nº 570/2021, e diante da deliberação do Comitê de
Equidade e Diversidade de Gênero deste Egrégio Tribunal, requerer a realização de
curso sobre Equidade de Gênero e Direitos Humanos, para magistrados e servido-
res, pelos motivos abaixo delineados.

Diante da necessidade de se institucionalizar a discussão sobre Equidade de Gê-


nero e Direitos Humanos no Poder Judiciário e de se formularem estudos sobre a matéria,
propondo ações estratégicas e projetos que viabilizem o adequado tratamento da matéria
de maneira a combater todo e qualquer preconceito e discriminação no tocante à diversi-
dade e identidade de gênero, inclusive como política pública para a eliminação dessas de-
sigualdades no âmbito institucional, foi instituída a Comissão de Direitos Humanos e seu
subsistema por meio da Resolução nº 134 do Egrégio Tribunal de Justiça, no qual o Co-
mitê de Equidade e Diversidade de Gênero se encontra inserido.

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PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Comitê dê Equidadê ê Divêrsidadê dê Gênêro
Rêsoluçao nº 134/2020 do Órgao Espêcial do TJGÓ

Nesse contexto, destacamos a importância de se conferir ampla efetividade à Re-


comendação nº 79/2020 do CNJ, que recomenda aos Tribunais de Justiça dos Estados,
que promovam a capacitação em direitos fundamentais, desde uma perspectiva de gênero,
de todos os juízes e juízas atualmente em exercício em Juizados ou Varas que detenham
competência para aplicar a Lei nº 11.340/2006, bem como a inclusão da referida capaci-
tação nos cursos de formação inicial da magistratura.

Do mesmo modo, o Colégio Permanente de Corregedores Gerais de Tribunais de


Justiça do Brasil recomendou em sua Carta de 2021 que se estimule a capacitação de juí-
zes e servidores em direitos fundamentais sob uma perspectiva de gênero.

Salvo melhor juízo de Vossa Excelência, faz-se necessária capacitação do corpo


funcional de nosso Tribunal sobre direitos humanos em uma perspectiva de gênero, como
forma de se construir um ambiente institucional de respeito a direitos humanos e à diver-
sidade, ampliando-se a qualidade de vida dos funcionários e o acesso à justiça.

Ressalta-se que tal medida visa construir uma política pública de equidade de gê-
nero ancorada em direitos humanos fundamentais reconhecidos inclusive como Objetivo
de Desenvolvimento Sustentável (ODS nº 5), constante da Agenda 2030 da ONU – Orga-
nização das Naçõês Unidas, quê prêconiza “alcançar a igualdadê dê gênêro ê êmpodêrar
todas as mulhêrês ê mêninas”, possibilitando, assim, a adoção dê providências voltadas à
execução de ações que promovam a equidade de gênero no âmbito do Poder Judiciário.

Na oportunidade, enviamos, como sugestão, Plano de Curso em EAD sobre Equi-


dade de Gênero e Direitos Humanos, carga horária de 40 horas.

Agradecendo a atenção dispensada, renovamos a Vossa Excelência nossos pro-


testos de elevado respeito e distinta consideração.

VITOR UMBELINO SOARES JUNIOR


Juiz de Direito e Coordenador do Comitê de Equidade e Diversidade de Gênero

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SIRLEI MARTINS DA COSTA


Juíza Auxiliar da Presidência do Tribunal de Justiça

MARIANNA DE QUEIROZ GOMES


Juíza de Direito

SHERLOMA STARLET FONSECA AIRES VIEIRA


Técnica Judiciária

MARIA LEONIA VEIGA GONÇALVES FONTENELLI


Escrevente Judiciário II

ANNA LUÍSA DO CARMO BRAGA


Assessora Correicional

ANA BEATRIZ GONÇALVES MOREIRA CASER


Oficiala de Justiça

GUARACI PAES
Técnico Judiciário (Analista Judiciário – Área especializada)

FRANCINAIDE VERÔNICA DA SILVA VIEIRA


Escrevente Judiciário II

LAYLLA NAYANNE DIAS LOPES VILARINHO


Analista Judiciária

LARISSA CAVALHO DE OLIVEIRA


Analista Judiciária

ANA FRANCISCA FIGUEIREDO DIAS BITTAR


Analista Judiciária

ROBSON VITOR DAS NEVES


Secretário do Juizado de Violência Doméstica contra a
Mulher da Comarca de Rio Verde-GO

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MARIANNA DE QUEIROZ GOMES


JUIZ DE DIREITO
COMITÊ DE EQUIDADE E DIVERSIDADE DE GÊNERO
Assinatura CONFIRMADA em 02/07/2021 às 14:39
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Redação compilada pela Recomendação


no 82/2020

RECOMENDAÇÃO No 79, DE 8 DE OUTUBRO DE 2020.

Dispõe sobre a capacitação de


magistradas e magistrados para atuar em
Varas ou Juizados que detenham
competência para aplicar a Lei no
11.340/2006.

O PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA, no


uso de suas atribuições legais e regimentais;

CONSIDERANDO que é dever do Estado criar mecanismos para coibir


a violência doméstica (art. 226, § 8o, CF);

CONSIDERANDO que a Resolução CNJ no 254/ 2018, que institui a


Política Judiciária Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres pelo Poder
Judiciário, lastreada no art. 8o, VII, da Lei no 11.340/2006, estabelece que um dos seus
objetivos é fomentar a política de capacitação permanente de magistradas e magistrados
em temas relacionados às questões de gênero e de raça ou etnia por meio das escolas de
magistratura e judiciais (art. 2o, VI);

CONSIDERANDO que a Convenção Interamericana para Prevenir, Punir


e Erradicar a Violência contra a Mulher ("Convenção de Belém do Pará"), promulgada
pelo Decreto no 1.973/96, determina aos Estados Partes que promovam a educação e
treinamento de todo o pessoal judiciário e policial e demais funcionários responsáveis
pela aplicação da lei, bem como do pessoal encarregado da implementação de políticas
de prevenção, punição e erradicação da violência contra a mulher (art. 8o, “c”);

CONSIDERANDO que a Convenção Interamericana para Prevenir, Punir


e Erradicar a Violência contra a Mulher ("Convenção de Belém do Pará") preconiza que

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Conselho Nacional de Justiça


os Estados Partes adotem programas destinados a “promover o conhecimento e a
observância do direito da mulher a uma vida livre de violência e o direito da mulher a que
se respeitem e protejam seus direitos humanos”, bem como “modificar os padrões sociais
e culturais de conduta de homens e mulheres, inclusive a formulação de programas
formais e não formais adequados a todos os níveis do processo educacional, a fim de
combater preconceitos e costumes e todas as outras práticas baseadas na premissa da
inferioridade ou superioridade de qualquer dos gêneros ou nos papéis estereotipados para
o homem e a mulher, que legitimem ou exacerbem a violência contra a mulher” (art. 8 o,
“a” e “b”);

CONSIDERANDO que a Recomendação Geral no 35 do Comitê para


Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher (CEDAW) orienta os
Estados Partes a fornecerem capacitação, educação e treinamento obrigatórios,
recorrentes e efetivos para membros do Judiciário, para capacitá-los a adequadamente
prevenir e enfrentar a violência de gênero contra as mulheres (item 30, alínea “e”);

CONSIDERANDO que, de acordo com a Recomendação Geral no 35 do


Comitê para Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher
(CEDAW), a capacitação deve promover a compreensão de como os estereótipos e
preconceitos de gênero levam à violência de gênero contra as mulheres e a respostas
inadequadas a ela; do trauma e de suas consequências; da dinâmica de poder que
caracteriza a violência do parceiro; das diferentes situações em que as mulheres enfrentam
diversas formas de violência de gênero, e das formas adequadas de interagir com as
mulheres e de eliminar fatores que levem à revitimização e ao enfraquecimento de sua
confiança nas instituições e nos agentes do Estado (item 30, alínea “e”);

CONSIDERANDO que a Resolução Conjunta CNJ/CNMP no 5/2020,


que instituiu o Formulário Nacional de Avaliação de Risco no âmbito do Poder Judiciário
e do Ministério Público, determina aos Tribunais de Justiça que promovam a capacitação
em direitos fundamentais, desde uma perspectiva de gênero, de magistradas e magistrados
que atuem em Juizados e Varas que detenham competência para aplicar a Lei no

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11.340/2006, com vistas à interpretação do formulário instituído pela referida Resolução
e à gestão do risco que por seu intermédio for identificado;

CONSIDERANDO a importância de assegurar tratamento adequado aos


conflitos decorrentes da prática de violência doméstica e familiar contra a mulher;

CONSIDERANDO que, em razão da sensibilidade das questões afetas


aos Juizados e Varas que detenham competência para aplicar a Lei no 11.340/2006, é
desejável que essa capacitação alcance todos os juízes e juízas em exercício nos Juizados
e Varas que detenham competência para aplicar a Lei no 11.340/2006;

CONSIDERANDO a deliberação do Plenário do CNJ no Ato Normativo


no 0006772-08.2020.2.00.0000, julgado na 319ª Sessão Ordinária, realizada em 6 de
outubro de 2020;

RESOLVE:

Art. 1º Recomendar aos Tribunais de Justiça que promovam, no prazo


máximo de 120 dias, a capacitação em direitos fundamentais, desde uma perspectiva de
gênero, de todos os juízes e juízas atualmente em exercício em Juizados ou Varas que
detenham competência para aplicar a Lei nº 11.340/2006, bem como a inclusão da
referida capacitação nos cursos de formação inicial da magistratura. (redação dada pela
Recomendação nº 82, de 16/11/2020)
Parágrafo único. Poderá ser dispensado dessa obrigação o magistrado ou
magistrada que comprovar frequência anterior a curso de capacitação que atenda à carga
horária e aos conteúdos programáticos mínimos fixados pelas respectivas Escolas de
Magistratura. (redação dada pela Recomendação nº 82, de 16/11/2020)
Art. 2º Recomendar aos Tribunais de Justiça que promovam a capacitação
em direitos fundamentais, desde uma perspectiva de gênero, dos juízes e juízas que se
removerem ou se promoverem para Juizados ou Varas que detenham competência para
aplicar a Lei nº 11.340/2006, bem como dos juízes e juízas que atuem em plantões

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judiciais e audiências de custódia, no prazo máximo de 120 dias. (redação dada pela
Recomendação nº 82, de 16/11/2020)
Art. 3o Recomendar que, respeitadas eventuais limitações técnicas,
administrativas e orçamentárias, a frequência aos cursos seja facultada a todos os
magistrados e magistradas, objetivando, desde logo, sua prévia capacitação para a
hipótese de futura remoção ou promoção para Juizados ou Varas que detenham
competência para aplicar a Lei no 11.340/2006.
Art. 4o Esta Recomendação entra em vigor na data de sua publicação.

Ministro LUIZ FUX

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85º ENCOGE – ENCONTRO DO COLÉGIO PERMANENTE DE CORREGEDORES


GERAIS DOS TRIBUNAIS DE JUSTIÇA DO BRASIL
3º VIRTUAL

CARTA DO 3º ENCOGE VIRTUAL

Os Desembargadores Corregedores Gerais dos Tribunais de Justiça do Brasil, reunidos em


Assembleia Geral no 85º Encontro do Colégio Permanente de Corregedores Gerais dos Tribunais
de Justiça do Brasil (ENCOGE), realizado no dia 25 de março de 2021, pela plataforma Zoom, após
deliberação dos temas constantes da parte das conferências e debates sobre o tema
“COOPERAÇÃO JUDICIAL E ADMINISTRATIVA ENTRE OS ÓRGÃOS DO PODER
JUDICIÁRIO”, aprovaram, por unanimidade, a CARTA DO 3º ENCOGE VIRTUAL,
registrando os seguintes enunciados:

1. ASSEGURAR a implantação de plataforma de inteligência artificial para


expedição e cumprimento de mandados, a exemplo do Mandamus executado no
Tribunal de Justiça do Estado de Roraima.
2. PRIORIZAR a prática dos atos de comunicação processual por meio eletrônico e
de instrução por videoconferência, conforme Resoluções CNJ nº. 345 e 354/2020.
3. RECOMENDAR a observância contínua e permanente de programa de
conscientização da LGPD pelos serviços Judiciais de 1º grau e Extrajudiciais.

4. RECOMENDAR a apuração de eventual descumprimento dos deveres decorrentes


da Lei nº 13.709/2018 e das normas regulamentadoras da LGPD expedidas pelas
Corregedorias Gerais da Justiça para efeito de responsabilidade disciplinar com
fundamento na Lei nº 8.935/1994, independentemente das sanções administrativas
impostas pela Autoridade Nacional de Proteção de Dados.
5. FOMENTAR a efetividade do disposto no art. 246, §§1º e 2º do Código de
Processo Civil, instando as empresas públicas e privadas, por ocasião do
recebimento da petição inicial ou intermediária, a se cadastrarem nos sistemas
processuais eletrônicos.
6. FOMENTAR a continuidade da utilização de aplicativos de mensagens para
comunicação de atos processuais e para o atendimento aos usuários do sistema de
justiça, observadas as restrições legais.

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7. RECOMENDAR a criação de rede de colaboração entre as Corregedorias Gerais


da Justiça para o compartilhamento de boas práticas e intercâmbio de informações,
quando da implantação do Juízo 100% Digital pelos Tribunais.
8. DISSEMINAR a cultura da desjudicialização das execuções fiscais de pequeno
valor com a participação dos Poderes Judiciário, Executivo e Legislativo, do
Tribunal de Contas e da OAB, demonstrando que a concentração de esforços do
Judiciário nas execuções fiscais de valores mais expressivos propiciará o aumento
da efetividade da prestação jurisdicional e, via de consequência, da satisfação do
crédito em favor da Fazenda Pública.
9. FOMENTAR a troca de informações entre as Corregedorias Gerais da Justiça
sobre o exercício de delegações, visando a prevenir inconformidades nas
atividades extrajudiciais.
10. INCENTIVAR a implementação de setor especializado nas Corregedorias Gerais
da Justiça para apoiar, orientar e disciplinar as atividades prestadas nas serventias
extrajudiciais.
11. FOMENTAR a utilização de ferramentas de automação na fiscalização da
prestação de contas das serventias extrajudiciais.
12. EXORTAR o Senado Federal para a manutenção do Veto Presidencial nº 56/2019,
permitindo a utilização da videoconferência nas audiências de custódia, em face
de seu comprovado êxito.
13. RECOMENDAR que a decisão acerca da colocação em família substituta
mediante guarda, tutela ou adoção leve em conta não só o grau de parentesco com
a família de origem, mas, principalmente, a comprovada relação de afinidade ou
de afetividade existente, nos termos do art. 25, parágrafo único do ECA.
14. RECOMENDAR que no caso da entrega responsável prevista no art. 19-A do
ECA, eventual busca pelo genitor ou familiares dependa de prévia concordância
da genitora.
15. RECOMENDAR que, na ausência de pretendentes no Sistema Nacional de
Adoção, o juiz possa, a fim de garantir a convivência familiar, decidir acerca da
concessão da guarda ou da adoção para pessoas não habilitadas previamente, desde
que submetidas às avaliações psicossociais necessárias e observadas as cautelas
legais.
16. RECOMENDAR a uniformização dos procedimentos de intimação de medidas
protetivas em plantão para incluir a vítima, cientificando-a do deferimento ou
indeferimento do pedido e dos serviços à sua disposição imediatamente após sua
análise.
17. ESTIMULAR a capacitação de juízes e servidores em direitos fundamentais sob
uma perspectiva de gênero.

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18. FOMENTAR a adoção de ferramenta de controle e de acompanhamento de atos,


de modo a possibilitar a indexação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
da Agenda 2030 e a medição do cumprimento da meta 9 do CNJ.

Des. Paulo Sérgio Velten Pereira


Corregedor-Geral da Justiça do Maranhão Presidente do Colégio Permanente
de Corregedores Gerais dos Tribunais de Justiça do Brasil

Des. Ricardo Mair Anafe


Corregedor-Geral da Justiça de São Paulo e 1º Vice-Presidente do Colégio
Permanente de Corregedores Gerais dos Tribunais de Justiça do Brasil

Desa. Carmelita Indiano Americano do Brasil Dias


Corregedora-Geral da Justiça do Distrito Federal e Territórios e 2ª Vice-
Presidente do Colégio Permanente de Corregedores Gerais dos Tribunais de
Justiça do Brasil

Desa. Nélia Caminha Jorge


Corregedora-Geral da Justiça do Amazonas e 1ª Secretária do Colégio
Permanente de Corregedores Gerais dos Tribunais de Justiça do Brasil

Des. Agostinho Gomes de Azevedo


Corregedor-Geral da Justiça de Minas Gerais e 2º Secretário do Colégio
Permanente de Corregedores Gerais dos Tribunais de Justiça do Brasil

Desa. Vanderlei Teresinha Tremeia Kubiak


Corregedora-Geral da Justiça do Rio Grande do Sul e 1ª Tesoureira do
Colégio Permanente de Corregedores Gerais dos Tribunais de Justiça do Brasil

Des. Elcio Sabo Mendes Junior


Corregedor-Geral da Justiça do Acre

Des. Fábio José Bittencourt Araújo


Corregedor-Geral da Justiça de Alagoas

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Des. Agostino Silvério Junior


Corregedor-Geral da Justiça do Amapá

Des. José Alfredo Cerqueira da Silva


Corregedor-Geral da Justiça da Bahia

Des. Osvaldo de Almeida Bonfim


Corregedor das Comarcas do Interior da Bahia

Des. Paulo Airton Albuquerque Filho


Corregedor-Geral da Justiça do Ceará

Des. Ney Batista Coutinho


Corregedor-Geral da Justiça do Espírito Santo

Des. Telêmaco Antunes de Abreu Filho


Vice-Corregedor da Justiça do Espírito Santo

Des. Nicomedes Domingos Borges


Corregedor-Geral da Justiça de Goiás

Des. José Zuquim Nogueira


Corregedor-Geral da Justiça do Mato Grosso

Des. Luiz Tadeu Barbosa Silva


Corregedor-Geral da Justiça do Mato Grosso do Sul

Des. Edison Feital Leite


Vice-Corregedor da Justiça de Minas Gerais

Desa. Rosileide Maria da Costa Cunha


Corregedora-Geral da Justiça do Pará

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Des. Frederico Martinho da Nóbrega Coutinho


Corregedor-Geral da Justiça da Paraíba

Des. Luiz Cezar Nicolau


Corregedor-Geral da Justiça do Paraná

Des. Espedito Reis do Amaral


Corregedor do Foro Extrajudicial do Paraná

Des. Luiz Carlos Figueiredo


Corregedor-Geral da Justiça de Pernambuco

Des. Fernando Lopes e Silva Neto


Corregedor-Geral da Justiça do Piauí

Joaquim Dias de Santana Filho


Vice-Corregedor da Justiça do Piauí

Des. Ricardo Rodrigues Cardozo


Corregedor-Geral da Justiça do Rio de Janeiro

Des. Dilermando Mota


Corregedor-Geral da Justiça do Rio Grande do Norte

Des. Valdeci Castellar Citon


Corregedor-Geral da Justiça de Rondônia

Desa. Tânia Maria Brandão Vasconcelos


Corregedora-Geral da Justiça de Roraima

Desa. Soraya Nunes Lins


Corregedora-Geral da Justiça de Santa Catarina

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Des. Dinart Francisco Machado


Corregedor do Foro Extrajudicial de Santa Catarina

Des. Diógenes Barreto


Corregedor-Geral da Justiça de Sergipe

Desa. Etelvina Maria Sampaio Felipe


Corregedora-Geral da Justiça de Tocantins

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MARIANNA DE QUEIROZ GOMES


JUIZ DE DIREITO
COMITÊ DE EQUIDADE E DIVERSIDADE DE GÊNERO
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Nº Processo PROAD: 202107000282388 (Evento nº 4)

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PLANO DE CURSO NA MODALIDADE DE ENSINO


A DISTÂNCIA

Programa de Formação voltado para servidores: Servidores e Magistrados

Nome do Curso: Direitos Humanos e Equidade de Gênero

Informações Gerais
1. Nome do Curso: Direitos Humanos e Equidade de Gênero
2. Escola: Escola Judicial do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás - EJUG
3. Período de inscrição:
4. Período de realização:
5. Modalidade (EaD).
6. Carga horária: 40 horas
7. Número de turmas: 01
8. Público-alvo: Magistrados e servidores.
9. Número de vagas por tutor: 30
10. Localização: Ambiente Virtual/Plataforma
Programação:

Unidade I – Ambientação
Objetivo geral da unidade: Apresenta o curso e os colegas.

1.1 Apresentação do curso e dos participantes; 1.2 Metodologia, forma de avaliação e cronograma;
1.3 Contextualização do tema

a) Sala do Cafezinho – Espaço para troca de ideias sobre filmes, séries e livros relacionados ao
tema do curso.
Tem-se aí oportunidade de socialização no ambiente virtual, troca de experiências e criação de laços
com colegas.

b) Espaço de apresentação – Lugar para os colegas se apresentarem e trocarem expectativas sobre


o curso.

c) Conhecendo o curso – Espaço de apresentação do curso, exposição de atividades a serem


realizadas, cronograma e forma de avaliação.

d) Aula inaugural de apresentação do curso: aula síncrona pelo Zoom. Como opção aos
cursistas que não puderem participar da atividade, a aula será disponibilizada no AVA e os faltantes
enviarão um texto sobre a aula.

Unidade II – Proteção normativa sobre direitos humanos e equidade de gênero


2.1 Linhas gerais sobre direitos humanos; 2.2 documentos internacionais de referência sobre direitos
humanos e equidade de gênero; 2.3 direitos fundamentais e equidade de gênero na CF/88; 2.4
proteção jurídica nacional às mulheres e pessoas transgêneras; 2.5 o direito das pessoas trans sob a
ótica do STF; 2.6 liberdade de expressão e discurso de ódio.

Rua 19, Quadra A-8, Lote 6, 7º andar, Setor Oeste, Goiânia-Go. CEP: 74120-100 .Fone 3236 2470 ejug@tjgo.jus.br

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a) Objetivo geral: conhecer as normas internacionais e nacionais sobre direitos humanos e


equidade de gênero.

b) Material: glossário, tratados, decisões do STF, textos acadêmicos de leitura recomendada, slides
de síntese.

c) Atividade individual: espaço para se escolher um tratado de direitos humanos ou decisão do


STF e fazer um vídeo de 5 minutos sobre como tutela a equidade de gênero.

d) Fórum formativo: compartilhar seu vídeo (opcional), espaço para apresentar suas observações
feitas na atividade individual (5 linhas) e apresentar impressões sobre o material desenvolvido por
colegas (5 linhas).

Unidade III – Equidade de gênero e impactos das violações de direitos humanos


3.1 Machismo, patriarcado e violências de gênero; 3.2 Politização do espaço privado no século XX;
3.3 Gênero, sexo e orientação sexual; 3.4 Tipologia de violências de gênero; 3.5 LGBTfobia; 3.6 A
questão da criminalização da homofobia; 3.7 Impactos pessoais, familiares, comunitários e sociais
da violência de gênero; 3.8 Interseccionalidades.

a) Objetivo geral: estudar conceitos basilares em torno da equidade de gênero e perceber sua
negação como uma violação de direitos humanos, de graves impactos pessoais, familiares e sociais.

b) Material: textos acadêmicos de leitura recomendada; vídeos de palestras sobre o tema; dados da
ONU sobre o assunto; pesquisas do IBGE e laboratórios de violências sobre os impactos das
violências; relatórios de direitos humanos do Brasil sobre gênero e homofobia.

c) Fórum formativo: brainstorming coletivo sobre realidade, palavras-chave e conceitos relevantes


da unidade. C.1) Selecionar uma notícia sobre violência de gênero ou homofobia, C.2) Detectar
qual violência ocorreu, C.3) resumir como a vítima se sentiu em uma palavra, C.4) Avaliar como
aquela situação impacta sua família C.5) Relacionar a situação a um conceito estudado na unidade.

Essas palavras e frases vão ser encaixados na wiki da unidade. O fórum formativo precisa encerrar
na primeira metade do cronograma da unidade, pois seu produto (palavras e frases) será usado na
wiki da unidade.

d) Atividade coletiva: Elaborar um texto colaborativo (wiki) sobre feminismo, dados de violações
e quais impactos causam, utilizando o material do fórum formativo. A atividade ocorrerá na
segunda metade do tempo da unidade.

Unidade IV – Equidade de gênero no ambiente de trabalho


4.1 Pluralismo, minorias e democracia; 4.2 Ambiente de trabalho hígido como construção coletiva;
4.3 Diversidade e preconceitos de gênero no mercado de trabalho; 4.4 Lugar de fala e lugar de
escuta.

a) Objetivo geral: desenvolver empatia e escuta ativa sobre como pessoas sofrem preconceito no
ambiente de trabalho.

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b) Material: vídeos com depoimentos sobre preconceito, palestras sobre o tema da unidade, textos
jornalísticos e acadêmicos, slides de síntese.

c) Fórum formativo: O mote do fórum será a exposição de um vídeo com depoimento de vítima
de preconceito no trabalho. O grupo será dividido em dois. Um grupo avaliará a situação da
perspectiva da vítima e outro do ofensor. Deverá ser detectado o que motivou a conduta e como as
pessoas se sentiram. Outro grupo avaliará a situação do ponto de vista do gestor e colegas de
trabalho, identificando qual a violência que ocorreu, como devem ter se sentido e o que poderiam
ter feito para evitar e depois corrigir a situação. Na metade do tempo do curso, os cursistas trocam
de grupo.

Unidade V - Julgamento com perspectiva de gênero.


5.1 Panorama sobre raça e gênero Poder Judiciário brasileiro; 5.2 Por que julgar com perspectiva
de gênero e com viés interseccional; 5.3 Julgando com perspectiva de gênero: identificação de
desigualdades, análise de fatos e ponderação de interesses.

a) Objetivo geral: sensibilizar servidores e magistrados sobre a necessidade de observar situações


do cotidiano com perspectiva de gênero.

b) Material: vídeo de palestras, artigos acadêmicos, material institucional do CNJ e slides de


síntese.

c) Fórum formativo: dissertar sobre uma noção relevante apreendida do material da unidade;
comentar a resposta de um colega.

d) Atividade individual:
Assistir a um filme e julgar o caso com perspectiva de gênero. Expor a situação, porque escolheu o
filme, identificar como se encontra a desigualdade de gênero no caso, como os fatos devem ser
analisados para promover equidade e qual a decisão adequada. Atividade a ser respondida em uma
a duas laudas.

Unidade VI – Atividade final e avaliação de reação

Objetivo: estimular os participantes a adotarem ações positivas para promoção da igualdade.

Atividade escrita individual: Como posso promover direitos humanos e equidade de gênero no
meu ambiente de trabalho? Propor uma ação concreta e explicar como promoveria direitos
humanos, apontar qual o fundamento normativo e como as pessoas se sentiriam com aquela ação.

Atividade coletiva de síntese: debate síncrono no Zoom sobre criminalização da homofobia. Mote:
à luz da ADO 26/STF, homofobia é crime ou não?
A turma será dividida em três grupos de discussão no zoom: um grupo fará a defesa da
criminalização, e outro, a acusação. Um terceiro grupo avaliará a discussão e os argumentos
explanados. Ao final do tempo de preparação estipulado, os grupos serão reunidos na mesma sala e
ocorrerá o debate. Empós, o grupo avaliador externará sua opinião.

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Certificado: Ao final do curso, os participantes que realizarem as atividades propostas pelo tutor e
obtiverem aproveitamento igual ou superior a 75% receberão certificado de conclusão com a carga
horária de 40 horas/aula, após o preenchimento da avaliação de reação.

Ementa:
Proteção normativa sobre direitos humanos e equidade de gênero; Equidade de gênero e impactos
das violações de direitos humanos; Equidade de gênero no ambiente de trabalho;
Julgamento com perspectiva de gênero.

Justificativa:

A temática do curso impulsiona avanços na proteção dos direitos humanos e alinha estrategicamente
o Poder Judiciário goiano aos indicadores dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da
Agenda ONU 2030. O curso realiza especificamente os objetivos 5º, sobre igualdade de gênero, e
16º, sobre promoção de sociedades pacíficas, inclusivas e acesso à justiça.

O curso “Equidade de gênero e direitos humanos” efetiva concretamente a Política de Promoção e


Defesa dos Direitos Humanos, no âmbito do Poder Judiciário do Estado de Goiás. O curso
sensibiliza servidores e magistrados sobre a temática de gênero, conscientiza sobre dificuldades de
acesso a trabalho e à justiça, ao endereçar preconceitos e educar para a diversidade. Promove-se um
meio ambiente de trabalho hígido, através da conscientização sobre diferenças e preconceitos.

O curso atende ainda a duas Recomendações do CNJ sobre capacitação de magistrados em direitos
fundamentais com perspectiva de gênero, números 79/2020 e 82/2020. Por essas normativas, vem
o CNJ:

Art. 1º Recomendar aos Tribunais de Justiça que promovam, no prazo máximo de 120 dias,
a capacitação em direitos fundamentais, desde uma perspectiva de gênero, de todos
os juízes e juízas atualmente em exercício em Juizados ou Varas que detenham
competência para aplicar a Lei nº 11.340/2006, bem como a inclusão da referida
capacitação nos cursos de formação inicial da magistratura.” (Redação dada pela
Recomendação nº 82, de 16/11/2020)

Art. 2º Recomendar aos Tribunais de Justiça que promovam a capacitação em direitos


fundamentais, desde uma perspectiva de gênero, dos juízes e juízas que se removerem ou
se promoverem para Juizados ou Varas que detenham competência para aplicar a Lei nº
11.340/2006, bem como dos juízes e juízas que atuem em plantões judiciais e audiências
de custódia, no prazo máximo de 120 dias.

Põe-se em prática a Política Judiciária Nacional de Enfrentamento à Violência contra a Mulher,


estabelecida pela Resolução 254/2018/CNJ, com o fomento da política de capacitação permanente
de magistrados e servidores em temas relacionados às questões de gênero e de raça ou etnia, por
meio das escolas de magistratura e judiciais (art. 8º, VII, da Lei n. 11.340/2006).

Efetiva-se também o disposto na Resolução 255/2018/CNJ, sobre igualdade de gênero no âmbito


institucional e estímulo à participação feminina:

Art. 2º Todos os ramos e unidades do Poder Judiciário deverão adotar medidas tendentes a
assegurar a igualdade de gênero no ambiente institucional, propondo diretrizes e
mecanismos que orientem os órgãos judiciais a atuar para incentivar a participação de
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mulheres nos cargos de chefia e assessoramento, em bancas de concurso e como


expositoras em eventos institucionais.

Gize-se que o Colégio Permanente de Corregedores Gerais de Tribunais de Justiça do Brasil


recomendou em sua Carta de 2021que se estimule a capacitação de juízes e servidores em direitos
fundamentais sob uma perspectiva de gênero.
Consigna-se ainda que a Resolução Conjunta 5/ 2020/CNJ/CNMP instituiu Formulário Nacional de
Avaliação de Risco, havendo a necessidade de capacitar operadores do direito para sua aplicação e
gestão de risco.

Concretiza-se com o curso ainda a Recomendação 35 do Comitê para Eliminação de Todas as


Formas de Discriminação (CEDAW/ONU), a qual dispõe, dentre outras medidas, sobre a
eliminação da igualdade de gênero através da capacitação de agentes do Judiciário. Os operadores
do Poder devem adequadamente prevenir e enfrentar a violência de gênero contra as mulheres,
compreendendo como estereótipos e preconceitos de gênero levam à violência, além de suas
consequências em forma de traumas e dinâmicas de poder.

Outrossim, o curso desenvolve educação sobre populações LGTQIA+, homofobia e acesso à justiça
de minorias, difundindo os direitos humanos de pessoas trans e outras minorias, efetivando os
Princípios de Yogyakarta, firmados no âmbito da ONU em 1997.

Objetivo geral do curso:

Conhecer conceitos de direitos humanos e equidade de gênero e aplicá-los no ambiente de trabalho.

Objetivos específicos das unidades:

I) Apresentação do curso;
II) Conhecer as normas internacionais e nacionais sobre direitos humanos e equidade de gênero.
III) Estudar conceitos basilares em torno da equidade de gênero e perceber sua negação como uma
violação de direitos humanos, de graves impactos pessoais, familiares e sociais.
IV) Desenvolver empatia e escuta ativa sobre como pessoas sofrem preconceito no ambiente de
trabalho.
V) Sensibilizar servidores e magistrados sobre a necessidade de observar situações do cotidiano
com perspectiva de gênero.
VI) Estimular os participantes a adotarem ações positivas para promoção da igualdade.

Metodologia / Organização e Desenvolvimento do Curso

As principais metodologias serão: leitura de bibliografia sugerida, aulas expositivas gravadas e


metodologias ativas, a partir de atividades coletivas em fóruns formativos virtuais.

O curso será realizado em atividades assíncronas (via AVA, maior parte do curso) e síncronas (via
Zoom, para apresentação e síntese do curso).

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Haverá material escrito e em vídeo, de cunho acadêmico e jornalístico, disponibilizado sobre os


assuntos estudados. No AVA serão alocados textos de referência sobre a matéria de cada unidade e
vídeos com palestras acerca dos temas estudados. As unidades contarão com slides de síntese, com
material gravado, funcionando como aulas on line, de modo a dinamizar a leitura e facilitar
aprendizagem.

Os cursistas são estimulados pelas atividades à construção coletiva de conhecimento e a exporem


seus conhecimentos prévios, método adequado à formação de adultos já profissionais.

O curso estimula os três saberes, conhecer, fazer e ser. Há estímulo ao saber-conhecer a partir da
leitura de material sugerido, acesso a palestras on line e slides narrados. Acessa-se o saber-ser, com
atividades sobre como as pessoas se sentem, valorização da escuta ativa e promoção de debate. Por
fim, o saber-fazer é endereçado com a reflexão de ações concretas a serem adotadas para promoção
da equidade de gênero.

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Unidades/ Módulos Objetivos Específicos Unidades/Conteúdo Metodologia Carga Horária Avaliação de
Programático Aprendizagem
Unidade I – - Conhecer o curso Unidade I – * Troca de experiências 4h Participação nos
Ambientação - Integrar cursistas - Sala do café e expectativas prévias espaços sala do café e
- Divulgar cronograma, - Espaço de apresentação através da interação apresentação e
atividades e forma de - Apresentação do curso sobre livros, seriados e frequência à aula
avaliação. - Aula inaugural síncrona panorama do curso; síncrona.

Unidade II – Proteção - estudar os principais Unidade II – * Leitura de materiais 8h Atividade individual


normativa sobre tratados de direitos 2.1 Linhas gerais sobre normativos, doutrina e (10 pontos): escolher
direitos humanos e humanos relacionados à direitos humanos; 2.2 interpretação de um tratado de direitos
equidade de gênero equidade de gênero, documentos internacionais acórdãos do STF. humanos ou decisão do
quais sejam CEDAW, de referência sobre direitos STF e fazer um vídeo de
Convenção de Belém do humanos e equidade de * Exposição de 5 minutos sobre como
Pará, Objetivos de gênero; 2.3 direitos conteúdo estudado tutela a equidade de
Desenvolvimento fundamentais e equidade de através da fala (vídeo gênero.
Sustentável da ONU, gênero na CF/88; 2.4 de síntese individual).
Princípios de Proteção jurídica às pessoas Fórum formativo (10
Yogyakarta. transgêneras; 2.5 o direito * Troca de experiência pontos): - Comentar sua
das pessoas trans sob a ótica com colegas no fórum atividade individual
- analisar qual a proteção do STF; 2.6 liberdade de formativo. sucintamente.
que o ordenamento expressão e discurso de
nacional confere às ódio. Comentar a posição de
mulheres e pessoas um colega.
transgêneras.

- conhecer os
precedentes do STF
sobre equidade de
gênero.

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- conhecer os
precedentes da Corte
Interamericana de
Direitos Humanos sobre
equidade de gênero.

- perceber como o
discurso de ódio afeta
direitos humanos.
Unidade III - refletir sobre como a Unidade III – 3.1 * Leitura de materiais 8h Fórum formativo (10
– Equidade de gênero ideologia machista e o Machismo, patriarcado e normativos, doutrina e pontos): brainstorming
e impactos das patriarcado repercutem violências de gênero; 3.2 interpretação de coletivo sobre
violações de direitos nos dias atuais; Politização do espaço acórdãos do STF. realidade, palavras-
humanos - conhecer principais privado no século XX; 3.3 chave e conceitos
noções do feminismo; Gênero, sexo e orientação * Exposição de relevantes da unidade.
- conhecer quais os tipos sexual; 3.4 Tipologia de conteúdo estudado por
de violência de gênero; violências de gênero; 3.5 brainstorming coletivo. Atividade individual
- avaliar a questão da LGBTfobia; 3.6 A questão (10 pontos): Elaborar
criminalização da da criminalização da * Construção coletiva um texto wiki sobre
homofobia à luz da homofobia; 3.7 Impactos de conhecimento pela feminismo, dados de
ADO 26/STF. pessoais, familiares, wiki violações e quais
- analisar quais os comunitários e sociais da impactos causam,
impactos pessoais, violência de gênero; 3.8 utilizando o material do
familiares e sociais da Raça, gênero, classe: fórum formativo. A
violência de gênero. interseccionalidades atividade ocorrerá na
segunda metade do
tempo da unidade.

Unidade IV – - perceber a democracia Unidade IV – 4.1 * Vídeos com 8h Fórum formativo (20
Equidade de gênero como um conceito de Pluralismo, minorias e depoimentos sobre pontos): Análise
no ambiente de ordem material; democracia; 4.2 Ambiente preconceito. coletiva sobre
trabalho de trabalho hígido como depoimento de vítima

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- conhecer os conceitos construção coletiva; 4.3 * Leitura de materiais de preconceito no
de lugar de fala e lugar Diversidade e preconceitos normativos, doutrina e trabalho.
de escuta. de gênero no mercado de interpretação de
- refletir sobre a trabalho; 4.4 Lugar de fala e acórdãos do STF.
importância do respeito lugar de escuta.
à diversidade para a * Construção coletiva
construção de um bom de conhecimento pelo
ambiente de trabalho. fórum formativo.

Unidade V – - reconhecer a sociedade Unidade V – 5.1 Panorama 8h Fórum formativo (10


Julgamento com em que vivemos como sobre raça e gênero Poder * Leitura de doutrina e pontos): dissertar sobre
perspectiva de gênero replicadora de injustiças Judiciário brasileiro; 5.2 interpretação de uma noção relevante
de raça e gênero. Por que julgar com acórdãos. apreendida do material
- perceber a importância perspectiva de gênero e com da unidade; comentar a
do Poder Judiciário viés interseccional; 5.3 * Construção coletiva resposta de um colega.
brasileiro como possível Julgando com perspectiva de conhecimento pelo
desconstrutor de de gênero: identificação de fórum formativo. Atividade individual
desigualdades de desigualdades, análise de (10 pontos):
gênero. fatos e ponderação de * Exercício da Avaliar a situação de um
interesses. habilidade de filme com perspectiva
julgamento com de gênero.
perspectiva de gênero.
Unidade VI – - refletir sobre a - Atividade individual - Atividade individual 4h Atividade escrita
Atividades finais e importância da escrita e debate escrita e debate individual (10 pontos):
síntese do curso criminalização da Propor uma ação
homofobia. concreta de promoção
- estimular ações de equidade no trabalho
concretas de promoção e fundamentar.
de equidade de gênero
no ambiente de trabalho
Atividade coletiva de
síntese (10 pontos):

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Zoom sobre
criminalização da
homofobia.

Avaliação de reação Preenchimento de


formulário on line
sobre sua participação e
sobre o curso.

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Avaliações: de aprendizagem e de reação.


Elaboração do Plano de Curso: Marianna de Queiroz Gomes (Juíza de Direito)

Sugestão de tutores: Vitor Umberlino Soares Júnior (Juiz de Direito) e/ou Marianna de Queiroz
Gomes (Juíza de Direito)

Data de elaboração: 01.07.2021.


Referências dos conteúdos utilizados no curso.
BOBBIO, Norberto. A era dos direitos. Tradução de Carlos Nelson Coutinho. Nova ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2004.

BOURDIEU, Pierre. A dominação masculina: a condição feminina e a violência simbólica.


Tradução de Maria Helena Kühner. 16. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2019.

BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. Tradução de Fernando Tomaz. 2. ed. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil, 1998.

BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Tradução de Renato


Aguiar. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.

CAMPOS, Amini Haddad; CORRÊA, Lindinalva Rodrigues. Direitos humanos das mulheres.
Curitiba: Juruá, 2007.

DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe. Tradução de Heci Regina Candiani. São Paulo: Boitempo,
2016.

DEL PRIORE, Mary. Histórias íntimas: sexualidade e erotismo na história do Brasil. 2. ed. São
Paulo: Editora Planeta do Brasil, 2014.

DIAS, Maria Berenice. A Lei Maria da Penha na justiça: a efetividade da Lei 11.340/2006 de
combate à violência doméstica e familiar contra a mulher. 2. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais,
2010.

FRIEDAN, Betty. Mística feminina. Tradução de Áurea B. Weissenberg. Petrópolis: Vozes, 1971.

GUTMANN, Matthew. O machismo. Tradução de Michele Markowitz. Antropolítica: revista


contemporânea de antropologia, Niterói, n. 34, p. 95-120, 2013.

HUMAN RIGHTS WATCH. World Report 2020: events fo 2019. New York: Human Rights Watch,
2020. Disponível em: https://www.hrw.org/sites/default/files/world_report_download/
hrw_world_report_2020_0.pdf. Acesso em: 8 maio 2020.

INSTITUTE FOR ECONOMICS & PEACE. Global Peace Index 2019: measuring peace in a
complex world. Sydney: Institute for Economics & Peace June, 2019. Disponível em:
http://visionofhumanity.org/app/uploads/2019/07/GPI-2019web.pdf. Acesso em: 25 mar. 2020.

JESUS, Jaqueline Gomes de. Orientações sobre a população transgênero: conceitos e termos.
Brasília, DF: Autor, 2012.

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LERNER, Gerda. A criação do patriarcado: história da opressão das mulheres pelos homens.
Tradução de Luiz Sellera. São Paulo: Cultrix, 2019.

MELLO, Adriana Ramos de; PAIVA, Lívia de Meira Lima. Lei Maria da Penha na prática. São
Paulo: Thosson Reuters Brasil, 2019.

MELLO, Celso Antônio Bandeira de. O conteúdo jurídico do princípio da igualdade. 2. ed. São
Paulo: Revista dos Tribunais, 1984.

OSORIO, Agustín Requejo. Educação permanente e educação de adultos. Lisboa: Horizontes


Pedagógicos, 2003.

PATERMAN, Carole. O contrato sexual. Tradução de Marta Avancini. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1993.

PIMENTEL, Silvia. Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as


Mulheres – CEDAW, 1979: apresentação. In: BRASIL. Presidência da República. Secretaria
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http://www.onumulheres.org.br/wp-content/ uploads/2013/03/convencao_cedaw.pdf. Acesso em:
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PIOVESAN, Flávia; PIMENTEL, Silvia. Lei Maria da Penha: inconstitucional não é a lei, mas a
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PITANGUY, Jacqueline. Violência contra a mulher: consequências socioeconômicas. Cadernos


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SAFFIOTI, Heleieth I. B. A mulher na sociedade de classes. 3. ed. São Paulo: Expressão Popular,
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SCHWARCZ, Lilia Moritz. Sobre o autoritarismo brasileiro. São Paulo: Companhia das Letras,
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WAISELFISZ, Julio Jacobo. Mapa da Violência 2015: homicídio de mulheres no Brasil. Brasília,
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Assinatura do conteudista: Elaboração do Plano de Curso: Marianna de Queiroz Gomes (Juíza de


Direito) MARIANNA DE Assinado de forma digital por
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QUEIROZ GOMES:5217878
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GOMES:5217878 -03'00'

Anexos:

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ASSINATURA(S) ELETRÔNICA(S)
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
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Nº Processo PROAD: 202107000282388 (Evento nº 4)

MARIANNA DE QUEIROZ GOMES


JUIZ DE DIREITO
COMITÊ DE EQUIDADE E DIVERSIDADE DE GÊNERO
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