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26 de setembro de 2023 7
Excelentíssimo Senhor
Deputado MARCELO VICTOR CORREIA DOS SANTOS
Presidente da Assembleia Legislativa Estadual.
NESTA

PROJETO DE LEI Nº /2023

AUTORIZA O PODER EXECUTIVO A ABRIR, AO ORÇAMENTO VIGENTE, CRÉDITO SUPLEMENTAR EM FAVOR DO MINISTÉRIO
PÚBLICO DO ESTADO DE ALAGOAS - MPE/AL, NO VALOR QUE MENCIONA, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE ALAGOAS decreta:

Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a abrir, em favor do Ministério Público do Estado de Alagoas - MPE/AL o crédito suplementar por superávit
financeiro no valor de R$ 24.683.433,00 (vinte e quatro milhões, seiscentos e oitenta e três mil, quatrocentos e trinta e três reais), para atender ao
Programa de Trabalho - PT: 1030000040312200042500 - GESTÃO DE PESSOAS, Fonte 500 - Recursos não Vinculados de Impostos, conforme o
Anexo Único desta Lei.
Art. 2º Os recursos necessários para a execução do disposto no artigo anterior decorrerão do disposto no art. 43, § 1º, inciso II, da Lei Federal 4.320,
de 17 de março de 1964, o inciso V, do art. 167, da Constituição Federal e art. 178, da Constituição Estadual.
Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
PROJETO DE LEI Nº /2023

ANEXO ÚNICO

CRÉDITO SUPLEMENTAR SUPLEMENTAÇÃO

Código Orçamentário Especificação Natureza da Despesa/ Fonte de Recurso Valor (R$)
03000 Ministério Público - MP R$ 24.683.433,00
03004 Ministério Público R$ 24.683.433,00
1030000040312200042500 GESTÃO DE PESSOAS 319011/500 R$ 24.683.433,00

Região de Planejamento 210 Todo o Estado

000759 - Gestão de Pessoas

TOTAL GERAL R$ 24.683.433,00

Protocolo 772031

DECRETO Nº 93.688, DE 25 DE SETEMBRO DE 2023.
   
DISPÕE SOBRE A REGULAMENTAÇÃO DA LEI ESTADUAL Nº
8.748, DE 28 DE SETEMBRO DE 2022, QUE DEFINE CRITÉRIOS
DE ESCOLHA PARA DESIGNAÇÃO DE GESTOR E GESTOR(ES)
ADJUNTO(S) DE UNIDADE DE ENSINO DA REDE PÚBLICA
ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE ALAGOAS, E DÁ OUTRAS
PROVIDÊNCIAS.
O GOVERNADOR DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso das
atribuições que lhe confere o inciso IV do art. 107 da Constituição
Estadual, e tendo em vista o que consta no Processo Administrativo nº
E:01800.0000000029/2023,
Considerando a Lei Estadual nº 5.247, de 26 de julho de 1991, que institui
o Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis do Estado de
Alagoas, das Autarquias e das Fundações Públicas Estaduais;
Considerando a Lei Estadual nº 6.196, de 26 de setembro de 2000, que
dispõe sobre o Estatuto do Magistério Público do Estado de Alagoas, e
adota providências correlatas;
Considerando a Lei Federal nº 14.113, de 25 de dezembro de 2020, que
regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação
Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação - FUNDEB, de
que trata o art. 212-A da Constituição Federal; revoga dispositivos da Lei
Federal nº 11.494, de 20 de junho de 2007;
Considerando a Lei Federal nº 14.325, de 12 de abril de 2022, que
altera a Lei Federal nº 14.113, de 25 de dezembro de 2020, para dispor
sobre a utilização dos recursos extraordinários recebidos pelos Estados,
pelo Distrito Federal e pelos Municípios em decorrência de decisões
judiciais relativas ao cálculo do valor anual por aluno para a distribuição
dos recursos oriundos dos fundos e da complementação da União ao
Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de
Valorização do Magistério - FUNDEF, previstos na Lei Federal nº 9.424,
de 24 de dezembro de 1996, ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento
da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação -
FUNDEB 2007-2020 e ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento
da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação -
FUNDEB permanente;
Considerando a Resolução nº 1, de 27 de julho de 2022, da Comissão
Intergovernamental de Financiamento para a Educação Básica de
Qualidade, que aprova as metodologias de aferição das condicionalidades
de melhoria de gestão para fins de distribuição da Complementação
VAAR, às redes públicas de ensino, para vigência no exercício de 2023 e
dá outras providências;
Considerando a Portaria nº 2.066, de 10 de junho de 2015, que estabelece
competências, normas e procedimentos, para abertura de processo
administrativo referente à paralisação e extinção das escolas da Rede
Estadual de Ensino de Alagoas e atribui competências ao Professor(a) em
função de Diretor(a) de Escola;
Considerando que a função de Gestor e de Gestor(es) Adjunto(s) tem
exigido competências e habilidades cada vez mais complexas para
conduzir a Unidade de Ensino garantindo um padrão de qualidade
baseados nos princípios da gestão democrática e participativa;
Considerando que a qualificação de Gestor e de Gestor(es) Adjunto(s) para
assumir a função proporcionará melhor desempenho de seu papel, sendo
este determinante para a garantia de uma escola pública de qualidade para
todos;
Considerando a importância de conhecer as dimensões político-
institucional, pedagógica, administrativo-financeira, pessoal-relacional, e
a necessidade de construir um conjunto de parâmetros para a atuação desse
profissional da educação, em compasso com as demandas estabelecidas
pela normatização da educação nacional;
Considerando que a relevância da liderança do Gestor e dos Gestor(es)
Adjunto(s) influi diretamente na qualidade dos trabalhos desenvolvidos
por todos os atores da Unidade de Ensino e nos resultados escolares,
estabelecendo ambientes colaborativos para as equipes, o que favorece a
aprendizagem dos estudantes; e
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Considerando que a Consulta Pública à Comunidade Escolar e a
participação de todos os representantes dos segmentos no processo de
escolha fortalece a gestão democrática e participativa, promovendo um
ambiente de trabalho salutar e pedagogicamente enriquecido,
DECRETA:
TÍTULO I
DAS NORMAS FUNDAMENTAIS DE APLICAÇÃO DESTE
DECRETO
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º Fica aprovado o regulamento da Lei Estadual nº 8.748, de 28 de
setembro de 2022, que normatiza as regras de escolha para designação
das Funções de Gestor de Unidade de Ensino e de Gestor(es) Adjunto(s)
de Unidade de Ensino da Rede Estadual de Educação de Alagoas, como
competência do Poder Executivo, com vistas ao princípio da gestão
democrática e participativa do ensino público.
Parágrafo único. A gestão democrática e participativa deverá garantir um
processo político por meio do qual os diferentes atores da comunidade
escolar, discutam, planejem, deliberem, solucionem problemas e/ou os
encaminhem aos setores competentes, acompanhem, controlem e avaliem
o conjunto das ações voltadas ao desenvolvimento da Unidade de Ensino
por meio de:
I - sustentação do diálogo e da alteridade;
II - participação efetiva de todos os segmentos da comunidade escolar;
III - respeito às normas coletivamente construídas para os processos de
tomada de decisões; e
IV - garantia de amplo acesso às informações aos sujeitos da Unidade de
Ensino.
Art. 2º A Comunidade Escolar é compreendida pelos professores,
funcionários, pais ou responsáveis e os estudantes da Unidade de Ensino.
CAPÍTULO II
DO PROCESSO DE ESCOLHA
Art. 3º O processo de escolha e de designação de Gestor e Gestor(es)
Adjunto(s) de Unidade de Ensino, para um mandato de 2 (dois) anos,
será realizado por meio de etapas, de acordo com a oferta da Unidade de
Ensino.
§ 1º São etapas deste processo:
I - certificação dos professores para composição do Banco de Gestores de
Unidade de Ensino da Rede Estadual;
II - análise de títulos;
III - avaliação de conhecimento e experiência profissional; e
IV - consulta pública direta e secreta, igualitária e facultativa aos
membros da comunidade escolar aptos a votar, sendo vedado o voto por
representação.
§ 2º O candidato a gestor das Unidades de Ensino Prisionais e os Centros
Socioeducativos passarão pelas etapas previstas nos incisos I, II e III do §
1º do caput deste artigo.
§ 3º O candidato a gestor das Unidades de Ensino Indígenas passará pelas
etapas previstas no incisos I, II, III e IV do § 1º deste artigo, de acordo
com as orientações a seguir:
I - os candidatos deverão apresentar Carta de Anuência da liderança da
comunidade indígena a qual pertence a escola que pretende ser Gestor,
antes de participar da etapa prevista no inciso I do § 1º deste artigo;
II - a liderança indígena deverá fornecer Carta de Anuência a, pelo menos,
3 (três) professores que pretendem ser candidatos a Gestor ou Gestor
Adjunto de Unidade de Ensino Indígena; e
III - em caso de não haver 3 (três) professores com interesse em ser
candidato a gestor da Unidade de Ensino Indígena, a Comissão Eleitoral
Escolar deve informar por meio de ata de reunião com os professores em
exercício na comunidade escolar.
§ 4º Os Centros de Suporte às Atividades Didático-Pedagógicas, os
Centros de Educação Especial e Institutos passarão pelas etapas previstas
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nos incisos: I, II e III do § 1º do caput deste artigo.
§5º As Unidades de Ensino integrantes do Programa Alagoano de Ensino
Integral passarão pelas etapas previstas nos incisos I, II, III e IV do §1º
deste artigo.
§ 6º As Unidades de Ensino Cívico-Militares passarão pelas etapas
previstas nos incisos: I, II, III e IV do § 1º deste artigo.
§ 7º As demais Unidades de Ensino passarão pelas etapas previstas nos
incisos I, II, III e IV do § 1º deste artigo.
§ 8º São de caráter eliminatório as Etapas I, III e IV a que se refere o § 1º
deste artigo.
§ 9º A etapa II a que se refere o § 1º deste artigo será de caráter
classificatório para próxima etapa.
§ 10 Quando não houver candidatos para a Unidade de Ensino, o
Secretário(a) de Estado da Educação indicará professor(es) que cumpra(m)
os requisitos dos Incisos IV, V, e §§ 1º e 2º do art. 11 deste Decreto, para
exercer o mandato de Gestor e/ou Gestor Adjunto na Unidade de Ensino.
Art. 4º A Secretaria de Estado da Educação - SEDUC publicará edital, no
mínimo, 30 (trinta) dias antes da Consulta Pública à comunidade escolar
para escolha do Gestor e Gestor Adjunto de Unidade de Ensino.
Parágrafo único. Antes da publicação do Edital para a consulta pública,
a SEDUC divulgará o período da formação para a certificação dos pré-
candidatos.
CAPÍTULO III
DA CERTIFICAÇÃO
Art. 5º O processo de certificação a que se refere o art. 3º deste Decreto
será constituído por curso de formação coordenado pela SEDUC,
considerando:
I - curso de formação direcionado aos professores pré-candidatos ao
exercício da função especial de gestor, em caráter presencial e/ou na
modalidade à distância, com carga horária mínima de 80 (oitenta) horas,
com abordagem direcionada à realidade educacional do Estado;
II - a certificação será concedida ao candidato(a) que obtiver frequência
mínima de 75% (setenta e cinco por cento) e aprovação igual ou superior
a 80% (oitenta por cento);
III - o curso de formação contemplará temáticas nas dimensões político-
institucional, pedagógica, administrativo-financeira e pessoal-relacional;
IV - a avaliação dar-se-á envolvendo as temáticas abordadas no curso de
formação; e
V - o curso de formação para certificação de que trata o inciso I deste
artigo será ofertado, no mínimo, a cada 2 (dois) anos, antecedendo a
chamada pública.
Parágrafo único. Os professores aprovados nessa etapa comporão um
Banco de Gestores de Unidade de Ensino da Rede Pública Estadual
com certificação válida por 4 (quatro) anos, correspondente a 2 (dois)
mandatos de gestão.
Art. 6º São requisitos essenciais para participar do processo de certificação:
I - ser integrante efetivo do magistério público estadual;
II - possuir formação superior em curso de licenciatura;
III - ter experiência mínima comprovada de 3 (três) anos no magistério,
em qualquer órgão da educação federal, estadual e municipal;
IV - não estar respondendo a Processo Administrativo Disciplinar - PAD;
V - não estar desempenhando mandato classista;
VI - não estar em exercício de cargo eletivo;
VII - não ser dirigente estatutário de partido político, ou ter atuado nos
últimos 36 (trinta e seis) meses, como participante de estrutura decisória
de partido político ou em trabalho vinculado à organização, estruturação e
realização de campanha eleitoral;
VIII - não tenha cumprido pena estabelecida em sentença criminal
transitada em julgado nos últimos 5 (cinco) anos;
IX - não tenha sido condenado, nos últimos 3 (três) anos, ao cumprimento
de penalidade administrativa de suspensão, de destituição da função, de
demissão ou cassação de aposentadoria;
X - não estar em estágio probatório; e
XI - ter dedicação exclusiva para desempenhar a função de Gestor de
Unidade de Ensino e de Gestor Adjunto de Unidade de Ensino.
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CAPÍTULO IV
DA ANÁLISE DE TÍTULOS
Art. 7º A etapa que trata da análise de títulos, avaliação de conhecimento
e experiência profissional será coordenada pela SEDUC, considerando os
diplomas e certificados, currículo, entrevista, estudo de caso e/ou carta de
intenção.
§ 1º A avaliação de conhecimento e experiência profissional será definida
por meio de edital a ser publicado pela SEDUC.
§ 2º Para a análise de títulos, os professores graduados em Pedagogia e/ou
com pós-graduação em Gestão Escolar, ou similar, terão vantagem, sendo
definida pontuação em edital.
§ 3º Os professores pré-candidatos a gestores que exercem ou exerceram
a função de tesoureiro e/ou presidente do Conselho Escolar deverão
apresentar as declarações emitidas pela SEDUC e pela Gerência
Regional de Educação que se encontram adimplentes, com documentação
entregues, analisadas e baixadas no Sistema de Gestão de Prestação de
Contas - SIGPC, frente à prestação de contas dos recursos financeiros
destinados à Unidade de Ensino, durante o mandato em que fizeram parte
da mesa diretora do Conselho Escolar, em qualquer período.
§ 4º O professor pré-candidato a Gestor e/ou Gestor Adjunto de Unidade
de Ensino que possua mais de uma lotação deve apresentar interesse em
ser lotado unicamente na unidade de ensino em que pretende atuar como
gestor, de acordo com os turnos de funcionamento da unidade escolar.
CAPÍTULO V
DA CONSULTA PÚBLICA
Art. 8º A Consulta Pública implicará:
I - supervisão do Secretário(a) da Educação;
II - coordenação da Comissão Central;
III - acompanhamento, monitoramento da Comissão Intermediária;
IV - execução da Comissão Escolar das Unidades de Ensino da Rede
Pública Estadual de Educação Básica de Alagoas.
§1º A Comissão Central será composta por representação das
Superintendências da área fim da SEDUC, com coordenação da
Superintendência responsável pela gestão das Unidades de Ensino.
§ 2º A Comissão Intermediária será composta por representação
da Gerência Regional de Educação: Gerente Regional, Técnico de
Acompanhamento à Gestão, Técnico de Acompanhamento Pedagógico e
Técnico de Acompanhamento Financeiro.
§ 3º A Comissão Escolar será composta, preferencialmente, por
representação dos segmentos do Conselho Escolar da Unidade de Ensino,
devendo eleger seu presidente e seu Secretário(a).
§ 4º Não poderão compor a Comissão Escolar e as mesas receptoras
os pré-candidatos, os alunos não votantes, bem como os cônjuges e os
parentes dos candidatos até 2º grau.
Art. 9º Constituído o Banco de Gestores, os pré-candidatos deverão
compor chapas de acordo com a tipificação da Unidade de Ensino para
serem submetidos à Consulta Pública da Comunidade Escolar com vistas
às funções de Gestor de Unidade de Ensino e de Gestor Adjunto Unidade
de Ensino, como constam no art. 3º deste Decreto.
Parágrafo único. A tipificação da Unidade de Ensino de que trata o
caput deste artigo será definida por meio de Portaria a ser publicada pela
SEDUC.
Art. 10. Segmentos aptos a votar nas Unidades de Ensino:
I - segmento professor, seja professor efetivo, contratado ou cedido à
SEDUC, lotado e com exercício na Unidade de Ensino;
II - segmento funcionário, seja funcionário efetivo, contratado ou cedido
à SEDUC, lotado e com exercício na Unidade de Ensino;
III - segmento pai ou responsável legal pelo estudante da Unidade de
Ensino constante no documento de matrícula;
IV - segmento estudante, a partir de 14 (quatorze) anos completos
até a data da consulta, ou a partir do 6º ano do Ensino Fundamental,
independentemente da idade, e com frequência regular, isto é, 75%
(setenta e cinco por cento) no bimestre anterior à eleição; e
V - os estudantes do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental, menores de 14
(quatorze) anos, serão representados por seu responsável legal.
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§ 1º Caso a Consulta Pública à comunidade escolar aconteça no primeiro
bimestre, o estudante deverá apresentar frequência mínima de 75%
(setenta e cinco por cento) dos dias letivos em curso.
§ 2º Na hipótese do eleitor pertencer a mais de um segmento da
comunidade escolar, deverá, perante a Comissão Eleitoral Escolar, optar,
por escrito, em qual segmento votará.
§ 3º O membro do magistério terá direito de votar em cada uma das
escolas da Rede Estadual em que exercer efetivamente suas funções.
§ 4º O pai ou responsável que tiver filhos matriculados em mais de uma
Unidade de Ensino da Rede Estadual terá direito de votar em cada uma
delas uma única vez.
§ 5º O pai ou responsável que tiver mais de um filho matriculado na
mesma Unidade de Ensino da Rede Estadual terá direito de votar uma
única vez.
§ 6º As Unidades de Ensino que atendem apenas as séries iniciais, com
estudantes menores de 14 (quatorze) anos, não terão representação no
segmento alunos, sendo esses representados por seus responsáveis legais
no segmento pais.
§ 7º Não considerar como eleitor os alunos que forem matriculados após
o levantamento da listagem de votantes.
§ 8º Todos os eleitores só terão direito de votar uma única vez, na Unidade
de Ensino a que pertença.
§ 9º O eleitor analfabeto votará deixando impressão digital do polegar
direito na folha de votação.
CAPÍTULO VI
DOS REQUISITOS À CANDIDATURA
Art. 11. São requisitos necessários para a submissão dos professores
candidatos a gestores à Consulta Pública da Unidade de Ensino, de acordo
com o art. 3º deste Decreto.
I - compor o Banco de Gestores;
II - ter lotação na Gerência Regional de Educação em que será candidato
à gestão de Unidade de Ensino, antes da data da consulta;
III - compor chapa conforme tipificação da Unidade de Ensino;
IV - apresentar proposta de Plano de Gestão Escolar compatível com o
Projeto Político Pedagógico da respectiva Unidade de Ensino e com as
políticas educacionais da SEDUC, focando nas metas estabelecidas em
âmbito estadual;
V - ter disponibilidade legal para assumir a função, com carga horária
de 40 (quarenta) horas semanais, distribuídas de segunda a sexta-feira e/
ou sábado, atendendo a todos os turnos de funcionamento da Unidade de
Ensino;
VI - apresentar, em tempo hábil, toda a documentação solicitada; e
VII - cada candidato só poderá constar em uma única chapa, não podendo
se candidatar em mais de uma Unidade de Ensino.
§ 1º Os professores pré-candidatos a gestores que exercem ou exerceram
a função de tesoureiro e/ou presidente do Conselho Escolar deverão
apresentar, no ato da inscrição da chapa, as declarações emitidas pela
SEDUC e pela Gerência Regional de Educação que se encontram
adimplentes, com documentação entregues, analisadas e baixadas no
Sistema de Gestão de Prestação de Contas - SIGPC, frente à prestação de
contas dos recursos financeiros destinados à Unidade de Ensino, durante
o mandato em que fizeram parte da mesa diretora do Conselho Escolar,
em qualquer período.
§ 2º O professor pré-candidato a Gestor e/ou Gestor Adjunto de Unidade
de Ensino que possua mais de uma lotação deve apresentar interesse em
ser lotado unicamente na Unidade de Ensino em que pretende atuar como
gestor, de acordo com os turnos de funcionamento da unidade escolar.
§ 3º Em casos excepcionais, professor contratado integrante do Magistério
Público Estadual poderá assumir a gestão da unidade de ensino:
I - quando a Unidade Ensino não possuir em sua lotação professor que
cumpra todos os requisitos insertos no caput deste artigo ou inexistindo
interesse destes, os requisitos insertos no art. 6º incisos I e X poderão ser
dispensados;
II - a Gerência Regional de Educação, após mobilizar todos os professores
para a participação no curso de formação, deverá enviar documento
que comprove o desinteresse ou impossibilidade de participação dos
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professores efetivos da Unidade de Ensino; e
III - para assumir a gestão da Unidade de Ensino, o professor contratado
deverá passar por todas as etapas descritas no processo de escolha descrito
neste Decreto.
§ 4º Em caso de designação de professor contratado para assumir a gestão
das Unidades de Ensino da Rede Estadual, este deverá dispor de, no
mínimo, 40 (quarenta) horas semanais para desempenhar a função.
§ 5º O professor contratado que estiver desempenhando a função de
Gestor ou Gestor Adjunto de Unidade de Ensino será substituído em caso
de findar o contrato durante o mandato de Gestor ou Gestor Adjunto de
Unidade de Ensino.
TÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO DE ESCOLHA
CAPÍTULO I
DAS COMISSÕES
Art. 12. A etapa Consulta Pública direta e secreta, do processo de escolha e
de designação de Gestor e Gestor(es) Adjunto(s) de Unidade de Ensino, de
que trata o art. 3º, § 1º, inciso IV, será conduzido por comissões formadas
de acordo com a instância de atuação, sendo a Comissão Central formada
por equipe da administração central da Secretaria de Estado da Educação
- SEDUC, Comissão Intermediária formada por equipes das gerências
regionais de educação e Comissão Escolar formada por representantes
dos segmentos de cada unidade de ensino da rede estadual.
Seção I
Da Comissão Central
Art. 13. Compete à Comissão Central:
I - organizar e divulgar na imprensa oficial o regulamento com Edital
para o processo geral de escolha de Gestor e Gestor(es) Adjunto(s) das
Unidades de Ensino da Rede Estadual;
II - orientar às comissões Intermediária e Escolar quanto às suas
competências frente ao processo de escolha;
III - elaborar e disponibilizar para a Comissão Intermediária modelos
de atas, mapas de apuração, cédulas eleitorais, fichas de inscrição e
homologação, entre outros;
IV - supervisionar e fiscalizar o processo de escolha em todas as suas
etapas;
V - receber, analisar e julgar os recursos impetrados; e
VI - resolver casos omissos.
Seção II
Da Comissão Intermediária
Art. 14. Compete à Comissão Intermediária:
I - coordenar todo o processo nas Unidades de Ensino sob sua jurisdição;
II - divulgar o processo de escolha de Gestor e Gestor(es) Adjunto(s),
nas Unidades de Ensino de sua região, conforme regulamento e edital
publicados;
III - divulgar o cronograma de todo o processo, desde a certificação até a
escolha e designação dos professores;
IV - sensibilizar a comunidade escolar e, quando houver Unidades de
Ensino Indígenas, também o Conselho Tribal, para participarem do
processo de escolha;
V - acompanhar as Unidades de Ensino durante o processo e realização de
consulta à comunidade;
VI - receber, conferir e impugnar, quando couber, a documentação de
inscrição;
VII - homologar as candidaturas no prazo máximo de 2 (dois) dias após o
recebimento das fichas de inscrição;
VIII - encaminhar à Comissão Escolar o regulamento e o cronograma
constantes no edital;
IX - acompanhar a campanha das chapas homologadas junto à Comissão
Escolar;
X - encaminhar à Comissão Central e à Comissão Escolar a relação dos
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candidatos inscritos imediatamente após a homologação;
XI - enviar, protocolado, para as comissões escolares, os materiais
de apoio à Consulta Pública como: atas, mapas de apuração, cédulas
eleitorais, fichas de inscrição e homologação, entre outros;
XII - organizar o processo de votação, nas Unidades de Ensino de acordo
com horário de atendimento da escola à comunidade:
a) Unidades de Ensino com horário de atendimento à comunidade nos
turnos matutino e vespertino terão horário de votação das 8 (oito) horas
às 17 (dezessete) horas;
b) Unidades de Ensino com horário de atendimento à comunidade nos
turnos matutino, vespertino e noturno terão horário de votação das 8 (oito)
horas às 20 (vinte) horas;
c) Unidades de Ensino com horário de atendimento à comunidade nos
turnos matutino e noturno terão horário de votação das 8 (oito) horas às
20 (vinte) horas;
d) Unidades de Ensino com horário de atendimento à comunidade no
turno matutino terão horário de votação das 8 (oito) horas às 13 (treze)
horas;
e) Unidades de Ensino com horário de atendimento à comunidade nos
turnos vespertino e noturno terão horário de votação 13 (treze) horas às
20 (vinte) horas;
f) Unidades de Ensino com horário de atendimento à comunidade no turno
vespertino terão horário de votação das 13 (treze) horas às 18 (dezoito)
horas; e
g) Unidades de Ensino com horário de atendimento à comunidade no
turno noturno terão horário de votação das 17 (dezessete) horas às 20
(vinte) horas.
XIII - enviar à Comissão Central, no prazo máximo de 2 (dois) dias úteis
após a Consulta Pública, as atas e os mapas de apuração; e
XIV - assessorar a Comissão Escolar nos casos não previstos neste
Decreto.
Seção III
Da Comissão Escolar
Art. 15. Compete à Comissão Escolar:
I - coordenar e divulgar o processo de escolha de Gestor e Gestor(es)
Adjunto(s) na Unidade de Ensino com todos os segmentos da Comunidade
Escolar;
II - sensibilizar a comunidade escolar para o processo de escolha de
Gestor e Gestor(es) Adjunto(s);
III - listar os aptos a votar, por segmento;
IV - inscrever, analisar e enviar as fichas de inscrição das candidaturas à
Comissão Intermediária para homologação no primeiro dia subsequente
ao término da inscrição;
V - arquivar todo o material utilizado na Consulta Pública do processo de
escolha de Gestor e Gestor(es) Adjunto(s), na própria escola, pelo período
de 6 (seis) meses para dirimir possíveis dúvidas levantadas a posteriori;
VI - enviar relatórios com número de eleitores inscritos, através de
preenchimento de formulário padrão, por segmento, para as Comissões
Intermediária e Central no prazo de até 15 (quinze) dias que antecede a
consulta pública;
VII - orientar o candidato na efetivação de sua inscrição, conforme
previsto no edital;
VIII - determinar local, na escola, onde irá ocorrer o processo de escolha,
como também a apuração;
IX - divulgar, através de edital, dia e hora da Consulta Pública, com
antecedência mínima de 15 (quinze) dias, de forma a garantir a participação
da comunidade escolar;
X - planejar momentos de campanha da(s) chapa(s) candidata(s) com
cada segmento da comunidade escolar, garantindo espaço de apresentação
das chapas com seus respectivos planos de gestão, seguindo calendário
previamente definido por ela, determinando dias e horários, sem prejudicar
as aulas.
XI - acompanhar o processo de escolha de Gestor e Gestor(es) Adjunto(s)
durante o período de campanha, preocupando-se com a preservação do
patrimônio escolar e o cumprimento das normas estabelecidas no edital;
XII - constituir as mesas receptoras e escrutinadoras necessárias a cada
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segmento, composta por 1 (um) presidente e 2 (dois) mesários, dentre os
integrantes da comunidade escolar;
XIII - credenciar os fiscais indicados por chapa, 1 (um) por chapa, entre
os membros da comunidade escolar para acompanhar todo o processo de
escolha de Gestor e Gestor(es) Adjunto(s);
XIV - entregar todo o material necessário, só permitindo o acesso das
mesas receptoras/escrutinadoras à Seção, 1 (uma) hora antes do início da
Consulta Pública;
XV - confeccionar e afixar, em local visível, em cada Seção as chapas
concorrentes;
XVI - divulgar o resultado do pleito no 1º (primeiro) dia útil após a
apuração da Consulta Pública; e
XVII - encaminhar, oficialmente, à Comissão Intermediária, no prazo
máximo de 2 (dois) dias úteis após o pleito, a ata de resultado final, com
identificação da chapa escolhida e os recursos impetrados durante o
processo de escolha, quando houver.
Seção IV
Das Mesas Receptoras
Art. 16. Constituem a mesa receptora: 1 (um) presidente, 1º (primeiro)
mesário e 2º (segundo) mesário, designados pela Comissão Escolar, no
prazo máximo de 10 (dez) dias que antecedem as eleições.
Parágrafo único. Não poderão compor as mesas receptoras:
I - os candidatos e seus parentes de até 2º grau;
II - qualquer pessoa que não faça parte da comunidade escolar; e
III - estudantes não aptos a votar.
Art. 17. Compete às Mesas Receptoras:
I - coordenar os trabalhos na Seção Eleitoral do segmento para as quais
está designado;
II - certificar-se da não existência de votos na urna, na presença dos fiscais,
antes do início da votação;
III - receber e orientar o votante, quanto à assinatura na lista de votação
e o ato de votar, confrontando com qualquer documento oficial de
identificação;
IV - rubricar as cédulas eleitorais;
V - esclarecer as dúvidas que ocorram;
VI - só permitir na Seção de votação os membros da mesa receptora, os
fiscais, 1 (um) de cada chapa, e o votante durante o tempo necessário à
votação;
VII - não permitir a presença de pessoas estranhas à Seção de votação
que possam interferir no processo de escolha, sob pretexto algum, salvo
os membros da Comissão Escolar, Comissão Intermediária, Comissão
Central e equipe técnica da SEDUC e Gerência Regional de Educação,
devidamente identificados, suspendendo o processo de escolha quando
houver descumprimento sobre a permanência de estranhos na Seção, até
que a questão seja resolvida;
VIII - lacrar e rubricar a urna, na presença dos fiscais, levando-a em
seguida para o local de apuração; e
IX - preencher o relatório da Seção, que deverá ser assinado pelo
presidente da mesa.
CAPÍTULO II
DO PROCESSO DE ESCOLHA
Seção I
Do Quórum Mínimo
Art. 18. As eleições serão por voto secreto e o quórum mínimo de
comparecimento para homologação do processo de consulta à comunidade
será de 30% (trinta por cento) dos constantes da lista de eleitores inscritos
na escola, aptos a votar.
§ 1º Não havendo quórum mínimo, a etapa de apuração é dispensada
e a Comissão Escolar deverá informar imediatamente, por meio de
memorando, à Comissão Intermediária a qual solicitará da Comissão
Central autorização para convocar uma nova Consulta Pública à
comunidade escolar, no prazo máximo de 15 (quinze) dias, conforme este
Decreto.
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§ 2º Persistindo a ausência de quórum mínimo, o novo Gestor de Unidade
de Ensino e/ou o(s) Gestor(es) Adjunto(s) de Unidade de Ensino será(ão)
designado(s) por ato do Secretário(a) de Estado Educação, considerando
o banco de gestores.
§ 3º Não havendo professores disponíveis e/ou interessados em assumir
a vacância da função no Banco de Gestores da Regional de origem, será
permitida a designação de professores do Banco de Gestores de outra
Gerência Regional.
§ 4º Persistindo a vacância, o Secretário(a) indicará professor(es) que
cumpra(m) os requisitos dos incisos IV e V, e §§ 1º e 2º do art. 11 deste
Decreto, para exercer o mandato de Gestor e/ou Gestor Adjunto na
Unidade de Ensino.
Seção II
Da Apuração
Art. 19. Farão parte da mesa apuradora: o presidente da mesa receptora
com seus 1º (primeiro) e 2º (segundo) mesários, sob a supervisão da
Comissão Escolar, dos fiscais e representante da Gerência Regional de
Educação, quando se fizer necessário.
Art. 20. Cada Unidade de Ensino fará a apuração dos votos após o
encerramento da Consulta Pública.
§ 1º A apuração dos votos será feita na escola pela mesa receptora/
escrutinadora em local de livre observação à comunidade escolar.
§ 2º A apuração terá início após a confirmação do quórum mínimo
estabelecido neste Decreto, averiguado através das listas nominais dos
votantes.
§ 3º Serão anuladas as cédulas que:
I - não contiverem assinatura dos membros da mesa receptora/
escrutinadora da Seção;
II - não corresponderem ao modelo oficial;
III - contenham rasuras de qualquer espécie;
IV - contenham outros nomes além dos candidatos homologados; e
V - tenham marcações em mais de uma chapa.
Art. 21. Concluída a apuração e declarado escolhida a chapa, o presidente da
Comissão Escolar encaminhará um memorando à Comissão Intermediária
dando ciência da realização da consulta, o qual deverá ser expedido até o
2º (segundo) dia útil após o término da apuração e acompanhado da cópia
da ata de resultado final.
§ 1º A Comissão Escolar divulgará os resultados da apuração
imediatamente após a contagem dos votos.
§ 2º Todos os votos registrados serão considerados válidos.
Art. 22. A Consulta poderá ser anulada quando ocorrer:
I - violação de urna;
II - desaparecimento de urna; e
III - divergência do total de votos entre o número de votantes e as cédulas
na urna.
Parágrafo único. Constatada a irregularidade e anulada a consulta,
a Comissão Escolar deverá informar imediatamente, por meio de
memorando, à Comissão Intermediária a qual solicitará da Comissão
Central autorização para convocar uma nova Consulta Pública à
comunidade escolar, no prazo máximo de 15 (quinze) dias, com as
mesmas chapas, conforme este regulamento.
Art. 23. No caso de Consulta Pública com chapa única é condição de
aprovação pela comunidade o percentual de 50% + 1 (cinquenta por cento
mais um) dos votos válidos.
§ 1º Caso não seja atingido o percentual de 50% + 1 (cinquenta por
cento mais um) dos votos válidos, será realizada nova consulta, no prazo
máximo de 15 (quinze) dias, a contar da data da realização do pleito.
§ 2º Persistindo a não obtenção do total de votos descrito no caput deste
artigo, o Secretário(a) de Estado da Educação indicará professor(es)
que cumpra(m) os requisitos dos incisos IV e V, e §§ 1º e 2º do art. 11
deste Decreto, para exercer o mandato de Gestor e/ou Gestor Adjunto na
Unidade de Ensino.
Art. 24. Nas Unidades de Ensino com 2 (duas) chapas homologadas para
a Consulta Pública, o resultado da Consulta será legitimado, considerando
a maioria dos votos válidos.
§ 1º Se a soma dos votos brancos e nulos for superior ao total de votos da
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chapa mais votada, será realizada nova Consulta, no prazo máximo de 15
(quinze) dias, a contar da data da realização do pleito.
§ 2º Persistindo a situação descrita no § 1º deste artigo, o Secretário(a) de
Estado da Educação indicará professor(es) que cumpra(m) os requisitos
dos incisos IV e V, e §§ 1º e 2º do art. 11 deste Decreto, para exercer o
mandato de Gestor e/ou Gestor Adjunto na Unidade de Ensino.
Art. 25. Nas Unidades de Ensino em que houver a inscrição de 3 (três)
ou mais chapas e a chapa mais votada obtiver menos de 40% (quarenta
por cento) dos votos, será feita nova Consulta, no prazo máximo de 15
(quinze) dias, concorrendo somente as 2 (duas) chapas com maior número
de votos válidos, sendo vencedora aquela que obtiver mais de 50%
(cinquenta por cento) dos votos válidos, observado o seguinte:
I - para concretização do processo de escolha e designação, a chapa mais
votada deverá ter o total de votos maior que a soma dos votos brancos e
nulos; e
II - caso a soma dos votos brancos e nulos seja maior que o total de votos
da chapa mais votada, o Secretário(a) de Estado da Educação indicará
professor(es) que cumpra(m) os requisitos dos incisos IV e V, e §§ 1º e
2º do art. 11 deste Decreto, para exercer o mandato de Gestor e/ou Gestor
Adjunto na Unidade de Ensino.
CAPÍTULO III
DA CAMPANHA
Art. 26. As campanhas deverão ser realizadas após homologação das
candidaturas pela Comissão Intermediária durante todo o período que
antecede à Consulta Pública, obedecendo o cronograma publicado em
edital específico.
§ 1º O encerramento da campanha dar-se-á em 24 (vinte e quatro) horas
antes do início do processo de votação.
§ 2º Qualquer manifestação, no dia e local da votação, realizada por algum
dos candidatos ou seus apoiadores, poderá ensejar em anulação da chapa
e/ou anulação da consulta pública.
§ 3º A chapa será anulada quando ficar comprovado o envolvimento
de um de seus integrantes na manifestação de campanha, na indução à
campanha por terceiros ou ainda na omissão de controle da condução de
seus apoiadores, no dia e /ou local da votação;
§ 4º A consulta pública será suspensa quando a Comissão Intermediária
entender que há indicação de envolvimento dos integrantes da(s) chapa(s)
concorrente(s) em manifestação de campanha, na indução à campanha por
terceiros no dia e/ou local da votação, sendo marcada nova consulta para,
no mínimo, 7 (sete) dias após.
§ 5º Em caso de anulação da chapa, a mesma perde o direito de concorrer
ao pleito em curso.
§ 6º Caberá ao Secretário(a) de Estado da Educação indicar professor(es)
que cumpra(m) os requisitos dos incisos IV e V, e §§ 1º e 2º do art. 11
deste Decreto, para exercer o mandato de Gestor e/ou Gestor Adjunto na
Unidade de Ensino, quando a chapa única for anulada ou se a Consulta
Pública após a suspensão não for concluída por haver novamente
indicação de envolvimento dos integrantes da(s) chapa(s) concorrente(s)
em manifestação de campanha, na indução à campanha por terceiros no
dia e/ou local de votação.
Art. 27. É vedada a interferência político-partidária direta ou indireta no
processo de escolha de Gestor e Gestor(es) Adjunto(s) durante o período
de campanha.
Art. 28. É vedada toda e qualquer vinculação do processo de escolha de
Gestor e Gestor(es) Adjunto(s) a propaganda comercial.
Seção I
Dos Recursos e Impugnação
Art. 29. É assegurada a impugnação de qualquer chapa na ocorrência de
descumprimento dos arts. 26, 27 e 30 deste Decreto.
Art. 30. Ficará assegurado o recurso de qualquer candidato a partir da
publicação dos resultados oficiais, no prazo de 1 (um) dia útil, após a
publicação do resultado na escola.
§ 1º A impugnação a que se refere este artigo poderá ser apresentada por
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qualquer candidato, por membro da comunidade escolar, ou pela própria
Comissão Escolar que deverá encaminhar às Comissões Intermediária e
Central que julgarão a procedência ou não da mesma.
§ 2º As Comissões Central e Intermediária terão um prazo de até 15
(quinze) dias úteis para divulgar os resultados dos recursos e impugnações.
Art. 31. O candidato não poderá durante o período de campanha utilizar
de sua influência ou de sua autoridade para manipular conquista de votos,
sob pena de ter a sua candidatura impugnada.
Parágrafo único. Em caso de denúncia, caberá à Comissão Escolar apurar
a sua veracidade e tomar as providências cabíveis.
Art. 32. Os eventuais pedidos de impugnação, referentes à identificação
do votante, formulados por membros da mesa, fiscais, candidatos ou
qualquer votante serão apresentados, por escrito, antes de ser autorizado
a votar.
CAPÍTULO IV
DA FISCALIZAÇÃO DA CONSULTA PÚBLICA
Art. 33. A escolha de fiscais pelas chapas não poderá recair em menores
de 16 (dezesseis) anos.
§ 1º O fiscal poderá ser nomeado para fiscalizar mais de 1 (uma) Seção
dos segmentos da Unidade de Ensino.
§ 2 º Não poderá ser fiscal membro da mesa receptora/escrutinadora.
§ 3º Para a identificação, os fiscais deverão estar em posse de credenciais
expedidas pelas chapas.
Art. 34. Comprovada atitude ilícita do fiscal no processo de escolha,
ocorrerá a anulação do pleito.
Art. 35. A anulação pode ser motivada por determinada impugnação,
avaliando-se, portanto, as irregularidades e ilegalidades no processo de
escolha.
CAPÍTULO V
DA POSSE E MANDATO
Art. 36. O mandato do Gestor e Gestor(es) Adjunto(s) será de 2 (dois)
anos com direito a uma recondução para qualquer um dos cargos.
§ 1º Para participar do processo de escolha e designação de Gestor e/
ou Gestor Adjunto de Unidade de Ensino em um 2º (segundo) mandato
consecutivo na mesma Unidade de Ensino, ou 1º (primeiro) mandato
em Unidade de Ensino diferente, em período subsequente ao mandato
de gestão exercido, faz-se necessário apresentar resultado crescente nas
avaliações externas nacional e estadual da Unidade de Ensino em que
estiver concluindo mandato.
§ 2º Os candidatos reconduzidos para Gestor(es) e Gestor(es) Adjunto(s)
só poderão se candidatar, para qualquer um dos cargos, após um período
de 2 (dois) anos do término do seu 2º (segundo) mandato na mesma
Unidade de Ensino, podendo exercer mandato subsequente em outra
Unidade de Ensino, desde que cumpra o § 1º deste artigo.
Art. 37. A nomeação e posse dos candidatos escolhidos dar-se-ão num
prazo máximo de 60 (sessenta) dias, após o pleito, em todas as Unidades
de Ensino.
Parágrafo único. Durante o período que antecede a nomeação e posse
dos candidatos escolhidos, o(s) gestor(es) continuará(ão) exercendo suas
atividades na Unidade de Ensino e deverá(ão) realizar a transição, fazendo
o repasse de todas as informações necessárias ao bom funcionamento da
escola, para o Gestor(es) e Gestor(es) Adjunto(s) recém escolhido(s).
CAPÍTULO VI
DAS ATRIBUIÇÕES DE GESTOR E GESTOR ADJUNTO
Art. 38. As funções de Gestor de Unidade de Ensino e de Gestor Adjunto
de Unidade de Ensino têm caráter executivo, cabendo-lhes a coordenação
do funcionamento geral da Unidade de Ensino e da execução das
deliberações coletivas do Conselho Escolar, com estrita observância
das normas legais, atendendo às orientações da SEDUC, por meio das
Gerências Regionais de Educação.
§ 1º O Gestor e o Gestor Adjunto de Unidade de Ensino são articuladores
diretos da execução e corresponsáveis, junto ao Conselho Escolar,
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respondendo pelas dimensões político-institucional, pedagógica,
administrativo-financeira e relacional.
§ 2º Quando houver impedimentos ou afastamento legal do Gestor da
Unidade de Ensino, o Gestor Adjunto desta Unidade de Ensino assumirá
as devidas ações da função, ficando o Gestor da Unidade de Ensino
assumindo as ações da função durante o afastamento legal do Gestor
Adjunto da Unidade de Ensino.
§ 3º O Gestor de Unidade de Ensino será membro nato do Conselho
Escolar, ocupando função na Diretoria ou Conselho Fiscal como titular.
§ 4º O Gestor de Unidade de Ensino responde civil, penal e
administrativamente pelo exercício irregular de suas atribuições.
Art. 39. São atribuições do Gestor de Unidade de Ensino e do Gestor
Adjunto de Unidade de Ensino:
I - delegar atribuições e dividir responsabilidades inerentes a cada cargo/
função dos integrantes da comunidade escolar conforme normativas da
SEDUC;
II - controlar a frequência diária dos servidores, em consonância com
suas respectivas cargas horárias, atestando-a mensalmente, bem como
encaminhar o boletim de frequência ao setor competente;
III - gerenciar as rotinas da Unidade de Ensino nas dimensões político-
institucional, pedagógica, administrativo-financeira, pessoal e relacional,
que devem ser distribuídas aos setores competentes, definindo suas ações
específicas, com normas a serem seguidas para assegurar o fluxo normal
dos trabalhos, identificando falhas e propondo as modificações necessárias
para o bom desempenho do profissional da educação;
IV - apurar e fazer apurar irregularidades das quais venha a tomar
conhecimento no âmbito da Unidade de Ensino, comunicando e prestando
informações sobre elas ao Conselho Escolar, à Gerência Regional de
Educação e à SEDUC;
V - conhecer e garantir, por meio do responsável da secretaria da Unidade
de Ensino, a organização e a atualização do acervo, o recorte de leis, os
decretos, as portarias, os comunicados e outros, bem como sua ampla
divulgação na comunidade escolar;
VI - acompanhar e monitorar a vida escolar dos estudantes, assinando, com
o responsável pela secretaria da Unidade de Ensino, todos os documentos
expedidos, incluindo a certificação do curso;
VII - coordenar a matrícula da Unidade de Ensino e a distribuição de seu
espaço físico, de acordo com a demanda e os turnos de funcionamento,
conforme a legislação vigente;
VIII - realizar, junto à coordenação pedagógica e ao articulador de ensino,
o processo de distribuição de turmas, aulas e turnos da equipe escolar
e a distribuição de sua carga horária, considerando o Projeto Político
Pedagógico da escola e respeitando a legislação vigente;
IX - envolver a comunidade escolar e acompanhar, junto com a
coordenação pedagógica e articulação de ensino, a elaboração de todos os
projetos da escola, sua execução e avaliação;
X - prestar informações pertinentes ao trabalho desenvolvido pela Unidade
de Ensino à comunidade escolar, bem como enviar toda a documentação
escolar solicitada pela Gerência Regional de Educação e pela SEDUC,
respeitando os prazos determinados e mantendo o devido registro em seus
arquivos;
XI - garantir a fidedignidade dos dados e informações declaradas
anualmente ao Censo Escolar e ao sistema de dados adotado pela SEDUC,
nos termos da legislação vigente;
XII - organizar, com a equipe escolar, todas as reuniões e eventos
promovidos pela Unidade de Ensino;
XIII - zelar para que o prédio escolar e os bens patrimoniais da Unidade
de Ensino sejam mantidos e preservados, garantindo o seu tombamento;
XIV - adotar, quando indispensável, medidas de emergência em situações
não previstas, comunicando-as de imediato à Gerência Regional de
Educação e, em sessão imediatamente subsequente ao ato, submetê-las à
discussão e à deliberação do Conselho Escolar;
XV - providenciar para que a circulação de toda a informação de interesse
da Unidade de Ensino se dê de forma ampla, nos âmbitos da Unidade de
Ensino, do Conselho Escolar e do seu entorno;
XVI - alinhar junto ao Conselho Escolar reunião ordinária mensal, e,
quando necessária extraordinária, para discutir assuntos referentes às
dimensões político-institucional, pedagógica, administrativo-financeira,
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pessoal e relacional, implementando as deliberações tomadas pelo
colegiado, de acordo com a legislação vigente;
XVII - garantir o acesso, a permanência e o sucesso do estudante na
Unidade de Ensino, visando à qualidade social da educação, de acordo
com as normas estabelecidas pela SEDUC;
XVIII - acompanhar a frequência dos estudantes de forma a garantir o
sucesso escolar, articulando com as instituições de apoio às crianças e
adolescentes a efetivação da garantia do direito à educação;
XIX - planejar e implementar ações de incentivo à frequência e prevenção
ao abandono escolar, a partir dos dados levantados no acompanhamento
das turmas de modo a envolver toda a comunidade escolar;
XX - notificar, em parceria com a Coordenação Pedagógica e Articulação
de Unidade de Ensino, ao Conselho Tutelar da jurisdição e à Gerência
Regional de Educação os casos de elevados níveis de retenção, os maus
tratos envolvendo os estudantes da sua Unidade de Ensino e a reiteração
de faltas injustificadas e de abandono escolar, uma vez esgotados os
recursos escolares;
XXI - gerenciar, em consonância com a coordenação pedagógica,
articulação de ensino e o Conselho Escolar a elaboração, a execução e a
avaliação do Projeto Político Pedagógico - PPP e autoavaliação da gestão
escolar, observadas as políticas públicas da SEDUC e outros processos
de planejamento;
XXII - cumprir e fazer cumprir o Termo de Compromisso assumido no
início do ano letivo, garantindo o cumprimento das metas pactuadas com
a SEDUC, de forma a melhorar os índices da Unidade de Ensino;
XXIII - apresentar ao Conselho Escolar e à Gerência Regional de
Educação relatório semestral com informações sobre a execução do Plano
de Ação da Unidade de Ensino e cumprimento das metas estabelecidas
neste, bem como comprovar a inexistência de prestações de contas em
atraso ou reprovadas, realizando uma autoavaliação da gestão escolar;
XXIV - promover e fortalecer a participação das famílias e da comunidade
escolar nos processos de planejamento, execução e avaliação do trabalho
pedagógico, na perspectiva da corresponsabilidade pelo processo
educativo;
XXV - elaborar, junto com a comunidade escolar, a missão, visão e
valores da Unidade de Ensino, em consonância com o Regimento Escolar
e o Projeto Político Pedagógico, a legislação vigente, bem como as
normas e diretrizes emanadas da SEDUC, por meio da Gerência Regional
de Educação;
XXVI - cumprir, divulgar e fazer cumprir a legislação vigente;
XXVII - representar a Unidade de Ensino, quando se fizer necessário, ou
delegar poderes de representação a quem de direito;
XVIII - convocar e presidir reuniões da comunidade escolar, submetendo-
lhe à apreciação e ao julgamento as matérias que lhes competem;
XXIX - resolver as situações omissas neste Decreto, levando as de
natureza grave à apreciação do órgão competente da SEDUC, por meio
de sua respectiva Gerência Regional de Educação;
XXX - discutir com os membros do Conselho Escolar sobre as prioridades
da Unidade de Ensino para aplicação dos recursos financeiros recebidos
pela Unidade Executora;
XXXI - encaminhar as prestações de contas à Gerência Regional de
Educação para análise e após sua aprovação, afixar em local visível para
conhecimento de toda a Comunidade Escolar;
XXXII - socializar o Plano de Aquisição de Bens e Serviços, para
deliberação do Conselho Escolar, de acordo com as prioridades da
Unidade de Ensino, respeitando a legislação vigente;
XXIII - participar de reuniões e cursos planejados e oferecidos pela
Gerência Regional de Educação e pela Administração Central da SEDUC,
com vistas à formação continuada para gestores das Unidades de Ensino,
bem como incentivar, apoiar e viabilizar a formação continuada do corpo
docente e dos funcionários da escola;
XXIV - entregar, sob protocolo, durante o período de transição de
gestão definido pela SEDUC, registros ordenados com as devidas atas
de reuniões de pais e do Conselho Escolar - livro tombo, livro ata e
livro caixa, balanço financeiro da gestão, descrição da estrutura física do
prédio, relatório sobre a articulação com a equipe docente e funcionários,
Projeto Político-Pedagógico - PPP e Regimento Escolar, que contempla
as diretrizes da instituição, informações sobre o entorno escolar, dados
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da aprendizagem como os índices de aprovação, de retenção, as taxas
de evasão, resultados de avaliações externas e metas projetadas para a
Unidade de Ensino ao(s) próximo(s) gestor(es);
XXXV - agendar momentos de reunião com o futuro gestor e equipe
gestora para, de forma dialógica, durante o período de transição de gestão,
repassar informações pertinentes sobre os dados gerais da Unidade de
Ensino, a identificação do corpo docente e de funcionários, a estrutura da
instituição, a relação com a comunidade escolar e os eixos pedagógico,
administrativo, financeiro e relacional;
XXXVI - realizar e acompanhar, junto ao responsável da Secretaria
Escolar da Unidade de Ensino, o processo de regularização da Unidade de
Ensino sob sua responsabilidade;
XXXVII - no caso de paralisação ou de extinção da Unidade de Ensino,
os gestores atuais têm a responsabilidade de cumprir e de fazer cumprir
as disposições legais em vigor que estabelecem as competências, normas
e procedimentos, para abertura de processo administrativo referente à
paralisação e/ou à extinção das Unidades de Ensino da Rede Estadual e as
demais diretrizes da política educacional da SEDUC;
XXXVIII ¬ conhecer, se apropriar e colocar em prática a fundamentação
legal que norteia a práxis da gestão democrática e gestão pedagógica, a fim
de garantir a eficácia nos momentos formativos em serviço com o corpo
docente na busca pela excelência do processo de ensino e aprendizagem;
XXXIX - garantir o acesso e permanência das pessoas com deficiência
favorecendo o atendimento por meio de espaços adequados ao atendimento
especializado;
XL - assegurar o cumprimento do horário dos professores, inclusive da
hora atividade;
XLI - garantir a reposição de carga horária e de conteúdos, quanto à falta
de professores em licença médica e outros motivos, alinhando com a
Articulação e Coordenação Pedagógica;
XLII - articular, fomentar e acompanhar a inserção das novas tecnologias
no plano de trabalho docente;
XLIII - contribuir para a efetivação da gestão democrática e participativa,
fortalecendo os instrumentos mediadores dessa política, com ênfase nos
organismos colegiados, como Conselho Escolar, Conselho de Classe e
Grêmio Estudantil, envolvendo-os no planejamento e acompanhamento
das atividades escolares.
XLIV - exercer com zelo e dedicação as atribuições inerentes à função; e
XLV - cumprir e fazer cumprir as disposições legais em vigor, as
diretrizes da política educacional da SEDUC, o calendário letivo proposto
pela SEDUC, com os dias letivos e horas-aula estabelecidas neste, e as
normas estabelecidas neste Decreto.
CAPÍTULO VII
DA INTERVENÇÃO
Art. 40. O não cumprimento de qualquer das atribuições de gestão
implicará em intervenção na Unidade de Ensino.
Parágrafo único. O Conselho Escolar, pela maioria absoluta de seus
membros, mediante decisão fundamentada e documentada, poderá propor
ao Secretário(a) de Estado da Educação, e este determinará, mediante
despacho fundamentado, a intervenção e instauração de Sindicância ou
Processo Administrativo Disciplinar - PAD, para os fins previstos neste
artigo.
Art. 41. A intervenção de gestão de Unidade de Ensino será realizada por
integrantes da Gerência Regional de Educação.
§ 1º Os interventores serão designados por meio de Portaria da SEDUC e
exercerão a função na Unidade de Ensino, cabendo-lhes:
I - elaborar um plano de intervenção, a partir das informações existentes
na gerência regional, objetivando sanar as dificuldades encontradas na
Unidade de Ensino nas dimensões político-institucional, pedagógica,
administrativo-financeira e relacional, que deverá ser analisado
continuamente e adequado à medida que as informações são comprovadas
ou não, presencialmente na Unidade de Ensino;
II - acompanhar todas as atividades da Unidade de Ensino e do Conselho
Escolar, analisando a documentação existente, registrando em atas de
reuniões, inclusive os encaminhamentos e prazos orientados à Equipe
Gestora - gestão, coordenação pedagógica, Articulador de Ensino,
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Secretário(a) escolar e diretoria do Conselho Escolar; e
III - apresentar relatório mensal à Gerência Regional de Educação, que
encaminhará à SEDUC, com atas e documentos comprobatórios, em
anexo.
§ 2º Durante o período de intervenção, o Gestor de Unidade de Ensino e/
ou Gestor Adjunto de Unidade de Ensino deverá disponibilizar todas as
informações e documentos necessários aos interventores.
§ 3º O Conselho Escolar deverá realizar reuniões quinzenalmente, durante
o período de intervenção, para discussão e registro dos encaminhamentos
fornecidos pela equipe de interventores sobre ações da gestão escolar nas
dimensões político-institucional, pedagógica, administrativo-financeira e
relacional.
§ 4º A intervenção deverá ser concluída em 60 (sessenta) dias, podendo
ser prorrogada por igual período.
§ 5º Ao final do período de intervenção, a equipe interventora deverá
apresentar relatório de todo o trabalho realizado à Gerência Regional
de Educação e à Administração Central da SEDUC, que, após análise,
determinará ou não a prorrogação do período de intervenção.
§ 6º De posse do relatório final da intervenção, o Secretário(a)(a) de
Estado da Educação poderá determinar a instauração de sindicância.
§ 7º Em caso de abertura de Processo Administrativo contra o Gestor de
Unidade de Ensino e/ou Gestor Adjunto de Unidade de Ensino, a SEDUC
publicará portaria de dispensa da Função Gratificada de Gestor de Unidade
de Ensino e/ou Gestor Adjunto de Unidade de Ensino e designará o Gestor
de Unidade de Ensino e/ou Gestor Adjunto de Unidade de Ensino até a
conclusão do mesmo ou para cumprimento do mandato em curso.
§ 8º Caberá à Gerência Regional de Educação acompanhar periodicamente
a Unidade de Ensino durante o período de intervenção, assim como após
a conclusão do processo, garantindo o bom funcionamento das atividades
educacionais na comunidade escolar.
§ 9º Ao final do Processo Administrativo, caso seja comprovada a
idoneidade do Gestor de Unidade de Ensino e/ou Gestor Adjunto de
Unidade de Ensino que passou por intervenção na gestão, se compreender
o período de mandato da gestão que sofreu intervenção, a SEDUC
dispensará os gestores substitutos e designará o Gestor de Unidade de
Ensino e/ou Gestor Adjunto de Unidade de Ensino.
CAPÍTULO VIII
DA VACÂNCIA
Art. 42. A vacância da função de Gestor e Gestor(es) Adjunto(s) ocorrerá
por renúncia, destituição, aposentadoria ou morte do servidor.
Art. 43. Ocorrendo a vacância da função, a escolha dar-se-á:
I - o Gestor Adjunto, substituto legal do Gestor da Unidade de Ensino,
assumirá a vacância;
II - havendo mais de um Gestor Adjunto, assumirá a vacância aquele que
tiver maior titularidade e, em caso de empate, deverá assumir aquele que
possuir maior tempo de serviço no Magistério Público Estadual; e
III - persistindo o empate, o que possuir mais idade.
§ 1º Caso o Gestor Adjunto não tenha interesse em assumir a função de
Gestor e/ou ocorra vacância da função de Gestor Adjunto, o integrante da
chapa que permanecer na função deverá apontar lista tríplice de professores
que compõem o banco de gestores para proceder preenchimento de
vacância:
I - quando houver transcorrido menos de 50% (cinquenta por cento)
do mandato, a escolha dar-se-á por meio de voto direto e secreto, pela
comunidade escolar, devidamente registrada em ata, neste caso, será
considerado mandato, para efeito de contagem de tempo, o exercício da
função; e
II - quando houver transcorrido mais de 50% (cinquenta por cento) do
mandato, a escolha dar-se-á, por meio de voto direto aberto, pelo segmento
professor, junto com o Conselho Escolar e devidamente registrada em ata,
neste caso, não será considerado mandato, para efeito de contagem de
tempo, o exercício da função.
§ 2º Quando não houver servidores para assumir a vacância, o processo de
escolha dar-se-á por indicação do Secretário(a) da SEDUC.
Art. 44. A destituição da função de Gestor e Gestor(es) Adjunto(s)
somente poderá(ão) ocorrer motivadamente:
Diário Oficial
Estado de Alagoas
Edição Eletrônica Certificada Digitalmente
conforme LEI N° 7.397/2012
I - após Processo Administrativo Disciplinar - PAD, e em face da
ocorrência de fatos que constituam ilícito penal, falta de idoneidade moral,
de disciplina, de assiduidade, de dedicação ao serviço ou de deficiência ou
infração funcional previstas no Estatuto do Magistério Público Estadual,
onde seja assegurado o direito de defesa; e
II - por descumprimento das competências constantes neste Decreto, no
que diz respeito às atribuições e responsabilidades.
§ 1º A destituição da função de Gestor e Gestor(es) Adjunto(s) será
deliberada pela SEDUC, após devidamente apurados os fatos, garantidos
ao indiciado o direito à ampla defesa e ao contraditório, sem prejuízo da
aplicação das demais penalidades previstas na Lei Estadual nº 6.196, de
26 de setembro de 2000.
§ 2º Como medida cautelar e a fim de que o Gestor e/ou Gestor(es)
Adjunto(s) não venham a influir na apuração da irregularidade motivadora
do processo disciplinar, o Secretário(a) de Estado da Educação poderá
determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60
(sessenta) dias, sem prejuízo da remuneração.
§ 3º O afastamento poderá ser prorrogado, por igual prazo, findo o qual
cessarão seus efeitos, ainda que não concluído o processo.
CAPÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 45. Não serão admitidos quaisquer tipos de pressão ou ingerência
por parte de qualquer pessoa, de autoridade, de órgãos ou instituições
que venham constranger a liberdade e o desempenho dos membros das
Comissões.
Art. 46. As escolas que não estiverem em funcionamento, por qualquer
impedimento, no período da Consulta Pública, realizarão o processo de
escolha de Gestor e Gestor(es) Adjunto(s), um mês após o reinício das
aulas, de acordo com este Decreto.
Art. 47. Os casos omissos serão julgados e decididos pela Comissão
Central com participação da Comissão Intermediária.
Art. 48. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 49. Ficam revogadas as disposições em contrário.
PALÁCIO REPÚBLICA DOS PALMARES, em Maceió, 25 de setembro
de 2023, 207º da Emancipação Política e 135º da República.
PAULO SURUAGY DO AMARAL DANTAS
Governador
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JOSÉ ROBERTO SANTOS WANDERLEY
Gerente de Documentação e Publicação de Atos Governamentais
Protocolo 772032
O EXCELENTÍSSIMO SENHOR PAULO SURUAGY DO AMARAL
DANTAS, GOVERNADOR DO ESTADO, EM DATA DE 25 DE
SETEMBRO DE 2023, DESPACHOU OS SEGUINTES PROCESSOS:
PROCs. E:1101-1866/23, do TCE/AL;
E:1101-2059/23, do TJ/AL;
E:1101-2536/23, do TJ/AL;
E:12070-286/23, da DPE/AL;
E:1101-2534/23, do TJ/AL; e
E:1101-1206/23, do MPE/AL.
DESPACHO = De acordo. Encaminhe-se a Mensagem acompanhada
do respectivo Projeto de Lei à egrégia Assembleia Legislativa
Estadual.
PROC.E:1800-29/23, da SEDUC = De acordo. Lavre-se o Decreto. Em
seguida, remetam-se os autos à Secretaria de Estado da Educação
- SEDUC para as providências a seu cargo.
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JOSÉ ROBERTO SANTOS WANDERLEY
Gerente de Documentação e Publicação de Atos Governamentais
Protocolo 772033
Maceio - terça-feira
26 de setembro de 2023 15
. . . . .
Gabinete Civil
PORTARIA Nº 692, DE 25 DE SETEMBRO DE 2023.
O SECRETÁRIO EXECUTIVO DE GESTÃO INTERNA, no uso de
suas atribuições, e tendo em vista a delegação de competência que lhe
foi conferida pela Portaria nº 246, de 3 de maio de 2023, considerando o
disposto no Decreto n° 90.173, de 17 de março de 2023, e o que consta do
Processo Administrativo nº 1101-0000003171/2023, RESOLVE conceder
à servidora RAFAELA MEIRA VENTURA, CPF nº 104.415.806-96,
ocupante do cargo, de provimento em comissão, de Secretária Executiva
do Governador, matrícula nº 180-5, 1 (uma) diária no valor unitário de
R$ 743,74 (setecentos e quarenta e três reais e setenta e quatro centavos)
e ½ (meia) diária no valor de R$ 371,87 (trezentos e setenta e um reais e
oitenta e sete centavos), perfazendo um total de R$ 1.115,61 (mil cento
e quinze reais e sessenta e um centavos), para fins de ressarcimentos das
despesas com alimentação e pousada, durante sua permanência na cidade
de Brasília/DF, no período 24 a 26 de setembro do corrente ano, para trato
de assuntos de interesse da Administração Estadual, correndo a despesa
por conta da Unidade Orçamentária 04.122.0004.2001, elemento de
despesa 3390.14.15, da vigente Lei de Meios.
MADSON CORREIA MAXIMO DE LIMA
Secretário Executivo de Gestão Interna
PORTARIA Nº 693, DE 25 DE SETEMBRO DE 2023.
O SECRETÁRIO EXECUTIVO DE GESTÃO INTERNA, no uso de
suas atribuições, e tendo em vista a delegação de competência que lhe
foi conferida pela Portaria nº 246, de 3 de maio de 2023, considerando o
disposto no Decreto n° 90.173, de 17 de março de 2023, e o que consta do
Processo Administrativo nº 1101-0000003213/2023, RESOLVE conceder
à servidora RAFAELA MEIRA VENTURA, CPF nº 104.415.806-96,
ocupante do cargo, de provimento em comissão, de Secretária Executiva
do Governador, matrícula nº 180-5, 1 (uma) diária no valor unitário de R$
673,74 (seiscentos e setenta e três reais e setenta e quatro centavos) para
fins de ressarcimentos das despesas com alimentação e pousada, durante
sua permanência na cidade de São Paulo/SP nos dias 20 a 21 de setembro
do corrente ano, para trato de assuntos de interesse da Administração
Estadual, correndo a despesa por conta da Unidade Orçamentária
04.122.0004.2001, elemento de despesa 3390.14.15, da vigente Lei de
Meios.
MADSON CORREIA MAXIMO DE LIMA
Secretário Executivo de Gestão Interna
PORTARIA Nº 694, DE 25 DE SETEMBRO DE 2023.
O SECRETÁRIO EXECUTIVO DE GESTÃO INTERNA, no uso de
suas atribuições, e tendo em vista a delegação de competência que lhe
foi conferida pela Portaria nº 246, de 3 de maio de 2023, considerando
o disposto no Decreto n° 4.077, de 28 de novembro de 2008, e o que
consta do Processo nº E:1101.0000003201/2022, RESOLVE conceder
ao servidor ANDRÉ ALESSANDRO MADEIRO DE OLIVEIRA,
CPF nº 843.032.204-34, ocupante do cargo de Coronel BM, matrícula
11393-0, 9 (nove) diárias no valor unitário de R$ 210,00 (duzentos
e dez reais), perfazendo um total de R$ 1.890,00 (um mil oitocentos e
noventa reais), para fins de ressarcimento das despesas com alimentação e
pousada, durante sua permanência na cidade de São Paulo/SP, no período
de 20 a 24 de setembro de 2023, para trato de assuntos de interesse da
Administração Estadual, correndo a despesa por conta da Unidade
Orçamentária 04.122.0004.2001, elemento de despesa 3390.15.15, da
vigente Lei de Meios.
MADSON CORREIA MAXIMO DE LIMA
Secretário Executivo de Gestão Interna
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JOSÉ ROBERTO SANTOS WANDERLEY
Gerente de Documentação e Publicação de Atos Governamentais
Protocolo 772036