Características Nobres para A Juventude - para As Moças Cristãs

Dedicatória
Para todas as moças cristãs que são sufocadas

pela sociedade contemporânea quanto ao seu
procedimento na fé em Cristo. Louvamos a
Deus por suas vidas e o quanto se esforçam
para que a palavra de Deus não seja blasfema-
da (cf. Tt 2:5).
Conteúdo
Introdução............................................................................ 7
Para as Moças Cristãs:
Modéstia – Serviço.............................................................11
Discrição – Integridade......................................................25
Simplicidade - Força e Honra..............................................33
Pureza - Proteja a sua Imaginação.....................................51
O Louvor à Mulher Virtuosa - Versos................................65
Introdução
Nos atrevemos a explorar o mundo feminino que tem
estado inquieto com que tipo de valor deva possuir e, na me-
dida em que a sociedade avança com suas novidades, acaba
por carecer das pequenas conquistas para uma vida feminina.
Não encontramos qualquer graça no que dizem ser conquistas,
pois ali nada satisfez algum anseio feminino, apenas buscam
mantê-las nesse ciclo. O desfecho é que jamais encontrarão
descanso no que tanto buscam em suas vidas, já que são coisas
que estão muito distantes do anseio verdadeiro do coração.
É certo que a alma feminina foi criada por Deus para sem-
pre depender de um homem, e deve ser redirecionada para se
apropriar de uma vida modesta, onde liga seu coração a Deus,
também com toda a discrição, que demonstrará respeito com a
vida de um homem onde encontrará sua glória, também com a
máxima simplicidade, onde reside o sentido de sua vida aqui
e no porvir e, por fim, com o dever de manter-se pura, onde
consiste o seu valor: viver no temor do Senhor (cf. Pv 31:30)!
Moça, não existe nada mais importância nesta vida do
que se apropriar dessas características para sua vida! O fato é
que não deve esquecer por nenhum momento das palavras ex-
pressas aqui, pois foram redigidas pensando em seu cuidado,
ao respeito consigo mesma e o temor que deve ser prestado a
Deus. Portanto que encontre graças nas palavras redirecionada
ao seu coração!
Para as
Moças
Cristãs
“A graça estava em todos os seus passos, o céu nos
seus olhos; em cada gesto, a dignidade e o amor.”
⸻ John Milton
“Nenhum homem jamais viveu uma vida correta se

não tivesse sido castigado pelo amor de uma mulher,
fortalecido por sua coragem e guiado por sua discri-
ção.”
⸻ John Ruskin Quote
Modéstia – Serviço
I Pe 3:1,2
Modéstia feminina:
Uma mulher que não estima sua vida pela aparên-
cia e nem mesmo busca reconhecimento do que faz.
UM QUESTÃO HISTÓRICA
A sensualidade em oposição a modéstia. “Que do mes-

mo modo as mulheres se ataviem em traje honesto, com pu-
dor e modéstia, não com tranças, ou com ouro, ou pérolas,
ou vestidos preciosos,” (I Tm 2:9); “O enfeite delas não seja
o exterior, no frisado dos cabelos, no uso de joias de ouro,
na compostura dos vestidos; Mas o homem encoberto no co-
ração; no incorruptível traje de um espírito manso e quieto,
que é precioso diante de Deus.” (I Pe 3:3,4). Uma mulher
bem que argumentaria que está ficando chato ouvir de um
homem qualquer a definição do que/como deve se cobrir ou
que só uma mulher entende tais aspectos, já que há uma “ne-
cessidade” que o homem nunca irá entender. Porém, a pre-
valência feminina a procura de status não é de hoje. Sob o
pastoreio do jovem Timóteo, o apóstolo Paulo reafirma a se-
gurança da Palavra de Deus em relação aos aspectos exter-
nos que uma mulher insiste em se submeter, ao escrever ao
11
Modéstia - Serviço
jovem pastor seu aval para lidar com a situação. Não há uma
proibição coercitiva para Timóteo tratar como um pecado, mas
uma questão que induz o pecado na igreja (I Tm 2:9,10; cf.1
Tt 2:5). Pensemos em como as religiões dos povos da antigui-
dade ofuscava a beleza da mulher em suas várias facetas exter-
nas de promoverem sua crença e é claro atrair homens capazes
de se renderem a adoração aos seus deuses (cf. Nm 25:1-9)!
Sensualidade, promiscuidade, idolatria e prostituição sempre
estiveram presentes nessas religiões e eram promovidas em
largas escalas pela figura da mulher – uma espécie de objeto
cultual. Todo aspecto atrativo criados pela imaginação do ho-
mem foi feito para que alguém caia em seus laços por motivos
carnais. O maior pecado do povo de Israel foi a idolatria, em
outras palavras, adultério espiritual (Jr 13:27).
A modéstia e a fé em Cristo. O apóstolo Paulo, um
grande conhecedor das mazelas (imoralidade) do seu povo na
história e com a realidade dos povos ao seu redor, dificilmente
se privaria do conhecimento histórico quando soube que de-
baixo do pastoreio do jovem Timóteo as mulheres estavam
encaminhando, indiretamente sua fé, para uma realidade que
os povos idólatras do passado sempre investiam nas suas cren-
ças – a sensualidade! O chamado naquele instante para serem
honesta com pudor (um espírito de temor) e modéstia (ter boas
obras), solidificava sua inclusão à uma crença verdadeira (fé
em Cristo) alicerçada numa posição digna de respeito e estima
em todo círculo cristão. Não mais para serem objetos cultuais
(cf. I Co 6:18), mas mulheres livres da maldição do pecado
com corpos e corações consagrados para o serviço a Deus (cf.
I Co 6:19). “Porque fostes comprados por bom preço; glorifi-
cai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais
pertencem a Deus.” (I Co 6:20).
A religiosidade feminina. Na sociedade como raramen-
te encontramos algum resquício da religião feminina e, em-
¹ “cf.” significa “compare”.
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Características Nobres Para a Juventude - Para as Moças Cristãs
bora pareça que seu fim esteja próximo, Deus ainda preserva
para que em cada sociedade seja sempre preciosa, mais do que
as riquezas cobiçadas deste mundo. Desde sua meninice nasce
nos corações das filhas dos homens para que frutifique com o
crescimento humano e seja benção ao mundo, mas algumas,
conhecendo a sua existência, preferem sufocá-la, prontamen-
te retardar seu crescimento, chegando-o a abortá-la logo na
infância! Nunca temem que no dia da calamidade suas cons-
ciências julgaram suas vidas por terem assassinada a religião
ainda em crescimento em seus corações. Contrário a essas que
desprezaram a religião, existem aquelas que sentem sua pre-
sença, logo decidem aperfeiçoá-la com seu crescimento que as
auxiliam a conhecerem o que melhor devem fazer quando se
encontram com as necessidades. É alimentada por uma força
que rapidamente enche seus olhos de humanidade para satis-
fazê-la. Uma nobre senhora percebe quando aquela moça que
caminha discretamente na sociedade e que é capaz de socor-
rer os necessitados, prontamente a socorre; eternos segundos
passam de sua vasta experiência por ter encontrado tão rara
atitude em um mundo egoísta! E um nobre senhor que obser-
va de longe essa ação se encanta com tamanha solicitude e,
mesmo que muitos de seus anos foram cansaço e fadiga, ele
encontra força para ir até lá e dizer quão belo e maravilhoso foi
dar aos seus olhos cansados a esperança na humanidade. Uma
simples atitude tranquiliza os corações atribulados e renova as
mentes dos cansados (cf. Tg 1:27). A religião está no coração
da mulher para abençoar o mundo com suas obras de caridade,
pois nascem de anseios que se preocupam com o cuidado e o
bem-estar dos seus, também procurando evitar que essas obras
sejam corrompidas, guardando-se incontaminada do mundo.
A nova roupagem da sensualidade. Mas a realidade
tem superado as tendências imorais do passado. Hoje tem sido
muito comum a sensualidade feminina em outra roupagem, de
forma virtual. Um mundo em que o desconhecido impera tem
sido a escolha ideal para promover tal prostituição. Não mais
13
aquela com uso de roupas vulgares em que os homens na ca-

lada da noite entravam nos lugares destinados à prática, mas
literalmente a exposição do corpo nu por trás de uma tela. A
imaginação e a ilusão tomam conta da razão do homem ima-
turo nesse mundo, e o faz ser dependente de uma realidade pa-
ralela ao mundo real, já que indivíduos reais estão na ativa por
trás de tudo, mulheres que abandonaram a vergonha em busca
de um mercado lucrativo e que a cada dia degrada a sociedade.
O ganho máximo dessa prostituição é a atenção voltada para a
substância corporal bastante exposta, onde busca dominar os
desejos dos homens sob um pretexto de passatempo, distração
e diversão. A concepção de que o homem é atraído pelo que
vê recai de bandeja nessa insignificante busca por satisfação.
De um lado, a figura sensual feminina inibindo olhares, não
em substância real, para que permaneça exclusiva na imagi-
nação de cada homem, influenciando todos os seus sentidos
reais – um domínio que só a tecnologia pôde fornecer. Do ou-
tro lado, um homem com uma imaginação fraca e desprovida
de sentidos reais, encontra rapidamente a sua necessidade em
uma figura ilusório (cf. Pv 7:7-9), aquela sua solidão é tragada
por esse vício. Uma obra imoral que antes era praticada na
escuridão, rapidamente escureceu lugares em que a luz habi-
tava, mas nunca mudou o fato de serem condenadas pela luz
(Ef 5:11-13)! Enquanto uma apresenta o quão pouco de valor
possui para a religiosidade, o outro troca a vida pela morte,
pois a casa da prostituição “[...] se inclina para a morte, e as
suas veredas para os mortos.” (Pv 2:18, vejam também 7:27).
Muitas outras referências para leitura do assunto: Pv 2:16-18;
5:3-13,20; 6:24-32; cap. 7, 9:13-18).
Um contraste impactante na sociedade. Na sociedade
a seguinte realidade testifica sobre como medir o caráter de
uma mulher: Uma mulher que sai vestida de sua casa de forma
sensual, com um vestido ou saia bastante colado, ou qualquer
outra peça de roupa que vulgariza seu corpo, vai atrair olha-
res lascivo que, passando por um local onde haja presença de
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homens, facilmente será objeto de desejo e certamente have-

rá uma avalanche de comentários desrespeitosos que para ela
será elogios, mas longe está de ser verdade. Por outro lado, se
uma mulher sair de sua casa bem-vestida, modestamente, que
evita expor parte do seu corpo, ao passar por esse mesmo lo-
cal, dificilmente alguém ousaria desrespeitá-la, e caso alguém
ouse, será chamado atenção para não fazer isso, porque aquela
mulher merece respeito – uma moça de família. Certamente o
homem é atraído pelo que vê, e moralmente há coisas que sua
consciência julga, antes mesmo de tomar uma atitude. Uma
mulher que não respeita a seu próprio corpo dificilmente terá
respeito por parte dos homens, mesmo que ela faça por satisfa-
ção, permanecerá apenas como um objeto desejado, é o que a
maioria delas procuram.
A modéstia engrandece a feminilidade. Contrário a
essas insignificantes, existem mulheres que escolheram vir-
tudes eternas e que não negociam sua fé por um bocado de
pão (cf. Gn 25:29-34; Pv 6:26; 28:21). Elas se revestem das
excelências que há numa vida de compromisso e dedicação,
seus esforços são minados por uma constante renúncias dos
prazeres temporárias desta vida e, mesmo que chegam a usu-
fruir de bençãos terrenas, jamais abandonam Seu provedor.
Reconhecem que há um Deus pelo qual oferece Seu cuidado
amoroso para que sejam sempre princesas revestidas de pudor,
um espírito de temor. Suas personalidades são comparadas ao
desenvolvimento de uma borboleta, antes uma lagarta; como
uma semente antes de ser uma linda flor; como uma nascente
antes de ser um rio imenso; como uma moça antes de ser uma
esbelta mulher. De fato, conhecemos tanto um quanto o outro.
Nesses dois extremos há um intermédio que deve ser bastante
observado e guiado por aquele que tem o tempo ao Seu contro-
le. Essa personalidade condiz muito com sua essência, desde
aquelas fraquezas que sentiram até os sacrifícios que foram
realizados, para suceder que nada foi conquistado facilmente,
mas que as forças na verdade surgiram nas suas fraquezas e o
15
amor de Deus em seus corações realizou o sacrifício necessá-

rio. Elas decidiram se espelhar em Cristo como chave de toda
sua personalidade e Ele as conduziu a Deus como guardião da
sua feminilidade. Elas escolheram o que de menor valor possui
aos olhos humanos, mas que para a religiosidade tem um valor
eterno e singular, que nutre admiração e respeito. É o que John
Milton parafraseou o encontro de Adão, ao ver pela primeira
vez sua mulher: “A graça estava em todos os seus passos, o céu
nos seus olhos; em cada gesto, a dignidade e o amor.”2
UMA QUESTÃO DE PRINCÍPIO
A modéstia no serviço matrimonial. “SEMELHAN-

TEMENTE, vós, mulheres, sede sujeitas aos vossos próprios
maridos; para que também, se alguns não obedecem à pala-
vra, pelo porte de suas mulheres sejam ganhos sem palavra;
Considerando a vossa vida casta, em temor. [...] Porque assim
se adornavam também antigamente as santas mulheres que
esperavam em Deus, e estavam sujeitas aos seus próprios ma-
ridos;” (I Pe 3:1, 2, 5). Por outro lado, encontramos exemplos
bíblicos de mulheres que portaram modestamente suas vidas,
como Sara, Rebeca, Raquel, Rute, Ester etc. Todas elas, que
eram bem-casadas, seguiam o mandamento bíblico de serem
boas companheiras. Já no relato de Pedro, havia algumas mu-
lheres que possuíam maridos que não obedeciam a palavra
de Deus – elas que foram convertidas estando casadas – que
agora passaram a ter um relacionamento com Deus, jamais
deveriam negligenciar tal relacionamento, muito menos aban-
doná-lo em tempo de angústia. Embora possa haver diversos
seguimentos de como um marido desobediente a Deus pode
afetar seu lar e sua esposa, ao ponto de desprezá-la e chegar a
abandoná-la, Pedro enfatiza a necessidade de elas se manterem
fiéis à Palavra de Deus – o princípio aqui é que elas deveriam
² MILTON, John, O Paraiso Perdido, p. 172. Ediouro, 1975.
16
testemunhar de Cristo pelo seu procedimento e não por pala-

vras, porque os maridos estavam em uma posição de dureza
à Palavra de Deus. “Sede sujeitas”, o mandamento feminino
nunca deverá ser mudado pelas circunstâncias de cada mulher,
Pedro reafirma as palavras de Paulo mostrando o princípio da
sujeição ao marido no Senhor (Ef 5:22). Que toda mulher pon-
dera ser uma obra dificílima é por causa da ausência da religião
na sociedade e a incredulidade com a sua existência, acompa-
nhado de um desprezo social ferrenho. B. H. Carroll, pastor
Batista, observa que:
O verdadeiro cristianismo no coração de uma boa

mulher a levará a honrar e respeitar seu marido,
a ser obediente, e levará o marido a amar e esti-
mar a esposa, e que um estado conjugal abençoa-
do pelo poder da religião fará mais para reformar a
sociedade do que todos os tribunais de divórcio do
mundo. Esta é à sua maneira de lidar com as ques-
tões sociais, domésticas, econômicas e políticas.3
Nos primórdios humanos a sujeição feminina e o amor

sacrificial do homem são religiões que enriqueceram a socie-
dade de valores materiais, morais e espirituais. A mulher, uma
vez que vivia em função do sacrifício do homem que consis-
tia na construção de uma sociedade moral e que jamais negli-
genciaria a proteção e o cuidado a ela, nunca passou pela sua
mente se rebelar ou usurpar sua autoridade! Matthew Henry,
um Presbiteriano, falando sobre o dever das esposas do texto
de I Pe 3:1, disse:
Em sujeição, ou submissão afetuosa à vontade, e obe-

diência à autoridade justa, de seus próprios maridos,
cuja conduta obrigatória seria a maneira mais prová-
³ CARROLL, B. H., An Interpretation of the English Bible -
The pastoral epistles of Paul, 1 and 2 Peter, Jude, and 1, 2, and 3 John,
Vol. 16. Disponível em: <http://sglblibrary.homestead.com/files/BHCar-
roll/Volume_16.htm#xx>. Acesso em: 14 set. 2023.
17
vel de ganhar aqueles maridos desobedientes e incré-

dulos que rejeitaram a palavra, ou que não atenderam
a nenhuma outra evidência da verdade dela [...] Uma
alegre sujeição e um respeito amoroso e reverente são
deveres que as mulheres cristãs devem a seus mari-
dos, sejam eles bons ou maus; esses deveres eram
devidos por Eva a Adão antes da queda, e ainda são
exigidos, embora muito mais difíceis agora do que
antes, Gênesis 3:16; 1 Timóteo 2:11. [3] Embora o
objetivo da palavra do evangelho seja ganhar e con-
quistar almas para Cristo Jesus, ainda assim há mui-
tos tão obstinados que não serão conquistados pela
palavra. [4] Não há nada mais poderoso, ao lado da
palavra de Deus, para ganhar pessoas, do que uma
boa conversa e o cumprimento cuidadoso dos deveres
relativos. [5] A irreligião e a infidelidade não dissol-
vem os laços, nem dispensam os deveres das relações
civis; a esposa deve cumprir seu dever para com o
próprio marido, ainda que ele não obedeça à palavra.4
A modéstia e seus desafios em casamentos com in-

crédulos. Já aquelas crentes que escolheram se casar com
incrédulos, negligenciando todo tipo de aviso da parte de Deus
para não se submeterem a uma aliança capaz de comprometer
sua fé, elas já receberam suas recompensas por terem
desprezado seu primeiro relacionamento – o relacionamento
com Deus (cf. I Tm 5:12), mas Deus jamais as abandonou (cf.
Hb 13:5)! Deus testemunhou de seus casamentos, sendo uma
união de um homem com uma mulher, e exige também que
elas sejam testemunhas de Cristo em seu lar (cf. I Co 7:12-16).
Isso é claro também se aplica às decisões de um jovem crente!
Nunca deixou de ser uma aliança proibida o envolvimento
com os filhos e filhas deste mundo (cf. II Co 6:14).
A modéstia e o coração feminino. “Pelo porte de suas
esposas”, ou seja, do seu procedimento santo, é onde reside
a sabedoria de serem modestas. Mas, quais estímulos sociais
têm sido empurrados às jovens de hoje? Serem boas donas de
4
HENRY, Matthew, 1 Peter 3 Bible Commentary. Disponível
em: <https://w-ww.christianity.com/bible/commentary/matthew-henry-
-complete/1-peter/3#>. Acesso em: 14 set. 2023.
18
casa ou donas do próprio negócio? Encontramos uma vida re-

belde aos desejos de sua alma, que se consiste em menospre-
zarem uma vida modesta. Àquela jovem que sonha com o dia
do casamento é descaracterizada pela realidade que vivem ao
seguir os impulsos sociais de ter uma vida independente, não
percebem como aquele vazio que cresce consigo, em suas en-
tranhas, fica cada vez maior, algumas se revoltam com a ideia
de serem donas de casa, preferindo ser donas do próprio negó-
cio. Só o tempo será capaz de retarda suas mentes da ilusão em
que foram submetidas e, para infelicidade de muitas, encon-
trarão amargura em seu coração. No fim despertará aquele de-
sejo muito íntimo, só que acompanhado de arrependimentos,
e dirão: “Queria ter me casado, com um marido para estar ao
meu lado, me protegendo, me sustentando e me dando carinho
e amor, também com filhos que são as melhores companhias e,
na velhice, encontraria a graça de poder ter vivido os melhores
momentos de minha vida, partilhando a doce alegria com meu
marido.”
UMA QUESTÃO DE FÉ
Um membro importante para a modéstia. “Mas

(como convém a mulheres que fazem profissão de servir a
Deus) com boas obras.” (I Tm 2:10); “[...] a fim de que a pa-
lavra de Deus não seja blasfemada.” (Tt 2:5); “Considerando
a vossa vida casta, em temor. [...] no incorruptível traje de um
espírito manso e quieto, que é precioso diante de Deus.” (I Pe
3:2,4). No processo de salvação, primeiro se conduz o pecador
a olhar a sua realidade (cf. Mt 9:36; At 16:30), seus ouvidos
então se inclinarão às palavras da Verdade (Rm 10:17), levan-
do-o a confessar seus pecados com a boca e crê de coração
que Deus ressuscitou a Cristo dentre os mortos (Rm 10:9). Um
membro importante acaba por passar despercebido, mas o que
esse membro é capaz de fazer? Está faltando a mão, um mem-
19
bro do corpo, que é a parte de serviço na salvação – boas obras

(Ef 2:10)! Seus feitos dizem muito da capacidade de uma mu-
lher!
A força da mão feminina. Quem poderia imaginar que
no pouco que é dada para as mãos já é suficiente para conhe-
cer sua força. Um homem sabe que sua força é medida em
todos os aspectos pela sua musculatura. Mas a mulher talvez
nunca consiga mensurar as forças que residem em suas mãos.
Enquanto o homem pode reabastecer suas forças físicas por
uma ferrenha disciplina, a mulher encontra estímulos para a
sua força na graça de suprir necessidades pertinentes ao seu
dia a dia e do incentivo emocional que somente seu marido
é capaz de fornecer. Bom seria se desde cedo as moças que
encontram graças em servirem com as mãos receberem hon-
ras e motivações emocionais de persistirem nesse caminho tão
precioso, seja na família ou de senhoras e pessoas sábias no
agir e no falar!
O tato feminino na vida do homem. Adão recebeu o
dom de guardar e cultivar sua habitação, mas somente com a
criação de Eva foi instituído o valor dessa habitação (cf. Pv
14:1). Noé achou graça diante de Deus em um mundo conde-
nado, mas sua mulher realizou o maior feito de preservar seus
filhos da influência desse mundo (cf. Pv 31:21). Abraão con-
fiou em Deus e O mesmo imputou sua justiça, mas Sara foi re-
vestida de forças, em seu ventre carregou o filho da promessa
e não hesitou dessa fé em tempo de adversidade (cf. Pv 31:17).
Isaque jamais abandonou sua comunicação com Deus, e que
Rebeca nunca mendigou a benção de ter um filho, em tempo
oportuno Deus ouviu suas orações (cf. Pv 31:25). Jacó, ao en-
contrar àquela que seria o anelo de sua alma (cf. Ez 24:16, 25),
não hesitou em saber de tudo o que sucedia com ela, e Raquel
além de não negligenciar o andamento da casa, prontamente o
contou tudo (cf. Pv 31:26). Boaz só ouviu falar da bondade de
Rute, mas ela jamais atentou para fama, por que seus méritos
20
em cuidar de sua sogra era seu maior bem nesta terra (cf. Pv
31:27). E Elcana nunca deixou de oferecer o melhor para sua
esposa, mas Ana precisou fortalecer seu íntimo e prepará-lo
para receber a benção de Deus, numa oração quebrantou seu
coração e encontrou descanso na providência de Deus (cf. Pv
31:17). Todas as circunstâncias que essas mulheres passaram
expressou a comunicação íntima de seu coração com o lar. O
cuidado com seus dependentes sempre foi sua maior estima
(cf. Pv 31:31).
O louvor às mãos femininas. A mulher cresce sabendo
que não deve deixar de “[...] fazer o bem a quem o merece,
estando em tuas mãos a capacidade de fazê-lo.” (Pv 3:27).
Como filha aprende os afazeres domésticos que devem ser
supridos, que ao se tornar mãe, entenderá que está em suas
mãos tal poder. É uma realidade expressa nas palavras do sá-
bio quando louva toda a questão do tato feminino: “Busca lã
e linho, e trabalha de boa vontade com suas mãos. [...] Exa-
mina uma propriedade e adquire-a; planta uma vinha com o
fruto de suas mãos. [...] Estende as suas mãos ao fuso, e suas
mãos pegam na roca. [...] Abre a sua mão ao pobre, e estende
as suas mãos ao necessitado. [...] Dai-lhe do fruto das suas
mãos, e deixe o seu próprio trabalho louvá-la nas portas.” (Pv
31:3, 16, 19, 20, 31).
A persistente do tato feminino para o serviço. Um
pensamento aqui é verdadeiro, e dizemos: A mulher está para
o lar e suas mãos para o serviço (cf. Pv 31:31). Do contrário,
aquela que despreza as forças de suas mãos é uma mulher que
“[...] pela frouxidão das mãos a casa goteja.” (Ec 10:18), que
não se preocupa com o lar, mas prefere se apropriar de forças
para combater o andamento da casa. Tal mulher é vista como
uma rixosa, irritada e briguenta, em que não se pode conviver
(Pv 21:9,19; 25:24), muito menos ela irá construir seu lar já
que “[...] a derruba com as próprias mãos.” (Pv 14:1). Por-
tanto o tato feminino tem seu espaço na vida de um homem
21
para construir seu caráter, dar beleza ao lar e guiar os filhos no

respeito dos valores vitais da família!
O SERVIÇO NA IGREJA
As mãos femininas e as necessidades. “As mulheres

idosas, semelhantemente, que sejam sérias no seu viver, como
convém a santas, não caluniadoras, não dadas a muito vi-
nho, mestras no bem; Para que ensinem as mulheres novas
a serem prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus
filhos, A serem moderadas, puras, boas donas de casa, sujei-
tas a seus maridos, a fim de que a palavra de Deus não seja
blasfemada.” (Tt 2:3-5). O papel feminino na igreja, embora
a Bíblia não liste por vias exclusivas, está condicionado pelo
mesmo valor apresentado aos homens. Ambos devem ser pri-
meiramente testemunhas em suas famílias (Veja Mt 13:53-58;
compare com I Tm 3:2-13; Tt 1:6-9; 2:3-5). Antigamente uma
mulher de posse sempre dependeu da volição do seu marido ou
do pai, já que o patriarcado favorecia a figura do homem, por
outro lado, havia aquelas que dependiam exclusivamente do
marido ou que não possuíam um resgatador, mas a posição so-
cial nunca eliminou de seus corações uma obra intercalada na
sociedade, no qual a figura feminina era a única capaz de lidar.
Nos referimos a hospitalidade e o cuidado afetivo e humano
dos necessitados (cf. Hb 13:2). O lado humano das mulheres
é surreal, por serem especialistas em seus afazeres domésticos
e com a maior parte do tempo no cuidado de pessoas necessi-
tadas, como crianças pequenas, os filhos e idosos, acabavam
por ampliar tal necessidade aos de fora. Abraão confiou a Sara
toda o cuidado dos alimentos aos seus convidados que estavam
de passada, pois Sara tinha especialidade nisso (Gn 18:6-9).
Rebeca não mediu esforços quando Eliézer pediu água para
saciar sua sede, de bom grado o atendeu e fez mais do foi pe-
dido ao oferecer também águas aos camelos (Gn 24:45,46). A
22
mulher Sunamita observou como Elias não tinham um lugar

fixo e, em conformidade com seu marido, providenciou um
local para seu repouso (II Rs 4:9,10). E um dos exemplos mais
singular contido no Novo Testamento é de Dorcas, uma mu-
lher cheia de boas obras e que fazia esmolas (caridades), seu
ministério era o cuidado dos pobres e das viúvas desamparadas
(At 9:36-41). Também Febe, uma mulher também do Novo
Testamento, foi honrada pelo apóstolo Paulo por não somente
tê-lo hospedado, como também aos outros santos (Rm 16:1,2)
– o capítulo 16 de Romanos é como se fosse uma espécie de
“hall dos santos”, ou seja, os grandes colaboradores no minis-
tério do apóstolo Paulo, e Febe é uma das primeiras mulheres
mencionadas. Outra mulher que constrangeu Paulo pela sua
insistência em hospedá-lo, considerando sua fé em Cristo, foi
Lídia, uma vendedora de púrpura (At 16:14,15). Assim, em
toda sociedade sempre haverá necessitados (Dt 15:11), e esse
papel feminino deverá sempre existir.
O ministério feminino. Mas não era somente isso que
as mulheres poderiam se ocupar, Paulo mostra uma realidade
mais íntima para o desenvolvimento da igreja, a mesma com-
posta de pessoas. Sabemos que uma igreja saudável necessita
de membros saudáveis, logo a questão da família é posta em
evidência, então o apóstolo Paulo escreve ao Pastor Tito o que
certas mulheres deveriam fazer na igreja sob a vigilância do
Espírito Santo para realizar tal obra que se relacionava com
o desenvolvimento da família cristã. Primeiramente, serem
“mestras no bem”, era a características de mulheres idosas,
com uma fé inabalável e experientes de vida, para exerce o
ensino às recém-casadas e certamente também servia para as
solteiras que já pensavam em se casarem. E quais são esses
ensinos? Ensinarem as recém-casadas a terem prudência, ama-
rem maridos e filhos, serem moderadas, puras, boas donas de
casa e sujeita aos seus maridos. Com prudência as recém-casa-
das não temeriam as circunstâncias que possam ocorrer em seu
casamento, visto que existem para que haja o aperfeiçoamento
23
da relação; que o amor ao marido e filhos era uma questão de

conquista na convivência, visando a permanência na aliança;
também sua moderação, sensatez e equilíbrio, aclamariam uma
das “sementes” do fruto do espírito, o domínio próprio, impor-
tante obra no casamento; que a bondade no lar era fundamental
para exercer respeito ao marido e filhos, não negligenciando o
andamento da casa; no fim, a permanência de sua sujeição ao
marido não deveria causar medo muito menos um espírito de
rebeldia, visto que acima de tudo ele carrega a maior respon-
sabilidade de todas. Tudo isso tinha uma finalidade espiritual:
“[...] a fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada.”
(Tt 2:5). Então as mulheres tinham e têm um bem mais do que
precioso para preservarem com um espírito de temor e devo-
ção que é a Palavra de Deus. Hoje o ensino feminino ganhou
outras proporções, que essas questões de cunho familiar têm
sido deixadas de lado e se apropriam cada vez mais do impor-
tante dever dado aos homens que é a ministração da palavra de
Deus, e também sua autoridade.
24
Discrição – Integridade
Pv 31:23
Discrição feminina:
Uma mulher que é sábia com as mãos, mas nunca
procura promoção de sua sabedoria.
Alguém disse que do lado de um grande homem sempre

tem uma grande mulher. Os antigos viam que a mulher possuía
uma força sobremaneira útil para a vida de um homem capaz
de influência o seu coração seja para o bem ou o mal. O se-
guinte relato feito por T. T. Eaton, autor e pastor Batista do séc.
XIX sobre toda essa questão, mostra o quão profundo a vida de
uma mulher pode afetar em um homem.
Ouça o que o Dr. Livingston disse sobre a

morte de sua nobre esposa: “Nunca fui nada
até conhecê-la, e tenho sido um homem me-
lhor, mais feliz e mais próspero desde então.”
Em uma igreja na Fleet Street, em Londres, há
uma placa com uma inscrição em memória do
senhor Samuel Romilly, cuja devoção por sua
esposa era tal que sete dias após morte dela,
ele morreu de coração partido. Ele a descreveu
como uma mulher de grande compreensão,
sentimentos mais nobres, afeição mais calo-
rosa e extrema delicadeza. Estes são apenas
alguns dos muitos casos, e temos vislumbres
25
Discrição - Integridade
brilhantes dessas grandes mulheres incidental-

mente. Nenhuma delas buscava notoriedade
como boas esposas, [ou seja, possuíam dis-
crição]. Foi bem-dito: “As melhores mulheres
são necessariamente as mais difíceis de conhe-
cer; são reconhecidas principalmente pela feli-
cidade de seus maridos e pela nobreza de seus
filhos; elas devem ser apenas adivinhadas, não
discernidas, pelo estranho.”5
UMA QUESTÃO DE REBELDIA
Exemplos imorais para jamais serem seguidos. Mas

nem sempre vemos mulheres excepcionais neste mundo, nas
Escrituras também, quando se trata da história do povo Israel.
Existiu desde mulheres insubmissas (Nm 12:2,9,10; Et 1:12)
até as que se levantaram contra os servos de Deus, houve aque-
las que perverteram a aliança matrimonial por se apropriarem
das forças de seus maridos e os render ao seu bel domínio e
poder. O cenário foi regado pela insuficiência de homens que
estava em uma posição de prestígio, mas não eram homens ap-
tos para aquele posto. E isso é verdadeiro: quanto mais alto for,
maior será a queda. As decisões que esses homens tomaram,
sob influências vantajosas, visando riquezas e bens materiais
só demonstrou os quanto fracos eram para lidar com decisões
dificílimas, no qual suas esposas se apropriaram, e assim assi-
naram suas ruínas e uma mancha enorme na história do povo
de Deus. O relato é de duas mulheres que mancharam não so-
mente a história do povo de Deus com suas obras más, como
também perverteram a reputação de seus maridos. Estas são
Jezabel e sua filha Atalia, que foram insuperáveis no quesito
de inflamar a ira de Deus e, sob o reinado de seus maridos, o
povo de Deus se voltou para a idolatria. Mas o que elas fize-
ram?
EATON, T. T., “Talks On Getting Married”, p. 72,73. Baptist

5
Book Concern, 1891.
26
Jezabel, a perversa idólatra. Filha do rei sidônio

Etbaal, serva e devota de Baal, Jezabel foi esposa de Acabe,
rei de Israel. Uma mulher que aprendeu na corte de seu pai o
poder que a maldade pode imperar no mundo, porém em Israel
existia Deus! Questões de poder levou Acabe a se rebelar con-
tra Deus ao fazer aliança com essa idólatra ao se casar com ela.
Em Samaria ele construiu uma casa a Baal, levantou um altar
a Baal e criou um ídolo “[...] para irritar ao SENHOR Deus
de Israel [...]” (I Rs 16:33). Jezabel era astuta, uma mulher ze-
losa na idolatria, extremamente imperiosa e maliciosa em seu
temperamento natural, viciada em bruxarias e prostituições (II
Rs 9:22). A falsa profetisa mencionada em Apocalipse 2:20
é chamada ali de Jezabel, pois uma mulher má não poderia
ser chamada por um nome pior que o dela; que maldades ela
cometeu, e que maldades finalmente lhe aconteceram (II Reis
9:33), esta esposa estranha depravou Israel mais do que todas
as esposas estranhas de Salomão.6
Jezabel, a temida. O profeta Elias, um homem de Deus,
teve medo de Jezabel, não por causa de suas ameaças, mas
pelo que ele conhecia de sua maldade, pois ele tinha inflamado
sua ira ao matar todos os quatrocentos e cinquenta profetas
de Baal em um dia (Veja I Rs 18-19) – para Jezabel foi uma
afronta à sua adoração a Baal, digno de morte.
Jezabel, a mentirosa e homicida. “Eu te darei a vinha
[...]” (I Rs 21:7) foi o que Jezabel disse a Acabe e, para ex-
tirpar a vida do dono da vinha, Nabote, ela escreveu carta aos
anciões e aos nobres para trazer dois filhos de Belial para tes-
temunhar que Nabote tinha blasfemado contra Deus e contra
o rei. O desfecho: “[...] E o levaram para fora da cidade, e o
apedrejaram, e morreu [Nabote].” (I Rs 21:13). Deus odeia a
testemunha falsa (Pv 6:16-19). E ainda diz que “a falsa teste-
6
HENRY, Matthew, 1 Kings 16 Bible Commentary. Disponí-
vel em: <https://www.christianity.com/bible/commentary/matthew-henry-
-complete/1-king-s/16>. Acesso em: 14 set. 2023.
27
munha não ficará impune [...]” (Pv 19:5,9). O fim de Jezabel

foi o cumprimento da seguinte profecia: “E os cães comerão
a Jezabel no pedaço do campo de Jizreel; não haverá quem a
enterre [...]” (I Rs 9:10 – cumprimento em v. 33-37).
Atalia, a usurpadora de forças. Atalia, filha de Jezabel,
por questões políticas, foi dada em casamento para Jeorão, fi-
lho de Jeosafá, rei de Judá (II Cr 18:1). Tal mãe, tal filha, Atalia
manteve as mesmas características que sua mãe possuía e trou-
xe sua maldade para o reino de Judá. Sua influência é nitida-
mente vista quando Jeorão “[...] matou a todos os seus irmãos
à espada, como também a alguns dos príncipes de Israel.” (II
Cr 21:4). Atalia foi mais longe que sua mãe quanto a posi-
ção em que chegou a ocupar como esposa de um governante.
Guerras vem e vai, o Senhor feriu Jeorão de uma enfermidade
incurável, o qual depois de um tempo morreu sem deixar de si
saudades (II Cr 21:18,20).
Atalia, a usurpadora de autoridade. Depois da morte
de seu marido, Atalia manteve também influência sob o rei-
nado de seu filho Acazias que reinou só um ano e foi morto
por Jéu para o cumprimento de uma profecia sobre a casa de
Acabe (II Rs 9:1-10,27). O que Atalia fez? Usurpou o trono
real, destruindo toda descendência da casa de Judá – mas Deus
preservou Joás, filho de Acazias (II Cr 22:10-12). Ela reinou
quase sete anos em Judá! Uma mulher no trono de Davi era a
maior afronta para o serviço a Deus, ainda mais uma mulher
idólatra, filha de Jezabel, que de perversidade estava cheia –
ela não hesitou em matar seus netos para reinar sobre a terra
(II Rs 11:1; II Cr 22:10,12). O fim de Atalia foi uma revolta da
parte de Joiada, um sacerdote que ungiu Joás rei de Judá, com
força militar tiraram ela da casa do Senhor e a mataram no ca-
minho da entrada dos cavalos (II Rs 11:13-16; II Cr 23:12-15).
Jamais ser uma mulher estranha na vida de um ho-
mem. Fazer aliança com mulheres estranhas, dá pode a elas
28
por causa de suas belezas, tolerar suas idolatrias e as prosti-

tuições culturais que elas aprovam, se voltar aos seus deuses e
erguer altares de adoração, por fim, inflamar a ira de Deus por
não perseverar na lei, foram as ruínas dos reis da nação de Is-
rael e certamente de qualquer homem (II Rs 16:31; II Rs 8:18;
II Cr 21:6; Pv 2:16-19; 5:3-14,20; 6:24-29; cap. 7; 9:13-18),
nem mesmo Salomão com toda sua sabedoria conseguiu re-
sistir aos anseios de mulheres estranhas (II Rs 11:4-6). A força
feminina para fazer o mal traz consigo ruínas permanentes, ca-
pazes de destruir fortalezas e reduzir a pó reinos e as grandezas
dos reis. Portanto, não sejas uma mulher astuta, que se dedica
a dominar o homem baseado no egoísmo da carne para rendê-
-lo aos seus pés. As Escritura dizem que o desejo da mulher
será do homem e é ele quem a dominará (Gn 3:16), ou seja, é
trabalho do homem realizar a satisfação feminina em prol da
convivência, já que suas forças são habilitadas a suprir as prin-
cipais necessidades humanas: do comer, do vestir e do beber.
A descrição da verdadeira discrição. Por fim, para
lidar com tudo isso, uma mulher sábia escreveu ao seu filho
Lemuel para ter cuidado com o tipo de mulher em que seu co-
ração poderia se corromper, e sabiamente ela disse: “Não dês
às mulheres a tua força, nem os teus caminhos ao que destrói
os reis.” (Pv 31:3). É certo que uma jovem com o conheci-
mento das características de mulheres que perverteram suas
próprias vidas e de seus maridos, que se apropriaram de suas
forças para satisfazer seu egoísmo, ou que deixaram o guia da
sua mocidade e se esqueceram da aliança do seu Deus, que
astutamente pervertem corações inseguros, que não param em
sua casa os seus pés e que seduzem com lisonjas de palavras
corações instáveis (cf. Pv 2:17, 7:10,11,21), dificilmente toma-
rá para si tais obras de pecado que a luz claramente condena e
expõe as perversidade cometidas na escuridão. Ela se dedicará
a ter uma vida discreta sob a supervisão de Deus!
29
UMA QUESTÃO DE INTEGRIDADE
A identidade feminina nos filhos. Uma verdade inter-

calada poderia ser aplicada aqui: Desde Eva começou o anún-
cio de que um homem nasceria para trazer “ao seu povo co-
nhecimento da salvação, na remissão dos seus pecados” (Lc
1:77, compare com Gn 4:1; Jó 3:3). Poderíamos sugerir que a
mulher de Noé, com o seu nome omitido da história, uma filha
de Eva, conhecia muito bem seu papel de prover a linhagem
de um homem vindo da parte de Deus – podemos entender
que a mulher de Noé era estéril até um tempo, ou Noé só se
casou com ela já próximo dos 500 anos (Gn 5:32). Não ve-
mos alguma característica sua, a não ser “tua/sua mulher” (Gn
6:18; 7:13). Mas pela providência de Deus esteve na posição
de criar, ensinar, corrigir e educar na justiça os seus filhos (cf.
II Tm 3:16; II Pe 2:5) - com Noé. Os seus três e únicos filhos
muito bem-casados se mantiveram firmes diante da corrupção
do homem!
A liberdade feminina no patriarcado. Sabemos que o
patriarcado era muito bem presente naquele tempo, mas es-
quecemos que a substância de sua longevidade nas grandes
civilizações estava enraizada na educação (cf. Pv 22:6). Ob-
servamos que naquela sociedade a libertinagem era paralela
ao ensino do patriarcado, e teve início com um dos filhos de
Caim, Lameque (Gn 4:19). O que começou com uma poliga-
mia culminou em um mundo violento (Gn 6:5) – era provável
que houvesse uma disputa carnal para ter a mulher que qui-
sesse. Por outro lado, a liberdade era presente na vida dos fi-
lhos de Noé. Dificilmente Noé faria aliança de casamento com
qualquer família, ele fez sua aliança dentro da linhagem de
Sete (cf. Gn 24:1-4). Uma aliança nobre do casamento tem
sempre o espelho da convivência dos pais e Noé sabia disso
por causa da mulher com quem se casou (cf. Gn 11:29; 24:67).
Uma indescritível obra feminina. Quando nos depa-
30
ramos com a realidade da mulher de Jó, vemos como aquele

sentimento indescritível com os filhos, em receber a notícia de
suas mortes repentinamente, a deixou fora de si, em um estado
de loucura, até Jó fortalecer sua fé em Deus para sua mulher
revigorar e se alegrar novamente dessa bondade de Deus (Jó
42:13-15). Esse é o estágio mais delicado que uma mulher nas
Escrituras foi submetida e sabemos como ela reagiu (Jó 2:9)!
Mexer com seus filhos nessas circunstâncias é o mesmo que
tirar sua vida. Com a mulher de Noé não seria diferente, e seu
esposo perseverou na aliança para que seus filhos estivem pro-
tegidos e não conhecessem a ira de Deus (cf. Ef 6:4). Portanto,
a providência de Deus nunca permitiu conhecermos o nome
da esposa de Noé, porém sabemos seu grande legado como
esposa de um homem que encontrou graças - aceitação - diante
de Deus. Sua discrição favoreceu o legado da humanidade, por
causa de sua sujeição a essa aliança e como presenciou a fé e o
caráter de seu marido.
As obras femininas ecoam mais do que seu próprio
nome. Para o homem sempre foi necessário engradecer seu
nome na sociedade, torná-lo conhecido, ser lembrando de suas
obras, ser estimados pelas suas influências e ser exemplo de
nobreza para as gerações posteriores, o sábio já diziam: “Vale
mais ter um bom nome do que muitas riquezas [...]” (Pv 22:1).
Mas a segunda parte do versículo diz muito sobre o caráter
da mulher virtuosa, em como ela é capaz de influenciar vidas
pelo seu exemplo e na sabedoria que reside em suas palavras,
diz-se que o “[...] ser estimado é melhor do que a riqueza e
o ouro.” (Pv 22:1), e essa mulher possui um valor que muito
excede ao de rubis (Pv 31:10). É o que a mãe de Lemuel o
ensinou ao que de maior valor foi em sua vida, afinal temos o
registro de sua própria vida (Pv 31:1)! Encontramos a graça e
o valor em suas palavras estendidas por gerações, sendo im-
possibilitado conhecermos o seu nome, permanecendo desco-
nhecido! É a mãe e esposa em que todas as mulheres deveriam
ser bastante gratas por ela ter impregnado sua sabedoria em
31
expressar as características nobre de uma mulher. Sua estima

foi acompanhada de conselhos ao seu amado filho o qual re-
gistrou sobre o valor e como encontrar uma mulher virtuosa.
Pela providência de Deus seu nome nunca foi registrado, mas
suas sábias palavras já ultrapassaram séculos e permanecem
vivas, guiando mulheres para serem louváveis. Seu temor a
Deus estava alicerçado em Sua lei (cf. Pv 31:26), e seu filho é
aconselhado a segui-la e, na sua vivência como esposa e mãe,
pôde engradecer a beleza feminina que é somente encontrada
no temor a Deus! “Dai-lhe do fruto das suas mãos, e deixe o
seu próprio trabalho louvá-la nas portas.” (Pv 31:31). Assim
ela sempre será conhecida como a mulher que, não somente
guiou os passos do seu filho, mas também o de todas as mu-
lheres que desejam andar no temor do Senhor! Deixe que suas
palavras e obras engradeçam seu próprio nome!
UM RELATO HISTÓRICO
John Hawkins, foi um pastor americano e missionária

no Amazonas, possui três filhos no ministério pastoral, o que
é precioso aos olhos de Deus, mas pouco se dá atenção a in-
fluência de sua esposa, Elaine Hawkins. Um certo pastor que
conheceu muito bem o Pr. John Hawkins disse que sua de-
dicação no serviço a Deus frutificou no coração de seus três
filhos o chamado ao ministério. Por outro lado, os antigos
acrescentariam as seguintes palavras: O pastor John Hawkins
também construiu seu legado porque tinha como esposa Elai-
ne Hawkins! Isso é uma grandiosa descrição de uma mulher
que tem essa característica nobre. As matérias do testemunho
testificam ainda mais o que esse casal deixou como herança e
exemplo para as futuras gerações!
32
Simplicidade - Força e Honra
Pv 31:25
Simplicidade feminina:
Uma mulher que vive pela necessidade e provisão
primária, e protege seu coração para não se cor-
-romper com valores secundários da vida.
UMA QUESTÃO HISTÓRICA
O consumo de coisas desnecessárias. Uma socieda-

de consumista funciona pela engrenagem do mercado, que
é gerido por marcas e bens de consumo que se apresentam
dentro da necessidade de cada pessoa. Mas nem sempre es-
sas necessidades são realmente necessidades! O progresso da
tecnologia na economia integrou essa engrenagem para que
seus consumidores se sintam não somente realizados, mas que
nunca abandonem a alimentação do mercado com seus gastos.
Uma elevação do que chamamos de qualidade pode muito bem
mudar a percepção de seus consumidores, mas a engrenagem
precisa sempre ser movimentada por novidades, melhorias e
custo-benefício. Hoje não se compra o que é necessário, mas o
que, além de não somar com as necessidades, também podem
causar danos.
33
A necessidade do trabalho humano. Quando falamos

de assuntos que envolvem a vida humana temos que passar
pela base em que mantém a sociedade, a família. No jardim
do Éden a beleza da criação reinava e tudo era muito bom por
causa do homem que fora criado. O homem tinha suas atribui-
ções conforme o que Deus lhe havia ordenado, mas ao criar
a mulher outro relacionamento nasceria para representar uma
vida íntima de Suas criaturas. A harmonia era suficiente para
que as semelhanças nos aspectos humanos e a exclusividade
alinhassem todo assunto do amor, não que houvesse Sua au-
sência, mas que Ele era sentindo diariamente pela comunhão
com o Criador Deus (cf. Gn 3:8). Parecia ser uma vida monó-
tona, até que, com a entrada do pecado, imperou a desarmonia,
aquela exclusividade passou a ser suspeita, o Amor foi des-
prezado por suas atitudes e ninguém queria ser responsabili-
zado. As consequências caíram como uma flecha e a criatura
passou a conhecer o que de pior deixaria como herança às fu-
turas gerações, nem mesmo sua habitação e os recursos de sua
subsistência foram isentos, haveria dificuldade para conseguir
o básico para seu sustento (cf. Gn 3:19)! Aqui começou a in-
quietação humana por necessidades que nunca será suprida de
imediato e definitiva.
A necessidade da vestimenta humana. Nem mesmo
Adão soube se vestir, pensou consigo mesmo que uma folha
lhe seria suficiente para cobrir sua vergonha, tentando declarar
sua independência do Criador (?). Deus foi quem providenciou
a vestimenta do homem para que não pensasse em nenhum se-
gundo que estaria livre do Criador. Entendemos que Adão foi
criado com um vasto conhecimento humano e com percepção
das coisas celestiais, mas uma coisa ele não conhecia, o sa-
crifício! Foi necessário Deus sacrificar um animal para cobrir
o homem e o livrar do mal que ele causaria a si mesmo. O
sacrifício de Deus ao homem foi tão importante que uma vida
foi dada em troca no resgate de outra vida! Esse sacrifício cul-
minou no resgate da humanidade ao entregar Seu único filho
34
à morte para expiar o pecado do mundo (cf. Jo 1:29; 3:16).

Mesmo assim o homem continua nu ao pecado, não preferindo
a cobertura, que não somente remove o pecado, mas também
preservada sua vida para a vida eterna com Deus (Jo 6:47)! O
homem poderia muito bem observar como as aves dos céus
não semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros, simples-
mente Deus as alimenta (cf. Mt 6:26). Ou olhar para os lírios
do campo que crescem, não trabalham, nem fiam, contudo
estão bem cuidados (cf. Mt 6:28-30). Mas o homem prefere
cegar seu entendimento das coisas simples, para que não veja
o cuidado de Deus em tudo, a fim de não se submeter à Sua
vontade, e o que dirá então de ele se revestir da justiça de Deus
através de seu filho Jesus Cristo (II Co 5:21)? Assim o homem
se inquieta na busca pelo que melhor se adequa aos seus olhos
e não no que sua alma necessita se cobrir, permanecendo com
a mancha do pecado!
Confusão na busca por necessidades. O progresso para
chegar até a sociedade em que vivemos começou pela busca
incessante de recursos para a vida, seja uma companhia, uma
moradia, alimentação, e também sua própria religião. Aque-
les que estimaram seus esforços e influências descobriram que
poderiam ter o “mundo”, mesmo que custasse a vida de seu
semelhante (cf. Gn 10:9,10)! Aqui começou a inquietação hu-
mano por poder e subjugar seus semelhantes ao seu domínio,
e a satisfação de suas necessidades estruturais. Infelizmente o
homem foi capaz de escravizar seu semelhante para “crescer”
socialmente às custas de esforços alheios, tudo para manter
uma estrutura além de sua necessidade física e social, mas que
tal poder nasce do prestígio de querer ganhar o mundo para si,
porém “[...] que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro,
se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa
da sua alma? (Mt 16:26). Embora o homem busque estruturar
sua alma com riquezas e bens, jamais a fará se sentir satisfeita!
É necessário que busque o Seu Criador para que sua alma en-
contre a necessidade principal desta vida para supri-la.
35
O desmerecimento da vida em troca de sua própria

satisfação. Um relato conciso da história humana para mostrar
que o efeito do pecado chegou a um limite que nem mesmo
Deus suportou no início (cf. Gn 6:5-7) e continua a não su-
porta sua criatura que foi criado à Sua imagem (Gn 1:27). É
o que aconteceu logo no início quando Caim matou seu irmão
de sangue, Abel. “E por que causa o matou? Porque as suas
obras eram más e as de seu irmão justas.” (I Jo 3:12). Caim
não encontrou outro caminho a não ser matar seu irmão, talvez
pensando que se só ele existisse teria a aprovação de Deus por
unanimidade, mas tal poder do pecado em sua vida visava sua
própria satisfação! Assim, nem mesmo Adão pôde mensurar a
maldade que descenderia de seu lombo e, embora viu seu filho
Caim matar seu irmão Abel, o efeito do pecado não seria evita-
do rapidamente, seu tempo de vida na terra ainda o fez conhe-
cer mais obras da maldade, reduzindo o valor da vida a nada!
A herança maligna do pecado. Os antigos não diferem
do nosso mundo quanto ao quesito do pecado. Hoje é surreal
como o efeito de domínio permanece, mas isso não é uma tra-
dição, e sim consequências do pecado! A demanda pelo poder
também é enorme! O que então o ser humano mais estima nes-
sa vida? Poder, sucesso, riquezas, reconhecimentos, elogios,
domínios etc. Coisas que inflamam ainda mais suas carnali-
dades e o efeito do pecado. A sociedade está aí para vender
meios de alcançar o topo, crescer na vida, deixar registrado sua
história de sucesso, promover o eu a todo custo, mesmo que
sacrifique seu semelhante! Essa herança maldita do pecado só
trouxe desprazer e egoísmo para o homem que vive debaixo do
sol, como se vivendo à custa do pecado encontrasse alguma ri-
queza não perecível, mas no fim encontrará sua própria ruína!
Preciosidades da vida em extinção e que expressam
riquezas incalculáveis. Uma pergunta desafiadora deve ser
feita aqui: Quantos buscam por uma vida simples em que os
olhos se contentam com o que tem? Uma vida que limite seus
36
anseios por conquista e confrontos de sua própria alma? Uma

vida que focaliza nas necessidades primárias? Uma vida que
o homem usufrua dos frutos e encontre sabedoria em tudo que
faz? Ou que uma mulher encontre graça na devoção de seus fi-
lhos e de seu marido pelo cuidado do lar? Uma vida em que as
conquistas se resumem a beleza de se ter uma boa companhia?
Uma vida em que olhe para a necessidade de seus dependentes
e as acolhe? Uma vida onde o tempo em que se passa é tão
precioso quanto a busca por riquezas? Uma vida para sentir a
alegria de dedicar seu tempo, mesmo quando se ausenta por
um curto momento? Uma vida onde o marido prover e pro-
tege, a esposa cuida e o respeita, e os filhos encontram graça
de serem acolhidos com amor e dedicação! É tão preciosa tal
vida que seu valor não tem sido desejado, ou melhor, a alma se
comprazeria com isso!
HISTÓRIAS DE FRACASSOS
Se dedicou aos pais de forma errada. Era um novo

dia para se dedicar aos objetivos em que se submetiam des-
de os estímulos da educação básica, uma jovem que sonhava
concluir seus estudos, visando a soma de seus esforços com o
melhor ganho possível para oferecer aos pais melhor conforto
de vida. Seu dia a dia era recheado de emoções conflitantes,
uma hora contente, outra hora aflita, e sua vida era movida
por esses pequenos confrontos. Embora houvesse intervalos
para refletir, se ocupava ainda mais com a sua caminhada para
o futuro, com metas a serem atingidas, o tempo lhe parecia
ser favorável, pois via que seus esforços estavam valendo a
pena. Seu pai e sua mãe esperavam sua visita para saber sobre
a vida de sua filha, mas nem tempo para isso ela reservou, pois
seguia com aquele pensamento de que estava fazendo seu me-
lhor para que seus pais usufruíssem de suas conquistas. Só ou-
via a voz de seus pais pelo celular quando havia oportunidade.
37
Mesmo que adoecia, evitava contar aos seus pais para que não
os preocupassem e a pudesse fazer desistir de sua caminhada
até aquele momento. Por anos de perseverança conseguiu se
formar na faculdade desejada, mas sua vida acadêmica estava
apenas começando. É certo que seu emprego, até aquele mo-
mento, precisava ser trocado por um ainda melhor. Decidiu,
agora com um diploma, procurar empregos que oferecessem
um excelente salário para já começar a trilhar o caminho do
sucesso. E seus estudos foram sendo complementados com ou-
tras formações pertinente à sua graduação. Sede por estudo era
o que movia ainda mais essa jovem, agora com seus quarenta
e poucos anos, e não se deu conta do tempo negligenciado. Foi
então que sua realidade foi atingida com uma calamidade em
sua vida: a morte de seu pai. Tentaram avisá-la de todas as for-
mas que seu pai estava com a saúde debilitada, mas achou que
aquelas ligações fossem apenas para conversar com ela, já que
não tinha tanto tempo e não se importou em atendê-las, mesmo
que nunca houvesse passado pela sua mente sobre a saúde dos
pais. A morte foi imprevisível! Foi então que pensamentos a
dominaram para tentar encontrar onde ela tinha errado e quan-
do passou a negligenciar seu tempo. A loucura estava se des-
pertando para abrigá-la a uma melancolia que não tinha cura.
Uma vida se foi, e essa vida fazia parte de suas conquistas, mas
não faria mais parte de colher tais conquistas! Enquanto dedi-
cava tempo para refletir, a preciosidade com esse momento de-
licado encravou um sentimento de culpa e de desmerecimento
de tudo que havia conquistado até aquele momento, porque o
seu desejo não seria cumprido completamente. A loucura tam-
bém a trouxe o seguinte pensamento: trocaria tudo o que con-
quistei para ter o meu pai de volta!
O mal que há na busca por conquistas. Certamente
trocar conquistas nesta vida, seguindo aquele pensamento de
que deseja dar o melhor aos pais ou uma espécie de retribuição,
que fazem se distanciar do convívio dos pais, negligenciando
o tempo nesta vida. Dificilmente encontrará paz por um lon-
38
go tempo, porque o sentido de seu viver até aquele momento

foi interrompido por uma imprevisibilidade que afeta a todos,
mas que criou uma cicatriz de culpa e de desgosto por não se
importar com os últimos dias de vida de seus pais. Há falta de
simplicidade na busca por conquistas!
Se dedicou aos filhos de forma errada. Um senhor que
vivia uma vida simples, casado com uma mulher bastante hu-
milde, tinha um único filho a qual iria se casar em breve. Numa
sociedade pacata e de poucos recursos inorgânicos, nascia esse
filho que gozava de uma boa saúde e de uma educação humana.
Desde a infância até a adolescência esse filho pôde muito bem
conhecer a realidade de seus pais pelos esforços impregnados
de o ensinar a como viver, bem como o estimular a buscar o
mundo lá fora. Já na juventude, ele conheceu aquela que seria
sua futura esposa, o qual cultivaram uma amizade por anos.
No meio termo esse filho buscou mérito nos estudos e conse-
guiu entrar numa boa faculdade! Graças aos cuidados de seus
pais ele passou a observar e buscar uma outra realidade, estu-
dar e trabalhar para dar uma vida melhor aos seus filhos. Veio
com o tempo o dia do casamento! Seus pais todo contentes em
ver o quanto que seu único filho se esforçou nos estudos, até
conseguir um excelente emprego e arrecadar recursos para se
casar em grande estima. Era o orgulho dos pais saber que um
novo estilo de vida pôde ser conquistado com a busca do mun-
do lá fora, sem precisar se preocupar com os desafios que essa
mesma realidade acarretaria. Casado agora e com uma esposa,
também oriunda de uma família que a estimulou a conhecer
o mundo à fora, ambos trabalhavam com aquele objetivo de
arrecadar grandes quantias, se preparando para terem filhos.
Anos se passam e o primeiro filho nasceu, ou melhor, filhos
gêmeos. Todo cuidado foi então direcionado para que cada
etapa dos filhos fosse gerida com responsabilidade. A mãe se
sentiu no dever de deixar de trabalhar para cuidar dos filhos,
deixando para o pai a responsabilidade do sustento financeiro
– é claro que até aquele dia já haviam arrecadados bastantes
39
recursos financeiros. Mesmo assim o pai continuou naquela

luta de oferecer o melhor para os filhos, desde uma educação
renomada até uma alimentação controlada, com suporte psi-
cológico e técnico, na possibilidade de criarem para o mundo
em que faziam parte. Para o pai parecia que seus ganhos ainda
era poucos, então passou a trabalhar logos dias, sem se preo-
cupar com a educação dos filhos, já que ele estava fazendo
seu melhor para mantê-los naquele conforto! Em um piscar
de olho, os filhos já estavam na juventude, e a engrenagem
que os mantinha continuava funcionando a todo vapor. No de-
correr dos anos os filhos, dentro desse mundo, buscaram todo
tipo experiência para seu progresso intelectual, e os mesmos
levantaram voos para se apropriarem dos esforços do pai e só
desejarem o melhor, uma faculdade renomada, uma carreira
de sucesso e uma posição de superioridade. Isso se estendeu
até os últimos anos de seu pai, toda busca por um conforto
melhor aos filhos resultou numa busca incessante por riquezas
– omitida por essa lógica contrária à sua humilde educação. Na
velhice, ele passou a se lembrar de como seus falecidos pais o
educaram em um ambiente limitado, com um conforto huma-
no, uma vida de ricas virtudes humanas para serem ensinadas
às gerações posteriores, mas que foram negligenciadas e tro-
cada por um mundo ilimitado, com todo tipo de exclusividade
materiais e sem uma base humana, já que nesse mundo havia
uma disputa irracional dos homens, e seus filhos cresceram
nesse ambiente. Ele mesmo não pôde presenciar, mas depois
de sua morte, seus filhos passaram a disputar posições e as
riquezas que ele deixou, destruindo toda aquela sua conquista
em poucos anos, porque não pôde ensiná-los pelo exemplo,
outrora visto em seus pais, quais riquezas que deveria deixar
como herança eterna, confiando tal educação a terceiros, mas
que não fizeram efeito aos tais. Contrária a toda aquela riqueza
humana ensinada pelo exemplo de seus pais!
O mal que há na busca por riquezas. A aparente busca
pelo mundo melhor aos filhos resultou na real busca de rique-
40
zas e deixou como herança uma luta por essas mesmas rique-
zas. Investir em riqueza materiais é como depositar sua vida
em um saco furado, em que não há segurança e que esgotará
rapidamente todo aquele esforço (cf. Pv 2:18,19). Porém, in-
vestir em riquezas eternas, virtudes, a qual o mesmo negligen-
ciou, é ter a sabedoria de regar primeiramente sua vida para
que os filhos cresçam conhecendo os frutos em que poderão
plantar e colher para suas vidas. Há falta de simplicidade na
busca por riquezas!
Se dedicou ao marido de forma errada. Oriunda de
uma família carente, uma mulher se casou com um homem
que lhe proporcionava uma condição melhor de vida – alguém
que trabalhava para favorecer as necessidades do lar e de sua
esposa. Ela cresceu vendo sua mãe não se importar com as
finanças objetivas da casa, muito menos planejar a forma de
gastos, não priorizando muitas vezes as necessidades primá-
rias. É certo que ela cresceu com a figura de um pai bondoso,
atencioso, cuidadoso, provedor e paciente, características que
ela também encontrou em seu marido. Nos primeiros anos de
casado seu marido a encheu não somente de conforto e cuida-
do, mas também dos requintes que seus olhos eram atraídos,
não se importou com os gastos, contando que ela se sentisse
contente, alegre e grata por ceder seus anseios, sua preocupa-
ção era jamais provocar algum problema ou deixá-la triste por
não a ter favorecido. Quando seus recursos não eram suficien-
tes naquele momento, ele se preocupava em logo providenciar
para concedê-la seu desejo. Parecia que ela reivindicava como
se fosse um direito dela, sem filtrar as necessidades importante
no casamento. Aquela comunhão era mantida com um esfor-
ço de um marido trabalhador para favorecer as ambições de
sua esposa. Um novo tempo então chegou em suas vidas, o
nascimento de uma menina. Pensando agora no cuidado sin-
gular de duas mulheres, ele passou de um trabalhador zeloso
para um escravo de trabalho, deixando toda a questão da fi-
nança em posse de sua esposa para dar o melhor a sua filha.
41
Sua confiança se fortificou ainda mais pelo aspecto de ser uma

mulher cuidando de outra mulher. Ela, agora com total aval
das finanças, passou então a gerenciar os gastos, comprando
dos melhores produtos necessários para o cuidado da filha, e
é claro sem esquecer de comprar algo para si também, apenas
notificado ao marido tal gasto. Todo dinheiro que entrava ti-
nha logo uma saída, nada ficava armazenado para uma even-
tual necessidade. Os anos foram se avançando, e o marido foi
perdendo aquele pique de trabalhador, dívidas começaram a
aparecer e eram adiadas porque ela entendia que quando ele
recuperasse o pique, rapidamente seriam quitadas. A filha já se
encontrava na adolescência e também perseverava no exemplo
da mãe – também desejando as melhores coisas. Embora ele
sempre desse um jeito de diminuir as dívidas, do outro sua
mulher continuava gastando desnecessariamente consigo mes-
ma e com sua filha. Então em um certo dia uma triste notícia
chega aos ouvidos da esposa. Durante um serviço na empresa
o marido caiu de uma determinada altura, não resistindo aos
ferimentos, falecendo no caminho para o hospital! Aquilo foi
um choque para ela e para sua filha. Um tempo de luto que
parecia lhe fornecer algum momento de reflexão, mas não foi
bem assim. Tristeza ela realmente sentiu, sua filha não conse-
guia aceitar essa realidade. Justiça era o que permanecia em
seus pensamentos, e a ambição por uma indenização permeava
sua mente. Diante do cenário – ou melhor, da oportunidade –
passou-se os dias de lutos e começou a busca por justiça. Um
valor exorbitante foi solicitado na justiça contra a empresa,
ignorando ou negando todo tipo de acordo e valor abaixo da-
quilo. Ela estava com a razão e a justiça favoreceu o seu lado.
A empresa então foi obrigada a indenizar o valor solicitado.
Com essa conquista sua autoestima voltou a como era antes,
sua filha também foi afetada por essa felicidade. Era o momen-
to das duas se erguerem e recomeçarem suas vidas! Com uma
quantia exorbitante conquistada sem esforços humanos veio
de bandeja para sustenta ainda mais aqueles vícios insaciáveis!
42
Jamais veio para ser combatido!

O mal que há na busca por vaidade. Talvez uma mu-
lher desse tipo nunca consiga mensurar os sacrifícios que seu
marido é/foi capaz de fazer, em um piscar de olho são esque-
cidos, nenhuma lembrança vem à tona do que foi construído
e deixado por ele. O que foi erguido, logo em seguida foi des-
truído. Mesmo em vida ele apenas alimentou os vícios dela,
pensando que estava fazendo-a feliz – não era amor, mas favor.
O mal da vaidade assedia sempre a mulher. Também
existem aquelas mulheres que mesmo sabendo do ganho míni-
mo de seu marido não possuem uma consciência para filtrar as
necessidades mais importantes das que não são. Como aquela
paciência, bondade e temperança do marido será sempre abu-
sada, ela não vai se importar com as dívidas que fará em seu
nome. É lastimável perceber que ela também nem se importará
se ele adoecer por causa da pressão que sofrerá para tentar
quitar suas dívidas. Alguns que encontram a morte acabam por
deixar o reflexo das consequências da ambição de sua esposa,
e algumas nem se importam ou chegam a refletir. É surreal que
o esforço do homem tenha tão pouco efeito na vida desse tipo
de mulher, ela é como as duas filhas da sanguessuga: Dá e Dá
(Pv 30:15). Há falta de simplicidade nas ambições e nos vícios
insaciáveis!
UMA QUESTÃO DE PRINCÍPIO
Solidão não deve ser motivo para se apegar a indi-

vidualidade. A realidade social tem posto seus critérios para
todos seguirem. Algo que começou com uma expansão das
informações, no que chamamos de globalização, abrigou mui-
tas pessoas para um novo cenário a ser aceito. O homem que
antes vivia para sua família, passou a viver para a sociedade,
preferindo seguir os desafios em vez de dedicar-se a uma com-
43
panhia. Já alguns que eram para ter apenas pouco contato com
conhecidos passam a maior parte do seu tempo, e pouco é re-
servado para se preocupar em pelo menos ter uma companhia.
No fim o coração prevarica com essa sua própria necessidade
(cf. Pv 12:5; 28:21).
O tempo jamais deve ser negociado. São subestimados
a seguirem carreiras de prestígios e de renome, onde o ganho é
maior, embora não se preocupem com o preço que pagarão se
negligenciarem. O dito orgulho da família apenas inflama suas
ambições por conquistas sem fins que trazem consigo a falta
de responsabilidade de gerenciar seu tempo, sem qualquer
solução para lidar com as consequências, já que buscam o
melhor, e parece não chegar! No fim o coração cobiça a mate-
rialidade das coisas acompanhado de um tempo inflexível (cf.
Pv 21:26; Ec 6:9; vejam também I Co 10:6).
Contentar-se e não se contestar. Enquanto as con-
quistas foram divididas em degraus de necessidades sociais, a
maioria não se contenta com o que já conquistaram, insistindo
em adquirir não somente o melhor, mas também as atenções
voltadas para a forma em que conquistou, tendo os holofotes
fixados no exemplo de sua superação, resumida na seguinte
frase: eu conseguir isso dessa forma, você também poderá
conseguir da mesma forma. No fim despertará inquietações
confusas no coração (cf. Jó 3:26; Sl 4:4; Pv 15:16).
O mal sempre acompanhará quem o pratica. Todo
aparato de uma conquista vem sempre com uma condição
expressa numa linguagem de fácil compreensão para iludir a
mente de pessoas inseguras em busca de um caminho rápido e
fácil. Há sempre aqueles que vendem uma espécie de conquis-
ta fácil por um preço insignificante, quando na verdade omi-
tem seus esforços para se auto beneficiarem das circunstâncias
boas ou ruins de seus semelhantes. É triste saber que o ser
humano é capaz de enganar os outros, vendendo uma falsa ilu-
44
são de conquista para se autopromover. Outros possuem uma

posição conquistada por malícias e enganos. Virá o fim sorra-
teiramente para esses que transtornaram corações insensíveis
(cf. Pv 16:18; Jr 17:5; II Tm 3:13).
O cuidado em confiar demais. Como se não bastas-
sem sugar esforços alheios e desprezá-los, ainda tem aqueles
que enganam com o famoso “tapinha nas costas”. É surreal
que àqueles tão próximos são os que menos se espera de uma
decepção, mas são os que mais a causam. A intimidade sempre
envolve o conhecimento de nossas fraquezas e que podem ser
percalços para serem usadas contra nós! Uma vez que ela che-
ga aos ouvidos errados o estrago só tende a se ampliar. Nesta
vida sempre encontraremos pessoas com más intenções, em
busca de uma espécie de vingança social por causa das cir-
cunstâncias desfavoráveis em que se meteu. No fim o coração
enganado abraçará fortemente sua ruína por não suporta ta-
manha traição (cf. II Sm 17:23; Sl 55:12-15; Pv 19:4; II Tm
3:4).
Caminhar com a simplicidade. É impressionante que
existem mais relato de fracasso – sem contar com aquele que
por vergonha omitem suas histórias – do que relato de sucesso!
Mas quem se importa com tais estatísticas? Só pôr a cabeça so-
bre o travesseiro e esquecer pela manhã ou acordar convicto de
que sua história será diferente. A busca por um mundo melhor
para si tem sido uma afronta contra a essência do viver huma-
no, pois vivem em função da necessidade social, não mais do
que lhe é realmente necessário. O coração já não vive mais em
função de uma simplicidade com as coisas, mas de ambições
que são frutificadas não para sua subsistência, mas para sua
própria ruína! (cf. Pv 26:28; Mc 4:19; Rm 12:16; I Tm 6:9).
Quem deras que o homem refletisse sobre a sua vida!
Portanto há coisa que o homem pode controlar e há coisas que
ele pensar que pode controlar. Aquele tempo em que tanto sub-
45
juga ser favorável para suas conquistas, na verdade nunca ti-

nha tal função e, encontrará no fim, tristeza e angústia. Quem
dera fosse ao homem apenas se preocupar no que irá comer,
beber e se vestir (cf. Ec 5:18)! Quem dera se contentar com
as coisas suficiente que já possui (cf. Ec 6:7a)! Quem dera pu-
desse cerrar seus ouvidos e olhos das tentações sociais que
despertam seu interesse egoísta, ou do fruto da inveja (Ec 4:4)!
Quem dera que seu mundo fosse limitado com apenas aquelas
necessidades primárias (cf. Ec 5:19)! Quem dera que sua vida
não encontrasse fadiga e desprazer no caminho que insiste em
trilhar (cf. 5:10)! Quem dera fosse possível evitar as decepções
que encontra naquilo que tanto procura (cf. 8:17)! Quem dera
proteger o coração de si mesmo (cf. Ec 9:3)! Então percebe-
mos que o homem não vai atentar para os perigos que o cercam
e que são bastante exemplificados, e o que dizer dessas preocu-
pações que estarão presente em sua vida para que reflita?
FUNDAMENTOS BÍBLICOS
A figura do pai. A grande alegria de um pai é poder che-

gar em casa e encontrar seus filhos o aguardando, ou desfru-
tando do conforto, ou brincando com os irmãos, ou conversan-
do com a mãe sobre o dia na escola. Há uma grande estima em
suas forças para preservar tais momentos preciosos! Sua prio-
ridade é sempre garantir o necessário para a subsistência dos
mesmos. Sai cedo para o trabalho, os leva em seu pensamento
como um estímulo para cumprir aquele dia de serviço e já deixa
algo para eles. Por seguinte, aquelas horas sem um contato se
eternizam em seus corações por sempre o verem voltar. É certo
que quando a doença os atinge, toda aquela atenção e cuidado
é extremamente voltada para que logo melhorem. Talvez o fi-
lho nunca entenda o quanto o pai fez para dar o mundo em que
vivem. Quando ele procurava por uma mulher e já fixava suas
intenções de tê-los. Quando sua visão futura de adquirir uma
46
propriedade já pensando no conforto a eles, mesmo que ainda

não existissem tal construção. Quando houve aquele momento
para se prepararem para suas chegadas. Quando chegou o dia
e os segundos se tornaram preciosos para já os conhecerem.
Quando a rotina dos pais mudaram totalmente por causa de
suas vidas e as prioridades foram voltadas para seu bem-estar,
não medindo esforços de suprir suas necessidades.
O Pai celestial. Da mesma forma Deus também tem seus
filhos que ainda permanecem neste mundo, e como Provedor,
através de seu filho Jesus Cristo, foi preparar-lhe lugares e vol-
tará para levá-los ao lar, para que estejam onde Ele também
está (Jo 14:1-3). Mas, enquanto permanece neste mundo, o que
os filhos de Deus devem fazer? Como devem viver? Enten-
demos que Deus cegou dos filhos os sacrifícios que seus pais
terrenos passaram para criá-los, mas concede o entendimento
de se preparem para trilhar algo parecido, Ele o faz para que
encontrem sabedoria na instrução do pai e no ensino da mãe
(Pv 1:8). Da mesma forma Deus, como o pai celestial, também
instruiu seus filhos na verdade para que cresçam, se desenvol-
vam, frutifiquem e dependem de sua provisão (II Pe 3:18; Fp
2:12; 1:9-11; Mt 6:31-33).
O cuidado do Pai celestial. Enquanto o mundo progride
nas obras da carne, buscando satisfazer necessidades insigni-
ficantes, os filhos de Deus sabem – ou devem saber – que Ele,
como Pai, conhece cada uma de nossas necessidades, sejam
elas para subsistência como aquelas que desejamos em parti-
cular. Mesmo assim Ele, como Pai, quer que busquemos sua
presença para fazer-lhe conhecidas nossas orações com súpli-
cas e ações de graças (cf. Fp 4:6). Mesmo que não entendamos
como sustenta sua criação que foi corrompida pelo pecado,
Seus filhos podem conhecem seu cuidado amoroso pelas ben-
çãos que recaem em suas vidas. O mesmo que é capaz de ali-
mentar as aves dos céus e vestir os lírios do campo, também
é capaz de superabundar a vida de seus filhos com Sua graça.
47
Assim, existem três necessidades universais que Deus, em sua

fidelidade, provém aos seus filhos: o comer, o beber e o vestir
(cf. Mt 6:31). Porém Ele acrescenta algo antes: “Mas, buscai
primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas
[comer, beber e vestir] vos serão acrescentadas.” (Mt 6:33). O
reino de Deus que se consiste em poder na vida de Seus filhos
para que possam viver pela fé, e mais a justiça que carrega
o contentamento de que Deus foi capaz de suprir a maior de
todas as necessidades do homem, a salvação, e ainda o faz, na
santificação aqui neste mundo, e o fará, no lar celestial, na vida
de Seus filhos! Paulo nos diz: “[...] buscai as coisas que são
de cima [...]. Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que
são da terra;” (Cl 3:1,2). Assim a fé é necessária para o viver
dos filhos de Deus neste mundo. Viver por fé e não por vista
(cf. II Co 5:7).
O sentimento de gratidão e o contentamento. Essa
obra nasce no coração de quem se contenta com o que tem.
Mas sabemos que numa sociedade em que o homem dia após
dia anda inquieto com as coisas que possui, nunca demonstrou
e nunca demonstrará um sentimento de gratidão! Muitas vezes
alguém só é grato porque aquilo lhe trouxe benefício instantâ-
neo, capaz até de passar um sentimento de contentamento no
momento, mas não se importando com os esforços alheios, pois
se as circunstâncias mudam para pior, logo muda o sentimento
do coração e a pessoa passa a sentir ódio, passando a demons-
trar sua ingratidão. É interessante que a gratidão é produto do
coração, mas não assegura a permanência de tal sentimento!
É necessária que o sentimento de gratidão encontre raízes na
alma, onde raramente encontramos sua capacidade de com-
preender os esforços alheios e, por mais que as circunstâncias
sejam desfavoráveis, jamais permitirá que o ódio tome raízes
em seu coração, a ponto de produzir um sentimento de ingra-
tidão. A ingratidão não somente encontra raiz com o ódio, mas
também com a soberba. É o caso daquela pessoa, não depen-
dendo de sua classe social, mas do que há no coração, que é ca-
48
paz de desprezar bençãos que recebeu! O coração se rebela por

causa das bençãos estarem longe das expectativas esperadas.
Se autoengana, despreza, por fim, demonstra sua ingratidão e
as vezes nem percebe o mal que praticou! Em oposição a isso,
um coração grato anda sempre longe da soberba, vivendo pela
providência de Deus, pois mesmo que não alcance o desejado,
se contenta com o que recebeu! É acompanhado do sentimento
de alegria em seu coração. É certo que nem sempre Deus nos
dará aquilo que pedimos! Por fim, a ingratidão sempre pro-
duz o ódio e está aparentada com a soberba, porém a gratidão
sempre produz contentamento acompanhado de uma imensa
alegria, assim “Sejam vossos costumes sem avareza, conten-
tando-vos com o que tendes; porque ele disse: Não te deixa-
rei, nem te desampararei.” (Hb 13:5). Também “Porque nada
trouxemos para este mundo, e manifesto é que nada podemos
levar dele. Tendo, porém, sustento, e com que nos cobrirmos,
estejamos com isso contentes. (I Tm 6:7,8). Deus, nosso Pai
celestial, deseja que vivamos sob Seu cuidado amoroso!
49
Pureza - Proteja a sua
Imaginação
Gn 6:5
Pureza feminina:
Uma mulher que cuida de suas emoções para que
sua imaginação seja guardada das influências exter-
-nas e seu coração fique protegido.
UMA QUESTÃO COTIDIANA
Proteja de certas amizades. Nem sempre encontrare-

mos pessoas que estarão conosco na caminhada, e pela nossa
infelicidade algumas podem nos apunhalar pelas costas. Pelo
menos cada pessoa já esteve em situação assim. A questão é: o
quanto isso pode nos afetar? É certo que dependendo do quan-
to valorizamos aquela amizade o efeito contrário pode ser mui-
to mais doloroso, mas nunca para sempre! Mas uma amiza-
de entre mulheres envolve muito mais do que apenas ter uma
companhia para conversar. Envolve segredos e até aqueles que
dizem: só quero que você saiba disso. Não tem como negar
que há uma intimidade! Mas por que abrimos demais a boca?
O coração ele rapidamente pode confiar em alguém e é o que
mais pode sofrer. Que toda moça entenda que maldito é o ho-
mem que confia em outro homem (cf. Jr 17:5), que seu coração
51
Pureza - Proteja a Sua Imaginação
é enganoso e desesperadamente corrupto, com a capacidade

de enganar a si mesmo e aos outros (cf. Jr 17:9; II Tm 3:13),
que na maioria das vezes o seu coração mal está projetando
vantagens (cf. Pv 6:18), que jamais receberá o bem se no seu
coração residir a perversidade (cf. Pv 17:20), e que dificilmen-
te refletirá nas suas ações por que o seu coração sofre por algo
que ele mesmo causou (cf. Pv 15:13). Não há confiança em um
mundo onde se camufla as intenções do coração! Se é verídico
que somos capazes de enganar a nós, por que esperamos que
os outros não nos enganem? Portanto que toda moça aprenda a
conviver com amizades em sabedoria e aprenda a discernir pri-
meiramente as intenções de seu próprio coração para que não
o entregue ao desprazer e desgosto. “E, se algum de vós tem
falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmen-
te, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á dada.” (Tg 1:5). Não
somente pedir sabedoria de Deus, mas se submeter ao ensino
da Sua Palavra para aprender a “[...] a contar os nossos dias,
de tal maneira que alcancemos corações sábios.” (Sl 90:12).
Proteja das ficções humanos. Aqui são as novelas e fil-
mes de romance, principalmente, mas quanta infelicidade pro-
duz. É certo que esse tipo de ficção se mistura com a realidade
ou usa uma realidade possível em situações que fazem parte do
convívio social. Saber que tal ficção desenvolve possibilidades
de vidas dá ao coração sensível uma esperança de que aquilo
pode ser vivido! Sonhos são aflorados num instante, uma sim-
ples cena despertou no coração da moça um desejo que não irá
descansar enquanto não se realizar, uma ansiedade alimenta
ainda mais aquela tensão, aquela música de fundo faz o cora-
ção transbordar por querer se apropriar desse sentimento, pen-
samento vão a mil em segundos, e um vazio vai se criando sem
que perceba. Mal percebe que essa ilusão apenas se apropriou
de seus olhos para roubar suas emoções, comprometendo-as no
uso regular de sua realidade. Tal impulso fragiliza ainda mais a
sensibilidade emocional da moça, comprometendo-a também
na hora de tomar uma decisão importante. Ela se encheu de
52
tolas ideias, filosofias de vida irreais e conhecimento inútil,

a inocência dos seus sentidos foram destruídos! Para aquela
moça que dia após dia se deleita em fixar seus olhos para essa
ficção, mal sabe que além de comprometer suas emoções, aca-
ba por inflamar sentimentos confusos que serão barreiras em
um relacionamento amoroso, pois o choque com a realidade
produzirá covardia para lidar com os problemas ou aprender
a lidar com isso no relacionamento, na primeira oportunidade
abandona a relação por acreditar que não era isso o que que-
ria! “O homem de coração dobre é inconstante em todos os
seus caminhos.” (Tg 1:8). Tiago nos diz que aquele (a) que é
indeciso (a), sem senso de responsabilidade, descomprometi-
do (a) com o que faz, que foge da realidade e de enfrentá-las,
e está desprovido (a) de refletir sobre o que acontece em sua
vida, será incapaz de manter a verdade em seu caminho, pre-
ferindo ser guiado (a) de um lado para o outro, como o vento
quando assopra as folhagens e as leva para onde quiser!
Proteja das redes sociais. O uso descontrolado das re-
des sociais em busca de novidade tem ocupado a mente huma-
na, especialmente as dos jovens. Todo dia abrem suas redes
sociais para verem o que de bom aparecerá, sejam de notícias,
coisas de interesse, uma mensagem de alguém, responder al-
gum comentário, enfim, ter interação com o mundo virtual.
tudo ali é movido pela ideia de se sentirem importante com
o que ver e até com as próprias postagens. Alguns se tornam
influencer e dedicam suas vidas para criarem conteúdos aos
seus seguidores e obter mais. Estão por um clique para passa o
tempo que for preciso e no que possa interagir, mas há perigos
por trás das telas. Quando menos se espera alguma coisa nos
aprisionada, sejam um acontecimento bom ou ruim, acabando
por ser gravado em nossa mente contra nossa própria vontade.
Esse sentimento é próximo de alguém presenciar um aconteci-
mento catastrófico com seus próprios olhos. O fato de existir
esse mundo para uma satisfação pessoal, também pode gerar
tristezas ou alegrias involuntárias, atingindo suas emoções em
53
um piscar de olho. Possa ser que alguns sofram muito mais,

mas dificilmente possa parar, muito menos compartilhar seus
sofrimentos – isso nos referimos ao contato com conteúdo que
dominam a consciência fraca do jovem. Alguns são mais as-
tutos e usam para fins ilegais e imorais. Uma moça sabe que
facilmente é atraída para esse mundo por sempre acompanhar
recomendações que julga lhe ser necessária, passa o tempo nas
redes sociais sem rumo, muitas vezes inconsciente da reali-
dade, refém do mundo virtual, e muitas acabam por criarem
uma outra personalidade para si – é o que muitas possuem,
ou melhor, expõem o que está em seu coração perverso (cf. Jr
17:9; Mt 6:45). Com o tempo essa moça encontrará desafios de
sustentar tais personalidades, ora no mundo real parece não se
importar com as coisas, possuindo uma áurea de desinteresse
pela vida ou se passando de uma pessoa extrovertida, ora no
mundo virtual se sentindo o máximo por explorar a liberdade
a um clique, se apropriando de um domínio que possa atrair
pessoas ao sensualizar seu corpo, como se fosse um produ-
to, mas a um preço perjúrio. Status acima de tudo, vergonha
abaixo de tudo. Não basta se exporem abertamente, em mui-
tos casos o fazem de forma pecaminosa e imoral (cf. Pv 7:10;
23:27). Preferem se portar estranhamente e loucamente, pois
“[...] os loucos tomam sobre si vergonha.” (Pv 3:35). Isso tudo
vai contra as seguintes palavras das Escrituras: “Que do mes-
mo modo as mulheres se ataviem em traje honesto, com pudor
e modéstia [...]” (I Tm 2:9). Paulo diz que os homens é quem
devem expor sua vida, mas em santificação e com um espírito
de brandura, e nesse versículo acrescenta que as mulheres de-
vem evitar que sejam atrações nas formam em que se vestem,
ordenando que as mesmas possuam um espírito de vergonha
(pudor) e um espírito de submissão (modéstia). Que todas as
moças evitem se exporem nas redes sociais para evitar olhares
bajuladores e imorais, preferindo possuir uma vida de respeito
ao futuro marido, com um espírito de discrição, e com o seu
coração andando no temor do Senhor! Portanto não inveje o
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que fazem as mulheres pecadoras e imorais; antes permaneça

no temor do Senhor todo dia (Pv 23:17).
Proteja do mundo de entretenimento. O mundo digi-
tal estampa todo santo dia algum acontecimento que vai atrair
muitas pessoas e uma enxurrada de comentários sobre o as-
sunto. São do tipo uma novidade de alguma marca famosa,
um anúncio bastante criativo, uma publicação que emocional,
alguma informação chocante etc. Mas existe um dos aconte-
cimentos em que atraia bastante as moças, que é a vida dos
famosos ou das pessoas que elas enxergam como uma figura
importante. Muitas estão sempre atentas a deixarem pelo me-
nos algum comentário seu para ser notada. Tais figuras cos-
tumam compartilhar o seu dia a dia em casa, no trabalho, na
academia, na rua etc. Cativam muitos espectadores. Mas o que
as mulheres mais enxergam na vida dessas figuras são os seus
status sociais acompanhados de uma vida financeira estável,
estando solteiras ou casadas. Quem que não sente inveja quan-
do encontra um perfil bastante cobiçado e que se sente atraída
a possui tal estilo de vida? Um estilo em que possam desfrutar
de conquistas e esbanjar status? Certamente é o sonho de toda
moça, mas não enxergam os bastidores desse mundo. O sub-
mundo digital sempre ver as pessoas como um produto que
possa gerar renda e sustentar imagens de marcas famosas, ou
dá oportunidade de a pessoa ter reconhecimento no ramo. O
fato de muitas desejarem possuir esse tipo de vida rapidamente
a fazem ser algum objeto de marketing. Por fim, o tal enrique-
cimento fácil tem atraído muitas mulheres para serem objetos
nas plataformas digitais, para uso comercial lícito e muitas
vezes imorais! Em um momento são objetos de propagandas
e até de luxúrias para arrecadar renda, em um outros postam
os ganhos de suas vidas em seus perfis pessoais! É como se
“uma mão lavasse a outra,” só que sem se preocuparem com
as consequências de um contrato sem volta. Vida fácil, ganho
fácil, subir na vida rapidamente e possuir status, vem consigo
as relutantes formas de manter tal vida. Aqueles que subiram
55
tão alto, que sofreram a maior queda nesse sentido, foram ex-
cluídos do mundo digital, e com o tempo foram esquecidos (cf.
Ec 1:11)! Se a vida do homem não possui nenhuma melhora
com o tempo, somente uma morte muito lenta e ainda para
dar-lhe algum resquício de sabedoria, que dirá de pensar que
pode se manter no topo a todo custo? Ou quem sabe desfrutar
de suas conquistas com sabedoria visto que confiou demais nas
formas estupidas de crescer financeira na vida? Há uma exi-
gência para se manter e ela consumirá a vida do homem, e por
um preço alto o homem entrega sua vida e fixar o seu valor! O
jovem Moisés tinha o mundo egípcio para possui, mas preferiu
“[...] antes ser maltratado com o povo de Deus, do que por
um pouco de tempo ter o gozo do pecado; Tendo por maiores
riquezas o vitupério de Cristo do que os tesouros do Egito;
porque tinha em vista a recompensa.” (Hb 11:25,26). Recom-
pensa nesta vida é o que muitas querem, os tesouros desta terra
podem ser alcançados a todo custo doando suas vidas, mas
jamais satisfará o desejo de sua alma! Exigências existem para
que o inalcançável pareça ser alcançável e muitos encontram o
fim de suas vidas nesse processo, seja o término ou o sentido!
Quem disse para a jovem cristã que deveria ganhar o mundo
em troca de sua alma, o que jamais a satisfará? Seu teimoso
coração disse (cf. Jr 17:9)! Portanto a vida neste mundo jamais
deve ser negociada para que tenha o gozo do pecado! O viver
do crente neste mundo – também da moça cristã – é estar sob
a providência de Deus e possuir ganhos para a subsistência,
pois não pertencemos a este mundo e é certo que jamais deve-
remos cobiças suas riquezas perecíveis. “Mas ajuntai tesouros
no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde
os ladrões não minam nem roubam.” (Mt 6:20).
Proteja das histórias de fracassos. Aqui presumi-
mos algo que criam laços para quem deseja – quem que não
deseja – ter um relacionamento amoroso! O pastor Batis-
ta T. T. Eaton e autor do livro “Diálogo sobre o Casamento
56
”7 tinha expectativa, em 1891, que houvesse um crescimento

abundante de casamentos piedosos e santos, onde seriam refe-
rências à sua geração e às futuras! Era um desejo profundo do
autor! Mas quão pouco se contempla em nossa geração! E o
que dirá das próximas!? O avanço de uma relativização da fa-
mília tem provocado uma discussão sem sentido do que venha
a ser um casamento, os homens argumentam em prol de uma
nova concepção sem qualquer temor aos requisitos impostos
por Deus. Em outro âmbito tem crescido de forma alarmante
o divórcio, sejam no mundo dos incrédulos, como no mun-
do cristão! Enquanto o homem cristão debatia sobre questões
doutrinárias da igreja e seu desenvolvimento no mundo, outros
na calada da noite tentavam ainda lidar com o fracasso do ca-
samento, não remediando suas escolhas, mas procurando uma
brecha para facilitar o caminho do divórcio! Quanta fraqueza
demonstraram em situações tão importantes! Já não interessa
lutar pelo casamento, se entregaram tão facilmente a um con-
tentamento com o pecado, pois enquanto deveriam se aplicar
ao jejum e a oração, preferiram ceder à tentação de Satanás (cf.
1Co 7:5)! Já no mundo dos incrédulos uma desordem é bas-
tante presenciada, casamento não necessita mais de juramento
perante testemunhas que dignifica a aliança matrimonial, mas
simplesmente concordarem em viver juntos! Prostituição, for-
nicação e adultério fazem parte do cotidiano, bem como todo
progresso do divórcio. Vivem numa “normalidade” e quando
há um atrito simplesmente se separam! A mídia estampa todo
dia a vida de casamento de alguns famosos e ao mesmo tem-
po anuncia o fim de outros! As moças que acompanham tais
assuntos dificilmente crescerão com uma perspectiva de ca-
samento duradouro, pois as primícias de um casamento são
descaracterizadas por essa má influência em sua vida. Se ouve
muito sobre traição, desrespeito, egoísmo, soberba, abandono
e brigas, acompanhado de indignação, confusão e julgamen-
7
Nome do Livro: Talks on Getting Married, Louisville, KY.
BAPTIST BOOK CONCERN, 1891.
57
to alheio. A figura do homem e da mulher é pré-estabelecida

por essa influência, um padrão é imposto para que fujam dos
chamados “relacionamentos tóxicos”, ninguém se quer exami-
na a si mesmo. Há verdade no seguinte ditado: “Quem muito
julga é capaz de fazer pior.” E os piores sempre possuem uma
faixada! Relacionamentos sempre terão circunstâncias proble-
máticas para que cresçam, atritos sempre existirão para que
a engrenagem do relacionamento funcione, é como uma lo-
comotiva em que existe o atrito para que se mova e um bom
lubrificante para manter esse atrito. T. T. Eaton disse que o me-
lhor lubrificante para um casamento lidar com atrito é o amor!8
Nunca veremos amor em um casamento onde os indivíduos
buscam ter menos problemas, mas o amor existirá onde diante
dos problemas ambos se comuniquem em lutar pela bem do
casamento e procurar o máximo não ferir o cônjuge amado.
Portanto que cada moça entenda o mal social presente em nos-
sos dias difundido por relacionamentos carnais e egoístas, re-
duzindo o sentido de casamento a um contrato, não mais uma
aliança! Assim como desejou T. T. Eaton para que o mundo
abundasse em casamentos piedosos e duradouros, também nos
apropriamos do seu desejo para que cada moça busque no Se-
nhor um relacionamento na perspectiva de Deus!
Resquícios de relacionamentos duradouros. Uma ge-
ração aos poucos encontra seu fim e seu testemunho está sendo
desprezado pelos que ficam. Embora alguma coisa possa ser
registrada, o efeito das palavras nem sempre apraz, mas não
podemos negar a condição que ainda permanece: viver com
propósito. É interessante que todo dia ouvimos tragédias re-
lacionadas à vida humana, com uma estatística que só tende
a crescer, mostrando o quão pouco sentido à vida possa ser.
Em um pisca de olho muitas coisas acontecem ao mesmo tem-
po, e não podemos controlar as circunstâncias! É tão comum
uma vida chegar ao fim, sejam por calamidade ou por questões
ilegais, e os que permanece não encontram tempo de refletir,
8
Ibid., p. 129, 130.
58
pois muitos ainda buscam o sentido da vida. Tentam encontrar

nos estudos, no trabalho, nas riquezas, e nas diversões coti-
dianas. Salomão nos ensina que a vida humana sempre será
movida pela vaidade das coisas, correr atrás do vento, não
medindo esforços para buscar as riquezas e o conhecimento.
Quanta sabedoria em um homem e quão profundo se esvaziou
para nos mostrar que não há sentido na vida debaixo do sol, a
menos que estejamos andando com Deus (cf. Ec 12:1,13,14)!
Há vaidade na sabedoria humana (Ec 2:15,16), pois a mor-
te eliminará toda sua lembrança desta terra. Há vaidade no
trabalho (Ec 2:19-21), pois seu vigor será enterrado por aquele
que virá depois. Há vaidade no propósito do homem (Ec 2:26),
pois seu sentido está ligado ao bem-estar do outro. Há vaidade
na rivalidade (Ec 4:4), pois causa inveja ao próximo e uma
disputa sem sentido. Há vaidade na ganância (Ec 4:7,8), pois
todo seu esforço será em vão, já que nunca pôde usufrui-lo.
Há vaidade na fama (Ec 4:16), pois depende da vida enfado-
nha para se manter, e seu descendente não receberá a mesma
honra. Há vaidade no egoísmo (Ec 5:10), pois nada no mundo
é capaz de satisfazê-lo. Há vaidade na cobiça (Ec 6:10), pois os
olhos humanos nunca poderão resistir tal pecado. Há vaidade
na frivolidade (Ec 7:6), pois o tolo nunca verá a vida como
um bem precioso. Porém Salomão em três ocasiões frisou um
bem maior que Deus concedeu ao homem para estar com ele
em todos os dias da sua vida. É um dom dado pelo Criador e
nos é dito: (1) “Já tenho entendido que não há coisa melhor
para eles do que alegrar-se e fazer bem na sua vida; E também
que todo o homem coma e beba, e goze do bem de todo o seu
trabalho; isto é um dom de Deus.” (Ec 3:12,13). (2) “Eis aqui
o que eu vi, uma boa e bela coisa: comer e beber, e gozar cada
um do bem de todo o seu trabalho, em que trabalhou debaixo
do sol, todos os dias de vida que Deus lhe deu, porque esta é
a sua porção. E a todo o homem, a quem Deus deu riquezas e
bens, e lhe deu poder para delas comer e tomar a sua porção,
e gozar do seu trabalho, isto é dom de Deus.” (Ec 5:18,19).
59
(3) “Goza a vida com a mulher que amas, todos os dias da tua
vida vã, os quais Deus te deu debaixo do sol, todos os dias da
tua vaidade; porque esta é a tua porção nesta vida, e no teu
trabalho, que tu fizeste debaixo do sol.” (Ec 9:9). Quão difícil
tem sido presenciar tal dom de Deus em nossa sociedade! Que
toda moça decida encontrar nesta vida vã um homem que, não
somente possa amá-la e respeitá-la, como também viver com
ele essa bondade dada por Deus: de usufruir do seu trabalho,
encontrar alegria em sua companhia, de valorizar seus esforços
na providência do que comer e beber, e ser exclusiva na vida
dele. Assim não estaria distante de contemplar tais detalhes
que sem dúvida são resquício de um relacionamento duradou-
ro. Portanto é nesses pequenos detalhes tão negligenciado nos
dias de hoje, que uma moça encontrará não somente o sentido
e propósito em sua vida, como também a importância de valo-
rizar o relacionamento dado por Deus e testemunhar do quão
belo é mantê-lo preservado. Durar em toda a sua vida!
60
UM PEQUENO RESUMO
Moça, saiba que enquanto caminha nesta vida vã só en-

contrará a alegria nessas pequenas coisas:
• Um marido, sua maior companhia;
• Um lar, sua maior habitação;
• Filhos, seus maiores frutos;
• Uma vida de contentamento e simplicidade, suas
maiores virtudes;
• Tempo suficiente de usufrui a companhia e os
ganhos!
E você moça que chegou até aqui, pensa seriamente em
possui tais características nobres em sua vida?
( ) Sim, eu desejo e passarei a orar a Deus por isso!
Escreva sua oração:
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( ) Não, mas pude conhecer coisas interessantes! Es-

creva aquilo que mais lhe interessou:
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O Louvor à Mulher Virtuosa
- Versos
“A mulher graciosa guarda a honra [...]”
⸻ Provérbios 11:16
“Mulher virtuosa quem a achará? O seu valor muito

excede ao de rubis.”
⸻ Provérbios 31:10
SEU NASCIMENTO VIVIFICADOR
Ele resolveu fazê-la em carne e sangue,

Preparada para viver uma vida abundante,
Sendo formada de alma, corpo e o coração,
Criada para ser uma dádiva perseverante
Com um espírito vivificante de sua criação.
Seu conceito humano é revelador a todos,
Pois passa por um estágio de crescimento,
Concebida ainda em um ventre pleno,
Onde os estágios existentes são compostos,
De dois seres para esse comprometimento.
Seu nascimento foi uma dádiva divina,

Que ao terem a concepção, era feminina;
Foi entregue aos cuidados do Pai criador,
Pois ela necessitava de um provedor,
Para torná-la o prazer e alegria vivificador.
No ventre, o seu chamado estava definido,
Pelo estímulo espiritual estabelecido,
Para uma grande obra feita pelo Espírito,
Pois, sua voz já estava louvando ao seu Pai:
“Ao Seu santo nome, louvor e graças dai.”
67
O Louvor à Mulher Virtuosa - Versos
Ao nascer, nada de importante aconteceu,

Somente uma criança ao choro floresceu;
Com olhos fechados, ouvidos intactos,
E o perfeito louvor saia de seus lábios.
A beleza se via nessa recém-nascida
Pois preservada ela estava para a vida,
Antes de haver os temíveis abismos,
Antes de haver fontes de águas garridas;
Tudo estava no controle da mão do divino.
Do ventre, agora nos braços de seus pais,

Ela encontrou para seu corpo a paz,
Mas seu coração descansava no seio do Pai,
Em quem sua graciosa alma se compraz.
A glória de seu bondoso Pai está sobre ela,
O resplendor a todos por sua vida singela;
O que a mantém segura dos perigos,
Nesse lugar em que habita o Altíssimo;
Assim foi consagrada com o vigor dos céus,
Para obter a formosura atrás do seu véu.
68
SUA INFÂNCIA FORTALECEDORA
Já uma criança em desenvolvimento pessoal,

Obteve as instruções para o cuidado espiritual,
Pois seu nascimento foi somente do lado carnal;
Sendo uma criança obstinada e de dura cerviz,
Onde habitava o mal no coração como uma raiz,
Recebeu a instrução de vida pelo que a bíblia diz;
De fato, ela nasceu com a estultícia no coração,
E concretizou um período para sua adaptação,
Ao receber a disciplina para sua correção,
A fim de ela viver pelos princípios cristãos.
Quando começou a entender seu fútil estado,

Arrependeu-se de todos os seus pecados,
Pois andava longe dos caminhos aplanados;
Decidiu então entregar sua vida a Jesus Cristo,
O Autor da vida, Senhor da criação e princípio,
O Autor da salvação, Senhor redentor e fim,
Que agora coordena os seus passos aqui.
Ela começou a invocar o nome do Senhor,
Dos seus lábios saia o perfeito louvor
Pela adoração Àquele que a salvou.
69
Ainda em sua infância, ela teve a educação,

Que a preparou para uma vida de gratidão,
Pois seus traços femininos se desenvolviam,
Em cada etapa que serviam seus caprichos,
Para uma finalidade revelada no princípio:
“Seu coração foi feito exclusivo para o lar,
Um lugar referente para ela passar a amar;
A cada dia seus passos para lá caminha.”
Sem questionar sua posição na família,
Ela se dedicava por ser uma graciosa filha.
Essa educação foi para preparar seu coração,

A fim de possuir uma vida de dedicação,
Pois do seu ser fluía uma inteira disposição,
E precisava aprender a servir como uma filha,
Para compreender as dádivas de ser feminina;
Ainda menina, ministrava ao Senhor no lar,
Servindo a sua mãe como uma filha exemplar;
Com toda sua dedicação e empenho na obra,
Crescia em todo saber de ter virtude gloriosa;
Ela estava se dedicando para a vida graciosa.
70
SUA ADOLESCÊNCIA MOTIVADORA
Ela está crescida e preparada espiritualmente,

Pela graça e no conhecimento de Deus Pai,
Que se prontificou à vida de servi-lO fisicamente,
Ao sentar-se aos seus pés, onde à Palavra da vida sai,
É onde ela busca a sabedoria de ser feminina,
Como também o prazer nas coisas divinas;
Em seus desígnios como uma filha amada,
Resplandeciam suas virtudes que ela zelava,
Pois resolveu se apegar com as coisas divinas,
Para alegrar seu Pai com toda a sua vida.
Enquanto outras meninas se divertiam lá fora,

Ela buscava companhia com o Pai da glória,
Onde encontrava alegria, prazer e o respeito,
Para viver conforme os divinos conceitos.
Quando ela praticava o pecado eventualmente,
Buscava o arrependimento rapidamente,
Com alegria ela recebia a repreensão de vida,
Para continuar perseverando em suas conquistas,
De tornar-se uma mulher com ênfase feminina,
Para todos os indivíduos de sua futura família.
71
Como uma menina de entendimento espiritual,

Ela priorizava a escolha de vida no celestial,
E desprezava todo o seu inútil desejo carnal,
Pois se tratava do deleite para sua doce alma,
Que necessitava saborear as riquezas da graça;
Sempre favorecia a obediência aos seus pais,
Que ministraram a ela o fôlego espiritual,
Pois necessitava receber o aroma divinal
Para entender a sua possessão vinda do Pai,
Em um lugar que espelha a vida celestial.
Vivendo como uma menina de princípios,

Ainda não conhecia os constantes perigos,
Disso ela fugiu quando havia o início,
E sempre evitava se expor a esse risco,
Mas com prontidão favorecia a obediência,
Para uma vida com sabedoria e prudência;
Assim ela caminhava para outro patamar,
Que buscava desde a infância lhe tragar,
Porém desde que nasceu foi consagrada,
E sua conquista em Cristo estava firmada.
72
SUA JUVENTUDE DESAFIADORA
Como moça dedicada para o serviço familiar,

Ela mantinha as tradições bíblicas ao lar,
Certo de que Deus a regava de sabedoria,
Para viver plena no lugar de sua harmonia;
Sua formosura era nítida em cada lugar,
Visto que sua essência era notada no olhar,
Que a resplandecia ao prestar auxílio,
Aos necessitados de amor que viviam aflitos.
Foram seus primeiros passos nessa caminha,
Para ela compreender o quanto é amada.
Como uma jovem crescida intelectualmente,

Ela manifestava na prática seriamente,
A modéstia que habitava em seu coração,
O qual a engrandecia em cada situação;
Ela escolheu servir a sua casa como filha,
Para crescer em maturidade à sua família,
Pois necessitava aprender essas dádivas,
Para ela se tornar em uma mulher sábia.
Foram suas primeiras escolhas únicas,
Para o crescimento das virtudes lúcidas.
73
Vivendo em um contexto social e imoral,

Sofria todo o tempo pela sua conduta real,
Em ser uma dama coroa pela graça divina,
Para espelhá-la no procedimento de vida.
As mulheres desprezavam essa sua decisão,
E a odiavam pelo que fazia com as mãos,
Pois ela não media a força do seu ventre,
Que a moldou para o servir contente;
Ela batalhou para obter as conquistas,
Onde habita em seu lar essas maravilhas!
Ciente de que seu crescimento era visível,

Ela fugia de suas paixões e dos perigos,
Mesmo que a afetasse por um desmazelo,
Nada removia de seu coração aquele zelo;
Sempre preservava essa sua identidade,
Pois vivia pelo direcionamento da Verdade.
Sua juventude foi vivida pela lembrança,
De seu Criador em momento de relutância;
Ela manteve o prazer nas coisas espirituais,
Para essa santa virtuosidade ser eficaz.
74
SUA MATURIDADE EXERCITADA
Seu crescimento chega a um patamar seguro,

Firme de que a corrupção só está no mundo,
Mas que não atinge sua formação familiar,
Que foi preserva para um homem a cultivar.
Como mulher enfeitada pelas joias da graça,
Foi preparado para firmar um compromisso,
Frente a uma terna vida cheia de dádivas;
Ela se casou com um homem santo e íntegro,
Assim estava posta a aliança de seu coração,
Para desenvolvê-la no lugar de sua habitação.
Nesse lugar em que começou com essa união,

Dedicou seu tempo para servir com gratidão,
Ao amado esposo que a ensinava de coração,
Para manter a firmeza em Deus essa relação.
Ela cuidava do lar como ao seu próprio ser,
E ele expressava o amor a ela com o viver;
Ambos conduziam essa vida para obedecer,
A fim de, cada um, o cumprimento do dever,
Pois essa união é fruto santo e abençoado,
Que demonstra execução do ofício sagrado.
75
Depois de um certo tempo, nasceu os frutos,

Para a preservação das Escrituras no mundo;
Uma herança concedida pelo Senhor Deus,
Para anunciar o Evangelho salvífico aos seus.
Uma mulher sábia se tornou pela edificação,
Que as suas mãos davam ao lar, sustentação;
Vivendo pelo procedimento modesto e santo,
Que aos olhos de seus filhos era um encanto,
Transcorria em sua pele os traços virtuosos,
Pois seu semblante os tornava grandiosos.
Uma esposa exemplar, dedicada ao serviço,

Fazia questão de realizar o que era preciso,
Sendo uma mulher submissa ao seu marido,
Pois seu vigor em seu Senhor, era cumprido;
Seu caráter espiritual ministrava a beleza,
De uma mulher santa que nutre delicadeza,
Para deixar os traços a sua amada filha,
Ensinando-a as dádivas de ser feminina;
Que exemplo ela deixava para sua família!
A sabedoria que vislumbra a graça divina.
76
SUA VELHICE EXEMPLAR
O marco da vida graciosa se exemplifica,

Suas cãs são seus ganhos que a fortifica,
Sem qualquer busca de riqueza nesta vida,
Pois seu apego pelo lar lhe deixava rica;
Com o labor fulminante em seu respirar,
Preparava as moças para também amar,
Cada versatilidade presente dentro do lar,
Cada canto extenso nesse glorioso lugar,
Cada detalhe descrito e dedicado à mulher,
Uma ordenança que veio provar a sua fé.
Com amplo interesse pelo ensino familiar,

Buscava a direção de Deus para ensinar,
Seja no falar com um tom conformável,
Seja praticando com um espírito louvável;
Se disponibilizava tanto a servir sua filha,
Como a ensiná-la com a sabedoria divina,
Aliás tudo ela tinha por pretexto glorificar,
Ao Deus Pai por ensiná-la a amar esse lugar.
O compromisso de vida deixada a sua filha,
Se demonstrava pela sua modéstia feminina.
77
Apegada ao santo zelo pelas Escrituras,

Se tornou numa anciã que exibia ternura,
Apta para aconselhar as jovens moças,
Ampará-las das fraquezas na juventude,
Dando-as condição de erguerem as forças,
Para elas crescerem plenamente em virtudes.
De fato, todas ouviam aos seus conselhos,
Tendo como dever de realizar o santo zelo,
Ao lar divino que pretende ornamentar,
Pelo coração quebrantado para o adornar.
Sua caminhada santa vinda desde a infância,

Preservavam as instruções pela observância,
Cresceu com esse objetivo dentro do coração,
Que foi manifestado pela sua santa devoção;
Ela viveu como uma formosa filha obediente,
Se tornou em uma excelente esposa temente,
Demonstrou ser uma sábia mulher submissa,
Se dedicou a ser uma serva mãe comprometida.
A mulher virtuosa vive, por Deus, preservada!
“A mulher que teme ao Senhor, essa será louvada!”
“[...] a mulher que teme ao Senhor, essa sim será louva-

da.” (Provérbios 31:30)
78

Características Nobres para A Juventude - para As Moças Cristãs

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Características Nobres para A Juventude - para As Moças Cristãs

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Dedicatória

Para todas as moças cristãs que são sufocadas

“Nenhum homem jamais viveu uma vida correta se

A sensualidade em oposição a modéstia. “Que do mes-

aquela com uso de roupas vulgares em que os homens na ca-

homens, facilmente será objeto de desejo e certamente have-

amor de Deus em seus corações realizou o sacrifício necessá-

UMA QUESTÃO DE PRINCÍPIO

A modéstia no serviço matrimonial. “SEMELHAN-

testemunhar de Cristo pelo seu procedimento e não por pala-

O verdadeiro cristianismo no coração de uma boa

Nos primórdios humanos a sujeição feminina e o amor

Em sujeição, ou submissão afetuosa à vontade, e obe-

vel de ganhar aqueles maridos desobedientes e incré-

A modéstia e seus desafios em casamentos com in-

casa ou donas do próprio negócio? Encontramos uma vida re-

Um membro importante para a modéstia. “Mas

bro do corpo, que é a parte de serviço na salvação – boas obras

para construir seu caráter, dar beleza ao lar e guiar os filhos no

As mãos femininas e as necessidades. “As mulheres

mulher Sunamita observou como Elias não tinham um lugar

da relação; que o amor ao marido e filhos era uma questão de

Alguém disse que do lado de um grande homem sempre

Ouça o que o Dr. Livingston disse sobre a

brilhantes dessas grandes mulheres incidental-

UMA QUESTÃO DE REBELDIA

Exemplos imorais para jamais serem seguidos. Mas

EATON, T. T., “Talks On Getting Married”, p. 72,73. Baptist

Book Concern, 1891.

Jezabel, a perversa idólatra. Filha do rei sidônio

munha não ficará impune [...]” (Pv 19:5,9). O fim de Jezabel

por causa de suas belezas, tolerar suas idolatrias e as prosti-

UMA QUESTÃO DE INTEGRIDADE

A identidade feminina nos filhos. Uma verdade inter-

ramos com a realidade da mulher de Jó, vemos como aquele

expressar as características nobre de uma mulher. Sua estima

John Hawkins, foi um pastor americano e missionária

UMA QUESTÃO HISTÓRICA

O consumo de coisas desnecessárias. Uma socieda-

A necessidade do trabalho humano. Quando falamos

à morte para expiar o pecado do mundo (cf. Jo 1:29; 3:16).

O desmerecimento da vida em troca de sua própria

anseios por conquista e confrontos de sua própria alma? Uma

Se dedicou aos pais de forma errada. Era um novo

go tempo, porque o sentido de seu viver até aquele momento

recursos financeiros. Mesmo assim o pai continuou naquela

Sua confiança se fortificou ainda mais pelo aspecto de ser uma

Jamais veio para ser combatido!

UMA QUESTÃO DE PRINCÍPIO

Solidão não deve ser motivo para se apegar a indi-

são de conquista para se autopromover. Outros possuem uma

juga ser favorável para suas conquistas, na verdade nunca ti-

A figura do pai. A grande alegria de um pai é poder che-

propriedade já pensando no conforto a eles, mesmo que ainda

Assim, existem três necessidades universais que Deus, em sua

paz de desprezar bençãos que recebeu! O coração se rebela por

UMA QUESTÃO COTIDIANA

Proteja de certas amizades. Nem sempre encontrare-

é enganoso e desesperadamente corrupto, com a capacidade

tolas ideias, filosofias de vida irreais e conhecimento inútil,

um piscar de olho. Possa ser que alguns sofram muito mais,

que fazem as mulheres pecadoras e imorais; antes permaneça

”7 tinha expectativa, em 1891, que houvesse um crescimento