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Francisco

de Paula
(1416-1507)
Rodrigo Farias
CEFP, 27-3-2022
Roteiro

I – Contexto: o monasticismo cristão e a Igreja Católica.


II – Resumo biográfico.
III – Análise doutrinária.
I. O contexto
• Pacômio (292-
348) e Antão, o
Grande (252-356),
: “fundadores” dos
dois estilos
monásticos.
• Por que a vida monástica?
• A Igreja Católica Romana
na Baixa Idade
Média/Renascimento.

• Movimentos de reforma e
renovação.
II. Resumo biográfico

Paula hoje, pop. 17.049.


• A dificuldade das
hagiografias: lenda x
realidade.

• O nascimento de
Francisco e influência
do franciscanismo.
• O paradoxo do eremitério: discípulos.

• Foco na humildade: ser mínimo.

• A “Quaresma eterna” como voto extra.


• Dons “sobrenaturais”:
visão, profecias e curas.
• O encontro com Luís XI e a influência
sobre a Coroa francesa.
• O desencarne, aos 91 anos.

• A “nova morte” pelos huguenotes.


III. Análise
doutrinária
• O monasticismo frente à Lei de Sociedade: LE,
769-772.

• A “liturgia do ordinário”/ “O homem no mundo”.


770. Que pensar dos homens que vivem em reclusão absoluta para
fugirem ao contato pernicioso do mundo?
— Duplo egoísmo.

770-a. Mas se esse retraimento tem por fim uma expiação, com a
imposição de penosa renúncia, não é meritório?
— Fazer maior bem do que o mal que se tenha feito, essa é a melhor
expiação. Com esse retraimento, evitando um mal o homem cai em outro,
pois esquece a lei de amor e caridade.
771. Que pensar dos que fogem do mundo para se devotarem ao
amparo dos infelizes?
— Estes se elevam ao se rebaixarem. Têm o duplo mérito de se
colocarem acima dos prazeres materiais e de fazerem o bem pelo
cumprimento da lei do trabalho.

771-a. E os que procuram no retiro a tranquilidade necessária a


certos trabalhos?
— Esse não é o retiro absoluto do egoísta; eles não se isolam da
sociedade, pois trabalham para ela.
“Não julgueis, todavia, que, exortando-vos incessantemente à prece e à
evocação mental, pretendamos vivais uma vida mística, que vos conserve
fora das leis da sociedade onde estais condenados a viver. Não; vivei com
os homens da vossa época, como devem viver os homens. Sacrificai às
necessidades, mesmo às frivolidades do dia, mas sacrificai com um
sentimento de pureza que as possa santificar.

Sois chamados a estar em contato com espíritos de naturezas diferentes,


de caracteres opostos: não choqueis a nenhum daqueles com quem
estiverdes. Sede joviais, sede ditosos, mas seja a vossa jovialidade a que
provém de uma consciência limpa, seja a vossa ventura a do herdeiro do
céu que conta os dias que faltam para entrar na posse da sua herança.”
O homem no mundo-ESE, cap. XVIII, item 10.

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