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TRABALHO / RESOLUÇÃO:
GRUPO I
R: Fazer etnografia não consiste apenas em “ir a campo”, ou “ceder a palavra aos
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Questão 3 - O que é e de que forma se concretiza a prática
etnográfica no contexto da ciberantropologia (Silva, s.d.)? Dê
exemplos.
R: A Era Digital, marcada pela revolução tecnológica que está a mudar as formas de
pensamento, os costumes e os hábitos. A evolução das redes e a utilização cada
vez maior da comunicação digital, no dia-a-dia, está a fazer com que a sociedade
adapte hábitos, tendo em conta, por um lado, a expansão quantitativa da
informação, e por outro, a distribuição da mesma. Caminha-se cada vez mais para
o que hoje se chama de sociedade de informação, sempre no foco principal, uma
vez que toda a economia, cultura, poder político, etc. ganharam uma nova
realidade na qual é indispensável o seu uso diário.
Até ao momento qualquer leitor, era orientado a ler um livro, ou a verificar imagens
ilustrativas, para conhecer e compartilhar da experiência etnográfica e do potencial
analítico conceitual dos antropólogos na sua objetividade científica.
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personalidades fictícias criadas para o efeito. Cabe à Antropologia o estudo desses
códigos, no sentido de identificar as representações sociais que transmitem.
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Está também relacionado com o tema “família, parentesco e vizinhança”,
caraterizando as relações conjugais entre marido e mulher, analisando também o
papel das relações entre pais e filhos, o papel das crianças no seio familiar e o tipo
de relações de géneros estabelecidas no seio familiar nuclear. Carateriza os
organismos corporativos, a “Casa do Povo”, na respetiva freguesia e o “Grémio da
Lavoura” no Concelho. Fazia parte integrante da estrutura política, também os
organismos de regulação de ordem, de aplicação das leis, cobrança de impostos,
finalizando com a caraterização de estrutura política, incluindo o exercício de poder
e controle político. Por último o “Patrocinato” é o objeto da obra, onde carateriza os
conceitos de patrocinato e parentesco espiritual, caraterizando as amizades
políticas e pessoais, as dinâmicas evolutivas do paternalismo ao corporativismo, e a
relação entre patrocinato e controle social, a religião é também uma caraterística
generalizada e caraterizada nas suas relações com o sobrenatural e a esfera
religiosa.
GRUPO II
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Em Portugal, o interesse colocado nos estudos folclóricos acabou por se tornar um
forte obstáculo para o desenvolvimento da antropologia até à segunda metade do
século XX.
Para explicar o processo da literatura folclórica em Portugal, João Leal estudos dois
modelos: romântico – as tradições populares e a literatura consolidam e explicam
a identidade nacional; etnogenealógicos – estruturam os seus estudos em
correntes como a mitologia comparada com as escolas difusionistas pré-
evolucionistas e pretende trabalhar a literatura e tradições populares, servindo de
testemunhos das correntes étnicas.
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Desde o seu início no fim do século XIX, a antropologia académica, como projeto de
estudo da condição humana, teve de integrar dois eixos tensos de polarização: um
relacionado com questões de representação política e o outro com preocupações de
natureza epistémica. No que concerne ao eixo político, a antropologia teve sempre
de contribuir para a fundamentação intelectual das entidades coletivas emergentes
na transição do Antigo Regime: povos, nações, etnicidades. A antropologia europeia
foi, assim, chamada a dar conta da constituição da “nação” tanto quanto do
“império”. Na Europa continental em particular, onde a burguesia nacional detinha
a nova hegemonia política, uma elite que se definia como essencialmente
cosmopolita necessitava de captar a essência daqueles em cujo nome governava:
quer fosse o “povo” quer os “nativos” do império.
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