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Rede de Computadores

Redes de Computadores
Modelos de Referência OSI e
TCP/IP
Redes Sem Fio e Ethernet

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Rede de Computadores

Modelo de Referência OSI da ISO


ISO (International Standards Organization);
OSI (Open Systems Interconnection);
Criado no início dos anos 80, foi revisto em
1995;
Proposta de padronização internacional dos
protocolos empregados nas diversas camadas;
Não é uma arquitetura de rede, pois não define
os serviços e protocolos que devem ser usados
em cada camada.

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Comunicação entre Camadas


TRANSMISSÃO RECEPÇÃO
protocolo da
m camada 7
m
interface interface
6/7 6/7
protocolo da
M M
camada 6
interface interface
5/6 5/6
protocolo da
M camada 5 M

protocolo da
H4 M1 H4 M2 H4 M1 H4 M2
camada 4

protocolo da
H3 H4 M1 H3 H4 M2 H3 H4 M1 H3 H4 M2
camada 3

protocolo da
H2 H3 H4 M1 T2 H2 H3 H4 M2 T2 H2 H3 H4 M1 T2 H2 H3 H4 M2 T2
camada 2

SISTEMA SISTEMA
FONTE DESTINO

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Protocolo de Aplicação
7 Aplicação Aplicação APDU

Protocolo de Apresentação
6 Apresentação Apresentação PPDU

Protocolo de Sessão
5 Sessão Sessão SPDU

Protocolo de Transporte
Transporte Transporte TPDU
4
SUB-REDE

3 Rede Rede Rede Rede PACOTE

protocolos internos
da sub-rede
Enlace de Enlace de Enlace de Enlace de
QUADRO
2 Dados Dados Dados Dados

1 Física Física Física Física BIT

IMP IMP
SISTEMA A SISTEMA B
IMP - Interface Message Processor

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Tráfego dos Dados


Legenda: Dados usuário
APLICAÇÃO

cabeçalho
PDU Aplicação
APRESENTAÇÃO

PDU Apresentação
SESSÃO

PDU Sessão
TRANSPORTE

PDU Transporte
REDE

PDU Rede
ENLACE

PDU Enlace
FISICA

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Modelo de Referência TCP/IP


Definido pela primeira vez em 1974 e revisto em
1988, quando foi oferecida uma nova
perspectiva;

O Modelo TCP/IP é uma arquitetura de rede,


pois especifica como os serviços devem ser
oferecidos e quais os protocolos a serem
utilizados.

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Comunicação Mod. Ref. TCP/IP

origem destino
M aplicação aplicação M mensagem
Ht M transporte transporte Ht M segmento
Hn Ht M rede rede Hn Ht M datagrama
Hl Hn Ht M enlace enlace Hl Hn Ht M frame
física física

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Protocolos e Redes no Modelo Inicial

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TCP/IP X OSI
A OSI introduziu a distinção entre Serviço, Interface e Protocolo;
Inicialmente o modelo TCP/IP não definia com clareza esses
conceitos;
Protocolos OSI são melhor encapsulados;
OSI modelo baseado na teoria;
TCP/IP modelo baseado na prática;
Modelo OSI é bastante complexo para ser implementado;
O modelo TCP/IP não é abrangente;
O modelo TCP/IP não faz distinção entre as camadas Física e de
Enlace de Dados;

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Arquitetura da Internet

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ATM (Asynchronous Transfer Mode)


Criado no início da década de 1990;
Criado para redes geograficamente distribuídas;
Foi lançado com estardalhaço, mas não vingou;
Orientado a conexões;
Permite a criação de circuitos virtuais permanentes;
Envia pequenos pacotes chamados células;
Possibilidade de uma entrada ser replicada em várias
saídas;
Velocidades de 155Mbps ou 622Mbps.

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Circuito Virtual ATM

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Ethernet
Criado para redes geograficamente distribuídas
e LANS;
Originou-se a partir da ALOHANET em1976 no
PARC (Palo Alto Research Center) da Xerox
(Metcalfe e Boggs);
Meio compartilhado;
Velocidade inicial de 2,96Mbps;

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Ethernet
Em 1978 criou-se o padrão Ethernet de 10Mbps,
chamado de DIX (Dell, Intel e Xerox) que virou o padrão
IEEE 802.3 em 1983;
Metcalfe cria a 3COM para vender adaptadores ethernet
para computadores;
No mesmo período o comitê padronizava a rede Token
Ring, o barramento de tokens IEEE 802.4 (GM) e a rede
de tokens em anel IEEE 802.5 (IBM);
Utiliza um token para controle da transmissão.

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Rede Ethernet

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Redes Sem Fio (Wireless)


Ondas curtas;
Padrão IEEE 802.11;
A comunicação pode ocorrer com a presença ou
não de uma estação-base (ponto de acesso).

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Redes Sem Fio (Wireless)

a – Comunicação através de um ponto de acesso;


b – Comunicação ad hoc.
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Problemas da Rede Sem Fio


Faixa de freqüência comum a vários países;
Atenuação multiponto;
Um padrão para controlar o acesso
(transmissão/recepção);
Controle da mobilidade, se um sistema móvel
sair do alcance de um ponto de acesso para
outro conectados a mesma rede ethernet, deve
ser encarado como conectado em uma única
rede.

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Meios de Acesso
Link físico:
 bit de dado transmitido propaga através de um link
Meio guiado:
 sinais propagam em meio sólido: cobre, fibra
Meio não guiado:
 sinais propagam livremente, e.g., rádio

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Par Trançado
UTP (Unshilded Twisted Pair)
STP (Shilded Twisted Pair)
Fios de cobre trançado

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Cabo Coaxial
Fio (condutor de sinal) dentro de fio (protetor)
 baseband: canal único no cabo
 broadband: múltiplos canais no cabo
Bidirecional

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Cabo de Fibra Ótica


Fibra de vidro conduzindo pulsos de luz
Operação em alta-velocidade:
Baixa taxa de erros
Imune a ruídos

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Ondas de Rádio
Sinal conduzido no espectro eletromagnético
Meio não guiado
Tipos de link:
 Microondas (antena visada)
 Link via satélite
 Wifi

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Atraso em Redes de Pacotes


Quando um pacote viaja de um nó a outro sofre
uma série de atrasos no caminho.
Os atrasos mais importantes são:
 Atraso de processamento nodal
 Atraso de fila
 Atraso de transmissão
 Atraso de propagação
O somatório desses atrasos compõe o atraso
nodal total.
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Atraso em Redes de Pacotes

t r a n s m is s ã o
A propagação

B
processam ento
nodal e n f ile ir a m e n t o

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Atraso de Processamento

Tempo requerido para examinar o cabeçalho do


pacote e determinar para onde direcioná-lo.

Pode incluir cálculo de erro nos bits do pacote.

Ordem de microssegundos.

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Atraso em Redes de Pacotes

t r a n s m is s ã o
A propagação

B
processam ento
nodal e n f ile ir a m e n t o

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Atraso de Fila

Tempo de espera até ser transmitido no enlace.

Depende da quantidade de pacotes na fila


esperando para serem transmitidos.

Ordem de micro a milissegundos.

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Atraso em Redes de Pacotes

t r a n s m is s ã o
A propagação

B
processam ento
nodal e n f ile ir a m e n t o

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Atraso de Transmissão
Quantidade de tempo requerida para transmitir
todos os bits do pacote para o enlace.

Onde:
 R=capacidade do enlace (bps)
 L=tamanho do pacote (bits)
 tempo para enviar bits no enlace = L/R

Ordem de micro a milissegundos


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Atraso em Redes de Pacotes

t r a n s m is s ã o
A propagação

B
processam ento
nodal e n f ile ir a m e n t o

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Atraso de Propagação

Tempo necessário para propagar o bit desde o


início até o fim do enlace.
Onde:
 d = comprimento do enlace físico (m)
 s = velocidade de propagação no meio (~2x108
m/sec)
 atraso de propagação = d/s
Ordem de milissegundos.
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Atraso de Fila
Intensidade de tráfego:
 R=capacidade do enlace (bps)
 L=tamanho do pacote (bits)
 a=taxa média de chegada de pacotes
 intensidade de tráfego = La/R
La/R ~ 0: atraso médio de fila pequeno
La/R -> 1: atraso se torna grande
La/R > 1: chega mais trabalho do que a capacidade de
transmissão. O atraso médio cresce indefinidamente!

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Atraso de Fila

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Atraso na Internet
Executing 'traceroute -m 30 -q 3 -f 3 200.133.3.253'
traceroute to 200.133.3.253 (200.133.3.253), 30 hops max, 40 byte packets
3 nap-quirino.net.unesp.br (200.145.255.237) 5.359 ms 7.149 ms 6.038 ms
4 ansp.ptta.ansp.br (200.136.37.1) 8.086 ms 5.177 ms 6.864 ms
5 200.143.254.181 (200.143.254.181) 194.817 ms 17.325 ms *
6 so-0-1-0-r1-rj.bkb.rnp.br (200.143.252.22) 38.991 ms 42.980 ms 50.530 ms
7 so-0-0-0-r1-ba.bkb.rnp.br (200.143.252.33) 58.322 ms 32.683 ms 37.829 ms
8 so-1-0-0-r1-pe.bkb.rnp.br (200.143.252.38) 45.426 ms 46.114 ms 78.430 ms
9 s2-pe.bkb.rnp.br (200.143.252.242) 45.883 ms 57.980 ms 54.746 ms
10 200.133.63.126 (200.133.63.126) 55.616 ms 53.238 ms 62.684 ms
11 200.133.63.190 (200.133.63.190) 56.272 ms 64.159 ms 69.510 ms
12 200.133.63.194 (200.133.63.194) 70.465 ms 85.975 ms 80.801 ms
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