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Nota de Trabalho (s): _______________

(+) Nota da Prova: _______________

CURSO: DIREITO
Média Final: _______________
PROFESSOR: RODRIGO M. PESSÔA
DISCIPLINA: DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I
Assinatura Profº.: ________________________
ALUNO(A): PEDRO FELIPE CORRÊA NERY
TURMA (CCJ0030/3590910) 3001-NOITE

INSTRUÇÕES
 A prova é individual com duração de 24h;  Resposta apenas em caneta azul ou preta;
 Up load com uso da plataforma Teams;  É permitido o uso de calculadora, se necessário;
 Respostas em forma manuscrita e, eventualmente, manual;  RASURAS anulam sua questão.
BOA PROVA!

1ª AVALIAÇÃO
1) Igreja Fé em Odin, devidamente regularizada perante órgãos de controle público e com sua imunidade
reconhecida, inicia a venda de velas, chegando até mesmo a concorrer com particulares porque tamanha é
sua profissionalização que vende até para redes de supermercados. O Ministério Público do Estado e a
Procuradoria da União notificaram a igreja para uma reunião cuja pauta seria a imunidade da instituição.
Preocupado, Ragnar, o Sacerdote, lhe pergunta se há um risco de a atividade da igreja, na venda das velas,
seja permitido e se isto levaria, incondicionalmente, à perda da imunidade tributária. Responda a pergunta
do seu cliente fundamentando a sua resposta. (2,0 pts)

Resposta: Não, pois o custo das vendas será destinado ás necessidades da Igreja, sendo assim não
há como perder a imunidade tributária, visando o Art 150, § 4, da Constituição Federal.

2) O Município “X”, para enfrentar a pandemia, passa por uma necessidade de reengenharia tributária
porque não há receita suficiente para produzir medidas concretas de socorro aos prejuízos sanitários e
econômicos enfrentados. Uma das soluções apresentadas é aumentar o IPTU e o ITBI para imóveis localizados
em áreas de alta renda e imóveis de luxo, destinando a receita para as medidas necessárias. Tal medida
poderá ser implementada à luz da Constituição Tributária? Explique e fundamente sua resposta. (2,0 pts)

Resposta: Não, devemos tratar absolutamente de forma igualitária todas as cobranças e


tributações vigentes, que dizem respeito ao âmbito nacional, sendo assim será inviável tributar
desigualmente, aplico o princípio constitucional da isonomia tributária que está no Art 150 II,
Constituição Federal.

3) Em decorrência da revitalização de estradas estaduais, foi criada uma contribuição de melhoria dos
moradores impactados com o resultado final. Antônio, seu cliente, recebe notificação para pagamento do
tributo que totalizará R$ 4.500,00. Você é acionado por Antônio e convidado para ir à casa dele para
conversar sobre a cobrança e ao chegar lá percebe que o imóvel está abaixo no nível da estrada, fato que
não ocorria antes da ação do Estado. Com base neste caso, responda se é possível considerar a revitalização
asfáltica realizada como obra e se é correta a cobrança, considerando os requisitos do tributo em análise.
(2,0 pts)

Resposta: Diante do caso concreto em análise e do que estabelece o Art. 82 do CTN não houve
dois requisitos básicos, que são: obra de melhoria e valorização, em particular ao imóvel do Sr.
Antônio, já que seu imóvel ficou abaixo do nível da estrada, gerando futuros gastos para tal
nivelamento.

Reitero resposta com base no decreto lei 195/67 em seu Art 2º que diz, que, a revitalização
asfáltica não é um requisito para a seguinte cobrança.

4) O município “Y”, para aumentar suas receitas, resolve realizar reforma tributária em relação ao ISSQN e
taxas, estabelecendo novas formas de atualização dos tributos por meio da publicação de um decreto.
Yamanaka, percebendo que a aplicação da atualização modificará a base de cálculo e elevará o pagamento
dos tributos acima do índice oficial no Brasil e, por isso, ele lhe questiona se um decreto pode ser usado para
atualizar um tributo e se não há aumento de carga tributária. Responda fundamentadamente as perguntas.
(2,0 pts)

Resposta: Cabe ao município em questão decidir como proceder, conforme Art. 97 do CTN,
referente ao aumento de carga tributária, decreto atualiza base de cálculo, porém, não acima do
nível nacional, cito também o Art. 156 da Constituição Federal onde diz que ele é um imposto
brasileiro municipal, ou seja, somente os municípios têm competência para instituí-lo.

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