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Aula 07 - Profº

Eduardo Da Rocha
SEFAZ-AC - Legislação Tributária do
Estado do Acre - 2023 (Pós-Edital)

Autor:
Eduardo Da Rocha, Fábio Dutra,
Rafael Rocha (Caverna) , Equipe
Legislação Específica Estratégia
Concursos
15 de Janeiro de 2024

64940110206 - Marcelo Pedroza de Souza


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Sumário

1 – Não cumulatividade.................................................................................................................................. 3

2 – Creditamento do Ativo Permanente ......................................................................................................... 5

3 – Creditamento de Uso/Consumo, Energia Elétrica e Comunicações ........................................................ 7

4 – Vedações ao Crédito................................................................................................................................. 8

5 – Estorno de Crédito .................................................................................................................................. 13

6 – Regime de Apuração .............................................................................................................................. 15

7 – Lançamento por Homologação .............................................................................................................. 20

8 – Pagamento .............................................................................................................................................. 21

9 – Obrigações Acessórias ........................................................................................................................... 23

10 – Fiscalização .......................................................................................................................................... 28

11 – Mercadorias em Situação Irregular ...................................................................................................... 34

Questões Comentadas ...................................................................................................................................... 36

Lista de Questões ............................................................................................................................................. 70

Gabarito ............................................................................................................................................................ 84

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INTRODUÇÃO
E aí, pessoal!? Tudo certo? Chegamos a nossa aula 07! Já vimos bastante coisa, hein?

Hoje vamos falar um pouco dos créditos e apuração do ICMS. Não se esqueçam que estou disponível no
fórum para tirar dúvidas.

Então vamos nessa!

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1 – Não cumulatividade

Art. 31. O imposto é não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação
relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços de transporte interestadual
e intermunicipal e de comunicação, com o montante cobrado nas anteriores, pelo Estado
do Acre Federal ou por outra unidade federada.

Art. 32. Para a compensação a que se refere o artigo anterior, é assegurado ao sujeito
passivo o direito de creditar-se do imposto anteriormente cobrado em operações de que
tenha resultado a entrada, real ou simbólica, de bem ou mercadoria no estabelecimento,
inclusive se destinados ao seu uso, consumo ou ativo permanente, ou o recebimento de
serviço de transporte interestadual e intermunicipal ou de comunicação.

A não cumulatividade é o mais importante atributo do ICMS. Tanto é verdade que se classifica como uma
garantia constitucional, enxerta no § 2º do art. 155 e reafirmada pelo art. 31 da lei 55/97.

Peço encarecidamente que não confunda imposto cobrado com imposto pago. Não importa se o remetente
pagou ou não o ICMS, não importa se a operação é interna ou interestadual, destinada a contribuinte ou
não: a não cumulatividade é um princípio constitucional e deve ser respeitado, inclusive nos casos de
substituição tributária e diferencial de alíquotas.

Repare que a LC 55/97 trouxe também possibilidade de creditamento sobre as entradas de mercadorias
destinadas ao uso/consumo ou ao ativo permanente. Entretanto, veremos adiante que, assim como trazido
na lei Kandir, certos limites devem ser respeitados.

Art. 31. Parágrafo único. Considera-se não cobrada e ineficaz para efeitos da compensação
de que trata este artigo, a parcela do imposto decorrente de aquisição interestadual de
mercadorias ou serviços, quando, em desacordo com o que dispõe a Lei Complementar
n.º 24, de 7 de janeiro de 1975, for concedido, pela unidade federada do remetente ou
prestador, qualquer benefício ou incentivo fiscal de que resulte exoneração ou devolução
do imposto, total ou parcial, condicionada ou incondicionadamente.

A guerra fiscal é um assunto sempre presente quando o tema é ICMS. Existem Estados que em determinados
momentos efetuam a devolução do imposto pago (ou parte dele) ao contribuinte ou concedem qualquer
outro benefício fiscal em desacordo com a lei complementar 24/75. Se em uma operação interestadual o
contribuinte destaca R$ 5.000 de ICMS, o normal é que o destinatário se credite desse valor. Entretanto, nos
casos em que de alguma forma haja um benefício fiscal concedido à revelia do CONFAZ, não será permitido
o creditamento pelo destinatário. Um exemplo? O remetente destacar R$ 5.000, mas o estado de origem
conceder 90% de crédito presumido sem autorização do CONFAZ.

Art. 33. O direito ao crédito, para efeito de compensação com o débito do imposto
declarado pelo contribuinte, reconhecido ao estabelecimento que tenha recebido bens ou
mercadorias ou para o qual tenham sido prestados serviços, se condiciona à idoneidade
da documentação fiscal respectiva e, nos termos do regulamento, à sua escrituração.

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§ 1º O direito de utilizar o crédito extingue-se após decorridos cinco anos contados da


data de emissão do documento que lhe deu origem.

§ 2º Para os efeitos deste artigo, o regulamento disciplinará o procedimento simplificado,


de cuja opção, pelo contribuinte, resultará a apropriação do imposto recolhido a maior em
período anterior, na conta gráfica.

Vimos no estudo da lei Kandir que somente documentos idôneos podem gerar crédito tributário. Intuitivo,
não é? Não se pode escrever uma nota fiscal em um papel de pão e creditar-se do imposto ali destacado.
Também não há possibilidade de creditamento se o documento fiscal emitido não for o exigido pela
legislação. Assim, se o contribuinte A remete mercadorias para B e emite um Conhecimento de Transporte,
ao invés de uma NF-e, B não poderá se creditar.

Será que o crédito fiscal é eterno? Posso escriturar a qualquer tempo? Não. A legislação prevê o prazo de 5
anos contados da emissão do documento fiscal que originou o crédito. Não é a data de entrada da
mercadoria, não é a data de venda, não é a data de nada a não ser a de emissão do documento fiscal!

Ademais, além da nota fiscal ser idônea e estar acobertando a operação, para haver o creditamento faz-se
necessário que o destinatário descrito na nota seja o mesmo onde se dê a entrada da mercadoria. No caso
de escrituração de crédito indevida o Fisco deve glosá-lo, ou seja, desconsiderá-lo. Veja:

Exemplo 129) A empresa THOR, varejista do ramo de martelo localizada no Acre, creditou-se em 20/01/2023
de R$ 5.000 de ICMS. Em 10/05/2023, o auditor mais famoso do Brasil, o Dimulé, efetuou uma fiscalização
no estabelecimento da THOR e solicitou a documentação fiscal que deu origem a esse crédito. O gerente da
THOR mostrou uma nota fiscal que realmente continha o destaque de R$ 5.000, porém a nota estava
endereçada para a CLARK S/A. Tendo em vista que o documento fiscal indicava estabelecimento destinatário
diferente do recebedor da mercadoria o crédito foi glosado.

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2 – Creditamento do Ativo Permanente

Art. 32. Parágrafo único. Relativamente aos créditos decorrentes de entrada de


mercadorias no estabelecimento destinadas ao ativo permanente, deverá ser observado:

I – a apropriação será feita à razão de um quarenta e oito avos por mês, devendo a
primeira fração ser apropriada no mês em que ocorrer a entrada no estabelecimento;

II – em cada período de apuração do imposto, não será admitido o creditamento de que


trata o inciso I, em relação à proporção das operações de saídas ou prestações isentas ou
não tributadas sobre o total das operações de saídas ou prestações efetuadas no mesmo
período;

III – para aplicação do disposto nos incisos I e II deste parágrafo, o montante do crédito a
ser apropriado será obtido multiplicando-se o valor total do respectivo crédito pelo fator
igual a 1/48 (um quarenta e oito avos) da relação entre o valor das operações de saídas e
prestações tributadas e o total das operações de saídas e prestações do período,
equiparando-se às tributadas, para fins deste inciso, as saídas e prestações com destino
ao exterior ou as saídas de papel destinado à impressão de livros, jornais e periódicos;

IV – o quociente de um quarenta e oito avos será proporcionalmente aumentado ou


diminuído, pro rata die, caso o período de apuração seja superior ou inferior a um mês;

V – na hipótese de alienação dos bens do ativo permanente, antes de decorrido o prazo


de quatro anos contado da data de sua aquisição, não será admitido, a partir da data da
alienação, o creditamento de que trata este parágrafo em relação à fração que
corresponderia ao restante do quadriênio;

VI – serão objeto de outro lançamento, além do lançamento em conjunto com os demais


créditos, para efeito da compensação prevista neste artigo e no artigo 31, em livro próprio
ou de outra forma que a legislação determinar, para aplicação nos incisos I a V do disposto
deste parágrafo; e

VII – ao final do quadragésimo oitavo mês contado da data da entrada do bem no


estabelecimento, o saldo remanescente do crédito será cancelado.

Como julgo esse assunto sobre crédito do ativo permanente (AP) de suma importância, apesar de já ter
explicado através de exemplo, irei colocar mais um para fixarmos o conteúdo. Antes de partir para o exemplo
relembre a fórmula do AP abaixo.

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𝑂𝑝. 𝑡𝑟𝑖𝑏𝑢𝑡𝑎𝑑𝑎𝑠 + 𝐸𝑥𝑝𝑜𝑟𝑡𝑎çã𝑜 + 𝑃𝑎𝑝𝑒𝑙


𝐶𝑟é𝑑𝑖𝑡𝑜 𝐴𝑃 = 𝐼𝐶𝑀𝑆 𝑥 1⁄48 𝑥 ( )
𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑎𝑠 𝑆𝑎í𝑑𝑎𝑠

Exemplo 130) A empresa VUAD, fabricante do ramo de bermudas localizada em Rio Branco-AC, adquiriu em
01 de maio (em uma operação interna) uma máquina para corte de bermudas por R$ 400.000, mas por
questões logísticas tal máquina só deu entrada no estabelecimento da VUAD em 01 de junho. Supondo uma
alíquota de 20%, o ICMS destacado na nota fiscal foi de R$ 80.0000 (R$ 400.000 x 20%).

No mês de junho a VUAD obteve os seguintes números:

- Vendas tributadas dentro do país: R$ 800.000;

- Vendas não tributadas dentro do país: R$ 500.000;

- Vendas para o exterior: R$ 700.000;

- Valor total de vendas: R$ 2.000.000.

Aplicando-se a fórmula temos:

Crédito AP = 80.000 x 1/48 x (800.000 + 700.000)/(2.000.000)

Crédito AP = R$ 1.250.

Desta forma, a empresa poderá se creditar no mês de junho de R$ 1.250.

Gostaria que você prestasse muita atenção a isso: o creditamento se dá no mês em que ocorrer a entrada
no estabelecimento! Não é na data da compra, na data do desembaraço, na data do título do campeonato
do time da sua rua...Copiado?

Chamo ainda atenção para os casos em que a apuração não se dá mensalmente uma vez que a forma que
demonstrei pode ser usada apenas no caso em que o período de apuração seja mensal. Se um ano possui 12
meses e a legislação autoriza que se credite o ativo permanente por 4 anos então na fórmula entrará 1/48.
Se por um acaso a apuração for bimestral teremos apenas 6 apurações no ano e, portanto, 24 apurações
para se completar 4 anos, o que faz que a fração da fórmula seja 1/24. Se a apuração for quinzenal teremos
2 por mês, 24 por ano e 96 em 4 anos, o que nos traz uma fração de 1/96 para a fórmula.... Agora me
responda: e se a apuração for a cada dez dias? Teremos 3 por mês, 36 por ano e 144 em 4 anos e por isso
chegamos à fração 1/144, beleza?

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3 – Creditamento de Uso/Consumo, Energia Elétrica e


Comunicações

Art. 64-A. A partir de 1° de janeiro de 2003, na aplicação do disposto no art. 32 observar-


se-á o seguinte:

I - somente darão direito de crédito as mercadorias destinadas ao uso e consumo do


estabelecimento, nele entradas a partir de 1º de janeiro de 2033;

II - somente dará direito a crédito a entrada de energia elétrica no estabelecimento:

a) quando for objeto de operação de saída de energia elétrica;

b) quando consumida no processo de industrialização;

c) quando seu consumo resultar em operação de saída ou prestação para o exterior, na


proporção destas sobre as saídas ou prestações totais; e

d) a partir de 1º de janeiro de 2033, nas demais hipóteses;

III - somente dará direito a crédito o recebimento de serviços de comunicação utilizados


pelo estabelecimento:

a) ao qual tenham sido prestados na execução de serviços da mesma natureza;

b) quando sua utilização resultar em operação de saída ou prestação para o exterior, na


proporção desta sobre as saídas ou prestações totais; e

c) a partir de 1º de janeiro de 2033, nas demais hipóteses.

Nossa legislação simplesmente copiou os mesmos dispositivos da lei Kandir referente ao crédito de
mercadoria para uso/consumo, energia elétrica e comunicações que vimos em aulas anteriores. Não
percamos tempo! Caso tenha dúvidas volte e reveja as explicações.

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4 – Vedações ao Crédito

Art. 34. Não dão direito a crédito as entradas de bens ou mercadorias, inclusive se
destinados ao uso, consumo ou ativo permanente do estabelecimento, ou a utilização de
serviços:

I - resultantes de operações ou prestações isentas ou não tributadas;

II - que se refiram a bens, mercadorias ou serviços alheios à atividade do estabelecimento;

III - para comercialização ou para atividade de prestação de serviços, quando a saída ou a


prestação subsequente não for tributada ou estiver isenta do imposto, exceto as
destinadas ao exterior;

IV - para integração ou consumo no processo de industrialização ou produção rural,


quando a saída do produto resultante não for tributada ou estiver isenta do imposto,
exceto se tratar de saída para o exterior;

§ 1º Para os fins do disposto no inciso II do caput deste artigo, presumem-se alheios à


atividade do estabelecimento, exceto quando diretamente vinculados aos seus objetivos
sociais:

I - os veículos de transporte pessoal e as mercadorias ou os serviços utilizados na sua


manutenção;

II - as mercadorias ou serviços destinados a benefícios sociais de funcionários e seus


dependentes, inclusive transporte e alimentação;

III - as obras de arte;

IV - os artigos de lazer, decoração e embelezamento;

V - outros bens ou serviços previstos no regulamento.

Art. 34. § 2º Acordo entre o Estado do Acre e as unidades federadas, na forma


estabelecida na Lei Complementar n.º 24, de 7 de janeiro de 1975, poderá dispor que não
se aplique, no todo ou em parte, a vedação ao crédito prevista nos incisos III e IV do caput
deste artigo.

No que tange às vedações ao crédito, quase todos os dispositivos acima já foram estudados na lei Kandir.
Importante destacar o fato de nossa legislação ter elencado as presunções de serviços e mercadorias alheios
à atividade do estabelecimento além do previsto a lei Kandir. Na verdade, a lei Kandir citou apenas o
transporte de pessoal, mas deixou margem para que a legislação estadual elencasse novas situações.

Passemos então aos dispositivos que merecem uma atenção especial.

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Art. 34. Não dão direito a crédito as entradas de bens ou mercadorias, inclusive se
destinados ao uso, consumo ou ativo permanente do estabelecimento, ou a utilização de
serviços:

V - quando o contribuinte tenha optado por regime de abatimento de percentagem fixa a


título do montante do imposto cobrado nas operações ou prestações anteriores.

O contribuinte pode optar, em detrimento à sistemática de débitos e créditos, por uma apuração mais
simples, onde aplica-se um percentual sobre o total de entradas tributadas ou sobre o total de saídas
tributadas. Caso realize essa opção, perde o direito ao cotejo crédito x débito.

Exemplo 131) A empresa CRF, em detrimento à apuração pelo cotejo de débitos e créditos, optou por um
regime de abatimento sobre o total de entradas tributadas. O percentual previsto em legislação era,
hipoteticamente, de 20%. No mês de maio, adquiriu R$ 100.000 em operações tributadas e R$ 40.000 em
operações não tributadas. Recolheu então R$ 20.000 a título de ICMS (20% x R$ 100.000). Repare que não
houve utilização de créditos por expressa vontade do contribuinte, que preferiu aderir à apuração por regime
diferenciado de apuração.

Art. 34. Não dão direito a crédito as entradas de bens ou mercadorias, inclusive se
destinados ao uso, consumo ou ativo permanente do estabelecimento, ou a utilização de
serviços:

VI – acobertados por documento inidôneo ou que não contenham, em destaque, o valor


do imposto ou quando este esteja calculado em desacordo com o Regulamento,
ressalvados os casos expressamente estabelecidos;

IX - quando o crédito for utilizado em desacordo com a legislação tributária;

Como já dissemos, somente o documento fiscal idôneo dá direito a crédito do adquirente da mercadoria ou
do tomador do serviço.

Também não há que se falar em creditamento quando o valor não tiver destacado no documento fiscal. Ora,
se o adquirente olha para o documento fiscal e não vê nada de ICMS, não há por que se creditar. O mesmo
vale para os casos em que o ICMS está calculado de forma errônea, situação em que o creditamento é
vedado.

Art. 34. Não dão direito a crédito as entradas de bens ou mercadorias, inclusive se
destinados ao uso, consumo ou ativo permanente do estabelecimento, ou a utilização de
serviços:

VII - acobertadas por documento fiscal em que seja indicado estabelecimento


destinatário diverso daquele que recebeu a mercadoria ou o serviço, ainda que
pertencentes ambos ao mesmo titular;

Outro dispositivo que já vimos. Para haver o creditamento faz-se necessário que o destinatário descrito na
nota seja o mesmo onde se dê a entrada da mercadoria.
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Art. 34. Não dão direito a crédito as entradas de bens ou mercadorias, inclusive se
destinados ao uso, consumo ou ativo permanente do estabelecimento, ou a utilização de
serviços:

VIII - consideradas já tributadas nas demais fases de sua comercialização;

A "antecipação com encerramento de fase" ou "antecipação com liberação" ocorre nos casos em que a
mercadoria não terá débito na futura saída, ou seja, o ICMS antecipado já é definitivo, ainda que ocorra uma
futura saída com valor diverso do que foi calculado antecipadamente. Por isso, como a mercadoria irá sair
liberada, ou seja, sem débito, não há que se falar em crédito do valor antecipado.

Se a mercadoria estiver inicialmente liberada do débito na saída, mas, posteriormente, mudar o seu " status",
com necessidade de tributação na saída, o contribuinte passará a poder se creditar do ICMS recolhido por
antecipação.

Imagina a cadeia formada por A, B, C e D. Imagine também que a legislação determina que A recolha o ICMS
de toda a cadeia. Quando C, por exemplo, der saída para D, não irá de debitar, uma vez que o ICMS já foi
recolhido de maneira antecipada por A. Assim, para que C irá se creditar quando receber a mercadoria de B
se quando vender para D não terá débito? Lembre-se que o crédito serve, em regra, para compensar com
débito. Se não há débito, não há que se falar, em regra, em crédito.

Art. 34. § 5º A apropriação dos créditos relativos à utilização de serviços ou à entrada de


bens para uso ou consumo, no período de apuração, quando a operação ou prestação
subseqüente for isenta ou não tributada, na forma dos incisos III e IV do caput deste artigo,
será proporcional à razão entre a soma das operações e prestações tributadas e o total
de operações e prestações realizadas no mesmo período.

O crédito relativo à entrada de mercadorias para uso ou consumo só poderá ser utilizado a partir de 2033,
conforme vimos na lei Kandir e nesta aula. Mesmo assim esse crédito não será integral. De maneira similar
ao cálculo do ativo permanente, tanto a utilização de serviços quanto a aquisição de mercadoria para uso ou
consumo só darão direito a crédito de maneira proporcional às operações tributadas na saída. Vamos clarear
a ideia?

Exemplo 132) A empresa VUAD, fabricante do ramo de bermudas localizada no Acre, adquiriu em 01 de maio
(em uma operação interna) R$ 400.000 em mercadorias para uso e consumo. Supondo uma alíquota de 20%,
o ICMS destacado na nota fiscal foi de R$ 80.0000 (R$ 400.000 x 20%).

No mês de junho a VUAD obteve os seguintes números:

- Vendas tributadas dentro do país: R$ 800.000;

- Vendas não tributadas dentro do país: R$ 500.000;

- Vendas para o exterior: R$ 700.000;

- Valor total de vendas: R$ 2.000.000.

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De maneira semelhante ao crédito do ativo permanente, a VUAD só poderá se creditar do valor proporcional
à soma das saídas tributadas e das vendas para o exterior (não poderá se creditar de todo o ICMS destacado,
ou seja, R$ 80.000).

Como possui um total de vendas de R$ 2.000.000, não poderá se creditar do valor proporcional das vendas
não tributadas no país (R$ 500.000). Assim, dividindo R$ 500.000 por R$ 2.000.000 percebemos que há
vedação de 25% do crédito de entrada. 25% x R$ 80.000 = R$ 20.000. Ou seja, dos R$ 80.000 o contribuinte
não pode se creditar de R$ 20.000 e pode se creditar do restante, R$ 60.000. * Crédito a partir de 2033.

Exemplo 133) Tomando como base o exemplo anterior, suponha que os R$ 800.000 vendidos com tributação
dentro do país tenham recebido 60% de redução de base de cálculo. Perceba que de fato apenas R$ 320.000
(40% x R$ 800.000) foi realmente tributado e por isso veda-se o creditamento do material de uso ou consumo
do restante do valor, ou seja, R$ 480.000 (60% x R$ 800.000). Desta forma temos como vedação de
creditamento o valor de R$ 980.000 (R$ 480.000 + R$ 500.000, sendo esse último valor referente às vendas
não tributadas dentro do país).

Calculando temos R$ 980.000/R$ 2.000.000 = 49% de vedação de crédito. 49% x R$ 80.000 = R$ 39.200. Ou
seja, dos R$ 80.000 o contribuinte não pode se creditar de R$ 39.200 e pode se creditar do restante, R$
40.800. * Crédito a partir de 2033.

Art. 34. § 3º Operações tributadas posteriores à saída de que tratam os incisos III e IV do
caput deste artigo, permitem ao estabelecimento que as praticar, na forma que dispuser
o regulamento, creditar-se do imposto cobrado nas operações anteriores às isentas ou
não tributadas, sempre que a saída isenta ou não tributada seja relativa a produtos
agropecuários.

Lembra quando vimos a recuperação de créditos anteriores às operações isentas? Não? Rapaz....tem que
lembrar.... Vamos rever o exemplo trazido em aulas anteriores?

Exemplo 85) Conforme ilustração abaixo, uma loja vendeu produtos agropecuários por R$ 150 para uma
fábrica, incidindo ICMS no valor de R$ 15. A fábrica por sua vez vendeu por R$ 200 com isenção para uma
outra loja, não podendo se creditar dos R$ 15 pois sua operação de saída se deu amparada pela isenção. A
outra loja então vendeu com tributação de R$ 30 para o Da Rochinha. Em regra, não poderia a loja se creditar
dos R$ 15 do início da cadeia uma vez que o crédito ocorreu em uma fase anterior e a sua entrada se deu
por isenção. Entretanto, quis a lei Kandir que, quando se tratar de produtos agropecuários ou quando a lei
estadual assim autorizar, possa-se “buscar” o crédito de operações anteriores desde que a saída seja
tributada.

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“Beleza, Da Rocha, lembrei! Mas onde está a novidade?” A novidade é o fato de a nossa legislação propor
uma forma alternativa de recuperação dos créditos. E qual seria essa forma? Aplicar 1% sobre o valor de
entrada da operação isenta (preste atenção!). Significa dizer que ao invés de buscar o crédito da loja para
fábrica (R$ 15) a “outra loja” (que adquire com isenção) pode aplicar 1% sobre os R$ 200 (R$ 2) da aquisição
da fábrica.

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5 – Estorno de Crédito

Depois de vermos as possibilidades em que o crédito é vedado, passemos ao estudo do estorno do crédito.

Uma diferença crucial entre estorno e vedação é que enquanto esta impede o creditamento desde o
surgimento do crédito, o estorno é devido por uma situação posterior, ainda não conhecida no momento da
utilização do crédito, ou por ter ocorrido o creditamento de maneira contrária à legislação. Vamos ver como
dispôs a lei.

Art. 35. O sujeito passivo deverá efetuar o estorno do imposto de que se tiver creditado,
sempre que o serviço recebido ou o bem ou mercadoria entrada no estabelecimento vier
a ser:

I - objeto de subsequente operação ou prestação não tributada ou isenta, quando esta


circunstância for imprevisível na data da entrada da mercadoria ou da utilização do serviço;

II - integrada ou consumida em processo de industrialização, quando a saída do produto


resultante não for tributada ou estiver isenta do imposto;

III - utilizada em fim alheio à atividade do estabelecimento;

IV – objeto de perecimento, deterioração ou extravio;

§ 2° Não se estornam créditos referentes a mercadorias e serviços que venham a ser


objeto de operações ou prestações destinadas ao exterior ou de operações com o papel
destinado à impressão de livros, jornais e periódicos.

Perceba que até agora nenhuma novidade substancial foi trazida no que tange ao estorno de créditos
estudado na lei Kandir. Vejamos agora alguns dispositivos que merecem maior destaque.

Art. 35. O sujeito passivo deverá efetuar o estorno do imposto de que se tiver creditado,
sempre que o serviço recebido ou o bem ou mercadoria entrada no estabelecimento vier
a ser:

V – objeto de operação ou prestação subsequente, beneficiada com redução de base de


cálculo, ou com alíquotas aplicáveis à saída inferiores à da respectiva entrada, hipótese
em que o estorno será proporcional à redução ou a diferença.

Situação interessante que merece atenção ocorre quando uma mercadoria que seria integralmente
tributada na saída é tributada apenas de maneira parcial (inciso V). Exemplificarei:

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Exemplo 134) A empresa THOR, varejista do ramo de martelo localizada no Acre, adquiriu 100 unidades para
revenda pelo valor total de R$ 1.000. Na nota fiscal a vendedora, localizada na mesma cidade, destacou o
ICMS de R$ 180 (alíquota de 18%) e, após conferir o cálculo do ICMS destacado, a THOR se creditou do valor
integral (R$ 180). Passados 2 meses, THOR não havia vendido martelos estando tocos os 100 em seu estoque.
Entretanto, houve uma concessão de redução de base de cálculo de 50% para martelos, fazendo com que as
vendas das 100 unidades restantes fossem realizadas com a cobrança de apenas metade do imposto (se
reduziu em 50% a base de cálculo, reduziu o débito de ICMS pela metade). Por essa razão, a THOR efetuou
o estorno de R$ 90 de crédito, referente a 50% do crédito de entrada dos martelos em seu estabelecimento.

Exemplo 135) A empresa THOR, varejista do ramo de martelo localizada no Acre, adquiriu 100 unidades para
revenda pelo valor total de R$ 1.000. Na nota fiscal a vendedora, localizada na mesma cidade, destacou o
ICMS de R$ 180 (alíquota de 18%) e, após conferir o cálculo do ICMS destacado, a THOR se creditou do valor
integral (R$ 180). Passados 2 meses, vendeu todos os martelos, porém com alíquota de 15%, uma vez que
houve diminuição por lei. Por essa razão, a THOR efetuou o estorno de R$ 30 de crédito, referente a 3%
(18%-15%) do crédito de entrada dos martelos em seu estabelecimento.

Art. 35. § 1º O estorno de que trata este artigo aplica-se:

II – à utilização de serviços ou à entrada de bens para uso ou consumo, no período de


apuração, quando a operação ou prestação subseqüente for isenta ou não tributada, na
forma dos incisos I e II do caput deste artigo, hipóteses em que será proporcional à razão
entre a soma das operações e prestações isentas e não tributadas e o total de operações
e prestações realizadas no mesmo período.

O art. 35, § 1º, possui a mesma explicação lógica trazida no art. 34, § 5º. O crédito de uso e consumo só
poderá ser utilizado em 2033 e mesmo assim não será integral. Só poderá haver apropriação de crédito de
maneira proporcional às operações tributadas na saída. Assim, o crédito proporcional às operações isentas
e não tributadas deve ser estornado.

Art. 35. § 3º O não creditamento ou o estorno a que se referem, respectivamente, os incisos


III e IV do caput do art. 34 e os incisos I a V do caput deste artigo, não impedem a utilização
dos mesmos créditos em operações posteriores sujeitas ao imposto, com a mesma
mercadoria, na forma que dispuser o regulamento.

Muita atenção a esse parágrafo. Quando o crédito for vedado ou estornado, isso não quer dizer que seja
para sempre! Significa dizer que se algum acontecimento posterior mudar a situação de vedação ou de
estorno o crédito poderá ser utilizado. Veja:

Exemplo 136) A empresa THOR, varejista do ramo de martelo localizada no Acre, adquiriu 100 unidades para
revenda pelo valor total de R$ 1.000. Na nota fiscal a vendedora, localizada na mesma cidade, destacou o
ICMS de R$ 180 (alíquota de 18%). Após conferir o cálculo do ICMS destacado, THOR se creditou dos R$ 180.
15 dias depois foi concedida isenção para martelos e THOR efetuou o estorno dos R$ 180 uma vez que suas
operações de saída seriam isentas de ICMS. Passados 6 meses a isenção foi revogada e como o mercado
estava desaquecido THOR não havia vendido um martelo sequer. Como a partir da revogação da isenção sua
saída será tributada, poderá se creditar dos R$ 180 que era vedado à época da entrada em seu
estabelecimento.
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6 – Regime de Apuração

"Apurar" o ICMS nada mais é que confrontar débitos e créditos. Vejamos:

Art. 36. O regime de apuração normal consiste no cálculo do montante do imposto, por
período, o qual resultará da diferença, a maior, entre o devido nas operações e
prestações tributadas com mercadorias ou serviços e o cobrado, relativamente às
operações e prestações anteriores.

Parágrafo único. O valor do imposto relativo ao período de apuração considerado será


demonstrado e apurado em livros ou documentos fiscais próprios exigidos na legislação.

Art. 38. As obrigações consideram-se vencidas na data em que termina o período de


apuração fixado no regulamento e são liquidadas por compensação ou mediante
pagamento em dinheiro, na seguinte forma:

I – as obrigações consideram-se liquidadas por compensação até o montante dos créditos


escriturados no mesmo período, acrescido do saldo credor advindo de período ou
períodos anteriores, se for o caso;

II – se o montante dos débitos do período superar o dos créditos, a diferença será paga
no prazo fixado no regulamento; e

III – se o montante dos créditos superar o dos débitos, a diferença será transportada para
o período subseqüente.

Parágrafo único. Para efeito de aplicação do disposto neste artigo, os débitos e créditos
devem ser apurados em cada estabelecimento, compensando-se os saldos credores e
devedores entre os estabelecimentos do mesmo sujeito passivo localizados no Estado do
Acre, na forma da legislação.

Para relembrar a apuração, devemos multiplicar a alíquota pela BC, obtendo-se o débito.

Já o crédito é obtido através do imposto destacado nas notas fiscais de entradas de mercadoria (ou serviço).

O creditamento se dá, em regra, pela entrada de mercadorias para comercialização, matéria prima para
industrialização (inclusive embalagens) e pela utilização de serviços de transporte interestadual e
intermunicipal relacionados com essas mercadorias e matérias primas. Também se somam aos créditos os
créditos presumidos concedidos e os valores autorizados a serem restituídos ao contribuinte.

Também dão direito a crédito as devoluções e retornos. Tais creditamentos visam reestabelecer o statu quo
ante, ou seja, "zerar a operação de saída. Assim, se uma saída se deu com R$ 500 de débito do imposto, o
retorno da mercadoria deve gerar R$ 500 em crédito, para anulas o débito anterior e "voltar à estaca zero".
Ainda que a pessoa que esteja devolvendo não seja obrigada à emissão de documento fiscal, o creditamento
poderá ocorrer.

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Você sabe a diferença entre devolução e retorno? Simples! Na devolução o destinatário chegou a receber a
mercadoria e, posteriormente, a devolve. No retorno a mercadoria sequer chega a ser entregue, como por
exemplo, nos casos em que o destinatário não se encontra no estabelecimento (loja fechada).

Também é possível o creditamento por erro de pagamento a maior.

Fazendo o cotejo entre débitos e créditos obtemos o saldo a recolher ou o saldo que permanecerá como
crédito para o mês subsequente.

Débito Crédito
Alíquota x BC (Saídas e Prestações) Entradas e Prestações
+ Outros Débitos + Outros Créditos
+ Estorno de Créditos + Estorno de Débitos
+ Saldo Credor do mês anterior

Ao findar o período (mês) tem-se o cotejo débito x crédito, podendo-se chegar a 3 possibilidades:

1) débitos do mês < créditos do mês + sobra de créditos do mês anterior – o crédito deve ser transportado
para o mês seguinte.

2) débitos do mês > créditos do mês + sobra de créditos do mês anterior – deve-se recolher o valor da
diferença em dinheiro, sendo parte do débito do imposto liquidado por compensação de crédito.

3) débitos do mês = créditos do mês + sobra de créditos do mês anterior – nada se deve fazer uma vez que
o crédito é liquidado integralmente sem “sobras”.

Caso determinado estabelecimento apure saldo credor e outro estabelecimento do mesmo titular apure
saldo devedor esses saldos serão compensados, desde que dentro do mesmo Estado.

Exemplo 137) A contabilidade da empresa MADMAX, empresa inaugurada em maio de 2023, apontou os
seguintes saldos:

Maio

Créditos do mês de maio – R$ 120

Débitos do mês maio – R$ 100

Saldo em crédito a passar para o mês de junho – R$ 20 (R$ 120 – R$ 100)

Reparem que “sobrou” crédito e por isso não é necessário que a empresa faça recolhimento do ICMS durante
maio pois a liquidação do débito de R$ 100 se dará por compensação com os créditos.

Junho

Créditos trazidos do mês anterior – R$ 20

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Créditos do mês de junho – R$ 90

Débitos do mês junho – R$ 110

Saldo em crédito a passar para o mês de julho – R$ 0 (R$ 20 + R$ 90 – R$ 110)

Reparem que houve a completa compensação dos débitos e créditos, não havendo saldo a pagar em
dinheiro.

Julho

Créditos trazidos do mês anterior – R$ 0

Créditos do mês de julho – R$ 70

Débitos do mês julho – R$ 80

Saldo em crédito a passar para o mês de agosto – R$ 0

Saldo a pagar – R$ 10 (R$ 80 – R$ 70)

Reparem que houve a compensação parcial dos R$ 70 em débitos, porém R$ 10 ficou sem crédito para
compensar e por isso deverá ser realizada a liquidação em dinheiro.

Em que pese esse método “padrão” de apuração também temos outros, os quais passamos a estudar.

Art. 37. Em substituição ao regime de apuração normal mencionado no artigo anterior, o


Poder Executivo poderá:

I – determinar que o montante do imposto seja apurado:

a) por mercadoria ou serviço, dentro de determinado período;

Nossa primeira maneira alternativa de apuração se dá por mercadoria ou serviço dentro do período
(normalmente o mês). Ao contrário da apuração padrão, nesse método confrontam-se todos os créditos e
débitos do sal, depois confrontam-se todos os créditos e débitos do açúcar, depois da lasanha....

Art. 37. Em substituição ao regime de apuração normal mencionado no artigo anterior, o


Poder Executivo poderá:

I – determinar que o montante do imposto seja apurado:

b) por mercadoria ou serviço à vista de cada operação ou prestação; e

O cotejo entre créditos e débitos por mercadoria ou serviço em cada operação ocorre quando é necessário
fazer a confrontação débito x crédito por mercadoria/serviço não mais dentro de um período determinado,
mas sim a cada operação que se realize. Comprou lasanha e depois a vendeu? Apura-se o ICMS.
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Art. 37. Em substituição ao regime de apuração normal mencionado no artigo anterior, o


Poder Executivo poderá:

I – determinar que o montante do imposto seja apurado:

c) em função do porte ou da atividade do estabelecimento, por estimativa fixa ou


variável, calculado em relação a cada contribuinte, observados, no que couber, os critérios
do § 4º do art. 6º e do art. 14, e seja pago em parcelas periódicas, assegurado ao sujeito
passivo o direito de impugnar o lançamento e instaurar o processo contencioso.

§ 1º Ao final do período de estimativa de que trata a alínea “c” do inciso I do caput deste
artigo, será feito o ajuste com base na escrituração regular do contribuinte, que pagará a
diferença apurada, se positiva, ou a receberá em devolução, sob forma de utilização de
crédito fiscal, se a ele favorável.

§ 2º A inclusão de contribuinte no regime de estimativa, salvo disposição regulamentar em


contrário, não o dispensa do cumprimento das obrigações acessórias.

A apuração por estimativa ocorre quando se estipula um percentual que incidirá sobre uma determinada
BC de maneira que não se utilize o cotejo entre débitos e créditos inicialmente. Ao final de um determinado
período compara-se o valor arrecadado por estimativa e o valor real devido, recolhendo-se a diferença caso
seja em favor do Fisco ou deduzindo-se de futuros recolhimentos caso favorável ao contribuinte. Antes de
ver um exemplo gostaria que você ficasse atento ao fato de o enquadramento no regime de estimativa não
dispensar o cumprimento de obrigações acessórias como por exemplo a escrituração de livros fiscais.

Exemplo 138) A empresa MADMAX apurou em janeiro R$ 100.000 a título de ICMS. A partir do mês de
fevereiro entrou no regime de apuração por estimativa com percentual de 70% e por isso recolheu em
fevereiro R$ 70.000 por estimativa (70% x R$ 100.000). Após o encerramento de fevereiro apurou que o
ICMS efetivamente devido era de R$ 300.000. Desta forma recolheu o ajuste de fevereiro no valor de R$
300.000 – R$ 70.000 = R$ 230.000. Já em março recolheu por estimativa R$ 210.000 (70% x R$ 300.000).
Posteriormente apurou que o valor efetivamente devido em março era de R$ 100.000. Desta forma ficou
com crédito para o mês seguinte no valor de R$ 110.000 (R$ 210.000 - R$ 100.000).

Art. 37. Em substituição ao regime de apuração normal mencionado no artigo anterior, o


Poder Executivo poderá:

II – facultar ao contribuinte a opção pelo abatimento de percentagem fixa a título de


montante do imposto cobrado nas operações e prestações anteriores.

Outra possibilidade é de creditamento através de um percentual sobre o valor da operação anterior. Neste
caso não se olha para o valor destacado em documento fiscal. Faz-se a multiplicação do valor da operação
do documento fiscal por um percentual definido pela legislação.

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Art. 39. O saldo do imposto, verificado a favor do contribuinte, apurado com base em
qualquer dos regimes estabelecidos no art. 36 ou no inciso I do art. 37, transfere-se para o
período ou períodos subseqüentes, segundo o respectivo regime de apuração.

Como já citamos, o saldo credor apurado em um período fiscal é transferido para o período seguinte em
forma de crédito.

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7 – Lançamento por Homologação

Art. 44. Salvo disposição regulamentar em contrário, fica atribuído ao contribuinte o dever
de, sem prévio exame pela autoridade fiscal, efetuar o pagamento do imposto apurado.

Parágrafo único. O pagamento efetuado pelo contribuinte extingue o crédito tributário


respectivo, sob condição resolutória de posterior homologação.

Art. 45. Quando o crédito tributário for constituído de imposto e demais acréscimos
legais, como atualização monetária, juros de mora e penalidades, o pagamento parcial
do montante devido, ainda que atribuído pelo contribuinte a uma só dessas rubricas, será
imputado proporcionalmente a cada uma de suas parcelas constitutivas.

Parágrafo único. Constatada pela autoridade fiscal omissão ou erro no procedimento


adotado pelo contribuinte, será negada a homologação e efetuado o lançamento
complementar da diferença apurada, juntamente com seus acréscimos legais, o qual
poderá ser feito na forma do art. 43.

O ICMS é lançado por homologação, ou seja, cabe ao contribuinte realizar toda a apuração e recolher aos
cofres públicos sem precisar de qualquer ato do Fisco. O que a Fazenda faz é apenas homologar ou não o
pagamento realizado pelo contribuinte. Caso constate alguma incorreção, lança o imposto de ofício,
autuando e cobrando multa e acréscimos legais como por exemplo juros.

Caso o contribuinte impute um pagamento parcial a apenas uma rubrica, o Fisco irá, de ofício, distribuir
proporcionalmente o pagamento. Veja um exemplo:

Exemplo 139) A empresa ABC possui um crédito tributário (CT) em aberto no valor de R$ 1.000, distribuídos
hipoteticamente da seguinte forma:

ICMS - R$ 500 (50% do CT)

Multa - R$ 300(30% do CT)

Juros - R$ 200 (20% do CT)

Suponha que a ABC resolva recolher apenas R$ 300, afirmando que está abatendo uma parte do ICMS. O
Fisco, de ofício não irá aceitar, distribuindo o pagamento entre as 3 rubricas. Teríamos:

ICMS - R$ 500 - 50% do valor pago = R$ 500 - R$ 150 = R$ 350

Multa - R$ 300 - 30% do valor pago = R$ 300 - R$ 90 = R$ 210

Juros - R$ 200 - 20% do valor pago = R$ 200 - R$ 60 = R$ 140

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8 – Pagamento

A lei do Acre trouxe também alguns dispositivos sobre pagamento. Vamos a eles.

Art. 46. O imposto devido será pago na forma e nos prazos estabelecidos no regulamento.

Estudamos o momento da ocorrência do fato gerador, que define quando se intaura a relação jurídico-
tributária entre o sujeito passivo e o sujeito ativo. Já a data de pagamento e a forma como será feito será
definido no RICMS.

Art. 46. § 1º O imposto poderá ser exigido por antecipação, nas seguintes hipóteses:

I – substituição tributária ou antecipação com encerramento de tributação, fixando-se o


valor da operação ou da prestação que deva ocorrer mediante a utilização de margem de
valor agregado;

II – antecipação sem encerramento de tributação, nos percentuais estabelecidos em


regulamento.

Em aulas anteriores definimos a antecipação tributária pura e simples, hipótese em que o polo passivo
continua sendo a mesma pessoa que praticará o fato gerador, porém cobra-se o imposto antes da ocorrência
desse fato gerador. Difere da substituição (que também pode ser uma forma de antecipar o recolhimento
antes da ocorrência do fato gerador), uma vez que na substituição há mudança do polo passivo. A recolhe
de maneira antecipada o ICMS devido por B em uma futura operação.

Precisamos agora enteder a antecipação "com encerramento de tributação" e "sem encerramento de


tributação".

Na antecipação "com encerramento de tributação" as saída futuras são liberadas, não havendo que se falar
em débitos. Imagine então que A receba uma mercadoria e recolha R$ 500 de ICMS de forma antecipada
referente a uma futura operação. Nesse caso, quando essa futura operação ocorrer, não precisará se debitar,
pois a antecipação encerrou a tributação.

Já nos casos de antecipação "sem encerramento de tributação", quando A recolhe R$ 500 de forma
antecipada, se creditará desse valor. Na futura saída, se tiver um débito de R$ 700, terá R$ 500 de
abatimento, recolhendo mais R$ 200. Repare a cadeia tributária não foi encerrada.

Art. 46. § 2º Na hipótese de substituição tributária em relação às operações ou


prestações antecedentes, o imposto devido pelas referidas operações ou prestações será
pago pelo contribuinte substituto, dentre as seguintes situações, conforme indicado no
regulamento:

I – entrada ou recebimento da mercadoria ou serviço;

II – saída subseqüente por ele promovida, ainda que isenta ou não tributada, inclusive nas
hipóteses dos §§ 6º e 7º do art. 24;
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III – saída ou evento que impossibilite a ocorrência de fato determinante do pagamento do


imposto; e

IV – saída de mercadoria ou de outra situação prevista no regulamento.

O parágrafo § 2º repete os dizeres da lei Kandir, ao nos ensinar quando o pagamento será realizado nos
casos de diferimento (substituição das operações antecedentes). Entretanto, ao contrário da lei Kandir,
temos 4 situações, uma vez que a LC 55 traz o inciso IV. De todo modo, em nada acrescentou, uma vez que
o inciso IV tem o mesmo teor do inciso II, somente acrescentando "outra situação prevista no regulamento".

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9 – Obrigações Acessórias

As obrigações tributárias dividem-se entre obrigações principais e acessórias, como você já deve ter visto em
Direito Tributário. Por obrigação principal, entende-se como aquela obrigação de “dar”, ou seja, de entregar
aos cofres públicos o valor do tributo devido. Já a obrigação acessória não está relacionada ao pagamento
em si do tributo, mas sim com obrigações de “fazer ou deixar de fazer” algo no interesse da Administração
Tributária. Assim, pagar o ICMS é uma obrigação principal (dar algo) e emitir nota fiscal uma obrigação
acessória (fazer algo).

Nossa lei elencou uma série de obrigações acessórias. Irei listá-las abaixo. Vários dispositivos são óbvios.
Algúem tem dúvida que, como descrito no inciso IV, o contribuinte tem que emitir documentos fiscais? E
cumprir as exigências da Fazendano prazo (inciso XIII)?

Art. 47. São obrigações acessórias do contribuinte, responsável ou transportador:

I – inscrever-se na repartição fiscal, na forma do art. 48;

II – comunicar à repartição fazendária as alterações cadastrais, contratuais e estatutárias


de interesse do Fisco, bem como a mudança de domicílio fiscal, venda ou transferência
de estabelecimento e encerramento de atividades, na forma e prazos estabelecidos no
regulamento;

III – obter, na forma do regulamento, autorização prévia da repartição fiscal competente


para imprimir ou mandar imprimir os documentos fiscais de que trata o art. 49;

IV – emitir os documentos fiscais relativos à operação ou prestação que realizar;

V – entregar ao destinatário, ainda que não solicitado, e exigir do remetente ou


prestador, o documento fiscal correspondente à operação ou prestação realizada;

VI – escriturar, na forma regulamentar, os livros exigidos na legislação do imposto;

VII – manter os livros fiscais devidamente registrados ou autenticados pela repartição


fazendária de seu domicílio;

VIII – exibir ou entregar ao Fisco, quando exigido, os livros e documentos fiscais e outros
elementos auxiliares relacionados com sua condição de contribuinte;

IX – exigir de outro contribuinte, nas operações ou prestações que com ele realizar, a
exibição dos documentos de identificação fiscal;

X – exibir a outro contribuinte o documento de identificação fiscal, nas operações ou


prestações que com ele contratar;

XI – apresentar guia de informação e apuração, com denominação, periodicidade, meio


de apresentação e prazo de entrega previstos no regulamento, a qual constitui declaração
de débito e conterá o resumo das operações ou prestações do período;
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XII – fornecer ao Fisco, sempre que compatíveis com o porte ou a atividade do


estabelecimento, informações, em meio magnético, sobre atos e fatos contábeis e fiscais
que permitam verificar o cumprimento ou não das obrigações impostas pela legislação
tributária;

XIII – cumprir, no prazo previsto, todas as exigências e notificações expedidas pela


autoridade tributária;

XIV – facilitar a fiscalização, facultando o acesso a livros, documentos, arquivos,


levantamentos, bens e mercadorias em trânsito, estoque ou depósito, e demais
elementos solicitados;

XV – acompanhar, pessoalmente ou por preposto, a contagem física de mercadoria,


promovida pelo Fisco, fazendo por escrito as observações que julgar convenientes;

XVI – submeter à lacração, selagem, etiquetagem ou numeração, mercadoria ou


documento fiscal, nos casos especificados no regulamento;

XVII – comprovar a efetiva saída de mercadoria em trânsito a outra unidade federada,


quando exigido, na forma do regulamento, documento fiscal de controle da circulação de
mercadorias;

XVIII – comunicar ao Fisco quaisquer irregularidades de que tiver conhecimento, as quais


possibilitem o não pagamento do imposto;

XIX – afixar em seu estabelecimento, em local onde deva ocorrer o pagamento da


mercadoria ou serviço, cartaz de fácil leitura pelo público, com dimensões não inferiores
quinze centímetros de altura e vinte centímetros de comprimento, contendo a seguinte
expressão:

“ESTE ESTABELECIMENTO ESTÁ OBRIGADO A EMITIR NOTA FISCAL

EXIJA SUA NOTA FISCAL E CONTRIBUA PARA UM ACRE MELHOR”;

XX – informar antecipadamente à repartição fazendária a realização de eventos nos quais


venham a ser desenvolvidas atividades mercantis ou de prestação de serviços;

XXI – apresentar para desembaraço a documentação fiscal que acobertar o ingresso de


mercadorias, bens ou serviços neste estado provenientes de outra unidade da Federação;

XXII – informar o impedimento ao Simples Nacional por excesso de sublimite; e

XXIII – outras prestações positivas ou negativas estabelecidas em normas fixadas pela


Secretaria da Fazenda, ou com base em acordo celebrado com outras unidades
federadas, no interesse da arrecadação e da fiscalização do imposto.

XXIV – deverá ser consignado no respectivo documento fiscal, ainda que emitido por meio
de Nota Fiscal do Consumidor Eletrônica – NFC-e, o número do CPF ou do CNPJ do
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adquirente nas vendas de mercadorias, a não contribuintes do ICMS, de valor superior a


R$ 400,00 (quatrocentos reais), realizadas em estabelecimento que comercializa
simultaneamente no atacado e no varejo.

Parágrafo único. Decreto do Poder Executivo poderá dispor sobre a ampliação do valor
fixado no inciso XXIV.

Art. 47-A. As instituições financeiras e de pagamento, integrantes ou não do Sistema de


Pagamento Brasileiro – SPB, ficam obrigadas a fornecer, mensalmente, à Secretaria de
Estado da Fazenda – SEFAZ, nas condições e prazos previstos em ato regulamentar, as
informações relativas às operações realizadas por pessoas jurídicas ou físicas, ainda que
não inscritas no cadastro de contribuintes do Estado, cujos pagamentos sejam feitos por
meio de cartões de crédito, de débito, de loja (private label) e demais instrumentos de
pagamento eletrônicos.

Muita coisa, não é? Mas nada complicado.

A lei segue com mais obrigações acessórias, mas desta vez falando especificamente sobre uma das mais
importantes delas: a inscrição no cadastro de contribuintes.

Art. 48. Os contribuintes definidos nesta Lei, inclusive o substituto tributário estabelecido
em outra unidade federada, inscrever-se-ão no Cadastro Fiscal do Estado do Acre, antes
do início de suas atividades, nos termos do regulamento.

§ 1º A inscrição dar-se-á a requerimento do interessado ou a critério da autoridade fiscal,


de ofício, na hipótese de omissão do contribuinte, sem prejuízo da aplicação das sanções
cabíveis.

§ 2º A inscrição será condicional, pelo prazo de até 24 meses, prorrogável por até igual
período, quando o contribuinte, à ocasião, não puder apresentar a documentação exigida
em lei ou regulamento.

§ 3º Considera-se início de atividade a data em que o contribuinte realizar a primeira


operação ou prestação a que se refere o art. 1º, inclusive a de aquisição de ativo
permanente ou de formação de estoque.

§ 4º Ao encerramento de suas atividades, o contribuinte deverá solicitar baixa de


inscrição, na forma e no prazo regulamentares.

§ 5º Observado o direito de defesa em processo contencioso, a Administração poderá


recusar ou cancelar a inscrição de contribuinte, ou ainda exigir garantia prévia do
cumprimento de obrigações fiscais, conforme estabelecido em Regulamento, que:

I – reincida na infração descrita no art. 61, X, alínea b, por si ou pela pessoa dos sócios ou
acionistas controladores, ainda que integrado outra pessoa jurídica;

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II – apresente sócios ou acionistas controladores que, por falta de capacidade econômica


para o empreendimento, denote condição de simples preposto do investidor de fato;

III – preste, para fins de cadastramento, informações inverídicas, inclusive quanto ao


endereço do estabelecimento, ou baseadas em documentação inidônea ou fraudada.

A inscrição é obrigatória para todos os contribuintes do Acre. No caso de substituto tributário que esteja em
outro Estado e envie mercadorias para o Acre, essa inscrição também é obrigatória. A inscrição deve ser feita
antes (antes!!!) do início das atividades do contribuinte, ou seja, antes de ele praticar fato gerador do ICMS.
Se adquirir ativo permanente ou mercadoria para estoque, não estará praticando fato gerador, mas deverá
ter sua inscrição realizada antes dessas atividades.

Para se inscrever, o contribuinte deve requerer ao Fisco, e não o fazendo, o Fisco fará de ofício, aplicando
ainda as penalidades cabíveis. No encerramento das atividades, o contribuinte deve requerer a baixa da
inscrição.

A Fazenda reserva-se no direito de recusar ou cancelar uma inscrição já concedida, ou até mesmo exigir
garantias adicionais de determinados contribuintes. Veja o esquema:

seja reincidente na infração de consignação em


documento fiscal de operação ou prestação que não
corresponda a uma operação real.
Obs: essa multa é de 40% do valor consignado

A Fazenda pode recusar ou


apresente sócios ou acionistas controladores que, por
cancelar uma inscrição já
falta de capacidade econômica para o empreendimento,
concedida, ou até mesmo exigir
denote condição de simples preposto do investidor de
garantias adicionais do
fato
contribuinte que

preste, para fins de cadastramento, informações


inverídicas, inclusive quanto ao endereço do
estabelecimento, ou baseadas em documentação
inidônea ou fraudada

Por fim, se o contribuinte não puder apresentar toda a documentação exigida por ocasião da inscrição, será
concedida uma inscrição sob condição, por prazo de 24 vezes prorrogados por mais 24.

Vejamos agora o que a lei trouxe sobre livros e documentos fiscais.

Art. 49. O contribuinte é obrigado a emitir o documento fiscal e a entregá-lo ao


destinatário, juntamente com a mercadoria, bem ou serviço objeto da operação ou
prestação, ainda que não seja por este solicitada.
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§ 1º O documento fiscal obedecerá ao modelo fixado no regulamento, com base em


convênio celebrado entre o Estado do Acre e as unidades federadas, e deverá ser emitido,
salvo nos casos nele previstos, por ocasião de cada operação ou prestação.

§ 2º É proibida a impressão, emissão e utilização de documentos estritamente comerciais


a serem entregues ao adquirente de bens, mercadorias ou serviços, com características
semelhantes às dos documentos fiscais, bem como a utilização de equipamentos ou
máquinas de débito ou crédito registradas para pessoa ou estabelecimento diverso.

§ 3º Os documentos de que trata o parágrafo anterior, bem assim os seus equipamentos


emissores, serão apreendidos pelo Fisco, sem prejuízo das demais sanções cabíveis
aplicáveis ao impressor, emitente ou usuário.

Art. 50. Os livros e documentos fiscais, as faturas, duplicatas, guias, recibos, arquivos
magnéticos e demais livros, registros e documentos relacionados com o imposto, emitidos,
escriturados ou arquivados por quaisquer meios, ficarão à disposição do Fisco pelo prazo
de cinco anos, contados a partir do primeiro dia do exercício subseqüente ao da
ocorrência do fato gerador.

Art. 51. O regulamento, com base em convênio celebrado com as unidades federadas,
disporá sobre a exigência ou a dispensa de escrituração de livros de controle fiscal e
respectivo modelos, a confecção, o prazo de validade, a forma de emissão, escrituração e
arquivamento de documento fiscal ou de outros documentos a serem utilizados por
contribuintes do imposto.

Apesar de ser um assunto importante, a lei trouxe pouquíssimas informações relevantes sobre o tema.
Preocupe-se em saber que:

1) mesmo que o cliente não solicite documento fiscal, o contribuinte é obrigado a emiti-lo.

2) para evitar confundir o cliente, o contribuinte não pode imprimir, emitir ou utilizar documentos comerciais
que são entregues ao cliente (um orçamento, por exemplo) com características parecidas com a dos
documentos fiscais.

3) os livros fiscais, documento fiscais, recibos etc. deverão ficar à disposição do Fisco por 5 anos a partir do
ano seguinte da ocorrência do fato gerador.

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10 – Fiscalização

O que seria dos tributos sem o controle e a fiscalização por parte da Secretaria da Fazenda? A atividade de
fiscalização que em breve você irá exercer é uma das mais importantes do Estado. É através dela que se
moldam comportamentos levando recursos aos cofres públicos. A Fazenda Pública recebeu da CF/88 um
tratamento privilegiado e diferenciado. De acordo com o inciso XVIII do artigo 37, a administração fazendária
e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os
demais setores administrativos, na forma da lei. Nossa lei tratou de definir aspectos importantes acerca do
controle e da fiscalização do ICMS. Vamos conhecer?

Art. 52. A fiscalização do imposto e das obrigações acessórias a ele relativas compete ao
órgão próprio da Secretaria da Fazenda do Estado do Acre, e far-se-á em obediência às
normas fixadas na legislação tributária.

Art. 53. Mediante notificação escrita, são obrigados a exibir documentos, prestar à
autoridade tributária todas as informações de que disponham com relação a bens e
atividades de contribuintes do imposto e facilitar a ação dos funcionários fiscais:

I – os contribuintes e todos os que, direta ou indiretamente, se vincularem às operações


ou prestações sujeitas ao imposto;

II – os serventuários da justiça;

III – as empresas de transporte e os transportadores singulares; e

IV – todas as demais pessoas físicas ou jurídicas, cujas atividades se relacionarem com


operações sujeitas ao imposto.

§ 1º A fiscalização do imposto será realizada nos estabelecimentos comerciais, industriais,


produtores e prestadores de serviços, centros comerciais, feiras livres, praças ruas,
estradas, terminais de carga e onde quer que se exerçam atividades tributáveis.

Art. 54. O contribuinte fornecerá os elementos necessários à verificação da exatidão dos


montantes das operações ou prestações em relação às quais pagou imposto e exibirá todos
os elementos da escrita fiscal e contábil, quando solicitados pelo Fisco.

A fiscalização, por óbvio, é realizada pelo Fisco, que poderá ser em qualquer local onde se exerçam atividades
tributáveis (praça, rua, estabelecimentos...).

Através de notificação escrita (nada verbal), não só os contribuintes, como todas as pessoas que tenham
relação com operações do ICMS, devem prestar informações ao Fisco.

Art. 53. § 2º Equipara-se à mercadoria em trânsito, para fins de fiscalização do imposto,


aquela encontrada em terminais de passageiros, de encomendas ou de cargas, em
recintos de feira, exposição, leilão ou evento similar, ou em estabelecimentos em
situação cadastral irregular.
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Mercadoria em trânsito é aquela que está saindo de um estabelecimento para um destinatário, ou seja,
aquela que se encontra "em rota". Apesar disso, para efeitos de regras e procedimentos de fiscalização,
outras mercadorias que não "em rota" também se consideram em trânsito. São elas: aquela encontrada em
terminais de passageiros, de encomendas ou de cargas, em recintos de feira, exposição, leilão ou evento
similar, ou em estabelecimentos em situação cadastral irregular. Os procedimentos para elas, salvo
peculiaridades inerentes, serão os mesmos que os aplicados para as mercadorias em trânsito.

Art. 54. § 1º Os agentes fiscais, no exercício de suas atribuições, poderão ingressar no


estabelecimento a qualquer hora do dia ou da noite, desde que o mesmo esteja em
funcionamento, e terão precedência sobre os demais setores da Administração Pública
do Estado do Acre.

§ 2º Em caso de embaraço ao exercício de suas funções ou desacato à sua autoridade, os


agentes fiscais poderão requisitar o auxílio das autoridades policiais, ainda que o fato
não configure crime ou contravenção.

Dentro do horário de funcionamento dos estabelecimentos, mesmo sendo de noite, os agentes do Fisco
têm a prerrogativa de examinar mercadorias, livros, documentos etc. e adentrar em todos os
compartimentos do estabelecimento com o intuito de efetuar diligências.

Caso o sujeito passivo esteja embaraçando o exercício da sua função oute desacatando você poderá convocar
a polícia, mesmo que o fato não esteja definido em lei como crime ou contravenção. Guarde bem isso! Não
é necessário que haja crime ou contravenção para justificar um apoio policial em uma fiscalização.

Art. 55. Quando, em procedimento fiscal, se apurar fraude ou sonegação, à vista de livros
e documentos, serão estes apreendidos, se necessários à prova e devolvidos, mediante
recibo, a requerimento do interessado, desde que a devolução não prejudique a instrução
do processo fiscal respectivo.

Se o Auditor identificar fraude ou sonegação em livros e documentos, deverá apreendê-los sempre que for
necessário para prova. Posteriormente, se não for prejudicial para o processo, irá devolvê-los, mediante
recibo assinado pelo contribuinte.

Art. 55-A. O movimento real tributável realizado pelo estabelecimento em determinado


período poderá ser apurado por meio de levantamento fiscal, em que deverão ser
considerados, isolados ou conjuntamente, os valores das mercadorias entradas, das
mercadorias saídas, dos estoques inicial e final, dos serviços recebidos e dos prestados,
das despesas, dos outros encargos e do lucro do estabelecimento, bem como de outros
elementos informativos.

§ 1º No levantamento fiscal, o Fisco poderá utilizar todos os meios legais disponíveis para
identificar quaisquer irregularidades no estabelecimento do contribuinte, bem como usar
quaisquer meios indiciários, de aplicação de coeficientes médios de lucro bruto ou de valor
acrescido e de preços unitários, consideradas a atividade econômica, a localização e a
categoria do estabelecimento.

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§ 6º A diferença apurada por meio de levantamento fiscal é considerada decorrente de


operação ou prestação tributada, devendo o imposto sobre a diferença apurada ser
exigido mediante a aplicação da alíquota interna prevista no art. 18, conforme o caso,
salvo no caso em que não for possível determinar individualmente a alíquota aplicável,
devendo, nesse caso, ser aplicada a maior alíquota utilizada pelo contribuinte, no período
levantado, hipótese em que deverá ser considerada esta alíquota, independentemente do
regime de tributação a que estiver sujeita a mercadoria.

§ 8º O levantamento fiscal poderá ser complementado pelo mesmo ou outro Auditor da


Receita Estadual, sempre que forem apurados dados não considerados quando de sua
elaboração.

Existem situações em que o ICMS apurado pelo contribuinte não condiz com o real movimento por ele
realizado no período. Para encontrar o Real Movimento Tributável do contribuinte utiliza-se o levantamento
fiscal. A técnica consiste em “estudar” todo o movimento do contribuinte verificando quanto ele comprou,
quanto ele possui em estoque, qual foi sua despesa, índices etc.

Diversas são as maneiras de se efetuar o levantamento fiscal. No dia a dia fica a cargo da habilidade do
Auditor. A título de exemplo, veja uma maneira através do controle de estoque.

Exemplo 140) Imagine os seguintes dados de determinada empresa:

Estoque Inicial (Jan2023): R$9.000;

Compras no ano: R$ 3.000; e

Estoque Final (Dez2023): R$ 5.000.

Ora, se a empresa tinha R$ 9.000 e adquiriu R$ 3.000 ficou com um estoque de R$ 12.000. Como no final do
ano restaram apenas R$ 5.000, então podemos facilmente ver que R$ 7.000 em mercadorias foram vendidos,
(R$ 12.000 – R$ 5.000 = R$ 7.000). Se o contribuinte informou algo diferente disso, está sujeito à autuação
com cobrança do ICMS devido. Assim, se o contribuinte informou movimento de R$ 3.000, deve-se aplicar
sobre a diferença (R$ 7.000 - R$ 3.000 = R$ 4.000) as alíquotas internas das mercadorias. Caso não seja
possível identificar a quais mercadorias correspondem, deve-se utilizar a maior alíquota utilizada pelo
contribuinte.

Quando não for possível apurar o montante real tributável, faremos o arbitramento, que nada é mais do que
tentar chegar no valor mais próximo possível do real. A título de exemplo, poderíamos pegar uma filial da
mesma loja e assumir que o movimento de uma é o mesmo da outra. Como o próprio nome diz, estamos
arbitrando algo.

Entretanto, a lei estipulou as hipóteses de arbitramento. Vejamos:

Art. 55-A. § 2º Quando não for possível apurar o montante real da base de cálculo, far-se-
á o arbitramento da base cálculo do ICMS, desde que se comprove qualquer dos casos
seguintes:

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I – falta de apresentação, dos livros fiscais e contábeis, ou sua apresentação sem que
estejam devidamente escriturados, bem como dos documentos necessários à
comprovação de registro ou lançamento em livro fiscal ou contábil, inclusive sob alegação
de perda, extravio, desaparecimento ou sinistro dos mesmos;

II – omissão de lançamento nos livros fiscais ou contábeis;

III – lançamento ou registro fictício ou inexato na escrita fiscal ou contábil;

IV – falta de emissão de documento fiscal a que esteja obrigado o contribuinte, ou emissão


em desconformidade com a operação realizada;

V – quando o contribuinte, embora notificado, persistir no propósito de não exibir seus


livros e documentos para exame ou não enviar os arquivos da Escrituração Fiscal Digital –
EFD, ou enviar com omissões;

VI – não haja documentos ou registro das saídas de mercadorias ou bens;

VII – declaração, nos documentos fiscais, de valores notoriamente inferiores ao preço


corrente das mercadorias;

VIII – realização de operação ou prestação sem os documentos fiscais ou com


documentação inidônea;

IX – declaração de vendas pelo contribuinte em valores inferiores às informações


fornecidas por instituições financeiras e administradoras de cartões de crédito ou débito;
e

X – qualquer outro caso em que não se possa conhecer o montante sonegado.

§ 3º Diante da presunção de que trata o § 2º deste artigo, caberá ao contribuinte o ônus


da prova da não ocorrência dos fatos geradores ou do pagamento do imposto.

§ 4º Não perdurará a presunção mencionada no § 3º quando em contrário provarem os


lançamentos regularmente efetuados em escrita comercial revestida das formalidades
legais.

Após o arbitramento, cabe ao contribuinte provar que os fatos geradores não ocorreram ou que houve o
recolhimento do imposto.

Art. 55-A. § 7º Identificada a falta de escrituração do livro Registro de Inventário, poderá


o Fisco arbitrar o valor do estoque que, até prova em contrário, servirá de base para o
levantamento do montante das operações em que incida o imposto.

Caso o contribuinte não tenha escriturado o LRI (Livro Registro de Inventário), não se poderá saber o real
estoque inicial dele. Desta forma, o Fisco também poderá arbitrar o seu estoque.

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Art. 55-A. § 5º Servirão de prova pré-constituída da presunção de omissão de operações e


prestações de serviços tributáveis, realizadas sem o pagamento do imposto:

I – as informações prestadas pelos contribuintes à Administração Tributária por meio de


sistemas eletrônicos; e

II – os dados, informações e documentos fornecidos por outros órgãos da administração


pública, federal, estadual ou municipal ao Fisco.

Como não podia deixar de ser, as informações prestadas pelo próprio contribuinte ao Fisco servirão de
provas pré-constituídas contra ele.

Art. 56. No curso de ação fiscal, uma vez reconhecido pelo contribuinte o cometimento
de qualquer infração à obrigação tributária e pagos os valores relativos a imposto ou
penalidade e seus acréscimos legais, o procedimento do sujeito passivo, para fins de sua
homologação, será objeto de relatório circunstanciado elaborado pelo agente fiscal.

Durante a ação fiscal, se o contribuinte reconhecer uma infração e pagar o valor do imposto, penalidade ou
acréscimos, o agente fiscal irá elaborar um termo, indicando essa situação.

Art. 56-A. Sem prejuízo de ação fiscal individual, a administração tributária poderá, em
ação de monitoramento, disponibilizar ou enviar comunicado de indícios de divergência
visando a autorregularização, na forma e nos prazos definidos no regulamento.

§ 1º Considera-se ação de monitoramento a observação e a avaliação do comportamento


fiscal-tributário do sujeito passivo, mediante controle corrente do cumprimento de
obrigações a partir da análise de dados econômico-fiscais apresentados ao Fisco ou a
verificação de documentos e registros ou processamento ou análise de dados e
indicadores, sem que haja solicitação de novas informações.

§ 2º No âmbito de ação de monitoramento a autoridade tributária poderá, na forma do


regulamento:

I – disponibilizar, por meio da internet, aviso ao sujeito passivo de indício de inconsistências


no cumprimento de obrigação tributária, principal ou acessória;

II – orientar o sujeito passivo a adotar as providências necessárias para corrigir


inconsistências no cumprimento de obrigação tributária, principal ou acessória.

§ 3º Os procedimentos previstos neste artigo não se constituem em início de


procedimento fiscal de constituição do crédito tributário.

§ 4º A regularização levada a efeito pelo sujeito passivo antes de eventual início de


procedimento fiscal de constituição de crédito tributário sujeitar-se-á, quanto à multa,
somente àquela de caráter moratório prevista em Lei, quando for o caso.

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A autorregulação vem sendo cada vez mais utilizada, e consiste na possibilidade de o contribuinte ser
comunicado pelo Fisco, em uma ação de monitoramento, de um indício de irregularidade. Caso o
contribuinte se regularize, não estará sujeito à multa punitiva, mas somente a multa de mora, aquela por
atraso. Isso pois não se considera iniciado procedimento fiscal.

A ação de monitoramento nada mais é de do que o Fisco observar e avaliar o comportamento fiscal-tributário
do sujeito passivo, a partir da análise de dados econômico-fiscais, verificação de documentos e registros ou
processamento ou análise de dados e indicadores, sem que haja solicitação de novas informações. Em
resumo: o Fisco monitora o contribuinte de posse de todas as informações que possui, podendo comparar
por exemplo com outros contribuintes.

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11 – Mercadorias em Situação Irregular

Art. 57. A mercadoria ou o serviço serão considerados em situação irregular, no Estado


do Acre, se desacompanhados de documento fiscal ou acompanhados de documento
fraudulento ou inidôneo, como definidos no regulamento.

Art. 58. A situação irregular de mercadoria ou serviço não se corrige pela ulterior emissão
de documentação fiscal idônea, sendo considerado em integração dolosa no movimento
comercial do Estado do Acre, sujeitando os responsáveis às penalidades previstas em lei.

Art. 59. Considera-se, também, em situação irregular qualquer mercadoria exposta à


venda destinada à formação de estoque ou de ativo permanente, ou oculta ao Fisco por
qualquer artifício, sempre que sem documentação que comprove a origem, o valor da
operação e, se for o caso, o pagamento do imposto devido.

Art. 60. A mercadoria ou bem encontrado em situação irregular será apreendido e


removido para a repartição fiscal competente, observada as formalidades previstas na
legislação específica.

Parágrafo único. Quando o titular dos bens ou das mercadorias apreendidas for
contribuinte regulamente inscrito no Cadastro Fiscal do Estado do Acre, estes serão
liberados assim que produzidas, para fins de instrução processual, as provas do ilícito,
nas condições e nos prazos estabelecidos no regulamento.

A apreensão de mercadorias por parte do Fisco é uma situação bastante comum no dia a dia da fiscalização,
embora de acordo com o STF não seja possível a apreensão apenas com o intuito de forçar o contribuinte a
pagar o ICMS. Significa dizer que, pelo menos em tese, não se pode apreender uma mercadoria de um
devedor apenas para forçá-lo a quitar seus débitos perante à Fazenda, o que não é o que ocorre no dia a dia.

Para a legislação, o Fisco está autorizado a apreender mercadorias e levar para a repartição sempre
estiverem desacompanhadas de documentação fiscal ou acompanhadas de documentação fiscal fraudulenta
ou inidônea. Também serão apreendidas, por também serem consideradas em situação irregular, qualquer
mercadoria exposta à venda destinada à formação de estoque ou de ativo permanente, ou oculta ao Fisco
por qualquer artifício, sempre que sem documentação que comprove a origem, o valor da operação ou o
pagamento do imposto.

As mercadorias apreendidas serão liberadas assim que produzidas, para fins de instrução processual, as
provas do ilícito. Ou seja, em tese, pelo menos em tese, só ficam aprendidas para servirem de prova, mas
não como meio coercitivo para pagar o tributo.

Por fim, caso uma mercadoria seja apreendida por documentação inidônea ou sem documentação, a
irregularidade não será corrigida pela emissão de documento fiscal idôneo após a apreensão. O contribuinte
será autuado e, posteriormente, a mercadoria as mercadorias serão liberadas após a produção de provas do
ilícito.

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Bom, pessoal. Fico por aqui. Foco nos estudos. Falta menos do que faltava para você ser aprovado!

Um abraço,

Eduardo da Rocha

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QUESTÕES COMENTADAS

01. (SEFAZ-RN/ESAF/2005/Adaptada) O estabelecimento industrial ALFA, situado no AC, adquiriu, no mês


de fevereiro, uma máquina para integrar seu ativo imobilizado, a qual foi instalada nesse mesmo mês. O
ICMS incidente sobre a operação foi de R$ 7.200,00. No mês de fevereiro o contribuinte vendeu produtos
de sua fabricação para estabelecimento comercial no Rio de Janeiro, com valor total das operações de R$
50.000,00, e para estabelecimento comercial em outro Estado, com valor total das operações de R$
100.000,00. Em março o contribuinte realizou vendas de produtos de sua fabricação: (a) para outros
contribuintes, localizados no AC, no valor de R$ 60.000,00; (b) para contribuintes, localizados em outros
Estados da Federação, no valor de R$ 40.000,00; (c) e vendas isentas no valor de R$ 50.000,00.

Considerando as informações acima e alíquota interna de 18% para fins didáticos, assinale a seguir a
afirmativa correta.

a) A aquisição da máquina não gera direito de crédito.

b) Em fevereiro o contribuinte pode se creditar de R$ 7.200,00, referentes à máquina adquirida.

c) Em cada um dos meses de fevereiro e de março o contribuinte pode se creditar de R$ 150,00, relativos à
máquina adquirida.

d) Em março, o contribuinte pode se creditar de R$ 100,00, relativos ao ICMS incidente na aquisição da


máquina.

e) Os débitos a serem lançados na escrita fiscal do contribuinte no mês de março totalizam R$ 17.000,00.

Comentários:

Questão bem interessante para treinarmos o crédito do ativo imobilizado. De cara já podemos excluir a
alternativa (a) pois sabemos que a máquina, por ser um ativo imobilizado, dá direito a crédito. Resta-nos
calcular para achar quanto esse crédito será nos meses de fevereiro e março.

No mês de fevereiro a ALFA obteve os seguintes números:

- Vendas tributadas dentro do país: R$ 150.000 (100.000 + 50.000);

- Vendas não tributadas dentro do país: ZERO;


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- Vendas para o exterior: ZERO;

- Valor total de vendas: R$ 150.000.

Agora vamos aplicar a fórmula.

𝑂𝑝. 𝑡𝑟𝑖𝑏𝑢𝑡𝑎𝑑𝑎𝑠 + 𝐸𝑥𝑝𝑜𝑟𝑡𝑎çã𝑜 + 𝑃𝑎𝑝𝑒𝑙


𝐶𝑟é𝑑𝑖𝑡𝑜 𝐴𝑃 = 𝐼𝐶𝑀𝑆 𝑥 1⁄48 𝑥 ( )
𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑎𝑠 𝑆𝑎í𝑑𝑎𝑠

Crédito APfevereiro = R$ 7.200 x 1/48 x (R$ 150.000 + 0 + 0)/R$ 150.000

Crédito APfevereiro = R$ 150.

Achamos então que o crédito relativo a fevereiro é de R$ 150, o que já nos deixa eliminar a alternativa (b).

Calculemos agora o crédito de março.

No mês de março a ALFA obteve os seguintes números:

- Vendas tributadas dentro do país: R$ 100.000 (R$ 60.000 + R$ 40.000);

- Vendas não tributadas dentro do país: R$ 50.000;

- Vendas para o exterior: ZERO;

- Valor total de vendas: R$ 150.000.

Crédito APmarço = R$ 7.200 x 1/48 x (R$ 100.000 + 0 + 0)/R$ 150.000

Crédito APmarço = R$ 100.

Achamos então que o crédito relativo a março é de R$ 100, o que já nos deixa eliminar a alternativa (c) e
marcar a alternativa (d) como correta.

Para efeito de treino, vamos calcular os débitos de março para confirmarmos que a alternativa (e) está
errada.

Na operação de venda dentro do Estado por R$ 60.000 temos um débito de ICMS de R$ 10.800 (R$ 60.000 x
18%).

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Na operação interestadual para contribuinte por R$ 40.000 temos um débito de ICMS de R$ 4.800 (R$ 40.000
x 12%).

Somando-se as duas operações temos:

R$ 10.800 + R$ 4.800 = R$ 15.600 e, portanto, confirmamos o erro da letra (e).

Gabarito: Letra D.

02. (SEFAZ-RN/ESAF/2005/Adaptada) O estabelecimento industrial X deu saída a três produtos semi-


elaborados para o estabelecimento industrial Y, tendo incidido, nas operações, ICMS nos valores,
respectivamente, de 100 (produto a), 200 (produto b) e 300 (produto c). Os produtos adquiridos por Y
destinavam-se a integrar produtos de fabricação própria, a serem vendidos no mercado interno, em
operações tributáveis. Posteriormente, o produto a foi vendido para uma empresa comercial exportadora,
para ser exportado, o produto b pereceu no galpão, e o produto c foi aplicado na industrialização de
produto em cuja saída incidiria ICMS, mas que foi objeto de saída com isenção.

Tendo em vista a situação descrita, e considerando as normas relativas ao ICMS, assinale a afirmativa
correta.

a) Y só está obrigado a estornar o crédito relativo ao produto c.

b) Y é obrigado a estornar o crédito ICMS incidente sobre os produtos a e c.

c) Y está obrigado a estornar o crédito relativo aos produtos b e c.

d) Y pode manter o crédito do ICMS relativo aos produtos a, b e c.

e) Y está obrigado a estornar integralmente o crédito escriturado relativo aos produtos a e c e 50% do crédito
relativo ao produto b.

Comentários:

Questão também bem interessante que foi anulada à época, mas para aproveitarmos a ideia acabei
“corrigindo” os erros da banca para que pudéssemos treinar.

Vamos analisar...

Quando o estabelecimento industrial Y adquire os produtos imagina que a posterior saída da mercadoria
fabricada será totalmente tributada e por isso se credita do ICMS referente aos produtos a, b e c. Entretanto
ocorreram situações imprevisíveis posteriormente.

O produto a foi vendido para ser enviado ao exterior e por isso nenhuma ação deve ser tomada quanto ao
seu crédito (não é necessário estornar).
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Art. 35. § 2° Não se estornam créditos referentes a mercadorias e serviços que venham a
ser objeto de operações ou prestações destinadas ao exterior ou de operações com o
papel destinado à impressão de livros, jornais e periódicos.

O produto b pereceu e deve-se estornar o crédito de maneira integral.

O produto c foi usado em uma industrialização de um produto que foi vendido com isenção e por isso deve-
se estornar o crédito de maneira integral.

Agora que já vimos a situação dos 3 produtos vamos às alternativas:

(a) Falso. Também está obrigado a estornar o crédito relativo ao produto b.

Art. 35. O sujeito passivo deverá efetuar o estorno do imposto de que se tiver creditado,
sempre que o serviço recebido ou o bem ou mercadoria entrada no estabelecimento vier
a ser:

II - integrada ou consumida em processo de industrialização, quando a saída do produto


resultante não for tributada ou estiver isenta do imposto;

IV – objeto de perecimento, deterioração ou extravio;

(b) Falso. Y não é obrigado a estornar o crédito relativo ao produto a.

(c) Correto. Foi o que vimos na explicação da questão.

(d) Falso. Y só pode manter o crédito integral relativo ao produto a.

(e) Falso. Y não é obrigado a estornar o crédito relativo ao produto a e deve estornar b e c integralmente.

Gabarito: Letra C.

03. (SEFAZ-RJ/FGV/2010) Assinale a alternativa que complete corretamente o texto a seguir:

Com relação ao crédito do ICMS, relativo à aquisição de bem destinado ao ativo permanente, o
contribuinte efetuou regular apropriação em prazo inferior a 4 (quatro) anos _____.

a) porque o bem do ativo foi alienado antes de decorrido o prazo de 4 (quatro) anos, contado da data de sua
aquisição.

b) porque o período de apuração do imposto era superior a 1 (um) mês.

c) porque o total das operações de saídas tributadas no período foi inferior ao das saídas com destino ao
exterior, no mesmo período.

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d) porque a escrituração da nota fiscal relativa à aquisição do bem se deu fora do prazo regulamentar,
embora no mesmo período de apuração da respectiva entrada.

e) porque a atividade desenvolvida pelo contribuinte adquirente do bem era exclusivamente comercial.

Comentários:

Questão bem simples! O contribuinte pode se creditar no ativo permanente durante 4 anos, mas se aliená-
lo antes desse período deverá parar de se creditar. Como a frase da questão afirmou que o contribuinte
efetuou regular apropriação em prazo inferior a 4 (quatro) anos, então chegamos a conclusão que o motivo
foi a venda desse ativo permanente.

Art. 32. Parágrafo único. V – na hipótese de alienação dos bens do ativo permanente,
antes de decorrido o prazo de quatro anos contado da data de sua aquisição, não será
admitido, a partir da data da alienação, o creditamento de que trata este parágrafo em
relação à fração que corresponderia ao restante do quadriênio;

Gabarito: Letra A.

04. (SEFAZ-RJ/FGV/2009/Adaptada) Sociedade empresarial 'X', contribuinte do ICMS, apropriou, durante


o exercício de 2008, créditos do imposto relativos a entradas de determinadas mercadorias, os quais foram
considerados indevidos pela fiscalização.

A esse respeito, analise as afirmativas a seguir:

I. Os créditos eram referentes a bens destinados ao uso e consumo do estabelecimento.

II. Os créditos eram referentes a mercadorias que se destinaram à integração ou consumo em processo de
industrialização de produtos, cujas saídas resultantes gozam de isenção do ICMS.

III. Os créditos eram referentes a produtos que se deterioraram ou extraviaram.

IV. Os créditos eram referentes a operações tributadas (praticadas por Sociedade empresarial 'X'),
posteriores a saídas isentas de produtos agropecuários, e correspondiam ao imposto cobrado nas
operações anteriores a estas.

Assinale a quantidade de afirmativas que justifiquem a glosa dos créditos promovida pela fiscalização.

a) Uma.

b) Duas.

c) Três.
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d) Quatro.

e) Nenhuma.

Comentários:

(I) Não dão direito a crédito (deve-se glosar). Mercadorias destinados ao uso e consumo somente darão
direito a crédito em 2033.

(II) Não dão direito a crédito (deve-se glosar). Se a saída posterior é isenta não há que se falar em
creditamento.

(III) Não dão direito a crédito (deve-se glosar). Vimos que se a mercadoria se deteriorou ou extraviou não
ocorrerá posterior saída e por isso os créditos devem ser estornados.

(IV) Dão direito a crédito (não se deve glosar). Esse é o caso que comentei na lei Kandir que se “resgatam”
créditos passados de produtos agropecuários, lembram? De qualquer forma também está inclusa na
legislação do Acre.

Art. 34. § 3º Operações tributadas posteriores à saída de que tratam os incisos III e IV do
caput deste artigo, permitem ao estabelecimento que as praticar, na forma que dispuser
o regulamento, creditar-se do imposto cobrado nas operações anteriores às isentas ou
não tributadas, sempre que a saída isenta ou não tributada seja relativa a produtos
agropecuários.

Gabarito: Letra C.

05. (SEFAZ-SP/FCC/2006/Adaptada) Considere o seguinte encadeamento de três operações sujeitas à


legislação do ICMS, todas ocorridas em território acreano, considerando que a alíquota é uniforme de 20%.

- Operação 1: A Sociedade Anônima O2B vende à empresa Laranjeira Ltda. matérias-primas no valor de R$
100,00, em operação sujeita ao ICMS.

- Operação 2: A partir das matérias-primas adquiridas de O2B e de energia elétrica, adquirida ao custo de
R$ 20,00 da concessionária local, tributada normalmente, a empresa Laranjeira Ltda. aplica mão-de-obra
ao custo de R$ 10,00 para elaborar produtos e os vende, com isenção do ICMS, à empresa Pinto da Silva e
Cia., para quem tais produtos são insumos para a sua produção.

- Operação 3: A empresa Pinto da Silva e Cia. efetua transformação dos insumos adquiridos, com
tributação normal, da Laranjeira Ltda., e vende seu produto em operação tributada ao consumidor final
por R$ 200,00.

A carga tributária total do ICMS do produto levado ao consumo é de


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a) R$ 40,00.

b) R$ 42,00.

c) R$ 44,00.

d) R$ 48,00.

e) R$ 64,00.

Comentários:

Precisamos separar operação por operação nesse tipo de questão.

Operação 1 – O2B vende para Laranjeira por R$ 100.

Débito de ICMS em 02B = R$ 20 (20% x R$ 100).

Como a operação 2 será isenta, a Laranjeira não pode se creditar dos R$ 20.

Operação 2 – O2B adquire energia elétrica da concessionária por R$ 20 e vende à empresa Pinto da Silva
e Cia. com isenção.

Débito de ICMS na concessionária = R$ 4 (20% x R$ 20).

Como a operação de venda à Pinto da Silva é isenta, a Laranjeira não pode se creditar dos R$ 4 e tampouco
pode se creditar a Pinto da Silva.

Operação 3 – Pinto da Silva e Cia. vende para consumidor final por R$ 200.

Débito de ICMS na Pinto da Silva = R$ 40 (20% x R$ 200).

Chegamos a conclusão então dos seguintes débitos e créditos:

O2B → C = 0 e D = R$ 20

Concessionária → C = 0 e D = R$ 4

Pinto Silva → C = 0 e D = R$ 40.

Somando-se os débitos temos: R$ 20 + R$ 4 + R$ 40 = R$ 64.

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Gabarito: Letra E.

06. (SEFAZ-SP/FCC/2006/Adaptada) A indústria Farrusca, do Acre, realiza beneficiamento de resíduos


sólidos industriais, cujos produtos resultantes são: 80% tributados pelo ICMS e 20% isentos desse imposto.
No dia 12 de junho de 2009, adquiriu uma máquina de grande porte para a fábrica, com ICMS destacado,
nos documentos fiscais, no montante de R$ 36.000,00 e de R$ 1.200,00 sobre a mercadoria e o frete,
respectivamente. A parcela do crédito a que terá direito, em face da entrada de bens destinados ao ativo
permanente da empresa, e que poderá ser apropriada no período, é

a) R$ 600,00 e R$ 20,00.

b) R$ 750,00 e R$ 25,00.

c) R$ 600,00 e nihil.

d) R$ 750,00 e nihil.

e) R$ 36.000,00 e R$ 1.200,00.

Comentários:

Sempre que precisarmos calcular o crédito do Ativo permanente precisamos utilizar a fórmula abaixo.

𝑂𝑝. 𝑡𝑟𝑖𝑏𝑢𝑡𝑎𝑑𝑎𝑠 + 𝐸𝑥𝑝𝑜𝑟𝑡𝑎çã𝑜 + 𝑃𝑎𝑝𝑒𝑙


𝐶𝑟é𝑑𝑖𝑡𝑜 𝐴𝑃 = 𝐼𝐶𝑀𝑆 𝑥 1⁄48 𝑥 ( )
𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑎𝑠 𝑆𝑎í𝑑𝑎𝑠

Referente ao bem:

Crédito APbem = 36.000 x 1/48 x (80% + 0 + 0)/100%

Crédito APbem= R$ 600.

Referente ao frete do bem:

Crédito APbem = 1.200 x 1/48 x (80% + 0 + 0)/100%

Crédito APbem= R$ 20.


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Gabarito: Letra A.

07. (SEFAZ-RJ/FGV/2007/Adaptada) Considerando a lei do ICMS do Acre, o contribuinte não terá que
efetuar o estorno do ICMS creditado na entrada da mercadoria no estabelecimento quando ela:

a) for objeto de saída tributada com alíquota inferior à alíquota da entrada.

b) for objeto de saída não tributada ou isenta, sendo essa circunstância imprevisível na data da entrada da
mercadoria.

c) vier a ser utilizada em fim alheio à atividade do estabelecimento.

d) vier a perecer, deteriorar-se ou extraviar-se.

e) todas as opções estão corretas.

Comentários:

Matamos a questão facilmente com a literalidade do art. 35 da lei.

Art. 35. O sujeito passivo deverá efetuar o estorno do imposto de que se tiver creditado,
sempre que o serviço recebido ou o bem ou mercadoria entrada no estabelecimento vier
a ser:

I - objeto de subsequente operação ou prestação não tributada ou isenta, quando esta


circunstância for imprevisível na data da entrada da mercadoria ou da utilização do serviço;
(letra b)

III - utilizada em fim alheio à atividade do estabelecimento; (letra c)

IV – objeto de perecimento, deterioração ou extravio; (letra d)

V – objeto de operação ou prestação subsequente, beneficiada com redução de base de


cálculo, ou com alíquotas aplicáveis à saída inferiores à da respectiva entrada, hipótese
em que o estorno será proporcional à redução ou a diferença. (letra a)

Gabarito: Letra E.

08. (SEFAZ-RJ/FGV/2007/Adaptada) SOL Ltda., indústria de móveis sediada no Acre, apresenta em sua
escrituração os seguintes registros:

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I. mês de dezembro de 2007:

valor do saldo credor de ICMS foi de R$ 210,00;

II. mês de janeiro de 2008:

valor do ICMS incidente sobre as mercadorias recebidas no mês para serem utilizadas como matérias-
primas na industrialização de seus produtos: R$ 15.000,00;

valor do ICMS referente à energia elétrica consumida no mês no estabelecimento industrial: R$ 2.500,00;

vendas de produtos de sua fabricação para estabelecimento comercial localizado em Fortaleza-CE, para
ser revendido: valor total das operações = R$ 100.000,00;

vendas de produtos de sua fabricação para estabelecimento comercial localizado em Curitiba-PR, para ser
revendido: valor total das operações = R$ 200.000,00;

valor do ICMS referente à máquina entrada no estabelecimento em 15 de janeiro de 2008 e adquirida para
integrar seu ativo imobilizado: R$ 9.600,00;

valor do ICMS referente à aquisição, no mês, de bens de consumo utilizados no estabelecimento: R$


1.000,00.

O valor do ICMS a recolher, relativo ao mês de janeiro de 2008, foi de:

a) R$ 3.690,00.

b) R$ 18.090,00.

c) R$ 13.090,00.

d) R$ 12.090,00.

e) R$ 18.290,00.

Comentários:

Questão interessante que deverá ser feita operação por operação.

1) valor do saldo credor de ICMS foi de R$ 210,00. C: R$ 210

- mês de janeiro de 2008:

2) valor do ICMS incidente sobre as mercadorias recebidas no mês para serem utilizadas como matérias-
primas na industrialização de seus produtos: R$ 15.000,00.

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Matéria-prima para industrialização dá direito a crédito. C: R$ 15.000

3) valor do ICMS referente à energia elétrica consumida no mês no estabelecimento industrial: R$ 2.500,00.

Energia elétrica para industrialização dá direito a crédito. C: R$ 2.500

4) vendas de produtos de sua fabricação para estabelecimento comercial localizado em Fortaleza-CE, para
ser revendido: valor total das operações = R$ 100.000,00.

Como é uma saída de Estado pobre para pobre a alíquota interestadual é de 12%. ICMS = 12% x R$ 100.000
= R$ 12.000. D: R$ 12.000

5) vendas de produtos de sua fabricação para estabelecimento comercial localizado em Curitiba-PR, para ser
revendido: valor total das operações = R$ 200.000,00;

Como é uma saída de Estado pobre para rico a alíquota interestadual é de 12%. ICMS = 12% x R$ 200.000 =
R$ 24.000. D: R$ 24.000

6) valor do ICMS referente à máquina entrada no estabelecimento em 15 de janeiro de 2008 e adquirida


para integrar seu ativo imobilizado: R$ 9.600,00.

Máquina para imobilizado dá direito a crédito na razão de 1/48.

R$ 9.600 x 1/48 = R$ 200. C: R$ 200

7) valor do ICMS referente à aquisição, no mês, de bens de consumo utilizados no estabelecimento: R$


1.000,00.

Mercadoria para uso e consumo só darão direito a crédito em 2033.

Então a apuração de janeiro ficou da seguinte forma:

Débito Crédito
R$ 12.000 R$ 210
R$ 24.000 R$ 15.000
R$ 2.500
R$ 200
APURAÇÃO
R$ 36.000 R$ 17.910
RESULTADO
R$ 18.090

Gabarito: Letra B.

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09. (SEFAZ-RJ/FGV/2007/Adaptada) Somente darão direito de crédito de ICMS as mercadorias destinadas


ao uso ou consumo do estabelecimento nele entradas a partir de:

a) 1º de janeiro de 2008.

b) 1º de janeiro de 2033.

c) 1º de janeiro de 2010.

d) 1º de janeiro de 2009.

e) 1º de janeiro de 2012.

Comentários:

Questão beeeeem fácil vista na lei Kandir, certo?

Gabarito: Letra B.

10. (SEFAZ-RJ/FGV/2007/Adaptada) Com relação à apuração e pagamento do ICMS, analise as afirmativas


a seguir.

I. Débito de imposto não se confunde com imposto devido.

II. Adicionam-se aos débitos os estornos de créditos e o saldo credor apurado no período anterior.

III. Os créditos do período são constituídos, dentre outros, pelos valores do imposto relativo às operações
de que decorrerem as entradas de mercadorias no estabelecimento.

Assinale:

a) se apenas a afirmativa I estiver correta.

b) se apenas a afirmativa II estiver correta.

c) se apenas a afirmativa III estiver correta.

d) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.

e) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.

Comentários:
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(I) Correto. Débito é o que se calcula operação por operação. Somente após o cotejo entre os débitos e os
créditos é que se obtém um saldo devedor (que é o imposto devido) ou um saldo credor (que é levado para
o próximo período.

(II) Falso. Pegadinha. O saldo credor do período anterior se soma aos créditos do período e não aos débitos!

(III) Correto. Fizemos diversas vezes o cálculo do crédito, que é devido na entrada. Débitos = Saída. Créditos
= Entrada.

Gabarito: Letra D.

11. (Inédita) Julgue os itens a seguir de acordo com a lei 55/97.

I. Quando o crédito tributário for constituído de imposto e demais acréscimos legais, como atualização
monetária, juros de mora e penalidades, o pagamento parcial do montante devido, ainda que atribuído
pelo contribuinte a uma só dessas rubricas, será imputado proporcionalmente a cada uma de suas parcelas
constitutivas.

II. O pagamento do ICMS não pode ser exigido antes da ocorrência do fato gerador.

III. O contribuinte deve entregar ao destinatário o documento fiscal correspondente à operação, desde
que solicitado.

Assinale:

a) se apenas a afirmativa I estiver correta.

b) se apenas a afirmativa II estiver correta.

c) se apenas a afirmativa III estiver correta.

d) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.

e) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.

Comentários:

(I) Correto. Caso o contribuinte impute um pagamento parcial a apenas uma rubrica, o Fisco irá, de ofício,
distribuir proporcionalmente o pagamento.

Art. 45. Quando o crédito tributário for constituído de imposto e demais acréscimos
legais, como atualização monetária, juros de mora e penalidades, o pagamento parcial

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do montante devido, ainda que atribuído pelo contribuinte a uma só dessas rubricas, será
imputado proporcionalmente a cada uma de suas parcelas constitutivas.

(II) Falso. Vimos alguns casos em que o ICMS deve ser pago antes mesmo do fato gerador ocorrer.

Art. 46. § 1º O imposto poderá ser exigido por antecipação, nas seguintes hipóteses:

I – substituição tributária ou antecipação com encerramento de tributação, fixando-se o


valor da operação ou da prestação que deva ocorrer mediante a utilização de margem de
valor agregado;

II – antecipação sem encerramento de tributação, nos percentuais estabelecidos em


regulamento.

(III) Falso. Ainda que não solicitado, o contribuinte deve entregar ao destinatário o documento fiscal
correspondente à operação.

Art. 47. São obrigações acessórias do contribuinte, responsável ou transportador:

V – entregar ao destinatário, ainda que não solicitado, e exigir do remetente ou


prestador, o documento fiscal correspondente à operação ou prestação realizada;

Gabarito: Letra A.

12. (SEFAZ-AP/FGV/2010) A fiscalização tributária acreana verificou, no Registro de Entradas de certo


contribuinte, a escrituração de documentos fiscais relativos a serviços de comunicação por ele utilizados,
com o lançamento do respectivo ICMS na coluna "Imposto Creditado".

De forma legal e correta, a autoridade fazendária deu por válida tal apropriação, porquanto:

a) tais serviços eram indispensáveis à atividade exercida pelo contribuinte.

b) o contribuinte desenvolvia atividade exclusivamente industrial.

c) o contribuinte desenvolvia atividade comercial, mas a apropriação ocorrera depois de 1º de janeiro de


2009.

d) tais serviços foram utilizados na execução de serviços da mesma natureza.

e) não existe restrição legal alguma acerca do aproveitamento de crédito de ICMS relativo ao recebimento
de serviços de comunicação.

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Comentários:

Em 2033 o serviço de comunicações dará direito a crédito em qualquer ocasião. Hoje só pode haver
creditamento em duas hipóteses: se utilizados na prestação de serviço da mesma natureza ou se for o caso
de exportação. Como não existe nenhuma alternativa falando sobre exportações só podemos marcar a letra
(d).

Gabarito: Letra D.

13. (SEFAZ-AP/FGV/2010) Certo contribuinte lançou a crédito o ICMS relativo a determinada mercadoria
entrada no estabelecimento e, posteriormente, efetivou seu estorno integral. Dentre as alternativas a
seguir apenas uma não justifica adequadamente o procedimento do contribuinte.

Assinale-a.

a) A mercadoria integrou processo de industrialização, sendo isenta a saída do produto dele resultante.

b) A respectiva nota fiscal tinha sido emitida há quatro anos antes da apropriação do crédito nela destacado.

c) A mercadoria veio a deteriorar-se.

d) A mercadoria foi utilizada em fim alheio à atividade do estabelecimento.

e) O respectivo documento fiscal deparou-se inidôneo, por não ser o exigido para a operação.

Comentários:

Mesmo quem nunca estudou legislação de cara já iria eliminar a letra (e), certo? Como que um documento
fiscal inidôneo pode dar direito a crédito? Se o contribuinte se creditou utilizando um documento que não
seja idôneo deve efetuar o estorno, certo?

Na letra (b) não é necessário realizar o estorno pois o contribuinte tem até 5 anos para utilizar o crédito
contados a partir da emissão da nota fiscal.

Art. 33. § 1º O direito de utilizar o crédito extingue-se após decorridos cinco anos
contados da data de emissão do documento que lhe deu origem.

As demais alternativas, mais uma vez, estão no importantíssimo art. 35. Decore-o!

Art. 35. O sujeito passivo deverá efetuar o estorno do imposto de que se tiver creditado,
sempre que o serviço recebido ou o bem ou mercadoria entrada no estabelecimento vier
a ser:

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II - integrada ou consumida em processo de industrialização, quando a saída do produto


resultante não for tributada ou estiver isenta do imposto; (letra a)

III - utilizada em fim alheio à atividade do estabelecimento; (letra d)

IV – objeto de perecimento, deterioração ou extravio;(letra c)

Gabarito: Letra B.

14. (SEFAZ-RS/FCC/2018/Adaptada) A Empresa fabricante de móveis para escritórios, situada no estado


do Acre, detentora de dois estabelecimentos e não praticante de operações de exportação pretende
creditar-se de ICMS cobrado sobre a entrada de energia elétrica em seus estabelecimentos, com valor
regularmente destacado em documento fiscal. Em um dos estabelecimentos, funciona a área
administrativa da empresa; em outro, realiza-se atividade de exclusiva industrialização.

Conforme a lei do ICMS, nessa situação hipotética, a referida empresa

a) violará a legislação, pois não é permitido que a empresa credite ICMS de valores cobrados pela entrada
de energia elétrica.

b) poderá creditar o ICMS incidente somente sobre a entrada de energia no estabelecimento onde funciona
a área administrativa.

c) poderá creditar o ICMS incidente somente sobre a entrada de energia no estabelecimento onde se realiza
atividade de exclusiva industrialização.

d) poderá creditar o ICMS incidente sobre a entrada de energia em ambos os estabelecimentos.

e) violará a legislação, pois tal operação é restrita a empresas que fabriquem produtos destinados à
exportação.

Comentários:

(a), (b) e (e) Falsos. Hoje permite-se o creditamento de energia elétrica desde que a operação de saída seja
de energia elétrica ou que seja consumida no processo de industrialização ou quando seu consumo resultar
em operação de saída ou prestação para o exterior, na proporção destas sobre as saídas ou prestações totais.

(c) Correto. A energia elétrica consumida na industrialização dá direito a crédito.

(d) Falso. Somente poderá se creditar da energia elétrica consumida no processo de industrialização.

Gabarito: Letra C.

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15. (SEFAZ-SC/FCC/2018) Os seguintes eventos foram realizados por um estabelecimento comercial, não
optante pelo Simples Nacional, localizado em Blumenau/SC.

1. recebe, para revenda, 5 camisas masculinas, fabricadas na Bolívia, de fornecedor paulista, no valor de
R$ 100,00 cada e 12 calças masculinas, fabricadas em Minas Gerais, com matéria-prima de Mato Grosso,
de fornecedor local, no valor de R$ 160,00 cada;

2. recebe 8 caixas de material de limpeza, destinadas ao uso no departamento de pessoal do


estabelecimento, no valor de R$ 15,00 cada, fabricadas na China, de fornecedor gaúcho;

3. recebe 100 unidades de sacola com a marca da loja, de material reciclável, nacional, para embalar os
produtos vendidos, no valor de R$ 1,50 cada, de fornecedor local;

4. dá saída, a título de venda, em 3 camisas para consumidor local e 1 camisa para consumidor mineiro,
que saiu da loja já vestindo a camisa, ao valor de R$ 180,00 cada; e dá saída em 6 calças para consumidor
local e 3 calças para consumidor goiano, com entrega via Sedex, ao valor de R$ 250,00 cada;

5. consome 3 caixas de material de limpeza;

6. utiliza 40 sacolas para embrulhar os produtos vendidos e entregues, perde 10 e fica com o restante em
estoque.

Considere que os produtos são sujeitos à alíquota interna de 17% em todos os Estados e tributados
normalmente, sem substituição tributária, antecipação de pagamento, isenção, redução de base de cálculo
ou crédito outorgado. Os produtos importados têm similar nacional e não são fabricados conforme
processos produtivos básicos.

Os valores referentes ao crédito de ICMS passível de escrituração e ao total do ICMS a recolher, no período,
pelo estabelecimento, são, respectivamente,

a) R$ 346,40 e R$ 174,10.

b) R$ 346,40 e R$ 150,70.

c) R$ 371,90 e R$ 151,15.

d) R$ 346,40 e R$ 101,65.

e) R$ 371,90 e R$ 133,00.

Comentários:

Vamos analisar operação por operação.

Item 1:

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Operação 1 – Aquisição de 5 camisas a R$ 100 cada. Como se trata de mercadoria importada com similar
nacional e não fabricadas conforme processos produtivos básicos, devemos utilizar a alíquota de 4%.

5 x R$ 100 x 4% = R$ 20. Como se trata de uma entrada, tem-se um crédito de ICMS.

C: R$ 20

Operação 2 – Aquisição de 12 calças masculinas de fornecedor local, no valor de R$ 160,00 cada. Por ser uma
operação interna devemos utilizar a alíquota de 17%.

12 x R$ 160 x 17% = R$ 20. Como se trata de uma entrada, tem-se um crédito de ICMS.

C: R$ 326,40

Item 2:

Operação 1 – Recebimento de 8 caixas de material de limpeza para uso, o que só gera direito a crédito a
partir de 2033. Entretanto temos um débito referente ao DIFAL, por se tratar de uma operação interestadual
para uso.

8 x R$ 15 x DIFAL = 8 x R$ 15 x (Alíquota interna – Alíquota interestadual*) = 8 x R$ 15 x (17% - 4%) = R$ 15,60

D: R$ 15,60

* A alíquota interestadual utilizada foi de 4% por se tratar de mercadoria importada.

Item 3:

Operação 1 – Recebimento, em operação interna, de 100 sacolas para embalar produtos vendidos, a R$ 1,50
cada.

100 x R$ 1,50 x 17% = R$ 25,50

C: R$ 25,50

Item 4:

Operação 1 – Venda de 3 camisas para consumidor local, a R$ 180 cada.

3 x R$ 180 x 17% = R$ 91,80

D: R$ 91,80

Operação 2 – Venda de 1 camisa para consumidor mineiro a R$ 180, que saiu vestindo a camisa, ou seja,
mesmo sendo de Minas a operação é considerada interna pois o mineiro foi até a loja adquirir.

1 x R$ 180 x 17% = R$ 30,60

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D: R$ 30,60

Operação 3 – Venda de 6 calças para consumidor local a R$ 250.

6 x R$ 250 x 17% = R$ 255,00

D: R$ 255,00

Operação 4 – Venda de 3 calças para consumidor goiano a R$ 250.

3 x R$ 250 x 7%* = R$ 52,50

* A alíquota interestadual utilizada foi de 7% por se tratar de operação entre Estado Rico x Pobre.

D: R$ 52,50

Além disso, por se tratar de um consumidor final não contribuinte teremos o DIFAL, que deverá ser recolhido
pelo contribuinte de SC.

3 x R$ 250 x (17% - 7%) = R$ 75,00

Obs: Aqui precisamos subentender que o consumidor final goiano é não contribuinte para acertarmos a
questão, mas confesso que ela poderia ter sido mais clara.

D: R$ 75,00

Item 5:

Operação 1 – Consumo de 3 caixas de material de limpeza.

Não há que se falar em débito ou crédito pois sequer temos fato gerador do ICMS.

Item 6:

Operação 1 – Utiliza 40 sacolas para embrulhar e fica com o restante em estoque.

Não há que se falar em débito ou crédito pois sequer temos fato gerador do ICMS.

Operação 2 – Perde 10 sacolas.

Deve haver o estorno do crédito da entrada. As 100 sacolas geraram um crédito de R$ 25,50. Como 10 foram
perdidas, devemos estornar 10% (10 de 100). O estorno de um crédito é um débito, portanto deve-se debitar
de R$ 2,55 (10% x R$ 25,50).

D: R$ 2,55

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Agora vamos à apuração:

Débito Crédito
R$ 15,60 R$ 20,00
R$ 91,80 R$ 326,40
R$ 30,60 R$ 25,50
R$ 255,00
R$ 52,50
R$ 75,00
R$ 2,55
APURAÇÃO
R$ 523,05 R$ 371,90
RESULTADO
R$ 151,15

Gabarito: Letra C.

16. (SEFAZ-SC/FCC/2018) Considere os seguintes eventos realizados por um estabelecimento comercial,


não optante pelo Simples Nacional, localizado em Brusque/SC:

1. recebe, para revenda, 5 caixas de bebida, fabricadas na França, com 12 garrafas em cada caixa, de
fornecedor capixaba, no valor de R$ 80,00 cada garrafa e 3 caixas de doces, fabricados em Minas Gerais,
com matéria-prima oriunda de Goiás, de fornecedor paranaense, no valor de R$ 60,00 cada;

2. recebe 7 vassouras limpeza leve, com pelos macios, para uso no departamento de pessoal, para limpar
as fichas e arquivos, no valor de R$ 15,00 cada, fabricadas na China, de fornecedor gaúcho;

3. recebe 120 unidades de embalagem de isopor, para embalar as garrafas de bebida vendidas, com a
marca do estabelecimento, no valor de R$ 4,00 cada, nacionais, de fornecedor local;

4. promove a saída, a título de venda, de 3 caixas de bebida, com 12 garrafas em cada caixa, para
consumidor local, que pediu entrega domiciliar, e de 1 caixa de bebida, de igual quantidade de garrafas,
para consumidor estrangeiro, que retirou no balcão, ao valor de R$ 170,00 e R$ 230,00 respectivamente,
cada garrafa;

5. promove a saída de 2 caixas de doces para um bufê infantil local e de 1 caixa de doce para um cliente
não identificado, que retirou no local e pagou em dinheiro, a R$ 90,00 cada;

6. utilizou 5 vassouras no departamento de pessoal, mas perdeu outras duas durante uma operação de
lavagem rápida no estabelecimento;

7. utilizou 48 embalagens de isopor, nas vendas realizadas, mas 12 se estragaram com o calor, restando as
demais 60 em perfeito estado.
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Considere que os produtos são sujeitos à alíquota interna de 17% em todos os Estados e tributados
normalmente, sem substituição tributária, antecipação de pagamento, isenção, redução de base de cálculo
ou crédito outorgado. Os produtos importados têm similares nacionais e não são produzidos em
conformidade com processos produtivos básicos

O valor do crédito de ICMS passível de escrituração e o valor do ICMS a recolher ao Estado de Santa
Catarina, no período, pelo estabelecimento, são, respectivamente,

a) R$ 295,20 e R$ 1.282,11.

b) R$ 679,20 e R$ 898,11

c) R$ 213,60 e R$ 1.363,71.

d) R$ 295,20 e R$ 812,91.

e) R$ 213,60 e R$ 1.396,35.

Comentários:

Vamos analisar operação por operação.

Item 1:

Operação 1 – Aquisição de 60 garrafas a R$ 80 cada. Como se trata de mercadoria importada com similar
nacional e não fabricadas conforme processos produtivos básicos, devemos utilizar a alíquota de 4%.

60 x R$ 80 x 4% = R$ 192,00. Como se trata de uma entrada, tem-se um crédito de ICMS.

C: R$ 192,00

Operação 2 – Aquisição de 3 caixas de doces do Paraná, no valor de R$ 60,00 cada. Por ser uma operação
interestadual entre Estados Ricos devemos utilizar a alíquota de 12%.

3 x R$ 60 x 12% = R$ 21,60. Como se trata de uma entrada, tem-se um crédito de ICMS.

C: R$ 21,60

Item 2:

Operação 1 – Recebimento de 7 vassouras para uso a R$ 15,00 cada, o que só gera direito a crédito a partir
de 2033. Entretanto temos um débito referente ao DIFAL, por se tratar de uma operação interestadual para
uso.

7 x R$ 15 x DIFAL = 7 x R$ 15 x (Alíquota interna – Alíquota interestadual*) = 7 x R$ 15 x (17% - 4%) = R$ 13,65

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D: R$ 13,65

* A alíquota interestadual utilizada foi de 4% por se tratar de mercadoria importada.

Item 3:

Operação 1 – Recebimento, em operação interna, de 120 embalagens para as garrafas, a R$ 4,00 cada.

120 x R$ 4,00 x 17% = R$ 81,60

C: R$ 81,60

Item 4:

Operação 1 – Venda de 36 garrafas para consumidor local, a R$ 170 cada.

36 x R$ 170 x 17% = R$ 1.040,40

D: R$ 1.040,40

Operação 2 – Venda de 12 garrafas para consumidor estrangeiro a R$ 230, que retirou no balcão, ou seja,
mesmo sendo estrangeiro a operação é considerada interna pois o estrangeiro foi até a loja adquirir.

12 x R$ 230 x 17% = R$ 469,20

D: R$ 469,20

Item 5:

Operação 1 – Saída de 2 caixas de doce, em operação interna, a R$ 90,00 cada.

2 x R$ 90 x 17% = R$ 30,60

D: R$ 30,60

Operação 2 – Saída de 1 caixa de doce, em operação interna uma vez que retirou no local, a R$ 90,00.

1 x R$ 90 x 17% = R$ 15,30

D: R$ 15,30

Item 6:

Operação 1 – Utilização de 5 vassouras.

Não há que se falar em débito ou crédito pois sequer temos fato gerador do ICMS.

Operação 2 – Perda de 2 vassouras.


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Não há que se falar em estorno de crédito uma vez que não houve creditamento na entrada.

Item 7:

Operação 1 – Utilização de 48 embalagens de isopor.

Não há que se falar em débito ou crédito pois sequer temos fato gerador do ICMS.

Operação 2 – Estrago de 12 embalagens.

Deve haver o estorno do crédito da entrada. As 120 embalagens geraram um crédito de R$ 81,60. Como 12
foram perdidas, devemos estornar 10% (12 de 120). O estorno de um crédito é um débito, portanto deve-se
debitar de R$ 8,16 (10% x R$ 81,60).

D: R$ 8,16

Agora vamos à apuração:

Débito Crédito
R$ 13,65 R$ 192,00
R$ 1.040,40 R$ 21,60
R$ 469,20 R$ 81,60
R$ 30,60
R$ 15,30
R$ 8,16
APURAÇÃO
R$ 1.577,31 R$ 295,20
RESULTADO
R$ 1.282,11

Gabarito: Letra A.

17. (SEFAZ-SC/FCC/2018) Considere os seguintes eventos realizados por um estabelecimento varejista, não
optante pelo Simples Nacional, localizado em Chapecó/SC.

1. recebe, para revenda, 6 aparelhos eletrônicos fabricados na China, de fornecedor localizado em Foz do
Iguaçu/PR, no valor de R$ 1.500,00 cada, e 15 cadeiras de madeira, fabricadas em Minas Gerais, com
matéria-prima proveniente do Pará, de fornecedor localizado em Uberaba/MG, no valor de R$ 1.050,00
cada;

2. recebe 6 baldes de sabão líquido sem odor, destinado à limpeza do escritório administrativo do
estabelecimento, no valor de R$ 200,00 cada, fabricados no Rio de Janeiro, de fornecedor paulista;

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3. recebe 40 caixas de papelão com a marca da loja, para embalar os produtos vendidos, no valor de R$
10,00 cada, nacionais, de fornecedor local;

4. dá saída, a título de venda, em 2 aparelhos eletrônicos para consumidor local e 12 cadeiras para
consumidor gaúcho, que foram remetidas por transportadora, para sua residência, ao valor
respectivamente de R$ 2.250,00 e R$ 1.750,00 cada;

5. consome 12 caixas de papelão para embalar os produtos vendidos; e

6. utiliza 2 baldes de sabão líquido, perde 1 e fica com o restante em estoque.

Considere que os produtos são sujeitos à alíquota interna de 17% em todos os Estados e tributados
normalmente, sem substituição tributária, antecipação de pagamento, isenção, redução de base de cálculo
ou crédito outorgado. O produto importado da China não tem similar nacional e está definido em lista
editada pela Camex para fins da Resolução n° 13/2012, do Senado Federal.

Os valores do crédito de ICMS passível de escrituração e o do ICMS total a recolher, no período, pelo
estabelecimento, são, respectivamente,

a) R$ 3.330,00 e R$ 1.315,00

b) R$ 2.678,00 e R$ 1.717,00.

c) R$ 2.460,50 e R$ 1.934,50

d) R$ 3.038,00 e R$ 1.357,00.

e) R$ 3.300,00 e zero.

Comentários:

Vamos analisar operação por operação.

Item 1:

Operação 1 – Aquisição de 6 aparelhos eletrônicos a R$ 1.500 cada. Como se trata de mercadoria importada
sem similar nacional não devemos utilizar a alíquota de 4%, mas sim a alíquota interestadual, que entre
Estados Ricos é de 12%.

6 x R$ 1.500 x 12% = R$ 1.080,00. Como se trata de uma entrada, tem-se um crédito de ICMS.

C: R$ 1.080,00

Operação 2 – Aquisição de 15 cadeiras de fornecedor mineiro, no valor de R$ 1.050,00 cada. Por ser uma
operação interestadual entre Estados Ricos devemos utilizar a alíquota de 12%.

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15 x R$ 1.050 x 12% = R$ 1.890,00. Como se trata de uma entrada, tem-se um crédito de ICMS.

C: R$ 1.890,00

Item 2:

Operação 1 – Recebimento de 6 baldes de sabão para uso a R$ 200 cada, o que só gera direito a crédito a
partir de 2033. Entretanto temos um débito referente ao DIFAL, por se tratar de uma operação interestadual
para uso.

6 x R$ 200 x DIFAL = 6 x R$ 200 x (Alíquota interna – Alíquota interestadual*) = 6 x R$ 200 x (17% - 12%) = R$
60,00

D: R$ 60,00

* A alíquota interestadual utilizada foi de 12% por se tratar de operação entre Estados Ricos.

Item 3:

Operação 1 – Recebimento, em operação interna, de 40 caixas de papelão para embalar produtos vendidos,
a R$ 10,00 cada.

40 x R$ 10 x 17% = R$ 68,00

C: R$ 68,00

Item 4:

Operação 1 – Venda de 2 aparelhos eletrônicos a consumidor local, a R$ 2.250,00 cada.

2 x R$ 2.250 x 17% = R$ 765,00

D: R$ 765,00

Operação 2 – Venda de 12 cadeiras para consumidor gaúcho a R$ 1.750,00, em operação interestadual entre
2 Estados Ricos, sugerindo uma alíquota de 12%.

12 x R$ 1.750 x 12% = R$ 2.520

D: R$ 2.520,00

Além disso, por se tratar de um consumidor final não contribuinte teremos o DIFAL, que deverá ser recolhido
pelo contribuinte de SC.

12 x R$ 1.750 x (17% - 12%)= R$ 1.050,00

D: R$ 1.050,00

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Obs: Aqui precisamos subentender que o consumidor final gaúcho é não contribuinte para acertarmos a
questão, mas confesso que ela poderia ter sido mais clara.

Item 5:

Operação 1 – Consumo de 12 caixas de papelão.

Não há que se falar em débito ou crédito pois sequer temos fato gerador do ICMS.

Item 6:

Operação 1 – Utilização de 2 baldes de sabão e fica com o restante em estoque.

Não há que se falar em débito ou crédito pois sequer temos fato gerador do ICMS.

Operação 2 – Perda de 1 balde de sabão.

Não há que se falar em estorno de crédito uma vez que não houve creditamento na entrada.

Agora vamos à apuração:

Débito Crédito
R$ 60,00 R$ 1.080,00
R$ 765,00 R$ 1.890,00
R$ 2.520,00 R$ 68,00
R$ 1.050,00
APURAÇÃO
R$ 4.395,00 R$ 3.038,00
RESULTADO
R$ 1.357,00

Gabarito: Letra D.

18. (SEFAZ-SC/FCC/2018/Adaptada) Conforme estabelece a legislação do ICMS, o contribuinte deverá


realizar o estorno do ICMS que tiver se creditado, sempre que

a) o serviço tomado for relativo a transporte aéreo de pessoas ou de carga.

b) a mercadoria entrada for objeto de saída imune para o exterior.

c) a mercadoria entrada vier a perecer.

d) a mercadoria entrada for destinada a material de embalagem ou a ativo imobilizado.

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e) o serviço tomado vier a ser utilizado para outra prestação de serviço, tributada ou não.

Comentários:

(a) Falso. Não há limitações para o creditamento na prestação de serviço de transporte de carga. Quanto ao
transporte de pessoas, o STF já decidiu pela não incidência.

(b) Falso. Não se estornar créditos que se refiram a mercadorias exportadas.

(c) Correto. Se a mercadoria pereceu, salvo exceções, deverá haver o estorno de crédito da entrada, uma
vez que não haverá mais saídas.

(d) Falso. Não há impedimento para o creditamento de embalagens, uma vez que irão acompanhar a saída
==590be==

das mercadorias. Também se permite o creditamento do ativo permanente, desde que respeitadas as regras
da legislação.

(e) Falso. O serviço tomado dá direito ao creditamento caso a posterior saída do serviço também seja
tributada. Nos casos em que a saída for não tributada realmente não há que se falar em creditamento.

Gabarito: Letra C.

19. (SEFAZ-RO/FGV/2017) Analise as afirmativas a seguir, assinalando (V) para a verdadeira e (F) para falsa.

( ) O sujeito passivo do ICMS deverá estornar crédito decorrente de entrada de mercadoria em seu
estabelecimento, quando esta mercadoria for objeto de saída com alíquota inferior a de entrada.

( ) É hipótese de estorno de crédito, a utilização de mercadoria em fim alheio à atividade do


estabelecimento.

( ) Os créditos referentes a mercadorias e serviços que venham a ser objeto de operações destinadas ao
exterior, devem ser estornados.

Na sequência em que aparecem, as afirmativas são, respectivamente,

a) V - F - F.

b) V - F - V.

c) F - V - F.

d) F - V - V.

e) V - V - F.

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Comentários:

(I) Falso. O fato de a saída possuir uma alíquota inferior a da entrada não é hipótese de estorno. Não
confunda com saídas com redução de alíquota ou BC, hipótese em que o crédito da entrada deve ser
estornado proporcionalmente. Por redução de alíquota entenda aquela que em regra é de 18%, mas que
excepcionalmente se utiliza 50% dela, ou seja, 9%.

(II) Correto.

Art. 35. O sujeito passivo deverá efetuar o estorno do imposto de que se tiver creditado,
sempre que o serviço recebido ou o bem ou mercadoria entrada no estabelecimento vier
a ser:

III - utilizada em fim alheio à atividade do estabelecimento;

(III) Falso.

Art. 35. § 2° Não se estornam créditos referentes a mercadorias e serviços que venham a
ser objeto de operações ou prestações destinadas ao exterior ou de operações com o
papel destinado à impressão de livros, jornais e periódicos.

Gabarito: Letra C.

20. (SEFAZ-SC/FCC/2021/Adaptada) No que tange ao crédito de ICMS referente a entradas de mercadorias


em estabelecimento localizado no Estado do Acre, a legislação estabelece:

a) Salvo deliberação em contrário, prevista na Constituição Federal ou em lei complementar nacional, é


permitido o crédito relativo a mercadoria entrada no estabelecimento para integração em processo de
produção rural, ainda que a saída interna do produto resultante seja não tributada.

b) Se a mercadoria recebida com intuito de revenda em operação tributada pelo ICMS vier a perecer ou
deteriorar-se, enquanto estiver armazenada no estabelecimento de contribuinte, o crédito de ICMS
escriturado no momento da entrada da mercadoria deve ser estornado.

c) As entradas de mercadorias resultantes de operações isentas ou não tributadas dão direito a crédito de
ICMS, mas tal crédito será vedado, se tais mercadorias forem utilizadas para fins alheios à atividade essencial
do estabelecimento.

d) Se, por ocasião da entrada da mercadoria, não existir razoável certeza de que a saída da mercadoria estará
sujeita a incidência do ICMS, o contribuinte deverá efetuar o crédito na entrada e o débito na saída, podendo
estornar eventuais acréscimos legais referentes à diferença entre o crédito e o débito.

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e) Os créditos relativos a entradas de mercadorias, que posteriormente vierem a sair, em operação de


exportação, sem incidência do imposto, devem ser estornados, na hipótese de esta saída ser imprevisível na
data da entrada da mercadoria.

Comentários:

(a) Falso. O crédito é vedado e não há previsão para manutenção na Constituição Federal e tampouco em lei
complementar nacional.

Art. 34. Não dão direito a crédito as entradas de bens ou mercadorias, inclusive se
destinados ao uso, consumo ou ativo permanente do estabelecimento, ou a utilização de
serviços:

IV - para integração ou consumo no processo de industrialização ou produção rural,


quando a saída do produto resultante não for tributada ou estiver isenta do imposto,
exceto se tratar de saída para o exterior;

(b) Correto.

Art. 35. O sujeito passivo deverá efetuar o estorno do imposto de que se tiver creditado,
sempre que o serviço recebido ou o bem ou mercadoria entrada no estabelecimento vier
a ser:

IV – objeto de perecimento, deterioração ou extravio;

(c) Falso. As entradas de mercadorias resultantes de operações isentas ou não tributadas não dão direito a
crédito.

(d) Falso. Alternativa bem confusa. Se na entrada o contribuinte entende que a saída será não tributada, não
deverá se creditar na entrada. Caso a saída se dê com débito, poderá se creditar extemporaneamente do
ICMS da entrada. Já se ele entende que a saída será tributada, se credita na entrada e, caso a saída seja não
tributada, deve efetuar o estorno.

(e) Falso. Não se estornam créditos referente a mercadorias que dão saída para o exterior.

Gabarito: Letra B.

21. (Inédita) Analise as afirmativas a seguir, assinalando (V) para a verdadeira e (F) para falsa.

I. Os contribuintes, inclusive o substituto tributário estabelecido em outra unidade federada, devem se


inscrever no Cadastro Fiscal do Estado do Acre em até 30 dias após o início de suas atividades.

II. A inscrição no Cadastro Fiscal do Estado do Acre pode ser feita de ofício.
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III. É proibida a impressão, emissão e utilização de documentos estritamente comerciais a serem entregues
ao adquirente de bens, mercadorias ou serviços, com características semelhantes às dos documentos
fiscais, bem como a utilização de equipamentos ou máquinas de débito ou crédito registradas para pessoa
ou estabelecimento diverso.

Na sequência em que aparecem, as afirmativas são, respectivamente,

a) V - F - F.

b) V - F - V.

c) F - V - F.

d) F - V - V.

e) V - V - F.

Comentários:

(I) Falso. A inscrição deve ser feita antes do início das atividades.

Art. 48. Os contribuintes definidos nesta Lei, inclusive o substituto tributário estabelecido
em outra unidade federada, inscrever-se-ão no Cadastro Fiscal do Estado do Acre, antes
do início de suas atividades, nos termos do regulamento.

(II) Correto. Caso o contribuinte não faça, a autoridade fiscal irá fazer de ofício.

Art. 48. § 1º A inscrição dar-se-á a requerimento do interessado ou a critério da


autoridade fiscal, de ofício, na hipótese de omissão do contribuinte, sem prejuízo da
aplicação das sanções cabíveis.

(III) Correto.

Art. 49 . § 2º É proibida a impressão, emissão e utilização de documentos estritamente


comerciais a serem entregues ao adquirente de bens, mercadorias ou serviços, com
características semelhantes às dos documentos fiscais, bem como a utilização de
equipamentos ou máquinas de débito ou crédito registradas para pessoa ou
estabelecimento diverso.

Gabarito: Letra D.

22. (Inédita) Analise as afirmativas a seguir, assinalando (V) para a verdadeira e (F) para falsa.
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I. Equipara-se à mercadoria em trânsito, para fins de fiscalização do imposto, aquela encontrada em


terminais de passageiros, de encomendas ou de cargas, em recintos de feira, exposição, leilão ou evento
similar, ou em estabelecimentos em situação cadastral irregular.

II. Não dão direito a crédito as entradas de bens ou mercadorias quando o contribuinte tenha optado por
regime de abatimento de percentagem fixa a título do montante do imposto cobrado nas operações ou
prestações anteriores.

III. Não dão direito a crédito as entradas de bens ou mercadorias consideradas já tributadas nas demais
fases de sua comercialização.

Na sequência em que aparecem, as afirmativas são, respectivamente,

a) V - F - F.

b) V - F - V.

c) F - V - F.

d) F - V - V.

e) V - V - V.

Comentários:

(I) Correto.

Art. 53. § 2º Equipara-se à mercadoria em trânsito, para fins de fiscalização do imposto,


aquela encontrada em terminais de passageiros, de encomendas ou de cargas, em
recintos de feira, exposição, leilão ou evento similar, ou em estabelecimentos em
situação cadastral irregular.

(II) Correto.

Art. 34. Não dão direito a crédito as entradas de bens ou mercadorias, inclusive se
destinados ao uso, consumo ou ativo permanente do estabelecimento, ou a utilização de
serviços:

V - quando o contribuinte tenha optado por regime de abatimento de percentagem fixa a


título do montante do imposto cobrado nas operações ou prestações anteriores.

(III) Correto.

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Art. 34. Não dão direito a crédito as entradas de bens ou mercadorias, inclusive se
destinados ao uso, consumo ou ativo permanente do estabelecimento, ou a utilização de
serviços:

VIII - consideradas já tributadas nas demais fases de sua comercialização;

Gabarito: Letra E.

23. (Inédita) Analise as afirmativas a seguir, assinalando (V) para a verdadeira e (F) para falsa.

I. As obrigações consideram-se liquidadas por compensação até o montante dos créditos escriturados no
mesmo período, acrescido do saldo devedor advindo de período ou períodos anteriores, se for o caso.

II. Em substituição ao regime de apuração normal mencionado no artigo anterior, o Poder Executivo
poderá determinar que o montante do imposto seja apurado por mercadoria ou serviço, dentro de
determinado período bem como por estimativa fixa ou variável.

III. O valor do crédito a ser transferido entre estabelecimentos do mesmo titular não poderá ser superior
ao saldo devedor apurado pelo estabelecimento destinatário.

Na sequência em que aparecem, as afirmativas são, respectivamente,

a) V - F - F.

b) V - F - V.

c) F - V - F.

d) F - V - V.

e) V - V - V.

Comentários:

(I) Falso. O acréscimo é do saldo CREDOR.

Art. 38. As obrigações consideram-se vencidas na data em que termina o período de


apuração fixado no regulamento e são liquidadas por compensação ou mediante
pagamento em dinheiro, na seguinte forma:

I – as obrigações consideram-se liquidadas por compensação até o montante dos créditos


escriturados no mesmo período, acrescido do saldo credor advindo de período ou
períodos anteriores, se for o caso;
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(II) Correto.

Art. 37. Em substituição ao regime de apuração normal mencionado no artigo anterior, o


Poder Executivo poderá:

I – determinar que o montante do imposto seja apurado:

a) por mercadoria ou serviço, dentro de determinado período;

c) em função do porte ou da atividade do estabelecimento, por estimativa fixa ou


variável, calculado em relação a cada contribuinte, observados, no que couber, os critérios
do § 4º do art. 6º e do art. 14, e seja pago em parcelas periódicas, assegurado ao sujeito
passivo o direito de impugnar o lançamento e instaurar o processo contencioso.

(III) Correto.

Art. 44-C. O valor do crédito a ser transferido não poderá ser superior ao saldo devedor
apurado pelo estabelecimento destinatário.

Gabarito: Letra D.

24. (Inédita) Analise as afirmativas a seguir, assinalando (V) para a verdadeira e (F) para falsa.

I. A mercadoria ou o serviço serão considerados em situação irregular, no Estado do Acre, se


desacompanhados de documento fiscal ou acompanhados de documento fraudulento ou inidôneo, como
definidos no regulamento.

II. A mercadoria ou bem encontrado em situação irregular não poderá será apreendida e removido para a
repartição fiscal competente, devendo a autoridade fiscal lavrar todos os procedimentos onde eles se
encontrem.

III. A situação irregular de mercadoria ou serviço não se corrige pela ulterior emissão de documentação
fiscal idônea.

Na sequência em que aparecem, as afirmativas são, respectivamente,

a) V - F - F.

b) V - F - V.

c) F - V - F.

d) F - V - V.

e) V - V - V.
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Comentários:

(I) Correto.

Art. 57. A mercadoria ou o serviço serão considerados em situação irregular, no Estado


do Acre, se desacompanhados de documento fiscal ou acompanhados de documento
fraudulento ou inidôneo, como definidos no regulamento.

(II) Falso. Poderá haver apreensão, mas serão liberados assim que produzidas, para fins de instrução
processual, as provas do ilícito.

Art. 60. A mercadoria ou bem encontrado em situação irregular será apreendido e


removido para a repartição fiscal competente, observada as formalidades previstas na
legislação específica.

(III) Correto.

Art. 58. A situação irregular de mercadoria ou serviço não se corrige pela ulterior emissão
de documentação fiscal idônea, sendo considerado em integração dolosa no movimento
comercial do Estado do Acre, sujeitando os responsáveis às penalidades previstas em lei.

Gabarito: Letra B.

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LISTA DE QUESTÕES

01. (SEFAZ-RN/ESAF/2005/Adaptada) O estabelecimento industrial ALFA, situado no AC, adquiriu, no mês


de fevereiro, uma máquina para integrar seu ativo imobilizado, a qual foi instalada nesse mesmo mês. O
ICMS incidente sobre a operação foi de R$ 7.200,00. No mês de fevereiro o contribuinte vendeu produtos
de sua fabricação para estabelecimento comercial no Rio de Janeiro, com valor total das operações de R$
50.000,00, e para estabelecimento comercial em outro Estado, com valor total das operações de R$
100.000,00. Em março o contribuinte realizou vendas de produtos de sua fabricação: (a) para outros
contribuintes, localizados no AC, no valor de R$ 60.000,00; (b) para contribuintes, localizados em outros
Estados da Federação, no valor de R$ 40.000,00; (c) e vendas isentas no valor de R$ 50.000,00.

Considerando as informações acima e alíquota interna de 18% para fins didáticos, assinale a seguir a
afirmativa correta.

a) A aquisição da máquina não gera direito de crédito.

b) Em fevereiro o contribuinte pode se creditar de R$ 7.200,00, referentes à máquina adquirida.

c) Em cada um dos meses de fevereiro e de março o contribuinte pode se creditar de R$ 150,00, relativos à
máquina adquirida.

d) Em março, o contribuinte pode se creditar de R$ 100,00, relativos ao ICMS incidente na aquisição da


máquina.

e) Os débitos a serem lançados na escrita fiscal do contribuinte no mês de março totalizam R$ 17.000,00.

02. (SEFAZ-RN/ESAF/2005/Adaptada) O estabelecimento industrial X deu saída a três produtos semi-


elaborados para o estabelecimento industrial Y, tendo incidido, nas operações, ICMS nos valores,
respectivamente, de 100 (produto a), 200 (produto b) e 300 (produto c). Os produtos adquiridos por Y
destinavam-se a integrar produtos de fabricação própria, a serem vendidos no mercado interno, em
operações tributáveis. Posteriormente, o produto a foi vendido para uma empresa comercial exportadora,
para ser exportado, o produto b pereceu no galpão, e o produto c foi aplicado na industrialização de
produto em cuja saída incidiria ICMS, mas que foi objeto de saída com isenção.

Tendo em vista a situação descrita, e considerando as normas relativas ao ICMS, assinale a afirmativa
correta.

a) Y só está obrigado a estornar o crédito relativo ao produto c.

b) Y é obrigado a estornar o crédito ICMS incidente sobre os produtos a e c.

c) Y está obrigado a estornar o crédito relativo aos produtos b e c.


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d) Y pode manter o crédito do ICMS relativo aos produtos a, b e c.

e) Y está obrigado a estornar integralmente o crédito escriturado relativo aos produtos a e c e 50% do crédito
relativo ao produto b.

03. (SEFAZ-RJ/FGV/2010) Assinale a alternativa que complete corretamente o texto a seguir:

Com relação ao crédito do ICMS, relativo à aquisição de bem destinado ao ativo permanente, o
contribuinte efetuou regular apropriação em prazo inferior a 4 (quatro) anos _____.

a) porque o bem do ativo foi alienado antes de decorrido o prazo de 4 (quatro) anos, contado da data de sua
aquisição.

b) porque o período de apuração do imposto era superior a 1 (um) mês.

c) porque o total das operações de saídas tributadas no período foi inferior ao das saídas com destino ao
exterior, no mesmo período.

d) porque a escrituração da nota fiscal relativa à aquisição do bem se deu fora do prazo regulamentar,
embora no mesmo período de apuração da respectiva entrada.

e) porque a atividade desenvolvida pelo contribuinte adquirente do bem era exclusivamente comercial.

04. (SEFAZ-RJ/FGV/2009/Adaptada) Sociedade empresarial 'X', contribuinte do ICMS, apropriou, durante


o exercício de 2008, créditos do imposto relativos a entradas de determinadas mercadorias, os quais foram
considerados indevidos pela fiscalização.

A esse respeito, analise as afirmativas a seguir:

I. Os créditos eram referentes a bens destinados ao uso e consumo do estabelecimento.

II. Os créditos eram referentes a mercadorias que se destinaram à integração ou consumo em processo de
industrialização de produtos, cujas saídas resultantes gozam de isenção do ICMS.

III. Os créditos eram referentes a produtos que se deterioraram ou extraviaram.

IV. Os créditos eram referentes a operações tributadas (praticadas por Sociedade empresarial 'X'),
posteriores a saídas isentas de produtos agropecuários, e correspondiam ao imposto cobrado nas
operações anteriores a estas.

Assinale a quantidade de afirmativas que justifiquem a glosa dos créditos promovida pela fiscalização.

a) Uma.

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b) Duas.

c) Três.

d) Quatro.

e) Nenhuma.

05. (SEFAZ-SP/FCC/2006/Adaptada) Considere o seguinte encadeamento de três operações sujeitas à


legislação do ICMS, todas ocorridas em território acreano, considerando que a alíquota é uniforme de 20%.

- Operação 1: A Sociedade Anônima O2B vende à empresa Laranjeira Ltda. matérias-primas no valor de R$
100,00, em operação sujeita ao ICMS.

- Operação 2: A partir das matérias-primas adquiridas de O2B e de energia elétrica, adquirida ao custo de
R$ 20,00 da concessionária local, tributada normalmente, a empresa Laranjeira Ltda. aplica mão-de-obra
ao custo de R$ 10,00 para elaborar produtos e os vende, com isenção do ICMS, à empresa Pinto da Silva e
Cia., para quem tais produtos são insumos para a sua produção.

- Operação 3: A empresa Pinto da Silva e Cia. efetua transformação dos insumos adquiridos, com
tributação normal, da Laranjeira Ltda., e vende seu produto em operação tributada ao consumidor final
por R$ 200,00.

A carga tributária total do ICMS do produto levado ao consumo é de

a) R$ 40,00.

b) R$ 42,00.

c) R$ 44,00.

d) R$ 48,00.

e) R$ 64,00.

06. (SEFAZ-SP/FCC/2006/Adaptada) A indústria Farrusca, do Acre, realiza beneficiamento de resíduos


sólidos industriais, cujos produtos resultantes são: 80% tributados pelo ICMS e 20% isentos desse imposto.
No dia 12 de junho de 2009, adquiriu uma máquina de grande porte para a fábrica, com ICMS destacado,
nos documentos fiscais, no montante de R$ 36.000,00 e de R$ 1.200,00 sobre a mercadoria e o frete,
respectivamente. A parcela do crédito a que terá direito, em face da entrada de bens destinados ao ativo
permanente da empresa, e que poderá ser apropriada no período, é

a) R$ 600,00 e R$ 20,00.

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b) R$ 750,00 e R$ 25,00.

c) R$ 600,00 e nihil.

d) R$ 750,00 e nihil.

e) R$ 36.000,00 e R$ 1.200,00.

07. (SEFAZ-RJ/FGV/2007/Adaptada) Considerando a lei do ICMS do Acre, o contribuinte não terá que
efetuar o estorno do ICMS creditado na entrada da mercadoria no estabelecimento quando ela:

a) for objeto de saída tributada com alíquota inferior à alíquota da entrada.

b) for objeto de saída não tributada ou isenta, sendo essa circunstância imprevisível na data da entrada da
mercadoria.

c) vier a ser utilizada em fim alheio à atividade do estabelecimento.

d) vier a perecer, deteriorar-se ou extraviar-se.

e) todas as opções estão corretas.

08. (SEFAZ-RJ/FGV/2007/Adaptada) SOL Ltda., indústria de móveis sediada no Acre, apresenta em sua
escrituração os seguintes registros:

I. mês de dezembro de 2007:

valor do saldo credor de ICMS foi de R$ 210,00;

II. mês de janeiro de 2008:

valor do ICMS incidente sobre as mercadorias recebidas no mês para serem utilizadas como matérias-
primas na industrialização de seus produtos: R$ 15.000,00;

valor do ICMS referente à energia elétrica consumida no mês no estabelecimento industrial: R$ 2.500,00;

vendas de produtos de sua fabricação para estabelecimento comercial localizado em Fortaleza-CE, para
ser revendido: valor total das operações = R$ 100.000,00;

vendas de produtos de sua fabricação para estabelecimento comercial localizado em Curitiba-PR, para ser
revendido: valor total das operações = R$ 200.000,00;

valor do ICMS referente à máquina entrada no estabelecimento em 15 de janeiro de 2008 e adquirida para
integrar seu ativo imobilizado: R$ 9.600,00;
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valor do ICMS referente à aquisição, no mês, de bens de consumo utilizados no estabelecimento: R$


1.000,00.

O valor do ICMS a recolher, relativo ao mês de janeiro de 2008, foi de:

a) R$ 3.690,00.

b) R$ 18.090,00.

c) R$ 13.090,00.

d) R$ 12.090,00.

e) R$ 18.290,00.

09. (SEFAZ-RJ/FGV/2007/Adaptada) Somente darão direito de crédito de ICMS as mercadorias destinadas


ao uso ou consumo do estabelecimento nele entradas a partir de:

a) 1º de janeiro de 2008.

b) 1º de janeiro de 2033.

c) 1º de janeiro de 2010.

d) 1º de janeiro de 2009.

e) 1º de janeiro de 2012.

10. (SEFAZ-RJ/FGV/2007/Adaptada) Com relação à apuração e pagamento do ICMS, analise as afirmativas


a seguir.

I. Débito de imposto não se confunde com imposto devido.

II. Adicionam-se aos débitos os estornos de créditos e o saldo credor apurado no período anterior.

III. Os créditos do período são constituídos, dentre outros, pelos valores do imposto relativo às operações
de que decorrerem as entradas de mercadorias no estabelecimento.

Assinale:

a) se apenas a afirmativa I estiver correta.

b) se apenas a afirmativa II estiver correta.

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c) se apenas a afirmativa III estiver correta.

d) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.

e) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.

11. (Inédita) Julgue os itens a seguir de acordo com a lei 55/97.

I. Quando o crédito tributário for constituído de imposto e demais acréscimos legais, como atualização
monetária, juros de mora e penalidades, o pagamento parcial do montante devido, ainda que atribuído
pelo contribuinte a uma só dessas rubricas, será imputado proporcionalmente a cada uma de suas parcelas
constitutivas.

II. O pagamento do ICMS não pode ser exigido antes da ocorrência do fato gerador.

III. O contribuinte deve entregar ao destinatário o documento fiscal correspondente à operação, desde
que solicitado.

Assinale:

a) se apenas a afirmativa I estiver correta.

b) se apenas a afirmativa II estiver correta.

c) se apenas a afirmativa III estiver correta.

d) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.

e) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.

12. (SEFAZ-AP/FGV/2010) A fiscalização tributária acreana verificou, no Registro de Entradas de certo


contribuinte, a escrituração de documentos fiscais relativos a serviços de comunicação por ele utilizados,
com o lançamento do respectivo ICMS na coluna "Imposto Creditado".

De forma legal e correta, a autoridade fazendária deu por válida tal apropriação, porquanto:

a) tais serviços eram indispensáveis à atividade exercida pelo contribuinte.

b) o contribuinte desenvolvia atividade exclusivamente industrial.

c) o contribuinte desenvolvia atividade comercial, mas a apropriação ocorrera depois de 1º de janeiro de


2009.

d) tais serviços foram utilizados na execução de serviços da mesma natureza.


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e) não existe restrição legal alguma acerca do aproveitamento de crédito de ICMS relativo ao recebimento
de serviços de comunicação.

13. (SEFAZ-AP/FGV/2010) Certo contribuinte lançou a crédito o ICMS relativo a determinada mercadoria
entrada no estabelecimento e, posteriormente, efetivou seu estorno integral. Dentre as alternativas a
seguir apenas uma não justifica adequadamente o procedimento do contribuinte.

Assinale-a.

a) A mercadoria integrou processo de industrialização, sendo isenta a saída do produto dele resultante.

b) A respectiva nota fiscal tinha sido emitida há quatro anos antes da apropriação do crédito nela destacado.

c) A mercadoria veio a deteriorar-se.

d) A mercadoria foi utilizada em fim alheio à atividade do estabelecimento.

e) O respectivo documento fiscal deparou-se inidôneo, por não ser o exigido para a operação.

14. (SEFAZ-RS/FCC/2018/Adaptada) A Empresa fabricante de móveis para escritórios, situada no estado


do Acre, detentora de dois estabelecimentos e não praticante de operações de exportação pretende
creditar-se de ICMS cobrado sobre a entrada de energia elétrica em seus estabelecimentos, com valor
regularmente destacado em documento fiscal. Em um dos estabelecimentos, funciona a área
administrativa da empresa; em outro, realiza-se atividade de exclusiva industrialização.

Conforme a lei do ICMS, nessa situação hipotética, a referida empresa

a) violará a legislação, pois não é permitido que a empresa credite ICMS de valores cobrados pela entrada
de energia elétrica.

b) poderá creditar o ICMS incidente somente sobre a entrada de energia no estabelecimento onde funciona
a área administrativa.

c) poderá creditar o ICMS incidente somente sobre a entrada de energia no estabelecimento onde se realiza
atividade de exclusiva industrialização.

d) poderá creditar o ICMS incidente sobre a entrada de energia em ambos os estabelecimentos.

e) violará a legislação, pois tal operação é restrita a empresas que fabriquem produtos destinados à
exportação.

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15. (SEFAZ-SC/FCC/2018) Os seguintes eventos foram realizados por um estabelecimento comercial, não
optante pelo Simples Nacional, localizado em Blumenau/SC.

1. recebe, para revenda, 5 camisas masculinas, fabricadas na Bolívia, de fornecedor paulista, no valor de
R$ 100,00 cada e 12 calças masculinas, fabricadas em Minas Gerais, com matéria-prima de Mato Grosso,
de fornecedor local, no valor de R$ 160,00 cada;

2. recebe 8 caixas de material de limpeza, destinadas ao uso no departamento de pessoal do


estabelecimento, no valor de R$ 15,00 cada, fabricadas na China, de fornecedor gaúcho;

3. recebe 100 unidades de sacola com a marca da loja, de material reciclável, nacional, para embalar os
produtos vendidos, no valor de R$ 1,50 cada, de fornecedor local;

4. dá saída, a título de venda, em 3 camisas para consumidor local e 1 camisa para consumidor mineiro,
que saiu da loja já vestindo a camisa, ao valor de R$ 180,00 cada; e dá saída em 6 calças para consumidor
local e 3 calças para consumidor goiano, com entrega via Sedex, ao valor de R$ 250,00 cada;

5. consome 3 caixas de material de limpeza;

6. utiliza 40 sacolas para embrulhar os produtos vendidos e entregues, perde 10 e fica com o restante em
estoque.

Considere que os produtos são sujeitos à alíquota interna de 17% em todos os Estados e tributados
normalmente, sem substituição tributária, antecipação de pagamento, isenção, redução de base de cálculo
ou crédito outorgado. Os produtos importados têm similar nacional e não são fabricados conforme
processos produtivos básicos.

Os valores referentes ao crédito de ICMS passível de escrituração e ao total do ICMS a recolher, no período,
pelo estabelecimento, são, respectivamente,

a) R$ 346,40 e R$ 174,10.

b) R$ 346,40 e R$ 150,70.

c) R$ 371,90 e R$ 151,15.

d) R$ 346,40 e R$ 101,65.

e) R$ 371,90 e R$ 133,00.

16. (SEFAZ-SC/FCC/2018) Considere os seguintes eventos realizados por um estabelecimento comercial,


não optante pelo Simples Nacional, localizado em Brusque/SC:

1. recebe, para revenda, 5 caixas de bebida, fabricadas na França, com 12 garrafas em cada caixa, de
fornecedor capixaba, no valor de R$ 80,00 cada garrafa e 3 caixas de doces, fabricados em Minas Gerais,
com matéria-prima oriunda de Goiás, de fornecedor paranaense, no valor de R$ 60,00 cada;
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2. recebe 7 vassouras limpeza leve, com pelos macios, para uso no departamento de pessoal, para limpar
as fichas e arquivos, no valor de R$ 15,00 cada, fabricadas na China, de fornecedor gaúcho;

3. recebe 120 unidades de embalagem de isopor, para embalar as garrafas de bebida vendidas, com a
marca do estabelecimento, no valor de R$ 4,00 cada, nacionais, de fornecedor local;

4. promove a saída, a título de venda, de 3 caixas de bebida, com 12 garrafas em cada caixa, para
consumidor local, que pediu entrega domiciliar, e de 1 caixa de bebida, de igual quantidade de garrafas,
para consumidor estrangeiro, que retirou no balcão, ao valor de R$ 170,00 e R$ 230,00 respectivamente,
cada garrafa;

5. promove a saída de 2 caixas de doces para um bufê infantil local e de 1 caixa de doce para um cliente
não identificado, que retirou no local e pagou em dinheiro, a R$ 90,00 cada;

6. utilizou 5 vassouras no departamento de pessoal, mas perdeu outras duas durante uma operação de
lavagem rápida no estabelecimento;

7. utilizou 48 embalagens de isopor, nas vendas realizadas, mas 12 se estragaram com o calor, restando as
demais 60 em perfeito estado.

Considere que os produtos são sujeitos à alíquota interna de 17% em todos os Estados e tributados
normalmente, sem substituição tributária, antecipação de pagamento, isenção, redução de base de cálculo
ou crédito outorgado. Os produtos importados têm similares nacionais e não são produzidos em
conformidade com processos produtivos básicos

O valor do crédito de ICMS passível de escrituração e o valor do ICMS a recolher ao Estado de Santa
Catarina, no período, pelo estabelecimento, são, respectivamente,

a) R$ 295,20 e R$ 1.282,11.

b) R$ 679,20 e R$ 898,11

c) R$ 213,60 e R$ 1.363,71.

d) R$ 295,20 e R$ 812,91.

e) R$ 213,60 e R$ 1.396,35.

17. (SEFAZ-SC/FCC/2018) Considere os seguintes eventos realizados por um estabelecimento varejista, não
optante pelo Simples Nacional, localizado em Chapecó/SC.

1. recebe, para revenda, 6 aparelhos eletrônicos fabricados na China, de fornecedor localizado em Foz do
Iguaçu/PR, no valor de R$ 1.500,00 cada, e 15 cadeiras de madeira, fabricadas em Minas Gerais, com
matéria-prima proveniente do Pará, de fornecedor localizado em Uberaba/MG, no valor de R$ 1.050,00
cada;

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2. recebe 6 baldes de sabão líquido sem odor, destinado à limpeza do escritório administrativo do
estabelecimento, no valor de R$ 200,00 cada, fabricados no Rio de Janeiro, de fornecedor paulista;

3. recebe 40 caixas de papelão com a marca da loja, para embalar os produtos vendidos, no valor de R$
10,00 cada, nacionais, de fornecedor local;

4. dá saída, a título de venda, em 2 aparelhos eletrônicos para consumidor local e 12 cadeiras para
consumidor gaúcho, que foram remetidas por transportadora, para sua residência, ao valor
respectivamente de R$ 2.250,00 e R$ 1.750,00 cada;

5. consome 12 caixas de papelão para embalar os produtos vendidos; e

6. utiliza 2 baldes de sabão líquido, perde 1 e fica com o restante em estoque.

Considere que os produtos são sujeitos à alíquota interna de 17% em todos os Estados e tributados
normalmente, sem substituição tributária, antecipação de pagamento, isenção, redução de base de cálculo
ou crédito outorgado. O produto importado da China não tem similar nacional e está definido em lista
editada pela Camex para fins da Resolução n° 13/2012, do Senado Federal.

Os valores do crédito de ICMS passível de escrituração e o do ICMS total a recolher, no período, pelo
estabelecimento, são, respectivamente,

a) R$ 3.330,00 e R$ 1.315,00

b) R$ 2.678,00 e R$ 1.717,00.

c) R$ 2.460,50 e R$ 1.934,50

d) R$ 3.038,00 e R$ 1.357,00.

e) R$ 3.300,00 e zero.

18. (SEFAZ-SC/FCC/2018/Adaptada) Conforme estabelece a legislação do ICMS, o contribuinte deverá


realizar o estorno do ICMS que tiver se creditado, sempre que

a) o serviço tomado for relativo a transporte aéreo de pessoas ou de carga.

b) a mercadoria entrada for objeto de saída imune para o exterior.

c) a mercadoria entrada vier a perecer.

d) a mercadoria entrada for destinada a material de embalagem ou a ativo imobilizado.

e) o serviço tomado vier a ser utilizado para outra prestação de serviço, tributada ou não.

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19. (SEFAZ-RO/FGV/2017) Analise as afirmativas a seguir, assinalando (V) para a verdadeira e (F) para falsa.

( ) O sujeito passivo do ICMS deverá estornar crédito decorrente de entrada de mercadoria em seu
estabelecimento, quando esta mercadoria for objeto de saída com alíquota inferior a de entrada.

( ) É hipótese de estorno de crédito, a utilização de mercadoria em fim alheio à atividade do


estabelecimento.

( ) Os créditos referentes a mercadorias e serviços que venham a ser objeto de operações destinadas ao
exterior, devem ser estornados.

Na sequência em que aparecem, as afirmativas são, respectivamente,

a) V - F - F.

b) V - F - V.

c) F - V - F.

d) F - V - V.

e) V - V - F.

20. (SEFAZ-SC/FCC/2021/Adaptada) No que tange ao crédito de ICMS referente a entradas de mercadorias


em estabelecimento localizado no Estado do Acre, a legislação estabelece:

a) Salvo deliberação em contrário, prevista na Constituição Federal ou em lei complementar nacional, é


permitido o crédito relativo a mercadoria entrada no estabelecimento para integração em processo de
produção rural, ainda que a saída interna do produto resultante seja não tributada.

b) Se a mercadoria recebida com intuito de revenda em operação tributada pelo ICMS vier a perecer ou
deteriorar-se, enquanto estiver armazenada no estabelecimento de contribuinte, o crédito de ICMS
escriturado no momento da entrada da mercadoria deve ser estornado.

c) As entradas de mercadorias resultantes de operações isentas ou não tributadas dão direito a crédito de
ICMS, mas tal crédito será vedado, se tais mercadorias forem utilizadas para fins alheios à atividade essencial
do estabelecimento.

d) Se, por ocasião da entrada da mercadoria, não existir razoável certeza de que a saída da mercadoria estará
sujeita a incidência do ICMS, o contribuinte deverá efetuar o crédito na entrada e o débito na saída, podendo
estornar eventuais acréscimos legais referentes à diferença entre o crédito e o débito.

e) Os créditos relativos a entradas de mercadorias, que posteriormente vierem a sair, em operação de


exportação, sem incidência do imposto, devem ser estornados, na hipótese de esta saída ser imprevisível na
data da entrada da mercadoria.

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21. (Inédita) Analise as afirmativas a seguir, assinalando (V) para a verdadeira e (F) para falsa.

I. Os contribuintes, inclusive o substituto tributário estabelecido em outra unidade federada, devem se


inscrever no Cadastro Fiscal do Estado do Acre em até 30 dias após o início de suas atividades.

II. A inscrição no Cadastro Fiscal do Estado do Acre pode ser feita de ofício.

III. É proibida a impressão, emissão e utilização de documentos estritamente comerciais a serem entregues
ao adquirente de bens, mercadorias ou serviços, com características semelhantes às dos documentos
fiscais, bem como a utilização de equipamentos ou máquinas de débito ou crédito registradas para pessoa
ou estabelecimento diverso.

Na sequência em que aparecem, as afirmativas são, respectivamente,

a) V - F - F.

b) V - F - V.

c) F - V - F.

d) F - V - V.

e) V - V - F.

22. (Inédita) Analise as afirmativas a seguir, assinalando (V) para a verdadeira e (F) para falsa.

I. Equipara-se à mercadoria em trânsito, para fins de fiscalização do imposto, aquela encontrada em


terminais de passageiros, de encomendas ou de cargas, em recintos de feira, exposição, leilão ou evento
similar, ou em estabelecimentos em situação cadastral irregular.

II. Não dão direito a crédito as entradas de bens ou mercadorias quando o contribuinte tenha optado por
regime de abatimento de percentagem fixa a título do montante do imposto cobrado nas operações ou
prestações anteriores.

III. Não dão direito a crédito as entradas de bens ou mercadorias consideradas já tributadas nas demais
fases de sua comercialização.

Na sequência em que aparecem, as afirmativas são, respectivamente,

a) V - F - F.

b) V - F - V.

c) F - V - F.

d) F - V - V.
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e) V - V - V.

23. (Inédita) Analise as afirmativas a seguir, assinalando (V) para a verdadeira e (F) para falsa.

I. As obrigações consideram-se liquidadas por compensação até o montante dos créditos escriturados no
mesmo período, acrescido do saldo devedor advindo de período ou períodos anteriores, se for o caso.

II. Em substituição ao regime de apuração normal mencionado no artigo anterior, o Poder Executivo
poderá determinar que o montante do imposto seja apurado por mercadoria ou serviço, dentro de
determinado período bem como por estimativa fixa ou variável.

III. O valor do crédito a ser transferido entre estabelecimentos do mesmo titular não poderá ser superior
ao saldo devedor apurado pelo estabelecimento destinatário.

Na sequência em que aparecem, as afirmativas são, respectivamente,

a) V - F - F.

b) V - F - V.

c) F - V - F.

d) F - V - V.

e) V - V - V.

24. (Inédita) Analise as afirmativas a seguir, assinalando (V) para a verdadeira e (F) para falsa.

I. A mercadoria ou o serviço serão considerados em situação irregular, no Estado do Acre, se


desacompanhados de documento fiscal ou acompanhados de documento fraudulento ou inidôneo, como
definidos no regulamento.

II. A mercadoria ou bem encontrado em situação irregular não poderá será apreendida e removido para a
repartição fiscal competente, devendo a autoridade fiscal lavrar todos os procedimentos onde eles se
encontrem.

III. A situação irregular de mercadoria ou serviço não se corrige pela ulterior emissão de documentação
fiscal idônea.

Na sequência em que aparecem, as afirmativas são, respectivamente,

a) V - F - F.

b) V - F - V.

c) F - V - F.
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d) F - V - V.

e) V - V - V.

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GABARITO

1. D 10. D 19. C
2. C 11. A 20. B
3. A 12. D 21. D
4. C 13. B 22. E
5. E 14. C 23. D
6. A 15. C 24. B
7. E 16. A
8. B 17. D
9. B 18. C

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