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Aula 06 - Profº

Eduardo Da Rocha
SEFAZ-AC - Legislação Tributária do
Estado do Acre - 2023 (Pós-Edital)

Autor:
Eduardo Da Rocha, Fábio Dutra,
Rafael Rocha (Caverna) , Equipe
Legislação Específica Estratégia
Concursos
12 de Janeiro de 2024

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Sumário

1. Base de Cálculo com Mercadorias - Regras Gerais ................................................................................... 3

1.1 Base de Cálculo com Serviços ............................................................................................................... 3

1.2 Base de Cálculo em Licitações na Lei.................................................................................................... 4

1.3 Base de Cálculo em Importações .......................................................................................................... 5

1.4 Base de Cálculo do DIFAL ..................................................................................................................... 6

1.5 Base de Cálculo na Substituição Tributária .......................................................................................... 7

1.6 Base de Cálculo de estabelecimento irregular e no encerramento de atividade ................................ 9

1.7 Base de Cálculo na Antecipação ........................................................................................................ 10

1.8 Base de Cálculo x IPI .......................................................................................................................... 11

1.9 Ausência de Valor da Operação e da Prestação .............................................................................. 13

1.10 Preços de Transferência ................................................................................................................... 14

1.11 Reajuste de Preços............................................................................................................................ 15

1.12 Arbitramento .................................................................................................................................... 15

1.13 Supervalorização de Frete ............................................................................................................... 17

1.14 Outras Bases de Cálculo................................................................................................................... 18

2. Alíquotas ................................................................................................................................................... 20

Questões Comentadas ...................................................................................................................................... 27

Lista de Questões .............................................................................................................................................. 55

Gabarito ........................................................................................................................................................... 69

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INTRODUÇÃO
Fala pessoal! Como estamos nessa caminhada? Segundo um ditado popular, mares calmos não fazem bons
marinheiros. Se você está encontrando dificuldades no seu caminho de estudos é sinal de que você está no
caminho certo! É uma jornada cansativa, porém recompensadora! Força!

Hoje vamos continuar com os dispositivos da nossa lei. Iniciarei com os dispositivos atinentes à base de
cálculo, item no qual aproveitaremos bastante coisa do que já estudamos na lei Kandir. Por fim, veremos as
alíquotas do ICMS vigentes no Acre.

Vamos nessa!

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1. Base de Cálculo com Mercadorias - Regras Gerais

Art. 6º A base de cálculo do imposto é:

I – o valor da operação;

a) na saída de mercadoria, a qualquer título, de estabelecimento de contribuinte, ainda


que para outro estabelecimento do mesmo titular, observado o disposto no art. 11;

b) na transmissão:

1) de propriedade de mercadoria ou de título que a represente, quando esta não


transitar pelo estabelecimento do transmitente;

2) a terceiro, de mercadoria depositada em armazém geral ou em depósito fechado no


Estado do Acre;

IX – na entrada, no território do Estado do Acre, de mercadoria proveniente de outra


unidade federada:

b) de energia elétrica e de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e


gasosos dele derivados, quando não destinados à comercialização ou à industrialização,
o valor da operação de que decorreu a entrada, observado o inciso I do art. 8º;

“Mas de novo, Da Rocha?”. A legislação do Acre limitou-se a copiar as regras da lei Kandir já vistas. Sempre
que isso ocorrer apenas me restringirei a transcrever os dispositivos com o objetivo de forçar com que você
relembre os comandos legais, facilitando a memorização.

Obs: o art. 11 mencionado na alínea a será visto em capítulo específico, ainda nesta aula.

1.1 Base de Cálculo com Serviços

Art. 6º A base de cálculo do imposto é:

IV – no fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias, o valor total da


operação, compreendendo o valor da mercadoria e dos serviços prestados;

V – no fornecimento de mercadoria com prestação de serviços de que trata o inciso VII


do caput do art. 5º:

a) o valor total da operação, compreendendo o valor da mercadoria e dos serviços


prestados, na hipótese da alínea “a”;

b) o preço corrente da mercadoria fornecida ou empregada, na hipótese da alínea “b”;

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VI – na prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de


comunicação, o preço do serviço;

Art. 5º Considera-se ocorrido o fato gerador do ICMS no momento:

VII - do fornecimento de mercadoria com prestação de serviços:

a) não compreendidos na competência tributária dos Municípios;

b) compreendidos na competência tributária dos Municípios e com indicação expressa,


em Lei Complementar aplicável, da incidência do ICMS;

Revisados esses dispositivos, vamos continuar.

1.2 Base de Cálculo em Licitações na Lei

Art. 6º A base de cálculo do imposto é:

III – na aquisição em licitação pública de mercadoria importada do exterior, apreendida


ou abandonada, o valor da operação acrescido do valor do Imposto de Importação, do
Imposto sobre Produtos Industrializados e de todas as despesas cobradas ou debitadas
ao adquirente, observado o inciso I do art. 8º;

Apesar de mais uma vez a legislação acreana tenha trazido a mesma base de cálculo da lei Kandir, deixou
expressamente previsto que o ICMS pertence a sua própria base de cálculo, mencionando o inciso I do art.
8º.

Lembre-se que o ICMS sempre é um imposto por dentro, que integra sua própria base de cálculo. Isso vale
na importação, na prestação de serviços de transporte, na prestação de serviços de comunicação etc...

Importante frisar que não é porque o ICMS é sempre por dentro que precisamos dividir por “1-alíquota”.
Esse é um erro muito comum! Essa divisão é feita basicamente nos casos de importação, pois o gringo que
está mandando a mercadoria não é contribuinte do ICMS e por isso não está preocupado com o imposto,
não o tendo colocado por dentro. O contribuinte nesses casos é o próprio importador e, como o gringo não
colocou o ICMS por dentro, ele mesmo (o importador) deve assim fazer.

Quando estamos diante de uma operação no país, tal divisão não é necessária, pois o contribuinte é o
próprio vendedor, que já coloca o ICMS por dentro. Desta forma, se houver uma alíquota de 10% e o dono
de uma loja quer R$ 900 por um relógio, ele mesmo coloca na prateleira por R$ 1.000, para que ao tirar
10%, sobre os R$ 9000 que ele quer! Repare que ele mesmo, contribuinte, já dividiu por 1-alíquota antes
de colocar a mercadoria na prateleira e, por isso, não é necessário incluir o ICMS novamente, pois já está
incluso.

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1.3 Base de Cálculo em Importações

Art. 6º A base de cálculo do imposto é:

II – na natureza de mercadoria ou bem importado do exterior, a soma das seguintes


parcelas:

a) o valor da mercadoria ou bem constante do documento de importação, observado o


disposto no § 1º deste artigo e no art. 17;

b) Imposto de Importação;

c) Imposto sobre Produtos Industrializados;

d) Imposto sobre Operações de Câmbio;

e) quaisquer outros impostos, taxas, contribuições e despesas aduaneiras, assim


entendidas as importâncias necessárias e compulsórias cobradas ou debitadas ao
adquirente pelas repartições alfandegárias na atividade do controle e desembaraço da
mercadoria;

§ 1º O valor fixado pela autoridade aduaneira para a base de cálculo do imposto de


importação, nos termos da Lei aplicável, substituirá o valor declarado do documento de
importação.

Art. 17. Sempre que o valor da operação ou da prestação estiver expresso em moeda
estrangeira, será feita a conversão pela mesma taxa de câmbio utilizada no cálculo do
imposto de importação ou, na falta de tributação por este imposto, pela taxa vigente na
data do desembaraço aduaneiro, sem qualquer acréscimo ou devolução posterior, ainda
que haja variação da taxa de câmbio até o pagamento efetivo do preço.

Considero a importação umas das partes mais importantes no que tange à base de cálculo. Na aula 04
trouxe diversos exemplos para solidificação do conhecimento. Releia-os bem como os dispositivos acima
transcritos, que são bem similares ao trazido na lei Kandir. Repare que nossa lei define as despesas
aduaneiras, sendo aquelas necessárias e compulsórias cobradas ou debitadas ao adquirente pelas
repartições alfandegárias na atividade do controle e desembaraço da mercadoria.

Vimos na própria lei Kandir (reforçado pelo art. 17da lei acreana) que o valor em dólar (ou qualquer outra
moeda) em uma operação de importação deve ser convertido em real para efeitos do cálculo do ICMS.
Para essa conversão utiliza-se a mesma cotação utilizada para o cálculo do Imposto de Importação (II). Se
o contribuinte pagar no dia X a taxa de câmbio utilizada pelo II for de R$ 3, mas 2 dias ele efetuar o
pagamento e o II estiver com uma taxa de R$ 3,20 não haverá qualquer complementação. Da mesma
forma, se a taxa por ocasião do pagamento estiver com uma taxa de R$ 2,80 não haverá ressarcimento.
Mas e se não tivermos a incidência do II em determinada importação? O valor do câmbio utilizado deve ser
aquele da data do desembaraço aduaneiro.

Art. 6º A base de cálculo do imposto é:

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VIII – no recebimento, pelo destinatário, do serviço prestado ou cuja prestação se tenha


iniciado no exterior, o valor da prestação do serviço, acrescido, se for o caso, de todos
os encargos relacionados com sua utilização.

Repare que no ato final do serviço de transporte iniciado no exterior e no recebimento de outros serviços
prestados no exterior (comunicação, por exemplo), a base de cálculo é o valor do serviço acrescido de
todos os encargos que tiverem relação com a utilização desse serviço. Não se preocupe em descer a
detalhes nessa parte; limite-se à literalidade do texto, beleza?

1.4 Base de Cálculo do DIFAL

Art. 6º A base de cálculo do imposto é:

IX – na entrada, no território do Estado do Acre, de mercadoria proveniente de outra


unidade federada:

c) de bens ou serviços adquiridos por contribuinte do imposto, destinados a uso,


consumo ou ativo permanente, o valor da operação ou da prestação na unidade
federada de origem;

XI – o valor da operação ou preço do serviço constante no documento fiscal, observado


o disposto no § 1º do art. 13 da Lei Complementar n. 87, de 13 de setembro de 1996, que
destinem bens e serviços a consumidor final não contribuinte do ICMS localizado neste
Estado.

O DIFAL ocorre na entrada do Estado quando a mercadoria ou serviço destinada a um contribuinte não
estiver atrelado à uma operação ou prestação posterior, quando a mercadoria ou bem for destinada a um
contribuinte com intuito de consumo ou ativo permanente e também nas vezes que o destinatário é não
contribuinte, consumidor final.

Todas essas situações são de grande importância. Tenha em mente que em todas elas a entrada da
mercadoria não terá como consequência uma posterior saída e é por esse motivo que cobraremos o DIFAL.
Apenas para refrescar a memória, dê uma olhadinha no exemplo abaixo.

Exemplo 124) A empresa SAM localizada no Acre adquiriu uma máquina no valor de R$ 100.000 de um
contribuinte localizado no Guarujá-SP. Considerando que a alíquota interna do Acre seja de 20% para essa
máquina, o ICMS devido a SP seria R$ 7.000 (7% x R$ 100.000). Já para o Acre ficará o DIFAL de R$ 13.000,
(20% - 7%) x R$ 100.000. Veja que se trata de um contribuinte vendendo para um contribuinte consumidor
final localizado fora do Estado e por isso não há partilha do DIFAL, independente do ano da realização da
operação.

Art. 6º A base de cálculo do imposto é:

IX – na entrada, no território do Estado do Acre, de mercadoria proveniente de outra


unidade federada:

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d) destinadas às empresas optantes pelo Simples Nacional, o valor da operação com os


acréscimos previstos no art. 8º, incisos I e II, “a”, ou da prestação na unidade federada
de origem; e

O diferencial de alíquotas também é devido por empresa optante do Simples Nacional quando da aquisição
em operação interestadual, da mesma forma que se calcula o DIFAL para o regime normal, ainda que a
mercadoria seja para comercialização ou industrialização. Esse é o posicionamento do STF, que firmou a
seguinte tese:

“É constitucional a imposição tributária de diferencial de alíquota do ICMS pelo estado de


destino na entrada de mercadoria em seu território devido por sociedade empresária
aderente ao Simples Nacional, independentemente da posição desta na cadeia produtiva
ou da possibilidade de compensação dos créditos”.

A decisão foi tomada no julgamento do Recurso Extraordinário nº 970821, com repercussão geral
reconhecida (Tema 517).

O relator, ministro Edson Fachin, votou pelo desprovimento do recurso, observando que a Lei
Complementar 123/2006, que instituiu o Simples Nacional, autorizou expressamente a cobrança de
diferencial de alíquota mediante antecipação do tributo, que consiste em recolhimento, pelo estado de
destino, da diferença entre as alíquotas interestadual e interna, de maneira a equilibrar a partilha do ICMS
em operações entre os entes federados.

Fachin afastou, no caso, ofensa ao princípio da não cumulatividade, fundamentando que o artigo 23 da LC
123/2006 também veda explicitamente a apropriação ou a compensação de créditos relativos a impostos
ou contribuições abrangidos pelo Simples Nacional.

O ministro destacou ainda que a opção pelo Simples Nacional é facultativa e que a empresa deve arcar
com o bônus e o ônus decorrente de uma escolha que resulta, ao fim, num tratamento tributário
sensivelmente mais favorável.

1.5 Base de Cálculo na Substituição Tributária

Art. 6º A base de cálculo do imposto é:

VII - para fins de substituição tributária:

a) em relação às operações ou prestações antecedentes ou concomitantes, o valor da


operação ou prestação praticado pelo contribuinte substituído;

b) em relação às operações ou prestações subseqüentes, o somatório das parcelas


seguintes:

1) o valor da operação ou prestação própria realizada pelo substituto;

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2) o montante dos valores de seguro, de frete e de outros encargos cobrados ou


transferíveis aos adquirentes ou tomadores de serviço;

3) a margem de valor agregado, inclusive lucro, relativa às operações ou prestações


subseqüentes.

§ 2º Em se tratando de mercadoria ou serviço cujo preço final a consumidor, único ou


máximo, seja, fixado por órgão público competente, a base de cálculo do imposto, para
fins de substituição tributária, é o referido preço.

§ 3º Existindo preço final a consumidor sugerido pelo fabricante ou importador, este


será a base de cálculo para fins de substituição tributária, desde que previsto no
regulamento ou em acordo firmado com outras unidades federadas.

§ 6° Em substituição ao disposto no inciso VII, b, deste artigo, a base de cálculo em


relação às operações ou prestações subseqüentes poderá ser o preço a consumidor final
usualmente praticado no mercado considerado, relativamente ao serviço, à mercadoria
ou sua similar, em condições de livre concorrência, adotando-se para sua apuração as
regras previstas no § 4°.

Nas operações ou prestações antecedentes ou concomitantes, o substituto já conhece o valor em que a


operação ou prestação foi realizada. Por esse motivo não é necessário tentar "adivinhar" o valor através de
MVA, por exemplo. Nesses casos a base de cálculo na substituição tributária será o próprio valor da
operação ou da prestação que, como dito, já é conhecido.

Nas operações ou prestações subsequentes o fato gerador a ser substituído ainda não ocorreu e, por isso,
não se conhece o valor exato a ser utilizado como base de cálculo. Por essa razão, utilizam-se fórmulas
matemáticas que estimam o futuro valor de saída e o ICMS devido por ST. Tais fórmulas foram estudadas
em aula anterior, dentro da lei Kandir. Vejamos:

BCST = (1+ MVA)x(BCICMS Próprio + encargos do adquirente)

ICMSST = (alíquota x BCST) - ICMSPróprio

Então vamos lá. A regra geral para a BC da ST progressiva é o preço final a consumidor, único ou máximo,
fixado por órgão público competente. Caso esse preço fixado não exista (e hoje com o livre mercado
dificilmente o Governo irá fixar preços) aí sim partiremos para umas das outras 3 opções, quais sejam: (i)
PMPF, (ii) preço sugerido pelo fabricante ou (iii) utilização da MVA.

Perceba também que enquanto a lei Kandir afirma que o preço final sugerido pelo fabricante ou
importador pode ser a base de cálculo para fins de ST (art. 8º, § 3º), a legislação acreana afirma que ele
será! Veja que a lei Kandir deu possibilidade de as leis estaduais estabelecerem o preço sugerido pelo
fabricante/importador como BC para fins de ST.

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Outra possibilidade de base de cálculo na ST é o preço final a consumidor, único ou máximo, fixado por
órgão público competente, que, se existir, servirá de BC, dispensando-se o cálculo através de MVA.

A BC ST também pode ser o que chamamos de PMPF, preço médio ponderado ao consumidor final. Tal
valor é calculado com base em pesquisas, assim como se calcula a MVA. Vejamos:

Art. 6º § 4º A margem de valor agregado a que se refere o número 3 da alínea “b” do


inciso VII do caput deste artigo, será estabelecida por ato do Poder Executivo, com base
em preços usualmente praticados no mercado do Estado do Acre, obtidos por
levantamento, ainda que por amostragem ou por informações e outros elementos
fornecidos por entidades representativas dos respectivos setores, adotando-se a média
ponderada dos preços coletados, observados, em relação à pesquisa:

I – as principais regiões econômicas do Estado do Acre;

II – as diversas fases de comercialização da mercadoria ou serviço;

III – os preços à vista da mercadoria ou serviço, praticados no mesmo período de


levantamento pelos contribuintes substituto e substituído.

1.6 Base de Cálculo de estabelecimento irregular e no encerramento de


atividade

Art. 6º A base de cálculo do imposto é:

X – o valor da mercadoria, acrescido do percentual de margem de lucro fixado em razão


do produto ou da atividade, nos termos do regulamento, quando:

a) da constatação da existência de estabelecimento em situação cadastral irregular;

b) do encerramento de atividade.

Quando do encerramento das atividades de um contribuinte, o mesmo pode vender as mercadorias de seu
estoque ou não. Caso não venda, a mercadoria em estoque é considerada posta em circulação no
encerramento das atividades do contribuinte e o ICMS devido sobre o valor da mercadoria mais um
percentual de MVA, definido no regulamento. Sendo o estoque de R$ 10.000, com uma MVA de 30%, a BC
é de R$ 13.000 (R$ 10.000 x 1,3).

O mesmo vale para as mercadorias encontradas em estabelecimento em situação cadastral irregular, que
são consideradas postas em circulação, sendo o ICMS devido encontrado da mesma forma que no
encerramento das atividades.

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1.7 Base de Cálculo na Antecipação

Art. 6º A base de cálculo do imposto é:

IX – na entrada, no território do Estado do Acre, de mercadoria proveniente de outra


unidade federada:

a) o valor obtido na forma do inciso X, nas hipóteses de mercadoria:

1) sujeita ao regime de pagamento antecipado do imposto, ressalvado o disposto no


inciso VII;

2) a ser comercializada, sem destinatário certo;

3) destinada a estabelecimento em situação cadastral irregular;

e) cujo imposto seja exigido por antecipação sem encerramento de tributação, o valor
da operação, assim considerado o valor dos produtos ou das mercadorias constantes do
documento fiscal.

Já conhecemos, tendo em vista o que estudamos na aula anterior, o instituto da antecipação tributária.

O ICMS será cobrado já na entrada do Estado do Acre quando: a mercadoria estiver expressamente sujeita
à antecipação, quando for ser comercializada sem destinatário certo ou quando destinada a
estabelecimento em situação cadastral irregular.

Mercadoria sujeita à
antecipação

Antecipação Sem destinatário


Tributária certo

Destinado a
estabelecimento com
situação cadastral
irregular

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Se mercadoria Seguir regras da


BC na sujeita à ST ST
Antecipação
Tributária Valor do Doc.
Demais casos
Fiscal + MVA

É muito importante observar que o direito a crédito se mantém, ainda que nos casos de antecipação
tributária. Veja um exemplo:

Exemplo 125) Suponha que a mercadoria X, sujeita à antecipação tributária, tenha vindo do RS para o Acre
com NF no valor de R$ 30.000 e com ICMS destacado no valor de R$ 2.100 (7% do valor da NF). Suponha
também que essa mercadoria não esteja sujeita à ST. Há percentual específico de agregação. de 50%.
Imaginando uma alíquota hipotética de 20% no Acre temos:

Vamos do Débito antecipado = [R$ 30.000 + (R$ 30.000 x 50%)] x 20% = R$ 9.000.

Como temos um crédito destacado na nota devemos descontá-lo do valor a ser antecipado.

ICMS antecipado a recolher = R$ 9.000 – R$ 2.100 = R$ 6.900.

1.8 Base de Cálculo x IPI

Art. 9º Não integra a base de cálculo do imposto o montante do Imposto sobre Produtos
Industrializados quando a operação realizada entre contribuintes e relativa a produtos
destinados a industrialização ou comercialização, configurar fato gerador de ambos os
impostos.

Eu sei que é repetitivo rs. Vimos isso na Constituição e também na lei Kandir. Lembram?

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Industrialização
ou
Comercialização

+
IPI não integra Entre
BC do ICMS contribuintes

+
FG dos 2
impostos

Art. 7º – Quando a mercadoria entrar no estabelecimento para fins de industrialização


ou comercialização, e, após, for destinada a uso, consumo ou ativo permanente do
estabelecimento, acrescentar-se-á, na base de cálculo, o valor do Imposto sobre
Produtos Industrializados cobrado na operação de que decorreu a sua entrada.

Pessoal, o IPI não faz parte da BC do ICMS em uma operação que seja fato gerador do ICMS e do IPI
realizada entre contribuintes com o intuito de comercialização ou industrialização. Isso é moleza, né? Mas
e se um contribuinte adquirir uma mercadoria para industrialização ou comercialização e depois mudar de
ideia? Perceba que a mercadoria inicialmente era para comercialização ou industrialização e por isso o IPI
não foi incluído na BC. Quando isso ocorrer o IPI deverá ser adicionado à BC de entrada, recolhendo-se a
diferença a título de ICMS.

Exemplo 126) A empresa TECTEC, varejista do ramo de informática, adquiriu 10 computadores para
revenda da fabricante TXK localizado na mesma cidade. Nessa operação o IPI não fez parte da BC do ICMS
tendo em vista se tratar de operação entre contribuintes para comercialização. Com a chegada de um novo
diretor, tomou-se a decisão de contratar mais 10 funcionários. Para isso, determinou-se que esses 10
computadores fossem retirados do estoque para que integrassem o ativo imobilizado da empresa para uso
dos novos funcionários. Repare que nesse instante a TXK deverá recolher a diferença incluindo o IPI na BC
de sua venda dos 10 computadores para a TECTEC uma vez que os computadores passaram a integrar o
ativo, deixando de ser objeto de revenda.

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1.9 Ausência de Valor da Operação e da Prestação

Art. 10 Na falta de valor a que se referem os incisos I, V e X e a alínea “c” do inciso XI do


caput do art. 5º, ressalvado o disposto no art. 11, a base de cálculo do ICMS é:

I - o preço corrente da mercadoria, ou de seu similar, no mercado atacadista do Estado


do Acre, ou, na sua falta, no mercado atacadista regional, caso o remetente seja
produtor, extrator ou gerador, inclusive de energia;

II - o preço FOB (Free on Board) estabelecimento industrial à vista, se o remetente for


industrial;

III - o preço FOB estabelecimento comercial à vista, nas vendas a outros comerciantes ou
industriais, se o remetente for comerciante.

§ 1º Para aplicação dos incisos II e III do caput deste artigo, adotar-se-á sucessivamente:

I - o preço efetivamente cobrado pelo estabelecimento remetente na operação mais


recente; e

II - caso o remetente não tenha efetuado venda de mercadoria, o preço corrente da


mercadoria ou de similar, no mercado atacadista do Estado do Acre ou, na falta desta,
no mercado atacadista regional.

§ 2º Na hipótese do inciso III do caput deste artigo, se o estabelecimento remetente não


efetuar venda a outros comerciantes ou industriais ou, em qualquer caso, se não houver
mercadoria similar, a base de cálculo será equivalente a 75% (setenta e cinco por cento)
do preço corrente de venda no varejo.

§ 3º Nas hipóteses deste artigo, se o estabelecimento remetente não efetuar operações


de venda da mercadoria objeto da operação, aplicar-se-á a regra contida no artigo 11.

Art. 13. Nas prestações de serviços sem preço determinado, a base de cálculo do imposto
é o valor corrente destes no Estado do Acre.

Vamos revisar com o nosso esquema?

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Aula 06 - Profº Eduardo Da Rocha

Falta de valor da
operação

Produtor,
Comerciante Industrial extrator ou
gerador

Preço FOB à vista Preço corrente no


Preço FOB à vista
(Preço em mercado atacadista
1ª Opção (Preço em operação local. Na falta,
mais recente) operação mais
recente) regional

Preço corrente no Preço corrente no


mercado atacadista mercado atacadista
2ª Opção local. Na falta, local. Na falta,
regional regional

75% do preço
3ª Opção corrente no
varejo

Como novidade, temos o § 3º, que determina que, além das regras já vistas na lei Kandir, se utilize o preço
de transferência se o estabelecimento remetente não efetuar operações de venda da mercadoria objeto da
operação. Ou seja, caso o estabelecimento não trabalhe com vendas das mercadorias que estão saindo, a
BC será a mesma utilizada para as transferências entre estabelecimentos do mesmo titular, descritas na
própria lei Kandir e também no tópico seguinte.

1.10 Preços de Transferência

Art. 11. Na saída de mercadoria para estabelecimento localizado em outra unidade


federada, pertencente ao mesmo titular, a base de cálculo do imposto é:

I - o valor correspondente à entrada mais recente da mercadoria;

II - o custo da mercadoria produzida, assim entendido a soma do custo da matéria-prima,


material secundário, mão-de-obra e acondicionamento; e

III - tratando-se de mercadoria não industrializada, o seu preço corrente no mercado


atacadista do estabelecimento remetente.

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A lei Kandir estipulou em seu art. 13, § 4º, as mesmas regras usadas no Estado do Acre. Relembre:

Comerciante Entrada mais recente

Operação
interestadual entre Industrial Custo de produção
mesmo titular

Preço corrente do atacado


Produtor (remetente)

1.11 Reajuste de Preços

Art. 12. Nas operações ou prestações sujeitos ao imposto, caso haja reajuste do valor
depois da saída ou da prestação, a diferença fica sujeita ao imposto no estabelecimento
do remetente ou do prestador.

Vimos na Lei Kandir que existem certos contratos que sofrem reajuste no preço mesmo após a saída da
mercadoria do estabelecimento remetente. Na lei acreana temos apenas uma pequena diferença:
enquanto a LK falava somente em operações interestaduais, a lei acreana estendeu a aplicabilidade não só
às operações interestaduais como também às operações internas.

1.12 Arbitramento

Art. 14. Quando o cálculo do imposto tenha por base, ou tome em consideração, o valor
ou o preço de mercadorias, bens, serviços ou direitos, a autoridade lançadora,
mediante processo regular, arbitrará aquele valor ou preço, sempre que sejam omissos
ou não mereçam fé às declarações, os esclarecimentos prestados ou os documentos
expedidos pelo sujeito passivo ou por terceiro legalmente obrigado, obedecidos, para
fins de arbitramento, os seguintes critérios:

I – apuração de preços médios das mercadorias, no mercado atacadista ou varejista do


Estado do Acre;

II – apuração do valor corrente das prestações de serviço no Estado do Acre; e,

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III – fixação de percentuais de lucro, em razão da mercadoria ou da atividade exercida


pelo contribuinte, observado, no que couber, o disposto no § 4º do art. 6º.

Parágrafo único. Entende-se por processo regular os procedimentos relativos ao


lançamento do imposto, na forma deste artigo, e sua notificação ao interessado, o qual,
se discordar do valor arbitrado, poderá apresentar avaliação contraditória por ocasião
da impugnação do lançamento, a ser julgada juntamente com o processo
administrativo-fiscal respectivo.

Vimos na Aula 04 que o arbitramento é uma técnica muito comum utilizada pelos Estados para se chegar
ao valor da operação ou prestação quando o declarado pelo contribuinte não mereça fé ou seja omisso.

Imagine um contribuinte que emita uma nota fiscal de filé mignon com o preço de R$ 2 o quilo. Esse é um
valor razoável, pessoal? Obviamente que não!

Nesses casos o Fisco poderá arbitrar o valor, ou seja, definir o valor da operação ou da prestação.
Entretanto, essa definição de valor não pode ser sem fundamento. O “novo” preço a ser considerado será
poderá ser uma das seguintes opções:

1) preço médio no atacado ou varejo no Acre; ou

2) valor corrente das prestações de serviço no Acre; ou

3) MVA.

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preço médio no
atacado ou varejo
no Acre

valor corrente das


BC no
prestações de
arbitramento
serviço no Acre

MVA

1.13 Supervalorização de Frete

Art. 15. Quando o valor do frete cobrado por estabelecimento pertencente ao mesmo
titular da mercadoria ou por outro estabelecimento de empresa que com aquele
mantenha relação de interdependência exceder os níveis normais de preços em vigor no
mercado do Estado do Acre, para serviços semelhantes constantes de tabelas elaboradas
pelos órgãos competentes, o valor excedente será havido como parte do preço da
mercadoria.

Parágrafo único. Para fins deste artigo, considerar-se-ão independentes duas empresas
quando:

I – uma delas, por si, seus sócios ou acionistas e respectivos cônjuges e filhos menores,
for titular de mais de 50% (cinqüenta por cento) do capital da outra;

II – a mesma pessoa fizer parte de ambas, na qualidade de diretor ou sócio com funções
de gerência, ainda que exercida sobre outra denominação; e

III – uma delas locar ou transferir à outra o uso ou a propriedade, a qualquer título, de
veículo destinado ao transporte de mercadorias

Chamo atenção para o parágrafo único, que possui um erro! Repare que ele cita "independentes", onde na
verdade deveria ser “interdependentes”, assim como descrito em todas as legislações estaduais e também
na lei Kandir. Não faz sentido algum a palavra "independentes" no contexto do assunto. De resto, os
ensinamentos são os mesmos da lei Kandir.

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1.14 Outras Bases de Cálculo

Art. 8º Integra a base de cálculo do imposto, inclusive na hipótese do inciso II do art. 6º

I - o montante do próprio imposto, constituindo o respectivo destaque mera indicação


para fins de controle;

II - o valor correspondente a:

a) seguros, juros e demais importâncias recebidas ou debitadas, bem como descontos


concedidos sob condição, assim entendidos os que estiverem subordinados a eventos
futuros e incertos; e

b) frete, quando o transporte, inclusive o realizado dentro do Estado do Acre, for


efetuado pelo próprio remetente ou por sua conta e ordem, e seja cobrado em
separado.

Em que pese o artigo acima não ser novidade para nós por ter a mesma redação da lei Kandir, gostaria que
você atentasse para o que coloquei em vermelho.

A NF possui um campo preenchido com o valor do ICMS calculado na operação. Ocorre que esse valor não
é verdadeiro por absoluto. Por diversas vezes o remetente preenche esse campo de maneira incorreta,
necessitando de posterior correção para o creditamento de acordo com a legislação acreana. O valor
preenchido pelo remetente tem caráter informativo, devendo o destinatário, que irá aproveitar os
créditos, conferir os cálculos, não podendo alegar que se creditou de um valor incorreto tendo em vista o
destaque da NF.

Veja um pequeno recorte de uma nota fiscal e observe o destaque de ICMS.

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No campo “Valor do ICMS” o remetente destaca o valor do ICMS por ele calculado que, como falamos,
deve ser conferido pelo destinatário aproveitador do crédito. Mas esse assunto de crédito vamos deixar
para a próxima aula, ok?

Art. 16. A base de cálculo do imposto devido pelas empresas geradoras ou distribuidoras
de energia elétrica na condição de contribuintes ou de substitutos tributários, desde a
produção ou importação até a última operação, é o valor da operação final da qual
decorra a entrega do produto ao consumidor.

A energia elétrica tem por base de cálculo o valor efetivamente entregue ao consumidor final. Ou seja, a BC
utilizada deve ser o valor da ponta final da cadeia, ainda que seja recolhido por substituição tributária no
início da cadeia.

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2. Alíquotas

Para fechar a parte teórica da nossa aula vamos a um item importante: alíquotas. Às vezes, caem questões
diretas perguntando a alíquota de determinada operação ou prestação. Outras vezes, precisamos saber a
alíquota para calcular o quantum do imposto devido. Em outras palavras: ir para uma prova de legislação
sem ter decorado todas as alíquotas é inimaginável. Cole no seu espelho, no seu banheiro, no seu
carro...em qualquer lugar, mas não deixe de decorá-las.

Calma! No final da exposição dos artigos irei compilar todas as alíquotas em uma tabela para facilitar sua
decoreba, beleza?

A primeira coisa que precisamos saber em qualquer legislação é a regra geral. No Acre, a alíquota genérica
interna é de 19%. Isso significa que toda vez que não existir algum dispositivo que aponte para uma
alíquota diferente, usaremos 19%. Se você quiser saber a alíquota de algum produto ou serviço o
mecanismo é olhar para a legislação e verificar se ele possui uma alíquota específica. Não tem? Aplica-se a
alíquota genérica de 19%. Veja:

Art. 18. As alíquotas do imposto, seletivas em função da essencialidade das mercadorias


e serviços são:

I – dezenove por cento nas operações e prestações internas com mercadorias e


prestação de serviços, ressalvadas as hipóteses de alíquota específica;

§ 1º A alíquota interna será também aplicada quando:

I – nas prestações de serviço de comunicações iniciadas no exterior; e,

II – da arrematação de mercadoria e bens apreendidos.

Por definição, quando o remetente (ou prestador) e o destinatário estiverem dentro do Acre a
operação/prestação será considerada interna (óbvio rs).

Também se consideram internas as operações de importação de mercadoria (mesmo que em arrematação


em leilão) ou serviços. Desta forma, se uma importação ocorre cuja entrada física se dê no Acre, mesmo
tendo importado por um porto em outro Estado, o ICMS será devido ao Estado acreano e a alíquota
utilizada será a interna (19% ou a específica de determinada mercadoria). O mesmo ocorre na importação
de serviço, como por exemplo o ato final do serviço de transporte iniciado na Alemanha cujo término se dê
no Acre. Da mesma forma, se uma mercadoria importada apreendida ou abandonada por “capturada” em
Goiás, por exemplo, mas o leilão ocorrer no Acre o ICMS será devido para o Acre sob alíquota interna (97%
ou a específica de determinada mercadoria).

Na saída de outro Estado de combustíveis líquidos e gasosos derivados do petróleo e de energia elétrica já
estamos carecas de saber que há imunidade. Na entrada, porém, para consumo no Estado acreano, temos
incidência e a alíquota será a interna (19% ou a específica de determinada mercadoria).

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“Professor, sou do Mato Grosso, vou dar um rolé no Acre e vou precisar abastecer o carro lá...é uma
operação interestadual?” Não! Se você está no Acre a operação é interna. O mesmo vale para caso você
precisa reparar o carro: a incidência do ICMS sobre as peças (lembre-se que sobre o serviço incide ISS) será
sob alíquota interna. Outro exemplo é um gringo visitando o Acre que decide comprar comida no mercado:
não se trata de exportação, mas sim de operação interna.

Repare que a lei acreana não citou todos os casos que mencionei para utilização de alíquota interna,
citando apenas dois casos: nas prestações de serviço de comunicações iniciadas no exterior e na
arrematação de mercadoria e bens apreendidos. Apesar disso, todos os ensinamentos acima são válidos e
aplicáveis ao Acre.

Seguindo com as alíquotas, temos aquelas que já conhecemos.

Art. 18. As alíquotas do imposto, seletivas em função da essencialidade das mercadorias


e serviços são:

II – doze por cento:

a) nas operações e prestações interestaduais, ressalvado o disposto nos §§ 1º, 2º e 3º;


(obs: o § 1º foi renumerado e não tem mais nada a ver com operação ou prestação
interestadual, sendo um erro citar na alínea a)

Art. 19. Nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final
não contribuinte do ICMS localizado neste Estado, adotar-se-á diferença entre a
alíquota interna prevista no art. 18 e a interestadual.

Parágrafo único. Aplica-se o caput deste artigo inclusive aos contribuintes optantes pelo
Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte – Simples Nacional instituído pela Lei
Complementar n. 123, de 14 de dezembro de 2006, em relação ao imposto devido à
unidade federada de destino, observado o disposto no parágrafo único do art. 39-D.

§ 2ºAplica-se a alíquota de quatro por cento nas operações interestaduais com bens e
mercadorias importados do exterior que, após o desembaraço aduaneiro:

I – não tenham sido submetidos a processo de industrialização; e,

II – ainda que submetidos a processo de transformação, beneficiamento, montagem,


acondicionamento, reacondicionamento, renovação ou recondicionamento, resultem
em mercadorias ou bens com conteúdo de importação superior a quarenta por cento.

§ 3º Não se aplica o disposto no § 2º nas operações interestaduais com:

I – bens e mercadorias importados do exterior que não tenham similar nacional,


definidos em lista editada pelo Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior –
CAMEX – para os fins da Resolução do Senado Federal nº 13/2012;

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II – bens e mercadorias produzidos em conformidade com os processos produtivos


básicos de que tratam o Decreto-Lei nº 288, de 28 de fevereiro de 1967, e as Leis nºs
8.248, de 23 de outubro de 1991, 8.387, de 30 de dezembro de 1991, 10.176, de 11 de
janeiro de 2001, e 11.484, de 31 de maio de 2007; e,

III – gás natural importado do exterior.

Após a EC/87 em regra as operações interestaduais são tributadas à alíquota de 12%, seja para
contribuinte ou não, lembra? Em se tratando de consumo final já sabemos que temos a alíquota
interestadual para o Estado de origem e o DIFAL para o Estado de destino. Mas é claro que toda regra tem
sua exceção.

Outra exceção se dá nos casos de operações interestaduais com produtos importados (ou que tenham
mais de 40% de conteúdo de importação), que também já vimos inclusive com exemplos na aula 00. Nessas
situações a alíquota a ser utilizada também é de 4%.

Antes de apresentar as exceções da exceção (situações em que mesmo que a mercadoria se enquadre
como importada não incidirá a alíquota de 4%, mas sim a interestadual normal), gostaria que você
prestasse atenção a uma confusão muito comum entre os alunos.

Se uma mercadoria é desembaraçada no Acre para um contribuinte acreano, a alíquota de importação será
a interna (não é a de 4%!). Se posteriormente esse contribuinte acreano remeter a mesma para outro
Estado, aí sim a alíquota utilizada será de 4%. Que fique bem claro que a alíquota de 4% para mercadorias
importadas é para operações interestaduais!

Agora sim, preste atenção às situações em que mesmo que a mercadoria se enquadre como importada não
incidirá a alíquota de 4%, mas sim a interestadual normal.

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Que não tenham


similiar nacional

Bens e mercadorias
Mercadorias Importadas que não produzidos em
se sujeitam a alíquota de 4% em conformidade com os
op. Interestaduais processos produtivos
básicos

Gás Natural

Os nossos próximos dispositivos trazem as alíquotas internas específicas. São situações em que não
utilizaremos a alíquota genérica de 19%, mas sim a que estiver determinada por esses dispositivos.

Art. 18. As alíquotas do imposto, seletivas em função da essencialidade das mercadorias


e serviços são:

II – doze por cento:

b) nas prestações de serviços de comunicação destinadas a empreendimentos


enquadrados no programa de fomento às empresas prestadoras de serviços de
telemarketing e call center.

Nas operações internas, as prestações de serviço de comunicação se sujeitam à alíquota de 25%, conforme
veremos abaixo. Entretanto, se a comunicação se destinar a empreendimentos enquadrados no programa
de fomento às empresas prestadoras de serviços de telemarketing e call center, a alíquota cai para 12%.

Art. 18. As alíquotas do imposto, seletivas em função da essencialidade das mercadorias


e serviços são:

III – vinte e cinco por cento nas operações e nas prestações internas, para:

1) armas e munições, exceto espingardas, chumbos, pólvoras, espoletas e cartuchos;

3) jóias, semijóias, bijuterias, perfumes e cosméticos, exceto antiperspirantes,


condicionadores e xampus para cabelo e sabonetes;

5) cervejas sem álcool, refrigerantes, águas minerais, exceto água mineral em


embalagem retornável com capacidade igual ou superior a dez litros;

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6) combustíveis, exceto gás liquefeito de petróleo para uso doméstico e óleo diesel
destinado a geração em usinas geradoras de energia elétrica, concessionárias de serviço
público;

8) energia elétrica.

A faixa de 25% apresenta produtos mais supérfluos como perfumes e joias. Englobam também a energia
elétrica, uma das maiores fontes de arrecadação do ICMS do Estado.

Preste bastante atenção: as exceções trazidas se sujeitam à alíquota geral. A água mineral, por exemplo, se
sujeita à alíquota de 25%, mas a água mineral em embalagem retornável com capacidade igual ou superior
a dez litros se sujeita à alíquota de 19%, regra geral.

No que tange à energia elétrica, apesar de a regra geral ser 25% temos situações específicas. Vejamos:

Art. 18. As alíquotas do imposto, seletivas em função da essencialidade das mercadorias


e serviços são:

V – as operações e prestações internas de distribuição de energia elétrica obedecerão o


seguinte:

a) consumo mensal de até 100 kwh, isento;

c) mais de 100 kwh até 140 kwh, dezesseis por cento;

Perceba que a depender da faixa de consumo, a alíquota varia.

Consumo até 100 kwh, há isenção. Entre 100 e 140 kwh, 16%. Acima de 140 kwh, 25%.

Art. 18. As alíquotas do imposto, seletivas em função da essencialidade das mercadorias


e serviços são:

VII – vinte e sete por cento nas operações internas com cervejas e chopes, exceto
cerveja sem álcool;

VIII – trinta por cento nas operações internas com fumos e seus derivados;

IX – trinta e três por cento nas operações internas com bebidas alcoólicas, exceto
cervejas e chopes;

Para os chamados "produtos do pecado", a alíquota é maior, pois são considerados não essenciais. Por
esse motivo a alíquota do fumo é de 30% e a da cerveja e do chope é de 27%. Lembre-se que a cerveja sem
álcool possui alíquota de 25%.

Para outras bebidas alcoólicas mais "fortes" a alíquota é ainda mais pesada: 33%.

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Art. 18. As alíquotas do imposto, seletivas em função da essencialidade das mercadorias


e serviços são:

IV – nas operações de exportações e prestações de serviços de comunicações ao exterior


– 13% (treze por cento);

Apesar de existir uma alíquota de exportação de 13%, ela não é utilizada, tendo em vista a imunidade
constitucional plena conferida pela EC 42/03.

Art. 18. As alíquotas do imposto, seletivas em função da essencialidade das mercadorias


e serviços são:

X - dezessete por cento nas operações internas com produtos da cesta básica, observado
o disposto no § 4º. (LC 422/22)

§ 4º Os itens que compõem a cesta básica são os definidos no regulamento do ICMS.

Para produtos considerados mais essenciais, a alíquota é mais branda. É o caso dos produtos da cesta
básica, que se sujeitam à alíquota de 17%, inferior à geral.

Para saber quais são esses produtos devemos recorrer ao art. 184-G do regulamento, abaixo transcrito,
que não será transcrito, pois o edital não prevê a cobrança do RICMS.

Art. 20. Em se tratando de devolução das mercadorias, utilizar-se-á a alíquota e a base


de cálculo adotadas no documento fiscal que houver acobertado a operação de
entrada.

Diversas são as vezes em que o destinatário da mercadoria, por vários motivos, a devolve. O creditamento
no retorno de mercadorias se presta a restabelecer o status quo ante, não implicando em prejuízo para o
ente tributante. Não os considerar resultaria no ferimento do princípio da não cumulatividade. Entretanto,
há que se ter o cuidado para que o valor do crédito de entrada decorrente do retorno não seja maior do
que o valor do imposto efetivamente apurado decorrente da operação de saída anterior.

Exemplo 127) A VENDECAMISA vendeu 10 camisas de um time de futebol a uma loja revendedora, todas
de um time com uma faixa preta em diagonal. No ato da entrega a revendedora recebeu e vistoriou as
camisas e percebeu que as mesmas se encontravam sujas e rasgadas, servindo apenas de pano de chão,
devolvendo então o material. A empresa remetente então retornou com as camisas, creditando-se
exatamente do mesmo valor do ICMS que havia debitado por ocasião da saída. Para isso, utilizou a mesma
alíquota e a mesma base de cálculo da operação de saída.

Exemplo 128) Contribuinte de São Paulo remete R$ 1.000 em roupas para contribuinte do Acre revender. A
alíquota utilizada é de 7%, tendo sido destacado o valor de R$ 70. Uma semana depois, o contribuinte
acreano devolveu as mercadorias e ao emitir o documento fiscal utilizou a mesma alíquota (7%) e a mesma
base de cálculo (R$ 1.000). Repare que em uma operação normal do Acre para São Paulo a alíquota seria
de 12% (pobre-rico), mas por ser devolução a alíquota aplicada é de 7% (a mesma da operação original).

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Vamos agora à lista das alíquotas...

DIFAL - entrada em operações ou prestações interestaduais a consumidor final, contribuinte ou não.


4% - operações interestaduais com mercadorias estrangeiras (ou com conteúdo de importação
maior que 40%), exceto quando não tenham similar nacional, quando forem produzidos de
acordo com processos produtivos básico ou quando se tratar de gás natural
12% - operações e prestações interestaduais

- comunicação destinadas a empreendimentos enquadrados no programa de fomento às


empresas prestadoras de serviços de telemarketing e call center
13% - exportações
16% - energia elétrica, acima de 10 Kwh até 140 Kwh
17% - cesta básica
19% - operação ou prestação interna (regra geral)

- importação

- arrematação de mercadoria e bens apreendidos


25% - armas e munições, exceto espingardas, chumbos, pólvoras, espoletas e cartuchos

- joias, semijóias, bijuterias, perfumes e cosméticos, exceto antiperspirantes, condicionadores e


xampus para cabelo e sabonetes

- cervejas sem álcool, refrigerantes, águas minerais, exceto água mineral em embalagem
retornável com capacidade igual ou superior a dez litros

- combustíveis, exceto gás liquefeito de petróleo para uso doméstico e óleo diesel destinado a
geração em usinas geradoras de energia elétrica, concessionárias de serviço público

- energia elétrica, acima de 140 Kwh


27% - cervejas e chopes, exceto cerveja sem álcool
30% - fumos e derivados
33% - bebidas alcoólicas, exceto cervejas e chopes

* energia até 100 kwh = isenção

É isso aí pessoal! Vejo vocês na aula 08!

Um forte abraço,

Eduardo Da Rocha

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QUESTÕES COMENTADAS

01. (SEFAZ-PA/UEPA/2013/Adaptada) Zebda Ltda., sediada no Estado do Acre, com atividade industrial,
promove as seguintes operações: 1ª.venda de produtos para um país nórdico; 2ª.venda de produtos para
um estado do Sudeste brasileiro; 3º.remessa de produtos de sua fabricação para um de seus
estabelecimentos localizado no Estado do Ceará.

Com relação ao tratamento tributário quanto ao ICMS destas operações, todas destinadas a
contribuintes do imposto, assinale a alternativa correta.

a) 1ª.imunidade;

2ª.incidência, calculada à alíquota de 12%;

3ª.incidência, calculada sobre o valor de custo da mercadoria produzida.

b) 1ª.isenção;

2ª.incidência, calculada à alíquota de 7%;

3ª.incidência, calculada sobre o preço praticado pela empresa com comprador não considerado
interdependente.

c) 1ª. imunidade;

2ª. incidência, calculada à alíquota de 7%;

3ª.incidência, calculada sobre o custo da mercadoria produzida.

d) 1ª.diferimento;

2ª.incidência, calculada à alíquota de 18%;

3ª.incidência, calculada sobre o preço FOB estabelecimento industrial à vista.

e) 1ª.isenção;

2ª.incidência, calculada à alíquota de 12%;

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3ª.incidência, calculada sobre o preço corrente da mercadoria produzida.

Comentários:

Operação 1 = Imunidade. Com o advento da EC 42/03 toda exportação se tornou imune.

Operação 2 = pobre x rico = 12%. A alíquota (geral) saindo do Acre sempre será 12%.

Operação 3 = pobre x pobre = 12%. A alíquota (geral) saindo do Acre sempre será 12% e como se trata de
mercadoria produzida a BC será o seu custo.

Art. 11. Na saída de mercadoria para estabelecimento localizado em outra unidade


federada, pertencente ao mesmo titular, a base de cálculo do imposto é:

I - o valor correspondente à entrada mais recente da mercadoria;

II - o custo da mercadoria produzida, assim entendido a soma do custo da matéria-prima,


material secundário, mão-de-obra e acondicionamento; e

Gabarito: Letra A.

02. (SEFAZ-SP/FCC/2006/Adaptada) A Indústria A. P. da Silva, localizada em Maceió/AL, adquire por R$ 1


milhão, da Fábrica de Máquinas C. Lopes, localizada em Recife/PE, uma prensa e a instala no setor
produtivo de seu parque industrial, em operação sujeita ao ICMS. Em relação ao ICMS incidente nessa
operação interestadual, considere que ambas as alíquotas internas do imposto dos Estados envolvidos
sejam de 18%, que não haja isenção alguma nessa operação, nem no Estado remetente, nem no Estado
destinatário.

Deve-se pagar ao fisco pernambucano

a) R$ 200.000,00.

b) R$ 180.000,00.

c) R$ 120.000,00.

d) R$ 70.000,00.

e) R$ 60.000,00.

Comentários:

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Essa questão é bem simples. Vimos que a alíquota interestadual para saídas de mercadorias de Estado
pobre para pobre é de 12% (regra). Se a máquina foi vendida por R$ 1.000.000, temos um ICMS de R$
120.000 (12% x 1.000.000). Como o adquirente alagoano é consumidor final (não irá revender) e
contribuinte, não existe partilha do DIFAL.

Gabarito: Letra C.

03. (SEFAZ-SP/FCC/2006/Adaptada) A Indústria A. P. da Silva, localizada em Maceió/AL, adquire por R$ 1


milhão, da Fábrica de Máquinas C. Lopes, localizada em Recife/PE, uma prensa e a instala no setor
produtivo de seu parque industrial, em operação sujeita ao ICMS. Em relação ao ICMS incidente nessa
operação interestadual, considere que ambas as alíquotas internas do imposto dos Estados envolvidos
sejam de 18%, que não haja isenção alguma nessa operação, nem no Estado remetente, nem no Estado
destinatário.

Deve-se pagar ao fisco alagoano (considere cálculo "por fora")

a) R$ 60.000,00.

b) R$ 90.000,00.

c) R$ 120.000,00.

d) R$ 180.000,00.

e) R$ 200.000,00.

Comentários:

DIFAL = R$ 1.000.000,00 x (18%-12%) = R$ 60.000,00.

Como afirmei na questão acima, o adquirente é consumidor final (não irá revender) e contribuinte e por
isso não existe partilha do DIFAL.

Gabarito: Letra A.

04. (Inédita) Sr. João importou uma cafeteira pelo aeroporto de Rio Branco-AC. A alíquota utilizada para
fins de ICMS é:

a) 4%.

b) 12%.

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c) 19%.

d) 22%.

e) 8%.

Comentários:

Coloquei essa questão de propósito. Primeiramente queria que você tivesse o feeling de excluir as letras (d)
e (e) de cara. Na sua prova sempre que cair uma questão de alíquota você deve procurar as respostas que
podem ser excluídas. Eu lhe pergunto: existe alíquota de 22% ou 8% em AL? Não! Então já risca esse
negócio e aí sim vamos analisar a questão com mais calma.

Se você marcou 4% caiu na pegadinha. Nas operações de importação a alíquota usada é a interna para a
mercadoria! Se a mercadoria é sujeita a alíquota nas operações internas de 19%, nas importações também
assim será! A alíquota de 4% é usada somente para operações interestaduais com mercadoria importada.
Se uma empresa alagoana importa um produto irá aplicar a alíquota interna de importação. Se depois de
um mês a empresa remeter para São Paulo, aí sim utilizará a alíquota de 4%.

Cafeteira não se sujeita à alíquota específica e por isso a alíquota aplicável é de 19%.

Gabarito: Letra C.

05. (Inédita) Sr. João Canabrava decidiu comprar refrigerantes e cervejas para comemorar os 20 anos de
casado com a Sra. Joana Canabrava. Foi a uma loja de Rio Branco-AC e gastou R$ 300 em refrigerante e
R$ 2.000 em cerveja com álcool. Desconsiderando Substituição Tributária, o ICMS devido pela loja nessa
venda foi um valor X em reais tal que:

a) 0 < X < 100.

b) 101 < X < 200.

c) 201 < X < 300.

d) 301 < X < 400.

e) X > 400.

Comentários:

A primeira coisa que precisamos saber são as alíquotas de refrigerante e cerveja são 25% e 27%,
respectivamente. Fique atento! Se você não lembrar as alíquotas irá perder uma questão fácil na prova.

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Vamos aos cálculos:

ICMS sobre os refrigerantes: R$ 300 x 25% = R$ 75.

ICMS sobre as cervejas: R$ 2.000 x 27% = R$ 540.

Somando-se o ICMS devido temos: R$ 75 + R$ 540= R$ 615.

Gabarito: Letra E.

06. (SEFAZ-RJ/FGV/2008) O montante do próprio imposto (ICMS) integra sua base de cálculo:

a) salvo no caso de importação de bens destinados ao ativo fixo.

b) inclusive no caso de importação de mercadorias ou bens.

c) nas operações internas e interestaduais, exclusive quanto às prestações de serviço de transporte.

d) em algumas prestações de serviços de comunicação.

e) apenas nos casos definidos na lei ordinária do Estado.

Comentários:

Outra questão bem simples. O ICMS integra sua própria BC (imposto por “dentro”), inclusive nas
importações. Para quem não lembra, vimos bastante como calcular o ICMS por dentro nas importações na
aula 04.

Gabarito: Letra B.

07. (Inédita) Com relação às operações ou prestações sugeridas nas alternativas, assinale a afirmativa
que indique corretamente a alíquota do ICMS devido ao Estado do Acre de acordo com o a legislação:

a) operações internas com fumos = 12%.

b) operações internas com joias = 30%.

c) operações internas com armas = 25%.

d) operações internas bebidas alcoólicas, exceto chope e cerveja = 21%.

e) fornecimento de energia elétrica entre 100 kwh até 140 kwh = 28%.

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Comentários:

(a) Falso. Fumo = 30%.

(b) Falso. Joias = 25%.

(c) Correto. A alíquota para armas é de 25%.

(d) Falso. Bebidas alcoólicas, exceto cervejas e chopes = 33%.

(e) Falso. A alíquota para energia elétrica entre 100 kwh até 140 kwh é de 16%.

Gabarito: Letra C.

08. (SEFAZ-RJ/FGV/2009/Adaptada) Assinale a alternativa que indique a operação comercial em que a


alíquota do ICMS é menor que 12%.

a) Operação interna, em hipótese alguma, por expressa norma constitucional proibitiva.

b) Operações de saídas interestaduais.

c) Operações internas com bebidas alcoólicas.

d) Operações interestaduais com mercadoria importada.

e) Operações com armas.

Comentários:

O examinador adora questões de alíquotas.

(a) Falso. Ao longo do curso afirmei que as alíquotas internas não podem ser menores que 12%, mas
também disse que caso convênio autorize, podem os Estados instituírem alíquota abaixo desse percentual.
O “hipótese alguma” da alternativa a tornou falsa.

(b) Falso. A alíquota é de 12% (a questão quer inferior a 12%).

(c) Falso. A alíquota é de 33%.

(d) Correto. A alíquota para essas operações é de 4%, portando inferior a 12%.

(e) Falso. A alíquota é de 25%.

Gabarito: Letra D.

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09. (SEFAZ-RJ/FGV/2009/Adaptada) Nos termos da legislação acreana, não integra(m) a base de cálculo
do ICMS:

a) o montante do próprio imposto.

b) o valor do frete, exclusivamente quando for efetuado pelo próprio remetente.

c) o valor do frete, quando for efetuado pelo próprio remetente ou por sua conta e ordem, e seja cobrado
em separado.

d) o valor correspondente a seguro, juro e qualquer importância paga, recebida ou debitada.

e) descontos concedidos sob condição.

Comentários:

A letra (b) pecou: o frete integra a BC não só quando o é efetuado pelo remetente, mas também aquele
por sua conta e ordem. Veja:

Art. 8º Integra a base de cálculo do imposto, inclusive na hipótese do inciso II do art. 6º

I - o montante do próprio imposto, constituindo o respectivo destaque mera indicação


para fins de controle; (letra A)

II - o valor correspondente a:

a) seguros, juros e demais importâncias recebidas ou debitadas, bem como descontos


concedidos sob condição, assim entendidos os que estiverem subordinados a eventos
futuros e incertos; e (letras D e E)

b) frete, quando o transporte, inclusive o realizado dentro do Estado do Acre, for


efetuado pelo próprio remetente ou por sua conta e ordem, e seja cobrado em
separado. (letra C)

Gabarito: Letra B.

10. (SEFAZ-RJ/FGV/2007/Adaptada) A empresa Alfa, localizada no município de Rio Branco, importará


perfumes dos Estados Unidos. A alíquota do ICMS incidente nessa importação será de:

a) 13%.

b) 17%.

c) 15%.

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d) 25%.

e) 18%.

Comentários:

Para importações utilizamos a alíquota interna, que no caso de perfumes é de 25%.

Gabarito: Letra D.

11. (SEFAZ-RJ/FGV/2014/Adaptada) As alíquotas internas hipotéticas das mercadorias de origem


nacional a seguir relacionadas, praticadas pelo Estado do Acre, são respectivamente: sal − 12%;
confecções − 17%; óleo diesel − 12%. Supondo que contribuintes do regime normal de apuração tenham
efetuado, em uma determinada data, as seguintes vendas:

− Atacadista Daniel, localizado em Rio Branco, vendeu R$ 100.000,00 de sal a supermercado de Brasília-
DF;

− Indústria Isaías, localizada em Rio Branco, vendeu R$ 100.000,00 de confecções à empresa


distribuidora de energia elétrica de Alagoas;

− Distribuidora Ezequiel, localizada em Rio Branco, vendeu R$ 100.000,00 de óleo diesel a posto de
combustíveis em Palmas-TO.

O valor total do ICMS devido ao Estado acreano referente a essas operações é

a) R$ 21.000,00.

b) R$ 30.000,00.

c) R$ 14.000,00.

d) R$ 24.000,00.

e) R$ 42.000,00.

Comentários:

Vamos calcular operação por operação para depois somarmos o ICMS devido.

1) Venda de Sal

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Trata-se de uma operação interestadual saindo de um “Estado” pobre para um pobre e, portanto, em que
pese ter sido fornecida a alíquota interna de sal, precisaremos aplicar a alíquota interestadual de 12%.

ICMS devido ao Acre = 12% x 100.000 = R$ 12.000.

Como se trata de mercadoria para revenda, não há DIFAL.

2) Venda de Confecções

Também é o caso de uma operação interestadual saindo de um Estado pobre para um pobre e, portanto,
em que pese ter sido fornecida a alíquota interna de confecções, precisaremos aplicar a alíquota
interestadual de 12%.

ICMS devido ao Acre= 12% x 100.000 = R$ 12.000.

Como se trata de mercadoria destinada a consumidor final contribuinte, o DIFAL ficará todo com Alagoas.

Aí vem o concurseiro desatento e calcula o ICMS sobre a saída do óleo diesel...

3) Venda de Óleo Diesel

Também é o caso de uma operação interestadual saindo de um Estado pobre para um pobre e, portanto,
em que pese ter sido fornecida a alíquota interna de óleo diesel, precisaremos aplicar a alíquota
interestadual de 12%.

ICMS devido a AL = 12% x 100.000 = R$ 12.000.

Como se trata de mercadoria para revenda, não há DIFAL.

E agora, vamos somar as 3, certo? Errado!!! Devido à imunidade constitucional, não incide ICMS na saída
de derivados do petróleo!

Por isso, devemos somar apenas as 2 primeiras operações (venda de sal + venda de confecções). R$ 12.000
+ R$ 12.000 = R$ 24.000.

Gabarito: Letra D.

12. (SEFAZ-SC/FEPESE/2010/Adaptada) O ICMS, na maioria dos casos, tem como característica de


tributação a essencialidade. Dentro dessa perspectiva, poder-se-ia afirmar que:

1. Para produtos básicos da cesta básica, como o arroz e o feijão, a alíquota é de 17%.

2. Para os cigarros e perfumes, considerados produtos supérfluos, a incidência do ICMS é maior.

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3. Exclui-se, entretanto, da regra de essencialidade o serviço como o de energia elétrica, que embora
necessário, do ponto de vista de uma boa qualidade de vida dos indivíduos, possui alíquota específica
para alto consumo mais elevada que aquela cobrada para baixo consumo e para produtos comuns.

Assinale a alternativa que indica todos os itens corretos.

a) É correto apenas o item 3.

b) São corretos apenas os itens 1 e 2.

c) São corretos apenas os itens 1 e 3.

d) São corretos apenas os itens 2 e 3.

e) São corretos os itens 1, 2 e 3.

Comentários:

1. Correto. O arroz e feijão estão na cesta básica, se sujeitando à alíquota de 17%.

2. Correto. A alíquota dos perfumes é de 25% e a de cigarros 30%.

3. Correto. Apesar de a energia elétrica ser uma mercadoria essencial, possui uma alíquota maior que os
produtos comum quando se trata de alto consumo (acima de 140Kwh). Então, a energia elétrica nesse caso
não atende ao princípio da essencialidade por possuir uma alíquota de 25%.

Gabarito: Letra E.

13. (SEFAZ-RS/CESPE/2019/Adaptada) o Acre aplica alíquotas variadas de ICMS nas operações entre
contribuintes. Considerando-se todos os percentuais praticados, é correto afirmar que as alíquotas

a) internas são de 7% e de 19%.

b) internas são de 11% e de 19%.

c) interestaduais são de 19% e de 25%.

d) interestaduais são de 4% e de 12%.

e) internas e interestaduais são de 7%, de 12% e de 19%.

Comentários:

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As alíquotas interestaduais saindo do Acre são somente 2: 4% (mercadorias importadas) ou 12% (regra
geral). Isso faz com que a alternativa “c” e “e” estejam incorretas e a “d” esteja correta.

A alternativa “a” peca ao afirmar que a existe alíquota interna de 7% enquanto a “b” afirma existir alíquota
interna de 11%.

Gabarito: Letra D.

14. (SEFAZ-RS/FEPESE/2019/Adaptada) A respeito dos conhecimentos sobre a legislação acreana na


saída de bens e mercadorias nas operações iniciadas em outra unidade da federação com destino ao
consumidor final não contribuinte do imposto, localizado no Acre, o remetente do bem ou mercadoria
deverá:

a) Utilizar a alíquota interna do Acre prevista para a operação para o cálculo do ICMS devido à unidade
federada de origem.

b) Utilizar a alíquota interestadual prevista para a operação, para o cálculo do ICMS devido à unidade
federada de origem.

c) Utilizar a alíquota interestadual prevista para a operação para calcular o ICMS total devido na operação.

d) Recolher para o Acre o ICMS correspondente à diferença entre o valor pago no período de apuração
anterior e o período atual.

e) Não efetuar qualquer recolhimento de ICMS para o Acre, já que a operação ocorreu com encerramento
de tributação.

Comentários:

A partir da EC 87 não importa mais se a operação interestadual é destinada a contribuinte ou não, a


consumidor final ou não: deve-se recolher ICMS para o estado de origem sob alíquota interestadual e nunca
sob alíquota interna como era antes quando a operação fosse destinada a consumidor final.

(a) Falso e (b) Correto. A alíquota utilizada é a interestadual para o Estado de origem.

(c) Falso. Como estamos diante de uma operação destinada a um consumidor final temos, além da alíquota
interestadual para a origem, o DIFAL para o Acre.

(d) e (e) Falsos. Sem pé nem cabeça. Ao Acre cabe o DIFAL.

Gabarito: Letra B.

15. (TRANSPETRO/FEPESE/2018) Em março de 2018, uma empresa mercantil domiciliada em São Paulo
efetuou venda de 50 unidades de material de limpeza, adquiridas por uma prestadora de serviços de

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consultoria, não contribuinte do ICMS, localizada no estado de Sergipe, que utilizará os produtos em suas
instalações. Sabe-se que a base de cálculo do ICMS na operação é de R$ 2.000,00, que a alíquota do
imposto nas operações internas no estado de Sergipe é de 18%, e que a alíquota nas operações
interestaduais, no caso, é de 7%.

Diante dessas informações, qual é o valor do DIFAL, em reais, a ser recolhido para o estado de destino e
quem tem a competência para fazer o recolhimento do diferencial do imposto para o estado de Sergipe?

a) 132,00; a empresa vendedora.

b) 176,00; a empresa vendedora.

c) 176,00; a empresa compradora.

d) 220,00; a empresa vendedora.

e) 220,00; a empresa compradora.

Comentários:

Antes de mais nada temos um ponto crucial na questão: a operação se dá em 2018! E o que isso muda? A
repartição do DIFAL.

Para acharmos o DIFAL basta efetuarmos os seguintes cálculos:

BC x (alíquota interna de Sergipe – alíquota interestadual) = R$ 2.000 x (18% - 7%) = R$ 2.000 x 11% = R$
220.

Aí o mais afoito já procurar as letras “d” e “e”....

Ocorre que a operação se deu em 2018! Como estamos diante de uma operação interestadual em que o
destinatário e não contribuinte temos em 2018 a repartição do DIFAL em 80% para o Estado de destino e
20% para o Estado de origem. Assim, R$ 176 (80% x R$ 220) é o DIFAL a ser recolhido para Sergipe. Caso o
destinatário fosse contribuinte não teríamos a repartição do DIFAL nem em 2018 e todo os R$ 220 ficariam
com Sergipe.

Mas agora que sabemos que o DIFAL corresponde a R$ 176 qual letra devemos marcar, “b” ou “c”?

Precisamos lembrar da regrinha de recolhimento do DIFAL.

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Destinatário não
contribuinte do Remetente
Responsável pelo ICMS
recolhimento do
DIFAL Destinatário
contribuinte do Destinatário
ICMS

Agora ficou fácil: como o destinatário em Sergipe é não contribuinte o remetente (vendedor) deve recolher
o DIFAL no valor de R$ 176.

Gabarito: Letra B.

16. (CLDF/FCC/2018) No Brasil, como em outras partes do mundo, é importante conhecer os tributos,
quando se deseja avaliar a viabilidade de determinada atividade empresarial. Assim, o Sr. João,
consultor de empreendedorismo, deve informar a seus clientes que, nos termos da Lei do ICMS acreana,
a base de cálculo do ICMS é, na

a) entrada de mercadoria ou bem importado do exterior, o resultado da soma do valor da mercadoria, do


Imposto de Importação e do Imposto sobre Produtos Industrializados.

b) entrada, no território do Acre, de mercadoria proveniente de outra unidade federada, o valor da


mercadoria, acrescido do percentual de margem em razão do porte econômico do destinatário e da tabela
de sazonalidade.

c) saída de mercadoria, a qualquer título, de estabelecimento de contribuinte, com destino a


estabelecimento de terceiro, o valor da operação.

d) entrada de mercadoria adquirida por contribuinte optante pelo Simples Nacional, o valor da operação
acrescido do percentual de margem de lucro fixado em lei complementar.

e) saída de mercadoria, com destino a outro Estado ou ao exterior, o valor da operação, acrescido do valor
do Imposto de Exportação − IE e do Imposto sobre Operações Financeiras − IOF.

Comentários:

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(a) Falso. Na importação temos na BC o valor da operação, II, IOF, IPI, despesas aduaneiras.... não é
somente o II e o IPI.

(b) Falso. Na entrada podemos ter a antecipação tributária com um percentual de MVA, mas a regra de
sazonalidade é inexistente.

(c) Correto. É o teor do art. 6º, I, a.

Art. 6º A base de cálculo do imposto é:

I – o valor da operação;

a) na saída de mercadoria, a qualquer título, de estabelecimento de contribuinte, ainda


que para outro estabelecimento do mesmo titular, observado o disposto no art. 11;

(d) Falso. Regra totalmente inventada pela banca.

(e) Falso. Na saída interestadual a BC usada é a regra geral: o próprio valor da operação. Se for uma
transferência interestadual entre estabelecimento do mesmo titular usamos as regras do preço de
transferência abaixo. Para o exterior nem temos Incidência...

Entrada mais
Comerciante
recente

Operação
interestadual entre Industrial Custo de produção
mesmo titular

Preço corrente do
Produtor atacado (remetente)

Gabarito: Letra C.

17. (CLDF/FCC/2018) No campo de tributação, o valor do imposto devido é, em regra, o resultado do


produto da base de cálculo pela alíquota. Assim, é importante a definição da base de cálculo em lei, para
dar segurança aos agentes econômicos. A lei acreana, que dispõe sobre o ICMS no Estado, estabelece

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regras para determinação da base de cálculo deste imposto, nas operações internas com mercadorias,
quando não se conhece o valor da operação. Dentre estas regras, a base de cálculo do ICMS é o preço

a) corrente da mercadoria, ou de similar, no mercado atacadista do Acre ou, na sua falta, no mercado
atacadista regional, caso o remetente seja produtor, extrator ou gerador, inclusive de energia.

b) FOB do estabelecimento remetente, à vista ou a prazo, nas vendas a outros comerciantes ou industriais,
se o remetente for o fabricante da mercadoria.

c) médio corrente da mercadoria ou de similar, no mercado atacadista regional ou nacional, caso o


comerciante remetente realize vendas à vista, mas não a prazo.

d) médio a consumidor final não contribuinte, quando o comerciante remetente promover saídas com
destino a fabricante, mas não realizar vendas para outros comerciantes.

e) máximo ao consumidor, fixado por autoridade competente, caso o fabricante promova saída com
destino a consumidor final, a título gratuito.

Comentários:

Bastava saber o esquema sobre ausência do valor da operação abaixo:

Falta de valor da
operação

Produtor,
Comerciante Industrial extrator ou
gerador

Preço FOB à vista Preço corrente no


Preço FOB à vista
1ª Opção (Preço em mercado atacadista
(Preço em operação local. Na falta,
mais recente) operação mais
recente) regional

Preço corrente no Preço corrente no


2ª Opção mercado atacadista mercado atacadista
local. Na falta, local. Na falta,
regional regional

75% do preço
3ª Opção corrente no
varejo

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(a) Correto. Conforme vemos acima.

(b) Falso. O preço FOB deve ser à vista e não a prazo.

(c) e (d) Falsos. Não existe nenhuma possibilidade de utilização de preço médio na ausência do valor da
operação.

(e) Falso. Não existe previsão para preço máximo na ausência do valor da operação.

Gabarito: Letra A.

18. (PETROBRAS/CESGRANRIO/2018) A Indústria J apresentou as seguintes informações sobre a venda


de um dos seus produtos, realizada para a Comercial K, contribuinte do ICMS, revender (comercializar):
(Em reais)

Desconto incondicional concedido 30,00


Frete incluso na Nota Fiscal 20,00
IPI incidente sobre a operação (10%) 100,00
Valor das mercadorias (sem IPI) 1.000,00

O ICMS suportado pela Indústria J na comercialização dessas mercadorias (produtos) é de 12%.

Nesse contexto, o valor do ICMS destacado na Nota Fiscal emitida pela Indústria J, em reais, é

a) 118,80.

b) 120,00.

c) 128,40.

d) 130,80.

e) 132,00.

Comentários:

Precisamos achar a BC a partir do preço base, ou seja, o valor das mercadorias que é de R$ 1.000. A isso
devemos somar o frete (R$ 20) e subtrair o desconto incondicional (R$ 30), uma vez que o mesmo não
integra a BC. Temos então R$ 1.000 + R$ 20 – R$ 30 = R$ 990.

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Desconto • Não integra a BC


Incondicional do ICMS

Desconto • Integra a BC do
Condicional ICMS

E o IPI, integra a BC? Não, pois estamos nos referindo a uma operação entre contribuintes e para
comercialização, sendo a operação FG do IPI e do ICMS.

Industrialização
ou
Comercialização

+
IPI não integra Entre
BC do ICMS contribuintes

+
FG dos 2
impostos

Tendo como base de cálculo então R$ 990 basta multiplicarmos pela alíquota de 12% fornecida pela
questão. 12% x R$ 990 = R$ 118,80.

Gabarito: Letra A.

19. (SEFAZ-PE/FCC/2022/Adaptada) Loja de artigos esportivos, contribuinte do ICMS e submetida ao


regime normal de apuração, oferece aos seus clientes as seguintes promoções:

I. Na compra de 10 bolas de golf, com pagamento à vista, em dinheiro ou no cartão de débito, desconto
de 10% no ato da compra. O preço da bola de golf é de R$ 100,00.

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II. Na compra de camisa oficial da seleção brasileira amarela ou azul, com pagamento por boleto
bancário com vencimento em 30 dias a contar do ato da compra, sendo que se o cliente pagar antes do
prazo, o desconto será de 10% do valor da compra. O preço da camisa da seleção brasileira é de R$
1.000,00.

José Carlos, praticante de golf, comprou 10 bolas de golf, pagando em dinheiro no ato da compra,
aproveitando a promoção do desconto. Resolveu também comprar a camisa azul da seleção brasileira
optando pelo pagamento por meio de boleto bancário.

No dia seguinte às compras realizadas, José Carlos retornou à loja e resolveu comprar a camisa amarela
da seleção brasileira, optando pelo pagamento por meio de boleto bancário.

Depois de cinco dias, José Carlos realizou a quitação do boleto da camisa azul, aproveitando a promoção
do desconto e posteriormente realizou a quitação da camisa amarela na data do vencimento do boleto.

Nos termos previstos na Lei Complementar nº 87/1996 (Lei Kandir), as bases de cálculo do ICMS das
operações de venda para José Carlos das 10 bolas de golf, da camisa azul da seleção brasileira e da
camisa amarela serão, respectivamente:

a) R$ 900,00, R$ 900,00 e R$ 900,00.

b) R$ 1.000,00, R$ 90,00 e R$ 1.000,00.

c) R$ 1.000,00, R$ 1.000,00 e R$ 1.000,00.

d) R$ 900,00, R$ 1.000,00 e R$ 1.000,00.

e) R$ 900,00, R$ 900,00 e R$ 1.000,00.

Comentários:

Apesar de a questão citar a Lei Kandir, o teor é o mesmo da nossa lei.

Vamos achar as bases de cálculo item a item.

I. Compra nas bolas de golf. Há uma venda com desconto incondicional, uma vez que se concede 10% sem
contrapartida. Por isso, o desconto não deve integrar a BC. Se são 10 bolas a R$ 100 cada, a BC será R$ 900
(R$ 1.000 – R$ 100).

II. Compra da camisa azul e da camisa amarela. Há uma venda com desconto condicional, uma vez que se
concede 10% apenas para pagamento antes do prazo. Por isso, o desconto deve integrar a BC, ou seja, a BC
será de R$ 1.000, valor da camisa.

Gabarito: Letra D.

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20. (SEFAZ-SC/FCC/2021) Para responder a questão, considere o texto a seguir, a Lei Estadual nº 10.297,
de 26 de dezembro de 1996, e as Resoluções do Senado Federal nº 22, de 1989, e nº 13, de 2012.

A loja de equipamentos e peças “Máquina Nova Ltda.”, localizada na cidade de Chapecó/SC, vende
mercadorias e presta serviços de conserto e manutenção, não é optante pelo regime do Simples
Nacional, nem por qualquer outro regime especial de tributação relativo ao ICMS.

Entre as mercadorias vendidas pela loja, destacam-se os seguintes produtos: Código A01, máquina de
suco nacional, fabricada com componentes também nacionais, produzidos no Estado de Santa Catarina,
com preço de R$ 200,00; Código B02, máquina de iogurte importada, similar às fabricadas no Brasil, com
preço de R$ 300,00; e Código C03, máquina de café nacional, fabricada com componentes nacionais,
produzidos no Estado de São Paulo e Minas Gerais, com preço de R$ 100,00. Suponha que tais
mercadorias não estejam sujeitas ao regime de substituição tributária, no que se refere ao ICMS.

No mês de julho de 2021, essa loja vendeu e entregou: (I) 03 unidades de A01, para um consumidor final
localizado em Minas Gerais; (II) 02 unidades de B02, para um consumidor localizado na Bahia; e (III) 01
unidade de C03, para um consumidor localizado no Espírito Santo. Os clientes são pessoas físicas e têm
intenção de utilizar os produtos em suas residências. Os produtos foram entregues pelo correio, sendo
que o valor referente ao transporte foi negociado e pago diretamente pelos compradores ao correio, no
montante de, respectivamente, R$ 90,00, R$ 60,00 e R$ 30,00.

No mês de agosto de 2021, a mesma loja vendeu e entregou: (I) 01 unidade de A01, para uma pessoa
física, consumidor final, localizada em Manaus/AM, e cobrou um adicional de R$ 50,00 para fazer a
entrega na residência do comprador; (II) 02 unidades de B02, para um restaurante localizado no Rio de
Janeiro/RJ, na calçada da praia, não optante pelo regime do Simples Nacional, sendo que o frete, no
valor de R$ 100,00, cobrado pela transportadora contratada pelo restaurante, foi pago diretamente pelo
comprador à transportadora; e (III) 03 unidades de C03, para uma clínica médica, localizada no Rio
Grande do Sul, que presta exclusivamente serviços médicos para adultos, tendo sido cobrado um
adicional de R$ 100,00 para se fazer a entrega no estabelecimento do comprador.

No mês de setembro de 2021, a referida loja vendeu e entregou: (I) 03 unidades de A01, para um cliente
residente em Buenos Aires/Argentina, e cobrou o adicional de R$ 500,00 para providenciar o transporte,
via aérea, dos equipamentos, desde Chapecó/SC até Buenos Aires, sendo que o adquirente foi um
restaurante bem movimentado, no centro da cidade; (II) 04 unidades de B02, para um cliente residente
em Cidade do Leste/Paraguai, que pediu que a entrega fosse realizada em Foz do Iguaçu/PR, na casa de
seu primo, que gosta muito de iogurte, e, como se tratava de um presente, o vendedor cobrou do
comprador um adicional de R$ 100,00, para a entrega ser feita no endereço do primo, indicado pelo
comprador; e (III) 02 unidades de C03, para um cliente residente em Uruguaiana/RS, que tem uma
grande cafeteria na cidade, optante pelo regime do Simples Nacional, que atende apenas clientes
residentes na Argentina, que gostam de beber café no Brasil, sendo que o adquirente da mercadoria vai
pagar o frete de R$ 60,00, diretamente à transportadora por ele contratada.

Os valores da soma das bases de cálculos e do ICMS devido pela loja Máquina Nova Ltda. ao Estado de
Santa Catarina, em decorrência das operações tributadas com mercadorias, realizadas pela loja, em
setembro de 2021, são, respectivamente, em reais. (Obs: apesar de a questão citar a legislação de SC, use
a legislação do nosso Estado)

a) 2.600,00 e 208,00.

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b) 1.500,00 e 76,00.

c) 1.560,00 e 83,20.

d) 1.500,00 e 180,00.

e) 2.100,00 e 100,00.

Comentários:

Vamos achar as bases de cálculo e o ICMS item a item.

I. Venda 03 unidades de A01, para um cliente residente em Buenos Aires/Argentina, e cobrou o adicional
de R$ 500,00 para providenciar o transporte, via aérea, dos equipamentos, desde Chapecó/SC até
Buenos Aires, sendo que o adquirente foi um restaurante bem movimentado, no centro da cidade.

Como se trata de uma exportação, não há ICMS a ser recolhido.

II. 04 unidades de B02, para um cliente residente em Cidade do Leste/Paraguai, que pediu que a entrega
fosse realizada em Foz do Iguaçu/PR, na casa de seu primo, que gosta muito de iogurte, e, como se
tratava de um presente, o vendedor cobrou do comprador um adicional de R$ 100,00, para a entrega ser
feita no endereço do primo, indicado pelo comprador.

Apesar de o adquirente estar no exterior, a entrega é feita no Brasil, descaracterizando a exportação.

Temos então uma operação interestadual, em que Santa Catarina envia mercadoria para o Paraná.

A B02 custa R$ 300 por unidade. Como são 04 unidades, o valor total da mercadoria é de R$ 1.200.
Entretanto, há o valor do frete de R$ 100, fazendo com que a BC totalize R$ 1.300.

Como se trata de uma operação interestadual com mercadoria importada que possui similar nacional, a
alíquota utilizada deve ser de 4%.

ICMS devido ao Estado de SC = 4% x R$ 1.300 = R$ 52.

Obs: O DIFAL fica todo para o Estado de destino.

III. 02 unidades de C03, para um cliente residente em Uruguaiana/RS, que tem uma grande cafeteria na
cidade, optante pelo regime do Simples Nacional, que atende apenas clientes residentes na Argentina,
que gostam de beber café no Brasil, sendo que o adquirente da mercadoria vai pagar o frete de R$ 60,00,
diretamente à transportadora por ele contratada.

Temos então uma operação interestadual, em que Santa Catarina envia mercadoria para o Rio Grande do
Sul.

A C03 custa R$ 100 por unidade. Como são 02 unidades, o valor total da mercadoria é de R$ R$ 200.

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Repare que o frete não entra na BC da Máquina Nova Ltda, pois é feito por uma transportadora! “Mas,
professor, não teremos ICMS sobre o frete na prestação interestadual?” Sim, mas a questão pede o ICMS
devido apenas pela Máquina Nova Ltda! O ICMS do frete será recolhido pela transportadora.

Como se trata de uma operação interestadual com mercadoria nacional entre Estados “ricos”, a alíquota
utilizada deve ser de 12%.

ICMS devido ao Estado de SC = 12% x R$ 200 = R$ 24.

Obs: Se um gringo toma o café no Brasil, não há que se falar em exportação.

Totalizando, temos uma BC de R$ 1.300 (operação 2) e uma BC de R$ 200 (operação 3). Total = R$ 1.500.

Já o ICMS total é de R$ 52 mais R$ 24. Total = R$ 76.

Gabarito: Letra B.

21. (SEFAZ-SC/FCC/2021) Para responder a questão, considere o texto a seguir, a Lei Estadual nº 10.297,
de 26 de dezembro de 1996, e as Resoluções do Senado Federal nº 22, de 1989, e nº 13, de 2012.

A loja de equipamentos e peças “Máquina Nova Ltda.”, localizada na cidade de Chapecó/SC, vende
mercadorias e presta serviços de conserto e manutenção, não é optante pelo regime do Simples
Nacional, nem por qualquer outro regime especial de tributação relativo ao ICMS.

Entre as mercadorias vendidas pela loja, destacam-se os seguintes produtos: Código A01, máquina de
suco nacional, fabricada com componentes também nacionais, produzidos no Estado de Santa Catarina,
com preço de R$ 200,00; Código B02, máquina de iogurte importada, similar às fabricadas no Brasil, com
preço de R$ 300,00; e Código C03, máquina de café nacional, fabricada com componentes nacionais,
produzidos no Estado de São Paulo e Minas Gerais, com preço de R$ 100,00. Suponha que tais
mercadorias não estejam sujeitas ao regime de substituição tributária, no que se refere ao ICMS.

No mês de julho de 2021, essa loja vendeu e entregou: (I) 03 unidades de A01, para um consumidor final
localizado em Minas Gerais; (II) 02 unidades de B02, para um consumidor localizado na Bahia; e (III) 01
unidade de C03, para um consumidor localizado no Espírito Santo. Os clientes são pessoas físicas e têm
intenção de utilizar os produtos em suas residências. Os produtos foram entregues pelo correio, sendo
que o valor referente ao transporte foi negociado e pago diretamente pelos compradores ao correio, no
montante de, respectivamente, R$ 90,00, R$ 60,00 e R$ 30,00.

No mês de agosto de 2021, a mesma loja vendeu e entregou: (I) 01 unidade de A01, para uma pessoa
física, consumidor final, localizada em Manaus/AM, e cobrou um adicional de R$ 50,00 para fazer a
entrega na residência do comprador; (II) 02 unidades de B02, para um restaurante localizado no Rio de
Janeiro/RJ, na calçada da praia, não optante pelo regime do Simples Nacional, sendo que o frete, no
valor de R$ 100,00, cobrado pela transportadora contratada pelo restaurante, foi pago diretamente pelo
comprador à transportadora; e (III) 03 unidades de C03, para uma clínica médica, localizada no Rio
Grande do Sul, que presta exclusivamente serviços médicos para adultos, tendo sido cobrado um
adicional de R$ 100,00 para se fazer a entrega no estabelecimento do comprador.

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No mês de setembro de 2021, a referida loja vendeu e entregou: (I) 03 unidades de A01, para um cliente
residente em Buenos Aires/Argentina, e cobrou o adicional de R$ 500,00 para providenciar o transporte,
via aérea, dos equipamentos, desde Chapecó/SC até Buenos Aires, sendo que o adquirente foi um
restaurante bem movimentado, no centro da cidade; (II) 04 unidades de B02, para um cliente residente
em Cidade do Leste/Paraguai, que pediu que a entrega fosse realizada em Foz do Iguaçu/PR, na casa de
seu primo, que gosta muito de iogurte, e, como se tratava de um presente, o vendedor cobrou do
comprador um adicional de R$ 100,00, para a entrega ser feita no endereço do primo, indicado pelo
comprador; e (III) 02 unidades de C03, para um cliente residente em Uruguaiana/RS, que tem uma
grande cafeteria na cidade, optante pelo regime do Simples Nacional, que atende apenas clientes
residentes na Argentina, que gostam de beber café no Brasil, sendo que o adquirente da mercadoria vai
pagar o frete de R$ 60,00, diretamente à transportadora por ele contratada.

Os valores da soma das bases de cálculos e do ICMS devido pela loja Máquina Nova Ltda. ao Estado de
Santa Catarina, em decorrência das operações tributadas com mercadorias, realizadas pela loja, em
agosto de 2021, são, respectivamente, em reais. (Obs: apesar de a questão citar a legislação de SC, use a
legislação do nosso Estado)

a) 1.260,00 e 82,70.

b) 910,00 e 61,20.

c) 1.160,00 e 126,70.

d) 1.260,00 e 138,70.

e) 1.250,00 e 89,50.

Comentários:

Vamos achar as bases de cálculo e o ICMS item a item.

I. 01 unidade de A01, para uma pessoa física, consumidor final, localizada em Manaus/AM, e cobrou um
adicional de R$ 50,00 para fazer a entrega na residência do comprador.

Temos então uma operação interestadual, em que Santa Catarina envia mercadoria para o Amazonas.

A A01 custa R$ 200 por unidade. Como é apenas 01 unidade, o valor total da mercadoria é de R$ 200.
Entretanto, há o valor do frete de R$ 50, fazendo com que a BC totalize R$ 250.

Como se trata de uma operação interestadual com mercadoria nacional de Estado “rico” para pobre, a
alíquota utilizada deve ser de 7%.

ICMS devido ao Estado de SC = 7% x R$ 250 = R$ 17,50.

Obs: O DIFAL fica todo para o Estado de destino.

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II. 02 unidades de B02, para um restaurante localizado no Rio de Janeiro/RJ, na calçada da praia, não
optante pelo regime do Simples Nacional, sendo que o frete, no valor de R$ 100,00, cobrado pela
transportadora contratada pelo restaurante, foi pago diretamente pelo comprador à transportadora.

Temos então uma operação interestadual, em que Santa Catarina envia mercadoria para o Rio de Janeiro.

A B02 custa R$ 300 por unidade. Como são 02 unidades, o valor total da mercadoria é de R$ 600. Repare
que o frete não entra na BC da Máquina Nova Ltda, pois é feito por uma transportadora! “Mas, professor,
não teremos ICMS sobre o frete na prestação interestadual?” Sim, mas a questão pede o ICMS devido
apenas pela Máquina Nova Ltda! O ICMS do frete será recolhido pela transportadora.

Como se trata de uma operação interestadual com mercadoria importada que possui similar nacional, a
alíquota utilizada deve ser de 4%.

ICMS devido ao Estado de SC = 4% x R$ 600 = R$ 24.

Obs: O DIFAL fica todo para o Estado de destino.

III. 03 unidades de C03, para uma clínica médica, localizada no Rio Grande do Sul, que presta
exclusivamente serviços médicos para adultos, tendo sido cobrado um adicional de R$ 100,00 para se
fazer a entrega no estabelecimento do comprador.

Temos então uma operação interestadual, em que Santa Catarina envia mercadoria para o Rio Grande do
Sul.

A C03 custa R$ 100 por unidade. Como são 03 unidades, o valor total da mercadoria é de R$ 300.
Entretanto, há o valor do frete de R$ 100, fazendo com que a BC totalize R$ 400.

Como se trata de uma operação interestadual com mercadoria nacional entre Estados “ricos”, a alíquota
utilizada deve ser de 12%.

ICMS devido ao Estado de SC = 12% x R$ 400 = R$ 48.

Obs: O DIFAL fica todo para o Estado de destino.

Totalizando, temos uma BC de R$ 250 (operação 1), uma de R$ 600 (operação 2) e uma BC de R$ 400
(operação 3). Total = R$ 1.250.

Já o ICMS total é de R$ 17,50 mais R$ 24 mais R$ 48. Total = R$ 89,50.

Gabarito: Letra E.

22. (SEFAZ-SC/FCC/2021) Para responder a questão, considere o texto a seguir, a Lei Estadual nº 10.297,
de 26 de dezembro de 1996, e as Resoluções do Senado Federal nº 22, de 1989, e nº 13, de 2012.

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A loja de equipamentos e peças “Máquina Nova Ltda.”, localizada na cidade de Chapecó/SC, vende
mercadorias e presta serviços de conserto e manutenção, não é optante pelo regime do Simples
Nacional, nem por qualquer outro regime especial de tributação relativo ao ICMS.

Entre as mercadorias vendidas pela loja, destacam-se os seguintes produtos: Código A01, máquina de
suco nacional, fabricada com componentes também nacionais, produzidos no Estado de Santa Catarina,
com preço de R$ 200,00; Código B02, máquina de iogurte importada, similar às fabricadas no Brasil, com
preço de R$ 300,00; e Código C03, máquina de café nacional, fabricada com componentes nacionais,
produzidos no Estado de São Paulo e Minas Gerais, com preço de R$ 100,00. Suponha que tais
mercadorias não estejam sujeitas ao regime de substituição tributária, no que se refere ao ICMS.

No mês de julho de 2021, essa loja vendeu e entregou: (I) 03 unidades de A01, para um consumidor final
localizado em Minas Gerais; (II) 02 unidades de B02, para um consumidor localizado na Bahia; e (III) 01
unidade de C03, para um consumidor localizado no Espírito Santo. Os clientes são pessoas físicas e têm
intenção de utilizar os produtos em suas residências. Os produtos foram entregues pelo correio, sendo
que o valor referente ao transporte foi negociado e pago diretamente pelos compradores ao correio, no
montante de, respectivamente, R$ 90,00, R$ 60,00 e R$ 30,00.

No mês de agosto de 2021, a mesma loja vendeu e entregou: (I) 01 unidade de A01, para uma pessoa
física, consumidor final, localizada em Manaus/AM, e cobrou um adicional de R$ 50,00 para fazer a
entrega na residência do comprador; (II) 02 unidades de B02, para um restaurante localizado no Rio de
Janeiro/RJ, na calçada da praia, não optante pelo regime do Simples Nacional, sendo que o frete, no
valor de R$ 100,00, cobrado pela transportadora contratada pelo restaurante, foi pago diretamente pelo
comprador à transportadora; e (III) 03 unidades de C03, para uma clínica médica, localizada no Rio
Grande do Sul, que presta exclusivamente serviços médicos para adultos, tendo sido cobrado um
adicional de R$ 100,00 para se fazer a entrega no estabelecimento do comprador.

No mês de setembro de 2021, a referida loja vendeu e entregou: (I) 03 unidades de A01, para um cliente
residente em Buenos Aires/Argentina, e cobrou o adicional de R$ 500,00 para providenciar o transporte,
via aérea, dos equipamentos, desde Chapecó/SC até Buenos Aires, sendo que o adquirente foi um
restaurante bem movimentado, no centro da cidade; (II) 04 unidades de B02, para um cliente residente
em Cidade do Leste/Paraguai, que pediu que a entrega fosse realizada em Foz do Iguaçu/PR, na casa de
seu primo, que gosta muito de iogurte, e, como se tratava de um presente, o vendedor cobrou do
comprador um adicional de R$ 100,00, para a entrega ser feita no endereço do primo, indicado pelo
comprador; e (III) 02 unidades de C03, para um cliente residente em Uruguaiana/RS, que tem uma
grande cafeteria na cidade, optante pelo regime do Simples Nacional, que atende apenas clientes
residentes na Argentina, que gostam de beber café no Brasil, sendo que o adquirente da mercadoria vai
pagar o frete de R$ 60,00, diretamente à transportadora por ele contratada.

O valor do ICMS devido ao Estado de Santa Catarina pela loja Máquina Nova Ltda., em decorrência das
operações com mercadorias, realizadas no mês de julho de 2021, é, em reais. (Obs: apesar de a questão
citar a legislação de SC, use a legislação do nosso Estado)

a) 221,00.

b) 138,10.

c) 118,30.

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d) 103,00.

e) 121,00.

Comentários:

Vamos achar as bases de cálculo e o ICMS item a item.

I. 03 unidades de A01, para um consumidor final localizado em Minas Gerais.

Temos então uma operação interestadual, em que Santa Catarina envia mercadoria para Minas Gerais.

A A01 custa R$ 200 por unidade. Como são 02 unidades, o valor total da mercadoria é de R$ 600. O frete
foi pago diretamente aos Correios e por isso não entra na BC da Máquina Nova.

Como se trata de uma operação interestadual com mercadoria nacional entre Estados “ricos”, a alíquota
utilizada deve ser de 12%.

alíquota utilizada deve ser de 7%.

ICMS devido ao Estado de SC = 12% x R$ 600 = R$ 72.

Obs: O DIFAL fica todo para o Estado de destino.

II. 02 unidades de B02, para um consumidor localizado na Bahia.

Temos então uma operação interestadual, em que Santa Catarina envia mercadoria para a Bahia.

A B02 custa R$ 300 por unidade. Como são 02 unidades, o valor total da mercadoria é de R$ 600. O frete
foi pago diretamente aos Correios e por isso não entra na BC da Máquina Nova.

Como se trata de uma operação interestadual com mercadoria importada que possui similar nacional, a
alíquota utilizada deve ser de 4%.

ICMS devido ao Estado de SC = 4% x R$ 600 = R$ 24.

Obs: O DIFAL fica todo para o Estado de destino.

III. 01 unidade de C03, para um consumidor localizado no Espírito Santo. Os clientes são pessoas físicas e
têm intenção de utilizar os produtos em suas residências.

Temos então uma operação interestadual, em que Santa Catarina envia mercadoria para o Espírito Santo.

A C03 custa R$ 100 por unidade. Como é apenas 01 unidade, o valor total da mercadoria é de R$ 100. O
frete foi pago diretamente aos Correios e por isso não entra na BC da Máquina Nova.

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Como se trata de uma operação interestadual com mercadoria nacional de Estado “rico” para pobre, a
alíquota utilizada deve ser de 7%.

ICMS devido ao Estado de SC = 7% x R$ 100 = R$ 7.

Obs: O DIFAL fica todo para o Estado de destino.

Totalizando, temos uma BC de R$ 600 (operação 1), uma de R$ 600 (operação 2) e uma BC de R$ 100
(operação 3). Total = R$ 1.300.

Já o ICMS total é de R$ 72 mais R$ 24 mais R$ 7. Total = 103.

Gabarito: Letra D.

23. (SEFAZ-SC/FCC/2021/Adaptada) No caso de prestação onerosa de serviço de transporte interestadual


de carga, sem preço determinado, iniciada no Estado do Acre, a base de cálculo do ICMS, prevista na Lei
n.º 5.900/1996

a) é o valor corrente do serviço, no local da prestação.

b) compreende o valor mensal cobrado ou pago ao transportador, à razão de um trinta avos por mês,
acrescido das tarifas ou taxas de pedágio, inspeção federal e liberação de mercadoria em posto de
fronteira interestadual, referentes à mercadoria transportada.

c) é o valor corrente do serviço, no Estado do Acre, no mês anterior ao da ocorrência do fato gerador,
divulgado pela Secretaria de Estado da Fazenda.

d) é o valor correspondente a um cinquenta avos do valor da carga transportada.

e) compreende o valor previsto na tabela nacional de frete, peso - distância, publicado por órgão federal
competente, acrescido do montante devido a título de seguro, pedágio e diárias.

Comentários:

Questão bem direta.

Art. 13. Nas prestações de serviços sem preço determinado, a base de cálculo do imposto
é o valor corrente destes no Estado do Acre.

Gabarito: Letra A.

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24. (SEFAZ-AL/CESPE/2021) Considerando o disposto na Lei n.º 5.900/1996 e na Lei n.º 6.555/2004 do
estado do Alagoas, julgue o item que se seguem, a respeito do ICMS e do IPVA.

O valor dos descontos concedidos sob condição integra a base de cálculo do ICMS.

Comentários:

Outra questão bem direta. Descontos condicionais integram a BC. Já os incondicionais não integram.

Gabarito: Verdadeiro.

25. (SEFAZ-ES/FGV/2021/Adaptada) O supermercado Bom Preço Ltda., com sede no Acre, adquiriu da
sociedade empresária Computadores 100% Ltda., sediada em São Paulo (SP), computadores para uso
próprio em seu setor administrativo. Diante desse cenário e à luz da Lei Estadual nº 5.900/96, analise as
afirmativas a seguir, assinalando (V) para a verdadeira e (F) para a falsa.

I. O fato gerador do diferencial de alíquota do ICMS perante o Estado do Acre se dá na saída do produto
do estabelecimento no Estado de São Paulo.

II. A base de cálculo deste ICMS é o valor da operação ou da prestação na unidade federada de origem.

III. O ICMS a pagar será o resultante da aplicação do percentual equivalente à diferença entre a alíquota
interna e a interestadual sobre a base de cálculo.

As afirmativas são, na ordem apresentada, respectivamente,

a) V – V – V.

b) V – F – V.

c) V – V – F.

d) F – V – V.

e) F – F – F.

Comentários:

I. Falso. O momento é o da entrada no Acre.

Art. 5º Considera-se ocorrido o fato gerador do ICMS no momento:

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XI - da entrada no território do Estado do Acre, procedente de outra unidade federada,


de:

b) bens ou serviços, adquiridos por contribuinte do imposto, destinados ao uso,


consumo ou ativo permanente;

XVIII – da utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação se tenha iniciado em


outro Estado e não esteja vinculada a operação ou prestação subsequente;

II e III Corretos.

Art. 6º A base de cálculo do imposto é:

IX – na entrada, no território do Estado do Acre, de mercadoria proveniente de outra


unidade federada:

c) de bens ou serviços adquiridos por contribuinte do imposto, destinados a uso,


consumo ou ativo permanente, o valor da operação ou da prestação na unidade
federada de origem;

Gabarito: Letra D.

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LISTA DE QUESTÕES
01. (SEFAZ-PA/UEPA/2013/Adaptada) Zebda Ltda., sediada no Estado do Acre, com atividade industrial,
promove as seguintes operações: 1ª.venda de produtos para um país nórdico; 2ª.venda de produtos para
um estado do Sudeste brasileiro; 3º.remessa de produtos de sua fabricação para um de seus
estabelecimentos localizado no Estado do Ceará.

Com relação ao tratamento tributário quanto ao ICMS destas operações, todas destinadas a
contribuintes do imposto, assinale a alternativa correta.

a) 1ª.imunidade;

2ª.incidência, calculada à alíquota de 12%;

3ª.incidência, calculada sobre o valor de custo da mercadoria produzida.

b) 1ª.isenção;

2ª.incidência, calculada à alíquota de 7%;

3ª.incidência, calculada sobre o preço praticado pela empresa com comprador não considerado
interdependente.

c) 1ª. imunidade;

2ª. incidência, calculada à alíquota de 7%;

3ª.incidência, calculada sobre o custo da mercadoria produzida.

d) 1ª.diferimento;

2ª.incidência, calculada à alíquota de 18%;

3ª.incidência, calculada sobre o preço FOB estabelecimento industrial à vista.

e) 1ª.isenção;

2ª.incidência, calculada à alíquota de 12%;

3ª.incidência, calculada sobre o preço corrente da mercadoria produzida.

02. (SEFAZ-SP/FCC/2006/Adaptada) A Indústria A. P. da Silva, localizada em Maceió/AL, adquire por R$ 1


milhão, da Fábrica de Máquinas C. Lopes, localizada em Recife/PE, uma prensa e a instala no setor
produtivo de seu parque industrial, em operação sujeita ao ICMS. Em relação ao ICMS incidente nessa
operação interestadual, considere que ambas as alíquotas internas do imposto dos Estados envolvidos

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sejam de 18%, que não haja isenção alguma nessa operação, nem no Estado remetente, nem no Estado
destinatário.

Deve-se pagar ao fisco pernambucano

a) R$ 200.000,00.

b) R$ 180.000,00.

c) R$ 120.000,00.

d) R$ 70.000,00.

e) R$ 60.000,00.
==590be==

03. (SEFAZ-SP/FCC/2006/Adaptada) A Indústria A. P. da Silva, localizada em Maceió/AL, adquire por R$ 1


milhão, da Fábrica de Máquinas C. Lopes, localizada em Recife/PE, uma prensa e a instala no setor
produtivo de seu parque industrial, em operação sujeita ao ICMS. Em relação ao ICMS incidente nessa
operação interestadual, considere que ambas as alíquotas internas do imposto dos Estados envolvidos
sejam de 18%, que não haja isenção alguma nessa operação, nem no Estado remetente, nem no Estado
destinatário.

Deve-se pagar ao fisco alagoano (considere cálculo "por fora")

a) R$ 60.000,00.

b) R$ 90.000,00.

c) R$ 120.000,00.

d) R$ 180.000,00.

e) R$ 200.000,00.

04. (Inédita) Sr. João importou uma cafeteira pelo aeroporto de Rio Branco-AC. A alíquota utilizada para
fins de ICMS é:

a) 4%.

b) 12%.

c) 19%.

d) 22%.

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e) 8%.

05. (Inédita) Sr. João Canabrava decidiu comprar refrigerantes e cervejas para comemorar os 20 anos de
casado com a Sra. Joana Canabrava. Foi a uma loja de Rio Branco-AC e gastou R$ 300 em refrigerante e
R$ 2.000 em cerveja com álcool. Desconsiderando Substituição Tributária, o ICMS devido pela loja nessa
venda foi um valor X em reais tal que:

a) 0 < X < 100.

b) 101 < X < 200.

c) 201 < X < 300.

d) 301 < X < 400.

e) X > 400.

06. (SEFAZ-RJ/FGV/2008) O montante do próprio imposto (ICMS) integra sua base de cálculo:

a) salvo no caso de importação de bens destinados ao ativo fixo.

b) inclusive no caso de importação de mercadorias ou bens.

c) nas operações internas e interestaduais, exclusive quanto às prestações de serviço de transporte.

d) em algumas prestações de serviços de comunicação.

e) apenas nos casos definidos na lei ordinária do Estado.

07. (Inédita) Com relação às operações ou prestações sugeridas nas alternativas, assinale a afirmativa
que indique corretamente a alíquota do ICMS devido ao Estado do Acre de acordo com o a legislação:

a) operações internas com fumos = 12%.

b) operações internas com joias = 30%.

c) operações internas com armas = 25%.

d) operações internas bebidas alcoólicas, exceto chope e cerveja = 21%.

e) fornecimento de energia elétrica entre 100 kwh até 140 kwh = 28%.

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08. (SEFAZ-RJ/FGV/2009/Adaptada) Assinale a alternativa que indique a operação comercial em que a


alíquota do ICMS é menor que 12%.

a) Operação interna, em hipótese alguma, por expressa norma constitucional proibitiva.

b) Operações de saídas interestaduais.

c) Operações internas com bebidas alcoólicas.

d) Operações interestaduais com mercadoria importada.

e) Operações com armas.

09. (SEFAZ-RJ/FGV/2009/Adaptada) Nos termos da legislação acreana, não integra(m) a base de cálculo
do ICMS:

a) o montante do próprio imposto.

b) o valor do frete, exclusivamente quando for efetuado pelo próprio remetente.

c) o valor do frete, quando for efetuado pelo próprio remetente ou por sua conta e ordem, e seja cobrado
em separado.

d) o valor correspondente a seguro, juro e qualquer importância paga, recebida ou debitada.

e) descontos concedidos sob condição.

10. (SEFAZ-RJ/FGV/2007/Adaptada) A empresa Alfa, localizada no município de Rio Branco, importará


perfumes dos Estados Unidos. A alíquota do ICMS incidente nessa importação será de:

a) 13%.

b) 17%.

c) 15%.

d) 25%.

e) 18%.

11. (SEFAZ-RJ/FGV/2014/Adaptada) As alíquotas internas hipotéticas das mercadorias de origem


nacional a seguir relacionadas, praticadas pelo Estado do Acre, são respectivamente: sal − 12%;

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confecções − 17%; óleo diesel − 12%. Supondo que contribuintes do regime normal de apuração tenham
efetuado, em uma determinada data, as seguintes vendas:

− Atacadista Daniel, localizado em Rio Branco, vendeu R$ 100.000,00 de sal a supermercado de Brasília-
DF;

− Indústria Isaías, localizada em Rio Branco, vendeu R$ 100.000,00 de confecções à empresa


distribuidora de energia elétrica de Alagoas;

− Distribuidora Ezequiel, localizada em Rio Branco, vendeu R$ 100.000,00 de óleo diesel a posto de
combustíveis em Palmas-TO.

O valor total do ICMS devido ao Estado acreano referente a essas operações é

a) R$ 21.000,00.

b) R$ 30.000,00.

c) R$ 14.000,00.

d) R$ 24.000,00.

e) R$ 42.000,00.

12. (SEFAZ-SC/FEPESE/2010/Adaptada) O ICMS, na maioria dos casos, tem como característica de


tributação a essencialidade. Dentro dessa perspectiva, poder-se-ia afirmar que:

1. Para produtos básicos da cesta básica, como o arroz e o feijão, a alíquota é de 17%.

2. Para os cigarros e perfumes, considerados produtos supérfluos, a incidência do ICMS é maior.

3. Exclui-se, entretanto, da regra de essencialidade o serviço como o de energia elétrica, que embora
necessário, do ponto de vista de uma boa qualidade de vida dos indivíduos, possui alíquota específica
para alto consumo mais elevada que aquela cobrada para baixo consumo e para produtos comuns.

Assinale a alternativa que indica todos os itens corretos.

a) É correto apenas o item 3.

b) São corretos apenas os itens 1 e 2.

c) São corretos apenas os itens 1 e 3.

d) São corretos apenas os itens 2 e 3.

e) São corretos os itens 1, 2 e 3.

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13. (SEFAZ-RS/CESPE/2019/Adaptada) o Acre aplica alíquotas variadas de ICMS nas operações entre
contribuintes. Considerando-se todos os percentuais praticados, é correto afirmar que as alíquotas

a) internas são de 7% e de 19%.

b) internas são de 11% e de 19%.

c) interestaduais são de 19% e de 25%.

d) interestaduais são de 4% e de 12%.

e) internas e interestaduais são de 7%, de 12% e de 19%.

14. (SEFAZ-RS/FEPESE/2019/Adaptada) A respeito dos conhecimentos sobre a legislação acreana na


saída de bens e mercadorias nas operações iniciadas em outra unidade da federação com destino ao
consumidor final não contribuinte do imposto, localizado no Acre, o remetente do bem ou mercadoria
deverá:

a) Utilizar a alíquota interna do Acre prevista para a operação para o cálculo do ICMS devido à unidade
federada de origem.

b) Utilizar a alíquota interestadual prevista para a operação, para o cálculo do ICMS devido à unidade
federada de origem.

c) Utilizar a alíquota interestadual prevista para a operação para calcular o ICMS total devido na operação.

d) Recolher para o Acre o ICMS correspondente à diferença entre o valor pago no período de apuração
anterior e o período atual.

e) Não efetuar qualquer recolhimento de ICMS para o Acre, já que a operação ocorreu com encerramento
de tributação.

15. (TRANSPETRO/FEPESE/2018) Em março de 2018, uma empresa mercantil domiciliada em São Paulo
efetuou venda de 50 unidades de material de limpeza, adquiridas por uma prestadora de serviços de
consultoria, não contribuinte do ICMS, localizada no estado de Sergipe, que utilizará os produtos em suas
instalações. Sabe-se que a base de cálculo do ICMS na operação é de R$ 2.000,00, que a alíquota do
imposto nas operações internas no estado de Sergipe é de 18%, e que a alíquota nas operações
interestaduais, no caso, é de 7%.

Diante dessas informações, qual é o valor do DIFAL, em reais, a ser recolhido para o estado de destino e
quem tem a competência para fazer o recolhimento do diferencial do imposto para o estado de Sergipe?

a) 132,00; a empresa vendedora.

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b) 176,00; a empresa vendedora.

c) 176,00; a empresa compradora.

d) 220,00; a empresa vendedora.

e) 220,00; a empresa compradora.

16. (CLDF/FCC/2018) No Brasil, como em outras partes do mundo, é importante conhecer os tributos,
quando se deseja avaliar a viabilidade de determinada atividade empresarial. Assim, o Sr. João,
consultor de empreendedorismo, deve informar a seus clientes que, nos termos da Lei do ICMS acreana,
a base de cálculo do ICMS é, na

a) entrada de mercadoria ou bem importado do exterior, o resultado da soma do valor da mercadoria, do


Imposto de Importação e do Imposto sobre Produtos Industrializados.

b) entrada, no território do Acre, de mercadoria proveniente de outra unidade federada, o valor da


mercadoria, acrescido do percentual de margem em razão do porte econômico do destinatário e da tabela
de sazonalidade.

c) saída de mercadoria, a qualquer título, de estabelecimento de contribuinte, com destino a


estabelecimento de terceiro, o valor da operação.

d) entrada de mercadoria adquirida por contribuinte optante pelo Simples Nacional, o valor da operação
acrescido do percentual de margem de lucro fixado em lei complementar.

e) saída de mercadoria, com destino a outro Estado ou ao exterior, o valor da operação, acrescido do valor
do Imposto de Exportação − IE e do Imposto sobre Operações Financeiras − IOF.

17. (CLDF/FCC/2018) No campo de tributação, o valor do imposto devido é, em regra, o resultado do


produto da base de cálculo pela alíquota. Assim, é importante a definição da base de cálculo em lei, para
dar segurança aos agentes econômicos. A lei acreana, que dispõe sobre o ICMS no Estado, estabelece
regras para determinação da base de cálculo deste imposto, nas operações internas com mercadorias,
quando não se conhece o valor da operação. Dentre estas regras, a base de cálculo do ICMS é o preço

a) corrente da mercadoria, ou de similar, no mercado atacadista do Acre ou, na sua falta, no mercado
atacadista regional, caso o remetente seja produtor, extrator ou gerador, inclusive de energia.

b) FOB do estabelecimento remetente, à vista ou a prazo, nas vendas a outros comerciantes ou industriais,
se o remetente for o fabricante da mercadoria.

c) médio corrente da mercadoria ou de similar, no mercado atacadista regional ou nacional, caso o


comerciante remetente realize vendas à vista, mas não a prazo.

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d) médio a consumidor final não contribuinte, quando o comerciante remetente promover saídas com
destino a fabricante, mas não realizar vendas para outros comerciantes.

e) máximo ao consumidor, fixado por autoridade competente, caso o fabricante promova saída com
destino a consumidor final, a título gratuito.

18. (PETROBRAS/CESGRANRIO/2018) A Indústria J apresentou as seguintes informações sobre a venda


de um dos seus produtos, realizada para a Comercial K, contribuinte do ICMS, revender (comercializar):
(Em reais)

Desconto incondicional concedido 30,00


Frete incluso na Nota Fiscal 20,00
IPI incidente sobre a operação (10%) 100,00
Valor das mercadorias (sem IPI) 1.000,00

O ICMS suportado pela Indústria J na comercialização dessas mercadorias (produtos) é de 12%.

Nesse contexto, o valor do ICMS destacado na Nota Fiscal emitida pela Indústria J, em reais, é

a) 118,80.

b) 120,00.

c) 128,40.

d) 130,80.

e) 132,00.

19. (SEFAZ-PE/FCC/2022/Adaptada) Loja de artigos esportivos, contribuinte do ICMS e submetida ao


regime normal de apuração, oferece aos seus clientes as seguintes promoções:

I. Na compra de 10 bolas de golf, com pagamento à vista, em dinheiro ou no cartão de débito, desconto
de 10% no ato da compra. O preço da bola de golf é de R$ 100,00.

II. Na compra de camisa oficial da seleção brasileira amarela ou azul, com pagamento por boleto
bancário com vencimento em 30 dias a contar do ato da compra, sendo que se o cliente pagar antes do
prazo, o desconto será de 10% do valor da compra. O preço da camisa da seleção brasileira é de R$
1.000,00.

José Carlos, praticante de golf, comprou 10 bolas de golf, pagando em dinheiro no ato da compra,
aproveitando a promoção do desconto. Resolveu também comprar a camisa azul da seleção brasileira
optando pelo pagamento por meio de boleto bancário.

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No dia seguinte às compras realizadas, José Carlos retornou à loja e resolveu comprar a camisa amarela
da seleção brasileira, optando pelo pagamento por meio de boleto bancário.

Depois de cinco dias, José Carlos realizou a quitação do boleto da camisa azul, aproveitando a promoção
do desconto e posteriormente realizou a quitação da camisa amarela na data do vencimento do boleto.

Nos termos previstos na Lei Complementar nº 87/1996 (Lei Kandir), as bases de cálculo do ICMS das
operações de venda para José Carlos das 10 bolas de golf, da camisa azul da seleção brasileira e da
camisa amarela serão, respectivamente:

a) R$ 900,00, R$ 900,00 e R$ 900,00.

b) R$ 1.000,00, R$ 90,00 e R$ 1.000,00.

c) R$ 1.000,00, R$ 1.000,00 e R$ 1.000,00.

d) R$ 900,00, R$ 1.000,00 e R$ 1.000,00.

e) R$ 900,00, R$ 900,00 e R$ 1.000,00.

20. (SEFAZ-SC/FCC/2021) Para responder a questão, considere o texto a seguir, a Lei Estadual nº 10.297,
de 26 de dezembro de 1996, e as Resoluções do Senado Federal nº 22, de 1989, e nº 13, de 2012.

A loja de equipamentos e peças “Máquina Nova Ltda.”, localizada na cidade de Chapecó/SC, vende
mercadorias e presta serviços de conserto e manutenção, não é optante pelo regime do Simples
Nacional, nem por qualquer outro regime especial de tributação relativo ao ICMS.

Entre as mercadorias vendidas pela loja, destacam-se os seguintes produtos: Código A01, máquina de
suco nacional, fabricada com componentes também nacionais, produzidos no Estado de Santa Catarina,
com preço de R$ 200,00; Código B02, máquina de iogurte importada, similar às fabricadas no Brasil, com
preço de R$ 300,00; e Código C03, máquina de café nacional, fabricada com componentes nacionais,
produzidos no Estado de São Paulo e Minas Gerais, com preço de R$ 100,00. Suponha que tais
mercadorias não estejam sujeitas ao regime de substituição tributária, no que se refere ao ICMS.

No mês de julho de 2021, essa loja vendeu e entregou: (I) 03 unidades de A01, para um consumidor final
localizado em Minas Gerais; (II) 02 unidades de B02, para um consumidor localizado na Bahia; e (III) 01
unidade de C03, para um consumidor localizado no Espírito Santo. Os clientes são pessoas físicas e têm
intenção de utilizar os produtos em suas residências. Os produtos foram entregues pelo correio, sendo
que o valor referente ao transporte foi negociado e pago diretamente pelos compradores ao correio, no
montante de, respectivamente, R$ 90,00, R$ 60,00 e R$ 30,00.

No mês de agosto de 2021, a mesma loja vendeu e entregou: (I) 01 unidade de A01, para uma pessoa
física, consumidor final, localizada em Manaus/AM, e cobrou um adicional de R$ 50,00 para fazer a
entrega na residência do comprador; (II) 02 unidades de B02, para um restaurante localizado no Rio de
Janeiro/RJ, na calçada da praia, não optante pelo regime do Simples Nacional, sendo que o frete, no
valor de R$ 100,00, cobrado pela transportadora contratada pelo restaurante, foi pago diretamente pelo

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comprador à transportadora; e (III) 03 unidades de C03, para uma clínica médica, localizada no Rio
Grande do Sul, que presta exclusivamente serviços médicos para adultos, tendo sido cobrado um
adicional de R$ 100,00 para se fazer a entrega no estabelecimento do comprador.

No mês de setembro de 2021, a referida loja vendeu e entregou: (I) 03 unidades de A01, para um cliente
residente em Buenos Aires/Argentina, e cobrou o adicional de R$ 500,00 para providenciar o transporte,
via aérea, dos equipamentos, desde Chapecó/SC até Buenos Aires, sendo que o adquirente foi um
restaurante bem movimentado, no centro da cidade; (II) 04 unidades de B02, para um cliente residente
em Cidade do Leste/Paraguai, que pediu que a entrega fosse realizada em Foz do Iguaçu/PR, na casa de
seu primo, que gosta muito de iogurte, e, como se tratava de um presente, o vendedor cobrou do
comprador um adicional de R$ 100,00, para a entrega ser feita no endereço do primo, indicado pelo
comprador; e (III) 02 unidades de C03, para um cliente residente em Uruguaiana/RS, que tem uma
grande cafeteria na cidade, optante pelo regime do Simples Nacional, que atende apenas clientes
residentes na Argentina, que gostam de beber café no Brasil, sendo que o adquirente da mercadoria vai
pagar o frete de R$ 60,00, diretamente à transportadora por ele contratada.

Os valores da soma das bases de cálculos e do ICMS devido pela loja Máquina Nova Ltda. ao Estado de
Santa Catarina, em decorrência das operações tributadas com mercadorias, realizadas pela loja, em
setembro de 2021, são, respectivamente, em reais. (Obs: apesar de a questão citar a legislação de SC, use
a legislação do nosso Estado)

a) 2.600,00 e 208,00.

b) 1.500,00 e 76,00.

c) 1.560,00 e 83,20.

d) 1.500,00 e 180,00.

e) 2.100,00 e 100,00.

21. (SEFAZ-SC/FCC/2021) Para responder a questão, considere o texto a seguir, a Lei Estadual nº 10.297,
de 26 de dezembro de 1996, e as Resoluções do Senado Federal nº 22, de 1989, e nº 13, de 2012.

A loja de equipamentos e peças “Máquina Nova Ltda.”, localizada na cidade de Chapecó/SC, vende
mercadorias e presta serviços de conserto e manutenção, não é optante pelo regime do Simples
Nacional, nem por qualquer outro regime especial de tributação relativo ao ICMS.

Entre as mercadorias vendidas pela loja, destacam-se os seguintes produtos: Código A01, máquina de
suco nacional, fabricada com componentes também nacionais, produzidos no Estado de Santa Catarina,
com preço de R$ 200,00; Código B02, máquina de iogurte importada, similar às fabricadas no Brasil, com
preço de R$ 300,00; e Código C03, máquina de café nacional, fabricada com componentes nacionais,
produzidos no Estado de São Paulo e Minas Gerais, com preço de R$ 100,00. Suponha que tais
mercadorias não estejam sujeitas ao regime de substituição tributária, no que se refere ao ICMS.

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No mês de julho de 2021, essa loja vendeu e entregou: (I) 03 unidades de A01, para um consumidor final
localizado em Minas Gerais; (II) 02 unidades de B02, para um consumidor localizado na Bahia; e (III) 01
unidade de C03, para um consumidor localizado no Espírito Santo. Os clientes são pessoas físicas e têm
intenção de utilizar os produtos em suas residências. Os produtos foram entregues pelo correio, sendo
que o valor referente ao transporte foi negociado e pago diretamente pelos compradores ao correio, no
montante de, respectivamente, R$ 90,00, R$ 60,00 e R$ 30,00.

No mês de agosto de 2021, a mesma loja vendeu e entregou: (I) 01 unidade de A01, para uma pessoa
física, consumidor final, localizada em Manaus/AM, e cobrou um adicional de R$ 50,00 para fazer a
entrega na residência do comprador; (II) 02 unidades de B02, para um restaurante localizado no Rio de
Janeiro/RJ, na calçada da praia, não optante pelo regime do Simples Nacional, sendo que o frete, no
valor de R$ 100,00, cobrado pela transportadora contratada pelo restaurante, foi pago diretamente pelo
comprador à transportadora; e (III) 03 unidades de C03, para uma clínica médica, localizada no Rio
Grande do Sul, que presta exclusivamente serviços médicos para adultos, tendo sido cobrado um
adicional de R$ 100,00 para se fazer a entrega no estabelecimento do comprador.

No mês de setembro de 2021, a referida loja vendeu e entregou: (I) 03 unidades de A01, para um cliente
residente em Buenos Aires/Argentina, e cobrou o adicional de R$ 500,00 para providenciar o transporte,
via aérea, dos equipamentos, desde Chapecó/SC até Buenos Aires, sendo que o adquirente foi um
restaurante bem movimentado, no centro da cidade; (II) 04 unidades de B02, para um cliente residente
em Cidade do Leste/Paraguai, que pediu que a entrega fosse realizada em Foz do Iguaçu/PR, na casa de
seu primo, que gosta muito de iogurte, e, como se tratava de um presente, o vendedor cobrou do
comprador um adicional de R$ 100,00, para a entrega ser feita no endereço do primo, indicado pelo
comprador; e (III) 02 unidades de C03, para um cliente residente em Uruguaiana/RS, que tem uma
grande cafeteria na cidade, optante pelo regime do Simples Nacional, que atende apenas clientes
residentes na Argentina, que gostam de beber café no Brasil, sendo que o adquirente da mercadoria vai
pagar o frete de R$ 60,00, diretamente à transportadora por ele contratada.

Os valores da soma das bases de cálculos e do ICMS devido pela loja Máquina Nova Ltda. ao Estado de
Santa Catarina, em decorrência das operações tributadas com mercadorias, realizadas pela loja, em
agosto de 2021, são, respectivamente, em reais. (Obs: apesar de a questão citar a legislação de SC, use a
legislação do nosso Estado)

a) 1.260,00 e 82,70.

b) 910,00 e 61,20.

c) 1.160,00 e 126,70.

d) 1.260,00 e 138,70.

e) 1.250,00 e 89,50.

22. (SEFAZ-SC/FCC/2021) Para responder a questão, considere o texto a seguir, a Lei Estadual nº 10.297,
de 26 de dezembro de 1996, e as Resoluções do Senado Federal nº 22, de 1989, e nº 13, de 2012.

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A loja de equipamentos e peças “Máquina Nova Ltda.”, localizada na cidade de Chapecó/SC, vende
mercadorias e presta serviços de conserto e manutenção, não é optante pelo regime do Simples
Nacional, nem por qualquer outro regime especial de tributação relativo ao ICMS.

Entre as mercadorias vendidas pela loja, destacam-se os seguintes produtos: Código A01, máquina de
suco nacional, fabricada com componentes também nacionais, produzidos no Estado de Santa Catarina,
com preço de R$ 200,00; Código B02, máquina de iogurte importada, similar às fabricadas no Brasil, com
preço de R$ 300,00; e Código C03, máquina de café nacional, fabricada com componentes nacionais,
produzidos no Estado de São Paulo e Minas Gerais, com preço de R$ 100,00. Suponha que tais
mercadorias não estejam sujeitas ao regime de substituição tributária, no que se refere ao ICMS.

No mês de julho de 2021, essa loja vendeu e entregou: (I) 03 unidades de A01, para um consumidor final
localizado em Minas Gerais; (II) 02 unidades de B02, para um consumidor localizado na Bahia; e (III) 01
unidade de C03, para um consumidor localizado no Espírito Santo. Os clientes são pessoas físicas e têm
intenção de utilizar os produtos em suas residências. Os produtos foram entregues pelo correio, sendo
que o valor referente ao transporte foi negociado e pago diretamente pelos compradores ao correio, no
montante de, respectivamente, R$ 90,00, R$ 60,00 e R$ 30,00.

No mês de agosto de 2021, a mesma loja vendeu e entregou: (I) 01 unidade de A01, para uma pessoa
física, consumidor final, localizada em Manaus/AM, e cobrou um adicional de R$ 50,00 para fazer a
entrega na residência do comprador; (II) 02 unidades de B02, para um restaurante localizado no Rio de
Janeiro/RJ, na calçada da praia, não optante pelo regime do Simples Nacional, sendo que o frete, no
valor de R$ 100,00, cobrado pela transportadora contratada pelo restaurante, foi pago diretamente pelo
comprador à transportadora; e (III) 03 unidades de C03, para uma clínica médica, localizada no Rio
Grande do Sul, que presta exclusivamente serviços médicos para adultos, tendo sido cobrado um
adicional de R$ 100,00 para se fazer a entrega no estabelecimento do comprador.

No mês de setembro de 2021, a referida loja vendeu e entregou: (I) 03 unidades de A01, para um cliente
residente em Buenos Aires/Argentina, e cobrou o adicional de R$ 500,00 para providenciar o transporte,
via aérea, dos equipamentos, desde Chapecó/SC até Buenos Aires, sendo que o adquirente foi um
restaurante bem movimentado, no centro da cidade; (II) 04 unidades de B02, para um cliente residente
em Cidade do Leste/Paraguai, que pediu que a entrega fosse realizada em Foz do Iguaçu/PR, na casa de
seu primo, que gosta muito de iogurte, e, como se tratava de um presente, o vendedor cobrou do
comprador um adicional de R$ 100,00, para a entrega ser feita no endereço do primo, indicado pelo
comprador; e (III) 02 unidades de C03, para um cliente residente em Uruguaiana/RS, que tem uma
grande cafeteria na cidade, optante pelo regime do Simples Nacional, que atende apenas clientes
residentes na Argentina, que gostam de beber café no Brasil, sendo que o adquirente da mercadoria vai
pagar o frete de R$ 60,00, diretamente à transportadora por ele contratada.

O valor do ICMS devido ao Estado de Santa Catarina pela loja Máquina Nova Ltda., em decorrência das
operações com mercadorias, realizadas no mês de julho de 2021, é, em reais. (Obs: apesar de a questão
citar a legislação de SC, use a legislação do nosso Estado)

a) 221,00.

b) 138,10.

c) 118,30.

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d) 103,00.

e) 121,00.

23. (SEFAZ-SC/FCC/2021/Adaptada) No caso de prestação onerosa de serviço de transporte interestadual


de carga, sem preço determinado, iniciada no Estado do Acre, a base de cálculo do ICMS, prevista na Lei
n.º 5.900/1996

a) é o valor corrente do serviço, no local da prestação.

b) compreende o valor mensal cobrado ou pago ao transportador, à razão de um trinta avos por mês,
acrescido das tarifas ou taxas de pedágio, inspeção federal e liberação de mercadoria em posto de
fronteira interestadual, referentes à mercadoria transportada.

c) é o valor corrente do serviço, no Estado do Acre, no mês anterior ao da ocorrência do fato gerador,
divulgado pela Secretaria de Estado da Fazenda.

d) é o valor correspondente a um cinquenta avos do valor da carga transportada.

e) compreende o valor previsto na tabela nacional de frete, peso - distância, publicado por órgão federal
competente, acrescido do montante devido a título de seguro, pedágio e diárias.

24. (SEFAZ-AL/CESPE/2021) Considerando o disposto na Lei n.º 5.900/1996 e na Lei n.º 6.555/2004 do
estado do Alagoas, julgue o item que se seguem, a respeito do ICMS e do IPVA.

O valor dos descontos concedidos sob condição integra a base de cálculo do ICMS.

25. (SEFAZ-ES/FGV/2021/Adaptada) O supermercado Bom Preço Ltda., com sede no Acre, adquiriu da
sociedade empresária Computadores 100% Ltda., sediada em São Paulo (SP), computadores para uso
próprio em seu setor administrativo. Diante desse cenário e à luz da Lei Estadual nº 5.900/96, analise as
afirmativas a seguir, assinalando (V) para a verdadeira e (F) para a falsa.

I. O fato gerador do diferencial de alíquota do ICMS perante o Estado do Acre se dá na saída do produto
do estabelecimento no Estado de São Paulo.

II. A base de cálculo deste ICMS é o valor da operação ou da prestação na unidade federada de origem.

III. O ICMS a pagar será o resultante da aplicação do percentual equivalente à diferença entre a alíquota
interna e a interestadual sobre a base de cálculo.

As afirmativas são, na ordem apresentada, respectivamente,

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a) V – V – V.

b) V – F – V.

c) V – V – F.

d) F – V – V.

e) F – F – F.

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GABARITO

1. A 10. D 19. D
2. C 11. D 20. B
3. A 12. E 21. E
4. C 13. D 22. D
5. E 14. B 23. A
6. B 15. B 24. V
7. C 16. C 25. D
8. D 17. A
9. B 18. A

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