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Eduardo Da Rocha
SEFAZ-AC - Legislação Tributária do
Estado do Acre - 2023 (Pós-Edital)
Autor:
Eduardo Da Rocha, Fábio Dutra,
Rafael Rocha (Caverna) , Equipe
Legislação Específica Estratégia
Concursos
12 de Janeiro de 2024
Sumário
2. Alíquotas ................................................................................................................................................... 20
Gabarito ........................................................................................................................................................... 69
INTRODUÇÃO
Fala pessoal! Como estamos nessa caminhada? Segundo um ditado popular, mares calmos não fazem bons
marinheiros. Se você está encontrando dificuldades no seu caminho de estudos é sinal de que você está no
caminho certo! É uma jornada cansativa, porém recompensadora! Força!
Hoje vamos continuar com os dispositivos da nossa lei. Iniciarei com os dispositivos atinentes à base de
cálculo, item no qual aproveitaremos bastante coisa do que já estudamos na lei Kandir. Por fim, veremos as
alíquotas do ICMS vigentes no Acre.
Vamos nessa!
I – o valor da operação;
b) na transmissão:
“Mas de novo, Da Rocha?”. A legislação do Acre limitou-se a copiar as regras da lei Kandir já vistas. Sempre
que isso ocorrer apenas me restringirei a transcrever os dispositivos com o objetivo de forçar com que você
relembre os comandos legais, facilitando a memorização.
Obs: o art. 11 mencionado na alínea a será visto em capítulo específico, ainda nesta aula.
Apesar de mais uma vez a legislação acreana tenha trazido a mesma base de cálculo da lei Kandir, deixou
expressamente previsto que o ICMS pertence a sua própria base de cálculo, mencionando o inciso I do art.
8º.
Lembre-se que o ICMS sempre é um imposto por dentro, que integra sua própria base de cálculo. Isso vale
na importação, na prestação de serviços de transporte, na prestação de serviços de comunicação etc...
Importante frisar que não é porque o ICMS é sempre por dentro que precisamos dividir por “1-alíquota”.
Esse é um erro muito comum! Essa divisão é feita basicamente nos casos de importação, pois o gringo que
está mandando a mercadoria não é contribuinte do ICMS e por isso não está preocupado com o imposto,
não o tendo colocado por dentro. O contribuinte nesses casos é o próprio importador e, como o gringo não
colocou o ICMS por dentro, ele mesmo (o importador) deve assim fazer.
Quando estamos diante de uma operação no país, tal divisão não é necessária, pois o contribuinte é o
próprio vendedor, que já coloca o ICMS por dentro. Desta forma, se houver uma alíquota de 10% e o dono
de uma loja quer R$ 900 por um relógio, ele mesmo coloca na prateleira por R$ 1.000, para que ao tirar
10%, sobre os R$ 9000 que ele quer! Repare que ele mesmo, contribuinte, já dividiu por 1-alíquota antes
de colocar a mercadoria na prateleira e, por isso, não é necessário incluir o ICMS novamente, pois já está
incluso.
b) Imposto de Importação;
Art. 17. Sempre que o valor da operação ou da prestação estiver expresso em moeda
estrangeira, será feita a conversão pela mesma taxa de câmbio utilizada no cálculo do
imposto de importação ou, na falta de tributação por este imposto, pela taxa vigente na
data do desembaraço aduaneiro, sem qualquer acréscimo ou devolução posterior, ainda
que haja variação da taxa de câmbio até o pagamento efetivo do preço.
Considero a importação umas das partes mais importantes no que tange à base de cálculo. Na aula 04
trouxe diversos exemplos para solidificação do conhecimento. Releia-os bem como os dispositivos acima
transcritos, que são bem similares ao trazido na lei Kandir. Repare que nossa lei define as despesas
aduaneiras, sendo aquelas necessárias e compulsórias cobradas ou debitadas ao adquirente pelas
repartições alfandegárias na atividade do controle e desembaraço da mercadoria.
Vimos na própria lei Kandir (reforçado pelo art. 17da lei acreana) que o valor em dólar (ou qualquer outra
moeda) em uma operação de importação deve ser convertido em real para efeitos do cálculo do ICMS.
Para essa conversão utiliza-se a mesma cotação utilizada para o cálculo do Imposto de Importação (II). Se
o contribuinte pagar no dia X a taxa de câmbio utilizada pelo II for de R$ 3, mas 2 dias ele efetuar o
pagamento e o II estiver com uma taxa de R$ 3,20 não haverá qualquer complementação. Da mesma
forma, se a taxa por ocasião do pagamento estiver com uma taxa de R$ 2,80 não haverá ressarcimento.
Mas e se não tivermos a incidência do II em determinada importação? O valor do câmbio utilizado deve ser
aquele da data do desembaraço aduaneiro.
Repare que no ato final do serviço de transporte iniciado no exterior e no recebimento de outros serviços
prestados no exterior (comunicação, por exemplo), a base de cálculo é o valor do serviço acrescido de
todos os encargos que tiverem relação com a utilização desse serviço. Não se preocupe em descer a
detalhes nessa parte; limite-se à literalidade do texto, beleza?
O DIFAL ocorre na entrada do Estado quando a mercadoria ou serviço destinada a um contribuinte não
estiver atrelado à uma operação ou prestação posterior, quando a mercadoria ou bem for destinada a um
contribuinte com intuito de consumo ou ativo permanente e também nas vezes que o destinatário é não
contribuinte, consumidor final.
Todas essas situações são de grande importância. Tenha em mente que em todas elas a entrada da
mercadoria não terá como consequência uma posterior saída e é por esse motivo que cobraremos o DIFAL.
Apenas para refrescar a memória, dê uma olhadinha no exemplo abaixo.
Exemplo 124) A empresa SAM localizada no Acre adquiriu uma máquina no valor de R$ 100.000 de um
contribuinte localizado no Guarujá-SP. Considerando que a alíquota interna do Acre seja de 20% para essa
máquina, o ICMS devido a SP seria R$ 7.000 (7% x R$ 100.000). Já para o Acre ficará o DIFAL de R$ 13.000,
(20% - 7%) x R$ 100.000. Veja que se trata de um contribuinte vendendo para um contribuinte consumidor
final localizado fora do Estado e por isso não há partilha do DIFAL, independente do ano da realização da
operação.
O diferencial de alíquotas também é devido por empresa optante do Simples Nacional quando da aquisição
em operação interestadual, da mesma forma que se calcula o DIFAL para o regime normal, ainda que a
mercadoria seja para comercialização ou industrialização. Esse é o posicionamento do STF, que firmou a
seguinte tese:
A decisão foi tomada no julgamento do Recurso Extraordinário nº 970821, com repercussão geral
reconhecida (Tema 517).
O relator, ministro Edson Fachin, votou pelo desprovimento do recurso, observando que a Lei
Complementar 123/2006, que instituiu o Simples Nacional, autorizou expressamente a cobrança de
diferencial de alíquota mediante antecipação do tributo, que consiste em recolhimento, pelo estado de
destino, da diferença entre as alíquotas interestadual e interna, de maneira a equilibrar a partilha do ICMS
em operações entre os entes federados.
Fachin afastou, no caso, ofensa ao princípio da não cumulatividade, fundamentando que o artigo 23 da LC
123/2006 também veda explicitamente a apropriação ou a compensação de créditos relativos a impostos
ou contribuições abrangidos pelo Simples Nacional.
O ministro destacou ainda que a opção pelo Simples Nacional é facultativa e que a empresa deve arcar
com o bônus e o ônus decorrente de uma escolha que resulta, ao fim, num tratamento tributário
sensivelmente mais favorável.
Nas operações ou prestações subsequentes o fato gerador a ser substituído ainda não ocorreu e, por isso,
não se conhece o valor exato a ser utilizado como base de cálculo. Por essa razão, utilizam-se fórmulas
matemáticas que estimam o futuro valor de saída e o ICMS devido por ST. Tais fórmulas foram estudadas
em aula anterior, dentro da lei Kandir. Vejamos:
Então vamos lá. A regra geral para a BC da ST progressiva é o preço final a consumidor, único ou máximo,
fixado por órgão público competente. Caso esse preço fixado não exista (e hoje com o livre mercado
dificilmente o Governo irá fixar preços) aí sim partiremos para umas das outras 3 opções, quais sejam: (i)
PMPF, (ii) preço sugerido pelo fabricante ou (iii) utilização da MVA.
Perceba também que enquanto a lei Kandir afirma que o preço final sugerido pelo fabricante ou
importador pode ser a base de cálculo para fins de ST (art. 8º, § 3º), a legislação acreana afirma que ele
será! Veja que a lei Kandir deu possibilidade de as leis estaduais estabelecerem o preço sugerido pelo
fabricante/importador como BC para fins de ST.
Outra possibilidade de base de cálculo na ST é o preço final a consumidor, único ou máximo, fixado por
órgão público competente, que, se existir, servirá de BC, dispensando-se o cálculo através de MVA.
A BC ST também pode ser o que chamamos de PMPF, preço médio ponderado ao consumidor final. Tal
valor é calculado com base em pesquisas, assim como se calcula a MVA. Vejamos:
b) do encerramento de atividade.
Quando do encerramento das atividades de um contribuinte, o mesmo pode vender as mercadorias de seu
estoque ou não. Caso não venda, a mercadoria em estoque é considerada posta em circulação no
encerramento das atividades do contribuinte e o ICMS devido sobre o valor da mercadoria mais um
percentual de MVA, definido no regulamento. Sendo o estoque de R$ 10.000, com uma MVA de 30%, a BC
é de R$ 13.000 (R$ 10.000 x 1,3).
O mesmo vale para as mercadorias encontradas em estabelecimento em situação cadastral irregular, que
são consideradas postas em circulação, sendo o ICMS devido encontrado da mesma forma que no
encerramento das atividades.
e) cujo imposto seja exigido por antecipação sem encerramento de tributação, o valor
da operação, assim considerado o valor dos produtos ou das mercadorias constantes do
documento fiscal.
Já conhecemos, tendo em vista o que estudamos na aula anterior, o instituto da antecipação tributária.
O ICMS será cobrado já na entrada do Estado do Acre quando: a mercadoria estiver expressamente sujeita
à antecipação, quando for ser comercializada sem destinatário certo ou quando destinada a
estabelecimento em situação cadastral irregular.
Mercadoria sujeita à
antecipação
Destinado a
estabelecimento com
situação cadastral
irregular
É muito importante observar que o direito a crédito se mantém, ainda que nos casos de antecipação
tributária. Veja um exemplo:
Exemplo 125) Suponha que a mercadoria X, sujeita à antecipação tributária, tenha vindo do RS para o Acre
com NF no valor de R$ 30.000 e com ICMS destacado no valor de R$ 2.100 (7% do valor da NF). Suponha
também que essa mercadoria não esteja sujeita à ST. Há percentual específico de agregação. de 50%.
Imaginando uma alíquota hipotética de 20% no Acre temos:
Vamos do Débito antecipado = [R$ 30.000 + (R$ 30.000 x 50%)] x 20% = R$ 9.000.
Como temos um crédito destacado na nota devemos descontá-lo do valor a ser antecipado.
Art. 9º Não integra a base de cálculo do imposto o montante do Imposto sobre Produtos
Industrializados quando a operação realizada entre contribuintes e relativa a produtos
destinados a industrialização ou comercialização, configurar fato gerador de ambos os
impostos.
Eu sei que é repetitivo rs. Vimos isso na Constituição e também na lei Kandir. Lembram?
Industrialização
ou
Comercialização
+
IPI não integra Entre
BC do ICMS contribuintes
+
FG dos 2
impostos
Pessoal, o IPI não faz parte da BC do ICMS em uma operação que seja fato gerador do ICMS e do IPI
realizada entre contribuintes com o intuito de comercialização ou industrialização. Isso é moleza, né? Mas
e se um contribuinte adquirir uma mercadoria para industrialização ou comercialização e depois mudar de
ideia? Perceba que a mercadoria inicialmente era para comercialização ou industrialização e por isso o IPI
não foi incluído na BC. Quando isso ocorrer o IPI deverá ser adicionado à BC de entrada, recolhendo-se a
diferença a título de ICMS.
Exemplo 126) A empresa TECTEC, varejista do ramo de informática, adquiriu 10 computadores para
revenda da fabricante TXK localizado na mesma cidade. Nessa operação o IPI não fez parte da BC do ICMS
tendo em vista se tratar de operação entre contribuintes para comercialização. Com a chegada de um novo
diretor, tomou-se a decisão de contratar mais 10 funcionários. Para isso, determinou-se que esses 10
computadores fossem retirados do estoque para que integrassem o ativo imobilizado da empresa para uso
dos novos funcionários. Repare que nesse instante a TXK deverá recolher a diferença incluindo o IPI na BC
de sua venda dos 10 computadores para a TECTEC uma vez que os computadores passaram a integrar o
ativo, deixando de ser objeto de revenda.
III - o preço FOB estabelecimento comercial à vista, nas vendas a outros comerciantes ou
industriais, se o remetente for comerciante.
§ 1º Para aplicação dos incisos II e III do caput deste artigo, adotar-se-á sucessivamente:
Art. 13. Nas prestações de serviços sem preço determinado, a base de cálculo do imposto
é o valor corrente destes no Estado do Acre.
Falta de valor da
operação
Produtor,
Comerciante Industrial extrator ou
gerador
75% do preço
3ª Opção corrente no
varejo
Como novidade, temos o § 3º, que determina que, além das regras já vistas na lei Kandir, se utilize o preço
de transferência se o estabelecimento remetente não efetuar operações de venda da mercadoria objeto da
operação. Ou seja, caso o estabelecimento não trabalhe com vendas das mercadorias que estão saindo, a
BC será a mesma utilizada para as transferências entre estabelecimentos do mesmo titular, descritas na
própria lei Kandir e também no tópico seguinte.
A lei Kandir estipulou em seu art. 13, § 4º, as mesmas regras usadas no Estado do Acre. Relembre:
Operação
interestadual entre Industrial Custo de produção
mesmo titular
Art. 12. Nas operações ou prestações sujeitos ao imposto, caso haja reajuste do valor
depois da saída ou da prestação, a diferença fica sujeita ao imposto no estabelecimento
do remetente ou do prestador.
Vimos na Lei Kandir que existem certos contratos que sofrem reajuste no preço mesmo após a saída da
mercadoria do estabelecimento remetente. Na lei acreana temos apenas uma pequena diferença:
enquanto a LK falava somente em operações interestaduais, a lei acreana estendeu a aplicabilidade não só
às operações interestaduais como também às operações internas.
1.12 Arbitramento
Art. 14. Quando o cálculo do imposto tenha por base, ou tome em consideração, o valor
ou o preço de mercadorias, bens, serviços ou direitos, a autoridade lançadora,
mediante processo regular, arbitrará aquele valor ou preço, sempre que sejam omissos
ou não mereçam fé às declarações, os esclarecimentos prestados ou os documentos
expedidos pelo sujeito passivo ou por terceiro legalmente obrigado, obedecidos, para
fins de arbitramento, os seguintes critérios:
Vimos na Aula 04 que o arbitramento é uma técnica muito comum utilizada pelos Estados para se chegar
ao valor da operação ou prestação quando o declarado pelo contribuinte não mereça fé ou seja omisso.
Imagine um contribuinte que emita uma nota fiscal de filé mignon com o preço de R$ 2 o quilo. Esse é um
valor razoável, pessoal? Obviamente que não!
Nesses casos o Fisco poderá arbitrar o valor, ou seja, definir o valor da operação ou da prestação.
Entretanto, essa definição de valor não pode ser sem fundamento. O “novo” preço a ser considerado será
poderá ser uma das seguintes opções:
3) MVA.
preço médio no
atacado ou varejo
no Acre
MVA
Art. 15. Quando o valor do frete cobrado por estabelecimento pertencente ao mesmo
titular da mercadoria ou por outro estabelecimento de empresa que com aquele
mantenha relação de interdependência exceder os níveis normais de preços em vigor no
mercado do Estado do Acre, para serviços semelhantes constantes de tabelas elaboradas
pelos órgãos competentes, o valor excedente será havido como parte do preço da
mercadoria.
Parágrafo único. Para fins deste artigo, considerar-se-ão independentes duas empresas
quando:
I – uma delas, por si, seus sócios ou acionistas e respectivos cônjuges e filhos menores,
for titular de mais de 50% (cinqüenta por cento) do capital da outra;
II – a mesma pessoa fizer parte de ambas, na qualidade de diretor ou sócio com funções
de gerência, ainda que exercida sobre outra denominação; e
III – uma delas locar ou transferir à outra o uso ou a propriedade, a qualquer título, de
veículo destinado ao transporte de mercadorias
Chamo atenção para o parágrafo único, que possui um erro! Repare que ele cita "independentes", onde na
verdade deveria ser “interdependentes”, assim como descrito em todas as legislações estaduais e também
na lei Kandir. Não faz sentido algum a palavra "independentes" no contexto do assunto. De resto, os
ensinamentos são os mesmos da lei Kandir.
II - o valor correspondente a:
Em que pese o artigo acima não ser novidade para nós por ter a mesma redação da lei Kandir, gostaria que
você atentasse para o que coloquei em vermelho.
A NF possui um campo preenchido com o valor do ICMS calculado na operação. Ocorre que esse valor não
é verdadeiro por absoluto. Por diversas vezes o remetente preenche esse campo de maneira incorreta,
necessitando de posterior correção para o creditamento de acordo com a legislação acreana. O valor
preenchido pelo remetente tem caráter informativo, devendo o destinatário, que irá aproveitar os
créditos, conferir os cálculos, não podendo alegar que se creditou de um valor incorreto tendo em vista o
destaque da NF.
No campo “Valor do ICMS” o remetente destaca o valor do ICMS por ele calculado que, como falamos,
deve ser conferido pelo destinatário aproveitador do crédito. Mas esse assunto de crédito vamos deixar
para a próxima aula, ok?
Art. 16. A base de cálculo do imposto devido pelas empresas geradoras ou distribuidoras
de energia elétrica na condição de contribuintes ou de substitutos tributários, desde a
produção ou importação até a última operação, é o valor da operação final da qual
decorra a entrega do produto ao consumidor.
A energia elétrica tem por base de cálculo o valor efetivamente entregue ao consumidor final. Ou seja, a BC
utilizada deve ser o valor da ponta final da cadeia, ainda que seja recolhido por substituição tributária no
início da cadeia.
2. Alíquotas
Para fechar a parte teórica da nossa aula vamos a um item importante: alíquotas. Às vezes, caem questões
diretas perguntando a alíquota de determinada operação ou prestação. Outras vezes, precisamos saber a
alíquota para calcular o quantum do imposto devido. Em outras palavras: ir para uma prova de legislação
sem ter decorado todas as alíquotas é inimaginável. Cole no seu espelho, no seu banheiro, no seu
carro...em qualquer lugar, mas não deixe de decorá-las.
Calma! No final da exposição dos artigos irei compilar todas as alíquotas em uma tabela para facilitar sua
decoreba, beleza?
A primeira coisa que precisamos saber em qualquer legislação é a regra geral. No Acre, a alíquota genérica
interna é de 19%. Isso significa que toda vez que não existir algum dispositivo que aponte para uma
alíquota diferente, usaremos 19%. Se você quiser saber a alíquota de algum produto ou serviço o
mecanismo é olhar para a legislação e verificar se ele possui uma alíquota específica. Não tem? Aplica-se a
alíquota genérica de 19%. Veja:
Por definição, quando o remetente (ou prestador) e o destinatário estiverem dentro do Acre a
operação/prestação será considerada interna (óbvio rs).
Na saída de outro Estado de combustíveis líquidos e gasosos derivados do petróleo e de energia elétrica já
estamos carecas de saber que há imunidade. Na entrada, porém, para consumo no Estado acreano, temos
incidência e a alíquota será a interna (19% ou a específica de determinada mercadoria).
“Professor, sou do Mato Grosso, vou dar um rolé no Acre e vou precisar abastecer o carro lá...é uma
operação interestadual?” Não! Se você está no Acre a operação é interna. O mesmo vale para caso você
precisa reparar o carro: a incidência do ICMS sobre as peças (lembre-se que sobre o serviço incide ISS) será
sob alíquota interna. Outro exemplo é um gringo visitando o Acre que decide comprar comida no mercado:
não se trata de exportação, mas sim de operação interna.
Repare que a lei acreana não citou todos os casos que mencionei para utilização de alíquota interna,
citando apenas dois casos: nas prestações de serviço de comunicações iniciadas no exterior e na
arrematação de mercadoria e bens apreendidos. Apesar disso, todos os ensinamentos acima são válidos e
aplicáveis ao Acre.
Art. 19. Nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final
não contribuinte do ICMS localizado neste Estado, adotar-se-á diferença entre a
alíquota interna prevista no art. 18 e a interestadual.
Parágrafo único. Aplica-se o caput deste artigo inclusive aos contribuintes optantes pelo
Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte – Simples Nacional instituído pela Lei
Complementar n. 123, de 14 de dezembro de 2006, em relação ao imposto devido à
unidade federada de destino, observado o disposto no parágrafo único do art. 39-D.
§ 2ºAplica-se a alíquota de quatro por cento nas operações interestaduais com bens e
mercadorias importados do exterior que, após o desembaraço aduaneiro:
Após a EC/87 em regra as operações interestaduais são tributadas à alíquota de 12%, seja para
contribuinte ou não, lembra? Em se tratando de consumo final já sabemos que temos a alíquota
interestadual para o Estado de origem e o DIFAL para o Estado de destino. Mas é claro que toda regra tem
sua exceção.
Outra exceção se dá nos casos de operações interestaduais com produtos importados (ou que tenham
mais de 40% de conteúdo de importação), que também já vimos inclusive com exemplos na aula 00. Nessas
situações a alíquota a ser utilizada também é de 4%.
Antes de apresentar as exceções da exceção (situações em que mesmo que a mercadoria se enquadre
como importada não incidirá a alíquota de 4%, mas sim a interestadual normal), gostaria que você
prestasse atenção a uma confusão muito comum entre os alunos.
Se uma mercadoria é desembaraçada no Acre para um contribuinte acreano, a alíquota de importação será
a interna (não é a de 4%!). Se posteriormente esse contribuinte acreano remeter a mesma para outro
Estado, aí sim a alíquota utilizada será de 4%. Que fique bem claro que a alíquota de 4% para mercadorias
importadas é para operações interestaduais!
Agora sim, preste atenção às situações em que mesmo que a mercadoria se enquadre como importada não
incidirá a alíquota de 4%, mas sim a interestadual normal.
Bens e mercadorias
Mercadorias Importadas que não produzidos em
se sujeitam a alíquota de 4% em conformidade com os
op. Interestaduais processos produtivos
básicos
Gás Natural
Os nossos próximos dispositivos trazem as alíquotas internas específicas. São situações em que não
utilizaremos a alíquota genérica de 19%, mas sim a que estiver determinada por esses dispositivos.
Nas operações internas, as prestações de serviço de comunicação se sujeitam à alíquota de 25%, conforme
veremos abaixo. Entretanto, se a comunicação se destinar a empreendimentos enquadrados no programa
de fomento às empresas prestadoras de serviços de telemarketing e call center, a alíquota cai para 12%.
III – vinte e cinco por cento nas operações e nas prestações internas, para:
6) combustíveis, exceto gás liquefeito de petróleo para uso doméstico e óleo diesel
destinado a geração em usinas geradoras de energia elétrica, concessionárias de serviço
público;
8) energia elétrica.
A faixa de 25% apresenta produtos mais supérfluos como perfumes e joias. Englobam também a energia
elétrica, uma das maiores fontes de arrecadação do ICMS do Estado.
Preste bastante atenção: as exceções trazidas se sujeitam à alíquota geral. A água mineral, por exemplo, se
sujeita à alíquota de 25%, mas a água mineral em embalagem retornável com capacidade igual ou superior
a dez litros se sujeita à alíquota de 19%, regra geral.
No que tange à energia elétrica, apesar de a regra geral ser 25% temos situações específicas. Vejamos:
Consumo até 100 kwh, há isenção. Entre 100 e 140 kwh, 16%. Acima de 140 kwh, 25%.
VII – vinte e sete por cento nas operações internas com cervejas e chopes, exceto
cerveja sem álcool;
VIII – trinta por cento nas operações internas com fumos e seus derivados;
IX – trinta e três por cento nas operações internas com bebidas alcoólicas, exceto
cervejas e chopes;
Para os chamados "produtos do pecado", a alíquota é maior, pois são considerados não essenciais. Por
esse motivo a alíquota do fumo é de 30% e a da cerveja e do chope é de 27%. Lembre-se que a cerveja sem
álcool possui alíquota de 25%.
Para outras bebidas alcoólicas mais "fortes" a alíquota é ainda mais pesada: 33%.
Apesar de existir uma alíquota de exportação de 13%, ela não é utilizada, tendo em vista a imunidade
constitucional plena conferida pela EC 42/03.
X - dezessete por cento nas operações internas com produtos da cesta básica, observado
o disposto no § 4º. (LC 422/22)
Para produtos considerados mais essenciais, a alíquota é mais branda. É o caso dos produtos da cesta
básica, que se sujeitam à alíquota de 17%, inferior à geral.
Para saber quais são esses produtos devemos recorrer ao art. 184-G do regulamento, abaixo transcrito,
que não será transcrito, pois o edital não prevê a cobrança do RICMS.
Diversas são as vezes em que o destinatário da mercadoria, por vários motivos, a devolve. O creditamento
no retorno de mercadorias se presta a restabelecer o status quo ante, não implicando em prejuízo para o
ente tributante. Não os considerar resultaria no ferimento do princípio da não cumulatividade. Entretanto,
há que se ter o cuidado para que o valor do crédito de entrada decorrente do retorno não seja maior do
que o valor do imposto efetivamente apurado decorrente da operação de saída anterior.
Exemplo 127) A VENDECAMISA vendeu 10 camisas de um time de futebol a uma loja revendedora, todas
de um time com uma faixa preta em diagonal. No ato da entrega a revendedora recebeu e vistoriou as
camisas e percebeu que as mesmas se encontravam sujas e rasgadas, servindo apenas de pano de chão,
devolvendo então o material. A empresa remetente então retornou com as camisas, creditando-se
exatamente do mesmo valor do ICMS que havia debitado por ocasião da saída. Para isso, utilizou a mesma
alíquota e a mesma base de cálculo da operação de saída.
Exemplo 128) Contribuinte de São Paulo remete R$ 1.000 em roupas para contribuinte do Acre revender. A
alíquota utilizada é de 7%, tendo sido destacado o valor de R$ 70. Uma semana depois, o contribuinte
acreano devolveu as mercadorias e ao emitir o documento fiscal utilizou a mesma alíquota (7%) e a mesma
base de cálculo (R$ 1.000). Repare que em uma operação normal do Acre para São Paulo a alíquota seria
de 12% (pobre-rico), mas por ser devolução a alíquota aplicada é de 7% (a mesma da operação original).
- importação
- cervejas sem álcool, refrigerantes, águas minerais, exceto água mineral em embalagem
retornável com capacidade igual ou superior a dez litros
- combustíveis, exceto gás liquefeito de petróleo para uso doméstico e óleo diesel destinado a
geração em usinas geradoras de energia elétrica, concessionárias de serviço público
Um forte abraço,
Eduardo Da Rocha
QUESTÕES COMENTADAS
01. (SEFAZ-PA/UEPA/2013/Adaptada) Zebda Ltda., sediada no Estado do Acre, com atividade industrial,
promove as seguintes operações: 1ª.venda de produtos para um país nórdico; 2ª.venda de produtos para
um estado do Sudeste brasileiro; 3º.remessa de produtos de sua fabricação para um de seus
estabelecimentos localizado no Estado do Ceará.
Com relação ao tratamento tributário quanto ao ICMS destas operações, todas destinadas a
contribuintes do imposto, assinale a alternativa correta.
a) 1ª.imunidade;
b) 1ª.isenção;
3ª.incidência, calculada sobre o preço praticado pela empresa com comprador não considerado
interdependente.
c) 1ª. imunidade;
d) 1ª.diferimento;
e) 1ª.isenção;
Comentários:
Operação 2 = pobre x rico = 12%. A alíquota (geral) saindo do Acre sempre será 12%.
Operação 3 = pobre x pobre = 12%. A alíquota (geral) saindo do Acre sempre será 12% e como se trata de
mercadoria produzida a BC será o seu custo.
Gabarito: Letra A.
a) R$ 200.000,00.
b) R$ 180.000,00.
c) R$ 120.000,00.
d) R$ 70.000,00.
e) R$ 60.000,00.
Comentários:
Essa questão é bem simples. Vimos que a alíquota interestadual para saídas de mercadorias de Estado
pobre para pobre é de 12% (regra). Se a máquina foi vendida por R$ 1.000.000, temos um ICMS de R$
120.000 (12% x 1.000.000). Como o adquirente alagoano é consumidor final (não irá revender) e
contribuinte, não existe partilha do DIFAL.
Gabarito: Letra C.
a) R$ 60.000,00.
b) R$ 90.000,00.
c) R$ 120.000,00.
d) R$ 180.000,00.
e) R$ 200.000,00.
Comentários:
Como afirmei na questão acima, o adquirente é consumidor final (não irá revender) e contribuinte e por
isso não existe partilha do DIFAL.
Gabarito: Letra A.
04. (Inédita) Sr. João importou uma cafeteira pelo aeroporto de Rio Branco-AC. A alíquota utilizada para
fins de ICMS é:
a) 4%.
b) 12%.
c) 19%.
d) 22%.
e) 8%.
Comentários:
Coloquei essa questão de propósito. Primeiramente queria que você tivesse o feeling de excluir as letras (d)
e (e) de cara. Na sua prova sempre que cair uma questão de alíquota você deve procurar as respostas que
podem ser excluídas. Eu lhe pergunto: existe alíquota de 22% ou 8% em AL? Não! Então já risca esse
negócio e aí sim vamos analisar a questão com mais calma.
Se você marcou 4% caiu na pegadinha. Nas operações de importação a alíquota usada é a interna para a
mercadoria! Se a mercadoria é sujeita a alíquota nas operações internas de 19%, nas importações também
assim será! A alíquota de 4% é usada somente para operações interestaduais com mercadoria importada.
Se uma empresa alagoana importa um produto irá aplicar a alíquota interna de importação. Se depois de
um mês a empresa remeter para São Paulo, aí sim utilizará a alíquota de 4%.
Cafeteira não se sujeita à alíquota específica e por isso a alíquota aplicável é de 19%.
Gabarito: Letra C.
05. (Inédita) Sr. João Canabrava decidiu comprar refrigerantes e cervejas para comemorar os 20 anos de
casado com a Sra. Joana Canabrava. Foi a uma loja de Rio Branco-AC e gastou R$ 300 em refrigerante e
R$ 2.000 em cerveja com álcool. Desconsiderando Substituição Tributária, o ICMS devido pela loja nessa
venda foi um valor X em reais tal que:
e) X > 400.
Comentários:
A primeira coisa que precisamos saber são as alíquotas de refrigerante e cerveja são 25% e 27%,
respectivamente. Fique atento! Se você não lembrar as alíquotas irá perder uma questão fácil na prova.
Gabarito: Letra E.
06. (SEFAZ-RJ/FGV/2008) O montante do próprio imposto (ICMS) integra sua base de cálculo:
Comentários:
Outra questão bem simples. O ICMS integra sua própria BC (imposto por “dentro”), inclusive nas
importações. Para quem não lembra, vimos bastante como calcular o ICMS por dentro nas importações na
aula 04.
Gabarito: Letra B.
07. (Inédita) Com relação às operações ou prestações sugeridas nas alternativas, assinale a afirmativa
que indique corretamente a alíquota do ICMS devido ao Estado do Acre de acordo com o a legislação:
e) fornecimento de energia elétrica entre 100 kwh até 140 kwh = 28%.
Comentários:
(e) Falso. A alíquota para energia elétrica entre 100 kwh até 140 kwh é de 16%.
Gabarito: Letra C.
Comentários:
(a) Falso. Ao longo do curso afirmei que as alíquotas internas não podem ser menores que 12%, mas
também disse que caso convênio autorize, podem os Estados instituírem alíquota abaixo desse percentual.
O “hipótese alguma” da alternativa a tornou falsa.
(d) Correto. A alíquota para essas operações é de 4%, portando inferior a 12%.
Gabarito: Letra D.
09. (SEFAZ-RJ/FGV/2009/Adaptada) Nos termos da legislação acreana, não integra(m) a base de cálculo
do ICMS:
c) o valor do frete, quando for efetuado pelo próprio remetente ou por sua conta e ordem, e seja cobrado
em separado.
Comentários:
A letra (b) pecou: o frete integra a BC não só quando o é efetuado pelo remetente, mas também aquele
por sua conta e ordem. Veja:
II - o valor correspondente a:
Gabarito: Letra B.
a) 13%.
b) 17%.
c) 15%.
d) 25%.
e) 18%.
Comentários:
Gabarito: Letra D.
− Atacadista Daniel, localizado em Rio Branco, vendeu R$ 100.000,00 de sal a supermercado de Brasília-
DF;
− Distribuidora Ezequiel, localizada em Rio Branco, vendeu R$ 100.000,00 de óleo diesel a posto de
combustíveis em Palmas-TO.
a) R$ 21.000,00.
b) R$ 30.000,00.
c) R$ 14.000,00.
d) R$ 24.000,00.
e) R$ 42.000,00.
Comentários:
Vamos calcular operação por operação para depois somarmos o ICMS devido.
1) Venda de Sal
Trata-se de uma operação interestadual saindo de um “Estado” pobre para um pobre e, portanto, em que
pese ter sido fornecida a alíquota interna de sal, precisaremos aplicar a alíquota interestadual de 12%.
2) Venda de Confecções
Também é o caso de uma operação interestadual saindo de um Estado pobre para um pobre e, portanto,
em que pese ter sido fornecida a alíquota interna de confecções, precisaremos aplicar a alíquota
interestadual de 12%.
Como se trata de mercadoria destinada a consumidor final contribuinte, o DIFAL ficará todo com Alagoas.
Também é o caso de uma operação interestadual saindo de um Estado pobre para um pobre e, portanto,
em que pese ter sido fornecida a alíquota interna de óleo diesel, precisaremos aplicar a alíquota
interestadual de 12%.
E agora, vamos somar as 3, certo? Errado!!! Devido à imunidade constitucional, não incide ICMS na saída
de derivados do petróleo!
Por isso, devemos somar apenas as 2 primeiras operações (venda de sal + venda de confecções). R$ 12.000
+ R$ 12.000 = R$ 24.000.
Gabarito: Letra D.
1. Para produtos básicos da cesta básica, como o arroz e o feijão, a alíquota é de 17%.
3. Exclui-se, entretanto, da regra de essencialidade o serviço como o de energia elétrica, que embora
necessário, do ponto de vista de uma boa qualidade de vida dos indivíduos, possui alíquota específica
para alto consumo mais elevada que aquela cobrada para baixo consumo e para produtos comuns.
Comentários:
3. Correto. Apesar de a energia elétrica ser uma mercadoria essencial, possui uma alíquota maior que os
produtos comum quando se trata de alto consumo (acima de 140Kwh). Então, a energia elétrica nesse caso
não atende ao princípio da essencialidade por possuir uma alíquota de 25%.
Gabarito: Letra E.
13. (SEFAZ-RS/CESPE/2019/Adaptada) o Acre aplica alíquotas variadas de ICMS nas operações entre
contribuintes. Considerando-se todos os percentuais praticados, é correto afirmar que as alíquotas
Comentários:
As alíquotas interestaduais saindo do Acre são somente 2: 4% (mercadorias importadas) ou 12% (regra
geral). Isso faz com que a alternativa “c” e “e” estejam incorretas e a “d” esteja correta.
A alternativa “a” peca ao afirmar que a existe alíquota interna de 7% enquanto a “b” afirma existir alíquota
interna de 11%.
Gabarito: Letra D.
a) Utilizar a alíquota interna do Acre prevista para a operação para o cálculo do ICMS devido à unidade
federada de origem.
b) Utilizar a alíquota interestadual prevista para a operação, para o cálculo do ICMS devido à unidade
federada de origem.
c) Utilizar a alíquota interestadual prevista para a operação para calcular o ICMS total devido na operação.
d) Recolher para o Acre o ICMS correspondente à diferença entre o valor pago no período de apuração
anterior e o período atual.
e) Não efetuar qualquer recolhimento de ICMS para o Acre, já que a operação ocorreu com encerramento
de tributação.
Comentários:
(a) Falso e (b) Correto. A alíquota utilizada é a interestadual para o Estado de origem.
(c) Falso. Como estamos diante de uma operação destinada a um consumidor final temos, além da alíquota
interestadual para a origem, o DIFAL para o Acre.
Gabarito: Letra B.
15. (TRANSPETRO/FEPESE/2018) Em março de 2018, uma empresa mercantil domiciliada em São Paulo
efetuou venda de 50 unidades de material de limpeza, adquiridas por uma prestadora de serviços de
consultoria, não contribuinte do ICMS, localizada no estado de Sergipe, que utilizará os produtos em suas
instalações. Sabe-se que a base de cálculo do ICMS na operação é de R$ 2.000,00, que a alíquota do
imposto nas operações internas no estado de Sergipe é de 18%, e que a alíquota nas operações
interestaduais, no caso, é de 7%.
Diante dessas informações, qual é o valor do DIFAL, em reais, a ser recolhido para o estado de destino e
quem tem a competência para fazer o recolhimento do diferencial do imposto para o estado de Sergipe?
Comentários:
Antes de mais nada temos um ponto crucial na questão: a operação se dá em 2018! E o que isso muda? A
repartição do DIFAL.
BC x (alíquota interna de Sergipe – alíquota interestadual) = R$ 2.000 x (18% - 7%) = R$ 2.000 x 11% = R$
220.
Ocorre que a operação se deu em 2018! Como estamos diante de uma operação interestadual em que o
destinatário e não contribuinte temos em 2018 a repartição do DIFAL em 80% para o Estado de destino e
20% para o Estado de origem. Assim, R$ 176 (80% x R$ 220) é o DIFAL a ser recolhido para Sergipe. Caso o
destinatário fosse contribuinte não teríamos a repartição do DIFAL nem em 2018 e todo os R$ 220 ficariam
com Sergipe.
Mas agora que sabemos que o DIFAL corresponde a R$ 176 qual letra devemos marcar, “b” ou “c”?
Destinatário não
contribuinte do Remetente
Responsável pelo ICMS
recolhimento do
DIFAL Destinatário
contribuinte do Destinatário
ICMS
Agora ficou fácil: como o destinatário em Sergipe é não contribuinte o remetente (vendedor) deve recolher
o DIFAL no valor de R$ 176.
Gabarito: Letra B.
16. (CLDF/FCC/2018) No Brasil, como em outras partes do mundo, é importante conhecer os tributos,
quando se deseja avaliar a viabilidade de determinada atividade empresarial. Assim, o Sr. João,
consultor de empreendedorismo, deve informar a seus clientes que, nos termos da Lei do ICMS acreana,
a base de cálculo do ICMS é, na
d) entrada de mercadoria adquirida por contribuinte optante pelo Simples Nacional, o valor da operação
acrescido do percentual de margem de lucro fixado em lei complementar.
e) saída de mercadoria, com destino a outro Estado ou ao exterior, o valor da operação, acrescido do valor
do Imposto de Exportação − IE e do Imposto sobre Operações Financeiras − IOF.
Comentários:
(a) Falso. Na importação temos na BC o valor da operação, II, IOF, IPI, despesas aduaneiras.... não é
somente o II e o IPI.
(b) Falso. Na entrada podemos ter a antecipação tributária com um percentual de MVA, mas a regra de
sazonalidade é inexistente.
I – o valor da operação;
(e) Falso. Na saída interestadual a BC usada é a regra geral: o próprio valor da operação. Se for uma
transferência interestadual entre estabelecimento do mesmo titular usamos as regras do preço de
transferência abaixo. Para o exterior nem temos Incidência...
Entrada mais
Comerciante
recente
Operação
interestadual entre Industrial Custo de produção
mesmo titular
Preço corrente do
Produtor atacado (remetente)
Gabarito: Letra C.
regras para determinação da base de cálculo deste imposto, nas operações internas com mercadorias,
quando não se conhece o valor da operação. Dentre estas regras, a base de cálculo do ICMS é o preço
a) corrente da mercadoria, ou de similar, no mercado atacadista do Acre ou, na sua falta, no mercado
atacadista regional, caso o remetente seja produtor, extrator ou gerador, inclusive de energia.
b) FOB do estabelecimento remetente, à vista ou a prazo, nas vendas a outros comerciantes ou industriais,
se o remetente for o fabricante da mercadoria.
d) médio a consumidor final não contribuinte, quando o comerciante remetente promover saídas com
destino a fabricante, mas não realizar vendas para outros comerciantes.
e) máximo ao consumidor, fixado por autoridade competente, caso o fabricante promova saída com
destino a consumidor final, a título gratuito.
Comentários:
Falta de valor da
operação
Produtor,
Comerciante Industrial extrator ou
gerador
75% do preço
3ª Opção corrente no
varejo
(c) e (d) Falsos. Não existe nenhuma possibilidade de utilização de preço médio na ausência do valor da
operação.
(e) Falso. Não existe previsão para preço máximo na ausência do valor da operação.
Gabarito: Letra A.
Nesse contexto, o valor do ICMS destacado na Nota Fiscal emitida pela Indústria J, em reais, é
a) 118,80.
b) 120,00.
c) 128,40.
d) 130,80.
e) 132,00.
Comentários:
Precisamos achar a BC a partir do preço base, ou seja, o valor das mercadorias que é de R$ 1.000. A isso
devemos somar o frete (R$ 20) e subtrair o desconto incondicional (R$ 30), uma vez que o mesmo não
integra a BC. Temos então R$ 1.000 + R$ 20 – R$ 30 = R$ 990.
Desconto • Integra a BC do
Condicional ICMS
E o IPI, integra a BC? Não, pois estamos nos referindo a uma operação entre contribuintes e para
comercialização, sendo a operação FG do IPI e do ICMS.
Industrialização
ou
Comercialização
+
IPI não integra Entre
BC do ICMS contribuintes
+
FG dos 2
impostos
Tendo como base de cálculo então R$ 990 basta multiplicarmos pela alíquota de 12% fornecida pela
questão. 12% x R$ 990 = R$ 118,80.
Gabarito: Letra A.
I. Na compra de 10 bolas de golf, com pagamento à vista, em dinheiro ou no cartão de débito, desconto
de 10% no ato da compra. O preço da bola de golf é de R$ 100,00.
II. Na compra de camisa oficial da seleção brasileira amarela ou azul, com pagamento por boleto
bancário com vencimento em 30 dias a contar do ato da compra, sendo que se o cliente pagar antes do
prazo, o desconto será de 10% do valor da compra. O preço da camisa da seleção brasileira é de R$
1.000,00.
José Carlos, praticante de golf, comprou 10 bolas de golf, pagando em dinheiro no ato da compra,
aproveitando a promoção do desconto. Resolveu também comprar a camisa azul da seleção brasileira
optando pelo pagamento por meio de boleto bancário.
No dia seguinte às compras realizadas, José Carlos retornou à loja e resolveu comprar a camisa amarela
da seleção brasileira, optando pelo pagamento por meio de boleto bancário.
Depois de cinco dias, José Carlos realizou a quitação do boleto da camisa azul, aproveitando a promoção
do desconto e posteriormente realizou a quitação da camisa amarela na data do vencimento do boleto.
Nos termos previstos na Lei Complementar nº 87/1996 (Lei Kandir), as bases de cálculo do ICMS das
operações de venda para José Carlos das 10 bolas de golf, da camisa azul da seleção brasileira e da
camisa amarela serão, respectivamente:
Comentários:
I. Compra nas bolas de golf. Há uma venda com desconto incondicional, uma vez que se concede 10% sem
contrapartida. Por isso, o desconto não deve integrar a BC. Se são 10 bolas a R$ 100 cada, a BC será R$ 900
(R$ 1.000 – R$ 100).
II. Compra da camisa azul e da camisa amarela. Há uma venda com desconto condicional, uma vez que se
concede 10% apenas para pagamento antes do prazo. Por isso, o desconto deve integrar a BC, ou seja, a BC
será de R$ 1.000, valor da camisa.
Gabarito: Letra D.
20. (SEFAZ-SC/FCC/2021) Para responder a questão, considere o texto a seguir, a Lei Estadual nº 10.297,
de 26 de dezembro de 1996, e as Resoluções do Senado Federal nº 22, de 1989, e nº 13, de 2012.
A loja de equipamentos e peças “Máquina Nova Ltda.”, localizada na cidade de Chapecó/SC, vende
mercadorias e presta serviços de conserto e manutenção, não é optante pelo regime do Simples
Nacional, nem por qualquer outro regime especial de tributação relativo ao ICMS.
Entre as mercadorias vendidas pela loja, destacam-se os seguintes produtos: Código A01, máquina de
suco nacional, fabricada com componentes também nacionais, produzidos no Estado de Santa Catarina,
com preço de R$ 200,00; Código B02, máquina de iogurte importada, similar às fabricadas no Brasil, com
preço de R$ 300,00; e Código C03, máquina de café nacional, fabricada com componentes nacionais,
produzidos no Estado de São Paulo e Minas Gerais, com preço de R$ 100,00. Suponha que tais
mercadorias não estejam sujeitas ao regime de substituição tributária, no que se refere ao ICMS.
No mês de julho de 2021, essa loja vendeu e entregou: (I) 03 unidades de A01, para um consumidor final
localizado em Minas Gerais; (II) 02 unidades de B02, para um consumidor localizado na Bahia; e (III) 01
unidade de C03, para um consumidor localizado no Espírito Santo. Os clientes são pessoas físicas e têm
intenção de utilizar os produtos em suas residências. Os produtos foram entregues pelo correio, sendo
que o valor referente ao transporte foi negociado e pago diretamente pelos compradores ao correio, no
montante de, respectivamente, R$ 90,00, R$ 60,00 e R$ 30,00.
No mês de agosto de 2021, a mesma loja vendeu e entregou: (I) 01 unidade de A01, para uma pessoa
física, consumidor final, localizada em Manaus/AM, e cobrou um adicional de R$ 50,00 para fazer a
entrega na residência do comprador; (II) 02 unidades de B02, para um restaurante localizado no Rio de
Janeiro/RJ, na calçada da praia, não optante pelo regime do Simples Nacional, sendo que o frete, no
valor de R$ 100,00, cobrado pela transportadora contratada pelo restaurante, foi pago diretamente pelo
comprador à transportadora; e (III) 03 unidades de C03, para uma clínica médica, localizada no Rio
Grande do Sul, que presta exclusivamente serviços médicos para adultos, tendo sido cobrado um
adicional de R$ 100,00 para se fazer a entrega no estabelecimento do comprador.
No mês de setembro de 2021, a referida loja vendeu e entregou: (I) 03 unidades de A01, para um cliente
residente em Buenos Aires/Argentina, e cobrou o adicional de R$ 500,00 para providenciar o transporte,
via aérea, dos equipamentos, desde Chapecó/SC até Buenos Aires, sendo que o adquirente foi um
restaurante bem movimentado, no centro da cidade; (II) 04 unidades de B02, para um cliente residente
em Cidade do Leste/Paraguai, que pediu que a entrega fosse realizada em Foz do Iguaçu/PR, na casa de
seu primo, que gosta muito de iogurte, e, como se tratava de um presente, o vendedor cobrou do
comprador um adicional de R$ 100,00, para a entrega ser feita no endereço do primo, indicado pelo
comprador; e (III) 02 unidades de C03, para um cliente residente em Uruguaiana/RS, que tem uma
grande cafeteria na cidade, optante pelo regime do Simples Nacional, que atende apenas clientes
residentes na Argentina, que gostam de beber café no Brasil, sendo que o adquirente da mercadoria vai
pagar o frete de R$ 60,00, diretamente à transportadora por ele contratada.
Os valores da soma das bases de cálculos e do ICMS devido pela loja Máquina Nova Ltda. ao Estado de
Santa Catarina, em decorrência das operações tributadas com mercadorias, realizadas pela loja, em
setembro de 2021, são, respectivamente, em reais. (Obs: apesar de a questão citar a legislação de SC, use
a legislação do nosso Estado)
a) 2.600,00 e 208,00.
b) 1.500,00 e 76,00.
c) 1.560,00 e 83,20.
d) 1.500,00 e 180,00.
e) 2.100,00 e 100,00.
Comentários:
I. Venda 03 unidades de A01, para um cliente residente em Buenos Aires/Argentina, e cobrou o adicional
de R$ 500,00 para providenciar o transporte, via aérea, dos equipamentos, desde Chapecó/SC até
Buenos Aires, sendo que o adquirente foi um restaurante bem movimentado, no centro da cidade.
II. 04 unidades de B02, para um cliente residente em Cidade do Leste/Paraguai, que pediu que a entrega
fosse realizada em Foz do Iguaçu/PR, na casa de seu primo, que gosta muito de iogurte, e, como se
tratava de um presente, o vendedor cobrou do comprador um adicional de R$ 100,00, para a entrega ser
feita no endereço do primo, indicado pelo comprador.
Temos então uma operação interestadual, em que Santa Catarina envia mercadoria para o Paraná.
A B02 custa R$ 300 por unidade. Como são 04 unidades, o valor total da mercadoria é de R$ 1.200.
Entretanto, há o valor do frete de R$ 100, fazendo com que a BC totalize R$ 1.300.
Como se trata de uma operação interestadual com mercadoria importada que possui similar nacional, a
alíquota utilizada deve ser de 4%.
III. 02 unidades de C03, para um cliente residente em Uruguaiana/RS, que tem uma grande cafeteria na
cidade, optante pelo regime do Simples Nacional, que atende apenas clientes residentes na Argentina,
que gostam de beber café no Brasil, sendo que o adquirente da mercadoria vai pagar o frete de R$ 60,00,
diretamente à transportadora por ele contratada.
Temos então uma operação interestadual, em que Santa Catarina envia mercadoria para o Rio Grande do
Sul.
A C03 custa R$ 100 por unidade. Como são 02 unidades, o valor total da mercadoria é de R$ R$ 200.
Repare que o frete não entra na BC da Máquina Nova Ltda, pois é feito por uma transportadora! “Mas,
professor, não teremos ICMS sobre o frete na prestação interestadual?” Sim, mas a questão pede o ICMS
devido apenas pela Máquina Nova Ltda! O ICMS do frete será recolhido pela transportadora.
Como se trata de uma operação interestadual com mercadoria nacional entre Estados “ricos”, a alíquota
utilizada deve ser de 12%.
Totalizando, temos uma BC de R$ 1.300 (operação 2) e uma BC de R$ 200 (operação 3). Total = R$ 1.500.
Gabarito: Letra B.
21. (SEFAZ-SC/FCC/2021) Para responder a questão, considere o texto a seguir, a Lei Estadual nº 10.297,
de 26 de dezembro de 1996, e as Resoluções do Senado Federal nº 22, de 1989, e nº 13, de 2012.
A loja de equipamentos e peças “Máquina Nova Ltda.”, localizada na cidade de Chapecó/SC, vende
mercadorias e presta serviços de conserto e manutenção, não é optante pelo regime do Simples
Nacional, nem por qualquer outro regime especial de tributação relativo ao ICMS.
Entre as mercadorias vendidas pela loja, destacam-se os seguintes produtos: Código A01, máquina de
suco nacional, fabricada com componentes também nacionais, produzidos no Estado de Santa Catarina,
com preço de R$ 200,00; Código B02, máquina de iogurte importada, similar às fabricadas no Brasil, com
preço de R$ 300,00; e Código C03, máquina de café nacional, fabricada com componentes nacionais,
produzidos no Estado de São Paulo e Minas Gerais, com preço de R$ 100,00. Suponha que tais
mercadorias não estejam sujeitas ao regime de substituição tributária, no que se refere ao ICMS.
No mês de julho de 2021, essa loja vendeu e entregou: (I) 03 unidades de A01, para um consumidor final
localizado em Minas Gerais; (II) 02 unidades de B02, para um consumidor localizado na Bahia; e (III) 01
unidade de C03, para um consumidor localizado no Espírito Santo. Os clientes são pessoas físicas e têm
intenção de utilizar os produtos em suas residências. Os produtos foram entregues pelo correio, sendo
que o valor referente ao transporte foi negociado e pago diretamente pelos compradores ao correio, no
montante de, respectivamente, R$ 90,00, R$ 60,00 e R$ 30,00.
No mês de agosto de 2021, a mesma loja vendeu e entregou: (I) 01 unidade de A01, para uma pessoa
física, consumidor final, localizada em Manaus/AM, e cobrou um adicional de R$ 50,00 para fazer a
entrega na residência do comprador; (II) 02 unidades de B02, para um restaurante localizado no Rio de
Janeiro/RJ, na calçada da praia, não optante pelo regime do Simples Nacional, sendo que o frete, no
valor de R$ 100,00, cobrado pela transportadora contratada pelo restaurante, foi pago diretamente pelo
comprador à transportadora; e (III) 03 unidades de C03, para uma clínica médica, localizada no Rio
Grande do Sul, que presta exclusivamente serviços médicos para adultos, tendo sido cobrado um
adicional de R$ 100,00 para se fazer a entrega no estabelecimento do comprador.
No mês de setembro de 2021, a referida loja vendeu e entregou: (I) 03 unidades de A01, para um cliente
residente em Buenos Aires/Argentina, e cobrou o adicional de R$ 500,00 para providenciar o transporte,
via aérea, dos equipamentos, desde Chapecó/SC até Buenos Aires, sendo que o adquirente foi um
restaurante bem movimentado, no centro da cidade; (II) 04 unidades de B02, para um cliente residente
em Cidade do Leste/Paraguai, que pediu que a entrega fosse realizada em Foz do Iguaçu/PR, na casa de
seu primo, que gosta muito de iogurte, e, como se tratava de um presente, o vendedor cobrou do
comprador um adicional de R$ 100,00, para a entrega ser feita no endereço do primo, indicado pelo
comprador; e (III) 02 unidades de C03, para um cliente residente em Uruguaiana/RS, que tem uma
grande cafeteria na cidade, optante pelo regime do Simples Nacional, que atende apenas clientes
residentes na Argentina, que gostam de beber café no Brasil, sendo que o adquirente da mercadoria vai
pagar o frete de R$ 60,00, diretamente à transportadora por ele contratada.
Os valores da soma das bases de cálculos e do ICMS devido pela loja Máquina Nova Ltda. ao Estado de
Santa Catarina, em decorrência das operações tributadas com mercadorias, realizadas pela loja, em
agosto de 2021, são, respectivamente, em reais. (Obs: apesar de a questão citar a legislação de SC, use a
legislação do nosso Estado)
a) 1.260,00 e 82,70.
b) 910,00 e 61,20.
c) 1.160,00 e 126,70.
d) 1.260,00 e 138,70.
e) 1.250,00 e 89,50.
Comentários:
I. 01 unidade de A01, para uma pessoa física, consumidor final, localizada em Manaus/AM, e cobrou um
adicional de R$ 50,00 para fazer a entrega na residência do comprador.
Temos então uma operação interestadual, em que Santa Catarina envia mercadoria para o Amazonas.
A A01 custa R$ 200 por unidade. Como é apenas 01 unidade, o valor total da mercadoria é de R$ 200.
Entretanto, há o valor do frete de R$ 50, fazendo com que a BC totalize R$ 250.
Como se trata de uma operação interestadual com mercadoria nacional de Estado “rico” para pobre, a
alíquota utilizada deve ser de 7%.
II. 02 unidades de B02, para um restaurante localizado no Rio de Janeiro/RJ, na calçada da praia, não
optante pelo regime do Simples Nacional, sendo que o frete, no valor de R$ 100,00, cobrado pela
transportadora contratada pelo restaurante, foi pago diretamente pelo comprador à transportadora.
Temos então uma operação interestadual, em que Santa Catarina envia mercadoria para o Rio de Janeiro.
A B02 custa R$ 300 por unidade. Como são 02 unidades, o valor total da mercadoria é de R$ 600. Repare
que o frete não entra na BC da Máquina Nova Ltda, pois é feito por uma transportadora! “Mas, professor,
não teremos ICMS sobre o frete na prestação interestadual?” Sim, mas a questão pede o ICMS devido
apenas pela Máquina Nova Ltda! O ICMS do frete será recolhido pela transportadora.
Como se trata de uma operação interestadual com mercadoria importada que possui similar nacional, a
alíquota utilizada deve ser de 4%.
III. 03 unidades de C03, para uma clínica médica, localizada no Rio Grande do Sul, que presta
exclusivamente serviços médicos para adultos, tendo sido cobrado um adicional de R$ 100,00 para se
fazer a entrega no estabelecimento do comprador.
Temos então uma operação interestadual, em que Santa Catarina envia mercadoria para o Rio Grande do
Sul.
A C03 custa R$ 100 por unidade. Como são 03 unidades, o valor total da mercadoria é de R$ 300.
Entretanto, há o valor do frete de R$ 100, fazendo com que a BC totalize R$ 400.
Como se trata de uma operação interestadual com mercadoria nacional entre Estados “ricos”, a alíquota
utilizada deve ser de 12%.
Totalizando, temos uma BC de R$ 250 (operação 1), uma de R$ 600 (operação 2) e uma BC de R$ 400
(operação 3). Total = R$ 1.250.
Gabarito: Letra E.
22. (SEFAZ-SC/FCC/2021) Para responder a questão, considere o texto a seguir, a Lei Estadual nº 10.297,
de 26 de dezembro de 1996, e as Resoluções do Senado Federal nº 22, de 1989, e nº 13, de 2012.
A loja de equipamentos e peças “Máquina Nova Ltda.”, localizada na cidade de Chapecó/SC, vende
mercadorias e presta serviços de conserto e manutenção, não é optante pelo regime do Simples
Nacional, nem por qualquer outro regime especial de tributação relativo ao ICMS.
Entre as mercadorias vendidas pela loja, destacam-se os seguintes produtos: Código A01, máquina de
suco nacional, fabricada com componentes também nacionais, produzidos no Estado de Santa Catarina,
com preço de R$ 200,00; Código B02, máquina de iogurte importada, similar às fabricadas no Brasil, com
preço de R$ 300,00; e Código C03, máquina de café nacional, fabricada com componentes nacionais,
produzidos no Estado de São Paulo e Minas Gerais, com preço de R$ 100,00. Suponha que tais
mercadorias não estejam sujeitas ao regime de substituição tributária, no que se refere ao ICMS.
No mês de julho de 2021, essa loja vendeu e entregou: (I) 03 unidades de A01, para um consumidor final
localizado em Minas Gerais; (II) 02 unidades de B02, para um consumidor localizado na Bahia; e (III) 01
unidade de C03, para um consumidor localizado no Espírito Santo. Os clientes são pessoas físicas e têm
intenção de utilizar os produtos em suas residências. Os produtos foram entregues pelo correio, sendo
que o valor referente ao transporte foi negociado e pago diretamente pelos compradores ao correio, no
montante de, respectivamente, R$ 90,00, R$ 60,00 e R$ 30,00.
No mês de agosto de 2021, a mesma loja vendeu e entregou: (I) 01 unidade de A01, para uma pessoa
física, consumidor final, localizada em Manaus/AM, e cobrou um adicional de R$ 50,00 para fazer a
entrega na residência do comprador; (II) 02 unidades de B02, para um restaurante localizado no Rio de
Janeiro/RJ, na calçada da praia, não optante pelo regime do Simples Nacional, sendo que o frete, no
valor de R$ 100,00, cobrado pela transportadora contratada pelo restaurante, foi pago diretamente pelo
comprador à transportadora; e (III) 03 unidades de C03, para uma clínica médica, localizada no Rio
Grande do Sul, que presta exclusivamente serviços médicos para adultos, tendo sido cobrado um
adicional de R$ 100,00 para se fazer a entrega no estabelecimento do comprador.
No mês de setembro de 2021, a referida loja vendeu e entregou: (I) 03 unidades de A01, para um cliente
residente em Buenos Aires/Argentina, e cobrou o adicional de R$ 500,00 para providenciar o transporte,
via aérea, dos equipamentos, desde Chapecó/SC até Buenos Aires, sendo que o adquirente foi um
restaurante bem movimentado, no centro da cidade; (II) 04 unidades de B02, para um cliente residente
em Cidade do Leste/Paraguai, que pediu que a entrega fosse realizada em Foz do Iguaçu/PR, na casa de
seu primo, que gosta muito de iogurte, e, como se tratava de um presente, o vendedor cobrou do
comprador um adicional de R$ 100,00, para a entrega ser feita no endereço do primo, indicado pelo
comprador; e (III) 02 unidades de C03, para um cliente residente em Uruguaiana/RS, que tem uma
grande cafeteria na cidade, optante pelo regime do Simples Nacional, que atende apenas clientes
residentes na Argentina, que gostam de beber café no Brasil, sendo que o adquirente da mercadoria vai
pagar o frete de R$ 60,00, diretamente à transportadora por ele contratada.
O valor do ICMS devido ao Estado de Santa Catarina pela loja Máquina Nova Ltda., em decorrência das
operações com mercadorias, realizadas no mês de julho de 2021, é, em reais. (Obs: apesar de a questão
citar a legislação de SC, use a legislação do nosso Estado)
a) 221,00.
b) 138,10.
c) 118,30.
d) 103,00.
e) 121,00.
Comentários:
Temos então uma operação interestadual, em que Santa Catarina envia mercadoria para Minas Gerais.
A A01 custa R$ 200 por unidade. Como são 02 unidades, o valor total da mercadoria é de R$ 600. O frete
foi pago diretamente aos Correios e por isso não entra na BC da Máquina Nova.
Como se trata de uma operação interestadual com mercadoria nacional entre Estados “ricos”, a alíquota
utilizada deve ser de 12%.
Temos então uma operação interestadual, em que Santa Catarina envia mercadoria para a Bahia.
A B02 custa R$ 300 por unidade. Como são 02 unidades, o valor total da mercadoria é de R$ 600. O frete
foi pago diretamente aos Correios e por isso não entra na BC da Máquina Nova.
Como se trata de uma operação interestadual com mercadoria importada que possui similar nacional, a
alíquota utilizada deve ser de 4%.
III. 01 unidade de C03, para um consumidor localizado no Espírito Santo. Os clientes são pessoas físicas e
têm intenção de utilizar os produtos em suas residências.
Temos então uma operação interestadual, em que Santa Catarina envia mercadoria para o Espírito Santo.
A C03 custa R$ 100 por unidade. Como é apenas 01 unidade, o valor total da mercadoria é de R$ 100. O
frete foi pago diretamente aos Correios e por isso não entra na BC da Máquina Nova.
Como se trata de uma operação interestadual com mercadoria nacional de Estado “rico” para pobre, a
alíquota utilizada deve ser de 7%.
Totalizando, temos uma BC de R$ 600 (operação 1), uma de R$ 600 (operação 2) e uma BC de R$ 100
(operação 3). Total = R$ 1.300.
Gabarito: Letra D.
b) compreende o valor mensal cobrado ou pago ao transportador, à razão de um trinta avos por mês,
acrescido das tarifas ou taxas de pedágio, inspeção federal e liberação de mercadoria em posto de
fronteira interestadual, referentes à mercadoria transportada.
c) é o valor corrente do serviço, no Estado do Acre, no mês anterior ao da ocorrência do fato gerador,
divulgado pela Secretaria de Estado da Fazenda.
e) compreende o valor previsto na tabela nacional de frete, peso - distância, publicado por órgão federal
competente, acrescido do montante devido a título de seguro, pedágio e diárias.
Comentários:
Art. 13. Nas prestações de serviços sem preço determinado, a base de cálculo do imposto
é o valor corrente destes no Estado do Acre.
Gabarito: Letra A.
24. (SEFAZ-AL/CESPE/2021) Considerando o disposto na Lei n.º 5.900/1996 e na Lei n.º 6.555/2004 do
estado do Alagoas, julgue o item que se seguem, a respeito do ICMS e do IPVA.
O valor dos descontos concedidos sob condição integra a base de cálculo do ICMS.
Comentários:
Outra questão bem direta. Descontos condicionais integram a BC. Já os incondicionais não integram.
Gabarito: Verdadeiro.
25. (SEFAZ-ES/FGV/2021/Adaptada) O supermercado Bom Preço Ltda., com sede no Acre, adquiriu da
sociedade empresária Computadores 100% Ltda., sediada em São Paulo (SP), computadores para uso
próprio em seu setor administrativo. Diante desse cenário e à luz da Lei Estadual nº 5.900/96, analise as
afirmativas a seguir, assinalando (V) para a verdadeira e (F) para a falsa.
I. O fato gerador do diferencial de alíquota do ICMS perante o Estado do Acre se dá na saída do produto
do estabelecimento no Estado de São Paulo.
II. A base de cálculo deste ICMS é o valor da operação ou da prestação na unidade federada de origem.
III. O ICMS a pagar será o resultante da aplicação do percentual equivalente à diferença entre a alíquota
interna e a interestadual sobre a base de cálculo.
a) V – V – V.
b) V – F – V.
c) V – V – F.
d) F – V – V.
e) F – F – F.
Comentários:
II e III Corretos.
Gabarito: Letra D.
LISTA DE QUESTÕES
01. (SEFAZ-PA/UEPA/2013/Adaptada) Zebda Ltda., sediada no Estado do Acre, com atividade industrial,
promove as seguintes operações: 1ª.venda de produtos para um país nórdico; 2ª.venda de produtos para
um estado do Sudeste brasileiro; 3º.remessa de produtos de sua fabricação para um de seus
estabelecimentos localizado no Estado do Ceará.
Com relação ao tratamento tributário quanto ao ICMS destas operações, todas destinadas a
contribuintes do imposto, assinale a alternativa correta.
a) 1ª.imunidade;
b) 1ª.isenção;
3ª.incidência, calculada sobre o preço praticado pela empresa com comprador não considerado
interdependente.
c) 1ª. imunidade;
d) 1ª.diferimento;
e) 1ª.isenção;
sejam de 18%, que não haja isenção alguma nessa operação, nem no Estado remetente, nem no Estado
destinatário.
a) R$ 200.000,00.
b) R$ 180.000,00.
c) R$ 120.000,00.
d) R$ 70.000,00.
e) R$ 60.000,00.
==590be==
a) R$ 60.000,00.
b) R$ 90.000,00.
c) R$ 120.000,00.
d) R$ 180.000,00.
e) R$ 200.000,00.
04. (Inédita) Sr. João importou uma cafeteira pelo aeroporto de Rio Branco-AC. A alíquota utilizada para
fins de ICMS é:
a) 4%.
b) 12%.
c) 19%.
d) 22%.
e) 8%.
05. (Inédita) Sr. João Canabrava decidiu comprar refrigerantes e cervejas para comemorar os 20 anos de
casado com a Sra. Joana Canabrava. Foi a uma loja de Rio Branco-AC e gastou R$ 300 em refrigerante e
R$ 2.000 em cerveja com álcool. Desconsiderando Substituição Tributária, o ICMS devido pela loja nessa
venda foi um valor X em reais tal que:
e) X > 400.
06. (SEFAZ-RJ/FGV/2008) O montante do próprio imposto (ICMS) integra sua base de cálculo:
07. (Inédita) Com relação às operações ou prestações sugeridas nas alternativas, assinale a afirmativa
que indique corretamente a alíquota do ICMS devido ao Estado do Acre de acordo com o a legislação:
e) fornecimento de energia elétrica entre 100 kwh até 140 kwh = 28%.
09. (SEFAZ-RJ/FGV/2009/Adaptada) Nos termos da legislação acreana, não integra(m) a base de cálculo
do ICMS:
c) o valor do frete, quando for efetuado pelo próprio remetente ou por sua conta e ordem, e seja cobrado
em separado.
a) 13%.
b) 17%.
c) 15%.
d) 25%.
e) 18%.
confecções − 17%; óleo diesel − 12%. Supondo que contribuintes do regime normal de apuração tenham
efetuado, em uma determinada data, as seguintes vendas:
− Atacadista Daniel, localizado em Rio Branco, vendeu R$ 100.000,00 de sal a supermercado de Brasília-
DF;
− Distribuidora Ezequiel, localizada em Rio Branco, vendeu R$ 100.000,00 de óleo diesel a posto de
combustíveis em Palmas-TO.
a) R$ 21.000,00.
b) R$ 30.000,00.
c) R$ 14.000,00.
d) R$ 24.000,00.
e) R$ 42.000,00.
1. Para produtos básicos da cesta básica, como o arroz e o feijão, a alíquota é de 17%.
3. Exclui-se, entretanto, da regra de essencialidade o serviço como o de energia elétrica, que embora
necessário, do ponto de vista de uma boa qualidade de vida dos indivíduos, possui alíquota específica
para alto consumo mais elevada que aquela cobrada para baixo consumo e para produtos comuns.
13. (SEFAZ-RS/CESPE/2019/Adaptada) o Acre aplica alíquotas variadas de ICMS nas operações entre
contribuintes. Considerando-se todos os percentuais praticados, é correto afirmar que as alíquotas
a) Utilizar a alíquota interna do Acre prevista para a operação para o cálculo do ICMS devido à unidade
federada de origem.
b) Utilizar a alíquota interestadual prevista para a operação, para o cálculo do ICMS devido à unidade
federada de origem.
c) Utilizar a alíquota interestadual prevista para a operação para calcular o ICMS total devido na operação.
d) Recolher para o Acre o ICMS correspondente à diferença entre o valor pago no período de apuração
anterior e o período atual.
e) Não efetuar qualquer recolhimento de ICMS para o Acre, já que a operação ocorreu com encerramento
de tributação.
15. (TRANSPETRO/FEPESE/2018) Em março de 2018, uma empresa mercantil domiciliada em São Paulo
efetuou venda de 50 unidades de material de limpeza, adquiridas por uma prestadora de serviços de
consultoria, não contribuinte do ICMS, localizada no estado de Sergipe, que utilizará os produtos em suas
instalações. Sabe-se que a base de cálculo do ICMS na operação é de R$ 2.000,00, que a alíquota do
imposto nas operações internas no estado de Sergipe é de 18%, e que a alíquota nas operações
interestaduais, no caso, é de 7%.
Diante dessas informações, qual é o valor do DIFAL, em reais, a ser recolhido para o estado de destino e
quem tem a competência para fazer o recolhimento do diferencial do imposto para o estado de Sergipe?
16. (CLDF/FCC/2018) No Brasil, como em outras partes do mundo, é importante conhecer os tributos,
quando se deseja avaliar a viabilidade de determinada atividade empresarial. Assim, o Sr. João,
consultor de empreendedorismo, deve informar a seus clientes que, nos termos da Lei do ICMS acreana,
a base de cálculo do ICMS é, na
d) entrada de mercadoria adquirida por contribuinte optante pelo Simples Nacional, o valor da operação
acrescido do percentual de margem de lucro fixado em lei complementar.
e) saída de mercadoria, com destino a outro Estado ou ao exterior, o valor da operação, acrescido do valor
do Imposto de Exportação − IE e do Imposto sobre Operações Financeiras − IOF.
a) corrente da mercadoria, ou de similar, no mercado atacadista do Acre ou, na sua falta, no mercado
atacadista regional, caso o remetente seja produtor, extrator ou gerador, inclusive de energia.
b) FOB do estabelecimento remetente, à vista ou a prazo, nas vendas a outros comerciantes ou industriais,
se o remetente for o fabricante da mercadoria.
d) médio a consumidor final não contribuinte, quando o comerciante remetente promover saídas com
destino a fabricante, mas não realizar vendas para outros comerciantes.
e) máximo ao consumidor, fixado por autoridade competente, caso o fabricante promova saída com
destino a consumidor final, a título gratuito.
Nesse contexto, o valor do ICMS destacado na Nota Fiscal emitida pela Indústria J, em reais, é
a) 118,80.
b) 120,00.
c) 128,40.
d) 130,80.
e) 132,00.
I. Na compra de 10 bolas de golf, com pagamento à vista, em dinheiro ou no cartão de débito, desconto
de 10% no ato da compra. O preço da bola de golf é de R$ 100,00.
II. Na compra de camisa oficial da seleção brasileira amarela ou azul, com pagamento por boleto
bancário com vencimento em 30 dias a contar do ato da compra, sendo que se o cliente pagar antes do
prazo, o desconto será de 10% do valor da compra. O preço da camisa da seleção brasileira é de R$
1.000,00.
José Carlos, praticante de golf, comprou 10 bolas de golf, pagando em dinheiro no ato da compra,
aproveitando a promoção do desconto. Resolveu também comprar a camisa azul da seleção brasileira
optando pelo pagamento por meio de boleto bancário.
No dia seguinte às compras realizadas, José Carlos retornou à loja e resolveu comprar a camisa amarela
da seleção brasileira, optando pelo pagamento por meio de boleto bancário.
Depois de cinco dias, José Carlos realizou a quitação do boleto da camisa azul, aproveitando a promoção
do desconto e posteriormente realizou a quitação da camisa amarela na data do vencimento do boleto.
Nos termos previstos na Lei Complementar nº 87/1996 (Lei Kandir), as bases de cálculo do ICMS das
operações de venda para José Carlos das 10 bolas de golf, da camisa azul da seleção brasileira e da
camisa amarela serão, respectivamente:
20. (SEFAZ-SC/FCC/2021) Para responder a questão, considere o texto a seguir, a Lei Estadual nº 10.297,
de 26 de dezembro de 1996, e as Resoluções do Senado Federal nº 22, de 1989, e nº 13, de 2012.
A loja de equipamentos e peças “Máquina Nova Ltda.”, localizada na cidade de Chapecó/SC, vende
mercadorias e presta serviços de conserto e manutenção, não é optante pelo regime do Simples
Nacional, nem por qualquer outro regime especial de tributação relativo ao ICMS.
Entre as mercadorias vendidas pela loja, destacam-se os seguintes produtos: Código A01, máquina de
suco nacional, fabricada com componentes também nacionais, produzidos no Estado de Santa Catarina,
com preço de R$ 200,00; Código B02, máquina de iogurte importada, similar às fabricadas no Brasil, com
preço de R$ 300,00; e Código C03, máquina de café nacional, fabricada com componentes nacionais,
produzidos no Estado de São Paulo e Minas Gerais, com preço de R$ 100,00. Suponha que tais
mercadorias não estejam sujeitas ao regime de substituição tributária, no que se refere ao ICMS.
No mês de julho de 2021, essa loja vendeu e entregou: (I) 03 unidades de A01, para um consumidor final
localizado em Minas Gerais; (II) 02 unidades de B02, para um consumidor localizado na Bahia; e (III) 01
unidade de C03, para um consumidor localizado no Espírito Santo. Os clientes são pessoas físicas e têm
intenção de utilizar os produtos em suas residências. Os produtos foram entregues pelo correio, sendo
que o valor referente ao transporte foi negociado e pago diretamente pelos compradores ao correio, no
montante de, respectivamente, R$ 90,00, R$ 60,00 e R$ 30,00.
No mês de agosto de 2021, a mesma loja vendeu e entregou: (I) 01 unidade de A01, para uma pessoa
física, consumidor final, localizada em Manaus/AM, e cobrou um adicional de R$ 50,00 para fazer a
entrega na residência do comprador; (II) 02 unidades de B02, para um restaurante localizado no Rio de
Janeiro/RJ, na calçada da praia, não optante pelo regime do Simples Nacional, sendo que o frete, no
valor de R$ 100,00, cobrado pela transportadora contratada pelo restaurante, foi pago diretamente pelo
comprador à transportadora; e (III) 03 unidades de C03, para uma clínica médica, localizada no Rio
Grande do Sul, que presta exclusivamente serviços médicos para adultos, tendo sido cobrado um
adicional de R$ 100,00 para se fazer a entrega no estabelecimento do comprador.
No mês de setembro de 2021, a referida loja vendeu e entregou: (I) 03 unidades de A01, para um cliente
residente em Buenos Aires/Argentina, e cobrou o adicional de R$ 500,00 para providenciar o transporte,
via aérea, dos equipamentos, desde Chapecó/SC até Buenos Aires, sendo que o adquirente foi um
restaurante bem movimentado, no centro da cidade; (II) 04 unidades de B02, para um cliente residente
em Cidade do Leste/Paraguai, que pediu que a entrega fosse realizada em Foz do Iguaçu/PR, na casa de
seu primo, que gosta muito de iogurte, e, como se tratava de um presente, o vendedor cobrou do
comprador um adicional de R$ 100,00, para a entrega ser feita no endereço do primo, indicado pelo
comprador; e (III) 02 unidades de C03, para um cliente residente em Uruguaiana/RS, que tem uma
grande cafeteria na cidade, optante pelo regime do Simples Nacional, que atende apenas clientes
residentes na Argentina, que gostam de beber café no Brasil, sendo que o adquirente da mercadoria vai
pagar o frete de R$ 60,00, diretamente à transportadora por ele contratada.
Os valores da soma das bases de cálculos e do ICMS devido pela loja Máquina Nova Ltda. ao Estado de
Santa Catarina, em decorrência das operações tributadas com mercadorias, realizadas pela loja, em
setembro de 2021, são, respectivamente, em reais. (Obs: apesar de a questão citar a legislação de SC, use
a legislação do nosso Estado)
a) 2.600,00 e 208,00.
b) 1.500,00 e 76,00.
c) 1.560,00 e 83,20.
d) 1.500,00 e 180,00.
e) 2.100,00 e 100,00.
21. (SEFAZ-SC/FCC/2021) Para responder a questão, considere o texto a seguir, a Lei Estadual nº 10.297,
de 26 de dezembro de 1996, e as Resoluções do Senado Federal nº 22, de 1989, e nº 13, de 2012.
A loja de equipamentos e peças “Máquina Nova Ltda.”, localizada na cidade de Chapecó/SC, vende
mercadorias e presta serviços de conserto e manutenção, não é optante pelo regime do Simples
Nacional, nem por qualquer outro regime especial de tributação relativo ao ICMS.
Entre as mercadorias vendidas pela loja, destacam-se os seguintes produtos: Código A01, máquina de
suco nacional, fabricada com componentes também nacionais, produzidos no Estado de Santa Catarina,
com preço de R$ 200,00; Código B02, máquina de iogurte importada, similar às fabricadas no Brasil, com
preço de R$ 300,00; e Código C03, máquina de café nacional, fabricada com componentes nacionais,
produzidos no Estado de São Paulo e Minas Gerais, com preço de R$ 100,00. Suponha que tais
mercadorias não estejam sujeitas ao regime de substituição tributária, no que se refere ao ICMS.
No mês de julho de 2021, essa loja vendeu e entregou: (I) 03 unidades de A01, para um consumidor final
localizado em Minas Gerais; (II) 02 unidades de B02, para um consumidor localizado na Bahia; e (III) 01
unidade de C03, para um consumidor localizado no Espírito Santo. Os clientes são pessoas físicas e têm
intenção de utilizar os produtos em suas residências. Os produtos foram entregues pelo correio, sendo
que o valor referente ao transporte foi negociado e pago diretamente pelos compradores ao correio, no
montante de, respectivamente, R$ 90,00, R$ 60,00 e R$ 30,00.
No mês de agosto de 2021, a mesma loja vendeu e entregou: (I) 01 unidade de A01, para uma pessoa
física, consumidor final, localizada em Manaus/AM, e cobrou um adicional de R$ 50,00 para fazer a
entrega na residência do comprador; (II) 02 unidades de B02, para um restaurante localizado no Rio de
Janeiro/RJ, na calçada da praia, não optante pelo regime do Simples Nacional, sendo que o frete, no
valor de R$ 100,00, cobrado pela transportadora contratada pelo restaurante, foi pago diretamente pelo
comprador à transportadora; e (III) 03 unidades de C03, para uma clínica médica, localizada no Rio
Grande do Sul, que presta exclusivamente serviços médicos para adultos, tendo sido cobrado um
adicional de R$ 100,00 para se fazer a entrega no estabelecimento do comprador.
No mês de setembro de 2021, a referida loja vendeu e entregou: (I) 03 unidades de A01, para um cliente
residente em Buenos Aires/Argentina, e cobrou o adicional de R$ 500,00 para providenciar o transporte,
via aérea, dos equipamentos, desde Chapecó/SC até Buenos Aires, sendo que o adquirente foi um
restaurante bem movimentado, no centro da cidade; (II) 04 unidades de B02, para um cliente residente
em Cidade do Leste/Paraguai, que pediu que a entrega fosse realizada em Foz do Iguaçu/PR, na casa de
seu primo, que gosta muito de iogurte, e, como se tratava de um presente, o vendedor cobrou do
comprador um adicional de R$ 100,00, para a entrega ser feita no endereço do primo, indicado pelo
comprador; e (III) 02 unidades de C03, para um cliente residente em Uruguaiana/RS, que tem uma
grande cafeteria na cidade, optante pelo regime do Simples Nacional, que atende apenas clientes
residentes na Argentina, que gostam de beber café no Brasil, sendo que o adquirente da mercadoria vai
pagar o frete de R$ 60,00, diretamente à transportadora por ele contratada.
Os valores da soma das bases de cálculos e do ICMS devido pela loja Máquina Nova Ltda. ao Estado de
Santa Catarina, em decorrência das operações tributadas com mercadorias, realizadas pela loja, em
agosto de 2021, são, respectivamente, em reais. (Obs: apesar de a questão citar a legislação de SC, use a
legislação do nosso Estado)
a) 1.260,00 e 82,70.
b) 910,00 e 61,20.
c) 1.160,00 e 126,70.
d) 1.260,00 e 138,70.
e) 1.250,00 e 89,50.
22. (SEFAZ-SC/FCC/2021) Para responder a questão, considere o texto a seguir, a Lei Estadual nº 10.297,
de 26 de dezembro de 1996, e as Resoluções do Senado Federal nº 22, de 1989, e nº 13, de 2012.
A loja de equipamentos e peças “Máquina Nova Ltda.”, localizada na cidade de Chapecó/SC, vende
mercadorias e presta serviços de conserto e manutenção, não é optante pelo regime do Simples
Nacional, nem por qualquer outro regime especial de tributação relativo ao ICMS.
Entre as mercadorias vendidas pela loja, destacam-se os seguintes produtos: Código A01, máquina de
suco nacional, fabricada com componentes também nacionais, produzidos no Estado de Santa Catarina,
com preço de R$ 200,00; Código B02, máquina de iogurte importada, similar às fabricadas no Brasil, com
preço de R$ 300,00; e Código C03, máquina de café nacional, fabricada com componentes nacionais,
produzidos no Estado de São Paulo e Minas Gerais, com preço de R$ 100,00. Suponha que tais
mercadorias não estejam sujeitas ao regime de substituição tributária, no que se refere ao ICMS.
No mês de julho de 2021, essa loja vendeu e entregou: (I) 03 unidades de A01, para um consumidor final
localizado em Minas Gerais; (II) 02 unidades de B02, para um consumidor localizado na Bahia; e (III) 01
unidade de C03, para um consumidor localizado no Espírito Santo. Os clientes são pessoas físicas e têm
intenção de utilizar os produtos em suas residências. Os produtos foram entregues pelo correio, sendo
que o valor referente ao transporte foi negociado e pago diretamente pelos compradores ao correio, no
montante de, respectivamente, R$ 90,00, R$ 60,00 e R$ 30,00.
No mês de agosto de 2021, a mesma loja vendeu e entregou: (I) 01 unidade de A01, para uma pessoa
física, consumidor final, localizada em Manaus/AM, e cobrou um adicional de R$ 50,00 para fazer a
entrega na residência do comprador; (II) 02 unidades de B02, para um restaurante localizado no Rio de
Janeiro/RJ, na calçada da praia, não optante pelo regime do Simples Nacional, sendo que o frete, no
valor de R$ 100,00, cobrado pela transportadora contratada pelo restaurante, foi pago diretamente pelo
comprador à transportadora; e (III) 03 unidades de C03, para uma clínica médica, localizada no Rio
Grande do Sul, que presta exclusivamente serviços médicos para adultos, tendo sido cobrado um
adicional de R$ 100,00 para se fazer a entrega no estabelecimento do comprador.
No mês de setembro de 2021, a referida loja vendeu e entregou: (I) 03 unidades de A01, para um cliente
residente em Buenos Aires/Argentina, e cobrou o adicional de R$ 500,00 para providenciar o transporte,
via aérea, dos equipamentos, desde Chapecó/SC até Buenos Aires, sendo que o adquirente foi um
restaurante bem movimentado, no centro da cidade; (II) 04 unidades de B02, para um cliente residente
em Cidade do Leste/Paraguai, que pediu que a entrega fosse realizada em Foz do Iguaçu/PR, na casa de
seu primo, que gosta muito de iogurte, e, como se tratava de um presente, o vendedor cobrou do
comprador um adicional de R$ 100,00, para a entrega ser feita no endereço do primo, indicado pelo
comprador; e (III) 02 unidades de C03, para um cliente residente em Uruguaiana/RS, que tem uma
grande cafeteria na cidade, optante pelo regime do Simples Nacional, que atende apenas clientes
residentes na Argentina, que gostam de beber café no Brasil, sendo que o adquirente da mercadoria vai
pagar o frete de R$ 60,00, diretamente à transportadora por ele contratada.
O valor do ICMS devido ao Estado de Santa Catarina pela loja Máquina Nova Ltda., em decorrência das
operações com mercadorias, realizadas no mês de julho de 2021, é, em reais. (Obs: apesar de a questão
citar a legislação de SC, use a legislação do nosso Estado)
a) 221,00.
b) 138,10.
c) 118,30.
d) 103,00.
e) 121,00.
b) compreende o valor mensal cobrado ou pago ao transportador, à razão de um trinta avos por mês,
acrescido das tarifas ou taxas de pedágio, inspeção federal e liberação de mercadoria em posto de
fronteira interestadual, referentes à mercadoria transportada.
c) é o valor corrente do serviço, no Estado do Acre, no mês anterior ao da ocorrência do fato gerador,
divulgado pela Secretaria de Estado da Fazenda.
e) compreende o valor previsto na tabela nacional de frete, peso - distância, publicado por órgão federal
competente, acrescido do montante devido a título de seguro, pedágio e diárias.
24. (SEFAZ-AL/CESPE/2021) Considerando o disposto na Lei n.º 5.900/1996 e na Lei n.º 6.555/2004 do
estado do Alagoas, julgue o item que se seguem, a respeito do ICMS e do IPVA.
O valor dos descontos concedidos sob condição integra a base de cálculo do ICMS.
25. (SEFAZ-ES/FGV/2021/Adaptada) O supermercado Bom Preço Ltda., com sede no Acre, adquiriu da
sociedade empresária Computadores 100% Ltda., sediada em São Paulo (SP), computadores para uso
próprio em seu setor administrativo. Diante desse cenário e à luz da Lei Estadual nº 5.900/96, analise as
afirmativas a seguir, assinalando (V) para a verdadeira e (F) para a falsa.
I. O fato gerador do diferencial de alíquota do ICMS perante o Estado do Acre se dá na saída do produto
do estabelecimento no Estado de São Paulo.
II. A base de cálculo deste ICMS é o valor da operação ou da prestação na unidade federada de origem.
III. O ICMS a pagar será o resultante da aplicação do percentual equivalente à diferença entre a alíquota
interna e a interestadual sobre a base de cálculo.
a) V – V – V.
b) V – F – V.
c) V – V – F.
d) F – V – V.
e) F – F – F.
GABARITO
1. A 10. D 19. D
2. C 11. D 20. B
3. A 12. E 21. E
4. C 13. D 22. D
5. E 14. B 23. A
6. B 15. B 24. V
7. C 16. C 25. D
8. D 17. A
9. B 18. A