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Aula 04 - Profº

Eduardo Da Rocha
SEFAZ-AC - Legislação Tributária do
Estado do Acre - 2023 (Pós-Edital)

Autor:
Eduardo Da Rocha, Fábio Dutra,
Rafael Rocha (Caverna) , Equipe
Legislação Específica Estratégia
Concursos
06 de Janeiro de 2024

64940110206 - Marcelo Pedroza de Souza


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Sumário

1 - Incidência................................................................................................................................................... 3

2 - Momento.................................................................................................................................................... 7

3 - Operações e Prestações Presumidas....................................................................................................... 13

4 - Não Incidência......................................................................................................................................... 18

5 - Benefícios Fiscais ..................................................................................................................................... 23

6 - Local da Operação ou da Prestação...................................................................................................... 24

Questões Comentadas ...................................................................................................................................... 30

Lista de Questões .............................................................................................................................................. 67

Gabarito ........................................................................................................................................................... 82

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INTRODUÇÃO
Fala, pessoal! Como é bom estar com vocês novamente! Hoje finalmente entraremos na parte específica da
legislação do Acre.

A base do nosso estudo para o ICMS será a lei complementar 55/97, baixada diretamente do site da SEFAZ-
AC.

O edital não contemplou o Regulamento do ICMS e, por razões óbvias, não o estudaremos neste curso.

Ressalto a importância de possuirmos muito bem sedimentados os conceitos das aulas anteriores.
Compreender a lei Kandir e as disposições constitucionais é de extrema importância para o
prosseguimento do curso. Você verá que nessa aula diversos dispositivos são simples cópias da lei Kandir.
Peguei pesado na aula anterior justamente para ficarmos mais confortáveis nesse momento. Nesses casos
em que o regulamento se limitar a copiar a lei Kandir, me resumirei a listar os dispositivos para que você
revise o assunto já estudado. Isso tem por fundamento não fazer um curso com explicações repetitivas.
Caso possua dúvidas volte nas aulas anteriores e faça perguntas no fórum!

“Simbora!”

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1 - Incidência

Art. 2º O imposto incide sobre:

I – operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o fornecimento de


alimentação e bebidas em qualquer estabelecimento, incluídos os serviços prestados;

II – prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por quaisquer


via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores;

III – prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a


geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação
de comunicação de qualquer natureza; e

IV – fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não compreendido na


competência tributária dos Municípios;

Parágrafo único. O imposto incide também sobre:

I - a entrada de mercadoria ou bem importado do exterior, por pessoa física ou jurídica,


ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua
finalidade;

II - o serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior;

III - a entrada no território do Estado do Acre, proveniente de outra unidade federada


de:

b) bens ou serviços adquiridos por contribuinte do Imposto, destinados a uso, consumo


ou ativo permanente;

c) energia elétrica e petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos


dele derivados, quando não destinados à comercialização ou à industrialização;

IV – as operações e prestações iniciadas em outra unidade da Federação que destinem


bens e serviços a consumidor final não contribuinte do ICMS localizado neste Estado.

Reparem que todos os dispositivos elencados já foram por nós estudados. Como afirmado, não se pretende
repetir toda a explanação do conteúdo.

Vamos relembrar o DIFAL?

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Alíquota Interestadual
para a origem
Destinatário não
contribuinte do
ICMS Há partilha do
Diferencial de
Pós EC 87 Alíquota
(venda interestadual
a consumidor final) Alíquota
Interestadual
Destinatário para a origem
contribuinte do
ICMS Não há partilha
do Diferencial
de Alíquota

Destinatário não
contribuinte do Remetente
Responsável pelo ICMS
recolhimento do
DIFAL
Destinatário
contribuinte do Destinatário
ICMS

Vejamos agora duas novidades em relação ao que já estudamos.

Parágrafo único. O imposto incide também sobre:

III - a entrada no território do Estado do Acre, proveniente de outra unidade federada


de:

a) mercadoria sujeita ao regime de pagamento antecipado do ICMS;

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Antes de comentar esse inciso você precisa saber o que é uma antecipação tributária. Primeiramente é
importantíssimo dizer que a antecipação não se confunde com a substituição, que estudamos em aulas
anteriores.

Na substituição tributária temos um responsável, eleito pela lei, que não é a pessoa que praticará o fato
gerador. Há uma substituição no polo passivo da obrigação.

Na antecipação tributária pura e simples o polo passivo continua sendo a mesma pessoa que praticará o
fato gerador, porém cobra-se o imposto antes da ocorrência desse fato gerador. O próprio adquirente paga
seu imposto sem substituir qualquer outro contribuinte, porém se credita do valor pago e se debita
normalmente na futura saída, apurando-se o crédito ou débito (não encerra a tributação na cadeia).

Exemplo 105) A Loja DIBOB, localizada em Rio Branco-AC, adquire 100 computadores para revenda de um
atacadista localizado em Jacupiranga-SP, tendo o preço de venda totalizado R$ 50.000. Posteriormente, a
DIBOB vende os 100 computadores por R$ 70.000 a um cliente em Feijó-AC. Em uma operação normal
(sem antecipação) teríamos a seguinte contabilidade:

1) Na saída interestadual: ICMS devido a SP = 7% x R$ 50.000 = R$ 3.500.

2) Na entrada na Loja DIBOB: Crédito de R$ 3.500.

3) Na posterior venda pela DIBOB: Débito de R$ 11.900 (17% x 70.000 = R$ 11.900, supondo 17% a
alíquota interna para computadores).

4) Na data de apuração:

Débitos totais = R$ 11.900

Créditos totais = R$ 3.500

Imposto a recolher = R$ 11.900 – R$ 3.500 = R$ 8.400.

Exemplo 114) A Loja DIBOB, localizada em Rio Branco-AC, adquire 100 computadores para revenda de um
atacadista localizado em Jacupiranga-SP, tendo o preço de venda totalizado R$ 50.000. Sabe-se que
computadores estão sujeitos a antecipação tributária. O fato gerador até agora ocorrido foi apenas um: a
saída interestadual de SP para o Acre. Posteriormente, quando a DIBOB for efetuar a venda para seu
cliente em Feijó-AC, ocorrerá outro fato gerador. No caso de antecipação tributária, a legislação antecipa o
fato gerador que seria somente na saída por ocasião da venda para o momento da entrada no Estado.
Assim, a DIBOB fica obrigada a recolher o imposto da venda futura já na entrada da mercadoria (os postos
fiscais cobram esse ICMS chamado de “ICMS-fronteira”). Veja:

1) Na saída interestadual: ICMS devido a SP = 7% x 50.000 = R$ 3.500.

2) Na entrada no Estado, supondo uma agregação de 50% (estudaremos em momento oportuno a BC na


antecipação de maneira detalhada):

Créditos totais = R$ 3.500.

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Débitos totais = (BCentrada + 50% x BCentrada) x Alíquota interna = (1 + 50%) x BCentrada x Alíquota interna = 1,5
x R$ 50.000 x 17% = R$ 12.750.

ICMS a recolher por antecipação: R$ 12.750 – R$ 3.500 = R$ 9.250.

Por haver não encerramento de fase, os R$ 9.250 devem ser creditados na escrita fiscal! Assim, se
posteriormente a DIBOB vender por R$ 100.000 terá:

Débitos: 17% x R$ 100.000 = R$ 17.000

Créditos: R$ 9.250

Saldo a recolher (ajuste) = R$ 17.000 – R$ 9.250 – R$ 3.500 = R$ 4.250

Atenção: Nos casos de antecipação que mostrei, o responsável pelo recolhimento é a própria DIBOB! Não
há substituição!

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2 - Momento

Art. 5º Considera-se ocorrido o fato gerador do ICMS no momento:

I - da saída de mercadoria, a qualquer título, de estabelecimento de contribuinte, ainda


que para outro estabelecimento do mesmo titular;

III - da aquisição em licitação pública de mercadorias ou bens importados do exterior e


apreendidos ou abandonados;

IV - do desembaraço aduaneiro de mercadoria ou bem importados do exterior;

§ 6º - Na hipótese do inciso IV do caput deste artigo, após o desembaraço aduaneiro, a


entrega pelo depositário de mercadoria ou bem importado do exterior, deverá ser
autorizada pelo órgão responsável pelo seu desembaraço, a qual somente se fará
mediante a exibição do comprovante de pagamento do imposto devido ou da
declaração de sua exoneração, salvo disposição regulamentar em contrário.

§ 7º Na hipótese de entrega de mercadorias ou bem importados do exterior antes do


desembaraço aduaneiro, considera-se ocorrido o fato gerador neste momento, devendo
a autoridade responsável, salvo disposição em contrário, exigir a comprovação do
pagamento do imposto.

V - da transmissão a terceiro de mercadoria depositada em armazém geral ou em


depósito fechado, no Estado do Acre;

VI - do fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias, por qualquer


estabelecimento, incluídos os serviços prestados;

VII - do fornecimento de mercadoria com prestação de serviços:

a) não compreendidos na competência tributária dos Municípios;

b) compreendidos na competência tributária dos Municípios e com indicação expressa,


em Lei Complementar aplicável, da incidência do ICMS;

VIII - do início da prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por


qualquer via, de pessoas, bens mercadorias ou valores;

IX - da prestação onerosa de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a


geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação
de comunicação de qualquer natureza;

X - da transmissão de propriedade de mercadoria, ou de título que a represente,


quando esta não tiver transitado pelo estabelecimento transmitente;

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XI - da entrada no território do Estado do Acre, procedente de outra unidade federada,


de:

c) lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos derivados de petróleo e energia


elétrica, quando não destinados à comercialização ou à industrialização.

XII - do recebimento, pelo destinatário, de serviço prestado ou cujas prestações tenham


sido iniciadas no exterior;

XV - do ato final do transporte iniciado no exterior;

§ 2º Equipara-se à entrada ou à saída a transmissão de propriedade ou a transferência


da mercadoria, quando esta não transitar pelo estabelecimento do contribuinte.

§ 5º Quando for a mercadoria fornecida ou o serviço prestado mediante bilhete, inclusive


a passagem, ficha, cartão ou assemelhado, considera-se ocorrido o fato gerador na
emissão ou no fornecimento desses instrumentos ao adquirente ou usuário.

Assim como no capítulo anterior, a lei alagoana trouxe diversos dispositivos com o mesmo teor daqueles já
estudos na lei Kandir. Como já estamos craques, temos tranquilidade para seguirmos adiante após essa
revisão, mas não sem antes pontuar alguns dispositivos que merecem atenção, seja por serem novidades,
ou por merecerem novamente alguma consideração.

Art. 5º Considera-se ocorrido o fato gerador do ICMS no momento:

XI - da entrada no território do Estado do Acre, procedente de outra unidade federada,


de:

b) bens ou serviços, adquiridos por contribuinte do imposto, destinados ao uso,


consumo ou ativo permanente;

XVIII – da utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação se tenha iniciado em


outro Estado e não esteja vinculada a operação ou prestação subsequente;

XIX – do início da prestação de serviço de transporte interestadual, nas prestações não


vinculadas a operação ou prestação subsequente, cujo tomador não seja contribuinte do
imposto domiciliado ou estabelecido neste Estado;

XX – da saída, de estabelecimento de contribuinte, de bem ou mercadoria destinado a


consumidor final não contribuinte do imposto domiciliado neste Estado.

Os estabelecimentos contribuintes efetuam, em sua maioria, operações de venda, de saída de mercadoria,


porém precisam também adquirir mercadorias para se manterem. São exemplos: o sabão que o mercado
adquire para a limpeza de seu chão, os uniformes que uma loja de roupa adquire para que os funcionários
utilizarem, um aparelho telefônico que uma loja de departamento adquire para atender seus clientes etc.

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Quando se trata de mercadorias que darão posterior saída, é realizado o cotejo entre o crédito da entrada
e o débito da posterior saída (não há DIFAL). Já nos casos em que essas mercadorias adquiridas forem
utilizadas pelo próprio estabelecimento contribuinte, não haverá posterior saída. Assim, eles são tratados
como consumidores finais e deve-se recolher o diferencial de alíquota, sendo o momento eleito a entrada
no território do Estado do Acre. O mesmo vale para a aquisição por contribuinte de prestação de serviço
que não haja posterior saída ou nova prestação de serviço: teremos o DIFAL, sendo o momento eleito o da
utilização do serviço.

Nossa lei contempla também o momento para o DIFAL quando a aquisição for feita por não contribuinte,
estando alinhada com as modificações na CF/88 realizadas pela EC 87/15. Entretanto, nesses casos, o
momento não será a entrada no Acre, mas sim o início da prestação em outra unidade da Federação ou a
saída de mercadoria do contribuinte no outro Estado em direção ao Acre.

Exemplo 106) A Loja DIBOB, localizada em Rio Branco-AC, adquire 103 computadores de um atacadista
localizado em Recife-PE. Do total de computadores, 100 serão revendidos e 3 serão utilizados nos caixas da
loja (ativo imobilizado). Preste atenção, pois o tratamento dado aos computadores será diferente. Sobre os
100 para revenda se utilizará a sistemática de débito e crédito. Sobre os 3, será recolhido o diferencial de
alíquota sem partilha (pois a DIBOB é contribuinte) para o ACRE. Supondo:

- 18% a alíquota interna do Acre;

- R$ 1.000 o preço de cada computador comprado pela DIBOB;

- R$ 2.000 o preço de venda efetuado pela DIBOB de cada computador a consumidores no Acre.

Teremos:

Cálculo do ICMS nas operações com os computadores para revenda:

1) Na saída interestadual: ICMS devido a PE = 12% x R$ 100.000 (100 computadores x R$ 1.000) = R$


12.000.

2) Na entrada na Loja DIBOB: Crédito de R$ 12.000.

3) Na posterior venda pela DIBOB: Débito de R$ 36.000 (18% x R$ 2.000 x 100) = R$ 36.000.

4) Na data de apuração:

Débitos totais = R$ 36.000

Créditos totais = R$ 12.000

Imposto a recolher = R$ 36.000 – R$ 12.000 = R$ 24.000.

Cálculo do ICMS nas operações com computadores para ativo permanente:

1) Na saída interestadual: ICMS devido a PE = 12% x R$ 3.000 (3 computadores x R$ 1.000) = R$ 360.

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2) Diferencial de alíquota devido na entrada (não haverá posterior saída): (18%-12%) x R$ 3.000 = R$ 180.

Art. 5º Considera-se ocorrido o fato gerador do ICMS no momento:

II – da saída de ouro, na operação em que este não for ativo financeiro ou instrumento
cambial;

O ouro, quando for AFIC (ativo financeiro ou instrumento cambial), não haverá incidência do ICMS. Porém,
sempre que "se transformar" em mercadoria, ou seja, deixar de ser AFIC, teremos a incidência do imposto
e o momento será como na regra geral de qualquer mercadoria: o da saída do estabelecimento.

Art. 5º Considera-se ocorrido o fato gerador do ICMS no momento:

XI - da entrada no território do Estado do Acre, procedente de outra unidade federada,


de:

a) mercadoria sujeita ao regime de pagamento antecipado do imposto, ressalvado o


disposto no inciso XIV;

d) mercadoria a ser comercializada sem destinatário certo ou destinada a


estabelecimento em situação cadastral irregular.

XIV – da entrada ou do recebimento de mercadoria, do bem ou do serviço no


estabelecimento do adquirente ou em outro por ele indicado, para efeito de exigência
do imposto por substituição tributária;

O inciso XI, nas alíneas a e b, traz um conhecimento que já possuímos através do aprendizado do capítulo
anterior. Na entrada do Estado do Acre ocorre o fato gerador nos casos de mercadorias sujeitas ao
pagamento do ICMS antecipado, para destinatário incerto ou em situação cadastral irregular.

Já para mercadorias sujeitas à ST, o momento não é na entrada do Estado, mas sim da entrada no
estabelecimento do adquirente (ou em outro que o adquirente indicar, nos casos em que isso é possível)
ou no recebimento do serviço. Nesses casos em que a mercadoria estiver sujeita a ST, o adquirente no Acre
deverá recolher o ICMS das operações subsequentes, na qualidade de substituto tributário.

Art. 5º Considera-se ocorrido o fato gerador do ICMS no momento:

XIII – da constatação da existência de estabelecimento em situação cadastral irregular,


em relação ao estoque de mercadorias nele encontrado;

XVI – da verificação da existência de mercadoria ou serviço de situação irregular;

§ 1º Considera-se ocorrida à saída de mercadoria:

II – encontrada em estabelecimento em situação cadastral irregular;

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Quando a mercadoria entra no Estado e o destinatário está em situação cadastral irregular, o momento é o
da entrada no Estado. Já se a mercadoria for, posteriormente, detectada em um estabelecimento em
situação cadastral irregular (adquirida de uma operação interna, por exemplo) o momento será aquele em
que o Fisco identificar a situação cadastral irregular. Isso porque o Fisco irá considerar uma saída fictícia do
estabelecimento, como se fosse uma venda, por exemplo, e tributar aquelas mercadorias que se
encontram no estabelecimento.

Situação semelhante ocorre quando a própria mercadoria ou o serviço estão irregulares, por ausência de
documento fiscal, por exemplo. Repare que não é a situação cadastral do adquirente que está irregular,
mas sim a própria operação ou prestação. O momento também será o da constatação da irregularidade.

Art. 5º Considera-se ocorrido o fato gerador do ICMS no momento:

XVII – do encerramento das atividades do contribuinte.

§ 1º Considera-se ocorrida à saída de mercadoria:

I – constante do estoque final, no encerramento de atividades do contribuinte;

Quando do encerramento das atividades de um contribuinte, o mesmo pode vender as mercadorias de seu
estoque ou não. No caso de venda o fato gerador ocorrerá, em regra, quando da saída da mercadoria do
estabelecimento. Caso não venda, a mercadoria em estoque é considerada posta em circulação no
encerramento das atividades do contribuinte e o ICMS passa a ser devido. Cuidado para não confundir com
a venda do estabelecimento de um dono para outro (trespasse), hipótese em que o ICMS não é devido,
conforme vimos na lei Kandir e veremos novamente nesta aula.

Art. 5º § 3º Para efeito desta Lei, equipara-se à saída o consumo ou a integração no ativo
permanente, de mercadoria adquirida para industrialização ou comercialização.

Caso um contribuinte adquira mercadoria para industrialização ou comercialização ou as fabrique e


posteriormente resolva consumi-la ou integrá-la ao ativo permanente, haverá incidência de ICMS no
momento da integração ou consumo, uma vez que a lei determina que essas operações sejam equiparadas
à saída.

Art. 5º § 4º São irrelevantes para a caracterização do fato gerador:

I – a natureza e a validade jurídica das operações ou prestações de que resultem as


situações previstas neste artigo;

II – o título pelo qual a mercadoria ou bem esteja na posse do respectivo titular;

III – a natureza jurídica do objeto ou dos efeitos do ato praticado;

IV – os efeitos dos fatos efetivamente ocorridos.

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Pessoal, se um ato abstrato descrito em lei como fato gerador do ICMS ocorrer no mundo real, não há que
se preocupar com outros pontos: teremos a ocorrência do FG. Desta forma, se houver a circulação de
mercadoria, por exemplo, não precisamos nos preocupar com mais nada para afirmarmos que está
instaurada a relação jurídico-tributária entre o sujeito ativo (Estado) e o sujeito passivo (contribuinte ou
responsável). “Mas Da Rocha, e se o contribuinte não estiver inscrito no Cadastro de Contribuintes? E se a
circulação da mercadoria tiver sido feita com descumprimento da legislação? E se a circulação da
mercadoria não possuir validade jurídica?” Nada disso importa, teremos caracterizada a ocorrência do fato
gerador.

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3 - Operações e Prestações Presumidas

O direito posto deve se comunicar com a realidade, com os fatos ocorridos no nosso cotidiano. Como o
direito irá saber que ocorreu uma circulação de mercadoria se não for informado de tal fato? Com a
emissão da nota fiscal, por exemplo, o operador faz o “link” entre a realidade dos fatos e a legislação em
vigor, produzindo todos os efeitos prescritos, como por exemplo, a cobrança do ICMS. Em outras palavras:
como a lei irá saber que ocorreu uma circulação de mercadoria se não foi emitida uma nota fiscal? Como a
lei produzirá seus efeitos se não for “avisada” do acontecimento de um fato jurídico?

Nos casos em que o próprio sujeito passivo não pratica a obrigação acessória (quando assim obrigado
estiver), é o próprio Fisco que irá fazer a “ponte” entre a legislação e a realidade, realizando lançamento de
ofício e constituindo o crédito tributário. Em suma: se o contribuinte não efetua o lançamento para a
constituição do crédito, o próprio Fisco assim o faz.

Entretanto, diversas vezes não há a perfeita caracterização do fato gerador, apesar de os indícios serem
fortes de que ele ocorreu. A LC 55/97 elencou tais indícios, que passamos a estudar agora.

Art. 5º § 8º Consideram-se como saída de mercadorias ou prestação de serviços sem


emissão de documento fiscal, os valores referentes a:

I - suprimentos de caixa que não foram devidamente esclarecidos e comprovados;

IX – existência de valores creditados em conta de depósito ou de investimento mantida


em instituição financeira, em relação aos quais o titular, regularmente notificado a
prestar informações, não comprove, mediante documentação hábil e idônea, a origem
dos recursos utilizados nessas operações.

Os suprimentos de disponibilidades não comprovados ocorrem quando há entrada de receita não


comprovada. Se uma empresa saca dinheiro de sua conta corrente e lança no caixa não há problema
algum: é um suprimento comprovado. Entretanto, se aparecem no caixa suprimentos sem origem
comprovada há indícios de venda sem reconhecimento de receita (sem nota). Se a contabilidade indica
haver R$ 1.500 em caixa, porém há R$ 3.500, existem indícios de que R$ 2.000 foram entradas sem
emissão de documentação fiscal.

Algo similar ocorre no inciso IX, situação em que o contribuinte não consegue comprovar a origem dos
recursos que estão em conta de depósito ou de investimento. De onde você acha que veio o dinheiro? A
presunção é que tenha vindo de operações internas tributadas cujo ICMS não foi recolhido.

Exemplo 107) Ao fiscalizar uma famosa empresa de calçados em Rio Branco-AC, Dimulé percebeu que
havia no caixa R$ 10.000 em espécie, porém analisando os R$ 3.000 de saldo do dia anterior e os R$ 5.000
de vendas do dia, R$ 2.000 ficaram sem comprovação. Após analisar demais livros contábeis e indagar a
dona da loja, percebeu se tratar de vendas não contabilizadas, o que fez com que o brilhante Auditor
considerasse como receita por saída de calçados sem nota fiscal, lançando e constituindo o crédito
tributário referente ao ICMS.

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Art. 5º § 8º Consideram-se como saída de mercadorias ou prestação de serviços sem


emissão de documento fiscal, os valores referentes a:

II – existência de saldo credor de caixa;

O saldo credor de caixa ocorre quando o caixa apresenta saldo negativo. Como isso pode ocorrer?
Omitindo-se receitas, ou seja, vendendo sem nota final e não disponibilizando essa receita no caixa,
ocasionando um “furo de caixa” uma vez que as despesas serão maiores que as receitas. Por isso, o saldo
credor de caixa é um forte indício de que houve operação ou prestação tributada sem pagamento do
imposto.

Art. 5º § 8º Consideram-se como saída de mercadorias ou prestação de serviços sem


emissão de documento fiscal, os valores referentes a:

III – pagamentos efetuados e não escriturados;

§ 9º Para os efeitos do inciso III do § 8º deste artigo, os documentos comprobatórios de


pagamento, que não contenham a data de sua quitação, consideram-se pagos:

I – na data do vencimento do respectivo título; e

II – na data da emissão do documento fiscal, quando não for emitida duplicata.

Por que razão um contribuinte pagaria contas e não contabilizaria? Ora, muito provavelmente ele está
vendendo mercadoria sem nota (consequentemente sem imposto) e guardando a receita no caixa 2. Com
essa receita ele quita suas contas, não as registrando. Se você for fiscalizar uma empresa e verificar que o
pagamento das últimas 12 contas de água e luz não estão contabilizadas, por exemplo, há um grande
indício de estarem sendo pagas com o caixa 2.

Complementarmente, a lei estipulou regras para a consideração da data de pagamento de contas:

1) caso haja o registro exato da data, nesta data;

2) caso não haja registro de data, mas haja duplicata, na data do vencimento; e

3) caso não haja registro de data e também não haja duplicata, na data da emissão do documento fiscal.

Art. 5º § 8º Consideram-se como saída de mercadorias ou prestação de serviços sem


emissão de documento fiscal, os valores referentes a:

IV – constatação de ativos ocultos;

Veja como é bem intuitivo. Para que uma empresa vai esconder que possui 3 carros, 3 máquinas, 2
terrenos...? Para esconder a origem do dinheiro! Se o dinheiro deu entrada através de vendas não
contabilizadas/sem nota fiscal, obviamente ele terá que ser gasto por debaixo dos panos. Do contrário,

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como explicar que uma empresa que emite R$ 10.000 em notas fiscais todo mês ter essa quantidade
enorme de bens?

Art. 5º § 8º Consideram-se como saída de mercadorias ou prestação de serviços sem


emissão de documento fiscal, os valores referentes a:

V – diferença de estoque de mercadorias, quando a quantidade apurada pela


fiscalização, com base em livros e documentos fiscais do contribuinte, for maior do que
a escriturada no Livro Registro de Inventário ou decorrente de contagem física;

§ 11. Considera-se como relativa à entrada no estabelecimento, sem documentação


fiscal ou sem sua regular escrituração, a diferença de estoque de mercadorias, quando a
quantidade apurada pela fiscalização, com base nos livros e documentos fiscais do
contribuinte, for menor do que a escriturada no Livro Registro de Inventário ou
decorrente de contagem física.

Se for verificado que a quantidade estocada não confere com a quantidade de entrada e saída, a diferença
será tida como tributada. Veja:

Exemplo 108) Ao fiscalizar uma famosa empresa de calçados no Acre, Dimulé verificou o seguinte:

- as notas fiscais de entrada emitidas totalizavam 10.000 calçados;

- as notas fiscais de saída emitidas totalizavam 8.000 calçados;

- não havia estoque inicial;

- o estoque físico apurado foi de 1.000 calçados.

Ora, se entraram 10.000 calçados e saíram 8.000 quantos calçados deveriam existir no estoque? 2.000,
correto? Se ao realizar a contagem foi verificado que existiam apenas 1.000 em estoque é porque estão
faltando mais 1.000, que se presume que deram saídas sem documentação fiscal.

Algo similar ocorre quando a diferença de estoque for a menor.

Exemplo 109) Ao fiscalizar uma famosa empresa de calçados no Acre, Dimulé verificou o seguinte:

- as notas fiscais de entrada emitidas totalizavam 10.000 calçados;

- as notas fiscais de saída emitidas totalizavam 8.000 calçados;

- não havia estoque inicial;

- o estoque físico apurado foi de 3.000 calçados.

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Ora, se entraram 10.000 calçados e saíram 8.000 quantos calçados deveriam existir no estoque? 2.000,
correto? Se ao realizar a contagem foi verificado que existiam 3.000 em estoque é porque estão sobrando
1.000, que se presume que deram entrada sem documentação fiscal.

Art. 5º § 8º Consideram-se como saída de mercadorias ou prestação de serviços sem


emissão de documento fiscal, os valores referentes a:

VI – documento fiscal cancelado após a saída da mercadoria ou a prestação de serviço,


ou após a sua escrituração nos livros fiscais do contribuinte;

A LC também considera presunção de omissão de saída o documento fiscal que após é cancelado após a
saída da mercadoria ou da prestação do serviço, bem como aquele que é cancelado após a escrituração.
Entende-se que como a operação ou prestação já aconteceu, o contribuinte está cancelando apenas para
estornar o débito gerado. Obviamente que se trata de uma presunção, podendo o contribuinte provar em
contrário.

Art. 5º § 8º Consideram-se como saída de mercadorias ou prestação de serviços sem


emissão de documento fiscal, os valores referentes a:

VII – diferença entre os valores informados pelas administradoras de cartão de crédito


ou débito em conta corrente e demais estabelecimentos similares e aqueles registrados
nas escritas fiscal ou contábil do contribuinte ou nos documentos por ele emitidos;

O inciso VII é muito utilizado hoje em dia devido ao avanço da tecnologia. Pude presenciar quando eu
estava no setor de Malha Fina da SEFAZ-PE a infinidade de contribuintes que são “pescados” por
apresentarem informações que não batem com as prestadas pelas operadoras de cartão de crédito. Veja:

Exemplo 110) A empresa ESPERTEX enviou sua escrituração fiscal dentro do prazo previsto. Informou ter
apurado receita no valor de R$ 1.500.000, o que gerou, descontados os créditos, um débito de
aproximadamente R$ 150.000 de ICMS. Por outro lado, a SEFAZ solicitou à empresa de cartão de crédito
VACILACARD que enviasse o relatório de faturamento da empresa. Ao receber os dados com todas as
informações, verificou-se que o faturamento da empresa foi de R$ 6.000.000, 4 vezes maior que o
informado. Por isso, a ESPERTEX foi intimada a prestar esclarecimentos a respeito dessa diferença, por
haver presunção de omissão de saída.

Art. 5º § 8º Consideram-se como saída de mercadorias ou prestação de serviços sem


emissão de documento fiscal, os valores referentes a:

VIII – mercadoria entregue a destinatário diverso daquele que constar do documento


fiscal, no que tange à operação realizada com o destinatário diverso; e

Outra presunção de saída trazida, um tanto quanto incomum nas legislações, é aquela que foi entregue a
um destinatário que não era o indicado no documento fiscal. Assim, se A indica no documento fiscal que a
mercadoria é destinada a B, mas entrega em C, a operação A-->C é considerada tributada sem emissão de
documentação fiscal e, portanto, sem o recolhimento do imposto.

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Art. 5º § 10. Consideram-se como decorrente de operação ou prestação tributada


realizada pelo contribuinte os valores registrados nos seguintes equipamentos,
porventura encontrados em seu estabelecimento e autorizados para terceiros, ainda
que para outro estabelecimento da mesma empresa:

I – Emissor de Cupom Fiscal (ECF);

II – Point of Sale (POS) e demais equipamentos destinados ao registro de operação ou


prestação paga com cartão de crédito ou débito.

Caso o ECF ou o POS (aquela maquininha que você passa o cartão de débito ou crédito que vai até sua
mesa) sejam encontrados fora do estabelecimento autorizado pela SEFAZ para sua utilização, todo o valor
registrado no equipamento será considerado operação tributada realizada pelo contribuinte que estiver na
posse do equipamento. Seria o caso, por exemplo, de um contribuinte X emprestar o POS para um
contribuinte Y. Como o equipamento está autorizado para utilização em X, mas estava sendo utilizado em
Y, todo o valor registrado no POS será considerado saída tributada realizada por Y.

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4 - Não Incidência

Art. 3º O imposto não incide sobre:

II – operação que destine a outra unidade federada energia elétrica e petróleo, inclusive
lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, quando destinados à
comercialização ou industrialização;

III - operações com ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento
cambial;

V - operação relativa a mercadorias que tenham sido ou que se destinem a ser utilizadas
na prestação, pelo próprio autor da saída, de serviço compreendido na competência
tributária dos Municípios, ressalvadas as hipóteses previstas em lei complementar
aplicável;

IX – operação de qualquer natureza decorrente de transferência, para a companhia


seguradora, de bens móveis salvados de sinistro; e

A LC 55/97 foi bem econômica no assunto, em quase nada inovando se comparado à lei Kandir.

Acima, trouxe os dispositivos que possuem a mesma redação da lei Kandir e dispensam comentários
adicionais. Entretanto, além dessas não incidências, precisamos ver outras que requerem uma maior
atenção.

Art. 3º O imposto não incide sobre:

I – operação ou prestação que destine ao exterior mercadorias, inclusive produtos


primários e industrializados, bem como os semi-elaborados, ou serviços;

§ 1º - Equipara-se à operação de que trata o inciso I do caput deste artigo, observadas as


regras de controle definidas no regulamento, com base em acordos celebrados com
outras unidades federadas, a saída de mercadoria, quando realizada com o fim específico
de exportação para o exterior, destinada a:

I - empresa comercial exportadora, inclusive trading ou outro estabelecimento da


mesma empresa;

II - armazém alfandegado, estação aduaneira de interior ou entreposto aduaneiro;

§ 2º Considera-se destinado ao exterior o serviço de transporte, vinculado à operação


de exportação, de mercadorias até o ponto de embarque em território nacional.

Quando a mercadoria que será exportada sai da empresa em direção a exportadora, trading ou entreposto,
já sai com não incidência (imunidade). Não é necessário que a empresa que venda arroz para a Argentina,
por exemplo, envie direto de seu estabelecimento para o país vizinho para que goze da imunidade. Ela

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pode, e é comum, dar saída para uma exportadora, trading ou entreposto, que posteriormente faz a
remessa para o país adquirente.

Em que pese a imunidade para exportações abarcar a remessa para entrepostos aduaneiros, armazéns etc.,
a mercadoria deve efetivamente ser exportada. Se a qualquer tempo o Fisco perceber que a mercadoria
não foi exportada, o tributo devido da saída do estabelecimento até a empresa comercial, armazém ou
entreposto será devido com acréscimos e penalidades.

O benefício na imunidade é para produtos que serão efetivamente exportados. Se por algum motivo a
mercadoria não for exportada, o ICMS será devido normalmente! Isso ocorre no caso de, por exemplo, o
feijão para exportação ser roubado dentro do entreposto aduaneiro. Ora, se a mercadoria foi roubada ela
não será exportada e por isso o ICMS da saída do estabelecimento até o entreposto será devido. O mesmo
ocorre caso o entreposto venda o feijão para alguém dentro do Brasil. Se a mercadoria for reintroduzida,
não ocorrerá a exportação e será devido o ICMS.

Um ponto extremamente relevante está disposto no § 2º. Perceba que além das operações, a prestação de
serviço de transporte da mercadoria a ser exportada até o ponto de embarque em território nacional
também não sofrem a incidência do imposto.

Vamos seguindo em frente com a não incidência na nossa legislação? Apesar de o próximo inciso já ter sido
visto, dada a sua importância gostaria de fazer alguns comentários. Veja:

Art. 3º O imposto não incide sobre:

IV – operação com livros, jornais e periódicos, bem como o papel destinado à sua
impressão;

§ 3º Considera-se livro, para efeitos do disposto no inciso IV do caput deste artigo, o


volume ou tomo de publicação de conteúdo literário, didático, cientifico, técnico ou de
entretenimento.

§ 4º A não incidência prevista no inciso IV do caput deste artigo não se aplica a papel
encontrado com pessoa diversa de empresa jornalística, editora ou gráfica impressora
de livro, jornal ou periódico.

A não incidência concedida para o papel se dá apenas para ser usado na impressão de livros, jornais e
periódicos, e se for usado para qualquer coisa diferente disso deverá ser tributado normalmente. É por isso
que também se sujeitará ao ICMS o papel que for encontrado em local diferente de empresas que fabricam
periódicos, jornais e livros.

Importante destacar também que para a definição de livro deve-se abstrair o seu conteúdo, não
importando se possui cunho ideológico, pornográfico, infantil etc... Nessa esteira, a LC fez questão de
definir que livro é o volume ou tomo de publicação de conteúdo literário, didático, científico, técnico ou de
entretenimento.

Art. 3º O imposto não incide sobre:

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VI – operação de qualquer natureza, dentro do território do Estado do Acre, de que


decorra transferência de propriedade de estabelecimento industrial, comercial ou de
outra espécie, ou mudança de endereço;

Para entender os dispositivos acima precisamos saber que a sucessão empresarial é uma operação que
modifica a estrutura das empresas podendo, inclusive, fazer com a mesma deixe de existir. São os casos de
fusão, cisão, incorporação e transformação. Todas essas situações, somadas a transferência de estoque
para integralização de capital e da transferência de estoque por transmissão de propriedade de empresa,
são casos de não incidência. Vou explicar:

Fusão – 2 ou mais empresas se juntam virando uma só (sucessora) e as antigas deixam de existir.

Empresa
Empresa "C"
'B "

Empresa
"A"

Empresa NOVA

Cisão total – ocorre a transferência de todo o patrimônio de uma empresa para outra e apenas quem
transfere o patrimônio deixa de existir.

Cisão parcial – ocorre a transferência de parte do patrimônio de uma empresa para outra e ambas
continuando existindo.

Incorporação – ocorre quando uma empresa absorve outra. Apenas quem é absorvida deixa de existir.

Transformação – ocorre apenas a mudança de forma societária (de S.A. para LTDA, de LTDA para S.A...)

Em todos esses casos acima ocorre a não incidência do ICMS, mesmo ocorrendo a circulação jurídica da
mercadoria, desde que a operação seja interna, ou seja, dentro do território do Acre.

Além disso, temos uma novidade em relação à lei Kandir: a não incidência na simples mudança de
endereço, em que o contribuinte pega suas mercadorias e se desloca, dentro do território acreano, para
um novo local.

Art. 3º O imposto não incide sobre:

VII – operação decorrente de alienação fiduciária em garantia, inclusive aquela efetuada


pelo credor em decorrência do inadimplemento do devedor;

O que vem a ser alienação fiduciária? Tal instituto é uma operação feita entre um credor fiduciário e um
devedor fiduciário para a aquisição de um bem. Imagine que você passou no concurso e quer comprar

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aquela BMW. Como você não tem dinheiro pode recorrer a um banco, que crê que você vá pagar o valor do
carro. Como ele crê em você, ele é chamado de credor fiduciário. Já você, que não tem o dinheiro para
pagar a BMW que deseja, é o devedor fiduciário. Uma parte que não figura no negócio é, por exemplo, a
concessionária que irá lhe vender a BMW, que é apenas um intermediário.

Pois bem. Na alienação fiduciária o próprio bem é oferecido como garantia. No caso em que citei, você irá
pegar o dinheiro com o banco para pagar a concessionária, porém entregará a própria BMW em garantia.

Na saída do carro da concessionária incide ICMS (desconsiderando qualquer isenção ou redução de BC que
possa haver). Entretanto, o carro será entregue como garantia ao banco e por isso o domínio do bem será
transferido para o banco. Repare que você não irá entregar o carro e andar a pé rs. Você entregará apenas
o domínio, mas a posse ainda lhe pertencerá! É como se o carro fosse do banco, mas você estivesse com
ele emprestado até que acabe de pagar. Caso você pare de pagar a BMW, pode o banco, através de busca
e apreensão, tomar-lhe o carro. Nessa transferência de devolução forçada da BMW para o banco também
não incidirá o ICMS.

Art. 3º O imposto não incide sobre:

VIII – operação de contrato de arrendamento mercantil, exceto a venda do bem ao


arrendatário, ao término do contrato;

Durante o estudo da Lei Kandir, vimos a não incidência do ICMS nas operações de arrendamento mercantil.

Entretanto, a LC 55/97 trouxe um detalhe a mais, embora não seja novidade.

Nas parcelas a serem pagas no arrendamento mercantil não há que se falar em incidência do imposto.
Porém, a lei Kandir se limita a dizer que não incide no arrendamento mercantil “exceto a venda do bem
arrendado ao arrendatário”. A LC 55/97 acrescenta a expressão “ao término do contrato”.

Essa venda do bem com incidência se refere tanto no decorrer do contrato quanto no seu término, em que
pode haver a opção de compra por parte do arrendatário. Caso a venda seja no meio do contrato,
consideramos uma venda a prazo, sendo a base de cálculo a soma do valor da venda com as parcelas já
pagas. Se a venda ocorrer no final do contrato, a base de cálculo é apenas o valor da venda.

Art. 3º O imposto não incide sobre:

X – a saída de mercadoria com destino a armazém geral ou para depósito fechado do


próprio contribuinte, no Estado do Acre, para guarda em nome do remetente e o seu
retorno ao estabelecimento do depositante.

Você sabe a diferença entre um armazém geral e um depósito fechado? Armazém geral é um local que
armazena mercadorias de diversos clientes, que alugam o espaço para estocar seu material. O depósito
fechado é um local da própria empresa que estoca suas mercadorias.

Tanto o envio de mercadorias para o depósito fechado ou armazém geral no Acre quanto o seu retorno
para o estabelecimento depositante também localizado no Acre são hipóteses de não incidência.

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Exemplo 111) Uma determinada empresa localizada no Acre fabricou 10.000 computadores. Como não
havia espaço para armazenagem contratou um espaço junto a um armazém geral também no Acre para
efetuar a guarda desse material. Na saída da empresa em direção ao armazém geral não incide ICMS. No
posterior regresso do armazém geral para a empresa também não incide ICMS.

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5 - Benefícios Fiscais

Art. 4º As isenções do imposto somente serão concedidas ou revogadas, nos termos da


Lei Complementar n.º 24, de 07 de janeiro de 1975, por meio de convênios celebrados e
ratificados pelas unidades federadas e pelo Distrito Federal, representado pelo
Secretário da Fazenda.

§ 1º O disposto no caput deste artigo também se aplica:

I – à redução de base de cálculo;

II – à devolução total ou parcial, condicionada ou não, direta ou indireta, do imposto a


contribuinte, responsável ou terceiro;

III – à concessão de crédito presumido;

IV – a quaisquer outros incentivos ou favores fiscais ou financeiro-fiscais, concedidos


com base no imposto, dos quais resulte redução ou eliminação, direta ou indireta, do
respectivo ônus;

V – às prorrogações e às extensões das isenções vigentes.

§ 2º A inobservância dos dispositivos da lei complementar citada no caput deste artigo


acarretará, imediata e cumulativamente:

I – a nulidade do ato e a ineficácia do crédito fiscal atribuído ao estabelecimento


recebedor da mercadoria ou serviço;

II – a exigibilidade do imposto não pago ou devolvido e a ineficácia da lei ou ato de que


conste a dispensa do débito correspondente.

De acordo com a CF/88 em seu art. 155, § 2º, XII, cabe à lei complementar regular a forma como os
incentivos fiscais do ICMS serão concedidos e revogados. A LC 24/75 foi recepcionada e tem por escopo
dispor sobre regras de concessão e revogação desses benefícios. Dentre seus dispositivos o principal dele é
condicionar que todo e qualquer benefício fiscal de ICMS deva ser concedido através de convênio CONFAZ.

A lei acreana simplesmente copiou os dispositivos da LC 24/75, trazendo o que considera benefício fiscal de
ICMS e as consequências da inobservância das regras ali trazidas.

Considero muito importante memorizar todas as situações em que se considera benefício fiscal bem como
todos os tipos de consequências pela não observância dos dispositivos da LC 24/75.

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6 - Local da Operação ou da Prestação

O legislador acreano copiou ipsis litteris diversos dispositivos acerca do local da operação da Lei Kandir.
Como já estudamos o assunto de maneira detalhada, não vou repetir toda a explicação. Após vermos esses
dispositivos repetidos vamos a algumas novidades trazidas por nossa legislação.

Art. 21. O local da operação ou da prestação, para os efeitos de cobrança do imposto e


definição do estabelecimento responsável, é:

I – em se tratando de mercadoria ou bem:

a) o do estabelecimento onde se encontre, no momento da ocorrência do fato gerador;

b) onde se encontre, quando em situação irregular pela falta de documentação fiscal ou


quando acompanhado de documentação inidônea, como dispuser o regulamento;

c) o do estabelecimento que transfira a propriedade, ou o título que a represente, de


mercadoria de produção nacional e que por ele não tenha transitado;

§ 3º O disposto na alínea “c” do inciso I do caput deste artigo não se aplica às


mercadorias recebidas de contribuintes de outra unidade federada, mantidas em regime
de depósito no Estado do Acre.

e) aquele onde seja realizada a licitação, no caso de arrematação de mercadoria ou bem


importados do exterior e apreendidos ou abandonados;

f) o do estabelecimento adquirente, quando proveniente de outra unidade federada,


de:

3) energia elétrica e de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e


gasosos dele derivados, quando não destinados à comercialização ou à industrialização;

h) o da extração do ouro, quando não definido em lei como ativo financeiro ou


instrumento cambial;

i) o do desembarque do produto, na hipótese de captura de peixes, crustáceos e


moluscos;

§ 1º Quando a mercadoria for remetida para armazém geral ou para depósito fechado
do próprio contribuinte, no Estado do Acre, a posterior saída considerar-se-á ocorrida
no estabelecimento depositante, salvo se retornar ao estabelecimento remetente.

III – em se tratando de prestação onerosa de serviço de comunicação:

a) o da prestação do serviço de comunicação, por qualquer meio, inclusive de


radiodifusão sonora e de sons e imagens, assim entendido o da geração, emissão,

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transmissão e retransmissão, repetição, ampliação e recepção de serviço de comunicação


de qualquer natureza;

c) onde seja cobrado o serviço, nos demais casos.

d) o do estabelecimento ou domicílio do tomador do serviço, quando prestado por meio


de satélite.

IV – em se tratando de serviços prestados ou iniciados no exterior, o do estabelecimento


ou, na falta deste, o do domicílio do destinatário.

§ 4° Na hipótese do inciso III do caput deste artigo, tratando-se de serviços não medidos,
que envolvam localidades situadas no Estado do Acre e em outra unidade da Federação
e cujo preço seja cobrado por períodos definidos, o imposto devido será recolhido em
partes iguais no Estado do Acre e na unidade da Federação onde estiver localizado o
prestador e o tomador.

Se você leu atentamente todos os dispositivos acima viu que nenhuma novidade em relação à lei Kandir foi
apresentada. Dê uma rápida revisada e siga em frente! Não temos tempo a perder.

Art. 21. O local da operação ou da prestação, para os efeitos de cobrança do imposto e


definição do estabelecimento responsável, é:

I – em se tratando de mercadoria ou bem:

d) importado do exterior, ainda que se destine a uso, consumo ou ativo permanente:

1) o do estabelecimento onde ocorrer a entrada física, no Estado do Acre, no caso de


importação própria ou cuja mercadoria ou bem não transitar pelo estabelecimento do
importador estabelecido em outra unidade federada;

2) o do domicílio, no Estado do Acre, do adquirente, quando este não for estabelecido;

Na importação, o local da operação, assim como disposto na lei Kandir, é onde ocorrer a entrada física da
mercadoria. Se for em um estabelecimento, o local será o próprio estabelecimento, se o adquirente não
tiver estabelecimento (uma pessoa física, por exemplo), será no seu domicílio.

A única diferença em relação a lei Kandir se baseia no que está escrito sublinhado. A lei 55/97 quis deixar
claro que, se houver uma importação por um contribuinte estabelecido no Acre, mesmo que a mercadoria
passe por outro Estado, o local continuará sendo no Acre.

Imagine então que um contribuinte do Acre contrate uma empresa de outra UF para realizar os serviços
referente à importação. A importadora realiza todos os trâmites, mas ao importar manda a mercadoria
diretamente para o contribuinte do Acre, sem sequer a mercadoria passar pelo estabelecimento
importador em outro Estado. O local é o estabelecimento no Acre.

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Diferente seria se alguém em São Paulo adquirisse a mercadoria importada com seus próprios recursos e,
posteriormente, remetesse a mercadoria para um contribuinte do Acre. Nesse caso teríamos o local da
importação no estabelecimento de São Paulo.

Art. 21. O local da operação ou da prestação, para os efeitos de cobrança do imposto e


definição do estabelecimento responsável, é:

I – em se tratando de mercadoria ou bem:

f) o do estabelecimento adquirente, quando proveniente de outra unidade federada,


de:

1) mercadoria sujeita ao regime de pagamento antecipado do imposto, ressalvado o


disposto no inciso V;

V – o do estabelecimento a que a lei atribui a responsabilidade pela retenção do


imposto, no caso de mercadoria ou serviço sujeito ao regime de substituição tributária;

Para fins de antecipação tributária em operações estaduais (assunto que vimos nessa aula), o local será o
do estabelecimento no Acre que está adquirindo a mercadoria e terá que recolher o ICMS da futura
operação por antecipação.

Já nos casos de substituição tributária o local será o estabelecimento do substituto eleito pela lei.

Art. 21. O local da operação ou da prestação, para os efeitos de cobrança do imposto e


definição do estabelecimento responsável, é:

III – em se tratando de prestação onerosa de serviço de comunicação:

b) o do estabelecimento destinatário, na hipótese de utilização, por contribuinte do


imposto, de serviço cuja prestação se tenha iniciado em outra unidade federada e não
esteja vinculada a operação ou prestação subseqüente;

VII – tratando-se de operações ou prestações interestaduais destinadas a consumidor


final, em relação à diferença entre a alíquota interna do Estado de destino e a alíquota
interestadual:

a) o do estabelecimento do destinatário, quando o destinatário ou tomador for


contribuinte do imposto;

b) o do estabelecimento do remetente ou onde tiver início a prestação, quando o


destinatário ou tomador não for contribuinte do imposto.

§ 5º Na hipótese da alínea “b” do inciso VII do caput deste artigo, o imposto


correspondente entre à diferença entre a alíquota interna e a interestadual será devido
ao Estado do Acre, quando a entrada física da mercadoria ou bem ou o fim da prestação

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do serviço ocorrer efetivamente neste Estado, ainda que o adquirente ou tomador


esteja domiciliado ou estabelecido em Estado diverso.

§ 6º Na hipótese de serviço de transporte interestadual de passageiros cujo tomador


não seja contribuinte do imposto:

I – o passageiro será considerado o consumidor final do serviço, e o fato gerador


considerar-se-á ocorrido no Estado referido nas alíneas “a” ou “b” do inciso II do caput,
conforme o caso, não se aplicando o disposto no inciso V do caput e no § 5º;

II – o destinatário do serviço considerar-se-á localizado no Estado da ocorrência do fato


gerador, ficando a operação sujeita à tributação pela sua alíquota interna.

Nas operações e prestações interestaduais a não contribuintes em que incida o DIFAL, o local é o
estabelecimento do remetente ou onde tiver início a prestação (lá no outro Estado). Em se tratando de
DIFAL para contribuinte no Acre, o local é o estabelecimento do destinatário da mercadoria ou do serviço e
não do remetente ou prestador do serviço.

Atenção: se o adquirente estiver em um local diferente de onde a mercadoria der entrada física, caberá o
DIFAL ao Estado onde houver a entrada física. Assim, se um adquirente A está localizado em Sergipe e
adquire 28 mercadorias de um contribuinte B em São Paulo, mas manda entregar em um estabelecimento
C no Acre, o DIFAL será devido para o Acre.

A lógica é a seguinte: se o destinatário é contribuinte no Acre, o local será o seu estabelecimento, mas se o
destinatário for não contribuinte no Acre, o local será o do estabelecimento do contribuinte em outro
Estado. Pense que sempre é mais fácil fiscalizar um contribuinte do que um não contribuinte e sendo tanto
o remetente quando o adquirente contribuinte é mais fácil fiscalizar o que se encontra no Acre.

Nos casos em que o tomador de serviço de transporte interestadual de passageiros seja não contribuinte,
o local da operação será onde tiver início a prestação ou, no caso de transporte com documentação
irregular, onde for encontrado. Nesses casos não haverá DIFAL e a alíquota utilizada será a alíquota interna
da origem.

Tais entendimentos estão alinhas às alterações na lei Kandir trazidas pela LC 190/2022, estudadas em aulas
anteriores.

Art. 21. O local da operação ou da prestação, para os efeitos de cobrança do imposto e


definição do estabelecimento responsável, é:

I – em se tratando de mercadoria ou bem:

f) o do estabelecimento adquirente, quando proveniente de outra unidade federada, de:

4) mercadoria destinada a estabelecimento em situação cadastral irregular;

j) o do estabelecimento em situação cadastral irregular, em relação ao estoque de


mercadoria nele encontrado:

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Como vimos, ocorre o fato gerador do ICMS na entrada no território do Acre de mercadoria destinada a
estabelecimento em situação cadastral irregular. Já o local da operação é o do estabelecimento que
adquire essas mercadorias e está em situação cadastral irregular.

Situação similar ocorre quando o Fisco encontra mercadorias no estoque de estabelecimento em situação
cadastral irregular, em que o momento é o da constatação, sendo o local o do estabelecimento em
situação cadastral irregular.

Art. 21. O local da operação ou da prestação, para os efeitos de cobrança do imposto e


definição do estabelecimento responsável, é:

I – em se tratando de mercadoria ou bem:

g) o do estabelecimento alienante, inclusive na hipótese do inciso III do art. 23,


relativamente à mercadoria a ser comercializada, sem destinatário certo, proveniente
de outra unidade federada.

l) o do estabelecimento do remetente, na hipótese de operação interna destinada a


comercialização sem destinatário certo;

Outro momento da ocorrência do fato gerador estudado é o da entrada no Acre de mercadoria com
destinatário incerto. O local da operação nesses casos é o do estabelecimento que está alienando, que está
localizado em outro Estado, porém deve recolher o ICMS para o Estado do Acre.

No caso de operação interna também será o estabelecimento do alienante (remetente) o local da


operação.

Art. 21. O local da operação ou da prestação, para os efeitos de cobrança do imposto e


definição do estabelecimento responsável, é:

II – em se tratando de prestação de serviço de transporte:

a) onde tenha início a prestação, observado o disposto no §2º;

§ 2º As hipóteses de conexão e escala não descaracterizam como local da prestação do


serviço de transporte de passageiros e do início da prestação, assim entendido, aquele
onde se inicia o trecho da viagem indicado no respectivo bilhete de passagem.

b) onde se encontre o transportador, quando em situação irregular pela falta de


documentação fiscal ou quando acompanhada de documentação inidônea, como
dispuser o regulamento; e

VI – o do estabelecimento que emita bilhete, exceto o de passagem, ou forneça ficha,


cartão ou assemelhados, necessários à operação ou prestação.

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Que o local da prestação em se tratando de serviço de transporte é o do estabelecimento onde se inicia a


prestação, nós sabemos, pois estudamos na lei Kandir. “Então por que colocar em separado, professor?”
Pois quero que você preste atenção aos esclarecimentos trazidos nos outros dispositivos mostrados.

Repare na redação do inciso VI, pois ela é diferente da que vimos na lei Kandir. Como o local da operação
dos serviços de transporte é o do estabelecimento onde se inicia a prestação, a legislação achou por bem
incluir a expressão “exceto o de passagem”, para que não se pense que o local da venda desses bilhetes é o
da prestação no caso específico de emissão de bilhete de passagem. Para os demais casos de prestação de
serviço, onde se emitir o bilhete será o local da prestação.

Interessante notar que na prestação de serviço de transporte não importa se haverá escalas ou conexões: o
local da prestação será o do início da prestação, como já informei.

No que tange às fichas e cartões continua a mesma coisa: o local é aquele estabelecimento que forneça
esses instrumentos (concessionária).

Para fecharmos o assunto e partirmos para o momento do fato gerador, transcrevo o que nossa legislação
trouxe sobre a definição e conceitos sobre o estabelecimento. Entretanto, veja que nenhuma novidade foi
trazida!

Art. 23 - Para efeitos desta Lei, estabelecimento é o local, privado ou público, edificado
ou não, próprio ou de terceiro, onde pessoas físicas ou jurídicas exerçam suas
atividades em caráter temporário ou permanente, bem como onde se encontrem
armazenadas mercadorias, observado, ainda o seguinte:

I - na impossibilidade de determinação do estabelecimento, considera-se como tal o


local em que tenha sido efetuada a operação ou prestação, encontrada a mercadoria ou
constatada a prestação de serviço;

II - é autônomo cada estabelecimento do mesmo titular;

III - considera-se também estabelecimento autônomo o veículo empregado no comércio


ambulante ou na captura de pescado.

IV - respondem pelo crédito tributário todos os estabelecimentos do mesmo titular.

Vimos todos os dispositivos na lei Kandir. Relembre.

Bom pessoal, por hoje é só! Vamos treinar um pouquinho?

Um abraço,

Eduardo da Rocha

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QUESTÕES COMENTADAS

01. (SEFAZ-RN/ESAF/2005/Adaptada) Julgue o seguinte item:

Na hipótese de prestação onerosa de serviços de comunicação, quando o serviço for prestado mediante
pagamento em ficha, cartão ou assemelhados, considera-se ocorrido o fato gerador do ICMS quando da
utilização desses instrumentos pelo usuário.

Comentários:

No serviço de comunicações onerosas mediante ficha o momento é o do fornecimento da ficha ou emissão


para o usuário e não no momento da utilização do serviço.

Art. 5º. § 5º Quando for a mercadoria fornecida ou o serviço prestado mediante bilhete,
inclusive a passagem, ficha, cartão ou assemelhado, considera-se ocorrido o fato
gerador na emissão ou no fornecimento desses instrumentos ao adquirente ou usuário.

Gabarito: Falso.

02. (SEFAZ-RN/ESAF/2005/Adaptada) Indique, nas opções a seguir, aquela que, de acordo com a
legislação acreana, relativas ao Imposto Sobre a Circulação de Mercadorias e sobre a prestação de
serviços de sua competência (ICMS), não configura o momento em que se considera ocorrido o fato
gerador.

a) Entrada, no território do Acre, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele
derivados, e de energia elétrica, oriundos de outra unidade da Federação, quando não destinados à
comercialização ou à industrialização.

b) Desembaraço de mercadoria importada do exterior.

c) Ato final da prestação de serviço de transporte intermunicipal.

d) Saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte para outro estabelecimento do mesmo titular.

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e) Transmissão da propriedade de título que represente a mercadoria, quando esta não tiver transitado
pelo estabelecimento do transmitente.

Comentários:

(a), (b), (d) e (e) Corretos. São transcrições de incisos explicados durante a aula. Veja:

Art. 5º Considera-se ocorrido o fato gerador do ICMS no momento:

I - da saída de mercadoria, a qualquer título, de estabelecimento de contribuinte, ainda


que para outro estabelecimento do mesmo titular; (letra d)

IV - do desembaraço aduaneiro de mercadoria ou bem importados do exterior; (letra b)

X - da transmissão de propriedade de mercadoria, ou de título que a represente,


quando esta não tiver transitado pelo estabelecimento transmitente; (letra e)

XI - da entrada no território do Estado do Acre, procedente de outra unidade federada,


de:

c) lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos derivados de petróleo e energia


elétrica, quando não destinados à comercialização ou à industrialização. (letra a)

(c) Falso. Na prestação de serviço de transporte intermunicipal o momento é o início da prestação! Será no
ato final do transporte se iniciado no exterior.

Art. 5º Considera-se ocorrido o fato gerador do ICMS no momento:

VIII - do início da prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por


qualquer via, de pessoas, bens mercadorias ou valores;

Gabarito: Letra C.

03. (SEFAZ-RN/ESAF/2005/Adaptada) De acordo com a legislação do Acre, relativas ao imposto sobre a


circulação de mercadorias e sobre a prestação de serviços de sua competência (ICMS), as assertivas a
seguir são verdadeiras, exceto a de que

a) o imposto não incide na venda do bem arrendado ao arrendatário ao término do contrato, efetuada pela
empresa de arrendamento mercantil.

b) o veículo usado no comércio ambulante é considerado estabelecimento autônomo.

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c) o imposto não incide sobre operações decorrentes de transferência de propriedade de estabelecimento


comercial.

d) a isenção não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias.

e) nos casos de prestação de serviço de transporte acompanhada de documentação inidônea, para efeito
de cobrança do imposto e definição do estabelecimento responsável, o local da prestação é o local onde se
encontre o transportador.

Comentários:

(a) Falso. Já achamos nossa resposta. Vimos durante a aula que o ICMS realmente não incide em operações
de arrendamento mercantil (leasing), porém incide na venda do bem ao arrendatário ao término do
contrato.

Art. 3º O imposto não incide sobre:

VIII – operação de contrato de arrendamento mercantil, exceto a venda do bem ao


arrendatário, ao término do contrato;

(b) Correto.

Art. 23 - III - considera-se também estabelecimento autônomo o veículo empregado no


comércio ambulante ou na captura de pescado.

(c) Correto.

Art. 3º O imposto não incide sobre:

VI – operação de qualquer natureza, dentro do território do Estado do Acre, de que


decorra transferência de propriedade de estabelecimento industrial, comercial ou de
outra espécie, ou mudança de endereço;

(d) Correto. A isenção em nada se relaciona com o cumprimento de obrigações acessórias. Não é porque
uma operação é isenta que ela não precisa ser escriturada, por exemplo.

(e) Correto.

Art. 21. O local da operação ou da prestação, para os efeitos de cobrança do imposto e


definição do estabelecimento responsável, é:

II – em se tratando de prestação de serviço de transporte:

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b) onde se encontre o transportador, quando em situação irregular pela falta de


documentação fiscal ou quando acompanhada de documentação inidônea, como
dispuser o regulamento; e

Gabarito: Letra A.

04. (Inédita) A fábrica de bolas de futevôlei SHARK, do Acre, realizou em um determinado mês as
seguintes operações:

I – Transferência de 500 bolas para Armazém Geral em Rio Branco-AC.

II – Venda de 100 bolas para uma escolinha do bairro de Icaraí, em Niterói-RJ.

III – Doação de 30 bolas para a Igreja Matriz para utilização em um projeto de futevôlei com crianças
carentes.

Nos termos da legislação acreana, ocorreu a incidência do ICMS em:

a) I, II e III.

b) II e III, apenas.

c) III, apenas.

d) I, apenas.

e) II, apenas.

Comentários:

(I) Não incidência. Não incide ICMS na saída para AG dentro do Estado.

Art. 3º O imposto não incide sobre:

X – a saída de mercadoria com destino a armazém geral ou para depósito fechado do


próprio contribuinte, no Estado do Acre, para guarda em nome do remetente e o seu
retorno ao estabelecimento do depositante.

(II) Incidência. Ocorreu uma operação interestadual de venda de bolas para um consumidor final, que é
tributada normalmente. Relembre-se ainda que nesse caso ocorrerá o diferencial de alíquota.

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(III) Incidência. A doação é tributada normalmente por ser uma circulação de mercadoria. Não importa se é
para uma igreja ou para uma loja revendedora. Entretanto, a legislação pode conceder isenções assim
como faz com qualquer outro tipo de circulação (desde que autorizado pelo CONFAZ).

Gabarito: Letra B.

05. (Inédita) A fábrica de bolas de futevôlei SHARK, de Feijó-AC, realizou em um determinado mês as
seguintes operações:

I – Transferência de 1.000 bolas para sua filial em Rio Branco-AC.

II – Exportação de 4.000 bolas para revendedora em Miami Beach (EUA).

III – Emprestou 3.000 bolas para uma outra fábrica que havia perdido toda sua produção por conta de
um incêndio.

IV – Adquiriu em leilão 10.000 Kg de couro sintético importado e apreendido para utilizar como insumo
na fabricação.

Nos termos da legislação alagoana, ocorreu a incidência do ICMS em:

a) I, III e IV, apenas.

b) I, II e III, apenas.

c) III, apenas.

d) IV, apenas.

e) III e IV, apenas.

Comentários:

(I) Incidência. É irrelevante a operação ser realizada entre estabelecimentos do mesmo titular e, por isso,
há incidência nessa circulação de mercadoria.

Art. 5º Considera-se ocorrido o fato gerador do ICMS no momento:

I - da saída de mercadoria, a qualquer título, de estabelecimento de contribuinte, ainda


que para outro estabelecimento do mesmo titular;

(II) Imunidade (não incidência constitucionalmente qualificada). Com o advento da EC 42/03 toda
exportação se tornou imune.

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(III) Incidência. O empréstimo é tributado normalmente por ser uma circulação de mercadoria sem
previsão de não incidência.

(IV) Incidência. Ao adquirir mercadoria importada e apreendida ocorre o fato gerador, sendo o adquirente
o contribuinte.

Art. 5º Considera-se ocorrido o fato gerador do ICMS no momento:

III - da aquisição em licitação pública de mercadorias ou bens importados do exterior e


apreendidos ou abandonados;

Gabarito: Letra A.

06. (Inédita) A fábrica de bolas de futevôlei SHARK, de Feijó-AC, realizou em um determinado mês as
seguintes operações:

I - Transferência de 1.000 bolas para um depósito fechado localizado em Corumbá-MS.

II – Retorno de 1.000 bolas de um depósito fechado em Rio Branco-AC.

III – Retorno das 1.000 bolas do depósito fechado de Corumbá-MS.

IV – Saída do depósito fechado de Rio Branco-AC por venda a contribuinte de Xapuri-AC.

V - Saída do depósito fechado de Corumbá-MS por venda a contribuinte do Acre.

O local da operação é o estabelecimento da fábrica em Feijó-AC nas situações:

a) I e II, apenas.

b) I, II, e III, apenas.

c) I e IV, apenas.

d) I, apenas.

e) V, apenas.

Comentários:

(I) Local é o estabelecimento da fábrica em Feijó-AC. Repare que, como a mercadoria está saindo para o
MS, ocorrerá incidência do ICMS. Caso fosse uma saída para um depósito fechado localizado dentro do
Estado, não haveria incidência do ICMS.

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Art. 21. § 1º Quando a mercadoria for remetida para armazém geral ou para depósito
fechado do próprio contribuinte, no Estado do Acre, a posterior saída considerar-se-á
ocorrida no estabelecimento depositante, salvo se retornar ao estabelecimento
remetente.

Veja que se a mercadoria que foi para o depósito dentro do Acre der saída para qualquer outro lugar que
não seja a volta para o próprio contribuinte, o local do fato gerador considerado será o do próprio
contribuinte (o estabelecimento da fábrica, no nosso exemplo).

(II) Local é o depósito, pois a mercadoria está retornando para o remetente.

(III) Local é o depósito, pois está localizado em outro Estado e, mesmo que estivesse no mesmo Estado, a
mercadoria está retornando para o remetente.

(IV) Local é a própria fábrica, pois o depósito está localizado no Acre e a mercadoria está saindo para
destinatário diverso do remetente (não é retorno).

(V) Local é o depósito, pois além de estar localizado em outro Estado, não se trata de um retorno.

Gabarito: Letra C.

07. (Inédita) O restaurante PODRONIS, localizado no Acre, praticou diversas operações em um


determinado mês. Assinale a alternativa que não caracteriza incidência do ICMS:

a) Fornecimento de café importado ao Sr. Dimulé.

b) Fornecimento de whisky, cujo imposto havia sido recolhido por Substituição Tributária, ao Sr. Dimulé.

c) Fornecimento de camarão ao Sr. Dimulé.

d) Fornecimento de cerveja, cujo imposto não havia sido recolhido por Substituição Tributária, para o Sr.
Dimulé.

e) em todas as opções incide o ICMS.

Comentários:

O fornecimento de bebidas e alimentação em bares e similares é um fato gerador clássico. Assim, fica bem
fácil de saber que as alternativas (a), (b), (c) e (d) possuem a incidência do ICMS. O que pode gerar dúvida é
quanto a Substituição Tributária que já estudamos. Você precisa ter em mente que o fato de a mercadoria
estar sujeita ou não à ST não altera a condição de incidência do imposto. O fato gerador continua o
mesmo; a diferença é que o imposto foi recolhido por um terceiro. Assim, não é porque o ICMS sobre o

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fornecimento do whisky foi recolhido antes mesmo do fornecimento que este fornecimento deixa de sofrer
incidência!

Gabarito: Letra E.

08. (Inédita) A Transportadora QUEBRATUDO, estabelecida em Pernambuco, realizou diversas operações


e prestações em determinado mês. Assinale a alternativa em que o ICMS deve ser recolhido ao Estado do
Acre.

a) Prestação de serviço de Transporte de Quito, Equador, até Acrelância-AC.

b) Prestação de serviço de transporte de Acrelância-AC até Buenos Aires, Argentina.

c) Prestação de serviço de transporte entre dois bairros de Acrelância-AC.

d) Compra de 10.000 litros de diesel de Acrelância-AC.

e) Transporte de 10 milhões de reais de Maceió-AL a Rio Branco-AC, tendo parado para descansar por 2
dias em Brasília.

Comentários:

(a) Correto. Não importa onde é domiciliada a transportadora (Pernambuco no caso). O que importa, para
transporte iniciado no exterior, é o local onde o serviço terminou, que no caso é Acrelância-AC.

(b) Não incidência. Não há que se falar em ICMS em um serviço de “exportação” de transporte.

(c) Não Incidência. Não incide ICMS sobre transportes dentro de Acrelância-AC (intramunicipal).

(d) Incidência, porém o ICMS deve ser recolhido para Pernambuco uma vez que a entrada do diesel se deu
naquele Estado.

(e) Incidência, porém o ICMS é devido a Alagoas, Estado onde se iniciou a prestação do serviço.

Art. 21. O local da operação ou da prestação, para os efeitos de cobrança do imposto e


definição do estabelecimento responsável, é:

II – em se tratando de prestação de serviço de transporte:

a) onde tenha início a prestação, observado o disposto no §2º;

Gabarito: Letra A.

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09. (Inédita) A empresa acreana TELTEL presta serviços de comunicação via satélite e cobra por tempo de
utilização. A cada minuto utilizado é cobrado R$ 1. Em determinado mês prestou serviços para 3
usuários, localizados em Diamantina-MG, Cuiabá-MT e Corumbá-MS, cujas faturas foram de R$ 100.000,
R$ 200.000 e R$ 300.000, respectivamente. Supondo-se a alíquota interna do Acre de 35% e a alíquota de
25% para os demais Estados, assinale a alternativa que correta.

a) o Imposto é devido ao Acre e é calculado pela alíquota interestadual.

b) o Imposto é devido ao Acre e é calculado pela alíquota interna de 35%.

c) o Imposto é devido a MG (R$ 25.000), MT (R$ 50.000) e MS (R$75.000).

d) em cada uma das 3 operações o Imposto é partilhado entre o Acre e o Estado de destino.

e) o Imposto é devido a MG (R$ 35.000), MT (R$ 70.000) e MS (R$105.000).

Comentários:

O mais importante da questão é identificar que o serviço é prestado via satélite e é medido (não se trata de
um serviço não medido uma vez que se cobra por minuto). Identificadas essas características vejamos o
que diz nossa lei.

Art. 21. O local da operação ou da prestação, para os efeitos de cobrança do imposto e


definição do estabelecimento responsável, é:

III – em se tratando de prestação onerosa de serviço de comunicação:

d) o do estabelecimento ou domicílio do tomador do serviço, quando prestado por meio


de satélite.

O local da operação, quando prestado nas características citadas acima, é o domicílio do tomador e,
portanto, sujeita-se a alíquota interna do próprio tomador.

Na questão em tela os tomadores estão localizados em MG, MT e MS. De posse dessa informação
podemos eliminar as alternativas (a), (b) e (d) pois não cabe ICMS ao Acre.

Como as alíquotas internas hipotéticas desses Estados são de 25%, vamos aos cálculos.

ICMSMG = 25% x 100.000 = R$ 25.000

ICMSMT = 25% x 200.000 = R$ 50.000

ICMSPE = 25% x 300.000 = R$ 75.000.

Gabarito: Letra C.

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10. (SEFIN-RO/FJPF/2010/Adaptada) De acordo com a legislação do Acre, o ICMS não incide sobre:

a) as prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de pessoas,


bens, mercadorias ou valores.

b) as operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o fornecimento de alimentação e bebidas


em bares, restaurantes e estabelecimentos similares.

c) as prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a
recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e ampliação de qualquer natureza.

d) o fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao imposto sobre serviços, de


competência dos Municípios, quando a lei complementar aplicável expressamente o sujeitar à incidência
do imposto estadual.

e) a entrada, no território do Estado, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos


dele derivados, e de energia elétrica, quando destinados à comercialização ou à industrialização.

Comentários:

Todas as opções trazem hipóteses de incidência na legislação, exceto a letra (e) que traz uma não
incidência expressamente prevista.

Art. 3º O imposto não incide sobre:

II – operação que destine a outra unidade federada energia elétrica e petróleo, inclusive
lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, quando destinados à
comercialização ou industrialização;

Gabarito: Letra E.

11. (SEFIN-RO/FCC/2010) Considera-se ocorrido o fato gerador do ICMS no momento

a) do fornecimento de mercadoria com prestação de serviços compreendidos na competência tributária


dos Municípios e sem indicação expressa de incidência do imposto de competência estadual, como
definido na lei complementar aplicável.

b) do ato final do transporte com término no exterior.

c) da aquisição em licitação pública de mercadorias importadas do exterior e apreendidas ou abandonadas,


excetuados os bens adquiridos nessas mesmas circunstâncias.

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d) da saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro estabelecimento do


mesmo titular.

e) da entrada na repartição aduaneira das mercadorias ou bens importados do exterior.

Comentários:

(a) Falso. Examinador trocou a palavra “COM” por “SEM”. Para ter incidência do ICMS sobre as
mercadorias fornecidas juntamente com serviços previstos na LC 116/03 deve haver indicação expressa.

Art. 5º Considera-se ocorrido o fato gerador do ICMS no momento:

VII - do fornecimento de mercadoria com prestação de serviços:

b) compreendidos na competência tributária dos Municípios e com indicação expressa,


em Lei Complementar aplicável, da incidência do ICMS;

(b) Falso. Examinador trocou novamente as palavras. O correto seria do ato final do transporte iniciado no
exterior.

Art. 5º Considera-se ocorrido o fato gerador do ICMS no momento:

XV - do ato final do transporte iniciado no exterior;

(c) Falso. Não existe essa exceção que o examinador inventou.

Art. 5º Considera-se ocorrido o fato gerador do ICMS no momento:

III - da aquisição em licitação pública de mercadorias ou bens importados do exterior e


apreendidos ou abandonados;

(d) Correto.

Art. 5º Considera-se ocorrido o fato gerador do ICMS no momento:

I - da saída de mercadoria, a qualquer título, de estabelecimento de contribuinte, ainda


que para outro estabelecimento do mesmo titular;

(e) Falso. O momento do fato gerador não é a entrada na repartição aduaneira, mas sim o desembaraço.

Art. 5º Considera-se ocorrido o fato gerador do ICMS no momento:

IV - do desembaraço aduaneiro de mercadoria ou bem importados do exterior;

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Gabarito: Letra D.

12. (SEFIN-RO/FCC/2010/Adaptada) O ICMS

I. não incide sobre operações com livros, jornais, periódicos e papel destinado à sua impressão.

II. não incide sobre operações com ouro.

III. não incide sobre operações de qualquer natureza de que decorra a transferência de propriedade de
estabelecimento industrial, comercial ou de outra espécie.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) I.

b) I e III.

c) II.

d) II e III.

e) III.

Comentários:

(I) e (III) Corretos.

(II) Falso. Não podemos generalizar pois o ouro só terá não incidência quando for ativo financeiro ou
instrumento cambial; quando for mercadoria sofrerá a incidência normalmente.

Art. 3º O imposto não incide sobre:

III - operações com ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento
cambial;

IV – operação com livros, jornais e periódicos, bem como o papel destinado à sua
impressão;

VI – operação de qualquer natureza, dentro do território do Estado do Acre, de que


decorra transferência de propriedade de estabelecimento industrial, comercial ou de
outra espécie, ou mudança de endereço;

Gabarito: Letra B.

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13. (SEFIN-RO/FCC/2010) O ICMS incide sobre

a) a prestação de serviço de transporte interestadual e intramunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens,
mercadorias ou valores.

b) a prestação de serviço de transporte intermunicipal e intramunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens,
mercadorias ou valores.

c) a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja
contribuinte habitual do imposto, exceto a destinada ao ativo fixo do estabelecimento importador.

d) a entrada, no território do Estado, de petróleo, inclusive lubrificante e combustível líquido e gasoso dele
derivados, e de energia elétrica, quando destinados à comercialização ou à industrialização, decorrentes de
operações interestaduais.

e) a prestação onerosa de serviço de comunicação, por qualquer meio.

Comentários:

(a) e (b) Falsos. Já estamos cansados de saber que o ICMS não incide sobre transporte intramunicipal.

(c) Falso. Também já debatemos esse item diversas vezes. Importou mercadoria? Se lascou, não importa
que seja para o ativo fixo.

(d) Falso. Não incide o ICMS na entrada dessas mercadorias se forem destinadas à comercialização ou
industrialização.

(e) Correto.

Art. 2º O imposto incide sobre:

III – prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a


geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação
de comunicação de qualquer natureza;

Gabarito: Letra E.

14. (SEFAZ-PE/FCC/2014/Adaptada) Considere as situações a seguir:

I. A Fábrica de Instrumentos Musicais Nando Cordel, do Acre, arremata em leilão promovido pela
Secretaria da Receita Federal, em Salvador − BA, um lote de guitarras havaianas que haviam sido
apreendidas por aquele órgão por ingresso clandestino no país.

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II. Empresa pesqueira de Cruzeiro do Sul-AC, após efetuar pesca em alto mar, desembarca pescados em
Natal-RN.

III. Michael Sullivan, pessoa física, domiciliado no Acre, importa um piano da Alemanha e promove o
desembaraço no porto de Aratu − Bahia.

IV. A Fábrica de Instrumentos Musicais Nando Cordel, de Feijó-AC, emite nota fiscal referente à
transmissão da propriedade de um lote de atabaques que mantinha depositado em armazém-geral de
São Paulo − SP.

V. Mercadoria interceptada em território do Acre sem estar acompanhada de documento fiscal, tendo a
mesma saído de estabelecimento sediado no Município de Fortaleza − CE.

Não havendo previsão específica de desoneração na legislação, implica a obrigação de pagar ICMS ao
Estado do Acre APENAS o que consta em

a) III e V.

b) I, III e IV.

c) I, II, IV e V.

d) II, III e IV.

e) V.

Comentários:

(I) Como a licitação foi realizada na BA, o ICMS é devido àquele Estado.

Art. 21. O local da operação ou da prestação, para os efeitos de cobrança do imposto e


definição do estabelecimento responsável, é:

I – em se tratando de mercadoria ou bem:

e) aquele onde seja realizada a licitação, no caso de arrematação de mercadoria ou bem


importados do exterior e apreendidos ou abandonados;

(II) O local da operação é o do desembarque do pescado, ou seja, Natal.

Art. 21. O local da operação ou da prestação, para os efeitos de cobrança do imposto e


definição do estabelecimento responsável, é:

I – em se tratando de mercadoria ou bem:

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i) o do desembarque do produto, na hipótese de captura de peixes, crustáceos e


moluscos;

(III) Preste atenção! O Momento é o desembaraço na Bahia, mas o local da operação é o domicílio do
adquirente, ou seja, no Acre.

Art. 21. O local da operação ou da prestação, para os efeitos de cobrança do imposto e


definição do estabelecimento responsável, é:

I – em se tratando de mercadoria ou bem:

d) importado do exterior, ainda que se destine a uso, consumo ou ativo permanente:

1) o do estabelecimento onde ocorrer a entrada física, no Estado do Acre, no caso de


importação própria ou cuja mercadoria ou bem não transitar pelo estabelecimento do
importador estabelecido em outra unidade federada;

2) o do domicílio, no Estado do Acre, do adquirente, quando este não for estabelecido;

(IV) Por se localizar em outro Estado, o local da operação é o do armazém geral em SP. Se o armazém
estivesse localizado no Acre, o local seria o estabelecimento da fábrica.

Art. 21. § 1º Quando a mercadoria for remetida para armazém geral ou para depósito
fechado do próprio contribuinte, no Estado do Acre, a posterior saída considerar-se-á
ocorrida no estabelecimento depositante, salvo se retornar ao estabelecimento
remetente.

(V) Toda vez que uma mercadoria for encontrada em situação irregular pela falta de documentação fiscal
ou quando com documento fiscal inidôneo o local da operação será onde ela se encontrar. Por isso o ICMS
é devido ao Acre.

Gabarito: Letra A.

15. (SEFIN-RO/FGV/2018/Adaptada) As opções a seguir apresentam hipóteses de incidência do Imposto


Sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), de acordo com a Lei Estadual do Acre, à
exceção de uma. Assinale-a.

a) Prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal de pessoas, bens, mercadorias ou


valores, por qualquer via.

b) Entrada de bem ou mercadoria importados do exterior, por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja
contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade.

c) Prestação de serviços, recebidos por contribuintes do imposto, cuja prestação se tenha iniciado em outra
unidade da Federação e não esteja vinculada a operação ou prestação subsequente.

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d) Operações de qualquer natureza de que decorra a transferência de propriedade de estabelecimento


industrial, comercial ou de outra espécie, em virtude de aquisição de estabelecimento.

e) Prestação de serviços no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior.

Comentários:

A única alternativa que não traz uma incidência é a letra (D), hipótese expressa de não incidência na lei
alagoana.

Art. 3º O imposto não incide sobre:

VI – operação de qualquer natureza, dentro do território do Estado do Acre, de que


decorra transferência de propriedade de estabelecimento industrial, comercial ou de
outra espécie, ou mudança de endereço;

Gabarito: Letra D.

16. (SEFIN-RO/FGV/2018) Na entrega de mercadoria importada do exterior, considera-se ocorrido o fato


gerador do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), o momento em que
se dá

a) o desembaraço aduaneiro.

b) a entrada da mercadoria no estabelecimento do destinatário.

c) a saída da mercadoria do exterior.

d) a aquisição da mercadoria, ainda que a mercadoria não seja entregue corretamente.

e) a entrega da declaração de importação pelo estabelecimento adquirente.

Comentários:

Questão nível facílimo. Na importação o momento se dá no desembaraço aduaneiro. Favor não confundir
com o local da operação, que é onde ocorrer a entrada física.

Art. 5º Considera-se ocorrido o fato gerador do ICMS no momento:

IV - do desembaraço aduaneiro de mercadoria ou bem importados do exterior;

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Gabarito: Letra A.

17. (PGE-TO/FCC/2018) A figura do “estabelecimento” é elemento essencial na legislação do ICMS. De


acordo com a legislação acreana, o

a) local em que tenha sido efetuada a operação de circulação de mercadorias pode ser considerado
estabelecimento, desde que este local não seja público, mas seja edificado.

b) local poderá ser considerado estabelecimento, desde que nele não se exerçam atividades em caráter
apenas temporário.

c) veículo será considerado estabelecimento, quando utilizado na captura de pescado, ainda que em vias
fluviais.

d) local não será considerado estabelecimento, se for público e não edificado.

e) veículo será considerado estabelecimento interestadual de depósito fechado, quando prestar serviço de
transporte interestadual de gado bovino ou suíno, confinado em jornadas de longa duração, nos termos
fixados em decreto.

Comentários:

Saber a definição de estabelecimento é essencial. O estabelecimento pode ser público ou privado,


edificado ou não (letras A e D falsas), cujas atividades sejam exercidas de maneira temporária ou não (letra
B falsa). A letra E não tem pé nem cabeça: o veículo não é considerado estabelecimento interestadual.

Com isso temos a letra C como correta. Veja:

Art. 23 - Para efeitos desta Lei, estabelecimento é o local, privado ou público, edificado
ou não, próprio ou de terceiro, onde pessoas físicas ou jurídicas exerçam suas
atividades em caráter temporário ou permanente, bem como onde se encontrem
armazenadas mercadorias, observado, ainda o seguinte:

III - considera-se também estabelecimento autônomo o veículo empregado no comércio


ambulante ou na captura de pescado.

Gabarito: Letra C.

18. (SEFAZ-SC/FCC/2018) Conforme a Lei do Acre, para fins de tributação pelo ICMS, estabelecimento

a) é um ente autônomo, responsável pela escrituração e apuração do imposto devido.

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b) pode ser um veículo, se utilizado no transporte de funcionários da empresa, nos limites do município.

c) é o local ou ambiente seguro, em que pessoas realizam negócios, que pode estar hospedado em um
servidor local, nas nuvens ou em outro país.

d) é quem apura o imposto e responde pelo crédito tributário.

e) é um local, que pode ser público ou privado, edificado ou não, onde pessoas, físicas ou jurídicas,
exerçam suas atividades, ou onde se encontrem mercadorias.

Comentários:

Outra questão sobre estabelecimento. Fácil, não é? É só lembrar da definição de estabelecimento trazida
na questão acima.

Gabarito: Letra E.

19. (SEFAZ-RJ/FGV/2009/Adaptada) Assinale a alternativa que indique a hipótese de não-incidência do


ICMS que não é definida pela legislação tributária do Acre.

a) operação de arrendamento mercantil, não compreendida a venda do bem arrendado ao arrendatário, o


término do contrato.

b) operações decorrentes de alienação fiduciária em garantia, inclusive a operação efetuada pelo credor
em decorrência do inadimplemento do devedor.

c) operações com ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial.

d) operação com bens móveis salvados de sinistro em venda por empresa seguradora.

Comentários:

Art. 3º O imposto não incide sobre:

III - operações com ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento
cambial; (letra c)

VII – operação decorrente de alienação fiduciária em garantia, inclusive aquela efetuada


pelo credor em decorrência do inadimplemento do devedor; (letra b)

VIII – operação de contrato de arrendamento mercantil, exceto a venda do bem ao


arrendatário, ao término do contrato; (letra a)

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Já a letra (e) é uma pegadinha maldosa e é o nosso gabarito.... Repare que o ICMS, segundo a letra da lei,
não incide na saída de bens salvados de sinistro “PARA” as seguradoras e não “DAS” seguradoras.

Art. 3º O imposto não incide sobre:

IX – operação de qualquer natureza decorrente de transferência, para a companhia


seguradora, de bens móveis salvados de sinistro;

Gabarito: Letra E.

20. (ISS Foz do Iguaçu/FUNDATEC/2018) Na entrada de mercadoria importada do exterior, em relação ao


desembaraço aduaneiro, podemos dizer que:

a) É legítima a cobrança do ICMS.

b) Não há incidência do ICMS.

c) Há incidência do ISS.

d) É legítima a cobrança do ISS.

Comentários:

A importação de mercadorias é fato gerador do ICMS e o momento da ocorrência do fato gerador é, em


regra, o do desembaraço aduaneiro.

Art. 2º O imposto incide sobre:

Parágrafo único. O imposto incide também sobre:

I - a entrada de mercadoria ou bem importado do exterior, por pessoa física ou jurídica,


ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua
finalidade;

Art. 5º Considera-se ocorrido o fato gerador do ICMS no momento:

IV - do desembaraço aduaneiro de mercadoria ou bem importados do exterior;

§ 6º - Na hipótese do inciso IV do caput deste artigo, após o desembaraço aduaneiro, a


entrega pelo depositário de mercadoria ou bem importado do exterior, deverá ser
autorizada pelo órgão responsável pelo seu desembaraço, a qual somente se fará
mediante a exibição do comprovante de pagamento do imposto devido ou da
declaração de sua exoneração, salvo disposição regulamentar em contrário.

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§ 7º Na hipótese de entrega de mercadorias ou bem importados do exterior antes do


desembaraço aduaneiro, considera-se ocorrido o fato gerador neste momento, devendo
a autoridade responsável, salvo disposição em contrário, exigir a comprovação do
pagamento do imposto.

Gabarito: Letra A.

21. (SEFAZ-AL/CESPE/2019) Acerca de ICMS, julgue o item a seguir.

É possível a cobrança de ICMS sobre as importações de bens realizadas por pessoas físicas e pessoas
jurídicas não contribuintes habituais do referido imposto, estando a tributação condicionada à edição de
lei complementar estabelecendo normas gerais e de leis estaduais, reveladoras do exercício da
competência tributária.

Comentários:

Perfeito! Importou se lascou. O ICMS tem suas regras gerais descritas na lei complementar 87/96 (Lei
Kandir). A competência tributária para instituir o ICMS é concedida através da CF/88 e revela-se quando o
Estado institui o imposto através de edição de lei estadual. Lembre-se: a CF/88 atribui competência, mas
não institui o ICMS dentro do Estado.

Gabarito: Verdadeiro.

22. (SEFAZ-AL/CESPE/2019) Acerca de ICMS, julgue o item a seguir.

O ICMS incide sobre o fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao ISS, de
competência dos municípios, quando a lei complementar aplicável expressamente o sujeitar à incidência
do imposto estadual.

Comentários:

Afirmação correta. Quando a LC 116/03 assim permitir haverá tributação do ICMS sobre o valor da
mercadoria, tributando-se o valor do serviço pelo ISS.

Art. 5º Considera-se ocorrido o fato gerador do ICMS no momento:

VII - do fornecimento de mercadoria com prestação de serviços:

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b) compreendidos na competência tributária dos Municípios e com indicação expressa,


em Lei Complementar aplicável, da incidência do ICMS;

Gabarito: Verdadeiro.

23. (CLDF/CESPE/2018) Relativamente à mercadoria importada do exterior, por via marítima, com
destino a importador domiciliado no Distrito Federal, e regularmente desembaraçada em repartição
aduaneira localizada em Estado litorâneo, a Lei Complementar federal nº 87/96 estabelece que se
considera

a) ocorrido o fato gerador do imposto incidente na operação de importação, relativamente àquela


mercadoria, no momento de sua entrada no território do Distrito Federal.

b) ocorrido o fato gerador do imposto incidente na operação de importação, no momento de sua aquisição
em licitação pública, sempre que, posteriormente ao desembaraço aduaneiro regular, ela for apreendida
por transporte desacompanhado de documentação fiscal, em seu transporte rumo ao Distrito Federal.

c) como local da operação, para os efeitos da cobrança do imposto incidente na operação de importação e
definição do estabelecimento responsável, aquele em que se localiza a repartição aduaneira em que se
efetuou o desembaraço aduaneiro.

d) ocorrido o fato gerador do imposto incidente na operação de importação, relativamente àquela


mercadoria, no momento de sua saída do território do Estado litorâneo em que ocorreu o desembaraço
aduaneiro.

e) como local da operação, para os efeitos da cobrança do imposto incidente na operação de importação e
definição do estabelecimento responsável, aquele do domicílio do adquirente, quando não estabelecido.

Comentários:

Na importação o momento da ocorrência do fato gerador é, em regra, o desembaraço aduaneiro. Já o local


é o estabelecimento do adquirente ou o domicílio do adquirente, quando não estabelecido.

(a) e (d) Falsos. O momento da ocorrência do FG não é o da entrada no DF e nem a saída do Estado
litorâneo, mas sim o do desembaraço aduaneiro.

(b) Falso. Como houve o desembaraço aduaneiro este será o momento, a não ser que a mercadoria seja
entregue ao destinatário antes desse momento, hipótese em que o momento da ocorrência do FG será
adiantado para o da entrega. Se a mercadoria posteriormente licitada teremos um novo fato gerador
arrematação em leilão público) mas esse FG não será o FG da importação.

(c) Falso. O local não tem relação com a repartição aduaneira.

(e) Correto. O local é o domicílio do adquirente quando não estabelecido.

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Gabarito: Letra E.

24. (CLDF/CESPE/2018) De acordo com a Constituição Federal, com a Lei Complementar nº 87/1996 e
com a Lei Complementar nº 116/2003, a prestação, não onerosa, de serviços de comunicação

a) não dá ensejo à exigência do ISSQN, mas dá ensejo à do ICMS.

b) não dá ensejo à exigência do ICMS, nem do ISSQN.

c) dá ensejo à exigência do ISSQN, do IOF e do IPI.

d) não dá ensejo à exigência do ICMS, mas dá ensejo à do ISSQN.

e) dá ensejo à exigência tanto do ICMS, como do ISSQN.

Comentários:

Apenas a prestação onerosa do serviço de comunicação, seja ele municipal ou interestadual, figura como
hipótese de incidência do ICMS.

Aos municípios não foi concedida a competência tributária para a instituição de imposto sobre a prestação
de serviço de comunicação, seja ele oneroso ou gratuito.

Desta forma a prestação gratuita desse tipo de serviço não encontra abrigo nem na competência estadual
e tampouco na competência municipal.

Gabarito: Letra B.

25. (CELESC/FEPESE/2018) A respeito dos conhecimentos sobre o Imposto Sobre Circulação de


Mercadorias e Prestações de Serviços de Transporte e de Comunicação (ICMS), previsto na Lei
Complementar Federal nº 87/96, é correto afirmar:

a) O ICMS não incide sobre a energia elétrica, pois ela não é considerada uma mercadoria.

b) Não há incidência de ICMS sobre o fornecimento de alimentação e bebidas a clientes em bares e


restaurantes, pois não há circulação de mercadorias (saída do estabelecimento).

c) Um barco de pesca de Porto Belo (SC) capturou um cardume de sardinhas em águas do Estado de São
Paulo. Ao retornar, o barco desembarcou os peixes no porto de Rio Grande (RS). Nesse caso, o ICMS
relativo aos pescados é devido ao Estado de São Paulo.

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d) É contribuinte de ICMS a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem habitualidade ou intuito comercial,
importe mercadorias ou bens do exterior, qualquer que seja a sua finalidade.

e) O montante do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) integra a base de cálculo do ICMS na venda
de indústria de Pernambuco (contribuinte de ICMS) para estabelecimento comercial em Santa Catarina
(contribuinte de ICMS) de mercadoria destinada à comercialização.

Comentários:

(a) Falso. A energia elétrica é considerada mercadoria para fins de ICMS.

(b) Falso. Incidência clássica!

Art. 2º O imposto incide sobre:

I – operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o fornecimento de


alimentação e bebidas em qualquer estabelecimento, incluídos os serviços prestados;

(c) Falso. Não importa onde o peixe foi pescado, o local da operação é o do desembarque dos peixes que
no caso é o RS.

Art. 21. O local da operação ou da prestação, para os efeitos de cobrança do imposto e


definição do estabelecimento responsável, é:

I – em se tratando de mercadoria ou bem:

i) o do desembarque do produto, na hipótese de captura de peixes, crustáceos e


moluscos;

(d) Correto. Importou, se lascou!

(e) Falso. Trata-se de uma: (i) operação entre contribuintes, (ii) para comercialização e (iii) em que há fato
gerador do ICMS e do IPI. Como os 3 requisitos estudados na lei Kandir foram cumpridos o IPI não integrará
a BC do ICMS.

Gabarito: Letra D.

26. (SEFAZ-MT/FGV/2023/Adaptada) Tratando-se de bem ou mercadoria, à luz da lei do ICMS do Estado


do Acre, as opções a seguir indicam locais da operação para efeito de cobrança do ICMS e definição do
estabelecimento responsável, à exceção de uma. Assinale-a.

a) O estabelecimento onde ocorrer a entrada física do bem ou mercadoria, quando importado do exterior.

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b) O local do desembarque do produto, na hipótese de captura de peixes, crustáceos e moluscos.

c) O local em que foi realizada a licitação, no caso de arrematação de mercadoria ou bem importados do
exterior apreendidos ou abandonados.

d) O local em que se encontre, quando em situação irregular pela falta de documentação fiscal ou quando
acompanhada de documentação fiscal inidônea.

e) O local, no território acreano, em que o outro tenha sido extraído, quando considerado como ativo
financeiro ou instrumento cambial.

Comentários:

(a) Correto.

Art. 21. O local da operação ou da prestação, para os efeitos de cobrança do imposto e


definição do estabelecimento responsável, é:

I – em se tratando de mercadoria ou bem:

d) importado do exterior, ainda que se destine a uso, consumo ou ativo permanente:

1) o do estabelecimento onde ocorrer a entrada física, no Estado do Acre, no caso de


importação própria ou cuja mercadoria ou bem não transitar pelo estabelecimento do
importador estabelecido em outra unidade federada;

2) o do domicílio, no Estado do Acre, do adquirente, quando este não for estabelecido;

(b) Correto.

Art. 21. O local da operação ou da prestação, para os efeitos de cobrança do imposto e


definição do estabelecimento responsável, é:

I – em se tratando de mercadoria ou bem:

i) o do desembarque do produto, na hipótese de captura de peixes, crustáceos e


moluscos;

(c) Correto.

Art. 21. O local da operação ou da prestação, para os efeitos de cobrança do imposto e


definição do estabelecimento responsável, é:

I – em se tratando de mercadoria ou bem:

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e) aquele onde seja realizada a licitação, no caso de arrematação de mercadoria ou bem


importados do exterior e apreendidos ou abandonados;

(d) Correto.

Art. 21. O local da operação ou da prestação, para os efeitos de cobrança do imposto e


definição do estabelecimento responsável, é:

I – em se tratando de mercadoria ou bem:

b) onde se encontre, quando em situação irregular pela falta de documentação fiscal ou


quando acompanhado de documentação inidônea, como dispuser o regulamento;

(e) Falso. Quando o ouro for AFIC não haverá incidência do imposto e também não haverá local da
operação.

Art. 21. O local da operação ou da prestação, para os efeitos de cobrança do imposto e


definição do estabelecimento responsável, é:

I – em se tratando de mercadoria ou bem:

h) o da extração do ouro, quando não definido em lei como ativo financeiro ou


instrumento cambial;

Gabarito: Letra E.

27. (SEFAZ-PE/FCC/2022/Adaptada) Relativamente ao ICMS devido ao Estado do Acre, conforme


estabelece a Lei, NÃO incide imposto sobre

a) prestações de serviço de transporte aéreo intermunicipal, interestadual ou internacional de passageiros,


carga ou malote.

b) operações com vídeos sonorizados contendo obras em geral, bem como os suportes materiais ou
arquivos digitais que os contenham, salvo se em formato VHS ou DVD.

c) operações interestaduais relativas a energia elétrica e petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis


líquidos e gasosos dele derivados, quando destinados à industrialização ou à comercialização.

d) operações de arrendamento mercantil, compreendida a venda do bem arrendado ao arrendatário.

e) operações relativas à saída de bem do ativo permanente de estabelecimento do contribuinte, desde que
o bem tenha sido utilizado na produção de mercadorias tributadas e que tenha transcorrido prazo superior
a 48 meses desde a entrada do mencionado bem.

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Comentários:

(a) Falso. São casos de prestações de serviço de transporte, com incidência do imposto. Ressalta-se que no
caso de internacional, só sofre a incidência no caso de prestação iniciada no exterior e terminada no Brasil.
A prestação de serviço de transporte que inicie no Brasil e termine no exterior goza de imunidade.

Art. 2º O imposto incide sobre:

II – prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por quaisquer


via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores;

Art. 5º Considera-se ocorrido o fato gerador do ICMS no momento:

XV - do ato final do transporte iniciado no exterior;

(b) Falso. Não existe essa não incidência. Trata-se de circulação de mercadoria.

(c) Correto.

Art. 3º O imposto não incide sobre:

II – operação que destine a outra unidade federada energia elétrica e petróleo, inclusive
lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, quando destinados à
comercialização ou industrialização;

(d) Falso. A não incidência abrange apenas a operação de contrato de arrendamento mercantil. A venda do
bem arrendado ao arrendatário sofre incidência do imposto.

Art. 3º O imposto não incide sobre:

VIII – operação de contrato de arrendamento mercantil, exceto a venda do bem ao


arrendatário, ao término do contrato;

(e) Falso. Também não existe essa não incidência na legislação do Acre.

Gabarito: Letra C.

28. (SEFAZ-PE/FCC/2022/Adaptada) No Estado do Acre, conforme estabelece a Lei do ICMS, ocorre o fato
gerador do ICMS no momento

a) do fornecimento de mercadoria com prestação de serviço, desde que o serviço esteja compreendido na
competência tributária dos Municípios.

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b) do fornecimento ao usuário de ficha, token, cartão ou qualquer outro meio que corresponda ao
pagamento antecipado pela prestação de serviço de transporte.

c) da entrada da mercadoria no estabelecimento do adquirente, quando procedente de outra UF ou do


exterior, e destinada à revenda, insumo ou seu consumo próprio.

d) da entrada, no território deste Estado, de energia elétrica, petróleo, derivados, gás natural, álcool anidro
ou hidratado, carvão e lenha, oriundos de outra UF, quando destinados à industrialização, à
comercialização ou ao seu consumo próprio.

e) da transmissão, a terceiro, de propriedade de mercadoria, ou de título que a represente, quando a


mercadoria não tiver transitado pelo estabelecimento transmitente.

Comentários:

(a) Falso. Se o serviço estiver na competência dos Municípios sem ressalva não há momento da ocorrência
do fato gerador do ICMS.

Art. 5º Considera-se ocorrido o fato gerador do ICMS no momento:

VII - do fornecimento de mercadoria com prestação de serviços:

a) não compreendidos na competência tributária dos Municípios;

b) compreendidos na competência tributária dos Municípios e com indicação expressa,


em Lei Complementar aplicável, da incidência do ICMS;

(b) Falso. Não existe esse momento. O momento é o do início da prestação.

Art. 5º Considera-se ocorrido o fato gerador do ICMS no momento:

VIII - do início da prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por


qualquer via, de pessoas, bens mercadorias ou valores;

(c) Falso. No caso do exterior o momento é, em regra, o desembaraço. No caso de aquisição interestadual
só teremos o momento na entrada do território do Acre quando for para uso, consumo ou ativo
permanente e não para revenda.

Art. 5º Considera-se ocorrido o fato gerador do ICMS no momento:

XI - da entrada no território do Estado do Acre, procedente de outra unidade federada,


de:

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b) bens ou serviços, adquiridos por contribuinte do imposto, destinados ao uso,


consumo ou ativo permanente;

(d) Falso. O momento ocorre na entrada quando NÃO for para comercialização ou industrialização.

Art. 5º Considera-se ocorrido o fato gerador do ICMS no momento:

XI - da entrada no território do Estado do Acre, procedente de outra unidade federada,


de:

c) lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos derivados de petróleo e energia


elétrica, quando não destinados à comercialização ou à industrialização.

(e) Correto.

Art. 5º Considera-se ocorrido o fato gerador do ICMS no momento:

X - da transmissão de propriedade de mercadoria, ou de título que a represente,


quando esta não tiver transitado pelo estabelecimento transmitente;

Gabarito: Letra E.

29. (SEFAZ-PE/FCC/2022/Adaptada) Relativamente ao ICMS devido ao Estado do Acre, conforme


estabelece a Lei do ICMS, o local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e
definição do estabelecimento responsável, é:

a) tratando-se de mercadoria ou bem, o do desembarque do produto, na hipótese de captura de aves,


mamíferos aquáticos e répteis.

b) tratando-se de prestação de serviço de transporte, aquele onde se encontre o transportador, quando


em situação regular, entregar a mercadoria transportada ao destinatário indicado no documento fiscal.

c) tratando-se de prestação onerosa, por qualquer meio, de serviço de transporte, aquele onde seja
cobrado o serviço.

d) o domicílio principal ou habitual do passageiro, na hipótese de serviço de transporte interestadual de


passageiro, cujo tomador não seja contribuinte do imposto.

e) tratando-se de mercadoria saída de armazém geral, previamente remetida em operação interna para
depósito, o do estabelecimento depositante.

Comentários:

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(a) Falso. O local é o do desembarque do produto na hipótese de captura de peixes, crustáceos e


moluscos.

Art. 21. O local da operação ou da prestação, para os efeitos de cobrança do imposto e


definição do estabelecimento responsável, é:

I – em se tratando de mercadoria ou bem:

i) o do desembarque do produto, na hipótese de captura de peixes, crustáceos e


moluscos;

(b) Falso. O examinador trocou “irregular” por “regular”.

Art. 21. O local da operação ou da prestação, para os efeitos de cobrança do imposto e


definição do estabelecimento responsável, é:

II – em se tratando de prestação de serviço de transporte:

a) onde tenha início a prestação, observado o disposto no §2º;

§ 2º As hipóteses de conexão e escala não descaracterizam como local da prestação do


serviço de transporte de passageiros e do início da prestação, assim entendido, aquele
onde se inicia o trecho da viagem indicado no respectivo bilhete de passagem.

b) onde se encontre o transportador, quando em situação irregular pela falta de


documentação fiscal ou quando acompanhada de documentação inidônea, como
dispuser o regulamento; e

(c) Falso. Essa é a regra para o serviço de comunicação e não para o transporte, conforme indica a
alternativa.

(d) Falso. Como já vimos, no transporte interestadual o momento é o do início da prestação.

(e) Correto.

Art. 21. § 1º Quando a mercadoria for remetida para armazém geral ou para depósito
fechado do próprio contribuinte, no Estado do Acre, a posterior saída considerar-se-á
ocorrida no estabelecimento depositante, salvo se retornar ao estabelecimento
remetente.

Gabarito: Letra E.

30. (SEFAZ-AM/FGV/2022/Adaptada) Sobre o ICMS no Estado do Acre, é correto afirmar que não há fato
gerador do tributo

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a) na transmissão a terceiro de mercadoria depositada em armazém geral ou em depósito fechado,


localizados no Estado.

b) nas operações com ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial.

c) no ato final do transporte iniciado no exterior.

d) na transmissão de propriedade ou de título que a represente, quando a mercadoria não tiver transitado
pelo estabelecimento transmitente.

e) no fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias por qualquer estabelecimento.

Comentários:

Questão bem simples! O único erro está na letra B, pois o fato gerador só ocorrerá se o ouro NÃO for
definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial, ou seja, se for ouro mercadoria.

Gabarito: Letra B.

31. (SEFAZ-SC/FCC/2021/Adaptada) Senhor Dábliu, desejando abrir um negócio novo no Acre, foi buscar,
na legislação tributária do Estado, as regras de incidência do ICMS. Segundo a Lei do ICMS, o citado
imposto.

a) tem como fato gerador as operações relativas à saída de mercadorias, inclusive alimentos e bebidas, em
bares, restaurantes e similares, exceto quando se tratar de operações com produtos vegetais naturais e
transferência de qualquer tipo.

b) incide sobre a disponibilização de bens digitais, tais como softwares, sempre que a operação não estiver
no campo de incidência do imposto de transmissão inter vivos municipal.

c) tem como fato gerador a prestação onerosa de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a
recepção de comunicação de qualquer natureza.

d) incide sobre a utilização de serviços, por contribuinte domiciliado no Acre, se a prestação tiver início e
conclusão em outro estado nacional.

e) incide sobre a entrada de energia elétrica ou gás natural, proveniente de outro país ou estado brasileiro,
quando destinado à industrialização em estabelecimento localizado no Acre.

Comentários:

(a) Falso. Não há exceções para produtos vegetais naturais e transferência de qualquer tipo na lei.

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(b) Falso. A lei não fala nada sobre softwares, apesar de o STF ter o entendimento pela não incidência do
imposto. De todo modo, associar a incidência do ICMS a não incidência do ITBI é um erro.

(c) Correto.

Art. 2º O imposto incide sobre:

III – prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a


geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação
de comunicação de qualquer natureza; e

(d) Falso. Só incidirá para o Acre se lá houver o início da prestação nacional ou o término da prestação
internacional.

(e) Falso. Essa incidência só ocorre com a energia elétrica e petróleo (não gás natural) nas entradas
interestaduais (não de outro país) para uso ou consumo (não para industrialização).

Gabarito: Letra C.

32. (SEFAZ-SC/FCC/2021/Adaptada) A Lei do ICMS, estabelece que, no Estado do Acre, o ICMS NÃO
incide em operações

a) de arrendamento mercantil, inclusive na compra e venda do bem arrendado ao arrendatário.

b) de qualquer natureza de que decorra a transferência de propriedade de estabelecimento industrial,


comercial ou de outra espécie.

c) internas, interestaduais ou internacionais, relativas à energia elétrica, petróleo, derivados e gás natural,
quando destinados a contribuinte do imposto.

d) ou prestações que destinem ao exterior mercadorias, exceto produtos primários, produtos


industrializados semielaborados e serviços de comunicação prestados a cidadão estrangeiro, em trânsito
no território brasileiro.

e) efetuadas por cooperativas, na comercialização de produtos de origem agropastoril ou artesanal,


recebidos de seus cooperados.

Comentários:

(a) Falso. Há incidência na compra do bem arrendado ao arrendatário.

(b) Correto.

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Art. 3º O imposto não incide sobre:

VI – operação de qualquer natureza, dentro do território do Estado do Acre, de que


decorra transferência de propriedade de estabelecimento industrial, comercial ou de
outra espécie, ou mudança de endereço;

(c) Falso. Não existe essa não incidência. Na saída interna de energia elétrica e na importação, por
exemplo, incide ICMS.

(d) Falso. As operações ou prestações de exportação não sofrem incidência do imposto, INCLUSIVE se for
produto primário. Além disso, nas operações e prestações no país, há incidência do ICMS ainda que o
destinatário seja gringo. Não confunda exportação, em que o gringo está no exterior e compra algo do
Brasil, por exemplo, em que não há incidência, com operação interna, que o adquirente gringo está no
país. Nesse último caso é uma operação nacional, como outra qualquer.

(e) Falso. Incidência normal! Trata-se de circulação de mercadoria.

Gabarito: Letra B.

33. (SEFAZ-SC/FCC/2021/Adaptada) No que se refere a este tema, a Lei do ICMS, define que o local da
operação ou prestação é

a) a repartição aduaneira competente, quando se tratar de mercadoria importada do exterior, cujo


adquirente não seja estabelecido.

b) onde o serviço oneroso de comunicação é prestado.

c) o endereço do estabelecimento do contribuinte destinatário localizado neste Estado, quando se tratar da


subsequente saída de mercadoria depositada em armazém geral localizado neste Estado, rumo a esse
destinatário.

d) a estação terrestre de transmissão espacial, quando se tratar de serviço de comunicação espacial de


dados sem fio, prestado por meio de satélite em órbita terrestre.

e) aquele de onde o ouro tenha sido extraído, quando não considerado como ativo financeiro ou
instrumento cambial.

Comentários:

(a) Falso. A repartição aduaneira nunca será o local da operação! O local é onde ocorrer a entrada física da
mercadoria.

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Art. 21. O local da operação ou da prestação, para os efeitos de cobrança do imposto e


definição do estabelecimento responsável, é:

I – em se tratando de mercadoria ou bem:

d) importado do exterior, ainda que se destine a uso, consumo ou ativo permanente:

1) o do estabelecimento onde ocorrer a entrada física, no Estado do Acre, no caso de


importação própria ou cuja mercadoria ou bem não transitar pelo estabelecimento do
importador estabelecido em outra unidade federada;

2) o do domicílio, no Estado do Acre, do adquirente, quando este não for estabelecido;

(b) Falso. O local é o estabelecimento que forneça ficha, cartão ou assemelhados, necessários à operação
ou prestação.

Art. 21. O local da operação ou da prestação, para os efeitos de cobrança do imposto e


definição do estabelecimento responsável, é:

VI – o do estabelecimento que emita bilhete, exceto o de passagem, ou forneça ficha,


cartão ou assemelhados, necessários à operação ou prestação.

(c) Falso. O local é o do depositante.

Art. 21. § 1º Quando a mercadoria for remetida para armazém geral ou para depósito
fechado do próprio contribuinte, no Estado do Acre, a posterior saída considerar-se-á
ocorrida no estabelecimento depositante, salvo se retornar ao estabelecimento
remetente.

(d) Falso. O local é o do tomador do serviço, por se tratar de comunicação via satélite.

Art. 21. O local da operação ou da prestação, para os efeitos de cobrança do imposto e


definição do estabelecimento responsável, é:

III – em se tratando de prestação onerosa de serviço de comunicação:

d) o do estabelecimento ou domicílio do tomador do serviço, quando prestado por meio


de satélite.

(e) Correto.

Art. 21. O local da operação ou da prestação, para os efeitos de cobrança do imposto e


definição do estabelecimento responsável, é:

I – em se tratando de mercadoria ou bem:

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h) o da extração do ouro, quando não definido em lei como ativo financeiro ou


instrumento cambial;

Gabarito: Letra E.

34. (SEFAZ-SC/FCC/2021/Adaptada) Dábliu, que trabalha no setor financeiro de uma empresa localizada
em Rio Branco-AC, precisava determinar o momento da ocorrência do fato gerador do ICMS, para fazer o
adequado planejamento do fluxo de caixa da empresa. Ao consultar o disposto na Lei do ICMS,
identificou que se considera ocorrido o fato gerador do ICMS no momento.

a) do ato final do transporte iniciado no exterior.

b) do recebimento de mercadorias ou bens importados do exterior, adquiridos em licitação pública, após


terem sido apreendidos ou abandonados.

c) da entrada, na repartição aduaneira, de bens ou mercadorias importados do exterior.

d) da saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, exceto quando se tratar de venda a prazo.

e) da saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte localizado em outro Estado, destinada a


consumo ou ao ativo permanente em estabelecimento de contribuinte localizado no Estado do Acre.

Comentários:

(a) Correto.

Art. 5º Considera-se ocorrido o fato gerador do ICMS no momento:

XV - do ato final do transporte iniciado no exterior;

(b) Falso. O momento é o da aquisição em licitação pública e não no recebimento.

Art. 5º Considera-se ocorrido o fato gerador do ICMS no momento:

III - da aquisição em licitação pública de mercadorias ou bens importados do exterior e


apreendidos ou abandonados;

(c) Falso. O momento não é da entrada na repartição aduaneira e sim o do desembaraço, como regra.

Art. 5º Considera-se ocorrido o fato gerador do ICMS no momento:

IV - do desembaraço aduaneiro de mercadoria ou bem importados do exterior;

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(d) Falso. Não há exceção para vendas a prazo.

Art. 5º Considera-se ocorrido o fato gerador do ICMS no momento:

III – em se tratando de prestação onerosa de serviço de comunicação:

d) o do estabelecimento ou domicílio do tomador do serviço, quando prestado por meio


de satélite.

(e) Falso. O momento não é a saída da origem e sim a entrada no território do Acre.

Art. 5º Considera-se ocorrido o fato gerador do ICMS no momento:

XI - da entrada no território do Estado do Acre, procedente de outra unidade federada,


de:

b) bens ou serviços, adquiridos por contribuinte do imposto, destinados ao uso,


consumo ou ativo permanente;

Gabarito: Letra A.

35. (SEFAZ-RR/CESPE/2021/Adaptada) Conforme a Lei do ICMS, incide ICMS sobre

a) operações decorrentes de alienação fiduciária em garantia.

b) a ulterior transmissão de propriedade de mercadoria que, tendo transitado pelo estabelecimento


transmitente, deste tenha saído sem pagamento do imposto em decorrência de operações não tributadas.

c) operações de arrendamento mercantil e comodato, não compreendida a venda do bem.

d) operações de qualquer natureza de que decorra a transferência de bens móveis salvados de sinistro para
companhias seguradoras.

e) a saída ou o fornecimento de água natural, potável, proveniente de serviços públicos de captação,


tratamento e distribuição para rede centralizada ou descentralizada, inclusive por empresas
concessionárias ou permissionárias.

Comentários:

(a) Falso. Não há incidência na alienação fiduciária em garantia.

Art. 3º O imposto não incide sobre:

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VII – operação decorrente de alienação fiduciária em garantia, inclusive aquela efetuada


pelo credor em decorrência do inadimplemento do devedor;

(b) Correto. Apesar de a nossa legislação não prever expressamente essa incidência, nada mais é do que
uma circulação de mercadoria. Imagine que A remeta mercadoria para B em uma operação não tributada
(aluguel, por exemplo). Posteriormente, B decide adquirir essa mercadoria, ocorrendo então uma ulterior
transmissão de propriedade e, consequentemente, um fato gerador do ICMS.

(c) Falso. No arrendamento mercantil temos expressa previsão de não incidência, o que já faz da
alternativa incorreta. O comodato não está expressamente previsto, mas de acordo com os Tribunais
Superiores, não sofre a incidência do ICMS.

Art. 3º O imposto não incide sobre:

VIII – operação de contrato de arrendamento mercantil, exceto a venda do bem ao


arrendatário, ao término do contrato;

(d) Falso.

Art. 3º O imposto não incide sobre:

IX – operação de qualquer natureza decorrente de transferência, para a companhia


seguradora, de bens móveis salvados de sinistro; e

(e) Falso. Nossa legislação não cita esse item, mas achei por bem manter na questão. De acordo com o STF
não há incidência do ICMS sobre tais mercadorias, pois são caracterizadas como de uso comum.

EMENTA Tributário. ICMS. Fornecimento de água tratada por concessionárias de serviço


público. Não incidência. Ausência de fato gerador. 1. O fornecimento de água potável por
empresas concessionárias desse serviço público não é tributável por meio do ICMS. 2. As
águas em estado natural são bens públicos e só podem ser exploradas por particulares
mediante concessão, permissão ou autorização. 3. O fornecimento de água tratada à
população por empresas concessionárias, permissionárias ou autorizadas não caracteriza
uma operação de circulação de mercadoria. 4. Precedentes da Corte. Tema já analisado
na liminar concedida na ADI nº 567, de relatoria do Ministro Ilmar Galvão, e na ADI nº
2.224-5-DF, Relator o Ministro Néri da Silveira. 5. Recurso extraordinário a que se nega
provimento.

(RE 607056, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Tribunal Pleno, julgado em 10/04/2013,
ACÓRDÃO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-091 DIVULG 15-05-2013
PUBLIC 16-05-2013)

Gabarito: Letra B.

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36. (SEFAZ-AL/CESPE/2021/Adaptada) Considerando o que dispõe a legislação tributária do estado do


Acre, julgue o item a seguir.

Não haverá incidência do ICMS sobre a entrada interestadual de mercadorias destinadas a contribuinte
do imposto no estado do Acre se o bem for integralmente destinado ao consumo no estabelecimento
desse contribuinte.

Comentários:

Falso. Ocorrerá a incidência do ICMS DIFAL.

Art. 2º O imposto incide sobre:

III - a entrada no território do Estado do Acre, proveniente de outra unidade federada


de:

b) bens ou serviços adquiridos por contribuinte do Imposto, destinados a uso, consumo


ou ativo permanente;

37. (SEFAZ-CE/CESPE/2021/Adaptada) Considerando o que dispõe a legislação tributária do estado do


Acre, julgue o item a seguir.

Para efeito da incidência do ICMS, pode ser considerado como estabelecimento o local não edificado de
propriedade de terceiro onde uma pessoa jurídica exerça suas atividades, ainda que em caráter
temporário.

Comentários:

Correto.

Art. 23 - Para efeitos desta Lei, estabelecimento é o local, privado ou público, edificado
ou não, próprio ou de terceiro, onde pessoas físicas ou jurídicas exerçam suas
atividades em caráter temporário ou permanente, bem como onde se encontrem
armazenadas mercadorias, observado, ainda o seguinte:

(...)

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LISTA DE QUESTÕES

01. (SEFAZ-RN/ESAF/2005/Adaptada) Julgue o seguinte item:

Na hipótese de prestação onerosa de serviços de comunicação, quando o serviço for prestado mediante
pagamento em ficha, cartão ou assemelhados, considera-se ocorrido o fato gerador do ICMS quando da
utilização desses instrumentos pelo usuário.

02. (SEFAZ-RN/ESAF/2005/Adaptada) Indique, nas opções a seguir, aquela que, de acordo com a
legislação acreana, relativas ao Imposto Sobre a Circulação de Mercadorias e sobre a prestação de
serviços de sua competência (ICMS), não configura o momento em que se considera ocorrido o fato
gerador.

a) Entrada, no território do Acre, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele
derivados, e de energia elétrica, oriundos de outra unidade da Federação, quando não destinados à
comercialização ou à industrialização.

b) Desembaraço de mercadoria importada do exterior.

c) Ato final da prestação de serviço de transporte intermunicipal.

d) Saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte para outro estabelecimento do mesmo titular.

e) Transmissão da propriedade de título que represente a mercadoria, quando esta não tiver transitado
pelo estabelecimento do transmitente.

03. (SEFAZ-RN/ESAF/2005/Adaptada) De acordo com a legislação do Acre, relativas ao imposto sobre a


circulação de mercadorias e sobre a prestação de serviços de sua competência (ICMS), as assertivas a
seguir são verdadeiras, exceto a de que

a) o imposto não incide na venda do bem arrendado ao arrendatário ao término do contrato, efetuada pela
empresa de arrendamento mercantil.

b) o veículo usado no comércio ambulante é considerado estabelecimento autônomo.

c) o imposto não incide sobre operações decorrentes de transferência de propriedade de estabelecimento


comercial.

d) a isenção não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias.

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e) nos casos de prestação de serviço de transporte acompanhada de documentação inidônea, para efeito
de cobrança do imposto e definição do estabelecimento responsável, o local da prestação é o local onde se
encontre o transportador.

04. (Inédita) A fábrica de bolas de futevôlei SHARK, do Acre, realizou em um determinado mês as
seguintes operações:

I – Transferência de 500 bolas para Armazém Geral em Rio Branco-AC.

II – Venda de 100 bolas para uma escolinha do bairro de Icaraí, em Niterói-RJ.

III – Doação de 30 bolas para a Igreja Matriz para utilização em um projeto de futevôlei com crianças
carentes. ==590be==

Nos termos da legislação acreana, ocorreu a incidência do ICMS em:

a) I, II e III.

b) II e III, apenas.

c) III, apenas.

d) I, apenas.

e) II, apenas.

05. (Inédita) A fábrica de bolas de futevôlei SHARK, de Feijó-AC, realizou em um determinado mês as
seguintes operações:

I – Transferência de 1.000 bolas para sua filial em Rio Branco-AC.

II – Exportação de 4.000 bolas para revendedora em Miami Beach (EUA).

III – Emprestou 3.000 bolas para uma outra fábrica que havia perdido toda sua produção por conta de
um incêndio.

IV – Adquiriu em leilão 10.000 Kg de couro sintético importado e apreendido para utilizar como insumo
na fabricação.

Nos termos da legislação alagoana, ocorreu a incidência do ICMS em:

a) I, III e IV, apenas.

b) I, II e III, apenas.

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c) III, apenas.

d) IV, apenas.

e) III e IV, apenas.

06. (Inédita) A fábrica de bolas de futevôlei SHARK, de Feijó-AC, realizou em um determinado mês as
seguintes operações:

I - Transferência de 1.000 bolas para um depósito fechado localizado em Corumbá-MS.

II – Retorno de 1.000 bolas de um depósito fechado em Rio Branco-AC.

III – Retorno das 1.000 bolas do depósito fechado de Corumbá-MS.

IV – Saída do depósito fechado de Rio Branco-AC por venda a contribuinte de Xapuri-AC.

V - Saída do depósito fechado de Corumbá-MS por venda a contribuinte do Acre.

O local da operação é o estabelecimento da fábrica em Feijó-AC nas situações:

a) I e II, apenas.

b) I, II, e III, apenas.

c) I e IV, apenas.

d) I, apenas.

e) V, apenas.

07. (Inédita) O restaurante PODRONIS, localizado no Acre, praticou diversas operações em um


determinado mês. Assinale a alternativa que não caracteriza incidência do ICMS:

a) Fornecimento de café importado ao Sr. Dimulé.

b) Fornecimento de whisky, cujo imposto havia sido recolhido por Substituição Tributária, ao Sr. Dimulé.

c) Fornecimento de camarão ao Sr. Dimulé.

d) Fornecimento de cerveja, cujo imposto não havia sido recolhido por Substituição Tributária, para o Sr.
Dimulé.

e) em todas as opções incide o ICMS.

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08. (Inédita) A Transportadora QUEBRATUDO, estabelecida em Pernambuco, realizou diversas operações


e prestações em determinado mês. Assinale a alternativa em que o ICMS deve ser recolhido ao Estado do
Acre.

a) Prestação de serviço de Transporte de Quito, Equador, até Acrelância-AC.

b) Prestação de serviço de transporte de Acrelância-AC até Buenos Aires, Argentina.

c) Prestação de serviço de transporte entre dois bairros de Acrelância-AC.

d) Compra de 10.000 litros de diesel de Acrelância-AC.

e) Transporte de 10 milhões de reais de Maceió-AL a Rio Branco-AC, tendo parado para descansar por 2
dias em Brasília.

09. (Inédita) A empresa acreana TELTEL presta serviços de comunicação via satélite e cobra por tempo de
utilização. A cada minuto utilizado é cobrado R$ 1. Em determinado mês prestou serviços para 3
usuários, localizados em Diamantina-MG, Cuiabá-MT e Corumbá-MS, cujas faturas foram de R$ 100.000,
R$ 200.000 e R$ 300.000, respectivamente. Supondo-se a alíquota interna do Acre de 35% e a alíquota de
25% para os demais Estados, assinale a alternativa que correta.

a) o Imposto é devido ao Acre e é calculado pela alíquota interestadual.

b) o Imposto é devido ao Acre e é calculado pela alíquota interna de 35%.

c) o Imposto é devido a MG (R$ 25.000), MT (R$ 50.000) e MS (R$75.000).

d) em cada uma das 3 operações o Imposto é partilhado entre o Acre e o Estado de destino.

e) o Imposto é devido a MG (R$ 35.000), MT (R$ 70.000) e MS (R$105.000).

10. (SEFIN-RO/FJPF/2010/Adaptada) De acordo com a legislação do Acre, o ICMS não incide sobre:

a) as prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de pessoas,


bens, mercadorias ou valores.

b) as operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o fornecimento de alimentação e bebidas


em bares, restaurantes e estabelecimentos similares.

c) as prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a
recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e ampliação de qualquer natureza.

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d) o fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao imposto sobre serviços, de


competência dos Municípios, quando a lei complementar aplicável expressamente o sujeitar à incidência
do imposto estadual.

e) a entrada, no território do Estado, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos


dele derivados, e de energia elétrica, quando destinados à comercialização ou à industrialização.

11. (SEFIN-RO/FCC/2010) Considera-se ocorrido o fato gerador do ICMS no momento

a) do fornecimento de mercadoria com prestação de serviços compreendidos na competência tributária


dos Municípios e sem indicação expressa de incidência do imposto de competência estadual, como
definido na lei complementar aplicável.

b) do ato final do transporte com término no exterior.

c) da aquisição em licitação pública de mercadorias importadas do exterior e apreendidas ou abandonadas,


excetuados os bens adquiridos nessas mesmas circunstâncias.

d) da saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro estabelecimento do


mesmo titular.

e) da entrada na repartição aduaneira das mercadorias ou bens importados do exterior.

12. (SEFIN-RO/FCC/2010/Adaptada) O ICMS

I. não incide sobre operações com livros, jornais, periódicos e papel destinado à sua impressão.

II. não incide sobre operações com ouro.

III. não incide sobre operações de qualquer natureza de que decorra a transferência de propriedade de
estabelecimento industrial, comercial ou de outra espécie.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) I.

b) I e III.

c) II.

d) II e III.

e) III.

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13. (SEFIN-RO/FCC/2010) O ICMS incide sobre

a) a prestação de serviço de transporte interestadual e intramunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens,
mercadorias ou valores.

b) a prestação de serviço de transporte intermunicipal e intramunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens,
mercadorias ou valores.

c) a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja
contribuinte habitual do imposto, exceto a destinada ao ativo fixo do estabelecimento importador.

d) a entrada, no território do Estado, de petróleo, inclusive lubrificante e combustível líquido e gasoso dele
derivados, e de energia elétrica, quando destinados à comercialização ou à industrialização, decorrentes de
operações interestaduais.

e) a prestação onerosa de serviço de comunicação, por qualquer meio.

14. (SEFAZ-PE/FCC/2014/Adaptada) Considere as situações a seguir:

I. A Fábrica de Instrumentos Musicais Nando Cordel, do Acre, arremata em leilão promovido pela
Secretaria da Receita Federal, em Salvador − BA, um lote de guitarras havaianas que haviam sido
apreendidas por aquele órgão por ingresso clandestino no país.

II. Empresa pesqueira de Cruzeiro do Sul-AC, após efetuar pesca em alto mar, desembarca pescados em
Natal-RN.

III. Michael Sullivan, pessoa física, domiciliado no Acre, importa um piano da Alemanha e promove o
desembaraço no porto de Aratu − Bahia.

IV. A Fábrica de Instrumentos Musicais Nando Cordel, de Feijó-AC, emite nota fiscal referente à
transmissão da propriedade de um lote de atabaques que mantinha depositado em armazém-geral de
São Paulo − SP.

V. Mercadoria interceptada em território do Acre sem estar acompanhada de documento fiscal, tendo a
mesma saído de estabelecimento sediado no Município de Fortaleza − CE.

Não havendo previsão específica de desoneração na legislação, implica a obrigação de pagar ICMS ao
Estado do Acre APENAS o que consta em

a) III e V.

b) I, III e IV.

c) I, II, IV e V.

d) II, III e IV.

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e) V.

15. (SEFIN-RO/FGV/2018/Adaptada) As opções a seguir apresentam hipóteses de incidência do Imposto


Sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), de acordo com a Lei Estadual do Acre, à
exceção de uma. Assinale-a.

a) Prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal de pessoas, bens, mercadorias ou


valores, por qualquer via.

b) Entrada de bem ou mercadoria importados do exterior, por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja
contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade.

c) Prestação de serviços, recebidos por contribuintes do imposto, cuja prestação se tenha iniciado em outra
unidade da Federação e não esteja vinculada a operação ou prestação subsequente.

d) Operações de qualquer natureza de que decorra a transferência de propriedade de estabelecimento


industrial, comercial ou de outra espécie, em virtude de aquisição de estabelecimento.

e) Prestação de serviços no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior.

16. (SEFIN-RO/FGV/2018) Na entrega de mercadoria importada do exterior, considera-se ocorrido o fato


gerador do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), o momento em que
se dá

a) o desembaraço aduaneiro.

b) a entrada da mercadoria no estabelecimento do destinatário.

c) a saída da mercadoria do exterior.

d) a aquisição da mercadoria, ainda que a mercadoria não seja entregue corretamente.

e) a entrega da declaração de importação pelo estabelecimento adquirente.

17. (PGE-TO/FCC/2018) A figura do “estabelecimento” é elemento essencial na legislação do ICMS. De


acordo com a legislação acreana, o

a) local em que tenha sido efetuada a operação de circulação de mercadorias pode ser considerado
estabelecimento, desde que este local não seja público, mas seja edificado.

b) local poderá ser considerado estabelecimento, desde que nele não se exerçam atividades em caráter
apenas temporário.

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c) veículo será considerado estabelecimento, quando utilizado na captura de pescado, ainda que em vias
fluviais.

d) local não será considerado estabelecimento, se for público e não edificado.

e) veículo será considerado estabelecimento interestadual de depósito fechado, quando prestar serviço de
transporte interestadual de gado bovino ou suíno, confinado em jornadas de longa duração, nos termos
fixados em decreto.

18. (SEFAZ-SC/FCC/2018) Conforme a Lei do Acre, para fins de tributação pelo ICMS, estabelecimento

a) é um ente autônomo, responsável pela escrituração e apuração do imposto devido.

b) pode ser um veículo, se utilizado no transporte de funcionários da empresa, nos limites do município.

c) é o local ou ambiente seguro, em que pessoas realizam negócios, que pode estar hospedado em um
servidor local, nas nuvens ou em outro país.

d) é quem apura o imposto e responde pelo crédito tributário.

e) é um local, que pode ser público ou privado, edificado ou não, onde pessoas, físicas ou jurídicas,
exerçam suas atividades, ou onde se encontrem mercadorias.

19. (SEFAZ-RJ/FGV/2009/Adaptada) Assinale a alternativa que indique a hipótese de não-incidência do


ICMS que não é definida pela legislação tributária do Acre.

a) operação de arrendamento mercantil, não compreendida a venda do bem arrendado ao arrendatário, o


término do contrato.

b) operações decorrentes de alienação fiduciária em garantia, inclusive a operação efetuada pelo credor
em decorrência do inadimplemento do devedor.

c) operações com ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial.

d) operação com bens móveis salvados de sinistro em venda por empresa seguradora.

20. (ISS Foz do Iguaçu/FUNDATEC/2018) Na entrada de mercadoria importada do exterior, em relação ao


desembaraço aduaneiro, podemos dizer que:

a) É legítima a cobrança do ICMS.

b) Não há incidência do ICMS.

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c) Há incidência do ISS.

d) É legítima a cobrança do ISS.

21. (SEFAZ-AL/CESPE/2019) Acerca de ICMS, julgue o item a seguir.

É possível a cobrança de ICMS sobre as importações de bens realizadas por pessoas físicas e pessoas
jurídicas não contribuintes habituais do referido imposto, estando a tributação condicionada à edição de
lei complementar estabelecendo normas gerais e de leis estaduais, reveladoras do exercício da
competência tributária.

22. (SEFAZ-AL/CESPE/2019) Acerca de ICMS, julgue o item a seguir.

O ICMS incide sobre o fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao ISS, de
competência dos municípios, quando a lei complementar aplicável expressamente o sujeitar à incidência
do imposto estadual.

23. (CLDF/CESPE/2018) Relativamente à mercadoria importada do exterior, por via marítima, com
destino a importador domiciliado no Distrito Federal, e regularmente desembaraçada em repartição
aduaneira localizada em Estado litorâneo, a Lei Complementar federal nº 87/96 estabelece que se
considera

a) ocorrido o fato gerador do imposto incidente na operação de importação, relativamente àquela


mercadoria, no momento de sua entrada no território do Distrito Federal.

b) ocorrido o fato gerador do imposto incidente na operação de importação, no momento de sua aquisição
em licitação pública, sempre que, posteriormente ao desembaraço aduaneiro regular, ela for apreendida
por transporte desacompanhado de documentação fiscal, em seu transporte rumo ao Distrito Federal.

c) como local da operação, para os efeitos da cobrança do imposto incidente na operação de importação e
definição do estabelecimento responsável, aquele em que se localiza a repartição aduaneira em que se
efetuou o desembaraço aduaneiro.

d) ocorrido o fato gerador do imposto incidente na operação de importação, relativamente àquela


mercadoria, no momento de sua saída do território do Estado litorâneo em que ocorreu o desembaraço
aduaneiro.

e) como local da operação, para os efeitos da cobrança do imposto incidente na operação de importação e
definição do estabelecimento responsável, aquele do domicílio do adquirente, quando não estabelecido.

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24. (CLDF/CESPE/2018) De acordo com a Constituição Federal, com a Lei Complementar nº 87/1996 e
com a Lei Complementar nº 116/2003, a prestação, não onerosa, de serviços de comunicação

a) não dá ensejo à exigência do ISSQN, mas dá ensejo à do ICMS.

b) não dá ensejo à exigência do ICMS, nem do ISSQN.

c) dá ensejo à exigência do ISSQN, do IOF e do IPI.

d) não dá ensejo à exigência do ICMS, mas dá ensejo à do ISSQN.

e) dá ensejo à exigência tanto do ICMS, como do ISSQN.

25. (CELESC/FEPESE/2018) A respeito dos conhecimentos sobre o Imposto Sobre Circulação de


Mercadorias e Prestações de Serviços de Transporte e de Comunicação (ICMS), previsto na Lei
Complementar Federal nº 87/96, é correto afirmar:

a) O ICMS não incide sobre a energia elétrica, pois ela não é considerada uma mercadoria.

b) Não há incidência de ICMS sobre o fornecimento de alimentação e bebidas a clientes em bares e


restaurantes, pois não há circulação de mercadorias (saída do estabelecimento).

c) Um barco de pesca de Porto Belo (SC) capturou um cardume de sardinhas em águas do Estado de São
Paulo. Ao retornar, o barco desembarcou os peixes no porto de Rio Grande (RS). Nesse caso, o ICMS
relativo aos pescados é devido ao Estado de São Paulo.

d) É contribuinte de ICMS a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem habitualidade ou intuito comercial,
importe mercadorias ou bens do exterior, qualquer que seja a sua finalidade.

e) O montante do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) integra a base de cálculo do ICMS na venda
de indústria de Pernambuco (contribuinte de ICMS) para estabelecimento comercial em Santa Catarina
(contribuinte de ICMS) de mercadoria destinada à comercialização.

26. (SEFAZ-MT/FGV/2023/Adaptada) Tratando-se de bem ou mercadoria, à luz da lei do ICMS do Estado


do Acre, as opções a seguir indicam locais da operação para efeito de cobrança do ICMS e definição do
estabelecimento responsável, à exceção de uma. Assinale-a.

a) O estabelecimento onde ocorrer a entrada física do bem ou mercadoria, quando importado do exterior.

b) O local do desembarque do produto, na hipótese de captura de peixes, crustáceos e moluscos.

c) O local em que foi realizada a licitação, no caso de arrematação de mercadoria ou bem importados do
exterior apreendidos ou abandonados.

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d) O local em que se encontre, quando em situação irregular pela falta de documentação fiscal ou quando
acompanhada de documentação fiscal inidônea.

e) O local, no território acreano, em que o outro tenha sido extraído, quando considerado como ativo
financeiro ou instrumento cambial.

27. (SEFAZ-PE/FCC/2022/Adaptada) Relativamente ao ICMS devido ao Estado do Acre, conforme


estabelece a Lei, NÃO incide imposto sobre

a) prestações de serviço de transporte aéreo intermunicipal, interestadual ou internacional de passageiros,


carga ou malote.

b) operações com vídeos sonorizados contendo obras em geral, bem como os suportes materiais ou
arquivos digitais que os contenham, salvo se em formato VHS ou DVD.

c) operações interestaduais relativas a energia elétrica e petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis


líquidos e gasosos dele derivados, quando destinados à industrialização ou à comercialização.

d) operações de arrendamento mercantil, compreendida a venda do bem arrendado ao arrendatário.

e) operações relativas à saída de bem do ativo permanente de estabelecimento do contribuinte, desde que
o bem tenha sido utilizado na produção de mercadorias tributadas e que tenha transcorrido prazo superior
a 48 meses desde a entrada do mencionado bem.

28. (SEFAZ-PE/FCC/2022/Adaptada) No Estado do Acre, conforme estabelece a Lei do ICMS, ocorre o fato
gerador do ICMS no momento

a) do fornecimento de mercadoria com prestação de serviço, desde que o serviço esteja compreendido na
competência tributária dos Municípios.

b) do fornecimento ao usuário de ficha, token, cartão ou qualquer outro meio que corresponda ao
pagamento antecipado pela prestação de serviço de transporte.

c) da entrada da mercadoria no estabelecimento do adquirente, quando procedente de outra UF ou do


exterior, e destinada à revenda, insumo ou seu consumo próprio.

d) da entrada, no território deste Estado, de energia elétrica, petróleo, derivados, gás natural, álcool anidro
ou hidratado, carvão e lenha, oriundos de outra UF, quando destinados à industrialização, à
comercialização ou ao seu consumo próprio.

e) da transmissão, a terceiro, de propriedade de mercadoria, ou de título que a represente, quando a


mercadoria não tiver transitado pelo estabelecimento transmitente.

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29. (SEFAZ-PE/FCC/2022/Adaptada) Relativamente ao ICMS devido ao Estado do Acre, conforme


estabelece a Lei do ICMS, o local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e
definição do estabelecimento responsável, é:

a) tratando-se de mercadoria ou bem, o do desembarque do produto, na hipótese de captura de aves,


mamíferos aquáticos e répteis.

b) tratando-se de prestação de serviço de transporte, aquele onde se encontre o transportador, quando


em situação regular, entregar a mercadoria transportada ao destinatário indicado no documento fiscal.

c) tratando-se de prestação onerosa, por qualquer meio, de serviço de transporte, aquele onde seja
cobrado o serviço.

d) o domicílio principal ou habitual do passageiro, na hipótese de serviço de transporte interestadual de


passageiro, cujo tomador não seja contribuinte do imposto.

e) tratando-se de mercadoria saída de armazém geral, previamente remetida em operação interna para
depósito, o do estabelecimento depositante.

30. (SEFAZ-AM/FGV/2022/Adaptada) Sobre o ICMS no Estado do Acre, é correto afirmar que não há fato
gerador do tributo

a) na transmissão a terceiro de mercadoria depositada em armazém geral ou em depósito fechado,


localizados no Estado.

b) nas operações com ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial.

c) no ato final do transporte iniciado no exterior.

d) na transmissão de propriedade ou de título que a represente, quando a mercadoria não tiver transitado
pelo estabelecimento transmitente.

e) no fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias por qualquer estabelecimento.

31. (SEFAZ-SC/FCC/2021/Adaptada) Senhor Dábliu, desejando abrir um negócio novo no Acre, foi buscar,
na legislação tributária do Estado, as regras de incidência do ICMS. Segundo a Lei do ICMS, o citado
imposto.

a) tem como fato gerador as operações relativas à saída de mercadorias, inclusive alimentos e bebidas, em
bares, restaurantes e similares, exceto quando se tratar de operações com produtos vegetais naturais e
transferência de qualquer tipo.

b) incide sobre a disponibilização de bens digitais, tais como softwares, sempre que a operação não estiver
no campo de incidência do imposto de transmissão inter vivos municipal.

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c) tem como fato gerador a prestação onerosa de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a
recepção de comunicação de qualquer natureza.

d) incide sobre a utilização de serviços, por contribuinte domiciliado no Acre, se a prestação tiver início e
conclusão em outro estado nacional.

e) incide sobre a entrada de energia elétrica ou gás natural, proveniente de outro país ou estado brasileiro,
quando destinado à industrialização em estabelecimento localizado no Acre.

32. (SEFAZ-SC/FCC/2021/Adaptada) A Lei do ICMS, estabelece que, no Estado do Acre, o ICMS NÃO
incide em operações

a) de arrendamento mercantil, inclusive na compra e venda do bem arrendado ao arrendatário.

b) de qualquer natureza de que decorra a transferência de propriedade de estabelecimento industrial,


comercial ou de outra espécie.

c) internas, interestaduais ou internacionais, relativas à energia elétrica, petróleo, derivados e gás natural,
quando destinados a contribuinte do imposto.

d) ou prestações que destinem ao exterior mercadorias, exceto produtos primários, produtos


industrializados semielaborados e serviços de comunicação prestados a cidadão estrangeiro, em trânsito
no território brasileiro.

e) efetuadas por cooperativas, na comercialização de produtos de origem agropastoril ou artesanal,


recebidos de seus cooperados.

33. (SEFAZ-SC/FCC/2021/Adaptada) No que se refere a este tema, a Lei do ICMS, define que o local da
operação ou prestação é

a) a repartição aduaneira competente, quando se tratar de mercadoria importada do exterior, cujo


adquirente não seja estabelecido.

b) onde o serviço oneroso de comunicação é prestado.

c) o endereço do estabelecimento do contribuinte destinatário localizado neste Estado, quando se tratar da


subsequente saída de mercadoria depositada em armazém geral localizado neste Estado, rumo a esse
destinatário.

d) a estação terrestre de transmissão espacial, quando se tratar de serviço de comunicação espacial de


dados sem fio, prestado por meio de satélite em órbita terrestre.

e) aquele de onde o ouro tenha sido extraído, quando não considerado como ativo financeiro ou
instrumento cambial.

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34. (SEFAZ-SC/FCC/2021/Adaptada) Dábliu, que trabalha no setor financeiro de uma empresa localizada
em Rio Branco-AC, precisava determinar o momento da ocorrência do fato gerador do ICMS, para fazer o
adequado planejamento do fluxo de caixa da empresa. Ao consultar o disposto na Lei do ICMS,
identificou que se considera ocorrido o fato gerador do ICMS no momento.

a) do ato final do transporte iniciado no exterior.

b) do recebimento de mercadorias ou bens importados do exterior, adquiridos em licitação pública, após


terem sido apreendidos ou abandonados.

c) da entrada, na repartição aduaneira, de bens ou mercadorias importados do exterior.

d) da saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, exceto quando se tratar de venda a prazo.

e) da saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte localizado em outro Estado, destinada a


consumo ou ao ativo permanente em estabelecimento de contribuinte localizado no Estado do Acre.

35. (SEFAZ-RR/CESPE/2021/Adaptada) Conforme a Lei do ICMS, incide ICMS sobre

a) operações decorrentes de alienação fiduciária em garantia.

b) a ulterior transmissão de propriedade de mercadoria que, tendo transitado pelo estabelecimento


transmitente, deste tenha saído sem pagamento do imposto em decorrência de operações não tributadas.

c) operações de arrendamento mercantil e comodato, não compreendida a venda do bem.

d) operações de qualquer natureza de que decorra a transferência de bens móveis salvados de sinistro para
companhias seguradoras.

e) a saída ou o fornecimento de água natural, potável, proveniente de serviços públicos de captação,


tratamento e distribuição para rede centralizada ou descentralizada, inclusive por empresas
concessionárias ou permissionárias.

36. (SEFAZ-AL/CESPE/2021/Adaptada) Considerando o que dispõe a legislação tributária do estado do


Acre, julgue o item a seguir.

Não haverá incidência do ICMS sobre a entrada interestadual de mercadorias destinadas a contribuinte
do imposto no estado do Acre se o bem for integralmente destinado ao consumo no estabelecimento
desse contribuinte.

37. (SEFAZ-CE/CESPE/2021/Adaptada) Considerando o que dispõe a legislação tributária do estado do


Acre, julgue o item a seguir.

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Para efeito da incidência do ICMS, pode ser considerado como estabelecimento o local não edificado de
propriedade de terceiro onde uma pessoa jurídica exerça suas atividades, ainda que em caráter
temporário.

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GABARITO

1. F 15. D 29. E
2. C 16. A 30. B
3. A 17. C 31. C
4. B 18. E 32. B
5. A 19. E 33. E
6. C 20. A 34. A
7. E 21. V 35. B
8. A 22. V 36. F
9. C 23. E 37. V
10. E 24. B
11. D 25. D
12. B 26. E
13. E 27. C
14. A 28. E

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