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Receita Federal (Auditor Fiscal) Direito
Tributário - 2022 (Pós-Edital)
Autor:
Equipe Legislação Específica
Estratégia Concursos, Fábio Dutra
20 de Janeiro de 2023
Índice
1) Processo Administrativo Fiscal
..............................................................................................................................................................................................3
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se
aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
(...)
O Decreto 70235/72 regula o processo administrativo tributário em âmbito federal, relativamente aos
tributos de competência da União, e devemos destacar que foi recepcionado pela CF/88 com força de lei
ordinária.
Inicialmente, é importante mencionar que Decreto 70235/72 tem duas finalidades bem claras:
Antes, porém, de iniciarmos, vamos apelidar o nosso Decreto 70235/72 de PAF. Todas as vezes que
mencionarmos “o PAF...” estaremos nos referindo ao famigerado Decreto 70235/72. Combinado?!
DO PROCESSO FISCAL
Vejamos o que o Decreto 70235/72 estabelece acerca dos atos e termos do processo fiscal:
Art. 2º Os atos e termos processuais, quando a lei não prescrever forma determinada,
conterão somente o indispensável à sua finalidade, sem espaço em branco, e sem
entrelinhas, rasuras ou emendas não ressalvadas.
Art. 3° A autoridade local fará realizar, no prazo de trinta dias, os atos processuais que
devam ser praticados em sua jurisdição, por solicitação de outra autoridade preparadora
ou julgadora.
Agora, destacamos pontos essenciais que vocês precisam memorizar para a prova:
Os atos e termos processuais não devem ter espaço em branco, entrelinhas, rasuras ou
emendas não ressalvadas.
Sobre a digitalização dos documentos, vale destacar que atualmente as intimações são, via de regra,
assinadas digitalmente. A depender da circunstância, até mesmo a ciência ao contribuinte é realizada de
forma digital, como se verá no art. 23, do PAF.
Como exemplo de ato da administração tributária dispondo sobre a digitalização, vejamos o contexto da IN
RFB 2022/2021 (não há necessidade de estudarmos a referida norma complementar):
Dispõe sobre a entrega de documentos e a interação eletrônica em processos digitais no âmbito da Secretaria
Especial da Receita Federal do Brasil.
Dos Prazos
Agora, sobre a forma de contagem de prazo dentro da administração tributária, preste atenção:
Art. 5º Os prazos serão contínuos, excluindo-se na sua contagem o dia do início e incluindo-
se o do vencimento.
A regra acima é válida para todos os prazos processuais, incluindo-se, por exemplo, o prazo que o sujeito
passivo possui para atender uma intimação lavrada pelo Auditor-Fiscal da RFB. É válido também para a
contagem do prazo para impugnação de um auto de infração.
Regra 1 – Excluir a contagem do dia de início, ou seja, do dia do recebimento da intimação: dia 05/01.
Regra 2 – Contar o prazo de forma contínua, ou seja, iniciando-se em 06/01, sem interrupção, o que resultaria
no dia 20/01.
Regra 3 – Incluir o dia de vencimento, ou seja, 20/01. Por isso, o prazo se expira em 20/01.
Observação: Lembrando que o dia inicial e o dia final precisam ser dias com expediente
normal no órgão.
Do Procedimento
Vamos tratar agora sobre o procedimento fiscal. Primeiramente, precisamos saber algo muito importante,
que é quando ocorre o início do procedimento fiscal (segura aí que você entenderá o porquê disso):
Art. 7º O procedimento fiscal tem início com: (Vide Decreto nº 3.724, de 2001)
Veja que o inciso I deixa claro que é a “ciência do contribuinte” e não a data da assinatura do Auditor-Fiscal
que vai definir a data do início do procedimento fiscal.
Agora vamos entender a importância do início do procedimento fiscal. Quando o contribuinte pratica uma
infração à legislação tributária, a consequência disso é a aplicação de uma penalidade prevista em lei. Afinal,
essa é a responsabilidade pela infração.
Ocorre que o art. 138, do Código Tributário Nacional (CTN), prevê a possibilidade de se excluir a
responsabilidade pela infração, se o sujeito passivo oferecer a conhecida “denúncia espontânea”. Senão,
vejamos:
Veja que o parágrafo único estabelece que não se considera espontânea a denúncia apresentada após o
início de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização, relacionados com a infração.
Agora acredito que você já tenha feito uma relação lógica da importância de se saber o exato momento do
início do procedimento administrativo, correto? É para excluir a espontaneidade do contribuinte. A partir
do início do procedimento fiscal, o contribuinte não pode mais excluir a responsabilidade pela infração.
“Professor, então significa que uma vez iniciado o procedimento fiscal, o contribuinte não readquire a
espontaneidade?” Errado! Como assim?! Vamos entender!
§ 2° Para os efeitos do disposto no § 1º, os atos referidos nos incisos I e II valerão pelo prazo
de sessenta dias, prorrogável, sucessivamente, por igual período, com qualquer outro ato
escrito que indique o prosseguimento dos trabalhos.
Veja que cabe ao servidor responsável manter a exclusão da espontaneidade do contribuinte, porque esta
é automaticamente readquirida se houver um intervalo de 60 dias sem a emissão de nenhum ato processual,
que indique o prosseguimento dos trabalhos.
Atualmente, a praxe é a entrega de cópia autenticada, uma vez que os livros fiscais são entregues
digitalmente pelo sujeito passivo, por meio do SPED (Sistema Público de Escrituração Digital).
§ 2º Os procedimentos de que tratam este artigo e o art. 7º, serão válidos, mesmo que
formalizados por servidor competente de jurisdição diversa da do domicílio tributário do
sujeito passivo. (Redação dada pela Lei nº 8.748, de 1993)
§ 4º O disposto no caput deste artigo aplica-se também nas hipóteses em que, constatada
infração à legislação tributária, dela não resulte exigência de crédito tributário. (Incluído
pela Lei nº 11.941, de 2009)
§ 6º O disposto no caput deste artigo não se aplica às contribuições de que trata o art. 3º
da Lei no 11.457, de 16 de março de 2007. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
• Cada auto de infração/notificação de lançamento deve ser instruído com todos os termos,
depoimentos, laudos e demais elementos de prova indispensáveis à comprovação do ilícito.
Embora seja uma auto de infração para cada tributo ou penalidade, se houver mais de um tributo e os
elementos de prova forem os mesmos, é possível incluir ambos autos de infração no mesmo processo fiscal
(desde que referentes ao mesmo sujeito passivo). Neste caso, teríamos 2 autos de infração e apenas um
número de processo fiscal.
A validade do auto de infração não está condicionada à sua lavratura por servidor de
outra jurisdição (diferente do domicílio tributário do sujeito passivo).
Exemplo: Assim, um Auditor-Fiscal lotado no Rio de Janeiro pode lavrar auto de infração
contra um contribuinte sediado em São Paulo.
Art. 10. O auto de infração será lavrado por servidor competente, no local da verificação
da falta, e conterá obrigatoriamente:
I - a qualificação do autuado;
Atenção, jamais se esqueça de que o prazo para impugnação ou cumprimento (pagamento) da exigência
fiscal é de 30 dias (seguindo aquela forma de contagem de prazo que aprendemos nesta aula).
Art. 11. A notificação de lançamento será expedida pelo órgão que administra o tributo e
conterá obrigatoriamente:
I - a qualificação do notificado;
Após ler os arts. 10 e 11, talvez você esteja em dúvida sobre qual seria a diferença entre auto de infração e
notificação de lançamento. A diferença fundamental é a seguinte:
• Auto de infração é lavrado pelo servidor (Auditor-Fiscal da RFB, que possui a competência privativa
para o lançamento tributário);
• Notificação de lançamento é expedida em nome do órgão, em nome da Receita Federal, mas veja
que, mesmo assim, na notificação deve constar a assinatura do chefe do órgão expedidor ou de outro
servidor autorizado e a indicação de seu cargo ou função e o número de matrícula.
Em ambos os casos, haverá constituição do crédito tributário, conforme prevê o art. 142,
do Código Tributário Nacional.
Art. 12. O servidor que verificar a ocorrência de infração à legislação tributária federal e
não for competente para formalizar a exigência, comunicará o fato, em representação
circunstanciada, a seu chefe imediato, que adotará as providências necessárias.
O art. 12 fala sobre a necessidade de representação circunstanciada, caso o servidor que constate a
ocorrência da infração não tiver competência para formalizar a exigência fiscal.
Agora vamos falar o que ocorre após a ciência do auto de infração/notificação de lançamento por parte do
contribuinte. Este tem o prazo legal para cumprir a exigência (pagamento) ou apresentar sua impugnação.
Ao impugnar, haverá a fase litigiosa do procedimento, ou seja, haverá julgamento na esfera administrativa,
por parte dos órgãos competentes:
Por outro lado, com a concessão do parcelamento, o crédito tributário fica com a
exigibilidade suspensa, durante o período de adimplemento das parcelas devidas, com
base no art. 151, VI, do CTN.
Se, por outro lado, houver a sua desconstituição, o crédito tributário terá sido extinto, com
base no art. 156, IX, do CTN.
Com isso, temos a constituição definitiva do crédito tributário, dando início ao prazo
prescricional (CTN, art. 174).
Art. 14-A. Art. 14-A. No caso de determinação e exigência de créditos tributários da União
cujo sujeito passivo seja órgão ou entidade de direito público da administração pública
federal, a submissão do litígio à composição extrajudicial pela Advocacia-Geral da União é
considerada reclamação, para fins do disposto no inciso III do art. 151 da Lei no 5.172, de
25 de outubro de 1966 - Código Tributário Nacional. (Incluído pela Lei nº 13.140, de
2015) Vigência
Após tratarmos das características formais do auto de infração e da notificação de lançamento, é o momento
de comentarmos sobre a impugnação apresentada pelo contribuinte:
Art. 15. A impugnação, formalizada por escrito e instruída com os documentos em que se
fundamentar, será apresentada ao órgão preparador no prazo de trinta dias, contados da
data em que for feita a intimação da exigência.
II - a qualificação do impugnante;
V - se a matéria impugnada foi submetida à apreciação judicial, devendo ser juntada cópia
da petição. (Incluído pela Lei nº 11.196, de 2005)
Lembre-se dos requisitos: devem ser expostos os motivos que as justifiquem, com a formulação dos
quesitos referentes aos exames desejados, assim como, no caso de perícia, o nome, o endereço e a
qualificação profissional do seu perito.
A regra é apresentar as provas documentais da impugnação dentro do prazo de 30 dias. Caso contrário, o
contribuinte apresentaria sua impugnação dentro dos 30 dias, sem qualquer comprovação, trazendo provas
anos após essa data, o que seria inadequado, e ainda acarretaria morosidade na solução do litígio. Mas temos
as exceções:
a) fique demonstrada a impossibilidade de sua apresentação oportuna, por motivo de força maior;
Em tais exceções, ao serem apresentadas as provas, caso já tenha sido proferida a decisão em primeira
instância, os documentos apresentados permanecerão nos autos para, se for interposto recurso, serem
apreciados pela autoridade julgadora de segunda instância.
Art. 17. Considerar-se-á não impugnada a matéria que não tenha sido expressamente
contestada pelo impugnante. (Redação dada pela Lei nº 9.532, de 1997)
Esta regra vale para aquelas situações em que a autuação fiscal, por exemplo, se refere à glosa de despesas
indedutíveis. Imagine que a autoridade fiscal glosou mais de um tipo de despesa operacional, por considerá-
las indedutíveis.
Se o contribuinte apresentar impugnação expressa apenas a uma categoria de despesa, presume-se como
não impugnada a outra categoria.
Art. 21. Não sendo cumprida nem impugnada a exigência, a autoridade preparadora
declarará a revelia, permanecendo o processo no órgão preparador, pelo prazo de trinta
dias, para cobrança amigável. (Redação dada pela Lei nº 8.748, de 1993)
§ 1º No caso de impugnação parcial, não cumprida a exigência relativa à parte não litigiosa
do crédito, o órgão preparador, antes da remessa dos autos a julgamento, providenciará a
formação de autos apartados para a imediata cobrança da parte não contestada,
consignando essa circunstância no processo original. (Redação dada pela Lei nº 8.748, de
1993)
§ 3° Esgotado o prazo de cobrança amigável sem que tenha sido pago o crédito tributário,
o órgão preparador declarará o sujeito passivo devedor remisso e encaminhará o processo
à autoridade competente para promover a cobrança executiva.
§ 4º O disposto no parágrafo anterior aplicar-se-á aos casos em que o sujeito passivo não
cumprir as condições estabelecidas para a concessão de moratória.
Neste caso, o processo ficará por 30 dias no órgão preparador para cobrança amigável.
Art. 22. O processo será organizado em ordem cronológica e terá suas folhas numeradas e
rubricadas.
Como já foi comentado, atualmente os processos são instruídos digitalmente, mas não deixaram de ser
organizados em cumprimento a essa dispositivo, isto é, organizado em ordem cronológica e terá suas folhas
numeradas e rubricadas.
Da Intimação
II - por via postal, telegráfica ou por qualquer outro meio ou via, com prova de recebimento
no domicílio tributário eleito pelo sujeito passivo; (Redação dada pela Lei nº 9.532, de
1997)
III - por meio eletrônico, com prova de recebimento, mediante: (Redação dada pela Lei nº
11.196, de 2005)
a) envio ao domicílio tributário do sujeito passivo; ou (Incluída pela Lei nº 11.196, de 2005)
b) registro em meio magnético ou equivalente utilizado pelo sujeito passivo. (Incluída pela
Lei nº 11.196, de 2005)
I – pessoal;
§ 1º Quando resultar improfícuo um dos meios previstos no caput deste artigo ou quando
o sujeito passivo tiver sua inscrição declarada inapta perante o cadastro fiscal, a intimação
poderá ser feita por edital publicado: (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
III - uma única vez, em órgão da imprensa oficial local. (Incluído pela Lei nº 11.196, de 2005)
O edital só deve ser utilizado quando um dos meios previstos (pessoal, postal ou
eletrônico) for improfícuo ou quando o sujeito passivo tiver sua inscrição declarada inapta
perante o cadastro fiscal.
Atenção! Uma boa pegadinha para a prova seria dizer que é necessário que todos os meios
de intimação se mostrem improfícuos, para só então realizar a ciência pelo edital. ERRADO!
II - no caso do inciso II do caput deste artigo, na data do recebimento ou, se omitida, quinze
dias após a data da expedição da intimação; (Redação dada pela Lei nº 9.532, de 1997)
III - se por meio eletrônico: (Redação dada pela Lei nº 12.844, de 2013)
b) na data em que o sujeito passivo efetuar consulta no endereço eletrônico a ele atribuído
pela administração tributária, se ocorrida antes do prazo previsto na alínea a; ou (Redação
dada pela Lei nº 12.844, de 2013)
IV - 15 (quinze) dias após a publicação do edital, se este for o meio utilizado. (Incluído pela
Lei nº 11.196, de 2005)
Veja, portanto, que, sendo feita a ciência pessoal, a intimação considera-se realizada na própria data da
ciência. Sendo, por outro lado, pela via postal, a data é considerada como a data do recebimento, constante
do Aviso de Recebimento (AR) dos Correios, ou, se omitida tal data, quinze dias após a data da expedição da
intimação.
Antes de avançarmos para a ciência eletrônica, saiba que se o Aviso de Recebimento constar como devolvido,
ou seja, se não for recebido pelo destinatário, considera-se como improfícua a ciência, e o meio adequado
se torna o edital, como já aprendemos.
Em relação ao meio eletrônico, é a data da consulta no endereço eletrônico a ele atribuído pela
administração tributária, se ocorrida antes do prazo de 15 dias. O mesmo prazo de 15 dias vale para a
realização da ciência via edital.
§ 3º Os meios de intimação previstos nos incisos do caput deste artigo não estão sujeitos a
ordem de preferência. (Redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005)
I - o endereço postal por ele fornecido, para fins cadastrais, à administração tributária; e
(Incluído pela Lei nº 11.196, de 2005)
§ 5º O endereço eletrônico de que trata este artigo somente será implementado com
expresso consentimento do sujeito passivo, e a administração tributária informar-lhe-á as
normas e condições de sua utilização e manutenção. (Incluído pela Lei nº 11.196, de 2005)
Da Competência
Preste muita atenção aos detalhes desse tópico, porque é mais um tema relevante para a sua prova! Os que
não derem a devida ênfase, podem acabar perdendo um ponto precioso na prova. Vamos lá!
Parágrafo único. Quando o ato for praticado por meio eletrônico, a administração
tributária poderá atribuir o preparo do processo a unidade da administração tributária
diversa da prevista no caput deste artigo. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
Basicamente, foi dito que é a autoridade local quem deve realizar o preparo do processo, com exceção dos
atos praticados por meio eletrônico, em que se abre a possibilidade de realização por outra unidade da
administração tributária.
• Órgão colegiado;
• Órgão paritário: possui conselheiros representantes da Fazenda Nacional e representantes dos
contribuintes (advogados);
• Órgão integrante da estrutura do Ministério da Fazenda: diferentemente da DRJ, não está dentro
da estrutura organizacional da RFB.
§ 2º As seções serão especializadas por matéria e constituídas por câmaras. (Redação dada
pela Lei nº 11.941, de 2009)
§ 3º A Câmara Superior de Recursos Fiscais será constituída por turmas, compostas pelos
Presidentes e Vice-Presidentes das câmaras. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
§ 4º As câmaras poderão ser divididas em turmas. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de
2009)
Dentro da estrutura do CARF, temos as seções e a CSRF (Câmara Superior de Recursos Fiscais). A CSRF julga
recursos especiais, contra os acórdãos do próprio CARF, em situações específicas.
Então, no CARF, temos a CSRF e as seções, que são divididas por matéria (IRPJ/CSLL e outra para IRPF/C.
Previdenciárias, a título de exemplo). Dentro de cada seção, temos câmaras, podendo estas serem dividas
em turmas de julgamento.
Já a CSRF é dividida por turmas de julgamentos, compostas pelos Presidentes e Vice-Presidentes das
câmaras, que falamos no parágrafo anterior.
Optamos por não inserir o organograma oficial do CARF em nossa aula, pois ele contém muitas
especificidades do próprio Regimento Interno, o que traria mais confusão do que esclarecimento. Em seu
lugar, apresentamos um resumo da estrutura (com exceção da CSRF):
§ 5º O Ministro de Estado da Fazenda poderá criar, nas seções, turmas especiais, de caráter
temporário, com competência para julgamento de processos que envolvam valores
reduzidos, que poderão funcionar nas cidades onde estão localizadas as Superintendências
Regionais da Receita Federal do Brasil. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
Dentro das seções, a regra é termos as Câmaras, mas o Ministro de Estado da Fazenda poderá criar, nas
seções, turmas especiais, de caráter temporário para julgamento de processos que envolvam valores
reduzidos.
§ 8º A presidência das turmas da Câmara Superior de Recursos Fiscais será exercida pelo
Presidente do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais e a vice-presidência, por
conselheiro representante dos contribuintes. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
Cargos de Presidente das Turmas da Câmara Superior de Recursos Fiscais, das câmaras, das suas turmas e
das turmas especiais: conselheiros representantes da Fazenda Nacional.
Atenção: veja que o § 9º do art. 25, do PAF, prevê que, em caso de empate, os conselheiros representantes
da Fazenda Nacional terão o voto de qualidade. Isso significa que ele poderia ter o voto duplo, ou seja, o
voto para desempate.
Cabe destacar, porém, que a Lei 13988/2020 inseriu o art. 19-E à Lei 10522/02, definindo o fim do voto de
qualidade (voto duplo), resolvendo-se o julgamento favoravelmente ao contribuinte:
Tal dispositivo legal foi questionado no âmbito do STF, pelas ADIs 6399, 6403 e 6415, e se encontra suspenso,
em razão do pedido de vista do Min. Nunes Marques.
§ 10. Os conselheiros serão designados pelo Ministro de Estado da Fazenda para mandato,
limitando-se as reconduções, na forma e no prazo estabelecidos no regimento interno.
(Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
§ 11. O Ministro de Estado da Fazenda, observado o devido processo legal, decidirá sobre
a perda do mandato dos conselheiros que incorrerem em falta grave, definida no
regimento interno. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
Art. 26. Compete ao Ministro da Fazenda, em instância especial: (Vide Medida Provisória
nº 449, de 2008)
Observe que o Ministro de Estado da Fazenda também tem competência para julgar determinados
recursos e propostas de aplicação de equidade.
Art. 26-A. No âmbito do processo administrativo fiscal, fica vedado aos órgãos de
julgamento afastar a aplicação ou deixar de observar tratado, acordo internacional, lei ou
decreto, sob fundamento de inconstitucionalidade. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de
2009)
§ 6º O disposto no caput deste artigo não se aplica aos casos de tratado, acordo
internacional, lei ou ato normativo: (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
I – que já tenha sido declarado inconstitucional por decisão definitiva plenária do Supremo
Tribunal Federal; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
II – que fundamente crédito tributário objeto de: (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
O art. 26-A esclarece que os órgãos de julgamento não podem afastar a aplicação de uma lei (regra também
aplicável aos tratados internacionais ou decretos), sob fundamento de inconstitucionalidade. Isto é, não
lhes cabe analisar se determinada norma é ou não constitucional.
I – que já tenha sido declarado inconstitucional por decisão definitiva plenária do Supremo
Tribunal Federal;
Vamos falar sobre o julgamento em primeira instância, na esfera administrativa, que é realizado pela
Delegacia Regional de Julgamento (DRJ), como já comentado nesta aula.
Parágrafo único. Os processos serão julgados na ordem e nos prazos estabelecidos em ato
do Secretário da Receita Federal, observada a prioridade de que trata o caput deste artigo.
(Incluído pela Lei nº 9.532, de 1997)
Art. 28. Na decisão em que for julgada questão preliminar será também julgado o mérito,
salvo quando incompatíveis, e dela constará o indeferimento fundamentado do pedido de
diligência ou perícia, se for o caso. (Redação dada pela Lei nº 8.748, de 1993)
Art. 29. Na apreciação da prova, a autoridade julgadora formará livremente sua convicção,
podendo determinar as diligências que entender necessárias.
O art. 29 garante a livre convicção à autoridade julgadora, quanto à apreciação das provas trazidas no
processo. Sendo o caso, pode ainda determinar diligências que entender necessárias. Essas diligências, por
vezes, são remetidas a Auditores-Fiscais da RFB, para averiguar questões que não ficaram claras na autuação.
Em determinadas situações específicas, a análise pelos servidores da RFB não é suficiente , sendo necessária
a contratação de laudos ou pareceres de outros órgãos, para auxiliar na atividade de julgamento.
Art. 31. A decisão conterá relatório resumido do processo, fundamentos legais, conclusão
e ordem de intimação, devendo referir-se, expressamente, a todos os autos de infração e
notificações de lançamento objeto do processo, bem como às razões de defesa suscitadas
pelo impugnante contra todas as exigências. (Redação dada pela Lei nº 8.748, de 1993)
Ao proferir a decisão, o órgão de julgamento emitirá relatório resumido do processo, fundamentos legais,
conclusão e ordem de intimação, devendo referir-se, expressamente, a todos os autos de infração e
notificações de lançamento objeto do processo.
E se for constatado algum erro de escrita ou de cálculo existente na decisão, este pode ser corrigido de ofício
ou a requerimento do sujeito passivo.
Art. 33. Da decisão caberá recurso voluntário, total ou parcial, com efeito suspensivo,
dentro dos trinta dias seguintes à ciência da decisão.
Art. 34. A autoridade de primeira instância recorrerá de ofício sempre que a decisão:
Art. 35. O recurso, mesmo perempto, será encaminhado ao órgão de segunda instância,
que julgará a perempção.
É importante saber que o recurso voluntário ocorre quando o contribuinte deseja questionar a decisão do
órgão de primeira instância, ou seja, deseja recorrer porque não concorda com a decisão. Por outro lado, o
recurso de ofício ocorre quando o própria autoridade de primeira instância remeterá o processo à segunda
instância (CARF. Saber essas situações é fundamental para a sua prova:
Caso um contribuinte deixe expirar o prazo de 30 dias para entrar com recurso voluntário, ocorrerá a
perempção (recurso intempestivo). Neste caso, o recurso será encaminhado ao CARF, para julgamento de
perempção.
Outro ponto importante a ser destacado é que não cabe pedido de reconsideração dentro da DRF (primeira
instância). Assim, após julgado, qualquer pedido será remetido ao órgão de segunda instância.
Anote:
Não há muito o que se estudar acerca do julgamento em segunda instância (CARF). Afinal, o maior conteúdo
sobre o tema consta no próprio Regimento Interno do CARF, que não será abordado nesta aula. As
informações que merecem destaques serão incluídas logo abaixo do dispositivo legal.
II – de decisão que der à lei tributária interpretação divergente da que lhe tenha dado outra
Câmara, turma de Câmara, turma especial ou a própria Câmara Superior de Recursos
Fiscais. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
Art. 38. O julgamento em outros órgãos da administração federal far-se-á de acordo com a
legislação própria, ou, na sua falta, conforme dispuser o órgão que administra o tributo.
De decisão que der à lei tributária interpretação divergente da que lhe tenha dado outra
Câmara, turma de Câmara, turma especial ou a própria Câmara Superior de Recursos
Fiscais.
Acerca do julgamento em instância especial, o que o PAF estabeleceu foi apenas o seguinte:
Art. 39. Não cabe pedido de reconsideração de ato do Ministro da Fazenda que julgar ou
decidir as matérias de sua competência.
Art. 41. O órgão preparador dará ciência ao sujeito passivo da decisão do Ministro da
Fazenda, intimando-o, quando for o caso, a cumpri-la, no prazo de trinta dias.
Neste tópico, estudaremos a eficácia e a execução das decisões dos órgãos administrativos. Já vamos
começar entendendo em quais situações as decisões se tornam definitivas:
I - de primeira instância esgotado o prazo para recurso voluntário sem que este tenha sido
interposto;
II - de segunda instância de que não caiba recurso ou, se cabível, quando decorrido o prazo
sem sua interposição;
Parágrafo único. Serão também definitivas as decisões de primeira instância na parte que
não for objeto de recurso voluntário ou não estiver sujeita a recurso de ofício.
Vamos entender!
Sempre cabe recurso contra decisão de primeira instância, exceto se esgotado o prazo para o recurso
voluntário (30 dias). Neste caso, a decisão se torna definitiva.
Já em relação à decisão de segunda instância, quando não couber recurso, afinal, são bem restritos, as
decisões por si só já se tornam irrecorríveis, isto é, definitivas. Mas, havendo a possibilidade de recurso
(divergência de interpretação, lembra?!), o prazo é de 15 dias, findo o qual também se tornam definitivas.
É importante sempre se lembrar de que há possibilidade de se ingressar com ação judicial, após a decisão
administrativa definitiva, mas que, após tal decisão, o crédito deixa de ficar com sua exigibilidade suspensa.
A partir daí, para suspendê-la novamente, cabe ao contribuinte se enquadrar em outras hipóteses do art.
151, do CTN.
Art. 43. A decisão definitiva contrária ao sujeito passivo será cumprida no prazo para
cobrança amigável fixado no artigo 21, aplicando-se, no caso de descumprimento, o
disposto no § 3º do mesmo artigo.
Uma vez definitiva a decisão contrária ao sujeito passivo, o prazo para cobrança amigável será de 30 dias.
Esgotado o prazo sem que tenha sido pago o crédito tributário, o órgão preparador declarará o sujeito
passivo devedor remisso e encaminhará o processo à autoridade competente para promover a cobrança
executiva.
§ 2° Se o valor depositado não for suficiente para cobrir o crédito tributário, aplicar-se-á à
cobrança do restante o disposto no caput deste artigo; se exceder o exigido, a autoridade
promoverá a restituição da quantia excedente, na forma da legislação específica.
Art. 44. A decisão que declarar a perda de mercadoria ou outros bens será executada pelo
órgão preparador, findo o prazo previsto no artigo 21, segundo dispuser a legislação
aplicável.
Art. 45. No caso de decisão definitiva favorável ao sujeito passivo, cumpre à autoridade
preparadora exonerá-lo, de ofício, dos gravames decorrentes do litígio.
Cabe lembrar, conforme prevê o art. 45, do PAF, que a decisão definitiva favorável ao sujeito passivo
extingue o crédito tributário, pela sua desconstituição.
DO PROCESSO DA CONSULTA
Art. 46. O sujeito passivo poderá formular consulta sobre dispositivos da legislação
tributária aplicáveis a fato determinado. (Vide Lei nº 9.430, de 1996)
Art. 47. A consulta deverá ser apresentada por escrito, no domicílio tributário do
consulente, ao órgão local da entidade incumbida de administrar o tributo sobre que versa.
(Vide Lei nº 9.430, de 1996)
- Sujeito passivo;
É importante saber também que a regra é que não seja instaurado procedimento fiscal contra o sujeito
passivo relativamente ao objeto de sua consulta, nos dias seguintes à ciência da decisão:
Art. 48. Salvo o disposto no artigo seguinte, nenhum procedimento fiscal será instaurado
contra o sujeito passivo relativamente à espécie consultada, a partir da apresentação da
consulta até o trigésimo dia subsequente à data da ciência: (Vide Lei nº 9.430, de 1996)
Art. 49. A consulta não suspende o prazo para recolhimento de tributo, retido na fonte ou
autolançado antes ou depois de sua apresentação, nem o prazo para apresentação de
declaração de rendimentos. (Vide Lei nº 9.430, de 1996)
Art. 50. A decisão de segunda instância não obriga ao recolhimento de tributo que deixou
de ser retido ou autolançado após a decisão reformada e de acordo com a orientação desta,
no período compreendido entre as datas de ciência das duas decisões. (Vide Lei nº 9.430,
de 1996)
O art. 49 ainda prevê que a consulta não suspende o prazo para recolhimento de tributo, retido na fonte ou
autolançado antes ou depois de sua apresentação, nem mesmo o prazo para apresentação de declaração
de rendimentos.
Art. 52. Não produzirá efeito a consulta formulada: (Vide Lei nº 9.430, de 1996)
II - por quem tiver sido intimado a cumprir obrigação relativa ao fato objeto da consulta;
III - por quem estiver sob procedimento fiscal iniciado para apurar fatos que se relacionem
com a matéria consultada;
IV - quando o fato já houver sido objeto de decisão anterior, ainda não modificada,
proferida em consulta ou litígio em que tenha sido parte o consulente;
==275324==
VIII - quando não descrever, completa ou exatamente, a hipótese a que se referir, ou não
contiver os elementos necessários à sua solução salvo se a inexatidão ou omissão for
escusável, a critério da autoridade julgadora.
Essa lista acima você precisa memorizar, ou melhor, saber identificar na questão da prova se está ou não em
conformidade com o art. 52. Mas não é difícil, uma vez que são situações bastante óbvias.
Veja, por exemplo, se a consulta não obedecer as formalidades do art. 47 (como local de apresentação), não
será admitida. O mesmo raciocínio se aplica a quem já está sendo investigado (com procedimento fiscal
iniciado), em relação ao objeto da consulta.
Além disso, veja o caso de uma situação em que o fato está definido ou declarado em disposição literal de
lei. Se não há passível de interpretação, não há que se falar em consulta tributária.
Por último, não produz efeito a consulta quando esta não descrever, completa ou exatamente, a hipótese a
que se referir, ou não contiver os elementos necessários à sua solução salvo se a inexatidão ou omissão for
escusável, a critério da autoridade julgadora.
I - Em primeira instância:
II - Em segunda instância:
Veja que o julgamento no processo de consulta não é direcionado à DRJ, CARF, CSRF ou Ministro da Fazenda,
mas sim à própria Receita Federal. Então, a missão aqui é memorizar a autoridade que detém a competência
de julgamento em cada instância:
I - Em primeira instância:
II - Em segunda instância:
A instância única caberá também ao Coordenador do Sistema de Tributação, mas só é utilizada nas seguintes
situações:
Art. 55. Compete à autoridade julgadora declarar a ineficácia da Consulta. (Vide Lei nº
9.430, de 1996)
Art. 56. Cabe recurso voluntário, com efeito suspensivo, de decisão de primeira instância,
dentro de trinta dias contados da ciência. (Vide Lei nº 9.430, de 1996)
Art. 58. Não cabe pedido de reconsideração de decisão proferida em processo de consulta,
inclusive da que declarar a sua ineficácia. (Vide Lei nº 9.430, de 1996)
Se a consulta não produz efeitos, conforme vimos no art. 52, cabe à autoridade julgadora
decidir.
DAS NULIDADES
Vamos entender agora algumas situações que geram nulidades dentro do processo administrativo fiscal:
Causas de nulidade:
Art. 61. A nulidade será declarada pela autoridade competente para praticar o ato ou julgar
a sua legitimidade.
O art. 60 estabelece que quaisquer outras irregularidades, incorreções e omissões diferentes das nulidades
estudadas serão sanadas quando resultarem em prejuízo para o sujeito passivo, salvo se este lhes houver
dado causa, ou quando não influírem na solução do litígio.
Art. 62. Durante a vigência de medida judicial que determinar a suspensão da cobrança, do
tributo não será instaurado procedimento fiscal contra o sujeito passivo favorecido pela
decisão, relativamente, à matéria sobre que versar a ordem de suspensão. (Vide Medida
Provisória nº 232, de 2004)
Parágrafo único. Se a medida referir-se a matéria objeto de processo fiscal, o curso deste
não será suspenso, exceto quanto aos atos executórios. (Vide Medida Provisória nº 232, de
2004)
Se houver qualquer medida judicial, determinando a suspensão da cobrança de tributo, não será instaurado
procedimento fiscal contra o sujeito passivo favorecido pela decisão. Por outro lado, se já houver processo
fiscal em curso, este não será suspenso (ou seja, será julgado normalmente), exceto quanto aos atos
executórios, para exigir a dívida do contribuinte.
Agora vamos falar sobre os documentos constantes do processo, bem como o processo eletrônico.
Art. 64. Os documentos que instruem o processo poderão ser restituídos, em qualquer fase,
a requerimento do sujeito passivo, desde que a medida não prejudique a instrução e deles
fique cópia autenticada no processo.
Art. 64-A. Os documentos que instruem o processo poderão ser objeto de digitalização,
observado o disposto nos arts. 1º e 3º da Lei nº 12.682, de 9 de julho de 2012. (Incluído
pela Lei nº 12.865, de 2013)
Art. 64-B. No processo eletrônico, os atos, documentos e termos que o instruem poderão
ser natos digitais ou produzidos por meio de digitalização, observado o disposto na Medida
Provisória no 2.200-2, de 24 de agosto de 2001. (Incluído pela Lei nº 12.865, de 2013)
Se em determinado momento do processo, o sujeito passivo fizer requerimento pedindo a devolução dos
documentos apresentados, estes poderão ser restituídos desde que a medida não prejudique a instrução e
deles fique cópia autenticada no processo.
No processo eletrônico, os atos, documentos e termos que o instruem poderão ser natos digitais ou
produzidos por meio de digitalização. Um documento nato digital seria aquele que sequer chegou a se tornar
físico, tendo sido autenticado e/ou assinado digitalmente pela autoridade competente.
Outros documentos são físicos, e posteriormente inclusos no processo eletrônico por meio de digitalização.
1. QUADRIX/CRMV-RR/2016
Uma empresa praticou, durante vários anos, uma série de irregularidades fiscais e administrativas. Após
denúncias, essa empresa recebe a visita de um servidor competente para avaliar os fatos.
Constatadas as irregularidades e com base no Decreto nº 70.235/72, o auto de infração será lavrado. Assinale
a alternativa que apresenta uma característica falsa do auto de infração.
B) A qualificação do autuado.
Comentário:
Alternativa A: Conforme art. 10, II, do Decreto 70235/72, é um requisito obrigatório do auto de infração.
Alternativa correta.
Alternativa B: Conforme art. 10, I, do Decreto 70235/72, é um requisito obrigatório do auto de infração.
Alternativa correta.
Alternativa C: Conforme art. 10, IV, do Decreto 70235/72, é um requisito obrigatório do auto de infração.
Alternativa correta.
Alternativa D: Não é uma característica constante do auto de infração. Aliás, não faz sentido algum essa
alternativa. Alternativa errada.
Alternativa E: Conforme art. 10, VI, do Decreto 70235/72, é um requisito obrigatório do auto de infração.
Alternativa correta.
Gabarito: Letra D
2. CESPE/Anatel-Especialista/2014
No que se refere à exclusão do crédito tributário e ao processo administrativo fiscal (Decreto n.º
70.235/1972), julgue o próximo item.
A lavratura do primeiro ato de ofício por servidor competente, cientificando o sujeito passivo ou seu
preposto do início da ação fiscal, exclui a espontaneidade tributária do devedor.
Comentário: Conforme art. 7º, § 1º, do Decreto 70235/72, o início do procedimento exclui a espontaneidade
do sujeito passivo em relação aos atos anteriores e, independentemente de intimação a dos demais
envolvidos nas infrações verificadas.
Gabarito: Certo
I. O primeiro ato de ofício, apenas verbal, praticado por servidor competente, cientificado o sujeito passivo
da obrigação tributária ou seu preposto.
Está(ão) CORRETO(S):
A) Somente o item I.
E) Todos os itens.
Comentário:
Item I: O procedimento fiscal tem início com o primeiro ato de ofício, escrito, praticado por servidor
competente, cientificado o sujeito passivo da obrigação tributária ou seu preposto. Errado.
Item II: O procedimento fiscal tem início com a apreensão de mercadorias, documentos ou livros. Errado.
Item III: O procedimento fiscal tem início com o começo de despacho aduaneiro de mercadoria importada.
Correto.
Gabarito: Letra B
De acordo com o Decreto nº 70.235/1972, que dispõe sobre o processo administrativo fiscal, assinalar a
alternativa CORRETA:
A) A autoridade local fará realizar, no prazo de 90 dias, os atos processuais que devam ser praticados em sua
jurisdição, por solicitação de outra autoridade preparadora ou julgadora.
C) Os prazos serão contínuos, incluindo-se, na sua contagem, o dia do início e excluindo-se o do vencimento.
Comentário:
Alternativa A: O prazo previsto no PAF é de 30 dias, e não 90 dias como citado na assertiva. Alternativa
errada.
Alternativa B: O PAF prevê que, salvo disposição em contrário, o servidor executará os atos processuais em
8 dias. Alternativa errada.
Alternativa C: Na contagem dos prazos processuais, deve-se excluir o dia de início, e o incluir o dia de
vencimento. Alternativa errada.
Alternativa D: O procedimento fiscal também tem início com a apreensão de mercadorias, documentos ou
livros. Alternativa errada.
Alternativa E: De fato, o art. 14 do PAF prevê que, com a impugnação, instaura-se a fase litigiosa do processo.
Alternativa correta.
Gabarito: Letra E
I. O primeiro ato de ofício, escrito, praticado por servidor competente, cientificado o sujeito passivo da
obrigação tributária ou seu preposto.
Está(ão) CORRETO(S):
E) Todos os itens.
Comentário:
Item I: O procedimento fiscal tem início com o primeiro ato de ofício, escrito, praticado por servidor
competente, cientificado o sujeito passivo da obrigação tributária ou seu preposto. Correto.
Item II: O procedimento fiscal tem início com a apreensão de mercadorias, documentos ou livros. Correto.
Item III: O procedimento fiscal tem início com o começo de despacho aduaneiro de mercadoria importada.
Correto.
Gabarito: Letra E
6. OBJETIVA/Pref. Horizontina/2021
De acordo com o Decreto nº 70.235/1972, sobre as nulidades, marcar C para as afirmativas Certas, E para as
Erradas e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
( ) A nulidade de qualquer ato só prejudica os posteriores que dele diretamente dependam ou sejam
consequência.
( ) Quando puder decidir do mérito a favor do sujeito passivo a quem aproveitaria a declaração de nulidade,
a autoridade julgadora pronunciará e mandará repetir o ato.
A) C - C - E.
B) C - E - C.
C) C - E - E.
D) E - C - E.
E) E - E - C.
Comentário:
Item I: De acordo com o art. 59, I, do PAF, os atos e termos lavrados por pessoa incompetente são nulos.
Item errado.
Item II: De acordo com o art. 59, § 1º, do PAF, a nulidade de qualquer ato só prejudica os posteriores que
dele diretamente dependam ou sejam consequência. Item certo.
Item III: De acordo com o art. 59, § 3º, do PAF, quando puder decidir do mérito a favor do sujeito passivo a
quem aproveitaria a declaração de nulidade, a autoridade julgadora não a pronunciará nem mandará repetir
o ato ou suprir-lhe a falta. Item errado.
Gabarito: Letra D
7. OBJETIVA/Pref. Candói/2019
Segundo o Decreto nº 70.235/1972, que dispõe sobre o processo administrativo fiscal, assinalar a alternativa
que preenche a lacuna abaixo CORRETAMENTE:
A) cinco
B) oito
C) dez
D) quinze
E) vinte
Comentário: De acordo com o art. 4º, do PAF, o prazo é de 8 dias, salvo disposição em contrário.
Gabarito: Letra B
8. OBJETIVA/Pref. Candói/2019
I. De primeira instância esgotado o prazo para recurso voluntário sem que este tenha sido interposto.
II. De segunda instância de que não caiba recurso ou, se cabível, quando decorrido o prazo sem sua
interposição.
Está(ão) CORRETO(S):
A) Somente o item I.
E) Todos os itens.
Comentário:
Item I: Uma vez esgotado o prazo para recurso voluntário, as decisões de primeira instância são definitivas.
Item certo.
Item II: Também são definitivas as decisões de segunda instância de que não caiba recurso ou, se cabível,
quando decorrido o prazo sem sua interposição. Item certo.
Item III: As decisões em instância especial são definitivas por si só. Item certo.
Gabarito: Letra E
Segundo o Decreto nº 70.235/1972, que dispõe sobre o processo administrativo fiscal, o auto de infração
será lavrado por servidor competente, no local da verificação da falta, e conterá obrigatoriamente a:
I. Qualificação do autuado.
IV. Determinação da exigência e a intimação para cumpri-la ou impugná-la no prazo de quarenta e cinco dias.
Está(ão) CORRETO(S):
Comentário:
Item I: Conforme art. 10, do Decreto 70235/72, é um requisito obrigatório do auto de infração. Item certo.
Item II: Conforme art. 10, do Decreto 70235/72, é um requisito obrigatório do auto de infração. Item certo.
Item III: Conforme art. 10, do Decreto 70235/72, é um requisito obrigatório do auto de infração. Item certo.
Item IV: O prazo para impugnação não é de 45 dias, e sim de 30 dias. Item errado.
Gabarito: Letra D
I. Primeira instância, esgotado o prazo para recurso voluntário ainda que este tenha sido interposto.
II. Segunda instância de que não caiba recurso ou, se cabível, quando decorrido o prazo sem sua interposição.
Está(ão) CORRETO(S):
A) Somente o item I.
Comentário:
Item I: Uma vez esgotado o prazo para recurso voluntário, as decisões de primeira instância são definitivas.
Porém, se o recurso foi interposto, não há como se falar em decisão definitiva. Item errado.
Item II: Também são definitivas as decisões de segunda instância de que não caiba recurso ou, se cabível,
quando decorrido o prazo sem sua interposição. Item certo.
Item III: As decisões em instância especial são definitivas por si só. Item certo.
Gabarito: Letra D
De acordo com o Decreto nº 70.235/1972, marcar C para as afirmativas Certas, E para as Erradas e, após,
assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
( ) Os termos decorrentes de atividade fiscalizadora serão lavrados, sempre que possível, em livro fiscal,
extraindo-se cópia para anexação ao processo; quando não lavrados em livro, entregar-se-á cópia
autenticada à pessoa sob fiscalização.
( ) O servidor que verificar a ocorrência de infração à legislação tributária federal e não for competente para
formalizar a exigência, comunicará o fato, em representação circunstanciada, a seu chefe imediato, que
adotará as providências necessárias.
A) C - E.
B) E - E.
C) C - C.
D) E - C.
Comentário:
Item I: Trata-se de regra prevista no art. 8º, do PAF: Os termos decorrentes de atividade fiscalizadora serão
lavrados, sempre que possível, em livro fiscal, extraindo-se cópia para anexação ao processo; quando não
lavrados em livro, entregar-se-á cópia autenticada à pessoa sob fiscalização. Item certo.
Item II: Trata-se de regra prevista no art. 12, do PAF: O servidor que verificar a ocorrência de infração à
legislação tributária federal e não for competente para formalizar a exigência, comunicará o fato, em
representação circunstanciada, a seu chefe imediato, que adotará as providências necessárias. Item certo.
Gabarito: Letra C
A impugnação da exigência não instaura a fase litigiosa do procedimento (1ª parte). A impugnação,
formalizada por escrito e instruída com os documentos em que se fundamentar, será apresentada ao órgão
preparador no prazo de trinta dias, contados da data em que for feita a intimação da exigência (2ª parte).
A sentença está:
A) Totalmente correta.
D) Totalmente incorreta.
Comentário:
Primeira Parte: A primeira parte está incorreta, uma vez que o art. 14 do PAF prevê a instauração da fase
litigiosa do procedimento com a impugnação da exigência. Logo, errada.
Segunda Parte: Trata-se exatamente da regra prevista no art. 15 do PAF. Logo, correta.
Gabarito: Letra C
De acordo o Decreto nº 70.235/1972, que dispõe sobre o processo administrativo fiscal, o servidor que
verificar a ocorrência de infração à legislação tributária federal e não for competente para formalizar a
exigência:
B) Comunicará o fato, em representação circunstanciada, a seu chefe imediato, que adotará as providências
necessárias.
Comentário: O art. 12 do PAF prevê que o servidor deve comunicar o fato, em representação
circunstanciada, a seu chefe imediato, que adotará as providências necessárias:
Art. 12. O servidor que verificar a ocorrência de infração à legislação tributária federal e não for
competente para formalizar a exigência, comunicará o fato, em representação circunstanciada, a seu
chefe imediato, que adotará as providências necessárias.
Gabarito: Letra B
14. FCC/ELETROSUL/2016
O Decreto federal nº 70.235, de 06 de março de 1972, disciplina o processo administrativo fiscal e dá outras
providências. O Capítulo III desse Decreto, que trata das nulidades relacionadas com esse processo, dispõe
que
A) a nulidade de qualquer ato não prejudica os anteriores a ele, mas prejudica todos os posteriores.
B) a nulidade não poderá ser declarada por autoridade incompetente para praticar o ato ou para julgar a sua
legitimidade.
C) a autoridade julgadora não pronunciará a declaração de nulidade, nem mandará repetir o ato ou suprir-
lhe a falta, quando puder decidir do mérito a favor da Fazenda Pública, a quem aproveitaria essa declaração
de nulidade.
D) na declaração de nulidade, a autoridade poderá dizer os atos alcançados por essa declaração, cabendo à
autoridade imediatamente superior a ela determinar as providências necessárias ao prosseguimento ou à
solução do processo.
E) os despachos e decisões proferidos com preterição do direito de defesa são nulos, mas não o são os
proferidos por autoridade incompetente.
Comentário:
Alternativa A: A nulidade não prejudica atos anteriores, assim como também não prejudica “todos” os atos
posteriores: a nulidade de qualquer ato só prejudica os posteriores que dele diretamente dependam ou sejam
consequência. Errada.
Alternativa B: O art. 61 do PAF prevê realmente que a nulidade será declarada pela autoridade competente
para praticar o ato ou julgar a sua legitimidade. Correta.
Alternativa C: Na verdade, a situação descrita somente ocorre quando o mérito puder ser decidido a favor
do sujeito passivo (e não da Fazenda Pública). Quando puder decidir do mérito a favor do sujeito passivo a
quem aproveitaria a declaração de nulidade, a autoridade julgadora não a pronunciará nem mandará repetir
o ato ou suprir-lhe a falta. Errada.
Alternativa D: Não cabe à autoridade superior, e sim à própria autoridade que realizar a declaração de
nulidade: Na declaração de nulidade, a autoridade dirá os atos alcançados, e determinará as providências
necessárias ao prosseguimento ou solução do processo. Errada.
Gabarito: Letra B
15. FCC/ARSETE/2016
De acordo com o Decreto Federal nº 70.235/1972, art. 9º: a exigência do crédito tributário e a aplicação de
penalidade isolada serão formalizados em autos de infração ou notificações de lançamento, distintos para
cada tributo ou penalidade, os quais deverão estar instruídos com todos os termos, depoimentos, laudos e
demais elementos de prova indispensáveis à comprovação do ilícito. De acordo com esse mesmo Decreto, a
fase litigiosa do procedimento fiscal tem início com
C) o primeiro ato de ofício, escrito, praticado por servidor competente, cientificado o sujeito passivo da
obrigação tributária ou seu preposto.
Comentário: O art. 14 do PAF prevê que a fase litigiosa do procedimento fiscal tem início com a impugnação
da exigência pelo sujeito passivo.
Gabarito: Letra B
O Decreto nº 70.235, de 06 de março de 1972, art. 2°, estabelece que os atos e termos processuais, quando
a lei não prescrever forma própria, conterão somente o indispensável à sua finalidade e serão lavrados sem
espaço em branco, não devendo conter entrelinhas, rasuras ou emendas não ressalvadas. Aponte, entre as
opções enumeradas, a afirmação incorreta.
A) O procedimento fiscal tem início com o primeiro ato de ofício, escrito, praticado por servidor competente,
cientificado o sujeito passivo da obrigação fiscal ou seu preposto.
B) Os prazos serão contínuos, incluindo-se na sua contagem o dia do início e excluindo-se o do vencimento.
C) Os prazos só se iniciam ou vencem no dia de expediente normal no órgão em que corra o processo ou
deva ser praticado o ato.
Comentário:
Alternativa A: É a definição do art. 7º, I, do PAF: O procedimento fiscal tem início com o primeiro ato de
ofício, escrito, praticado por servidor competente, cientificado o sujeito passivo da obrigação fiscal ou seu
preposto. Correta.
Alternativa B: Está divergente da definição do art. 5º, do PAF: Os prazos serão contínuos, excluindo-se na
sua contagem o dia do início e incluindo-se o do vencimento. Errada.
Alternativa C: É a regra prevista no art. 5º, par. único, do PAF: Os prazos só se iniciam ou vencem no dia de
expediente normal no órgão em que corra o processo ou deva ser praticado o ato. Correta.
Alternativa D: De fato, embora não seja o tema central desta aula, prescrição no Direito Administrativo é a
perda do recurso administrativo, pelo esgotamento do prazo previsto em lei para sua utilização. Correta.
Gabarito: Letra B
1. QUADRIX/CRMV-RR/2016
Uma empresa praticou, durante vários anos, uma série de irregularidades fiscais e administrativas. Após
denúncias, essa empresa recebe a visita de um servidor competente para avaliar os fatos.
Constatadas as irregularidades e com base no Decreto nº 70.235/72, o auto de infração será lavrado. Assinale
a alternativa que apresenta uma característica falsa do auto de infração.
B) A qualificação do autuado.
2. CESPE/Anatel-Especialista/2014
No que se refere à exclusão do crédito tributário e ao processo administrativo fiscal (Decreto n.º
70.235/1972), julgue o próximo item.
A lavratura do primeiro ato de ofício por servidor competente, cientificando o sujeito passivo ou seu
preposto do início da ação fiscal, exclui a espontaneidade tributária do devedor.
I. O primeiro ato de ofício, apenas verbal, praticado por servidor competente, cientificado o sujeito passivo
da obrigação tributária ou seu preposto.
Está(ão) CORRETO(S):
A) Somente o item I.
E) Todos os itens.
De acordo com o Decreto nº 70.235/1972, que dispõe sobre o processo administrativo fiscal, assinalar a
alternativa CORRETA:
A) A autoridade local fará realizar, no prazo de 90 dias, os atos processuais que devam ser praticados em sua
jurisdição, por solicitação de outra autoridade preparadora ou julgadora.
C) Os prazos serão contínuos, incluindo-se, na sua contagem, o dia do início e excluindo-se o do vencimento.
I. O primeiro ato de ofício, escrito, praticado por servidor competente, cientificado o sujeito passivo da
obrigação tributária ou seu preposto.
Está(ão) CORRETO(S):
E) Todos os itens.
6. OBJETIVA/Pref. Horizontina/2021
De acordo com o Decreto nº 70.235/1972, sobre as nulidades, marcar C para as afirmativas Certas, E para as
Erradas e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
( ) A nulidade de qualquer ato só prejudica os posteriores que dele diretamente dependam ou sejam
consequência.
( ) Quando puder decidir do mérito a favor do sujeito passivo a quem aproveitaria a declaração de nulidade,
a autoridade julgadora pronunciará e mandará repetir o ato.
A) C - C - E.
B) C - E - C.
C) C - E - E.
D) E - C - E.
E) E - E - C.
7. OBJETIVA/Pref. Candói/2019
Segundo o Decreto nº 70.235/1972, que dispõe sobre o processo administrativo fiscal, assinalar a alternativa
que preenche a lacuna abaixo CORRETAMENTE:
A) cinco
B) oito
C) dez
D) quinze
E) vinte
8. OBJETIVA/Pref. Candói/2019
I. De primeira instância esgotado o prazo para recurso voluntário sem que este tenha sido interposto.
II. De segunda instância de que não caiba recurso ou, se cabível, quando decorrido o prazo sem sua
interposição.
Está(ão) CORRETO(S):
A) Somente o item I.
E) Todos os itens.
9. OBJETIVA/Pref. Faxinalzinho/2019
Segundo o Decreto nº 70.235/1972, que dispõe sobre o processo administrativo fiscal, o auto de infração
==275324==
será lavrado por servidor competente, no local da verificação da falta, e conterá obrigatoriamente a:
I. Qualificação do autuado.
IV. Determinação da exigência e a intimação para cumpri-la ou impugná-la no prazo de quarenta e cinco dias.
Está(ão) CORRETO(S):
I. Primeira instância, esgotado o prazo para recurso voluntário ainda que este tenha sido interposto.
II. Segunda instância de que não caiba recurso ou, se cabível, quando decorrido o prazo sem sua interposição.
Está(ão) CORRETO(S):
A) Somente o item I.
De acordo com o Decreto nº 70.235/1972, marcar C para as afirmativas Certas, E para as Erradas e, após,
assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
( ) Os termos decorrentes de atividade fiscalizadora serão lavrados, sempre que possível, em livro fiscal,
extraindo-se cópia para anexação ao processo; quando não lavrados em livro, entregar-se-á cópia
autenticada à pessoa sob fiscalização.
( ) O servidor que verificar a ocorrência de infração à legislação tributária federal e não for competente para
formalizar a exigência, comunicará o fato, em representação circunstanciada, a seu chefe imediato, que
adotará as providências necessárias.
A) C - E.
B) E - E.
C) C - C.
D) E - C.
A impugnação da exigência não instaura a fase litigiosa do procedimento (1ª parte). A impugnação,
formalizada por escrito e instruída com os documentos em que se fundamentar, será apresentada ao órgão
preparador no prazo de trinta dias, contados da data em que for feita a intimação da exigência (2ª parte).
A sentença está:
A) Totalmente correta.
D) Totalmente incorreta.
De acordo o Decreto nº 70.235/1972, que dispõe sobre o processo administrativo fiscal, o servidor que
verificar a ocorrência de infração à legislação tributária federal e não for competente para formalizar a
exigência:
B) Comunicará o fato, em representação circunstanciada, a seu chefe imediato, que adotará as providências
necessárias.
14. FCC/ELETROSUL/2016
O Decreto federal nº 70.235, de 06 de março de 1972, disciplina o processo administrativo fiscal e dá outras
providências. O Capítulo III desse Decreto, que trata das nulidades relacionadas com esse processo, dispõe
que
A) a nulidade de qualquer ato não prejudica os anteriores a ele, mas prejudica todos os posteriores.
B) a nulidade não poderá ser declarada por autoridade incompetente para praticar o ato ou para julgar a sua
legitimidade.
C) a autoridade julgadora não pronunciará a declaração de nulidade, nem mandará repetir o ato ou suprir-
lhe a falta, quando puder decidir do mérito a favor da Fazenda Pública, a quem aproveitaria essa declaração
de nulidade.
D) na declaração de nulidade, a autoridade poderá dizer os atos alcançados por essa declaração, cabendo à
autoridade imediatamente superior a ela determinar as providências necessárias ao prosseguimento ou à
solução do processo.
E) os despachos e decisões proferidos com preterição do direito de defesa são nulos, mas não o são os
proferidos por autoridade incompetente.
15. FCC/ARSETE/2016
De acordo com o Decreto Federal nº 70.235/1972, art. 9º: a exigência do crédito tributário e a aplicação de
penalidade isolada serão formalizados em autos de infração ou notificações de lançamento, distintos para
cada tributo ou penalidade, os quais deverão estar instruídos com todos os termos, depoimentos, laudos e
demais elementos de prova indispensáveis à comprovação do ilícito. De acordo com esse mesmo Decreto, a
fase litigiosa do procedimento fiscal tem início com
C) o primeiro ato de ofício, escrito, praticado por servidor competente, cientificado o sujeito passivo da
obrigação tributária ou seu preposto.
Comentário: O art. 14 do PAF prevê que a fase litigiosa do procedimento fiscal tem início com a impugnação
da exigência pelo sujeito passivo.
O Decreto nº 70.235, de 06 de março de 1972, art. 2°, estabelece que os atos e termos processuais, quando
a lei não prescrever forma própria, conterão somente o indispensável à sua finalidade e serão lavrados sem
espaço em branco, não devendo conter entrelinhas, rasuras ou emendas não ressalvadas. Aponte, entre as
opções enumeradas, a afirmação incorreta.
A) O procedimento fiscal tem início com o primeiro ato de ofício, escrito, praticado por servidor competente,
cientificado o sujeito passivo da obrigação fiscal ou seu preposto.
B) Os prazos serão contínuos, incluindo-se na sua contagem o dia do início e excluindo-se o do vencimento.
C) Os prazos só se iniciam ou vencem no dia de expediente normal no órgão em que corra o processo ou
deva ser praticado o ato.