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Orientador:
Resumo
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Abstract
In this article we will discuss the inspection process in Brazil and what the tax
authorities will see in Brazil to avoid tax evasion. According to the national tax
code of articles 194 the 200, regular tax inspection is the process to demand
the requirement of tax obligations. This procedure is carried out by the
administrative authority. As the federal tax authorities come to companies to
avoid tax evasion and to be more robust with inspection processes.
SUMÁRIO
1. Introdução........................................................................................................5
2. Fiscalização.................................................................................................... 6
3. Administração tributária...................................................................................9
5. Objetivo da fiscalização.................................................................................11
6. Sonegação Fiscal..........................................................................................11
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7. Alguns tipos de sonegação fiscal...................................................................12
10. Quais são os processos que o Fisco federal desenvolve para evitar
sonegação fiscal e aprimorar o processo fiscalizatório das empresas.............13
11. Conclusão...................................................................................................16
12. Referências.................................................................................................17
1.INTRODUÇÃO
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princípio constitucional da legalidade. A validade dos atos administrativos da
fiscalização requer a competência da autoridade ou agente público.
Indispensável, portanto, que a fiscalização seja feita por pessoas às quais a
legislação atribua competência, em caráter geral, ou especificadamente, em
função do tributo de que se tratar. O campo da fiscalização é amplo.
A Fiscalização, para exercer sua atividade, pode examinar quaisquer livros,
mercadorias, arquivos, documentos e, etc. De acordo com a Súmula nº 439/STF.
Estão sujeitos à fiscalização tributária ou previdenciária quaisquer livros comerciais, limitado o
exame aos pontos objeto da investigação.
Nesse sentido o artigo 195, caput, do CTN determina que, para os efeitos da
legislação tributária, não têm aplicação quaisquer disposições legais
excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos,
documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais dos comerciantes,
industriais ou produtores, ou da obrigação destes de exibi-los. Os livros
obrigatórios de escrituração comercial e fiscal e os comprovantes dos
lançamentos neles efetuados serão conservados até que ocorra a prescrição
dos créditos tributários decorrentes das operações a que se refiram (artigo 195,
parágrafo único, do CTN).
A gestão e fiscalização das leis e regras tributárias envolve recolhimento de
impostos, definição de datas e cronogramas, cobrança de contribuições em
atraso, verificação do enquadramento de empresas nos regimes tributários
corretos, formatos de emissão de documentos fiscais, entre outros.
E por fim falaremos também um pouco sobre a sonegação fiscal. A sonegação
fiscal é um crime que acontece quando o contribuinte decide omitir dados
fiscais e/ou de renda e patrimônio da Fazenda Pública com o objetivo de
reduzir a carga tributária de forma ilegal.
2.FISCALIZAÇÃO
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Quando ocorre uma fiscalização por parte desses órgãos, é preciso que todos
os documentos relacionados a essas áreas estejam organizados e atualizados.
Mas o foco da fiscalização será voltado para os tributos de âmbito federal,
sendo assim falaremos mais sobre o Fisco federal.
No desenvolvimento de fiscalização a Receita Federal realiza os seguintes
procedimentos Fiscais:
I - de fiscalização, são as ações que objetivam a verificação do cumprimento das obrigações
tributárias relativas aos tributos e contribuições administrados pela SRF, bem assim da correta
aplicação da legislação do comércio exterior, podendo resultar em constituição de crédito
tributário ou apreensão de mercadorias;
II - de diligência, são as ações destinadas a coletar informações ou outros elementos de
interesse da administração tributária, inclusive para atender exigência de instrução processual.
Os procedimentos fiscais relativos aos tributos e contribuições administrados pela Receita
Federal do Brasil serão executados, em nome desta, pelos Auditores Fiscais da Receita
Federal – AFRF e instaurados mediante ordem específica denominada Termo de Distribuição
do Procedimento Fiscal - TDPF, conforme terminologia estabelecida pelo Decreto 8.303/2014 e
normatizados pela Portaria RFB 6.478/2017.
A fiscalização tem como fim analisar a documentação tributária do sujeito
passivo no intuito de verificar a regularidade do cumprimento das obrigações
tributárias principais e acessórias. O Capítulo I do Título VI do Livro II do CTN,
o qual compreende em seus artigos 194 a 200 algumas disposições quanto a
atividade de fiscalização a ser desenvolvida pelo Fisco, no mesmo sentido os
Decretos que disciplinam o procedimento administrativo, quais sejam o Decreto
n° 70.235/1972 e Decreto nº 7.574/2011, detalham os principais pontos a serem
observados quando da fiscalização realizada pelo Fisco. Trazendo as regras
gerais acerca da fiscalização. Enquanto o artigo 194 é destinado ao legislador,
é possível sustentar que as normas gerais acerca da fiscalização
compreendem as regras sobre o poder da fiscalização (artigos. 195, 197 e
200), os deveres da fiscalização (artigos. 196 e 198) e os procedimentos para
cooperação (artigo. 199).
O artigo 194, parágrafo único do Código Tributário Nacional determina que
todas as pessoas naturais ou jurídicas podem ser submetidas ao procedimento
de fiscalização, inclusive aquelas que apresentem imunidade ou isenção ao
tributo o qual a fiscalização faz referência. Portanto, da competência para
fiscalização e do respeito ao princípio da legalidade, eis que embora mencione
a legislação tributária e não propriamente a lei, determina que a fiscalização
deverá observar o disposto no CTN. Os poderes de fiscalização devem
obedecer a forma prescrita em lei, isto é, estarem previamente regulamentados
em lei. Impera aqui, pois, o respeito ao princípio da legalidade. A lei deve
“descrever rigorosamente os procedimentos a serem adotados pela Fazenda
Pública para o lançamento do tributo”.
Art. 194. A legislação tributária, observado o disposto nesta Lei, regulará, em caráter geral, ou
especificamente em função da natureza do tributo de que se tratar, a competência e os
poderes das autoridades administrativas em matéria de fiscalização da sua aplicação.
Parágrafo único. A legislação a que se refere este artigo aplica-se às pessoas naturais ou
jurídicas, contribuintes ou não, inclusive às que gozem de imunidade tributária ou de isenção
de caráter pessoal.
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colaboração do contribuinte com a fiscalização tributária. Existe, no caso, pois,
a legalidade do direito à fiscalização, o que, como visto acima, encontra,
inclusive, amparo constitucional.
Art. 195. Para os efeitos da legislação tributária, não têm aplicação quaisquer disposições
legais excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos,
documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais, dos comerciantes industriais ou produtores,
ou da obrigação destes de exibi-los. Parágrafo único. Os livros obrigatórios de escrituração
comercial e fiscal e os comprovantes dos lançamentos neles efetuados serão conservados até
que ocorra a prescrição dos créditos tributários decorrentes das operações a que se refiram.
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devidamente instaurado, com a entrega pessoal e mediante recibo. Também
não há proibição de divulgação das informações referentes à representação
fiscal para fins penais, inscrições em dívida ativa, parcelamento ou moratória.
Em relação às regras sobre os procedimentos para cooperação.
Art. 198. Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, por parte da
Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação obtida em razão do ofício sobre a
situação econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros e sobre a natureza e o
estado de seus negócios ou atividades. (Redação dada pela Lcp nº 104, de 2001)
§ 1o Excetuam-se do disposto neste artigo, além dos casos previstos no art. 199, os seguintes:
(Redação dada pela Lcp nº 104, de 2001)
I – Requisição de autoridade judiciária no interesse da justiça; (Incluído pela Lcp nº 104, de
2001)
II – Solicitações de autoridade administrativa no interesse da Administração Pública, desde que
seja comprovada a instauração regular de processo administrativo, no órgão ou na entidade
respectiva, com o objetivo de investigar o sujeito passivo a que se refere a informação, por
prática de infração administrativa. (Incluído pela Lcp nº 104, de 2001)
§ 2o O intercâmbio de informação sigilosa, no âmbito da Administração Pública, será realizado
mediante processo regularmente instaurado, e a entrega será feita pessoalmente à autoridade
solicitante, mediante recibo, que formalize a transferência e assegure a preservação do
sigilo. (Incluído pela Lcp nº 104, de 2001)
§ 3o Não é vedada a divulgação de informações relativas a: (Incluído pela Lcp nº 104, de 2001)
I – Representações fiscais para fins penais; (Incluído pela Lcp nº 104, de 2001)
II – Inscrições na Dívida Ativa da Fazenda Pública; (Incluído pela Lcp nº 104, de 2001)
III - parcelamento ou moratória; e (Redação dada pela Lei Complementar nº 187, de 2021)
IV - Incentivo, renúncia, benefício ou imunidade de natureza tributária cujo beneficiário seja
pessoa jurídica.(Incluído pela Lei Complementar nº 187, de 2021)
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3.ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA
Cada ano que passa a fiscalização fica mais exigente e rigorosa, pois com o
avanço contínuo da tecnologia e com o cruzamento de informações prestadas
nas obrigações acessórias, ela consegue encontrar com mais facilidade vários
tipos de irregularidades. Sendo assim, abaixo tem alguns dos principais
problemas enfrentados pelos Fisco.
Falta de documentação
Sabemos que organizar, arquivar e monitoras documentos são tarefas difíceis
e que precisam de muita cautela. Armazenar arquivos fiscais de forma
desordenada ou até mesmo não realizar backup dos dados com frequência,
podem trazer sérios problemas durante uma fiscalização. Vale lembrar que o
tempo para guardar os documentos varia de acordo com o órgão fiscalizador.
Então é importante ficar por dentro das datas e dos prazos de cada obrigação.
Deixar de pagar impostos
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É importante manter todas as obrigações fiscais e tributarias em dia. Os
impostos que não são quitados ou que não são pagos em dia geram uma série
de problemas graves para a empresa. Por isso, sempre que fizer o fechamento
anual, certifique-se de que todos os tributos estão quitados, incluindo os
valores dos juros e das multas.
Situação cadastral
Antes de realizar qualquer tipo de venda ou compra, você verifica a situação do
seu negócio no fisco? Muitas empresas possuem uma situação cadastral
irregular, e mesmo assim, continuam exercendo normalmente as suas
atividades. Para evitar multas e qualquer tipo de problema durante a
fiscalização, é importante verificar se existe algum dado incorreto e se as
informações prestadas estão de acordo com suas atividades.
NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul) ou Código de Serviço
O NCM é um código utilizado para identificar mercadorias comercializadas no
Brasil e nos demais países do Mercosul. Todo produto adquirido ou vendido
deve ser cadastrado no sistema do NCM.
A lista de serviços anexa à Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003. No qual
esse número identifica o tipo de serviço prestado pela empresa e específica, na
nota fiscal, os valores dos encargos cobrados de acordo com a discriminação
dos serviços. É importante que o preenchimento da nomenclatura comum do
Mercosul nos produtos e/ou código dos serviços seja feito corretamente, assim
você evita que seu negócio seja notificado e multado pelos órgãos
administrativos, caso haja alguma fiscalização.
5.OBJETIVO DA FISCALIZAÇÃO
6.SONEGAÇÃO FISCAL
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relativo à operação tributável às autoridades fiscais com o objetivo de pagar
menos ou nenhum imposto. Ou seja, o contribuinte mente para os órgãos
governamentais sobre rendimentos ou atividades econômicas praticadas.
No âmbito jurídico, a sonegação também é conhecida como evasão fiscal,
que acontece quando a empresa omite informações, não emite notas
fiscais ou faz a emissão com valores menores do que os que a empresa
realmente movimenta.
Ao contrário da inadimplência fiscal, que é um descumprimento
administrativo de natureza não criminal, a sonegação se configura em um
crime perante a lei.
Por que a sonegação fiscal é crime? Conforme o artigo 1º, da Lei 4.729, de 14 de
julho de 1965 , que define o que é Sonegação Fiscal, as ações listadas abaixo
se constituem como crime:
Art 1º Constitui crime de sonegação fiscal: (Vide Decreto-Lei nº 1.060, de 1969)
I – Prestar declaração falsa ou omitir, total ou parcialmente, informação que deva ser
produzida a agentes das pessoas jurídicas de direito público interno, com a intenção de
eximir-se, total ou parcialmente, do pagamento de tributos, taxas e quaisquer adicionais
devidos por lei;
II – Inserir elementos inexatos ou omitir, rendimentos ou operações de qualquer natureza
em documentos ou livros exigidos pelas leis fiscais, com a intenção de exonerar-se do
pagamento de tributos devidos à Fazenda Pública;
II – Inserir elementos inexatos ou omitir, rendimentos ou operações de qualquer natureza
em documentos ou livros exigidos pelas leis fiscais, com a intenção de exonerar-se do
pagamento de tributos devidos à Fazenda Pública;
III – alterar faturas e quaisquer documentos relativos a operações mercantis com o
propósito de fraudar a Fazenda Pública;
IV – Fornecer ou emitir documentos graciosos ou alterar despesas, majorando-as, com o
objetivo de obter dedução de tributos devidos à Fazenda Pública, sem prejuízo das
sanções administrativas cabíveis.
V – Exigir, pagar ou receber, para si ou para o contribuinte beneficiário da paga, qualquer
percentagem sobre a parcela dedutível ou deduzida do imposto sobre a renda como
incentivo fiscal. (Incluído pela Lei nº 5.569, de 1969)
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valor incompatível com os recursos disponíveis. Ou seja, quando o patrimônio
dos sócios cresce sem provas, como o pró-labore (valor estipulado de salário
para o sócio) e a distribuição de lucros, é possível ser um caso de evasão
fiscal.
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As consequências da sonegação fiscal e as penalidades são descritas ainda
nos parágrafos posteriores aos acima. Confira:
Pena: Detenção, de seis meses a dois anos, e multa de duas a cinco vezes o valor do
tributo.
§ 1º Quando se tratar de criminoso primário, a pena será reduzida à multa de 10 (dez)
vezes o valor do tributo.
§ 2º Se o agente cometer o crime prevalecendo-se do cargo público que exerce, a pena
será aumentada da sexta parte.
§ 3º O funcionário público com atribuições de verificação, lançamento ou fiscalização de
tributos, que concorrer para a prática do crime de sonegação fiscal, será punido com a
pena deste artigo aumentada da terça parte, com a abertura obrigatória do competente
processo administrativo.
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Isso tudo é automatizado, ou seja, o próprio sistema cruza os dados enviados
com as demais declarações recebidas e, havendo divergência, a declaração é
analisada mais detalhadamente, podendo o contribuinte “cair na malha fina”,
por meio da qual serão solicitados documentos e comprovações do que foi
declarado.
Malha fiscal
Caso não consiga comprovar os dados que foram informados, o contribuinte
estará sujeito à autuação fiscal. Por exemplo, se a pessoa física declarou
gastos com consultas médicas, ou hospital, essa informação será cruzada com
as informações fornecidas pela Declaração de Serviços Médicos (Dmed),
disciplinada pela Instrução Normativa n. 985/09, que deve ser entregue pelas
pessoas jurídicas que prestam serviços de saúde, ou planos de assistência à
saúde. Verifica-se que, dessa forma, o fisco consegue cruzar os dados e
encontrar inconsistências tanto da PF quanto da pessoa jurídica (PJ).
Se no mesmo exemplo acima, a PF declarou um grande volume de gastos com
saúde, e conseguiu-os comprovar, a fiscalização se direciona à pessoa
(jurídica) que enviou a Dmed. Esse procedimento é aplicado da mesma forma
às pessoas jurídicas – “Malha fiscal Pessoa Jurídica”, principalmente através da
análise do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED). Entretanto, não
pense que se sua empresa não é obrigada ao envio do SPED seus dados não
serão verificados. As empresas do Simples Nacional estão obrigadas ao envio
de inúmeras declarações online, que serão cruzadas da mesma forma, seja
com as informações das demais empresas, das quais realizam operações, seja
com os demais dados presentes na base da RFB.
Sistema público de escrituração digital (SPED)
Pode-se afirmar que o Sistema Público de Escrituração Digital (SPED),
instituído e regido pelo Decreto n. 6.022/07 é um dos maiores programas em
questão de inteligência fiscal. Isso porque ele unifica, valida, armazena e
autêntica diversos documentos referentes à escrituração fiscal e contábil das
empresas. Inicialmente o programa abrangia apenas empresas tributadas pelo
Lucro Real, mas desde 2014 passou a atingir também as empresas do Lucro
Presumido. Basicamente é através dele que o fisco realiza o cruzamento de
dados das pessoas jurídicas, pois há a comunicação direta entre a RFB,
Estados, Distrito Federal e Municípios, bem como qualquer órgão ou autarquia
que tenha atribuição legal de regulamentação, normatização, controle ou
fiscalização das PJs, incluindo as imunes ou isentas. Em outras palavras, o
sistema proporciona um controle amplo e possibilita que todos os dados das
empresas sejam cruzados de forma muito simples, facilitando a fiscalização e
prevenindo casos de sonegação, fraude ou recolhimentos a menor de tributos.
Receita federal X instituto nacional do seguro social (INSS)
O cruzamento de dados entre a RFB e o INSS iniciou formalmente através da
Medida Provisória 871/19, que foi posteriormente convertida na Lei n. 13.846/19. Nela
se garante, não só o acesso aos dados do fisco, mas também os dados de
diversas bases de dados da União, como os dados do FGTS. Conforme se
verifica na exposição de motivos, o intuito do cruzamento de dados entre o fisco e
o INSS visa combater fraudes e irregularidades; promover revisões de
benefícios; e reduzir a demanda judicial, proporcionando uma melhor gestão
dos gastos. Deste modo, o cruzamento das informações prestadas pelo próprio
indivíduo, que consta na base de dados do governo, permite uma verificação
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mais rápida e eficaz de possíveis fraudes, e dos valores que foram recebidos
indevidamente.
Receita federal X bolsa família
O Programa Bolsa Família teve início com a publicação da Lei n. 10.836/04,
regulamentado pelo Decreto n. 5.209/04. Foi criado com o intuito de fornecer um
benefício básico, isto é, uma transferência de renda, às famílias em situação de
pobreza extrema, ou de acesso à alimentação, e aos serviços públicos, como
saúde, educação e assistência social. Para participar dos Programas Sociais
do Governo, as famílias precisam realizar o Cadastro Único, tendo que o
responsável pela família comparecer ao Centro de Assistência Social do
Município e apresentar os dados familiares: renda mensal, a quantidade de
pessoas, comprovante de residência, documentos de identificação.
Essas informações prestadas serão cruzadas com as informações constantes
na base de dados do Governo, e somente após análise o benefício será
deferido ou não. Além de conceder ou negar a entrada no Programa, o
cruzamento de dados também realiza a checagem da manutenção do
atendimento aos requisitos. Os beneficiários são obrigados a manter seus
dados atualizados, de forma que, estando desatualizado ou em inconformidade
com o que consta na base poderá perder o direito.
Controle e combate às fraudes no cruzamento de dados
Percebe-se que o Governo, a Receita Federal e demais órgãos públicos têm
compartilhado as informações recebidas entre eles, facilitando o controle e
combate a fraudes e sonegações. Esse cruzamento de dados tende a se
intensificar cada vez mais com o avanço da tecnologia e das declarações
enviadas em meios eletrônicos. Por isso é tão importante que as pessoas
jurídicas e as pessoas físicas promovam declarações verdadeiras, idôneas, sob
pena de ter problemas com o fisco — em âmbito administrativo, e até mesmo
judicial.
11.CONCLUSÃO
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Normalmente os maiores problemas que mencionamos no artigo encontrado
pelo fisco são;
Não pagamento de impostos: manter os tributos em dia é obrigatório
para evitar pagamentos com juros e recebimento de multas;
Notas Fiscais com dados incorretos: cuidado e atenção são muito
importantes na hora do preenchimento das informações da NF para
evitar problemas com os fiscos;
Situação cadastral irregular: quando existe algum dado incorreto com
relação ao funcionamento da empresa;
Falta de documentação: sérios problemas podem ocorrer caso
documentos estejam faltantes na hora da fiscalização, por isso, é ideal
mantê-los organizados.
Com isso notamos também que sonegação fiscal é crime e tem algumas
punições graves. Sendo assim, para evitar todo e qualquer tipo de sonegação
fiscal e, facilitar os processos de fiscalização das empresas, o Fisco vem
adotando uma serie de sistemas e informações digitais/eletrônicas. Para assim
auxiliar no processo de cruzamento dos dados e informações que os
contribuintes informam as autoridades fiscais. Realizando confrontos com
indústrias, comércios, bancos e entre outras empresas e órgãos.
12.REFERÊNCIAS
http://www.portaltributario.com.br/guia/fiscalizacaosrf.html#:~:text=Os
%20procedimentos%20fiscais%20relativos%20aos,Procedimento%20Fiscal
%20%2D%20TDPF%2C%20conforme%20terminologia
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172compilado.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d70235cons.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/decreto/d7574.htm
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1950-1969/l4729.htm#:~:text=
%C2%A7%201%C2%BA%20Quando%20se%20tratar,ser
%C3%A1%20aumentada%20da%20sexta%20parte
https://www.gestortotal.com.br/blog/principais-tipos-sonegacao-fiscal-no-brasil
https://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/campanhas-e-produtos/direito-
facil/edicao-semanal/sonegacao-de-imposto
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/portaria-rfb-6478-2017.htm
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/decreto-8303-2014.htm
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