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O processo de fiscalização tributária no Brasil:

e quais o Fisco federal vem desenvolvendo para evitar


a sonegação e aprimorar o processo fiscalizatório das
empresas.

São José dos Campos – SP


2022
O processo de fiscalização tributária no Brasil:
e quais o Fisco federal vem desenvolvendo para evitar
a sonegação e aprimorar o processo fiscalizatório das
empresas.

Artigo entregue ao Professor


como parte dos requisitos para conclusão do
curso de pós-graduação em gestão tributária.

Orientador:

São José dos Campos – SP


2022

Resumo

Neste artigo abordaremos sobre o processo de fiscalização no Brasil e o que o


Fisco vem desenvolvendo para evitar a sonegação. De acordo com o código
tributário nacional dos artigos 194 ao 200, a fiscalização tributária é o processo
para investigar a regularidade no cumprimento das obrigações tributárias. Este
procedimento é realizado pela autoridade administrativa. Como o Fisco federal
vem desenvolvendo para evitar sonegação e, ser mais rígido com processos
fiscalizatórios das empresas.

Palavras-chave: Fiscalização, sonegação, procedimento, empresa, tributário.

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Abstract

In this article we will discuss the inspection process in Brazil and what the tax
authorities will see in Brazil to avoid tax evasion. According to the national tax
code of articles 194 the 200, regular tax inspection is the process to demand
the requirement of tax obligations. This procedure is carried out by the
administrative authority. As the federal tax authorities come to companies to
avoid tax evasion and to be more robust with inspection processes.

Keywords: Inspection, evasion, procedure, company, tax.

SUMÁRIO

1. Introdução........................................................................................................5

2. Fiscalização.................................................................................................... 6

3. Administração tributária...................................................................................9

4. Quais são os problemas encontrados pelo Fisco..........................................10

5. Objetivo da fiscalização.................................................................................11

6. Sonegação Fiscal..........................................................................................11

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7. Alguns tipos de sonegação fiscal...................................................................12

8. Como evitar a sonegação fiscal.....................................................................12

9. Quais são as consequências da sonegação fiscal........................................13

10. Quais são os processos que o Fisco federal desenvolve para evitar
sonegação fiscal e aprimorar o processo fiscalizatório das empresas.............13

11. Conclusão...................................................................................................16

12. Referências.................................................................................................17

1.INTRODUÇÃO

Fiscalização Tributária, em especial, é proceder à cobrança dos tributos não


pagos, iniciando por via administrativa e indo até à inscrição do correspondente
crédito tributário em Dívida Ativa, da qual procede-se à emissão do título
executivo extrajudicial denominado Certidão de Dívida Ativa, está viabilizando o
início da fase de cobrança judicial.
No artigo 194 do CTN está conclusivo que pleiteia à legislação tributária
regular, em caráter geral, ou especificamente em função da natureza do tributo
de que se tratar, a competência e os poderes das autoridades administrativas
em matéria de fiscalização da sua aplicação.
Ressalve-se que essa legislação se aplica às pessoas naturais ou jurídicas,
contribuintes ou não, inclusive às que gozem de imunidade tributária ou de
isenção de caráter pessoal. Assim, a Fiscalização Tributária regulada pelo

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princípio constitucional da legalidade. A validade dos atos administrativos da
fiscalização requer a competência da autoridade ou agente público.
Indispensável, portanto, que a fiscalização seja feita por pessoas às quais a
legislação atribua competência, em caráter geral, ou especificadamente, em
função do tributo de que se tratar. O campo da fiscalização é amplo.
A Fiscalização, para exercer sua atividade, pode examinar quaisquer livros,
mercadorias, arquivos, documentos e, etc. De acordo com a Súmula nº 439/STF.
Estão sujeitos à fiscalização tributária ou previdenciária quaisquer livros comerciais, limitado o
exame aos pontos objeto da investigação.
Nesse sentido o artigo 195, caput, do CTN determina que, para os efeitos da
legislação tributária, não têm aplicação quaisquer disposições legais
excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos,
documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais dos comerciantes,
industriais ou produtores, ou da obrigação destes de exibi-los. Os livros
obrigatórios de escrituração comercial e fiscal e os comprovantes dos
lançamentos neles efetuados serão conservados até que ocorra a prescrição
dos créditos tributários decorrentes das operações a que se refiram (artigo 195,
parágrafo único, do CTN).
A gestão e fiscalização das leis e regras tributárias envolve recolhimento de
impostos, definição de datas e cronogramas, cobrança de contribuições em
atraso, verificação do enquadramento de empresas nos regimes tributários
corretos, formatos de emissão de documentos fiscais, entre outros.
E por fim falaremos também um pouco sobre a sonegação fiscal. A sonegação
fiscal é um crime que acontece quando o contribuinte decide omitir dados
fiscais e/ou de renda e patrimônio da Fazenda Pública com o objetivo de
reduzir a carga tributária de forma ilegal.

2.FISCALIZAÇÃO

A fiscalização tributária é o processo que averigua as irregularidades das


obrigações tributárias, no qual, órgãos das esferas municipal, estadual e
federal, são responsáveis pelo procedimento de fiscalização. Cada um desses,
possui acesso a diferentes tipos de informação e impostos de acordo com seus
interesses.
São eles:

 Fisco municipal: responsável por fiscalizar e cobrar tributos dos


municípios, tais como o ISS (Imposto Sobre Serviços);
 Fisco estadual: responsável por fiscalizar e cobrar tributos do estado,
tais como o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e
Serviços);
 Fisco federal: responsável por fiscalizar e cobrar tributos do país, como
o IR (Imposto de Renda), PIS/Pasep e Cofins.

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Quando ocorre uma fiscalização por parte desses órgãos, é preciso que todos
os documentos relacionados a essas áreas estejam organizados e atualizados.
Mas o foco da fiscalização será voltado para os tributos de âmbito federal,
sendo assim falaremos mais sobre o Fisco federal.
No desenvolvimento de fiscalização a Receita Federal realiza os seguintes
procedimentos Fiscais:
I - de fiscalização, são as ações que objetivam a verificação do cumprimento das obrigações
tributárias relativas aos tributos e contribuições administrados pela SRF, bem assim da correta
aplicação da legislação do comércio exterior, podendo resultar em constituição de crédito
tributário ou apreensão de mercadorias;
II - de diligência, são as ações destinadas a coletar informações ou outros elementos de
interesse da administração tributária, inclusive para atender exigência de instrução processual.
Os procedimentos fiscais relativos aos tributos e contribuições administrados pela Receita
Federal do Brasil serão executados, em nome desta, pelos Auditores Fiscais da Receita
Federal – AFRF e instaurados mediante ordem específica denominada Termo de Distribuição
do Procedimento Fiscal - TDPF, conforme terminologia estabelecida pelo Decreto 8.303/2014 e
normatizados pela Portaria RFB 6.478/2017.
A fiscalização tem como fim analisar a documentação tributária do sujeito
passivo no intuito de verificar a regularidade do cumprimento das obrigações
tributárias principais e acessórias. O Capítulo I do Título VI do Livro II do CTN,
o qual compreende em seus artigos 194 a 200 algumas disposições quanto a
atividade de fiscalização a ser desenvolvida pelo Fisco, no mesmo sentido os
Decretos que disciplinam o procedimento administrativo, quais sejam o Decreto
n° 70.235/1972 e Decreto nº 7.574/2011, detalham os principais pontos a serem
observados quando da fiscalização realizada pelo Fisco. Trazendo as regras
gerais acerca da fiscalização. Enquanto o artigo 194 é destinado ao legislador,
é possível sustentar que as normas gerais acerca da fiscalização
compreendem as regras sobre o poder da fiscalização (artigos. 195, 197 e
200), os deveres da fiscalização (artigos. 196 e 198) e os procedimentos para
cooperação (artigo. 199).
O artigo 194, parágrafo único do Código Tributário Nacional determina que
todas as pessoas naturais ou jurídicas podem ser submetidas ao procedimento
de fiscalização, inclusive aquelas que apresentem imunidade ou isenção ao
tributo o qual a fiscalização faz referência. Portanto, da competência para
fiscalização e do respeito ao princípio da legalidade, eis que embora mencione
a legislação tributária e não propriamente a lei, determina que a fiscalização
deverá observar o disposto no CTN. Os poderes de fiscalização devem
obedecer a forma prescrita em lei, isto é, estarem previamente regulamentados
em lei. Impera aqui, pois, o respeito ao princípio da legalidade. A lei deve
“descrever rigorosamente os procedimentos a serem adotados pela Fazenda
Pública para o lançamento do tributo”.
Art. 194. A legislação tributária, observado o disposto nesta Lei, regulará, em caráter geral, ou
especificamente em função da natureza do tributo de que se tratar, a competência e os
poderes das autoridades administrativas em matéria de fiscalização da sua aplicação.
Parágrafo único. A legislação a que se refere este artigo aplica-se às pessoas naturais ou
jurídicas, contribuintes ou não, inclusive às que gozem de imunidade tributária ou de isenção
de caráter pessoal.

No caso dos procedimentos de verificação da ocorrência do fato gerador, o


artigo 195 desvia quaisquer disposições legais excludentes ou limitativas do
direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos
comerciais ou fiscais, dos comerciantes industriais ou produtores, ou da
obrigação destes de exibi-los. O referido dispositivo legal estabelece o dever de

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colaboração do contribuinte com a fiscalização tributária. Existe, no caso, pois,
a legalidade do direito à fiscalização, o que, como visto acima, encontra,
inclusive, amparo constitucional.
Art. 195. Para os efeitos da legislação tributária, não têm aplicação quaisquer disposições
legais excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos,
documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais, dos comerciantes industriais ou produtores,
ou da obrigação destes de exibi-los. Parágrafo único. Os livros obrigatórios de escrituração
comercial e fiscal e os comprovantes dos lançamentos neles efetuados serão conservados até
que ocorra a prescrição dos créditos tributários decorrentes das operações a que se refiram.

A respeito dos deveres da fiscalização, o artigo 196 determina que o início da


fiscalização seja documentado na forma da legislação vigente e, sempre que
possível, os termos sejam lavrados nos livros fiscais exibidos à autoridade
administrativa tributária ou, se o termo for lavrado em separado, que seja
entregue uma cópia ao contribuinte. O referido dispositivo legal também
determina que seja estabelecido prazo máximo para a conclusão da
fiscalização. Neste ponto, destaca-se a importância da fixação do prazo de
conclusão do procedimento de fiscalização, bem como a indicação do objeto da
fiscalização de forma que o contribuinte possa adquirir ou manter a
espontaneidade com relação aos seus demais negócios e atividades. Da
conjugação dos artigos 195 e 196, pode-se concluir que a fiscalização deve se
limitar ao exame dos pontos objeto da investigação e ser transparente em
relação aos seus atos, especialmente na apreensão de documentos.
Art. 196. A autoridade administrativa que proceder ou presidir a quaisquer diligências de
fiscalização lavrará os termos necessários para que se documente o início do procedimento, na
forma da legislação aplicável, que fixará prazo máximo para a conclusão daquelas. Parágrafo
único. Os termos a que se refere este artigo serão lavrados, sempre que possível, em um dos
livros fiscais exibidos; quando lavrados em separado deles se entregará, à pessoa sujeita à
fiscalização, cópia autenticada pela autoridade a que se refere este artigo.

O artigo 197 dispõe sobre a possibilidade de a autoridade administrativa


tributária obter das pessoas arroladas nos incisos do referido dispositivo legal,
mediante intimação, informações sobre terceiros. Às pessoas obrigadas a
prestar informações é assegurado o direito ao sigilo em razão de cargo, ofício,
função, ministério, atividade ou profissão.
Art. 197. Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar à autoridade administrativa todas
as informações de que disponham com relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros:
I - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício;
II - os bancos, casas bancárias, Caixas Econômicas e demais instituições financeiras;
III - as empresas de administração de bens;
IV - os corretores, leiloeiros e despachantes oficiais;
V - os inventariantes;
VI - os síndicos, comissários e liquidatários;
VII - quaisquer outras entidades ou pessoas que a lei designe, em razão de seu cargo, ofício,
função, ministério, atividade ou profissão.
Parágrafo único. A obrigação prevista neste artigo não abrange a prestação de informações
quanto a fatos sobre os quais o informante esteja legalmente obrigado a observar segredo em
razão de cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão.

O artigo 198, respeitando o direito individual à intimidade e privacidade, veda a


divulgação de informação econômico-financeira do sujeito passivo, obtida em
razão do ofício. A proibição à divulgação de informações não faz frente às
solicitações judiciais e administrativas decorrentes de regular processo. O
intercâmbio das informações será realizado mediante processo administrativo

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devidamente instaurado, com a entrega pessoal e mediante recibo. Também
não há proibição de divulgação das informações referentes à representação
fiscal para fins penais, inscrições em dívida ativa, parcelamento ou moratória.
Em relação às regras sobre os procedimentos para cooperação.
Art. 198. Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, por parte da
Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação obtida em razão do ofício sobre a
situação econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros e sobre a natureza e o
estado de seus negócios ou atividades. (Redação dada pela Lcp nº 104, de 2001)
§ 1o Excetuam-se do disposto neste artigo, além dos casos previstos no art. 199, os seguintes:
(Redação dada pela Lcp nº 104, de 2001)
I – Requisição de autoridade judiciária no interesse da justiça;  (Incluído pela Lcp nº 104, de
2001)
II – Solicitações de autoridade administrativa no interesse da Administração Pública, desde que
seja comprovada a instauração regular de processo administrativo, no órgão ou na entidade
respectiva, com o objetivo de investigar o sujeito passivo a que se refere a informação, por
prática de infração administrativa. (Incluído pela Lcp nº 104, de 2001)
§ 2o O intercâmbio de informação sigilosa, no âmbito da Administração Pública, será realizado
mediante processo regularmente instaurado, e a entrega será feita pessoalmente à autoridade
solicitante, mediante recibo, que formalize a transferência e assegure a preservação do
sigilo. (Incluído pela Lcp nº 104, de 2001)
§ 3o Não é vedada a divulgação de informações relativas a: (Incluído pela Lcp nº 104, de 2001)
I – Representações fiscais para fins penais; (Incluído pela Lcp nº 104, de 2001)
II – Inscrições na Dívida Ativa da Fazenda Pública; (Incluído pela Lcp nº 104, de 2001)
III - parcelamento ou moratória; e     (Redação dada pela Lei Complementar nº 187, de 2021)
IV - Incentivo, renúncia, benefício ou imunidade de natureza tributária cujo beneficiário seja
pessoa jurídica.(Incluído pela Lei Complementar nº 187, de 2021)

O artigo 199 autoriza que as Fazendas Públicas prestem mutuamente


assistência para a fiscalização dos tributos respectivos e permuta de
informações, na forma estabelecida, em caráter geral ou específico, por lei ou
convênio. Diante da expressa disposição de cooperação entre as Fazendas
Públicas, o artigo 199 do CTN autoriza a conclusão de que a competência
territorial delimita a competência para fiscalizar.
Art. 199. A Fazenda Pública da União e as dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
prestar-se-ão mutuamente assistência para a fiscalização dos tributos respectivos e permuta de
informações, na forma estabelecida, em caráter geral ou específico, por lei ou convênio.
Parágrafo único. A Fazenda Pública da União, na forma estabelecida em tratados, acordos ou
convênios, poderá permutar informações com Estados estrangeiros no interesse da
arrecadação e da fiscalização de tributos. (Incluído pela Lcp nº 104, de 2001)

O artigo 200 autoriza a autoridade administrativa tributária a solicitar o auxílio


da força pública quando vítimas de embaraço ou desacato no exercício de suas
funções, ou quando necessário à efetivação de medida prevista na legislação
tributária, ainda que não se configure fato definido em lei como crime ou
contravenção. As regras gerais sobre o poder de fiscalização (artigos 195, 197
e 200) conferem, pois, um amplo poder de investigação fiscal às autoridades
administrativas tributárias, com acesso aos documentos fiscais e contábeis do
contribuinte, à obtenção de informação com terceiros sobre as operações do
contribuinte e, ainda, o uso de força policial caso obstada a atividade de
fiscalização.
Art. 200. As autoridades administrativas federais poderão requisitar o auxílio da força pública
federal, estadual ou municipal, e reciprocamente, quando vítimas de embaraço ou desacato no
exercício de suas funções, ou quando necessário à efetivação dê medida prevista na legislação
tributária, ainda que não se configure fato definido em lei como crime ou contravenção.

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3.ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA

A administração tributária é o conjunto de ações integradas e complementares,


com o intuito de manter em dia todas as obrigações envolvendo esses deveres.
O sistema tributário brasileiro é bem complexo, e por isso necessita de um
gerenciamento eficaz. A administração tributária atua exatamente nesse
âmbito, exercendo atividades voltadas para a fiscalização e arrecadação dos
tributos.
Sua principal função é organizar a aplicação da legislação, otimizando assim, a
execução das atividades envolvendo as entidades que exercem esse tipo de
operação. Existem quatro funções básicas que abrangem esse cenário:
 Tributação: Consiste em elaborar normas tributárias e aplicá-las.
 Arrecadação: Consiste em aperfeiçoar e controlar as técnicas de
arrecadação e de lançamentos de créditos tributários. também controla
os agentes arrecadadores.
 Informações econômico-fiscais: Essa função é responsável por
programar, registrar e armazenar as informações arrecadadas. Os
cadastros dos contribuintes e os documentos fiscais são controlados por
essas informações.
 Fiscalização: Programa, aperfeiçoa e faz a auditoria das atividades e
técnicas tributárias.

4.QUAIS SÃO OS PROBLEMAS ENCONTRADOS PELO FISCO.

Cada ano que passa a fiscalização fica mais exigente e rigorosa, pois com o
avanço contínuo da tecnologia e com o cruzamento de informações prestadas
nas obrigações acessórias, ela consegue encontrar com mais facilidade vários
tipos de irregularidades. Sendo assim, abaixo tem alguns dos principais
problemas enfrentados pelos Fisco.
 Falta de documentação
Sabemos que organizar, arquivar e monitoras documentos são tarefas difíceis
e que precisam de muita cautela. Armazenar arquivos fiscais de forma
desordenada ou até mesmo não realizar backup dos dados com frequência,
podem trazer sérios problemas durante uma fiscalização. Vale lembrar que o
tempo para guardar os documentos varia de acordo com o órgão fiscalizador.
Então é importante ficar por dentro das datas e dos prazos de cada obrigação.
 Deixar de pagar impostos

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É importante manter todas as obrigações fiscais e tributarias em dia. Os
impostos que não são quitados ou que não são pagos em dia geram uma série
de problemas graves para a empresa. Por isso, sempre que fizer o fechamento
anual, certifique-se de que todos os tributos estão quitados, incluindo os
valores dos juros e das multas.
 Situação cadastral
Antes de realizar qualquer tipo de venda ou compra, você verifica a situação do
seu negócio no fisco? Muitas empresas possuem uma situação cadastral
irregular, e mesmo assim, continuam exercendo normalmente as suas
atividades. Para evitar multas e qualquer tipo de problema durante a
fiscalização, é importante verificar se existe algum dado incorreto e se as
informações prestadas estão de acordo com suas atividades.
 NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul) ou Código de Serviço
O NCM é um código utilizado para identificar mercadorias comercializadas no
Brasil e nos demais países do Mercosul. Todo produto adquirido ou vendido
deve ser cadastrado no sistema do NCM.
A lista de serviços anexa à Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003. No qual
esse número identifica o tipo de serviço prestado pela empresa e específica, na
nota fiscal, os valores dos encargos cobrados de acordo com a discriminação
dos serviços. É importante que o preenchimento da nomenclatura comum do
Mercosul nos produtos e/ou código dos serviços seja feito corretamente, assim
você evita que seu negócio seja notificado e multado pelos órgãos
administrativos, caso haja alguma fiscalização.

 Dados incorretos nas Notas Fiscais


As notas fiscais apresentam uma série de informações e todas elas são
importantes. Então, é preciso tomar muito cuidado e preencher todos os
campos solicitados na NFe com muita atenção. O Fisco analisa cada detalhe
contido nesse documento, portanto, não deixe passar nenhuma informação.

5.OBJETIVO DA FISCALIZAÇÃO

Um dos objetivos da fiscalização é combater a sonegação, ou seja, a omissão


total e/ou parcial de informações do contribuinte. A fiscalização também tem a
intenção de combater informações falsas de documentos prestados aos
órgãos. Com o intuito de controlar toda legislação tributária, compete ao fisco
que todos os tributos sejam recolhidos corretamente.

6.SONEGAÇÃO FISCAL

A sonegação fiscal é o crime de esconder ou omitir valores na hora de


declarar ganhos financeiros ou, prestar declaração falsa. Fraudar a
fiscalização tributária. Falsificar ou alterar nota fiscal. Emitir documento falso

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relativo à operação tributável às autoridades fiscais com o objetivo de pagar
menos ou nenhum imposto. Ou seja, o contribuinte mente para os órgãos
governamentais sobre rendimentos ou atividades econômicas praticadas.
No âmbito jurídico, a sonegação também é conhecida como evasão fiscal,
que acontece quando a empresa omite informações, não emite notas
fiscais ou faz a emissão com valores menores do que os que a empresa
realmente movimenta.
Ao contrário da inadimplência fiscal, que é um descumprimento
administrativo de natureza não criminal, a sonegação se configura em um
crime perante a lei.
Por que a sonegação fiscal é crime? Conforme o artigo 1º, da Lei 4.729, de 14 de
julho de 1965 , que define o que é Sonegação Fiscal, as ações listadas abaixo
se constituem como crime:
Art 1º Constitui crime de sonegação fiscal: (Vide Decreto-Lei nº 1.060, de 1969)
I – Prestar declaração falsa ou omitir, total ou parcialmente, informação que deva ser
produzida a agentes das pessoas jurídicas de direito público interno, com a intenção de
eximir-se, total ou parcialmente, do pagamento de tributos, taxas e quaisquer adicionais
devidos por lei;
II – Inserir elementos inexatos ou omitir, rendimentos ou operações de qualquer natureza
em documentos ou livros exigidos pelas leis fiscais, com a intenção de exonerar-se do
pagamento de tributos devidos à Fazenda Pública;
II – Inserir elementos inexatos ou omitir, rendimentos ou operações de qualquer natureza
em documentos ou livros exigidos pelas leis fiscais, com a intenção de exonerar-se do
pagamento de tributos devidos à Fazenda Pública;
III – alterar faturas e quaisquer documentos relativos a operações mercantis com o
propósito de fraudar a Fazenda Pública;
IV – Fornecer ou emitir documentos graciosos ou alterar despesas, majorando-as, com o
objetivo de obter dedução de tributos devidos à Fazenda Pública, sem prejuízo das
sanções administrativas cabíveis.
V – Exigir, pagar ou receber, para si ou para o contribuinte beneficiário da paga, qualquer
percentagem sobre a parcela dedutível ou deduzida do imposto sobre a renda como
incentivo fiscal. (Incluído pela Lei nº 5.569, de 1969)

7.ALGUNS TIPOS DE SONEGAÇÃO FISCAL

Existem algumas formas de sonegação fiscal que são consideradas mais


comuns. Entre elas, estão:
 Meia nota
Refere-se ao tipo de sonegação fiscal na qual a emissão de notas fiscais é feita
com valores menores do que deveria. O contribuinte declara valores menores
para pagar menos impostos. É uma prática ilegal, passível de multas e outras
complicações judiciais.
 Nota calçada
Nesta forma de sonegação fiscal, o contribuinte altera os dados que constam
na via da nota fiscal que deve ser enviada ao Fisco. As mudanças são feitas no
preço ou na descrição da mercadoria, normalmente com a via do cliente que
contém o valor correto e um valor menor na via do Fisco.
 Crescimento patrimonial incompatível
Também chamado de acréscimo patrimonial a descoberto, caracteriza-se como
sonegação também quando o patrimônio dos sócios tem um acréscimo de

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valor incompatível com os recursos disponíveis. Ou seja, quando o patrimônio
dos sócios cresce sem provas, como o pró-labore (valor estipulado de salário
para o sócio) e a distribuição de lucros, é possível ser um caso de evasão
fiscal.

8.COMO EVITAR A SONEGAÇÃO FISCAL?

 Faça um planejamento tributário


Pode se dizer que o planejamento tributário com participação efetiva da
contabilidade e tendo como objetivo garantia dos direitos legais e de
sobrevivência das entidades, é um artificio de combate à sonegação de
impostos. Um dos principais motivos para a sonegação é que os
contribuintes desejam pagar menos impostos. No entanto, é possível
diminuir os tributos e ficar dentro da lei com um bom planejamento
tributário. O planejamento tributário é uma forma legalizada de reduzir os
impostos da pessoa jurídica (PJ) por meio de um estudo e planos por trás
dos tributos que as empresas precisam pagar. Ele auxilia nas possíveis
ações e decisões para reduzir os custos tributários dentro da lei, como
incentivos, isenções, regimes etc.
 Tenha um contador profissional
Outra dica indispensável para evitar a sonegação fiscal é ter ao seu lado um
profissional ou escritório especializado em contabilidade. Eles podem ajudar
você a entender a complexa legislação tributária brasileira para tomar as
ações certas quanto aos impostos. Portanto, pesquise muito bem os
profissionais no mercado para encontrar um escritório parceiro confiável e
que atenda suas necessidades.
 Faça uma auditoria 
Ter um levantamento de todos os documentos e identificar quaisquer
problemas que possam surgir a partir disso;
 Mantenha a organização 
Pode soar repetitivo, mas depois de feita a auditoria, é imprescindível que os
documentos estejam em ordem, assim, evitando possíveis problemas com o
fisco;
 Cumpra com as obrigações acessórias
Instrumentos auxiliares, exigidos pelas autoridades para coletar dados
referentes a suas operações para apurar: impostos, tributos, encargos e
contribuições.
 Controle a emissão de notas fiscais
Por fim, como não poderia deixar de ser, ter controle da sua gestão de notas
fiscais é parte essencial para evitar multas e penalidades. É preciso se
atentar para a emissão, inclusive não se confundir quando for calcular as
alíquotas tributárias de cada estado ou prefeitura.

9.QUAIS SÃO AS CONSEQUÊNCIAS DA SONEGAÇÃO FISCAL?

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As consequências da sonegação fiscal e as penalidades são descritas ainda
nos parágrafos posteriores aos acima. Confira:
Pena: Detenção, de seis meses a dois anos, e multa de duas a cinco vezes o valor do
tributo.
§ 1º Quando se tratar de criminoso primário, a pena será reduzida à multa de 10 (dez)
vezes o valor do tributo.
§ 2º Se o agente cometer o crime prevalecendo-se do cargo público que exerce, a pena
será aumentada da sexta parte.
§ 3º O funcionário público com atribuições de verificação, lançamento ou fiscalização de
tributos, que concorrer para a prática do crime de sonegação fiscal, será punido com a
pena deste artigo aumentada da terça parte, com a abertura obrigatória do competente
processo administrativo.

10.QUAIS SÃO OS PROCESSOS QUE O FISCO FEDERAL DESENVOLVE


PARA EVITAR SONEGAÇÃO FISCAL E APRIMORAR O PROCESSO
FISCALIZATÓRIO DAS EMPRESAS?

Cada vez mais o Fisco federal vem desenvolvendo ferramentas digitais e


eletrônicos para combater a sonegação fiscal e facilitar os processos de
fiscalizações dos contribuintes, sejam eles pessoa física (PF) ou pessoa
jurídica (PJ).
 Cruzando informações
O combate ao desvio de verbas, corrupção, sonegação e fraudes são de
interesse de toda a sociedade. Nós como cidadãos não podemos permitir que
alguns contribuam mais e outros menos; do mesmo modo que devemos
fiscalizar a forma com que o dinheiro público é investido.
Em razão disso, a Receita Federal desenvolveu um sistema que está em
constante aprimoramento, visando cruzar os dados fornecidos com os dados
que já constam em sua base e, ainda, atrelado às informações prestadas por
terceiros.
Mas afinal, o que isso quer dizer? Quer dizer que as informações prestadas
pela indústria, serão automaticamente comparadas com o que foi declarado
pela distribuidora e pelo varejo, bem como pelas instituições bancárias.
Se em determinado mês o contribuinte declara que comprou “x” mercadorias,
vendeu e obteve um lucro “y”, esses dados serão cruzados pelo sistema com
as notas fiscais de entrada, de saída e com as informações bancárias.
Caso o sistema do fisco verifique que há incompatibilidade entre as
informações, será instaurado um procedimento fiscalizatório. Caso verificada a
fraude, o contribuinte estará sujeito a severas penalidades, como cobrança do
crédito, acumulado com multas, juros e ainda correrá o risco de ter a
representação administrativa para fins penais. 
 Imposto de renda
Tratando-se de pessoa física (PF), a conferência das informações prestadas se
dão pela “Malha fiscal”, nome dado pela RFB à verificação dos dados prestados
nas Declarações de ajuste anual (DIRPF). Ao recebê-las, o fisco as compara
com informações prestadas por terceiros, tais como empresas, empregadores,
bancos, plano de saúde, imobiliárias, entre outros.

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Isso tudo é automatizado, ou seja, o próprio sistema cruza os dados enviados
com as demais declarações recebidas e, havendo divergência, a declaração é
analisada mais detalhadamente, podendo o contribuinte “cair na malha fina”,
por meio da qual serão solicitados documentos e comprovações do que foi
declarado.
 Malha fiscal
Caso não consiga comprovar os dados que foram informados, o contribuinte
estará sujeito à autuação fiscal. Por exemplo, se a pessoa física declarou
gastos com consultas médicas, ou hospital, essa informação será cruzada com
as informações fornecidas pela Declaração de Serviços Médicos (Dmed),
disciplinada pela Instrução Normativa n. 985/09, que deve ser entregue pelas
pessoas jurídicas que prestam serviços de saúde, ou planos de assistência à
saúde. Verifica-se que, dessa forma, o fisco consegue cruzar os dados e
encontrar inconsistências tanto da PF quanto da pessoa jurídica (PJ). 
Se no mesmo exemplo acima, a PF declarou um grande volume de gastos com
saúde, e conseguiu-os comprovar, a fiscalização se direciona à pessoa
(jurídica) que enviou a Dmed. Esse procedimento é aplicado da mesma forma
às pessoas jurídicas – “Malha fiscal Pessoa Jurídica”, principalmente através da
análise do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED). Entretanto, não
pense que se sua empresa não é obrigada ao envio do SPED seus dados não
serão verificados. As empresas do Simples Nacional estão obrigadas ao envio
de inúmeras declarações online, que serão cruzadas da mesma forma, seja
com as informações das demais empresas, das quais realizam operações, seja
com os demais dados presentes na base da RFB.
 Sistema público de escrituração digital (SPED)
Pode-se afirmar que o Sistema Público de Escrituração Digital (SPED),
instituído e regido pelo Decreto n. 6.022/07 é um dos maiores programas em
questão de inteligência fiscal. Isso porque ele unifica, valida, armazena e
autêntica diversos documentos referentes à escrituração fiscal e contábil das
empresas. Inicialmente o programa abrangia apenas empresas tributadas pelo
Lucro Real, mas desde 2014 passou a atingir também as empresas do Lucro
Presumido. Basicamente é através dele que o fisco realiza o cruzamento de
dados das pessoas jurídicas, pois há a comunicação direta entre a RFB,
Estados, Distrito Federal e Municípios, bem como qualquer órgão ou autarquia
que tenha atribuição legal de regulamentação, normatização, controle ou
fiscalização das PJs, incluindo as imunes ou isentas. Em outras palavras, o
sistema proporciona um controle amplo e possibilita que todos os dados das
empresas sejam cruzados de forma muito simples, facilitando a fiscalização e
prevenindo casos de sonegação, fraude ou recolhimentos a menor de tributos.
 Receita federal X instituto nacional do seguro social (INSS)
O cruzamento de dados entre a RFB e o INSS iniciou formalmente através da
Medida Provisória 871/19, que foi posteriormente convertida na Lei n. 13.846/19. Nela
se garante, não só o acesso aos dados do fisco, mas também os dados de
diversas bases de dados da União, como os dados do FGTS. Conforme se
verifica na exposição de motivos, o intuito do cruzamento de dados entre o fisco e
o  INSS visa combater fraudes e irregularidades; promover revisões de
benefícios; e reduzir a demanda judicial, proporcionando uma melhor gestão
dos gastos. Deste modo, o cruzamento das informações prestadas pelo próprio
indivíduo, que consta na base de dados do governo, permite uma verificação

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mais rápida e eficaz de possíveis fraudes, e dos valores que foram recebidos
indevidamente.
 Receita federal X bolsa família
O Programa Bolsa Família teve início com a publicação da Lei n. 10.836/04,
regulamentado pelo Decreto n. 5.209/04. Foi criado com o intuito de fornecer um
benefício básico, isto é, uma transferência de renda, às famílias em situação de
pobreza extrema, ou de acesso à alimentação, e aos serviços públicos, como
saúde, educação e assistência social.  Para participar dos Programas Sociais
do Governo, as famílias precisam realizar o Cadastro Único, tendo que o
responsável pela família comparecer ao Centro de Assistência Social do
Município e apresentar os dados familiares: renda mensal, a quantidade de
pessoas, comprovante de residência, documentos de identificação.
Essas informações prestadas serão cruzadas com as informações constantes
na base de dados do Governo, e somente após análise o benefício será
deferido ou não. Além de conceder ou negar a entrada no Programa, o
cruzamento de dados também realiza a checagem da manutenção do
atendimento aos requisitos. Os beneficiários são obrigados a manter seus
dados atualizados, de forma que, estando desatualizado ou em inconformidade
com o que consta na base poderá perder o direito.
 Controle e combate às fraudes no cruzamento de dados
Percebe-se que o Governo, a Receita Federal e demais órgãos públicos têm
compartilhado as informações recebidas entre eles, facilitando o controle e
combate a fraudes e sonegações. Esse cruzamento de dados tende a se
intensificar cada vez mais com o avanço da tecnologia e das declarações
enviadas em meios eletrônicos.  Por isso é tão importante que as pessoas
jurídicas e as pessoas físicas promovam declarações verdadeiras, idôneas, sob
pena de ter problemas com o fisco —  em âmbito administrativo, e até mesmo
judicial.

11.CONCLUSÃO

Com esse artigo concluímos que fiscalização tributária é o processo que


averigua as irregularidades das obrigações tributárias, no qual, órgãos das
esferas municipal, estadual e federal, são responsáveis pelo procedimento de
fiscalização. De acordo com os artigos 194 ao 200 do CTN e STF
reiteradamente confirmou que o Fisco deve se ater ao objeto do ato de
fiscalização. E uma das maiores razões para a realização da fiscalização é
combater a sonegação de impostos, evitando que o contribuinte omita
informações totais ou parciais sobre as operações.
As autuações que as empresas podem receber, na maioria dos casos são
decorrentes de inconsistências das informações contábeis e fiscais, dentre
elas: a não apresentação das declarações fiscais necessárias, apresentação
com erros, omissões ou informações falsas; o descumprimento das obrigações
acessórias; o transporte de mercadorias sem nota fiscal; a imputação das
responsabilidades tributárias a outras pessoas.

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Normalmente os maiores problemas que mencionamos no artigo encontrado
pelo fisco são;
 Não pagamento de impostos: manter os tributos em dia é obrigatório
para evitar pagamentos com juros e recebimento de multas;
 Notas Fiscais com dados incorretos: cuidado e atenção são muito
importantes na hora do preenchimento das informações da NF para
evitar problemas com os fiscos;
 Situação cadastral irregular: quando existe algum dado incorreto com
relação ao funcionamento da empresa;
 Falta de documentação: sérios problemas podem ocorrer caso
documentos estejam faltantes na hora da fiscalização, por isso, é ideal
mantê-los organizados.
Com isso notamos também que sonegação fiscal é crime e tem algumas
punições graves. Sendo assim, para evitar todo e qualquer tipo de sonegação
fiscal e, facilitar os processos de fiscalização das empresas, o Fisco vem
adotando uma serie de sistemas e informações digitais/eletrônicas. Para assim
auxiliar no processo de cruzamento dos dados e informações que os
contribuintes informam as autoridades fiscais. Realizando confrontos com
indústrias, comércios, bancos e entre outras empresas e órgãos.

12.REFERÊNCIAS

http://www.portaltributario.com.br/guia/fiscalizacaosrf.html#:~:text=Os
%20procedimentos%20fiscais%20relativos%20aos,Procedimento%20Fiscal
%20%2D%20TDPF%2C%20conforme%20terminologia

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172compilado.htm

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d70235cons.htm

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/decreto/d7574.htm

16
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1950-1969/l4729.htm#:~:text=
%C2%A7%201%C2%BA%20Quando%20se%20tratar,ser
%C3%A1%20aumentada%20da%20sexta%20parte

https://www.gestortotal.com.br/blog/principais-tipos-sonegacao-fiscal-no-brasil

https://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/campanhas-e-produtos/direito-
facil/edicao-semanal/sonegacao-de-imposto

http://www.normaslegais.com.br/legislacao/portaria-rfb-6478-2017.htm

http://www.normaslegais.com.br/legislacao/decreto-8303-2014.htm

Manual Prático da Contabilidade Fisco-Tributária e Ajustes Contábeis e Fiscais


por meio de Subcontas. AMORIM, Valdir de Oliveira. Editora Freitas Bastos – 2
edição, 2018.

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