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The Hunter : Cap.

“Em uma lavoura haviam varias escravas, mas por alguma razão os homens que vigiavam os
escravos não gostavam de uma em especial, esses homens a faziam trabalhar mais que as
outras, ela apanhava mais que as outras. Um dia ela decidiu fugir junto de um pequeno grupo
de escravos, mas eles não esperava que o dono daquela lavoura havia contratado caçadores
para vigiar sua fazenda, eles mataram uns e capturaram outros, a nossa escrava foi capturada e
numa tentativa desesperada de fugir acabou tentando atacar um dos caçadores , que se
defende e com raiva ele a joga no chão, abaixa sua calça e fala: “agora eu vou te ensinar uma
lição sua escrava vagabunda”. Logo após isso eles voltam para a lavoura e ela leva chicotadas
por horas, alguns meses depois já era possível ver sua barriga bem maior, ela estava grávida,
por isso o dona da fazenda falou para pegarem leve com ela porque ele ia ganhar um escravo
de graça, ela estava feliz , ficava o dia descansando e não apanhava mais, mas um dia essa
criança nasceu, e ela nasceu branca. Aquela criança era um escravo assim como os outros,
porém era uma criança branca, ela passou o resto de sua vida senda mau tratada pelos
escravos e pelos nobres. Agora tanto os nobres quanto os escravos odiavam aquela mulher, ter
dado a luz a uma criança de um homem branco era algo inaceitável para eles, ela passou a ter
raiva de seu filho, ele tinha o rosto do homem e que a estuprou, ela culpava a criança pelas
desgraças em sua vida, se ela não tivesse nascido ela não iria estar naquela situação, era o que
ela dizia. Eles sempre era os últimos a comer comiam a comida que sobrava dos escravos que
por sua vez comia o que sobrava dos trabalhadores da fazenda. A mãe morreu pouco tempo
depois graças aos maus tratos, a criança passou a sofrer tudo o que ela sofria, passava fome,
apanhava, era mau tratado por todos que o viram, ele criou um ódio por tudo e todos. Uma
certa noite ele conseguiu se libertar de suas correntes usando um pedaço de ferro, ele fugiu,
mas outros dois conseguiram escapar junto, ele tentou subir no muro mas os outros dois
escravos o derrubaram e começaram a se ajudar a subir o muro, um deles pulou, enquanto o
outro escravo tentava subir o nosso protagonista se revolta, ele está cansado daquilo, ele pega
uma pedra e esmaga a cabeça do escravo no chão e fica batendo varias vezes com uma
expressão de raiva, ele estava salivando, o escravo do outro lado ouve o barulho e sai
correndo, porém havia um caçador lá e ele foi capturado, o caçador diz: “Ora ora, você se acha
esperto não é”. Sem perceber que o protagonista se aproximava lentamente por trás, ele
derruba o caçador no chão e com uma pedra ele esmaga o crânio do caçador no chão e bate
nele ate a pedra quebrar, o escravo que foi capturado está assustado e tenta fugir, mas o
protagonista pega a faca do caçador e começa a correr atrás dele e o alcança e o derruba, o
escrava estava apavorado e grita: “por favor! Não! Por favor não me mata!.

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De repente estamos em uma casa no meio de uma pequena cidade, o sol ainda está nascendo
e é possível ver a luz do sol entrando pela fresta da janela, um homem idoso está dormindo e
um jovem entra no quarto, o jovem acorda seu avô, “Ei vô, eu já tô saindo, seus remédios estão
estão aqui, não esquece de tomar”, o avô responde “tudo bem, eu não viu esquecer filho, seus
irmãos ainda estão dormindo?”, o neto responde: “sim”, ele estende a mão e pede benção,
depois o avô benze o jovem que sai para trabalhar, o velho se levanta, toma seu banho, e se
arruma, ele pega sua faca e seu capuz e “branco”, um capuz tão velho que está manchado e
com alguns furos, ele faz café e acorda seus netos mais novos para tomarem café, ele toma
seus remédios e espera uma moça chegar e antes de sair benze seus outros netos, ele sai para
trabalhar, ele sai de casa e logo em frente o dono de uma taberna chegando com algumas
caixas em um carroça, ele ordena que seus escravos coloquem as caixas no depósito, um dos
escravos é jovem, porém o outro é mais velho e acaba deixando uma das caixas cair quebrando
as garrafas e derramando toda a bebida, o dono da taverna fica extremamente irritado, ele fala
“Depois de carregar as caixas lá prá trás e limpar essa bagunça vem falar comigo entendeu?” o
escravo responde que sim, e continua seu serviço, o velho nem sequer percebe a situação e
segue seu caminho até que ele percebe que existe um grupo de três corvos no telhado de uma
casa, ele percebe que um deles possui alguma coisa amarrada em uma de suas pernas, ele se
aproxima e percebe que é um pequeno vidro fechado com um pano na parte cima, e com
algum líquido vermelho dentro que estão presos a perna do corvo, que sai voando e uma
pequena gota desse líquido cai do pano e evapora rapidamente antes de cair no chão, ele acha
aquilo muito estranho enquanto assiste o corvo indo embora, quando de repente ele vê outro
caçador, um homem de capuz branco porém sujo e com sangue, ele percebe que este homem
está pálido, como se estivesse muito cansado, então o idoso pergunta para ele: “Bom dia
amigo, você está se sentido bem?” O homem parece meio desnorteado então o idoso pergunta
se ele está procurando a coligação, o outro não responde mas ele parece estar confuso, o velho
explica que a coligação dos caçadores é onde os caçadores se reúnem , o velho diz que
perguntou isso porque ele está usando uma roupa de caçador e ele nunca tinha visto aquele
homem naquela cidade, o outro homem cai de joelhos no chão e começa a olha para baixo, ele
está extremamente cansado então o velho lhe oferece ajuda, ele leva o homem até á coligação
para que ele possa comer alguma coisa, quando eles entram é possível ver várias mesas, como
ainda está cedo o local está um pouco vazio, apenas uma mulher está atrás de um balcão, eles
se sentam na mesa mais próxima, o idoso pede para a mulher chamada Catharina pegar
alguma coisa para aquele homem comer, enquanto a mulher foi buscar algo o senhor pergunta
para o homem se o nome dele é Richard, o homem olha para ele e continua confuso, o velho
diz que perguntou isso porque é o nome que está escrito num pequeno colar que ele está
usando, a mulher chega com um pão e uma xícara de café assim que ela coloca na mesa o
velho diz que ele pode comer e então o homem começa a comer desesperadamente, Catharina
diz “nossa”, enquanto o senhor fala: “Nossa, você estava com fome mesmo, meu nome é
Frederico e eu sou o líder dos caçadores dessa cidade, eu nunca vi você por aqui, o que te
trouxa até aqui?” O homem continua comendo e não responde, Frederico pergunta o que
aconteceu com ele e seus companheiros, o homem termina de comer o pão e enquanto olha
para baixo ele pergunta se ele poderia comer outro, Frederico diz que sim mas antes ele
precisa responder suas pergunta, e ele pergunta novamente se seu nome é Richard, o homem
diz que sim, então Frederico diz: “Ótimo, e o quê aconteceu com você e seus companheiros?
Vocês foram atacados por um grupo de escravos?”, Richard diz que sim e que todos os outros
morreram”, Frederico pergunta a quanto tempo isso aconteceu e Richard diz que ele está a 2
dias andando, até que ele achou aquela cidade, Frederico diz que entende a situação e que ele
pode ficar naquela cidade se ele quiser, por hoje você pode ficar em algum dos quartos lá em
cima de cima, mas você vai ter que pagar, Richard diz que não tem dinheiro e Frederico
responde: “Não se preocupe, não deve demorar muito para alguém vir aqui pedir algum
serviço”, Richard parece confuso então Frederico explica “muito provavelmente Richard
trabalhava em um a cidade pequena e eles faziam as coisas a moda antiga, mas hoje em dia as
pessoas vem pedir serviços pra gente, todo mundo tem uma escravo, sempre tem algum
escravo fugindo e sempre tem alguém precisando de um caçador para caça-los, mas me diga,
porque você se tornou caçador?”, Richard não responde e Frederico pergunta se foi por
dinheiro, Richard apenas concorda com a cabeça, Frederico diz que entende, quando ele era
mais jovem ele tinha seis irmãos e se tornou caçador para ajudar a trazer comida para casa,
hoje em dia ele mora com seus cinco netos, minha filha morreu há alguns anos por causa da
febre vermelha, seu neto mais velho tem dois trabalhos para lhe ajudar a dar uma vida boa
para sua família, nesse momento um homem entra no estabelecimento e dá bom dia para
Catharina e para Frederico, e depois pergunta para Frederico se aquele garoto era mais um que
vai ser caçador por causa de dinheiro, Frederico diz que sim e o homem dá a ele as boas vindas
e pergunta para Catharina se chegou alguma entrega para ele, ela diz que não, mas o armeiro
pediu para você ir lá falar com ele, o homem pergunta o porque é Catharina diz que o armeiro
só disse para ele ir lá e mais nada, o homem fala “ah que saco”, e antes que ele fosse embora
Frederico diz: “espera Arthur, como está a sua filha? Ela já melhorou ?” Arthur diz que não mas
ele já tem quase o suficiente para comprar o remédio dela, Frederico diz que ela vai conseguir
melhorar, Arthur sai dali, Frederico diz :” Não precisa se preocupar com o Arthur, ele é meio
ranzinza mas é uma boa pessoa, ele não gosta de ver jovens se juntando aos caçadores porque
seu primeiro filho morreu na caçada, ele só queria ajudar a família coitado, por isso eu não
deixei meu neto me ajudar nisso, ele sempre quis ser um caçador como eu, mas eu nunca
deixei por ser perigoso, minha filha também nunca deixou ele seguir esse caminho, ela dizia
que mesmo sendo um jeito fácil de ganhar dinheiro esse trabalho não era honrado e também
era perigoso, infelizmente você não teve a mesma sorte, de qualquer forma seja bem vindo
Richard não deve demorar muito para alguém pedir o serviço de um caçador”.

Depois disso nós acompanhamos Arthur, ele já está próximo do armeiro quando um homem
usando roupas cheias de ornamentos está passando perto dele fala: “Ei você! Você é um
caçador não é?”, Arthur diz que sim e o homem fala: “Eu quero que você faça um serviço para
meu senhor, um dos seus escravos fugiu essa manhã, um homem mais ou menos da minha
altura, ele estava com uma corrente com um peso nas pernas, ele não deve ter ido longe, ele
foi na direção da floresta da madeira branca, eu quero que você traga ele de volta vivo, quando
você trouxer ele vivo ou morto eu lhe pago 300 moedas”, Arthur aceita e ele observa o homem
indo embora enquanto faz uma cara de desdém e então vai falar com o armeiro, ao entrar ele
fala : “Bom dia, qual é o problema?”, o homem responde que o coldre dele não tem concerto,
mas se ele quiser ele iria fazer um desconte para ele comprar outro , Arthur diz que não tem
como ele comprar outro, e que está guardando dinheiro para comprar o s remédios para sua
filha, o armeiro reponde que não tem problema, que ele entende a situação dele então ele
empresta outro coldre para ele, o homem diz que aquele coldre está danificado mas deve
funcionar, Arthur agradece pelo o que ele fez e depois disso ele sai da loja, nesse momento ele
encontra sua esposa e sua filha caminhando, ele se aproxima e levanta sua filha enquanto
abraça ela e pergunta aonde elas iam, sua filha diz que elas estava indo para a feira e Arthur
fala: “ah é vocês vão comprar o que?” sua esposa responde : “a gente ia comprar os
ingredientes para fazer um sopinha não é filha”, a criança diz que sim e Arthur fala:” olha amor,
um homem vai me pagar 300 moedas por um serviço, é o suficiente para a gente comprar o
remédio dela”, sua esposa diz que aquilo é ótimo e enquanto eles seguem conversando sua
filha começa a tossir muito, Arthur diz que vai terminar esse serviço logo e comprar os
remédios ainda hoje, ele diz: “Vai ficar tudo bem filha, papai vai comprar seus remédios ainda
hoje”, sua filha continua tossindo e ele e sai correndo para a coligação, nesse momento vários
corvos estão em cima de um telhado mas um dos corvos é diferente, ele é um corvo de penas
vermelhas e fica que f0ica observando Arthur correr. Ao chegar lá ele vê Frederico conversando
com Richard ele ainda está ofegante e desesperado e então ele fala “Frederico, um homem vai
me pagar 300 moedas por um serviço, eu só preciso de 160, pode ficar com o resto mas eu vou
precisar da sua ajuda agora ”, Frederico diz que essa era a chance de Richard conseguir pagar
pela hospedagem, e pergunta se o serviço era difícil, Arthur responde que não, que era só um
alvo, Frederico fala para Arthur levar Richard com ele e ele aceita, ele diz que eles vão ter que
sair agora. Arthur e Richard saem do prédio e então começa a chuviscar cidade e vão em
direção a floresta, Frederico assiste eles indo embora enquanto até que ele vê o corvo de
penas vermelhas, ele diz enquanto olha para o corvo: “Não...Com certeza Arthur vai conseguir
a tempo”. O tempo vai passando, já está no fim da tarde e a chuva ficou ainda mais forte, eles
estão tensos, Arthur observa atentamente cada canto da floresta até que de repente um
homem negro com uma corrente presa no pescoço e um peso na ponta da corrente, o escravo
está segurando o peso nas mãos e sai correndo, Arthur sai correndo atrás dele e enquanto ele
corria seu revólver de seis balas cai no chão, ele pula em cima do escravo, ele tenta se debater
para escapar e dá um chute na vara de Arthur, ele sai correndo mas Arthur segura a corrente
que ele deixou cair, o escravo põe a mão entre seu pescoço e a corrente para não ser
enforcado, Arthur grita: “novato! Me ajuda aqui! Pega ele!”, Richard vê a arma no chão e fica
encarando ela por alguns segundos, o escravo percebe que ele vai ser capturado e tentar
atacar Arthur e enquanto eles estão caídos no chão brigando, Richard pega o revólver Arthur
consegue jogar o escravo para o lado e Richard dispara quatros vezes, ele erra três tiros e
acerta um na cabeça do escravo, Arthur grita:” NÃOOOOO!! NÃOOO, porque você matou ele?!
Sem o remédio minha folha vai morrer seu desgraçado!” ele se aproxima de Richard que
dispara duas vezes contra Arthur, ele erra um tiro e acerta o outro no peito, na região do
coração, Arthur vai no chão e ainda não entendeu o que está acontecendo, Arthur começa a
perder muito sangue, ele está cuspindo sangue, ele está de bruços se arrastando, Richard vira
ele para cima, ele saca sua faca, Arthur está desesperado e está se afogando no próprio
sangue, ele diz :”na na não, po por fav...thuu(tossindo) thuu, não , minha filha ela ela” Richard
enfia a faca no pescoço de Arthur, ele começa a olhar para o escravo morto.

Richard está voltando sozinho para a cidade enquanto arrasta o escravo, Frederico percebe que
Richard está sozinho e pergunta onde está Arthur, Richard fica em silêncio enquanto olha para
baixo, Frederico fala: “não...Eu vi o corvo vermelho, pensei que fosse para a filha dele...”
Richard fala que não era só um escravo, eram três, eles foram emboscado e depois ele começa
a chorar muito e olha para Frederico e grita: “Senhor Frederico, por favor me ensine, me deixe
mais forte, se eu não fosse fraco Arthur estaria vivo, e sua filha iria ser curada!” ele põe as
mãos no ombro de Frederico e fala: “por favor Frederico, se o senhor me treinar eu vou ser o
melhor caçador de todos, e nenhuma companheiro meu vai morrer!” Frederico começa a
chora e lamenta pela morte de Arthur e diz que vai ensinar a Richard tudo o que ele sabe,
pontaria e luta, ele fala que vai dar as notícias a família de Arthur e que o dinheiro do serviço
vai ser dado a sua família , Richard concorda e vai até a coligação.

Já esta tarde, a lua cheia no céu e a chuva continua, a família de Arthur está se preparando
para dormir, a mãe está sentada ao lado da filha que está dormindo, sua febre está piorando,
ela escuta uma batida na porta e vai até la achando ser Arthur, ela abre a porta e percebe que
é Frederico, ele pergunta se pode entrar, na mesma hora ela entende a situação, e começa a
chora enquanto fala: “claro, entre”. Richard está em sentado em uma cama enquanto olha a
chuva pela janela, ele tira suas roupas e é possível perceber as inúmeras feridas e cicatrizes em
todo seu corpo, seus pulsos, suas canelas estão com marcas de corrente e ele possui uma
numeração marcada com ferro em suas costas , ele olha para seus braços fracos, cheios de
furos, cicatrizes, machucados e marcas, ele olha para a mesa ao lado da cama, o revólver de
Arthur e as balas extras que ele tinha estão em cima da mesa, ele respira fundo e corta para
Richard e Frederico numa manhã ensolarada, treinando tiro ao alvo, depois para eles de tarde
enquanto Frederico ensina técnicas de luta, eles estão sentados em uma taverna conversando,
durante a noite Richard está carregando troncos de madeira em seus ombros, Richard
conversando com o neto de Frederico, depois vemos Richard treinando tiro ao alvo de novo e
isso se repete várias vezes até vermos Richard no mesmo quarto, numa noite chuvosa ele olha
para seus braços que agora não estão mais fracos, ele aperta suas mãos e pega o revólver em
cima da mesa, veste suas roupas e desce para a recepção da taverna.

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