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Luquinhas morava em um orfanato e era muito judiado pelos amigos, comia muito
mal, dormia sem banhar para não gastar água, não podia brincar com os amigos visinho, não
podia estudar, era um verdadeiro tormento.
Certo dia Luquinhas, foi comprar pão na padaria da outra rua e não voltou mais, os
outros meninos ficavam perguntando:
Mas Luquinhas foi morar na rua, em baixo de uma ponte era onde ele dormia junto
com outros refugiados. Um dos moradores de rua era maior de idade, tinha 18 anos, cuidava
das outras crianças, mas todos tinham que trabalhar para comer. Luquinhas catava latinhas
de alumínio na praia, no fim da tarde, ele vendia e comprava pão para seus colegas, o sonho
de Luquinhas era ter uma família que lhe desse amor, ter uma casa, uma caminha para
dormir, um pai para lhe ensinar a pescar, andar de bicicleta.
Muitas vezes ele e os amigos tinham que fugir pois a gangue do outro bairro vinham
atormentar, eles corriam mas a gangue quebrava e roubavam o que ficavam. Novamente
eles tinham que conseguir tudo de novo, Juca, um dos meninos, roubava as pessoas na praia,
mas quando chegava ao beco, Leandro o mais velho, o repreendia dizendo:
_Você quer ser como a gangue do CJ? Não podemos roubar ninguém porque nos
queremos uma família e não policia em nossa cola.
Juca:
Mas isso só ficava ali, pois quando ele tinha chance ele roubava novamente. Não tinha
jeito mesmo. Certa manhã Juca saiu para catar latinha e não voltara mais, todos pensava que
a policia tinha levado para a FEBEM, mas logo eles receberam a noticia que ele encontrou
uma senhora que ele havia roubado, sentiu pena dele e levou para morar com ela. Ela não
tinha filho morava apenas com sua prima e um grande cachorro.
Leandro ficou muito feliz, pois se sentia responsável pelas crianças, por ser o mais
velho deles. Um mês depois, Zezinho também foi adotado por um policial, que gostou dele,
ele só tinha uma menina e sua esposa não podia ter mais filhos, seu sonho era ter um filho.
Outro dia Luquinhas estava juntando latinha na praia e ao longe avistou um senhor
caindo, ele correu e chegando mais perto, ele percebeu que o senhor estava desmaiado, ao
lado ele viu um celular, sem demora ele liga para 190 e a policia atende, pede socorro, a
polícia pede a localização, ele diz que está perto do kioske na praia, o policial percebe o
desespero do garoto e então acredita e diz:
_Eu sou o Luquinhas, como os outros me chamam, por favor, vem logo ele está
desmaiado.
O policial:
Luquinha diz:
O enfermeiro diz:
_Vai sim ele só desmaiou, por causa da pressão que baixou. Você é parente dele?
Luquinha:
_Não, eu não tenho parentes, só alguns amigos que mora comigo debaixo do viaduto,
sou um menino de rua, estava catando latinha na praia para vender e comprar pãozinho para
comer mais tarde, eu fugi do Orfanato. Lá eles judiavam de mim e dos meus amigos, então
eu fugi e vim morar na rua, aqui é bem melhor do que no Orfanato, vi o Senhor caído e liguei.
_Fez um ótimo trabalho hoje, ajudando o velho, como recompensa, vou te ensinar a
nadar e depois a mergulhar, vamos explorar o fundo do mar, eu comprei algumas roupas de
mergulho com minhas economias.
No dia seguinte, logo cedo eles saem para a praia, então Leandro ensina Luquinhas a
nadar, promete que no dia seguinte depois de juntar mais latinhas, no fim da tarde, eles irão
mergulhar, volta para casa, no dia seguinte logo cedo após Luquinhas sair para trabalhar, um
Senhor já bem velho, chega no beco e diz:
Leandro:
_Sim Ele saiu para trabalhar, volta mais tarde, quem é o senhor?
O velho:
_Sou Jorge, Luquinhas, me ajudou quando eu desmaiei na praia, vim só para agradecê-
lo pessoalmente.
O velho sai e senta no banco da praça mais próxima, e espera por Luquinhas,
Luquinha:
Eles respondem:
_Não ele disse que você o ajudou e quer te conhecer. Ele está ali sentado no banco
perto da pracinha.
_Vim aqui para lhe agradecer pela coragem, você é um herói. Conta aqui! Você não
tem família?
Luquinha conta sua história, desde o orfanato, seu Jorge se emociona e recorda de seu
filho Lucio que é acolhido por D. Socorro então diz:
Luquinha vê a sinceridade de seu Jorge e aceita. Despede dos seus amigos e diz:
_Obrigado por cuidarem de mim, mas a sorte chegou para mim, não irei esquecer-me
de vocês, nunca, podem escrever.
Seu Jorge leva Luquinha para casa e quando D. Socorro conhece o pequeno herói, o
leva para a cozinha e diz:
_Pode se fartar com os bolos e frutas, coma a vontade aqui é sua casa.
Seu Jorge prepara um quarto de hospedes e decora com bastantes brinquedos e jogos
e então leva Luquinha ao Shopping, ele fica muito feliz e pergunta:
Seu Jorge conta a história de Lucio e conta o que Lucio passou quando estava morando
na rua e D. Socorro o ajudou e diz:
_Eu fico muito agradecido por alguém cuidar de meu filho então isso é o mínimo que
eu posso fazer a Deus, cuidando de um filho dele.
Luquinha:
Seu Jorge então lhe ensina que Deus é o criador de tudo e que todos somos filhos dele.
Seu Jorge vai até o Orfanato e pede a guarda de Luquinha e o orfanato lhe concede.
Então registra Luquinha com seu sobrenome. Lucas Fagundes Dias.
Lucas começa a estudar na primeira série, com a ajuda de seu irmão Lucio ele aprende
rápido e é bem sucedido na escola.
Ele cresce, termina seus estudos, um dia ele chega do trabalho e encontra seu pai
caído no chão da sala, ele pede socorro, mas, já é tarde, seu pai falece, deixa parte da sua
herança para os dois. Lucio vai morar em outro lugar, Lucas monta um instituto
particular para os amigos de ruas, que ele nã o se esqueceu jogarem bola e serem
jogadores profissionais. Leandro logo conhece Flavia Ghlory, e se casam tem uma
filha por nome de Luana Ghlory Maier, Leandro consegue arrumar um emprego,
onde conhece o seu chefe Vitor, que nã o precisando mais de seus serviços diz:
Leandro:
Vitor:
_É a Fazenda do meu pai Gustavo Rushier, você já deve ter ouvido falar na
Fazenda Rushier?(Ver história “A Fazenda do vovô Rushier”)
Leandro:
Fim