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-M A N U A L DO ALUNO!
Este manual dá acesso à versão digital, à qual podes aceder
no teu computador e/ou tablet.
Porto
A cópia ilegal viola os direitos dos autores.
Os prejudicados somos todos nós.
M Editora
ISBN 978-97 2-0-9 698 5-9
Apresentação
Caro aluno
Em prim eiro lugar, deve resolver a Atividade inicial, que lhe vai
p e rm itir rever o essencial e introduzir novos conhecimentos.
No decorrer da apresentação da m atéria é-lhe solicitado, per
m anentemente, que resolva questões, de modo a assegurar
que cada nova definição, conceito ou processo bem como as
respetivas propriedades foram adquiridos.
Os autores
Índice
2 -4 - P e r c e n t is . M e d ia n a . Q u a r t is .
4. In te rp re ta ç ã o g e o m é tric a do
c o e fic ie n te de c o rre la ç ã o lin e a r 250
D ia g r a m a d e e x t r e m o s e q u a r t i s 182
5. R e ta de re g re ssã o . U tiliza çã o da
1. P e rc e n tis 183 c a lc u la d o ra g rá fic a 251
2. M ediana 189 6. A reta de regressão para fazer estim ativas 254
3. Q u a rtis 191 7. T abe la s de c o n tin g ê n c ia 256
4. D ia g ra m a de e x tre m o s e q u a rtis 193 8. Representação gráfica de dados bivariados 258
5. In te rp re ta ç ã o do d ia g ra m a de Síntese 260
e x tre m o s eq u a rtis 196
Atividades complementares 261
Síntese 197
Avaliação global 264
Atividades complementares 198
Exercícios tipo exame 266
Avaliação global 202
2 .5 . M é d ia e m o d a . M e d id a s d e lo c a liz a ç ã o 204
Domínio 3
1. M édia 205
Modelos financeiros
2. M oda 212
3. M ed id as de lo ca liza çã o 216
3 .1 . I m p o s t o s e in f l a ç ã o 274
Síntese 219
1. Im p o s to s 275
Atividades complementares 220
2. In fla ç ã o 281
Avaliação global 223 Síntese 283
M e d id a s d e d i s p e r s ã o 226
3 .2 . A p lic a ç õ e s f in a n c e ir a s 288
1. Desvio e m re la çã o à m é d ia 227
1. J u ro s 289
2. S o m a dos q u a d ra d o s dos d e svio s 227
2. C ré d ito s e c a rtõ e s b a n c á rio s 298
3. V a riâ n cia e d e s v io -p a d rã o 228
3. O u tro s in v e s tim e n to s fin a n c e iro s 303
4. U tiliza çã o da c a lc u la d o ra g rá fic a
Síntese 305
para d e te rm in a r o d e s v io -p a d rã o 232
Atividades complementares 306
5. M ed id as de d is p e rs ã o 234
Avaliação global 309
Síntese 237
Este manual é composto por um módulo inicial, Razões e percentagens e pelos domínios: Métodos de apoio à
decisão, Estatística e Modelos financeiros.
Domínio
ESTATÍSTICA
Introdução ESTATÍSTICA
histórica
nroducãoaoestudo da Estatística
-iterpretacão detabelas egráficos
Cada domínio está dividido
onstrucãoe interpret açãode
em subdomínios.
'ercentis. Medianae quartis.
tédia emoda.
ariância e desvio-padrão.
90 Dados bivariados
Referência a um matemático
relevante relacionado
com o domínio.
Para introduzir
novos
conhecimentos.
Exemplos resolvidos
para aplicar a teoria
e indicar modelos
de resolução.
■“
í jijijjjjjjjjjljj; “
54
d«.
0 Tt&emprsiij«de(iW»I. « C. p». | ^ iienByiaopeie»
Exemplos
sim ples Atividades para praticar, consolidar e m obilizar
para clarificar. conteúdos anteriores.
Avaliação global
5 Naleaol,S»»di,,d,TOoedeCim,o,.I».*»!,
^«fe. 0?Jí4?;íS!
peç,sd;f'ut
No fim do domínio
Exercícios tipo exame
Razões e percentagens
Material
• Papel, lápis e borracha
• Calculadora
Módulo inicial
Razões e percentagens
Atividade inicial
r Analise o seguinte excerto de uma notícia do dia 17 de janeiro
de 2014 e responda às perguntas.
4
Podemos afirmar que mais de — dos deputados presentes votou a favor do projeto de resolução?
Um dos jornalistas presentes referiu que 3% dos deputados estiveram ausentes da votação.
Considera que o jornalista foi rigoroso ao proferir tal afirmação? Justifique a sua resposta.
10
Razões e percentagens
1. Razões
O Duarte observou os seus colegas de turma e construiu o diagrama de Carroll
representado a seguir.
* Observação
Com base no diagrama escreveu:
antecedente 13
a ^ A razão do número de rapazes da turma para o número total de alunos é — .
b A razão do número de alunos que usam óculos para o número de alunos que
consequente
, . , 8 4
não usam óculos é = ■.
22 11
a
A razão de a para b escreve-se a : b ou ■, b 0 0 .
b
Uma razão simplifica-se do mesmo modo que uma fração.
Exemplo 1 Razões
a) — b) 5 : 10 c) 10 : 15
' 12 '
Resolução
3 :3 _ 1 _5_ 5:5 _ 1 10 _ 10 : 5 2
1.1. a )\ —
3 b) 5 : 10 c) 10 : 15
' 12 12 : 3 4 10 10 : 5 _ 2 15 _ 15 : 5 3
11
Módulo inicial
Exercício 1
a) 1 e - b) - e 7 : 8 c) 2,5 : 10 e — Pág. 22
5 7 3 18 9 10 11
Uma máquina produz rolhas numa razão de 102 rolhas por minuto.
Quantas rolhas produz a máquina numa hora e meia?
Resolução
Uma hora e meia são (60 + 30) min = 90 m in .
Um processo simples de resolução do problema consiste na utilização da regra de três simples.
Exercício 2
Utilize a regra de três simples para resolver cada um dos problemas seguintes.
12 13 14
b) Nesta razão, quantos quilómetros pode percorrer com 15 litros de gasolina? 15 16 17
12
Razões e percentagens
2. Percentagens
Nas três situações seguintes é utilizado o termo percentagem.
Situação 1
15 estudantes de MACS, ou seja, 12% dos
alunos desta escola, pretendem ser advo
gados.
Situação 2
Dedução de 10%
Agora custa 19,99 € .
Situação 3
Testes em laboratório provaram que a nova
fórmula do lava-loiça X o torna mais eficaz
que o anterior, mas o produto custará mais
60% .
Por exemplo:
* Observação 1 3 115
1 = 0,5 = 50% ; = 0,03 = 3% = 1,15 = 115%
Em 1812 foi criado o 2 100 100
Sistema Métrico Decimal.
Na resolução de um problema de percentagens temos sempre envolvidos, pelo
Como consequência, em
1845, apareceu a expressão menos, três valores.
“por cento" que está na
origem da palavra Valor inicial Percentagem Valor final
percentagem. Esta palavra
começou a ser utilizada a Deste três valores, normalmente, dois são conhecidos, sendo necessário calcu
partir de 1847.
lar o terceiro.
13
Módulo inicial
A Ana comprou um casaco que custava 130 euros com 30% de desconto.
3.1. Qual foi, em euros, o desconto?
3.2. Quanto pagou, em euros, pelo casaco?
3.3. Quanto pagaria pelo casaco se o desconto fosse de apenas 5% ?
Resolução
3.1. 130 — — valor inicial
30% — — percentagem
O desconto foi de 130 x 0,3 = 39 euros.
Outra forma de calcular quanto pagou a Ana consiste em calcular primeiro a percentagem que vai
pagar.
Assim, se o desconto é de 30% , a Ana paga apenas 70% (100 - 30).
E 70% de 130 euros é igual a 91 euros, pois 130 x 0,7 = 91 .
Esta forma de cálculo é a mais utilizada na prática.
Em primeiro lugar, porque o cálculo da percentagem a pagar é feito mentalmente (se o desconto é 30% ,
o valor a pagar é 70% ) ; por outro, envolve apenas uma operação de multiplicação
(130 x 0,7 = 91)
Exercício 3
3.1. Calcule:
a) 15% de 100 kg ;
b) 1,2% de 12 litros;
c) 0,3% de 1000 km ;
d) 123% de 10 000 euros;
e) 12,5% de 5000 euros;
14
Razões e percentagens
Nas eleições autárquicas de 2011, o partido B obteve 9490 votos, menos 5,1% dos votos obtidos nas
eleições de 2009.
Resolução
1.° processo
Seja x o número de votos que o partido B obteve nas eleições de 2009 .
Então:
X - 0,051x = 9490 § 0,949 x = 9490 §
9490
§ X §
0,949
§ X = 10 000
2.° processo
ou
Número de votos Forma decimal
9490 94,9% 9490X 100
X= § X = 10 000
X 100% 94,9
Exercício 4
4.1. Nas últimas eleições, o partido A obteve 10 520 votos, mais 5,2% dos votos que obteve nas eleições
anteriores.
Quantos votos obteve o partido A nas eleições anteriores?
4.3. Este ano, o António leu mais 20 % dos livros que tinha lido no ano
anterior.
Sabendo que este ano leu 18 livros, quantos livros leu no ano an
MMACS10 © Porto Editora
terior?
Atividades
complementares
24
Se este ano tem 14 250 habitantes, determine quantos habitantes tinha a cidade no ano passado.
15
Módulo inicial
Resolução
1. ° processo
Seja x o valor da percentagem escrita na forma decimal. Então:
35 - 35 X x = 29,75 §- 35 X x = - 5,25 §
5,25
x= ■ x = 0,15 Custava: 35,00 €
35
A percentagem é 15% . Custa: 29,75 €
2. ° processo
Tem-se que 29,75 - 35 = - 5,25 (variação absoluta)
- 5,25 0 15 avariação absoluta b
35 Vvalor de referência/
O facto de o valor ser negativo significa que o custo do sm artphon e baixou e a percentagem de desconto é
igual a 15% .
3.° processo
100% ---------- 35,00 euros 100% x 5,25 _
x= ■§ x= 15,
x ---------- 5,25 euros (desconto) 35
Exercício 5
5.1. No primeiro período frequentavam um certo colégio 100 alunos. No fim do ano, o colégio já tinha
200 alunos.
Qual foi a percentagem de aumento?
5.2. Nas eleições autárquicas de 2011, o partido A obteve 1200 votos. Em 2007 tinha obtido 400 votos.
Qual foi a percentagem de aumento?
5.3. Um computador custou 1200 euros. Très anos depois valia menos 900 euros.
Qual foi a percentagem de desvalorização?
Atividades
complementares
Custava: 19,23 €
Pág. 23
Custa: 18,21 € 21 22
16
Razões e percentagens
* Observação
A situação apresentada ao 50,0 €
lado mostra uma forma de
utilizar percentagens para 50 - 40 40 - 50 - 10
0,25 = -0 ,2
estabelecer comparação de 40 50 50
custos.
+ 25%
- 20%
Resolução
Vamos comparar o que ganham, por hora, o António e a Ana (de acordo com o enunciado do problema).
ü
O António ganha, por hora, aproximadamente, menos 3,85% do que a Ana.
MMACS10-02 17
Módulo inicial
Exercício 6
Compare, em termos relativos, o número de mensagens enviadas pelo Luís com o número de m en
sagens enviadas pela Ana.
18
Razões e percentagens
Percentagens de percentagens
Como se mostra no exemplo seguinte, em muitas situações do quotidiano
calculam -se percentagens de percentagens.
Em 25 de abril de 1974, a população de uma freguesia era constituída por 48,5% de habitantes do sexo
masculino.
De acordo com o arquivo do presidente da junta de freguesia, a população estava distribuída, de acordo com
o sexo e a idade, conforme os dados do quadro seguinte:
Qual é a percentagem de habitantes do sexo feminino com menos de 18 anos, relativamente ao total da
população?
Resolução
Percentagem de habitantes do sexo feminino: 100 - 48,5 = 51,5
A percentagem de habitantes do sexo feminino com menos de 18 anos, relativamente ao total da população,
é cerca de 7,88% .
Exercício 7
a) 1000 euros?
C C + 0,15C
b) C euros?
c) 5% de 2000 euros?
b) C euros? Pág. 23
28
c) 5% de 1000 euros?
19
Módulo inicial
8.2. O Sr. Joaquim tem uma loja onde vende fruta com um aumento de 100% sobre
o preço de custo, isto é, se compra por 100 € vende por 200 € .
Para a própria família, vende a fruta sempre ao preço de custo.
A irmã do Sr. Joaquim, a D. Joaquina, foi comprar maçãs e foi atendida pelo João,
empregado do Sr. Joaquim.
As maçãs custavam 2 € o quilograma. O empregado resolveu fazer-lhe um
desconto de 100% . A que conclusão chegou?
Resolução
8.1. A primeira resposta que nos ocorre é que ficou na mesma com
10 000 € .
Tal não é verdade, pois:
10 000 + 0,2 X 10 000 = 12 000
12 000 - 0,2 X 12 000 = 9600
O Sr. António ficou com 9600 € em março.
Exercício 8
8.2. Nos últimos anos, uma empresa tem sempre um acréscimo 2012 3000
de vendas na ordem de 1500 unidades, como se pode ob 2013 4500
servar na tabela ao lado. 2014 6000
A percentagem de subida nas vendas é sempre a mesma? Justifique.
Atividades
complementares
8.3. Numa escola com 1500 alunos, 65% eram rapazes e destes 8% jogavam futebol federado. Pág. 23
26
Quantos rapazes jogavam futebol federado?
20
Razões e percentagens
Síntese
21
Módulo inicial
O Manuel e o António investiram dinheiro numa 13 Numa determinada turma, a razão entre o nú
empresa na razão de 2 : 3 . mero de alunos que praticam desporto e o nú
mero de alunos que não praticam desporto é de
9.1. Que parte do capital tem o Manuel?
2 :3 .
9.2. Se o António investiu 15 000 € , de quanto
Sabendo que 15 alunos não praticam desporto:
foi o investimento total?
9.3. A empresa teve um lucro de 1000 € que 13.1. quantos alunos o praticam?
vai ser dividido na razão equivalente à do 13.2. quantos alunos tem a turma?
investimento.
Quanto irá receber cada um?
Para obter tinta com uma determinada tonali
dade de verde, juntaram-se 3 litros de tinta
O Filipe e o Bruno investiram 6 € para jogar no amarela com 2 litros de tinta azul.
Euromilhões. Sabendo que o Filipe investiu 2 € ,
como será efetuada, na razão equivalente à do
investimento, a distribuição de um hipotético
prémio de 2,7 milhões de euros?
Considere o
tabuleiro de
xadrez Quantos litros de tinta amarela se devem juntar
epresentado a 5 litros de tinta azul para obter uma mistura
na figura. com a mesma tonalidade?
Determine a razão entre o número de quadra O consumo médio de um automóvel aos 100 km
dos ocupados por peças pretas e o número de é de 6 litros de gasóleo.
quadrados vazios.
Quantos litros gastará, em média, numa viagem
de 250 km ?
A Joana está empe Uma receita diz para misturar 250 g de man
nhada na preservação teiga com 500 g de farinha.
do meio ambiente.
Para isso, costuma se Qual é a quantidade de manteiga necessária
parar as embalagens para misturar com 1,5 kg de farinha, nessa
de iogurtes e as garra mesma receita?
fas de plástico numa
razão de 9 para 2 .
Um determinado mapa está feito à escala
Se no fim do mês se
1 : 500 000 . Nesse mapa, a distância entre Braga
parou 45 embalagens
e Porto é de 12 cm .
de iogurtes, quantas
garrafas de plástico Na realidade, quantos quilómetros separam as
separou? duas cidades?
22
Razões e percentagens
Atividades complementares
23
Módulo inicial
2 Um lojista comprou 5 jogos de computador iguais. Ele vendeu 4 deles com 20% de lucro e o
quinto ao preço de custo. No total recebeu 203 euros.
Qual foi o preço de custo de cada jogo?
Apresente os cálculos que efetuar.
Mais tarde vendeu o computador com 20% de desconto e obteve um lucro de 72 euros.
Qual era o preço inicial de venda do computador?
Apresente os cálculos que efetuar.
5 Numa empresa, num mês, foram efetuadas 900 chamadas telefónicas, sendo 80% de rede fixa
e as restantes por telemóvel.
De todas as chamadas efetuadas, 20% foram para o estrangeiro.
Sabe-se ainda que 60% das chamadas efetuadas por telemóvel foram nacionais.
5.1. Calcule a percentagem de chamadas para o estrangeiro pela rede fixa.
5.2. Calcule a percentagem de chamadas feitas por telemóvel para o estrangeiro.
24
Razões e percentagens
O Afonso concluiu que o número de rapazes era 20% superior ao número de raparigas.
Quantos estudantes participaram na visita de estudo?
25
1. MÉTODOS DE APOIO À DECISÃO
Um olhar sobre a História
Material
• Papel, lápis e borracha
• Calculadora
• Computador
H .
Métodos de apoio a. decisão
Atividade inicial 1
r ....................................................................
1 Num programa televisivo para escolher a melhor voz de Portugal, os telespectadores votam, através
de chamada telefónica, no seu concorrente preferido.
A tabela de resultados seguinte é referente ao programa da semifinal.
1.1. Sabendo que os dois concorrentes com maior percentagem de votos passam à final, quais são os
finalistas e quais são as respetivas percentagens com aproximação às décimas?
1.2. Considera que algum dos concorrentes teve a maioria dos votos?
Fundamente a sua resposta.
1.3. Comente a afirmação: “Já sabem os que a grande vencedora do concurso é a Joan a, pois é a f a
vorita dos telespectadores ."
2 O clube de futebol “Os Imbatíveis” procedeu à eleição do seu presidente. O número de votos a que
cada sócio tem direito varia de acordo com o número de anos de associado do clube. Os respetivos
estatutos estabelecem quatro tipos de sócio (A , B , C e D ).
Na tabela estão tam bém representadas as preferências de cada um dos 295 sócios do clube que
exerceram o seu direito de voto relativamente a três candidatos.
Determine quem foi eleito presidente do clube.
28
1.1. Teoria matemática das eleições
1. Eleições em Portugal
Numa democracia, os direitos e os deveres dos cidadãos podem ser expres
sos, de uma forma redutora, num ato muito simples: votar.
Em Portugal vota-se:
29
H .
Métodos de apoio a. decisão
Mandato: É o poder Movimento das Sufragistas: a luta pela igualdade de direitos na política ativa, nomeadamente o
concedido por meio de direito ao voto pelas mulheres americanas, culminou na sua conquista, apenas em 1919, através
votação a uma pessoa ou a de uma Emenda à Constituição aprovada pelo Congresso.
um partido para representar O país pioneiro nesta liberdade de voto foi a Nova Zelândia (1893).
os seus interesses durante
determinado período. Por
exemplo, a Assembleia da
República é um parlamento
composto por 230 Fora da esfera política, em sociedades democráticas, são comuns as eleições
deputados que são eleitos para os órgãos diretivos das escolas, associações de estudantes, sindicatos, ór
para mandatos de quatro gãos de gestão de empresas, direções de clubes, etc.
anos.
Porque é que precisamos de uma Teoria Matemática das Eleições para uma
tarefa aparentemente simples de contagem de votos?
30
1 .1 . Teoria matemática das eleições
Votantes: 46,52%
1.1. Qual dos candidatos foi eleito Presidente da República? Determine quantas pessoas votaram no
candidato vencedor.
1.2. Caso os votos dos quatro candidatos menos votados fossem atribuídos ao segundo candidato mais
votado, o vencedor seria o mesmo?
1.4. Relativamente ao número de eleitores inscritos, qual foi a percentagem de votos obtida pelo candidato
vencedor?
Resolução
1.1. O candidato vencedor foi Aníbal Cavaco Silva, com 52,95 % do número total de votos, retirados os votos
brancos e nulos.
Assim, determinamos 52,95% de 4 214 989 , ou seja, 0,5295 X 4 214 989 « 2 231 837 .
MMACS10 © Porto Editora
1.2. Sim, o vencedor seria o mesmo, pois obteria sempre mais de metade dos votos validamente expressos
(52,95% ).
31
H .
Métodos de apoio a. decisão
1.4. O candidato vencedor obteve 52,95% dos votos, num universo de 46,52% de votantes.
52,95 X 46,52
Devemos determinar 52,95% de 46,52% , ou seja, aproximadamente 24,63% I « 24,63%
Assim, o vencedor obteve cerca de 24,63% dos votos relativamente ao número de eleitores inscritos.
Exercício 1
Quatro listas concorreram às eleições para a Associação de Estudantes da Escola Secundária de Vila de
Cima.
Na tabela seguinte estão representados alguns resultados das votações, tendo havido 10 votos nulos e
30 votos brancos.
Lista A B C D Total
Número de votos 81 25 94
% de votos
■vp
10% 20%
O
O
1.4. Relativamente ao número total de votantes, qual foi a percentagem de votos obtida pela lista
vencedora?
Apresente o resultado com aproximação às centésimas.
32
1 .1 . Teoria matemática das eleições
2. Introdução
M aos sistemas de votação
M
São muitos os sistem as de votação que se podem utilizar para proceder à esco
* Observação
lha de um candidato ou alternativa.
Os sistemas de votação
referem-se não só à forma Ao longo da História, foram vários os matemáticos (e também políticos) que tenta
como os votos são ram arduamente encontrar um sistema que fosse inteiramente justo e democrático.
expressos (através de
boletins, palmas, braço no Em finais dos anos 40 do século XX, o matemático e economista Kenneth Arrow
ar, etc.) mas também ao descobriu que, para eleições envolvendo três ou mais candidatos, não existe um
procedimento para
determinar o vencedor a método que seja democrático e sempre justo. Esta importante descoberta, que
partir da contabilização ficou conhecida como o Teorema da Impossibilidade de Arrow, será analisada
dos votos. mais pormenorizadamente no final deste subdomínio.
Sistema 1
Todos os 100 habitantes de Fictícia devem votar. No en
tanto, depois da votação, o vencedor será aquele em
quem o dono do talho votar. Dessa forma, se o
Jo sé Fulano tiver 99 votos e a Maria Beltrana
apenas 1 voto, e se esse voto for o do dono do
talho, então Maria Beltrana é declarada vence
dora da eleição.
Sistema 2
Qualquer que seja o resultado das votações, o candidato Jo sé Fulano ganha.
Neste sistema, o resultado da eleição é decidido antes da mesma se realizar.
Ao contrário do sistema anterior, no qual pelo menos o voto do ditador conta,
neste caso nenhum voto é valorizado. Este sistema de votação pode se r desig
nado por regra de imposição.
MMACS10-03 33
H é
Métodos de apoio aà decisão
Anónimo
O sistema de votação trata todos os votantes de igual forma, ou seja, no caso de
dois votantes trocarem de boletins de voto, o resultado da eleição não se altera.
Neutral
O sistema de votação trata os dois candidatos de igual forma. Desta forma, se
todos os votantes alterarem o seu voto de um candidato para o outro, o resultado
da eleição irá mudar de acordo com essa troca (o candidato vencedor passa a ser
o perdedor e o candidato perdedor passa a ser o vencedor).
Monótono
Quando é impossível um candidato vencedor tornar-se perdedor ganhando votos
(e não perdendo outros) ou para um candidato perdedor tornar-se vencedor per
dendo votos (e não ganhando outros).
Exemplo 2 Equidade
Relativamente aos três sistemas analisados anteriormente, complete a tabela seguinte:
Resolução
Anónimo Neutral Monótono
Ditatorial NÃO SIM SIM
Imposição SIM NÃO SIM
Minoria SIM SIM NÃO
Exercício 2
Construa um sistema de votação, para uma eleição com dois candi
datos, que seja justo, ou seja, que obedeça às três propriedades
enunciadas (seja anónimo, neutral e monótono).
34
i.i. Teoria matemática das eleições
* Observação
3. Sistemas maioritários
A maioria absoluta é Nos sistem as de votação maioritários, o candidato com mais votos é o vence
alcançada quando um
dor, não restando nada para ganhar aos outros candidatos.
candidato obtém mais de
50 % dos votos validamente
expressos. Quando tal não Podemos distinguir dois tipos de sistem as maioritários:
sucede, a maioria será
apenas relativa. Sistema de maioria simples (ou sistema maioritário de uma volta): é vencedor
Os votos validamente o candidato mais votado, independentemente de a maioria ser absoluta ou re
expressos são os lativa.
resultantes da exclusão dos
votos em branco e nulos. Sistema de maioria absoluta (ou sistema maioritário de duas voltas): é vence
dor o candidato com maioria absoluta na primeira volta; caso contrário, rea
liza-se uma segunda volta com os dois candidatos mais votados, ganhando
* Observação quem obtiver a maioria dos votos.
O sistema maioritário é um
caso particular dos
chamados sistemas de Podemos, igualmente, referir uma variante deste último sistema, o denominado
quota, onde um candidato é sistema maioritário de duas ou mais voltas.
declarado vencedor se e só
se receber um determinado Neste sistema são admitidos, na segunda votação, todos os candidatos que atin
número mínimo de votos. jam uma determinada percentagem de votos (e não apenas os dois mais vota
dos), repetindo-se este processo até se obter uma maioria absoluta e o respetivo
Em 1952, o matemático vencedor.
Kenneth May estabelece
Alguns exemplos de utilização do sistema de maioria simples podem ser a elei
que, numa eleição com
dois candidatos e com um ção de um delegado de turma ou do representante para o Conselho Pedagógico,
número ímpar de votantes, a simples seleção de um destino de férias ou até mesmo atos eleitorais de vários
o sistema maioritário é o países.
único sistema de votação
anónimo, neutral e Em Portugal, o sistema de maioria absoluta é utilizado na eleição do Presidente
monótono (e que evita a da República. Para as restantes eleições (Assembleia da República, Assembleias
possibilidade de haver
empates). Legislativas Regionais, Autarquias e Parlamento Europeu), o sistema adotado é
o de representação proporcional, que será estudado mais adiante.
35
H .
Métodos de apoio a. decisão
Resolução
3.1. Utilizando o sistema de maioria simples, os canais generalistas vencem a eleição, pois obtiveram o
maior número de votos.
1o JT 1 ry
3.2. Generalista: — x 100 « 43,3% Desporto: — x 100 « 16,7% Filmes e séries: — x 100 = 40%
30 F 30 30
3.3. Não, pois 5 + 12 = 17 alunos não votaram nos canais generalistas. Supondo que a eleição envolvia
apenas canais generalistas e canais temáticos (Desporto, Filmes e séries), a opção canais Generalistas já
não seria vencedora (teria apenas 13 votos contra os 17 votos da opção canais temáticos).
Exercício 3
Efetuou-se a eleição do delegado de turma com três candidatos possíveis:
o Carlos, a Lurdes e o Francisco.
Os resultados foram registados na tabela seguinte.
3.2. Admita que o Carlos obteve 13 votos, a Lurdes os mesmos 13 e o Francisco apenas 5 . Pág. 83
29
Como se poderia proceder para decidir o vencedor?
Lista E F G H Total
N.° de votos 134 352 344 354 1184
% de votos
'vO
4.2. Considere-se, por hipótese, que foi aplicado o sistema maioritário de duas ou mais voltas, que consiste
no seguinte:
“Se, na primeira volta, não for obtida nenhuma maioria absoluta, nas voltas seguintes serão candidatos
todos os que obtiverem mais de x% dos votos"
No caso específico desta eleição, apenas são admitidos às voltas seguintes os candidatos que superem
os 25% dos votos. A eleição termina somente quando um deles obtiver maioria absoluta, ou seja, mais
de 50% dos votos, ou quando um candidato não dispuser de adversários para uma nova volta.
% de votos
'vO
LO
O
25% 25%
O
o
36
1 .1 . Teoria matemática das eleições
Resolução
4.1. Uma vez que a lista mais votada, a H , não obteve mais de 50% dos votos, é necessária uma segunda
volta para a determinação do vencedor.
4.2. Não é necessária uma terceira volta. A lista mais votada (H) obteve 50% dos votos, o que não constitui
a maioria absoluta, pois necessitaria de, pelo menos, mais um voto. No entanto, a lista vencedora é
efetivamente a H , uma vez que, segundo o critério, só acedem à volta seguinte as listas com uma
votação superior a 25% . Uma vez que a lista F e a lista G não conseguiram ultrapassar a marca de
25% dos votos, ficaram automaticamente excluídas; a lista H foi a vencedora por não dispor de listas
adversárias para a volta seguinte.
Exercício 4
Considere o seguinte algoritmo (ou procedimento) para um sistema eleitoral de maioria absoluta:
1. ° passo: Cada eleitor vota num único candidato.
2. ° passo: Os candidatos são ordenados por ordem decrescente da percentagem de votação.
3. ° passo: Ganha as eleições o candidato que obtiver a maioria absoluta.
4. ° passo: Se tal não ocorrer, eliminam-se os candidatos com menos de 10% dos votos na primeira volta
e repetem-se as eleições.
37
H é
Métodos de apoio aà decisão
Nenhum dos candidatos obteve maioria absoluta e, como estipulado na lei, pro
cedeu-se à segunda volta.
Esta situação é possível, pois nos EUA o Presidente não é escolhido di
retamente através dos votos dos eleitores, mas, indiretamente, por um
sistema de delegados e colégio eleitoral. Os eleitores de cada um dos
51 estados votam numa lista de delegados comprometidos com uma
das candidaturas. Os delegados, em número proporcional à população
de cada estado, formam o colégio eleitoral a quem caberá escolher o
Presidente.
Em cada estado, a lista que obtiver a maioria sim ples dos votos preencherá
todos os lugares de delegados desse estado, tornando-se vitoriosa a candida
tura que conseguir, no mínimo, 270 delegados (existem 538 delegados no
total). A candidatura de Bush obteve 271 delegados, enquanto a de Gore ape
nas 267 .
38
1.1. Teoria matemática das eleições
4. Sistemas preferenciais
Os sistemas eleitorais preferenciais são também designados por posicionais
ou por ordem de preferência.
Nestes sistem as, cada eleitor vota em todos os candidatos de acordo com as
suas preferências.
Para isso, utilizam-se, habitualmente, boletins ordinais, ou seja, em que esteja
U
1 expressa a ordenação dos candidatos de acordo com as preferências do votante.
N.° de votos 8 10 12 14 15 21
1.° G H C C H T
2.° T C T G T C
3.° H T G H C H
4.° C G H T G G
* Observação
Para quatro Isto significa que:
altemativas/candidatos
8 eleitores preencheram 14 eleitores preencheram
existem 4 x 3 x 2 x 1 = 24
ordens possíveis, ou seja, o boletim desta forma: o boletim desta forma:
poderiam obter-se 24
boletins diferentes.
Deduz-se que para n
alternativas existem
n x (n - 1)x (n - 2) x ... x 1
ordens possíveis.
Para representar a
ordenação das preferências,
utilizaremos
preferencialmente tabelas,
mas podem utilizar-se
esquemas do tipo:
39
H .
Métodos de apoio a. decisão
Método da pluralidade
É o método mais conhecido e mais comum para encontrar o vencedor de uma elei
* Observação ção. Com este método, apenas nos interessam os votos referentes à primeira pre-
Este método é uma extensão ferência/escolha. Vence o candidato ou alternativa com mais primeiros lugares, ou
do princípio subjacente
seja, o mais votado como primeira preferência (é o chamado candidato plural).
aos sistemas maioritários,
particularmente no que diz
respeito ao sistema de
maioria simples. Passo único: Efetua-se a contagem do número de primeiras preferências
de cada candidato e verifica-se se algum deles obtém
maioria sim ples na primeira preferência. Caso isso
aconteça, está encontrado o vencedor.
Resolução
Passo único: Contagem do número de primeiras preferências de cada candidato.
Girafa (G): 8 votos (em primeira preferência)
Chimpanzé (C): 12 + 14 = 26 votos (em primeira preferência)
Hipopótamo (H): 10 + 15 = 25 votos (em primeira preferência)
Tigre (T): 21 votos (em primeira preferência)
Repare que, apesar de C ser o vencedor por este método, ele não obteve maioria absoluta (para isso precisaria
de, pelo menos, 41 votos na primeira preferência).
Exercício 5
Para a eleição da Direção do Grémio Desportivo concorreram quatro listas: A , B , C e D . Participaram
1290 associados na votação, com as seguintes ordens de preferência:
A B A C D C
C A C A A A
B C D B B D
D D B D C B
180 votos 375 votos 150 votos 195 votos 225 votos 165 votos
Atividades
5.1. Use o método da pluralidade para determinar a lista vencedora, referindo a respetiva percentagem complementares
3 3 .1 e 3 3 . 2
5.2. Tendo em conta o método utilizado, considera inteiramente justo o resultado desta eleição? Porquê?
40
1 .1 . Teoria matemática das eleições
Método de eliminação r u n - o f f s ta n d a rd
Este método também é habitualmente designado por run-off simples ou dos
* Observação dois candidatos mais votados.
Neste método são
eliminados todos os Procedimento:
candidatos, à exceção dos
dois mais votados como Efetua-se a contagem do número de primeiras
primeira preferência. preferências de cada candidato e verifica-se se algum
1.° passo: deles obtém maioria absoluta na primeira preferência.
Se isso acontecer, está encontrado o vencedor.
Caso contrário, avança-se para o 2.° passo.
N.° de votos 8 10 12 14 15 21
1.° G H C C H T
2.° T C T G T C
3.° H T G H C H
4.° C G H T G G
Resolução
1.° passo: Contagem do número de primeiras preferências de cada candidato.
Girafa (G): 8 votos (em primeira preferência)
Chimpanzé (C): 12 + 14 = 26 votos (em primeira preferência)
Hipopótamo (H): 10 + 15 = 25 votos (em primeira preferência)
Tigre (T): 21 votos (em primeira preferência)
Nenhum candidato obteve mais de 40 votos na primeira preferência (logo, não existe maioria absoluta).
N.° de votos 8 10 12 14 15 21
1.° H C C H
2.° C C
3.° H C H
4.° C H
41
H .
Métodos de apoio a. decisão
Exercício 6
Está quase a terminar a eleição do melhor futebolista do
Bairro das Amoras do ano de 2015.
Votaram 30 adolescentes e os resultados obtidos a partir
dos boletins de voto são os seguintes:
N.° de votos 5 12 10 3
1.° M C L L Legenda
M: Manuel Neves
2.° C L C M
L: Leonel Mestre Atividades
complementares
3.° L M M C C: Cristiano Rolando Pag. 84
36.1
Aplique o método de eliminação ru n -off stan dard para determinar quem foi eleito futebolista do ano 2015.
Procedimento:
* Observação
Repare que este método Efetua-se a contagem do número de primeiras preferências
não difere muito do método de cada candidato e verifica-se se algum deles obtém
de eliminação run-off 1.° passo: maioria absoluta na primeira preferência.
standard. Simplesmente, Se isso acontecer, está encontrado o vencedor.
em vez de se eliminarem Caso contrário, avança-se para o 2.° passo.
todos os candidatos à
exceção dos dois mais Elim ina-se o candidato menos votado na primeira preferência
votados, vai-se eliminando, (ou candidatos, se estiverem empatados) e reordena-se a
sequencialmente, apenas o 2.° passo: tabela das preferências.
candidato menos votado. Os candidatos nas preferências imediatamente a seguir vão
ocupar o espaço/lugar vazio deixado pelo candidato eliminado.
42
1 .1 . Teoria matemática das eleições
N.° de votos 8 10 12 14 15 21
1.° G H C C H T
2.° T C T G T C
3.° H T G H C H
4.° C G H T G G
Resolução
1. ° passo: Contagem do número de primeiras preferências de cada candidato.
Nenhum candidato obteve mais de 40 votos na primeira preferência (logo, não existe maioria absoluta).
N.° de votos 8 10 12 14 15 21
1.° H C C H T
2.° T C T T C
3.° H T H C H
4.° C H T
Reordena-se a tabela:
N.° de votos 8 10 12 14 15 21
1.° T H C C H T
2.° H C T H T C
3.° C T H T C H
43
H .
Métodos de apoio a. decisão
Como ainda nenhum candidato obtém maioria absoluta, aplicamos novamente o 2.° passo, eliminando
agora o candidato H.
N.° de votos 8 10 12 14 15 21
1.° T C C T
2.° C T T C
\ \
3.° C T T C
N.° de votos 8 10 12 14 15 21
1.° T C C C T T
2.° C T T T C C
Exercício 7
Aplique o método de eliminação run-off sequencial à seguinte votação fictícia com quatro candidatos A , B ,
C e D.
1.° A C D B A
Atividades
2.° B B C D D complementares
Pag. 84
3.° C D B A B 3 2 .5 e 3 2 .6
4.°
Votos
D
140
A
100
A
80
C
40 10
C
© ®
44
1 .1 . Teoria matemática das eleições
Método de Borda
Com este método poderá não existir vencedor, ou seja, o empate é um resultado
* Observação possível.
No Festival Eurovisão da
Canção é utilizada uma Procedimento:
adaptação deste método.
São atribuídos pontos a cada um dos candidatos, conforme
Atribuem-se 12 pontos
a ordem de preferência.
à primeira preferência,
10 pontos à segunda, 1.° passo: No caso de serem p candidatos, são atribuídos p pontos
8 pontos à terceira, ao primeiro, p - 1 pontos ao segundo, e assim
7 pontos à quarta, sucessivam ente até ao último, que recebe 1 ponto.
6 pontos à quinta,
e assim sucessivamente. 2.° passo: Contabiliza-se a pontuação total de cada um dos candidatos.
Resolução
1.° e 2.° passos: Atribuem-se 4 pontos às primeiras preferências, 3 pontos às segundas, 2 pontos às
terceiras e 1 ponto às quartas (e últimas) preferências.
Candidato Total
G 8 X 4 + 10 X 1 + 12 X 2 + 14 x 3 + 15 x 1 + 21 x 1 144 pontos
C 8 x 1 + 10 x 3 + 12 x 4 + 14 x 4 + 15 x 2 + 21 x 3 235 pontos
H 8 x 2 + 10 x 4 + 12 x 1 + 14 x 2 + 15 x 4 + 21 x 2 198 pontos
T 8 x 3 + 10 x 2 + 12 x 3 + 14 x 1 + 15 x 3 + 21 x 4 223 pontos
45
H é
Metodos de apoio aà decisão
Exercício 8
Num concurso de patinagem artística perguntou-se a 110 espectadores qual das
três concorrentes deveria ganhar.
Atividades
complementares
Pág. 83
31
Pág. 84
33
Determine quem foi a patinadora vencedora, aplicando o método de Borda.
Paradoxo de Borda
Os resultados da aplicação do método de Borda podem conduzir a situações pa
radoxais.
Paradoxo de Borda
Paradoxo: situação que vai
contra o senso comum e a 1 votante 7 votantes 7 votantes 6 votantes
lógica; absurdo.
1.a escolha A A B C
D ic io n á rio da Língua Portuguesa,
Porto Editora 2.a escolha B C C B
3.a escolha C B A A
Neste exemplo, o candidato mais votado segundo o sistema plural (uma pessoa,
um voto) é o candidato A , com 8 votos a favor, contra 7 do candidato B e 6 do
candidato C .
Exercício 9
Aplique o método de Borda aos resultados da tabela anterior e verifique que o candidato C é, de facto, o
vencedor.
46
1.1. Teoria matemática das eleições
Método de Condorcet
Condorcet propôs um procedimento de decisão eleitoral que se pode explicar,
* Observação de uma forma simplista, da seguinte forma: cada par de candidatos deve ser
A votação é idêntica à do considerado numa eleição própria, independente dos restantes, determinando
método de Borda, embora -se o vencedor. Se, nesses confrontos dois a dois, um candidato surgir mais
a contagem dos votos seja
vezes como vencedor em relação aos outros, então é esse candidato o preferido
diferente.
Na contagem do método de dos votantes.
Condorcet, os candidatos
são comparados dois a dois Da aplicação deste método, também conhecido como eleição por confronto di
e é declarado vencedor
reto, pode não resultar um vencedor, podendo haver empate ou acontecer uma
aquele que venceu mais
confrontos. situação paradoxal, que vulgarmente se designa por paradoxo de Condorcet e
que será analisada mais adiante.
Procedimento:
N.° de votos 8 10 12 14 15 21
1.° G H C C H T
2.° T C T G T C
3.° H T G H C H
4.° C G H T G G
47
H é
Metodos de apoio aà decisão
Resolução
1.° passo: Confrontos diretos
G 8 votos Vence C 12 + 14 + 21 = 47 votos Vence
G vs. C C vs. H
C 10 + 12 + 14 + 15 + 21 = 72 votos C H 8 + 10 + 15 = 33 votos C
G 8 + 14 = 22 votos Vence C 10 + 12 + 14 = 36 votos Vence
G vs. T C vs. T
T 10 + 12 + 15 + 21 = 58 votos T T 8 + 15 + 21 = 44 votos T
G 8 + 12 + 14 = 34 votos Vence T 8 + 12 + 21 = 41 votos Vence
G vs. H T vs. H
H 10 + 15 + 21 = 46 votos H H 10 + 14 + 15 = 39 votos T
Exercício 10
Num concurso de novos talentos pretende-se escolher o melhor de
cinco cantores: Álvaro (A), Bernardo (B), Catarina (C), Deolinda (D) e
Ester (E).
Lugar Votos
1.° A B A D E A
2.° D E B C B D
3.° E D E E D C
4.° C A D B C B
5.° B C C A A E
Atividades
170 120 110 100 50 30 complementares
Pag. 84
34
Indique o vencedor, usando o método de Condorcet.
48
1.1. Teoria matemática das eleições
Paradoxo de Condorcet
Tal como o Paradoxo de Borda, o Paradoxo de Condorcet é igualmente intrigante.
Paradoxo de Condorcet
* A re te r
Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3
Transitividade
1.a escolha A B C
Se A > B e B > C , então
A > C. 2.a escolha B C A
O método de Condorcet 3.a escolha C A B
não respeita a lei da
transitividade. Vamos supor que os votantes estão divididos em três grupos com as preferên
cias representadas na tabela anterior.
Por outro lado, B também vence C , pois essa é a hierarquia que tanto o grupo 1
como o grupo 2 definem.
Exercício 11
Na tabela seguinte encontram-se os resultados de uma votação com cinco candidatos: K , W , X , Y e Z .
Número de votos
Preferência
27 18 15 6 3 30
1.° K W Y Z Z X
2.° Y Z X W X W
3.° Z Y Z Y Y Z
4.° X X W X K Y
5.° W K K K W K
b) método r u n - o f f sequencial;
c) método de Borda;
d) método de Condorcet (existe um vencedor de Condorcet?).
11.2. Com base nos resultados obtidos, que conclusões podemos tirar?
MMACS10-04 49
H é
Métodos de apoio aà decisão
5. Sistemas de aprovação
A busca de um sistema eleitoral, para uma eleição mais justa, levou a
Como nenhum se voluntariou para tal, decidiram que cada membro iria
escrever, num papel, um ou mais nomes que gostaria que representasse
o clube, mas sem ordem de preferência.
10.3. Poderá um membro ter mais de 50% das “aprovações” e não ser escolhido? Justifique a sua resposta.
10.4. Uma vez que a Esmeralda não estava disponível para ir ao programa, decidiram fazer nova contagem,
retirando os respetivos votos. Será que os resultados obtidos pelos restantes membros se alteraram?
50
1 .1 . Teoria matemática das eleições
Resolução
10.1. O número total de “aprovações” é igual à soma das “aprovações” de todos os membros votados, ou
seja, 388 .
10.2. O membro escolhido foi a Esmeralda, pois obteve a maioria das “aprovações” 88 .
10.3. Sim. Uma vez que todos os membros podem aprovar de 1 a 110 membros (ou 109 , caso não votem
neles próprios), então vários podem ter mais de 50% dos votos. Neste caso, a Esmeralda ganhou com
80% dos votos, mas tanto a Paula, como a Ivone ou o Cristiano também obtiveram mais de 50% dos
votos: 64% , 55% e 75% dos votos, respetiva e aproximadamente.
10.4. Não, os resultados dos outros membros não se alteraram. Neste sistema eleitoral, se acrescentarmos
ou retirarmos candidatos/alternativas, a pontuação total dos restantes candidatos não é alterada.
Exercício 12
A Renata, o Emídio e o Manuel foram os três únicos candidatos numa eleição onde votaram 1250 pessoas.
A Renata obteve 48% dos votos, o Emídio obteve 36% e o Manuel 46% .
12.2. Determine o número total de votos atribuídos a cada candidato. Compare com o número de
eleitores participantes e comente.
Exercício 13
Uma turma do 10.° ano decidiu encomendar pizza para comemorar o final do ano letivo.
Para decidir o tipo de pizza , relativamente aos ingredientes que deveriam encomendar, decidiram proce
der a uma votação com a ajuda do professor de MACS.
35
51
H é
Metodos de apoio aà decisão
Na tabela ao lado está registado o número de votos obtidos por cada uma das
Lista N.° votos
seis listas.
A 524
Vamos determinar qual é o número de representantes (ou mandatos) a que cada
B 1 286
lista terá direito, de acordo com os resultados da votação.
C 1 840
D 4 460 Como exemplo vamos apresentar os cálculos apenas para as listas mais votada
(lista D) e menos votada (lista A).
E 3 286
F 3 778 Lista D Lista A
N.° de votos N.° de mandatos N.° de votos N.° de mandatos
Total 15 174
15 174 18 15 174 18
4 460 x 524 x
4 4 6 0 x 18 x 524 x 18
x= 5,291 0,622
15 174 15 174
52
i.i. Teoria matemática das eleições
53
H é
Metodos de apoio aà decisão
Procedimento:
O procedimento descrito
Depois de apurados (contabilizados) os votos obtidos por cada lista e sabendo
refere-se à distribuição de
mandatos a partir do que existem p pessoas a eleger (ou, equivalentemente, p mandatos a atribuir),
número de votos obtido seguem -se três passos.
por cada lista ou partido,
mas também é válido para Dividem-se os votos de cada lista sucessivam ente por 1 ,
a distribuição de lugares 1.° passo:
2 , 3 , 4 , ... , p (pode nem se r necessário dividir até p).
numa assembleia de
acordo com a população Ordenam-se os quocientes obtidos por ordem
de cada estado ou para
2.° passo:
decrescente.
selecionar representantes
de várias escolas de acordo Determ ina-se o número de pessoas a eleger de cada lista,
3.° passo:
com o número de alunos selecionando os p maiores quocientes resultantes.
de cada escola, etc.
Em caso de empate para a escolha do (s) último (s) mandato (s) a atribuir, esco
lhe-se a (s) lista (s) que tiver (em) menor número de votos.
Lista A B C D E F Total
N.° de votos 524 1286 1840 4460 3286 3778 15 174
Resolução
1.° passo: Dividem-se os votos de cada lista sucessivamente por 1 , 2 , 3 , 4 , 5 , ... , 18 (pode nem ser
necessário dividir até 18) .
Lista
A B C D E F
Divisor
1 524 1286 1840 4460 3286 3778
2 262 643 920 2230 1643 1889
3 174,7 428,7 613,3 1486,7 1095,3 1259,3
4 131 321,5 460 1115 821,5 944,5
5 104,8 257,2 368 892 657,2 755,6
6 87,3 214,3 306,7 743,3 547,7 629,7
7 74,9 183,7 262,9 637,1 469,4 539,7
8 65,5 160,8 230 557,5 410,8 472,3
9 58,2 142,9 204,4 495,6 365,1 419,8
54
1 .1 . Teoria matemática das eleições
Notas:
■ Os quocientes foram arredondados a uma casa decimal.
■ Não são necessários os divisores até 18 , pois consegue-se perceber que a partir do divisor 6 já não irá
aparecer nenhum quociente superior a 743,3 , que é o 18.° maior quociente encontrado.
3.° passo: Determina-se o número de pessoas a eleger de cada lista, a partir da seleção dos 18 maiores
quocientes.
Lista A: elege 0 representantes. Lista D: elege 6 representantes.
Lista B: elege 1 representante. Lista E: elege 4 representantes.
Lista C: elege 2 representantes. Lista F: elege 5 representantes.
Lista A B C Total
N.° de votos 7080 1770 6573 15 423
Aplicando o método de Hondt, determine o número de representantes que cada lista elege.
Resolução
1.° passo: Dividem-se os votos de cada lista sucessivamente por 1 , 2 , 3 , 4 , 5 , 6 e 7 .
Lista
A B C
Divisor
1 7080 1770 6573
2 3540 885 3286,5
3 2360 590 2191
4 1770 442,5 1643,3
MMACS10 © Porto Editora
55
H .
Métodos de apoio a. decisão
3. ° passo: De cada lista, determina-se o número de pessoas eleitas, selecionando-se os 7 maiores quocientes.
Lista A: elege 3 representantes.
Lista B: elege 1 representante.
Lista C: elege 3 representantes.
Repare que se verificou um empate para a escolha do sétimo e último lugar a atribuir (entre as listas A e B).
De acordo com a correção do algoritmo, referida na página 53, esse lugar é atribuído à lista com menor
número de votos, neste caso, a lista B.
Exercício 14
Um hospital privado tem quatro de seis andares ocupados com camas
para doentes.
14.2. Quantas enfermeiras teriam de ser admitidas, para além das oito,
para que o andar com 13 camas tenha direito a uma enfermeira?
56
1.1. Teoria matemática das eleições
Método de Sainte-Lague
Este método é semelhante ao método de Hondt, diferindo apenas nos divisores.
Enquanto no método de Hondt se divide por 1 , 2 , 3 , 4 , ... , n (sucessão de nú
meros naturais), no método de Sainte-Lague divide-se por 1 , 3 , 5 , 7 , ... , 2n - 1
(sucessão de números ímpares).
Procedimento:
André Sainte-Lague
Depois de apurados os votos obtidos por cada lista e sabendo que existem p
(1882-1950), matemático
pessoas a eleger, seguem -se três passos.
francês, destacou-se
pelos estudos na área da Dividem-se os votos de cada lista sucessivamente por 1 , 3 , 5 ,
teoria de grafos e dos 1.° passo:
7 , 9 , ... , 2p - 1 (pode nem ser necessário dividir até 2p - 1).
métodos de representa
2.° passo: Ordenam-se os quocientes obtidos por ordem decrescente.
ção proporcional.
Determ ina-se o número de pessoas a eleger de cada lista
3.° passo:
Outros métodos dentro da selecionando os p maiores quocientes.
mesma “categoria" do
método de Hondt: método Tal como na aplicação do método de Hondt, em caso de empate para a escolha
Sainte-Laguë modificado do(s) último(s) mandato(s) a atribuir escolhe(m )-se a(s) lista(s) que tiver(em)
Idivisores: 1,4 ; 3 ; 5 ; 7 ; ...), menor número de votos.
método Dinamarquês
Contrariamente ao método de Hondt, o método de Sainte-Lague favorece os
Idivisores: 1 ; 4 ; 7 ; 10 ;
13 ; ...), método Huntington partidos mais pequenos, pois ao aumentar o valor do divisor faz com que os quo
Idivisores: 1,2 ; 2,3 ; 3,4 ; cientes sejam mais pequenos e, assim, dá oportunidade a alguns dos partidos
4,5 ; ...) e método Imperiali menos votados de conseguirem eleger um representante.
Idivisores: 2 ; 3 ; 4 ; 5 ; ...).
Resolução
1.° passo: Dividem-se os votos de cada lista sucessivamente por 1 , 3 , 5 , 7 , 9 , 11 , ... , 35 (pode nem ser
necessário dividir até 35).
Lista
A B C D E F
Divisor
1 524 1286 1840 4460 3286 3778
3 174,7 428,7 613,3 1486,7 1095,3 1259,3
5 104,8 257,2 368 892 657,2 755,6
7 74,9 183,7 262,9 637,1 469,4 539,7
9 58,2 142,9 204,4 495,6 365,1 419,8
11 47,6 116,9 167,3 405,5 298,7 343,5
13 40,3 98,9 141,5 343,1 252,8 290,6
15 34,9 85,7 122,7 297,3 219,1 251,9
17 30,8 75,6 108,2 262,4 193,3 222,2
57
H .
Métodos de apoio a. decisão
3.° passo: Determina-se o número de pessoas a eleger de cada lista, selecionando-se os 18 maiores quocientes.
Lista A: elege 1 representante. Lista D: elege 5 representantes.
Lista B: elege 2 representantes. Lista E: elege 4 representantes.
Lista C: elege 2 representantes. Lista F: elege 4 representantes.
Exercício 16
Uma empresa é constituída por três fábricas, empregando 3480 funcioná
rios no total, distribuídos como exemplificado na tabela seguinte:
Fábrica A 1800
Fábrica B 1200
Fábrica C 480
Vão ser distribuídos sete novos engenheiros informáticos pelas três fábricas,
de acordo com o método de Sainte-Lague e tendo em conta o respetivo nú
mero de funcionários.
Determine o número de engenheiros que irá trabalhar para cada uma das
fábricas.
Exercício 17
O Ministério da Educação e Ciência contratou 18 psicólogos para Escola N.° de alunos
distribuir por cinco escolas de um agrupamento, de acordo com o
Citrina 2 340
número de alunos.
Aquática 1 760
Use o método de Sainte-Lague para fazer essa distribuição, sabendo Amadeirada 1 495 Atividades
que os alunos do agrupamento estão repartidos pelas escolas do complementares
Floral 1 220 Pág. 85
modo apresentado na tabela ao lado.
Terrosa 550 37
58
1.1. Teoria matemática das eleições
Importa realçar que todos estes métodos foram desenvolvidos por personalida
des am ericanas ligadas à política, à exceção de Hill e Huntington, que eram
matemáticos. Jefferson e Adams foram, inclusivamente, Presidentes dos
Estados Unidos da América (EUA). Neste país, ao longo de décadas, estes
métodos foram sendo substituídos por razões matemáticas (pois uns
seriam melhores e mais justos que outros), mas também por razões
políticas, o que originou acesas disputas partidárias e ideológicas
entre vários intervenientes, incluindo os já citados Hamilton, Je ffe r
son, Adams e Webster. Apesar de terem sido criados por razões eleito
rais, estes métodos podem ser usados para a resolução de problemas
bem mais simples de repartição proporcional.
59
H .
Métodos de apoio a. decisão
_ I Alexander Hamilton ( 17.17-1 801), secretário do Tesouro tios 1:.UA, propôs o seu mó-
■'Ê , lodo em 1792, mas este lôi velado pelo enlão Presidente Ceorge Washington. Pos-
iÿ jk jf' jÆ L lerionnenle, o método loi reinlroduzido com a designação de método de Vinlon
(1850), sendo aplicado até 1901 na distribuição dos lugares na Casa dos Repre
sentantes.
Lista A B C D E F Total
N.° de votos 524 1286 1840 4460 3286 3778 15 174
60
1 .1 . Teoria matemática das eleições
Resolução
15 174
1.° passo: divisor-padrão
18
2.° passo: Vamos utilizar três casas decimais no cálculo da quota-padrão.
524 4460
quota-padrão (lista A) = « 0,622 quota-padrão (lista D) 5,291
843
3286
quota-padrão (lista B) = « 1,526 quota-padrão (lista E) 3,898
843
3778
quota-padrão (lista C) = 1840 « 2,183 quota-padrão (lista F) « 4,482
843
Repare que, para distribuir os três lugares em falta, estes foram atribuídos às três listas com quota-padrão
com maior parte decimal. Assim, as listas A , B e E tiveram direito a um lugar “extra’!
Resumindo, a distribuição de lugares, segundo o método de Hamilton, seria feita da seguinte forma:
Lista A: elege 1 representante. Lista D: elege 5 representantes.
Lista B: elege 2 representantes. Lista E: elege 4 representantes.
Lista C: elege 2 representantes. Lista F: elege 4 representantes.
Resolução
2500+3200+3800+4000
1.° passo: divisor-padrão « 385,71 (2 c. d.)
35
2.° passo:
MMACS10 © Porto Editora
61
H é
Métodos de apoio aà decisão
Exercício 18
Duzentos representantes da União Europeia vão fazer
uma viagem diplomática por três países asiáticos.
Exercício 19
Um Agrupamento de Escolas pretende criar uma comissão de 20 elementos constituída por alunos dos
quatro níveis de ensino.
O Agrupamento tem 40 alunos no 1.° ciclo, 120 no 2.° ciclo, 220 no 3.° ciclo e 350 no ensino secundário. Atividades
complementares
Use o método de Hamilton para formar a comissão de 20 elementos de acordo com o número de alunos Pág. 86
41 45
por nível de ensino.
Em 1882, foi detetada uma situação insólita. Para modificar o número de lugares
da Casa dos Representantes tendo em vista futuras eleições, fez-se um estudo,
* Observação
simulando diferentes valores para o número total de lugares. Nesse estudo, ob
O 47.° Congresso (1881-1883)
servou-se que o estado de Alabama tinha direito a 8 representantes se o nú
dispunha ainda de 293
representantes na Casa de mero total de lugares da Casa fosse 299 , mas diminuía para 7 representantes
Representantes, mas o seu se o número de lugares da Casa fosse 300 . O Congresso decidiu, então, que a
número já tinha aumentado Casa devia ter 325 membros, já que com este valor parecia não haver proble
para 325 no 48.° (1883-1885).
mas. Esta contradição ficou conhecida como o Paradoxo de Alabama.
62
i.i. Teoria matemática das eleições
Paradoxo de Alabama
Um aumento do número total de lugares a distribuir pode levar a que
uma lista perca um lugar.
Resultados da votação:
Lista A B C Total
N.° de votos 240 930 830 2000
Nas eleições seguintes foram atribuídos 21 lugares. Supondo que se mantém o número de votos de cada
lista, investigue quais são as alterações produzidas.
Resolução
Com 20 lugares:
Com 21 lugares:
63
H .
Métodos de apoio a. decisão
Paradoxo da População
Um aumento do número de votos de uma lista poderá originar a perda de
um lugar por parte dessa mesma lista.
Resolução
2022
1.° passo: divisor-padrão = = 101,1
Logo, A recebe 2 , B recebe 10 e C recebe 8 lugares. Como é possível verificar, a lista A obteve mais
votos mas viu diminuído o respetivo número de lugares de 3 para 2 .
64
1 .1 . Teoria matemática das eleições
Resolução
Número total de trabalhadores: 1004 (148 + 856)
C 3,216 3 0,216 3
12 13
Total
(sobra 1 computador)
Verificamos que, com a introdução da secção C , a secção B perde um computador para a secção A .
MMACS10-05 65
H é
Metodos de apoio aà decisão
Exercício 20
20.1. A Escola Secundária de Beirães tem 22 prémios para oferecer aos quatro melhores alunos que
participaram no torneiro de Sudoku realizado na escola. As pontuações obtidas pelos alunos
foram as seguintes:
Aluno A B C D
N.° de pontos 400 225 200 63
Pág. 85
20.2. Antes de comunicar os resultados, os professores verificaram <o>. 40
que as pontuações não estavam corretas.
/ ...... . C \ y /
Caderno
Afinal, o aluno B tinha 235 pontos e o aluno D 71 pontos. de Fichas
FP4
Faça de novo a distribuição e comente os resultados. •d .
Método de Jefferson
O método de Jefferson começou a ser usado para distribuir os lugares na Casa
dos Representantes dos EUA, depois de o presidente Washington vetar o método
de Hamilton. Foi utilizado nos EUA entre 1792 e 1841 e atualmente ainda é usado
em países como Brasil, Bélgica, Holanda, Israel, Alemanha, Finlândia ou Áustria.
No método de Hamilton, verificámos que lidar com os lugares que sobram pode
criar alguns problemas. Assim, seria interessante encontrar uma forma de, ao
arredondar as quotas por defeito (quota inferior), assegurar que não sobrassem
lugares. A solução passa por modificar o divisor-padrão e, consequentemente,
as quotas. Usando um divisor menor, as quotas seriam maiores, levando a que
os lugares ficassem logo todos atribuídos. É a partir destes princípios que surge
o método de Jefferson.
O método de Jefferson é também designado por método das médias mais altas,
método dos maiores divisores ou método de Hondt. De facto, os métodos de J e f
ferson e de Hondt são matematicamente equivalentes, ainda que sejam formu
lados pela aplicação de procedimentos e algoritmos distintos.
66
1.1. Teoria matemática das eleições
Procedimento:
Notas:
O divisor modificado é um divisor que produz uma repartição exata do número
de lugares através das quotas inferiores, evitando que se tenha de analisar as
partes decimais das quotas.
Neste método, o divisor modificado é sempre menor que o divisor-padrão.
Lista A B C D E F Total
N.° de votos 524 1286 1840 4460 3286 3778 15 174
Resolução
1.° e 2.° passos: Os cálculos necessários já foram efetuados no exemplo 14 (método de Hamilton, pág. 60).
Divisor-padrão = 843
3.° passo:
67
H é
Metodos de apoio aà decisão
4.° passo: Como sobram lugares, vamos tentar um divisor modificado (menor que o divisor-padrão).
Divisor modificado: 700
Repare que, caso o divisor modificado sugerido “não funcionasse" tentar-se-ia um outro divisor.
Lista A: não elege representantes. Lista D: elege 6 representantes.
Lista B: elege 1 representante. Lista E: elege 4 representantes.
Lista C: elege 2 representantes. Lista F: elege 5 representantes.
Exercício 21
O Ministério da Educação e Ciência decidiu distribuir, de acordo
com a respetiva população escolar, 53 quadros interativos por três
Atividades
escolas: A , B e C . complementares
Pág. 85
Estas escolas têm, respetivamente, 1040 , 700 e 250 alunos. 38
42
dros interativos.
Exercício 22
Resolva o exercício 19 da página 62 utilizando agora o método de Jefferson.
68
1.1. Teoria matemática das eleições
Método de Adams
Curiosamente, este método nunca chegou a se r usado para distribuir os lugares
na Casa dos Representantes.
John Quincy Adams A desvantagem deste método, tal como no de Jefferson, é também a possibili
(1767-1848), sexto pre dade de violar a regra da quota.
sidente dos EUA, foi
Procedimento:
também diplomata e
membro da Casa dos
1.° passo: Calcular o divisor-padrão.
Representantes. O seu
método também é co 2.° passo: Calcular a quota-padrão de cada uma das listas.
nhecido pelo método Atribuir a cada lista um número de lugares igual à sua
dos menores divisores. 3.° passo:
quota superior .
Se sobrarem lugares (ou houver excesso), procura-se, por
* Observação tentativa e erro, um divisor modificado, de modo que a
Neste método, o divisor 4.° passo: soma das quotas modificadas superiores seja igual ao
modificado é sempre número de lugares a distribuir. A cada lista corresponde um
maior que o divisor-padrão. número de lugares igual à sua quota modificada superior.
Lista A B C D E F Total
N.° de votos 524 1286 1840 4460 3286 3778 15 174
Resolução
1.° e 2.° passos: Os cálculos necessários já foram efetuados no exemplo 14 (método de Hamilton, pág. 60).
Divisor-padrão = 843
3.° passo:
Lista Quota-padrão Quota superior
A 0,622 1
B 1,526 2
C 2,183 3
D 5,291 6
E 3,898 4
F 4,482 5
21
Total
(excesso de 3 lugares)
69
H .
Métodos de apoio a. decisão
4.° passo: Como há excesso de lugares, vamos tentar um divisor modificado (maior que o divisor-padrão).
Divisor modificado: 950
Exercício 23
Aplique o método de Adams à situação seguinte:
Distribuir 53 quadros interativos pelas escolas A , B e C , que têm, respetivamente, 1040 , 700 e 250
alunos.
Exercício 24
O Sr. Pinto ganhou um prémio na lotaria e decidiu oferecer
200 000 euros a três instituições da sua cidade.
39
Nos cálculos, utilize o valor do prémio em milhares.
70
1.1. Teoria matemática das eleições
Método de Webster
E porque não, em vez de se arredondar as quotas por defeito ou por excesso, efe
tuar o arredondamento usual, ou seja, usando a regra dos arredondamentos?
Foi partindo deste princípio que Webster apresentou o seu método em 1832,
tendo sido utilizado no sistema americano de 1840 a 1850 e posteriormente
substituído pelo método de Hamilton. No entanto, o método de Webster foi rein-
troduzido em 1901, vigorando, então, durante 40 anos.
Daniel Webster
(1782-1852), advogado e Procedimento:
senador norte-americano.
O método que criou tam 1.° passo: Calcular o divisor-padrão.
bém é conhecido como 2.° passo: Calcular a quota-padrão de cada uma das listas.
Webster-Willcox ou m é
todo das frações princi Atribuir a cada lista um número de lugares igual à sua
3.° passo:
pais. quota arredondada às unidades.
Se sobrarem lugares (ou houver excesso), procura-se, por
tentativa e erro, um divisor modificado, de modo que a
soma das quotas modificadas arredondadas seja igual ao
4.° passo:
número de lugares a distribuir.
A cada lista corresponde um número de lugares igual à
sua quota modificada arredondada.
Notas:
Neste método, o divisor modificado pode se r menor ou maior que o divisor
-padrão. No entanto, facilmente se percebe que, se a soma das quotas arre
dondadas for menor (for maior) que o número total de lugares, o divisor modi
ficado tem de se r menor (ser maior) que o divisor-padrão.
Lista A B C D E F Total
N.° de votos 524 1286 1840 4460 3286 3778 15 174
Resolução
1.° e 2.° passos: Os cálculos necessários já foram efetuados no exemplo 14 (método de Hamilton, pág. 60).
<
1 Divisor-padrão = 843
71
H .
Métodos de apoio a. decisão
3.° passo:
Exercício 25
Aplique o método de Webster ao problema do exercício 24, da página 70.
Exercício 26
Uma empresa decidiu sortear 100 planos de férias por cada uma das suas quatro sucursais em função do
número de funcionários que lá trabalham.
Sucursal A B C D
N.° de funcionários 2835 2625 2705 835
44
72
1 .1 . Teoria matemática das eleições
Método de Hill-Huntington
Em 1941, por razões políticas, o Congresso dos EUA substituiu o método de
Webster pelo método de Hill-Huntington, permanecendo, até hoje, como o pro
cedimento a adotar na distribuição de lugares na Casa dos Representantes.
Este método, também conhecido como o método das proporções iguais, foi pri
meiro descrito por HiLL e, mais tarde, apoiado e desenvolvido por Huntington.
É semelhante ao método de Webster, embora as quotas sejam arredondadas de
modo bastante diferente.
Neste método, o arredondamento da quota é baseado no valor da média geomé
trica entre a quota arredondada por defeito e a quota arredondada por excesso,
ou seja, entre a quota inferior e a quota superior. Vamos chamar a este arredon
* A re te r damento a regra H-H (Hill-Huntington).
A média geométrica entre
dois números a e b é dada Vamos designar a média geométrica por M . Assim, temos que:
por:
M= " I x S
" a xb onde:
I representa a quota inferior;
S representa a quota superior.
73
H é
Metodos de apoio aà decisão
Este método também viola a regra da quota, mas, até hoje, a sua aplicação (no
caso americano) nunca levou a que tal acontecesse, o que faz com que ainda seja
utilizado sem grandes discussões.
Lista A B C D E F Total
N.° de votos 524 1286 1840 4460 3286 3778 15 174
Resolução
1.° e 2.° passos: Os cálculos necessários já foram efetuados no exemplo 14 (método de Hamilton, pág. 60).
Divisor-padrão = 843
3.° passo:
'S
II
II
19
Total
(excesso de 1 lugar)
74
1 .1 . Teoria matemática das eleições
4.° passo: Como há excesso de lugares, vamos tentar um divisor modificado (maior que o divisor-padrão).
Divisor modificado: 900
A 0,582 0 1 1
à
li
II
O
X
B 1,429 1 2 2
CO
II
<
à
II
X
C 2,044 2 3 " 2 X 3 = " 6 « 2,449 2
Total 18
Exercício 27
Num clube de futebol, a distribuição dos futebolistas pelos
diferentes escalões de formação é a seguinte:
Na assembleia-geral do
Número de clube têm de estar presentes
Escalão
futebolistas 10 futebolistas de acordo Atividades
complementares
Sub-13 30 com o número de pratican Pág. 86
Exercício 28
O novo Conselho Regional de Estudantes será formado por 26 alunos dos cinco agrupamentos de esco
las da região.
Recorrendo aos métodos de representação proporcional estudados (Hondt, Hamilton, Jefferson, Adams,
Webster e Hill-Huntington), determine quantos representantes terá cada agrupamento de escolas no
Conselho Regional de Estudantes.
Compare os resultados obtidos ao aplicar os diferentes métodos e comente.
75
H é
Metodos de apoio aà decisão
7. Teoremas de impossibilidade
e outras considerações
M
Ao longo deste tema constatámos que as eleições não se resumem à escolha de
Para Arrow, uma eleição justa deve obedecer aos seguintes critérios:
76
1 .1 . Teoria matemática das eleições
Eliminação Eliminação
Pluralidade run-off run-off Borda Condorcet
standard sequencial
Critério da
S S S N S
maioria
Critério de
N N N N S
Condorcet
Critério da
S N N S S
Legenda:
monotonia
S - O critério é sempre satisfeito.
Critério IAI N N N N N
N - O critério pode não ser satisfeito.
77
H .
Métodos de apoio a. decisão
78
1 .1 . Teoria matemática das eleições
Síntese
Sistemas maioritários
Maioria Sistema de maioria simples (ou sistema maioritário de uma volta): ganha o
simples candidato mais votado, independentemente de ter uma maioria absoluta ou
relativa.
Pág. 35
Maioria Sistema de maioria absoluta (ou sistema maioritário de duas voltas): ganha
absoluta o candidato que obtiver maioria absoluta na primeira volta; caso contrário,
serão admitidos à segunda volta os dois candidatos mais votados e ganhará
quem obtiver mais votos.
Pág. 35
Sistemas preferenciais
79
H é
Metodos de apoio aà decisão
Método de 1. ° passo: São atribuídos pontos a cada um dos candidatos conforme a ordem
Borda de preferência. No caso de serem p candidatos, são atribuídos p pontos ao
primeiro, p - 1 pontos ao segundo, e assim sucessivamente até ao último,
que recebe 1 ponto.
2. ° passo: Contabiliza-se a pontuação total de cada um dos candidatos.
3. ° passo: Ordenam-se os candidatos de acordo com a pontuação e vence
Pág. 45 aquele que tiver mais pontos.
Sistemas de aprovação
Método de Permite ao eleitor votar em todos os candidatos que “aprove” (sem ordem de
aprovação preferência), ou seja, em qualquer candidato que deseje ver eleito, não sendo
obrigatório votar em todos.
O candidato com maior número de aprovações é o vencedor.
Pág. 50
80
1 .1 . Teoria matemática das eleições
Síntese
Pág. 71
MMACS10-06 81
H é
Métodos de apoio aà decisão
Teoremas de impossibilidade
Pág. 76
Pág. 77
82
1 .1 . Teoria matemática das eleições
Atividades complementares
30.4. Determine os resultados que se obteriam
9 Num congresso partidário, apresentaram-se três
aplicando o método de Condorcet.
candidatos à liderança desse partido. Cada can
didato apresentou uma proposta que foi sujeita Existe um vencedor de Condorcet?
a votação. A tabela seguinte apresenta os resul
tados dessa votação: Num festival gastronómico
apresentaram-se 5 pratos:
Proposta Número de votos
P1 - Francesinha
A 1 250 P2 - Bacalhau à Narcisa
B 760 P3 - Tripas à moda do Porto
C 910 P4 - Rojões à minhota
P5 - Cataplana de marisco
Todos os congressistas votaram, não tendo ha
vido votos brancos ou nulos. A votação do júri, constituída por seis elem en
tos, foi a seguinte:
29.1. Determine, com aproximação às décimas,
a percentagem de votos obtida por cada Júri
Preferência
uma das propostas. A B C D E F
29.2. Sabendo que venceu a proposta A e que o 1.a P1 P3 P4 P5 P4 P2
sistema utilizado foi o maioritário, qual é o 2.a P3 P1 P5 P3 P2 P3
tipo de maioria que conduziu a proposta A 3.a P5 P4 P2 P1 P1 P4
à vitória? 4.a P2 P2 P3 P2 P5 P5
5.a P4 P5 P1 P4 P3 P1
0 O clube desportivo FC Soarense pretende apli 31.1. Qual foi o prato com maior número de pri
car o sistema preferencial de eliminação ru n -off meiras preferências?
stan dard para a eleição do seu presidente.
31.2. Calcule, com aproximação às décimas, a
Assim, foi pedido a cada sócio votante que indi
percentagem de elementos do júri que es
casse, por ordem de preferência, qual dos candi
colheram P1 como terceira preferência.
datos, A , B ou C , gostaria de ter como presidente.
No quadro que se apresenta a seguir encontram 31.3. Determine o vencedor do festival usando o
-se organizadas as preferências manifestadas método de contagem de Borda.
pelos sócios que votaram nas eleições. 31.4. Supondo que o prato P3 foi desclassificado,
determine o vencedor do concurso, usando
1.a B A B C
o mesmo método da alínea anterior.
2.a A C C A
3.a C B A B Numa eleição com quatro candidatos, A , B , C
e D , obtiveram-se os seguintes resultados:
N.° total de votos 700 1100 250 1345
Número de votos
Preferência
30.1. Quantos associados do clube votaram? 2 8 17 20 27
30.2. O FC Soarense tem 5200 associados. 1.a A D C A B
2.a B C A D D
Qual foi a percentagem, com uma casa de
cimal, de abstenção nas eleições? 3.a C A D C A
MMACS10 © Porto Editora
4.a D B B B C
30.3. No final da eleição, e depois de apurados os
resultados pelo método referido, qual foi o 32.1. Quantas pessoas manifestaram a sua pre
candidato vencedor? ferência nesta votação?
83
Métodos de apoio à decisão
Atividades complementares
33.1. Elabore uma tabela com as preferências 35.3. Determine a percentagem de votos obtida
dos estudantes. por cada um dos candidatos.
Comente os valores obtidos.
33.2. Usando o método da pluralidade, qual foi a
cidade vencedora?
Considere os resultados obtidos numa qualquer
33.3. Utilize o método de Borda para escolher a
eleição fictícia e representados na tabela seguinte:
cidade onde vão passar as férias.
1.° C A C B
2.° B C A A
A tabela seguinte mostra os resultados obtidos
numa votação efetuada numa empresa para ele 3.° A B B C
ger o funcionário mais simpático. Votos 9 13 |5 11
84
1 .1 . Teoria matemática das eleições
Atividades complementares
38.2. Calcule o divisor-padrão (com 4 c. d.). 40.2. Entretanto foi criada outra universidade na
região. A nova universidade, a UTC, tem
38.3. Calcule a quota-padrão de cada estado 700 estudantes, pelo que a Direção Regio
(com 4 c. d.). nal decidiu criar 7 novos lugares de con
38.4. Faça a repartição, pelos estados, dos luga sultor e atribuí-los à nova universidade.
MMACS10 © Porto Editora
85
H .
Métodos de apoio a. decisão
Atividades complementares
86
1 .1 . Teoria matemática das eleições
Avaliação global
1 Numa turma do 10.° ano de escolaridade procedeu-se à eleição do delegado de turma. O processo
eleitoral consistiu na votação, por ordem de preferência, nos cinco candidatos ao cargo. O apura
mento dos resultados conduziu à tabela seguinte:
Considere os seguintes resultados de uma votação feita na Escola de Nenhures, a todos os alunos
do 1 2 .° ano, para eleger o destino da viagem de finalistas.
Total
A B C
A - Algarve; B - Costa Alentejana; C - Açores.
2.1. Qual foi o destino escolhido por maioria? Obteve maioria absoluta? Considere apenas os re
sultados da primeira escolha.
2.2. Usando o método de Borda e o método de eliminação r u n -o ffsta n d a r d , explique o que acon
tece se:
a) o destino B for retirado;
b) o destino C for retirado;
MMACS10 P Porto Editora
87
H .
Métodos de apoio a. decisão
Avaliação global
A
B Significa que 20 pessoas votaram nos quatro can
20 votos
A A B C
B C D A
C B A B
D D C D
B D C A
A B A C
D A D D
C C B B
3.2. Sabendo que 20 pessoas não exerceram o seu direito de voto, calcule a percentagem de abs
tenção (com aproximação às unidades).
3.5. Calcule, com duas casas decimais, a percentagem de segundas preferências de cada candidato.
88
1 .1 . Teoria matemática das eleições
Avaliação global
Número de votos
Preferência
14 10 8 4 1
1.a A C D B C
2.a B B C D D
3.a C D B C B
4.a D A A A A
Aplique os quatro métodos preferenciais que se seguem e complete a tabela seguinte, no seu ca
derno, com os resultados obtidos.
Método de Borda
Método de Condorcet
R u n -o ff R u n -o ff
R a n k in g Borda Condorcet
stan d ard sequencial
1 .°
2.°
3.°
4.°
Total Total de
Partido
votos
Eleitores
256 757 PTP 10 112
inscritos
Votos MPT 2 839
1 087 PND 4 825
em branco
Votos PPD/PSD 71 556
2 813 BE 2 512
nulos
PCP-PEV 5 546
CDS-PP 25 974
MMACS10 P Porto Editora
PAN 3 135
PS 16 945
89
H .
Métodos de apoio a. decisão
Avaliação global
Total de
Partido Percentagem
votos
PTP 10 112 6,86
MPT 2 839
PND 4 825
PPD/PSD 71 556
BE 2 512
PCP-PEV 5 546
CDS-PP 25 974
PAN 3 135
PS 16 945
5.3. Desde 2006, existe um único círculo eleitoral na Madeira e a respetiva Assembleia Legislativa
é composta por 47 deputados. Verifique o número de mandatos distribuídos, através do
método de Hondt, por cada partido político.
Utilize uma casa decimal nos cálculos intermédios que tiver de efetuar.
5.4. Após a apresentação dos resultados, um militante do BE afirmou que os resultados não se
riam os mesmos, se tivesse sido utilizado o método de Sainte-Lague.
Verifique se este militante tinha ou não razão. Justifique.
Três países produtores de cacau decidiram juntar-se para formar uma associação que irá publi
citar e investigar novas aplicações para este fruto. O corpo administrativo dessa associação terá
25 elementos, escolhidos de entre os três países, de acordo com o respetivo número de produto
res. Estes valores encontram-se na tabela seguinte:
Alfa 378
Beta 4 610
Ómega 5 012
Nas questões que se seguem, se proceder a arredondamentos, conserve sempre quatro casas decimais.
6.1. Qual é o número total de produtores de cacau?
6.2. Determine o divisor-padrão. Qual é o seu significado?
6.3. Determine a composição do corpo administrativo utilizando o:
a) método de Hamilton;
b) método de Jefferson.
6.4. Que conclusão podemos tirar com base nos resultados obtidos na alínea anterior?
90
1 .1 . Teoria matemática das eleições
Avaliação global
A empresa de tecnologia Low Tech está dividida em três grandes departamentos: Serviços, Produ
ção e Desenvolvimento.
No conselho-geral da empresa, os três departamentos estão representados por cinco elementos,
de acordo com o número de funcionários.
Nas questões que se seguem, se proceder a arredondamentos, conserve sempre quatro casas decimais.
7.1. Utilize os métodos de Hamilton e de Jefferson para determinar quantos representantes de
cada departamento fazem parte do conselho-geral da empresa.
7.2. No ano seguinte, o número de funcionários dos departamentos foi alterado. O departamento
de Serviços passou a ter 555 funcionários, o de Produção 465 e o de Desenvolvimento 480 .
Aplique novamente os mesmos métodos e efetue a distribuição dos representantes.
7.3. Considera que algum dos departamentos ficou prejudicado com qualquer um dos métodos?
Porquê?
8.2. É possível efetuar a seleção dos jogadores a partir dos resultados da tabela anterior?
MMACS10 P Porto Editora
Caso não seja possível, utilize um divisor modificado igual a 95 e distribua os jogadores.
Caderno
8.3. A repartição proporcional efetuada usando o método de Hill-Huntington satisfaz a regra da de Fichas
quota? Justifique. fu
91
H .
Métodos de apoio a. decisão
Atividade inicial 2
r
1 A Ana pagou 12 euros por um bolo com metade da cobertura de
chocolate e a outra metade de morango.
Sabe-se que a Ana valoriza três vezes mais o chocolate do que o
morango.
Diogo, Martinho, Joana e Teresa são quatro primos donos de um terreno que se encontra subdividido
em quatro parcelas. Na tabela seguinte está representado o valor relativo (em percentagem) que cada
um dos primos atribui a cada uma das parcelas.
Indique qual ou quais das quatro parcelas são consideradas justas para cada um dos primos.
Descreva uma possível partilha justa das parcelas de terreno pelos primos.
92
1 .2 . Teoria da partilha equilibrada
Nos dias de hoje, apesar de ainda existirem muitos conflitos territoriais em vá
rias partes do mundo, em term os políticos, as divisões têm mais a ver com a
partilha de recursos entre países, nomeadamente: recursos hídricos, petróleo,
gás natural, energia eólica, etc., ou acordos relativos aos limites de emissão de
gases como o protocolo de Quioto.
Os problemas de partilha foram, ao longo dos tempos, analisados fora do domí
nio da matemática. As partilhas eram efetuadas por reis, políticos, juízes, líderes
religiosos, entre outros.
Ao longo deste manual veremos que, maior parte das vezes, é possível resolver
MMACS10 © Porto Editora
93
H é
Metodos de apoio aà decisão
94
1 .2 . Teoria da partilha equilibrada
2. Método do divisor-selecionador
É o método de partilha equilibrada mais simples,
sendo vulgarmente conhecido como o método "tu
divides, eu escolho" ou "tu cortas, eu escolho".
Quando aplicado corretamente, este método garante que cada um dos partici
pantes recebe uma parte que considera justa, ou seja, que vale pelo menos m e
tade do valor total em jogo. Esta equidade é garantida, pois:
o divisor divide os bens em duas partes que considera de igual valor;
o selecionador escolhe uma parte que considera justa, já que tem o poder de
selecionar a parte que prefere (tem o poder de escolha).
Procedimento:
95
H é
Métodos de apoio aà decisão
Resolução
1. ° passo: Efetuaram um sorteio que ditou que o Diogo seria o divisor.
2. ° passo: De acordo com a sua preferência, o Diogo cortou o bolo da forma
apresentada ao lado.
3. ° passo: A Clara, o selecionador, obviamente escolhe a parte que contém
mais fruta do que baunilha.
Observemos que o Diogo obteve uma parte que, para ele, vale 50% do
valor total do bolo, enquanto que a Clara acaba por ficar com um pedaço
que, para ela, vale ■do valor total do bolo (cerca de 67% ).
Exercício 46
O Bruno e o Filipe são irmãos e querem partilhar uma pizza, metade com cogumelos e metade com chouriço.
Sabe-se que o Bruno valoriza chouriço quatro vezes mais do que cogumelos e que o Filipe cortou a pizza
como mostra a figura que se segue.
46.1. Na perspetiva do Bruno, a que percentagem do valor da pizza corresponde cada uma das partes,
Atividades
depois de o Filipe ter feito o corte? c o m p ia m irtin s
Pag. 118
A ideia por trás deste método é, de facto, muito simples, mas, se existirem mais
do que dois participantes (especialmente se forem em número ímpar), a aplica
ção deste procedimento pode tornar-se bastante problemática.
Nos anos 40 do século passado, Hugo Steinhaus foi pioneiro na tentativa de ge
neralização deste método para mais do que dois participantes. Para isso desen
volveu dois procedimentos que vamos estudar de seguida, o m étodo do divisor
único e o m étodo do selecion ador único.
96
1 .2 . Teoria da partilha equilibrada
O método do divisor único é um método de divisão justa que opera com múltiplos
participantes e com bens do tipo contínuo.
No nosso estudo vamos abordar apenas o caso relativo a três intervenientes que
foi desenvolvido por Steinhaus nos anos 30 do século passado. No entanto im
porta referir que, em 1967, o matemático Harold Kuhn generalizou este método
para n participantes, havendo um divisor e n - 1 selecionadores.
Hugo Steinhaus (1887
Procedimento:
-1972), matemático po
laco, estendeu o método Escolhe-se, aleatoriamente, quem é o divisor e quem são os
1.° passo:
do divisor-selecionador selecionadores.
a três participantes, em
2.° passo: O divisor divide o conjunto de bens em três partes (B1 , B2
que um é o divisor e os
outros dois são selecio Divisão e B 3) .
nadores. Distinguiu-se Os dois selecionadores atribuem, secretamente, um
por ser um dos pioneiros 3.° passo: peso/valor (habitualmente uma percentagem) a cada
no estudo da Teoria de Licitação uma das partes, B 1 , B 2 e B 3 , de acordo com as suas
Jogos e da Teoria das preferências.
Probabilidades.
As partes são distribuídas pelos participantes conforme as
4.° passo: suas preferências e cada um deles terá de receber
Distribuição sempre, no mínimo, 1 do valor total, ou seja, 33,(3)% .
Podemos aplicar este procedimento para dividir um bolo por três pessoas, um
terreno por três herdeiros, o tempo de utilização de um tablet por três irmãos, etc.
B1 B2 B3
Ana 33,(3)% 33,(3)% 33,(3)%
Bernardo 35% 10 % 55%
Carina 40% 25% 35%
Observação: Repare que a Ana atribui o mesmo valor às três partes, pois, sendo ela o divisor, efetua a divisão
do bolo em três partes que considera terem o mesmo valor (não necessariamente com o mesmo tamanho).
Ú
Determine o resultado final desta partilha.
MMACS10-07 97
H .
Métodos de apoio a. decisão
Resolução
1.°, 2.° e 3.° passos: Os resultados da aplicação destes três passos já estão contemplados na tabela do
enunciado.
4.° passo: Da tabela com as licitações, podemos concluir que o Bernardo considera justo (fica satisfeito) se
receber Bx ou B3 . De facto, o Bernardo atribui a cada uma dessas partes um peso maior ou igual a 33,(3)%.
Distribuição 1 Distribuição 2
Obviamente que a distribuição ótima é a segunda, pois tanto o Bernardo como a Carina ficam com a parte
que valorizam mais.
No entanto, se a distribuição final for a primeira, nenhum dos intervenientes se pode queixar, pois, de acordo
com as suas preferências, nenhum deles recebe menos do que o valor mínimo justo, 33,(3)% .
Exercício 47
Para a mesma situação enunciada no exemplo anterior, admitamos outras tabelas com licitações hipoté
ticas dos participantes.
TABELA 1
Bi b2 b3
TABELA2
Bj b2 b3
Pag. 118
Carina 10 % 20 % 70% 55
Caderno
de Fichas
Para cada uma das tabelas, determine o resultado final da partilha. FP6
98
1 .2 . Teoria da partilha equilibrada
Procedimento:
No exemplo que se segue vamos aplicar este procedimento e perceber que não
é tão complicado como aparenta ser.
Resolução
1. ° passo: Após um sorteio, ficou estabelecido que o selecionador seria o agricultor D .
2. ° passo: Utilizando o método do divisor único, os agricultores A , B e C dividiram o terreno em três
partes. Suponhamos que o resultado da divisão é o apresentado na figura seguinte:
MMACS10 © Porto Editora
99
H .
Métodos de apoio a. decisão
3.° passo: Cada um dos divisores, A , B e C , divide a sua parte do terreno em quatro partes que
consideram ser de igual valor.
4.° passo: O selecionador (agricultor D) escolhe uma subparte de cada uma quatro das partes dos três
divisores.
Os divisores, A , B e C , ficam com o que sobra depois do selecionador fazer a sua escolha.
Exercício 48
Três clubes de futebol de uma vila têm de partilhar a utilização de um campo de futebol para os treinos
das equipas dos escalões de formação. As equipas não podem utilizar o campo simultaneamente.
Descreva como poderá ser efetuada a divisão justa dos horários de utilização do campo de futebol e um Pág. 118
resultado possível para essa partilha.
100
1 .2 . Teoria da partilha equilibrada
A ideia básica por detrás deste método gira em torno da existência, ao longo de
todo o procedimento, de dois subconjuntos do conjunto de bens. Um desses sub
conjuntos está, temporariamente, na posse de apenas um dos participantes, po
dendo passar para outro ao longo do procedimento. O outro subconjunto está na
posse dos restantes participantes.
Resolução
Procedimento:
2.° passo:
101
H .
Métodos de apoio a. decisão
Exercício 49
Cinco amigos, a Diana, a Jenny, o Vítor, o Xavier e a Zulmira, estão a estudar para o exame de MACS e deci
dem fazer uma pausa para almoçar. Encomendam uma p i z z a que vão dividir utilizando o método do último
a diminuir.
Aleatoriamente, foi atribuída a seguinte ordem para a divisão: Jenny, Zulmira, Xavier, Diana e Vítor.
Pag. 118
49.3. Quem fica com a terceira fatia? 56
102
1 .2 . Teoria da partilha equilibrada
Procedimento:
lógio, faz-se um primeiro corte na posição das 12 horas (o corte só é feito até
ao centro do bolo) e depois a faca desliza circularmente, movendo-se no s e n
tido dos ponteiros do relógio (sentido horário) até alguém dizer “stop" e ficar
com a respetiva fatia.
103
H é
Metodos de apoio aà decisão
Ananás
F lá v io M a r is a S a lo m é
27.1. Determine qual dos amigos deverá dizer “s t o p ” em primeiro e em segundo lugar.
27.2. Descreva uma possível divisão final do bolo e o valor de cada parte que cada um dos participantes recebe.
Resolução
27.1. Olhando para o bolo como um relógio, faz-se um primeiro corte desde o centro do bolo até à posição
das 12:00 e depois a faca desliza, movendo-se no sentido dos ponteiros do relógio.
Atendendo a que o bolo vale 12 euros, cada um dos participantes deverá considerar que deve ficar
com uma parte que vale pelo menos 4 euros (parte justa, um terço do total).
Assim, o primeiro a dizer “s t o p ” deverá ser a Marisa quando a faca se encontra prestes a passar da
parte de ananás para a parte de noz, pois fica com uma fatia a valer 4 euros (na sua perspetiva).
Repare que, nesse ponto, ainda nenhum dos outros participantes “atingiu os 4 euros’!
O segundo a dizer “s t o p " deverá ser o Flávio (pelos mesmos motivos).
Exercício 50
Quatro amigos, o Bruno, o João, o Rui e o Hélder vão dividir um Chocolate
O valor que cada um deles atribui a cada uma das metades está
representado na figura ao lado.
Rui H é ld e r
104
1 .2 . Teoria da partilha equilibrada
Uma divisão livre de inveja é uma divisão justa, em que cada um dos participan
tes acaba com uma parte que sente que é pelo menos tão valiosa como a de
cada um dos outros. Assim, numa divisão livre de inveja, um participante nunca
irá invejar ou desejar a parte que coube a qualquer um dos outros. Já vimos al
guns métodos que aparentavam ser livres de inveja mas que, na realidade, não o
eram. Podemos antes dizer que tinham uma garantia de proporcionalidade,
pois cada um dos n participantes recebia, pelo menos, ■do total (na sua pers
petiva), mas isso não implica que um deles não inveje a parte que outro tenha
recebido. O participante pode pensar que recebe uma parte justa, mas não ne
cessariamente a mais valiosa. Um método que envolva apenas dois participan
tes, como o do divisor-selecionador, é livre de inveja, mas com três ou mais par
ticipantes pode já não ser.
No caso do método da faca deslizante importa referir que, para ser livre de in
veja, o bolo tem que ser necessariamente homogéneo, ou seja, com apenas um
ingrediente ou com ingredientes regularmente distribuídos (não é o caso de um
bolo-rei, por exemplo).
Resolução
Procedimento:
1.° passo:
A Adélia corta o bolo em três pedaços que ela considera terem o mesmo valor.
Cortar
A Bibiana apara (retira uma parte), no máximo, um dos três pedaços (ou seja, pode até não
2.° passo: aparar nenhum pedaço) para que se crie um empate, isto é, para ela não existe um pedaço
Aparar mais valioso do que outros.
A apara é colocada de fora do procedimento.
MMACS10 © Porto Editora
105
H é
Métodos de apoio aà decisão
Steven Brams (1940) é O método de Brams-Taylor para a divisão de um bolo que, ao contrário do de
um matemático e cien- Selfridge-Conway, funciona com quatro ou mais intervenientes não será aqui
tísta político norte-ame exemplificado.
ricano. Destaca-se pelos
Vamos, sim, estudar um método, também da autoria de Brams e Taylor, desig
seus trabalhos na Teoria
nado por ajuste na partilha, que é um procedimento para partilhar de uma forma
de Jogos e Teoria da Es
colha Social, em espe justa e livre de inveja bens do tipo discreto (indivisíveis).
cial os sistemas de vota
ção e a divisão justa.
É um método de divisão justa e livre de inveja que se aplica a bens do tipo discreto e
quando estão envolvidos apenas dois intervenientes. De facto, apesar do procedi
mento poder ser estendido a mais do que dois participantes, ele deixa de satisfazer
simultaneamente as três propriedades muito importantes que o caracterizam:
Alan Taylor (1947) é um
matemático norte-ame ser livre de inveja, ou seja, os intervenientes acreditam que a parte que rece
ricano que se evidencia bem é tão ou mais valiosa que a dos outros;
no estudo da Teoria de ser equitativo, ou seja, qualquer um dos n intervenientes acredita que a parte
Conjuntos, Lógica, Es 1
que recebe é pelo menos ■do total em disputa;
colha Social e Ciências n
Políticas Matemáticas.
ser eficiente, ou seja, não há outra distribuição dos bens que seja melhor.
Procedimento:
106
1 .2 . Teoria da partilha equilibrada
De seguida, vamos analisar um exemplo que nos vai mostrar que este é um pro
cesso bastante simples.
Efetue a respetiva distribuição, sabendo que será aplicado o método do ajuste na partilha e que as avaliações
individuais se encontram na tabela seguinte:
MMACS10 © Porto Editora
107
H .
Métodos de apoio a. decisão
5. ° passo: Transferências
0 menor quociente obtido no passo anterior é relativo ao Fiat, logo, transfere-se este item da Lídia (vencedor
inicial) para o João (perdedor inicial).
Recalculam-se as pontuações.
Lídia: 67 pontos (perde os 6 pontos que atribuiu ao Fiat)
João: 61 + 5 = 66 pontos (ganha os 5 pontos que atribuiu ao Fiat)
Como a Lídia continua com mais pontos, então temos de transferir o próximo item (recorde que o objetivo é
atingir um empate de pontos). Apenas resta o Ferrari, mas este não pode ser transferido, pois a Lídia ficaria
com 0 pontos e o João com 100 .
Assim, este último item (Ferrari) terá de ser “fracionado” e partilhado pelos, dois intervenientes.
67x = 61 + 5 + 34 (1 - x)
I I I I
Fração do Ferrari Porsche + Fiat + Fração do Ferrari
1 % . Repare que, como um automóvel é um item indivisível, pode efetuar-se essa partilha em termos de
tempo de utilização, por exemplo.
Pontuação final:
Lídia: 67 x 0,99 « 66 pontos João: 61 + 5 + 34 x 0 ,0 1 « 66 pontos
Distribuição final dos itens: a Lídia fica com cerca de 99% do Ferrari e o João fica com o Porsche, o Fiat e
cerca de 1 % do Ferrari.
108
1 .2 . Teoria da partilha equilibrada
Exercício 51
O futebolista Cristiano Leonel está prestes a assinar contrato com o Real Catalunha FC. Devido a diver
Atividades
gências em alguns itens do contrato, as negociações com o presidente do clube estão a ser duras e o complementares
Pág. 119
acordo só será possível após a aplicação do método do ajuste na partilha.
58
Na tabela seguinte estão representados os pontos atribuídos secretamente por ambos relativamente a al
guns itens que geraram divergências.
Determine quais são as exigências que o futebolista verá satisfeitas e em que itens do contrato o presi
dente sairá beneficiado.
109
H .
Métodos de apoio a. decisão
6.° passo: Para cada interveniente soma-se: o valor dos itens que
Distribuição recebeu, o saldo e o valor recebido no passo anterior.
final
Resolução
1. ° passo: Os valores atribuídos secretamente aos itens pelos intervenientes encontram-se na tabela anterior.
4. ° passo: Saldo
Saldo (Diogo) = 166 666,67 - 300 000 = - 133 333,33 (paga)
Saldo (Ivo) = 150 000 - 60 000 = 90 000 (recebe)
Saldo (Mariana) = 160 000 - 240 000 = - 80 000 (paga)
110
1 .2 . Teoria da partilha equilibrada
Resolução alternativa
Por uma questão de simplificação e organização, podemos resolver este tipo de problemas recorrendo a uma
tabela onde colocamos toda a informação necessária.
Quando são muitos os intervenientes e/ou bens a distribuir, recorre-se a uma folha de cálculo onde uma
tabela como a anterior pode, facilmente, ser implementada.
Na tabela ao lado estão as licitações secretas (em euros) Computador 350 420
efetuadas por ambos os intervenientes. TV 450 300
Aplique o método das licitações secretas para efetuar a Frigorífico 500 250
partilha.
111
H é
Métodos de apoio aà decisão
Resolução
Soraia Belarmino
Valor total licitado 2300 1970
Soraia: fica com a TV e o frigorífico e ainda recebe 200 + 117,50 = 317,50 euros em dinheiro.
Belarmino: fica com o computador e ainda recebe 565 + 117,50 = 682,50 euros em dinheiro.
Exercício 52
Quatro herdeiros (A , B , C e D) vão dividir um património constituído por cinco
itens usando o método das licitações secretas. '
As licitações, em euros, de cada um dos herdeiros encontram-se na tabela seguinte:
A B C D
Item 1 350 240 300 220
Item 2 90 120 100 130
Item 3 400 450 500 460
Item 4 600 550 600 650 Atividades
complementares
Item 5 720 750 800 700 Pág. 119
59 60
Efetue a distribuição do património.
112
1 .2 . Teoria da partilha equilibrada
Procedimento:
4.° passo: Se sobrarem objetos, estes podem ser divididos por sorteio
Divisão de ou, caso sejam em número superior aos intervenientes,
sobras aplica-se novamente o método dos marcadores.
Observações:
Em situações de empate, ou seja, o primeiro marcador colocado na mesma
posição por mais de um interveniente, é atribuído o segmento aleatoriamente
(por sorteio, por exemplo).
Este método garante sempre que cada um dos intervenientes acaba por ficar
com um dos segmentos que escolheu inicialmente.
O sucesso da aplicação deste procedimento depende da capacidade de cada
MMACS10 © Porto Editora
MMACS10-08 113
H é
Métodos de apoio aà decisão
Resolução
1.° e 2.° passos: Alinham-se os livros e cada um dos intervenientes coloca secretamente dois marcadores,
dividindo, assim, o conjunto em três segmentos. Vamos designar por L1 e L2 os marcadores colocados pela
Lídia, G1 e G2 os colocados pela Graça e A1 e A2 os do António.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
DAN
A E s c ra v a BROWN A E s c ra v a
" 'C o r d o v a "•C ó rd o v a
n
Gi A A2 L i G2 l 2
3. ° passo: Atribuição
O primeiro marcador que aparece é o Gj , logo, atribuem-se os livros 1 e 2 à Graça. Retiram-se os livros
atribuídos e os marcadores da Graça.
De seguida procuram-se os segundos marcadores. O primeiro que se encontra é o A 2, logo, o António fica
com os livros colocados no segmento delimitado por A1 e A2 . Retiram-se os livros 4 , 5 e 6 e os
marcadores do António.
Finalmente, a Lídia fica com o segmento de livros compreendido entre L1 e L 2, ou seja, com os livros 7 , 8 ,
9 e 10 . Repare que também podia ter ficado com os livros 11 e 12 , pois é um dos segmentos que escolheu
inicialmente e não foi atribuído a nenhum dos outros intervenientes.
Exercício 53
Quatro amigos (A , B , C e D) vão dividir um conjunto de 15 cromos do Campeonato da Primeira Liga
2014/2015, utilizando o método dos marcadores.
Na figura seguinte está o conjunto de cromos já alinhado e com os marcadores colocados.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
11
♦
□ 1 35 d d i s r j
i 1 ! i 01 Atividades
complementares
Pág. 119
61
n # n # n
B*1 C'i D iAi bh C2 A2B 3 D>2 CJ3 A3D 3
Efetue a dist ribuição dos cromos.
114
1 .2 . Teoria da partilha equilibrada
Síntese
Divisor único 1.° passo : Escolhe-se, aleatoriamente, quem é o divisor e quem são os selecio-
nadores.
Selecionador 1.° passo: Escolhe-se, aleatoriamente, quem é o selecionador e quem são os di-
único visores.
3. ° passo: Cada um dos divisores divide a parte que lhe calhou em tantas sub
partes quanto o número de participantes.
Último a A ideia básica por detrás deste método gira em torno da existência, ao longo de
diminuir todo o procedimento, de dois subconjuntos do conjunto de bens. Um desses
subconjuntos está, temporariamente, na posse de apenas um dos participantes,
podendo passar para outro ao longo do procedimento. O outro subconjunto
MMACS10 © Porto Editora
115
H é
Metodos de apoio aà decisão
|k
3. ° passo : O participante que disse “s t o p ” fica com a parte que é cortada e retira
-se do processo.
Pág. 103
4.° passo : O processo é repetido com o restante bolo até todos terem uma parte.
Ajuste na 1.° passo : Cada interveniente atribui secretamente pontos (num total de 100) a
partilha cada um dos itens a partilhar.
3.° passo: Determina-se o total de pontos com que cada um dos intervenientes
fica após o passo anterior.
Se ambos tiverem o mesmo número de pontos, a partilha está concluída.
Se não tiverem o mesmo número de pontos, terá de se efetuar um ajuste na
partilha .
O interveniente com mais pontos é o chamado vencedor inicial, sendo o outro
o perdedor inicial.
4.° passo: Para cada um dos itens atribuídos ao vencedor inicial, determina-se o
seguinte quociente:
n.° de pontos atribuídos pelo vencedor inicial
n.° de pontos atribuídos pelo perdedor inicial
6. ° passo: Se se representar por x a parte (fração) do item partilhado que fica com
o vencedor inicial, então 1 - x representará a fração do item partilhado que ficará
com o perdedor inicial. Escreve-se uma equação que traduza o equilíbrio na par
tilha (cada interveniente tem de terminar com o mesmo número de pontos).
116
1 .2 . Teoria da partilha equilibrada
Licitações 1. ° passo: Cada um dos intervenientes atribui secretamente um valor (em euros)
secretas a cada um dos itens.
6.° passo: Para cada interveniente soma-se: o valor dos itens que recebeu, o
saldo e o valor recebido no passo anterior.
Pág. 109
4.° passo: Se sobrarem objetos, estes podem ser divididos por sorteio ou, caso
MMACS10 © Porto Editora
117
H .
Métodos de apoio a. decisão
Atividades complementares
Depois de fazerem um sorteio, ficou estabele Quatro equipas de basquetebol têm de partilhar
cido que a Matilde é o divisor. a utilização de um complexo desportivo para os
treinos. O complexo é constituído por doze cam
Ela dividiu o terreno em três partes (T 1 , T2 e T3) .
pos de basquetebol.
A tabela seguinte mostra as licitações, ou seja, o
valor percentual que cada participante atribuiu Duas ou mais equi
a cada uma das três partes do terreno. pas não podem
utilizar um campo
Tj T2 T3 simultaneamente.
118
1 .2 . Teoria da partilha equilibrada
Atividades complementares
A seguir apresenta-se a divisão do complexo Recorrendo ao método das licitações secretas, o
desportivo efetuada pelos três clubes divisores, aluno de MACS conseguiu resolver o problema.
A , C e D , bem como a respetiva divisão em Descreva a que conclusões chegou.
quatro subpartes. Por exemplo, as subpartes A 1 ,
A2 , A3 e A4 constituem a parte do clube A .
Quatro irmãos, W , X , Y e Z , vão ter que dividir
A1 A2 A4 C3 D1 D2 alguns objetos para utilizarem durante as férias
do verão. Na tabela que se segue estão presentes
A3 C1 C2 C4 D3 D4
as licitações secretas, em número de pastilhas
Descreva como poderá ser efetuada a divisão elásticas, efetuadas pelos intervenientes.
justa dos campos de basquetebol e um resul
W X Y Z
tado possível para essa partilha.
T a b le t 5 2 8 10
8 Admita que o Manuel e o António atribuem a Computador 10 20 80 60
três itens, secretamente, as avaliações seguintes:
Consola 20 15 12 15
Item Manuel António Bola 2 10 6 12
Casa 30 40
Recorra ao método das licitações secretas e efe
Quadro 20 30 tue a divisão justa dos bens.
Empresa 50 30
Quatro amigos, o João (J), a Rita (R),
Recorrendo ao método do ajuste na partilha, efetue o ffugo (ff) e a íris (I), deci
a distribuição dos três itens pelos intervenientes. diram utilizar o método '
dos marcadores para di
9 Três empresários de futebol, A , B e C , pre vidir entre si 20 gomas
tendem agenciar um conjunto de quatro fute de vários formatos e sabores.
bolistas, mas como não se entendem acerca da
Para isso, começaram por colocar as gomas
distribuição a efetuar, pediram ajuda a um aluno
aleatoriamente em linha e atribuíram um nú
de MACS.
mero a cada uma delas. De seguida, cada um
escreveu, secretamente e num pedaço de
papel, o seu nome e um número de 1 a 3 em
índice, para indicar quais eram as respetivas
1.a, 2.a e 3.a marcas. Cada um colocou as suas
marcas da forma que entendia ser uma parti
lha justa.
O João colocou as marcas imediatamente a seguir
Na tabela seguinte estão as avaliações, em mi às gomas 4 , 7 e 14 .
lhares de euros, efetuadas pelos três empresá
A Rita colocou as marcas imediatamente a seguir
rios aos quatro futebolistas.
às gomas 3 , 6 e 10 .
A B C O Hugo colocou as marcas imediatamente a
seguir às gomas 6 , 11 e 16 .
Zé Carrinhos 100 200 350
A Iris colocou as marcas imediatamente a seguir
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119
H .
Métodos de apoio a. decisão
Avaliação global
Instalações 25 60
Descreva como será efetuada a distribuição dos bens e o resultado final da mesma.
1 .2. Admita agora que, em vez do método do ajuste na partilha, vão utilizar o método das licita
ções secretas.
Vamos considerar que as licitações secretas efetuadas por ambos resultam dos valores da
tabela multiplicados por 100 000 euros, no caso do Sr. Azevedo, e por 120 000 euros, no
caso do Sr. Salgado.
Efetue a partilha equilibrada dos bens.
Sabe-se que a Mónica valoriza três vezes mais os bombons vermelhos do que os das outras
cores.
2.1 . Quanto vale, em percentagem, cada uma das partes na perspetiva da:
a) Mónica?
b) Beatriz?
2.2. Sendo a Beatriz o divisor e a Mónica o selecionador, descreva uma divisão justa dos bom
bons usando o método do divisor-selecionador.
Argumente porque é que nenhum dos intervenientes fica insatisfeito.
120
1 .2 . Teoria da partilha equilibrada
Avaliação global
No contexto do exercício anterior, admitamos que a Petra, amiga da Beatriz e da Mónica, decide
entrar na partilha e introduz mais alguns bombons no conjunto.
Decidiram efetuar a divisão através do método do divisor único.
Depois de fazerem um sorteio, ficou estabelecido que a Petra é o divisor.
A Petra dividiu, então, o conjunto de bombons em três partes X 1 , X2 e X3 , como mostra a figura
seguinte:
A tabela seguinte mostra as licitações, ou seja, o “peso relativo” que cada uma das participantes
atribui a cada uma das três partes
*i *2 *3
3.1. Porque será que a Petra atribui, a cada uma das partes, % ?
Efetue a divisão do conjunto de bombons do exercício anterior recorrendo ao método dos marca
dores e sabendo que:
Os bombons ficam alinhados pela seguinte ordem cromática: verde, vermelho, amarelo, azul,
lilás e cor de laranja.
A Petra coloca marcadores antes das posições 4 e 10 .
A Beatriz coloca marcadores depois das posições 4 e 12 .
A Mónica coloca marcadores antes das posições 11 e 15 .
MMACS10 P Porto Editora
121
H .
Metodos de apoio a. decisao
Preferência Voto
Total de
10 8 13 6 15 14
votos
O método escolhido para eleger o filme foi o método preferencial, de acordo com os seguintes
critérios e etapas:
■ caso um filme obtenha a maioria absoluta de votos na primeira preferência, ele é eleito
vencedor e o processo termina;
■ caso contrário, elimina-se da eleição o filme que obteve o menor número de votos, na primeira
preferência, e o quadro de preferências é reestruturado, passando a incluir menos um filme
(consequentemente, também menos uma preferência);
■ o processo repete-se até um dos filmes obter maioria absoluta de votos, na primeira preferência.
122
Exercícios tipo exame
1 .1. Calcule o número de votos que cada um dos filmes obteve, na primeira preferência.
1 .2. Determine, segundo o método descrito, qual é o filme que será visionado no polivalente da
escola.
Na sua resposta deve incluir, obrigatoriamente, o número de votos obtidos, na primeira
preferência, por cada filme, em cada uma das contagens que efetuar para determinar o filme
escolhido.
1 .3. Determine qual é o filme vencedor utilizando o método de Borda e compare com os
resultados obtidos na alínea anterior.
Segundo o método de Borda, o apuramento do vencedor faz-se de acordo com os seguintes
critérios e etapas:
■ para que um voto possa ser considerado válido, cada eleitor vota em todos os filmes,
ordenando-os de acordo com as suas preferências;
■ na ordenação final dos concorrentes, cada primeira preferência recebe tantos pontos
quantos os filmes em votação;
■ cada segunda preferência recebe menos um ponto do que a primeira, e assim
sucessivamente, recebendo a última preferência um ponto;
■ o vencedor é o filme com maior número de pontos.
1 .4. Determine quantos alunos frequentam o 10.° ano de escolaridade no Agrupamento de Escolas
de Beirais, sabendo que aproximadamente 7% dos alunos do 10.° ano não votaram.
2 Nos processos eleitorais, a conversão do número de votos em mandatos pode ser feita utilizando
métodos diferentes.
Segundo o método de Hamilton, a distribuição dos mandatos pelos partidos concorrentes faz-se da
seguinte forma:
■ calcula-se o divisor-padrão (DP), dividindo o número total de votos pelo número de mandatos da
Assembleia Municipal;
■ calcula-se a quota-padrão (QP) para cada um dos partidos, dividindo o número de votos de cada
partido pelo divisor-padrão;
■ atribui-se a cada partido um número de mandatos igual à parte inteira da quota-padrão;
■ caso ainda restem mandatos para distribuir, ordenam-se, por ordem decrescente, as partes deci
mais das várias quotas-padrão e atribuem-se os mandatos que restam (um para cada partido) aos
partidos cujas quotas-padrão tenham partes decimais maiores;
■ na atribuição do último mandato, se houver dois partidos com quotas-padrão que apresentem a
mesma parte decimal, atribui-se o último mandato ao partido com menor número de mandatos.
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Segundo o método de Hondt, a distribuição dos mandatos pelos partidos concorrentes faz-se da
seguinte forma:
■ o número de votos apurados por cada partido é dividido, sucessivamente, por 1 , 2 , 3 , 4 , 5 , etc.,
sendo os quocientes alinhados, pela ordem decrescente da sua grandeza, numa série de tantos
termos quantos os mandatos em disputa;
123
Métodos de apoio à decisão
■ os mandatos pertencem aos partidos a que correspondem os termos da série estabelecida pela
Partido A B C D E
O Martinho é um habitante de Beirais que gosta muito de estudar Teoria das Eleições nas aulas de
MACS. Ele afirma que, no apuramento dos lugares a atribuir a cada partido, o resultado da distri
buição dos doze lugares pelas listas concorrentes é o mesmo, quer se aplique o método de Hondt
quer se aplique o método de Hamilton.
3.1. Para constituir a comissão, foi aberta uma votação para que os alunos
do agrupamento pudessem escolher o respetivo presidente.
A ordenação efetuada por cada aluno corresponde a um voto, tendo sido apurados 332 votos
válidos.
1 .a preferência J M A M
2.a preferência A J J A
3.a preferência M A M J
124
Exercícios tipo exame
Determine, caso exista, a candidata escolhida para presidente da comissão organizadora, apli
cando o método descrito.
3.2. Para incentivar a participação de outros agrupamentos de escolas da região, a comissão orga
nizadora decidiu distribuir 160 convites pelos agrupamentos X , P , T e O .
Agrupamento X P T O
125
H .
Metodos de apoio a. decisao
Na tabela seguinte apresenta-se o número de habitantes de cada uma das três freguesias e o nú
mero de computadores que foi atribuído a cada uma delas no ano de 2013.
N.° de computadores 30 10 26
Face a estes novos dados, o número de computadores a distribuir pelas freguesias será alterado.
Determine, tendo em conta essas alterações, o novo número de computadores a que cada fregue
sia terá direito usando o método seguinte:
■ Calcule o divisor-padrão, dividindo o número total de habitantes pelo número total de computa
dores.
■ Calcule a quota-padrão para cada uma das freguesias, dividindo o número de habitantes de cada
freguesia pelo divisor-padrão.
■ Caso ainda fiquem computadores por distribuir, atribua os computadores que restam às fregue
sias cujas quotas-padrão tenham partes decimais maiores (um para cada freguesia).
126
Exercícios tipo exame
5 A Filipa, o João e o Alberto são três amigos que compraram, em conjunto, um certo número de ras-
padinhas no Café Central de Beirais. Do dinheiro despendido na compra, a Filipa participou com
25% , o João com 40% e o Alberto com 35% .
As várias raspadinhas que compraram permitiu-lhes receber o seguinte conjunto de prémios: uma
viagem ao México, um computador e uma TV 3D.
Os três amigos vão fazer a partilha do prémio e o método utilizado é o seguinte:
■ Primeira etapa: cada interveniente atribui um valor monetário a cada um dos prémios, colocando o
registo dos valores das suas licitações dentro de um envelope fechado. No final, são abertos os enve
lopes e são registados, numa tabela, os valores das licitações de todos os intervenientes.
■ Segunda etapa: determina-se o valor global atribuído, por cada interveniente, aos prémios e o
valor que cada um considera justo receber, designado por valor justo. O valor justo obtém-se, para
cada interveniente, através de uma proporção direta entre a percentagem de participação de cada
um na compra das raspadinhas e a soma das licitações atribuídas por esse interveniente.
■ Terceira etapa: cada um dos prémios é atribuído ao interveniente que mais o valoriza, e consi
dera-se que ele recebe o valor que atribui a esse prémio. Se um deles não receber qualquer pré
mio, considera-se, para efeitos de cálculo, que o “valor dos prémios recebidos” por esse interve
niente é zero.
■ Quarta etapa: se o valor dos prémios recebidos por um interveniente for superior ou for inferior
ao valor justo por si determinado, então esse interveniente terá de pagar ou de receber a dife
rença, respetivamente.
■Quinta etapa (só é aplicada quando existe dinheiro em excesso): o excesso obtém-se subtraindo ao
total do valor a pagar o total do valor que os intervenientes têm a receber. Este excesso é distri
buído na proporção direta da participação de cada jovem na compra das rifas.
Na tabela seguinte, estão registados os valores monetários atribuídos, nas licitações secretas, por
cada interveniente a cada um dos prémios, o que corresponde à primeira etapa.
Determine a partilha dos três prémios, aplicando o método descrito, de forma a nenhum interve
niente ter razão para reclamar.
127
H .
Metodos de apoio a. decisão
Apartamento
Terreno
Automóvel
Quadro
Tendo em conta os valores que cada herdeiro atribui a cada um dos bens, o método prossegue da
seguinte forma:
■ determina-se o valor global atribuído à herança por cada herdeiro e o chamado valor justo, ou
seja, o valor da herança que cada um considera justo receber ( 1 do valor atribuído à herança,
n
sendo n o número de herdeiros);
■ cada bem é atribuído ao herdeiro que mais o valoriza, e considera-se que ele recebe o valor que
atribui ao respetivo bem;
caso um herdeiro não receba qualquer bem, considera-se, para efeito dos cálculos seguintes,
que o “valor dos bens recebidos” pelo herdeiro é zero euros;
128
Exercícios tipo exame
- ultrapasse o valor da parte que considera justo receber, o herdeiro disponibiliza, em dinheiro,
o respetivo excedente;
- não atinja o valor da parte que este considera justo receber, o herdeiro recebe, em dinheiro, do
montante à disposição, o valor em falta;
■ após este procedimento, caso sobre dinheiro, este é distribuído em partes iguais por todos os
herdeiros.
6.1. Indique quanto vale a herança para cada um dos herdeiros, bem como o valor que cada um
deles considera justo receber (o valor justo).
6.2. Num pequeno texto, indique, justificando, se algum dos herdeiros pode ter razão para recla
mar do resultado final da partilha, face ao que achava justo receber.
Comece por calcular como ficou distribuída a herança pelos três, determinando:
■ a quem foi atribuído cada um dos bens;
■ o valor, em dinheiro, que cada um dos herdeiros efetivamente recebeu ou pagou, após a
atribuição dos bens;
■ o valor, em dinheiro, que cada um dos herdeiros efetivamente recebeu ou pagou, no final
de todo o processo.
Na resposta a este item, quando for necessário proceder a arredondamentos, utilize duas
MMACS10 © Porto Editora
casas decimais.
Caso não tenha resolvido a questão 6.1 ., e somente neste caso, considere que o valor da he
rança que o Afonso, o Dinis e o Eduardo consideram justo receber é de 120 000 € , 126 000 €
e 1 1 2 000 € , respetivamente.
MMACS10-09 129
2. ESTATÍSTICA
Um olhar sobre a História
Material
• Papel, lápis e borracha
• Calculadora gráfica
• Computador
2 Estatística
Sobre a Estatística já muito foi dito, pelo que se apresentam em seguida alguns
dos pressupostos considerados mais relevantes:
a Estatística tem como base um conjunto de objetos que possuem alguma ca
racterística em comum;
132
2 .1 . Introdução ao estudo da Estatística
Meia-verdade
É necessário compreender e saber interpretar o que se passa à nossa volta. Por
exemplo, a Comunicação Social recorre muitas vezes a instrumentos estatísti
cos poderosos, como os gráficos, que se distinguem de outros meios de infor
mação pela facilidade e clareza na apreensão de uma ideia. Porém, teremos de
ter em conta que, mesmo sem apresentar dados incorretos, por vezes estes
gráficos são elaborados com o objetivo de nos influenciar e, de algum modo,
esconder a realidade, como se ilustra na situação que se segue.
Os gráficos e a informação
O diretor de programas do canal A de uma televisão anuncia um aumento de
audiência em relação ao canal B da mesma televisão.
Para evidenciar este sucesso, utilizou os gráficos seguintes:
* Observação
Por vezes, usa-se a
Estatística como um
bêbedo usa um poste de
luz - mais como suporte do
que para iluminação.
133
2 Estatística
134
2 .1 . Introdução ao estudo da Estatística
A m ostra
Estatística
descritiva
Estatística
in d u tiv a
População
135
Estatística
ESTATÍSTICA
DESCRITIVA
136
2 .1 . Introdução ao estudo da Estatística
3. Censo e sondagem
Um censo ou recenseamento é um estudo onde é feita a análise de todos os
elementos da população em causa.
Em 2021 será realizado novo censo, uma vez que estes se realizam de dez em
dez anos.
Censos
Censo ou recenseamento é um estudo estatístico de um universo de
pessoas, instituição ou objetos físicos com o propósito de adquirir
conhecimentos, observando todos os seus elementos, e fazer juízos
quantitativos acerca de características importantes desse universo.
Sondagem
Sondagem é um estudo científico de uma parte da população com o
objetivo de conhecer melhor atitudes, hábitos e preferências da
população relativamente a acontecimentos, circunstâncias e assuntos
de interesse comum.
137
2 Estatística
138
2 .1 . Introdução ao estudo da Estatística
Seria, por certo, uma amostra enviesada se recolhêssemos, por exemplo, a opi
nião sobre qual é o melhor jogador profissional da Liga a um grupo alargado de
adeptos do Benfica. A amostra, neste caso, daria indicações sobre a população
formada por sócios e simpatizantes do Benfica, logo, a opinião recolhida não
representaria as opiniões dos portugueses em geral.
Dada uma população, uma amostra aleatória é uma amostra tal que
qualquer elemento da população tem uma probabilidade positiva de se r
selecionado para a am ostra.
139
2 Estatística
No entanto, se o quociente gem aleatória sistemática com eça-se por ordenar previamente todos os indiví
duos da população; depois, considera-se o quociente 125 : 30 = 4 ,1 6 6 6 . = 4,1(6)
— for inteiro, mostra-se
n e escolhe-se um aluno ao acaso entre os 4 (parte inteira do quociente anterior)
que a probabilidade de
qualquer elemento ser primeiros da lista ordenada, por exemplo o 3 ; continua-se a seleção, esco
selecionado é igual a n . lhendo todos os alunos da lista distanciados de 4 unidades, ou seja, os alunos
6 N
com os números 3 , 7 , 11 , ... , até obtermos os 30 alunos da amostra.
140
2 .1 . Introdução ao estudo da Estatística
Não dispondo de uma lista de todos os gestores, considera-se uma lista de todas
as em presas (clusters) e a partir dela selecionam -se aleatoriamente algumas
empresas, considerando-se a amostra constituída pelos gestores das empresas
selecionadas.
Amostragem multietapas
Considera-se a população dividida em vários grupos e selecionam -se aleatoria
mente alguns dos grupos. Por sua vez, estes grupos ainda estão divididos em
grupos dos quais se selecionam alguns aleatoriamente.
Por exemplo, para uma sondagem eleitoral, considera-se o país dividido em re
giões, dentro de cada região estim am -se os grupos de centros populacionais
com dimensão semelhante, selecionam -se aleatoriamente algumas destas ci
dades, as cidades são divididas em freguesias e algumas das freguesias são s e
lecionadas aleatoriamente. Finalmente, em cada freguesia são escolhidos
alguns elementos da população para inquirir.
Dimensão da amostra
O número de elementos de uma amostra adequada depende muito da variabili
dade da população subjacente.
da idade média.
Para saber mais sobre dimensão da amostra, deve consultar bibliografia sobre
Inferência estatística.
141
2 Estatística
5. Obtenção
M de amostras
Como obter uma amostra aleatória
Como vimos, para se obter uma amostra que permita calcular estimativas sufi
|1 Ordenação ascendente
2 OrdenaçSo d es ce n d er«
3 Lista de somas cumulativas ,31.120.14?
A Preencher
5 Sucessão
6 Lista de dferenças
7 Aumentar
8 Converter Lista e m Matnz
9 Converter M atriz em Lista
A: Esquerda confiança
Sticos
142
2 .1 . Introdução ao estudo da Estatística
Com eça-se por calcular a percentagem de alunos de cada turma que compõem
a população. Usa-se este resultado para calcular quantos alunos se devem re
colher em cada turma.
A 30 0,275 0,275 x 25 = 7
B 15 0,138 0,138 x 25 = 3
C 25 0,229 0,229 x 25 = 6
D 17 0,156 0,156 x 25 = 4
E 22 0,202 0,202 x 25 = 5
Total 1 1 25
143
2 Estatística
Atividade inicial 2
População e amostra
Recorde que:
População
População estatística, ou simplesmente população, é um
conjunto de elementos, designados por unidades
estatísticas, sobre os quais podem ser feitas observações
e recolhidos dados relativos a uma característica comum.
Amostra
Uma amostra é um subconjunto da população formado
pelos elementos, relativamente aos quais são recolhidos
dados, designados por unidades estatísticas.
Dimensão da amostra
A dimensão de uma amostra é o número de unidades
estatísticas a ela pertencentes.
1 Numa escola de 1000 alunos fez-se um estudo para se saber quanto tempo cada aluno dedica aos
trabalho de casa, por semana.
Para recolher os dados, tendo em conta esse estudo, selecionou-se um grupo representativo consti
tuído por 50 alunos da escola.
144
2 .2 . Interpretação de tabelas e gráficos
1. Variáveis estatísticas
Variável estatística
Uma variável estatística é uma característica que admite diferentes
valores (um número ou uma modalidade), um por cada variável estatística.
Exemplos:
Variáveis estatísticas quantitativas: velocidade média de um automóvel, altura,
idade e número de irmãos.
Variáveis estatísticas qualitativas: desporto favorito, estado civil, código postal
e cor preferida.
As variáveis contínuas são aquelas em que entre dois valores a variável pode
tomar todos os valores intermédios.
Exemplos: altura, temperatura máxima diária e precipitação.
Resolução
1.1. Variáveis qualitativas Dados qualitativos
Cor dos olhos de uma pessoa Azul, verde, castanho ...
Profissão de uma pessoa Professor, médico, carpinteiro ...
Classificação no teste Bom, Muito bom ...
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MMACS10-10 145
Estatística
Pinheiros
-mansos
Oliveiras
Sobreiros
Resolução
2.1. Exemplos de variáveis discretas:
o número de operários das fábricas da indústria têxtil de um país;
o número de filhos das famílias da indústria têxtil de um país;
o número de contas abertas num mês em diferentes bancos.
2.2. Exemplos de variáveis contínuas:
as temperaturas registadas num observatório em cada hora;
a quantidade de chumbo em vários tipos de gasolina;
o peso dos recém-nascidos durante um mês, numa maternidade.
Exercício 2
Observe a informação transmitida por cada um dos gráficos seguintes. Para cada gráfico, indique a variá
vel em estudo e diga se se trata de uma variável contínua ou de uma variável discreta.
2.1. Tempos de corrida dos atletas (2015 - Faro) 2.2. Leitura nas férias dos alunos do 10.° B (2015)
90
80
70
60
50
1 30
20
10
0
146
2 .2 . Interpretação de tabelas e gráficos
2. Interpretação de tabelas
No nosso quotidiano e na resolução de problemas de Estatística encontramos
com frequência tabelas que precisamos de interpretar.
Resolução
3.1. A unidade estatística é cada um dos veículos que, nesse período de tempo, passaram na portagem.
3.2. A variável estatística é a classe a que pertence o veículo.
A variável estatística é de natureza qualitativa.
3.3. Número de veículos de classe 1: 45
Número total de veículos: 75
45
45 = 0,6
75
Logo, 60% dos veículos que passaram na portagem pertence à “Classe 1’!
Exercício 3
Na tabela seguinte, apresenta-se o número de alunos praticantes de futebol com 0 , 1 , 2 , 3 , 4 e 5 irmãos,
de uma amostra de alunos que frequentam a escola da Ana.
147
2 Estatística
Ano: Turma:
148
2 .2 . Interpretação de tabelas e gráficos
Exercício 5
O gráfico seguinte refere-se ao número de acessos à Internet por banda larga, por tipo de tecnologia, em
Portugal em 2003 , 2008 e 2013 .
Núm ero, em milhares, de acessos à Internet em banda larga
5.1. Qual é a população e a variável em local fixo, por tipo de tecnologia de acesso ao serviço,
em Portugal, em 2003, 2008 e 2013
em estudo?
5.5. Identifique o tipo de tecnologia de acesso ao serviço de banda larga fixa, em Portugal, que teve um
maior aumento de 2008 para 2013.
Exercício 6
Na atualidade, há uma crescente preocupação com o ambiente, nomeadamente na utilização de sacos de
plástico.
Numa semana, à saída de um supermercado, contabilizou-se o número de sacos de plástico e sacos de
papel utilizados.
6.1. Determine a percentagem do número de sacos de papel, relativamente ao número total de sacos,
utilizados nesta semana, neste supermercado.
Apresente a resposta com aproximação às décimas.
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6.2. Qual é a razão entre o número de sacos de papel utilizados e o número total de sacos (plástico e
papel), no sábado?
6.3. Qual é o dia da semana em que a razão entre a utilização de sacos de papel e sacos de plástico é
menor? E maior?
149
Estatística
■ 2010 ■ 2011
o
LO
7.3. A Joana afirmou: “Em 2011 há mais alunos matriculados a norte de Lisboa do que no resto do país’!
Concordas com a Joana? Justifique a sua resposta.
7.5. Qual é a percentagem entre o número de alunos matriculados no Norte, em 2010, e o número total
de alunos matriculados nesse mesmo ano?
Apresente a resposta com aproximação às centésimas.
7.6. Relativamente a 2011 e ao número total de alunos matriculados no Ensino Secundário, qual é a
percentagem de alunos que se matricularam na zona de Lisboa?
Apresente a resposta com aproximação às centésimas.
E xercício 8
O gráfico ao lado mostra a distribuição dos consumidores de energia elétrica por tipo de consumo, em
2013, em Portugal.
150
2 .2 . Interpretação de tabelas e gráficos
Exercício 9
O peso correto de uma mochila nunca deve ultrapassar os 10% do peso corporal do aluno.
O gráfico seguinte refere-se ao peso das mochilas dos alunos da turma da Carolina.
Peso das mochilas da turm a da Carolina
2- 3
3- 4
4- 5
5- 6
6- 7
0 2 4 6 8 10 12 14
Número de alunos
9.3. Qual é a percentagem de alunos que carregam mochilas com peso inferior a 4 kg ?
Apresenta o resultado com aproximação às centésimas.
Exercício 10
Uma revista de automóveis fez um estudo do Consumo de combustível
consumo médio de combustível de dois automó
veis, Carro 1 e Carro 2, sendo a cilindrada do
Carro 1 menor que a cilindrada do Carro 2.
b) 120 km/h .
10.3. Indique, aproximadamente, entre que velocidades médias o Carro 1 deve circular, para ter um Caderno
de Fichas
151
2 Estatística
Neste subdomínio
apresentou-se um Região Aut. da Madeira
conjunto de questões a
partir das quais se Região Aut. dos Açores
pretende que se
Algarve
analisem e interpretem
tabelas e gráficos já Alentejo
conhecidos. o>
tu
cu
Lisboa
Através de gráficos,
como o que se Centro
apresenta ao lado,
1993
podemos conhecer
2003 Norte
determinados factos
2013
com maior rigor. 0 20 30 40
Idade
Fonte: INE
5. Nos períodos a que se refere este estudo, o que pode observar rela
tivamente à idade em que se é mãe pela primeira vez?
Elabore um texto onde deve apresentar uma ou mais justificações
para o observado.
152
2 .2 . Interpretação de tabelas e gráficos
Atividades complementares
EH 30 min EH 60 min
EH Outro
120 min
12.6. Código postal
Outro
12.7. Número de golos marcados por uma equipa
nas diferentes jornadas de um campeonato Total 300 100
153
2 Estatística
Avaliação global
1.1. Neste período, em que ano se obteve a maior percentagem da taxa de crescimento do PIB a
preços constantes?
1.2. Neste período, em que ano se obteve a menor percentagem da taxa de crescimento do PIB a
preços constantes?
1.3. Em que ano se deu o maior decréscimo da percentagem da taxa de crescimento do PIB a
preços constantes?
1.4. Em que ano se deu o menor decréscimo da percentagem da taxa de crescimento do PIB a
preços constantes?
100%
80%
60%
c
«D
g. 40%
tu
^ 20%
0%
M orango Banana Pêssego Frutos Laranja Pepitas de Coco Natural
verm elhos chocolate
Aromas
Gosta muito ■ Gosta Não gosta Não provou
2.1. Qual é o aroma de iogurte a que mais portugueses dizem gosta muito?
2.2. Qual a percentagem de pessoas que não gosta de iogurtes de morango?
2.3. Neste estudo, quantas pessoas responderam que nunca provaram iogurtes de laranja?
2.4. Se tivesse um supermercado, que aroma de iogurte compraria em maior quantidade, para
vender? E em menor? Justifique a sua resposta.
154
2 .2 . Interpretação de tabelas e gráficos
Avaliação global
4 No dia 31 de dezembro, de 2009 a 2013, o Instituto Nacional de Estatística (INE) registou o número
de caixas automáticas da rede Multibanco disponíveis, segundo informação que lhe foi fornecida
pela Sociedade Interbancária de Serviços e que se mostra no gráfico seguinte:
Núm ero de caixas automáticas
da rede M ultibanco
2009 13 894
2010 14 318
o
< 2011 3 911
2012 13 400
2013 12 963
4.1. De acordo com o gráfico e no quinquénio referido, qual foi o ano em que se registou o menor
número de caixas automáticas a 31 de dezembro?
4.2. Qual é a diferença entre o número de caixas automáticas a 31 de dezembro de 2011 e o do
mesmo dia de 2013?
4.3. Calcule a percentagem de aumento de caixas automáticas de 31 de dezembro de 2009 para o
mesmo dia de 2010. Apresente a resposta com aproximação às centésimas.
MMACS10 P Porto Editora
Concordas com a Margarida? Se sim, justifica e apresenta uma ou mais razões para tal facto. FT3
155
2 Estatística
Atividade inicial 3
Recorde que:
Frequência absoluta
A frequência absoluta de uma categoria/dasse de determinado conjunto de dados é
o número de dados que pertencem a essa categoria ou classe.
Frequência relativa
A frequência relativa de uma categoria/classe de determinado conjunto de dados é o
quociente entre a frequência absoluta dessa categoria/classe e o número total de dados.
0 5 A -1 20
25 5
156
2 .3 . Construção e interpretação de tabelas de frequência e gráficos
0 2 3 2 2 4 3 2 4 1 0 3 1
0 3 4 2 0 5 1 0 3 4 3 5
Com estes dados vamos construir uma tabela de frequências, incluindo as fre
quências absolutas e relativas acumuladas.
CM
o
O mesmo não acontece 0 5 5
quando se pretende 1 3 12% 8= 5+3 32% = 20% + 12%
comparar valores da
CM
o
Total 25
Resolução
X n t f i X n t f i f i
Para obtermos Verifique, usando a
0 5 0,0926 0 5 0,09259... 0,0926
1 como soma, calculadora, que é
1 6 0 ,1 1 1 1 1 6 0, 1 1 1 1 1 ... 0 ,1 1 1 1 vamos alterar a
frequência para x = 3 que ocorre
2 12 0,2222 2 12 0,2222 2. 0,2222 relativa para o o menor erro, quando
3 13 0,2407 3 13 0 ,2 4 0 7 4 . 0,2408 valor de x t que
conduza ao se aumenta uma
4 18 0,3333 4 18 0 ,3 3 3 3 3 . 0,3333 menor erro de
unidade na quarta
aproximação
Total 54 0,9999 Total 54 c. auxiliar 1,0000 possível. casa decimal.
Não é igual a 1
157
2 Estatística
Exercício 15
Numa amostra de 24 sacos de amêndoas, contou-se o número de amêndoas em cada saco e obteve-se o
seguinte conjunto de dados listado ao lado. ---------------------------------------------------------
Número de amêndoas por saco
15.1. Com os dados obtidos, construa uma tabela de
frequências absolutas e relativas simples e 51 46 47 52
acumuladas. 52 53 48 53
Exercício 16
Considere as alturas, em metros, dos jogadores de uma equipa de basquetebol indicadas a seguir:
Altura (m)
1,80 1,93 1,85 1,98 2,02 2,05 1,94 2,10 1,87
1,79 2,00 1,81 1,83 1,91 1,97 1,88 1,95 2,08
A variável altura é uma variável contínua. Para agrupar os dados, copie e complete a tabela de frequên
cias seguinte:
[1,75 ; 1,83[ 3 ★ ★ ★
[1,83 ; 1,91[ ★ ★ ★ ★
[1,91 ; 1,99[ ★ ★ ★ ★
[1,99 ; 2,07[ ★ ★ ★ ★
[2,07 ; 2,15[ ★ ★ ★ ★
158
2 .3 . Construção e interpretação de tabelas de frequência e gráficos
* Observação
2. Tabelas de frequências para dados contínuos
1. A regra de Sturges No caso dos dados serem de natureza contínua, a construção da tabela de fre
apresentada ao lado é quências não é tão simples como no caso dos dados discretos, pois é necessário
meramente indicativa.
Por vezes, pode não ser definir previamente o número de classes.
conveniente a sua
utilização. [ 1,75 ; 1,83 [ - representa uma classe em que 1,75 é o limite inferior da classe;
2. Um número demasiado 1,83 é o limite superior da classe, 1,83 - 1,75 = 0,08 é a amplitude da classe e
grande de classes acarreta 1,75 +1,83
= 1,79 é a marca da classe , ou seja, o ponto médio da classe .
a existência de frequências 2
de classe muito baixas
ou mesmo nulas, o que As classes deste tipo são intervalos fechados à esquerda e abertos à direita.
dificulta a identificação
de propriedades
características dos Quantas classes se devem considerar para um conjunto de n dados?
dados. Para determinar o número de classes de um conjunto de dados, existem várias
Um número demasiado
indicações, sendo uma delas a regra de Sturges.
pequeno de classes
acarreta a existência de
frequências de classe
muito elevadas, não Regra de Sturges
permitindo identificar Para organizar uma amostra de dados contínuos, de dimensão n , pode
certas propriedades
considerar-se para número de cla sses o valor k , onde k é o menor
mais específicas dos
dados. número inteiro tal que 2k > n .
Massa (g)
1 8 2 2 1 8 1 9 2 7 1 9 2 6 1 9 2 6 2 2 2 6 2 1 2 0 2 3 2 0 2 3 2 4 2 0 2 5 2 1 2 3 2 5 2 9 2 8 2 8
2 0 2 0 2 7 2 2 2 0 2 6 2 2 2 1 2 0 2 2 2 0 2 4 2 4 2 1 2 3 2 0 2 4 2 3 2 0 2 5 2 1 2 5 2 9 2 9 2 8
F a ç a u m a r e d u ç ã o d e d a d o s a tr a v é s d e u m a ta b e la d e fr e q u ê n c ia s a b s o lu ta s e r e la tiv a s s im p le s e a c u m u la d a s .
Resolução
V a m o s s e g u ir o s e g u in te m é to d o :
1. ° D e te r m in a r o n ú m e r o d e c la s s e s q u e v a m o s u s a r n a ta b e la .
2. ° D e te r m in a r a a m p litu d e d e c a d a c la s s e , o u s e ja , a d ife r e n ç a e n tr e o v a lo r m á x im o e o v a lo r m ín im o e,
e m s e g u id a , c a lc u la r o q u o c ie n te e n tr e e s te v a lo r e o n ú m e r o d e c la s s e s .
2 9 - 1 8 = 11 e 1 1 : 6 = 1 ,8
d o s lim ite s d o in te r v a lo d e c la s s e .
159
Estatística
[2 0 , 2 2 [ 1 5 0 ,3 0 2 0 0 ,4 0
[2 2 , 2 4 [ 1 0 0 ,2 0 3 0 0 ,6 0
[2 4 , 2 6 [ 8 0 ,1 6 3 8 0 ,7 6
[2 6 , 2 8 [ 6 0 ,1 2 4 4 0 ,8 8
[2 8 , 3 ü [ 6 0 ,1 2 5 0 1 ,0 0
Total 5 0 1 ,0 0 5 0 1 ,0 0
Exercício 17
U m c ie n tis ta e s tu d o u a a ltu r a d e 2 1 p la n ta s , e m c e n tím e tr o s ,
Altura das plantas (cm)
2 0 d ia s d e p o is d e te r e m s id o s e m e a d a s . O s r e s u lta d o s a p r e s e n
1 0 1 2 1 3 1 5 1 6 1 8 1 0
ta m -s e n a ta b e la a o la d o .
11 11 1 2 1 3 1 7 1 8 1 9
C o n s tr u a u m a ta b e la d e f r e q u ê n c ia s a b s o lu ta s e r e la tiv a s
1 6 1 5 1 0 1 4 1 3 1 3 1 6
s im p le s e a c u m u la d a s .
Exercício 18
C o n s id e r e o c o n ju n t o , a p r e s e n ta d o a o la d o , d e
N.° de SMS diárias enviadas durante 60 dias
8 1 0 1 2 2 5 3 2 4 4 8 3 9 0 9 1 9 8
d a d o s d is c r e to s r e la tiv o s a S M S e n v ia d a s , a
1 2 1 6 2 3 4 1 5 3 8 2 9 1 8 7 5 5 4 3
p a r tir d e u m d e te r m in a d o te le m ó v e l, d u r a n te
1 3 1 8 2 7 3 1 4 2 5 1 6 3 7 8 8 2 9 1
6 0 d ia s .
9 1 5 1 7 2 7 3 5 4 2 4 4 4 8 5 3 6 2
C o n s tr u a u m a ta b e la d e f r e q u ê n c ia s a b s o lu ta s 7 3 7 5 8 2 8 0 8 4 8 3 6 7 7 7 9 1 8 4
e r e la tiv a s s im p le s e a c u m u la d a s . 1 0 1 5 6 0 7 3 9 2 3 1 4 2 6 3 5 7 8 0
Exercício 19
A In ê s tr a b a lh a n u m a e m p r e s a o n d e s e p r o d u z e m e m b a la g e n s p a r a fr u to s s e c o s . R e c o lh e u , a le a to r ia
m e n te , u m a a m o s tr a d e e m b a la g e n s d e s u lta n a s d o u r a d a s e pesou c a d a u m a d a s e m b a la g e n s .
N o g r á fic o s e g u in te , a p r e s e n to u o s d a d o s r e c o lh id o s .
70
C o n s tr u a u m a ta b e la d e fr e q u ê n c ia s e m q u e in d iq u e a s fr e q u ê n c ia s a b s o lu ta s s im p le s , a s fr e q u ê n c ia s r e
la tiv a s s im p le s e a s fr e q u ê n c ia s a c u m u la d a s , p a r a a v a r iá v e l “m a s s a d a s e m b a la g e n s ” d e s u lta n a s d o u r a
d a s , c o m o s d a d o s r e c o lh id o s p e la In ê s .
160
2 .3 . Construção e interpretação de tabelas de frequência e gráficos
3. Gráficos de barras
A representação gráfica é um tema complexo onde se intersetam áreas diversas
como a estatística, a psicologia e o desenho.
Um gráfico pode estar correto do ponto de vista estatístico mas não ser atrativo
nem de leitura fácil.
E xercício 20
N a c o n s tr u ç ã o d e u m g r á fic o d e b a r r a s s im p le s d e v e -s e te r e m a te n ç ã o q u e :
a p e n a s u m a d a s d im e n s õ e s d a s b a r r a s v a ria ;
a d im e n s ã o q u e v a r ia c o r r e s p o n d e à s fr e q u ê n c ia s d o s v a lo r e s d a v a r iá v e l e s ta tís tic a ;
a s b a r r a s d e v e m e s ta r s e p a r a d a s u m a s d a s o u tr a s p o r e s p a ç o s ig u a is ;
o g r á fic o d e v e te r u m títu lo a d e q u a d o .
C o n s tr u a u m g r á fic o d e b a r r a s d e a c o r d o c o m o s d a d o s d a t a b e l a (1 ) s e g u i n t e :
B a n a n a Q u iv i M a ç ã M o r a n g o
Q u iv i M a ç ã M a ç ã B a n a n a
(1) Tenha em conta que os dados da tabela são resultado de um inquérito feito a 12 alunos do 10.° ano acerca do sabor do iogurte preferido.
E xercício 21
A lu n o s m a tric u la d o s e m 2 0 1 5 na d iscip lin a
C o n s id e r e o g r á fic o d e b a r r a s a o la d o .
d e M A C S na Escola X
Turma
MMACS10-11 161
2 Estatística
4. Gráficos circulares
Os gráficos circulares são uma boa forma de mostrar como um todo está repartido.
M
Países o n d e fo ram produzidos
MACS10©PortoEditora
os carros do parque
d e estacionam ento Na construção de um gráfico circular deve-se ter em conta que:
a amplitude de cada setor é proporcional à frequência que representa;
a legenda pode ser dispensada, inscrevendo-se os valores da variável e as
suas frequências junto dos respetivos setores circulares a que se referem;
podem-se usar cores diferentes para os diferentes setores;
Despesas da fam ília
Casa o gráfico deve ter um título adequado.
Estes dois gráficos são exemplos Apesar de frequentemente utilizada é de evitar a apresentação de gráficos com
de gráficos que não devem ser
forma de elipse ou com setores separados, pois qualquer uma destas represen
apresentados.
tações dificulta a leitura do gráfico.
vo
O
Total 120
o
R esolução
Para encontrar a amplitude do ângulo de cada setor circular, recorre-se, por exemplo, à correspondência,
360°---------n (total de elementos da amostra).
Seguidamente, calculam-se as amplitudes correspondentes às diferentes frequências, utilizando, por
exemplo, uma regra de três simples.
360°-------- 120 360°--------- 120 360°--------- 120
x --------- 50 x --------- 30 x --------- 10
x = 150° ou 42% x = 90° ou 25% x = 30° ou 8%
M u ito bom
Mau 42%
■ M u ito bom 8%
■ Bom
162
2 .3 . Construção e interpretação de tabelas de frequência e gráficos
E xercício 22
O gráfico circular ao lado pretende mostrar como se distribuíram Ingredientes para fazer um bolo
1000 gramas de ingredientes para fazer um bolo.
22.1. Use o diagrama para completar a seguinte tabela, depois de a
copiar para o seu caderno.
E xercício 23
O António faz parte da Associação de Estudantes Desportos praticados Desportos praticados
da Escola São Pedro e assumiu a responsabilidade pelos 1000 alunos pelos 1500 alunos
da Escola de S. Pedro da Escola de S. Domingos
de propor à Escola São Domingos a realização de
uma competição desportiva de modo a aproximar
os alunos das duas escolas.
Para começar, analisou a seguinte informação:
O António propôs à Direção organizar um cam
peonato de futebol e argumentou que as duas es
colas tinham o mesmo número de praticantes de
futebol.
Explique porque é que o António está errado.
E xercício 24
Num domingo, deslocaram-se a Lisboa 31 500 pessoas para assistirem a um jogo de futebol.
Foi feito um inquérito acerca do meio de transporte utilizado e concluiu-se que 40% viajaram de auto
MMACS10 © Porto Editora
163
2 Estatística
Escola A u u U u s
* Observação
Para dados de natureza Escola B
u u U
qualitativa, os gráficos mais
adequados são os gráficos Escola C
u £ u = 10 computadores
de barras, os gráficos
circulares e os pictogramas. Escola D
u U S u a u
E xem plo 7 C onstrução de um p ictogram a
Resolução
Livros v e n d id o s d u r a n te u m a s e m a n a n u m a liv ra ria
Segunda < 5 ^ ; ^ 9 *
Terça
Quarta
Domingo ^ = 10 livros
164
2 .3 . Construção e interpretação de tabelas de frequência e gráficos
E xercício 25
O João, a Joana, o Pedro, o Nuno e a Helena participa
Nome do Número de peixes
ram num concurso de pesca desportiva.
pescador pescados na competição
O número de peixes que cada um pescou encontra-se João 25
na tabela ao lado.
Joana 39
Pedro 40
Construa um pictograma de acordo com os dados da
tabela. Nuno 35
Helena 28
E xercício 26
Almoços servidos por dia na semana X
Considere o gráfico ao lado. na cantina da Escola das Andorinhas
70-
O
£ 60
03
5°- ---- ---- — ---- ----
40- - -
CD
30
]í
z 20
10-
S T Q Q S
Dia da semana
E xercício 27
Num loteamento foram construídas 60 habitações. Número Número
O número de quartos varia entre 1 e 5 , como se mostra na tabela de quartos de habitações
ao lado. 1 4
2 16
3 22
4 12
5 6
Total 60
27.4. Qual dos gráficos lhe parece ser mais útil para transmitir a informação? Justifique a sua resposta.
165
2 Estatística
Considere a variável altura, em metros, no conjunto dos jogadores de uma equipa de basquetebol, cuja
distribuição é definida pela tabela seguinte:
Resolução
Alturas dos jogadores Alturas dos jogadores
(Frequências relativas)
Repare que qualquer dos histogramas anteriores foi construído marcando no eixo horizontal os intervalos de
classe e no eixo vertical as respetivas frequências, absolutas no primeiro gráfico e relativas no segundo
gráfico. Como os intervalos de classe são iguais, resulta imediatamente que as alturas dos retângulos, para
além das respetivas áreas, são proporcionais às respetivas frequências.
166
2 .3 . Construção e interpretação de tabelas de frequência e gráficos
E xercício 28
Nas tabelas 1 e 2 seguintes estão representados os dados referentes a uma exposição de automóveis anti
gos e às classificações obtidas por 136 estudantes, respetivamente.
Tabela 1 Tabela 2
Idade, x (anos) Frequência absoluta Classificação Frequência absoluta
15 < x < 20 5 [10 , 20[ 20
20 < x < 25 15 [20 , 30[ 20
25 < x < 30 20 [30 , 40[ 22
30 < x < 35 20 [40 , 50[ 24
35 < x < 40 8 [50 , 60[ 14
[60 , 70[ 16
[70 , 80[ 20
Construa, para cada tabela, o respetivo histograma.
E xercício 29
O histograma representado na figura Tempo gasto na resolução de um problema no concurso X, em 2015
ao lado mostra o tempo gasto por
100 estudantes na resolução de um
problema no concurso X, em 2014.
29.1. Construa uma tabela de
frequências absolutas e relativas
simples e acumuladas.
29.2. Quantos estudantes
demoraram, pelo menos,
5,5 min a resolver o problema?
29.3. Quantos estudantes
demoraram 9,5 min ou mais a
resolver o problema?
E xercício 30
A representação gráfica seguinte é um Número de pontos obtidos nos jogos do
diagrama de barras em que estas têm 5.° Campeonato de Andebol Feminino de Setúbal
pouca largura.
Utiliza-se este tipo de gráfico quando o
número de barras é relativamente grande.
Em alternativa a este tipo de gráfico, é
usual agrupar os dados em classes e
utilizar um histograma.
MMACS10 © Porto Editora
167
2 Estatística
* Observação
O polígono de frequências
apenas se utiliza para
Para a sua construção, localiza-se o ponto cuja abcissa é igual ao ponto médio
histogramas em que as da classe e a ordenada é a correspondente à frequência da classe.
classes têm amplitudes Unem-se os sucessivos pontos, formando um polígono. De modo a obter uma
iguais.
figura fechada, juntam-se classes extras, uma de cada lado, de frequência zero.
168
2 .3 . Construção e interpretação de tabelas de frequência e gráficos
E xercício 31
Considere a seguinte tabela que refere os tempos gastos por 33 concorrentes numa corrida.
E xercício 32
Construa, no mesmo gráfico, os polígonos de frequências relativos aos dados seguintes:
Frequência absoluta
Idade
Escola A Escola B
[10 , 11[ 40 30
[11 , 12[ 60 60
[12 , 13[ 110 100
[13 , 14[ 90 110
[14 , 15[ 50 70
Escreva um pequeno texto onde compare as idades dos alunos das duas escolas.
E xercício 33
Observe a tabela relativa a uma amostra da massa, em quilogramas, de 50 abóboras.
169
2 Estatística
29 85 56 74 70
65 42 32 46 63
50 38 25 30 45
81 51 58 40 15
53 50 63 90 7
Tomando cada um dos dados, isto é, cada uma das classificações, separemos o
dígito das dezenas, a que chamamos c au le , do dígito das unidades, a que cha
mamos fo lh a . Podemos, então, dispor os dados da forma seguinte:
170
2 .3 . Construção e interpretação de tabelas de frequência e gráficos
R esolução
10.1 . Caule - dois dígitos, um das centenas 10.2. Para isso, constrói-se uma tabela idêntica à já cons
e o outro das dezenas truída em 1 0 .1 , mas utilizando um caule comum.
Folhas - um dígito - último algarismo Caule
(algarismo das unidades) 9 7 5 3 2 1 4 0 7 9 9
Caule Folha 9 7 6 6 4 3 0 5 1 3 3 5 6 7 7 9
13 7 3 0 6 0 2 4
14 1 3 3 3 5 5 5 6 8 9 Grupo A Grupo B
15 0 1 2 3 3 5 5 6 7 114 10 significa 41 kg para o grupo A
16 0 0 1 2 2 3 5 8 e 40 kg para o grupo B .
17 0 2 No grupo A é maior o número de alunos com massas
1317 significa 137 centímetros inferiores a 50 kg .
No grupo B existe mais um aluno que no grupo A
com massa superior a 60 kg .
E xercício 34
Uma empresa tem dois escritórios em cidades diferentes e as idades dos funcioná
rios que trabalham nesses escritórios são as seguintes:
Idades (anos)
30 31 50 41 42 31 56 49 55 60
61 44 56 43 32 58 28 45 42 55
34.1. Utilize um diagrama de caule-e-folhas para representar os dados.
34.2. As temperaturas máximas, em °C , registadas nos escritórios das duas
cidades, no mês de agosto, foram as seguintes:
Temperatura (°C) Temperatura (°C)
CidadeA 19 21 22 23 24 12 22 Cidade B 15 16 17 18 20 21 22
MMACS10 © Porto Editora
22 15 18 23 25 29 30 22 31 30 29 28 27 27 26 25
23 24 31 35 36 33 38 12 24 12 30 21 22 25 26 27
18 25 26 27 28 29 30 31 27 22 24 27 28 29 30 31
Construa um diagrama de caule-e-folhas para comparar as temperaturas nos escritórios das duas cidades.
171
2 Estatística
Fonte: INE
172
2 .3 . Construção e interpretação de tabelas de frequência e gráficos
1
75 e mais anos 75 e mais anos
I
1
65-74 anos 65-74 anos
m \
65 e mais anos 65 e mais anos
- 1 1 -
25-64 anos 25-64 anos
1
15-24 anos 15-24 anos
I
4 000 000 3 000 0002 000 0001 000 000 0 1 000 000 2 000 000 3 000 000 4 000 000 Caderno
de Fichas
■ Homem « Mulher FPH
173
2 Estatística
80
A altura das Permite estabelecer Só pode ser
60
barras mostra a facilmente usado para
45
40 frequência. comparações. transmitir
20
20
18
7 As barras podem Tem forte impacto informações
5
Marketing Disponibili- Serviços de Página Acesso via Envio de ser verticais ou visual. simples.
dos produtos zação de apoio pós- personalizada telemóvel produtos
da empresa catálogos, lista -venda
de preços, etc.
para clientes
habituais
(serviços
WAP)
digitais
vendidos
horizontais.
Pág. 161
Pág. 161
Variação dos movimentos nos aeroportos por trimestre
Gráfico de
barras
Apresenta barras Permite apresentar Não dá ênfase
bidirecionais. quantidades positivas aos valores
e negativas. reais.
Pág. 161
Pág. 164
174
2 .3 . Construção e interpretação de tabelas de frequência e gráficos
Síntese
Diagrama de
caule-e-folhas
Os dados são Todos os dados da Não é
Alturas das plantas 15 dias
depois de terem germinado
divididos em amostra aparecem no aconselhável
duas partes: o gráfico. quando há
caule e as folhas. Não é necessário muitos ou
0 8 9
O caule construir previamente poucos caules.
1 0 1 2 encontra-se do uma tabela de Dá pouca
2 1 1 1 3 3 4 8 lado esquerdo do frequências. informação no
traço vertical e as Dá uma interpretação caso de os
3 2 3 folhas do lado visual sobre a forma dados serem
4 1 direito. como os dados se muito
1 | 2 representa 12 cm distribuem. Permite dispersos.
ordenar rapidamente a
amostra. Facilita a
leitura ou a
determinação de
medidas estatísticas. É
muito sugestivo para
comparar duas
amostras.
Pág. 170
Nível de instrução dos portugueses, 2001
Gráfico circular
Um círculo está É útil quando a análise Só deve ser
dividido em das proporções é mais usado quando
setores. importante do que o a variável toma
A amplitude de valor real. poucos valores.
Outros
58% cada setor é Tem um forte impacto Um só gráfico
proporcional à visual. não permite
frequência comparar dois
correspondente. grupos de
MMACS10 © Porto Editora
dados.
Pág. 162
175
2 Estatística
Pág. 168
Diagrama de
extremos e
quartis
É formado por Para uma simples Para a sua
5 6 7 8 10 11 12 um retângulo e observação, dá uma construção é
por dois ideia da forma como necessário
segmentos de se distribuem os conhecer: o
reta. dados da amostra. mínimo, o
Cerca de 50% máximo, a
dos dados estão mediana e os
dentro do 1.° e 3.° quartis.
retângulo, 25%
para a direita e
25% para a
esquerda.
176
2 .3 . Construção e interpretação de tabelas de frequência e gráficos
Atividades complementares
A tabela seguinte refere-se ao rendimento anual, O gráfico seguinte representa a distribuição dos
em milhares de euros, dos funcionários de uma alunos de uma escola por anos de escolaridade.
empresa.
Alunos por anos de escolaridade
Rendimento anual
1 0 1 4 2 1 2 7 5 8
(milhares de euros)
N.° de funcionários 4 0 5 0 1 0 4 1
Duração, em minutos,
do percurso Braga-Porto
Classes nt Ni O gráfico seguinte mostra os resultados obtidos.
f (%) F (%)
[4 5 , 5 0 [ 8
[5 0 , 5 5 [ 1 6 De 0 a 3 meses
De 3 a 6 meses
[5 5 , 6 0 [ 2 0
De 6 a 9 meses
[6 0 , 6 5 [ 4 De 9 a 12 meses
De 12 a 15 meses
[6 5 , 7 0 [ 2
MMACS10 © Porto Editora
Total 5 0
MMACS10-12 177
2 Estatística
Atividades complementares
Preferência desportiva
Voleibol
Futebol
<D
Registou-se o número de bebés nascidos na ma
‘u
C
«D ternidade de um hospital, em cada um dos dias do
mês de abril, tendo-se obtido os valores seguintes:
Número de bebés
Tempo (min)
3 1 2 3 0 2 4 3 4 2 3 2 1 2 2
40.1. Qual é a percentagem de expressos que
chegaram à cidade com um atraso inferior 0 4 3 1 1 4 3 3 2 1 3 2 0 3 2
a 22 min ?
42.1. Qual é a variável estatística em estudo?
40.2. Qual é a percentagem de expressos que
chegaram à cidade com um atraso igual ou 42.2. Determine, com aproximação às centési
superior a 30 min ? mas, a percentagem de dias do mês de abril
em que nasceram, nesta maternidade, pelo
40.3. Sabendo que chegaram à cidade 20 expres menos três bebés.
sos com atraso, quantos deles tiveram um
atraso de 30 min ou mais? 42.3. Construa um gráfico de barras para repre
sentar os dados da tabela.
178
2 .3 . Construção e interpretação de tabelas de frequência e gráficos
Atividades complementares
43 Os alunos da turma C dedicam algumas horas Quais são os gráficos mais utilizados para os dados
do seu tempo a atividades desportivas. de natureza qualitativa?
179
2 Estatística
Avaliação global
Ano
ni 4 7 8 6 3 2
180
2 .3 . Construção e interpretação de tabelas de frequência e gráficos
Avaliação global
5 Com os dados obtidos num inquérito acerca Modalidades desportivas preferidas pelos
das modalidades desportivas preferidas dos rapazes e raparigas do 10.° ano da escola
alunos de uma turma do 10.° ano, construiu-se
a tabela de frequências representada ao lado. Modalidades Número Número
desportivas de rapazes de raparigas
A partir dos dados da tabela: Futebol 13 3
5.1. Indique as duas modalidades desportivas Natação 10 10
mais preferidas pelos rapazes.
Atletismo 7 6
5.2. Indique as duas modalidades desportivas Andebol 5 4
menos preferidas pelas raparigas.
Voleibol 4 12
5.3. Indique a modalidade desportiva em que Basquetebol 8 5
se verifica a maior diferença entre as prefe
rências dos rapazes e das raparigas. Ginástica 6 14
6.1. Agrupe os dados numa tabela de frequências, considerando 5 classes e o menor tempo ob
servado como limite inferior da primeira classe.
MMACS10 P Porto Editora
na corrida. FT4
181
2 Estatística
Atividade inicial 4
Selecionaram-se, aleatoriamente, cinco alunos do 10.° A aos quais se
perguntou a idade.
As respostas foram as seguintes:
15 14 15 16 17
Para indicar a amostra obtida pode-se escrever os dados, separados
por vírgulas, dentro de parênteses.
A amostra representa-se por x .
x = (15 , 14 , 15 ,16 ,17) X é oprimeiroelementoda amostra.
~ 3 3 3 3 3
X1 X2X3 X4 X5 X3é oterceiroelementoda amostra.12
A amostra ordenada é a seguinte:
(14 , 15 , 15 , 16 , 17) x(1) éoprimeiroelementoda amostra ordenada.
3 3 3 3 3
*(1 ) X (2) X (3) X (4) X (5) x(3) éoterceiroelementodaamostra ordenada.
y =(2 , 3 , 7 , 4 , 2 , 5 , 2)
1.2. Indique y4 e yw .
z 1) = 1 ; z 2) = 3 ; z 3 ) = 5 e z 5 )= 5
Qual é o valor de z 4 ) ? Explicite a amostra.
182
2 .4 . Percentis. Mediana. Quartis. Diagrama de extremos e quartis
1. Percentis
Resolução
11.1. Começamos por escrever a amostra ordenada
(5 , 5 , 5 , 6 , 6 , 7 , 8 , 8 , 9 , 9 , 9 , 12 , 13 , 13 , 15)
I I I 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3
X (1) X (2) X (3) X (4) X (5 ) X (6 ) X (7) X (8) X (9 ) X (10) X (11) X (12) X (1 3 ) X (14) X (15)
P3 0 - ?
Aplicando a definição, tem-se:
kn _ 30 x 15
-= 4,5 (4,5 não é número inteiro)
1ÕÕ_ 100
A parte inteira de 4,5 é 4 e 4 + 1 = 5 .
Logo, P30= X;5) = 6 ; P30 = 6 maçãs.
1 1 .2 . P 5 0 = ?
kn 50 x 15
= 7,5 (7,5 não é número inteiro)
100 100
A parte inteira de 7,5 é 7 e 7 + 1 = 8 .
Logo, P 5 0 = X(8) = 8 ; P 5 0 = 8 maçãs.
11.3. P80 = ?
kn 80 x 15
= 12 (12 é umnúmero inteiro)
100 100
M M A CS10 © Porto Editora
183
2 Estatística
46.2. Determine :
a) A o b) P 25 c) P50
d) P 75 e) P80 f) P92
In terp retação de P k
Afirmar que P80 = 12,5 maçãs significa que, pelo menos, 80% das macieiras
têm 12,5 maçãs ou menos ou que, no máximo, 20% das macieiras têm mais
do que 12,5 maçãs.
Interpretação de Pk
Sendo Pk o percentil de ordem k significa que, pelo menos, k% das
unidades estatísticas da amostra têm valores inferiores ou iguais a Pk
e que, no máximo, (100 - k)% têm valores superiores a Pk .
E xem plo 12 In te rp re ta ç ã o de Pk
Resolução
Dizer que P30 = 10 cm significa que pelo menos 30% das unidades estatísticas da amostra têm valores
inferiores ou iguais a 10 cm e que, no máximo, 70% das unidades estatísticas têm valores superiores a 10 cm .
E xercício 47
184
2 .4 . Percentis. Mediana. Quartis. Diagrama de extremos e quartis
Num domingo, a Ana registou o tempo, em minutos, que os clientes da sua pastelaria permaneciam
sentados para tomar um café. 49 32 20 16 10 35 5 9 29 17 23 8 37 40 18
Os resultados estão representados ao lado. 12 28 32 34 45 21 41 35 15 17 44 18 49 47 50
13.1. Ordene os dados da amostra e determine os percentis 25 , 50 e 75 .
13.2. Dos 40% dos tempos mais elevados, determine aquele que teve menor duração.
Resolução
13.1. (5 , 8 , 9 , 10 , 12 , 15 , 16 , 17 , 17 , 18 , 18 , 20 , 21 , 23 , 28 , 29 ,
32 , 32 , 34 , 35 , 35 , 37 , 40 , 41 , 44 , 45 , 47 , 49 , 49 , 50)
P = ?•
P25 P = ?•
P50
25 X 30 50 X 30
= 7,5 (não é um número inteiro) = 15 (número inteiro)
100 100
[ 7,5] + 1 = 8 p 50= x 15)+ x ia) = 28 + 29 = 28,5
Logo, P 2 5 = x 8) = 17 minutos. 2 2
Logo, P 50= 28,5 minutos.
P = ?•
P75
75 X 30
= 22,5 (não é um número inteiro)
100
[ 22,5] + 1 = 23
Logo, P 75= x 23) = 40 minutos.
13.2. P6o = ?
60 X 30 40%
= 1 8 ; P 6 0 = X 18) = 3 2
100
O tempo pedido é 32 minutos. 60%
E xercício 48
Os dados da tabela ao lado referem-se à 30 5 10 40 25
duração, em minutos, do percurso casa 22 10 8 7 35
-emprego realizado num dia por uma 12 40 41 17 19
amostra aleatória de 20 funcionários de 22 31 33 19 21
uma empresa.
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185
Estatística
Exemplo:
Considere os salários de 20 funcionários da empresa A registados na tabela.
S a lá rio s N úm ero
(cen ten as de euros) de fu n cio n ário s
[6 , 8[ 11
[8 , 10[ 5
[10 , 12[ 3
[12 , 14[ 1
Total 2 0
A, = 11 x 2 = 22 ; A2 = 5 x 2 = 10 ; A3 = 3 x 2 = 6 e A4 = 1 x 2 = 2
* Observação
Á rea to tal do histogram a, A :
Na seguinte histograma:
A = 22 + 10 + 6 + 2 = 40 = n h
Percentil de ordem k
O
186
2 .4 . Percentis. Mediana. Quartis. Diagrama de extremos e quartis
(P15 - 6) x 11 = 6 §
0
§ 11 + 6 « 6,55
P 15 = A '
P15“ 6/55
Logo, P15) 6,55 centenas de euros.
8
7 22 + 10 = 32 , ou seja, A1 + A2 = 32 .
6
5----- Assim, P75 E [8 , 10[.
4
(P75- 8) x 5 + 22 = 30 §
3
A
2
13 § P75= 8 + 8 = 9,6
1 75 5
Logo, P75= 9,6 centenas de euros.
0 8 tlO
Salários|(centena
P75=9,6 P99 - ?
99x40
x= 39,6
100
Distribuição dos salários dos
funcionários da empresa A
A1 + A2 + A3 + A4 = 40 , pelo que P9 9 E [12 , 14[ .
11------
10 (P99- 12) x 1 + 22 + 10 + 6 = 39,6 §
9-
Frequência absoluta
8 P99= 1 6 + 12 = 13,6
7
99 1
6- A 1 Logo, P99= 13,6 centenas de euros.
5
4
3------ Qual é o significado de P99= 13,6 centenas de euros?
A Pgg= 13,6
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187
2 Estatística
Resolução
14.1. A1= 4 X 1 = 4 ; A2 = 4 X 8 = 32 ; A3= 4 X 10 = 40 ; 14.2. P60 = ? x = 60 X 96 = 57,6
A4 = 4 X 4 = 16 e A5= 4 X 1 = 4 60 100
At = nh = 24 X 4 = 96 P60 e [8 , 12[ ; (P60- 8) X 10 + 32 + 4 = 57,6 ;
25 X 96 P60 = 10,16 cm
P25 ? x= = 24
100 A altura mínima é 10,16 cm .
P25 e [4 , 8[ ; (P25- 4) X 8 + 4 = 24 § P25= 6,5
Logo, pelo menos 25% das plantas têm altura 14.4. 16,2 e [16 , 20[ ; (16,2 - 16) X 1 = 0,2
inferior ou igual a 6,5 cm . A 4 + A2 + A3 + A4 + 0,2 = 4 + 32 + 40 + 16 + 0,2 =
40 X 96 = 92,2
14.3. P 40 = ? x = 38,4
100 knh , 92,2 X 100
[8 knhh = 92,2 ± k = — --------- ) 96,04 ;
40 , 1 2 [ ;
100 96
(P40 - 8) X 10 = 38,4 - (4 + 32) § P40 = 8,24 Pk = P97 (k é o menor inteiro superior a 96,04)
Logo, a altura mais elevada das plantas com
Logo, o dado 16,2 pertence a P97 .
altura 40% mais baixa é 8,24 cm .
Exercício 49
O histograma da figura representa as classificações (0 a 20 valo Classificação dos alunos do 10.° A
res) a Matemática dos alunos de uma turma do 10.° A num teste
de avaliação.
49.1. Determine P30 e interprete o resultado.
49.2. Qual é a classificação mínima que pode tirar um aluno que
pertence ao conjunto dos que têm classificações 25%
mais altas?
49.3. Qual é a classificação mais elevada do conjunto dos alunos 0" 8 10 12 14 16 18 20
que têm classificações 40% mais baixas? Classificação
49.4. A classificação do Rui foi de 12,3 valores. A que percentil pertence a classificação do Rui?
188
2 .4 . Percentis. Mediana. Quartis. Diagrama de extremos e quartis
2. Mediana
A mediana de uma amostra, que se representa por x ou Me é o percentil 50 .
Considere os dados apresentados na seguinte tabela, referentes ao número de irmãos de quatro turmas: A ,
B, C e D.
Turma A Turma B Turma C Turma D
ni Ni n Nt n Nt ni Ni
3 3 1 1 2 2 4 4
10 13 5 6 8 10 11 15
9 22 10 16 12 22 12 27
2 24 3 19 4 26 2 29
1 25 2 21 2 28 1 30
Resolução
n e impar n e par
Turma A Turma C
, 28
k= = 13 k= = 14
2 2
A mediana e o valor de ordem 13 . A mediana é a semissoma dos valores de ordem
Procura-se o número 13 na coluna das 14 e 15.
frequências absolutas acumuladas N . Observando a coluna Ni , verifica-se que tais
Este valor aparece nesta coluna e a leitura da valores correspondem a N3= 22 .
mediana e imediata: A mediana é, então:
Me = x(13) = 2 irmãos Am) + %;) 2 + 2 „ . _
Me = — — = = 2 irmãos
2 2
Turma B
k = 2 1 + 1 = ii
2 Turma D
A mediana é o valor de ordem 11 . k = 3 0 = 15
2
Procura-se o número 11 na coluna das A mediana é a semissoma dos valores de ordem
frequências absolutas acumuladas Nt . 15 e 16 .
Este valor não aparece nesta coluna. Observando a coluna Ni , verifica-se que tais
O número imediatamente superior é 16 . valores correspondem a N2= 15 e a N3= 27 ,
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189
Estatística
Observe a tabela seguinte que se refere ao número de filhos das famílias que habitam duas pequenas loca-
Localidade A Localidade B
nt Ni n Ni
4 4 3 3
15 19 21 24
20 39 17 41
21 60 15 55
5 65 10 65
5 70 8 73
E xercício 51
Altura Número
(metros) de alunos
[1,45 ; 1,5ü[ 2
[1,50 ; 1,55[ 4
[1,55 ; 1,60[ 5
[1,60 ; 1,65[ 7
[1,65 ; 1,70[ 5
[1,70 ; 1,75[ 2
Total 25
190
2 .4 . Percentis. Mediana. Quartis. Diagrama de extremos e quartis
3. Quartis
O 1.° quartil (Q1) é P2 5 .
O 2.° quartil (Q2= Me) é P50 .
O 3.° quartil (Q3) é o P75 .
Resolução
16.1. Vamos começar por escrever a amostra ordenada:
v = (1 , 1 , 1 , 1 , 2 , 2 , 2 , 3 , 3 , 3 , 3 , 4 , 4 , 4 , 4 , 4 , 5 , 6 , 6 , 6)
X (1) X (2 ) X (3 ) X (4 ) X (5 ) X (6) X (7) X (8) X (9) X (1 0 ) X (11) X (12) X (13) X (14) X (15) X (16) X (17) X (18) X (1 9 ) X (20)
Exercício 52
A seguir apresenta-se o número de SMS recebidas pela Helena em 17 dias consecutivos.
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Número de SMS
13 14 58 10 21 19 16 15 25 20 19 37 36 34 32 32 25
Determine Q1 , Q2 e Q3 .
191
2 Estatística
Numa cidade foi criado um espaço multimédia para divulgação dos produtos, monumentos e história locais.
Para saber quantas vezes os habitantes da cidade visitaram este espaço, a câmara municipal realizou um
inquérito a 160 pessoas, representativas da população da cidade.
As respostas apresentam-se na tabela seguinte:
17.1. Determine o número de inquiridos que visitaram o espaço multimédia mais do que uma vez.
Resolução
O 2.° quartil é uma visita, porque 49% + 16% = 65% e 49% < 50% < 65% .
O 3.° quartil é duas visitas, porque 49% + 16% + 15% = 80% e 65% < 75% < 80% .
E xercício 53
Considere a tabela seguinte, resultado de um inquérito a 2500 alunos sobre o número de vezes que anda
ram de avião.
53.1. Determine o número de alunos qua andaram, no máximo, duas vezes de avião.
192
2 .4 . Percentis. Mediana. Quartis. Diagrama de extremos e quartis
Dado de v a lo r m ínim o 3
Dado de v a lo r m áxim o 12
1.° Q 6
2 .° Q 8
3 .° Q 10
0 11 12
m
LD
"v j
0 0
MMACS10-13 193
2 Estatística
Resolução
Valor mínimo: 2 °C
Valor máximo: 21 °C
Ql = P 25 = ?
25 x 15
3,75 ; Qi = X4) = 10 °C
100
Q 2 = P50 = ?
50 x 15
7,5 ; Q2= x(8) = 13 °C
100
Q 3 = P 75 = ?
75 x 15
11,25 ; Q3= x(12) = 16 °C
100
Praça do Comércio, Lisboa
2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21
Temperaturas mínimas (°C)
E xercício 54
8 6677799
9 0044 5555
10 33668
11 16
8 |6 representa 86 min
Atividades
54.1. Determine Q1, Q2 e Q3 e a amplitude interquartis. complementares
Pág. 199
61
54.2. Construa o respetivo diagrama de extremos e quartis.
194
2 .4 . Percentis. Mediana. Quartis. Diagrama de extremos e quartis
P25 = ?•
25 X 400
= 100 (P25 - 0) X74 = 100 § P25 =1 0 0 = 1,35
100
Logo, P25 ) 1,35 km .
P50 = ?•
P
50 X 400 200 - 1 4 8
= 200 (P50 - 2) X66 + 148 =200 § P50 = + 2 = 2,79
100 66
P75 = ?
P •
75 X 400 300 - 280
= 300 (P75 - 4) X28 + 132 + 148 =300 § P75 = + 4 = 4,71
100 28
0 1 | 2 f3 4 | 5 6 7 8 9 10
1,35 2,79 4,71
Distância da residência à escola (km)
E xercício 55
[5,8 ; 5,9[ 24
Os dados obtidos estão representados na tabela ao lado.
[5,9 ; 6,0[ 12
De acordo com os dados, construa o diagrama de extremos e [6,0 ; 6,1[ 18
quartis e determine a amplitude interquartis.
[6,1 ; 6,2[ 3
[6,2 ; 6,3[ 3
Total 60
195
2 Estatística
5. Interpretação do diagrama de
extremos e quartis
Como vimos, o diagrama de extremos e quartis é uma representação gráfica que
realça informação importante sobre a localização dos dados na amostra.
Dados simétricos
O diagrama de extremos e quartis tem o seguinte aspeto:
25% dos 25% dos
Enviesamento para dados dados
a esquerda
50% dos dados
Â.----- ---- z -------------- — z
Extremo Q1 Qi Q3 Extremo
Enviesamento para inferior superior
a direita
Os diagramas de extremos e quartis são muito úteis para comparar conjuntos
de dados no que respeita à simetria e enviesamento, bem como da sua maior ou
menor concentração.
Para esta avaliação há que ter em conta a distância entre a linha representativa da
mediana e as linhas representativas do 1.° e do 3.° quartis (lados do retângulo),
bem como o comprimento das linhas entre os lados do retângulo e as linhas
correspondentes aos extremos.*15
R esolução
D a observação atenta dos diagramas pode concluir-se que, por exemplo:
a diferença entre os extremos é m en o r no caso das tem peraturas m áxim as observadas em Portugal;
a diferença entre Q3 e Q1 , cham ada am plitude interquartis, é ligeiram ente m enor para o caso das
tem peraturas m áxim as observadas em Portugal;
em Portugal e na Europa verifica-se um a igual dispersão das temperaturas máximas inferiores ou iguais a Q2;
na Europa verifica-se u m a m aior dispersão das tem peraturas m áxim as superiores ou iguais a Q3 .
E xercício 56
196
2 .4 . Percentis. Mediana. Quartis. Diagrama de extremos e quartis
Síntese
0 1 2 2,5 3 4 5 6 7
Números de frutos das plantas
Pág. 191
197
2 Estatística
Atividades complementares
15 13 16 17 15 3 15 17 20 16 20 26
4 7 24 1 27 2 28
57.1. Escreva a amostra ordenada.
5 1 25 0 27 2 30
57.2. Determine:
a) P 8 Determine a mediana do número de horas de
b) P 25 estudo de MACS das turmas:
c) P 50 59.1. A
d) Peo 59.2. B
e) P 7 5 59.3. C
f) P 8o
As velocidades,
O diagrama de caule-e-folhas seguinte mostra a em quilómetros
altura, em centímetros, das japoneiras do vi por hora, de al
veiro do loaquim. guns veículos em
autoestrada são
569 apresentadas na
seguinte tabela
25677 de frequências.
5689
V elo cid ad e N ú m e ro de
(k m /h ) veículos
[80 , 90[ 8
[90 , 100[ 15
1015 representa 105 cm [100 , 110[ 12
[110 , 120[ 10
58.1. Quantas japoneiras tem o viveiro do
[120 , 130[ 2
Joaquim?
198
2 .4 . Percentis. Mediana. Quartis. Diagrama de extremos e quartis
Atividades complementares
2 88
3 224468
4 0002246888
5 002
2 |8 significa tamanho 28 Os resultados foram os seguintes:
199
2 Estatística
Atividades complementares
[125, 150[
D in h e iro F re q u ê n c ia absoluta 9%
(€ ) a c u m u la d a
[100, 125[ [25, 50[
5 2 14% 35%
6 6
7 21
[75, 100[
8 48 23%
[50, 75[
9 57 19%
b) “50% dos jogadores da equipa B ganham 68.2. Qual a percentagem de alunos que gastou
2000 euros ou menos.” mais de três horas em leitura extracurricular?
c) “25% dos jogadores da equipa A ganham Apresente a resposta com aproximação às
1250 euros ou menos.” décimas.
200
2 .4 . Percentis. Mediana. Quartis. Diagrama de extremos e quartis
Atividades complementares
S alário N ú m e ro de
Sabemos que o nível de colesterol total aceitável (centenas de euros) fu n c io n á rio s
não deve ser superior a 200 mg/dl .
[5 , 7[ 5
[7 , 9[ 8
[9 , 11[ 4
[11 , 13[ 2
[13 , 15[ 1
Total 20
69.4. Qual é o nível de colesterol total mais ele 72.2. Dos 20% dos alunos que leram mais li
vado de entre 40% dos níveis mais baixos vros, quantos livros leu o que registou
da amostra? menor índice de leitura?
201
2 Estatística
Avaliação global
Comprimento (cm)
3.1. Qual é a variável associada à representação feita no histograma? Indique a natureza dessa
variável.
3.2. Determine, nesta amostra, a percentagem de cordões cujo comprimento é inferior a 21 cm .
3.3. Determine
a) P 25 b) P 5 0 c) P 7 5
Quando necessário, apresente as respostas com aproximação às centésimas.
3.4. Represente os dados utilizando um diagrama de extremos e quartis.
202
2 .4 . Percentis. Mediana. Quartis. Diagrama de extremos e quartis
Avaliação global
CO
1 0 3 2 4 5 5 5 2
ram os hábitos de consumo diário de peças de fruta.
0 1 4 5 4 7 7 8 0 5
Na tabela ao lado, encontram-se registados os dados refe 2 2 0 1 6 6 7 1 3 2
rentes à variável “número de peças de fruta comidas, em 3 3 2 2 3 8 0 2 3 4
cada dia, pela Maria” numa amostra aleatória de 40 dias.
5.1. Represente os dados da tabela num diagrama de barras.
5.2. Determine Q1, Q2 e Q3 e construa um diagrama de extremos e quartis.
6 O Henrique recolheu, aleatoriamente, uma amostra de cápsulas de café e pesou cada uma das
cápsulas. No gráfico seguinte está a representação dos dados recolhidos pelo Henrique.
6.1. Construa uma tabela de frequências, em que indique as frequências absolutas simples, as fre
quências absolutas relativas e as frequências relativas acumuladas, para a variável “massa da
cápsula de café”, com os dados recolhidos pelo Henrique.
6.2. Um aluno construiu o histograma da figura se Massa de 70 cápsulas de café (gramas)
guinte para traduzir os dados obtidos pelo Hen
rique.
Ao analisar o histograma, o Rui afirmou: “este
histograma não pode representar a amostra re
colhida.”
Corrija o gráfico que o Henrique construiu e
construa um diagrama de extremos e quartis
para representar os dados obtidos.
Apresente os quartis com aproximação às déci Massa da cápsula (g)
mas.
203
2 Estatística
MMACS10©PortoEditora
ponde à letra S do nosso alfabeto, primeira letra da
palavra SOMA.
Atividade inicial 5
S inal de so m ató rio
O sinal de s o m ató rio , S , utiliza-se para escrever uma som a de forma abreviada.
Consideremos a soma: 1 + 2 + 3 + 4 + 5 + ... + 30 .
30
Esta soma pode ser escrita da forma seguinte: ^ i lê-se: so m ató rio p a ra i de 1 até 30 de i
i=1
■ Consideremos a amostra: x = (2 , 4 , 6)
& I I I
x 1 x 2 x 3
2 + 4 + 6 12 .
A media e x = = =4.
3 3
X xi
Tambem se pode escrever que x = — = 12*+ 4 + 6 = 4 .
1.1. x 1 + x 2+ x3 + x4
4
X2 i
2 Calcule — ■.
4
204
2 .5 . Média e moda. Medidas de localização
1. Média
* Observação
Sendo a amostra:
Média aritmética ou média
C h am a-se média aritm ética, ou média, de um conjunto de dados
x = X , x2 , ..., xj
num éricos ao núm ero que se obtém dividindo a soma dos respetivos
_ Xi + X2+. p + x n
x = valores pelo núm ero to tal de dados. R epresen ta-se por x .
n
ou
1 xi
i =1 Consideremos a am ostra x = (0 ; 1 ; 2 ; 2 ; 3 ; 4 ; 4 ,8 ).
n
_ 0 + 1 + 2 + 2 + 3 + 4 + 4,8 16,8
x= = 2,4
7 ~
2,4 x 7 = 16,8
Resolução 11 6
- 10 x 5 + 11 x 6 + 12 x 5 + 13 x 10 + 14 x 2 12 5
x=
13 10
334
11,9285 ... 14 2
28
Total 28
Resposta: x ) 11,93 mensagens
E xercício 73
A Inês registou o núm ero de vezes que ligou, por dia, o com puta
N.° de vezes que a Inês
dor, durante o mês de dezembro. N.° de dias
lig ou o co m p u ta d o r
M M A C S10 © Porto Editora
D eterm in e a média. 3 7
5 8
6 10
205
2 Estatística
MMACS10©PortoEditora
M é d ia a p r o x im a d a p a r a d a d o s a g r u p a d o s e m in t e r v a lo s
Se os dados já são apresentados em classes e não tem os acesso aos dados ori
ginais, não podemos calcular o valor exato da média.
O pai da Adriana, irritado, disse-lhe que ela está constantemente a fazer zapping enquanto vê televisão.
Para mostrar ao pai que isso não é verdade, a Adriana registou o número de vezes que fez zapping durante os
31 dias do mês passado e calculou a média.
Qual foi a média que a Adriana obteve?
Apresente o resultado com aproximação às centésimas.
Resolução
_ 22,5 + 52,5 + 50 + 105 + 112,5 342,5
x ) = 11,048383...
31 31
Logo, x ) 11,05 vezes
5
Z niXi 342,5
ou x = - 11,05
n 31
206
2 .5 . Média e moda. Medidas de localização
E xercício 74
74.2. D eterm ine, com aproximação às centésimas, a m édia das alturas dos jogadores.
M M A C S10 © Porto Editora
Atividades
74.3. Sabendo que saiu do grupo u m jogador que tinha 1,78 m de altura e entrou outro que m ede complementares
2,01 m , determ ine a m édia dos jogadores que agora fo rm am o novo grupo. Pág. 220
80 81
Apresente o resultado com aproximação às centésimas.
207
2 Estatística
Número de irmãos dos alunos Depois de sabermos como se calcula a média sem usar as funções estatísticas
da calculadora gráfica, devemos usar a calculadora ou o computador para cal
cular a média para os dados simples ou dados agrupados em classes.
N .° de irm ão s 0 1 2 3 4
Freq. absoluta 4 10 7 3 1
* Observação
Repare que a média pode
não ser um número inteiro,
mesmo quando todos os
dados são números
inteiros.
Amédia é 1,48
Tem po [0 , 1[ [1 , 2[ [2 , 3[ [3 , 4[ [4 , 5[
Freq. absoluta 0 1 4 15 10
Resolução
Amédia é,
aproximadamente,
3,6 .
Introduzem-se as marcas
Determina-se a média.
das classes numa lista e as
correspondentes frequências
noutra lista.
208
2 .5 . Média e moda. Medidas de localização
P r o p r ie d a d e s d a m é d ia
Propriedade 1
A média situa-se entre o mínimo e o máximo da a m o s tra e não pode
ser igual ao mínimo sem ser também igual ao máximo, o que acontece
Mínimo Máximo se e so m e n te se a amostra for constante.
Se os valores da amostra são todos iguais, então a média é igual a esse valor
da amostra.
Consideremos as amostras x e y .
1+ 3 + 5 9 3
x = (1 , 3 , 5 ) " x = 3
3 ~3~
6 + 8 + 10 24
y =(6 , 8 , 1 0 ) " y = 3 + 5 = 8
3 3
Propriedade 2
Adicionando-se a cada um dos valores x, uma constante h (h 0 0), a
nova média será igual à média original adicionada de h .
Consideremos as amostras x e y .
x = (1 , 3 , 5 ) " x = 3
5 + 15 + 25 45
&= (5 , 15 , 2 5 ) " y = 3 x 5 = 15
3 _ 3 _
Propriedade 3
Multiplicando xt por uma constante a (a 0 0) , a nova média será igual
ao produto da média original por a .
MMACS10-14 209
2 Estatística
y = (5 , 15 , 35 , 45 , 50)
Z= (3 , 13 , 33 , 43 , 48)
Determine y e z a partir de x .
Resolução
- 1 + 3 + 7 + 9 + 10 30_
x = ----------------------
5 _
Como y = 5x , então y = 5x = 5 x 6 = 30 .
Como z = 5x - 2 , então z = 5x - 2 = 30 - 2 = 28 .
E xercício 75
Dadas as amostras:
&= (2 , 4 , 6 , 8 , 10 , 12)
2 4 2 8 10 4
y=
3' 3' ' 3' 3 '
Determine y e z a partir de x .
210
2 .5 . Média e moda. Medidas de localização
E xercício 76
Para a viagem de finalistas, a Alice, o Pedro e a M a ria precisam que a
m édia das quantias de que dispõem seja de 850 euros.
A A drian a ocupa a m aio r parte do seu tem po livre com o telem óvel e registou o
tem po, em minutos, que aí gastou por dia, na últim a semana do mês passado.
T em p o (m in )
120 90 95 36 80 57 19
25.1. D eterm ine, em m édia, quanto tem po gastou a Adriana, por dia, no
telemóvel, na ú ltim a semana do mês passado.
Resolução
120 + 90 + 95 + 36 + 80 + 57 + 19
25.1. x = = 71
7
A A driana gastou, em m édia, 71 m in por dia.
E xercício 77
N u m mesm o prédio, vivem oito fam ílias que, em m édia, pagaram este ano, 3000 € de IRS cada um a.
77.2. Supondo que, no próxim o ano, cada fam ília pagará mais 3 % de IRS, quanto pagará, em média,
cada família?
211
2 Estatística
2. Moda
Vejamos um exemplo.
3 5 1 6 9 8 6 6 1 8 3 6
A medida estatística mais simples que se usa para representar este conjunto de
dados é a moda, ou seja, o valor da variável que ocorre com maior frequência.
M oda ou m o d a s
Para um conjunto de dados, pode existir mais do que uma moda ou até mesmo
nem existir.
Se o conjunto de dados tiver uma única moda, esse conjunto diz-se u nim o d al .
Dados Moda
8 8 9 3 3 5 8 9 9 8 e 9 (bimodal)
0 6 4 5 8 0 4 6 5 8 Não tem moda (amodal)
A moda merece especial atenção por ser uma medida de redução de dados de
natureza qualitativa.
212
2 .5 . Média e moda. Medidas de localização
26.1. Observou-se a cor do cabelo de um grupo de 10 pessoas, tendo-se obtido os seguintes dados:
C o r de cabelo
26.2. Uma empresa de transportes fez um inquérito num bairro, acerca do horário preferido para o primeiro
autocarro do dia.
H o ra 6:00 6:30 7:00 7:30
N .° de respostas 20 100 25 20
Indique a moda das respostas obtidas.
Resolução
26.1. Determinando as frequências absolutas de cada uma das cores de cabelo, verifica-se que a cor “preto”
é a mais frequente. A modalidade “preto” na cor do cabelo é a moda.
E xercício 78
78.1. Os alunos de uma turma organizaram-se em grupos de cinco elementos para elaborarem um
trabalho de grupo na disciplina de Geografia.
Admita que os alunos de três desses grupos obtiveram, no trabalho, as classificações seguintes:
G rup o I G ru p o I I G rup o I I I
12 13 14 13 15 13 12 14 12 13 10 15 13 14 12
Indique, se existir, a(s) moda(s) para cada grupo.
78.2. Nos gráficos seguintes apresentam-se as classificações obtidas em Matemática por duas turmas
do 10.° ano.
Turma A Turma B
Atividades
complementares
Pág. 221
82 83 84
213
2 Estatística
Por exemplo, numa maternidade, o consumo diário de leite em pó, por cada
bebé, está registado na tabela seguinte:
i^ t i
LO
LO
O
11
LO
CD
LO
LO
31
[55 , 60[ 65
[60 , 65[ 48
[65 , 70[ 60
LO
LO
46
00
O
00 30
00
O
LO
21
Classe modal
Quando os dados são apresentados em classes, com intervalos de igual
amplitude, chama-se classe m o d al à classe com maior frequência.
Também podem ocorrer situações em que há mais que uma classe modal.
Por exemplo:
Classificações na prova final de Matemática (9.° ano)
8-
Classificação (%)
214
2 .5 . Média e moda. Medidas de localização
F re q u ê n c ia
F re q u ê n c ia
M assa (g) ab solu ta
ab solu ta
a c u m u la d a
[0 , 20[ 10 10
[20 , 40[ 18 28
[40 , 60[ 24 52
[60 , 80[ 14 66
[80 , 100[ 18 84
Total 84
Resolução
E xercício 79
Os dados recolhidos num estudo acerca da idade (número inteiro de anos já concluídos) dos automóveis
de um parque de estacionamento estão apresentados na tabela seguinte:
F re q u ê n c ia
Classe
absoluta
[0 , 2[ 10
[2 , 4[ 12
[4 , 6[ 10
[6 , 8[ 8
[8 , 10[ 7
M M A CS10 © Porto Editora
215
Estatística
3. Medidas de localização
M
a moda;
a média;
50 85 60 65 60 65 60 80 60 x = 65
* Observação
1. O u t l i e r s são valores
estranhos, discordantes, 50 85 60 65 60 65 195 80 60 x = 80
que aparecem n u m
co n ju n to de dados.
Por exemplo: A mediana, no entanto, menos sensível a situações deste tipo, é preferível à
Classificação dos testes média quando se está interessado em conhecer o ponto médio da distribuição,
de u m aluno: 50% ,
aquele valor que a divide em duas partes iguais.
42% , 55% , 60% , 0% .
O va lo r 0% é
seguram ente u m o u t l i e r 50 60 60 60 60 65 65 80 85
neste conjunto. #
2. Para além do cálculo das Mediana = 60
m edidas de localização,
deve estar atento às suas
50 60 60 60 65 65 80 85 195
lim itações.
Q uando se reduz a #
in fo rm açã o con tida nos Mediana = 65
dados sob a fo rm a de
alguns núm eros, está a
proceder-se a um a A moda revela a sua importância perante o estudo de variáveis qualitativas.
redução drástica dos
mesmos, pelo que as
50 60 60 60 60 65 65 80 85 a b c c d
estatísticas a considerar
devem ser escolhidas de Moda = 60 Moda c
um a form a adequada, de
m o d o a representarem
o m e lh o r possível os
50 60 60 60 65 65 80 85 195 a b b c c d
dados que pretendem Moda = 60 Modas b e c
sumariar.
3. Os diagram as de
extremos e qu artis são Pode dizer-se que a importância das medidas consideradas está dependente
úteis para tra d u zir
do tipo de variável estatística, do conjunto de dados e do objetivo que se tem
in fo rm açã o no que
respeita à sim etria e à
em vista.
dispersão dos dados.
Estes diagramas são Apesar de poder considerar-se uma certa hierarquia na importância das dife
p a rticu la rm e n te úteis rentes medidas (a média é a mais importante, seguidamente a mediana e, fi
para com parar grupos
nalmente, a moda), na maioria dos estudos, o conhecimento das três medidas
de dados.
proporciona uma melhor descrição do fenómeno ou acontecimento.
216
2 .5 . Média e moda. Medidas de localização
Classificações da Rita
12 13 13 14 14 15 16 16 17
Classificações do Filipe
12 12 12 14 14 14 17 17 18
Tem-se:
Rita Filipe
I---- 1-----1------- 1---- 1----- 1 I----- 1----- 1----- 1----- 1----- 1----- 1
12 13 14 15 16 17 12 13 14 15 16 17 18
217
2 Estatística
S im e tr ia
500 600 600 600 600 700 700 1500 1700 2000 2600
Assim, tem-se:
x > Me > Mo
Vencimentos dos funcionários de uma empresa
Caderno
de Fichas
218
2 .5 . Média e moda. Medidas de localização
Síntese
X
i =1
xi 6
4
x= lT 2-
n
0
2 4 6 8 10
Q uantidade de água (l)
3 x 10 + 5 x 14 + 7 x 16 + 9 x 11
x) ) 6,099
Pág. 205 51
0 5 10 15 | 20 25 30 35 40 45 50 x » 3,94 filhos
Observando a distribuição dos dados repre
M édia
sentados no gráfico, a média não é um bom
Esta distribuição é iniciada com uma zona de indicador para o número de filhos das famí
densidade mais elevada junto aos pequenos va
lias. A maior parte das famílias têm dois ou
lores. Neste caso, a média não é um bom indi
cador da zona de maior densidade. menos filhos.
Pág. 216
Moda N ú m e ro d e livro s
A ltu ra d e 3 7 p la n ta s
lid o s nas fé ria s
Chama-se moda de um conjunto de dados qua-
litativos/quantitativos à categoria/classe com
maior frequência absoluta.
M M A CS10 © Porto Editora
219
2 Estatística
Atividades complementares
81 A secção de qualidade de uma fábrica de para 81.1. Qual é a variável associada à representação
fusos escolhe, aleatoriamente, uma amostra de feita pelo histograma?
100 parafusos produzidos por uma determinada 81.2. Determine, nesta amostra, a percentagem
máquina e regista o comprimento dos parafusos de parafusos cujo comprimento é inferior a
selecionados, como indicado no histograma se 5,5 cm .
guinte:
Comprimento dos 100 parafusos (cm) 81.3. Calcule um valor aproximado para a média
do comprimento dos parafusos da amostra
selecionada.
Apresente o resultado arredondado às dé
cimas.
220
2 .5 . Média e moda. Medidas de localização
Atividades complementares
84.1. Construa uma tabela de frequências abso
lutas e relativas para os dados da tabela,
determinando as frequências absolutas
simples e as frequências relativas simples e
Despesa dos clientes acumuladas.
221
2 Estatística
Atividades complementares
222
2 .5 . Média e moda. Medidas de localização
Avaliação global
1 Num jogo de futebol, a média das alturas dos 11 jogadores em campo, de uma
determinada equipa, é de 175 cm .
Um dos jogadores, que media 185 cm , foi substituído e a nova média passou a ser
176 cm .
Determine a altura do jogador que entrou em campo para a substituição.
4.2. Mostre que se o consumo diário de leite aumentar dois litros, então o
consumo médio semanal será também aumentado em dois litros.
4.3. Se numa dada semana o consumo diário de leite duplicar, qual será o
novo consumo médio semanal?
Justifique a sua resposta.
[180 , 185[ 2
[185 , 190[ 4
[190 , 195[ 1
[195 , 200[ 2
[200 , 205[ 3
M M A CS10 P Porto Editora
[205 , 210[ 2
223
2 Estatística
Avaliação global
Classes n x ntxt
[145 , 150[ ★ ★ ★
Numa associação desportiva, a altura média dos seus 200 atletas é de 1,65 m .
As atletas femininas são 110 e têm altura média igual a 1,60 m .
Determine a média das alturas dos atletas masculinos.
Apresente o resultado, em metros, com duas casas decimais.
25 12
50 15
100 28
150 28
224
2 .5 . Média e moda. Medidas de localização
Avaliação global
Um clube regional disponibiliza uma verba no valor de 22 530 € , para diferentes modalidades.
A distribuição da verba disponível para cada modalidade P ercentagem
será feita de forma diretamente proporcional à percenta M o d a lid a d e
de inscritos
gem de inscritos nessa modalidade.
Voleibol 10%
Na tabela incompleta ao lado mostra-se as diferentes mo
dalidades e respetivas percentagens. Andebol 35%
Vela
9.1. Determine a verba distribuída à modalidade “Andebol’!
Surf
9.2. Determine a percentagem de inscritos na “Vela’,' sa
Basquetebol 18%
bendo que a verba atribuída ao “Surf” foi de 3830,10 € .
F re q u ê n c ia absoluta
pH
a c u m u la d a (Ni)
[4,8 ; 5,4[ 2
[5,4 ; 6,0[ 6
[6,0 ; 6,6[ 10
[6,6 ; 7,2[ 20
[7,2 ; 7,8[ 39
[7,8 ; 8,4[ 50
10.4. Determine um valor aproximado para a média. Apresente o resultado com aproximação às
décimas.
10.6. Diga, justificando, se o diagrama de extremos e quartis seguinte representa os dados anteriores.
M M A CS10 © Porto Editora
6 ,7 5 7 ,3 6 7 ,7 5
MMACS10-15 225
2 Estatística
Atividade inicial 6
O alu n o m ais re g u la r
Selecionaram-se dois alunos que term in aram o 11.° ano em M ACS e analisaram-se as classificações finais
nos seis períodos (três do 10.° ano e três do 11.°).
M a ria M anuel
12 19 17 20 17 17 18 16 17 19 15 17
12 13 14 15 16 17 18 19 20 12 13 14 15 16 17 18 19 20
1 M ostre que a média, a m oda e a m ediana das classificações obtidas pela M a ria são, respetivamente,
iguais à média, à m oda e à m ediana das classificações obtidas pelo M anuel.
Para dar a sua resposta, calcule para cada u m dos alunos as três medidas de localização referidas.
2 Por simples observação dos gráficos, indique o que apresenta um a m aio r dispersão.
226
2 .6 . Variância e desvio-padrão. Medidas de dispersão
M aria M anuel
12 19 17 20 17 17 18 16 17 19 15 17
d1= 12 - 17 = - 5 d, = 18 - 17 = 1
d2= 19 - 17 = 2 d2= 16 - 17 = - 1
d3 = 17 - 17 = 0 d3= 17 - 17 = 0
d4 = 20 - 17 = 3 d4= 19 - 17 = 2
d5= 17 - 17 = 0 d5= 15 - 17 = - 2
d6= 17 - 17 = 0 d6= 17 - 17 = 0
Soma: - 5 + 2 + 0 + 3 + 0 + 0 = 0 Soma: 1 - 1 + 0 + 2 - 2 + 0 = 0
* Observação
dt= xt- x Verificámos que a soma dos desvios em relação à média é nula nos dois casos.
Por exemplo, d3= X3- x . O que verificámos para estas duas amostras verifica-se para qualquer outra
amostra. n
X di = 0 , com di =xi - x
i= 1
Propriedade
Para qualquer amostra, a soma algébrica dos desvios entre os valores
observados e a média é igual a zero.
* Observação
2. Soma dos quadrados dos desvios
Como a soma dos desvios entre os valores observados e a média é sempre igual
SSx = X (xi- x)2
i=1 a zero, pelo facto de uns serem positivos e outros negativos, é necessário encon
onde trar outra forma para distinguir a dispersão dos dados.
dt= xi - x
227
2 Estatística
M a ria M an u el
d, = - 5 d, = 1
d2 = 2 d2= - 1
da = 0 da = 0
d, = 3 d, = 2
d5 = 0 d5 = - 2
db = 0 db = 0
Som a dos q u ad rad o s dos desvios: Som a dos q uad rad o s dos desvios:
SSX= (- 5)2+ 22+ 02+ 32+ 02+ 02 = 38 SSy = 12+ (- 1)2+ 02+ 22+ (- 2)2+ 02= 10
Neste caso, as duas amostras têm o mesmo número de dados (seis dados).
Mas para podermos comparar a dispersão para as duas amostras, devemos ter
em conta a dimensão de cada uma das amostras, pelo que vamos definir v a riâ n
cia e d esvio -p ad rão .
3. Variância e desvio-padrão
* Observação
O desvio-padrão obtém-se
calculando a raiz quadrada
da variância.
M aria M anuel
SSX= 38 , n = 6 SSy= 10 , n = 6
.. .. . SSX SSy
Variancia = ■= Variancia = —=
n- 1 n- 1
= 3 8 = 7,6
CM
II
5
SSX SSy
Desvio-padrão = ■= Desvio-padrão = =
\n - 1 Vn - 1
= " 7 , 6 = 2,7568 = " 2 = 1,4142
228
2 .6 . Variância e desvio-padrão. Medidas de dispersão
«
12 13 14 15 16 17 18 19 20 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Classificações da Maria Classificações do Manuel
Há dez anos que a Teresa joga futebol na posição de defesa central. Em cinco épo
cas selecionadas aleatoriamente marcou os golos seguintes:
N ú m e ro de golos
2 3 6 6 8
Calcule o desvio-padrão. Apresente a resposta com aproximação às centésimas.
Resolução
2+3+6+6+ 8
Cálculo da média: x = =5
5
Para o cálculo do desvio-padrão, vamos utilizar um quadro.
Xt d t = xt - x X - X)2
2 2- 5=- 3 9
2 24 „
3 3- 5=- 2 4 s = =6
4
6 6- 5= 1 1
s= " 6
6 6- 5= 1 1
s « 2,45
CO
8- 5=3 9
SS = 24
O desvio-padrão é, aproximadamente, 2,45 golos.
E xercício 89
O número de telemóveis vendidos nas lojas A e B , durante uma semana, selecionada aleatoriamente do
ano passado, foram as seguintes:
L oja A L oja B
25 15 15 18 17 24 26 38 10 15 10 10 37 20
M M A CS10 © Porto Editora
89.1. Para cada uma das lojas, determine a média de telemóveis vendidos, por dia, nessa semana.
89.2. Determine o desvio-padrão relativo ao número de telemóveis vendidos em cada uma das lojas e
comente o resultado. Apresente o resultado com aproximação às décimas.
229
2 Estatística
Resolução
xi n, Xi - X X - X )2 ni X - x )2
'37,75
No caso concreto apresentado, vem 5 ) 1,41 .
19
Logo, 5 ~ 1,41 golos.
E xercício 90
Selecionaram-se aleatoriamente 80 alunos de uma escola e in
terrogaram-se os mesmos sobre o número de vezes que utiliza
ram a cantina. Os resultados apresentam-se na tabela seguinte:
N ú m e ro de utilizaçõ es
9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
d a ca n tin a (xi)
F re q u ê n c ia (ni) 1 1 4 11 17 19 15 8 3 1
230
2 .6 . Variância e desvio-padrão. Medidas de dispersão
As alturas de 100 pinheiros de uma amostra aleatória foram medidas com os seguintes resultados, onde h é
a altura dos pinheiros, em metros:
m 2
Z ni x - x )
5 = — , m = núm ero de classes
ã n- 1
Resolução
Tal como aconteceu para o cálculo da m édia, se os dados estão agrupados em classes, calcula-se u m valor
aproxim ado do desvio-padrão considerando-se x‘ o ponto m édio da classe i .
21,21
5= 0,46
99
Logo, 5 ~ 0,46 m .
E xercício 91
A Antónia trabalha numa loja de bijuteria.
Ao analisar os registos semanais das vendas, verificou que numa dada semana o gasto de cada cliente, em
euros, foi o registado na tabela seguinte:
Gasto ( € ) 0 < x < 20 20 < x < 40 40 < x < 60 60 < x < 80 80 < x < 100
F re q u ê n c ia
60 55 35 32 18
absoluta
M M A CS10 © Porto Editora
Atividades
complementares
Pág. 238
91.1. Calcule a média do dinheiro gasto por cada cliente. 99
Pág. 239
231
Estatística
Conjunto A +2 Conjunto B
2 3 5 7 10 4 5 7 9 12
O neV ar b. 1 U ai re su ltt
T itu lo E s ta tís tic a s d e u m a v a n
" 8" 74
"E x 37
'Tx*" 315
sx Sa-iX" 3 20936130718 * ) 3,2
ax • OnX 2 87054001888
5 ►
" M in X
" Q iX "
Conjunto C2 x2 Conjunto D4
2 3 5 7 10 4 6 10 14 20
Note que:
232
2 .6 . Variância e desvio-padrão. Medidas de dispersão
Em percentagem, as classificações obtidas pela Cristina numa amostra de cinco testes de MACS são as
seguintes:
Classificações
65 75 55 50 55
Resolução
Amplitude: 25
x = 60 x = 58 x = 61,2
5 = 10 5 = 10 5 = 10,2
E xercício 92
Considere o diagrama de barras ao lado.
Observando os resultados, o professor pensou
numa das seguintes hipóteses:
1. a aumentar 2 valores a cada classificação;
2. a aumentar 20% à classificação de cada
aluno;
3. a aumentar 1 valor a cada classificação e,
em seguida, aumentar 10% à classifica
ção obtida.
Para cada hipótese, calcule, relativamente às
M M A CS10 © Porto Editora
classificações:
92.1. a média;
92.2. a mediana;
92.3. o desvio-padrão.
233
2 Estatística
5. Medidas de dispersão
As medidas de dispersão que estudámos são:
a amplitude;
a am plitude interquartis;
a variância e o desvio-padrão.
Recorde que:
Observe os seguintes conjuntos de dados representados por diagramas de pontos correspondentes a três
conjuntos de observações.
7 8 9 10 11 12 13 14 15 7 8 9 10 11 12 13 14 15
7 8 9 10 11 12 13 14 15
Calcule a am plitude e com ente a resistência desta m ed id a para avaliar a dispersão dos conjuntos de dados
apresentados.
R esolução
A am plitude é igual mas as dispersões são m uito diferentes, como m ostram os próprios gráficos de pontos.
Portanto, a am plitude não m ede a dispersão dos conjuntos de dados.
234
2 .6 . Variância e desvio-padrão. Medidas de dispersão
E xercício 93
Considere o seguinte conjunto de dados referentes ao custo, em euros, de alguns modelos de carteiras
produzidos numa fábrica.
1 0 5
2 1 2 5
3 4 9
4 5 8 8 9
5 3 5 6
6
7 1 2
8 3 9
93.1. Quantos preços diferentes tem a fábrica para os modelos das carteiras?
a) a amplitude;
b) a mediana;
e) a moda.
E xercício 94
Preço em
[1 , 2[ [2 , 3[ [3 , 4[ [4 , 5[ [5 , 6[ [6 , 7[
m ilh a re s de euros
F re q u ê n c ia
10 25 35 80 30 20
absoluta
a) a mediana; Atividades
complementares
c) o desvio-padrão.
235
2 Estatística
E xercício 95
N u m certo concelho do nosso país, u m a empresa de inform ática vai
facultar u m estágio, durante as férias de verão, aos alunos do
11.° ano, das escolas desse concelho, que ten h am obtido classifi
cação fin al superior a 15 valores, quer a M atem ática quer a In fo r
m ática.
Matemática
95.1. Depois de ter calculado, para cada um a das disciplinas, a m édia e o desvio-padrão das
classificações, a Ângela comentou: “As médias das classificações a M atem ática e a Inform ática são
iguais, mas o m esm o não se passa com os desvios-padrão’!
a) Conclua que a Ângela tem razão na sua afirmação, calculando, para cada um a das disciplinas,
a m édia e o desvio-padrão das classificações.
b) O Pedro, que estava a tratar os dados em conjunto com a Ângela, comentou: “Q uando me
disseste que as médias eram iguais, eu, observando os gráficos, concluí logo que os desvios
-padrão eram diferentes.’
Tendo em conta que o desvio-padrão m ede a variabilidade dos dados relativam ente à média,
explique como poderá o Pedro ter chegado àquela conclusão.
95.2. Calcule:
236
2 .6 . Variância e desvio-padrão. Medidas de dispersão
Síntese
Dados n 6 IN e uma amostra x = 1xl , x2, ..., x„), Sabe-se que x = (x1 , x2, ... , x6) e que d1= 3 ,
com i 6 {1 , 2 , ..., n} , designa-se por desvio d2= - 2 , d3= 5 , d4 = - 1 e d5= 2 .
em relação à média:
Com estes dados pode-se determinar d6, por
dt= xt- x
que a soma dos desvios em relação à média é
P ro p rie d a d e
zero.
Para qualquer amostra, a soma algébrica do
desvio entre os valores observados e a média é 3 + (- 2) + 5 + (- 1) + 2 + d6= 0 § d6= - 7
Dados n 6 N e uma amostra x = (x1 , x 2 , . , xn) , Sejam d1= 3 , d2= - 2 , d3= 5 , d4 = - 1 , d5= 2
a soma dos quadrados dos desvios dos xi em e d6= - 7 .
relação à média, que se representa por SSx , é A soma dos quadrados dos respetivos desvios
dada por: é:
SSx= x - x )2+ Cx>- x )2+ ... + (xn- x )2 SSx = 32+ (- 2)2+ 52+ (- 1)2+ 22+ (- 7)2=
ou = 9 + 4 + 25 + 1 + 4 + 49 = 92
x x - x )2
i 1 Pág. 227
A m p litu d e
Sendo:
Chama-se amplitude de um conjunto de dados
x = (12 , 10 , 15 , 17 , 18 , 5)
numéricos à diferença entre os valores máximo
a respetiva amplitude é 18 - 5 = 13 .
e mínimo desse conjunto de dados.
’ Pág. 234
A m p litu d e in te rq u a rtis
MMACS10©PortoEditora
237
2 Estatística
Atividades complementares
238
2 .6 . Variância e desvio-padrão. Medidas de dispersão
Atividades complementares
A polícia anotou a velocidade dos veículos que Num centro tecnológico de apoio à indústria
passaram num dado local da autoestrada du têxtil nacional, foram testadas duas máquinas
rante 5 min . Dos valores observados recolheu de marcas diferentes de corte automático de
-se uma amostra de 321 medições. pele.
As máquinas foram programadas para cortarem,
cada uma, 40 círculos de pele com 15 cm de
diâmetro.
Admita que se recolheu uma amostra de 40 cír
culos cortados por cada uma das máquinas,
para avaliação e comparação das mesmas, e se
registaram os valores dos respetivos diâmetros,
tendo-se obtido os histogramas seguintes:
M á q u in a A
D iâ m e tro s d e círculos
V elo cid ad e/ N ú m e ro de
( v , em k m /h ) veículos
70 < V < 80 15
80 < V < 90 38
90 < V < 100 58
100 < V < 110 90
110 < V < 120 140 M á q u in a B
D iâ m e tro s d e círculos
120 < V < 130 10 _o
3U
21
101.1. Determine um valor aproximado para a 'CS
<D 20^
T3
amplitude da variável velocidade. 16
12 E
101.2. Indique a classe modal.
8í
101.3. Indique um valor aproximado às décimas 4í
para a média.
12,5 13,5 14,5 15,5 16,5 17,5
101.4. Construa um histograma que represente os
D iâm etro (cm)
dados.
101.5. Determine a mediana e o 1.° e 3.° quartis. 102.1. Recorrendo à calculadora gráfica, calcule a
média, a mediana e o desvio-padrão para
101.6. Determine a amplitude interquartis.
cada conjunto de dados.
101.7. Construa o diagrama de extremos e quartis. Apresente as respostas com aproximação
101.8. Determine o valor, aproximado às centési às décimas.
mas, do desvio-padrão.
102.2. Considerando a melhor máquina aquela
M M A CS10 © Porto Editora
101.9. Escreva um pequeno comentário acerca que produz peças com menor variabili
das medidas determinadas nas alíneas dade no diâmetro, explique qual das duas é
101.3. e 101.8. . a melhor.
239
2 Estatística
Atividades complementares
[11 , 12[ 5 0
[12 , 13[ 6
Gráfico 2
[13 , 14[ 3
4
1 0 2 2 3 4
2 13 5
3
4 5 6 8
Gráfico 4
1|0 representa 10 euros
240
2 .6 . Variância e desvio-padrão. Medidas de dispersão
Atividades complementares
106 As idades dos rapazes e das raparigas de uma turma Observe os gráficos seguintes:
são dadas pelos gráficos de barras seguintes:
Gráfico 3
MMACS10-16 241
2 Estatística
Avaliação global
2 Utilizaram-se duas balanças diferentes, A e B , para registar o peso diário de uma mesma pessoa.
O registo de cinco desses dias, selecionados aleatoriamente, é o seguinte:
B alan ça A
71,82 71,86 71,89 71,85 71,84
B alan ça B
71,85 71,86 71,84 71,85 71,83
N .° de golos 1 2 4 k
N .° de jogadores 2 5 6 7
Sabendo que SSx= X X 2- nx 2, copie para o seu caderno e complete a tabela usando, se neces
sário, duas casas decimais.
n SX S X2 X s
100 101,4 102,83 ★ ★
★ 152,6 ★ 10,9 1,7
18 ★ ★ 57 4
242
2 .6 . Variância e desvio-padrão. Medidas de dispersão
Avaliação global
5 Numa turma do 10.° ano verificou-se que as notas em quatro disciplinas, frequentadas pelo mesmo
número de alunos, tinham a mesma média. Nos gráficos apresentam-se essas classificações.
Física Matemática A Biologia Filosofia
1 00 ON
° de alunos
16 f------------- 16
c 14
=3 =3 12
8 -- 03
~z.
4
4
8
E
9
1 , L
10 11 12 13 -±
EE 3
8 9
E E L
10 1 Í 12 13
Z
7
8 9 10 11 12 13
CD
"O
8 9 10 11 12 13
Notas Notas Notas Notas
N.° de pessoas 1 2 3 4 5
Freq. ab solu ta ac u m u la d a 10 22 37 51 60
Tabela 1
N.° de pessoas 1 2 3 4 5
Freq. ab solu ta sim ples 5 15 30 10 0
7.1. Construa uma tabela de frequências absolutas e relativas para os dados da tabela 1, determi
nando as frequências absolutas simples e as frequências relativas simples e acumuladas.
Sempre que necessário, apresente as respostas arredondadas à centésima.
7.2. Admita que houve um erro na transcrição da tabela 2 e que o número de pessoas deveria ser
0 , 1 , 2 , 3 e 4 , em vez de 1 , 2 , 3 , 4 e 5 , respetivamente.
Explique a repercussão desse erro na média e no desvio-padrão do número de pessoas que
vivem nos apartamentos do prédio B .
Na sua resposta, deve:
determinar a média e o desvio-padrão com os dados da tabela 2;
determinar a média e o desvio-padrão com os dados corrigidos;
comentar os resultados obtidos.
M M A CS10 P Porto Editora
FT7
243
2 Estatística
Atividade inicial 7
C onstrução de u m gráfico de pontos
2 Escreva uma razão para o Nuno andar a perguntar aos seus colegas as classificações que obtiveram
nas duas disciplinas.
244
2 .7 . Dados bivariados
O gráfico que representa e organiza este tipo de informação tem o nome de d ia
g ram a de dispersão .
Diagrama de dispersão
É uma representação gráfica para os dados bivariados, em que cada par
de dados {Xj , y,) é representado por um ponto de coordenadas {Xj , y,),
num sistema de eixos coordenados.
T e m p e ra tu ra (°C) 18 20 21 19 17 21 22
Pressão atm o sfé ric a (m m H g ) 810 810 800 800 800 815 805
Resolução
V ->
Temperatura (°C)
245
Estatística
E xercício 108
Um professor tem uma turma de 18 alunos e pensa que os seus alunos que têm boas classificações em
Aluno A B C D E F G H I J K L M N O P Q R
Classificação em
6 8 8 11 12 13 13 14 14 14 14 15 15 16 16 17 17 18
Matemática (x)
Classificação em
5 7 10 10 12 12 10 15 15 13 12 13 16 17 12 15 18 18
Física (y)
E xercício 109
Um stand de automóveis da marca X tem oito carros para venda.
O diagrama de dispersão seguinte mostra a idade e o preço dos carros.
E xercício 110
Observe os seguintes diagramas de dispersão que dizem respeito ao número do calçado (tamanho da sapa
tilha) e à altura dos atletas que estão a escalar uma montanha e, no segundo caso, à relação entre a altitude
e a temperatura.
Gráfico 1 Gráfico 2
A
)
y
)
+A r ~ ->
Tamanho da sapatilha
Altitude acima do nível médio
das águas do mar (m)
110.1. Quantos atletas foram observados relacionando o tamanho das sapatilhas com a sua altura?
110.2. Pode concluir-se que há uma relação entre a altura de uma pessoa e o número da sapatilha que usa?
246
2 .7 . Dados bivariados
->
0 x
Gráfico 3
247
Estatística
A tabela mostra a classificação num teste de Estatística de 12 estudantes, as horas dedicadas à sua
preparação, o número de horas gastas a ver televisão no fim de semana que precedeu o teste e a altura de
cada estudante.
C lassificação no teste 8 9 10 8 10 11 12 12 13 14 14 9
H oras de estudo p a ra o teste (h) 1 1,5 2 0,5 1,5 2,5 3 2,5 3 3,5 3 1
H oras a v e r televisão (h) 5 6 3 4 5 3 2 3 1 1 2 5
A ltu ra (cm ) 155 165 155 170 180 170 165 175 160 165 175 175
Faça um estudo gráfico para a classificação no teste e cada uma das outras variáveis.
Comente cada um dos gráficos.
Resolução
E xercício 111
Observe os seguintes diagramas de dispersão.
(A) (B) (C) (D) (E) (F)
k • i • • .
S y y 1 ••• • y 1 •• •
y\
•
7y • • •• .
• • •••••• ••••
•• ••
• • ••• • •*• •. • • •
• ••• • • •••
•• •• •••• • •
••
0 x* 0 x* 0 * 0 x 0 x” 0 x
111.2. Indique, pela letra correspondente, o diagrama em que não há uma associação clara entre as
duas variáveis.
248
2 .7 . Dados bivariados
3. Coeficiente de correlação
M linear
Observe os diagramas de dispersão seguintes:
->
0 x 0 x
Gráfico 1 Gráfico 2
Para quantificar o grau da associação linear entre duas variáveis, utiliza-se uma
estatística a que se dá o nome de correlação lin e a r ou coeficiente de c o rre la
ção lin e a r , que se representa por r e é dado pela fórmula:
n
1 X - x )(y - y )
i= 1
r=
P r o p r ie d a d e s do c o e fic ie n te d e c o r r e la ç ã o
249
2 Estatística
>
0 X - x )(y i - y)
XI
X
são, de um modo geral, positivos.
k r< 0
y
— •• + Aos maiores valores de uma variável estão asso
* Observação
•••• • • ciados, de um modo geral, os menores valores
No caso de r = 0 diz-se
!• •
• «
•• da outra variável.
•«i^i
•• • v -—
linearmente • ••- •• w
correlacionadas. 0 Os produtos
x_ x
O facto de a correlação •• •
+ (x i - x )(y t- y2
linear entre duas variáveis
ser nula ou fraca não são, de um modo geral, negativos.
implica que não exista
qualquer relação não A
linear forte entre elas. y +
Por exemplo:
1 r= 0
y • ••"* ia
’ll• Não existe correlação linear entre os valores de
+
X
X
II
\ i_ ->■ x e os valores de y .
•s 0 :_ x
1
0 x
E xercício 112
Considere os diagramas de dispersão seguintes:
(A) (B) (C) (D)
k >k i k
y y y
••
••
••
• • ••••
• \ • •. •
••
>
0 x* 0 x 0 x* 0 x
Entre os valores seguintes encontram-se os coeficientes de correlação linear (r) correspondentes aos dia
gramas de dispersão apresentados.
A cada um dos diagramas faça corres r - 0,01 0,02 - 0,98 0,92 0,59 - 0,93
ponder o valor de r . D ia g ra m a ★ ★ ★ ★ ★ ★
Explique o seu raciocínio.
250
2 .7 . Dados bivariados
Uma bicicleta com seis anos é vendida por, aproxim adam ente, 45 € .
Por 60 € é possível com prar uma bicicleta com, aproxim adam ente, três anos.
* Observação
Quando duas variáveis estão fo rte m e n te correlacionadas, os pontos do
diagram a de dispersão colocam -se em torno de uma reta.
A A
y y
Prova-se que esta reta passa no ponto (x , y) e que o seu declive, a , está rela
cionado com o coeficiente de correlação, tendo o mesm o sinal.
N orm alm ente, utiliza-se a máquina de calcular para obter a equação da reta de
regressão.
251
Estatística
(m assa em g)
10 25 30 45 55 60 70 75 85 100
yt
3 7 10 13 15 20 22 23 25 29
(alo n g am en to em m m )
R esolução
10 + 25 + 30 + 45 + 55 + 60 + 70 + 75 + 85 + 100
35.1. x = = 55,5
10
3 + 7 + 10 + 13 + 15 + 20 + 22 + 23 + 25 + 29
y= 16,7.
10
U nR cg M z x tjt.l C opyV ar U at F r g E q n fl j»
252
2 .7 . Dados bivariados
E xercício 113
A lu n o A B C D E F G H I J
A ltu ra (cm), xt 129 130 133 135 136 140 142 145 155 160
Massa (kg), yt 31 32 32 37 38 40 44 50 60 71
E xercício 114
E m pregado A B C D E F G H I J K L
P ré m io , xt 28 10 5 2 10 30 15 20 0 20 28 28
N .° de peças, yt 2 9 10 12 8 1 7 6 14 5 3 4
E xercício 115
115.1. Use a calculadora para obter a equação da reta de regressão correspondente ao diagrama de
dispersão apresentado em cima.
253
2 Estatística
Isso significa que, se conhecermos o valor de uma variável, a partir da reta de re
gressão obtemos, de uma forma aproximada, o valor esperado da outra variável.
A aproximação será melhor quanto maior for |r| , pois para valores de r pró
ximos de 1 ou - 1 os pontos estão muito próximos da reta de regressão.
254
2 .7 . Dados bivariados
R esolução
36.2.
E xercício 116
O comprimento y , em milímetros,
T e m p e ra tu ra
de uma peça de metal foi medido a 60 65 70 75 80 85 90 95
(°C)
várias temperaturas x , em graus
C o m p rim e n to
Celsius, obtendo-se os seguintes 50,2 50,5 50,5 51,0 52,1 53,0 54,2 55,1
(m m )
resultados:
116.1. Desenhe o diagrama de dispersão.
M M A CS10 © Porto Editora
116.3. Use a reta de regressão para estimar o comprimento da peça quando a temperatura é de 72 °C e
quando a temperatura é de 130 °C . Comente a validade das duas estimativas.
255
2 Estatística
7. Tabelas de contingência
Uma form a de organizar a informação correspondente a dados bivariados con
A B C D Total
y
M 2 3 5 7 17
P 4 1 0 2 7
Q 3 1 4 3 11
T otal 9 5 9 12 35
Na últim a coluna apresen tam -se os totais de linha; na últim a linha apresen
ta m -s e os totais de coluna. A estas quantidades ch am am -se totais m arginais
(porque se apresentam nas m argens da tabela).
256
2 .7 . Dados bivariados
E xercício 117
Considere os seguintes dados que representam as classificações obtidas por 18 alunos nas disciplinas de
MACS e Português.
MACS Português
6 8 15 16 17 13 20 15 10 8 10 12 14 16 10 18 14 13
12 6 8 10 15 13 10 11 10 15 10 10 12 14 15 12 13 11
E xercício 118
O António registou o número de chamadas de tele
móvel que efetuou nas quatro semanas do mês S em an a do mês
D ia Total
passado e o dia da semana em que as fez como se 1.a 2 .a 3.a 4 .a
mostra na tabela ao lado. 2.a-feira 6 4 4 0 14
118.1. Quantas chamadas fez no sábado da 3.a-feira 6 5 5 2 18
primeira semana do mês? 4.a-feira 8 7 6 2 23
118.2. Calcule a percentagem de chamadas que 5.a-feira 10 9 6 3 28
efetuou ao domingo.
6.a-feira 14 12 12 1 39
Apresente a resposta com aproximação às
décimas. Sábado 10 13 11 14 48
E xercício 119
A falta de bases dos alunos é uma das causas apontadas para o insucesso escolar.
Admita que numa escola foi feito um inquérito aos professores de três disciplinas, Português, MACS e Fi
losofia, sobre o que pensavam acerca das bases dos alunos que todos os anos recebiam nas suas turmas.
Os resultados foram os seguintes:
Bom 2 2 5 9
Suficiente 5 4 4 13
Insuficiente 15 16 2 33
Total 22 22 11 55
onde X representa a disciplina que o professor leciona e Y , o nível dos alunos no que respeita a bases
necessárias ao sucesso, na opinião dos professores.
M M A CS10 © Porto Editora
MMACS10-17 257
2 Estatística
X
P ortuguês MACS Filosofia T otal
Y
Bom 2 2 5 9
Suficiente 5 4 4 13
Insuficiente 15 16 2 33
Total 22 22 11 55
Partindo desta tabela, pode-se construir uma outra, dividindo o valor de cada
célula pelo total da coluna correspondente.
X
P ortuguês MACS Filosofia T otal
Y
Bom 0,0909 0,0909 0,4546 0,1636
Desta form a obtém -se uma tabela onde a disciplina condiciona o nível.
Assim, por exemplo, lendo a tabela, pode dizer-se que 18,18% dos professores
de MACS pensam que os alunos das suas tu rm as têm bases suficientes para o
sucesso.
Construa um diagrama correspondente à tabela acima apresentada, em que a variável que está a condicio
nar é a variável X .
R esolução
100%
□ Insuficiente
75%
□ Suficiente
□ Bom
50%
25%
258
2 .7 . Dados bivariados
E xercício 120
Uma investigadora em educação matemática implementou
um novo método de avaliação de alunos com insucesso.
Foi feita uma experiência com 50 alunos do 12.° ano, sele
cionados aleatoriamente, para serem avaliados pelo novo
método, e outros 50 foram também selecionados aleatoria
mente, para formarem o grupo de controlo.
No final, os resultados foram avaliados pelas classificações
obtidas no exame do 12.° ano.
No gráfico ao lado apresentam-se os resultados relativos às
classificações positivas (10 valores ou mais) e negativas
(9 valores ou menos).
120.1. A partir do gráfico estime a percentagem de positivas para cada um dos grupos.
120.2. Calcule as verdadeiras percentagens sabendo que do grupo de controlo 6 alunos tiveram
positiva enquanto no grupo experimental 23 alunos tiveram positiva no exame.
120.3. Comente os resultados obtidos pelo novo método de avaliação introduzido.
E xercício 121
Uma editora tem dois departamentos: o departamento de marketing e o departamento editorial.
Apresentam-se, a seguir, duas tabelas referentes à admissão de pessoal que decorreu no ano passado.
As tabelas de candidatos a trabalhar nesses departamentos estão discriminadas por sexo, departamento e
decisão de admissão.
D e p a rta m e n to de m arketing D e p a rta m e n to e d ito ria l
M u lh ere s 7 1 M u lh e re s 13 12
H om ens 40 10 H om ens 13 20
A d m itid o N ão a d m itid o
M u lh e re s 20 13
H om ens 53 30
FP18
(Adaptado de Moore, 1993)
259
2 Estatística
C oeficien te de co rrelação
LinRagM x n j t . l Copy V ar Hat R t g E q n f ]
260
2 .7 . Dados bivariados
Atividades complementares
125.2. Pode-se concluir que existe uma relação
122 Construa um diagrama de dispersão para o con
entre a potência de um carro e a velocidade
junto de dados seguintes.
máxima?
Xi 5 8 9 5 9 12 10 125.3. À medida que a potência aumenta, a velo
5 9 8 5 11 11 10 cidade aumenta ou diminui?
yi
y y
0 10 x 0 10 x
Gráfico C
y
10
0 x 0 x
5 •
Gráfico C Gráfico D
y y
•
•••
••• 0 5 10 x
261
2 Estatística
Atividades complementares
O gestor de um website dedicado ao xadrez deci 132 Para cada uma das seguintes tabelas, represente
diu estudar a evolução do número de jogadores, o diagrama de dispersão, determine o coefi
desde o lançamento do website até à sexagésima ciente de correlação linear e descreva a relação
semana, pelo que foi registando o número de jo existente entre as variáveis.
gadores de cinco em cinco semanas, tendo-se 132.1.
obtido a tabela seguinte.
Peso do p a i (kg) 66 64 67 68 71 70
Tem po N.° de jogadores
Peso do filh o m ais
(em sem anas ), x (em m ilh a re s ), y 2 2,5 3 3,5 4 4,5
velh o ao nascer (kg)
5 20
10 46
Id a d e Tensão a rte ria l
15 58
(anos) (cm Hg)
20 82
25 110 56 14,7
30 128 42 12,5
35 136 36 11,8
40 163 68 16,2
45 170 60 15,5
50 194 55 15,2
55 210 12 10,0
60 245 61 15,2
262
2 .7 . Dados bivariados
Atividades complementares
133.1. Represente os dados através de um dia Com base na reta de regressão traçada, faça uma
grama de dispersão. previsão para o peso que o bebé terá aos 11 meses.
133.2. Calcule x e y .
Na tabela seguinte indicam-se, em milhares de
133.3. Determine, usando a calculadora, uma euros, os gastos em publicidade e os resultados
equação da reta de regressão e represente das vendas de uma empresa durante os últimos
-a no diagrama de dispersão. seis anos.
133.4. Faça uma previsão da altura do pai com um Gastos em publicidade Vendas
filho de 180 cm de altura. (milhares de euros) (milhares de euros)
1,0 15
Pretendendo-se avaliar a influência sobre a du 1,5 22
reza de um aço da respetiva percentagem de ní 1,7 20
quel, conduziu-se uma experiência de que 2,0 28
resultaram os dados da tabela seguinte. 2,3 26
2,5 35
x (dureza) y (% de níquel)
36 2,5 136.1. Represente os dados através de um dia
41 2,7 grama de dispersão e sobre este faça um
42 2,8 esboço da reta de regressão.
43 2,9 136.2. Por observação da reta de regressão, deter
44 3,0 mine um valor aproximado dos gastos em
45 3,2 publicidade correspondente a 30 000 € de
47 3,3 resultado das vendas.
50 3,5
136.3. Observando o diagrama de dispersão, re
134.1. Calcule as médias x e y . fira-se ao sinal e à intensidade da correla
ção. Que conclusão se pode tirar?
134.2. Construa o diagrama de dispersão e esboce
a reta de regressão, fazendo-a passar pelo 136.4. Use a calculadora gráfica para obter o coefi
ponto de coordenadas (x , y ) , depois de ciente de correlação r e comente o seu valor.
ter determinado uma equação dessa reta
usando a calculadora. Utilizando a calculadora, encontre o coeficiente
de correlação linear dos seguintes pares de valo
res, que representam as classificações de seis
A reta de regressão, que se traçou no gráfico se
alunos em Matemática A e Física.
M M A CS10 © Porto Editora
263
2 Estatística
Avaliação global
Estudante A B C D E F G H
M ACS 80 72 59 48 30 35 24 20
Filosofia 61 74 49 52 32 30 20 10
1.1. Determine a média x para a disciplina de MACS e a média y para a disciplina de Filosofia.
1.4. Com a ajuda da calculadora gráfica, obtenha a equação da reta de regressão e desenhe a reta
no gráfico já desenhado.
H o ra do d ia 0 2 4 6 10 12 14 16
A ltu ra de água
10,0 9,5 9,0 8,0 6,0 4,0 3,5 3,0
(m )
2.2. Use a calculadora para determinar o coeficiente de correlação e a equação da reta de regressão.
2.4. Indique um valor aproximado da altura da água no depósito às cinco horas da manhã.
3 A produção de tecidos, em quilómetros quadrados, de uma fábrica têxtil entre 2005 e 2014 foi a
seguinte.
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
3.1. Use a calculadora gráfica para obter uma equação da reta de regressão.
3.3. Mantendo-se o mesmo ritmo de crescimento, em que ano se irão produzir 33 km2 de tecido?
264
2 .7 . Dados bivariados
Avaliação global
Na tabela seguinte encontram-se dados relativos ao número de horas de estudo de alguns alunos
de uma turma e a respetiva classificação numa ficha de avaliação de MACS.
Agregado familiar A B C D E F G H I J
Rendimento
850 1800 1250 1200 1500 2500 1900 1550 2000 1100
mensal, € (x)
Despesas com
20 30 30 50 50 150 100 30 60 65
tecnologia, € (y)
5.2. Faça uma estimativa do valor das despesas mensais com tecnologia de um agregado familiar
com um rendimento mensal de 1800 euros.
Apresente o resultado, em euros, com arredondamento às unidades.
M M A CS10 P Porto Editora
265
2 Estatística
1.5. Das duas balanças, qual é a que considera mais fiável? Justifique a sua resposta.
Muito bom
25%
Suficiente
32%
Não responde
3%
Bom
2.1. Sabendo que 50 alunos responderam “Muito Bom’,' determine quantos alunos foram inqui
ridos.
2.2. O número de alunos que responderam “Bom” é igual ao triplo do número de alunos que res
ponderam “Insuficiente’!
Calcule a percentagem de alunos que responderam “Insuficiente”
266
Exercícios tipo exame
3.2. Determine a média dos verdadeiros pesos de cada uma das quatro laranjas.
3.3. Compare o desvio-padrão dos dados obtidos pela balança com o desvio-padrão dos verda
deiros p esos.
1 1 2 3 4 1 2 1 3 1 1 3 4 4 5
4.2. Determine a soma dos quadrados dos desvios entre os dados da amostra e a média.
N ú m e ro de folhas 17 18 19 20 21 22 23 24
N ú m e ro de plantas 3 22 44 42 22 10 6 1
b) a mediana;
c) o desvio-padrão;
d) a variância.
267
2 Estatística
B icicleta
7,5 8,7 9,2 9,8 10,9 11,1 12,2 12,8 13,5
P assadeira
8,7 13,2 13,8 14,7 15,5 16,2 16,2 17,8
12 7 44 16 22 12 11 5
9 32 20 62 18 29 35 17
23 21 8 41 36 15 49 17
45 7 19 37 65 6 18 44
0 1 2 3 4 5
Indique quatro amostras de dimensão 5 que possam ser representadas por cada um dos dia
gramas.
268
Exercícios tipo exame
Id ad e 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29
A ltu ra 74,9 76,2 77,0 78,4 78,1 79,3 79,9 81,7 80,9 81,3 82,1 86,5
9.1. Determine a média das idades e a média das alturas destas crianças.
9.2. Represente, num referencial cartesiano, a nuvem de pontos Pt (xt , y) e a reta t cuja equa
ção, com aproximação dos coeficientes às centésimas, é dada por y = 0,82x + 60,41 .
9.3. Verifique que o ponto Q(x , y) pertence à reta t , utilizando aproximações às décimas.
10 Numa zona agrícola com um determinado declive foi realizado um estudo acerca da influência da
taxa de fluxo de águas pluviais (em litros por segundo), na erosão dos solos, através da quantidade
de massa de solo transportado (em quilogramas). Assim, foram feitas cinco medições das quais
resultaram os dados da tabela seguinte.
10.1 . Qual deve ser a variável que deve colocar no eixo horizontal?
10.2. Utilize uma calculadora gráfica para resolver as questões seguintes.
a) Considerando a taxa de fluxo no eixo horizontal, represente a respetiva nuvem de pontos
num referencial ortogonal.
b) Determine, com aproximação às milésimas, a média dos valores de cada uma das amos
tras representadas.
c) Determine um modelo de regressão linear, de equação y = ax + b , que se ajuste à nuvem
de pontos que obteve em 10.2. a). Considere a e b com duas casas decimais.1
11 Nos gráficos estão representadas três nuvens de pontos. Faça corresponder a cada gráfico um dos
coeficientes de correlação indicados:
r1 = - 0,25 , r 2= 0,76 e r3= - 0,84
Gráfico 1 Gráfico 2 Gráfico 3
M M A CS10 © Porto Editora
0 2 4 6 8 0 2 4 6 8 0 2 4 6 8
Justifique a sua resposta.
269
Estatística
T e m p e ra tu ra (°C) 16,1 12,4 10,3 8,9 10,1 12,8 13,2 15,9 16,4
V o lu m e de gás (m 3) 0,01 0,10 0,24 0,26 0,19 0,09 0,05 0,03 0,01
12.1 . Qual deve ser a variável que deve colocar no eixo horizontal?
12.2. Utilize uma calculadora gráfica para responder às seguintes questões.
a) Represente os dados num referencial ortogonal e diga se é razoável a existência de uma
relação linear entre estas duas variáveis.
b) Determine a média dos valores de cada uma das amostras representadas.
Apresente os resultados com arredondamento às décimas.
c) Determine um modelo de regressão linear, de equação y = a x + b , que se ajuste à nuvem
de pontos que obteve em 12.2. a). Escreva a e b com duas casas decimais.
d) Utilizando a equação obtida em 12.2. c), determine qual é o consumo esperado para um
mês em que a temperatura média seja de 7 °C .
13.5. Quantas crianças deste estudo têm peso inferior ou igual ao percentil 75 ?
13.6. Qual é a criança com peso mais elevado do conjunto das que têm os pesos 20% mais baixos?
13.7. Compare os valores obtidos com os valores ideais estabelecidos pela Organização Mundial
de Saúde, em 2006, e indicados na tabela seguinte.
Peso (kg) 8,0 9,2 9,4 9,8 10,1 11,3 12,7 14,0 16,0
270
Exercícios tipo exame
14.6. De modo geral, as frequências cardíacas das mulheres são mais elevadas do que as dos homens.
Em qual dos grupos a percentagem de mulheres seria provavelmente superior à percentagem
de homens?
15 Uma cozinheira pesou 10 pacotes de manteiga e verificou que a média dos respetivos pesos era de
500 g , com variação entre cada pesagem, indicando um desvio-padrão de 25 g . Ela repetiu a expe
riência com embalagens de arroz e verificou que a média dos pesos das embalagens de arroz era
5000 g , com variação de peso entre os pacotes representado pelo desvio-padrão de 100 g .
M a n te ig a A rro z
média = 500 média = 5000
desvio-padrão = 25 desvio-padrão = 100
Qual dos produtos apresentou uma maior percentagem de variação nos pesos?
Justifique a sua resposta.16
16 Foi feita uma pesquisa em relação à altura de alunos de uma turma. O resultado foi o seguinte:
dois alunos medem 156 cm , cinco alunos 162 cm , oito alunos 168 cm , seis alunos 174 cm e
quatro alunos 180 cm .
16.1. Construa uma tabela de frequências absolutas e relativas, simples e acumuladas.
M M A CS10 © Porto Editora
16.2. Determine:
a) a média das alturas dos alunos;
b) os desvios-padrão das alturas dos alunos, com aproximação às centésimas.
271
3. MODELOS FINANCEIROS
Um olhar sobre a História
Material
•Papel, lápis eborracha
•Calculadora
•Computador
■n Modelos financeiros
Atividade inicial 1
r . . .
: |1 O preço dos combustíveis vai sofrer um novo aumento no dia 1 do próximo mês.
2 A Maria decidiu analisar a fatura das compras que a sua mãe fez
H ip e rm ercad o s B e s tp ric e
no hipermercado Bestprice. F a tu ra S im p lific a d a
N IF : P T 1 2 3 4 5 6 7 8 9
2.1. Determine o preço de cada produto sem o valor do IVA.
Imp. Produto Preço
23% CREM E VEGETAL P / BARRA 2 ,9 9
2.2. Se não existisse a taxa do IVA, quanto teria poupado a
6% IO G U R T E A R O M A P A C K 4 1 ,9 9
mãe da Maria? 6% S A L M A O P O S T A - 0 ,4 1 6 x 9 ,9 9 4 ,1 6
23% C H AM PO 500 M L 3 ,4 9
TOTAL A PAGAR 1 7 ,2 8
N u m e r á r io 2 0 ,0 0
T ro c o 2 ,7 2
IVA INCLUÍDO
274
3 .1 . Impostos e inflação
1. Impostos
Neste capítulo vamos analisar os seguintes impostos: IVA(Imposto sobre o Valor
Acrescentado), IRS (Imposto sobre o Rendimento das pessoas Singulares), IUC
(Imposto Único de Circulação) e IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis).
O utros im postos
(em vigor em 2014)
275
■n Modelos financeiros
“A maioria parlamentar na Assembleia da República aprovou esta terça-feira o aumento do IVA na restauração,
entre muitos outros produtos, que deixa de estar sujeito a uma taxa de 13% , passando para 23% .”
Jorn al d e Notícias, 29 de novembro de 2011
Como é dono de um restaurante, o João decidiu logo alterar o preço das refeições diárias que serve à hora do
almoço. Sabendo que o preço de uma refeição era de 6 euros, responda às questões que se seguem.
Resolução
1.1. O preço com IVA de 13% incluído é de 6 euros, o que significa que 6 euros correspondem a 113% do
preço base da refeição.
6 euros --------------- 113%
x ----------------- 100%
Como o IVA passou para 23% , temos que calcular 23% de 5,31 € , ou seja, 0,23 x 5 ,3 1 « 1,22 € .
Assim, a refeição passará a custar 5,31 + 1,22 = 6,53 € .
E xercício 1
Numa superfície comercial do ramo alimentar, os preços marcados nos produtos não incluem o IVA.
Copie para o seu caderno e complete a tabela seguinte, onde estão os preços de três desses produtos, bem
como a respetiva taxa do IVA.
Leite 0,60 6%
Atividades
complementares
Pág.284
6 7
8 10
276
3.1. Impostos e inflação
IRS
O Im posto sobre o R endim ento das pessoas S in
g u la re s (IRS) é o imposto que tributa o valor
anual dos rendimentos e vigora em Portugal
desde 1989. O cálculo deste imposto de
pende de vários fatores como o rendimento
bruto, o local onde esses rendimentos
foram obtidos e as deduções específicas
de cada família.
Ao subtrairmos as deduções específicas ao
rendimento bruto determinamos o chamado
rendimento coletável, que é, por exemplo, di
vidido por dois no caso de um casal sem filhos,
sendo sobre esse valor que incidem as taxas de IRS.
Estas taxas, que já sofreram várias alterações ao longo dos anos, são organiza
das em tabelas de retenção na fonte, como a apresentada a seguir, e publicadas
* Observação no Diário da República.*3
O IRS é definido de forma a
que sejam aplicadas taxas Taxas de IRS para 2014
de imposto mais altas às
Continente Madeira Açores
famílias com rendimentos
mais elevados. Rendimento coletável Taxa Parcela Taxa Parcela Taxa Parcela
Exemplos de deduções: (em euros) (%) a abater (%) a abater (%) a abater
despesas de saúde e de Até 7000 14,50 - 14,50 - 11,60 -
educação, seguros de vida,
De mais de 7000 a 20 000 28,50 980 28,50 980 22,80 784
aluguer de habitação,
planos de poupança De mais de 20 000 a 40 000 37,00 2680 37,00 2680 29,60 2144
reforma (PPR), etc. De mais de 40 000 a 80 000 45,00 5880 45,00 5880 36,00 4704
Resolução
2.1. Como se trata de um casal sem filhos: 53 850 : 2 = 26 925 euros. Consultando a tabela, vemos que a este
valor corresponde uma taxa de 37% .
2.2. Taxa: 37% (parcela a abater: 2680 euros) 26 925 x 0,37 - 2680 = 7 282,25 euros
3 3 3
(Rendimentocoletávelx taxa- parcelaa abater)
Como se trata de duas pessoas, o valor a pagar é: 7282,25 x 2 = 14 564,50 € .
E xercício 2 ™ _
At dades
complementares
g Determine o valor de IRS a pagar por uma pessoa solteira, a residir nos Açores, com um rendimento Pás-285/286
coletável de 12 500 euros. Considere que não existem deduções a efetuar.
277
■n Modelos financeiros
Resolução
112,89 + 86,55 = 199,44 euros (taxa de cilindrada + taxa de emissões CO2)
Como o automóvel é de 2009, o coeficiente a aplicar é 1,10 . Assim, 1,10 x 199,44 = 219,38 euros (valor do IUC).
Ligeiro c/ 5 portas
O Luís pretende comprar um automóvel usado. Combustível: Gasolina
Ao passar num stand viu o anúncio reproduzido ao lado. Cilindrada: 1600 cm3 Atividades
complementares
Ano: 2013
Caso o Luís decida comprar o automóvel, quanto pagará de Imposto Único Km: 80 000 Pág. 284
278
3 .1 . Impostos e inflação
279
■n Modelos financeiros
O Sr. José é proprietário de u m apartam ento situado no concelho de Torres Vedras, com valor patrim o nial
tributário de 75 000 euros.
D eterm in e o valor do IM I que o Sr. José teve de pagar em 2014.
Resolução
D e acordo com a tabela relativa ao IM I, apresentada atrás, no m u n icípio de Torres Vedras a taxa a aplicar foi
de 0,40% .
0,40
0,40% X 75 000 = X 75 000 = 0,0040 X 75 000 = 300
100
E xercício 4
A D. Joana é proprietária de um a casa n u m dos concelhos que constam da tabela apresentada atrás. Em
2014, pagou 360 euros de IM I.
Caderno
de Fichas
280
3 .1 . Impostos e inflação
2. Inflação
M
A deflação é muitas vezes definida como sendo o oposto da inflação, isto é, como
uma situação em que o nível geral de preços desce durante um período prolon
gado.
Quando não existe inflação, nem deflação, pode dizer-se que existe estabilidade
;
de preços, se, em média, os preços não subirem nem descerem e permanecerem
estáveis ao longo do tempo. Se, por exemplo, com 100 euros se compra o mesmo
cabaz de bens que há um ou dois anos, então pode dizer-se que existe uma situa
-
ção de estabilidade de preços absoluta"
Fonte: páginada Internet do Banco Central Europeu
* Observação
Ainflação dos preços no Para determinar o valor da inflação utiliza-se o denominado Índice de Preços no
consumidor nos países da Consum idor (IPC). Os índices de preços no consumidor - utilizados para verificar
União Europeia é calculada a estabilidade dos preços em geral - são compilados uma vez por mês recor
todos os meses pelo
Eurostat. O Índice rendo ao que se designa por cabaz de artigos. Este cabaz contém uma ampla
Harmonizado de Preços no variedade de produtos ou serviços habitualmente consumidos por uma família
Consumidor (IHPC) representativa, tais como, produtos alimentares, gasolina, jornais, vestuário,
compreende, em média,
eletrodomésticos, arrendamento, cabeleireiro, etc.
cerca de 700 bens e
serviços, refletindo a O preço total do cabaz de artigos, como uma medida do nível geral de preços, é
despesa média das famílias
depois verificado periodicamente para ver quanto é que os preços estão a subir
da Zona Euro.
ou a descer.
Em Portugal, o IPC é
calculado mensalmente No nosso estudo, vamos analisar apenas o caso do cálculo do IPC anual onde se
pelo Instituto Nacional de
Estatística (INE). considera sempre um determinado ano-base (ano em relação ao qual se vai efe
tuar a comparação). Também em relação à taxa de inflação, vamos abordar ape
nas a que se refere a comparações anuais.
281
■n Modelos financeiros
Resolução
Determinação do 875
IPC (X) = — X 100 « 102,9
IPC do ano X w 850
Determinação do 891
IPC (Y) = 8 9 1 X 100 « 104,8
IPC do ano Y 850
Taxa de inflação no IPC (X) - IPC (base) 102,9 - 100
período compreendido - - X 100 = X 100 = 2,9%
IPC (base) 100
entre o ano X e o ano-base
Taxa de inflação no IPC (Y) - IPC (X) 104,8 - 102,9
período compreendido ■ - X 100 = X 100 = 1,8%
IPC (X) 102,9
entre o ano X e o ano Y
E xercício 5
Complete a tabela seguinte, no seu caderno, referente à determinação dos IPC e taxas de inflação, em três anos
consecutivos, num determinado país. Os preços, em euros, apresentados referem-se a quantidades variáveis
de cada produto que constitui o cabaz. Se proceder a arredondamentos, conserve uma casa decimal.
282
3 .1 . Impostos e inflação
Síntese
IMPOSTOS
INFLAÇÃO
Ín d ic e de Preços n o C o n s u m id o r IP C n u m d e te rm in a d o ano A
(i p c )
. , preço do cabaz no ano A
IPC (A) = F v x 100
preço do cabaz no ano-base
Pág. 281
IPC (X)
Pág. 281
283
■n Modelos financeiros
Atividades complementares
A Susana está de férias nos Açores e comprou Cilindrada: 1905 cm3 Mês: Dezembro
umas lembranças para oferecer aos seus fami
liares. No total gastou 120 euros. Preço* : 12 500 euros (ou em prestações mensais
de 280 euros durante 48 meses)
Na Região Autónoma dos Açores, a taxa do IVA
* com IVA incluído.
para produtos como os que a Susana comprou é
de 18% (taxa normal).
9.1. Qual será o valor anual do IUC deste auto
Calcule quanto gastaria a Susana caso a taxa de
móvel? Consulte as tabelas do IUC na pá
IVA fosse igual à de Portugal continental (23%).
gina 278.
8 Analise a seguinte fatura de compras efetuadas 9.2. Caso decida comprar a pronto, quanto pa
numa farmácia. gará de IVA?
Nome:
10 Em 2011, a taxa normal do IVA subiu de 21%
Produto
PVP PRef Qt Corap Liquido IVA para 23% , enquanto que a taxa sobre os produ
tos de primeira necessidade se manteve nos 6% .
Pre B utlx Locao Insectos 25X 100 Ml
10,50 0 ,0 0 1 0 ,0 0 10,50 23X
Paracetamol Generis MG, 1000 mg x 18 co
1,80 1,49 1 0 ,0 0 1,80 6X
Ibuprofeno A lte r MG, 600 mg x 20 comp r
2 ,43 2,01 1 0 ,0 0 2 ,4 3 6X
A erius, 5 mg x 20 comp orodlsp
5 ,00 5 ,1 9 1 0 ,0 0 5 ,0 0 6X
P iz Buln A lle rg y Spray Spf50+ 200 Ml
19,35 0 ,0 0 1 0 ,0 0 19,35 23*
T o ta l(E u ro s ): -----------
T o tais de IV A :____________________________
Taxa V alor V alo r IVA Liquido
6% _____ _____
23X 24,27 5 ,5 8 ______
284
3 .1 . Impostos e inflação
Atividades complementares
O Sr. Silva é mediador imobiliário. Quando vende 13 Analise o excerto da notícia publicada no Diário
um imóvel recebe sempre 8% do valor da tran de Notícias de 16 de outubro de 2012:
sação sem IVA. “Segundo o Jornal de Negócios, quem apostar
Na semana passada intermediou a transação de em jogos sociais explorados pela Santa Casa
um imóvel em Arganil. O valor da transação foi da Misericórdia e ganhar, vai ficar à cabeça
de 85 000 euros.
sem 20% do prémio, sempre que ele exceda
11.1. Quanto recebeu o Sr. Silva? os cinco mil euros. Estão em causa os jogos
sociais do Estado como o euromilhões, lota
11.2. Supondo que o valor patrimonial tributário
ria nacional, lotaria instantânea, totobola, to-
do imóvel é de 85 000 euros, determine
quanto irá pagar de IMI o novo proprietá togolo, totoloto e ojoker, que são geridos pela
rio. Consulte a tabela com as taxas de IMI Santa Casa e que, até agora, estavam isentos
na página 279. de tributação, pelo menos no que aos pré
mios dizia respeito - pagava-se imposto, sim,
mas apenas pela aposta em si e nem se dava
por ele, porque já estava incluído no preço.”
Os recibos verdes eletrónicos entraram em vigor
a 1 de dezembro de 2010 e devem ser preenchi 13.1. Na semana passada, a Constança foi con
dos e emitidos obrigatoriamente no Portal das templada com o 1.° prémio no valor de
Finanças na Internet. No exemplo que se segue 12 milhões de euros.
está uma amostra de um recibo verde por preen Quanto vai receber efetivamente depois de
cher. deduzido o imposto?
De acordo com os dados do recibo abaixo apre 13.2. Se as regras mudassem e fosse cobrada a
sentado, determine a importância recebida por taxa de 20% apenas ao valor que excede
um serviço prestado de valor base 1280 euros. os 5000 euros, qual o valor do imposto
Considere que o imposto do selo é de 5 euros. num prémio de 6500 euros?
M M A CS10 © Porto Editora
285
■n Modelos financeiros
Atividades complementares
14.1. Qual a taxa de IRS a que está sujeito o ren m ai 101 102,1 103
dimento do casal? (Consulte as tabelas da
página 277). ju n 101,4 103,4 103,2
14.2. Quanto terão de pagar de IRS?
ju l 101,5 103,4 103,5
O Nuno leu num jornal que a inflação irá subir ago 102,3 103,8 104
1,5% no próximo ano.
set 102 103 104,1
Se os vencimentos acompanharem a subida da
inflação, quanto passará a ganhar o Nuno, sa out 101,8 102,8 104,3
bendo que aufere um salário de 750 euros?
nov 102 103,1 104,1
286
3 .1 . Impostos e inflação
Avaliação global
1 O Bruno comprou uns auscultadores sem fio. Com IVA incluído (23%), os auscul
tadores custaram 49,99 euros.
1.1. Quanto pagou de IVA?
1.2. Quanto custavam os auscultadores sem o valor correspondente ao IVA?
2 Um determinado país decidiu cobrar um imposto a todos os salários brutos acima de 1500 euros.
A lei estabelece que o imposto, com uma taxa de 8% , incide sobre o valor que excede o limite de
1500 euros.
A Joana tem um vencimento bruto mensal de 1650 euros. Quanto vai pagar de imposto?
3 Consultando as devidas tabelas (pág. 277), determine o valor de IRS a pagar por um casal, sem fi
lhos, a residir no Minho e com um rendimento coletável de 24 000 euros. Considere que não
existem deduções a efetuar.
6 Com base na tabela seguinte, determine o Índice de Preços no Consumidor (IPC) em 2030.
Considere que o ano base é o ano anterior, ou seja, 2029.
Preço / D P reço / D
C abaz
(2029) (2030)
Vestuário 400 550
Batatas 110 105
Arroz 150 165
Eletricidade 750 900
Água 350 350
Em 1990, o Índice de Preços no Consumidor (IPC) num determinado país foi de 101,6 .
M M A CS10 P Porto Editora
287
■n Modelos financeiros
Atividade inicial 2
r ..................................................................................
A Sandra recebeu dos pais, no dia do seu 16.° aniversário, 400 euros. Os pais da Sandra queriam incen
1
tivar a filha a poupar e então propuseram-lhe o seguinte: “Se nos deixares guardar o dinheiro que te
demos, a partir desta data e no final de cada mês damos-te sempre 8% de 400 euros.”
1.1. Quanto teria a Sandra ao fim de meio ano?
1.2. Quando fizer 18 anos, os pais da Sandra vão devolver-lhe os 400 euros. Supondo que não gas
tou o dinheiro que recebeu ao longo de dois anos, quanto terá no total?
O Sr. Tomás pediu, a um familiar, um empréstimo de 2000 euros. Ficou acordado que a taxa anual
seria de 5% .
2.1. Quanto devia o Sr. Tomás ao fim de um ano?
2.2. Ao fim de um ano, o Sr. Tomás não conseguiu pagar o valor do empréstimo nem o valor corres
pondente à taxa anual, tendo que prolongar o empréstimo por mais um ano, agora com uma
taxa de 10% . Quanto devia no final dos dois anos de empréstimo?
288
3 .2 . Aplicações financeiras
1. Juros
Vamos com eçar por clarificar alguns term os muito usados no mundo das finan
ças e da atividade bancária.
MMACS10-19 289
■n Modelos financeiros
E assim sucessivamente.
Cn = Cg + Cflin ou Cn = Cg ( 1 + in)
* A re te r Onde:
No nosso estudo vamos
utilizar preferencialmente
Cn : Capital acumulado ao fim de n períodos de capitalização
o modelo: C0 : Capital inicial
Cn = C0(1 + in )
i : Taxa de juro, na forma decimal, referente ao período de
capitalização
^ Observação
C5= 600 + 600 x 0,03 x 5 = 690 euros ou, alternativamente,
O produto C0x i x n
indica-nos o valor do juro.
C5= 600 (1 + 0,03 x 5) = 690 euros.
290
3 .2 . Aplicações financeiras
6.2. ao fim de 4 meses, com uma taxa de juro simples anual de 12% .
Resolução
Assim,
C10= 1200 (1 + 0,06 X 10) =
= 1920 euros (capital acumulado)
6 .2 . C n = C0 (1 + in )
4 1
C0 = 1200 ; i = 0,12 ; n = 1
Assim,
C1 = 1200 ^1 + 0,12 X 1b =
=1248 euros
E xercício 18
291
■n Modelos financeiros
7.1. Calcule o tempo de capitalização de um capital de 11 500 euros, sabendo que, a uma taxa anual de juro |
>
simples de 4% , rendeu 115 euros.
7.2. Determine o capital investido pelo António, sabendo que a uma taxa anual de juro simples de 10% , no
final de 9 meses, tinha no banco 1612,50 euros.
Resolução
Assim:
1612,50
C0= = 1500 euros
9
1 + 0,1 X —
12
Logo, o capital depositado foi de 1500 euros.
E xercício 19
19.1. A Joana depositou 10 000 euros a uma taxa de juro simples anual de 3,5% .
Ao fim de um determinado período de tempo recebeu 96 euros de juros.
Determine, em dias, o período de capitalização.
Em cálculos intermédios, se tiver de proceder a arredondamentos, conserve quatro casas decimais.
19.2. Um vizinho emprestou à D. Laura uma determinada quantia, acordando uma taxa de juro simples Atividades
complementares
anual de 20% . Pag. 306
Pág. 307
292
3 .2 . Aplicações financeiras
Qual foi a taxa de juro que o terceiro a entrar no negócio recebeu pelo capital?
Resolução
Cn= C0 (1 + in)
90
5000 euros = valor do carro = C0; i = 0,12 ; n =
365
Então,
Cn= valor do cheque =
90
= 5000 1 + 0,12 x — )« 5147,95 euros
365
Como o Sr. Gouveia vendeu o cheque 30 dias depois, ficavam a faltar 60 dias.
Desta forma, tem de se calcular a taxa que transforma 5020 em 5147,95 em 60 dias.
Então,
60 \ . . .. . 60 5147,95 . 60 5147,95
5147,95 = 5020 (1 + i x ) 1+ i x = ■ ix = - 1
365 365 5020 365 5020
5147,95 365
i= ( - 1) x
5020 60
Logo,
i ) 0,155 05 (5 c. d.)
E xercício 20
A Elvira decidiu abrir uma conta a prazo no seu banco mesmo sem saber quais as condições.
M M A CS10 © Porto Editora
293
■n Modelos financeiros
* Observação
Final do 3.° ano:
Sempre que arredondarmos
valores em euros vamos 600 x 1,032+ 600 x 1,032x 0,03 = 600 x 1,032 (1 + 0,03) =
conservar duas casas
decimais (arredondamento = 600 x 1,032x 1,03 = 600 x 1,033« 655,64 euros
aos cêntimos).
E assim sucessivamente.
Cn = Co (1 + i)"
Onde:
* A re te r
Ojuro pode facilmente ser
No exemplo anterior, ao fim do décimo ano, tem-se:
calculado fazendo:
Co ( 1 + tf 1- Co
C10= 600 x (1 + 0,03)10 = 806,35 euros
294
3 .2 . Aplicações financeiras
9.2. ao fim de sete anos e meio, com uma taxa de juro composto anual de 8 % .
Resolução
2433,31 —2000 = 433,31 euros (juro) (Repare que podíamos calcular o juro fazendo Q (1 +í)n- C0)
9.2. Cn= C0 (1 + í)
E xercício 21
21.1. 1 ano;
21.2. 5 anos;
Atividades
complementares
E xercício 22
295
■n Modelos financeiros
* Observação kn
— é a taxa de juro C = Co(1 + k
k
proporcional ao período k .
* Observação / .\2n
O
II
Cn= Co(ï + 4 )
o
296
3 .2 . Aplicações financeiras
No final dos cinco anos, quanto vão receber (capital + juros) caso os períodos de capitalização sejam:
10.1. anuais;
10.2. trimestrais;
10.3. diários.
Resolução
4X5
0,03
10.2. C5= 25 000 I 1 + : 29 029,60 euros (Repare que k =4 , pois umanotem 4 trimestres)
~4~
Se o período de capitalização é trimestral, recebem 29 029,60 euros.
365X5
0,03
10.3. C5= 25 000 I 1 + ; 29 045,68 euros (Repare que k =365 , pois umanotem 365 dias)
365
Se o período de capitalização é diário, recebem 29 045,68 euros.
E xercício 23
A Luísa pediu um empréstimo de 5000 euros, em RCC, e tenciona pagar o empréstimo daqui a três anos.
A taxa de juro anual é de 6% .
Quanto terá de pagar se os períodos de capitalização são contabilizados em:
23.1. anos?
23.2. quadrimestres?
Atividades
23.3. trimestres? complementares
Pág.307
38
23.4. dias?
E xercício 24
Atividades
Num regime de capitalização composto, a taxa de juro é de 3,5 % anual, com juros capitalizados semes complementares
M M A CS10 © Porto Editora
Pág.307
tralmente. 41
O capital acumulado obtido pela Inês, no final de 10 anos, foi de 12 230 € . Caderno
de Fichas
297
■n Modelos financeiros
Quando os diversos agentes económicos não dispõem dos fundos que necessi
tam, podem recorrer ao crédito bancário.
* Observação
Existem dois tipos de
clientes a quem os bancos Bancos:
concedem empréstimos: ■ Financiam a produção, concedendo crédito a empresas.
os particulares (também
designados por pessoas ■ Financiam a compra do produto final, concedendo crédito aos clientes das
singulares) e as empresas empresas.
(também designadas por
pessoas coletivas). Crédito bancário é um direito que o banco adquire, através de uma entrega ini
No nosso estudo vamos
cial em dinheiro (real ou potencial) a um cliente, de receber desse cliente, o valor
abordar apenas o caso dos
empréstimos a em dívida, em datas futuras, uma ou várias prestações em dinheiro cujo valor
particulares. total é igual ao da entrega inicial, acrescida do preço fixado para esse serviço.”
Fonte: página w eb daAssociação Portuguesade Bancos
* Observação
Os créditos à habitação Vamosanalisardoistiposdecréditobancário: ocréditoaoconsumoeocréditoà
podem ser contratados habitação.
com taxa de juro variável
ou com taxa de juro fixa.
Quando a taxa de juro é
Crédito ao consumo: é ocrédito concedido para consumo de bens ou forneci
fixa, a prestação mantém-se mentodeserviços. Por exemplo, ocréditoautomóvel, os cartões decréditoouo
constante durante o prazo crédito pessoal que é muitas vezes usado para a aquisição de móveis, férias,
estabelecido para esta taxa equipamentos informáticos ou eletrodomésticos. São cobrados juros desde a
no contrato.
data deutilizaçãoatéàdata dereembolsodovaloremquestão.
A taxa de juro variável
resulta da soma de duas
componentes: o indexante éocréditoconcedidopara efeitos relacionadoscomahabi
Crédito à habitação:
(taxa de juro de referência, tação. Estetipodecréditoabrangeos contratos decréditodestinadosà:
por exemplo, a Euribor) e o
spread (margem de lucro aquisiçãodehabitaçãooudeterreno para construção dehabitação;
do banco).
construçãoourealizaçãodeobras emhabitação.
298
3 .2 . Aplicações financeiras
O Sr. Santos decidiu comprar móveis para o quarto da sua filha. Para isso decidiu
fazer um crédito ao consumo no valor de 2000 € .
Acordou com o seu gestor de conta no banco Nova Era que o prazo de
pagamento seria de quatro anos, incluindo os juros anuais de 16% calculados
sobre o crédito inicial.
11.1. Qual vai ser a prestação mensal que o Sr. Santos terá de pagar ao banco?
11.2. Ao fim dos quatro anos, quanto pagou em juros (na totalidade)?
Resolução
11.1. Começamos por determinar o valor que o Sr. Santos pagaria mensalmente ao banco, caso o
empréstimo não estivesse sujeito a uma taxa de juro. Em quatro anos temos 4 x 12 = 48 meses, logo:
2000
» 41,67 euros (por mês)
48
Vamos agora calcular os juros a pagar. Como a taxa é de 16% ao ano, temos que a dividir pelos
12 meses para obtermos a taxa mensal. Assim, o Sr. Santos pagará de juros:
0,16
2000 x ----- » 26,67 euros (por mês)
12
No total, o Sr. Santos pagará ao banco 41,67 + 26,67 = 68,34 euros por mês pelo empréstimo.
E xercício 25
Determine qual a prestação mensal de um crédito concedido por um banco nos seguintes termos:
Atividades
5 Montante: 5000 euros complementares
299
■n Modelos financeiros
Resolução
Comecemos por determinar o valor que pagariam mensalmente ao banco, caso o empréstimo não estivesse
sujeito a uma taxa de juro.
80 000
) 222,22 euros
360
Vamos agora calcular os juros a pagar. Como a taxa é de 8% ao ano, temos que a dividir pelos 12 meses
para obtermos a taxa mensal.
No total, o casal pagará ao banco 222,22 + 533,33 = 755,55 euros, por mês, pelo empréstimo.
E xercício 26
O Gustavo vai ter mais um filho e precisa de uma casa maior. Acordou com o seu banco um crédito de
70 000 euros a 20 anos, com uma taxa de juro anual de 4,5% .
Ficou estabelecido que nos primeiros quatro anos só pagaria ao banco o valor dos juros, ou seja, ficaria
isento do pagamento mensal do valor proporcional ao montante de 70 000 euros.
26.1. Determine qual será a mensalidade a pagar ao banco nos primeiros quatro anos e depois do
Atividades
quarto ano. complementares
Pág.307
26.2. Calcule quanto pagou de juros, no total, durante o período de 20 anos. 44
300
3 .2 . Aplicações financeiras
Cartões bancários
Vamos agora efetuar uma abordagem superficial, mas útil, do tipo de cartões
* Observação mais comuns nos dias de hoje.
Os cartões são aceites nos
ATM(caixas automáticas)
das redes respetivas, isto é, Cartão de débito
as redes que têm acordo
com uma das marcas que O cartão de débito, frequentem ente designado por cartão multibanco, está asso
constam no cartão ciado a uma conta de depósito à ordem e perm ite levantar dinheiro, fazer paga
(Multibanco, Visa, Visa mentos e realizar transferências bancárias, entre outras operações.
Electron, Mastercard,
American Express, Maestro
ou outras).
Omesmo acontece nos
TPA(terminais de
pagamento automático),
onde os cartões são aceites
nos comerciantes que têm
contrato com a rede
internacional que consta
no cartão.
Cartão de crédito
* Observação O cartão de crédito tem associado um limite máximo de crédito (plafond) previa
A taxa de juro aplicada nos m ente estabelecido.
cartões de crédito é,
normalmente, bastante
elevada. Caso o cliente
demore muito tempo a
pagar o montante em
dívida, esta pode crescer
descontroladamente, de tal
forma que se atinge uma
situação incomportável.
301
■n Modelos financeiros
A Graça tem um cartão de crédito com uma modalidade de pagamento a 40% , ou seja, terá de pagar à
instituição de crédito (um banco, por exemplo) 40% do valor das suas compras. Entre as partes ficou
acordado que esse pagamento seria feito no dia 15 de cada mês e que a taxa de juro é de 20% ao ano.
No dia 2 de junho, a Graça comprou um tablet usando o cartão de crédito. Sabendo que o tablet custou
250 € , determine:
13.1. o valor debitado na conta da Graça (associada ao cartão de crédito) no dia 15 de junho;
13.2. o valor dos juros pago no mês seguinte (período de 30 dias), supondo que não fez mais nenhuma
compra nem liquidou qualquer parte da sua dívida.
Resolução
13.1. No dia 15 de junho, a Graça tem de pagar 40% do valor das suas compras, ou seja,
0,40 x 250 = 100 euros .
13.2. Como já foram liquidados 100 € da sua dívida, restam 150 € por pagar. Sobre este valor incide a taxa
de juro de 20% ao ano, aplicada por um período de 30 dias. Repare que, para determinar a taxa de
juro correspondente a 30 dias basta calcular:
E xercício 27
Determine:
27.2. o valor dos juros pago no dia 1 de fevereiro, supondo que não
efetuou mais nenhuma compra nem liquidou qualquer parte
da sua dívida.
302
3 .2 . Aplicações financeiras
U m agrupam ento de escolas com prou equipam ento inform ático no valor de 10 000 euros. Os alunos do
curso de Econom ia calcularam a desvalorização dos equipam entos da seguinte form a:
■ 30 % no quarto ano.
Construa um a tabela que descreva a desvalorização dos equipam entos ao longo dos quatro anos, tendo em
conta os seguintes aspetos: valor no início do ano, desvalorização ao longo do ano, valor no final do ano e a
percentagem de desvalorização em relação ao valor inicial.
R esolução
E xercício 28
Construa u m quadro que descreva o valor da m áquina tendo em conta os seguintes aspetos:
Atividades
A no no in íc io ao longo d esvalorização re la tiv a m e n te complementares
303
■n Modelos financeiros
Uma empresa decidiu comprar uma moradia num resort que ainda se encontra na fase inicial de construção.
O departamento financeiro da empresa calculou a valorização da moradia da seguinte forma:
■ 10% no 1.° ano após o início das obras do resort;
■ 15% no 2.° ano após o início das obras do resort;
■ 30% no 3.° ano após o início das obras do resort.
Construa um quadro que descreva a valorização do investimento tendo por base os seguintes aspetos: valor
no início do ano, valorização ao longo do ano, valor no final do ano e a percentagem de valorização em
relação ao valor da compra.
Resolução
E xercício 29
304
3 .2 . Aplicações financeiras
Síntese
JUROS
Juro O ju ro é dado pelo montante pago pelo dinheiro que se pede emprestado
Pág. 289
ou pelo montante que se recebe, quando se faz uma aplicação financeira.
Juro sim ples Chama-se ju ro sim ples quando o valor do juro não é capitalizado, ou seja,
(R egim e de quando o juro não rende juros nos vencimentos da aplicação.
C ap italizaç ã o
RCS
S im ples - RCS)
Cn= C0+ C0 in ou Cn= C0(1 + in)
Cn : capital acumulado ao fim de n períodos de capitalização
C0 : capital inicial
i : taxa de juro, na forma decimal, referente ao período de capitalização
n : número de períodos de capitalização
Pág. 290
Juro com posto Chama-se ju ro com posto quando o valor do juro é capitalizado no investi
(R egim e de mento, ou seja, quando os juros passam a render juros no período seguinte.
C a p ita liza ç ã o
RCC
C om posto - RCC)
Cn= C0 (1 + l f
Cn : capital acumulado ao fim de n períodos de capitalização
C0 : capital inicial
i : taxa de juro, na forma decimal, referente ao período de capitalização
n : número de períodos de capitalização
Pág. 294
CRÉDITOS
MMACS10-20 305
■n Modelos financeiros
Atividades complementares
306
3 .2 . Aplicações financeiras
Atividades complementares
Calcule em quanto se transform a u m capital de Foi recolhida inform ação sobre as condições
15 000 € à taxa anual de 16% , em regim e de praticadas n u m depósito a prazo em três b a n
juro composto, durante quatro anos e meio, se o cos, designados por A , B e C .
período de capitalização é:
Banco A : pratica um a taxa anual de 4 %
38.1. mensal; 38.2. trim estral.
Banco B : pratica um a taxa semestral de 2%
Sabendo que a taxa de juro é de 6 % ao ano, em tivo em cada ano constam da tabela seguinte.
307
■n Modelos financeiros
Atividades complementares
308
3 .2 . Aplicações financeiras
Avaliação global
2 A Mariana fez um depósito a prazo de 7600 € , renovável anualmente, tendo sido renovado por
seis vezes. A taxa de juro acordada com o seu banco foi de 6,5% ao ano.
Calcule o valor total de juros recebidos pela Mariana ao fim dos sete anos, se ela optar por um re
gime de:
2.1. juros simples; 2.2. juros compostos.
309
■n Modelos financeiros
3.3. Tarifários
Atividade inicial 3
r ...............................................
1 A Beatriz pretende inscrever-se num giná
TOPFITS
sio. Para poder tomar a melhor decisão no Taxa de inscrição + seguro: 40 €
que diz respeito à mensalidade que terá de Mensalidade: 38,40 €
Valor devolvido ao fim de 1 ano.
pagar, recolheu informações acerca dos pre
çários e tipos de contrato de vários ginásios. GYMPOW
Preço por semana: 9,20 €
1.1. Considere que a Beatriz opta pelo giná Taxa de inscrição + seguro: 35 €
Oferta da 1.a semana. Nota: Alguns contratos têm uma
sio TOPFITS. duração mínima (período de
a) Quanto irá pagar, na totalidade, ao fim de um ano e meio? fidelização) e obrigam o cliente a
pagar uma indemnização se decidir
b) Caso desista ao fim de 11 meses, quanto irá pagar na totalidade? cancelá-los antecipadamente.
1.3. Se a Beatriz desistir ao fim de meio ano, a alternativa de 1.2. continua a ser a melhor?
1.4. Se ambos os ginásios tiverem fidelização contratual de dois anos, qual é a melhor opção?
2 O Vasco procura um apartamento para arrendar. Para além do valor da renda mensal, ponderou a
quantia a despender para o condomínio. O prédio com o apartamento pretendido apresenta as seguin
tes despesas:
Manutenção do elevador: 40 € (por trimestre) ■ Limpeza dos espaços comuns: 20 € (por mês)
Outras despesas (lâmpadas, caixas do correio, consertos diversos, etc.): 60 € (por ano)
Sabendo que a renda é de 350 € , quanto gastará, em média, por mês?
310
3 .3 . Tarifários
Tarifários
Quando pretendemos aderir a um tarifário, seja de comunica
ções eletrónicas, eletricidade, gás, água, ginásio, trans
portes, seguros de saúde ou viagens, deparamo-nos
com muitas questões e dúvidas quanto à melhor
opção a tomar de acordo com as nossas necessida
des reais.
311
■n Modelos financeiros
Resolução
Tendo em conta os valores que constam nas tabelas e o estudo efetuado pela Lurdes temos:
E xercício 50
Pág.316
Determine qual dos tarifários deverá escolher o Henrique, se quiser enviar 30 SMS e fazer: 53
10 chamadas de 6 min cada, para a rede TOUSSIM; Pág.318
63
3 chamadas de 2 min cada, para outras redes.
312
3 .3 . Tarifários
Resolução
Acrescentando o valor do IVA temos: 7,1328 + 7,1328 x 0,23 = 8,773 344 , ou seja, aproxim adam ente
8,77 € p or mês.
17.2. No caso de o Filipe e a Cátia terem u m terceiro filho, a fam ília passa a ter cinco elementos,
correspondendo assim a u m escalão diferente (preço p or m 3 : 0,5714 € ) .
E xercício 51
U m a empresa que com ercializa serviços ener
géticos publicita u m a das suas tarifas de ele
tricidade da form a apresentada ao lado.
51.2. Para angariar novos clientes, a empresa promove u m desconto m ensal de 5 % no prim eiro ano do
Atividades
contrato. complementares
Quanto pagará, no total, ao fim do prim eiro ano de contrato, u m novo cliente que contratou um a Pág.317
potência de 10,35 kVA e consumiu, em média, por mês 30 kW h ? 60
313
■n Modelos financeiros
A Lília quer passar uma semana de férias em Londres no próximo verão. Após analisar várias propostas de
agências de viagem, decidiu optar por um dos pacotes que se segue.
Agência NoReturn B o ra L á
Voo Partida do Porto Partida de Lisboa
3 estrelas
3 estrelas
Hotel Pequeno-almoço incluído
Pensão completa*
Oferta: Entrada nos museus
Preço 450 € 475 €
’ pequeno-almoço, almoço
e jantar incluídos
Informações adicionais:
■ Preço médio de uma refeição em Londres: 11,85 libras (cerca de 15 € )
■ Entrada nos museus (total): 50 €
■ Viagem de comboio Porto-Lisboa: 60,50 € (ida e volta)
A Lília é de Vila Nova de Gaia e tem 750 euros para gastar. Se optar pela Agência BoraLá, terá de ir para
Lisboa de comboio. Qual será a melhor opção para ela?
Resolução
Agência NoReturn Agência B o ra L á
450 + 2 X 7 X 15 = 660 475 + 50 + 60,50 = 585,50
(preço do pacote + 14 refeições a 15 euros cada) (preço do pacote + entrada nos museus + viagem de comboio)
E xercício 52
No âmbito da disciplina de MACS, os alunos da Escola Secundária Tomás Noronha, em Nenhures, vão
visitar a Assembleia da República. Para encontrar a forma mais barata possível de fazer a visita de estudo,
os professores de MACS pediram orçamentos a empresas de autocarros, pousadas e cantinas na zona de
Lisboa. Apresentaram as duas hipóteses seguintes para os alunos escolherem:
Hipótese A Hipótese B
Na sua resposta deve apresentar o valor a pagar, por pessoa, em cada uma das hipóteses. FP23
314
3 .3 . Tarifários
Síntese
TARIFÁRIOS
■ Gás natural
■ Ginásios
■ Transportes
■ Pacotes de viagens
Pág. 311
D ica: No momento de escolher o melhor tarifário devemos observar e questionar todos os aspetos
associados ao contrato.
M M A CS10 © Porto Editora
315
■n Modelos financeiros
Atividades complementares
O diretor do Agrupamento de Escolas de Algu tebol “Os Lobitos" As condições são as seguintes:
res está a ponderar colocar painéis solares no ■ Mensalidade: 8 €
edifício principal da escola. ■ Taxa de inscrição: 25% do valor da mensalidade
Após consultar as faturas de energia (eletricidade ■ Seguro de acidentes pessoais: 10 €
e gás) relativas à primavera e ao inverno, concluiu ■ Equipamento: 24 €
que gasta mais 3500 € nos meses de inverno.
■ Ajudas de custo nas deslocações: 5 € (por mês)
54.1. Sabendo que nos meses de primavera gasta
cerca de 750 € em energia, determine, em
percentagem, quanto gasta a mais nos
meses de inverno. Apresente o resultado
aproximado às centésimas.
54.2. Se instalar os painéis solares, sabe que irá
reduzir o valor da fatura em 30% .
Considerando que a fatura anual é de O pai do Diogo vai optar por pagar logo o valor
16 000 € e que o custo com os painéis é de total referente a uma época.
30 000 € , determine ao fim de quantos Sabendo que a época futebolística tem 10 meses,
anos é que o investimento terá retorno. determine qual é esse valor.
316
3 .3 . Tarifários
Atividades complementares
T V LED F u ll H D
Preço: 659 €
57.1. Quanto poupará um cliente que pague a Se optar por outra seguradora pagará 165 € ,
TV a pronto? mas ao fim de três anos sem acidentes, será efe
tuado um desconto de 15% na anualidade.
57.2. Quanto pagaria a mais, em percentagem,
um cliente que optasse pela modalidade Supondo que a Elvira não terá acidentes durante
das prestações mensais? Apresente o resul três anos, a partir de que ano começará a com
tado com aproximação às décimas. pensar a mudança de seguradora?
57.3. Quando o anúncio refere que as prestações
são isentas de juros podemos considerar As tarifas da empresa Águas de Water são as apre
correta essa afirmação? sentadas a seguir.
Notas:
1. Os primeiros 5 m3 são sempre faturados de acordo
O PVP (Preço de Venda ao Público) do smart com o Escalão 1, sendo que o excesso já é cobrado
phone na loja é 199 € . Já o PVP online tem um segundo as tarifas dos escalões seguintes.
desconto de 10% . 2. Os preços já incluem a taxa do IVA.
Mensalidade do plano de comunicações móveis
M M A CS10 © Porto Editora
317
■n Modelos financeiros
Atividades complementares
O Pedro e a Sara são namorados e combinaram O Daniel tem amigos espalhados um pouco por
318
3 .3 . Tarifários
Avaliação global
2 O Tomás tem um telemóvel da rede Hello. Nesta rede existem apenas dois tarifários, o tarifário
Tudo ao Molho e o tarifário H abla Mucho, apresentados nas tabelas abaixo:
3 A Maria quer ir trabalhar para Londres, mas para isso precisa melhorar o seu inglês.
Decidiu inscrever-se num curso que terá a duração de seis
meses.
As condições são as que se seguem:
■ Mensalidade: 25 €
■ Taxa de inscrição: 40% do valor da mensalidade
M M A CS10 P Porto Editora
319
■n Modelos financeiros
T o ta l d e A b o n o « : 1 .5 /2 ,7 5 T o ta l d e D e s c o n to s :
T o ta l A R e c e b e r
2 O Sr. Ribeiro tinha alguns problemas no seu automóvel e deixou-o numa oficina para reparação.
Passadas três horas foi buscá-lo e pagou o valor solicitado.
Quando saiu da oficina, o Sr. Ribeiro decidiu apagar alguns campos da fatura para testar se o seu
filho, aluno de MACS, conseguia responder às questões que lhe ia colocar ao chegar a casa.
O Sr. Ribeiro colocou as duas questões seguintes ao seu filho.
2.1. “Quanto tempo demorou a reparação? Apresenta o resultado em horas e minutos.”
2.2. “Quanto paguei pela reparação do automóvel?”
320
Exercícios tipo exame
3 Para calcular o valor do IRS a pagar por u m a determ inada fam ília, n u m certo ano, é necessário
calcular o “rendim ento coletável” e a “coleta” relativos a essa fam ília. O “rendim ento coletável” é a
parte do rendim ento global auferido por u m contribuinte, durante u m ano, sujeita a imposto.
A “coleta” é o im posto a pagar, caso não haja deduções a fazer.
Os escalões de rendim ento coletáveis e as respetivas taxas, para os contribuintes residentes em
Portugal continental, em 2014, estão representados
R e n d im e n to Taxa P arcela
na tabela ao lado.
coletável (em euros) (% ) a ab ater
A seguir apresenta-se o procedimento simplificado
Até 7 000 14,50 -
para o cálculo do imposto a pagar por casais sem filhos
D e 7 000 a 20 000 28,50 980
e sem deduções a efetuar. Trata-se de u m exemplo em
que o rendimento global do casal é de 50 000 € (soma D e 20 000 a 40 000 37,00 2 680
dos rendimentos dos elementos do casal), ao qual D e 40 000 a 80 000 45,00 5 880
corresponde u m rendimento coletável de 25 000 € . M ais de 80 000 48,00 8 280
C álcu lo do re n d im e n to glo b al do casal:
■ C ontribuinte A (marido), com u m rendim ento total de 20 000 euros
■ C ontribuinte B (esposa), com u m rendim ento total de 30 000 euros
■ O rendim ento global deste casal é 50 000 euros.
C álcu lo do re n d im e n to coletável: 50 000 : 2 = 25 000 euros
C álcu lo da coleta do casal:
■ Consultar a tabela e verificar qual a taxa a aplicar (37% ) e a parcela a abater (2680 euros)
■ A plicar a taxa de im posto ao rendim ento coletável do casal: 25 000 x 0,37 = 9250 euros
■ Subtrair ao valor obtido a parcela a abater: 9250 - 2680 = 6570 euros
■ A coleta do casal obtém-se m ultiplicando o valor anterior por 2 , ou seja, 6570 x 2 = 13 140 euros
C álcu lo do IRS:
■ IRS = coleta - deduções = 13 140 - 0 = 13 140 euros.
Depois de ler o texto e o exemplo apresentados, responda às questões que se seguem (sempre
que for necessário proceder a arredondam entos, utilize duas casas decimais).
3.1. Em 2014, o rendim ento global de dois contribuintes casados, o Francisco e a M ariana, foi de
18 450 € , dado que os rendim entos do Francisco foram 10 000 € e os da M a ria n a 8450 € .
D eterm in e o correspondente valor de IRS que este casal pagou, relativo ao ano de 2014,
adm itindo que não houve quaisquer deduções a fazer à coleta e utilizando o procedim ento
sim plificado apresentado.
3.2. Em dezembro de 2014, o Bruno e a Joana verificaram que o rendim ento global do casal, nesse
ano, era de 12 000 € . Os rendimentos da Joana foram 10 000 € e os do Bruno 2000 € . Foi-lhes
proposto prestarem u m serviço, no final de dezembro, pelo qual receberiam a quantia de 2500 € .
O Bruno, após consultar a tabela das taxas de IRS, resolveu não aceitar o serviço, dizendo à Joana
que “não queria perder dinheiro, dado que passariam do escalão de 14,5% para o de 28,5% ” .
Escreva u m pequeno texto mostrando que o Bruno não tem razão. Apoie os seus argumentos
em cálculos do IRS, com e sem a prestação do referido serviço. Suponha que o casal não
M M A CS10 © Porto Editora
estava sujeito, naquele ano, a quaisquer deduções à coleta. U tilize o procedim ento
sim plificado anteriorm ente apresentado.
O texto deve in c lu ir o cálculo do IRS com a prestação do serviço, o cálculo do IRS sem a
prestação do serviço, a comparação dos rendim entos e um a conclusão.
MMACS10-21 321
■n Modelosfinanceiros
M oeda EURO
1o S e m e s tre : 0 ,9 0 % /0 ,6 4 8 %
2 o S e m e s tre : 1 ,4 0 % /1 ,0 0 8 %
3 o S e m e s tre : 1 ,9 0 % /1 ,3 6 8 %
4 o S e m e s tre : 2 ,4 0 % /1 ,7 2 8 %
5 o S e m e s tre : 2 ,9 0 % / 2 ,0 8 8 %
6 o S e m e s tre : 3 ,4 0 % / 2 ,4 4 8 %
T A N B M é d ia d e 2 ,1 5 % e T A N L M é d ia d e 1 ,5 4 8 % , p a ra o p ra zo to tal do D e p ó s ito (3 A n o s)
(1 ) T a x a A n u al N o m in a l Bruta
(2 ) T a x a A n u al N o m in a l L iquida c a lc u la d a com b a s e n a ta xa d e IR S d e 2 8 %
R e g im e F is c a l Im p o sto s o b re o R e n d im e n to
Juros su jeito s a IR S à ta x a e m vigor no m o m e n to e m q u e o c o rre r o seu v e n c im e n to ou fo re m
c redita dos.
R e s id e n te s
Juros su jeito s a re te n ç ã o na fo n te á ta x a d e 2 8 ,0 0 % (re s id e n te s no C o n tin e n te e na R e g iã o
A u tó n o m a d a M a d e ira ) e 2 2 ,4 0 % (re s id e n te s n a R e g iã o A u tó n o m a dos A ç o re s ), co m o p ç ã o
p e lo e n g lo b a m e n to .
A TANB (Taxa A nual N o m in a l Bruta) é a taxa de juro indicada pelas instituições bancárias,
resultante após o térm in o do depósito ou aplicação bancária. É u m a Taxa N om in al, porque pode
não levar em conta o período efetivo da aplicação. Trata-se de um a Taxa Bruta porque não está
livre de IRS cuja retenção é feita na fonte (pelo Banco).
A TA N L (Taxa A nu al N o m in a l Líquida) é o valor resultante após a dedução de IRS da TANB, ou
seja, o valor que irá receber após impostos.
N a resposta aos itens seguintes, quando for necessário proceder a arredondam entos, utilize duas
casas decimais. Apresente todos os cálculos e /o u esquemas que efetuar.
4.2. Ao fim de três anos, qual será o retorno global do seu investimento?
4.3. Caso não existisse o im posto sobre o rendim ento, quanto receberia de juros no final dos três
anos?
322
Exercícios tipo exame
O Ramiro investiu os 2500 euros em ações. N o prim eiro ano teve 25% de lucro; no segundo ano
obteve u m lucro de 225 euros; no ano seguinte perdeu 2 % do capital que detinha; no quarto
ano teve u m lucro de 3 0% e no ano seguinte u m lucro de 10% .
5.1. Com plete a tabela seguinte, no seu caderno, onde se poderá observar a situação do Ramiro
e o pagam ento das suas obrigações para com o amigo. Todos os valores estão em euros.
2.° 0 500
3.°
4.°
5.°
6 A Clara anda à procura de emprego e decidiu fazer um a pesquisa online de ofertas de emprego
com início em janeiro de 2017. Das opções apresentadas as que mais lhe cham aram a atenção
foram as seguintes.
O pção A: Contrato de trabalho com vencim ento de 500 € no prim eiro mês e, nos meses
seguintes, com u m aum ento de 10% por mês, apenas no prim eiro semestre. N o 7.° mês e nos
seguintes, o vencim ento é igual ao do 6.° mês;
Opção B: Contrato de trabalho com vencimento mensal, em euros, dado por Vn= 600 x 1,05n- 1 onde
Vn representa o vencimento no mês n (por exemplo, V5 representa o vencimento no mês 5 , ou seja,
maio). A partir do início do segundo semestre de contrato, o vencimento é constante e dado por V6 .
Indique, justificando, qual das duas situações é a mais vantajosa para a Clara, se o contrato tiver a
duração de dois anos.
N a sua resposta deve:
■ determ inar o valor do vencim ento no 6.° mês, em ambas as situações;
M M A CS10 © Porto Editora
■ determinar a soma total dos vencimentos a receber desde o 1.° até ao 6.° mês, em ambas as situações;
■ determ inar a soma total dos vencimentos a receber desde o 1.° mês do 1.° ano até ao últim o
mês do 2.° ano, em ambas as situações;
■ concluir qual das duas situações é a mais vantajosa.
323
Modelos financeiros
Operadora a o g M ensalidade
TV N et Telefone
Notas:
As condições comerciais apresentadas são válidas para adesões entre 2016-05-01 e 2016-06-30 e
são exclusivas para novos clientes TV, im plicando u m período m ín im o de perm anência de
24 meses no serviço.
Os preços indicados in cluem IVA à taxa legal de 23% .
Para ter acesso a todos os canais, conteúdos em A lta Definição ou 3D, VideoClube, canais
premium e aplicações interativas é necessário um a Box.
O aluguer da Box D VR Full H D é de 1 € /m ê s , durante 24 meses, para novas adesões.
Após o 24.° mês, aplica-se a m ensalidade de 5,50 € /m ê s .
O valor do aluguer da Box acresce à m ensalidade do serviço.
Operadora ü O g M ensalidade
TV N et Telefone
324
Exercícios tipo exame
8 A Nádia, aluna de MACS, ouviu a sua m ãe dizer que não percebe nada do que está na fatura de
eletricidade deste mês pois alguns valores aparecem rasurados. D ecid iu ajudar a sua m ãe e facil
m ente decifrou os valores em falta. Os valores apresentados não in cluem IVA.
Font«*d« Energia
■ **« *• * u n
■ OufaM N M r M il - 10.00*
Tipo de consumo IVA ■ C*rv*o 11 QOH
m Ou> m k m i i l e i t n c t M i U.OOK
Consumo já faturado 12 dez 12 a 21 dez 12 64 kWh x € 0,1393 € -8,92 23% m - u.ocm
Consumo normal medido 12 dez 12 a 26 dez 12 94 kWh x€ 0,1393 23% tm
mamam Itu c* it . 00 %
Potência Contratada (3,45 kVA) 22 dez 12 a 26 dez 12 5 dias x€ 0.1748 23% A m form ofOo aywc«i m .a in y m jf ao
IE Cons Eletricidade já liquidado 12 dez 12 a 21 dez 12 23% m a wrto Ot fo m n J t n u rgn to ano 20JI
Imp Especial Cons Eletricidade 12 dez 12 a 26 dez 12 94 kWh x € 0,001 23% IMuntflHnodad»
Cm M h
Valor: UOMM M4ut« M M é ê é»im r,eto a» 2012
No«nt*l 9776 kWh
9.1. D eterm in e qual o valor, em euros, de eletricidade paga ao final de u m ano em cada u m dos
modelos. Considere que o preço do kW h é de 0,1393 € (valor sem IVA).
9.2. Calcule qual o valor total da poupança, com o m odelo mais económico, considerando que
ambos os modelos teriam u m tem po m édio de vida de 15 anos.
325
Soluções
9 2 9 2 30 2
2.1. 2.2. 2.3. =
1 0 3 2 2 5 2 2 5 15
Pág. 20
3. 4 5 ,7 8 % 8.1. 1 2 3 6 7 ,5 0 €
4. 8 9 ,3 % 8.2. N ão , a p e rc e n ta g e m d a s u b id a d e 2 0 1 2 p a r a 2 0 1 3 fo i d e
5 0 % e d a s u b id a d e 2 0 1 3 p a r a 2 0 1 4 fo i d e 3 3 % .
5. O jo r n a lis t a n ã o fo i m u ito r ig o r o s o , s e r ia p r e fe r ív e l d iz e r
2 % o u 2 ,2 % . 8.3. 7 8
2
Pág. 22
3 1
1.1. a) b) 9.1. — o u 4 0 ,
10 9 5
1 7 9.2. 2 5 0 0 0 D
c) d)
4 0 100 9.3. O M a n u e l v ai re c e b e r 4 0 0 € e o A n tó n io v a i r e c e b e r 6 0 0 € .
8 3
1.2. a) P o r e x e m p lo , b) P o r e x e m p lo , 4 10. F ilip e : 9 0 0 0 0 0 D ; B ru n o : 1 8 0 0 0 0 0 D
35 1
11.
13
c) P o r e x e m p lo ,
2
50 12. 10
2.1. 6 m in
13.1. 10 13.2. 2 5
2.2. a) 12 b) 1 8 0 k m
14. 7 ,5 L
15. 1 5 L
Pág. 14 16. 7 5 0 g
3.1. a) 15 kg b) 0 ,1 4 4 L c) 3 k m
17. 6 0 k m
d) 12 3 0 0 D e) 6 2 5 D
3.2. 7 1 2 ,5 0 D
Pág. 23
18.1. 3 3 , 3 , 18.2. 4 5 ,
23. 9 7 ,7 5 D
Pág. 16
5.1. 1 0 0 , 5.2. 2 0 0 ,
24. 7 0 0 0 0 D
5.3. 7 5 , 5.4. 5 ,
25. S u p e r fíc ie c o m e r c ia l A
5.5. 4 ,
26. A p e sa r d e a p e rc e n ta g e m d e a u m e n to e d o c o rte d e
v e n c im e n to s e r ig u a l, o c o r t e d e 8 % in c id iu s o b re u m
5.6. a) 5 ,3 % (a p ro x im a d a m e n te )
m a io r m o n ta n te d o q u e o a u m e n to s a la r ia l, o q u e s e tr a d u z
b) 1 1 ,1 , (a p ro x im a d a m e n te ) n u m v e n c im e n to in fe r io r a u fe r id o e m r e la ç ã o a ja n e ir o d e
2 0 1 4 .
6.1. O L u ís e n v io u m a is 5 6 , d e m e n sa g e n s q u e a A n a.
c) E s ta s itu a ç ã o e v id e n c ia a im p o r tâ n c ia d o v a lo r d e 2. 3 5 D 3. 8 0 4. 8 4 0 D
r e fe r ê n c ia so b re o q u a l in c id e a p e r c e n ta g e m . E m b o r a a 5.1. 1 2 , 5.2. 8 ,
p e rc e n ta g e m o b tid a p a r a a s a lín e a s a n te r io r e s s e ja ig u a l,
o v a lo r d o s a u m e n to s fo i m u ito d ife r e n te .
Pág. 25
6.3. a i) O p a r tid o A o b te v e , a p r o x im a d a m e n te , 3 7 ,7 2 % m a is
6.1. 6 2 ,1 1 D 6.2. 5 4 ,6 6 D
v o to s q u e o p a r tid o B .
6.3 2 9 ,3 2 D 6.4. 2 6 ,3 9 D
a2) O p a r tid o B o b te v e , a p r o x im a d a m e n te , 1 3 9 ,7 9 % m a is
7.1. a) 2 0 0 b) 2 2 0
v o to s q u e o p a r tid o C .
7.2. 1 0 D
a3) O p a r tid o C o b te v e , a p r o x im a d a m e n te , 5 8 ,3 0 %
d) 5 9 2 9 9 7 v o to s ; 9 % 2 0 ra p a rig a s e 2 4 ra p a z e s.
326
Teoria matemática das eleições
Jo a n a : 3 9 ,6 % . F in a lis ta s : Jo a n a e D io g o . Pág. 49
1 .2 . P o d e m o s a fir m a r q u e a J o a n a te v e u m a m a io r ia r e la tiv a d o s 1 1 .1 . a) V e n c e d o r : c a n d id a to X
v o to s . N o e n ta n to , c o m o n ã o a lc a n ç o u m a is d e 5 0 % d o s
b) V e n c e d o r : c a n d id a to X
v o to s , n ã o p o d e m o s d iz e r q u e o b te v e m a io r ia a b s o lu ta .
c) V e n c e d o r : c a n d id a to Z
1 .3 . A p e s a r d e a J o a n a te r o b tid o m a is v o to s , n ã o im p lic a q u e
d) V e n c e d o r : c a n d id a to Z (e é u m v e n c e d o r d e C o n d o rc e t).
s e ja a v e n c e d o r a n a fin a l, p o is o s v o ta n te s p o d e r ã o n ã o ser
o s m e s m o s . P a r a a lé m d is s o , a s p e s s o a s q u e v o ta r a m n o R u i 1 1 .2 . C o m b a s e n o s r e s u lta d o s o b tid o s , p o d e m o s c o n c lu ir q u e ,
v o ta r n o D io g o , f a z e n d o c o m q u e a J o a n a s e ja d e r r o ta d a . v e n c e d o r p o d e s e r d ife r e n te . D e fa c to , o c a n d id a to X v e n c e
p e la a p lic a ç ã o d o s m é to d o s r u n -o f f e o c a n d id a to Z v e n c e
2. O c a n d id a to C o s ta V ie ir a fo i e le ito p r e s id e n te d o c lu b e .
p e lo s m é to d o s d e B o r d a e d e C o n d o r c e t. P o d e m o s a in d a
o b s e r v a r q u e o c a n d id a to Z é e lim in a d o lo g o à p r im e ir a n o s
Pág. 32 m é t o d o s r u n -o ff, a p e s a r d e s e r v e n c e d o r s e g u n d o B o rd a e
s e r v e n c e d o r d e C o n d o rc e t.
Lista A B C D Total
N.° de votos 81 25 9 4 50 250
Pág. 51
% de votos 32,4 % 1 0 % 37,6 % 2 0 % 1 0 0 %
1 2 .1 . O v e n c e d o r fo i a R e n a ta .
1 .2 . L is ta C , p o is o b te v e m a is v o to s d o q u e q u a lq u e r u m a d a s
1 2 .2 . 6 0 0 v o to s (R e n a ta ); 4 5 0 v o to s (E m íd io );
5 7 5 v o to s (M a n u e l). O n ú m e ro d e v o to s é s u p e r io r a o
o u tr a s lis ta s .
n ú m e ro d e v o ta n te s , p o is c a d a p e s s o a p o d e v o ta r e m m a is
1 .3 . V o to s b r a n c o s o u n u lo s : » 1 3 ,7 9 %
d o q u e u m c a n d id a to .
1 .4 . A p r o x im a d a m e n te , 3 2 ,4 1 % .
13. P iz z a v e n c e d o r a : C a lz o n e (c o m 2 2 a p ro v a çõ e s)
Pág. 36
Pág. 56
3 .1 . V e n ce d o r: L u rd es
1 4 .1 . A n d a r c o m 1 2 7 c a m a s : trê s e n fe rm e ira s ; a n d a r c o m
3 .2 . R e a liz a v a -s e u m a s e g u n d a v o lta a p e n a s c o m o C a rlo s e a
1 3 c a m a s : n e n h u m a e n fe rm e ira ; a n d a r c o m 1 0 7 c a m a s:
L u rd es, g a n h a n d o o q u e o b tiv e s s e m a is v o to s .
trê s e n fe rm e ira s ; a n d a r c o m 8 0 c a m a s : d u a s e n fe rm e ira s .
Pág. 37 u m to ta l d e 2 4 .
4 .1 . O a lg o r itm o e s tá in c o m p le to p o is n ã o fa z r e fe r ê n c ia à s
Número de deputados
c o n d iç õ e s p a r a e le g e r o v e n c e d o r n a s v o lta s s e g u in te s (n e m
q u a n ta s v o lta s s ã o n e c e s s á r ia s ).
Viana do Castelo Santarém
4 .2 . P o r e x e m p lo : P S 3 4
C a s o is s o n ã o a c o n te ç a , r e p e te -s e a e le iç ã o a p e n a s c o m o s d o is C D S -P P 1 1
c a n d id a to s m a is v o ta d o s e g a n h a o q u e o b tiv e r m a is v o to s .
B E 0 1
P C P -P E 0 1
Pág. 40
5 .1 . V e n c e d o r : L is ta B , c o m a p r o x im a d a m e n te 2 9 % d e
Pág. 58
p r im e ir a s p r e fe r ê n c ia s .
16. F á b ric a A : 4 e n g e n h e ir o s ;
5 .2 . N ão s e p o d e c o n s id e r a r in t e ir a m e n t e ju s t o . S e a d is p u ta fá b r ic a B : 2 e n g e n h e ir o s ,
fo s s e a p e n a s e n tr e a L is ta B e a L is ta C o u e n tr e a L is ta A e a fá b r ic a C : 1 e n g e n h e ir o
L is ta B , a lis ta v e n c e d o r a p e lo m é to d o d a p lu r a lid a d e (a
17. C itr in a : 6 p s ic ó lo g o s ; A q u á tic a : 4 p s ic ó lo g o s ;
L is ta B ) s e r ia d e rro ta d a e m a m b o s o s c a so s.
A m a d e ir a d a : 4 p s ic ó lo g o s ; F lo r a l: 3 p s ic ó lo g o s ;
T e rro sa : 1 p s ic ó lo g o
Pág. 42
6. O f u t e b o l i s t a d o a n o 2 0 1 5 é o C r i s t i a n o R o l a n d o ( c a n d i d a t o C ). Pág. 62
18. P a ís A : 8 7 r e p r e s e n ta n te s ; p a ís B : 7 3 re p re s e n ta n te s ;
p a ís C : 4 0 re p re s e n ta n te s
Pág. 44
19. 1 .° c i c l o : 1 r e p r e s e n t a n t e ; 2 .° c ic l o : 3 re p re s e n ta n te s ;
7.
M M A CS10 © Porto Editora
C a n d id a to D *89
3 .° c i c l o : 6 r e p r e s e n ta n te s ; s e c u n d á r io : 10 re p re s e n ta n te s
Pág. 46
Pág. 66
8. A p a tin a d o r a v e n c e d o r a fo i a S a ra .
2 0 .1 . A lu n o A : 10 p r é m io s ; a lu n o B : 6 p r é m io s ; a lu n o C : 5
9. O c a n d id a to C fo i, d e fa c to , o v e n c e d o r . p r é m io s ; a lu n o D : 1 p r é m io
327
Soluções
a lu n o C : 5 p r é m io s ; a lu n o D : 2 p r é m io s . p a re c e m s e r o s q u e p ro d u z e m r e s u lta d o s m a is a c e itá v e is
O a u m e n to d a p o n tu a ç ã o d o a lu n o B fe z c o m q u e p e rd e sse te n d o e m c o n ta a d is tr ib u iç ã o a p r o x im a d a q u e r e s u lta r ia
u m p r é m io (p a ra d o x o d a p o p u la ç ã o ). Já o a lu n o D d e u m s im p le s c á lc u lo p r o p o r c io n a l.
b e n e fic io u c o m o a u m e n to d a s u a p o n tu a ç ã o .
Pág. 83
Pág. 68 2 9 .1 . A p r o x im a d a m e n te :
21. E s c o la A : 2 8 q u a d ro s ; e s c o la B : 19 q u a d ro s; P r o p o s ta A : 4 2 ,8 % ; p ro p o sta B : 2 6 % ; p r o p o s ta C : 3 1 ,2 %
e s c o la C : 6 q u a d ro s
2 9 .2 . M a io r ia s im p le s (a p r o p o s ta A v e n c e c o m m a io r ia r e la tiv a ).
22. 1 .° c i c l o : 1 r e p r e s e n t a n t e ; 2 .° c ic l o : 3 re p re s e n ta n te s ;
3 0 .1 . V o ta ra m 3 3 9 5 a s s o c ia d o s .
3 .° c i c l o : 6 r e p r e s e n ta n te s ; s e c u n d á r io : 10 re p re s e n ta n te s.
3 0 .2 . A b ste n ç ã o : = 3 4 ,7 %
O s r e s u lta d o s p r o d u z id o s p e lo s d o is m é to d o s s ã o ig u a is .
3 0 .3 . O c a n d id a to v e n c e d o r fo i o A .
3 0 .4 .
Pág. 70 C a n d id a to A : 2 v itó r ia s ; c a n d id a to B : 1 v itó r ia ;
c a n d id a to C : n e n h u m a v itó r ia .
23. E s c o la A : 2 7 q u a d ro s ; e s c o la B : 19 q u a d ro s;
V e n c e d o r : c a n d id a to A (e é u m v e n c e d o r d e C o n d o rc e t).
e s c o la C : 7 q u a d ro s.
d ife r e n te s , s e n d o q u e o m é to d o d e A d a m s fa v o re c e a e s c o la 3 1 .2 . A p r o x im a d a m e n te , 3 3 ,3 % .
c o m m e n o s a lu n o s (te n d o d ir e ito a m a is u m q u a d ro
3 1 .3 . V e n c e d o r : p ra to P 3 (T rip a s à m o d a d o P o rto )
in te r a tiv o ).
3 1 .4 . V e n c e d o r : p ra to P 4 ( R o jõ e s à m in h o t a )
24. C e n tro d e d ia p a r a a 3 .a id a d e : 7 4 0 0 0 € ;
A p o io a c r ia n ç a s c a r e n c ia d a s : 7 8 0 0 0 € ;
3 2 .1 . V o ta ra m 7 4 p e sso a s.
A p o io a jo v e n s d e s e m p r e g a d o s : 4 8 0 0 0 €
Pág. 84
Pág. 72 3 2 .2 . C a n d id a to A c o m , a p r o x im a d a m e n te , 2 9 ,7 % d e p r im e ir a s
p r e fe r ê n c ia s .
25. C e n tro d e d ia p a r a a 3 .a id a d e : 7 4 0 0 0 € ;
A p o io a c r ia n ç a s c a r e n c ia d a s : 7 8 0 0 0 € ;
3 2 .3 . C a n d id a to B (4 5 v e z e s v o ta d o c o m o ú ltim a p r e fe r ê n c ia )
A p o io a jo v e n s d e s e m p r e g a d o s : 4 8 0 0 0 € 3 2 .4 . C a n d id a to A 3 2 .5 . V e n c e d o r : c a n d id a to A
A p lic a n d o o s m é to d o s d e A d a m s e d e W e b s te r o b tiv e m o s
3 2 .6 . V e n c e d o r : c a n d id a to C
o s m e s m o s r e s u lta d o s .
3 2 .7 . V e n ce d o r: n ã o e x is te (e m p a te e n tr e o s c a n d id a to s A e D )
2 6 .1 . S u c u rsa l A : 32 p la n o s d e fé r ia s ; s u c u r s a l B : 2 9 p la n o s d e
3 2 .8 . S im , o c a n d id a to A é v e n c e d o r d e C o n d o rc e t.
fé r ia s ; s u c u r s a l C : 30 p la n o s d e fé r ia s ; s u c u r s a l D : 9 p la n o s
d e fé r ia s 3 3 .1 . D e s ig n a n d o c a d a u m a d a s c id a d e s p e la r e s p e tiv a in ic ia l:
d ife r e n te s . O m é to d o d e A d a m s fa v o re c e u a su c u rsa l c o m
3.“ A L A R R
m e n o s fu n c io n á r io s . 4.“ P Z L Z Z
5.“ L P Z P A
Pág. 75 3 3 .2 . C id a d e v e n c e d o r a : L o n d r e s
s u b -1 7 : 2 fu te b o lis ta s ; s u b -1 9 : 3 fu te b o lis ta s
3 4 .1 . R ic a rd o
28.
3 4 .2 . N in g u é m o b te v e , p e lo m e n o s , 3 7 v o to s e m p r im e ir a
a b s o lu ta .
O e ste 10 9 10 9 9 9
3 4 .3 . V e n c e a C o n s ta n ç a (v e n c e d o ra d e C o n d o rc e t).
E ste 7 7 7 7 8 7
N o rte 5 5 5 5 5 6 3 4 .4 . O v e n c e d o r se rá o N u n o .
Su l 3 4 3 3 3 3 3 5 .1 . V e n c e d o r : M a rtin h o 3 5 .2 . N ão
N o ro e s te 1 1 1 2 1 1
3 5 .3 . M a rtin h o : 6 2 ,5 % ( 5 x 100^ ; G o n ç a lo : 5 0 % (4 - x 100^ ;
O s m é to d o s p ro d u z e m to d o s r e s u lta d o s d ife r e n te s , à
e x c e ç ã o d o s m é to d o s d e H o n d t e Je ffe rs o n p o is , c o m o T ia g o : 5 0 % ( i X 100^
s a b e m o s, sã o m a te m a tic a m e n te e q u iv a le n te s .
3 6 .1 . V e n c e d o r : c a n d id a to A 3 6 .2 . N ã o é ju s t o .
O b s e rv a -s e q u e o m é to d o d e H o n d t (e o d e Je ffe rs o n )
fa v o re c e c la r a m e n te o a g r u p a m e n to d e e s c o la s c o m m a is
a lu n o s , e n q u a n t o o m é to d o d e A d a m s fa v o re c e o Pág. 85
a g ru p a m e n to m a is p e q u e n o (é o ú n ic o q u e a tr ib u i a o 3 7 .1 . L is ta A : 3 r e p r e s e n ta n te s ; lis ta B : 3 re p re s e n ta n te s ;
A g ru p a m e n to d e E s c o la s d o N o r o e s te 2 re p re s e n ta n te s ). lis ta C : 1 r e p r e s e n ta n te ; lis ta D : 1 re p re s e n ta n te
328
Teoria matemática das eleições
3 7 .2 . Sim, provocou alterações. Lista A: 3 representantes; 1 .3 . O vencedor é o Diogo, com maioria simples.
lista B: 2 representantes; lista C: 2 representantes; 1 .4 . O vencedor é a Clara.
lista D: 1 representante
1 .5 . O vencedor é a Bruna.
3 7 .3 . Sim, usando o método de Sainte-Laguë os resultados são
1 .6 . Não existe vencedor de Condorcet.
diferentes da alínea 3 7 . 1 . . Lista A: 3 representantes;
lista B: 2 representantes; lista C: 2 representantes; 1 .7 . Vencedor: Eva (com 18 aprovações)
lista D: 1 representante. 2 .1 . O destino escolhido pela maioria dos alunos foi os Açores.
3 8 .1 . O país tem 9 627 000 habitantes. 3 8 .2 . 68,7643 (4 c. d.) Não obteve maioria absoluta pois, para isso, teria de ter,
3 8 .3 . Quotas-padrão com 4 c. d.: , /70 + 65 + 75 210 \
pelo menos, 106 votos I 2 = 2 = 1051.
estado A: 6,3550 ; estado B: 11,2558 ;
estado C: 62,3289 ; estado D: 56,3228 ; 2 .2 . a) Se o destino B for retirado, em ambos os métodos, vence C.
estado E: 3,7374 b) Se o destino C for retirado, em ambos os métodos, vence B.
3 8 .4 . a) Estado A: 7 lugares; estado B: 11 lugares; estado C: c) Se o destino A for retirado, em ambos os métodos, vence B.
62 lugares; estado D: 56 lugares; estado E: 4 lugares
2 .3 . Pelo método de Borda, vence B (Costa Alentejana).
b) Estado A: 6 lugares; estado B: 11 lugares; estado C:
2 .4 . Apesar de os Açores ser o destino escolhido pela maioria,
63 lugares; estado D: 57 lugares; estado E: 3 lugares
pela aplicação do método de Borda, o vencedor é a Costa
Partido Método de Método de Método Alentejana. Importa também referir que, se o destino
Hondt Hamilton de Adams Algarve não estivesse a votação, o vencedor seria a Costa
PPD/PSD 4 4 3 Alentejana, seja pelo método da maioria, pelo de Borda ou
pelo r u n - o f f s t a n d a r d .
PS 2 2 1
CDS-PP 1 1 1
PCP-PEV 0 0 1 Pág. 88
BE 0 0 1 3 .1 . Votaram 163 pessoas.
Nesta situação, enquanto que o método de Hamilton 3 .2 . A abstenção foi de, aproximadamente, 11% .
conduz aos mesmos resultados do método de Hondt, Candidatos A B C D
o de Adams favorece claramente os partidos com menos
1 .oslugares 80 23 43 17
votos (PCP-PEV e BE).
4 0 .1 . UD: 11 consultores; UBM: 89 consultores 3 .4 . Foi o candidato B (com 30 + 52 = 82 últimos lugares).
4 0 .2 . Com a introdução da UTC temos: UD: 10 consultores; Candidatos A B C D
UBM: 90 consultores; UTC: 7 consultores.
2. aspreferências
Verificamos que, com a introdução de uma nova 37,42% 17,79% 41,72% 3,07%
(2 c. d.)
universidade com direito a um determinado número de
consultores, existe alteração na distribuição relativa às outras 3 .6 . Vencedor: candidato A
universidades (a UD perde um consultor para a UBM).
3 .7 . Vencedor: candidato A (com 141 aprovações)
Estamos perante o chamado Paradoxo do Novo Estado.
Pág. 86 Pág. 89
41. Polícia: 8 veículos; Bombeiros: 3 veículos; R a n k in g
R u n -o ff R u n -o ff
Borda Condorcet
Proteção Civil: 5 veículos s ta n d a rd sequencial
42. Número de autocarros - Rota A: 46 ; Rota B: 31 ; 1. ° C D B C
Rota C: 21; Rota D: 14 ; Rota E: 10 ; Rota F: 8 2. ° A A C B
43. Número de subgerentes - Braga: 7 ; Coimbra: 3 ; 3 .° D C D D
Lisboa: 5 ; Porto: 10 4 .° B B A A
4 4 .1 . Número de livros - Policial: 16 ; Poesia: 14 ;
Romance: 6 ; Científico: 4 5 .1 . A abstenção foi de, aproximadamente, 42,61% .
4 4 .2 . Número de livros - Policial: 17 ; Poesia: 15 ;
Romance: 7 ; Científico: 4 Pág. 90
4 5 .1 . Quota-padrão (Clara) = 6,5 , logo, pela aplicação do método Partidos Total de votos Percentagem
de Hamilton, a Clara recebe, pelo menos, 6 chocolates
PTP 10 112 6,86
(quota inferior). Assim, é impossível cada uma das três
MPT 2 839 1,93
filhas receber 5 chocolates.
PND 4 825 3,27
4 5 .2 . A Clara estuda, por dia, em média, 5 horas e 12 minutos.
PPD/PSD 71 556 48,56
4 5 .3 . A Clara vai receber 7 chocolates.
M M A CS10 © Porto Editora
BE 2 512 1,70
PCP-PEV 5 546 3,76
Pág. 87
CDS-PP 25 974 17,63
1 .1 . A turma tem 28 alunos.
PAN 3 135 2,13
1 .2 . O candidato com maior número de últimas preferências foi
o Abel. PS 16 945 11,50
329
Soluções
5 .4 . N ú m e ro d e m a n d a to s - P T P : 3 ; M P T : 1 ; P N D : 2 ;
B 3 3 2 3 ,4 9 4 7 3 ,4 6 4 1 4
P P D / P S D : 2 3 ; B E : 1 ; P C P -P E V : 2 ; C D S -P P : 8 ;
C 53 0 ,5 5 7 9 0 ,0 0 0 0 1
PA N : 1 ; P S : 6
O m ilita n te d o B E tin h a r a z ã o , p o is a d is tr ib u iç ã o d o s
D 4 6 0 ,4 8 4 2 0 ,0 0 0 0 1
m a n d a to s a p lic a n d o o m é to d o d e S a in te -L a g u e é , d e fa c to , E 15 0 ,1 5 7 9 0 ,0 0 0 0 1
d ife r e n te e im p lic a q u e , p o r e x e m p lo , o B E p a s s a a te r F 58 0 ,6 1 0 5 0 ,0 0 0 0 1
d ir e ito a u m m a n d a to .
Total 1 0 0 5 1 3
6 .1 . O n ú m e ro to ta l d e p ro d u to re s d e c a c a u é 10 0 0 0 .
D is tr ib u iç ã o d e jo g a d o r e s p o r a s s o c ia ç ã o :
6 .2 . O d iv is o r -p a d r ã o é 4 0 0 . S ig n ific a q u e e x is te u m e le m e n to / A s s o c ia ç ã o A : 5 ; A s s o c ia ç ã o B : 4 ; A s s o c ia ç ã o C : 1 ;
re p re s e n ta n te p o r c a d a 4 0 0 p ro d u to re s d e c a ca u . A s s o c ia ç ã o D : 1 ; A s s o c ia ç ã o E : 1 ; A s s o c ia ç ã o F : 1
Ó m e g a : 13 e le m e n to s u m a v io la ç ã o d a r e g r a d a q u o ta . D e fa c to , a a s s o c ia ç ã o A ,
c o m u m a q u o ta -p a d rã o d e 6 ,4 8 0 6 d e v e r ia te r d ir e ito a
b) A lfa : n e n h u m e le m e n to ; B e ta : 12 e le m e n to s ;
6 o u 7 jo g a d o r e s (q u o ta in fe r io r o u q u o ta s u p e rio r ) e , n o
Ó m e g a : 13 e le m e n to s
fin a l, e le g e u a p e n a s 5 .
6 .4 . P o d e m o s c o n c lu ir q u e , c o m a a p lic a ç ã o d o m é to d o d e
b e n é f ic a p a r a o p a ís A lfa e , d e c e r t a f o r m a , a t é m a is ju s t a , p o is c o m p a r a tiv a m e n te à p a r te c o m m o r a n g o , A s s im , p a r a a
3
o n ú m e r o d e p r o d u to r e s d e s s e p a ís e s tá p r ó x im o d o v a lo r d o
A n a , a p a rte c o m c h o c o la te v a le d o v a lo r to ta l d o b o lo e
d iv is o r -p a d r ã o , q u e n o s in d ic a q u e , t e o r ic a m e n te , d e v e r ia
1 4
a p a rte c o m m o r a n g o v a le ■, o u s e ja , a A n a v a lo r iz a em
e x is tir u m re p re se n ta n te p o r c a d a 4 0 0 p ro d u to res.
3 4 1
■x 1 2 = 9 € a p a rte c o m c h o c o la te e e m ■x 1 2 = 3 € a
4 4
Pág. 91 p a rte c o m m o ra n g o .
7 .1 . M é to d o d e H a m ilto n - N ú m e ro d e re p re s e n ta n te s :
1 .2 . P a r a a A n a , a fa tia c o r ta d a v a le 3 € .
S e r v iç o s : 2 P ro d u çã o : 2 D e s e n v o lv im e n to : 1
M é to d o d e Je ffe rs o n - N ú m e ro d e re p re s e n ta n te s : 2. P a r a o D io g o , é ju s to r e c e b e r a s p a r c e la s 1 o u 4 . P a ra o
S e r v iç o s : 3 P ro d u çã o : 1 D e s e n v o lv im e n to : 1 M a r tin h o , é ju s t o r e c e b e r a s p a r c e la s 1 o u 2 . P a ra a Jo a n a ,
7 .2 . M é to d o d e H a m ilto n - N ú m e ro d e re p re s e n ta n te s : é ju s to r e c e b e r a p a r c e la 4 . P a r a a T e r e s a , é ju s to re c e b e r
S e r v iç o s : 2 P ro d u çã o : 1 D e s e n v o lv im e n to : 2 a s p a r c e la s 1 o u 3. P a r tilh a p o s s ív e l:
M é to d o d e Je ffe rs o n - N ú m e ro d e re p re s e n ta n te s : D io g o — ►p a r c e l a 1 ; M a rtin h o — ►p a r c e l a 2 ;
S e r v iç o s : 2 P ro d u çã o : 1 D e s e n v o lv im e n to : 2 Jo a n a — ►p a r c e l a 4 ; T e re sa — ►p a r c e l a 3 .
7 .3 . O g r a n d e p r e ju d ic a d o é o d e p a rta m e n to d e p ro d u ç ã o p o is ,
c o m o m é to d o d e H a m ilto n c o n s e g u ia e le g e r 2 re p re se n ta n te s Pág. 96
(p a ra 4 3 5 fu n c io n á r io s ), m a s d e p o is d o a u m e n to d o 4 6 .1 . N a p e rs p e tiv a d o B ru n o , a p a rte c o m m a is c h o u r iç o v a le
n ú m e ro d e fu n c io n á r io s p a r a 4 6 5 a c a b a p o r “p e r d e r ” u m 6 0 % d o v a lo r d a p iz z a e a o u tr a p a r te , 4 0 % .
r e p r e s e n ta n te (p e la a p lic a ç ã o d o m e s m o m é to d o ).
4 6 .2 . O B ru n o , o s e le c io n a d o r, e s c o lh e a p a r te c o m m a is
N o te -s e q u e a d ife r e n ç a p a r a o d e p a r ta m e n to d e
c h o u r iç o (p o is é a q u e v a lo r iz a m a is ). O F ilip e fic a c o m a
d e s e n v o lv im e n to é d e a p e n a s 15 fu n c io n á r io s , m a s is s o a c a b a
p a rte q u e re s ta (c o m o fo i o d iv is o r , e s p e r a - s e q u e t e n h a
p o r c o n c r e tiz a r -s e n u m a d ife r e n ç a d e u m r e p re s e n ta n te .
v a lo r iz a d o c a d a u m a d a s p a r te s d e ig u a l fo r m a ).
T a m b é m o d e p a rta m e n to d e s e r v iç o s p e r d e u m
r e p r e s e n t a n t e (p e lo m é to d o d e Je ffe rs o n ), m a s a í ta m b é m
h o u v e d im in u iç ã o d o se u n ú m e ro d e fu n c io n á r io s . Pág. 98
Tabela 1 Tabela 2
N.° de Quota Média N.° de
Associação
inscritos -padrão geométrica (M) jogadores A n a B 3 b 2
B e rn a rd o b 2 ?
A 5 0 1 6 ,4 8 0 6 6 ,4 8 0 7 6
C a rin a ?
B 3 3 2 4 ,2 9 4 5 4 ,4 7 2 1 4
£ 1
C 53 0 ,6 8 5 6 0 ,0 0 0 0 1
N o c a so d a t a b e la 2 , a ú n ic a p a r te ju s t a , q u e r p a r a o B e r n a r d o
q u e r p a r a a C a rin a , é a B 3 . C o m o B 1 é a p a rte q u e a m b o s
D 4 6 0 ,5 9 5 0 0 ,0 0 0 0 1
m e n o s v a lo r iz a m , e s s a fic a p a r a a A n a (p a r a e la é in d ife r e n te
E 15 0 ,1 9 4 0 0 ,0 0 0 0 1
re c e b e r B 1, B 2 o u B 3) . D e s e g u id a , p o d e m ju n t a r a s p a r te s
F 58 0 ,7 5 0 2 0 ,0 0 0 0 1 B 2 e B 3 e a p lic a r o m é to d o d o d iv is o r -s e le c io n a d o r .
B e rn a rd o fic a r á s e m p r e c o m u m a p a r te q u e v a le , p e lo
8 .2 . A p e n a s c o m a ta b e la a n te r io r n ã o é p o s s ív e l e fe tu a r a
m e n o s, 4 0 % d o b o lo (B 2 + B 3 — ►3 0 % + 5 0 % = 8 0 % ) e a
s e le ç ã o , p o is a tr ib u iu -s e u m jo g a d o r a m a is .
C a rin a a c a b a r á s e m p r e c o m u m a p a r te q u e v a le , p e lo
D iv is o r m o d ific a d o : 95
m e n o s, 4 5 % d o b o lo (B 2 + B 3 — ►2 0 % + 7 0 % = 9 0 % ).
330
Teoria da partilha equilibrada
■ O te r c e ir o a d iz e r S T O P d e v e r á s e r o B r u n o , e n q u a n t o a
Pág.100
fa c a a in d a d e s liz a n a p a r te d e m a n g a :
4 8 . D e p o is d o s c lu b e s A e C te re m d iv id id o o h o rá rio se m a n a l
e n tre si (3 su b p a rt e s p a r a c a d a u m ), o c lu b e B , o
s e le c io n a d o r, v a i e s c o lh e r u m a s u b p a rte p e r te n c e n te a
c a d a u m d o s o u tr o s d o is c lu b e s .
S u p o n h a m o s q u e o c lu b e B e s c o lh e o s h o rá rio s A 1 e C 3 .
F ic a m o s , a s s im , c o m a d is tr ib u iç ã o s e g u in te :
■ C l u b e A : 3 . a- f e i r a ( t a r d e ) , 4 . a- f e i r a e 5 . a- f e i r a ( m a n h ã )
■ C l u b e B : 2 . a- f e i r a e s á b a d o ( m a n h ã )
■ C lu b e C : 3 . a- f e i r a ( m a n h ã ) , 5 . a- f e i r a ( t a r d e ) e 6 .a- f e i r a
O B ru n o fic a c o m u m a fa tia c o m a p e n a s m a n g a , n o v a lo r
Pág.102 d e 6 € .
4 9 .1 . Je n n y 4 9 .2 . D ia n a ■ O R u i fic a c o m o r e s ta n te b o lo , “b e n e fic ia n d o ” d a
“v a n ta g e m ” d e n ã o te r p r e fe r ê n c ia p o r q u a lq u e r u m d o s
4 9 .3 . Z u lm ir a 4 9 .4 . X a v ie r e V íto r
s a b o re s . R e c e b e m e ta d e d a m e ta d e d e c h o c o la te (6 € ) e
m a is u m b o ca d o d a p a r te d e m a n g a (a v a le r c e r c a d e 4 € ) .
Pág.104
5 0 . A te n d e n d o a q u e o b o lo v a le 2 4 € , c a d a u m d o s
Pág.109
p a r tic ip a n te s d e v e fic a r c o m u m a p a r te q u e v a lo r iz e em ,
5 1 . O fu te b o lis ta v e r á s a tis fe ita s a s e x ig ê n c ia s q u e fe z
p e lo m e n o s , 6 € (u m q u a rto d o to ta l).
r e la tiv a m e n te à c a s a e a 8 7 ,5 % d o se u s a lá r io . O p r e s id e n te
H ip o t e t ic a m e n t e , p o d e r á a c o n t e c e r o q u e s e s e g u e . s a ir á b e n e fic ia d o n o s i t e n s “ P r é m i o s d e j o g o ”, “A j u d a s d e
c u s t o ’, “ S e g u r o d e s a ú d e ” e a in d a e m 1 2 ,5 % d o s a l á r i o . *52
■ O p r im e ir o a d iz e r
S T O P d ev e rá ser o
Jo ã o , q u a n d o a fa c a se Pág.112
e n c o n tr a r n a p o s iç ã o
5 2 . H e r d e ir o A : fic a c o m o ite m 1 e re c e b e 2 5 1 ,8 8 € e m d in h e ir o .
d a fig u r a a o la d o .
H e r d e ir o B : r e c e b e 5 8 9 ,3 8 € e m d in h e ir o .
H e r d e ir o C : fic a c o m o s ite n s 3 e 5 e p a g a 6 6 3 ,1 3 € em
A s s im , o J o ã o fic a c o m
d in h e ir o .
u m a p a r te q u e v a le
H e r d e ir o D : fic a c o m o s ite n s 2 e 4 e p a g a 1 7 8 ,1 3 € e m
6 € (fa tia a p e n a s c o m
d in h e ir o .
c h o c o la te ).
C á lc u lo s : 180' 1 6 D
X 6 D X =
1 8 0 X 6
= 6 7 ,5 °
Pág.114
16 5 3 . A m ig o A : c r o m o s 1 0 ,1 1 , 12 e 13
A m ig o B : c r o m o s 1 e 2
■ O se g u n d o a d iz e r S T O P
d e v e r á s e r o H é ld e r , A m ig o C : c ro m o s 6 , 7 e 8
q u a n d o a fa tia já tiv e r A m ig o D : c r o m o s 1 4 e 15
a o la d o . u m d o s a m ig o s fic a c o m u m d o s c ro m o s q u e so b ro u ).
C á lc u lo s :
O b se rv a çã o : O a m ig o D ta m b é m p o d ia fic a r c o m o s c ro m o s
1 8 0 ° ______________ 18 D 11 , 1 2 e 1 3 (c o m p r e e n d id o s e n tr e o s m a r c a d o r e s D 2 e D 3)
X ______________ 6 D e o a m ig o A c o m o s c ro m o s 1 4 e 1 5 . N e s ta s itu a ç ã o , já
ir ia m s o b r a r c in c o c ro m o s (3 , 4 , 5 , 9 e 10) p o d e n d o se r
1 8 0 X 6 _
X =
d is tr ib u íd o s a p lic a n d o n o v a m e n te o m é to d o d o s
18 _
m a rc a d o re s.
A s s im , o H é ld e r fic a c o m 6 € d e m a n g a e 0 ,7 5 € d e
c h o c o la te .
Pág.118
O b s e rv a ç ã o : P a r a s e r m o s m a is p r e c is o s , o H é ld e r a té 2
5 4 .1 . P a r a o F ilip e , a p a r te c o m c h o u r iç o v a le ■ d o v a lo r d a p iz z a
p o d e r ia d iz e r S T O P n a c o n fig u r a ç ã o s e g u in te :
1 3
e a p a rte c o m v e g e ta is ■ d e s s e v a lo r .
A s s im , a m e t a d e c o m m a is c h o u r iç o v a le , p a r a o F ilip e
— X - + - X - = 3 (o u 6 0 %
5 3 5 3 5
A m e ta d e c o m m e n o s
M M A CS10 © Porto Editora
c h o u r iç o v a le , p a r a
o F ilip e
1 2 4
— X -- 1-- 1 - 2 . (o u 4 0 % )
5 3 5 X 3 _ 5
e g a r a n tia q u e fic a v a c o m 6 € (0 ,7 5 € d e c h o c o la te e
5 ,2 5 € d e m a n g a ).
331
Soluções
R e p a re q u e e le d e s c o n h e c e
2 .1 . a ) P a ra a M ó n ic a , o c o n ju n t o d e c im a v a le 6 0 % e o
a s p r e f e r ê n c ia s d a C á tia ,
c o n ju n t o d e b a ix o 4 0 % .
lo g o , p a r a n ã o a r r is c a r ,
b) 5 0 % c a d a u m d o s c o n ju n t o s .
c o r ta r ia d e fo r m a a fic a r
c o m 5 0 % d o v a lo r q u e 2 .2 . A M ó n ic a fic a c o m o s b o m b o n s d e c im a (q u e p a r a e la
id e a liz a p a r a a p iz z a . v a le m 6 0 % d o c o n ju n t o ) e a B e a t r i z f ic a c o m o s b o m b o n s
d e b a ix o (q u e , n a p e r s p e tiv a d e la , v a le m 5 0 % ). C o m o c a d a
u m a d e la s fic a c o m p e lo m e n o s 5 0 % d o v a lo r to ta l (d e
5 5 . A lic e : T 2 ; B ru n o : T 1 ; M a tild e : T3
a c o rd o c o m a p e r s p e t iv a in d iv id u a l), n e n h u m a d a s
5 6 .1 . L u c a s: P 3 ; D in is : P 5 ; E d u a rd o : P 1; L iz : P 4 ; A fo n so : P 2
in te r v e n ie n te s fic a in s a tis fe ita .
5 6 .2 . a) 1 .a p a r t e : L iz ; 2 .a p a r t e : L u c a s ; 3 .a p a r t e : E d u a r d o
b) O A fo n so Pág.121
3 .1 . C o m o f o i e l a a e f e t iv a r a d iv is ã o , a s s e g u r o u - s e q u e o c o n ju n t o
c) U tiliz a -s e o m é to d o d o d iv is o r -s e le c io n a d o r
fic a v a p a r tic io n a d o e m tr ê s p a r te s q u e e la c o n s id e r a te r e m
o m e s m o v a lo r , o u s e ja , 3 % » 3 3 ,3 % d o v a lo r to ta l.
Pág. 119
5 7 . O c lu b e B , o s e le c io n a d o r, e s c o lh e u m a s u b p a rte d e c a d a
3 .2 . B e a tr iz : X 1 ; M ó n ic a : X 3 ; P e tra : X 2
u m d o s o u tr o s c lu b e s . S u p o n h a m o s q u e e s c o lh e A 2 ,
4 . V e r d e : G ; v e r m e lh o : R , a m a r e lo : Y , a z u l: B , c o r d e la r a n ja : O ,
C 4 e D 1 . A s s im , o c lu b e A fic a c o m a s p a rte s A 1 , A 3 e A 4 ;
lilá s : P
o c lu b e B c o m a s p a rte s A 2 , C 4 e D 1 ; o c lu b e C c o m C 1 ,
C 2 e C 3 ; o c lu b e D c o m D 2 , D 3 e D 4 . 1 2 3 ) © © 0 2
© d 7 8 D ©
í G G G G R R Y Y Y Y Y B B P
5 8 . A n tó n io : q u a d r o e a p r o x im a d a m e n te 7 1 ,4 % d a c a sa ;
M a n u e l: e m p r e s a e a p r o x im a d a m e n te 2 8 ,6 % d a ca sa . P i B i P 2 M i B 2 m 2
re c e b e c e rc a d e 1 7 3 3 3 3 € e m d in h e ir o . B e a tr iz : b o m b o n s 5 a 12 (d o is v e r m e lh o s , c in c o a m a r e lo s
E m p r e s á r io B : fic a c o m o fu te b o lis ta J o ã o C o lo s s o e a in d a e u m a z u l)
re c e b e 3 1 0 0 0 0 € e m d in h e ir o . M ó n ic a : b o m b o n s 15 a 2 0 (q u a tro c o r d e la r a n ja )
N a n d o T a lo c h a e a in d a te m d e p a g a r c e rc a d e 4 8 3 3 3 3 € p o r s o r te io ).
e m d in h e ir o .
N o v a c o n ta g e m :
© © © © © © © ® ® © © © © @ © $6 © © © 20
■ H o m e m -a ra n h a : 1 0 + 13 + 6 + 1 4 = 4 3 v o to s (v e n ce d o r)
Ri Ji Ii R2 J2 I 2 R3 H 2 I3 J3 H3 ■ V e lo c id a d e fu r io s a : 8 + 15 = 2 3 v o to s
Hi
R e s u lta d o fin a l:
■ O p r im e ir o m a rc a d o r é o R 4 , lo g o , a R ita f ic a c o m a s
O “H o m e m -a r a n h a " é o film e e s c o lh id o .
g o m a s 1 , 2 e 3 (r e tir a m - s e o s m a r c a d o r e s d a R ita ).
1 .3 . V e n ce d o r: H o m e m -a ra n h a
■ O p r im e ir o “s e g u n d o m a rc a d o r” é o J2 , lo g o , o J o ã o fic a
1 .4 . 7 1 a lu n o s
c o m a s g o m a s e n tre J 4 e J2 , o u s e ja , a s g o m a s 5 , 6 e 7
2. D is tr ib u iç ã o se g u n d o D is tr ib u iç ã o se g u n d o
(r e tir a m -s e o s m a r c a d o r e s d o Jo ã o ).
o m é to d o d e H o n d t: o m é to d o d e H a m ilto n :
■ O p r im e ir o “te r c e ir o m a rc a d o r” é o I3 , lo g o , a Í r is f ic a
A : 3 lu g a r e s A : 3 lu g a r e s
c o m a s g o m a s e n tre I2 e I3 , o u s e ja , a s g o m a s 9 , 10 , 11
B : 4 lu g a r e s B : 3 lu g a r e s
e 12 ( r e t ir a m - s e o s m a r c a d o r e s d a Ír is ).
C : 1 lu g a r C : 1 lu g a r
■ F in a lm e n te , o H u g o fic a c o m as g o m a s 1 7 , 18 , 19 e 2 0 . D : 4 lu g a r e s D : 4 lu g a r e s
S o b ra m as g o m a s 4 , 8 , 13 , 14 , 15 e 1 6 , à s q u a is se E : N e n h u m lu g a r E : 1 lu g a r
p o d e a p lic a r n o v a m e n te o m é to d o d o s m a rc a d o re s. O M a rtin h o n ã o te m ra z ã o .
332
Interpretação de tabelas e gráficos
Pág.124 2 ESTATÍSTICA
3 .1 . A c a n d id a ta e s c o lh id a é a M e lin a .
Pág.144
1 .1 . A p o p u la ç ã o é c o n s titu íd a p e lo s 1 0 0 0 a lu n o s d a e s c o la .
Pág.125
1 .2 . A a m o s tr a é c o n s titu íd a p e lo s 5 0 a lu n o s s e le c io n a d o s .
3 .2 . N ú m e ro d e c o n v ite s - X : 2 1 ; P : 51 ; T : 16 ; O : 72
1 .3 . A u n id a d e e s ta tís tic a é c a d a u m d o s a lu n o s q u e c o n s titu e m
a a m o s tra .
Pág.126
4 . N ú m e ro d e c o m p u ta d o re s - B e ir a is d e C im a : 2 9 ; B e ir a is Pág.146
d e B a ix o : 1 4 ; B e ir a liz : 2 5 1 .1 . V a riá v e l e m e s tu d o : N ív e l o b tid o p e lo s a lu n o s
e a p e n a s a p o p u la ç ã o d e B e ir a is d e B a ix o te r a u m e n ta d o , 1 .2 . V a riá v e l e m e s tu d o : S a b o r d o io g u r te
1 .4 . V a riá v e l e m e s t u d o : N .° d e c o m p u t a d o r e s p o r e m p r e s a
Pág.127 V a riá v e l q u a n tita tiv a d is c r e ta
5.
2 .1 . V a r iá v e l: T e m p o e m se g u n d o s
Filipa João Alberto V a riá v e l q u a n tita tiv a c o n tín u a
Valor global 2 5 0 0 2 4 5 0 2 6 0 0
2 .2 . V a r iá v e l: N ú m e r o d e liv r o s lid o s
0 ,2 5 X2 5 0 0 = 0 ,4 X2 4 5 0 = 0 ,3 5 X2 6 0 0 = V a riá v e l q u a n tita tiv a d is c r e ta
Valor justo
=625 =980 =910
Prémio V ia g e m C o m p u ta d o r e T V
Pág.147
6 2 5 - 1200 = 9 1 0 - +850) =
(1 0 0 0 3 .1 . A p o p u la ç ã o é c o n s titu íd a p o r to d o s o s a lu n o s q u e
Paga/Recebe 9 8 0
= - 575 = - 940 fre q u e n ta m a e s c o la d a A n a.
5 7 5 +9 40 - 980 = 3 .2 . A a m o s tr a é c o n s titu íd a p e lo s 4 0 a lu n o s s e le c io n a d o s .
=535 0 ,4 0 X5 3 5 = 0 ,3 5 X5 3 5 =
Excesso 3 .3 . A u n id a d e e s ta tís tic a é c a d a u m d o s a lu n o s q u e c o n s titu e m
0 ,2 5 X5 3 5 = =214 = 1 8 7 ,2 5
a a m o s tra .
= 1 3 3 ,7 5
3 .4 . A v a r iá v e l e s ta tís tic a é o n ú m e ro d e ir m ã o s .
1 3 3 ,7 5 - 5 7 5 = 9 8 0 +2 1 4 = 1 8 7 ,2 5 - 9 4 0 =
Valor final É u m a v a r iá v e l q u a n tita tiv a d is c r e ta .
=- 4 4 1 ,2 5 =1194 =- 7 5 2 ,7 5
3 .5 . 2 5 %
F ilip a : r e c e b e a v ia g e m e p a g a 4 4 1 ,2 5 € .
Jo ã o : re c e b e 1 1 9 4 € .
A lb e r to : r e c e b e o c o m p u ta d o r, a T V e p a g a 7 5 2 ,7 5 € .*156
Pág.148
4 .1 . A p o p u la ç ã o é c o n s titu íd a p o r to d o s o s a lu n o s d a e s c o la d a
B e a tr iz .
6 .1 . V a lo r d a h e r a n ç a V a lo r ju s t o
4 .4 . 7 2 0 a lu n o s
A fo n so : 3 6 6 0 0 0 € A fo n so : 1 2 2 0 0 0 €
4 .5 . a) P ic to g r a m a b) 1 8 0 a lu n o s
D in is : 3 8 1 0 0 0 € D in is : 1 2 7 0 0 0 €
E d u a rd o : 3 3 5 5 0 0 € E d u a rd o : 1 1 1 8 3 3 ,3 3 €
c) A p r o x im a d a m e n te , 2 1 0 e 1 2 0 a lu n o s .
d) V a n ta g e m : fá c il le itu r a ; D e sv a n ta g e m : p o u c o r ig o r
6 .2 . A fo n so : r e c e b e o q u a d ro e a in d a 6 8 8 8 ,8 9 € (to ta liz a n d o
e) 3 2 %
1 5 6 8 8 8 ,8 9 € , o u s e ja , u m v a lo r a c im a d o q u e c o n s id e r a v a
ju s to re ce b e r).
Pág.149
D in is : r e c e b e o a p a rta m e n to e p a g a 3 8 1 1 1 ,1 1 €
5 .1 . P o p u la ç ã o : P o p u la ç ã o p o rtu g u e s a
(to ta liz a n d o 1 6 1 8 8 8 ,8 9 € , o u s e ja , u m v a lo r a c im a d o q u e
A v a r iá v e l e m e s tu d o : A c e s s o à I n t e r n e t p o r b a n d a la r g a ,
c o n s id e r a v a ju s to re ce b e r).
p o r tip o d e te c n o lo g ia .
E d u a rd o : r e c e b e o te r r e n o , o a u to m ó v e l e a in d a
5 .2 . G r á fic o d e b a r r a s (s im p le s )
3 1 2 2 2 ,2 2 € (to ta liz a n d o 1 4 6 7 2 2 ,2 2 € , o u s e ja , u m v a lo r
5 .3 . 3 1 5 m ilh a r e s . 9 7 2 m ilh a r e s
a c im a d o q u e c o n s id e r a v a ju s t o re ce b e r).
4 5 9
5 .4 . 5 .5 . F ib r a ó tic a
2 5 6 3
1 0 5
6 .1 . 6 9 ,7 % 6 .2 . - ■o u 1 0 5 : 1 3 7
1 3 7
6 .3 . S e g u n d a -fe ir a . D o m in g o
M M A CS10 © Porto Editora
Pág.150
7 .1 . G r á fic o d e b a r r a s d u p la s
7 .2 . A lu n o s m a tr ic u la d o s n o E n s in o S e c u n d á r io e m 2 0 1 0 e 2 0 1 1
e n ú m e ro d e m a tr íc u la s n o E n s in o S e c u n d á r io .
333
Soluções
8 .2 . D o m é s tic o s , 5 3 7 7 6 7 3 e a g r íc o la s , 1 1 0 1 7 7 , a p r o x im a d a m e n te .
8 .3 . A p r o x im a d a m e n te , 4 2 0 3 3 . Pág.156
N.° de peças de fruta n i fi f i (% )
Pág. 151 0
5 _ 1
2 0
5
2 5 = 5
9 .1 . H is to g r a m a 9 .2 . 2 0 a lu n o s 9 .3 . 2 7 ,5 9 %
3
9 .4 . 1 0 % d e 5 8 ,5 k g = 0 ,1 X 5 8 ,5 k g = 5 ,8 5 k g . O s a lu n o s 1 3 12
2 5
c a rre g a m m o c h ila s c o m p e so s u p e r io r a o a c o n s e lh a d o .
5 1
9 .5 . E s t e g r á fic o é u tiliz a d o p a r a v a r iá v e is q u a n tita tiv a s e c o m 2 5 2 0
2 5 _ 5
d ad o s a g ru p ad o s e m c la s s e s , e n q u a n to q u e o g r á fic o d e b a r r a s
6
é u tiliz a d o p a r a v a r iá v e is q u a lita tiv a s o u q u a n tita tiv a s d is c r e ta s . 3 6 2 4
2 5
N o s h is to g r a m a s n ã o h á e sp a ç o e n tre a s b a rra s.
4
N o s g r á fic o s d e b a r r a s h á e s p a ç o s ig u a is e n tr e a s b a r r a s . 4 1 6
4
2 5
1 0 .1 . 4 ,8 litr o s
2
1 0 .3 . A p r o x im a d a m e n te , e n tr e 6 2 k m / h e 1 1 5 k m / h .
Total 2 5 1 1 0 0
Pág. 153
1 1 .1 . C a r n e d e s u ín o s 1 1 .2 . 1 7 ,9 4 %
Pág. 158
Cor dos olhos dos alunos do 10.° K
Tipo de carnes Freq. absoluta ( t ) Freq. relativa (%)
Cor dos olhos x i Freq. absoluta n i Freq. relativaf
vO
r-
00
S u ín o s 3 6 6 4 1 4
A zu l 2 1 0 %
O v in o s 1 7 7 5 5 4 %
B o v in o s 8 4 0 1 1 1 8 % V erd e 5 2 5 %
1 2 .7 . Q u a n tita tiv a d is c r e ta
1 4 .2 . P o r e x e m p lo , a m a io r p a r te d o s a lu n o s d a tu r m a K d o
1 3 .1 . A lu n o s d o E n s in o S e c u n d á r io d a e s c o la d o p ro fe s s o r Jo ã o .
1 0 .° a n o te m o s o lh o s c a s ta n h o s .
N a tu re z a q u a n tita tiv a d is c r e ta
H á a p e n a s d o is a lu n o s q u e tê m o s o lh o s a z u is e 2 5 % d o s
1 3 .2 . a) 6 0 m in u to s b) 7 % a lu n o s , o u s e ja , c in c o tê m o s o lh o s v e rd e s .
9 0 81 2 7 4 4 1 4 ,2 % 1 4 ,2 %
120 21 7
vO
cd
4 6 1 4 ,2 % 2
O u tro 9 3
4 7 3 1 2 ,5 % 5 2 0 ,9 %
Total 3 0 0 1 0 0
4 8 3 1 2 ,5 % 8 3 3 ,4 %
vO
cd
CO
4 9 2 10 4 1 ,7 %
Pág. 154
1 .1 . 2 0 0 7 1 .2 . 2 0 1 2 1 .3 . 2 0 0 9 1 .4 . 2 0 0 5 50 3 1 2 ,5 % 13 5 4 ,2 %
2 .1 . M o ra n g o 2 .2 . 1 9 % 2 .3 . 70 p e sso a s 51 5 2 0 ,8 % 18 7 5 ,0 %
2 .4 . Maior: 4 6 + 3 6 = 8 2
52 3 1 2 ,5 % 21 8 7 ,5 %
D o s q u e re s p o n d e m “G o s t a m u it o e G o s ta ” o a ro m a q u e
53 3 1 2 ,5 % 2 4 1 0 0 ,0 %
r e c o lh e m a io r p e r c e n ta g e m é o d e M o ra n g o .
Menor: 1 4 + 2 3 = 3 7 Total 2 4 1 0 0 ,0 %
D o s q u e re s p o n d e m “G o s t a m u it o e G o s ta ” o a ro m a q u e
r e c o lh e m e n o r p e r c e n ta g e m é o d e L a r a n ja .
15.2. 45,8%
334
Construção e interpretação de tabelas de frequência e gráficos
1 5 .3 . P o r e x e m p lo , o n ú m e r o d e a m ê n d o a s , p o r s a c o , v a r ia e n tr e 4 4
Pág.161
e 53 . O n ú m e ro d e a m ê n d o a s m a is fre q u e n te , p o r s a c o , é 51 .
16.
Alturas dos jogadores
Classes de altura (metros) n i fi N i F i
•SÄ
CO
CO
0^
[1 ,9 1 ; 1 ,9 9 [ 6 13 7 2 ,
na disciplina de MACS na Escola X
[ 1 ,9 9 ; 2 ,0 7 [ 3 1 7 , 16 8 9 ,
Turma Rapazes Raparigas Total
[ 2 ,0 7 ; 2 ,1 5 [ 2 1 1 , 18 1 0 0 ,
n i f i n i f i n i fi
Total 18 1 0 0 ,
A 12 0 ,3 3 10 0 ,4 0 2 2 0 ,3 6
B 12 0 ,3 3 10 0 ,4 0 2 2 0 ,3 6
Pág.160 C 12 0 ,3 4 5 0 ,2 0 17 0 ,2 8
17.
Alturas das plantas (em cm) Total 3 6 1 2 5 1 61 1
[1 0 , 1 2 [ 5 0 ,2 4 5 0 ,2 4 Pág.163
[1 2 , 14[ 6 0 ,2 9 11 0 ,5 3 Ingredientes Massa (g)
[1 4 , 16[ 3 0 ,1 4 14 0 ,6 7 A ç ú ca r 2 5 0
[1 6 , 18[ 4 0 ,1 9 18 0 ,8 6 C h o c o la te 1 5 0
[1 8 , 2 0 [ 3 0 ,1 4 21 1 M a n te ig a 3 0 8
Total 21 1 F a r in h a 2 9 2
18.
Número de mensagens diárias enviadas durante 60 dias 2 2 .2 . Ingredientes para fazer um bolo
Freq. Freq. A çú car F a r in h a
Freq. Freq. 25% 29%
absoluta relativa
Classes absoluta relativa acumulada acumulada
n i f i
N t F i
[5 , 2 1 [ 12 0 ,2 0 12 0 ,2 0 C h o c o la te
15%
[2 1 , 3 7 [ 8 0 ,1 3 2 0 0 ,3 3 M a n te ig a
31%
[3 7 , 5 3 [ 9 0 ,1 5 2 9 0 ,4 8
23. N o q u e s e r e fe r e a o fu te b o l, o s d o is g r á fic o s a p r e s e n ta m
[5 3 , 6 9 [ 9 0 ,1 5 38 0 ,6 3
s e to re s c o m a m e s m a a m p litu d e . L o g o , p o d e m o s c o n c lu ir
[6 9 , 8 5 [ 14 0 ,2 4 52 0 ,8 7
q u e , n a s d u a s e s c o la s , e x is te a m e s m a p e r c e n ta g e m d e
[8 5 , 1 0 1 [ 8 0 ,1 3 6 0 1 p r a tic a n te s d e s ta m o d a lid a d e . O ra , c o m o a E s c o la
S. D o m in g o s te m m a is a lu n o s q u e a e s c o la S. P e d ro , se n d o
Total 6 0 1
a p e rc e n ta g e m a m e s m a , te m m a is p r a tic a n te s . P o r is s o , o
A n tó n io e s tá erra d o .
19.
Classes n i fi N i F i
2 4 .1 . 1 2 6 0 0 p e s s o a s v ia ja r a m d e a u to m ó v e l e 1 5 7 5 v ia ja r a m d e
1 1
[2 4 0 , 2 4 2 [ 10 10 a v iã o .
7 7
2 4
[2 4 6 , 2 4 8 [ 20 40
7 7
M M A CS10 © Porto Editora
1 5
[2 4 8 , 2 5 0 [ 10 50 I IC a rro
7 7
2 I I C o m b o io
[2 5 0 , 2 5 2 [ 20 70 7 = 1
7 7 I IA u to c a rro
2 5 %
Total 70 1 I I A v iã o
335
Soluções
Jo ã o
Jo a n a
P ed ro
N u n o
Id a d e (a n o s)
H e le n a = 5 p e ix e s
Classificações obtidas num exame
26.
3 . a- fe ir a
4 . a -fe ir a
5 . a -fe ir a
Tempo de resolução de um problema
no concurso X, em 2015
6 . a -fe ir a Freq. Freq.
Tempo Freq. Freq.
(min) absoluta relativa absoluta relativa
m = 1 0 A lm o ç o s
acumulada acumulada
[1 ,5 ; 3 ,5 [ 5 0 ,0 5 5 0 ,0 5
2 7 .1 . Número de habitações
[3 ,5 ; 5 ,5 [ 15 0 ,1 5 2 0 0 ,2 0
[ 5 ,5 ; 7 ,5 [ 2 0 0 ,2 0 4 0 0 ,4 0
[ 7 ,5 ; 9 ,5 [ 2 5 0 ,2 5 6 5 0 ,6 5
[9 ,5 ; 1 1 ,5 [ 15 0 ,1 5 8 0 0 ,8 0
[1 1 ,5 ; 1 3 ,5 [ 10 0 ,1 0 9 0 0 ,9 0
[1 3 ,5 ; 1 5 ,5 [ 5 0 ,0 5 9 5 0 ,9 5
[1 5 ,5 ; 1 7 ,5 [ 5 0 ,0 5 1 0 0 1
Total 1 0 0 1
N .° d e q u a r t o s 2 9 .2 . 8 0 e s tu d a n te s 2 9 .3 . 3 5 e stu d a n te s
3 0 .1 . e 3 0 .2 .
2 7 .2 . Número de habitações segundo o número de quartos N.° de pontos obtidos nos jogos do 5.° Campeonato
de Andebol Feminino de Setúbal
A
9 6 '
O 1 q u a rto
132'
O 2 q u a rto s
O 3 q u a rto s
O 4 q u a rto s
O 5 q u a rto s
N ú m e ro d e p o n to s
T 3
T 4
T 5 d =4 h a b ita ç õ e s
2 7 .4 . Q u a lq u e r u m d o s g r á fic o s p o d e s e r ú til d e p e n d e n d o d o
o b je t iv o p r e te n d id o .
336
Construção e interpretação de tabelas de frequência e gráficos
10 18
1 4 5 0 9 0
2 1 2 1
2 2 0
32. Idades dos alunos das escolas A e B 2 1 10 1 0 0
2 1 2 1
4 1 0 4
2 7 4 1 0 4
1 0 5 1 0 5
1
5 8 1 1 0 5 1
1 0 5
Total 1 0 5 1
35.2. 9 0 35.3. 9 9 ,0 %
Classes ni f (%)
[4 5 , 5 0 [ 8 16
[5 0 , 5 5 [ 1 6 32
P o r e x e m p lo :
[5 5 , 6 0 [ 2 0 4 0
A s id a d e s d o s a lu n o s d e a m b a s a s e s c o la s v a r ia m e n tre
10 e 15 a n o s. N o e n ta n to , n a e s c o la B h á m a is a lu n o s c o m [6 0 , 6 5 [ 4 8
13 o u m a is a n o s q u e n a e s c o la A .
[6 5 , 7 0 [ 2 4
Já n o q u e d iz r e s p e ito à s id a d e s in fe r io r e s a 13 a n o s a s
d u a s e s c o la s tê m u m n ú m e ro m u ito id ê n tic o d e a lu n o s .
Total 5 0 1 0 0
3 0 1 1 2 40.3. C in c o e x p re sso s
[1 8 , 2 2 [ 2 0
3 10 s ig n ific a 3 0 a n o s
[2 2 , 2 6 [ 2 4
34.2. [2 6 , 3 0 [ 2 8
9 8 8 5 2 2 1 2 5 6 7 8
9 9 8 7 6 5 5 4 4 3 3 3 2 2 2 2 1 2 0 1 1 2 2 2 4 4 5 5 6 6 7 7 7 7 7 8 8 9 9
T e m p o (m in )
8 6 5 3 1 1 0 0 3 0 0 0 1 1
C id a d e A C id a d e B 41.1. 1 0 % 41.2. 3 6
5 1 1 12 s ig n ific a 1 5 °C n a c id a d e A e 1 2 °C n a c id a d e B
42.1. N ú m e ro d e n a s c im e n to s 42.2. 4 3 ,3 3 %
MMACS10-22 337
Soluções
Pág.181
4 .1 . 20 4 .2 . 77,8%
Número de bebés
Classes ni N f (%) F (%)
[6 ; 6,5[ 1 1 3,7 3,7
4 3 .1 . Rapazes são 17 e raparigas 13 . rag
[6,5 ; 7[ 3 4 11,1 14,8
4 3 .2 . 69,23% 4 3 .3 . 17 alunos [7 ; 7,5[ 7 11 25,9 40,7
44. Gráficos de pontos, pictogramas, gráfico de barras e [7,5 ; 8[ 9 20 33,4 74,1
diagramas circulares. 5 25 18,5 92,6
[8 ; 8,5[
4 5 .1 . 40 viaturas 4 5 .2 . 24 clientes 4 5 .3 . 25% [8,5 ; 9[ 2 27 7,4 100,0
4 5 .4 . V e n d a d e c o m b u s tív e l Total 27 100,0
5 .1 . Futebol e Natação
5 .2 . Futebol e Andebol
5 .3 . Futebol
5 .4 . M o d a lid a d e s d e s p o r t iv a s p r e f e r i d a s p e lo s
r a p a z e s e r a p a r ig a s d o 1 0 .° a n o
[13,4 ; 14[ 3
[14 ; 14,6[ 6
[14,6 ; 15,2[ 6
[15,2 ; 15,8[ 8
[15,8 ; 16,4[ 5
6 .2 . e 6 .3 . T e m p o o b t id o n u m a c o r r i d a d e 1 0 0 m e t r o s
Ano
2 .1 . Número de pessoas que dormiram 6,5 h ou mais e menos
de 7 h .
2 .2 . Limite inferior: 7 ; lim ite superior: 7,5 ; amplitude: 0,5
2 .3 . 25 pessoas 2 .4 . 46,7%
3 .1. N ú m e r o d e id a s à b ib lio te c a
Pág. 182
1 .1 . (2 , 2 , 2 , 3 , 4 , 5 , 7) 1 .2 . y4= 4 ; y(4) = 3
2. z(4) = 5 ; z = (1 , 3 , 5 , 5 , 5)
Pág.184
4 6 .1 . (13 , 14 , 15 , 15 , 16 , 16 , 17 , 18 , 18 , 20)
Idas à biblioteca
338
Percentis. Mediana. Quartis. Diagrama de extremos e quartis
46.2. a) P 10 = 1 3 ,5 c m b) P 25 = 15 c m c) P 50 = 1 6 c m
Pág.196
d) P 75 = 18 c m e) P 80 = 18 c m f) P 92 = 2 0 c m
56.1. Turma A : Q 1 = 1 2 m i n ; Q 2 = 1 2 ,5 m in ; Q 3 = 1 3 m in
47. P 25 = 2 , 5 cm . P e lo m e n o s 2 5 % d a s v e la s tê m a ltu ra in fe r io r Turma B : Q 1 = 1 3 m i n ; Q 2 = 1 3 ,5 m in ; Q 3 = 1 4 m in
o u ig u a l a 2 ,5 c m .
Pág.185
48.1. P 25 = 1 1 m in ; P 50 = 2 1 , 5 m i n ; P 75 = 3 2 m in
48.2. O te m p o p e d id o é 4 0 m in .
48.3. A s s im , o t e m p o 3 0 m in p o d e p e rte n c e r a P 66 , P 67 , P 68 o u P 69 .
11 12 f 13 f 1 4 15
1 2 ,5 1 3 ,5
Pág.188 P o r e x e m p lo , n a s d u a s tu r m a s é ig u a l:
49.1. P 30 ) 1 2 ,6 3 v a lo r e s . P e lo m e n o s 3 0 % d o s a lu n o s tiv e r a m
• a d ife r e n ç a e n tr e o s e x tre m o s ;
c la s s ific a ç ã o in fe r io r o u ig u a l a 1 2 ,6 3 v a lo r e s .
• a a m p litu d e in te r q u a r tis ;
49.2. A c la s s ific a ç ã o m ín im a é 1 6 ,5 v a lo r e s . • a d is p e r s ã o d o s te m p o s in fe r io r e s o u ig u a is a Q 1 e
s u p e r io r e s o u ig u a is a Q 3 .
49.3. A c la s s ific a ç ã o m a is e le v a d a d o s a lu n o s c o m c la s s ific a ç õ e s
4 0 % m a is b a ix a s é , a p r o x im a d a m e n te , 1 3 ,3 1 v a lo r e s .
49.4. P k = P 26 ; 1 2 ,3 G P 26
Pág.198
57.1. (1 1 , 1 2 , 12 , 13 , 1 3 , 1 3 , 1 4 , 1 5 , 1 5 , 1 5 , 15 , 1 5 , 1 5 ,
1 6 , 1 6 , 1 6 , 16, 1 7 , 1 7 , 1 7 , 1 7 , 1 7 , 1 7 , 1 7 , 18)
Pág.190
50.1 . P e lo m e n o s 5 0 % d a s fa m ília s tê m 2 filh o s o u m e n o s .
57.2. a) 1 2 b) 1 4 c) 15
58.1. T em 2 4 ja p o n e ir a s .
51.1. Altura dos alunos
58.2. P e lo m e n o s 5 0 % d a s ja p o n e ir a s tê m a ltu r a ig u a l o u
in fe r io r a 1 3 0 ,5 c m .
58.3. P e lo m e n o s 7 5 % d a s ja p o n e ir a s tê m a ltu r a ig u a l o u
in fe r io r a 1 4 4 c m .
51.2. P 50 ) 1 ,6 1
5 0 % d o s a lu n o s tê m u m a a ltu r a in fe r io r o u ig u a l a 1 ,6 1 m .
Pág.191
52. Q 1= 1 6 S M S ; Q 2 = 2 1 S M S ; Q 3 = 3 2 S M S
V e lo c id a d e (k m / h )
60.2. M e = P 50 = 1 0 0 , 4 2 . P e l o m e n o s 5 0 % d o s v e íc u lo s c ir c u la m ,
Pág.192 n o m á x im o , a 1 0 0 ,4 2 k m / h .
53.1. 2 1 2 5 53.2. Q 1 : 0 v e z e s ; Q 2 : 1 v e z ; Q 3 : 2 v e z e s
Pág.199
Pág.194 61.1. V e n d e u 2 1 p a r e s d e c a lç a s .
54.1. 8 9 m in ; 9 4 ,5 m in ; 1 0 3 m in
61.2. Q 1= ta m a n h o 3 4 ; Q 2 = ta m a n h o 4 0 ; Q 3 = ta m a n h o 4 8
A m p litu d e in te r q u a r tis : 1 4 m in
62.1. 9
54.2.
- 62.2. 3 .° Q = P 75 = 6 (8 6 % > 7 5 % )
M e = P 50 = 4 (5 5 % > 5 0 % )
86 t 1 1 6
8 9 9 4 ,5 1 0 3 63.1. E x tre m o in fe rio r : 1 2 E x tre m o s u p e r io r : 52
T e m p o (m in )
63.2. Q 1= 17 p a s té is d e n a ta ; Q 2 = 30 p a s té is d e n a ta ;
Q 3= 4 2 p a s té is d e n a ta
Pág.195
63.3.12
M M A CS10 © Porto Editora
55.
5,8 f t t 6,1 1 2 I 2 0 I 4 0 52
5 ,8 6 2 5 5 ,9 5 6 ,0 5
Q , = 17 M e = Q 2 = 30 Q 3 = 42
A m p litu d e in te r q u a r tis = 6 ,0 5 - 5 ,8 6 2 5 = 0 ,1 8 7 5 P a s té is d e n a ta v e n d id o s n u m b a r
339
Soluções
64.1.
64.2.
0 5 10 15 2 0 2 5 3 0 35
Î Î Î
1 4 ,7 3 2 0 ,2 7 2 6 ,0 9
Pág. 200
65.1. V a riá v e l e s ta tís tic a - Q u a n tia e m € q u e o s a lu n o s le v a v a m
P 99 = 1 4 ,6 c e n te n a s d e e u ro s
65.2. M e = 9 €
71.3. P 75 = 10 c e n te n a s d e e u ro s
65.3. P e lo m e n o s 7 5 % d o s s a lá r io s d o s fu n c io n á r io s s ã o ig u a is
o u in fe r io r e s a 1 0 c e n te n a s d e eu ro s.
5 6 7 8 9 10 11 12 13
72.2. L e u tr ê s liv r o s .
66.1. À e q u ip a A .
66.2 . a) F a ls o , m e ta d e g a n h a p e lo m e n o s 1 5 0 0 € .
Pág. 202
1.1. Q j = 1 erro ; Q 2 = 3 e rro s; Q 3 = 3 erro s
b) V e r d a d e ir a : P 50 = M e = 2 0 0 0
1.2. D o is e r r o s
c) V e r d a d e ir a : Q 1 = P 25 = 1 2 5 0
1.3. P e lo m e n o s 5 0 % d e a lu n o s , n o m á x im o , c o m e te r a m
3 e r r o s , p o is P 50 = M e = 3 .
67.1. Subsídio atribuído mensalmente
(em euros) 2.1. Despesa diária na refeição
D e sp e sa (e m eu ro s)
S u b s íd io (e m e u ro s)
2.2. P 25 = 12 € ; P 45 ) 1 5 ,7 1 € ; P 80 = 2 1 , 6 7 €
3.3. a) P 25 = 2 0 , 5 6 c m b) P 50 = 2 0 , 8 6 c m c) P 75 = 2 1 , 2 5 c m
69.2. P 50 = 1 9 7 ,5 m g / d l
P e lo m e n o s 5 0 % d o s h o m e n s tê m u m n ív e l d e c o le s te r o l 2 0 2 0 ,5 21 2 1 ,5 2 2 2 2 ,5
ig u a l o u in fe r io r a 1 9 7 ,5 m g / d l , p e lo q u e 5 0 % d o s 2 0 ,5 6 Í Î 2 0 .8 6 Î 2 1 .2 5
Q i Q 2 Q 3
h o m e n s te m u m n ív e l a c e itá v e l.
4. P o rq u e P 75 n ã o p o d e s e r in fe r io r a P 50 .
69.3. P k = P 56
P e lo m e n o s 5 6 % d o s h o m e n s a p re s e n ta m u m n ív e l d e
c o le s te r o l a c e itá v e l.
Pág. 203
69.4. P 40 = 1 8 4 ,5 m g / d l
O v a lo r m a is e le v a d o d e e n tre o s 4 0 % d o s n ív e is m a is
b a ix o s é 1 8 4 m g / d l .
70.1. x 2 = 15 e X 2) = 14
70.2. (B)
70.3. P 75 = 17 a n o s
P e lo m e n o s 7 5 % d o s a lu n o s q u e e s ta v a m a e s tu d a r n a
b ib lio te c a tê m id a d e ig u a l o u in fe r io r a 1 7 a n o s.
340
Moda e média. Medidas de localização
2. 5
0 1 2 3 4 5 6 7 8
Pág.205
73. X = 4 ,6 v e z e s
Massa da Freq. Freq. Freq. relativa
cápsula absoluta relativa acumulada
Pág.207
[4 ,8 ; 4 ,9 [ 20 0 ,3 0 7 7 0 ,3 0 7 7
Frequência Valor central
[4 ,9 ; 5 ,0 [ 10 0 ,1 5 3 8 0 ,4 6 1 5 Classes absoluta, da classe, n X i
n i x i
[5 ,0 ; 5 ,1 [ 12 0 ,1 8 4 6 0 ,6 4 6 1
[ 1 ,7 5 ; 1 ,8 3 [ 3 1 ,7 9 5 ,3 7
[ 5 ,1 ; 5 ,2 [ 10 0 ,1 5 3 8 0 ,7 9 9 9
[ 1 ,8 3 ; 1 ,9 1 [ 4 1 ,8 7 7 ,4 8
[5 ,2 ; 5 ,3 [ 8 0 ,1 2 3 1 0 ,9 2 3 1
[ 1 ,9 1 ; 1 ,9 9 [ 6 1 ,9 5 1 1 ,7
[5 ,3 ; 5 ,4 [ 5 0 ,0 7 6 9 1
[ 1 ,9 9 ; 2 ,0 7 [ 4 2 ,0 3 8 ,1 2
1
[ 2 ,0 7 ; 2 ,1 5 [ 1 2 ,1 1 2 ,1 1
6.2. N ão sã o 7 0 c á p s u la s m a s 6 5 .
5 5
74.2. X = 1 ,9 3 74.3. X = 1 ,9 5
Pág.210
- 7 -
75. y = ; z = 34
3
Pág.211
76. 1 1 5 €
77.1. 2 9 4 0 € 77.2. 3 0 9 0 €
Pág.213
4 ,8 4 ,9 5 ,0 5 ,1 5 ,2 5 ,3 5 ,4
78.1. G ru p o I : 13
t t ♦ M a s sa (g )
Q l Q 2 Q 3 G ru p o II : 1 2 e 1 3 (b im o d a l)
G ru p o III : a m o d a l
7.1. Q j = 8 7 m in ; Q 2 = 9 5 m in ; Q 3= 1 0 3 m in
78.2. a) T u rm a A : 12 v a lo r e s
8 5 2 0 ,0 8 0 ,0 8 x = 1 1 ,6 ; m e d ia n a : 12 (2 8 : 2 = 14)
T u rm a B
8 6 3 0 ,1 2 0 ,2 0
X = 1 1 ,1 ; m e d ia n a : 11 (2 8 : 2 = 14)
8 7 2 0 ,0 8 0 ,2 8
8 9 1 0 ,0 4 0 ,3 2 Pág.215
79.1. [2 , 4 [ 79.2. x = 4 ,6
9 0 1 0 ,0 4 0 ,3 6
79.3. A c la s s e m e d ia n a é [4 , 6 [ . A m e d ia n a é 4 ,3 .
9 1 1 0 ,0 4 0 ,4 0
9 4 2 0 ,0 8 0 ,4 8 Pág.220
9 5 4 0 ,1 6 0 ,6 4
80. Q u a tro a lu n o s
1 0 ,0 4 0 ,6 8
81.1. C o m p r im e n to d o s p a ra fu so s
9 6
81.2. 4 8 % 81.3. 5 ,5 cm
1 0 3 2 0 ,0 8 0 ,7 6
81.4. A p re se n ta -se a s e g u ir u m e x e m p lo d e re sp o sta .
1 0 5 2 0 ,0 8 0 ,8 4
P a r a c o n s tr u ir o h is to g r a m a é n e c e s s á r io c o m e ç a r p o r
1 0 8 1 0 ,0 4 0 ,8 8 c o n s tr u ir u m a ta b e la d e fr e q u ê n c ia s , q u e , te n d o e m
M M A CS10 © Porto Editora
c o n s id e r a ç ã o o e n u n c ia d o , te r á d e te r 7 c la s s e s . E s ta s
1 0 9 1 0 ,0 4 0 ,9 2
c la s s e s d e v e m te r to d a s a m e s m a a m p litu d e , h , q u e se
1 1 1 1 0 ,0 4 0 ,9 6 e s c o lh e c o m o se n d o u m v a lo r a p r o x im a d o , p o r e x c e s s o , d o
q u o c ie n te :
1 1 5 1 0 ,0 4 1
m a io r v a lo r d a a m o s tr a - m e n o r v a lo r d a a m o s tr a
2 5
n .° d e c la s s e s
341
Soluções
a m o s tra é 5 ,0 2 5 e o n ú m e ro d e c la s s e s é 7 , u m v a lo r N ú m e ro d e e x e r c íc io s r e s o lv id o s n o to ta l:
p o s s ív e l p a r a h é 0 ,1 5 (v e r n o ta ). T e n d o e m c o n s id e r a ç ã o 2 X6 + 4 X5 + 10 X2 + 12 X3 + 1 6 X5 + 1 8 X4 = 2 4 0
o s v a lo r e s r e fe rid o s , a s c la s s e s s e r ã o , e n tã o : - 2 4 0
x = = 9 ,6
[ 5 ,0 2 5 ; 5 ,1 7 5 [ ; [ 5 ,1 7 5 ; 5 ,3 2 5 [ ; [ 5 ,3 2 5 ; 5 ,4 7 5 [ ; 2 5
[ 5 ,4 7 5 ; 5 ,6 2 5 [ ; [ 5 ,6 2 5 ; 5 ,7 7 5 [ ; [ 5 ,7 7 5 ; 5 ,9 2 5 [ ; N o g r á fic o o b s e rv a -s e q u e, d o s 2 5 a lu n o s , 11 r e s o lv e r a m
[ 5 ,9 2 5 ; 6 ,0 7 5 [ 2 o u 4 e x e r c íc io s , v a lo r e s m u ito in fe r io r e s à m é d ia e
U m a v ez q u e n ã o d is p o m o s d o s d a d o s o r ig in a is , n ã o é p o s s ív e l 9 a lu n o s r e s o lv e r a m 1 6 o u 1 8 e x e r c íc io s q u e é u m v a lo r
s a b e r q u a is a s f r e q u ê n c ia s a s s o c ia d a s à s c la s s e s a n te r io r e s . m u ito s u p e r io r à m é d ia .
d e e x e r c íc io s r e a liz a d o s p o r a lu n o s p a r a a p re p a ra çã o p a ra
o te s te .
1 10 10 4 0 = 0 , 1
0 ,1 2. A m é d ia d a s m a s s a s d o s a lu n o s d a tu r m a é 6 2 ,9 2 k g .
100
3. 6 4 .1 . 1 4 litr o s
2 4 0 30 4 0 = 0 ,3 0 ,4
100 4 .3 . z =2X = 2 X14 =28
3 6 0 2 0 4 0 = 0 ,2 0 ,6
5. A m é d ia d o s d e s c o n to s é , a p r o x im a d a m e n te , 1 9 4 ,6 4 € .
100
2 0
4 8 0 2 0 = 0 ,2 0 ,8 Pág.224
100
2 0 Classe n i x i « X i
5 100 2 0 = 0 ,2 1
100 [1 4 5 , 1 5 0 [ 1 1 4 7 ,5 1 4 7 ,5
Total 100 1
[1 5 0 , 1 5 5 [ 7 1 5 2 ,5 1 0 6 7 ,5
8 4 .2 . M é d ia c o m o s d a d o s d a ta b e la : [1 5 5 , 1 6 0 [ 6 1 5 7 ,5 9 4 5 ,0
10 X 1 + 3 0 X2 + 2 0 X3 + 2 0 X4 + 2 0 X 5 [1 6 0 , 1 6 5 [ 6 1 6 2 ,5 9 7 5 ,0
x = = 3 ,1
100
[1 6 5 , 1 7 0 [ 2 1 6 7 ,5 3 3 5 ,0
M é d ia c o m o s d a d o s c o r r ig id o s :
[1 7 0 , 1 7 5 [ 3 1 7 2 ,5 5 1 7 ,5
- 0 X10 + 1 X3 0 + 2 X2 0 + 3 X2 0 + 4 X2 0
x = = 2 ,1 Total 2 5 3 9 8 7 ,5
100
A m é d ia d im in u i 1 u n id a d e .
6 .2 . A m é d i a d a s a lt u r a s d o s a l u n o s d o 1 0 .° K é , a p r o x i m a d a m e n t e ,
8 5 .1 . A o p eso 3 ,7 2 0 c o rre s p o n d e m P 61 , P 62 , P 63 o u P 64 . 1 5 9 ,5 c m .
a p r o x im a d a m e n te , 1 ,7 1 m .
Pág. 222 8 .1 . X = 9 6 ,9 9 ; M o d a : 1 0 0 e 1 5 0 ;
8 6 .1 . a) M e = 9 4 m in b) 1 .° Q = 8 8 m in c) 3 .° Q = 1 0 3 m in Q j = 5 0 ; x = 1 0 0 e Q 3 = 1 5 0
8 .2 . 3 3 g a r r a fa s
Pág.225
80 1 1 5
1 .° Q 2 .° Q 3 .° Q 9 .1 . 7 8 8 5 ,5 0 € 9 .2 . 2 0 %
8 8 9 4 1 0 3
1 0 .1 . 2 0 % 1 0 .2 . [7 ,2 ; 7 ,8 [
8 6 .3 . x = 9 5 ,7 m in
1 0 .3 . pH de amostras de terra
8 7 .1 . a) 3 6 a lu n o s b) 6 a lu n o s CS
50
5 0
3
4 5
39
4 0
CS
3 5
3 0
C
S2 5 20
2 0
15
10
10
6
5
2
P H
10.4. x ) 7,2
342
Moda e média. Medidas de localização
o u in fe r io r a 7 ,3 6 .
b) A a m p litu d e in te r q u a r tis é ig u a l a 1 ,5 7 m ilh a r e s e u ro s .
10.6. O d ia g r a m a r e p r e s e n ta o s d a d o s a n te r io r e s .
c) sx) 1 ,2 8 m ilh a r e s d e e u r o s
Pág.226 Pág.236
1. M a ria : x = 17 ; M e x = 17 ; M o x = 17 95.1. a) M a te m á tic a : X = 18 ; s ) 1 ,2
M a n u e l: y = 17 ; M ey = 17 ; M o y = 17 In fo r m á tic a : x = 1 8 ; x » 1 ,6
2. O g r á fic o q u e a p r e s e n ta u m a m a io r d is p e r s ã o é o r e la tiv o à s
b) E n q u a n to e m M a te m á tic a h á m a io r c o n c e n tr a ç ã o d a s
c la s s if ic a ç õ e s p r ó x im o d a m é d ia , e m In fo r m á tic a as
n o ta s d a M a ria .
c la s s if ic a ç õ e s “a f a s t a m - s e ” d o v a lo r m é d io . O d e s v io
3. O a lu n o m a is r e g u la r é o M a n u e l, p o is a s n o ta s o b tid a s
-p a d rã o e m In fo r m á tic a é m a io r q u e e m M a te m á tic a .
v a r ia m m e n o s e m to rn o d o v a lo r d a m é d ia , 1 7 .
95.2. a) 5 2 % b) 6 8 %
Pág.229 Pág.238
89.1. A lo ja A v e n d e u , e m m é d ia , 2 0 te le m ó v e is .
96.1. A m o d a é 2 .
A lo ja B v e n d e u , e m m é d ia , 2 0 te le m ó v e is .
96.2. a) 1 , 8 8 g o l o s b) 1 0 ,8 8 c) 1 ,2 5 g o lo s
89.2. L o ja A : sx ) 4 ,8 ; lo ja B : sy ) 1 2 ,5
is to é, o n ú m e ro d e v e n d a s d o te le m ó v e l n a lo ja B é m a is
97.2. É v e r d a d e ir a a a fir m a ç ã o , o d e s v io -p a d r ã o é a fe ta d o p o r
ir r e g u la r .
v a lo r e s o u m u ito g r a n d e s o u m u ito p e q u e n o s , a té p o r q u e n a
s u a d e fin iç ã o d e p e n d e d a m é d ia , e la p r ó p r ia p o u c o r e s is te n te .
Pág.230 98. x ) 1 6 ,5 m e n sa g e n s sx » 6 ,4 m e n sa g e n s
90. s ) 1 ,6 9
99.1. 20
20
Pág.231
91.1. E m m é d ia c a d a p e s s o a g a s to u 3 9 ,3 0 eu ro s.
1 6
15
91.2. s ) 2 6 ,2 1 € 15
Pág. 233 10
92.1. x 1 = 1 2 ,4 4 ; x 2 = 1 2 ,5 2 8 ; x = 1 2 ,5 8 4 '3 8
z;
92.2. M e 1 = 12 ; M e 2 = 12 ; M e 3= 1 2 ,1
5
92.3. Sj ) 2 ,1 8 ; s 2 ) 2 ,6 2 ; s3 ) 2 ,4 0
2
Pág.235 0 5 1 0 15 2 0 2 5
93.1. 1 8 T e m p o (s e g u n d o s )
93.2. a) 7 9 b) M e = 4 8 € c) X ) 4 6 ,3 9 €
99.2. X ) 9 m i n 99.3. s x ) 5 , 8 m i n
d) 1 .° Q = 2 5 € ; 3 .° Q = 5 6 € e) 4 8 €
100.1. y = 1 , 3 x 100.2. M e y = 1 , 3 M e X
93.3. 100.3. A m p l i t u d e x = A m p l i t u d e y
100.4. x = y ; A m p l i t u d e i n t e r q u a r t i s x = A m p l i t u d e i n t e r q u a r t i s y
100.5. s y = 1 , 3 s x
10 2 0 25 30 4 0 485 0 56 6 0 70 8 0 89
C u s to (e u ro s)
Pág.239
93.4. sx ) 2 2 ,8 2 € 101.1. A m p litu d e ) 5 0 k m / h 1 0 1 .2 . [1 1 0 , 1 2 0 [
94.1. 101.3. x ) 1 0 4 ,5 k m / h
03 8 0 101.4. 1 4 0
140
70
o
<z>
6 0
120
c3
50 100
<cQJ
9 0
QJ
80
cr
4 0 80
QJ QJ
30 58
60
2 0 5
M M A CS10 © Porto Editora
35 3 8
30 40
2 5
10 20
10 20- 15 10
0 1 2 3 4 5 6 7
P re ç o (e m m ilh a r e s d e e u ro s ) 7 0 8 0 9 0 1 0 0 1 1 0 1 2 0 1 3 0
V e lo c id a d e (k m / h )
343
Soluções
1 0 1 .6 . 2 0 km / h n I x IX 2 x 5
1 0 1 .7 . 1 0 0 1 0 1 ,4 1 0 2 ,8 3 1 ,0 1 4 0 ,0 1
1 4 1 5 2 ,6 1 7 0 0 ,9 1 1 0 ,9 1 ,7
18 1 0 2 6 5 8 7 5 4 5 7 4
7 0 8 0 9 0 95 1 0 0 l0 5 i i o l l 5 i2 0 1 3 0
V e lo c id a d e (k m / h )
Pág. 243
1 0 1 .8 . sx ) 1 2 ,2 4 k m / h 5. N a d is c ip lin a d e F ís ic a , p o is a s n o ta s e s tã o m a is
c o n c e n tr a d a s n o s e x tre m o s , is to é , d is ta n te s d a m é d ia .
1 0 1 .9 . O d e s v io -p a d rã o r e p r e s e n ta a d is p e r s ã o e m to rn o d a
m é d ia , p e lo q u e n e s te c a so h á u m a v a r ia b ilid a d e d e 6 .1 . s2 = 1 ,2 = s A m p litu d e : R 2 = 5 = R x 2 = 6 = x + 2
1 2 ,2 4 k m / h e m to rn o d e 1 0 4 ,5 k m / h (m é d ia ).
6 .2 . sy = 3 ,6 A m p litu d e : y = 15 y = 12
2 2 2 2 2 - 1 0 = 12 0 ,2 0 ,3 7
Pág. 240
1 0 3 .1 . 3 3 7 3 7 - 2 2 = 15 0 ,2 5 0 ,6 2
6 ------------------------------------------------ 4 51 5 1 - 3 7 = 14 0 ,2 3 0 ,8 5
5 6 0 6 0 - 51 = 9 0 ,1 5 1
5 ---------------------------------
-a 7 .2 . x ) 2 ,7 5 ; sx = 0 ,8 4
3
4 -
T a b e la 2 c o r r ig id a :
3 ---------------------------------
N.° pessoas 0 1 2 3 4
u n id a d e , o d e s v io -p a d rã o fic o u ig u a l, p o is n ã o s e a lte r o u o
------ ------ ------ ------ 1—►
0 1 0 11 12 1 3 14 d e s v io e m r e la ç ã o à m é d ia .
T e m p o (se g u n d o s)
1
Pág.244
1 0 3 .2 . x ) 1 2 ,1 3 s 1 0 3 .3 . sx ) 0 ,9 6 s 7
17
104. x ) 2 4 ,4 5 € ; sx = 1 4 ,8 8 € 16
15
1 0 5 .1 . G r á fic o 1: x = 2 ,3 ; G r á fic o 2 : x = 2 ,7 14
13
G r á fic o 3: x = 3 ,2 ; G r á f ic o 4 : x = 3 ,2
O 12
1 0 5 .2 . G r á fic o 3: sx = 1 ,8 1 ; G r á fic o 4 : sy = 1 ,3 2
11
10
O d e s v io -p a d rã o d o g r á fic o 4 é m e n o r q u e o d e s v io
9
-p a d rã o d o g r á fic o 3. 8
<z>
7
O s d a d o s d o g r á fic o 3 a p re s e n ta m u m a m a io r d is p e r s ã o
u ■
r e la tiv a m e n te à m é d ia q u e o s d a d o s d o g r á fic o 4.
7 8 9 1 0 1 1 1 2 1 3 14 1 5 1 6 1 7 1 8 X
C la s s ific a ç ã o a M a te m á tic a
Pág. 241
2. O N u n o p r e te n d e in v e s tig a r a r e la ç ã o e s ta tís tic a e x is te n te
1 0 6 .1 . x ) 1 5 ,6 4 1 0 6 .2 . 4 4 ,4 4 %
e n tr e a s d u a s v a r iá v e is .
1 0 6 .3 . s x ) 0 ,8 4 ; sy ) 1 ,0 6
1 0 7 .2 . s 1 = 1 1 ,4 7 ; s2 = 9 ,4 9 ; s3 = 1 0 ,1 0
17-
G r á fic o 1, p o rq u e s 1 > s3 > s2 . 16‘
K
1 0 7 .3 . G r á fic o 1
14'
TO
Pág. 242 11
1 .1 . x ) - 1 ,8 ° C 1 .2 . M e = - 2 °C 1 .3 . s 2x = 1 3 , 7 ° C a 10~
9-
1 .4 . sx ) 1 .5 .
3 ,7 °C 6 ,5 °C
8
2 .1 . x ) 7 1 ,8 5 kg ; s x » 0 ,0 3 k g ; y » 7 1 ,8 5 k g ; sy » 0 ,0 1 k g 7
2 .2 . A te n d e n d o a q u e a b a la n ç a B a p re s e n ta u m a m e n o r
5
v a r ia b ilid a d e e m to rn o d a m é d ia , ( s x < s y) , e s c o lh e u a
0 7 8 9 10 1 1 1 2 1 3 14 1 5 17 1 7 1 8 X
b a la n ç a A .
C la s s ific a ç ã o a M a te m á tic a
344
Moda e média. Medidas de localização
d u a s v a r iá v e is .
1 0 9 .1 . 2 0 0 0 € 1 0 9 .2 . 1 a n o
3 0 0 0
R e ta d e re g re ssã o : y = 1 ,2 6 6 x - 1 3 4 ,3 6 9 ; r ) 0 ,9 8 9
3 a n o s
4 0 0 0
4 a n o s 2 0 0 0
2 0 0 0
5 a n o s
3 0 0 0
6 a n o s 1 0 0 0
1 1 0 .1 . P e lo m e n o s 18 a tle ta s .
1 1 0 .2 . S im . A d is p o s iç ã o d o s p o n to s r e v e la u m a c e rta te n d ê n c ia
(a a ltu ra a u m e n ta à m e d id a q u e o n ú m e ro d e c a lç a d o
a u m e n ta ).
1 1 0 .3 . P e lo m e n o s 12 v e z es.
1 1 0 .4 . V e r ific a -s e a te n d ê n c ia p a r a a te m p e r a tu r a d e s c e r à
m e d id a q u e a a ltitu d e a u m e n ta .
Pág.248
1 1 1 .1 . a) ( A ) , ( C) e ( F) b) (b) e ( ü)
1 1 1 .2 . ( E)
Pág.250
112. E m A e B v e r ific a -s e u m a c o r r e la ç ã o p o s itiv a fo r te s e n d o
o c o e fic ie n te d e c o r r e la ç ã o d e B s u p e r io r a o d e A .
L o g o , a B co rre sp o n d e r = 0 ,9 2 e a A co rre sp o n d e r = 0 ,5 9 .
D e ig u a l m o d o , v e r if ic a -s e u m a c o r r e la ç ã o n e g a tiv a fo rte
e m C e D se n d o a d e C s u p e r io r (e m m ó d u lo ) à d e D .
A s s im , a C c o rre s p o n d e r = - 0 ,9 8 e a D c o rre sp o n d e
r = - 0 ,9 3 .
r - 0 ,0 1 0 ,0 2 - 0 ,9 8 0 ,9 2 0 ,5 9 - 0 ,9 3
Diagrama — - - C B A D
Pág.253
1 1 3 .1 . x = 1 0 4 ,5 c m ; y = 4 3 ,5 k g
1 1 3 .2 .
1 1 5 .1 . P o r e x e m p lo :
| 1 ? |1 3 |
d
L in R e g M x x iy i, C opy V a r u a t RcgEqn/1 i *
• 'T U u lo " ■ R * g r« s » o lm * a r ( m x * b ) ~
" R * jB q n ' ■‘ n a « ♦ b "
"m" 27 2857142857
M M A CS10 © Porto Editora
•b * •3 1 4 2 8 5 7 1 4 2 8 6
V * 0 968385007433
"r" 0 984065550374
R ts x T -< r
I ■
y = 2 7 ,2 9 x - 3 1 ,4 3 (2 c . d .)
345
Soluções
guarda-chuvas quando a chuva é mais frequente. 2?-feira 3?-feira 4f-feira 5f -feira 6?-feira Sábado Domingo
O
0s
-o
to
6% 8% 10% 12% 16% 20%
C
O número de chamadas realizadas ao Sábado e ao
Domingo é praticamente igual ao realizado durante os
outros dias da semana.
1 1 9 . A afirmação é verdadeira. 15 dos 22 professores de
Português declararam que as bases dos seus alunos eram
15
insuficientes: ■» 68,18% .
22
Pág. 259
1 2 0 .1 . Grupo de controlo: 10% ; grupo experimental: 40%
Homens 13 ) 39,4%
II
o 33
12 0 0 0 0 2 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 3 8
13 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 7
6
14 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 1 0 0 0 0 3
5
15 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 2
4
16 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 3
17 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2
18 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1
Total 2 0 2 0 4 1 1 2 0 3 1 1 0 0 1 18 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
346
Moda e média. Medidas de localização
123.
Pág.263
EF 11.0 - • • 1 3 3 .1 . y
•
9 .5 -
• 180 •
>. 8 0 - •
- rt *
170- •
5.0 -
ã
5 6 7 8 9 10 11 12
xi <
124. G ráfico C 160-
1 2 5 .1 . Pelo m en o s 20 carros.
0 160 1 70- 180183 x
1 2 5 .2 . Sim 1 2 5 .3 . A um enta.
126. Em A : co rrelação positiva fraca Altura do pai (cm )
Em B : co rrelação positiva forte 1 3 3 .2 . x = 172,5 ; y = 174,875
Em C : co rrela çã o n egativa fraca
1 3 3 .3 .
rA = 0 ,6 ; rB = 0 ,9 e r C= - 0 ,6
127. - 0,67
Pág.262
128. O co eficien te de co rrela çã o en tre x e z é - 1 .
129.
Existe um a
Cd O asso ciação
-g S Lin R eg M x x j j 7, 1 Copy V a r slat R egE qnfl »'
5,0 positiva forte.
0O T itu lo " 'R tg rts s io U ntar ( m x *b )
R tgS qr." 'm x * b "
"m" 0 47 J2 1 4 2 8 5 7 1 4
y = 0 ,4 7 3 x + 9 3 ,2 4 6 (3 c. d.)
"b * 9 Î 245S 357U 3
74 76 78 80 82 84 86 88 0 57 98 9 2 6 5 0 7 0 2
N.° de pulsações antes "r" 0 76 15 06 82 90 58
de tomar o calmante Rand
1 3 4 .2
y = 0 ,0 7 7 x - 0 ,3 8 2 (3 c. d.)
1 3 2 .2 .
y
16
r ) 0,98
cd 15
M M A CS10 © Porto Editora
14 C orrelação
13 positiva forte
5 12
11
10
H
10 20 30 40 50 60 70 x (m ilh ares de euros)
Idade (anos)
347
Soluções
P o d e c o n c lu ir -s e q u e o a u m e n to d o s g a s to s e m
p u b lic id a d e é a c o m p a n h a d o , e m g e ra l, p o r u m a u m e n to
d o s r e s u lta d o s d a s v e n d a s .
d o d ia g r a m a d e d is p e r s ã o .
137. r = 0 ,9 2 3 5 (4 c . d .)
Pág. 264
1 .1 . x = 4 6 e y = 41
1 .2 . a 1 .4 .
y = 0 ,9 0 x - 0 ,5 2 (2 c . d .)
2 .2 . y = - 0 ,4 8 3 x + 1 0 ,4 9 2 (3 c . d .)
r ) - 0 ,9 9
fo rte .
1 .5 . A b a la n ç a B , p o is c o m o sy < sx , is to é , a d is p e r s ã o d o s
2 .4 . y ) 8 ,1 m (1 c . d .) 2 .5 . x = 16 h 3 3 m in p eso s e m to rn o d a m é d ia é in fe r io r n a b a la n ç a B .
3 .1 . y = 1 ,6 8 x - 3 3 5 8 ,2 1 (2 c . d .) 3 .2 . 2 6 ,9 9 2 .1 . F o ra m in q u ir id o s 2 0 0 a lu n o s .
348
Moda e média. Medidas de localização
10.2. a)
Pág.267
3.1. 1 9 8 ,7 5 g 3.2. 1 9 3 ,7 5 g 3.3. sy = sx
= 2 ; P 75 = 4
3,01
2,18----------
1 2 3 4 5 1,95------- ,
5.1. N ú m e r o d e f o l h a s p o r p la n ta d e ta b a c o 0,82--,
5.2. a) 1 9 , 7 8 b) 2 0
0,3 f 1,26 2,47 3,75
c) 1 , 3 8 ( 2 c . d . ) d) 1 ,9 0 (2 c . d .)
0,85 T a x a d e f lu x o ( l/ s )
Pág. 268 b) x = 1 ,7 2 8 e y = 2 ,8 0 6 c) y = 1 ,3 9 x + 0 ,4 1
H á u m a m a io r v a r ia b ilid a d e d o s te m p o s n a p a s s a d e ir a p o is
sy > sx .
Pág.270
7.1. 0 5 6 7 7 8 9 12.1.
1 1 2 2 5 6 7 7 8 8 9
12.2.
2 0 1 2 3 9
3 2 5 6 7
b) x = 1 2 ,9 e y = 0 ,1 c) y = - 0 ,0 3 x + 0 ,5 4
4 1 4 4 5 9 d) y = - 0 ,0 3 X 7 + 0 ,5 4 = 0 ,3 3 p o is x = 7 .
5 O c o n s u m o e sp e ra d o se rá 0 ,3 3 m 3 .
6 2 5
13.1.
7.2. P 2 5 = 1 2 ; P 50 = 1 9 , 5 ; P 75 = 3 6 , 5
n i
[8 ,1 ; 1 0 , 1 [ 9
[ 1 0 ,1 ; 1 2 ,1 [ 9
[ 1 2 ,1 ; 1 4 ,1 [ 6
5 1 0 j |20 3 0 | 4 0 50 6 0 65
[ 1 4 ,1 ; 1 6 ,1 [ 10
12 19,5 36,5
[ 1 6 ,1 ; 1 8 ,1 [ 1
7.3. P 70 = 3 5 ; d o s 3 0 % d o s p e rc u rs o s c o m m a io r d u r a ç ã o , o
I = 3 5
q u e te m m e n o r d u ra çã o , d e m o ra 3 5 m in .
8. x = (1 ; 2 ; 4 ; 4 ,5 ; 5) y = (1 ; 1 ,5 ; 2 ; 3 ,5 ; 3)
13.2.
z = (1 ; 1 ,5 ; 3 ; 4 ,5 ; 5) w = (1 ; 1 ; 3 ; 4 ,5 ; 5)
Pág.269
9.1. 2 3 ,5 m e s e s ; 7 9 ,7 c m
9.2.
20
18 18
12
2
Lw-
8 ,1 1 0 ,1 1 2 ,1 1 4 ,1 1 6 ,1 1 8 ,1
A t= n h = 3 5 X 2 = 7 0
13.3. P 10 = 8 , 8 8 k g ; P ls = 9 , 2 7 k g ; P M = 1 1 ,9 9 k g ; P „ = 1 4 ,5 5 k g ;
P85 = 1 5 ,2 5 kg
13.4. P k = P 43
13.5. H á 2 6 c r ia n ç a s c o m p e s o in fe r io r o u ig u a l a P 75 .
M M A CS10 © Porto Editora
13.6. O m a io r v a lo r in fe r io r a 9 ,6 6 é 9 ,6 k g , lo g o a c r ia n ç a c o m
p e s o m a i s e l e v a d o d o c o n ju n t o d o s q u e t ê m p eso 2 0 %
m a is b a ix o s , p e s a 9 ,6 k g .
10.1. T a x a d e flu x o s u p e r io r a o in d ic a d o p e la O M S .
349
Soluções
1 4 .3 . Grupo 1: 75 - 54 = 21 ; grupo 2: 75 - 60 = 15
1 4 .4 . Apesar das medianas serem iguais, os dados do grupo 1 são 3 MODELOS FINANCEIROS
mais dispersos relativamente a esta medida.
Pág. 274
1 4 .5 . a ) Grupo 1 Grupo 2 1. Os preços dos combustíveis sofreram um aumento de,
Classes ni Classes ni aproximadamente, 2% .
19
o
14
1
11 Pág. 276
O'
350
Aplicações financeiras
Pág.297
6 .1 . Valor do IVA: 93,31 €
2 3 .1 . A pagar: 5955,08 € 2 3 .2 . A pagar: 5975,46 €
6 .2 . O preço final do computador é 405,69 € .
2 3 .3 . A pagar: 5978,09 € 2 3 .4 . A pagar: 5986,00 €
7. Gastaria 125,08 € .
24. Capital inicial: 8644,46 €
8. Total (Euros): 39,08
Taxa 6%: Taxa 23%: Pág. 299
Valor: 8,71 € Líquido: 29,85 € 25. Prestação mensal: 188,89 €
Valor IVA: 0,52 €
9 .1 . Valor anual de IUC: 179,18 € 9 .2 . Pagará 2337,40 € de IVA. Pág.300
2 6 .1 . Primeiros quatro anos: 262,50 € por mês
9 .3 . Pagará a mais 940 € .
Depois do 4.° ano: 627,08 € por mês
10. Custo atual do computador: 1524,79 € .
2 6 .2 . Total de juros: 63 000 €
Pág.285
1 1 .1 . Recebeu 5528,46 € . 1 1 .2 . Irá pagar 323 € de IMI.
Pág. 302
2 7 .1 . Valor debitado: 200 € 2 7 .2 . Valor dos juros: 4,93 €
12. Importância recebida: 660,60 €
1 3 .1 . Vai receber 9 600 000 € . Pág. 303
1 3 .2 . Valor do imposto: 300 € . Valor Desvalorização Percentagem de
no Início ao longo desvalorização
Ano
Pág.286 do ano do ano relativamente ao
(€) (€) valor de compra
1 4 .1 . Taxa de 28,50% 1 4 .2 . IRS a pagar: 9725 €
1.° 12 000,00 1 440,00 12%
15. Passará a ganhar 761,25 € .
2.° 10 560,00 1 584,00 25,2%
16. Taxa de inflação: 1,55%
3.° 8 976,00 2 692,80 47,64%
1 7 .1 . a) A taxa de inflação foi de, aproximadamente, 1,08% . 4.° 6 283,20 1 884,96 63,348%
b ) A taxa de inflação foi de, aproximadamente, 0,29% .
20. A taxa de juro anual utilizada é de 8% . 45. Deverá recorrer ao Banco Azul.
46. O banco cobra uma taxa de 18% .
Pág. 295 4 7 .1 . 66 033,94 €
2 1 .1 . 4590 € 2 1 .2 . 4968,36 € 2 1 .3 . 6686,76 € 4 7 .2 . 1578,30 €
22. Serão necessários 4 anos. 48. Prestação mensal: 519,44 €
351
Soluções
p o r is s o a su a s o m a é 1 0 5 % . ■ o p ç ã o p a g a m e n to ú n ic o : 1 1 6 5 ,5 0 €
■ o p ç ã o p a g a m e n to m e n s a l: 1 2 6 6 €
4 9 .2 . Valor no Desvalorização Valor no Percentagem
Ano início ao longo final de 63. G a sta 1 5 ,7 2 € .
2 .° 3 0 0 0 0 D 12 0 0 0 € 18 0 0 0 D 5 5 %
2. T a r ifá rio “T u d o a o M o lh o ”: p a g a 3 ,6 6 € p o r se m a n a .
3 .° 18 0 0 0 D 7 2 0 0 € 10 8 0 0 D 7 3 , T a r ifá rio “H a b la M u c h o ” : p a g a 3 ,3 3 € p o r se m a n a .
3. V ai g a sta r 2 2 0 € .
Pág. 309
1 .1 . 3 6 4 2 5 ,9 5 D 1 .2 . 3 6 4 1 4 € Pág.320
1 .1 . I R S (S ): 1 9 ,5 9 €
2 .1 . 1 1 0 5 8 D 2 .2 . 1 1 8 1 0 ,3 0 €
IR S ( 1 8 ,5 % ): 2 7 4 ,1 4 € T o ta l d e d e s c o n to s : 4 5 6 ,7 3 D
3 .1 . 4 6 5 D p o r m ê s 3 .2 . P re s ta ç ã o m e n s a l: 7 1 5 €
S S (1 1 % ): 1 6 3 € T o ta l a r e c e b e r : 1 1 1 6 ,0 2 D
3 .3 . 2 5 7 4 0 0 D
1 .2 . R e c e b e r ia 6 1 8 ,1 5 € .
4 .1 . 1 0 5 D 4 .2 . 5 ,0 3 €
2 .1 . A re p a ra çã o d e m o ro u 1 h e 3 m in .
5. O b a n c o e s ta b e le c e , c o m o t a x a d e ju r o , 2 0 , .
2 .2 . P a g o u 5 6 ,0 9 € .
b) A o fim d e 11 m e s e s : A o fim d e 12 m e s e s : 3 .2 . C o m a p re s ta ç ã o d o s e r v iç o , p a g a 2 1 7 2 ,5 0 € d e IR S e se m a
4 6 2 ,4 0 D 4 6 0 ,8 0 D p re s ta ç ã o d e s e r v iç o p a g a 1 7 4 0 € . E x is te u m a d ife r e n ç a d e
A c a b a p o r p a g a r m e n o s s e fic a r n o g in á s io 12 m e se s, a p e n a s 4 3 2 ,5 0 € ( 2 1 7 2 ,5 0 - 1 7 4 0 = 4 3 2 ,5 0 ) , lo g o c o m p e n s a
p o is o v a lo r d a “in s c r iç ã o + s e g u r o ” é d e v o lv id o . e fe tu a r o s e r v iç o p o r 2 5 0 0 € .
1 .2 . M a is v a n t a jo s a : a lte r n a tiv a T O P F I T S
Pág. 322
1 .3 . N ã o , a m e lh o r a lte r n a tiv a p a s s a a s e r o g in á s io G Y M P O W . 4 .1 . Irá r e c e b e r : 5 5 ,0 8 €
1 .4 . A m e lh o r o p ç ã o é o g in á s io T O P F IT S . 4 .2 . R e to rn o g lo b a l d e in v e s tim e n to : 9 2 8 9 ,4 8 €
2. E m m é d ia g a s ta r á 3 8 8 ,3 3 € p o r m ê s. 4 .3 . R e c e b e r ia 1 0 9 6 ,5 0 € d e ju r o s .
3 .° 2 8 5 0 1 5 4 3 5 0 0 1 7 5 0
Pág. 314
4 .° 1 5 4 3 2 0 0 5 ,9 0 1 7 5 0 1 7 5 0
52. A o p çã o m a is e c o n ó m ic a é a h ip ó te s e B .
H ip ó te s e A : 1 0 ,7 4 € p o r p e s s o a 5 .° 2 0 0 5 ,9 0 1 4 0 6 ,4 9 1 7 5 0 2 5 5 0
H ip ó te s e B : 7 ,0 3 € p o r p e s s o a 5 .2 . P o d e m o s a fir m a r q u e o R a m ir o c u m p r iu c o m a s su a s
o b r ig a ç õ e s , te n d o d e v o lv id o o s 2 5 0 0 € m a is 5 0 € d e
Pág. 316 ju r o s , o q u e c o r r e s p o n d e a u m a ta x a d e ju r o d e 2 % . O
5 3 .1 . N ão é p o s s ív e l, p o is e s tá o b r ig a d o a u m a fid e liz a ç ã o d e R a m ir o o b te v e u m lu c r o d e 1 4 0 6 ,4 9 € , n ã o te n d o p r e ju íz o
12 m e se s. e m q u a lq u e r u m d o s c in c o a n o s d o e m p r é s tim o .
5 3 .2 . V ai p a g a r 4 2 1 ,5 0 € . 6. N o fin a l d o 1 .° s e m e s t r e , s e r i a m a i s v a n t a jo s a a o p çã o B ; n o
5 4 .1 . G a s ta a m a is , a p r o x im a d a m e n te , 4 6 6 ,6 7 % . e n ta n to , n o fim d a d u ra çã o d o c o n tr a t o (d o is a n o s ), a o p ç ã o
5 5 .1 . D e s c o n to : 2 % 5 5 .2 . A u m e n to : 7 7 ,9 %
5 5 .3 . P re ç o d a v ia g e m se m im p o s to : 5 9 ,2 8 € 7. FIBRA+ ZAPPING
56. 1 6 6 € 2 a n o s 1 1 0 1 ,6 0 D 9 4 0 ,7 0 D
3 a n o s 1 7 6 6 ,4 0 D 1 7 7 9 ,5 0 D
5 7 .2 . P a g a r á a m a is , a p r o x im a d a m e n te , 9 ,3 % . (2 4 m e s e s ) é m a is v a n t a jo s o o p ta r p e la o p e ra d o ra
Z A P P IN G . C a s o p ro lo n g u e o c o n tra to p o r m a is u m a n o , já
5 7 .3 . N ã o , p o is o c lie n te a c a b a p o r p a g a r m a is 9 ,3 % (a lín e a a n te
s e t o r n a m a is v a n t a jo s a a o p e r a d o r a F IB R A + .
r io r ) d o v a lo r d a T V P o d e m o s d iz e r q u e o s 9 ,3 % re p re s e n ta m
a t a x a d e ju r o c o b r a d a a o c lie n te p o r n ã o te r p a g o a p ro n to .
M o d e lo c o m e tiq u e ta A + : a p r o x ., 5 3 ,6 3 € p o r a n o
Pág. 318
61. A m o d a lid a d e m a is e c o n ó m ic a é a B . 9 .2 . V a lo r t o ta l d a p o u p a n ç a : 4 0 3 ,5 0 €
352