Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
15 de Setembro de 2012
Prefácio
Esta Revisão tem como base a Hierarquia Romana, sendo levada a al-
teração dos nomes da Hierarquia da Praxe anteriormente em vigor.
1
Livro I
3
4
3. Praxe Laudem, esta é a maior e mais alta arte de exercer a mui nobre
Praxe Académica, sendo reservada para seres superiormente inspi-
rados e predestinados pelas entidades cósmicas a trazer aos pobres
caloiros, um sopro da divindade Praxística; sendo exercida por toda
a parte do território Nacional do Império Ubiano, por veteranum
segundo a definição do presente código de praxe e superiores hierár-
quicos.
Existem na nossa academia as Melicias, que nada mais são que um grupo
de praxantes organizados, que nocturnamente zelam pelo exercer de forma
correta e adequada da Praxe, pelo espírito e tradição académica de modo
alegre e divertido para todos intervenientes, e motivando no processo, os
jovens e inexperientes caloiros a seguir o velho e desatualizado costume
estudantil de “ficar em casa a estudar”.
A PRAXE não tem carácter vinculativo, mas sim opcional, no entanto todo
aquele que escolher aderir à PRAXE estará obrigado a cumprir na íntegra
o disposto no código de praxe, assim como toda e qualquer disposição
dos órgãos da praxe, a saber, “Forum Veteranum”, vulgos Conselho de Ve-
teranos e “Forum Praxis” vulgos Tribunal de Praxe, por ordem hierárquica.
AVEMUS PRAXIS
7
I . Imperatorum
II . Senadorum Praxis
III . Senadorum
IV . Consulum
V . Veteranum
VI . Grão-Mestre
VII . Mestre
VIII . Gladiadores
IX . Caloiro Paraquedista
X . Caloiro
XI . Canen
XII . Pastores
XIII . Etruscos
O Batismo deve ser realizado até no mínimo de quinze dias após o ini-
cio das aulas do primeiro ano, numa qualquer Quarta-feira.
Regras de comportamento:
2. Organização
3. Animação
Este cortejo tem como peça fundamental o Burro com o pipo de vinho,
onde os Veteranos enchem garrafas ou copos para saciar a sede própria ou
dos Caloiros participantes.
JÚRI
Itens de classificação:
(d) Temas para o ponto anterior com preferência para aqueles relacionados
com assuntos ligados aos problemas pedagógicos da UBI, assim como,
questões relacionadas com o Ministério do Ensino Superior, Ciência e
Tecnologia. (0 a 40 Pontos)
Prémios:
Penalizações:
(a) Carros motorizados.
(b) Sonorização artificial.
(c) Referência a marcas e logótipos de empresas.
(d) Danos realizados propositadamente aos carros.
(e) Danos causados à, ou na via pública.
Serão ainda retirados 10 pontos por cada veterano mal trajado, por cada
elemento do Júri que veja tal situação.
Direitos
1. Têm o direito de pertencer à comissão de latada, alunos da UBI que
estejam vinculados à Praxe Ubiana.
2. Apenas podem pertencer a este orgão, praxantes a partir do grau de
Mestre.
3. Tem direito soberano sobre os caloiros durante a reunião de latada
sem nunca por em causa o Artigo 19o do mui nobre Código de Praxe.
Deveres
1. Saber e dar a conhecer o Código de Praxe segundo o art. 24o do
respectivo Código.
2. Garantir que todos os caloiros chegam e saem da latada, com medica-
ção(caso a tomem), devidamente alimentados com refeições quentes
e roupa apropriada ao clima da noite da Cidade Neve.
15
Horário da Latada
Tem por duração das 21:00 às 23:00, hora de Portugal regida pelo Ob-
servatório Astronómico de Lisboa, sendo estritamente proibido qualquer
trabalho relacionado com a Latada entre as 23h e as 8h.
PEDIMUS PRAXIS
16
Este cortejo deve ser realizado segundo a disposição dos cursos no re-
cinto da Missa, os finalistas deslocam-se a pé levando um estandarte com
o nome do curso e as oferendas a entregar ao Bispo, podendo os acompa-
nhantes seguir este cortejo no final do último curso.
FINITUS PRAXIS
17
Livro II
A - Praxe UBIANA.
NOÇÃO DE PRAXE
VINCULAÇÃO À PRAXE
HIERARQUIA DA PRAXE
19
20
Artigo 8o - Constitui curso superior o que assim for considerado por lei.
Artigo 11o - Em cursos de três anos, os alunos com três matrículas fi-
nalistas, acumulam os direitos de Veteranum única e exclusivamente para
efeitos de praxe a alunos de cursos de três anos.
21
Artigo 12o - Aos caloiros na Praxe não é permitido fazer ou exercer qual-
quer tipo de praxe.
Artigo 13o - Num raio de cem metros de uma serenata não é permitido
fazer ou exercer qualquer tipo de Praxe.
B - Funções na Praxe.
CALOIROS
Artigo 16o - O caloiro está sujeito a qualquer tipo de Praxe a qualquer hora
durante o período de Praxe, sendo no horário das 23:00 até às 08:00 do dia
seguinte proibida a sua permanência nas ruas da Covilhã.
CALOIRO PÁRA-QUEDISTA
Artigo 25o - Para uso do traje está abrangido pelo Artigo 18o .
24
GLADIADORES
MESTRE
GRÃO-MESTRE
VETERANUM
Artigo 40o - Deverá intervir na Praxe sempre que pensem ser necessá-
rio, devendo ser acatadas todas as sugestões por ele dadas, a todos os que
se encontrem abaixo desta hierarquia.
CONSULUM
Artigo 44o - Pode ser chefe de Melicia, caso não exista nenhum outro
elemento mais graduado.
Artigo 47o - Tem supremacia sobre a Praxe exercida por qualquer ou-
tro menos graduado, aplicando-se também o referido no Artigo 43o .
Artigo 48o - Podem fazer parte de Melicias Praxis, constituídas nos Ór-
gãos da Praxe para correções de anomalias na Praxe.
SENADORUM
Artigo 49o - Estão abrangidos pelos Artigos 43o , 44o , 45o , 46o , 47o e 48o .
Artigo 50o - Podem ser chefe de Melicia Praxis, constituídas nos Órgãos da
Praxe para correções de anomalias na Praxe.
SENADORUM PRAXIS
IMPERATORUM
Artigo 55o - Pode passar revista a todo o tipo de Melicia, sem necessi-
dade de estar trajado.
Artigo 56o - Trata-se de uma pessoa individual, eleita para este cargo
pelo Forum Veteranum, não podendo ser nunca de graduação inferior a
Senadorum.
27
Artigo 57o - Apenas pode ser eleito para Imperatorum quem tenha ti-
rado a licenciatura na Universidade da Beira Interior.
PRAXIS IMPERATORUM
Artigo 64o - Tem direito de honra, e como tal, pode presidir honorari-
amente a reuniões dos Órgãos da Praxe, conservando o Imperatorum a
direção dos trabalhos nos termos gerais da Praxe, colocando-se este num
local reservado para o efeito situado sempre à esquerda do Imperatorum.
28
Artigo 65o - Estando presente nas reuniões dos Órgãos da Praxe, deve
o Praxis Imperatorum também assinar qualquer documento de EDITUS
por estes elaborados.
Artigo 66o - Aos alunos de Mestrado está permitida a Praxe, desde que
tenham cumprido os preceitos dispostos no Artigo 19o .
Artigo 67o - Os alunos de Mestrado que não tenham feito a sua licenci-
atura na UBI estão abrangidos pelos Artigos 22o , 23o e 24o .
Artigo 68o - Os antigos alunos da UBI, não podem usar traje académico
com a exceção da capa académica, têm todas as outras regalias dos Vetera-
nos até a data de saída da última nota oficial.
Artigo 70o
(b) Qualquer caloiro protegido por deus Baco está isento de praxe.
Órgãos da Praxe
FORUM VETERANUM
Artigo 77o - A mesa do Forum Veteranum deve ser constituída pelo Impe-
ratorum e Senadorums Praxis ou substitutos. No caso de impossibilidade
da presença dos Senadorums Praxis estes deverão designar por meio de
carta fechada os seus representantes, tendo os designados que ter, obriga-
29
30
Artigo 79o - As decisões tomadas por este Forum devem constar em EDI-
TUS, redigido pelo Imperatorum com a colaboração dos Senadorums Pra-
xis, e publicado no final da secção ou nas quarenta e oito horas seguintes ao
termo desta, sob pena de se considerarem nulas. Todas as decisões deste
Forum têm carácter legislativo e vinculativo.
FORUM PRAXIS
(c) Ter uma mesa onde está o juizado que o constitui, com o(a) juiz(a)
presidente ao centro.
(d) Ter três cadeiras, uma para o réu (ao centro) e as outras para os advo-
gados.
Artigo 92o - Este Forum Praxis tem poder executivo, cabendo-lhe punir
qualquer incorreção na praxe ou qualquer transgressão ao código.
MELICIAS
(b) Têm que estar com a capa traçada e os homens de chapéu do traje
colocado na cabeça e as senhoras com o capuz colocado.
Artigo 97o - A Melicia pode ser constituída por estudantes de vários cursos.
Artigo 98o - A Melicia só pode atuar após as vinte e três horas até às
oito horas do dia seguinte.
(e) A Melicia tem que anunciar que sai à rua, afixando um papel no pi-
nheiro da AAUBI com as seguintes palavras: Nome da Melicia seguido
de Avemus Praxis e data. Batendo em seguida com o rolo da massa no
pinheiro dizendo o Grito de Honra e fazendo soar um sinal sonoro.
Artigo 101o - A aplicação de sanções deve ser feita única e exclusivamente
com a mola da praxe.
Artigo 104o - A Melicia Praxis terá supremacia sobre qualquer outra Meli-
cia.
Artigo 108o - Após a aplicação das sanções, o infrator terá que afastar-
se do local onde se encontra a Melicia a uma distância de cem metros.
DIVERSOS
Artigo 115o - Qualquer caso omisso neste código deverá ser avaliado em
Forum Veteranum e posteriormente corrigido e levado a votação em As-
sembleia Geral de Alunos.
Livro IV
Código do Traje
NOTA INTRODUTÓRIA
A equipa responsável pelo projeto deste novo traje, foram Fernando Mo-
reno e Lino Torgal, com a ajuda dos estilistas Miguel Rainha e Graça Serra,
estando a pesquisa deste, ao cargo de Manuela Saraiva.
Esta recolha que tentou ser o mais pormenorizada possível, desde o traje
de pastor aos trajes de cerimónia, onde se englobaram as características
regionais mais marcantes de cada um deles, resultando no atual traje aca-
démico da AAUBI, tendo este alterações para as Tunas da UBI, que estão
descritas em Anexo I.
É sobre este traje que nos vamos debruçar, tentando explicar as regras
do seu uso correto e obrigatório para quem o queira usar.
37
38
DESCRIÇÃO TÉCNICA
TRAJE MASCULINO
COLETE - O colete é alto, com sete botões, gola de rebuço e com fivela de
aperto atrás. O forro e a traseira são em cetinete ou cetim.
TRAJE FEMININO
NORMAS DE UTILIZAÇÃO
CAPA
Cortes
Estrela
Artigo 118o - A capa terá uma estrela bordada com a identificação do curso
e área frequentada pelo estudante. Esta estrela será bordada com a capa
caída no lado direito, de modo que quando a capa está traçada a estrela
se encontre sobre o ombro esquerdo e que a diagonal principal da estrela
esteja ao longo do ombro, como se pode ver na Figura 2.
Insígnias
Uso
Artigo 121o - Podem ser usadas apenas por quem assim o entender, não
sendo portanto obrigatórias.
Restrições
Artigo 122o - Não devem ser alusivas a nenhuma instituição política, reli-
giosa ou clubística. Deverão ser alusivas apenas a representações acadé-
micas legítimas, efetuadas a quando do uso do traje:
1. Desporto.
2. Tunas.
3. Teatro.
4. Associação Académica.
5. Núcleos.
6. Conferências.
Colocação e Localização
Artigo 123o - São colocadas na parte interior (do avesso) da capa, do lado
esquerdo quando a capa está caída, ficando voltadas para as costas e atrás
da linha do ombro quando a capa está colocada ao ombro. Aquando da
aquisição do traje as insígnias permitidas, mas não obrigatórias, são:
(a) Emblema de Portugal.
Artigo 125o - As insígnias devem ser cosidas com linha de cor preta, à
mão, de modo a que não seja visível no exterior da capa a sua colocação
nesta.
Tipos de Uso
Capa Caída
Capa ao Ombro
Artigo 127o - A capa, quando usada ao ombro, deve ser colocada no ombro
direito com a gola ou capuz para a frente. Pode ser usada pelo exterior
(Estrela) ou interior (Insígnias), no caso de não existirem insígnias é obri-
gatório usar a capa dobrada pelo exterior.
Dobra da Capa - esta deve ser dobrada três vezes ou pelo interior ou
pelo exterior:
Locais
Artigo 128o - Na Rua - A capa deverá ser usada dobrada sobre o om-
bro direito ou caída ou traçada.
Artigo 130o - Sessões Solenes - A capa deverá ser colocada pelos om-
bros.
Artigo 131o - Bailes de Gala - A capa deverá ser colocada pelos ombros,
podendo nesta ocasião excecionalmente não ser usada como parte do traje.
Artigo 132o - Serenatas - A capa estará traçada, sem que a gola da ca-
misa esteja visível.
Artigo 133o - Não poderá ser usada qualquer tipo de bijuteria, (anéis
pulseiras, cordões, fios, bandoletes, brincos, etc.), exceto alianças e relógio
(desde que oculto). Não poderá ser utilizada qualquer tipo de maquilha-
gem e(ou) verniz. No caso de ser necessário pode ser utilizado 1 elástico
preto no cabelo (“rabo de cavalo”) e(ou) ganchos pretos desde que este-
jam ocultos. Os piercings (ou similares), que não sejam possíveis retirar,
é obrigatório estarem tapados. Os óculos escuros são autorizados exclusi-
vamente para proteção ocular.
Artigo 136o - Os que tiverem deixado de ser estudantes da UBI, mas conti-
nuarem integrados em organismos académicos reconhecidos pela AAUBI,
49
CHAPÉU E CAPUZ
PIN’S ACADÉMICOS
Artigo 143o - O uso dos Pin’s Académicos é obrigatório, para uma mais
fácil e imediata identificação. No caso dos Senadorum Praxis, o pin de
Senadorum é da cor da respetiva Faculdade, em vez de a normal cor preta.
Artigo 144o - No caso dos cursos cujo plano curricular seja de três anos, é
adicionada uma fita da cor do curso, de 4 cm de comprimento e 0,5 cm de
largura por detrás do Pin de Grão-Mestre.
PASTA ACADÉMICA
Artigo 146o - Exterior liso, sem qualquer aplicação metálica, onde é ve-
dada a sobreposição de qualquer tipo de autocolantes ou etiquetas, pode
apenas apresentar um monograma pessoal no canto inferior direito na ver-
tical quando fechada.
Artigo 149o - As cores das áreas e dos cursos aqui mencionadas estão des-
critas anteriormente na TABELA DE CORES DOS CURSOS neste código.
Artigo 152o - Só será permitido fazer assinar as fitas após o início do último
semestre do curso. E a sua colocação é efetuada a partir do primeiro dia
da Semana Académica desse ano. Uma vez colocadas na pasta poderão
ser usadas até à conclusão do curso.
Artigo 153o - Todos os que tenham ido uma vez à Bênção das Pastas
sendo finalistas não o poderão fazer novamente.
53
Anexo I
Tunas da UBI
55
56
As Moçoilas
Tuna Feminina da Universidade da Beira Interior
Desertuna
Tuna Académica da Universidade da Beira Interior
Tuna-MUs
Tuna Médica da Universidade da Beira Interior
Encantatuna
Tuna Académica Femininada Universidade da Beira
Interior