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Os organizadores https://dx.doi.org/10.47402ed.ep.b202319760907
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Conselho Editorial
Livro em PDF
ISBN 978-65-5364-190-7
DOI 10.47402/ed.ep.b202319760907
CDD 630
Elaborada por Bibliotecária Janaina Ramos – CRB-8/9166
Editora e-Publicar
Rio de Janeiro, Brasil
contato@editorapublicar.com.br
www.editorapublicar.com.br
2023
Apresentação
A área das Ciências Agrárias abrange desde a exploração e reaproveitamento dos
recursos naturais, a cultivo de solos, vegetais e criação de animais para produção de
alimentos, através de tecnologias que garantam cada vez mais a sustentabilidade.
Os organizadores
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO........................................................................................................... 6
CAPÍTULO 1 ................................................................................................................. 11
QUALIDADE DO ATENDIMENTO E SATISFAÇÃO DO CLIENTE DO
ANDRADÃO BOUTIQUE DE CARNES, PALMAS – TO ..................................... 11
DOI 10.47402/ed.ep.c202319771907 Jonhny Alves Hawat
Marcos Jhonathan Sousa Rodrigues
Otavio Cabral Neto
Alysson Soares da Rocha
Clauber Rosanova
Antônio Carlos Silveira Gonçalves
Fernando Morais Rodrigues
Sérgio Luis Melo Viroli
CAPÍTULO 2 ................................................................................................................. 20
INOCULAÇÃO E RESISTÊNCIA DA ANTRACNOSE NO MILHO
“COLLETOTRICHUM GRAMINICOLA” ............................................................... 20
DOI 10.47402/ed.ep.c202319782907 Ana Lúcia Carvalho de Souza
Felipe Augusto Marques Borges
Maísa Lissandra Nascimento Souza da Silva
Nathanael de Sena Ribeiro
Vitória Andrade Goveia
Otavio Cabral Neto
Alysson Soares da Rocha
Clauber Rosanova
CAPÍTULO 3 ................................................................................................................. 31
IMPACTOS DA COVID-19 NA CADEIA PRODUTIVA DA AVICULTURA ...... 31
DOI 10.47402/ed.ep.c202319793907 Ana Beatriz nunes Barbosa
Emily Cristine da Silva Brito
Rayane dos Santos Gonçalves
Stérffane Alves Ferreira
Antônio Carlos Silveira Gonçalves
Alysson Soares da Rocha
Clauber Rosanova
Otavio Cabral Neto
CAPÍTULO 4 ................................................................................................................. 42
IMPACTOS DA COVID-19 NA CADEIA PRODUTIVA DA CARNE BOVINA.. 42
DOI 10.47402/ed.ep.c202319804907 Jacqueline Seixas Dos Santos
Moisés Magalhães Lourenço
Daniel Dias dos Santos
Brenda Souza Silva
Rebeka Carvalho Santana
André Mantegazza Camargo
Clauber Rosanova
Otavio Cabral Neto
CAPÍTULO 5 ................................................................................................................. 55
IMPACTOS DA COVID-19 NA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE..................... 55
DOI 10.47402/ed.ep.c202319815907 Camila Pereira Neres
Filipe da Silva Santos
Nilo Neto Pereira Lima
Rhanya Pimentel Ribeiro
Sérgio Cruz dos Santos Araújo
Eduarda Barros de Pinho
Clauber Rosanova
Otavio Cabral Neto
CAPÍTULO 6 ................................................................................................................. 63
FARINHA E BIOMASSA DE BANANA VERDE: UM PANORAMA DE SUA
APLICABILIDADE NA ELABORAÇÃO DE PRODUTOS CARNEOS ................ 63
DOI 10.47402/ed.ep.c202319826907 Kamilla Arruda Moura
Otavio Cabral Neto
Antônio Carlos Silveira Gonçalves
Alysson Soares da Rocha
Clauber Rosanova
Sergio Luis Melo Viroli
Fernando Morais Rodrigues
André Mantegazza Camargo
CAPÍTULO 7 ................................................................................................................. 76
IMPACTOS DA COVID-19 NA CADEIA PRODUTIVA DA SUINOCULTURA. 76
DOI 10.47402/ed.ep.c202319837907 Elpídio Vitor Braga de Oliveira
Blenda Samara Ramos de Moura Duarte
Wendy Andrade Meireles
Lyvia Maria Almeida Nunes
Ana Clara Rodrigues Coelho
Maria Vitória Delfino
Antônio Carlos Silveira Gonçalves
Otavio Cabral Neto
CAPÍTULO 8 ................................................................................................................. 85
OS IMPACTOS DA UTILIZAÇÃO DE DRONES AGRÍCOLAS NA APLICAÇÃO
DE HERBICIDAS ...................................................................................................... 85
DOI 10.47402/ed.ep.c202319848907 Luan Araújo de Souza
João Pedro Souza Pires
Kacyo Junior Pereira dos Santos
Mateus Rodrigues Pinto
Sabrina Sena de Melo
Otavio Cabral Neto
Thomas Vieira Nunes
Antônio Carlos Silveira Gonçalves
CAPÍTULO 9 ................................................................................................................. 97
IMPACTOS DA FERRUGEM ASIÁTICA NA SOJA NO BRASIL ........................ 97
DOI 10.47402/ed.ep.c202319859907 Emanuela Guimarães Batista
Emily Araujo de Souza
Gisele da Silva Santana
Héllia Cristinne da Mota Reis Martins
Helyssama Lustosa Santana
Clauber Rosanova
Alysson Soares da Rocha
Otavio Cabral Neto
CAPÍTULO 10 ............................................................................................................. 112
EFEITOS E IMPORTÂNCIA DOS MICRONUTRIENTES NO POTENCIAL
PRODUTIVO DAS CULTURAS DE SOJA E MILHO .......................................... 112
DOI 10.47402/ed.ep.c2023198610907 Marcos Cabral Massariol Filho
João Victor Silva dos Santos
Emanuele Monteiro Rodrigues
Alysson Soares da Rocha
Clauber Rosanova
Antônio Carlos Silveira Gonçalves
Otavio Cabral Neto
CAPÍTULO 11 ............................................................................................................. 120
CONTROLE DA MOSCA BRANCA (BEMISIA TABACI) NA CULTURA DE SOJA
.................................................................................................................................. 120
DOI 10.47402/ed.ep.c2023198711907 Lays Lorrany Sanches Silva
Lázara Kayllane Cunha Marques
Mariana Lima Passos
Reni Carvalho de Araujo Bezerra
Thais Ribeiro Araujo
Alysson Soares da Rocha
Antônio Carlos Silveira Gonçalves
Otavio Cabral Neto
CAPÍTULO 12 ............................................................................................................. 136
PRODUÇÃO HIDROPÔNICA ASSOCIADA AO USO DE ENERGIA SOLAR . 136
DOI 10.47402/ed.ep.c2023198812907 Dára Beatriz Vieira de Sousa
Gabriel Rios Vogado
Antônio Carlos Silveira Gonçalves
Alysson Soares da Rocha
Otavio Cabral Neto
Clauber Rosanova
Beatriz Freitas Oliveira Santiago Rocha
Jucelia Denise Nascimento Pereira
CAPÍTULO 13 ............................................................................................................. 144
PROTEÍNA BT SER OU NÃO SER A MELHOR OPÇÃO CONTRA A LAGARTA-
DA-ESPIGA DO MILHO NAS LAVOURAS ......................................................... 144
DOI 10.47402/ed.ep.c2023198913907 Ana Laura D. Braganholo
Ana Carla R. Lisboa
Glenda R. Ribeiro
Jackeline T. Rodrigues
Luana Karyne S. Anselmo
Alysson Soares da Rocha
Antônio Carlos Silveira Gonçalves
Otavio Cabral Neto
AUTORES.....................................................................................................................157
CAPÍTULO 1
QUALIDADE DO ATENDIMENTO E SATISFAÇÃO DO CLIENTE DO
ANDRADÃO BOUTIQUE DE CARNES, PALMAS – TO
RESUMO
A qualidade é um tema complexo, e o ponto mais crítico está na operacionalização no
dia-a-dia da organização, ajustado os objetivos empresariais às necessidades, desejos e
expectativas dos clientes, ao mesmo tempo com o esforço de cada colaborador, num
ambiente que se caracteriza pela constante mutação. Desta forma, este trabalho teve como
objetivo identificar o nível da satisfação do cliente no que diz respeito as instalações,
atendimento e satisfação, de forma a capacitar e orientar os colaboradores para possibilitar
melhorias contínuas na produtividade e na competência visando garantir o resultado
esperado no atendimento e satisfação. Mapear pontos críticos no processo e propor
estratégias de melhorias constantes se torna fundamental na consolidação da relação
empresa/cliente, ajudam as equipes a debater ideias e estratégias e se torna a principal
ferramenta para fidelização dos clientes.
Palavras–chave: qualidade, prestação de serviços, atendimento ao cliente, satisfação,
processos.
1 INTRODUÇÃO
O tema abordado teve como principal objetivo de pesquisar a satisfação dos
clientes do estabelecimento Andradão Boutique de Carnes, no município de Palmas - TO,
que possui termo de cooperação técnica firmado com o IFTO - Campus Palmas, de forma
a ter uma visão atual da relação da empresa com seus clientes e criar sugestões de
melhoria na estrutura e atendimento ao cliente.
2 MATERIAIS E MÉTODOS
Para atender a Resolução nº 196, do Conselho Nacional de Saúde do Brasil, esta
pesquisa foi submetida via Plataforma Brasil ao Comitê de Ética na Pesquisa com Seres
Humanos do Instituto Federal do Tocantins de Palmas – TO, obtendo autorização para
realização com Certificado de Apresentação para Apreciação Ética (CAAE) n.
55525022.0.0000.8111.
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Dos 80 clientes avaliados 60% deles eram do sexo masculino e 40% do sexo
feminino onde esse percentual se deu pelo pressuposto que o estabelecimento é um local
que o maior índice de frequência é do sexo masculino pelo fato de ser uma boutique de
venda de carnes, trabalhando com carnes nobres e produtos mais elaborados.
Bom Regular
21% 1% Ruim
0%
Excelente
Bom
Excelente Regular
78%
Ruim
Bom
17% Ruim
0%
Regular
1% Excelente
Bom
Excelente Regular
82% Ruim
Gráfico 2: Atendimento em relação à agilidade, educação, cortesia, simpatia e clareza dos funcionários do
Andradão Boutique de Carnes.
conheci agora
3 anos ou mais
15%
24%
menos de 6
meses 3 anos ou mais
11% 2 anos
1 ano
6 meses
6 meses menos de 6 meses
11% 2 anos conheci agora
22%
1 ano
17%
indicação de
outro cliente Conversa com amigos
18%
Instagram
Propaganda da televisão
Propaganda da indicação de outro cliente
televisão
Outros
0% Instagram
14%
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A empresa Andradão Boutique de Carnes, Palmas -TO, apresenta sob o ponto de
vista de seus clientes um alto padrão de atendimento e qualidade, onde caracterizam
também os produtos como de alta qualidade, assim como ambiente e limpeza eficiente e
um bom relacionamento com os clientes. Ferramentas de Gestão da Qualidade e
monitoramento da satisfação do cliente devem continuar sendo implementados pela loja
no sentido de melhorias e manutenção dos bons resultados obtidos.
5 AGRADECIMENTOS
Agradecemos ao CNPq e ao IFTO pelo fomento e apoio para a execução do
projeto que possibilitou a realização desta pesquisa.
ABSTRACT
In maize, anthracnose caused by C. graminicola stands out as one of the main diseases of
the crop, since the pathogen is capable of infecting practically the entire plant. The study
of anthracnose is of great importance for grain crops, being able to avoid significant
losses, which reduces the commercialization value of the product, with Brazil being one
of the main producers of corn. It is important to be aware of diseases that can affect grain
production. Based on changes in gene expression were studied in roots, male and female
inflorescences of maize under treatments of local and systemic fungal infection,
respectively, in order to quantify stem anthracnose in maize a diagrammatic scale was
designed, then using a new scale proposal which obtained different results and the values
were closer to an accurate measurement, a diagrammatic scale to assess the severity of
leaf anthracnose caused by Colletotrichum graminicola in the corn crop that corn leaves
with different disease severities were harvested for the creation of the diagrammatic scale
INTRODUÇÃO
Segundo Mais Soja (2022), o Brasil atualmente possui a terceira maior produção
mundial de milho de acordo com a CONAB - Companhia Nacional de Abastecimento, as
estimativas da safra 2021/22 apontam uma recuperação na produção brasileira, ficando
próxima aos 113,2 milhões de toneladas do grão, um aumento de 30,1% referente ao
período anterior (CONAB, 2019). O valor de produção teve uma retração de 14,9%,
ficando em 88,5 milhões de toneladas, que ocasionalmente subiu o valor de produção em
60,7% chegando a R$ 116,4 bilhões (IBGE 2022).
2. MATERIAIS E MÉTODOS
O presente trabalho objetivou realizar um levantamento dos artigos publicados em
periódicos científicos, sites renomados, livros e revistas da área de Ciência Agrárias,
Fitopatologia Brasileira, sobre o efeito da antracnose nas culturas de milho.
3. REVISÃO
3.1 O que é antracnose?
Segundo Trojan e Pria (2018) utilizando uma escala diagramática para avaliar a
severidade da antracnose foliar causada por Colletotrichum graminicola na cultura do
milho. Onde foram colhidas folhas de milho com diversas severidades da doença para a
criação da escala diagramática e levadas a laboratório para seleção e captação das imagens
com o aplicativo Quant v.1.0.2, sendo observadas por avaliadores experientes e
inexperientes.
4. CONCLUSÃO
BRASIL é destaque mundial na produção de milho. Mais Soja, 2022. Disponível em:
<https://maissoja.com.br/brasil-e-destaque-mundial-na-producao-de-milho/>. Acesso
em: 17 de outubro de 2022.
DESCUBRA a Origem do Milho. AGRO PÓS, [entre 2019 e 2021]. Disponível em:
<https://www.agropos.com.br/origem-do-
milho/#:~:text=No%20cen%C3%A1rio%20mundial%20o%20Brasil%20tem%20se%20
destacado,mesmo%20que%20os%20colonizadores%20adentrassem%20em%20nosso%
20territ%C3%B3rio>. Acesso em: 17 de outubro de 2022.
GOMES, Irene. Valor de produção bate recorde, mas safra 2021 não supera ano
anterior. Agência de notícias IBGE, 2022. Disponível em: <
https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-
noticias/noticias/34943-valor-de-producao-bate-recorde-mas-safra-2021-nao-supera-
ano-
anterior#:~:text=J%C3%A1%20o%20valor%20da%20produ%C3%A7%C3%A3o,R%2
4%20116%2C4%20bilh%C3%B5es>. Acesso em: 16, novembro de 2022.
MARTINS, Cauan. A antracnose na cultura do milho. Mais Soja, 2022. Disponível em:
<https://maissoja.com.br/a-antracnose-na-cultura-do-milho/>. Acesso em: 17 de
outubro de 2022.
Trojan, D.G.; Dalla Pria, M.; Castro, A. Validação de escala diagramática para
quantificação da severidade da antracnose da folha do milho. Summa
Phytopathologica, v.44, n.1, p.56-64, 2018.
1 INTRODUÇÃO
A avicultura é a cadeia produtiva de criação de aves para produção de alimentos,
especialmente carnes e ovos. O Brasil é o maior exportador e ocupa o terceiro lugar no
ranking de produção avícola (ABPA, 2021). Com o avanço da cadeia avícola no país,
houve alterações importantes no padrão alimentar fazendo da carne de frango uma das
mais consumidas nas últimas décadas, em todo o mundo. Segundo a AVICULTURA, o
rápido ciclo de crescimento desses animais e o custo que é consideravelmente baixo das
instalações de produção, fazem com que a avicultura esteja presente na maioria dos
países. Além disso, os ovos e carne de frango são ricos em proteínas, vitaminas e minerais,
tendo assim, uma grande importância no consumo dos países em desenvolvimento.
2 MATERIAIS E MÉTODOS
O presente trabalho objetivou realizar um levantamento dos artigos publicados em
periódicos científicos, sites renomados, livros e revistas da área de Ciências Agrárias,
sobre impactos da covid-19 na cadeia produtiva da avicultura. Como estratégia de busca
foram utilizadas as palavras chaves (pandemia, aves, alimentação, desafios) como
norteadoras e a busca foi realizada on-line. Foi verificado que como o tema é atual e o
apice da pandemia foi a pouco tempo, poucos artigos científicos idexados foram
encontrados sobre o tema. Após o levantamento, foram encontrados 50 (cinquenta)
documentos relacionados, que posteriormente adotou-se o critério de selecionar os
documentos mais pertinentes com a temática e mais atuais (2018-2021), restando 24
(vinte e quatro) que foram usados neste artigo de revisão.
3 REVISÃO
3.2 A COVID-19
Nota-se que, com o isolamento social, houve uma alta procura por produtos não
perecíveis de fácil estocagem (como a soja, milho e o café). A partir disso, várias pessoas
passaram a estocar esses tipos de alimentos, o que acabou aumentando a demanda e, com
a alta de insumos, o custo de produção se elevou. Observou-se então que nos últimos 12
meses esses produtos subiram bastante, o milho teve um acréscimo de 84% e a soja de
79% (ABIA, 2021).
De acordo com os dados da ABPA (2021), estima-se que a produção de ovos passe
para 56,2 bilhões de unidades, tendo um aumento de 5% em comparação a 2020. Mesmo
com a queda entre os anos de 2020 e 2021 o Estado de São Paulo segue sendo o maior
produtor de ovos, seguidos pelos os estados do Paraná com 9,2%, Espírito Santo, com
8,7% e Minas Gerais com 8,5% na produção nacional. Em relação ao consumo per capita,
os números devem aumentar em 255 unidades com, 1,55% maior que em 2020 com 251
unidades (ABPA, 2021). A partir desse resultado o Brasil já produz 22,5 dúzias por
pessoa, o maior número da história desde 1974.
Figura 1.
Fonte: ABPA.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conclui-se que com os efeitos da COVID-19 na produção avícola, destacou-se a
exportação acentuada, diretamente relacionada a uma demanda produtiva maior e
consequentemente a dinamização em meio a um cenário de crise global. Além disso, fica
evidente que mesmo com as variações de consumo provocadas, o Brasil segue como um
dos maiores produtores e tende a continuar em posição mundial na comercialização
internacional de carne de frango, impulsionando gradativamente a economia nacional.
REFERÊNCIAS
ABIA. Commodities agrícolas seguem em tendência de alta e pressionam a indústria de
alimentos. Associação Brasileira da Indústria de Alimentos. ABIA. Publicado em
23/09/2021. Disponível em: https://www.abia.org.br/releases/commodities-agricolas-
seguem-em-tendencia-de-alta-e-pressionam-industria-de-alimentos. Acessado em:
25/11/2021
BR, Gov. Agropecuária é o único setor da economia com crescimento na pandemia, diz
o IBGE. Gov.br. Publicado em 29/05/2020 atualizado 29/05/2020. Disponível em:
https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/noticias/agropecuaria-e-unico-setor-com-
crescimento-na-pandemia-diz-ibge. Acessado: 15/10/2021
DATA, our world. Coronavírus Pandemic (COVID-19) – the data. Our world in Data.
Publicado em: 17/12/2021. Disponível em: https://ourworldindata.org/coronavirus-data
acessado em 17/12/2021. Acessado em: 17/12/2021
NOTÍCIAS, agência IBGE. IBGE prevê safra recorde de 260,5 milhões de toneladas
para 2021. Gov.br. Publicado 13/01/2021.
PURCHI, Luísa. Como a agropecuária foi o único setor que cresceu durante a
pandemia. Veja. Publicado em 01/09/2021. Disponível em
https://veja.abril.com.br/economia/como-a-agropecuaria-foi-o-unico-setor-que-cresceu-
durante-a-pandemia. Acesso em 21/10/2021
Rural o presente. Exportações de carne de frango mantêm alta de 9,08% em 2021 . Site:
O presente rural. Disponível https://opresenterural.com.br/exportacoes-de-carne-de-
frango-mantem-alta-de-908-em-2021/. Acessado em 16/12/2021
SÃO PAULO, G1. Mortes e casos de coronavírus nos estados. Site: G1. Publicado em:
16/12/2021. Disponível em:
https://especiais.g1.globo.com/bemestar/coronavirus/estados-brasil-mortes-casos-
media-movel/ acessado em 17/12/2021
SOUZA, Felipe. Aumento da pobreza e falta de comida fazem o ovo 'prato principal' na
pandemia. Economia UOL. Publicado em: 29/05/2021. Disponível em:
https://economia.uol.com.br/noticias/bbc/2021/05/29/aumento-da-pobreza-e-falta-de-
comida-fazem-ovo-prato-principal-na-pandemia.htm?cmpid=copiaecola. Acessado em:
15/11/2021
1 INTRODUÇÃO
Apesar da pandemia COVID-19 e de seu impacto na economia, as exportações do
agronegócio brasileiro não foram impactadas negativamente. Em contrapartida, as vendas
do agronegócio no exterior totalizaram 9,29 bilhões em março de 2020. Mas mesmo com
bom desempenho, as incertezas no ambiente econômico atual criam tensões que geram
desequilíbrios de mercado, afetam negativamente o comportamento e o desempenho dos
negócios e ajustes em toda a cadeia produtiva (EMBRAPA, 2020).
Mesmo assim, esse setor da cadeia produtiva da carne bovina agrega um conjunto
de subsistemas que integra sua base. Esses agentes subsidiam e dão consistências a esse
segmento da economia. Entre eles mencionam aquele que fornece insumos básicos,
caracterizado pela produção de matéria-prima. Além deste subsistema, a indústria, é o
outro fator que impulsiona o processamento do produto e agrega valores. Ainda na ótica
dos subsistemas, tem destaque o marketing com suas vertentes atacadistas e varejistas que
por um lado possibilita o escoamento da produção, e por outro, aquece a economia.
Somado a isso, o subsistema de consumo, é responsável pela compra, preparação e
utilização do produto, compreendendo a parte final do ciclo que vai desde à produção ao
consumidor.
Outro aspecto que também potencializa esse setor além dos agentes, é o ambiente
institucional que impulsiona a competitividade da cadeia agroindustrial. Desse modo,
questões associadas a cadeia produtiva da carne bovina, bem como efeitos na economia
e os impactos desse durante o período pandêmico serão descritas e discutidas a seguir.
2 MATERIAIS E MÉTODOS
O presente trabalho objetivou realizar um levantamento dos artigos publicados em
periódicos científicos, sites renomados, livros e revistas da área de Ciências Agrárias,
impactos da covid-19 na cadeia produtiva da carne bovina. Como estratégia de busca
foram utilizadas as palavras chaves produção, pandemia, coronavírus, carne bovina)
como norteadoras e a busca foi realizada on-line. Foi verificado que como o tema é atual
e o apice da pandemia foi a pouco tempo, poucos artigos científicos idexados foram
encontrados sobre o tema. Após o levantamento, foram encontrados 43 documentos
relacionados, que posteriormente adotou-se o critério de selecionar os documentos mais
pertinentes com a temática do trabalho e mais atuais (2019-2021), restando 19 (dezenove)
que foram usados neste artigo de revisão.
O Brasil, adotou como medida de segurança, fechar suas fronteiras para controlar
os números de contaminação e passou a prestar socorro emergencial à população. Os
estados implantaram medidas restritivas, colocaram sinalizadores mostrando o nível de
vulnerabilidade e infecção e a Secretaria de Saúde atualiza diariamente sobre o
desenvolvimento do vírus enquanto expressiva parte da população de trabalhadores e
estudantes, aguardavam ansiosos a recuperação e normalização da situação sanitária.
Outro fator que impacta negativamente as importações são os vetos que alguns
países boicotam a compra da carne bovina brasileira em decorrência sanitária dos animais.
Isso gera também desconforto à economia que agrega valores aos bens e consumo
(SENAR, 2020). Em se tratando de consumo, entre os vários fatores que afetam a
demanda por carne bovina, os mais importantes são os de ordem econômica, tais como a
renda da população, o preço da carne e o preço de proteínas concorrentes. Atualmente,
não só no Brasil, mas no mundo todo, há uma elevação no número de desempregados e
uma diminuição da renda dos trabalhadores, e como a carne bovina é elástica à renda,
existe uma tendência de redução do consumo interno que representa 79,6% do total
produzido no país (SENAR, 2020).
As quedas neste setor também afetam a cadeia proteica animal, visto que aí são
consumidas em grande escala. Também sob outra perspectiva, observa-se a dinâmica
econômica, cujo valor da carne bovina ora é favorável ao consumidor, ora para o produtor.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Concluímos com esse estudo, que a pandemia da Covid-19 além de ser considerada uma
crise sanitária, também impactou negativamente nos setores da economia e da produção. Desse
modo, provocou mudanças de comportamento pessoal, mas também, afetou produtores e
consumidores, corroborando com o colapso de uma crise humanitária e econômica de dimensão
local, regional e global, mas que mesmo diante dos colapsos sanitários e econômico, este setor se
destaca entre os demais, sendo um dos menos ameaçados, com perspectivas e tendências
positivas.
REFERÊNCIAS
ABIEC. Vendas de carnes devem passar de US$ 8 bi, 2020. Disponível em: <
http://abiec.com.br/vendas-de-carnes-devem-passar-de-us-8-bi/ >. Acesso em: 14 dez
2021.
1 INTRODUÇÃO
Coronavírus é o nome de uma família de vírus que têm uma estrutura em formato
de coroa, essa família é conhecida desde meados de 1960. O novo coronavírus (SARS-
CoV-2) começou a circular na China em dezembro de 2019, e em março de 2020 ele foi
caracterizado como uma pandemia (esse nome se refere à distribuição geográfica, ela é a
disseminação mundial de uma nova doença), ele provoca a doença chamada de COVID-
19 (SCIELO, 2020).
2. MATERIAIS E MÉTODOS
3. REVISÃO
3.1. A cadeia produtiva do leite no Brasil
Carvalho & Rocha (2020), a cadeia produtiva do leite tem passado por
transformações importantes nas suas últimas décadas, registrando alto consumo e alto
crescimento produtivo, tudo isso, acompanhado de uma intensa modernização
tecnológica, que acarreta ao produto final e mostra que a produção não parou, as logísticas
mostradas apresentam que mesmo tendo altos ricos por conta do vírus a produção assim
mesmo teve crescimento por conta das tecnologias apresentadas e testadas pelos
produtores de grande e pequeno porte.
3.2. A Covid 19
A produção de leite teve, em 2019, um ano favorável com bons preços ao produtor
e um aumento da produção paulista de 9,3% em relação ao ano anterior, apesar de uma
oferta restrita devido ao clima seco na maior parte do tempo. Com a pandemia, a mudança
de cenário com significativo aumento do consumo em domicílio em detrimento do
consumo fora de casa, assim como a perda de empregos e renda (principalmente de
trabalhadores informais), reduziu a possibilidade de escoamento de boa parte da
produção, inclusive até de produtos básicos e essenciais que fazem parte da cesta básica,
como é o caso do leite e alguns outros derivados, inviabilizada pela falta de renda
(SENHORES et al, 2021).
A produção e a distribuição de leite em São Paulo, até agora, não haviam sofrido
alteração. Segundo Paulo Machado, que obtivemos contato em 3 de abril de 2020, da
Clínica do Leite e professor da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ-
USP), a coleta de leite estava ocorrendo em cerca de 660 indústrias, que representam em
torno de 40% do leite com Sistema de Inspeção Federal (SIF) e quase a totalidade do leite
fiscalizado pelo Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Estado de São
Os custos de produção para a cadeia leiteira ainda estão muito elevados, os grãos
como a soja e o milho que são os mais usados para compor a alimentação das vacas
leiteiras não têm perspectiva.
Porém, mesmo com a pandemia, na safra 2020/2021 houve uma alta demanda
global por grãos como o da soja e milho, e infelizmente o Brasil não conseguirá atingir
essa procura. Segundo Luiz Fernando Gutierrez, analista da consultoria Safras &
Mercado (CANAL RURAL, 2020), “nós devemos ficar atentos, pois em ano de La Niña
geralmente temos perdas no Sul, e com dois estados importantes na produção como Rio
Grande do Sul e Paraná pode haver impacto na oferta com o impacto mais severo do
clima”.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
FAO. Faostat: statistics division, trade, download data, crops and livestock products.
Disponível em: http://faostat3.fao.org/download/Q/QL/E. Acesso em: 16 nov. 2021.
GOV. Conab prevê produção de grãos em 254 milhões de toneladas impactadas por
clima adverso. Notícia publicada em 10 de ago. 2021. Disponível em:
https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/noticias/conab-preve-producao-de-graos-
em-254-milhoes-de-toneladas-impactada-por-clima-adverso. Acesso em: 27 nov. 2021.
NEIVA R. Setor leiteiro deve sofrer menos com a pandemia de covid-19. Publicado em
05 maio 2020. Disponível em: https://www.embrapa.br/busca-de
noticias//noticia/52006031/setor-leiteiro-deve-sofrer-menos-com-pandemia-de-covid-
19. Acesso em: 15 dez 2021.
VILELA, D. Para onde caminha o leite. Revista Balde Branco, n. 603, p. 41-43, jan.
2015.
1 INTRODUÇÃO
Atualmente, a procura por alimentos mais saudáveis tanto por jovens, com
finalidades estéticas aliado a uma boa alimentação, quanto por idosos devido a
necessidade de consumir alimentos ricos em nutrientes essenciais, têm sofrido um
aumento, já que a tendência da alimentação está unindo a conveniência, a autenticidade,
o prazer e a saúde (MARX, 2018).
Dessa forma, o presente trabalho possui a finalidade de, por meio das análises
bibliográficas, fazer um panorama da aplicabilidade da biomassa e farinha de banana
verde na elaboração de produtos cárneos.
2 MATERIAIS E MÉTODOS
O presente trabalho objetivou realizar um levantamento dos artigos publicados em
periódicos científicos, sites renomados, livros e revistas da área de Ciência e Tecnologia
de Alimentos, sobre a utilização de farinha e biomassa de banana verde na elaboração de
produtos cárneos. Como estratégia de busca foram utilizadas as palavras chaves (amido
resistente, alimentos funcionais, biomassa de banana verde, farinha de banana verde e
produtos cárneos) como norteadoras e a busca foi realizada on-line. Após o levantamento,
foram encontrados 47 documentos relacionados, que posteriormente adotou-se o critério
de selecionar os documentos mais atuais (2015-2022), restando 20 que foram usados
neste artigo de revisão sendo apenas 2 anteriores a 2015.
3 DESENVOLVIMENTO
3.1 Banana (Musa Paradisíaca)
Por esses fatos a banana verde passou a desempenhar um novo papel na indústria
alimentícia, na qual antes era descartada pela sua inutilidade, pelo não aproveitamento
quando alguma alteração (tamanho, porte, alteração na aparência) ou devido ao paladar
indesejado. A fruta verde pode ser utilizada para auxiliar na produção de novos produtos,
saudáveis, funcionais, com elevado teor de nutrientes, reduzindo o índice de gordura,
evitando o desperdício no pós colheita devido a falhas na cadeia produtiva (CARMO,
2015).
A biomassa de banana verde é uma espécie de purê, o qual pode ser utilizado para
fazer bolos, rico em minerais como: potássio, manganês, iodo e zinco e vitaminas do
Silva et al. (2015) constatou que não somente as cultivares podem influenciar nas
características físico-químicas, tecnológicas e funcionais da farinha, mas também a forma
em que essas bananas são desidratadas e as condições dos equipamentos utilizados.
Amostraᴬ
T1 T2 T3 T4
Proteína 18,74ª 18,95ª 18,56ª 18,51ª
Umidade 56,61c 64,89ᵇ 68,49ª 68,34ª
Lipídio 14,84ª 8,82ᵇ 6,35ᵇc 3,98c
Cinzas 4,00ª 4,01ª 3,78ª 3,75ª
Valor Calórico 228,78ª 168,48ᵇ 142,64c 131,56c
Ph 6,30ᵇ 6,38ª 6,38ª 6,40ᵇ
Cor L 62,41ª 58,7ᵇ 57,89ᵇ 56,67ᵇ
A tabela 05, apresenta o resultado das análises da kafta com a adição de BBV, vê-
se que a substituição de toucinho por Biomassa não influenciou de forma significativa. A
umidade variou entre 52,51g e 67,69g, que comparado com a análise de umidade
realizada em kaftas de carne de cabra (sem adição de BBV) por Barbosa (2016) foram
bem próximos, variando entre 68,03g e 68,23g, quanto as cinzas verificou-se que a adição
de biomassa não influenciou o teor de minerais nas formulações. A proteína se encontra
dentro da quantidade recomendada pelo Regulamento de Técnico de Identidade e
Qualidade para Hambúrguer, que determina no mínimo 15%. Já a PPC diminuiu com o
aumento de biomassa de banana verde no decorrer das formulações e consequentemente
a CRA aumentou, trazendo assim, textura macia e de fácil mastigabilidade ao cárneo.
Índice de Aceitabilidade
Formulação Aparência Cor Textura Sabor Aroma Aparência
Global
Análises
Formulações Umidade* Cinzas* Proteínas* Lipídios* Carboidratos
Totais*
Padrão 49,58 ± 0,72ª 2,49 ± 0,37ª 18,04 ± 0,58c 13,38 ± 0,90ª 16,64
Formulação A 49,45 ± 0,42ª 2,58 ± 0,15ª 20,25 ± 0,43ᵇ 8,53 ± 0,41ᵇ 19,06
Formulação B 41,33±0,61ᵇ 2,58 ± 0,09ª 24,70 ± 0,51 8,56 ± 1,04c 22,83
*Média em triplicata±desvio padrão. Médias seguidas de letras diferentes, nas colunas, onde se diferem
entre si pelo teste de Tukey, (p<0,05). Carboidratos calculados por diferença. Formulação A: substituição
de 10% de peito de frango por biomassa de banana verde. Formulação B: substituição de 25% de peito de
frango com biomassa de banana verde.
Análise Sensorial
Formulações Cor* Aroma* Sabor* Textura* Aceitação
Global*
Padrão 8,54 ± 1,25ª 8,52 ± 1,44ª 8,83 ± 1,66ª 8,56 ± 1,66ª 8,70 ± 1,08ª
Formulação A 7,97 ± 2,04ª 8,49 ± 1,18ª 8,46 ± 1,29ª 8,04 ± 1,77ª 8,40 ± 1,35ª
Formulação B 7,54 ± 1,68ª 7,50 ± 1,75ª 8,07 ± 1,74ª 8,16 ± 1,71ª 7,95 ± 1,61ª
*Média em triplicata±desvio padrão. Médias seguidas de letras diferentes, nas colunas, onde se diferem
entre si pelo teste de Tukey, (p<0,05). Carboidratos calculados por diferença. Formulação A: substituição
de 10% de peito de frango por biomassa de banana verde. Formulação B: substituição de 25% de peito de
frango com biomassa de banana verde.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Portanto, pode-se concluir que tanto a biomassa de banana verde quanto a farinha,
podem ser ótimas aliadas no processo de caracterização e reformulação de produtos
cárneos processados, com o objetivo de obter alimentos com menor índice lipídico
possuindo uma ótima aceitação pelos consumidores, desde que a quantidade de
substituição seja moderada.
5 AGRADECIMENTOS
Agradecemos ao CNPq e ao IFTO pelo fomento e apoio para a execução do
projeto que possibilitou a realização desta pesquisa.
FERREIRA, Claudia Fortes et al. O agronegócio da banana. 2016. ed. [S. l.]: Embrapa,
2015. 832 p. ISBN 978-85-7035-523-2.
GOMES, Marlene. Produção brasileira de banana atinge R$ 14 bilhões por ano. Correio
Braziliense, 2017. Disponível em:
https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/economia/2017/10/23/internas_econ
omia,635500/producao-brasileira-de-banana-atinge-r-14-bilhoes-por-ano.shtml. Acesso
em: 13 out. 2021.
SILVA, Adriana Rayana da; DINIZ, Kristiany Moreira. Biomassa da banana verde
como ingrediente na elaboração de empanado de frango. 2016. 43 f.Trabalho de
Conclusão de Curso (Graduação) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná,
Londrina, 2016.
SILVA, Andréa dos Anjos et al. Farinha de banana verde como ingrediente funcional em
produtos alimentícios. Ciência Rural, Santa Maria, v. 45, n. 12, p. 2252-2258, 2015. DOI
https://doi.org/10.1590/0103-8478cr20140332. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/cr/a/LJP54dnBZWdDZGbBQ3bgw8c/?lang=pt. Acesso em: 20
out. 2021.
1. INTRODUÇÃO
O Brasil se posiciona como o país com a quarta posição de maior rebanho suíno
comercial do mundo, chegando em uma marca de 41,4 milhões de cabeças, dados esses
que foram coletados pelo IBGE em 2018. A carne suína aparece como o 30º colocado
quando falamos de principais produtos exportados pelo Brasil. No ano de 2020, de janeiro
a março já haviam sido exportados cerca de 181 mil toneladas, gerando assim US $452
milhões, valor este superior em 59% ao mesmo período em 2019.
Segundo a autora Sinara Bueno do blog "fazcomex", A Carne Suína aparece como
o 30º colocado quando se fala de principais produtos exportados pelo Brasil no ano.
Tendo em vista tudo isso, com a chegada da pandemia ocasionada pelo vírus COVID-19,
a suinocultura acabou sendo afetada causando altos prejuízos, no entanto, mesmo diante
de um cenário instável, o crescimento no setor não foi impedido. Um exemplo disso é o
crescimento notável do consumo da carne suína, que se tornou uma ótima opção para o
consumidor.
2 MATERIAIS E MÉTODOS
O presente trabalho objetivou realizar um levantamento dos artigos publicados em
periódicos científicos, sites renomados, livros e revistas da área de Ciências Agrárias,
sobre impactos da covid-19 na cadeia produtiva da suinocultura. Como estratégia de
busca foram utilizadas as palavras chaves (carne suína, consumo, economia, exportação,
impacto) como norteadoras e a busca foi realizada on-line. Foi verificado que como o
tema é atual e o apice da pandemia foi a pouco tempo, poucos artigos científicos idexados
foram encontrados sobre o tema. Após o levantamento, foram encontrados 16 documentos
relacionados, que posteriormente adotou-se o critério de selecionar os documentos mais
pertinentes com a temática e mais atuais (2020-2022), restando 09 (nove) que foram
usados neste artigo de revisão.
3 REVISÃO
3.1 COVID-19
A carne suína teve sim um aumento de porcentagem de consumo e boa opção para
consumir durante essa época de pandemia, como já citado. Segundo a Embrapa, a redução
da demanda interna, dos preços e dos custos de produção, manutenção das atividades
produtivas e expansão das exportações, foram alguns dos impactos observados da
pandemia de Covid-19 nas cadeias produtivas de suínos.
Unidade da
Federação (Toneladas) (%) (Toneladas) (%) (Toneladas) (%)
Fonte: Secretaria de Comércio Exterior, SECEX/SECINT/ME. *Agregado das UF’s com participação
menor que 1,0%
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Apesar da redução do consumo de carnes no mercado interno, com o fechamento
de bares e restaurantes durante a pandemia, houve um aumento no consumo de carne
suína, provocado principalmente pelo preço da carne em relação à bovina. Na produção,
assim como na exportação, apesar de toda turbulência e impacto, a Suinocultura se
mantém estável e em crescimento.
REFERÊNCIAS
ABCS – Associação Brasileira dos criadores de suínos. 2021. Brasileiros tem
aumentado o consumo per capita de carne suína. Disponível em:
https://abcs.org.br/noticia/brasileiros-tem-aumentado-o-consumo-per-capita-de-carne-
suina/. Acessado em: (24 Jun.2022).
RESUMO
O presente estudo visa analisar o uso de drones na aplicação de herbicidas que começaram
a ganhar espaço no cenário agrícola nacional, tecnologia essa que otimiza recursos
financeiros e ambientais, mas sobretudo os reflexos em melhor produtividade aos
sistemas de cultivo. Contudo, ao produtor rural, parece refletir em menor incidência de
erodibilidade em lavouras, muito relacionado a redução no trânsito de máquinas, assim
evitando impactando negativos aos atributos físicos do solo. Dentro os modos de
aplicação de agroquímicos os mais utilizados para a aplicação de herbicidas consiste na
aplicação mecanizada ou autopropelida. Muito embora estas máquinas agrícolas, possam
compactar o solo e danificar as linhas do plantio durante as operações. No entanto, a
avanços tecnológicos surgiram a exemplo dos Veículos Aéreo Não Tripulados(VANTs)
sugerem auxiliar a tomada de decisões e aplicação destes produtos de maneira mais
racional e com reduzidas implicações mecânicas ao solo das lavouras.) Tais equipamentos
podem sobrevoar áreas a serem plantadas com objetivando não só a aplicação de
herbicidas para o manejo integrado de plantas daninhas, como também à captura de
imagens, para detecção de falhas no plantio, análise de características de solos,
acompanhamento de irrigação, entre outros. O uso de drones chegou junto a agricultura
4.0 que visa maior precisão com menor custo para um aprimoramento na produção, pois
é uma junção de tecnologias conectadas a softwares, assim os produtores colocam em
prática a agricultura de precisão, fazendo então com que as etapas desde a plantação até
a colheita sejam feitas com êxito.
Palavras chaves: agricultura de precisão, custo, daninhas, tecnologia, VANTs.
ABSTRACT
The present study aims to analyze the use of drones in the application of herbicides that
began to gain space in the agricultural scenario, where it brought greater productivity and
ease for the rural producer, causing less problems in the crops and not impacting the
physical characteristics of the soil. With that, precision agriculture is a set of techniques
that increases productivity, reduces the environmental impact and also the cost. The most
used method for the application of herbicides is agricultural machinery, with
modernization, UAVs have emerged, capable of flying over areas to be planted or
observed, with the aim not only of applying herbicides to control weeds, but also to
capture of images, detection of planting failures, monitoring of the irrigation system,
1. INTRODUÇÃO
No Brasil a agricultura de precisão tem ganhado espaço ao trazer informações e
aplicações de maneira exata, fazendo com que o produtor tenha menos custo com trabalho
e mais resultados. As plantas daninhas são espécies vegetais que ocorrem em locais
indesejáveis. Dentro desta definição ampla, a tiguera de culturas que vegetam
naturalmente em culturas subsequentes também deve ser enquadrada como tal
(LORENZI, 2014) A medida em que se estabelecem e se propagam, essas plantas
competem diretamente por recursos vitais, como água, luz, nutrientes e dióxido de
carbono, muitas vezes afetando o rendimento e a qualidade da agricultura. Além disso,
podem liberar substâncias alelopáticas e abrigar pragas e doenças comuns a culturas de
interesse comercial (GOMES et al., 2010; OLIVEIRA JUNIOR et al., 2011).
O método mais adotado para o manejo das plantas daninhas consiste no controle
químico. Para tanto, trata-se de operações que se utilizam implementos a exemplo de
pulverizadores e tratores. Porém essa tática de manejo tem preocupado a comunidade
científica e segmento de produção, pois parece gerar elevação nos custos de produção,
mas sobretudo na conservação de recursos naturais. Os impactos negativos à mecânica de
solos, causado pelo tráfego de máquinas agrícolas, que além de compactar o solo causam
grandes perdas das plantações devido aos danos causados nas plantas. A aplicação de
insumos em lavouras, onde não se tem controle exato da aplicação de herbicidas e adubos,
sendo assim as novas tecnologias ainda são inviáveis para um médio produtor.
Diante disso, se torna cada vez mais essencial a utilização de drones agrícolas que
ganham espaço dentro da agricultura de precisão. Logo sua aplicabilidade e suas
funcionalidade devem ser entendidas e estudadas principalmente em áreas de aplicação
de herbicidas onde temos os melhores aproveitamentos dessa tecnologia
Com isso, o uso de VANTs têm ganhado cada vez mais espaço dentro dessa nova
era da agricultura. Entender como cada um funciona e sua aplicabilidade é de suma
2.MATERIAIS E MÉTODOS
O presente estudo consiste em revisão sistemática realizada por meio de análise
documental e bibliográfica ampliada. Sobre a qual também pesa a análise de viabilidade
sobre a evolução e cenários da pulverização com drones. Para tanto utilizou-se
ferramentas de busca de agregadores de periódicos científicos.desde 2015 ao ano
atual.WebSite’s renomados de agricultura de precisão, livros, revistas da área de ciência
e tecnologia agrícolas que visa a utilização de drones em diversas aplicabilidades.A fim
de estabelecer o contraste realizou-se a comparação (técnica e econômica) com métodos
tradicionais de pulverização tratorizada. A pesquisa tem como foco analisar a aplicação
de herbicidas com a utilização de drones.
3. REVISÃO
3.1 Surgimento dos drones
O surgimento dos drones foi para auxiliar nas guerras (PEREIRA, 2017). No
princípio, era um modelo bem diferente do que conhecemos hoje, isso porque os drones
passaram por um longo processo de revolução. Esse pequeno veículo aéreo não tripulado,
hoje ocupa lugar em diversos setores, da agropecuária ao setor da construção, do auxílio
ao policiamento, a entrega de mercadorias, entre muitos outros setores que fazem uso
dessa nova tecnologia. A Era da revolução tecnológica abarca essa onda de inovações que
trazem novidades como o uso do drone em diversas atividades comerciais,inclusive a
agricultura.
Esse novo método de trabalhar a agricultura foi base para os avanços tecnológicos
dos insumos agrícolas, pois nele o objetivo é a eficiência e o baixo custo de maneira
precisa onde o produtor tem o conhecimento de todas as necessidades de sua lavoura
fazendo com que seu produto seja cada vez mais valorizado.
Outro benefício trazido pela a agricultura 4.0 é a sustentabilidade porque com ela
o produtor não precisa fazer aplicações onde não há necessidade fazendo com que ocorra
uma preservação do solo e do ambiente e cada vez mais com os avanços tecnológicos os
impactos causados pela agricultura no meio ambiente tendem a diminuir.
A utilização dos herbicidas para o controle químico das plantas daninhas tem sido
uma ferramenta frequente dos agricultores, em razão da praticidade, economia e
eficiência, quando comparada a outros métodos. Contudo, o uso indiscriminado de
herbicidas provocou a evolução de muitos casos de resistência a tais compostos por
diversas espécies de plantas daninhas. Este processo compromete a obtenção de elevados
rendimentos dos cultivos agrícolas, ocasionando aumento nos custos de produção e
inviabilizando a utilização de determinados herbicidas.
Fonte:(https://www.embrapa.br/tema-plantas-daninhas/sobre-o-tema)
Para compararmos a pulverização por vants e por meio tratorizado devemos levar
em consideração todos os fatores sendo eles: custos, modelos e disponibilidade.
Para isso trouxemos os principais tipos de drones e preços de mercado como está
na tabela abaixo.
Mas como podemos ver no modelo protótipo ElevaSpray 150 que possui um alto
rendimento, ou seja, essas novas tecnologias tendem a evoluir suas características cada
vez mais.
Fonte: JOBIM,2017.
Gráfico 2.
Fonte: JOBIM,2017.
Gráfico 3
Fonte: JOBIM,2017.
Fonte: JOBIM,2017.
Gráfico 5.
Fonte: JOBIM,2017.
REFERÊNCIAS
CHERUBIN, N. Aplicação localizada com drones pulverizadores reduz custos em
insumos. RPAnews. Disponível em: https://revistarpanews.com.br/aplicacao-localizada-
com-drones-pulverizadores-reduz-custos-em-insumos/. Acesso em: 03/08/2022
MENDES, L. G.. Drone para pulverização: quando a tecnologia vale a pena?. Aegro.
Disponível em: https://blog.aegro.com.br/drone-para-pulverizacao/. Acesso em:
02/08/2022 fonte:(https://blog.aegro.com.br/drone-para-pulverizacao/)
PEREIRA, D. S.. DRONES – A história por traz desta nova era tecnológica. 2017.
Disponível em: https://www.aerodronebrasil.com/2017/09/27/drones-historia-por-traz-
desta-nova-era-tecnologica/. Acesso em: 04/08/2022
TSUKAD, J.. Herbicidas: guia completo com tudo o que você precisa saber!. Agric
receituário agronômico. Disponível em:
GOMES, 2018. Drones na agricultura: tudo sobre a tecnologia que está mudando o
setor. Disponível em: https://pixforce.com.br/drones-na-agricultura/. Acesso em:
19/09/2022.
ABSTRACT
Brazil is the world's second largest producer of soybeans, playing a key role in the
country's economy, with a production of 114.843 million tons. To achieve such high
results, it is necessary for producers to be on the lookout for new pests during the harvest.
Since 2001, cases of another disease have been detected in Brazilian production. The
Asian soybean rust, caused by the fungus Phakopsora pachyrhizi, can be considered one
of the most serious diseases of the crop, and can cause productivity losses of up to 90%,
causing a loss of 9 out of every 10 tons of soybeans in Brazil. In 2021, these damages
were estimated at R$113 billion for farmers, also impacting the price of a number of other
products, such as soy derivatives and meat. Therefore, studies have been conducted using
control strategies to minimize the impacts generated by the fungus, based mainly on
1. INTRODUÇÃO
Atualmente, o Brasil é o segundo maior produtor mundial de soja, vindo logo
depois dos Estados Unidos. A produção total é de 114,8 milhões de toneladas, sendo a
produção agrícola mais importante do país, exercendo um papel fundamental para a
economia. Da mesma forma, o Tocantins está sendo visto como o “novo polo agrícola do
Brasil”, pois possui terras férteis de valor competitivo no mercado e de topografia plana.
Enquanto boa parte do estado e do país estão confiantes em relação à produção, com as
lavouras apresentando bons resultados, outras sofrem com impactos da ferrugem asiática
na soja. Causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi, provoca desfolha precoce, o que
impede a completa formação dos grãos e consequentemente redução da produtividade. O
fungo foi notificado no Brasil pela primeira vez em 2001 e no Estado do Tocantins na
safra 2020/21.
Diante deste contexto, este artigo tem como finalidade revisar pesquisas, a fim de
detalhar as possíveis soluções para a ferrugem asiática.
3. REVISÃO
3.1 O histórico da ferrugem asiática no Brasil e no Tocantins
Fonte: C. V. Godoy
Para que a ferrugem asiática infecte a planta é preciso que haja disponibilidade de
água livre na folha, ou seja, se a folha estiver em contato por no mínimo seis horas e
exposta a temperaturas que variam de 15°C a mais de 30°C. As chuvas favorecem o
desenvolvimento do patógeno, justamente por manter as folhas úmidas, por isso, é
importante estar atento à lavoura (REIS et al., 2022).
3.5 Efeitos
Custou mais de 150 bilhões de reais em perdas de plantio de soja desde que foi
descoberto há 21 anos no estado do Paraná. A queda na produção de soja tem impacto
direto na vida de todos os brasileiros. Por exemplo, o óleo usado para fritar os alimentos
será mais caro. O mesmo acontece com o preço do biodiesel, já que a soja responde por
mais de 80% da produção brasileira desse combustível. Essa reação afeta as carnes
(bovina, de frango e suína), pois aves, suínos e bovinos são os maiores consumidores de
farelo de soja. A catástrofe causada pela ferrugem asiática também afetará a balança
comercial do Brasil. Portanto, essa enfermidade é uma das maiores preocupações dos
sojicultores brasileiros, exigindo mais de 80% dos recursos fungicidas para proteger o
plantio. (IGLESIAS, 2020).
3. 6 Estratégias de controle
4. CONCLUSÃO
A partir das análises dos resultados encontrados nesta pesquisa, pode-se concluir
que a ferrugem asiática tem grande impacto na cultura da soja a nível de Brasil e também,
no estado do Tocantins, gerando grandes efeitos negativos na produção e
consequentemente, no lucro do produtor. Recomenda-se que os produtores fiquem atentos
com a safra, principalmente durante os períodos de chuva, pois a ferrugem asiática infecta
a planta quando há disponibilidade de água livre na folha, o que favorece o
desenvolvimento do patógeno, ainda que a região possua condições climáticas menos
favoráveis para o aparecimento do fungo, não está totalmente imune. Apesar de todos os
estudos desenvolvidos, ainda não encontrou-se uma estratégia de controle totalmente
eficaz, apenas controles parciais, como o sistema integrando medidas culturais,
resistência genética e uso de fungicidas. Destacando também novos estudos para
minimizar esses impactos, como o uso do peróxido de hidrogênio (H2O2). Essas práticas
não eliminam a ferrugem, mas podem reduzir o seu impacto e contribuir para a efetividade
das outras medidas de controle.
5. REFERÊNCIAS
ADAMA. Ferrugem asiática da soja: entenda de vez como combater e melhorar
sua produção. 2022. Disponível em: https://portaladama.com/ferrugem-
asiatica/#:~:text=Como%20foi%20dito%2C%20os%20esporos,para%20novos%20plant
ios%20de%20soja. Acesso em: 30 set. 2022.
ASSIS, F. P.; DALBOSCO, J.; PAVAN, W.; GODOY, C.; FERNANDES, J. C. F.;
MEDEIROS, E. D. Aplicativo Web Mobile para Monitoramento da Ferrugem
Asiática da Soja no Brasil. 2015. Disponível em:
EQUIPE MAIS SOJA. Ferrugem asiática pode causar perda de até 120 milhões de
toneladas de soja no Brasil. 2021. Disponível em: https://maissoja.com.br/ferrugem-
asiatica-pode-causar-perda-de-ate-120-milhoes-de-toneladas-de-soja-no-brasil/. Acesso
em: 02 out. 2022.
Abstract
The correct nutritional balance is the primordial basis of plant development. Based on
this, being aware of the effects obtained in the availability of the necessary elements for
the main crops in Brazil, soybeans and corn, brings to light the real importance of
micronutrients in agriculture and their direct impacts on final productivity, in addition, it
is possible to verify through systematic analyzes if the complementary or supplementary
application of these elements exceeded the cost of its application and acquisition, factors
that, in principle, directly affect the final real gain to the producer, making the practice
viable or not. Through an accurate bibliographic review, it is plausible to obtain a relative
overview of the effects achieved with supplementation by different application routes,
from seed treatment to even foliar application, in the different vegetative stages, not
limited to just one particular element, but to all available on the market which have related
studies and highlighting the effects found, whether beneficial, harmful or without
statistical change.
Keywords: Plant nutrition, productivity, fertility, Glycine max, Zea mays.
2. MATERIAIS E MÉTODOS
A soja (Glycine max L.), que há muito foi domesticada e introduzida na cadeia
produtiva mundial, tornou-se muito viável em território brasileiro, devido baixa exigência
e alta resistência (GONÇALVES e YADA, 2019), a leguminosa apresenta-se como
recurso protéico importantíssimo na alimentação animal (GOUVEIA et.al, 2020),
passando também a compor parte relevante da nutrição humana, visto que sua grande
disponibilidade no mercado.
O milho (Zea mays L.) deixou para trás nas últimas décadas concorrentes como
arroz e trigo, alcançando o patamar de maior cultura agrícola do mundo, sendo a única a
ultrapassar 1 bilhão de toneladas. O uso diversificado dessa cultura é notado como sua
maior importância, estimativas apontam para mais de 3.500 aplicações. Com este cereal
é possível produzir uma infinidade de produtos, como combustíveis, bebidas e polímeros,
além da sua importância na segurança alimentar, na alimentação humana e também na
animal (MIRANDA, 2018).
A lei de Liebig ou mais conhecida como “Lei dos mínimos", que trata de explicar
o fator de crescimento vegetal baseando-se em um limite de déficit para determinado
nutriente mesmo que todos os demais estejam disponíveis em suas doses necessárias
3.3. Micronutrientes
A questão dos micronutrientes vem sendo mais explorada nas regiões do cerrado,
onde BROCH & FERNANDES (1999) comprovaram ao analisarem 12 estudos com
micronutrientes aplicados via sementes, onde resultou em um aumento de até 7,9 sacas
por ha-1 na sua produtividade.
Um estudo que foi aplicado extrato de alga juntamente com zinco apresentou
resultados positivos para indicar os seguintes parâmetros avaliados (comprimento
radicular, altura da parte aérea, massa fresca sistema radicular e massa fresca parte aérea),
quando foram submetidos ao teste tukey ao nível de 5% (FRANÇA, 2022).
O zinco apresenta inúmeras funções na planta, por exemplo, sua participação nas
enzimas superóxido dismutase e catalase, as quais evitam efeitos deletérios das espécies
reativas de oxigênio e, sua exigência para a síntese do aminoácido triptófano, precursor
do ácido indolacético, principal auxina produzidas pelas plantas e, fitormônio que
apresenta maior número de efeitos conhecidos (OHSE et al., 2019). Em plantas de milho
deficientes em Zn, comumente se observa decréscimo do tamanho das plantas, devido à
redução do comprimento dos internódios (OHSE,2019), o que se deve à participação do
Zn na síntese de auxina (OHSE et al., 2019).
4. CONCLUSÃO
Com base nos estudos analisados acerca dos efeitos dos micronutrientes e sua
relação com a produtividade final nas culturas de soja (Glycine max L.) e milho (Zea mays
REFERÊNCIAS
ALVES, Rafael. Tratamento de sementes de soja com micronutrientes apresentando
diferentes níveis de vigor: absorção durante a germinação e efeitos sobre o potencial
fisiológico das sementes e desempenho inicial das plantas. Orientador: Prof. O Dr.
Francisco Guilhien Gomes Junior. Dissertação - Área de concentração: Fitotecnia,
Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, p. 16-16,
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Produção de grãos atinge recorde na safra 2021/22 e chega a 271,2 milhões de toneladas.
Conab, 2022. Disponível em: https://www.conab.gov.br/ultimas-noticias/4744-
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toneladas
SFREDO, Gedi Jorge; OLIVEIRA, Maria Cristina Neves de. Soja Molibdênio e Cobalto,
Embrapa, Londrina, PR. 2010,
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/18872/1/Doc_322_online1.pdf.
ABSTRACT
The difficulty of producers in achieving efficient productivity in soybean cultivation has
been a major impasse in agribusiness due to some pests in the field, mainly the whitefly
(Bemisia tabaci). This insect causes direct damage, through the suction of the sap, in which
it promotes the injection of toxins, causing the leaves to fall. In indirect damage, it secretes
a sugary liquid that favors the growth of the virus causing sooty mold, responsible for the
dark coloring of the leaves, which causes the loss of photosynthetic area of the leaves,
impairing production. Depending on the degree of infestation, it can cause significant
losses ranging from 20% to 100%, since the pest has a high degree of polyphagia, which
favors its resistance. Although chemical compounds are not 100% effective, due to their
difficult handling, an adequate choice of control is necessary, ranging from the nymph to
the adult stage of the insect. Therefore, studies show that the insertion of chemical +
biological management presents a better efficiency, as it maintains the regulation of the
1. INTRODUCTION
O Brasil tem como principal atividade econômica o agronegócio, sendo o maior
exportador de açúcar, café, suco de laranja, soja em grãos, carne bovina e frango o que
contribui para um crescimento econômico significativo. A soja é uma das principais
commodity agrícola brasileira, se tornando a cultura que mais se destacou nas últimas três
décadas, sendo utilizado como moeda na mão de agricultores, cerealistas e corretores,
podendo gerar altos ganhos para quem conseguir administrar o vasto mercado,
colaborando para aumento do PIB (Produto Interno Bruto Brasileiro) brasileiro que em
2021 a participação chegou em 27,4% (EXAME AGRO, 2022).
3. REVISÃO
3.1. Mosca-branca (Bemisia tabaci)
Figura 3. Fumagina.
Após a coleta das folhas no campo, as ninfas foram levadas para análise em
laboratório. As avaliações de três e sete dias após a primeira aplicação (DA1A)
demonstram que todos os herbicidas aplicados ocasionaram uma diminuição na
população de ninfas, evidenciando a mistura comercial de acetamiprida + piriproxifeno
(250 ml / ha) e ciantraniliprole (500 ml / ha), que diminuiu essencialmente a população
de ninfas nas folhas de soja, obtendo maior eficiência de controle.
Após a colheita, que foi realizada quando as plantas estavam no final da fase
fenológica, o teor de umidade do grão foi ajustado para 13% e observou-se que todos os
tratamentos aplicados com inseticida resultaram em um aumento da produtividade da soja
em comparação com o tratamento controle sem aplicação de inseticida. Os tratamentos
contendo as misturas comerciais de acetamiprida + piriproxifeno (250 ml/ha) e
ciantraniliprole (500 ml/ha) proporcionaram a maior produtividade de oleaginosas de 60
sacas/ha e 58 sacas/ha, respectivamente, a eficiência desses produtos no aumento do
controle de adultos e ninfas de Bemisia tabaci é de grande importância para a saúde das
lavouras.
Gráfico 4. Produtividade da soja em sacas por hectare. Rio Verde - GO, safra 2018-2019.
Figura 5. Face adaxial (parte superior) e face abaxial (parte inferior) das folhas de Glycine
max, 21 dias após a segunda aplicação. Rio Verde - GO, safra 2018-2019.
4. CONCLUSÃO FINAL
Através das análises dos documentos encontrados, pode-se concluir uma grande
dificuldade no controle da mosca branca (Bemisia tabaci) e sua resistência ao manejo.
Logo, a utilização do inseticida químico acetamiprido + piriproxifen obteve resultados
superiores se comparado ao biológico. No entanto, o inseticida químico acetamiprido +
piriproxifen juntamente com o biológico apresenta melhor eficiência no controle.
5. REFERENCIAS
AGRO GERA 27% DO PIB E É SETOR SEGURO E PROMISSOR PARA QUEM
QUER INVESTIR; VEJA OPORTUNIDADES. Exame agro, 2022. Disponível em:
https://exame.com/agro/agro-gera-27-das-riquezas-do-brasil-e-e-setor-seguro-e-
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inseticidas. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.cropro.2022.106145.
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economic entomology, 111(4), 1895-1903.
LÓPEZ, V., VOS, J., POLAR, P., & KRAUSS, U. Discovery learning about sustainable
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Figuras
Fig. 1 e 2 Canal rural. Mosca-Branca é observada em lavouras de soja precoce em MT.
Canal Rural, 2022. Disponível em: https://www.canalrural.com.br/projeto-soja-
brasil/mosca-branca-soja-precoce-mato-grosso-prevencao-manejo. Acesso em: 18 ago.
2022.
Fig. 4 HIROSE, Edson. Ações de manejo da mosca branca em soja. Revista Cultivar,
2020. Disponível em: https://revistacultivar.com.br/artigos/manejo-da-mosca-branca.
Acesso em: 21 ago. 2022.
Fig. 5. BEVILAQUA, J. G.; PADILHA, G.; POZEBON, H.; MARQUES, R. P.; Filho,
A. C.; RAMON, P. C.; BOENI, L.; CASTILHOS, L. B.; LUZ, G. R.; BRUM, A. L. S.
S.; BIRUEL, N.; LEÃO, J. D. J.; ARNEMANN. J. A. Uma abordagem sustentável
para o controle da mosca-branca na soja: Integrando fungos entomopatogênicos
com inseticidas. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.cropro.2022.106145. Acesso
em: 24 nov. 2022
Gráficos
Gráfico 1,2,3,4 RODRIGUES, E., NEUMAISTER, R., AGROPESQUISA, MRE.,
CORRÊA, F. R., UNIBRAS., SCIENCE, W. C., SILVA, N. F., UNIBRAS.,
AGIRTEC., BETINELLI, P. A., CAVALCANTE, W. S. S., SILVA, B. G., RIBEIRO,
D. F., UNIBRAS. Como realizar o controle eficiente da mosca-branca em soja. Revista
Cultivar, Pelotas-RS. Ago, 2020 Disponível em:
https://revistacultivar.com.br/noticias/como-realizar-o-controle-eficiente-da-mosca-
branca-em-soja. Acesso em: 20 set. 2022
1 INTRODUÇÃO
O sistema de cultivo hidropônico consiste em produzir alimentos sem o uso do
solo, substituindo este por soluções aquosas munidas dos compostos necessários para o
bom desenvolvimento da planta (nitrato de cálcio e de potássio, sulfato de magnésio,
MAP, micronutrientes e outros), sendo esse cultivo realizado em ambiente protegido, ou
seja, estufas, o que faz com que a produção possa ser controlada, driblando assim os
fatores que geram sazonalidade na produção.
2 METODOLOGIA
O projeto apresentou duração de 12 meses, iniciado em agosto de 2018 e
conduzido na área do IFTO - Campus Palmas, entre os blocos 9 e 11.
O sistema de Hidroponia (Figura 1) utilizado foi composto por uma estufa agrícola
contendo: uma mesa de germinação, onde foi feita a primeira fase do desenvolvimento
da planta; um berçário, onde as mudas de alface (pois as demais não necessitam passar
por essa fase) se desenvolveram até obterem o tamanho ideal para serem transplantadas
(cerca de 21 dias); três bancadas de cultivo final, onde foi feito o plantio das mudas e é
onde estas ficaram até chegarem ao tamanho comercial (o que varia de acordo com o
consumidor); duas caixas d`água (polietileno) de 500 L, onde foram colocadas as soluções
nutritivas para as plantas; duas bombas periféricas de 1/2HP, que tem como função
bombear a solução nutritiva para as bancadas e assim alimentar as plantas; dois
climatizadores, para ajudar na manutenção da temperatura no interior da estufa. As
bancadas de produção ficaram no interior de uma estufa agrícola de cerca de 63 m²,
coberta com lona transparente difusora e laterais em tela branca. O sistema de energia
fotovoltaico consiste no uso de placas solares ligadas à rede elétrica. O sistema
fotovoltaico se encontrava instalado na unidade antes de implantar a estufa.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente trabalho visou comprovar a eficiência na utilização do sistema
hidropônico no estado do Tocantins. As plantas apresentaram um desenvolvimento
adequado, dentro do período observado para cultivos sem solo, com nutrientes
adequadamente fornecidos em solução aquosa. Seu cultivo apresenta diversas vantagens
como redução (ou ausência) de defensivos, aumentando a qualidade do produto, assim
como redução de espaço, uso de água e regulagem de altura do sistema, facilitando o
cuidado e a colheita dos vegetais.
REFERÊNCIAS
ABSOLAR - Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica. Atlas solarimétrico
facilita investimentos em energia solar no Tocantins. 2018. Disponível em:
<https://www.absolar.org.br/noticia/atlas-solarimetrico-facilita-investimentos-em-
energia-solar-no-tocantins/> . Acesso em: 2 out. 2019.
FILHO, J. D. Hidroponia - Cultivo sem Solo: Sistemas Hidropônicos. 1ª. Ed. Viçosa
MG: Aprenda Fácil. 299 p. v. 1. 2003.
RESUMO
A utilização da proteína Bt tem sido um refúgio pela grande maioria dos produtores pelos
arredores do mundo para combater a lagarta-da-espiga do milho (Helicoverpa Zea), que
vem sendo uma grande preocupação para se lidar no campo, principalmente infestações
larvais onde o procedimento feito com a utilização de inseticidas é de difícil acesso para
atingir às larvas, pois elas se encontram mais escondidas nos orifícios das espigas assim
a prática não se torna tão eficiente, gerando prejuízo econômico aos produtores e o
problema continua. Em áreas com plantas Bt a manifestação de larvas e relativamente
menor em relação às áreas com plantas não Bt, devido a praticidade e eficiência da
proteína no milho, para manter essa eficiência é necessário áreas de refúgio em parcelas
menores sem a utilização da proteína para proteção da lavoura e evitar uma certa evolução
de resistência das larvas contra proteína Bt, seguindo os padrões aos níveis de danos sem
comprometer a lavoura mantendo um comportamento de movimento larval equilibrado.
Dessa forma analisando as práticas defensivas contra a lagarta-da-espiga do milho nas
lavouras em relação ao uso da proteína Bt e uso de inseticidas tradicionais, a proteína é a
opção mais viável economicamente e eficiente obtendo resultados com uma garantia
menor de perda nos grãos. Porém ainda é necessário que haja mais estudos adicionais
para determinar até que ponto a redução das populações larvais nas áreas de refúgio em
misturas de sementes influencia o desenvolvimento de resistência da praga ao milho Bt.
Palavras-chaves: Helicoverpa zea, inseticidas, larvas, proteína Bt e Zea mays.
ABSTRACT
The use of Bt protein has been a refuge for the vast majority of producers around the
world to combat the corn earworm (Helicoverpa Zea), which has been a major concern to
deal with in the field, mainly larval infestations where the The procedure carried out using
insecticides is difficult to reach the larvae, as they are more hidden in the holes of the
ears, so the practice is not as efficient, causing economic losses to the producers and the
problem continues. In areas with Bt plants, the manifestation of larvae is relatively smaller
in relation to areas with non-Bt plants, due to the practicality and efficiency of the protein
in corn. of the crop and avoid a certain evolution of resistance of the larvae against Bt
protein, following the patterns of damage levels without compromising the crop,
maintaining a balanced larval movement behavior. Thus, analyzing the defensive
practices against the corn earworm in crops in relation to the use of Bt protein and the use
1. INTRODUÇÃO
No ano de 2021 o Brasil alcançou o ranking de 3º lugar como o maior produtor de
milho do mundo (BRFERTIL, 2022), um marco pro agronegócio brasileiro. Na produção
do milho a Lagarta-da-espiga do milho torna-se um impasse em diferentes características
como redução de fertilidade, diminuição do peso e podridão dos grãos, que acarreta o
rendimento dos produtores gerando prejuízo. Ressalta que seu ciclo de e de 40 a 45 dias,
só no período larval varia entre 13 e 25 dias, um período que pode gerar grandes prejuízos.
Dada como um desafio aos produtores rurais para combater essa praga em suas
lavouras, em meio a tantas dificuldades e poucos meios de tratamento a principal
alternativa é a utilização da proteína Bacillus Thuringiensis (Bt) na semente do milho,
sendo a forma mais eficiente, prática e econômica para o tratamento pois a proteína atinge
diretamente na lagarta durante o consumo após a sua propagação nas lavouras.
Observando o objetivo principal, no qual seja manter o aumento de produtividade com
menores números de prejuízos possíveis, analisando a situação percebe uma diminuição
na eficácia da proteína devido a evolução de resistência desses insetos responsáveis pela
propagação da lagarta-da-espiga do milho (Helicoverpa zea), visando isso necessita de
pesquisas para um melhoramento dessa proteína.
2. MATERIAIS E MÉTODOS
O presente trabalho teve como objetivo realizar um levantamento dos artigos
publicados em periódicos científicos e sites renomados da área de Agronomia e
Agronegócio, sobre a utilização da proteína Bacillus thuringiensis (Bt) como método de
combater a lagarta-da-espiga do milho (Helicoverpa zea). Como estratégia de busca
foram utilizadas as palavras chaves (Helicoverpa zea, larvas, inseticidas, proteína Bt e
3. REVISÃO
3.1 lagarta da espiga-do-milho (Helicoverpa Zea)
(Figura 5)
(Figura 6)
(Imagem 7)
Imagem 9: Representação de como e colocado em prática áreas de refúgio em milho não Bt.
(Imagem 10)
3.3 Milho
3.4 Milho Bt
Vários estudos mostraram que culturas transgênicas contendo o gene Vip3A são
eficazes no controle de H. zea e S. frugiperda resistentes a Cry (DIMASE et al., 2020),
ou seja, um novo gene modificado criado para controlar as pragas resistentes. Portanto
preservar sua suscetibilidade e essencial para manter a eficácia da tecnologia de cultura
Bt.
4. CONCLUSÃO
Por fim, pode concluir-se que a tecnologia Bt é a principal e melhor alternativa de
combate à Helicoverpa Zea, por motivos como o método convencional não ser o mais
eficiente, pela proteína não ser prejudicial no consumo humano. Porém a resistência do
inseto foi evoluindo no decorrer dos anos com a utilização da proteína, vale ressaltar que
deve ser realizado mais pesquisas e testes para aumentar a eficiência da proteína ou um
novo método de combate que traga os mesmos resultados ou melhores, para melhorar a
produtividade e o rendimento nas safras de milho como sugestão alternativa uma fusão
de outros produtos tanto químicos como orgânicos.
DIMASE, M.; OYEDIRAN, I.; BROWN, S.; WALKER, W.; GUO, J.; YU. W.;
ZHANG, Y.; CHEN, J.; WEN, Z.; & HUANG, F. (2020). Movimento larval e
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