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ISBN: XXXXXXXXX

ANAIS DO VIII ENCONTRO PERNAMBUCANO DE ODONTOLOGIA

Organizadores: Cleiton Rone dos Santos Lima


Maria Eduarda Arruda de Lucena
Ana Beatriz Albuquerque Meira
Ana Paula Veras Sobral
Mônica Maria de Albuquerque Pontes

Capa: Évila Castro Lima

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


Núcleo de Gestão de Bibliotecas e Documentação - NBID
Universidade de Pernambuco

Elaborado por Bibliotecária Claudia Henriques CRB4/1600


APRESENTAÇÃO

O Encontro Pernambucano de Odontologia (EPO) é um evento científico organizado


por alunos de graduação e vinculado ao Diretório Acadêmico 15 de Janeiro da Faculdade
de Odontologia da Universidade de Pernambuco (FOP/UPE). A primeira edição aconteceu
em 2015 e desde então tornou-se um evento marcante no calendário acadêmico da
instituição.
Em decorrência da pandemia de covid-19 foi avaliada a possibilidade de realização
do evento de maneira virtual e, nesta edição de cunho beneficente, teve como finalidade
arrecadar fundos para o Hospital Universitário Oswaldo Cruz – HUOC/UPE, referência no
tratamento de pacientes com covid-19. A oitava edição foi realizada entre os dias 5 e 9 de
outubro de 2020 em torno do tema: “A odontologia transformada por uma pandemia:
desafios, oportunidades e tendências”.
O evento contou, em sua programação, com a participação de palestrantes nacionais
e internacionais, mesa redonda, transmissões de procedimentos ao vivo, sorteios e
apresentações de trabalhos científicos via videoconferência. Todas as transmissões foram
realizadas pela plataforma Doity e as apresentações de trabalhos pelo Google Meet.
O VIII EPO contou com mais de 400 inscritos e mais de 200 trabalhos apresentados,
mais de 15 horas de conteúdo e 39 empresas colaboradoras. Foi organizado por estudantes
da FOP/UPE e, pela primeira vez, contou com a parceria de estudantes de odontologia de
fora do estado de Pernambuco e palestrantes internacionais com tradução simultânea.
Desta forma, o EPO é um evento de extensão que consolida os pilares da
universidade e reafirma sua relevância e compromisso social, dado o objetivo beneficente
desta edição, bem como viabilizou a realização de atividades acadêmicas num período
crítico de distanciamento social.

Cleiton Rone dos Santos Lima


Coordenador do Comitê Científico
COMISSÃO ORGANIZADORA DO VIII ENCONTRO PERNAMBUCANO DE
ODONTOLOGIA – EPO 2020

Ana Beatriz Albuquerque Meira


Presidente

Maria Eduarda Arruda de Lucena


Vice Presidente

Ana Paula Veras Sobral


Professora Homenageada

Mônica Maria de Albuquerque Pontes


Coordenadora Docente

Comitê Científico
Cleiton Rone dos Santos Lima Comitê Social e Interativo
- Coordenador Thayane Cavalcante Mendes da Silva -
Ana Luiza Ingelbert Silva Coordenadora
Gabriel Araujo da Silva Beatriz de Araújo Gusmão
Luana dos Santos Fonseca Peixoto Brenda Luhana Campos Silva
Isadora Malaquias Mendes Barbosa Carolina Viana Vasco Lyra
Matheus Antoni da Silva Costa Daniella Medeiros da Costa Farias

Comitê de Comunicação e Comitê de Credenciamento e


Engajamento Certificados
Hian Carvalho Souza Emerllyn Shayane Martins de Araújo -
– Coordenador Coordenadora
Arthur Luna Santos Gyullia Machado Lisboa Rabelo
Évila Castro Lima Mariana Carneiro da Cunha Girão
Igor Maurício dos Santos Silva Kássia Regina de Santana
Marcela Lins Braga Amanda Galvão Souza

Comitê de Gerenciamento de Comitê de Patrocínio e


Recursos Colaboradores
Pedro Paulo Aguiar Santos Cavalcanti Greiciane Miguel de Azevedo Santos –
– Coordenador Coordenadora
Vanessa Bastos de Souza Rolim Moura Fernanda Gomes Barros
Jéssica Nicole Marinho Hadassa Fonsêca da Silva
Millena Leal de Brito Rêgo Luiz Ricardo Gomes de Caldas
Maria Luiza Feitosa Bandeira de Nogueira Filho
Oliveira Mirela Carolaine Cunha da Cruz

Consultores
Eduardo Vinícius de Souza Silva
Híttalo Carlos Rodrigues de Almeida
João Artur Peixoto Granja
Lara Marques Magalhães Moreno
Sinval Vinícius Barbosa do Nascimento
SUMÁRIO

ÁREA TEMÁTICA: EIXO I ............................................................................................................ 16


TRATAMENTO NÃO CIRÚRGICO DE LUXAÇÃO RECIDIVANTE DA ARTICULAÇÃO
TEMPOROMANDIBULAR: RELATO DE CASO............................................................................ 17
DIAGNÓSTICO DE PARACOCCIDIOIDOMICOSE ATRAVÉS DE MANIFESTAÇÕES BUCAIS:
REVISÃO DE LITERATURA ......................................................................................................... 18
ENSINO REMOTO UNIVERSITÁRIO EM TEMPOS DE COVID-19: REVISÃO DE LITERATURA
..................................................................................................................................................... 19
A IMPORTÂNCIA DA SALIVA PARA O DIAGNÓSTICO DA CÁRIE DENTÁRIA: REVISÃO DE
LITERATURA ............................................................................................................................... 20
CARACTERÍSTICAS SOCIODEMOGRÁFICAS DA MORTALIDADE INFANTIL POR
QUEIMADURAS NO BRASIL: UM ESTUDO ECOLÓGICO .......................................................... 21
ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DO BIOFILME BACTERIANO: COMPOSIÇÃO E
PATOGENICIDADE PERIODONTAL............................................................................................ 22
ANÁLISE HISTOMORFOMETRICA DA DIFERENCIAÇÃO OSTEOGÊNICA DE CÉLULAS-
TRONCO MESENQUIMAIS ASSOCIADA À FOTOBIOMODULAÇÃO LASER ............................. 23
FATORES DE RISCO DE CONTAMINAÇÃO CRUZADA POR CANDIDA DURANTE O
ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO.............................................................................................. 24
MICROBIOTA ENDODÔNTICA DE DENTES COM LESÕES PERIAPICAIS: REVISÃO DE
LITERATURA ............................................................................................................................... 25
ÁREA TEMÁTICA: EIXO II ........................................................................................................... 26
ABORDAGEM DE MÚLTIPLAS FRATURAS EM MANDÍBULA – DO DIAGNÓSTICO À CONDUTA
..................................................................................................................................................... 27
PROTOTIPAGEM COMO AUXÍLIO NO PLANEJAMENTO CIRÚRGICO DE FRATURA DE
MANDÍBULA ATRÓFICA .............................................................................................................. 28
REMOÇÃO DE MATERIAL DE SÍNTESE EM TECIDO MOLE COM AUXÍLIO DE INTENSIFICADOR
DE IMAGEM ................................................................................................................................. 29
DESAFIOS NO MANEJO DAS VIAS AÉREAS NOS PACIENTES COM ANGINA DE LUDWIG ... 30
TRATAMENTO CIRÚRGICO DE EPITELIOMA CALCIFICANTE DE MALHERBE: RELATO DE
CASO ........................................................................................................................................... 31
REMOÇÃO CIRÚRGICA DE CANINO INCLUSO EM MENTO: RELATO DE CASO .................... 32
ELASTICOTERAPIA COMO TRATAMENTO PARA FRATURA COMPLEXA DE MANDÍBULA:
RELATO DE CASO ...................................................................................................................... 33
AMBULATÓRIO DE CIRURGIA E TRAUMATOLOGIA BUCO MAXILO FACIAL DA UFPE: RELATO
DE EXPERIÊNCIA ........................................................................................................................ 34
APLICAÇÃO DA TOXINA BOTULÍNICA COMO ALTERNATIVA NO TRATAMENTO DA PARALISIA
FACIAL ......................................................................................................................................... 35
EFEITOS DO ÁCIDO HIALURÔNICO COMO TRATAMENTO ADJUVANTE EM DOENÇAS
INFLAMATÓRIAS CRÔNICAS: REVISÃO DE LITERATURA ....................................................... 36
ENXERTO LIVRE DE CRISTA ILÍACA NA RECONSTRUÇÃO MANDIBULAR: RELATO DE CASO
..................................................................................................................................................... 37
ENXERTO MICROVASCULARIZADO DE FÍBULA EM RECONSTRUÇÃO MANDIBULAR
EXTENSA: CASO CLÍNICO .......................................................................................................... 38
EXCISÃO CIRÚRGICA DE TÓRUS MANDIBULAR: RELATO DE CASO CLÍNICO ..................... 39
LESÕES ORAIS POR SUBSTÂNCIAS DE PREENCHIMENTO ESTÉTICO ................................ 40
MIÍASE EM PACIENTE ONCOLÓGICO: RELATO DE CASO ...................................................... 41
PRINCIPAIS ACHADOS CLÍNICOS DAS FRATURAS MANDIBULARES: REVISÃO DE
LITERATURA ............................................................................................................................... 42
RECONSTRUÇÃO CIRÚRGICA DE FRATURA ZIGOMÁTICO-ORBITAL PRODUZIDA POR ARMA
BRANCA: RELATO DE CASO ...................................................................................................... 43
REPOSIÇÃO VOLÊMICA EM PACIENTES POLITRAUMATIZADOS: REVISÃO DE LITERATURA
..................................................................................................................................................... 44
TÉCNICA DE REPOSICIONAMENTO DENTÁRIO IMEDIATO: RELATO DE CASO .................... 45
TÉCNICA “TENT POLE” PARA TRATAMENTO DE DEFEITO VERTICAL DO REBORDO: RELATO
DE CASO ..................................................................................................................................... 46
TERAPIA CIRÚRGICA ASSOCIADA À FIBRINA RICA EM PLAQUETAS NO TRATAMENTO DA
OSTEONECROSE INDUZIDA POR MEDICAMENTOS................................................................ 47
TRATAMENTO CIRÚRGICO DE FRATURAS DOS TERÇOS MÉDIO E SUPERIOR DA FACE:
RELATO DE CASO ...................................................................................................................... 48
TRATAMENTO DE FÍSTULA BUCO-SINUSAL UTILIZANDO BOLA DE BICHAT: RELATO DE
CASO ........................................................................................................................................... 49
TRATAMENTO AO PACIENTE GRANDE QUEIMADO: REVISÃO DE LITERATURA .................. 50
AMELOBLASTOMA MANDIBULAR TRATADO POR MEIO DE RESSECÇÃO PARCIAL: RELATO
DE CASO ..................................................................................................................................... 51
FRATURA ATÍPICA DO TERÇO MÉDIO DA FACE ...................................................................... 52
ACESSO CORONAL PARA ABORDAGEM DE FRATURA COMPLEXA EM TERÇO MÉDIO DA
FACE: RELATO DE CASO ........................................................................................................... 53
REMOÇÃO CIRÚRGICA DE ODONTOMA COMPOSTO - RELATO DE CASO ........................... 54
TÉCNICA DE OSTEOPLASTIA NO TRATAMENTO DE DEFORMIDADE FACIAL ...................... 55
OSTEOSSÍNTESE EM FRATURA DE PAREDE ANTERIOR DE SEIO FRONTAL: RELATO DE
CASO ........................................................................................................................................... 56
INTUBAÇÃO SUBMENTO-OROTRAQUEAL EM FRATURA MANDIBULAR: RELATO DE CASO
..................................................................................................................................................... 57
EMPREGO DO OLEATO DE MONOETANOLAMINA NO MANEJO DE HEMANGIOMA
INTRAORAL: SÉRIE DE CASOS ................................................................................................. 58
BENEFÍCIOS DA CIRURGIA ORTOGNÁTICA COMBINADA EM PACIENTES PORTADORES DE
PROGNATISMO SEVERO: RELATO DE CASO .......................................................................... 59
VARIAÇÕES ANATÔMICAS DO NERVO ALVEOLAR INFERIOR E SUAS IMPLICAÇÕES
CLÍNICAS ..................................................................................................................................... 60
FECHAMENTO DE COMUNICAÇÃO BUCO-SINUSAL EXTENSA COM CORPO ADIPOSO
BUCAL: REVISÃO DE LITERATURA ........................................................................................... 61
REMOÇÃO DE CORPO ESTRANHO EM REGIÃO BUCAL – RELATO DE CASO ...................... 62
TÉCNICA DE CHAMPY NA FRATURA DE ÂNGULO MANDIBULAR: RELATO DE CASO .......... 63
ABORDAGEM CIRÚRGICA DE SIALÓLITO EM GLÂNDULA SUBMANDIBULAR: RELATO DE
CASO ........................................................................................................................................... 64
PARESTESIA ASSOCIADA A EXTRAÇÃO DE TERCEIROS MOLARES INFERIORES: REVISÃO
DE LITERATURA.......................................................................................................................... 65
MANEJO DE INFECÇÃO ODONTOGÊNICA EM NÍVEL HOSPITALAR: RELATO DE CASO ...... 66
POSSIBILIDADES TERAPÊUTICAS COM O USO DA ROMÃ (PUNICA GRANATUM L.) EM
TRATAMENTO DE COMPLICAÇÕES ORAIS .............................................................................. 67
ABORDAGEM CIRÚRGICA DE FRATURA DE ÂNGULO MANDIBULAR DECORRENTE DE
ACIDENTE AUTOMOBILÍSTICO .................................................................................................. 68
TRATAMENTO CIRÚRGICO DE FRATURA COMINUÍDA DE MANDÍBULA POR ARMA DE FOGO
COM FIXADOR EXTERNO .......................................................................................................... 69
A UTILIZAÇÃO DE ANTI-INFLAMATÓRIOS FITOTERÁPICOS NA PRÁTICA ODONTOLÓGICA 70
OSTEONECROSE EM MAXILA INDUZIDA POR BISFOSFONATOS: UM RELATO DE CASO ... 71
USO DA HIALURONIDASE POR CIRURGIÕES DENTISTAS NA PRÁTICA DE HARMONIZAÇÃO
OROFACIAL: UMA REVISÃO DE LITERATURA .......................................................................... 72
FERIMENTO CORTO-CONTUSO NO TERÇO INFERIOR DA FACE CAUSADO POR VIOLÊNCIA
DOMÉSTICA: RELATO DE CASO ............................................................................................... 73
SEROMA CERVICAL ASSOCIADO A TRAUMA CÉRVICO-MANDIBULAR POR ARMA DE FOGO:
RELATO DE CASO ...................................................................................................................... 74
MANEJO DE OSTEOMIELITE EM PACIENTE SINDRÔMICA: RELATO DE CASO .................... 75
REMOÇÃO DE CORPO ESTRANHO EM CAVIDADE ORBITÁRIA: RELATO DE CASO............. 76
INCIDÊNCIA DE INFECÇÃO PÓS-OPERATÓRIA EM PACIENTES SUBMETIDOS À EXODONTIA
DE TERCEIROS MOLARES: ESTUDO CLÍNICO ......................................................................... 77
ÁREA TEMÁTICA: EIXO III .......................................................................................................... 78
ABORDAGEM CIRÚRGICA DE CISTO DERMÓIDE EM ASSOALHO BUCAL: RELATO DE CASO
CLÍNICO ....................................................................................................................................... 79
ABORDAGEM INTRA-BUCAL PARA EXÉRESE DE SIALÓLITO NA GLÂNDULA SUBLINGUAL –
RELATO DE CASO ...................................................................................................................... 80
ACHADOS RADIOGRÁFICOS DA DISPLASIA CLEIDOCRANIANA: RELATO DE CASO ........... 81
CARACTERÍSTICAS TOMOGRÁFICAS DA OSTEODISTROFIA RENAL .................................... 82
CISTO DENTÍGERO EM REGIÃO INCOMUM: RELATO DE CASO CLÍNICO ............................. 83
CUIDADOS BUCODENTAIS EM INDIVÍDUOS SOB INTERNAÇÃO HOSPITALAR E VENTILAÇÃO
MECÂNICA ................................................................................................................................... 84
CONDUTA CLÍNICA EM PÊNFIGO VULGAR COM MANIFESTAÇÃO EM MUCOSA ORAL:
REVISÃO DE LITERATURA ......................................................................................................... 85
A UTILIZAÇÃO DA LASERTERAPIA COMO PROFILAXIA DA MUCOSITE BUCAL NA
ONCOLOGIA ODONTOLÓGICA:REVISÃO DE LITERATURA ..................................................... 86
ALTERAÇÕES BUCAIS EM PACIENTES PEDIÁTRICOS ONCOLÓGICOS ................................ 87
ANÁLISE DAS TAXAS DE INCIDÊNCIA E MORTALIDADE POR CÂNCER BUCAL EM
PERNAMBUCO ENTRE 2013-2018 ............................................................................................. 88
PROJETO DE EXTENSÃO: SERVIÇO DE ANATOMIA PATOLÓGICA BUCAL (SAP - NDB/UFES)
- RELATO DE EXPERIÊNCIA....................................................................................................... 89
MANIFESTAÇÕES ORAIS EM PACIENTES LEUCÊMICOS: REVISÃO DE LITERATURA ........ 90
CARCINOMA MUCOEPIDERMÓIDE DE PALATO DURO COM DIAGNÓSTICO TARDIO: RELATO
DE CASO ..................................................................................................................................... 91
CUIDADO ODONTOLÓGICO EM PACIENTES ONCOLÓGICOS: RELATO DE CASO ............... 92
ASPECTOS CLÍNICOS E HISTOPATOLÓGICOS DO CISTO LINFOEPITELIAL EM VENTRE DE
LÍNGUA: RELATO DE CASO ....................................................................................................... 93
ANÁLISE DO PERFIL DE MORTALIDADE POR CÂNCER BUCAL EM PERNAMBUCO ENTRE
2014-2018..................................................................................................................................... 94
O PAPILOMA VÍRUS HUMANO (HPV) E O CÂNCER BUCAL: REVISÃO DE LITERATURA...... 95
DISPLASIA FIBROSA CRANIOFACIAL COM INTERVENÇÃO CIRÚRGICA: RELATO DE CASO
..................................................................................................................................................... 96
FATORES ETIOLÓGICOS ASSOCIADOS À HALITOSE: UMA REVISÃO INTEGRATIVA .......... 97
FATORES PROGNÓSTICOS EM NEOPLASIAS DE GLÂNDULAS SALIVARES MALIGNAS:
REVISÃO DE LITERATURA ......................................................................................................... 98
HIPERPLASIA FIBROSA INFLAMATÓRIA E SUAS CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E
HISTOPATOLÓGICAS: REVISÃO DE LITERATURA ................................................................... 99
LESÕES PERIAPICAIS NÃO-ENDODÔNTICAS MIMETIZANDO PERIAPICOPATIAS
INFLAMATÓRIAS: ESTUDO RETROSPECTIVO EM UMA POPULAÇÃO BRASILEIRA ........... 100
MANEJOS TERAPÊUTICOS NA ESTOMATITE AFTOSA: REVISÃO DE LITERATURA ........... 101
MANIFESTAÇÕES BUCAIS EM PACIENTES PORTADORES DE ANEMIA FALCIFORME ...... 102
MANIFESTAÇÕES EM CAVIDADE ORAL ORIUNDAS DO PÊNFIGO VULGAR ....................... 103
MODALIDADES DE TRATAMENTO PARA O CISTO DENTÍGERO........................................... 104
O DESENVOLVIMETO DE OSTEONECROSE EM MAXILARES ASSOCIADO AO USO DE
BIFOSFONATOS ........................................................................................................................ 105
OS BENEFÍCIOS DA TERAPIA FOTODINÂMICA NO TRATAMENTO DAS INFECÇÕES
ODONTOLÓGICAS: UMA REVISÃO DE LITERATURA ............................................................. 106
RECORRÊNCIA DE GRANULOMA DE CÉLULAS GIGANTES PERIFÉRICO EM LESÕES PERI-
IMPLANTARES: REVISÃO DE LITERATURA ............................................................................ 107
SIALOLITO DE GRANDES PROPORÇÕES LOCALIZADOS NA GLÂNDULA SUBMANDIBULAR:
REVISÃO DE LITERATURA ....................................................................................................... 108
TRATAMENTO CIRÚRGICO DE QUERATOCISTOS ODONTOGÊNICOS: REVISÃO DE
LITERATURA ............................................................................................................................. 109
LESÕES ORAIS NA COVID-19 CAUSADAS PELA VASCULITE ............................................... 110
CISTO ÓSSEO TRAUMÁTICO: RELATO DE CASO .................................................................. 111
ASPECTO RADIOGRÁFICO E TOMOGRÁFICO DE UM ........................................................... 112
CASO DE INSUCESSO DE ENXERTO ÓSSEO NO SEIO MAXILAR ........................................ 112
RELATO DE CASO CLÍNICO: CISTO ÓSSEO TRAUMÁTICO................................................... 113
CISTO PERIAPICAL EM MAXILA: RELATO DE CASO .............................................................. 114
PAPILOMA VERRUCOSO EM CRIANÇA: RELATO DE CASO .................................................. 115
GEMINAÇÃO DENTÁRIA E TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO: RELATO
DE CASO CLÍNICO .................................................................................................................... 116
GRANULOMA PIOGÊNICO DE GRANDES PROPORÇÕES: RELATO DE CASO CLÍNICO ..... 117
FIBROMA OSSIFICANTE PERIFÉRICO - RELATO DE CASO CLÍNICO ................................... 118
ALTERAÇÕES BUCAIS EM PACIENTES COM COVID-19: UMA REVISÃO DE LITERATURA. 119
AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DA LASERTERAPIA NO TRATAMENTO DA PARALISIA FACIAL DE
BELL: SÉRIE DE CASOS ........................................................................................................... 120
PAPEL DO CIRURGIÃO DENTISTA NA ORIENTAÇÃO E PREVENÇÃO DAS MANIFESTAÇÕES
CLÍNICAIS ORAIS DO HPV ........................................................................................................ 121
AVALIAÇÃO DOS TRATAMENTOS PARA A LESÃO DE RÂNULA: REVISÃO DE LITERATURA
................................................................................................................................................... 122
USO DA TERAPIA FOTODINÂMICA NO TRATAMENTO DA QUEILITE SOLAR ...................... 123
LESÕES ORAIS E MAXILOFACIAIS ASSOCIADAS À INFECÇÃO PELO PAPILOMA VÍRUS
HUMANO: UMA REVISÃO DE LITERATURA ............................................................................ 124
A BIOENGENHARIA TECIDUAL COMO OPÇÃO NOS TRATAMENTOS DA FISSURA
LABIOPALATINA ........................................................................................................................ 125
CARCINOMA EPIDERMOIDE ORAL EM PACIENTE JOVEM: RELATO DE CASO ATÍPICO .... 126
AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DE CÁRIE A PARTIR DO TRATAMENTO
RADIOTERÁPICO DE CABEÇA E PESCOÇO ........................................................................... 127
MEDICINA NUCLEAR NA ODONTOLOGIA ............................................................................... 128
A IMPORTÂNCIA DA ODONTOLOGIA PARA PACIENTES RECEPTORES DE TRANSPLANTE
................................................................................................................................................... 129
A IMPORTÂNCIA DA TCFC NO DIAGNÓSTICO DE MÚLTIPLOS DENTES SUPRANUMERÁRIOS
................................................................................................................................................... 130
SIALOLITÍASE SUBMANDIBULAR: RELATO DE CASO CLÍNICO ............................................ 131
A IMPORTÂNCIA DO TRATAMENTO DA DOENÇA PERIODONTAL EM PACIENTES
DIABÉTICOS .............................................................................................................................. 132
ÁREA TEMÁTICA: EIXO IV ....................................................................................................... 133
ABUSO SEXUAL INFANTIL: QUAL O PAPEL DO CIRURGIÃO-DENTISTA NO COMBATE A ESSE
CRIME? ...................................................................................................................................... 134
ASSOCIAÇÃO ENTRE O ALEITAMENTO MATERNO E OS HÁBITOS DE SUCÇÃO NÃO
NUTRITIVOS: REVISÃO DE LITERATURA................................................................................ 135
EXPERIÊNCIAS NA SAÚDE PUBLICA: MICROCEFALIA SOB A ÓTICA NA ODONTOLOGIA . 136
ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO EM PACIENTES COM HEMOFILIA ................................... 137
CONHECIMENTOS E PRÁTICAS DOS ENFERMEIROS DA ATENÇÃO BÁSICA SOBRE O PRÉ-
NATAL ODONTOLÓGICO .......................................................................................................... 138
EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA, PROMOÇÃO DA SAÚDE, PREVENÇÃO E DIAGNÓSTICO DO
CÂNCER BUCAL – RELATO DE EXPERIÊNCIA ....................................................................... 139
FRENOTOMIA LINGUAL EM NEONATO: RELATO DE CASO .................................................. 140
MÍDIAS DIGITAIS COMO FERRAMENTAS DE APOIO À EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE 141
OCORRÊNCIA DE COVID-19 EM PROFISSIONAIS DA ODONTOLOGIA NA REGIÃO NORDESTE
DO BRASIL................................................................................................................................. 142
ORIENTAÇÃO AO ALEITAMENTO COMPLEMENTAR EM NEONATOS COM ANQUILOGLOSSIA
E SINTOMAS NA AMAMENTAÇÃO: UM ESTUDO ANALÍTICO ................................................ 143
PACIENTES COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA NO CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO .............. 144
PERCEPÇÃO DOS CASOS DE VIOLÊNCIA INFANTIL ATRAVÉS DO ATENDIMENTO
ODONTOLÓGICO ...................................................................................................................... 145
PREVALÊNCIA DE HÁBITOS ORAIS DELETÉRIOS EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES: UMA
REVISÃO INTEGRATIVA ........................................................................................................... 146
TELEODONTOLOGIA E O TRABALHO DA EQUIPE DE SAÚDE BUCAL DA ATENÇÃO BÁSICA
NO CONTEXTO COVID-19 ........................................................................................................ 148
TESTE DA LINGUINHA: UMA CARTILHA EDUCATIVA PRODUZIDA PELO PROJETO LÍNGUA
SOLTA DESMISTIFICANDO A ANQUILOGLOSSIA ................................................................... 149
TRATAMENTO RESTAURADOR ATRAUMÁTICO (ART) E SUA UTILIZAÇÃO PÚBLICA EM
ODONTOPEDIATRIA: REVISÃO INTEGRATIVA ....................................................................... 150
AUTOMUTILAÇÃO ORAL EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES E FATORES ASSOCIADOS:
REVISÃO INTEGRATIVA ........................................................................................................... 151
MANIFESTAÇÕES ORAIS E ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO NA PÚRPURA
TROMBOCITOPÊNICA IDIOPÁTICA INFANTIL: REVISÃO DE LITERATURA .......................... 152
AVALIAÇÃO DA SAÚDE BUCAL DE PACIENTES PEDIÁTRICOS COM TRANSTORNO DO
ESPECTRO AUTISTA ATENDIDOS NA FO-UFRJ ..................................................................... 153
MANIFESTAÇÕES OROFACIAIS DA ANEMIA FALCIFORME: REVISÃO DE LITERATURA .... 154
ABORDAGEM ODONTOLÓGICA DA SÍNDROME DA APNEIA HIPOPNEIA OBSTRUTIVA DO
SONO: REVISÃO DE LITERATURA........................................................................................... 155
A IMPORTÂNCIA DO MANEJO DO ÓXIDO NITROSO NA CLÍNICA ODONTOPEDIÁTRICA.... 156
REPERCUSSÕES NA CAVIDADE BUCAL DE PACIENTES PÓS CIRURGIA BARIÁTRICA:
REVISÃO DE LITERATURA ....................................................................................................... 157
INIQUIDADES RACIAIS NA ODONTOLOGIA ............................................................................ 158
PRESENÇA DO EDENTULISMO NA POPULAÇÃO IDOSA E SUAS IMPLICAÇÕES NA
QUALIDADE DE VIDA ................................................................................................................ 159
A IMPORTÂNCIA DA MULTIDISCIPLINARIDADE NO TRATAMENTO PEDIÁTRICO FRENTE A
ANQUILOGLOSSIA .................................................................................................................... 160
SEQUELAS EM DENTES PERMANENTES APÓS TRAUMA NOS PREDECESSORES DECÍDUOS
................................................................................................................................................... 161
PMAQ-CEO: UM NOVO PANORAMA NA AVALIAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE
BUCAL ........................................................................................................................................ 162
DISTÚRBIOS CLÍNICOS E MOLECULARES CAUSADOS PELO COVID-19 COMO UM RISCO
POTENCIAL PARA DEFEITOS DE ESMALTE ........................................................................... 163
A PERDA DO PRIMEIRO DENTE DECÍDUO E A ANSIEDADE AO TRATAMENTO
ODONTOLÓGICO EM CRIANÇAS: ESTUDO LONGITUDINAL ................................................. 164
SATISFAÇÃO DOS USUÁRIOS ATENDIDOS NA CLÍNICA INTEGRAL DE ODONTOLOGIA DA
UFPE E FATORES ASSOCIADOS ............................................................................................. 165
IMPORTÂNCIA DA VOLTA DOS ATENDIMETOS ODONTOLÓGICOS ELETIVOS NAS UNIDADES
BÁSICAS .................................................................................................................................... 166
REABSORÇÃO RADICULAR EM DENTES DECÍDUOS: REVISÃO DE LITERATURA .............. 167
HIPOSSALIVAÇÃO: CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS NA QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES
IDOSOS ...................................................................................................................................... 168
FRENOTOMIA LINGUAL COMO TRATAMENTO DE ANQUILOGLOSSIA EM PACIENTE
PEDIÁTRICO: RELATO DE CASO CLÍNICO. ............................................................................. 169
SAÚDE BUCAL E O SISTEMA PENITENCIÁRIO....................................................................... 170
ÁREA TEMÁTICA: EIXO V ........................................................................................................ 171
REABILITAÇÃO COM NÚCLEO DE PREENCHIMENTO E COROA DE ZIRCÔNIA EM DENTE
ANTERIOR: RELATO DE CASO ................................................................................................ 172
RESTAURAÇÃO ESTÉTICA ANTERIOR: RELATO DE CASO .................................................. 173
RECONSTRUÇÃO DE DENTE ANTERIOR COM PINO DE FIBRA DE VIDRO: RELATO DE CASO
CLÍNICO ..................................................................................................................................... 174
NANOTECNOLOGIA: UMA NOVA PERSPECTIVA PARA A DENTÍSTICA. ............................... 175
OS BENEFÍCIOS DO LASER DE BAIXA INTENSIDADE DURANTE A MOVIMENTAÇÃO
ORTODÔNTICA: UMA REVISÃO DE LITERATURA .................................................................. 176
PANORAMA DO PLANEJAMENTO EM PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL: UMA REVISÃO DA
LITERATURA SOBRE ESTUDOS OBSERVACIONAIS.............................................................. 177
SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO EM ARCOS PARCIALMENTE EDÊNTULOS: UMA REVISÃO
NARRATIVA DA LITERATURA .................................................................................................. 178
FATORES ASSOCIADOS AO BRUXISMO EM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS: UMA REVISÃO
INTEGRATIVA ............................................................................................................................ 179
DEPRESSÃO E ANSIEDADE ASSOCIADA ÀS DISFUNÇÕES TEMPOROMANDIBULARES:
REVISÃO DE LITERATURA ....................................................................................................... 180
REABILITAÇÃO ESTÉTICA COM FACETA CERÂMICA: RELATO DE CASO ........................... 181
BIOCORROSÃO E LESÕES CERVICAIS NÃO CARIOSAS: ETIOLOGIA E TRATAMENTO ..... 182
PRINCIPAIS MODALIDADES TERAPÊUTICAS DA PERI-IMPLANTITE: UMA REVISÃO DE
LITERATURA ............................................................................................................................. 183
TRATAMENTO RESTAURADOR ATRAUMÁTICO – RELATO DE EXPERIÊNCIA DO ESTÁGIO
CURRICULAR SUPERVISIONADO NO SISTEMA PÚBLICO DE SAÚDE ................................. 184
USO DE LASERS NO TRATAMENTO DA HIPERSENSIBILIDADE DENTINÁRIA ..................... 185
RELAÇÃO ENTRE CONSUMO DE ÁGUA COM LIMÃO E EROSÃO DENTÁRIA ...................... 186
EFEITOS DA LASERTERAPIA NA INCORPORAÇÃO DE ENXERTO BOVINO: UMA REVISÃO DE
LITERATURA ............................................................................................................................. 187
PRÓTESE TIPO OVERDENTURE NO TRATAMENTO DE EDENTULISMO TOTAL INFERIOR:
RELATO DE CASO .................................................................................................................... 188
MANUTENÇÃO DE ESPAÇO EM PACIENTE COM PERDA PRECOCE DE INCISIVOS
ANTERIORES: RELATO DE CASO............................................................................................ 189
RASTREAMENTO DE FÍSTULA COMO UM RECURSO DIAGNÓSTICO: RELATO DE CASO . 190
TROCA POR RESINA COMPOSTA DE RESTAURAÇÕES EM AMÁLGAMA ATRAVÉS DA
TÉCNICA DIRETA: CASO CLÍNICO ........................................................................................... 191
UTILIZAÇÃO DE BIOMARCADORES SALIVARES COMO COADJUVANTES NO DIAGNÓSTICO
DE DOENÇAS PERIODONTAIS ................................................................................................ 192
USO DE ULTRASSOM NA REMOÇÃO DE INSTRUMENTO ENDODÔNTICO FRATURADO
(RELATO DE CASO) .................................................................................................................. 193
DISPOSITIVOS INTRAORAIS NO TRATAMENTO DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO EM
PACIENTES DESDENTADOS: REVISÃO SISTEMATIZADA ..................................................... 194
TÉCNICA SEMI-DIRETA UTILIZADA NA REANATOMIZAÇÃO SEM DESGASTE DENTAL:
RELATO DE CASO .................................................................................................................... 195
TRATAMENTO DE PACIENTES COM FISSURAS DE LÁBIO E/OU PALATO COM RECURSOS
ORTOPÉDICOS FUNCIONAIS................................................................................................... 196
A INFLUÊNCIA DA DIETA NO CLAREAMENTO DENTAL ......................................................... 197
EXISTE RELAÇÃO ENTRE DOENÇAS RESPIRATÓRIAS E PRÓTESES REMOVÍVEIS? ........ 198
USO DA LASERTERAPIA NA MODULAÇÃO DA DOR PÓS TRATAMENTO ENDODÔNTICO . 199
USO DO ÁCIDO HIALURÔNICO PARA NEOFORMAÇÃO DA PAPILA INTERDENTAL: REVISÃO
DE LITERATURA........................................................................................................................ 200
CONDIÇÕES DE SAÚDE BUCAL DO PACIENTE BARIÁTRICO: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
................................................................................................................................................... 201
EFEITOS DE ALIMENTOS CROMÓGENOS NO CLAREAMENTO DENTAL: REVISÃO DE
LITERATURA ............................................................................................................................. 202
ABORDAGEM ENDODÔNTICA DE REABSORÇÃO RADICULAR INTERNA: UM RELATO DE
CASO ......................................................................................................................................... 203
AVALIAÇÃO ANATÔMICA E FUNCIOAL DAS ESTRUTURAS OROFACIAIS APÓS DISJUNÇÃO
DA MAXILA: RELATO DE CASO ................................................................................................ 204
AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DA LASERTERAPIA NO TRATAMENTO DA NEURALGIA DO
TRIGÊMEO: SÉRIE DE CASOS. ................................................................................................ 205
RESTABELECIMENTO DE PADRÃO OCLUSAL ATRAVÉS DA ORTOPEDIA FUNCIONAL DOS
MAXILARES: RELATO DE CASO CLÍNICO ............................................................................... 206
ANÁLISE EX VIVO DA ATIVIDADE ANTIMICROBIANA FRENTE À CEPA DE Enterococcus faecalis
EM CANAIS RADICULARES ...................................................................................................... 207
ESTRATÉGIAS PARA OTIMIZAR A PRÁTICA DA IMPRESSÃO DENTAL DURANTE A PANDEMIA
DA COVID-19: UMA REVISÃO NARRATIVA DA LITERATURA ................................................. 208
PLANEJAMENTO CIRÚRGICO COM DIGITAL SMILE DESIGN PARA CORREÇÃO ESTÉTICA
ATRAVÉS DE GENGIVOPLASTIA E OSTEOTOMIA GUIADAS ................................................ 209
AVALIAÇÃO DO EFEITO ANTIMICROBIANO DA PDT ASSOCIADA AO FOTOSSENSIBILIZADOR
CURCUMINA EM MICRORGANISMOS CARIOGÊNICOS ......................................................... 210
MANCHAS DENTÁRIAS DECORRENTES DO TABAGISMO: RELATO DE CASO ................... 211
SORRISO GENGIVAL: FATORES ETIOLÓGICOS E TRATAMENTOS ..................................... 212
RETRAÇÃO GENGIVAL E HIPERSENSIBILIDADE: RELAÇÃO, ETIOLOGIA E TRATAMENTOS
................................................................................................................................................... 213
IMPACTO DO ENVELHECIMENTO SOBRE OS TECIDOS PERIODONTAIS ............................ 214
GENGIVECTOMIA COM OSTEOTOMIA MINIMAMENTE TRAUMÁTICA PARA CORREÇÃO DE
ASSIMETRIA GENGIVAL: RELATO DE CASO .......................................................................... 215
FATORES QUE INFLUENCIAM A EFICÁCIA DO HIPOCLORITO DE SÓDIO COMO SOLUÇÃO
IRRIGADORA DURANTE TRATAMENTO ENDODÔNTICO ...................................................... 216
ANÁLISE DOS CONSTITUINTES QUÍMICOS E DA SUPERFÍCIE EXTERNA DE PLACAS DE
FIXAÇÃO DE FRATURAS FACIAIS ........................................................................................... 217
USO DE MINI IMPLANTES NA ORTODONTIA CORRETIVA: UMA REVISÃO DE LITERATURA
................................................................................................................................................... 218
CLAREAMENTO DENTAL EM CONSULTÓRIO PARA APERFEIÇOAMENTO DO SORRISO .. 219
MULTIFUNCIONALIDADE DO GEL DE PAPAÍNA FRENTE AOS TRATAMENTOS
ODONTOLÓGICOS: REVIÃO INTEGRATIVA ............................................................................ 220
RECORRÊNCIA DE DOENÇAS PERIODONTAIS EM PACIENTES INFANTIS COM DIABETES
MELLITUS .................................................................................................................................. 221
USO DA ORTOPEDIA FUNCIONAL DOS MAXILARES PARA CONQUISTA DE ESPAÇO DE
DENTE IMPACTADO ................................................................................................................. 222
TÉCNICA DO ENXERTO GENGIVAL LIVRE NO RECOBRIMENTO RADICULAR: RELATO DE
CASO ......................................................................................................................................... 223
FORMAS DE TRATAMENTO PARA CORREÇÃO DO SORRISO GENGIVAL: UMA REVISÃO DE
LITERATURA ............................................................................................................................. 224
TRATAMENTO PARA CLASSE III DE ANGLE EM PACIENTE PEDIÁTRICO ATRAVÉS DE OFM
................................................................................................................................................... 226
RELAÇÃO ENTRE APERTAMENTO DENTAL/BRUXISMO E ANSIEDADE EM UNIVERSITÁRIOS
................................................................................................................................................... 227
ANÁLISE DO PANORAMA BRASILEIRO DA DISTRIBUIÇÃO DE CIRURGIÕES-DENTISTAS
ESPECIALISTAS EM DENTÍSTICA ............................................................................................ 228
USO COADJUVANTE DA TERAPIA FOTODINÂMICA NO TRATAMENTO DE PERIIMPLANTITE:
RELATO DE CASO .................................................................................................................... 229
REABILITAÇÃO ESTÉTICA O SORRISO ATRAVÉS DE ABORDAGENS PERIODONTAL E
PROTÉTICA: RELATO DE CASO CLÍNICO ............................................................................... 230
ANÁLISE DA PERFORMANCE CLÍNICA DE PINOS DE FIBRA DE VIDRO: REVISÃO DE
LITERATURA ............................................................................................................................. 231
EFEITO ANTIMICROBIANO DA aPDT NA DESINFECÇÃO DOS CANAIS RADICULARES:
ESTUDO HISTOMORFOMÉTRICO............................................................................................ 232
REABILITAÇÃO ESTÉTICA ANTERIOR EM CERÂMICA: RELATO DE CASO ......................... 233
RECONSTRUÇÃO CORONÁRIA COM PINO DE FIBRA DE VIDRO PELA MODELAGEM DO
CONDUTO: RELATO DE CASO ................................................................................................. 234
EFEITO DA CLOREXIDINA 2% NO SISTEMA DE ADESÃO...................................................... 235
ÁREA TEMÁTICA: EIXO VI ....................................................................................................... 236
A IMPORTÂNCIA DA ERGONOMIA PARA OS PROFISSIONAIS DA ODONTOLOGIA............. 237
O PAPEL DO CIRURGIÃO-DENTISTA NO ATENDIMENTO E IDENTIFICAÇÃO DE VÍTIMAS DE
CRIMES SEXUAIS ..................................................................................................................... 238
ALTERAÇÃO DOS PROTOCOLOS DE BIOSSEGURANÇA NO ATENDIMENTO
ODONTOLÓGICO APÓS PANDEMIA POR COVID-19 .............................................................. 239
USO DO DIQUE DE BORRACHA EM ODONTOLOGIA RESTAURADORA PARA CONTROLE DE
TRANSMISSÃO DA COVID-19................................................................................................... 240
TRATAMENTO ODONTOLÓGICO NA ERA COVID-19.............................................................. 241
COVID-19 NO AMBIENTE ODONTOLÓGICO: MEDIDAS PREVENTIVAS ................................ 242
BOCHECHOS PRÉ-PROCEDIMENTOS FRENTE À COVID-19: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
................................................................................................................................................... 243
PRÁTICAS DE BIOSSEGURANÇA ODONTOLÓGICA EM TEMPOS DE COVID-19: O QUE
MUDOU? .................................................................................................................................... 244
ÁREA TEMÁTICA: EIXO I
Anatomia; Fisiologia; Bioquímica; Microbiologia; Embriologia; Histologia; Sociologia;
Antropologia; Filosofia; Citologia; Hematologia; Marketing.
TRATAMENTO NÃO CIRÚRGICO DE LUXAÇÃO RECIDIVANTE DA ARTICULAÇÃO
TEMPOROMANDIBULAR: RELATO DE CASO

Letícia Andréa da Silva – Universidade de Pernambuco


Ester Mariana Guilherme Fontes – Universidade de Pernambuco
Joaquim Celestino da Silva Neto – Universidade de Pernambuco
leticia.andrea@outlook.com

Introdução: a articulação temporomandibular constitui-se do côndilo mandibular, cavidade


glenóide e disco articular e é responsável pelos movimentos mandibulares. A saída do
côndilo da região da cavidade glenóide, sem que seja possível a sua volta natural a posição
de origem, caracteriza-se como luxação, que quando ocorre de forma recorrente, classifica-
se como recidivante. Objetivo: demonstrar a eficácia do tratamento conservador no
tratamento de luxações recidivantes bilateral da ATM. Relato de Caso: paciente, sexo
feminino, chegou ao serviço de Traumatologia Bucomaxilofacial, Hospital Getúlio Vargas,
com um bocejo que cursava três horas, depressão pré-auricular bilateral, sialorreia e relatou
que o mesmo já havia ocorrido há cerca de dois meses. Para se realizar o correto
diagnóstico, fez-se uma tomografia computadoriza, exame padrão ouro no diagnóstico de
irregularidades ósseas, e observou-se o côndilo mandibular fora da cavidade glenóide.
Assim, diagnosticou-se uma luxação na articulação tempomandibular, recidivante, por não
ser a primeira vez, e bilateral, presente em ambos os lados. Nesse caso, por tratar-se de
luxações que ocorrem em espaços de tempo longo, o tratamento foi através da manobra
de Nelaton, tratamento conservador que reposiciona o côndilo na cavidade glenóide.
Finalizou-se com a bandagem de Barton, que traz uma estabilidade temporária a
mandíbula, e analgésicos para possíveis incômodos. Conclusão: a luxação recidivante da
articulação temporomandibular só deve ter uma abordagem cirúrgica em casos que
ocorram em períodos de semanas. Sendo assim, o tratamento conservador apresenta
resultados satisfatórios e menos traumáticos em casos como o apresentado.

Palavras-chave: Articulação Temporomandibular. Luxação. Tratamento Conservador.


DIAGNÓSTICO DE PARACOCCIDIOIDOMICOSE ATRAVÉS DE MANIFESTAÇÕES
BUCAIS: REVISÃO DE LITERATURA

Carolaine Rayane Xavier da Silva – Universidade de Pernambuco


Aylanne Xavier de Lacerda Cavalcante Timoteo – Universidade de Pernambuco
Carolina Viana Vasco Lyra – Universidade de Pernambuco
Emerllyn Shayane Martins de Araújo – Universidade de Pernambuco
Kássia Regina de Santana – Universidade de Pernambuco
Allef Monteiro de Abreu – Universidade Federal Rural de Pernambuco
Sílvia Milena Martins – Universidade Potiguar
Eliana Santos Lyra da Paz – Universidade de Pernambuco
carolaineexavier@gmail.com

Introdução: A Paracoccidioidomicose (PCM), causada pelo fungo termo dimórfico


Paracoccidioides brasiliensis, é uma micose sistêmica. À temperatura de 25ºC, este fungo
apresenta-se na forma micelial produzindo os esporos ou conídios infectantes que, inalados
pelos hospedeiros suscetíveis transformam-se em células leveduriformes nos tecidos, à
temperatura de 37°C. Quanto às lesões bucais da PCM, apresentam-se como ulcerações
de aspecto moriforme, que geralmente afetam a mucosa alveolar, gengiva e palato.
Objetivo: Este trabalho tem como proposta evidenciar as manifestações bucais da
Paracoccidioidomicose, assim como destacar a importância do cirurgião-dentista no
diagnóstico da doença. Metodologia: As bases de dados SCIELO, BIREME e Google
Acadêmico foram consultadas, utilizando-se os descritores: Paracoccidioidomicose;
Manifestações Bucais; Diagnóstico. Resultados: Por ser comum na zona rural, o fungo
causador da doença afeta majoritariamente trabalhadores rurais do sexo masculino com
idade entre 30 a 50 anos. A respeito dos locais mais acometidos por lesões por PCM,
destacam-se: pele, membranas mucosas, linfonodos, pulmões, ossos, meninges e baço. É
preciso ressaltar a importância da manutenção da integralidade do paciente, uma vez que
os pacientes muitas vezes buscam o atendimento apresentando manifestações bucais. A
doença não requer notificação compulsória, logo sua real prevalência não pode ser
calculada, o que é preocupante, dadas as graves sequelas ao paciente, se o diagnóstico e
o tratamento não forem iniciados quanto antes. A detecção do agente etiológico é feita pela
análise de fluidos biológicos ou tecidos, através de exame micológico direto e/ou
histopatológico. Conclusão: Diante do exposto, pode-se concluir que o cirurgião-dentista
é peça fundamental no diagnóstico de lesões bucais oriundas de infecções sistêmicas,
principalmente relacionadas à Paracoccidioidomicose, que pode gerar consequências
sérias para o paciente.

Palavras-chave: Paracoccidioidomicose. Manifestações Bucais. Diagnóstico.


ENSINO REMOTO UNIVERSITÁRIO EM TEMPOS DE COVID-19:
REVISÃO DE LITERATURA

Izaias Manoel da Silva – Universidade de Pernambuco


Eulânia de Andrade Ramos – Universidade de Pernambuco
Gabriela Laiza Candido da Silva – Universidade de Pernambuco
Iasmin Cirino da Silva – Universidade de Pernambuco
Kataryne Maria dos Santos – Universidade de Pernambuco
Marilya Roberta Ferreira de Melo – Universidade de Pernambuco
Aurora Karla de Lacerda Vidal – Universidade de Pernambuco
izaiasmanoel88@gmail.com

Introdução: Considerando as mudanças e adaptações decorrentes da globalização e dos


efeitos da pandemia pelo SARS Cov 2, percebe-se que o sistema educacional está
passando por ressignificações (pedagógica, tecnológica e didática) para atender as
demandas de isolamento social. E como será a participação dos estudantes universitários,
neste novo processo de ensino e aprendizado, na perspectiva remota, objeto deste estudo?
Objetivo: Verificar na literatura o que referem os artigos acerca do ensino remoto
universitário em tempos de Covid-19. Metodologia: Trata-se de um estudo bibliográfico,
leitura crítica de artigo científico, tipo revisão narrativa realizada através de pesquisas de
artigos científicos nas bases de dados SCIELO, PUBMED e LILACS, a partir das palavras-
chave: Covid-19; Ensino a Distância; Educação Superior; Pandemia. Resultados: A
literatura é unânime ao reconhecer que a nova realidade social e educativa favorece as
teorias construtivistas e as metodologias ativas, desenvolvendo a aprendizagem autônoma
e capacidade de pesquisa. Consoante Freire, a sala de aula é um dos fóruns de discussão
e de ressignificação de conceitos/processos envolvidos na dinâmica de construção de uma
sociedade mais justa e igualitária. No contexto atual, a sala de aula física e presencial,
transmutou-se para digital. Técnicas de interação mediatizadas pela tecnologia poderão
permitir a combinação da flexibilidade da interação humana com a autonomia no uso do
tempo/espaço, mas há que se considerar as atividades práticas presenciais ainda
necessárias. E, no Brasil, ainda a tecnologia não está ao alcance de todos, o que poderá
implicar em limitação do aprendizado e agravar a desigualdade social existente.
Conclusão: O ensino remoto pode ser excelente, permitindo a interação e integração, no
processo de ensino/aprendizado; entretanto, é uma alternativa não tão inclusiva
socialmente e não contempla algumas atividades práticas.

Palavras-chave: Covid-19. Ensino a Distância. Educação Superior. Pandemia.


A IMPORTÂNCIA DA SALIVA PARA O DIAGNÓSTICO DA CÁRIE DENTÁRIA:
REVISÃO DE LITERATURA

Thaisláyne Mirelle dos Santos Cruz – Universidade Federal de Sergipe


Glória Raquel Santos São Mateus – Universidade Federal de Sergipe
Mayara Pereira de Ávila - Universidade Federal de Sergipe
Juliana Maria Rezende Prata da Silva - Universidade Federal de Sergipe
Marcelo de Carvalho Almeida - Universidade Federal de Sergipe
Melício Henrique de Almeida Machado – Universidade Tiradentes
Patrícia Dantas de Almeida Machado - Universidade Tiradentes
Carlos Eduardo Palanch Repeke - Universidade Federal de Sergipe
thais_santos73@hotmail.com

Introdução: A saliva é uma secreção complexa proveniente das glândulas salivares


maiores e menores que desempenha um importante papel na homeostase da cavidade
bucal. Atua contra a cárie agindo na diluição e eliminação de açúcares e outros
componentes, capacidade tampão, desmineralização/remineralização e no equilíbrio
antimicrobiano. O fato da cárie dentária ser uma doença que começa antes mesmo do
desenvolvimento da lesão clínica, a utilização da saliva no diagnóstico desta auxilia no
monitoramento do controle químico para a doença. Objetivo: Avaliar a importância do fluxo
salivar para o diagnóstico da cárie dentária. Metodologia: Foi realizada uma revisão
narrativa nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), SciELO, Lilacs,
utilizando os descritores: “Saliva”, “Cárie”, “Placa bacteriana”, “Diagnóstico”. Foram
incluídos artigos disponíveis na íntegra, publicados nos idiomas Português e Espanhol.
Foram excluídos artigos de: revisão de literatura, textos sem acesso completo e que não
associaram direta ou indiretamente ao tema. A pesquisa gerou 115 artigos, sendo que
somente 10 atenderam aos critérios estabelecidos. Resultados: De acordo com os artigos
analisados a utilização da saliva para o diagnóstico da cárie dentária demonstrou ser eficaz,
visto que é capaz de detectar a presença de S. mutans e Lactobacillus spp., além de
determinar a presença do ácido lático e pH local e bucal, causador da desmineralização
que dá origem ao início da lesão cariosa. Além do mais, esta apresenta vantagens como
ferramenta de diagnóstico, pelo fato de ser um teste de fácil utilização, acessibilidade e
ausência de métodos invasivos para obter a amostra. Conclusão: Foi observado que o uso
da saliva como alternativa para diagnóstico ou como elemento para monitorar a evolução
de certas doenças é um caminho promissor. Fica evidente a importância de conscientizar
aos profissionais odontológicos em conhecer os benefícios da saliva no diagnóstico e
prevenção de patologias orais.

Palavras-chave: Cárie. Diagnóstico. Placa bacteriana. Saliva.


CARACTERÍSTICAS SOCIODEMOGRÁFICAS DA MORTALIDADE INFANTIL POR
QUEIMADURAS NO BRASIL: UM ESTUDO ECOLÓGICO

Juliana de Lima Teixeira – Universidade Federal de Pernambuco


Addler Filipe da Cruz Bezerra – Universidade Federal de Pernambuco
Pauliana Valéria Machado Galvão – Universidade de Pernambuco
Leticia Kelly de Arruda Vasconcelos – Universidade Federal de Pernambuco
Tatyane dos Santos Ferreira – Universidade Federal de Pernambuco
Virgínia Andrade de Souza – Universidade Federal de Pernambuco
juliana.jlteix@gmail.com

Introdução: Lesões por queimaduras estão entre as principais causas de mortalidade e


morbidade no Brasil. Para o público infantil, a queimadura está entre as cinco principais
causas de morte, em sua maioria crianças do sexo masculino. Esse fato pode estar
relacionado às características de comportamento diferente entre os sexos, ainda
impulsionado também por padrões sociais. Diferentes atividades desenvolvidas por
meninos, envolvendo mais risco que meninas, podem justificar os percentuais encontrados.
Objetivo: Descrever características sociodemográficas das vítimas de queimaduras
menores de 10 anos no Brasil e as causas mais comuns de morte. Metodologia: Estudo
quantitativo, epidemiológico, retrospectivo e descritivo de série histórica da causa de morte
por queimaduras, no período de 2000 a 2017, no Brasil. A amostra constituiu-se dos
registros de morte por queimaduras encontrada no Sistema de Informação de Mortalidade
(SIM), organizada a partir da Classificação Internacional de Doenças em sua 10ª edição
(CID-10). O presente estudo foi submetido ao Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade
de Pernambuco e aprovado, obtendo o CAAE nº 11588313.0.0000.5207, do parecer nº
487.162. Resultados: Entre 2000 e 2017, 2449 casos de morte por queimaduras foram
relatados em crianças entre 0 e 9 anos no Brasil. Mortes por queimadura atingem mais o
sexo masculino (66,1%). A residência foi o local de 50% dos acidentes, e principal causa
de morte envolveu correntes elétricas artificiais (71,22%). A região Nordeste foi a mais
acometida no País (53,89%). Conclusão: Crianças do sexo masculino, em idade pré-
escolar são mais suscetíveis a morrer vítimas de queimaduras, tendo sua residência como
principal local do evento que a leva à óbito. Tendo em vista tais características, se faz
necessário a intensificação de campanhas de conscientização e ações educativas a partir
de políticas públicas para a contínua diminuição do número de vítimas de queimaduras em
todo o País.

Palavras-Chave: Queimaduras. Epidemiologia. Criança. Mortalidade. Antropologia.


ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DO BIOFILME BACTERIANO: COMPOSIÇÃO E
PATOGENICIDADE PERIODONTAL

Kássia Regina de Santana – Universidade de Pernambuco


Allef Monteiro de Abreu – Universidade Federal Rural de Pernambuco
Amanda Galvão Souza – Universidade de Pernambuco
Cláudia Geisa Souza e Silva – Universidade de Pernambuco
Ingrid Patrícia de Moraes Lima – Universidade de Pernambuco
Gyulia Machado Lisboa Rabelo – Universidade Federal de Alagoas
Sílvia Milena Martins – Universidade Potiguar
Eliana Santos Lyra da Paz – Universidade de Pernambuco
kassiaupe2016.1@gmail.com

Introdução: A microbiota bucal é formada por mais de 700 espécies bacterianas, onde sua
grande maioria está na forma de biofilme. Apesar de muitos microrganismos bucais
receberem a definição de periodontopatógenos, apenas um número reduzido de bactérias
é responsável pela infecção dos tecidos periodontais. Estes poucos microrganismos
pertencem às mais de 400 espécies de bactérias capazes de colonizar a cavidade bucal
em seus mais variados locais. Objetivo: Este trabalho tem como proposta revisar, por meio
de levantamento bibliográfico, a composição microbiológica do biofilme bacteriano.
Metodologia: Foi realizada uma revisão de literatura, por meio de pesquisa nas bases de
dados: SciELO, BBO e LILACS, com os descritores: Microbiologia; Doenças Periodontais;
Periodontia. Tendo como critérios de inclusão na pesquisa: Artigos publicados em
português e inglês; artigos que apresentavam definições claras quanto à temática do
estudo. E, como critérios de inclusão: artigos científicos que tratassem sobre a temática,
publicados entre 2014 e 2020. Foram excluídos: monografias, teses e dissertações, livros,
estudos de revisão bibliográfica, estudos sem informações sobre a amostragem e análise
efetuada, e com duplicidades nas bases bibliográficas. Resultados: Foram recuperados
793 artigos através de estratégia de busca nas bases de dados. Sendo distribuídos da
seguinte forma: LILACS (304), BBO (187) e SciELO (202). 5 artigos foram utilizados para
esta revisão. Estudos demonstraram que os microrganismos periodontopatogênicos
apresentam capacidade de induzir o desenvolvimento de gengivites e periodontites em
humanos. Especialmente as periodontites, estão fortemente associadas à presença de
Aggregatibacter actinomycetemcomitans, Porphyromonas gingivalis, Prevotella intermedia,
Eikenella corrodens, Bacteroides forsythus, Fusobacterium nucleatum, Capnocytophaga
spp, Peptostreptococcus micros, Campylobacter rectus. Conclusão: Desse modo, é
indispensável discutir acerca dos fatores microbiológicos e imunológicos que conferem
proteção ao hospedeiro, visto que as respostas imunológicas contra bactérias podem ser
distintas, ressaltando a relação entre o sistema imunológico e a doença periodontal.

Palavras-chave: Microbiologia. Doenças Periodontais. Periodontia


ANÁLISE HISTOMORFOMETRICA DA DIFERENCIAÇÃO OSTEOGÊNICA DE
CÉLULAS-TRONCO MESENQUIMAIS ASSOCIADA À FOTOBIOMODULAÇÃO LASER

Matheus Eduardo da Silva Paz — Universidade de Pernambuco


Lara Marques Magalhães Moreno — Universidade de Pernambuco
Jessica Meirinhos Miranda — Universidade de Pernambuco
Eloiza Leonardo de Melo — Universidade de Pernambuco
Márcia Bezerra da Silva — Universidade Federal de Pernambuco
Marleny Elizabeth Marquez de Martínez Gerbi — Universidade de Pernambuco
Cláudio Gabriel Rodrigues — Universidade Federal de Pernambuco
Wyndly Daniel Cardoso Gaião — Universidade Federal de Pernambuco
matheuspaaz1@gmail.com

Introdução: As células-tronco mesenquimais (CTMs) possuem características de


autorrenovação, proliferação e diferenciação que as conferem um alto potencial de
regeneração de tecidos. Objetivos: avaliar a ação do LBP na diferenciação osteogênica de
CTMs originadas de cordão umbilical humano. Metodologia: consiste em um estudo
laboratorial in vitro de amostras independentes, CAAE 36018214.2.0000.5207. Após
processamento do cordão e confluência das células, houve a tripnização, centrifugação e
distribuição em novas garrafas, caracterizando uma passagem. O experimento se deu na
terceira passagem, onde foi realizada a contagem do número celular e o plaqueamento.
Após 24h, as células foram divididas em 4 grupos: G1 (células crescidas em meio DMEM);
G2 (células crescidas em meio DMEM + LBP); G3 (células crescidas em meio osteogênico)
e G4 (células crescidas em meio osteogênico + LBP), os devidos grupos foram irradiados
com o LBP 660nm em emissão contínua, potência de 30mW, dose 1J/cm² por 28s. Após 7,
14 e 21 dias foram feitas coloração com Alizarina Red e a análise morfológica realizada
com microscópio óptico de fase invertida. Resultados: Na análise histomorfométrica houve
diferença estatística significativa entre todos os grupos experimentais em todos os tempos
quando comparados ao G1, exceto no tempo de 7 dias para os grupos G2 e G3; porém,
quando comparado ao G4, este apresentou os maiores valores de área de diferenciação
osteogênica, sendo estatisticamente significante. Para o tempo de 14 e 21 dias entre os
grupos experimentais houve diferença estatística significativa entre o grupo G2 e G3; estes
grupos quando comparados ao grupo G4, verifica-se que o G4 apresentou maiores valores
de diferenciação celular, sendo estatisticamente significante. Conclusões: a maior
proliferação celular e diferenciação osteogênica foi no G4, seguido dos grupos G3, G2e G1.
Portanto, o LBP produz efeito satisfatório na diferenciação osteogênica das CTMs no
período analisado.

Palavras-chave: Células-tronco. Irradiação a laser de baixa potência. Diferenciação


Celular. Regeneração Óssea.
FATORES DE RISCO DE CONTAMINAÇÃO CRUZADA POR CANDIDA DURANTE O
ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO

Sarah Freitas Araújo – Universidade de Pernambuco


Allef Monteiro de Abreu – Universidade Federal Rural de Pernambuco
Aylanne Xavier De Lacerda Cavalcante Timoteo – Universidade de Pernambuco
Emerllyn Shayane Martins De Araújo – Universidade de Pernambuco
Ingrid Aquino Moreira de Sousa – Universidade de Pernambuco
Ivana Oliveira Barbosa – Universidade de Pernambuco
Kássia Regina de Santana – Universidade de Pernambuco
Eliana Santos Lyra da Paz – Universidade de Pernambuco
sarah.freitas@upe.br

Introdução: Candida albicans está entre as espécies de fungos mais prevalentes na


microbiota humana. É também um patógeno oportunista que pode causar infecções graves
e frequentemente fatais na corrente sanguínea. Objetivo: Esta revisão objetiva ressaltar a
importância da biossegurança na prevenção da contaminação cruzada no ambiente
odontológico por leveduras do gênero Candida. O enfoque é dado à espécie mais
prevalente, a C. albicans, que aparece associada a várias situações patológicas na
cavidade oral. Metodologia: Foi efetuada uma pesquisa nas bases de dados SciELO, BBO
e Google Acadêmico, com os descritores: Candidíase Bucal; Candida albicans; Contenção
de Riscos Biológicos. O recorte temporal de 2015-2020 foi utilizado para preservar a
atualidade desta pesquisa. Resultados: Através das buscas, foi observada uma
prevalência na literatura de trabalhos a respeito da transmissão de doenças infecciosas
associada a materiais pérfurocortantes, saliva, gotículas e aerossóis presentes no ambiente
de trabalho do cirurgião-dentista. No entanto, essas doenças também podem ser
transmitidas por superfícies e materiais não esterilizados. Há unanimidade na concepção
de que as condutas e medidas técnicas de biossegurança são cruciais na prática
odontológica. Conclusão: Portanto, torna-se necessária a utilização de protocolos de
biossegurança, tais como o uso de barreiras, equipamento de proteção individual,
prevenção contra exposição a fluidos hematológicos e a acidentes com instrumentos
perfurocortantes, assepsia, descontaminação e esterilização dos materiais. Visto que o uso
dessas medidas de biossegurança minimizam os riscos de contaminação, faz-se
necessária uma discussão aprofundada para fins de padronização tanto das ações como
dos métodos voltados para proteção aos profissionais, pacientes e redução da
contaminação do ambiente.

Palavras-chave: Candida albicans. Candidíase Bucal. Contenção de Riscos Biológicos


MICROBIOTA ENDODÔNTICA DE DENTES COM LESÕES PERIAPICAIS: REVISÃO
DE LITERATURA

Mariana Souza de Barros – Universidade Federal de Pernambuco


Aylanne Xavier de Lacerda Cavalcante Timoteo – Universidade de Pernambuco
Emerllyn Shayane Martins de Araújo – Universidade de Pernambuco
Ingrid Sayonara Silva – Universidade Federal de Pernambuco
Kássia Regina de Santana – Universidade de Pernambuco
Maysa Swellen Valentim de Oliveira – Universidade de Pernambuco
Ycaro Lopes Briano – Universidade Federal de Pernambuco (Campus Caruaru)
Eliana Santos Lyra da Paz – Universidade de Pernambuco
marianaszbarros@gmail.com

Introdução: As bactérias distribuídas na cavidade oral humana, ao nível dos dentes, língua,
gengiva, sulcos gengivais e mucosa oral, podem invadir o espaço do canal radicular e
provocar patologias pulpares e perirradiculares. A composição da microbiota local é definida
pela relação entre fatores microbiológicos e disponibilidade de nutrientes. Conhecer as
características dessa microbiota bacteriana associada às lesões periapicais é fundamental
para um desfecho clínico satisfatório desses casos. Objetivo: Este trabalho tem como
proposta revisar, por meio de levantamento bibliográfico, a microbiota de canais radiculares
com lesões perirradiculares. Metodologia: Realizou-se uma pesquisa nas bases de dados
da Scielo, Medline e Google Acadêmico, com os descritores: Cavidade pulpar;
Microbiologia; Bactérias. Resultados: O conhecimento da microbiota endodôntica é um
aspecto importante para um manejo exitoso dos canais radiculares. Em 1894, MILLER
relatou a associação entre bactérias e lesões pulpares e perirradiculares, identificando
grande variedade de células bacterianas. Infecção de dentes com necrose pulpar tem
caráter polimicrobiano com predominância de bactérias anaeróbias estritas, também
encontradas em abscessos periapicais, granulomas e cistos. Fusobacterium nucleatum,
Prevotella, Porphyromonas e Streptococcus mitis são os microrganismos mais prevalentes
em um canal radicular infectado. Com o objetivo de eliminar tais microrganismos, emprega-
se o preparo químico-mecânico do canal radicular, associado ao uso de mediação para
sanificar o sistema de canais radiculares, evitando a proliferação dos microorganismos
entre as sessões do tratamento. Conclusão: As lesões periapicais são infecções
polimicrobianas, com predomínio de bactérias anaeróbias estritas sobre as demais. Tais
bactérias produzem endotoxinas que só são removidas com o preparo químico-mecânico
dos canais radiculares, além do uso da medicação intracanal entre as sessões.

Palavras-chave: Cavidade pulpar. Microbiologia. Bactérias.


ÁREA TEMÁTICA: EIXO II
Anestesiologia; Terapêutica Medicamentosa; Harmonização Orofacial; Urgência e
Emergência; Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial.
ABORDAGEM DE MÚLTIPLAS FRATURAS EM MANDÍBULA – DO DIAGNÓSTICO À
CONDUTA

Gustavo Henrique Melo Magalhães – Universidade Federal de Pernambuco


Bruno de Macedo Santana – Universidade de Pernambuco
Altamir Oliveira de Figueiredo Filho - Universidade de Pernambuco
Fabrício Souza Landim - Universidade de Pernambuco
Fabio Andrey da Costa Araújo - Universidade de Pernambuco
Nelson Studart Rocha - Universidade de Pernambuco
ghmmagalhaes@gmail.com

Introdução: dentre as lesões faciais, as fraturas mandibulares aparecem em segundo


lugar. Os acidentes de trânsito e agressões estão entre as principais causas do
traumatismo. Os sinais e sintomas mais prevalentes dessas fraturas incluem sensibilidade
intensa à palpação, dor, trismo de leve à severo, edema, hematoma, sialorreia, assimetria
facial, crepitação óssea e alteração da oclusão. O reparo de múltiplas fraturas mandibular,
fragmentada e deslocada é um problema desafiador. Objetivo: apresentar o diagnóstico e
a conduta abordada para resolução das fraturas em região de sínfise, corpo e côndilo
mandibular. Relato de Caso: paciente vítima de acidente motociclístico, compareceu ao
serviço com edema e hematoma em terço inferior da face. Ao exame tomográfico foi
observado uma fratura cominutiva envolvendo sínfise e corpo mandibular esquerdo e outro
traço de fratura no côndilo contralateral. O tratamento proposto para a fratura cominutiva
de sínfise e corpo mandibular foi a abordagem cirúrgica. A redução da fratura transcorreu
com parafusos aposicionais e placas do sistema 2.0mm para os menores fragmentos e
instalação de uma placa 2.4mm envolvendo toda a hemimandíbula esquerda. A fratura de
côndilo contralateral foi abordada de maneira conservadora utilizando o BMM e
elasticoterapia por seis semanas. Após dois meses foi possível observar uma oclusão
estável, com classe I de molar e caninos, 44mm de abertura bucal, lateralidade direita de
10mm e esquerda de 8mm, protrusão de 9mm. Conclusão: considerando que o
acompanhamento do caso apresenta parâmetros satisfatórios, pode-se admitir que a
escolha pela técnica aberta com redução e estabilização funcionalmente estável somada à
técnica conservadora com o BMM e elasticoterapia para tratar áreas distintas da mandíbula
foi acertada.

Palavras-chave: Fixação de Fratura. Fratura. Mandíbula.


PROTOTIPAGEM COMO AUXÍLIO NO PLANEJAMENTO CIRÚRGICO DE FRATURA
DE MANDÍBULA ATRÓFICA

Micaela Maria de Sousa – Universidade de Pernambuco


Emerllyn Shayane Martins de Araújo – Universidade de Pernambuco
Joana de Ângelis Alves Silva – Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga
Fernandes
Reginaldo Fernandes da Silva – Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga
Fernandes
Rebeca Valeska Soares Pereira – Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga
Fernandes
Gustavo José de Luna Campos – Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga
Fernandes
Mário César Furtado da Costa – Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga
Fernandes
Flaviano Falcão de Araújo – Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga
Fernandes
micamds@hotmail.com

Introdução: As fraturas em mandíbula atrófica são lesões encontradas na terceira idade


decorrentes de traumas na face. O tratamento mostra-se como um desafio, inclusive para
cirurgiões experientes pelas diversas abordagens que podem ser realizadas a partir das
decisões clínicas. Levando em considerações as limitações que a idade apresentada pela
maior parte dos pacientes acometidos traz, destacam-se artifícios que visam benefícios
quanto a previsibilidade e ganha de tempo no transoperatório. A manufatura aditiva é um
recurso valioso no planejamento operatório e reabilitação destes pacientes. Objetivo:
Expor caso clínico que demonstra o sucesso no uso do planejamento cirúrgico por meio de
um protótipo impresso em tecnologia 3D. Relato de caso: Paciente do sexo feminino, 75
anos, leucoderma, encaminhada ao Hospital de Urgência e Trauma Dom Luiz Gonzaga
Fernandes, Campina Grande – PB, com queixa principal de dor ao comer após traumatismo
facial decorrente de queda de sua própria altura. No exame clínico, a presença de tocos
ósseos desiguais na basilar direita foi detectada, bem como ausência de limitação da
abertura bucal, equimoses na região mentual/submandibular esquerda e movimentos de
lateralidade e protrusão preservados. A tomografia revelou uma fratura bilateral da
mandíbula atrófica, em região do corpo mandibular direito e parassínfise esquerda, ambas
com características chanfradas. Teve seu procedimento cirúrgico planejado por meio de
protótipo impresso em tecnologia 3D, proporcionando previsibilidade e tempo cirúrgico
reduzido. Paciente evoluiu no pós-operatório sem queixas, com função restabelecida de
forma imediata e sem sinais de infecção ou exposição da placa. Conclusão: As fraturas de
mandíbula atrófica ainda são consideradas de tratamento desafiador, dessa forma, um
planejamento cirúrgico adequado e o uso de estratégias auxiliares como a prototipagem 3D
proporcionam maior previsibilidade de resultados, bem como, ganho de tempo no
transoperatório.

Palavras-chave: Fraturas Ósseas. Arcada Edêntula. Impressão Tridimensional.


REMOÇÃO DE MATERIAL DE SÍNTESE EM TECIDO MOLE COM AUXÍLIO DE
INTENSIFICADOR DE IMAGEM

Jailton Gomes Amancio da Silva – Universidade de Pernambuco


Kalyne Kelly Negromonte Gonçalves – Departamento de Cirurgia e Traumatologia
Bucomaxilofacial da Faculdade de Odontologia da Universidade de Pernambuco
Emerllyn Shayane Martins de Araújo – Universidade de Pernambuco
Luiz Ricardo Gomes de Caldas Nogueira Filho – Universidade de Pernambuco
Ruan de Sousa Viana – Departamento de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial do
Hospital da Restauração/PE
Jéssica da Silva Cunha – Departamento de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial do
Hospital da Restauração/PE
Demóstenes Alves Diniz – Departamento de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial do
Hospital da Restauração/PE
Belmiro Cavalcanti do Egito Vasconcelos – Departamento de Cirurgia e Traumatologia
Bucomaxilofacial da Faculdade de Odontologia da Universidade de Pernambuco
jailton1234gomes@gmail.com

Introdução: O tratamento com a fixação interna rígida objetiva a recuperação completa e


o retorno da função imediata do membro. O uso de placas e parafusos surge como a melhor
alternativa para essa finalidade, pois fornece estabilidade à estrutura óssea. Objetivo:
Relatar um caso clínico de um paciente submetido à cirurgia para tratamento de fratura de
mandíbula há 06 anos, evoluindo com infecção associada ao material de síntese. Relato
de caso: Paciente do gênero masculino compareceu ao serviço de Cirurgia e
Traumatologia Buco Maxilo Facial do Hospital da Restauração, Recife- PE, com história de
fratura de mandíbula há 06 anos, evoluindo com aumento de volume pré-auricular
esquerdo, maxilares firmes à palpação, boa abertura bucal e oclusão estável. Ao exame de
imagem, sugeria presença de material de 02 placas em sínfise mandibular e 02 placas em
côndilo mandibular esquerdo. A radiografia também sugeria presença de parafuso de
fixação solto em tecido mole, que provavelmente justificava a infecção. O paciente foi
submetido à cirurgia sob anestesia geral, realizado acesso retromandibular esquerdo,
removido as 02 placas do sistema 2.0mm, bem como 07 parafusos. Como exame auxiliar,
foi utilizado intensificador de imagem para remover o parafuso em tecido mole na região
que estava solto. Após retirada de materiais de síntese, foi realizada irrigação copiosa e
sutura por planos. O mesmo prosseguiu na enfermaria para realização de antibioticoterapia
por 07 dias. O paciente segue em acompanhamento ambulatorial, sem sinais de infecção
e sem lesões nervosas associadas. Conclusão: Palpabilidade, sensibilidade térmica,
infecção, exposição da placa e o uso em pacientes em fase de crescimento demonstram
serem as principais justificativas para necessidade de retirada de material de síntese.

Palavras-chave: Fraturas Ósseas. Fixação de Fratura. Infecções.


DESAFIOS NO MANEJO DAS VIAS AÉREAS NOS PACIENTES COM ANGINA DE
LUDWIG

Júlia Vanessa Bezerra Lima - Universidade de Pernambuco


Anna Carolina Vidal Moura - Universidade de Pernambuco
Luiza Fernanda Correia Molina Cabral - Universidade de Pernambuco
Ana Célia Albuquerque Moura - Universidade de Pernambuco
Ana Caroline Mara de Brito Martins - Universidade de Pernambuco
Fabienne Maria Flores Moraes - Universidade de Pernambuco
Thainara Vitória Lima Alves - Universidade de Pernambuco
Carolina Chaves Gama Aires - Universidade de Pernambuco
julia.1912@hotmail.com

Introdução: A Angina de Ludwig (AL) desenvolve-se como uma celulite difusa, agressiva
e de rápida evolução que acomete os espaços peri mandibulares podendo causar
obstrução das vias aéreas. Apresenta etiologia multifatorial, entretanto, infecções
odontogênicas representam as causas mais frequentes. Após o diagnóstico, o tratamento
consiste em drenagem, manutenção das vias aéreas, antibioticoterapia e retirada do fator
causal. Devido a rápida evolução e possibilidades de severas complicações, o manejo das
vias aéreas torna-se um desafio. Objetivos: Revisar acerca do manejo das vias aéreas em
pacientes com AL. Metodologia: Trata-se de um estudo bibliográfico descritivo, do tipo
revisão bibliográfica. Para coleta de dados foram realizadas buscas na base de dados
PubMed e SciELO, através da combinação dos descritores autorizados: Angina de Ludwig,
Celulite (Flegmão) e Manuseio das Vias Aéreas, priorizando artigos publicados na última
década. Resultados: A manutenção das vias aéreas na AL torna-se um desafio, uma vez
que a difusão do processo infeccioso pelos espaços que circundam a lesão, pode culminar
em asfixia e morte dos pacientes. Inadequada abordagem terapêutica ou retardo no
atendimento também podem ocasionar o comprometimento das vias. Exames de imagem
são fundamentais para determinar a severidade da infecção. A tomografia computadorizada
é indicada para identificar edema de vias aéreas e localizar qualquer coleção de fluídos
cervicais ou mediastinais. Assim, é extremamente importante uma criteriosa avaliação do
paciente, com uma equipe multidisciplinar, com rápida decisão sobre o correto manejo da
via aérea, seja através de intubação orotraqueal com ou sem nasofibroscópio,
cricotireoidostomia ou a traqueostomia. Conclusão: Na AL, um correto diagnóstico e
avaliação pré-operatória adequada é extremamente importante para dar ao profissional
segurança para manejar uma via aérea difícil. Além disso, apropriada abordagem
terapêutica associada à agilidade no atendimento podem reduzir significativamente o risco
de vida destes pacientes.

Palavras- chave: Angina de Ludwig. Celulite (Flegmão). Manuseio das Vias Aéreas.
TRATAMENTO CIRÚRGICO DE EPITELIOMA CALCIFICANTE DE MALHERBE:
RELATO DE CASO

Maysa Swellen Valentim de Oliveira – Universidade de Pernambuco


Emerllyn Shayane Martins de Araújo – Universidade de Pernambuco
Joana de Ângelis Alves Silva – Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga
Fernandes
Caroline Brígida Sá Rocha – Hospital Universitário Oswaldo Cruz
Caio Pimenteira Uchôa – Hospital Universitário Oswaldo Cruz
Luiz Henrique Soares Torres – Hospital Universitário Oswaldo Cruz
Mateus Barros Cavalcante – Hospital Universitário Oswaldo Cruz
Éwerton Daniel Rocha Rodrigues – Universidade de Pernambuco
maysavalentim@outlook.com

Introdução: Pilomatricoma ou epitelioma calcificante de Malherbe é uma neoplasia cutânea


benigna rara, com origem nas células da matriz do folículo piloso que surge na maioria dos
casos durante a infância ou adolescência. Clinicamente apresentam-se frequentemente
como nódulos assintomáticos, com coloração geralmente semelhante à pele normal,
localizados ‘predominantemente na cabeça, pescoço ou extremidades superiores, de
consistência habitualmente dura, crescimento lento e na maioria dos casos solitárias. A
excisão cirúrgica é geralmente recomendada para os pilomatricomas, para prevenir o seu
crescimento ou comprometimento estético, não havendo recidiva como regra. Objetivo:
Apresentar um caso de pilomatricoma e sua abordagem cirúrgica intraoral. Relato de caso:
Paciente do gênero feminino, 21 anos de idade, ASA I, compareceu ao serviço de Cirurgia
Bucomaxilofacial da Faculdade de Odontologia de Pernambuco, com história de “caroço na
bochecha”, assintomático, com tempo de evolução de um ano e história de acne na mesma
região. Ao exame físico, notou-se aspecto firme, nodular, endurecido, circunscrito, séssil e
bem delimitado da lesão, com cerca de dois centímetros e hipótese diagnóstica de cisto
sebáceo. Realizou-se biópsia excisional da lesão, sob anestesia local por acesso intrabucal,
para evitar cicatrizes na face. O exame histopatológico diagnosticou pilomatricoma. Após a
cirurgia, a paciente foi orientada quanto aos cuidados pós-operatórios imediatos e
medicada com dipirona 500 mg, seguindo em acompanhamento ambulatorial por três
meses. Conclusão: Por apresentar extensas possibilidades de diagnóstico diferencial, o
diagnóstico clínico isolado se torna difícil. É importante que o profissional esteja
familiarizado com essa neoplasia e a considere no diagnóstico diferencial de um tumor
superficial na região da cabeça e pescoço, evitando ressecções agressivas
desnecessárias. Dada a raridade desta lesão, estudos de séries de casos, com
acompanhamento por longos períodos podem ajudar na compilação das características
dessa patologia, bem como facilitar a realização do correto diagnóstico.

Palavras-chave: Pilomatrixoma. Neoplasias de cabeça e pescoço. Manifestações


cutâneas.
REMOÇÃO CIRÚRGICA DE CANINO INCLUSO EM MENTO: RELATO DE CASO

Ada Caroline Soares Ferreira – Faculdade de Odontologia de Pernambuco – FOP/UPE


Carolina Pereira da Silva – Faculdade de Odontologia de Pernambuco – FOP/UPE
Heitor Tavares de Araújo – Faculdade de Odontologia de Pernambuco – FOP/UPE
Iasmin Fares Menezes de Lima – Faculdade de Odontologia de Pernambuco – FOP/UPE
Luana dos Santos Fonseca Peixoto – Faculdade de Odontologia de Pernambuco –
FOP/UPE
Eugênia Leal de Figueiredo – Centro Universitário Brasileiro – UNIBRA
Carolina Chaves Gama Aires – Faculdade de Odontologia de Pernambuco – FOP/UPE
adacaroline2@gmail.com

Introdução: Na dentição humana, os caninos maxilares e mandibulares, quando presentes


em sua posição normal, são importantes tanto do ponto de vista estético como funcional.
Porém, caninos permanentes inclusos ocorrem de maneira relativamente comum e estão
sendo gradualmente documentados na literatura. Com relação aos caninos mandibulares,
alguns dos principais motivos que podem causar impacção e da transmigração são: fatores
traumáticos, falta de espaço, longo trajeto de erupção do germe dentário do canino, perda
prematura da dentição decídua, comprimento anormal da coroa e fatores hereditários.
Objetivo: relatar um caso clínico de um paciente apresentando um canino incluso em
mento, que necessitou ser removido cirurgicamente. Relato de Caso: paciente D.S.C, 13
anos de idade, foi encaminhado pelo ortodontista para um serviço de cirurgia buco-maxilo-
facial, devido a presença de canino incluso em mento. Na anamnese, não referiu co-
morbidades. No exame físico, observava-se a ausência do 33, bem como a presença do 73
não exfoliado. A radiografia panorâmica sugeria a presença do canino, aparentemente o
33, incluso em mento. A radiografia de perfil foi utilizada para auxiliar na localização
vestíbulo-lingual do dente, visto que, na palpação, não era possível identificar volume ósseo
anormal, vestibular ou lingual, sugestivo da presença do dente incluso. Como o paciente
apresentava-se tranquilo durante as consultas optou-se pela remoção do canino sob
anestesia local. Foi realizada uma incisão muco-gengival em vestíbulo mandibular para
exposição da coritcal óssea. A osteotomia e a odontosecção foi realizada com broca tronco-
cônica 702, permitindo, inicialmente, a remoção da coroa seguida pela remoção da raiz do
dente. Conclusão: na grande maioria dos casos, o tratamento sugerido é a remoção
cirúrgica devido à possibilidade de falhas dos outros meios de tratamento, como por
exemplo o tracionamento orto-cirúrgico, minimizando as complicações posteriores, e
diminuindo as possibilidades de associação patológica local ao redor do dente incluso.

Palavras-chave: Dente canino. Dente não erupcionado. Cirurgia bucal.


ELASTICOTERAPIA COMO TRATAMENTO PARA FRATURA COMPLEXA DE
MANDÍBULA: RELATO DE CASO

Ademir Félix Arantes Júnior – Universidade de Pernambuco


Caio Pimenteira Uchôa – Hospital Universitário Oswaldo Cruz
Caroline Brígida Sá Rocha – Hospital Universitário Oswaldo Cruz
Emerllyn Shayane Martins de Araújo – Universidade de Pernambuco
Joana de Ângelis Alves Silva – Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga
Fernandes
Maíra Letícia Ferreira de Santana – Universidade de Pernambuco
Natália Barbosa de Siqueira – Hospital Universitário Oswaldo Cruz
Mateus Barros Cavalcante – Hospital Universitário Oswaldo Cruz
ademirarantesjr@gmail.com

Introdução: A mandíbula está entre as mais prevalentes áreas de traumatismo facial,


sendo o côndilo mandibular um dos sítios mais envolvidos devido à sua maior fragilidade.
Quando essas fraturas não são identificadas ou tratadas de forma adequada podem levar
a consequências irreversíveis, com sequelas estéticas e/ou funcionais. O manejo das
fraturas mandibulares de côndilo permanece uma fonte de controvérsias contínuas no
trauma bucomaxilofacial. O método de tratamento pode ser realizado de duas maneiras:
conservadora (fechada) ou cirúrgica (aberta), em casos mais graves. Objetivo: Descrever
um caso clínico sobre fratura em região de processo coronoide e côndilo mandibular direito,
tratada por meio de barra de Erich, bloqueio maxilo-mandibular e elasticoterapia. Relato de
caso: Paciente do gênero masculino, 16 anos, compareceu ao Hospital da Restauração,
vítima de acidente motociclístico. Constatou-se ao exame físico: dor e limitação de abertura
bucal, maloclusão, mobilidade mandibular, mordida aberta posterior esquerda. Por meio de
exames imaginológicos, confirmou-se a presença de fratura em região de processo
coronoide, côndilo mandibular direito e arco zigomático ipsilateral. Optou-se pelo
tratamento fechado, por meio de barra de Erich, bloqueio maxilomandibular e
elasticoterapia classe II do lado ipsilateral e classe III do lado contralateral, dados idade,
boa condição dentária e colaboração do paciente. Foram prescritos dexametasona 4mg de
8/8h por 03 dias, e dipirona 1g de 12/12h, além de orientação quanto ao posicionamento,
quantidade de elásticos, higiene oral e dieta. O controle seguiu por 6 semanas através de
encontros semanais e como resultado obteve-se oclusão bastante satisfatória, boa abertura
de boca, além de ausência dor e de desvio mandibular ou qualquer queixa. Conclusão:
Apesar do tratamento aberto de fraturas condilares com fixação interna rígida ter se tornado
mais comum, o tratamento fechado, por meio de elasticoterapia, barra de Erich e bloqueio
maxilo-mandibular é uma opção mais conservadora apresentando resultados satisfatórios
quando bem indicada.

Palavras-chave: Côndilo mandibular. Fraturas Ósseas. Redução Fechada.


AMBULATÓRIO DE CIRURGIA E TRAUMATOLOGIA BUCO MAXILO FACIAL DA
UFPE: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Camilla Siqueira de Aguiar – Universidade Federal de Pernambuco


Rodrigo Henrique Mello Varela Ayres de Melo – Ministério da Saúde
Deise Louise Bohn Rhoden – Universidade Luterana do Brasil
Milena Mello Varela Ayres de Melo Pinheiro – COOPFISIO
Victor Leonardo Mello Varela Ayres de Melo – Universidade Federal de Pernambuco
Zélia de Albuquerque Seixas – Universidade Federal de Pernambuco
Irani de Farias Cunha Júnior – Universidade Federal de Pernambuco
Ricardo Eugenio Varela Ayres de Melo – Universidade Federal de Pernambuco
camilla.aguiar@outlook.com.br

Introdução: é incontestável a importância de um serviço de Cirurgia e Traumatologia Buco


Maxilo Facial (CTBMF) no atendimento à população, uma vez que as fraturas faciais e
patologias bucais são problemas de saúde pública. Nesse contexto verifica-se ainda uma
discrepância da vicência dos discentes do curso de odontologia nas práticas clínicas na
formação do Cirurgião Buco Maxilo Facial e a necessidade de maior conhecimento a
respeito da especialidade na formação desses futuros profissionais. Objetivo: apresentar
a experiência da participação do projeto de extensão do Ambulatório de CTBMF da
Universidade Federal de Pernambuco no período de graduação como forma primordial na
formação profissional do discente de odontologia que pretende seguir a área. Relato de
Experiência: A experiência ocorreu entre os anos de 2015 e 2020, com uma carga horária
semanal de 12 horas. O aprendizado se deu na oportunidade de estar em contato e
aprender de forma prática alguns protocolos desde o acolhimento ao paciente, atendimento,
a participação do exame clínico, ato cirúrgico a nível ambulatorial e hospitalar, leitura de
exames complementares e acompanhamento desse paciente. O projeto também apresenta
a sua relação ensino, pesquisa e extensão oferecendo ao aluno a possibilidade de
orientação na apresentação de trabalhos científicos a nível nacional e interacional,
participação em cursos ofertados, organização de eventos, realização de pesquisas,
orientação para publicação em capítulo de livros e de artigos científicos, bem como a
participação de projetos de extensão que ocorrem em paralelo nas vivências das práticas
integrativas e atendimento a nível de centro de especialidades odontológicas no interior do
estado, ofertando um maior aprendizado e possibilidade de executar procedimentos na
área. Conclusão: observa-se com esse projeto de extensão que a inclusão do aluno de
graduação nas vivências práticas do Cirurgião Buco Maxilo Facial, prepara profissionais
bem qualificados ao mercado de trabalho e participação de concursos públicos.

Palavras-chave: Universidades. Odontologia. Assistência Ambulatorial.


APLICAÇÃO DA TOXINA BOTULÍNICA COMO ALTERNATIVA NO TRATAMENTO DA
PARALISIA FACIAL

Shirlislaine Oliveira da Cunha - Universidade do Vale do Paraíba


Luana dos Santos Fonseca Peixoto – Universidade de Pernambuco
Ana Clara Rezeck de Moura - Universidade do Vale do Paraíba
Carolina Chaves Gama Aires – Universidade de Pernambuco
shirlislaine@gmail.com

Introdução: A paralisia facial é a perda temporária ou permanente dos movimentos da


mímica facial em decorrência do acometimento do nervo facial. Após a fase de paralisia
dos músculos da face, o quadro pode evoluir com assimetria facial e sincinesia,
desencadeando modificações faciais funcionais e estéticas, como alterações na fala, no
sorriso, na deglutição e na mastigação. O tratamento visa recuperar a simetria estática e
dinâmica, tendo na toxina botulínica uma boa alternativa no tratamento dessas sequelas.
Objetivo: Analisar a ação da toxina botulínica no tratamento da assimetria facial e
sincinesia em decorrência da paralisia facial. Metodologia: Foi realizada uma revisão
bibliográfica, por meio de fontes indexadas nas bases de dados do SCIELO e MEDLINE,
utilizando os descritores: “Toxinas Botulínicas tipo A”, “Paralisia Facial” e “Assimetria
Facial”. Resultados: A toxina botulínica é uma neurotoxina produzida pela bactéria
anaeróbica Clostridium botulinum que na membrana pré-sináptica da junção
neuromuscular, atua inibindo a liberação de acetilcolina, provocando uma redução dose-
dependente da contração muscular. O tratamento com a toxina botulínica tem destaque em
razão de ser uma técnica rápida e de fácil execução, com caráter pouco invasivo, reversível,
de alta tolerabilidade e com baixo índice de complicações. Injeções pontuais no músculo
orbicular e platisma alivia os espasmos no tratamento da sincinesia, reduzindo contraturas
dolorosas. Entretanto, a aplicação no músculo zigomático parestésico ou acometido com
sincinesia não é recomendada, devido ao risco de perda de função no sorriso. Em
decorrência da assimetria facial, a aplicação seletiva na hemiface não acometida pela
paralisia, na fronte e no músculo depressor do ângulo oral pode ser considerada uma boa
alternativa. Conclusão: A toxina botulínica apresenta-se como alternativa segura e eficaz
no tratamento da paralisia facial, sendo necessário o conhecimento da técnica e da
anatomia facial pelo cirurgião dentista, de forma a promover a reabilitação desses
pacientes.

Palavras-chave: Assimetria Facial. Toxinas Botulínicas Tipo A. Paralisia Facial.


EFEITOS DO ÁCIDO HIALURÔNICO COMO TRATAMENTO ADJUVANTE EM
DOENÇAS INFLAMATÓRIAS CRÔNICAS: REVISÃO DE LITERATURA

Déborah Abigail Morais Kirniew – Universidade de Pernambuco


Fernanda Gomes Barros – Universidade de Pernambuco
Greiciane Miguel de Azevedo Santos - Universidade de Pernambuco
Letícia Veloso de Almeida – Universidade de Pernambuco
Marcela Lins Braga – Universidade de Pernambuco
Maria Eduarda Arruda de Lucena – Universidade de Pernambuco
Pedro Paulo Aguiar Santos Cavalcante – Universidade de Pernambuco
Maria Carolina da Silva Moura de Almeida – Universidade de Pernambuco
deborah.kirniew@gmail.com

Introdução: O ácido hialurônico (HA) tem muitas funções estruturais e fisiológicas nos
tecidos periodontais, na gengiva e no tecido duro, como osso alveolar e cemento, podendo
desempenhar um papel regulador na resposta inflamatória, pois tem alto peso molecular e
isso faz com que a resposta imune seja suprimida, evitando exacerbações excessivas da
inflamação. Também apresenta propriedades viscoelásticas importantes, reduzindo a
penetração de vírus e bactérias no tecido. Por esses motivos, está sendo amplamente
utilizado no tratamento de doenças inflamatórias e nos procedimentos odontológicos.
Objetivo: Revisar sistematicamente a literatura publicada sobre os potenciais efeitos do
AH como um tratamento adjuvante para doenças inflamatórias crônicas, além de seu uso
em procedimentos odontológicos comuns. Metodologia: Foram realizadas buscas nas
bases de dados PubMed/MEDLINE, LILACS e SciELO através da inserção dos termos
"Hyaluronic Acid" AND "Dentistry". Os critérios de inclusão foram: Artigos relacionados com
o tema, publicados de 2015 à 2020, escritos na língua portuguesa, espanhola e inglesa. Os
critérios de exclusão foram os artigos que não estavam nas bases de dados pré-definidas,
artigos que não possuíam textos disponibilizados na íntegra e artigos em outras línguas das
que foram definidas. Os dados foram extraídos e tabelados e posteriormente foi realizada
sua análise qualitativa. Resultados: Foram identificados 287 artigos nas bases de dados,
sendo 283 na PubMed/MEDLINE, na 2 LILACS e 2 na SciELO. Foram selecionados 10
artigos de acordo com os critérios de inclusão e exclusão. Conclusão: As propriedades
únicas do HA têm sido exploradas para diversos fins, incluindo tratamento adjuvante para
doenças inflamatórias crônicas, redução da dor e aceleração da cura após intervenções
odontológicas, no tratamento da doença periodontal, gengivite, recessões e bolsas
periodontais, após intervenções dos terceiros molares, e na diminuição dos sintomas da
osteoartrite, sendo muito significativo no ramo da odontologia e garantindo uma melhor
qualidade de vida para os pacientes.

Palavras-chave: Ácido Hialurônico. Cirurgião-Dentista. Cicatrização. Inflamação.


ENXERTO LIVRE DE CRISTA ILÍACA NA RECONSTRUÇÃO MANDIBULAR: RELATO
DE CASO

Rafaela Queiroga de Lira Nunes – Universidade de Pernambuco


Vitória Helena Sales do Nascimento – Universidade de Pernambuco
Thawan Lucas Rodrigues Mendonça – Universidade Federal de Pernambuco
Demóstenes Alves Diniz – Hospital da Restauração
Kalyne Kelly Negromonte Gonçalves – Universidade de Pernambuco
Caio César Gonçalves Silva – Universidade de Pernambuco
Suzana Célia de Aguiar Soares Carneiro – Hospital da Restauração
rafaelaqueiroga5@gmail.com

Introdução: Defeitos ósseos decorrentes de diversos tipos de traumas e patologias podem


acometer a mandíbula e, como forma de tratamento, o enxerto de crista ilíaca é uma opção
viável, tendo como principal objetivo a restauração da estrutura esquelética, permitindo
restabelecimento de forma e função. Objetivo: Relatar o caso clínico de paciente com
defeito mandibular reabilitado através da utilização de enxerto livre de crista ilíaca. Relato
de caso: Paciente do sexo masculino, 48 anos, procurou o serviço de Cirurgia e
Traumatologia Buco-maxilo-facial do Hospital da Restauração, queixando-se de
deformidade em terço inferior de face após agressão por projétil de arma de fogo há
aproximadamente um ano. Ao exame físico, observou-se perda de substância óssea com
perda de projeção mandibular do terço inferior direito da face, desvio mandibular em
abertura bucal para esquerda, discreta maloclusão e limitação de abertura bucal, sem dor,
com déficit e queixas estéticas e funcionais. Exames imaginológicos evidenciaram defeito
ósseo medindo aproximadamente 3,5 cm de comprimento em região de ângulo mandibular
direito. Foi proposta reconstrução do defeito mandibular com enxerto livre de crista ilíaca.
Paciente segue em acompanhamento pós-operatório sem sinal de infecção, boa abertura
bucal e oclusão estável. Conclusão: Enxertos de crista ilíaca podem ser livres, quando
constituídos exclusivamente por tecido ósseo, indicados para defeitos de até 7 cm, ou
vascularizados quando possuem vascularização adicional, indicados para defeitos mais
amplos. Ambos são bem indicados para reconstrução mandibular e possuem vantagens
como, disponibilidade de quantidade óssea, cicatrizes menores e tempo de recuperação
reduzido quando comparados a enxertos de fíbula que são utilizados com a mesma
finalidade. Diante disso, um diagnóstico preciso, planejamento minucioso e boa execução
da técnica de reconstrução mandibular com enxerto livre de crista ilíaca proporcionaram
resultados estéticos satisfatórios, além de adequados contornos e volume ósseo.

Palavras-chave: Ferimentos por Arma de Fogo. Transplante Ósseo. Reconstrução


Mandibular.
ENXERTO MICROVASCULARIZADO DE FÍBULA EM RECONSTRUÇÃO
MANDIBULAR EXTENSA: CASO CLÍNICO

Débora Maria Vasconcelos de Lima – Faculdade de Odontologia de Recife


Ana Theresa Tenório Brito de Santana – Faculdade de Odontologia de Recife
Vitória Helena Sales do Nascimento – Universidade de Pernambuco
Thawan Lucas Rodrigues Mendonça – Universidade Federal de Pernambuco
Demóstenes Alves Diniz – Hospital da Restauração
Kalyne Kelly Negromonte Gonçalves – Universidade de Pernambuco
Caio César Gonçalves Silva – Universidade de Pernambuco
Belmiro Cavalcanti do Egito Vasconcelos – Universidade de Pernambuco
deboravlima@hotmail.com

Introdução: Defeitos mandibulares podem ser causados por diversos fatores, tais como,
traumas, osteomielite, osteonecrose e tumores malignos e benignos. A não reparação
óssea mandibular desses defeitos pode causar dificuldades na fala, diminuição da
capacidade mastigatória e desfiguração facial. O enxerto microvascularizado da fíbula é o
mais utilizado em defeitos mandibulares maiores, pois a irrigação imediata minimiza os
riscos de insucesso da reconstrução, por promover suprimento vascular adicional.
Objetivo: Acompanhamento do tratamento de fratura mandibular com o emprego de
enxerto microvascularizado de fíbula em paciente com trauma decorrente de acidente
motociclístico. Relato de caso: Paciente do sexo masculino, 31 anos, compareceu ao
serviço de cirurgia e traumatologia buco-maxilo-facial com histórico de acidente
motociclístico há, aproximadamente, 4 anos, apresentando fratura complexa de mandíbula,
sendo realizadas em um primeiro tempo cirúrgico, a redução e fixação da fratura com
sistema de reconstrução 2.4mm em corpo e ângulo mandibular esquerdos. Um segundo
tempo cirúrgico sucedeu-se 03 anos após a primeira abordagem, em conjunto com a equipe
de cirurgia plástica, sendo realizado o enxerto microvascularizado de fíbula e instalação de
dreno. Atualmente, o paciente aguarda um terceiro tempo cirúrgico para instalação de
expansor de tecido mole. Conclusão: O enxerto microvascularizado de fíbula vem
demonstrando-se como uma alternativa viável para reconstruções mandibulares,
proporcionando aspectos funcionais e estéticos adequados.
Palavras-chave: Traumatologia. Reconstrução mandibular. Acidentes de trânsito.
EXCISÃO CIRÚRGICA DE TÓRUS MANDIBULAR: RELATO DE CASO CLÍNICO

Ana Beatriz Alves Suares – Faculdade de Odontologia de Pernambuco – FOP/UPE


Carolina Pereira da Silva – Faculdade de Odontologia de Pernambuco – FOP/UPE
Heitor Tavares de Araújo – Faculdade de Odontologia de Pernambuco – FOP/UPE
Luana Gonçalves Pimentel - Faculdade de Odontologia de Pernambuco – FOP/UPE
Vanessa Bastos de Souza Rolim Lima – Faculdade de Odontologia de Pernambuco –
FOP/UPE
Cleiton Rone dos Santos Lima – Faculdade de Odontologia de Pernambuco – FOP/UPE
Eugênia Leal de Figueiredo – Centro Universitário Brasileiro – UNIBRA
Carolina Chaves Gama Aires – Faculdade de Odontologia de Pernambuco – FOP/UPE
anabeasuares@gmail.com

Introdução: O tórus mandibular é uma exostose comum, que se desenvolve ao longo da


superfície lingual da mandíbula na região de pré-molares. Estudos indicam que o tórus
mandibular não é tão comum quanto o palatino, e tem uma ligeira predileção por homens.
Sua causa é multifatorial, podendo estar relacionado à genética e influências ambientais. O
tórus não se encaixa em um quadro patológico, nem neoplásico, sendo uma alteração rara,
assintomática e de fácil diagnóstico clínico. Na maioria dos casos, não necessita de
tratamento. Eventualmente, pode necessitar de intervenção cirúrgica, como nos casos de
má adaptação de próteses, ou quando altera a fonética do paciente. Objetivo: apresentar
um caso clínico de um paciente portador de tórus mandibular que necessitou de remoção
cirúrgica. Relato de Caso: paciente M.S.J, 24 anos de idade, compareceu ao serviço de
cirurgia buco-maxilo-facial do Hospital da Face, devido a presença de tórus mandibular.
Segundo o paciente, a presença das exostoses afetava a sua dicção, e consequentemente
a fonética. No exame físico, observava-se a presença de tórus mandibular bilateral. A
radiografia oclusal apresentava radiopacidades bilaterais próximas a região dos pré-
molares inferiores. Mediante ao quadro encontrado, optou-se pela remoção dos tórus
mandibular sob anestesia local. Foi realizada um retalho muco-periosteal do tipo envelope,
para exposição das exostoses ósseas. Com o auxílio de brocas cirúrgicas, cinzel delicado
e martelo, foi realizada a osteotomia e remoção dos tórus. Para evitar irregularidades
ósseas, foi feita a regularização das corticais ósseas, com o auxílio de limas cirúrgicas.
Após irrigação copiosa com soro fisiológico, seguiu-se a realização da sutura
interpapilar, garantindo o reposicionamento do retalho. Conclusão: Apesar de nem sempre
ser necessária, a remoção cirúrgica do tórus mandibular foi realizada, uma vez que a
presença das exostoses dificultava a fala do paciente. Após excisão, paciente evoluiu sem
queixas e com melhora na dicção.

Palavras-chave: Patologia bucal. Cirurgia bucal. Exostose.


LESÕES ORAIS POR SUBSTÂNCIAS DE PREENCHIMENTO ESTÉTICO

Anny Caroline Rodrigues Acioli – Universidade de Pernambuco


Pedro Paulo Aguiar Santos Cavalcanti – Universidade de Pernambuco
Thayane Maria Botelho Florêncio – Universidade de Pernambuco
Isabela Araújo de Lima – Universidade de Pernambuco
Maria Eduarda Arruda de Lucena – Universidade de Pernambuco
Déborah Abigail Morais Kirniew - Universidade de Pernambuco
Fernanda Gomes Barros - Universidade de Pernambuco
Augusto Allan Marques Pereira - Universidade de Pernambuco
annycrodrigues@hotmail.com

Introdução: Tendo em vista o aumento da demanda por tratamentos estéticos a fim de


mascarar o processo de envelhecimento, materiais de preenchimento faciais estão sendo
cada vez mais utilizados. Tais substâncias são utilizadas para aumentar volume dos lábios,
das bochechas e do queixo ou são usadas para minimizar rugas. Esses materiais são
classificados em reabsorvíveis, como o colágeno e o ácido hialurônico, que são
biodegradados ao longo de diversos meses a anos, e os não absorvíveis, como o silicone
líquido. Objetivo: Identificar as principais lesões orais por substâncias de preenchimento
estético e seus devidos tratamentos. Metodologia: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica
nas bases de dados SciELO, LILACS e PubMed. Os critérios para inclusão do estudo foram:
artigos em português, inglês e espanhol, publicados no período de 2015 a 2020.
Resultados: A literatura descreve que os materiais preenchedores podem induzir reações
inflamatórias do tipo corpo estranho, capazes de gerar manifestações clínicas indesejáveis
como edema, infiltração, prurido, dor, formação de nódulos e migração do material
preenchedor. As apresentações mais comuns no consultório odontológico são os nódulos
semelhantes a neoplasias, em geral, presente nos lábios, na mucosa jugal anterior e no
fundo do vestíbulo mandibular. Com relação ao tratamento desses nódulos, em grande
parte dos casos a biopsia excisional é realizada para o diagnóstico e erradica
completamente o aumento de volume. Em casos de grandes lesões pode ser utilizado
injeção intralesional de corticosteroide ou corticosteroide sistêmicos, com o objetivo de
reduzir seu tamanho. Conclusão: O uso de materiais de preenchimento para fins estéticos
tem aumentado nas últimas décadas, assim como os efeitos adversos relacionados ao seu
uso. É essencial que o profissional esteja ciente destas possíveis complicações, para que
possa reconhecê-las e tratá-las da melhor forma.

Palavras-chave: Ácido Hialurônico. Estética. Preenchedores Dérmicos.


MIÍASE EM PACIENTE ONCOLÓGICO: RELATO DE CASO

Ana Theresa Tenório Brito de Santana – Faculdade de Odontologia do Recife


Thayná de Morais Souza Araújo – Faculdade de Odontologia do Recife
Vitória Helena Sales do Nascimento – Universidade de Pernambuco
Thawan Lucas Rodrigues Mendonça – Universidade Federal de Pernambuco
Demóstenes Alves Diniz – Hospital da Restauração
Kalyne Kelly Negromonte Gonçalves – Universidade de Pernambuco
Caio César Gonçalves Silva – Universidade de Pernambuco
Suzana Célia de Aguiar Soares Carneiro – Hospital da Restauração
anatheresats@hotmail.com

Introdução: Miíase representa uma infestação tecidual por larvas, pode ser encontrada em
feridas malignas de pacientes com câncer, sua causa pode estar associada a condições
climáticas e de estratos socioeconômicos mais baixos. Objetivo: Relatar caso clínico de
paciente portador de câncer de próstata, com ferimentos não cicatrizantes e presença
de miíase. Relato de Caso: paciente do sexo masculino, 81 anos de idade, leucoderma,
morador de zona rural, procurou o serviço de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial
do Hospital da Restauração, Recife-PE, com história de lesão submandibular direita
e submentual que não cicatrizava há mais ou menos 1 ano, com presença de miíase e
sintomatologia dolorosa associada. Durante a anamnese, o paciente relatou ser portador
de câncer de próstata e fazer uso de zoledronato. Ao exame intra-oral, apresentava áreas
de osteonecrose dos maxilares, com presença de conteúdo supurativo. O exame de
imagem sugeria presença de áreas de sequestros ósseos em região anterior de maxila e
mandíbula. Tratamento preconizado foi a realização de remoção manual das larvas e
irrigação copiosa com soro, associado à antibioticoterapia intravenosa
(Rocefin e Metronidazol), e Ivermectina. Paciente segue em acompanhamento ambulatorial
sem evidências de complicações associadas. Devido à idade avançada e
comprometimento sistêmico, o paciente foi direcionado ao Hospital do Câncer, Recife-PE,
para prosseguimento do tratamento. Conclusão: Negligência com a saúde pode
desencadear infestação de larvas, tendo isto em vista, é necessária uma orientação dos
profissionais ao paciente sobre a importância da higienização como uma forma de
prevenção ou melhora das lesões.

Palavras-chave: Miíase. Osteonecrose. Câncer


PRINCIPAIS ACHADOS CLÍNICOS DAS FRATURAS MANDIBULARES: REVISÃO DE
LITERATURA

Matheus Nascimento Marques Amorim – Faculdade de Odontologia de Pernambuco –


FOP/UPE
André Filipe Moura Alves – Faculdade de Odontologia de Pernambuco – FOP/UPE
Arthur Alves Thomaz de Aquino – Faculdade de Odontologia de Pernambuco – FOP/UPE
Carolina Pereira da Silva – Faculdade de Odontologia de Pernambuco – FOP/UPE
Eugênia Leal de Figueiredo – Centro Universitário Brasileiro – UNIBRA
Heitor Tavares de Araújo – Faculdade de Odontologia de Pernambuco – FOP/UPE
Maysa Swellen Valentim de Oliveira – Faculdade de Odontologia de Pernambuco –
FOP/UPE
Carolina Chaves Gama Aires – Faculdade de Odontologia de Pernambuco – FOP/UPE
matheus.amorim@upe.br

Introdução: Nas últimas décadas, houve um significativo aumento de traumas maxilo-


faciais, sendo as fraturas mandibulares a segunda mais frequente. São principalmente
causados por acidentes automobilísticos, mas também podem ser consequência de
atividades esportivas, traumas por armas de fogo, agressão física, acidentes de trabalho,
ou tumores. Se não identificadas ou tratadas de forma adequada, essas lesões podem levar
a graves sequelas. Objetivo: este estudo visa realizar uma revisão bibliográfica sobre os
principais achados clínicos associados às fraturas mandibulares. Metodologia: trata-se de
uma revisão da literatura, desenvolvida por meio de fontes indexadas nas bases de dados
do PUBMED. Buscou-se por estudos fazendo um cruzamento entre os descritores: Fraturas
mandibulares, Traumatismos faciais e Fraturas. Resultados: os artigos mostram que as
fraturas mandibulares tem suas taxas de frequência bem distribuídas entre as faixas etárias,
porém tornam-se mais frequentes entre jovens e adultos. Os sinais e sintomas das fraturas
de mandíbula estão relacionados com a localização e direção dos traços de fratura. Edema,
hematomas e equimoses (extra ou intra-orais) frequentemente estão presentes. Alterações
oclusais devem ser cuidadosamente investigadas. Desalinhamento da arcada, movimentos
mandibulares anormais, presença de mobilidades e crepitações ósseas são sinais
facilmente identificáveis que ajudam no diagnóstico dessas fraturas. A parestesia do lábio
inferior pode estar relacionada à solução de continuidade da mandíbula, que resultou em
lesão do nervo alveolar inferior. Na ausência ou fraturas de elementos dentários, é
importante diferenciar o trauma dento-alveolar isolado de uma possível fratura mandibular.
Menos frequente, a obstrução de vias aéreas pode estar associada à fratura de
parassínfese. Conclusão: os achados clínicos que indicam a presença de fraturas
mandibulares dependem da localização e direção dos traços de fraturas. Saber reconhecê-
los é de fundamental importância para favorecer um diagnóstico precoce, bem como o
manejo adequado de tais injúrias, devolvendo a função mandibular ao paciente acometido.

Palavras-chave: Fraturas mandibulares. Traumatismos faciais. Fraturas.


RECONSTRUÇÃO CIRÚRGICA DE FRATURA ZIGOMÁTICO-ORBITAL PRODUZIDA
POR ARMA BRANCA: RELATO DE CASO

Ana Luíza Ingelbert Silva – Universidade Federal de Pernambuco


Stefany Pontes Santana dos Santos – Universidade Federal de Pernambuco
Larissa Silva Gomes Feitosa – Universidade Federal de Pernambuco
Marcela Côrte Real Fernandes – Universidade Federal de Pernambuco
Rodrigo Henrique Mello Varela Ayres de Melo – Ministério da Saúde
Deise Louise Bohn Rhoden – Universidade Luterana do Brasil
Victor Leonardo Mello Varela Ayres de Melo – Universidade Federal de Pernambuco
Ricardo Eugenio Varela Ayres de Melo – Universidade Federal de Pernambuco
al.ingelbert@hotmail.com

Introdução: As lesões craniofaciais quando mal abordadas deixam sequelas,


marginalizando o indivíduo do convívio social e gerando incapacidade de trabalho. Sua
etiologia é multifatorial e essas podem representar cerca de 50% de todas as mortes
advindas de traumas. As agressões por arma branca respondem hoje por elevada
morbidade e mortalidade e podem ser consideradas algumas das agressões mais
devastadoras encontradas em centros de trauma devido às consequências emocionais e à
possibilidade de deformidade. No que se refere à anatomia, a região zigomática constitui a
segunda área da face mais atingida por essas lesões, superada apenas pelos ossos nasais.
Objetivo: O presente trabalho objetiva ratificar a importância do domínio científico em
saúde como forma de capacitação no enfrentamento de situações de emergência através
do relato de caso de um tratamento cirúrgico de reconstrução de fratura zigomático-orbital
ocasionada por arma branca. Relato de Caso: Paciente do sexo masculino, melanoderma,
que foi atendido em situação de urgência por um grande centro de trauma, cuja anamnese
constatou ter sido vítima de agressão física por arma branca. Ao exame clínico observou-
se a presença de fraturas em regiões fronto-zigomática esquerda, corpo do osso zigomático
esquerdo, maxilas, nasal, vômer, temporal esquerdo, etmoide, parietal esquerdo e
esfenoide, com fragmentos ósseos dentro da cavidade orbitária, ocasionando perda do
globo ocular esquerdo. O paciente foi submetido à cirurgia com abordagem multiprofissional
e posterior reabilitação, apresentando pós-operatório bastante satisfatório. Conclusão:
Fica claro, portanto, que o êxito no tratamento de traumas faciais de grande extensão
depende de sua rápida abordagem concomitante ao correto manuseio das lesões. Tais
fatores tornaram-se primordiais no tratamento do caso citado, uma vez que houve a
consolidação óssea satisfatória, o reestabelecimento da função e da estética do paciente
paralelamente a sua reabilitação através da instalação de prótese ocular com ausência total
de quaisquer complicações pós-operatórias.
Palavras-chave: Hospitais de Emergência. Traumatismos Faciais. Traumatologia.
REPOSIÇÃO VOLÊMICA EM PACIENTES POLITRAUMATIZADOS: REVISÃO DE
LITERATURA

Larissa Silva Gomes Feitosa – Universidade Federal de Pernambuco


Emerllyn Shayane Martins de Araújo – Universidade de Pernambuco
Ana Luiza Ingelbert Silva – Universidade Federal de Pernambuco
Nely Dulce Varela de Melo Costa Freitas – Universidade Federal de Pernambuco
Marcela Côrte Real Fernandes – Universidade Federal de Pernambuco
Jussara Diana Varela Ayres de Melo – Faculdade de Comunicação Tecnologia e Turismo
de Olinda
Milena Mello Varela Ayres de Melo Pinheiro – Cooperativa de Fisioterapeutas e Serviços
em Saúde de Pernambuco
Ricardo Eugenio Varela Ayres de Melo – Universidade Federal de Pernambuco
larissagvsilva@gmail.com

Introdução: O choque é uma anormalidade do sistema circulatório, resultando em perfusão


orgânica e oxigenação tecidual inadequadas. Nos politraumatizados é ocasionado, em
grande parte, devido a hipovolemia, pois quando ocorre a perda acentuada de volume,
mecanismos homeostáticos são ativados com a finalidade de manter uma adequada
perfusão tecidual em órgãos críticos como cérebro e coração. No entanto, esses
mecanismos compensatórios podem resultar na redução de oxigênio em outros órgãos
vitais e o tratamento consiste no controle imediato da hemorragia e na reposição com
fluidos ou sangue. Objetivo: Abordagem dos aspectos relevantes na reposição volêmica
do paciente politraumatizado hemodinamicamente instável. Metodologia: Foi realizado um
levantamento bibliográfico nas bases de dados BVS, Lilacs, Pubmed e SciELO, utilizando
os termos cadastrados nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): Hipovolemia;
Tratamento de Emergência; Monitorização hemodinâmica. Dentre os estudos encontrados,
foram selecionados artigos referentes a temática deste trabalho, datados de 2014 a 2020,
além da consulta ao ATLS 9° edição. Resultados: A reposição volêmica contribui de forma
relevante na sobrevida do paciente, uma vez que pode estar associada a menor ocorrência
do choque pela sua função de manter o equilíbrio hemodinâmico, oxigenação dos tecidos,
bem como restabelecer a perfusão tecidual e a funcionalidade dos diversos órgãos e
sistemas. Existem várias opções de líquidos para a reposição volêmica do indivíduo
politraumatizado, como os cristalóides, colides proteicos e soluções hipertônicas. Todavia,
faz-se necessária avaliação criteriosa sobre o tipo de reposição e o volume administrado.
Conclusão: A existência de protocolos de assistência ao paciente politraumatizados é
importante para identificação precoce de possíveis alterações fisiológicas que gerem
complicações, reduzindo sequelas e evitando que haja óbitos. Nesse contexto o diagnóstico
precoce e a rápida reposição volêmica adequada são fundamentais, uma vez que a terapia
tardia pode ter como consequência a lesão isquêmica e choque irreversível.

Palavras-chave: Hipovolemia; Tratamento de Emergência; Monitorização Hemodinâmica.


TÉCNICA DE REPOSICIONAMENTO DENTÁRIO IMEDIATO: RELATO DE CASO

Thayane Cavalcante Mendes da Silva – Universidade de Pernambuco


Emerllyn Shayane Martins de Araújo – Universidade de Pernambuco
Joana de Ângelis Alves Silva – Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga
Fernandes
Caroline Brígida Sá Rocha – Hospital Universitário Oswaldo Cruz
Caio Pimenteira Uchôa – Hospital Universitário Oswaldo Cruz
Marcelo Soares dos Santos – Hospital Universitário Oswaldo Cruz
Mateus Barros Cavalcante – Hospital Universitário Oswaldo Cruz
Emanuel Dias de Oliveira e Silva – Universidade de Pernambuco
thayanecmss@gmail.com

Introdução: Dentes inclusos podem ser definidos como os que permanecem sobre tecido
duro ou mole após cessados os estímulos eruptivos fisiológicos. A verticalização cirúrgica
é um manejo do dente com intuito de reposicioná-lo para que ele possa cumprir sua função
dentro da boca. Essa técnica deve ser utilizada sempre que o elemento dentário em
questão apresente condições de saúde ou sem grandes destruições, o que possibilita ser
mantido. Deve-se lançar mão dessa cirurgia principalmente em pacientes jovens, para
permitir uma melhor saúde estomatognática, diminuindo a necessidade de reabilitação
protética precoce. Objetivo: Este trabalho tem por objetivo apresentar o caso clínico de um
reposicionamento imediato do dente e sua vantagem. Relato de caso: Paciente com 21
anos, do sexo masculino, encontrava-se com o terceiro e segundo molares inclusos, com
o último prejudicando o dente adjacente. A possibilidade de tracionamento ortodôntico do
segundo molar inferior foi descartada pela sua posição mesializada e aparente
comprometimento das raízes do primeiro molar inferior. Planejou-se a exodontia de todos
os dentes inclusos. Optou-se, portanto, pela luxação e pelo reposicionamento do dente 47
e exodontia dos dentes 18 e 48 O reposicionamento mediante verticalização cirúrgica
permitiu o rápido retorno funcional do elemento dentário, assim como a sua permanência
dentro da cavidade oral. Após a cirurgia, o paciente foi orientado a fazer dieta
líquida/pastosa por 30 dias, teve prescrição antibiótica com amoxicilina 500 mg (de 8/8h por
7 dias), analgésica com dipirona 500 mg (de 6/6h por 2 dias) e anti-inflamatória com
nimesulida 100 mg (de 12/12h por 3 dias) e encaminhado para tratamento endodôntico do
elemento. Conclusão: A verticalização cirúrgica proporciona o reposicionamento dental
imediato. Trata-se de uma técnica cirúrgica rápida de fácil manuseio, com bom prognóstico
e baixo índice de complicações.

Palavras-chave: Cirurgia Bucal. Dente não Erupcionado. Técnicas de Movimentação


Dentária.
TÉCNICA “TENT POLE” PARA TRATAMENTO DE DEFEITO VERTICAL DO
REBORDO: RELATO DE CASO

Brendha Christine Lima de Mendonça – Universidade de Pernambuco


Fernanda Gomes Barros – Universidade de Pernambuco
Bruna Lucena Borges – Universidade de Pernambuco
Isabela Araújo de Lima – Universidade de Pernambuco
Marcela Lins Braga – Universidade de Pernambuco
Déborah Abigail Morais Kirniew – Universidade de Pernambuco
Darkililson Pereira Santos – Universidade Federal do Piauí
Éwerton Daniel Rocha Rodrigues – Universidade de Pernambuco
brendhachristine.mendonca@hotmail.com

Introdução: A mandíbula atrófica representa um grande problema para o paciente idoso,


bem como para o cirurgião e para o técnico em prótese dentária. Geralmente, quando não
há possibilidade de reabilitação por meio de tratamentos convencionais, uma intervenção
óssea é necessária. Além disso, a perda de tecido de suporte pode predispor a mandíbula
a fraturas espontâneas. Várias técnicas de reconstrução para mandíbulas edêntulas
severamente reabsorvidas são relatadas na literatura, todas com suas vantagens e
desvantagens. Objetivo: Este trabalho tem como objetivo ilustrar um caso clínico de
reconstrução de uma mandíbula severamente atrófica, visando a reabilitação com prótese
do tipo protocolo. O objetivo desse trabalho é relatar o caso de uma paciente do gênero
feminino, apresentando um ameloblastoma mandibular, tratado por meio ressecção parcial
de mandíbula. Relato de Caso: Paciente V.L.R.A., 58 anos, gênero feminino, compareceu
ao serviço do Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí relatando uso de
prótese superior e inferior a quase 20 anos e ausência de adaptação dessa última. Na
tomografia, foi observado que a mesma apresentava a mandíbula extremamente atrófica.
Foi optado pela realização da técnica Tent Pole. Foi realizada uma incisão extra oral
submentoniana sucedida de um descolamento até a exposição da região alveolar da
mandíbula. Em seguida, foram realizados 5 furos paralelos entre si na região anterior ao
forame mentoniano bilateral. Após a realização das perfurações, os implantes foram
instalados. Foi utilizado enxerto autógeno da crista ilíaca, que foi triturado e misturado com
Bio-Oss para ser colocado na região encobrindo os implantes. Paciente aguarda a
osseointegração dos implantes para que seja colocada a futura prótese. Conclusão: Esse
tratamento apresenta resultado favorável com a reabilitação por meio de implantes e
prótese implanto-suportada. A utilização desta técnica proposta com enxerto ósseo
possibilita obter maior controle e manutenção tecidual, diminuindo a possibilidade de
recidiva da reabsorção óssea.
Palavras-chave: Mandíbula. Reconstrução mandibular. Cirurgia bucal.
TERAPIA CIRÚRGICA ASSOCIADA À FIBRINA RICA EM PLAQUETAS NO
TRATAMENTO DA OSTEONECROSE INDUZIDA POR MEDICAMENTOS

Maria Eduarda de Alencar Barreto – Universidade Federal de Pernambuco


Mayara Domênica Teixeira da Silva – Universidade Federal de Pernambuco
Mirela Carolaine Cunha da Cruz – Universidade Federal de Pernambuco
Brenda da Silva Araújo – Universidade Federal de Pernambuco
Daniela Maria Santos Falcão – Universidade Federal de Pernambuco
Rayane Pereira de Araújo – Universidade Federal de Pernambuco
Matheus Pereira de Araújo – Universidade Federal de Pernambuco
Dijanah Cota Machado – Universidade Federal de Pernambuco
eduardaodonto2019.2@gmail.com

Introdução: A osteonecrose associada a medicamentos é uma doença que afeta a maxila


e a mandíbula de pacientes em uso de antirreabsortivos ou antiangiogênicos. Sendo
caracterizada, principalmente, por uma exposição do osso necrótico por mais de 8
semanas. Sua incidência é muito variável e depende do tipo, da duração e da forma de
administração do medicamento. Objetivo: Demonstrar as vantagens do uso da fibrina rica
em plaquetas (PRF) associada à remoção cirúrgica do osso necrótico nos estágios
avançado e moderado da osteonecrose induzida por medicamentos. Metodologia: Foi
realizada uma pesquisa nos bancos de dados PubMED, LILACS e Cochrane Library,
utilizando os descritores Fibrina Rica em Plaquetas, Osteonecrose e Cirurgia Bucal. Foram
selecionados 18 artigos, publicados nos últimos 6 anos, nas línguas inglesa e espanhola.
Resultados: Embora tenha sido descrita pela primeira vez em 2003, ainda não existe um
protocolo de tratamento padrão bem definido para a osteonecrose induzida por
medicamentos. O que se sabe é que nos estágios moderado e avançado a terapia cirúrgica
tem se mostrado mais eficaz. Entretanto, observa-se que apenas a remoção cirúrgica não
é o bastante, sendo necessário o uso de técnicas adjuvantes, como a aplicação da fibrina
rica em plaquetas. A PRF é um composto autólogo desenvolvido por Joseph Choukroun no
ano de 2000, que atua como um facilitador nos processos de cicatrização tecidual e
regeneração óssea. Após implantada, a membrana de PRF libera fatores de crescimento –
TGF-β1, PDGF, IGF-1 – e citocinas, de forma lenta, porém constante, aumentando assim
a migração de fibroblastos e a fixação, o crescimento e a proliferação de osteoblastos.
Conclusão: Destarte, embora os estudos feitos até hoje apresentem algumas limitações,
o uso da PRF associada à remoção cirúrgica do osso necrótico tem proporcionado
excelentes resultados em muitos casos, tornando o processo muito mais previsível e
diminuindo a possibilidade de haver recidiva.
Palavras-chave: Fibrina Rica em Plaquetas. Osteonecrose. Cirurgia Bucal.
TRATAMENTO CIRÚRGICO DE FRATURAS DOS TERÇOS MÉDIO E SUPERIOR DA
FACE: RELATO DE CASO

Manoel Bernardo da Silva Júnior – Universidade de Pernambuco


Vitória Helena Sales do Nascimento – Universidade de Pernambuco
Pedro Paulo Aguiar Santos Cavalcanti – Universidade de Pernambuco
Thayane Maria Botelho Florêncio – Universidade de Pernambuco Thawan Lucas
Rodrigues Mendonça – Universidade de Pernambuco Demóstenes Alves Diniz – Hospital
da Restauração Governador Paulo Guerra Kalyne Kelly Negromonte Gonçalves –
Universidade de Pernambuco Caio César Gonsalves Silva – Universidade de
Pernambuco manoeltham@gmail.com

Introdução: Os traumas e lesões do complexo naso-órbito-etmoidal (NOE) são de difícil


diagnóstico e tratamento, devido à sua complexidade anatômica e a presença de estruturas
nobres associadas. Objetivo: Relatar um caso clínico de paciente com fratura cominutiva
de ossos da face, evoluindo com sequela estética. Relato de Caso: Paciente do sexo
masculino, 24 anos de idade, procurou o serviço de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-
Facial do Hospital da Restauração, Recife-PE, com história de acidente motociclístico. Ao
exame físico apresentava afundamento em região de glabela, ferimento extenso em região
frontal, telecanto traumático, desvio nasal, epífora em olho esquerdo, sem queixa
respiratória e oclusão estável. O exame de imagem sugeria presença de fratura cominutiva
de ossos frontal, NOE, complexo zigomático orbitário bilateral e maxila. O paciente foi
submetido à cirurgia sob anestesia geral e selecionado os acessos através de ferimento
pré-existente em frontal, combinado com acesso supra e infraorbitário esquerdo. Foi
realizada redução dos fragmentos ósseos, com instalação de 01 tela de titânio em frontal,
1 tela de titânio 1.5mm em blow out esquerda, bem como instalação com placas e parafusos
de região NOE e CZO esquerdo. O paciente evoluiu no pós-operatório com melhora do
telecanto traumático, do desvio nasal, do afundamento glabelar e da epífora. Segue em
acompanhamento ambulatorial, sem sinais de complicações. Conclusão: Chama-se
atenção para necessidade de um tratamento precoce para as fraturas NOE, visto que são
de difícil correção.

Palavras-chave: Assistência Ambulatorial. Traumatismos Faciais. Acidentes de Trânsito.


TRATAMENTO DE FÍSTULA BUCO-SINUSAL UTILIZANDO BOLA DE BICHAT:
RELATO DE CASO

Fernanda Gomes Barros – Universidade de Pernambuco


Bruna Lucena Borges – Universidade de Pernambuco
Maria Eduarda Arruda de Lucena – Universidade de Pernambuco
Pedro Paulo Aguiar Santos Cavalcanti – Universidade de Pernambuco
Gerciane Ramos Bezerra – Universidade de Pernambuco
Déborah Abigail Morais Kirniew – Universidade de Pernambuco
Thayane Maria Botelho Florêncio – Universidade de Pernambuco
Éwerton Daniel Rocha Rodrigues – Universidade de Pernambuco
fernandagomesbarros@hotmail.com

Introdução: A fístula buco-sinusal é descrita na literatura como um acesso direto entre o


seio maxilar e a cavidade bucal. Ele ocorre principalmente em exodontias onde o ápice do
dente apresenta uma íntima relação com o seio e mais frequentemente na região posterior
da maxila. O seu diagnóstico envolve procedimentos clínicos e radiográficos, sendo a
manobra de Valsalva um passo importante do exame físico. Objetivo: O objetivo desse
trabalho é relatar o caso de um paciente do sexo masculino apresentando uma fístula buco-
sinusal, tratada pela associação da bola de bichat e de um retalho palatino. Relato de caso:
Paciente, 32 anos, sexo masculino, normossistêmico, compareceu ao consultório
apresentando uma queixa de sinusite. Na anamnese, ele relatou ter histórico de exodontia
traumática realizada do lado esquerdo, o mesmo da sinusite. Foi solicitada uma radiografia
panorâmica e uma oclusal. Com o resultado, junto de uma avaliação clínica, foi
diagnosticada uma fístula buco-sinusal, que se caracteriza por uma solução de
continuidade entre o alvéolo pós-exodontia e o seio maxilar. No primeiro momento foi
realizado um reavivamento das bordas na região da fístula, com retalho palatino juntamente
com o vestibular e uma sutura. No pós-operatório, o mesmo permaneceu assintomático por
dois meses. Após o segundo mês, o paciente voltou a relatar desconforto na região e com
6 meses foi observada uma recidiva da comunicação. Foi realizada uma segunda
abordagem associando um retalho da bola de bichat para o fechamento. Depois do mesmo
o tratamento obteve sucesso e o paciente ficou em acompanhamento por mais seis meses.
Não houve recidiva, nem sinais clínicos e sintomatologia de fístula. Conclusão: No
presente caso, pode-se observar que a utilização do corpo adiposo bucal é uma técnica
segura e eficaz no fechamento da fístula buco-sinusal.

Palavras-chave: Fístula Bucoantral. Sinusite Maxilar. Cirurgia Bucal.


TRATAMENTO AO PACIENTE GRANDE QUEIMADO: REVISÃO DE LITERATURA

Daniele Saara dos Santos – Universidade Federal de Pernambuco


Ana Luiza Ingelbert Silva – Universidade Federal de Pernambuco
Larissa Silva Gomes Feitosa – Universidade Federal de Pernambuco
Marcela Côrte Real Fernandes – Universidade Federal de Pernambuco
Rodrigo Henrique Mello Varela Ayres de Melo – Universidade Federal de Pernambuco
Deise Louise Bohn Rhoden – Universidade Luterana do Brasil
Bruna Heloísa Costa Varela Ayres de Melo – Centro Universitário Maurício de Nassau
Ricardo Eugenio Varela Ayres de Melo – Universidade Federal de Pernambuco
danieleesaara@gmail.com

Introdução: A lesão por queimadura está inserida em um perfil de lesões que acometem
os tecidos, ocasionando desnaturação de proteínas celulares. O agente causador destas
podem ser térmicos, elétricos, radioativos ou químicos. As queimaduras deixam sequelas
graves e incapacitantes, por esse motivo, requerem atenção e cuidados intensivos.
Objetivo: Abordar o conjunto de medidas que são aplicadas no tratamento ao grande
queimado, com vistas à prática do Cirurgião Buco Maxilo Facial e com ênfase nas sequelas
de cabeça e pescoço em vítimas de lesões por queimadura. Metodologia: Levantamento
bibliográfico nas bases de dados BVS, Lilacs, Pubmed e SciELO, utilizando os termos
cadastrados nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) referentes ao assunto principal.
Foram selecionados artigos referentes a temática deste trabalho, datados de 2016 a 2019,
publicados em português e inglês, além da consulta ao ATLS 9° edição. Resultados: A
avaliação primária e a reanimação do doente queimado devem focar a via aérea, a
ventilação e a circulação. A reanimação hídrica se dá através da fórmula de Parkland: 4 ml
x kg de peso corporal x % superfície corporal queimada, de Ringer com Lactato. A limpeza
das feridas e desbridamento de tecidos não viáveis devem ser feitos. O tratamento local
das feridas pode ser realizado com agentes tópicos, dentre eles destacamos a sulfadiazina
de prata 1%. A realização da intervenção precoce no centro de tratamento pode reduzir os
danos e as possíveis sequelas. Quando o sistema estomatognático é acometido pode haver
danos como limitação de abertura bucal, disfonia, limitações nutricionais e disfagia.
Conclusão: O Cirurgião Buco Maxilo Facial, em equipe multidisciplinar, intervém nas
queimaduras que atingem a cabeça e o pescoço com o intuito de amenizar sequelas das
estruturas faciais e os danos ao sistema estomatognático, pois lesões diretas sobre esse
sistema podem levar a distúrbios morfológicos e funcionais.

Palavras-chave: Queimadura. Tratamento de Emergência. Face.


AMELOBLASTOMA MANDIBULAR TRATADO POR MEIO DE RESSECÇÃO PARCIAL:
RELATO DE CASO

Camilla Amorim Acioli Borba – Universidade de Pernambuco


Fernanda Gomes Barros – Universidade de Pernambuco
Bruna Lucena Borges – Universidade de Pernambuco
Maria Eduarda Arruda de Lucena – Universidade de Pernambuco
Pedro Paulo Aguiar Santos Cavalcanti – Universidade de Pernambuco
Déborah Abigail Morais Kirniew – Universidade de Pernambuco
Carlos Eduardo Mendonça Batista – Universidade Federal do Piauí
Éwerton Daniel Rocha Rodrigues – Universidade de Pernambuco
camillaamorimab@gmail.com

Introdução: O ameloblastoma é um tumor benigno comumente encontrado nos ossos


gnáticos. Trata-se de um tumor de crescimento lento, normalmente assintomático, que
provoca deslocamento, mobilidade e reabsorção dentária. Por ser um tumor agressivo,
possui grande percentual de recidiva e o prognóstico depende de vários fatores. Acometem
tanto a mandíbula quanto a maxila, tendo maior prevalência na primeira. Não há predileção
quanto ao gênero e raça, apresentando maior incidência em adultos jovens. Objetivo: O
objetivo desse trabalho é relatar o caso de uma paciente do gênero feminino, apresentando
um ameloblastoma mandibular, tratado por meio resseccão parcial de mandíbula. Relato
de caso: Paciente H.M.P., 20 anos, gênero feminino, compareceu ao serviço do Hospital
Universitário da Universidade Federal do Piauí relatando a presença de uma “massa” em
sua boca. Ao exame clínico foi constatada a presença de aumento de volume em região
esquerda de corpo de mandíbula e anterior da mesma. A paciente foi submetida a uma
biópsia incisional compatível com ameloblastoma. Devido à agressividade da lesão foi
optado por uma ressecção parcial da mandíbula, com margem de 1,5 cm e em seguida foi
realizada aplicação de endo-ice nos cotos remanescentes justificando-se pela sua
propriedade de provocar lise celular, diminuindo assim as chances de recidiva. Foi realizada
a reconstrução com placa do sistema 2.4, que foi previamente modelada utilizando um
biomodelo prototipado. A partir desse foi confeccionado uma placa de reconstrução do
sistema 2.4. A paciente segue em acompanhamento ambulatorial de 6 meses, será
realizado o planejamento para enxertia óssea no defeito mandibular. Conclusão:
Independente da abordagem utilizada é indispensável o acompanhamento pós-operatório,
devido às consideráveis taxas de recorrência. A ressecção marginal é a forma mais comum
de tratamento, com menor taxa de recidiva.

Palavras-chave: Ameloblastoma. Patologia. Cirurgia Bucal.


FRATURA ATÍPICA DO TERÇO MÉDIO DA FACE

José Thiago Portela Gomes – Universidade de Pernambuco


Amanda Galvão Souza – Universidade de Pernambuco
Rodrigo Soares de Oliveira – Universidade de Pernambuco
Cauê Fontan Soares – Centro Universitário CESMAC
Joaquim Celestino da Silva Neto – Universidade de Pernambuco
jthiago20@hotmail.com

Introdução: As fraturas maxilares fazem parte de um conjunto de fraturas que envolvem o


terço médio da face. Atingem em sua maioria homens de meia idade, tendo como principal
etiologia os acidentes de trânsito. Apesar de serem classificadas de acordo com o traço de
fratura, geralmente se apresentam em um padrão de cominuição óssea. Objetivo: relatar
um caso de tratamento cirúrgico em um paciente com fraturas do tipo Le Fort I, Le Fort II e
Le Fort III. Relato de caso: O paciente do sexo masculino compareceu ao serviço de
Cirurgia e Traumatologia Buco-maxilo-facial do Hospital Getúlio Vargas/PE com história de
acidente motociclístico, cursando um trauma em face. Ao exame clínico observou-se edema
facial, equimose periorbitária bilateral e hiposfagma à direita. Ao exame tomográfico
constatou-se a presença de fraturas do tipo Le Fort I, II, III. O paciente foi submetido ao
tratamento cirúrgico para redução e instalação de fixação interna rígida nos pilares de
sustentação da face. Ele evoluiu com devolução das dimensões e projeções faciais, sem
queixas álgicas, estéticas e funcionais. Conclusão: Assim, diagnosticar e tratar
cirurgicamente fraturas complexas de terço médio da face é importante para a manutenção
da saúde geral do paciente.

Palavras-chave: Fraturas maxilares, Acidentes de trânsito, Diagnóstico.


ACESSO CORONAL PARA ABORDAGEM DE FRATURA COMPLEXA EM TERÇO
MÉDIO DA FACE: RELATO DE CASO

Felipe Ricardo Cisneiros Brito – Faculdade de Odontologia de Pernambuco


Amanda Regina Silva de Melo – Hospital da Restauração Governador Paulo Guerra
Demóstenes Alves Diniz – Hospital da Restauração Governador Paulo Guerra
Greiciane Miguel de Azevedo Santos – Faculdade de Odontologia de Pernambuco
Leandro Pimentel Cabral – Universidade Federal de Pernambuco
Rodolfo José Rangel Costa – Hospital da Restauração Governador Paulo Guerra
Ronaldo Gabriel Martiniano da Silva – Centro Universitário Tiradentes de Pernambuco
Rosa Rayanne Lins de Souza – Hospital da Restauração Governador Paulo Guerra
felipe.cisneiros@upe.br

Introdução: Traumas craniofaciais são frequentemente observados em hospitais de


urgência, tendo como causas comuns agressão física e acidentes de trabalho. No mundo,
morrem cerca de dois milhões de trabalhadores por ano, decorrente do acidente de
trabalho. Devido aos pilares ósseos de sustentação, as fraturas de terço médio e inferior da
face são mais frequentes que as de terço superior. O acesso coronal apresenta importantes
vantagens quando comparada a outras abordagens, porque oferece principalmente: melhor
visão decorrente do maior campo operatório, facilitando a reconstrução de fraturas, bem
como a cicatriz estética, coberta pelo couro cabeludo, tornando-a praticamente
imperceptível. A fixação com placas de titânio e parafusos são altamente seguras, pois não
existem evidências de injúrias ao organismo. A fim de fornecer um excelente acesso
cirúrgico, assim como menores comorbidades, o acesso coronal, como abordagem cirúrgica
para fraturas do terço superior e médio da face, incluindo o arco zigomático, torna-se
bastante adequado. Objetivo: Relatar um caso clínico no qual utilizou-se o acesso coronal
em paciente vítima de fratura complexa do terço médio da face. Relato de caso: Paciente,
sexo masculino, 45 anos, deu entrada no serviço de urgência/emergência do Hospital da
Restauração, vítima de acidente de trabalho com caminhão. Após tomografia de face com
reconstrução 3D, constatou-se fratura complexa em osso frontal, região naso-órbito-
etmoidal (NOE) e complexo zigomático-orbitário (CZO) esquerdo. Como abordagem pela
equipe CTBMF, realizou-se o acesso coronal, permitindo a redução e reconstrução da face
por meio da instalação e fixação de placas de titânio do sistema 1.5mm nas fraturas do
osso frontal e NOE. Além disso, foi feito acesso infraorbital esquerdo para instalação de
placa e tela 1.5 em CZO. Conclusão: o acesso coronal mostrou-se como principal
abordagem cirúrgica de escolha, afinal é considerado o padrão ouro para exposições de
fraturas que envolvem o terço médio e superior da face.

Palavras-chave: Traumatismos Faciais. Acidentes de Trabalho. Fraturas Cranianas.


REMOÇÃO CIRÚRGICA DE ODONTOMA COMPOSTO - RELATO DE CASO

Júlia Gabriela Paiva Felizardo – Universidade de Pernambuco


Anna Carollyne Lima dos Santos – Universidade de Pernambuco
Bruna Lucena Borges – Universidade de Pernambuco
Fernanda Gomes Barros – Universidade de Pernambuco
Isabela Araújo de Lima – Universidade de Pernambuco
Manuela Vasconcelos Tavares Carvalho – Universidade de Pernambuco
Maria Luiza Feitosa Bandeira de Oliveira – Universidade de Pernambuco
Ewerton Daniel da Rocha Rodrigues – Universidade de Pernambuco
juliafelizardo15@hotmail.com

Introdução: Os odontomas constituem-se como os tumores odontogênicos mais comuns,


sendo definidos como uma malformação benigna, em que as células alcançam completa
diferenciação, atingindo o estágio, no qual todos os tecidos dentais estão representados.
São classificados em odontomas complexos e compostos. Normalmente, são
assintomáticos e diagnosticados através de exames radiográficos de rotina. Objetivo: Este
trabalho tem como objetivo relatar um caso clínico de um odontoma composto na região
maxilar. Relato de caso: Paciente do gênero feminino, melanoderma, 17 anos,
compareceu ao ambulatório queixando-se de aumento de volume em região maxilar
superior há anos, sem sintomatologia dolorosa. Ao exame clínico intrabucal observou-se
um aumento de volume na região maxilar. Durante a palpação, a lesão apresentou-se de
consistência dura. Na interpretação dos exames pode-se observar uma lesão de tonalidade
opaca (predominantemente radiopaca nas radiografias/hiperdensa nas tomografias),
semelhante a um dentículo entre os dentes 12 e 13. Foi realizada a excisão cirúrgica
completa dos fragmentos. A paciente seguiu em acompanhamento pós-operatório por 30
dias, sem sinais de recidiva e remissão dos sintomas. Conclusão: Conclui-se que a
excisão cirúrgica completa, a fim de promover a reabilitação precoce e/ou evitar futuras
sequelas, tanto oclusais quanto da formação de outras lesões associadas é o melhor
tratamento para odontomas compostos.

Palavras-chave: Patologia. Cirurgia Bucal. Odontoma.


TÉCNICA DE OSTEOPLASTIA NO TRATAMENTO DE DEFORMIDADE FACIAL

Isabela Azevedo Gomes – Centro universitário Unicesumar


Matheus Augusto dos Santos – Universidade Federal Mato Grosso do Sul
Antônio Dionizio de Albuquerque Neto – Universidade Federal de Alagoas
Henrique Cabrini Moreira – Universidade José do Rosário Vellano
José Roberto Checone Filho – Universidade Paulista
Klinger de Souza Amorim – Universidade Federal de Sergipe
iisabelagomes1998@gmail.com

Introdução: A displasia fibrosa é uma lesão de etiologia desconhecida e caráter benigno


que acomete os ossos gnáticos e da face. Seu crescimento é caracterizado pela
substituição do osso normal por proliferação excessiva de tecido conjuntivo frouxo.
Objetivo: O relato de caso teve como intuito demonstrar a eficiência da técnica de
osteoplastia através da conjugação de dois acessos cirurgico (Intraoral e Hemi-coronal), no
tratamento de uma lesão fibro-óssea. Relato de caso: Paciente ML 30 anos, melanoderma,
gênero feminino, buscou atendimento devido a queixa de “crescimento no rosto” com
aproximadamente quatro anos de evolução. Não houve queixas dolorosas, clinicamente
sem alterações neurossensoriais, acuidade e motilidade ocular preservada. Na avaliação
clínica em norma frontal apresentava grande assimetria facial a direita, aumento
volumétrico nas regiões paralateronasal, rebordo infraorbitário, corpo e arco zigomático
ipsilateral. Durante a avaliação intraoral não apresentou limitação na abertura bucal tendo
ausência de mobilidade dentaria, e vitalidade dos dentes presentes. Tomograficamente a
extensão da lesão envolvia toda maxila direita, corpo e arco do osso zigomático, rebordo
infraorbitário e fossa nasal epsilateral, com imagens mistas (hiperdensas e hipodensas)
sendo sugestivas de lesão fibro-óssea. Conclusão: Após a cirurgia ficou explícito a eficácia
da técnica de osteoplastia com a conjugação dos acessos intraoral e hemi-coronal, visando
uma melhor estética principalmente relacionado a cicatriz.

Palavras-chave: Ossos Faciais. Displasias Fibrosa Maxilar. Deformidades.


OSTEOSSÍNTESE EM FRATURA DE PAREDE ANTERIOR DE SEIO FRONTAL:
RELATO DE CASO

Maria Eduarda dos Santos Peixoto – Universidade de Pernambuco


Maria Clara Oliveira de Arruda – Universidade de Pernambuco
Vitória Helena Sales do Nascimento – Universidade de Pernambuco
Thawan Lucas Rodrigues Mendonça – Universidade Federal de Pernambuco
Demóstenes Alves Diniz – Hospital da Restauração
Kalyne Kelly Negromonte Gonçalves – Universidade de Pernambuco
Caio César Gonçalves Silva – Universidade de Pernambuco
José Rodrigues Laureano Filho – Universidade de Pernambuco
peixodudis@gmail.com

Introdução: O seio frontal é uma cavidade óssea pneumática, com forma triangular,
localizada atrás dos arcos superciliares, entre o esplenocrânio e o neurocrânio. O trauma
em osso frontal não é raro, representando de 5 a 12% de todas as fraturas de face e sua
principal causa são os acidentes com veículos automotores. As fraturas de seio frontal
podem acometer anatomicamente as paredes anterior e/ou posterior, com ou sem
envolvimento do ducto nasofrontal1. Objetivo: Apresentar o tratamento clínico e cirúrgico
de um paciente com fratura do seio frontal, vítima de agressão física. Relato de caso:
Paciente do sexo masculino, 24 anos, compareceu em nosso serviço e ao exame físico,
apresentou depressão em região frontal com comprometimento de contorno supraorbital
esquerdo. O exame tomográfico evidenciou fratura de parede anterior de seio frontal. Foi
proposto para o paciente acesso bicoronal e instalação de tela de titânio 1.5mm para
mascarar defeito ósseo. Paciente segue em acompanhamento ambulatorial sem queixas
visuais e/ou estéticas. Conclusão: Os ossos do seio frontal podem ser acometidos por
diversos tipos fraturas, e o tratamento depende da sua complexidade. É necessário que o
cirurgião saiba realizar o procedimento correto e tratar adequadamente seus pacientes para
que possa proporcionar um bom resultado estético-funcional.

Palavras-chave: Traumatismo da Região Frontal. Fixação Interna de Fraturas. Tratamento.


INTUBAÇÃO SUBMENTO-OROTRAQUEAL EM FRATURA MANDIBULAR: RELATO
DE CASO

João Victor Mesquita Souza Santos – Universidade de Pernambuco


Arthur José Barbosa de França – Universidade de Pernambuco
Miqueias Oliveira de Lima Júnior – Real Hospital Português
Gustavo Barros Alves de Carvalho – Hospital Getúlio Vargas
Marcela Gomes de Melo Lima Reis – Hospital Getúlio Vargas
Riedel Frota Sá Nogueira Neves – Hospital Getúlio Vargas
Ricardo José de Holanda Vasconcellos – Universidade de Pernambuco
joao_santos11@outlook.com.br

Introdução: A intubação submento-orotraqueal (ISO) foi descrita pela primeira vez em


1986 por Hernandez, tendo como principal indicação casos de traumatismos do complexo
crâniomaxilofacial que necessitassem de bloqueio maxilomandibular (BMM). Essa técnica
permitiu acesso a estruturas faciais, faríngeas e de base de crânio sem interferência de um
tubo oro ou nasotraqueal. Objetivo: O objetivo deste artigo é relatar um caso de ISO num
paciente do gênero masculino, 28 anos de idade, cursando com fratura mandibular e
impossibilidade de intubação nasotraqueal. Relato de caso: Paciente com histórico de
acidente motociclístico encaminhado à urgência do Hospital Getúlio Vargas em Recife-PE
para avaliação da equipe de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial. Ao exame físico,
as principais características observadas foram edema em terço inferior de face, dor local,
maloclusão dentária e mobilidade mandibular durante palpação. Foi solicitada tomografia
computadorizada de face, onde foi constatada fratura bilateral de mandíbula. Após 11 dias
internação, o paciente foi encaminhado ao bloco cirúrgico para realização do procedimento
de redução e fixação das fraturas mandibulares sob anestesia geral. Entretanto, devido a
um extenso desvio de septo nasal para o lado esquerdo e ao insucesso da passagem e
progressão do tubo na narina direita, não foi possível a intubação nasotraqueal. Como havia
necessidade de BMM no transoperatório para manutenção da oclusão dentária, a intubação
orotraqueal não estava indicada. Sendo assim, a alternativa encontrada pela equipe de
cirurgiões bucomaxilofaciais e anestesistas foi a realização da ISO. Conclusão: A ISO deve
ser indicada quando os benefícios forem superiores às limitações da técnica. No presente
caso relatado, não houve complicações trans nem pós-operatórias, com discreta cicatriz
extraoral, mostrando-se ser uma técnica de intubação eficaz e segura.

Palavras-chave: Intubação. Traumatologia. Cirurgia maxilofacial.


EMPREGO DO OLEATO DE MONOETANOLAMINA NO MANEJO DE HEMANGIOMA
INTRAORAL: SÉRIE DE CASOS

Millena Leal de Brito Rêgo – Universidade de Pernambuco


Emerllyn Shayane Martins de Araújo –Universidade de Pernambuco
Joana de Ângelis Alves Silva – Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga
Fernandes
Mateus Barros Cavalcante – Universidade de Pernambuco
Luiz Henrique Soares Torres – Universidade do Estado de São Paulo
Caio Pimenteira Uchôa – Universidade de Pernambuco
Caroline Brígida Sá Rocha – Universidade de Pernambuco
Belmiro Cavalcanti do Egito Vasconcelos – Universidade de Pernambuco
millenalealbrito@hotmail.com

Introdução: Hemangiomas são lesões benignas de origem vascular comuns na região da


cabeça e pescoço, mas dificilmente surgem em cavidade bucal. O manejo e o
conhecimento das técnicas diagnósticas são fundamentais para o diagnóstico diferencial.
O oleato de monoetanolamina, como agente esclerosante, promove uma reação
inflamatória levando a fibrose endotelial, sendo eficaz no tratamento de lesões vasculares
benignas da cavidade bucal; além das reações adversas serem de baixa intensidade e
pouco relatadas na literatura; mostrando-se uma alternativa ao tratamento cirúrgico.
Objetivo:Este trabalho teve por proposito relatar uma série de casos de pacientes
submetidos à escleroterapia e os resultados deste tratamento de lesões vasculares bucais
benignas com oleato de monoetanolamina. Relato de caso: Quatro pacientes
compareceram no serviço de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial do Hospital
Universitário Oswaldo Cruz (CTBMF/HUOC/UPE) – Recife/PE com queixa de lesão oral.
Após exame clínico detalhado e a utilização da vitropressão, foram obtidos os diagnósticos
de hemangiomas, optando-se pelo tratamento à base de escleroterapia com oleato de
monoetanolamina. Os resultados da resolução clínica nesses quatro casos foram
satisfatórios. Conclusão:Os hemangiomas são lesões comuns na região da cabeça e
pescoço, mas raras na cavidade bucal. O manejo e o conhecimento das técnicas
diagnósticas são fundamentais para o diagnóstico diferencial. A escleroterapia com oleato
de monoetanolamina, em baixa concentração, é uma modalidade de tratamento eficaz,
barata e de fácil aplicação, devendo ser considerada como a principal escolha de
tratamento, especialmente para hemangiomas superficiais intrabucais.

Palavras-chave: Relatos de casos. Diagnóstico. Escleroterapia.


BENEFÍCIOS DA CIRURGIA ORTOGNÁTICA COMBINADA EM PACIENTES
PORTADORES DE PROGNATISMO SEVERO: RELATO DE CASO

Maria Beatriz Arruda Albuquerque – Universidade de Pernambuco


Letícia Fernanda Serafim Cabral – Universidade de Pernambuco
Luiz Pedro Mendes de Azevedo – Universidade de Pernambuco
Rebecca Siqueira da Cunha Machado – Universidade de Pernambuco
Isadora Malaquias Mendes Barbosa – Universidade de Pernambuco
Belmiro Cavalcanti do Egito Vasconcelos – Universidade de Pernambuco
Nelson Studart Rocha – Universidade de Pernambuco
Fabricio Souza Landim – Universidade de Pernambuco
beatriz.arrudaa@upe.br

Introdução: A cirurgia ortognática tem a finalidade de corrigir as deformidades dentofaciais


através do restabelecimento da oclusão, da posição dos maxilares e do equilíbrio do
sistema estomatognático. Essa cirurgia favorecerá a função mastigatória, a fonética, a
respiração e a estética facial, logo, as repercussões pessoais e sociais devido às mudanças
da face são algumas das implicações desse tratamento cirúrgico. Objetivo: Apresentar o
relato de caso clínico de um paciente classe III severa que necessitou de cirurgia
ortognática para correção do prognatismo mandibular. Relato de caso: Paciente do sexo
masculino, 34 anos, comparece à clínica de Cirurgia e Traumatologia Buco-maxilo-facial
com queixas de dificuldade mastigatória, fala e alterações estéticas faciais significativas.
Não apresentava comorbidades ou alergias. Ao exame físico foi observado severo
prognatismo mandibular, sobremordida inversa, alteração da capacidade de fonação,
ausência de projeção do vermelhão do lábio superior, aplainamento da região paranasal,
retrognatismo maxilar, projeção inferior do ápice nasal, perfil facial convexo, classe III de
molares, overjet negativo acentuado, algumas ausências dentárias e uma discrepância
dentária de 16mm. O tratamento de pacientes adultos portadores de prognatismo pode ser
realizado através de compensações ortodônticas ou de cirurgia ortognática em função do
tamanho da discrepância. Os movimentos sagitais do envelope de discrepância permitem
uma movimentação máxima de 7mm dos incisivos com a ortodontia para tratar possíveis
deformidades esqueléticas. Como o caso apresentado apresentava 16mm, optou-se pela
cirurgia ortognática combinada visto que a distribuição de movimentos entre a mandíbula e
a maxila possibilita resultados estáveis, com menor necessidade de fixação óssea e com
resultados estéticos mais agradáveis. Conclusão: A cirurgia ortognática permite o
restabelecimento das funções orais, articulares e da harmonia facial, colaborando
diretamente para reinserção do indivíduo ao meio social e na melhoria da qualidade de vida
do mesmo.

Palavras-chave: Cirurgia Ortognática. Prognatismo. Osteotomia Mandibular.


VARIAÇÕES ANATÔMICAS DO NERVO ALVEOLAR INFERIOR E SUAS
IMPLICAÇÕES CLÍNICAS

Dara Vitória Pereira Lopes Silva - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia


Taylline das Mercês Gonçalves - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
Mülles Gomes dos Santos - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
Bruna Borges Nery - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
Carlos Henrique Silva - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
David Costa Moreira - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
daralopes1254@hotmail.com

Introdução: o nervo alveolar inferior (NAI) é um dos ramos do nervo mandibular, que possui
uma grande importância clínica. O bloqueio do nervo NAI é o mais utilizado na clínica
odontológica, no entanto, essa técnica possui uma alta taxa de insucesso que normalmente
está relacionada ao domínio incorreto das técnicas anestésicas. Entretanto, diversos
estudos têm mostrado que algumas dessas falhas são decorrentes da variação anatômica
do nervo alveolar inferior. Objetivo: revisar as principais variações do nervo alveolar inferior
bem como as suas implicações clínicas. Metodologia: foi realizada uma pesquisa
bibliográfica nas bases de dados eletrônicas Literatura Latino-Americana e do Caribe em
Ciências da Saúde (Lilacs), Medical Literature Analysis and Retrieval Sistem On-line
(Medline) e Scientific Electronic Library Online (Scielo). A partir disso, como critério de
inclusão foram selecionados os artigos científicos em inglês e português publicados nos
últimos 5 anos. Os artigos que não estavam disponíveis na íntegra e que não contemplasse
o objetivo do tema, foram utilizados como critério de exclusão. Resultados: as principais
variações encontradas no nervo alveolar inferior consistem na presença de canais bífidos
ou trífidos e variações nas terminações nervosas do plexo cervical como a formação de
ilhas e anastomoses. Conclusão: o conhecimento das variações anatômicas do nervo
alveolar inferior e o domínio das técnicas anestésicas é imprescindível para o sucesso dos
tratamentos na mandíbula. Uma vez identificado tais alterações, cuidados especiais devem
ser tomados para conseguir o controle bem-sucedido da dor, além de evitar implicações
clínicas como problemas transoperatórios e complicações tardias.

Palavras-chave: Anestesia. Nervo alveolar inferior. Variação anatômica.


FECHAMENTO DE COMUNICAÇÃO BUCO-SINUSAL EXTENSA COM CORPO
ADIPOSO BUCAL: REVISÃO DE LITERATURA

Ana Célia Albuquerque Moura - Universidade de Pernambuco


Júlia Vanessa Bezerra de Lima - Universidade de Pernambuco
Fabienne Maria Flores Moraes - Universidade de Pernambuco
Thainara Vitória Lima Alves - Universidade de Pernambuco
Luiza Fernanda Correia Molina Cabral - Universidade de Pernambuco
Anna Carolina Vidal Moura - Universidade de Pernambuco
Ana Caroline Mara de Brito Martins- Universidade de Pernambuco
Lailton do Souto Moura Júnior - Faculdade Integrada de Pernambuco
anaceliaalbuquermoura@gmail.com

Introdução: A comunicação buco-sinusal (CBS) é uma condição caracterizada pela


comunicação do seio maxilar com a cavidade bucal em consequência da perda de tecidos
que normalmente garantem essa separação anatômica. Apresenta etiologia multifatorial,
entretanto, ocorre principalmente após a extração dos molares superiores. A escolha do
corpo adiposo bucal (CAB) para o tratamento da CBS extensa ganha destaque pelo alto
índice de sucesso. Objetivos: Revisar acerca da utilização do CAB para fechamento da
CBS, abordando suas vantagens e técnica de execução. Metodologia: Trata-se de um
estudo bibliográfico descritivo, do tipo revisão bibliográfica. Para coleta de dados foram
realizadas buscas na base de dados SciELO e Medline, através da combinação dos
descritores autorizados: Fístula Bucal, Seio Maxilar e Corpo Adiposo, priorizando artigos
publicados na última década. Resultados: Para melhor tratamento da CBS é necessário
realizar um bom planejamento e observação cuidadosa do caso, radiograficamente e
clinicamente. Se a CBS tem mais de 3 mm ou se houver presença de inflamação, será
necessário realizar um procedimento cirúrgico. No caso do uso do CAB, é realizado um
retalho muco periosteal e uma incisão na região de fundo de vestíbulo, a fim de localizar o
CAB para realizar seu tracionamento e posterior posicionamento de modo a obliterar a
abertura existente. Assim, essa técnica torna-se uma boa alternativa por ser rápida,
relativamente simples, possuir alto índice de sucesso e baixo risco de infecção, além de
oferecer um pós-operatório confortável e não modificar a profundidade do sulco vestibular,
proporcionando bem-estar ao paciente sem o expor a outros procedimentos. Conclusão:
O uso do CAB no tratamento da CBS apresenta-se como um método seguro, eficaz, de
fácil acesso e de bom prognóstico. Contudo, o profissional deve possuir conhecimento
anatômico adequado e habilidades específicas para que a incidência de falhas seja mínima,
melhorando significativamente a qualidade de vida dos pacientes.

Palavras-chave: Fístula Bucal. Seio Maxilar. Corpo Adiposo.


REMOÇÃO DE CORPO ESTRANHO EM REGIÃO BUCAL – RELATO DE CASO

Luana dos Santos Fonseca Peixoto – Universidade de Pernambuco


Iasmin Fares Menezes de Lima – Universidade de Pernambuco
Luana Gonçalves Pimentel – Universidade de Pernambuco
Heitor Tavares de Araújo - Universidade de Pernambuco
Fernanda Cardoso Gurgel - Universidade de Pernambuco
Laura Buarque Caminha Lins - Universidade de Pernambuco
Vinícius Balan Santos Pereira – Universidade de Pernambuco
Carolina Chaves Gama Aires - Universidade de Pernambuco
luanasfpeixoto@gmail.com

Introdução: Corpos estranhos na região de face são de difícil diagnóstico. Fatores como
tamanho do objeto, localização, proximidade às estruturas nobres adjacentes e dificuldade
de acesso devem ser levados em consideração no momento de escolha da técnica cirúrgica
adequada. A apresentação clínica do corpo estranho é bastante variável e o diagnóstico
pode ser prolongado até o surgimento de complicações clínicas, durante semanas ou
meses. Objetivo: Discutir um relato de caso sobre a presença de corpo estranho na região
bucal. Relato de Caso: Paciente J.C.S, 29 anos, sexo masculino, deu entrada na
emergência de hospital público, após acidente motociclístico. Ao exame físico foi observado
aumento de volume endurecido a palpação em região de espaço bucal esquerdo e trismo
severo. No exame intra-oral, não foi observado débitos purulentos porém o aumento de
volume apresentava limites difusos, endurecido, com rubor e calor sugestivo de processo
infeccioso. Devido ao quadro clinico do paciente foi solicitada uma tomografia de face com
fins diagnósticos, que sugeriu a presença de corpo estranho em região bucal esquerda,
limitado aos tecidos moles bucais. A remoção do corpo estranho foi realizada sob com
anestesia local, através de incisão cutânea e divulsão até visualização do corpo estranho.
Após remoção foi realizada irrigação abundante e posterior instalação de dreno laminar de
Pen-rose e fixação do mesmo com fio de Nylon. O paciente foi submetido a
antibioticoterapia sistêmica com Ceftriaxona 1g de 12/12 horas por 7 dias. O dreno foi
removido após três dias, uma vez que não mais observado nenhum tipo de drenagem ativa.
Conclusão: O correto exame clínico associado ao exame tomográfico foi fundamental para
o diagnóstico do corpo estranho, instalado em tecidos moles, possibilitando um bom
planejamento cirúrgico e um manejo adequado do caso relatado.

Palavras-chave: Reação a corpo estranho. Inflamação. Infecção.


TÉCNICA DE CHAMPY NA FRATURA DE ÂNGULO MANDIBULAR: RELATO DE
CASO

Maria Luiza Dornelas de Albuquerque Aragão – Universidade de Pernambuco


Fernanda Cardoso Machado – Universidade de Pernambuco
Vitória Helena Sales do Nascimento – Universidade de Pernambuco
Thawan Lucas Rodrigues Mendonça – Universidade Federal de Pernambuco
Demóstenes Alves Diniz – Hospital da Restauração
Kalyne Kelly Negromonte Gonçalves – Universidade de Pernambuco
Caio César Gonçalves Silva – Universidade de Pernambuco
José Rodrigues Laureano Filho – Universidade de Pernambuco
luizadaragao@hotmail.com

Introdução: O ângulo mandibular é uma região anatômica localizada em uma zona de


transição, entre o corpo e o ramo mandibular, sendo uma área de baixa resistência a fratura.
Algumas condições como alterações metabólicas, processos patológicos e tumores
malignos, podem causar diminuição da resistência óssea e consequentemente aumentar o
risco a fraturas. As fraturas na região de ângulo mandibular variam entre 14,2% a 21,2%
em relação aos outros sítios anatômicos. A técnica de Champy é uma possibilidade de
tratamento, sendo utilizada para fraturas localizadas em região de ângulo, onde se lança
mão da utilização de uma miniplaca e parafuso monocortical na zona de tensão, por acesso
intraoral. Objetivo: O presente trabalho tem como objetivo relatar a utilização da técnica de
Champy no tratamento de fratura do ângulo mandibular. Relato de Caso: Paciente do sexo
masculino, 28 anos, vítima de agressão física. Ao exame físico, observou-se hematoma em
região de ângulo mandibular esquerdo, crepitação óssea na região e má oclusão dentaria.
O exame de imagem revelou uma fratura de ângulo mandibular esquerdo. Realizou-se,
então, a redução e fixação da fratura pela técnica de Champy. Após um mês de
acompanhamento, o paciente retornou com oclusão estável e a fratura bem posicionada e
em fase de reparação. Conclusões: Dessa forma, pode-se observar que o tratamento de
fraturas mandibulares utilizando a técnica de Champy possibilita o restabelecimento da
oclusão funcional e a continuidade mandibular, causando menor morbidade pós-operatória
e maior benefício ao paciente.

Palavras-chave: Cirurgia Bucal. Fixação Interna de Fraturas. Fixação de Fratura.


ABORDAGEM CIRÚRGICA DE SIALÓLITO EM GLÂNDULA SUBMANDIBULAR:
RELATO DE CASO

Dayanne Karla de Carvalho – Universidade de Pernambuco


Emerllyn Shayane Martins de Araújo – Universidade de Pernambuco
Joana de Ângelis Alves Silva – Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga
Fernandes
Rebeca Valeska Soares Pereira – Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga
Fernandes
José Ricardo dos Santos Souza – Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga
Fernandes
Clenia Emanuela de Sousa Andrade – Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz
Gonzaga Fernandes
Tasso Assuero Menezes Honorato – Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga
Fernandes
Alfredo Lucas Neto – Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes
dayanne.kcarvalho@gmail.com

Introdução: A sialolitíase é uma das doenças mais comuns das glândulas salivares. Os
sialólitos geralmente ocorrem nos ductos submandibulares ou na glândula e são
classificados como de tamanho incomum ou sialólitos “gigantes”, caso exceda 15 mm. De
etiologia desconhecida, acredita-se que os sialólitos sejam resultado da acumulação de
material orgânico, seguida pela deposição de substâncias inorgânicas, ambas derivadas do
líquido salivar. Objetivo: Apresentar um caso clínico de sialólito em glândula
submandibular, com o diagnóstico feito através de exame clínico e tomográfico, bem como
discutir a literatura pertinente sobre o tema. Relato de caso: Paciente do sexo feminino, 68
anos, compareceu serviço de CTBMF do Hospital de Trauma de Campina Grande,
queixando-se de incômodo e episódios dor, vermelhidão em região submandibular
esquerda e boca seca, há aproximadamente 5 anos. Uma massa calcificada com medidas
16 x 10 mm foi evidenciada, através de exame clínico e tomografia computadorizada, no
trajeto do ducto da glândula submandibular esquerda. Realizou-se exérese do cálculo
salivar, sob anestesia geral. Após acesso e remoção do mesmo, instalou-se um jelco nº 16,
mantido durante 10 dias, auxiliando a reepetilização do local a fim de manter a patência do
ducto envolvido. O pós-operatório evoluiu sem complicações ou sintomatologia dolorosa,
não apresentou sinais de recidiva, bem como, a excreção de saliva na região encontra-se
de forma satisfatória levando-se em consideração as queixas iniciais apresentadas pela
paciente. Conclusão: Adequado exame clínico e tomográfico da região submandibular
permite diagnóstico preciso, definição da localização e do tamanho exato do sialólito, a fim
de indicar o tratamento correto para o caso. A instalação de um jelco auxilia a reepetilização
do local a fim de manter a patência do ducto envolvido. O acompanhamento pós-operatório
é essencial para garantir que o paciente esteja livre de sintomas e cálculos salivares.

Palavras-chave: Glândula submandibular. Cálculos das Glândulas Salivares. Cirurgia


Bucal.
PARESTESIA ASSOCIADA A EXTRAÇÃO DE TERCEIROS MOLARES INFERIORES:
REVISÃO DE LITERATURA

Letícia Melo Alves da Silva – Faculdade de Odontologia de Pernambuco


Rizia Clarissa de Almeida – Faculdade de Odontologia de Pernambuco
Pedro Paulo Aguiar Santos Cavalcanti – Faculdade de Odontologia de Pernambuco
Marcela Lins Braga – Faculdade de Odontologia de Pernambuco
Vanessa Silva Loureiro – Faculdade Maurício de Nassau
leletsmelo@gmail.com

Introdução: O nervo alveolar inferior está, anatomicamente, propício a sofrer complicações


em procedimentos cirúrgicos, cuja principal delas é a parestesia, causada, geralmente, na
extração dos terceiros molares inferiores. Baseando-se nisso, torna-se imprescindível o
estudo e conhecimento a respeito do assunto, a fim de que a incidência dessa complicação
possa ser evitada. Objetivo: Este trabalho objetiva realizar uma revisão de literatura,
avaliando os aspectos profissionais fundamentais ao cirurgião-dentista, relacionando a
prática cirúrgica realizada na extração de terceiros molares inferiores com a eventual lesão
do nervo alveolar inferior. Metodologia: Realizou-se uma coleta bibliográfica, na base de
dados PubMED e SciELO, no período de 2013 a 2020, utilizando os descritores:
‘’Mandibular Nerve’’; ‘’ Paresthesia’’; ‘’Oral Surgery’’; ‘’Third Molar’’, e selecionados 15
artigos científicos, utilizando o critério de referenciais teóricos relevantes para a discussão
das causas e métodos preventivos da parestesia. Resultados: A coronectomia dos
terceiros molares inferiores é considerada um procedimento seguro, pois evita a lesão do
nervo alveolar inferior, se existir íntimo contato com o elemento dentário, embora possa
ocasionar complicações pós-operatórias, como migração ou exposição dos restos
radiculares, dor intensa e aparecimento de edemas. O planejamento cirúrgico através da
realização de exames de imagens, como radiografias e tomografias computadorizadas,
identificam possíveis alterações anatômicas e diminuem, substancialmente, a ocorrência
da parestesia no paciente. Técnicas cirúrgicas adequadas, juntamente com o manuseio
correto dos instrumentais, durante a cirurgia, também contribuem potencialmente para o
sucesso do procedimento. Ocorrendo a lesão do nervo, os sintomas tendem a regredir após
alguns meses, embora seja recomendado o uso de histamina ou medicamentos
vasodilatadores. Conclusão: É de extrema relevância a realização de procedimentos
preventivos, sejam eles pré, trans ou pós-operatórios, como um maior cuidado profissional,
e também técnicas e planejamentos cirúrgicos alternativos e efetivos, a fim de que seja
alcançada uma segura prática odontológica e seu consequente sucesso.

Palavras-chave: Cirurgia oral. Terceiro Molar. Parestesia. Nervo Mandibular


MANEJO DE INFECÇÃO ODONTOGÊNICA EM NÍVEL HOSPITALAR: RELATO DE
CASO

Brennda Laryssa de Melo Silva – Universidade Pernambuco


Kalyne Kelly Negromonte Gonçalves –Universidade de Pernambuco
Emerllyn Shayane Martins de Araújo – Universidade de Pernambuco
Júlia Gabriela Paiva Felizardo – Universidade de Pernambuco
Sílvia Milena Martins – Universidade Potiguar
Thawan Lucas Rodrigues Mendonça – Universidade Federal de Pernambuco
Marina Gonçalves de Andrade – Hospital Getúlio Vargas
Belmiro Cavalcanti do Egito Vasconcelos – Universidade de Pernambuco
brennda.melo@upe.br

Introdução: As infecções odontogênicas originam-se dos tecidos dentais e de suporte, com


possível disseminação para os espaços faciais da cabeça e do pescoço. A abordagem
dessas infecções varia de acordo com a evolução, organismo causador e estruturas
comprometidas. Objetivo: Este trabalho tem como objetivo apresentar o tratamento de um
paciente com um abscesso periorbital decorrente de infecção odontogênica. Relato de
caso: Paciente do sexo feminino, 47 anos de idade, compareceu ao serviço de Cirurgia e
Traumatologia Bucomaxilofacial do Hospital Getúlio Vargas, Recife-PE, com queixa de
aumento de volume em hemiface direita há 8 dias, evoluindo com abscesso periorbitário
direito. Ao exame físico apresentava aumento de volume amolecido à palpação em região
periorbital direita, com presença de ponto de flutuação extraoral, sem quadro de disfagia ou
dispneia e presença de focos infecciosos intraoral. Tomografia computadorizada não
sugeria desvio de traqueia. Exame físico sugeria restos radiculares dos dentes 12,13 e 17
como possíveis agentes etiológicos. Prosseguiu-se com drenagem do abscesso sob
anestesia geral, sendo instalado dreno de Penrose, bem como remoção dos focos
infecciosos associados. Antibioticoterapia empírica endovenosa (ceftriaxona 1g e
metronidazol 500mg) foi preconizada. 07 dias após a melhora clínica e dos exames
laboratoriais, a paciente recebeu alta hospitalar, sendo acompanhada em nível
ambulatorial, sem sinais de complicações ou recidiva da infecção. Conclusão: Diante do
exposto, é preciso ressaltar que o diagnóstico e o manejo precoce são fundamentais para
um desfecho clínico satisfatório. Além de atuar na resolução, o Cirurgião-Dentista pode
contribuir com a prevenção por meio da educação em saúde e conscientização da
população acerca da importância da higiene oral, de forma a evitar o desenvolvimento
destas infecções.

Palavras-chave: Abscesso. Infecções. Drenagem.


POSSIBILIDADES TERAPÊUTICAS COM O USO DA ROMÃ (PUNICA GRANATUM L.)
EM TRATAMENTO DE COMPLICAÇÕES ORAIS

Denise Milena de Moura Silva – Centro Universitário Tabosa de Almeida


Bruna de Siqueira Brasiliano - Centro Universitário Tabosa de Almeida
Clenya Fernanda de Jesus da Silva - Centro Universitário Tabosa de Almeida
Anderson Christian Ramos Gonçalves – Universidade Federal de Campina Grande
Renato Cabral de Oliveira Filho – Centro Universitário Tabosa de Almeida
denisemoura818@gmail.com

Introdução: O uso das plantas medicinais pela humanidade remonta à nossa própria
história, a fitoterapia é usada desde a antiguidade. Visando tratamentos preventivos e
curativos de baixo custo, tem sido estimulado o uso da Punica Granatum L., popularmente
conhecida como romã, na prática alternativa para tratamento de manifestações orais.
Diante disso, a aplicação da Punica granatum L. apresenta-se como uma terapia
medicamentosa simples, não tóxica e segura, sendo imprescindível que o Cirurgião-
dentista (CD) conheça seus benefícios visando um tratamento eficaz. Objetivo: Identificar
na literatura a eficácia da Punica Granatum L. como terapia medicamentosa na cavidade
oral. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura narrativa e descritiva,
desenvolvida mediante estratégia de busca através dos DeCS: “Punica granatum”,
“fitoterapia” e “tratamento”, em bases de dados eletrônicas como PubMed e SciELO.
Estabeleceu-se o critério de inclusão, publicações nos idiomas inglês e português, com
limite temporal dos últimos 8 anos e que apresentavam objetivos compatíveis ao tema
proposto. Resultados: O fitoterápico romã é rico em inúmeros compostos bioativos,
evidenciando propriedades antioxidantes, antimicrobianas, anti-hipertensivas e
antiproliferativas. Outrossim, a romã e seus componentes possuem ainda propriedades
antifúngicas, anti-inflamatórias e antibacterianas significativas, sendo úteis no tratamento
alternativo da candidíase oral, bem como no controle do biofilme dental e aftas. Ademais,
o extrato da casca do fruto da romã comprovou efeito inibitório sobre S. mutans, S.
sobrinus, S. sanguinis e Lactobacillus casei, sendo esses microrganismos envolvidos na
etiologia e desenvolvimento da cárie. Tal fitoterápico, age no combate à infecções e
inflamações orofaríngeas, utilizado na forma de xaropes, chás ou aplicação tópica em
gel. Conclusão: Diante da análise do presente estudo, conclui-se que a Punica Granatum
L. apresenta diversos benefícios, sendo essencial que o CD tenha conhecimento prévio
sobre essa terapia alternativa, desse modo, oferecendo um tratamento qualificado aos
pacientes. Novos estudos, contudo, deverão ser desenvolvidos.

Palavras-chave: Punica granatum. Fitoterapia. Tratamento.


ABORDAGEM CIRÚRGICA DE FRATURA DE ÂNGULO MANDIBULAR DECORRENTE
DE ACIDENTE AUTOMOBILÍSTICO

Manassés de Oliveira Pereira – Universidade Federal de Pernambuco


Rachel Priscilla Silva Pereira – Universidade Federal de Pernambuco
Rhyan Dinoá Ibiapina Medeiros - Universidade Federal de Pernambuco
Demóstenes Alves Diniz – Hospital da Restauração
Martinho Dinoá Medeiros Júnior - Universidade Federal de Pernambuco
manassesop@gmail.com

Introdução: A mandíbula é um osso resistente e pesado, que mesmo com essas


características está sujeita a fraturas por sua localização inferior na face. Em acidentes de
trânsito, a força brusca gerada na movimentação da cabeça é absorvida e projetada na
face. A mandíbula, quando fraturada, apresenta sinais nítidos como dor que piora com
movimentos mastigatórios, fonatórios e respiratórios. O diagnóstico e tratamento
inadequado pode levar a deformidades estéticas e funcionais permanentes. Objetivo:
Relatar um caso clínico de fratura de ângulo mandibular em paciente do gênero masculino
ocasionada por acidente automobilístico. Relato de caso: J.O.S., 23 anos, xantoderma,
apresentando região mandibular esquerda edemaciada e sensibilidade dolorosa, após
acidente automobilístico. Ao exame extraoral o paciente apresentou aumento de volume
sensível à palpação e crepitação óssea, ambas em ângulo mandibular esquerdo. Ao exame
intraoral, apresentou limitação da abertura bucal e impossibilidade de ocluir os elementos
dentários em decorrência da hipersensibilidade dolorosa. Ao estudo imaginológico
observou-se solução de continuidade de estrutura óssea em região de ângulo mandibular
esquerdo. Indicou-se procedimento cirúrgico reconstrutivo. A incisão planejada foi
“RISDOM” pela localização, visando a integridade do ramo de jaffé, do nervo facial e do
plexo vascular facial. O ato operatório objetivou realizar a devolução da harmonia oclusal,
através da observância da guia molar e canina, redução de fratura com estabilidade dos
cotos ósseos e imobilidade dos mesmos, através da utilização de material de órtese e
prótese – placas de titânio, sistema 2.0, de acordo com o protocolo AO. A sutura por planos
teciduais evitou a formação de espaços mortos e restituiu a estética da região operada.
Conclusão: Frente à complexidade do tratamento, o profissional deve estar preparado para
o tratamento cirúrgico da fratura de mandíbula, a fim de devolver qualidade de vida ao
paciente. O procedimento cirúrgico reconstrutivo foi eficaz e não apresentou
intercorrências.

Palavras-chave: Cirurgia Bucal. Fraturas Ósseas. Traumatismos Mandibulares.


TRATAMENTO CIRÚRGICO DE FRATURA COMINUÍDA DE MANDÍBULA POR ARMA
DE FOGO COM FIXADOR EXTERNO

Sérgio Murilo Cordeiro de Melo Filho – Universidade de Pernambuco


Heloísa França de Araújo – Universidade de Pernambuco
Tatiane Fonseca Faro – Universidade de Pernambuco
Saulo Queiroz de Araújo – Universidade Federal do Ceará
José Rodrigues Laureano Filho – Universidade de Pernambuco
sergiomurilomelofilho@hotmail.com

Introdução: os ferimentos por arma de fogo atingem 61% das vítimas na região de cabeça
e face. Atualmente, a grande maioria das fraturas cominutivas de mandíbula são tratadas
por fixação interna, sendo o método de fixação externa relegado a casos especiais em que
a primeira opção não é viável. Sendo os principais indicadores para uso do fixador externo
as grandes perdas ósseas, infecções com grandes sequestros ósseos, traumas graves com
perda de substância e casos de fratura em mandíbulas atróficas. Objetivo: apresentar um
caso clínico de um paciente vítima de ferimento por arma de fogo em face que foi tratado
por meio de fixação externa e descrever a técnica utilizada no tratamento. Relato de caso:
paciente masculino 36 anos, vítima de agressão física por PAF em região submandibular
esquerda, evoluindo com fratura cominuída de corpo mandibular esquerdo pela equipe de
Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial através de fixador externo de baixo custo,
técnica descrita pela adaptação de sonda orotraqueal, hastes de sistema fixador ortopédico
de punho e resina acrílica para estabilização dessas fraturas. O paciente recebeu alta
precoce da cirurgia geral e permaneceu em acompanhamento ambulatorial até remoção do
dispositivo de fixação externa após 60 dias para consolidação da fratura. Conclusão: a
utilização dos fixadores externos como opção de tratamento é viável quando bem indicada,
principalmente em fraturas complexas. Este dispositivo está presente em hospitais de
emergência e demonstra ser uma técnica eficiente para fixação óssea em casos de
ferimentos por arma de fogo.

Palavras-chave: Fixação de fraturas. Ferimentos por Arma de Fogo. Cirurgia de Mandíbula


A UTILIZAÇÃO DE ANTI-INFLAMATÓRIOS FITOTERÁPICOS NA PRÁTICA
ODONTOLÓGICA

Ingrid Sayonara Silva – Universidade Federal de Pernambuco


Mariana Souza de Barros – Universidade Federal de Pernambuco
Pedro Henrique Lopes Cavalcanti – Universidade Federal de Pernambuco
Jéssica Nicole Marinho – Universidade Federal de Pernambuco
Ana Cláudia da Silva Araújo – Universidade Federal de Pernambuco
ingridxs711@gmail.com

Introdução: O tratamento fitoterápico é caracterizado pela utilização de medicamentos


oriundos de plantas medicinais ou de vegetais in natura para a prevenção ou cura de
enfermidades. Apesar de haver registros da utilização dessa prática desde os primórdios
da humanidade e de já ser amplamente utilizada na área médica, o aproveitamento dos
fitoterápicos na odontologia-como anti-inflamatórios, por exemplo-, ainda é humilde e pouco
disseminado pelos profissionais. Objetivo: este trabalho visa apresentar quais as ervas de
caráter anti-inflamatório podem ser utilizadas como aliadas na prática odontológica.
Metodologia: procedeu-se à busca de artigos indexados nas bases de dados SciELO,
Lilacs e PubMed, publicados entre os anos de 2011 à 2019. Os descritores do tema foram
pesquisados em inglês e português e, ao final, 6 artigos foram escolhidos para a elaboração
do vigente trabalho. Resultados: Além de a fitoterapia possuir uma ação mais suave
quando comparadas aos tratamentos com medicamentos alopáticos, essa prática também
promove uma integração maior entre os pacientes, haja vista que é de fácil acesso, baixo
custo e, na maioria das vezes, conta com excelente aceitação. No entanto, apesar das
qualidades e de estudos comprovando a eficácia do caráter anti-inflamatório de ervas como
camomila, aloé vera, aroeira e calêndula, a utilização dessas com o fito de prevenir ou tratar
afecções orais pelos cirurgiões-dentistas, infelizmente ainda é pequena, tornando, algumas
vezes, o tratamento odontológico restrito a certos grupos sociais. Conclusão: A utilização
da fitoterapia medicamentosa deve ser vista, na Odontologia, como uma alternativa a mais,
possibilitando assim, ao cirurgião-dentista, mais uma opção de tratamento odontológico.

Palavras-chave: Fitoterapia. Odontologia. Plantas Medicinais. Anti-inflamatórios.


OSTEONECROSE EM MAXILA INDUZIDA POR BISFOSFONATOS: UM RELATO DE
CASO

Isadora Malaquias Mendes Barbosa – Universidade de Pernambuco


Maria Beatriz Arruda Albuquerque – Universidade de Pernambuco
Beatriz de Aquino Barros – Universidade de Pernambuco
Luiz Pedro Mendes Azevedo – Universidade de Pernambuco
Giovana Lordsleem Mendonça – Universidade de Pernambuco
Tatianny Carneiro Fonseca – Universidade de Pernambuco
Thais Cristina Araújo Moreira – Universidade Federal do Piauí
Éwerton Daniel Rocha Rodrigues – Universidade de Pernambuco
isadoramalaquias20@gmail.com

Introdução: Os medicamentos compostos por bisfosfonatos são usados para


tratamento/prevenção da osteoporose e na redução de complicações e sintomas da doença
óssea metastática. Porém, podem estar associados a raro efeito adverso: Osteonecrose
em maxila induzida por bisfosfonatos (ONMB). Objetivo: Relatar caso de ONMB, desde o
diagnóstico até o tratamento do caso em questão. Relato de caso: Paciente feminina, 60
anos, diagnosticada com osteoporose, uso contínuo de alendronato de sódio 70 mg para
tratamento desta, por 2 anos e 11 meses, chegou ao serviço de hospital público com queixa
de “ferida na boca”, relatando sintomatologia dolorosa e gosto ruim, após exodontia em
região posterior da maxila, lado esquerdo. Paciente não relatou outra doença de base e
afirmou não fazer uso de outras medicações. Ao exame intraoral, verificou-se presença de
região ulcerada com exposição óssea no local da extração. Ao exame radiográfico, não
havia reparo ósseo satisfatório na região, sugerindo falha no reparo alveolar e formação de
sequestro ósseo. Foi sugerida ONMB como principal hipótese diagnóstica. Optou-se pelo
debridamento, sequestrotomia, irrigação local e reposicionamento de retalho, objetivando
fechamento cirúrgico por primeira intenção. Após descolamento mucoperiosteal, verificou-
se local do alvéolo com reparo ósseo insatisfatório e osso com aspecto necrosante.
Removeu-se osso necrótico até encontrar osso saudável, seguido de irrigação local
abundante com clorexidina 0,12%. Os fragmentos ósseos removidos foram enviados para
análise histopatológica, que mostrou presença de processo inflamatório supurativo agudo
em matriz óssea calcificada, associado a áreas de necrose e presença de colônias
bacterianas, confirmando a hipótese diagnosticada anteriormente. Conclusão: Com o
aumento do uso dos bifosfonatos e do período de utilização desses medicamentos, nota-
se a importância da comunicação entre o médico que prescreve a medicação com o
cirurgião-dentista do paciente, tentando estabelecer um tratamento preventivo para a
ONMB antes do início da terapia medicamentosa.

Palavras-chave: Osteonecrose. Osteonecrose da Arcada Osseodentária Associada a


Difosfonatos. Maxila.
USO DA HIALURONIDASE POR CIRURGIÕES DENTISTAS NA PRÁTICA DE
HARMONIZAÇÃO OROFACIAL: UMA REVISÃO DE LITERATURA

Évila Castro Lima – Universidade de Pernambuco


Fabíola Feitosa Freitas – Universidade de Pernambuco
Hian Carvalho Souza - Universidade de Pernambuco
Liana Carla Souza de Andrade Batista - Universidade de Pernambuco
Maíra Belo da Rocha Carvalho - Universidade de Pernambuco
Mariana Cecília de Oliveira Terêncio - Universidade de Pernambuco
Nycole Valois Rocha Vieira da Silva - Universidade de Pernambuco
Rafael Brito Lopes – FESFSUS/Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)
evilacastro@hotmail.com

Introdução: O preenchimento dérmico com ácido hialurônico (AH), é um método que se


popularizou nos últimos anos, e após a resolução 198/2019 do CFO, em que reconheceu a
Harmonização Orofacial como especialidade do cirurgião-dentista (CD), tal procedimento
tornou-se comum na clínica odontológica. Os efeitos adversos do AH são raros, mas com
a popularização, houve um aumento do potencial de complicações e resultados
insatisfatórios, com isso, o uso da enzima hialuronidase tem sido recorrente para resolução
destes casos. Objetivo: Avaliar as condições para uso da enzima hialuronidase em casos
de efeitos adversos no uso do AH. Metodologia: Foi realizada uma busca nas bases de
dados MEDLINE, Lilacs e SciELO, de artigos científicos e publicações nacionais e
internacionais entre os anos de 2016 a 2020. Resultados: Entre os principais efeitos
adversos, que podem ser tratados com a utilização da enzima hialuronidase, encontramos
o excesso de produto, o surgimento de granulomas, oclusão vascular, efeito Tyndall e
reações alérgicas. O seu uso pode ser realizado imediatamente após o tratamento com AH,
apresentando os primeiros efeitos em menos de 24 horas, contudo, não há um protocolo
de dose a ser aplicado, nem uma precisão de quanto o ácido será hidrolisado. Conclusão:
A enzima hialuronidase é eficiente na hidrólise do AH, e tem ganhado espaço devido o
aumento do número de procedimentos que utilizam esse ácido. Com isso, torna-se
imprescindível o conhecimento da hialuronidase pelo CD especialista em Harmonização
Orofacial.

Palavras-chave: Ácido hialurônico. Hialuronidase. Odontologia.


FERIMENTO CORTO-CONTUSO NO TERÇO INFERIOR DA FACE CAUSADO POR
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA: RELATO DE CASO

Igor Mauricio dos Santos Silva - Centro Universitário Tiradentes


Lavínia Souza de Oliveira Nunes - Centro Universitário Tiradentes
João Alberto Câmara Clark Junior - Centro Universitário Tiradentes
Ariana Maria Luccas Costa Loureiro - Hospital Universitário Oswaldo Cruz
Pedro Thalles Bernardo de Carvalho Nogueira - Centro Universitário Tiradentes
igormauricioss@hotmail.com

Introdução: Nos atendimentos de emergência espalhados pelo Brasil afora, as mulheres


que sofrem de violência doméstica, buscam os serviços visando o tratamento dos principais
sinais e sintomas, que podem ser desde escoriações até ferimentos corto-contusos. Este
último, possui as características de romper a integridade da pele, traumatizar as bordas da
ferida e até provocar uma contusão nos tecidos ao redor. Objetivo: Relatar o tratamento e
prognóstico de um ferimento corto-contuso em região submandibular, causado por
agressão física através de mordida, com considerável perda muscular. Relato de caso:
Paciente do sexo feminino, 32 anos, procurou o serviço de emergência apresentando perda
profunda de epitélio em região de corpo mandibular esquerdo. Ao se realizar o exame físico,
notou-se um ferimento corto-contuso profundo com bordas irregulares. A conduta inicial foi
a realização de uma limpeza intensa, com escova degermante, para eliminação das
bactérias resultantes da boca do agressor. Além isso, se fez necessário retirar as bordas
da lesão, em virtude de as superfícies incisais dos dentes anteriores deixarem esse rebordo
irregular. Assim, restou o fechamento do espaço morto, através da união do tecido
gorduroso, substituindo o tecido muscular perdido, para a finalização da sutura. A paciente
alegou ser vacinada contra o tétano, desse modo, só foi necessária a prescrição de
analgésico, antiinflamatório e antibiótico. Conclusão: Fugindo dos padrões de normalidade
de um prognóstico de sutura, mas por conta da perda muscular, no retorno da paciente, 07
dias após a lesão, foi observada uma junção epitelial em uma das comissuras do ferimento,
mas que 02 meses depois, tendo feito um acompanhamento, notou-se uma diminuição da
elevação. Logo, casos que envolvem perda de tecido devem ser acompanhados pelo
profissional responsável, para proporcionar uma melhor recuperação ao paciente.

Palavras-chave: Emergências. Violência doméstica. Ferimentos e lesões.


SEROMA CERVICAL ASSOCIADO A TRAUMA CÉRVICO-MANDIBULAR POR ARMA
DE FOGO: RELATO DE CASO

Heitor Tavares de Araújo – Faculdade de Odontologia de Pernambuco


Andreza Veruska Lira – Hospital da Restauração Governador Paulo Guerra
Caio Henrique Ribeiro de Lima – Faculdade de Odontologia de Pernambuco
Carolina Chaves Gama Aires – Faculdade de Odontologia de Pernambuco
Carolina Pereira da Silva – Faculdade de Odontologia de Pernambuco
Luiz Ricardo Gomes de Caldas Nogueira Filho – Faculdade de Odontologia de Pernambuco
Ruan de Sousa Viana – Hospital da Restauração Governador Paulo Guerra
Rosa Rayanne Lins de Souza – Hospital da Restauração Governador Paulo Guerra
heitortav@gmail.com

Introdução: O seroma é uma coleção fluida que apresenta características de exsudato com
predomínio de neutrófilos e altas taxas de proteínas; a presença de líquidos poderiam
comprometer a cicatrização, uma vez que a retardam e propiciam o surgimento de
infecções. Tais coleções líquidas, comuns em região abdominal, acometendo
preferencialmente idosos e obesos, são diagnosticadas pelo exame físico ou por
ultrassonografia. Objetivo: relatar a ocorrência de sequela associada ao trauma facial
através do relato de um caso clinico. Relato de Caso: paciente, CH, sexo masculino, 16
anos, deu entrada no serviço de urgência/emergência do Hospital da Restauração
Governador Paulo Guerra- SES/UPE, vítima de agressão por arma de fogo, apresentando
fratura cominutiva de mandíbula à direita sob tratamento fechado com barra de erich e
bloqueio maxilo-mandibular e edema cérvico-mandibular direito. Após exames
complementares foi constatado que o edema tratava-se de um seroma pós-traumático. Foi
realizada múltiplas aspirações periódicas associadas a uma cinta compressiva, permitindo
a cicatrização tecidual sem acúmulo de liquido, contendo o risco de infecções secundárias,
deiscências, encapsulamento da secreção e intensa queixa álgica. Dessa forma, ameniza-
se o risco de sepse e abordagem cirúrgica reparadora. Conclusão: a adequada anamnese
e o criterioso exame físico, bem como a interpretação adequada dos exames
complementares permite o rápido diagnóstico, assim como a correta intervenção clínica.
Desta forma, contemplamos maiores benefícios ao paciente e menos associação de
comorbidades.

Palavras-chave: Ferimentos penetrantes. Seroma. Traumatismo.


MANEJO DE OSTEOMIELITE EM PACIENTE SINDRÔMICA: RELATO DE CASO

Caio Henrique Ribeiro de Lima – Faculdade de Odontologia de Pernambuco


Heitor Tavares de Araújo – Faculdade de Odontologia de Pernambuco
Demóstenes Alves Diniz – Hospital da Restauração
Caio César Gonçalves Silva – Faculdade de Odontologia de Pernambuco
Marcelo Soares dos Santos – Faculdade de Odontologia de Pernambuco
Kalyne Kelly Negromonte Gonçalves – Faculdade de Odontologia de Pernambuco
Suzana Célia de Aguiar Soares Carneiro – Hospital da Restauração
Belmiro Cavalcanti do Egito Vasconcelos – Faculdade de Odontologia de Pernambuco
lmacahe@gmail.com

Introdução: Picnodisostose é uma displasia óssea rara que causa alterações no esqueleto
facial. A osteomielite é comum em pacientes com esta síndrome e, entre os ossos gnáticos,
a mandíbula é a mais comumente afetada. Objetivo: Relatar o caso de uma paciente, 46
anos de idade, portadora de Picnodisostose que estava associada a um quadro de
osteomielite crônica ativa abscedativa, cursando nesta situação há cinco anos. Relato de
Caso: Paciente, sexo feminino, 46 anos de idade, compareceu ao serviço de Cirurgia e
Traumatologia Buco-maxilo-facial do Hospital da Restauração com aumento de volume em
região submandibular esquerda com tempo de evolução de cinco anos, presença de fístula
extra-oral, saída de secreção purulenta e dor. Não havia história de exodontia prévia. Com
base nos achados clínicos e imaginológicos o diagnóstico de Picnodisostose foi definido.
Foi realizada cirurgia para curetagem da lesão e fragmentos ósseos foram levados para
análise histopatológica. O laudo concluiu que tratava-se de osteomielite crônica ativa
abscedativa. Diante disso, o diagnóstico definitivo de Picnodisostose associada à
osteomielite foi estabelecido. Após dois anos, a paciente não apresenta sinais de
complicações ou recidiva. Conclusão: Pacientes portadores de Picnodisostose podem
evoluir com osteomielite, devido a problemas no metabolismo ósseo. A combinação de
curetagem cirúrgica associada à antibioticoterapia mostra-se como uma boa terapêutica
para esses casos.

Palavras-chave: Picnodisostose. Osteomielite. Catepsina K.


REMOÇÃO DE CORPO ESTRANHO EM CAVIDADE ORBITÁRIA: RELATO DE CASO

Jade Rodrigues Monteiro – Universidade de Pernambuco


Pedro Paulo Aguiar Santos Cavalcanti – Universidade de Pernambuco
Vitória Helena Sales do Nascimento – Universidade de Pernambuco
Thayane Maria Botelho Florêncio – Universidade de Pernambuco
Thawan Lucas Rodrigues Mendonça – Universidade Federal de Pernambuco
Demóstenes Alves Diniz – Hospital da Restauração Governador Paulo Guerra
Kalyne Kelly Negromonte Gonçalves – Universidade de Pernambuco
Caio César Gonsalves Silva – Universidade de Pernambuco
jade.rodrigues.monteiro@hotmail.com

Introdução: A penetração de corpos estranhos na cavidade orbitária normalmente ocorre


pelo trauma direto e penetrante. Dependendo da localização e composição do corpo
estranho, o diagnóstico pode ser feito por observação direta ou mediante exames de
imagens. Objetivo: Relatar caso clínico de paciente apresentando corpo estranho em órbita
decorrente de agressão por projétil de arma de fogo em face. Relato do Caso: Paciente do
gênero masculino, 40 anos de idade, leucoderma, compareceu ao serviço de urgência de
cirurgia e traumatologia Buco-Maxilo-Facial do Hospital da Restauração, Recife-PE, com
história de agressão em face por “Culatra” de Arma de fogo. Ao exame físico foi observado
edema em região periorbitário esquerdo endurecido à palpação com ferimento de entrada
do corpo estranho. Ao exame de imagem (Tomografia computadorizada de face)
observava-se imagem hiperdensa compatível com corpo estranho em margem
supraorbitária do lado esquerdo. A USG sugeria presença de imagem com áreas de
hemorragia, focos de inflamação e material de aproximadamente 3 cm hiperecoico em
orbital. O paciente foi submetido a protocolo de profilaxia antitetânica, antibioticoterapia
endovenosa, remoção do corpo estranho sob anestesia geral, lavagem copiosa com soro
fisiológico, remoção de fragmentos ósseos, hemostasia adequada e sutura da ferida por
camadas, evitando assim a formação de espaços mortos. Paciente segue em
acompanhamento ambulatorial, sem sinais de complicações e com exame visual pérvio.
Conclusão: Dessa forma, fica claro que a presença de corpos estranhos na cavidade
orbitária pode resultar desde pequenas lesões cutâneas a celulites orbitárias, lesões
oculares, amaurose, perda parcial da acuidade visual, entre outras complicações.

Palavras-chave: Órbita.Violência com Arma de Fogo.Assistência Ambulatorial.


INCIDÊNCIA DE INFECÇÃO PÓS-OPERATÓRIA EM PACIENTES SUBMETIDOS À
EXODONTIA DE TERCEIROS MOLARES: ESTUDO CLÍNICO

Bruna de Lima Rigo - Universidade Estadual do Oeste do Paraná


Eleonor Álvaro Garbin Junior - Universidade Estadual do Paraná
Luiza Roberta Bin - Universidade Estadual do Oeste do Paraná
bnrigo@hotmail.com

Introdução: a exodontia de terceiros molares é um procedimento frequente na prática


odontológica. Com o intuito de minimizar as adversidades infecciosas pós-operatórias, tem
sido rotineiramente empregado o uso de antibióticos. Contudo, há na literatura relatos de
diferentes formas de prescrever esse medicamento, buscando reduzir o índice de
resistência bacteriana. Objetivo: avaliar a incidência de infecção pós-operatória em três
grupos, mediante análise de cada prescrição. Métodos: os 30 indivíduos foram
randomizados em três grupos, de 10 pessoas cada. A primeira prática consistiu em
empregar o antibiótico somente no pré-operatório (Amoxicilina 2g, 1 hora antes do
procedimento). Na segunda, foi administrado antibiótico somente no pós-operatório
(Amoxicilina 500mg, de 8 em 8 horas, por 7 dias). Já no terceiro grupo, não houve
prescrição antibiótica como profilaxia e terapêutica. O trabalho foi enviado ao comitê de
ética (número do parecer 2.787.771) Resultados: Neste estudo, não houve diferença
estatisticamente significativa entre os protocolos utilizados com relação à ocorrência de
infecções. No entanto, houve diferença entre os protocolos utilizados com relação à
ocorrência de dor, sendo que no grupo 3 mais indivíduos relataram dor, quando
comparados aos pacientes dos grupos 1 e 2. Conclusão: Observou-se que a administração
antibiótica não interfere nos eventos infecciosos pós-operatórios.

Palavras-chave: Dente serotino. Antibioticoprofilaxia. Infecção da ferida cirúrgica.


ÁREA TEMÁTICA: EIXO III
Estomatologia, Radiologia e Imaginologia, Patologia Oral e Maxilofacial,
Oncologia, Odontologia Hospitalar.
ABORDAGEM CIRÚRGICA DE CISTO DERMÓIDE EM ASSOALHO BUCAL: RELATO
DE CASO CLÍNICO

Vanessa Bastos de Souza Rolim Lima – Faculdade de Odontologia de Pernambuco –


FOP/UPE
Carolina Pereira da Silva – Faculdade de Odontologia de Pernambuco – FOP/UPE
Heitor Tavares de Araújo – Faculdade de Odontologia de Pernambuco – FOP/UPE
Cleiton Rone dos Santos Lima – Faculdade de Odontologia de Pernambuco – FOP/UPE
Ana Beatriz Alves Suares – Faculdade de Odontologia de Pernambuco – FOP/UPE
Pedro Paulo Aguiar Santos Cavalcanti – Faculdade de Odontologia de Pernambuco –
FOP/UPE
Ricardo José De Holanda Vasconcellos – Faculdade de Odontologia de Pernambuco –
FOP/UPE
Carolina Chaves Gama Aires – Faculdade de Odontologia de Pernambuco – FOP/UPE
nessa.rolima@gmail.com

Introdução: O Cisto dermóide é uma má-formação cística, rara em região de cabeça e


pescoço, classificada como teratoma cístico benigno. É limitado por um epitélio semelhante
à epiderme, contendo estruturas anexas em sua parede, como glândulas sebáceas,
sudoríparas, folículos pilosos ou unhas. Acometem mais adultos jovens, sem predileção por
gênero. Clinicamente, apresenta-se como uma tumefação de consistência flácida ou
borrachóide à palpação, por conter restos de ceratina e secreções sebáceas em seu
interior. Normalmente apresenta um crescimento lento e indolor. Quando na boca, sua
localização mais frequente é o assoalho bucal. Os cistos dermóides sublinguais são
geralmente mais quiescentes, até se tornarem grandes ou infectados, de forma que a
remoção cirúrgica se faz necessária. A lesão pode crescer muito a ponto de causar disfagia,
impossibilidade de selamento labial, dispneia e dificuldade de mastigação. A excisão
cirúrgica é o tratamento de escolha, com pouco risco de recidiva e a abordagem dependerá
da localização anatômica da lesão. Objetivo: descrever o caso clínico de uma paciente
portadora de cisto dermóide, uma má-formação cística de desenvolvimento. Relato de
Caso: Paciente J.S.A, do sexo feminino, compareceu ao serviço de cirurgia buco-maxilo-
facial do Hospital da Face queixando-se de aumento de volume em região de assoalho
bucal. Ao exame físico apresentava aumento de volume, de consistência flácida, indolor à
palpação e de mesma coloração da mucosa. A paciente não soube determinar o tempo de
evolução da lesão. Como diagnóstico diferencial, pela localização e consistência,
acreditava-se tratar-se de uma Rânula. Mediante o quadro, optou-se pela remoção cirúrgica
da lesão através da biópsia excisional, como preconizado na literatura. O exame
anatomopatológico confirmou o diagnóstico de cisto dermóide. Conclusão: cistos
dermóides são patologias raras cujo tratamento consiste na enucleação de toda a lesão,
com prognóstico bastante favorável e raras recorrências mediante diagnóstico precoce e
intervenção correta.

Palavras-chave: Cisto dermóide. Patologia bucal. Cirurgia bucal. Teratoma.


ABORDAGEM INTRA-BUCAL PARA EXÉRESE DE SIALÓLITO NA GLÂNDULA
SUBLINGUAL – RELATO DE CASO

Carla Cecília Lira Pereira de Castro – Universidade de Pernambuco


Fernanda Cardoso Gurgel – Universidade de Pernambuco
Isabela Campos de Castro – Universidade de Pernambuco
Jamesson de Oliveira Maciel Filho – Universidade de Pernambuco
Laura Buarque Caminha Lins – Universidade de Pernambuco
Mariana Cecília de Oliveira Terêncio – Universidade de
Douglas Felipe de Lima e Silva – Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira
Éwerton Daniel Rocha Rodrigues – Universidade de Pernambuco
carlalpc@hotmail.com

Introdução: A sialolitíase é uma patologia que afeta as glândulas salivares e tem como
patogênese a obstrução dos ductos glandulares, causando uma diminuição do fluxo salivar.
A anatomia e alguns fatores fisiológicos inerentes a cada glândula determinam sua maior
predisposição ou não a essa desordem. É frequentemente diagnosticada em radiografias
oclusais de rotina, geralmente como uma área radiopaca, entretanto a composição do
cálculo pode influenciar sua radiopacidade. O tratamento varia de acordo com a localização
do sialólito. Quando acomete a glândula sublingual, consiste em uma abordagem cirúrgica
com sialadenectomia completa, através de um acesso trans-oral. Objetivo: Relatar um
caso clínico de uma paciente com diagnóstico de sialolitíase em glândula sublingual. Relato
de caso: Paciente do gênero feminino, 53 anos de idade, melanoderma, apresentou-se ao
ambulatório do serviço de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial do HU-UFPI
queixando-se de sensação álgica e desconforto associado ao aumento de volume na região
sublingual, exacerbado durante as refeições. A paciente vinha sofrendo com esses
sintomas há cerca de 11 dias e não relatou outra sintomatologia ou doenças sistêmicas. No
exame intrabucal, relatou desconforto à palpação da região sublingual, onde podia ser
observado um discreto aumento de volume endurecido e consistente à palpação. Foram
solicitados uma radiografia panorâmica e um raio x oclusal, onde foi possível observar uma
área radiopaca, circunscrita, de limites bem definidos, sendo a principal hipótese
diagnóstica um sialólito. O tratamento proposto foi a excisão cirúrgica sob anestesia local.
Conclusão: O tratamento da sialolitíase tem como primeira linha de escolha terapêutica
métodos minimamente invasivos. Preferencialmente utiliza-se um acesso intrabucal, devido
a rapidez, baixos custos e alta taxa de sucesso. Esse método pode ser recomendado para
remoção de cálculos localizados na região distal e superficial dos ductos salivares com
baixas taxa de complicações pós-operatórias.

Palavras-chave: Glândula sublingual. Cálculos dos ductos salivares. Cálculos das


glândulas salivares. Diagnóstico bucal.
ACHADOS RADIOGRÁFICOS DA DISPLASIA CLEIDOCRANIANA: RELATO DE CASO

Renata da Rocha Arcoverde – Universidade Federal de Pernambuco


Robson de Lima Gomes – Universidade Federal de Pernambuco
Renata Moraes Lima – Universidade Federal de Pernambuco
Bernardo Barbosa Freire – Universidade de São Paulo
Rodrigo Enrique Brito Roa Sarmiento – Instituto de Medicina Integral Professor Fernando
Figueira (IMIP)
Flávia Maria de Moraes Ramos-Perez - Universidade Federal de Pernambuco
Vanessa Leandro Nascimento – Universidade Federal de Pernambuco
Eduarda Helena Leandro Nascimento – Universidade Federal de Pernambuco
renata.r.arcoverde@gmail.com

Introdução: a Displasia Cleidocraniana (DCC) é considerada uma síndrome genética rara,


de caráter autossômico dominante, a qual pode afetar ossos e dentes. Suas principais
anormalidades encontradas em indivíduos afetados são clavículas hipoplásicas ou
aplásicas, baixa estatura, erupção retardada de dentes permanentes, dentes
supranumerários, múltiplos dentes impactados, além de outras deformidades esqueléticas.
Objetivo: Relatar um caso de Displasia Cleidocraniana suspeitado através de um exame
de radiografia panorâmica e destacar os achados radiográficos de suas manifestações
orais. Relato de Caso: Paciente de 35 anos, sexo feminino, realizou exame de radiografia
panorâmica, onde foram observados os seguintes achados: hipoplasia maxilar e incisivos,
caninos e um 1° molar não erupicionados, além de 2 dentes supranumerários na maxila.
Na mandibula, visualizou-se 2 molares, 4 pré-molares, 2 caninos e 1 incisivo central não
erupcionados, além de 4 dentes supranumerários. Além disso, a paciente apresentava
baixa estatura, mal formação das clavículas e hipertelorismo. A paciente foi encaminhada
para investigação de outras deformidades esqueléticas e acompanhamento de sua
condição. Conclusão: Considerando que a DCC é uma síndrome rara, subdiagnosticada
e possui manifestaçoes orais, é imprescindível que o cirurgião-dentista saiba identifcar seus
sinais para um diagnóstico precoce e bom prognóstico do paciente.

Palavras-chave: Displasia Cleidocraniana. Manifestações orais. Radiografia Panorâmica.


CARACTERÍSTICAS TOMOGRÁFICAS DA OSTEODISTROFIA RENAL

Mayara Domênica Teixeira da Silva – Universidade Federal de Pernambuco


Maria Eduarda de Alencar Barreto - Universidade Federal de Pernambuco Daniela Maria
Santos Falcão - Universidade Federal de Pernambuco
Brenda da Silva Araújo - Universidade Federal de Pernambuco
Matheus Pereira de Araujo – Universidade Federal de Pernambuco
Maria Ricarda Guilherme de Lemos - Universidade Federal de Pernambuco
Rayane Pereira de Araújo – Universidade Federal de Pernambuco
Addler Filipe da Cruz Bezerra - Universidade de Pernambuco
mayarateixeiramdts@outlook.com

Introdução: A osteodistrofia renal (ODR) é uma alteração na mineralização e na estrutura


dos ossos, decorrente de complicações sistêmicas associadas à insuficiência renal crônica
(IRC). Objetivo: Apresentar um caso de ODR observado em imagens de tomografia
computadorizada de feixe cônico (TCFC) de um paciente com insuficiência renal crônica
Relato de caso: Paciente do sexo masculino, 40 anos, com insuficiência renal crônica.
Clinicamente, o paciente apresentava tumefações faciais e foi encaminhado para uma
Clínica de Radiologia particular para avaliação das alterações ósseas faciais. As imagens
de TCFC revelaram alterações no padrão ósseo trabecular de ambas as arcadas,
diminuição da densidade óssea e apagamento da lâmina dura dentária. Como efeitos nas
estruturas adjacentes, foram observados o abaulamento e adelgaçamento severo das
corticais ósseas da mandíbula e maxila e o descolamento de dentes. A hipótese diagnóstica
foi de ODR relacionada às condições sistêmicas do paciente. Conclusão: A ODR pode
resultar em fraturas, dor e deformidades ósseas. Pacientes portadores de IRC podem
apresentar doença óssea com aumento do remodelamento (osteíte fibrosa cística
associada a hiperparatireoidismo), diminuição do remodelamento (osteomalacia) e uma
combinação de ambos os eventos.

Palavras-chave: Diagnóstico. Osteodistrofia renal. Tomografia computadorizada de feixe


cônico.
CISTO DENTÍGERO EM REGIÃO INCOMUM: RELATO DE CASO CLÍNICO

Sarah de Araújo Pires - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia


Dara Vitória Pereira Lopes Silva - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
Fernanda de Carvalho Reis - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
Gabriella Souza Santos Félix - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
Taylline das Mercês Gonçalves - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
Taís de Lima e Fraga - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
Maria da Conceição Andrade de Freitas - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
Rita de Cássia Dias Viana Andrade - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
sarahapires@gmail.com

Introdução: o cisto dentígero é considerado um cisto odontogênico de desenvolvimento


que envolve a coroa de dente incluso e, geralmente, associa-se a terceiros molares
inferiores e caninos superiores. Por ser assintomático e de crescimento lento, normalmente,
é descoberto por acaso pelos exames imaginológicos de rotina. O tratamento de escolha é
o cirúrgico com ou sem remoção do dente envolvido. Objetivo: relatar um caso clínico de
cisto dentígero na região de pré-molar superior esquerdo de uma criança. Relato de caso:
paciente do sexo masculino, com 09 anos de idade, foi encaminhado ao Centro de
Especialidade Odontológica de Vitória da Conquista (BA) com a queixa de aumento de
volume no lado esquerdo da face após uma bolada em junho de 2019. Ao exame clínico,
observou-se aumento de volume em região paranasal esquerda com asa do nariz elevada.
Na radiografia panorâmica, verificou-se uma imagem radiotransparente unilocular
associada a coroa dentária da unidade 25 não irrompida com expansão da cortical óssea
vestibular. Ao exame tomográfico, observou-se uma imagem hipodensa circunscrita por
halo hiperdenso e deslocamento da unidade 25. Foi realizada a punção aspirativa com
saída de líquido amarelo claro, seguida de biópsia incisional e instalação de sonda
nasogástrica para descompressão da lesão. Microcospicamente, apresentou revestimento
epitelial escamoso estratificado atrófico sem atipias, com exocitose leucocitária e infiltrado
inflamatório discreto. Com o laudo histopatológico de cisto dentígero, o paciente foi
submetido à enucleação da lesão e remoção das unidades dentárias 65 e 25. Atualmente,
encontra-se em acompanhamento clínico e radiográfico há oito meses. A radiografia
panorâmica de controle evidenciou imagem sugestiva de neoformação óssea. Conclusão:
dado que o cisto dentígero é uma lesão ósseo-destrutiva associada às retenções dentárias,
constata-se a necessidade do conhecimento das características da patologia para um
planejamento criterioso e acompanhamento periódico pós-cirúrgico.

Palavras-chave: Cisto dentígero. Diagnóstico por imagem. Cirurgia bucal.


CUIDADOS BUCODENTAIS EM INDIVÍDUOS SOB INTERNAÇÃO HOSPITALAR E
VENTILAÇÃO MECÂNICA

Gabriela Laiza Candido da Silva – Universidade de Pernambuco


Marilya Roberta Ferreira de Melo – Universidade de Pernambuco
Eulânia de Andrade Ramos – Universidade de Pernambuco
Iasmin Cirino da Silva – Universidade de Pernambuco
Izaias Manoel da Silva – Universidade de Pernambuco
Kataryne Maria dos Santos – Universidade de Pernambuco
Aurora Karla de Lacerda Vidal – Universidade de Pernambuco
laiza.barlow@gmail.com

Introdução: A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) caracterizada como unidade de alto risco
de Infecções Hospitalares (IHs), requer ênfase nos cuidados de rotina e a boca não pode
ser relegada, pois há muito que as doenças bucais apresentam estreita relação com as
infecções gerais. Assim, deve-se manter os cuidados bucodentais em indivíduos internados
e sob ventilação mecânica (VM), a fim de evitar consequente pneumonia, a qual representa
a segunda IH mais frequente, sendo a primeira causa de óbito por IH. Objetivo: Verificar
na literatura os cuidados bucodentais realizados nos indivíduos internados em UTIs e sob
VM. Metodologia: Trata-se de um estudo bibliográfico, leitura crítica de artigo científico,
tipo revisão narrativa realizada através de pesquisas de artigos científicos nas bases de
dados SCIELO, PUBMED e LILACS, a partir das palavras-chave: saúde bucal, pacientes
entubados e ventilação mecânica. Resultados: Na análise preliminar foram selecionados
31 trabalhos, sendo estes filtrados através das palavras chaves e resumos, resultando no
uso de 35% do total encontrado. A literatura é unânime ao apontar que a higiene bucodental
precária propicia infecções locais e sistêmicas que podem culminar com complicações
letais, à exemplo da pneumonia. Apesar da importância dos cuidados bucodentais e das
discussões acerca dos meios e métodos de higienização, os estudos e revisões
sistemáticas mostram que esta prática ainda é escassa nas UTIs. Conclusão: Os cuidados
bucodentais, apesar de essenciais, ainda não integram a rotina dos indivíduos sob
internação hospitalar e VM. Assim, torna-se evidente a contribuição da odontologia e a
necessidade da presença do cirurgião-dentista, no ambiente hospitalar, integrado à equipe
multiprofissional em benefício da melhora da condição sistêmica do paciente crítico.
Palavras-chave: Saúde bucal. Ventilação mecânica. Infecção hospitalar.
CONDUTA CLÍNICA EM PÊNFIGO VULGAR COM MANIFESTAÇÃO EM MUCOSA
ORAL: REVISÃO DE LITERATURA

Juan Vitor Costa Leite – Faculdade de Enfermagem Nova Esperança –


FACENE
Amanda Claudino Gomes – Faculdade de Enfermagem Nova Esperança –
FACENE
Danielle do Nascimento Barbosa – Universidade Estadual da Paraíba –
UEPB
Diogo da Silva Ferreira – Faculdade de Enfermagem Nova Esperança –
FACENE
Michelly de Melo Silva – Faculdade de Enfermagem Nova Esperança –
FACENE
Thaisa Ferreira de Sá – Faculdade de Enfermagem Nova Esperança –
FACENE
Wagner da Silva Oliveira – Faculdade de Enfermagem Nova Esperança –
FACENE
Rafaella Bastos Leite – Faculdade de Enfermagem Nova Esperança – FACENE
juannvittorcl@gmail.com

Introdução: O pênfigo vulgar (PV) é uma condição de origem autoimune com


manifestações clínicas em pele e/ou mucosas, como a da cavidade oral. Objetivo: Realizar
uma revisão da literatura sobre as manifestações em mucosa oral do pênfigo vulgar, suas
características clínicas, histopatológicas e tratamento. Metodologia: Foi realizada uma
revisão da literatura de artigos científicos publicados no período de janeiro de 2015 a janeiro
de 2020 nas bases de dados PubMed, Scielo e Medline. Resultados: As principais
manifestações clínicas do PV são a presença de lesões erosivas e difusas, sendo indicada
como método de diagnóstico a realização da biópsia incisional, e o método de tratamento
para o PV mais eficaz foi o tratamento inicialmente com corticoterapia tópica e
encaminhamento para o dermatologista para acompanhamento. Para os casos de PV mais
resistentes, tem sido indicado o uso de Azatioprina e Prednisona sistêmicos (inicial: 60
mg/dia; atual: 40m/dia. Conclusão: Alguns pacientes portadores de PV exibem difícil
controle em lesões orais. O acompanhamento desses pacientes deve ser contínuo até o
fim da vida, mesmo na ausência de lesões orais e deve ser feito de forma multidisciplinar
com dentistas, dermatologistas e médicos clínicos.

Palavras-chave: Estomatologia; Pênfigo Vulgar; Corticoides; Diagnóstico.


A UTILIZAÇÃO DA LASERTERAPIA COMO PROFILAXIA DA MUCOSITE BUCAL NA
ONCOLOGIA ODONTOLÓGICA:REVISÃO DE LITERATURA

Marcelo De Carvalho Almeida - Universidade Federal de Sergipe


Thaisláyne Mirelle Dos Santos Cruz - Universidade Federal de Sergipe
Carlos Eduardo Palanch Repeke - Universidade Federal de Sergipe
marcelocalmeida08@gmail.com

Introdução: A terapia com Laser de Baixa Intensidade (LBI) é um procedimento clínico não
invasivo a qual promove ao paciente efeitos positivos por meio de estímulos biológicos. A
LBI serve como um método para reduzir os danos promovidos pelas doenças neoplásicas
que podem resultar em lesões orais, como a Mucosite Oral. A Mucosite Oral (MO) apresenta
5 estágios de infecção a qual depende do tempo que o paciente está sendo tratado e de
quantas sessões de radioquimioterapia já realizou, sendo importante seu cuidado, pois em
estágios elevados afeta severamente o paciente. Logo, ela é uma doença importante a ser
abordada, visto que muda consideravelmente a qualidade de vida do paciente. Objetivo:
Analisar os benefícios da laserterapia aos pacientes que sofrem com a mucosite oral.
Metodologia: A análise foi baseada em uma revisão literária de artigos publicados na base
de dados “Pubmed”, no período entre 2016 a 2019, para fins de estudo. Resultados: As
manifestações clínicas da mucosite oral são classificadas como leves e severas. Em sua
forma leve, apresenta uma lesão atrófica a qual a mucosa permanece intacta. Outrossim,
pacientes com quadros de MO mais severos apresentam ulcerações que causam dores.
Dessa forma, a LBI é utilizada para minimizar o incômodo que a doença gera ao paciente.
O mecanismo de ação da LBI promove a estabilização da membrana das células nervosas
e aumenta a produção de ATP, contribuindo para restaurar as membranas neuronais e
diminuir a transmissão da dor. Assim, torna-se importante que o cirurgião dentista
compreenda bem o quadro clínico do paciente e utilize de meios necessários para reduzir
os impactos que a MO gera. Conclusão: As melhorias promovidas pela laserterapia aos
pacientes oncológicos que apresentam mucosite oral são evidentes, visto que reduções
nos estágios da mucosite oral são pontos importantes desse tratamento para uma boa
qualidade de vida.

Palavras-chave: Mucosite Oral. Laser de Baixa Intensidade. Qualidade de Vida.


ALTERAÇÕES BUCAIS EM PACIENTES PEDIÁTRICOS ONCOLÓGICOS

Luiza Fernanda Correia Molina Cabral - Universidade de Pernambuco


Júlia Vanessa Bezerra Lima - Universidade de Pernambuco
Anna Carolina Vidal Moura - Universidade de Pernambuco
Ana Célia Albuquerque Moura - Universidade de Pernambuco
Ana Caroline Mara de Brito Martins - Universidade de Pernambuco
Fabienne Maria Flores Moraes - Universidade de Pernambuco
Thainara Vitória Lima Alves - Universidade de Pernambuco
Mateus Henrique Gurgel Fernandes – Centro Universitário Tiradentes
luizafernandaaaa@gmail.com

Introdução: As células tumorais, presentes nas neoplasias malignas em crianças,


possuem crescimento mais rápido, consequentemente maior será o risco de metástase em
comparação a um adulto, entretanto, as crianças possuem uma tendência a reagir melhor
ao tratamento antineoplásico. Muitos dos pacientes com câncer que fazem uso da
quimioterapia desenvolvem complicações bucais, uma vez que os quimioterápicos atuam
nas células em proliferação, sem distinguir as células malignas das normais da mucosa
bucal. Objetivo: Revisar acerca das manifestações orais em pacientes infantis que fazem
tratamento farmacológico quimioterápico. Metodologia: Foi realizada uma busca na
literatura, por meio de fontes indexadas nas bases de dados do SciELO, Medline e PubMed,
utilizando a combinação dos descritores autorizados: Pediatria, Manifestações Bucais e
Tratamento Farmacológico, conforme DeCS, priorizando artigos publicados na última
década. Resultados: Vários fatores contribuem para a instalação e as progressões dessas
complicações em crianças, como a constante renovação celular da mucosa oral, a diversa
e complexa microbiota bucal, o comprometimento do sistema imunológico e a higiene bucal
inadequada, consequentemente, quanto mais jovem o paciente, maior a possibilidade da
quimioterapia afetar a boca. As complicações orais mais frequentes associadas ao
tratamento do câncer em crianças são as infecções herpéticas, infecções fúngicas por
cândida, disfunções glandulares, alterações no paladar/dor e a mucosite. Sendo essa última
a manifestação mais comum dos efeitos da quimioterapia, caracterizada por uma resposta
inflamatória da mucosa bucal juntamente com o aparecimento de áreas eritematosas,
seguidas de ulcerações, sangramento e edema. Conclusão: São várias as alterações
bucais que ocorrem nos pacientes infantis que realizam tratamento quimioterápico.
Portanto, a correta compreensão dos sinais e sua correlação com sintomas e drogas
utilizadas nos tratamentos oncológicos tornam estes tipos de manifestações mais
previsíveis, o que facilita a prevenção e tratamento destas condições, oferecendo melhor
qualidade de vida aos pacientes.

Palavras-chave: Pediatria. Manifestações Bucais. Tratamento Farmacológico.


ANÁLISE DAS TAXAS DE INCIDÊNCIA E MORTALIDADE POR CÂNCER BUCAL EM
PERNAMBUCO ENTRE 2013-2018

Adriano Referino da Silva Sobrinho – Universidade de Pernambuco


Fabrício Nogueira Rocha – Universidade de Pernambuco
Letícia Francine da Silva Ramos – Universidade de Pernambuco
Herika de Arruda Maurício – Universidade de Pernambuco
nanorssobrinho@gmail.com

Introdução: O câncer bucal representa as neoplasias da cavidade oral, e seu diagnóstico


é realizado quase sempre tardiamente. As chances de sobrevida da doença estão
associadas ao momento do diagnóstico, sendo piores taxas de mortalidade associadas aos
realizados tardiamente. Objetivo: Analisar as taxas de incidência e de mortalidade por
câncer bucal por ano em Pernambuco, no período compreendido entre 2013 e 2018.
Metodologia: Estudo ecológico descritivo de abordagem quantitativa. Os dados foram
coletados através do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) disponibilizado pela
Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco, referentes aos registros dos anos entre
2013-2018. Para o cálculo das taxas, os dados referentes ao número da população foram
coletados através dos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Resultados:
No período analisado, foram diagnosticados 1.587 (média de 264,5 por ano) novos casos
de câncer bucal e registrados 861 (média de 169,6 por ano) óbitos. A taxa de incidência
variou entre 22 e 33 (média de 27,6) casos a cada 100.000 habitantes; ao passo que a taxa
de mortalidade variou entre 17 e 20 (média de 17,8) óbitos a cada 100.000 habitantes. Os
dados mostram pequena diferença entre a média das taxas encontradas. Conclusão: O
câncer bucal possui taxa de mortalidade alta em relação a taxa de incidência em
Pernambuco. Tal fato pode ser decorrente do diagnóstico tardio da doença, o que pode ser
evitado com campanhas de prevenção e promoção de saúde, além de estratégias de
detecção precoce da doença.

Palavras-chave: Neoplasias Bucais. Epidemiologia. Mortalidade.


PROJETO DE EXTENSÃO: SERVIÇO DE ANATOMIA PATOLÓGICA BUCAL (SAP -
NDB/UFES) - RELATO DE EXPERIÊNCIA

Priscyla Vitorino Soares – Universidade Federal do Espírito Santo


Tânia Regina Grão Velloso – Universidade Federal do Espírito Santo
Liliana Aparecida Pimenta de Barros – Universidade Federal do Espírito Santo
Danielle Resende Camisasca – Universidade Federal do Espírito Santo
privitorino2010@hotmail.com

Introdução: O Serviço de Anatomia Patológica Bucal (SAP) é responsável por fornecer o


diagnóstico histopatológico para auxiliar na conduta do caso, ensinar a importância do
processo diagnóstico aos alunos e fomentar a vivência de extensão e científica, buscando
exemplar formação acadêmica na área. Objetivo: Relatar a experiência vivida no Projeto
de Extensão Serviço de Anatomia Patológica Bucal do Núcleo de Diagnóstico Bucal da
UFES, que envolve a participação de alunos de graduação, professores, estagiários,
envolvidos na realização dos exames histopatológicos das lesões que afetam os tecidos
orais e maxilofaciais. Relato de Experiência: O SAP contempla tanto a comunidade interna
do Curso de Odontologia, quanto as instituições de ensino privado e profissionais do
Espírito Santo. As lesões submetidas à biópsia são enviadas ao Serviço acompanhadas de
uma ficha de requisição padronizada, que deve conter informações relacionadas à
anamnese, exame físico e procedimento cirúrgico realizado. Cada espécime recebe um
número, sendo registrado em livro de controle e sistema próprios. Realiza-se o exame
macroscópico da lesão, a fim de detalhar características que auxiliem no processo
diagnóstico. A lesão é encaminhada pelos extensionistas para o Laboratório Multiusuário
de Histotécnicas e processada em lâminas histopatológicas que, posteriormente, são
analisadas pela Patologia Oral. O laudo histopatológico é então emitido com o diagnóstico
da lesão, digitado e anexado no prontuário único eletrônico. O profissional responsável pelo
encaminhamento do exame é contactado e o paciente remarcado para uma nova consulta,
para receber o laudo e, se necessário, realizado aconselhamento e conduta terapêutica.
Conclusão: O SAP é capaz de atender aos pacientes de forma gratuita e de qualidade por
meio dos recursos multidisciplinares encontrados na Universidade. Assim, os alunos
participam e contribuem em todo o processo diagnóstico, desde a anamnese até o resultado
do exame e os pacientes são atendidos e tratados de acordo com a necessidade.

Palavras-chave: Patologia Bucal. Biópsia. Diagnóstico Bucal.


MANIFESTAÇÕES ORAIS EM PACIENTES LEUCÊMICOS:
REVISÃO DE LITERATURA

Marilya Roberta Ferreira de Melo – Universidade de Pernambuco


Eulânia de Andrade Ramos – Universidade de Pernambuco
Gabriela Laiza Candido da Silva – Universidade de Pernambuco
Iasmin Cirino da Silva – Universidade de Pernambuco
Izaias Manoel da Silva – Universidade de Pernambuco
Kataryne Maria dos Santos – Universidade de Pernambuco
Aurora Karla de Lacerda Vidal – Universidade de Pernambuco
marilyaroberta@hotmail.com

Introdução: Leucemia é um grupo de doenças malignas, caracterizadas pela produção


excessiva e progressiva de leucócitos, em formas imaturas. Embora concorram fatores
genéticos combinados a fatores ambientais para o seu desenvolvimento, consoante a
literatura, a etiologia ainda permanece incerta. A sobrevida depende de vários fatores, como
origem histogenética, idade do paciente e tipo de leucemia. As manifestações orais se
fazem presentes tanto no início dos sinais e sintomas, quanto nas fases agudas da doença.
Os cirurgiões-dentistas (CD), devem estar atentos a doença, e às manifestações orais,
tanto para a consecução do diagnóstico quanto para o adequado manejo odontológico.
Objetivo: Identificar as possíveis manifestações orais que podem ser encontradas em
pacientes leucêmicos registradas, na literatura, nos últimos cinco anos. Metodologia:
Trata-se de um estudo bibliográfico, leitura crítica de artigo científico, tipo revisão narrativa
realizada através de pesquisas de artigos científicos nas bases de dados SCIELO,
PUBMED e LILACS, a partir das palavras-chave: leucemia; manifestações orais;
odontologia. Resultados: A literatura é unânime ao registrar que existem lesões orais
comuns encontradas em pacientes leucêmicos, ocorridas devido ao próprio curso da
doença, tais como: gengivite, hiperplasia gengival, hemorragia, petéquias e ulcerações,
identificadas tanto em crianças como em adultos. Foi constatado ainda que o tratamento
antineoplásico possibilita o aparecimento de certas manifestações orais, dentre elas as
mais encontradas foram a xerostomia, mucosite oral, estomatotoxicidade (infecções
oportunistas) como também neurotoxicidade. Conclusão: A assistência multidisciplinar
oncológica é essencial para os indivíduos acometidos pela doença, e com estes sinais e
sintomas orais é evidente a responsabilidade do CD frente aos indivíduos acometidos por
leucemias.

Palavras-chave: Leucemia. Manifestações orais. Odontologia.


CARCINOMA MUCOEPIDERMÓIDE DE PALATO DURO COM DIAGNÓSTICO
TARDIO: RELATO DE CASO

Diogo da Silva Ferreira – Faculdade de Enfermagem Nova Esperança –


FACENE
Amanda Claudino Gomes – Faculdade de Enfermagem Nova Esperança –
FACENE
Ana Cláudia Amorim Gomes Dourado – Universidade de Pernambuco (FOP) –
UPE
Emanuel Dias de Oliveira e Silva – Universidade de Pernambuco (FOP) –
UPE
Michelly de Melo Silva – Faculdade de Enfermagem Nova Esperança –
FACENE
Rebeca Cecília Vieira de Souza – Faculdade de Enfermagem Nova Esperança – FACENE
iamdiogosferreira@icloud.com

Introdução: O Carcinoma Mucoepidermóide (CME) exibe um potencial biológico altamente


variável, sendo mais prevalente em mulheres, e comumente observado da terceira à sexta
década de vida. Quando em palato duro, seu diagnóstico de forma tardia causa
disseminação extensa, com possibilidade de perfuração do palato e invasão para o antro
maxilar ou cavidade nasal. Objetivo: Relatar um caso clínico de um CME na região de
palato, tratado inicialmente de modo indevido como uma lesão endodôntica, vindo
posteriormente a ser diagnosticado e tratado corretamente. Relato de Caso: Paciente do
sexo feminino, parda, 38 anos, procurou atendimento no serviço de estomatologia do
Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), com queixa principal de “bolhinha em
palato” persistente e intermitente há 8 anos. Na anamnese, relatou que há 21 dias havia
realizado pulpotomia para infecção pulpar, não apresentando melhoras. Ao exame clínico
foi evidenciada uma lesão próxima aos molares superiores direitos, com aspecto de duas
fístulas interligadas, medindo cerca de 3cm, com coloração avermelhada e sintomatologia
dolorosa. A radiografia periapical não evidenciou lesão nos dentes adjacente. Foi solicitado
exame tomográfico, que mostrou imagem exofítica de limites imprecisos, na região posterior
de palato com invasão da fossa nasal direita, destruição do assoalho da fossa e da parede
medial do seio maxilar. O histopatológico revelou fragmentos de neoplasia maligna de
origem glandular salivar, tendo como diagnóstico carcinoma mucoepidermóide,
evidenciando o erro do diagnóstico primário. Após o correto diagnóstico, com auxílio dos
exames complementares, reconstrução 3D e biópsia, a paciente foi encaminhada ao
Hospital Napoleão Laureano, na cidade de João Pessoa - PB, para continuidade do
tratamento, onde foram realizadas, 32 sessões de radioterapia e 6 de quimioterapia,
associada ao uso de laserterapia para mucosite. CONCLUSÃO: Os achados presentes
neste caso ressaltam a importância do correto diagnóstico e enaltece a importância de um
exame clínico e anamnese minuciosos.

Palavras-chave: Carcinoma Mucoepidermóide; Biópsia; Diagnóstico.


CUIDADO ODONTOLÓGICO EM PACIENTES ONCOLÓGICOS: RELATO DE CASO

Iasmin Cirino da Silva – Universidade de Pernambuco


Eulânia de Andrade Ramos – Universidade de Pernambuco
Gabriela Laiza Candido da Silva – Universidade de Pernambuco
Kataryne Maria dos Santos – Universidade de Pernambuco
Izaias Manoel da Silva – Universidade de Pernambuco
Marilya Roberta Ferreira de Melo – Universidade de Pernambuco
Aurora Karla de Lacerda Vidal – Universidade de Pernambuco
iasmincirino@gmail.com

Introdução: A assistência multidisciplinar oncológica é essencial para os indivíduos


acometidos pela doença. As terapias mais comumente preconizadas, como a cirurgia e a
radioterapia (RT) na região de cabeça e pescoço (CP), além da quimioterapia (QT), podem
comprometer as funções orais, e propiciar outras infecções. Daí a relevância do cuidado
odontológico em oncologia, o qual foi reconhecido oficialmente no Brasil, em 1950, pelo
Centro de Cancerologia, hoje denominado Instituto Nacional de Câncer José Alencar
Gomes da Silva. Objetivo: Relatar um caso clínico de indivíduo diagnosticado com
carcinoma epidermóide em orofaringe, submetido a QT e RT em CP, sob acompanhamento
odontológico especializado. Relato de Caso: (CAEE 07264818.7.0000.5207) Gênero
masculino, 58 anos, branco, diagnosticado com carcinoma epidermóide em orofaringe,
submetido a QT e RT em CP, iniciou acompanhamento odontológico no Centro de
Oncologia do Hospital Universitário Oswaldo Cruz da Universidade de Pernambuco -
CEON/HUOC/UPE, estando na 15ª sessão de RT, apresentando Mucosite Oral (MO) grau
II, classificação Organização Mundial de Saúde (OMS). Foi instituído o Protocolo
Operacional Padrão de Cuidados Orais (POP - Oral). Após 48h, em sua segunda avaliação,
apresentou MO grau I e após 96h, ausência de MO. Seguiu sob acompanhamento
odontológico especializado. Conclusão: Os cuidados orais são essenciais para a
qualidade da assistência e para que o indivíduo tolere melhor o tratamento antineoplásico.
A assistência odontológica especializada é imprescindível para o controle da MO e demais
efeitos colaterais.
Palavras-chave: Oncologia. Odontologia. Mucosite Oral.
ASPECTOS CLÍNICOS E HISTOPATOLÓGICOS DO CISTO LINFOEPITELIAL EM
VENTRE DE LÍNGUA: RELATO DE CASO

Amanda Claudino Gomes – Faculdade de Enfermagem Nova Esperança - FACENE


Danielle do Nascimento Barbosa – Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN
Diogo da Silva Ferreira – Faculdade de Enfermagem Nova Esperança - FACENE
Juan Vitor Costa Leite – Faculdade de Enfermagem Nova Esperança - FACENE
Thaisa Ferreira de Sá – Faculdade de Enfermagem Nova Esperança - FACENE
Wagner da Silva Oliveira – Faculdade de Enfermagem Nova Esperança - FACENE
Michelly de Melo Silva – Faculdade de Enfermagem Nova Esperança - FACENE
Rafaella Bastos Leite – Faculdade de Enfermagem Nova Esperança – FACENE
amandaclaudino22@gmail.com

Introdução: O Cisto Linfoepitelial Oral (CLEO) é uma lesão incomum da boca, que se
desenvolve do tecido linfóide oral e é usualmente diagnosticado em adultos jovens.
Geralmente se apresentam no assoalho da boca ou na margem lateral da língua, como
nódulos indolores submucosos, de cor amarelo a branco, medindo menos de 1cm e de
consistência macia a firme. Objetivo: Relatar um caso clínico de CLEO na língua, bem
como discutir aspectos relacionados aos achados clínico-patológicos e tratamento dessa
lesão. Relato de Caso: Paciente do sexo masculino, 22 anos de idade, exibia uma lesão
nodular, de coloração amarelada, consistência amolecida, duração de 03 meses, medindo
aproximadamente 0,5 cm na região ventral de língua. Sob as hipóteses clínicas de
mucocele e cisto CLEO, foi realizada biópsia excisional. O exame histopatológico revelou
a presença de uma cavidade patológica revestida por um epitélio pavimentoso estratificado
paraceratinizado e uma cápsula de tecido conjuntivo fibroso denso, permeada por um
moderado infiltrado inflamatório mononuclear de permeio a moderada vascularização. Com
base no diagnóstico definitivo de cisto linfoepitelial, foi realizada a excisão cirúrgica da
lesão. Após 9 meses de proservação, não foram constatadas evidências de recidiva.
Conclusão: Por tratar-se de lesão de pequenas dimensões e assintomáticas, a ocorrência
de tais cistos na boca não tem sido relatado com frequência na literatura. Sua patogênese
permanece obscura, pois suas características clínicas e histopatológicas são consistentes
nas diversas teorias sugeridas até o momento. Os achados do presente caso ressaltam a
importância do correto diagnóstico e enaltece a relevância de um exame clínico minucioso
da cavidade oral.

Palavras-chave: Estomatologia; Biópsia; Diagnóstico.


ANÁLISE DO PERFIL DE MORTALIDADE POR CÂNCER BUCAL EM PERNAMBUCO
ENTRE 2014-2018

Letícia Francine Silva Ramos – Universidade de Pernambuco


Adriano Referino da Silva Sobrinho – Universidade de Pernambuco
Fabrício Nogueira Rocha – Universidade de Pernambuco
Herika de Arruda Maurício – Universidade de Pernambuco
leticiaframos23@gmail.com

Introdução: O câncer bucal configura-se como um problema de saúde pública, tendo


diagnóstico quase sempre tardio. As chances de sobrevida à doença estão associadas as
condições socioeconômicas dos indivíduos. Objetivo: Analisar o perfil dos óbitos causados
por câncer bucal em Pernambuco entre os anos de 2014 e 2018. Metodologia: Estudo
ecológico descritivo de abordagem quantitativa. Realizou-se um levantamento do número
de óbitos por câncer bucal na base de dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade
(SIM) da Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco, compreendendo o período de
registros de 2014 a 2018. Os casos foram selecionadas a partir da variável “Causa (CID10
3C)”, com categorias de CIDs de C00 a C06; sendo correlacionadas com as variáveis
“sexo”, “faixa etária”, “raça/cor” e “grau de instrução”. Resultados: Entre 2014 e 2018 foram
registrados 861 óbitos por neoplasias malignas da cavidade oral em Pernambuco. Dentre
esses óbitos, a maioria ocorreu em indivíduos do sexo masculino (71,7%), entre 60 a 69
anos (27,4%), pardos (60%) e sem nenhum grau de instrução (31,2%). Dos sítios
especificados da cavidade oral, a base da língua (11,84%) foi a região que representou a
maior parte do número de óbitos. Conclusão: Há necessidade de maior atenção pelas
políticas públicas de saúde sobre câncer bucal, para as populações representadas pelo
perfil de indivíduos encontrado, pois este demonstra vulnerabilidade social.

Palavras-chave: Neoplasias Bucais. Epidemiologia. Mortalidade.


O PAPILOMA VÍRUS HUMANO (HPV) E O CÂNCER BUCAL:
REVISÃO DE LITERATURA

Kataryne Maria dos Santos – Universidade de Pernambuco


Eulânia de Andrade Ramos – Universidade de Pernambuco
Gabriela Laiza Candido da Silva – Universidade de Pernambuco
Iasmin Cirino da Silva – Universidade de Pernambuco
Izaias Manoel da Silva – Universidade de Pernambuco
Marilya Roberta Ferreira de Melo – Universidade de Pernambuco
Aurora Karla de Lacerda Vidal – Universidade de Pernambuco
kataryne.07@hotmail.com

Introdução: Dentre os cânceres bucais, mais de 90% são carcinomas epidermóides, sendo
responsáveis por 99% dos óbitos por câncer de boca. Fatores socioeconômicos e culturais
participam da gênese do câncer e, nesse contexto, encontra-se o fator biológico Papiloma
Vírus Humano (HPV). Anatomicamente, há que se considerar duas partes distintas, as
quais apresentam diferenças em relação ao comportamento do HPV: a cavidade oral,
constituída pelos lábios, 2/3 anteriores da língua, mucosa jugal, assoalho de boca, gengiva
inferior, gengiva superior, área retromolar e palato duro; e a orofaringe, abrangendo base
da língua, palato mole, área tonsilar e parede faríngea posterior. Objetivo: Apresentar uma
revisão de literatura de trabalhos publicados nos últimos cinco anos que contenham dados
sobre o potencial aumento de risco de desenvolvimento de câncer bucal como
consequência da infecção pelo HPV. Metodologia: Trata-se de um estudo bibliográfico,
leitura crítica de artigo científico, tipo revisão narrativa realizada através de pesquisas de
artigos científicos nas bases de dados SCIELO, PUBMED e LILACS, a partir das palavras
chave papilomavírus humano e carcinoma bucal. Resultados: A literatura apresenta que a
ação carcinogênica do vírus se dá pela capacidade de inibir genes supressores de tumor,
contribuindo para a transformação maligna das células, especialmente nos tipos de alto
risco, podendo atuar ainda como agentes co-carcinogênicos, potencializando a ação de
outros agentes no desenvolvimento de neoplasias. Entretanto, os resultados ainda são
controversos em relação ao câncer bucal, onde têm sido detectados HPVs oncogênicos e
não-oncogênicos. Mas, a discrepância observada pode ser resultante da sensibilidade
variada dos métodos de pesquisa utilizados e dos fatores epidemiológicos dos grupos
analisados. Conclusão: O HPV, provavelmente, poderá apresentar-se como um fator
etiológico para o desenvolvimento de carcinomas bucais, considerando as similaridades
histológicas existentes entre as lesões de mucosa bucal e genital, mas, faz-se necessário
ajustes nas pesquisas e consequente comprovação científica.

Palavras-chave: Câncer de boca. Papilomavírus Humano. Infecções Sexualmente


Transmissíveis.
DISPLASIA FIBROSA CRANIOFACIAL COM INTERVENÇÃO CIRÚRGICA: RELATO
DE CASO

Tifanni Nicoly da Cruz Mendes – Universidade Federal de Sergipe


Mariana Maia Menezes Melo – Hospital Regional Ferraz de Vasconcelos
Luis Carlos Gonçalves Figueira - Hospital Regional Ferraz de Vasconcelos
tifanny_nicoly@outlook.com

Introdução: A Displasia Fibrosa (DF) é uma lesão fibro-óssea benigna de evolução lenta,
caracterizada pela substituição do osso normal por tecido conjuntivo fibroso, resultando em
um trabeculado ósseo desorganizado. Clinicamente caracteriza-se como monostótica
(afeta apenas um osso) ou poliostótica (afeta dois ossos ou mais), sendo esta denominada
crânio-facial quando acometida em associada às síndromes de McCune Albright,
Mazabraud e Jaffe-Linchtenstein. O tratamento é indicado de acordo com a expansão e
progressão da doença, visto que apenas grandes deformidades estéticas e funcionais
requer intervenção cirúrgica como a osteoplastia, enquanto que pequenos distúrbios da
lesão é preferível o manejo conservador.Objetivo: Relato de um caso de DF poliostótica
em maxila, frontal, zigomático, mandíbula com reabordagem após primeira intervenção
cirúrgica.Relato de caso: Paciente ASA I, sexo feminino, leucoderma, 22 anos,
apresentou-se ao serviço do HRFV apresentando aumento de volume em face na região
submandibular direita, terço superior e médio direito, assimetria facial e sintomatologia
dolorosa em região submandibular. Realizou-se exame clínico, tomografia
computadorizada e biópsia incisional com hipótese diagnóstica de displasia fibrosa. Após
confirmação do exame anatomopatológico, exames complementares foram realizados para
verificar a associação com algumas das síndromes citadas anteriormente, verificando assim
que não havia associação. Realizou-se a cirurgia de osteoplastia para remoção de focos
do osso displásico na região de frontal, zigomático e da mandíbula removidos parcialmente,
com um quadro de melhora sintomatológica. Em um ano de pós-operatório, paciente
retornou ao serviço relatando recidiva de dor em região submandibular e obstrução do seio
maxilar. A reintervenção cirúrgica foi realizada para remoção total de uma quantidade
significativa de osso displásico em mandíbula e maxila. Conclusão: No caso relatado, as
características clínicas, achados tomográficos, localização, idade e sexo estão de acordo
com a literatura. A cooperação da paciente torna viável o tratamento e o acompanhamento
pós-cirúrgico da DF.

Palavras-chave: Displasia Fibrosa Craniofacial. Displasia Fibrosa Poliostótica. Displasia


Fibrosa Óssea. Cirurgia Bucal.
FATORES ETIOLÓGICOS ASSOCIADOS À HALITOSE: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Ismael Lima Silva – Universidade Federal de Campina Grande


Layla Beatriz Barroso de Alencar – Universidade Federal de Campina Grande
Samara Crislâny Araújo de Sousa – Universidade Federal de Campina Grande
Vitória Freitas de Araújo – Universidade Federal de Campina Grande
Júlia Tavares Palmeira – Universidade Federal de Campina Grande
João Nilton Lopes de Sousa – Universidade Federal de Campina Grande
ismaellms839@gmail.com

Introdução: A halitose é uma condição caracterizada por odor ofensivo e desagradável


exalado durante a respiração, sendo considerada um problema de saúde por afetar uma
grande parcela da população mundial e gerar mudanças comportamentais, sociais e
cognitivas nos indivíduos. Objetivo: Avaliar na literatura quais são as possíveis causas e
fatores associados ao surgimento da halitose. Metodologia: Foi realizada uma revisão nos
bancos de dados PubMed e SciELO, utilizando os descritores e sinônimos MeSH
organizados em lógica booleana: ‘Halitosis’ AND ‘Risk Factors’ OR ‘Association’ OR
‘Etiologies’, com as seguintes etapas: identificação dos artigos, triagem, elegibilidade e
inclusão. Apenas artigos publicados entre os anos de 2015-2020; ensaios clínicos
randomizados; estudos transversais ou de coorte, foram incluídos na revisão. Foram
excluídos relatos de casos, revisões de literatura, protocolos de estudos e os artigos que
não estavam nos critérios e objetivo dessa revisão. Resultados: Dentre 240 artigos
encontrados, 22 foram inclusos. Desses, 50% demonstraram que a falta ou a deficiência
dos hábitos de higiene oral se relacionam com a halitose. 40,9% se referem a saburra
lingual como um forte fator etiológico e 36,4% demonstram que a doença periodontal está
diretamente associada com o mau hálito. Além disso, em relação a outras condições locais
e sistêmicas, xerostomia (13,6%), doença gastrointestinal e refluxo laringofaringeo (9,1%),
rinite e diabetes (4,5%) também foram descritas nos trabalhos demonstrando associação.
Conclusão: A halitose pode estar associada com a higiene bucal, saburra lingual, doença
periodontal, alguns hábitos e quadros sistêmicos.

Palavras-chave: Halitose. Fatores de risco. Causalidade.


FATORES PROGNÓSTICOS EM NEOPLASIAS DE GLÂNDULAS SALIVARES
MALIGNAS: REVISÃO DE LITERATURA

Maria Eduarda Arruda de Lucena – Universidade de Pernambuco


Gerciane Ramos Bezerra – Universidade de Pernambuco
Luiz Pedro Mendes de Azevedo – Universidade de Pernambuco
Gabriela Laiza Candido da Silva – Universidade de Pernambuco
Híttalo Carlos Rodrigues de Almeida – Universidade de Pernambuco
Leorik Pereira da Silva – Universidade Federal do Amazonas
Marcia Maria Fonseca da Silveira – Universidade de Pernambuco
Ana Paula Veras Sobral – Universidade de Pernambuco
marrudadelucena@gmail.com

Introdução: As neoplasias de glândulas salivares são grupos incomuns, representam 3-


5% dos tumores da região de cabeça e pescoço. Apesar de serem incomuns, não são
raros. Localizam-se de 15 a 32% na glândula parótida. A cirurgia é o principal tratamento,
e os fatores prognósticos dos pacientes varia consideravelmente. O comportamento clínico
desses cânceres depende do tipo histológico e do estágio. Objetivo: Identificar através de
revisão interativa as características dessas, enfatizando os fatores prognósticos e recidivas.
Metodologia: Foram realizadas buscas nas bases de dados PubMed/MEDLINE, LILACS,
WEB OF SCIENCE e Scielo, através da inserção dos termos " Salivary Gland Neoplasms"
AND " Prognosis " AND “Neoplasm Recurrence, Local”. Os critérios de inclusão foram:
Estudos transversais, retrospectivo, longitudinais, ensaios clínicos e estudos de coorte,
publicados de 2015 à 2020, escritos na língua portuguesa, espanhola e inglesa. Os critérios
de exclusão foram os artigos que não possuíam textos disponibilizados na íntegra. Os
dados foram extraídos e tabelados, posteriormente foi realizada a análise qualitativa.
Resultados: Foram identificados 1.636 artigos e destes 10 foram selecionados.
Conclusão: Pacientes com tumores em estágios avançados apresentam risco aumentado
de recidiva locorregional. Estudos retrospectivos demonstraram que a adição de
radioterapia adjuvante à ressecção cirúrgica proporciona maior controle da doença. As
taxas de sobrevida em cinco anos para pacientes tratados com e sem radioterapia foram
75% versus 59%, respectivamente, enquanto o uso de radioterapia adjuvante foi preditor
significativo de sobrevida na análise multivariada.

Palavras-chave: Neoplasias das Glândulas Salivares. Prognóstico. Recidiva Local de


Neoplasia.
HIPERPLASIA FIBROSA INFLAMATÓRIA E SUAS CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E
HISTOPATOLÓGICAS: REVISÃO DE LITERATURA

Gabriella Rodrigues da Silva – Universidade de Pernambuco


Maria Eduarda de Morais Cavalcanti – Universidade de Pernambuco
Mariane Dias de Moura – Universidade de Pernambuco
Marina Maria Ferreira Falcão – Universidade de Pernambuco
Taís Soares Ramos – Universidade de Pernambuco
gabriella_rodrigues1@outlook.com

Introdução: a hiperplasia fibrosa inflamatória (HFI) é um processo proliferativo não


neoplásico (PPNN). Essas lesões possuem como fator etiológico um estímulo externo e
não apresentam capacidade de crescimento próprio. São originadas através do uso de
prótese mal adaptada ou mordedura crônica. Objetivo: descrever a relação entre a
hiperplasia fibrosa inflamatória com traumas causados por próteses mal adaptadas e suas
características clínicas e histopatológicas mais prevalentes. Metodologia: a metodologia
utilizada na revisão foi o resgate bibliográfico de artigos científicos nas bases de dados
MEDLINE, PubMed, Scielo e LILACS. Resultados: segundo Neville et al. (2016), esta lesão
caracteriza-se por um aumento de volume de caráter fibroso no tecido, presença de pregas
únicas ou múltiplas e ocorre principalmente na face vestibular do rebordo alveolar. De
acordo com um estudo em 100 casos de usuários de prótese total realizado por Feltrin et
al. (1987), a HFI é uma das lesões mais observadas. Nos demais artigos, é sempre uma
das lesões mais decorrentes do uso de próteses mal adaptadas e suas características
clínicas seguem o mesmo padrão, além de perfil assintomático, firmeza do tecido
circundante, consistência fibrosa e a incidência de áreas de hiperplasia papilomatosa
inflamatória associada à lesão. Na HFI, o histopatológico apresenta-se como uma
proliferação do tecido conjuntivo fibroso. No epitélio, de um modo geral, há uma hiperplasia
irregular das cristas epiteliais. Ulcerações frequentemente aparecem. Pode apresentar um
infiltrado inflamatório crônico. Conclusão: a hiperplasia fibrosa inflamatória traumática é
uma das lesões mais comumente observadas em pacientes portadores de próteses mal
adaptadas. Portanto, faz-se necessário conhecer detalhadamente suas características
clínicas para que o cirurgião-dentista realize o diagnóstico estomatológico, tratamento
adequado, além de estar atento às condições que provocam a lesão, para que sua
incidência seja diminuída.

Palavras-chave: Hiperplasia. Lesão. Prótese Total


LESÕES PERIAPICAIS NÃO-ENDODÔNTICAS MIMETIZANDO PERIAPICOPATIAS
INFLAMATÓRIAS: ESTUDO RETROSPECTIVO EM UMA POPULAÇÃO BRASILEIRA

Hélen Kaline Farias Bezerra – Universidade Federal de Pernambuco


Ana Camily Oliveira da Costa – Universidade Federal de Pernambuco
Augusto César Leal da Silva Leonel – Universidade Federal de Pernambuco
Elaine Judite de Amorim Carvalho – Universidade Federal de Pernambuco
Jurema Freire Lisboa de Castro – Universidade Federal de Pernambuco
Flávia Maria de Moraes Ramos Perez – Universidade Federal de Pernambuco
Danyel Elias da Cruz Perez – Universidade Federal de Pernambuco
helenkalinefb@gmail.com

Introdução: Apesar de grande parte das lesões radiolúcidas periapicais ser de origem
endodôntica, há também a possibilidade de lesões não-endodônticas localizarem-se no
periápice de dentes e mimetizar periapicopatias inflamatórias. A exatidão no diagnóstico de
tais lesões interfere significativamente na abordagem terapêutica e estabelecimento de
prognóstico. Objetivo: Avaliar a prevalência de lesões periapicais não endodônticas
(LPNE) inicialmente diagnosticadas, clínico-radiograficamente, como lesões periapicais
inflamatórias, no Laboratório de Patologia Oral da Universidade Federal de Pernambuco
(UFPE). Metodologia: Trata-se de um estudo retrospectivo, aprovado pelo Comitê de Ética
em Pesquisa do Centro de Ciências da Saúde da UFPE (CAAE: 66937617.9.0000.5208).
Todos os casos de lesões com diagnóstico clínico-radiográfico de periapicopatias
inflamatórias (cisto radicular ou granuloma periapical), que foram enviados ao referido
laboratório entre 2000 e 2017 foram analisados. Uma revisão das lâminas histológicas de
todos os casos foi feita, a fim de confirmação diagnóstica. Os dados clínicos e demográficos
foram coletados a partir da ficha de requisição de exame histopatológico do laboratório
citado. As lesões foram agrupadas de acordo com a sua natureza e a distribuição das
variáveis foi feita por meio da análise descritiva. Resultados: De 225 lesões com
diagnóstico clínico-radiográfico de lesão periapical inflamatória, 13 (5.8%) eram LPNE. Sete
casos ocorreram em maxila e 6 na mandíbula. Oito casos (61.5%) ocorreram em mulheres
e 5 (38.5%) em homens, com uma idade média de 31.2 anos (variação de 19-53 anos). Em
relação aos grupos das lesões encontradas, a maioria eram tumores odontogênicos (n= 6
– 46.1%), seguida por cistos odontogênicos (n= 2 – 15.4%), cistos não-odontogênicos (n=
2 – 15.4%), lesões fibro-ósseas (n= 2 – 15.4%) e neoplasias malignas não-odontogênicas
(n= 1 – 7.7%). Conclusão: Um número significativo de LPNE mimetizando periapicopatias
inflamatórias foi encontrado. Esse estudo aponta a relevância do envio do material
biopsiado para análise histopatológica, assim como a importância de exames clínicos e
radiográficos detalhados.

Palavras-chave: Doenças Periapicais. Erros de Diagnóstico. Periodontite Periapical.


Diagnóstico Diferencial.
MANEJOS TERAPÊUTICOS NA ESTOMATITE AFTOSA: REVISÃO DE LITERATURA

Mariana Roberta Santos Silva – Universidade de Pernambuco


Maria Eduarda Arruda de Lucena – Universidade de Pernambuco
Déborah Abigail Morais Kirniew – Universidade de Pernambuco
Pedro Paulo Aguiar Santos Cavalcanti – Universidade de Pernambuco
Fernanda Gomes Barros – Universidade de Pernambuco
Felipe Ricardo Cisneiros Brito – Universidade de Pernambuco
Letícia Veloso de Almeida – Universidade de Pernambuco
Híttalo Carlos Rodrigues de Almeida – Universidade de Pernambuco
semperemariana@gmail.com

Introdução: A Estomatite aftosa é uma doença que causa úlceras na cavidade oral e que
se apresenta em três formas clínicas: úlceras aftosas menores, úlceras aftosas
herpetiformes e úlceras aftosas maiores. Sua etiopatogênese ainda não está totalmente
elucidada, sendo que as lesões podem surgir espontaneamente ou após mínimo trauma.
Outros fatores predisponentes além de trauma, são estresse e alimentos condimentados.
O tratamento é paliativo e sintomático. Os tratamentos tópicos (anestésicos tópicos,
esteróides tópicos e sucralfato) são a terapia de primeira linha. Objetivo: Compilar de forma
sistemática as características da estomatite aftosa e o tratamento indicado para essa lesão.
Metodologia: Foram realizadas buscas nas bases de dados PubMed/MEDLINE, LILACS,
WEB OF SCIENCE e Scielo, através da inserção dos termos "Stomatitis, Aphthous” AND
“Recurrence". Os critérios de inclusão foram: Casos clínicos, publicados de 2015 à 2020,
escritos na língua portuguesa, espanhola e inglesa. Os critérios de exclusão foram: artigos
que não estavam nas bases de dados pré-definidas, que não possuíam textos
disponibilizados na íntegra e em outras línguas diferentes das definidas. Os dados foram
extraídos e tabelados, posteriormente realizadas análises qualitativas dos dados.
Resultados: Foram identificados 701 artigos nas bases de dados e selecionados 10 artigos
de acordo com os critérios. Conclusão: O diagnóstico correto da doença é essencial para
o manejo dos pacientes. Sua terapia deve controlar as úlceras orais por um período maior
com o mínimo de efeitos colaterais adversos. Quando o paciente tiver deficiências
nutricionais e/ou sistêmicos, o tratamento com vitamina B12 é simples, barato e de baixo
risco. Os medicamentos usados para terapia tópica ou sistêmica incluem corticosteroides,
antimicrobianos, analgésicos, antiinflamatórios, imunomoduladores. Em lesões pequenas
de sintomas leves ou moderados, a aplicação tópica de corticosteroide é indicada. Nas
grandes com sintomas graves o spray tópico de corticosteroides em pó nas áreas
lesionadas é eficaz para indução de cicatrização.

Palavras-chave: Estomatite Aftosa. Recidiva. Terapêutica.


MANIFESTAÇÕES BUCAIS EM PACIENTES PORTADORES DE ANEMIA
FALCIFORME

Maria Clara Oliveira de Arruda – Universidade de Pernambuco


Maria Eduarda dos Santos Peixoto – Universidade de Pernambuco
Fernanda Cardoso Machado – Universidade de Pernambuco
Luiza Fernanda Correia Molina Cabral– Universidade de Pernambuco
Maria Luiza Dornelas de Albuquerque Aragão – Universidade de Pernambuco
Matheus Henrique Gurgel Fernandes – Centro Universitário Tiradentes
carruda.1908@gmail.com

Introdução: A anemia falciforme é uma doença genética e hereditária, caracterizada por


uma alteração morfológica das hemácias, que adquirem o aspecto de foice, dificultando a
oxigenação dos tecidos, causando vasoclusão, prováveis lesões e necroses teciduais. Os
pacientes falciformes, são mais susceptíveis a infecções, devido a alterações imunológicas,
além de múltiplos sistemas orgânicos apresentarem complicações, inclusive na cavidade
bucal. Objetivo: Revisar acerca das manifestações bucais presentes em portadores da
Anemia falciforme, enfatizando a importância da assistência odontológica nesses casos.
Metodologia: Trata-se de um estudo bibliográfico descritivo, do tipo revisão de literatura.
Para coleta de dados foram realizadas buscas nas bases de dados PubMed, SciELO e
Medline. A partir disso, foi utilizada a combinação dos descritores autorizados: Anemia
Falciforme, Assistência Odontológica e Manifestações Bucais, conforme DeCS, priorizando
artigos publicados na última década. Resultados: A influência direta da anemia falciforme
na saúde bucal é decorrente das consequências hematológicas da doença, no entanto
essas alterações orais não são patognomônicas, e as manifestações bucais mais comuns
são palidez da mucosa, atraso da erupção dentária, transtornos de mineralização do
esmalte e da dentina, calcificações pulpares, alterações das células superficiais da língua,
doenças periodontais, anormalidades radiográficas. Porém, as complicações bucais mais
frequentes são osteomielite mandibular que decorre de um comprometimento vascular
levando a um infarto isquêmico e osteonecrose, propiciando um ambiente favorável a
bactérias, necrose pulpar que ocorre quando a polpa é obstruída por microtrombos de
células falciformes e a neuropatia do nervo mentoniano causada por uma isquemia do
suprimento sanguíneo que percorre este nervo. Conclusão: Sendo assim, a saúde bucal
dos pacientes falciforme deve ser mantida através de práticas preventivas, para minimizar
o risco de infecções bucais e intervenções curativas. Se preciso for, o tratamento curativo
das manifestações orais deve ser realizado durante a fase crônica da doença para que não
ocorra uma crise falcêmica.

Palavras-chave: Anemia Falciforme. Assistência Odontológica. Manifestações Bucais.


MANIFESTAÇÕES EM CAVIDADE ORAL ORIUNDAS DO PÊNFIGO VULGAR

Wenys Cláudio Gomes da Silva – Universidade Federal de Pernambuco;


Luann Helleno dos Santos Marinho – Universidade Federal de Pernambuco;
Amanda Maria Chaves – Secretaria de Saúde do Recife;
Irani de Farias Cunha Júnior – Universidade Federal de Pernambuco.
wenysgomes.ufpe@gmail.com

INTRODUÇÃO: O pênfigo vulgar é uma doença inflamatória crônica autoimune que


provoca uma produção anormal de autoanticorpos os quais se ligam a componentes dos
desmossomos afetando a adesão intracelular do epitélio. A destruição dessas junções
intercelulares resulta no surgimento de bolhas que podem romper formando ulceras ou
erosões na mucosa oral. OBJETIVO: Avaliar, por meio de uma revisão integrativa de
literatura, as manifestações em cavidade oral causadas pelo pênfigo vulgar.
METODOLOGIA: Foi realizado um levantamento bibliográfico, selecionando 05 artigos em
Inglês e/ou Português, com lapso temporal entre 2013 e 2019, indexados nas bases
eletrônicas SciELO, PubMed e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). RESULTADOS: Os
autoanticorpos produzidos anormalmente por pacientes portadores de pênfigo vulgar ligam-
se as desmogleínas 1 e 3, que são componentes de desmossomos, inibindo a interação
molecular responsável pela aderência. Dessa forma, uma fenda se desenvolve dentro do
epitélio, causando a formação de uma bolha intraepitelial. O pênfigo vulgar apresenta,
frequentemente, lesões que envolvem a mucosa oral, antes do acometimento das lesões
cutâneas. Os indivíduos portadores da doença queixam-se, normalmente, de dor na região
comprometida, e o exame clínico mostra erosões superficiais e irregulares e ulcerações
distribuídas aleatoriamente na mucosa oral. Apesar de apresentar capacidade para
acometer qualquer local da mucosa oral, as lesões são vistas com maior frequência no
palato, na mucosa labial, na mucosa jugal, no ventre de língua e na gengiva. CONCLUSÃO:
Em razão do surgimento inicial das lesões do pênfigo vulgar em cavidade oral, destaca-se
a importância do conhecimento do cirurgião-dentista sobre suas principais manifestações
clínicas e diagnóstico diferencial com outras lesões comumente diagnosticadas para que o
paciente tenha seu diagnóstico definitivo realizado de forma precoce, o que pode contribuir
para o controle de evolução da doença.

Palavras-chave: Pênfigo Vulgar. Doenças Autoimunes. Mucosa Bucal.


MODALIDADES DE TRATAMENTO PARA O CISTO DENTÍGERO

Samuel Tito de Araújo Pessoa – Universidade de Pernambuco


Pedro Paulo Aguiar Santos Cavalcanti – Universidade de Pernambuco
Thayane Maria Botelho Florêncio – Universidade de Pernambuco
Maria Eduarda Arruda de Lucena – Universidade de Pernambuco
Fernanda Gomes Barros – Universidade de Pernambuco
Marcela Lins Braga – Universidade de Pernambuco
Letícia Melo Alves da Silva – Universidade de Pernambuco
Augusto Allan Marques Pereira – Universidade de Pernambuco
samukatito1999@gmail.com

Introdução: Sendo o segundo cisto mais comum nos maxilares, o cisto dentígero é uma
lesão benigna, derivada do epitélio odontogênico da coroa de um dente não erupcionado,
porém de etiopatogenia incerta. São geralmente radiotransparentes e, mais comumente,
uniloculares. Estas lesões são observadas em exames de rotina ou quando não ocorre o
irrompimento de um dente permanente. Os terceiros molares inferiores e os caninos
superiores são os dentes mais acometidos, sendo também alta a ocorrência desta lesão
em dentes supranumerários e associados a odontomas. Ocorre principalmente nas três
primeiras décadas de vida, tendo um crescimento lento e assintomático; pode atingir
dimensões consideráveis, causando deformidade facial, impactação e deslocamento de
dentes e/ou estruturas adjacentes. Objetivo: Identificar as principais modalidades de
tratamento para o cisto dentígero. Metodologia: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica
nas bases de dados SciELO e PubMed. Os critérios para inclusão do estudo foram: artigos
em português, inglês e espanhol, publicados no período de 2015 a 2020. Resultados:
Segundo a literatura, a modalidade de tratamento mais comum para o cisto dentígero é a
cuidadosa enucleação e remoção do dente incluso associado. Em caso de cistos extensos,
estes podem ser tratados por marsupialização, sendo posteriormente excisados com um
procedimento cirúrgico menos extenso. O prognóstico para a maior parte dos casos é
excelente e a recidiva é rara após a remoção completa do cisto. Conclusão: Por ser a
segunda maior ocorrência entre os cistos dos maxilares, o cirurgião-dentista deve estar
preparado para fazer o seu diagnóstico, indicar o tratamento mais adequado ou
encaminhando a um especialista quando necessário, contribuindo para o diagnóstico
precoce da lesão e consequentemente para a preservação de estruturas anatômicas e
dentes adjacentes.

Palavras-chave: Cisto Dentígero. Maxila. Patologia Bucal.


O DESENVOLVIMETO DE OSTEONECROSE EM MAXILARES ASSOCIADO AO USO
DE BIFOSFONATOS

Letícia de Oliveira Santos – Universidade de Pernambuco


Évila Castro Lima – Universidade de Pernambuco
Fabíola Feitosa Freitas – Universidade de Pernambuco
Hian Carvalho Souza – Universidade de Pernambuco
Liana Carla Souza de Andrade Batista – Universidade de Pernambuco
Mariana Cecilia de Oliveira Terêncio – Universidade de Pernambuco
Nycole Valois Rocha Vieira da Silva – Universidade de Pernambuco
Rayanne de Oliveira Santos – Faculdade de Odontologia do Recife
Oliveiraleticia_14@live.com

Introdução: Os Bifosfonatos (BFs) são prescritos para o tratamento de doenças que afetam
o metabolismo ósseo, tais como lesões osteolíticas, metástases ósseas, mieloma múltiplo,
hipercalcemia maligna, doença de Paget, entre outros. Atualmente, seu uso terapêutico tem
sido aumentado para o tratamento e prevenção da osteoporose e osteopenia. No entanto,
a utilização desses fármacos pode estar relacionada com diversas complicações, sendo a
Osteonecrose em maxilares induzida por Bisfosfonatos (ONMB) uma complicação de
extrema importância na prática de procedimentos invasivos no complexo buco-maxilo-
facial. Objetivo: realizar uma revisão bibliográfica sobre a indução do desenvolvimento da
Osteonecrose em maxilares por bifosfonatos. Metodologia: Foi realizada uma busca
bibliográfica utilizando os termos “bifosfonatos”, “osteonecrose”, “bifosfonatos e
odontologia” nas bases de dados: Scientific Electronic Library Online (SciELO), Biblioteca
Virtual em Saúde (Bvs). Foram revisados 8 artigos científicos publicados nos últimos 12
anos, disponíveis em inglês e/ou português. Resultados: O mecanismo de ação dos
Bifosfonatos resulta em uma atividade antiosteoclástica e antiosteogênica, inibindo a
reabsorção óssea e diminuindo a remodelação óssea. Quando ocorre o acumulo de
Bifosfonatos capaz de alterar o metabolismo ósseo, a reparação tecidual após um trauma
não ocorre adequadamente, levando à exposição de uma área de osso necrótico ao meio
bucal. A alteração do turnover ósseo associada às características particulares dos ossos
dos maxilares, como revestimento mucoso, risco frequente de infecção devido a microbiota
bucal e potencial constante de trauma são fatores que melhor explica o desenvolvimento
da ONMB. Conclusão: A Osteonecrose em Maxilares induzida por Bifosfonatos é uma
entidade clínica relativamente recente. Ela afeta gravemente a qualidade de vida,
produzindo morbilidade significativa no doente afetado. É importante que o cirurgião
dentista realize uma anamnese detalhada para investigar não só o uso, mas também a
dosagem, frequência e duração do tratamento do BFs, pois todos esses fatores
representam risco para o desenvolvimento de ONMB.

Palavras-chave: Bifosfonatos. Osteonecrose. Odontologia.


OS BENEFÍCIOS DA TERAPIA FOTODINÂMICA NO TRATAMENTO DAS INFECÇÕES
ODONTOLÓGICAS: UMA REVISÃO DE LITERATURA

Daniella Medeiros da Costa Farias - Universidade de Pernambuco


Maria Eduarda Heráclio do Rêgo e Oliveira - Universidade de Pernambuco
Maria Regina Almeida de Menezes - Universidade de Pernambuco
daniellamedeirosodonto@gmail.com

Introdução: A Terapia Fotodinâmica (TFD) fundamenta-se na administração de um corante


fotossensibilizador que, na presença de oxigênio, é irradiado por luz visível de comprimento
de onda adequado, formando espécies reativas. Estas, por sua vez, provocam injúrias
celulares responsáveis pela inativação de microrganismos. Esta tecnologia tem ganhado
seu espaço como adjuvante no tratamento de infecções e traz benefícios relevantes aos
quadros odontológicos que a recebem como recurso terapêutico. Objetivo: Apresentar, por
meio de uma revisão de literatura, os benefícios, vantagens e limitações da Terapia
Fotodinâmica como coadjuvante no tratamento de infecções odontológicas. Metodologia:
Construiu-se a revisão com base num portfólio composto por artigos publicados na íntegra
e com acesso gratuito entre 2015 e 2020 em periódicos de língua inglesa e portuguesa.
Foram selecionados artigos das bases de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe
em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Eletronic Library Online (SciELO) cujas
discussões foram centralizadas em apresentar cientificamente o papel da TFD como
contribuinte no tratamento de infecções odontológicas, validando e/ou apontando as
limitações e fragilidades da técnica. Resultados: Comprovou-se a efetividade da TFD
contra infecções odontológicas de origem bacteriana, viral e fúngica. Esta técnica, além de
ser de baixo custo e não invasiva, não apresenta relatos de resistência microbiana.
Ademais, promove boa segurança, visto que seus produtos e subprodutos não são
citotóxicos às células que não são alvo da terapia. Conclusão: A difusão do conhecimento
e o domínio da Terapia Fotodinâmica é de grande proveito aos cirurgiões-dentistas e aos
pacientes com infecções a serem tratadas, visto que os resultados encontrados a efetivam
como terapia adjuvante para estes casos. Contudo, é necessário que se desenvolvam mais
estudos para que protocolos com a TFD sejam consagrados, pois se trata de uma técnica
de baixo custo com muito a acrescentar na rotina clínica.

Palavras-chave: Fotoquimioterapia. Odontologia. Infecções.


RECORRÊNCIA DE GRANULOMA DE CÉLULAS GIGANTES PERIFÉRICO EM
LESÕES PERI-IMPLANTARES: REVISÃO DE LITERATURA

Fábia Rayanne Oliveira e Silva – Universidade de Pernambuco


Maria Eduarda Arruda de Lucena – Universidade de Pernambuco
Déborah Abigail Morais Kirniew – Universidade de Pernambuco
Pedro Paulo Aguiar Santos Cavalcanti – Universidade de Pernambuco
Fernanda Gomes Barros – Universidade de Pernambuco
Thayane Maria Botelho Florêncio – Universidade de Pernambuco
Marcela Lins Braga – Universidade de Pernambuco
Híttalo Carlos Rodrigues de Almeida – Universidade de Pernambuco
fabia.rayanneol@hotmail.com

Introdução: O granuloma de células gigantes periférico (PGCG) é uma patologia incomum


que afeta a mucosa gengival ou alveolar. Embora o PGCG possa ser associado a implantes
dentários, pouco se sabe sobre esta lesão e a osseointegração do implante, bem como sua
etiopatogenia e os tratamentos disponíveis. Objetivo: Compilar de forma sistemática as
características do granuloma de células gigantes periféricas e a sua recorrência nas lesões
peri-implantares. Metodologia: Foram realizadas buscas nas bases de dados
PubMed/MEDLINE, LILACS, WEB OF SCIENCE e Scielo, através da inserção dos termos
"Granuloma, Giant Cell” AND “Recurrence". Os critérios de inclusão foram: Artigos
relacionados com o tema, publicados de 2015 à 2020, escritos na língua portuguesa,
espanhola e inglesa. Os critérios de exclusão foram: artigos que não estavam nas bases
de dados pré-definidas, que não possuíam textos disponibilizados na íntegra e em outras
línguas diferentes das definidas. Os dados foram extraídos e tabelados, posteriormente
realizadas análises qualitativas dos dados. Resultados: Foram identificados 1.093 artigos
nas bases de dados e selecionados 10 artigos de acordo com os critérios. Conclusão: As
lesões peri-implantar devem ser completamente removidas para evitar recorrência de
PGCG e falha do implante, mesmo em casos suspeitos de serem reativos. Sua relevância
clínica é de grande interesse, pois algumas lesões podem levar a extensa reabsorção
óssea, alterações estéticas ou até mesmo perda de dente/implante. Além disso, o exame
histológico deve ser realizado em todas as reações peri-implantar para se obter o
diagnóstico adequado e, consequentemente, o melhor tratamento e acompanhamento.

Palavras-chave: Granuloma de Células Gigantes. Recidiva. Terapêutica.


SIALOLITO DE GRANDES PROPORÇÕES LOCALIZADOS NA GLÂNDULA
SUBMANDIBULAR: REVISÃO DE LITERATURA

Anna Carolina Vidal Moura - Universidade de Pernambuco


Luiza Fernanda Correia Molina Cabral - Universidade de Pernambuco
Júlia Vanessa Bezerra Lima - Universidade de Pernambuco
Ana Célia Albuquerque Moura - Universidade de Pernambuco
Ana Caroline Mara de Brito Martins - Universidade de Pernambuco
Fabienne Maria Flores Moraes - Universidade de Pernambuco
Thainara Vitória Lima Alves - Universidade de Pernambuco
Juliana Darling Bezerra de Lima – Universidade Federal de Pernambuco
caroolmoura123@hotmail.com

Introdução: A litíase salivar é uma condição caracterizada pela obstrução da glândula


salivar ou de seu ducto por um cálculo, denominado sialolito, capaz de dificultar o fluxo
salivar. Na maioria dos casos, os sialolitos são pequenos, porém, raramente, cálculos
maiores do que 10 milímetros podem ocorrer, sendo classificados como sialolitos gigantes.
Objetivo: Revisar acerca dos aspectos clínicos do sialolito gigante, analisando a
importância do correto diagnóstico e tratamento cirúrgico adequado. Metodologia: Foi
realizada uma busca na literatura, por meio de fontes indexadas nas bases de dados do
SciELO e Medline, utilizando a combinação dos descritores autorizados: Glândula
Submandibular, Cálculos das Glândulas Salivares e Glândulas Salivares, conforme DeCS,
priorizando artigos publicados na última década. Resultados: A sialolitíase apresenta
maior incidência nas glândulas submandibulares devido aos fatores químicos da saliva e
características anatômicas do seu ducto, o que favorece a estase salivar e deposição de
sais, criando o sialolito. Na presença de cálculos gigantes, manifestações clínicas desta
patologia incluem dor, aumento de volume glandular, comumente exacerbados pelo ato
alimentar, além de disfagia e disfonia. Dessa forma, o correto diagnóstico pode ser
realizado envolvendo análise clínica, palpação, manipulação da glândula, além dos
métodos por imagens convencionais, como radiografias oclusal e panorâmica. Porém, em
alguns casos, se faz necessário usar técnicas mais avançadas, como tomografia
computadorizada, ultrassonografia e ressonância magnética para melhor localização,
mensuração do tamanho do cálculo e planejamento cirúrgico. Portanto, o tratamento
adequado é a remoção cirúrgica, quando possível, via acesso intraoral. Porém, a
localização do cálculo na porção posterior do ducto ou intraglandular, por vezes, necessita
de uma abordagem extra oral para exérese da glândula submandibular. Conclusão: Uma
importante causa de desordens salivares é a sialolitíase, onde cálculos gigantes na
glândula submandibular podem ser facilmente diagnosticados através do exame clínico e
de imagem, tratados através de remoção cirúrgica, apresentando bom prognóstico.

Palavras-chave: Glândula Submandibular. Cálculos das Glândulas Salivares. Glândulas


Salivares.
TRATAMENTO CIRÚRGICO DE QUERATOCISTOS ODONTOGÊNICOS: REVISÃO DE
LITERATURA

Stefany Pontes Santana dos Santos – Universidade Federal de Pernambuco


Daniele Saara do Santos- Universidade Federal de Pernambuco
Emerllyn Shayane Martins de Araújo- Universidade de Pernambuco
Marcela Côrte Real Fernandes- Universidade Federal de Pernambuco
Victor Leonardo Mello Varela Ayres de Melo- Universidade Federal de Pernambuco
Frederico Márcio Varela Ayres de Melo Júnior- UNINASSAU
Júlia Souza Beck- UNINASSAU
Ricardo Eugenio Varela Ayres de Melo- Universidade Federal de Pernambuco

stefanypontesof@outlook.com

Introdução: Cistos odontogênicos são lesões benignas não-neoplásicas que tem por
origem células remanescentes epiteliais da formação do órgão dental. Dentre elas, o
queratocisto odontogênico é um cisto de desenvolvimento, em que consta no seu epitélio,
células escamosas estratificadas paraqueratinizadas devido ao seu comportamento
agressivo e infiltrativo. Em relação ao tratamento, podem ser tratados conservadoramente
ou com tratamentos mais agressivos, em lesões recorrentes ou com maiores diâmetros.
Objetivo: Revisão de literatura, visando identificar os tipos de intervenções para o
tratamento de queratocistos odontogênicos, baseados em técnicas cirúrgicas e abordagem
minimamente invasivas. Além disso, analisar que o queratocisto é uma lesão de
características distintas e com altas taxas de recorrência, sendo necessário um tratamento
correto para cada caso específico. Metodologia: Levantamento bibliográfico nas bases de
dados BVS, Pubmed e SciELO, utilizando os termos cadastrados nos Descritores em
Ciências da Saúde (DeCS) referentes ao assunto principal. Foram selecionados artigos
referentes a temática deste trabalho, publicados em português e inglês, datados de 2010 a
2020. Resultados: Vários métodos de tratamento têm sido relatados desde o conservador
à cirurgia radical. Somente a enucleação e a marsupialização estão relacionadas ao grande
número de recorrência. Vários adjuntos terapêuticos têm sido descritos para diminuir o
potencial de recorrência dessas lesões, incluindo a osteotomia periférica, tratamento com
a solução de Carnoy´s, eletrocauterização, crioterapia e ressecção. Ademais, a
descompressão ou marsupialização apresentam uma elevada taxa de sucesso em relação
aos tratamentos agressivos, pois promovem uma menor morbidade e preservam estruturas
importantes. Conclusão: Independentemente do tipo de abordagem, a escolha do
tratamento deve ser baseada em múltiplos fatores, como idade do paciente, tamanho e
localização do cisto, envolvimento de tecidos e histórico de tratamento prévio. A modalidade
de tratamento deve ser sempre uma que envolva menor risco de recorrência do
queratocisto odontogênico e menor potencial de morbidade.

Palavras-chave: Intervenção Cirúrgica. Tratamento Conservador. Patologia Bucal.


LESÕES ORAIS NA COVID-19 CAUSADAS PELA VASCULITE

Williams Alexandre Dutra Filho- UNINASSAU


Leandro Alcantara - Universidade Federal de Pernambuco
Vitória Hellen - UNINASSAU
williamsdutra98@gmail.com

Introdução: Lesões orais foram encontradas em pacientes positivos para a COVID-19. A


etiologia dessas alterações questionaram os pesquisadores entre uma consequência direta
pelo vírus, já que as células do epitélio oral expressam o receptor ACE2, ou pelo processo
inflamatório causado na infecção. Objetivo: Explicar, por meio de uma revisão literária, a
causa dessas manifestações pela indução da Vasculite Leucocitária ( LCV) nessa doença.
Metodologia: Foi realizada uma revisão integrativa da literatura com artigos entre 2010-
2020, os descritores utilizados foram: “lesions”, “oral”,”manifestation”, “inflammation” e
“COVID-19”,” Leukocytoclastic Vasculitis” e “severity”. Resultados: De 37 artigos, 27,02%
eram relatos de casos e cartas ao editor sobre manifestações orais , destes 40%
revelaram, em exames sanguíneos e histopatológicos, alta taxa de coagulação, eventos
trombóticos, neutrofilia, linfocenia, trombos compostos de fibrina. Esses achados são
característicos da inflamação causada pela COVID-19, em que 16,21% dos trabalhos
revelaram altos níveis de linfócitos e neutrófilos, relacionados com altas concentrações de
mediadores inflamatórios. 18,91% abordaram sobre as tendências de eventos trombóticos
na doença, especialmente nos pequenos vasos sanguíneos. Do total, 13,51%
relacionavam as lesões dermatológicas e orais, podendo estas ter a mesma etiologia.
Esses achados bioquímicos coincidem com as características da LCV na literatura
dermatológica, relevando em 16,21% dos artigos, a alta concentração plasmática de
linfócitos, neutrófilos, trombos com fribina, restrita a pequenos vasos, sendo a linfocenia
dedutora de infecção viral. A inflamação causada pela infecção do SARS-cov-2 pode gerar
uma tempestade de citocinas no pulmão, podendo esta interagir com diversos tecidos do
corpo humano, a constante atração de novas células da imunidade como neutrófilos e
linfócitos podem interagir a nível vascular e interagir com antígenos acumulados no local,
levando a LCV com consequentes formação de lesões como ulcerativas e eritematosas.
Conclusão: A vasculite é induzida pela inflamação em resposta ao vírus, e gera lesões
orais e dermatológicas.

Palavras-chave: Infecção por coronavírus.Vasculite. Leucocitoclástica Cutânea.


Manifestações orais.
CISTO ÓSSEO TRAUMÁTICO: RELATO DE CASO

Luiz Pedro Mendes de Azevedo – Universidade de Pernambuco


Maria Beatriz Arruda Albuquerque – Universidade de Pernambuco
Isadora Malaquias Mendes Barbosa – Universidade de Pernambuco
Híttalo Carlos Rodrigues de Almeida – Universidade de Pernambuco
Maída Kelly Fonseca Carvalho – Universidade de Pernambuco
Rômulo Oliveira de Hollanda Valente – Hospital Getúlio Vargas
Ana Paula Veras Sobral – Universidade de Pernambuco
Márcia Maria Fonseca da Silveira – Universidade de Pernambuco
luiz.pedro@upe.br

Introdução: O cisto ósseo traumático é uma lesão não neoplásica delimitada por uma fina
camada de tecido conjuntivo frouxo, sem revestimento epitelial. Sua etiologia e patogênese
são incertas, sendo o trauma um dos possíveis fatores no surgimento desse cisto
intraósseo. Objetivo: Relatar um caso clínico de cisto ósseo traumático com
acompanhamento pós-cirúrgico. Relato de caso: Paciente do sexo masculino, 16 anos de
idade, foi encaminhado à Clínica de Estomatologia do Centro de Pós-Graduação em
Odontologia – CPGO devido a lesão radiolúcida multilocular localizada na região posterior
da mandíbula do lado esquerdo associada ao dente 38, em direção ao ramo ascendente,
identificada em exame radiográfico de rotina. Não foram observados sinais de reabsorção
radicular e/ou deslocamento de dentes. Ao exame físico, foi observada expansão da cortical
vestibular da mandíbula e discreta assimetria facial. Os dentes próximos à lesão, durante
percussão e testes de sensibilidade pulpar, não demonstraram vitalidade. Foi realizada
punção aspirativa e o conteúdo foi de líquido sanguinolento. Posteriormente, foi realizada
exploração cirúrgica com acesso à região da lesão, osteotomia para remoção de fragmento,
o qual foi enviado ao laboratório de patologia para análise anatomopatológica, sendo
removido o dente 38. Os cortes histológicos revelaram fragmentos de mucosa revestidos
por epitélio pavimentoso estratificado. A lâmina própria apresentou um moderado infiltrado
inflamatório monocelular; na porção de trabécula óssea foi observada áreas
fibromixomatosas espessadas entre as trabéculas, cujo diagnóstico foi de cisto ósseo
traumático. Conclusão: O acompanhamento radiográfico foi realizado com três e seis
meses com radiografias panorâmicas sendo observada neoformação óssea. Os dentes
localizados próximos à lesão foram positivos ao teste de sensibilidade pulpar após biópsia
devido à descompressão realizada na região.

Palavras-chave: Cistos Ósseos. Mandíbula. Cistos não odontogênicos.


ASPECTO RADIOGRÁFICO E TOMOGRÁFICO DE UM
CASO DE INSUCESSO DE ENXERTO ÓSSEO NO SEIO MAXILAR

Rebeca de Almeida Buriti da Silva – Universidade Federal de Pernambuco


Bernardo Barbosa Freire – Universidade de São Paulo
Flávia Maria de Moraes Ramos-Perez – Universidade Federal de Pernambuco
Andréa dos Anjos Pontual – Universidade Federal de Pernambuco
Vanessa Leandro Nascimento – Universidade Federal de Pernambuco
Rodrigo Enrique Brito Roa Sarmiento – Instituto de Medicina Integral Professor Fernando
Figueira
Maria Luiza dos Anjos Pontual- Universidade Federal de Pernambuco
Eduarda Helena Leandro Nascimento – Universidade Federal de Pernambuco
rebecaburiti2@gmail.com

Introdução: A osseointegração da região posterior da maxila é essencial para o sucesso


dos implantes dentários. Mesmo diante de uma cirurgia provável de sucesso, fatores como
implantes inseridos em regiões de baixa qualidade óssea, enxertos mal sucedidos,
pacientes com problemas sistêmicos, fumantes ou a utilização de técnicas cirúrgicas
inadequadas podem trazer falhas e comprometer o procedimento. Para o planejamento
operatório, reconstruções tridimensionais de tomografias computadorizadas são
essenciais, elas permitem a visualização das cavidades e avaliação de qualidade óssea
para colocação do implante. Objetivo: Apresentar um caso insucesso de enxerto ósseo no
seio maxilar, destacando a importância da radiografia panorâmica e tomografia
computadorizada de feixe cônico (TCFC) para avaliação pré- e pós-operatória. Relato de
caso: Paciente do sexo feminino, 62 anos, precisou de acompanhamento através de
exames de TCFC para realização de enxertos nos seios maxilares, para posterior
colocação de implantes na maxila. Nas imagens pós-operatórias (9 meses após a
realização do enxerto), foi verificada imagem hipodensa/radiolúcida de limites difusos no
interior do enxerto localizado na região de assoalho do seio maxilar direito. Também, foi
observado deslocamento do material de enxerto para a parede superior do seio maxilar,
além de completa obliteração sinusal por tecido mole, compatível com sinusite
odontogênica. Conclusão: A avaliação radiográfica e tomográfica dos pacientes é
fundamental para observação da quantidade e a qualidade óssea presentes na região, bem
como do sucesso de procedimentos de enxertos ósseos antes da instalação dos implantes.
Assim, o profissional deve estar atento e interpretar adequadamente esses exames por
imagem.

Palavras-chave: Enxerto ósseo. Implante dentário. Tomografia computadorizada.


RELATO DE CASO CLÍNICO: CISTO ÓSSEO TRAUMÁTICO

Ana Clara Lima de Farias – Centro Universitário de Anápolis


Lara Borges de Deus– Centro Universitário de Anápolis
Thaynara Liss da Costa Ribeiro – Centro Universitário de Anápolis
Micaelle Fernandes Alencar de Souza – Centro Universitário de Anápolis
Mario Serra Ferreira – Centro Universitário de Anápolis
Giulliano Caixeta Serpa – Centro Universitário de Anápolis
Brunno Santos de Freitas Silva – Centro Universitário de Anápolis
anaclaradlf@gmail.com

Introdução: O cisto ósseo simples, também considerado como um pseudocisto por


apresentar cavidade não revestida de epitélio, é visto radiograficamente por uma área
radiolúcida bem definida, festonada geralmente localizado na parte posterior da mandíbula.
Objetivo: Relatar caso clínico de um paciente assintomático com suspeita de cisto ósseo
simples, através de exame radiográfico para documentação ortodôntica. Relato de Caso:
Paciente do sexo masculino, 16 anos de idade, procurou a Clínica de Diagnóstico do Centro
Universitário de Anápolis UniEVANGÉLICA após a detecção de uma lesão radiolúcida em
uma radiografia panorâmica para documentação ortodôntica. No exame radiográfico
panorâmico dos maxilares, uma área radiolúcida bem delimitada na região de corpo
mandibular do lado esquerdo, localizada entre as raízes dos pré-molares e região retro
molar. À inspeção extra e intraorais observou-se uma alteração volumétrica na região de
vestíbulo bucal inferior esquerdo. À palpação, foi observado abaulamento da cortical óssea
e alteração de consistência. Realizou-se a manobra de punção aspirativa, e o conteúdo
observado se apresentou sanguinolento. A hipótese de diagnóstico então, foi de cito ósseo
simples. Foi realizado osteotomia para confecção de janela óssea e sua encaminhada ao
laboratório de patologia oral para análise histopatológica. A cavidade cirúrgica apresentou-
se vazia, confirmando a hipótese de cisto ósseo simples. Foi realizado sutura e prescrição
medicamentosa. O paciente foi reavaliado com sete dias para remoção da sutura e após 5
meses para reavaliação da anamnese, exame físico e revisão do quadro clínico.
Conclusão: Na avaliação panorâmica de 5 meses de acompanhamento foi possível
observar regressão da lesão em região de pré-molares e molares inferiores do lado direito
com reparo ósseo, confirmando o diagnóstico clínico/radiográfico de cisto ósseo simples

Palavras-chave: Cistos Ósseos. Biopsia por Agulha. Patologia Bucal.


CISTO PERIAPICAL EM MAXILA: RELATO DE CASO

Rodrigo Soares de Oliveira – Universidade de Pernambuco


Híttalo Carlos Rodrigues de Almeida – Universidade de Pernambuco
Rômulo Oliveira de Hollanda Valente – Universidade de Pernambuco
Ana Paula Veras Sobral – Universidade de Pernambuco
Márcia Maria Fonseca da Silveira – Universidade de Pernambuco
guigooow@hotmail.com

Introdução: O cisto periapical está relacionado ao ápice de um dente com necrose pulpar,
ou seja, de natureza inflamatória e corresponde à frequência de 7% a 54% das imagens
periapicais. Objetivo: Descrever um caso clínico de cisto periapical em região anterior da
maxila. Relato de caso: Paciente do sexo feminino, 20 anos de idade, compareceu a clínica
de Estomatologia do Centro de Pós-Graduação em Odontologia, CPGO, com queixa de um
discreto aumento de volume na região anterior da maxila há 5 anos. Ao exame extra-oral
foi observada discreta assimetria. No exame intra-oral, na região do elemento 12, a mucosa
apresentava-se com coloração normal e de consistência resiliente. No exame radiográfico,
foi observado imagem radiolúcida entre as raízes dos dentes 13 e 12. No exame
tomográfico, foi confirmada a imagem com preservação da cortical óssea. Frente aos
aspectos clínico e radiográfico, foram sugeridas as hipóteses diagnósticas de cisto
periapical, tumor odontogênico ceratocístico, ou ameloblastoma. A conduta foi a exérese
da lesão, seguidas de curetagem e envio do espécime para análise histopatológica, tendo
como resultado cisto periapical. Conclusão: O dente 12 foi tratado endodonticamente após
o diagnóstico e a paciente está sendo acompanhada para se analisar a formação de osso
sadio no local que antes era ocupado pelo cisto.

Palavras-chave: Cisto Periapical. Diagnóstico. Cistos Odontogênicos.


PAPILOMA VERRUCOSO EM CRIANÇA: RELATO DE CASO

Lara Borges de Deus – Centro Universitário de Anápolis


Ana Clara Lima de Farias - Centro Universitário de Anápolis
Thaynara Liss Costa Ribeiro - Centro Universitário de Anápolis
Micaelle Fernandes Alencar de Souza - Centro Universitário de Anápolis
Mário Serra Ferreira - Centro Universitário de Anápolis
Brunno Santos de Freitas Silva - Centro Universitário de Anápolis
laraaa.borgees@gmail.com

Introdução: Atualmente foram identificados e classificados mais de 120 tipos de HPVs e


acredita-se que as principais vias de transmissão do HPV em humanos se dão pelas vias
oral oral e oral genital. O papilomavírus humano (HPV) é um vírus que possui alto tropismo
por células epiteliais, sendo responsável pelas formações de diversas neoplasias benignas
ou malignas em regiões de cabeça e pescoço. Objetivo: Elucidar um caso ocorrido na
Clínica Odontológica de Ensino do Centro Universitário UniEVANGÉLICA de Anápolis.
Relato de caso: Paciente sexo feminino, 9 anos, com a queixa “apareceu uma carne no
céu da boca”. Durante a anamnese, relatou o surgimento da lesão há aproximadamente
seis meses, com sintomatologia dolorosa provocada durante a alimentação. A paciente não
possuía alterações sistêmicas. Ao exame intrabucal, notou-se uma lesão papilar e
verrucosa, cor rosa pálida, forma granular, inserida no palato duro, com base pediculada.
A hipótese de diagnóstico foi de papiloma verrucoso. Diante dos achados clínicos, o
tratamento elencado foi a biopsia excisional e análise do histopatológico, confirmando,
assim, a hipótese inicial. O controle de dor pós-operatória foi alcançado com uso de dipirona
líquida. Conclusão: É essencial o conhecimento e senso crítico do cirurgião-dentista para
a condução e resolução desses casos, bem como a conscientização quanto aos inúmeros
benefícios relacionados a vacinação contra este vírus.

Palavras-Chave: Vírus DNA. Verrugas. Papiloma.


GEMINAÇÃO DENTÁRIA E TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO:
RELATO DE CASO CLÍNICO

Gabriella Souza Santos Félix - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia


Fernanda de Carvalho Reis - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
Gabrielli Santos Aprile D’Emídio - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
Sarah de Araújo Pires - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
Taylline das Mercês Gonçalves - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
Fabio Ornellas Prado - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
Maria da Conceição Andrade de Freitas - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
Rita de Cássia Dias Viana Andrade - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
gabriellasouza.gg7@gmail.com

Introdução: clinicamente, a geminação caracteriza-se por alteração na forma e estrutura


dentária dentro do padrão de normalidade. Como consequência, pode induzir a formação
de processo carioso, necrose pulpar, interferência oclusal, doença periodontal e estética
desfavorável. As radiografias bidimensionais são comumente usadas como método de
diagnóstico por imagem, no entanto, não são conclusivas. A tomografia computadorizada
de feixe cônico (TCFC) é um recurso acurado para revelar o nível da alteração da
morfologia dentária, a anatomia da câmara pulpar e condutos radiculares. Objetivo: relatar
um caso clínico de geminação do incisivo central superior esquerdo com a utilização da
TCFC e o redirecionamento do plano de tratamento ortodôntico. Relato de caso: paciente
do sexo feminino, leucoderma, com 22 anos e 11 meses de idade, foi encaminhada ao
serviço de radiologia para procedimentos de imagem com finalidade de documentação
ortodôntica em agosto de 2020. Ao exame da radiografia panorâmica, observou-se uma
alteração morfológica dos tecidos duros e rarefação óssea apical no incisivo central
permanente esquerdo. Na radiografia periapical, detectou-se aumento de volume no
sentido mesiodistal comparada ao seu contralateral. Ao exame tomográfico, verificou-se no
corte axial a presença de dois condutos radiculares. No corte coronal, observou-se dois
condutos da porção coronária até o terço médio da raiz, onde se uniram até o terço apical.
O plano de tratamento baseou-se em um protocolo odontológico interdisciplinar.
Conclusão: comparativamente com a tomografia computadorizada, o exame radiográfico
para detectar a morfologia anatômica interna dentária exige uma análise criteriosa para um
diagnóstico e planejamento precisos. Nesse caso, a TCFC foi capaz de promover maior
exatidão ao diagnóstico e, ainda, modificar o direcionamento terapêutico e interdisciplinar
a fim de restaurar ao indivíduo uma oclusão normal com função e estética favorável.

Palavras-Chave: Anormalidades Dentárias. Tomografia Computadorizada de Feixe


Cônico. Práticas Interdisciplinares.
GRANULOMA PIOGÊNICO DE GRANDES PROPORÇÕES: RELATO DE CASO
CLÍNICO

Ellislayne coimbra Oliveira – Universidade Positivo


Daniel da Paixão Uyeda – Conjunto Hospitalar do Mandaqui
Dayane Salviano Figueiredo – Conjunto Hospitalar do Mandaqui
liz.crba@gmail.com

Introdução: O Granuloma Piogênico (GP) é um processo inflamatório não neoplásico


consequente de um trauma contínuo e de baixa tensão ou de uma higiene oral irregular e
geralmente se localizam na região ântero-superior, podendo se localizar em outros sítios.
Podem se apresentar nas formas pediculadas, sésseis, pápulas ou nódulos, com
consistência firme, indolores, com coloração vermelho arroxeado. O GP pode aparecer em
todas as faixas etárias, tendo maior prevalência em mulheres e gestantes, também
conhecido como Granuloma Gravídico. O tratamento consiste em biópsia excisional e
remoção do agente etiológico. Objetivo: Relatar o caso de uma paciente que apresentou
Granuloma Piogênico de grandes proporções, diagnosticada e tratada no Serviço de
Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial do Conjunto Hospitalar do Mandaqui. Relato do
Caso: Paciente do sexo feminino, 54 anos, apresentava ao exame intraoral dentição parcial
e periodontite generalizada. Observou-se lesão pediculada em maxila esquerda, coloração
avermelhada, multilobulada, sangrante, não dolorosa ao toque, medindo aproximadamente
10mm x 6mm, com evolução de cerca de 1 ano. Ao exame imagiológico não se evidenciou
envolvimento ósseo. O tratamento consistiu de biópsia excisional, exodontias múltiplas e
encaminhamento para reabilitação oral. A análise histopatológica confirmou o diagnóstico
de GP. A paciente evoluiu bem, sem queixas, manteve o acompanhamento ambulatorial
por 1 ano sem sinais de recidiva. Conclusão: levando-se em consideração que a presença
de placa bacteriana acarreta em uma resposta inflamatória exacerbada, causando irritação
ao tecido gengival, a saúde oral é de extrema importância já que é um fator na pré-
disposição ao aparecimento dessas lesões. A biópsia excisional e a remoção do fator
etiológico tem se mostrado o tratamento de escolha para o GP, pois se trata de um
procedimento de baixo custo e chances de recidivas quase nulas.

Palavras-chave: Estomatologia. Cirurgia bucal. Patologia. Granuloma.


FIBROMA OSSIFICANTE PERIFÉRICO - RELATO DE CASO CLÍNICO

Felipe de Souza Duarte - Universidade de Ribeirão Preto


Patrick da Silva Faria - Universidade de Ribeirão Preto
Larissa Moreira Spinola de Castro Raucci – Universidade de Ribeirão Preto
felipe.duarte18@hotmail.com

Introdução: O fibroma ossificante periférico é um crescimento tecidual benigno de natureza


reacional que ocorre exclusivamente na mucosa gengival geralmente associado à presença
de fatores irritantes locais, que levam à formação de uma lesão proliferativa na região de
lâmina própria, com depósitos de tecido mineralizado produzido por células diferenciadas
a partir do periósteo. O tratamento de escolha é a excisão completa da lesão cirúrgica com
curetagem vigorosa do leito ósseo para evitar as recidivas, comuns nessa patologia.
Objetivo: relatar um caso clínico de um fibroma ossificante periférico diagnosticado na
Clínica de Semiologia da Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP).Relato de caso:
Paciente A.A.A., leucoderma, gênero feminino, 51 anos, compareceu à clínica de
semiologia da UNAERP com queixa de lesão bucal assintomática, com evolução de 4 anos,
que a impedia de fazer uso de prótese inferior. O exame clínico revelou a presença de um
nódulo aproximadamente 10 mm na região do rebordo alveolar inferior, com base
pediculada, normocrômico e firme à palpação. Pelo exame radiográfico, foi verificado
aspecto radiopaco na região central da lesão, além da presença de raízes residuais dos
incisivos inferiores. Diante da hipótese diagnóstica de FOP, foi realizada a biópsia
excisional da lesão, respeitando as margens de segurança, seguida de curetagem da
superfície óssea, e a extração dos remanescentes radiculares. O material removido foi
fixado em formalina 10% e encaminhado para análise histopatológica no Laboratório de
Patologia Bucal que confirmou o diagnóstico de FOP. Foram planejados retornos
semestrais para acompanhamento pós-operatório, tendo em vista a alta taxa de recidiva
observada para este tipo de lesão. Conclusão: O FOP é uma lesão de natureza reacional,
sendo a remoção do fator irritante e a adequada curetagem da superfície óssea, fatores
decisivos para a prevenção de recidivas.

Palavras-chave: Fibroma ossificante. Mucosa bucal. Biópsia.


ALTERAÇÕES BUCAIS EM PACIENTES COM COVID-19: UMA REVISÃO DE
LITERATURA

Emerllyn Shayane Martins de Araújo – Universidade de Pernambuco


Stefany Pontes Santana dos Santos – Universidade Federal de Pernambuco
Daniele Saara dos Santos – Universidade Federal de Pernambuco
Marcela Côrte Real Fernandes – Universidade Federal de Pernambuco
Irani de Farias Cunha Júnior – Universidade Federal de Pernambuco
Zélia de Albuquerque Seixas – Universidade Federal de Pernambuco
Elvia Christina Barros de Almeida – Universidade Federal de Pernambuco
Ricardo Eugenio Varela Ayres de Melo – Universidade Federal de Pernambuco
emerllyn_shayane@outlook.com

Introdução: A recente eclosão da COVID-19 (Coronavirus Disease 2019) gerou um grave


problema de saúde pública de preocupação global. Com espectro clínico variável de
infecções assintomáticas a quadros graves, esta doença acomete o aparelho respiratório e
pode provocar manifestações na cavidade bucal. Nesse contexto, o Cirurgião-Dentista
torna-se um importante agente para o manejo do indivíduo acometido pela COVID-19.
Objetivo: Este trabalho objetiva apresentar uma revisão de literatura acerca das
manifestações bucais geradas pela COVID-19 e ressaltar a importância do Cirurgião-
Dentista na luta contra a doença. Metodologia: A presente revisão bibliográfica resultou da
seleção de artigos publicados em 2020, na língua portuguesa e inglesa, cuja temática
abrangeu: Infecções por Coronavirus; Manifestações Bucais; Odontologia e Pandemias.
Foram contempladas as bases de dados eletrônicos: Lilacs, Pubmed e ScienceDirect.
Resultados: A cavidade bucal apresenta inúmeros receptores da enzima conversora de
angiotensina 2 (ECA2), distribuídos nas glândulas salivares, mucosa de revestimento,
gengiva e língua. Através desses receptores, o SARS-CoV-2 pode entrar nas células e se
propagar. Sugere-se que a ligação do vírus ao receptor provoque anosmia (perda de olfato)
e ageusia (alteração do paladar), sintomas relatados por pacientes no estágio inicial da
doença. Além desses achados, são relatados na literatura: infecção das glândulas
salivares, lesões ulceradas e/ou vesiculobolhosas e possíveis associações com lesões
cutâneas. É preciso destacar também que a saliva constitui um biomarcador para
diagnóstico de doenças e pode ser utilizada para o diagnóstico precoce. Conclusão:
Conclui-se que a COVID-19 é uma infecção viral respiratória, altamente transmissível, por
meio de fluidos corporais como a saliva. Dentre sua sintomatologia, destacam-se a anosmia
e a ageusia, manifestações bucais presentes na fase inicial da mesma. Uma vez que a
cavidade bucal é área de competência do cirurgião-dentista, este torna-se agente
importante, não só no diagnóstico, mas também na conscientização do paciente e
prevenção da propagação da doença.

Palavras-chave: Infecções por Coronavirus. Manifestações Bucais. Odontologia.


Pandemias.
AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DA LASERTERAPIA NO TRATAMENTO DA PARALISIA
FACIAL DE BELL: SÉRIE DE CASOS

Mariana Barbosa da Luz de Santana – Universidade de Pernambuco


Nathália Gomes Buarque Rodrigues – Universidade de Pernambuco
Lara Marques Magalhães Moreno – Universidade de Pernambuco
Jessica Meirinhos Miranda – Universidade de Pernambuco
Eloiza Leonardo de Melo – Universidade de Pernambuco
Mariana Carneiro da Cunha Girão – Universidade de Pernambuco
Pedro Paulo Aguiar Santos Cavalcanti – Universidade de Pernambuco
Marleny Elizabeth Marquez de Martínez Gerbi – Universidade de Pernambuco
mariana1998.b@gmail.com

Introdução: A paralisia facial de Bell é uma paralisia aguda, de causa desconhecida do VII
par de nervo craniano, caracterizada pela inabilidade de controle da musculatura periférica
da face com consequente incapacidade de contração muscular e perda da expressão facial.
O diagnóstico é feito clinicamente por exclusão e o tratamento, ainda não bem definido, tem
sido a base de corticosteróides associados a antiretrovirais. O Laser de Baixa Potência
provoca uma redução inflamatória, indução no aumento de colágeno, proliferação de
miofibroblastos, aceleração no reparo e aumento na densidade média das fibras nervosas,
tendo indicação no tratamento da Paralisia Facial de Bell. Objetivo: Relatar casos clínicos
de paralisia facial de Bell tratados no Centro de Laser da Faculdade de Odontologia da
Universidade de Pernambuco (FOP-UPE) através do uso da laserterapia, seu protocolo
clínico e os resultados após doze semanas. Relatos de casos: Os pacientes receberam
laserterapia de forma contínua, duas vezes por semana, durante 12 semanas. O protocolo
de aplicação da laserterapia consistiu em uma dosimetria total de 40J/cm² em cada sessão
divididos em 40 pontos de 0,5J/cm² e 20J/cm² em varredura. Após cada sessão, o paciente
era avaliado segundo a escala subjetiva de melhora. De acordo com escala subjetiva de
melhora, os pacientes relataram aumento do relaxamento da face após quatro sessões,
redução da dor após sete sessões, reaparecimento de sulcos faciais e melhora no convívio
social e familiar após doze sessões. Paciente com histórico recente de paralisia teve total
remissão do quadro e os pacientes com histórico antigo de paralisia tiveram remissão
parcial com melhora no relaxamento dos músculos faciais. Conclusão: A laserterapia, nos
parâmetros estudados, auxiliou no tratamento da Paralisia Facial de Bell promovendo
melhor relaxamento dos músculos da face, redução do tempo de remissão natural da
doença e melhora na expressão facial mesmo em paralisias com caráter definitivo.

Palavras-chave: Paralisia de Bell. Assimetria Facial. Terapia a Laser. Radiação


Eletromagnética.
PAPEL DO CIRURGIÃO DENTISTA NA ORIENTAÇÃO E PREVENÇÃO DAS
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAIS ORAIS DO HPV

Marcelo Rodrigues de Souza Morosini – Universidade de Pernambuco


Ana Beatriz Albuquerque Meira – Universidade de Pernambuco
Bruna Lucena Borges – Universidade de Pernambuco
Déborah Abigail Morais Kirniew – Universidade de Pernambuco
Fernanda Gomes Barros – Universidade de Pernambuco
Marcela Lins Braga – Universidade de Pernambuco
Maria Eduarda Arruda de Lucena – Universidade de Pernambuco
Híttalo Carlos Rodrigues de Almeida – Universidade de Pernambuco
marcelorsm19@hotmail.com

Introdução: A infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV) é considerada uma das


infecções sexualmente transmissíveis mais comuns, sendo responsável por
aproximadamente 600.000 casos (5%) dos cânceres em todo o mundo. Uma das formas
de manifestações é na cavidade oral como papiloma de células escamosas, condiloma
acuminado, verruga vulgar e hiperplasia epitelial focal. Geralmente encontrados na
gengiva, mucosa labial, comissura, palato duro ou língua, determinando uma necessidade
de cuidado e identificação por parte dos cirurgiões dentistas. Objetivos: Abordar as
manifestações clínicas orais do HPV e o papel do cirurgião dentista na orientação dos
pacientes, identificação e diagnóstico precoce da doença, a fim de prevenir e evitar
possíveis malignidades. Metodologia: Foram realizadas buscas nas bases de dados
PubMed/MEDLINE, LILACS, WEB OF SCIENCE e SciELO através da inserção dos termos
“HPV AND Oral”. Os critérios de inclusão foram: Artigos relacionados com o tema,
publicados de 2015 à 2020, escritos na língua portuguesa, espanhola e inglesa. Os critérios
de exclusão foram os artigos que não estavam nas bases de dados pré-definidas, artigos
que não possuíam textos disponibilizados na íntegra e artigos em outras línguas das que
foram definidas. Os dados foram extraídos ,tabelados e posteriormente foi realizada a
análise qualitativa deles. Resultados: Foram identificados 1809 artigos nas bases de
dados, sendo 1794 na PubMed/MEDLINE, 1 na LILACS, 12 na WEB OF SCIENCE e 2 na
SciELO. Foram selecionados 10 artigos seguindo os critérios de inclusão e exclusão.
Conclusão: O HPV é uma doença de fácil transmissão, sem cura, grande prevalência, com
manifestações bucais e riscos de malignidade, compondo 35,6% nos cânceres
orofaríngeos, 23,5% nos cânceres orais e 24,0% nos cânceres de laringe. A população em
geral sabe pouco sobre a transmissão e apresentação clínica da doença, sendo de suma
importância o papel do Cirurgião Dentista na orientação, prevenção e detecção precoce.

Palavras-chave: HPV. Cavidade Oral. Odontólogos.


AVALIAÇÃO DOS TRATAMENTOS PARA A LESÃO DE RÂNULA: REVISÃO DE
LITERATURA

Thiago Siqueira Souto – Universidade de Pernambuco


Ana Beatriz Albuquerque Meira – Universidade de Pernambuco
Beatriz de Araújo Gusmão – Univerisade de Pernambuco
Bruna Lucena Borges – Universidade de Pernambuco
Déborah Abigail Morais Kirniew – Universidade de Pernambuco
Fernanda Gomes Barros – Universidade de Pernambuco
Maria Eduarda Arruda de Lucena – Universidade de Pernambuco
Híttalo Carlos Rodrigues de Almeida – Universidade de Pernambuco
thiagosiq87@gmail.com

Introdução: Rânulas são fenômenos de extravasamento de muco que afetam glândulas


salivares devido à má formação ou ruptura de ductos das glândulas, alterando o fluxo
salivar normal e conduzindo seu depósito nos tecidos adjacentes. Lozalizam-se no
assoalho bucal e as causas principais para o seu aparecimento são o trauma e a obstrução
dos ductos das glândulas pela formação de sialolitos. Existem inúmeros tratamentos para
rânula, com resultados diversos, incluindo aspiração de líquido cístico, escleroterapia,
marsupialização, incisão e drenagem, excisão apenas da rânula e excisão da glândula
sublingual com ou sem rânula. Objetivo: Compilar de forma sistemática as características
da Rânula e o tratamento indicado para essa lesão. Metodologia: Foram realizadas buscas
nas bases de dados PubMed/MEDLINE, LILACS, WEB OF SCIENCE e Scielo, através da
inserção dos termos "Ranula" AND "Sublingual Gland". Os critérios de inclusão foram:
Casos clínicos, publicados de 2015 à 2020, escritos na língua portuguesa, espanhola e
inglesa. Os critérios de exclusão foram: artigos que não estavam nas bases de dados pré-
definidas, que não possuíam textos disponibilizados na íntegra e em outras línguas
diferentes das definidas. Os dados foram extraídos e tabelados, posteriormente realizadas
análises qualitativas dos dados. Resultados: Foram identificados 173 artigos nas bases de
dados e selecionados 10 artigos de acordo com os critérios de inclusão e
exclusão. Conclusão: Diante de vários tratamentos, a remoção da glândula sublingual
ipsilateral com evacuação da rânula produzem menores taxas de recorrência e
complicações para rânulas orais e profundas. Sua excisão é desnecessária por não serem
cistos verdadeiros, quando feito colocam o nervo lingual e o ducto submandibular em risco
ainda maior devido à dissecção mais invasiva. Tratamento alternativo de primeira linha para
rânulas orais é marsupialização, embora maior taxa de recorrência. Nas rânulas em
mergulho, as incisões cervicais são comumente usadas para remover a rânula e a glândula
submandibular.

Palavras-chave: Rânula. Glândula Sublingual. Terapêutica.


USO DA TERAPIA FOTODINÂMICA NO TRATAMENTO DA QUEILITE SOLAR

Liana Carla Souza de Andrade Batista – Universidade de Pernambuco


Évila de Castro Lima – Universidade de Pernambuco
Hian Carvalho Souza – Universidade de Pernambuco
Letícia de Oliveira Santos – Universidade de Pernambuco
Maíra Belo da Rocha Carvalho – Universidade de Pernambuco
Mariana Cecília de Oliveira Terêncio – Universidade de Pernambuco
Nycole Valois Rocha Vieira da Silva – Universidade de Pernambuco
Vânia Cavalcanti Ribeiro da Silva – Universidade de Pernambuco
lianabatist20@gmail.com

Introdução: Dentre os vários tipos de queilites existentes, a solar é a mais frequente e


requer atenção especial por se tratar de uma lesão cancerizável. Localizada no lábio
inferior, a queilite solar costuma acometer mais homens, leucodermas, acima de 40 anos,
que se expõem regularmente à luz solar. Alguns tratamentos são propostos para essa lesão
e incluem a cirurgia, a quimioterapia local, a crioterapia, a ablação a laser e mais
recentemente o uso da terapia fotodinâmica. Essa última, consiste na ativação de um
fotossensibilizador por uma fonte de luz visível, acarretando a morte celular através da
geração de espécies reativas de oxigênio. Objetivo: Avaliar, a partir de uma revisão da
literatura, a eficácia da terapia fotodinâmica no tratamento da queilite solar. Metodologia:
Foi realizada uma busca de artigos científicos e publicações de órgãos nacionais e
internacionais, entre os anos de 2015 e 2020, nas bases de dados MEDLINE, Lilacs e
SciELO. As palavras-chave utilizadas foram: “Terapia Fotodinâmica”, “Queilite” e
“Estomatologia”. Resultados: Estudos sugerem que 95% dos carcinomas de vermelhão de
lábio evoluem de uma queilite solar. Consequentemente, o diagnóstico precoce e
tratamento eficaz dessa lesão são essenciais para prevenir a sua progressão e possível
transformação maligna. Pesquisas mostram que a terapia fotodinâmica é um procedimento
eficaz e seguro no tratamento da queilite solar, apresentando resultados clínicos
satisfatórios. Contudo, análises histológicas e imuno-histoquímicas revelam quadros de
displasia mesmo após o emprego da técnica. Seus principais efeitos colaterais são dor
durante o tratamento, formação de crostas e reações fototóxicas, todas situações
controláveis. Conclusão: A terapia fotodinâmica tem se revelado um tratamento eficaz e
promissor para portadores da queilite solar, porém, novos estudos precisam ser
desenvolvidos, com melhor grau de evidência, para que seja possível afirmar a real eficácia
da terapia, sua segurança e identificar o protocolo mais adequado.

Palavras-chave: Terapia Fotodinâmica. Queilite. Estomatologia.


LESÕES ORAIS E MAXILOFACIAIS ASSOCIADAS À INFECÇÃO PELO PAPILOMA
VÍRUS HUMANO: UMA REVISÃO DE LITERATURA

Mariana Cecília de Oliveira Terêncio – Universidade de Pernambuco


Carla Cecília Lira Pereira de Castro – Universidade de Pernambuco
Évila Castro Lima – Universidade de Pernambuco
Jamesson de Oliveira Maciel Filho – Universidade de Pernambuco
Letícia de Oliveira Santos – Universidade de Pernambuco
Liana Carla Souza de Andrade Batista – Universidade de Pernambuco
Nycole Valois Rocha Vieira da Silva – Universidade de Pernambuco
Douglas Felipe de Lima e Silva – Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira
marianaccecilia@gmail.com

Introdução: O papilomavírus humano (HPV) é um vírus de DNA pertencente à família


Papillomaviridae que infecta diferentes animais, desde aves e répteis e até mamíferos. Em
humanos, este vírus está envolvido na patogênese de diferentes lesões cutâneas e
mucosas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece quatro lesões orais benignas
relacionadas ao HPV: papiloma de células escamosas, condiloma acuminado, verruga
vulgar e hiperplasia epitelial multifocal. Objetivo: O presente trabalho tem como finalidade
abordar os principais aspectos das lesões orais e maxilofaciais associadas ao HPV, com
ênfase nas características em comum mais frequentemente encontradas. Metodologia: Foi
realizada uma revisão de literatura através das bases de dados bibliográficos LILACS,
PubMed e Scielo, aplicando como descritores “infection”, “oral lesions” e “human
papillomavirus”, entre os anos de 2015 e 2019. Resultados: As manifestações orais
associadas ao HPV são descritas clinicamente como lesões papilomatosas e
diagnosticadas histopatologicamente como papiloma, condiloma, verruga vulgar ou
hiperplasia epitelial multifocal. Todas têm em comum a origem epitelial, o crescimento
acima da superfície, são assintomáticas, podem regredir espontaneamente e/ou apresentar
recidiva, apresentam áreas brancas puntiformes ou extensas, podem ser pediculadas ou
sésseis e a superfície pode variar de finamente granular à papilar. Os locais mais frequentes
são a mucosa labial, a língua, a mucosa jugal e a gengiva. Conclusão: As infecções pelo
HPV acometem uma boa parte da população e ocorrem em todo o mundo. É fundamental
uma anamnese detalhada para coleta dos sintomas e observar todos os sinais ao examinar
o paciente, ressaltando a importância da análise histopatológica, para estabelecer um
diagnóstico em tempo oportuno das possíveis lesões orais pelo HPV, e assim garantir a
eficácia do tratamento correto indicado para cada caso.

Palavras-chave: Infecção. Lesões Orais. Papiloma Vírus Humano.


A BIOENGENHARIA TECIDUAL COMO OPÇÃO NOS TRATAMENTOS DA FISSURA
LABIOPALATINA

Larissa Barbosa Rodrigues da Silva – Universidade de Pernambuco


Jéssica Meirinhos Miranda – Universidade de Pernambuco
Mayara Barbosa Macaiba – Universidade de Pernambuco
Mariana Carneiro da Cunha Girão – Universidade de Pernambuco
Lara Marques Magalhães Moreno – Universidade de Pernambuco
Eloiza Leonardo de Melo – Universidade de Pernambuco
Pedro Paulo Aguiar Santos Cavalcanti – Universidade de Pernambuco
Marleny Elizabeth Márquez De Martínez Gerbi – Universidade de Pernambuco
larissabarbosa182@gmail.com

Introdução: A fenda labiopalatina é o defeito craniofacial congênito mais prevalente


causado pelo desenvolvimento embrionário perturbado de tecidos moles e duros ao redor
da cavidade oral e área da face, resultando, na maioria dos casos, em severas limitações
na mastigação, deglutição, fala e problemas de espaço insuficiente para os dentes. O
objetivo do tratamento é recuperar todo sistema estomatognático afetado. Uma de suas
fases é a realização do enxerto ósseo alveolar na região da fissura. Objetivo: analisar os
benefícios da utilização da bioengenharia tecidual nos enxertos ósseos alveolares na
reabilitação de pacientes com fissura labiopalatina. Metodologia: Trata-se de uma revisão
da literatura utilizando fontes indexadas nas bases de dados SCIELO e MEDLINE, no
período de setembro de 2020. Os critérios de inclusão foram artigos publicados a partir de
2015, nos idiomas português e inglês, e com os descritores: “fenda labial”, “fissura palatina”,
“bioengenharia” e “enxerto de osso alveolar”. No total, foram selecionados 12
artigos. Resultados: Os enxertos ósseos nas fissuras alveolares unem os segmentos
alveolares e auxiliam na prevenção do colapso e a constrição do arco, além de oferecer
suporte ósseo para os dentes próximos à fissura. O “padrão ouro” no reparo da fenda
alveolar é o enxerto da crista ilíaca. No entanto, ela está associada a complicações pós-
operatórias da região doadora, como injúrias vasculares, morbidade pós-operatória,
instabilidade pélvica e infecção. A fim de diminuir as complicações dessa técnica, a
bioengenharia tecidual, utilizando biomateriais de aporte ósseo e células-tronco, se
apresenta como uma alternativa menos invasiva nos tratamentos das fissuras. Essa técnica
é benéfica do ponto de vista de hospitalização, morbidade e reações imunes reduzidas.
Conclusão: A bioengenharia tecidual, utilizando células-tronco e biomateriais, é uma
alternativa promissora na reabilitação de pacientes com fissura labiopalatina, pois é uma
técnica que apresenta menos complicações quando comparada com os enxertos de osso
autógenos.

Palavras-chave: Fenda labial. Fissura Palatina. Bioengenharia. Enxerto de Osso Alveolar.


CARCINOMA EPIDERMOIDE ORAL EM PACIENTE JOVEM: RELATO DE CASO
ATÍPICO

Gabriel Araujo da Silva - Universidade Cidade de São Paulo


Cleiton Rone dos Santos Lima – Universidade de Pernambuco
Ivan José Correia Neto - Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo
Francisco Willyego Holanda Maciel – Faculdades Integradas do Brasil
Juscelino de Freitas Jardim - Faculdade Paulo Picanço
garaujo.psi@gmail.com

Introdução: O carcinoma epidermoide (CE) oral é a neoplasia maligna mais comum da


cavidade oral, acometendo principalmente o sexo masculino com idade superior aos 40
anos. Sua etiologia é multifatorial, tendo como fatores etiológicos clássicos o tabaco e o
álcool, ambos atuando na carcinogênese oral. É importante enfatizar que para o diagnóstico
do CE oral deve ser realizado o exame clínico associado a exames complementares, a fim
de traçar um prognóstico eficaz. Objetivo: Apresentar um caso clínico, acerca de um
paciente jovem, não fumante e não etilista, com extenso CE oral agressivo que foge do
comum. Relato de caso: Paciente do sexo masculino, 34 anos, leucoderma, se apresentou
com a queixa principal de “extenso tumor no rosto”. Ao exame clínico extra-oral, foi
observada lesão ulcerada no terço inferior direito da mandíbula, eritematosa, de limites
indefinidos. Observou-se também um nódulo, sugestivo de linfonodos infartados sem
presença de dor. Ao exame intraoral, viu-se volume elevado com envolvimento dos dentes.
Foram realizados exames de imagem que permitiu a visualização de uma lesão expansiva
na região de mandíbula com reabsorção do corpo e ângulo mandibular. Após, fez-se uma
biópsia incisional, e em seguida a peça foi encaminhada para análise histopatológica, o
qual constatou a presença de carcinoma epidermoide oral. Conclusão: O CE oral em
pacientes jovens é uma ocorrência rara, principalmente quando não tem fatores de risco
associados, e a observação de casos, como o aqui descrito, deve envolver um criterioso
estudo clínico e genético para um prognóstico favorável.

Palavras-chave: Câncer oral. Carcinoma epidermoide. Diagnóstico.


AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DE CÁRIE A PARTIR DO TRATAMENTO
RADIOTERÁPICO DE CABEÇA E PESCOÇO

Melissa Lessa Kabbaz Asfora – Universidade Federal de Pernambuco


Kattyenne Kabbaz Asfora – Universidade de Pernambuco
melasfora@gmail.com

Introdução: Radioterapia é a forma de tratamento usual de neoplasias malignas da região


de cabeça e pescoço. Esta técnica utiliza radiação ionizante, na qual atinge o material
genético, levando a morte celular. Células com grande atividade proliferativa possuem
maior sensibilidade à radiação, por isso para tumores malignos, esse tipo de terapia pode
ser indicado. Contudo, células normais também são afetadas, e mesmo apresentando
mecanismos de reparos eficientes, ainda são visualizadas consequências desse tipo de
tratamento. Assim, pacientes que passam por radioterapia apresentam tendência de
desenvolver complicações orais. Dentre essas consequências, é evidenciado a cárie por
radiação. Objetivo: Consiste numa revisão de literatura para determinar a forma de
desenvolvimento da cárie dentária, a partir da atuação de um tratamento radioterápico.
Metodologia: Para esta revisão foram selecionados 7 artigos, com os descritores:
“Radioterapia”, “Cárie Dentária” e “Neoplasias”, os quais tiveram como fonte as bases de
dados eletrônicas BVS e SciELO. Os artigos selecionados foram em Português, publicados
a partir de 2004 e disponíveis na íntegra. Resultados: Pacientes com diagnóstico de câncer
de cabeça e pescoço, quando tratados com radioterapia, vão sofrer irradiação na cavidade
bucal, maxila, mandíbula e glândulas salivares. E este processo, é responsável pela
possibilidade de desenvolvimento da cárie por radiação. Essa doença apresenta uma
etiologia indireta, associada ao processo de xerostomia, e direta pela diminuição da
resistência da estrutura dentária. Conclusão: A cárie por radiação, corresponde a uma das
alterações que podem ocorrer na cavidade bucal, quando o paciente passa por um
tratamento radioterápico. Dois fatores estão relacionados a seu desenvolvimento, o
primeiro corresponde a alterações nas glândulas salivares maiores, que apresentam uma
diminuição na quantidade de saliva produzida, além de redução do pH, alterando seu
comportamento tampão. Ademais, vêm se analisando a capacidade da radiação em causar
alterações morfológicas nos dentes, podendo acelerar a evolução da cárie.

Palavras-chave: Radioterapia. Cárie Dentária. Neoplasias.


MEDICINA NUCLEAR NA ODONTOLOGIA

Luan Pereira da Silva Oliveira – Universidade Guarulhos


Thasia Luiz Dias Ferreira – Universidade Guarulhos
luaanp16@gmail.com

Introdução: Medicina Nuclear constitui um recurso imaginológico, na área da saúde, que


averigua a função de determinado órgão, empregando pequena quantidade de material
radioativo, associada a um fármaco, designado por radiofármaco, com finalidade
diagnóstica, sendo um exame eminentemente funcional. A maioria dos recursos
imaginológico disponíveis, tanto os convencionais quanto os métodos recentes de
diagnóstico por imagem, proveem informações concernentes somente à morfologia,
fornecendo informações estáticas de estruturas que estão em franca dinâmica, para suprir
essa lacuna se faz necessário associação com outros recursos para elaboração das
hipóteses de diagnóstico, dentre eles a cintilografia e o PET, os quais fazem parte dos
exames de medicina nuclear. Objetivo: Apresentar como e onde a Odontologia pode se
beneficiar com o uso dos exames de medicina nuclear. Metodologia: Revisão de literatura
acerca das aplicações dos exames de medicina nuclear, no auxílio à elaboração das
hipóteses de diagnóstico. Resultados: Os exames de medicina nuclear são exames que
apesar de fazerem uso de radiação para produção das imagens, são considerados pouco
invasivos, sendo um método bastante sensível, os quais registram o momento biológico
dos órgãos que que se deseja avaliar. Em Odontologia tem sua maior indicação para
avaliações de alterações ósseas (na pesquisa de metástases, osteomielites,
osteonecroses, na avaliação e seguimento de tumores ósseos e doenças
osteometabólicas) e de glândulas salivares (pesquisa de neoplasias de glândulas salivares
e na atividade de síntese e excreção salivar). Conclusão: Conclui-se que a utilização da
medicina nuclear em Odontologia é de grande valia pois ela se mostra bastante vantajosa
e observa grandes benefícios com seu uso, aprimorando o diagnóstico e prognóstico além
do custo benefício ser bem favorável permitindo que o Cirurgião-Dentista planeje um melhor
tratamento.

Palavras-chave: Medicina Nuclear, Cintilografia, Odontologia.


A IMPORTÂNCIA DA ODONTOLOGIA PARA PACIENTES RECEPTORES DE
TRANSPLANTE

Antonio Rodolfo dos Santos Matos – Centro Universitário UniFacid


Kayla Lima Guedes - Centro Universitário UniFacid
Lílian Pereira Bufalo Ruiz – Centro Universitário UniFacid
Pedro Henrique Bezerra Alves – Centro Universitário UniFacid
Tatiana Nunes Neves de Melo – Centro Universitário Unifacid
Diego Belmiro do Nascimento Santos – Associação Caruaruense de Ensino Superior
rodolfo_santos13@hotmail.com

Introdução: O transplante é um procedimento cirúrgico que consiste na reposição de um


órgão ou tecido de uma pessoa que precisa, por outro de um doador. De acordo com o
Registro Brasileiro de Transplantes, no Brasil em 2019 foram realizados aproximadamente
38.350 transplantes. Devido sua grande importância na manutenção da vida, esse
procedimento requer um acompanhamento rígido do paciente com uma equipe
multidisciplinar. Nesse sentido, o tratamento odontológico pode beneficiar este paciente.
Objetivo: Demonstrar a importância da odontologia como parte da equipe multidisciplinar
de transplante de órgãos. Metodologia: Foram realizadas revisões de literatura sobre o
tema com base nas principais plataformas de pesquisa (Scielo, Bireme e Pubmed). Os
descritores utilizados foram: Transplante. Infecção. Cavidade oral. Foram incluídos estudos
publicados entre 2008 e 2020. Foram excluídos: estudos não disponíveis na íntegra e que
não abordassem o tema. Resultados: As infecções apresentam um grande impacto no
âmbito dos transplantes de órgãos, sendo a causa de óbito mais frequente. Na fase que
antecede o procedimento torna-se fundamental a identificação e remoção de focos de
infecção. O acompanhamento deve seguir na fase pós transplante com manutenção das
condições de higiene bucal, além de diagnóstico e tratamento de eventuais lesões que
podem ser desencadeadas pelo uso dos imunossupressores, como a hiperplasia gengival
relacionada a ciclosporina. Herpes, candidíase, mucosite oral e xerostomia também podem
acometer a cavidade oral. A doença do enxerto contra o hospedeiro é outra complicação
com manifestações orais de grande relevância aos candidatos ao transplante de medula
óssea alogênico. Sendo assim, fica evidente a importância do acompanhamento
odontológico tanto na fase pré quanto na fase pós-transplante. Conclusão: Como membro
da equipe multidisciplinar de transplante de órgãos, o CD torna-se fundamental para
qualidade de vida do paciente, realizando prevenções, adequações bucais, diagnósticos e
tratamentos de eventuais patologias.

Palavras-chave: Transplante. Infecção. Cavidade oral.


A IMPORTÂNCIA DA TCFC NO DIAGNÓSTICO DE MÚLTIPLOS DENTES
SUPRANUMERÁRIOS

Pedro Henrique Lopes Cavalcanti – Universidade Federal de Pernambuco


Wilson Mateus Chaves Félix – Universidade Federal de Pernambuco
Caio Belém Rodrigues Barros Soares – Universidade Federal de Pernambuco
Andréa dos Anjos Pontual de Andrade Lima – Universidade Federal de Pernambuco
Eduarda Helena Leandro do Nascimento – Universidade Federal de Pernambuco
Rafaela Barbosa Araújo – Universidade Federal de Pernambuco
Maria Luiza dos Anjos Pontual – Universidade Federal de Pernambuco
Flávia Maria de Moraes Ramos Perez – Universidade Federal de Pernambuco
p3drohlc@gmail.com

Introdução: dentes supranumerários (DS) são aqueles presentes em adição ao número


normal de dentes (20 na dentição decídua e 32 na dentição permanente). A Hipertonia
Múltipla (HM) ocorre quando mais de três DS estão presentes em um mesmo paciente. Seu
diagnóstico geralmente é feito acidentalmente por exames radiológicos convencionais,
entretanto esses não fornecem informações suficientes para que as abordagens aos DS
sejam planejadas. A Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC) é uma técnica
que permite uma interpretação precisa a esses casos, por meio de imagens em três
dimensões dos DS e das estruturas próximas a eles. Objetivo: elucidar a importância da
TCFC para o diagnóstico de múltiplos DS. Metodologia: os descritores do tema foram
consultados pelo DeCS e as seguintes bases de dados foram investigadas:
MEDLINE/PubMed, SciELO e BVS. Um montante de 110 artigos foi triado e foram incluídos
6 estudos para a revisão, os quais, pelos títulos e resumos, mais se adequaram ao objetivo.
Resultados: a etiopatogênese dos DS não é clara, mas sabe-se que podem induzir
diferentes complicações, como: atraso da erupção dentária, diastemas, reabsorção das
raízes de dentes adjacentes e formação de cistos. Para o diagnóstico e tratamento dos DS,
todos os estudos concordaram que a TCFC é mais vantajosa, pois utiliza menor dosagem
de radiação ionizante e determina precisamente a localização dos DS e dos componentes
confinantes a eles, permitindo realização de procedimentos menos invasivos. Um estudo
mostrou que as dimensões dos DS analisadas na TCFC são significativamente maiores às
dimensões reais desses dentes e, apesar disso, essa diferença é pequena quando
comparada a de outras técnicas. Conclusão: a TCFC é fundamental para o diagnóstico de
pacientes com múltiplos DS, pois possibilita uma análise acurada da localização desses e
das suas estruturas circundantes, diminuindo riscos cirúrgicos e contribuindo para o
sucesso clínico do tratamento.

Palavras-chave: Dente Supranumerário. Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico.


Diagnóstico.
SIALOLITÍASE SUBMANDIBULAR: RELATO DE CASO CLÍNICO

Thaynara Liss Costa Ribeiro - Centro Universitário de Anápolis


Ana Clara Lima de Farias - Centro Universitário de Anápolis
Lara Borges de Deus - Centro Universitário de Anápolis
Micaelle Fernandes Alencar de Souza - Centro Universitário de Anápolis
Mário Serra Ferreira - Centro Universitário de Anápolis
Brunno Santos de Freitas Silva - Centro Universitário de Anápolis
thaynaralcr@hotmail.com

Introdução: A sialolitíase é um dos distúrbios mais comuns das glândulas salivares e é


caracterizada pela formação de cálculos/sialolitos no interior de ductos salivares com
crescimento lento, gradual e assintomático. A glândula submandibular tem a maior
predileção pela sialolitíase e os homens são afetados duas vezes mais que as mulheres.
Os sintomas mais comuns são dor e edema na região, sendo exacerbados durante as
refeições. O tratamento varia de acordo com o tamanho, localização e número de cálculos
podendo ser conservador ou cirúrgico em casos mais graves. Objetivo: Relatar um caso
clínico de sialolito em região submandibular esquerda. Relato de caso: Paciente, sexo
masculino, 45 anos, normossistêmico, sinais vitais dentro dos padrões de normalidade, se
apresenta na Clínica Odontológica de Ensino (COE) do Centro Universitário de Anápolis -
UniEVANGÉLICA com queixa principal de sintomatologia dolorosa e dificuldade de
alimentação na região submandibular esquerda. Após exame físico intrabucal e extrabucal
pôde se observar aumento de volume na região informada, com aspecto endurecido à
palpação. No exame de Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC) observou-
se uma radiopacidade na região submandibular esquerda confirmando o diagnóstico de
sialolitíase. Conclusão: Paciente foi submetido à procedimento cirúrgico para remoção da
lesão, em decorrência do tamanho, sem intercorrências. Prescrição de antibiótico e anti-
inflamatório e proservação do caso.

Palavras-chave: Cálculos dos ductos salivares. Sialolitíase. Tomografia Computadorizada


de Feixe Cônico.
A IMPORTÂNCIA DO TRATAMENTO DA DOENÇA PERIODONTAL EM PACIENTES
DIABÉTICOS

Higor Welson Soares de Oliveira – Centro Universitário Maurício de Nassau


Thaís Oliveira Costa – Centro Universitário Maurício de Nassau
Laiany Alves da Silva - Centro Universitário Maurício de Nassau
Mayara Matias de Mendonça - Centro Universitário Maurício de Nassau
Ilaine Loyo Medeiros Coelho – Centro Universitário Maurício de Nassau
Ully Dias Nascimento - Centro Universitário Maurício de Nassau
higor-welson@outlook.com

Introdução: A doença periodontal é caracterizada por um processo inflamatório causado


pelo aumento da placa bacteriana que, quando não tratada corretamente, pode acarretar
na destruição do ligamento periodontal, cemento e osso alveolar. Apesar de a maioria dos
casos funcionarem com terapia medicamentosa, existem algumas exceções que são
desafiadoras e até mesmo graves, como o paciente diabético que possuem uma deficiência
quanto ao processo cicatricial. Objetivo: mostrar a importância do tratamento da doença
periodontal em pacientes diabéticos. Metodologia: trata-se de uma revisão de literatura
feita através das bases Scielo e BVS. Para elaborar essa revisão, foram utilizados os
termos “doença periodontal” e “diabetes mellitus”. Foram incluídos artigos científicos
publicados nos últimos 10 anos, disponíveis na íntegra em Português, excluídos relatos de
casos e duplicatas em diferentes bases. Resultados: Nesse estudo foram revisados 4
artigos acerca da temática. Foi identificado que no caso de doença periodontal em pessoas
portadoras de Diabetes, fatores de risco são frequentes, pois desencadeiam uma tendência
maior a hiperplasias gengivais, pólipos, formação de abscessos, perda dentária e
periodontite, sabendo que o controle glicêmico, pode ser conciliado para diminuir maior
intensidade inflamatória. Conclusão: A doença periodontal, perpetua um estado
inflamatório crônico sistêmico em pacientes com diabetes. Pode ser considerado um fator
de risco, principalmente quando não possui controle glicêmico adequado. Sendo assim, a
importância do tratamento da doença periodontal no paciente diabético é a prevenção do
desnível no controle metabólico, perda alveolar, além de garantir uma boa qualidade na da
saúde bucal, evitando procedimentos invasivos que ocasionem qualquer tipo de trauma no
processo cicatricial desses indivíduos. Nesse sentido, são necessários acompanhamentos
longitudinais bem especificados, a fim de mostrar ao paciente a importância do tratamento
periodontal ante o controle glicêmico da Diabetes.

Palavras chave: Diabetes. Doença Periodontal. Tratamento.


ÁREA TEMÁTICA: EIXO IV
Odontologia Social; Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais;
Odontopediatria; Odontogeriatria; Práticas Integrativas.
ABUSO SEXUAL INFANTIL: QUAL O PAPEL DO CIRURGIÃO-DENTISTA NO
COMBATE A ESSE CRIME?

Luana Gonçalves Pimentel - Universidade de Pernambuco


Amanda Monteiro Gomes - Universidade de Pernambuco
Luana dos Santos Fonseca Peixoto - Universidade de Pernambuco
Iasmin Fares Menezes de Lima - Universidade de Pernambuco
Heitor Tavares de Araújo - Universidade de Pernambuco
Sílvia Milena Martins - Universidade Potiguar
Carolina Chaves Gama Aires - Universidade de Pernambuco
luana.pimentel@upe.br

Introdução: O abuso infantil é um problema de saúde pública por ter uma morbidade e
mortalidade evitável. A maioria ocorre em casa, praticados pelos familiares próximos. O
Abuso é caracterizado como qualquer ação ou ausência desta que resulte em morte, lesão
física, psicológica, exploração, ou risco eminente de uma lesão grave. Crianças vítimas,
são mais facilmente encaminhadas ao dentista do que às unidades de saúde, pois os
abusadores evitam esses locais com receio de serem descobertos. Assim, o cirurgião-
dentista está em uma posição oportuna para identificar essas vítimas. Objetivo: O trabalho
discute a importância do Cirurgião-dentista frente a identificação de sinais, ajudando o
combate ao abuso infantil, principalmente o de cunho sexual envolvendo menores.
Metodologia: Foi executada uma pesquisa bibliográfica, com artigos levantados das
diferentes bases de dados CAPES, LILACS e SciELO, publicados entre os anos de 2003 e
2020, com os descritores: Sinais e sintomas, abuso sexual na infância e assistência
odontológica para crianças. Resultados: Estudos demonstram que a maioria dos
ferimentos dos maus-tratos envolve a região orofacial. As lesões físicas, situadas na região
de cabeça e pescoço, variam de 40 a 60%. Aproximadamente metade das crianças vítimas
de abuso sexual podem apresentar lesões na cavidade oral, o que mostra a importância
dos cirurgiões-dentistas estarem atentos em seus exames. Dentre os sinais claros e que
devem gerar suspeitas estão as DSTs, laceração de freios labiais e linguais. Manifestações
de doenças como gonorréia, HPV, herpes e sífilis são sinais patognomônicos do abuso.
Eritemas ou petéquias, na junção entre palato duro e mole particularmente, podem ser
evidências de sexo oral forçado. Conclusão: O abuso infantil, no Brasil, ainda é algo muito
recorrente e pouco combatido. Por essa razão, o cirurgião-dentista é um profissional que
pode ser, fundamental ao combate ao abuso infantil, desde o diagnóstico até a denúncia.
Palavras-chave: Abuso sexual na infância. Sinais e sintomas. Assistência odontológica
para crianças.
ASSOCIAÇÃO ENTRE O ALEITAMENTO MATERNO E OS HÁBITOS DE SUCÇÃO
NÃO NUTRITIVOS: REVISÃO DE LITERATURA

Thayane Maria Botelho Florêncio – Universidade de Pernambuco


Isabela Araújo de Lima – Universidade de Pernambuco
Taiana Jessica Oliveira Araújo – Universidade de Pernambuco
Débora Heloísa Silva de Brito – Universidade de Pernambuco
Thaysa Gomes Ferreira Tenório dos Santos – Universidade de Pernambuco
thayane.mbf@gmail.com

Introdução: O aleitamento materno é uma estratégia econômica que satisfaz as


necessidades nutricionais e afetivas do bebê, além de proporcionar o correto crescimento
e desenvolvimento do sistema estomatognático. Por estas razões, a Organização Mundial
de Saúde (OMS) preconiza o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de idade e
complementado até os dois anos ou mais. Entretanto, quando a sucção, reflexo inato
natural considerado o primeiro padrão de comportamento exibido pela criança, não é
satisfatória ou ocorre em número reduzido, o êxtase emocional não será atingido e a criança
busca substituir por hábitos de sucção não nutritivos, como dedo e/ou chupeta. Estes
hábitos podem provocar desequilíbrio na musculatura facial e, consequentemente,
maloclusão. Objetivo: Através de pesquisas na literatura, buscou-se analisar a associação
entre o aleitamento materno e os hábitos de sucção não nutritivos. Metodologia: Foi
realizada uma pesquisa bibliográfica nas bases de dados SciELO, LILACS e PubMed. Os
critérios para inclusão do estudo foram: artigos em português, inglês e espanhol, publicados
no período de 2015 a 2020. Resultados: A literatura demostra que existe associação entre
a duração do aleitamento materno e a presença de hábitos de sucção não nutritivos, sendo
a chupeta o hábito mais prevalente nos estudos. A chupeta é um bem de consumo de baixo
preço, amplamente acessível à população, sendo ofertados com a finalidade de acalmar a
criança, principalmente, o choro. Crianças que amamentam por mais tempo tendem a ser
menos propensas a desenvolver hábitos de sucção não nutritivos, e a manutenção deles é
considerado fator de risco para o desenvolvimento de maloclusões. Conclusão: Diante do
exposto, conclui-se que o aleitamento materno é um fator de proteção para o
desenvolvimento de hábitos de sucção não nutritivos. Portanto, é necessário que os
Cirurgiões Dentistas incentivem a amamentação e forneçam orientações sobre os prejuízos
orofaciais desencadeados por esses hábitos.

Palavras-chave: Aleitamento materno. Hábitos. Comportamento de Sucção. Chupetas.


Sucção de Dedo.
EXPERIÊNCIAS NA SAÚDE PUBLICA: MICROCEFALIA SOB A ÓTICA NA
ODONTOLOGIA

Julyana da Silva Freire - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia


Dara Vitória Pereira Lopes Silva - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
Felipe Barros Castro - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
Mayana Narde Souza - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
Rafael Almeida Monteiro - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
Fábio Ornellas Prado - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
Maria da Conceição Andrade de Freitas - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
Rita de Cássia Dias Viana Andrade - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
Julyfreire11@hotmail.com
Introdução: a microcefalia é uma malformação congênita em que a circunferência
occipitofrontal do feto é menor do que o esperado para a idade gestacional e para o sexo,
podendo comprometer o desenvolvimento neuropsicológico. Desde 2015, houve um
aumento significativo de recém-nascidos com Microcefalia nas regiões norte e nordeste do
Brasil. Objetivo: este projeto pretendeu disponibilizar o atendimento odontológico, o
acompanhamento do desenvolvimento dentário e das funções do sistema estomatognático
dos indivíduos com microcefalia. Relato de Experiência: de 2017 a 2019, foram realizadas
ações extensionistas de prevenção, diagnóstico e tratamento odontológico em 17 crianças
e 2 adolescentes com Microcefalia pelos docentes e discentes voluntários e bolsistas do
curso de Odontologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Todos os indivíduos
atendidos tinham diagnóstico médico de microcefalia com comprometimento
neuropsicomotor. Todos faziam uso de dieta pastosa e ingestão noturna. Com relação a
higiene oral, observou-se biofilme visível, salivação em abundância, escovação dentária
uma vez por dia e ausência de escovação da lingua. Na análise facial, verificou-se
desarmonia na relação sagital nas bases apicais e comprometimento do padrão funcional
da musculatura orofacial. No exame intraoral, observou-se interposição lingual anterior
atípica, mastigação unilateral, bruxismo dentário e desenvolvimento dentário normal.
Realizaram-se abordagens educativas de higiene oral aos familiares, atenciosos ao
aprendizado. O atendimento odontológico era de acordo com as necessidades de risco de
cárie, desgastes dentários e doença periodontal. Houve terapêutica interdisciplinar com
fonoaudiologos para correção da mastigação unilateral e interposição lingual atípica com
resultados satisfatórios. Conclusão: é imprescindível a adoção de medidas preventivas e
interceptativas nos indivíduos com microcefalia para definição de um prognóstico realista e
elaboração de um protocolo de atenção de saúde. Os benefícios advindos do ensino,
pesquisa e extensão destas ações proporcionaram um elo permanente entre a comunidade
acadêmica e a sociedade.

Palavras-Chave: Microcefalia. Saúde Pública. Odontologia Comunitária.


ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO EM PACIENTES COM HEMOFILIA

Luíza Flôres da Costa Fagundes – Universidade de Pernambuco


Bruna Lucena Borges – Universidade de Pernambuco
Déborah Abigail Morais Kirniew – Universidade de Pernambuco
Fernanda Gomes Barros – Universidade de Pernambuco
Leticia Melo Alves da Silva – Universidade de Pernambuco
Marcela Lins Braga – Universidade de Pernambuco
Pedro Paulo Aguiar Santos Cavalcanti – Universidade de Pernambuco
Eduardo Vinícius de Souza Silva – Universidade de Pernambuco
luizaflorescosta@gmail.com

Introdução: A hemofilia é uma doença genética derivada de um defeito recessivo em um


gene do cromossomo X, gerando déficit na atividade dos fatores de coagulação VIII, IX e
XI, comprometendo a hemostasia. O tratamento odontológico está dentro do manejo
integral desses pacientes, que acabam negligenciando sua saúde bucal por medo de
sangrar durante a escovação dental e uso do fio dental, aumentando o risco de gengivite,
periodontite e cárie. O manejo odontológico deve estar centrado na prevenção, para reduzir
a necessidade de realização de procedimentos. Porém, se o tratamento for necessário, o
cirurgião-dentista em contato com o hematologista deve conhecer as características
específicas da doença em cada paciente. Conhecendo o manejo da dor, terapêutica,
técnicas anestésicas e controle de hemorragias para cada um. Buscando prevenir
complicações hemorrágicas, aliando uma história clínica detalhada, com planejamento
adequado do tratamento e evitando danos a tecidos moles durante o tratamento. Objetivo:
Compilar informações numa revisão de literatura sobre hemofilia e suas manifestações
clínicas e como elas impactam o atendimento odontológico. Metodologia: foram realizadas
buscas nas bases de dados eletrônicas Medline via Pubmed e Scientific Eletronic Library
Online (Scielo), empregando os termos de busca “Hemophilia”, “dental care” combinados
pelo operador booleano AND. Como critérios de inclusão foram considerados casos
clínicos, publicados entre 2015 e 2020, em língua portuguesa, espanhola e inglesa.
Resultados: Foram identificados 35 artigos nas bases de dados e foram selecionados 10
artigos de acordo com os critérios de inclusão. Conclusão: O tratamento incorreto ou
insuficiente por parte do cirurgião-dentista em pacientes com distúrbios hemorrágicos pode
gerar graves consequências para sua saúde. Devendo ser bem planejado junto ao
hematologista, para garantir mais conforto e segurança ao paciente e à equipe. Para isso,
é preciso ter conhecimento acerca das coagulopatias existentes e como suas
manifestações clínicas impactam o tratamento.

Palavras-chave: Deficiência do fator XI. Hemorragia. Assistência Odontológica.


CONHECIMENTOS E PRÁTICAS DOS ENFERMEIROS DA ATENÇÃO BÁSICA
SOBRE O PRÉ-NATAL ODONTOLÓGICO

Carolina Viana Vasco Lyra – Universidade de Pernambuco


Carolaine Rayane Xavier da Silva – Universidade de Pernambuco
Cecília Santiago Araújo de Lima Costa – Secretaria de Saúde do Recife
Emerllyn Shayane Martins de Araújo- Universidade de Pernambuco
Ive da Silva Monteiro – Secretaria de Saúde do Recife
Manuela Vasconcelos Tavares Carvalho - Universidade de Pernambuco
Maria Luiza Feitosa Bandeira de Oliveira – Universidade de Pernambuco
Mariana Araújo Coutinho da Silveira – Universidade de Pernambuco
carol-lyra98@hotmail.com

Introdução: A gestação é um período estratégico para abordar as mulheres, pois estas


estão abertas a novas informações. A associação entre saúde bucal e eventos adversos na
gravidez é comprovada, contudo, o tabu em torno do atendimento odontológico ainda é
comum, levando ao não comparecimento às consultas de pré-natal odontológico. Tal fato
ressalta a importância dos outros componentes da equipe de saúde, que possuem maior
contato com as gestantes, como o enfermeiro, para que este seja um canal de informação
eficaz entre o Cirurgião-Dentista e a gestante. Objetivo: Avaliar conhecimentos e práticas
de enfermeiros da atenção básica do município do Recife com relação ao cuidado em saúde
bucal durante o pré-natal. Metodologia: Este trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética
em Pesquisa do Hospital Otávio de Freitas, sob parecer no 2.542.933. Realizou-se uma
pesquisa descritiva de abordagem quantitativa, envolvendo 47 enfermeiros de unidades
básicas de saúde. A coleta de dados ocorreu entre março e junho de 2018, por meio de
entrevista estruturada. Os dados foram submetidos à estatística descritiva e analítica,
usando-se o teste Qui-Quadrado de Pearson e Exato de Fisher com significância de 5%.
Resultados: 70,2% dos entrevistados receberam informações sobre saúde bucal; 97,9%
realizam orientação e encaminhamento das gestantes para o cirurgião-dentista, porém
apenas 51,1% conferem no cartão da gestante o tratamento odontológico; 87,2% acreditam
existir relação entre a saúde bucal materna e o parto prematuro e baixo peso ao nascer,
contudo 21,3% contraindicam procedimentos odontológicos em gestantes, 14,9% não
costumam orientar sobre o consumo de sacarose e 74,5% não acreditam ser necessária a
suplementação de flúor durante a gestação. Conclusão: O conhecimento sobre a saúde
bucal da gestante pelos enfermeiros da atenção básica do município de Recife é superficial,
ressaltando a importância de capacitações e ações de educação permanente, para garantir
o cuidado integral às gestantes.

Palavras-chave: Saúde bucal. Gravidez. Atenção primária à saúde. Cuidado pré-natal.


EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA, PROMOÇÃO DA SAÚDE, PREVENÇÃO E
DIAGNÓSTICO DO CÂNCER BUCAL – RELATO DE EXPERIÊNCIA

Bruna Lucena Borges – Universidade de Pernambuco


Ana Gisele Vasconcelos Bezerra – Universidade de Pernambuco
Maria Eduarda Arruda de Lucena – Universidade de Pernambuco
Déborah Abigail Morais Kirniew – Universidade de Pernambuco
Marcela Lins Braga- Universidade de Pernambuco
Letícia Veloso de Almeida - Universidade de Pernambuco
Fernanda Gomes Barros - Universidade de Pernambuco
Aurora Karla de Lacerda Vidal – Universidade de Pernambuco
Gisele.vasconcelos@upe.br

Introdução: A perspectiva da promoção da saúde no Sistema Único de Saúde – SUS –


constitui objeto de interesse deste Programa de Combate ao Câncer de Boca – atividade
de extensão do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade de Pernambuco –
PCCB/ICB/UPE, capaz de unir o saber popular e o científico, favorecendo a formação
humanizada dos profissionais de saúde, buscando a resolução de problemas locais, neste
caso, o câncer de boca, cuja prevenção e controle devem ser priorizados. Objetivo: Relatar
a experiência de acadêmicos do curso de odontologia – FOP/UPE – colaboradores do
PCCB/ICB/UPE. Relato de experiência: Nestes anos de colaboração, participando das
atividades educativas, preventivas e diagnósticas de lesões bucais/câncer de boca
realizadas, foi possível aprender sobre a doença, bem como verificar o desconhecimento
da população e identificar as dificuldades enfrentadas no SUS. Embora os principais fatores
de risco constituam fenômenos evitáveis, a maioria dos cânceres de boca ainda é
diagnosticado em estágio avançado. Os pacientes tratados apresentam algumas das mais
significativas morbidades pós-tratamento. Daí a relevância das ações deste Programa, o
qual obteve reconhecimento de suas ações pelo Instituto Nacional do Câncer, participando
na publicação sobre as Novas diretrizes para a detecção precoce do câncer de boca.
Colaborar com o PCCB/ICB/UPE permitiu participar da difusão e popularização do
conhecimento técnico científico em prol do combate ao câncer de boca, o qual segue agora
mediado também por tecnologias digitais. Conclusão: A vivência deste Programa, nas
suas diversas faces, contribuiu para a formação humanizada dos envolvidos e, neste caso,
foi possível perceber que através da educação, do acesso e de uma maior efetividade dos
serviços de saúde é possível propiciar o diagnóstico precoce do câncer de boca.

Palavras-chave: Promoção da Saúde. Educação em saúde, Câncer de boca.


FRENOTOMIA LINGUAL EM NEONATO: RELATO DE CASO

Rízia Clarissa de Almeida – Universidade de Pernambuco


Isadora Malaquias Mendes Barbosa – Universidade de Pernambuco
Letícia Melo Alves da Silva – Universidade de Pernambuco
Niviane Marielly da Costa Oliveira – Universidade de Pernambuco
Fabiana de Godoy Bené Bezerra – Universidade de Pernambuco
Maria Goretti de Souza Lima – Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira
Cândida Augusta Rabêlo de Moraes Guerra – Instituto de Medicina Integral Professor
Fernando Figueira
riziaclarissa@hotmail.com

Introdução: A anquiloglossia é uma anomalia genética caracterizada por um freio lingual


curto, que limita a movimentação lingual e pode trazer complicações na amamentação de
neonatos. Quando indicada, a técnica da frenotomia é um tratamento efetivo. Objetivo:
relatar um caso clínico de um neonato com anquiloglossia submetido à frenotomia lingual
e suas implicações nos sintomas da amamentação. Relato de caso: trata-se de um recém-
nascido, sexo masculino, parto normal, saudável, com 48 horas de vida e sua respectiva
mãe. Segundo relato materno, o recém-nascido apresentou dificuldades durante a mamada
em seio materno, apresentava choro frequente, irritação, sinais de insaciedade alimentar e
de sucção, engasgos e longas pausas entre as mamadas. A avaliação do frênulo lingual foi
realizada por meio da aplicação do protocolo de Bristol (BTAT) com resultado em escore 3,
constatando a alteração do frênulo lingual e interferência na movimentação da língua. A
frenotomia lingual foi indicada. Foi realizada a cirurgia, sob anestesia local e em seguida o
bebê foi colocado no seio materno para mamada em livre demanda. Após frenotomia, o
protocolo foi reaplicado, obtendo melhora nos escores. Posteriormente com um follow-up
de quatro consultas até chegar ao primeiro mês de vida, constatou-se aleitamento materno
exclusivo, cessação dos sintomas na amamentação e ganho de peso satisfatório para a
idade. Conclusão: A frenotomia lingual é um procedimento cirúrgico que possibilita a
melhora dos sintomas durante amamentação e possibilita a amamentação exclusiva até os
seis meses.

Palavras-chave: Aleitamento Materno. Anquiloglossia. Freio Lingual. Criança Pós-Termo.


MÍDIAS DIGITAIS COMO FERRAMENTAS DE APOIO À EDUCAÇÃO POPULAR EM
SAÚDE

Eulânia de Andrade Ramos – Universidade de Pernambuco


Amanda Galvão Souza – Universidade de Pernambuco
Gabriela Laiza Candido da Silva – Universidade de Pernambuco
Iasmin Cirino da Silva – Universidade de Pernambuco
Izaias Manoel da Silva – Universidade de Pernambuco
Kataryne Maria dos Santos – Universidade de Pernambuco
Marilya Roberta Ferreira de Melo – Universidade de Pernambuco
Aurora Karla de Lacerda Vidal – Universidade de Pernambuco
eulaniaandrade@gmail.com

Introdução: Apesar das dificuldades para se ter uma boa conexão de internet, o Brasil é o
72º país mais conectado do mundo e tem cerca de 77 milhões de usuários na plataforma
do Instagram, a qual se tornou uma excelente ferramenta de desenvolvimento nas ações
do Programa de Combate ao Câncer de Boca – atividade de extensão do Instituto de
Ciências Biológicas da Universidade de Pernambuco – PCCB/ICB/UPE, o qual propicia o
ensino, a pesquisa, a extensão e a assistência, de forma ininterrupta, desde 1998.
Objetivo: Relatar as experiências baseadas na construção e manutenção do Instagram e
do canal no YouTube, dedicados ao PCCB/ICB/UPE, que traz postagens educativas,
baseadas na ciência e sob orientação da coordenadora do Programa. Relato de
experiência: A criação da conta no Instagram para o PCCB/ICB/UPE foi pensada para
seguir na construção do conhecimento compartilhado acerca do câncer de boca, nesse
novo cenário de comunicação. Assim como, para a divulgação das ações que ocorrem nas
comunidades, permitindo que o vínculo digital proporcionasse o ensino, o aprendizado, o
compartilhamento e a difusão de informações para o público de forma mais dinâmica. E
diante da atual situação pandêmica (Covid-19), com isolamento social, foram pausadas as
idas às comunidades de forma presencial e envidados esforços no âmbito digital, com
resgate de memórias das ações, inclusão de pastas com artigos e vídeos de participantes
do programa relatando suas vivências, nas ações, além de palestras com profissionais da
área e criação do canal no YouTube. Conclusão: A junção da tecnologia com métodos
planejados e inovadores, permitiram um fortalecimento da inclusão da educação popular,
ciência e a sociedade pela rede social, compartilhando conhecimento de forma contínua e
segura em prol do combate ao câncer de boca.

Palavras-chave: Internet. Redes sociais. Educação em saúde. Câncer de boca.


OCORRÊNCIA DE COVID-19 EM PROFISSIONAIS DA ODONTOLOGIA NA REGIÃO
NORDESTE DO BRASIL

Carlos Henrique Silva – Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia


Raquel Costa Caldas – Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
Emanuella Dias Teixeira – Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
Fabio Ornellas Prado – Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
Selma Aparecida Chaves Nunes – Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
Haroldo José Mendes – Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
chenriques10@hotmail.com

Introdução: A doença COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV2, foi declarada


como pandemia pela OMS no dia 11 de março de 2020. A compreensão da evolução da
doença indicou que a odontologia é a profissão com maior risco de contágio. Objetivo:
Identificar a ocorrência de COVID-19 em cirurgiões-dentistas e técnicos e auxiliares de
saúde bucal na região Nordeste do Brasil. Metodologia: Os dados analisadas foram
coletados da plataforma do Ministério da Saúde, oriundos do sistema e-SUS NOTIFICA,
que registra os casos de síndrome gripal suspeitos de COVID-19, no dia 4 de setembro de
2020. Após o download da planilha de cada estado, foram identificadas as respectivas
profissões de acordo com o Código Brasileiro de Ocupações e elencados em uma outra
planilha criada para calcular a ocorrência da doença na região Nordeste. Resultados: Os
resultados mostraram que até a data analisada, foram registrados 11.473 cirurgiões-
dentistas com suspeita de COVID-19, sendo 1.787 casos positivos, 1.164 (65,1%) do sexo
feminino e 623 (34,9%) do sexo masculino, e 2.094 casos sem informação do resultado do
teste. Em relação aos auxiliares e técnicos em saúde bucal, foram registrados 7.082
profissionais com suspeita de COVID-19, sendo 1.325 casos positivos, 1.230 (92,8%) do
sexo feminino e 95 (7,2%) do sexo masculino, e 982 casos sem informação do resultado
do teste. A taxa de incidência entre os odontólogos da região nordeste é de 2,2% e entre
os auxiliares e técnicos de 2,6%. As informações disponibilizadas pelo Ministério da Saúde
não permitiram identificar o número de profissionais recuperados nem os que vieram a óbito
pela doença. Não é possível relacionar a ocorrência de COVID-19 com a prática laboral.
Conclusão: O acompanhamento dos casos de COVID-19 em profissionais de odontologia
é importante em virtude do risco que estão expostos e para aprimorar as ações de
prevenção em suas tarefas cotidianas.

Palavras-chave: Infecções por Coronavírus. Odontólogos. Auxiliares de Odontologia.


ORIENTAÇÃO AO ALEITAMENTO COMPLEMENTAR EM NEONATOS COM
ANQUILOGLOSSIA E SINTOMAS NA AMAMENTAÇÃO: UM ESTUDO ANALÍTICO

Juliana Coelho de França – Universidade de Pernambuco


Niviane Marielly da Costa Oliveira – Universidade de Pernambuco
Bruna Lucena Borges – Universidade de Pernambuco
Camila de Paula Rosendo – Universidade de Pernambuco
Fabíola Feitosa Freitas – Universidade de Pernambuco
Maria Luiza Feitosa Bandeira de Oliveira – Universidade de Pernambuco
Alice Kelly Barreira – Universidade Federal de Pernambuco
Viviane Colares – Universidade de Pernambuco e UFPE
1404juliana@gmail.com

Introdução: A anquiloglossia é uma anomalia congênita caracterizada por um frênulo


lingual anormalmente curto, que limita em diferentes graus os movimentos da língua. O
frênulo curto tem sido apontado como um dos fatores que interfere negativamente na
amamentação, podendo levar à dificuldade de coordenação entre
sucção/deglutição/respiração e consequentemente à introdução do aleitamento
complementar e causar o desmame precoce. Objetivo: Avaliar a orientação quanto à
introdução do aleitamento complementar em neonatos com anquiloglossia e sintomas na
amamentação. Metodologia: Foi realizado um estudo analítico com 66 binômios
mãe/bebês assistidos no alojamento conjunto de uma maternidade de referência na cidade
do Recife/PE. Foi aplicado um questionário contendo dados acerca das condições pré e
pós-natais do binômio mãe/bebê e para avaliação do frênulo lingual foi considerado o
protocolo de Bristol (BTAT). Os sintomas da amamentação foram avaliados através do
protocolo de avaliação de mamada da Unicef. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética
em Pesquisa da instituição de acordo com a Resolução 466/2012, sob o protocolo de
número 1.913.181.CAAE 61687716.1.0000.5201. Resultados: 50 (75,7%) dos binômios
mães/bebês apresentaram sintomatologias na amamentação. A dor mamilar foi encontrada
em 50 (75,7%) dos casos, 59 (89,2%) apresentaram estalido durante a sucção, 48 (73%)
mordiam o mamilo, 28 (43,2%) apresentaram cansaço durante as mamadas e 28 (43,2%)
soltavam o mamilo. Em relação à orientação do uso do aleitamento complementar devido
às dificuldades durante a amamentação, 35 (54,1%) obtiveram a orientação através do
médico e 14 (21,6%) foram realizados através da própria genitora. Conclusão: Foi
observado elevado percentual de sintomatologia na amamentação, com baixo relato de
orientação profissional.

Palavras-chave: Anquiloglossia. Amamentação. Lactação. língua presa.


PACIENTES COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA NO CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO

Beatriz Della Giustina – Universidade do Extremo Sul Catarinense


Patrícia Duarte Simões Pires – Universidade do Extremo Sul Catarinense
beadgiustina@outlook.com

Introdução: No Brasil estima-se que a população com deficiência auditiva ultrapasse 10


milhões. Tal número elevado passa desapercebido nos consultórios odontológicos,
contudo, no seu incurso, o cirurgião-dentista se vê inapto ao atendimento. O nível
socioeconômico ou de escolaridade influencia na saúde e quando pessoas surdas relatam
essas competências como baixas, trazem a percepção de uma necessidade maior do
acompanhamento odontológico. O atendimento abrange além de técnica e conhecimento,
comunicação adequada, todavia, o cirurgião-dentista não tem na sua grade o estudo de
Libras e, portanto, majoritariamente se encontra despreparado para tal situação. Objetivo:
Realizar uma revisão bibliográfica sobre o atendimento 4zde pessoas com deficiência
auditiva no consultório odontológico. Metodologia: Realizada uma revisão bibliográfica por
meio da base de dados “PubMed”. Artigos publicados em inglês no período de 2009 a 2019,
abordando o tema proposto. Resultados: Pesquisas mostram que o acesso à educação e
saúde é inferior a estas pessoas, o que conduz para uma saúde oral precária. Geralmente
só procuram o dentista quando há dor. Nas consultas foi observado alta prevalência de
cárie e doença periodontal, também se mostram desconhecedores de como realizar a
higiene oral: mais de 50% nunca recebeu instruções profissionais. Os cirurgiões-dentistas
concordaram ao relatar que não estavam completamente preparados para a comunicação,
admitindo que o conhecimento básico de Libras facilitaria o processo. Houveram duas
situações de atendimentos: a primeira, com um intérprete acompanhando, onde o
entendimento sobre a consulta foi ótimo; a segunda, sem uma terceira pessoa, o dentista
usou meios como escrita e leitura labial, onde todos relataram dificuldades e a maioria
confessou que o conhecimento básico em Libras aumentaria a qualidade do serviço.
Conclusão: Deficientes auditivos não recebem as mesmas oportunidades e, como
cirurgiões-dentistas, temos a responsabilidade de ofertar um atendimento completo e de
qualidade. Logo, o profissional deveria estar preparado.

Palavras-chave: Perda Auditiva. Relações Dentista-Paciente. Línguas de Sinais.


PERCEPÇÃO DOS CASOS DE VIOLÊNCIA INFANTIL ATRAVÉS DO ATENDIMENTO
ODONTOLÓGICO

Daniela Maria Santos Falcão - Universidade Federal de Pernambuco


André João de Souza Junior – Universidade Federal de Pernambuco
Brenda da Silva Araújo- Universidade Federal de Pernambuco
Mayara Domênica Teixeira da Silva – Universidade Federal de Pernambuco
Matheus Pereira de Araújo – Universidade Federal de Pernambuco
Maria Ricarda Guilherme de Lemos Bacelar - Universidade Federal de Pernambuco
Maria Eduarda de Alencar Barreto – Universidade Federal de Pernambuco
Juliana Pinto de Medeiros - Universidade Federal de Pernambuco
danielamsfalcao@gmail.com

Introdução: A violência infantil é um problema de saúde pública que pode ter caráter físico,
psicológico, sexual ou de negligência, tendo em vista que muitas das lesões ocorrem na
região de cabeça e pescoço fica evidente a participação do cirurgião-dentista na
identificação e notificação dos casos. Objetivo: Abordar os principais sinais de violência
infantil que podem ser percebidos e notificados pelo profissional da odontologia.
Metodologia: Realizou-se pesquisa nos bancos de dados PUBMED, Scielo e PKP,
utilizando os descritores Violência infantil, Odontopediatria e Odontologia. Foram
selecionados 15 artigos, publicados nos últimos 10 anos, em inglês, espanhol e português.
Resultados: Em cada um dos tipos de violência contra a criança existem vários aspectos
que podem ser notados pelo olhar da odontologia e que devem por motivo ético e legal ser
notificados. Nesse contexto, para os casos de maus-tratos físicos e sexuais é comum que
o profissional perceba na região orofacial problemas como hematomas, queimaduras,
marcas de mordida, trauma dental, doenças sexualmente transmissíveis ou mesmo lesões
em tecidos moles sem uma explicação coerente. Por outro lado, sinais como baixo peso,
desnutrição, higienização precária, elevada incidência de cárie, infecções não tratadas,
medo, rebeldia e falta de confiança em adultos podem indicar negligência ou maus-tratos
de ordem psicológica. Conclusão: Dado o exposto, o preenchimento da ficha clínica é um
momento crucial onde se pode adquirir informações a respeito da rotina familiar e
questionar possíveis incoerências por parte dos responsáveis da criança. Além disso,
conclui-se que apesar da complexidade na identificação de casos de maus-tratos infantis é
de suma importância que o profissional da odontologia esteja alerta e possua um
conhecimento efetivo, afinal pode ser a partir da sua conduta que uma criança vítima de
violência adquira a proteção e cuidado necessário.
Palavras-chave: Violência infantil. Odontopediatria. Odontologia.
PREVALÊNCIA DE HÁBITOS ORAIS DELETÉRIOS EM CRIANÇAS E
ADOLESCENTES: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Maria Luiza Feitosa Bandeira de Oliveira – Universidade de Pernambuco


Patricia Tereza Lopes de Souza – Universidade Federal de Pernambuco
Bruna Lucena Borges – Universidade de Pernambuco
Fabíola Feitosa Freitas – Universidade de Pernambuco
Juliana Coelho de França – Universidade de Pernambuco
Niviane Marielly Da Costa Oliveira – Universidade de Pernambuco
Alice Kelly Barreira – Universidade Federal de Pernambuco
Viviane Colares – Universidade de Pernambuco / Universidade Federal de Pernambuco
m_luizafeitosa@hotmail.com

Introdução: Os hábitos orais deletérios são atos neuromusculares aprendidos, de natureza


complexa e associados a uma frequência, intensidade e duração. Podem se tornar
compulsivos, e como consequência, interferir no crescimento e desenvolvimento
craniofacial, alterando estruturas ósseas e dentárias. Objetivo: Este estudo teve como
objetivo identificar a prevalência dos hábitos orais deletérios em crianças e adolescentes.
Metodologia: Trata-se de um estudo de revisão da literatura integrativa. Foram utilizados
LILACS e MEDLINE como base de dados para busca, excluindo revisões de literatura,
revisões sistemáticas, relatos de caso, relatos de experiência ou capítulos de livros. Foram
incluídos estudos originais que tenham avaliado a prevalência de qualquer hábito oral
deletério em criança e adolescente. A busca foi limitada a publicações nos idiomas inglês,
português e espanhol nos anos de 2015 a 2020. A metodologia seguiu as recomendações
PRISMA. Resultados: Foram selecionados 14 artigos que preencheram os critérios
definidos, com amostras na faixa etária de 1 a 21 anos, de ambos os sexos. As prevalências
dos hábitos bucais deletérios, como exemplo o uso de chupeta ou mamadeira, hábitos de
sucção, bruxismo e onicofagia, encontradas variaram entre 13,5% a 87,02%. O hábito mais
estudado foi o Bruxismo do sono, na faixa etária de 8 a 10 anos, com a maior prevalência
de 39,7%. Conclusão: Notou-se que existem poucos estudos na literatura acerca do tema
e que há uma grande divergência entre as prevalências dos hábitos orais deletérios nos
artigos analisados. Destaca-se, porém, que os hábitos orais deletérios apresentam
prevalência elevada na infância e adolescência.
Palavras-chave: Criança. Adolescente. Hábito de roer unhas. Bruxismo. Comportamento
de Sucção.
REMOÇÃO CIRÚRGICA DE MESIODENTE EM PACIENTE PEDIÁTRICO: RELATO DE
CASO

Beatriz de Araújo Gusmão – Universidade de Pernambuco


Maria Eduarda Arruda de Lucena – Universidade de Pernambuco
Aylanne Xavier de Lacerda Cavalcante Timoteo – Universidade de Pernambuco
Emerllyn Shayane Martins de Araújo – Universidade de Pernambuco
Kássia Regina de Santana – Universidade de Pernambuco
Allef Monteiro de Abreu – Universidade Federal Rural de Pernambuco
Sílvia Milena Martins – Universidade Potiguar
Maria Carlla Aroucha Lyra – Universidade de Pernambuco
bia.gusmao09@gmail.com

Introdução: O mesiodente é considerado um elemento extranumerário que se localiza na


região de linha média do paciente, isoladamente ou em pares, erupcionado, incluso ou
invertido. Normalmente apresenta-se como um dente pequeno, em formato conóide, de raiz
curta, e dismorfo. Os mesiodentes representam, em média, 80% das ocorrências de dentes
supranumerários. Sua presença pode trazer algumas sequelas, tais como formação de
diastema e cistos, reabsorções radiculares, deslocamento do germe e impacção do dente
permanente. Apesar disso, sua etiologia ainda não está bem definida, mas acredita-se que
esteja relacionada à hiperatividade da lâmina dentária, traumatismo ou mesmo desordens
hereditárias. O diagnóstico precoce torna-se possível a partir dos 2 anos de idade e a
detecção destes dentes figurantes precisa de um exame clínico e radiográfico completo.
Panorâmica, oclusal maxilar e radiografias periapicais são recomendados para auxiliar o
processo de diagnóstico de mesiodens³ Objetivo: Este trabalho tem como objetivo relatar
a sequência clínica de uma cirurgia de remoção de mesiodens irrompido em paciente
pediátrico, desde sua detecção e remoção até o pós-operatório. Relato de caso: Paciente
E.M.S., 5 anos de idade, sexo feminino, pesando 20kg, compareceu à clínica de
Odontopediatria I, da Faculdade de Odontologia de Pernambuco, apresentando mesiodens
irrompido em dentição mista, com a relação dos caninos em classe I bilateral. Para auxílio
do planejamento cirúrgico foi realizada uma radiografia oclusal de maxila. O cálculo
anestésico utilizado foi a fórmula de Clark. O anestésico de escolha foi Lidocaína 2%, com
epinefrina 1:100000, sendo necessária a utilização de 1 tubete durante o procedimento.
Dado que o diagnóstico foi estabelecido precocemente e o tratamento imediatamente
realizado, não foi imperioso o encaminhamento da paciente para intervenção ortodôntica.
Conclusão: Conclui-se, portanto, a imprescindível necessidade do diagnóstico precoce
como forma de prevenção do desenvolvimento de problemas estéticos e funcionais em
pacientes portadores de mesiodens.

Palavras-chave: Dente Supranumerário. Odontopediatria. Má Oclusão.


TELEODONTOLOGIA E O TRABALHO DA EQUIPE DE SAÚDE BUCAL DA ATENÇÃO
BÁSICA NO CONTEXTO COVID-19

Marvison Henrique Ferreira da Silva – Universidade Federal de Pernambuco


Márcia Maria Dantas Cabral de Melo – Universidade Federal de Pernambuco
marvisonh@hotmail.com

Introdução: A Teleodontologia regulamentada pelo Conselho Federal de Odontologia


(CFO), integrante da Telessaúde, possui dentre suas finalidades promover o acesso ao
atendimento odontológico a distância por meio de tecnologias de informação e
comunicação. A teleodontologia, dentre as possibilidades da Resolução CFO-226/2020,
surge como uma ferramenta estratégica para possibilitar o acesso odontológico na atenção
primária à saúde durante a pandemia de COVID-19. Objetivo: Apresentar a discussão da
literatura sobre as possibilidades de efetivação da teleodontologia como uma alternativa
temporária para o enfrentamento da pandemia de COVID-19 na Atenção Básica,
observando a legislação do CFO. Metodologia: Foi realizada uma revisão da literatura nas
bases de dados Scielo, Lilacs e BBO. Foi utilizado os descritores: “Teleodontologia”,
“Infecções por Coronavirus” e “Atenção Primária à Saúde”, com lapso temporal de 2013 a
2020. Foram incluídos artigos sobre que abordavam sobre a Teleodontologia e o seu uso
na crise do COVID-19 e foram excluídos artigos sobre a Teleodontologia no contexto
internacional. Resultados: De 13 artigos identificados, 4 foram incluídos nesse estudo.
Dentre as limitações do exercício da Odontologia a distância regulamentadas pela
Resolução CFO-226/2020, é admitido que o Cirurgião-Dentista realize o
Telemonitoramento que consiste em assistir a distância no intervalo entre consultas o
paciente que esteja em tratamento e também a Teleorientação por meio de questionário
pré-clínico para unicamente planejar o momento propício para a realização do atendimento
presencial. Dessa forma, é possível que as equipes de saúde bucal possam realizar escuta
inicial permeada por tecnologia com o intuito de orientar os pacientes, realizar pré-triagem
e organizar a agenda para diminuir e evitar o acúmulo de pacientes nas salas de espera
das unidades. Conclusão: A teleodontologia, em concordância com as diretrizes da
Resolução CFO-226/2020, se configura como uma ferramenta potente no apoio ao trabalho
das equipes de saúde bucal da atenção básica no contexto da COVID-19.

Palavras-chave: Teleodontologia. Infecções por Coronavirus. Atenção Primária à Saúde.


TESTE DA LINGUINHA: UMA CARTILHA EDUCATIVA PRODUZIDA PELO PROJETO
LÍNGUA SOLTA DESMISTIFICANDO A ANQUILOGLOSSIA

Ieli Lima da Silva - Universidade Federal de Pernambuco


Alfredo de Aquino Gaspar Junior - Universidade Federal de Pernambuco
Italo Ferreira Monteiro - Universidade Federal de Pernambuco
Kaio Aguiar Paixão Santos - Universidade Federal de Pernambuco Manasses de
Oliveira Pereira - Universidade Federal de Pernambuco
Maria Luísa Alves Lins - Universidade Federal de Pernambuco
Valdecy Vascurado Chaves Neto- Universidade Federal de Pernambuco
Ana Claudia da Silva Araújo - Universidade Federal de Pernambuco
Iely_lima_@hotmail.com

Introdução: Anquiloglossia é uma anomalia oral congênita que pode interferir nas funções
orais por limitar a mobilidade da língua em graus variados. O diagnóstico precoce bem como
o tratamento multidisciplinar reduzem as possíveis sequelas que podem ser sofridas pela
criança e pelos pais. Então é importante que os pais tenham o mínimo conhecimento sobre
a anquiloglossia suas consequências para que possam procurar o tratamento adequado.
Objetivo: A cartilha foi desenvolvida no intuito de ser distribuída nas maternidades do
Recife para informar os pais e os profissionais de saúde sobre as implicações da
anquiloglossia no desenvolvimento do bebê, como e onde é feito o teste da linguinha e a
cirurgia de frenotomia.: Metodologia: Foram realizadas pesquisas sobre o tema utilizando
as bases de dados LILACS e MEDLINE. Elaborou-se um diálogo didático entre
personagens que representam os profissionais de saúde e os pais de um paciente
diagnosticado com anquiloglossia. Através de uma linguagem simples é possível entender
o que é a língua presa, suas implicações, como ocorre o tratamento e onde procurar o
atendimento adequado. As ilustrações foram elaboradas para atrair o leitor leigo à leitura
do conteúdo da cartilha. Resultados: É corriqueiro no Projeto de Extensão Língua Solta o
atendimento à mães que só após repetitivos engasgos do bebê durante a amamentação e
ferimentos nos mamilos suspeitam da língua presa. Esse é um indicativo de que,
atualmente, as maternidades do Recife não estão preparadas para diagnosticar a
anquiloglossia, protelando o tratamento desses pacientes. Conclusão: A cartilha visa levar
à população e aos profissionais de saúde um breve conhecimento sobre a anquiloglossia,
suas consequências quando não há o diagnóstico precoce, tratamento e onde procurar
atendimento apropriado. Ademais, visa despertar a importância da contratação de
profissionais nas maternidades, capazes de diagnosticar e tratar o problema.

Palavras-chave: Anquiloglossia. Freio lingual. Cirurgia.


TRATAMENTO RESTAURADOR ATRAUMÁTICO (ART) E SUA UTILIZAÇÃO
PÚBLICA EM ODONTOPEDIATRIA: REVISÃO INTEGRATIVA

Haryssa Guimarães de Lima – Universidade Federal de Pernambuco


Ana Luiza Farias de Almeida - Universidade Federal de Pernambuco
Elyka Milena Furtado Nascimento - Universidade Federal de Pernambuco
Herlla Sofia Sales de Mello - Universidade Federal de Pernambuco
Ingrid da Silva Oliveira – Universidade Federal de Pernambuco
Mirela Carolaine Cunha da Cruz - Universidade Federal de Pernambuco
Raiana Lacerda Coelho Matias - Universidade Federal de Pernambuco
Mônica Maria Motta dos Reis Marques - Prefeitura do Recife
haryssa6@gmail.com

Introdução: O Tratamento Restaurador Atraumático (ART) consiste em uma técnica de


abordagem minimamente invasiva para o tratamento e controle da cárie, possibilitando a
ampliação do acesso ao atendimento odontológico em regiões carentes de cuidados na
área da saúde. É comumente utilizado em escolas e creches, por não requerer a estrutura
física do consultório odontológico. E, permite a máxima preservação das estruturas
dentárias, com menor dor possível ao indivíduo, sendo utilizado, inclusive, para
atendimento aos pacientes especiais. Objetivo: Conhecer as aplicações do ART como
estratégia de controle da cárie dentária, considerando-se a aceitação pelos indivíduos, o
desempenho clínico e a relação custo/benefício da técnica em relação ao tratamento
restaurador convencional, sobretudo, no sistema público de saúde. Metodologia: Realizou-
se uma revisão integrativa a partir dos bancos de dados da Biblioteca Virtual de Saúde,
mediante a consulta dos descritores “Cárie Dentária”; “Tratamento Restaurador
Atraumático” e “Odontopediatria”. Sendo selecionados os artigos com informações mais
relevantes ao tema, em língua vernácula e em língua inglesa, entre um lapso temporal de
10 anos, de 2010 a 2020. Resultados: Constatou-se que a Restauração Atraumática é
considerada uma eficiente alternativa a ser empregada, sobretudo, na Estratégia de Saúde
da Família, contribuindo para a redução das iniquidades. Tem aceitação melhor que a das
restaurações convencionais, por utilizar apenas instrumentos manuais, diminuindo a
ansiedade e medo do paciente. Quanto às indicações, tem-se o uso em cavidades de
classes I, II e V, principalmente, em pacientes com alto risco de cárie. Conclusão: A técnica
do ART demonstra-se bastante eficiente ao controle da cárie dentária. No entanto, há certa
resistência quanto ao uso da técnica por alguns profissionais, que alegam maior propensão
à fadiga muscular em sua execução. Como consequência, o quantitativo de artigos também
não é tão amplo quando comparado ao das técnicas restauradoras convencionais.

Palavras-chave: Cárie dentária. Tratamento Restaurador Atraumático. Odontopediatria.


AUTOMUTILAÇÃO ORAL EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES E FATORES
ASSOCIADOS: REVISÃO INTEGRATIVA

Bruna Lucena Borges – Universidade de Pernambuco


Niviane Marielly da Costa Oliveira – Universidade de Pernambuco
Maria Luiza Feitosa Bandeira de Oliveira – Universidade de Pernambuco
Juliana Coelho de França – Universidade de Pernambuco
Patricia Tereza Lopes de Souza – Universidade Federal de Pernambuco
José Rodolfo Tavares de Melo – Universidade de Pernambuco
Alice Kelly Barreira – Universidade Federal de Pernambuco
Viviane Colares – Universidade de Pernambuco; Universidade Federal de Pernambuco
blucenab@gmail.com

Introdução: O comportamento autolesivo é definido como um ato dirigido a si mesmo que


resulta em um dano tecidual. As estruturas orais podem ser traumatizadas por esse tipo de
comportamento e sua incidência vem aumentando entre as crianças. Objetivo: Apresentar
os fatores associados à automutilação oral em crianças e adolescentes, a fim de ajudar ao
clínico no diagnóstico diferencial das lesões orais. Metodologia: Foi realizada uma revisão
integrativa da literatura a partir de pesquisa nas bases de dados Medline (PubMed), entre
2010 e 2020.Foram selecionados 27 artigos, sendo 5 caso-controle, 1 transversal e 21
relatos de caso. Resultados: Os estudos avaliados foram desenvolvidos em diversos
países, em hospitais, ambulatórios, institutos, universidades, escolas e orfanato. Nos
estudos observacionais as amostras variaram entre 30 e 303 participantes. A automutilação
oral foi relacionada aos fatores sociais, hereditários, neurológicos e psiquiátricos.
Observou-se também o envolvimento de indivíduos sem comorbidades em casos de
automutilação oral. Nesses estudos houve mais crianças que adolescentes envolvidos em
quadros de automutilação oral. Conclusão: Fatores hereditários, neurológicos,
psiquiátricos e sociais são apontados como fatores associados aos quadros de
automutilação oral em crianças e adolescentes. Entretanto, a literatura ainda é escassa em
padronização de protocolo para diagnóstico de automutilação oral, assim outros estudos
são necessários para determinação de quais fatores podem ser pertinentes a esses casos
quando envolvem crianças e adolescentes.

Palavras-chave: Criança. Adolescente. Automutilação.


MANIFESTAÇÕES ORAIS E ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO NA PÚRPURA
TROMBOCITOPÊNICA IDIOPÁTICA INFANTIL: REVISÃO DE LITERATURA

Patrícia Tereza Lopes de Souza – Universidade Federal de Pernambuco


Rafaela Brito Vasconcelos – Universidade de Pernambuco
Gabriela Brito Vasconcelos - Universidade de Pernambuco
Maria Luiza Feitosa Bandeira de Oliveira - Universidade de Pernambuco
Fabíola Feitosa Freitas - Universidade de Pernambuco
Michele Gomes do Nascimento - Universidade de Pernambuco
Alice Kelly Barreira - Universidade Federal de Pernambuco
Viviane Colares - Universidade Federal de Pernambuco
patriciatlsouza@gmail.com

Introdução: Os primeiros sinais clínicos de Púrpura Trombocitopênica Idiopática (PTI)


podem vir de manifestações orais diagnosticadas por um cirurgião-dentista. Objetivo:
Descrever as manifestações bucais e os cuidados odontológicos de pacientes com PTI,
através de uma revisão narrativa da literatura. Metodologia: A busca foi realizada na base
de dados PubMed/Medline no idioma inglês, com as palavras-chave: “Purpura,
Thrombocytopenic, Idiopathic”, “Hematologic disease” e “Dental care”. Os critérios de
inclusão foram estudos que abordassem as manifestações bucais e o atendimento
odontológico de pacientes com PTI. Resultados: Esta condição é considerada uma das
doenças hematológicas mais comuns em crianças. As manifestações bucais relatadas
foram: sangramento gengival espontâneo ou induzido por trauma, petéquias, hematomas,
púrpura e equimoses, observadas em regiões da mucosa vestibular, borda lateral da língua
e a junção entre o palato duro e mole, entre outros locais da mucosa oral. Conclusão: O
atendimento oral depende da situação da doença, que se reflete na contagem de plaquetas.
Além disso, a inclusão de um hematologista na equipe de tratamento é fundamental. Na
ocorrência dessas manifestações, uma anamnese detalhada do paciente é fundamental
para o sucesso do tratamento oral para esses pacientes para evitar inflamação,
sangramento gengival e infecção.

Palavras-chave: Púrpura Trombocitopênica. Doenças Hematológicas. Assistência


Odontológica.
AVALIAÇÃO DA SAÚDE BUCAL DE PACIENTES PEDIÁTRICOS COM TRANSTORNO
DO ESPECTRO AUTISTA ATENDIDOS NA FO-UFRJ

Vivian de Oliveira Marques – Universidade Federal do Rio de Janeiro


Luana Mota KortKamp – Universidade Federal do Rio de Janeiro
Gloria Fernanda Barbosa de Araújo Castro – Universidade Federal do Rio de Janeiro
vivianmarques@ufrj.br

Introdução: O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é caracterizado por déficits


sensitivomotores, limitações no uso de linguagem interativa, dificuldade de comunicação
social e comportamento restritos e repetitivos. Suas alterações comportamentais são um
desafio para o cirurgião dentista. Objetivo: Determinar a condição bucal de pacientes com
TEA atendidos na clínica de pacientes especiais FO-UFRJ. Metodologia: Avaliou-se 656
prontuários, de 1990 a 2020, e informações relacionadas a idade, sexo, experiência de
cárie, índices ceo-d e CPO-D, necessidades odontológicas, comportamento, manejo clínico
e acompanhamento foram coletadas. Os dados foram analisados descritivamente e através
dos testes t de Student e Qui-quadrado (α=0,05%) (CAAE: 68963517.8.0000.5257).
Resultados: A amostra final foi de 292 prontuários e os pacientes foram divididos em dois
grupos: sendo G1 pacientes com TEA (22,9%) e G2 com alterações comportamentais não
TEA (77,1%). Houve predileção pelo sexo masculino no grupo 1 (p=0,00) e a média de
idade foi similar entre os grupos (G1:7,3± 2,7 e G2: 7,3± 3,4). A frequência de cárie, média
de dentes cariados e índice de CPO-D também foram similares entre G1 e G2. No entanto,
o índice de ceo-d foi maior em G2 (p=0,59). As necessidades odontológicas foram similares
entre os grupos, sendo restaurações e exodontias os procedimentos mais realizados. A
maioria dos pacientes apresentou comportamento bom nos dois grupos, mas o uso de
sedação consciente foi maior em G1 (p=0,00). A taxa de abandono de tratamento foi maior
em G2 (p=0,00), assim como o número o número de revisões (p=0,03), porém a frequência
de alta e o tempo de acompanhamento foi similar entre os grupos. Conclusão: O número
de pacientes com TEA atendidos no serviço aumentou consideravelmente de 2000 a 2020,
tendo estes pacientes elevada necessidade de tratamento odontológico, similar aos outros
pacientes com alterações comportamentais atendidos no serviço.

Palavras-chave: Transtorno do Espectro Autista. Saúde Bucal. Assistência Odontológica


para Pessoas com Deficiências.
MANIFESTAÇÕES OROFACIAIS DA ANEMIA FALCIFORME: REVISÃO DE
LITERATURA

Iasmin Fares Menezes de Lima – Universidade de Pernambuco


Luana dos Santos Fonseca Peixoto – Universidade de Pernambuco
Luana Gonçalves Pimentel – Universidade de Pernambuco
Fernanda Cardoso Gurgel - Universidade de Pernambuco
Laura Buarque Caminha Lins - Universidade de Pernambuco
Isabela Campos de Castro - Universidade de Pernambuco
Heitor Tavares de Araújo - Universidade de Pernambuco
Carolina Chaves Gama Aires – Universidade de Pernambuco
iasminfares@hotmail.com

Introdução: Anemia falciforme é uma enfermidade genética, hereditária e crônica muito


comum no mundo causada por uma mutação na molécula da hemoglobina. As
manifestações bucais podem ser os primeiros sinais da presença dessa anemia, o que
confere ao cirurgião-dentista um importante papel no seu diagnóstico, minimizando as
consequências dessa doença. Objetivo: O objetivo do trabalho é discutir acerca das
principais manifestações orofaciais encontradas nos pacientes portadores de anemia
falciforme. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica, utilizando artigos
encontrados nas bases de dados SCIELO e MEDLINE via Pubmed, utilizando os
descritores: ‘Anemia falciforme’, ‘Pessoas com deficiência’ e ‘Manifestações bucais’.
Resultados: A anemia falciforme é uma doença crônica incurável, embora tratável, que
ocorre devido a uma mutação genética da molécula de hemoglobina, modificando a
estabilidade e a característica físico-química da molécula, e alterando o formato da
hemácia, que passa a ter um formato de foice. As novas características morfológicas das
hemácias dificultam a oxigenação tecidual, além de causar uma anemia hemolítica crônica,
o que pode ocasionar palidez das mucosas, atraso na erupção dos dentes, transtornos na
mineralização do esmalte e dentina, calcificações pulpares e alterações das células da
superfície lingual. Também devem ser consideradas as altas taxas de prognatismo maxilar
e má oclusão classe II. Radiograficamente são observadas mudanças no padrão ósseo
maxilar e mandibular como diminuição da densidade óssea (osteoporose) e formação de
um padrão trabecular grosseiro. A osteomielite mandibular também é uma esperada
complicação bucal, visto a pobre oxigenação tecidual. Conclusão: Dessa forma, é
importante que o cirurgião-dentista esteja atento a possíveis manifestações orofaciais, bem
como a respeito das complicações orais, que podem estar associadas à anemia falciforme.
Esse conhecimento, além de auxiliar um possível diagnóstico, será fundamental nas
condutas terapêuticas e manejo odontológico desse paciente, garantindo um atendimento
verdadeiramente integral.

Palavras-chave: Anemia Falciforme. Pessoas com deficiência. Manifestações bucais.


ABORDAGEM ODONTOLÓGICA DA SÍNDROME DA APNEIA HIPOPNEIA
OBSTRUTIVA DO SONO: REVISÃO DE LITERATURA

Maria Luiza Siqueira de Menezes – Universidade de Pernambuco.


Allana Marcela Cavalcanti Barbosa - Universidade de Pernambuco.
Gabriela Vasconcelos Cruz – Universidade de Pernambuco.
Maria Eduarda de Morais Cavalcanti - Universidade de Pernambuco.
Marina Maria Ferreira Falcão – Universidade de Pernambuco.
Milena Lima Regueira Pena – Universidade de Pernambuco.
Josué Alves – Universidade de Pernambuco.
maria.lluiza11@gmail.com

Introdução: A Síndrome da Apneia Hipopneia Obstrutiva do Sono (SAHOS) é um distúrbio


respiratório crônico, progressivo, incapacitante com graves repercussões sistêmicas,
apesar de tratar-se de uma condição médica, o cirurgião-dentista tem um envolvimento
fundamental no seu diagnóstico e tratamento. A SAHOS é uma doença multifatorial
usualmente relacionada ao fragmento do sono e a dificuldades na respiração, que tem
como principais fatores predisponentes obesidade, gênero (masculino), envelhecimento,
menopausa, hipertrofia adenotonsillar, anormalidades craniofaciais e tabagismo. Objetivo:
Realizar uma revisão de literatura acerca de definições, diagnósticos e tratamentos da
Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono do ponto de vista Odontológico. Metodologia: O
levantamento bibliográfico foi realizado nas plataformas Lilacs, PubMed e RevOdonto, a
partir do método de “Busca Avançada”, utilizando as palavras-chave: “Síndrome da Apneia
Obstrutiva do Sono” e “Odontologia”. Com os critérios de inclusão estabelecidos foram
selecionados 12 artigos. Resultados: A maioria dos artigos estudados confirmou que a
associação médica e odontológica para o diagnóstico e tratamento da SAHOS é de suma
importância. Os dispositivos intraorais confeccionados pelo cirurgião-dentista são uma
opção de tratamento de fácil produção e adesão pelo paciente se comparados às outras
opções de terapêutica, como a cirúrgica e a utilização de aparelhos com pressão positiva.
Muitos artigos utilizaram dispositivos de avanço mandibular, sendo o mais utilizado e eficaz
de acordo com a literatura. Conclusão: Conclui-se que o não tratamento da SAHOS pode
estar associado à má qualidade de vida e a grandes chances de desenvolver problemas
cardiovasculares, metabólicos e mentais. Tratamentos variam desde métodos para higiene
do sono e redução do peso corporal até cirurgias, como avanço maxilo-mandibular,
cirurgias nasais e traqueostomias. Dessa forma, é importante que haja atuação
multidisciplinar, para obter melhor eficiência no diagnóstico, planejamento e tratamento
desta doença.

Palavras-chave: Apneia Obstrutiva do Sono. Odontologia. Ronco. Sono.


A IMPORTÂNCIA DO MANEJO DO ÓXIDO NITROSO NA CLÍNICA
ODONTOPEDIÁTRICA

Ana Caroline Mara de Brito Martins - Universidade de Pernambuco


Ana Célia Albuquerque Moura - Universidade de Pernambuco
Anna Carolina Vidal Moura - Universidade de Pernambuco
Fabienne Maria Flores Moraes - Universidade de Pernambuco
Júlia Vanessa Bezerra Lima - Universidade de Pernambuco
Luiza Fernanda Correia Molina Cabral - Universidade de Pernambuco
Thainara Vitória Lima Alves - Universidade de Pernambuco
Wilson Oliveira de Brito Júnior – Universidade de Pernambuco
carolinemara13@gmail.com

Introdução: O óxido nitroso é um gás incolor, usualmente inodoro, que atua no sistema
nervoso deprimindo o córtex cerebral, e age como um ansiolítico levemente analgésico,
podendo ser usado de forma mais branda ou potente. Nessa perspectiva, tendo em vista
que, muitas vezes, a Odontologia é associada a processos dolorosos, principalmente na
infância, quando ainda não há familiaridade com a clínica odontológica, o uso do óxido
nitroso vem ganhando destaque na prática odontopediátrica. Objetivo: Revisar a
importância do uso de óxido nitroso de forma consciente na odontopediatria, analisando
seu papel como sedativo. Metodologia: Trata-se de um estudo bibliográfico descritivo, do
tipo revisão bibliográfica. Para coleta de dados, foram utilizadas buscas na base de dados
PubMed e SciELO, através da combinação dos seguintes descritores: Odontopediatria,
Óxido Nitroso, Sedação Consciente, conforme DeCS, priorizando artigos publicados na
última década. Resultados: A sedação consciente atua causando um efeito calmante sem
a perda da consciência, mantendo a respiração e comandos verbais, sendo o óxido nitroso
o único inalante que permite esse processo de forma segura e eficiente. Desse modo,
depois de inalado, o gás diminui a reação exacerbada da criança, que poderia mover-se
bruscamente e atrapalhar o profissional em atendimento, melhorando a colaboração.
Destaca-se ainda que sua utilização aumenta a tolerância para a dor, mas não substitui a
anestesia, tendo efeito clínico de 3 a 5 minutos. Assim, esse procedimento permite que o
estresse e medo sejam superados e o Cirurgião-dentista possa controlar a situação,
promovendo o bem-estar do paciente e uma melhor resposta psicológica ao tratamento.
Conclusão: Portanto, percebe-se a importância do manejo do óxido nitroso na prática
odontopediátrica, sendo uma excelente opção de sedativo em crianças com maior
ansiedade, preservando, assim, o conforto do paciente e do profissional durante o
procedimento odontológico.

Palavras-chave: Odontopediatria. Óxido nitroso. Sedação consciente.


REPERCUSSÕES NA CAVIDADE BUCAL DE PACIENTES PÓS CIRURGIA
BARIÁTRICA: REVISÃO DE LITERATURA

Nycole Valois Rocha Vieira da Silva - Universidade de Pernambuco.


Évila Castro Lima - Universidade de Pernambuco.
Hian Carvalho Souza - Universidade de Pernambuco.
Letícia de Oliveira Santos - Universidade de Pernambuco.
Liana Carla Souza de Andrade Batista - Universidade de Pernambuco.
Mariana Cecília de Oliveira Terêncio - Universidade de Pernambuco.
Wallacy Bruno Morais de Oliveira Silva - Universidade de Pernambuco.
Rafael Brito Lopes –Fundação Oswaldo Cruz
valoisnycole@gmail.com

Introdução: A obesidade é uma doença muito presente na atual realidade, e sua existência
está relacionada a várias comorbidades como a hipertensão arterial, diabetes melitus tipo
2, hiperlipidemia, entre outras. Para o controle desses agravos e a melhoria da qualidade
de vida a cirurgia bariátrica vem sendo adotada com mais frequência. Tal procedimento
consiste na realização de um mecanismo que leva à restrição ou à má absorção dos
alimentos consumidos. No entanto, alguns efeitos negativos têm sido relatados no período
pós-operatório, principalmente na cavidade bucal. Objetivo: Realizar uma revisão de
literatura acerca dos reflexos da cirurgia bariátrica na saúde bucal. Metodologia: A revisão
de literatura foi realizada nas bases de dados BBO, SciELO, PubMed, Medline com artigos
produzidos entre os anos de 2011 e 2020, os descritores utilizados foram: “Cirurgia
bariátrica”, “Cavidade bucal” e “Odontologia”. Resultados: As principais repercussões da
cirurgia bariátrica na cavidade bucal são originadas das consequências sistêmicas pós-
procedimento. Um efeito adverso muito comum no pós-cirúrgico é o refluxo gastresofágico,
que causa erosões dentárias, além de erosões na mucosa oral devido ao fluído ter um pH
ácido, levando o indivíduo a sentir hipersensibilidade dentária. Outras patologias bucais
comumente notadas no período que segue a cirurgia são a xerostomia, a perda óssea,
doenças gengivais e periodontais, além da cárie dentária. Conclusão: Mesmo com a
geração desses danos bucais, a cirurgia bariátrica, quando indicada, não deve ser evitada,
pois sua eficiência em diminuir ou até tornar inexistente algumas comorbidades é um fator
de grande relevância. O que deve ser instituído é uma abordagem multiprofissional com a
participação do cirurgião-dentista no pré e pós-operatório, garantindo um tratamento
completo do paciente com a prevenção e controle de possíveis malefícios a saúde bucal.

Palavras-chave: Cirurgia bariátrica. Cavidade bucal. Odontologia.


INIQUIDADES RACIAIS NA ODONTOLOGIA

Fernanda Cardoso Gurgel – Universidade de Pernambuco


Carla Cecília Lira Pereira de Castro – Universidade de Pernambuco
Iasmin Fares Menezes de Lima – Universidade de Pernambuco
Isabela Campos de Castro – Universidade de Pernambuco
Jamesson de Oliveira Maciel Filho – Universidade de Pernambuco
Laura Buarque Caminha Lins – Universidade de Pernambuco
Luana dos Santos Fonseca Peixoto – Universidade de Pernambuco
Douglas Felipe de Lima e Silva – Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira
fernandagurgel1706@gmail.com

Introdução: No Brasil, problemas bucais encontram-se dentre as cinco causas mais


frequentes na busca por serviços de saúde. Apesar disso, as desigualdades sociais e
raciais do nosso país formam barreiras na priorização da saúde bucal. Objetivos: discutir
acerca das iniquidades sociais na odontologia. Metodologia: Realizou-se uma revisão de
literatura na base de dados do Scholar Google, Scielo e Pubmed, com os descritores
Iniquidade; Odontologia; Racismo. Foram selecionados artigos do ano de 2016 ao ano de
2020. Resultados: O último censo demográfico realizado em 2010 pelo Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística mostra que 50,7% da população é composta por pessoas negras.
Apesar de ser metade da população do nosso país, ainda hoje se encontram nos extratos
sociais mais pobres. A iniquidade racial brasileira no que diz respeito a saúde se mostra de
forma alarmante ao encontrarmos estudos que mostram que atendimento médico,
consultas, plano de saúde e tratamento odontológico são mais acessíveis à população
branca. Com relação a saúde bucal os dados são ainda mais preocupantes. O percentual
de negros que nunca foram ao dentista é de 24%, contra 14% da população branca.
Conclusão: A desigualdades sociais ainda presentes na oferta de serviços de saúde bucal
para negros em relação à população branca, é resultado de um racismo estrutural que
perdura na sociedade. O fortalecimento da política de atendimento à saúde da população
negra é importante nesse processo de lutas sociais para combater as iniquidades
presentes, principalmente no âmbito da saúde bucal.

Palavras-chave: Iniquidade. Odontologia. Racismo.


PRESENÇA DO EDENTULISMO NA POPULAÇÃO IDOSA E SUAS IMPLICAÇÕES NA
QUALIDADE DE VIDA

Jamesson de Oliveira Maciel Filho – Universidade de Pernambuco


Carla Cecília Lira Pereira de Castro – Universidade de Pernambuco
Fernanda Cardoso Gurgel – Universidade de Pernambuco
Isabela Campos de Castro – Universidade de Pernambuco
João Victor Mesquita Souza Santos – Universidade de Pernambuco
Laura Buarque Caminha Lins – Universidade de Pernambuco
Mariana Cecília de Oliveira Terêncio – Universidade de Pernambuco
Douglas Felipe de Lima e Silva – Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira
jamessonmaciel@hotmail.com

Introdução: O edentulismo é definido como a perda total ou parcial dos dentes, que pode
ser ocasionada por motivos congênitos ou adquirida durante a vida, sendo considerado um
problema de saúde pública global, devido a sua alta prevalência e deficiência associada.
Trata-se de um fenômeno complexo que envolve não apenas fatores biológicos, mas,
também, culturais, econômicos e sociais. Objetivo: O presente trabalho tem como
finalidade abordar as principais implicações na qualidade de vida dos pacientes geriátricos
que apresentam o edentulismo, constatando a limitação das funções que estão diretamente
ligadas ao bem-estar desses indivíduos. Metodologia: Foi realizada uma revisão de
literatura através das bases de dados LILACS, PubMed e Scielo, aplicando como
descritores “edentulous”, “elderly” e “quality of life”, entre os anos de 2012 e 2019.
Resultados: A taxa de prevalência do edentulismo segundo pesquisa da Fundação
Oswaldo Cruz é de 73 %, em pessoas geriátricas na faixa etária de 65 a 74 anos. O
edentulismo culmina em diversas alterações funcionais na mastigação, na fonação e
também em alterações na dieta do indivíduo, acarretando em mudanças sociais e
psicológicas, por afetar diretamente a autoestima. Conclusão: Faz-se necessário atuar na
promoção e prevenção odontológica com foco na determinação social de saúde para
diminuir as iniquidades e racionalizar as ações em saúde bucal para a população idosa,
assim como fortalecer as políticas publicas no âmbito da saúde bucal para minimizar o
edentulismo que ainda é presente no Brasil.

Palavras-chave: Edêntulo. Qualidade de vida. Idoso.


A IMPORTÂNCIA DA MULTIDISCIPLINARIDADE NO TRATAMENTO PEDIÁTRICO
FRENTE A ANQUILOGLOSSIA

Marcela Silva de Vasconcelos – Universidade Federal de Pernambuco


Italo Ferreira Monteiro – Universidade Federal de Pernambuco
Yali Regina Santiago Correia – Universidade Federal de Pernambuco
Ana Claudia da Silva Araújo – Universidade Federal de Pernambuco
marcela_vasconcelos14@hotmail.com

Introdução: A anquiloglossia, conhecida como língua presa, é uma alteração congênita


oral que pode ser observada desde o nascimento do paciente até a fase adulta. Tem como
principais características o comprometimento variável na movimentação e nas funções
linguais, o qual está relacionado a espessura do frênulo e ao seu local de fixação no
assoalho bucal e na região ventral da língua. Objetivo: Esse Relato de experiência visa
defender e esmiuçar sobre a importância de uma equipe multidisciplinar no tratamento da
anquiloglossia. Relato de experiência: O presente relato foi baseado em experiências dos
discentes, docentes e profissionais de diversas áreas da saúde, que fazem parte do projeto
de extensão Língua Solta vinculado ao departamento de Prótese e Cirurgia
Bucomaxilofacial do curso de Odontologia da UFPE. Além de ter, como base conceitual,
artigos pesquisados nos anos de 2015 a 2020 indexados das plataformas online: BVS,
SciELO, PubMed.O diagnóstico e tratamento da anquiloglossia deve ser realizado a partir
de uma equipe multidisciplinar. A interdisciplinaridade entre a equipe é fundamental para
tratar os pacientes. O cirurgião-dentista, médico ou fonoaudiólogo podem realizar o
diagnóstico da anquiloglossia. Quando está indicada a frenotomia ou frenectomia, o
cirurgião-dentista e o médico realizam o procedimento cirúrgico, o fonoaudiólogo auxilia
com exercícios de mobilidade de língua e de técnicas para a produção dos fonemas para a
evolução do paciente, o psicólogo é responsável em auxiliar na redução do medo dos
pacientes e dos pais no pré e pós cirúrgico, e o nutricionista fica encarregado de orientar a
dieta das crianças. O projeto de extensão universitária - Língua Solta – localizado na UFPE
é o local de referência para pacientes com anquiloglossia, desde o diagnóstico através do
Teste da Linguinha, até o provável procedimento cirúrgico (frenotomia ou frenectomia).
Conclusão: Destarte, para melhor efetivação do tratamento da anquiloglossia, é
fundamental uma equipe multidisciplinar.

Palavras-chave: Anquiloglossia. Equipe de Assistência ao Paciente. Odontopediatria.


SEQUELAS EM DENTES PERMANENTES APÓS TRAUMA NOS PREDECESSORES
DECÍDUOS

Joyce Hellen Vieira Santos – Universidade Iguaçu


Marcelo Ventura de Andrade – Universidade Iguaçu
Simone Cipriano Loyola da Fonseca – Universidade Iguaçu
joycehvs@hotmail.com

Introdução: O traumatismo dental é bastante frequente em qualquer fase da vida, no


entanto ocorre com maior frequência em crianças. Além das implicações futuras com
relação aos traumas dentais em dentes decíduos e permanentes, há, também, problemas
ligados tanto funcionais como estéticos nos pacientes, acarretando consequências
emocionais nos mesmos. Objetivo: O objetivo deste trabalho teve como proposta uma
revisão de literatura sobre as sequelas nos dentes permanentes após traumatismo nos
dentes decíduos, a fim de que o assunto em questão seja mais familiarizado aos cirurgiões-
dentistas e acadêmicos para que seja provido um adequado plano de tratamento,
minimizando sequelas futuras. Metodologia: Esta revisão foi elaborada a partir da
literatura “Odontopediatria - GUEDES-PINTO” e de sites especializados como a revista
odontológica “Revista da Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas” e periódicos, sendo
pesquisados os termos “trauma dentário”, “trauma decíduo” e “lesões dentárias”.
Resultados: Os traumas em dentes decíduos ao afetar a formação dos dentes
permanentes podem acarretar sequelas desde descoloração branca ou amarelo-
amarronzada associado à hipoplasia do esmalte a sequestro do germe do dente
permanente, este decorrendo de uma intrusão dentária severa do decíduo, levando a
paralisação da formação do dente sucessor. Alguns autores indicam como fator
predisponente o tipo de oclusão, como mordida aberta, e a falta de proteção labial as mais
propensas ao trauma dentário. Conclusão: Conclui-se que há grande importância de um
adequado atendimento odontológico para um diagnóstico e tratamento correto, mantendo
o paciente sob observação para que assim seja minimizado os prejuízos à dentição
permanente.

Palavras-chave: Dente Decíduo. Dente Permanente. Odontopediatria


PMAQ-CEO: UM NOVO PANORAMA NA AVALIAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS DE
SAÚDE BUCAL

Gyulia Machado Lisboa Rabelo – Universidade Federal de Alagoas


Emerllyn Shayane Martins de Araújo – Universidade de Pernambuco
Carolina Viana Vasco Lyra – Universidade de Pernambuco
Manuela Vasconcelos Tavares Carvalho – Universidade de Pernambuco
Kássia Regina de Santana – Universidade de Pernambuco
Sílvia Milena Martins – Universidade Potiguar
Lucas Rafael Borges Santos – Universidade Federal de Pernambuco
Petrônio José de Lima Martelli – Universidade Federal de Pernambuco
gyulia.rabelo97@gmail.com

Introdução: Instituído em 2013 o programa de melhoria do acesso e qualidade dos Centros


de especialidades odontológicas (PMAQ-CEO), trouxe em seu escopo uma nova forma de
avaliação em saúde bucal, constituído pelas etapas de adesão, contratualização, avaliação
externa e certificação, não apenas os CEO são alvos do programa, como principalmente a
atenção secundária em saúde bucal. Objetivo: Esta revisão tem como objetivo identificar
fatores que caracterizam o PMAQ-CEO como programa inovador e importante na saúde
bucal coletiva brasileira. Metodologia: Trata-se de uma revisão da literatura a partir de
estudos encontrados nas bases: Scielo, Lilacs, e Pubmed que datam de 2009 a 2020.
Resultados: A avaliação externa compreende um questionário que contempla diversas
facetas da atenção secundária como: processo de trabalho, interface com atenção primária,
inserção de tecnologias na assistência, estrutura dos prédios, ambiência, recursos
humanos, além disso as questões são respondidas por atores distintos, ora gestor, ora
dentista, e algumas específicas são validadas apenas mediante comprovação. É um
instrumento com potencial de avaliar bem a atenção secundária em saúde bucal uma vez
que possibilita compreender as diversas faces da complexidade desse nível de atenção. A
partir de algumas de suas perguntas é possível mensurar falhas, desafios e complexidades
presentes, além de poder inferir o cumprimento de princípios e diretrizes do SUS. O
programa já passou por 2 ciclos de avaliação tendo encerrado o último em 2018.
Conclusão: Conclui-se que a partir de suas questões torna-se possível analisar a
qualidade da atenção prestada, por requerer informações comprovadas e respondidas por
diferentes atores do serviço o programa valida de forma mais lapidada suas informações,
o que as aproxima da realidade e contribui para a saúde pública.

Palavras-chave: Avaliação em Saúde. Avaliação de Programas e Projetos de Saúde.


Saúde Bucal.
DISTÚRBIOS CLÍNICOS E MOLECULARES CAUSADOS PELO COVID-19 COMO UM
RISCO POTENCIAL PARA DEFEITOS DE ESMALTE

Caroline Fernandes da Costa – Universidade Federal de Alagoas.


Karine Cecília do Nascimento Souza – Universidade Federal de Alagoas.
Elizabeth Maria dos Santos Freire – Universidade Federal de Alagoas.
Vanessa Candido Pontes – Universidade Federal de Alagoas.
Luana Maria Souza Santos – Universidade Federal de Alagoas.
Daniela Maria de Carvalho Pugliesi – Universidade Federal de Alagoas.
Valdeci Elias dos Santos Junior – Universidade Federal de Alagoas.
carolfc1602@gmail.com

Introdução: a gravidez é um período crítico para o desenvolvimento da criança e uma fase


importante devido às inúmeras alterações fisiológicas que ocorrem. Nesse ínterim, muitos
eventos acontecem, desde o pré-natal ao pós-natal, os quais influem na saúde bucal. Em
consonância, o novo coronavírus (Sars-CoV-2) está associado a uma resposta inflamatória
intensa, chamada “tempestade de citocinas”, e uma nova mudança de paradigma está
emergindo sobre sua influência no desenvolvimento de todos os sistemas do corpo
humano, principalmente quando seus sintomas ocorrem durante a gravidez. Objetivo: com
isso à vista, este trabalho tem por objetivo discutir o risco potencial que o COVID-19 gera
para o desenvolvimento de defeitos no esmalte dentário. Metodologia: para tanto, foi
realizada uma busca ativa de dados na literatura, e o pressuposto foi construído com ênfase
na etiopatogênese dos defeitos do esmalte dentário e na relação com as características
dos sintomas de COVID-19. Resultados: aliado aos riscos de desfechos adversos pré-
natais durante a gestação, surgiu uma grande preocupação sobre os possíveis efeitos do
novo coronavírus e a sua interferência na formação do esmalte dentário, uma vez a
amelogênese inicia-se neste período. Sintomas característicos da doença como febre,
distúrbios respiratórios, cardiovasculares e diarreia foram relacionados como potenciais
fatores etiológicos do desequilíbrio do metabolismo dos ameloblastos, que podem interferir
qualitativa e quantitativamente no desenvolvimento, maturação e mineralização do esmalte
dentário. Conclusão: os distúrbios moleculares derivados do COVID-19, assim como seus
sintomas clínicos, podem ser considerados potenciais fatores de risco para o
desenvolvimento de defeitos de esmalte dentário. A abordagem adotada pode auxiliar na
construção de novas pesquisas que garantam o entendimento da etiologia do
desenvolvimento dos defeitos do esmalte dentário e sua relação com o COVID-19. No
entanto, estudos longitudinais precisam ser realizados para confirmar a associação entre
COVID-19 e eventos adversos durante a gravidez.

Palavras-chave: COVID-19. Saúde bucal. Esmalte Dentário. Gravidez. Criança.


A PERDA DO PRIMEIRO DENTE DECÍDUO E A ANSIEDADE AO TRATAMENTO
ODONTOLÓGICO EM CRIANÇAS: ESTUDO LONGITUDINAL

Nayanne Gomes Araújo – Universidade Federal de Pernambuco


Kamila Azoubel Barreto – Universidade Federal de Pernambuco
Viviane Colares – Universidade Federal de Pernambuco
gomesnayanne7@gmail.com

Introdução: A perda de uma parte do corpo durante a fase de desenvolvimento cognitivo


pode produzir emoções que são inquestionavelmente de grande relevância para o estado
psicológico de uma pessoa. E, até o momento, pouco se sabe sobre a ansiedade ao
tratamento odontológico em crianças e a perda do primeiro dente decíduo. Objetivo: Este
estudo avaliou a ansiedade odontológica em crianças, sua trajetória de desenvolvimento
durante a mobilidade dentária na primeira esfoliação dentária decídua. Metodologia: Trata-
se de um estudo prospectivo longitudinal, com seguimento de seis meses, realizado com
325 crianças de 4 a 6 anos. Os dados foram coletados por meio de entrevistas com as
crianças e exames clínicos odontológicos no início do estudo e a cada dois meses. Este
estudo foi previamente aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade de
Pernambuco, Brasil, sob o protocolo 2.362.541 (CAAE: 69065816.5.0000.5207). Os pais /
responsáveis legais das crianças assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido,
e os resultados obtidos na avaliação clínica intra-oral foram disponibilizados por meio de
um relatório escrito entregue a cada criança. Resultados: Das 207 crianças (todos os
exames de acompanhamento), não houve associação significativa entre a mobilidade
dentária e ansiedade dentária. Conclusão: A mobilidade dentária não foi associada à
ansiedade odontológica infantil durante a primeira esfoliação dentária decídua.

Palavras-chave: Ansiedade ao tratamento odontológico. Criança. Esfoliação de dente.


Pesquisa longitudinal.
SATISFAÇÃO DOS USUÁRIOS ATENDIDOS NA CLÍNICA INTEGRAL DE
ODONTOLOGIA DA UFPE E FATORES ASSOCIADOS

Henriqueta Núbia Pereira da Silva – Universidade Federal de Pernambuco


Anna Danielly Almeida do Nascimento – Universidade Federal de Pernambuco
Bruna Lucena Borges – Universidade de Pernambuco
Camila de Paula Rosendo – Universidade de Pernambuco
Fabíola Feitosa Freitas – Universidade de Pernambuco
Oscar Felipe Fonseca de Brito – Universidade de Pernambuco
Patrícia Tereza Lopes de Souza – Universidade Federal de Pernambuco
Alice Kelly Barreira – Universidade Federal de Pernambuco
nubiapereira_@hotmail.com

Introdução: Satisfação do usuário é um dos fatores que determina qualidade do


atendimento nos serviços de saúde. Na odontologia, satisfação do usuário está relacionada
com qualidade técnica, aquela relacionada com o serviço recebido e competência do
profissional, e a qualidade funcional, que está ligada com relacionamento paciente-
profissional, pelo afetivo/pessoal. População de maior renda apresenta melhores condições
de acesso a estes serviços. Dificuldade de acesso a serviços de qualidade no setor público
faz com que muitos pacientes escolham as universidades para receberem tratamento
odontológico. Objetivo: Avaliar satisfação dos usuários atendidos nas clínicas integrais do
curso de Odontologia da Universidade Federal de Pernambuco, e a associação com fatores
relacionados ao paciente, ao acesso e ao atendimento. Metodologia: Trata-se de um
estudo descritivo, quantitativo, corte transversal, partindo de uma amostra de conveniência,
realizado com 81 pacientes adultos, ambos os sexos. Foi aplicado um questionário com
questões do Questionário de Avaliação dos Serviços de Saúde Bucal – QASSAB, uma
questão de ansiedade ao tratamento odontológico (Dental Anxiety Question modificada) e
dados do paciente, como sexo, idade, escolaridade, local de residência e procedimentos
realizados. Aprovado pelo comitê ética CAAE: 94312618.7.0000.5208 e parecer nº
2.830.347. Resultados: Usuários consideraram obtenção de uma vaga como razoável ou
fácil (75,3%) tempo na fila de espera como razoável ou curto (66,7%), maioria dos
participantes respondeu que motivo da procura por atendimento na clínica era de não ter
dinheiro para tratamento particular e 40,7% dos pacientes manifestaram algum sinal de
ansiedade. Houve uma avaliação positiva do ambiente físico do serviço por parte dos
usuários, para a maioria das variáveis pesquisadas. No entanto, apenas a variável
Organização foi significativamente associada com a satisfação dos usuários. Conclusão:
Resultados indicam um bom nível de satisfação, porém, tornam-se necessárias
reavaliações periódicas para obtenção de informações importantes que possibilitem
melhorias na estrutura e no atendimento das clínicas.

Palavras-chave: Satisfação do Paciente. Acesso aos Serviços de Saúde. Ansiedade ao


Tratamento Odontológico.
IMPORTÂNCIA DA VOLTA DOS ATENDIMETOS ODONTOLÓGICOS ELETIVOS NAS
UNIDADES BÁSICAS

Jéssica Nicole Marinho – Universidade Federal de Pernambuco


Amanda Maria Chaves – Secretaria de Saúde
Ingrid Sayonara Silva – Universidade Federal de Pernambuco
Irani de Farias Cunha Junior – Universidade Federal de Pernambuco
jessicamarinhonicole@gmail.com

Introdução: Os atendimentos odontológicos apresentam alto risco de infecção pelo vírus


SARS-CoV-2 pela produção de aerossol resultado da comunicação face a face prolongada
e exposição a saliva, sangue e fluidos. Diante disso, mitigar os riscos de infecção pelos
procedimentos geradores de aerossol odontológico sustentará o retorno da oferta mais
ampla de tratamento. Objetivo: Verificar a possibilidade de realização de procedimentos
odontológicos eletivos durante a pandemia de Covid-19. Metodologia: Trata-se de uma
revisão narrativa de literatura com busca de artigos nas bases de dados: Biblioteca Virtual
de Saúde (BVS/BIREME), Scielo e PubMed. Foram utilizados os descritores consultados
no DeCS realizando o cruzamento entre os mesmos com o operador booleano “AND”: Care
AND Dentists AND Coronavirus Infections. Como critérios de inclusão, admitiram-se
aqueles nos idiomas inglês, espanhol ou português, publicados entre 2015 a 2020 e
relativos ao tema. Assim, foi selecionado seis artigos. Resultados: Independente do tipo
de tratamento realizado, é crucial que os profissionais de saúde sigam protocolos rígidos e
equipamentos de proteção individual. O Nacional Health Service (NHS), indica que o CD,
apenas deve realizar procedimentos de rotina em pacientes sem sintomas de COVID-19,
desde que o procedimento a ser realizado não gere aerossóis, haja vista que evidencias
expõe que a cessação do atendimento odontológico eletivo reduz a incidência de infecções.
Dessa forma, pela possibilidade do CD transmitir ou adquirir o Corona vírus, o consultório
se transforma em um local capaz de conter e disseminar o vírus. Porém, ao ultrapassar o
pico de infecção e entrado em regimes de bloqueios menos rígidos, a retomada abrangente,
incluindo de procedimentos eletivos, poderá ser efetivada. Conclusão: A partir das
informações explanadas, é possível perceber a não recomendação a realização de
procedimentos odontológicos eletivos durante a pandemia, em função do alto risco de
infecção pelos profissionais de saúde a aos pacientes.

Palavras-chave: Cuidado. Dentista. Covid-19.


REABSORÇÃO RADICULAR EM DENTES DECÍDUOS: REVISÃO DE LITERATURA

Gerciane Ramos Bezerra – Universidade de Pernambuco


Maria Eduarda Arruda de Lucena – Universidade de Pernambuco
Luiz Pedro Mendes de Azevedo – Universidade de Pernambuco
Gabriela Laiza Candido da Silva – Universidade de Pernambuco
Fernanda Gomes Barros – Universidade de Pernambuco
Híttalo Carlos Rodrigues de Almeida – Universidade de Pernambuco
Ana Paula Veras Sobral – Universidade de Pernambuco
Marcia Maria Fonseca da Silveira– Universidade de Pernambuco
gercianeramos18@gmail.com

Introdução: A reabsorção radicular é uma condição em que as células clásticas eliminam


tecidos dentário mineralizados, podendo ser em qualquer área da superfície interna ou
externa da raíz dentária, classificada em fisiológica ou patológica. A fisiológica é conhecida
como rizólise, ativada depois que o dente decíduo está completamente formado, com perda
da extensão radicular e estruturas adjacentes. A patológica, apresenta dois mecanismos
de ocorrência: inflamatório e por substituição, a diferença básica entre ambos está na
reversibilidade. Objetivo: Discutir os mecanismos atuantes no processo reabsortivo das
raízes de dentes decíduos. Metodologia: Revisão integrativa de artigos científicos de
periódicos indexados nas principais bases de dados: PubMed/MEDLINE, LILACS, WEB OF
SCIENCE e Scielo. Através da inserção dos termos "Primary Teeth" and " Root
Reapsortion”. Resultados: O processo de rizólise consiste na perda gradual de cemento e
dentina, que são geneticamente programados em decorrência da perda natural da polpa e
do ligamento periodontal. Durante esse processo, o germe do permanente exerce pressão
na raíz do decíduo desencadeando apoptose dos cementoblastos e odontoblastos da parte
externa e interna da raíz. Além disso, participam mediadores químicos presentes no folículo
pericoronário do germe do permanente. A reabsorção substitutiva leva à anquilose, uma
vez que há substituição do tecido radicular reabsorvido por osso. Isso ocorre devido o
envolvimento de osteoblastos e cementoblastos, em que há união entre osso e cemento.
Assim, é considerada irreversível por não ocorrer reparação após remoção do fator causal.
Já a reabsorção inflamatória pode ser reparada quando o fator causal é removido. Pois, ele
atua no local onde se encontram os cementoblastos e irá causar remoção dessas células
expondo a raíz radicular mineralizada aos osteoclastos, provocando reabsorção da raíz e
substituição por tecido de granulação inflamatório. Conclusão: O processo de reabsorção
radicular é dinâmico com fatores fisiológicos, mecânicos, genéticos e extrínsecos
intimamente relacionados.

Palavras-chave: Reabsorção de dente. Dente decíduo. Cemento dentário.


HIPOSSALIVAÇÃO: CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS NA QUALIDADE DE VIDA DE
PACIENTES IDOSOS

Ana Paula de Lima Leal – Faculdade de Integração do Sertão


Vivian Gabriely de Araújo Góes – Faculdade de Integração do Sertão
Rodrigo Timoteo de Melo Ferraz – Faculdade de Odontologia de Recife
Pedro Filipe Alves Santos – Faculdade de Integração do Sertão
Virgínia Karla Pinheiro de Queiroz – Faculdade de Integração do Sertão
paulalee04@hotmail.com

Introdução: O envelhecimento traz consigo diversas dificuldades, a hipossalivação é uma


delas e se configura como um reflexo à diminuição da ingestão de líquidos, a fatores
glandulares e pode ser influenciado por determinadas doenças sistêmicas, ingestão de
medicamentos concomitantes e por processos fisiológicos. Essa falta de saliva acomete a
cavidade bucal do idoso e afeta diretamente na sua qualidade de vida. Objetivo: realizar
uma revisão de Literatura sobre as causas e consequências da hipossalivação na vida de
pacientes idosos. Metodologia: Este é um estudo de revisão bibliográfica, onde foram
utilizados sites de busca, como PUBMED e SCIELO, através das palavras-chave:
odontogeriatria, idosos e saliva. Foram incluídos nesse estudo, artigos de relato de caso e
pesquisa científica, publicados a partir de 2004. E, foram excluídos estudos que não traziam
especificidade, assim foram revisados 6 artigos. Resultados: As principais causas da
redução do fluxo salivar são através de doenças sistêmicas, como diabetes mellitus,
hipotireoidismo, condições autoimunes e inflamatórias (como a síndrome de Sjögren e a
artrite reumatoide), radioterapia da região cervical, bem como pode estar associada a
distúrbios do humor e com os efeitos adversos ocasionados pelo uso de algumas
medicações, como antihipertensivos, antidepressivos e antidiuréticos. As consequências
da hipossalivação serão a diminuição ou até a falta da saliva, secura da boca, fissuras na
língua e/ou no lábio e tendência ao aumento no número de cárie, dificultando a ingestão de
alimentos e sensação gustativa, influenciando assim, a saúde geral. Conclusão: Ao
realizar esse trabalho, conclui-se que a redução do fluxo salivar é uma condição enfrentada
pela maioria dos idosos atualmente. Diante disso, para melhoria desse quadro, o tratamento
indicado pode variar entre redução do uso de medicamentos, estimulação gustativa ou
mecânica da produção de saliva, e até pela substituição desta em casos mais graves.

Palavras-chave: Odontogeriatria. Idosos. Saliva.


FRENOTOMIA LINGUAL COMO TRATAMENTO DE ANQUILOGLOSSIA EM
PACIENTE PEDIÁTRICO: RELATO DE CASO CLÍNICO.

Valdecy Vascurado Chaves Neto – Universidade Federal de Pernambuco


Italo Ferreira Monteiro - Universidade Federal de Pernambuco
Maria Luísa Alves Lins - Universidade Federal de Pernambuco
Ieli Lima da Silva - Universidade Federal de Pernambuco
Midiane Gomes da Silva - Universidade Federal de Pernambuco
Kaio Aguiar Paixão dos Santos - Universidade Federal de Pernambuco
Alfredo de Aquino Gaspar Junior - Universidade Federal de Pernambuco
Ana Claudia da Silva Araújo - Universidade Federal de Pernambuco
vascurado2016@gmail.com

Introdução: A língua possui em sua face inferior uma pequena prega de membrana
mucosa, denominada frênulo da língua, que a conecta ao assoalho da boca. Essa
membrana pode limitar os movimentos linguais em graus variados, dependendo da porção
de tecido residual que não sofreu apoptose durante o desenvolvimento embrionário. O
processo de apoptose pode justificar a grande variação anatômica do frênulo lingual.
Quando esse frênulo é mínimo, ou não existe, caracteriza-se a anquiloglossia, que seria a
fusão completa ou parcial da língua ao assoalho da boca. A anquiloglossia também é
caracterizada com o movimento limitado da língua por um frênulo curto ou ausente.
Objetivo: O objetivo do presente trabalho é relatar o caso clínico de frenotomia em uma
criança de 9 anos de idade. Relato de caso: Paciente, 9 anos, gênero masculino que
compareceu à clínica do projeto de extensão língua solta da UFPE encaminhado pela
equipe de psicologia, acompanhado de sua responsável, a avó materna, que relatou
dificuldade da criança na deglutição de alimentos sólidos e na articulação de palavras.
Primeiramente, foi aplicado o Protocolo de Marchesan onde o paciente obteve o escore 16,
obtendo a indicação de realizar o procedimento cirúrgico de frenotomia lingual. O paciente
foi submetido a cirurgia, sob anestesia local, que ocorreu sem demais intercorrências. Após
7 dias, no retorno para avaliação clínica foi feita a anamnese e foi percebido que o frênulo
se apresentava com cicatrização normal. A responsável pelo paciente também relatou que
a sua mastigação e deglutição apresentaram uma melhora significativa e quanto a dicção
de palavras, houve um desenvolvimento parcial, sendo indicado a continuação do
tratamento com a equipe de fonoaudiologia. Conclusão: É importante ressaltar não só a
prática cirúrgica, como também a importância do trabalho multidisciplinar entre o cirurgião-
dentista e o fonoaudiólogo para um diagnóstico clínico mais eficaz.

Palavras-chave: Freio Lingual. Cirurgia. Anquiloglossia.


SAÚDE BUCAL E O SISTEMA PENITENCIÁRIO

Denílson dos Santos Gomes – Universidade Tiradentes


Letícia Fontes Pereira – Universidade Tiradentes
Alícia Beatriz Fontes de Souza- Universidade Tiradentes
André Henrique Gomes dos Santos - Universidade Tiradentes
Ítalo Samuel Gonçalves Rodrigues - Universidade Tiradentes
Jamille Alves Araujo Rosa - Universidade Tiradentes
denilsongomes123@icloud.com

Introdução: A Saúde bucal das pessoas privadas de liberdade (PPL’s) tem se apresentado
de forma precária, pois, a superlotação das celas, sua precariedade e insalubridade
transformam as prisões num ambiente propício à proliferação de doenças. A importância
da Odontologia é destacada não somente no tratamento reabilitador, mas também na
promoção dos autocuidados, estimulando a educação dos presidiários, e no diagnóstico
precoce de doenças sistêmicas com manifestações bucais. Objetivo: Por meio de uma
revisão de literatura, o objetivo do trabalho é avaliar a saúde bucal e a sua correlação com
o ambiente social do sistema prisional, evidenciando que a saúde bucal está inserida no
Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário (PNSS). Metodologia: Buscas em
bases de dados como: SciELO, PubMed e Google Scholar. Foram priorizados artigos
científicos dos últimos 10 anos, nos idiomas português e inglês. Resultados: A Odontologia
tem um papel importantíssimo com o objetivo de diminuir os agravos da de doenças através
de promoção, prevenção e recuperação. A realização de exodontias (63,34%) foi o
procedimento mais realizado, ao contrário dos achados de Sampaio (2015) e Reddy (2012)
onde as restaurações foram os tratamentos mais realizados. Outra variável com resultados
significativos foi a orientação de saúde bucal, onde 100% dos presidiários relataram nunca
ter recebido. Em média os presidiários fazem de 2 a 3 escovações por dia e a grande
maioria apresenta necessidade de protetização, reflexo da grande perda dentária.
Conclusão: Após execução do trabalho foi concluído que há poucos estudos relacionados
ao tema, logo, há uma necessidade de pesquisa acerca da problemática, as condições de
confinamento associadas à superlotação tornam o presídio um ambiente propício à
proliferação de epidemias e ao contágio de doenças infecciosas e evidencia-se uma
necessidade de uma orientação do serviço odontológico nas penitenciárias.

Palavras-chave: Saúde Pública. Saúde Bucal. Penitenciária.


ÁREA TEMÁTICA: EIXO V
Materiais Odontológicos; Prótese Dentária; Prótese Buco-Maxilo-Facial; Dentística;
Endodontia; Periodontia, Ortodontia, Implantodontia; Disfunção Temporomandibular e Dor
Orofacial.
REABILITAÇÃO COM NÚCLEO DE PREENCHIMENTO E COROA DE ZIRCÔNIA EM
DENTE ANTERIOR: RELATO DE CASO

Ana Beatriz Lima de Oliveira – Universidade Federal de Pernambuco


Amanda Thalya Soares da Silva – Universidade Federal de Pernambuco
Bárbara Catariny Santos Mourelhe - Universidade Federal de Pernambuco
Larissa Jennifer Nascimento Andrade – Universidade Federal de Pernambuco
Amanda Maciel do Prado – Universidade de Pernambuco
Héberte de Santana Arruda – Universidade de Pernambuco
Eduardo Borges da Costa Leite – Universidade Federal de Pernambuco
bialima632@live.com

Introdução: O desenvolvimento de novos conceitos quanto ao uso universal das cerâmicas


odontológicas só foi possível com a introdução de alternativas mecânicas viáveis e recursos
estéticos compatíveis com o elemento dentário a ser reproduzido. As reabilitações
decorrentes de fraturas são situações comuns na rotina odontológica e o profissional deve
estar apto para oferecer opções de tratamento com resultados cada vez mais viáveis,
funcionais, estéticos e duradouros. Objetivo: O objetivo desse trabalho é descrever,
através de um relato de caso, uma reabilitação estética anterior através da utilização de
núcleo de preenchimento e aplicação de coroa de zircônia. Relato de caso: Paciente
procurou o curso de especialização em dentística com queixa de fratura do elemento
dentário 12. Após anamnese, tomadas radiográficas/teste de percussão para avaliar as
condições do remanescente, fotografias e confecção de modelo de estudo, foi proposto um
plano de tratamento que consistiu na realização de um núcleo de preenchimento com pino
de fibra de vidro e reabilitação com coroa de zircônia. Após a realização de profilaxia em
todas as superfícies dentais procedeu-se a seleção e instalação de um pino pré-fabricado
no conduto radicular o qual foi escolhido de acordo com a conformação anatômica da raiz.
Em seguida realizou-se a reconstrução do elemento em resina composta seguido do seu
preparo visando a moldagem para receber a prótese fixa. Conclusão: O núcleo de
preenchimento trata-se de uma técnica que visa restabelecer a anatomia da parte coronária
do remanescente dentário e conferir melhores condições para posterior preparo parcial ou
total, oferecendo bom tempo de trabalho, custo acessível e estética. A associação com a
coroa de zircônia torna a técnica utilizada com resultados promissores, visto que a zircônia
é uma excelente escolha devido à alta resistência, adaptação marginal, biocompatibilidade
com os tecidos dentários e boa função estética.

Palavras-chave: Estética Dentária. Pinos Dentários. Cerâmicas.


RESTAURAÇÃO ESTÉTICA ANTERIOR: RELATO DE CASO

Bárbara Catariny Santos Mourelhe – Universidade Federal de Pernambuco


Amanda Thalya Soares da Silva - Universidade Federal de Pernambuco
Ana Beatriz Lima de Oliveira - Universidade Federal de Pernambuco
Larissa Jennifer Nascimento Andrade - Universidade Federal de Pernambuco
Amanda Maciel do Prado – Universidade de Pernambuco
Héberte de Santana Arruda – Universidade de Pernambuco
Eduardo Borges da Costa Leite – Universidade Federal de Pernambuco
mourelhebarbara@gmail.com

Introdução: A evolução e valorização da odontologia estética vivenciadas na atualidade


promoveram uma expansão da filosofia conservadora, de modo a preconizar técnicas
restauradoras minimamente invasivas visando a consequente preservação da estrutura
dentária. Ainda que as restaurações estéticas em resina composta sejam um grande
desafio clínico, com a evolução dos sistemas adesivos, dos materiais e técnicas
restauradoras, já é possível corrigir alterações dentarias preservando o máximo de
estrutura dental que associados a melhorias nas propriedades mecânicas têm
proporcionado novas perspectivas para a odontologia estética. Objetivo: O objetivo deste
trabalho é apresentar, através de um relato de caso, a reabilitação em resina composta do
elemento 22. Relato de caso: Paciente procurou a clínica de especialização queixando-se
de sensibilidade no incisivo lateral superior esquerdo. Após realização de exame clínico e
radiográfico, foi diagnosticado com processo carioso na face palatina do elemento 22 sem
comprometimento da crista marginal. De início foram realizados testes de sensibilidade e
percussão para verificar se havia comprometimento de tecido pulpar. Posteriormente,
realizou-se a remoção do tecido cariado com brocas de alta rotação seguido da limpeza da
cavidade. Após o isolamento absoluto da região em questão, o condicionamento ácido com
ácido fosfórico 37%, por trinta segundos, e a aplicação do sistema adesivo conforme
recomendações do fabricante, teve início a restauração, a qual foi realizada com resina
composta por meio da técnica de estratificação. Com o término dessa etapa, foi realizado
o acabamento inicial removendo os pequenos excessos com discos de lixa e tiras
abrasivas. Conclusão: A evolução dos materiais restauradores trouxe consigo uma
diversidade de sistemas de resinas compostas, permitindo o uso de diferentes combinações
de cores, saturações, translucidez e opacidades, onde detalhes específicos existentes na
dentição natural possam ser alcançados, mantendo um adequado comportamento com
relação à estabilidade de cor e resistência ao desgaste.

Palavras-chave: Resinas Compostas. Estética Dental. Adesividade.


RECONSTRUÇÃO DE DENTE ANTERIOR COM PINO DE FIBRA DE VIDRO: RELATO
DE CASO CLÍNICO

Amanda Thalya Soares da Silva – Universidade Federal de Pernambuco


Ana Beatriz Lima de Oliveira – Universidade Federal de Pernambuco
Amanda Maciel do Prado – Universidade de Pernambuco
Bárbara Catariny Santos Mourelhe – Universidade Federal de Pernambuco
Larissa Jennifer Nascimento Andrade – Universidade Federal de Pernambuco
Héberte de Santana Arruda – Universidade de Pernambuco
Eduardo Borges da Costa Leite – Universidade Federal de Pernambuco
amanda.thalyaod@gmail.com

Introdução: Fraturas dentárias têm sido bastante recorrentes na clínica diária o que ocorre
devido a uma série de fatores, como: extensas lesões cariosas, restaurações extensas mal
adaptadas e tratamentos endodônticos pouco conservadores. Dessa forma, a utilização do
pino de fibra de vidro surge como uma excelente alternativa para a reabilitação oral do
paciente uma vez que, por apresentar um módulo de elasticidade semelhante ao dente,
tende a reduzir os índices de fraturas dentárias, com uma distribuição mais homogênea das
cargas mastigatórias que atuam na raiz, periodonto e osso além de conferir uma maior
retenção ao conjunto: remanescente dentário, pino e restauração. Objetivo: O objetivo
desse trabalho foi demonstrar, através de um relato de caso clínico, a reconstrução do
elemento dentário utilizando pino de fibra de vidro. Relato de Caso: Paciente procurou a
clínica do curso de especialização em Dentística apresentando fratura no elemento 22.
Após exame clínico, radiografia inicial e a remoção do remanescente de material
restaurador, observou-se adequado vedamento endodôntico e optou-se pela utilização de
pino intrarradicular associado a uma restauração direta em resina composta, a fim de
proporcionar um aumento de retenção do material restaurador, diminuindo assim a
probabilidade de fratura. Inicialmente selecionou-se o diâmetro do pino de acordo com a
conformação anatômica da raiz, seguida da desobturação do conduto com brocas do tipo
Largo, compatível o pino selecionado. Após essa etapa, realizou-se a prova do pino,
avaliando sua adaptação às paredes preparadas. Conclusão: Reconstrução coronária com
pino de fibra de vidro é uma ótima opção para o tratamento reabilitador, já que apresentam
propriedades mecânicas, além de serem práticos, eficientes e menos invasivos. Contudo,
precisa de um diagnóstico e plano de tratamento correto, sendo necessário ter um
remanescente dentário susceptível a receber o pino.

Palavras-chave: Técnica para Retentor Intraradicular. Pinos dentários. Estética Dentária.


NANOTECNOLOGIA: UMA NOVA PERSPECTIVA PARA A DENTÍSTICA.

Tulio Marcos dos Santos Silva – Universidade Federal de Pernambuco


Pedro Soares Souza Neto – Universidade Federal de Pernambuco
Bruno de Mendonça Veras – Universidade Federal de Pernambuco
Giovanna Siqueira Faustino Silva – Universidade Federal de Pernambuco
Claudio Heliomar Vicente Silva – Universidade Federal de Pernambuco
Renata Pedrosa Guimarães – Universidade Federal de Pernambuco
Tuliomarcospe@gmail.com

Introdução: A Nanotecnologia é uma ciência que se dedica ao estudo da manipulação da


matéria numa escala atômica e molecular que lida com estruturas entre 1 e 1000
nanômetros. Pode ser aproveitada em diferentes áreas do conhecimento como Medicina,
Engenharia Eletrônica, Química e Biologia. Na Odontologia, essa promissora tecnologia
tem ganhado espaço na Dentística, através da incorporação de novos compostos ou
modificação de moléculas pré-existentes, na escala nanométrica, o que promete aprimorar
propriedades diversas dos materiais dentários. Objetivo: realizar uma revisão da literatura
científica sobre os avanços obtidos a partir da Nanotecnologia para materiais dentários de
interesse para a Dentística, destacando suas promissoras utilizações. Metodologia: foram
pesquisados nos bancos de dados eletrônicos: "Scielo"; "Medline"; "Pub Med"; “Scopus”
estudos clínicos e laboratoriais publicados nos últimos 20 anos. Resultados: Um dos
primeiros usos da nanotecnologia na dentística surgiu a partir da transformação das
partículas de carga das resinas compostas na escala nanométrica. Estas nanopartículas
conferiram às resinas melhores propriedades físicas, estéticas bem como propriedades de
remineralização tecidual e capacidade de neutralização dos ácidos bacterianos. Sistemas
adesivos também são beneficiados da adição de nanopartículas, adquirindo ação
antibacteriana, sem comprometer a força adesiva, além de redução do manchamento
marginal, da sensibilidade pós-operatória e micro-infiltrações. Adicionalmente, materiais
preventivos como cariostáticos e dentifrícios têm sido modificados por nanocomponentes
os quais têm aperfeiçoado características importantes destes materiais, como maior
capacidade remineralizadora, menor risco de fluorose e eficácia superior contra
hipersensibilidade dentinária. As aplicações da nanotecnologia na dentística estão em
constante evolução e ocorrem ora modificando o tamanho dos componentes pré-existentes
nos materiais restauradores, ora adicionando novas nanoestruturas que adicionam outras
ações terapêuticas a diversas classes de materiais como resinas compostas, sistemas
adesivos e materiais preventivos. Conclusão: Dentre estas propriedades destacam-se
como mais promissoras, até o presente momento: ação antimicrobiana, capacidade de
remineralização tecidual e qualidades estéticas superiores.

Palavras-Chave: Nanotecnologia. Dentística. Materiais Dentários.


OS BENEFÍCIOS DO LASER DE BAIXA INTENSIDADE DURANTE A
MOVIMENTAÇÃO ORTODÔNTICA: UMA REVISÃO DE LITERATURA

Maria Eduarda Heráclio do Rêgo e Oliveira - Universidade de Pernambuco


Daniella Medeiros da Costa Farias - Universidade de Pernambuco
Maria Regina Almeida de Menezes - Universidade de Pernambuco
eduarda.heraclio@upe.br

Introdução: A amplificação da luz por emissão estimulada de radiação, tecnologia mais


conhecida como laser, vem consolidando seu papel em inúmeras áreas da odontologia.
Entretanto, as aplicações do laser de baixa intensidade na ortodontia ainda encontram-se
pouco abordadas na literatura e, consequentemente, nos consultórios. Apesar disso, os
benefícios desse método no tratamento ortodôntico são numerosos e importantes para a
aceleração do processo, assim como para o maior conforto do paciente. Objetivo:
Fundamentar, através de uma revisão de literatura, a importância da laserterapia na
potencialização da movimentação ortodôntica, assim como no controle da dor e na
cicatrização das úlceras traumáticas decorrentes deste processo. Metodologia: Efetuou-
se uma pesquisa bibliográfica nas bases de dados Medical Analysis Retrieval System
Online (MEDLINE®️) e Scientific Eletronic Library Online (SciELO), utilizando os termos-
chave “Lasers”, “Ortodontia” e “Movimentação ortodôntica”. Foram analisados 10 artigos e
os critérios de inclusão para inseri-los na revisão foram: publicação entre os anos 2001 e
2019, estar em língua portuguesa ou inglesa e abordar o uso do laser de baixa intensidade
na ortodontia, assim como temáticas conceituais sobre esta tecnologia. Resultados: Os
artigos revisados ratificam que o laser de baixa intensidade contribui com o processo de
neoformação óssea, aumentando a velocidade da movimentação ortodôntica, reduzindo,
assim, o tempo do tratamento. Há, ainda, evidências do seu uso na diminuição da
odontoalgia e na remissão de úlceras traumáticas advindas do aparelho ortodôntico.
Conclusão: Com base na literatura revisada, confirmou-se a eficácia do laser de baixa
intensidade aliado ao tratamento ortodôntico. Torna-se claro, então, que os benefícios
alcançados com a laserterapia conciliam-se com os desejos e expectativas dos pacientes,
acelerando o processo e minimizando o desconforto. Portanto é essencial que se estimule
a produção científica nesse âmbito a fim de difundir conhecimento sobre as aplicações da
laserterapia na ortodontia.

Palavras-chave: Lasers. Ortodontia. Técnicas de movimentação dentária.


PANORAMA DO PLANEJAMENTO EM PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL: UMA
REVISÃO DA LITERATURA SOBRE ESTUDOS OBSERVACIONAIS

Luiza Oliveira de Almeida – Universidade Federal de Pernambuco


Larissa Micaella Moraes Arcoverde e Silva – Universidade Federal de Pernambuco
Manassés Tercio Vieira Grangeiro – Universidade Estadual Paulista
Viviane Maria Gonçalves de Figueiredo – Universidade Federal de Pernambuco
luizalmd26@gmail.com

Introdução: Durante o planejamento da prótese parcial removível, deve ser respeitadas as


condições de biomecânica, desenho e preparos dentais. Quando esse planejamento não é
realizado, pode promover o insucesso da reabilitação protética e causar danos as estruturas
do sistema estomatognático. Objetivo: Catalogar e descrever estudos científicos
observacionais sobre o planejamento da prótese parcial removível em uma revisão de
literatura, a partir do panorama da reabilitação nos últimos 20 anos no Brasil. Metodologia:
Como bases de dados Scielo, Pubmed, Google Acadêmico, BVS; bem como os unitermos
utilizados nesta busca foram: prótese parcial removível, planejamento de prótese dentária
e modelos dentários. Os critérios de inclusão neste estudo foram estudos observacionais
realizados a partir de dados obtidos no Brasil; artigos que abordem as variáveis em estudo:
planejamento, qualidade dos modelos e preparos dentais publicados entre 2000 a 2020. Os
critérios de exclusão foram revisões de literatura, casos clínicos, cartas ao editor, artigos
de opinião; estudos com dados de outros países; artigos não disponíveis na íntegra pelas
bases de dados; artigos que abordem o planejamento de PPRs não convencionais. A
seleção dos artigos foi realizada com base nos resumos ou abstracts. Resultados: Os
estudos apresentaram elevada prevalência da ausência do planejamento e preparos
dentais, e os modelos em gesso em condições precárias. A responsabilidade na elaboração
do desenho da estrutura metálica pelo cirurgião-dentista tem sido delegada ao técnico em
prótese dentária. Conclusão: Os achados mostraram que o planejamento da prótese
parcial removível comumente é negligenciado pelo cirurgião-dentista.

Palavras-chave: Prótese parcial removível. Planejamento de prótese dentária. Modelos


dentários.
SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO EM ARCOS PARCIALMENTE EDÊNTULOS: UMA
REVISÃO NARRATIVA DA LITERATURA

Larissa Micaella Moraes Arcoverde e Silva – Universidade Federal de Pernambuco


Viviane Maria Gonçalves De Figueiredo - Universidade Federal de Pernambuco
Manassés Tercio Vieira Grangeiro – Universidade Estadual Paulista
laariarco@gmail.com

Introdução: Vários sistemas de classificação de arcos parcialmente edêntulos têm sido


propostos na Odontologia, no entanto um sistema de classificação universalmente aceito
que ajude na visualização, comunicação e plano de tratamento ainda é buscado pelos
cirurgiões-dentistas. Objetivo: Realizar uma revisão narrativa da literatura sobre sistemas
de classificação de arcos parcialmente edêntulos. Metodologia: Buscou-se a literatura
através de livros sobre prótese parcial removível e por meio de bases de dados como
Google Acadêmico e Pubmed. Utilizando os termos chaves sistema de classificação,
educação dental e prótese parcial removível. A seleção da literatura foi realizada com base
na leitura de resumos e abstracts; assim os critérios de inclusão foram literaturas em
português e inglês, estudos de pesquisa e revisões de literatura. Já os critérios de exclusão
foram literaturas que não abordavam o tema em questão ou classificações que não
abordavam reabilitação com PPR. Resultados: Literatura escassa, diversas classificações
existentes, porém muitas não foram bem aceitas pela comunidade odontológica. As
classificações de Cummer, Kennedy, Rumpel, Müller, Wild, Kennedy-Applegate, American
College of Prosthodontists, Implant Corret-Kennedy são as mais relevantes e prevalentes
na literatura. O estudo das classificações anteriormente foi proposto de forma estática, mas
sabe-se que é essencial para o planejamento da estrutura metálica da prótese. Conclusão:
Apenas uma única classificação não é suficiente para identificar o arco parcialmente
edêntulo, e a classificação deve vislumbrar o planejamento da PPR. Assim deve-se agrupar
classificações com base biomecânica, topográfica, funcional, de transmissão de carga
mastigatória, diagnóstico e tratamento.

Palavras-chave: Prótese parcial removível. Planejamento de prótese dentária. Modelos


dentários.
FATORES ASSOCIADOS AO BRUXISMO EM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS: UMA
REVISÃO INTEGRATIVA

Layla Beatriz Barroso de Alencar – Universidade Federal de Campina Grande


Ismael Lima Silva – Universidade Federal de Campina Grande
Samara Crislâny Araújo de Sousa – Universidade Federal de Campina Grande
Vitória Freitas de Araújo – Universidade Federal de Campina Grande
Cristiano Moura – Universidade Federal de Campina Grande
laylabeatriz249@gmail.com

Introdução: bruxismo é uma patologia caracterizada pelo aperto ou ranger de dentes e/ ou


aperto ou empurrão da mandíbula. Embora a fisiopatologia dessa parafuncionalidade ainda
seja desconhecida, muitos estudos apontam que a sua causa seja multifatorial, envolvendo
predisposição genética, estilo de vida e estado mental. Nesse sentido, sabe-se que a vida
acadêmica exige grandes esforços e devido a isso as causas supracitadas, geralmente,
coincidem com a realidade de muitos estudantes universitários, sendo eles,
consequentemente, um grupo propenso ao bruxismo. Objetivo: averiguar na literatura os
fatores associados ao bruxismo em estudantes universitários. Metodologia: realizou-se
uma revisão integrativa da literatura com artigos publicados entre 2010 e 2020 nos bancos
de dados PubMed e ScienceDirect, utilizando descritores: “Bruxism AND Higher Education”
e sinônimos MeSH, com as seguintes etapas: identificação dos artigos, triagem,
elegibilidade e inclusão. Foram incluídos estudos transversais de caráter observacional
clínico, estudos clínicos randomizados e estudos longitudinais associados com o bruxismo.
População de estudos que não fosse universitária ou que não tratassem de bruxismo;
relatos de casos, revisões de literatura e duplicatas em diferentes bases foram excluídos
da revisão. Resultados: dentre os 1376 artigos encontrados apenas 15 artigos foram
selecionados para o estudo. De acordo com as evidências estão associados ao bruxismo:
dor muscular, desgastes dentários, perfil cronotípico, distúrbios do sono e dificuldade de
concentração nas atividades diárias. Ademais, foi percebido que o fator estresse e outras
comorbidades psicológicas também estão associadas com o risco do surgimento de
bruxismo em universitários. Conclusão: observou-se que ansiedade, depressão, estresse
e frustação são comuns entre os universitários bruxonâmos e se associam com o
desenvolvimento dessa patologia. Ademais, é possível depreender que preferências
cronológicas e hábitos noturnos e diurnos também estão associados.

Palavras-chave: Bruxismo. Fatores de risco. Estudantes. Educação Superior.


DEPRESSÃO E ANSIEDADE ASSOCIADA ÀS DISFUNÇÕES
TEMPOROMANDIBULARES: REVISÃO DE LITERATURA

Thainara Vitória Lima Alves - Universidade de Pernambuco


Ana Célia Albuquerque Moura - Universidade de Pernambuco
Fabienne Maria Flores Moraes - Universidade de Pernambuco
Ana Caroline Mara de Brito Martins - Universidade de Pernambuco
Anna Carolina Vidal Moura - Universidade de Pernambuco
Luiza Fernanda Correia Molina Cabral - Universidade de Pernambuco
Júlia Vanessa Bezerra Lima - Universidade de Pernambuco
Lailton do Souto Moura Júnior - Faculdade Integrada de Pernambuco
thainara.vlima25@gmail.com

Introdução: A disfunção temporomandibular (DTM) é definida como um conjunto de


distúrbios que envolvem os músculos mastigatórios, a articulação temporomandibular
(ATM) e estruturas associadas. A sua etiologia é complexa e multifatorial, mas a
participação de fatores psicológicos, como a depressão e ansiedade, também podem ser
considerados como responsáveis, pois são estados que podem induzir ou exacerbar a
DTM. Objetivos: Revisar a possível relação entre o agravamento de sintomas de DTM e
sua associação com a depressão e ansiedade. Metodologia: Foi realizada uma busca na
literatura, por meio de fontes indexadas nas bases de dados SciELO e Medline, utilizando
os descritores autorizados: “Ansiedade”, “Depressão” e “Síndrome da Disfunção da
Articulação Temporomandibular”, conforme DeCS, priorizando artigos das duas últimas
décadas. Resultados: A DTM caracteriza-se por um conjunto de sinais e sintomas que
podem incluir ruídos articulares, dor nos músculos da mastigação, limitação dos
movimentos mandibulares, dores faciais, dores de cabeça e na ATM. Fatores emocionais,
como depressão e ansiedade, estão associados à hiperatividade muscular e ao
desenvolvimento de hábitos parafuncionais, como onicofagia, sucção digital,
ranger dentes e ainda movimentos descoordenados do rosto, levando a microtraumas da
ATM e lesões musculares, assim, aumentando os sintomas da DTM, alterando a percepção
da dor e aumentando a incidência de cefaleias produzidas pelo apertamento dentário. Vale
ressaltar que estudos revelam a presença de depressão moderada ou grave em pacientes
com DTM, e todos os indivíduos que apresentam depressão grave, possuem algum tipo de
DTM. Assim, fatores psicológicos podem predispor o paciente a maior ou menor reação
dolorosa, desempenhando um papel importante na etiologia e perpetuação da DTM.
Conclusão: A relação entre DTM e problemas psicológicos, em especial ansiedade e
depressão, é de extrema relevância para o tratamento multidisciplinar dessa patologia, pois
a dor tem uma abrangência psicofisiológica, o que torna a avaliação da depressão
fundamental.

Palavras-chave: Ansiedade. Depressão. Síndrome da Disfunção da Articulação


Temporomandibular.
REABILITAÇÃO ESTÉTICA COM FACETA CERÂMICA: RELATO DE CASO

Rayssa Maria Leite de Freitas – Universidade Federal de Pernambuco


Heloisa França de Araujo - Universidade de Pernambuco
Héberte de Santana Arruda - Universidade de Pernambuco
Marllus Vinícius Bezerra Oliveira da Silva - Clínica Odonttus
Eduardo Borges da Costa Leite - Universidade Federal de Pernambuco
Rayanna Maria Leite de Freitas – Universidade de Pernambuco
Fernanda Ariel da Silva Vasconcelos – Universidade de Pernambuco
Bruna Gabrielly Coutinho dos Santos – Universidade Federal de Pernambuco.
Raylffulco@gmail.com

Introdução: A busca por um sorriso harmônico e estético eleva o nível de exigência e de


expectativa dos pacientes. Cada vez mais a estética se apresenta como um segmento
bastante representativo dentro da odontologia onde os pacientes exigem dentes com maior
naturalidade e harmonia com o rosto. O aumento da demanda pela odontologia estética e
cosmética tem redefinido o mercado odontológico com o desenvolvimento e pesquisa de
novos materiais que procuram aliar propriedades mecânicas satisfatórias a um bom
comportamento estético. Entre as várias opções de tratamento com finalidades estéticas,
as facetas laminadas destacam-se pela possibilidade de proporcionar um menor desgaste
de estruturas dentárias comparadas as coroas totais. Objetivo: Apresentar, através de um
relato de caso, a sequência para realização de faceta indireta em porcelana em dente
anterior. Relato de caso: Paciente compareceu a Clínica de Especialização em Dentística
insatisfeito com a estética de seu sorriso onde relatou haver “diferença de cor” entre o
incisivo lateral (12) e o restante dos dentes. Após realização de exame clínico, radiográfico
e fotográfico constatou-se que o mesmo já tinha uma faceta indireta no dente em questão
a qual destoava dos outros elementos. Dessa forma, elaborou-se um plano de tratamento
que consistiu na troca da faceta por uma mais harmônica ao seu sorriso. Inicialmente foi
realizada uma profilaxia em todas as superfícies dentais e logo em seguida fez-se uso de
um saca prótese para remoção da peça em questão. Após, limpou-se os resíduos da
cimentação da superfície do dente e reavivou o preparo antes de fazer uma nova
moldagem. Conclusão: As facetas laminadas em cerâmica têm provado ser uma
alternativa de tratamento bem-sucedido para reabilitação estética na prática clínica. Elas
têm se tornado material de eleição à medida que suas excelentes propriedades foram
destacadas, como a biocompatibilidade, estabilidade de cor, longevidade e previsibilidade
de resultado.

Palavras-chave: Estética Dentária. Cerâmica. Facetas dentárias.


BIOCORROSÃO E LESÕES CERVICAIS NÃO CARIOSAS: ETIOLOGIA E
TRATAMENTO

Maria Luany da Silva – Universidade de Pernambuco


Ivana Oliveira Barbosa – Universidade de Pernambuco
Monica Maria de Albuquerque Pontes – Universidade de Pernambuco
Kattyenne Kabbaz Asfora – Universidade de Pernambuco
Alexandre B. L. Nascimento – Universidade de Pernambuco
Hilcia Mezzalia Teixeira – Universidade Federal de Pernambuco
luany.silva@upe.br

Introdução: Lesões cervicais não cariosas são classificadas conforme sua etiologia, sendo
divididas em lesões por abrasão, abfração e biocorrosão. O termo ‘‘Biocorrosão’’ difere de
‘‘ corrosão ’’ porque o prefixo ‘‘ bio- ’’ designa produtos químicos, bioquímicos e ações
eletroquímicas no esmalte e dentina. Geralmente, ocorrem nas faces vestibular ou palatina,
e em alguns casos, nas regiões interproximais. Essas lesões apresentam formas e causas
diversas, manifestando-se em todas as faixas etárias, principalmente em idosos. Objetivo:
Identificar, através de uma revisão bibliográfica, as diferentes causas de biocorrosão e
lesões não cariosas, e suas respectivas etiologias e tratamentos. Metodologia: Foram
selecionados artigos científicos utilizando os descritores lesões, etiologia e tratamento.
Esses artigos foram encontrados nas bases de dados Gloogle Scholar e PubMed.
Resultados: Patologias não cariosas não possuem causa bacteriana e apresentam-se em
três tipos distintos. Entre eles, a abrasão é o desgaste funcional relacionado à ações
mecânicas cotidianas, como por exemplo, a escovação traumática. A biocorrosão é
definida pela perda da estrutura dentária por ação química, tal como consumo excessivo
de alimentos e medicamentos ricos em ácido, bulimia e refluxo gastresofágico. A abfração
é o destacamento do esmalte na região cervical devido às forças tensionais oriundas da
flexão do dente na mastigação, e/ou hábitos parafuncionais, que pode causar trincas e
rompimento dos cristais de hidroxiapatita. O tratamento consiste, inicialmente, na
identificação e remoção dos fatores causais e utilização de técnicas restauradoras
obliterativas adesivas com resina composta e/ou cimentos de ionômero de vidro, de acordo
com a necessidade de cada caso, sendo a resina composta, a mais utilizada. Conclusão:
Para um diagnóstico preciso e sucesso no tratamento é fundamental analisar todos os
fatores etiológicos, visto que, são variáveis particulares em cada indivíduo. Vale ressaltar
que a prevenção e orientação aos pacientes de como evita-las é essencial em todos os
casos.

Palavras-chave: Lesões. Etiologia. Tratamento.


PRINCIPAIS MODALIDADES TERAPÊUTICAS DA PERI-IMPLANTITE: UMA REVISÃO
DE LITERATURA

Dayane de Araujo da Silva – Faculdade Adventista da Bahia


Rafaela Justo Maia – Faculdade Adventista da Bahia
Emanuelle Galvão Conceição – Faculdade Adventista da Bahia
Paulo Henrique Pola – Faculdade Adventista da Bahia
Tiago José Silva Oliveira – Faculdade Adventista da Bahia
Ivair Tavares Junior – Faculdade Adventista da Bahia
dayane.araujo.bsb@gmail.com

Introdução: Os implantes dentários têm sido amplamente difundidos na Odontologia e,


apesar das elevadas taxas de sucesso, as complicações associadas ao procedimento
podem ocasionalmente acontecer. A peri-implantite é uma reação inflamatória
caracterizada por alterações biológicas que acometem os tecidos peri-implantares, mas seu
desenvolvimento também está relacionado a indicadores de risco como a história de
doença periodontal. Objetivo: Este estudo tem como objetivo central, apresentar e
comparar, com base em evidencias científicas, os resultados das principais modalidades
terapêuticas preoconizadas para mucosite periimplantar e a peri-implantite. Metodologia:
Foi realizada uma pesquisa bibliográfica nas bases de dados Pubmed, LILACS e Scielo, os
artigos foram datados de fevereiro a maio de 2020, utilizando-se o cruzamento de
descritores em inglês e português: “Periimplantitis” e “peri-implantite”, “Periimplant Disease”
e “Doença peri-implantar”, “mucositis” e “mucosite”, “treatment” e “tratamento”. Um total de
1232 artigos foram excluídos e 35 artigos foram selecionados para a presente revisão.
Resultados: Existe uma grande variedade de protocolos terapêuticos para o tratamento da
peri-implantite, desde tratamentos desinfetantes, debridamentos mecânicos, até
procedimentos cirúrgicos. Estudos têm mostrado discrepâncias em seus resultados quanto
ao método ideal para o tratamento da peri-implantite. Conclusão: A doença peri-implantar
possui etiologia multifatorial, porém o tratamento cirúrgico parece apresentar uma melhor
resolutividade da peri-implantite quando comparado a abordagens não-cirúrgicas.
Entretanto, o tratamento cirúrgico não deve ser utilizado de forma isolada, mas através de
uma sequência de procedimentos terapêuticos que aumentam o potencial de desinfecção
da lesão.

Palavras-chave: Peri-implantite. Mucosite. Terapeutica. Implantes dentários.


TRATAMENTO RESTAURADOR ATRAUMÁTICO – RELATO DE EXPERIÊNCIA DO
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO NO SISTEMA PÚBLICO DE SAÚDE

Raiana Lacerda Coelho Matias – Universidade Federal de Pernambuco


Alexandre Batista Lopes do Nascimento – Universidade Federal de Pernambuco,
Universidade de Pernambuco
Amanda Galvão Souza – Universidade de Pernambuco
Analice Malveira Cardoso – Universidade Federal de Pernambuco
Antônio Carlos Aguiar Cavalcanti – Universidade Federal de Pernambuco
Haryssa Guimarães de Lima – Universidade Federal de Pernambuco
Hilcia Mezallira Teixeira – Universidade Federal de Pernambuco
Ingrid da Silva Oliveira – Universidade Federal de Pernambuco
raianalacerda@hotmail.com

Introdução: A cárie é umas das doenças mais relevantes relacionadas à boca e o


Tratamento Restaurador Atraumático (ART) tem demonstrado eficácia na sua
resolutividade. O tratamento inicia-se com a profilaxia do dente, remoção do tecido cariado,
isolamento relativo, secagem da cavidade e, por fim, aplicação do Cimento de Ionômero de
Vidro quimicamente ativado, produto com boa adesão e capacidade de liberar flúor. Dessa
forma, o ART se mostra uma técnica minimamente invasiva, permitindo preservar a
estrutura dentária, eficaz na prevenção e controle da doença, sobretudo nas populações
mais carentes. Objetivo: Demonstrar, a partir do relato de experiência no estágio curricular
supervisionado no sistema público de saúde proporcionado pela Universidade Federal de
Pernambuco aos graduandos de Odontologia, a importância do Tratamento Restaurador
Atraumático no controle e redução da cárie, técnica fundamental na promoção de saúde
bucal. Relato de Experiência: Na creche Sítio Cardoso, após a triagem, foi explicada para
a criança a importância do cuidado com a saúde bucal e a maneira como o procedimento
seria realizado. A contenção foi feita com base na técnica “joelho à joelho”, posicionando a
cabeça da criança voltada para o dentista e os joelhos para a assistente. O tratamento
restaurador foi iniciado, de forma minimamente invasiva e sem necessidade de anestesia,
removendo seletivamente a cárie com instrumentos manuais e preenchimento da cavidade
com o Vitro Molar – DFL, material quimicamente ativado e anti-cariogênico, sendo o mais
indicado para a técnica. Conclusão: Foi possível perceber a importância da técnica
preventiva-curativa do ART na redução da incidência de cárie e na manutenção da Saúde
bucal das crianças, através de um método indolor e com boa aceitação por parte do
paciente. Além disso, é uma técnica simples e facilmente realizada em espaços sociais,
facilitando o acesso ao atendimento Odontológico, fundamental do ponto de vista de saúde
pública.

Palavras-chave: Odontopediatria. Tratamento Restaurador Atraumático. Cimentos de


Ionômero de Vidro.
USO DE LASERS NO TRATAMENTO DA HIPERSENSIBILIDADE DENTINÁRIA

Brenda Luhana Campos Silva – Universidade Federal de Pernambuco


Herlla Sofia Sales de Melo – Universidade Federal de Pernambuco
Daniela da Silva Feitosa – Universidade Federal de Pernambuco
Davi da Silva Barbirato – Universidade de Pernambuco
Ana Cecília Corrêa Aranha – Universidade de São Paulo
Mariana Fampa Fogacci – Universidade Federal de Pernambuco
brendaluhana2@gmail.com

Introdução: a Amplificação da Luz por Emissão Estimulada de Radiação (LASER) é um


feixe de luz monocromático, unidirecional e coerente que emite fótons e sua utilização na
prática odontológica apresenta-se como um grande avanço tecnológico. Os lasers dividem-
se em baixa e alta potência, possuindo efeito fotobiomodulador e fototérmico,
respectivamente. Dessa forma podem ser utilizados em muitos tratamentos, como no da
hipersensibilidade dentinária (HD). A HD é definida como uma dor aguda, de curta duração
que surge em resposta à exposição a estímulos externos que não podem ser atribuídos a
nenhum outro defeito ou patologia dentária. Objetivo: apresentar uma revisão de literatura
sobre o uso de lasers no tratamento de hipersensibilidade dentinária. Metodologia: para
realizar esta revisão de literatura, fez-se uma busca com os descritores nas bases de dados
Pubmed, Scielo e Lilacs. Foram selecionados e revisados 9 artigos publicados nos últimos
5 anos disponíveis na íntegra. Resultados: foram encontrados estudos abordando
estratégias neurais e/ou obliteradoras, nas quais os lasers surgem como alternativa, sejam
em protocolos associativos ou isolados. A estratégia neural está relacionada ao uso de
agentes químicos como nitrato de potássio e laser de baixa potência para dessensibilizar
os nervos sensoriais, bloqueando os estímulos dos túbulos dentinários para o sistema
nervoso central, além do laser possuir efeito analgésico e anti-inflamatório. As estratégias
obliteradoras constituem-se pelo uso de mecanismos que obliteram fisicamente os túbulos
dentinários, isolando-os do ambiente oral e impedindo o movimento de fluido tubular, com
a utilização dos lasers de alta potência e agentes obliteradores como oxalatos e
glutaraldeído, por exemplo. Os estudos mostraram redução significativa da dor, com
resultados mais eficazes e duradouros quando o protocolo associativo é utilizado.
Conclusão: o uso de laser mostra-se eficaz como tratamento na redução da dor da
hipersensibilidade dentinária. Mais estudos são válidos para padronização dos protocolos
de utilização dos lasers.

Palavras-chave: Lasers. Sensibilidade da Dentina. Dentística Operatória.


RELAÇÃO ENTRE CONSUMO DE ÁGUA COM LIMÃO E EROSÃO DENTÁRIA

Laura Buarque Caminha Lins – Universidade de Pernambuco


Carla Cecília Lira Pereira de Castro – Universidade de Pernambuco
Fernanda Cardoso Gurgel – Universidade de Pernambuco
Iasmin Fares Menezes de Lima – Universidade de Pernambuco
Isabela Campos de Castro – Universidade de Pernambuco
Jamesson de Oliveira Maciel Filho – Universidade de Pernambuco
Luana dos Santos Fonseca Peixoto – Universidade de Pernambuco
Douglas Felipe de Lima e Silva – Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira
(IMIP)
laurabclins@gmail.com

Introdução: A erosão dentária é caracterizada como a perda superficial do esmalte


causada por processos químicos que não envolvem bactérias. O processo pode ter origem
extrínseca ou intrínseca. Dentre os fatores extrínsecos, pode-se destacar o consumo de
frutas ou bebidas ácidas, tendo como exemplo o suco de limão. Objetivos: Discutir os
efeitos deletérios no elemento dental proveniente da ingestão de bebidas ácidas.
Metodologia: Realizou-se uma revisão de literatura na base de dados do Scholar Google,
com os descritores Erosão; Bebida; Odontologia. Resultados: Atualmente, vem sendo
recorrente a ingestão matinal de água com limão, buscando benefícios como um aumento
do metabolismo e da imunidade. No entanto, a introdução do suco de limão na dieta tem
como consequência a dissolução do esmalte, provocando o fenômeno da erosão. Foi
demonstrado que o valor médio do ph do limão é 2, facilitando grandes perdas de cálcio e
fosfato inorgânico e se mostrando potencialmente erosivo, uma vez que a solubilidade da
hidroxiapatita aumenta logaritimicamente com a queda do pH. Deve-se considerar ainda
que não só o esmalte mas também a dentina fica sujeita à dissolução. A exposição da
dentina a soluções ácidas pode produzir a abertura de grande número de túbulos
dentinários, tornando a dentina altamente sensível. Algumas sugestões têm sido relatadas
na literatura para minimizar os efeitos da erosão dental, como por exemplo, a escovação
com creme dental contendo flúor antes da ingestão de substâncias com baixo pH.
Conclusão: A erosão dentária pode acarretar problemas de sensibilidade, além de ter
efeitos negativos na cor e formato dos dentes. O cirurgião-dentista deve identificar o
problema e alertar o paciente quanto ao efeito da ingestão de bebidas ácidas, bem como
indicar o melhor tratamento para o caso.

Palavras-chave: Acidez. Erosão dentária. Odontologia.


EFEITOS DA LASERTERAPIA NA INCORPORAÇÃO DE ENXERTO BOVINO: UMA
REVISÃO DE LITERATURA

Tiago dos Santos de Freitas – Faculdade Adventista da Bahia


Dayane de Araujo da Silva – Faculdade Adventista da Bahia
Northon Duarte Silva– Faculdade Adventista da Bahia
Rafaela Justo Maia – Faculdade Adventista da Bahia
Tiago José Silva de Oliveira– Faculdade Adventista da Bahia
freitastiago277@gmail.com

Introdução: O uso da terapia a laser de baixa potência tem demonstrado efeitos


moduladores nos tecidos biológicos, tendo sucesso comprovado na redução de inflamação
e melhora da reparação tecidual. Diversos biomateriais tem surgido nas cirurgias ósseas
reconstrutivas, sendo que osso de origem bovina tem sido amplamente utilizado devido à
sua biocompatibilidade, é ilimitado, além de ser excelente osteocundutor. Entretanto, tem
como desvantagem pouca capacidade osteoindutora. Objetivo: O objetivo deste estudo foi
revisar a literatura para verificar os efeitos da laserterapia na incorporação do enxerto ósseo
bovino. Metodologia: Foi realizado um levantamento bibliográfico, nas bases de dados
Pubmed, Scielo e LILACS, utilizando o cruzamento dos descritores em inglês “Xenograft
AND photobiomodulation therapy”, “Xenograft AND low-level laser therapy”, “Bovine bone
AND low-level laser therapy”, e “Bovine bone AND photobiomodulation therapy”. Foram
incluídos estudos em humanos e animais, em inglês/português, publicados entre os 2010
e 2020. Um total de 77 artigos foram excluídos e 14 foram selecionados para a presente
revisão. Resultados: A literatura apresenta diversos estudos em animais com diferentes
protocolos de irradiação do laser associado ao enxerto ósseo bovino, onde foi alcançado
de maneira unanime a redução de inflamação, angiogênese, aumento das fibras de
colágeno, captação e ativação dos osteoblastos, neoformação no leito receptor ao longo
da superfície do enxerto e consolidação óssea. Conclusão: A laserterapia é uma
modalidade terapêutica que pode ser associada aos procedimentos regenerativos.
Entretanto, é apresentado uma variabilidade de protocolos, gerando dificuldades de se
estabelecer um padrão reprodutível. Além disso, carece de estudos e protocolos em
humanos, necessitando de novas investigações na tentativa de se estabelecer protocolos
terapêuticos aplicáveis.

Palavras-chave: Enxerto ósseo. Regeneração óssea. Xenoenxerto.


PRÓTESE TIPO OVERDENTURE NO TRATAMENTO DE EDENTULISMO TOTAL
INFERIOR: RELATO DE CASO

Arthur Alves Thomaz de Aquino – Faculdade de Odontologia de Pernambuco – FOP/UPE


André Filipe Moura Alves – Faculdade de Odontologia de Pernambuco – FOP/UPE
Carolina Pereira da Silva – Faculdade de Odontologia de Pernambuco – FOP/UPE
Heitor Tavares de Araújo – Faculdade de Odontologia de Pernambuco – FOP/UPE
Maysa Swellen Valentim de Oliveira – Faculdade de Odontologia de Pernambuco –
FOP/UPE
Jéssica da Silva Cunha – Hospital da Restauração Governador Paulo Guerra
Ricardo José De Holanda Vasconcellos – Faculdade de Odontologia de Pernambuco –
FOP/UPE
Carolina Chaves Gama Aires – Faculdade de Odontologia de Pernambuco – FOP/UPE
arthur.aquino29@gmail.com

Introdução: a overdenture sobre implantes atua de forma semelhante à prótese total


convencional, cujo suporte é predominantemente mucoso, mas a retenção e estabilização
da prótese são amplamente melhoradas através da fixação aos implantes, apresentando-
se como uma prótese muco-suportada e implanto-retida. O edentulismo, infelizmente, ainda
é uma realidade no Brasil e no mundo, porém com o emprego dessas próteses, esse tipo
de tratamento tornou-se uma opção viável na reabilitação bucal de pacientes edêntulos.
Objetivo: realizar um relato de caso sobre o tratamento de edentulismo total inferior
utilizando a prótese overdenture. Relato de Caso: paciente M.R, de 44 anos, compareceu
à clínica odontológica queixando-se de “prótese inferior folgada”. Durante exame físico,
observou-se o edentulismo total associado com uma severa reabsorção do rebordo alveolar
superior e inferior, dificultando a adaptação das próteses convencionais, principalmente a
inferior. Paciente limitava-se ao uso da prótese superior, pobremente adaptada.
Tomografias cone beam de mandíbula evidenciavam a baixa altura mandibular e
reabsorção generalizada. A condição financeira da paciente limitou a quantidade de
implantes a serem instalados. Dessa forma, seguiu-se com a instalação de 03 implantes
em região anterior de mandíbula. Após 6 meses, iniciou-se a confecção da prótese. Para
retenção da prótese, foi optado pelo uso do sistema barra-clip. Após a confecção da barra
metálica (cromo-cobalto), seguiu-se os procedimentos de confecção da prótese em acrilíco.
Após confeccionada, a prótese foi adaptada sobre a barra, seguindo-se com a captura de
2 clipes, acabamento e polimento da prótese. Conclusão: a prótese overdenture mostrou-
se um método eficaz e com bom custo-benefício para o tratamento da má função
mastigatória relacionada ao edentulismo total. Por ser uma prótese implantorretida, houve
a estabilização necessária, não encontrada nas tentativas anteriores de próteses
convencionais.

Palavras-chave: Prótese Total Inferior. Implantes dentários. Reabilitação bucal.


MANUTENÇÃO DE ESPAÇO EM PACIENTE COM PERDA PRECOCE DE INCISIVOS
ANTERIORES: RELATO DE CASO

Priscila Cláudia Santana da Silva - Universidade Federal de Pernambuco


Samuel Rodrigo de Andrade Veras - Centro Universitário Mauricio de Nassau
Sônia Maria Soares da Silva - Universidade Federal de Pernambuco
priscila.claudia@ufpe.br

Introdução: A experiência de trauma dental na dentição decídua atinge cerca de 30% das
crianças na primeira infância. Com relação as lesões traumáticas destaca-se a avulsão. Os
dentes mais acometidos, frequentemente, são os incisivos centrais superiores. Apesar do
curto período de tempo que os dentes decíduos permanecem na boca, estes possuem um
papel fundamental no crescimento e desenvolvimento de uma criança. Além de atuar nas
funções de mastigação, articulação, oclusão, fonação e estética, são os responsáveis pela
correta evolução do sistema mastigatório, portanto, considerados excelentes
“mantenedores de espaço naturais. ” Objetivo: Relatar abordagem de avulsão completa de
ambos os incisivos superiores decíduos, através do uso de aparelho removível
confeccionado com a utilização de dentes artificiais de estoque para manutenção do espaço
e recuperação da função e estética. Relato de caso: Paciente do sexo feminino, 4 anos de
idade, sofreu trauma dental, com consequente avulsão completa de ambos os incisivos
superiores decíduos, enquanto brincava com seu irmão. Insatisfeita com a perda precoce
dos elementos dentários superiores, a responsável procurou o serviço de Odontologia da
UFPE para tratamento odontológico da menor. Durante anamnese foi relatada a história do
trauma, o qual tinha ocorrido cerca de 45 dias até a data da consulta. Ao exame clínico,
notou-se ausência dos elementos 51 e 61 e boa cicatrização dos tecidos moles na região
dos elementos avulsionados. A paciente, apresentou comportamento colaborativo e foi
optado pela reabilitação estética-funcional, com confecção de aparelho removível superior
acrescentado dentes artificiais de estoque no espaço edentado até o início da erupção dos
incisivos centrais permanentes. Conclusão: O tratamento demonstrou uma solução prática
para os casos de perda precoce de dentes anteriores decíduos, pois é de fácil execução,
conservador e preenche os requisitos funcionais e estéticos da criança.

Palavras-chaves: Avulsão Dentária. Mantenedor de Espaço em Ortodontia. Ortodontia


Interceptora. Reabilitação Bucal.
RASTREAMENTO DE FÍSTULA COMO UM RECURSO DIAGNÓSTICO: RELATO DE
CASO

Silvia Milena Martins – Universidade Potiguar


Emerllyn Shayane Martins de Araújo – Universidade de Pernambuco
Kássia Regina de Santana – Universidade de Pernambuco
Gyulia Machado Lisboa Rabelo – Universidade Federal de Alagoas
Beatriz de Araújo Gusmão – Universidade de Pernambuco
Brennda Laryssa de Melo Silva – Universidade de Pernambuco
Luana Gonçalves Pimentel – Universidade de Pernambuco
Irene Valério – Universidade Potiguar
Siliva-mile2@hotmail.com.br

Introdução: Na clínica é necessário que o profissional conheça e siga os protocolos


clínicos para obter um diagnóstico correto. Para que isso aconteça, além de ter o
conhecimento básico de fazer uma correta anamnese, exame clínico, teste de vitalidade e
radiografia, é necessário o conhecimento dos testes complementares para um diagnóstico
diferencial, como o rastreamento de fistula. Objetivo: Relatar um caso clínico de
rastreamento de fístula como recurso para tratamento endodôntico. Relato de caso:
Paciente KFS, 29 anos, gênero feminino, apresentou-se à Clínica de Adulto I, no Núcleo
Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão (NIPEC)/UnP – Universidade
Potiguar/Parnamirim, sem queixa e apenas para uma avaliação geral. Durante a anamnese,
a paciente não relatou sintomatologia dolorosa e não foi constatada nenhuma alteração
sistêmica. Ao exame clínico, constatou-se presença de fistula localizada entre os incisivos
centrais superiores (elementos 11 e 21). Como exame complementar, indicou-se
radiografia periapical, a partir da qual se pôde confirmar a existência lesão periapical no
elemento 21. Posteriormente, foi realizado o teste de percussão no sentido vertical, com
resultado de dor nos elementos 11 e 21. Associados à percussão foi realizado os testes
términos de frio (Endo ICE), e calor com resposta apenas do elemento 22. Então foi
estabelecido a técnica de rastreamento da fístula que consiste na inserção de um cone de
guta percha, que estava inundado clorexidina 0.12% através do caminho da fístula, em
seguida realiza-se uma radiografia periapical, para localizar a origem, e no qual foi observar
nitidamente que a lesão pertencia ao elemento 21. Conclusão: Dessa forma podemos
observar a importância de saber e realizar uma conduta correta, além de que os
conhecimentos sobre técnicas de diagnostico diferencial de tratamento endodôntico. Pois
nem todo dentista e/ou estudante de odontologia tem o conhecimento desta técnica.

Palavras-chave: Fístula. Endodontia. Diagnóstico.


TROCA POR RESINA COMPOSTA DE RESTAURAÇÕES EM AMÁLGAMA ATRAVÉS
DA TÉCNICA DIRETA: CASO CLÍNICO

Isabelle Tenório de Arruda – Universidade de Pernambuco


Fernanda Gomes Barros – Universidade de Pernambuco
Pedro Paulo Aguiar Santos Cavalcanti – Universidade de Pernambuco
Maria Eduarda Arruda de Lucena – Universidade de Pernambuco
Maria Luiza Feitosa Bandeira de Oliveira – Universidade de Pernambuco
Maria Eduarda dos Santos Peixoto– Universidade Federal de Pernambuco
Ronaldy Kaynan Leite Gomes– Universidade de Pernambuco
Angela Josefa do Nascimento – Universidade de Pernambuco
Isabellearruda23@gmail.com

Introdução: Na atualidade, um dos procedimentos mais procurados em consultórios


odontológicos tem sido a substituição de restaurações de amálgama por resina composta.
Isso ocorre devido à uma demanda, cada vez mais crescente, por estética. Além disso, os
aspectos pertinentes ao próprio preparo cavitário propiciam a opção por restaurações
adesivas em virtude de serem técnicas que necessitam de um mínimo preparo. Objetivo:
O objetivo desse trabalho é relatar um tratamento realizado em um paciente que se
queixava de suas restaurações de amálgama, que apresentavam comprometimento
estético e funcional. Relato de caso: Paciente, sexo masculino, 25 anos de idade, procurou
a Clínica Odontológica da Universidade Federal de Pernambuco, pois se encontrava
insatisfeito com restaurações de amálgama em seus dentes posteriores, não apenas pela
tonalidade, mas também relatando sensibilidade à mastigação. Após a realização de exame
clínico e radiográfico, decidiu-se pela substituição das restaurações de amálgama por
restaurações adesivas diretas. Inicialmente, realizou-se profilaxia com pedra-pomes e água
em todos os dentes. Em seguida, as restaurações de amálgama foram removidas com
brocas esféricas em alta rotação, realizada a assepsia da cavidade, seguida do isolamento
absoluto. Posterior ao registro da cor de resina foi feito o condicionamento com ácido
fosfórico a 37% (Condac) e a aplicação do sistema adesivo (Single Bond), conforme
recomendações do fabricante. As restaurações adesivas foram realizadas com resina
composta (Z350, 3M ESPE) por meio da técnica incremental. Com o término dessa etapa,
foi realizado o acabamento inicial removendo os pequenos excessos com discos de lixa e
tiras abrasivas. Conclusão: Diante do que foi apresentado, pode-se concluir que o avanço
da qualidade dos materiais restauradores adesivos tem proporcionado uma melhor
execução dos procedimentos do ponto de vista funcional, biológico e estético,
proporcionando intervenções minimamente invasivas, preservando estrutura dental sadia.

Palavras-chave: Amálgama Dentário. Restauração Dentária Permanente. Adesivos


Dentinários.
UTILIZAÇÃO DE BIOMARCADORES SALIVARES COMO COADJUVANTES NO
DIAGNÓSTICO DE DOENÇAS PERIODONTAIS

Fabienne Maria Flores Moraes – Universidade de Pernambuco


Ana Célia Albuquerque Moura – Universidade de Pernambuco
Ana Caroline Mara de Brito Martins – Universidade de Pernambuco
Anna Carolina Vidal Moura – Universidade de Pernambuco
Júlia Vanessa Bezerra Lima – Universidade de Pernambuco
Luiza Fernanda Correia Molina Cabral – Universidade de Pernambuco
Thainara Vitória Lima Alves – Universidade de Pernambuco
Lailton do Souto Moura Júnior – Faculdade Integrada de Pernambuco
fabiennemoraes@hotmail.com

Introdução: As doenças periodontais (DP) apresentam-se como inflamações do tecido


gengival e demais estruturas de suportes dentinário. Nas clínicas, os métodos de
diagnósticos tradicionais são utilizados cotidianamente. No entanto, estas medidas clínicas
não predizem o risco de desenvolvimento da doença e nem sua possível progressão. Dessa
forma, avanços na pesquisa diagnóstica evoluem para métodos em que riscos periodontais
possam ser identificados por meio de biomarcadores salivares. Objetivo: Revisar acerca
da aplicabilidade dos biomarcadores presentes na saliva para o diagnóstico de doenças
periodontais. Metodologia: Trata-se de um estudo bibliográfico descritivo, do tipo revisão
bibliográfica. Para coleta de dados foram realizadas buscas na base de dados PubMed e
SciELO, através da combinação dos descritores autorizados: Biomarcadores, Diagnóstico
e Doenças Periodontais, priorizando artigos publicados na última década. Resultados:
Componentes presentes na saliva, denominados biomarcadores, são uma aposta para o
diagnóstico não invasivo das DP, estes intimamente relacionados com a condição de
saúde, alteram-se na presença de algumas patologias como as DP. Os níveis salivares de
cálcio, fósforo, fosfatase alcalina, IL1-b, MMP-8 e MMP-9 aumentam significativamente à
medida que a doença progride, fazendo desses biomarcadores um grande potencial para
a detecção e progressão da DP. Pode-se destacar a metaloproteinase MMP-8, que atua
na quebra de colágeno, servindo, dessa maneira, como um biomarcador de grande
potencial, evidenciando uma associação significativa entre o aumento da profundidade
média da bolsa e sua concentração. Soma-se ainda que a predominância de
Imunoglobulina A na saliva é indicador de risco à doença periodontal, uma vez que a mesma
está relacionada com a defesa de bactérias periodontopatogênicas. Conclusão: É
essencial que a relação dos biomarcadores com o mecanismo de progressão da doença e
tratamento seja bem compreendida para que, assim, esses possam ingressar na prática
diária do diagnóstico, permitindo detectar precocemente a evolução das DP para prevenção
de futuros danos.

Palavras-chave: Biomarcadores. Diagnóstico. Doenças Periodontais.


USO DE ULTRASSOM NA REMOÇÃO DE INSTRUMENTO ENDODÔNTICO
FRATURADO (RELATO DE CASO)

Ana Carolina Feliciano Gonçalves Lima – Universidade de Pernambuco


Mônica Soares de Albuquerque – Universidade de Pernambuco
anacarolina.fglima@hotmail.com

Introdução: A fratura do instrumento endodôntico é um risco que o profissional assume


durante a instrumentação radicular. O ideal é sempre remover o fragmento fraturado,
permitindo manipulação do conduto em toda sua extensão. O ultrassom é uma ferramenta
que pode ser empregada para remoção destes fragmentos. Objetivo: Relatar um caso
clínico de remoção de instrumento endodôntico fraturado utilizando ultrassom. Relato de
caso: Paciente F.L.G, sexo masculino, 34 anos, compareceu ao consultório queixando-se
de dor espontânea no dente 36. Após exame clínico e radiográfico, o diagnóstico foi de
pulpite aguda irreversível. Realizou-se anestesia do paciente com técnica troncular e
infiltrativas (articaína 4% e epinefrina 1:100.000), abertura coronária, isolamento absoluto,
localização dos canais e patência foraminal. Durante a instrumentação (Sistema ProTaper®
Universal) ocorreu fratura da lima S2 em terço médio do canal mésio-lingual. Para remoção
passou-se ao lado do fragmento limas manuais: 06K, 08K ,10K e 15K até o forame apical.
Em seguida foi utilizado ultrassom (ponta TRA03 da TRINKS). Após deslocamento, o
fragmento foi removido com lima hedstroem 15. Concluiu-se o preparo com ativação de
EDTA 17% com ultrassom (1 minuto) e irrigação de NaCl 2% nos condutos. O IM
(instrumento memória) foi F2 para os canais mesiais e F3 para o distal. A obturação foi feita
com a técnica do cone único, utilizando cimento Sealer 26. Conclusão: Várias técnicas de
remoção de instrumento fraturado têm sido descritas, porém a maioria delas causam
grande perda de estrutura dentária e complicações clínicas. O ultrassom permite um
mínimo desgaste das paredes do conduto, favorecendo a reabilitação dentária e seu
prognóstico.

Palavras-chave: Tratamento do Canal Radicular. Instrumentos Odontológicos.


Endodontia.
DISPOSITIVOS INTRAORAIS NO TRATAMENTO DA APNEIA OBSTRUTIVA DO
SONO EM PACIENTES DESDENTADOS: REVISÃO SISTEMATIZADA

Maria Eduarda Parizi de Almeida Viana - Universidade de Pernambuco- UPE.


Taciana Emília Leite Vila-Nova - Universidade de Pernambuco- UPE.
Rayanna Thayse Florêncio Costa - Universidade de Pernambuco- UPE.
Viviane Colares Soares de Andrade Amorim - Universidade de Pernambuco- UPE.
Sandra Lúcia Dantas Moraes- Universidade de Pernambuco- UPE.
eduarda.parizii@gmail.com

Introdução: a apneia obstrutiva do sono consiste em eventos de obstrução parcial ou total


das vias aéreas durante o sono. Em pacientes dentados, o uso de pressão positiva das vias
aéreas superiores e de dispositivos intraorais de protrusão mandibular está bem
consolidado, contudo nos edêntulos, o tratamento torna-se um desafio pelas limitações
anatômicas. Objetivos: essa revisão de literatura pretende elucidar aspectos envolvidos
no uso dos dispositivos intraorais para apneia obstrutiva do sono em indivíduos
desdentados totais, como a eficácia dos dispositivos, o conforto e retenção/estabilidade.
Metodologia: essa revisão seguiu o checklist do PRISMA, no qual foram incluídos estudos
clínicos em inglês, sem restrição de tempo, em que foram utilizados dispositivos para
apneia obstrutiva do sono em pacientes desdentados bimaxilares. As buscas foram
realizadas nas bases de dados PubMed / MEDLINE, Cochrane e SCOPUS até agosto de
2020. Foram encontradas 237 referências e após as diferentes etapas do processo de
seleção dos artigos, foram selecionados 6 estudos para esta revisão, sendo 5 relatos de
caso e 1 ensaio clínico. Resultados: houve uma redução no índice apneia-hipopneia em
todos os estudos. Em três estudos houve redução expressiva no índice, modificando o grau
de apneia, de severa para moderada e moderada para leve. A protrusão alcançada com os
dispositivos foi adequada para o efeito desejado de ampliação do espaço faríngeo, em
todos os dispositivos. Os estudos não reportam deslocamento do dispositivo e apenas um
relata desconforto temporário. Conclusão: Os dispositivos apresentam-se eficazes,
confortáveis e com retenção adequada no tratamento da apneia obstrutiva do sono em
pacientes desdentados.

Palavras-chave: Apneia obstrutiva do sono. Arcada edêntula. Prótese total.


TÉCNICA SEMI-DIRETA UTILIZADA NA REANATOMIZAÇÃO SEM DESGASTE
DENTAL: RELATO DE CASO

Juliana Lopes Menezes – Universidade de Pernambuco


Fernanda Gomes Barros – Universidade de Pernambuco
Bruna Lucena Borges – Universidade de Pernambuco
Gerciane Ramos Bezerra – Universidade de Pernambuco
Maria Eduarda Arruda de Lucena – Universidade de Pernambuco
Pedro Paulo Aguiar Santos Cavalcanti – Universidade de Pernambuco
Cláudio Paulo Pereira de Assis – Universidade de Pernambuco
Rodivan Braz da Silva – Universidade de Pernambuco
Juliana.lopesm@upe.br

Introdução: Um sorriso saudável fica sem harmonia frente a alterações dentárias. Uma
abordagem através da versatilidade da resina composta garante resultados satisfatórios
para o paciente, que recuperam a autoestima e a função do sistema estomatognático.
Objetivo: Apresentar um caso clínico de reanatomização de dentes conóides e decíduos e
a correção dessas contrariedades através de recontorno sem desgaste dental, com a
utilização da resina composta semi-direta. Relato de Caso: Paciente, A.G.L., 22 anos,
gênero masculino, compareceu a Especialização em Dentística da Faculdade de
Odontologia de Pernambuco se queixando do seu sorriso (ausência do lateral e posição
atípica de canino e 64). Foi optado pela realização de técnica semi-direta para
rearmonização e reanatomização dos elementos em questão. Devido à necessidade de
celeridade pelo paciente foi optado pela utilização de resina composta na técnica semi-
direta. Paciente foi moldado com alginato Hydrogum (Zhermack) e vazado com silicone Die
(VOCO), obtendo-se o modelo do paciente de forma rápida. Após escultura as resinas
foram levadas a autoclave para polimerização adicional, seguido de acabamento, polimento
e posterior prova em boca (prova seca, e Pasta Try-In). Imediatamente foi feita a seleção
de cor (neutra) para o cimento e preparou-se a peça com aplicação de ácido fosfórico 37%
(Condac – FGM), silano (FGM) e sistema adesivo universal (Ambar Universal – FGM). No
dente foi aplicado ácido fosfórico 37%, lavagem e secagem, e sistema adesivo. A
cimentação foi realizada com cimento fotopolimerizável All Cem Venner, sendo o excesso
de cimento removido com pincel fino e fio dental, seguido de polimerização. Conclusão:
Foi possível rearmonizar o sorriso do paciente de forma conservadora e satisfatória, uma
vez que não foi necessário desgaste na estrutura dental. O resultado final da plástica dental
foi satisfatório, recuperando a proporção e harmonia do sorriso. Dessa forma, devolveu-se
ao paciente sua autoestima enquanto aguarda tratamento definitivo ortodôntico e protético.

Palavras-chave: Estética Dentária. Reabilitação Bucal. Restauração Dentária Permanente.


TRATAMENTO DE PACIENTES COM FISSURAS DE LÁBIO E/OU PALATO COM
RECURSOS ORTOPÉDICOS FUNCIONAIS

Raony Renzo Dos Santos Miguel – Centro Universitário Maurício de Nassau


Samuel Rodrigo de Andrade Veras – Centro Universitário Maurício de Nassau
Ana Catarina Gaioso Lucas Leite – Centro Universitário Maurício de Nassau
raonyrenzo99@gmail.com

Introdução: As fendas e fissuras labiopalatinas é uma das deformidades crâniofaciais mais


frequentes. A odontologia é uma das áreas que atua durante todo o processo de
crescimento e desenvolvimento do paciente intervindo não só no fator estético, mas
também na função e desenvolvimento do sistema estomatognático. Na literatura, é possível
encontrar diversas classificações para esse tipo de deformidade, a de SPINA, por exemplo,
considera as deformações de lábio e/ou palato em grupos de I a IV. Objetivo: Revisar a
literatura sobre a ocorrência dessa condição, bem como as condutas terapêuticas tomadas
para esse tipo de tratamento, considerando-se a atuação da ortopedia funcional dos
maxilares como parte do tratamento multidisciplinar. Metodologia: Adotaram-se os
descritores em saúde fissura labial e palatina e tratamento ortopédico de fissuras nas bases
de dados Medline, Pubmed, Lilacs e ScienceDirect, até o ano de 2020, conforme critérios
de inclusão e exclusão pré-estabelecidos. Para um universo de 586 estudos a amostra
incorporou 15 trabalhos. Resultados: O tratamento ortopédico maxilar é um recurso muito
utilizado para o tratamento de pacientes com fissura de lábio e palato, sendo o protocolo
variado de acordo com o centro de referência em que esses pacientes são tratados. A
aparatologia utilizada para essas condições variam de acordo com o tipo e a gravidade de
cada fissura, podendo-se assim utilizar uma gama de dispositvos nessas condições. É
importante ressaltar ainda que, uma equipe multidisciplinar é fundamental no tratamento
das fissuras para obtenção de melhores resultados. Conclusão: O tratamento ortopédico
é fundamental para obtenção de resultados satisfatórios em pacientes portadores de
fissuras de labio e/ou palato. Entretanto, esse tipo de tratamento requer diversas fases e,
eventualmente, apenas recursos ortopédicos não são suficientes para a resolução das má-
oclusões, sendo necessário dar continuidade com ortodontia e, dependendo da gravidade,
finalizar com cirurgia ortognática para uma boa relação maxilo-mandibular.

Palavra-chave: Fissura labial. Fissura palatina. Fenda labial. Má oclusão. Ortodontia.


A INFLUÊNCIA DA DIETA NO CLAREAMENTO DENTAL

Alícia Marcelly Souza de Mendonça Silva – Centro Universitário Maurício de Nassau


Ana Cláudia da Silva – Centro Universitário Maurício de Nassau
Márcia de Almeida Durão – Centro Universitário Maurício de Nassau
alicia.silva.1826@gmail.com

Introdução: Um dos procedimentos clínicos odontológicos mais procurados atualmente é


o clareamento dental, sendo um fator relevante no que se refere à estética dentária e
qualidade de vida. Essa técnica consiste na utilização de géis contendo peróxido de
hidrogênio ou peróxido de carbamida, podendo ser usado em diferentes concentrações.
Ademais, no decorrer desse procedimento clareador, é comumente recomendado evitar a
ingestão de substâncias com corantes, como café e vinho, por exemplo. Contudo, inúmeros
estudos vêm mostrando que a ingestão desses alimentos durante o clareamento dental e
no decorrer do tempo não tem influência nos resultados finais. Objetivo: Analisar a relação
entre a dieta e o clareamento dental. Metodologia: Foi realizado uma revisão de literatura
nas bases de dado PUBMED e BVS, no período de 2013 a 2020, de artigos em português
e inglês. Resultados: Os estudos analisados mostram não haver diferença relevante na
eficácia do clareamento dental com ou sem o consumo de alimentos ricos em corantes,
como o café, chá, açaí, suco de uva e vinho. Sendo importante ressaltar que as substâncias
que promovem manchas extrínsecas são constituídas por macromoléculas que dificilmente
penetram no esmalte dental, podendo ser removidas por profilaxia dentária. Além disso, a
saliva apresenta importância fundamental na remineralização, após o processo de
desmineralização provocado pelos agentes clareados. Conclusão: Manter uma dieta
branca não interfere na eficácia do clareamento dental.

Palavras-chave: Clareamento dental. Dieta. Corantes.


EXISTE RELAÇÃO ENTRE DOENÇAS RESPIRATÓRIAS E PRÓTESES REMOVÍVEIS?

Bruna da Rocha Neves – Universidade de Pernambuco


Rayanna Thayse Florêncio Costa – Universidade de Pernambuco
Rafaella de Souza Leão – Universidade de Pernambuco
Sandra Lúcia Dantas de Moraes – Universidade de Pernambuco
brunarocha22.br@gmail.com

Introdução: A população mundial é composta de milhões de pessoas com 60 anos ou


mais, esperando-se que até 2050 esse número chegue a bilhões. Com isso, existe uma
preocupação com a saúde bucal dos idosos e com a possibilidade da cavidade oral se
tornar reservatório de bactérias patogênicas que podem infectar órgãos sistêmicos.
Objetivo: O objetivo dessa revisão sistematizada da literatura foi analisar a associação
entre o uso de próteses dentárias removíveis e doenças respiratórias prevalentes.
Metodologia: Este estudo foi conduzido seguindo os critérios do PRISMA (Preferred
Reporting Items for Systematic Review and Meta-Analysis). A base de dados eletrônica
selecionada foi a PubMed/MEDLINE, sem restrições do ano de publicação. Estudos
prospectivos e retrospectivos (ensaios clínicos randomizados, ensaios clínicos controlados,
estudos de coorte, estudos caso-controle e estudos transversais), estudos in vitro e
publicados em inglês foram escolhidos como critérios de elegibilidade. Resultados: A
busca inicial na base de dados obteve 553 artigos e 8 deles foram selecionados baseados
nos critérios de elegibilidade e subdivididos em dois tópicos: doença pulmonar obstrutiva
crônica e pneumonia por aspiração. Conclusão: Com base nos estudos avaliados existe
associação entre as próteses dentárias removíveis contaminadas e doenças respiratórias.

Palavras-chave: Doenças Respiratórias. Prótese Dentária. Associação.


USO DA LASERTERAPIA NA MODULAÇÃO DA DOR PÓS TRATAMENTO
ENDODÔNTICO

Isabela Campos de Castro – Universidade de Pernambuco


Carla Cecília Lira Pereira de Castro – Universidade de Pernambuco
Fernanda Cardoso Gurgel – Universidade de Pernambuco
Iasmin Fares Menezes de Lima – Universidade de Pernambuco
Jamesson de Oliveira Maciel Filho – Universidade de Pernambuco
Laura Buarque Caminha Lins – Universidade de Pernambuco
Douglas Felipe de Lima e Silva – Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira
(IMIP)
Isabelacastro1998@gmail.com

Introdução: A laserterapia é um tratamento realizado através de laser de baixa intensidade,


que possui propriedades analgésicas, anti-inflamatórias e biomoduladoras e quando
associado a um corante fotossensibilizador não tóxico também apresentam potencial
antimicrobiano, otimizando dessa forma o processo de cicatrização. Tais propriedades
estão sendo testadas no controle da dor pós-operatória do tratamento endodôntico.
Objetivos: Discutir os efeitos da laserterapia na modulação da dor pós tratamento
endodôntico. Metodologia: Realizou-se uma revisão de literatura na base de dados do
Pubmed e Scholar Google, com os descritores Terapia com luz de baixa intensidade; Dor
pós-operatória; Endodontia, entre os anos 2015 e 2019. Resultados: O desenvolvimento
da dor pós-operatória é normalmente ocasionado devido a uma resposta inflamatória aguda
nos tecidos periapicais, é uma reação secundária que ocorre pela realização de muitos
procedimentos e uso de fármacos que são responsáveis pela devida desinfecção dos
canais. O laser de baixa intensidade atua na bioestimulação em nível celular, aumentando
a vitalidade funcional das mitocôndrias e acelerando o reparo tecidual. Estudos realizados
concluíram que a laserterapia realizada em um período regular, que varia de paciente para
paciente, minimiza a dor pós-operatória em cirurgia parendodôntica, a diminuição da
sintomatologia é considerado benéfico para a reparação pós-operatória. Conclusão: A
aplicabilidade clínica do laser na endodontia constitui-se numa tendência atual, seus
resultados em estudos constataram que o uso de suas propriedades para modulação da
dor quando realizadas de modo indicado e com base em protocolos previamente
estabelecidos apresenta resultados satisfatórios.

Palavras-chave: Terapia com luz de baixa intensidade. Dor pós-operatória. Endodontia.


USO DO ÁCIDO HIALURÔNICO PARA NEOFORMAÇÃO DA PAPILA INTERDENTAL:
REVISÃO DE LITERATURA

Bruna Lopes Donato – Universidade de Pernambuco


Évila Castro Lima – Universidade de Pernambuco
Hian Carvalho de Souza – Universidade de Pernambuco
Letícia de Oliveira Santos – Universidade de Pernambuco
Liana Carla Souza de Andrade Batista – Universidade de Pernambuco
Mariana Cecília de Oliveira Terêncio – Universidade de Pernambuco
Nycole Valois Rocha Vieira da Silva – Universidade de Pernambuco
Rafael Brito Lopes – FESFESUS/Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)
bruna_donato@outlook.com

Introdução: A papila interdental representa a porção livre da gengiva, ocupa um pequeno


espaço entre dentes adjacentes e possui formato triangular, sua falta pode ocasionar os
chamados “triângulos pretos” ou “Black spaces”, causando uma estética desagradável,
além de problemas fonéticos e retenção de alimentos. Existem opções de tratamento para
essa falha, incluindo cirurgia, ortodontia ou intervenções restauradoras. O uso do Ácido
Hialurônico (AH) tem sido indicado como protocolo para esses casos, e sua injeção vem se
apresentando como alternativa promissora para reabilitação dessa área anatômica.
Objetivo: Avaliar através de uma revisão de literatura a eficácia do uso da injeção de ácido
hialurônico na neoformação da papila gengival. Metodologia: Foi feita uma busca nas
bases de dados MEDLINE, Lilacs e SciELO, de artigos científicos nacionais e internacionais
entre os anos de 2016 a 2020. As palavras-chave utilizadas foram: “papila interdental”,
“ácido hialurônico”, e “estética”. Resultados: Estudos revelam que o uso do AH para
reconstrução da papila interdental é eficaz, mas sua eficiência está diretamente relacionada
com o biótipo gengival do paciente, quando espesso se observou diminuição significativa
dos triângulos negros, diferentemente do biótipo gengival fino, aonde não houve mudanças.
O resultado não ocorre imediatamente após a injeção do ácido, mas de forma gradual, e
seu efeito dura em torno 12 meses. Pesquisas futuras são necessárias para determinar
melhor a sua eficácia, método e ciclo adequando de utilização, e seu potencial em uma
terapia combinada com os métodos ortodônticos, intervenção restauradora e cirúrgica para
aperfeiçoar o tratamento da deficiência da papila gengival. Conclusão: O AH é eficaz em
determinados casos, mas são necessários ensaios futuros para avaliar o real potencial e
beneficio do seu uso para a reconstrução das papilas interdentais, principalmente para
determinar o protocolo apropriado.

Palavras-chave: Papila interdental. Ácido hialurônico. Estética.


CONDIÇÕES DE SAÚDE BUCAL DO PACIENTE BARIÁTRICO: UMA REVISÃO
INTEGRATIVA

Guilherme de Melo Ribeiro Aragão Barbosa- Universidade de Pernambuco


Bruna Mariáh Marques da Silva - Universidade de Pernambuco
Rayanna Thayse Florêncio Costa – Universidade de Pernambuco
Rafaella de Souza Leão – Universidade de Pernambuco
Sandra Dantas de Moraes – Universidade de Pernambuco
guilhermemrab@gmail.com

Introdução: A obesidade é uma doença que induz a uma diversidade de complicações e


comorbidades prejudiciais à saúde geral do indivíduo e diante dos diversos tratamentos
disponíveis, a cirurgia bariátrica demonstrou ao longo dos anos, ser segura e eficaz, por
permitir uma perda de peso significativa e sustentável. Objetivo: Realizar uma revisão de
integrativa sobre as condições de saúde bucal de pacientes submetidos à cirurgia bariátrica.
Metodologia: Para identificação dos estudos incluídos foi realizada uma busca na base de
dados eletrônica PubMed/Medline e foram incluídos estudos que avaliaram condições de
saúde bucal em pacientes bariátricos, por meio de ensaios clínicos randomizados, estudos
transversais, longitudinais e revisões sistemáticas e/ou meta-análises, disponíveis na
língua inglesa. Resultados: Foram selecionados e incluídos 27 estudos, de acordo com os
critérios de elegibilidade e os achados mais prevalentes foram a avaliação de doença
periodontal, erosão dentária, cárie dentária, fluxo salivar e halitose nos pacientes
submetidos a cirurgia bariátrica. Conclusão: A cirurgia bariátrica aumenta o risco de um
impacto negativo sobre as condições de saúde bucal dos pacientes, onde se destaca a
doença periodontal, cárie dentária e erosão dentária como os achados mais frequentes.

Palavras-chave: Cirurgia bariátrica. Cárie dental. Erosão dentária. Xerostomia. Doenças


periodontais.
EFEITOS DE ALIMENTOS CROMÓGENOS NO CLAREAMENTO DENTAL: REVISÃO
DE LITERATURA

Greiciane Miguel de Azevedo Santos – Faculdade de Odontologia de Pernambuco


Ana Luisa Cassiano Bezerra – Faculdade de Odontologia de Pernambuco
Déborah Abigail Morais Kirniew – Faculdade de Odontologia de Pernambuco
Felipe Ricardo Cisneiros Brito – Faculdade de Odontologia de Pernambuco
Ingrid Maria de Lima Cavalcanti – Faculdade de Odontologia de Pernambuco
Marcia de Almeida Durão – Faculdade de Odontologia de Pernambuco
Maria Eduarda Arruda de Lucena – Faculdade de Odontologia de Pernambuco
greiciane_azevedo@outlook.com

Introdução: A cor dos dentes é um fator estético relevante, desse modo, é crescente a
demanda pelo clareamento dental. Pelo fato de aumentar a permeabilidade dental, causar
perda mineral, aumento da rugosidade, alterações morfológicas e diminuição da
microdureza superficial do esmalte, muitos profissionais recomendam evitar o consumo de
substância corantes, como: café, vinho tinto e refrigerante a base de cola. Objetivos: Esse
estudo teve como objetivo avaliar o efeito de substâncias cromógenas durante o
clareamento dental. Metodologia: Foram realizadas buscas por artigos em português e
inglês, nas bases de dados: PubMed e Medline, de 2010 a 2020, utilizando-se os
descritores “tooth bleaching”, “foods”, “clareamento dental” e “alimentos”. Foram excluídos
relatos de caso e artigos que não relacionavam dieta e clareamento. Resultados: Ao
correlacionar consumo de alimentos corantes durante o clareamento dental, alguns estudos
mostram que a dieta branca não interfere no sucesso do procedimento. Em contrapartida,
há relatos de que a exposição ao café, vinho vermelho e refrigerante a base de cola durante
o clareamento dental podem reduzir sua eficácia, sendo vinho vermelho o principal, pois é
uma bebida altamente ácida, que é capaz de intensificar a desmineralização da superfície
do esmalte e aumentar sua vulnerabilidade a manchas. . Conclusão: A maioria dos estudos
atuais afirmam que alimentos cromógenos não alteram a eficácia do clareamento dental. A
desmineralização da superfície do esmalte dentário e a permeabilidade dos tecidos dentais
causados pelo clareamento, são recompensados pelo contato diário com a saliva, que
possui papel de remineralização, e um período de catorze dias já é o suficiente para
preservar a microdureza do esmalte.

Palavras-chave: Clareamento Dental. Alimentos. Pigmentação. Descoloração de Dente.


ABORDAGEM ENDODÔNTICA DE REABSORÇÃO RADICULAR INTERNA: UM
RELATO DE CASO

Beatriz de Aquino Barros – Universidade de Pernambuco


Andressa Cartaxo de Almeida – Universidade de Pernambuco
Amanda Wanderley Pessoa – Universidade de Pernambuco
Maria Luiza Alcoforado Ribeiro - Universidade de Pernambuco
Isadora Malaquias Mendes Barbosa – Universidade de Pernambuco
André Marquim Nogueira da Fonte Cornélio - Universidade de Pernambuco
Juliana Coelho de França - Universidade de Pernambuco
Diana Santana de Albuquerque – Universidade de Pernambuco
beatricia.barros@gmail.com

Introdução: A reabsorção radicular interna é um processo inflamatório iniciado na face


interna do canal radicular que induz uma perda progressiva de dentina, podendo até causar
uma comunicação com a região periodontal. Sua etiologia não está totalmente
estabelecida, sendo normalmente o trauma o principal agente etiológico. Objetivo: Relatar
caso de tratamento de reabsorção interna extensa com comunicação com região periapical
em criança com histórico de trauma. Relato de caso: Paciente EVM, 8 anos com histórico
de trauma aos 6 anos com consequente intrusão dentária do dente 22. O dentista optou por
aguardar a reerupção. Após 2 anos de acompanhamento notou-se a presença de uma
fístula na região. O teste de sensibilidade ao frio no dente 22 foi negativo, já os dentes 11
e 21 apresentaram-se normais. A reabsorção foi constatada radiograficamente e o
planejamento do tratamento realizado com auxílio de tomografia. Na primeira sessão do
tratamento foi realizado o acesso e remoção de tecido de granulação com limas e ponta
ultrassônica associada à irrigação com solução de clorexidina a 2% e solução salina estéril.
O PQM foi realizado até IM de #120. Foi colocado via canal hidróxido de cálcio PA no local
da comunicação e o canal foi preenchido com Ultracal XS (Ultradent). Observou-se o
desaparecimento da fístula após 5 dias. Na segunda sessão, após remoção da MIC e
secagem, o canal foi todo preenchido com material biocerâmico (Bio-C Repair, Ângelus) e
em seguida já foi feita uma base com Ionoseal (Voco) e restauração definitiva com resina
composta. O paciente foi encaminhado para cirurgia para selamento da comunicação
causada pela reabsorção. Conclusão: Nota-se que é essencial o acompanhamento
odontológico de forma periódica, principalmente em pacientes com histórico de trauma.
Assim como é importante os profissionais saberem lidar com casos de tratamentos
endodônticos não convencionais para obter um bom prognóstico.

Palavras-chave: Reabsorção de Dente. Traumatismos Dentários. Fístula Bucal.


Tratamento do Canal Radicular.
AVALIAÇÃO ANATÔMICA E FUNCIOAL DAS ESTRUTURAS OROFACIAIS APÓS
DISJUNÇÃO DA MAXILA: RELATO DE CASO

Leandro Pimentel Cabral – Universidade Federal de Pernambuco


Guilherme Soares Gomes da Silva – Centro Universitário Maurício de Nassau
Luciana de Barros Correia Fontes – Universidade Federal de Pernambuco
Nilton José da Silva Filho – Universidade Federal de Pernambuco
Raony Renzo dos Santos Miguel – Centro Universitário Maurício de Nassau
Ronaldo Gabriel Martiniano da Silva – Centro Universitário Tiradentes de Pernambuco
Sônia Maria Soares da Silva – Universidade Federal de Pernambuco
Samuel Rodrigo de Andrade Veras – Centro Universitário Maurício de Nassau
cabral.leop@gmail.com

Introdução: A expansão rápida da maxila (ERM) é um dos procedimentos clínicos mais


conhecidos na prática da ortodontia, devido a sua eficiência e previsibilidade. Consiste
numa técnica eficiente e permanente na tentativa de compensar as relações
maxilomandibulares deficientes, sendo seu precursor o Prof. Andrew Hass, que
desenvolveu o aparelho dentomucossuportado que leva seu nome e estabeleceu o
protocolo de disjunção, concedendo o estudo dos resultados e da estabilidade desse
procedimento. A disjunção pode ser realizada por meio de aparelhos expansores fixos
como o de Haas, Hyrax e o Disjuntor de McNamara. Objetivo: Avaliar os efeitos estruturais
e funcionais da expansão rápida de maxila antes e depois do tratamento com aparelhos
expansores do tipo Hyrax e Haas. Relato de Caso: Pacientes do sexo masculino, 9 anos,
leucodermas, respiradores bucais compareceram à Clínica do Projeto de Extensão de
Ortopedia Funcional dos Maxilares da UFPE apresentando queixas acerca dos aspectos
morfofuncionais de suas dentições. Ao exame clínico extrabucal observou-se um padrão
facial tipo II, já ao intrabucal constatou-se que os pacientes apresentavam dentadura mista,
atresia do palato e mordida cruzada posterior bilateral. Devido aos fatores de crescimento
e desenvolvimento presentes nesta idade ambos possuíam indicação para o uso dos
aparelhos ortopédicos do tipo Hyrax e Haas. A análise dos efeitos desses expansores sobre
a maxila foi realizada através da Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico. Também
ocorreu a avaliação fonoaudiológica para quanto à possibilidade respiratória à época da
instalação dos aparelhos e em relação às características mastigatórias. A coleta de dados
ocorreu em dois momentos, pré e pós instalação dos aparelhos. Conclusão: Houve
alterações na morfologia do arco superior, orofaringe e seio maxilar, na quantidade dos
ciclos mastigatórios e dos movimentos de protrusão, de acordo com as variáveis
investigadas, nos casos 1 e 2, durante o segundo momento dos exames realizados.

Palavras-chave: Técnica de expansão palatina. Tomografia computadorizada de feixe


cônico. Criança
AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DA LASERTERAPIA NO TRATAMENTO DA NEURALGIA
DO TRIGÊMEO: SÉRIE DE CASOS.

Nathália Gomes Buarque Rodrigues – Universidade de Pernambuco


Lara Marques Magalhães Moreno– Universidade de Pernambuco
Jéssica Meirinhos Miranda– Universidade de Pernambuco
Eloiza Leonardo de Melo– Universidade de Pernambuco
Mariana Barbosa da Luz de Santana– Universidade de Pernambuco
Mariana Carneiro da Cunha Girão– Universidade de Pernambuco
Pedro Paulo Aguiar Santos Cavalcanti– Universidade de Pernambuco
Marleny Elizabeth Marquez de Martínez Gerbi– Universidade de Pernambuco
buarquenath@gmail.com

Introdução: A neuralgia do trigêmeo é descrita como uma dor paroxística


monossintomática, de aparecimento e desaparecimento súbito comparáveis a uma
descarga elétrica limitada ao território do nervo trigêmeo (nervo craniano V). O uso de Laser
de Baixa Potência no seu tratamento promove diminuição das dores agudas e crônicas,
além de recuperar ramos lesionados através do aumento do ATP celular, manutenção do
equilíbrio osmótico das fibras nervosas, da analgesia dos pontos de hiperalgias e
remielinização. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia da laserterapia no
tratamento da neuralgia do trigêmeo usando luz vermelha (685nm) e infravermelho
(830nm), através de relatos de casos atendidos no Centro de Laser da Faculdade de
Odontologia da Universidade de Pernambuco (FOP-UPE). Relatos de casos: Foram
irradiados 10 pacientes entre 46 e 62 anos, sendo 1 do sexo masculino e 9 do sexo
feminino.Foram realizadas 12 sessões com intervalos de 48h. A avaliação foi realizada
através do relato dos pacientes pela escala analógica de doradaptada pelo Centro de Laser
da FOP-UPE e anotado em prontuário individual ao final de cada sessão. A maioria dos
pacientes relatava o nível “sem dor” entre a 10º a 12ª sessão. Porém, duas pacientes
relataram nível “leve” e foi realizada uma segunda série de doses com o total de 12 sessões
e intervalo de 48h. Após o tratamento os pacientes foram avaliados durante 15, 30 e 90
dias para verificar se a dor havia retornado. Decorrido 90 dias, apenas duas pacientes
relataram sentir nível “leve” de dor e foram novamente encaminhadas para uma nova série
de 12 sessões. Conclusão: A laserterapia tem se mostrado um verdadeiro alívio para os
pacientes portadores da neuralgia do trigêmeo, diminuindo a necessidade de tratamentos
mais agressivos, eliminando a dor sem comprometer a sensibilidade e motricidade da face,
nem causar dependência química.

Palavras-chave:Terapia a laser. Dor Facial. Neuralgia do trigêmeo.


RESTABELECIMENTO DE PADRÃO OCLUSAL ATRAVÉS DA ORTOPEDIA
FUNCIONAL DOS MAXILARES: RELATO DE CASO CLÍNICO

Ana Carolina Santos de Sousa – Universidade Federal de Pernambuco


Thayanne Waleska Leça Vasconcelos – Universidade Federal de Pernambuco
Nilton José da Silva Filho – Universidade Federal de Pernambuco
Leandro Pimentel Cabral – Universidade Federal de Pernambuco
Guilherme Soares Gomes da Silva – Universidade Federal de Pernambuco
Sônia Maria Soares da Silva – Universidade Federal de Pernambuco
anacarolinassousa@hotmail.com

Introdução: A Ortopedia Funcional dos Maxilares é uma especialidade da Odontologia


capaz de monitorar o desenvolvimento da oclusão, eliminando os impedimentos à harmonia
de desenvolvimento e corrigindo os desvios da função oclusal, através de recursos próprios
que podem ser aparelhos ou ajustes oclusais1. Pode-se dizer que esta especialidade visa
o equilíbrio estético e normalização das funções estomatognáticas como a mastigação,
deglutição, respiração e fonação2. Objetivo: Relatar um caso de paciente Classe III de
Angle, tratado através da utilização do aparelho ortopédico Regulador de Função de
Fränkel 3, restabelecendo uma oclusão ideal, bem como equilíbrio muscular e harmonia
facial. Relato de caso: Paciente do sexo masculino, 9 anos, compareceu a Clínica de
Odontologia da Universidade Federal de Pernambuco, Recife-PE, encaminhado para o
Projeto de Extensão de Ortopedia Funcional dos Maxilares, queixando-se da postura
oclusal. Após análise facial, foi constatado através da vista frontal que o paciente era
braquicéfalo, apresentando perfil côncavo, lábio superior hipertônico, ângulo nasolabial
aberto, lábio inferior curto e evertido, facilitando o crescimento sagital mandibular. Pela vista
intraoral, foi observado Classe III de Angle. Após análises cefalométricas (USP e
McNamara) iniciou-se o tratamento com o aparelho funcional Regulador de Função de
Fränkel 3, cuja função foi controlar o crescimento mandibular, dando uma boa relação
óssea da maxila com a mandíbula. Após 1 mês de uso desse aparelho foi restabelecida
toda a face muscular do paciente , deixando o mesmo com o perfil reto, lábio superior e
inferior equilibrados, como também todas as funções, da mastigação, fonação, deglutição
e respiração do paciente, chegando assim ao aspecto clínico desejado. Conclusão:
Através de um bom diagnóstico é possível, com o auxílio dos aparelhos ortopédicos, obter-
se uma oclusão satisfatória e estável, com uma melhora do perfil facial.

Palavras-chave: Má Oclusão de Angle Classe III. Ortopedia. Aparelhos ortopédicos.


ANÁLISE EX VIVO DA ATIVIDADE ANTIMICROBIANA FRENTE À CEPA DE
Enterococcus faecalis EM CANAIS RADICULARES

Pedro Paulo Aguiar Santos Cavalcanti – Universidade de Pernambuco


Eloiza Leonardo de Melo – Universidade de Pernambuco
Vanessa Bastos de Souza Rolim Lima -- Universidade de Pernambuco
Lara Marques Magalhães Moreno – Universidade de Pernambuco
Jéssica Meirinhos Miranda – Universidade de Pernambuco
Matheus Eduardo da Silva Paz – Universidade de Pernambuco
Mariana Carneiro da Cunha Girão – Universidade de Pernambuco
Marleny Elizabeth Marquez de Martínez Gerbi - Universidade de Pernambuco
pedropauloaguiar@icloud.com

Introdução: Sabe-se que nenhum protocolo atual é capaz de eliminar por completo os
microorganismos do interior do canal de modo a torná-lo estéril. Por isso, vários estudos
científicos buscam técnicas e substâncias com o objetivo de reduzir ao máximo a infecção.
A medicação intracanal à base de clorexidina apresenta ação antimicrobiana de largo
espectro sobre fungos, bactérias, inclusive Enterococcus faecalis. O Gálio é uma
substância que apresenta ação antimicrobiana e comprovada capacidade de
remineralização. Objetivo: Sintetizar redes de coordenação incorporadas com clorexidina
e gálio e analisar sua ação antimicrobiana frente ao Enterococcus faecalis. Metodologia:
As unidades experimentais foram constituídas de 60 dentes humanos. Posteriormente
tiveram a coroa seccionada com caneta de alta rotação e o comprimento das raízes foi
padronizado com paquímetro digital em 14 mm, a partir do ápice. A instrumentação foi
realizada com as Limas Rotatórias, após isso, o canal foi inundado com 3ml de EDTA 17%
e o forame apical foi selado com resina fotopolimerizável. As amostras foram autoclavadas,
sendo posteriormente inoculadas com solução de Enterococcus faecalis injetados no canal
radicular. Os espécimes foram divididos aleatoriamente em um grupo experimental e quatro
grupos controle com dez amostras cada, CAAE: 43189915.3.1001.5207. Resultados: A
contagem das unidades formadoras de colônias não mostrou crescimento bacteriano nos
grupos: CHX@NanoZIF-8, Gel de clorexidina a 2% e Callen® com PMCC. A média das
contagens das UFC no grupo H2O evidenciou a presença de 4,5x108 UFC comparando
com a quantidade de UFC presente no momento da inoculação houve praticamente uma
manutenção da quantidade anterior que era de 1,98x108 UFC. No grupo do Callen® com
PMCC houve crescimento de 1,3x104 UFC, uma redução de 6,8x103 com relação a
quantidade inicial. Conclusão: A medicação formada pelo gel e o sistema CHX@NanoZIF-
8 foi efetiva na ação antimicrobiana no interior dos canais radiculares podendo ser indicada
como medicação.

Palavras-chave: Clorexidina. Enterococcus faecalis. Gálio.


ESTRATÉGIAS PARA OTIMIZAR A PRÁTICA DA IMPRESSÃO DENTAL DURANTE A
PANDEMIA DA COVID-19: UMA REVISÃO NARRATIVA DA LITERATURA

Karolayne Maria Júlia Santana dos Santos – Universidade Federal de Pernambuco


Manassés Tercio Vieira Grangeiro – Universidade Estadual Paulista
Gregorio Marcio de Figueiredo Rodrigues – Universidade Federal da Paraíba
Viviane Maria Gonçalves De Figueiredo – Universidade Federal de Pernambuco
majusantana@hotmail.com

Introdução: A Covid-19 é uma pandemia que ameaça de saúde global, assim os cirurgiões-
dentistas necessitam buscar estratégias para realizar o atendimento odontológico de forma
segura para paciente, próprio profissional e equipe odontológica. Objetivo: Traçar
estratégias que otimize a prática da impressão dental durante a pandemia da Covid-19,
através de uma revisão narrativa da literatura. Metodologia: Como base de dados foram
utilizados o Pubmed, Google Acadêmico, BVS, a busca ocorreu no mês de julho de 2020.
Critérios de Inclusão foram artigos em inglês, que abordem as variáveis em estudo
Impressão Dental, Contenção de Riscos Biológicos e Covid-19, os unitermos para busca
foram Dental Impression; Dentistry; Biosafety; Pandemics; COVID-19. Foram incluídas na
revisão todo tipo de evidência científica, devido a escassez do tema. Os critérios de
exclusão foram artigos que não tratavam da temática em estudo. Resultados: Uma das
estratégias que otimizam a prática da impressão dental, durante a pandemia, é adotar o
fluxo de trabalho digital através da impressão digital. Caso necessário a impressão
convencional, uma técnica de impressão que favoreça o desempenho do profissional,
selecionar o material de moldagem de fácil descontaminação e de afinidade pelo
profissional; o vazamento do gesso deve ser realizado ainda dentro do consultório
odontológico, e em seguida a desinfecção do modelo em gesso previamente ser enviado
ao laboratório de prótese. Conclusão: Quando possível o cirurgião-dentista deve adotar a
prática do fluxo digital, através da impressão dental a fim de evitar contaminação cruzada.

Palavras-chaves: Técnica de Moldagem Odontológica, Contenção de Riscos Biológicos,


Infecções por Coronavirus.
PLANEJAMENTO CIRÚRGICO COM DIGITAL SMILE DESIGN PARA CORREÇÃO
ESTÉTICA ATRAVÉS DE GENGIVOPLASTIA E OSTEOTOMIA GUIADAS

Luiz Ricardo Gomes de Caldas Nogueira Filho – Universidade de Pernambuco


Cleiton Rone dos Santos Lima – Universidade de Pernambuco
Jailton Gomes Amancio da Silva – Universidade de Pernambuco
Heitor Tavares de Araújo – Universidade de Pernambuco
Amanda Galvão Souza – Universidade de Pernambuco
Luiz Ricardo Gomes de Caldas Nogueira – Associação Brasileira de Odontologia ABO-PE
Mateus do Vale Voigt – Associação Caruaruense de Ensino Superior
Maria Fernanda Limeira Feitosa – Centro Universitário Maurício de Nassau
Luiznog2001@gmail.com

Introdução: Algumas ferramentas podem ser utilizadas para o planejamento cirúrgico de


correção de sorriso gengival, como a técnica Digital Smile Design que realiza uma análise
facial digital, melhora a visualização dos problemas estéticos e a comunicação com o
paciente, cria possíveis soluções, guia com precisão procedimentos clínicos para atingir
resultados previsíveis e, quando associado ao escaneamento intraoral e à tomografia do
paciente, permite a confecção de um guia cirúrgico prototipado. Objetivo: Demonstrar o
uso do Digital Smile Design (DSD) associado ao escaneamento intraoral e à tomografia
para correção estética de sorriso gengival, evidenciando as vantagens dessa técnica
durante o procedimento de gengivoplastia e osteotomia guiadas. Relato de caso: Paciente
G.B.S, 18 anos de idade, sexo feminino, compareceu à clínica odontológica insatisfeita com
a estética do seu sorriso. Após avaliação clínica periodontal, constatou-se que a paciente
apresentava sorriso gengival e coroas clínicas curtas. Portanto, foi realizado o protocolo
fotográfico para o planejamento digital do sorriso e, após a aprovação da paciente, que
comparou o antes e depois através do DSD, foi realizado escaneamento intraoral e
tomografia para confecção do guia cirúrgico a fim de identificar, a quantidade necessária
de osso e gengiva a serem retirados para aumentar as coroas clínicas. O procedimento foi
executado com auxílio do guia cirúrgico e, seis meses após o procedimento, os resultados
apresentaram estabilidade dos tecidos gengival e ósseo, com redução do sorriso
gengival, proporcionando satisfação à paciente quanto à estética do sorriso. Conclusão: O
auxílio da técnica Digital Smile Design durante o planejamento digital reverso do
procedimento cirúrgico garante ao cirurgião dentista um delineamento preciso da
quantidade de tecido gengival que deve ser retirado e, associado ao escaneamento
intraoral e à tomografia, garante também uma quantidade precisa de tecido ósseo a ser
removido, o que confere maior previsibilidade ao tratamento de gengivoplastia e osteotomia
guiadas.

Palavras-chave: Gengivoplastia. Osteotomia Maxilar. Estética Dentária.


Desenho Assistido por Computador. Procedimentos Cirúrgicos Bucais.
AVALIAÇÃO DO EFEITO ANTIMICROBIANO DA PDT ASSOCIADA AO
FOTOSSENSIBILIZADOR CURCUMINA EM MICRORGANISMOS CARIOGÊNICOS

Marcela Lins Braga – Universidade de Pernambuco


Jéssica Meirinhos Miranda – Universidade de Pernambuco
Eloiza Leonardo de Melo – Universidade de Pernambuco
Lara Marques Magalhães Moreno – Universidade de Pernambuco
Larissa Barbosa Rodrigues da Silva – Universidade de Pernambuco
Mariana Carneiro da Cunha Girão – Universidade de Pernambuco
Natália Costa Araújo – Universidade de Pernambuco
Marleny Elizabeth Marquez de Martínez Gerbi – Universidade de Pernambuco
marcelaalbraga@gmail.com

Introdução: A presença de Streptococcus mutans e Lactobacillus acidophilus na estrutura


dentária é um indicador de um biofilme cariogênico. A redução bacteriana pode fornecer
meios de prevenir a cárie dentária. A terapia fotodinâmica (PDT) é uma técnica que envolve
a ativação de fotossensibilizadores pela luz na presença de oxigênio, resultando na
produção de radicais reativos, gerando alto efeito citotóxico local, capazes de induzir a
morte da célula bacteriana. Objetivo: O presente estudo avaliou a susceptibilidade de
culturas planctônicas de S. mutans (ATCC 25175) e L. acidophilus (ATCC-IAL-523) do
Instituto Adolfo Lutz (IAL) à terapia fotodinâmica após sensibilização com curcumina e
exposição à luz azul. Metodologia: (Registro CAAE 0161.0.097.000-08) suspensões
bacterianas de S. mutans e L. acidophilus isoladas (como espécies únicas) e combinadas
(múltiplas espécies) foram preparadas e avaliadas. Foram considerados quatro grupos
diferentes: grupo controle (L-D-), grupo de drogas (L-D+), grupo de luz (L+D-) e grupo PDT
(L+D+). Testaram-se duas concentrações diferentes de curcumina (0,75 e 1,5 g / L)
associadas a um diodo de emissão de luz (450 nm e 5,7 J / cm 2). Resultados: reduções
significativas (p <0,05) na viabilidade de S. mutans só foram percebidas quando as
suspensões bacterianas foram expostas à curcumina e à luz. Assim, ao utilizar 1,5 g / L de
fotossensibilizador foram observadas reduções na viabilidade de até 99,99% dessas
bactérias. A suscetibilidade de L. acidophilus foi consideravelmente menor (21% e 37,6%)
para ambas as concentrações de curcumina. Conclusão: A PDT foi efetiva na diminuição
de S. mutans e L. acidophilus em culturas planctônicas. Além disso, nenhuma redução
significativa foi encontrada para o grupo drogas (L-D +), comprovando a ausência de
toxicidade da droga.

Palavras-chave: Fotoquimioterapia. Cárie Dentária. Streptococcus mutans.


Lactobacillus acidophilus. Curcumina.
MANCHAS DENTÁRIAS DECORRENTES DO TABAGISMO: RELATO DE CASO

Cleiton Rone dos Santos Lima – Universidade de Pernambuco


Déborah Abigail Morais Kirniew - Universidade de Pernambuco
Maria Luiza Feitosa Bandeira de Oliveira - Universidade de Pernambuco
Pedro Paulo Aguiar Santos Cavalcanti - Universidade de Pernambuco
Amanda Galvão de Souza - Universidade de Pernambuco
Heitor Tavares de Araújo - Universidade de Pernambuco
Luiz Ricardo Gomes de Caldas Nogueira Filho - Universidade de Pernambuco
Polyana Matos Alcântara - Universidade de Pernambuco
cleitonrone@live.com

Introdução: As manchas negras dentárias podem ser causadas por diversos fatores
extrínsecos, dentre eles o tabagismo. No Brasil, cerca de 19.295.000 adultos são
tabagistas, tornando assim, as manchas negras extrínsecas um problema frequente no dia-
a-dia do cirurgião dentista. As manchas são causadas pela aderência do pigmento presente
na fumaça do cigarro, que possuem afinidade com as bactérias cromogênicas4, mais
especificamente a Prevotella melaninogênica e Actinomyces presentes pela má higiene
oral. Objetivo: Relatar um caso clínico de um de paciente com manchas negras extrínsecas
decorrentes do tabagismo. Relato de Caso: Homem, 33 anos, compareceu à clínica da
FOP-UPE relatando incômodo estético e histórico de tabagismo. Ao exame intraoral:
presença de manchas extrínsecas enegrecidas nas superfícies linguais e palatinas dos
dentes anteriores. Para tratamento foi realizada raspagem com curetas periodontais,
polimento das superfícies e profilaxia com pedra pomes, conseguindo assim um resultado
estético satisfatório. Não houve recidivas durante o ano posterior de acompanhamento.
Conclusão: O tabagismo é um hábito muito comum e prejudicial; com alterações, muitas
vezes, visíveis primeiramente pelo cirurgião dentista. Cabe, portanto, ao profissional
orientar e alertar a população quanto ao risco e a necessidade de acompanhamento
odontológico, objetivando uma melhoria na saúde oral e geral dos pacientes.

Palavras-chave: Tabagismo. Higiene Bucal. Saúde Bucal.


SORRISO GENGIVAL: FATORES ETIOLÓGICOS E TRATAMENTOS

Letícia Veloso de Almeida – Universidade de Pernambuco


Ivana Oliveira Barbosa – Universidade de Pernambuco
Renato de Vasconcelos Alves – Universidade de Pernambuco
leticiavalmeidaa@gmail.com

Introdução: O sorriso gengival é caracterizado pela exposição exacerbada do tecido


gengival durante os movimentos do lábio superior para o sorriso. É comum na população
entre 20 e 30 anos de idade e mais prevalente em mulheres. Essa condição clínica pode
aparecer de forma negativa, tanto na estética, como na autoestima do paciente, visto que,
atualmente vem crescendo a busca por padrões de beleza e a procura por um sorriso
harmonioso. Objetivo: realizar uma revisão bibliográfica sobre os principais fatores
etiológicos do sorriso gengival e seus possíveis tratamentos. Metodologia: para elaborar
a revisão foram incluídos estudos primários originais, envolvendo toda a faixa etária e uma
amostra significativa da população. Foi realizada uma pesquisa nas bases de dados na
Pubmed, Google Acadêmico e Scielo – Scientific Eletronic Libary Online, compreendendo
o período dos últimos 10 anos. Neste estudo revisaram-se 5 artigos. Resultados: O sorriso
gengival pode ser de origem isolada ou a partir da associação de diversos fatores como a
hiperatividade dos músculos elevadores do lábio superior, lábio ou coroa clínica curta,
porém, se destacam principalmente, a hiperplasia gengival, o crescimento vertical
excessivo da maxila e a erupção passiva alternada. O conhecimento das etiologias do
sorriso gengival é de suma importância para auxiliar no seu diagnóstico e na escolha do (s)
tratamento (s) mais indicado (s) como por exemplo: a gengivoplastia, gengivectomia,
técnicas cirúrgicas periodontal, extrusão ortodôntica, ortodontia ou cirurgia ortognática.
Conclusão: o sorriso gengival se apresenta como um desequilíbrio estético entre lábios,
gengiva e dentes, afetando negativamente na vida social, autoestima e confiança das
pessoas que, por muitas vezes passam a não sorrir mais. Diante do impacto do sorriso
gengival na qualidade de vida e, consequentemente, na saúde dos indivíduos, torna-se
essência ter conhecimento das suas etiologias e tratamento (s) adequado (s).

Palavras-chave: Sorriso. Gengiva. Estética.


RETRAÇÃO GENGIVAL E HIPERSENSIBILIDADE: RELAÇÃO, ETIOLOGIA E
TRATAMENTOS

Ivana Oliveira Barbosa – Universidade de Pernambuco


Letícia Veloso de Almeida – Universidade de Pernambuco
Renato de Vasconcelos Alves – Universidade de Pernambuco
ivanaoliveirab@hotmail.com

Introdução: recessão gengival é caracterizada pelo deslocamento gengival com


desnudamento parcial da superfície radicular, devido à localização da margem gengival
apical à junção cemento-esmalte. De acordo com Miller (1985), as retrações gengivais são
classificadas de acordo com a perda ou não de tecido interproximal, bem como pela
extensão desta perda. Consequentemente à essa retração gengival, ocorre a
hipersensibilidade dentinária, cuja doença é definida como dor aguda, de curta duração,
bem localizada, que provém da dentina exposta a determinados estímulos. Objetivo:
realizar uma revisão bibliográfica sobre a relação entre retração gengival e
hipersensibilidade dentinária, e quais as suas etiologias e possíveis tratamentos.
Metodologia: para elaborar a revisão foram incluídos estudos primários originais,
envolvendo toda a faixa etária e uma amostra significativa da população. Foi realizada uma
pesquisa nas bases de dados na Pubmed, Google Acadêmico e Scielo – Scientific Eletronic
Libary Online, através dos termos “gingival recession”, “treatment” e “dentin sensitivity”.
Nesse estudo revisaram-se 6 artigos, sendo a busca limitada a publicações nos idiomas
inglês ou português publicados nos últimos 18 anos. Resultados: foram identificados como
fatores etiológicos: fluxo salivar reduzido, escovação traumática, lesões cervicais (cariosas
ou não), desafios ácidos presentes na dieta, e doença periodontal. Os estudos
apresentaram associação entre recessão gengival e hipersensibilidade dentinária,
mediante a exposição da dentina e túbulos dentinários ao meio bucal e destacaram como
possíveis tratamentos: recobrimento radicular total ou parcial, podendo realizar deslizes de
retalho, enxertos, terapia regenerativa e técnicas como o uso de dentifrícios, confecção de
restaurações, dependendo do caso. Conclusão: É de extrema importância o conhecimento
dos principais fatores etiológicos e a compreensão do comportamento dessa condição que
pode variar de indivíduo para indivíduo para obter sucesso no tratamento. Sugere-se
prevenir e ter conhecimento do tratamento adequado para cada caso.

Palavras-chave: Retração gengival. Tratamento. Sensibilidade da dentina.


IMPACTO DO ENVELHECIMENTO SOBRE OS TECIDOS PERIODONTAIS

Fernanda de Araujo Verdant Pereira– Universidade Federal do Rio de Janeiro


Raquel de Oliveira Araújo – Universidade Federal do Rio de Janeiro
verdantfernanda@gmail.com

Introdução: O periodonto compreende os tecidos envolvidos na fixação do dente ao osso,


divide-se em periodonto de proteção e de sustentação. Periodontite é a segunda doença
mais prevalente na cavidade oral de acordo com a OMS e estabelece relações com
doenças que afetam a saúde sistêmica, tais como o diabetes e doenças cardiovasculares.
A população mundial está envelhecendo, com projeção para atingir, no ano de 2050, 22%
da população representada por idosos. Objetivo: Foi realizar uma revisão de literatura
sobre o impacto do envelhecimento sobre os tecidos periodontais. Metodologia: A revisão
bibliográfica foi realizada na base de dados PubMed com artigos publicados de 2016 a
2020. Resultados: O curso das doenças periodontais pode sofrer impacto com o
envelhecimento como resultado da senescência imunológica, influenciando no diagnóstico
e tratamento dessas doenças. As alterações na microbiota oral ainda não foram
completamente elucidadas e carecem de mais estudos que explorem não apenas a
composição, mas a resposta imune à microbiota local. Os tecidos periodontais sofrem
redução da síntese de colágeno e da vascularização, clinicamente demonstrando atrofia do
tecido e menor elasticidade. A espessura dos tecidos periodontais também tende a reduzir,
prejudicando a função de barreira física contra microrganismos patogênicos. As evidências
atuais indicam que o quadro de periodontite tende a ser mais grave e prevalente com a
idade, relacionando-se também ao aumento das perdas dentárias. Porém, é preciso ter
cautela ao fazer essa afirmação para que não se transmita a ideia errônea de que as perdas
dentárias representam uma consequência natural do envelhecimento. Conclusão: Logo o
envelhecimento exerce diversos impactos sobre os tecidos periodontais, porém, é
necessário considerar que muitas variáveis podem interferir nessa relação complexa. São
necessários mais estudos em humanos que explorem o impacto do processo de
envelhecimento sobre os tecidos periodontais, sob as óticas social, biológica e psicológica.

Palavras-chave: Envelhecimento. Periodonto. Periodontite.


GENGIVECTOMIA COM OSTEOTOMIA MINIMAMENTE TRAUMÁTICA PARA
CORREÇÃO DE ASSIMETRIA GENGIVAL: RELATO DE CASO

Larissa Mayara Costa de Paula – Faculdade de Odontologia de Pernambuco, Universidade


de Pernambuco (FOP/UPE)
Andressa Nascimento de Souza - Escola Multicampi de Ciências Médicas (EMCM) da
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
Elaine Patrícia Lima Silva - Instituto de Odontologia das Américas- Núcleo de Estudos e
Aperfeiçoamento Odontológico (IOA-NEAO)
Maria Luiza Alcoforado Ribeiro – Faculdade de Odontologia de Pernambuco, Universidade
de Pernambuco (FOP/UPE)
Juliana Coelho de França – Faculdade de Odontologia de Pernambuco, Universidade de
Pernambuco (FOP/UPE)
Amanda Wanderley Pessoa – Faculdade de Odontologia de Pernambuco, Universidade
de Pernambuco (FOP/UPE)
André Rodrigo Justino da Silva - Faculdade de Odontologia de Pernambuco, Universidade
de Pernambuco (FOP/UPE)
costalarissa13@yahoo.com.br

Introdução: Quando o paciente, durante o sorriso apresenta exposição gengival superior


a 3 mm, é caracterizado como sorriso gengival. Existem várias opções de tratamentos que
se mostram eficaz, podendo ser feita associação de técnicas para um resultado satisfatório.
Uma bastante escolhida é a cirurgia periodontal. A técnica de gengivectomia e osteotomia
minimamente invasiva consegue reestabelecer a harmonia do sorriso. Objetivo: Relatar
caso de correção de assimetria gengival no qual a técnica de gengivectomia com
osteotomia minimamente traumática foi utilizada. Relato de caso: Paciente leucoderma,
22 anos, sexo feminino, procurou atendimento com queixa de sorriso gengival e
assimétrico, com histórico de uso de aparelho ortodôntico. Exames periodontais
constataram uma gengiva saudável em margem, contorno, coloração e textura, a paciente
apresentava erupção passiva alterada nos dentes 12 e 23. Optou-se pelo aumento de coroa
clínica, através de gengivectomia em bisel interno com osteotomia pela técnica fechada nos
elementos 11, 12, 21 e 23, com a finalidade de melhorar a simetria gengival. Após a
antissepsia, realizou-se anestesia infiltrativa. Foram demarcados os pontos sangrantes
correspondentes aos zênites desejados dos tais elementos. A partir disso, foi feita a
remoção do tecido gengival, sem remoção das papilas gengivais. Em seguida, realizou-se
a osteotomia minimamente invasiva. Durante e após a osteotomia, avaliou-se a distância
entre a crista óssea alveolar e margem gengival, devendo ser de 3mm para que não haja
recidiva no encurtamento da coroa clínica dos elementos corrigidos. Após a osteotomia,
procedeu-se à raspagem e alisamento corono-radicular. Posteriormente, foi feita a
gengivoplastia. Após 21 dias, a paciente foi examinada e se observou saúde periodontal,
bem como melhora na simetria e no contorno gengival. Conclusão: Pela avaliação clínica
percebe-se, quando corretamente indicada e executada a técnica de gengivectomia e
osteotomia minimamente invasiva, a eficácia na correção de assimetrias dos dentes
anteriores, devolvendo harmonia no sorriso do paciente.

Palavras-chave: Periodontia. Gengivectomia. Osteotomia.


FATORES QUE INFLUENCIAM A EFICÁCIA DO HIPOCLORITO DE SÓDIO COMO
SOLUÇÃO IRRIGADORA DURANTE TRATAMENTO ENDODÔNTICO

Amanda Wanderley Pessoa – Universidade de Pernambuco


Andressa Cartaxo de Almeida – Universidade de Pernambuco
Maria Luiza Alcoforado Ribeiro – Universidade de Pernambuco
Larissa Mayara Costa de Paula – Universidade de Pernambuco
Beatriz de Aquino Barros – Universidade de Pernambuco
Rebecca Siqueira da Cunha Machado – Universidade de Pernambuco
Giovana Lordsleem de Mendonça – Universidade de Pernambuco
Diana Santana de Albuquerque – Universidade de Pernambuco
amandawpessoa@gmail.com

Introdução: Atualmente, o irrigante endodôntico de primeira escolha é o hipoclorito de


sódio (NaOCL), uma substância com alto poder antimicrobiano e grande capacidade para
dissolver tecido orgânico. Porém existem fatores que podem influenciar a eficácia do NaOCl
durante o tratamento do sistema de canais radiculares. Objetivo: Realizar uma revisão de
literatura narrativa sobre a influência de determinados fatores na eficácia do hipoclorito de
sódio como solução irrigadora durante tratamento endodôntico. Metodologia: De modo
narrativo, buscou-se fazer uma comparação dos achados na literatura sobre a influência da
concentração, do pH, da temperatura e da agitação na eficácia do NaOCL como solução
irrigante durante o tratamento endodôntico. Após buscas nas bases de dados, PubMed e
SciELO, foram selecionados 10 artigos para fazer parte dessa revisão. Resultados: Todos
os fatores pesquisados podem exercer grande influência na eficácia do NaOCL durante o
tratamento endodôntico. Com a elevação da concentração, há o aumento da limpeza e
desinfecção do canal, porém ocorre um aumento dos danos aos tecidos. Estudos mostram
que o aumento da temperatura do NaOCl potencializa a desinfecção e dissociação das
matérias orgânicas, porém não pode ultrapassar 47°C para não afetar o ligamento
periodontal. O pH da solução afeta diretamente no poder de dissolução dos tecidos, quanto
maior o pH, maior é a dissolução e o efeito bactericida é o contrário. Por último, a agitação
permite que o NaOCl, toque em mais paredes e provoca as bolhas, que retiram os debris
depositados no fundo do canal para cima. Conclusão: Por fim, concluímos que a
concentração, o pH, a temperatura e a agitação afetam diretamente na ação do hipoclorito
de sódio no tratamento do sistema de canais radiculares, podendo tanto elevar sua eficácia
quanto causar danos, sendo importante o profissional conhecer o material e saber utilizá-lo
de forma correta.

Palavras-chave: Hipoclorito de sódio. Eficácia. Tratamento do Canal Radicular.


ANÁLISE DOS CONSTITUINTES QUÍMICOS E DA SUPERFÍCIE EXTERNA DE
PLACAS DE FIXAÇÃO DE FRATURAS FACIAIS

Larissa Nogueira Silva – UniEVANGÉLICA


Raphael da Silva - UniEVANGÉLICA
Pollyana Sousa Lôbo El Zayek – UniEVANGÉLICA
Mônica Missae Endo – UniEVANGÉLICA
Giulliano Caixeta Serpa - UniEVANGÉLICA
Helder Fernandes de Oliveira - UniEVANGÉLICA
Orlando Aguirre Guedes - UniEVANGÉLICA.
larissanogueira17@outlook.com

Introdução: Traumas envolvendo o complexo maxilofacial representam um dos principais


problemas na saúde pública, com significativa ameaça à qualidade de vida de crianças,
adolescentes e adultos. Injúrias orais resultam em danos aos tecidos moles, dentes e ossos
da face. A mandíbula é o osso mais comumente envolvido. O tratamento envolve uma série
de condutas, sendo a fixação interna a modalidade terapêutica mais comumente indicada.
Objetivo: Analisar a morfologia da superfície externa e a constituição química de placas de
fixação interna utilizadas no tratamento de fraturas faciais por meio de microscopia
eletrônica de varredura (MEV) e espectroscopia de dispersão de raios-X (EDX).
Metodologia: Vinte e sete placas, de 2.0 mm, foram distribuídas em seis grupos
experimentais de acordo com o fabricante: G1- Toride; G2- Engimplan; G3- MDT; G4-
Promm; G5- Osteomed e G6- Stryker. As amostras foram levadas ao MEV, sendo a
morfologia da superfície externa analisada qualitativamente em imagens obtidas com
aumento de 30 a 1000X. A superfície foi descrita de acordo com a sua regularidade e
presença de defeitos (rachadura, arranhão, corrosão, fragmento de metal, deformação do
metal, rebarba). A análise constitutiva foi realizada por meio de EDX. Mensurações foram
conduzidas em 3 diferentes regiões das placas, sendo os elementos químicos quantificados
e apresentados em porcentagem de peso atômico (%p). Resultados: A superfície de todas
as placas apresentou-se com aspecto irregular. Defeitos de fabricação não foram
observados apenas nas placas Osteomed e Stryker. Os principais componentes
encontrados nas placas foram: titânio (Ti; 98,64%p), silício (Si; 0,83%p) e alumínio (Al;
0,48%p). O elemento fósforo (P; 0,04%p) foi encontrado apenas na placa Stryker.
Conclusão: As placas apresentaram superfícies com diferentes aspectos e defeitos.
Observou-se discrepância entre os elementos encontrados e os principais componentes
descritos pelos fabricantes.

Palavras-chave: Fixação Interna de Fraturas. Microscopia Eletrônica. Espectrometria por


Raios X.
USO DE MINI IMPLANTES NA ORTODONTIA CORRETIVA: UMA REVISÃO DE
LITERATURA

Igor Hudson Albuquerque e Aguiar – Discente da Universidade Federal de Alagoas


Cristine D’Almeida Borges - Universidade Federal de Alagoas
Priscylla Gonçalves Correia Leite de Marcelos – Universidade Federal de Alagoas
igor.aguiar@foufal.ufal.br

Introdução: Os mini-implantes ortodônticos se estabeleceram como ancoragem


ortodôntica absoluta, auxiliando os ortodontistas nas várias etapas do tratamento,
diminuindo a necessidade de colaboração dos pacientes, trazendo eficácia e mais
previsibilidade. Objetivo: Revisar a literatura ressaltando a importância e as principais
indicações do uso dos mini-implantes intra-radicular e extra-alveolar no tratamento
ortodôntico. Metodologia: Foi realizada uma revisão de literatura de 2011 - 2020, nas
bases de dados: Biblioteca Brasileira de Odontologia (BBO), Literatura Latino-Americana
(LILACS), Scientific Eletronic Library on Line (SciELO), Medical Literature Analysis and
Retrieval System Online (PUBMED/ MEDLINE), usando os descritores: Ortodontia
Corretiva; Técnica De Movimentação Dentária; Procedimento De Ancoragem Ortodôntica.
Foram incluídos estudos em seres humanos utilizando o mini-implante e artigos em
português. Foram excluídos estudos que utilizaram outra técnica para ancoragem, artigos
publicados em inglês, resumos de congresso ou simpósios e revisões de literatura.
Resultados: De um universo de 953 artigos, foram utilizados 22 artigos. Os mini-implantes
são um excelente recurso para o controle da ancoragem ortodôntica, por proporcionarem
adequado controle da força necessária para a movimentação dental. Podem ser ativados
imediatamente, desde que apresentem boa estabilidade inicial, possibilitando a
movimentação simultânea de várias unidades dentárias sem prejuízo para o sistema de
ancoragem e ainda permitem desinclinar dentes sem extrusão. Existem de vários tamanhos
e marcas comerciais, podem ser usados entre as raízes dos dentes ou extra-alveolares na
crista infrazigomática (IZC), área posterior da mandíbula chamada (buccal shelf), palato e
ramo mandibular. Principais indicações: retração anterior, intrusão de dentes,
verticalização, movimentos ântero-posteriores, tracionamento, mesialização e distalização.
Principal desvantagem: necessidade de uma cirurgia simples. Conclusão: Este recurso
simplifica a mecânica ortodôntica, evita efeitos colaterais indesejáveis, produz resultados
mais previsíveis, dispensa a colaboração do paciente, tem fácil aceitação, reduz o tempo
de tratamento e tem se mostrado confiável, provando ser um sistema eficaz de ancoragem.

Palavras-chave: Ortodontia Corretiva. Técnicas de Movimentação Dentária.


Procedimentos de Ancoragem Ortodôntica.
CLAREAMENTO DENTAL EM CONSULTÓRIO PARA APERFEIÇOAMENTO DO
SORRISO

Giovana Lordsleem de Mendonça – Faculdade de Odontologia de Pernambuco,


Universidade de Pernambuco (FOP/UPE)
Amanda Wanderley Pessoa – Faculdade de Odontologia de Pernambuco, Universidade de
Pernambuco (FOP/UPE)
Rebecca Siqueira da Cunha Machado – Faculdade de Odontologia de Pernambuco,
Universidade de Pernambuco (FOP/UPE)
Tatianny Carneiro Fonseca – Faculdade de Odontologia de Pernambuco, Universidade de
Pernambuco (FOP/UPE)
Isadora Malaquias Mendes Barbosa – Faculdade de Odontologia de Pernambuco,
Universidade de Pernambuco (FOP/UPE)
Luiza de Carvalho Paranhos Agra – Faculdade de Odontologia de Pernambuco,
Universidade de Pernambuco (FOP/UPE)
André Rodrigo Justino da Silva – Faculdade de Odontologia de Pernambuco, Universidade
de Pernambuco (FOP/UPE)
Giovana.lordsleem@upe.br

Introdução: Procedimentos estéticos são bastante procurados nos consultórios


odontológicos por pacientes que buscam melhorar sua aparência através de um sorriso
mais harmônico. Uma das principais queixas é a alteração de cor dos dentes. Diante da
valorização da estética dentária, o clareamento dental é um procedimento conservador
realizado com frequência por apresentar resultados satisfatórios em um tempo clínico curto
quando executado corretamente. Objetivo: Discorrer sobre um caso clínico de clareamento
dental realizado em consultório e detalhar as etapas para obtenção de uma mudança
positiva na estética bucal do paciente. Relato de Caso: Paciente do sexo masculino, 22
anos de idade queixava-se do tom amarelado dos dentes, o que lhe causava incômodo ao
sorrir. Ao exame clínico, observou-se que os dentes apresentavam um tom correspondente
à cor A3 da escala VITAPAN® Classical em ambas as arcadas. No total foram realizadas
duas sessões de clareamento, em cada sessão foi aplicado dessensibilizante com nitrato
de potássio a 2% por 10 minutos, seguida pela proteção da gengiva com a barreira gengival,
manipulação e aplicação do gel clareador à base de Peróxido de Hidrogênio a 35%. Ao
final, realizou-se polimento em todos os dentes com uso de pasta de polimento e disco de
feltro. Na primeira sessão, os dentes demonstraram um avanço de cor considerável,
evoluindo para o tom correspondente à cor A1. Já na segunda sessão, seguindo as
mesmas etapas da primeira sessão, foi observado um ótimo resultado com alcance da cor
B1, atingindo, desse modo, o valor máximo da escala de cor. Conclusão: Conclui-se que
o clareamento dental é uma alternativa de tratamento eficaz na melhoria da estética bucal,
tanto como terapêutica isolada quanto como primeiro passo de um plano de tratamento
maior para o restabelecimento da harmonia e função dos dentes, além de devolver ao
paciente a satisfação com seu próprio sorriso.

Palavras-chave: Clareamento Dental. Peróxido de Hidrogênio. Estética Dentária.


MULTIFUNCIONALIDADE DO GEL DE PAPAÍNA FRENTE AOS TRATAMENTOS
ODONTOLÓGICOS: REVIÃO INTEGRATIVA

Mayara Paula Lacerda Vieira – Universidade Federal de Pernambuco


Ana Karolaine Oliveira Silva – Universidade Federal de Pernambuco
Rodrigo Reges dos Santos Silva – Universidade Federal de Pernambuco
Juliana Pinto de Medeiros – Universidade Federal de Pernambuco
mayaralacerda2@hotmail.com

Introdução: A papaína é uma enzima extraída do mamão(Carica papaya) que pode digerir
células mortas. Essa proteína é comumente usada em testes com imunoglobulinas e como
um acelerador de cicatrização. Na odontologia, é utilizada principalmente com intuito de
facilitar a remoção de tecidos dentários necrosados e diminuir a dor do paciente, por
exemplo. Objetivo: Relatar os benefícios do uso da papaína em tratamentos odontológicos
conforme os dados da literatura. Metodologia: Trata-se de um estudo quantitativo
bibliográfico, tipo revisão integrativa, através dos portais BVS(Biblioteca Virtual em Saúde),
PubMed, Periódicos Capes, e Biblioteca Virtual SciELO, dos últimos 5 anos. Critérios de
inclusão: artigos em português, inglês ou espanhol, artigos que tratassem do uso da
papaína na odontologia/cavidade oral. Critérios de exclusão: artigos fora da janela temporal
adotada para a pesquisa e artigos repetidos. Resultados: Na amostra final obtivemos 17
artigos: 03 adquiridos pelo SciELO, 06 pelo Pubmed 07 pelo Periódicos Capes, e 01 pela
BVS. A análise dos artigos apresentou três categorias: remoção químico-mecânica de
cáries, aumento da tensão de cisalhamento em ortodontia, e ação antimicrobiana e
antiplaca. Várias pesquisas demonstram a eficácia da papaína na decomposição da lama
dentinária para aumento da resistência adesiva entre materiais odontológicos e estruturas
dentárias. Estudos mais recentes tratam do sucesso do gel de papaína PapaMBlue como
mediador de terapia fotodinâmica antimicrobiana para tratamento de periodontite crônica.
Conclusão: Diante das observações neste trabalho, constatamos que a papaína possui
mais funções do que apenas a de tratamento restaurador atraumático de cáries, principal
função abordada na maioria dos artigos encontrados, isso se comprova através de pelo
menos outras três funções substanciais descritas na literatura. Com base nisso, é
necessário que sejam realizados mais estudos sobre a atuação dessa enzima na cavidade
oral para melhor conhecer todos os seus benefícios para a odontologia.

Palavras-chave: Papaína. Odontologia. Fitoterapia.


RECORRÊNCIA DE DOENÇAS PERIODONTAIS EM PACIENTES INFANTIS COM
DIABETES MELLITUS

Fernanda Cardoso Machado – Universidade de Pernambuco


Luiza Fernanda Correia Molina Cabral – Universidade de Pernambuco
Maria Clara de Oliveira Arruda – Universidade de Pernambuco
Maria Eduarda dos Santos Peixoto – Universidade de Pernambuco
Maria Luiza Dornelas de Albuquerque Aragão – Universidade de Pernambuco
Ítalo César Bueno – Centro Universitário Tiradentes
Mateus Henrique Gurgel Fernandes – Centro Universitário Tiradentes
Fernandacardoso.m@hotmail.com

Introdução: Evidencia-se em pacientes diabéticos, alterações vasculares e alterações


imunológicas que interferem no processo de cicatrização, predispondo, juntamente com a
má higiene oral, a recorrência de doenças periodontais. A doença periodontal (DP), apesar
de rara em crianças, quando se incide, mostra-se mais agressiva, principalmente em
pacientes com doenças sistêmicas que favorecem essas condições no periodonto,
facilitando a perda de estruturas de suporte dentário e consequentemente dos dentes.
Objetivo: Discutir, por meio de revisão de Literatura, a recorrência de doenças periodontais
em pacientes infantis com diabetes mellitus. Metodologia: A revisão de literatura foi
baseada em consultas de 15 artigos científicos disponíveis nas bases de dados PubMed,
SciELO e RevOdonto, publicados nos últimos 10 anos. Para esse fim, foi feito uma
sondagem bibliográfica, utilizando palavras-chave “Doenças Periodontais”,
“Odontopediatria”, “Diabetes”. Resultados: A Diabetes Mellitus é um dos principais fatores
de risco sistêmico para a recorrência de doenças periodontais, uma vez que os pacientes
tem disfunção de leucócitos polimorfonucleares, aumento da produção de mediadores
inflamatórios e alterações metabólicas no tecido conjuntivo, que interferem no processo de
cicatrização, podendo afetar qualquer tecido, incluindo o periodonto, que justificam a maior
probabilidade do desenvolvimento de problemas como gengivite e periodontite. Assim,
tanto a duração da diabetes quanto o grau de controle glicêmico podem influenciar o seu
aparecimento e evolução, além disso, seu agravo dificulta o controle da glicemia, sendo
essa relação bidirecional. Em pacientes infantis com diabetes torna-se ainda mais
recorrente, já que a higienização é mais difícil, principalmente na adolescência,
aumentando a recorrência da DP. Conclusão: Torna-se perceptível que pacientes infantis
com diabetes tem uma maior recorrência a doenças periodontais uma vez que, com
condições que predispõe, a má higiene agrava ainda mais a saúde periodontal da criança
ou adolescente. Dessa forma, faz-se necessário priorizar o controle glicêmico e a higiene
oral do paciente.

Palavras-chave: Doenças Periodontais. Odontopediatria. Diabetes.


USO DA ORTOPEDIA FUNCIONAL DOS MAXILARES PARA CONQUISTA DE
ESPAÇO DE DENTE IMPACTADO

Mariana Inácio da Silva – Universidade Federal de Pernambuco


Nilton José da Silva Filho – Universidade Federal de Pernambuco
Kamilla Gleice de Oliveira Medeiros – Universidade Federal de Pernambuco
Thayanne Waleska Leça Vasconcelos – Universidade Federal de Pernambuco
Sônia Maria Soares da Silva – Universidade Federal de Pernambuco
inaciomariana.ufpe@gmail.com

Introdução: Impactação dentária refere-se ao dente não emergir no arco dental devido à
deficiência de espaço ou presença de uma barreira para erupção. Os fatores para um dente
não irromper podem ser gerais ou locais. Os gerais incluem: pressão muscular anormal;
distúrbios endócrinos; irradiação, fatores hereditários e de desenvolvimento que podem
alterar a trajetória de erupção dentária. Entre as causas locais, destacam-se a falta de
espaço no arco, trauma, bloqueio por um dente supranumerário e falta de coordenação
entre a formação do dente permanente e a esfoliação do dente decíduo. A impacção dos
incisivos centrais é rara e considerada bastante desagradável esteticamente e
funcionalmente. Objetivo: relatar caso de conquista de espaço para incisivo central
superior impactado, através da reabilitação dinâmica, da ortopedia funcional dos maxilares
e eficácia do aparelho Placa Ativa Expansora Superior com Molas Frontais. Relato de
caso: Paciente, sexo feminino, 10 anos de idade, compareceu à clínica odontológica da
UFPE, queixando-se de desconforto estético decorrente da ausência do elemento 11. Após
análise clínica e radiográfica, constatou-se falta de espaço para o elemento e presença de
um odontoma composto nesta região pericoronária. Foi realizada moldagem com alginato
e obtenção do modelo de trabalho, o qual foi enviado para o laboratório que confeccionou
o aparelho. O tratamento foi estabelecido em etapas, junto com o serviço de Cirurgia
Bucomaxilofacial da UFPE, ocorrendo a recuperação de espaço através de Placa Ativa
Superior com Molas Frontais. Após a conquista de espaço, a paciente foi submetida à
cirurgia buco-maxilo, removendo o odontoma. Conclusões: Anamnese, exame clínico,
utilização de radiografias periapicais, panorâmicas, fotografias e modelos de estudo são
fundamentais para obter o correto diagnóstico e tratamento. Devidamente indicado e
utilizado, o tratamento para conquista de espaço com os Aparelhos Ortopédicos Funcionais
torna-se eficaz, devolvendo a estética e função dental.

Palavras-chave: Dente impactado. Ortodontia Interceptadora. Ortopedia Funcional dos


Maxilares. Ortodontia Preventiva
TÉCNICA DO ENXERTO GENGIVAL LIVRE NO RECOBRIMENTO RADICULAR:
RELATO DE CASO

Diego Aud Gonçalves –Universidade de Pernambuco/Campus Arcoverde


Clarisbalte Martins Sampaio Sá Bezerra - Universidade de Pernambuco
Éverton Matheus de Araújo Nunes- Universidade de Pernambuco
Adna Pontes Eloy-Centro Universitário UNIESP/Cabedelo-PB
Eduardo Sérgio Donato Duarte Filho- Universidade de Pernambuco
Lucio Flávio Azevedo Donato- Universidade de Pernambuco
Leógenes Maia Santiago – Universidade de Pernambuco
Daniela Siqueira Lopes- Universidade de Pernambuco
diego.aud@upe.br

Introdução: As cirurgias plásticas periodontais têm como principal objetivo a correção de


defeitos mucogengivais. Dessa forma, quando o assunto é recessão gengival, busca-se
fazer uso de técnicas previsíveis e que restabeleçam a arquitetura e harmonia dos tecidos
periodontais. O enxerto gengival livre é uma alternativa para aumentar o tecido
queratinizado e recobrir superfícies radiculares expostas, trazendo assim mais conforto ao
paciente, minimizando os efeitos da sensibilidade e gerando melhores condições para o
controle mecânico do biofilme. Objetivo: Relatar o caso clínico de uma paciente que foi
submetida a enxerto gengival para aumento da faixa de gengiva ceratinizada e
recobrimento radicular. Metodologia: Foram utilizados para o presente relato dados no
DeCs/MeSH e os descritores: recessão gengival, gengiva e periodontia. A base de dados
para pesquisa dos artigos foi PUBMED e BVS, com estudos em língua inglesa ou
portuguesa. Os trabalhos escolhidos foram publicados entre os anos de 2013 e 2019.
Resultados: Paciente do sexo feminino, 27 anos, procurou atendimento relatando
sensibilidade radicular e dificuldade de higienizar a região do elemento 31, que sofreu
recessão gengival ao final de tratamento ortodôntico. Ao exame clínico, verificou-se tratar
de recessão classe III de Miller e que o referido elemento dentário ainda estava
vestibularizado. Embora fosse indicado movimentar o elemento dentário para lingual tendo
em vista melhorar a convexidade do mesmo no arco (aumentando a previsibilidade
cirúrgica), a paciente não aceitou retornar a terapia ortodôntica. Dessa forma, após a
concordância por escrito, foi planejado e realizado um enxerto gengival livre. Conclusão:
O planejamento proposto teve a finalidade principal de aumentar/criar uma faixa de gengiva
ceratinizada e adicionalmente recobrir a recessão gengival, gerando condições favoráveis
para a higienização. O resultado mostrou que apesar das limitações em relação ao
recobrimento, o procedimento é previsível e duradouro.

Palavras-chave: recessão gengival. gengiva. periodontia.


FORMAS DE TRATAMENTO PARA CORREÇÃO DO SORRISO GENGIVAL: UMA
REVISÃO DE LITERATURA

Maria Luiza Alcoforado Ribeiro – Universidade de Pernambuco


Gabriela Brito Vasconcelos - Universidade de Pernambuco
Rafaela Brito Vasconcelos - Universidade de Pernambuco
Beatriz de Aquino Barros - Universidade de Pernambuco
Amanda Wanderley Pessoa - Universidade de Pernambuco
Larissa Mayara Costa de Paula - Universidade de Pernambuco
malualcoforador@gmail.com

Introdução: Sorriso gengival é o termo usado quando há exposição exagerada de gengiva


maxilar durante o sorriso, caracterizado pela exposição gengival maior que 3mm.Sua
origem é multifatorial, fazendo-se necessário adequada análise para o correto diagnóstico
e tratamento. Objetivo: Revisar a literatura sobre as formas de tratamento para correção
do sorriso gengival. Metodologia: A busca foi realizada sem restrição temporal na base
de dados PubMed/Medline, nos idiomas inglês, português e espanhol usando as palavras-
chave:“gingival display”,“gummy smile” e “oral surgical procedures’’. Resultados: Dentre
as formas de tratamento do sorriso gengival, vamos citar a txB-A, o reposicionamento labial,
a gengivectomia, a gengivoplastia e a cirurgia ortognática. O uso da TxB-A para correção
estética do sorriso gengival, é temporária, e tem como objetivo proporcionar um selamento
labial passivo, impedindo ou diminuindo a contração muscular por meio da inibição da
acetilcolina. O reposicionamento labial corrige o sorriso gengival com a retração labial do
músculo levantador do lábio superior. A gengivoplastia e a gengivectomia possuem
finalidade estética, refazendo o contorno gengival e finalidade reparadora, com a retirada
do excesso de gengiva, respectivamente. A cirurgia ortognática para tratar o excesso
vertical da maxila é feita pela remoção de uma fatia de osso maxilar e a maxila é impactada
até uma posição predeterminada. Conclusão: Todas as modalidades de tratamento
apresentadas têm resultados de sucesso na redução da exposição gengival, mediante um
correto diagnóstico do fator etiológico, para determinação do melhor tratamento para cada
paciente.

Palavras-chave: Gengiva. Sorriso. Procedimentos cirúrgicos bucais.


POSTURA CORPORAL E SUA RELAÇÃO COM O DESENVOLVIMENTO DE MÁS
OCLUSÕES

Amanda Lucy Farias de Oliveira – Centro Universitário Maurício de Nassau


Laura Luiza de Morais Queiroz – Centro Universitário Maurício de Nassau
Nathalia Matias de Freitas – Centro Universitário Maurício de Nassau
Pedro Henrique Lyra Baltar – Universidade Federal de Pernambuco
Rebeca dos Santos Felismino – Centro Universitário Maurício de Nassau
Rebeka Emanuely de Lima Pereira – Centro Universitário Maurício de Nassau
Thalys Vinicius Lins de Lira- Centro Universitário Maurício de Nassau
Wanessa de França Silva – Centro Universitário Maurício de Nassau
amandalucyoliveira@gmail.com

Introdução: O Sistema Estomatognático está ligado aos outros sistemas do corpo humano,
tornando-se, um aparelho que trabalha de forma conjunta, ou seja, se alterações surgirem
no SE poderão desencadear consequências aos demais sistemas ou inversamente.
Estudos tem demonstrado que a má postura corporal, desencadeará uma posição anormal
da cabeça e como consequência ocorrerá uma postura incomum das bases ósseas. Dessa
forma, modificações na postura corporal podem afetar o desenvolvimento ósseo, funções,
estética e a oclusão. Objetivo: realizar uma revisão da literatura sobre a postura corporal
e sua relação com o desenvolvimento de más oclusões. Metodologia: Para elaborar a
revisão foram selecionados nove artigos nas bases de dados SciELO,Biblioteca Virtual de
Saúde e Pub Med, de 2009 a 2020, utilizando os descritores Má Oclusão, Sistema
Estomatognático, Postura, em português, inglês e espanhol. Resultados: As más oclusões
possuem diversas etiologias, no entanto estudos atuais demonstram que a má postura está
totalmente interligada ao desenvolvimento de problemas oclusais. Um bom exemplo é que
indivíduos com má oclusão classe II apresentam uma postura anteriorizada e indivíduos
com classe III demonstram uma postura para posterior, isto é, pessoas com um
posicionamento corporal incorreto afeta a postura da cabeça de maneira anormal e
consequentemente a postura da mandíbula e da língua na cavidade oral, refletindo em um
crescimento anormal das bases ósseas. Conclusão: As más oclusões são um problema
de saúde pública e merecem sua devida atenção, visto que indivíduos com má postura
corporal apresentam um risco 46 vezes maior de desenvolver tais condições, ou seja, não
podemos separar a boca do corpo e vice-versa, entendendo assim a importância de uma
terapêutica integral e analisando o indivíduo como um todo dentro desse universo chamado
corpo humano.

Palavras-chave: Má oclusão. sistema Estomatognático. Postura.


TRATAMENTO PARA CLASSE III DE ANGLE EM PACIENTE PEDIÁTRICO ATRAVÉS
DE OFM

Kamilla Gleice de Oliveira Medeiros - Universidade Federal de Pernambuco


Nilton José - Universidade Federal de Pernambuco
Thayanne Waleska Leça - Universidade Federal de Pernambuco
Mariana Inácio - Universidade Federal de Pernambuco
kamillaamedeiros@gmail.com

Introdução: A maloclusão de Classe III, apesar da sua baixa incidência é a mais complexa,
pois envolve estruturas esqueléticas, dentárias ou ambas trazendo uma face
desarmoniosa. Essa condição é caracterizada pelo posicionamento mais anterior da
mandíbula em relação à maxila, sendo que a discrepância pode ser causada pela
deficiência anterior da maxila, prognatismo mandibular excessivo ou ambos. A Classe III
pode ser interceptada durante a fase de crescimento e desenvolvimento craniofacial com o
uso de aparelhos ortopédicos. Se manifesta na dentadura decídua ou mista. As
deformidades dentofaciais são causadas por distorções moderadas do desenvolvimento
normal.Os pacientes em fase de crescimento apresentam melhores perspectivas quanto ás
mecânicas empregadas. Uma vez diagnosticada, a terapêutica deve ser instituída o mais
precoce a fim de prevenir uma má oclusão. Dentre os tratamentos que propõem o controle
sobre o crescimento mandibular encontra-se os aparelhos Ortopédicos dos Maxilares.
Objetivo: É relatar, pelo acompanhamento clínico e radiográfico, a eficácia do tratamento
com as terapias Ortopédicas. Relato de Caso: Paciente sexo masculino, 11 anos de idade,
com prognatismo mandibular, compareceu ao serviço de Ortopedia do Curso de
Odontologia da Universidade Federal de Pernambuco, onde foi submetido ao tratamento
para o estímulo de crescimento maxilar e controle de crescimento mandibular por meio de
um aparelho, o Progeni, e, posteriormente, o Regulador de Função de Frankel III. O
tratamento durou 15 meses. Conclusão: Quando devidamente indicado e com a
colaboração satisfatória do paciente e comprometimento do responsável, o tratamento para
classe III de Angle com esses aparelhos mostrou-se eficaz.

Palavras-Chave: Maloclusão. Dentição. Prognatismo.


RELAÇÃO ENTRE APERTAMENTO DENTAL/BRUXISMO E ANSIEDADE EM
UNIVERSITÁRIOS

Talita da Silveira Vitório Mendes – Universidade Iguaçu


Cristiano Facioli – Universidade Iguaçu
Talita.vmendes1419@gmail.com

Introdução: A etiologia do apertamento dental e bruxismo é multifatorial, estudos apontam


que essa desordem é uma parassonia ( para função ligada ao sono) podendo ser um fator,
ou agente causador, de um outro fator. Tanto o bruxismo como o apertamento dental,
podem ocorrer por circunstâncias diversas, como o transtorno da ansiedade, podendo
despertar sintomas emocionais, físicos comportamentais e cognitivos manifestando
tristeza, dores de cabeça e musculares, insônia, dificuldade de concentração,
preocupações excessivas, esgotamento psicológico e até síndrome de Burnout em
Universitários. Objetivo: realizar revisao de literatura quanto a correlação e prevalência de
universitários que manifestam apertamento dental/bruxismo e/ou dor muscular facial
associado ao estado de ansiedade em períodos de prova. Metodologia: Foram
pesquisados artigos publicados nas seguintes plataformas: Repositório institucional
UNESP/SciELO/Revista de ciências Médicas e Biológicas/Brazilian Jornal of
Psychiatry/Dráuzio Varellae. E realizado um roteiro de entrevista livre através de
questionário rápido Google forms, de autoria própria. Resultados: de 130 universitário
entrevistados, 89% apresentam ansiedade e tensão muscular nos período pré provas,
63,2% apresentam também, apertamento dental/bruxismo e/ou dor e tensão musculofacial.
Conclusão: esgotamento psicológico em estudantes tem sido alta e alvo de pesquisas,
com base nos resultados da entrevista e pesquisas feitas, nota-se alta prevalência de
manifestações físicas, como, dor musculofacial, bruxismo, apertamento dental, dificuldade
de concentração e preocupação excessiva. Que estão associados ao esgotamento
psicológico e ansiedade, muito frequentes em estudantes nos períodos pré-provas, e pela
busca excessiva por bons resultados, e também pelas altas exigências das cargas horárias
presenciais e metas estabelecidas pelas universidades.

Palavra-chave: Bruxismo. Burnout. Ansiedade.


ANÁLISE DO PANORAMA BRASILEIRO DA DISTRIBUIÇÃO DE CIRURGIÕES-
DENTISTAS ESPECIALISTAS EM DENTÍSTICA

Tatianny Carneiro Fonseca – Universidade de Pernambuco


Giovana Lordsleem de Mendonça – Universidade de Pernambuco
Isadora Malaquias Mendes Barbosa – Universidade de Pernambuco
Luiza de Carvalho Paranhos Agra – Universidade de Pernambuco
Rebecca Siqueira da Cunha Machado – Universidade de Pernambuco
Ronaldy Kaynan Leite Gomes – Universidade de Pernambuco
Victor Felipe Farias do Prado – Universidade de Pernambuco
André Rodrigo Justino da Silva – Universidade de Pernambuco
tatiannyfonseca@hotmail.com

Introdução: O mercado de trabalho odontológico brasileiro nos últimos anos vem passando
por várias mudanças. Genericamente, a competitividade para os Cirurgiões-Dentistas (CD)
tem aumentado bem como o número de especialistas nas mais diversas áreas. Assim, é
necessário que profissional que pretende seguir a especialidade de Dentística ou Dentística
Restauradora se aperfeiçoe a fim de se encaixar nas exigências e necessidades do
mercado, tendo noção do cenário atual de atuação e distribuição para um estabelecimento
profissional promissor. Objetivo: Avaliar e caracterizar a distribuição no Brasil dos
cirurgiões-dentistas que possuem registros no Conselho Federal de Odontologia (CFO)
como especialista em Dentística ou Dentística Restauradora. Metodologia: Consiste em
um estudo de documentação indireta, com levantamento de dados baseado em pesquisa
documental a partir de arquivos públicos e metodologias já adotadas em estudos prévios.
Realizou-se coleta do número de especialistas em Dentística ou Dentística Restauradora
no Brasil de acordo com o CFO, do número de indivíduos que compõem a população do
país e da demografia de cada estado através do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística. Resultados: Apontam o total de 333.030 cirurgiões-dentistas registrados em
todo o território nacional, dos quais 6.363 possuem registros na especialidade analisada
neste estudo. Os cinco estados brasileiros com maior percentual de especialistas em
Dentística ou Dentística Restauradora são São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio
Grande do Sul e Paraná. Conclusão: Observou-se que os especialistas em Dentística e
Dentística Restauradora compreendem somente 2% do número total de cirurgiões-
dentistas brasileiros, sendo assim uma parcela pequena que merece destaque e se mostra
promissora, por se tratar de uma especialidade essencial para o desenvolvimento de uma
odontologia de excelência. Porém, é preciso atentar-se a regiões e estados mais favoráveis
para o desenvolvimento profissional desses especialistas, já que existem diferenças
significativas quanto à distribuição espacial no país.

Palavras-chave: Dentística Operatória. Mercado de trabalho. Odontologia.


USO COADJUVANTE DA TERAPIA FOTODINÂMICA NO TRATAMENTO DE
PERIIMPLANTITE: RELATO DE CASO

Sthefanie Paula Cerretti – Faculdade de Odontologia de Araçatuba (FOA/UNESP)


João Victor Soares Rodrigues – Faculdade de Odontologia de Araçatuba (FOA/UNESP)
Ana Paula Veloso de Linhares – Faculdade de Odontologia de Araçatuba (FOA/UNESP)
Thales Martins Cruvinel – Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos
(UNIFEB)
sthepcerretti@gmail.com

Introdução: A periimplantite refere-se à perda óssea ao redor de um implante, sendo ela


induzida por estresse, bactérias ou combinação de ambos. A destruição dos tecidos
periimplantares é causada por uma infecção bacteriana, similar à doença periodontal.
Estudos mostraram que o uso da terapia fotodinâmica como um coadjuvante após a
realização da raspagem e alisamento radicular pode levar a melhora clínica da
periimplantite. Objetivo: Avaliar o presente relato de caso clínico, realizado através do
tratamento cirúrgico de periimplantite com desinfecção das espiras do implante com uso de
laser de alta potência. Relato de caso: O paciente após avaliação clínica apresentava
bolsa periimplantar ativa com presença de exsudato purulento e perda óssea vertical até o
terço médio do comprimento do implante, porém não apresentava mobilidade, indicando
assim o tratamento da doença periimplantar e preservação do implante. Após
desbridamento total do retalho foi realizada raspagem das espiras do implante com uso de
curetas plásticas (Hu-Friedy®), após raspagem foi aplicado o laser de alta potência sob
irrigação com soro fisiológico para evitar o superaquecimento. Foi realizado preenchimento
das espiras do implante com matriz óssea de origem bovina desmineralizada (Bio-Oss,
Geistlich®) e recobrimento com membrana de colágeno, em seguida o fechamento do
retalho por primeira intenção. A resolução completa do caso clínico ocorreu após 4 meses
de acompanhamento. Foi observado redução significativa na profundidade de sondagem
média e eliminação de infecção na região peri-implantar. Conclusão: O presente relato de
caso revelou que o uso de laser de alta potência associado à raspagem pode levar à
melhora clínica das doenças peri-implantares.

Palavras-chave: Implante dentário. Periimplantite. Terapia Fotodinâmica.


REABILITAÇÃO ESTÉTICA O SORRISO ATRAVÉS DE ABORDAGENS
PERIODONTAL E PROTÉTICA: RELATO DE CASO CLÍNICO

Manuela Vasconcelos Tavares Carvalho – Universidade de Pernambuco


Carolina Viana Vasco Lyra – Universidade de Pernambuco
Emerllyn Shayane Martins de Araújo – Universidade de Pernambuco
Renato de Vasconcelos Alves – Universidade de Pernambuco
Maria Tereza Moura de Oliveira Cavalcanti – Universidade de Pernambuco
Eliana da Paz – Universidade de Pernambuco
Bruna Lucena Borges – Universidade de Pernambuco
Mariana Araújo Coutinho da Silveira – Universidade de Pernambuco
Manuelatavaress@hotmail.com

Introdução: Abraçando novos valores, a sociedade passou a dar grande importância à


beleza. Visando isso, a odontologia busca reabilitar sorrisos aliando a saúde e a beleza aos
processos odontológicos, com uma abordagem que exige diagnóstico, planejamento e
intervenção multidisciplinar, para que haja uma visão holística do caso. Objetivo: Relatar
caso de reabilitação do sorriso e demonstrar as dificuldades e limitações que possam surgir
durante os procedimentos necessários para realizá-la. Relato de caso: Paciente feminino,
40 anos, procurou atendimento odontológico na Faculdade de Odontologia de
Pernambuco-FOP/UPE, com queixa relacionada ao contorno, textura, forma e cor dos
dentes. Ao exame clínico constatou-se a presença de coroa no elemento 21 que
apresentava fratura a nível cervical e pequena porção da raiz remanescente. Além disso,
foi constatada a presença de manchas esbranquiçadas e acastanhadas generalizadas.
Após o planejamento do caso, foi proposto à paciente a realização de cirurgia para correção
do sorriso gengival e reabilitação protética. Para a reabilitação protética do sorriso foram
planejadas 1 coroa em cerâmica pura no elemento 21 e 9 facetas de cerâmica nos
elementos 15 ao 25. Conclusão: Após o relato deste caso clínico pode-se concluir que é
possível reabilitar o sorriso através de um trabalho multidisciplinar. No presente estudo foi
possível perceber que as especialidades odontológicas periodontia e prótese podem
trabalhar juntas em casos de reabilitação oral. Sendo importante sempre considerar as
limitações de cada caso e conhecer as formas de superá-las.

Palavras-chave: Ligas Metalo-Cerâmicas. Facetas Dentárias. Prostodontia. Aumento de


Coroa Clínica.
ANÁLISE DA PERFORMANCE CLÍNICA DE PINOS DE FIBRA DE VIDRO: REVISÃO
DE LITERATURA

Rebecca Siqueira da Cunha Machado – Universidade de Pernambuco


Cecília Vilela Vasconcelos Barros de Almeida – Doutoranda do programa de pós-graduação
em Odontologia da Universidade Federal de Pernambuco
Giovana Lordsleem de Mendonça – Universidade de Pernambuco
Luiza de Carvalho Paranhos Agra – Universidade de Pernambuco
Tatianny Carneiro Fonseca – Universidade de Pernambuco
Maria Clara Ribeiro de Amorim Tabosa – Universidade de Pernambuco
Amanda Wanderley Pessoa – Universidade de Pernambuco
Maria Beatriz Arruda Albuquerque – Universidade de Pernambuco
rebecca_scm@hotmail.com

Introdução: O surgimento do pino de fibra de vidro promoveu vantagens estéticas, físico-


mecânicas e mais praticidade clínica, aumentando sua aceitação pelos cirurgiões-dentistas
em casos de dentes endodonticamente tratados. Objetivo: O presente estudo teve como
objetivo revisar a performance clínica do pino de fibra de vidro, observando quais fatores
têm sido relevantes para o seu sucesso ou fracasso. Metodologia: Foi realizada pesquisa
bibliográfica na base de dados PubMED, no período de 1999-2019, com descritores: "Post
and Core Technique”; “Clinical Trial"; "Prospective Studies"; "Retrospective Studies", e
selecionados 30 artigos de acordo com os critérios de inclusão e exclusão. Resultados:
Os pinos de fibra de vidro são materiais estéticos e possuem características de
comportamento e padrão de estresse à impactos externos semelhantes à dentina,
permitindo uma distribuição mais homogênea das forças na dentina radicular, apesar desse
fato não isentar a possibilidade de falhas, como infiltração marginal e soltura do pino. O
remanescente coronário também demonstrou possuir influência na longevidade do
tratamento, com relação à quantidade de paredes remanescentes e à presença da férula.
Com relação à técnica, o processo de cimentação foi apontado como uma das principais
causas de insucesso do tratamento. Outras causas de falhas relatadas, como inexperiência
do operador ou o processo restaurador, não estão ligadas ao pino propriamente dito.
Conclusão: Três grandes áreas podem ser atribuídas ao sucesso ou ao fracasso do
tratamento com pino de fibra de vidro: as propriedades físico-mecânicas do material, as
características do remanescente coronário (principalmente no que se refere à presença ou
ausência de efeito férula), e a técnica utilizada para o tratamento com o pino de fibra de
vidro.

Palavras-chave: Técnica para Retentor Intrarradicular. Ensaio Clínico. Estudos


Prospectivos. Estudos Retrospectivos.
EFEITO ANTIMICROBIANO DA aPDT NA DESINFECÇÃO DOS CANAIS
RADICULARES: ESTUDO HISTOMORFOMÉTRICO

Mariana Carneiro da Cunha Girão - Universidade de Pernambuco


Jéssica Meirinhos Miranda - Universidade de Pernambuco
Larissa Barbosa Rodrigues da Silva - Universidade de Pernambuco
Iracy Vasconcelos Soares - Universidade de Pernambuco
Eloiza Leonardo de Melo - Universidade de Pernambuco
Lara Marques Magalhães Moreno - Universidade de Pernambuco
Nathália Gomes Buarque Rodrigues - Universidade de Pernambuco
Marleny Elizabeth Marquez de Martínez Gerbi - Universidade de Pernambuco
marianacarneirocg@email.com

Introdução: A persistência de bactérias, principalmente do Enterococcus faecalis, apesar


do tratamento convencional de desinfecção, ainda é considerada a mais importante causa
do insucesso do tratamento endodôntico. Diversas técnicas para sanear esta problemática
vêm sendo estudadas, incluindo as terapias à Lasers. Objetivo: Avaliar a ação
antimicrobiana da associação entre o Laser Er: YAG e a terapia fotodinâmica aPDT em
canais radiculares infectados com Enterococcus faecalis em laboratório. Metodologia:
Foram utilizados 40 dentes bovinos uni-radiculares, material de descarte oriundo de um
estabelecimento registrado, que após limpeza foram cortados no segmento coroa-raiz
mantendo um comprimento padrão de 16 mm. Esses segmentos radiculares foram
instrumentados manualmente e posteriormente incubados com suspensão de
Enterococcus faecalis (UFPEDA) durante 72 horas, a 37°C. Em seguida, os elementos
foram submetidos ao tratamento conforme a distribuição dos grupos: G1(controle): NaOCl
(n=10); G2: Laser Er: YAG (2940 nm; 15 Hz; 100 mJ; 50 µs) (n=10); G3: aPDT (660 nm; 40
mW; 5 min) (n=10); G4: Laser Er: YAG + aPDT (n=10). Resultados: A Microscopia
Confocal de Varredura a Laser mostrou que os grupos tratados com aPDT e aPDT + Er:
YAG promoveram uma maior eficácia na redução bacteriana entre os tratamentos
propostos, enquanto o hipoclorito de sódio (NaOCl) a 2,5% mostrou-se menos efetivo na
eliminação das bactérias. Os resultados histomorfométricos corroboram com os resultados
histológicos da Microscopia Confocal, onde suas médias foram semelhantes. O resultado
estatístico demonstrou diferença significativa entre os grupos estudados, exceto entre os
grupos irradiados com a associação entre Er: YAG e aPDT e apenas a aPDT quando
analisado as colônias de bactérias vivas, considerada nula em ambos os
grupos. Conclusão: Conclui-se que a aPDT associada ou não ao Laser Er: YAG mostrou-
se mais eficaz e estatisticamente significante (<0,05) quando comparado aos demais
grupos analisados. Porém, fazem-se necessários mais estudos avaliando estas terapias
conjugadas e isoladamente.

Palavras-chave: Lasers. Fotoquimioterapia. Enterococcus faecalis.


REABILITAÇÃO ESTÉTICA ANTERIOR EM CERÂMICA: RELATO DE CASO

Heloisa França de Araujo – Universidade de Pernambuco


Héberte de Santana Arruda – Universidade de Pernambuco
Sérgio Murilo Cordeiro de Melo Filho – Universidade de Pernambuco
Letícia Bischoff Mallemont – Universidade Federal de Pernambuco
Izabela Taroni Madureira – Universidade Federal de Pernambuco
Amanda Maciel do Prado – Universidade de Pernambuco
Eduardo Borges da Costa Leite – Universidade Federal de Pernambuco
Marcos Antonio Japiassú Resende Montes – Universidade de Pernambuco
heloisaraujo24@gmail.com

Introdução: os procedimentos estéticos nos consultórios odontológicos têm aumentado


devido ao maior interesse dos pacientes por tratamentos que influenciam em sua imagem
e aceitação social. Uma das alternativas reabilitadoras é a prótese, que tem por objetivo
substituir estruturas perdidas. O sucesso de uma reabilitação protética está não apenas
ligado a excelência do trabalho profissional, mas também à satisfação do paciente, o qual
deve ser consultado durante as provas clínicas. As reabilitações em cerâmica têm uma
maior capacidade de mimetizar o dente natural devido as suas propriedades ópticas e
mecânicas. Objetivo: este trabalho tem por objetivo apresentar um relato de caso clínico
de reabilitação estética anterior descrevendo protocolo clínico de prótese fixa e facetas em
porcelana. Relato de caso: paciente compareceu à Clínica de Especialização em
Dentística insatisfeita com a estética de seu sorriso, onde relatou haver diferença no
formato de seus dentes incisivos laterais superiores e manchamento em outros. Durante o
exame clínico constatou-se tudo que foi relatado, detectando manchas hipoplásicas e
restaurações mal adaptadas que levavam a um comprometimento estético. Após realização
do exame radiográfico, fotográfico e de confecções de modelos de estudo, foi elaborado
um plano de tratamento que se consistiu em utilizar facetas em porcelana nos dentes
menos degradados (12 e 21), visando a um tratamento mais conservador, e nos elementos
com a estrutura mais comprometida (11 e 22) próteses fixas. Inicialmente foi realizada uma
profilaxia nas superfícies dentais seguida do preparo dos elementos com técnicas
específicas para cada procedimento escolhido visando a moldagem. Conclusão: o
sucesso do tratamento se deve a um planejamento e trabalho multidisciplinar cuidadoso
que abrange não apenas a parte técnica, mas envolve também a avaliação das
expectativas e características do indivíduo. O conhecimento da técnica operatória e dos
materiais restauradores é de fundamental importância para o planejamento e execução da
reabilitação.

Palavras-chave: Reabilitação Bucal. Prótese Dentária. Cerâmicas.


RECONSTRUÇÃO CORONÁRIA COM PINO DE FIBRA DE VIDRO PELA
MODELAGEM DO CONDUTO: RELATO DE CASO

Larissa Jennifer Nascimento Andrade - Universidade Federal de Pernambuco


Amanda Thalya Soares da Silva - Universidade Federal de Pernambuco Bárbara
CatarinySantos Mourelhe - Universidade Federal de Pernambuco Bruna Gusmão Cabral
de Mello - Universidade Federal de Pernambuco
Ana Beatriz Lima de Oliveira – Universidade Federal de Pernambuco
Héberte de Santana Arruda - Universidade de Pernambuco
Amanda Maciel do Prado – Universidade de Pernambuco
Eduardo Borges da Costa Leite – Universidade Federal de Pernambuco
jenniferlarissa314@gmail.com

Introdução: A utilização dos pinos de fibra de vidro como retentores intra-radiculares é


cada vez mais frequente na reabilitação de dentes tratados endodonticamente.Apesar dos
avanços na odontologia com a incorporação e o desenvolvimento de novos materiais e
técnicas, ainda existem grandes desafios para reabilitação desses elementos. Na tentativa
de melhorar a adaptação dos pinos em canais amplos e com grande desgaste, uma das
técnicas propostas é a utilização de pinos anatômicos, através do reembasamento e
modelagem do conduto radicular com resina composta associada ao pino. Objetivo: O
objetivo desse trabalho foi demonstrar, através de um relato de caso, a sequência da
modelagem de um pino de fibra de vidro anatômico associado a uma restauração estética
na reconstrução coronária do elemento 25. Relato de caso: Paciente procurou a Clínica
do curso de Especilização em Dentística queixando-se de “quebra do dente”. Ao exame
clínico foi observado fratura na crista marginal distal e falta de vedamento marginal da
restauração.Após exame radiográfico inicial e a remoção do material restaurador,
observou-se adequado vedamento endodôntico e optou-se pela utilização de pino
intrarradicular associado a uma restauração direta em resina composta, a fim de
proporcionar maior retenção do material restaurador. Inicialmente, fez-se a desobturação
do conduto com a broca tipo Largo, que foi selecionada de acordo com a conformação
anatômica da raiz, seguidada seleção do pino de fibra de vidro e sua preparaçãopara a
modelagem do conduto radicular. Conclusão: A utilização de pinos de fibra anatômicos
reembasados com resina composta é uma técnica viável para a reabilitação de dentes
tratados endodonticamente com conduto radicular amplo. Essa manobra aumenta a
adaptação do pino às paredes do canal, diminuindo a linha de cimentação e possibilitando
a formação de uma camada fina e uniforme de cimento, fornecendo condições favoráveis
para a retenção.

Palavras-chave: Modelagem. Estética Dentária. Técnica para Retentor Intrarradicular.


EFEITO DA CLOREXIDINA 2% NO SISTEMA DE ADESÃO

Leonardo José de Medeiros Piva – Universidade Estadual do Oeste do Paraná


Anna Caroliny Detogni – Universidade Estadual do Oeste do Paraná
Gabriela Spanholi Tamagno - Universidade Estadual do Oeste do Paraná
Fabiana Scarparo Naufel - Universidade Estadual do Oeste do Paraná
Rolando Plümer Pezzini - Universidade Estadual do Oeste do Paraná
Eduardo Benassi dos Santos - Universidade Estadual do Oeste do Paraná
Leopiva9@hotmail.com

Introdução: Atualmente, o condicionamento ácido dentinário vêm sido questionado pela


literatura científica pela possibilidade de influenciar na durabilidade da adesão. Objetivo: Esta
revisão busca informar profissionais e acadêmicos de Odontologia sobre a importância de
conhecer os efeitos de desinfetantes nas restaurações adesivas em dentina. Metodologia:
As buscas foram realizadas na base de dados PubMed, com artigos de 2000 a 2010.
Resultados: O condicionamento ácido dentinário implica na solubilização da smear layer,
desmineralização do conteúdo inorgânico e exposição das fibrilas colágenas, quando
executado corretamente sob critérios rigorosos. Para eficiente hibridização do substrato
dentinário é indispensável que as fibrilas se mantenham expandidas pela manutenção da
água, para tanto, a secagem deve ser realizada cuidadosamente com papeis absorventes,
substituindo o jato de ar. Mesmo com os devidos cuidados, a ativação das enzimas
metaloproteinases (MMP’s) leva a degradação do colágeno exposto, pela incompleta
infiltração da resina na dentina previamente condicionada. Há uma crescente recomendação
do uso de soluções desinfetantes na limpeza dentinária pela facilidade de uso e pelos
benefícios, prevenindo microinfiltração, carie recorrente, sensibilidade pós-operatória e
inibindo a ativação das MMP’s, prolongando a durabilidade adesiva. Nesse parâmetro, a
clorexidina é a substância que apresenta as melhores características. Conclusão: A
crescente tendência de simplificação reflete o desejo do profissional pela redução do tempo
clínico, e a literatura demonstra que a solução de clorexidina 2% como agente desinfetante é
efetiva e apresenta ótimos resultados pós-operatórios.

Palavras-chave: Clorexidina. Adesivos dentinários. Metaloproteinases.


ÁREA TEMÁTICA: EIXO VI
Odontologia Legal; Odontologia do Esporte; Odontologia do trabalho; Ergonomia;
Biossegurança em Odontologia.
A IMPORTÂNCIA DA ERGONOMIA PARA OS PROFISSIONAIS DA ODONTOLOGIA

Thaís Oliveira Costa – Centro Universitário Maurício de Nassau


Mikael Maik Dos Santos Melo - Centro Universitário Maurício de Nassau
Dra. Márcia de Almeida Durão – Centro Universitário Maurício de Nassau
contato.thaisoliveira97@gmail.com

Introdução: Atualmente, profissionais da odontologia apresentam diversos tipos de


distúrbios relacionados à má postura, estresse e tensão, o que de fato, compromete o
sistema muscular e também o estado mental. A ergonomia visa otimizar as condições de
trabalho, contribuindo para prevenção de patologias, como doenças osteomusculares ou
lesões de esforço repetitivo. Objetivo: analisar aspectos ergonômicos para os profissionais
da odontologia. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura realizada por meio das
bases de dados Scielo e BVS, de artigos científicos publicados nos últimos 10 anos, em
português, excluídos relatos de casos e duplicatas em diferentes bases. Nesse estudo
foram revisados 4 artigos, utilizando os descritores “ergonomia odontológica”, “ergonomia”
e “dentista”. Resultados: Com propósito de reduzir o estresse físico e cognitivo proveniente
de distúrbios com diferentes graus de complexidade, a ergonomia não deve ser
negligenciada por parte do cirurgião-dentista. Embora tais princípios sejam conhecidos
desde a fase da graduação, há grande prevalência de distúrbios relacionados com a prática
odontológica. Nessa perspectiva, hábitos posturais errôneos, extensas horas de
atendimento e movimento repetidos constantemente irão comprometer seriamente a saúde
e consequentemente a produtividade do profissional. Conclusão: Nesse contexto, foi
possível identificar a relevância da ergonomia no cotidiano do profissional da odontologia.
Devendo reavaliar sua rotina e sua forma de trabalho, pois a ergonomia é uma questão de
consciência profissional, prevenção, mudança de mentalidade e de hábitos.

Palavras-chave: Ergonomia. Odontologia. Postura.


O PAPEL DO CIRURGIÃO-DENTISTA NO ATENDIMENTO E IDENTIFICAÇÃO DE
VÍTIMAS DE CRIMES SEXUAIS

Amanda Galvão Souza – Universidade de Pernambuco


Cleiton Rone dos Santos Lima – Universidade de Pernambuco
Eulânia de Andrade Ramos – Universidade de Pernambuco
Kássia Regina de Santana – Universidade de Pernambuco
Raiana Lacerda Coelho Matias – Universidade Federal de Pernambuco
Luiz Ricardo Gomes de Caldas Nogueira Filho – Universidade de Pernambuco
Rodrigo Soares de Oliveira – Universidade de Pernambuco
Jeidson Antônio Morais Marques – Universidade Estadual de Feira de Santana
amandagalvaos@outlook.com

Introdução: Os crimes de natureza sexual são uma forma de violência recorrente na


sociedade e, com isso, os profissionais da área da saúde devem estar preparados para
identificar e prestar um atendimento de excelência às vítimas. Assim, em relação aos
aspectos envolvendo a cavidade oral, o Cirurgião-Dentista deve estar apto a atuar de forma
abrangente tanto técnica como eticamente. Objetivo: Verificar a importância do Cirurgião-
Dentista no diagnóstico dos crimes sexuais. Metodologia: Trata-se de uma revisão
integrativa, em que foram utilizados artigos publicados no intervalo de dez anos nas bases
PubMed, BVS e Scielo, por meio da consulta dos descritores "Odontologia", "Crimes
Sexuais" e "Odontologia Legal" usando os operadores Booleanos “AND” e “OR”. Dos
artigos pesquisados, foram selecionados os integralmente disponíveis online, em português
ou inglês e que abordavam da melhor forma a temática proposta. Resultados: Crime
sexual é o ato onde haja qualquer tipo de violação sexual sem haver consentimento da
outra parte. Não é incomum que possam deixar sinais físicos e determinadas lesões na
boca, palato, elementos dentários e região peribucal bastante características. Embora o
especialista em Odontologia Legal seja o profissional da área com mais contato com a
esfera criminal, faz-se necessário que todo Cirurgião-Dentista ao realizar um atendimento
físico detalhado e uma boa anamnese, tenha a capacidade de reconhecer esse tipo de
violência, contudo muitas vezes este não o faça, ainda que obrigado por lei, devido ao
desconhecimento e a falta de que esse tema seja mais bem trabalhado no ensino de
graduação, pós graduação e até mesmo nos serviços de saúde. Conclusão: Pode-se
concluir que o Cirurgião-Dentista tem fundamental importância no reconhecimento, registro
e relato da suspeita de crimes sexuais, necessitando serem mais bem preparados para
informar às autoridades e prestar um cuidado integrado e suporte adequado às vítimas.

Palavras-chave: Odontologia. Crimes Sexuais. Odontologia Legal.


ALTERAÇÃO DOS PROTOCOLOS DE BIOSSEGURANÇA NO ATENDIMENTO
ODONTOLÓGICO APÓS PANDEMIA POR COVID-19

Hadassa Fonsêca Da Silva – Faculdade de Odontologia do Recife


Andréa Barbosa de Melo – Faculdade de Odontologia do Recife
hadassafonseca1@gmail.com

Introdução: Em Dezembro de 2019, na China, iniciou-se os primeiros casos de COVID-19,


doença respiratória aguda causada pelo vírus SARS-CoV-2 (JB, FRANCO et al, 2020).
Devido à alta carga viral presente nas vias aéreas superiores dos infectados e a grande
possibilidade de exposição aos materiais biológicos proporcionada pela geração de
gotículas e aerossóis, a assistência odontológica apresenta alto risco de disseminação pela
proximidade que a prática exige entre profissional e paciente, exigindo assim alterações de
condutas de biossegurança e procedimentos. Objetivo: Descrever as alterações de
protocolos nos consultórios e seus respectivos impactos na odontologia. Metodologia: Foi
realizada uma revisão de literatura sobre as intervenções e alterações de atendimento e
protocolos na odontologia, através de consultas às bases de dados Scielo, CFO, BVS.
Resultados: Para um atendimento mais seguro, foi preciso alterar os protocolos com o
intuito de reduzir os riscos de contaminação. Atualmente, é realizado um pré atendimento
por telefone para triagem; crianças, idosos ou pessoas com necessidades especiais devem
ter só um acompanhante; todos devem higienizar as mãos e praticar a etiqueta de tosse.
No consultório, a temperatura do paciente deve ser aferida, a anamnese deve ser feita, os
pertences devem ser acondicionados em sacos plásticos e as pessoas devem manter o
distanciamento social. Durante o atendimento, é vital a utilização de EPIs, além dos já
utilizados antes da pandemia, da máscara N95 ou PFF2, avental descartável e protetor
facial com a correta ordem de paramentação e desparamentação. O cirurgião-dentista (CD)
deve reduzir a produção de aerossóis com uso racional de alguns instrumentos
potencializadores, como a caneta de alta rotação, seringa tríplice e cuspideira. O ambiente
deve ser ventilado/utilizar filtros que diminuem a concentração de partículas do
microrganismo no local. Conclusão: Os novos protocolos reforçam aos CDs a importância
do uso correto de EPIs e da biossegurança no cotidiano.

Palavras-chave: Biossegurança.COVID-19. SARS-CoV-2. Consultórios Odontológicos.


USO DO DIQUE DE BORRACHA EM ODONTOLOGIA RESTAURADORA PARA
CONTROLE DE TRANSMISSÃO DA COVID-19

Robson de Lima Gomes – Universidade Federal de Pernambuco


Giselle Amiska Soares – Centro Odontológico de Estudos e Pesquisa
Claudio Heliomar Vicente da Silva – Universidade Federal de Pernambuco
Robsonlimalive@outlook.com

Introdução: A COVID-19 é causada pelo SARS-CoV-2. A OMS a declarou como uma


doença de emergência de saúde pública de interesse internacional devido à sua natureza
altamente infecciosa. Uma vez que o dentista trabalha muito próximo a fluidos, como saliva
e sangue da cavidade oral; eles correm um alto risco de serem infectados. Medidas de
biossegurança foram consideradas para o controle da transmissão da doença. Dentre as
quais, o dique de borracha tem sido indicado como uma barreira de proteção durante a
geração de aerossóis possivelmente contaminados. Objetivo: Evidenciar a importância do
uso do dique de borracha no controle da trasmissão cruzada da COVID-19 durante a prática
odontológica restauradora. Metodologia: Foi realizada uma revisão de literatura
integrativa, mediante busca de evidências científicas nas bases de dados PUBMED,
SCIELO, BVS e Google Acadêmico. Resultados: Durante a prática odontológica
restauradora as peças de mão são frequentemente usadas, no entanto a geração de
aerossóis durante seu uso é uma realidade. Estudos demonstram que a transmissão da
COVID-19 pode ocorrer durante a geração de aerossóis, os quais se espalham em várias
direções do local. O dique de borracha pode reduzir em até 70% a produção de aerossóis
contaminados, e consequentemente diminuem a transmissão da COVID-19 durante a
prática odontológica restauradora, pois fornecem uma barreira de proteção da fonte
primária. Apesar do uso do dique de borracha ser considerado um dos protocolos no
controle de transmissão da COVID-19, percebe-se ainda uma negação no seu uso.
Conclusão: O novo coronavírus representa uma crise mundial de saúde. Medidas
auxiliares de biossegurança associados aos epi’s são necessárias durante a prática
odontológica restauradora, no intuito de minimizar a transmissão cruzada da doença. O uso
do dique de borracha demonstra ser uma alternativa válida, logo seu uso durante
procedimentos que geram aerossóis deve ser ainda mais propagado.

Palavras-chave: Covid-19. Coronavírus. Diques de borracha. Odontologia.


TRATAMENTO ODONTOLÓGICO NA ERA COVID-19

Renata Moraes Lima – Universidade Federal de Pernambuco


Rebeca de Almeida Buriti da Silva – Universidade Federal de Pernambuco
Alexandre Batista Lopes do Nascimento - Universidade Federal de Pernambuco
Renata Pedrosa Guimarães - Universidade Federal de Pernambuco
Hilcia Mezzalira Teixeira – Universidade Federal de Pernambuco
moraesrenata31@gmail.com

Introdução: O Covid-19 surgiu na China, em dezembro de 2019 e tornou-se uma pandemia


declarada pela organização mundial de saúde (OMS). A doença é altamente infecciosa e
sua transmissão está relacionada á atividades respiratórias, como gotículas de tosse e
aerossóis gerados durante o procedimento clínico. Uma vez que o dentista trabalha muito
próximo a fluidos, como saliva e sangue eles correm um alto risco de serem infectados.
Medidas de biossegurança foram consideradas para enfrentar esse momento. Objetivo:
Evidenciar a importância das novas orientações de biossegurança pertinentes ao
atendimento odontológico na era COVID-19, evitando a propagação da doença.
Metodologia: Foi realizada uma revisão de literatura integrativa, mediante a busca de
artigos sobre o tema através da base de dados PubMed, SciELO e Google Acadêmico.
Resultados: A COVID-19 expõe um alto risco para os profissionais da Odontologia. A carga
viral concentrada no sangue ou na saliva tem relevante disseminação da doença entre
profissionais que atuam na região de cabeça e pescoço. Além disso, os aerossóis emitidos
durante o tratamento Odontológico podem alcançar até 6 metros de distância. Com isso os
dentistas precisam adaptar e inovar suas práticas visando a sua proteção e de seus
pacientes. A higiene das mãos é considerada a medida mais eficiente na prevenção da
doença. Além disso, é importante a desinfecção das superfícies no interior clínica
odontológica e o uso dos equipamentos de proteção individual (máscaras, luvas, aventais,
óculos de proteção e face shield). As recomendações do fabricante devem ser seguidas,
para obter uso adequado e segurança. Conclusão: Os protocolos de biossegurança não
devem ser negligenciados, principalmente no cenário atual. Portanto, o Cirurgião-Dentista
deve realizar com frequência a lavagem das mãos, ter cuidados especiais na desinfecção
do ambiente após cada atendimento e fazer o uso correto dos equipamentos de proteção
individual reduzindo o risco de transmissão da doença.

Palavras-chave: Covid-19. Coronavirus. Odontologia. Biossegurança. Sars-Cov-2.


COVID-19 NO AMBIENTE ODONTOLÓGICO: MEDIDAS PREVENTIVAS

Isabela Araújo de Lima – Universidade de Pernambuco


Maria Eduarda Arruda de Lucena – Universidade de Pernambuco
Pedro Paulo Aguiar Santos Cavalcanti – Universidade de Pernambuco
Thayane Maria Botelho Florêncio – Universidade de Pernambuco
Bruna Lucena Borges – Universidade de Pernambuco
Maria Luiza Feitosa Bandeira de Oliveira – universidade de Pernambuco
Fernanda Gomes Barros – Universidade de Pernambuco
Vanda Sanderana Macêdo Carneiro – Universidade de Pernambuco
belalima999@gmail.com

Introdução: COVID-19 é uma infecção respiratória causada pelo vírus SARS-CoV-2,


descoberta em dezembro de 2019, na China. Devido a fácil transmissão por inalação,
ingestão ou contato com mucosas, houve uma rápida disseminação mundial, ocasionando
uma pandemia. Sua prevenção é baseada em medidas de contenção como isolamento
social, uso de máscara, higiene constante de mãos e objetos com álcool em gel. Os
cirurgiões-dentistas são os profissionais de saúde com maior risco ocupacional ao vírus,
devido a proximidade do profissional com a região oronasal dos pacientes durante o
atendimento, além do uso de peças que produzem aerossóis. A partir disto, novas
recomendações devem ser seguidas no consultório odontológico para viabilizar o
atendimento, reduzindo esse risco biológico. Objetivo: levantar como acontece a infecção
por COVID-19 no ambiente odontológico, evidenciando novas medidas sugeridas para
redução do risco biológico. Metodologia: pesquisou-se artigos publicados entre 2019 e
2020 disponíveis nas bases de dados Pubmed, Scielo e Google acadêmico, utilizando os
descritores: “odontologia/ dentistry”, “controle de infecções/ infection control”, “infecções por
coronavírus/ coronavirus infections”. Resultados: As medidas preventivas contra COVID-
19 no ambiente odontológico iniciam na marcação da consulta, com triagem remota prévia
sobre possibilidade de infecção, priorizando atendimentos de urgência. Sugere-se ainda
para sala de espera: demarcação de assentos, higiene constante de superfícies,
disponibilização de álcool e máscaras. Durante o atendimento, medidas para diminuição de
aerossol, como uso de sugador e isolamento absoluto, além de uso mínimo de instrumentos
de alta rotação, devem ser adotadas. Conclusão: o ambiente odontológico é uma área de
grande risco de contaminação de COVID-19 para profissionais e pacientes devido à
natureza dos procedimentos, portanto destaca-se no contexto atual, a importância de
conciliar o atendimento odontológico com novas medidas de prevenção baseadas nas rotas
de transmissão, objetivando a biossegurança.

Palavras-chave: Odontologia. Controle de infecções. Infecções por coronavírus.


BOCHECHOS PRÉ-PROCEDIMENTOS FRENTE À COVID-19: UMA REVISÃO
INTEGRATIVA

Ingrid Melo Schüler Arreguy – Universidade Federal de Pernambuco


Larissa Alexsandra dos Santos Silva – Universidade Federal de Pernambuco
Fábio Barbosa de Souza – Universidade Federal de Pernambuco
ingridarreguy@gmail.com

Introdução: Os bochechos prévios aos procedimentos odontológicos para a redução da


carga do SARS-Cov-2 tem sido crescente e requer uma análise crítica. Objetivo: Realizar
uma revisão integrativa da literatura sobre a indicação de bochechos pré-procedimentos
em tempos de pandemia pela COVID-19, visando mapear as justificativas para indicação.
Metodologia: Foram analisados artigos científicos publicados no ano de 2020, nas bases
de dados Scielo e Pubmed, com os descritores: dentistry; covid-19; infection control. Para
seleção dos trabalhos, utilizou-se como critério de inclusão a adoção de bochechos pré-
procedimentos na pandemia da COVID-19. Foram excluídos os trabalhos que não
especificavam as substâncias ativas antissépticas. Os dados foram analisados
descritivamente. Resultados: A busca resultou em 152 registros, dos quais 48 artigos
atenderam aos critérios metodológicos. Os antissépticos mais indicados foram: peróxido de
hidrogênio (77%), iodopovidona (62%); clorexidina (18%); cetilpiridínio (5%); óleos
essenciais (2%). O uso do peróxido de hidrogênio foi justificado pela ação oxidante, que
inativaria o SARS-CoV-2, mas sem qualquer evidência científica. A iodopovidona foi
indicada pelo fato de possuir trabalhos laboratoriais que comprovam sua ação na inativação
de vírus envelopados, que é o caso do SARS-CoV-2. A clorexidina foi indicada por reduzir
a carga microbiana oral, com estudos clínicos e laboratoriais comprovados. Por outro lado,
31% dos artigos contraindicaram a clorexidina. No entanto, as justificativas para a sua
contraindicação foram baseadas em relatos de opinião. Conclusão: Embora o peróxido de
hidrogênio seja o líder de indicação como bochecho pré-procedimento, por ora, os dados
não são suficientes para embasar uma decisão clínica, recaindo a indicação em
clorexidina/iodopovidona, pelas evidências publicadas.

Palavras-chave: COVID-19. Controle de infecção. Odontologia. Antissépticos bucais.


PRÁTICAS DE BIOSSEGURANÇA ODONTOLÓGICA EM TEMPOS DE COVID-19: O
QUE MUDOU?

Larissa Alexsandra dos Santos Silva – Universidade Federal de Pernambuco


Ingrid Melo Schüler Arreguy – Universidade Federal de Pernambuco
Fábio Barbosa de Souza – Universidade Federal de Pernambuco
larissalexsandra@hotmail.com

Introdução: A transmissão do SARS-CoV-2, microrganismo responsável pela COVID-19,


está relacionada a bioaerossóis gerados durante o tratamento odontológico. Assim, ao se
considerar que a saliva é um reservatório desse vírus, a odontologia é uma das atividades
com maior exposição ao risco de contaminação, com a necessidade de estabelecer
protocolos de segurança rígidos. Considerando esse cenário atual de pandemia, o que
mudou na prática clínica odontológica? Objetivo: O objetivo deste estudo foi realizar uma
revisão narrativa da literatura científica a fim de apresentar práticas de controle de infecção
para controlar e prevenir a contaminação por SARS-CoV-2 em ambientes odontológicos.
Metodologia: Foi baseada em diretrizes e pesquisas relevantes e revisou a literatura
científica. Resultados: As principais medidas mencionadas na literatura em relação às
práticas odontológicas são: a necessidade de investigar casos suspeitos de COVID-19;
priorizar atendimentos de urgência e emergência; usar enxaguatórios bucais pré-
atendimento e minimizar produção de aerossóis com uso de diques de borracha e sucção
de alta potência; com relação aos Equipamentos de Proteção Individual (EPI), a proteção
respiratória mais adequada seria por meio dos respiradores (N95 ou PFF2) e a correta
sequência de colocação e retirada do EPI é essencial para diminuir o risco de contaminação
cruzada; além da necessidade de maior controle na desinfecção de superfícies e
adequações no ambiente odontológico. Conclusão: Os cirurgiões-dentistas estão
extremamente expostos a uma possível contaminação por SARS-CoV-2. Entretanto, o
atendimento ao paciente pode ser restabelecido, mesmo em situação de pandemia, quando
medidas de controle de infecção são adotadas. Tais medidas foram acrescidas para a
precaução da transmissão do vírus, mas são procedimentos padrões que não eram comuns
na prática odontológica, apesar de estarem na literatura há muito tempo. Caso essas
medidas não sejam postas em prática, a odontologia pode revelar-se a categoria
profissional mais afetada pelo COVID-19.

Palavras-chave: Controle de infecção. COVID-19. Odontologia.

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