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NORMA ABNT NBR

BRASILEIRA 15758-3
Primeira edição
04.09.2009

Válida a partir de
04.10.2009

Sistemas construtivos em chapas de gesso


para drywall — Projeto e procedimentos
executivos para montagem
Parte 3: Requisitos para sistemas usados como
revestimentos
Exemplar para uso exclusivo - AGENCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES – ANTT - 04.898.488/0001-77

Constructive systems gypsum plasterboard – Project and procedure for


assembling
Part 3: Requirements for cladding

ICS 91.100.99 ISBN 978-85-07-01750-9

Número de referência
ABNT NBR 15758-3:2009
15 páginas

© ABNT 2009

Impresso por: Carlos Alberto Cordeiro (ADM.)


ABNT NBR 15758-3:2009
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Sumário Página

Prefácio ....................................................................................................................................................................... iv
1 Escopo ............................................................................................................................................................ 1
2 Referências normativas ................................................................................................................................ 1
3 Termos e definições ...................................................................................................................................... 1
4 Requisitos....................................................................................................................................................... 2
4.1 Seleção de sistemas de revestimentos com chapas de gesso para drywall .......................................... 2
4.2 Designação padronizada .............................................................................................................................. 2
4.3 Componentes ................................................................................................................................................. 2
4.4 Utilização por ambiente e localização ......................................................................................................... 2
4.5 Tipologias e desempenho ............................................................................................................................. 3
5 Utilização das chapas como revestimentos ............................................................................................... 5
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6 Detalhes típicos ............................................................................................................................................. 5


6.1 Situações mais freqüentes ........................................................................................................................... 5
6.2 Impermeabilizações ....................................................................................................................................... 5
6.3 Fixação de peças suspensas ....................................................................................................................... 5
7 Acabamentos ................................................................................................................................................. 5
8 Procedimentos executivos para montagem de revestimentos estruturados e colados ........................ 5
8.1 Pré-requisitos para montagem ..................................................................................................................... 5
8.2 Etapas de montagens segundo o tipo de revestimento ............................................................................ 6
8.2.1 Revestimento estruturado ............................................................................................................................ 6
8.2.2 Revestimento colado ..................................................................................................................................... 7
8.3 Aberturas ........................................................................................................................................................ 8
8.3.1 Vãos das portas ............................................................................................................................................. 8
8.3.2 Vãos das janelas ............................................................................................................................................ 8
8.4 Revestimentos de áreas molháveis ............................................................................................................. 8
9 Tratamentos de juntas .................................................................................................................................. 8
10 Recebimento dos serviços ........................................................................................................................... 8
11 Manutenção, limpeza e reparos ................................................................................................................... 9
12 Recebimento, estocagem e manuseio ........................................................................................................ 9
13 Ferramentas ................................................................................................................................................... 9
Anexo A (normativo) Designação padronizada e exemplos ................................................................................. 10
A.1 Revestimentos estruturados ...................................................................................................................... 10
A.2 Exemplos ...................................................................................................................................................... 12
A.3 Revestimentos colados............................................................................................................................... 12
A.4 Exemplos ...................................................................................................................................................... 13
Anexo B (normativo) Detalhes técnicos ................................................................................................................. 14
B.1 Escopo .......................................................................................................................................................... 14

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização
Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de
Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores
e neutros (universidade, laboratório e outros).

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos
elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada
responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.

A ABNT NBR 15758-3 foi elaborada no Comitê Brasileiro da Construção Civil (ABNT/CB-02), pela Comissão de
Estudo de Sistemas Construtivos em Chapas de Gesso para Drywall (CE-02:103.45). O seu Projeto circulou em
Consulta Nacional conforme Edital nº 03, de 18.03.2009 a 18.05.2009, com o número de Projeto 02:103.45-001-3.
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A ABNT NBR 15758, sob o título geral “Chapas de gesso para drywall – Projeto e procedimentos executivos para
montagem” tem previsão de conter as seguintes partes:

— Parte 1: Requisitos para sistemas usados como paredes;

— Parte 2: Requisitos para sistemas usados como forros;

— Parte 3: Requisitos para sistemas usados como revestimentos.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope
This part of ABNT NBR 15758 establishes the guides for project and selection of constructive systems for cladding
in gypsum plasterboards for drywall, the assembling and installation executive procedure and the verifications for
receiving
the services.

The constructive systems with gypsum plasterboards for drywall cladding are intended to be used internally,
not subjected to bad weather.

The constructive systems with gypsum plasterboards for drywall are intended to be used in residential
and no residential buildings.

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Sistemas construtivos em chapas de gesso para drywall — Projeto e


procedimentos executivos para montagem
Parte 3: Requisitos para sistemas usados como revestimentos

1 Escopo
1.1 Esta parte da ABNT NBR 15758 estabelece as diretrizes para projeto, seleção, procedimentos de
montagem e verificações para o recebimento dos sistemas de revestimentos com chapas de gesso para drywall.

1.2 Os sistemas de revestimentos com chapas de gesso para drywall destinam-se à utilização em sistemas
internos, não sujeitos às intempéries.
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1.3 Os sistemas de revestimentos com chapas de gesso para drywall são aplicáveis a edificações residenciais
e não residenciais.

2 Referências normativas

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas,
aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do
referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 9575, AImpermeabilização – Seleção e projeto

ABNT NBR 14715, Chapas de gesso acartonado – Requisitos

ABNT NBR 14716, Chapas de gesso acartonado – Verificação das características geométricas

ABNT NBR 14717, Chapas de gesso acartonado – Determinação das características físicas

ABNT NBR 15217, Perfis de aço para sistemas de gesso acartonado – Requisitos

ABNT NBR 15758-1:2009, Sistemas construtivos em chapas de gesso para drywall – Projeto e procedimentos
executivos para montagem – Parte 1: Requisitos para sistemas usados como forros

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições das ABNT NBR 14715, ABNT NBR 14716,
ABNT NBR 14717, ABNT NBR 15217 e ABNT NBR 15758-1, e os seguintes.

3.1
sistemas de revestimentos com chapas de gesso para drywall
conjunto de componentes formado por chapas de gesso para drywall, estrutura de perfis de aço, acessórios de
fixação e insumos, destinados a revestir internamente vedações verticais, paredes, pilares, vigas, shaft, dutos etc.

NOTA Os revestimentos têm como principais funções realizar o acabamento das vedações e aumentar o seu
desempenho.

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3.2
revestimentos estruturados
revestimentos constituídos por chapas de gesso para drywall, aparafusadas em um dos lados de uma estrutura de
perfis de aço, em conformidade com a ABNT NBR 15217

3.3
revestimentos colados
revestimentos verticais constituídos pela colagem direta das chapas de gesso para drywall, com massa para
colagem (conforme Anexo A da ABNT NBR 15758-1:2009), sobre paredes, elementos verticais etc.

4 Requisitos

4.1 Seleção de sistemas de revestimentos com chapas de gesso para drywall

O sistema de revestimento deve ser definido em função do desempenho requerido para o elemento construtivo
a ser revestido.
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O desempenho varia conforme a natureza do elemento construtivo, o tipo de revestimento (estruturado ou colado),
quantidade de chapas de gesso para drywall e incorporação de componentes isolantes térmicos ou absorventes
acústicos no seu interior.

O sistema de revestimento deve atender ao disposto em A.5 da ABNT NBR 15758-1:2009.

4.2 Designação padronizada

O Anexo A estabelece a designação padronizada para os revestimentos.

4.3 Componentes
Os perfis de aço galvanizados devem atender à ABNT NBR 15217 e os demais componentes ou insumos devem
atender aos Anexos A e C da ABNT NBR 15758-1:2009.

4.4 Utilização por ambiente e localização

A Tabela 1 indica o local de utilização, a tipologia de revestimento admitida e os procedimentos a serem adotados.

Tabela 1 — Local de utilização e tipologias

Localização Tipologia admitida Procedimentos


Revestimentos internos às No caso de fachadas com componentes pré-moldados,
paredes de fachadas deve-se verificar sua deformação para a escolha do tipo
Estruturados ou de revestimento
Revestimento de paredes colados No caso da execução de revestimento colado sobre
internas em alvenaria ou suporte da edificação com pouca aderência, deve-se
elemento estrutural aplicar chapisco rolado
Revestimento de instalações Estruturado Observar a altura limite do revestimento para
(shafts) dimensionamento da estrutura
Revestimentos no Colado Pode-se mesclar revestimento colado e estruturado
alinhamento de pilares, vigas Tanto o revestimento colado quanto o estruturado não
ou alvenarias podem alinhar-se ao suporte
Estruturado É recomendada a sobreposição do revestimento ao
suporte, ou ainda a adoção de um desnível de cerca de
25 mm
Conforme Figura 1 da ABNT NBR 15758-1:2009

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4.5 Tipologias e desempenho


O projeto deve especificar os requisitos e critérios de desempenho acordados, bem como as tipologias previstas
em função das necessidades do usuário – além dos desempenhos mencionados na Seção 5
da ABNT NBR 15758-1:2009

Caso as necessidades do usuário sejam maiores do que as estabelecidas na Tabela 2, o projeto deve lançar mão
de detalhes construtivos, tais como:

a) adotar chapas de maior espessura;

b) adotar chapas duplas; ou

c) adotar espaçamentos menores para os perfis ou reforços, a serem verificados por ensaios-tipo estabelecidos
em comum acordo entre as partes.

Em função dessas necessidades, deve o projeto especificar os requisitos e critérios de desempenho, bem como
as tipologias acordadas.
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Tabela 2 — Desempenho e critérios de algumas tipologias

Altura limite
Distância entre os
Espessura do apoios
entre os Quantidade
revestimentoa Tipo de
Tipologia montantes de chapas
estrutura
m de 12,5 mm
mm
mm
Simples Duplo

600 1,50 2,00


61/48 61 1
400 1,80 2,20
M48
600 2,25 2,65
73/48 73 2
400 2,45 2,95
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600 2,30 2,75


83/70 83 1
400 2,55 3,05
M70
600 2,75 3,30
95/70 95 2
400 3,05 3,65

600 2,55 3,20


103/90 103 1
400 2,85 3,55
M90
600 3,05 3,80
115/90 115 2
400 3,40 4,20

600
31/18 31 1
400
“C”
600
43/18 43 2
400
1,20 -
600
33/20 33 1
400
Ômega
600
45/20 45 2
400
a Chapa mais a estrutura.

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5 Utilização das chapas como revestimentos


O projeto deve atender aos seguintes requisitos:

a) para revestimentos colados, adotar uma única camada de chapa;

b) adotar juntas de dilatação no revestimento coincidentes com as juntas de dilatação do elemento-suporte.

c) adotar também junta de dilatação no sistema de revestimento no máximo a cada 15 m e a cada 50 m2


(revestimento em camada única) ou 70 m² (revestimento em camada dupla);

d) utilizar chapas do tipo RU, para as áreas úmidas.

6 Detalhes típicos

6.1 Situações mais freqüentes


Os detalhes técnicos indicados no Anexo B são referentes às situações mais freqüentes, admitindo-se outros que
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devem ser especificados em projetos e previstos para demandas específicas, desde que façam referência às
instruções do fabricante.

6.2 Impermeabilizações
Os detalhes de impermeabilização devem seguir o disposto em 6.6 do PN 02:103.45-001/1:2009, bem como
devem atender ao projeto específico de impermeabilização elaborado segundo a ABNT NBR 9575.

6.3 Fixação de peças suspensas


A forma de fixação das peças em revestimentos de chapas de gesso para drywall deve ser prevista no projeto de
modo a atender ao Anexo C da ABNT NBR 15758-1:2009.

7 Acabamentos
Ver Seção 9 da ABNT NBR 15758-1:2009.

8 Procedimentos executivos para montagem de revestimentos estruturados e colados

8.1 Pré-requisitos para montagem

Antes do início da montagem dos sistemas de revestimentos para paredes com chapas de gesso para drywall,
deve ser verificado o atendimento aos seguintes requisitos prévios:

a) compatibilidade do projeto entre a estrutura, vedações, e as várias instalações etc.;

b) proteção e impedimento da entrada de chuva e de umidade excessiva pelas aberturas laterais (por exemplo
janelas, portas externas) e aberturas superiores (por exemplo, coberturas, shafts, andar superior etc.);

c) verificação de todas as frestas da parede da fachada nos casos de aplicação na sua face interna;

d) acabamento, conforme projeto, das vedações verticais externas (fachadas) e internas (poço de elevador,
escadas etc.);

e) nivelamento e, de preferência, acabamento da laje do piso;

f) isolamento entre a estrutura do revestimento em chapas de gesso para drywall e as tubulações de cobre,
inclusive quando passarem nos furos existentes nos perfis de aço galvanizado;

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g) posicionamento, de acordo com o projeto, das instalações prediais e de suas saídas;

h) teste das instalações prediais antes do fechamento;

i) verificação da superfície de aderência dos elementos construtivos de suporte da edificação, assegurando que
estejam limpos e livres de poeira e, caso essa aderência possa comprometer a colagem, deve-se aplicar
chapisco ou base de aderência;

j) disponibilidade das ferramentas (conforme Anexo E da ABNT NBR 15758-1:2009).

8.2 Etapas de montagens segundo o tipo de revestimento

8.2.1 Revestimento estruturado

8.2.1.1 Marcação dos revestimentos


Marcar no piso e no teto a localização das guias ou das cantoneiras, os pontos de referência dos vão de portas
e dos locais de fixação de cargas – previamente definidas no projeto.
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8.2.1.2 Fixação das guias ou cantoneiras


Fixar as guias ou cantoneiras, tanto as superiores quanto as inferiores, a cada 600 mm no máximo, deixando-se
um espaçamento, entre as guias ou cantoneiras, na junção dos revestimentos nos cantos em L necessários para
a colocação das chapas de gesso para drywall.
Executar as emendas, sempre de topo, das guias ou cantoneiras, nunca sobrepondo-as.

Caso o projeto especifique a utilização de fita de isolamento ou banda acústica, esta deve ser colocada entre
às guias ou cantoneiras e a superfície de fixação.

8.2.1.3 Colocação dos perfis verticais

8.2.1.3.1 Generalidades
Os perfis devem estar de acordo com a ABNT NBR 15217.
Os perfis verticais (montantes, canaletas ômega ou canaletas C) devem possuir a altura do pé-direito, com
aproximadamente 10 mm a menos.

A eventual utilização de apoios intermediários, de fita de isolamento ou banda acústica, lãs minerais ou outros
insumos deve obedecer ao projeto.

8.2.1.3.2 Emenda dos perfis


Conforme Seção 4 da ABNT NBR 15758-1:2009.

8.2.1.3.3 Canaleta ômega


Para o caso de canaleta ômega, deve-se sobrepor os perfis com transpasse mínimo de 150 mm, fixados com pelo
menos dois parafusos do tipo metal/metal (conforme Anexo A da ABNT NBR 15758-1:2009), de cada lado da aba
do perfil ômega.

Pode-se também executar a emenda com o auxílio de um pedaço de 300 mm de um outro perfil ômega, com
sobreposição mínimo de 150 mm de cada lado, fixados com pelo menos quatro parafusos do tipo metal/metal
(ver Anexo A da ABNT NBR 15758-1:2009) de cada lado da aba do perfil ômega

A Figura 5 da ABNT NBR 15758-2:2009 indica os detalhes.

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ABNT NBR 15758-3:2009

8.2.1.3.4 Canaleta C
No caso de canaleta C, deve-se utilizar a peça denominada conector, conforme indicado na Figura 6 da
ABNT NBR 15758-2:2009

8.2.1.3.5 Montantes
No caso da utilização de montantes, sobrepô-los com transpasse mínimo de 300 mm, fixados com pelo menos
dois parafusos do tipo metal/metal (conforme Anexo A da ABNT NBR 15758-1:2009) de cada lado da aba do perfil.

Pode-se também emendar os montantes, por meio de um pedaço de guia ou de montante com 600 mm de
comprimento, mantendo-se um traspasse de no mínimo de 300 mm de cada lado e fixados com pelo menos
quatro parafusos, conforme indicado na Figura 8 da ABNT NBR 15758-1:2009.

No caso da utilização de montantes duplos, admite-se sua instalação na forma telescópica, formando uma
estrutura tubular e desencontrando as emendas de cada lado desta estrutura.

Pode-se também utilizar um montante contra o outro, formando um H, aparafusados entre si, no máximo a cada
400 mm, com parafusos metal/metal (conforme Anexo A da ABNT NBR 15758-1:2009).
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8.2.1.4 Instalação no interior dos revestimentos

Conforme Seção 8 da ABNT NBR 15758-1:2009.

Com a utilização dos perfis tipo canaleta ômega e canaleta C, as instalações devem ser executadas fora
do sistema.

8.2.1.5 Colocação das chapas de gesso para drywall

Conforme 6.5 da ABNT NBR 15758-1:2009.

8.2.1.6 Execução das juntas entre as chapas

Conforme Seção 10 da ABNT NBR 15758-1:2009.

8.2.2 Revestimento colado

8.2.2.1 Marcação dos revestimentos


Marcar no piso e no teto a localização da face acabada das chapas de gesso para drywall.

Este alinhamento deve prever a espessura da chapa e o espaço a ser preenchido pela massa de colagem
(máximo 20 mm).

8.2.2.2 Preparação da massa de colagem


A massa de colagem deve ser preparada de acordo com as instruções do fabricante da massa.

8.2.2.3 Colocação das chapas de gesso para drywall


O procedimento deve ser conforme abaixo, ilustrado conforme Figura B.6:

a) prever altura das chapas de gesso para drywall, 10 mm menores do que a altura do pé-direito;

b) aplicar pelotes, uniformemente distribuídos, com cerca de 100 mm de diâmetro no verso das chapas;

c) aplicar cerca de 10 pelotes por metro quadrado de chapa, dispondo de quatro pelotes na largura das chapas
distantes 100 mm das bordas;

d) distribuir essas fileiras a aproximadamente 400 mm em toda a altura da chapa;

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e) colocar dois calços, com cerca de 10 mm, sob as chapas em contato com o piso;

f) aplicar as chapas pressionando-as fortemente contra o suporte, por meio de uma régua metálica, até que se
obtenha o alinhamento desejado, previamente traçado no piso e no teto;

g) posicionar as bordas longitudinais das chapas em contato entre elas, nunca excedendo 30 mm;

h) após a secagem da massa de colagem, retirar os calços; e

i) após a aplicação final das chapas de gesso para drywall, a espessura da massa para colagem não deve ser
superior a 20 mm.

8.2.2.4 Execução das juntas entre as chapas


Conforme Seção 9 da ABNT NBR 15758-1:2009

8.3 Aberturas

8.3.1 Vãos das portas


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Distinguem-se dois casos: com montantes ou com a utilização de perfis canaletas “C” ou ômega, como a seguir:

a) com montantes, conforme 6.5.3 do PN 02:103.45-001/1:2009, ou

b) com perfis canaleta C ou ômega, estruturando o vão da porta com o auxílio de cantoneiras, e na parte
superior da esquadria (bandeira) colocar perfis canaleta C ou ômega verticalmente, mantendo-se
a modulação do projeto.

Convém que as juntas das chapas sejam desencontradas do alinhamento das esquadrias

8.3.2 Vãos das janelas

Distinguem-se dois casos; com montantes ou com a utilização de perfis canaletas “C” ou ômega, como a seguir:

a) com montantes, conforme Seção 6.5.3.2 da ABNT NBR 15758-1:2009;ou

b) com canaletas C ou ômega, colocando uma cantoneira (espessura mínima de 0,50 mm e galvanização do
tipo Z 275) ao redor da esquadria, a qual deve estar fixada no elemento-suporte da edificação, como também
colocando verticalmente o perfil canaleta C ou ômega, na parte superior e inferior da esquadria, mantendo-se
a modulação do projeto.

8.4 Revestimentos de áreas molháveis


Conforme 6.6 da ABNT NBR 15758-1:2009.

9 Tratamentos de juntas
Conforme Seção 9 da ABNT NBR 15758-1:2009.

10 Recebimento dos serviços


Conforme Seção 11 da ABNT NBR 15758-1:2009.

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11 Manutenção, limpeza e reparos


Conforme Seção 12 da ABNT NBR 15758-1:2009.

12 Recebimento, estocagem e manuseio

Conforme Seção 13 da ABNT NBR 15758-1:2009.

13 Ferramentas

Conforme Seção 14 da ABNT NBR 15758-1:2009.


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Anexo A
(normativo)

Designação padronizada e exemplos

A.1 Revestimentos estruturados


É descrita por uma codificação seqüencial alfanumérica, composta por 10 blocos (conforme Figura A.1),
separados por uma barra, conforme exemplo mencionado na Figura A.1, os quais definem de forma unívoca
as características.
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Marca ou nome do
fabricante ou
Identificação fornecedor do
do fabricante 1 sistema (opcional)
do sistema

Uma letra:
E para revestimento estruturado
Tipo de
2
revestimento

Número variável com dois ou mais dígitos, em


milímetros, incluindo o espaçamento entre o
Espessura revestimento e o suporte, mais a espessura total do
3 revestimento
total
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4 Dois dígitos para a espessura, incluindo a estrutura


Espessura do mais a espessura da chapa
revestimento

Dois dígitos,em milímetros

Largura da
estrutura 5

Três dígitos em
milímetros
Espaçamento entre
eixos da estrutura 6

Uma ou duas letras:


O para estrutura com canaleta tipo perfil ômega
C para estrutura com perfilado tipo C
MS para estrutura com montante simples
Tipo de
7 MD para estrutura com montante duplo
estrutura

Uma letra T mais três dígitos


definindo o espaçamento ou
zero quando não houver
Travamento travamento
8
dos suportes
ST para standard + espessura da chapa
RU para resistente à umidade + espessura da chapa
RF para resistente ao fogo + espessura da chapa
Descrição da Repete-se a designação tantas vezes quantas forem a quantidade de chapas
quantidade e 9
tipos de chapas
Designação do isolamento com dois dígitos, sendo LR para
lã de rocha e LV para lã de vidro, e a espessura em
Detalhes do milímetros ou zero quando não tiver isolamento
10
isolamento

Figura A.1 — Codificação seqüencial alfanumérica

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A.2 Exemplos
Os nove blocos da Figura A.2 resumem uma designação completa para revestimentos estruturados

XYZ E var 70 600 MS T ST12,5+ LV 50


ST12,5

1 2 3 4 5 6 7 8 9
A seguir a notação padronizada exemplificada:

XYZ / E / 95 / 70 / 600 / MS / T / ST 12,5 + ST 12,5 / LV 50

Figura A.2 — Exemplo de designação dos revestimentos estruturados


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A.3 Revestimentos colados


É descrita por uma codificação seqüencial alfanumérica, composta por quatro blocos (ver Figura A.3), separados
por uma barra, conforme exemplo mencionado na Figura A.4, os quais definem de forma unívoca as
características.

Marca ou nome do
fabricante ou
Identificação fornecedor do
do fabricante 1 sistema (opcional)
do sistema

Uma letra:
C para revestimento colado
Tipo de
2
revestimento

Número variável com dois ou mais dígitos, em


milímetros
Espessura
3
total

ST para standard + espessura


RU para resistente à umidade + espessura
4 RF para resistente ao fogo + espessura
Descrição do
Repete-se a designação tantas vezes quantas forem a
tipo de chapa quantidade de chapas

Figura A.3 — Codificação seqüencial alfanumérica

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A.4 Exemplos
Os dez blocos da Figura A.2 resumem uma designação completa para revestimentos estruturados

ST12,5+
XYZ E 95 95 70 600 MS T LV 50
ST 12,5

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

A seguir a notação padronizada simplificada

XYZ / E / 95 / 95 / 70 / 600 / MS / T / ST 12,5 + ST 12,5 / LV 50

Figura A.4 — Exemplo de designação de revestimentos colados


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Anexo B
(normativo)

Detalhes técnicos

B.1 Escopo
Este Anexo indica detalhes técnicos mais freqüentes para os sistemas construtivos de revestimento em chapas de
gesso para drywall.
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Figura B.1 – Revestimento estruturado - Corte vertical Figura B.2 – Revestimento estruturado - Corte horizontal

Figura B.3 – Revestimento estruturado – Ômega - Figura B.4 – Fechamento de shaft


Corte horizontal

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Figura B.5 – Revestimento colado – Corte horizontal

Figura B.6 – Revestimento colado


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