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BRASILEIRA 15758-3
Primeira edição
04.09.2009
Válida a partir de
04.10.2009
Número de referência
ABNT NBR 15758-3:2009
15 páginas
© ABNT 2009
© ABNT 2009
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Sumário Página
Prefácio ....................................................................................................................................................................... iv
1 Escopo ............................................................................................................................................................ 1
2 Referências normativas ................................................................................................................................ 1
3 Termos e definições ...................................................................................................................................... 1
4 Requisitos....................................................................................................................................................... 2
4.1 Seleção de sistemas de revestimentos com chapas de gesso para drywall .......................................... 2
4.2 Designação padronizada .............................................................................................................................. 2
4.3 Componentes ................................................................................................................................................. 2
4.4 Utilização por ambiente e localização ......................................................................................................... 2
4.5 Tipologias e desempenho ............................................................................................................................. 3
5 Utilização das chapas como revestimentos ............................................................................................... 5
Exemplar para uso exclusivo - AGENCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES – ANTT - 04.898.488/0001-77
Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização
Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de
Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores
e neutros (universidade, laboratório e outros).
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos
elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada
responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
A ABNT NBR 15758-3 foi elaborada no Comitê Brasileiro da Construção Civil (ABNT/CB-02), pela Comissão de
Estudo de Sistemas Construtivos em Chapas de Gesso para Drywall (CE-02:103.45). O seu Projeto circulou em
Consulta Nacional conforme Edital nº 03, de 18.03.2009 a 18.05.2009, com o número de Projeto 02:103.45-001-3.
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A ABNT NBR 15758, sob o título geral “Chapas de gesso para drywall – Projeto e procedimentos executivos para
montagem” tem previsão de conter as seguintes partes:
Scope
This part of ABNT NBR 15758 establishes the guides for project and selection of constructive systems for cladding
in gypsum plasterboards for drywall, the assembling and installation executive procedure and the verifications for
receiving
the services.
The constructive systems with gypsum plasterboards for drywall cladding are intended to be used internally,
not subjected to bad weather.
The constructive systems with gypsum plasterboards for drywall are intended to be used in residential
and no residential buildings.
1 Escopo
1.1 Esta parte da ABNT NBR 15758 estabelece as diretrizes para projeto, seleção, procedimentos de
montagem e verificações para o recebimento dos sistemas de revestimentos com chapas de gesso para drywall.
1.2 Os sistemas de revestimentos com chapas de gesso para drywall destinam-se à utilização em sistemas
internos, não sujeitos às intempéries.
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1.3 Os sistemas de revestimentos com chapas de gesso para drywall são aplicáveis a edificações residenciais
e não residenciais.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas,
aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do
referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 14716, Chapas de gesso acartonado – Verificação das características geométricas
ABNT NBR 14717, Chapas de gesso acartonado – Determinação das características físicas
ABNT NBR 15217, Perfis de aço para sistemas de gesso acartonado – Requisitos
ABNT NBR 15758-1:2009, Sistemas construtivos em chapas de gesso para drywall – Projeto e procedimentos
executivos para montagem – Parte 1: Requisitos para sistemas usados como forros
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições das ABNT NBR 14715, ABNT NBR 14716,
ABNT NBR 14717, ABNT NBR 15217 e ABNT NBR 15758-1, e os seguintes.
3.1
sistemas de revestimentos com chapas de gesso para drywall
conjunto de componentes formado por chapas de gesso para drywall, estrutura de perfis de aço, acessórios de
fixação e insumos, destinados a revestir internamente vedações verticais, paredes, pilares, vigas, shaft, dutos etc.
NOTA Os revestimentos têm como principais funções realizar o acabamento das vedações e aumentar o seu
desempenho.
3.2
revestimentos estruturados
revestimentos constituídos por chapas de gesso para drywall, aparafusadas em um dos lados de uma estrutura de
perfis de aço, em conformidade com a ABNT NBR 15217
3.3
revestimentos colados
revestimentos verticais constituídos pela colagem direta das chapas de gesso para drywall, com massa para
colagem (conforme Anexo A da ABNT NBR 15758-1:2009), sobre paredes, elementos verticais etc.
4 Requisitos
O sistema de revestimento deve ser definido em função do desempenho requerido para o elemento construtivo
a ser revestido.
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O desempenho varia conforme a natureza do elemento construtivo, o tipo de revestimento (estruturado ou colado),
quantidade de chapas de gesso para drywall e incorporação de componentes isolantes térmicos ou absorventes
acústicos no seu interior.
4.3 Componentes
Os perfis de aço galvanizados devem atender à ABNT NBR 15217 e os demais componentes ou insumos devem
atender aos Anexos A e C da ABNT NBR 15758-1:2009.
A Tabela 1 indica o local de utilização, a tipologia de revestimento admitida e os procedimentos a serem adotados.
Caso as necessidades do usuário sejam maiores do que as estabelecidas na Tabela 2, o projeto deve lançar mão
de detalhes construtivos, tais como:
c) adotar espaçamentos menores para os perfis ou reforços, a serem verificados por ensaios-tipo estabelecidos
em comum acordo entre as partes.
Em função dessas necessidades, deve o projeto especificar os requisitos e critérios de desempenho, bem como
as tipologias acordadas.
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Altura limite
Distância entre os
Espessura do apoios
entre os Quantidade
revestimentoa Tipo de
Tipologia montantes de chapas
estrutura
m de 12,5 mm
mm
mm
Simples Duplo
600
31/18 31 1
400
“C”
600
43/18 43 2
400
1,20 -
600
33/20 33 1
400
Ômega
600
45/20 45 2
400
a Chapa mais a estrutura.
6 Detalhes típicos
devem ser especificados em projetos e previstos para demandas específicas, desde que façam referência às
instruções do fabricante.
6.2 Impermeabilizações
Os detalhes de impermeabilização devem seguir o disposto em 6.6 do PN 02:103.45-001/1:2009, bem como
devem atender ao projeto específico de impermeabilização elaborado segundo a ABNT NBR 9575.
7 Acabamentos
Ver Seção 9 da ABNT NBR 15758-1:2009.
Antes do início da montagem dos sistemas de revestimentos para paredes com chapas de gesso para drywall,
deve ser verificado o atendimento aos seguintes requisitos prévios:
b) proteção e impedimento da entrada de chuva e de umidade excessiva pelas aberturas laterais (por exemplo
janelas, portas externas) e aberturas superiores (por exemplo, coberturas, shafts, andar superior etc.);
c) verificação de todas as frestas da parede da fachada nos casos de aplicação na sua face interna;
d) acabamento, conforme projeto, das vedações verticais externas (fachadas) e internas (poço de elevador,
escadas etc.);
f) isolamento entre a estrutura do revestimento em chapas de gesso para drywall e as tubulações de cobre,
inclusive quando passarem nos furos existentes nos perfis de aço galvanizado;
i) verificação da superfície de aderência dos elementos construtivos de suporte da edificação, assegurando que
estejam limpos e livres de poeira e, caso essa aderência possa comprometer a colagem, deve-se aplicar
chapisco ou base de aderência;
Caso o projeto especifique a utilização de fita de isolamento ou banda acústica, esta deve ser colocada entre
às guias ou cantoneiras e a superfície de fixação.
8.2.1.3.1 Generalidades
Os perfis devem estar de acordo com a ABNT NBR 15217.
Os perfis verticais (montantes, canaletas ômega ou canaletas C) devem possuir a altura do pé-direito, com
aproximadamente 10 mm a menos.
A eventual utilização de apoios intermediários, de fita de isolamento ou banda acústica, lãs minerais ou outros
insumos deve obedecer ao projeto.
Pode-se também executar a emenda com o auxílio de um pedaço de 300 mm de um outro perfil ômega, com
sobreposição mínimo de 150 mm de cada lado, fixados com pelo menos quatro parafusos do tipo metal/metal
(ver Anexo A da ABNT NBR 15758-1:2009) de cada lado da aba do perfil ômega
8.2.1.3.4 Canaleta C
No caso de canaleta C, deve-se utilizar a peça denominada conector, conforme indicado na Figura 6 da
ABNT NBR 15758-2:2009
8.2.1.3.5 Montantes
No caso da utilização de montantes, sobrepô-los com transpasse mínimo de 300 mm, fixados com pelo menos
dois parafusos do tipo metal/metal (conforme Anexo A da ABNT NBR 15758-1:2009) de cada lado da aba do perfil.
Pode-se também emendar os montantes, por meio de um pedaço de guia ou de montante com 600 mm de
comprimento, mantendo-se um traspasse de no mínimo de 300 mm de cada lado e fixados com pelo menos
quatro parafusos, conforme indicado na Figura 8 da ABNT NBR 15758-1:2009.
No caso da utilização de montantes duplos, admite-se sua instalação na forma telescópica, formando uma
estrutura tubular e desencontrando as emendas de cada lado desta estrutura.
Pode-se também utilizar um montante contra o outro, formando um H, aparafusados entre si, no máximo a cada
400 mm, com parafusos metal/metal (conforme Anexo A da ABNT NBR 15758-1:2009).
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Com a utilização dos perfis tipo canaleta ômega e canaleta C, as instalações devem ser executadas fora
do sistema.
Este alinhamento deve prever a espessura da chapa e o espaço a ser preenchido pela massa de colagem
(máximo 20 mm).
a) prever altura das chapas de gesso para drywall, 10 mm menores do que a altura do pé-direito;
b) aplicar pelotes, uniformemente distribuídos, com cerca de 100 mm de diâmetro no verso das chapas;
c) aplicar cerca de 10 pelotes por metro quadrado de chapa, dispondo de quatro pelotes na largura das chapas
distantes 100 mm das bordas;
e) colocar dois calços, com cerca de 10 mm, sob as chapas em contato com o piso;
f) aplicar as chapas pressionando-as fortemente contra o suporte, por meio de uma régua metálica, até que se
obtenha o alinhamento desejado, previamente traçado no piso e no teto;
g) posicionar as bordas longitudinais das chapas em contato entre elas, nunca excedendo 30 mm;
i) após a aplicação final das chapas de gesso para drywall, a espessura da massa para colagem não deve ser
superior a 20 mm.
8.3 Aberturas
Distinguem-se dois casos: com montantes ou com a utilização de perfis canaletas “C” ou ômega, como a seguir:
b) com perfis canaleta C ou ômega, estruturando o vão da porta com o auxílio de cantoneiras, e na parte
superior da esquadria (bandeira) colocar perfis canaleta C ou ômega verticalmente, mantendo-se
a modulação do projeto.
Convém que as juntas das chapas sejam desencontradas do alinhamento das esquadrias
Distinguem-se dois casos; com montantes ou com a utilização de perfis canaletas “C” ou ômega, como a seguir:
b) com canaletas C ou ômega, colocando uma cantoneira (espessura mínima de 0,50 mm e galvanização do
tipo Z 275) ao redor da esquadria, a qual deve estar fixada no elemento-suporte da edificação, como também
colocando verticalmente o perfil canaleta C ou ômega, na parte superior e inferior da esquadria, mantendo-se
a modulação do projeto.
9 Tratamentos de juntas
Conforme Seção 9 da ABNT NBR 15758-1:2009.
13 Ferramentas
Anexo A
(normativo)
Marca ou nome do
fabricante ou
Identificação fornecedor do
do fabricante 1 sistema (opcional)
do sistema
Uma letra:
E para revestimento estruturado
Tipo de
2
revestimento
Largura da
estrutura 5
Três dígitos em
milímetros
Espaçamento entre
eixos da estrutura 6
A.2 Exemplos
Os nove blocos da Figura A.2 resumem uma designação completa para revestimentos estruturados
1 2 3 4 5 6 7 8 9
A seguir a notação padronizada exemplificada:
Marca ou nome do
fabricante ou
Identificação fornecedor do
do fabricante 1 sistema (opcional)
do sistema
Uma letra:
C para revestimento colado
Tipo de
2
revestimento
A.4 Exemplos
Os dez blocos da Figura A.2 resumem uma designação completa para revestimentos estruturados
ST12,5+
XYZ E 95 95 70 600 MS T LV 50
ST 12,5
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Anexo B
(normativo)
Detalhes técnicos
B.1 Escopo
Este Anexo indica detalhes técnicos mais freqüentes para os sistemas construtivos de revestimento em chapas de
gesso para drywall.
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Figura B.1 – Revestimento estruturado - Corte vertical Figura B.2 – Revestimento estruturado - Corte horizontal