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DO PETRÓLEO
JULHO 2023
BOLETIM MENSAL DO PETRÓLEO | Julho 2023
PREÇOS DO PETRÓLEO
BRENT FUTUROS
DIAS MAI-23 JUN-23 JUL-23
1 77.43 74.28 75.21
2 75.32 76.13 75.21
RAMAS ANGOLANAS
A Girassol foi a rama angolana mais
valorizada, tendo atingido o preço
mais alto de $ 88.66/BBL e uma média
mensal de $82.26/BBL, a rama
Cabinda ocupou o 2º lugar com uma
média mensal de $81.91/BBL e o preço
mais alto de $87.44/BBL, a rama Dália
por sua vez, foi a 3ª mais valorizada
obtendo uma média mensal de
$80.04/BBL e o preço mais alto de
$84.94/BBL, e por último segue a rama
Nemba, que atingiu o preço mais alto
de $83.79/BBL, terminando o mês com
um preço médio de $79.19/BBL.
PRODUÇÃO DE PETRÓLEO
Angola produziu um volume total de
35,052 MMBBLS no mês de Julho, uma
média diária de 1,131 MBPD,
representando um acréscimo de 4%
em relação ao mês de Junho, em
que foi registado um volume total de
petróleo produzido na ordem dos
33,607 MMBBLS.
BOLETIM MENSAL DO PETRÓLEO | Julho 2023
PRODUÇÃO MENSAL
POR BLOCOS
O Bloco 17 com uma média diária de
374.563 BPD posicionou-se como
maior produtor no período em
análise, seguido dos Blocos 0 e 32
com uma produção média de 155.670
BPD e 144.954 BPD, respectivamente.
PRODUÇÃO DE GÁS
NATURAL
A produção de gás associado fixou-se em 80.691
MMSCF no mês de Julho, perfazendo uma média
diária de 2.603 MMSCFD, representando um
incremento de 1,9% em relação ao mês anterior,
em que se produziu um total de 79.158 MMSCF,
correspondendo uma média diária de 2.639
MMSCFD.
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info@petroangola.com
BOLETIM MENSAL DO PETRÓLEO | Julho 2023
DOWNSTREAM
1º TRIMESTRE 2023
No primeiro trimestre de 2023, a Refinaria de Luanda
registou uma produção de 654.171 TM de produtos
refinados, representando um aumento de 15,36% em
comparação com o último trimestre de 2022, que foi
de 567.088 TM.
Os preços do barril de petróleo ultrapassaram a barreira dos $80 pela primeira vez em
relação aos últimos dois meses, graças ao aumento da demanda e aos cortes de produção
da coalizão OPEP+ finalmente provocando um aperto nos mercados globais. O principal
produtor da OPEP, a Arábia Saudita, cortou a sua oferta de petróleo em quase um 1 MBPD em
Julho, reduzindo para cerca de 9 MBPD. Este corte voluntário adicional reforça os esforços de
precaução feitos pelos países da OPEP+ com o objectivo de apoiar a estabilidade e o
equilíbrio do mercado de petróleo.
As importações de crude da Ásia aumentaram para um máximo recorde em Julho, visto que
os dois maiores compradores de petróleo da região, China e Índia, receberam grandes
volumes de petróleo russo com desconto. Um total de 27,92 MBPD chegou à Ásia em Julho,
superando o recorde anterior de Maio de 27,35 MBPD e acima dos 27,53 MBPD de Junho.
Grande parte da força das importações asiáticas é atribuída à China, o maior comprador de
petróleo do mundo, que adquiriu 12,04 MBPD em Julho, o terceiro mês consecutivo em que as
importações do país ficaram acima de 12 MBPD. A China aumentou os volumes que compra
a outros produtores, principalmente Angola, com os volumes de Julho do país da África
Austral a chegarem a 900 KBPD, contra os 450 KBPD em Junho e quase o dobro da média de
515 KBPD do 1º semestre de 2023. A China também aumentou as importações de Omã, um
produtor do Oriente Médio membro da OPEP+, com carregamentos de 910 KBPD em Julho,
contra os 760 KBPD em Junho.
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BOLETIM MENSAL DO PETRÓLEO | Julho 2023
CURIOSIDADES DA INDÚSTRIA
PETROLÍFERA
O desenvolvimento do PSVM cobre uma área de 5.349 km2, e está constituído pelos campos
Plutão, Saturno, Vénus e Marte, descobertos pela multinacional bp entre os anos 2002 e 2004 em
profundidades de água de até 2.000 m.
Desde o seu arranque, a FPSO PSVM já entregou mais de 400 MMBBLS e concluiu cerca de 430
carregamentos. Durante todo este percurso de quase 11 anos de existência, este magnífico
empreendimento em águas profundas, enfrentou muitos desafios, mas superou-os e continua
a fornecer operações seguras e em conformidade, agregando valor a produção petrolífera
angolana e para a Azule Energy, companhia operadora do Bloco 31, a mais recente joint venture
que combinou os portfólios de oil & gas das multinacionais bp e Eni em Angola.
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