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ESCOLA POLITÉCNICA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL
ENGL27 – TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS
SALVADOR/BA
2023
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
ESCOLA POLITÉCNICA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL
ENGL27 – TRATAMENTO DE ÁGUA RESIDUAIS
SALVADOR/BA
2023
Sumário
1. DESCRIÇÃO GERAL DO MUNICÍPIO DE SIMÕES FILHO................................4
2. POPULAÇÃO DE PROJETO...............................................................................5
2.1 Introdução.......................................................................................................5
3.1 Pré-dimensionamento...................................................................................14
3.1.2 Gradeamento.........................................................................................15
4. REFERÊNCIAS..................................................................................................58
1. DESCRIÇÃO GERAL DO MUNICÍPIO DE SIMÕES FILHO
4
30 Km de Salvador, capital do Estado da Bahia. A rodovia BR-324 e a rodovia BR-
093 são as principais vias de acesso ao município, que não possui aeroporto.
2. POPULAÇÃO DE PROJETO
2.1 Introdução
5
No Método Geométrico é considerada constante a porcentagem de
crescimento populacional para iguais períodos de tempo (TSUTYIA, 2006). O que
difere do Aritmético é a taxa constante, já que no Geométrico considera uma
porcentagem constante, kg, que é denominada de taxa de crescimento geométrico.
dP
Matematicamente, tem-se =Ka∗Pop , sendo Pop a população a ser estudada.
dt
2 kg(t −t 2)
P=P . e
Onde,
ln ln P 2−ln ln P 1
kg=
t 2−t 1
6
Assim:
ln ln ( 118.047 )−ln ln ( 75.526 )
kg= =0,0235
2010−1991
Figura 2-2 - Projeção populacional do município de Simões Filho pelo Método Geométrico
MÉTODO GEOMÉTRICO
Item T (anos) População (hab)
0 1991 75.526
1 2000 94.066
2 2010 118.047
T (anos) População projetada (hab) Kg
Fase 1 2023 160.237 0,0235
Fase 2 2043 256.407
7
2.1.3 Método Aritmético
Onde,
8
ln ln P ₂−ln ln P 1
kg=
t ₂−t 1
Dessa forma, para cálculo pelo método aritmético foram utilizados dados do
IBGE a partir do ano de 1991 e estimativas as populações de anos que não foram
localizados dados, mas que foram necessários para uma melhor projeção.
Com os resultados obtidos conforme mostra a Figura 2-4, foi plotado o gráfico
de projeção populacional onde é possível observar a linha de crescimento constante,
como mostra a Figura 2-5.
Figura 2-4 – Projeção populacional do município de Simões Filho pelo Método Aritmético
MÉTODO ARITMÉTICO
Item T (anos) População (hab)
0 1991 75.526
1 2000 94.066
2 2010 118.047
Figura 2-5 - Projeção populacional de Bom Jesus da Serra pelo Método Aritmético
9
Fonte: Elaborado pelo autor (2023)
S−P 2
−ln ln = kd (t2 – t1)
S−P 1
S−P2
−ln ln
S−P1
kd =
t 2−t 1
Onde,
S= ( 2 x P 0 x P1 x P 2 )−¿¿
equidistantes no tempo;
P1< P2;
P=P 0+ ¿
Figura 2-6 – Projeção populacional do município de Simões Filho pelo Método Taxa de
Crescimento Decrescente
Figura 2-7 – Projeção populacional de Simões Filho pelo Método Taxa de Crescimento
12
3. DIMENSIONAMENTO DA ETE DO MUNICÍPIO DE
SIMÕES FILHO
( )
3
m
Q méd=Pop x q x C (1)
dia
( )
3
m
Q máx=k 1 x Pop x q x C (2)
dia
( )
3
m
Q pico=k 1 x k 2 x Pop x q x C (3)
dia
Foi utilizado o valor de consumo per capita q=120 L/hab . dia no município de
Simões Filho, que representa o valor que cada indivíduo produz de águas
residuárias por dia.
13
Figura 3-8 – Vazões esgoto sanitário projeto ETE Simões Filho/BA
3.1 Pré-dimensionamento
3.1.1 Calha Parshall
⇒ Q=vazão emm ³ /s
0,5385=1,054∗Hmax 1,538
Hmax=0,6462 m
14
Para Qmin = 93,5L/s
0,0935=1,054∗Hmin1,538
Hmin=0,2070 m
Qmin H min −Z
=
Qmax H max −Z
Em que é utilizado a ferramenta solver para que Z seja tal que ambos os
lados da equação se igualem. Logo:
Z=0,115 m
Z=11, 5 cm
Como Z > 5 cm, a escolha da calha está adequada. Por fim, calcula-se Y min e
Ymax através da fórmula:
Y =Z−H
Então,
Ymin=0,207−0,115=0,092m
Ymax=0,6462−0,115 m=0 , 53 m
15
3.1.2 Gradeamento
✔ t = 5mm
✔ a = 25 mm
Em que:
v=0 , 8 m/s
Eficiência da grade:
16
t
E=
t +a
5
E=
5+ 25
E=0 , 83
E=83 %
Área útil:
Q
Au=
v
0,5385
Au=
0,8
Au=0 , 67 m ²
Au
S=
E
0 , 67
S=
0 , 83
S=0 , 8 m²
17
S
b=
Hmax −Z
0,8077
b=
0,646−0 ,11
b=1 ,5 m
Tendo o valor da vazão Qmin = 93,5 L/s, calcula-se o valor de H pela equação
da calha:
1,538
Q=1,054∗H
1,538
0,0935=1,054∗H
H=0,2070 m
H−Z=0,0970
S=b∗(H−Z )
18
S=b∗(0,0970)
S=0,1461 m²
Au=S∗E
Au=0,1461∗0 , 83
Au=0,1217 m ²
Q
V=
Au
0,0935
V=
0,1217
V =0,7679 m/s
Q
Vo=
S
0,0935
Vo=
0,1461
Vo=0,6399 m/s
Como V está entre 0,6 m/s e 1,2 m/s e o valor de V o está acima de 0,4 m/s, o
dimensionamento está adequado para a vazão mínima. O mesmo
procedimento foi adotado para todas as vazões de projeto de início, meio e
final de plano, sendo obtidos os seguintes valores:
19
Quadro 3-1 – Verificação das Velocidades no gradeamento
Para o cálculo da perda de carga, utilizou-se a fórmula de Metcalf & Eddy para
os valores de velocidade da vazão máxima horária de final de plano:
2
43∗V −Vo ²
∆ H =1 ,
2∗g
2
43∗0 , 8 −0 ,6667²
∆ H =1 ,
2∗9 , 81
∆ H =0,0143 m
2
43∗(2∗V ) −Vo ²
∆ H =1 ,
2∗g
∆ H =1 , 43∗¿¿
∆ H =0,1542 m
✔ Hmax = 0,646 m;
✔ Z = 0,11 m;
Q
A=
V
0,5385 m ³ /s
A=
0 , 3 m/s
A=1 ,79 m ²
A
B=
Hmax−Z
1 , 79 m²
B=
0,646−0 , 11
B=3 , 35 m
21
E para o cálculo do comprimento, adota-se como prática de projeto que L/H
deve ser um valor entre 22,5 e 25. Logo, utilizando-se 22,5 como referência,
obtêm-se:
L
=22 ,5
H
L=22 , 5∗H
L=22 , 5∗0,646
L=12 , 06 m
Sendo:
Q Q∗86 , 4
=
As B∗L
Q 538 ,5 (L/s)∗86 , 4
=
A s 3 , 35 m∗12 , 06 m
Q 3
=1152m /m ².dia
As
22
✔ Qmin = 93,5 L/s
Sabe-se que:
✔ Hmin = 0,21 m
Logo:
Hmin−Z=0,091 m
A=0,091∗3 , 35
A=0 , 32m ²
Então a velocidade é:
Q
v=
A
3
0,0935 m / s
v=
0 , 32m ²
v=0 , 29 m/s
Logo, o valor da velocidade não tem grande alteração de final para início de
plano.
23
Rebaixo da caixa de areia
Para a taxa de 300/1000m³ e vazão média de final de plano Q = 299,1 L/s, tem-
se que o volume diário de areia retida na caixa é:
Vol=Taxa∗Qméd∗86 , 4
Vol=755 , 4 L
Vol
h=
L∗B
(775 , 4 /1000)m ³
h=
12, 06 m∗3 ,35 m
h=0,019 mm
24
É comum a utilização de reator UASB seguido de um pós-tratamento com a
finalidade de adequar o efluente aos padrões requeridos pela legislação
ambiental e proteger os corpos d’água receptores (MERGAERT;
VANDERHAEGEN;VERSTRAETE, 1992; CHERNICHARO, 2006) e outras
finalidades , e a associação de reatores UASB com sistemas de Lodos ativados
é amplamente utilizado, em nível mundial, para o tratamento de despejos
domésticos , em situações em que são necessários uma elevada qualidade do
efluente , associado a reduzidos requisitos de área . Segundo Kassab et al.
(2010), a configuração de tratamento anaeróbio seguido pelo tratamento com
filtros biológicos, apresenta contribuições significativas no desempenho geral
dos sistemas, principalmente no que diz respeito à redução no consumo de
energia e na produção de lodo, quando comparado com o sistema aeróbio
convencional.
25
26
Figura 3-9 – Fluxograma da ETE do município de Simões Filho
27
3.2.1 Memorial de Cálculo
O projeto será iniciado em 2023, com uma visão de longo prazo estendendo-se
até 2043, com abrangência no município de Simões Filho, situado no estado da
Bahia. Para a projeção da população, adotou-se o Método Geométrico, com a
expectativa de refletir a tendência de crescimento populacional na área do
empreendimento, considerando que o período em questão não é
excessivamente extenso. Utilizando a base de dados do IBGE, realizou-se a
projeção populacional, e as estimativas para o horizonte do projeto estão
detalhadas na Figura 3-10.
Figura 3-10 – Projeção pelo Método de Crescimento Geométrico para início, meio e final
de plano
Dados
Pop 2023 160.237
Pop 2033 202.697
Pop 2043 256.407
28
Coeficientes de Variação da Vazão. Esses coeficientes foram estabelecidos
conforme a NBR 9649/1986, na ausência de dados locais. Dessa maneira, é
possível verificar os parâmetros iniciais por meio da Figura 3-11.
Dados
CPC (L/hab.dia) 120
C 0,8
K1 1,2
K2 1,5
K3 0,5
g 9,81
Fonte: Elaborado pelo autor (2023)
Com base nos dados iniciais delineados na Figura 3-11 e nas populações
projetadas para o período abrangido pelo projeto, conforme apresentado na
Figura 3-10, procedeu-se ao cálculo de todas as vazões relacionadas aos
coeficientes de variação e ao coeficiente de retorno. O resumo das vazões para
o período de abrangência do projeto encontra-se na Figura 3-12.
29
Conforme mencionado por Jordão e Pessoa (1994), o tempo de detenção
hidráulico geralmente é situado entre 6 e 10 horas. Seguindo as diretrizes da
ABNT NBR 12209 de 2011, conforme destacado na Figura 3-13, optou-se por
estabelecer um tempo de detenção hidráulico de 8 horas para a vazão média,
levando em consideração a temperatura média de 23 °C no município de
Simões Filho, Bahia.
Equação 1:
V =Qméd x td
V =1076 , 91 x 8
V =8615 ,27 m³
Onde:
30
Assim, a partir do cálculo do volume requerido, foi estabelecida a implantação
de número de reatores Nr = 08 (oito) reatores com volume mínimo requerido de
1076,90 m³, sendo adotado como volume de segurança 1089 m³. Foi
estabelecida a profundidade útil total de 4,5 metros.
V
Vr=
Nr
8615 , 27
Vr=
8
Vr=1076 , 90 m ³
Equação 2:
Vreator
A=
H
8615 , 27
A=
4,5
A=239 ,31 m ²
Onde:
Área: A (m²)
Volume do reator: Vreator (m³)
Altura: H (m)
31
Com base na área encontrada da equação 2, foi calculada a dimensão com
largura de 11 metros e comprimentos de 22 metros, para cada reator. Com
essas medidas, torna-se viável realizar uma correção na área total necessária
e, por conseguinte, no volume total requerido, proporcionando, desse modo,
uma margem de segurança na construção. Todas as dimensões para o sistema
estão detalhadas na Figura 3-14.
Onde:
Número de reatores 8
Número de reatores no início 5
Número de reatores no meio 7
V (m³) Total 8615,2752
V (m³) por UASB 1076,9094
H (m) 4,5
Ar (m²) 239,3132
a/b 0,5
Largura (m) 11
Comprimento (m) 22
Acorrigidal (m²) 242
Volume Corrigido (m³) 1089
TDH (h) 8,089817026
32
horárias. Os resultados para cada tipo de vazão e os diferentes períodos do
projeto estão apresentados na Figura 3-15.
Equação 3 :
Vs
td=
Q
Onde:
Figura 3-15 – Verificação do Tempo de Detenção Hidráulico para início, meio e final de
plano para as vazões médias, máxima diária e máxima horária
Equação 4
A
vs=
Vtc
Onde:
33
Velocidade superficial: vs (m/h)
Área: A (m²)
Volume total corrigido: Vtc: (m³)
Figura 3-16 – Verificação das velocidades superficiais de início, meio e final de plano
34
3.2.1.3 Carga Hidráulica Volumétrica
Q
CHV =
Vtc
Onde:
Carga Hidráulica Volumétrica: CHV (m³/m³.d)
Vazão: Q (m³/d)
Volume total Corrigido: Vtc
Figura 3-18 – Valores encontrados da CHV para início, meio e final de plano
35
Figura 3-19 – Resumo dos principais critérios e parâmetros hidráulicos para o projeto de
reatores UASB tratando esgotos domésticos
Equação 5
Q x So
C v=
Vtc
Onde:
36
Figura 3-20 – Valores encontrados da Carga Orgânica volumétrica de início, meio e final
de plano
37
nºseparador nº abertura simples
I. Nabsc=nº reator x x
reator separador
nº aberturas dupla
III. Nabdl=nº reator x
reator
V. Ceqabsl=Neqabsl x Cabsl
aberturas
VI. Ceqabsc=nº reator x comprimento x
reator
Onde:
38
Figura 3-21 – Dimensionamento das aberturas
Equação 6
Q
vab=
Aab
Onde:
m
Velocidade através das aberturas - vab( )
h
Vazão – Q ¿)
Área total das aberturas – A ab (m ²)
39
Figura 3-22 – Verificação das velocidades das aberturas do separador trifásico para
início, meio e final de plano
40
Figura 3-24 – Dimensões para cada abertura
L g=L i+(2 x e)
L dec=¿
Onde:
41
Largura útil de cada compartimento de decantação: Ldec (m)
Área total de decantadores: Atdec (m)
Coletores de gás 6
Ndec 48
Cdec (m) larg 11
Ctdec (m) 528
Li 0,4
e 0,005
Lg 0,41
Ldec (m) 2,966666667
Atdec(m²) 1566,4
Equação 7
Q
qs−dec =
Atdec
Onde:
m
Taxa de aplicação superficial nos decantadores: qdec ( )
h
Vazão: Q ¿)
42
Área total dos decantadores: Atdec (m ²)
Figura 3-26 – Verificação das taxas de aplicações superficiais nos decantadores para
vazões média, máxima diária e máxima horária para início, meio e final de plano
Comprimento 11
Largura 3,0
43
3.2.2.3 Volume do compartimento de decantação
A dec 2=h 1 x (2 x a)
h1
α =tg
Laba
Onde:
44
Podemos examinar todos os resultados obtidos ao utilizar as formulações
anteriores na
Equação 8
Vdec
tdec=
Q
No qual:
45
Os resultados derivados da aplicação da equação 8 foram registrados na
Figura 3-30, em conformidade com as diretrizes preconizadas pela NBR
12209/2011, detalhadas na Figura 3-31. Esses dados são fundamentados nos
requisitos essenciais para as vazões média, máxima diária e de pico (horária),
abrangendo as variações previstas ao longo do período do projeto.
46
equações 9 e 10, as relações empíricas empregadas para a elaboração do
dimensionamento deste projeto.
Equação 9
( −0 ,35 )
EDQO=100 x (1−0 ,68 x t )
No qual:
Equação 10
( −0 ,50 )
EDBO=100 x (1−0 ,70 x t )
No qual:
Dessa forma, com base nos tempos de detenção relativos à vazão média,
determinados para a extensão do projeto, conforme computado na Figura 3-15,
são obtidas as projeções para a eficácia na remoção de DBO e DQO, conforme
indicado na Figura 3-32.
47
Adotou-se como parâmetro de projeto a eficiência de remoção de 65% e 70%
para DQO e DBO respectivamente.
(E x S 0)
S=S 0−
100
S=210 mg/L
No qual:
mg
Concentração de DQO efluente: S ( )
L
mg
Concentração de DQO afluente: S 0( )
L
Eficiência de remoção de DQO: E(%)
(E x S 0)
S=S 0−
100
S=90 mg/ L
No qual:
mg
Concentração de DBO efluente: S ( )
L
mg
Concentração de DBO afluente: S 0( )
L
Eficiência de remoção de DBO: E(%)
48
A projeção das concentrações de DQO e DBO no efluente permanece
constante no início, meio e final do plano, como evidenciado na Figura 3-33.
Figura 3-33 – Estimativa das concentrações de DQO e DBO para início, meio e final de
plano
Equação 11
No qual:
Equação 12
49
f ( t )=¿ ¿
No qual:
Equação 13
DQOCH 4
QCH 4=
f (t)
No qual:
Equação 14
QCH 4
Qbiogás=
C CH 4
No qual:
50
De acordo com as equações previamente fornecidas, é possível examinar os
resultados alcançados durante o período de alcance de projeto por meio da
Figura 3-34.
51
Determinada a Área da interface Líquido-gás, é possível calcular a verificação
da taxa de liberação de biogás nos coletores (kg), utilizando a equação 15.
Equação 15
Qbiogás
Kg=
Ai
No qual:
3
m
Taxa de liberação de biogás: Kg( 2
. h)
m
Produção volumétrica de biogás:Qbiogás (m³/h)
Área da interface líquido-gás: Ai (m²)
Chernicharo (p. 231, 1997) afirma que existe uma recomendação de taxa de
liberação mínima de 1,0 m³gás/m².h e uma máxima de 3,0 a 5,0 m³gás/m².h.
Assim, analisa-se na Figura 3-36 a conformidade com os critérios estipulados.
52
Um dos requisitos para o eficaz desempenho do reator é a adequada
distribuição do esgoto, assegurando o contato efetivo com o lodo. O número de
distribuidores de esgoto é determinado com base na aplicação da equação 16.
Equação 16
At
Nd=
Ad
No qual:
Número de distribuidores: Nd
Área Total: At (m ²)
Área de influência de cada distribuidor: Ad(m²)
53
3.2.2.9 Produção de Lodo
Equação 17
Plodo =Y x Lo DQO
No qual:
Equação 18
P lodo
V lodo =
γ x C lodo
No qual:
3
m
Produção volumétrica de lodo:V lodo ( )
d
54
kg
Massa específica do lodo:γ ( 3
)
m
Concentração do lodo: C lodo (% )
Produção de Lodo
Coeficiente de sólido (Y) 0,18 (kgSST/kgDQOaplic)
Produção de lodo (Plodo) 2791,3491648 (kgSST/d)
Concentração de lodo (Clodo) 4%
Massa específica do lodo g 1030 (kg/m³)
Produção volumétrica de lodo 67,7511933203883 (m³/d)
Equação 19
M c =Plodo x t c
No qual:
55
kgSST
Produção de sólido no sistema: Plodo ( )
d
Ciclo de operação dos leitos de secagem: t c (d)
Equação 20
V c =V lodo x t c
No qual:
Equação 21
Mc
Aleito =
T leito
No qual:
Equação 22
56
Vc
H lodo =
A leito
No qual:
tc (adotado (dias)) 15
Mc (kgSST) 41870,23747
Vc 1016,2679
Tleito (kgSST/m²) 10
Aleito (m²) 4187,023747
Número de células 4
Área de célula 1046,755937
Comprimento (m) 35
Largura (m) 30
Hlodo (m) 0,242718447
57
3.3 Dimensionamento do Tanque de Aeração de Lodos Ativados
Sabendo-se que a carga de DBO no esgoto bruto a ser tratado pela ETE é a
que consta no Quadro 1.
Carga de DBO
V AT =
SS∗f
58
2.326
V AT =
3 , 2∗0 , 22
V AT =3.304 m ³
2∗2.326
NEC O 2=
24
Sendo que:
NEC O 2
Q AR=
ρ∗O2 %∗η∗60
194
Q AR=
1 , 2∗0,232∗0,008∗60
Q AR=145 m ³ ar /min
Sendo:
59
ρ: a massa específica do ar (kg/m³);
60
4. REFERÊNCIAS
61