11 - 17 de janeiro Brasil MAPA publica 115 pedidos de registro de agrotóxicos, sendo 6 nematicidas, 48 inseticidas, 21 fungicidas, 38 herbicidas, etc. (MAPA) “Se o produtor notar que a produção de um vizinho tem cancro cítrico [doença causada por bactérias do gênero Xanthomonas], ele deve notificar o Instituto Mineiro de Agropecuária – IMA, pois seu pomar também corre risco de contrair a doença”, segundo Leonardo do Carmo, engenheiro agrônomo e chefe da Gerência de Defesa Sanitária Vegetal do IMA. Segundo ele, muitos produtores deixam de notificar o IMA por terem medo de suas produções serem destruídas. “Se a doença for descoberta no início, há chances de salvar a produção”. (IMA) Segundo Viviane Kunisawa, sócia da Daniel Advogados, a Lei dos Agrotóxicos nº 14.785/2023 apresenta avanços como “a implementação do Sistema Unificado de Informação, Petição e Avaliação Eletrônica, para melhor fluxo processual das petições e comunicações, e do Sistema Unificado de Cadastro e de Utilização de Agrotóxicos e de Produtos de Controle Ambiental Informatizado, de modo a facilitar a atividade fiscalizatória; a adoção de prazos legalmente estabelecidos e considerados razoáveis para a avaliação e reanálise dos produtos”. Segundo Kunisawa, a nova lei é resultado de décadas de discussões no Congresso Nacional, e “traz dispositivos que representam melhorias ao sistema, como a obrigatoriedade da utilização da análise dos riscos no processo de concessão de registro dos produtos e a exigência a partir do texto legal de harmonização com padrões internacionalmente estabelecidos – o Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos, o Acordo sobre a Aplicação de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias e o Codex Alimentarius”. (Conjur; Daniel Advogados) Segundo o pesquisador da Universidade Federal de Viçosa, Felipe de Oliveira Dias, a nutrição com silício pode auxiliar no controle da mela da batata, doença causada pelo fungo Phytophthora infestans. “Uma explicação para a resistência conferida por esse elemento se deve ao acúmulo de silício nos tecidos vegetais. Tal acúmulo torna os tecidos mais rígidos e pode funcionar como um entrave mecânico à penetração e alimentação das diferentes pragas agrícolas”, disse Dias. “A adoção do silício em um programa de manejo integrado de pragas e doenças em lavouras de batata, se bem planejado e executado, pode levar à redução no uso dos agroquímicos”. (UFV) Lavoro planeja alcançar R$ 1,5 bilhão em vendas de insumos via barter durante a safra de soja 2024/25. Segundo a empresa, a relação de troca alcança um melhor resultado atualmente para o produtor, se comparada com compra em moeda, em meio a cenário de incerteza nos preços das commodities e insumos. (Lavoro Agro) Agrochemical Update Brasil & América Latina
Renato Miranda é o novo head de marketing estratégico na Koppert do Brasil.
(Koppert) Segundo a consultoria McKinsey, 71% dos agricultores brasileiros utilizam meios digitais para realizar compras de insumos ou equipamentos agrícolas. Desses, 41% preferem os canais online. A empresa entrevistou 2 mil produtores durante 3 anos, entre 2020 e 2022. Mesmo assim, muitos agricultores alegam não confiar no processo de compras de autoatendimento online. (McKinsey & Company) Grazielle Parenti, vice-presidente de sustentabilidade e relações institucionais da Syngenta para a América Latina, agora também é a nova vice-presidente da Associação Brasileira do Agronegócio. (ABAG) Índice de Poder de Compra de Fertilizantes da Mosaic atingiu 0,89 em dezembro de 2023, queda de 6% ante novembro. Quanto menor o número, melhor é a relação de troca para os produtores rurais. De novembro até dezembro, houve queda no preço dos fertilizantes e das commodities agrícolas, mas o poder de compra do agricultor foi favorecido. (Mosaic Fertilizantes) “No ano passado, tivemos grandes volumes [de fertilizantes] importados no Brasil. O mais representativo é o KCl [cloreto de potássio]. De janeiro a dezembro de 2023, desembarcaram nos principais portos brasileiros mais de 13,5 milhões de toneladas do fertilizante”, segundo Jeferson Souza, analista de mercado da Agrinvest Commodities. “Se pegarmos o que tivemos no ano passado, veremos que o montante financeiro foi de US$ 12,8 bilhões (considerando os principais fertilizantes importados). Portanto, de 2020 a 2023, o crescimento foi de 88%”, disse Souza. (Agrinvest Commodities) Segundo o diretor-presidente da Unigel, Roberto Noronha, a empresa planeja retomar a produção de fertilizantes nitrogenados nas fábricas de SE e BA ainda em janeiro, por conta da assinatura de acordo de industrialização por encomenda com a Petrobras no final de 2023. As fábricas enfrentaram problemas de rentabilidade devido aos altos custos do gás natural, o que tem trazido dificuldades financeiras para a Unigel. (Unigel) MAPA publicou deliberações sobre registros de agrotóxicos, incluindo 22 autorizações para importação, 2 cancelamentos de pleito de registro, 16 alterações nas recomendações de uso de produtos, 9 transferências de titularidade, etc. (MAPA) Segundo a deputada federal e presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, a reabertura da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do PR deve ser realizada em breve. “Estamos mudando essa história. Foi pauta do nosso mandato e do governo Lula reabrir a fábrica. E já está no nosso horizonte próximo a reabertura”, disse Hoffmann. “Com a guerra entre Rússia e Ucrânia, o preço dos insumos que produzimos internamente ficaram cada vez mais caros”. (Gleisi Hoffmann) Agrochemical Update Brasil & América Latina América Latina Adama anuncia nova estrutura organizacional para a América Latina. “Região Latam” da empresa passou a ser composta por quatro Unidades Comerciais e Funções Centrais Regionais. Dessa forma, seis diretores em funções centrais no Brasil devem ampliar atividades para apoiar a região. São eles: Alexandre Pires (marketing e estratégia de produto); Ana Cristina Colla (operações e cadeia de suprimentos); Andrey Araújo (desenvolvimento de produtos e registro); Josi Martins (pessoas e cultura); Luiz Vilardo Ruzza (finanças e TI); e Ricardo Palazzo de Almeida Barros (jurídico). (Adama) Embaixador da Bolívia no Brasil, Horacio Villegas, pretende promover negócios no setor de fertilizantes. “A Bolívia pode se tornar um polo de fertilizantes e insumos para a agricultura no Brasil. O potencial de maior produção de ureia, cloreto de potássio, sal para pecuária e ulexita para o setor agrícola brasileiro é uma realidade concreta”, disse Villegas. (Embaixada da Bolívia no Brasil) Governo da Bolívia começou a fornecer subsídios fiscais para indústrias voltadas ao setor agrícola, que permanecerão em vigor até 31/12/2024. Segundo a vice- ministra da comunicação, Gabriela Alcón, em 2024 deve haver a construção e início da operação de mais de 150 indústrias. Até o momento, foram entregues a Planta de Fertilizantes para produção de NPK, em Cochabamba, e a Planta Industrial de Carbonato de Lítio, em Llipi, no sudoeste do departamento de Potosí. O projeto de Cochabamba tem capacidade de produção de cerca de 60 mil toneladas por ano de NPK e ureia granulada de liberação lenta. Segundo o governo da Bolívia, essa produção deve cobrir completamente a demanda do país, e o insumo deixará de ser importado. (Ministério da Comunicação da Bolívia) Em 31 de março de 2024 expira o prazo para comercialização de glifosato no México. Dessa forma, é provável que ocorra aumento da pressão da indústria para evitar o cumprimento do decreto presidencial, de acordo com Fernando Bejarano, diretor da Rede de Ação sobre Pesticidas e Alternativas no México. Além disso, Bejarano espera que em 2024 seja atualizado a legislação de pesticidas, fertilizantes e substâncias tóxicas, que remonta a 2014. Segundo ele, atualizar a regulamentação é importante para “começar a proibir também outros agrotóxicos altamente perigosos, como o clorpirifós”. (RAPAM) Segundo a Ikan Consultores, consultoria regulatória do México, após 1º de janeiro de 2024 foram atualizadas as taxas cobradas pela Comissão Federal de Proteção Contra Riscos à Saúde – Cofepris para solicitação, registro, licença, autorizações sanitárias de importação, prorrogações, modificações e outros serviços envolvendo o registro de agrotóxicos, fertilizantes e outras substâncias. No México, o registro, produção, importação, exportação e uso de pesticidas é concedido em conjunto pela Cofepris, pela Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Naturais – Semarnat e pelo Serviço Nacional de Saúde, Segurança e Qualidade Agroalimentar – Senasica. (Ikan Consultores)
Sistema autônomo de monitoramento bovino e vantagens do uso da cerca virtual em área extensiva: aplicação envolvendo internet das coisas (IoT), energia solar fotovoltaica e tecnologia de comunicação LoRa