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MINISTERIO DA EDUCAÇÂO UNIVERSIDADE FEDERAL

DE OURO PRETO – UFOP

ESCOLA DE DIREITO, TURISMO E MUSEOLOGIA – EDTM


DEPARTAMENTO DE TURISMO

TUR300 - CULTURA E ARTE BARROCA


PROFESSORA: MARIA DO CARMO PIRES

Texto: GRAMMONT, Guiomar de. O Aleijadinho de Bretas e o Aleijadinho real. In: O


Aleijadinho e o Aeroplano: o paraíso barroco e a construção do herói colonial. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira: 2008.

ALUNO: Camila Lara Conrado da Silva Oliveira 19.2.6236


Rodrigo Bibiano da Silva
19.2.6205

QUESTÕES:
(1) Identificar os personagens literários que podem ter inspirado os autores das
obras sobre o Aleijadinho.
Rodrigo Ferreira Bretas, baseou-se no depoimento da nora do Aleijadinho e em relatos do
povo de Vila Rica (Ouro Preto) que tinham convivido com o artista.
Na página 71 Burke diz que Bretas se baseou na biografia de Vassari para se inspirar na sua
narrativa.

(2) Identificar os estudiosos que se posicionaram contra e a favor da "criação do mito


do Aleijadinho" de acordo com a autora.
O Frances Bazin, ignorou o texto de Bretas e buscou informações verídicas analisando de
perto e com um olhar clinico as obras de aleijadinho e Burke discorda de Bretas e diz que os
textos dele estavam repletos de “piadas”, que levava a crer que ele tinha utilizado da
bibliografia de Vassari para sua narrativa, isso era claro.
Já o General Don Bernardo José de Lorena, contrata Francisco José de Lisboa para esculpir a
imagem de São Jorge em tamanho maior que a imagem original de José Romão. A cópia ficou
tão perfeita que todos se espantaram e isso consagrou mais aleijadinho.

Sede Provisória – Bloco de Sala de Aulas, Sala 108, Campus Morro do Cruzeiro – 35.400-000 - Ouro Preto - MG - Brasil
Homepage: http://www.museologia.ufop.br - E-mail: museologia@.ufop.br - Telefax: (31) 3559-1044
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O Modernismo e o Estado Novo não tenham sido totalmente cordiais principalmente devido
ao desacordo quanto a essa questão das etnias raciais. Do modernismo surge o Aleijadinho
mulato genial, representante de uma artesania emblemática que simbolizaria a riqueza e a
originalidade da arte brasileira, expressão mesmo da “alma nacional”.
“Em sua definição contemporânea” – afirma Chartier logo na apresentação do livro – “a obra
[de arte] supõe a originalidade da expressão, fortes relações entre as experiências do artista e
suas criações e a inalterável propriedade do criador sobre os produtos de sua imaginação. São
sobre tais categorias que, a partir do século XIX, foram escritas as histórias da literatura, da
pintura e da escultura”. Aplicadas anacronicamente à produção artística de um escultor (ou de
vários escultores) mineiro do século XVIII. Na confluência desses fatores tantos surge um
Aleijadinho inventado a partir de documentos que, ao mesmo tempo, servem para diferentes
fins, “na medida em que se imponha a eles a interpretação desejada”. Constrói-se, pois, o
Aleijadinho, e tal construção – alerta Chartier – atuam como um silogismo: “Aleijadinho é o
escultor barroco por excelência; o barroco é a expressão mais completa da identidade
brasileira; portanto, o barroco é a nação brasileira em sua essência e Aleijadinho seu profeta,
reconhecido como tal pelo Estado e suas instituições. Guiomar de Grammont retira (como se
diz em relação à restauração de um quadro) as diferentes camadas de verniz depositadas sobre
o traço histórico do Aleijadinho”.
Estudos sobre Manoel da Costa Ataíde mostram claramente que a originalidade não era um
critério a nortear os trabalhos dos artífices coloniais. Há evidências eloqüentes quanto à
existência de modelos prévios, gravuras e desenhos comercializados e/ou disponíveis em
bíblias e outras obras. A originalidade do Aleijadinho – defendida chamando à cena seu
autodidatismo, suas limitações físicas, a enorme produção em um período de tempo tão
exíguo – sempre foi uma prova de sua genialidade.

(3) Identificar as possíveis doenças do Aleijadinho e as discussões geradas sobre elas.


Nas paginas 68 e 69 fala que Aleijadinho tinha a fala “arrebatada” e o “Gênio agastado”, na
historia trata ele como um monstro, um monstro mais genial. “Revoltado, taciturno,
compunha um quadro de um “homem fera” “colérico” atormentado com seu organismo da
bile negra,” atribilis”, pálpebras inflamadas, perdera os dentes, boca torta, expressão sinistra,

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que o afastava do convívio social, um objeto da doença que acometia e por fortíssimas dores
nos dedos acabava cometendo a automutilação.
(4) Pelo seu conhecimento prévio sobre Aleijadinho, você acha que ele é o grande artista
do período do Barroco Mineiro e do Rococó? Justifique.
Sim, Aleijadinho é considerado o grande artista do período do Barroco Mineiro e do Rococó
devido à sua genialidade e influência na arte brasileira. Suas obras, como os profetas
esculpidos em pedra-sabão na Igreja de Bom Jesus de Matosinhos em Congonhas do Campo,
são consideradas obras-primas e exemplificam a maestria de Aleijadinho na escultura barroca.
Além disso, sua influência no Rococó é evidente em suas obras como a igreja de São
Francisco de Assis em Ouro Preto, onde os detalhes ornamentais e a delicadeza das formas
são características marcantes desse estilo. Portanto, a contribuição de Aleijadinho para a arte
brasileira é inegável e seu legado o consagra como um dos maiores artistas do período do
Barroco Mineiro e do Rococó.

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