Você está na página 1de 1191

1

ANTIGAS FAMILIAS
DO
SERTÃO DE
PERNAMBUCO

Parte I – Famílias do Sertão do Araripe

Yony Sampaio

Julho 2017
2

Sumário

1. Os Rodrigues de Carvalho 8

2. Costa Agra e Granja 19

F1 - José da Costa Agra cc Iria Francisca de Alencar 21


N1.1 – Francisca de Alencar 22
N1.2 – Martinho da Costa Agra 22
N1.3 – Manoel da Costa Agra 78
N1.4 – Francisco da Costa Agra 79
N1.5 – Maria Cândida da Costa Agra 79
cc. José Ribeiro Granja
F2 - Antonio da Costa Agra 81
F3 - Brígida Micaella Granja cc Bernardo Ribeiro Granja 81
Cc Bernardo Ribeiro Granja
N3.1 – José Ribeiro Granja 83
N3.2 – Manoel Ribeiro Granja 86
N3.3 – Ana Francisca Ribeiro Granja 118
N3.4 – Brigida Micaela Granja 119
N3.5 – Josefa da Trindade Granja 148
N3.6 – Antônio Ribeiro Granja 153
F4 - Francisco da Costa Agra (Pe) c/ Antonia Vaz do Rosário 164
N4.1 – Domingos José da Costa Agra 166
N4.2 – Francisco Vaz da Costa Agra 168
N4.3 – José Pedro de Souza 169
F5 - Antonia da Costa Agra cc Manoel Baptista de Araújo 170
N5.1 – Manoel Baptista de Araújo 174
3

N5.2 – Eufrásio da Costa Araújo 200


N5.3 – Luís da Costa Araújo 216
N5.4 – Manoela 229
N5.5 – Raimunda da Costa Araújo 239
N5.6 – Barbara Maria de Jesus 273

3. Os Alencar
287
Tronco 1- Leonel de Alenquer Rego
290
F1 – Joaquim Pereira de Alencar cc Teodora R. da Conceição
295
N1.1 – Barbara Pereira de Alencar
298
N1.2 – Inácia Pereira de Alencar
321
N1.3 – Hiria Francisca de Alencar
362
N1.4 – Luís Pereira de Alencar
365
N1.5 – Genoveva Pereira de Alencar
382
N1.6 – Josefa Pereira de Alencar
384
N1.7 – Leonel Pereira de Alencar
415
N1.8 – Antonia Pereira de Alencar
429
F2 – Damaso de Alenquer Rego cc Maria Rabelo do Carmo
436
F3 – José Antonio de Alenquer cc Ma. Francisca da Conceição
443
N3.2 – Gonçalo José de Alencar
444
F4 – Rita da Exaltação cc Nicomedes Teive de Barros
460
N4.1 – Francisca Joana do Céu
460
N4.2- Margarida Luiza de Teive
465
N4.3- José Alvares Teyve de Barros
466
4

N4.4 – Ana Rita da Exaltação


508
F5 – Jerônima Pereira de Alencar cc João Lopes Caminha
534
N5.1 – João Lopes Caminha
534
N5.2 – Joana Lopes Caminha
539
F6 – Serafim Pereira de Alencar
546
F7 – Leonel de Alenquer Rego cc Joana da Silva
547
F8 – Maria José de Jesus cc Brás de Luna Pimentel
549
N8.1 – José Pereira de Luna
550
N8.2 – Manoel do Bonfim Pereira de Luna
550
N8.3 – Raimundo Pereira Luna
564
N8.4 – Brigida Pereira Luna
567
N8.5 – Alexandre Pereira Luna
567
N8.6 – José Antônio de Luna
568
N8.7 – Job Pereira Luna
583
N8.8 – Joaquim Pereira Luna
583
N8.9 – Gonçalo Pereira Luna
583
N8.10 –
N8.11 -
F9 – Ana Maria cc Ciriaco da Costa
587

Tronco 2 - João Francisco de Alenquer Rego


588
Tronco 3 - Alexandre de Alenquer Rego
603
5
6

Apresentação

As famílias tratadas representam dois grandes grupamentos – um localizado no


Riacho da Brígida, sertão do Araripe e outro localizado do baixo Pajeu para Cabrobó,
incluindo tanto a margem pernambucana como a baiana do rio São Francisco.
O primeiro grupamento é iniciado pelo próprio colonizador original, Francisco
Rodrigues de Carvalho, no século XVII, continuado por sua filha única, Brígida
Rodrigues de Abreu, a que deu nome ao Riacho Brígida, antes conhecido apenas por
Riacho ou Riacho das Contendas, devido às longas questões entre Brígida e a Casa da
Torre. A história preservou o nome de quem ocupou de fato a Ribeira e nela firmou
descendência. Brígida, de seus dois casamentos, deixou filhos, sendo continuada pelas
famílias Costa Agra e Granja e parcialmente pela Alencar. A família Alencar aporta
um pouco depois, creio que já no século XVIII, vinculando-se a outras famílias locais,
mas vindo se estabelecer no Alto Brígida.
O segundo grupamento reúne famílias próximas, chegadas também no final do
século XVII e inicio do XVIII. De inicio os irmãos Gomes de Sá, loco-tenentes da Casa
da Torre e seu primo Capitão Antonio de Sá Araújo. De um dos irmãos Gomes de Sá,
David Gomes de Sá, procedem os Gomes de Sá do sertão de Pernambuco, de Tacaratu
a Salgueiro. Do primo procede a família Sá Araújo e a Gonçalves Torres. A essas duas
famílias ligam-se os Barros da Silveira, descendentes do português Manoel de Souza
Barros, casado em Sergipe na família Silveira. Os filhos Barros da Silveira, casam com
portugueses, dando origem a várias famílias, como Pinto Leal, Furtado Leite, Ferraz,
Cruz Neves, Pereira Lima, Souza Rocha. Com ligações com essas famílias tem-se os
Carvalho, Pereira de Carvalho, Carvalho Brandão e Nunes de Barros.
Por certo estas não são as únicas famílias antigas do sertão. Mas estão entre as
mais antigas e representativas, pela enorme descendência e pela ocupação de inúmeras
fazendas.
Neste trabalho são esboçados os troncos, no século XVIII, com alguns
desdobramentos para o século XIX, compreendendo apenas as gerações mais antigas.
Nenhum esforço foi feito para atualizar estas genealogias para o presente, labuta
enorme para quem não conviveu com parentes, mas talvez fácil e prazeirosa para os
mais jovens. A ênfase nos mais antigos visa explorar documentação antiga de Cabrobó,
7

de Flores, de Floresta e de Serra Talhada, de mais difícil manuseio. Espera-se que sirva
de inspiração para descendentes das mesmas famílias.
A descendência de Manoel Lopes Diniz deve-se essencialmente ao trabalho
origina de Sia Cota, copiado e acrescido por Sia Dita, amplamente divulgado, do qual
utilizei cópia obtida em Belém do São Francisco, nos anos 1980, em dois cadernos
manuscritos. Da mesma família tem-se um pequeno caderno de notas de Levino Lopes
de Alencar Barros, pesquisador original, anotador de nomes e datas, do qual Nivaldo
Carvalho passou-me uma cópia. Acréscimos e esclarecimentos devem-se ao
pesquisador e genealogista Nivaldo Carvalho, atualmente o maior conhecedor da
família, continuador do trabalho de Sia Cota e Sia Dita. Dos ramos estabelecidos em
São José do Belmonte muito devo ao pesquisador e genealogistas Valdir Nogueira,
sendo muitas informações tomados do seu livro sobre Belmonte. Zélia Primo de
Carvalho Leal desenvolve a genealogia dos seus ancestrais. Dados foram também
tomados de livros de Marlindo Pires Leite e Leonardo Ferraz Gominho. Alguns dados
antigos foram pesquisados por Hildo Leal. É impossível fazer genealogia só e assim
considero este trabalho como uma compilação em co-autoria com todos os
mencionados, principalmente com Nivaldo Carvalho e Valdir Nogueira.
8

Introdução

1. Conquista do sertão de Pernambuco pela Casa da Torre


2. Famílias portuguesas
9

Os Rodrigues de Carvalho

Francisco Rodrigues de Carvalho, um dos “loco-tenentes” da Casa da


Torre, adentra o sertão em 1663, colonizando o riacho que deságua no Rio São
Francisco, margens do atual município de Cabrobó e nasce nas fraldas da Serra
do Araripe, entre os municípios de Ouricuri, Exu e Parnamirim (IAHGP,
processo 1714). Francisco é um dos portugueses bons, citados por Frei Martim de
Nantes em sua relação. Quando Frei Martim aportou em Pambu, em 1672,
“chegou .... um homem honesto, português, chamado Francisco Rodrigues... O
português perguntou o motivo da minha presença. Declarando-o, ele manifestou
toda a sua alegria e me pediu que me instalasse na Ilha de Pambu, bem defronte,
onde havia uma bonita aldeia de cariris. Garantiu-me que todos os habitantes do
rio teriam muita alegria com a minha presença e que tudo faria para me ajudar”
(p. 35-36).
Como declara sua filha, “no esforço de colonização, aldeia os índios e atrai
missionários para os pacificá-los”, “reduzindo três nações do gentio bárbaro,
despendendo de sua fazenda na redução e povoamento, e com os padres
missionários para batizar e casar os índios”. Declara que “despendia recursos do
senhorio Padre Antônio Pereira, primeiro descobridor destes sertões”.
<< com muito gasto e despesa de sua fazenda, domando três nações de
gentio bárbaro que o enfestavam – Caracudos, Inxus e Umans- dispendendo
muitos resgatos e ferramentas por peditório do senhorio da terra o Padre Antonio
Pereira, primeiro descobridor deste sertão >>
Torna-se um dos primeiros grandes rendeiros da Casa da Torre, obtendo
enorme fazenda com 16 léguas de comprido e muita larguesa, na qual mantém o
rebanho de seis ou sete mil cabeças de gado. Perto do fim do século XVII decide
retornar a Portugal, repassando a fazenda para Manoel Carvalho, tio de Antônio
Dias da Silva, este último morador na fazenda Sobrado, com 21 anos em 1714.
Francisco Rodrigues recebe patente de Sargento-mor em 1674, e pouco depois a
de Capitão-mor. Em 1688 recebe patente de Coronel de Infantaria das
Ordenanças do Distrito da Cachoeira até a povoação de Rodelas. Chamado pelo
Coronel Francisco Dias d’Ávila, retorna antes de 1694, quando este falece. Assim
fica claro que, algum tempo depois de 1674 ou de 1688, o titular da Casa da Torre,
10

nesta época o Coronel Francisco Dias d’Ávila (que vem a falecer em 1694)
contrata seu casamento com Joana d’Ávila de Figueredo, para o que ajustam a
cessão de sua primitiva fazenda, sendo também ajustada a compra a Manoel
Carvalho dos gados antes vendidos ao mesmo. Na época do traspasse e ajuste de
casamento, teria vindo André Leitão de Mello, que veio para a Bahia como Juiz
de Fora, época em que Leonor Pereira Marinho trespassou o arrendamento. O
Desembargador André Leitão veio de Portugal por juiz de fora, depois voltou a
Portugal e quando retornou ao Brasil, foi como Desembargador da Relação.
André tomou o Coronel Garcia d’Ávila por compadre; nesta época Leonor
Pereira Marinho, mãe do Coronel Garcia de Ávila Pereira teria ficado com o
arrendamento para ela. Leonor geriu a Casa da Torre na menoridade de Garcia
de Ávila Pereira, nascido após 1679.
<<.....>>.
Destaque-se que por volta de 1663 o rio Pajeú já tinha sido devassado,
chegando os Oliveira Ledo à Paraíba. É de se crer que desta época existam
fazendas no Pajeú, das quais no entando só há noticia completa dos seus rendeiros
na segunda metade do século XVIII, quase um século após a colonização, embora
existam informações isoladas ao longo do século XVIII, sendo as primeiras
noticias da década de 1720. Na mesma época, décadas de 1660 e 1670, são
estabelecidas fazendas nas margens do rio São Francisco, havendo destas algumas
noticias do final do século XVII e primeiras décadas do século XVIII.
Esta fazenda de Francisco Rodrigues de Carvalho é denominada,
alternadamente, de Fazenda das Contendas ou Fazenda do Riacho. É muito
possível que o nome “Riacho das Contendas” já venha das questões que deu
motivo entre a herdeira de Francisco Rodrigues de Carvalho e a Casa da Torre,
a qual, entende-se, pretendeu reanexar esta imensa gleba após o falecimento de
Francisco Rodrigues de Carvalho, em data anterior a 1714. Esta questão surge
anterior a 1714 e ainda perdurava em 1728.
Tanto empenho em trazer Francisco Rodrigues de Carvalho de Portugal
para casá-lo com Joana d’Ávila de Figueredo deve ser justificado pela
ascendência de Joana, a qual, possivelmente, é filha natural do senhor da Torre,
hipótese a qual talvez nunca venha a poder ser comprovada. Desse casamento não
teria havido descendência. Sua herdeira única, Brígida Rodrigues de Carvalho,
11

declara, em 1714, ter pago dividas do testamento do pai, pelo que imagino que
devia ter falecido há pouco.
A sua herdeira única, como é citado no processo de 1728, é a famosa
Brígida Rodrigues de Carvalho, que vem dar nome ao riacho: Riacho de Dona
Brígida e posteriormente Riacho da Brígida, nome que reconhece,
implicitamente, a sua propriedade das terras do riacho. Brígida que deu origem
a tantas outras Brigidas, confundindo historiadores sobre qual seria a primeira,
a que legou seu nome ao riacho, e gerando lendas sobre se, de fato, o nome
provinha de uma Brígida de carne e osso.
Essa Brígida Rodrigues de Carvalho, como é declarado no processo de
1714, herdeira única, como se declara em 1728, vem a ser filha natural do Coronel
Francisco Rodrigues de Carvalho, como se assaca o titular da Casa da Torre,
Coronel Garcia de Ávila Pereira e Aragão, neste processo de 1728. Em nenhum
processo é declarada a mãe.
<<que Leonor Pereira Marinho, mãe desse deu de arrendamento ... um
sitio de criar gados chamado Riacho nas suas terras do Rio de São Francisco ...
que ela e seu marido havia feito .... por se achar o dito sítio ocupado com gados
que ficaram por morte de Francisco Rodrigues de Carvalho que havia sido
rendeiro do mesmo sitio e de outros que o mesmo rendeiro tinha permitido nele
foi necessário que ele ... movesse demanda ao Tenente Manoel da Silva Lima que
casou com uma filha natural que deixou o dito Francisco Rodrigues de Carvalho
.... vindo a mesma causa por agravo ordinário ... sendo já nela o Capitão Mor
Carlos de Faria Machado por haver casado com a mesma filha do dito Francisco
Rodrigues de Carvalho por morte do seu primeiro marido... >.

Em 1714 encontra-se casada com o Tenente Manoel da Silva Lima,


português. Creio que tenham tido um único filho, Capitão-mor João da Silva
Lima, nascido e criado na freguesia de Cabrobó. João da Silva Lima faleceu
solteiro. Há um papel, de Icó, relativo a devassa sobre João da Silva Lima. Mas,
em 1779, um seu filho homônimo, João da Silva Lima, filho natural, se qualifica
como herdeiro.
Em 1779 João da Silva Lima requer a herança do pai, Capitão-mor João
da Silva Lima, dono da fazenda Varge Comprida. Declara que o pai foi nascido e
criado nesta freguesia (do Cabrobó), onde sempre viveu solteiro e que não deixou
12

mulher nem filhos legítimos, sendo filho da falecida Brígida Rodrigues de


Carvalho (anexa declaração do vigário Gonçalo Coelho de Lemos de que
“conheceu o dito falecido, João da Silva, morador na fazenda Varge Comprida,
filho da falecida Brizida Rodrigues, e sempre o conheci solteiro”, dada a
22.7.1779. Não sendo filho legitimo gera-se polêmica com os outros herdeiros,
Micaella da Silva Sepúlveda, casada com Manoel Ribeiro de Carvalho, seu
cunhado (de Micaella) Domingos da Cruz Neves (em 1775, homem branco,
casado) e seu cunhado Domingos Gomes de Faria. Micaella da Silva, tratando da
herança do defunto João da Silva Lima, menciona “seu cunhado Domingos da
Cruz Neves”. Neste processo não fica esclarecido se João da Silva Lima conseguiu
provar sua paternidade e logrou adquirir algum quinhão da fazenda
remanescente da primitiva fazenda do Brejo das Contendas. Mas há indicações
de que eram 4 herdeiros. Há necessidade de esclarecer melhor a relação de
parentesco dos outros herdeiros.
O documento acima contém uma ação de crédito entre Domingos da Cruz
Neves e João da Silva Lima. João da Silva Lima declara que “estava vaqueiro na
fazenda da Varje Comprida, na era de seu pai, João da Silva Lima”, e que o
Capitão Luis da Costa Agra “tomou dois escravos e ferrou algum gado para se
pagar de sua conta, do que diz lhe devia o dito defunto”. Infere-se ainda, deste
documento, de que os herdeiros do falecido foram três filhas do defunto (filhos
naturais):
1. A mulher de Domingos da Cruz Neves, que atuou como cabeça de sua
mulher.
2. A mulher de Domingos Gomes de Faria, que atuou como cabeça de sua
mulher. Domingos Gomes de Faria, em 1773, é casado, com 39 anos,
morador na Fazenda Orocó.
3. Micaella da Silva Sepúlveda, que devia ser solteira.

Além de se declarar herdeiro, também filho natural do falecido, João da


Silva Lima diz textualmente: “a causa que lhe move seu cunhado Domingos da
Cruz Neves”.
Em outra ação de crédito, também de 1779, sendo autora Micaela da Silva,
contra João da Silva Lima, assina a rogo da mesma “seu cunhado Domingos da
Cruz Neves”. Refere-se a “ajuste de contas da partilha que fizeram os herdeiros
13

do defunto João da Silva Lima”. João da Silva Lima afirma, ainda mais
explicitamente, que fez o embargante uma amigável partilha com a embargada e
outros irmãos, filhos naturais do dito defunto, e logo se apossaram cada um do
seu quinhão”. Alega mais que “serviu sete anos como vaqueiro mais não recebeu
a partilha dos quartos”, isto é, a quarteação devida por ser vaqueiro.
O Tenente Manoel da Silva Lima falece entre 1714 e 1728. Seu filho, o
Capitão João da Silva Lima terá nascido provavelmente entre 1705 e 1720 e seus
filhos naturais podem ter nascido entre 1730 e 1740. Assim, provavelmente as
duas casadas teriam contraído núpcias pela década 1750. Um dos genros,
Domingos Gomes de Faria, nasceu cerca de 1734, e o outro genro, Domingos da
Cruz Neves, creio ser filho do português Manoel da Cruz Neves, falecido em 1756,
casado com Joana Fagundes da Silveira, os quais tem filhos casando em 1756,
1762 e 1769. Estas datas são compatíveis com a hipótese de período de nascimento
e de casamento.

Brígida Rodrigues de Carvalho, em 1728 também chamada de Brígida


Maria das Virgens, encontra-se casada segunda vez com o Capitão-mor Carlos de
Faria Machado, outro português, que ocupou diversas posições na freguesia,
inclusive a de Juiz de Paz de Cabrobó. Junto com o segundo marido continua a
questão sobre a posse da fazenda do Riacho ou das Contendas, que se alonga no
tempo.
Com Carlos de Faria Machado, já casados em 1728, tem 3 filhos:
F 1 – Valério Rodrigues de Carvalho. Casou, creio que já velho, com Gertrudes
Ribeiro, mas em 1778 já é falecido, sem filhos. Gertrudes Ribeiro era viúva de
Antonio de Araújo Guimarães, com o qual teve um único filho, o Coronel
Joaquim de Araújo Ribeiro. Antônio de Araújo Guimarães, em 1759, é branco,
casado, morador no Saco do Orocó, com 35 anos, negociante. No inicio do século
XVIII, em 1813, é aberta questão sobre a fazenda Rancharia, que o Coronel
Joaquim de Araújo Ribeiro teria recebido no inventario do pai, Antônio de
Araújo Guimarães, sendo Joaquim filho único dos falecidos Antônio de Araújo
Guimarães e Gertrudes Ribeiro, contra José da Costa Agra, filho dos falecidos
Luis da Costa Agra e Ana Micaela de Souza.
<<Coronel Joaquim de Araújo Ribeiro contra Iria Pereira de Alencar,
Martinho da Costa Agra, José Antonio da Conceição Barreto, Jo...[José Ribeiro
14

Granja], ...., viúva e herdeiros do falecido José da Costa Agra. O dito falecido
Agra era filho dos também falecidos Luis da Costa Agra e sua mulher Ana
Micaela de Souza. Ele, o autor [Joaquim] é filho dos falecidos Antonio de Araújo
Guimarães e de sua mulher Gertrudes Ribeiro, de cujo matrimônio só houve o
autor. Falecendo o dito Guimarães, pai do autor, passou sua mãe, Gertrudes
Ribeiro, a segundas núpcias com Valério Rodrigues de Carvalho, de cujo
matrimônio não houveram filhos, e falecendo sem ascendentes ou descendentes,
lhe sucederam na meiacão os colaterais , que eram Ana Micaela de Souza, casada
com o dito falecido Luiz da Costa Agra, e Brígida Rodrigues de Carvalho, que
ambos eram irmãos daquele falecido. Que dirigindo-se o juiz territorial o Coronel
Roque de Carvalho Brandão a fazenda Orocó, aonde se achava a mãe do autor,
para proceder ao inventário dos bens daquele casal nos dias de novembro de 1778,
ali se achava também aquele co-herdeiro dito, Luis da Costa Agra, o qual valendo-
se da rusticidade da inventariante meeeira, passou em nome dessa... os bens a
inventário a seu arbítrio, entre os quais a fazenda Rancharia .... 400 cabeças de
gado..., foram partilhados por ele e pela outra herdeira Brígida Rodrigues de
Carvalho, à qual tocou duzentas cabeças, ficando o mesmo falecido com os mais
gados que se achavam na mesma fazenda. Na ocasião em que aquele falecido
declarou as 400 cabeças de gado situadas naquela fazenda Rancharia, havia na
mesma pelas contas dos vaqueiros 479 vacas parideiras e apanhava-se 250
bezerros uns anos pelos outros >>.

F 2 – Ana Micaela de Souza ou Ana Micaela de Faria Machado, que casou com
Luis da Costa Agra, português tronco da família Costa Agra do atual município
de Parnamirim. A descendência deste casal é apresentada em seção própria

F 3 – Brígida Rodrigues de Carvalho. Solteira em 1778; creio que teria por volta
de 50 a 60 anos. Teodora Rodrigues da Conceição, que casou com o Comandante
Joaquim Pereira de Alencar, é registrada como exposto na casa de Brígida
Rodrigues de Carvalho; Teodora nasceu cerca de 1742, pois ao falecer, a 7.11.1792
é declarada com 50 anos. No ano de 1742 Brígida teria cerca de 20 anos. A tradição
oral, na família Alencar, é que Teodora era filha de uma viúva rica, tendo pelo
menos um irmão João Pereira de Carvalho. Anota-se que logo no inicio do século
XVIII, o português Capitão Antonio de Sá Araújo, estabelecido nas margens do
15

São Francisco, casa com Joana Maria de Carvalho e já em 1725 referem-se a um


cunhado João Correia de Carvalho. Muito possivelmente podem ser parentes,
estes Carvalho, mas Teodora é reconhecidamente exposta e criada por Brígida,
que deve ter falecido solteira e era rica proprietária na ribeira que tomou o nome
de sua mãe, da qual era homônima, e na qual foram estabelecidos tanto os Costa
Agra como os Alencar, rendeiros da Casa da Torre pela década 1730.

Falecendo Valério Rodrigues de Carvalho, em 1778, “sem ascendentes ou


descendentes”, lhe sucederam na meação os colaterais Ana Micaela de Souza,
viúva do falecido Luis da Costa Agra, e Brígida Rodrigues de Carvalho, ambas
irmãs daquele falecido. Esta informação respalda a de que eram apenas três
irmãos deste segundo matrimônio. Mas não exclui a possibilidade de haver outros
irmãos do primeiro casamento de Brígida, além de João da Silva Lima e seus 4
filhos naturais.
Luis da Costa Agra vem continuar com a descendência mais conhecida, a
família Costa Agra, da fazenda do Cocosó, fundadores da atual cidade de
Parnamirim, primitiva Leopoldina, no século XIX, homenagem à Imperatriz
Leopoldina.
A viúva Brígida Rodrigues de Carvalho, nascida ainda no século XVII, é
pessoa rica e importante no alto sertão pernambucano. Assim, tem muitos
afilhados e é referida seguidas vezes. Seu genro, Luis da Costa Agra, ao referir-se
ao riacho, menciona, em 1759, “riacho de Dona Brígida”.
Sua filha homônima, Brígida Rodrigues de Carvalho, também deve ter
sido rica e influente. É madrinha de Barbara Pereira de Alencar, dos Alenquer
ou Alencar, em 1760, outra família que mantém intima relação com os Rodrigues
de Carvalho e os Costa Agra. Sempre é declarada solteira.

Na primeira metade do século XVIII aparece uma Francisca Rodrigues de


Carvalho, cujo parentesco não alcancei descobrir. Essa Francisca é dada como
portuguesa, um caso raro de moça vinda da Europa para o Brasil, nesta época.
Pode ser sobrinha do Capitão Francisco Rodrigues de Carvalho, já que porta o
mesmo nome. Francisca casa, possivelmente, na década 1720, podendo, pela
idade, ser filha ou sobrinha. Mas não é mencionada entre os filhos e como Brígida
é declarada herdeira única, não teria tido irmãos.
16

Francisca Rodrigues de Carvalho foi casada com o português Sargento-


mor Antonio Soares de Brito, nascido cerca de 1685 e falecido em 1750 ou 1751.
O Sargento-mor Antonio Soares de Brito foi Juiz de Paz em Cabrobó e pessoa de
influência no seu tempo. Foi testamenteiro e herdeiro, em 1750, do Capitão-mor
Domingos Maciel de Faria, outro português que foi Juiz de Paz e tem destacada
presença no sertão pernambucano nas terceiras e quartas décadas do século
XVIII. Em 1747 Domingos Maciel de Faria é “homem solteiro, de 32 anos”; em
1743 morava na sua fazenda, Ilha de Pambú”.
Francisca Rodrigues de Carvalho e Antonio Soares de Brito deixam 6
filhos:
1. Josefa
2. Serafim Soares Quiringa, batizado a 25.11.1725 na missão de S. Felix,
sendo padrinhos Domingos (Alves) Queiroga Sobrinho, da freguesia de
Santo Antonio do Pambu, e Rosa Maria de Souza, viúva. Em 1751 era
morador no Recife.
3. Antonio Pereira de Aguiar, nascido em 1723 ou 1724, pois em 1727 tem
3 ou 4 anos. Antonio Pereira de Brito casa com Rita Francisca de Jesus
e tem filhos registrados na freguesia de Missão Velha.
4. Miguel Soares de Brito, batizado a 4.6.1731, na matriz de N. Sra. da
Conceição, o qual vem a casar com Antonia Maciel.
5. Francisco Alves Barboza, batizado a 5.10.1732, na missão de São
Francisco de Aracapá.
6. Felix [Soares]. Casa com Cosma ou Ana da Silva, e tem filhos batizados
na freguesia de Missão Velha.

O Sargento-mor Antonio Soares de Brito, em 1714, é morador no riacho


do Orocó, tendo 29 anos de idade. Em 1743 é declarado ter 57 anos. Em 1749
impetra libelo contra Bernardo da Cruz Maciel. Em 1749 e 1750 é testamenteiro
e herdeiro do Capitão-mor Domingos Maciel de Faria. Em 1750 é “homem
branco, casado morador na fazenda de Aracapá, de sessenta e tantos anos”. Mas
em 1751 já é falecido.

Há registro de dois filhos de Antonio Pereira de Brito, no Cariri cearense:


17

N 3.1 – Francisca, filha de Antonio Pereira de Brito, natural da freguesia de Nossa


Senhora da Conceição do Cabrobó e Elena (sic) Francisca de Jesus, natural e
moradora na Missão Nova, freguesia dos Cariris Novos, nascida no Riacho dos
Porcos, neta paterna de Antonio Soares de Brito e sua mulher Francisca
Rodrigues de Carvalho, natural da freguesia de Car...., termo de Barcelos,
Arcebispado de Braga, neta materna de Gonçalo de Oliveira Rocha, natural da
freguesia do Penedo do Rio de Sam Francisco e sua mulher Francisca de Jesus,
natural de Japaratuba, Arcebispado da Bahia, nasceu a 17.1.1763 e foi batizada
a 6.2 na igreja matriz de S.José, sendo padrinho o Capitão José Bautista da Costa
Coelho, por procuração a Theodora Maria da Conceição [creio que casada com
Francisco Pereira Lima], por procuração casada, o padrinho morador na vila de
Aquiraz e a madrinha no Brejo do Riacho dos Porcos”.

N 3.2 – Rosa, filha do Capitão Antonio Pereira de Brito, natural da freguesia do


Cabrobó, e Rita Francisca de Jesus natural e morador nesta, neta paterna do
Sargento-mor Antonio Soares de Brito e sua mulher Francisca Rodrigues de
Carvalho, naturais da freguesia de Alvaraes, Arcebispado de Braga, neto materno
do Tenente Gonçalo de Oliveira Rocha, natural da vila de Penedo, e sua mulher
Francisca de Jesus, natural da freguesia de Jesus Maria José do Pé do Banco,
nasceu a 25.2.1770 e foi batizada a 18.4 na igreja de N.Sra. dos Milagres, sendo
padrinhos Francisco Pereira Lima e sua mulher Theodora Maria da Conceição”.
Creio seja a que é madrinha em 1787:
<<Em 1787 é madrinha Rosa Maria, solteira, filha do Sargento-mor Antônio
Soares de Brito>>.

Uma das filhas casa em 1800:


“[Em 1800], presentes as testemunhas Capitão Francisco Tavares Muniz e
Manoel Alves de Mattos, casa filha do Capitão Antonio Pereira de Brito e Rita
Francisca de Jesus”.

Há registro de vários filhos de Miguel Soares de Brito (F4), no período


1763-74 (fragmentos de livro de batizados do Cabrobó):
18

N 4.1 – << Antônio, filho de Miguel Soares de Brito e Antonia Alvarez Maciel,
moradores no Cabrobó, neto paterno de Antônio Soares de Brito e sua mulher
Francysca Rodrigues de Carvalho, ambos naturais de Portugal, neto materno de
Domingos Álvares Coelho, natural de Portugal e sua mulher Anna Maciel >>.

N 4.2 - << Luiza, filha de Miguel Soares de Brito e Antonia Alvarez Maciel, neto
paterno de Antônio Soares de Brito e sua mulher Franc¥sca Rodrigues de
Carvalho, neto materno de Domingos Álvares Coelho e Anna Maciel, sendo
padrinhos Joaquim Pereyra de Alenquer, solteiro, e Anna Coelho >>.

N 4.3 - << Francisca, filha de Miguel Soares de Brito e Antonia Alvarez Maciel,
sendo padrinhos João Ferreira Brag.... e Isabel ..., solteira >>.

N 4.4 - << Miguel, filho de Miguel ..... de Brito e Antonia Alvarez Maciel, da
freguesia de Cabrobó, neto paterno de Antônio Soares de Britto e sua mulher
Francisca Rodrigues de Carvalho, naturais de Portugal, neto materno de
Domingos Álvares Coelho, natural de São Martinho, Bispado do Porto, e de Ana
Maciel, natural de Pambú, sendo padrinhos o Capitão Manoel de Caldas da Silva,
casado, e Brígida Rodrigues de Carvalho, solteira>>.
? << Padrinhos em 1827, em Jardim, Miguel Soares de Brito Júnior e sua
mulher Antonia Soares >>.
? << Miguel Soares de Brito, casado com Maria do Ó de Santa Anna,
faleceu (de estupor) e foi sepultado grades acima na matriz do Jardim a 18.9.1833,
envolto no hábito de São Francisco, com 64 anos [n. 1768] >>.

N 4.5 - << Maria, filha de Miguel Soares de Britto e Antonia Alves Maciel, ..>>.

De dois filhos de Francisco Alves Barboza (F5):

N 5.1 – << Roza Maria, filha de Francisco Alvarez Barboza e Anna da Sylva de
Caldas, naturais de Cabrobó, neta paterna de Antônio Soares de Britto e
Francisca Rodrigues, naturais do Reyno, neta materna do Capitão Manoel de
Caldas da Sylva e sua mulher .... Mendes, natural de Cabrobó, sendo padrinhos o
Capitão Manoel de Caldas da Sylva e Brígida Rodrigues de Carvalho, solteira >>.
19

N 5.2 – Roza, nasceu a 30.8.1777, filha de ... .... Caldas da Silva, natural da
freguesia de N. Sra. de Cabrobó, neta paterna de Antônio Soares de Brito e
Francisca Rodrigues de Carvalho, naturais de Viana, neta materna do Capitão
Manoel de Caldas da Silva e sua mulher ...lla Mendes, natural desta, batizada pelo
Reverendo Vigário Antônio Salgueiro recoletta, sendo padrinhos o Capitão
Manoel de Caldas da Silva, casado, e Brígida Rodrigues de Carvalho, solteira >>.

Há igualmente registro do batizado de dois filhos de Felix Soares, em


Missão Velha:
N 6.1 – Jerônimo, filho de Felix Soares, natural da freguesia do Cabrobó, e
(Cosma ?) da Sylva, natural da freguesia de S.Antonio do Urubu, Arcebispado da
Bahia e moradores no Olho d’Água das Tabocas, do Riacho dos Porcos, neto
paterno do Sargento-mor Antonio Soares de Brito e sua mulher Francisca
Rodrigues de Carvalho, naturais de Portugal, e neto paterno do Capitão Estevão
Correa da Sylva, natural de Pacé, da Bahia, e sua mulher Josefa Maria ...., natural
da dita freguesia, nasceu a 7.10.1763 e foi batizada a 7.10, sendo padrinhos o
Capitão Luis ... Falcão Melo, casado, morador no Apody, e Margarida Álvares,
filha de .... Correa, moradores no dito Riacho dos Porcos.

N 6.2 – Anna, filha de Felix Soares, natural do Rio de Sam Francisco, e sua mulher
Ana da Sylva, natural de S. Antonio de Pambu, do mesmo rio, e moradores no
Brejo de Missão Nova, neto paterno de Antonio Soares de Brito e sua mulher
Francisca Rodrigues, naturais da vila de Viana, neta materna de Estevão Correa,
natural da Bahia e sua mulher Josepha Maria, natural de Sergipe d’El Rey,
nasceu a 28.5.1769 e foi batizada a 26.6, na capela de S. Antonio, sendo padrinhos
Domingos Gonçalves Sylveira e Joana Rodrgues, viúva.

Há um outro Antônio Soares de Brito, na segunda metade do século XVIII:


Em 1767, Manoel Soares de Brito é pai de Antônio Soares de Brito.

Apesar de não ter sido estabelecido o parentesco entre Brígida Rodrigues


de Carvalho e Francisca Rodrigues de Carvalho, este devia existir e ser muito
próximo, como se depreende de várias menções em velhos processos do Cabrobó.
20

Em 1751 são mencionados escravos do defunto Francisco Rodrigues de


Carvalho (“que não tinha herdeiros senão Brígida Rodrigues, filha do distinto
senhor”) e da viúva Francisca Rodrigues.

Há, na época, muitos Carvalho na freguesia do Cabrobó. Como Carvalho


era um nome muito comum em Portugal, é muito possível que procedam de
troncos distintos, mesmo que provindos de uma mesma região portuguesa e como
tal possivelmente parentes. Mas, creio, procedentes de diversos portugueses que
devem ter adentrado o sertão nos finais do século XVII e ao longo da primeira
metade do século XVIII.

Da descendência de Brígida Rodrigues de Carvalho, primeiro povoador do


riacho da Brígida, destacam-se os Costa Agra, por sua filha Ana Micaela de
Souza. A outra filha era solteira e o filho Valério não deixou descendentes. Do
único filho do primeiro casamento, Capitão João da Silva Lima, há duas filhas
casadas, com Domingos da Cruz Neves e Domingos Gomes de Faria, mas dos
quais não descobri descendentes.
21

A Família Costa Agra

Luis da Costa Agra, português, que casou com Ana Micaela de Faria
Machado, chega rapaz ao sertão pernambucano e tem uma das presenças mais
assíduas, seja como Juiz de Paz ou atuando em inúmeros processos. Nasceu em
1717.
<< Luís, filho de Manoel da Costa Agra e de sua mulher Maria
Fernandes que morão na ...., nasceu a 19.7.1717, eu Gabriel de Mattos Freyre,
vigário desta parochia do ....., e puz os sanctos óleos aos 25 dias do dito mes e ano;
foram padrinhos o Doutor Luís Barboza e Maria Magdalena de (Parsos) mulher de
Joaquim Roiz desta parochia, de quem comigo assignam o Doutor Luís Barboza
Reguo padrinho e Domingos Barbosa Lima.
<< Aos 12.1.1709 em minha presença ... (casam) ... Manoel da Costa
Agra, filho legitimo de Domingos Vaz e sua mulher Maria Ribeira do lugar de
Cortegarda e Maria Gonçalves (sic. por Maria Fernandes, como aparece depois em
1717), filha legitima de Manoel Fernandes e de sua mulher Maria Gonçalves, do
lugar de Lomba todos desta freguesia de Sam Pedro de Sobportella
O Capitão Luis da Costa Agra é sobrinho do português Manoel Fernandes
Lima, o qual, em 1714, com 31 anos, é proprietário da fazenda do Cocossó, berço
dos Costa Agra. Manoel Fernandes Lima, solteiro e sem filhos, deve ter mandado
buscar este sobrinho que muito jovem se estabelece no sertão brabo.

Sabe-se igualmente, por pesquisa de Maria Alves que um irmão de Luís da


Costa Agra, o Dr. Antônio da Costa Agra, bacharel em Coimbra a 22.6.1739 passa
ao Brasil, estando na década 1750 estabelecido em Salvador, Bahia.
Na Bahia encontrava-se Francisco da Costa Agra, que em 1709 era
negociante em Salvador, nascido a 17.9.1676, natural de São Pedro de Soportella,
vila de Barcelos, Arcebispado de Braga, filho de Domingos Vaz Agra, natural de
Sam Pedro de Soportella, casado a 1.6.1674 na freguesia de Sam Miguel da Vila
Franca, com Maria Ribeiro, neto paterno de Pedro Vaz, casado a 22.7.1640 em Sam
Pedro Soportela com Maria Gonçalves, já defunta em 1674, neto materno de Pascoal
Martins da Costa, natural da freguesia de Mujains, casado a 19.6.1647 em Sam
Pedro Soportella com Anna Ribeiro, natural de Sam Pedro de Soportella, sendo
22

moradores em Sam Miguel da Vila Franca. Pedro Vaz é filho de Francisco Vaz e
Justa Enes. Maria Gonçalves é filha de Domingos Gonçalves e Margarida
Gonçalves. Pascoal Martins da Costa é filho de Pedro e Margarida Fernandes, da
freguesua de Mujains.

Com todos estes registros, sabe-se que um tio paterno de Luís da Costa Agra,
Francisco da Costa Agra, irmão de Manoel da Costa Agra, desde pelo menos 1709
encontrava-se em Salvador, no Brasil. Um tio materno é o dito Manoel Fernandes
Lima, irmão de Maria Gonçalves, que em 1714 já era proprietário da fazenda
Cocosó, em plena ribeira do Brígida, como viria a ser conhecida depois. Por meio
desses tios vieram ao Brasil os irmãos Antônio da Costa Agra, bacharel por Coimbra
a 22.6.1739, e Luís da Costa Agra, este possivelmente trazido pelo tio materno.

Em 1748 é aberto o testamento, feito a 17.11.1748, de Manoel Fernandes


Lima, falecido com supostos 65 anos, natural da freguesia de São Pedro de
Soportello, termo de Barcelos, Arcebispado de Braga, filho de Manoel Fernandes e
Maria Gonçalves, ambos já falecidos nesta data. Declara que “nunca fui casado nem
tenho filhos”. Mas tem “uma irmã em Portugal, Maria Fernandes”, um “irmão
Antônio Fernandes”, e dois sobrinhos Francisco Gonçalves Ribeiro e Luis da Costa
Agra. Deixa alguma herança para os afilhados Antônio e Francisco, filhos do
sobrinho Luis da Costa Agra, para meu sobrinho Francisco Alves Ribeiro,
mencionando uma escravinha, Florinda, rapariga parda, [que vivia] em casa de
Brígida Rodrigues.
Do casamento de Luis da Costa Agra com Ana Micaela de Faria Machado
nasceram 5 filhos:
1. Comandante José da Costa Agra. Casou com Iria Pereira de Alencar,
filha do Comandante Joaquim Pereira de Alencar e Teodora Rodrigues
da ConceiçãoAntônio da Costa Agra. Mencionado no testamento de 1748.
2. Brígida da Costa Agra ou Brígida Micaella Granja, que casou com
Bernardo Ribeiro Granja, tronco da família Granja.
3. Licenciado Francisco da Costa Agra. Sacerdote. Com filhos.
4. Antonia da Costa Agra. Casou com
o nascimento de Francisco a 22.3.1759 e o de Brígida em 1759 (mesmo
ano).
23

Em 1775 são dados apenas 4 filhos, sendo as duas filhas casadas e estando
os dois filhos na cidade de Coimbra [seriam José e Francisco]. Ou seja, o outro filho,
Antônio, já seria falecido, sem herdeiros.

Em 1775 o Capitão Comandante Luis da Costa Agra, residente na fazenda


das Caraíbas, faz justificação:

Luis da Costa Agra é estabelecido na fazenda Curralinho, localizada no Saco


do Orocó, riacho da Brígida. É citado, como dito, em inúmeros processos, seja como
perito ou como testemunha. Em 1748 comunica o falecimento do tio, Manoel
Fernandes Lima. Em 1749, branco, casado, morador no Saco do Orocó, com 32
anos. Em 1751 se declara branco, morador no Saco do Orocó, com 34 anos. Em
1759 é branco, casado, com 43 anos, senhor no Riacho de Brígida Rodrigues. Em
1765 declara ter 49 anos. Em 1767 declara morar na fazenda Curralinho. Em 1777
possui 60 anos, branco, casado, morador no Saco do Orocó. Em 1778,

F1 - Comandante José da Costa Agra. Em 1772 é referido, em processo, José da


Costa Agra e sua irmã Brígida da Costa Agra. Em 1775, em acordo com
justificação do seu pai, estaria em Coimbra, como estudante. Deve ter retornado
em torno de 1780, época em que casou. Recebe a 26.11.1784 patente de
Comandante do distrito do Riacho da Brígida de Cabrobó. A 21.12.1787 são
padrinhos de batismo o Dr. José da Costa Agra e sua mulher Iria Francisca de
Oliveira (sic). Em 1799 o Comandante José da Costa Agra notifica a Luis da Costa
Agra. Vivo ainda em 31.1.1811. Casou, antes de 1780, com Iria Francisca de
Alencar. José da Costa Agra vende eem 1803 terras no Monte Alegre e Pontal, no
Cariri, com escrituras passadas em livro de notas do Crato; terras possivelmente
herdadas do sogro e sogra, pais de Iria Alenvar. José tem inventário procedido
em 1813; deixa 5 herdeiros:
1. [Francisca de Alencar]. Casada com José Antônio da Conceição Barreto.
Em 1813 estavam ausentes do continente. Provavelmente em Portugal.
2. Martinho da Costa Agra. Em processo de 1817 se identifica como filho
de José da Costa Agra e Iria Francisca de Alencar.
3. Manuel da Costa Agra. Em processo de 1817 se identifica como filho de
José da Costa Agra e Iria Francisca de Alencar.
24

4. Francisco da Costa Agra. Comandante do Riacho da Brígida em


27.3.1823.
5. Maria Cândida da Costa Agra. Casada com seu primo legitimo José
Ribeiro Granja, filho de Brígida da Costa Agra, F3.

Padre Gomes acrescenta:


5. Padre José Martinho da Costa Agra. Vigário de Cabrobó em 1817. Não
encontro nenhuma referência ao mesmo. Creio que trata-se de
equivoco, pois se fosse vivo em 1817 teria sido herdeiro em 1813.
Outras vezes dito simplesmente Padre José da Costa Agra.
Segundo Padre Gomes, era vigário de Cabrobó em 1817, tendo se
envolvido, com os primos Alencar, no movimento de 1817. Padre
Gomes o menciona igualmente como José Martinho da Costa Agra.
Quem foi vigário de Cabrobó, pelo menos a partir de 1784 e até
falecer em 1792, foi o tio Francisco da Costa Agra.
Sobre o acima, não encontrei qualquer registro do mesmo, seja
como vigário em Cabrobó ou como envolvido em 1817. Na relação de
envolvidos, presos ou denunciados não consta tal nome. Os registros
da paróquia de Cabrobó são incompletos.

Iria Francisca de Alencar casa segunda vez a 1.1.1813, na matriz de


Cabrobó, com Manoel Álvares de Oliveira, viúvo por falecimento de Ana Maria
Francisca, sepultada na freguesia de São João de ... , Arcebispado da Bahia, de
Água Fria, Bahia, ela viúva do Comandante José da Costa Agra, [filho do
português Luis da Costa Agra e de Ana Micaela, baiana; com filhos já casados],
sendo testemunhas Antônio José Rodrigues, solteiro, e Lucas José da Silva,
casado.

N 1.1 – (Manuela) Francisca de Alencar. Francisca, em 1813, passa procuração a


Manoel Álvares de Oliveira para a representar no inventário do pai. Casou com José
Antônio da Conceição Barreto. No registro de casamento aparece como Maria da Costa
Agra.
<<A 17.8.1812 perante o Reverendo José Leite Rabelo, casam José Antônio da
Conceição Barreto, filho legitimo de Manoel Nunes Barreto e D. Felippa da Silva,
25

natural da freguesia de N.Sra. da Conceição de Águas Belas, morador nesta do


Cabrobó, onde justificou ser solteiro, livre e desimpedido, com Maria da Costa Agra,
filha legitima de José da Costa Agra e de Hiria Francisca Alencar, natural desta
freguesia de N.Sra. da Conceição do Cabrobó, sendo testemunhas João de Deus Lima
e Martinho da Costa Agra, casados.>> (fragmentos, lv. Cas. Cabrobó).
Neste ano de 1813 deviam se encontrar ausentes, pois são declarados “ausentes
do continente”. Esta expressão dá a impressão que não estavam no Brasil, mas
“continente” pode também expressar, simplesmente, ausência da região.

No ano de 2017, graças à intermediação de Veto Agra, de Parnamirim e às


pesquisas de Maria Alves, de Alagoas, pois possível resgatar esta descendência que
deve constar de livro a ser publicado por Maria Alves.
Em 1803 falece em Garanhuns Manoel Nunes Barreto, casado com Maria
Felipa da Silva, com 4 filhos:
1. José Antônio, 24 anos, solteiro.
2. Lourenço Nunes Barreto, solteiro, 22 anos.
3. Antonia Francisca Barreto, casada com Manoel de Souza Baptista.
4. Manoel Vitorino Barreto, 18 anos.

No inventario de 1803 não constam bens de raiz, há uns poucos bens e divida
ao alferes Manoel Gomes Rabello.

Em 1850, em Garanhuns, é procedida a partilha de Antonia Francisca Barreto,


casada com Luís José da Rocha e Souza, sendo 3 os herdeiros, os irmãos Lourenço e
Manoel Vitorino e José Antônio da Conceição Barreto, já falecido, com 9 filhos:
1. Joaquim Severiano Barreto, casado.
2. Francisco Henrique Barreto Marimbondo, de maior, solteiro.
3. Liberato Martiniano Barreto, de maior, solteiro.
4. José Aureliano Barreto, maior, solteiro.
5. Clementino Nunes da Costa Agra Barreto.
6. Manoel Nunes Barreto, casado.
7. Anna Francisca Agra, casada com José Vieira Júnior.
8. Maria Francisca Agra.
9. Iria Francisca Agra, casada com Félix José de Mendonça.
26

O monte a ser dividido atinge 3:350$640. Note que primeiro são apresentados
os homens e a seguir as mulheres, são se tendo então uma ordem cronológica
por idade.

Maria Alves reporta inventario procedido em Mata Grande, Alagoas, por


falecimento de José Antônio da Conceição Barreto, a 26.6.1848, no qual são citados os
nomes de pais, sogros, esposa e 8 filhos [possivelmente por culpa do copista original,
uma vez que o processo encontra-se hoje desaparecido, apesar do mesmo ser muito
minucioso, falta um filho na relação abaixo, em confront com a acima, Manoel Nunes
Barreto, homônimo do avô]. Maria Alves acrescenta algumas informações adicionais
sobre esses filhos, estabelecidos em Mata Grande, onde José Antônio viveu e veio a
falecer.
1. José Aureliano Barreto de Alencar. Casou duas vezes. A primeira com
Maria Joaquina Malta. A segunda com Ana Maria Malta de Sá, sobrinha da
primeira esposa. Quarto-avô de Maria Alves.
2. Iria Francisca Agra. Casou com Félix José de Mendonça. Tataravós de
Ingrid Neumann.
3. Ana Joaquina da Conceição. Casou com José Vieira Júnior.
4. Clementino Agra Barreto de Alencar. Casou com Maria Francisca.
5. Maria Francisca Agra. Casou com João Vieira Damasceno. Quarto-avós de
Maria Alves.
6. Liberato Martiniano Barreto de Alencar. Casou com Rosa Cesária Vieira
Malta, filha do segundo casamento do quinto-avô de Maria Alves, ou seja,
meia irmã de Maria Joaquina Malta.
7. Francisco Henrique Barreto Marimbondo.
8. Joaquim Severiano Barreto de Alencar.

Uma raridade e uma preciosidade encontrar tantos inventários que esclarecem


definitivamente esta descendência.

Bn 1.1.2 – Iria Francisca Agra. Nasceu cerca de 1826 em Bodocó, por informações de
Ingrid Neumann. Casou a primeira vez com Félix José de Mendonça. Em segundas
núpcias, em 1861, com o também viúvo Francisco da Luz Magalhães. Faleceu de parto,
aos 37 anos, em 1863, em Mata Grande.
27

Filhos do primeiro matrimônio (7);


1. Francisco Torquato de Mendonça. Nasceu cerca de 1844 em Mata Grande
e faleceu no engenho Camarão de Anadia, Alagoas, a 14.5.1910. Casou
com Francisca Alencar.
2. Rosa de Alencar Mendonça (1845-1911). Casou com Antônio da Costa
Barbosa. E em segundas núpcias com Francisco Vieira Barreto de Alencar.
3. João Capristano de Mendonça. N. 1847. Deputado Provincial. Fundou o
primeiro jornal de Penedo. Casou com Rosa de Alencar.
4. Giraldo Giralcino de Mendonça (1854-1931). Fazendeiro. Tenente-coronel
e Comandante do 29o Batalhão do Serviço Ativo da freguesia de Paulo
Afonso. Intendente de Paulo Afonso, hoje Mata Grande. Casou com Júlia
Rosalva Malta de Campos.
5. Félix José de Mendonça (1856-2.12.1938 em Mata Grande). Trisavô de
Ingrid Neumann. Tabelião público em Mata Grande. Major da Guarda
Nacional em 1890. Casou a primeira vez com Adelaide Maria de Carvalho.
E em segundas núpcias com a sobrinha da primeira esposa, Maria Josephina
de Carvalho e Silva. Deixou 12 filhos.
6. Guilhermina Agra de Mendonça. Faleceu em 1917. Casou com Joaquim da
Costa Barbosa.
7. Josepha (Josephina de Mendonça).
28

N 1.2 – Comandante Superior Martinho da Costa Agra. Nasceu cerca de 1780.


Em 1803 é identificado como “branco, casado, morador na fazenda do Saco, com
23 anos”. Em 1820 é Capitão. Pereira da Costa registra correspondência enviada
a 27.3.1823 aos capitães comandantes do distrito do Riacho da Brigida Francisco
da Costa Agra, Manuel Ribeiro Granja e Martinho da Costa Agra. Em 1824 é
Capitão, homem branco, casado. Em 1824 aparece em querela.Esteve envolvido,
pela proximidade geográfica, nos movimentos de 1817 e 1824, que
convulsionaram o Cariri cearense. Assume seu posto de Comandante Superior o
primo Manoel Ribeiro Granja, creio que a partir de 1832.Em 1837 identifica-se
como “sargento-mor Martinho da Costa Agra, 47 anos, vive de criar gados e
reside na fazenda Sacco”. A sua fazenda Saco passou a ser conhecida como Saco
do Martinho, que depois passou a sede de freguesia, município de Leopoldina e
atualmente é Parnamirim. Registra Sebastião Galvão (vol1, A-O, p.358):
“Leopoldina primitivamente chamou-se Saco do Martinho e era uma fazenda de
gado de propriedade do tenente-coronel Martinho da Costa [Agra], fazendo parte
do território de Cabrobó. Cidadão abastado e religioso Martinho da Costa, por
instâncias de sua esposa e com licença do diocesano D. João da Purificação
Marques Perdigão, resolveu edificar em sua propriedade, em 1847, uma capela
sob a invocação de Sant’Ana e com pequenos intervalos contratava um sacerdote
para celebrar missas ali. Este fato fez com que pessoas de lugares mais distantes
se aproximassem, e congregando-se neste ponto várias fazendas transformaram
em pouco tempo a fazenda em povoado. Em 1852 os habitantes contrataram um
padre para capelão do lugar e a povoação foi crescendo com este influxo, sendo
conseguido que, em lei provincial de 6.6.1867 fosse elevada à categoria de
freguesia com a denominação de Sant’Ana do Saco, depois mudada, em 25.4.1870
para Leopoldina, em honra da princesa imperatriz ...”.
Casou com Josefa Maria do Carmo. Josefa, dado o sobrenome dos seus
filhos e netos, possivelmente é sua prima, da família Araújo Costa. Martinho é
dado como falecido a18.10.1850, deixando viúva e 11 filhos, relacionados como
tradição, primeiro os homens, depois as mulheres:
1. José [da Costa Agra]
2. Joaquim [da Costa Agra]
3. Martiniano [da Costa Agra]
29

4. Ernesto [da Costa Agra]


5. Mãe Florinda
6. Geracinda
7. Inocência
8. Joaquina
9. Balbina
10. Herminia
11. Ana

Martinho da Costa Agra é primo legitimo de Luis Pereira de Alencar e


Leonel Pereira de Alencar, três importantes personagens no inicio dos
movimentos de 1817 a 1824, no Cariri e sertão de Pernambuco, sendo Leonel
assassinado em 1824. É interessante destacar que duas filhas de Martinho casam
exatamente com o filho mais velho de Luís Pereira de Alencar e o filho mais velho
de Leonel Pereira de Alencar, quais sejam, Joaquina Florinda Agra, depois
Joaquina Florinda de Alencar com Luís Pereira de Alencar [Filho] e Geralcina
Maria do Carmo com José Leonel de Alencar. Outra filha casa com o primo major
Eufrásio da Costa Araújo, da fazenda Pintado, Leopoldina. Vários outros filhos
casam com primas.

Sites de Parnamirim dizem que Martinho da Costa Agra veio de Catolé do


Rocha, o que não é correto. Mas talvez, no conturnado período pós 1824 e mais
particularmente em 1832, na guerra do Pinto, quando não há menção do mesmo,
tenha se retirado para Catolé do Rocha, mas de onde já havia retornado em 1837,
quando aparece como testemunha, permanecendo na sua fazenda Saco até seu
falecimento em 1850. Esta é uma hipótese, tentativa de conciliar uma tradição
oral aos fatos.

O inventário de Martinho da Costa Agra, falecido a 18.10.1850, casado


com Josefa Maria do Carmo, encontra-se em Parnamirim. Nele constam os 11
filhos, relacionados primeiro os homens, depois as mulheres e ao final os menores.
Não dá assim uma ordem cronológica por idade:
1. José da Costa Agra, casado.
30

2. Joaquim da Costa Agra, casado.


3. Martiniano da Costa Agra, casado.
4. Maria Florinda de Alencar, casada com José da Costa Araújo.
5. Innocência da Costa Agra, casada com Eufrásio da Costa Araújo.
6. Geracina Maria do Carmo, casada com Lino da Costa Araújo.
7. Joaquina Florinda d’Alencar, casada com Luís Pereira de Alencar.
8. Balbina Florinda Agra, casada com Alexandre Carlos da Silva Peixoto.
9. Ernesto da Costa Agra, 20 anos, solteiro.
10. Hermina, 16 anos.
11. Anna, 13 anos.

Possuía muitas terras. Em Parnamirim: (1) As terras da fazenda Saco, com 2


léguas de um e outro lado, 4:000$000; (2) O sítio Mocinhas, 500$. Em Ouricuri e
Salgueiro, (3) o sítio Canabraba, 600$; (4) o sítio no Saco Grande, 550$; (5) o sítio
Serra Grande, com casa, 1:000$; (6) a fazenda Claranã, com casa, 400$; (7) a fazenda
do Jacú, 400$; (8) na fazenda Serra Grande, 600$; (9) parte do Mocambo, 50$; (10) na
fazenda Boa Vista, 700$; (11) 4 posses na fazenda Badabuãn, 225$; (12) uma posse de
terra na fazenda do Salgueiro, lugar da Varze de Cima, 80$; (13) na povoação do
Salgueiro, uma morada de casa que foi do vigário Antônio Joaquim Soares, 150$. O
monte atingiu 39:347$550, sendo a metade da viúva, 19:673$775 e a outra metade,
acréscida dos meio-dotes, atingindo 23:366$175, dividida entre os 11 filhos, tocando
a cada um, 2:124$197.

D. Josefa Maria do Carmo faleceu a 31.10.1879, com inventario procedido


em 1880. Dos 11 filhos dois já eram falecidos. A relação de herdeiros é
reproduzida abaixo:
1. capitão Martiniano da Costa Agra, casado.
2. major José da Costa Agra, viúvo. Morava no Exu.
3. major Ernesto da Costa Agra, viúvo.
4. D. Maria Florinda de Alencar, casada com o capitão José da Costa
Araújo.
5. D. Innocência Maria das Virgens, casada com o major Eufrásio da Costa
Araújo.
31

6. Joaquina Florinda de Alencar, casada com o tenente-coronel Luís


Pereira de Alencar. Moravam no Granito.
7. Geralcina Maria do Carmo, casada com Jozino Ribeiro Torres [seu
terceiro marido].
8. D. Ermina Francina Agra Lima, casada com o Dr. Miguel Gonçalves
Lima.
9. D. Ana Idalina Agra Lustoza, viúva.
10. Joaquim da Costa Agra, falecido, representado por 4 filhos:
1. capitão José Joaquim Amando Agra, casado.
2. D. Geralcina Francina Agra, casada com Manoel Severiano de
Gouveia Lima.
3. Otilia Francina de Alencar Granja, casada com Joaquim
Francisco de Gouveia Granja.
4. D. Francisca Idalina de Araújo, casada com Theophilo da Costa
Araújo. Moradores no Granito.
11. D. Balbina Florinda Agra, casada que foi com o capitão Alexandre
Carlos da Silva Peixoto [viúvo, presente no inventário, morador no
Granito], com 5 filhos:
1. Alexandre Carlos da Silva Peixoto, casado. Morador no Granito.
2. D. Josefa, casada com o capitão Roldino José Peixoto e Silva.
Morador no Exu.
3. D. Raymunda, casada com José Dias Parente. Morador no Exu.
4. Leonardo Carlos da Silva Peixoto, casado. Morador no Exu.
5. Lourenço Justiniano da Silva Peixoto, falecido, com 5 filhos, dos
quais era tutor o avô, o capitão Alexandre Carlos da Silva
Peixoto:
1. Maria, 10 anos.
2. João, 9 anos.
3. José, 8 anos.
4. Manoel, 7 anos.
5. Ana, 5 anos.
Possuía 7 escravos, uma casa na vila de Leopoldina, 500$; uma casa de
taipa na vila de Leopoldina, 20$; uma casa de taipa na rua da Laranjeira; uma
casa de taipa onde reside o major Ernesto da Costa Agra, 80$; e outras duas casas
32

de taipa na vila (50$ e 60$). Em terras possuía, (1) na fazenda Saco, por meação,
1:620$000; (2) parta do sítio Serra Verde, 400$; (3) parte do sítio Canabrava,
300$; (4) parte do Saco, 300$; (5) parte do Mocambo, 50$; (6) parte do Claranam,
180$; e (7) parte na Boa Vista, 200$. A cada herdeiro tocou 1:708$234.

Por não se saber a ordem cronológica, adoto outra ordem, reconhecendo que a
informada no inventário de 1850 não pode ser correta, mas contém algumas indicações.
Pode-se tomar três grupos de filhos do inventário de 1850: o primeiro dos homens, em
idade cronológica; o segundo das mulheres, também possivelmente em ordem
cronológica; e por fim o terceiro, dos órfãos, com idades indicadas. Combinando os
três, com indicação da idade de alguns, e do ano de casamento e nascimento de filhos,
chego a seguinte proposição:
1. Maria Florinda de Jesus, conhecida por Mãe Florinda. Casou com José da
Costa Araújo, filho mais velho do major Eufrásio da Costa Araújo, este
nascido antes de 1819. Há poucas indicações para inferir a idade, mas
aparece em primeiro lugar entre as mulheres.
2. Innocência Maria das Virgens, segunda esposa do major Eufrásio da Costa
Araújo. Casou entre 1836 e 1837, tendo filhos logo em seguida. Deve ter
nascido antes de 1820, embora não existam elementos para precidar sua
idade. É a segunda listada entre as filhas.
3. Geracina Maria do Carmo (ou Geralcina). Faleceu em 1898, com
declarados 75 anos, pelo que teria nascido por volta de 1823. Casou três
vezes; em 1850 estava já em segundas núpcias. Seu primeiro filho nasceu
cerca de 1839. Pode ser mais nova que o irmão a seguir, José da Costa Agra,
mas são mais ou menos da mesma idade.
4. Capitão José da Costa Agra. Casou com Jacintha Maria da Conceição, filha
do major Eufrásio da Costa Agra. Em 1846 era presidente da Câmara do
Exu. Com filhos nascendo em 1853 ou antes. Nascido possivelmente entre
1819 e 1824, é o primeiro na relação dos homens, o filho mais velho e talvez
seja mais velho que Geracina Maria do Carmo.
5. Major Joaquim da Costa Agra. Segundo marido de Eufrazia Guilhermina
Lima. Nasceu cerca de 1825. Segundo filho na relação do inventário de
1850, é quase certo ser mais novo que Geracina Maria do Carmo.
33

6. Capitão Martiniano da Costa Agra, com filho nascido em 1858, casado com
Rita Cândida Agra das Virgens, nascida em 1827, filha do major Eufrásio
da Costa Araújo. Terceiro na lista dos homens, no inventário de 1850, muito
possivelmente nasceu em 1826 ou 1827.
7. Joaquina Florinda Agra. Casou cerca de 1846, sendo a segunda esposa de
Luís Pereira de Alencar [Filho]. Quarta na relação das mulheres, no
inventário de 1850, nasceu antes de 1830 e possivelmente após 1827.
8. Balbina Florinda da Costa Agra. Casou com Alexandre Carlos da Silva
Peixoto. Casou cerca de 1846, com o filho mais velho nascido em 1847.
Teria nascido entre 1826 e 1830. Quinta na ordem das mulheres, no
inventário de 1850.
9. Major Ernesto da Costa Agra. Com 20 anos em 1850, teria nascido cerca
de 1930. Em 1890 é declarado como com 68 anos, o que daria para o
nascimento o ano de 1822, um equivoco. Casou com Maria Adelina Agra
Lima.
10. Herminia Francina Agra. Com 16 anos em 1850, teria nascido cerca de
1834. Casou com o Dr. Miguel Gonçalves Lima.
11. Ana Idalina Agra (Lustosa). Com 13 anos em 1850, teria nascido cerca de
1837. Casou com Antônio Ferreira Lustosa.
34

Bn 1.2.1 – Maria Florinda de Alencar, Mãe Florinda, Florinda. Casou com José da
Costa Araújo, Bn 5.2.1. José da Costa Araújo nasceu antes de 1819. José da Costa
Araújo tem inventário procedido em 1885. Com 10 filhos. Vide.

Bn 1.2.2 – Innocência Maria das Virgens ou Inociencia da Costa Agra, segunda esposa
do major Eufrásio da Costa Agra, N 5.2, viúvo em 1837 e já com filhos nascidos pouco
depois. Tiveram 8 filhos. Vide.
35

Bn 1.2.3 – Geralcina Maria do Carmo. Nasceu cerca de 1813. Casou três vezes.
A primeira vez com José Leonel de Alencar, falecido em 1847, com 3 filhos. A
segunda com Lino da Costa Araújo, Bn 5.2.3, com 4 filhos. A terceira com o
capitão Josino Ribeiro Torres, Tn 3.4.3.1, sem filhos.
Casou a primeira vez com José Leonel de Alencar, filho de Leonel Pereira
de Alencar e de Maria Xavier da Silva. Pais de 3 filhos, segundo Moreira (ed.,
Vida e Bravura ..., p. 216), confirmados em inventário feito por falecimento de
Leonel.
José Leonel de Alencar faleceu em 1847, casado com Geralcina Maria de
Alencar, com 3 filhos1:
1. Josefa Maria de Alencar, 3 [8] anos.
2. Tertuliano, 6 anos.
3. Maria, 4 anos.
Geralcina Maria do Carmo, filha do Coronel Martinho da Costa Agra e
de Josefina (sic) Maria do Carmo faleceu a 13.1.1898, com 75 anos, de sincope
cardíaca, casada com o Capitão Josino Ribeiro Torres, Tn 3.4.3.1, moradores na
fazenda Bom Jardim, com 7 filhos, sendo 3 do primeiro casamento e 4 do segundo,
sendo Josino o terceiro marido; é declarante do óbito o major Ernesto da Costa
Agra, seu irmão. Em 1898 apenas uma filha era viva, mas havia netos.
1. Josefa Maria do Carmo.
2. Maria Olindina de Alencar.
3. Tertuliano da Costa Agra.
4. Raymundo de Araújo Costa.
5. Francisco Lyno de Araújo Costa.
6. Ana Dosselina da Costa Agra.
Todos já falecidos e existe
7. Ermina Secundina da Costa Agra. [Única ainda viva em 1898].

1
José Roberto de Alencar Moreira chama os filhos de: Josefa Leonelina de Alencar, Raimundo Leonel
de Alencar e Raimunda Leonelina de Alencar.
36

O capitão Josino Ribeiro Torres, com 64 anos, criador, viúvo por


falecimento de Gerarcina Maria do Carmo, faleceu a 25.2.1899, na fazenda
Veneza, de incômodos no intestino, no estomago e no baço, sendo
declarante Josino Severiano de Gouveia Lima. “Não deixou filhos”.

Em 1902 falece o major Eufrásio da Costa Araújo, e como Lino da Costa


Araújo já havia falecido, é representado por filhos e netos:
1. Ermina Secundina da Costa Agra.
2. Os filhos de Ana, mulher do falecido Angelo da Costa Agra
(Tranquilina Idalina d’Alencar, Eufrásio Ildefonso d’Alencar, Maria
Angelina, Vilariano, Othonio da Costa M...).
3. Os filhos de Raymundo da Costa Araújo (não nominados).
4. Os filhos de Francisco Lino, a saber Francisca e Maria, os filhos de
Pedro Lino, e Juvenal de Araújo Lino.
5. Os filhos de Othilia Idalina Granja.
6. Os filhos de Thephilo de Araújo.
Esta dois últimos filhos não o são de Geracina.

Em resumo, teve 7 filhos:


De Geralcina e José Leonel de Alencar (3):
1. Josefa Maria do Carmo ou Josefa Maria de Alencar, de 1838.
2. Tertuliano José Leonel de Alencar, de 1841.
3. Maria Olindina de Alencar, de 1843.
De Geralcina e Lino da Costa Araújo (4):
4. Raymundo de Araújo Costa.
5. Francisco Lino da Costa Araújo.
6. Ana Dosselina da Costa Agra.
7. Ermina Secundina da Costa Agra.

Tn 1.2.3.1 – Josefa Maria do Carmo ou Josefa Maria de Alencar. Nasceu cerca de


1838. Com 9 anos em 1847. Segundo José Roberto de Alencar Moreira (p.228-
229), que a chama de Josefa Leonelina de Alencar, informa que casou com
Hidelfonso da Costa Araújo, Bn 5.2.6, filho do major Eufrázio da Costa Araújo,
N 5.2, e Maria Angélica Ferraz, deixando 5 filhos. Vide.
37

Tn 1.2.3.2 – Tertuliano José Leonel de Alencar. Nasceu cerca de 1841. Com 6 anos
em 1847. Padrinhos em 1863, na capela do Saco, Tertuliano José Leonel de
Alencar e Geracina Francina Heroina da Costa Agra, Tn 3.4.1.6. Padrinhos a
12.3.1863, na capela do Saco, Tertuliano José Leonel de Alencar e Idalina Heroina
Agra de Alencar.
Casou com sua prima Idalina Francisca Agra de Alencar, Tn 3.4.1.5. Já
casados em 1862. Em 1890, quando ocorre a partilha amigável dos bens da mãe,
Idalina Francisca é viúva. Encontrei registro do nascimento das 2 filhas:
1. Otilia.
2. Francina.
No inventario de Josepha Maria do Carmo, em 1880, são herdeiras,
representando o falecido pai, Joaquim da Costa Agra, as duas netas:
1. Otilia Francina de Alencar Granja, casada com Joaquim Francisco de
Gouveia Lima.
2. D. Francisca Idalina de Araújo, casada com Theophilo da Costa
Araújo.

Qr 1.2.3.2.1 – Otilia Francina de Alencar (Granja). Nasceu a 13.6.1861. Em 1880


era casada com Joaquim Francisco de Gouveia Lima. Vide.
<< Otília, filha de Tertuliano José Leonel de Alencar e Idalina Eroina Agra
de Alencar, nasceu a 13.6.1861 e foi batizada na capela do Saco pelo Reverendo
Antônio Thomaz de Aquino a 21.4.1862, sendo padrinhos Josino Ribeiro Torres
[Tn 3.4.1.1] e Eufrazia Guilhermina Agra [Bn 3.4.1] >>.

Qr 1.2.3.2.2 – Francisca Idalina (de Araújo). Nasceu a 6.6.1862. Em 1880 era


casada com Theophilo da Costa Araújo, Tn 5.2.7.1. Francisca faleceu de
congestão cerebral, a 2.6.1893, com 31 anos, na Cajazeira, atual Arajara,
Barbalha. Com 3 filhos. Vide.
<< Francina, filha de Tertuliano José Leonel de Alencar e D. Idalina Iroina
Agra de Alencar, nasceu a 6.6.1862 e foi batizada na capela do Saco a 18.6.1862,
sendo padrinhos Lino da Costa Araújo e D. Geracina Maria do Carmo [a avó e
seu segundo marido] >>.
38

Tn 1.2.3.3 – Maria Brazilina de Alencar, ou Maria Olindina de Alencar. Nasceu


cerca de 1843. Com 4 anos em 1847.
Maria Brazilina da Costa Agra, casada com o coronel José Joaquim
Amando Agra, Tn 3.4.1.4. Com vários filhos. Vide.

Filhos do segundo matrimônio de Geralcina Maria do Carmo com Lino da


Costa Araújo (4):
Tn 1.2.3.4 – Raymundo de Araújo Costa. Já falecido em 1889. Casou com
Francisca Brasilina de Miranda, Qr 5.2.4.4, filha de Francisco Cardoso de
Miranda e Josephina Delfina das Virgens, Bn 5.2.4.
Raymundo da Costa Araújo, casado com D. Francisca Brazilina de
Miranda, faleceu na fazenda Boa Vista, a 10.2.1881, com 6 filhos:
1. Brazilina Juventude de Miranda, 10 anos.
2. Francisco, 9 anos.
3. Geracina, 6 anos.
4. Maria, 3 anos.
5. Josephina, 2 anos.
6. Raymundo, 2 meses.

Possuíam partes na fazenda Boa Vista (190$), compra a Joaquim da Costa


Araújo; outra parte (33$), compra a Coriolano da Costa Oliveira (Miranda); e
parte no Taboleiro Alto (250$), de herança paterna.

Francisca Brasilina de Miranda, com 34 anos, filha de Francisco Cardoso


de Miranda, já falecdo, e Josefina Delphina das Virgens, casada com Raimundo
da Costa Araújo, faleceu com 34 anos, na fazenda Boa Vista, a 11.3.1889, deixando
5 filhos:
1. Brazilina, 19 anos. [n. 1870]
2. Francisco, 17 anos. [n. 1872]
3. Geralcina, 12 anos. [n.1877]
4. Maria, 10 anos. [n. 1879]
5. Raymundo, 8 anos. [n.1881]
39

Raimundo da Costa Araújo [filho de Lino da Costa Araújo e Geracina da


Costa Agra] e Francisca Brasilina de Miranda, Qr 5.2.3.2, ambos falecidos na
data, são os pais de:
Qr 1.2.3.4.1 – Brazilina Francina de Miranda. Com 19 anos em 1889. Casou em
1912 com Silvestre Peixoto da Silva.
<< Silvestre Peixoto da Silva, 34 anos, filho natural de Albina Cordulina
de Jesus, natural do município de Granito e residente em Leopoldina, casa no civil
em Leopoldina a 24.12.1912 com Brazilina Francina de Miranda, 41 anos, filha
de Raymundo da Costa Araújo e D. Francisca Brazilina de Miranda, já com 2
filhos:
1. Francisca, 4 anos.
2. José, 3 anos,
sendo testemunhas Ildefonso Cardoso de Miranda e Luís Lustosa de Oliveira
Cabral, assinando a rogo dos noivos, Martinho Severiano de Alencar e Othon
Cardoso de Miranda >>.

Qr 1.2.3.4.2 – Francisco da Costa Miranda. Com 17 anos em 1889. Casou, em


1890, com Maria Parente de Jesus, filha de Severino Dias Parente e Maria Parente
Maciel.
<< Francisco da Costa Miranda, 19 anos, morador no sítio Boa Vista,
Leopoldina, filho de Raimundo da Costa Araújo e Francisca Brazilina de
Miranda, casa a 6.10.1890 com Maria Parente Maciel, 15 anos, moradora no sítio
Paus Grandes, Exu, filha de Severino da Silva Dias e Maria Parente Maciel, sendo
testemunhas Manoel da Silva Dias Parente, 40 anos, criador, natural do Exu, e
João Silvério de Alencar, 44 anos, professor público>>.
Pais de pelo menos 3 filhos:
1. Francisca da Costa Miranda. Nasceu a 26.8.1891.
2. Adolpho. Nasceu a 5.12.1895.
3. Maria. Nasceu a 31.12.1898.

Qn 1.2.3.4.2.1 – Francisca da Costa Miranda ou Francisca Cardoso de Miranda.


Nasceu em 1891. Casou em 1917 com Francisco Cardoso de Miranda, Qr 5.2.6.3.2,
filho de Joaquim Cardoso de Miranda, Tn 5.2.6.3 e Maria Josepha do Carmo.
40

<<Francisca da Costa Miranda, filha de Francisco da Costa Miranda e


Maria Parente de Jesus, neta paterna de Raymundo da Costa Araújo e Francisca
Brazilina de Miranda, neta materna de Severino Dias Parente e Maria Parente
Maciel, nasceu na fazenda Boa Vista a 26.8.1891 e foi registrada a 21.3.1899, pelo
pai, em Leopoldina.
<< Francisco Cardoso de Miranda, 28 anos, filho de Joaquim Cardoso de
Miranda e D. Maria Josepha do Carmo, casou no civil a 24.11.1917 em casa de
Ildefonso Cardoso de Miranda, com Francisca Parente de Miranda, 20 anos, filha
de Francisco Cardoso de Miranda e D. Maria Parente de Jesus, sendo
testemunhas o tenente-coronel João Baptista de Aquino Jambo, 45 anos, casado,
negociante, Rogério Ferraz de Gouveia Granja, 28 anos, casado, negociante, D.
Francisca Ribeiro de Miranda Granja e D. Ana Aurora da Costa Cabral,
assinando mais André Baptista de Araújo, Raimunda da Costa Miranda, José
Ernesto da Costa Agra, Epaminondas Angelo da Costa Agra, Fenelon Amanda
Agra, Ildefonso Cardoso de Miranda, José de Miranda Parente e Francisco
Baptista de Araújo >>.

Qn 1.2.3.4.2.2 – Adolpho Parente de Miranda. Nasceu em 1895. Casou em 1917


com Brazilina da Costa Agra.
<<Adolpho, filho de Francisco da Costa Miranda e Maria Parente de
Jesus, neto paterno de Raymundo da Costa Araújo e Francisca Brazilina de
Miranda, neto materno de Severino Dias Parente e Maria Parente Maciel, nasceu
na fazenda Boa Vista a 5.12.1895 e foi registrado pelo pai, a 21.3.1899, em
Leopoldina>>.
<< Adolpho Parente de Miranda casou no civil a 22.1.1917 em casa de José
Ernesto da Costa Agra com Brazilina da Costa Agra, parentes em 3o grau,
analfabetos, assinando a rogo dos mesmos, Rogério Ferraz de Gouveia Granja e
D. Aurora de Araújo e Silva, sendo testemunhas Manoel Cornélio de Alencar,
Adalgisa Aurora da Silva e Francisca de Miranda Parente >>.

Qn 1.2.3.4.2.3 – Maria, filha de Francisco da Costa Miranda e Maria Parente de


Jesus, neta paterna de Raymundo da Costa Araújo e Francisca Brazilina de
Miranda, neta materna de Severino Dias Parente e Maria Parente Maciel, nasceu
41

na fazenda Boa Vista a 31.12.1898 e foi registrada pelo pai a 21.3.1899, em


Leopoldina.

Qr 1.2.3.4.3 – Geracina Francina de Miranda. Nasceu cerca de 1877. Casou em


1890 com Alexandrino Cardoso de Miranda Primo, Qr ...., com 24 anos, residente
na fazenda Santana, Leopoldina, filho de Antônio Cardoso de Miranda e Leocádia
da Costa Miranda.
<< Alexandrino Cardoso de Miranda, 24 anos, filho de Antônio Cardoso
de Miranda e Leocádia da Costa Miranda, casam em Parnamirim, em 1890, com
Geracina Francisca de Miranda, filha de Raimundo da Costa Araújo e Francisca
Brasilina de Miranda, ambos falecidos >>.
Pais de:
Qn 1.2.3.4.3.1 – Francisca Francina de Miranda. Nasceu cerca de 1891. Casou em
1912 com Othon Cardoso de Miranda, Qr 5.2.6.3.6, filho de Joaquim Cardoso de
Miranda, Tn 5.2.6.3, e D. Maria Angélica Auta das Dores.
<< Othon Cardoso de Miranda, 26 anos, filho de Joaquim Cardoso de
Miranda e D. Maria Angélica Auta das Virgens, casou no civil em Leopoldina a
24.12.1912 com D. Francisca Francina de Miranda, 21 anos, filha de Alexandrino
Cardoso de Miranda e D. Gerarcina Francina de Miranda, parentes em 3o grau,
sendo testemunhas Francisco Cardoso de Miranda, 24 anos, solteiro, Ildefonso
Cardoso de Miranda, 50 anos, viúvo, e Etelvina Lustosa de Araújo >>.

Qn 1.2.3.4.3.2 – Maria Francina de Miranda. Nasceu a 15.2.1897. Casou no civil


em 1919 com Euphrasio Cardoso de Miranda, Qr 5.2.6.3.10.
<< Euphrasio Cardoso de Miranda, 20 anos, filho de Joaquim Cardoso de
Miranda e D. Maria Auta das Virgens, casou no civil a 26.7.1919 com Maria
Francina de Miranda, 21 anos, nascida a 15.2.1897, filho de Alexandrino Cardoso
de Miranda e D. Geralcina Francina de Miranda, com um filho,
1. Geralcina, 9 meses,
parentes no 4o. grau da linha collateral, sendo testemunhas Francisco Cardoso de
Miranda, 30 anos, casado, criador, e João Miguel de Miranda, 24 anos, solteiro,
casado, assinando mais José Carlos Parente e Pompeu de Aquino Cantarelli >>.
42

Qr 1.2.3.4.4 – Maria Brazilina de Miranda. Nasceu cerca de 1878. Casou em 1893


com seu primo Agostinho da Costa Araújo, Bn 5.2.x.
<< Maria Brazilina de Miranda, com 15 anos, moradora na fazenda Cipó,
casa a 2.11.1893 com Agostinho de Araújo Costa, 18 anos, morador na fazenda
Cipó, filho de João de Araújo Costa e Maria Angélica das Virgens, sendo
testemunha Joaquim da Costa Araújo>>.
“Maria Brazilina de Miranda, com 18 anos, filha de Raymundo da Costa
Araújo e Francisca Brasilina de Miranda, ambos falecidos, casada com Agostinho
de Araújo Costa, já falecido, e avós paternos Lino da Costa Araújo, falecido, e
Geracina da Costa Agra, residente nesta fazenda da Varzea Grande, faleceu a
12.9.1896 de inflamação no estomago [de fato, deve ter falecido de parto], sendo
declarante Raymundo da Costa Araújo, havendo um filho:
1. Raymundo, com 2 anos”.

Qn 1.2.3.4.2.1 – Raymundo nasceu em 1894. Não é herdeiro em 1909, tendo


falecido criança.
Qn 1.2.3.4.2.2 – Agostinho, nascido a 11.9.1896, faleceulogo após nascer, filho de
Agostinho de Araújo Costa e Maria Brasilina de Miranda, ambos falecidos, sendo
declarante Raymundo da Costa Araújo.

Qr 1.2.3.4.5 – Raymundo da Costa Miranda. Nasceu cerca de 1880. Casou em


1898 com Ana Etelvina Agra Lustosa, Qr 1.2.6.4.2.
<< Raymundo da Costa Miranda, com 19 anos, filho de Raymundo da
Costa Araújo e Francisca Brazilina de Miranda, casa a 16.9.1898 com Ana
[Etelvita] Agra Lustosa, Qr 1.2.6.4.2, com 15 anos, filha de Sérgio da Costa Agra,
Tn 1.2.6.4, e Hermina Lustosa da Costa Agra>>.
Pais de pelo menos:
1. Hermina, de 1900.
2. Edmundo Lustosa de Miranda, de 25.11.1904.
3. Sérgio Lustosa de Miranda, de 18.1.1904 [??].

Qn 1.2.3.4.3.1 – Hermina Lustoza de Miranda. Nasceu em 1900. Casou em 1919


com Joaquim Brigido do Nascimento.
43

<<Hermina, nasceu a 18.8.1900 na fazenda Sobradinho, filha de


Raymundo da Costa Miranda e Ana Agra Lustoza, neta paterna de Raymundo
da Costa Agra e Francisca da Costa Miranda, neta materna de Sérgio da Costa
Agra e Hermina Agra Lustoza, sendo padrinhos Pompeu Cantarelli e Hermina
Agra Lustoza>>.
<< Joaquim Brigido do Nascimento, 23 anos, filho de Antônio Clementino
do Nascimento e Joaquina Maria de Jesus, casou a 26.7.1919 com Hermina
Lustoza de Miranda, 20 anos, filha do tenente Raymundo da Costa Miranda e D.
Ana Lustoza de Miranda, já com um filho,
1. Maria, 2 meses,
sendo testemunha (João Baptista) de Araújo, 44 anos, viúvo, empregado public,
assinando mais Etelvita Lustoza de Araújo, Hermina Lustoza de Araújo e
Francisca de Miranda Parente >>.

Qn 1.2.3.4.3.2 – Edmundo Lustosa de Miranda, nasceu a 25.11.1904, filho de


Raymundo da Costa Miranda e D. Ana Etelvita Agra Lustoza, neto paterno de
Raymundo da Costa Araújo e D. Francisca de Miranda Costa, neto materno de
Sérgio da Costa Agra e Hermina Agra Lustoza, e foi registrado a 25.12.1904, em
Leopoldina, sendo padrinhos Francisco da Costa Miranda e D. Maria Angélica
Agra Lustoza.

Qn 1.2.3.4.3.3 – Sérgio Lustoza de Miranda, nasceu a 18.1.1904, filho de


Raymundo da Costa Miranda e D. Ana Etelvita Agra Lustoza, sendo padrinhos
João Baptista de Araújo e D. Rozalina de Lustoza Cantarelli.

Tn 1.2.3.5 – Francisco Lino da Costa Araújo. Nascido após 1847 e já falecido em


1890.
A 16.9.1875 é relatado incidente de sedição, no qual Francisco Lino da
Costa Araújo é indicado por “cabeça principal da sedição”. É relatado que “os
cabeças foram Francisco Lino da Costa Araújo, Ildefonso da Costa Araújo e o
autor da morte foi Severiano da Costa Araújo”. Irmão de Severiano, também é
citado Mariano da Costa Araújo Japiassú, que “foi demitido a bem do serviço
público em 1869, do cargo de suplente de subdelegado daquela localidade porque
durante o mês que esteve em exercício praticou tantas violências e arbitrariedades
44

...”. Mariano “é sobrinho e cunhado de Ildefonso da Costa Araújo, cabeça


principal da sedição”. Mas afinal, Severiano, Francisco Lino e Ildefonso,
“submetidos a júri, foram libertados por falta de testemunhas”. O futuro coronel
Mariano da Costa Araújo Japiassú é filho do capitão José da Costa Araújo e de
Maria de Aguiar Araújo.
No inquérito é anotado que “Ildefonso da Costa Araújo, junto com seu
cunhado Francisco Lino da Costa Araújo e ... seu sobrinho, amigo e cunhado
Mariano da Costa Araújo Japiassu ...”. Ildefonso da Costa Araújo, Bn 5.2.6, é
irmão de Lino da Costa Araújo, Bn 5.2.3, pai de Francisco Lino da Costa Araújo,
e casado com Josefa Maria do Carmo, Tn 1.2.3.1, sendo assim tio e cunhado de
Francisco Lino. Resta ainda por esclarecer a relação com Mariano da Costa
Araújo Japiassú, “sobrinho e cunhado” que é filho de José da Costa Araújo, Bn
5.2.1, pelo que seria primo de Francisco Lino.
Francisco Lino casou com D. Aurora Manoela de Carvalho, filha do
capitão Antônio Pereira de Carvalho e Manoela Pereira de Carvalho.Aurora
Manoela ainda viva em 1895. Francisco Lino teve filhos, legitimados, com Luzia
Maria da Conceição, anteriores a seu casamento com Aurora, sendo Luzia já
falecida em 1890. Encontrei dois filhos com Aurora e dois com Luzia. Os dois com
Luzia nascidos cerca de 1868 e 1869, e os dois com Aurora, nascidos em 1878 e
1882.
Aurora, viúva, casa a 3.1.1890 com o capitão Angelo Ernesto da Costa
Agra, Tn 1.2.7.1.
Francisco Lino d’Araújo Costa, casado com Aurora Manoella de
Carvalho, faleceu em 1884, antes tendo habilitado seus filhos como legítimos
herdeiros, “por sua vontade”: Euphrasina, Juvenal e Justiniano, sendo
testemunhas Raymundo da Costa Araújo, Martinho da Costa Araújo, Silvestre
Martiniano da Costa Araújo e Angelo Ernesto da Costa Agra. Foram herdeiros a
viúva, meeira, e 5 filhos:
1. Francisca.
2. Maria.
3. Manoella.
4. Juvenal.
5. Justiniano.
45

Desses 5 filhos, dois seriam filhos de Aurora (Francisca e Maria) e três de


Luzia Maria da Conceição, mas há divergencia nos nomes dos filhos com Luzia.
Na minha leitira do termo de habilitação constam (a) Euphrasina, Juvenal e
Justiniano; na relação de herdeiros, são (b) Manoella, Juvenal e Justiniano; e nos
registros de batismo encontrei (c) Juvenal e Pedro Lino. Resta por esclarecer estas
dúvidas. Seria Euphrasina e Manoella a mesma pessoa? Seria Justiniano e Pedro
Lino a mesma pessoa? Independente da dúvida, só 4 filhos são vivos em 1902.
No inventario do avô, major Eufrásio da Costa Araújo, em 1902, sendo
Francisco Lino já falecido, são herdeiros:
1. Francisca.
2. Maria.
3. Os filhos de Pedro Lino [que faleceu pouco antes do avô].
4. Juvenal de Araújo Lino.

Qr 1.2.3.5.1 – Maria Aurora das Virgens. Nasceu cerca de 1878. Casou em 1895
com José Eugênio Filho.
<< Maria Aurora das Virgens, filha de Francisco Lino da Costa Araújo, já
falecido, e de D. Aurora Manoela de Carvalho, casou no civil, com 17 anos, a
23.6.1895, com José Eugênio Filho, de 23 anos, filho natural de Maria Belém da
Conceição, negociante, morador em Salgueiro; em outros registros aparece filho
de Eugênio Fidellis Cavalcante e Maria Belém da Conceição>>.
O major José Eugênio Cavalcanti, natural de Salgueiro, “faleceu em
consequência, em visita da cova de sua falecida mulher, D, Maria Aurora de
Araújo, no sepulcro da mesma mulher, foi sua vitima, viúvo, com 39 anos”, sendo
declarante José Ernesto da Costa Agra, “com 7 filhos, todos do sexo feminino”.
Maria Aurora de Araújo, casada com José Eugênio, faleceu a 23.9.1911,
na fazenda Fortaleza [inventário em Parnamirim], com 7 filhos:
1. Elvira, 12 anos.
2. Aurora, 11 anos. [n. 1901]
3. Gerarcina, 10 anos.
4. Alcina, 7 anos. [n. 1904]
5. Aurelina, 6 anos.
6. Estellita, 5 anos.
7. Maria, 2 anos.
46

O major José Eugênio Cavalcante, que havia sido casado com Aurora
Manuella de Carvalho, faleceu a 21.4.1912, com inventario em Parnamirim, com
7 filhos: 1. Elvira Maria de Araújo, 13 anos.
2. Aurora Maria de Araújo, 12 anos.
3. Gerarcina Maria de Araújo, 11 anos.
4. Alcina Maria de Araújo, 8 anos.
5. Aurelina Maria de Araújo, 7 anos.
6. Estellita Maria de Araújo, 6 anos.
7. Maria Aurora de Araújo, 3 anos.

Relaciono 4 registros de batismo:


Qn 1.2.3.5.1.1 – Alfredo Lino da Costa. Nasceu a 18.10.1896, filho de José Eugênio
Filho e Maria (....) das Virgens, neto paterno de Eugênio Fidelis Cavalcanti, neto
materno de Francisco Lino da Costa Araújo e Aurora Manoela de Carvalho,
sendo padrinhos os avós Eugênio Fidellis Cavalcante e Aurora Manoela de
Carvalho. Já falecido em 1911.

Qn 1.2.3.5.1.2 – Elvira de Araújo Cavalcante. Nasceu em 1899. Casou em 1916


com Pompeu Lustoza Cantarelli, Qr 1.2.11.4.1.
<<N....[ilegível]. Creio que Elvira. Nasceu a 9.6.1899, filho de José Eugênio
Filho e Maria Aurora de Araújo>>.
<< Pompeu Lustosa Cantarelli, Pompeu Cantarelli, 29 anos, comerciante,
casou no civil a 30.1.1916, em casa de Pompeu Lustoza Cantarelli, com D. Elvira
de Araújo Cavalcante, 16 anos, filha do major José Eugênio Cavalcante, sendo
testemunhas Luiz Lustoza de Oliveira Cabral, 30 anos, filho de Francisco Furtado
de Oliveira Cabral, casado, agricultor, e Tito Firmino de Menezes, 30 anos,
casado, negociante, residente em Cabrobó, assinando mais Martiniano Martinho
da Costa Agra, Martinho Martiniano da Costa Agra, Manoel Cornélio de Alencar
e Theophilo Thomaz de Aquino >>.

Qn 1.2.3.5.1.3 – Aurora Maria de Araújo Filha. Nasceu a 23.3.1901, sendo


padrinhos o Major Euphrasio Ildefonso de Alencar e Senhora Santana.
Qn 1.2.3.5.1.4 – Alcina de Araújo Cavalcanti. Nasceu a 29.2.1904, sendo
padrinhos Luís Lustosa de Oliveira Cabral e D. Maria Hermina [? Agra Lustosa].
47

Qr 1.2.3.5.2 – Francisca Aurora das Virgens. Nasceu cerca de 1882. Casou no civil,
a 28.7.1906, com 14 anos [creio que mais corretamente, 24 anos], em casa do
Capitão Angelo Ernesto da Costa Agra, com Rozendo Malaquias da Silva, de 35
anos, natural de Ouricuri e morador em Floresta, negociante, filho de Manoel
Malaquias da Silva e Alexandrina Maria da Silva, falecidos. Em 1912, Rosendo
Malaquias da Silva, 51 anos, casado, criador é testemunha. Em 1917, Rozendo
Malaquias da Silva é comerciante e agricultor em Leopoldina (Folhinha Laemert
1918). Pais de pelo menos 6 filhos:
1. Aurora, de 1898.
2. Alcides, de 1899.
3. Adalgisa Adélia e Silva, de 1901.
4. Adalcenira de Araújo e Silva, de 1903.
5. Alipio de Araújo e Silva, de 1904.
6. Arlinda.

Qn 1.2.3.5.2.1 – Aurora, nasceu a 17.2.1898, filha de Rozendo Malaquias da Silva


e Francisca Aurora da Silva, sendo padrinhos Francisco Lino de Araújo Costa e
Aurora Manoela de Carvalho.
Qn 1.2.3.5.2.2 – Alcides, nasceu a 4.12.1899, filho de Rosendo Malaquias da Silva
e Francisca Aurora da Silva, sendo padrinhos o Major Angelo Ernesto da Costa
Agra e D. Aguida Felismina da Silva.
Qn 1.2.3.5.2.3 Adalgisa Adélia e Silva, nasceu a 29.6.1901, sendo padrinhos
Ernesto Rodrigues de Carvalho e Maria Aurora de Araújo.
Qn 1.2.3.5.2.4 – Adalcenira de Araújo Silva, nasceu a 2.1.1903, sendo padrinhos o
Dr. Miguel Gonçalves Lima e D. Hermina Francina Agra Lima; Miguel
Gonçalves Lima, natural da Vila Bela, faleceu a 14.11.1908, com 90 anos, 2 meses
e 15 dias, de retenção de urinas, casado com D. Hermina Francina Agra Lima,
não deixando filhos, sendo sepultado na matriz de Leopoldina.

Qn 1.2.3.5.2.5 – Alipio de Araújo Silva, nasceu a 20.10.1904, sendo padrinhos José


Eugênio Filho e D. Hermina Agra Lustosa.
48

Alipio Malaquias da Silva, casado com Severiana Álvaro da Silva, Qn


1.2.6.1.2.5, filha de José Thomas de Aquino, Qn 5.1.3.4.2, e Maria Angélica Agra
de Aquino, Qr 1.2.6.1.2, são pais de:
Sx 1.2.3.5.2.5.1 – Adalberto. Nasceu a 8.4.1927.
Sx 1.2.3.5.2.5.2 – Amaurilho. Nasceu a 21.11.1927.

Qn 1.2.3.5.2.6 – Arlinda, teve por padrinhos Gumercindo Lustosa de Oliveira


Cabral e Aurora Alexandria da Silva.

Qr 1.2.3.5.3 – Juvenal Lino da Costa. Nasceu cerca de 1868. Casou em 1890 com
Manoela Angélica das Virgens.
<< Juvenal Lino da Costa, 22 anos, filho natural de [Luzia] Maria da
Conceição, mas legitimado por seu pai Francisco Lino da Costa Araújo, ambos
falecidos, casou a 7.8.1890 com Manoela Angélica das Virgens, 22 anos, filha do
Capitão Antônio Pereira de Carvalho e Manoela Pereira de Carvalho, sendo
padrinhos Ernesto da Costa Agra, criador, 55 anos, e Telesphoro Lopes de
Siqueira, 42 anos, empregado público >>.
Juvenal é vivo e presente no inventário do avô Eufrásio da Costa Araújo,
em 1902.
Filhos encontrados:
1. Manoella da Costa Agra, de 1891.
2. Maria Angélica das Virgens, de 1892.

Qn 1.2.3.5.3.1 – Manoella da Costa Agra, 18 anos, filha de Juvenal Lino da Costa


e Manoella de Carvalho, casa no civil a 3.1.1910, já casados no eclesiástico a
20.9.1909, com Tertuliano de Gouveia Granja, 20 anos, morador na fazenda
Canto Alegre, filho de Joaquim Francisco de Gouveia Granja e Otilia Francine
Agra Lima, sendo testemunha José da Costa Agra, 27 anos, casado, negociante.
Tertuliano de Gouveia Granja, casado com Maria Manoella da Costa,
faleceu a 20.6.1913, na fazenda Umburanas, sem filhos.

Qn 1.2.3.5.3.2 – Maria Angélica das Virgens, filha de Juvenal Lyno da Costa e


Manoela Angélica das Virgens, nasceu a 8.11.1892 na fazenda Umburanas.
49

<< Maria, filha de Juvenal Lino da Costa e Manella Pereira de Carvalho,


nasceu a 8.11.1892 e foi batizada na matriz de Leopoldina a 30.7.1893, sendo
padrinhos Miguel Lopes Machado e a Sra. Sant’Anna >>.

Qr 1.2.3.5.4 – Pedro Lino da Costa. Nasceu cerca de 1869. “Pedro Lino da Costa,
filho de Francisco Lino da Costa Araújo e Maria Luzia da Conceição, casou no
cível a 28.1.1900 com Aurora Lopes de Matos, filha de Manoel Lopes Machado e
Iria Vieira de Matos”.
Pedro Lino de Araújo Costa faleceu de estupor, com 33 anos, casado, na
fazenda Quixaba, a 26.4.1902, sendo declarante José Peixoto de Sá, deixando 4
filhos:
1. Maria, 5 anos.
2. Antônio, 4 anos.
3. Manoel, 2 anos.
4. Maria, 6 (meses).

Qn 1.2.3.5.4.1 – Maria, filha de Pedro Lyno da Costa e Ana (sic) Lopes de Brito,
neta paterna de Francisco Lyno Araújo Costa, já falecido, e Maria Luzia da
Conceição, neta materna de Manoel Lopes Machado e Iria Vieira de Matos,
nasceu a 3.2.1895.

Qn 1.2.3.5.4.2 – Maria, filha de Pedro Lyno da Costa e Ana (sic) Lopes de Brito,
neta paterna de Francisco Lyno Araújo Costa, já falecido, e Maria Luzia da
Conceição, neta materna de Manoel Lopes Machado e Iria Vieira de Matos,
nasceu a 31.10.1896, na fazenda Quixaba.

Qn 1.2.3.5.4.3 – Antônio. Nasceu cerca de 1898.


Antônio Lopes Primo casou em 1919 com Antonia Lopes da Conceição.
<< Antônio Lopes Primo, 20 anos, filho de Pedro Lino da Costa, já falecido,
e D. Ana (sic) Lopes da Conceição, casou no civil a 11.10.1919, em casa de Joaquim
Bernaldino de Vasconcelos, na fazenda Açude, com D. Antonia Lopes da
Conceição, 18 anos, filha de João Lopes Machado e D. Hermina do Amor Divino
de Vasconcelos, parentes em 4o grau, já casados eclesiasticamente, sendo
50

testemunhas João Francisco de Gouveia Ferraz e Theodomiro Lopes de Siqueira


>>.

Qn 1.2.3.5.4.4 – Manoel Lopes da Costa, filho de Pedro Lino da Costa e Aurora


Lopes de Brito, neto paterno de Francisco Lino de Araújo Costa e ..., neto materno
de Manoel Lopes Machado e Iria Vieira de Matos, nasceu a 28.11.1900 na fazenda
Bom Jardim, sendo padrinhos Josino Severiano ... e D. Henriqueta do Amor
Divino Vasconcellos.

Qn 1.2.3.5.4.5 – Maria. Nasceu em 1901.

Tn 1.2.3.6 – Ana Dosselina da Costa Agra ou Ana Dorcelina da Costa Agra.


Nasceu cerca de 1854. Casou com o capitão Angelo Ernesto da Costa Agra, Tn
1.2.9.1. Vide.
Ana Dosselina da Costa Agra, filha de Lino da Costa Araújo e
Gerarcina Maria do Carmo, moradores na fazenda Bom Jardim, casada com o
capitão Angelo Ernesto da Costa Agra, Tn 1.2.7.1, faleceu com 36 anos, de males
interiores, a 3.1.1890, deixando 4 filhos. Vide.
1. Epaminondas, 10 anos.
2. Maria, 8 anos.
3. José, 6 anos.
4. Gerarcina, 4 anos.

Houve mais:
5. Joaquim Angelo da Costa Agra. Faleceu com 5 meses, de espasmo, a
30.9.1889.

Tn 1.2.3.7 – Ermina Secundina da Costa Agra. Única, entre os 7 filhos, ainda viva
em 1898.Ainda era viva em 1902, quando é procedida a partilha do avô, major
Eufrásio da Costa Araújo. Casou com Silvestre Martiniano da Costa Agra, Tn
1.2.6.5, filho de Martinho da Costa Agra. Padrinhos em 1891, Silvestre
Martiniana da Costa Agra e sua mulher D. Ermina Secundina da Costa Agra,
moradores na fazenda Estoque. Pais de pelo menos:
1. Maria Ermina da Costa Agra. Nasceu cerca de 1873.
51

2. Leonina Ermina da Costa Agra. Nasceu cerca de 1872.

Qr 1.2.3.7.1 – Maria Ermina da Costa Agra. Nasceu cerca de 1873. Faleceu com
17 anos de sofrimentos uterinos, na fazenda Estoque, a 10.3.1890.

Qr 1.2.3.7.2 – Leonina Ermina da Costa Agra. Nasceu cerca de 1872. Casou no


civil a 16.8.1909, com 27 anos, filha do tenente Silvestre Martiniano da Costa Agra
e D. Ermina Secundina da Costa Agra, moradores na fazenda Estoque, parentes
em 4o grau, com Martiniano Martinho da Costa Agra, Qr 1.2.6.1.1, de 34 anos,
filho de Martinho Martiniano da Costa Agra e D. Ana Vicentina da Costa Agra,
sendo testemunhas João Martiniano da Costa Agra e Abdoral Martinho da Costa
Agra. Já casados no eclesiástico, com 3 filhos:
1. Ana, 5 anos.
2. Ermino, 2 anos
3. Abdoral, 10 meses
Vide em Martiniano Martinho, Qr 1.1.6.1.1.

Qn 1.2.3.7.2.1 – Ana Maria da Costa Agra. Nasceu na fazenda Estoque, a 2.7.1904,


filha de Martiniano Martinho da Costa Agra e D. Leonina Ermina da Costa Agra,
neta patena de Martinho Martiniano da Costa Agra e D. Ana Vicentina da Costa
Agra, neta materna de Silvestre Martiniano da Costa Agra e Hermina Secundina
da Costa Agra, sendo padrinhos os avós paternos.

Qn 1.2.3.7.2.2 – Herminio Martiniano da Costa Agra. Nasceu cerca de 1907.


Casou com Hilária de Castro Cruz, filha de João Cassiano Cruz e Mainha,
moradores de Bodocó para Parnamirim. Pais de:
Sx1.2.3.7.2.2.1 – Evany de Castro Agra. Em 2017, com mais de 80 anos, moradora
em Parnamirim. Mãe adotiva de Herivelton Rinato de Castro Barros, Veto Agra.
Historiador, genealogista, pesquisador da história da terra e da gente de
Parnamirim.
52

Bn 1.2.4 – Capitão José da Costa Agra.O major José da Costa Agra, presidente
da Câmara Municipal de Santa Maria instala a 26.7.1846 a primeira Câmara
Municipal do Exu. José da Costa Agra, em 1860, é morador no sítio Jacu.
O major José da Costa Agra, residente em Uricuri, a 21.10.1879 faz doação
de escravo à sua filha Ana Vicentina da Costa Agra, assinando o termo Francisco
Galdino de Araújo, agente do correio e encarregado da matricula de escravos. No
mesmo processo pronuncia-se Martinho Martiniano da Costa Agra, referindo-se
a seu “sogro José da Costa Agra” e estando anexo documento de doação, passado
por José da Costa Agra e Jacinta da Costa Agra, em Leopoldina 25.3.1878, o qual
é também assinado pelo vigário Joaquim Antônio de Siqueira Torres. Em 1890
corre ação de despejo no sítio Caju, havendo terras compradas ao major José da
Costa Agra e Martinho da Costa Agra. Inventário de 1895, em Granito, menciona
4 partes do sítio Jacu (50$), compradas aos herdeiros do major Agra, outra parte
comprada a Antônio da Costa Agra (50$), outra a João Cardoso de Miranda (2$)
e finalmente outra a João Antônio Pereira (16$).
O capitão José da Costa Agra casou com Jacintha Maria da Conceição, Bn
5.2.2, filha do major Eufrásio da Costa Araújo e sua primeira mulher Maria
Angélica Ferraz. Moradores em Granito. Falecido, a deduzir pelas referências
acima, antes de 1895. Jacintha da Costa Agra tem inventário procedido em 1883.
Pais de:
1. Ana Vicentina da Costa Agra, de 1853.
2. Martinho da Costa Agra, de 1859.
3. José da Costa Agra, de 1871.
4. João José da Costa Agra ou João Julião Agra.
5. Antônio da Costa Agra.
6. Rita Clementina Ribeiro Agra. Faleceu em 1871 casada com Joaquim
José Ribeiro, com um filho órfão Joaquim, possuindo parte do sítio
Jacu, doação do seu sogro [declaração de Joaquim José Ribeiro], no
valor de 200$000.Pela idade, este Joaquim deve ter falecido criança. O
capitão Joaquim José Ribeiro casou em segundas núpcias com
Brasilina Vicentina da Costa Agra, falecida a 8.1.1900. [creio que
Brasilina seja filha de Martinho Martiniano da Costa Agra e Ana
53

Vicentina da Costa Agra]. O capitão Joaquim José Ribeiro já era


falecido em 1918, com 4 filhos:
1. Joaquim José Ribeiro Filho. Creio que das primeiras núpcias.
2. João José de Pontes Simões, de cerca de 1882.
3. Raimunda Maria Eleuteria das Dores, de cerca de 1885.
4. Maria, de cerca de1894.
7. Brazilina Vicentina Ribeiro Granja. Segunda esposado capitão
Joaquim José Ribeiro, filho de José de Pontes Simões e Maria Eleutéria
das Dores. Em 1888 vendem terras nos sítios Jacu e Gameleira, as quais
devem ter herdado por falecimento da mãe e sogra D. Jacintha da
Costa Agra, casada com o major José da Costa Agra. Brazilina
Vicentina Ribeiro Agra faleceu de parto a 7.1.1900, com 40 anos, na
Cajazeira, Barbalha. O capitão Joaquim José Ribeiro passa a terceiras
núpcias, no cível a 12.5.1900, com Maria Angélica de Araújo ou Maria
Angélica Ribeiro de Araújo, viúva de Theophilo da Costa Araújo e
filha de João José da Costa Agra e Maria Angélica Auta das Virgens.
8. Já falecido (a) em 1883. O capitão Joaquim José Ribeiro era também
curador dos órfãos José, Argentina, Maria, Jacinta e Sebastiana, com
terras no Jacu, havidas no inventário procedido em 1883, por
falecimento da avó D. Jacintha da Costa Agra.
1. José
2. Argentina
3. Maria
4. Jacinta
5. Sebastiana
9. D. Josefa Maria do Carmo. Casou com João Miguel da Silva Barros. A
26.5.1857 na fazenda Jacu, Ouricuri, é passado papel do “dote que
fazem o major José da Costa Agra e D. Jacintha da Costa Agra a seu
genro e filha João Miguel da Silva Barros e D. Josepha Maria do
Carmo ... por se ter casado com sua filha Josepha Maria do Carmo ...,
dote que consiste em parte do sítio Jacu, sendo testemunha José do
Rego Barros.
10. Alexandrina Vendelina da Costa Agra, casada com João Cardoso de
Miranda [Qr 5.2.4.x].
54

Na partilha de 1902, do major Eufrásio da Costa Araújo, pai de Jacintha


da Costa Agra, constam 8 filhos ou netos:
1. Martinho da Costa Agra.
2. Ana Vicentina da Costa Agra.
3. Os filhos de José Severiano de Alencar Granja.
4. Os filhos de João José da Costa Agra.
5. Os filhos de Antônio da Costa Agra.
6. Os filhos de José da Costa Agra Júnior.
7. Alexandrina Idalina da Costa Agra.
8. Os filhos de Josefa.

Confrontando esta relação com os dados tirados do inventário de 1883, no


qual constam 10 herdeiros, nota-se a ausência de Rita Clementina Ribeiro Agra e
Brazilina Vicentina Ribeiro Agra, falecidas, que teriam casado, ambas, com o
capitão Joaquim José Ribeiro. Mas surpreende não serem representados por
filhos já que houve filhos.
Em resumo, parece terem sido 10 filhos, apenas 3 vivos em 1903:
1. Ana Vicentina da Costa Agra, de cerca de 1853.
2. Rita Clementina Ribeiro Agra, falecida em 1871.
3. Brazilina Vicentina Ribeiro Agra, falecida em 1900.
4. Martinho da Costa Agra, de cerca de 1859.
5. José Severiano de Alencar Granja, já falecido em 1903.
6. João José da Costa Agra, já falecido em 1903.
7. Antônio da Costa Agra, já falecido em 1903.
8. José da Costa Agra Júnior, já falecido em 1903.
9. Alexandrina Idalina da Costa Agra.
10. Josefa Maria do Carmo, já falecida em 1903.

Mas D. Passinha, incansável pesquisadora da família Agra, minuciosa,


olhando inventários e outros documentos, registra: “José da Costa Agra, filho do
tenente-coronel Martinho da Costa Agra, tem inventário em 1883” [neste ano
ocorre o inventário de Jacintha]. “Casou a segunda vez com Ana Lourença
Ribeiro Agra, com 6 filhos deste segundo casamento:
55

1. Hermógenes da Costa Agra, 13 anos.


2. Concita da Costa Agra, 11 anos.
3. José Filho, 9 anos.
4. Ricardina, 8 anos.
5. Fenelon, 5 anos.
6. Antônio, 4 anos “.
Esta é uma informação a ser pesquisada e comprovada.
Há várias outras dúvidas sobre a descendência deste filho, expressas
abaixo.

Tn 1.2.4.1 – Ana Vicentina da Costa Agra. Nasceu cerca de de 1853; com 50 em


1903. Casou com Martinho Martiniano da Costa Agra, Tn 1.2.6.1. Pais de 6 filhos.
Vide.
A 25.3.1878, em Leopoldina, tendo como testemunha o vigário Joaquim
Antônio de Siqueira Torres, José da Costa Agra e sua mulher Jacintha da Costa
Agra doam um escravo à filha Ana Vicentina da Costa Agra, a qual seria já casada
com Martinho Martiniano da Costa Agra, que menciona “meu sogro José da
Costa Agra”, a qual declaração o major José da Costa Agra referenda em
Ouricuri, a 21.10.1879, assinando “o capitão Francisco Galdino de Araújo, agente
do correio da vila de Ouricuri, encarregado da matricula de escravos”.
Martinho Martiniano da Costa Agra, casado, empregado público, e Ana
Vicentina da Costa Agra, vendem partes do sítio Jacu, em 1915, declarando que
o houvera em compra a D. Francisca Gomes dos Santos, sendo testemunhas João
José da Costa Agra e Abdoral Martinho da Costa Agra.

Tn 1.2.4.2 – Rita Clementina Ribeiro Agra. Faleceu em 1871 casada com Joaquim
José Ribeiro, com um filho órfão Joaquim, possuindo parte do sítio Jacu, doação
do seu sogro [declaração de Joaquim José Ribeiro], no valor de 200$000. Pela
idade, este Joaquim deve ter falecido criança.
O capitão Joaquim José Ribeiro casou em segundas núpcias com Brasilina
Vicentina da Costa Agra, falecida a 8.1.1900 [a qual Brasilina, creio seja filha de
Martinho Martiniano da Costa Agra e Ana Vicentina da Costa Agra]. O capitão
Joaquim José Ribeiro já era falecido em 1918, com 4 filhos:
56

1. Joaquim José Ribeiro Filho. De cerca de 1880. Pela idade não


poderia ser o das primeiras núpcias.
2. João José de Pontes Simões, de cerca de 1882.
3. Raimunda Maria Eleuteria das Dores, de cerca de 1885.
4. Maria, de cerca de1894.

Rita Clementina não é herdeira do avô, major Eufrásio da Costa Araújo,


em 1902, pois havia falecido desde 1871, quando devia ser muito jovem, e seu
único filho não sobreviveu.
Em outra nota, tenho: “Joaquim José Ribeiro casou a primeira vez com
Maria Clementina Ribeiro Agra, filha do major José da Costa Agra, falecida em
1871, com um filho órfão, Joaquim”.

Tn 1.2.4.3 –Brazilina Vicentina Ribeiro Granja.


Segunda esposa do capitão Joaquim José Ribeiro, filho de José de Pontes
Simões e Maria Eleutéria das Dores. Devem ter casado ainda na década de 1870,
pois o filho mais velho nasceu por volta de 1880.
Em 1888 vendem terras nos sítios Jacu e Gameleira, as quais devem ter
herdado por falecimento da mãe e sogra D. Jacintha da Costa Agra, casada com
o major José da Costa Agra. Brazilina Vicentina Ribeiro Agra faleceu de parto a
7.1.1900, com 40 anos, na Cajazeira, Barbalha.
O capitão Joaquim José Ribeiro passa a terceiras núpcias, no cível a
12.5.1900, com Maria Angélica de Araújo ou Maria Angélica Ribeiro de Araújo,
viúva de Theophilo da Costa Araújo e filha de João José da Costa Agra e Maria
Angélica Auta das Virgens.
O capitão Joaquim José Ribeiro já era falecido em 1918, com 4 filhos:
1. Joaquim José Ribeiro Filho. De cerca de 1880. Pela idade não
poderia ser o das primeiras núpcias.
2. João José de Pontes Simões, de cerca de 1882.
3. Raimunda Maria Eleuteria das Dores, de cerca de 1885.
4. Maria, de cerca de1894.
Não são herdeiros do suposto avô, major Eufrásio da Costa Araújo, em
1903, mesmo havendo órfãos que obrigatoriamente deviam ser protegidos.
57

Qr 1.2.4.3.1 – Joaquim José Ribeiro Filho. Nasceu cerca de 1880. “Casou com 18
anos, natural de Ouricuri, a 27.10.1898, na capela da Cajazeira, atual Arajara,
Barbalha, com Idalina Francisca d’Araújo, de 17 anos, Qr ..., filha de Theophilo
da Costa Araújo e Francisca Idalina de Araújo, já falecida, dispensados de
consaguinidade no 2o grau igual, no 4o atingente ao 3o e no 4o de linha colateral,
sendo testemunhas Antônio Pereira Pinto Callou e Raimundo Ribeiro da Costa,
de 19 anos, solteiro, agricultor, morador na Cajazeira”.

Qr 1.2.4.3.2 – João de Ponte Simões ou João José de Pontes Simões. Nasceu cerca
de 1882. “Casou com 21 anos, natural de Pernambuco, a 25.10.1903, com Maria
Ribeiro Costa, de 20 anos, filha de Antônio Ribeiro da Costa, Totonho Ribeiro, e
Maria Adelina Ribeira da Costa, sendo testemunhas Joaquim José Ribeiro Filho,
casado, de 23 anos, e José de Sá Barreto, casado, de 26 anos”.
Maria Ribeiro de Pontes, Mariinha, faleceu a 24.9.1928, deixando 9 filhos.
Ver Barbalha e Sua Gente, vol. 7, Família Ribeiro da Costa.

Qr 1.2.4.3.3 – Raimunda Eleuteria das Dores. Com 15 anos em 1900. Casou com
seu primo José Ribeiro da Costa. Não tiveram filhos.
<< José Ribeiro da Costa, 21 anos, filho de José Ribeiro da Costa e
Raymunda Joaquina Eleutéria das Dores, casou a 10.5.1902 em Granito, com D.
Raymunda Maria Eleutéria das Dores, 18 anos, filha do capitão Joaquim José
Ribeiro e D. Brazilina Vicentina Ribeiro Agra, já falecida, parentes em 3 o grau
civil, sendo testemunhas Raymundo Ciriaco de Carvalho, casado, 60 anos,
criador, e o capitão João Silvério de Alencar, 55 anos, casado, criador >>.

Qr 1.2.4.3.4 – Maria. Com 6 anos em 1900.

Tn 1.2.4.4 – Martinho da Costa Agra. Nasceu cerca de 1859. Herdeiro em 1903,


representando a mãe, Jacintha da Costa Agra, na partilha do avô, major Eufrásio
da Costa Araújo, em 1903.
<<Martinho da Costa Agra, filho de José da Costa Araújo e Jacinta da
Costa Araújo, casou no civil, a 10.6.1935, com 76 anos, na vila de Baixo, Exu, já
casado eclesiasticamente de muito, com Rachel Maria do Carmo, 58 anos, filha de
Raimundo Alves da Costa e Josepha (Linda) do Amor Divino, com 6 filhos:
58

1. Firmino, 44 anos [n. 1889]


2. Maria, 42 anos [n.1993]
3. Josephina, 38 anos [n.1897]
4. Maria, 36 anos [n.1899]
5. Olivio, 35 anos [n. 1900]
6. Antônio, 24 anos [n.1911]>>.

Em processo de demarcação de terras, encontra-se a seguinte declaração,


ao lado de outras de 1886 a 1888:
<< Martinho da Costa Agra e sua mulher D. Raquel Maria do Carmo, são
possuidores de terras nos sítios Jacu e Gameleira, por falecimento de sua
avó D. Jacintha da Costa Agra, inventário procedido em 1883 >>.

Qr 1.2.4.4.1 – Firmino. Nasceu cerca de 1889.

Qr 1.2.4.4.2 - Maria. Nasceu cerca de 1993.

Qr 1.2.4.4.3 – Josephina. Nasceu cerca de 1897.

Qr 1.2.4.4.4 – Maria Liberalina da Costa Agra. Nasceu cerca d 1899. Casou com
João José da Costa Agra, Qr 1.2.6.1.6. Vide.
<< Maria Liberalina da Costa Agra, 19 anos, filha de Martinho da Costa
Agra e Rachel Maria do Carmo, casa a 16.8.1909 com João José da Costa Agra,
Qr 1.2.6.1.6, filho de Martinho Martiniano da Costa Agra e Ana Vicentina da
Costa Agra >>.

Qr 1.2.4.4.5 –Olivio da Costa Agra. Nasceu cerca de 1900.


<< Olivio da Costa Agra, filho de Martinho da Costa Agra e D. Rachel
Maria do Carmo, casa a 18.5.1927 na vila do Baixo, município de Novo Exu, com
27 anos, agricultor, com Etelvina Maria Feitoza, 18 anos, filha de Ananias Alves
de Jesus e Herminia Alves Feitoza.

Qr 1.2.4.4.6 – Antônio [da Costa Agra]. Nasceu cerca de 1911.


59

Tn 1.2.4.5 – José Severiano de Alencar Granja.


Aqui colocado, por aparecer na partilha do major Eufrásio da Costa
Araújo, em 1903, como representando a falecida mãe, Jacintha da Costa Agra,
“os filhos de José Severiano de Alencar Granja”.
O nome não parece pertencer a este grupo, pois embora sejam Alencar,
não são Granja. Seria, por acaso, o viúvo, no caso representando os filhos
herdeiros, dos quais seria tutor?
Note que há esta nota, retirada do inventário de Jacintha, em 1883:
Herdeiro já falecido (a) em 1883 [não ficando esclarecido se seria um filho
ou uma filha. O capitão Joaquim José Ribeiro era também curador dos órfãos
José, Argentina, Maria, Jacinta e Sebastiana, com terras no Jacu, havidas no
inventário procedido em 1883, por falecimento da avó D. Jacintha da Costa Agra.
1. José
2. Argentina
3. Maria
4. Jacinta
5. Sebastiana

Tn 1.2.4.6 – João José da Costa Agra. Já falecido em 1903, é representado pelos


filhos, em 1903, na partilha do avô, major Eufrásio da Costa Araújo; mas o nome
dos filhos não é informado.
João José da Costa Agra casou com Maria Angélica Auta das Virgens.
Encontrei pelo menos uma filha:
1. Maria Angélica de Araújo.

Qr 1.2.4.6.1 – Maria Angélica de Araújo. Nasceu cerca de 1871.


<< Maria Angélica de Araújo, com 29 anos, viúva de Theophilo da Costa
Araújo e filha de João José da Costa Agra e Maria Angélica Auta das Virgens,
casou a 10.5.1900 (no civil a 12.5.1900) com o capitão Joaquim José Ribeiro, com
52 anos, este em terceiras nupcias >>.
Não tiveram filhos.
60

Tn 1.2.4.7 – Antônio da Costa Agra. Chamado de Antonino da Costa Agra. Já


falecido em 1899.A 3.10.1877 Antoninho da Costa Agra e sua mulher Idalina
Bezerra Lins, assinam no lugar Mulongo [?], papel de venda de parte do sítio
Jacu. A 17.12.1888, Antônio da Costa Agra e Idalina Bezerra Lins vendem terras
nos sítios Jacu e Gameleira, em Granito e Exu, havidos por herança [da mãe e
sogra].
Em 1903, na partilha do avô, major Eufrásio da Costa Araújo, é
representado por filhos, não nominados.
Casou com Idalina Bezerra Lins. Falecida entre 1907 e 1911. A 17.12.1888,
Antonino da Costa Agra e Idalina Bezerra Lins vendem terras nos sítios Jacú e
Gameleira, em Granito e Exu, havidos por herança [da mãe e sogra].
Raul Aquino (Ouricuri, 184) informa que Idalina Bezerra Lins, filha de
Antônio Manoel Ferreira da Paixão e Umbelina Bezerra Lins, casou com Antônio
da Costa Agra, Casusa Agra, deixando 10 filhos:
1. Raimunda Lins Agra. Casou com Eudicio Costa Agra. Com 6 filhos.
2. Mariana Lins Agra. Casou com Manoel de Deus. Com 5 filhos.
3. Adelina Lins Agra. Casou com Sebastião Bezerra Lins. Com 11 filhos.
4. Aurora Lins Agra. Casou a primeira vez com Idelfonso Preira da
Silva; a segunda com José Bezerra da Costa. 2 filhos do 1o e 6 do 2o.
5. Jacinta Lins Agra. Casou com Abdoral Agra.
6. José Artur Lins Agra. Casou com Custódio Rolim Alencar Lins. Com
10 filhos.
7. Teófilo Lins Agra.
8. Alfredo Lins Agra. Faleceu solteiro.
9. Maria Lins Agra. Casou com Joaquim Alencar Rolim. Com 5 filhos.
10. Isaura Lins Agra. Casou com Sebastião Bezerra Lins.

Qr 1.2.4.7.1 – Raimunda Idalina da Costa, 20 anos, filha de Antonino da Costa


Agra e Idalina Bezerra Lins, casa a 6.4.1896 com Martinho da Costa Agra, Qr
1.2.6.3, 26 anos, filho do capitão Martiniano da Costa Agra, Bn 1.2.6, e Rita
Cândida das Virgens. Vide.
<< Martiniano da Costa Agra Filho, 26 anos, filho do capitão Martiniano
da Costa Agra, já falecido, e D. Rita Cândida Agra das Virgens, casou no civil a
6.4.1896 com Raymunda Idalina da Costa, 20 anos, filha de Antonino da Costa
61

Agra e D. Idalina Bezerra Lins, sendo testemunhas José Joaquim Amando Agra
e Eufrásio Ildefonso de Alencar >>.

Qr 1.2.4.7.2 – Mariana Idalina da Costa Agra, natural de Ouricuri, 19 anos, filha


de Antonino da Costa Agra, já falecido, e Idalina Bezerra Lins, casa a 7.11.1899,
em casa do capitão José Thomaz de Aquino [casado com Maria Angélica das
Virgens, Qr 1.2.6.1.2], com Manoel Joaquim de Deus, 27 anos, filho de Joaquim
Nunes Pereira e Thereza Maria de Jesus, ambos falecidos.

Qr 1.2.4.7.3 – Adelina Agra Lins, filha de Antônio da Costa Agra e Idalina


Bezerra Lins, ambos já falecidos, natural de Ouricuri, 18 anos, casa a 6.9.1911,
em casa de [sua irmã] D. Aurora Agra Lins, com Sebastião de Castro Lins, filho
de José Cesário Alves de Castro, falecido, e D. Olympia Bezerra Lins, morador
no Novo Exu.

Qr 1.2.4.7.4 – Aurora Agra Lins. Casou a primeira vez com Idelfonso Preira da
Silva; a segunda com José Bezerra da Costa. 2 filhos do 1o e 6 do 2o.
<<Aurora Agra Lins, filha de Antonino da Costa Agra, já falecido, e D.
Idalina Bezera ..., 17 anos, natural de Ouricuri, casa a 12.6.1907 com Ildefonso
Pereira da Silva, 30 anos, natural de Pesqueira, filho de Silvestre Pereira da Silva
e Maria Teresa de Jesus>>.
<< José Bezerra da Costa, 24 anos, filho de Antônio Manoel do Nascimento
Costa e Ortência Bezerra Lins, agricultor, morador em Ouricuri, casou no civil a
5.12.1915 em casa do tenente-coronel João Baptista de Aquino Jambo, com
Aurora Agra Lins, 25 anos, viúva, assinando a rogo dela, Rogério Ferraz de
Gouveia Granja e sendo testemunhas o tenente-coronel João Baptista de Aquino
Granja, 42 anos, negociante, casado, e sua mulher D. Ana (Quirino) de Aquino
Granja, João José da Costa Agra, 33 anos, casado, agricultor e sua mulher Maria
Liberalina da Costa Agra >>.

Qr 1.2.4.7.5 – Jacintha Agra Lins, 25 anos, filha de Antônio da Costa Agra e


Idalina Bezerra Lins, casa no civil a 24.9.1911 com Abdoral Martinho da Costa
Agra, Qr 1.2.6.1.4, com 27 anos, filho de Martinho Martiniano da Costa Agra e
D. Ana Vicentina da Costa Agra, parentes em 4o grau, já com uma filha. Jacintha
62

Agra Lins faleceu com 27 anos, a 30.1.1913, casada com Abdoral Martinho da
Costa Agra, com 2 filhos. Vide.

Qr 1.2.4.7.6 – José Artur Agra Lins. Casou com Custódia Rolim Alencar (Lins).
Com 10 filhos.

Qr 1.2.4.7.7 – Teófilo Agra Lins.

Qr 1.2.4.7.8 – Alfredo Agra Lins. Faleceu solteiro.

Qr 1.2.4.7.9 – Maria Agra Lins. Casou com Joaquim Alencar Rolim. Com 5 filhos.

Qr 1.2.4.7.10 – Isaura Agra Lins. Casou com Sebastião Bezerra Lins.

Tn 1.2.4.8 – José da Costa Agra Júnior. José da Costa Agra vende o sítio Araruna
a Elizeu Manoel da Cruz, o que inicia uma grande confusão, pois o mesmo estaria
hipotecado e, em consequência, foi contestada a venda e feita arrematação para
pagamento das dívidas.
Possivelmente trata-se do major José da Costa Agra, nesta altura sem o
Júnior, que casado com Jacintha Maria da Conceição, são os pais dos abaixo:

Qr 1.2.4.8.1 – João Julião Agra. Casou em 1902.


<< João Julião Agra, filho do major José da Costa Agra e Jacintha Maria
da Conceição, casa a 19.10.1902 com Isabel Rita da Costa Agra, Qr 1.2.6.2.7, 25
anos, filha de Francisco Martiniano da Costa Agra, Tn 1.2.6.2, e Rita Brazilina da
Costa Agra, parentes em 4o grau >>.

Qr – José da Costa Agra. Nascido em 1871.


<< José da Costa Agra, natural de Granito, filho do major José da Costa
Agra, já falecido, e Jacintha Maria da Conceição, com 32 anos, casa a 5.8.1903 no
civil, em casa de Raymundo Ribeiro Granja, 38 anos, empregado público, com D.
Isabel Maria de Araújo Filha, Qr 3.1.5.5.1, filha de Bento da Costa Agra Araújo,
Tn 3.1.5.5, já falecido, e Isabel Maria de Araújo, sendo testemunhas Ana
63

Vicentina da Costa Agra, 50 anos, e Etelvina Maria de Aquino Granja, 25 anos


>>.
José da Costa Agra Júnior já era falecido em 1903, na partilha do avô,
major Eufrásio da Costa Araújo. Coloca-se aqui uma questão de coerência.
Primeiro, o casamento em 1903; como trata-se de casamento civil e não eram
jovens, muito possivelmente já eram casados no religioso. Mas geralmente, no
casamento, eram indicados os filhos havidos antes do casamento civil. Assim, pode
ser representado, na partilha de 1903 pelos seus filhos?

Qn 1.2.4.8.1.1 – Jorgina de Araújo Agra.


<< Jorgina de Araújo Agra, 21 anos, filha de José da Costa Agra e Isabel
de Araújo Agra, casou a 21.11.1925 no civil, no Cabrobó, em casa de José da Costa
Agra, com Avelino Ayres Pedreira, residente em Salgueiro, com 22 anos, filho de
Lucas Ayres Cavalcante e Isabel Maria de Lima, moradores em Salgueiro, sendo
testemunhas Galdino Alves de Barros e Luiz Nogueira de Góes, solteiro, 22 anos,
criador >>.

Tn 1.2.4.9 – Alexandrina Vendelina da Costa Agra ou Alexandrina Idalina da


Costa Agra. Em 1903, na partilha do avô, major Eufrásio da Costa Araújo,
representa a sua falecida mãe, Jacintha da Costa Agra.
Casou com João Cardoso de Miranda, Qr 5.2.4.1, filho de Francisco
Cardoso de Miranda e Josephina Auta das Virgens, Bn 5.2.4. Em 1899, João
Cardoso de Miranda apresenta-se como de 45 anos, casado, criador, natural de
Leopoldina.

Tn 1.2.4.10 – D. Josefa Maria do Carmo. Casou com João Miguel da Silva Barros.
A 26.5.1857 na fazenda Jacu, Ouricuri, é passado papel do “dote que fazem
o major José da Costa Agra e D. Jacintha da Costa Agra a seu genro e filha João
Miguel da Silva Barros e D. Josepha Maria do Carmo ... por se ter casado com
sua filha Josepha Maria do Carmo ..., dote que consiste em parte do sítio Jacu,
sendo testemunha José do Rego Barros”.
64

Em 1903, aparecem “os filhos de Josefa” como herdeiros, representando a


mãe, Jacintha da Costa Agra, na partilha do avô da mesma Josefa, o major
Eufrásio da Costa Araújo.
Identifiquei uma única filha:
Qr 1.2.4.10.1- Ana Ludugera da Silva Agra. Casou com Carlos Cardoso de
Miranda, Tn 5.2.6.6. Ana Luguera faleceu a ......, deixando 8 filhos. Vide.
65

Bn 1.2.5 – Joaquim [da Costa Agra].Nasceu cerca de 1815. Em 1837, Joaquim da


Costa Agra, branco, 22 anos, morador na sua fazenda do Sacco, criador.
O major Joaquim da Costa Agra foi o segundo marido da prima Eufrazia
Guilhermina Lima [Agra], Bn 3.4.1, que, viúva de Teodoro Ribeiro Torres,
falecido em 1836, com três filhos, casou segunda vez, antes de 1847, com o Major
Joaquim da Costa Agra, falecido a 18.3.1862, deixando 3 órfãos:
1. José [Joaquim] Amando da Costa Agra, 15 anos. [n. 1847] [casou com
Brazilina da Costa Agra, Tn 1.2.3.3, com pelo menos 6 filhos].
2. Idalina Francisca Agra de Alencar, casada com Tertuliano José Leonel
de Alencar [Tn 1.2.3.2].
3. Geracina Francina Eroina da Costa Agra, 12 anos.

Possuíam muitas terras: na fazenda Boa Sorte (210$), com casa (200$),
posse nas terras das Humans (731$), posse de terras nos Mundós (65$), e casa de
vivenda na fazenda do Saco (325$). Foi tutor dos órfãos Josino Ribeiro Torres,
meio-irmão, filho do primeiro casamento de Eufrazia, agindo como procurador
da viúva Eufrazia Guilhermina Lima Agra, sua mãe.

No inventário da mãe, D. Josefa Maria do Carmo, em 1880, é representado


por 4 herdeiros:
1. Capitão José Joaquim Amando Agra, casado.
2. D. Geralcina Francina Agra, casada com Joaquim Francisco de
Gouveia Granja.
3. Otilia Francina de Alencar Granja, casada com Joaquim Francisco de
Gouveia Granja.
4. D. Francisca Idalina de Araújo, casada com Theophilo da Costa
Araújo.

Infere-se que os dois últimos são netos, representando a mãe falecida,


Idalina Francisca de Alencar Agra, que foi casada com o já também falecido
Tertuliano José Leonel de Alencar.

Vide em Eufrazia Guilhermina Lima, Bn 3.4.1.


66
67

Bn 1.2.6 – Capitão Martiniano da Costa Agra. Com filho nascendo em 1858.


Casou com Rita Cândida das Virgens, Tn, 5.2.5, filha do major Eufrásio da Costa
Araújo, Bn 5.2. Martiniano já era falecido em 1896.
Na partilha de 1902, do major Eufrásio da Costa Araújo, Rita Cândida é
representada por 7 filhos ou netos:
1. Sérgio Martiniano da Costa Agra, representado por sua viúva, Ermina
Agra Lustoza, e filhos.
2. Victal Martiniano da Costa Agra.
3. Silvestre Martiniano da Costa Agra.
4. Martinho Martiniano da Costa Agra.
5. Francisco Martiniano da Costa Agra.
6. Martiniano da Costa Agra.
7. João Martiniano da Costa Agra.

Constam registros sobre os seguintes:


1. Martinho Martiniano da Costa Agra
2. Francisco Martiniano da Costa Agra
3. Martinho da Costa Agra
4. Sérgio da Costa Agra
5. Silvestre Martiniano da Costa Agra

Não sei a ordem cronológica por idade. A ordem acima, da partilha de


1902, poderia ser uma indicação, mas creio, por exemplo, que Sérgio, que parece
ser nascido em 1858, é mais noco que Martinho Martiniano que deve ser do inicio
da década de 1850.

Tn 1.2.6.1 –Martinho Martiniano da Costa Agra. Nasceu cerca de 1854. Em 1913,


Martinho Martiniano da Costa Agra, 59 anos, casado, tabelião público, morador
na cidade de Leopoldina, é morador. Casado em Novo Exu com a prima Ana
Vicentina da Costa Agra, Tn 1.2.4.1, nascida cerca de 1853, filha de José da Costa
Agra e Jacintha da Costa Agra. Pais de:
1. Martiniano Martinho da Costa Agra. Nasceu cerca de 1875.
2. Maria Angélica das Virgens. Nasceu cerca de 1878.
68

3. José Leopoldino da Costa Agra. Nasceu cerca de 1880.


4. Abdoral Martinho da Costa Agra. Nasceu cerca de 1887.
5. Maria. Nasceu e faleceu em 1891.
6. João José da Costa Agra. Nasceu cerca de 1892.

Por não ter encontrado inventários, não tenho certeza de não ter havido
outros filhos. Estes 6 foram os encontrados em documentos.

Qr 1.2.6.1.1 – Martiniano Martinho da Costa Agra. Nasceu cerca de 1875. Em


1917 era procurador da prefeitura de Leopoldina.Em 1911 identifica-se como com
36 anos, criador, viúvo. Em 1915, com 40 anos, viúvo, criador.
<< Martiniano Martinho da Costa Agra, 34 anos, casa no civil a 16.8.1909
com Leonina Ermina da Costa Agra, [Qr 1.2.3.7.2], 27 anos, filha do tenente
Silvestre Martiniano da Costa Agra e D. Ermina Secundina da Costa Agra,
moradores na fazenda Estoque, parentes em 4o grau, sendo testemunhas João
Martiniano da Costa Agra e Abdoral Martinho da Costa Agra, já com 3 filhos:
1. Ana, 5 anos.
2. Ermino, 2 anos.
3. Abdoral, 10 meses>>.

Qn 1.2.6.1.1.1 – Ana Maria da Costa Agra. Nasceu na fazenda Estoque, a 2.7.1904,


filha de Martiniano Martinho da Costa Agra e D. Leonina (Hermina) da Costa
Agra, neta paterna de Martinho Martiniano da Costa Agra e D. Ana Vicentina da
Costa Agra, neta materna de Silvestre Martiniano da Costa Agra e Hermina
Secundina da Costa Agra, sendo padrinhos os avós paternos.

Qn 1.2.6.1.1.2 – Hermino. Nasceu cerca de 1907.


Qn 1.2.6.1.1.3 – Abdoral. Nasceu em 1908.

Qr 1.2.6.1.2 – Maria Angélica das Virgens. Nasceu cerca 1878.


<< Maria Angélica das Virgens , 18 anos, casa no civil a 31.3.1896 com José
Thomaz de Aquino, [Qn 5.1.3.4.2], com 26 anos, filho de Antônio Thomaz de
Aquino e Rita Maria da Glória [Qr 5.1.3.4], moradores nesta vila>>.
69

José Thomaz de Aquino, Qn 5.1.3.4.2, era presidente do Conselho


Municipal de Leopoldina em 1917.
Maria Angélica das Virgens faleceu com 37 anos, a 10.5.1915, deixando 6
filhos.
<< A 10.5.1915 o tenente-coronel Cristino Thomas de Aquino comunica
que faleceu hoje, de mal do coração, sua cunhada Maria Angélica Agra de
Aquino, com 37 anos e 9 meses, casada com o major José Thomaz de Aquino, filha
de Martinho Martiniano da Costa Agra e D. Ana Vicentina da Costa Agra,
moradores nesta cidade [de Leopoldina], com 6 filhos:
1. Hermino Thomaz de Aquino, 19 anos [n. 1896].
2. Maria Amélia de Aquino, 17 anos e 6 meses.
3. Theophio Thomaz de Aquino, 15 anos.
4. Ana Adélia de Aquino, 12 anos e 10 meses.
5. Severina Maria de Aquino, 8 anos.
6. Maria Anna de Aquino, 5 anos e 9 meses.

O major José Thomaz d’Aquino, casado em segundas núpcias com D.


Marcolina Lustosa de Oliveira Cabral, faleceu a 17.10.1930, deixando 8 filhos, 6
das primeiras núpcias e 2 das segundas:
1. Herminio Thomaz de Aquino, casado com Maria Alencar.
2. Maria Amélia de Siqueira, casada com Antônio de Aguiar Angelim.
3. Theophilo Thomaz de Aquino, viúvo.
4. Ana Adália de Aquino, casada com Edson de Aquino Angelim.
5. Severina de Aquino Silva, casada com Alipio Calasans da Silva.
6. Maria Anna de Aquino, 21 anos, solteira.
7. Alzira Lustosa de Aquino Cabral, 14 anos.
8. Geraldo Lustosa de Aquino Cabral, 10 anos.

Qn 1.2.6.1.2.1 – Hermino Thomaz de Aquino. Nasceu em 1896. Em 1913, Hermino


Thomaz de Aquino, 21 anos, solteiro, é testemunha. Casou em 1916 com Maria
Alencar de Aguiar. Em 1930 era casado com Maria Alencar.
<< Hermino Agra Alencar, nasceu a 25.4.1896, filho de José Thomaz de
Aquino e Maria Angélica das Virgens, neto materno de Antônio Thomaz de
Aquino e Rita Maria da Glória, neto materno de Martinho Martiniano da Costa
70

Agra e Ana Vicentina da Costa Agra, sendo testemunhas o capitão Angelo Ernesto
da Costa Agra e Martiniano Martinho da Costa Agra >>.
<< Hermino Thomaz de Aquino casou no civil a 22.11.1916 na casa dos
contraentes com D. Maria Alencar de Aquino, declarando não serem parentes,
sendo testemunhas Pompeu Lustoza Cantarelli, 30 anos, casado, negociante,
Raymundo Ribeiro Granja, 50 anos, funcionário público, e mais Aurora de
Araújo Cavalcante, Elvira de Araújo Cantarelli, Maria Anália de A. Agra e
Nazário Furtado Landim >>.

Qn 1.2.6.1.2.2 – Maria Amélia de Aquino. Nasceu em 1897. Em 1930 era casada


com Antônio de Aguiar Angelim.
<< Maria Amélia de Aquino nasceu a 12.1897, filha de José Thomaz de
Aquino e Maria Angélica das Virgens, neta paterna de Antônio Thomaz de
Aquino e Rita Maria da Glória, neta materna de Martinho Martiniano da Costa
Agra e Ana Vicentina da Costa Agra, sendo padrinhos os avós maternos>>.

Qn 1.2.6.1.2.3 – Theophilo Thomaz de Aquino. Nasceu em 1898. Em 1930 já era


viúvo.
<< Theophilo Thomaz de Aquino nasceu a 4.2.1898, filho do capitão José
Thomaz de Aquino e Maria Angélica das Virgens, neto paterno e neto materno,
idem acima, sendo padrinhos o capitão Angelo Ernesto da Costa Agra e D. Aurora
Manoella de Carvalho>>.

Qn 1.2.6.1.2.4 – Alzira Maria Aquino, filha do major José Thomaz de Aquino,


faleceu com 12 anos, a 20.1.1913.
Qn 1.2.6.1.2.4 – Ana Adélia de Aquino. Em 1915, com 12 anos e 10 meses. Em
1930 era casada com Edson de Aquino Angelim.

Qn 1.2.6.1.2.5 – Severina Maria de Aquino. Em 1915, com 8 anos. Severina


(Alvares) da Silva casou com Alipio Malaquias da Silva, Qn 1.2.3.5.2.5. Pais de:
Sx 1.2.6.1.2.5.1 – Adalberto, nasceu a 8.1.1927, sendo padrinhos Rosendo
Malaquias da Silva e D. Marcolina Lustoza de Oliveira Cabral.
Sx 1.2.6.1.2.5.2 – Amarilho, nasceu a 21.11.1927, sendo padrinhos Deoclécio
Lustosa de Carvalho Pires e D. Francisca Aurora da Silva.
71

Qn 1.2.6.1.2.6 – Maria Anna de Aquino. Em 1915, com 5 anos e 9 meses. Em 1930


ainda era solteira, com 21 anos,

Qr 1.2.6.1.3 – José Leopoldino da Costa Agra. Nasceu cerca de 1880. Em 1911,


com 32 anos, casado, criador. Casa em 1900 com a prima Josephina Delfina das
Virgens, Tn 5.2.15.7.
<< José Leopoldino da Costa Agra, 20 anos, filho de Martinho Martiniano
da Costa Agra e Ana Vicentina da Costa Agra, casa a 5.10.1900 com Josephina
Delfina das Virgens, 21 anos, filha de (João) da Costa Araújo e Maria Angélica
das Virgens >>.
José Leopoldino em 1911 é dado com 32 anos.

Qr 1.2.6.1.5 – Abdoral Martinho da Costa Agra. Nasceu cerca de 1887.Em 1914,


Aboral Martiniano da Costa Agra, 30 anos, viúvo, criador, é testemunha em
Leopoldina; testemunha em 1915, com 31 anos, viúvo, criador.Em 1917 Abdoral
Martinho da Costa Agra era secretario do prefeito de Leopoldina. Casou com
Jacinta Agra Lins, Qr 1.2.4.5.5, filha de Antônio da Costa Agra, Tn 1.2.4.5, e
Idalina Bezerra Lins.
<< Abdoral Martinho da Costa Agra, com 24 anos, casa no civil em 1911
com Jacintha Agra Lins, filha de Antônio da Costa Agra e Idalina Bezerra Lins,
já com uma filha:
1. Ana >>.
Jacintha Agra Lins faleceu com 27 anos, a 30.1..1913, casada com Abdoral
Martinho da Costa Agra, com 2 filhos:
1. Anna
2. Albertina
Aboral Martinho é testemunha a 16.8.1909, sendo dado como com 25 anos.

Qn 1.2.6.1.4.1 – Ana. Nasceu antes de 1911.


Qn 1.2.6.1.4.2 – Albertina.

Pela declaração abaixo, as duas filhas já deviam ser falecidas em 1929.


72

<< Eu Abdoral Martinho da Costa Agra, na qualidade de viúvo, e não


tenho filho legitimo, vivendo maritalmente com Gualterina Ana da
Conceição, registra um filho:
Qn 1.2.6.1.4.3 – Francisco, nasceu a 7.12.1929, no sítio Chapada, município do
Novo Exu, filho de Abdoral Martinho da Costa Agra e Gualterina Ana da
Conceição, neto paterno de Martinho Martiniano da Costa Agra e D. Ana
Vicentina da Costa Agra, neto materno de Joaquim Guedes da Silva, falecido, e
D. Ana Maria da Conceição, moradora no sítio Chapada.

Qr 1.2.6.1.5 – Maria. Nasceu e faleceu em 1891.


<< Maria nasceu a 28.4.1891, filha de Martinho Martiniano da Costa Agra
e Ana Vicentina da Costa Agra. Faleceu a 15.5.1891, de espasmo, com 18 dias >>.

Qr 1.2.6.1.6 – João José da Costa Agra. Nasceu cerca de 1882. Em 1913, João José
da Costa Agra, 31 anos, agricultor, morador na cidade de Leopoldina, é
testemunha. Em 1915, João José da Costa Agra, 33 anos, casado, empregado
público. Em 1917, João José da Costa Agra era Juiz do primeiro distrito de
Leopoldina, do qual era escrivão José Baptista de Araújo. Casou em 1909 com a
prima Maria Liberalina da Costa Agra, Qr 1.2.4.2.4.
<< João José da Costa Agra, 27 anos, filho de Martinho Martiniano da
Costa Agra e D. Ana Vicentina da Costa Agra, casa a 18.8.1909 com Maria
Liberalina da Costa Agra[Qr 1.2.4.2.4], 19 anos, filha de Martinho da Costa Agra
e Rachel Maria do Carmo, parentes em 4o grau civil, casados eclesiasicamente a
um ano e 7 meses, como um filho:
1. Bellerophonte, 7 meses e dias,
sendo testemunhas Abdoral Martinho da Costa Agra, 25 anos, morador na
cidade, e João Martiniano da Costa Agra, 27 anos, artista, morador na vila >>.

Qn 1.2.6.1.6.1 – Bellorophonte Agra nasceu a 23.12.1908 na fazenda (Maravilha),


mas só foi registrado a 5.7.1931, filho de João José da Costa Agra e D. Maria
Liberalina da Costa Agra, neto paterno de Martinho Martiniano da Costa Agra
e D. Ana Vicentina da Costa Agra, neto materno de Martinho da Costa Agra e
Raquel Maria do Carmo >>.
73

Tn 1.2.6.2 – Francisco Martiniano da Costa Agra. Casou com Rita Maria da Costa
Agra, Tn 5.2.10, filha do major Eufrásio da Costa Araújo e Innocência Maria das
Virgens. Encontrei registros de 7 filhos: há certeza do nome de Rita e de seus pais
para os dois primeiros filhos; os quatro seguintes tem por mãe Rita Brazilina da
Costa Agra; a última, tem por mãe Josefa Maria do Carmo, já falecida em 1904.
Veto Agra, em conversa pessoal, esclareceu a questão. Francisco
Martiniano da Costa Agra casou com Rita Brazilina da Costa Agra mas também
teve filhos com a cunhada, Josefa Maria do Carmo, ambas filhas de Eufrásio da
Costa Araújo, o major do Pintado, N 5.2 e Innocência Maria das Virgens, Tn 1.2.7.
Morava na fazenda Caatinga Grande. Em total, deixou 15 filhos.
Rita Brazilina da Costa Agra, casada com Francisco Martiniano da Costa
Agra faleceu a 7.7.1897, mas o inventário só foi procedido em 1900, havendo 11
filhos:
1. Maria da Costa Agra, casada com Sebastião Lopes do Nascimento.
2. Guilhermina da Costa Agra, casada com Eufrásio da Costa Agra.
3. Innocência da Costa Agra, 22 anos, solteira. [n. 1878].
4. Adelina, 20 anos. [n. 1880]
5. Francisca, 18 anos. [n. 1882]
6. Ana, 16 anos. [n. 1884]
7. Isabel, 15 anos. [n. 1885]
8. Eufrásio, 13 anos. [n. 1887]
9. Joaquim, 10 anos. [n. 1890]
10. Cícero, 8 anos. [n. 1892]
11. José, 6 anos. [n. 1894]

A 18.9.1902 faleceu Josefa Maria do Carmo, moradora na fazenda


Caatinga Grande, sendo inventariante Francisco Martiniano da Costa Agra,
embora em nenhum momento tenha sido mencionado o marido da falecida e pai
das 4 crianças:
1. Maria da Costa Agra, casada com João Pereira de Barros.
2. Innocência da Costa Agra, 12 anos [n. 1890]
3. Ana da Costa Agra, 10 anos [declara Francisca da Costa Agra, mas
corrige para Ana]. [n. 1892]
4. Gualter, 7 anos [n. 1895]
74

Tem terras na fazenda Pintado (33$). Foi tutor do órfão Gualter, o seu tio
Raymundo da Costa Araújo. Nota-se uma certa preocupação de
resguardar a delicada situação do pai.

Esses os 7 com registros encontrados, sendo os 6 primeiros filhos Rita e a


última de Josefa.
1. Maria da Costa Agra, de 1875.
2. Isabel Rita da Costa Agra, de 1877.
3. Ana Brazilina da Costa Agra, de 1884.
4. Guilhermina Francelina da Costa Agra, de 1885.
5. Joaquim Martiniano da Costa Agra, de 1889.
6. Florinda, de 1890.
7. Innocência da Costa Agra, de 1886.

Qr 1.2.6.2.1 – Maria da Costa Agra. Nasceu cerca de 1875. Casou em 1894, com
Sebastião Lopes do Nascimento.
<< Maria da Costa Agra, 18 anos, filha de Francisco Martiniano da Costa
Agra e Rita Maria da Costa Agra, moradores na fazenda Catinga Grande, casou
no civil, em Parnamirim, a 10.5.1894, às 10 horas na casa de Amâncio Baptista da
Silva, com Sebastião Lopes do Nascimento, 30 anos, filho de João Lopes do
Nascimento e Antonia dos Santos Moreira, moradores na fazenda Catinga
Grande >>.
Pais de pelo menos 3 filhos:
1. Cícero Lopes do Nascimento, de 1895.
2. João Lopes do Nascimento, de 1896.
3. José Agra do Nascimento, de 1898.

Qn 1.2.6.2.1.1 – Cicero Lopes do Nascimento nasceu a 25.9.1895, filho de


Sebastião Lopes do Nascimento e Maria da Costa Agra, moradores na fazenda
Catinga Grande, neto paterno de João Lopes do Nascmento e Antonia dos Santos
Moreira, ambos falecidos, neto materno de Francisco Martiniano da Costa Agra
e Rita Maria da Costa Agra.
75

Qn 1.2.6.2.1.2 – “João Lopes do Nascimento nasceu a 17.11.1896 na fazenda


Catinga Grande e foi registrado a 2.1.1897, filho de Sebastião Lopes do
Nascimento e Maria da Costa Agra, neto paterno de João Lopes do Nascmento e
Antonia Moreira do Espirito Santo, já falecidos, neto materno de Martiniano da
Costa Agra e Rita Maria da Costa Agra, já falecida, morador na fazenda Catinga
Grande”.
Qn 1.2.6.2.1.3 – José Agra do Nascimento nasceu a 1.5.1898 na fazenda Catinga
Grande, filho de Sebastião Lopes do Nascimento e Maria da Costa Agra, neto
paterno de João Lopes do Nascimento e Antonia do Espirito Santo Moreira, neto
materno de Francisco Martiniano da Costa Agra e Rita da Costa Agra, sendo
testemunhas o major Silvestre Martiniano da Costa Agra e o alferes Afonço da
Costa Agra.

Qr 1.2.6.2.2 – Guilhermina Francelina da Costa Agra. Nasceu cerca de 1885, pela


idade declarada ao casar no civil. Mas já aparece casada no inventário da mãe,
em 1900, quanto teria apenas 15 anos.
<<Guilhermina Francelina da Costa Agra, 30 anos, filha de Francisco
Martiniano da Costa Agra e Rita Brazilina da Costa Agra, casa no civil a
25.7.1905 com Eufrásio Amando Agra, Qr 3.4.1.4, 25 anos, filho do coronel José
Joaquim Amando Agra e Maria Brazilina da Costa Agra >>. Vide.

Qr 1.2.6.2.3 – Innocência da Costa Agra. Nasceu cerca de 1878. Em 1900, com 22


anos, solteira.
Creio que casou duas vezes. A primeira com Miguel José Rego. A segunda
em 1915 com Antônio Remígio de Oliveira Filho, filho de Antônio Remigio de
Oliveira e Maria da Paz de Jesus.
<< Antônio Remigio de Oliveira Filho, 30 anos, natural do Ceará e
residente nesta, filho de Antônio Remigio de Oliveira e D. Maria da Paz de Jesus,
casou no civil a 1.11.1915 com Innocência da Costa Agra, 35 anos, viúva de Miguel
José do Rego, sendo testemunhas José Leopoldino da Costa Agra, João José da
Costa Agra, 33 anos, casado, empregado público, Martinho Martiniano da Costa
Agra, 40 anos, viúvo, casado [assina Martiniano Martinho], Abdoral Martinho da
Costa Agra, 31 anos, viúvo, criador, Tertuliano Silvestre da Costa Agra, 29 anos,
solteiro, criador, José Pereira Lima [Luna ?], 27 anos, casado, artista, assinando
76

mais Luiz Fernandes Parente Viana, Antônio Martinho da Costa Agra e José
Ildefonso da Costa Agra, 36 anos, casado, criador >>.

Qr 1.2.6.2.4 – Adelina. Nasceu cerca de 1880. Em 1900, com 20 anos, solteira.

Qr 1.2.6.2.5 – Francisca. Nasceu cerca de 1882. Em 1900, com 18 anos, solteira.

Qr 1.2.6.2.6 – Ana Brazilina da Costa Agra. Nasceu cerca de 1884. Em 1900, com
16 anos, solteira. Casou em 1906 com Joaquim Remigio de Oliveira, filho de
Antônio Remigio de Oliveira e Maria da Paz de Jesus.
<<Ana Brazilina da Costa Agra, 22 anos, filha de Francisco Martiniano da
Costa Agra e Rita Brazilina da Costa Agra, casa no civil a 21.1.1906 com Joaquim
Remigio de Oliveira, 29 anos, natural da freguesia da Barbalha, filho de Antônio
Remigio de Oliveira e Maria da Paz de Jesus, já falecidos, já sendo casados no
eclesiástico >>.

Qr 1.2.6.2.7 – Izabel Rita da Costa Agra. Nasceu cerca de 1885. Em 1900, com 15
anos, solteira. Casou em 1908 com João Julião Agra, Qr 1.2.4.8.1.
<<Izabel Rita da Costa Agra, 25 anos [de fato, com 23 anos], filha de
Francisco Martiniano da Costa Agra e Rita Brazilina da Costa Agra, casa a
19.10.1908, em casa de Martinho Martiniano da Costa Agra, com João Julião
Agra, [Qr 1.2.4.8.1], 24 anos, filho do major José da Costa Agra, [Tn 1.2.4.8], e
Jacintha Maria da Conceição, parentes em 4o grau, assinando pela noiva, José
Antônio da Costa Agra, e mais as testemunhas João José da Costa Agra, Maria
Liberalina da Costa Agra, João Martiniano de Agra e Jacintha Agra Cruz >>.

Qr 1.2.6.2.8 – Eufrásio. Nasceu cerca de 1887. Em 1900 com 13 anos.

Qr 1.2.6.2.9 – Joaquim Martiniano da Costa Agra nasceu a 8.10.1889, filho de


Francisco Martiniano da Costa Agra e Rita Maria da Costa Agra, neto paterno
do capitão Martiniano da Costa Agra e Rita Cândida Agra das Virgens, neto
materno do major Euphrasio da Costa Araújo e Innocência Maria das Virgens,
sendo padrinhos Cândido Clementino Figueredo e sua mulher Joaquina de Sá
Barreto.
77

Qr 1.2.6.2.10 – Florinda. Faleceu em 1890.


Florinda, filha de Francisco Martiniano da Costa Agra e Rita Braziina da
Costa Agra, moradores na Catinga Grande, faleceu com um ano, a 23.6.1890, de
estupor.

Qr 1.2.6.2.11 – Cícero. Nasceu cerca de 1892. Em 1900 com 8 anos.


Qr 1.2.6.2.12 – José. Nasceu cerca de 1895. Em 1900 com 5 anos.

Filhos de Francisco Martiniano e Josefa Maria do Carmo (4);


Qr 1.2.6.2.13 – Maria da Costa Agra. Em 1902 era casada com João Pereira de
Barros.
<< Maria da Costa Agra, 19 anos, moradora na fazenda Tinguí, filha
natural de Josepha Maria da Conceição, casou no civil, em casa de Amâncio
Baptista da Silva, a 1.7.1894, com João Francisco de Sá Araújo, 21 anos, morador
na fazenda Tinguí, filho de Job de Sá Araújo e Frigina Maria da Conceição,
ambos falecidos >>.

???? – registro de 7 filhos:


<< A 27.10.1931, Job Pereira de Sá registra o nascimento de João, nascido
a 29.3.1921, filho de Job Pereira de Sá e D. Maria da Costa Agra, neto paterno de
João Pereira de Sá e Maria da Costa Agra, neto materno de José Ribeiro e D.
Joaquina Baptista, sendo padrinhos Manoel Baptista de Araújo e Innocência da
Costa Agra [Qr 1.2.6.2.14] >>.
<< A 27.10.1931, Job Pereira de Sá registra o nascimento de Antonia,
nascida a 12.6.1923, filha de Job Pereira de Sá e D. Maria da Costa Agra, neta
paterna de João Pereira de Sá e Maria da Costa Agra, neta materna de José
Ribeiro e D. Joaquina Baptista, sendo padrinhos José Baptista de Araújo e
Etelvina Lustoza de Araújo [ Qr 1.2.6.4.4]>>.
<< A 27.10.1931, Job Pereira de Sá registra o nascimento de José, nascido
a 1.12.1925, filho de Job Pereira de Sá e D. Maria da Costa Agra, neto paterno de
João Pereira de Sá e Maria da Costa Agra, neto materno de José Ribeiro e D.
Joaquina Baptista, sendo padrinhos Lirio Fernandes Frazão e Maria Fernandes
Frazão >>.
78

<< A 27.10.1931, Job Pereira de Sá registra o nascimento de Braz, nascido


a 3.2.1927, filho de Job Pereira de Sá e D. Maria da Costa Agra, neto paterno de
João Pereira de Sá e Maria da Costa Agra, neto materno de José Ribeiro e D.
Joaquina Baptista, sendo padrinhos Antônio Britto da Cruz e Raymunda Parente
de Miranda >>.
<< A 27.10.1931, Job Pereira de Sá registra o nascimento de Maria,
nascida a 15.4.1928, filha de Job Pereira de Sá e D. Maria da Costa Agra, neta
paterna de João Pereira de Sá e Maria da Costa Agra, neta materna de José
Ribeiro e D. Joaquina Baptista, sendo padrinhos Antônio Fernandes Pequeno e
D. Maria Pedroza >>.
<< A 27.10.1931, Job Pereira de Sá registra o nascimento de Terezinha,
nascida a 15.6.1929, filha de Job Pereira de Sá e D. Maria da Costa Agra, neta
paterna de João Pereira de Sá e Maria da Costa Agra, neta materna de José
Ribeiro e D. Joaquina Baptista, sendo padrinhos Filemon Fernandes Telles e D.
Igna Telles >>.
<< A 27.10.1931, Job Pereira de Sá registra o nascimento de Josepha,
nascida a 8.9.1930, filha de Job Pereira de Sá e D. Maria da Costa Agra, neta
paterna de João Pereira de Sá e Maria da Costa Agra, neta materna de José
Ribeiro e D. Joaquina Baptista, sendo padrinhos Francisco Pereirade Sá e Jesuina
Baptista de Araújo >>.

Qr 1.2.6.2.14 – Innocência da Costa Agra. Nasceu cerca de 1886 ou em 1890. Em


1902, no inventário da mãe, com 12 anos de idade.
Innocência da Costa Agra, 18 anos, moradora na fazenda Patos, filha de
Francisco Martiniano da Costa Agra, casado com Josefa Maria do Carmo, já
falecida, casa a 1.11.1904 com Manoel Baptista de Araújo, 23 anos, Qr 5.1.3.3.4,
filho de Joaquim Baptista de Araújo, Tn 5.1.16, e Genuina Florinda do Amor
Divino, Qr 5.1.3.3; assina por Innocência, por não saber ler, Ana Vicentina da
Costa Agra [casada com Martinho Martiniano da Costa Agra, Tn 1.2.6.1].

Qr 1.2.6.2.15 – Ana da Costa Agra, Ana Agra, conhecida por Rolinha. Em 1902
com 10 anos. Casou em (1906) com Job Baptista de Araújo, Qr 5.1.3.3.1, filho de
Joaquim Baptista de Araújo, Tn 5.1.16, e Genuina Florinda do Amor Divino, Qr
5.1.3.3.
79

<< Job Baptista de Araújo 36 anos, filho de Joaquim Baptista de Araújo e


Genuina Florinda do Amor Divino, casa (em 1906) no civil, com Ana Josepha
Maria do Carmo, 18 anos, filha de Josepha Maria do Carmo, já falecida, casados
eclesiasticamente a 24.9.1905 >>.

Qr 1.2.6.2.16 – Gualter Francisco Agra. Em 1902 com 7 anos. Foi seu tutor o tio
Raymundo da Costa Araújo, Bn 5.2.y. Casou em 1916 com Ana Angélica das
Virgens, Qn 5.5.1.3.3.8.1, filha de Joaquim Alves Bezerra e Maria Auta das
Virgens, Qr 5.1.3.3.8.
<< Gualter Francisco Agra, 19 anos, filho de Francisco da Costa Agra e D.
Josepha Maria do Carmo, casou no civil a 24.7.1916 em casa de Joaquim Baptista
de Araújo, na fazenda Estoque, com Ana Angélica das Virgens, 18 anos, filha de
Joaquim Alves Bezerra e D. Maria Auta das Virgens, sendo testemunhas o capitão
Aureliano Carlos da Silva Peixoto, 42 anos, casado, criador, e Benedito Fernandes
de Albuquerque, 60 anos, casado, agricultor, natural de Alagoas, assinando mais
Manoel Baptista de Araújo e Pompeu Lustoza Cantarelli >>.

Veto Agra informa que casou com Santana Baptista de Araújo, com uma
única filha, Maricó, casada com Odílio, filho de Martinho Cornélio.

Tn 1.2.6.3 – Martinho Martiniano da Costa Agra. Nasceu cerca de 1870.Casou em


1896 com Raymunda Idalina da Costa, Qr 1.2.4.5.1. Herdeiro da mãe, em 1902.
<< Martinho da Costa Agra, 26 anos, filho do capitão Martiniano da Costa
Agra e Rita Cândida das Virgens, casa a 6.4.1896 com Raymunda Idalina da
Costa, Qr 1.2.4.5.1, com 20 anos, filha de Antônio da Costa Agra, Tn 1.2.4.5, e D.
Idalina Bezerra Lins, sendo testemunhas José Joaquim Amando Agra, Tn 3.4.1.4,
e Eufrásio Ildefonso de Alencar, Qr 5.2.6.1. Pais de pelo menos 2 filhos:
1. Américo da Costa Agra, de 1897.
2. Maria Magdalena da Costa Agra, de cerca de 1900.
3. Francina da Costa Agra

Qr 1.2.6.3.1 – Américo da Costa Agra nasceu em São José do Belmonte a 26.8.1897


e foi registrado a 27.8.1897 em Leopoldina, filho de Martiniano (sic) da Costa
80

Agra e Raymunda Delmina da Costa Agra, neto paterno de Martiniano da Costa


Agra, já falecido, e Rita Cândida Agra das Virgens, moradora na fazenda
Estoque, neto materno de Antonino da Costa Agra e Idalina Bezerra Lins,
moradores em Ouricuri.

Qr 1.2.6.3.2 – Maria Magdalena da Costa Agra. Nasceu cerca de 1900. Casou em


1919 com Tertuliano Silvestre da Costa Agra, Qr 1.2.6.5.4.
<< Tertuliano Silvestre da Costa Agra, 33 anos, filho do tenente Silvestre
Martiniano da Costa Agra e D. Hermina Secundina da Costa Agra, casou no civil
em 1919 em casa de D. Raimunda Idalina da Costa Agra, com Maria Magdalena
da Costa Agra, 19 anos, filha de Martiniano da Costa Agra e D. Raimunda Idalina
da Costa Agra, parentes em 3o grau, sendo testemunhas o tenente-coronel João
Baptista de Aquino Jambo, 46 anos, casado, comerciante, e Martiniano Martinho
da Costa Agra, 43 anos, casado, criador, assinando mais Euphrasio Ildefonso de
Alencar, (Sebas) tião de Castro Lins, (Vi)centina da Costa Agra, (Maria ?) Agra
de Aquino >>.

Qr 1.2.6.3.3 – Francina da Costa Agra. Site de Pernamirim informa que a


professora Francina da Costa Agra nasceu em 1908, filha de Martiniano (sic) da
Costa Agra e Raimunda Idalina da Costa Agra, sendo batizada pelo vigário
Joaquim [Antônio de Siqueira] Torres e tendo por padrinhos Antônio de Sá Neves
e Etelvina Hermina Agra. O mesmo site destaca a importância de Francina como
das primeiras professoras de Parnamirim.

Tn 1.2.6.4 – Sérgio da Costa Agra.Nasceu cerca de 1858. Casou com Hermina


Lustosa da Costa Agra, Tn 1.2.11.1, filha de Antônio Ferreira Lustosa e Ana Agra
Lustosa, [Bn 1.2.11]. Sérgio da Costa Agra, 40 anos, casado com Herminia Agra
Lustosa, faleceu de tisica a 10.3.1898, com 4 filhos:
1. Maria Agra Lustosa, 17 anos.
2. Ana Agra Lustosa, 15 anos.
3. Emilio Sérgio da Costa Agra, 6 anos.
4. Etelvina Agra Lustosa, 4 anos.
81

Cassio Lustosa de Oliveira Cabral informa, em 1916, que faleceu sua tia
Hermina Agra Lustosa, 50 anos, viúva, filha de Antônio Ferreira Lustosa
e D. Ana Agra Lustosa, já falecidos, com 4 filhos:
1. Maria Angélica de Araújo, 34 anos.
2. Ana Etelvina de Miranda, 31 anos.
3. Emilio Sérgio Agra Lustosa, 22 anos.
4. Etelvina Lustosa de Araújo, 21 anos.

Qr 1.2.6.4.1 – Maria [Angélica] Agra Lustosa. Nasceu cerca de 1880. Casou com
João Baptista de Araújo, Qn 5.1.4.1. Em 1917 João Batista de Araujo era agente
co correio em Leopoldina.
<< Maria Angélica Agra Lustosa, 18 anos, filha de Sérgio da Costa Agra,
já falecido, e Hermina Agra Lustosa, casa a 10.5.1898 com João Baptista de
Araújo, 25 anos, filho de André Baptista de Araújo e Ana Cordolina de Araújo,
já falecida >>.
A 27.2.1916, Emilio Lustosa informa que faleceu sua irmã Maria Angélica
Agra Lustosa, com 34 anos, casada com João Baptista de Araújo, filha de Sérgio
da Costa Agra e D. Hermina Agra Lustosa, ambos já falecidos, com 6 filhos:
1. Osmina Lustosa de Araújo, 14 anos.
2. Hermino Lustosa de Araújo, 12 anos.
3. Maria Lustosa de Araújo, 9 anos.
4. Ana Lustosa de Araújo, 5 anos.
5. Maria josé de Araújo, 3 anos.
6. Napoleão Lustosa de Araújo, 2 anos.

Qn 1.2.6.4.1.1 – Osmina Lustosade Araújo.


<< Osmina Lustosa de Araújo nasceu a 25.10.1901, filha de João Baptista
de Araújo e Maria Angélica Agra Lustosa, neta paterna de André Baptista de
Araújo e Ana Cordulina de Araújo, neta materna de Sérgio da Costa Agra e
Hermina Agra Lustosa, sendo padrinhos o avô paterno e Maria Cordulina de
Alencar >>.

Qn 1.2.6.4.1.2 - Hermino Lustosa de Araújo.


82

<< Hermino Lustosa de Araújo nasceu na fazenda Sobradinho a 17.2.1904,


filho de João Baptista de Araújo e D. Maria Angélica Agra Lustosa, neto paterno
de André Baptista de Araújo e D. Ana Cordulina de Araújo, neto materno de
Sérgio da Costa Agra e Hermina Agra Lustosa, sendo padrinhos Aureliano Carlos
da Silva Peixoto e Ana Agra Lustosa >>.

Qn 1.2.6.4.1.3 - Maria Lustosa de Araújo.


<< Maria Lustosa de Araújo nasceu na fazenda Sobradinho a 8.9.1906,
idem ibidem acima, sendo padrinhos Raymundo da Costa Miranda e Amélia
Brasilina de Alencar >>.

Qn 1.2.6.4.1.4 - Ana Lustosa de Araújo.


<< Ana Lustosa de Araújo nasceu na fazenda Sobradinho a 19.3.1911, filha
de João Baptista de Araújo e Maria Angélica Agra Lustosa, neta paterno de
André idem, neta materna de Sérgio idem, sendo padrinho André Baptista de
Araújo Filho e D. Carlota Cândida de Alencar >>.

Qn 1.2.6.4.1.5 - Maria José de Araújo.


<< Maria José de Araújo nasceu a 19.3.1912, filha de João Baptista de
Araújo e Maria Angélica Agra Lustosa, neto paterno de André idem, neto
materno de Sérgio idem, sendo padrinhos Cornélio Agra Lustosa e D. Etelvina
Lustosa de Araújo >>.

Qn 1.2.6.4.1.6 - Napoleão Lustosa de Araújo.


<< Napoleão Lustosa de Alencar nasceu a 4.4.1914, filho de João Baptista
de Araújo e Maria Angélica Agra Lustosa, sendo padrinhos José Baptista de
Araújo e D. Amélia Cordulina de Araújo >>.

Qr 1.2.6.4.2 – Ana Agra Lustosa; depois, Ana Etelvita Agra Lustosa. Casou com
Raimundo da Costa Miranda, Qr 1.2.3.4.5. Vide.
<< Ana Agra Lustosa, 15 anos, filha de Sérgio da Costa Agra e Hermina
Agra Lustosa, casa a 16.9.1898 com Raymundo da Costa Miranda, Qr 1.2.3.4.3,
19 anos, filho de Raymundo da Costa Araújo e Francisca Brazilina de Miranda
>>.
83

Qr 1.2.6.4.3 – Emilio Sérgio da Costa Agra ou Emilio Sérgio Agra Lustosa. Nasceu
em 1891. Em 1916 declara o falecimento da irmã. Casou em 1913 com Amélia de
Gouveia Lustosa.
<< Emygdio nasceu a 30.11.1891, filho de Sérgio da Costa Agra e D.
Hermina Agra Lustosa, neto paterno do capitão Martiniano da Costa Agra, já
falecido, e Rita Cândida Agra das Virgens, neto materno de Antônio Ferreira
Lustosa, já falecido, e D. Ana Idalina Lustosa >>.
<< Emilio Sérgio Agra Lustoza, 22 anos, natural de Cabrobó e morador
em Leopoldina, filho de Sérgio da Costa Agra e D. Ermina Agra Lustoza, casou
no civil a 18.10.1913, na residência de João Baptista de Araújo, com D. Amélia de
Gouveia Lustoza, 18 anos, filha do capitão Honorato Severiano Granja e D. Maria
Cordulina de Gouveia Granja, já casados eclesiasticamente, parentes em 4o grau,
sendo testemunhas o tenente-coronel João Baptista Thomaz de Aquino, 40 anos,
negociante, e José Ernesto da Costa Agra, 28 anos, negociante, solteiro >>.

Qr 1.2.6.4.4 – Etelvina Agra Lustosa. Nasceu cerca de 1894. Casou com José
Baptista de Araújo, Qn 5.1.1.4.6. Em 1917 José Baptista de Araújo era escrivão
do juiz do primeiro distrito de Leopoldina.
<< Etelvina nasceu a 17.4.1894, filha de Sérgio da Costa Agra e D. Hermina
Agra Lustosa, neta paterna do capitão Martiniano da Costa Agra, já falecido, e
Rita Cândida Agra das Virgens, neta materna de Antônio Ferreira Lustosa, já
falecido, e D. Ana Idalina Agra Lustosa >>.
<< Etelvina Agra Lustosa, 14 anos, casa no civil a 27.7,1908 na casa de D.
Hermina Agra Lustosa, sendo filha de Sérgio da Costa Agra e D. Hermina Agra
Lustosa, com José Baptista de Araújo, 25 anos, filho do tenente-coronel André
Baptista de Araújo e D. Ana Cordolina de Araújo, parentes em 4o grau, sendo
testemunhas João Baptista de Araújo, 34 anos, criador, e Francisco Cardoso de
Miranda, 20 anos, criador >>.
<< A 10.5.1929 João Baptista de Araújo declara que faleceu a 5.5.1929
Etelvina Lustosa de Araújo, com 35 anos, casada com José Baptista de Araújo,
filha de Sérgio da Costa Agra e Hermina Agra Lustosa, com 2 filhos:
1. Sérgio Lustosa de Araújo, 20 anos.
2. Hermina de Araújo Lustosa, 1 ano [19 anos ?] e 5 meses.
84

No inventário de Etelvina Lustoda d’Araújo, casada com José Baptista


d’Araújo, em 1929, os 2 filhos estão assim identificados:
1. Sérgio Lustosa de Araújo, casado com Josepha Lustosa de Alencar.
2. D. Hermina Etelvina de Araújo, 16 anos.

Qn 1.2.6.4.4.1 – Sérgio Lustosa de Araújo nasceu a 29..1909, filho de José


Baptista de Araújo e Etelvina Lustosa de Araújo, neto paterno de André Baptista
de Araújo e Ana Cordulina de Araújo, neto materno de Sérgio da Costa Agra, já
falecido, e Hermina Agra Lustosa, sendo padrinhos o coronel Euphrasio Ildefonso
e D. Hermina Agra Lustosa. Casou com Josepha (Lustosa) de Alencar ou Josepha
Carlina de Alencar, filha de Carlos Cornélio de Alencar e Deolinda Florentina de
Alencar [ou Barbara Florentina de Alencar]. Pais de:
Sx 1.2.6.4.4.1.1 – Raymundo Nonato Lustosa nasceu na fazenda Sobradinho a
27.4.1929, filho de Sérgio Lustoza de Araújo e Josepha Carlina de Alencar, neto
paterno de José Baptista de Araújo e Etelvina Lustoza de Araújo, neto materno
de Carlos Cornélio de Alencar e Barbara Florinda de Alencar, sendo padrinhos
Carlos Cornélio de Alencar e Osmina Lustoza de Araújo.
Sx 1.2.6.4.4.1.2 – José nasceu na fazenda Sobradinho a 22.5.1930, filho de Sérgio
Lustoza de Araújo e Josepha Carlinda de Alencar, neto paterno de José Baptista
de Araújo e Etelvina Lustoza Araújo, neto materno de Carlos Cornélio de Alencar
e D. Barbara Florentina de Alencar, e foi registrado a 2.1.1931 em Leopoldina,
sendo padrinhos José Baptista de Araújo e Maria Anunciada da Conceição.
Sx 1.2.6.4.4.1.3 – Francisco Lustosa de Araújo nasceu na fazenda Sobradinho a
2.5.1931, filho de Sérgio Lustosa de Araújo e Josepha Lustosa de Alencar, neto
paterno de José Baptista de Araújo e Etelvina Lustosa de Araújo, neto materno
de Carlos Cornélio de Alencar e Deolinda Florentina de Alencar, sendo padrinhos
Gumercindo Lustoza de Oliveira Cabral e Maria José Lustoza de Araújo.

Qn 1.2.6.4.4.2 – Hermina de Araújo Lustosa nasceu na fazenda Sobradinho a


23.1.1914 [?], filha de José Baptista de Araújo e Etelvina Lustosa de Araújo, neto
paterno de André idem, neto materno de Sérgio idem, sendo padrinhos
Raymundo da Costa Miranda e Osmina Lustosa de Araújo, mas só foi registrada
a 20.1.1928, em Parnamirim.
85

Tn 1.2.6.5 – Silvestre Martiniano Costa Agra. Nasceu cerca de 1850; em 1898 é


testemunha, com 48 anos, criador. Padrinhos em 1887, Silvestre Martiniano da
Costa Agra e Ritta Cândida Agra das Virgens [Tn 5.2.5, sua mãe]. Em 1888,
Silvestre Martiniano da Costa Agra era juiz de paz em Leopoldina.
Casou com Ermina Secundina da Costa Agra, Tn 1.2.3.7. Padrinhos em
1891, Silvestre Martiniano da Costa Agra e sua mulher D. Ermina Secundina da
Costa Agra, moradores na fazenda Estoque. Em 1917, Silvestre Martiniano da
Costa Agra era vereador (Conselheiro Municipal) em Leopoldina. Pais de pelo
menos 3 filhos:
1. Maria Ermina da Costa Agra, de cerca de 1873.
2. Leonina Ermina da Costa Agra, de cerca de 1892.
3. Maria Angélica da Costa Agra, de cerca de 1894.
4. Tertuliano Silvestre da Costa Agra, de cerca de 1886. Em 1915, 29 anos,
solteiro, criador.

Qr 1.2.6.5.1 – Maria Ermina da Costa Agra. Nasceu cerca de 1873. Maria Ermina
da Costa Agra, faleceu com 17 anos, de sofrimentos uterinos, na fazenda Estoque,
a 10.3.1890.
<< A 10.3 1890 compareceu Silvestre Martiniano da Costa Agra e informa
o falecimento de Maria Ermina da Costa Agra, 17 anos, de sofrimentos uterinos,
na fazenda Estoque, filha dele e de Ermina Secundina da Costa Agra >>.

Qr 1.2.6.5.2 – Leonina Ermina da Costa Agra. Nasceu cerca de 1892.


Leonina Ermina da Costa Agra, 17 anos, filha do tenente Silvestre
Martiniano da Costa Agra e D. Ermina Secundina da Costa Agra, moradores na
fazenda Estoque, casa no civil a 16.8.1909 com Martiniano Martinho da Costa
Agra, Qr 1.2.6.1.1, 34 anos, filho de Martinho Martiniano da Costa Agra e D. Ana
Vicentina da Costa Agra, sendo testemunhas João Martiniano da Costa Agra e
Abdoral Martinho da Costa Agra, já casados eclesiasticamente e com 3 filhos.
Vide.
86

Qr 1.2.6.5.3 – Maria Angélica da Costa Agra. Nasceu cerca de 1894. Casou em


1914 com João Cardoso de Miranda, Qr 5.2.6.2.4, filho de João Cardoso de
Miranda, Tn 5.2.6.2.4 e Alexandrina Vidalina da Costa Agra.
<< João Cardoso de Miranda, 26 anos, filho de João Cardoso de Miranda e D.
Alexandrina Vidalina da Costa Agra, casou no civil a 5.4.1914, na residência de
Martinho Martiniano da Costa Agra, com D. Maria Angélica da Costa Agra, 20
anos, filha do tenente Silvestre Martiniano da Costa Agra e D. Hermina
Secundina da Costa Agra, parentes no 4o da linha colateral, sendo testemunhas
Abdoral Martinho da Costa Agra, 30 anos, viúvo, criador e Martiniano da Costa
Agra, 44 anos, casado, agricultor >>.

Qr 1.2.6.5.4 – Tertuliano Silvestre da Costa Agra. Nasceu cerca de 1888. Casou


em 1919 com Maria Magdalena da Costa Agra, Qr 1.2.6.3.2.
<< Tertuliano Silvestre da Costa Agra, 33 anos, filho do tenente Silvestre
Martiniano da Costa Agra e D. Hermina Secundina da Costa Agra, casou no civil
em 1919 em casa de D. Raimunda Idalina da Costa Agra, com Maria Magdalena
da Costa Agra, 19 anos, filha de Martiniano da Costa Agra e D. Raimunda Idalina
da Costa Agra, parentes em 3o grau, sendo testemunhas o tenente-coronel João
Baptista de Aquino Jambo, 46 anos, casado, comerciante, e Martiniano Martinho
da Costa Agra, 43 anos, casado, criador, assinando mais Euphrasio Ildefonso de
Alencar, (Sebas) tião de Castro Lins, (Vi)centina da Costa Agra, (Maria ?) Agra
de Aquino >>.

Tn 1.2.6.6 – Victal (Vital) Martiniano da Costa Agra. Casou com Hortência Maria
de Araújo, filha de José Eufrásio da Costa Araújo, Bn 5.2.z, e Brigida Maria de
Jesus.
Vital Martiniano da Costa Agra faleceu em 1895, morador no sítio Furna
da Onça, deixando viúva Hortência Maria de Araújo, com 3 filhos órfãos:
1. Etelvina.
2. Rita.
3. Hermina.

Qr 1.2.6.6.1 – Etelvina
Qr 1.2.6.6.2 – Rita
87

Qr 1.2.6.6.3 – Hermina

Tn 1.2.6.7 – João Martiniano da Costa Agra. Nasceu cerca de 1872. Casou duas
vezes. A primeira, no civil em 1915, com Mariana Amélia de Castro (Agra), filha
de Antônio Sezário de Castro e Tertuliana Olympia de Castro. A segunda em 1919
com Josephina de Miranda Agra.
<< João Martiniano Agra, 43 anos, filho do capitão Martiniano da Costa
Agra e Rita Cândida Agra das Virgens, casou no civil a 25.6.1911 na fazenda Bello
Monte, em casa de Martiniano da Costa Agra, com Mariana Amélia de Castro
Agra, 43 anos, filha de Antônio Sezário de Castro e Tertuliana Olympia de Castro,
que não são parentes, sendo testemunhas Martiniano da Costa Agra, 45 anos,
casado, criador, e Antônio Olympio Pereira de Carvalho, 20 anos, casado, criador
>>.
<< João Martiniano da Costa Agra, 47 anos, viúvo, casou no civil a
27.11.1919 em casa de Martinho Martiniano da Costa Agra, na fazenda Umary,
com Josephina de Miranda Agra, 38 anos, viúva, parentes no 3o grau duplicado
da linha colateral, assinando a rogo dela D. Ana Dalhia de Aquino Agra, sendo
testemunhas Martiniano Martinho da Costa Agra, 44 anos, viúvo, criador, e
Tertuliano Silvestre da Costa Agra, ..., casado, criador, assinando mais Ana
Vicentina da Costa Agra, (Rai)munda Idalina da Costa Agra, (An)tonio Martinho
da Costa Agra, (A ?) mérico da Costa Agra, Sebastião da Costa Agra >>.
88

Bn 1.2.7 – Joaquina Florinda Agra, ou Joaquina Florinda de Alencar, após


casada. Segunda esposa de Luis Pereira de Alencar Filho, nascido em 1816, filho
de Luis Pereira de Alencar e de Ana Joaquina Pereira da Silva. Luís Filho é irmão
de Gualter Martiniano de Alencar Araripe, Barão do Exu. Havia casado uma
primeira vez com Maria Docelina da Cruz Neves, filha do Tenente Antônio da
Cruz Neves e Jacintha Xavier de Carvalho, com a qual teve uma única filha,
Maria Dorcelina de Alencar. Possivelmente ficou viúvo em 1845, quando é
procedido o inventário, em Jardim. Em 1857 e 1863, quando é procedido o
inventário da sogra e do sogro, a filha Maria já estava casada com o Dr. Livino
Lopes de Barros e Silva. Creio assim que deve ter casada logo após 1846 e tem
filhos antes de 1850. Moraram na fazenda Caiçara, Exu. Pais de 8 filhos (Moreira,
ed., Vida e Bravura, p. 216), mas dos quais só 6 são confirmados por inventários
e outros documentos.
O tenente-coronel Luís Pereira de Alencar faleceu a 26.7.1904, na fazenda
Caiçara, deixando como herdeiros 7 filhos (e netos):
Das primeiras núpcias:
1. Maria Docelina de Alencar, falecida, com 4 filhos:
1. tenente-coronel Ancilon Lopes de Barros e Silva.
2. D. Olindina Deolina de Alencar, casada com José Duperron da
Silva Barros.
3. major Odilon de Barros e Alencar Silva.
4. José Victorino de Barros e Silva.
Das segundas núpcias:
2. D. Ana Carolina de Alencar, casada com o capitão Aristides Neuton
Saldanha de Alencar.
3. D. Josepha Maria de Alencar, casada com o tenente Victorino Lopes
de Barros e Silva.
4. Martinho Pereira de Alencar.
5. Gualter Martiniano de Alencar.
6. D. Enedina Elvira de Alencar, casada com o tenente João Moraira da
Costa.
7. Meneláo Pereira de Alencar.
89

Todos os 6 filhos das segundas núpcias haviam recebido meio dote, dos
quais declaram o valor, no inventário de 1904. Há várias relações de terras no
inventário. Em resumo: (1) no Taboleiro Alto, compra a Bento da Costa Araújo e
sua mulher e a Euphrasio Ildefonso de Alencar e sua mulher (387$954); (2) na
fazenda Cupiará, compra a José Freire do Nascimento (149$235); (3) na fazenda
Sacco, herança de sua sogra D. Josepha Maria do Carmo (68$); (4) na fazenda
Boa Vista, compra ao tenente-coronel Josino Ribeiro Torres e sua mulher D.
Geralcina Maria do Carmo (1:232$214); (5) na fazenda Sete Lagoas, compra a
Antonia Cordolina Lima e meação da sua falecida mulher (262$500 mais
262$000); (6) no sítio Cumbe, no inventário da segunda mulher (500$000); (7)
pequenas partes na Caiçara (50$), no lugar Sítio (5$128), no São Joaquim (5$128),
na fazenda Barriguda (5$128), no Santo Antônio do Carrancudo, compra ao
capitão Francisco Cordeiro do Nascimento (40$) e no lugar Lajedo, compra a D.
Theresa Cândida de Alencar (50$).
Relacionando melhor os 8 filhos informados por José Roberto, anotam-se
os dois acréscimos: Luís Pereira de Alencar Neto, o qual é neto e não filho, e Elvira
Pereira de Alencar, um outro equivoco, pois há sim Enedina Elvira de Alencar, o
que deve ter gerado confusão atribuindo-se duas filhas, Elvira e Enedina, quando
são a mesma pessoa :
Assim este primeiro filho, de fato é neto:
1. Luís Pereira de Alencar Neto. Será o chamado Luís Pereira de Alencar
Araripe, da Caiçara que em 1889 participa do movimento de
reconstrução da matriz do Exu? Não é herdeiro em 1904. Deve estar
sendo confundido com o sobrinho homônimo, uma vez que como Luís
Pereira de Alencar (II) não usava o filho, o Luís Neto é neto do Luís II
e bisneto do Luís I.
2. Ana Carolina de Alencar. Casou com o capitão Aristides Newton
Saldanha de Alencar. Com 4 filhos.
3. Josefa da Costa Agra. Casou com o tenente Victorino Lopes de Barros
e Silva.
4. Martinho Pereira de Alencar. Casou duas vezes. A primeira com Ana
Pereira de Carvalho e Sá, filha de Manoel Francisco de Carvalho e Sá
e de Inácia; a segunda com Mariana Arraes de Alencar. Deixou 5 filhos
90

do primeiro e 2 do segundo casamento. Entre os filhos, Luís Pereira de


Alencar Neto.
5. Gualter Martiniano de Alencar. Herdeiro em 1904.
A Elvira abaixo é a mesma pessoa que a seguinte, Enedina Elvira.
6. Elvira Pereira de Alencar. Não é herdeira em 1904. Pode estar sendo
confundida com a seguinte, Enedina Elvira.
7. Enedina Elvira de Alencar ou Enedina Pereira de Alencar. Casou com
o tenente João Moreira da Costa, filho de Joaquim Moreira da Costa e
Sinhara da Costa Luna. Com 8 filhos. Entre os filhos, Cincinato de
Alencar Sete, nascido na fazenda Marçal, em Exu, e prefeito do Exu de
1938 a 1941.
8. Menelau Pereira de Alencar. Herdeiro em 1904.

No inventário de Gualter Martiniano de Alencar, falecido a 19.11.1923, são


herdeiros 5 irmãos ou sobrinhos que os representam:
1. Josepha Maria de Alencar, casada com Victorino Lopes de Barros e
Silva
2. Enedina Elvira de Alencar, viúva, moradora no Novo Exu.
3. D. Ana Carolina de Alencar, falecida, com 2 filhos (mas teve 4 filhos):
1. coronel Manoel Ayres de Alencar, casado, negociante, morador
no Novo Exu.
2. Coronel Luís Ayres de Alencar, casado, morador na cidade de
Jardim.
4. Martinho Pereira de Alencar, falecido, com 6 filhos:
1. D. Ignacia de Carvalho Alencar, casada com Pio de Carvalho
Brito, moradores na cidade do Crato.
2. D. Joaquina Caetana de Alencar, casada com o coronel Manoel
Ayres de Alencar, negociante, morador no Novo Exu.
3. D. Maria Moreira de Alencar, casada com João Moreira
Baptista de Alencar, moradores na fazenda Caiçara.
4. Luís Pereira de Alencar Neto, casado, morador no Novo Exu.
5. Elvira Vidilina de Alencar, solteira, moradora em Leopoldina.
6. Adelina Elvira de Alencar, casada com Antônio Saraiva de
Albuquerque.
91

5. Maria Docelina de Alencar, irmã unilateral, falecida, com 3 filhos:


1. major Odilon de Barros Alencar e Silva, casado, morador em
Belém de Cabrobó.
2. José Victorino de Barros e Silva, casado, morador no Salgueiro.
3. D. Olindina Docelina de Alencar Barros, viúva, moradora em
Salgueiro.

Tn 1.2.7.1 - Ana Carolina de Alencar. Casou com Aristides Newton Saldanha de


Alencar. Com 4 filhos. Vide na Família Alencar.
1. Francisco Aires de Alencar. Casou com Maria Carlina de Alencar,
filha de Canuto José Peixoto e Brasilina Carlinda de Alencar.
2. Gualterina Aires de Alencar. Casou a primeira vez com João Peixoto
de Alencar, filho do capitão Raimundo Peixoto de Alencar e Maria
Magdalena d’Alencar, falecido em 1890, e a segunda em 1892 com
Manoel Rodrigues Peixoto de Alencar, filho de José Rodrigues
Ramalho e Ephigenia Rodrigues de Alencar, sobrinho do primeiro
marido.
3. Manoel Aires de Alencar. Nasceu a 1.8.1874. Casou a 8.5.1893 com a
prima Joaquina Brasilina de Alencar, filha de Martinho Pereira de
Alencar e Ana Cordolina de Carvalho.
4. Luís Ayres de Alencar. Casou duas vezes. A primeira com Maria
Ancilon de Alencar Barros e a segunda com Constança Neves Pereira.

Tn 1.2.7.2 - Josefa Maria de Alencar ou Josefa da Costa Agra. Casou com o


tenente Victorino Lopes de Barros e Silva, filho do tenente-coronel José Victorino
da Silva e Clara Maria da Conceição, neto paterno de Victorino Pinto da Silva e
Sebastiana Maciel de Souza, neto materno de Cipriano Gomes de Sá Roriz e
Mariana Gomes de Sá. Em 1923 eram moradores no Novo Exu. Por tradição,
moraram em Exu, sem filhos.
Padrinhos em 1876, em Cabrobó, Victorino Lopes de Barros e Silva e
Josefa Carolina de Barros e Silva, moradores na freguesia do Granito, por seus
procuradores tenente Joaquim de Sá Araújo e Maria Amélia de Barros e Sá,
moradores na freguesia do Salgueiro.
92

Note que um irmão de Victorino, Dr. Levino, casa com a irmã mais velha
de Josefa, por parte de pai, sendo assim dois irmãos casados com duas meio-irmãs.

Tn 1.2.7.3 - Martinho Pereira de Alencar. Nasceu cerca de 1850. Em 1884, casado,


apresenta-se como agricultor, mas é declarado “vaqueiro, filho do tenente-coronel
Luís Pereira de Alencar”. Casou três vezes. A primeira com Ana Cordolina de
Carvalho ou Ana Pereira de Carvalho e Sá, filha de Manoel Francisco de
Carvalho e Sá e de Inácia; a segunda com Mariana Arraes de Alencar.
A segunda vez, em 1891, com Antonia Pereira Luna:
<< Martinho Pereira de Alencar, viúvo de Ana Cordolina de Carvalho,
casa a 13.9.1891 com Antonia Pereira Luna, 26 anos, filha de Joaquim Pereira
Luna e Maria Joaquina de Jesus, sendo testemunhas Luiz Pereira Luna e (J...)
Pereira Luna >>.
A terceira vez, em 1897, com Ursulina Peixoto de Alencar:
<< Martinho Pereira de Alencar, 47 anos, natural da fazenda Caiçara,
Granito, filho do tenente-coronel Luís Pereira de Alencar e Joaquina (Florinda)
de Alencar, casa a 17.1.1897 com Ursulina Peixoto de Alencar, 43 anos, natural
de Conceição do Piancó, filha do tenente-coronel Raimundo Peixoto de Alencar e
Maria Magdalena de Alencar, sendo testemunhas João Silvério de Alencar, 50
anos, negociante, morador em Granito, e João Carlos de Alencar Araripe, 27
anos, casado, morador em Granito >>.
Martinho é herdeiro do pai em 1904. Deixou 5 filhos do primeiro e 2 do
segundo casamento.
Martinho Pereira de Alencar faleceu a 16.7.1905, casado com D. Ursulina
Peixoto de Alencar, com inventário em 1905, sendo 7 os herdeiros, declarando a
viúva inventariante, que eram 5 do primeiro casamento, 2 do segundo casamento,
não deixando filhos do terceiro casamento.
1. D. Ignacia de Carvalho Alencar, casada com Pio de Carvalho Britto.
2. D. Joaquina, casada com Manoel Ayres de Alencar.
3. D. Maria Florinda, casada com João Baptista de Alencar.
4. Luís Pereira de Alencar Netto, 23 anos, solteiro.
5. A menor D. Ana Carolina de Alencar, 18 anos, solteira.
6. Órfã Elvira de Alencar, 12 anos.
93

7. Órfã Videlina de Alencar [Adelina ?], 11 anos.

Em 1923 eram apenas 6 os filhos herdeiros, do falecido tio Gualter


Mariniano de Alencar:
1. D. Ignacia de Carvalho Alencar, casada com Pio de Carvalho
Brito, moradores na cidade do Crato.
2. D. Joaquina Caetana de Alencar, casada com o coronel Manoel
Ayres de Alencar, negociante, morador no Novo Exu.
3. D. Maria Moreira de Alencar, casada com João Moreira
Baptista de Alencar, moradores na fazenda Caiçara.
4. Luís Pereira de Alencar Neto, casado, morador no Novo Exu.
5. Elvira Vidilina de Alencar, solteira, moradora em Leopoldina.
6. Adelina Elvira de Alencar, casada com Antônio Saraiva de
Albuquerque.
A filha Ana Carolina de Alencar já era falecida em 1923, sem
herdeiros.

Das primeiras núpcias:


1. Luís Pereira de Alencar Neto. Casou duas vezes. A primeira com
Cornélia Linda de Alencar, com 4 filhos.
2. Joaquina Caelina de Alencar. Casou com seu primo Manoel Ayres de
Alencar, filho de Aristides Neuton Saldanha de Alencar e Ana Carolina
de Alencar, Tn 1.2.2.2. Com 11 filhos.
<< Joaquina Brasilina de Alencar, 16 anos, filha de Martinho Pereira
de Alencar e Ana Cordolina de Carvalho, já falecida, casa a 8.5.1893
com Manoel Ayres de Alencar, 24 anos, filho de Aristides Neuton
Saldanha de Alencar e D. Ana Carlina de Alencar, sendo testemunhas
o tenente João Moreira da Costa, 54 anos, e o capitão João Silvério de
Alencar, 46 anos >>.
3. Maria Florinda de Alencar. Casou com seu primo João Moreira Batista
de Alencar, Qr 1.2.2.5.2, filho de João Moreira da Costa Alencar e
Enedina Pereira de Alencar, Tn 1.2.2.5. Com 5 filhos.
4. Inácia Carvalho de Alencar. Casou com Pio Auto de Carvalho. Com 8
filhos.
94

5. Ana Carvalho de Alencar.


Das segundas núpcias:
6. Videlina Arraes de Alencar. Casou com Antônio Saraiva de
Albuquerque Filho. Com 5 filhos.
7. Elvira Arraes de Alencar. Casou com ..., com 2 filhos.

Qr 1.2.7.3.1 – Ignacia Cordolina de Alencar. Casou com Pio Auto de Carvalho.


<< Ignacia Cordolina de Alencar, 23 anos, filha de Martinho Pereira de
Alencar e Ana Cordolina de Carvalho, casa a 25.9.1899, na fazenda Caiçara, em
casa do tenente-coronel Luís Pereira de Alencar, com Pio Auto de Carvalho, 21
anos, natural e residente no Crato, filho de Manoel da Cruz Rosa Carvalho e D.
Maria de Carvalho (Leite), sendo testemunhas o major Odilon de Barros e
Alencar Silva, 31 anos, casado, morador no município de Salgueiro, e José
Carvalho, 26 anos, solteiro, morador em Manaus. >>.
José Roberto informa terem tido 8 filhos. Na internet são listados os filhos:
1. Amélia Auta de Alencar Araripe
2. Luiz Carvalho
3. Otoni Carvalho
4. Eutelita de Brito Carvalho
5. Ana de Brito Carvalho
6. Lourdes Brito Carvalho
7. José Pio de Carvalho
8. Maria Pérpetua Brito de Carvalho

Qr 1.2.7.3.2 – Joaquina Caelina de Alencar. Casou com seu primo Manoel Ayres
de Alencar, filho de Aristides Neuton Saldanha de Alencar e Ana Carolina de
Alencar, Tn 1.2.2.1. Com 11 filhos.
<< Joaquina Cahelina de Alencar, 16 anos, filha de Martinho Pereira de
Alencar e Ana Cordolina de Carvalho, já falecida, casa no civil, em Granito, a
8.5.1893 com Manoel Ayres de Alencar, 21 anos, filho de Aristides Neuton
Saldanha de Alencar e D. Ana Carlina de Alencar, sendo testemunhas o tenente
João Moreira da Costa, 54 anos, criador, e o capitão João Silvério de Alencar, 46
anos, professor.>>.
95

Qr 1.2.7.3.3 – Maria Florinda de Alencar. Casou com seu primo João Moreira
Baptista de Alencar, Qr 1.2.2.5.2, filho de João Moreira da Costa e Enedina Elvira
de Alencar, Tn 1.2.2.5. Com 5 filhos.

Qr 1.2.7.3.4 – Luís Pereira de Alencar Netto. Casou duas vezes. A primeira com
Cornélia Linda de Alencar, Qn 5.2.12.3.2. Dados com 4 filhos. Com um filho:
1. Martinho Pereira de Alencar, com 8 anos em 1921.

Qr 1.2.7.3.5 – Ana Carolina de Alencar. Com 18 anos em 1905. Não é herdeira em


1923.

Qr 1.2.7.3.6 – Elvira (Arraes) de Alencar. Casou com ... , com 2 filhos (JRMA).

Qr 1.2.7.3.7 – Videlina Arraes de Alencar. Casou com Antônio Saraiva de


Albuquerque Filho. Com 5 filhos (JRMA).

Tn 1.2.7.4 - Gualter Martiniano de Alencar. Herdeiro do pai em 1904. Faleceu


sem descendentes, a 11.11.1923, data do inicio do processo, ou 18.11.1923,
declarada pelo sobrinho, sendo herdeiros irmãos e sobrinhos.

Tn 1.2.7.5 - Enedina Elvira de Alencar ou Enedina Pereira de Alencar. Casou com


seu parente João Moreira da Costa, filho de Joaquim Moreira da Costa e Sinhara
da Costa Luna; de fato, por documentos, filho de Joaquim Moreira da Costa e
Barbara Maria de Jesus, sendo esta filha de José Antônio de Luna e Barbara
Maria de Jesus.
O tenente João Moreira da Costa era viúvo de Thereza Florentina de
Alencar, filha de Manoel Florêncio de Alencar e Ana Joaquina de Jesus, com duas
filhas, Barbara e Ana, cujos nomes homenageiam as duas avós. João Moreira da
Costa nasceu cerca de 1829 e assim seria cerca de 30 anos mais velho que a
segunda esposa.
Em 1898 o tenente João Moreira da Costa é testemunha, casado, 69 anos,
criador, morador no sítio Jucá (Ingá ?). Com 9 filhos relacionados por JRMA.
96

Entre os filhos, Cincinato de Alencar Sete, nascido na fazenda Marçal, em Exu, e


prefeito do Exu de 1938 a 1941.
1. Cincinato de Alencar Sete. Nasceu a 22.5.1894.
<< Cincinato Moreira de Alencar Sette, filho do tenente João Moreira
da Costa e D. Enedina Eroina de Alencar, nasceu a 23.11.1889,
conforme registro >>
Casou Elisa Ayres de Alencar, filha de Francisco Ayres de Alencar
e Maria Carlina de Alencar. Com 7 filhos.
2. << Luiz Pereira de Alencar, nasceu a 1.11.1892, filho do tenente João
Moreira da Costa e D. Enedina Eroina de Alencar, neto paterno do
capitão Joaquim Moreira da Costa e D. Barbara Maria de Jesus, neto
materno do tenente-coronel Luiz Pereira de Alencar e D. Joaquina
Florinda de Alencar, sendo testemunhas André Carlos Augusto
Peixoto de Alencar e José Augusto Peixoto de Alencar >>.
3. João Moreira Batista de Alencar. Nasceu em 1881. Casou com sua
prima Maria Florinda Carvalho de Alencar, Qr 1.2.2.3.3, filha de
Martinho Pereira de Alencar, Tn 1.2.2.3, e Ana Pereira de Carvalho e
Sá. Com 5 filhos.
4. Dirceu Moreira de Alencar.
5. Gilu Moreira de Alencar.
6. Joaquina Heroina de Alencar.
7. Maria Luiza Moreira de Alencar. Casou com José Bezerra de
Carvalho, filho de Manuel Bezerra do Nascimento e Marcelina Firmo
de Carvalho. Com 10 filhos.
8. José Moreira de Alencar. Casou com Maria Ulisses de Carvalho. Com
8 filhos.
9. Raimundo Moreira de Alencar. Casou duas vezes. A primeira com
Eudoxia Arraes de Alencar, com 4 filhos. A segunda com Maria
Carlina de Alencar.

Qr 1.2.7.5.1 - João Moreira Batista de Alencar. Nasceu cerca de 1881. Casou com
sua prima Maria Florinda Carvalho de Alencar, Qr 1.2.2.3.3, filha de Martinho
Pereira de Alencar, Tn 1.2.2.3, e Ana Pereira de Carvalho e Sá. Com 5 filhos.
97

<< João Baptista Moreira de Alencar, [depois João Moreira Baptista de


Alencar], 22 anos, filho do tenente João Moreira da Costa e Enedina Elvira de
Alencar casa a 24.11.1903 na fazenda Caiçara, residência do coronel Luiz Pereira
de Alencar, com D. Maria Florinda de Alencar, 23 anos, filha de Martinho Pereira
de Alencar D. Ana Cordolina de Carvalho, já falecida, sendo testemunhas Manoel
Ayres de Alencar, casado, 29 anos, criador, João Cornélio de Alencar Araripe, 33
anos, casado, criador e Pio Auto de Carvalho, 24 anos, casado, natural e morador
no Crato >>.
Pais de 5 filhos:
1. Luís Moreira de Alencar.
2.
Qn 1.2.7.5.1.1 - << Luís Moreira de Alencar nasceu a 1.1904, filho de João Moreira
Baptista de Alencar e Maria Florinda de Alencar, neto paterno de João Moreira
de Alencar e Enedina de Alencar, neto materno de Martinho da Costa Agra e Ana
Florinda de Alencar >>.

Qr 1.2.7.5.2 - Raimundo Moreira de Alencar. Nasceu cerca de 1882. Casou duas


vezes. A primeira com Eudoxia Arraes de Alencar, com 4 filhos. A segunda com
Maria Carlina de Alencar, Qn 5.2.12.3.1, filha de Luiz Alexandre Peixoto de
Alencar e Maria Linda de Alencar ?? (? Thereza Saraiva de Albuquerque ?)],
com duas filhas.
<< Raymundo Moreira d’Alencar, 23 anos, morador no sítio Ingá, filho do
tenente João Moreira da Costa e D. Enedina Elvira d’Alencar, casa a 8.8.1905, na
fazenda Veneza, com Maria Carlina d’Alencar, 19 anos, moradora na fazenda
Veneza, filha de Luiz Alexandre de Alencar e Maria Joaquina d’Alencar, sendo
testemunhas João Carlos de Alencar Araripe, casado, criador, morador na
fazenda Panorama, e Eufrásio Carlos Peixoto de Alencar, 24 anos, criador,
morador na fazenda M... (Marmo) >>.
Filha de Raimundo e Maria Carlina:
1. Raimunda. Em 1921 com 15 anos.
2. Carolina. Em 1921 com 13 anos.

Qn 1.2.7.5.2.1 - << Raimunda nasceu a 5.6.1906, filha de Raimundo Moreira de


Alencar e D. Maria Carolina de Alencar, neta paterna de João Moreira de
98

Alencar e Enedina de Alencar, neta materna do major Luiz Alexandre de Alencar


e sua mulher D. Thereza Saraiva de Albuquerque, sendo padrinhos José
Francisco Saraiva Filho e sua mulher D. Joaquina Heroina de Alencar >>.

Qn 1.2.7.5.2 – Carolina. Em 1921 com 13 anos.

Qr 1.2.7.5.3 - Joaquina Heroina de Alencar. Nasceu cerca de 1884. Casou com o


tenente-coronel José Francisco Saraiva Filho.
<< Joaquina Heroina de Alencar, 22 anos, filha do tenente João Moreira
da Costa e D. Enedina Elvira de Alencar, moradores no Novo Exu, casa a
26.2.1906 em casa de residência do noivo o tenente-coronel José Francisco Saraiva
Filho, 44 anos, filho ilegítimo de Joana Maria da Conceição, natural do Ceará,
comerciante, viúvo de Josepha da Franca Alencar (Saraiva), sendo testemunhas
o tenente-coronel João Carlos d’Alencar Araripe, casado, criador, 36 anos,
morador na fazenda Panorama, o tenente-coronel Gualter Peixoto de Alencar, 30
anos, criador, morador na fazenda Entre-Montes e o coronel Aristides Neuton
Saldanha d’Alencar, 62 anos, criador, morador na fazenda Matta Fresca >>.

Qr 1.2.7.5.4 - Maria Luiza Moreira de Alencar. Nasceu a 19.8.1899. Casou com


José Bezerra de Carvalho, filho de Manuel Bezerra do Nascimento e Marcelina
Firmo de Carvalho. Com 10 filhos.

Qr 1.2.7.5.5 - << Luiz Pereira de Alencar, nasceu a 1.11.1892, filho do tenente João
Moreira da Costa e D. Enedina Eroina de Alencar, neto paterno do capitão
Joaquim Moreira da Costa e D. Barbara Maria de Jesus, neto materno do tenente-
coronel Luiz Pereira de Alencar e D. Joaquina Florinda de Alencar, sendo
testemunhas André Carlos Augusto Peixoto de Alencar e José Augusto Peixoto de
Alencar >>.

Qr 1.2.7.5.6 - Cincinato de Alencar Sete. Dado por JRMA nascido a 22.5.1894.


<< Cincinato Moreira de Alencar Sette, filho do tenente João Moreira
da Costa e D. Enedina Eroina de Alencar, nasceu a 23.11.1889,
conforme registro >>
99

Casou Elisa Ayres de Alencar, filha de Francisco Ayres de Alencar


e Maria Carlina de Alencar, Tn .... Com 7 filhos (9 filhos, pelo site).

Qr 1.2.7.5.7 - Dirceu Moreira de Alencar. Nasceu em 1895.


<< Dirceu nasceu a 30.11.1895, filho do tenente João Moreira da Costa,
agricultor, morador no Ingá, e Enedina Elvira de Alencar, neto paterno Joaquim
Moreira da Costa e Bárbara Moreira de Alencar, neto materno do capitão Luís
Pereira de Alencar e D. Joaquina Florinda de Alencar >>.
Site informa que casou com Manoela Moreira de Alencar Filha.

Qr 1.2.7.5.8 - Gilu Moreira de Alencar.


Site informa que casou com Isaura Alves Cavalcante.

Qr 1.2.7.5.9 - José Moreira de Alencar. Casou com Maria Ulisses de Carvalho.


Com 8 filhos (no site são listados 7).

Tn 1.2.7.6 - Menelau Pereira de Alencar. Nasceu cerca de 1860. Em 1884, solteiro,


morador na fazenda Caiçara. Em 1892, com 32 anos. Em 1903 com 43 anos,
criador, morador na fazenda ..., Granito. Em 1904 é herdeiro do pai. Mas não é
herdeiro do irmão solteiro, falecido este em novembro de 1923. Assim, já era
falecido, sem descendentes, antes de 1923.
100

Bn 1.2.8 – BalbinaFlorinda da Costa Agra. Casou com o capitão Alexandre


Carlos da Silva Peixoto [Tn 5.5.3], filho de Gonçalo José da Silva Peixoto e
Raimunda da Costa Araújo, N 5.5. Balbina faleceu em 1861, deixando o viúvo
meeiro e 6 filhos órfãos:
1. Lourenço, 14 anos.
2. José, 11 anos.
3. Josefa, 10 anos.
4. Alexandrino, 9 anos. [Alexandrino]
5. Raimunda, 6 anos.
6. Leonardo (não consegui identificar o que segue). [Leonardo]

Testamento feito a 17.1.1897 traz informação concordante:


<< A 17.1.1897 compareceu Alexandre Carlos da Silva Peixoto, que
declara: “nasci no ano de 1820 no termo do Exu, fui casado com D. Balbina
Florinda da Costa Agra, do qual tive 9 filhos, dos quais só dois estão vivos,
sendo uma filha casada com meu sobrinho Roldino José Peixoto da Silva,
de nome Josefa Balbina de Alencar, e um filho casado, de nome
Alexandrino Carlos da Silva Peixoto; tenho 10 netos, sendo 5 de meu
finado filho Lourenço, 2 do meu finado filho Leonardo e 3 da minha finada
filha Raymunda, que foi casada com José Dias Parente.... deixo a minha
filha Josepha Balbina de Alencar a minha fazenda Badabuan [?], no valor
de 500$000...”. Indica como testamenteitos, “em 1o meu genro Roldino José
Peixoto e Silva, em 2o meu mano Antônio Carlos da Silva Peixoto e em 3o
meu sobrinho Antholiano Peixoto de Alencar” ...”pedi a meu sobrinho José
Peixoto da Silva....”. Coodenando o registro aparece o capitão Alexandre
Carlos da Silva Peixoto e servindo como escrevente Antônio Geraldo de
Carvalho.
Juntando as notas tem-se que houve 9 filhos, dos quais restavam em 1862
apenas 6, um dos quais teria falecido jovem, havendo em 1897, 2 vivos e 3
falecidos com filhos:
1. Lourenço. Nasceu cerca de 1847. Com 14 anos em 1861. Dele diz o pai
em 1897: “meu finado filho Lourenço”, com 5 filhos.
101

2. José. Nasceu cerca de 1850. Com 11 anos em 1861. Não é mencionado


em 1897.
3. Josefa Balbina de Alencar. Nasceu cerca de 1851. Com 10 anos em
1861. Em 1897 casada com o primo, sobrinho do seu pai, Roldino José
Peixoto de Alencar, Qr 5.5.1.3,filho de Dario José Peixoto da Silva, Tn
5.5.1, e Carlota Cândida de Alencar, neto materno de José Antônio de
Luna e Barbara Maria de Jesus, sendo em 1862 Roldino José Peixoto
solteiro, com 28 anos.
4. Alexandrino Carlos da Silva Peixoto. Nasceu cerca de 1852. Com 9 anos
em 1861. Em 1897 era vivo e casado.
5. Raimunda. Nasceu cerca 1855. Com 6 anos em 1861. Em 1897 era
falecida, com 3 filhos.
6. Leonardo. Em 1897 era falecido, com 2 filhos.

O inventário do capitão Alexandre Carlos da Silva Peixoto é procedido em


1897, mesmo ano em que fez o testamento, sendo morador na fazenda Badabuan,
sendo discrimados todos os herdeiros, os 2 filhos vivos e 9 netos, dos 10 que
menciona (menciona 5 filhos de Lourenço Carlos, mas apenas 4 filhos são
relacionados como herdeiros):
1. D. Josepha Balbina de Alencar, 46 anos, casada com o capitão Roldino
José Peixoto e Silva, primeiro inventariante.
2. Lourenço Carlos da Silva Peixoto, falecido, com 4 filhos (cinco são
mencionados no testamento do avô):
1. D. Maria Balbina de Alencar, viúva, 28 anos.
2. João Lourenço da Silva Peixoto, solteiro, 26 anos.
3. José Lourenço da Silva Peixoto, solteiro, 24 anos.
4. D. Ana Justiniana de Alencar, solteira, 18 anos.
3. Capitão Alexandrino Carlos da Silva Peixoto, casado, 44 anos.
4. Raimunda Balbina de Alencar, falecida, foi casada com José Dias
Parente, com 3 filhos:
1. José Victorino de Alencar, solteiro, 17 anos.
2. Maria, [página cortada na idade]
3. Raymunda de Alencar, 15 anos.
5. Leonardo Carlos Peixoto de Alencar, falecido, com 2 filhos:
102

1. Thereza Moreira de Alencar, 16 anos, casada com Eufrasio Carlos


Peixoto de Alencar.
2. Ana Moreira da Costa, solteira, 15 anos.

Possuiam muitas terras. O monte inventariado atingiu 31 contos, cabendo


líquido a casa filho, 5:578$000. São muitos os sítios e fazendas, em Granito
e em Leopoldina: fazenda Badabuan, com parte recebida no inventário de
D. Raimunda Maria de Jesus e partes compradas a Dario José Peixoto da
Silva, Sabino da Silva Peixoto, Trajano da Costa Araújo e Joaquim
Moreira da Costa; terras nos sítios Alagoa dos Cavalos, Formiga, Sipauba,
Carvatá, Menedio, Santana e nas fazendas Carnaúba e Santa Roza; em
Leopoldina terras na fazenda Mucambo, compradas a Silvestre
Martiniano da Costa Agra, duas partes a Conrado Carlos Peixoto de
Alencar, outras duas a Conrado Carlos Peixoto de Alencar, e a Francisco
Rodrigues de Carvalho; e terras na Serra Comprida; no Jacu, compradas
a João Joaquim Pereira da Costa e Martiniano da Costa Agra; na Varzea
Alegre; na Serra Comprida (que foi do major Eufrásio da Costa Araújo);
no Sussego; na Boa Vista, sendo 3 partes compradas a Carlos Peixoto de
Alencar, Dermina Carlina de Alencar e Luís Alexandre de Alencar; na
Barra do Garça, comprada a Pedro Rodrigues de Alencar; no Alto do
Burito; no Poço Cercado, compra a D. Francisca Brazilina de Miranda e
outras partes a outros; na Ranxaria a João da Costa Araújo; na Volta a
Catharina Alves de Carvalho; na Lagoa Arara a Pedro Rodrigues de
Alencar; onze partes compradas a Alvaro Ernesto da Costa Araújo,
Honorato Honório Ribeiro Granja, João Severiano Granja e Francisco
Severiano no lugar Cravatazinho; parte comprada a André Carlos
Augusto Peixoto de Alencar; e 2 partes na Laranjeira compradas a D.
Brazilina Diamantina de Carvalho.

Tn 1.2.8.1 – Lourenço Carlos da Silva Peixoto ou Lourenço Justiniano Carlos


Peixoto e Silva. Com 14 anos em 1862. Casou com Clotildes da Silva Peixoto ou
Clotildes India d’Alencar. Com 5 filhos, dos quais 4 restavam em 1897:
1. D. Maria Balbina de Alencar, viúva, 28 anos.
2. João Lourenço da Silva Peixoto, solteiro, 26 anos.
103

3. José Lourenço da Silva Peixoto, solteiro, 24 anos.


4. D. Ana Justiniana de Alencar, solteira, 18 anos.

Qr 1.2.8.1.1 – Maria Balbina de Alencar. Casou com Alexandre Cornélio de


Alencar, filho do tenente-coronel Cornélio Carlos Peixoto d’Alencar, já falecido
em 1891, e Senhorinha Liberalina da Silva. Alexandre faleceu a 7.10.1893, com 5
filhos:
1. Cornélio, 7 anos.
2. Manoel, 5 anos.
3. Maria, 4 anos.
4. Alfredo, 3 anos.
5. Carlota, 2 meses.
Alexandre Cornélio de Alencar faleceu a 7.10.1893 com 28 anos, casado
com D. Maria Balbina de Alencar, moradores nesta vila, sendo filho do
tenente-coronel Cornélio Carlos Peixoto de Alencar e D. Senhorinha
Liberalina da Silva, de mal do coração, sendo declarante seu cunhado
Martinho Severiano de Alencar.

Qn 1.2.8.1.1.1 – Cornélio Peixoto de Alencar. Nasceu em 1886. Pela informação


de Givaldo Carvalho, casou com Anna Liberalina de Miranda, Tn 5.2.15.9, a qual,
em 1899 era solteira, e em 1908, tinha com 25 anos [n.1883]. Devia ser solteira em
1908.
Givaldo Carvalho anota: “Ana da Costa Araújo, casada com Cornélio
Peixoto de Alencar, filho de Alexandre Carlos Cornélio de Alencar e Senhora da
Costa Agra”.

Qn 1.2.8.1.1.2 – Manoel Peixoto de Alencar. Nasceu em 1889. Manoel Peixoto de


Alencar, 20 anos, natural de Granito e morador na fazenda Faveiro, filho de
Alexandre Cornélio de Alencar e Maria Balbina de Alencar, casa no civil em
Parnamirim a 30.1.1909 com Maria de Alencar Miranda, 18 anos, filha de
Martinho Cornélio de Alencar e Joana Miranda de Alencar, moradores na
fazenda Varzea Redonda, tendo casado no eclesiástico a 19.1.1909, sendo
testemunha Raymundo da Costa Araújo, 46 anos, casado, criador.
104

Qn 1.2.8.1.1.3 – Maria. Nasceu em 1890.

Qn 1.2.8.1.1.4 – Alfredo Cândido Carlos d’Alencar, nasceu a 18.11.1891 na


fazenda Badabuan, filho de Alexandre Cornélio d’Alencar e Maria Balbina
d’Alencar, moradores na fazenda Badabuan, neto paterno do tenente-coronel
Cornélio Carlos Peixoto d’Alencar, já falecido, e D. Senhorinha Liberalina da
Silva, neto materno de Lourenço Justiniano Carlos Peixoto da Silva, já falecido, e
Clotildes India d’Alencar, sendo testemunhas Chilon Heraclito Peixoto e Silva e o
tenente João Moreira da Costa, criador.

Qn 1.2.8.1.1.5 – Carlota Cândida de Alencar, nasceu a 23.10.1893, filha de


Alexandre Cornélio d’Alencar, já falecido, e Maria Balbina d’Alencar, moradores
na fazenda Badabuan, neto paterno do tenente-coronel Cornélio Carlos Peixoto
d’Alencar, já falecido, e D. Senhorinha Liberalina da Silva, neto materno de
Lourenço Justiniano da Silva Peixoto, já falecido, e Clotildes de tal, sendo
testemunha Paulo José Peixoto.

Qr 1.2.8.1.2 – capitão João Lourenço da Silva Peixoto.Testemunhaem 1903, com


31 anos, casado [?], morador em Leopoldina. Testemunha em 1904, com 32 anos,
solteiro, morador na Serra Comprida. Testemunha em 1906, com 34 anos,
solteiro, morador na fazenda Serra Comprida.João Lourenço da Cunha Peixoto,
45 anos, solteiro, é testemunha em 1917. Casou com D. Adelina Peixoto de Luna,
Qn 5.5.1.12.7, filha de Alexandre Gunald Peixoto e Silva, Qr 5.5.1.12, e Francisca
de Luna, Qr 5.1.5.2. Pais de:
Qn 1.2.8.1.2.1 – Francisca nasceu na fazenda Curva Comprida a 24.3.1929, filha
do capitão João Lourenço da Silva Peixoto e D. Adelina Peixoto de Luna, sendo
padrinhos Canuto Peixoto de Luna e D. Maria Peixoto de Luna.

Qn 1.2.8.1.2.2 – Clotildes nasceu na fazenda Curva Comprida a 1.12.1929, filha


do capitão João Lourenço da Silva Peixoto e D. Adelina Peixoto de Luna, neta
paterna de Lourenço Justiniano da Silva Peixoto e Clothildes da Silva Peixoto,
105

neta materna de Alexandre Gernald Peixoto e Silva e Francisca de Luna, sendo


padrinhos André Baptista de Araújo e D. Maria José de Alencar.

Qr 1.2.8.1.3 – José Lourenço da Silva Peixoto. Com 24 anos em 1897. Testemunha


em 1903, com 30 anos, solteiro, morador em Leopoldina. Casou com Balbina
Josefa de Alencar, Qr 1.2.10.3.8.
<< José Lourenço Peixoto e Silva, 31 anos, filho de Lourenço Justiniano da
Silva Peixoto e D. Clotildes India de Alencar, casa a 27.10.1904 na fazenda Serra
Comprida, em casa de D. Josepha Balbina de Alencar, com Balbina Josefa
Peixoto, 17 anos, filha do capitão Roldino José Peixoto da Silva, já falecido, e D.
Josefa Balbina de Alencar, parentes em 3o grau civil, sendo testemunhas João
Roldino Peixoto de Alencar, 32 anos, casado, criador, morador na fazenda
Badabuan, e João Lourenço da Silva Peixoto, solteiro, 33 anos, morador na Serra
Comprida >>.

Qr 1.2.8.1.4 – Ana Justiniana de Alencar. Com 18 anos em 1897.


<< ......, 27 anos, filha de Lourenço Justiniano da Silva Peixoto e Clotildes
da Silva Alencar, casou no civil em 1905 em Parnamirim, com ...., filho de Nabuco
Thomé de Alencar e Maria Henriqueta de Alencar, já casados eclesiasticamente
a 20.10.1905, na fazenda Serra Comprida, sendo testemunha João Lourenço da
Silva Peixoto, 34 anos, solteiro, morador na fazenda Serra Comprida >>.

Tn 1.2.8.2 – José. Com 11 anos em 1862. Não é herdeiro em 1897, já falecido, sem
filhos.

Tn 1.2.8.3 – Josepha Balbina de Alencar. Com 10 anos em 1862 e 46 em 1897.


Casou com o capitão Roldino José Peixoto e Silva, Qr 5.5.1.3. O capitão Roldino
José Peixoto e Silva faleceu em setembro de 1897, antes de concluir o inventário
do sogro, no qual era inventariante, deixando 8 filhos:
1. Manoel Roldino Peixoto de Alencar, 30 anos, casado.
2. Capitão José Augusto Peixoto de Alencar, 28 anos, casado.
3. João Roldino Peixoto de Alencar, 26 anos, casado.
4. Maria Carlota de Alencar, 24 anos, casada com José Ulysses da
Silva Peixoto [Qn 5.5.1.6.6]. Maria Carlota faleceu a 20.10.1897.
106

5. Ana Balbina de Alencar, 21 anos, solteira. [casou com Antônio


Geraldo de Carvalho, Qn 5.4.1.2.3]
6. Carlota Balbina de Alencar, 16 anos. [casou com Theophilo
Ulysses da Silva Peixoto, Qn 5.5.1.6.7. Vide]
7. Urbano José Peixoto de Alencar, 13 anos.
8. Balbina Josefa de Alencar, 11 anos. [casa com 17 anos, a
27.10.1904 com o primo João Lourenço da Silva Peixoto, Qr
1.2.10.1.3]
Houve mais:
9. Maria, nasceu a 21.4.1890, no lugar Poço Dantas, filha do
capitão Roldino José Peixoto e Silva e D. Josepha Balbina de
Alencar, neta paterna de Dario José Peixoto e Silva e Carlota
Cândida de Alencar, neta materna de Alexandre Carlos da Silva
Peixoto e Balbina da Costa Agra. Maria, filha do capitão
Roldino José Peixoto e Silva, faleceu de espasmo, com 11 dias, a
27.4.1890.

Qr 1.2.8.3.1 – Manoel Roldino Peixoto de Alencar. Casou com D. Thereza


Cândida de Alencar, Qn 5.5.1.5.x, filha de Chilon Heraclito Peixoto e Silva, Qr
5.5.1.5, e Delmina Florinda d’Alencar. Moradores na fazenda Badabun.
<< Manoel Roldino Peixoto de Alencar, 22 anos, filho do capitão Roldino
José Peixoto e Silva e D. Josepha Balbina de Alencar Agra, casa a 23.8.1890 com
Theresa Cândida de Alencar, 17 anos, filha de Chilon Heraclito Peixoto e Silva e
D. Delmina Florinda de Alencar, e a 16.5 no eclesiástico, na fazenda Chapeu,
Leopoldina, sendo testemunhas Alexandre Cornélio d’Alencar, 25 anos,
empregado público, e André Carlos Augusto Peixoto de Alencar, 22 anos,
criador>>.
Em 1906, D. Thereza Cândida de Alencar, viúva de Manoel Roldino
Peixoto de Alencar, pede autorização para vender casa em Granito, como tutora
de seus filhos menores, Maria, Raimunda, Carlota e Roldina. Assim, dos filhos
nascidos, sobreviviam:
1. Maria [Regina de Alencar]
2. Raymunda [Cândida de Alencar]
3. Carlota [Cândida de Alencar]
107

4. Roldina [Cândida de Alencar]


Há registro de 6/7 filhos:
1. Maria Regina de Alencar, de 1891.
2. Raimundo Nonato Peixoto de Alencar, de 1892.
3. Carlota Cândida de Alencar, de1894.
4. Raymunda Cândida de Alencar, de 1895, gêmea com
5. Raymundo Chrispiniano de Alencar, de 1895.
6. Carlota Cândida de Alencar (II). Viva em 1906 ?
7. Roldina Cândida de Alencar
Pais de:
Qn 1.2.8.3.1.1 – Maria (Paschoa ou Regina) de Alencar, nasceu a 29.3.1891, filha
de Manoel Peixoto de Alencar e Theresa Cândida d’Alencar, neta paterna de
Roldino José Peixoto da Silva e Josepha Balbina d’Alencar, neta materna de
Chilon Heraclito Peixoto e Silva e Delmina Florinda d’Alencar. Maria Regina de
Alencar casa em 1906 com seu tio Urbano Peixoto de Alencar, Qt 1.2.10.3.7. Vide.

Qn 1.2.8.3.1.2 – Raimundo Nonato Peixoto de Alencar, nasceu a 31.8.1892, filho


de Manoel Roldino Peixoto de Alencar e Theresa Cândida d’Alencar, neto
paterna de Roldino José Peixoto Silva e Josepha Balbina d’Alencar, neta materna
de Chilon Heraclito Peixoto e Silva e Delmina Florinda d’Alencar.
Raimundo, 16 meses, filho de Manoel Roldino Peixoto de Alencar e Teresa
Cândida de Alencar, moradores na Onça, faleceu de “uma opilação violenta” a
17.6.1893, sendo declarante o pai, Manoel Roldino Peixoto de Alencar, e
testemunhas João Lourenço da Silva Peixoto e André Ulisses da Silva Peixoto.

Qn 1.2.8.3.1.3 – Carlota Cândida de Alencar, filha de Manoel Roldino Peixoto de


Alencar e D. Thereza Cândida de Alencar, moradores na fazenda Badabun,
faleceu de espasmo, a 3.12.1894, sendo declarante o tio André Carlos Augusto
Peixoto de Alencar e testemunhas Martinho Severiano de Alencar e Dario José
Peixoto de Alencar.

Qn 1.2.8.3.1.4 – Raymunda Peixoto de Alencar. Raymunda Cândida de Alencar


nasceu a 25.10.1895, filha de Manoel Roldino Peixoto de Alencar e Thereza
108

Cândida de Alencar, moradores em Badabuan. Casou com Antônio Carlos da


Silva Peixoto, Qr 5.5.5.3.1. Vide.

Qn 1.2.8.3.1.5 – Raymundo Chrispiniano de Alencar nasceu a 25.10.1895, filho de


Manoel Roldino Peixoto de Alencar e D. Thereza Cândida de Alencar.

Qn 1.2.8.3.1.6–Roldina Cândida de Alencar, filha de Manoel Roldino Peixoto de


Alencar, falecido, e Thereza Cândida de (Alencar), faleceu com um ano, de
congestão, a 30.10.1908, nesta vila, sendo informante o tio André Carlos Augusto
Peixoto de Alencar.

Qr 1.2.8.3.2 – capitão José Augusto Peixoto de Alencar. Nasceu cerca de 1869. Em


1897, com 28 anos, casado. José Augusto Peixoto de Alencar é testemunha, em
1904, no casamento da irmã Balbina Josefa Peixoto.
<< O capitão José Augusto Peixoto de Alencar, 23 anos, filho do capitão
Roldino José Peixoto da Silva e D. Josefa Balbina de Alencar, casa a 25.4.1892
com Ana Florentina de Alencar, 19 anos, filha do tenente João Moreira da Costa
e D. Ana Florentina de Alencar, já falecida, sendo testemunhas o capitão João
Silvério d’Alencar, 45 anos, professor público, e o tenente Chilon Heraclito
Peixoto e Silva, 54 anos >>.
O tenente João Moreira da Costa, filho do tenente Joaquim Moreira da
Costa e de Barbara Maria de Jesus [Costa Luna], era casado em segundas núpcias
com Enedina Pereira de Alencar, Tn 1.2.7.5].

Qr 1.2.8.3.3 – João Roldino Peixoto de Alencar. Nasceu cerca de 1871. Em 1897,


com 26 anos, casado. Casou em 1894 com Mariana Balbina Granja Lima, Qr ...,
filha de Alexandrino Carlos da Silva Peixoto, Tn 1.2.10.4, e Maria Brazilina
Granja Lima ou Maria Angelina Lima Granja, Tn 3.6.5.1.
<< João Roldino Peixoto de Alencar, 22 anos, morador na fazenda
Sussuarana, filho de Roldino José Peixoto e Silva e D. Josefa Balbina de Alencar,
casa a 21.8.1894 no civil em Granito, na fazenda Jacu, em casa de Alexandrino
Carlos da Silva Peixoto, com D. Mariana Balbina Granja Lima, 21 anos, filha de
Alexandrino Carlos da Silva Peixoto e Maria Angélica Granja Lima, sendo
109

testemunhas o tenente Chilon Heráclito Peixoto da Silva, 57 anos, criador, casado,


e Manoel Roldino Peixoto de Alencar, casado, criador, 25 anos>>.
<< A 10.1.1935, Antoliano Peixoto de Alencar registra o falecimento ,
“hoje, de seu pai João Roldino Peixoto de Alencar, viúvo, 67 anos, filho legitimo
de Roldino José Peixoto, em casa de seu genro Jorge Calixto de Alencar, por
congestão >>..
Pais de 9 filhos:
1. Alexandre Carlos da Silva Peixoto Neto, de 1893.
2. Raymundo Peixoto de Alencar, de 1893.
3. Alexandre Carlos da Silva Peixoto Neto, de 1897.
4. Maria Carlota de Alencar, de 1900.
5. Roldino Peixoto, de 1901.
6. Carlota Peixoto de Alencar, de 1903.
7. Ana Peixoto de Alencar, de 1904.
8. Josefa Peixoto de Alencar, de 1906.
9. Raymundo Peixoto de Alencar, de 1907.

Qn 1.2.8.3.3.1 – Alexandre Carlos da Silva Peixoto Neto. Nasceu a 3.4.1893. Como


tem um homônimo, de 1897, deve ter falecido criança.

Qn 1.2.8.3.3.2 - Raymundo Peixoto de Alencar. Nasceu a 30.11.1893, filho de João


Roldino Peixoto de Alencar e Mariana Balbina Granja. Tem um homônimo de
1907.

Qn 1.2.8.3.3.3 –Alexandre Carlos da Silva Peixoto Neto, nasceu a 19.4.1897, filho


de João Roldino Peixoto de Alencar e Mariana Balbina Granja.
Qn 1.2.8.3.3.4 - Maria Carlota de Alencar, nasceu a 26.1.1900, filha de João
Roldino Peixoto de Alencar e Mariana Balbina Granja.
Qn 1.2.8.3.3.5 - Roldino Peixoto, nasceu a 21.7.1901, filho de João Roldino Peixoto
de Alencar e Mariana Balbina de Alencar.
Qn 1.2.8.3.3.6 - Carlota Peixoto de Alencar, nasceu a 29.10.1903, filha de João
Roldino Peixoto de Alencar e D. Mariana Balbina de Alencar.
Qn 1.2.8.3.3.7 - Anna Peixoto de Alencar. Nasceu a 26.12.1904.
Qn 1.2.8.3.3.8 - Josefa Peixoto de Alencar. Nasceu a 12.5.1906.
110

Qn 1.2.8.3.3.9 - Raymundo Peixoto de Alencar. Nasceu a 7.11.1907.


Qn 1.2.8.3.3.10 – Antoliano Peixoto de Alencar.

Qr 1.2.8.3.4 – Maria Carlota d’Alencar. Nasceu cerca de 1873. Casou com José
Ulysses da Silva Peixoto, Qn 5.5.1.6.6. Maria Carlota faleceu em 1897, com um
filho:
1. Antonio, com 4 meses.
Qn 1.2.8.3.4.1 – Antônio Ulysses da Silva Peixoto nasceu a 8.7.1897, filho de José
Ulysses da Silva Peixoto e D. Maria Carlota d’Alencar. Antônio, com 8 meses,
faleceu de dentição a 18.3.1898.
José Ulysses da Silva Peixoto passou a segundas núpcias. Vide.

Qr 1.2.8.3.5 – Ana Balbina de Alencar. Nasceu cerca de 1876. Em 1897, com 21


anos, solteira. Casou a 15.6.1898, na fazenda Badabuan, em casa de D. Josepha
Balbina d’Alencar, com Antônio Geraldo de Carvalho, Qn 5.4.1.2.3, filho de
Simão Geraldo de Carvalho, já falecido, e D. Carolina Cândida da Conceição.
Vide.

Qr 1.2.8.3.6 – Carlota Balbina de Alencar. Nasceu cerca de 1881. Em 1897, com


16 anos, solteira. Casou a 5.10.1903 com Theophilo Ulysses da Silva Peixoto, Qn
5.5.1.6.7. Vide.

Qr 1.2.8.3.7 – Urbano José Peixoto de Alencar ou Urbano Roldino Peixoto de


Alencar. Nasceu cerca de 1884. Em 1897, com 13 anos.Urbano José Peixoto de
Alencar e Silva é testemunha, em 1913, com 25 anos, solteiro [?], proprietário,
morador na vila de Granito.Casou com sua sobrinha Maria Regina de Alencar,
Qn 1.2.8.3.1.1.
<< Manoel Roldino Peixoto de Alencar (sic.), 22 anos, morador na fazenda
Badabuan, filho do capitão Roldino José Peixoto e Silva, já falecido, e D. Josepha
Balbina de Alencar, casa a 14.8.1906 com Maria Regina de Alencar, 15 anos,
moradora na fazenda Badabuan, filha de Manoel Roldino Peixoto de Alencar, já
falecido, e D. Thereza Cândida de Alencar, parentes em 3o grau civil, sendo
testemunha Manoel Antônio de Luna, 45 anos, negociante >>.
Pais de pelo menos 4 filhos:
111

1. Manoel Urbano Peixoto de Alencar, de 1907.


2. Raymunda Regina de Alencar, de 1908.
3. Maria, de 1911.
4. Manoel, nasceu e faleceu em 1913.

Qn 1.2.8.3.7.1 – Manoel Urbano Peixoto de Alencar, nasceu a 12.9.1907, filho de


Urbano Peixoto de Alencar e D. Maria Regina de Alencar, neto paterno do capitão
Roldino José Peixoto e Silva e D. Josefa Balbina de Alencar, neto materno (do
major) (de Manoel) Roldino Peixoto de Alencar e Theresa Cândida de Alencar.
<< Manoel Roldino Peixoto faleceu com um ano, a 27.11.1908, de febre,
filho de (Urbano) Roldino Peixoto e Maria Regina de Alencar”, óbito registrado
em Granito.

Qn 1.2.8.3.7.2 – Raymunda Regina de Alencar, nasceu a 2.12.1908, filha de


Urbano Roldino Peixoto e Maria Regina de Alencar.

Qn 1.2.8.3.7.3 – Maria, nasceu a 2.2.1911, filha de Urbano Roldino de Alencar e


D. Maria .... de Alencar, moradores na fazenda Badabuan.

Qn 1.2.8.3.7.4 – Manoel, filho de Urbano Roldino Peixoto de Alencar e Maria ....


de Alencar, faleceu com 15 dias, de inflamação, a 6.4.1913, sendo declarante João
Peixoto e Silva.

Qr 1.2.8.3.8 – Balbina Josefa de Alencar. Nasceu cerca de 1886. Em 1897, com 11


anos. Casou, com 17 anos, a 27.10.1904, com o primo José Lourenço da Silva
Peixoto, Qr 1.2.8.1.3. Vide.

Tn 1.2.8.4 – capitão Alexandrino Carlos da Silva Peixoto. Com 9 anos em 1862.


Casado, com 44 anos em 1897. Casou [antes de 1879] com D. Maria Brazilina
Granja Lima ou Maria Angelina Lima Granja, Tn 3.6.5.1, filha de Honorato
Honório Ribeiro Granja, Bn 3.6.5, e Angelina Herculina Granja Lima, Tn 3.4.3.3.
Moradores na fazenda Jacu.
Alexandrino Carlos da Silva Peixoto, casado com D. Maria Angelina
Granja Lima, faleceu a 24.3.1913, na fazenda Jacu, com 5 filhos:
112

1. Mariana Balbina Granja, casada com João Roldino Peixoto de


Alencar.
2. João Alexandrino Peixoto, casado.
3. Antônio Peixoto Granja, casado.
4. Raymundo Peixoto Granja, casado.
5. Cícero Peixoto Granja, solteiro.

Pais de:
1. João Alexandrino Peixoto, de 1879.
2. Antônio Peixoto Granja, de 1882.
3. Alexandre Carlos da Silva Peixoto, de 1889.
4. Liocao Peixoto Granja, de 1892.
5. Mariana Balbina Granja, de antes de 1880.

Qr 1.2.8.4.1 – Mariana Balbina Granja, filha de Alexandre Carlos da Silva


Peixoto e Maria Angelina Granja, casa a 21.8.1894 com João Roldino Peixoto de
Alencar, Qr 1.2.10.3.3. Vide.

Qr 1.2.8.4.2 – João Alexandrino Peixoto. Nasceu cerca de 1879. Casou no civil com
25 anos, a 19.4.1904, com Josepha Alexandrina de Miranda, de 21 anos, filha de
João Cardoso de Miranda e Alexandrina Videlina da Costa Agra.

Qr 1.2.8.4.3 – Antônio Ribeiro Granja ou Antônio Peixoto Granja. Nasceu cerca


de 1882. Antônio Peixoto Granja casou no civil com 22 anos, a 29.7.1904, com
Josepha Alexandrina de Miranda, de 20 anos, filha de João Cardoso de Miranda,
já falecido, e Alexandrina Videlina da Costa Agra.
<< Antônio Peixoto Granja, 22 anos, filho de Alexandrino Carlos da Silva
Peixoto e Maria Angelina Lima Granja casa no civil, em Parnamirim, a 29.7.1904,
com Josephina Alexandrina de Miranda, 20 anos, filha de João Cardoso de
Miranda, já falecido, e Alexandrina Vendelina da Costa Agra >>.
113

Qr 5.5.3.3 – Maria Cordolina de Alencar. Casou com Aureliano Peixoto de


Alencar. [Vide casamento deles – Maria Cordolina é dada como filha de André
Baptista Peixoto e D. Ana Cordolina de Araújo, já falecidos]. Pais de:
Qn 5.5.3.3.1 – Antônio Carlos da Silva Peixoto. Nasceu a 13.9.1896, na fazenda
Chapéu.

Qr 1.2.8.4.4 – Raymundo Peixoto Granja. Em 1913 era casado.

Qr 1.2.8.4.5 – Cícero Peixoto Granja, Em 1913 era casado.

Qr 1.2.8.4.6 – Alexandre Carlos da Silva Peixoto, nasceu no lugar Jacú, a 7.1889,


filho de Alexandino Carlos da Silva Peixoto e Maria Angelina Granja Lima, neto
paterno do capitão Alexandre Carlos da Silva Peixoto e Raimunda (sic. por
Balbina) Florinda da Costa Agra, neto materno de Honorato Honório Ribeiro
Granja e Angelina Herculina Granja Lima, assinando a rogo da mãe declarante,
João Lourenço Peixoto e Silva.
Alexandre, filho de Alexandrino Carlos da Silva Peixoto e D. Maria
Brazilina Granja Lima, moradores na fazenda Jacu, faleceu com 3 anos e 5 meses,
das febres, a 16.1.1893, sendo o óbito declarado por Honorato Onório Libério
Granja.

Qr 1.2.8.4.5 – Liocao Peixoto Granja, nasceu a 30.1.1892, filho de Alexandino


Carlos da Silva Peixoto e D. Maria Angelina Granja Lima, neto paterno do
capitão Alexandrino (sic) Carlos da Silva Peixoto e D. Balbina da Costa Agra, já
falecida, neto materno do capitão Honorato Honório Ribeiro Granja e D.
Angelina Erculina Granja Lima, já falecidos, sendo testemunhas Francisco
Carlos da Silva Peixoto e Martinho Severiano de Alencar.
Não é herdeiro em 1913.

Qr 1.2.8.4.5– Mariana Balbina Granja, filha de Alexandre Carlos da Silva Peixoto


e Maria Angelina Granja, casa a 21.8.1894 com João Roldino Peixoto de Alencar,
Qr 1.2.10.3.3. Vide.
114

Tn 1.2.8.5 – Raimunda Balbina de Alencar. Com 6 anos em 1862. Casou com José
Dias Parente.
Raimunda Balbina de Alencar faleceu a 11.3.1881, casada com José Dias
Parente, com 4 filhos:
1. José, 2 anos.
2. Maria, 2 meses, gêmea de
3. Raimunda, com 2 meses.
Raimunda, falecida, é representada em 1897, no inventário do pai, por 3
filhos:
1. José Victorino de Alencar, solteiro, 17 anos.
2. Maria [de Alencar, 15 anos]
3. Raymunda de Alencar, 15 anos.

Qr 1.2.8.5.1 - José Victorino de Alencar, solteiro, 17 anos.

Qr 1.2.8.5.2 - Maria [de Alencar, 15 anos]

Qr 1.2.8.5.3 - Raymunda de Alencar, 15 anos.

Tn 1.2.8.6 – Leonardo Carlos da Silva Peixoto. Já falecido em 1897. Casou com


Joaquina Moreira da Costa. Com 2 filhos:
1. Thereza Moreira de Alencar, 16 anos, casada com Eufrásio
Carlos Peixoto de Alencar.
2. Ana Moreira da Costa, solteira, 15 anos.

Qr 1.2.8.6.1 – Thereza Moreira de Alencar. Casou com Euphrasio Carlos Peixoto


de Alencar[Qr 1.6.3.5.5 da Família Alencar].
Casados no civil a 7.2.1897 na fazenda Novo Destino, onde Euphrásio
morava, ele viúvo e ela com 18 anos.
Thereza faleceu a 17.3.1909, com 5 filhos:
1. Deocleciano, 10 anos.
2. Didon, 8 anos.
3. Dilon, 6 anos.
4. Decio, 4 anos.
115

5. Deum, 2 anos.

Qr 1.2.8.6.2 – Ana Moreira da Costa, filha de Leonardo Carlos da Silva Peixoto e


Joaquina Moreira da Costa, casa a 25.6.1898 na fazenda Alagoa dos Órfãos, com
Urbano Peixoto de Alencar, Qn 5.5.1.2.2, 21 anos, filho de Canuto José Peixoto,
Qr 5.5.1.2, e Brazilina Carlina de Alencar, sendo testemunhas Euphrasio Carlos
Peixoto de Alencar, 26 anos, casado, morador no sítio Novo, Manoel Roldino
Peixoto de Alencar, 29 anos, casado, morador na fazenda Badabuan, Granito, e
Gualter Peixoto de Alencar, 22 anos, casado, morador na fazenda Entremontes.
116

Bn 1.2.9 – Coronel Ernesto da Costa Agra. Nasceu cerca de 1830. Em 1850


solteiro, com 20 anos. Casou com Maria Adelina Agra Lima, Tn 3.4.1.2, já falecida
em 1890.
Padrinhos a 24.4.1862, na capela do Saco, Ernesto da Costa Agra e Maria
Adelina Torres Agra. Padrinhos em 1863, na capelo do Saco, sendo oficiante o
Reverendo José Vieira Sampaio, Ernesto da Costa Agra e Maria Idalina (sic.) da
Costa Agra. Em 1890 o major Ernesto da Costa Agra tem 58 anos, negociante,
morador na fazenda Mororó.
D. Maria Adelina Agra Lima, casada com o major Ernesto da Costa Agra,
faleceu a 21.2.1878, com 2 filhos:
1. Angelo Ernesto da Costa Agra.
2. Angelina Ernestina da Costa Agra, casada com Eufrásio da Costa
Araújo Filho.

No inventário do capitão Josino Ribeiro Torres, em 1899, são herdeiros os


irmãos germanos, um deles D. Maria Adelina Lima Granja, já falecida,
representada pelos 2 filhos:
1. Angelo Ernesto da Costa Agra.
2. Angelina Ernestina Leite, casada com Manoel Antônio Leite.

Tn 1.2.9.1 – Capitão Angelo Ernesto da Costa Agra, Nasceu cerca de 1854. Casou
duas vezes. A primeira com sua prima Ana Dosselina de Alencar, Tn 1.2.3.6, filha
de Lino da Costa Araújo, Bn 5.2.3, e Gerarcina Maria do Carmo, Bn 1.2.3. Ana
Dosselina [ou Docelina] de Alencar, filha de Lino da Costa Araújo e Gerarcina
Maria do Carmo, faleceu com 36 anos, a 3.1.1890, de males interiores, casada com
o capitão Angelo Ernesto da Costa Agra. Em segundas núpcias, em 1890, ele com
38 anos, com Aurora Manoella de Carvalho, com 30 anos, filha do capitão Antônio
Pereira de Carvalho e Manoella Pereira de Carvalho, já falecida. Aurora era
viúva de Francisco Lino da Costa Araújo, Tn 1.2.3.5.
Ana Docelina da Costa Agra, casada com o capitão Angelo Ernesto da
Costa Agra, filho do major Ernesto da Costa Agra e Maria Adelina Agra Lima,
faleceu com 36 anos, a 30.12.1889, de males interiores, com 4 filhos:
1. Epaminondas, com 10 anos.
117

2. Maria, com 8 anos.


3. José, com 6 anos.
4. Geracina, com 4 anos. Toma o nome da avó.
Houve mais:
5. Joaquim Ângelo da Costa Agra. Faleceu com 5 meses, de espasmo, a
30.4.1889.

Viúvo, o capitão Angelo Ernesto da Costa Agra, com 38 anos, filho do


major Ernesto da Costa Agra e Maria Adelina Agra Lima, já falecida, casa em
1890 com Aurora Manoella de Carvalho, 30 anos, filha do capitão Antônio Pereira
de Carvalho e D. Manoela Pereira de Carvalho, já falecida.
O capitão Angelo Ernesto da Costa Agra, com 46 anos, faleceu de de thizica
nos pulmões a 22.3.1900, empregado público, casado com Aurora Manoella de
Carvalho, sendo declarante José Eugênio Filho, deixando 6 filhos, 4 do primeiro
casamento e 2 do segundo;
1. Epaminondas Ernesto
2. Maria Anna da Costa Agra
3. José Ernesto da Costa Agra
4. Gerarcina Anna da Costa Agra
Do segundo casamento:
5. Euthymio Angelo da Costa Agra
6. Anna Aurora da Costa Agra

No inventário são declaradas as idades: “A 3.8.1900 faleceu o capitão


Angelo Ernesto da Costa Agra, casado com D. Aurora Manoella de Carvalho
Agra, com 6 filhos:
1. Epaminondas Angelo Ernesto da Costa Agra, 20 anos.
2. Maria Ernestina da Costa Agra.
3. José Ernesto da Costa Agra, 17 anos.
4. Gerarcina, 14 anos.
5. Euthimio, 8 anos.
6. Anna, 5 anos.
118

Qr 1.2.9.1.1 – Epaminondas Angelo da Costa Agra ou Epaminondas Ernesto da


Costa Agra. Nasceu cerca de 1879. Com 24 anos em 1903. Em 1912, Epaminondas
Ernesto da Costa Agra, 32 anos, solteiro, morador na cidade de Leopoldina, é
testemunha. Na Folhinha Laemert de 1918, consta Epaminondas Angelo Ernesto
como funileiro em Leopoldina.

Qr 1.2.9.1.2 – Maria Ernestina da Costa Agra. Nasceu cerca de 1881.


<< Maria Ernestina da Costa Agra, 22 anos, filha do capitão Angelo
Ernesto da Costa Agra e Ana Docelina de Alencar, casou a 16.4.1903 na fazenda
Campo Alegre, com Antônio Ferreira Filho, natural de Cabrobó, 20 anos, filho de
Antônio Ferreira Filho e Lucinda Adelina da Conceição, sendo testemunhas
Epaminondas Angelo da Costa Agra, 24 anos, e José Ernesto da Costa Agra, 20
anos >>.

Qr 1.2.9.1.3 – José Ernesto da Costa Agra. Nasceu cerca de 1883. Com 20 anos em
1903. Em 1912, José Ernesto da Costa Agra, 27 anos, solteiro, criador, é
testemunha. Coletor estadual em Leopoldina em 1917 (Folhinha Laemert 1918).
José Ernesto da Costa Agra casou em 1913 com D. Josefina Parente, filha
de Manoel Dias Parente e Gualterina Cardoso Parente. Viuva, Josefina Parente
casou com o primo Severino Dias Parente [ver Barbalha e Sua Gente, vol. 3, p. ..
– Qr 19.8.14.4].
<< José Ernesto da Costa Agra, 29 anos, filho de Angelo Ernesto da Costa
Agra e D. Ana Francisca da Costa Agra, casou a 31.10.1913, em casa do tenente-
coronel João Baptista Thomaz de Aquino, com D. Josephina Miranda Parente, 18
anos, filha de Manoel de Jesus Dias Parente e D. Guilhermina Miranda Parente,
parentes em 4o grau, sendo testemunhas Gumercindo Lustosa de Oliveira Cabral,
22 anos, criador, o tenente Raymundo da Costa Miranda, 32 anos, criador,
Raymundo Ribeiro Granja, Fenelon Amanda Agra e Euthymio Angelo Agra >>.

Qr 1.2.9.1.4 – Gerarcina Ernestina Agra. Nasceu cerca de 1885.


<< Gerarcina Ernestina Agra, 20 anos, filha do capitão Angelo Ernesto da
Costa Agra e Ana Docelina da Costa Agra, casou a 3.2.1909 com Joaquim Pereira
do Nascimento, 18 anos, filho natural de Maria Francisca do Espirito Santo,
119

natural de Conceição do Piancó e morador na fazenda Mororozinho, neste termo


>>.

Qr 1.2.9.1.5 – Joaquim Angelo da Costa Agra. Faleceu com 5 meses, de espasmo,


a 30.4.1889, no sítio Mororó.

Qr 1.2.9.1.6 – Euthymio Angelo da Costa Agra. Nasceu cerca de 1892. Consta


como comerciante em Leopoldina em 1917 (Folhinha Laemert 1918).

Qr 1.2.9.1.7 – Ana Aurora da Costa Agra. Nasceu cerca de 1895.


Ana Aurora da Costa Agra, filha de Angelo Ernesto da Costa Agra e D.
Aurora Manoella de Carvalho casa com Gumercindo Lustoza de Oliveira Cabral,
Qr 1.2.11.2.4, filho de Francisco Furtado de Oliveira Cabral e D. Deolinda
Olindina Cabral, Tn 1.2.11.
<< Gumercindo Lustoza de Oliveira Cabral, 21 anos, nascido a 4.7.1895,
fazendeiro, filho de Francisco Furtado de Oliveira Cabral e Diolina Olinda de
Oliveira Cabral, casou no civil a 29.1.1916 em casa do major Rozendo Malaquias
da Silva, com D. Ana Aurora da Costa Agra, 20 anos, nascida a 30.12.1895, que
passa a chamar-se Ana Aurora Cabral, sendo testemunhas o tenente-coronel
Euphrasio Ildefonso de Alencar, 54 anos, casado, criador, o capitão Manoel
Cornélio de Alencar, 28 anos, viúvo, fazendeiro, Aurora de Araújo Cavalcante,
15 anos, filha família, Adalgisa Aurora da Silva, 15 anos, filha família >>.

Gumercindo em 1917 é escrivão da coletoria estadual de Leopoldina em


1917 (Folhinha Laemert 1918). Pais de pelo menos 7 filhos:
1. Francisco, de 1917.
2. Aurora, de 1920.
3. Deolinda, de 1924.
4. José, de 1925.
5. Maria, de 1928.
6. Etelvina, de 1929.
7. Gumercindo, de 1931.
120

Qn 1.2.9.1.7.1 – Francisco, filho de Gumercindo Lustoza de Oliveira Cabral e Ana


Aurora da Costa Cabral, neto paterno de Francisco Furtado de Oliveira Cabral
e D. Deolinda de Oliveira Cabral, neto materno de Angelo Ernesto da Costa Agra
e Aurora Manoella de Carvalho, nasceu na fazenda Parnamirim a 4.10.1917,
sendo padrinhos Luís Lustoza de Oliveira Cabral e ....

Qn 1.2.9.1.7.2 – Aurora, filha de Gumercindo Lustoza de Oliveira Cabral e Ana


Aurora da Costa Cabral, neta paterna de Francisco Furtado de Oliveira Cabral
e D. Deolinda de Oliveira Cabral, neta materna de Angelo Ernesto da Costa Agra
e Aurora Manoella de Carvalho, nasceu a 22.11.1920, sendo padrinhos Cassio
Lustoza de Oliveira Cabral e D. Marcolina Lustoza de Oliveira Cabral.

Qn 1.2.9.1.7.3 – Deolinda, filha de Gumercindo Lustoza de Oliveira Cabral e Ana


Aurora da Costa Cabral, neta paterna de Francisco Furtado de Oliveira Cabral
e D. Deolinda de Oliveira Cabral, neta materna de Angelo Ernesto da Costa Agra
e Aurora Manoella de Carvalho,nasceu a 7.3.1924 sendo padrinhos José Baptista
de Araújo e D. Rosalinda Lustoza Cantarelli.

Qn 1.2.9.1.7.4 – José, filho de Gumercindo Lustoza de Oliveira Cabral e Ana


Aurora da Costa Cabral, neto paterno de Francisco Furtado de Oliveira Cabral
e D. Deolinda de Oliveira Cabral, neto materno de Angelo Ernesto da Costa Agra
e Aurora Manoella de Carvalho, nasceu a 9.12.1925, sendo padrinhos ... Lustoza
e Elvira de Araújo Cantarelli.

Qn 1.2.7.1.7.5 – Maria, filha de Gumercindo Lustoza de Oliveira Cabral e Ana


Aurora da Costa Cabral, neta paterna de Francisco Furtado de Oliveira Cabral
e D. Deolinda de Oliveira Cabral, neta materna de Angelo Ernesto da Costa Agra
e Aurora Manoella de Carvalho, nasceu a 13.1.1828, sendo padrinhos Cornélio
Lustoza e D. Ormina Lustoza de Araújo.

Qn 1.2.9.1.7.6 – Etelvina, filha de Gumercindo Lustoza de Oliveira Cabral e Ana


Aurora da Costa Cabral, neta paterna de Francisco Furtado de Oliveira Cabral
e D. Deolinda de Oliveira Cabral, neta materna de Angelo Ernesto da Costa Agra
121

e Aurora Manoella de Carvalho, nasceu a 8.12.1828, sendo padrinhos o major


Rosendo Malaquias da Silva e D. Francisca Aurora da Silva, Qr 1.2.3.5.2.

Qn 1.2.9.1.7.7 – Gumercindo, filho de Gumercindo Lustoza de Oliveira Cabral e


Ana Aurora da Costa Cabral, neto paterno de Francisco Furtado de Oliveira
Cabral e D. Deolinda de Oliveira Cabral, neto materno de Angelo Ernesto da
Costa Agra e Aurora Manoella de Carvalho, nasceu a 11.6.1931 na fazenda
Parnamirim, sendo padrinhos Raimundo Angelim e Herminda Hermina Cabral.

Tn 1.2.9.2 – Angelina Ernestina da Costa (Leite). Casou duas vezes. A primeira


com Eufrásio da Costa Araújo Filho, Bn 5.2.13, filho do major Eufrásio da Costa
Araújo e sua segunda esposa Innocência Maria das Virgens, Bn 1.2.3. Em 1878
eram casados. Eufrásio Filho faleceu sem deixar filhos. Casou em segundas
núpcias, em Leopoldina, com o professor Manoel Antônio Leite, filho de João
Leite Ferreira Torres e Izabel Maria da Conceição, já falecidos em 1889. Manoel
Antônio, creio, havia casado uma primeira vez com D. Olindina Muniz Leite, com
filhos. Residiram no Salgueiro. Pais de pelo menos 2 filhos:
1. João Florêncio da Costa Leite, de 1889.
2. Belizariana Ernestina Leite, de 1895.

D. Olindina Muniz Leite, a primeira esposa do Prof. Manoel Antônio Leite,


faleceu a 12.7.1888, deixando o viúvo com 35 anos, e 4 filhos:
1. Maria Olindina, 7 anos.
2. Isabel Honirina, 6 anos.
3. José, 4 anos.
4. Sophia, 3 anos.

Qr 1.2.9.2.1 – João Florêncio da Costa Leite. Nasceu em Salgueiro a 17.10.1889,


filho do professor Manoel Antônio Leite e Angelina Ernestina da Costa (Leite),
neto paterno de João Leite Ferreira Torres e Izabel Maria da Conceição,
falecidos, neto materno do major Ernesto da Costa Agra e Maria Adelina Agra
Lima, falecida.
122

Qr 1.2.9.2.2 – <<Belizariana Ernestina Leite, filha do professor Manoel Antônio


Leite e D. Angelina Ernestina da Costa Leite, casados na paroquia da Sant’Anna
de Leopoldina, neta paterno de José Leite Ferreira Torres e Isabel Maria da
Conceição, neta materna do major Ernesto da Costa Agra e Maria Adelina Agra
Lima, nasceu hoje nesta vila, e foi registrada pelo pai em 1895, no Salgueiro >>.

Bn 1.2.10 – Herminia Francina Agra (Lima). Casou com Miguel Gonçalves Lima.
Juiz de Direito. Padrinhos em 1903, o Dr. Miguel Gonçalves Lima e D. Hermina
Francina Agra Lima de Adalcenira de Araújo Silva, Qn 1.2.3.5.2.4. nascida a
2.1.1903.
Miguel Gonçalves Lima, natural da Vila Bela, faleceu a 14.11.1908, com 90
anos, 2 meses e 15 dias, de retenção de urinas, casado com D. Hermina Francina
Agra Lima, não deixando filhos, sendo sepultado na matriz de Leopoldina.
O bacharel Miguel Gonçalves Lima tem como filho adotivo Martinho
Lustoza, seu sobrinho, nascido em 1876, filho de Antônio Ferreira Lustoza e D.
Ana Idalina Agra Lustoza, o qual ficou órfão de pai com poucos anos.
123

Bn 1.2.11 – Ana Idalina Agra. Nasceu cerca de 1837. Em 1850 com 13 anos,
quando é procedido o inventario do seu pai.
Ana Idalina Agra Lustosa casou com Antônio Ferreira Lustosa.
Provavelmente casados na década 1850.
Antônio Ferreira Lustoza tinha pelo menos uma irmã, Joana Rozalina
Ferreira Lustoza. Joana Rozalina Lustosa Leite, filha de Antônio Ferreira
Lustoza e D. Ana Idalina Agra Lustoza, casou com Benedito Leite Rabello, filho
de Miguel Leite Rabello e Maria Joaquina da Conceição.
Tiveram um filho:
<< João, branco, filho de Benedito Leite Rabello e D. Joana Rozalina
Ferreira Lustoza, nasceu a 5.7.1863 e foi batizado na fazenda dos Pocinhos a 15.8,
sendo padrinhos Antônio Ferreira Lustoza e D. Ana Idalina Agra Lustoza >>.
Benedito faleceu em 1879, sem filhos, sendo herdeiros a viúva e os irmãos
e sobrinhos de Benedito:
1. Francisco Leite Rabelo, com duas filhas:
1. Laura Leopoldina Leite, casada e ausente.
2. Ignes Leopoldina Leite, solteira, com 20 anos e 11 meses, e por isso
recebe um tutor.
2. Ana Leite Rabelo, viúva, ausente em lugar não sabido.
3. Joaquina Moreira dos Santos, representada pelos seus filhos, que
ignora os nomes e o lugar onde estão.
4. Maria Leite Rabelo, viúva.

Em 1880 Ana Idalina Agra Lustoza já era viúva, quando é procedido o


inventário da sua mãe. Foram pais de diversos filhos, pelo menos 8:
1. Hermina Lustosa da Costa Agra.
2. Carolina Lustosa (de Oliveira Cabral).
3. Etelvina, de 1863.
4. Rosalina Lustosa (Cantarelli).
5. Josefa, de 1871.
6. Maria, de 1872.
7. Ana, de 1874.
124

8. Martinho, de 1875.

Tn 1.2.11.1 – Hermina Lustosa da Costa Agra. Casou com Sérgio da Costa Agra,
Tn 1.2.6.4. Sérgio faleceu a 10.3.1898, com 4 filhos. Vide.

Tn 1.2.11.2 – Carolina (Deolinda) Lustosa (de Oliveira Cabral). Casou com o


tenente Francisco Furtado de Oliveira Cabral, filho de Francisco de Oliveira
Cabral e D. Marcolina Furtado (de Oliveira Cabral). Pais de pelo menos 5 filhos:
1. Marcolina Lustosa de Oliveira Cabral.
2. Geminiano Lustosa de Oliveira Cabral.
3. Cassio Lustosa de Oliveira Cabral.
4. Gumercindo Lustosa de Oliveira Cabral.
5. Luís Lustosa de Oliveira Cabral.

Qr 1.2.11.2.1 –Marcolina Lustosa de Oliveira Cabral. Nasceu em 1891. Casou em


1916 com o major José Thomas de Aquino, Qr 5.1.3.4.2.
<<Marcolina Lustosa de Oliveira Cabral nasceu a 1.2.1891, filha de
Francisco Furtado de Oliveira Cabral e Carolina Lustosa de Oliveira Cabral, neta
paterna de Francisco de Oliveira Cabral e D. Marcolina Furtado de Oliveira
Cabral, neta materna de Antônio Ferreira Lustosa e Ana Idalina Agra Lustosa>>.
<< Pompeu Lustosa Cantarelli, Pompeu Cantarelli, 29 anos, comerciante,
casou no civil a 30.1.1916, em casa de Pompeu Lustoza Cantarelli, com D. Elvira
de Araújo Cavalcante, 16 anos, filha do major José Eugênio Cavalcante, sendo
testemunhas Luiz Lustoza de Oliveira Cabral, 30 anos, filho de Francisco Furtado
de Oliveira Cabral, casado, agricultor, e Tito Firmino de Menezes, 30 anos,
casado, negociante, residente em Cabrobó, assinando mais Martiniano Martinho
da Costa Agra, Martinho Martiniano da Costa Agra, Manoel Cornélio de Alencar
e Theophilo Thomaz de Aquino >>.

Qr 1.2.11.2.2 – Geminiano Lustosa de Oliveira Cabral nasceu a 4.7.1895 e foi


registrado no mesmo dia, filho do tenente Francisco Furtado de Oliveira Cabral
e Deolinda Lustosa de Oliveira Cabral, neto paterno de Francisco de Oliveira
Cabral e D. Marcolina Furtado de Oliveira Cabral, ambos falecidos, neto materno
125

de Antônio Ferreira Lustosa, já falecido, e Ana Idalina Agra Lustosa, sendo


testemunha Miguel Vieira Sampaio.

Qr 1.2.11.2.3 – Cassio Lustosa de Oliveira Cabral. Em 1916 informa o falecimento


da tia Hermina Agra Lustosa.
<< Cassio Lustosa d’Oliveira Cabral, 23 anos, filho de Francisco Furtado
d’Oliveira Cabral, já falecido, e D. Deolinda Lustoza d’Oliveira Cabral, casou a
18.11.1910, no civil, em Parnamirim, com D. Hermina Herminda d’Oliveira
Cabral, 23 anos, filha de Laurindo Pereira Lopes e Luiza Hermina Lima >>.
Pais de:
Qn 1.2.11.2.3.1 – << Hermina, filha de Cassio Lustoza de Oliveira Cabral e D.
Herminda Hermina Cabral, neta paterna de Francisco Furtado de Oliveira
Cabral e D. Deolinda Lustoza Cabral, nasceu a 17.11.1912 e foi registrado a
2.1.1931, sendo padrinhos os avós maternos Laurindo Pereira Lima e Luiza
Hermina Lima >>.

Qr 1.2.11.2.4 – Gumercindo Lustosa de Oliveira Cabral. Nasceu cerca de 1891.


Em 1914, Gumercindo Lustosa de Oliveira Cabral, 23 anos, empregado público,
solteiro, é testemunha em Leopoldina. Casou com Ana Aurora da Costa Agra, Qr
1.2.7.1.7, filha de Angelo Ernesto da Costa Agra e D. Aurora Maoella de
Carvalho.
<< Gumercindo Lustoza de Oliveira Cabral, 21 anos, nascido a 4.7.1895,
fazendeiro, filho de Francisco Furtado de Oliveira Cabral e Diolina Olinda de
Oliveira Cabral, casou no civil a 29.1.1916 em casa do major Rozendo Malaquias
da Silva, com D. Ana Aurora da Costa Agra, 20 anos, nascida a 30.12.1895, que
passa a chamar-se Ana Aurora Cabral, sendo testemunhas o tenente-coronel
Euphrasio Ildefonso de Alencar, 54 anos, casado, criador, o capitão Manoel
Cornélio de Alencar, 28 anos, viúvo, fazendeiro, Aurora de Araújo Cavalcante,
15 anos, filha família, Adalgisa Aurora da Silva, 15 anos, filha família >>.

Qr1.2.11.2.5 – Luís Lustosa de Oliveira Cabral. Nasceu cerca de 1885. Em 1912 é


testemunha, casado, com 27 anos. Luís Lustosa de Oliveira Cabral, 21 anos, casa
a 30.11.1906 com D. Cordulina Jerônima de Gouveia Lima, Qn 3.4.3.1.1.1.
126

Tn 1.2.11.3 – “Etelvina, branca, filha de Antônio .... Lustoza e D. Ana Idalina Agra
... nasceu a .10.1863 e foi batizada na fazenda Maria Preta a 13.10, sendo
padrinhos Benedito Leite Rabello e ... Furtado da Silva Car.... “.

Tn 1.2.11.4– Rosalina Lustosa Cantarelli. D. Rozalina Idalina Agra Lustoza é


madrinha a 1.2.1874, em Cabrobó, sendo padrinho o tenente Leovigildo Soares
de Mello Avelins.
Casou com Pompeu Cantarelli, filho de Caetano Cantarelli e Josepha da
Luz Cantarelli, originários de Floresta. Em 1917, Pompeu Lustosa Cantarelli é
comerciante em Leopoldina (Folhinha Laemert 1918).
Pais de pelo menos 6 filhos:
1. Pompeu Lustosa Cantarelli, de 1887.
2. Etelvina Lustosa Cantarelli, de 1891.
3. Anibal Lustosa Cantarelli, de 1894.
4. Pompilio Lustosa Cantarelli, de 1895.
5. Caetano Cantarelli, de 1900.
6. Antônio Lustosa Cantarelli.

Marlindo Pires Leite (Fazenda Panela d’Água, p.157) relaciona 5 filhos:


1. ……
2. Antônio Lustosa Cantarelli, Lustosa. Residia em Belém do São
Francisco.
3. Pompeu Lustosa Cantarelli, Pompeuzinho. Residia na Boa Vista.
4. Etelvina Lustosa Cantarelli. Residia em Parnamirim.
5. Anibal Lustosa Cantarelli.
Haveria Pompeu e Pompilio? Na lista de Marlindo falta Caetano.

Qr 1.2.11.4.1 – Pompeu Lustosa Cantarelli, Pompeusinho. Nasceu cerca de 1887.


Em 1914 é testemunha, com 27 anos, solteiro, morador na cidade de Leopoldina.
<< Pompeu Lustosa Cantarelli, Pompeu Cantarelli, 29 anos, comerciante,
casou no civil a 30.1.1916, em casa de Pompeu Lustoza Cantarelli, com D. Elvira
de Araújo Cavalcante, 16 anos, filha do major José Eugênio Cavalcante, sendo
127

testemunhas Luiz Lustoza de Oliveira Cabral, 30 anos, filho de Francisco Furtado


de Oliveira Cabral, casado, agricultor, e Tito Firmino de Menezes, 30 anos,
casado, negociante, residente em Cabrobó, assinando mais Martiniano Martinho
da Costa Agra, Martinho Martiniano da Costa Agra, Manoel Cornélio de Alencar
e Theophilo Thomaz de Aquino >>.

Marlindo Pires (p. 213) informa que casou com Elvira Maria de Araújo,
Qn 1.2.3.5.1.1, filha de José Eugênio Cavalcanti e Maria Aurora das Virgens, Qr
1.2.3.5.1, de Parnamirim. Pais de:
1. José Lustosa Cantarelli, Zé Pompeu.
2. Valdeci Lustosa Cantarelli.

Qr 1.2.11.4.2 – Etelvina Lustosa Cantarelli nasceu a 25.9.1891, filha de Pompeu


Cantarelli e Rosalina Lustosa Cantarelli, casados em Leopoldina, criadores,
moradores na vila, neta paterna de Caetano Cantarelli e Josepha da Luz
Cantarelli, neta materna de Antônio Ferreira Lustosa e Ana Agra Lustosa. Casou
em 1905 com Francisco Parente de Miranda, Qr 5.2.6.8.2.
<< Etelvina Cantarelli de Miranda, 18 anos, filha de Pompeu Cantarelli e
Rozalina Lustosa Cantarelli, casou a 27.4.1905, no civil, na casa de Ildefonso
Cardoso de Miranda, em Parnamirim, com Francisco Parente de Miranda, 20
anos, filho de Ildefonso Cardoso de Miranda e Isabel Parente de Miranda, já
falecida, sendo testemunha José Baptista de Araújo, 27 anos, criador >>.
Etelvina Lustosa Cantarelli, casada com Francisco Parente Cardoso de
Miranda, Qr ...., faleceu a 2.2.1912, na cidade de Parnamirim, com 2 filhos:
1. Izabel, 6 anos. [n. 1906]
2. Celecina, 3 anos [n. 1909].

Marlindo Pires relaciona 2 filhos (p. 213):


1. Isabel Lustosa de Miranda, Bezinha.
2. Celecina Lustosa de Miranda.

Viúvo, Francisco Parente de Miranda passou a segundas núpcias com


Maria Baptista de Miranda, Qn ... Vide em Francisco Parente de Miranda.
128

Qr 1.2.11.4.3– Anibal Lustosa Cantarelli nasceu a 13.8.1894 e foi registrado a


15.2.1896, filho de Pompeu Cantarelli e Rosalina Lustosa Cantarelli, neto paterno
de Caetano Cantarelli e Josepha da Luz Cantarelli, ambos falecidos, neto materno
de Antônio Ferreira Lustosa, já falecido, e Ana Idalina Agra Lustosa. Em 1912,
Anibal Lustosa Cantarelli, 21 anos, casado, é testemunha em Leopoldina.
Marlindo Pires informa que casou com a prima Aurea Pires da Luz, filha
de Manoel Anibal Pires Cantarelli e Ana da Luz, Donana. Não tiveram filhos.

Qr 1.2.11.4.4– Pompilio Lustosa Cantarelli. Nasceu em 1895, sendo registrado a


15.2.1896, no mesmo dia que seu irmão Anibal, filho de Pompeu Cantarelli e
Rosalina Lustosa Cantarelli, neto paterno de Caetano Cantarelli e Josepha da Luz
Cantarelli, ambos falecidos, neto materno de Antônio Ferreira Lustosa, já
falecido, e Ana Idalina Agra Lustosa.
.

Qr 1.2.11.4.5– Caetano Cantarelli nasceu a 20.7.1900, filho de Pompeu Cantarelli


e Rozalina Lustosa Cantarelli, neto paterno idem, neto materno idem, sendo
padrinhos Jerônimo de Carvalho e D. Ignacia Alves de Carvalho.

Qr 1.2.11.4.6 – Antônio Lustosa Cantarelli.


Marlindo Pires (op. cit., 212) informa que casou duas vezes. A primeira
com Ascendina Tomás de Aquino, de Parnamirim. A segunda com Helvecina
Carvalho de Sá Roriz, filha de Fortunato Gomes de Sá Roriz, Fortuna, e Maria
Alves de Carvalho Caribé. Com 3 filhos do primeiro e 7 do segundo (descendência
parcial em Marlindo Pires):
Filhos com Ascendina (3):
1. Pompilio Lustosa Cantarelli.
2. Pompeu Lustosa Cantarelli.
Filhos com Helvecina (7):
3. Guiomar Lustosa de Aquino Cantarelli.
4. Dionon Lustosa Cantarelli.
5. Anibal Lustosa Sobrinho. Prefeito de Belém do São Francisco, de 1963
a 1969.
6. João Bosco Lustosa Cantarelli.
129

7. Etelvina Lustosa Cantarelli. Professora.


8. Rosalina Lustosa Cantarelli. Professora.
9. Estelita Lustosa Cantarelli. Professora.
10. Lidete Lustosa Cantarelli. Professora.

Tn 1.2.11.5 - << Josefa, branca, filha de Antônio Ferreira Lustoza e D. Ana


Idalina Agra Lustoza, nasceu a 9.2.1871 e foi batizada na matriz de Cabrobó a
9.4, sendo padrinhos Martinho Francisco Cordeiro Mergulhão e D. Joana
Rozalina de Lustosa >>.

Tn 1.2.11.6 - << Maria, branca, filha de Antônio Ferreira Lustoza e D. Ana


Idalina Agra Lustoza, nasceu a 11.8.1872 e foi batizada na freguesia de
Leopoldina, pelo Reverendo vigário Manoel Simplicio do Sacramento, sendo
padrinhos Josino Ribeiro Torres e Maria Adelina Agra Lima, moradores na
freguesia de Leopoldina >>.

Tn 1.2.11.7 - Ana Lustosa (Pires, Naninha. Nasceu em 1874. Casou em 1890 com
João Alves de Carvalho Pires, filho de Florêncio Alves de Carvalho e Antonia
Alves de Carvalho.
<< Ana, filha do capitão Antônio Ferreira Lustoza e D. Ana Idalina
Lustoza, nasceu a 17.2.1874 e foi batizada na fazenda Maria Preta a 15.4, sendo
padrinhos o capitão Martiniano da Costa Agra e D. Rita Cândida das Virgens,
por procuração ao tenente Gustavo Lustoza Quinaquina e D. Clara Jesuina de
Novaes >>.

João Alves de Carvalho Pires, Yoyô. Nasceu em 1867. Em 1886, justifica


ter 19 anos e capacidade para gerir sua herança. Em 1886, vem novamente
justificar ter 20 anos e ser capacitado para assumir sua herança. Casou com Ana
Lustosa Agra, nascida a 17.2.1874, filha de Antônio Lustosa Ferreira, do Piauí, e
de Ana Idalina Agra (Lustosa). Residiram em Parnamirim.
<< A 30.10.1890, na povoação de Belém, casam João Alves de Carvalho
Pires, 23 anos, residente em Belém, filho de Florêncio Alves de Carvalho e Antonia
130

Alves de Carvalho, e D. Ana Lustoza Pires, 16 anos, natural da freguesia de


Leopoldina, filha de Antônio Ferreira Lustoza e D. Ana Idalina Agra Lustoza,
sendo testemunha Pompeu Cantarelli, 37 anos, criador >>.
Marlindo Pires (137), relaciona 6 filhos:
1. Ulisses Lustosa de Carvalho Pires, nascido a 13.2.1891.
2. Licinio Lustoza de Carvalho Pires.
3. Olindina Lustosa de Carvalho Pires.
4. Elísio Lustosa de Carvalho Pires.
5. Deoclécio Lustoza de Carvalho Pires.
6. Doralice Lustosa Pires,

Qr 1.2.11.7.1 – Ulisses Licinio de Carvalho Pires.


<< Ulisses Licinio de Carvalho Pires, filho de João Alves de Carvalho Pires,
negociante, e Ana Lustoza Pires, natural de Leopoldina, moradores na povoação
de Belém, neto paterno de Florêncio Alves de Carvalho e Antonia Alves de
Carvalho, neto materno de D. Ana Idalina Agra Lustoza, nasceu a 13.2.1891 na
fazenda Pau Preto, e foi registrado a 16.6.1893 pelo pai, em Cabrobó, sendo
padrinhos Francisco Alves de Carvalho e Ana Linda da Silva, moradores na
fazenda Canabrava [tio e segunda esposa do pai ?] >>.
Marlindo Pires (202) informa que casou com sua prima Maria Emilia de
Carvalho Cantarelli, filha de Olegário Pires Cantarelli. Pais de 10 filhos, entre os
quais, Edson Lustosa Cantarelli, que foi promotor e deputado estadual, Olegario
Cantarelli, médico e João Lustosa Cantarelli, advogado.

Qr 1.2.11.7.2 – Licinio Lustoda de Carvalho Pires. Casou com sua prima Tercina
Roriz de Carvalho Pires, [Qn 4.7.4.4.5.4 na família Sá Araújo]. Pais de 7 ou 8
filhos.

Qr 1.2.11.7.3 – “Lucinda, filha de João Alves de Carvalho Pires e Ana Lustoza


Pires, nasceu a 28.5.1892 e foi batizada a 16.8.1892, sendo padrinhos Manoel Alves
de Carvalho e Ana Idalina Agra Lustoza [avó materna].

Qr 1.2.11.7.4 – Creio que Olindina Lustosa de Carvalho Pires.


131

“Menina (sem nome), filha de João Alves de Carvalho Pires e Ana Lustoza
Pires, natural de Leopoldina, moradores na povoação de Belém, neto paterno de
Florêncio Alves de Carvalho e Antonia Alves de Carvalho, ambos já falecidos,
neto materno de Antônio Ferreira Lustoza e Ana Idalina Agra Lustoza, nasceu a
20.1.1894 na fazenda Pau Preto, e foi registrado a 13.3.1894 pelo pai, em Cabrobó,
sendo padrinhos Jerônimo Pires de Carvalho e Maria Alves de Carvalho,
moradores na povoação de Belém”.
Olindina Lustosa de Carvalho Pires. Casou com Joaquim Chrispiniano
Coelho Brandão, filho do coronel Chrispiniano Rodrigues Coelho Brandão. Com
11 filhos.

Qr 1.2.11.7.5 – Elisio Lustosa de Carvalho Pires. Nasceu a 18.8.1895. Faleceu a


1.12.1974, em Belém. Casou com Iracema Pires Belfort [? Qn 4.7.2.1.5 ?].
Separou-se, sem filhos. Uniu-se a Luzia, e deixou um único filho:
1. Jaime Lustosa Lima.
Marlindo Pires et al. (Belém, 1993, 143-144), informa: “Foi músico,
comerciante, farmacêutico e industrial, chegando a ser, na época, uma das
maiores potencias do município de Belém. Como sucessor do coronel Caribé,
assumiu a liderança de sua terra natal, de 1933 até a sua morte, em 1974. Foi um
grande líder politico, conselheiro e apaziguador. Foi prefeito por dois períodos,
de 1934 a 1937 e de 1951 a 1955”. Entre outras obras, citam Marlindo Pires et al.
(idem, 144) a construção do matadouro e do açougue público e a reforma do
mercado público, além de calçamento e abertura de estradas vicinais. “Homem
honesto, pacato e reservado, seguro em seus argumentos de conselheiro e
apaziguador, podia ser considerado um verdadeiro diplomata”.

Qr 1.2.11.7.6 – Deoclécio Lustosa de Carvalho Pires. Casou com Orminda Roriz


de Carvalho Pires, Qn 4.7.4.4.5.5. Pais de 9 filhos.

Qr 1.2.11.7.7 – Doralice Lustosa Pires. Nasceu a 13.5.1902.

Qr 1.2.11.7.1 - << Licinio Ulysses de Carvalho Pires, filho de João Alves de


Carvalho Pires e Ana Lustoza Pires, natural de Leopoldina e moradores na
132

povoação de Belém, neto paterno de Florêncio Alves de Carvalho e Antonia Alves


de Carvalho, neto materno de Antônio Ferreira Lustoza e D. Ana Idalina Agra
Lustoza, nasceu a 13.2.1891 e foi registrado a 16.6.1893, pelo pai, em Cabrobó,
sendo padrinhos Manoel Alves de Carvalho, morador na povoação de Belém, e D.
Ana Idalina Agra Lustoza, natural e moradora na freguesia de Leopoldina >>.
Há outro registro do mesmo:
Qr 1.2.11.7.1 - << Ulysses de Carvalho Pires, filho de João Alves de Carvalho
Pires, negociante e Ana Lustoza Pires, natural de Leopoldina e moradores na
povoação de Belém, neto paterno de Florêncio Alves de Carvalho e Antonia Alves
de Carvalho, neto materno de Antônio Ferreira Lustoza e D. Ana Idalina Agra
Lustoza, nasceu a 13.2.1891 na fazenda Pau Preto e foi registrado a 16.6.1893,
pelo pai, em Cabrobó, sendo padrinhos Francisco Alves de Carvalho e Ana Linda
da Silva, moradores na fazenda Cababrava >>.

Qr 1.2.11.7.2 - << Lucinda, filha de João Alves de Carvalho Pires e Ana Lustoza
Pires, nasceu a 28.5.1892 e foi batizada a 16.8.1892, sendo padrinhos Manoel Alves
de Carvalho e Ana Idalina Agra Lustosa [avó] >>.

Qr 1.2.11.7.3 - << ... (filha) ..., filha de João Alves de Carvalho Pires e Ana Lustoza
Pires, natural de Leopoldina e moradores na povoação de Belém, neto paterno de
Florêncio Alves de Carvalho e Antonia Alves de Carvalho, ambos falecidos, neto
materno de Antônio Ferreira Lustoza e D. Ana Idalina Agra Lustoza, nasceu a
20.1.1894 na fazenda Pau Preto e foi registrado a 13.3.1894, pelo pai, em Cabrobó,
sendo padrinhos Jerônimo Alves de Carvalho e Maria Alves de Carvalho,
moradores na povoação de Belém >>.

Tn 1.2.11.8 - Martinho Lustoza. Nasceu em 1876 e faleceu em 1890.


<< Martinho, branco, filho do capitão Antônio Ferreira Lustoza e D. Ana
Idalina Agra Lustoza, nasceu a 9.7.1876 e foi batizada na matriz do Cabrobó em
1876, sendo padrinhos o alferes Fortunato Francisco Dos Santos e D. Francisca
Gomes dos Santos >>.
<< Martinho Lustoza, 15 anos, filho de Antônio Ferreira Lustoza, já
falecido, e D. Ana Idalina Agra Lustoza, residente na vila de Araripina, faleceu a
133

27.8.1890, de typho abdominal, filho adotivo do bacharel Miguel Gonçalves Lima,


que é o informante do óbito >>.
134

N 1.3 – Manuel da Costa Agra.Em 1813 Martinho da Costa Agra presta


justificação, como tutor (sic) de seu irmão Manoel da Costa Agra, de que o mesmo
é neto pela parte paterna do falecido seu avô Luiz da Costa Agra, sendo falecido
José da Costa Agra, pai do justificante. A justificação possivelmente prende-se a
casamento a ser realizado. Em 1817 falece Manoel da Costa Agra, casado com
Theresa de Jesus. No inventario são mencionadas dividas do cunhado (da viúva)
Capitão Francisco da Costa Agra. O monte total é dividido entre a viúva,
1.262$063 e a filha órfã, 1.262$065. Casado possivelmente em 1813 e falecido em
1817, com uma única filha. Filha única:
Qr 1.3.1 – Herdeira em 1817, tão jovem, talvez ainda por nascer, não tendo o nome
declarado no inventário.
Em 1817 Teresa de Jesus de Araújo Correia casa segunda vez com
Joaquim José de Souza. Com [Manoel ?] Ribeiro Granja teve uma única filha:
1. Basilia, com 2 anos em 1817 e já falecida em 1818.
135

N 1.4 – Capitão Francisco da Costa Agra. Comandante do Riacho da Brígida a


27.3.1823. Junto com seu irmão Martinho da Costa Agra, são envolvidos nas
instabilidades políticas de 1822, com a campanha contra Fidié, no Maranhão, e
de 1824, os reflexos da Confederação do Equador no Cariri.
A descendência de Francisco da Costa Agra foi desenvolvida por sua
bisneta, D. Passinha Agra. De suas preciosas notas, às quais tive acesso através da
Profa. Léa, foram tiradas a grande maioria das informações aqui colocadas.
Segundo D. Passinha Agra, Francisco teria migrado para Campina
Grande em 1816, estabelecendo-se na fazenda Pau Ferro. Esta data antecede o
movimento de 1817, mas como é dado como Comandante do Riacho da Brigida
em 1823, é possível que mantivesse próximos contatos com a região de origem e
seu irmão Martinho da Costa Agra, o qual também teria passado a Campina
Grande por um tempo.
O capitão Francisco da Costa Agra casou com Rita Maria da Conceição,
filha do português capitão-mor Bento José Alves Viana e Rita Maria da Silva.
Residentes na fazenda Pau Ferro, localizada a 18 km de Campina Grande,
adquirida por compra.
D. Passinha detalha a vinda do “capitão-mor Bento José Alves Viana,
conhecido por Bento Campôrra, português nascido em Viana do Castelo em 1766.
Veio para o Brasil tendo fixado residência no Recife, onde casou-se com a fidalga
Rita Maria da Silva Porto, filha de Antônio José da Silva Porto e de Leandra
Maria da Conceição. No Recife nasceram os 7 filhos:
1. Coronel Bento José Alves Viana Júnior, casado com Rosa Cândida de
Medeiros.
2. João Alves Viana, casado com Rita Cândida dos Anjos.
3. Antônio Alves Viana, casado com Lucinda Pereira Giraldes.
4. Rita Maria da Conceição, casada com o capitão Francisco da Costa
Agra.
5. Josefa Maria do Carmo, casada com o tenente-coronel Martinho da
Costa Agra, irmão de Francisco e ambos filhos do José Costa Agra e
Iria Francisca Pereira de Alencar.
6. Hildegarda Maria do Nascimento, casada com João Manuel Lourenço
Vaz Ribeiro, conhecido por Aragão.
136

7. Francisca Maria Florinda, casada com João da Silva Amorim”.

Continua D. Passinha: “O capitão-mor Bento José Alves Viana, Bento


Campôrra chegou neste município de Campina Grande no ano de 1816, já com
três filhas casadas: Rita, Josefa e Hildegarda; os filhos e a filha Francisca eram
solteiros, casaram neste município. Escolheu para residência a fazenda Caboclo”.
D. Passinha, minuciosamente anotou o inventário do capitão-mor Bento
José Alves Viana, de 1844, casado com Rita Maria da Silva Porto, já falecida em
1843. A relação de herdeiros é idêntica à relação acima. Detalha a relação de bens,
incluindo em terras 600 braças no sítio Boqueirão, Cabaceiras, 600$; terras na
data Quixelô, 700$; terras no cortume das Cinco Pontas, no Recife, 300$; e terras
em Cajazeiras, 600$. Havia mais terras, divididas com os filhos, provavelmente
como herdeiros da falecida mãe: na fazenda Surrão, Paraíba, 800$; na fazenda
Alagoa de Cima, Paraíba, 3:000$; no sítio São Bento, anexo à fazenda Caboclo,
1:000$; 3 léguas de terra na fazenda Maravilha, 2:000$; uma légua no sítio Tatu,
em Campina Grande, 620$; ainda em Campina Grande a propriedade Pau Ferro,
1:200$, a propriedade Passagem, 600$ e a fazenda Luango, 400$; terras em Caicó,
na fazenda Tanques, 2:000$, e na fazenda Barra Funda, 2:000$; na fazenda
Boqueirão, em Cabaceiras, 1:800$. Possuía mais casas na vila de Campina
Grande; 4 casas em São Bento, Pernambuco; um sobrado no Recife, onde o
mesmo residiu, 750$; e 2 casas térreas em Cinco Pontas, Recife. O monte atinge a
considerável soma líquida de 74:296$386.
D. Passinha, ao final da transcrição esclarece: uma parte “para os 7 netos
de menor, órfãos, filhos de Rita Maria da Conceição, já na época viúva do capitão
Francisco da Costa Agra que faleceu primeiro que o sogro”.

O capitão Francisco da Costa Agra faleceu na fazenda Pau Ferro, em 1844


[mesmo ano do falecimento do sogro], deixando Rita Maria da Conceição viúva
com 11 filhos. D. Passinha transcrece parte do inventário de 1844:
1. Honorato da Costa Agra, casado (com Clara Pereira de Alencar)
(ainda em primeiras núpcias).
2. José Francisco (de Alencar Agra), casado com Delfina de Almeida.
3. Luiza (Maria da Conceição), casada com José Lourenço Vaz Ribeiro.
137

4. Henriqueta Francisca Agra Giraldes, casada com João Manoel Correia


Giraldes.
5. Ana Maria da Conceição Agra da Costa, casada com Francisco da
Costa, Chicó.
6. Francisca Ermelinda de Alencar Agra, casada com Damião Rodrigues
de Souza Campos.
7. Maria Florinda da Costa Agra, casada com Cosme Rodrigues de Souza
Campos.
8. Hermelinda Maria, 15 anos [m. 1829]
9. Guilhermina, 14 anos [n. 1830]
10. Alexandrina, 11 anos [n. 1833]
11. Jardelina, 10 anos [n. 1834]

Possuíam a fazenda Pau Ferro, em Campina Grande, 1:200$; parte de


terra na Boa Vista, Pernambuco, 100$; a fazenda Poço do Fumo, 1:200$.

Rita Maria da Conceição, viúva de Francisco da Costa Agra (falecido em


1844), vem a falecer em 1878, no lugar Pau Ferro, também com inventário
parcialmente transcrito por D. Passinha, com 7 filhos vivos, uma falecida sem
filhos e os outros representados por netos, sendo a relação passada no Socego, a
28.5.1878:
1. tenente-coronel Honorato da Costa Agra, 62 anos [n. 1816]
2. Henriqueta Francisca de Agra, 60 anos [n. 1818], casada com João
Manoel Pereira Giraldes.
3. Francisca Hermelinda de Alencar, 55 anos [n. 1823], casada com
Damião Rodrigues de Souza Campos.
4. Ana Francisca da Costa, 53 anos [n. 1825], casada com Francisco
Joaquim da Costa.
5. Maria Francisca de Souza Campos, 52 anos [n. 1826], viúva de Cosme
Rodrigues de Souza Campos.
6. Alexandrina da Costa Agra, 45 anos [n. 1833], casada com Ildefonso
Alves Viana.
7. Jardelina Francisca da Costa Agra, 40 anos [n. 1838], casada com
Manoel Gonçalves de Brito.
138

8. Guilhermina, casada com o “louco”Raymundo Lourenço Vaz


Robeiro, que havia falecido em 1874, sem deixar herdeiros.
9. Luiza Maria da Conceição, falecida em 1848, casada que foi com José
Lourenço Vaz Ribeiro, com 6 filhos:
1. Leonilia Lourenço Vaz Ribeiro, 46 anos [n. 1832], casada com
2. Firmina Leopoldina Vaz Ribeiro Agra, 30 anos [n. 1847], casada
com Pacifico Lycarião Bezerra da Trindade.
3. Felismina Lourenço Vaz Ribeiro, 37 anos [n.1841], casada com
João Manoel Lourenço Ribeiro Ribeiro Júnior, “louco”.
4. Ana Lourenço Vaz Ribeiro, 38 anos [n. 1840].
5. Carolina Lourenço Vaz Ribeiro, 36 anos [n. 1842].
6. Francisco Lourenço Vaz Ribeiro, 28 anos [n. 1850].
10. Hermelinda Francisca da Costa Agra de Almeida, falecida, casada
com o também falecido Antônio Gomes de Almeida, com 5 filhos:
1. Antônio Gomes de Almeida Filho, 26 anos [n. 1852].
2. Francisco Gomes de Almeida, 28 anos [n. 1850].
3. José Gomes de Almeida, 30 anos.
4. Eusébia ..., 31 anos, casada com João da Silva Amorim II.
5. Cândida Ermelinda, 25 anos, casada com Jesuíno da Silva
Amorim.
11. José Francisco da Costa Agra, falecido em 1873, casado que foi com
Delfina de Almeida, com 10 filhos:
1. Francisco José da Costa Agra, 27 anos [n. 1846]
2. João da Costa Agra, 25 anos [n. 1848]
3. Salviano da Costa Agra, 18 anos.
4. Maria da Costa Agra, 13 anos.
5. José da Costa Agra, 17 anos.
6. Antônio da Costa Agra, 16 anos.
7. Josefa, 24 anos, casada com Antônio Galdino.
8. Delmiro da Costa, 29 anos.
9. Salvino da Costa, 26 anos.
10. Leonilia, 10 anos.
139

Bn 1.4.1 – Tenente-coronel Honorato da Costa Agra. Nasceu cerca de 1816; com


62 anos em 1878. Faleceu a23.7.1893, com inventário na fazenda Socego,
parcialmente transcrito por D. Passinha. Em 1830, Honorato da Costa Agra é
testemunha em processo no sertão de Pernambuco.
Casou duas vezes. A primeira com a prima Clara Maria da Costa Agra,
Bn 3.1.5. A segunda com a prima Leocádia Vaz Ribeiro. Com 5 filhos do primeiro,
mas só 2 criados. Com 10 filhos do segundo.
A primeira esposa, sua prima legitima, Clara Maria da Costa Agra, Bn
3.1.5, filha do Comandante José Ribeiro Granja, N 3.1, e de Maria Cândida da
Costa Agra, N 1.5. Clara Maria da Costa Agra faleceu em 1850, com inventário
em Cabrobó, com 5 filhos:
1. Jardelina , com 12 anos, n. 1838.
2. Delmira Maria, com 10 anos, n. 1840.
3. Maria Ciandida da Costa, com 8 anos, n. 1842.
4. Francisco da Costa Agra, com 7 anos, n. 1843.
5. Bento Costa Agra, com 6 anos, n. 1844.

Desses 5 filhos, só 2 eram vivos em 1893 e deixaram descendência. D.


Passinha, que é descendente de Bento, só anota os filhos Maria da Costa de
Giraldes e Bento da Costa Agra.
Casou a segunda vez com Leocádia Vaz Ribeiro Agra. O casamento
ocorreu entre 1850 e 1855, nascendo o primeiro filho em 1856. Leocádia da Costa
Agra faleceu a 5.3.1930, com 98 anos, 8 meses e 5 dias, viúva do coronel Honorato
da Costa Agra, pelo que seria nascida em 1831.
Possuía muitas propriedades: em Jardim, Rio Grande do Norte, a
Malhada Grande e o Barro Vermelho; no Riacho do Brigida, o Poço do Fumo, a
Várzea Vermelha e Curralinho, …
No inventario de 1893 constam 10 filhos, sendo 2 do primeiro casamento e
8 do Segundo matrimônio:
Do primeiro matrimônio (2):
1. Bento da Costa Agra, casado.
2. Maria da Costa de Giraldes, falecida, casada que foi com Antônio
Pereira Giraldes, com 5 filhos:
1. Antônio Florentino Pereira Giraldes, 37 anos [n. 1856]
140

2. Raymundo Pereira Giraldes, 33 anos.


3. Abdon Pereira Giraldes, 21 anos.
4. João Pereira Giraldes, 16 anos.
5. Bertolino Pereira Giraldes, 12 anos.
Do Segundo matrimônio (8):
3. João da Costa Agra, 38 anos, casado [n. 1855]
4. José Honorato da Costa Agra, 26 anos, casado [n. 1867]
5. Manoel da Costa Agra, 25 anos, casado [n. 1868]
6. Honorato da Costa Agra Júnior, solteiro, 21 anos [n. 1872]
7. Rosalina Agra de Souza Campos, casada com Silvino Rodrigues de
Souza Campos.
8. Brasilina Agra, casada com Avelino Rodrigues de Souza Campos.
(segunda esposa).
9. Brigida Agra de Figueredo, casada com Salviano Gonçalves de Souza
Figueredo.
10. Firmina Agra de Souza Campos, falecida, casada que foi com Avelino
Rodrigues de Souza Campos, com 3 filhos:
1. Cristiano Agra de Souza Campos, 13 anos.
2. Leonilia Agra, 10 anos.
3. Maria, 7 anos.

Anota D. Passinha: “não constam Bertolino e Sinhara, já falecidos, sem


herdeiros.
Em total, houve 10 filhos do segundo matrimônio, listados a seguir, por
transcrição de D. Passinha, fora da ordem de idade:
1. José Honorato da Costa Agra.
2. Honorato da Costa Agra Júnior.
3. Manoel da Costa Agra.
4. Bertolino da Costa Agra.
5. João da Costa Agra.
6. Angelina da Costa Agra, Sinhara.
7. Brasilina da Costa Agra.
8. Rosalina da Costa Agra.
9. Firmina da Costa Agra.
141

10. Brigida da Costa Agra.

No detalhamento abaixo, coloquei os 5 primeiros em ordem de idade e os


10 seguintes em ordem de idade presumida.

Tn 1.4.1.1 – Jardelina. Em 1850 com 12 anos, nasceu cerca de 1838. Deve ter
falecido criança ou muito jovem. Tem uma irmã homônima, do segundo
casamento do seu pai.

Tn 1.4.1.2 - Delmira Maria. Em 1850 com 10 anos, nasceu cerca de 1840. Não é
mencionada no inventario de 1893.

Tn 1.4.1.3 - Maria Cândida da Costa. Em 1893, Maria da Costa de Giraldes. Com


8 anos em 1850, nasceu cerca de 1842.
Casou antes de 1856, muito jovem, com Antônio Pereira Giraldes. Em 1893
Maria já era falecida, com 5 filhos:
1. Antônio Florentino Pereira Giraldes, 37 anos [n. 1856]
2. Raymundo Pereira Giraldes, 33 anos. [n. 1860]
3. Abdon Pereira Giraldes, 21 anos. [n. 1872]
4. João Pereira Giraldes, 16 anos. [n. 1877]
5. Bertolino Pereira Giraldes, 12 anos. [n. 1881]

Tn 1.4.1.4 - Francisco da Costa Agra. Em 1850 com 7 anos, nasceu cerca de 1843.
Não aparece no inventario de 1893.

Tn 1.4.1.5 - Bento Costa Agra. Em 1850 com 6 anos, nasceu cerca de 1844. Em
1893, casado, morador em Campina Grande. Casou a primeira vez com a prima
Francisca Maria Agra de Souza Campos. Residentes na fazenda Tanques
Grandes, anexa à fazenda Pau Ferro. Casou a segunda vez com Maria Catão.
Houve 10 filhos do primeiro e 5 do segundo, como informa D. Passinha.
Francisca Maria Agra de Souza Campos faleceu em 1890, com inventario
parcialmente transcrito por D. Passinha. Da relação de herdeiros constam 10
filhos:
142

1. Maria Francisca da Costa Agra, Marinheira, 22 anos [n. 1868].


2. Francisca Ernestina, 21 anos [n. 1869].
3. Alfredo da Costa Agra, 19 anos [n. 1871].
4. João da Matta da Costa Agra, 18 anos [n. 1872].
5. Angelina Francisca, Bela, 16 anos [. 1874].
6. Luiza (Branca), 15 anos [n. 1875].
7. Josino da Costa Agra, 12 anos [n. 1878, mas de fato em 1880].
8. Bento da Costa Agra Filho, 10 anos [n. 1880].
9. Feliciano da Costa Agra, 6 anos [n. 1884].
10. Honorato da Costa Agra, neto, 3 anos [n. 1887].

Do Segundo matrimônio, D. Passinha relaciona 6 filhos:


1. Pedro da Costa Agra
2. Francisca
3. Francisca
4. Jardelina
5. Porfiria, Moça
6. Rita

Qr 1.4.1.5.1 - Maria Francisca da Costa Agra, Marinheira. Em 1890 com 22 anos


[n. cerca de 1868].
Casou? Filhos??

Qr 1.4.1.5.2 - Francisca Ernestina. Em 1890 com 21 anos [n. cerca de 1869].


Casou? Filhos????

Qr 1.4.1.5.3 - Alfredo da Costa Agra. Em 1890 com 19 anos [n. 1871].


Alfredo da Costa Agra casou com Joana Vieira Agra. Pais de:
Qn – Antônio Agra. Casou com Tereza Dantas Monteiro, nascida em 1927, filha
de Lourenço Dantas de Góes Monteiro (1873-1927) e Senhorinha Aires Dantas.
Com descendência, mas não informada no livro dos Dantas de Teixeira.

Qr 1.4.1.5.4 - João da Matta da Costa Agra. Em 1890 com 18 anos [n. 1872].
Casou? Filhos???
143

Qr 1.4.1.5.5 - Angelina Francisca, Bela. Em 1890 com 16 anos [. 1874].


Casou? Filhos???

Qr 1.4.1.5.6 - Luiza [Agra Brandão], (Branca),. Em 1890 com 15 anos [n. 1875].
Casou com …. Brandão? Filhos????

Qr 1.4.1.5.7 - Josino da Costa Agra. Em 1890 com 12 anos [n. 1878, mas de fato
em 1880]. Nasceu a 15.1.1880 na fazenda Tanques Grandes e foi batizada na
fazenda Sossego a 29.6.1880, sendo padrinhos [os tios] Silvino Rodrigues de Souza
Campos e Rosalina Agra de Souza Campos. Josino faleceu a 21.5.1956.
Fazendeiro, criador, agricultor.
Casou com a prima carnal Leonilia Agra de Souza Campos, Qr 1.4.1.10.2,
a 30.9.1902, na fazenda Tanques Grandes. Leonilia Agra de Souza Campos é filha
do major Avelino Rodrigues de Souza Campos e Firmina da Costa Agra, Tn
1.4.1.10, nascida a no Caboclo a 7.11.1881 e falecida nos Tanques Grandes a
7.7.1938.
Nasceram 12 filhos, dos quais 5 prematuros:
1. Firmino da Costa Agra.
2. Maria das Neves Agra Cariri.
3. Raul da Costa Agra.
4. Laura da Costa Agra.
5. Agripino da Costa Agra.
6. Júlia da Costa Agra.
7. Esmeraldina da Costa Agra, D. Passinha.
8. Eunice da Costa Agra.
9. Adélia da Costa Agra.
10. Maria do Céu da Costa Agra.
11. Neusa da Costa Agra.
12. José da Costa Agra.

Qn 1.4.1.2.7.1 - Firmino da Costa Agra.


144

Qn 1.4.1.2.7.2 - Maria das Neves Agra Cariri.

Qn 1.4.1.2.7.3 - Raul da Costa Agra.

Qn 1.4.1.2.7.4 - Laura da Costa Agra. Casou com José da Costa Agra, Zezinho, Qn
1.4.7.3.1. Com 5 filhos criados. Vide.

Qn 1.4.1.2.7.5 - Agripino da Costa Agra.

Qn 1.4.1.2.7.6 - Júlia da Costa Agra.

Qn 1.4.1.2.7.7 - Esmeraldina da Costa Agra, D. Passinha. Nasceu na fazenda Tanques


Grandes a 12.4.1914 e foi batizada na matriz de Campina Grande a 15.7.1914.
Casou na matriz de Campina Grande a 22.10.1933 com Herotides Ramos da
Silva, filho de Manoel Hortêncio da Costa Ramos e Paula Ramos da Silva.
D. Passinha, memorialista e genealogista, “escreveu 54 manuscritos, entre os
quais História de Campina Grande, O Clã dos Agra, Genealogia de Algumas Famílias
Vinculadas aos Agra…”(site). Como genealogista, foi mais além da maioria dos
genealogistas da primeira metade do século XX, pois com grande meticulosidade
pesquisou em arquivos e anotou os inventários, extraindo a relação de herdeiros, os
bens e a partilha.
Foram pais de 10 filhos:
1. Eneida Agra Maracajá.
2. Maria Salete Agra Van der Pael.
3. Selma Agra Villarin.
4. Laécio Agra Ramos.
5. Leonília Maria Agra de Amorim, Professora Léa.
6. Marcos Antônio Agra Ramos.
7. Maria José Agra Ramos.
8. Marcelo Agra Ramos.
9. Maria Lúcia Agra Ramos.
10. Paulo Roberto Agra Ramos.

Sx 1.4.1.2.7.7.1 - Eneida Agra Maracajá. Professora de Arte-Educação da UFPB.


145

Sx 1.4.1.2.7.7.2 - Maria Salete Agra Van der Pael. Professora da UFPB.

Sx 1.4.1.2.7.7.3 - Selma Agra Villarin. Faleceu em João Pessoa a 2.5.1973.

Sx 1.4.1.2.7.7.4 - Laércio Agra Ramos. Professor de Engenharia Civil da UEPB.

Sx 1.4.1.2.7.7.5 - Leonília Maria Agra de Amorim, Professora Léa. Professora da


UFPB.

Sx 1.4.1.2.7.7.6 - Marcos Antônio Agra Ramos. Faleceu em Campina Grande a


12.11.1985.

Sx 1.4.1.2.7.7.7 - Maria José Agra Ramos. Faleceu ainda criança, a 10.6.1944.

Sx 1.4.1.2.7.7.8 - Marcelo Agra Ramos. Professor do Dept. de Engenharia Elétrica da


UEPB.

Sx 1.4.1.2.7.7.9 - Maria Lúcia Agra Ramos. Professora no Centro Cultural de Campina


Grande.

Sx 1.4.1.2.7.7.10 - Paulo Roberto Agra Ramos. Formado em Direito pela UEPB, em


Campina Grande. Advogado.

Qn 1.4.1.2.7.8 - Eunice da Costa Agra.

Qn 1.4.1.2.7.9 - Adélia da Costa Agra.

Qn 1.4.1.2.7.10 - Maria do Céu da Costa Agra.

Qn 1.4.1.2.7.11 - Neusa da Costa Agra.

Qn 1.4.1.2.7.12 - José da Costa Agra.


146

Qr 1.4.1.5.8 - Bento da Costa Agra Filho. Em 1890 com 10 anos [n. 1880].
Casou? Filhos???

Qr 1.4.1.5.9 - Feliciano da Costa Agra. Em 1890 com 6 anos [n. 1884].


Casou? Filhos???

Qr 1.4.1.5.10 - Honorato da Costa Agra, neto. Em 1890 com 3 anos [n. 1887].
Casou? Filhos????

Qr 1.4.1.5.11 – Pedro da Costa Agra.


Casou? Filhos???

Qr 1.4.1.5.12 – FranciscaAgra da Penha, Chiquinha.


Casou? Filhos???

Qr 1.4.1.5.13 – Francisca da Costa Agra Brandão, Yayazinha.


Casou com …. Brandão? Filhos????

Qr 1.4.1.5.14 – Jardelina Agra.


Casou? Filhos???

Qr 1.4.1.5.15 – Porfiria (Agra Brandão), Moça. Tia Moça, como anota D. Passinha.
Casou com … Brandão? Filhos????

Qr 1.4.1.5.16 – Rita (Agra Menezes).


Casou com … Menezes? Filhos????

Tn 1.4.1.6 – João da Costa Agra. Nasceu cerca de 1855; com 38 anos em 1893, casado.
Pais de ????
147

O capitão João da Costa Araújo, casado com Juvina da Costa Agra, faleceu com
95 anos, a 6.1.1950, em Campina Grande.
Pais de:
1. (Duina ?)
2. Lila da Costa Agra, casada com Elias Montenegro.
3. Eustáquio da Costa Agra.
4. Dr. Carlos Agra.
5. Pedro Agra.

Qr –<<Brigida da Costa Agra, 19 anos, natural desta cidade, filha do capitão João da
Costa Agra e Jovina da Costa Agra, casou a 27.2.1916 em casa de residência do coronel
João Antônio de Sá, com Alberto Saldanha (depois, Alberto Martins Saldanha), 28
anos, do comércio, natural da freguesia da Boa Vista, cidade do Recife, filho do capitão
Theobaldo Alipio Martins Saldanha e D. Beatriz Appolônia Martins Saldanha, esta
falecida, sendo testemunhas Tertuliano Pereira de Barros e o coronel João Antônio
Francisco de Sá >>.

Tn 1.4.1.7 – Angelina da Costa Agra, Sinhara. Em 1893 falecida, sem herdeiros. Casou
com Antônio Galdino.

Tn 1.4.1.8 – Rosalina da Costa Agra. Em 1893 era casada com Silvino Rodrigues de
Souza Campos.
Pais de ????

Tn 1.4.1.9 – Brasilina da Costa Agra. Em 1893 era casada com Avelino Rodrigues de
Souza Campos, este em segundas núpcias, viúvo que era de Firmina da Costa Agra, Tn
1.4.1.13.
Pais de ????

Tn 1.4.1.10 – José Honorato da Costa Agra. Nasceu em 1864. Em 1893, com 26 anos,
casado. Faleceu com 82 anos, casado com D. Maria Sampaio Agra, sendo sepultado
em Campina Grande a 11.12.1946. Maria Xavier Sampaio nasceu a 1.12.1881. Não
deixaram filhos. Foram herdeiros a viúva e 9 sobrinhos.
148

Foi casado em primeiras núpcias com Minervina Bernarda da Costa Agra. Em


segundas núpcias a 27.4.1911 com Maria Sampaio Xavier.
Formado em Direito pela Faculdade de Direito do Recife.

Tn 1.4.1.11 – Manoel da Costa Agra. Nasceu cerca de 1866. Em 1893, com 25 anos,
casado.
Pais de ?????
Manoel da Costa Agra. Casou com Adelaide Viana Agra, falecida em Campina
Grande a 23.7.1928. Adelaide é filha de Bento José Alves Viana e Maria Borges da
Fonseca. Pais de:
1. Judith
2. Dulzinha
3. Toinha
4. Maria do Céu
5. ?? Maria do Carmo

Tn 1.4.1.12 – Bertolino da Costa Agra. Em 1893 era falecido, sem herdeiros.

Tn 1.4.1.13 – Firmina Agra de Souza Campos. Primeira esposa de Avelino Rodrigues


de Souza Campos, o qual, viúvo, casou com a cunhada Brasilina da Costa Agra, Tn
1.4.1.9. Em 1893 já era falecida, com 3 filhos:
1. Cristiano Agra de Souza Campos, 13 anos.
2. Leonilia Agra, 10 anos.
3. Maria, 7 anos.

Tn 1.4.1.14 – Brigida da Costa Agra. Em 1893 Brigida Agra de Figueiredo era casada
com Salviano Gonçalves de Souza Figueredo.
Pais de ??????

Tn 1.4.1.15 - Honorato da Costa Agra Júnior. Nasceu cerca de 1872. Em 1893 era
solteiro, com 21 anos. Casou com Rachel Viana Agra. Honorato da Costa Agra Júnior
faleceu em Campina Grande a 12.3.1917.
149

Bn 1.4.2 – Capitão José Francisco da Costa Agra. Casou com Delfina de Almeida.
Faleceu em 1873, casado com Delfina de Almeida.
Em 1878, quando ocorre o inventário da sua mãe, é representado por 10 filhos:
1. Francisco José da Costa Agra, 27 anos [n. 1846]
2. João da Costa Agra, 25 anos [n. 1848]
3. Salviano da Costa Agra, 18 anos.
4. Maria da Costa Agra, 13 anos.
5. José da Costa Agra, 17 anos.
6. Antônio da Costa Agra, 16 anos.
7. Josefa, 24 anos, casada com Antônio Galdino.
8. Delmira da Costa, 29 anos.
9. Salvino da Costa, 26 anos.
10. Leonilia, 10 anos.

D. Passinha transcreve parcialmente o inventário de 1874, do capitão José


Francisco da Costa Agra, casado com Delfina da Costa Agra, moradores na fazenda
Pau Ferro. Delfina, depois de viúva, foi coma família para o Recife.
1. Delmira da Costa Agra, casada com Francisco Gomes de Almeida.
2. Francisco da Costa Agra, 24 anos.
3. João da Costa Agra, 22 anos.
4. Josepha da Costa Agra, 20 anos.
5. Salviano da Costa Agra, 17 anos.
6. Salvino, 16 anos.
7. José, 15 anos.
8. Maria, 14 anos.
9. Antônio, 12 anos.
10. Leonilia, 10 anos.
150

Segundo D. Passinha, venderam o espólio ao cunhado Honorato da Costa Agra


e foram para o Recife.

Bn 1.4.3 – Luiza Maria da Conceição Agra. Nasceu antes de 1820. Casou com seu
primo José Lourenço Vaz Ribeiro. Já estavam casados em 1832. Faleceu em 1847.
Em 1878, quando ocorre o inventário da sua mãe, é representada por 6 filhos:
1. Leonilia Lourenço Vaz Ribeiro, 46 anos [n. 1832], casada com João de
Albuquerque Monteiro.
2. Firmina Leopoldina Vaz Ribeiro Agra, 30 anos [n. 1847], casada com
Pacifico Lycarião Bezerra da Trindade.
3. Felismina Lourenço Vaz Ribeiro, 37 anos [n.1841], casada com João
Manoel Lourenço Ribeiro Ribeiro Júnior, “louco”.
4. Ana Lourenço Vaz Ribeiro, 38 anos [n. 1840].
5. Carolina Lourenço Vaz Ribeiro, 36 anos [n. 1842].
6. Francisco Lourenço Vaz Ribeiro, 28 anos [n. 1850].

Bn 1.4.4 – Henriqueta Francisca Agra Giraldes. Nasceu cerca de 1818; em 1878 com
60 anos. Casou com seu primo João Manoel Correia Giraldes. Ainda casados em 1878.
Moravam na fazenda Baixa Verde.
Pais de ?????

Bn 1.4.5 – Francisca Ermelinda de Alencar Agra. Nasceu cerca de 1823; com 55 anos
em 1878. Casou com Damião Rodrigues de Souza Campos.
Pais de ??????
D. Passinha anota: avós maternos de Salviano Figueredo; avós paternos de
Afonso Campos.

Bn 1.4.6 – Ana Maria da Conceição Agra ou Ana Francisca da Costa. Nasceu cerca de
1825; com 53 anos em 1878. Casou com Francisco Joaquim da Costa, Chicó. Moravam
na fazenda Zabelê.
Pais de ??????
151

Bn 1.4.7 – Maria Florinda do Carmo Agra ou Maria Francisca de Souza Campos.


Nasceu cerca de 1826; com 52 anos em 1878. Casou com Cosme Rodrigues de Souza
Campos. Em 1878 era viúva de Cosme Rodrigues de Souza Campos. Moraram na
fazenda Caboclo de Cima. Pais de ??? filhos:
1. Avelino Rodrigues de Souza Campos.
2.

Tn 1.4.7.1 – Avelino Rodrigues de Souza Campos. Casou duas vezes, com primas. A
primeira com Firmina da Costa Agra, Tn 1.4.5.x, já falecida em 1893, com 3 filhos. A
segunda com a cunhada Brasilina da Costa Agra, Tn 1.4.5.z.
Filhos de Avelino e Firmina Agra de Souza Campos (3):
1. Cristiano Agra de Souza Campos, Santo. Com 13 anos em 1893. Solteiro.
2. Leonilia Agra, Yayá. Casou a 30.9.1902, com Josino da Costa Agra, Qr
1.4.1.2.7. Pais de D. Passinha. Vide.
3. Maria Agra de Souza Campos. Casou com Hermogenes da Costa Agra.
4. Tertuliano, tio Nô, casado com Alice Barreto.
5. Manoel, Neco, casado com Emilia Tavares.
6. José, Zeca, casado com Lidia Viana.
7. João da Matta, Joca, solteiro.
8. Alvina, Cartucha (n.25.1.1891 +3.7.1964). Casou com Francisco Cabral, do
engenho Pendência, Goiana, com muitos netos.
9. Isabel, Bila. (n. 29.11.1921 ?). Casou com Pedro Cabral.
10. Helena, casada com Manoel Azevedo.

Qr 1.4.7.1.1 – Cristiano Agra de Souza Campos. Nasceu cerca de 1880. Com 13 anos
em 1893. Faleceu solteiro.

Qr 1.4.7.1.2 – Leonilia Agra, Yayá. Casou a 30.9.1902 com Josino da Costa Agra, Qr
1.4.1.2.7. Pais de D. Passinha. Vide.

Qr 1.4.7.1.3 – Maria Agra de Souza Campos, Mu... Casou com Hermogénes da Costa
Agra, filho de José da Costa Agra e da sua segunda esposa, Ana Lourença Vaz Ribeiro
Agra, Tn 1.2....., neto do tenente-coronel Martinho da Costa Agra. Pais de 11 filhos:
152

1. José da Costa Agra, Zezinho. Casou em 1937 com Laura da Costa Agra,
Qn 1.4.1.2.7.4, irmã de D. Passinha.
2. Bertolino, Bento.
3. Armando da Costa Agra.
4. Fausto da Costa Agra.
5. Manoel da Costa Agra, Neco.
6. Daniel.
7. Maria.
8. Antonia.
9. Firmina.
10. Izaura.
11. Lali, Ana.

Qn 1.4.7.1.3.1 – José da Costa Agra, Zezinho. Casou em 1937 com Laura da Costa
Agra, Qn 1.4.1.2.7.4. Pais de:
1. Gabriel.
2. Dr. Rostand Agra. Procurador em Rondônia.
3. Rigomero da Costa Agra. Foi Deputado estadual em Rondônia.
4. Anna ???
5. Maria Nazareth
6. Dois filhos nascidos mortos.

Bn 1.4.8 – Hermelinda Maria da Costa Agra ou Hermelinda Francisca da Costa Agra..


Nasceu cerca de 1829; com 15 anos em 1844. Casou com Antônio Gomes de Almeida.
Moraram na fazenda Açudinho, hoje em Itabaiana.
Em 1878 ambos eram falecidos em 1878, sendo representados, no inventário
da mãe de Hermelinda, por 5 filhos:
1. Antônio Gomes de Almeida Filho, 26 anos [n. 1852].
2. Francisco Gomes de Almeida, 28 anos [n. 1850].
3. José Gomes de Almeida, 30 anos.
4. Eusébia ..., 31 anos, casada com João da Silva Amorim II.
5. Cândida Ermelinda, 25 anos, casada com Jesuíno da Silva Amorim.
153

Bn 1.4.9 – Guilhermina de Alencar Agra. Nasceu cerca de 1830; com 14 anos em 1844.
Em 1878 é informado ter já falecido, em 1874, casada com o “louco” Raymundo
Lourenço Vaz Ribeiro, sem deixar herdeiros. Moraram na fazenda Carvalho.

Bn 1.4.10 – Alexandrina de Alencar Agra. Nasceu cerca de 1833; com 11 anos em


1844. Em 1878 era casada com Ildefonso Alves Viana, neto do capitão Bento José
Alves Viana. Moraram na fazenda Zabelê.
Pais de ?????

Bn 1.4.11 – Jardelina Francisca da Costa Agra. Nasceu cerca de 1834; com 10 anos em
1844. Em 1878 é dada como tendo 40 anos, casada com Manoel Gonçalves de Brito.
Moraram no município de Ingá.
Pais de ??????
154

N 1.5 – Maria Candida da Costa Agra. Faleceu a 24.2.1841. Casou com seu primo
José Ribeiro Granja, N 3.1. Pais de 6 filhos. Vide.

A encaixar:
1. Em 1830, testemunha Honorato da Costa Agra. Não pode ser o Bn
3.6.5, Honorato Honório, que teria apenas 6 anos. Mas deve ser o
casado com Clara Maria da Costa Agra, Bn 3.1.5.

2. Em 1841 no mesmo processo(rever):


1. Eufrásia Guilhermina Lima. Bn 3.4.1, viúva em 1836, casou
segunda vez com Joaquim da Costa Agra, Bn 1.2.5, filho de Martinho da Costa
Agra.
2. José da Costa Agra, Bn 1.2.4, presidente da Câmara de Santa
Maria, em 1846, filho de Martinho da Costa Agra.
3. Eufrásio da Costa e Araújo, N 5.2, em atuação desde 1820. Viuvo
em 1831, era casado segunda vez com Inocência, Bn 1.2.9, filha de Martinho da
Costa Agra.
4. Brígida Micaela Granja (sogra de Antônio Leonel de Alencar), N
3.4, em 1824 já era viuva. Faleceu em 1855. A filha Ana de Alencar Lima, Bn 3.4.5,
falecida em 1837, foi a primeira esposa de Antônio Leonel de Alencar, falecido em
1841. Mãe de Eufrásia Guilhermina, Bn 3.4.1, acima.
5. Francisco da Cruz Neves (Sargento-mor, branco, casado, 28
anos, morador na sua fazenda Crauatá).
6. Antônio da Cruz Neves.
7. Francisco Gonçalves Martins, branco, casado, morador no
Mulungu, vaqueiro, 25 anos.

3. Em 1821 é testemunha Joaquim da Costa Agra, branco, solteiro, com 24


anos, morador na sua fazenda do Saco. [n. 1797]
155

Fazenda Saco era onde morava Martinho da Costa Agra. Será o Capitão
Joaquim da Costa Agra, falecido em 1864?
Joaquim da Costa Agra, Bn 1.2.5, filho de Maryinho da Costa Agra, N 1.2,
casa após 1836, com Eufrazina Guilhermina Lima, Bn 3.4.1. Martinho
nasceu em 1780. Pode ser filoho de Martinho, mas este teria sido pais com
17 anos. Acho pouco provável.
156

F2 - Antônio da Costa Agra. Esse filho Antônio é mencionado em 1748, no


inventário do tio avô, Manoel Fernandes Lima. Em 1775 não é mais mencionado,
devendo ser falecido, sem filhos. Pela idade do pai, nascido em 1717, deve ter
casado por volta de 1740, devendo ser criança em 1748. Deve ter falecido criança
ou rapaz.
Outra hipótese é que Manoel Fernandes Lima, que é tio de Luís da Costa
Agra, refira-se ao seu outro sobrinho, irmão de Luís, o Dr. Antônio da Costa Agra.
Por algum tempo acreditei pudesse ser o Dr. Antônio da Costa Agra, de
Salvador. Mas as datas eram incompatíveis, o que não me adverti.
A questão foi definitivamente esclarecida pela pesquisadora Maria Graça
Alves.
O dr. Antônio da Costa Agra, natural da Bahia, filho de Manoel da Costa
Agra, estudou em Coimbra, a partir de 1731, onde se bacharelou a 22.6.1739.
ODr. Antônio da Costa Agra encontrava-se na cidade da Bahia, em 1752.
Em 1754 e 1755 são passadas várias procurações ao Dr. Antônio da Costa Agra,
na Bahia.
Não é mencionado como herdeiro em 1775, pelo que se de fato teve outro
filho Antônio, este deve ter falecido solteiro ou pelo menos sem descendentes.
O dr. Antônio da Costa Agra, em 1754-1755 morava em Salvador, Bahia.
Não encontro descendência nem registros posteriores no sertão.
Pelo nome e pelas procurações devia ser parente próximo de Luís da Costa
Agra, sendo da mesma geração. Como esclarecido por Maria Alves, era irmão
inteiro de Luís.

Maria Graça Alves descobriu, igualmente, um processo de habilitação, em


1709, de Francisco da Costa Agra, que em 1709 era negociante em Salvador,
nascido a 17.9.1676, natural de São Pedro de Soportella, vila de Barcelos,
Arcebispado de Braga, filho de Domingos Vaz Agra, natural de Sam Pedro de
Soportella, casado a 1.6.1674 na freguesia de Sam Miguel da Vila Franca, com
Maria Ribeiro, neto paterno de Pedro Vaz, casado a 22.7.1640 em Sam Pedro
Soportela com Maria Gonçalves, já defunta em 1674, neto materno de Pascoal
Martins da Costa, natural da freguesia de Mujains, casado a 19.6.1647 em Sam
Pedro Soportella com Anna Ribeiro, natural de Sam Pedro de Soportella, sendo
157

moradores em Sam Miguel da Vila Franca. Pedro Vaz é filho de Francisco Vaz e
Justa Enes. Maria Gonçalves é filha de Domingos Gonçalves e Margarida
Gonçalves. Pascoal Martins da Costa é filho de Pedro e Margarida Fernandes, da
freguesua de Mujains.
Como se vê, este tronco descoberto por Maria Graça Alves é o tronco dos
Costa Agra, esclarecendo a relação com os Ribeiro e Fernandes, estando
localizados no final do século XVII e inicio do XVIII na freguesia de São Pedro de
Soportella.
Luís da Costa Agra, nascido a19.7.1717, em São Pedro de Soportelle,
Portugal, é filho de Manoel da Costa Agra e Maria Fernandes, sendo Manoel filho
de Domingos Vaz e sua mulher Maria Ribeiro, e Maria Fernandes ou Maria
Gonçalves, filha de Manoel Fernandes e sua mulher Maria Gonçalves.
Assim, Luís da Costa Agra era irmão inteiro do Dr. Antônio da Costa
Agra. O Francisco da Costa Agra, habilitado em 1709, que foi comerciante na
Bahia, era irmão de Manoel da Costa Agra e assim tio legitimo de Luís da Costa
Agra e do Dr. Antônio da Costa Agra.
Possivelmente, Francisco da Costa Agra foi o primeiro que passou ao
Brasil, trazendo posteriormente os dois sobrinhos, o Dr. Antônio da Costa Agra,
que ficou em Salvador, com o tio, e Luís da Costa Agra, que adentrou o sertão e
veio radicar-se na ribeira do Brigída, por volta de 1740 ou até um pouco antes.
158

F3 - Brígida da Costa Agra ou Brígida Micaella Granja.


Há registro de seu batizado em Cabrobó, termo muito estragado, entre
registros de cerca de 1760:
<< Brizida, filha do Capitão... Costa Agra, .... Carlos de Faria Machado....
>>.

Casou com Bernardo Ribeiro Granja, creio que Brigida muito jovem, pois
já tem filhos em 1776. Este português é o tronco da família Granja, um ramo da
família Costa Agra. Brígida já era viúva em 1794 quando passa escritura de
venda, na fazenda Várzea Comprida, da fazenda Poço da Cruz, aos filhos dos
falecidos Manoel Pereira de Alencar e Ana Maria do Nascimento; em 1819 vende
a fazenda Urtigas, ambas hoje localizadas no município de Ouricuri. A fazenda
Poço da Cruz foi comprada por Bernardo, da Casa da Torre, com escritura
passada em 1789. Como visto, residia na fazenda Várzea Comprida. Assim,
Bernarda seria vivo em 1789 mas já era falecido em 1794.

Brígida da Costa Agra faleceu em 1840, deixando inventario, no qual


constam 6 filhos, dois já falecidos, sendo inventariante o filho José Ribeiro
Granja:
1. José Ribeiro Granja, casado. Deixou 6 filhos.
2. Coronel Manoel Ribeiro Granja, casado. Deixou 9 filhos.
3. Ana Francisca Ribeiro Granja, viúva. Passa procuração “aos meus
genros Capitão Domingos da Silva Saldanha e Alferes Antônio Nogueira de
Queiroz e ao neto Antônio Nogueira de Queiroz Granja e ao Reverendo Francisco
Antônio da Cunha Pereira”.
4. Brígida Micaela Granja, viúva, moradora na Fazenda Brígida. Atua no
inventário seu filho José Severiano Lima. É sogra de Antônio Leonel de Alencar.
Deixou 5 filhos.
5. Josefa da Trindade, já finada, representada pelos filhos:
1. Bernardo Herculino Gomes.
2. Raimundo Gomes da Costa (genro), casado com Anna da
Trindade Granja.
3. Theresa de Jesus Granja, casada com Luis da Costa.
159

4. Leocádia Ribeiro Granja, casada com Alexandre Gls. [Gomes


Ferreira].
5. Brígida Manoela Granja, casada com Paulino José.
6. Antônio Ribeiro Granja, falecido [casado que foi com Isabel das Virgens
de Sá, filha do Capitão Cipriano de Sá Roriz e de Mariana Gomes de Sá],
representado pelos filhos:
1. Brígida Herculina Granja de Lima, casada.
2. Mariana Enriqueta Granja, casada.
3. Francisco Targino Dantas, casado.
4. Manoel Orcino Granja.
5. Honorato, 16 anos.
6. Liberato, 13 anos.
7. Brazilina, 10 anos.
8. Antônio Clementino Granja, casado.

Possuíam 6 legoas de terra no Riacho do ...., 4 léguas no Riacho das Pedras e uma
légua no Bode. Mesmo no distante 1840, era um mundo de terra, lembrando que
pelo menos duas fazendas já haviam sido vendidas (as fazendas Várzea Comprida
e Urtigas).

A esses 6 filhos acrescenta-se mais:


7. Joaquina de Jesus Granja. Casada. Faleceu em 1805, com inventario
em Cabrobó, “filha de D.Brigida da Costa Agra”. Não citada no
inventário de 1840, creio por não ter herdeiros.
8. Teresa Joaquina de Jesus Granja. Adiciono esta, por hipótese, pois não
creio ser a mesma acima, pois esta faleceu antes de 1801. Casou com
Luis Pereira de Alencar, filho de Joaquim Pereira de Alencar e de
Teodora Rodrigues da Conceição. Luis, viúvo, casou pela segunda vez
a 1.10.1801, tendo 3 filhos deste segundo matrimônio. Creio assim, que
Teresa faleceu no inicio de 1801 ou antes, sem deixar descendência.

Célia Baracuí (p.233), identifica apenas 4 filhos, dos quais dá noticias:


1. Manoel Ribeiro
2. Antônio Ribeiro
160

3. José Ribeiro
4. Brigida Ribeiro
Apresento os 8 filhos na ordem em que aparecem no inventårio de 1840, a
tradicional: primeiro os homens, depois as mulheres, por fim os falecidos,
acrescentando duas filhas falecidas antes de 1840, sem herdeiros:
1. José Ribeiro Granja, nascido cerca de 1776.
2. Manoel Ribeiro Granja, nascido cerca de 1778.
3. Ana Francisca de Jesus Granja, em 1897 já casada com Francisco
Carlos da Silva Saldanha.
4. Brigida Micaela Granja, em 1801 já casada com João de Deus Lima.
5. Josefa da Trindade Granja. Já falecida em 1818.
6. Antônio Ribeiro Granja, falecido em 1832.
7. Joaquina de Jesus Granja, falecida em 1805, sem herdeiros.
8. Teresa Joaquina de Jesus Granja, primeira esposa de Luís Pereira de
Alencar e já falecida em 1801, sem filhos.

N 3.1 – Comandante José Ribeiro Granja. Nasceu cerca de 1776. Em 1832 com 56
anos, morador na fazenda Cravatazinho. Casou, antes de 1812, com sua prima
Maria Cândida da Costa Agra, N 1.5. Maria Cândida faleceu a 24.2.1841. O
inventário de Maria Cândida só é procedido em 1850, sendo identificados os 6
filhos herdeiros.
1. Antônio Coriolano Ribeiro Granja, 38 anos. [n. 1812]
2. Alexandrina Costa Granja, 37 anos, casada com Francisco Targino
Granja. [n. 1813]
3. Salviano Henrique Ribeiro Granja, 31 anos. [n. 1819]
4. João Ribeiro Granja, 26 anos. [n. 1824]
5. Iria da Costa Granja, casada com Francisco Chaga da Silva.
6. Clara Maria da Costa, casada com Honorato da Costa Agra.

Detalhando, tem-se os seguintes filhos e netos:


1. Antônio Coriolano Ribeiro Granja, com 38 anos.
2. Salviano Henrique Coriolano Ribeiro Granja. Com 36 anos.[31 ???]
3. João Coriolano Ribeiro Granja. Com 26 anos.
4. Iria da Costa Granja. Solteira.
161

5. Clara Maria da Costa Agra. Faleceu em 1850. Casou, antes de 1838


com Honorato da Costa Agra. Em 1850 ficaram 5 filhos.
1. Jardelina, com 12 anos. [n. 1838]
2. Delmina Maria, com 10 anos. [n. 1840]
3. Maria Cândida da Costa, com 8 anos. [n. 1842]
4. Francisco Costa Agra, com 7 anos. [n. 1843]
5. Bento Costa Agra, com 6 anos. [n. 1844]
6. Alexandrina da Costa Granja. Com 37 anos. Casada com Francisco
Targino Granja.

Possuíam duas fazendas: Alagoas, com duas léguas de terra (2:000$000) e


na Curralinho, várias partes – um quarto de légua (170$000), meio quarto
de légua (120$000), 90 braças (28$800) – e terras no riacho Munduri
(400$000).

Há muito poucas informações desta descendência do Comandante José


Ribeiro Granja. Onde viveram?
No jornal o Araripe, cerca de 1860 em relação de criminosos do Ouricuri,
são listados:
“Salviano Ribeiro Granja, que além de ter assassinado em seu terreiro a
um seu credor, de nome José Nicolau, é demais a mais autor de vários
espancamentos”.
“Coriolano Ribeiro Granja, que tirou a poucos anos, na povoação de
Salgueiro, a existência de um velho português de nome Antônio Joaquim,
para o roubar”.

Célia Baracuí (p.216), chama José Ribeiro Granja, Zé Ribeiro, de “o


rezador”, pois “sabia orações para encostar estradas”. Diz ainda que casou com
filha de José da Costa Agra, do Taboleiro Alto, chamada de “Senhora do
Curralzinho”. A tradição oral coincide com os dados, pois casou com a prima,
Maria Cândida, N 1.5, de fato filha de José da Costa Agra e Iria Francisca de
Alencar, e foi moradora na fazenda Cravatazinho. Identifica apenas 2 dos 6 filhos,
mas anota, com interrogação, a possível existência de outros:
162

1. “Salviano, pai de Zé Cibela, este matou um homem em Parnamirim


porque o chamou de ladrão”. [Bn 3.1.2].
2. João, “Tio Dão” [Bn 3.1.3].
Não dá outras noticias.

Bn 3.1.1 – Antônio Coriolano Ribeiro Granja. Nasceu cerca de 1803 ou 1813, pois
tinha 38 anos quando é realizado o inventário da mãe, em 1850 [A dúvida em
relação à idade é se a relação é de 1840 ou 1850. Acho que é de 1850 !]. Sem
noticias.

Bn 3.1.2 – Salviano Henrique Coriolano Ribeiro Granja. Nasceu cerca de 1805 ou


1815.
No jornal Araripe, cerca de 1860, em relação de criminosos de Ouricuri,
entre outros, é citado “Salviano Ribeiro Granja, que além de ter assassinado em
seu terreiro a um seu credor de nome José Nicolau, é demais a mais autor de
vários espancamentos”.
Salviano Ribeiro Granja casou com Sibelle Mirandulina de Alencar. Pais
de pelo menos um filho, identificado em registros:
Tn 3.1.2.1 – José Salviano de Alencar Granja. Nasceu cerca de 1855. Casou duas
vezes. A primeira, com 36 anos, a 22.8.1891, com Sebastiana Maria Falcão, com
18 anos, filha de João Marinho Falcão e Adelaide Ermínia da Costa Agra. A
segunda, com 48 anos, a 21.10.1899, com Angelina Adelina Agra, filha de João de
Araújo Costa, Bn 5.2.9, e Maria Angélica das Virgens, Tn ....
<<José Salviano de Alencar Granja, com 36 anos, filho de Salviano Ribeiro
Granja e Sibella Mirandulina de Alencar, casa no civil a 22.8.1891 com Sebastiana
Maria Falcão, com 18 anos, filha de João Marinho Falcão e Adelaide Erminia da
Costa Agra >>.
Casou em segundas núpcias em 1899.
<<José Salviano de Alencar Granja, 45 anos, filho de Salviano Ribeiro
Granja e Sibella Mirandolina de Alencar, casa a 21.10.1899 em casa do capitão
José Thomas de Aquino, com Angelina Adelina Agra, 25 anos, filha de João de
Araújo Costa e Maria Angélica das Virgens, já falecida >>.
Possivelmente o Zé Cibela mencionado por Célia Baracuí.
163

Bn 3.1.3 – João Coriolano Ribeiro Granja. Nasceu cerca de 1815 ou 1825. Sem
noticias.
Mas há um João Ribeiro Granja, nascido cerca de 1852, casado com Ana
Adelaide Gouveia Granja (p. 91).
Dado por Célia Baracuí como o João Ribeiro Granja casado com
Guilhermina Jardelina de Gouveia Granja, Tn 3.4.2.3. Vide.
Padrinhos em 1863, na fazenda do Serrote, João Ribeiro Granja e D.
Guilhermina Jardelina de Gouveia Granja.

Bn 3.1.4 – Iria da Costa Granja. Solteira em 1841. Mas em 1850 está casada com
Francisco Chaga da Silva.
Nada mais encontrei. Um ramo a pesquisar.

Bn 3.1.5 – Clara Maria da Costa Agra. Faleceu em 1850. Casou, antes de 1838,
com Honorato da Costa Agra, Bn 1.4.1. Pais de 5 filhos:
1. Jardelina, com 12 anos. Nasceu cerca de 1838.
2. Delmina Maria, com 10 anos. Nasceu cerca de 1840.
3. Maria Cândida da Costa, com 8 anos. Nasceu cerca de 1842.
4. Francisco Costa Agra, com 7 anos. Nasceu cerca de 1843.
5. Bento Costa Agra, com 6 anos. Nasceu cerca de 1844.

Tn 3.1.5.1 – Jardelina. Nasceu cerca de 1838. Com 12 anos em 1850.


Tn 3.1.5.2 – Delmina Maria. Nasceu cerca de 1840. Com 10 anos em 1850.
Tn 3.1.5.3 – Maria Cândida da Costa. Nasceu cerca de 1842. Com 8 anos em 1850.
Tn 3.1.5.4 - Francisco Costa Agra. Nasceu cerca de 1843. Com 7 anos em 1850.
Tn 3.1.5.5 – Bento da Costa Agra Araújo. Nasceu cerca de 1844. Com 6 anos em
1850.
Para esta descendência, ver Honorato da Costa Agra, Bn 1.4.1.
164

Errado: o abaixo é outro, a encaixar – deve 5.2.xxx:


Provável:
Tn 3.1.5.5 – Bento da Costa Agra Araújo. Já falecido em 1903. Casou com Isabel
Maria de Araújo.
Bento da Costa Araújo, casado com Isabel Maria de Araújo, faleceu a
26.7.1888, deixando 5 filhos:
1. José, 6 anos.
2. Maria, 5 anos.
3. Aprigio, 4 anos.
4. Isabel, 2 anos.
5. Bento, um ano.

Qr 3.1.5.5.1 – José. Nasceu cerca de 1882.

Qr 3.1.5.5.2 – Maria. Nasceu cerca de 1883.


<< D. Maria Izabel de Araújo, natural de Leopoldina, filha de Bento da
Costa Araújo e D. Izabel da Costa Araújo, já falecida, casou no civil em Cabrobó,
em (dezembro) de 1901 com João Pedro de Mattos, 20 anos, filho de João Pedro
de Mattos e D. Francisca de Mattos, ambos falecidos, morador na Bahia,
município de Capim Grosso >>.

Qr 3.1.5.5.3 – Aprigio da Costa Araújo, com 20 anos, filho de Bento da Costa


Araújo e Isabel Maria de Araújo, ambos falecidos, casa no civil a 17.9.1905 com
Geracina Tranquilina de Araújo, 21 anos, filha de Vicente Baptista de Araújo e
Tranquilina Idalina de Alencar, sendo testemunhas João Eletrô de Gouveia
Granja, 20 anos, criador, e Maria Angelina Agra Lustosa.

Qr 3.1.5.5.4 – D. Isabel Maria de Araújo Filho. Casou no civil, com 18 anos, a


5.8.1903, com José da Costa Agra, Tn 1.2.4.3, natural de Granito, com 32 anos,
filho do major José da Costa Agra, Bn 1.2.4, já falecido, e Jacintha Maria da
Conceição, sendo testemunhas Ana Vicentina da Costa Agra, de 50 anos, e
Etelvina Maria de Aquino Granja, de 25 anos.

Qr 3.1.5.5.5 – Bento. Nasceu cerca de 1887.


165

Bn 3.1.6 – Alexandrina da Costa Granja. Nasceu cerca de 1813. Em 1850 com 37


anos, já casada com Francisco Targino Granja, Bn 3.6.3.Francisco Targino
Dantas nasceu cerca de 1817. Vide.
Em 1878, Francisco Targino Dantas já era falecido, com 5 filhos:
1. José Targino Granja, casado.
2. Natel Targino Granja, casado.
3. Antônio Targino Granja, viúvo.
4. Brasilina Alexandrina da Costa Granja, casada.
5. Maria Alexandrina da Costa Granja, falecida, com 4 filhos menores:
1. João Paulo.
2. Francisca.
3. Themistocles.
4. Rufino.
166

N 3.2 – Coronel Manoel Ribeiro Granja. Nasceu cerca de 1778, na fazenda Saco
do Aracapá. Em 1811 atuante em processo, branco, casado, morador na fazenda
Varge Comprida, com 33 anos. Em 1814 tinha já a patente de Alferes. Em 1832
com 54 anos, morador na fazenda Pau Ferrado.Em 1823 são referidos os capitães
comandandantes do Riacho da Brigida Francisco da Costa Agra, Manoel Ribeiro
Granja e Martinho da Costa Agra. Ocupa o cargo de Comandante Superior, antes
do seu primo Martinho da Costa Agra. Em 1844 era juiz de órfãos de Cabrobó.
A 23.4.1856 falece Raimundo Gomes da Costa, dado pelo jornal O Cariry
como “sogro, tio e padrinho de Manoel Ribeiro Granja”. Raimundo Gomes da
Costa, Bn 3.5.2, casado comAnna da Trindade Granja, Bn 3.2.8. De fato, Manoel
Ribeiro Granja é que tio e sogro de Raimundo Gomes da Costa, pois filho de uma
irmã de Manoel, Josefa da Trindade Granja, N 3.5, e casado com uma filha de
Manoel, Ana da Trindade Granja, Bn 3.2.8.
O Comandante Superior Manoel Ribeiro Granja é dado como nascido em
1779, na freguesia de Cabrobó, casado com 23 anos, [em 1802, mas tem filho
nascido em 1801 ou 1802], com Maria Joaquina de Carvalho, vindo a falecer a
3.4.1857, com 78 anos, quando, no jornal O Cariry, é traçada breve biografia.
Coronel e depois Comandante, em 1832. Nesta biografia é mencionado terem tido
13 filhos, existindo em 1857, 9 filhos vivos, 31 netos e 10 bisnetos.

Seus filhos e netos, com participação de sobrinhos, lideravam o que foi


chamado na época de sindicato do crime, culminando com o assassinato da
autoridade policial máxima de Ouricuri, como a seguir anotado.
No final da década de 1850 ocorre o assassinato do Capitão Domingos
Alves Branco Muniz Barreto, delegado de policia do termo de Ouricuri. Este
crime leva o governador a enviar um delegado especial, Henrique Pereira de
Lucena, futuro governador e Barão de Lucena, com uma tropa para averiguar e
indiciar os culpados. Da devassa saem indiciados três irmãos, seus filhos e
parentes:
1. Tenente Coronel Álvaro Ernesto de Carvalho Granja. Condenado a
galés perpetua. Casado com Brasilina Diamantina de Carvalho
Granja.
167

2. Isabel Adelaide de Cirqueira Granja. Era viúva do Coronel Pacifico,


segundo Luis Wilson (Velhos e Grandes Sertanejos, 576). Condenada
a 20 anos de trabalhos. Mãe de:
1. Francisco Lopes de Cirqueira Granja.
2. Cleomenes Lopes de Cirqueira Granja.
3. Filha casada com o Capitão Lucio José de Cirqueira Campos.
3. Coronel José Severo Granja. Absolvido. Pai de:
1. Jolvino Silvio de Alencar Granja. Condenado a 20 anos com galés.

E mais, os irmãos:
1. Capitão Zeferino Gonçalves Lima Granja (Tn 3.2.1.3). Absolvido.
2. Major João Brasileiro Lima Granja (Tn 3.2.1.4). Condenado a 20 anos
com galés.
E mais:
1. José Targino Granja. Absolvido (Tn 3.6.3.1, filho de Francisco Targino
Granja, Bn 3.6.3).
2. Francisco Targino Granja (Bn 3.6.3). Absolvido.
3. Antônio Gervasio Granja (Tn 3.4.4.1).
4. Salviano Ribeiro Granja (Bn 3.1.2).
5. Coriolano Ribeiro Granja (Bn 3.1.1 ou Bn 3.1.3).

Maria Joaquina de Carvalho falece a 12.10.1864, viúva do coronel Manoel


Ribeiro Granja, sendo relacionados os 9 filhos herdeiros, cuja ordem não
é rigorosamente cronológica:
1. Coronel José Severo Granja, 58 anos, morador no Granito.
2. Francisco Salustiano Granja, 56 anos.
3. João Ozório Granja, 53 anos.
4. D. Bernarda da Trindade Granja, casada com o Tenente-coronel
Dimas Lopes de Siqueira.
5. D. Isabel Adelaide de Siqueira Granja, viúva.
6. D. Antonia Antonina de Carvalho Granja, solteira, 52 anos.
7. D. Barbara Felismina Granja Lial, viúva.
8. D. Ana da Trindade Granja, já falecida, representada por:
1. Salustio Gomes da Costa Granja, casado, 36 anos.
168

2. João Olimpio da Costa Granja, solteiro, 25 anos.


3. Manoel Ribeiro Granja, casado, 24 anos.
4. José Honório da Costa Granja, já falecido, representado por:
1. Manoel, 6 anos.
2. Raymundo, 4 anos.
3. Ana, 5 anos.
5. D. Antonia Francisca da Costa Araújo, falecida:
1. Raymundo, 7 anos.
2. Antônio, 5 anos.
9. Tenente-coronel Álvaro Hernesto de Carvalho Granja, 42 anos,
ausente em lugar incerto. Como se viu acima, tendo sido condenado
evadiu-se, vindo reaparecer após anos de ausência.

Célia Baracuí (p.233 e sgs.), chamando Manoel Ribeiro Granja de “Manoel


Ribeiro de Carvalho Granja Alencar, informa que sua mulher, Maria Joaquina,
era “de cor escura, filha de um padre”. Informa sobre 9 filhos:
1. Ana, Aninha do Juá. Sem informações [Bn 3.2.5].
2. Isabel, Bilinha [Bn 3.2.6].
3. Minã Ribeiro de Carvalho Granja, que casou a primeira vez com
Carlos e a segunda com Dimas Lopes de Siqueira [Bn 3.2.4, Bernarda
da Trindade Granja].
4. Barbara, Barbinha. Casou com Moreira, da fazenda Lagoa de Baixo,
assassinado por um morador. Sem informações. [Bn 3.2.8, casada com
o capião Joaquim Moreira de Almeida Leal, falecido em 1865, sem
descendentes].
5. Licor [Bn 3.2.2, Francisco Salustiano Granja].
6. João Osório. Sem descendência. [Bn 3.2.3, que casou e teve 3 filhos, mas
que provavelmente faleceram pequenos].
7. Alvaro Ernesto de Carvalho Granja, Alvino. [Bn 3.2.9]. Casou com
Brasilina Diamantina, filha de Antônio Ribeiro. Com Antônio e outros
filhos.
8. José Severo. [Bn 3.2.1]. Nada acrescenta.
9. Manoel Severo. Sobre Manoel Severo escreve: “Manoel Ribeiro foi
para a Balaiada, no Maranhão, guerra conhecida como de Caxias, pois
169

estava sob o comando de Luís Alves Lima e Silva (1838). Manoel


Ribeiro foi ferido e ficou sob a proteção de um padre que tinha família,
enamorou-se de Maria Joaquina, engravidou-a e lá mesmo casou.
Escreveu aos pais envergonhado da situação, a família mandou que
retornasse trazendo sua mulher (mulher autoritária, se fez respeitar
por todos >>.
Verifica-se que essa história corresponde ao pai e que a inclusão deste
filho trata-se de um equivoco.Verifique ainda que deve ter casado por
volta de 1800, muito antes da Balaiada e mesmo da luta em Caxias,
contra Fidié, em 1822. Com essas ressalvas, destaco a história, pois os
pais de Maria Joaquina de Carvalho são desconhecidos, até o
momento.

Nota-se que falta uma filha, Antonia Antonina de Carvalho Granja [Bn
3.2.7], que faleceu solteira, e acrescenta um Manoel Severo, que não aparece no
inventário de 1864, mas que possivelmente resulta de equivoco, pois a história do
mesmo corresponde a do seu pai. Há assim, uma extraordinária concordância da
tradição com os dados.
Mas há, no final do século XIX, um Manoel Ribeiro de Carvalho Granja,
que deve ser neto do coronel Manoel Ribeiro Granja.

Bn 3.2.1 –Coronel José Severo Granja. Pela idade declarada em uma fonte nasceu
cerca de 1801, por outra em 1806. José Severo Granja e Carolina Maria de
S.Paulo são padrinhos de Antônio, filho de Dario José da Silva Peixoto e Carlota
Cândida de Alencar, a 11.2.1839. Em 1846 é presidente da primeira Câmara
Municipal do Exu. Com 58 anos em 1864, morador em Granito.
Coronel José Severo Granja. Nasceu cerca de 1801; pois em 1831 é
declarado com 30 anos. Em 1856 no Jornal O Cariry, consta como filho do
Comandante Superior Manoel Ribeiro Granja. José Severo Granja é testemunha
em 1822. Em 1831, o Sargento-mor José Severo Granja, é branco, casado, com 30
anos. Em 1845 o Coronel José Severo Granja é sub-delegado de policia. Quando
ocorre o registro de terras, em 1857-1858, José Severo Granja apresenta-se como
“procurador dos herdeiros da casa dos meus avós Bernardo Ribeiro Granja e
Brígida Micaella da Costa Agra, possuidores de terras nos fins da ribeira São
170

Pedro, compra feita pelo referido avô a Casa da Torre”. Em 1855 era morador no
Engenho do Meio.
O coronel José Severo Granja casou com D. Maria Peixoto de Alencar,
filha de Alexandre da Silva Peixoto e Josefa Pereira de Alencar [N1.6, da Família
Alencar], filha de Joaquim Pereira de Alencar e Teodora Rodrigues da Conceição,
da dazenda Caiçara, no Exu. Já eram casados em 1831. Pais de 2 filhos, únicos
que encontrei, mas pode haver outros:
1. Jolvino Silvio de Alencar Granja
2. Filha casada com José [ou João ?] Brasileiro, depois João Brasileiro de
Lima Granja.

José Severo Granja é mencionado, em antigos documentos do Exu, como


“cunhado de Roque Carlos de Alencar Peixoto”. É mencionado também como
“cunhado de Cornélio Carlos de Alencar Peixoto, filho de Alexandre da Silva
Peixoto e Josefa Pereira de Alencar. Estas relações de parentesco ficaram
esclarecidas com a informaçnao sobre a esposa do coronel José Severo Granja,
por Givaldo Carvalho, a qual, de fato, era irmã de Roque e de Cornélio, todos
filhos de Josefa Pereira de Alencar, irmã de D. Barbara.

Tn 3.2.1.1 – Jolvino Silvio de Alencar Granja. Envolvido nos incidentes do final


da década 1850, acabou condenado, como antes referido. Ressurge em 1891 como
presidente da intendência municipal do Exu.
A 2.12.1866 é batizada filha de escrava de Jovino Dilvio de Alencar Granja.
Casou por volta de 1860 com sua prima Ignacia Pereira de Alencar, filha
de João Pereira de Carvalho Filho e Ana Paula de Carvalho.
D. Ignacia Pereira d’Alencar Granja, [Tn 1.2.1.6, da família Alencar] irmã
do capitão Antônio Pereira de Carvalho e filhos de João Pereira de Carvalho Filho
e Ana Paula de Carvalho, casada com Jolvino d’Alencar Granja, faleceu a
11.12.1866. Ao inventário procedido em 1867 está presente o capitão Antônio
Pereira de Carvalho, que informa que “sua irmã D. Ignacia Pereira de Alencar
Granja faleceu a 11.12.1866, deixando 2 filhos:
1. Maria, 3 anos.
2. Ignacia, um ano.
171

O tutor é João Geraldo de Carvalho [Qr 5.4.1.1], tio das crianças, que
aparece no livro de tutelas do Exu, em 1867 e prestando contas em 1869, 1871 e
1879, das órfãs filhas de Jolvino Silvio de Alencar Granja, informa em 1869 terem,
Maria, 5 anos, e Ignacia, 3 anos, mas que esta morreu; em 1871 e 1871 e 1879
obviamente, só é tutor de Maria.

Qr 3.2.1.1.1 – Maria. Nasceu cerca de 1863. Em 1879 era viva, então com cerca de
16 anos, sendo seu tutor o tio João Geraldo de Carvalho.

Qr 3.2.1.1.2 – Ignacia. Nasceu cerca de 1865. Falecida entre 1869 e 1871.

Tn 3.2.1.2 – Filha casada com João Brasileiro Lima Granja, Tn 3.4.4.4. João
Brasileiro Lima Granja é indiciado no processo de 1860 por morte do capitão
Domingos Alves Muniz Barreto, delegado de Granito, sendo condenado “a pena
de galés por vinte anos”, da qual recorreu.

Com descendência ainda a ser melhor localizada, em Granito.

Bn 3.2.2 – Francisco Salustiano Granja. Nasceu cerca de 1808; com 56 anos em


1864.Padrinhos em 1862, Francisco Salustiano Granja e D. Angela Micaella
Granja, Bn 3.4.2, sua sogra. Padrinhos em 1862, na fazenda Lagoinha, Francisco
Salustiano Granja e D. Ana Josephina Granja Lima. Padrinhos em 1871,
Francisco Salustiano Granja e D. Ana Josephina de Gouveia Granja.
Casou com Ana Josephina de Gouveia Lima, Tn 3.4.2.6, filha de Joaquim
Francisco de Gouveia Ferraz e Angela Micaela Granja, Bn 3.4.2.
Francisco Salustiano Granja faleceu em 1875, casado com D. Ana
Josephina de Gouveia Granja, com 8 filhos (inv. Em Parnamirim):
1. José Francisco Salustiano Granja, 30 anos [n. 1845].
2. Maria Heroina de Gouveia Granja, 25 anos [n. 1850].
3. Manoel Francisco Salustiano Granja, 22 anos [n. 1853].
4. Brazilina Amélia de Gouveia Granja, 20 anos [n. 1855].
5. Cordulina Josephina de Gouveia Granja, 18 anos [n. 1857].
6. Joaquim, 15 anos [n. 1860].
172

7. João, 10 anos [n. 1865].


8. Hermogénes, 7 anos [n. 1868].

Possuíam 1800 braças na fazenda Alagoinha (500$), parte por herança dos
pais coronel Manoel Ribeira Granja e D. Maria Joaquina de Carvalho e parte por
compra ao irmão José Severo Granja, com uma casa nesta fazenda (400$), e meia
légua n lugar Santa Rosa Velha, na freguesia da Boa Vista, compra a Luiz
Fernandes de Freitas (500$).

De apenas um localizei o batizado (mas os registros remanescentes não são


anteriores a 1860:
<< Joaquim, branco, filho de Francisco Salustiano Granja e D. Ana
Josephina, nasceu a 13.6.1860 e foi batizado na fazenda Serrote,a 3.7.1862, sendo
padrinhos Raimundo Ferraz de Gouveia Lima e D. Alexandrina Diamantina de
Gouveia Granja >>.

Há registros de outros 5 filhos:


1. José Francisco Salustiano Granja
2. Cordulina Josephina de Gouveia Granja
3. Manoel Francisco Salustiano Granja
4. Brasilina Amélia de Gouveia Granja
5. Maria Ermina de Gouveia Granja

Chamado por Célia Baracuí de “Licor”, casado com Ana, Nanã, filha de
Joaquim Francisco de Gouveia Ferraz e Angela Micaela [Bn 3.4.2]. Identifica
corretamente 5 filhos, o mesmo número dos que identifiquei.
1. José Salustiano Granja, Cazuza Licor.
2. Hermogenes.
3. João.
4. Dandinha.
5. Cordulina.

Mas confrontando esses 5 filhos com os que identifiquei, nota-se que inclui
um Hermogenes e um João, e exclui Manoel Francisco Salustiano Granja, Tn
173

3.2.2.3, e uma filha [Brasilina, Tn 3.2.2.4, ou Maria Erminia, Tn 3.2.2.5].


Somando-se as duas listas, surgem os 8 filhos relacionados no inventário de 1875:
1. José Francisco Salustiano Granja
2. Cordulina Josephina de Gouveia Granja
3. Manoel Francisco Salustiano Granja
4. Brasilina Amélia de Gouveia Granja
5. Maria Ermina de Gouveia Granja
6. Joaquim
7. João
8. Hermogenes

Tn 3.2.2.1 – José Francisco Salustiano Granja. Nasceu em 1845 ou 1846. Com 30


anos em 1875. Padrinho em 1875. Faleceu casado, com 56 anos, de reumatismo
peitoral, a 6.7.1902, deixando 5 filhos.
Padrinhos em 1877, em Cabrobó, o tenente José Francisco Salustiano
Granja e D. Rozalina Idalina Agra Lustoza. Padrinhos em 1878, na matriz de
Cabrobó, José Francisco Salustiano Granja e D. Rozalina de Oliveira Lima.
Padrinhos em 1879, em Cabrobó, José Francisco Salustiano Granja e D. Maria
da Conceição Gouveia Granja. Padrinhos a 21.11.1879, na fazenda Jatobá, o
tenente José Francisco Salustiano Granja e D. Maria da Conceição Gouveia
Granja.
Já casado em 1874 com sua tiaD. Maria da Conceição Gouveia Granja, Tn
3.4.2.5, filha de Joaquim Francisco de Gouveia Ferraz e Ana Brigido de Gouveia
[Angela Michaela Granja, Bn 3.4.2]. Em 1865 recebeu legado do tio João Ozório
Granja. Residiram na fazenda Alagoinha. Filhos herdeiros em 1902:
1. Raimunda Adélia de Gouveia Granja, 25 anos. [n. 1877]
2. Maria Eloisa (ou Elvira) de Gouveia Granja, 23 anos. [n. 1879]
3. Ana de Gouveia Granja, com 18 anos. [n. 1884]
4. Francisca de Gouveia Granja, 14 anos. [n. 1888]
5. Francisco Licor de Gouveia Granja. [n. 1890]
Foi declarante do óbito, Manoel Ribeiro Granja.
174

Célia Baracuí chama José Salustiano Granja de Cazuza Licor, que casou
com a tia Raimunda, Mãe Dondon [de fato, chama-se Maria da Conceição
Gouveia Granja, tia de Cazuza – possivelmente como Dondón é apelido de
Raimunda foi feita a inferência incorreta]. Com uma filha, Raimunda, casada
com Teodomiro Lopes de Siqueira, Pai Oiô [Ioiô], um filho Licor e outros. [De
fato, foram 5 filhos criados, como acima relacionados, além dos falecidos criança].
O nome Cazuza Licor, decorre do apelido comum de José, Cazuza, vindo o Licor
de como o pai era conhecido. Casou de fato com uma tia, que Célia chama de Mãe
Dondon, um apelido caseiro.

Qr 3.2.2.1.1 – Ana, branca, nasceu a 15.2.1874 e foi batizada na fazenda Alagoinha


a 6.5, sendo padrinhos o Tenente Francisco Salustiano Granja e D. Angela
Machado [creio que Michaela] Granja [avô paterno e avó materna]. Deve ter
falecido jovem.

Qr 3.2.2.1.2 – Raimunda Adélia de Gouveia Granja. Nasceu em 1878. Casou em


1899 com o major Theodomiro Lopes de Gouveia Granja, Qr 3.2.6.1.2.
<< Raimunda, branca, filha do tenente José Francisco Salustiano Granja
e D. Maria da Conceição Granja, nasceu a 21.12.1878 e foi batizada pelo vigário
Joaquim Antônio de Siqueira Torres, na fazenda Várzea Comprida, a 17.8, sendo
padrinhos Manoel Francisco Salustiano Granja [irmão do pai] e Ana Josefina
Gouveia Granja [avó] >>.
<< Raimunda Adélia de Gouveia Granja, filha do Tenente-coronel José
Francisco Salustiano Granja e Maria da Conceição Gouveia Granja, casou a
12.10.1899 com o Major Theodomiro Lopes de Gouveia Granja, Qr 3.2.6.1.2, de
24 anos, [nascido em 1875], filho de Francisco Lopes de Siqueira Granja, Tn
3.2.6.1, (sendo este filho do Coronel Pedro Pacifico Lopes de Siqueira), e de D,
Francisca Argentina (Diamantina) Gouveia de Siqueira Granja>>. Pais de pelo
menos:
1. Francisco Lopes Gouveia de Siqueira Granja, de 1900.
2. Nascido (a) em 1902.

Qn 3.2.2.1.2.1 – Francisco Lopes Gouveia de Siqueira Granja. Nasceu a 13.8.1900,


na fazenda Serrote, filha de Theodomiro Lopes Gouveia de Siqueira e Raymunda
175

Adélia de Gouveia Granja. Casou com Amélia Granja de Alencar, filha de


Trajano de Alencar Granja e Theresa (Granja) de Alencar. Pais de:
Sx 3.2.2.1.2.1.1 – Sinézio. Nasceu a 30.10.1925, sendo padrinhos Theodomiro
Lopes Gouveia de Siqueira e D. Raymundo Adélia de Siqueira Granja.
Sx 3.2.2.1.2.1.2 – Maria do Socorro. Nasceu a 13.2.1927, sendo padrinhos Manoel
Prigintino Granja de Alencar e D. Theresa Adélia de Gouveia Luna.

Qn 3.2.2.1.2.2 - ...... nasceu ... (em 1902, filho de Theodomiro Lopes Gouveia de
Siqieira e Raymunda Adélia de Siqueira Granja, sendo padrinhos Pacifico Lopes
Gouveia de Siqueira e Maria da Conceição de Gouveia Granja.

Qr 3.2.2.1.3 – Maria Elvira de Gouveia Granja. Nasceu cerca de 1881. Casou com
o Capitão Francisco Marinho de Siqueira Falcão, Qr 3.2.6.4.1.
<< Maria Elvira de Gouveia Granja, 18 anos, filha do tenente-coronel José
Francisco Salustiano Granja e D. Maria da Conceição de Gouveia Granja, casa
no civil a .... na fazenda Alagoinha, em casa do tenente-coronel José Francisco
Salustiano Granja, com o capitão Francisco Marinho de Siqueira Falcão, 24 anos,
morador em Ouricuri, filho do coronel Antônio Marinho Falcão e D. Belmira
Adelaide de Siqueira Falcão [Tn 3.2.6.4]>>.

Qr 3.2.2.1.4 – Ana de Gouveia Granja. Nasceu cerca de 1884; com 18 anos em


1902.
<< Ana Francisca de Gouveia Granja, 28 anos, filha do Coronel José
Francisco Salustiano Granja e Maria da Conceição Gouveia Granja, casa a
2.10.1911 na residência de Theodomiro Lopes Gouveia Siqueira, na fazenda
Serrote, com João Ferraz de Gouveia Granja, Qr 3.4.2.2.3, 28 anos, morador na
fazenda Estrela, filho de Raymundo Ferraz de Gouveia Granja, Tn 3.4.2.2, e
Etelvina Guilhermina Gouveia Granja, Tn 3.4.2, parentes em 3o grau, sendo
testemunhas Angelo Ferraz de Gouveia Granja, solteiro, 25 anos, morador na
fazenda Estrela, e José Ribeiro Granja, casado, 59 anos, morador na fazenda
Cantão, assinando mais João Etelvan de Gouveia Granja, Antônio Ribeiro
Granja, viúvo, 59 anos, morador na fazenda Estrela e Josino Amando Agra
Sobrinho, solteiro, 23 anos, morador na fazenda Veneza.
176

Qr 3.2.2.1.5– Francisca de Gouveia Granja. Nasceu cerca de 1888; com 14 anos


em 1902.

Qr 3.2.2.1.6 – Francisco Licor de Gouveia Granja.


<< Francisco Salustiano Granja nasceu a 1.4.1890, filho de José Francisco
Salustiano Granja e Maria da Conceição de Gouveia Granja, moradores na
fazenda Pau Ferrado, neto paterno de Francisco Salustiano Granja e Ana
Josephina de Gouveia, neto materno de Joaquim Francisco de Gouveia Ferraz e
Ana Brigido de Gouveia, sendo padrinhos Cícero Juvenal de Gouveia Granja e
sua mulher Cordulina Josefina de Gouveia Granja, criador, moradores na
fazenda Pajeu >>
Casou com Djanira Gouveia de Siqueira, Qn 3.2.6.1.1.3. Com 8 filhos.
Vide.
<< Francisco Salustiano Granja, 24 anos, filho do tenente-coronel José
Francisco Salustiano Granja e D. Maria da Conceição de Gouveia Granja, casou
no civil a 24.11.1914 em casa de Pacifico Lopes de Siqueira com D. Dejanira
Francisca de Siqueira Granja, 17 anos, filha de Pacifico Lopes de Siqueira e D.
Guilhermina Adélia Gouveia de Siqueira, parentes no 3o grau atingente ao 4o da
linha colateral, sendi testemunhas Theodomiro Lopes de Gouveia Siqueira, 38
anos, casado, criador, João Salustiano Granja, 27 anos, casado, criador, e Pe.
Sizenando Parente de Sá Barreto, João Francisco de Gouveia Ferraz, Francisco
Jonas de Gouveia Ferraz e Oscar Lopes de Siqueira Granja >>

Tn 3.2.2.2 – Maria Ermina de Gouveia Granja. Nasceu cerca de 1848. Faleceu


solteira, com 53 anos, a 14.8.1901, filha do Coronel Francisco Salustiano Granja
e D. Ana Josephina de Gouveia Granja, sendo declarante o irmão Tenente-coronel
José Francisco Salustiano Granja.

Tn 3.2.2.3 – Manoel Francisco Salustiano Granja casou a 21.11.1879 na fazenda


Jatobá com Adelina (Idalina) Francisca de Gouveia Granja, Qr 3.4.2.1.2, filha de
João Francisco de Gouveia Ferraz, Tn 3.4.2.1, e D. Alexandrina Diamantina de
Gouveia Granja, dispensados no 2o grau simples lateral igual, e 4o atingente ao 3o
177

duplicado lateral desigual de consaguinidade, sendo testemunhas o Tenent José


Francisco Salustiano Granja e Cícero Juvenal de Gouveia Granja, casados.
Manoel Francisco Salustiano Granja é padrinho em 1870, no Saquinho,
com registro em Cabrobó.
Pais de:
Qr 3.2.2.3.1 – Salustiana Francisca de Gouveia Granja. Nasceu cerca de 1890.
Casou em 1912 com Francisco Jonas de Gouveia Ferraz.
<<Francisco Jonas de Gouveia Ferraz, 26 anos, filho de Cícero Juvenal de
Gouveia Ferraz e Carolina Josefina de Gouveia Granja, casou no civil a
20.12.1912 em casa de D. Adelina Francina de Gouveia Granja, com Salustiana
Francisca de Gouveia Granja, 22 anos, filha de Manoel Francisco Salustiano
Granja e D. Adelina Francisca de Gouveia Granja, parentes em 4o grau, já com
um filho, Adonal, com um mês, sendo testemunhas Mario Francisco de Gouveia
Granja, 24 anos, criador, e Luís Lustosa de Oliveira Cabral, 27 anos, casado >>.

Qr 3.2.2.3.2 – Sautilha Francina de Gouveia Granja. Nasceu cerca de 1891. Casou


em 1912 com Mario Francisco de Gouveia Lima, Qn 3.4.3.1.6.6.
<< Mario Francisco de Gouveia Lima, 24 anos, filho de Manoel Severiano
de Gouveia Lima e Gerarcina Francina de Gouveia Lima, casou no civil a
20.12.1912 em casa de D. Adelina Francina de Gouveia Granja, com Sautilha
Francina de Gouveia Granja, 21 anos, filha de Manoel Francisco Salustiano
Granja e D. Adelina Francina de Gouveia Granja, parentes em 4o grau, assinando
pela noiva, por não saber escrever, Cordulina de Gouveia Cabral, e sendo
testemunhas Luís Lustosa de Oliveira Cabral, 27 anos, casado, e Pedro Amando
Granja, 21 anos, criador, residente na fazenda Veneza, Francisco Jones de
Gouveia Granja e Francisco Manoel Salustiano Granja >>.

Qr – Francisco Manoel Salustiano Granja.


Qr – João Francisco Gouveia Ferraz.

Tn 3.2.2.4 – Brasilina Amélia de Gouveia Granja. Casou a 20.10.1881 na fazenda


Alagoinha com Manoel Ulisses da Costa Granja, Qr 3.4.2.1.6, filho do Tenente
João Francisco de Gouveia Ferraz, Tn 3.4.2.1, e Alexandrina Diamantina de
Gouveia Granja. Vide.
178

Tn 3.2.2.5 – Cordulina Josephina de Gouveia Granja. Nasceu cerca de 1867. Com


18 anos em 1875.
Cordulina Josephina de Gouveia Granja casou a 20.11.1879 na fazenda
Alagoinha com Cícero Juvenal de Gouveia Ferraz, Qr 3.4.2.1.1, filho do Tenente
João Francisco de Gouveia Ferraz, Tn 3.4.2.1, e Alexandrina Diamantina de
Gouveia Ferraz, sendo dispensados no 2o grau simples lateral igual e 4o atingente
ao 3o duplicado lateral desigual, sendo testemunhas Raimundo Ferraz de Gouveia
Granja e Manoel Severiano de Gouveia Lima, casados.

Tn 3.2.2.6 – Joaquim. Nasceu em 1860. Com 15 anos em 1875. Não encontrei


nenhuma outra referencia ao mesmo. Célia Bacarui não recolheu este nome em
suas pesquisas.
<< Joaquim, branco, filho de Francisco Salustiano Granja e D. Ana
Josephina, nasceu a 13.6.1860 e foi batizado na fazenda Serrote,a 3.7.1862, sendo
padrinhos Raimundo Ferraz de Gouveia Lima e D. Alexandrina Diamantina de
Gouveia Granja >>.

Tn 3.2.2.7 – João. Nasceu cerca de 1865. Com 10 anos em 1875. Relacionado por
Célia Baracuí, sem outras informações.

Tn 3.2.2.8 – Hermogenes Francisco Salustiano Granja. Nasceu cerca de 1868.


Com 7 anos em 1875, quando é procedido o inventário do seu pai. Com 30 anos
em 1899.
Informado por Célia Baracuí (p. 166/167). Prefeito de Ouricuri em 1896.
“Casou com uma senhora vinda do terceiro casamento”. Pais de uma filha e
outros.
Qr 3.2.2.8.1 – Belmira Granja, Mãe Moreninha. Casou com Francisco Muniz, do
Salgueiro. Pais de 9 filhos:
1. Maria de Lourdes Muniz. Casou com Manoel Ramos de Barros. Com
11 filhos:
1. João Ramos. Falecido.
2. Francisco Ranilson.
179

3. Francisco Neto. Falecido.


4. José Francisco Ramos. Ex-governador de Pernambuco, tendo
assumido como vice do governador Marcos Maciel. Casou com
Socorro Nogueira. Pais de:
5. Manoel Filho.
6. Maria Luzanira.
7. Maria
8. Manoelita.
9. Maria de Fátima.
10. Maria das Graças.
11. Geraldo. Falecido.

2. Célia não informa os outros 8 irmãos.

Bn 3.2.3 – João Ozório Granja. Nasceu cerca de 1811; com 53 anos em 1864. A
13.5.1854 é instalada a câmara municipal da Boa Vista (Cabrobó), sendo
vereadores Antônio da Silva e Souza Araquan, José Soares de Mello Avellins,
padre Antônio José Firmino de Novais, Honorato Honório Ribeiro Granja, José
Francisco dos Santos, João Osório Granja e Francisco Leite Rabelo (Pereira da
Costa, Anais 4, 81-82).
Casou com Antonia Hercolina Granja Lima, Tn 3.4.3.3, filha de João
Severiano Lima e Brigída Herculina de Granja Lima, Bn 3.4.3. Antonia já era
falecida em 1851, sem filhos.
Em 1869, branco, com 56 anos, casado com D. Antonia Hercolina Granja
Lima, faleceu a 18.11.1869, mencionando ter tido 3 filhos:
1. Manoel
2. Manoel
3. Antonia
Estes filhos devem ter falecido muito crianças.

Declara no testamento: “Eu João Ozório Granja, morador na fazenda Pao


Ferro, filho do Comandante Superior Manoel Ribeiro Granja e D. Maria
180

Joaquina de Carvalho, já falecidos, fui casado com D. Antonia Erculina Granja


Lima, de cujo matrimônio tenho 3 filhos, dois de nome Manoel e um de nome
Antonia”.
Sem herdeiros forçados, deixa legados para:
“meu mano o tenente-coronel Álvaro Ernesto de Carvalho Granja”;
“minhas sobrinhas Maria e Emilia, filhas legitimas do meu irmão tenente-
coronel Álvaro Ernesto de Carvalho Granja’;
“minhas manas D. Antonia Antonina de Carvalho Granja e Barbara
Sigismunda Granja”;
“meu sobrinho e afilhado José Francisco Salustiano Granja e meu afilhado
Rufino Ribeiro Granja, aquele filho do meu irmão tenente-coronel [Francisco]
Salustiano Granja e D. Antonia Josephina de Gouveia Lima e este filho natural
de Isabel Maria, já falecida”. Este afilhado, Rufino Ribeiro Granja teve ter por
pai um Ribeiro Granja, parente próximo do testador.
No testamento indica como testamenteira a irmã D. Antonia Antonina de
Carvalho Granja, Bn 3.2.7. Deixa legado para o afilhado, Rufino Ribeiro Granja,
filho natural de Isabel Maria, já falecida, sem declarar o pai.
Nota-se neste legado a preocupação com o irmão, condenado e foragido, e
suas duas filhas, com certeza ainda menores; igualmente, deixa legado para a
irmã solteira e para a viúva; por fim, lega a dois afilhados, sendo um sobrinho e
o outro, possivelmente também sobrinho, filho natural.
Não menciona mais os filhos, falecidos há mais de 18 anos.Pelo inventário
da sogra, em 1851, sabe-se que Antonia Hercolina Granja Lima, que teria então
cerca de 20 anos de idade, já era falecida, sem filhos, sendo herdeiro, por sua
parte, o viúvo João Ozório Granja, naturalmente por ter a filha falecido após a
sua mãe.

Bn 3.2.4 – D. Bernarda da Trindade Granja. Padrinhos em 1862 em Cabrobó,


Liberato Ribeiro Granja e D. Bernarda da Trindade Granja, por sua
procuradora D. Antonia Victorina de Carvalho Granja [Bn 3.2.7 ?].
Em 1864 era casada com o Tenente-coronel Dimas Lopes de Siqueira. Em
1855 moradores em Ouricury. Célia informa que Dimas foi o segundo marido,
casados após 1840, em data não precisada.
181

Dimas Lopes de Siqueira, natural de Flores, filho do português Francisco


Lopes Braga e de Clara Maria de Siqueira, sendo irmão de Pacifico Lopes de
Siqueira [que casou com Isabel Adelaide de Siqueira Granja, Bn 3.2.6] e de outros,
tendo os outros irmãos permanecido no Pajeú e estes dois se deslocado para o pé
da Serra do Araripe.
Não há relação de filhos. Há menção a um genro, no processo do “sindicato
do crime”. Pode ser genro só de Dimas ou de Bernarda.

Célia Baracuí (p...), chama Bernarda da Trindade Granja de Minã, e


informa que casou duas vezes. A primeira com Carlos, com 2 filhos. A segunda
com Dimas Lopes de Siqueira, com 2 filhos, após 1840:
Filhos com Carlos:
1. Antonino. Casou com Sinhazinha, com 3 filhos:
2. João Brasileiro.
Filhos com Dimas Lopes de Siqueira:
3. Manoel.
4. Amanda.

Os dois filhos com Carlos, lembram 2 dos 5 filhos de Carlos Gonçalves


Lima com Raimunda Manoella Ribeiro Granja, Bn 3.4.4:
1. Antônio, com 13 anos em 1839.
2. João, com 5 anos em 1839.

Tn 3.2.4.1 – Antonino. Casou com Sinhazinha. Com 3 filhos:


1. Miguel.
2. Doninha.
3. Nininha.

Tn 3.2.4.2 – João Brasileiro. Casou com Brígida, Sinhara. Sem descendentes.


[Será João Brasileiro de Lima Granja, que casou com Tn 3.2.1.2, filha de José
Severo Granja, Bn 3.2.1 ? Mas veja que João Brasileiro parece ser o Tn 3.4.4.4,
filho de fato de Carlos Gonçalves Lima, mas casado com Raimunda Manoella
Ribeiro Granja, Bn 3.4.4].
182

Tn 3.2.4.3 – Manoel. [Lopes de Siqueira ?]. Segundo Célia Baracuí, “O valentão,


que casou com Maria Francelina Alves de Castro, filha do major Cesário”.

Tn 3.4.4.4 – Amanda.

Célia Baracuí (p. 249), informa que Dimas Lopes de Siqueira, filho do
portugues Francisco José Lopes Braga casado com Clara Maria de Siqueira,
casou duas vezes. A primeira com Isabel Maria de Siqueira, com filhas gêmeas:
1. Clara
2. Donata
Nascidas em 1836 (lv. Batismo N1, p.2, Flores).
A segunda com Manã Ribeiro de Carvalho Granja, com 2 filhos:
3. Manoel
4. Amanda

Estes 2 filhos são de Dimas Lopes de Siqueira, do primeiro matrimônio:


1. Minervina Lopes de Siqueira. Nasceu em 1838.
<< Minervina, branca, filha de Dimas Lopes de Siqueira e Isabel Maria de
Siqueira, moradores em S. Tiago, nasceu a 2.8.1838 e foi batizada na capela da
Baixa Verde, da freguesia de Flores, a 13.10, sendo padrinhos Paulino Lopes de
Siqueira, solteiro, e Catharina M. De Ávila, solteiro, moradores na freguesia de
Flores >>.
Casou com o Capitão Zeferino Gonçalves Lima Granja, Tn 3.2.1.3.
Absolvido em 1860, no processo do “sindicato do crime”. Vide.

2. Honorato
<< Honorato, branco, filho de Dimas Lopes de Siqueira e Isabel Maria de
Siqueira, moradores na …, nasceu a 25.12.1839 e foi batizado na capela de
Afogados a 22.2.1840, sendo padrinhos Athanazio José de Carvalho e sua mulher
Maria das Neves de Silqueira >>.
183

Bn 3.2.5 –D. Ana da Trindade Granja. Já falecida em 1864. Casou com Raimundo
Gomes da Costa, Bn 3.5.2. Com 5 filhos. Vide.
1. Salustio Gomes da Costa Granja, com 36 anos, casado. [n. 1828]
2. João Olimpio da Costa Granja, solteiro, com 25 anos. [n. 1839]
3. Manoel Ribeiro Granja, solteiro, com 24 anos. [n. 1840]
4. Antonia Francisca da Costa Granja, já falecida, com 2 filhos.
5. José Honório da Costa Granja, já falecido, com 4 filhos.

Bn 3.2.6 - Isabel Adelaide de Cirqueira Granja. Foi condenada a 20 anos de


trabalho, no processo do assassinato do delegado de Ouricuri, como uma das
mandantes do sindicato do crime local. Segundo Luís Wilson, casou com o
Coronel Pedro Pacifico Lopes de Siqueira. Seu marido era dos Siqueira, de Flores.
Em 1844, Pacifico Lopes de Siqueira era partidor, em inventários, junto com
Álvaro Ernesto de Carvalho Granja. Nesta década de 1840 era chefe politico em
Ouricuri, época em que iniciava sua liderança o padre Francisco Pedro da Silva.
Conta-se que em 1849 entrou em choque com Cornélio Carlos de Alencar Peixoto.
Pacifico Lopes de Siqueira seria o irmão de Dimas Lopes de Siqueira, dois
irmãos casados com duas irmãs, que viera para o sopé do Araripe, filhos do
português Francisco Lopes Braga e de Clara Maria de Siqueira.
Em 1864 era viúva. Possivelmente na época em ocorre o processo, no qual
é condenada, final da década 1850, já seria viúva, pois não há qualquer menção
ao marido. Pais de vários filhos, 4 com registros, 7 informados por Célia Baracui,
e possivelmente 8. Na ausência de um inventário, permanece certa imprecisão.
1. Francisco Lopes de Siqueira Granja
2. Cleomenes Lopes de Siqueira Granja
3. ........., casada com o capitão Lúcio José de Siqueira Campos, da família
Siqueira Campos de Flores.
4. Belmira Adelaide de Siqueira. Casaou com Antônio Marinho Falcão.

Célia Baracuí, descendente deste tronco, Bn 3.2.6, Isabel Adelaide de


Carvalho Granja, Bilinha, e Pacifico Lopes de Siqueira Braga, filho do português
Francisco José Lopes Braga e Clara Maria de Siqueira, de Flores, informa com
detalhe a descendência, composta de 7 filhos:
184

1. Francisco Lopes de Siqueira.


2. Telésphoro Lopes de Siqueira. Bisavô de Célia Baracuí.
3. Cleómenes Lopes de Siqueira.
4. Belmira Adelaide.
5. Valfino
6. Maria Adelina, Marica.
7. Clara, Sia Nen.
Mas houve pelo menos mais um:
8. Pacifico, nascido em 1851.

Tn 3.2.6.1 - Francisco Lopes de Cirqueira Granja. Indiciado no processo da


década de 1850. O Tenente Francisco Lopes de Siqueira casou com Francisca
Gouveia de Siqueira ou Francisca Argentina Gouveia de Siqueira ou Francisca
Argentina de Siqueira Granja ou Francisca Diamantina Gouveia de Siqueira
Granja ou Francisca Gouveia de Lima, [irmã de Antônio Severiano de Gouveia
Granja], Tn 3.4.2.4, filha de Joaquim Francisco de Gouveia Ferraz e D. Angela
Michaela Granja, Bn 3.4.2. Pais de vários filhos, apenas 4 identificados:
1. Pacifico Lopes Gouveia de Siqueira. Nasceu cerca de 1870.
2. Rodolpho de Siqueira. Nasceu cerca de 1871.
3. Telesphoro Lopes de Siqueira. Nasceu em 1874.
4. Major Theodomiro Lopes de Gouveia de Siqueira. Nasceu cerca de
1875.

Seguindo Célia Baracuí: Francisco Lopes de Siqueira foi para a guerra do


Paraguai. Faleceu em 1904, na fazenda Serrote. Casou com a prima Francisca
Ferraz de Gouveia Granja [Tn 3.4.2.4], filha de Joaquim Francisco de Gouveia
Ferraz e Angela Micaela Granja [Bn 3.4.2]. Pais de 2 filhos:
1. Teodomiro Lopes de Siqueira, Pai Oiô [Ioiô].
2. Pacifico Neto, Senhor do Serrote.

Francisco Lopes de Siqueira faleceu a 20.9.1902, sendo inventariante o


filho, Padifico Lopes Gouvea de Siqueira, por sua mãe D. Francisca de Gouveia
Granja, havendo apenas 2 filhos:
1. Pacifico Lopes Gouveia de Siqueira, 31 anos, inventariante.
185

2. Theodomiro Lopes Gouveia de Siqueira.

Qr 3.2.6.1.1 – Pacifico Lopes Gouveia de Siqueira. Nasceu cerca de 1870. Casou


com 22 anos, a 15.10.1892 com Guilhermina Adélia de Gouveia Granja, Qr
3.4.2.1.5, com 17 anos, filha de João Francisco de Gouveia Granja, Tn 3.4.2.1, e
Alexandrina Diamantina Gouveia Granja.
Pacifico Lopes de Siqueira, 44 anos, casado, criador, é testemunha em
1914.
Célia Baracuí informa que Pacifico Lopes de Siqueira, Sinhô do Serrote,
casou com Guilhermina de Gouveia Granja [Qr 3.4.2.1.5], filha de João Francisco
de Gouveia Granja, Papai Velho [Tn 3.4.2.1]. Pais de 6 filhos:
1. Oscar
2. Artur
3. Ulisses
4. Dejanira
5. Dália
6. Lídia.

Qn 3.2.6.1.1.1 – Adalgisa. Nasceu a 11.3.1889, sendo padrinhos Manoel Ulisses da


Costa Ferraz e e D. Brasilina Amélia de Gouveia Ferraz.
<< Adalgisa, filha de Pacifico Lopes de Gouveia de Siqueira e D.
Guilhermina Adélia Gouveia de Siqueira, neta paterna de Francisco Lopes
Gouveia de Siqueira e Francisca Gouveia de Siqueira, neta materna do coronel
João Francisco de Gouveia Ferraz e D. Alexandrina Diamantina de Gouveia
Granja, nasceu a 11.3.1889 [deve ser 1899] na fazenda Serrote, sendo padrinhos
Manoel Ulisses da Costa Ferraz e D. Brazilina Amélia de Gouveia >>.
Não mencionada por Célia Baracuí, pode ter falecido criança. Mas aparece
casando em 1916 com Cordolino Ferraz de Gouveia Granja, Qn 3.4.2.1.1.6, o qual
Célia reporta ter casado com a irmã de Adalgisa, Dhália..., Qn 3.2.6.1.1.6
<< Cordolino Ferraz de Gouveia Granja casou no civil a 24.11.1016 em
casa de Pacifico Lopes de Siqueira, na fazenda Serrote, com Adalgisia de Siqueira
Granja [assina, Adalgisa Guilhermina Granja], parentes em 3o grau, sendo
testemunhas João Francisco de Gouveia Ferraz, 35 anos, casado, criador, e João
Salustiano Granja, 29 anos, casado, criador, assinando mais Clelia de Siqueira
186

Angelim, Raymunda Adélia de Siqueira Granja, João Ferraz da Costa Granja e


Oscar Lopes de Siqueira Granja >>.

Qn 3.2.6.1.1.2 – Oscar Lopes Gouveia de Siqueira. Nasceu em 1894. Casou em


1914 com Maria Amélia da Costa Granja, Qn 3.4.2.1.3.3, filha de Manoel Ulisses
da Costa Granja, Qr 3.4.2.1.3, e Brazilina Amélia da Costa Granja.
<< Oscar Lopes Gouveia de Siqueira nasceu a 19.4.1894 na fazenda
Serrote, filho de Pacifico Lopes Gouveia de Siqueira e D. Guilhermina Adélia
Gouveia de Siqueira, neto paterno de Francisco Lopes Gouveia de Siqueira e
Francisca Gouveia de Siqueira, neto materno do coronel João Francisco de
Gouveia Ferraz e D. Alexandrina Diamantina de Gouveia Granja, sendo
testemunhas do registro civil o Tenente-coronel Hermogenes Francisco Salustiano
Granja e Theodomiro Lopes de Siqueira, e foi registrado a 10.10.1899, sendo
padrinhos os avós paternos >>.
Oscar Lopes de Siqueira Granja é testemunha em 1914.
<< Oscar Lopes de Siqueira Granja, 20 anos, filho de Pacifico Lopes de
Siqueira e D. Guilhermina Adélia Gouveia de Siqueira, casou no civil a 26.11.1914
em casa de Manoel Ulisses da Costa Granja, na fazenda Umary, com Maria
Amélia da Costa Granja, 25 anos, filha de Manoel Ulysses da Costa Granja e D.
Brazilina Amélia da Costa Granja, parentes no 2o grau duplicado de linha
colateral, sendo testemunhas Theodomiro Lopes de Siqueira, 38 anos, casado,
criador, e Mário Francisco de Gouveia Lima, 26 anos, casado, criador, assinando
também Cícero Granja Falcão, João Salustiano Granja e Leôncio Ferraz da Costa
Granja >>.

Segundo Célia Baracuí, Oscar casou com Linda, filha de Frei Nenê. Com
9 filhos:
1. Clélia. Faleceu novinha.
2. Ermina.
3. Adair.
4. Gisbel.
5. Girleno.
6. Manoel
7. Mariano.
187

8. Adalva.
9. Abgail.

Qn 3.2.6.1.1.3 – Djanira Gouveia de Siqueira. Nasceu a 13.6.1897, sendo


padrinhos os avós maternos.
<< Djanira Gouveia de Siqueira, filha de Pacifico Lopes de Gouveia de
Siqueira e D. Guilhermina Adélia Gouveia de Siqueira, neta paterna de Francisco
Lopes Gouveia de Siqueira e Francisca Gouveia de Siqueira, neta materna do
coronel João Francisco de Gouveia Ferraz e D. Alexandrina Diamantina de
Gouveia Granja, nasceu a 13.6.1897 na fazenda Serrote e foi registrada a
10.10.1899, sendo padrinhos os avós maternos >>.
Segundo Célia Baracuí, Dejanira casou com Licor [Francisco Lopes de
Gouveia Granja, Qr 3.2.2.1.6], filho de Cazuza [Tn 3.2.2.1, José Francisco
Salustiano Granja].
<< Francisco Salustiano Granja, 24 anos, filho do tenente-coronel José
Francisco Salustiano Granja e D. Maria da Conceição de Gouveia Granja, casou
no civil a 24.11.1914 em casa de Pacifico Lopes de Siqueira com D. Dejanira
Francisca de Siqueira Granja, 17 anos, filha de Pacifico Lopes de Siqueira e D.
Guilhermina Adélia Gouveia de Siqueira, parentes no 3o grau atingente ao 4o da
linha colateral, sendi testemunhas Theodomiro Lopes de Gouveia Siqueira, 38
anos, casado, criador, João Salustiano Granja, 27 anos, casado, criador, e Pe.
Sizenando Parente de Sá Barreto, João Francisco de Gouveia Ferraz, Francisco
Jonas de Gouveia Ferraz e Oscar Lopes de Siqueira Granja >>

Pais de 8 filhos:
1. Sinharinha. Casou com Dirceu de Siqueira Granja, Qn 3.2.6.1.2.5, com
10 filhos. Vide.
2. Cássio. Casou com Angela.
3. Ana, Nanazinha.
4. Edézio.
5. Sebastião.
6. Alceu.
7. Nilza.
8. Laura.
188

Qn 3.2.6.1.1.4 – Artur. Casou com Cordulina, Noquinha. Com 10 filhos:


1. Rosalva.
2. Celésio. Suicidou-se na fazenda Serrote.
3. João. Faleceu jovem.
4. Deomedes.
5. Djalma.
6. Mariquinha.
7. Maria Auxiliadora, Marieta.
8. Assis.
9. Maria Luiza.
10. Maria do Socorro. Faleceu jovem.

Qn 3.2.6.1.1.5 – Ulisses. Casou com Rosemira de Siqueira Granja, Qn 3.2.6.1.2.7,


filha de Teodomiro, Qr 3.2.6.1.2, e Raimunda, Qr 5.2.2.1.2. Vide.

Qn 3.2.6.1.1.6 – Dália. Casou com Cordolino, Qn 3.4.2.1.1.6, filho de Cícero


Juvenal de Gouveia Granja, Qr 3.4.2.1.1, e Cordulina Josefina de Gouveia
Granja, Tn 3.2.2.2. Pais de 7 filhos:
1. Durval.
2. Maria Dália, Sinhora.
3. Maria Adelina, Dilô.
4. Osmundo.
5. Ademar.
6. José Maria.
7. Nestor.

Qn 3.2.6.1.1.7 – Lídia. Casou com Zé Teófilo. [?dos Amando Agra ?]. Sem
descendentes.

Qr 3.2.6.1.2 – Rodolpho de Siqueira. Nasceu cerca de 1871. Já falecido em 1902,


sem filhos.
189

Qr 3.2.6.1.3 – Telesphoro Lopes de Siqueira. Nasceu a3.5.1874 e foi batizado a


24.10, sendo padrinhos Cleomenes Lopes de Siqueira, por procuração ao tenente
João Francisco de Gouveia Ferraz. Já falecido em 1902, sem filhos.

Qr 3.2.6.1.4 – Major Theodomiro Lopes de Gouveia de Siqueira. Nasceu em 1876.


<< Theodomiro, filho de Francisco e Francisca Gouveia de Siqueira,
nasceu a 25.2.1876 e foi batizado em desobriga na fazenda Serrote a 25.6.1876,
sendo padrinhos José Francisco Salustiano Granja e Maria da Conceição Gouveia
Granja >>.
<<Theodomiro Lopes de Gouveia Granja (Siqueira), morador na fazenda
Serrote, filho do capitão Francisco Lopes de Siqueira e D. Francisca Argentina de
Siqueira Granja, casou com 24 anos, a 12.10.1899, com Raimunda Adélia de
Gouvêa Granja, Qr 3.2.2.1.2, moradora na fazenda Alagoinha, filha do Tenente-
coronel José Francisco Salustiano Granja, Tn 3.2.2.1, e de D. Maria da Conceição
de Gouveia Granja, Tn 3.4.2.5>>.
Em 1914, Theodomiro Lopes Gouveia de Siqueira, 38 anos, casado,
criador, é testemunha.
Célia Baracuí informa que Teodomiro Lopes de Siqueira, Pai Oiô, casou
com Raimunda Granja, Tia Santinha, filha de José Salustiano Granja e Mãe
Dondón. Pais de 9 filhos:
1. Francisco Lopes de Siqueira Neto.
2. Deomedes, Sôzinho, faleceu aos 16 anos.
3. Virgilio.
4. Dirceu.
5. Heráclito.
6. Rosemira.
7. Sidônia.
8. Maria da Conceição.
9. Telesphóro.

Qn 3.2.6.1.2.1 – Francisco Lopes Gouveia de Siqueira Granja. Nasceu a 13.8.1900


na fazenda Serrote, filho de Theodomiro Lopes Gouveia de Siqueira e Raymunda
Adélia de Gouveia Granja, neto paterno de P...... [Pacifico] Lopes de Siqueira e
Francisca Diamantina Gouveia de Siqueira Granja, neto materno do tenente-
190

coronel José Francisco Salustiano Granja e Maria da Conceição Gouveia Granja,


sendo padrinhos os avós paternos.
Casou com Amélia Granja de Alencar, Qn 3.4.2.1.4.5, filha de Trajano de
Alencar Granja e Theresa Granja de Alencar [possivelmente Trajano é filho de
João Trajano de Alencar Lima e Teresa Adélia de Gouveia Granja, Qr 3.4.2.1.4].
Célia Baracuí (p. 71-73), informa que Francisco Lopes de Siqueira Neto,
Lopinho, casou com Amélia Granja de Alencar, Mãe Doninha, filha de João
Trajano de Alencar Luna e Tereza Adália Gouveia Granja, Mãe Tetê. Pais de 2
filhos:
1. Maria do Socorro, Cota.
2. Sinézio, Bobô.

Sx 3.2.6.1.2.1.1 – Sinézio, nasceu a 30.10.1925, na fazenda Lagoa da Pedra, sendo


registrado a 7.12.1931, filho de Francisco Lopes de Gouveia Siqueira e D. Amélia
Granja de Alencar, neto paterno de Theodomiro Lopes de Gouveia Siqueira e
Raimunda Adélia de Siqueira Granja, neto materno de Trajano de Alencar
Granja e Theresa Granja de Alencar, sendo padrinhos Theodomiro Lopes
Gouveia de Siqueira e D. Raymunda Adélia de Siqueira Granja [Qr 3.3.2.1.1].
Sinézio de Siqueira Granja Alencar, Bobô, casou com Maria Celeste
Granja. Sem descendentes (Célia Baracuí).

Sx 3.2.6.1.2.1.2 – Maria do Socorro. Nasceu a 13.2.1927 e foi registrada a


7.12.1931, idem acima, sendo padrinhos Manoel Prigintino Granja de Alencar e
D. Theresa Adélia de Gouveia Lima [avó paterna ?].
Maria do Socorro de Siqueira Granja Alencar, Cota (Célia Baracuí, p. 71-
73) casou com Omenidio Granja de Alencar, filho de Antônio Pimentel de Alencar
e Leonor. Pais de 9 filhos:
1. Nídia Maria.
2. Antônio Luna.
3. José Ednar.
4. Maria Elena. Solteira.
5. Francisco Felipe.
6. Maria Luíza.
7. Alba Maria.
191

8. Carlos Augusto.
9. Maria Leonor.

St 3.2.6.1.2.1.2.1- Nidia Maria Alencar. Casou com Joanicio Araújo Amariz. Pais
de 3 filhos:
1. Winston Churcil.
2. Domingos Sávio. Casou com Gilka Amorim. Pais de:
1. Caroline.
3. Itamara. Casou a primeira vez com Josivaldo Duarte e a segunda com
Alexandre Cordeiro.
Filho do primeiro:
1. Felipe Bruno.
Filhos do Segundo:
2. Galnial.
3. Mateus.

St 3.2.6.1.2.1.2.2 – Antônio Luna. Casou com Raimunda de Siqueira Alencar, filha


de Heráclito e Cordulina. Pais de 2 filhos:
1. Guilherme.
2. Alexandre Magno.

St 3.2.6.1.2.1.2.3 – José Ednar. Casou duas vezes. A primeira com a cearense


Angela Amaro Bitú, e a segunda com Sirlene.
Filhos do primeiro casamento:
1. Jean Jefferson.
2. Taciane.
3. Paulo Henrique.
Filho do segundo casamento:
4. João Paulo.
St 3.2.6.1.2.1.2.4 – Maria Elena. Solteira.

St 3.2.6.1.2.1.2.5 – Francisco Felipe. Casou com Mariado Socorro Sales. Pais de:
1. Érica.
2. Carine Eridiane.
192

St 3.2.6.1.2.1.2.6 – Maria Luíza. Casou com Laércio Venâncio Soares. Pais de 2


filhos:
1. Elizete.
2. Caroliny Aparecida.

St 3.2.6.1.2.1.2.7 – Alba Maria. Casou com Paulo Hermano de Freitas. Pais de 3


filhos:
1. Camila.
2. Lorena.
3. Gustavo Henrique.

St 3.2.6.1.2.1.2.8 – Carlos Augusto. Casou com Anacy Alencar, filha de Sebastião


Granja Alencar e neta de Hermogenes, Jael, e Odália Ribeiro, baiana. Pais de 3
filhos:
1. Daniel.
2. Diego.
3. Ana Carla.

St 3.2.6.1.2.1.2.9 – Maria Leonor, Nora. Casou com João Helder Ventura Granja.
Pais de 2 filhos:
1. Vitor Hugo.
2. Pedro Eduardo.

Qn 3.2.6.1.2.2 - ......, nasceu em 1902, filho de Theodomiro Lopes Gouveia de


Siqueira e Raymunda Adélia de Siqueira Granja, sendo padrinhos Pacifico Lopes
Gouveia de Siqueira e Maria da Conceição de Gouveia Granja.

Qn 3.2.6.1.2.x – Deomedes [de Siqueira Granja], Sôzinho. Faleceu com 16 anos.

Qn 3.2.6.1.2.3 – Maria da Glória de Siqueira Granja. Nasceu a 10.12.1905 na


fazenda Serrote, filha de Theodomiro Lopes de Siqueira e D. Raymunda Adélia
de Siqueira Granja, neta paterna do capitão Francisco Lopes de Siqueira e
193

Francisca Gouveia de Lima, neta materna do coronel José Francisco Salustiano


Granja e Maria da Conceição de Gouveia Granja.
Não aparece na relação de Célia Baracuí; talvez tenha facido criança.

Qn 3.2.6.1.2.4 – Virgilio de Siqueira Granja, Tio Nanhô. Casou com Maria


Amando [Agra ?]. Pais de 6 filhos:
1. Damião.
2. José
3. Gildete. Solteira.
4. Raimundo, gêmeo de Severina.
5. Severina, gêmea de Raimundo.
6. João Braz.

Qn 3.2.6.1.2.5 – Dirceu de Siqueira Granja. Casou com Sinharinha, Sx


3.2.6.1.1.3.1, filha de Djanira Gouveia de Siqueira, Qn 3.2.6.1.1.3. Com 10 filhos:
1. Maria
2. José
3. João Diogo
4. Francisco
5. Aderval
6. Maria da Conceição, Teca. Casou com Josino.
7. Nazaré. Casou com Leonidas. Sem descendentes.
8. Cleide.
9. Neiva.
10. Neuma.

Qn 3.2.6.1.2.6 – Heráclito de Siqueira Granja, conhecido por Padre, por ter


frequentado seminário. Casou com Cordulina ..., Sx ..., filha de Francisco Jonas
Salustiano, Qn 3.4.2.1.1.5. Pais de:
1. Auxiliadora
2. Raimunda, Mundinha
3. João Vanderley. Faleceu com um ano e 8 meses.
194

Qn 3.2.6.1.2.7 – Rosemira de Siqueira Granja, “a Bela” (Célia Baracuí). Casou


com Ulisses, ...., Qn 3.2.6.1.1.5, filho de Pacifico do Serrote, Qr 3.2.6.1.1, e
Guilhermina Adélia de Gouveia Granja, Qr 3.4.2.1.5. Pais de 9 filhos:
1. Tereza.
2. Albeni.
3. Glória.
4. Wilson.
5. Luiz
6. Agenor
7. Gilvan
8. Raimundo
9. Francisco

Qn 3.2.6.1.2.8 – Sidônia de Siqueira Granja. “Faleceu no Recife, com problemas


mentais”. Casou com Sinhozinho de Moisés. Com um filho:
1. Raimundo.

Qn 3.2.6.1.2.9 – Maria da Conceição de Siqueira Granja, Dondonzinha. Casou


com Antônio Amando, filho de Teófilo [Agra ?]. Pais de 6 filhos:
1. Gilvandro.
2. Ana Maria.
3. Sonia
4. Gildenor
5. Tomé
6. Marionete

Qn 3.2.6.1.2.10 – Telesphoro de Siqueira Granja. Casou com Maria do Socorro,


neta de José Amando [Agra ?].

Tn 3.2.6.2 – Telesphoro Lopes de Siqueira. Bisavô de Célia Baracuí. Nasceu cerca


de 1848. Em 1890 é testemunha, com 42 anos, empregado público.
Casou com D. Carlota Maria de Siqueira Falcão, Tn 3.6.2.2 [ ou Qr
3.2.6.4.2].
195

<< A 17.8.1870, na fazenda Tanque Novo, perante o Reverendo Vigário


Francisco Pedro da Silva, casam Telesphoro Lopes de Siqueira Granja e Carlota
Maria Granja Falcão, sendo testemunhas Francisco Lopes de Siqueira e Manoel
Francelino de Gouveia Ferraz >>.

Célia Baracuí estima que Telesphoro e a esposa Carlota Joaquina, com


seus filhos, mudaram de Ouricuri para Petrolina entre 1889 e 1894.
Célia Baracuí informa detalhadamente a descendência de Telesphoro
Lopes de Siqueira, Professor Natim, casado com Carlota Joaquina Marinho de
Albuquerque Falcão (1872-1945), Tn 3.6.2.2. Pais de 10 filhos [o 11 e o 12 estão
inseridos fora da ordem – falecidos criança]:
1. Pelágio
2. Suetônio
3. Theodulfo
4. Rodolfo
5. Milton
6. Clélia
7. Maria Izabel
8. Adelson
9. Telesphoro, de 1874.
10. Miguel
E mais:
11. Pedro (1874)
12. Clélia (1877-1878)
13. Pedro, de 1889.

Qr – Pedro, filho de Telesphoro Lopes de Siqueira e Carlota Maria de Siqueira


Falcão, faleceu com um mês e 22 dias, a 8.4.1874.

Qr – Clélia. Nasceu a 11.1.1877 e faleceu a 18.3.1878.


<< Clélia, filha de Telesphoro Lopes de Siqueira Falcão faleceu a
18.3.1878.

Qr – Pedro. Faleceu com 17 dias, de convulsões, a 27.11.1889.


196

<< Pedro, 17 dia, filho de Telesphoro Lopes de Siqueira e Carlota Maria


de Siqueira, faleceu a 27.11.1889, de convulsão, sendo informante o pai, em
Parnamirim, a 17.3.1890 >>.

Qr 3.2.6.2.1 – Pelágio Lopes de Siqueira. Nasceu a 9.6.1872 e faleceu a 11.11.1945.


Casou a 28.4.1900, em Juazeiro da Bahia, com Adélia Adelyna Pereira e Mello,
Adelina de Melo Siqueira, nascida em 1878 e falecida a 10.8.1951, filha de João
Evangelista Pereira e Mello, coronel Janjão (11.1.1841+6.10.1910) e Gertrudes
Maria Mello (+1930).
<< A 28.4.1900 em Juazeiro da Bahia, casam Pelágio Lopes de Siqueira e
Adélia Adelina de Mello, ele filho do tenente-coronel Telesphoro Lopes de
Siqueira e Carlota Maria de Siqueira, natural de Ouricuri, ela filha do coronel
João Evangelista Pereira e Mello e Geretrudes Maria de Mello, sendo
testemunhas Antônio Luiz Viana, Antolino Rodrigues da Cunha Mello, viúvo,
Maria Amélia de Mello Lins, casada, e Adelina Adélia de Mello, solteira >>.
Com 6 filhos:

Qn 3.2.6.2.1.1 – Adelina Mello Siqueira, Lilina (16.7.1901+30.5.1982). Casou com


Leonídio Gonçalves Torres. Da fazenda Caxangá. Pais de 4 filhos:
1. Maria Ermelinda de Siqueira Torres. Casou com Gustavo Fraga
Filho. Com 2 filhos.
2. Margarida Maria de Siqueira Torres, Margot. Casou com Ubaldo
Zomer Neto. Com uma filha.
3. Carlos Mauricio de Siqueira Torres. Nasceu a 5.9.1930. Casou com
Cecilia Lyrio Baptista de Almeida. Com uma filha.
4. Aida. Faleceu criança.

Qn 3.2.6.2.1.2 – Enedina de Mello Siqueira, Dina (13.5.1903, na fazenda


Primavera, +Salvador 24.6.1974). Casou com 19 anos, a 3.3.1923 com Edilberto
da Mota Trigueiros. Formado em Direito. Morou em Juazeiro, de 1931 a 1934, e
depois em Apiaí e Itararé, São Paulo. Na década 1950 em Maceió e a partir de
1955 em Salvador. Filha única:
197

1. Laetitia de Siqueira Trigueiros (15.4.1924+9.9.1998). Casou com


Geraldo Dannemann, nascido a 12.10.1922. Com 4 filhos (Célia,
165-166).

Qn 3.2.6.2.1.3 – Lucília de Mello Siqueira (9.10.1904+11.6.1966). Casou a 2.3.1928


no Juazeiro com Plinio Matta Pires, nascido a 8.10.1901. Funcionário do Banco
do Brasil. Morou muito tempo em Itararé, Bahia. Pais de 4 filhos:
1. Regina Lúcia de Siqueira Matta Pires (Roriz). Casou com Manuel
de Sá Roriz. Com 3 filhos.
2. Maria Lúciade Siqueira Matta Pires. Casou com Nelson Carvalho.
Com dois filhos adotados.
3. Geraldo de Siqueira Matta Pires. Casou com Lasthenia Navarro
Brito. Com 4 filhos (Célia, 167-168).
4. Ana Lúcia de Siqueira Matta Pires, Nalu. Casou com Angelo Digino
Pereira. Sem descendentes.

Qn 3.2.6.2.1.4 – Carmen de Mello Siqueira (12.8.1908+4.1.1984). Casou a


27.9.1933 com Liberato Carvalho. Com 2 filhos:
1. José Carlos de Siqueira Carvalho. Nasceu a 27.8.1934. Casou com
Ruth de Castro Farias. Com 3 filhos.
2. Liberato José de Siqueira Carvalho. Nasceu a 10.11.1936. Faleceu
a 22.10.1977 em Salvador. Casou com Romilda Mendes. Pais de 3
filhos.

Qn 3.2.6.2.1.5 – Leoni de Mello Siqueira (3.3.1910+25.9.1992). Casou a 3.7.1938


em Barreiras, Bahia, com Adalyce Jacobina. Pais de 2 filhos:
1. Zélia Licia de Jacobina Siqueira. Casou a primeira vez com
Roberto Oliveira Moreira. Com uma filha, Patricia. A segunda com
Fernando Luiz da Cunha; sem descendentes.
2. Marylene de Jacobina Siqueira. Solteira.

Qn 3.2.6.2.1.6 – Heloisa Mello de Siqueira (29.9.1915+28.8.1995). Casou a


17.12.1838 com Nestor Cavalcante de Figueredo, falecido a 12.12.1970, filho de
198

Francisco Correia de Figueredo e Maria Cavalcante. Nestor é médico pela Bahia,


formado em 1935. Pais de 6 filhos:
1. Roberto Fernando de Siqueira Cavalcante. Nasceu a 27.10.1939.
Casou com Fátima Porto Dias. Com 2 filhos.
2. Luiz Edmundo de Siqueira Cavalcante. Nasceu a 9.11.1944. Casou
com Iracema Gonzaga Carneiro Campello. Com 3 filhos.
3. Martha Maria de Siqueira Cavalcante. Nasceu a 2.6.1942. Solteira.
4. Maria Auxiliadora de Siqueira Cavalcante, Dodora. Nasceu a
24.3.1948. Casou a primeira vez com Ricardo Cerqueira Antunes,
com uma filha, Heloisa. A segunda com Tadeu Lubambo de
Oliveira, com duas filhas.
5. Angela Maria de Siqueira Cavalcante. Nasceu a 15.3.1950. Casou
com Cleano Lócio da Silva. Com um filho.
6. Célia de Siqueira Cavalcante (Baracuí). Nasceu a 5.6.1946. Casou
com João Baracuí de Paiva. Com 4 filhos.

Qr 3.2.6.2.2 – Suetônio Lopes de Siqueira “Camucí”. Casou duas vezes. A


primeira com Carmen, sem descendentes. A segunda com Julieta Vez Ferraz.
Com 6 filhos:
1. Julieta. Solteira.
2. Maria da Conceição de Siqueira, Camucí. Casou com Lupércio.
3. Amélia de Siqueira Camucé. Casou com Stauber. Sem descendentes.
4. Maria Madalena. Solteira.
5. Carmen de Siqueira Camuci. Casou com Hugo Chueck. Pais de:
1. Hugo.
6. Miguel Lopes de Siqueira Camuci. Casou com Adail de Souza. Pais de:
1. Regina Lucina (Célia, 254).
2. Julieta Maria (Célia, 255).
3. Angela Maria Faleceu solteira a 5.1.1990.
4. Miguel Benicio (Célia, 255).

Qr 3.2.6.2.3 – Teodulfo Lopes de Siqueira. Casou com Atanazia Santana, tia de


Antônio Santana Padilha. Comandante de navio, em Pirapora. Pais de 7 filhos:
1. Telesphoro.
199

2. Enedina.
3. Ariesta (Julieta)
4. Maria Bernadete, Dedete.
5. Nina.
6. Ligia.
7. Vinicius.

Qr 3.2.6.2.4 – Rodolfo de Siqueira. Nasceu cerca de 1871. “Rodolpho de Siqueira,


filho do professor Telesphoro Lopes de Siqueira e D. Carlota Maria de Siqueira Falcão,
natural de Ouricuri, empregado público, casou no civil, com 28 anos a 13.10.1899 com
.... sendo testemunha Hermogenes Francisco Salustiano Granja, com 30 anos.
Casou a 13.10.1899 com Maria da Paz Xavier Pires de Siqueira. Pais de:
Qn 3.2.6.2.4.1 – Severina de Siqueira. Nasceu em 1897.
<< Severina de Siqueira, filha de Rodolpho Siqueira e D. Maria da Paz Xavier
Pires de Siqueira, neta paterna de Telesforo Lopes de Siqueira e Carlota Maria de
Siqueira Falcão, neta materna de Antônio Xavier Bezerra e Cândida Maria de Freitas,
nasceu a 4.12.1897 na cidade de Triunfo e foi registrada a 21.9.1899, sendo padrinhos
Adão Lopes de Barros e Maria de Barros >>.

Qn 3.2.6.2.4.2 – Maria Alzira de Siqueira. Nasceu a 8.4.1900, nesta vila, filha de


Rodolpho Siqueira e Maria da Paz Pires de Siqueira, neta paterna de Telesphoro Lopes
de Siqueira e Carlota Maria de Siqueira, neta materna de Antônio Xavier Bezerra e
Cândida Maria de Freitas, sendo padrinhos o tenente-coronel Hermógenes Francisco
Salustiano Granja e D. Isabel Adelaide de Falcão Granja.

Qr 3.2.6.2.5 – Milton. Faleceu jovem solteiro.


Qr 3.2.6.2.6 – Clélia Lopes de Siqueira Falcão, Yayazinha. Casou com Crispiniano
Pimentel Angelim. Não tiveram filhos.

Qr 3.2.6.2.7 – Maria Isabel Lopes de Siqueira Falcão. Faleceu solteira.


<< Maria, filha de Telesphoro Lopes de Siqueira e D. Carlota Maria de Siqueira
Falcão, nasceu a 13.12.1885 e foi batizada na matriz de Ouricuri a 26.1.1886, sendo
padrinhos Manoel Marinho Pires, por procuração a Antônio Marinho Falcão e D.
Belmira Adelaide de Siqueira Falcão >>.
200

Qr 3.2.6.2.8 – Adelson Lopes de Siqueira. Casou com Rosa Duarte. Pais de 6 filhos:
1. Eudália, Darinha. Casou com Rodolfo Araújo. Pais de:
1. José Siqueira Araújo. Casou com Maria Eunice. Com 5 filhos (Célia
257).
2. Nilo
3. Jaime. Casou com Jurandy Rios Campelo. Com 6 filhos (Célia, 257-258).
4. Rui Siqueira. Casou com Aurea Carlos. Com 4 filhos (Célia, 257-258).
5. Napoleão.
6. Lourdes. Solteiro.

Qr 3.2.6.2.9 – Telesphoro Lopes de Siqueira (22.4.1887+22.11.1961).


<< Telesphoro, filho de Telesphoro Lopes de Siqueira e Carlota Maria de
Siqueira, nasceu a 22.4.1897 e foi batizado na matriz de Ouricuri a 28.8, sendo
padrinhos Honorato Marinho Falcão e Cordolina Granja Lima >>.

Casou duas vezes. A primeira com Anita da Rocha Caffé, filha de Antônio da
Rocha Caffé e Ana Joaquina de Souza. Com 5 filhos. Uma filha com Maria Helena
Souza. Casou a segunda vez com Eponina Lobo, Lalá, de Alagoas. Com 4 filhos:
Filhos com Anita da Rocha Caffé:
1. Lília. Nasceu a 18.3.1915 na Bahia e faleceu solteira em São Paulo.
2. Hélia Caffé Siqueira (1.10.1921+17.11.1995). Casou com Antônio José dos
Santos. Não tiveram filhos.
3. Miécio Caffé Siqueira (10.7.1920 em Juazeiro. Casou com Heoly Vargas
da Silva (10.6.1925+3.6.1989 em Porto Alegre). Sem filhos.
4. Hoche Caffé Siqueira. Casou com Regina Araújo Ribeiro. Com 5 filhos
(Célia, 259/260).
5. Prospero Caffé Siqueira. Casou com Maria Cavalcante, Marieta. Com 4
filhos (Célia, 261).
Filha com Maria Helena Souza:
6. Lise Siqueira. Casou com Jonas Cordeiro de Andrade. Com 4 filhos (Célia,
261).
Filhos com Eponina Lobo, Lalá (4):
201

7. Carlyle Lopes de Siqueira. Casou com Maria de Fátima Barros. Com 3


filhos (Célia, 261).
8. Paulo Lopes de Siqueira. Nasceu a 4.12.1941 em Juazeiro. Casou duas
vezes. A primeira com Silvia Pereira dos Santos. Com 2 filhos. A segunda
com Dilce Xavier de Souza. Com uma filha (Célia, 261-262).
9. Telesphoro Lopes de Siqueira Neto. Casou com Marinalva Maria dos
Santos (Célia, 262).
10. Carlota Falcão de Siqueira. Casou com Waldir de Souza Almeida. Com 2
filhos (Célia, 262).

Qr 3.2.6.2.10 – Miguel Lopes de Siqueira. Nasceu a 29.4.1888 e faleceu a 22.7.1981.


Casou com Alice Pereira de Mello, tia Azinha, nascida a 7.2.1885 e falecida a 3.6.1968,
filha de João Evangelista Pereira e Mello, coronel Janjão (11.1.1841+6.10.1910) e
Gertrudes Maria Mello (+1930). Pais de 7 filhos:
1. Antônio Mello de Siqueira. Casou com Hildete dos Santos. Com 3 filhos
(Célia, 201-202).
2. Amarilio Mello de Siqueira. Casou a primeira vez com Maria Auxiliadora
Santos Silva, com uma filha. A segunda com Severina Agrelli, com um
filho.
3. Alcina Mello de Siqueira. Solteira.
4. Miguel. N. 29.9.1914 e faleceu a 1.3.1915.
5. Miguel. N. 28.11.1926 e faleceu a 23.7.1927.
6. Alice Mello de Siqueira, Alicinha. Casou com Plínio de Souza Nascimento.
Com 5 filhos.
7. Alaôr Mello de Siqueira. Casou com Fernanda Magalhães Grangeon. Com
4 filhos (Célia, 203-204).

Tn 3.2.6.3 - Cleomenes Lopes de Cirqueira Granja. Indiciado no processo da década


de 1850.
Célia Baracuí informa que Cleomenes Lopes de Siqueira casou com Genuina
Amélia de Oliveira. Pais de 2 filhos:
1. Isabel Adelaide, Belinha.
2. ......
202

Qr 3.2.6.3.1 – Isabel Adelaide, Belinha. Casou com Nebricio Lopes de Siqueira Granja,
Qr 3.4.2.8.1, filho de Manoel Ferraz de Gouveia Granja, Nezinho, Tn 3.4.2.8, e Maria
Adelina de Siqueira. Mudaram de Ouricuri para Arcoverde, onde “se estabeleceram
com um grande armazém, Nebricio Campos & Cia., tornando-se homem abastado em
finanças e bem conceituado socialmente; chamava bastante atenção na cidade, os dois
automóveis que possuia, um Studebaker e um overland”. Pais de 2 filhos:
1. Henrique
2. Maria

Em Palmares há o seguinte registro:


O capitão Cleomenes de Siqueira Granja, casado com Ana Theresa Pereira da
Silva, são pais de:
1. Nayr Pereira de Siqueira Granja, nasceu a 28.11.1920, sendo registrada a
4.1.1921, e declarado que os avós paternos e maternos eram incógnitos.

Tn 3.2.6.4 - Valfino Lopes de Cirqueira. Faleceu jovem, solteiro, de tuberculose.

Tn 3.2.6.5 - Filha casada com o Capitão Lucio José de Cirqueira Campos, de Flores.

Tn 3.2.6.6 – Belmira Adelaide de Siqueira Granja. Casou com Antônio Marinho Falcão
ou Antônio Marinho de Albuquerque Falcão, o “velho”, Tn 3.6.2.4.
Célia Baracuí informa que Belmira Adelaide Lopes de Siqueira, Sinhá, casou
com Antônio Marinho Albuquerqie Falcão, o velho. Vice-prefeiro de Ouricuri, em
1893. Pais de 12 filhos (Célia, 253):
1. Genésio
2. Cleodulfo
3. Pacifico
4. Cleomenes
5. Temistocles
6. Francisco
7. Olegário
8. Mariana
9. Isabel
203

10. Adelaide de Siqueira Falcão, Boina.


11. Clara de Siqueira Falcão.
12. Maria.

Qr 3.2.6.6.1 – Genésio
Qr 3.2.6.6.2 – Cleodulfo
Qr 3.2.6.6.3 – Pacifico

Qr 3.2.6.6.4 – Cleomenes de Siqueira Falcão. Casou com a prima Josina Marinho


Falcão, Qn 3.4.3.1.2.4, filha de Honorato Marinho Falcão, Tn 3.6.2.1, e Brigida Josina
de Gouveia Lima, Qr 3.4.3.1.2.

Qr 3.2.6.6.5 – Temistocles

Qr 3.2.6.6.6 – Capitão Francisco Marinho de Siqueira Falcão. Nasceu cerca de 1875.


Filho do Coronel Antônio Marinho Facão e D. Belmira Adelaide de Siqueira Falcão,
casou com 24 anos, natural de Ouricuri, a 13.10.1899, na fazenda Alagoinha, com
Maria Elvira de Gouveia Granja, Qr 3.2.2.1.2, de 18 anos, filha de José Francisco
Salustiano Granja, Tn 3.2.2.1, e D. Maria da Conceição de Gouveia Granja, Tn 3.4.2.5,
em casa do Tenente-coronel José Francisco Salustiano Granja.

Qr 3.2.6.6.7 – Olegário
Qr 3.2.6.6.8 – Mariana
Qr 3.2.6.6.9 – Isabel

Qr 3.2.6.6.10 – Adelaide de Siqueira Falcão, Boinha. Casou com Hildebrando


Damasceno Coelho, Seu Dé, filho de Deolindo Damasceno Coelho e Francisca
Petronila da Silva, sexta filha do Pe. Francisco Pedro da Silva (ver Raul Aquino, p.
196-197). Pais de 8 filhos:
1. Maria Adelaide
2. Deolindo
3. Lourival
4. Antônio
5. Belmira
204

6. Francisca, Duzinha.
7. Sebastião
8. Lúcio de Siqueira Coelho.

Qn 3.2.6.6.10.1 –Maria Adelaide

Qn 3.2.6.6.10.2–Deolindo de Siqueira Coelho. Casou com Alcides de Castro Coelho.


Pais de:
1. Ivanise Coelho Bezerra.
2. Hildebrando Neto.
3. Antônio de Castro Coelho.
4. Adelaide Maria.
5. Sebastião de Castro Coelho.
6. Jonas Vital de Castro Coelho.
7. Maria do Carmo (de Castro) Coelho (Cavalcanti).
8. Elizabeth Maria.
9. José Ademilson.
10. Maria do Rosário Castro Coelho.

Qn 3.2.6.6.10.3–Lourival de Siqueira Coelho. Casou com Cecy Barbosa (Coelho). Pais


de:
1. Suely Barbosa Coelho.

Qn 3.2.6.6.10.3–Antônio de Siqueira Coelho. Casou com Teresinha de Alencar


Coelho. Pais de:
1. Hildebrando Neto.
2. Maria das Graças Alencar Coelho.
3. ..... Alencar Coelho.
4. Hugo Alencar Coelho.

Qn 3.2.6.6.10.4–Belmira de Siqueira Coelho (Aquino). Casou com Deolindo José de


Aquino. Sem descendentes.
205

Qn 3.2.6.6.10.5–Francisca Coelho (Lins), Duzinha. Casou com Júlio Lins Filho. Pais
de:
1. Teodomira Coelho Lins.
2. Péricles Coelho Lins.
3. Roberto Coelho Lins.
4. Carlos Antônio Coelho Lins.
5. Rui Alberto Coelho Lins.

Qn 3.2.6.6.10.6–Sebastião de Siqueira Coelho. Casou com Iara Lins Coelho. Pais de:
1. Carlos Eduardo Lins Coelho.
2. Maria Lúcia Lins Coelho.

Qn 3.2.6.6.10.7–Lúcia de Siqueira Coelho. Casou com Eraldo Lins de Macedo. Pais


de:
1. Aderval Coelho de Macedo.
2. Alaô Coelho de Macedo.
3. Aron Coelho de Macedo.
4. Alan Coelho de Macedo.
5. Ana Lúcia Coelho de Macedo.

Qr 3.2.6.6.11 – Clara de Siqueira Falcão. Casou com Raimundo Coelho Rodrigues,


Mundico, filho do coronel Felipe Coelho Rodrigues e Raimunda Petronila da Silva,
segunda filha do padre Francisco Pedro da Silva (ver Raul Aquino, 201). Pais de 3
filhos, radicados no Ceará (Raul Aquino, em concordância com Célia, informa os 3
filhos e diz que foram “radicados no Ceará”, com descendentes):
1. Cleomenes
2. Cleodon
3. Raimunda

Qr 3.2.6.6.12 – Maria

Qr 3.2.6.4.3 – Brasilina Granja Falcão. Casou com João Severiano Granja Lima, Qr
???? . Pais de:
206

Padrinhos em 1876, na fazenda do Dourado, João Severiano Queizoz Lima e


Alexandrina Maria Lima Falcão.

Qn 3.2.6.4.3.1 – Hermina Brasilina Granja. Nasceu cerca de 1872. Com 31 anos em


1903. Casou a 28.7.1903 com Antônio Ribeiro Granja, Tn 3.2.9.1.
<< [Hermina [Mariana ??] Brasilina Granja Falcão, com 31 anos, filha de João
Severiano Granja Lima e Brasilina Granja Falcão, casou no civil a 28.7.1903 com
Antônio Ribeiro Granja, Tn 3.2.9.1, 44 anos, filho do coronel Álvaro Ernesto de
Carvalho Granja, Bn 3.2.9, e D. Brasilina Diamantina de Carvalho Granja, já com um
filho, Edilson, nascido a 3.2.1903, sendo testemunhas Raimundo Ribeiro Granja e
Manoel Ribeiro Granja [creio que irmãos do noivo].

<< Horácio, branco, filho de João Severiano de Gouveia (Ferraz ?) e D.


Alexandrina Maria Lima, nasceu a 21.3.1875 e foi batizado pelo Reverendo vigário
Joaquim Antônio de Siqueira Torres, na fazenda Várzea Comprida, sendo testemunhas
Manoel Severiano de Gouveia Lima e D. Geracina Francina Agra Lima >>.

? Pedro Marinho Falcão de Albuquerque e Clode Leonelina de Alencar Falcão, esta


filha de Joaquim Leonel de Alencar e Maria da Costa Alencar, são pais de:
1. Maria, nasceu a 28.5.1870 e foi batizada na fazenda Arara a 16.5.1871,
sendo padrinhos João Severiano Granja Lima e D. Maria Angelina Granja
Falcão.
2. Mariana, branca, filha de Pedro Marinho Falcão e Clodes Leonelina de
Alencar, nasceu a 28.12.1875 e foi batizada na fazenda de Dourado, em
desobriga, a 22.6.1876, sendo padrinhos Francisco Nogueira de Queiroz e
Clara Idalina de Queiroz.

Tn 3.2.6.7 – Maria Adelina Lopes de Siqueira, Marica. Casou a 21.9.1870 com Manoel
Ferraz de Gouveis Granja ou Manoel Francisco de Gouveia Ferraz, Tn 3.4.2.8, filho de
Joaquim Francisco de Gouveia Ferraz e Angela Micaela Granja, Bn 3.4.2. Foram morar
em Palmares. Com 4 filhos listados por Célia Baracuí, e talvez outros mais:
1. Pe Antônio. Faleceu na Baha.
2. Nebridio Lopes de Siqueira Granja.
3. Francisco.
207

4. Julinha.
Vide em Tn 3.4.2.8.

Tn 3.2.6.8 - Filha casada com o Capitão Lucio José de Cirqueira Campos.


Tn – Clara de Siqueira Granja ou Clara Lopes de Siqueira, Sia Nem. Madrinha em
1851. Casou com Lúcio Flávio de Siqueira Athayde, filho de Rachel, irmã de Clara de
Siqueira. Sem informações sobre filhos.

Tn 3.2.6.9 – Pacifico. Nasceu em 1851. Faleceu criança.

<< Pacifico, filho do tenente-coronel Pacifico Lopes de Siqueira e D. Isabel


Adelaide de Siqueira, nasceu a 5.7.1851 e foi batizado a 31.10 na matriz de Ouricuri,
sendo padrinhos João da Silva Reis e sua mulher D. Guilhermina Angelina do
Sacramento Reis, procurador do Dr. João Francisco da Silva Braga e D. Clara de
Siqueira Granja, filha do Sr. Tenente-coronel Pacifico Lopes de Siqueira >>.

Bn 3.2.7 – D. Antonia Antonina de Carvalho Granja. Nasceu cerca de 1812. Solteira,


com 52 anos em 1864. Como testamenteira do irmão João Ozório Granja, falecido em
1869, procede a seu inventário. Possivelmente faleceu solteira, mas o fato de ser
inventariante do irmão, mostra que era mulher de iniciativa e independente.
A 24.7.1863 é batizado na fazenda Pao Serrado, escravo de D. Antonia
Antonina de Carvalho Granja, sendo padrinhos Feliciano Ferreira e Maria Rodrigues
da Conceição.

Bn 3.2.8 – D. Barbara Felismina Granja Lial. Viúva em 1865. Barbara Sigismunda de


Almeida Leal Granja, casou com o Capitão Joaquim Moreira de Almeida Leal, falecido
em 1865, sem descendentes.
O Capitão Joaquim Moreira de Almeida Leal, casado com D. Barbara
Sigismunda de Almeida Leal Granja, faleceu em 1865, sem descendentes (inventário
208

no Exu). São herdeiros a viúva, D. Barbara Sigismunda de Almeida Leal Granja e a


mãe do finado, D. Lourença Izabel Xavier de Miranda Henriques, metade para cada
uma. D. Lourença Izabel Xavier de Miranda Henriques passa procuração, entre outros,
ao filho Rafael Moreira d’Almeida Leal.
Aparecem como credores do casal:
1. o tenente-coronel Álvaro Ernesto de Carvalho Granja (1:000$000).
2. Seu sobrinho Antônio Gervásio Lima Granja (15$000).
3. O finado Rafael de Almeida Morais (520$000).
4. 0 coronel José Severo Granja (216$000).

Célia Baracuí informa que Moreira, marido de Bárbara, Barbinha, foi


assassinado por um morador.

Bn 3.2.9 – Tenente-Coronel Álvaro Ernesto Ribeiro de Carvalho Granja. Nasceu cerca


de 1822, pois é dado como com 42 anos em 1864. Atuante em 1845. Em 1852
identificado como irmão do Coronel José Severo [Granja]. Quando dos crimes do final
desta década, é condenado a galés perpetua. Havia sido indiciado como mandante do
crime do delegado Branco. Talvez foragido em lugar incerto, retorna possivelmente
após prescrição da condenação ou sua suspenção, uma vez que deve ter apelado.
Aparentemente, pelo data de nascimento dos filhos, não se afasta muito da área de
Leopoldina, pois apenas há um intervalo, de 1857 a 1866.
Em 1870 é batizado escravo do tenente-coronel Álvaro Ernesto de Carvalho
Granja. Em 1876 é batizado, em Cabrobó, escravo do tenente-coronel Álvaro Ernesto
de Carvalho Granja.
Casou com Brasilina Diamantina de Carvalho Granja, Bn 3.6.8, filha de
Antônio Ribeiro Granja, N 3.6. Morador em Ouricury em 1852.
O coronel Álvaro Ernesto de Carvalho Granja, casado com D. Brasilina
Diamantina de Carvalho Granja, faleceu a 30.7.1879, com inventário em Parnamirim,
deixando 6 filhos:
1. Manoel Ribeiro de Carvalho Granja, 27 anos, solteiro. [n.1852]
2. Maria Joaquina de Carvalho Granja, 25 anos, solteira. [n. 1854]
3. Antônio Ribeiro de Carvalho Granja, 23 anos, solteiro. [n. 1855]
4. Emilia Carolina de Carvalho Granja, 22 anos, solteira. [n. 1857]
209

5. Raimundo Penna Forte Ribeiro Granja, 13 anos. [n. 1866]


6. Policarpo Aureliano de Carvalho Granja, 12 anos. [n. 1867]

Possuíam partes nas fazendas Gravatazinho (20$), Brandões (3$), dos Angicos
(5$) e outra parte do Gravatazinho (20$), todas de herança da sogra, Isabel das Virgens
de Sá, viúva de Antônio Ribeiro Granja, N 3.6.
Em 1869, apenas as filhas Maria e Emilia recebem legados do tio João
Ozório Granja. Os filhos do sexo masculino não foram contemplados.

Tn 3.2.9.1 – Manoel Ribeiro de Carvalho Granja. Nasceu cerca de 1852. Em 1879,


solteiro, com 27 anos. Casou Maria Eroina de Alencar Granja. Pais de:
1. Maria, com um ano, faleceu no lugar Sítio, a 28.5.1889, em casa de
residência paterna, sendo declarante Francisco Martiniano de Mello e Silva,
em nome de Manoel Ribeiro de Carvalho Granja.

<< A 29.5.1889 Francisco Martiniano de Mello e Silva, em nome de Manoel


Ribeiro de Carvalho Granja, informa que a 28.5 em casa de residencia paterrna,
no lugar Sítio, faleceu Maria, com um ano, filha de Manoel Ribeiro de Carvalho
Granja e Maria Eroina de Alencar Granja, de febres >>.

Tn 3.2.9.2 – Maria Joaquina de Carvalho Granja. Nasceu cerca de 1854; em 1879, com
25 anos, solteira. Em 1869 são legatárias do tio João Ozório Granja, Maria e Emília,
filhas do tenente-coronel Álvaro Ernesto de Carvalho Granja.

Tn 3.2.9.3 – Antônio Ribeiro de Carvalho Granja. Nasceu cerca de 1856; em 1879,


solteiro, com 23 anos. Casou em 1903 com Hermina Brazilina Granja Lima, Qn
3.2.6.4.3.2.
<< Antônio, filho do tenente-coronel Álvaro Ernesto de Carvalho Granja e D.
Brasilina Diamantina de Carvalho Granja, nasceu a 28.1.1858 e foi batizado a 27.4,
sendo padrinhos Honorato Honório Ribeiro Granja e sua mulher D. Angelina Hercolina
Granja Lima >>.
<< Antônio Ribeiro Granja, filho do Coronel Álvaro Ernesto de Carvalho
Granja e de D. Brasilina Diamantina de Carvaho Granja, casou no civil com 44 anos,
a 28.7.1903 com Hermina Brazilina Granja Lima, [Qn 3.2.6.4.3.2],de 31 anos, filha de
210

João Severiano Granja Lima, Qr ..., e D. Brasilina Granja Falcão, Qr 3.2.6.4.3, em casa
do Tenente-coronel Manoel Severiano de Granja Lima, já com um filho:
1. Edilson, nascido a 3.2.1903
Foram testemunhas Raimundo Ribeiro Granja e Manoel Ribeiro Granja>>.

Tn 3.2.9.4 – Emilia Carolina de Carvalho Granja. Nasceu cerca de 1857; em 1879,


solteira, com 22 anos. Em 1869 são legatárias do tio João Ozório Granja, Maria e
Emília, filhas do tenente-coronel Álvaro Ernesto de Carvalho Granja.
Casou com Raimundo Ribeiro Granja, Tn 3.6.6.1, filho de Liberato Ribeiro
Granja, Bn 3.6.6, e Antonia Francisca da Costa. Pais de:
Qr 3.2.9.3.1 – Liberato. Nasceu a 3.5.1890. Vide.

Tn 3.2.9.5 – Raimundo Ribeiro Granja ou Raymundo Penna Forte Ribeiro Granja.


Nasceu cerca de 1865-1866. Em 1879, com 13 anos, quando ocorre o inventário do seu
pai. Padrinhos em 1876, na fazenda Cravatazinho, Raymundo Ribeiro Granja e Emilia
Carolina Carvalho Granja, de batizado realizado na freguesia de Cabrobó. Em 1912,
Raymundo Ribeiro Granja, 44 anos, viúvo, empregado público, é testemunha.
<< Raimundo Ribeiro Granja, filho do Tenente-coronel Álvaro Ernesto de
Carvalho Granja e de D. Brasilina Diamantina de Carvalho Granja, ambos já falecidos
em 1904, casou com 44 anos, no civil, em janeiro de 1909, com Etelvina de Aquino
Granja, Qn 5.1.3.4.7, de 32 anos, filha de Antônio Thomas de Aquino, já falecido e de
D. Rita Maria da Glória, Qr 5.1.3.4. Em 1904, já casados eclesiasticamente, declaram
em 1909 que tiveram 5 filhos que faleceram.
Etelvina de Aquino Granja, com 32 anos, filha de Antônio Thomaz de Aquino
e Rita Maria da Glória, casada com Raymundo Ribeiro Granja, faleceu de um ... a
18.8.1909, sendo declarante Christino Thomaz de Aquino, deixando um filho:
1. José Epaminondas de Aquino Granja.

Tn 3.2.9.6 – Policarpo Aureliano de Carvalho Granja. Nasceu cerca de 1867. Em 1879,


com 12 anos, quando ocorre o inventário do seu pai.
211

N 3.3 – Ana Francisca Ribeiro Granja ou Ana Francisca de Jesus Granja. Casou com
Francisco Carlos da Silva Saldanha, filho de Manoel Carlos da Silva e Isabel Rodrigues
da Conceição, do Riacho do Sangue. Recebeu de dote o sitio Lopes, no Riacho
Caraíba, do sogro e da sogra. Em 1796 Francisco da Silva Saldanha retornou para a
ribeira do Jaguaribe, de onde era originário.

Em 1797 (doc. de Cabrobó), “Diz Raimundo Gomes Ferreira que comprou a


Francisco Carlos da Silva Saldanha um sítio, vindo de dote recebido da sogra do
mesmo D. Brigida da Costa Agra”. No mesmo documento é dito que “em 1796 o dito
Francisco Carlos retirou-se para a ribeira do Jaguaribe com os gados... todos os bens
... sua mulher Ana Francisca de Jesus Granja... “.
Em outro registro, de 1797, aparece a venda da terra, em documento particular:
“vendemos eu [Francisco Carlos da Silva] e minha mulher Ana Francisca de Jesus
Granja ... a meu cunhado Raimundo Gomes Ferreira [casado com Josefa da Trindade
Granja, N 3.5] ... (recebidos) de minha sogra D. Brigida da Costa Agra [F2] ...”.
Em 1840, no inventário da mãe, residiam no Riacho do Sangue. Tiveram filhos,
sendo genros o Capitão Domingos da Silva Saldanha e o Alferes Antônio Nogueira de
Queiroz e neto Antônio Nogueira de Queiroz Granja, mencionados em procuração que
passou em 1840 para tratarem da herança da sua mãe Brígida, no inventário procedido
em Cabrobó. A descendência deve ter se estabelecido no Riacho do Sangue.
Ainda viva em 1840, viúva, quando é procedido o inventário da mãe,
obviamente não há relação de filhos. Caso ao falecer tenha herdeiros órfãos, haverá
inventário, possivelmente no Riacho do Sangue. Mas se só houvesse adultos, podem
ter feito uma partilha amigável, apenas registrada nas Notas.
Os filhos podem assinar Saldanha, Silva Saldanha, Granja Saldanha e variantes
e um neto assina Nogueira de Queiroz. Casados no final do século XVIII, os filhos
devem ser nascidos na década 1790 e na seguinte, 1800. O fato de indicar um genro
para tratar da herança da sua mãe, talvez seja um indicador de que Ana Francisca não
tenha tido filhos homens, ou se os teve não seriam vivos ou atuantes na área em 1840.

Registro que em 1844, no Crato, são padrinhos Manoel Nogueira de Queiroz e


sua mulher Barbara Dorothea do Bomfim [que pelo nome, parece ser da família
Alencar].
212

Bn 3.3.1 – Filha casou com o primo capitão Domingos da Silva Saldanha, mencionado
na procuração de 1840.

Bn 3.3.2 – Filha casou com o alferes Antônio Nogueira de Queiroz. Mencionado na


procuração de 1840, juntamente com um filho. Pais de:
Tn 3.3.2.1 – Antônio Nogueira de Queiroz Granja.

Registro mais um Francisco Nogueira de Queiroz, em 1855 já casado com Clara


Idalina Granja Lima, Tn 3.4.3.2, moradores em Granito.
Padrinhos a 22.6.1876, Francisco Nogueira de Queiroz e Clara Idalina de
Queiroz, de Mariana, branca, nascida a 28.12.1875, batizada na fazenda do Dourado,
filha de Pedro Marinho Falcão e Clodes Leonelina de Alencar.

Registro mais:
<< Fortunata Maria de Amorim, 43 anos [n. 1857], viúva de Francisco
Nogueira da Costa, filha de Saturnino de Siqueira Amorim e Thereza Maria de Jesus,
casa a 9.2.1900 no sítio Baptuan [Badabuan, com certeza ?], em casa do capitão Germal
Ribeiro da Costa Feitoza, com Maximiano da Costa Sampaio, 57 anos, viúvo de Maria
do Ó das Virgens, natural do Ceará, filho de Manoel da Costa Sampaio e Theodora
Maria das Virgens, sendo testemunhas João Arnaldo de Castro Alencar, criador, 37
anos, morador na Canabrava, Gualter Peixoto de Alencar, criador, 24 anos, morador
na fazenda Entremontes, e Francisco Arnaldo de Castro Alencar, 22 anos, morador no
sítio Jucá >>.
213

N 3.4 – Brígida Micaela Granja. Em 1824 era viúva de João de Deus Lima. Em
1801 João de Deus Lima é tutor da menor Maria Vieira, filha do falecido José de
Freitas Guimarães. Deles descendem provavelmente, todos os Lima Granja e
Granja Lima.
Em Cabrobó (CX 3) existe processo de “querela”interposta por “D.
Brigida Micaela Granja, viúva do falecido João de Deus Lima”.
Em 1840, no inventário da mãe, é viúva, moradora na fazenda Brígida.

Brigida Michaela Granja faleceu a 27.8.1855 na fazenda Várzea


Comprida, com inventário procedido em Bodocó, havendo 5 filhos herdeiros:
1. D. Eufrazia Gilhermina Lima, casada, em segundas núpcias, com o
Major Joaquim da Costa Agra.
2. D. Angela Michaela Granja casada com Joaquim Francisco de Gouveia
Ferraz.
3. João Severiano Lima, falecido, representado por 3 filhos:
1. Cordolina Lima Granja, casada com José Francisco de Gouveia
Granja.
2. Clara Idalina Granja Lima, casada com Francisco Nogueira de
Queiroz.
3. Angela Hercolina Granja Lima, casada com Honorato Honório
Ribeiro Granja [Bn 3.6.5].
4. [Raimunda Manoella Ribeiro Granja, falecida em 1839], sendo viúvo
Carlos Gonçalves Lima, com 5 filhos:
1. Antônio Gervasio Lima Granja, casado.
2. Zeferino Gonçalves Lima Granja, casado.
3. João Brasileiro Lima Granja, 20 anos.
4. Theresa Taveira Lima Granja, solteira.
5. Ana Idalina Lima Granja, casada com Salustio Gomes da Costa
Granja.
5. D. Ana ..... Granja, falecido, representada pelo filho único:
` 1. Francisco Leonel de Alencar, casado.

Célia Baracuí relaciona 3 filhos:


214

1. Angela Micaela
2. Eufrasia, Fafá.
3. José Severiano Lima Granja, casado com Maria Brasilina Falcão
(1870).
Não relaciona:
4. Raimunda Manoella
5. Ana

Bn 3.4.1 – Eufrazia Guilhermina Lima. Casou com Teodoro Ribeiro Torres,


falecido em 1836. Foi procurador da viúva cabeça de casal “sua cunhada”,
Antônio Leonel de Alencar. Tinham uma posse de terras próprias no lugar Boa
Sorte, em águas da fazenda Várzea Comprida, e um sitio denominado Madeiras,
“sito nos subúrbios da Vila de Jardim”. Tinha dividas com Antônio Leonel de
Alencar, Antônio Coriolano Granja, Francisco Targino Granja, José Ribeiro
Granja e Manoel Ribeiro Granja. Deixaram 3 filhos:
1. Jozino, 4 anos.
2. Maria, 2 anos.
3. Anna, 9 meses.

Eufrazia Guilhermina Lima [Agra], casou segunda vez, antes de 1847, com
o Major Joaquim da Costa Agra, Bn 1.2.5 [filho de Martinho da Costa Agra],
falecido a 18.3.1862, deixando 3 órfãos:
4. José Amando da Costa Agra, 15 anos.
5. Idalina Francisca Agra de Alencar, casada com Tertuliano José Leonel
de Alencar [Tn 1.2.3.2].
6. Geracina Francina Eroina da Costa Agra, 12 anos.

Possuíam muitas terras: na fazenda Boa Sorte (210$), com casa (200$),
posse nas terras das Humans (731$), posse de terras nos Mundós (65$), e casa de
vivenda na fazenda do Saco (325$). Foi tutor dos órfãos Josino Ribeiro Torres,
meio-irmão, agindo como procurador da viúva Eufrazia Guilhermina Lima Agra.
A 27.8.1862 é batizado na capela do Saco, escravo de D. Eufrazia
Guilhermina Agra Lima, sendo padrinhos Alexandre Rodrigues de Oliveira e
215

Margarida ....; e ainda outro escravo da mesma, sendo padrinhos João Victoriano
de Araújo e Joana.

Em 1890 é feita partilha amigável pelos herdeiros de Eufrazia


Guilhermina Agra Lima, todos de maior, sendo 6 os herdeiros:
1. Jozino Ribeiro Torres. [casado, vem a falecer em 1899].
2. Ernesto da Costa Agra. [casado com a herdeira Maria].
3. Antônio Gervásio Lima Granja [casado com a herdeira Ana].
4. Idalina Heroina Agra de Alencar. [viúva de Tertuliano José Leonel de
Alencar].
5. José Joaquim Amando Agra.
6. Gerarcina Heroina da Costa Agra ou Gerarcina Francina da Costa
Agra. Devia ser solteira [em 1890 já com 40 anos de idade].

Célia Baracuí identifica os dois casamentos. A primeira vez com Torres,


da Matinha de Água Branca, Alagoas, com 2 filhos (eram 3):
1. Josino Torres. Casou com Geralcina, viúva 3 vezes. Fundou a fazenda
Bom
2. Sinora. Mãe de Miguel Gonçalves Lima, conhecido como Miguel do
Bom Jardim, casado com Iaiá Miranda, filha de José Carlos Miranda.
A segunda com Joaquim da Costa Agra, Quincas, “o ciumento e
ambicioso”, irmão de Geralcina e do coronel Cazuza Agra [filhos do
comandante Martinho da Costa Agra]. Com 2 filhos:
3. Geralcina, Sinhazinha da Veneza, casou com Padre Gouveia Lima,
com descendentes.
4. José Amando Agra.
De fato, como visto acima, teve 3 filhos do primeiro e 3 do segundo.

Interessante é ter sido mantida a tradição oral, resgatada por Célia


Baracuí, que o primeiro marido, Teodoro Ribeiro Torres seria natural de Mata
Grande, Alagoas, a Matinha de Água Branca.

Tn 3.4.1.1 – Josino Ribeiro Torres. Nasceu cerca de 1832; com 4 anos em 1836.
Com 57 anos em 1890, criador.
216

Padrinhos a 21.4.1862, em Cabrobó, Jozino Ribeiro Torres e Senhorinha


Maria das Virgens. Padrinhos a 25.5.1876, na fazenda Imburanas, Cabrobó,
Josino Ribeiro Torres e Rita Maria das Flores.
Casou com Geracira Maria do Carmo, Bn 1.2.4, filha de Martinho da
Costa Agra, esta com 3 filhos de um primeiro casamento com José Leonel de
Alencar, falecido em 1847 e 4 filhos das segundas núpcias com Lino da Costa
Araújo, Tn 5.2.3. Geracina faleceu a 13.1.1898 com 75 anos. Josino faleceu viúvo,
com 64 anos, a 25.2.1899, na fazenda Veneza. Não deixou filhos.
Dos 4 filhos das segundas núpcias de Geracina, três já eram falecidos em
1898:
1. Raymundo de Araújo Costa
2. Francisco Lino de Araújo Costa
3. Ana Dosselina da Costa Agra
4. Ermina Secundina da Costa Agra
Vide em Geracina Maria do Carmo, Bn 1.2.3.

O inventário do capitão Josino Ribeiro Torres foi procedido em 1899,


sendo herdeiros seus irmãos germanos (não sendo herdeiros os meio-irmãos do
segundo casamento de sua mãe), filhos da falecida Eufrazia Guilhermina Lima:
1. Maria Adelina Agra Lima, falecida, representada por 2 filhos:
1. Angelo Ernesto da Costa Agra.
2. Angelina Ernestina Leite, casada com Manoel Antônio Leite.
2. Anna Cordolina Lima Granja.

Tn 3.4.1.2 – Maria Adelina Agra Lima ou Maria Adelina Torres Agra. Nasceu
cerca de 1834; com 2 anos em 1836. Casou com Ernesto da Costa Agra, Bn 1.2.9.
Em 1890 Ernesto da Costa Agra faz partilha amigável dos bens da sogra Eufrazia
Guilhermina Agra Lima. Pais de 2 filhos. Vide.

Tn 3.4.1.3 – Anna Cordolina Lima Granja. Nasceu cerca de 1835; com 9 meses
em 1836. Casou com Antônio Gervazio Lima Granja, Tn 3.4.4.1. Em 1890 Antônio
Gervazio Lima Granja faz partilha amigável dos bens da sogra Eufrazia
Guilhermina Agra Lima. Pais de 4 filhos. Vide.
217

Tn 3.4.1.4 – José Amando da Costa Agra. Nasceu cerca de 1847; com 15 anos em
1864.José Amando Agra é testemunha em 1902, com 54 anos, morador na fazenda
Boa Sorte, Leopoldina. Em 1890 faz partilha amigável dos bens da mãe, Eufrazia
Guilhermina Agra Lima.
O Coronel José Joaquim Amanda Agra casou com Maria Brazilina da
Costa Agra, Tn 1.2.3.3. Pais depelo menos 7 filhos:
1. João Amando Agra, de 1871.
2. Joaquim Amando Agra, da década 1870.
3. Eufrásio Amando Agra, de 1880.
4. Maria Brazilina da Costa Agra, de 1881.
5. Josino Amando Agra, de 1883.
6. Idalina Amando Agra, de 1884.
7. Ildefonso Amando Agra, de 1888.

Qr 3.4.1.4.1 – João Amando Agra. Nasceu entre 1863 e 1871, pela idade declara
em documentos [35 anos em 1906 e 68 anos em 1931]. Casou duas vezes. A
primeira com Maria Etelvina Lima, falecida a22.11.1902, de parto, e a segunda,
em 1906, com Joaquina Etelvina Lima, ambas filhas de Moisés Gonçalves Lima e
Jesuína da Costa Araújo Lima. João Amando faleceu a 28.11.1931, com 68 anos.
(João) Amando Agra, 35 anos, viúvo, filho do coronel José Joaquim
Amando Agra e Maria Brazilina da Costa Agra, casa [em 1906] com Joaquina
Etelvina Lima, 22 anos, filha de Moyses Gonçalves Lima e Jesuina da Costa
Araújo Lima.
João Amando Agra declara, a 23.11.1902, o falecimento de sua esposa,
Maria Etelvina Lima, a 22.11, de parto, com 35 anos, havendo 8 filhos:
1. Fenelon Amando, 14 anos [n. cerca 1888].
2. Salvio Amando, 12 [n. 1889].
3. Maria Amando, 11 [n. 1890].
4. Olindina Etelvina, 9 [n. cerca 1892].
5. Anna Etelvina, 6 [n. 1898].
6. Joaquim Amando, 4 [n. cerca 1899].
7. Diolinda Etelvina, 4 [n. cerca 1899].
8. Maria Etelvina, uma hora de nascida. [n. 1902]
218

A 28.11.1931 D. Joaquina Etelvina Lima comunica o falecimento do


marido João Amando Agra, com 68 anos, a 28.11.1931, agricultor, filho de José
Joaquim Amando Agra e Maria Cordulina de Araújo, casado com a mesma D.
Joaquina Etelvina Lima, com 11 filhos [como visto, dos dois casamentos, sendo 5
do primeiro e 6 do segundo]:
1. Fenelon Amando Agra
2. Salvio Amando Agra
3. Maria Etelvina Lima
4. Anna Etelvina Lima
5. Deolinda Etelvina Lima
6. Eliza Etelvina Lima
7. José Amando Agra
8. João Amando Agra
9. Carnezina Etelvina Lima
10. Alice Etelvina Agra
11. Antônio Amando Agra

Registre-se que do primeiro matrimônio 3 filhos já eram falecidos em


1931:
1. Olindina.
2. Joaquim Amando.
3. Maria Etelvina.

Qn 3.4.1.4.1.1– Fenelon Amando Agra. Casou com D. Aurelina de Araújo Agra,


Qn 1.2.3.5.1.x, filha de José Eugênio Cavalcanti e Maria Aurora de Araújo, Qr
1.2.3.5.1.
Registram a 16.11.1931 cinco filhos, nascidos na fazenda Fortaleza.
Sx 3.4.1.4.1.1.1 – Maria de Araújo Agra, nasceu a 23.8.1923, sendo padrinhos
Moyses Gonçalves Lima e Maria Carolina Lima.
Sx 3.4.1.4.1.1.2 – José Copertino Amando Agra, nasceu a 19.9.1925, sendo
padrinhos Teophilo Thomaz de Aquino e Argentina da Costa Miranda.
Sx 3.4.1.4.1.1.3 – Guimar de Araújo Agra, nasceu a 7.10.1927, sendo padrinhos
Manoel Francisco Alves de Sá e Maria Flora Lima.
219

Sx 3.4.1.4.1.1.4 – Mário Amando Agra, nasceu a 23.8.1929, sendo padrinhos João


Sampaio Xavier e Estelita de Araújo Novais.
Sx 3.4.1.4.1.1.5 – João Amando Agra, nasceu a 14.5.1931, sendo padrinhos José
Vieira de Sá e Elvira de Araújo Cantarelli.

Qn 3.4.1.4.1.2 - Salvio Amando Agra. Nasceu a 16.6.1889, filho de João Amando


Agra e Maria Etelvina Lima, neto paterno de José Amando de Agra e Maria
Brazilina da Costa Agra, neto materno de Moyses Gonçalves Lima e Jesuina
Florinda Lima.
Em 1902 com 12 anos. Vivo em 1931, quando teria 41 anos.

Qn 3.4.1.4.1.3 – Maria Etelvina Lima.


<<Maria, nasceu a 5.10.1890, filha de João Amando Agra e de Maria
Etelvina Lima, neto paterno do tenente-coronel José Joaquim Amando Agra e
Maria Brazilina da Costa Agra, neto materno de Moyses Gonçalves Lima e
Jesuina Florinda Lima>>.
Em 1902 com 11 anos. Viva em 1931, quando teria 40 anos.

Qn 3.4.1.4.1.4 – Olindina Etelvina Lima. Nasceu cerca de 1892. Não é herdeira


em 1931.

Qn 3.4.1.4.1.5– Ana Etelvina Lima. Nasceu em 1898.


<<Ana, nasceu a 17.3.1898 na fazenda Alagoas, filha de João Amando
Agra e ..., neta paterna do tenente-coronel José Joaquim Amando Agra e D. Maria
Brazilina da Costa Agra, neta materna de Moyses Gonçalves Lima e D. Jesuina
Florinda Lima, sendo padrinhos Josino Severiano Gouveia Lima e D. Gerarcina
Francina Agra Lima, e testemunhas do registro civil Manoel Severiano de
Gouveia Lima e Joaquim Severiano de Gouveia Lima>>.
Em 1902 com 6 anos. Vivo em 1931, quando teria 35 anos.

Qn 3.4.1.4.1.6– Joaquim, nasceu a 17.5.1899 na fazenda Alagoas, filhos e netos


idem acima, sendo padrinhos Cicero Juvenal de Gouveia Granja e D. Cordolina
Gerarcina de Gouveia Lima. Não é herdeiro em 1931.
220

Qn 3.4.1.4.1.7 – Deolinda Etelvina Lima. Nasceu cerca de 1899. Em 1902 com 4


anos. Viva em 1931, quando teria 33 anos.

Qn 3.4.1.4.1.8 – Maria Etelvina. Nascida em 1902. Não é herdeira em 1931.

Qn 3.4.1.4.1.9 – Eliza Etelvina Lima


Qn 3.4.1.4.1.10 – José Amando Agra
Qn 3.4.1.4.1.11 – João Amando Agra
Qn 3.4.1.4.1.12 – Carmezina Etelvina Lima
Qn 3.4.1.4.1.13 – Alice Etelvina Lima
Qn 3.4.1.4.1.14 – Antônio Amando Agra

Qr 3.4.1.4.2 – Joaquim Amando Agra. Casou com a prima Euphrasia


Guilhermina Agra Lima, homônima da avó, Bn 3.4.1.
Joaquim Amanda Agra faleceu a 13.9.1896, deixando 5 filhos:
1. Josino, 13 anos [n. 1883].
2. Américo, 11 anos [n. 1885].
3. Manoel, 9 anos [n. 1887].
4. Pedro, 8 anos [n. 1888].
5. Joaquim, 6 anos [n. 1890].
Houve mais:
6. Maria, nascida e falecida em 1889.

A 29.6.1902, sendo testemunhas João Amando Agra e Raymundo Ribeiro


Granja [Tn 3.2.9.2], casam Francisco Pereira de Alencar, 23 anos, natural de
Ouricuri, filho de Miguel Pereira de Alencar e Brazilina Alexandrina Granja,
com Euphrasia Guilhermina Agra Lima, 30 anos, viúva de Joaquim Amando
Agra.

Qn 3.4.1.4.2.1 - Josino Amando Agra Sobrinho. Nasceu cerca de 1883. Josino


Amando Agra Sobrinho é testemunha em 1911, solteiro, com 23 anos, morador
na fazenda Veneza.Josino Amando Agra Sobrinho, 26 anos, solteiro, criador, é
testemunha em 1914. Dado por Arrisson Ferraz (Cabrobó, 1965) como fazendeiro
221

nas margens do Brígida. Casou com Cordolina Delmina Falcão, Qn 3.4.3.1.2.2.


Com 7 filhos. Vide.
<<Josino Amando Agra Sobrinho casou no civil a 14.10.1916, em casa de
José Francisco de Gouveia Lima, na fazenda Santarém, com D. Cordulina
Delmina Falção, ambos solteiro e de maior idade, sendo testemunhas Luiz Lustoza
de Oliveira Cabral, 30 anos, casado, criador, e José Francisco de Gouveia Lima,
26 anos, casado, assinando mais Josina Falcão, Maria Eliza de Gouveia Falcão,
Clelia de Siqueira Angelim e Guiomar Adalgisa Falcão >>.

Qn 3.4.1.4.2.2 – Américo [Amando Agra]. Nasceu cerca de 1885. Casou em 1914


com Minerva Francina Granja, Qr 3.6.2.2.2, filha de Neutel Targino Granja, Tn
3.6.2.2 e Maria Avilina Granja.
<< Américo Amando Agra, 24 anos, filho de Joaquim Amando Agra e D.
Euphrazia Guilhermina Agra Lins, casou no civil a 24.11.1914 em casa de Pacifico
Lopes de Siqueira, na fazenda Serrote, com D. Minerva Francisca Granja, 17
anos, filha de Neutel Targino Granja e D. Maria Avilina Granja, parentes em 5 o
grau, sendo testemunhas Luiz Lustoza de Oliveira Cabral, 29 anos, casado,
criador, e Francisco Jonas de Gouveia Ferraz, 27 anos, casado, criador, assinando
mais João Etelvô de Gouveia Granja, João Etelvan de Gouveia Granja. Miguel
Gonçalves Granja e Oscar Lopes de Siqueira Granja >>.

Qn 3.4.1.4.2.3 – Manoel. Nasceu cerca de 1887.


Qn 3.4.1.4.2.4 – Pedro Amando Agra. Nasceu cerca de 1888. Em 1912 é
testemunha, com 21 anos, criador, morador na fazenda Veneza.

Qn 3.4.1.4.2.5 – Maria. Nasceu e faleceu em 1889.


<< Maria, filha de Joaquim Amando Agra e Eufrásia Gouveia Lima,
moradores na fazenda Alagoas, recém nascida faleceu logo depois, a 6.10.1889, na
fazenda Alagoas, sendo informante a 16.3.1890 José Joaquim Amando Agra [o
avô] >>.

Qn 3.4.1.4.2.6 – Joaquim. Nasceu cerca de 1890.


222

Qr 3.4.1.4.3 – Eufrásio Amando Agra. Nasceu cerca de 1880. Casou em 1905 com
Guilhermina Francelina da Costa Agra, Qr 1.2.6.2.5.
<<Eufrásio Amando Agra, 25 anos, filho do coronel José Joaquim Amando
Agra e Maria Brazilina da Costa Agra, casa a 25.7.1905 com Guilhermina
Francelina da Costa Agra, Qr 1.2.6.2.5, 30 anos, filha de Francisco Martiniano da
Costa Agra e Rita Francelina da Costa Agra, ambos falecidos, tendo casado
eclesiasticamente na matriz a 30.6.1897, já tendo dois filhos:
1. Maria Guilhermina da Costa Agra, nascida a 14.10.1898.
2. Ana Guilhermina da Costa Agra, nascida a 1.6.1902>>.

Qr 3.4.1.4.4 – Maria Brazilina da Costa Agra. Nasceu cerca de 1881.


<<Maria Brazilina da Costa Agra, 22 anos [n.1881], filha do coronel José
Joaquim Amando Agra e D. Maria Brazilina da Costa Araújo, casa a 21.6.1901,
no civil, em Parnamirim, com Severo Alves Marreiro, viúvo, 41 anos, morador e
residente em Cabrobó>>.

Qr 3.4.1.4.5 – Jozino Amando Agra. Nasceu cerca de 1883. Casou em 1902 com
Maria Carolina Araquan, Qr ... Moradores na fazenda Paredão.
<<Jozino Amando Agra, 19 anos [n. 1883], filho do tenente-coronel José
Joaquim Amando Agra e Maria Brasilina da Costa Agra, casa a 27.7.1902 com D.
Maria Carolina Araquan, 17 anos, natural de Cabrobó, filha de Domiciano da
Silva e Souza Araquan e d. Maria Brazilina Araquan>>.
Pais de:
Qn 3.4.1.4.5.1 – Alice Agra. Nasceu cerca de 1906. Casou em 1923 com Felix
Cratiú Barros.
<< Alice Agra de Barros, 17 anos, moradora na fazenda Paredão, filha de
Jusino Amando Agra e Maria Carolina da Costa Agra, falecida, casa a 24.2.1923,
no civil em Cabrobó, com Felix Cratiú Barros, 27 anos, morador na fazenda
Paredão, filho de Paulino do Nascimento Barros e Maria Alves Cratiú, sendo
testemunhas Conrado Gomes de Souza Ferraz, 41 anos, casado, negociante,
natural da Bahia, e José Araquan, 34 anos, casado, negociante >>.

Qr 3.4.1.4.6 – Idalina Amando Agra. Nasceu cerca de 1884. Casou em 1900 com
Joaquim Theophilo de Araújo, Qn 5.2.7.1.1.
223

<<Idalina Amando Agra, 16 anos [n. 1884], filha do coronel José Joaquim
Amando Agra e D. Maria Brasilina da Costa Agra, casa a 6.4.1900 com Joaquim
Theophilo de Araújo, Qn 5.2.7.1.1, com 20 anos, natural do Ceará e morador na
fazenda Várzea Comprida, filho de Theophilo da Costa Araújo e Francine da
Costa Agra.>>
Embora não tenha registrado, só pode ser filho de Theophilo da Costa
Araújo, Qr 5.2.7.1, e da sua primeira esposa, Francisca Idalina de Araújo (filha
de uma Barbara Eroina Agra d’Alencar), tendo falecido Francisca em1893.
Theophilo é filho de Joaquim da Costa Araújo, Tn 5.2.7, e Maria Eleuteria das
Dores, do sítio Coité, Barbalha.
Joaquim Theophilo de Araújo, casado com Idalina Brazilina da Costa
Araújo, faleceu a 22.11.1929, deixando 5 filhos:
1. Theophilo Amando Araújo, casado com Maria Amando Agra.
2. Euclides Amando Araújo, casado com Maria Amando Araújo.
3. José Amando Araújo, 18 anos. [n. 1911].
4. João Amando Araújo, 16 anos. [n. 1913].
5. Maria Idalina de Araújo, 14 anos. [n. 1915].

Possuíam partes nas fazendas Chiman e Boa Sorte, compra a Luiz Lustosa
de Oliveira Cabral e sua mulher Cordolina de Gouveia Cabral; na fazenda
Chiman, compra a Josino Severiano de Gouveia Lima e Maria Olindina de
Gouveia Leite; e outra parte na fazenda Boa Sorte, compra a Miguel Gonçalves
Granja e João Francisco da Conceição e Maria Angélica de Gouveia Granja.

Qr 3.4.1.4.7 –Ildefonso Amando Agra. Nasceu cerca de 1888. Há dos registros de


casamento, em duas datas próximas, com aparentemente a mesma pessoa, mas
com sobrenomes distintos e testemunhas diferentes. O primeiro a 20.11.1913 com
Ana Alves Brandão. O segundo, a 7.2.1914, com Ana Agra Lustoza.
<< Ildefonso Amando Agra, natural de Leopoldina, filho de José Amando
Agra e Maria Brazilina da Costa Agra, casou a 20.11.1913, na matriz de Cabrobó,
com Ana Alves Brandão, filha de Gonçallo (Gonçalvo ?) Alves Brandão e Antonia
(Jovina) Brandão, sendo testemunhas Manoel Severiano Lima e Josino Amando
Agra >>.
224

<< Ildefonso Amando Agra, 26 anos, criador, morador em Leopoldina,


filho de José Joaquim Amando Agra e D. Maria Brazilina da Costa Agra, casou
no civil em Cabrobó, a 7.2.1914 com D. Ana Agra Lustoza, 18 anos, filha de
Gonçalo Alves Brandão, já falecido, e D. Antonia Galvina Brandão, sendo
testemunhas João de Andrade Goivinho e Pedro Dantas Sobrinho >>.

Tn 3.4.1.5 – Idalina Francisca da Costa Agra ou Idalina Agra de Alencar, após


casada. Em 1862 já estava casada com Tertuliano José Leonel de Alencar, Tn
1.2.3.2. Em 1890 quando faz com os irmãos partilha amigável dos bens da mãe,
Eufrazia Guilhermina Agra Lima, era viúva. Pais de 2 filhos. Vide.

Tn 3.4.1.6 – Gerarcina Francina Eroina da Costa Agra. Nasceu cerca de 1850;


com 12 anos em 1862. Padrinhos em 1863, na capela do Saco, Tertuliano José
Leonel de Alencar, Tn 1.2.3.2, e Geracina Francina Heroina da Costa Agra.
Creio que ainda solteira em 1890, quando, com os irmãos, faz partilha
amigável dos bens da falecida mãe Eufrazia Guilhermina Agra Lima.
Mas será a Geralcina Agra Lima, casada com Severiano de Gouveia Lima,
Tn 3.4.3.1.1 ?????
225

Bn 3.4.2 – D. Angela Michaela Granja. Com filhos nascendo nas décadas 1820 e
1830. Em 1855 casada com Joaquim Francisco de Gouveia Ferraz. Desse casal
devem proceder todos os Gouveia Ferraz, pois os sobrenomes Gouveia e Ferraz
só aparecem em outros ramos por casamento com filhos deste casal. Não encontrei
documentos comprobatórios dos filhos, mas Célia Baracuí referenda e amplia os
filhos que atribui, por hipótese, devido a antiguidade dessa união Gouveia Ferraz
e Granja. Com filhos nascendo nas décadas1820 e 1830, em compatibilidade com
os filhos da irmã Eufrazia Guilhermina, Bn 3.4.1. Um dos filhos, por exemplo,
faleceu em 1912 com declarados 82 anos, o que indica que nasceu cerca de 1830.
Um José Francisco de Gouveia Ferraz é dado como companheiro de
Pereira Filgueiras, e outros, em 1824, quando vencida a Confederação do
Equador, que prosseguiram para o Exu, abandonando o Cariri e o Ceará,
ocupados pelas tropas cearenses fieis ao império. Qual a relação entre José e
Joaquim, ambos Francisco de Gouveia Ferraz? Célia Baracuí assume que eram a
mesma pessoa. Talvez José seja uma leitura incorreta de Jm., abreviatura de
Joaquim. Célia informa que Joaquim Francisco de Gouveia Ferraz, ainda solteiro
em 1817, foi revolucionário e preso com D. Barbara de Alencar e outros.
Padrinhos por procuração, no Crato, em 1843, Joaquim Francisco de
Gouveia Ferraz e sua mulher Angela Micaela Granja, a Vicente Gomes de Mello
e Maria Madalena, de filho de Francisco Alves e Ignacia Francisca do
Sacramento. Em 1862 é batizado escravo de Joaquim Francisco de Gouveia
Ferraz. Padrinhos a 2.7.1862, na fazenda Serrote, Francisco Salustiano Granja e
D. Angela Micaella Granja, de Miguel, filho de Antônio Gervásio Lima Granja e
Ana Cordolina Torres Granja Lima, nascido a 17.5.1862. A 24.7.1867 é batizado,
na fazenda Serrote, escravo de Joaquim Francisco de Gouveia Ferraz.
Não encontrei inventários nem de Angela Micaela nem de Joaquim
Francisco de Gouveia Ferraz. Devem ter falecido bastante idosos e talvez sem
herdeiros órfãos.

Por hipótese, alguns confirmados, arrolo 7 filhos:


1. coronel João Francisco de Gouveia Ferraz.
2. Raimundo Ferraz de Gouveia Granja.
3. Guilhermina Jardelina de Gouveia Granja.
226

4. Francisca Argentina Gouveia (de Siqueira).


5. Maria da Conceição Gouveia Granja.
6. Ana Josephina de Gouveia Granja.
7. Antônio Severiano de Gouveia Granja [?]

Célia Baracuí informa que eram 11 filhos:


1. Josino [Josino Ferraz de Gouveia Granja].
2. João Francisco [coronel João Francisco de Gouveia Ferraz].
3. Raimundo [Raimundo Ferraz de Gouveia Granja].
4. Manoel, Nezinho. [Manoel Ferraz de Gouveia Granja].
5. José, Sinhô. [José Ferraz de Gouveia Granja].
6. Francisca, Senhorazinha. [Francisca Argentina Gouveia (de Siqueia)].
7. Brigida, Iaiá Sinhara. [Brígida Ferraz de Gouveia Granja].
8. Guilhermina. [Guilhermina Jardelina de Gouveia Granja].
9. Ana, Nanan. [Ana Josephina de Gouveia Granja].
10. Raimunda, Mãe Dondón. [Raimunda Ferraz de Gouveia Granja].
11. Maria da Conceição. [Maria da Conceição Gouveia Granja]

Não é conhecida a ordem de idade. A que apresento é baseado em poucos


registros de idade. A de Célia é a tradicional, primeiro os homens e depois as
mulheres, mas ainda assim nada garante que em cada grupo estejam ordenados
por idade.
Note ainda que na lista de Célia Baracuí não aparece Antônio Severiano
de Gouveia Granja, presente na área.

Tn 3.4.2.1 – Coronel João Francisco de Gouveia Ferraz ou João Ferraz de


Gouveia Granja. Nasceu cerca de 1830. Faleceu a 12.4.1912, com 82 anos, viúvo,
de gastrite, com 6 filhos, 4 do sexo feminino e 2 do sexo masculino, sendo sepultado
na fazenda Veneza.
<< A 17.4.1912, Cícero Juvenal de Gouveia Ferraz comunicou que a
12.4.1912 faleceu de gastrite o coronel João Ferraz de Gouveia Granja, 82 anos,
viúvo, casado que foi com D. Alexandrina Diamantina Granja, com 6 filhos, 4 do
sexo feminino e 2 do sexo masculino, sendo sepultado na fazenda Veneza >>.
227

Padrinhos em 1862, na fazenda Serrote, Cabrobó, Raimundo Ferraz de Gouveia


Lima e D. Alexandrina Diamantina de Gouveia Granja. Padrinhos a 24.7.1867, na
fazenda Serrote, João Francisco de Gouvea Granja e D. Alexandrina Diamantina de
Gouvea Granja. Em 1870 é batizado, em Cabrobó, escravo de João Francisco de
Gouveia Ferraz. Padrinhos em 1872, em Cabrobó, João Ribeiro Granja e Alexandrina
Diamantina Lima.
Casou, possivelmente por volta de 1860, com Alexandrina Diamantina de
Gouveia Ferraz, Bn 5.3.9. Alexandrina Maria de Jesus, solteira, com 25 anos em 1853,
nascida assim cerca de 1828, é filha de Luís da Costa Araújo, creio que N 5.3, e de
Theresa Maria de Jesus, Bn ..., como comprovado em inventário de 1878 na qual
aparece como herdeiro João Francisco de Gouveia Ferraz, com 36 anos, idade que
corretamente devia ser 46 anos. Padrinhos em 1872, João Ribeiro Granja e Alexandrina
Diamantina Lima. Padrinhos em 1874 o tenente João Francisco de Gouveia Ferraz e
D. Alexandrina Diamantina de Gouveia Granja.
Alexandrina Diamantina Gouveia Granja, casada com o coronel João Francisco
de Gouveia Ferraz faleceu a 9.7.1901, em casa do tenente-coronel José Francisco
Salustiano Granja, com 6 filhos:
1. Cícero Juvenal de Gouveia Ferraz, viúvo.
2. Manoel Ulisses da Costa Granja, casado.
3. Adelina Francina de Gouveia Granja, viúva.
4. Maria Amélia de Gouveia Granja, casada com Manoel Brazileiro Granja.
5. Guilhermina Adelina de Gouveia Granja, casada com Pacifico Lopes
Gouveia de Siqueira.
6. Teresa Adélia de Gouveia Granja, casada com José Trajano de Alencar
Lima.

O coronel João Francisco de Gouveia Ferraz faleceu a 12.4.1912, na fazenda


Umary, com 6 filhos relacionados no inventário:
1. Cicero Juvenal de Gouveia Ferraz, viúvo.
2. Adelina Francisca de Gouveia Granja, viúva.
3. Manoel Ulisses da Costa Granja, viúvo.
4. Glória (sic. por Maria) Amélia de Gouveia Granja, viúva. [n. 1870]
5. Guilhermina Adelina de Gouveia Granja, casada com Pacifico Lopes de
Siqueira.
228

6. Teresa Amélia (Adélia ?) de Gouveia Granja, casada com João Francisco


d’Alencar Lima.

Célia Baracuí informa 5 filhos de João Francisco Ferraz, Papai Velho, e


Alexandrina Diamantina da Costa, omitindo Idalina Francisca:
1. Cícero Juvenal, Papai Cícero.
2. Manoel Ulisses, Frei Nenê.
3. Maria Amélia, Maroquinha.
4. Guilhermina Adélia.
5. Tereza Adélia, Mãe Tetê.

Qr 3.4.2.1.1 – Cicero Juvenal de Gouveia Granja, poucas vezes Cicero Juvenal


Gouveia Ferraz. Casou a 20.11.1878 com Cordulina Josefina de Gouveia Granja, Tn
3.2.2.2. Já falecida em 1906. Em 1917, Cicero Juvenal de Gouveia Ferraz é criador em
Leopoldina (Folhinha Laemert 1918).
Célia Baracuí o cita como “o matador de onça da fazenda Pajeu”. Casou com
Cordolina, filha de Nanan e Licor, com 6 filhos:
1. Francisco Salustiano, Lourinho.
2. Francisco Jonas Salustiano.
3. Cordulino.
4. Sinhá.
5. Josefina.

Pais de 6/7 filhos, seguindo Célia Baracuí:


1. Maria Cordulina da Costa Granja.
2. Cordulina Ferraz de Gouveia Granja, de 1894.
3. Maria Jeronyma de Gouveia Granja.
4. Francisco Salustiano.
5. Francisco Jonas Salustiano.
6. Cordulino.
7. Josefina.
229

Qn 3.4.2.1.1.1 – Maria Cordulina da Costa Granja, casada com Leôncio Ferraz da


Costa Granja, Qn 3.4.2.1.6.1, filho de Manoel Ulisses da Costa Granja, Qr 3.4.2.1.6, e
D. Maria Amélia da Costa Granja, Tn 3.2.2.x, são pais de:
Sx 3.4.2.1.1.1.1 – Aririles [?] nasceu a 4.7.1908 na fazenda Pajeu, sendo padrinhos os
avós paternos Manoel Ulisses da Costa Granja e d. Maria Amélia da Costa Granja.

Segundo Célia Baracuí, chamada de Sinhá, casada com Leôncio, da fazenda


Algodões, tem 8 filhos (Célia, p. 83/87):
1. Ariveles.
2. Abercio.
3. Adercio.
4. Aura.
5. Francisco.
6. Aurina.
7. Artemisa.
8. Odaisa.

Qn 3.4.2.1.1.2 – Cordulina Ferraz de Gouveia Granja.


<<Nasceu a 7.5.1894 na fazenda Pajeu, filha de Cicero Juvenal de Gouveia
Granja e Cordulina Josephina de Gouveia Granja, neta paterna do coronel João
Francisco de Gouveia Ferraz e D Alexandrina Diamantina de Gouveia Granja, neta
materna de Francisco Salustiano Granja e Ana Josephina de Gouveia Granja, sendo
padrinhos Manoel Brasileiro Granja e D. Maria Amélia de Gouveia Granja>>.
Não consta da relação de Célia Baracuí. Mas pode ser a mesma acima, chamada
de Maria Cordulina de Lima. Ou pode ter falecido criança.

Qn 3.4.2.1.1.3 – Maria Jeronyma de Gouveia Granja. Casou a 28.11.1906. Não consta


da relação de Célia Baracuí.

Qn 3.4.2.1.1.4 – Francisco Salustiano, Lourinho. Casou com Amélia da Costa, da


fazenda Umari. Sem descendentes.

Qn 3.4.2.1.1.5 – Francisco Jonas Salustiano. Casou em 1912 com Francisca Salustiana


de Gouveia Granja, Qr 3.2.2.3.1, filha de Manoel Francisco Salustiano Granja, Tn
230

3.2.2.3, e Adelina Francisca de Gouveia Granja, Qr 3.4.2.1.2, da fazenda Alagoinha e


da Jatobá.
<< Francisco Jonas de Gouveia Ferraz, 26 anos, filho de Cícero Juvenal de
Gouveia Ferraz e Carolina Josefina de Gouveia Granja, casou no civil a 20.12.1912 em
casa de D. Adelina Francina de Gouveia Granja, com Salustiana Francisca de Gouveia
Granja, 22 anos, filha de Manoel Francisco Salustiano Granja e D. Adelina Francisca
de Gouveia Granja, parentes em 4o grau, já com um filho, Adonal, com um mês, sendo
testemunhas Mario Francisco de Gouveia Granja, 24 anos, criador, e Luís Lustosa de
Oliveira Cabral, 27 anos, casado >>.

Pais de:
1. Adonil. Com um mês de idade em dezembro de 1912.
2. Deoclécio,
“os matadores de onça” (Célia, p.83/87).
3. Cordulina … Casou com Heraclito de Siqueira Granja, Qn 3.2.6.1.2.6.
4. Eulina
5. Elza

Qn 3.4.2.1.1.6 – Cordulino Ferraz de Gouveia Granja. Cordulino Ferraz de Gouveia


Granja é testemunha em 1914. Casou com Dália ..., Qn 3.2.6.1.1.6, filha de Pacifico
Lopes de Siqueira, Qr 3.2.6.1.1, e de Guilhermina Adélia de Gouveia Granja, Qr
3.4.2.1.5. Vide.
<< Cordolino Ferraz de Gouveia Granja casou no civil a 24.11.1016 em casa
de Pacifico Lopes de Siqueira, na fazenda Serrote, com Adalgisia de Siqueira Granja
[assina, Adalgisa Guilhermina Granja], parentes em 3o grau, sendo testemunhas João
Francisco de Gouveia Ferraz, 35 anos, casado, criador, e João Salustiano Granja, 29
anos, casado, criador, assinando mais Clelia de Siqueira Angelim, Raymunda Adélia
de Siqueira Granja, João Ferraz da Costa Granja e Oscar Lopes de Siqueira Granja >>.

Qn 3.4.2.1.1.7 – Josefina ... Casou com João Salustiano Granja, Dão do Pajeu. Com
vários descendentes.
231

Qr 3.4.2.1.2 – Adelina (Idalina ?) Francisca de Gouveia Granja. Casou a 21.11.1879


com Manoel Francisco Salustiano Granja, Tn 3.2.2.3. Adelina já era viúva em 1901.
Pais de:
Qn 3.4.2.1.2.1 – João Francisco Gouveia Ferraz
Será o que casou com Ana Amélia da Costa Granja, Qn 3.4.2.1.3.6???

Qr 3.4.2.1.3 – Manoel Ulisses da Costa Granja. Casou na fazenda Alagoinha a


20.10.1881 com Brasilina Amélia de Gouveia Granja, Tn 3.2.2.4, filha do Tenente
Francisco Salustio Granja, Bn 3.2.2, já falecido, e D. Ana Josephina de Gouveia
Granja, Tn 3.4.2.6 [?], dispensados no 2o grau simples lateral igual e 4o atingente ao 3o
duplicado lateral desigual, sendo testemunhas João Ribeiro Granja e Manoel Salustiano
de Gouveia Granja.
Manoel Ulisses da Costa Granja, em 1917, é destacado criador em Leopoldina
(Folhinha Laemert 1918).
Célia Baracuí informa que Manoel Ulisses, Frei Nenê, casou com Dandinha,
filha de Licor [Bn 3.2.2], com 9 filhos:
1. Leôncio.
2. João
3. Cesário
4. Cesarino
5. Ana Amélia
6. Maria Amélia
7. Corina
8. Alexandrina
9. Amélia

Encontrei registro de 5 filhos:


1. Leôncio Ferraz da Costa Granja.
2. Alexandrina Amélia da Costa Granja, de cerca de 1885.
3. João Ferraz da Costa Granja, de 1891.
4. Corina Amélia de Gouveia Ferraz, de 1893.
5. Maria, de 1901.
232

Qn 3.4.2.1.3.1 – Leôncio Ferraz da Costa Granja. Nasceu cerca de 1885. Leôncio


Ferraz de Costa Granja, 29 anos, casado, criador é testemunha em Leopoldina em 1914.
Casou com Maria Cordulina da Costa Granja, Qn 3.4.2.1.1.1, filha de Cicero Juvenal
de Gouveia Granja. Vide.

Qn 3.4.2.1.3.2 – Alexandrina Amélia da Costa Granja, 23 anos [n 1885], filha do major


Manoel Ulysses da Costa Granja e D. Brazilina Amélia da Costa Granja, já falecida,
casa [em 1907] com Militão da Costa Araújo, Qr 5.3.10.2, 40 anos, filho do major
Trajano da Costa Araújo, Tn 5.3.10, e D. Hordina Vendelina de Jesus. Pais de:
Sx 3.4.2.1.3.2.1 – Alexandrina, nasceu na fazenda Lagoa da Pedra a 3.1.1910, mas só
registrada a 9.12.1931, filha de Militão da Costa Araújo e Alexandrina Amélia da Costa
Granja, neta paterna de Trajano da Costa Araújo e Xavelina Verdelena de Jesus, ambos
falecidos, neta materna de Manoel Ulisses da Costa Granja e Brazilina Amélia da Costa
Granja, ambos falecidos.

Qn 3.4.2.1.3.3 – Maria Amélia da Costa Granja. Nasceu cerca de 1889. Casou em 1914
com Oscar Lopes de Siqueira Granja, Qn 3.2.6.1.1.2, filho de Pacifico Lopes de
Siqueira, Qr 3.2.6.1.1 e Guilhermina Adélia Gouveia de Siqueira, Qr 3.4.2.1.5.
<< Oscar Lopes de Siqueira Granja, 20 anos, filho de Pacifico Lopes de
Siqueira e D. Guilhermina Adélia Gouveia de Siqueira, casou no civil a 26.11.1914 em
casa de Manoel Ulisses da Costa Granja, na fazenda Umary, com Maria Amélia da
Costa Granja, 25 anos, filha de Manoel Ulysses da Costa Granja e D. Brazilina Amélia
da Costa Granja, parentes no 2o grau duplicado de linha colateral, sendo testemunhas
Theodomiro Lopes de Siqueira, 38 anos, casado, criador, e Mário Francisco de
Gouveia Lima, 26 anos, casado, criador, assinando também Cícero Granja Falcão, João
Salustiano Granja e Leôncio Ferraz da Costa Granja >>.

Qn 3.4.2.1.3.4 – João Ferraz da Casta Granja. Nasceu em 1891. Casou em 1914 com
Etelvina Amélia de Gouveia Granja, Qn 3.4.2.1.4.5, filha de Manoel Brazileiro Granja,
Tn .. e Maria Amélia de Gouveia Granja, Qr 3.4.2.1.4.
<< João Ferraz da Costa Granja nasceu a 25.2.1891 na fazenda Umary, filho de
Manoel Ulisses da Costa Granja e D. Brasilina Amélia da Costa Granja, neto paterno
do coronel João Francisco Ferraz e Alexandrina Diamantina Gouveia Granja, neto
materno de Francisco Salustiano Gouveia Granja e Ana Josefina de Gouveia Granja,
233

sendo padrinhos [os tios] Manoel Brasileiro de Gouveia Granja e D. Maria Amélia de
Gouveia Granja e foi registrado a 12.10.1899, em Leopoldina.
<< João Ferraz da Costa Granja, 23 anos, filho de Manoel Ulysses da Costa
Granja e D. Brazilina Amélia da Costa Granja, casou com civil a 26.11.1914 na casa
de D. Maria Amélia de Gouveia Granja, na fazenda Angico, com D. Etelvina Amélia
de Gouveia Granja, 19 anos. filha de Manuel Brazileiro Granja e D. Maria Amélia de
Gouveia Granja, parentes no 3o grau da linha colateral, sendo testemunhas João
Francisco de Gouveia Ferraz, 38 anos, casado, criador, e João Salustiano Granja, 28
anos, casado, criador, assinando mais Oscar Lopes de Siqueira Granja, Luiz Lustoza
de Oliveira Cabral e Pacifico Lopes de Siqueira >>.

Qn 3.4.2.1.3.5 – Corina Amélia da Costa Granja. Nasceu em 1893. Casou em 1914


com Adolpho Ferraz de Gouveia Granja, ...., filho de Manoel Brazileiro de Gouveia
Granja e Maria Amélia de Gouveia Granja.
<<Corina Amélia de Gouveia Ferraz nasceu a 12.1.1893 na fazenda Umary,
filha de Manoel Ulisses da Costa Granja e D. Brasilina Amélia de Gouveia Granja,
neta paterna de João Francisco de Gouveia Ferraz e D. Alexandrina Diamantina de
Gouveia Granja, sendo padrinhos Francisco Lopes de Siqueira e D. Francisca Gouveia
de Siqueira, e foi registrada a 10.10.1899, em Leopoldina>>.
<< Adolpho Ferraz de Gouveia Granja, 21 anos, nascido a 12.10.1893, filho de
Manoel Brazileiro de Gouveia Granja e D. Maria Amélia de Gouveia Granja, casou no
civil na fazenda Umary, casa de Manoel Ulysses da Costa Granja, com D. Corina
Amélia da Costa Granja, 21 anos, filha de Manoel Ulisses da Costa Granja e D.
Brazilina Amélia da Costa Granja, parentes no 3o tendente ao 4o de linha colateral,
sendo testemunhas Leôncio Ferraz da Costa Granja, 29 anos, casado, criador, e João
Francisco de Gouveia Ferraz, 33 anos, criador, casado, assinando mais Pacifico Lopes
de Siqueira, Cícero Granja Falcão, Mário Francisco de Gouveia Lima e Francisco
Salustiano Granja >>.

Qn 3.4.2.1.3.6 – Maria, filha de Manoel Ulisses da Costa Granja e Brasilina Amélia de


Gouveia Granja nasceu a 12.10.1901, na fazenda Pau Ferrado, sendo testemunhas
Pacifico Lopes Gouveia de Siqueira e o major Raymundo Ferraz de Gouveia Granja.
234

Qn 3.4.2.1.3.7 – Ana Amélia da Costa Granja, filha de Manoel Ulisses da Costa Granja,
casou com João Francisco de Gouveia Ferraz, o qual faleceu a 5.9.1930, na fazenda
Umary, sendo herdeira a viúva.

Qr 3.4.2.1.4 – Maria Amélia de Gouveia Granja. Maria nasceu a31.8.1870 e foi


batizada na fazenda Jatobá a 3.6.1871.
<< Maria, branca, filha de João Francisco de Gouveia Ferraz e Alexandrina
Diamantina de Gouveia, nasceu a 31.8.1870 e foi batizada na fazenda Jatobá, Cabrobó,
a 3.6.1871, sendo padrinhos ... Serg ..... Gouveia >>.
Casou em 1892 com Manoel Brasileiro Granja, Qn 3.4.2.3.2. Em 1912 era
viúva.
Célia Baracuí a dá Maria Amélia, Mariquinha, da fazenda Angico.
<<Maria Avelina [Amélia] de Gouveia Granja, 22 anos, filha de João Francisco
de Gouveia Ferraz e Alexandrina Diamantina de Gouveia Granja, moradores na
fazenda Jatobá, casou a 15.10.1892 com Manoel Brasiliano Granja, Qn 3.4.2.3.2, filho
de João Ribeiro Granja, [Bn 3.1.3], e Guilhermina Jardelina de Gouveia Granja, já
falecida, Tn 3.4.2.3, sendo testemunha João Severiano Granja, 22 anos, criador,
morador na fazenda Cravatá e Policarpo Aureliano Granja, 24 anos, morador na
fazenda Veneza >>.
Pais de pelo menos 4 filhos:
1. Adolpho Ferraz de Gouveia, de 1899.
2. Clara Amélia de Gouveia Granja, de 1895.
3. Hermina Amélia de Gouveia Granja, de 1899.
4. Hermogenes de Gouveia Granja.
5. Elvira Anália de Gouveia Granja, de cerca de 1895.

Qn 3.4.2.1.4.1 – Adolpho Ferraz de Gouveia Granja. Nasceu em 1899. Casou em 1914


com Corina Amélia da Costa Granja, Qn 3.4.2.1.3.5, filha de Manoel Ulisses da Costa
Granja, Qr 3.4.1.1.3 e Brazilina Amélia da Costa Granja, Qr ..
<<Adolpho Ferraz de Gouveia, filho de Manoel Brasilino Granja e Maria
Amélia de Gouveia Granja, nasceu a 13.8.1899, na fazenda Jatobá, neto paterno de
João Ribeiro Granja e Guilhermina Jardilina de Gouveia Granja, neto materno do
tenente-coronel João Francisco de Gouveia Ferraz e Alexandrina Diamantina de
235

Gouveia Ferraz, sendo padrinhos Cicero Juvenal de Gouveia Ferraz e D. (Brigida)


Brasilina de Gouveia Granja e foi registrado a 13.10.1899>>.
<< Adolpho Ferraz de Gouveia Granja, 21 anos, nascido a 12.10.1893, filho de
Manoel Brazileiro de Gouveia Granja e D. Maria Amélia de Gouveia Granja, casou no
civil na fazenda Umary, casa de Manoel Ulysses da Costa Granja, com D. Corina
Amélia da Costa Granja, 21 anos, filha de Manoel Ulisses da Costa Granja e D.
Brazilina Amélia da Costa Granja, parentes no 3o tendente ao 4o de linha colateral,
sendo testemunhas Leôncio Ferraz da Costa Granja, 29 anos, casado, criador, e João
Francisco de Gouveia Ferraz, 33 anos, criador, casado, assinando mais Pacifico Lopes
de Siqueira, Cícero Granja Falcão, Mário Francisco de Gouveia Lima e Francisco
Salustiano Granja >>.

Qn 3.4.2.1.4.2 – Clara Amélia de Gouveia Granja, filha de Manoel Brasilino Granja e


Maria Amélia de Gouveia Granja, nasceu a 22.2.1895, sendo padrinhos os avós
maternos.
Qn 3.4.2.1.4.3 – Hermina Amélia de Gouveia Granja,filha de Manoel Brasilino Granja
e Maria Amélia de Gouveia Granja, nasceu a 20.9.1899 na fazenda Angico.
Qn 3.4.2.1.4.4 – Hermogenes de Gouveia Granja. Casou com D. Brazilina Amélia da
Costa Granja, filha de Militão da Costa Araújo e Alexandrina Amélia Granja, ambos
falecidos em 1931. Pais de:
Sx 3.4.2.1.4.4.1 – José Francisco, nasceu a 10.1.1931 na fazenda Umary, filho de
Hermogenes de Gouveia Granja e D. Brazilina Amélia da Costa Granja, neto materno
de Manoel Brasileiro Granja, já falecido, e Maria Amélia de Gouveia Granja, neto
materno de Militão da Costa Araújo e Alexandrina Amélia Granja, ambos falecidos,
sendo padrinhos Adolpho Ferraz de Gouveia Granja e Veneranda Santa Cruz.

Qn 3.4.2.1.4.5 – Elvira Anália (Améia) de Gouveia Granja. Nasceu cerca de 1895.


Casou em 1914 com João Ferraz da Costa Granja., Qn 3.4.2.1.3.3.
<< João Ferraz da Costa Granja, 23 anos, filho de Manoel Ulysses da Costa
Granja e D. Brazilina Amélia da Costa Granja, casou com civil a 26.11.1914 na casa
de D. Maria Amélia de Gouveia Granja, na fazenda Angico, com D. Etelvina Amélia
de Gouveia Granja, 19 anos. filha de Manuel Brazileiro Granja e D. Maria Amélia de
Gouveia Granja, parentes no 3o grau da linha colateral, sendo testemunhas João
236

Francisco de Gouveia Ferraz, 38 anos, casado, criador, e João Salustiano Granja, 28


anos, casado, criador, assinando mais Oscar Lopes de Siqueira Granja, Luiz Lustoza
de Oliveira Cabral e Pacifico Lopes de Siqueira >>.

Qr 3.4.2.1.5 – Guilhermina Adélia de Gouveia Granja.Nasceu cerca de 1874.


<< Guilhermina Adélia de Gouveia Granja, 17 anos, filha de João Francisco de
Gouveia Granja e Alexandrina Diamantina de Gouveia Granja, moradores na fazenda
Jatobá, casou a 15.11.1892 com Pacifico Lopes Gouveia de Siqueira, Qr 3.2.6.1.1, filho
de Francisco Lopes de Siqueira, Tn 3.2.6.1, e Francisca Argentina de Gouveia Siqueira,
Tn 3.4.2.4, moradores na fazenda Serrote>>.
Célia Baracuí confirma que Guilhermina Adélia casou com Pacifico Lopes de
Siqueira Neto, Sinhô do Serrote. Vide.

Qr 3.4.2.1.6–Teresa Adélia de Gouveia Granja. Teresa nasceu a 21.8.1875 e foi


batizada a 24.10, sendo padrinhos José Francisco Salustiano Granja e D. Maria da
Conceição de Gouveia Granja. Teresa Adélia de Gouveia Granja, 24 anos, filha do
coronel João Francisco de Gouveia Ferraz e D. Alexandrina Diamantina de Gouveia
Granja, casou a 10.10.1899 na fazenda Jatobá, em casa do coronel João Francisco de
Gouveia Ferraz,com o major João Trajano de Alencar Lima [Luna] [Qr 5.3.10.1 ?], 27
anos, filho do coronel Trajano da Costa Araújo, Tn 5.3.10, e D. Clarilina [Charolina ?,
Xavelina] Verdilina de Alencar [ou Jovelina Vendelina de Jesus].
Célia Baracui informa Tereza Adélia, Mãe Tetê, casada com João Trajano de
Alencar Luna, com 5 filhos:
1. Lauro. [Lauro Granja da Costa Alencar, testemunha em 1914].
2. Manoel Pergentino.
3. Amália, Mãe Doninha.
4. James. [Jaime ?]
5. Maria – Jael. Casou com o viúvo Hermogenes.

Encontrados registros de 7 filhos:


1. ......., de 1901.
2. Manoel Pergentino da Costa Araújo, de 1902.
3. Bráulio da Costa Granja, de 1904.
237

4. ......., de 1905.
5. Amélia Diamantina da Costa Gtanja, de 1906.
6. Jayme Granja de Alencar, de 1909.
7. Maria Jabe Granja de Alencar, de 1911.

Qn 3.4.2.1.6.1 – ........ nasceu em 1901, sendo padrinhos o avô materno e N. Sra. da


Conceição.
Qn 3.4.2.1.6.2 –Manoel Pergentino da Costa Araújo nasceu a 31.3.1902 na fazenda
Jatobá, filho do major João Trajano de Alencar Lima e D. Theresa Adélia de Gouveia
Lima, sendo padrinhos os avós paternos Trajano da Costa Araújo e D. Joachina
Verdolina de Jesus.
Qn 3.4.2.1.6.3 –Bráulio da Costa Granja nasceu a 21.1.1904, sendo padrinhos Manoel
Ulisses da Costa Granja e D. Brasilina Amélia da Costa Granja.
Qn 3.4.2.1.6.4 - ......... nasceu em (1905), filho de ..... e D. Theresa Adélia de Gouveia
Lima, neto paterno do capitão Trajano da Costa Araújo e Havelina Vendilina de Jesus,
neto materno do coronel João Francisco de Gouveia Ferraz e D. Alexandrina
Diamantina da Costa Granja.
Qn 3.4.2.1.6.5 –Amélia Diamantina da Costa Granja nasceu a 7.8.1906 na fazenda
Lagoa da Pedra, filha do major João Trajano de Alencar Lima .....
Qn 3.4.2.1.6.6 –Jayme Granja de Alencar, nasceu a 12.11.1909, mas só registrado a
8.12.1931, sendo padrinhos Cicero Juvenal de Gouveia Ferraz, já falecido, e Maria
Amélia de Gouveia Granja.
Qn 3.4.2.1.6.7 –Maria Jabe Granja de Alencar nasceu a 6.7.1911, mas só registrado a
8.12.1931, sendo padrinhos Luiz Alexandre de Alencar e Theresa Alexandrina de
Alencar.

Tn 3.4.2.2 – Raimundo Ferraz de Gouveia Granja. Nasceu cerca de 1841; com 58 anos
em 1899, criador, morador na fazenda Estrela, Leopoldina. Filho de Joaquim Francisco
de Gouveia Ferraz e Angela Micaella Granja.
Padrinhos em 1862, na fazenda Serrote, Raimundo Ferraz de Gouveia Lima e
D. Alexandrina Diamantina de Gouveia Granja. Padrinhos em 1862, na fazenda
Serrote, Raymundo Ferraz de Giuveia Lima e D. Francisca Argentina de Gouveia
238

Lima. Padrinhos em 1872, em Cabrobó, Raimundo Ferraz de Gouveia Granja e D.


Clara Carolina de Gouveia Granja, moradores na freguesia de Leopoldina.
Casou duas vezes. A primeira com Clara Carolina de Gouveia Granja, Tn
3.6.4.1, filha de Manoel Orcino Granja, Bn 3.6.4 e de Carolina Dulcinéia Padilha. Em
1871 Clara Carolina já estava casada, quando ocorre o inventário do avô materno. Em
1872 são padrinhos Raimundo Ferraz de Gouveia Granja e D. Clara Carolina de
Gouveia Granja, moradores na freguesia de Leopoldina. A segunda, a 15.11.1877 na
fazenda Serrote, com Etelvina Guilhermina Granja Lima, Tn 3.4.2.3.1, filha de João
Ribeiro Granja, Bn 3.1.3, e Guilhermina Jardelina de Gouveia Lima, Tn 3.4.2.3, já
falecida, dispensados no 2o grau.
<<Raimundo Ferraz de Gouveia Granja, viúvo de Clara Carolina Granja,
morador na fazenda Leopoldina, casa a 15.11.1877 na fazenda do Serrote com Etelvina
Guilhermina Granja Lima, filha de João Ribeiro Granja e Guilhermina Jardelina de
Gouveia Lima, já falecida, dispensados no 2o grau atingente ao 1o simples lateral
desigual e 3o simples igual e de afinidade licita em 3o grau simples lateral igual, sendo
testemunhas o Tenente José Francisco Salustiano Granja e o Tenente João Francisco
de Gouveia Ferraz, casados >>.
A noiva era sobrinha do noivo e as testemunhas tio-afim e tio.
Em 1878, Clara Carolina de Gouveia Ferraz já era falecida, sendo representada
por 3 filhos:
1. Cecilia, menor.
2. João, menor.
3. Epaminondas, menor.

Do primeiro matrimônio houve dois filhos:


1. Epaminondas Ferraz de Gouveia Granja. Nasceu em 1870.
2. Maria Etelvina de Gouveia Ferraz.
Do segundo houve:
3. João Ferraz de Gouveia Granja.
4. Angelo Ferraz de Gouveia Granja.
5. Ana Josina Gouveia Granja.
6. Rogério Ferraz de Gouveia Granja.
239

Célia Baracuí (p.87-91), informa que Raimundo Ferraz de Gouveia Granja,


Mundinho, foi sogro duas vezes do coronel Jambo.

Raymundo Ferraz de Gouveia Granja fez testamento a 12.6.1897, na cidade de


Cabrobó, no qual se declara filho de Joaquim Francisco de Gouveia Ferraz e D. Angela
Micaella Granja, já falecidos, declarando ter 4 filhos do segundo consórcio: João,
Angelo, Ana e Rogério.
O inventário é procedido em 1914, quando falece, casado com Etelvina
Guilhermina de Gouveia Granja, com 6 filhos”
Do primeiro matrimônio:
1. Epaminondas Ferraz de Gouveia Granja, representado pelo seu filho:
1. José Epaminondas de Aquino Granja.
Do segundo matrimônio:
2. João Ferraz de Gouveia Granja, 31 anos, casado [n. 1883].
3. Angelo Ferraz de Gouveia Granja, 30 anos, solteiro [n. 1884].
4. Ana Josina Gouveia Granja, 27 anos, casada com João Batista Thomaz de
Aquino [n. 1887].
5. Rogério Ferraz de Gouveia Granja, 25 anos, casado [n. 1889].
E mais:
6. O neto Manoel, com 9 anos, que representa sua mãe, a herdeira falecida
Maria Etelvina de Gouveia Granja.

Qr 3.4.2.2.1 – << Manoel, branco, filho de Raymundo Ferraz de Gouveia Granja e


Clara Carolina de Gouveia Granja, nasceu a 22.11.1862 e foi batizado na fazenda
Várzea Comprida, a 20.7.1863, sendo padrinhos [o avô] Manoel Orcino Granja e D.
Angela de Gouveia Granja >>.
Já falecido em 1878.

Qr 3.4.2.2.2 – Cecilia Clara de Gouveia Granja. Faleceu a 12.10.1903 na fazenda


Estrela, sendo inventariante o pai, Raymundo Ferraz de Gouveia Granja. O pai informa
que “sua filha não tinha mais irmãos germanos”, sendo herdeiros ele e “um filho de
irmão germane, Epaminondas Ferraz de Gouveia Granja, já falecido, cujo filho tem 6
anos de idade”.
240

João Baptista Thomaz de Aquino, argumenta que “falecendo sua cunhada


Cecilia Clara de Gouveia Granja” há herdeiros. Mas, no caso, era casado com uma
meia-irmã da falecida.

Qr 3.4.2.2.3 – João. Herdeiro em 1878. Já falecido em 1903.

Qr 3.4.2.2.4 – Epaminondas Ferraz de Gouveia Granja. Nasceu em 1870. Casou a


primeira vez a 29.9.1896 com Etelvina Maria Thomas de Aquino, Qn 5.1.3.4.7, filha
de Antônio Thomas de Aquino e Rita Maria da Glória, Qr 5.1.3.4. Etelvina Francisca
de Aquino faleceu a 29.7.1898 deixando 2 filhos.
<< Epaminondas Ferraz de Gouveia Granja, viúvo, 26 anos, filho de Raymundo
Ferraz de Gouveia Granja e Clara Carolina de Gouveia Granja, casa a 20.9.1896 com
Etelvina Maria Thomas de Aquino, 19 anos, filha de Antônio Thomas de Aquino e D.
Rita Maria da Glória >>.
Epaminondas Ferraz de Gouveia Granja, com 28 anos, casado com Etelvina
Francisca de Aquino, faleceu a 29.7.1898, com 2 filhos:
1. José, um ano.
2. Carolindo, 17 dias. [já falecido em 1903].

Qn 3.4.2.2.4.1 – José Epaminondas de Aquino Granja. Nasceu em 1897.


<<José, filho de José Epaminondas de Gouveia Granja nasceu a 27.8.1897,
sendo padrinhos Raymundo Ferraz de Gouveia Granja e Rita Maria da Glória>>.

Qr 3.4.2.2.5 – Maria Etelvina de Gouveia Ferraz. Casou a 30.9.1896 com João Batista
Thomas de Aquino, Qn 5.1.3.4.3, filho de Antônio Thomaz de Aquino e Rita Maria da
Glória, Qr 5.1.3.4. Em 1917 João Baptista Thomaz de Aquino era delegado de policia
em Leopoldina; é indicado como comerciante e criador (Folhinha Laemert 1918).
<< Maria Etelvina de Gouveia Granja, filha do Tenente-coronel Raymundo
Ferraz de Gouveia Granja e Etelvina Guilhermina de Gouveia Granja casou a
30.9.1896 com João Baptista Thomaz de Aquino, com 24 anos, negociante, filho de
Antônio Thomaz de Aquino e D. Rita Maria da Glória >>.
Pais de 2 filhos:
1. Antônio Diógenes Granja de Aquino, de 1904. Já falecido em 1914.
2. Manoel Granja de Aquino, de 1905. Com 9 anos em 1914.
241

O viúvo, João Batista Thomaz de Aquino, passou a segundas núpcias com a


cunhada, Ana Josina Gouveia Granja, Qr 3.4.2.2.5. Vide.

Qn 3.4.2.2.5.1 – Antônio Diógenes Granja de Aquino nasceu a 25.9.1904. Já falecido


em 1914.
Qn 3.4.2.2.5.2 – Manoel Granja de Aquino nasceu a 21.4.1905, sendo padrinhos João
Ferraz de Gouveia Granja e D. Etelvina Guilhermina de Gouveia Granja. Com 9 anos
em 1914.

Qr 3.4.2.2.6 – João Ferraz Gouveia Granja. Casou com Ana Francisca de Gouveia
Granja, Qr 3.2.2.1.3, filha do Coronel José Francisco Salustiano Granja, Tn 3.2.2.1, e
Maria da Conceição Gouveia Granja, Tn 3.4.2.5.
<< João Ferraz de Gouveia Granja, 28 anos, morador na fazenda Estrela, filho
de Raymundo Ferraz de Gouveia Granja e Etelvina Guilhermina Gouveia Granja casa
com Ana Francisca de Gouveia Granja, 28 anos, filha do coronel José Francisco
Salustiano Granja e Maria da Conceição Gouveia Granja, parentes em 3o grau, sendo
testemunhas Angelo Ferraz de Gouveia Granja, 25 anos, solteiro, morador nafazenda
Estrela, e José Ribeiro Granja, criador, 59 anos, morador na fazenda (Crautão) >>.

Qn 3.4.2.2.7 – Angelo Ferraz de Gouveia Granja. Nasceu cerca de 1884. Em ..... com
25 anos, solteiro, morador na fazenda Estrela. Em 1914, com 30 anos, solteiro.

Qn 3.4.2.2.8 – Ana Josina de Gouveia Granja, Nasceu cerca de 1887. Em 1914, com
27 anos, era casada com João Batista Thomaz de Aquino, que havia casado em
primeiras núpcias com sua meia-irmã Maria Etelvina de Gouveia Granja.

Qr 3.4.2.2.9–Rogério Ferraz de Gouveia Granja. Nasceu em 1890. Em 1912, Rogério


Ferraz de Gouveia Granja, 22 anos, casado, criador, é testemunha em Leopoldina.
<< Rogério Ferraz de Gouveia Granja nasceu a 7.6.1890, filho de Raymundo
Ferraz de Gouveia Granja e Etelvina Guilhermina de Gouveia Granja, neto paterno de
Joaquim Francisco de Gouveia Ferraz e Angela Micaella Granja, neto materno de João
Ribeiro Granja e Guilhermina Jardina de Gouveia Granja >>.
242

Casou com Francisca Miranda Granja, filha de Ildefonso Cardoso de Miranda


e Manoela Xavilina de Miranda.
<< Rogério Ferraz de Gouveia Granja, 23 anos, filho de Raymundo Ferraz de
Gouveia Granja e D. Etelvina Guilhermina de Gouveia Granja, casou no civil a
2.2.1914 na casa de Euphrasio Ildefonso de Alencar, com D. Francisca Ribeiro de
Miranda Granja, 17 anos filho de Ildefonso Cardoso de Miranda e D. Manoella
Xavilina da Costa Miranda, os quais tivem antes os seguintes filhos.
1. Manoella, 3 anos.
2. Etelvina, 7 meses,
sendo testemunhas o tenente-coronel João Batista Thomaz de Aquino, o capitão
Raymundo Ribeiro Granja, 48 anos, viúvo, artista, e Aboral Martinho da Costa Agra
>>.
Pais de:
Qn 3.4.2.2.9.1 – << Manoella Peixoto Granja, filha de Rogério Ferraz de Gouveia
Granja e Francisca Ribeira Granja, casou a 20.11.1929 em casa particular no sítio
Coité, com José Mariano Sobrinho, viúvo de Maria Julieta Torres Mariano, sendo
testemunhas Joaquim da Costa Siebra e João Ayres Peixoto >>.

Qn 3.4.2.2.9.2 – Etelvina nasceu a 22.7.1913, sendo padrinhos Angelo Ferraz de


Gouveia Granja e Ana Quinina de Gouveia Granja.

Qr 3.4.2.2.10 – Angelo Ferraz de Gouveia Granja. Em ..... com 25 anos, solteiro,


morador na fazenda Estrela. Em 1914, com 30 anos, solteiro.

Quem são os pais desse Francisco Ferraz de Gouveia Granja????


Qr 3.4.2.2.6 – Francisco Ferraz de Gouveia Granja, já falecido em .... e Maria Angelina
de Gouveia Granja, são pais de:
Qn 3.4.2.2.6.1 – Guilhermina Angelina de Gouveia Granja, 16 anos, casa com Antônio
Alves de Carvalho, 23 anos, natural de Cabrobó, filho de Procópio José de Carvalho e
Maria Josepha de Carvalho, sendo testemunhas Etelvina Maria de Aquino Granja, 25
anos, agente de correio, e Maria Etelvina de Aquino Granja, 23 anos.

Qn 3.4.2.2.6.2 – Estácio Francisco de Gouveia Granja ou Francisco Estácio de Gouveia


Granja. Em 1915, Estácio Francisco de Gouveia Granja, casado, negociante, é
243

testemunha. Casou com Maria de Gouveia Limeira, filha do Capitão Manoel de Souza
Limeira e D. Maria de Souza Limeira, falecida. Pais de:
Sx 3.4.2.2.6.2.1 – Francisco. Nasceu a 2.9.1912, na fazenda Surubim, filho de
Francisco Estácio de Gouveia Granja e Maria de Gouveia Limeira, neto paterno de
Francisco Ferraz de Gouveia Granja, já falecido, neto materno do capitão Manoel de
Souza Limeira e D. Maria de Souza Limeira, falecida.
Sx 3.4.2.2.6.2.2 - Getrude. Nasceu a 25.3.1914, filha de Estácio Francisco Granja e
Maria Furtado Leite Granja, neta paterna de Francisco de Gouveia Granja e Maria
Angelina Granja, neta materna de Manoel José Limeira e D. Maria Limeira, sendo
padrinhos [o avô materno e a avó paterna] Manoel de Souza Limeira e Maria Angelina
Granja.
Sx 3.4.2.2.6.2.3 - Zulmira. Nasceu a 18.9.1915, filha de Estácio Francisco de Gouveia
Granja e Maria de Souza Granja, sendo padrinhos Braziliano Bizerra e Amélia de
Souza Limeira.

Qn 3.4.2.2.6.3 – Ana Corina (de Souza Limeira), 19 anos, filha de Francisco Ferraz de
Gouveia Granja e Maria Angelina de Gouveia Granja, casou a 24.2.1910 com o Capitão
Manoel de Souza Limeira, 38 anos, filho de Luiz da Costa Limeira e Maria Francisca
do Sacramento, natural da Paraiba. O capitão Manoel de Sousa Limeira declara, a
11.6.1914, o falecimento de sua esposa, Anna Limeira Granja, com 24 anos, moradores
na fazenda Surubim, ocorrido a 29.5.1914, com filhos, sendo sepultada no cemitério
da fazenda Veneza. Pais de:
Sx 3.4.2.2.6.3.1 – Maria. Nasceu a 24.12.1911 na fazenda Surubim, filha do capitão
Manoel de Souza Limeira e Ana Corina de Gouveia Limeira, sendo padrinhos o coronel
Euphrasio Ildefonso de Alencar e D. Josephina de Miranda Alencar.
Sx 3.4.2.2.6.3.2 – Amadeu. Nasceu a 5.2.1902 (? -12.1912), filho do capitão Manoel
de Souza Limeira e D. Ana Corina de Gouveia Limeira, sendo padrinhos o major
Rosendo Malaquias da Silva e D. Francisca Aurora da Silva.
Sx 3.4.2.2.6.3.2 – Joaquim. Nasceu a 29.5.1914, na fazenda Surubim, sendo padrinhos
João Baptista Thomas de Aquino e D. Maria Angelina Granja.

Retirar:
Qn ?? – Maria Angelina Limeira Granja. Casou com Alexandrino Carlos da Silva
Peixoto, Tn 1.2.10.4. Vide.
244

Tn 3.4.2.3 – Guilhermina Jardelina de Gouveia Granja. Já falecida em 1892 [em 1877].


Casou com João Ribeiro Granja, Bn 3.1.3.
Padrinhos em 1863, na fazenda Serrote, João Ribeiro Granja e D. Guilhermina
Jardelina de Gouveia Granja. A 24.7.1867, na fazenda Serrote, é batizado escravo de
João Ribeiro Granja, sendo padrinhos Antônio Pedro da Silva e Alexandrina Francisca.
Célia Baracuí informa que Guilhermina Ferraz de Gouveia Granja casou com
João, Tio João, [Bn 3.1.3], filho de José Ribeiro, “o rezador”, [N 3.1].

D. Guilhermina Jardelina de Gouveia Granja, casada com João Ribeira Granja,


faleceu a 17.2.1865, com inventário em Parnamirim, deixando 5 filhos:
1. José, 13 anos. [n. 1851]
2. Joaquim, 11 anos. [n. 1853]
3. Francisco, 10 anos. [n. 1854]
4. Etelvina, 8 anos. [n. 1856]
5. um parvulo, de 2 semanas e 14 dias. [n. 1865]
Houve mais:
7. Angela, nascida em 1861.

Qr 3.4.2.3.1 – José Ribeiro de Gouveia Granja, 49 anos [n. 1852], viúvo de Ana
Adelaide de Gouveia Granja, casa a 22.10.1901, em casa de João Severiano de Gouveia
Granja, na fazenda Estrela, com Maria Aurora de Gouveia Granja, 25 anos, filha de
Antônio Severiano de Gouveia Granja e D. Maria Clara de Gouveia Granja, ambos
falecidos, sendo testemunhas D. Brigida de Gouveia Lima Granja, 59 anos, e Etelvina
Maria de Aquino Granja, 23 anos. [??? Tn 3.4.1.4 e Tn 1.2.3.3 ???]

Qr 3.4.2.3.2 – Joaquim. Nasceu cerca de 1853. Com 11 anos em 1865.

Qr 3.4.2.3.3 – Francisco. Nasceu cerca de 1854. Com 10 anos em 1865.


Quem são os pais desse Francisco Ferraz de Gouveia Granja???? Será o acima?
Qr 3.4.2.2.6 – Francisco Ferraz de Gouveia Granja, já falecido em .... e Maria Angelina
de Gouveia Granja.

Pais de:
245

Qn - << Ana, filha de Francisco Ferraz de Gouveia Granja e Maria Angelina de


Gouveia Lima, nasceu a 1.3.1883 e foi batizada pelo vigário Joaquim Antônio de
Siqueira Torres, na matriz de Leopoldina, a 28.7, sendo padrinhos João Ribeiro Granja
e Geralcina Francina Agra Lima >>.

Qn 3.4.2.2.6.1 – Guilhermina Angelina de Gouveia Granja. Nasceu cerca de ....


<<Guilhermina Angelina de Gouveia Granja, 16 anos, casa com Antônio Alves
de Carvalho, 23 anos, natural de Cabrobó, filho de Procópio José de Carvalho e Maria
Josepha de Carvalho, sendo testemunhas Etelvina Maria de Aquino Granja, 25 anos,
agente de correio, e Maria Etelvina de Aquino Granja, 23 anos>>.

Qn 3.4.2.2.6.2 – Estácio Francisco de Gouveia Granja ou Francisco Estácio de Gouveia


Granja. Casou com Maria de Gouveia Limeira, filha do Capitão Manoel de Souza
Limeira e D. Maria de Souza Limeira, falecida. Pais de:
Sx 3.4.2.2.6.2.1 – Francisco. Nasceu a 2.9.1912, na fazenda Surubim, filho de
Francisco Estácio de Gouveia Granja e Maria de Gouveia Limeira, neto paterno de
Francisco Ferraz de Gouveia Granja, já falecido, neto materno do capitão Manoel de
Souza Limeira e D. Maria de Souza Limeira, falecida.
Sx 3.4.2.2.6.2.2 - Getrude. Nasceu a 25.3.1914, filha de Estácio Francisco Granja e
Maria Furtado Leite Granja, neta paterna de Francisco de Gouveia Granja e Maria
Angelina Granja, neta materna de Manoel José Limeira e D. Maria Limeira, sendo
padrinhos [o avô materno e a avó paterna] Manoel de Souza Limeira e Maria Angelina
Granja.
Sx 3.4.2.2.6.2.3 - Zulmira. Nasceu a 18.9.1915, filha de Estácio Francisco de Gouveia
Granja e Maria de Souza Granja, sendo padrinhos Braziliano Bizerra e Amélia de
Souza Limeira.

Qn 3.4.2.2.6.3 – Ana Corina (de Souza Limeira), 19 anos, filha de Francisco Ferraz de
Gouveia Granja e Maria Angelina de Gouveia Granja, casou a 24.2.1910 com o Capitão
Manoel de Souza Limeira, 38 anos, filho de Luiz da Costa Limeira e Maria Francisca
do Sacramento, natural da Paraiba. O capitão Manoel de Sousa Limeira declara, a
11.6.1914, o falecimento de sua esposa, Anna Limeira Granja, com 24 anos, moradores
na fazenda Surubim, ocorrido a 29.5.1914, com filhos, sendo sepultada no cemitério
da fazenda Veneza. Pais de:
246

Sx 3.4.2.2.6.3.1 – Maria. Nasceu a 24.12.1911 na fazenda Surubim, filha do capitão


Manoel de Souza Limeira e Ana Corina de Gouveia Limeira, sendo padrinhos o coronel
Euphrasio Ildefonso de Alencar e D. Josephina de Miranda Alencar.
Sx 3.4.2.2.6.3.2 – Amadeu. Nasceu a 5.2.1902 (? -12.1912), filho do capitão Manoel
de Souza Limeira e D. Ana Corina de Gouveia Limeira, sendo padrinhos o major
Rosendo Malaquias da Silva e D. Francisca Aurora da Silva.
Sx 3.4.2.2.6.3.2 – Joaquim. Nasceu a 29.5.1914, na fazenda Surubim, sendo padrinhos
João Baptista Thomas de Aquino e D. Maria Angelina Granja.

Retirar:
Qn ?? – Maria Angelina Limeira Granja. Casou com Alexandrino Carlos da Silva
Peixoto, Tn 1.2.10.4. Vide.

Qr 3.4.2.3.4 – Etelvina Guilhermina Granja Lima. Nasceu cerca de 1856. Com 8 anos
em 1865.
<<Etelvina Guilhermina Granja Lima, filha de João Ribeiro Granja e
Guilhermina Jardelina de Gouveia Lima, casa a 15.11.1877 na fazenda Serrote com
[seu tio] Raimundo Ferraz de Gouveia Granja, Tn 3.4.2.2, viúvo de Clara Carolina de
Gouveia Granja, dispensados no 2o grau>>.

Qr 3.4.2.3.5 – << Angela, branca, filha de João Ribeiro Granja e D. Guilhermina


Jardelina de Gouveia Lima, nasceu a 15.12.1861 e foi batizada na fazenda Serrote a
3.7.1862, sendo padrinhos Raymundo Ferraz de Gouveia Lima e D. Francisca
Argentina de Gouveia Lima >>. Já falecida em 1865.

Qr 3.4.2.3.6 – Parvulo, em fevereiro de 1865 com 2 semanas e 14 dias.

Qr 3.4.2.3.2 – Manoel Brasilino Granja. Casou a 15.10.1892 com Maria Avelina de


Gouveia Granja, Qr 3.4.2.1.3, nascida em 1870.

Tn 3.4.2.4 – Francisca Argentina Gouveia de Siqueira. Casou com Francisco Lopes de


Siqueira, Tn 3.2.6.1. Vide.
247

Padrinhos em 1862, na fazenda Serrote, Raymundo Ferraz de Gouveia Lima e


D. Francisca Argentina de Gouveia Lima.
Pais de:
Qr 3.4.2.4.1 – Pacifico Lopes Gouveia de Siqueira. Casou a 15.11.1892 com
Guilhermina Adélia de Gouveia Granja, Qr 3.4.2.1.5.

Tn 3.4.2.5 – Maria da Conceição Gouveia Granja. Casou com o [seu sobrinho] coronel
José Francisco Salustiano Granja, Tn 3.2.2.1.Pais de 5 filhos. Vide.
Na relação de Célia Baracuí seria a mais nova das irmãs.

Tn 3.4.2.6 – Ana Josephina de Gouveia Granja, Nanan. Casou com o Tenente Francisco
Salustiano Granja, Bn 3.2.2. Com de 8 filhos. Vide.
Padrinhos em 1871, em Cabrobó, Francisco Salustiano Granja e D. Ana
Josephina de Gouveia Granja.
Célia Baracuí confirma que “Ana, Nenen, casou com o tio avô Licor [tenente
Francisco Salustiano Granja, Bn 3.2.2].

Informado por Célia Baracuí (acho que errado, pois trata-se do mesmo irmão
José Francisco Gouveia Lima). Também, quem casou com Mariquita Leite foi Josino
Severiano de Gouveia Lima, Qn 3.4.3.1.1.2. Mas os dois filhos dados, Manoel e
Brigida, são de fato Qr 3.4.3.1.1, e Qr 3.4.3.1.2, esta ultima mãe de Josino casado com
Mariquita Leite. .
Tn 3.4.2.7 – Josino Ferraz de Gouveia Granja. Casou com Mariquita Leite. Pais de 2
filhos:
1. Manoel Severiano de Gouveia Lima, Padre Lima. Casou com Geralcina,
Sinhorinha.
2. Brigida Josina, Sidônia. Casou com Honorato Marinho Falcão.

Estes filhos são os mesmos de José Francisco de Gouveia Lima e Cordolina


Lima Granja, Tn 3.4.3.1. Vide.
Resta por esclarecer se José Francisco de Gouveia Lima é o mesmo aqui
chamado de Josino Ferraz de Gouveia Granja.
248

Tn 3.4.2.8 – Manoel Ferraz de Gouveia Granja, Nezinho. Casou com Maria Adelina
Lopes de Siqueira, Marica, Tn ..., filha de Pacifico Lopes de Siqueira. Vide.
Padrinhos em 1863, na fazenda Serrote, Manoel Francisco de Gouvea Ferraz e
D. Alexandrina Diamantina de Gouveia Granja.
Pais de 4 filhos, informados por Célia Baracuí:
1. Nebridio Lopes de Siqueira Granja.
2. Julinha.
3. Pe. Antônio. Faleceu na Bahia.
4. Francisco.
Houve:
5. Cleomenes de Siqueira Granja.

Qr 3.4.2.8.1 – Nebridio Lopes de Siqueira Granja (1887-1930). Casou com Isabel


Adelaide de Siqueira Granja, Belinha, Qr 3.2.6.3.1, filha de Cleomenes e Genuina.
Vide.

Qr - << Anna, branca, filha de Manoel Francisco de Gouveia Ferraz e Maria Adelina
de Siqueira, nasceu a 8.4.1876 e foi batizada a 26.5.1876 na matriz de Cabrobó, sendo
padrinhos Pacifico Lopes de Siqueira e Brigida Brazilina de Gouveia Granja >>.

Qr 3.4.2.8.x – Cleomenes de Siqueira Granja. Casou com Rosa Maria de Gouveia.


Capitão da Policia Militar. Em Palmares encontrei registro de 3 filhos:
Qn - << Eleodon, nasceu a 15.4.1923, filho do capitão Cleomenes de Siqueira Granja
e Rosa Maria de Gouveia, neto paterno de Manoel Francisco de Gouveia Granja, já
falecido, e D. Maria Adelina Siqueira Granja, neto materno de Sérgio Francisco
Gouveia, falecido, e Maria Magdalena Alleluia >>.

Qn - << Cleonisce, nasceu a 29.12.1924, filha do capitão Cleomenes Granja e D. Rosa


Maria de Gouveia, neto paterno de Manoel Francisco de Gouveia Granja, já falecido,
e D. Maria Adelina Siqueira Granja, neto materno de Sérgio Francisco Gouveia e D.
Maria Magdalena Alleluia >>.
249

Qn - << Clecia, nasceu a 9.2.1926, filha ilegitima do capitão Cleomenes de Siqueira


Granja e Rosa Maria de Gouveia, neta paterna de Manoel Francisco de Gouveia Granja,
falecido, e D. Maria Adelina de Siqueira Granja, neta materna de Sérgio de Gouveia e
Maria Magdalena Alleluia >>.

Tn 3.4.2.9 – José Ferraz de Gouveia Granja, Tio Senhô. Nada encontrei e Célia nada
mais informa, além do nome.
????????
Tudo leva a crer seja o mesmo José Francisco de Gouveia Lima ou José
Severiano de Gouveia Lima, casado com Cordolina Lima Granja, Tn 3.4.3.1. E, neste
caso, não seria este José, o que Célia Baracuí chama de Josino Ferraz de Gouveia
Granja? Creio que sim.

Tn 3.4.2.10 – Brigida Ferraz de Gouveia Granja, Iaiá Sinhara. Nada encontrei e Célia
nada mais informa.
Brigida Brasilina de Gouveia Granja é madrinha a 26.5.1876, sendo padrinho
Pacifico Lopes de Siqueira, de Anna, filha de Manoel Francisco de Gouveia Ferraz, Tn
3.4.2.8, e Maria Adelina Gouveia de Siqueira.

Tn 3.4.2.11 – Raimunda Ferraz de Gouveia Granja, Mãe Dondón. Casou com o coronel
José Salustiano Granja. Politico em Parnamirim. Verificar, pois a irmã Maria da
Conceição aparece casada com coronel José Francisco Salustiano Granja, Tn 3.2.2.1.
A única possibilidade é o coronel José Francisco Salustiano Granja, Tn 3.2.2.1,
ter casado duas vezes, com duas irmãs. Faleceu em 1902, com 5 filhos. Vide.

??????
Tn 3.4.2.12– Antônio Severiano de Gouveia Granja. A 1.2.1880 no Canto Alegre
menciona seu cunhado Francisco Lopes de Siqueira [casado com Francisca Argentina
Gouveia de Siqueira, Tn 3.4.2.4].
Padrinhos em Cabrobó, em 1861, Antônio Severiano de Gouveia Lima e D.
Delmina Cândida de Gouveia Lima. Padrinhos a 8.6.1861, na fazenda Curralinho,
Antônio Severiano Gouveia Lima e D. Delmina Cândida de Gouvea Lima.
250

Em 1863 falece ...., casada com Antônio Severiano de Gouveia Lima, com uma
única filha:
1. parvula.
Foi louvador, no inventario, João Brazileiro Lima Granja. A herança foi
dividida entre os dois, metade para o meeiro e metade para a órfã”

<< Maria, branca, filha de Antônio Severiano de Gouveia Lima e D. Delmina


Claralinda de Gouveia Lima, já falecida, nasceu a 16.2.1863 e foi batizada na fazenda
Várzea Comprida a 20.7, sendo padrinhos Joaquim Francisco de Gouveia Ferraz e D.
Angela Micaella Granja [Bn 3.4.2] >>.

Casou em segundas núpcias com D. Maria Clara de Gouveia Granja, ambos


falecidos em 1901.
Maria Clara Linda de Gouveia Granja, casada com Antônio Severiano de
Gouveia Granja, faleceu a 18.12.1881, com inventario procedido em 1882, em
Parnamirim, com 6 filhos:
1. José Aurélio de Gouveia Granja, 17 anos [n. 1864].
2. Clara Adelaide de Gouveia Granja, 15 anos [n. 1866].
3. João Severiano de Gouveia Granja, 9 anos [n. 1872].
4. Maria Claralinda de Gouveia Granja, 7 anos [n. 1874].
5. Maria Aurora de Gouveia Granja, 5 anos [n. 1876].
6. Olympia Symphonia de Gouveia Granja, 3 anos [n. 1878].

Não possuíam terras. Tinham 3 escravos e casas.

Antônio Severiano de Gouveia Granja faleceu em 1899, sendo inventariante o


filho João Severiano de Gouveia Granja, com apenas 3 filhos e 3 netos:
1. João Severiano de Gouveia Granja, 26 anos, solteiro.
2. Maria Clara de Gouveia Granja, 25 anos, solteira.
3. Maria Aurora da Gouveia Granja.
4. Alcina Adelaide de Gouveia Granja, falecida, com 3 filhos:
1. Guilhermina, 12 anos.
2. Maria, 10 anos.
251

3. Etelvina, 8 anos.

Pais de:
Qr 3.4.2.12.1 – José Aurélio de Gouveia Granja. Nasceu cerca de 1864.
José Severiano de Gouveia Granja faleceu viúvo, morador na Estrela, a
17.4.1899, sendo inventariante o irmão, João Severiano de Gouveia Granja, com 3
irmãos e 3 sobrinhos:
1. João Severiano de Gouveia Granja, 26 anos.
2. Maria Clara de Gouveia Granja, 25 anos.
3. Maria Aurora de Gouveia Granja, 24 anos.
4. Alcina Adelaide de Gouveia Granja, falecida, com 3 filhos:
1. Guilhermina, 12 anos.
2. Maria, 10 anos.
3. Etelvina, 8 anos.

Qr 3.4.2.12.2 – Clara Adelaide de Gouveia Granja. Nasceu cerca de 1866.


Em 1899, chamada de Alcina Adelaide de Gouveia Granja, já falecida, com 3
filhos:
1. Guilhermina, 12 anos [n. 1887].
2. Maria, 10 anos [n. 1889].
3. Etelvina, 8 anos [n. 1891].

Qr 3.4.2.12.3 – João Severiano de Gouveia Granja. Nasceu cerca de 1872. Em 1899


com 26 anos, solteiro.

Qr 3.4.2.12.4 – Maria Claralinda de Gouveia Granja. Nasceu cerca de 1874. Em 1899


com 25 anos, solteira.

Qr 3.4.2.12.4 – Maria Aurora de Gouveia Granja. Nasceu cerca de 1876. Casou em


1901 com João Ribeiro de Gouveia Granja, Qr 3.4.2.3.1.
<< Maria Aurora de Gouveia Granja, 25 anos, filha de Antônio Severiano de
Gouveia Granja e D. Maria Clara de Gouveia Granja, ambos falecidos, casou a
22.12.1901, em casa de João Severiano de Gouveia Granja, na fazenda Estrela, com
João Ribeiro de Gouveia Granja, 49 anos [n. 1852], viúvo de Ana Adelaide de Gouveia
252

Granja, sendo testemunhas D. Brigida de Gouveia Lima Granja, 59 anos [n. 1842] e
Etelvina Maria de Aquino [Granja], 23 anos [n. 1878] >>.

Qr 3.4.2.12.6 – Olympia Symphonia de Gouveia Granja. Nasceu cerca de 1878.

???????
Qr – João Severiano de Gouveia Granja ou João Severiano Granja Lima, em 1870 já
casado com Brasilina Granja Falcão. Pais de:
Qn – Mariana. Nasceu em 1872.
<< Mariano, branco, filho de João Severiano Granja Lima e Maria Brazilina
Granja Lima, naseu a 24.5.1872 e foi batizado na fazenda de Dourado, Cabrobó, a 16.8,
sendo padrinhos Pedro Luiz Marinho Falcão e D. Angelina Hercolina Granja Lima >>.

Qn – Hermina Brasilina Granja Lima. Nasceu cerca de 1874. Casou com Antônio
Ribeiro Granja, Tn ..., nascido em 1859.

Qn - << Adélia, branca, filha de João Severiano Granja e D. Maria Brazilina Granja
Falcão, nasceu a 26.12.1876 e foi batizada na matriz de Ouricuri a 22.8.1877, sendo
padrinhos Antônio Marinho Falcão e D. Belmira Adelaide de Siqueira Granja >>.
253

Bn 3.4.3 – João Severiano Lima.Nasceu cerca de 1804. Em 1832 com 28 anos, casado,
morador no Cravatazinho. Em 1841, “diz João Severiano Lima, que sua mãe D. Brigida
Micaella Granja ... [que havia falecido em 1840]”.

Casou com Brígida Herculina Granja de Lima, Bn 3.6.1.


D. Brigida Herculina de Granja Lima faleceu a 1.3.1851, moradora na fazenda
Dourado, com inventário em Parnamirim, e 4 filhos:
1. Cordulina Delminda Granja Lima, 24 anos, casada com José Francisco de
Gouveia. [n. 1827]
2. Angela Ercolina Granja Lima, 23 anos, casada com Honorato Honório
Ribeiro Granja. [n. 1828]
3. Antonia Erculina Granja Lima, 20 anos, já falecida, casada que foi com João
Ozório Granja, [Bn 3.2.3]. [n. 1831]
4. Clara Idalina Granja Lima, 14 anos [n 1837].

João Severiano Lima já era falecido em 1855, com 3 filhas:


1. Cordolina Lima Granja, casada com José Francisco de Gouveia Lima.
2. Clara Idalina Granja Lima, casada com Francisco Nogueira de Queiroz.
3. Angela Hercolina Granja Lima, casada com Honorato Honório Ribeiro
Granja [Bn 3.6.5].

Note que na relação de 1851 aparecem 4 filhos, mas sendo uma já falecida, sem
filhos, possivelmente falecida logo após sua mãe. Em 1855 são mencionadas apenas as
3 vivas, sendo que Clara Idalina já estava casada, mas teria apenas cerca de 18 anos.

Tn 3.4.3.1 – Cordulina Lima Granja. Nasceu cerca de 1827. Em 1851, com 24 anos, já
casada com José Francisco de Gouveia Lima ou José Severiano de Gouveia Lima, Tn
3.4.2.9. São testemunhas, em 1866, José Francisco de Gouveia Lima, 41 anos, branco,
casado [n. cerca de 1825], José Ribeiro de Gouveia Granja, solteiro, 18 anos [n. cerca
de 1848] e João Severiano Granja Lima, solteiro, 20 anos [n. cerca de 1846].
José Francisco de Gouveia Lima faleceu a 7.6.1868 na fazenda Várzea
Comprida, deixando a viúva D. Cordolina Delmina de Giuveia Lima e 2 filhos:
1. Manoel Severiano de Gouveia Lima, 22 anos [n. 1848].
254

2. Brigida, com 5 anos [n. 1863].

Cordulina Delmina de Gouveia Siqueira, filha de João Severiano de Gouveia


Lima e Brígida Cordulina Granja Lima, faleceu com 60 anos, a 25.8.1891, de gastrite,
na fazenda Várzea Comprida, viúva de José Severiano de Gouveia Lima, com 2 filhos
(sendo declarante Telesphoro Lopes de Siqueira):
1. Manoel Severiano de Gouveia Lima, 44 anos [n. 1847].
2. Brigida Josina de Gouveia Lima, 29 anos [n. 1862].

<< A 26.8.1891, Telesphoro Lopes de Siqueira comunica o falecimento, a


25.8.1891 na fazenda Várzea Comprida, de gastrite, de Cordulina Delmina de Gouveia
Siqueira, 60 anos, viúva de José Severiano de Gouveia Lima, moradora na fazenda
Várzea Comprida, e filha de João Severiano de Gouveia Lima e Brigia Cordulina Lima,
ambos falecidos, deixando 2 filhos:
1. Manoel Severiano de Gouveia Lima, 44 anos.
2. Brigida, 29 anos >>.

Célia Baracuí informa que Josino Ferraz de Gouveia Granja e Henriqueta Leite
são pais de:
1. Manoel Severiano de Gouveia Lima.
2. Brigida Josina, Sidônia.
Parece-me que há equivoco, pois estes dois filhos procedem como acima, tendo
sido trocado o nome José por Jozino e adicionado possivelmente a esposa do último.
Mas a descendência parece correta.

Qr 3.4.3.1.1 – Tenente-coronel Manoel Severiano de Gouveia Lima.Nasceu cerca de


1847; com 22 anos em 1868 e com 44 anos em 1891. Padrinhos a 20.7.1863, na fazenda
Várzea Comprida, Manoel Severiano de Gouveia Granja e D. Cordulina Delmina
Granja Lima. Testemunha do casamento da irmã em 1875. Padrinhos na matriz de
Leopoldina, Manoel Severiano de Gouveia Lima e Geracina Francisca Agra Lima.
Casado entre 1868 e 1875, provavelmente por volta de 1874-1875. A esposa de
Manoel Severiano aparece em registro de casamento do filho, nascido cerca de 1880,
como Geralcina Agra Lima; no nascimento da filha, em 1884, como Jerônima
Cordulina Agra Lima. De fato trata-se de Gerarcina Francina Agra Lima, Tn
255

3.4.1.6, filha do major Joaquim da Costa Agra, Bn 1.2.5, e Eufrazia Guilhermina


Lima, Bn 3.4.1.
Padrinhos em 1876, na fazenda Várzea Comprida, Leopoldina, Manoel
Severiano de Gouveia Lima e Cordolina Delmina Granja Lima. Testemunhas de
casamento na matriz de Leopoldina, a 22.9.1877, Manoel Severiano de Gouveia
Lima, casado, e Cicero Juvenal Granja, solteiro. Padrinhos em 1878, na fazenda
Várzea Comprida, Manoel Severiano de Gouveia Lima e D. Geracina Francina
de Gouveia Lima.
Gerarcina Francina Agra Lima faleceu a 16.6.1911, na fazenda Veneza,
com 6 filhos, com um falecido, representado por 7 netos:
1. Euphrasia Guilhermina Agra Lima, casada com Francisco Targino
Granja.
2. Josino Severiano de Gouveia Lima, casado.
3. Cordolina de Gouveia Cabral, casada com Luiz de Oliveira Cabral.
4. Mario Francisco de Gouveia Lima, 23 anos, solteiro [n. 1888].
5. José Francisco de Gouveia Lima, 21 anos, solteiro [n. 1890].
6. Maria Francisca de Gouveia Falcão, falecida, representada pelos filhos:
1. Amélia de Gouveia Falcão, 17 anos.
2. Gerarcina de Gouveia Falcão, 16 anos.
3. Helmina de Gouveia Falcão, 14 anos.
4. Elvira, 13 anos.
5. Olindino, 10 anos.
6. João, 9 anos.
7. Odete, 7 anos.

Houve outros filhos falecidos criança.

Célia Baracuí informa que Manoel Severiano de Gouveia Lima, Padre Lima,
foi o fundador da fazenda Veneza, e que casou com Geralcina, Sinhorinha, tendo pelo
menos 3 filhos:
1. Josino
2. Eufrazia
3. Sinhorzinho da Veneza. [José Francisco de Gouveia Lima]
256

Seria Geralcina e Jerônima uma mesma pessoa, sendo Jerônima uma leitura
incorreta? Geralcina Agra Lima pode ser Geracina Francina Eroina da Costa Lima, Tn
3.4.1.6, nascida em 1850. Pela idade, sim. Mas ele não aparece como cabeça do casal
em 1890 no inventário da mãe de Geralcina ?

O tenente-coronel Manoel Severiano de Gouveia Lima, casado com D.


Jerônima Cordulina Agra Lima, são pais de:

Qn 3.4.3.1.1.1 – Maria Francisca de Gouveia (Falcão). Já falecida em 1911. Gêmea de


Francelino. Casou com .......
<<Maria, branca, filha de Manoel Severiano de Gouveia Lima e D. Geracina
Francina Agra Lima, nasceu em 1876 e foi batizado a 25.6.1876, na fazenda Serrote,
Leopoldina, sendo padrinhos José Joaquim Amando Agra e Idalina Francina Agra de
Alencar >>.
Em 1911, no inventário da mãe é representada por 7 filhos:
1. Amélia de Gouveia Falcão, 17 anos. [n. 1894]
2. Gerarcina de Gouveia Falcão, 16 anos. [n. 1895]
3. Helmina de Gouveia Falcão, 14 anos. [n. 1897]
4. Elvira, 13 anos. [n. 1898]
5. Olindino, 10 anos. [n. 1901]
6. João, 9 anos. [n. 1902]
7. Odete, 7 anos. [n. 1904]

Qn 3.4.3.1.1.2 – “Francelino, filho de Manoel Severiano de Gouveia Lima e Geracina


Francina Agra Lima, nasceu a 1.3.1876 e foi batizado a 25.6.1876, em desobriga, na
fazenda Serrote, Leopoldina”.
Já falecido, sem herdeiros, em 1911.

Qn 3.4.3.1.1.3 – Euphrasia Guilhermina Agra Lima. Em 1911 era casada com


Francisco Targino Granja.

Qn 3.4.3.1.1.4–Josino Severiano de Gouveia Lima. Nasceu em 1878.


257

<< Josino, branco, filho de Manoel Severiano de Gouveia Lima e D. Geracina


Francina Agra Lima, nasceu a 31.5.1878 e foi batizado pelo Reverendo Vigário
Joaquim Antônio de Siqueira Torres, na matriz de Leopoldina, a 11.8, sendo padrinhos
Honorato Marinho Falcão e Brigida Josina Agra Lima >>.
<<Josino Severiano de Gouveia Lima, 19 anos, filho de Manoel Severiano de Gouveia
Lima e D. Geralcina Agra Lima casou em Salgueiro em (1897) com D. Maria Olindina
Leite, 16 anos, natural da freguesia de S. José do Recife, filha de Manoel Antônio Leite
e D. Olindina Muniz Leite, falecida, sendo testemunha Manoel Leonidas da Cruz.
Assinam o termo, os noivos Josino Severiano de Gouveia Lima e Maria Olindina
Leite>>.

Sx 3.4.3.1.1.4.1 – <<Eliza Olindina de Gouveia, branca, nasceu a 20.11.1898 na cidade


de Salgueiro, filha de Josino Severiano de Gouveia Lima e D. Maria Olindina de
Gouveia Leite, neta paterna de Manoel Severiano de Gouveia Lima e D. Geracina
Francina de Gouveia Lima, neta materna de Manoel Antônio Leite e D. Olindina Muniz
Leite, e foi registrada a 27.11.1898, pelo pai, em Salgueiro >>.

Sx 3.4.3.1.1.4.2 – << Ovidio de Gouveia Leite nasceu a 2.6.1900, filho de Josino


Severiano de Gouveia Lima e D. Maria Olindina Gouveia Leite, neto paterno de
Manoel Severiano de Gouveia Lima e D. Geracina Francina de Gouveia Lima, neto
materno de Manoel Antônio Leite e D. Olindina Muniz Leite, e foi registrada a
8.6.1900, pelo pai, em Salgueiro >>.

Sx 3.4.3.1.1.4.3 – << Olivio de Gouveia Leite nasceu a 14.7.1901, declara o professor


Manoel Antônio Leite a 21.10.1901, nascido em casa do seu genro Josino Severiano
de Gouveia Lima, filho deste e de D. Maria Olindina Gouveia Leite, neto paterno de
Manoel Severiano de Gouveia Lima e D. Geracina Francina da Glória, neto materno
do professor Manoel Antônio Leite e D. Olindina Muniz Leite >>.

Qn 3.4.3.1.1.5 – D. Cordulina Jerônima de Gouveia Lima. Nasceu cerca de 1884.


<<Cordulina Jerônima de Gouveia Lima, 22 anos, filha do tenente-coronel
Manoel Severiano de Gouveia Lima e D. Jerônima Cordulina Agra Lima, casou a
30.11.1906 com Luís Lustosa de Oliveira Cabral, [Qr ...] com 21 anos, filho do major
Francisco Furtado de Oliveira Cabral, já falecido, e D. Diolinda Lustosa de Oliveira
258

Cabral [Tn ..], sendo testemunhas Josino Severiano de Gouveia Lima, 29 anos, casado,
e Honorato Severiano Granja Falcão >>.

Qn 3.4.3.1.1.6 – Mario Francisco de Gouveia Lima. Nasceu cerca de 1888. Em 1911


com 23 anos, solteiro.
<< Mario Francisco de Gouveia Lima, 24 anos, filho de Manoel Severiano de
Gouveia Lima e Gerarcina Francina de Gouveia Lima, casou no civil a 20.12.1912 em
casa de D. Adelina Francina de Gouveia Granja, com Sautilha Francina de Gouveia
Granja, 21 anos, filha de Manoel Francisco Salustiano Granja e D. Adelina Francina
de Gouveia Granja, parentes em 4o grau, assinando pela noiva, por não saber escrever,
Cordulina de Gouveia Cabral, e sendo testemunhas Luís Lustosa de Oliveira Cabral,
27 anos, casado, e Pedro Amando Granja, 21 anos, criador, residente na fazenda
Veneza, Francisco Jones de Gouveia Granja e Francisco Manoel Salustiano Granja >>.

Qn 3.4.3.1.1.7 – José Francisco de Gouveia Lima. Nasceu cerca de 1890. Em 1911


com 21 anos, solteiro. Casou em 1914 com Maria Eliza de Gouveia Falcão, Qr
3.6.4.3.2, filha do coronel Honorato Marinho Falcão, , Tn 3.6.4.3, e Brigira Lima
Falcão, Tn ...
<< José Francisco de Gouveia Lima, 24 anos, filho de Manoel Severiano de
Gouveia Lima e D. Gerarcina Francina Agra Lima, já falecida. Casou no civil a
29.9.1914 na fazenda Veneza, com Maria Eliza de Gouveia Falcão, 22 anos, filha do
coronel Honorato Marinho Falcão e D. Brigida Lima Falção, natural de Ouricuri,
parentes no 3o grau da linha colateral, sendo testemunhas Ulysses Lustoza de Carvalho
Pires e Josino Severiano de Gouveia Granja >>.

Tn 3.4.1.1 – João Severiano Granja Lima. Em 1879 já casado com D. Brasilina Granja
Falcão, Qr 3.2.6.4.3. Pais de:
Qr 3.4.1.1.1 – Hermina Brasilina Granja Lima. Nasceu cerca de 1874. Casou com 31
anos, a 28.7.1903, com Antônio Ribeiro Granja, de 44 anos, filho do Coronel Álvaro
Ernesto de Carvalho Granja e D. Brasilina Diamantina de Carvalho Granja.
259

Qr 3.4.1.1.2 – Mariana, filha de João Severiano Granja Lima e Maria Brasilina Granja
Lima nasceu a 24.5.1872, e foi batizada na fazenda Dourado a 16.8, sendo padrinhos
Pedro Lucio Marinho Falcão e D. Angelina Hercolina Granja Lima.

Tn – Antônio Severiano de Gouveia Granja, casado com Maria Clara de Gouveia


Granja, ambos já falecidos em 1901.
Em 1863 falece a mulher de Antônio Severiano de Gouveia Lima, com uma
filha única, “órfã párvula”, sendo a herança dividida entre os dois, metade para o
meeiro e metade para a órfã”. Mas a filha abaixo nasceu anos depois !
Pais de:
Qr – Maria Aurora de Gouveia Granja, 25 anos [n. 1876], casa a 22.10.1901, em casa
de João Severiano de Gouveia Granja, com José Ribeiro de Gouveia Granja, 49 anos,
viúvo de Ana Adelaide de Gouveia Granja, sendo testemunha D. Brigida de Gouveia
Lima Granja, 59 anos, e Etelvina Maria de Aquino Granja, 23 anos.

Qr 3.4.3.1.2 – Brígida Josina de Gouveia Lima. Nasceu em 1862. Com 5 anos em 1868.
<< A ...., filha de (José) Francisco de Gouveia Lima e D. (Cordolina Lima)
Granja, nasceu a 5.4.1862 e foi batizada na fazenda Várzea Comprida a 4.7, sendo
padrinhos João Ribeiro Granja e D. Guilhermina Jardelina de Gouveia Lima >>.

Com 29 anos em 1891. Casou a 3.5.1878, na fazenda Várzea Comprida, com


Honorato Marinho Falcão, Tn 3.6.2.1. Casa com cerca de 16 anos.

Célia Baracuí esclarece que Brigida Josina, Sidônea, casou com Honorato
Marinho Falcão e Albuquerque (1853-1930), da fazenda Santarém, filho de João
Marinho Falcão e Mariana Henriqueta Granja. Honorato foi líder da segunda chefia
politica de Ouricuri e quarto prefeito. Casou duas vezes. A primeira com Brigida Josina
Gouveia, Sidônia, filha de Josino e Mariquita, com 7 filhos. A segunda com Maria
Sampaio, sem descendentes. Vide.
1. Mário. Faleceu jovem e solteiro.
2. Cordulina.
3. Aurélio. Faleceu jovem e solteiro.
4. Josina Marinho Falcão.
5. Sinhorinha.
260

6. Mário (II)
7. Aurélio (II). Faleceu solteiro, cometendo suicídio.

Qn 3.4.3.1.2.2 – Cordulina Delmina Falção. Faleceu em 1961, na fazenda Veneza.


Casou com Josino Amando Agra Sobrinho, Qr 3.4.1.4.2.1.
<< Josino Amando Agra Sobrinho casou no civil a 14.10.1916, em casa de José
Francisco de Gouveia Lima, na fazenda Santarém, com D. Cordulina Delmina Falção,
ambos solteiro e de maior idade, sendo testemunhas Luiz Lustoza de Oliveira Cabral,
30 anos, casado, criador, e José Francisco de Gouveia Lima, 26 anos, casado, assinando
mais Josina Falcão, Maria Eliza de Gouveia Falcão, Clelia de Siqueira Angelim e
Guiomar Adalgisa Falcão >>.

Com 7 filhos:
1. Manoel. Faleceu com 3 anos.
2. Geraldo. Faleceu com 9 meses.
3. Joaquim Amando, Quincas.
4. Lourival.
5. Maria Diva.
6. Corina.
7. Guiomar. Faleceu com 15 anos, de febre amarela.

Sx 3.4.3.1.2.2.3 – Joaquim Amando. Casou com Maria Elisa Gouveia. Com filhos:
Leonidas e outros.

Sx 3.4.3.1.2.2.4 – Lourival, Louro do frigorifico. Casou com Necy Heroina Granja.


Com 3 filhos:
1. Genecy. Solteira.
2. Lecy. Divorciada, sem descendentes.
3. Francisco Lourecy. Casou com Ieda Cordeiro. Pais de:
1. Lucas
2. Lázaro
3. Luã
261

Sx 3.4.3.1.2.2.6 – Corina. Casou com Deusdedith Miranda, Dédio, filho de Cássio, Sx


…, e Angela. Dédio casou em segundas núpcias com Cléa, sendo Cléa neta de Djanira
Gouveia de Siqueira, Qn 3.2.6.1.1.3, do Serrote.
Filhos de Corina e Deusdedith:
1. Joaquim.
2. Nezinho.
3. Corina

Qn 3.4.3.1.2.4 – Josina Marinho Falcão. Casou a primeira vez com Cleomenes de


Siqueira Falcão, Qr 3.2.6.6.4, filho de Antônio Marinho Falcão, o velho, e Belmira
Adelaide de Siqueira, Tn 3.2.6.6. A segunda vez com Manoel Matos da Cunha.

Qn 3.4.3.1.2.5 – Sinhorinha. Casou com José Barros Muniz, de Araripina.

Qn 3.4.3.1.2.6 – Mário (II). Casou com Olindina.

Tn 3.4.3.2 – Angela (Angelina) Hercolina Granja Lima. Nasceu cerca de 1828. Em


1851, com 23 anos, já casada com Honorato Honório Ribeiro Granja, Bn 3.6.5. Com
filhos. Vide.
Em 1862, na fazenda Jacuriri, é batizado escravo de Honorato Honório Ribeiro
Granja, sendo padrinhos João Severiano Granja Lima e D. Brigida Cordulina Lima.

? casou em segundas núpcias ou informação errada? Anote-se a inconsistência abaixo:


Tn 3.4.3.3 – Angelina Hercolina Granja Lima. Casou com Pedro Lucio Marinho
Falcão. Pais de:
Qr 3.4.1.3.1 Maria Brasilina Granja Falcão. A mesma Qr 3.2.6.4.3, ali dada como filha
de Antônio Marinho Falcão e Belmira Adelaide de Siqueira, Tn 3.2.6.4.
??? Casada com João Severiano Granja Lima. Vide nota anterior.

Pedro Marinho Falcão era casado em 1876 com Clodes Leonelina de Alencar, com
filhos.

Brigida Cordulina Granja Lima, casada com Pedro Gomes de Alcântara. Pais de:
262

- Honorato, branco, nasceu a 8.10.1870, e foi batizada na fazenda Gravatá, a


14.5.1871, sendo padrinhos o major Liberato Ribeiro Granja, Bn 3.6.6, e D.
Maria Angelina Granja, moradores nesta>>.
- Angelina, branca, filha de Pedro Gomes de Alcantara e Brigida Cordulina
Granja Lima, nasceu a 28.1.1878 e foi batizada na Várzea Comprida, a
3.5.1878 pelo Reverendo Vigário Joaquim Antônio de Siqueira Torres,
sendo padrinhos Cezario Professor da Rocha Granja, por seu procurador
Honorato Honório Ribeiro Granja e D. Cordulina de Gouveia Lima>>.
- Henriques, branco, filho de Pedro Gomes de (Alcântara) e Brigida
Cordulina Granja Lima, nasceu a 25.3.1875 e foi batizada pelo vig´årio
Francisco Pedro da Silva, na fazenda da Baixa, a 26.6.1875, sendo
padrinhos Marcellino Correia Jacques e Mariana Maria da Conceição,
moradores na freguesia de Ouricuri >>.

Tn 3.4.3.3 – Antonia Erculina Granja Lima. Nasceu cerca de 1831. Em 1851, com 20
anos, já falecida, casada que foi com João Ozório Granja, Bn 3.2.3.
Tiveram 3 filhos, mas que devem ter falecido logo após nasceu, pois em 1851,
já falecida com 20 anos, tem como herdeiro apenas o recém viúvo.

Tn 3.4.3.4 – Clara Idalina Granja Lima.Nasceu cerca de 1837. Em 1851, solteira, com
14 anos. Em 1855 já casada com Francisco Nogueira de Queiroz.
Francisco Nogueira de Queiroz, em 1873, vende escravo, com registro nas
notas de Granito.
Padrinhos a 22.6.1876, na fazenda de Dourados, Francisco Nogueira de
Queiroz e Clara Idalina Granja Lima, de Mariana, nascida a 28.12.1875, filha de Pedro
Marinho Falcão e Clodes Leonelina de Alencar.

Vide nota sobre Francisco Nogueira da Costa, na pag. ..


263
264

Bn 3.4.4 – Raimunda Manoella Ribeiro Granja. Casou com Carlos Gonçalves Lima.
Carlos faleceu em 1839, deixando 5 filhos [creio que quem faleceu em 1839 foi
Raimunda Manoella]:
1. Antônio, 13 anos. [n. 1826]
2. Teresa, 8 anos. [n. 1831]
3. Zeferino, 7 anos. [n. 1832]
4. João, 5 anos. [n. 1834]
5. Anna, 2 anos. [n, 1837]
Possuíam parte de terras no lugar Várzea. Foi tutor dos netos o avó [de fato,
era tio-avô] Coronel Manoel Ribeiro Granja.

Em 1855, quando é procedido o inventário da sua mãe, Raimunda Manoella


Ribeiro Granja já é falecida, sendo viúvo Carlos Gonçalves Lima, com 5 filhos:
1. Antônio Gervasio Lima, casado.
2. Zeferino Gonçalves Lima Granja, casado.
3. João Brazileiro Lima Granja, 20 anos [n. 1835].
4. Theresa Taveira Lima Granja, solteira [teria 24 anos].
5. Ana Idalina Lima Granja, casada com Salustio Gomes da Costa Granja.
[teria então cerca de 18 anos].

Há poucos registros sobre este casal e sua descendência. Como tinham terras
no lugar Várzea, é possível que se trate da Várzea Comprida, e que lá morassem.

Tn 3.4.4.1 – Antônio Gervasio Lima Granja. Nasceu cerca de 1826. Já falecido em


1894.
Em relação de criminosos de Ouricuri é listado, entre outros, Antônio Gervásio
Granja, “que mandou por um seu escravo e um guarda costas, assassinar perto da
fazenda Pintado a um miserável morador do Cariri”. É envolvido no processo por morte
do capitão Domingos Alves Muniz Barreto, mas não chega a ser denunciado
formamelmente. Antônio também foi indiciado no assassinato da década de 1850,
sendo absolvido.
265

Casou na fazenda Pedra Branca com Ana Cordolina Lima Granja, Tn


3.4.1.3,nascida em 1835.
Pais de pelo menos 3 filhos:
1. Miguel Gonçalves Lima Granja, de 1862.
2. Carlos, de 1870.
3. Eufrásia, de 1872.
4. Ana Cândida de Lima Granja, de 1877.

Qr 3.4.4.1.1 – Miguel Gonçalves Lima Granja. Nasceu em 1862. Casou em 1894 com
Maria Angélica Agra Miranda, Qr 5.2.4.1.x.
<< Miguel, branco, filho de Antônio Gervásio Lima Granja e Ana Cordolina
Torres Granja Lima, nasceu a 17.5.1862 e foi batizado na fazenda Serrote a 1.7, sendo
padrinhos Francisco Salustiano Granja [Bn 3.2.2] e [a tia-avó] D. Angela Micaella
Granja [Bn 3.4.2] >>.
<< Miguel Gonçalves Lima Granja casou com 33 anos, a 4.3.1894, morador na
fazenda Poço, com Maria Angélica Agra Miranda, com 20 anos, filha de João Cardoso
de Miranda e Alexandrina Idalina da Costa Agra (de Miranda), moradores na fazenda
Serrote>>.
Moradores na fazenda Pedra Branca. Pais de, pelo menos:
1. Raimunda Maria de Miranda Granja, de 1897.
2. Antônio Gervásio de Miranda Granja, de 1900.
3. Maria Cordolina de Miranda Granja, de 1901.

Qn 3.4.4.1.1.1 – Raimunda Maria de Miranda Granja. Nasceu a 5.11.1897 na fazenda


Cavalaria. Casou em 1915 com Pedro Targino Granja, Qr 3.6.2.2.1, filho de Neutel
Targino Granja, Tn 3.6.2.2 e Maria Angélica de Miranda Granja.
<< Pedro Targino Granja, 26 anos, nascido a 13.1.1889, filho de Neutel Targino
Granja e D. Maria Avelina Granja, casou no civil a 6.9.1915, em casa de Martinho
Martiniano da Costa Agra, com D. Raymunda Eucina Franja, 18 anos, filha de Miguel
Gonçalves Granja e D. Maria Angélica de Miranda Granja, parentes no 4o grau de linha
colateral, sendo testemunhas Oscar Lopes Gouveia de Siqueira, 21 anos, casado,
criador, e Gumercindo Lustoza de Oliveira Cabral, 23 anos, solteiro, criador, assinando
também João Francisco de Gouveia Ferraz, Manoel de Souza Limeira, João Salustiano
Granja e Manoel Cornélio de Alencar >>.
266

Qn 3.4.4.1.1.2 – <<Antônio Gervásio de Miranda Granja. Nasceu a 13.6.1900 na


fazenda Serrote, filho de Miguel Gonçalves Lima Granja e Maria Angélica de Miranda
Granja, neto paterno de Antônio Gervásio Lima Granja e D. Ana Cordolina Lima
Granja, neto materno de João Cardoso de Miranda e D. Alexandrina Videlina Agra de
Miranda, sendo padrinhos Victalino Othon da Costa Miranda e a avó paterna>>.

Qn 3.4.4.1.1.3 – Maria Cordolina de Miranda Granja. Nasceu a 28.9.1901 na fazenda


Bom Jardim, sendo padrinhos Manoel Ulisses da Costa Granja e a avó materna.

Qr 3.4.4.1.2 – << Carlos, filho de Antônio Gervázio Lima Granja e D. Ana Cordolina
Lima Granja, nasceu a 17.6.1870 e foi batizado na matriz de Santa Ana de Leopoldina
pelo vigário Manoel Simplicio do Sacramento, sendo padrinhos [os tios] Jozino
Ribeiro Torres [Tn 3.4.1.1] e D. Idalina Agra de Alencar [Tn 3.4.1.5], residentes na
freguesia de Santa Ana de Leopoldina >>.

Qr 3.4.4.1.3 – << Eufrazia, filha de Antônio Gervazio Lima Granja e D. Ana Cordulina
Lima Granja, nasceu a 22.5.1872 e foi batizada na fazenda Várzea Comprida a 18.7,
sendo padrinho Manoel Severo [Severiano] de Gouveia Lima [Qr 3.4.3.1.1] >>.

Qr 3.4.4.1.4 – Ana Cordulina de Lima Granja Filha. Nasceu cerca de 1877.


<< Ana, branca, filha de Antônio Gervásio Lima Granja e Ana Cordulina Lima
Granja, nasceu a 10.2.1877 e foi batizada na fazenda Várzea Comprida a 16.11, sendo
padrinhos Manoel Severiano de Gouveia Lima e Cordulina Belmira de Gouveia Lima
>>.
<< Ana Cordulina de Lima Granja Filha casou com 24 anos, a 22.10.1901, na
fazenda Bom Jardim, com João Francisco da Conceição, de 27 anos, natural da Boa
Vista e residente na fazenda São Gonçalo, filho de Francisco Antônio da Conceição e
Ana Guardiana da Conceição>>.

Tn 3.4.4.2 – Teresa Taveira [Etelvina] Lima Granja. Nasceu cerca de 1831. Em 1855
era solteira, [com 24 anos]. Deve ter casado em 1856 ou 1857 e em 1862 já era viúva.
267

Teresa Etelvina Lima Granja casou com José [Honório] da Costa Granja, Tn
3.5.2.2, e já era viúva em 1862. Vide.
“Em 1862, na fazenda Pao Ferrado, é batizado escravo de D. Tereza Etelvina
Granja Lima” [a qual, para não ser mencionado o marido, já era viúva, como se
confirma com o registro abaixo.
José Honório da Costa Granja já era falecido em 1863, com 3 filhos:
1. Manoel, 5 anos [n. 1858].
2. Ana, 4 anos [n. 1859].
3. Raimundo, 2 anos [n. 1861].

Qr 3.4.4.2.1 – Raimundo. Nasceu em 1861.


<< Raimundo, branco, filho de José .... da Costa Agra, já falecido, e Tereza
Etelvina Lima Granja, nasceu a 17.7.1861 e foi batizado na fazenda Juá, a 8.7.1862,
sendo padrinhos ..... Granja, por seu procurador Liberato Ribeiro Granja [Bn 3.6.6], e
D. Bernarda da Trindade Granja [Bn 3.2.5], por sua procuradora D. Antonia Victorina
(sic. por Antonina) de Carvalho Granja [Bn 3.2.7] >>.

Tn 3.4.4.3 – Capitão Zeferino Gonçalves Lima Granja. Nasceu cerca de 1832.


Indiciado e absolvido no assassinato do delegado Capitão Domingos Alves Branco
Muniz Barreto. Casou com a prima Minervina Lopes de Siqueira, Tn 3.2.4.1, filha do
tenente-coronel Dimas Lopes de Siqueira e D. Bernarda da Trindade Granja, Bn 3.2.4.
Descobri apenas um neto, registrado em Palmares. É possível que tenham se
afastado da região, por conta do processo de 1860 em Leopoldina.
Pais de pelo menos um filho:
1. Antônio Gonçalves de Siqueira Granja.

Qr 3.4.4.3.1 – Antônio Gonçalves de Siqueira Granja. Casou com Abigail Noeme de


Campos Granja. Pais de:
Qn 3.4.4.3.1.1 - << Zepherino Camussé Gonçalves Granja nasceu a 22.2.1898 em
Palmares, sendo registrado a 2.5.1910, filho do capitão Antônio Gonçalves de Siqueira
Granja e Abigail Noeme de Campos Granja, neto paterno de Zepherino Gonçalves de
Lima Granja e D. Minervina Lopes de Siqueira, já falecida, neto materno de Luiz Alves
de Góes e Mello e D. Capitulina de Siqueira Campos, aquele falecido >>.
268

Tn 3.4.4.4 – João Brasileiro Lima Granja. Nasceu cerca de 1834. Indiciado e


condenado a 20 anos com galés no assassinato do delegado Capitão Domingos Alves
Branco Muniz Barreto.
Creio, com quase certeza, que seja o João Brasileiro casado com uma filha do
coronel José Severo Granja, Bn 3.2.1 e D. Maria Peixoto de Alencar.
Sem outras noticias. Indiciado e condenado, é possível que tenha se afastado da
região.

Tn 3.4.4.5 – Anna Idalina Lima Granja. Nasceu cerca de 1837. Em 1855 casada com
Salustio Gomes da Costa Granja, Tn 3.5.2.1. Salustio faleceu em 1872, deixando 3
filhos:
1. Francisco Josaphante da Costa Granja, 18 anos [n. 1854].
2. Raimundo Gomes da Costa Agra, 17 anos [n. 1855].
3. Antonia Idalina da Costa Granja.
Vide.

Bn 3.4.5 - Ana de Alencar Lima, nome de casada. Faleceu em 1837. Primeira esposa
de Antônio Leonel de Alencar. Vários filhos, restando um único:
1. Francisco Leonel de Alencar.Nasceu cerca de 1831. Em 1855 já casado.

Antônio Leonel de Alencar, filho do coronel Leonel Pereira de Alencar e Maria


Xavier dda Silva, fez testamento a 20.12.1840, no qual declara ter casado “a primeira
vez com Ana de Alencar Lima com quem teve vários filhos, vários morreram restando
o meu filho Francisco, de menor idade”, e em segundas núpcias com D. Cândida da
Cruz Neves [filha de Antônio da Cruz Neves Júnior] “com quem tive 2 filhos,
morrendo um e ficando minha filha ainda parvula”. Pede para entregar o filho
“Francisco, de 9 anos, para mandar ensinar com o Padre José Martiniano de Alencar”
[primo e cunhado, que vivia maritalmente com a irmã de Antônio Leonel], o senador
Alencar que vivia em Messejana.
O primo João Nogueira Jaguaribe (em 1940), diz que Antônio Leonel casou em
Leopoldina, sem referir mulher e o filho.
269

A viúva D. Cândida da Cruz Neves passou a segundas núpcias com o também


viúvo Manoel de Sá Araújo, considerado o fundador do Salgueiro, por ser o doador do
patrimônio para a capela de Santo Antônio, construída em terras da fazenda Salgueiro
do seu primeiro sogro, tenente Antônio da Cruz Neves. Cândida da Cruz Neves é
sobrinha da primeira esposa de Antônio da Cruz Neves e consequentemente neta do
Tenente Antônio da Cruz Neves.

Tn 3.4.5.1 – Francisco Leonel de Alencar. Nasceu cerca de 1831. Em 1840, com 9


anos, seu pai, moribundo, pede para que seja educado pelo primo e cunhado senador
Padre José Martiniano de Alencar, em Messejana, o qual depois passa a residir quase
permanente no Rio de Janeiro, então capital da república.
A única informação é que em 1855 já era casado.
270

N 3.5 – Josefa da Trindade Granja. Já falecida em 1818. Em 1840, quando ocorre o


inventário da sua mãe, são listados 5 filhos.
Já casada em 1787 com Raimundo Gomes Ferreira. Em 1787, Ana Francisca
de Jesus Granja, N 3.3, e seu marido Francisco Carlos da Silva [Saldanha], vendem
terras na fazenda do Lopes, recebidas da sogra, a “meu cunhado Raimundo Gomes
Ferreira”, marido de Josefa da Trindade. Pais de 5 filhos, assim listados em 1840:
1. Bernardo Herculino Gomes.
2. Raimundo Gomes da Costa, casado com Anna da Trindade Granja.
3. Theresa de Jesus Granja, casada com Luis da Costa [Agra].
4. Leocádia Ribeiro Granja, casada com Alexandre Gomes Ferreira.
5. Brígida Manoela Granja, casada cm Paulino José.

Bn 3.5.1 - Bernardo Herculino Gomes. Herdeiro da avó em 1840. Bernardo Ribeiro


Granja, filho de Romualdo (sic) Gomes Ferreira e Josefa Maria da Trindade, já
falecida, casa a 15.6.1818, no oratório do Poço, Brejo da Madre de Deus, com Antonia
Vaz da Costa Agra, Bn 4.1.4, filha de Francisco Vaz da Costa Agra, N 4.1, e de Luzia
Inácia do Espírito Santo, dispensados no 3o grau de sanguinidade, sendo testemunhas
o Capitão Gregório José Alves da Silva e o Capitão Domingos José da Costa Agra,
casado.
Muito possivelmente residiram no Brejo da Madre de Deus. Mas como vários
parentes deslocaram-se para Alagoas, é possível que também tenha migrado,
afastando-se do berço natal na ribeira do Brigida.
Encontrei uma única filha, batizada em Brejo da Madre de Deus:
Tn 3.5.1.1 – <<Maria, filha de Bernardo Ribeiro Granja e Antonia Vaz da Costa [Agra],
neta paterna de Bernardo (sic) Gomes e Josefa de Jesus, neta materna de Francisco Vaz
da Costa Luzia Inácia do Espírito Santo, é batizada com 9 dias, a 13.5.1819, no oratório
do Poço [Brejo da Madre de Deus] pelo Padre Manoel da Assunção, sendo padrinhos
Francisco Vaz e Luzia Inácia do Espírito Santo [avós maternos]>>.

Bn 3.5.2 –Raimundo Gomes da Costa. Casou com Anna da Trindade Granja, Bn 3.2.8.
Raimundo Gomes da Costa faleceu a 25.4.1857, casado com D. Ana da Trindade
Granja, moradores na fazenda do Juá, deixando 5 filhos:
271

1. Salustio Gomes da Costa Granja, casado.


2. José Honório da Costa Granja, casado.
3. Antonia Francisca da Costa Granja, casada com Liberato Ribeiro Granja
[creio que Bn 3.6.6, falecido em 1875, viúvo]. Vide.
4. João Olímpio da Costa Granja, 16 anos. [n. 1841]
5. Manoel Ribeiro Granja, 14 anos. [n.1843]

Possuíam, em 1857, 23 escravos mas não arrolam terras.

Em 1865, quando do falecimento da avó materna, Maria Joaquina de Carvalho,


representam a mãe, falecida:
1. Salustio Gomes da Costa Granja, casado, 36 anos [n. 1829].
2. João Olimpio da Costa Granja, solteiro, 25 anos [n. 1840].
3. Manoel Ribeiro da Costa Granja, casado, 24 anos [n. 1841].
4. José Honório da Costa Granja, já falecido, com 3 filhos:
1. Manoel, 6 anos.
2. Ana, 5 anos.
3. Raimundo, 4 anos.
5. Antonia Francisca da Costa Granja, falecida, representada pelos filhos:
1. Raimundo, 7 anos.
2. Antônio, 5 anos.

Tn 3.5.2.1 – Salustio Gomes da Costa Granja. Já casado em 1857 com Ana Idalina da
Costa Granja, Tn 3.4.5. Em 1857 é batizado em Cabrobó escravo de Salustio Gomes
da Costa Granja.
Ana faleceu em 1872, deixando 3 filhos:
1. Francisco Josaphante da Costa Granja, 18 anos. [n. 1854]
2. Raimundo Gomes da Costa Granja, 17 anos. [n. 1855]
3. Antonia Idalina da Costa Granja. [n. cerca de 1858]

Qr 3.5.2.1.1 – Francisco Josaphante da Costa Granja. Nasceu cerca de 1854; com 18


anos em 1872. Casou em 1881 com Lisbella do Nascimento Mello.
<< Francisco Josaphante da Costa Araújo, filho de Salustio Gomes da Costa
Granja e D. Ana Idalina da Costa Granja, já falecidos, casa a 26.11.1881 na matriz de
272

Cabrobó, com Lisbella do Nascimento Mello, filha do coronel José Soares de Mello
Avellins e D. Umbelina Maria do Nascimento, já falecida, sendo testemunhas o tenente
Leovigildo Soares de Mello Avellins [irmão da noiva] e o tenente José Francisco
Salustiano Granja, casado >>.
Padrinhos a 23.6.1876, na fazenda Juá, Cabrobó, Francisco Josafante da Costa
Granja e Antonia Idalina da Costa Granja.

Qr 3.5.2.1.2 – Raimundo Gomes da Costa Granja. Nasceu cerca de 1855; com 17 anos
em 1872.

Qr 3.5.2.1.3 – Antonia Idalina da Costa Granja.Nasceu cerca de 1858. Madrinha a


22.6.1876, na fazenda Juá, Cabrobó, com seu irmão Francisco Josafante da Costa
Granja. Casou em 1894 com José Gomes de Sá.
<< Antonia Idalina da Costa Granja, 36 anos, filha de Salustio Gomes da Costa
Agra e Ana Idalina da Costa Granja, ambos já falecidos, casou no civil, a 10.7.1894,
na fazenda Poção, em casa de Manoel Gomes de Sá, Cabrobó, com José Gomes de Sá,
34 anos, agricultor, filho de Mariano Gomes de Sá e Barbara Maria de Sá, ambos já
falecidos, sendo testemunhas Antônio Gomes de Sá, Militão Gonçalves Torres Trapiá,
casado, 41 anos, e Manoel Gomes de Sá, 46 anos, assinando a rogo da noiva, “por não
saber ler e escrever”, Aureliano Gomes de Sá, 36 anos, casao >>.

Tn 3.5.2.2 – José Honório da Costa Granja. Casou com Theresa Etelvina da Costa
Granja, Tn 3.4.4.2. José Honório já era falecido em 1863, com 3 filhos:
1. Manoel, 5 anos.
2. Ana, 4 anos.
3. Raimundo, 2 anos.
Em 1866, no inventário da avó, são atribuídas as idades:
1. Manoel, 6 anos.
2. Ana, 5 anos.
3. Raimundo, 4 anos.

Qr 3.5.2.2.1 – Manoel. Nasceu cerca de 1858.


273

Qr 3.5.2.2.2 - Ana Etelvita da Costa Granja. Nasceu cerca de 1859. Casou com
Antônio Ribeiro Granja, Tn 3.6.6.2. Vide.

Qr 3.5.2.2.3 – Raimundo. Nasceu cerca de 1861.


<< Raimundo, branco, filho de José (Honório) da Costa Granja, já falecido, e
D. Thereza Etelvina Lima Granja, nasceu a 17.7.1861 e foi batizado na fazenda Juá, a
8.7.1862, sendo padrinhos .... ta (Costa) Granja, por seu procurador Liberato Ribeiro
Granja [Bn 3.6.6] e D. Bernarda da Trindade Granja [Bn 3.2.4], por sua procuradora
D. Antonia Victorina [sic. Antonina] de Carvalho Granja [Bn 3.2.7] >>.

Tn 3.5.2.3 – Antonia Francisca da Costa Granja. Casou com Liberato Ribeiro Granja,
Bn 3.6.6. Vide.
Em 1864 D. Antonia Francisca da Costa Araújo já era falecida, com 2 filhos:
1. Raimundo, com 7 anos [n. 1857]
2. Antônio, com 5 anos [n. 1859]

Tn 3.5.2.4 – João Olímpio da Costa Granja. Nasceu cerca de 1841; com 16 anos em
1857. Solteiro, com 23 anos em 1863. Solteiro, com 25 anos em 1864.
Em 1864, João Olimpio da Costa Granja e Salustio Gomes da Costa Granja
passam procuraçãoo, no Salgueiro, para que sejam representados no inventário da avó,
Maria Joaquina de Carvalho.

Tn 3.5.2.5 – Manoel Ribeiro Granja ou Manoel Ribeiro de Carvalho Granja.


Homônimo do avô materno. Nasceu cerca de 1843; com 14 anos em 1857. Solteiro,
com 22 anos em 1863. Solteiro, com 24 anos em 1864.

Bn 3.5.3 - Theresa de Jesus Granja, casada com Luis da Costa Agra, depois Luís da
Costa Araújo, N 5.3.
Casam, a 4.7.1811, na fazenda Varge Comprida, Teresa de Jesus Granja (dada
como filha de Manoel .... e de Josefa Maria ....) com Luis da Costa Agra, filho de Simão
da Costa Agra e Antonia Maria de Jesus, falecidos, sendo testemunhas Martinho da
Costa Agra e Carlos de Caldas da Silva, casados [Creio que Antonia da Costa Agra,
274

F5, casada com Simão da Costa Agra ?]. Consta esta declaração de justificação feita
por Luiz da Costa Araújo, uma possível indicação de que este passa a assim ser
chamado. Pode ser o Bn 5.3, falecido em 1853.
Vide.

Bn 3.5.4 - Leocádia Ribeiro Granja, casada com Alexandre Gomes Ferreira. Segundo
Célia Baracuí, moradores na fazenda Angico. Só encontrei 2 filhos:
1. José Ribeiro Granja.
2. Francelina Granja Ferreira.

Tn 3.5.4.1 – José Ribeiro Granja. Faz testamento em 1911 no qual se identifica como
“natural da freguesia de S. Sebastião do Ouricuri, filho de Alexandre Gomes Ferreira
e Leocádia Ribeiro Granja”; “fui casado com Umbelina Maria da Conceição, falecida
em 1904, tendo filhos; que tendo contraído segundas e terceiras núpcias, faleceram as
mulheres e não ficaram filhos e que casando quarta vez com Ritta Maria da Conceição,
até agora não tenho filhos e sou maior de 60 anos”. São testemunhas José de Alencar
Granja, natural do Novo Exu, Francisco Vieira Sampaio, natural do Salgueiro, e
Manoel Honorato de Araújo Bedor, natural de Tacaratu.

Tn 3.5.4.2 – Francelina Granja Ferreira, filha de Alexandre Gomes Ferreira e Leocádia


Granja, moradores na fazenda Angico (Sta. Cruz, a 31 km de Ouricuri) (Célia, 221-
222). Prováveis registros em Ouricuri, ainda a serem pesquisados. Os dados
apresentados da descendência foram coligidos por Célia Baracuí.
Primeira esposa do capitão João Ferreira de Siqueira Campos, nascido em 1830,
filho de Antônio José Guimarães e Joana Angélica de Siqueira, de Afogados da
Ingazeira. Pais de 10 filhos, informados por Célia Baracuí:
1. Jovina Granja de Siqueira.
2. Josina Granja de Siqueira.
3. Leocádia Granja de Siqueira.
4. Francisca
5. Mariana Granja de Siqueira.
6. Maria Granja de Siqueira.
7. Belmira Granja de Siqueira.
8. Luisa.
275

9. Firmino.
10. Francelino.

Qr 3.5.4.2.1 - Jovina Granja de Siqueira. Casou com Antônio Alves Guimarães. Com
8 filhos:
1. Francisco
2. Olimpio
3. Herminio
4. Francelino
5. João
6. Francisca
7. Maria
8. Tereza

Qr 3.5.4.2.2 - Josina Granja de Siqueira. Casou com Conrado Aragão.

Qr 3.5.4.2.3 - Leocádia Granja de Siqueira. Casou com Manoel de Souza Júnior. Pais
de 6 filhos:
1. Francelino
2. João
3. Maria dos Reis
4. José
5. Clarinda
6. Melquiades

Qr 3.5.4.2.4 - Francisca

Qr 3.5.4.2.5 - Mariana Granja de Siqueira. Casou com Gabriel Alves, Bié.

Qr 3.5.4.2.6 - Maria Granja de Siqueira. Casou com Henrique Gomes. Pais de 5 filhos:
1. Teonílio
2. João
3. Pacifico
4. Agostinho
276

5. Pedro

Qr 3.5.4.2.7 - Belmira Granja de Siqueira. Casou com Balbino Mendes. Pais de 7


filhos:
1. Francelino
2. Herminio
3. Adelina
4. Josina
5. Maria
6. Otacilio
7. João

Qr 3.5.4.2.8 - Luisa. Faleceu solteira.

Qr 3.5.4.2.9 – Firmino [Granja de Siqueira]. Faleceu solteiro.

Qr 3.5.4.2.10 - Francelino.

Bn 3.5.5 - Brígida Manoela Granja, casada com Paulino José. Herdeiros da avó em
1840. Sem noticias.
277

N 3.6 – Alferes Antônio Ribeiro Granja. Faleceu a 20.6.1832. Casou com Isabel das
Virgens de Sá, filha do Capitão Cipriano de Sá Roriz e de Mariana Gomes de Sá. A
2.11.1837 sua viúva, D.Isabel das Virgens de Sá, liberta o escravo Julião, que lhe tocou
em meação do seu casal. Já falecido em 1840, com 8 filhos. Morou na fazenda
Cravatazinho.
Filhos com Izabel das Virgens de Sá, com situação em 1832:
1. Francisco Targino Granja, 20 anos. [n. 1812]
2. Manoel Orcino Granja.
3. Honorato, com 8 anos. [n. 1824]
4. Liberato, com 6 anos. [n. 1826]
5. Brígida Herculina Granja de Lima, casada com João Severiano Lima.
6. Mariana Enriqueta Granja, casada com João Marinho Falcão de
Albuquerque, com 29 anos em 1835.
7. Brazilina.
Filho natural com Joana Baptista, mulher solteira, sendo ele ainda solteiro:
8. Antônio Clementino Lima ou Antônio Clementino Granja, solteiro com 23
anos em 1832 mas já casado em 1840. [n. 1809]

Em 1837, é passada carta de liberdade de escravo de Isabel das Virgens de Sá,


viúva de Antônio Ribeiro Granja; testemunhas José Ribeiro Granja, Francisco
Targino Granja e Manoel Orcino Granja, estes dois últimos, filhos de Isabel.

Célia Baracuí (...) relaciona apenas 4 filhos de Antônio Ribeiro:


1. Brasilina Diamantina [Bn 3.6.7], que casou com o tenente-coronel Alvaro
Ernesto de Carvalho Granja, Bn 3.2.9.
2. Antônio. Delegado em Palmares [deve ser o filho natural, o mais velho dos
irmãos, Bn 3.6.8].
3. “Sinhara, que foi morar em Palmares e lá casou com Dr. Coimbra, usineiro
abastado, homem distinto – pai de Tarugo”. Noto que Antônio Ribeiro só
teve duas filhas, além de Brasilina, Brigida e Mariana, cuja descrição não
coincide com a acima.
4. “Um apelidado de Beleu”. Muito vago ainda, para determinar qual dos
filhos.
278

Após longa viuvez de 46 anos, Isabel das Virgens de Sá faleceu a 5.7.1878,


com inventário em Parnamirim, com 7 filhos, sendo 5 já falecidos:
1. Brigida Herculina Granja Lima, falecida, com 3 filhos:
1. Cordolina Belmina de Gouveia Lima, viúva.
2. Angela Hercolina Granja Lima, casada com o capitão Honorato Honório
Ribeiro Granja [seu tio].
3. Clara Idalina de Gouveia Lima, casada.
2. Francisco Targino Granja, falecido, com 5 filhos:
1. José Targino Granja, casado.
2. Natel Targino Granja, casado.
3. Antônio Targino Granja, viúvo.
4. Brasilina Alexandrina da Costa Granja, casada.
5. Maria Alexandrina da Costa Granja, falecida, com 4 filhos:
1. João Paulo, menos.
2. Francisca, menor.
3. Themistocles, menor.
4. Rufino, menor.
3. Manoel Ursino Granja, falecido, com 3 filhos:
1. Antônio Ursino Granja, casado.
2. Francisco Ursino Granja, solteiro, 26 anos.
3. João Ursino Granja, solteiro, 24 anos.
4. Clarolina Ursino Granja, 19 anos.
5. Clara Carolina de Gouveia Granja, falecida, com 3 filhos:
1. Cecilia, menor.
2. João, menor.
3. Epaminondas, menor.
4. Mariana Henriqueta Granja Falcão, falecida, com 10 filhos:
1. Pedro Marinho Falcão, casado.
2. Antônio Marinho Falcão, casado.
3. Honorato Marinho Falcão, casado.
4. Manoel Marinho Falcão, casado.
5. Maria Brasilina Granja.
6. Brigida Ercolina Granja.
279

7. Carlota Maria de Siqueira Granja.


8. Alexandrina Maria de Siqueira Granja, casada.
9. Ana Rosa de Barros Falcão, falecida, com 3 filhos:
1. João de Barros Falcão, casado.
2. Raymundo, menor.
3. Honorina, menor.
10. Margarida Rosa Granja Falcão, falecida, com 4 filhos:
1. Rozalina Maria da Rocha Falcão, casada.
2. Antônio da Roxa Falcão, 15 anos.
3. Emiliana da Roxa Falcão, 14 anos.
4. Carlota Maria da Roxa Falcão, 12 anos.
5. Capitão Honorato Honório Ribeiro Granja, casado.
6. Major Liberato Ribeiro Granja, falecido, com 2 filhos:
1. Raymundo Ribeiro Granja, 20 anos.
2. Antônio Francisco Granja, casado.
7. Brasilina Diamantina de Carvalho Granja, casada.

A ordem apresentada parece corresponder à idade.

Bn 3.6.1 - Brígida Herculina Granja de Lima. Faleceu a 1.3.1851, com 4 filhas, uma
falecida logo após a sua mãe. Casou com João Severiano Lima, Bn 3.4.3. João
Severiano já era falecido em 1855, com 3 filhas. Vide.
Em 1851 com a seguinte situação:
1. Cordulina Delminda Granja Lima, 24 anos, casada com José Francisco de
Gouveia.
2. Angela Ercolina Granja Lima, 23 anos, casada com Honorato Honório
Ribeiro Granja [seu tio].
3. Antonia Erculina Granja Lima, 20 anos, já falecida, casada que foi com
João Ozório Granja.
4. Clara Idalina Granja Lima, 14 anos.

Bn 3.6.2 - Francisco Targino Dantas ou Francisco Targino Granja. Nasceu cerca de


1812. Com 20 anos em 1832.
280

Padrinhos a 25.7.1863, na fazenda Cravatazinho, Francisco Targino Dantas e


[sua mãe] D. Isabel das Virgens de Sá.
Francisco Targino Granja casou com Alexandrina da Costa Granja, Bn 3.1.6,
filha do Comandante José Ribeiro Granja, N 3.1, e Maria Cândida da Costa Agra, N
1.5. Em 1850, Alexandrina teria 37 anos, sendo então nascida em 1813. Em 1855,
Francisco Targino Dantas assina a rogo das duas irmãs órfãs de André Baptista de
Araújo, Tn 5.1.1, Delmira e Raymunda, em Granito.
Em relação de criminosos do Ouricuri, entre outros, é listado “Francisco
Targino Dantas que espancou nesta vila ao meio dia em ponto a um pobre vendedor de
mel, em dia de entrudo”.
Em 1860,no processo sobre o assassinato do capitão Domingos Alves Muniz
Barreto é denunciado mas absolvido um José Targino Granja.
Em 1878, quando é procedido o inventário da sua mãe, já é falecido, com 5
filhos:
1. José Targino Granja, casado.
2. Natel Targino Granja, casado.
3. Antônio Targino Granja, viúvo.
4. Brasilina Alexandrina da Costa Granja, casada.
5. Maria Alexandrina da Costa Granja, falecida, com 4 filhos:
1. João Paulo, menos.
2. Francisca, menor.
3. Themistocles, menor.
4. Rufino, menor.

Tn 3.6.2.1– José Targino Granja. Em 1878 era casado.

Tn 3.6.2.2– Natel [Neutel] Targino Granja. Em 1878 era casado.


Neutel Targino Granja casou com Maria Avelina Granja. Pais de:
Qr 3.6.2.2.1– Pedro Targino Granja. Nasceu em 1889. Casou em 1915 com Raymunda
Eucina Granja, Qn 3.4.4.1.1.1, filha de Miguel Gonçalves Granja, Qr 3.4.4.1.1 e Maria
Angélica de Miranda Granja, Qr ......
<< Pedro Targino Granja, 26 anos, nascido a 13.1.1889, filho de Neutel Targino
Granja e D. Maria Avelina Granja, casou no civil a 6.9.1915, em casa de Martinho
Martiniano da Costa Agra, com D. Raymunda Eucina Franja, 18 anos, filha de Miguel
281

Gonçalves Granja e D. Maria Angélica de Miranda Granja, parentes no 4o grau de linha


colateral, sendo testemunhas Oscar Lopes Gouveia de Siqueira, 21 anos, casado,
criador, e Gumercindo Lustoza de Oliveira Cabral, 23 anos, solteiro, criador, assinando
também João Francisco de Gouveia Ferraz, Manoel de Souza Limeira, João Salustiano
Granja e Manoel Cornélio de Alencar >>.

Qr 3.6.2.2.2– Maria Carolinda Granja. Nasceu cerca de 1892. Casou em 1914 com
Antônio Abilio Granja, filho de Raymundo Abilio Granja e Emilia Caolinda Granja.
<< Antônio Abílio Granja, 26 anos, filho de Raymundo Abílio Granja e D.
Emilia Carolinda Granja, casou no civil a 24.11.1914 na casa de Pacifico Lopes de
Siqueira, na fazenda Serrote, com D. Maria Carolinda Granja, 22 anos, filha de Neutel
Targino Granja e D. Maria Avilina Granja, parentes no 3o grau, sendo testemunhas
Theodomiro Lopes de Siqueira, 38 anos, casado, criador, e Josino Amando Agra
Sobrinho, 26 anos, solteiro, criador, assinando mais Francisco Manoel Salustiano
Granja, João Salustiano Granja e Fortunato Targino Granja >>.

Qr 3.6.2.2.3– Minerva Francina Granja. Nasceu cerca de 1897. Casou em 1914 com
Américo Amando Agra, Qn ..., filho de Joaquim Amando Agra e Euphrasia
Guilhermina Agra Lima.
<< Américo Amando Agra, 24 anos, filho de Joaquim Amando Agra e D.
Euphrazia Guilhermina Agra Lins, casou no civil a 24.11.1914 em casa de Pacifico
Lopes de Siqueira, na fazenda Serrote, com D. Minerva Francisca Granja, 17 anos,
filha de Neutel Targino Granja e D. Maria Avilina Granja, parentes em 5o grau, sendo
testemunhas Luiz Lustoza de Oliveira Cabral, 29 anos, casado, criador, e Francisco
Jonas de Gouveia Ferraz, 27 anos, casado, criador, assinando mais João Etelvô de
Gouveia Granja, João Etelvan de Gouveia Granja. Miguel Gonçalves Granja e Oscar
Lopes de Siqueira Granja >>.

Tn 3.6.2.3– Antônio Targino Granja. Em 1878 era viúvo.

Tn 3.6.2.4– Brasilina Alexandrina da Costa Granja. Em 1878 era casada.

Tn 3.6.2.5– Maria Alexandrina da Costa Granja. Em 1878 já falecida, com 4 filhos:


282

1. João Paulo, menos.


2. Francisca, menor.
3. Themistocles, menor.
4. Rufino, menor.

Bn 3.6.4 - Manoel Orcino Granja. Em 1837 é testemunha em carta de liberdade passada


por sua mãe. Em 1862 é batizado escravo de Manoel Orcino Granja, na fazenda
Jacurici, sendo padrinhos João Severiano Granja e D. Brigida Cordulina Granja Lima.
Em 1863, na fazenda Jacurici, é batizado escravo de Manoel Orcino Granja.
Manoel Orcino Granja casou com D. Carolina Dulcinéia Padilha, filha do
Capitão Francisco Antônio de Sá Padilha e Clara Jusina de Novaes.
Manoel Orcino Granja faleceu a 26.7.1868, [ou foi a esposa ?]deixando 5
filhos:
1. D. Clara Carolina de Gouveia Granja, casada com Raymundo Ferraz de
Gouveia Granja.
2. Antônio Orcino Padilha Granja, 22 anos.
3. Francisco Orcino Padilha Granja, 19 anos.
4. João Orcino Padilha Granja, 17 anos.
5. Carolina, 10 anos.

O Capitão Francisco Antônio de Sá Padilha faleceu a 5.3.1871, sendo a filha


Carolina, por já falecida, representada por 5 filhos:
1. D. Clara Carolomina de Gouveia Granja, casada com Raymundo Ferraz de
Gouveia Granja.
2. Antônio Orcino Granja, 23 anos.
3. Francisco Orcino Granja, 22 anos.
4. João Orcino Granja, 19 anos.
5. Carolina Orcino Granja, 12 anos.
Herdaram terras na fazenda Curralinha, herdadas da irmã Herminia Jesuina
Padilha, e na fazenda Cabrobó.

No inventário da mãe, Isabel das Virgens de Sá, em 1878, esta era a situação
dos filhos:
283

1. Antônio Ursino Granja, solteiro, casado.


2. Francisco Ursino Granja, solteiro, 26 anos.
3. João Ursino Granja, solteiro, 24 anos.
4. Carolina Ursino Granja, 19 anos.
5. Clara Carolina de Gouveia Granja, falecida, com 3 filhos:
1. Cecilia, menor.
2. João, menor.
3. Epaminondas, menor.

Tn 3.6.4.1 – Clara Carolina de Gouveia Granja. Nasceu provavelmente antes de 1848.


Já casada em 1862 com Raymundo Ferraz de Gouveia Granja, Tn 3.4.2.2, do qual foi
primeira esposa. Pais de um filho, Epaminondas Ferraz de Gouveia Granja. Em 1877,
viúvo, Raymundo casa em segundas núpcias com a sobrinha Etelvina Jardelina de
Granja Lima. Vide.
Em 1878, já falecida, é representada por 3 filhos:
4. Cecilia, menor.
5. João, menor.
6. Epaminondas, menor.

Tn 3.6.4.2 – Antônio Orcino Granja. Nasceu cerca de 1848. Casou duas vezes. A
primeira com Ana Maria de Carvalho, [Tn 4.4.1.8, da Família Sá Araújo], filha de
Antônio de Sá Araújo e Izabel Maria da Conceição. Ana Maria de Carvalho, branca,
25 anos, casada com Antônio Orcino Granja, faleceu de congestão cerebral a
27.4.1879. A segunda com Clara Alves de Carvalho, Tn 4.4.1.11, irmã da primeira
esposa.
Antônio Orcino Granja, com 50 anos, casado com Clara Alves de Carvalho,
faleceu a 12.9.1894, na fazenda Sete Arrobas, deixando 7 filhos:
1. Manoel Orcina Granja
2. E outros 6 não nominados.

Possivelmente são 5 filhos das primeiras núpcias e 2 das segundas.


284

Clara Alves de Carvalho faleceu a 21.10.1912, no lugar Oiti Arrobar, de


inflamação intestinal, com 50 anos, pouco mais ou menos, viúva de Antônio Orcino
Granja, com 2 fihos:
1. Ana Clara de Carvalho, 25 anos [n. 1887].
2. Raymundo Orcino Granja, 18 anos [n. 1894].

<< A 2.11.1912, João Orcino Granja registra que a 21.10.1912 faleceu no lugar
Oitis, de inflamação intestinal, Clara Alves de Carvalho, 50 anos mais ou menos, viúva
de Antônio Orcino Granja, com 2 filhos:
1. Ana Clara de Carvalho, 25 anos.
2. Raymundo Orcino Granja, 18 anos >>.

Qr 3.6.4.2.1 – Manoel Orcino Granja. Nasceu cerca de 1872.


<< Manoel Orcino Granja, com 50 anos, solteiro, filho de Antônio Orcino
Granja e Ana Maria de Carvalho, casa no civil a 11.7.1922 em Terra Nova com Ana
Alves de Carvalho, 30 anos, filha de Antônio Alves de Carvalho e Guilhermina Alves
de Carvalho, sendo testemunhas Antônio Jeremias de Sá Parente, 23 anos, solteiro,
criador, Alexandre de Sá Parente, 22 anos, solteiro, criador, e Raimundo Jeremias de
Sá, solteiro, 21 anos >>.
Mas em 1918 é testemunha, identificando-se como Manoel Orcino Granja, 44
anos, casado e negociante. Ou seja, em 1918 já era casado no eclesiástico, embora só
viesse a casar no civil em 1922.

Qr 3.6.4.2.2 – João, branco, filho de Antônio Orcino Granja e D. Ana Maria de


Carvalho, nasceu a 5.12.1873 e foi batizado na matriz de Cabrobó em 1874, sendo
padrinhos Antônio de Sá Araújo e Clara Maria.
????
João Orcino Granja. Possivelmente casado com Maria Blona da Conceição, já
falecida em 1928. Pais de:
Qn - << Ana Maria Granja, 19 anos, filha de João Orcino Granja e Maria Blona da
Conceição, casou a 24.11.1928 no civil, em Terra Nova, com Antônio Rodrigues do
Nascimento, 20 anos, filho de Manoel Rodrigues do Nascimento e Romana Maria da
Conceição, já falecidos, sendo testemunhas Antônio Jeremias de Sá Parente, 25 anos,
casado, criador, e João Gonçalves de Andrade, 38 anos, solteiro, artista >>.
285

Qr 3.6.4.2.3 – José. Nasceu em 1876 e faleceu em 1877.


<< José, branco, filho de Antônio Orcino Granja e D. Ana Maria de Carvalho,
nasceu a 23.6.1876 e foi batizado na matriz de Cabrobó a 18.11, sendo padrinhos o
tenente José Francisco Salustiano Granja, por seu procurador o capitão Washington
Ildefonso de Novais Calumby e D. Maria da Conceição de Gouveia Granja, por sua
procuradora D. Maria José de Jesus >>.
<<José, branco, filho de Antônio Orcino Granja e Ana Maria de Carvalho,
faleceu com um ano e meio, de febres, a 3.11.1877>>.

Qr 3.6.4.2.4 –<< José, branco, filho de Antônio Orcino Granja e Ana Maria de
Carvalho Granja, nasceu a 2.3.1878 e foi batizado a 17.3, sendo padrinhos o capitão
Luiz Hipólito Lima e D. Leopoldina Carolina do Nascimento Lima >>.

Qr 3.6.4.2.5 –
Do segundo matrimônio:
Qr 3.6.4.2.6 – Ana Clara de Carvalho. De 1887.
Qr 3.6.4.2.7 – Raymundo Orcino Granja. De 1894.

Tn 3.6.4.4 – Francisco Orcino Granja. Nasceu cerca de 1849-1852. Com 22 anos em


1871. Em 1878, ainda solteiro, com 26 anos.

Tn 3.6.4.5 – João Orcino Granja. Nasceu cerca de 1852-1854. Com 19 anos em 1871.
Em 1878, solteiro, com 24 anos.
Padrinhos em 1876, na fazenda de Dourado, João Orcino Granja e Ignez da
Silva Lima.

Tn 3.6.4.5 – Clarolino [ou Clarolina ??] Orcino Granja. Nasceu cerca de 1859. Com
12 anos em 1871. Em 1878 com 19 anos, solteiro(a).

Bn 3.6.4 - Mariana Enriqueta Granja. Já falecida em 1878. Casou com João Marinho
Falcão de Albuquerque. João em 1835 tem 29 anos, branco, morador no Cravazatinho.
286

No Crato há, com data de 1869, partilha dos bens deixados por D. Mariana
Henriqueta Granja Falcão, casada que foi com João Marinho Falcão e Albuquerque.
Pais de 10 filhos, relacionados no inventário da sua mãe, em 1878:
1. Pedro Marinho Falcão, casado.
2. Antônio Marinho Falcão, casado.
3. Honorato Marinho Falcão, casado.
4. Manoel Marinho Falcão, casado.
5. Maria Brasilina Granja.
6. Brigida Ercolina Granja.
7. Carlota Maria de Siqueira Granja.
8. Alexandrina Maria de Siqueira Granja, casada.
9. Ana Rosa de Barros Falcão, falecida, com 3 filhos:
1. João de Barros Falcão, casado.
2. Raymundo, menor.
3. Honorina, menor.
10. Margarida Rosa Granja Falcão, falecida, com 4 filhos:
1. Rozalina Maria da Rocha Falcão, casada.
2. Antônio da Roxa Falcão, 15 anos.
3. Emiliana da Roxa Falcão, 14 anos.
4. Carlota Maria da Roxa Falcão, 12 anos.

Como a ordem adotada no inventário parece seguir a idade, adoto a mesma.

Célia Baracuí registra que João Marinho Falcão e Mariana Henriqueta Granja
foram pais de 4 filhos:
1. Honorato Marinho de Albuquerque Falcão.
2. Carlota Joaquina Marinho de Albuquerque Falcão.
3. Manoel Marinho de Albuquerque Falcão.
4. Antônio Marinho de Albuquerque Falcão, o Velho.

Tn 3.6.4.1 – Pedro Marinho Falcão de Albuquerque. Em 1878 era casado.


Casou com D. Clode Leonelina de Alencar Falcão. Pais de:
Qr - << Maria, filha de Pedro Marinho Falcão de Albuquerque e D. Clode Leonelina
de Alencar Falcão, nasceu a 23.5.1870 e foi batizada na fazenda Arara, Cabrobó, a
287

16.5.1871, sendo padrinhos João Severiano Granja Lima e D. Maria Brazilina Granja
Falcão >>.

Tn 3.6.4.2 – Antônio Marinho Falcão. Em 1878 era casado.


Antônio Marinho Falcão Sobrinho, casado com Maria Leite Monteiro, faleceu
a 7.12.1899, deixando 4 filhos, sendo procurador da viúva, o tenente-coronel Honorato
Marinho Falcão. A viúva morava no Tanque Novo.
1. Januária, 9 anos.
2. Raimundo, 6 anos.
3. Mariana, 4 anos.
4. Francisco, 2 anos.

Em 1947 é feita sobrepartilha, entre os herdeiros, por proposta de Francisco


Marinho Sobrinho, morador na fazenda Tanque Novo, sendo herdeiros:
1. Januária Marinho de Alencar, viuva.
2. Raimundo Marinho de Alencar, falecido, representado pelo filho:
1. Antônio Marinho de Alencar, 15 anos.
3. Mariana Marinho de Alencar, representada pelo filho:
1. Eudoxio Marinho de Queiroz, casado, 30 anos.
4. Francisco Marinho Sobrinho.
Todos eram moradores na fazenda Tanque Novo, Ouricuri.

Tn 3.6.4.2 – Antônio Marinho de Albuquerque Falcão, o Velho. Casou com Belmira


Adelaide Lopes de Siqueira, Tn ..., filha de Pacifico Lopes de Siqueira, Bn .., e Isabel
Adelaide ..., Bn ... Pais de 12 filhos. Vide.
Com certeza irmão de João Marinho Falcão de Albuquerque.

Tn 3.6.4.3 – Honorato Marinho Falcão. Nasceu cerca de 1854 na fazenda Tanque


Novo, Ouricuri.
<<Honorato Marinho Falcão, natural da freguesia de Ouricuri, filho de João
Marinho Falcão e D. Mariana Henriqueta Granja Falcão, já falecidos, casou a 3.5.1878
na fazenda Várzea Comprida, Cabrobó, com Brígida Josina de Gouveia Lima, [Qr
3.4.3.1.2], filha de João Francisco de Gouveia Lima, [Tn 3.4.2.9] já falecido, e D
Cordulina Delmina Granja Lima, [Tn 3.4.3.1], dispensados no 3o grau atingente ao 2o
288

e 4o atingente ao 3o , sendo testemunhas Antônio Marinho Falcão, morador na freguesia


de Ouricuri, e Manoel Severiano de Gouveia Lima>>.
Brígida Josina era conhecida como D. Sidonia.
Raul Aquino(Ouricuri, 109) escreve: “Honorato Marinho Falcão, filho de João
Marinho Falcão e Mariana Henriqueta Falcão, nasceu em torno de 1854, na fazenda
Tanque Novo, atualmente no município de Ouricuri e faleceu na década de 1930, em
Salgueiro. Veio residir na povoação de Ouricuri, onde se estabeleceu como progressista
comerciante. Casou duas vezes, em primeiras núpcias com D. Brigida Josina Falcão,
conhecida por D. Sidônia e em segundas núpcias, com D. Maria Sampaio Falcão, com
quem não deixou descendência. De seu matrimônio com D. Sidônia, teve os filhos:
Mário e Aurélio, que faleceram ainda jovens e solteiros, Josina, casada com Cleómenes
Marinho Falcão e em segundas núpcias com Manoel Matos da Cunha, dentista no
Recife; Sinhorinha, casada com José Barros Muniz, conhecido por Senhor Cícero, de
Araripina; Cordulina, Mário e Aurélio (2o), residentes em Veneza, na fazenda
Santarém, município de Parnamirim (encravada na grande fazenda Veneza). ....
Honorato tinha curso primário, inteligente e muito ativo. De inicio, não se envolvia em
politica, entretanto ligou-se aos Granja em face de sua primeira esposa ser desta
família. ..Honorato ligou-se ao grupo de Rosa e Silva sendo por duas vezes eleito
deputado estadual para as sessões legislativas de 1897 e 1902, nomeado fiscal de
consumo e obteve a patente de tenente-coronel da Guarda Nacional. ... Honorato ao
perder a chefia politica em 1911, retira-se, sem necessidade, para sua fazenda
Santarém. Readquirido depois seu cargo de fiscal de consumo do qual havia sido
exonerado, foi exercer suas funções em Petrolina e após aposentar-se passou a residir
em Salgueiro”.
Célia Baracuí, bebendo nas mesmas águas informa os dois casamentos, o
primeiro com Brigida Josina Gouveia, Sidônia, filha de Josino e Henriqueta, com 7
filhos, e o segundo com Maria Sampaio, sem descendentes.
Este segundo casamento, informado por Raul Aquino, com Maria Sampaio, não
deixando filhos das segundas núpcias – refere-se ao Dr. José Honorato da Costa Agra,
Bn 1.4.x, filho de Honorato da Costa Agra, N 1.4, tendo ocorrido equivoco do
minucioso pesquisador Raul Aquino, meu dileto companheiro do CEHM.
Da primeira houve
1. Mario. Faleceu jovem, solteiro.
2. Aurélio. Faleceu jovem, solteiro.
289

3. Josina. Casou a primeira vez com Cleomenes Marinho Falcão e a segunda


com Manoel Matos da Cunha.
4. Senhorinha. Casou com Jose Barros Muniz, Senhor Cícero.
5. Cordulina.
6. Mario (segundo).
7. Aurélio.

Qr - << Josina, filha de Honorato Marinho Falcão e Brigida Josina Lima Falcão, nasceu
a 18.3.1879 e foi batizada pelo Reverendo Vigário Joaquim Antônio de Siqueira
Torres, na fazenda Várzea Comprida, a 17.8, sendo madrinha D. Cordolina Delmira
Granja Lima [avó materna] >>.

Qr – Maria Eliza de Gouveia Falcão. Nasceu cerca de 1892. Casou em 1914 com José
Francisco de Gouveia Lima, Qn 3.4.3.1.1.7, filho de Manoel Severiano de Gouveia
Lima, Qr 3.4.3.1.1 e D. Gerarcina Francina Agra Lima, Qr ....
<< José Francisco de Gouveia Lima, 24 anos, filho de Manoel Severiano de
Gouveia Lima e D. Gerarcina Francina Agra Lima, já falecida. Casou no civil a
29.9.1914 na fazenda Veneza, com Maria Eliza de Gouveia Falcão, 22 anos, filha do
coronel Honorato Marinho Falcão e D. Brigida Lima Falção, natural de Ouricuri,
parentes no 3o grau da linha colateral, sendo testemunhas Ulysses Lustoza de Carvalho
Pires e Josino Severiano de Gouveia Granja >>.

Qr – Albérico Marinho Falcão. Nasceu em 1893. Casou em 1914 com Gerarcina de


Gouveia Granja, filha de Honorato Severiano de Granja Falcão e Maria Cordulina de
Gouveia Granja.
<< Albérico Marinho Falcão, 21 anos, nascido a 10.2.1893, natural e residente
em Ouricury, filho do coronel Honorato Marinho Falcão e D. Brigida Lima Falção,
casou no civil a 29.9.1914 na fazenda Veneza, com D. Gerarcina de Gouveia Granja,
18 anos, filha do capitão Honorato Severiano de Granja Falcão e D. Maria Cordulina
de Jesus, parentes no 3o grau da linha colateral, sendo testemunhas Luiz Lustoza de
Oliveira Cabral, casado, criador, Rodrigo Costa da Rocha Falcão, casado, empregado
público, morador em Ouricuri, e Cícero Granja Falcão >>.
290

João Marinho Falcão. Casou com Adelaide Erminia da Costa Agra e são pais
de:
- <<Sebastiana Maria Falcão, 18 anos, filha de João Marinho Falcão e
Adelaide Erminia da Costa Agra, casou a 22.8.1891 com José Salviano de
Alencar Granja, Tn 3.1.2.1, 36 anos, filho de Salviano Ribeiro Granja, Bn
3.1.2, e Sibella Mirandulina de Alencar.
<< A 14.12.1877 faleceu o major João Marinho Falcão, com 80 anos, casado
que foi com Adelaide Emilia da Costa Agra, moradores em Ouricuri, de moléstia
Interior >>.

Tn 3.6.4.4 – Manoel Marinho de Albuquerque Falcão. Casou com Maria Petronila da


Silva, D. Marica, oitava filha do Pe. Francisco Pedro da Silva, Padre Chico, de
Ouricuri. Pais de 7 filhos, relacionados por Raul Aquino (p. 171-173):
1. Lídio Marinho Falcão.
2. Antônio Marinho Falcão
3. Sebastião Marinho Falcão
4. Genésio Marinho Falcão. Faleceu solteiro.
5. Mariana Henriqueta
6. Teodomira (Marinho Falcão)
7. Leonor (Marinho Falcão0

Qr 3.6.4.4.1 - Lídio Marinho Falcão. Casou com Floripes Muniz. Pais de 10/11 filhos
(Raul Aquino, p. 171-172):
1. Sebastião Marinho Muniz Falcão. Bacharel em Direito. Deputado Federal.
Governador de Alagoas. Casou com Alba Mendes , de Palmeira dos Indios.
Pais de:
1. Rosa Mara Mendes Muniz Falcão.
2. Manoel Marinho Muniz Falcão, Nequinho. Casou com Maria de Jesus
Santos Falcão. Pais de:
1. Maria do Amparo Santos Muniz Falcão.
3. Maria Alice. Casou.
4. Pedro Marinho Muniz Falcão, Pedro “Camuci”. Casou com Maria do
Socorro Hollanda. Com 3 filhos.
291

5. Expedita Falcão (de Alencar). Casou com Waldemiro Nunes de Alencar


Barros. Com 6 filhos.
6. Teodomiro Marinho Muniz Falcão. Casou com Maria Geraldina de Souza.
Com 9 filhos.
7. Felisberto Marinho Muniz Falcão. Casou com Maria Nilvanda de Alencar.
Com 3 filhos.
8. Alcides Marinho Muniz Falcão. Casou com Maria do Socorro Gonzaga
Duarte. Com 3 filhos.
9. Djalma Marinho Muniz Falcão. Casou com Denise Jambo. Com 3 filhos.
10. Teresinha Muniz Falcão. Casou com Walter Salene . Com um filho.
11. José Marinho Muniz Falcão. Casou com Maria Morais (Muniz Falcão).
Com 4 filhos.

Qr 3.6.4.4.2 - Antônio Marinho Falcão, Totonho. Tabelião do 1o. cartório de Ouricuri.


Casou com Raquel de Aquino Coelho, Dedé, filha do coronel Anísio Coelho Rodrigues
e sua prima e primeira mulher Raquel. Pais de 17 filhos (Raul Aquino, p. 171, dá só 11
filhos):
1. Sinézia
2. Sebastião Marinho Falcão. Casou com Maria Nem Freire. Com 4 filhos
(Raul Aquino, 171).
3. Manoel
4. Maria Elisa
5. Theodomira
6. Anísio
7. Maria Elisa
8. Geralda
9. José
10. Maria da Conceição Graças
11. Teresinha de Jesus (Fernandes Vieira). Casou com Alipio Fernandes Vieira.
Com 3 filhos (Raul Aquino, 171).
12. Rafael Marinho Falcão. Casou com Edilza Amaral. Com 2 filhos (Raul
Aquino, 171).
13. Francisco Marinho Falcão. Casou com Maria de Lourdes Brito. Com 3
filhos (Raul Aquino, 171).
292

14. Tasso
15. Riverdes
16. Marie Deusilar Marinho Falcão. Casou com Carlos Alberto Falcão de
Oliveira. Com uma filha.
17. Antônio Filho

Qr 3.6.4.4.3 - Sebastião Marinho Falcão. Casou com Elizabeth de Castro, filha do


coronel Antônio Pedro da Silva, Nenê, e sua segunda esposa Maria de Castro, D.
Marica. Pais de 7 filhos:
1. Maria Glicia Falcão de Góes. Casou com José Marinho de Góes. Com 5
filhos.
2. Manoel Falcão.
3. Antônio Falcão. Casou com Tania Doriane Dorta Galindo. Com 3 filhos.
4. Maria de Lourdes Falcão.
5. Helda Maria Falcão.
6. Hélio Falcão.
7. Heliomar Falcão. Casou com Marli Moura. Com 3 filhos.

Qr 3.6.4.4.4 - Genésio Marinho Falcão. Faleceu solteiro.

Qr 3.6.4.4.5 - Mariana Henriqueta de Albuquerque Falcão. Casou com Horácio de


Barros Muniz. Pais de 7 filhos:
1. Maria da Soledade.
2. José Muniz Falcão. Casou com Maria da Conceição. Com 2 filhos.
3. Clara Muniz Falcão. Casou com Temistocles Granja Falcão. Com 11 filhos.
4. Teodomira Muniz Falcão.
5. Olga Muniz Falcão.
6. Guiomar Muniz Falcão. Casou com Antônio Elizeu de Vasconcelos. Com
um filho.
7. Manoel Muniz Falcão. Casou com Maria Diva Araújo. Com 6 filhos.

Qr 3.6.4.4.7 - Teodomira
293

Qr 3.6.4.4.8 –Leonor Marinho de Albuquerque Falcão. Casou com Antônio Cícero de


Barros Muniz. Com 8 filhos:
1. Pedro Muniz Falcão. Casou com Maria José Muniz Falcão. Com 2 filhos.
2. Francisca Muniz Falcão.
3. Manoel Muniz Falcão.
4. Benedito Muniz Falcão.
5. Onofre Muniz Falcão.
6. Teodomiro Muniz Falcão.
7. Helena Muniz Falcão.
8. José Muniz Falcão. Casou com Maria Nelu Muniz Falcão. Com um filho.

Tn 3.6.4.5 – Maria Brazilina Granja Falcão. Em 1878 devia ser solteira.


Esta deve ser a casada com João Severiano de Gouveia Lima.

Tn 3.6.4.6 – Brigida Ercolina Granja Falcão. Em 1878 devia ser solteira.

Tn 3.6.4.7 – Carlota Joaquina Marinho de Albuquerque Falcão ou Carlota Maria de


Siqueira Granja, em casada.
<< Carlota, filha do major João Marinho Falcão de Albuquerque e D. Mariana
Henriqueta Granja Falcão, nasceu a 2.4.1852 e foi batizada a 8.7 em Ouricuri, sendo
padrinhos o Dr. João Francisco da Silva Braga e D. Isabel Adelaide Granja de Siqueira
>>.
Casou com Telesphoro Lopes de Siqueira, Professor Natim, Tn .... Com 10
filhos. Vide.

Tn 3.6.4.8 – Alexandrina Maria de Siqueira Granja. Em 1878 era casada.

Tn 3.6.4.9 – Ana Rosa de Barros Falcão. Em 1878 era falecida, com 3 filhos:
1. João de Barros Falcão, casado.
2. Raymundo, menor.
3. Honorina, menor.

Tn 3.6.4.10 – Margarida da Rosa Granja Falcão. Em 1878 era falecida, com 4 filhos:
294

1. Rozalina Maria da Rocha Falcão, casada.


2. Antônio da Roxa Falcão, 15 anos.
3. Emiliana da Roxa Falcão, 14 anos.
4. Carlota Maria da Roxa Falcão, 12 anos.

Bn 3.6.5 – Honorato Honório Ribeiro Granja. Nasceu cerca de 1822-1824. Com 16


anos em 1840.Testemunha em 1866, com 44 anos, branco, casado. A 13.5.1854 é
empossado como vereador da câmara municipal da Boa Vista (Cabrobó).
O capitão Honorato é envolvido nos incidentes de 1860, quando sua irmã,
Brasilina Diamantina, Bn 3.6.7 é presa, estando seu marido, Álvaro Ernesto de
Carvalho Granja, foragido, quando o vão prender em sua casa [e por isso, prendem a
esposa, Brazilina, violência comum ao século XIX].
Padrinhos em 1858, Honorato Honório Ribeiro Granja e sua esposa D. Angela
Hercolina Granja Lima. Em 1862 é batizado, na fazenda Jacuricy, escravo de Honorato
Honório Ribeiro Granja. Padrinho em 1870, na matriz de Cabrobó, o capitão Honorato
Honório Ribeiro Granja, morador nesta freguesia de Cabrobó. Padrinhos em 1874, em
Cabrobó, o capitão Honorato Honório Ribeiro Granja , por seu procurador o tenente
José Francisco de Gouveia Ferraz e Ana Maria da Conceição. Padrinhos a 20.6.1876,
na fazenda Várzea Comprida, Honorato Honório Ribeiro Granja e Cordolina Delmina
Granja Lima.
O Capitão Honorato era casado em 1851 com sua sobrinha Angela Hercolina
Granja Lima, Tn 3.4.3.2, nascida cerca de 1828.Em 1878 permanecia casado com
Angela Hercolina.
Pais de:
Tn 3.6.5.1 – Maria Angelina Granja Lima. Casou com Alexandrino Carlos da Silva
Peixoto, Tn 1.2.10.1, filho de Alexandre Carlos da Silva Peixoto, Tn 5.5.3, e Raimunda
(sic. por Balbina) Florinda da Costa Agra, Bn 1.2.10. Pais de 5 filhos, nascidos a partir
de 1873.

????
Tn – Umbelina Adelina Granja Lima, casada com João Pedro da Silva. Pais de:
295

Qr - << Theotônia, parda, filha de João Pedro da Silva e Umbelina Adélia Granja Lima,
nasceu a 14.2.1875 e foi batizada a 20.6.1876 na fazenda Várzea Comprida, sendo
padrinhos Honorato Honório Ribeiro Granja e Cordolina Delmira Granja >>.

O Capitão HonoratoHonório da Costa Agra casou com Clara Maria da Costa


Agra, Bn 3.1.5. Em 1881 é testemunha em Cabrobó.Errado: creio tartar-se do capitão
Honorato da Costa Agra. Quem é este capitão Honorato? Clara Maria da Costa Agra
faleceu em 1850, com 5 filhos, nascidos entre 1838 e 1844. Vide.
Teria este Honorato da Costa Agra casado duas vezes? Parece. E mudou, na
segunda metade do século XIX para Campina Grande.
O coronel Honorato da Costa Agra mudou para Campina Grande, onde foi
figura influente e importante. Vivo ainda, embora idoso e adoentado, em 1896.

Coronel Honorato da Costa Agra, casado com Leocádia Ribeiro Agra. Pais de:
- Dr. José Honorato de Alencar Agra ou Dr. José Honorato da Costa Agra.
Nasceu cerca de 1866. Advogado, promotor e juiz. Primeiro prefeito de Campina
Grande. O Dr. José Honorato da Costa Agra, viúvo por falecimento de ..... Minervina
(Bernarda) da Costa Agra, com 45 anos, natural de Campina Grande, casa a 27.4.1911
com Maria Sampaio Xavier, 14 anos e 5 meses, natural da Barbalha e residente na casa
paterna, filha do major Francisco Xavier de Souza e D. Maria Nogueira Sampaio, sendo
testemunha o major Pedro Xavier de Souza, 38 anos.

Tn 3.6.5.2 – Isabel Angelina Granja Lima.


A 3.7.1899 faleceuÁlvaro Ernesto da Costa Araujo, morador na Giboia, casado
com Isabel Angelina Granja e Lima, com 7 filhos:
1. José, 8 anos.
2. Joaquim, 7 anos.
3. Antônio, 6 anos.
4. Brigida, 5 anos.
5. João, 4 anos.
6. Ana, 2 anos.
7. Mariano, um ano.
296

Na relação de bens de raiz aparece parte da fazenda Crovavatá, “herança do seu


sogro, digo, seu avô, capitão Honorato Honório Ribeiro Granja, 15$, parte na fazenda
Cravatá, herança do mesmo avô, parte na fazenda Maxado e duas partes no sítio Pequi”.

Bn 3.6.6 – Liberato [Ribeiro Granja].Com 13 anos em 1840. O Major Liberato Ribeiro


Granja nasceu entre 1826 e 1831. Casou com Antonia Francisca da Costa Agra, Tn
3.5.2.3. Faleceu a 29.12.1875, com 49 anos, viúvo de Antonia Francisca da Costa
Granja, de apoplexia pulmonar, sendo sepultado em Cabrobó.
Antonia Francisca da Costa Granja, casada com o major Liberato Ribeiro
Granja, faleceu a 19.1.1859, com inventário procedido em 1862, com 2 filhos:
1. Raimundo, com 4 anos e 8 meses.
2. Antônio, com 3 anos e 5 meses.
Antonia já era falecida em 1863, com 2 filhos:
1. Raymundo, 5 anos.
2. Antônio, 4 anos.

O major Liberato Ribeiro Granja faleceu a 28.12.1876 [ou 1875], sendo


inventariante seu irmão o capitão Honorato Honório Ribeiro Granja, deixando 2 filhos:
1. Raymundo Abilio Ribeiro Granja, 19 anos.
2. Antônio Francisco da Costa Granja, 18 anos.

No inventario da mãe do major Liberato, D. Isabel das Virgens de Sá, em 1878,


é representado pelo 2 filhos:
1. Raymundo Ribeiro Granja, 20 anos.
2. Antônio Francisco Granja, casado.

Liberato Ribeiro Granja e Antonia Francisca da Costa são pais de:


Tn 3.6.6.1 – Raimundo Ribeiro Granja. Nasceu cerca de 1858. Casou em 1882 com
Emilia Carolina de Carvalho Granja, Tn 3.2.9.3.
Padrinhos a 26.6.1875, em batizado realizado pelo padre Francisco Pedro da
Silva, Raimundo Avelino Ribeiro Granja e Antonia Vieira de Araújo.
<< Raimundo Ribeiro Granja, filho de Liberato Ribeiro Granja e Antonia
Francisca da Costa, casou a 2.12.1882 na fazenda Camaitaguinho com Emilia Carolina
297

de Carvalho Granja, Tn 3.2.9.3, filha de Álvaro Ernesto de Carvalho Granja, Bn 3.2.9,


e Brasilina Diamantina de Carvalho Granja, Bn 3.6.7, dispensados no 2o grau simples
lateral igual e 3o atingente ao 2o lateral simples desigual e 3o igual simples e 4o atingente
ao 3o lateral duplicado, sendo testemunhas Honorato Honório Ribeiro Granja e Antônio
Ribeiro Granja>>.
Pais de:
Qr 3.6.6.1.1 – Liberato. Nasceu a 3.5.1890 na fazenda Jacuípe.

Tn 3.6.6.2 – Antônio Ribeiro Granja. Nasceu cerca de 1859.


<< Antônio Ribeiro Granja, filho do major Liberato Ribeiro Granja e Antonia
Francisca da Costa Granja, já falecidos, casa a 20.11.1878 na fazenda Umary, com sua
prima legitima Ana Etelvina da Costa Granja, Qr 3.5.2.2.2, filha de José Honório da
Costa Granja, Tn 3.5.2.2, já falecido, e Theresa Etelvina da Costa Granja, dispensados
no 2o grau simples, 3o igual simples e 4o atingente ao 3o desigual simples, sendo
testemunhas o Capitão Honorato Honório Ribeiro Granja, casado, e Manoel Ribeiro de
Carvalho Granja, solteiro>>.

Bn 3.6.7 – Brazilina Diamantina de Carvalho Granja, nome de casada. Com 10 anos


em 1837.Casou com o tenente-coronel Álvaro Ernesto de Carvalho Granja, Bn 3.2.9.
O coronel Álvaro Ernesto de Carvalho Granja faleceu a 30.7.1879. Pais de 6 filhos.
Vide.

Bn 3.6.8 - Antônio Clementino Granja, ou Antônio Clementino Granja, solteiro com


23 anos em 1832 mas já casado em 1840.Filho natural com Joana Baptista, mulher
solteira, sendo Antônio Ribeiro Granja, N 3.6, ainda solteiro.
Seria o Antônio que Célia Bacaruí diz ter sido “delegado em Palmares”?

Seria pai de: ???????


Tn- Manoel Clementino de Sá, morador na fazenda Jatobá, nascido cerca de 1839,
filho de Antônio Clementino de Sá, digo Antônio Raiumndo de Sá e Ana Joaquina de
Jesus, sendo esta falecida, que faleceu a 30.1.1889, sendo declarante o filho, João
Clementino de Sá, deixando 10 filhos:
1. João Clementino de Sá, 27 anos.
298

2. Josino Clementino de Sá, 24 anos.


3. Manoel Clementino de Sá, 22 anos.
4. Joaquim, 15 anos.
5. José, 13 anos.
6. Maria, 10 anos.
7. Maria, 7 anos.
8. Anna, 4 anos.
9. Sebastião, 6 meses,
estes de sua mulher Ana Vieira de Sá, e
10. Feliciana, 18 anos, filha do referido falecido.

Qr – Maria Angélica da Conceição. Casou com Antônio Gomes de Sá. Pais de:
Qn – Ana Maria da Conceição.
<< A 13.1.1895 na fazenda Jatobá nasceu Ana Maria da Conceição e foi
registrada a 21.2.1898, filha de Antônio Gomes de Sá e Maria Angélica da Conceição,
neta paterna de Antônio Gomes de Sá e Ana Gomes de Sá, neta maternal de Manoel
Clementino de Sá e Ana Vieira de Sá, sendo padrinhos Joaquim Gomes de Sá e
Feliciana Maria da Conceição >>.

Qn – Maria Angélica.
<< A 22.8.1897 na na fazenda Jatobá nasceu Maria Angélica e foi registrada a
21.2.1898, filha de Antônio Gomes de Sá e Maria Angélica da Conceição, neta paterna
de Antônio Gomes de Sá e Ana Gomes de Sá, neta maternal de Manoel Clementino de
Sá e Ana Vieira de Sá, sendo padrinhos José Clementino e N. Sra. >>.

Qr - Feliciana Maria de Jesus. Casou com Manoel Gomes de Sá. Moradores na fazenda
Jatobá. Pais de:
Qn – Maria Cassimira de Sá.
<< Maria Cassimira de Sá, nasceu a 4.3.1891 e foi registrada a 9.3.1891, filha
de Manoel Gomes de Sá, morador na fazenda Jatobá, e Feliciana Maria de Jesus, neta
paterna de Antônio Gomes de Sá e Ana Gomes de Sá, neta materna de Manoel
Clementino de Sá e Ana Vieira de Sá >>.
299

Em 1822 aparecem em processo Antônio Leonel de Alencar (genro de Brígida


Micaela Granja), José Severo Granja, Cipriano de Sá Roriz e Francisco Targino Granja.
Estes nomes levam a pensar que Isabel das Virgens de Sá pode ser dos Sá Araújo.
300

N 3.7 - Joaquina de Jesus Granja. Casada. Faleceu em 1805, com inventário em


Cabrobó, “filha de D.Brigida da Costa Agra”. Não citada no inventário de 1840.
Possivelmente, tendo falecido sem filhos, foram herdeiros os irmãos.

N 3.8 – Teresa Joaquina de Jesus Granja. Adiciono esta, por hipótese, pois não creio
seja a mesma acima, uma vez que esta faleceu antes de 1801, possivelmente neste ano
de 1801, muito jovem, sem filhos. Casou e foi primeira esposa de Luís Pereira de
Alencar, filho de Joaquim Pereira de Alencar e de Teodora Rodrigues da Conceição.
Luís, viúvo, casou pela segunda vez a 1.10.1801, tendo 3 filhos deste segundo
matrimônio.
301

F4 - Francisco da Costa Agra. Licenciado. Sacerdote.


<< Francisco, nasceu a ...., filho do Capitão Luis da Costa Agra, natural de
Nossa Sra. de Monserrat, da Vila de Braga, e de Anna Micaela de ..., natural de
Cabrobó, neto pela parte paterna de ..... Agra e de Maria Fernandez, naturais da
.... Vila do mesmo Arcebispado, neto materno de Carlos de Faria Machado,
natural ..... Arcebispado, e da viúva Bri ....., ... freguesia de Cabrobó >>.

Em 1775 estava em Coimbra, como estudante.


Maria Graça Alves resgatou sua ficha de estudante em Coimbra. Iniciou o
primeiro ano em 1773, tendo obtido o grau de Bacharel em Canônes a 16.12.1777.
Bacharel formado em Coimbra, pede sua folha corrida a 31.7.1778.
É identificado como Francisco da Costa Agra, natural da vila de N. Sra.
da Conceição de Cabrobó, filho de Luiz da Costa Agra.
Ordenado sacerdote, foi vigário em Flores. A 19.3.1783 o Padre Francisco
da Costa Agra batiza na fazenda São Tomé, no Pajeu. Em 1784 é vigário do
Cabrobó, atuante na Capela de N.Sra. do Rosário das Flores, filial de Cabrobó.
Até inicio de 1792 assina como vigário de Flores. Na segunda metade de 1792, a
partir de 1.8.1792, aparecem registros de outros, de “batizados feitos pelo falecido
vigário”. Teria assim falecido em 1792.

Em 1797, em Flores, é aberta “devassa que se tirou pela supostamente


morte feita com veneno ao Padre Vigário e Doutor Francisco da Costa Agra e pelo
roubo também suposto que se diz feito em seus bens por não ter havido
procedimento legitimo”. Determina-se a inquirição da ré Antonia Vaz do Rosário,
com a qual o Padre teve 5 filhos, correndo processo em Brejo da Madre de Deus,
onde residia e era Comandante José Vieira Viana, primo de Luis da Costa Agra
e tio do Padre Dr. Francisco da Costa Agra. Antonia é acusada de ter envenenado
o Padre, mas arrola testemunhas para provar o carinho e amor que existia entre
ela e o Padre.
Antonia Vaz do Rosário diz que – “provará que é falso ter morrido de
veneno o dito vigário porque ele morreu de uma febre maligna que padeceu por
mais de 3 dias e porque se não curou e não podia curar à falta de professores” –
“provará que a ré não devia nada ao padre nem no lugar havia drogas venenosas”
302

– “provará que a ré amava excessivamente ao dito padre de quem era concubina


e o servia como sua escrava pelo grande amor que lhe tinha e (tinha interesse)
sobre todos na conservação de sua vida pelos grandes e importantes benefícios
que recebia dele e recebiam os filhos que do mesmo tinha” – “a ré era sua
concubina e dele tinha vários filhos que na mesma casa dele os criava e que ele
reconhecia por seus filhos e que ele fizera doação das casas em que moravam e
dos bens que nela se acham” – “provará que de mesma sorte tinha dado o dito
padre a cada um dos ditos seus filhos, escravos e mais o direito que tinha nos
penhores que se achavam em seu poder”.
São ouvidas 12 testemunhas que confirmam que ouviram dizer e é publico
e notório que o vigário morrera de uma febre maligna, inclusive através do
Comandante deste Brejo (da Madre Deus) Jose Vieira Viana, tio (de fato primo
do pai do Padre) do falecido vigário, que a ré vivia como casada com o falecido
vigário e do grande amor que ele tinha nela e os filhos faziam quanto ele queria,
que ele estava metido com a ré de portas adentro da qual tinha filhos e se queriam
um ao outro muito bem. Quando ao roubo diz que o próprio irmão do falecido,
José da Costa Agra, afirmou ser mentira, e que o vigário tirou a ré da casa de seus
pais dando-lhe muitas cousas e a seus filhos. Por fim, uma outra testemunha
afirma que “sabe que a ré queria muito bem ao reverendo falecido de sorte que
saiu da casa de seus pais e estava metida com ele de portas a dentro e dele teve
cinco filhos”.
Antonia Vaz do Rosário casou segunda vez, antes de 1805, com o Capitão
Gregório José Alves da Silva, figura importante no Brejo da Madre de Deus,
irmão do Capitão João do Carmo Maciel, vindo a falecer em 1825. Como declara
o viúvo Capitão Gregório Jose Alves da Silva, “faleceu com testamento e os
herdeiros são o Sargento-mor Domingos José da Costa Agra, o Capitão Francisco
Vaz da Costa, Jose Pedro de Souza e Manoel Ferreira de Souza, como
administrador de sua mulher D.Anna Lusia do Espírito Santo”. Possuíam casa no
Poço (300$), armazém no lugar de Jucá, três engenhos de descaroçar algodão,
metade do sitio do Poço (a outra metade pertencendo ao Alferes Francisco Alves
da Silva (800$) e 37 escravos. Por todos serem maiores, foi feita uma partilha
amigável, cabendo a cada um 723$973 reis. Gregório José Alves da Silva, viúvo
de Antonia Vaz do Rosário, casou no sitio da Barra, Brejo, a 10 ou 12 de maio de
303

1846 com Maria Francisca do Espírito Santo, viúva de Francisco Antônio da


Silva, sendo testemunhas Matias Soares de Almeida e Antonio Alves Maciel.
Antonia Vaz deixou testamento, feito em 1822, no qual declara ser “natural
da Vila do Pombal, comarca da cidade do Pombal, filha legitima de Antônio
Nunes Pereira e sua mulher Mariana Gomes dos Santos e que tenho herdeiros
legítimos que são 3 filhos – tenho o sitio Poço”. Deixa alguns legados para: “minha
neta Teresa, filha do meu filho Francisco Vaz da Costa; minha neta Margarida,
filha do meu filho Francisco Vaz da Costa; minha neta Francisca, filha do meu
filho Domingos José da Costa; meu neto Francisco, filho do meu filho Francisco
Vaz; minha irmã Ignacia Francisca – rogo a meu filho Domingos José da Costa
Agra .... – minha neta Ana, filha do meu filho Francisco Vaz da Costa, é casada
com Manoel Ferreira de Araújo”.
Não foi possível descobrir o nome dos 5 herdeiros, que em 1825 só eram 4,
visto que não houve filhos criados do segundo matrimonio, mas dos quais afirma
no testamento só haver três.
Mas houve pelo menos dois filhos do casamento com Gregório José Alves
da Silva:
1. A 18.7.1805 falece Gregório, recém nascido, filho de Gregório
José Alves e Antonia Vaz (liv. Óbitos do Brejo, 70).
2. A 24.9.1806 falece Gregório, com um mês e 20 dias, filho do
Capitão Gregório José Alves da Silva e D. Antonia Vaz do
Rosário. Havia sido batizado com 8 dias, em 1806, filho do
Capitão Gregório José Alves da Silva e D. Antonia Vaz do
Rosário, moradores na fazenda Posse, sendo padrinhos o Alferes
Francisco Alves da Silva, viúvo, e D. Francisca Barbosa, casada.

Antonia Vaz do Rosário deixou 3 filhos vivos em 1822. Segundo uma das
testemunhas teriam tido 5 filhos, nascidos entre 1780 e 1792, mas em 1822,
segundo o testemunho da própria viúva, havia apenas 3 filhos e netos:
1. Sargento-mor Domingos Jose da Costa Agra. Em 1822 com pelo menos
um filho, Francisca.
2. Capitão Francisco Vaz da Costa [Agra]. Em 1822 com vários filhos:
Teresa, Margarida, Francisco, e Ana, casada com Manoel Ferreira de
Araújo.
304

3. José Pedro de Souza.


4. Ana Teresa do Espírito Santo (neta), que casou com Manoel Ferreira
de Araújo.

A 15.3.1823 assinam carta de liberdade Gregório José Alves da Silva e os


herdeiros da falecida minha mulher Antonia Vaz do Rosário, Francisco Vaz da
Costa Agra, José Pedro de Souza e Domingos José da Costa Agra.

N 4.1 – Sargento-mor Domingos José da Costa Agra. Em 1818 é testemunha em


casamento, já casado. Em 1822, casado, com filhos, morador no Brejo da Madre
de Deus. Migra para as Alagoas. Em 1833, na Vila de Atalaia, são padrinhos
Domingos José da Costa Agra e Teresa de Oliveira Couto, de Benvinda Jerônima
Vieira de Lacerda, a qual presta justificação em 1856, na qual esclarece ser filha
de José Jerônimo Vieira de Lacerda e Bernarda Jeronima Vieira de Lacerda. Em
1859, Domingos José da Costa Agra dá a registro terras em Imperatriz, atual
União dos Palmares. Teresa de Oliveira Couto é filha de José de Oliveira Couto e
de Maria José do Nascimento, como aparece em registro de terras de 1859.
Fernando de Pontes Galvão (...), tratando da gente de S.José da Laje, registra que
Domingos da Costa Agra em 1835 foi Deputado á Assembléia Província de
Alagoas; e que casou com filha de José Maciel Cavalcanti e Maria José
Cavalcanti, da propriedade Bananeiras.
Como procurador do pai aparece Claudino José da Costa Agra que
registra terra do pai e dele e seus irmãos:
1. Domingos José da Costa Agra, por seu bastante procurador, seu filho
Claudino José da Costa Agra, registra metade da propriedade
Bananeiras, freguesia de Sta. Maria Madalena, Vila de Imperatriz, a
29.3.1859.
2. Claudino José da Costa Agra e mais herdeiros, possuem por herança
de seus avós José de Oliveira Couto e sua mulher Maria José do
Nascimento, a propriedade Roçadinho, nesta freguesia de Sta. Maria
Madalena.
3. Possuem mais metade da propriedade Bananeiras, por herança de
Teresa de Jesus de Oliveira.
305

4. Possuem mais a propriedade Taquara, por compra a Manoel Francisco


da Costa (29.3.1859).

É possível que Domingos José da Costa Agra tenha casado duas vezes. Já
era casado em 1818, quando ainda residia em Brejo da Madre Deus. Mas em 1833
já estava em Alagoas, casado com Teresa de Oliveira Couto, filha de José de
Oliveira Couto e Maria José do Nascimento. Teresa já era falecida em 1859. Os
sogros indicados por Fernando de Pontes Galvão possivelmente estão com nome
equivocado, pois parecem ser os mesmos acima, corretos, uma vez que os
identifica como donos da propriedade Bananeiras. No registra de 1859 não são
declarados os herdeiros, além do declarante. Assim, apenas 2 filhos são
conhecidos.
No inventário de 1822, a mãe deixa um legado especial para a neta
Francisca, “filha do meu filho Domingos José da Costa”.
Bn 4.1.1 – Francisca da Costa Agra. Nasceu cerca de 1822. Maior de 23 anos em
1849. Casou com o Capitão João Batista Alves Monteiro, falecido em 1845 na
atual Marechal Deodoro; filho de Bernardo Aleixo Teixeira de Mendonça e de
Maria, neto do Coronel José Afonso Monteiro, oficial do exército, do Recife
(informações de Carlos Abílio Valente Antunes). Pais de 5 filhos:
1. Maria Teresa.
2. Domingos.
3. Francisco.
4. Teresa.
5. Francisca.

Bn 4.1.2 – Claudino José da Costa Agra. Identifica-se como filho ao registrar


terras pertencentes ao pai, em 1858. Foi o primeiro prefeito de Laje, Alagoas, em
1887.

Fernando de Pontes Galvão informa mais que residiam na propriedade


Roçadinho, por volta de 1844, Claudino da Costa Agra, Francisco Vaz da Costa
Agra e Justina Vaz da Costa Agra. Em Laje moravam, em época não declarada,
o oficial de justiça Sebastião Costa Agra e o sub-delegado de policia Júlio Costa
Agra.
306

N 4.2 – Capitão Francisco Vaz da Costa (Agra). O outro filho identificado pela
mãe em seu testamento de 1822. Não é declarada a esposa, mas as netas Teresa,
Margarida e Francisco recebem legados especiais. Francisco Vaz da Costa Agra
casa com Luzia do Espírito Santo e deve ter tido muitos filhos.
Bn 4.2.1 – Teresa. Mencionada pela avó em 1822.

Bn 4.2.2 – Margarida. Mencionada pela avó em 1822.

Bn 4.2.3 – Francisco. Mencionado pela avó em 1822.

Bn 4.2.4 – Antonia Vaz da Costa Agra. Natural do Brejo da Madre de Deus. Casou
a 15.6.1818 no oratório do Poço, Brejo da Madre Deus, com Bernardo Ribeiro
Granja, Bn 3.5.1, natural do Exu, filho de Bernardo (sic) Gomes Ferreira e Josefa
Maria da Trindade, já falecida, dispensados no 3o grau de consaguinidade, sendo
testemunhas Gregório José Alves da Silva e o Capitão Domingos José da Costa
Agra.
Pais de pelo menos uma filha, nascida em 1819 e batizada no Brejo da
Madre de Deus. Não são mencionados no testamento da mãe em 1822. Seriam já
falecidos, sem herdeiros?

Bn 4.2.5 – Ana Luzia do Espírito Santo. Natural do Brejo da Madre Deus casou a
15.6.1818, no oratório do Poço, Brejo da Madre Deus, dispensados no 3o grau
atingente ao 2o com Manoel Ferreira de Araújo, filho de Thomas de Araújo de
Albuquerque e Catharina Maria da Conceição, já falecidos. Não consigo
esclarecer este próximo parentesco, quase primos legítimos.

N 4.3 – José Pedro de Souza. Pelo nome, este seria genro, casado com uma filha.
Mas nada mais descobri.
307

F5 – Antonia da Costa Agra. Casou com o português Manoel Baptista d’Araújo.


Nasceu cerca de 1731. Em 1771 Manoel Batista de Araújo é homem branco,
viúvo, morador no Saco da Brígida, natural do Porto.
<< Em 1771 é testemunha Manoel Baptista de Araújo, branco, viúvo,
natural do Bispado do Porto, morador no Saco do Orocó, com 40 anos >>.
Em 1760 Manoel Baptista d’Araújo, natural de São Martinho de Bordelo,
tem com sua mulher .... uma filha de nome Maria.
<< Maria, filha legitima de Manoel Baptista de Araújo, natural da
freguesia de São Martino do Bordelo .... 1760 .... >>.

Em 1775, quando da justificação feita pelos sogros Luis da Costa Agra e


Anna Micaela de Souza, é identificado como homem de negócios, viúvo, de 44
anos, morador na fazenda do Orocó, genro e compadre do justificante.
Mas Luís da Costa Agra, em 1775, afirma que as duas filhas estavam
casadas. Assim, possivelmente Manoel Baptista de Araújo casou duas vezes, era
viúvo em 1771 da primeira esposa e em 1775 já casado em segundas núpcias.

Levino Lopes de Barros e Silva Neto registra: “Manoel Baptista de Araújo,


natural da freguesia de São Martinho do Lordelo do arcebispado do Porto, casou
com Antonia de Jesus, de Cabrobó, filha do Capitão Luiz da Costa Agra, natural
da freguesia de N.Sra. de Monte Serrote, Portugal”.

Manoel Baptista de Araújo, considerado fundador deste ramo, no sertão


de Pernambuco, teria nascido cerca de 1731, já estava casado em 1760 e era viúvo
em 1771. Assim, seus filhos, do primeiro matrimônio, seriam nascidos
possivelmente entre 1760 e 1771. E os do segundo, nascidos após 1771.

Documento de 1782, de Cabrobó, sobre dívidas, menciona Manoel Baptista


de Araújo.
Documento de Cabrobó, de 22.4.1786, sobre morte de gado, traz muito
nomes, entre os quais Bernardo Ribeiro Granja e Antônio Baptista de Araújo.
Quem é este Antônio Baptista de Araújo, já adulto em 1786? Seria algum filho do
primeiro matrimônio?
308

Da junção do sobrenome Araújo, de Manoel Baptista de Araújo, e do


Costa Agra, de Antonia, surge o ramo Costa Araújo, localizado
predominantemente em Leopoldina, em volta da fazenda Crocosó e suas vizinhas,
fazenda Pintado, onde morava um filho, fazenda Patos e Boa Esperança.

Há questões a esclarecer sobre este ramo.


1. O Manoel Baptista de Araújo (I) teria casado duas vezes? Sabe-se que
Antonia era casada em 1775. Mas teria sido a primeira esposa?
Provavelmente não. Sabe-se que dos irmãos Costa Agra, o filho José
tem filhos nascidos a partir de 1780 e a filha Brigida a partir de 1776.
2. Ora, Manoel Baptista de Araújo já era casado em 1760, quando tem
uma filha Maria e era viúvo em 1771. Será de Antonia? Provavelmente
não.
3. A justificação de 1775, feita pelos sogros, pode referir-se a um possível
dote, de casamento realizado pelo viúvo, por volta deste ano, no qual
Antonia é declarada casada. Neste caso, os filhos de Antonia seriam
nascidos após 1775, podendo facilmente chegar ao intervalo 1788 a
1797.
4. Esta questão remete a outras. Seriam os 5 irmãos, abaixo listados,
dados como filhos, de fato filhos ou netos, como inicialmente presumi?
5. Mesmo admitindo um segunda casamento, com Antonia, em 1774 ou
1775, um filho ou filha nascido em 1775 já poderia estar casado (a) e
ter filhos em 1792, mas dificilmente em 1788. Assim, se os 5 atribuidos
forem irmãos, é mais provável serem filhos que netos.
6. Mas é de presumir que, casados em 1775, os filhos só nasçam na
segunda metade da década 1780?

No momento não há resposta adequada a estas questões.

Juntando evidências pode-se formular uma hipotese. Luís da Costa Agra,


nascido por volta de 1717, deve ter casado por volta de 1740. A filha Antonia de
Jesus, como Levino Lopes de Barros a denomina, possivelmente baseado em
documentos, casou com Manoel Baptista de Araújo, o qual já estava casado em
309

1760 e já era viuvo em 1761. Em 1775 é declarado genro de Luís da Costa Agra e
Anna Micaela de Souza, sendo viúvo. Ora, se era genro e viúvo é que Antonia era
falecida. Em 1748 são mencionados dois filhos de Luís, Antônio e Francisco. Se
Antonia de Jesus nasceu na década 1740, poderia já ser casada em 1760. Ou seja,
há duas hipoteses:
H1 – Manoel Baptista de Araújo casou antes de 1761 com Antonia e em
1775 já havia recebido dote. Os filhos listados abaixo não seriam
filhos mas netos.
H2 – Manoel Baptista de Araújo casou duas vezes. Viúvo em 1771, casou
segunda vez com Antonia, antes ou em 1775, e os filhos listados
abaixo seriam de fato filhos.

Por outro lado, dos 6 irmãos deste tronco, pelo menos um, Luís da Costa
Agra, quando casa em 1811 é declarado filho de Simão da Costa Agra e Antonia
Maria de Jesus. E a tradição oral os registra como filhos de Simão da Costa Agra
e Antonia Maria de Jesus. Os irmãos nascem, com datas aproximadas, em:
1. Manoel Baptista de Araújo, por volta de 1789.
2. Luís da Costa Agra, cerca de 1790.
3. Raimunda da Costa Araújo, de 1793.
4. Eufrásio da Costa Araújo, de 1793 a 1795.
5. Manoela. Hoje tenho dúvida se é filha.
6. Bárbara Maria de Jesus.Já casada em 1815.

Estes filhos, pela idade, dificilmente poderiam ser filhos de Manoel


Baptista de Araújo, nascido por volta de 1731, e de Antonia, que se nasceu na
década 1740 teria cerca de 50 anos. Uma hipótese [H2] é de que seriam netos.
Neste caso, a filha teria casado jovem e falecida pouco tempo depois de casada,
deixando Manoel Baptista de Araújo viúvo. E quem seria o filho, pais dos 6
irmãos. Juntando o único registro com a memória oral, poderia de fato ser Simão
da Costa Araújo, sendo o Costa materno e o Araújo, paterno. Coincidentemente
casou com uma Antonia Maria de Jesus, confundindo sogra e nora. É uma
hipótese, mas que é compatível com as datas.
Simão da Costa Araújo teria nascido antes de 1771 e estaria casado antes
de 1790. Consistente.
310

Poderia haver outros filhos? Sim. Veja que há um Luís da Costa Agra, Juiz
Ordinário do Julgado de Cabrobó, em 1786, que tanto pode ser o velho Luís da
Costa Agra, com um neto homônimo, mas o qual, com certeza, não é o filho de
Simão. Há também um Antônio Baptista de Araújo, em 1772 homem branco,
solteiro, que vive de suas lavouras, morador na freguesia da Boa Vista.
A hipótese seria: Simão da Costa Araújo, filho de Manoel Baptista de
Araújo e Antonia de Araújo, casado com Antonia Maria de Araújo, seria o pai
dos 5/6 irmãos.

Não encontrei filhos mas sim alguns que parecem netos, pois sendo viúvo
em 1771, não poderia, deste casamento, ter filhos nascidos em 1792 e 1797. Mas
caso venham de um segundo casamento, podem ser filhos (H1):
Manoel Baptista de Araújo, em 1812, é testemunha, sendo “homem
branco, casado, com 20 anos, residente na fazenda do Crocosó, Ribeira do
Brígida. Em 1831, Manoel Baptista de Araújo, homem branco, casado, 43 anos,
morador na sua fazenda do Crocoço (Cocossó). Pela idade, é nascido entre 1788 e
1792. Situa-se na geração dos netos, exceto se o primeiro Manoel Baptista de
Araújo houver casado uma segunda vez, por volta de 1775.
Eufrazio da Costa Araújo, em 1812, é homem branco, solteiro, de 17 anos,
morador no Crocosó, vive de criar gados. Em 1831, o Alferes Eufrazio da Costa
Araújo, branco, casado, é morador na fazenda Pintado, 38 anos. Novamente pela
idade, seria nascido entre 1793 e 1795.

Os registros acima indicam que deve ter tido um neto homônimo, nascido
entre 1788 e 1792, e um outro mais jovem, nascido entre 1792 e 1795. O nome
Manoel Baptista de Araújo é mantido por gerações e o sobrenome Costa Araújo
é claro ao indicar a união das famílias Costa [Agra] e Araújo.

José Peixoto Júnior (Itaytera, 34), dá “Barbara da Costa Araújo, filha de


Simão da Costa Araújo, da fazenda Pintado, como irmã do coimbrão Dr. José da
Costa Agra”. Os documentos contestam.
Em 1811 casam Luís da Costa Agra, filho de Simão da Costa Araújo e
Antonia Maria de Jesus, falecidos, sendo testemunhas Martinho da Costa Agra e
Carlos de Caldas da Silva. Esta informação adiciona mais dúvidas. Seria esta
311

Antonia Maria de Jesus a mesma Antonia da Costa Agra? Caso seja, teria casado
com Simão da Costa Araújo e não com Manoel Baptista de Araújo, e os irmãos,
inclusive o Luís acima, seriam netos e não filhos. Mas note que Simão já é Costa
Araújo, ou seja, já parece ser o fruto da junção do Araújo com o Costa Agra.
Reforçando, surge uma terceira hipótese (H3): teria Antonia da Costa
Agra ou Antonia Maria de Jesus casado duas vezes? A primeira com Manoel
Baptista de Araújo e a segunda com Simão da Costa Araújo?

Avento outra hipótese: Manoel Baptista de Araújo tivera uma filha única
criada, Antonia Maria de Jesus, homônima da mãe, que casou com Simão da
Costa Araújo, parente de Manoel Baptista de Araújo, os quais seriam pais dos 5/6
irmãos, ou inversamente, como acima, Simão da Costa Araújo é o filho, tendo
casado com Antonia Maria de Jesus, quase homônima da sogra, que devia de
muito ser falecida.

Os cinco irmãos, pois creio que Manoela não o é, são:


1. Manoel Baptista de Araújo, de 1789, homônimo do avô (ou do pai?).
2. Luís da Costa Agra ou Araújo, em homenagem ao bisavô (ou ao avô?),
casado em 1811 e nascido cerca de 1790, cujo primeiro filho chama-se
Simão da Costa Araújo, homenagem ao avô [?].
3. Eufrásio da Costa Araújo, de 1793 a 1795.
4. Manoela. Creio que sua inclusão é equivocada.
5. Raimunda da Costa Araújo, de 1793.
6. Bárbara Maria de Jesus [Bárbara da Costa Araújo].

Já bastante idosa mas muito lúcida, em conversa na Barbalha, década


1980, Prazer informa, de memória, que eram 5 irmãos:
1. Manoel Baptista de Araújo, falecido em 1853.
2. Major Eufrásio da Costa Araújo, do Pintado.
3. Luis da Costa [Araújo].
4. Manuela, do Exu.
5. Raimunda, do Cocosó.
A esses cinco é adicionado outro irmão, corretamente indicado por José
Peixoto Júnior.
312

6. Bárbara Maria de Jesus, chamada Barbara da Costa Araújo. Casou


com José Antônio de Luna, filho de Bráz de Luna Pimentel Júnior e
Maria José de Jesus [Alencar].

José Peixoto Júnior (Itaytera, 34), informa: “uma irmã de Raimunda da


Costa Araújo, de nome Bárbara da Costa Araújo, casou com José Antônio
de Luna (Alencar), filho de Bráz Pereira Luna e Maria José Pereira de
Alencar”.

Por uma hipótese, são netos, havidos de filho ou filha do primitivo casal,
Manoel Baptista de Araújo e Antonia da Costa Agra. Só um filho deixou
descendência ou haverá outros cuja lembrança não atravessou as gerações? Por
outra hipótese seriam filhos, das segundas núpcias de Manoel Baptista de Araújo.

Assumindo a hipótese H1, tem-se:


N 5.1- Simão da Costa Araújo. Casou com Antonia Maria de Jesus. Simão teria
nascido entre 1760 e 1771 e estaria casado em 1788. Ambos eram falecidos em
1811. Os filhos deste casal tem idade apróxima dos filhos de José da Costa Agra,
F1, Brigida Micaella Granja, F3 e Francisco da Costa Agra, F4.

Assumindo a hipótese H2 seriam filhos, do segundo matrimônio de Manoel


Baptista de Araújo com Antonia da Costa Agra.

Mas se houve outros filhos e netos, não nos foi possível identificar na
região, ao passo que a descendência desses 5/6 irmãos é enorme e fortemente
entrelaçada na região da atual Parnamirim, principalmente, como já dito,
localizada nas fazendas Crocosó, Pintado e Patos, vizinhas, possivelmente
desmembradas da fazenda maior.
1. Manoel Baptista de Araújo. Nasceu entre 1789 e 1792 e faleceu em
1853. Casou duas vezes. A primeira com Florinda Maria de Jesus,
deixando 6 filhos, nascidos entre 1815 e 1825, havendo possivelmente
outros, falecidos jovens. Desde 1811 já andava pelo Cariri, onde passa
a residir e falece. Casou a segunda vez no Cariri, entre 1826 e 1828,
com Barbara Alexandrina de Mello, neta do fundador da Barbalha,
313

deixando 13 filhos. Os filhos do primeiro matrimônio e parte dos do


segundo retornam a Parnamirim.
2. Luís da Costa Araújo. Faleceu em 1853, deixando viúva e 13 filhos,
nascidos entre 1824 e 1842. Casou com Theresa Maria de Jesus.
3. Eufrásio da Costa Araújo, da fazenda Pintado. Nasceu entre 1793 e
1795. Casou a primeira vez antes de 1819, com Maria Angélica, falecida
em 1837, com 8 filhos ou 9 filhos. A segunda, creio que ainda em 1837,
com Innocência Maria das Virgens, com pelo menos 8 filhos. Ainda
viúvo em 1865, deve ter falecido pouco depois.
4. Manoela. Casou com um Carvalho, creio que dos Pereira de Carvalho,
muito ligados aos Alencar. Há hipóteses sobre marido e filhos.
5. Raimunda da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1793. Casou com Gonçalo
José da Silva Peixoto, irmão de Alexandre da Silva Peixoto e Manoel
Carlos da Silva Peixoto, casados com duas irmãs de D. Bárbara
Alencar, e do padre Miguel Carlos da Silva Peixoto. Gonçalo faleceu
em 1831, deixando 8 filhos.
6. Barbara Maria de Jesus. Casou com José Antônio de Jesus, filho de
Bráz de Luna Pimentel e Maria José de Jesus [Alencar].

Não há documento, como inventário ou testamento, que comprove que


eram apenas 5 ou 6 irmãos, mas a memória fantastica de uma descendente e os
documenros até o momento encontrados vem confirmando nos minimos detalhes
(com exceção da sexta filha, Bárbara, que não relacionou, mas que aparece em
memórias antigas do sertão do Brígida, e da suposta quarta filha Manoela, que
acho que é dos Pereira Alencar).

Em justificativa de maioridade de Job Baptista de Araújo [Bn 5.1.3], de


Manoella Maria de Jesus [Bn 5.1.5], e Joaquina Maria de Jesus [Bn 5.1.6], feita
em 1837, por já serem maiores de 18 anos, são testemunhas o Sargento-mor
Martinho da Costa Agra, 47 anos, vive de criar gados e mora na fazenda do Saco,
o qual se declara “parente em 3o. grau”, e Joaquim da Costa Agra, 22 anos,
morador na fazenda Saco, que também declara “ser parente em 3o. grau”.
Esta relação de parentesco pode ser esclarecedora, mas ao mesmo tempo
mantém a dubiedade. Martinho da Costa Agra é filho de José da Costa Agra (F2)
314

e Iria Francisca de Alencar; caso Manoel Baptista de Araújo fosse filho de


Antonia da Costa Agra (F5) e Manoel Baptista de Araújo, eles seriam parentes
em 2o. grau, e assim os filhos deste seriam parentes em 3o. grau. Assim, reforça a
hipotese H2, de que Manoel Baptista de Araújo (I) e Antonia da Costa Agra
seriam os pais de Manoel Baptista de Araújo (II) e avós dos requerentes de
maioridade. Mas para complicar, Joaquim da Costa Agra, filho de Martinho da
Costa Agra, também se declara parente em 3o. grau, o que não é plausível: ambos,
pai e filho, não podem ser parentes em 3o. grau. Mas como, no caso da hipotese
H1, Martinho da Costa Agra e Simão da Costa Agra é que seriam parentes em 2o.
grau e Manoel Baptista de Araújo (II) já seria parente em 3o. grau e os
requerentes, parentes em 4o. grau, parece-me que sai reforçada a H1, a qual
aceita para conferir a respective numeração desse ramo, descendente da filha
Antonia (F5).
315

N 5.1 - Manoel Baptista de Araújo. Nasceu entre 1788 e 1792, pois é declarado ter
43 anos, morador na sua fazenda do Cocosó, em 1831. Em 1811 andava pelo
Cariri, já casado. Em 1814 são padrinhos, no Cariri, Manoel Baptista de Araújo
e sua mulher Florinda Maria de Jesus. A 1.6.1820, na matriz do Crato, são
padrinhos “Manoel Baptista de Araújo e Florinda Maria de Jesus, por
procuração a Vicente Ferreira ... e sua mulher Francisca Maria de Oliveira,
moradores nesta freguesia”.
Foi casado uma primeira vez com Florinda Maria de Jesus, com 6 filhos, a
mais jovem nascida em 1825. Casou segunda vez, cerca de 1828 com Barbara
Alexandrina de Mello, filha de José Garcia de Sá Barreto, havendo deste segundo
matrimônio 13 filhos. Faleceu a 5.3.1853, na Barbalha, deixando 19 filhos. Muitos
destes filhos foram estabelecidos na atual Parnamirim; outros permaneceram na
Barbalha. Ver Barbalha e Sua Gente, vol. 3.
Quem seria a primeira esposa, Florinda Maria de Jesus? Já estavam
casados em 1812.Onde teriam casado? Eventualmente passaram ao Cariri, onde
tem filho nascido em 1812. É possível que tenham se desligado um pouco dos
parentes maternos, pois as ligações são apenas fortes com os Costa Araújo.
Givaldo Carvalho informa que “Manoel Batista de Araújo casou com ...
Alencar Luna, irmã do seu cunhado José Antônio Luna (primeiras núpcias) e com
.... em segundas núpcias)”. Na página anterior, Givaldo havia informado que
“José Antônio de Luna era filho de José Pereira de Luna e de ..., neto de Braz
Pereira Luna e Maria José de Alencar”. Como argumentei em outra parte, acho
pouco provável serem netos, mas podem ser filhos de Braz de Luna Pimentel e
Maria José de Jesus.
Pela informação de Givaldo Carvalho Florinda Maria de Jesus seria neta
de Braz de Luna Pimentel e Maria José de Jesus (Alencar), casal que se estabelece
pela Serra do Farias onde, de fato, Manoel Baptista de Araújo vai residir.

Florinda Maria de Jesus faleceu a 2.2.1828, com inventário feito em


Cabrobó, hoje do acervo de Bodocó. Ficam 8 filhos órfãos:
1. Martiniano [n. 1812]
2. André [n. cerca de 1813]
3. Moisés [n. cerca de 1814]
316

4. Jó [n. cerca de 1815]


5. Cyrillo [n. cerca de 1816]
6. Maria [n. cerca de 1817]
7. Manoella [n. cerca de 1818]
8. Joaquina [n. 1819]

Desses filhos foi tutor o pai, Manoel Baptista de Araújo. No processo fica
esclarecido que em 1832, ao prestar contas faz partilha do quinhão de Martiniano,
falecido, pelos 6 irmãos remanescentes. Esclarece mais que todos estavam vivos,
“excetuando Martiniano, que morreu de uma desgraça no serviço da guerra na
ocasião que ... [servia] ... a bem da pátria, com idade de 20 anos”. De Cyrillo,
menciona, “o qual morreu antes dele tutor passar a segundas núpcias”, o que creio
tenha ocorrido ainda em 1828. Nas contas de 1837 menciona apenas os órfãos Jó,
Manoella e Joaquina, os outros três – André, Moysés e Maria possivelmente já
maiores e emancipados – os quais, - Jó Baptista de Araújo, Manoella Maria de
Jesus e Joaquina Maria de Jesus - em processo anexo, pedem emancipação pela
idade e capacidade para gerir seus bens, sendo Joaquina Maria de Jesus
declarada como maior, de 18 anos, possivelmente a caçula, nascida então de 1819
para 1820.
No inventário são avaliados, entre outros bens, “huma legoa de terras na
fazenda Crocosó, por 100$000, atingindo o monte total 1:352$880, cabendo
líquido ao viúvo 663$060 e 82$882 para cada um dos 8 herdeiros.
Inferindo as datas de nascimento com base em idades declaradas, tem-se:
1. Martiniano, de 1812.
2. André [Baptista de Araújo], de 1813.
3. Moisés [Baptista de Araújo], de 1814.
4. Job [Baptista de Araújo], de 1815.
5. Cyrullo, de 1816.
6. Maria [Florinda de Jesus], de 1817.
7. Manoella [Maria de Jesus], de 1818.
8. Joaquina [Maria de Jesus], de 1819.

Esta imputação dos anos de nascimento parte de um intervalo correto mas


tem uma grande imprecisão. Tem-se como certo que o filho mais velho,
317

Martiniano, é de 1812, e a provável filha mais nova é de 1819. Assim, os anos de


nascimento dos outros foi inferida. Ocorre que a relação acima segue a tradição,
primeiro os homens e depois as mulheres. De fato, se os anos estiverem corretos,
a ordem seguramente não está, podendo ocorrer erros para mais ou para menos.
Adicionalmente, tudo leva a crer que Maria é dos mais velhos, sendo os mais
jovens Job, Cyrillo, Manoella e Joaquina.
Partindo dessas datas, Manoel Baptista de Araújo teria provavelmente
casado por volta de 1811, ele com idade entre 23 e 19 anos e Florinda Maria de
Jesus nascida com certeza antes de 1797. Com estas datas, fica reforçada a
hipótese de Givaldo Carvalho de ser do ramo de Braz de Luna Pimentel e Maria
José de Jesus, os quais, em reforço desta hipótese, moravam pela Serra do Farias,
na Barbalha, onde Manoel Baptista de Araújo foi morar.

Os filhos do primeiro casamento, Martiniano e Cyrillo faleceram sem


descendência. Cyrillo, antes de 1828, ainda muito criança, e Martiniano, que era
menos de 21 anos em 1828, faleceu com 20 anos, na Guerra do Pinto, pelo que
teria nascido por volta de 1812, como acima colocado.

Filhos do primeiro matrimônio (6/8):


1. André Baptista de Araújo. Já casado em 1853. André faleceu em dias
de 3.1855, casado com Theresa Cândida da Penha, moradores na
fazenda Crocosó, Leopoldina, deixando 4 filhos.
2. Moisés Baptista de Araújo. Já casado em 1853. Em 1853 era casado
com a prima Josefa Maria de Jesus, Bn 5.3.3, filha de Luís da Costa
Araújo e D. Theresa Maria de Jesus, moradores em Leopoldina.
3. Job Baptista de Araújo. Já casado em 1853. Faleceu a 27.11.1861,
casado com Antonia Rosa das Virgens, com 8 filhos, residentes em
Leopoldina.
4. Maria Florinda de Jesus. Casou a 25.11.1843 com o português José
Ribeiro da Costa, viúvo de Eleuteria Maria das Dores, irmã de
Joaquim Pinto Madeira. O capitão José Ribeiro da Costa faleceu a
4.11.1860 com 63 anos. Com 4 filhos, criados na Barbalha, no sítio
Coité, em terras da Serra do Farias.
318

5. Manuella Florinda de Jesus. Já casada em 1853 com o primo João


Antônio de Luna, Bn 5.6.1, filho de Braz de Luna Pimentel Júnior e
Maria José de Jesus (Alencar), residentes no sítio Coité, Barbalha.
6. Joaquina Florinda de Jesus. Solteira, com 28 anos em 1853.
Do segundo matrimônio (13):
7. Antônio Baptista de Araújo. Já casado em 1853 com sua prima legitima
Clementina da Penha de Jesus. Residentes na Barbalha.
8. Manoel Baptista do Nascimento. Já casado em 1853. Casou a 5.5.1853
com Angela Clarinda Eleuteria das Dores, filha de José Ribeiro da
Costa e Eleuteria Maria das Dores.
9. Adrião Baptista de Araújo. Já casado em 1853. Casou a 17.2.1851 no
sitio Coité, Barbalha, com sua prima Cecilia Senhorinha de Magalhães.
Casado em segundas núpcias, deixou o Cariri.
10. Sidrôneo Baptista de Araújo. Solteiro, com 21 anos em 1853. Casou
com Luzia Carolina do Espirito Santo e foram residir em Parnamirim.
11. José Garcia de Araújo. Com 20 anos em 1853. Casou com Ana Angélica
de Miranda.
12. Belina Alexandrina de Mello. Já casada em 1853 com Luís da Costa
Araújo, Bn 5.3.7. Deslocam-se para Parnamirim.
13. Oliveiro Baptista de Araújo. Com 14 anos em 1853. Casou duas vezes,
a primeira com a prima Maria da Soledade Angélica de Jesus e a
segunda a 19.4.1880 com Hortência Maria da Anunciação. Residiram
na Barbalha.
14. Candido Baptista de Araújo. Com 13 anos em 1853. Faleceu solteiro.
Residia em Parnamirim.
15. Maria Senhorinha da Conceição, com 4 anos em 1853. Casou com
Mariano da Costa Araújo, Bn 5.3.12. Residiram em Parnamirim.
16. Joaquim Baptista de Araújo, com 10 anos em 1853. Casa a 13.10.1869
com sua sobrinha Genuina Florinda do Amor Divino. Moraram em
Parnamirim.
17. Severino Baptista de Araújo, com 9 anos em 1853. Casa a 7.2.1871 com
Maria do Carmo da Soledade.
18. Raimundo Nonato Cardeal, com 9 anos em 1853. Casou com a sobrinha
Teresa.
319

19. João Baptista de Araújo, com 7 anos em 1853. Casou duas vezes. A
primeira em Jardim, a 17.6.1871 com Josefa Maria da Conceição. A
segunda a 25.5.1890 com Ignez Maria da Conceição.

Abaixo é apresentada a descendência dos 6 filhos do primeiro casamento.


A descendência dos 13 filhos do segundo matrimônio é descrita no vol. 3, Barbalha
e Sua Gente – Família Sá Barreto.

Bn 5.1.0 – Martiniano [Baptista de Araújo]. Dele afirma o pai, em 1832, “morreu


de uma desgraça no serviço da guerra na ocasião que ... [servia] ... a bem da pátria,
com idade de 20 anos”. Ou seja, faleceu na chamada Guerra do Pinto.
Givaldo Carvalho relata a memória oral, a qual transcrevo para destacar
como um fundo de verdade é transformado: “Faleceu solteiro”. “Martiniano foi
combatente na Guerra do Paraguai, integrando o 7o batalhão de infantaria,
recrutado em Ouricuri, Exu, Granito, Leopoldina, etc., sob a orientação do padre
Francisco Pedro, chefe politico e dos povoadores de Ouricuri. No regresso do
Paraguai, limpando uma arma de fogo, esta escapuliu e disparou ao bater no chão,
ferindo-o mortalmente. Ao que dizem o fato ocorreu no dia seguinte à sua chegada
em Leopoldina”.

Bn 5.1.1 – André Baptista de Araújo. Já casado em 1853. Casou com Theresa


Cândida da Penha, Iaiá Neném, Tn 5.5.6. Moradores na fazenda Patos. Em 1860
Antônio Carlos da Silva Peixoto é tutor dos órfãos Antônio e André, filhos do
falecido André Baptista de Araújo. O tutor é tio dos órfãos.
André Baptista de Araújo faleceu em dias de 3.1855, casado com Theresa
Cândida da Penha, [sua prima Tn 5.5.6], moradores na fazenda Crocosó,
Leopoldina, deixando 4 filhos:
1. Delmina, 16 anos.
2. Raimunda, 12 anos.
3. Antônio, 10 anos.
4. André, um ano.

Theresa Cândida da Penha, viúva de André Baptista de Araújo passa


procuração, a 12.4.1855, para o tenente-coronel Cornélio Carlos Peixoto de
320

Alencar a representar no inventário do marido. Delmira e Raimunda são citadas


a 25.4.1854, na vila do Ouricuri. Possuem 3 posses nas terras do Crocosó, “havidas
em herança do pai da inventariante, de seu falecido sogro e de seu falecido
cunhado, como consta dos formais [de partilha] que foram apresentados”, com
uma casa de vivenda, por 100$000. Antônio Carlos da Silva Peixoto é citado para
assumir a “tutela dos órfãos seus sobrinhos, filho do falecido André Baptista”.
Nas contas de 1864, Antônio Carlos da Silva Peixoto refere-se apenas a Antônio e
André; em 1864, Delmira teria 25 anos e Raymunda 21 anos, ambas devendo ser
emancipadas, possivelmente por casamento. Nas contas de 1968, o tutor Antônio
Carlos da Silva Peixoto só se refere a André; Antônio teria 23 anos e estaria
emancipado.
A herança na fazenda Cocosó é explicada pelo fato da fazenda
possivelmente ter sido do pai de Manoel Baptista de Araújo (pai de André e sogro
de Teresa), falecido em 1853, e da irmã Raimunda da Costa Araújo, casada com
Gonçalo José da Silva Peixoto (pais de Teresa, inventariante), falecidoem
1831,sendo o “cunhado”, filho de Manoel Baptista de Araújo, falecido sem filhos,
irmão inteiro de André, e possivelmente herdeiro da primeira mulher de Manoel
Baptista de Araújo.

Givaldo Carvalho confirma os 4 filhos:


1. Delmira Cândida Peixoto.
2. Raimunda Cândida Peixoto.
3. Antônio Batista de Araújo.
4. André Batista de Araújo (II).

Tn 5.1.1.1 – Delmina. Nasceu cerca de 1838; com 16 anos em 1854.


Delmina Florinda d’Alencar casou com o tenente Chilon Heraclito Peixoto
e Silva, Tn 5.5.1.5, filho de Dário José Peixoto e Carlota de Alencar Luna. Pais de
7 filhos. Vide.

Tn 5.1.1.2 – Raimunda. Nasceu cerca de 1842; com 12 anos em 1854.


Raimunda Florinda d’Alencar casou com Antônio Ulysses da Silva
Peixoto, Tn 5.5.1.6, filho de Dário José Peixoto e Carlota de Alencar Luna.Pais de
7 filhos. Vide.
321

Foram dois irmãos casados com duas irmãs, primos em 3o grau.

Tn 5.1.1.3 – Antônio Baptista de Araújo. Nasceu cerca de 1856; com 10 anos em


1854.
Givaldo Carvalho informa: “Antônio Batista de Araújo. Atendia pelo
apelido de Manoel de Jesus. Era louco. Faleceu aos 25 anos de idade”.
Teria falecido cerca de 1879.

Tn 5.1.1.4 – André Baptista de Araújo [Filho], Nasceu cerca de 1853. Andresinho.


Residente em Parnamirim. Casou duas vezes. A primeira, antes de 1874, com
Donana Baptista de Araújo, com 8filhos. Ana Cordulina de Araújo, Tn 5.2.1,x, já
era falecida em 1891. Givaldo Carvalho esclarece que “Ana Cordolina de Araújo
é filha de José da Costa Araújo e Maria Florinda de Alencar”.José da Costa
Araújo, Bn 5.2.1, é filho do major Eufrásio da Costa Araújo, N 5.2, do Pintado.
Casou a segunda vez com Ana Liberalina de Miranda, algumas vezes Ana
Cordolina de Miranda, Tn 5.2.4.x, filha de Francisco Cardoso de Miranda e D.
Josephina Araújo das Virgens, Bn 5.2.4. Com 4 filhos.
<< André Baptista de Araújo, 38 anos [n. 1853] casa no civil a 31.8.1891
com Ana Liberalina de Miranda, 35 anos, filha de Francisco Cardoso de Miranda
e Josephina Delfina das Virgens, moradores na fazenda Cocosó >>.
Ana Cordolina de Araújo faleceu em 1888, ficando 8 filhos, conforme
inventário procedido neste ano, todos menores:
1. José.
2. João.
3. Maria.
4. Urbano.
5. André.
6. Raymundo.
7. Aprigio.
8. Amélia.

Possuíam muitas partes de terra, detalhando-se: na fazenda Caxeiro


(219$), na fazenda Rancharia (114$), na fazenda Taboleiro Alto (139$), na
322

fazenda Boa Vista (87$), no Saco (22$), na Canabrava (20$), na Favallos (50$), na
Patos (20$) e na Crocosó (10$).

Com exceção do filho mais velho, José, nascido antes de 1874, foram
encontrados registros de todos os filhos, abaixo relacionados:
Das primeiras núpcias:
1. José [Baptista de Araújo]. Nascido antes de 1874 e vivo em 1888.
2. João Baptista de Araújo, de 1874.
3. Maria Cordolina de Alencar, de 1875.
4. Urbano Baptista de Araújo, de 1877.
5. André Baptista de Araújo Filho, de 1880.
6. Amélia Cordolina de Araújo, de 1881.
7. José Baptista de Araújo, de 1883.
8. Aprigio Baptista de Araújo, de 1884.
Das segundas núpcias :
9. Josephina Miranda de Alencar, de 1892.
10. Ernestina Baptista de Miranda, de 1894.
11. Maria Liberalina de Araújo, de 1898.
12. Francisco, de 1900.

Givaldo Carvalho informa corretamente os 8 filhos das primeiras núpcias


e 4 das segundas, com ligeira diferença dos nomes de registro:
1. João Batista de Araújo, Senhor Agente.
2. Maria Cordolina de Araújo.
3. Urbano Batista de Araújo, Tenente.
4. André Batista de Araújo (III).
5. Amélia Cordolina de Araújo.
6. José Batista de Araújo, Cazuza Major do Sobradinho.
7. Aprigio Batista de Araújo.
8. Raimundo Batista de Araújo, Mundinho do Pavão.
Das segundas núpcias:
9. Josefina Batista de Araújo.
10. Ernestina Batista de Araújo.
11. Maria Batista de Araújo, Marica.
323

12. Francisco Batista de Araújo.

Qr 5.1.1.4.1 – Raimundo Baptista de Araújo. Coloquei como primeiro, mas é o


oitavo, na relação de Givaldo, e o sexton na relação dada no inventario de 1888.
Givaldo Batista o chama de Mundinho do Pavão. Sem maiores
informações.

Qr 5.1.1.4.2 – João Baptista de Araújo. Nasceu cerca de 1874. Givaldo o chama


de Senhor Agente.
<< João Baptista de Araújo, 25 anos, filho de André Baptista de Araújo e
Ana Cordulina de Araújo, já falecida, casou no civil a 10.5.1899 com Maria
Angélica Agra Lustosa, 18 anos, filha de Sérgio da Costa Agra [Tn 1.2.6.4], já
falecido, e Hermina Agra Lustosa [Tn 1.2.11.y]>>.
Maria [Angélica] Agra Lustosa, Qr 1.2.6.4.1, nasceu cerca de 1880. Casou
com João Baptista de Araújo. Em 1917 João Batista de Araujo era agente do
correio em Leopoldina.
A 27.2.1916, Emilio Lustosa informa que faleceu sua irmã Maria Angélica
Agra Lustosa, com 34 anos, casada com João Baptista de Araújo, filha de Sérgio
da Costa Agra e D. Hermina Agra Lustosa, ambos já falecidos, com 6 filhos:
1. Osmina Lustosa de Araújo, 14 anos.
2. Hermino Lustosa de Araújo, 12 anos.
3. Maria Lustosa de Araújo, 9 anos.
4. Ana Lustosa de Araújo, 5 anos.
5. Maria josé de Araújo, 3 anos.
6. Napoleão Lustosa de Araújo, 2 anos.

Qn 5.1.1.4.2.1 – Osmina Lustosa de Araújo.


<< Osmina Lustosa de Araújo nasceu a 25.10.1901, filha de João Baptista
de Araújo e Maria Angélica Agra Lustosa, neta paterna de André Baptista de
Araújo e Ana Cordulina de Araújo, neta materna de Sérgio da Costa Agra e
Hermina Agra Lustosa, sendo padrinhos o avô paterno e Maria Cordulina de
Alencar >>.

Qn 5.1.1.4.2.2 - Hermino Lustosa de Araújo.


324

<< Hermino Lustosa de Araújo nasceu na fazenda Sobradinho a


17.12.1904, filho de João Baptista de Araújo e D. Maria Angélica Agra Lustosa,
neto paterno de André Baptista de Araújo e D. Ana Cordulina de Araújo, neto
materno de Sérgio da Costa Agra e Hermina Agra Lustosa, sendo padrinhos
Aureliano Carlos da Silva Peixoto e Ana Agra Lustosa >>.

Qn 5.1.1.4.2.3 - Maria Lustosa de Araújo.


<< Maria Lustosa de Araújo nasceu na fazenda Sobradinho a 8.9.1906,
idem ibidem acima, sendo padrinhos Raymundo da Costa Miranda e Amélia
Brasilina de Alencar >>.

Qn 5.1.1.4.2.4 - Ana Lustosa de Araújo.


<< Ana Lustosa de Araújo nasceu na fazenda Cajueiro a 19.3.1911, filha
de João Baptista de Araújo e Maria Angélica Agra Lustosa, neta paterno de
André idem, neta materna de Sérgio idem, sendo padrinho André Baptista de
Araújo Filho e D. Carlota Cândida de Alencar >>.

Qn 5.1.1.4.2.5 - Maria José de Araújo.


<< Maria José de Araújo nasceu a 19.3.1912, filha de João Baptista de
Araújo e Maria Angélica Agra Lustosa, neto paterno de André idem, neto
materno de Sérgio idem, sendo padrinhos Cornélio Agra Lustosa e D. Etelvina
Lustosa de Araújo, e testemunha André Baptista de Araújo Filho>>.

Qn 5.1.1.4.2.6 - Napoleão Lustosa de Araújo.


<< Napoleão Lustosa de Alencar nasceu a 4.4.1914, filho de João Baptista
de Araújo e Maria Angélica Agra Lustosa, sendo padrinhos José Baptista de
Araújo e D. Amélia Cordulina de Araújo >>.

Qr 5.1.1.4.3–Maria Cordolina de Alencar. Nasceu cerca de 1875.


<< Maria Cordulina de Alencar, 20 anos, moradora no Crocosó, filha de
André Baptista de Araújo e D. Ana Cordolina de Araújo, já falecida, casou no
civil a 6.8.1895 na fazenda Cocosó, na residência de André Baptista de Araújo,
com Aureliano Carlos da Silva Peixoto, 24 anos, morador na fazenda Chapeu,
325

filho de Antônio Carlos da Silva Peixoto e Avelina [Adelina] de Alencar, ambos já


falecido >>.
Aureliano Carlos da Silva Peixoto, Tn 5.5.5.3, nasceu cerca de 1871. Com
38 anos em 1910. Em 1917, Aureliano Carlos da Silva Peixoto era conselheiro
municipal em Leopoldina. Pais de pelo menos 5 filhos:
1. Antônio Carlos da Silva Peixoto, de 1896.
2. Ana, de 1897.
3. Adelina, de 1898.
4. André Carlos da Silva Peixoto, de 1901.
5. Carlota, de 1905.

Qn 5.1.1.4.3.1 – Antônio Carlos da Silva Peixoto, filho de Aureliano Peixoto de


Alencar e Maria Cordolina de Alencar, nasceu a 13.9.1896 na fazenda Chapeu,
sendo testemunha do registro, Martinho Cornélio de Alencar. Antônio Carlos
Peixoto, filho de Aureliano Carlos Peixoto e Maria Cordulina de Araújo, casado
com Raymunda Peixoto de Alencar, Qn 1.2.10.3.1.2, filha de Manoel Roldino
Peixoto de Alencar e Theresa Cândida de Jesus, são pais de:
Sx 5.1.1.4.3.1.1 – Severiano. Nasceu a 3.11.1921, sendo padrinhos Urbano Roldino
Peixoto e Maria Regina de Alencar.
Sx 5.1.1.4.3.1.2 – Adelina. Nasceu a 20.7.1923, sendo padrinhos João Carlos
Peixoto e Carlota Cândida de Alencar.
Sx 5.1.1.4.3.1.3 – Carlota. Nasceu a 18.5.1925, sendo padrinhos Alexandre Peixoto
de Alencar e Carlota Peixoto de Alencar.
Sx 5.1.1.4.3.1.4 – Maria de Lourdes. Nasceu a 23.2.1928, sendo padrinhos Joaquim
Baptista de Araújo e Ana Cordulina de Araújo.

Qn 5.1.1.4.3.2 – Ana. Nasceu a 12.11.1897 na fazenda Chapeu, filha de Aureliano


Carlos Peixoto da Silva e Maria Cordulina de Alencar, neta paterna de Antônio
Carlos da Silva Peixoto e Adelina de Alencar, ambos já falecidos, neta materna
do major André Baptista de Araújo e Ana Cordulina de Araújo, já falecida.

Qn 5.1.1.4.3.3 – Adelina. Nasceu a 18.8.1898 na fazenda Chapeu, sendo padrinhos


João Baptista de Araújo e D. Maria Angélica Agra Lustosa.
326

Qn 5.1.1.4.3.4 – André Carlos da Silva Peixoto. Nasceu a 19.1.1901 na fazenda


Chapeu, sendo padrinhos Manoel Antônio de Lima (ou Luna) e D. Amélia
Brasilina de Alencar.
André Carlos Peixoto, filho de Aureliano Carlos Peixoto e D. Maria
Cordolina de Araújo, casado com Raymunda Carolina de Alencar, filha de Carlos
Cornélio de Alencar e D. Barbara Florinda de Alencar, pais de:
Sx 5.1.1.4.3.4.1 – Edelmi. Nasceu a 8.11.1926 na fazenda Chapeu, sendo padrinhos
Aureliano Carlos Peixoto e D. Amélia Brazilina de Alencar.
Sx 5.1.1.4.3.4.2 – Barbara. Nasceu a 7.3.1929, sendo padrinhos Antônio Carlos
Peixoto e D. Theresa Carlina de Alencar.

Qn 5.1.1.4.3.5 – Carlota. Nasceu a 15.6.1905, filha de Aureliano Carlos da Silva


Peixoto e Maria Cordulina de Alencar, neta paterna de Antônio Carlos da Silva
Peixoto e Adelina Carlina de Alencar, neta materna de André Baptista de Araújo
e Amélia Cordulina de Araújo.

Qr 5.1.1.4.4–Urbano Baptista de Araújo. Nasceu cerca de 1877. Givaldo o chama


de Tenente Urbano.
<< Urbano Baptista de Araújo, 21 anos, filho do major André Baptista de
Araújo e D. Ana Cordolina de Araújo, 21 anos, casou no civil a 22.8.1898 com
Joana Liberalina de Miranda [Qr 5.2.6.3.1], 16 anos, moradora na fazenda
Cocosó, filha de .... Joaquim Cardoso de ...[Miranda] [Tn 5.2.6.3] e D. Maria
....[Angélica Auta das] Virgens [Tn 5.2.6.2]>>.
Urbano Baptista de Araújo é testemunha em Parnamirim, em 1911, com
33 anos, viúvo. Testemunha em 1932, criador [teria cerca de 65 anos].
Joana Liberalino de Miranda, casada com Urbano Baptista de Araújo,
faleceu a 17.11.1910, deixando 6 filhos:
1. Ana, 11 anos.
2. Maria. 10 anos.
3. André, 6 anos.
4. Heroina, 4 anos.
5. Eulina, 3 anos.
6. Joaquim, 2 anos.
327

Urbano Baptista de Araújo passou a segundas núpcias em 1913 com sua


cunhada Josefa Aucta de Miranda, Qr 5.2.6.3.10, filha de Joaquim Cardoso de
Miranda, Tn 5.2.6.3.10, e D. Maria Angélica Auta das Virgens.
<< Urbano Baptista de Araújo, 34 anos, filho de André Baptista de Araújo
e D. Ana Cordolina de Araújo, viúvo de D. Joana Liberalina de Miranda, cujo
falecimento teve lugar a 7.11.1910, casou no civil em Leopoldina a 3.2.1913, em
casa de João Batista de Araújo, com D. Josefa Auta de Miranda, 19 anos, filha de
Joaquim Cardoso de Miranda e D. Maria Angélica Auta das Virgens, já falecida,
parentes em 4o grau, casados religiosamente a 25.9.1912 na fazenda Capoeira,
sendo testemunhas João Baptista de Araújo, 37 anos, casado, empregado public,
morador nesta cidade, e André Baptista de Araújo Filho, 33 (ou 23 ?) anos,
solteiro, criador, assinando mais Cornélio Carlos de Alencar e José Baptista de
Araújo >>
Filhos das primeiras núpcias:
Qn 5.1.1.4.4.1 – Ana Liberalina de Araújo, filha de Urbano Baptista de Araújo e
Joana Liberalina de Miranda, nasceu a 21.8.1899 na fazenda Cajueiro.

Qn 5.1.1.4.4.2 – Maria Liberalina de Araújo, filha de Urbano Baptista de Araújo


e Joana Liberalina de Miranda, nasceu a 16.8.1900 na fazenda Cajueiro, sendo
padrinhos o avô materno e D. Ana Liberalina de Miranda.

Qn 5.1.1.4.4.3 – Joaquim Baptista de Miranda, filha de Urbano Baptista de


Araújo e Joana Liberalina de Miranda, nasceu a 15.9.1902 na fazenda Lagoa da
Pedra. Já falecido em 1911.

Qn 5.1.1.4.4.4 – André. Nasceu cerca de 1905.


Qn 5.1.1.4.4.5 – Heroina. Nasceu cerca de 1907.
Qn 5.1.1.4.4.6 – Eulina. Nasceu cerca de 1908.
Qn 5.1.1.4.4.7 – Joaquim. Nasceu cerca de 1909.

Qr 5.1.1.4.5–André Baptista de Araújo Filho. Nasceu ceca de 1880. Em 1906, com


27 anos, solteiro, criador. O tenente André Baptista de Araújo Filho é testemunha
em 1911, com 31 anos.
328

Qr 5.1.1.4.6–Amélia Cordolina de Araújo, Nasceu cerca de 1881. Casou em 1906


com João de Araújo Costa Filho, Tn 5.2.x.z, filho de João de Araújo Costa, Bn
5.2.x, e Maria Angélica das Virgens, Tn .....
<< Amélia Cordolina de Araújo, 25 anos, filha do major André Baptista
de Araújo e Ana Cordulina de Alencar, casa no civil a 30.7.1906 (no religioso a
28.7.1906), com João de Araújo Costa Filho, 25 anos, filho de João de Araújo
Costa e Maria Angélica das Virgens, já falecida, sendo testemunhas André
Baptista de Araújo Filho, 27 anos, solteiro, criador, e Ildefonso Cardoso de
Miranda, 44 anos, viúvo, criador>>.

Qr 5.1.1.4.7–José Baptista de Araújo. Nasceu cerca de 1883. Givaldo o chama de


Cazuza do Sobradinho.
<< José Baptista de Araújo, 25 anos, filho do tenente-coronel André
Baptista de Araújo e D. Ana Cordolina de Araújo, casou no civil a 27.7.1908 com
Etelvina Agra Lustosa, [Qr 1.2.6.4.4] 14 anos, filha de Sérgio da Costa Agra [Tn
1.2.6.4] e D. Hermina Agra Lustosa [Tn 1.2.11.1], sendo testemunha João Baptista
de Araújo, 34 anos, casado >>.
<< A 10.5.1929 João Baptista de Araújo declara que faleceu a 5.5.1929
Etelvina Lustosa de Araújo, com 35 anos, casada com José Baptista de Araújo,
filha de Sérgio da Costa Agra e Hermina Agra Lustosa, com 2 filhos:
1. Sérgio Lustosa de Araújo, 20 anos.
2. Hermina de Araújo Lustosa, 1 ano [19 anos ?] e 5 meses >>.

Vide em Qr 1.2.6.4.4.

Qr 5.1.1.4.8–Aprigio Baptista de Araújo. Nasceu cerca de 1884.


Aprigio Baptista de Araújo casou a primeira vez com Ana Alexandrina de
Miranda, Qr 5.2.6.x.y, filha de João Cardoso de Miranda, Tn 5.2.6.x, e
Alexandrina Vendolina da Costa Agra, Tn ???. A segunda em 1911 com Eulina
Ideltrude de Miranda, Qr 5.2.6.x.x, filha de Carlos Cardoso de Miranda, Tn
5.2.6.x, e Ana Ludugeria da Silva Agra, ????.
329

<< Aprigio Baptista de Araújo, 27 anos, filho do tenente-coronel André


Baptista de Araújo e D. Ana Cordolina de Araújo, viúvo de Ana Alexandrina de
Miranda, casou no civil a 28.9.1911 na fazenda Caxoeiro, com Eulina Ideltrude
de Miranda, 20 anos, filha de Carlos Cardoso de Miranda e Ana Ludugeria da
Silva Agra, sendo testemunha Francisco Cardoso de Miranda, 20 anos, solteiro,
criador, morador na fazenda Caxoeiro >>.

Ana Alexandrina de Miranda, casada com Aprigio Batista de Araújo,


faleceu a 15.8.1909, na fazenda Cocossó, com inventário procedido em 1911, com
3 filhos:
1. Manoel, 6 anos.
2. João, 4 anos.
3. Alexandrino, 2 anos.

Filhos de Aprigio e Ana Alexandrina:


Qn 5.1.1.4.8.1 – Manoel. Nasceu cerca de 1904.
Qn 5.1.1.4.8.2 – Ana Baptista de Miranda, filha de Aprigio Baptista de Araújo e
Ana Alexandina de Miranda, neta paterna de André Baptista de Araújo e Ana
Cordolina de Araújo, neta materna de João Cardoso de Miranda e Alexandrina,
nasceu na fazenda Cocosó a 11.6.1905, sendo padrinhos André Baptista de Araújo
e N. Sra. Já falecida em 1911 e foi registrada a 11.2.1909, em Leopoldina.
Qn 5.1.1.4.8.3 - João Baptista de Miranda, filho de Aprigio Baptista de Araújo e
Ana Alexandina de Miranda, neto paterno de André Baptista de Araújo e Ana
Cordolina de Araújo, neto materno de João Cardoso de Miranda e Alexandrina,
nasceu na fazenda Cocosó a 8.4.1907, sendo padrinho Victalino Othon de
Miranda e Jacintha ..., e foi registrado a 11.2.1909, em Leopoldina.
Qn 5.1.1.4.8.4 - Alexandrino Baptista de Miranda, filha de Aprigio Baptista de
Araújo e Ana Alexandina de Miranda, neto paterno de André Baptista de Araújo
e Ana Cordolina de Araújo, neto materno de João Cardoso de Miranda e
Alexandrina, nasceu na fazenda Cocosó a 15.8.1909, sendo padrinhos André
Baptista de Araújo Filho e Ernestina Baptista de Miranda, e foi registrado a
11.2.1911, em Leopoldina.
330

Qr 5.1.1.4.9–Josephina Miranda de Alencar. Nasceu na fazenda Cocosó a


16.3.1892. Casou em 1909 com Euphrasio Ildefonso de Alencar, Tn 5.2.6.1]
<< Josephina, filha de André Baptista de Araújo e Ana Liberalina de
Miranda nasceu na fazenda Cocosó a 16.3.1892, neta paterna de André Baptista
de Araújo e Theresa Cândida da Penha, neta materna de Francisco Cardoso de
Miranda e Josephina Auta das Virgens >>.
<< Josephina Miranda de Alencar, 17 anos, filha do major André Baptista
de Araújo e D. Ana Liberalina de Miranda, casou no civil a 15.6.1909 com
Euphrasio Ildefonso de Alencar, [Tn 5.2.6.1], viúvo, 44 anos, filho de Ildefonso da
Costa Araújo e Josepha Maria do Carmo, parentes em 4o grau civil, de linha
colateral >>.
Com pelo menos 4 filhos. Vide em Tn 5.2.6.1.

Qr 5.1.1.4.10 – Ernestina Baptista de Miranda. Nasceu em 1894.


<<Ernestina, filha de André Baptista de Araújo e Ana Liberalina de
Miranda nasceu na fazenda Cocosó a 15.9.1894, neta paterna de André Baptista
de Araújo e Theresa Cândida da Penha, neta materna de Francisco Cardoso de
Miranda e Josephina Auta das Virgens >>.
Ernestina Baptista de Miranda é madrinha de sobrinho em 1909.
<< Francisco Parente Cardoso de Miranda, 25 anos, natural do município
de Granito e residente neste, filho de Ildefonso Cardoso de Miranda e D. Izabel
Cardoso de Miranda, já falecida, casou no civil a 31.7.1913, em casa de Martinho
Martiniano da Costa Agra, com Ernestina Baptista de Miranda, 18 anos, filha do
tenente-coronel André Baptista de Araújo e D. Ana Liberalina de Miranda, já
casados eclesiasticamente e parentes em 4o. grau da linha collateral, sendo
testemunhas o major José Thomaz de Aquino, 45 anos, negociante, morador nesta
cidade, João José da Costa Agra, 31 anos, agricultor, morador nesta cidade, e
Raimundo Parente Sobrinho >>.

Ernestina Baptista de Miranda foi segunda esposa de Francisco Parente


de Miranda, Qr 5.2.6.8.2. Em 1929, já falecida, com 3 filhos. Vide.
1. Etelvina de Miranda Parente, 14 anos.
2. Maria de Miranda Parente, 12 anos.
3. Claudon de Miranda Parente, 10 anos.
331

Qr 5.1.1.4.11–Maria Liberalina de Araújo. Nasceu a 19.7.1898.


<< Maria Liberalina de Araújo nasceu nasceu na fazenda Cocosó a
19.7.1898, filha do major André Baptista de Araújo e Ana Cordulina (sic) de
Miranda, neta paterna de André Baptista de Araújo, já falecido, e Thereza
Cândida da Penha, neta materna de Francisco Cardoso de Miranda, já falecido,
e Josephina Delfina das Virgens >>.
Maria Baptista de Miranda foi terceira esposa de Francisco Parente de
Miranda, Qr 5.2.6.8.2, o qual faleceu a 3.2.1929, na fazenda Almirante, deixando
6 filhos deste terceiro casamento. Vide.
1. Claudionor de Miranda Parente, 8 anos.
2. Diogenes de Miranda Parente, 7 anos.
3. Anna de Miranda Parente, 5 anos.
4. Esiderval de Miranda Parente, 3 anos.
5. Analice de Miranda Parente, 2 anos.
6. Um nasciturno.

Qr 5.1.1.4.12–Francisco. Nasceu a 10.5.1900.


<< Francisco, filho de André Baptista de Araújo e Ana Liberalina de
Miranda, nasceu a 19.5.1900, na fazenda Crocosó, neto paterno de André Baptista
de Araújo e D. Thereza Cândida da Penha, neto materno de Francisco Cardoso
de Miranda e D. Josephina Delfina das Virgens, sendo padrinhos Joaquim
Cardoso de Miranda e D. Maria Angélica Auta das Virgens, e foi registrado a
19.7.1900>>.
332

Bn 5.1.2 – Moisés Baptista de Araújo. Nasceu a 8.2.1817 e foi batizado na


Barbalha, sendo padrinhos Alexandre Pinto Ramalho e sua mulher Firmiana
Maria de Jesus. Em 1853 era casado com Josefa Maria de Jesus, Bn 5.3.3, nascida
cerca de 1826, filha de Luís da Costa Araújo, N 5.3, e D. Theresa Maria de Jesus,
N 3.z, moradores em Leopoldina. Em 1878, quando do inventário do seu irmão,
Josefa Maria de Jesus é dada como de 52 anos, não sendo mencionado marido.
Possivelmente em 1878, Moisés já era falecido, sem filhos vivos.Pais de:
Qr 5.1.2.1 – Alexandrina, filha de Moisés Baptista de Araújo e Josefa Maria de
Jesus, nasceu a 18.6.1860 e foi batizada a 27.10.1860 na Barbalha (p. 381).
Quando do nascimento desta filha, Moisés tinha cerca de 43 anos e Josefa
Maria de Jesus 34 anos.

Givaldo Carvalho apenas registra: “carência de dados quanto a seus


descendentes”.
333

Bn 5.1.3 – Job Baptista de Araújo. Já casado em 1853. Casou com sua prima
Antonia Rosa das Virgens, Bn 5.2.2, filha do major Eufrásio da Costa Araújo, N
5.2, e Maria Angélica.
Job Baptista de Araújo faleceu a 27.11.1861, casado com sua prima
Antonia Rosa das Virgens, Bn 5.2.2, com 8 filhos, residentes em Leopoldina. No
inventário constam os 8 filhos:
1. Maria, casada com João José da Costa Agra.
2. Florinda Maria das Flores, casada com João da Costa Araújo.
3. Genuina [Florinda do Amor Divino], 17 anos.
4. Rita, 15 anos.
5. Olegário, 11 anos.
6. Generosa, 7 anos.
7. Severino, 3 anos.
8. Um feto, que creio veiu a ser batizada por Delmina.

Em 1864 Cândido Baptista de Araújo é tutor dos seus sobrinhos órfãos


Olegário, Generosa, Severiano e Delmina, seus sobrinhos, filhos de Job Baptista
de Araújo. A tutoria passa, ainda em 1864, a Lino da Costa Araújo, dos mesmos
órfãos, Olegário, Severiano, Generosa e Delmina. Em 1865 passa a tutor Antônio
Thomaz de Aquino, dos seus cunhados Olegário, Generosa, Severiano e Delmina.
Em 1867 é tutor João da Costa Araújo, dos órfãos Olegário, Severino, Generosa
e Delmina, filhos do falecido Job Baptista de Araújo. Em 1870, Antônio Cardoso
de Miranda é tutor dos órfãos Olegário, Livino (sic. por Severino) e Delmina,
filhos do falecido Job Baptista de Araújo.

Givaldo Carvalho acrescenta mais uma filha, anotando 9 filhos [caso


correto, uma já era falecida em 1861, sem filhos]:
1. Olegário da Costa Araújo.
2. Severiano Batista de Araújo.
3. Santa da Costa Araújo [Generosa Florinda de Jesus].
4. Genuina da Costa Araújo. Casou com Joaquim Batista de Araújo,
Quinca Batista.
5. Florinda da Costa Araújo.
334

6. Milica da Costa Araújo.


7. Nita (ou Rita ?) da Costa Araújo. Casou com Aquino, de Ouricuri.
[Rita Maria da Glória]
8. Maria da Costa Araújo, Mariinha. Casou ... Mãe de Raimundo
Angelim, ex-prefeito de Parnamirim.
9. Sia Ném. Casou com Antônio Emiliano Araújo. [Delmina]

Duas observações. Primeiro, Givaldo acrescenta a filha Milica da Costa


Araújo, a qual não estaria viva em 1861, pois não consta do inventário. Segundo,
Maria, que foi casada com João José da Costa teria passado em segundas núpcias,
para ser mãe de Raimundo Angelim?

Tn 5.1.3.1 – Maria [Angélica Auta das Virgens]. Em 1861 já casada com João José
da Costa Agra.Seria o Tn 1.2.4.x, filho do capitão José da Costa Agra. [Há um
homônimo, João José da Costa Agra, nascido em 1892, filho de Martinho da Costa
Agra e Rita Cândida das Virgens, esta filha do major Eufrásio]. Pais de uma única
filha encontrada:
1. Maria Angélica Auta das Virgens, de cerca de 1873.

Qr 5.1.3.1.1 – Maria Angélica Auta das Virgens, 20 anos, natural do Granito, filha
de João José da Costa Agra e Maria Angélica Auta das Virgens, casa a 4.11.1893
na capela do Brito, Barbalha, com Theophilo da Costa Araújo, Qr 5.2.7.1, viúvo
de Francisca Idalina de Araújo. Theophilo da Costa Araújo faleceu com 39 anos,
de tuberculose, a 6.4.1898, e a viúva, Maria Angélica de Araújo, casa a 10.5.1900
com Joaquim José Ribeiro, irmão de Theophilo por parte de mãe.

Tn 5.1.3.2 – Florinda Maria das Flores. Em 1861 já casada com João da Costa
Araújo, Tn 5.2.1.3.
Chamada de Flor, casou com Mundosa e foram pais de Antônio Araújo,
Xandoca, Riquete e Mundosa Araújo.
Filhos relacionados:
1. Maria Florinda de Araújo.
2. Raimundo da Costa Araújo.
3. Henriqueta Florinda das Flores.
335

4. Francisco da Costa Araújo.

Por tradição oral são relacionados 4 filhos: Antônio, Xandoca, Riquete


(Henriqueta) e Mundosa (Raimundo), mas nos registros, também referentes a 5
filhos, 2 correspondem aos nomes, Raimundo e Henriqueta, mais 3, Maria,
Francisco e Levino, não.

Qr 5.1.3.2.1 – Maria Florinda de Araújo. Casou com Abdon da Costa Araújo, Qr


..., filho de Luís da Costa Araújo, Bn 5.2.x, e Belinda Senhorinha de Magalhães,
Bn 5.1.12. Vide.

Qr 5.1.3.2.2 – Raimundo da Costa Araújo. Casa, no civil a 29.10.1898, com 21


anos, com a prima Florinda Maria das Flores,Qn 5.1.3.3.10, 18 anos, filha de
Joaquim Baptista de Araújo, Bn 5.1.16, e D. Genuina Florinda do Amor Divino,
Tn 5.1.3.3.

Qr 5.1.3.2.3 – Henriqueta Florinda das Flores, 25 anos, filha de João da Costa


Araújo e Florinda Maria das Flores, casa no civil a 3.8.1890, em casa de residência
de Antônio Thomaz de Aquino, com Francisco Saldanha da Silva [assina,
Francisco da Silva Saldanha], 25 anos, filho natural de Albina Maria da
Conceição, natural de Granito, sendo testemunhas Antônio Thomaz de Aquino,
48 anos, artista, criador, residente nesta vila [do Granito], Joaqum Baptista de
Araújo, 48 anos, agricultor, residente no sítio Jardim Novo e Martiniano da Costa
Araújo, 24 anos, criador, morador na fazenda Boa Vista.
Francisco Saldanha Peixoto de Araújo, casado com Henriqueta Florinda
de Araújo, faleceu a 20.10.1922, no lugar Boa Vista do Mocambo, com inventário
procedido em Parnamirim, em 1929, com 10 filhos, moradores com a mãe na
fzenda Mucambo:
1. João Peixoto de Araújo, 35 anos, solteiro.
2. José Peixoto de Araújo, 34 anos, solteiro.
3. Joaquim Peixoto de Araújo, 28 anos, solteiro.
4. Izabel Florinda de Araújo, solteira, 27 anos.
5. Florinda de Araújo Cajueiro, casada com Antônio de Souza Cajueiro.
6. Manoel Peixoto de Araújo, solteiro, 22 anos.
336

7. João Peixoto de Araújo Saldanha, solteiro, 21 anos.


8. Augusto Peixoto de Araújo, solteiro, 20 anos.
9. Francisco Peixoto de Araújo, solteiro, 19 anos.
10. Josepha Peixoto de Araújo, solteira, 18 anos.

Possuíam a fazenda Mucambo, por adjudicação de Cornélio d’Alencar,


Urbano Roldino e Martinho Severiano de Alencar.

Qr 5.1.3.2.4 – Francisco da Costa Araújo. Casou com Ana Maria de Araújo, Qr


..., filha de José Eufrazio da Costa Araújo, Tn ... e Brigida Maria de Jesus, Tn
???. Pais de:
Qn5.1.3.2.4.1 –Sérgio. Nasceu a 20.9.1890.
<< Levino, casado, morador no Pequi, a mandado de seu irmão Francisco
da Costa Araújo, casado com Ana Maria de Araújo, criador, morador na Pedra,
tendo seu irmão ficado doente, registra a 20.10.1890, o nascimento de Sérgio, a
20.9.1890, batizado na capela do Jardim, neto paterno de João da Costa Araújo e
Florinda Maria de Jesus, neto materno de José Eufrazio da Costa Araújo e
Brigida Maria de Jesus, já falecida, sendo padrinhos José Eufrásio da Costa
Araújo e Maria Brazilina de Araújo >>.

Tn 5.1.3.3 – Genuina Florinda do Amor Divino, Com 17 anos em 1871. Casou com
seu tio Joaquim Baptista de Araújo, Bn 5.1.16, irmão do seu pai por parte de pai.
<< Joaquim Baptista de Araújo, filha de Manoel Baptista de Araújo e
Barbara Alexandrina de Mello, casa a 12.10.1869 na Barnalha, com Genuina
Florinda do Amor Divino, filha de Job Baptista de Araújo e Antonia Florinda
Auta das Virgens, sendo testemunhas Coriolano da Costa Oliveira Alencar e
Antônio Ribeiro da Costa >>.
Com 10 filhos:
1. Job Baptista de Araujo. Nasceu a 2.2.1871. Job Baptista de Araújo, 36
anos, filho de Joaquim Baptista de Araújo e Genuina Florinda do
Amor Divino, casa (em 1906), no civil, com Ana Josepha Maria do
Carmo, [Qr 1.2.6.2.13], 18 anos, filha natural de Josepha Maria do
Carmo, [Tn 5.2.1.x], já falecida, casados eclesiasticamente a 24.9.1905.
337

Dada como Ana Agra, conhecida por Rolinha, o pai é Francisco


Martiniano da Costa Agra, Tn 1.2.6.2.
2. Antônio Baptista de Araújo, Senhor Baptista. Casou duas vezes.
Antônio Baptista de Araújo, 24 anos, filho de Joaquim Baptista de
Araújo e D. Genuina Florinda do Amor Divino, casa no civil em casa
de Joaquim Baptista de Araújo, Parnamirim, a 29.10.1898, com Maria
Belinha do Amor Divino, 21 anos, filha de Luís da Costa Araújo, Bn ...
e Belinda Senhorinha de Magalhães, Bn 5.1.12, ambos falecidos, já com
uma filha, Maria, com um ano e 3 meses. Casou a segunda vez com
Alexandrina, Anjinha, filha de Luiz Mariano da Costa Araújo e
Alexandrina.
3. José Baptista de Araújo, Zeca. Casou a 20.9.1904 na capela de
Cajazeiras com sua prima Maria Coriolana de Alencar, Qr 5.1.3.6.1,
filha de Coriolano da Costa Oliveira Alencar e Generosa Florinda de
Jesus, Tn 5.1.3.6, dispensados de consaguinidade em 3o grau atingente
ao 2o da linha colateral, sendo testemunhas Cândido Ribeiro da Costa
e Joaquim José Ribeiro. Não tiveram filhos.
4. Manoel Baptista de Araújo. Manoel Baptista de Araújo, com 23 anos,
filho de Joaquim Baptista de Araújo e Genuina Florinda do Amor
Divino, casa no civil em Parnamirim, a 1.11.1904, com Innocência da
Costa Agra, Qr 1.2.6.2.7, 18 anos, moradora na fazenda Patos, filha de
Francisco Martiniano da Costa Agra, Tn 1.2.6.2, e Josefa Maria do
Carmo, já falecida.
5. Joaquim Baptista de Araújo. Casou com Manoela.
6. Antonia Jesuina do Amor Divino. Casou a 30.7.1890 com o major
Eufrásio Pereira de Carvalho, filho de Antônio Pereira de Carvalho e
Manoella Pereira de Carvalho.
7. Joaquina Genuina do Amor Divino, 22 anos, filha de Joaquim Baptista
de Araújo e D. Genuina Florinda do Amor Divino, casa no civil na
fazenda Alecrim, em casa de Joaquim Baptista de Araújo, a 29.10.1898,
com José Baptista da Silva Peixoto, Tn 5.5.4.5, viúvo, 44 anos, filho de
João Baptista da Silva Peixoto, Bn 5.5.4, já falecido, e Joaquina
Eleutéria das Dores. José Baptista, casado com Joaquina Baptista de
Araújo, faleceu com 50 anos, a 3.1.1903, de lesão cardíaca, no sítio
338

Coité, deixando um filho da primeira e dois das segundas núpcias. A


jovem viúva, com 27 anos e 2 filhos, casou com o primo Francisco
Coriolano de Alencar, Qr 5.1.3.6.5.
8. Maria Angélica Auta das Virgens, 23 anos, filha de Joaquim da Costa
Araújo e D. Genuina Florinda do Amor Divino, casa no civil, na
fazenda Alecrim, em casa de Joaquim Baptista de Araújo, a 29.10.1898,
com Joaquim Alves Bezerra, 23 anos, filho de Eufrásio Alves Bezerra
e Raymunda Maria da Conceição, já com uma filha, Anna, de 4 meses,
sendo testemunhas Raymundo da Costa Araújo e o major Silvestre
Martiniano da Costa Agra.
9. Clara
10. Florinda Maria das Flores, 18 anos, filha de Joaquim Baptista de
Araújo e D. Genuina Florinda do Amor Divino, casa no civil a
29.10.1898 em Parnamirim, com Raimundo da Costa Araújo, Qr
5.1.3.2.2, com 21 anos, filho de João da Costa Araújo, Bn 5.2.x, e
Florinda Maria das Flores, Tn 5.1.3.2, já com um filho, Joaquim, com
um ano e 6 meses, sendo testemunha Silvestre Martiniano da Costa
Agra, 48 anos, criador.

Tn 5.1.3.4 – Rita Maria da Glória. Com 15 anos em 1861. Casou com Antônio
Thomaz de Aquino.Raul Aquino informa: “casou com Aquino e foram pais de
Jambo, Cazuza Aquino, Cristino Aquino, Ascendina, Maria Aquino, Telva
Aquino e João Aquino. Uma neta, Alzira, filha de Cazuza Aquino, ainda residia
na cidade de Parnamirim em 1991”.
Antônio Thomaz de Aquino, 58 anos, natural do Ceará, casado com Rita
Maria da Glória, faleceu a 8.3.1900, de mal do coração, com 8 filhos:
1. Christino Thomaz de Aquino [Cristino Aquino]
2. José Thomaz de Aquino [Cazuza Aquino]
3. João Baptista Thomaz de Aquino [Jambo]
4. Maria Etelvina Thomaz de Aquino [Maria Aquino]
5. João Thomaz de Aquino [João Aquino]
6. Manoel Thomaz de Aquino
7. Etelvina Maria Thomaz de Aquino [Talva Aquino]
8. Alexandrina Thomaz de Aquino [Ascendina ?]
339

Seu sepultamento ocorreu no cemitério desta vila [de Parnamirim].

Givaldo Carvalho a chama de “Nita da Costa Araújo, casada com Aquino,


procedente de Ouricuri, embora não fosse natural de lá, havendo quem admita
ser originário do Rio de Janeiro (fonte: Quinca de Doninha)”, registrando 4 filhos:
1. Coronel Jambo.
2. Cazuza Aquino.
3. João Batista (II).
4. Cristina [por Cristino].

Qr 5.1.3.4.1 – Christino Thomaz de Aquino. Testemunha em 1915, o tenente-


coronel Christino Thomaz de Aquino. O tenente-coronel Christino Thomaz de
Aquino, filho de Antônio Thomaz de Aquino e D. Rita Maria da Glória, ambos
falecidos, faleceu com 55 anos, solteiro, de inflamação no estomago, a 10.1.1920,
sendo informante o irmão José Thomaz de Aquino.

Qr 5.1.3.4.2 –José Thomaz de Aquino. Nasceu cerca de 1870. Em 1913, o major


José Thomaz de Aquino, 45 anos, negociante, morador na vila de Leopoldina, é
testemunha. Casou em 1896 com Maria Angélica Agra (de Aquino), Qr 1.2.6.1.2.
<< Maria Angélica das Virgens , 18 anos, casa no civil a 31.3.1896 com José
Thomaz de Aquino, 26 anos, filho de Antônio Thomaz de Aquino e Rita Maria da
Glória, moradores nesta vila >>.
José Thomaz de Aquino era presidente do Conselho Municipal de
Leopoldina em 1917.
Maria Angélica das Virgens faleceu com 37 anos, a 10.5.1915, deixando 6
filhos.
<< A 10.5.1915 o tenente-coronel Cristino Thomas de Aquino comunica
que faleceu hoje, de mal do coração, sua cunhada Maria Angélica Agra de
Aquino, com 37 anos e 9 meses, casada com o major José Thomaz de Aquino, filha
de Martinho Martiniano da Costa Agra e D. Ana Vicentina da Costa Agra,
moradores nesta cidade [de Leopoldina], com 6 filhos:
1. Hermino Thomaz de Aquino, 19 anos [n. 1896].
2. Maria Amélia de Aquino, 17 anos e 6 meses.
340

3. Theophio Thomaz de Aquino, 15 anos.


4. Ana Adélia de Aquino, 12 anos e 10 meses.
5. Severina Maria de Aquino, 8 anos.
6. Maria Auria de Aquino, 5 anos e 9 meses.
Vide em Maria Angélica, Qr 1.2.6.1.2.
Houve mais:
7. << Alzira Maria d’Aquino, filha do major José Thomaz d’Aquino,
faleceu a 20.1.1913, com 12 anos, de mordedura de cobra, sendo
informante o pai, em Leopoldina, a 31.1.1913 >>.

O major José Thomaz de Aquino casou em segundas núpcias com


Marcolina Lustoza de Olveira Cabral, Qr 1.2.11.2.1, filha de Francisco Furtado
de Oliveira Cabral e D. Deolinda Lustoza de Oliveira Cabral, Tn 1.2.11.2.
<< O major José Thomaz de Aquino, viúvo, 47 anos, casou no civil a
15.7.1916 em casa do major José Thomaz de Aquino, com D. Marcolina Lustoza
de Oliveira Cabral, 25 anos, filha do Francisco Furtado de Oliveira Cabral e D.
Deolinda Lustoza de Oliveira Cabral, sendo testemunhas o tenente-coronel
Christino Thomaz de Aquino, 51 anos, criador, Gumercindo Lustoza de Oliveira
Cabral, 21 anos, casado, criador, Maria Luiza de Oliveira Leite, 20 anos, casada,
Josephina de Miranda Alencar, 24 anos, casada, assinando mais Mendo Callou,
Antônio Olympio Pereira de Carvalho, José Salviano de Alencar e Epaminondas
Angelo da Costa Agra >>.

Qr 5.1.3.4.3 –João Baptista Thomaz de Aquino, depois tenente-coronel João


Baptista Aquino Jambo, ou apenas Coronel Jambo. Nasceu cerca de 1873. Em
1915, o tenente-coronel João Baptista de Aquino Jambo, 42 anos, casado,
negociante, é testemunha em Leopoldina.
Casou a primeira vez 30.9.1896 com Maria Etelvina de Gouveia Ferraz,
Qr 3.4.2.2.2, em casada Maria Etelvina de Aquino Granja. Em 1917 João Baptista
Thomaz de Aquino era delegado de policia em Leopoldina; é indicado como
comerciante e criador (Folhinha Laemert 1918).
<< Maria Etelvina de Gouveia Granja, filha do Tenente-coronel
Raymundo Ferraz de Gouveia Granja e Etelvina Guilhermina de Gouveia Granja
341

casou a 30.9.1896 com João Baptista Thomaz de Aquino, com 24 anos, negociante,
filho de Antônio Thomaz de Aquino e D. Rita Maria da Glória >>.
Viúvo, João Baptista casou em segundas núpcias com sua cunhada, Ana
Josina Gouveia Granja, Qr 3.4.2.2.5.
Pais de:
Qr 5.1.3.4.3.1 – Antônio Diógenes Granja de Aquino nasceu a 25.9.1904. Já
falecido em 1914.
Qr 5.1.3.4.3.2 – Manoel Granja de Aquino nasceu a 21.4.1905, sendo padrinhos
João Ferraz de Gouveia Granja e D. Etelvina Guilhermina de Gouveia Granja.

Qr 5.1.3.4.4 –Maria Etelvina Thomaz de Aquino. Casou com o capitão José


Cabral Angelim. Em 1913, José Cabral Angelim, 46 anos, casado, empregado
público, é testemunha em Leopoldina.
Maria Etelvina de Aquino faleceu com 59 anos, a 4.9.1928, casada com o
capitão José Cabral Angelim, de reumatismo,com 10 filhos:
1. Antônio Aquino Angelim
2. Maria Aquino Angelim
3. Etelvina Aquino Angelim
4. Coledoalda Aquino Angelim
5. Edson Aquino Angelim
6. Walfredo Aquino Angelim
7. Ernestina Aquino Angelim
8. Lourival Aquino Angelim
9. Deocino de Aquino Angelim
10. Deocalda de Aquino Angelim
Foi testemunha do registro de óbito, Sérgio Lustosa de Araújo.

No inventário, procedido em 1929, as idades são discriminadas:


1. Antônio de Aquino Angelim, casado, 35 anos, morador nesta cidade.
2. Maria de Aquino Angelim, casada com Nicodemos Freire do
Nascimento, moradores nesta cidade.
3. Etelvina de Aquino Angelim, solteira, 30 anos.
4. Clodovalda de Aquino Angelim, solteira, 29 anos.
5. Edson de Aquino Angelim, casado com D. Adália de Aquino Angelim.
342

6. Walfredo de Aquino Angelim, solteiro, 26 anos.


7. Ernestina de Aquino Angelim, casada com Mário Alcides dos Santos.
8. Lourival de Aquino Angelim, solteiro, 21 anos.
9. Diacina de Aquino Angelim, solteira, 20 anos.
10. Diacila de Aquino Angelim, solteira, 19 anos.

Qn 5.1.3.4.4.1 – Antônio de Aquino Angelim


<< Antonia, filha de José Cabral Angelim e Maria Etelvina de Aquino,
nasceu a 16.9.1894 >>.

Qn 5.1.3.4.4.2 – Maria de Aquino Angelim. Casou em 1913 com Nicodemos Freire


do Nascimento.
<< Maria, filha de José Cabral Angelim e Maria Etelvina de Aquino,
nasceu a 6.8.1895, neta paterna de Cândido Pereira Angelim e D. Maria Januária
Maciel, neta materna de Antônio Thomaz de Aquino e D. Rita Maria da
Conceição (sic) >>.
<< Maria Caetana Cabral, 18 anos, filha do capitão José Cabral Angelim
e D. Maria Etelvina Thomaz de Aquino, casou no civil, a 18.10.1913, em casa do
capitão José Cabral Angelim, com Nicodemos Freire da Silva Filho, 25 anos, filho
de Joaquim Freire do Nascimento e D. Severina Pires Silva, sendo testemunha
Emilio Sérgio Agra Lustoza, 22 anos, criador >>.

Qn 5.1.3.4.4.3 – Etelvina de Aquino Angelim


<< Etelvina Maria Cabral, filha de José Cabral Angelim e Maria Etelvina
de Aquino, nasceu a 14.8.1898 >>.

Qn 5.1.3.4.4.4 – Clodovalda (Coledoalda) de Aquino Angelim

Qn 5.1.3.4.4.5 – Edson de Aquino Angelim


<< Edson, filho de José Cabral Angelim e Maria Etelvina de Aquino, neto
paterno de Cândido Pereira Angelim e D. Maria Januária Maciel, neto materno
de Antônio Thomaz de Aquino e D. Rita Maria da Glória, nasceu a 29.10.1901,
sendo padrinhos Martinho Piano e D. Deolinda Lustosa Cabral >>.
343

Qn 5.1.3.4.4.6 – Walfredo de Aquino Angelim


Qn 5.1.3.4.4.7 – Ernestina de Aquino Angelim
Qn 5.1.3.4.4.8 – Lourival de Aquino Angelim

Qn 5.1.3.4.4.9 –Diacina (Deocina) de Aquino Angelim. Casou com Joaquim


Baptista Angelim, filho de João Baptista Angelim e Maria Magdalena de Angelim.
Pais de:
Sx 5.1.3.4.4.9.1 – Maria do Socorro Angelim, filha de Joaquim Baptista Angelim
e Deocina Angelim, neta paterna de João Baptista Angelim e Maria Magdalena
Angelim, neta materna de José Cabral Angelim e Maria Etelvina de Aquino
Angelim, nasceu a 8.2.1931, sendo padrinhos Joaquim Pereira Angelim e Maria
Olympia Angelim, e foi registrada a 2.7.1931, em Leopoldina.

Qn 5.1.3.4.4.10 – Diacila (Deocalda) de Aquino Angelim

Qr 5.1.3.4.5 –João Thomaz de Aquino. Deve ser o que por tradição é chamado de
João Aquino.

Qr 5.1.3.4.6 –Manoel Thomaz de Aquino. Não foi mencionado nas notas orais que
obtive.
Manoel Thomaz de Aquino faleceu solteiro, a 23.8.1912, sendo
inventariante e herdeira a mãe, Rita Maria da Glória.

Qr 5.1.3.4.7 –Etelvina Maria Thomaz de Aquino. Casou em 1896 com


Epaminondas Ferraz de Gouveia Granja, Qr 3.4.2.2.1.
<<Epaminondas Ferraz de Gouveia Granja, Qr 3.4.2.2.1, nascido em 1870,
casou a 29.9.1896 com Etelvina Maria Thomas de Aquino. Etelvina Francisca de
Aquino faleceu a 29.7.1898 deixando 2 filhos.
<< Epaminondas Ferraz de Gouveia Granja, viúvo, 26 anos, filho de
Raymundo Ferraz de Gouveia Granja e Clara Carolina de Gouveia Granja, casa
a 20.9.1896 com Etelvina Maria Thomas de Aquino, 19 anos, filha de Antônio
Thomas de Aquino e D. Rita Maria da Glória >>.
Epaminondas Ferraz de Gouveia Granja, com 28 anos, casado com
Etelvina Francisca de Aquino, faleceu a 29.7.1898, com 2 filhos:
344

1. José, um ano.
2. Carolindo, 17 dias.
Vide em Epaminondas, Qr 3.4.2.2.1.
Etelvina de Aquino Granja casou uma segunda vez com Raymundo
Ribeiro Granja, Tn 3.2.9.2, vindo a falecer com 32 anos, a 18.8.1909, sendo
informante o irmão Christino Thomaz de Aquino.
Raimundo Ribeiro Granja, Tn 3.2.9.2, nasceu cerca de 1865, filho do
Tenente-coronel Álvaro Ernesto de Carvalho Granja e de D. Brasilina
Diamantina de Carvalho Granja, ambos já falecidos em 1904. Casou com 44 anos,
no civil, em janeiro de 1909, com Etelvina de Aquino Granja, de 32 anos, filha de
Antônio Thomas de Aquino, já falecido e de D. Rita Maria da Glória. Em 1904,
já casados eclesiasticamente, declaram em 1909 que tiveram 5 filhos que
faleceram.
Etelvina de Aquino Granja, com 32 anos, filha de Antônio Thomaz de
Aquino e Rita Maria da Glória, casada com Raymundo Ribeiro Granja, faleceu
de um ... a 18.8.1909, sendo declarante [seu irmão] Christino Thomaz de Aquino,
deixando um filho:
1. José Epaminondas de Aquino Granja

Qr 5.1.3.4.8 –Accindina (Alexandrina) Thomaz de Aquino. Nasceu cerca de 1889.


Casou em 1915 com Raymundo Baptista de Luna.
<< Raymundo Baptista de Luna, 17 anos, filho de Martiniano Araújo de
Luna e D. Maria Leite de Araújo, casou no civil a 24.2.1915 em casa de Olegário
Baptista de Araújo na fazenda Patos, com Acccindina Thomas de Aquino, 26
anos, filha de Antônio Thomas de Aquino e D. Rita Maria da Glória, parentes em
3o grau da linha colateral, sendo testemunhas Antônio Severiano Baptista, 30
anos, criador, e Pedro Felix da Silva, 21 anos, casado, criador, assinando também
Job Baptista de Araújo Netto e Christino Thomas de Aquino >>.

Tn 5.1.3.5 – Olegário Baptista de Araújo. Nasceu cerca de 1850. Com 11 anos em


1861.Olegário Baptista de Araújo, 63 anos, casado eclesiasticamente, criador, é
testemunha em Leopoldina em 1914. Casou com Teresa Delphina de Jesus, irmã
de Carlota Rainha de Portugal, casada com Felintho da Costa Araújo, Tn 5.3.7.3.
345

Não tiveram filhos. Em 1896 comunica o falecimento do seu cunhado Felintho da


Costa Araújo, casado com Carlota Rainha de Portugal ou Carlota Maria de Jesus,
filha de Carlos Dias Chavier e Delphina Brasilina de Araújo.
Em processo de Bodocó, em 1898, Olegário Baptista de Araújo é casado
com Antonia Maria de Jesus, Tn 5.3.1.8, filha de Simão da Costa Araújo, Bn 5.3.1.
[inv. de Simão]
Pais de:
Qr 5.1.3.5.1 – Antônio Olegário Baptista de Araújo. Nasceu cerca de 1884. Casou
em 1914 com Maria Euphrasia de Carvalho, [Qn 1.2.1.1.6.1, da família Alencar].
<< Antônio Olegário Baptista de Araújo, 30 anos, filho de Olegário
Baptista de Araújo e D. Theresa Delphina de Jesus, casou no civil a 23.6.1914 na
fazenda Angico, em casa de José Baptista de Araújo, com D. Maria Euphrasia de
Carvalho, 23 anos, filha de Euphrasio Pereira de Carvalho e D. Antonia Roza das
Flores, ambos solteiros e moradores na fazenda Patos, tendo já 2 filhos,
1. José, 2 anos,
2. Euphrasio, 7 meses,
parentes no 3o. grau da linha collateral, sendo testemunhas o capitão Raymundo
Ribeiro Granja, 48 anos, viúvo, artista, e João Baptista de Araújo, 40 anos,
casado, empregado público >>.

Tn 5.1.3.6 – Generosa Florinda de Jesus. Com 7 anos em 1861. Generosa Florinda


de Jesus, filha de Job Baptista de Araújo e Antonia Roza Florinda Auta das
Virgens, casa a 27.11.1867 na Barbalha, com Coriolano da Costa d’Oliveira de
Alencar, filho de Pedro da Costa de Oliveira e Margarida Carolina de Alencar,
sendo oficiante o padre Gregório de Sá Barreto e testemunhas Severino Baptista
de Araújo e Luís da Costa Araújo.
Anote-se: << Margarida Carolina de Alencar, filha de Gonçalo José de
Alencar e Ana Anacleta de Jesus, casou a 21.3.1842, com Pedro da Costa
d’Oliveira, filho de Pedro da Costa d’Oliveira, já falecido, e Eugênia Maria, sendo
testemunhas José Ribeiro da Costa e Manoel dos Santos >>.

Chamada de Santa, mãe dos Coriolano: Maria, João Coriolano, José


Coriolano, Adelina Coriolano e Chico Coriolano, este último casado com a prima
346

Joaquina Baptista de Araújo, filha de Joaquim Baptista de Araújo e Genuina


Florinda do Amor Divino.
Qr 5.1.3.6.0 - << Ana, branca, filha de Coriolano da Costa Oliveira e Generosa
Florinda de Jesus, faleceu na Barbalha, com 3 anos, a 2.4.1879 >>.

Qr 5.1.3.6.1 – Maria Coriolano de Alencar. Nasceu cerca de 1882. Casou em 1904


com José Baptista de Araújo, Qr 5.1.3.3.3.
<< Maria Coriolano de Alencar, filha de Coriolano da Costa Oliveira
Alencar e Generosa Florinda de Jesus, casa na capela de Cajazeiras, Barbalha, a
20.9.1904 com José Baptista de Araújo, Zeca, Qr 5.1.3.3.3, seu primo, filho de
Joaquim Baptista de Araújo e Genuina Florinda do Amor Divino, Tn 5.1.3.x,
dispensados de consaguinidade em 3o grau atingente ao 2o de linha colateral,
sendo testemunhas Cândido Ribeiro da Costa e Joaquim José Ribeiro>>. Não
tiveram filhos.
<< José Baptista de Araújo, 33 anos, filho de Joaquim Baptista de Araújo
e D. Jenoina Florinda do Amor Divino, casou no civil a 23.6.1914 na fazenda
Angico, em casa de José Baptista de Araújo, com D. Maria Coriolana de Alencar,
32 anos, filha de Coriolano Oliveira de Alencar e D. Generosa Florinda de Jesus,
parentes no 3o grau da linha colateral, sendo testemunhas o capitão Raymundo
Ribeiro Granja, 48 anos, viúvo, artista, e João Baptista de Araújo, 40 anos,
casado, empregado público >>.

Qr5.1.3.6.2 – João Coriolano de Alencar. Nasceu cerca de 1886. Casou com


Manoella Antonia de Carvalho.
<< João Coriolano de Alencar, 28 anos, filho de Coriolano de Oliveira
Alencar e D. Generosa Florinda de Jesus, natural do Ceará, casou no civil a
23.6.1914 na fazenda Angico, em casa de José Baptista de Araújo, com D. Manoela
Antonia de Carvalho, 22 anos, filha de Euphrasio Pereira de Carvalho e D.
Antonia Roza das Flores, tendo já 2 filhos,
1. Maria, 3 anos,
2. Adelina, um ano,
Parentes no 3o grau da linha colateral, sendo testemunhas o capitão Raymundo
Ribeiro Granja, 48 anos, viúvo, artista, e João Baptista de Araújo, 40 anos,
casado, empregado público >>.
347

Pais de:
Sx 5.1.3.6.2.1 – Maria Coriolano de Alencar. Casou com José Raymundo Lima,
filho de José Raymundo de Lima e Maria Josefa da Conceição. Pais de:
St 5.1.3.6.2.1.1 – Joaquina Raimunda Lima, nasceu a 24.9.1930, sendo padrinhos
José Baptista de Araújo e Santana.
<< Joaquina Raimunda Lima, filha de José Raimundo de Lima e D. Maria
Coriolana de Alencar, neta paterna de José Raimundo de Lima e Maria Josefa da
Conceição, neta materna de João Coriolano de Alencar e Manoella Antonia de
Carvalho, nasceu a 24.9.1930 e foi registrada a 16.11.1931, em Leopoldina, sendo
padrinhos José Baptista de Araújo e Santana, padrinhos de Leopoldina >>.

Qr 5.1.3.6.3 – José Coriolano de Alencar

Qr 5.1.3.6.4 – Adelina Coriolano de Alencar. Nasceu cerca de 1889. Casou em


1916 com Amaro José Peixoto, filho de Antônio Amaro Peixoto e Brasilina
Diamantina do Amor Divino.
<< Amaro José Peixoto, 22 anos, filho de Antônio Amaro Peixoto e
Brasilina Diamantina do Amor Divino, natural e morador no Granito, casou no
civil a 30.7.1916, na residência de João Baptista de Araújo, com Adelina
Coriolano de Alencar, 27 anos, filha de Coriolano de Oliveira Alencar e Generosa
Florinda de Jesus, já com 4 filhos.
1. Carlota, 7 anos,
2. Maria, 6 anos,
3. Generosa, 4 anos,
4. Brasilina, 2 anos,
sendo testemunhas Pompeu Lustoza Cantarelli, 29 anos, casado, negociante, e
Luís Eugênio Cavalcante, 22 anos, solteiro, empregado, assinando mais Pompeu
de Aquino Cantarelli, Osmina Lustoza de Araújo e Clodoaldo de Aquino Angelim
>>.

Qr 5.1.3.6.5 – Francisco Coriolano de Alencar. Nasceu cerca de 1870. Em 1913,


Francisco Coriolano de Alencar, 43 anos, casado, morador em Leopoldina, é
testemunha. Segundo informação oral, casou com Joaquina Baptista de Araújo,
348

Qr 5.1.3.3.7, filha de Joaqum Baptista de Araújo e D. Genuina Florinda do Amor


Divino. Com pelo menos 4 filhos.
Joaquina Baptista de Araújo casou com 22 anos, no civil na fazenda
Alecrim, a 29.10.1898, em casa de Joaquim Baptista de Araújo, com José Baptista
da Silva Peixoto, viúvo, com 44 anos, filho de João Baptista da Silva Peixoto, já
falecido, e Joaquina Eleuteria das Dores. José Baptista havia casado a primeira
vez a 28.11.1888 com Maria Angelina Cardoso de Miranda. José Baptista da Silva
Peixoto, casado com Joaquina Baptista de Araújo, faleceu a 3.1.1903, de lesão
cardíaca, no Coité, Barbalha, deixando três filhos, um do primeiro e dois das
segundas núpcias. Assim, quando Joaquina casa com Francisco Coriolano era
viúva, com mais de 27 anos e dois filhos pequenos.

Tn 5.1.3.7 – Severino Baptista de Araújo [Severiano]. Com 3 anos em 1861.


Severino Baptista de Araújo casou com Izabel Maria da Conceição. Informação
oral: casou com sua prima legitima Izabel, e foram pais de Job Baptista, que casou
com Mariinha, José Severo, Viana Severo, Joaquim Severo, Antônio Severo e
Marica Severo. Seria a Izabel, Tn 5.3.6.2 ????
Pais de:
Qr 5.1.3.7.1 – Job Baptista de Araújo Neto. Nasceu em 1889. Casou em 1914 com
Maria Telles de Jesus.
<<Job Baptista de Araujo. Nasceu a 23.3.1889 na fazenda Patos, neto
paterno de Job Baptista de Araújo e Antonia Roza Florinda, neto materno de
Carlos Dias Chavier e Delphina da Costa Araújo, sendo testemunhas Joaquim
Baptista de Araújo, morador no sítio Jardim Novo, e Vicente Baptista de Araújo,
morador na freguesia ..... dos Angicos>>.
<< Job Baptista de Araújo Neto, 24 anos, filho de Severiano Baptista de
Araújo e D. Izabel Maria da Conceição, casou no civil a 23.12.1914 na casa do
tenente-coronel Christino Thomaz de Aquino, com D. Maria Telles de Jesus, filha
natural de Maria Justina da Conceição, natural do Ceará, já com um filho,
1. Antônio, 3 meses,
Não são parentes, sendo testemunhas Emilio Lustoza, 22 anos, casado, criador, e
Olegário Baptista de Araújo, 63 anos, casado eclesiasticamente, criador >>.
Prazer informa Job, filho de Severiano, que casou com a prima Maria
Baptista de Araújo.
349

<< Job Baptista de Araújo, 18 anos (sic.), viúvo, casou no civil a 29.11.1919
com Maria Baptista de Araújo, 15 anos, filha de Antônio Baptista de Araújo [Qr
5.1.3.3.2 e Maria Belina de Araújo [Tn 5.1.12.x], parentes no 3o. grau de linha
collateral, assinando a rogo da noiva Etelvina Lustoza de Araújo, sendo
testemunhas Antônio Martinho da Costa Agra, 27 anos, dolteiro, e Theophilo
Thomaz de Aquino, 20 anos, solteiro, comerciante >>.

Qr 5.1.3.7.2 – Antônio Severiano Baptista. Nasceu cerca de 1884. Casou em 1915


com Ana Cordulina de Jesus, Qr 5.5.3.3.2, filha de Antônio Amaro Peixoto, Tn
5.5.3.3 e Brazilina Diamantina do Amor Divino.
<< Antônio Severiano Baptista, 31 anos, filho de Severiano Baptista de
Araújo e D. Izabel Maria da Conceição, casou no civil a 24.2.1915 em casa de
Olegário Baptista de Araújo na fazenda Patos com Ana Cordulina de Jesus, 30
anos, filha de Antônio Amaro Peixoto e D. Brazilina Diamantina do Amor Divino,
natural do município do Granito, já com 3 filhos,
1. José, 5 anos,
2. Marina, 3 anos,
3. Carlos, um ano,
parentes no 3o. grau da linha collateral, sendo testemunhas Job Baptista de
Araújo Netto, 23 anos, casado, criador, e José Rodrigues do Nascimento, 38 anos,
casado, criador >>.

Tn 5.1.3.8 – Delmina Florinda das Virgens ou Delmina Florinda do Amor Divino.


Nasceu em 1861. Casou com Antônio Emeliano de Castro (Antônio Meliano de
Souza)e foram pais de Job Meliano, Meliano, Antonia, Santa, Preta e Melica, esta
última avó de Tersilia, Tideira e Maura, viva em Parnamirim em 1981, onde as
encontrei e passaram as informações orais aqui inseridas.
Delmina Florinda das Virgens casou com Antônio Emiliano. Pais de:
Qr 5.1.3.8.1 – Ana, filha de Antônio Emiliano e Delmina Florinda das Virgens,
faleceu com 3 anos, a 21.6.1889, sendo informante o tio, Olegário Baptista de
Araújo.

Qr 5.1.3.8.2 – Francisca Florinda do Amor Divino. Casou em 1913 com


Raymundo Olimpio da Costa.
350

<< Raymundo Olimpio da Costa, filho de Joaquim Olimpio da Costa e Ana


Liberalina do Amor Divino, casou no civil a 3.9.1913, na fazenda Santa Maria, em
casa de D. Rita Maria da Glória, com Francisca Florinda do Amor Divino, filha
de Antônio Meliano de Souza e Delmina Florinda do Amor Divino, parentes em
4o grau, analfabetos, assinando a rogo deles, João Baptista Thomaz d’Aquino e D.
Etelvina Thomaz de Aquino, sendo testemunhas Hermino Thomas de Aquino, 21
anos, solteiro, e Francisco Coriolano de Alencar, 43 anos, casado, morador nesta
>>.

Qr 5.1.3.8.3 – Job Baptista de Araújo. Nasceu cerca de 1891. Casou em 1917 com
Maria Josepha da Conceição.
<< Job Baptista de Araújo, 26 anos, filho de Antônio Emiliano de Castro e
D. Delmina Florinda do Amor Divino, casou no civil a 20.7.1917 em casa de José
Raimundo de Lima, na fazenda Pedra Branca, com D. Maria Josepha da
Conceição, 26 anos, filha de José Raimundo de Lima e D. Maria Josepha da
Conceição, assinando a rogo da noiva o capitão Aureliano Carlos da Silva Peixoto,
sendo testemunhas o capitão Raymundo Ribeiro Granja, tabelião público, e D.
Maria Etelvina Cabral Angelim >>.
351

Bn 5.1.4 – Maria Florinda de Jesus, Sinhara. Casou a 25.11.1843 com o português


José Ribeiro da Costa, viúvo de Eleuteria Maria das Dores, irmã de Joaquim
Pinto Madeira. O capitão José Ribeiro da Costa faleceu a 4.11.1860 com 63 anos.
Tiveram 4 filhos, criados na Barbalha. A descendência localizou-se
predominantemente no Arajara. Vide Barbalha e Sua Gente, vol. 7.
1. Andrelino Ribeiro da Costa. Nasceu em 1846. Casou duas vezes. A
primeira a 27.11.1886 com Maria Saraiva da Cruz, filha de Joaquim
Manoel da Cruz e Isabel Saraiva da Cruz. A segunda com Rita Amélia
da Soledade, filha de Oliveiro Baptista de Araújo, Bn 5.1.13, e Maria
Angélica da Soledade. Com um filho do primeiro casamento e 4 do
segundo.
2. Antônio Ribeiro da Costa. Nasceu a 4.1.1847, sendo padrinhos Eufrásio
da Costa Araújo, por procuração a Antônio Manoel Sampaio, e
Antonia Angélica de Jesus por procuração de Geracina da Costa Agra.
Casou a 2.2.1876 com sua sobrinha Maria Adelina Ribeiro da Costa,
filha do seu irmão Manoel Ribeiro da Costa, coronel Neco Ribeiro, e
Josepha Maria da Conceição. Pais de 10 filhos criados.
3. José Ribeiro da Costa, Zezinho. Nasceu a 23.1.1851, no sítio Coité.
Casou em 1875 com sua sobrinha Raimunda Joaquina de Jesus, filha
de João Carlos da Silva Peixoto, Bn 5.5.x, e Joaquina Eleuteria das
Dores. Pais de 10 filhos, apenas 8 ainda vivos em 1905 e desses 5
casaram.
4. Cândido Ribeiro da Costa, Candoia. Nasceu a 4.3.1853. Casou com sua
sobrinha Carolina Joaquina de Jesus ou Carolina Eleuteria das Dores,
filha de João Carlos da Silva Peixoto, Bn 5.5.x, e Joaquina Eleuteria
das Dores. Pais de 3 filhos criados e mais um, falecido solteiro.
352

Bn 5.1.5 – Manoela Florinda de Jesus. Já falecida em 1896. Casou com João


Antônio de Luna, Bn 5.6.1, nascido cerca de 1820, filho de José Antônio de Luna
e Barbara Maria de Jesus (Barbara da Costa Araújo), N 5.6. Residiram no sítio
Coité, na Barbalha; mas depois retornaram a Parnamirim.
Informa João Peixoto da Silva, tabelião público interino de Parnamirim,
que a 1.10.1903 faleceu seu avô João Antônio de Luna, viúvo, com 83 anos, de
pneumonia. Pais de:
1. João Antônio de Luna Filho.
2. Francisca Florinda de Jesus.
3. Manoel Antônio de Luna.
4. Raimundo Antônio de Luna.
5. Carlota Cândida de Alencar.
6. Maria Manoela de Jesus.
7. Rita Florinda de Jesus.

José Peixoto Luna (Itaytera ...) relaciona 7 filhos:


1. Manoel Antônio de Luna.
2. João Antônio de Luna, Dão.
3. Florinda Beata Flor.
4. Carlota Peixoto de Luna.
5. Francisca Peixoto de Luna.
6. Rita Peixoto de Luna.
7. Maria Peixoto de Luna.

Analisando as duas relações surgem 8 filhos, já que na de cima não consta


Florinda e na segunda não consta Raimundo Antônio de Luna:
1. Manoel Antônio de Luna.
2. João Antônio de Luna Filho.
3. Francisca Florinda de Jesus.
4. Raimundo Antônio de Luna.
5. Carlota Cândida de Alencar.
6. Maria Manoella de Jesus.
7. Florinda Beata Flor.
353

8. Rita Cândida de Luna.

Tn 5.1.5.1 – João Antônio de Luna Filho. Casou duas vezes. A primeira com
Raymunda Verdelina de Jesus, Tn 5.6.4.1. A segunda com sua cunhada, Maria
Carolina de Jesus, Tn 5.6.4.5, filhas de Sabino José Peixoto e Carolina Maria de
Jesus.
<<João Antônio de Luna Filho e sua mulher Raymunda Vendelina de
Jesus, senhores do sítio S. Bento, que possuem em comum com os mais herdeiros
de sua finada mãe e sogra Manoela Florinda de Jesus e por compra a José Peixoto
da Silva [Tn 5.5.1.1] e sua mulher Josefa Carlina de Alencar, do qual estão de
posse a mais de 36 anos o qual divide com os sítios Santo Antônio, Carrancudo e
Barriguda, vem justificar a sua propriedade em demarcação, em 1870, sendo
testemunha José da Silva Peixoto, solteiro, 21 anos, criador>>.
Raimunda Vendelina de Jesus é filha de Sabino José Peixoto da Silva e
Carolina Maria de Jesus, esta irmã de João Antônio de Luna.

Tenho por hipótese que casou a primeira vez com Raymunda Verdelina de
Jesus e ficando viúvo, passou a segundas núpcias, ainda na década 1870, com
Maria Carolina de Jesus, Tn 5.6.4.5, sua cunhada, filha de Sabino José Peixoto e
Carolina Maria de Jesus.
José Peixoto Júnior (Itaytera, ....) refere-se a João Antônio de Luna Filho
com Dão, “que casou duas vezes. Em primeiras núpcias desposou a sobrinha
Raimunda Peixoto, Doca, filha da sua irmã Maria Peixoto de Luna [Maria
Manoella de Jesus, Tn 5.1.5.6] e do primo Alexandre Sabino de Luna, este filho
de Sabino Luna, falecido no sítio João Bento, em 1905, e de Carolina Costa
Araújo, filha de José Antônio de Luna e de Barbara da Costa Araújo. Em
segundas núpcias “Dão casou-se com a prima Maria Carolina de Jesus, Nenem,
filha do referido casal Sabino e Carolina”. Há várias falhas nesta tradição oral
recolhida pelo neto, ou pelo menos no artigo compilado.

Maria Carolina de Jesus faleceu em 1912, casada com João Antônio de


Luna [que já não usa o Filho, pois o pai havia falecido em 1903, deixando 7 filhos:
1. Joana Maria de Jesus, 33 anos, casada com Urbano Peixoto de Luna,
moradores no João Bento. [n. 1870]
354

2. José Peixoto de Luna, 31 anos, residente no Genipapo. [n. 1872]


3. Antônio Peixoto de Luna, 30 anos, residente no Genipapo. [n. 1873]
4. Maximo Peixoto de Luna, 28 anos, residente no Camposinho. [n. 1875]
5. Joaquim Peixoto de Luna, 26 anos, residente no João Bento. [n. 1877]
6. Carolina Maria de Jesus, 24 anos, residente no João Bento. [n. 1879]
7. Maria Carolina de Jesus, 23 anos, casada com Antônio José de Luna,
residentes no João Bento. [n. 1880]
Possuiam o sitiozinho João Bento (150$).

José Peixoto Júnior, neto do casal acima, filho de José Peixoto de Luna,
identifica 4 filhos do primeiro casamento, com Maria Vendelina de Jesus, e 6 do
segundo (esquecendo Joaquim Peixoto de Luna). Do primeiro lista:
1. Manoel Peixoto de Luna [Manoella ?????]
2. Castora
3. Amaro
4. João Peixoto de Luna, que chama de Janjão Aleijado.

Encontro, do primeiro [há imprecisão no nome Vendelina, Verdelina,


Videlina]:
1. Maria Vendelina de Jesus, de 1868.
2. Castora Verdelina de Jesus.

Qr 5.1.5.1.1 – Maria Vendelina de Jesus. Nasceu em 1868.


Maria Vendelina de Jesus, filha de João Antônio de Luna e Raymunda
Vendelina de Jesus, já falecida, casada com Alexandre Sabino José Peixoto, Tn
5.5.4.2, filho de Sabino José Peixoto e Carolina Maria de Jesus, Bn 5.5.4, são pais
de pelo menos 3 filhos:
1. Maria Verdelina de Jesus. Nasceu a 7.11.1893.
2. Pedro Peixoto de Luna. Nasceu a 14.4.1894.
3. José Alexandre Peixoto. Nasceu a 14.11.1894.
4. Amaro Peixoto da Silva, de 1896.
5. Carlina Maria Verdelina, de 1900.
6. Antonia Maria Verdelina, de 1904.
355

Trazer da pag. 276


Qn 5.1.5.1.1.1 – Maria Verdelina de Jesus. Nasceu a 7.11.1893.
Qn 5.1.5.1.1.2 – Pedro Peixoto de Luna. Nasceu a 14.5.1894.

Qn 5.1.5.1.1.3 – José Alexandre Peixoto. Nasceu a 14.11.1894.


<< José Alexandre Peixoto nascido a 14.11.1894 no sítio Baixio do Mato,
Granito, filho de Alexandre Sabino José Peixoto, nascido em 1862, e Maria
Vendelina Peixoto, nascida em 1868, casou a 12.9.1917 com Delmina Saraiva de
Sá Barreto, nascida a 28.12.1898, no sítio Caldas, Barbalha, filha de Raymundo
Saraiva de Sá Barreto, nascido em 1872, e Josepha Delmina de Sá Barreto,
nascida em 1874 >>.

Qn 5.1.5.1.1.4 – Amaro Peixoto da Silva nasceu a 7.10.1896, filho de Alexandre


Sabino José Peixoto e Maria Videlina de Jesus, moradores no João Bento,
Granito, neto paterno de Sabino José Peixoto e Carlina Maria de Jesus, neto
materno de João Antônio de Luna Filho e Raymunda Verdelina de Jesus, sendo
declarante Manoel Antônio de Luna.

Qn 5.1.5.1.1.5 – Carlina Maria Verdelina, nasceu a 1.8.1900, filha de Alexandre


Sabino José Peixoto e Maria Videlina de Jesus, moradores no João Bento,
Granito, neto paterno de Sabino José Peixoto e Carlina Maria de Jesus, neto
materno de João Antônio de Luna e Raymunda Verdelina de Jesus, já falecida.

Qn 5.1.5.1.1.6 – Antonia Maria Verdelina nasceu a 1.4.1904, filha de Alexandre


Sabino José Peixoto e Maria Videlina de Jesus, moradores no João Bento,
Granito, neta paterna de Sabino José Peixoto e Carlina Maria de Jesus, neta
materna de João Antônio de Luna Filho e Raymunda Verdelina de Jesus.

Qr 5.1.5.1.2 – Castora Verdelina de Jesus. Nasceu cerca de 1878 [data parece


errada]. Casou com Raymundo Amaro Peixoto.
<< Castora Verdelina de Jesus, 28 anos, moradora no Caracará, filha de
João Antônio de Luna Filho e Raymunda Verdelina de Jesus, já falecida, casa a
5.1.1906, em casa do tenente-coronel Chilon Heraclito Peixoto e Silva, juiz
356

distrital, com Raymundo Amaro Peixoto, 25 anos, filho de Antônio Amaro Peixoto
e Brasilina Diamantina do Amor Divino, parentes em 4o grau [civil] >>.

Qr 5.1.5.1.3 – Amaro Peixoto de Luna. Informado pelo sobrinho, José Peixoto


Júnior.

Qr 5.1.5.1.4 – João Peixoto de Luna, Janjão aleijado. Informado pelo sobrinho,


José Peixoto Júnior.

Qr 5.1.5.1.5 – Joana Maria de Jesus. Nasceu cerca de 1879-1880. Em 1912, com


33 anos, casada com Urbano Peixoto de Luna, Qr 5.5.1.12.5, residentes no João
Bento. Com filhos. Vide.
<< Joana Maria de Jesus, 24 anos, filha de João Antônio de Luna e Maria
Carolina de Jesus, casa a 25.10.1905, em casa de João Peixoto da Silva, com
Urbano Peixoto de Luna, 20 anos, morador no sítio João Bento, filho de Alexandre
Gosmel da Silva Peixoto[Tn 5.5.1.12] e Francisca Florinda de Jesus, [Tn
5.1.5.2]>>.

Qr 5.1.5.1.6 – José Peixoto de Luna. Nasceu cerca de 1881. Em 1912, com 31 anos,
residente no Genipapo.

Qr 5.1.5.1.7 – Antônio Peixoto de Luna. Nasceu cerca de 1882. Em 1912, com 30


anos, residente no Genipapo.
<< Antônio Peixoto de Luna, 24 anos, filho de João Antônio de Luna e
Maria Carolina de Jesus, casa a 21.11.1908 em casa de Salustiano José Lial, no
sítio Genipapo, com Alexandrina Maria de Jesus, 18 anos, filha de Salustiano José
Lial e Maria Lopes de Britto >>.

Qr 5.1.5.1.8 – Maximo Peixoto de Luna. Nasceu cerca de 1884. Em 1912, com 28


anos, residente no Camposinho.
Trazer para aqui da pg. 277/278

Qr 5.1.5.1.9 – Joaquim Peixoto de Luna. Nasceu cerca de 1886. Em 1912, com 26


anos, residente no João Bento.
357

Trazer para aqui da pag. 278


????
Joaquim Peixoto de Luna, casado com D. Antonia Maria de Jesus, faleceu
a 27.11.1922, no sítio Caririzinho, com 4 filhos:
1. Luiz, 3 anos.
2. Honória, 2 anos.
3. Salustriano, um ano.
4. Um postúmo.

Qn 5.1.5.1.10–Carolina Verdelina de Jesus nasceu a 24.5.1891, filha de João


Antônio de Luna Filho e sua mulher, a qual não nomina, moradores no sítio João
Bento, neta paterna de João Antônio de Luna e Manoela Florinda de Jesus, neta
materna de Sabino José Peixoto e Silva e Carolina Maria de Jesus. Em 1912, dita
Carolina Maria de Jesus, com 24 anos, residente no sítio João Bento.

Qn 5.1.5.1.11 – Maria Vendelina de Jesus, nasceu a 7.11.1893, filha de João


Antônio de Luna Filho e sua mulher, a qual não nomina, moradores no sítio João
Bento, neta paterna de João Antônio de Luna e Manoela Florinda de Jesus, neta
materna de Sabino José Peixoto e Silva e Carolina Maria de Jesus.
Em 1912, dita Maria Carolina de Jesus, com 23 anos, já casada com
Antônio José de Luna, residentes no João Bento.

Qn 5.1.5.1.12 – Pedro Peixoto de Luna nasceu a 14.5.1894, filho de João Antônio


de Luna Filho e sua mulher, a qual não nomina, moradores no sítio João Bento,
neto paterno de João Antônio de Luna e Manoela Florinda de Jesus, neto materno
de Sabino José Peixoto e Silva e Carolina Maria de Jesus. Não é herdeiro em 1912.

Em 1871 D. Manoella Maria de São José faz doação de escravos a sua neta
Maria Manoella de Jesus, filha de sua finada filha Raymunda Vendelina do Amor
Divino.

Tn 5.1.5.2 – Francisca Florinda de Jesus, filha de João Antônio de Luna e Manoela


Florinda de Jesus, casou com Alexandre Gesnol da Silva Peixoto, Tn 5.5.1.12, filho
358

de Dário José Peixoto e Silva e Carlota Cândida de Alencar. Com muitos filhos.
Vide.

Tn 5.1.5.3 – Manoel Antônio de Luna. Nasceu cerca de 1861.


<< Manoel, filho de João Antônio de Luna e Manoella Florinda de Jesus,
nasceu a 24.1.1861 e foi batizado a 8.9.1861, na Barbalha (p. 427)>>.

Em 1886, casado, com 35 anos, criador. [n. 1851 ???]


Casou a 19.5.1890 com Amélia Brasilina de Alencar, Tn 5.5.5.1, filha do
capitão Antônio Carlos da Silva Peixoto, Bn 5.5.5, e Adelina Linda de Alencar, Tn
5.5.1.4. Vide.

O coronel Manoel Antônio de Luna faleceu a 10.6.1924. Deixa testamento,


no qual declara:
<< Sou natural da Barbalha, filho de João Antônio de Luna e D. Manoela
Florinda de Jesus, já falecidos. Sou casado com D. Amélia Brazilina de Alencar,
filha de Antônio Carlos da Silva Peixoto e Adelina Linda de Alencar, já falecidos.
Não temos filhos. Tive por minha fraqueza humana com a mulher Antonia
Ramalho de Oliveira, uma filha que foi batizada com o nome de Joana Brazileira
de Luna..... Deixo a minha irmã Carlota Manoela Florinda de Jesus o usufruto
das terras que possuo no sítio São (sic. João) Bento ...”. Institui a filha como sua
herdeira universal. Indica como testamenteiros, em 1o a Antônio Leonel de
Alencar Peixoto, em 2o João Roldino Peixoto de Alencar e em 3o João Cassiano da
Cruz. Por fim, nomeia como tutor da filha a Antônio Leonel de Alencar Peixoto.
Qn 5.1.5.3.1 – Joana Brazileira de Luna. Herdeira em 1924.

Tn 5.1.5.4 – Raimundo Antônio de Luna. Nasceu cerca de 1851. Casou no civil em


1896 com Carolina Florinda de Jesus, ????, filha de José Antônio de Luna [Tn
5.6.8.2 ou Tn 5.1.5.7 ???] e Carlota Carolina de Jesus.
<< Raimundo Antônio de Luna, 45 anos, solteiro, filho de João Antônio de
Luna e D. Manoela Florinda de Jesus, já falecida, casa no civil a 6.12.1896, em
Granito, com D. Carolina Florinda de jesus, 32 anos, solteira, filha de José
Antônio de Luna e Carlota Carolina de Jesus, falecida, sendo testemunhas
Alexandre Sabino José Peixoto, casado, 36 anos, morador no sítio João Bento e
359

João Francisco da Silva Peixoto, casado, 24 anos, criador, morador na fazenda


Sussuarana >>.

Raymundo Antônio de Luna faz testamento a 3.2.1907, no qual declara:


<< Sou natural de Granito, filho legitimo de João Antônio de Luna e D.
Manoela Florinda de Jesus, já falecidos. Sou casado com D. Carolina Carlota de
Jesus, e não tenho filhos ... >>.
Morador no sítio João Bento, vem a falecer a 10.10.1925. Na aceitação do
testamento, assinam João Roldino Peixoto de Alencar, José Alexandre Peixoto e
Martinho Severiano de Alencar.

Tn 5.1.5.5 – Carlota Cândida de Alencar, filha de João Antônio de Luna e


Manoela Florinda de Jesus, já falecida, casada com João Peixoto da Silva, Tn
5.5.1.7, filho de Dário José Peixoto e Silva e D. Carlota Cândida de Alencar. Um
filho nasce em 1894. Vide.
Uma Carlota Manoela Florinda de Jesus recebe, no testamento do irmão,
coronel Manoel Antônio de Luna, o usufruto das terras do mesmo no sítio João
Bento. Note que o nome declarado pelo irmão é uma mistura de Carlota e
Manoella. Existiriam duas irmãs ou só uma?
D. Carlota Cândida de Alencar, casada, 40 anos, faleceu de câncer no peito,
no Chapeu, Leopoldina, a 8.12.1899, sendo declarante João Peixoto de Luna. [sem
filhos ?].
Pais de 3 filhos, sendo 2 gêmeos, talvez falecidos criança. Vide.

??? Tranferir
< João Peixoto da Silva, a 20.1.1895, registra o nascimento, a 31.10.1894,
“na fazenda Barraria [?], sua mãe deu a luz Raymundo Peixoto de Luna, neto
paterno de Dario José Peixoto e Silva e D. Carlota Cândida de Alencar, neto
materno de João Antônio de Luna e D. Manoella Florinda de Jesus, sendo
padrinhos José Carlos Peixoto e D. Carlota Cândida Avelina de Alencar, e
testemunhas Octaviano Francisco José Peixoto e Manoel Antônio de Luna >>.
< João Peixoto da Silva, a 20.1.1895, registra o nascimento, a 31.10.1894,
“na fazenda Barraria [?], deu a luz Aguida Florinda de Luna, neta paterna de
Dario José Peixoto e Silva e D. Carlota Cândida de Alencar, ambos falecidos, neta
360

materna de João Antônio de Luna e D. Manoella Florinda de Jesus, já falecida,


sendo padrinhos João Peixoto da Silva e N.Sra. >>.

Tn 5.1.5.6 – Maria Manoella de Jesus. Em 1871 recebe legado da avó Manoella


Maria de São José. ???

Tn 5.1.5.7 – Rita Cândida de Luna ou Rita Florinda de Jesus. Casou com


Francisco Carlos da Silva Peixoto, Tn 5.5.3.2. Vide.

Tn 5.1.5.8 – Florinda Beata Flor. Informada por José Peixoto Júnior. Sem outra
noticia.

?? será daqui????
Tn 5.1.5.9 – José Antônio de Luna. Casou com Carlota Carolina de Jesus. Pais de:
Qr 5.1.5.9.1 – “Manoela Carlota de Jesus, 24 anos, filha de José Antônio de Luna
e Carlota Florinda de Jesus, já falecida, casa a 21.1.1902, com José Francisco
Peixoto, 27 anos, filho de Francisco Carlos da Silva Peixoto e Rita Florinda de
Jesus, já falecida, sendo testemunhas João Peixoto Silva, casado, 30 anos, tabelião
público e Raimundo Heraclito Peixoto d’Alencar e Silva, solteiro, 18 anos,
criador. Em tempo: são parentes em terceiro grau”.

Qr 5.1.5.9.2 – “Carolina Florinda de Jesus, 22 anos, dilha de José Antônio de Luna


e Carlota Florinda de Jesus, casou a 6.12.1896 com Raimundo Antônio de Luna,
[Tn 5.1.5.4]. Não tiveram filhos. Vide.

Bn 5.1.6 - Joaquina Florinda de Jesus. Nasceu cerca de 1825. Solteira, com 28 anos
em 1853. Não há outras informações. Possivelmente faleceu solteira.
361

N 5.2 - Major Eufrásio da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1793. Padrinho em 1828,
com Manoela [sua irmã ?]. Com 38 anos em 1831, morador na sua fazenda
Pintado. Em 1860 continuava residindo no Pintado.
Casou duas vezes. A primeira em data anterior a 1819, jovem com pouco
mais de 20 anos. Em 1837 faleceu Maria Angélica (Ferraz), casada com Eufrásio
da Costa Araújo, da fazenda Pintado, deixando 8/9 filhos. Maria Angélica é filha
de Manoel de Souza Ferraz, falecido em 1830, dado este como filho de Faustino
de Souza Ferraz, tendo Manoel casado duas vezes – a primeira parece que com
Jacinta Maria de Jesus e a segunda, com certeza, com Maria Francisca de Salles,
que o sobreviveu. São ascendentes do Dr. Manoel Florêncio de Alencar, da
Barbalha.
Jacintha Maria de Jesus, ou Jacintha Xavier de Jesus, faleceu em 1824,
casada com o alferes Manoel de Souza Ferraz, com 7 filhos, arrolados em
inventário em Serra Talhada:
1. Maria Angélica, casada com Eufrásio da Costa Araújo
2. Ana Theresa de Jesus, casada com José Antônio Pereira
3. Manoel Silvestre de Souza, casado.
4. Antônio José de Souza, casado.
5. Joaquim, 10 anos.
6. Cândida, 9 anos [anotado, casada].
7. Alexandre, 8 anos [anotado: morto].
Manoel de Souza Ferraz faleceu em 1830, casado com Maria Francisca de
Salles, com 7 filhos, os mesmos acima. Em 1835 era tutor dos órfãos,
Cipriano Souza Ferraz.

Eufrazio e Maria Angélica são pais de 8 filhos, com idades de 1837, quando
do inventário da mãe:
1. Maria, 18 anos.[n. 1819]
2. Antonia, 16 anos. [n. 1821]
3. Lino, 14 anos. [n.1823]
4. Josefina, 11 anos. [n. 1826]
5. Rita, 10 anos. [n. 1827]
6. Idefonso, 8 anos. [n. 1829]
362

7. Joaquim, 7 anos. [n. 1830]


8. Manoela, 5 anos. [n. 1832]

Dessa relação acima, de 8 filhos, faltamdois filhos, José da Costa Araújo e


Jacinta Maria da Conceição, os quais talvez fossem maior de idade e não
constassem da relação de herdeiros, relação esta que eu possa ter confundido com
uma relação de órfãos. É possível igualmente que fossem filhos de um casamento
anterior de Eufrásio da Costa Araújo.
Anote-se que sempre aparecem como os filhos mais velhos, inclusive na
partilha de 1903, quando ambos eram falecidos. Ambos casam com primos, filhos
de Martinho da Costa Agra. José da Costa Araújo com Maria Florinda de
Alencar, Bn 1.2.1; e Jacintha Maria da Conceição com José da Costa Agra, Bn
1.2.4. Na relação de herdeiros de Martinho da Costa Agra, em 1850, José da Costa
Agra aparece como o filho homem mais e Maria Florinda de Alencar como a filha
mulher mais velha. Martinho da Costa Agra já estava casado em 1813, pelo que
estes dois filhos podem e devem com quase certeza ter nascido antes de 1819.
Assim, por analogia, José da Costa Araújo e Jacintha Maria da Conceição podem
e parecem ter nascido antes de 1819 e assim seriam de fato mais velhos que os 8
por mim copiados do inventário de 1837.
Anote-se mais que Eufrásio da Costa Araújo, em 1813 já teria 22 anos,
podendo perfeitamente ser casado. E que Jacintha é o nome da sua sogra, falecida
em 1824, podendo ser o nome uma homenagem à mesma, o que era muito comum
na época e ainda hoje.

Estes filhos são identificados com precisão, com uma única exceção, a filha
Maria, que não é mencionada na partilha de 1902, pelo que se presume que não
tenha deixado herdeiros:
1. José da Costa Araújo, casado com Maria Florinda de Alencar [Bn
1.2.1].
2. Jacintha Maria da Conceição, casada com José da Costa Agra [Bn
1.2.4].
3. Maria [Maria Angélica das Virgens].
4. Antonia [Antonia Rosa das Virgens, casada com Job Baptista de
Araújo, Tn 5.1.3].
363

5. Lino da Costa Araújo. Casou com Geracina Maria do Carmo. [Bn


1.2.3]
6. Josefina [Josephina Auta das Virgens, casada com Francisco Cardoso
de Miranda].
7. Rita Cândida das Virgens, casada com o Capitão Martiniano da Costa
Agra, com filho nascido em 1858.
8. Ildefonso da Costa Araújo. Casou com Josefa Leonelina de Alencar.
Moradores na fazenda Pintado.
9. Joaquim da Costa Araújo. Casou duas vezes, com duas irmãs, do sítio
Coité, na Barbalha. Faleceu em 1862.
10. Manoella Francisca do Nascimento casou a primeira vez com Francisco
Xavier Ribeira da Costa, assassinado na fazenda Periquito a 14.4.1850.
Manoela Francisca do Nascimento casou em segundas núpcias a
17.8.1851 com Antônio Pereira de Carvalho, filho de João Pereira de
Carvalho e Maria Pereira de Carvalho. [Manoella Pereira de
Carvalho, casada com Antônio Pereira de Carvalho]

Givaldo Carvalho relaciona 10 filhos, acrescentando dois que seguramente


não são filhos do primeiro matrimônio. De resto, a relação de Givaldo é muito
precisa quanto aos casamentos; quanto aos nomes, a memória oral só registra o
primeiro nome e no caso das mulheres geralmente se atribui o nome de família.
Givaldo dá noticias vagas da filha Maria, que se comprovadas mostram que casou
mais não teria deixado descendentes, pois caso contrário estes seriam herdeiros
na partilha de 1902.
1. Maria da Costa Araújo, Marica. Casou com um moço de Jatobá de
Piranhas, Alagoas, da família Araquan.
2. Antonia Rosa da Costa Araújo. Casou com Job Baptista de Araújo.
3. Lino da Costa Araújo. Casou com Geralcina Maria do Carmo.
4. Josefina da Costa Araújo. Casou com Francisco Cardoso de Miranda.
5. Rita da Costa Araújo. Casou com Martiniano Martinho da Costa Agra,
filho de Martinho da Costa Agra e Josefa Maria do Carmo.
6. Hidelfonso da Costa Araújo. Casou com Maria Florinda de Alencar,
filha de José Leonel de Alencar e Geracina Maria do Carmo.
364

7. Joaquim da Costa Araújo, Quinca Araújo. Casou com uma irmã de


Manoel Ribeiro da Costa, Neco Ribeiro.
8. Manoela da Costa Araújo. Casou duas vezes. A primeira com Padre
Ribeiro, assassinado na fazenda Bonina. Casou a segunda com Antônio
Pereira de Alencar.
9. José da Costa Araújo, Cazuza Araújo do Cacheiro. Casou com Maria
Florinda de Alencar, filha de Martinho da Costa Agra e Josefa Maria
do Carmo.
10. Florinda da Costa Araújo. Faleceu solteira.

Comparando as duas relações acima nota-se que Givaldo inclui uma


Maria, com informações imprecisas, como já mencionado, e uma Florinda, que
teria falecido solteira, excluindo Jacinta, a qual supõe ser filha do Segundo
casamento de Eufrásio da Costa Araújo. O fabuloso trabalho de Givaldo
Carvalho atribui ao primeiro casamento 10 filhos, como parece ter sido, apenas
com uma troca de nomes e deixando uma dúvida: haveria e quem seria essa
Florinda da Costa Araújo, falecida solteira?
Em conclusão, os nomes de José da Costa Araújo e Jacintha Maria da
Conceição podem ter escapado da relação de 1837, e a exclusão de Jacintha e
inclusão de Florinda, na relação de Givaldo, pode decorrer de falha de memória.

Em 1837 possuíam a fazenda Pintado, com uma légua de terra, com curral
(450$), o sitio Ranxaria, com 3 quartos de légua (350$), o sitio Boa Vista (300$) e
o sitio Riacho da Garça (250$).

O major Eufrásio da Costa Araújo, da fazenda Pintado, exerceu grande


liderança politica, na primeira metado do século XIX, ao lado do primo Martinho
da Costa Agra.

Viúvo em 1837, o major Eufrásio da Costa Araújo passa a segundas


núpcias com Innocência Maria das Virgens, Tn 1.2.7, filha de Martinho da Costa
Agra, N 1.2. Note que já por essa época já tinha dois filhos que casados comduas
filhas de Martinho da Costa Agra e um outro filha viria a casar com a viúva
Geracina Maria do Carmo, também filha de Martinho da Costa Agra.
365

Do segundo matrimônio com Innocencia Maria das Virgens, teve mais 8


filhos, constantes da partilha de 1902, e pelo menos mais um que já era falecido,
sem filhos:
1. Raymundo da Costa Araújo.
2. Josefa Maria do Carmo.
3. Maria Brasilina da Costa Agra.
4. Alexandrina Linda d’Alencar. [Alexandrina Adelina (d’Alencar),
casada com Cornélio Carlos Peixoto d’Alencar Filho.
5. João de Araújo Costa. [n. cerca de 1837].
6. Os filhos de Florinda Ferreira da Costa, já falecida.
7. Os filhos de Rita Brasilina da Costa Agra. [Rita Maria da Costa Agra],
já falecida.
8. Affonso da Costa Agra.
E mais:
9. Eufrásio da Costa Araújo Filho.

Givaldo Carvalho relaciona 10 filhos deste segundo matrimônio,


acrescentando 3 que não fazem parte desta relação, Ernestina, Jacinta e Balbina.
Jacinta, como visto, era do primeiro casamento. Restariam 9 filhos, número que
corresponde aos filhos relacionados na partilha de 1902, se for acrescentado
Eufrásio, falecido sem filhos. A que chama de Ernestina, segunda mulher do
sobrinho e cunhado Francisco da Costa Agra de fato chamava-se Josefa Maria do
Carmo, homônima da avó materna, sendo apenas uma imprecisão de nome. E no
lugar de Balbina, aparece na partilha de 1902, Florinda Ferreira da Costa, a qual
já era falecida em 1902, mas não constam o nome desses netos. Pode ser a que
Givaldo chama de Balbina, da qual, casada no Piauí, ter-se-ia poucas noticias.
1. Raimundo da Costa Araújo. Casou com sua sobrinha Argentina da
Costa Miranda, filha de Francisco Cardoso de Miranda e Josefina da
Costa Araújo.
2. Eufrázio da Costa Araújo Filho. Casou com uma filha de Ernesto da
Costa Agra.
3. Afonso da Costa Araújo. Solteiro. Mas com filhos.
366

4. João da Costa Araújo. Casou com a sobrinha Maria da Costa Miranda,


Marica, filha de Francisco Cardoso de Miranda e Josefina da Costa
Araújo.
5. Alexandrina Lina de Alencar. Casou com Cornélio Carlos de Alencar,
filho de Cornélio Carlos Peixoto de Alencar e Maria Carlina de
Alencar.
6. Maria da Costa Agra, Mariquinha. Casou com José Amando Agra.
7. Iaiá da Costa Agra. Casou com seu sobrinho Francisco da Costa Agra.
[Iaiá deve ser Rita Maria da Costa Agra].
8. Ernestina da Costa Agra. Segunda esposa do seu sobrinho e cunhado
Francisco da Costa Agra.
9. Balbina da Costa Agra. Casou no Piauí.
10. Jacinta da Costa Agra. Casou com seu tio José da Costa Agra,
Cazuzagra.

Padrinhos em 1862, na capela do Saco, Eufrásio da Costa Araújo e


Alexandrina Florinda das Virgens.
A 12.11.1864 o major Eufrásio da Costa Araújo faz testamento, no qual
“deixa sua terça para os seus filhos do segundo matrimônio, devendo sua filha
Alexandrina entrar para o montante da terça com a quantia de 100 mil reis”,
indicando como testamenteiros, em 1o a Cornélio Carlos Peixoto d’Alencar, em 2o
a José Peixoto da Silva e em 3o Ignacio Caetano d’Alencar Rodovalho; foi
testemunha Francisco Leite Rabelo.
Pouco antes havia dotado, por escritura, a sua filha Alexandrina Adelina
d’Alencar, casada com Cornélio Carlos Peixoto e Alencar Filho, o que justifica a
participação no montante da terça. Em 1865, faz escritura de dote a seu filho
Eufrásio da Costa Araújo Filho. E logo em seguida, faz outra escritura de dote a
seu filho João de Araújo Costa.
Não encontrei o registro de óbito do major Eufrásio da Costa Araújo, nem
o da sua segunda esposa, Innocência Maria das Virgens.

A relação mais precisa dos filhos do major Euphrasio da Costa Araújo


surge de partilha das terras da fazenda Sacco, em 1902, entre os herdeiros do
mesmo major. São relacionados como herdeiros:
367

Do primeiro matrimônio [dos quais apenas um era vivo]:


1. Jacinta da Costa Agra, filha, falecida em 1883, representada por 8
filhos,
1. Martinho da Costa Agra.
2. Ana Vicentina da Costa Agra.
3. Os filhos de José Severiano de Alencar Granja [genro].
4. Os filhos de João José da Costa Agra.
5. Os filhos de Antônio da Costa Agra.
6. Alexandrina Idalina da Costa Agra.
7. Os filhos de Josefa, que são herdeiros de Jacinta da Costa Agra.
2. Antonia Florinda das Virgens. Única viva. Viúva, desde 1861, de Job
Baptista de Araújo, Tn 5.1.3.
3. Rita Cândida das Virgens, os herdeiros de Martiniano da Costa Agra,
1. Sérgio Martiniano da Costa Agra, segue por sua viúva,
2. Victal Martiniano da Costa Agra.
3. Silvestre Martiniano da Costa Agra.
4. Martinho Martiniano da Costa Agra.
5. Francisco Martiniano da Costa Agra.
6. Martiniano da Costa Agra.
7. João Martiniano da Costa Agra.
4. José da Costa Araújo, representado por seus filhos,
1. Geracina
2. Maria,
3. Maria Florinda.
4. João Araújo.
5. Mariano Japiassú,
E seus netos:
6. Os filhos de Bento Araújo.
7. Os de Severiano, que são,
1. Martinho e
2. Henriqueta.
8. Os filhos de José de Araújo Costa.
9. Os filhos de Bellarmino.
368

10. Os filhos de Ana, representados estes por seu pai André Baptista de
Araújo.
5. Ildefonso da Costa Araújo, representado por seus filhos,
1. Euphrasio Ildefonso d’Alencar e
2. Maria Angélica.
E seu neto:
3. Victalino da Costa Miranda.
6. Josephina Delfina das Virgens, representada por seus filhos e neto,
1. João Cardoso de Miranda.
2. Joaquim Cardoso de Miranda.
3. Eufrásio Cardoso de Miranda.
4. Ildefonso Cardoso de Miranda.
5. Carlos Cardoso de Miranda.
6. Guilhermina Delfina.
7. Argentina.
8. Os filhos de Franca (Francisca) Josephina.
9. Os filhos de Alexandrino Cardoso.
10. Os filhos de Maria Josefina.
7. Joaquim Araújo, representado por seus netos,
1. Os filhos de Theophilo da Costa Araújo.
2. Os filhos de Raymundo Florêncio d’Alencar.
8. Lino da Costa Araújo, representado por seus filhos e netos,
1. Ermina Secundina da Costa Agra,
2. Os filhos de Ana, mulher do falecido Angelo da Costa Agra,
1. Tranquilina Idalina d’Alencar.
2. Eufrásio Ildefonso d’Alencar.
3. Maria Angélina.
4. Vilariano.
5. Othonio da Costa ...
3. Os filhos de Raymundo da Costa Araújo,
4. Os filhos de Francisco Lino, a saber,
1. Francisca.
2. Maria.
5. Os filhos de Pedro Lino, e
369

6. Juvenal de Araújo Lino,


7. Os filhos de Othilia Idalina Granja,
8. Os filhos de Theophilo de Araújo.
9. Manoella de Carvalho, representada por seus filhos,
1. Olympio Pereira de Carvalho.
2. Aurora.
3. Pedro.
4. Eufrásio.
5. Carolina.
6. Ana.
Do segundo matrimônio:
1. Raymundo da Costa Araújo.
2. Josefa Maria do Carmo.
3. Maria Brasilina da Costa Agra.
4. Alexandrina Linda d’Alencar.
5. João de Araújo Costa.
6. Os filhos de Florinda Ferreira da Costa.
7. Os filhos de Rita Brasilina da Costa Agra.
8. Affonso da Costa Araújo.

Bn 5.2.1 – José da Costa Araújo, Cazuza Araújo do Cachoeiro. Casou com Maria
Florinda de Alencar, Bn 1.2.1, filha de Martinho da Costa Araújo, N1.2 e Josefa
Maria do Carmo. Provavelmente ambos eram nascidos antes de 1819. Moradores
na fazenda Cacheiro, Parnamirim. José da Costa Araújo faleceu em 1885 e Maria
Florinda de Alencar em 1881. Pais de 12 filhos, relacionados por Givaldo
Carvalho:
1. Mariano da Costa Araújo, Mariano Japiassu.
2. Belarmino da Costa Agra.
3. Severino da Costa Araújo, Piano do Cacheiro.
4. Aprigio da Costa Araújo.
5. Bento da Costa Araújo.
6. João da Costa Araújo.
7. José da Costa Araújo.
370

8. Ana Cordolina de Araújo.


9. Bila da Costa Araújo (Izabel ??).
10. Jesuina da Costa Agra.
11. Maria da Costa Agra, Mariquinha.
12. Deolinda.

Maria Florinda de Alencar, casada com o capitão José da Costa Araújo,


faleceu a 19.1.21881, deixando 11 filhos:
1. Bellarmino da Costa Araújo.
2. José Eufrásio da Costa Araújo.
3. João da Costa Araújo.
4. Mariano da Costa Araújo Japiassú.
5. Aprigio da Costa Araújo.
6. Bento da Costa Araújo.
7. Severiano da Costa Araújo, falecido, representado por 2 filhos:
1. Martinho, 14 anos.
2. Henriqueta, 12 anos.
8. Maria Brazilina da Silva, casada com Domiciano da Silva e Souza
Aracuan.
9. Ana Cordolina d’Araújo, casada com André Baptista de Araújo.
10. Maria Idalina de Araújo, casada com Euphrasio da Costa Araújo
Netto.
11. D. Jesuina Florinda d’Alencar, casada com Moyses Gonçalves Lima.

Em confronto com a relação acima, de Givaldo Carvalho, não consta Bila


da Costa Araújo. Caso esteja correta a relação de Givaldo, esta filha já seria
falecida em 1881, sem herdeiros.

Em 1885 é procedido o inventário de José da Costa Araújo, sendo


inventariante Mariano da Costa Araújo Japiassú. O monte liquido, 25:150$534, é
dividido em 3 partes, cabendo uma terça, 9:388$551, a metade a Mariano da
Costa Araújo Japiassú e a outra metade dividida igualmente entre André Baptista
de Araújo (genro) e o menor Otaviano. A outra parte da herança é dividida em
10 partes, já não estando incluído Aprigio da Costa Araújo:
371

1. Mariano da Costa Araújo Japiassú.


2. Bellarmino da Costa Araújo.
3. José Eufrásio da Costa Araújo.
4. João da Costa Araújo.
5. Bento da Costa Araújo.
6. Co-herdeiro Moisés Gonçalves Lima.
7. Co-herdeiro Domiciano da Silva e Souza Araquan.
8. Co-herdeiro André Baptista de Araújo.
9. Co-herdeiro Eufrásio da Costa Araújo Netto.
10. Esta última parte é dividida em duas, para os herdeiros de Severiano
da Costa Araújo:
1. Ildefonso Rodrigues da Silva.
2. Órfão Martinho Severiano de Alencar.

Na partilha de 1902, são herdeiros os mesmos 10 filhos de 1881, com


exceção de Aprigio da Costa Araújo, alguns representados pelos filhos:
1. Jesuina.
2. Maria.
3. Maria Florinda.
4. João Araújo.
5. Mariano Japiassú.
6. Os filhos de Bento Araújo.
7. Os filhos de Severiano, que são:
1. Martinho.
2. Henriqueta.
8. Os filhos de José de Araújo Costa.
9. Os filhos de Bellarmino.
10. Os filhos de Ana, representados por seu pai André Baptista de Araújo.

Processo bastante volumoso, não visto por mim, com exceção do título de
herdeiros.
Em confronto com a partilha de 1881, não consta Aprigio da Costa Araújo,
o qual já não constava do inventário de 1885. Cinco filhos já eram falecidos, sendo
representados pelos filhos, netos de Eufrásio da Costa Araújo.
372

Tn 5.2.1.1 – Belarmino da Costa Araújo.


Givaldo Carvalho informa: “Belarmino da Costa Araújo. Casou com
Raimunda Leonel de Alencar, filha de José Leonel de Alencar e Geracina Maria
do Carmo”.
Não há nenhuma filha de José Leonel de Alencar e Geralcina Maria do
Carmo, Bn 1.2.3, com esse nome, nem das duas filhas há uma casada com
Belarmino da Costa Araújo. Uma, Josefa Maria do Carmo, casou com Hildefonso
da Costa Araújo, filho do major Eufrásio da Costa Araújo, sendo Hildefonso tio
de Bellarmino; Ildefonso faleceu a 28.3.1876, com 6 filhos. A outra, Maria
Brazilina de Alencar, casou com José Joaquim Amando Agra, com 6 filhos.
Há comprovado, um Belarmino da Costa Araújo, que casou com D. Maria
Idalina de Alencar, sendo dada uma filha única, Tranquilina Idalina de Alencar,
que casou com Vicente Baptista de Araújo, filho de Antônio Baptista de Araújo,
Tn 5.1.7, e Clementina Pereira de Jesus. Desconheço os pais de Maria Idalina de
Alencar.

Bellarmino da Costa Araújo é herdeiro da mãe em 1881 e do pai em 1885.


Em 1902 Belarmino já era falecido, sendo representado por seus filhos, não
nominados, no inventario do avô, major Eufrásio da Costa Araújo.
Givaldo Carvalho relaciona uma filha:
1. Tranquilina da Costa Araújo. Casou com Vicente Batista de Araújo
[Tn 5.1.7.1].

Qr 5.2.1.1.1 – Tranquilina Idalina d’Alencar. Casou com Vicente Baptista de


Araújo, filho de Antônio Baptista de Araújo, Bn 5.1.7 e Clementina Maria de
Jesus.
Vicente Baptista de Araújo nasceu a 22.12.1854, e Segundo me contou a
velha Prazer, “herdou toda a fortuna de Bellarmino e a jogou no mato. Faleceu
em Belém do Pará, para onde foi, depois de velho. Moraram na fazenda Olho
d’Água, em Parnamirim”.
Vicente Batista de Araújo, casado com Tranquilina Idalina d’Alencar,
faleceu a 4.11.1913, no estado do Amazonas, com inventario procedido em 1914,
com 6 filhos:
373

1. Raymundo Baptista de Araújo, 35 anos, casado.


2. Gerarcina Idalina d’Alencar, casada com Aprigio da Costa Agra.
3. Maria Idalina de Alencar, 24 anos, solteira.
4. André Baptista de Araújo, casado.
5. Ambrosina Idalina de Alencar, 22 anos, solteira.
6. Elvira Idalina de Alencar, 21 anos, solteira.

Possuíam terras na fazenda Poty (38$), no municipio de Ouricury, e nas


fazendas Onça (200$), Ingo (50$), Rancharia (10$) e Taboleiro Alto, no município
de Granito.
Givaldo Carvalho anotou que “Vicente migrou para o Amazonas e dele
não se teve mais noticias.

Qn 5.2.1.1.1.1 – Raymundo Baptista de Araújo. Nasceu cerca de 1879. Em 1914,


com 35 anos, era casado.
Segundo a velha Prazer, “Seu Vila casou com sua prima Cota, filha de
Sidrôneo Baptista de Araújo”.
Nas notas de Tio Zuca (major José de Sá Barreto Sampaio, da Barbalha,
seria casado com Cota, filha de Sidrônio Baptista de Araújo, Bn 5.1.x, e Luzia
Carolina do Espirito Santo, e teriam 2 filhos:
1. Nenzinha.
2. Simão.
Sidrôneo Baptista de Araújo, natural de Parnamirim, com 52 anos, casado
com Luzia Carolina de Jesus, faleceu a 14.8.1891, com 8 filhos, sendo a mais nova,
com apenas 7 anos, Maria, a que vem a ser chamada de Cota, nascida por volta
de 1884.

Qn 5.2.1.1.1.2 – Gerarcina Idalina d’Alencar, Mundica. Casou com Aprigio da


Costa Araújo, Qr 5.2.1.6.3.
<< Gerarcina Tranquilina de Araújo, 21 anos, filha de Vicente Batista de
Araújo e Tranquilina Idalina de Alencar, casou a 17.9.1905 com Aprigio da Costa
Araújo, 20 anos, filho de Bento da Costa Araújo e Isabel Maria de Araújo, ambos
falecidos >>.
374

Anota a velha Prazer: “Mundica casou com Aprigio, seu parente”.


Mas encontro este outro registro, posterior:
<< Leocádio Alves da Silva casou no civil a 6.1.1917 com D. Gerarcinda
Idalina de Alencar, sendo testemunhas Manoel José de Carvalho, casado, 27 anos,
artista, o capitão Manoel de Souza Limeira, 43 anos, casado, artista, o major
Euphrasio Ildefonso de Alencar, 55 anos, casado, criador, e João José de
Carvalho, 19 anos, solteiro, comerciante >>.

Qn 5.2.1.1.1.3 – Maria Idalina de Alencar. Nasceu cerca de 1890. Em 1914, com


24 anos, solteira. Casou com o capitão Manoel de Souza Limeira. Em 1915, o
capitão Manoel de Souza Limeira, 42 anos, natural da Paraíba, viúvo, negociante
é testemunha em Leopoldina.
<< O capitão Manoel de Souza Limeira, 42 anos, natural da Paraíba, viúvo,
comerciante, morador nesta cidade, casou no civil na casa do nubente capitão
Manoel de Souza Limeira, com Maria Idalina de Alencar, 24 anos, filha de
Vicente Baptista de Araújo e D. Tranquilina Idalina de Alencar, sendo
testemunhas Rogério Ferraz de Gouveia Granja, 25 anos, casado, criador, e o
capitão Raimundo Ribeiro Granja, 49 anos, Segundo tabelião >>.

Segundo a velha Prazer, Maria casou com Limeira e foram para Petrolina.

Qn 5.2.1.1.1.4 – André Baptista de Araújo. Nasceu provavelmente em 1891. Em


1914 já casado.
Segundo a velha Prazer “Seu Dé casou com Alexandrina, viúva de
Raimundo Cirilo. Casou com essa velha pela herança, pois ela era dona de
fazenda”.
<< André Grangeiro de Araújo, 19 anos, filho de Vicente Baptista de
Araújo, casou a 29.9.1911 na fazenda Olho d’Água, no civil, com Alexandrina
Maria da Conceição, 35 anos, viúva de Raymundo Cyrillo Dantas, filha de
Cypriano de Salles Coutinho [o registro, incomplete, não forne o nome das mães]
>>.

Qn 5.2.1.1.1.5 – Ambrozina Idalina de Alencar. Nasceu cerca de 1892. Em 1914,


com 22 anos, solteira. Casou em 1916 com Theophilo Antônio da Costa Agra.
375

<< Ambrozina Idalina de Alencar, filha de Vicente Batista de Araújo e D.


Tranquilina Idalina de Alencar, neta paterna de Antônio Baptista de Araújo e
Clementina Maria do Coração, neta maternal do capitão Belarmino da Costa e D.
Maria Idalina de Alencar, foi batizada a …, sendo padrinhos o major Francisco
Furtado de Oliveira Cabral e sua mulher D. Rosalinda Lustosa de Oliveira Cabral
>>.
<< Theophilo Antônio da Costa Agra casou no civil a 21.11.1916 em casa
do capitão Manoel de Souza Limeira, com D. Ambrozina Tranquilina de Alencar,
parentes em 4o grau, sendo testemunhas Rogério Ferraz de Gouveia Granja, 27
anos, casado, criador, e Manoel Cornélio Peixoto de Alencar, casado, criador, 28
anos, assinando mais Maria Analia de Aquino Agra e Ana Dalhia de Aquino Agra
>>.

Qn 5.2.1.1.1.6 – Elvira Idalina de Alencar. Nasceu cerca de 1893. Em 1914 com 21


anos, solteira. Casou em 1915 com Manoel José de Carvalho, filho de Theodorico
José de Carvalho e Antonia Maria de Santana.
<< Manoel José de Carvalho, 23 anos, natural da Bahia, filho de
Theodorico José de Carvalho e D. Antonia Maria de Santana, casou no civil a
4.7.1915, em casa do coronel Euphrasio Ildefonso de Alencar, nesta cidade, com
Elvira Idalina de Alencar, 15 anos, filha de Vicente Baptista de Araújo e D.
Tranquilina de Alencar, assinando a rogo dela Pompeu Lustoza Cantarelli, sendo
testemunhas o coronel Euphrasio Ildefonso de Alencar e o capitão Manoel de
Souza Limeira, 42 anos, natural da Paraíba, viúvo, negociante, assinando mais
André Grangeiro de Araújo, Antônio Olympio Pereira de Carvalho e Luiz
Eugênio Cavalcante >>.

Encontro no entanto uma filha natural, anterior ao casamento, de


Tranquilina Idalina de Araújo (sic., possivel nome de casada), nascida um pouco
antes do filho mais velho, Raimundo, de 1879. Mas o sobrenome Araújo é o do
marido Vicente Baptista de Araújo.
Qn 5.2.1.1.1.7 – Maria Tranquilina de Araújo. Nasceu cerca de 1876. Casou em
1894 com Galdino Gonçalves Lima, Qr 5.2.1.11.2, filho de Moyses Gonçalves
Lima e Jesuína da Costa Araújo, Tn 5.2.1.11.
376

<< Maria Tranquilina de Araújo, 18 anos, filha natural de Tranquilina


Idalina de Araújo, casou no civil, em Parnamirim, a 27.1.1894, com Galdino
Gonçalves Lima, 20 anos, filho de Moyses Gonçalves Lima e Jesuina da Costa
Araújo, sendo testemunha Martiniano da Costa Agra >>.

Tn 5.2.1.2 – José Eufrásio da Costa Araújo.


Givaldo Carvalho anota: “José da Costa Araújo. Casado em Ouricuri.
Sem maiores detalhes”.
É herdeiro da mãe em 1881 e do pai em 1885.
Em 1902, na partilha do avô, major Eufrásio da Costa Araújo, são
herdeiros “os filhos de José da Costa Araújo, digo, de José de Araújo Costa”.
Mas não são relacionados estes filhos.
Anna Soares de Oliveira, casada com José eufrásio da Costa Araújo,
moradores no sítio Badabuan, faleceu a 6.1.1898, com inventario em Bodocó, com
um filho:
1. Honório, 17 anos.

Possuíam parte do sítio Umbuzeiro, “herança do sogro Sotero Rodrigues


de Carvalho, digo que houve por meação no inventario do seu finado marido
Sotero Rodrigues de Carvalho, parte comprada pelo finado Sotero Rodrigues de
Carvalho”.

Tn 5.2.1.3 – João da Costa Araújo. Em 1861 já era casado com Florinda Maria
das Flores, Tn 5.1.3.2, filha de Job Batista de Araújo, Bn 5.1.3 e Antonia Rosa da
Costa Araújo, Bn 5.2.2. Pais de pelo menos 4 filhos. Vide.
Givaldo Carvalho informa: “João da Costa Araújo. Casou com Florinda
da Costa Araújo, filha de Job Batista de Araújo [Bn 5.1.3] e Antonia Rosa da
Costa Araújo [Bn 5.2.2]. Com descendência”.
Herdeiro da mãe em 1881 e do pai em 1885. Em 1902 João Araújo é vivo e
presente na partilha do avô, major Eufrásio da Costa Araújo.
Em 1861 já eram casados. Com 4 filhos:
1. Maria Florinda de Araújo. Casou com seu primo Abdon da Costa
Araújo.
377

2. Raimundo da Costa Araújo. Casou em 1898.


3. Henriqueta Florinda das Flores. Casou em 1890.
4. Francisco da Costa Araújo. Já casado em 1890.

Tn 5.2.1.4 – Mariano da Costa Agra Japiassú.


Givaldo Carvalho detalha: “Mariano da Costa Agra. Mariano Japiassu
casou com D. Isabel, Belinda, da família Peixoto, dando origem aos Peixoto
Japiassu, radicados em Arcoverde, de onde se irradiam para todo o pais”.
Em 1902 Mariano Japiassú é vivo e presente na partilha do avô, major
Eufrásio da Costa Araújo.
Para Givaldo Carvalho, “Mariano era tido como pessoa egoista e
valentona. É acusado de ter se apropriado de boa parte da herança de seus irmãos.
Transferiu-se de Parnamirim para Salgueiro e posteriormente para Rio Branco.
Seus descendentes militam na política regional”.
Givaldo Carvalho relaciona 6 filhos:
1. Antônio Japiassu. Lider politico em Arcoverde.
2. Otaviano.
3. Augusta.
4. André.
5. Cota ou Babu.
6. Adilina.

Luiz Wilson escreve sobre os mesmos ( Minha Cidade Minha Saudade, …):
“O coronel Mariano da Costa Araújo Japiassu, do Saco, depois Leopoldina
e hoje Parnamirim, era dono da fazenda Cachoeiro.
“No útimo quartel do século passado transferiu-se para Alagoa do
Monteiro, Paraíba, onde comprou a fazenda Juá, a 5 léguas de São Tomé, hoje
Sumé, a 3 de Camalaú e a uma de Monteiro.
“Filho do capitão José da Costa Araújo e de sua esposa D. Maria de Aguiar
Araújo, foi colega de turma do Pe. Cícero Romão Batista.
“Casou três vezes. A primeira com D. Izabel …..(dos Alencar); a segunda
com D. Clementina e a terceira com D. Maria das Dores …, D. Dorinha, tendo 11
filhos dos 3 matrimônios:
378

Qr 5.2.1.4.6 –“coronel Antônio Japiassú. Nasceu a 9.10.1882, em Leopoldina.


Morou no Recife, em 1906 mudou para Pedra (velha Conceição da Pedra), e mais
ou menos em 1924 para Rio Branco, Arcoverde. Em 1928 foi eleito o primeiro
prefeito de Rio Branco. Um dos lideres do movimento para elevar a vila à cidade.
Foi deposto com a revolução de 1930, indo residir em sua fazenda Tatú, no alto
da Serra do Salobro, a duas léguas de Rio Branco. Cerca de 1943 a 1945 foi para
São Paulo. Voltou anos depois para o Recife e foi residir em Garanhuns. Lá
adoeceu vindo a falecer no Recife a 29.10.1957 (Luís Wilson, op. cit.).
“Casou duas vezes. A primeira com D. Adélia Peixoto de Alencar, filha do
Dr. Francisco Peixoto de Alencar, advogado em Alagoas, e de D. Maria Peixoto
de Alencar (pais também do escritor Renato Alencar). Com 7 filhos. A segunda
com Olga …, sua cunhada, com 2 filhos. Todos casados, com descendência (Luís
Wilson, op. cit.).
Filhos com Adélia Peixoto de Alencar (7):
1. Demosténes Japiassú.
2. Demócrito Japiassú, Maninho.
3. Isabel, Belinha.
4. Adélia, Delu.
5. Neusa. Morava no Rio de Janeiro.
6. Japiassú da Costa Agra. Morava em São Paulo.
7. Antônio Japiassú Filho. Faleceu em Santa Catarina.
Filhos com Olga … (2):
8. Lourdes.
9. Moacyr.

Qr 5.2.1.4.x – José de Araújo Japiassú. Casou com Anália Reinaldo Japiassú.


Pais de:
Qn – Dr. Vinicio Reinaldo Japiassú.
<< A 7.7.1947 no Monteiro casam Dr Vinicio Reinaldo Japiassú, 26 anos,
filho de José Araújo Japiassú e Anália Reinaldo Japiassú, com Maria (Rafia) de
Almeida Lira, 20 anos, natural da freguesia do Brejo da Cruz, filha do Dr. João
Minervino Dutra de Almeida e Francisca de Almeida Lira >>.
379

Tn 5.2.1.5 – Aprigio da Costa Araújo. Casou com Adelina Leonelina de Alencar,


Tn 5.2.8.1, filha de Ildefonso da Costa Araújo, Bn 5.2.8, e Josefa Maria do Carmo,
Tn 1.2.3.1.
Givaldo Carvalho anota: “Aprigio da Costa Araújo. Casou com Adelina
Leonelina de Alencar, filha de Hidelfonso da Costa Araújo e Josefa Leonelina de
Alencar”.
É herdeiro da mãe em 1881 mas já não é herdeiro do pai em 1885. Não
consta como herdeiro em 1902. Conclue-se que não tiveram filhos.

Tn 5.2.1.6 – Bento da Costa Araújo. Casou com Isabel Maria de Araújo.


Givaldo Carvalho informa: “Bento da Costa Araújo. Casou com Isabel
Lins, Belinha Lins, de ouricuri. Á exceção de Beleza, todos os filhos de Bento
emigraram para o Amazonas na chamada “febre da borracha”. Beleza deixou
uma filha de nome Alzira, casada com o policial Joaquim Alves, de Ouricuri”.
Bento da Costa Araújo, casado com Isabel Maria de Jesus, tem um filho,
Aprigio da Costa Araújo, que, com 20 anos, casa a 17.9.1905 com Geracina
Tranquilina de Araújo, filha de Vicente Baptista de Araújo e Tranquilina Idalina
de Alencar.
É herdeiro da mãe em 1881 e do pai em 1885.
Na partilha de 1902 Bento da Costa Araújo já era falecido, sendo
representado por seus filhos, não nominados.
Isabel Maria de Araújo, casada com Bento da Costa Araújo, faleceu a
26.7.1888, deixando 5 filhos:
1. José, 6 anos.
2. Maria, 5 anos.
3. Aprigio, 4 anos.
4. Isabel, 2 anos.
5. Bento, um ano.

Qr 5.2.1.6.3 – Aprigio da Costa Araújo. Casou em 1905 com Geracina Tranqulina


de Araújo, Qn 5.2.1.1.1.2.
<< Aprigio da Costa Araújo, 20 anos, filho de Bento da Costa Araújo e
Izabel Maria de Araújo, ambos falecidos, casou no civil a 17.9.1905 com Geracina
Tranquilina de Araújo, 21 anos, filha de Vicente Baptista de Araújo e Tranquilina
380

Idalina de Alencar, sendo testemunhas João Baptista de Araújo, 31 anos, casado,


criador, e João Eletrô de Gouveia Granja, 20 anos, solteiro, criador, e Maria
Angélica Agra Lustosa e Maria Aurora de Araújo >>.

Tn 5.2.1.7 – “Severiano da Costa Araújo, Piano do Canheiro. Casou com Josefa


Peixoto de Alencar [Josefa Liberalina de Alencar], Tn 5.5.2.8, filha de José Carlos
Peixoto Saldanha, Bn 5.5.2 e Henriqueta Peixoto d’Alencar” (Givaldo Carvalho,
Notas).
Há uma filha Josefa, nascida cerca de 1855, filha de José da Costa
Saldanha e Silva e Henriqueta Liberalina d’Alencar.
Severiano da Costa Araújo, viúvo, faleceu a 16.7.1877, sendo inventariante
o irmão Mariano da Costa Araújo Japiassú, com 2 filhos:
1. Martinho, 9 anos.
2. Henriqueta, 7 anos.

No inventario da mãe, em 1881, Severiano é representado pelos filhos:


1. Martinho, 14 anos.
2. Henriqueta, 12 anos.

No inventário do pai, em 1885, são herdeiros:


1. Ildefonso Rodrigues da Silva.
2. O órfão Martinho Severiano de Alencar.

Na partilha de 1902, constam como herdeiros, representando o pai


falecido, Severiano:
1. Martinho.
2. Henriqueta.

Givaldo Carvalho relaciona 2 filhos:


1. Martinho Severiano da Costa Araújo, Martins Piano.
2. Henriqueta Peixoto de Alencar. Casou com Hidelfonso Rodrigues, da
família Pedroso/Bacurau, do Crato. Com 15 filhos:
1. Nelson Hidelfonso de Alencar. Granito.
2. Joel Hidelfonso de Alencar. Parnamirim.
381

3. Severiano Hidelfonso de Alencar. Parnamirim. Foi assassinado


por Senhô Piano.
4. Nenzinha Oliveira de Alencar.
5. Alfredo.
6. Joel.
7. Dirceu.
8. Alcides.
9. Antônio, Totonho.
10. Eulina
11. Olindina
12. Zefinha.
13. Etelvina.
14. Lite.
15. Lourdes. Avó de Jailson.

Qr 5.2.1.7.1 – Martinho Severiano da Costa Araújo, Martim Piano. Nasceu cerca


de 1868. Casou com Maria Peixoto de Alencar, Mariquinha, filha de Cornélio
Carlos Peixoto de Alencar e Maria Cândida Peixoto, Senhorinha.

Qr 5.2.1.7.2 – Henriqueta Peixoto de Alencar. Nasceu cerca de 1870. Casou com


Ildefonso Rodrigues da Silva. Pais de 15 filhos, relacionados por Givaldo
Carvalho:
1. Nelson Hidelfonso de Alencar. Granito.
2. Joel Hidelfonso de Alencar. Parnamirim.
3. Severiano Hidelfonso de Alencar. Parnamirim. Foi assassinado
por Senhô Piano.
4. Nenzinha Oliveira de Alencar.
5. Alfredo.
6. Joel.
7. Dirceu.
8. Alcides.
9. Antônio, Totonho.
10. Eulina
11. Olindina
382

12. Zefinha.
13. Etelvina.
14. Lite.
15. Lourdes. Avó de Jailson.

Qn 5.2.1.7.2.9 – Antônio Idelfonso de Alencar.


<< A 27.7.1890 é registrado Antônio, nascido a 7.3 na fazenda Favela, filho
de Ildefonso Rodrigues da Silva Oliveira e de Henriqueta d’Oliveira Alencar, neto
paterno de Cypriano Rodrigues da Silva e Luiza Carolinda da Silveira, neto
materno de Severiano da Costa Araújo e Josefa Liberalina de Alencar, já
falecidos, sendo padrinhos Martiniano da Costa Araújo e sua irmã Henriqueta
Florinda de Jesus, moradores na fazenda Boa Vista >>.
<< Antônio Idelfonso de Alencar, 21 anos, morador na fazenda Favela,
filho de Idelfonso Rodrigues da Silva Oliveira e Enriqueta de … de Alencar, casou
no civil a 11.10.1911, na fazenda Canto, em casa de Manoel Francisco da Rocha
Lial, com D. Brasilina da Naciação [Anunciação] Oliveira, 22 anos, moradora na
fazenda Canto, filha de Manoel da Rocha Lial e Maria da Naciação Oliveira,
sendo testemunha Euphrasio Ildefonso de Alencar, 49 anos, casado, criador >>.

Tn 5.2.1.8 – Maria Brazilina da Costa Agra. Casou com Domiciano da Silva e


Souza Aracuan, filho do tenente-coronel Antônio da Silva Souza Araquan e sua
segunda esposa, Carolina Maria de Jesus. São herdeiros no inventário da mãe em
1881 e do pai em 1885.
Em 1884 é encaminhada carta precatória de Leopoldina a Cabrobó, para
citar Domiciano da Silva e Souza Araquan, para assistir ao inventario do “seu
finado sogro capitão José da Costa Araújo”.
Maria era viva em 1902, quando é procedida a partilha do avô, major
Eufrásio da Costa Araújo.
Informa Givaldo Carvalho: “Maria da Costa Agra, Mariquinha. Casou
com Domiciano Araquan, da fazenda Paredão”.
Domiciano da Silva Souza Araquan faleceu em 1894, com 3 filhos.
<< A 18.10.1894, na vila de Cabrobó, compareceu Antônio Augusto de
Souza e Sá, empregado public, e registra que a 17.10 o capitão Domiciano da Silva
383

Souza Araquan faleceu, de moléstia do curacao, filho do tenente-coronel Antônio


da Silva e Souza Araquan e D. Carolina Maria de Jesus, ambos falecidos, casado
com D. Maria Brazilina de Souza Araquam, negociante, deixando 3 filhos:
1. Carolina Cupertina da Silva Araquan, 18 anos. [n. 1876]
2. Maria Carolina Araquan, 9 anos. [n. 1885]
3. José Domicio da Silva Araquan, 7 anos. [n. 1887]

Houve mais:
4. Antônio, de 1879.
5. José, de 1880.

Qr 5.2.1.8.1 – Carolina da Silva Araquan. Nasceu cerca de 1876. Casou em 1895


com Estanislau Luís Bione.
<< Carolina, filha de Domiciano da Silva e Souza Araquan e Maria
Brazilina de Araújo, nasceu a 18.9.1876 e foi batizada na matriz de Cabrobó a
1.11, sendo padrinhos [os avós maternos] o capitão José da Costa Araújo e D.
Maria Florinda de Alencar, por sua procuradora D. Henriqueta Carolina da Silva
[irmã do capitão Domiciano >>.
<< D. Carolina da Silva Araquan, 18 anos, filha do capitão Domiciano da
Silva Souza Araquan, já falecido, e D. Maria Brazilina da Silva Araquan, casou
no civil a 11.4.1895 na fazenda Paredão, em casa de D. Maria Brazilina da Silva
Araquan, com Estamislau Luís Bioni, 23 anos, empregado public, filho de Antônio
Luís Bione e Theresa de Jesus Bione, já falecidos>>.
Pais de:
Qn 5.2.1.8.1.1 – << Luiz, filho do alferes Estanislau Luiz Biones e D. Carolina da
Silva Barros, neto paterno de Antônio Luiz Biones e D. Theresa de Jesus Biones,
neto materno do capitão Domiciano da Silva e Souza Araquan, já falecido, e D.
Maria Brazilina Araquan, nasceu a 8.2.1898 na fazenda Paredão e foi registrado
a 12.3.1898 por Pedro Soares de Novais Mello Avellins >>.

Qr 5.2.1.8.2 – << Antônio, filho de Domiciano da Silva e Souza Araquan e Maria


Brazilina de Souza Araquan, nasceu a 5.5.1879 e foi batizado na matriz de
Cabrobó a 8.6, sendo padrinho Ignacio da Silva e Souza Araquan >>.
384

Qr 5.2.1.8.3 – << José, branco, um mês, filho de Domiciano da Silva e Souza


Araquan e D. Maria Brazilina de Souza Araquan, faleceu de febres e foi sepultado
na capela de S. Félix, grades acima, a 17.11.1880 >>.

Qr 5.2.1.8.4 – Maria Carolina Araquan. Nasceu cerca de 1885.

Qr 5.2.1.8.5 – José Domicio da Silva Araquan. Nasceu cerca de 1887.

Tn 5.2.1.9 – Ana Cordolina de Araújo. Casou com André Batista de Araújo, Tn


5.1.1.4, filho de André Batista de Araújo, Bn 5.1.1 e Tereza Cândida da Penha
(Peixoto), Bn 5.5.6. Vide.
Givaldo Carvalho confirma: “Ana Cordolina de Araújo. Casou com André
Batista de Araújo, filho de André Batista de Araújo [Bn 5.1.1] e Tereza Cândida
da Penha (Peixoto) [Bn 5.5.6]”.
Já estavam casados em 1874. Ana Cordolina faleceu em 1888, com 8
filhos.Em 1881, casados, são herdeiros de Maria Florinda de Alencar, mãe de Ana
Cordolina; em 1885 são herdeiros do pai. Na partilha de 1902, são herdeiros os
filhos de Ana, representados por seu pai, André Baptista de Araújo.

Tn 5.2.1.10 – Maria Idalina de Araújo, chamada por Givaldo Carvalho de Bila.


Em 1881 e 1885 são herdeiros Maria, casada com Eufrásio da Costa Araújo, Neto,
que presume seja o mesmo Eufrásio Ildefonso de Alencar. Maria também é
herdeira na partilha de 1902.
“Bila. Primeira esposa de Eufrázio Hildefonso de Alencar [nascido cerca
de 1863], filho de Hidelfonso da Costa Araújo e Josefa Leonel de Alencar”
(Givaldo Carvalho).
Eufrásio Ildefonso de Alencar nasceu cerca de 1865. Quando casa em
segundas núpcias, em 1910, é viúvo, com 44 anos.
Eufrásio Hildefonso de Alencar é sempre informado como tendo casado
em primeiras núpcias com Bila, filha de José da Costa Araújo e Maria Florinda
de Alencar. Viúvo, passou asegundas núpcias, no civil em 1910, com Josefina
Miranda de Alencar ou Josefina Batista de Araújo, Qr 5.1.1.4.8, filha de André
Baptista de Araújo, Tn 5.1.1.4 e Ana Liberalina de Miranda, Qr 5.2.4.3. Há filhos
dessas segundas núpcias. Vide.
385

Mas em 1902 há uma filha do capitão José da Costa Araújo, Maria,


herdeira do avô major Eufrásio da Costa Araújo. E em 1881, são herdeiros Maria
Idalina de Araújo, casada com Euphrasio da Costa Araújo, Netto; em 1885 é co-
herdeiro do pai de Maria, isto é, do capitão José da Costa Araújo, Eufrásio da
Costa Araújo Netto.
Maria Idalina de Araújo, casada com Euphrasio Ildefonso de Alencar,
faleceu a 28.2.1903, sem filhos. A falecida deixou “meação ao meu cunhado, José
Baptista de Araújo, 22 anos, morador na casa da suplicante”. Quando é procedido
o inventario, ainda em 1903, José Baptista de Araújo é dado como tendo 23 anos.

Tn 5.2.1.11 – Jesuina Florinda d’Alencar ou Jesuina da Costa Agra. Em 1902


quando ocorre a partilha do avô, major Eufrásio da Costa Araújo, é viva e
presente.
Em 1881 D. Jesuina Florinda d’Alencar está casada com Moyses
Gonçalves Lima. Herdeiros do pai em 1885. Herdeira na partilha de 1902. Em
1935 Moyses Gonçalves Lima era Juiz Distrital na Vila de Leopoldina, municipio
de Granito.

“Deolinda. Foi criada pela tia, Herminia da Costa Agra, Bn 1.2.11, e seu
esposo o juiz Dr. Miguel Gonçalves Lima. Casou com Moisés de tal, oriundo de
Floresta do Navio”, como informa Givaldo Carvalho.
Esta Deolinda é a mesma Jesuina, ficando assim esclarecida esta inclusão
de uma 12a. filha, quando eram apenas 11 irmãos.
Pais de pelo menos três filhos:
Qr 5.2.1.11.1 – Maria Francisca Lima. Nasceu cerca de 1863. Casou em (1890)
com Olympio Pereira de Carvalho, Qr 1.2.1.1.6. Vide.
<< Olympio Pereira de Carvalho, 19 anos, natural de Granito, filho do
capitão Antônio Pereira de Carvalho e Manoella Pereira de Carvalho, já falecida,
casa (em 1890), em Granito, no civil, com Maria Francisca Lima, 27 anos, filha de
Moyses Gonçalves Lima e Jesuina Florinda Lima, sendo testemunha Belarmino
da Costa Araújo, 25 anos >>.
386

Qr 5.2.1.11.2 – Galdino Gonçalves Lima. Casou em 1894 com Maria Tranquilina


de Araújo, Qn 5.2.1.1.1.7.
<< Galdino Gonçalves Lima, 20 anos, filho de Moyses Gonçalves Lima e
Jesuina da Costa Araújo, casou no civil a 27.1.1894 com Maria Tranquilina de
Araújo, 18 anos, filha natural de Tranquilina Idalina de Alencar, sendo
testemunha Marthiniano da Costa Agra >>.

Qr 5.2.1.11.3 – Joaquina Etelvina Lima. Nasceu cerca de 1884. Casou em (1906)


com João Amando Agra, Qr …… Vide.
(João) Amando Agra, 35 anos, viúvo, filho do coronel José Joaquim
Amando Agra e Maria Brazilina da Costa Agra, casa [em 1906] com Joaquina
Etelvina Lima, 22 anos, filha de Moyses Gonçalves Lima e Jesuina da Costa
Araújo Lima.

Bn 5.2.2 – Jacinta Maria da Conceição ou Jacinta da Costa Agra, após casada.


Casou com José da Costa Agra, seu tio Cazuzagra, Bn 1.2.4. Pais de 10 filhos.
Vide.
Na partilha de 1902, já falecida, constam 8 filhos herdeiros, alguns já
falecidos, representados pelos filhos, netos do inventariado:
1. Martinho da Costa Agra.
2. Ana Vicentina da Costa Agra.
3. Os filhos de José Severiano de Alencar Granja.
4. Os filhos de João José da Costa Agra.
5. Os filhos de Antônio da Costa Agra.
6. Os filhos de José da Costa Agra Júnior.
7. Alexandrina Idalina da Costa Agra.
8. Os filhos de Josefa.

Bn 5.2.3 – Maria. Nasceu cerca de 1819. [Maria Angélica das Virgens ??]. Ainda
pendente de identificação.
Givaldo Carvalho informa que Maria da Costa Agra, Marica, “casou com
um moço de Jatobá de Piranhas, em Alagoas, da família Araquan. Deixou um
filho conhecido por Ioiô do Paredão”.
387

Ainda para ser melhor identificado. O primeiro Araquan que tenho


conhecimento foi Antônio da Silva e Souza Araquan, filho de Maria Josefa de
Souza, já capitão em 1844 e que casou com Ignacia Maria de Sá, filha de Francisco
Antônio de Sá e Antonia de Souza da Rocha, da região de Cabrobó. Ignacia
faleceu a 20.12.1843, deixando 5 filhos. Antônio da Silva e Souza Araquan passou
a segundas núpcias com Carolina Maria de Jesus, falecida a 23.8.1876 em
Cabrobó, com 3 filhos. Deste segundo casamento houve Domiciano da Silva e
Souza Araquan, nascido por volta de 1850, e que casou com Maria Brazilina de
Araújo, Tn 5.2.1.z, em casada Maria Brazilina de Souza Araquan, Tn 5.2.1.z.
Domiciano faleceu a 18.10.1894, deixando 2 filhas e 1 filho, sendo moradores na
fazenda Paredão. Uma das filhas de Domiciano, Carolina, batizada a 1.11.1876
tem por padrinhos os avós, o capitão José da Costa Araújo, Bn 5.2.1 e D. Maria
Florinda de Alencar.
O capitão Antônio da Silva e Souza Araquan, que poderia ser o que
Givaldo chama de Yoyô, parece muito velho, para ser filho dessa Maria. Afinal,
em 1844 ela teria apenas 25 anos e já teria um filho com patente de capitão? Além
do mais, Antônio da Silva e Souza Araquan já tem filho nascido pouco antes de
1830, pelo que seria nascido possivelmente antes de 1810. Sabe-se, processo
existente em Cabrobó, que Antônio é filho de Maria Josefa de Souza, mas não é
nominado o pai, que já era falecido.
Tudo leva a crer que houve equivoco de Givaldo Carvalho ou das suas
fontes.

Bn 5.2.4 – Antonia Maria das Virgens. Nasceu cerca de 1821.


Tinha por hipótese, que veiu a ser confirmada pelas notas de Givaldo
Carvalho, que seria Antonia Maria das Virgens, que Givaldo chama de Antonia
Rosa da Costa Araújo.
Antonia Maria das Virgens casou com Job Baptista de Araújo, Tn 5.1.3.
Job Baptista de Araújo,casado com Antonia Maria das Virgens,
comresidentes em Leopoldina, faleceu a 27.11.1861,com 8 filhos, sendo a filha
mais velha chamada Maria Angélica Auta das Virgens, homônima da avó. Devem
ter casado no final da década 1840. Vide.
Givaldo Carvalho acrescenta: “As más línguas dizem que Antonia Rosa da
Costa Araújo teve filhos fora do leito conjugal”. Adiante, adiciona: “Estranho
388

costume antigo no sertão. Antonia Rosa era na linguagem moderna, uma mulher
liberada, com filhos fora do leito conjugal. Quando morreu seu corpo foi
transportado numa rede até o cemitério. Mandava a tradição supersticiosa que
quando um defunto fosse ou estivesse muito pesado, devia ser chicoteado com vara
verde para ficar mais leve. Depois de morta, Antonia Rosa foi vitima dessa
tradição supersticiosa, a qual inibindo o respeito aos mortos, expressava certa
repressão da sociedade ao comportamento da vitima. Fonte: Quinca de Doninha”.
Antonia Florinda das Virgens é a única filha viva, do primeiro matrimônio
de Eufrásio da Costa Araújo, presente na partilha de 1902.
Quando Job faleceu, Antonia Rosa tinha cerca de 40 anos e estava grávida.
Tinha tido filhos em sequência, todos registrados como do casal. Apenas registro
terem 8 filhos, pois não tenho conhecimento para reafirmar ou contestar o relato
acima obtido de Quinca de Doninha por Givaldo Carvalho.

Tn 5.2.5 – Lino da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1823. Padrinhos a 18.6.1862,


na fazenda do Saco, Lino da Costa Araújo e D. Geracina Maria do Carmo, de
Francisca, filha de Tertuliano José Leonel de Alencar e D. Idalina Iroina Agra de
Alencar, nascida a 6.6.1862. A 1.1.1863 é batizada escrava de Lino da Costa
Araujo, morador na fazenda do Saco. Casou com Geracina Maria do Carmo, Bn
1.2.3, filha do Comandante Martinho da Costa Agra, ela em segundas núpcias,
viúva de José Leonel de Alencar, falecido em 1847. Pais de 4 filhos:
1. Raymundo da Costa Araújo. Casou com Francisca Brazilina de
Miranda, filha de Francisco Cardoso de Miranda e Josefina Delfina
das Virgens.
2. Francisco Lyno de Araújo Costa. Casou com Aurora Manoela de
Carvalho. Viúva, Aurora casou a 3.1.1890 com o capitão Angelo
Ernesto da Costa Agra, viúvo de Ana Docelina.
3. Ana Docelina da Costa Agra. Casou com o capitão Angelo Ernesto da
Costa Agra.
4. Ermina Secundina da Costa Agra. Casou com Silvestre Martiniano da
Costa Agra.
Interessantemente, os dois filhos homens tem sobrenome do pai, Costa
Araújo, e as duas filhas, o da mãe, Costa Agra.
389

Vide.

Givaldo Carvalho informa três filhos, com divergência de nomes [compare


as duas informações, a documental e a de memória oral, para verificar as
imprecisões e omissões da última, mas que tem importância para apoiar e explicar
a justaposição dos documentos]:
1. Francisco Lino da Costa Araújo (cangaceiro). Casou com Aurora
Pereira de Alencar.
2. Maria José da Costa Agra, Dedé. Casou com Silvestre da Costa Agra.
3. Daboa, Raimundo da Costa Araújo.

Da partlha de 1902 constam, como herdeiros, os filhos e netos:


1. Ermina Secundina da Costa Agra, única filha viva. [casou com
Silvestre Martiniano da Costa Agra]
2. Os filhos de Anna, mulher do falecido Angelo da Costa Agra (a filha é
Anna Dosselina da Costa Agra):
3. Os filhos de Raymundo da Costa Agra.
4. Os filhos de Francisco Lino, a saber:
1. Francisca, e
2. Maria.
E mais:
3. Os filhos de Pedro Lino, e
4. Juvenal de Araújo Lino,
E os dois abaixo, que são filhos de Tertuliano José Leonel de Alencar e
Idalina Eroina Agra de Alencar [não entendo ainda porque seriam
herdeiros]:
5. Os filhos de Othilia Idalina Granja. [Qr 1.2.3.2.1]
6. Os filhos de Theophilo de Araújo. [Qr 1.2.3.2.2]

Bn 5.2.6 – Josefina Delfina das Virgens. Nasceu cerca de 1826; com 11 anos em
1837.Casou com Francisco Cardoso de Miranda. Moradores na fazenda Boa
Vista.
390

Josephina Delfina das Virgens, casada com Francisco Cardoso de


Miranda, faleceu a 22.12.1899, com inventário em Parnamirim, deixando 11
filhos:
1. Maria Angélica Auta das Virgens, falecida, com 9 filhos [era casada
com o tio João de Araújo Costa]:
1. Petronilla da Costa Miranda, casada com Joaquim Trajano de
Araújo.
2. Francisca da Costa Miranda, casada.
3. Joana, casada com Martinho Cornélio de Alencar.
4. Maria Angélica das Virgens, casada com Pedro Manoel da Cruz
Sobrinho.
5. Angelina Ernestina de Miranda, casada com Pedro Salacomes de
Alencar.
6. Innocência da Costa Miranda, solteira.
7. Josephina da Costa Miranda, solteira.
8. João de Araújo Costa Filho, solteiro.
9. Ana da Costa Miranda.
2. João Cardoso de Miranda, casado. [casou com Alexandrina Vendolina
da Costa Agra].
3. Joaquim Cardoso de Miranda, casado. [casou com a prima Maria
Angélica Auta das Virgens].
4. Francisca Brazilina de Miranda, falecida, com 4 filhos:
1. Brazilina Eroina de Miranda, casada com Severiano Dias da Silva
Parente.
2. Francisco da Costa Miranda, casado.
3. Gerarcina Eroina de Miranda, casada com Alexandre Cardoso de
Miranda Primo.
4. Raymunda da Costa Miranda, casada.
5. Ana Liberalina de Miranda, casada com André Baptista de Araújo.
6. Carlos Cardoso de Miranda, casado. [casou com Ana Ludugeria de
Miranda].
7. Alexandrino Cardoso de Miranda, casado. [casou duas vezes, a
primeira com a prima Adelina Leonelina de Alencar; a segunda com
Maria Herminia Parente].
391

8. Ildefonso Cardoso de Miranda, viúvo. [casou com Isabel Parente


Maciel].
9. Eufrásio Cardoso de Miranda, casado. [casou com Carlota Parente
Maciel].
10. Argentina Eroina de Miranda, casada com Raymundo da Costa
Araújo.
11. Guilhermina Angelina de Miranda, casada com Manoel de Jesus Dias
Parente.

Givaldo Carvalho a chama de Josephina Auta das Virgens, casada com


Francisco Cardoso de Miranda. Diz Givaldo que Francisco Cardoso de Miranda
é “oriundo do Ceará”. Residentes na fazenda Pedra Branca, na Boa Vista, hoje
Parnamirim.
Givaldo Carvalho relaciona 10 filhos:
1. Carlos Cardoso de Miranda.
2. Eufrásio Cardoso de Miranda.
3. Joaquim Cardoso de Miranda.
4. Alexandrino Cardoso de Miranda.
5. João Cardoso de Miranda.
6. Capitulina da Costa Miranda.
7. Ana Liberalina de Miranda.
8. Guilhermina da Costa Miranda.
9. Argentina da Costa Miranda.
10. Maria da Costa Miranda, Marica.

Confrontando com a relação do inventario de 1899, faltam Francisca


Brazilina de Miranda e Ildefonso Cardoso de Miranda, tendo sido acrescentada
Capitulina da Costa Miranda.

Na partilha do pai, major Eufrásio da Costa Araújo, em 1902, Josephina é


representada por 10 filhos ou netos:
1. João Cardoso de Miranda.
2. Joaquim Cardoso de Miranda.
3. Eufrásio Cardoso de Miranda.
392

4. Ildefonso Cardoso de Miranda.


5. Carlos Cardoso de Miranda.
6. Guilhermina Delfina.
7. Argentina.
8. Os filhos de Franca (Francisca) Josephina.
9. Os filhos de Alexandrino Cardoso.
10. Os filhos de Maria Josefina.

Não consta da partilha de 1902 a filha Ana Liberalina de Miranda, casada


com André Batista de Araújo, os quais eram vivos e não encontro justificativa
para exclusão, salvo algum engano na relação dos herdeiros.

Tn 5.2.6.1 – Maria Angélica Auta das Virgens, creio que homônima da avó
materna, chamada por Givaldo de Maria da Costa Agra, Marica. Casou com seu
tio João da Costa Araújo, Ioiô do Pintado, Bn 5.2.16, filho do major Eufrásio da
Costa Araújo, N5.2, e Inocência Maria das Virgens. Vide.
Em 1899 Maria Angélica Auta das Virgens já era falecida, sendo
representada por 10 filhos:
1. Petronilla da Costa Miranda, casada com Joaquim Trajano de
Araújo.
2. Francisca da Costa Miranda, casada.
3. Joana, casada com Martinho Cornélio de Alencar.
4. Maria Angélica das Virgens, casada com Pedro Manoel da Cruz
Sobrinho.
5. Angelina Ernestina de Miranda, casada com Pedro Salacomes de
Alencar.
6. Innocência da Costa Miranda, solteira.
7. Josephina da Costa Miranda, solteira.
8. João de Araújo Costa Filho, solteiro.
9. Ana da Costa Miranda.
Havendo,
Agostinho de Araújo Costa, casado em 1893 com Maria Brazilina de
Miranda, Qr 1.2.3.4.4, já falecido, sem filhos, antes de 1908.
393

Tn 5.2.6.2 – João Cardoso de Miranda. Nasceu cerca de 1854. Testemunha em


1899, com 45 anos, casado, criador, natural de Leopoldina. Casou com
Alexandrina Vendelina da Costa Agra, Tn 1.2.4.10, filha de José da Costa Agra,
Bn 1.2.4, e Jacinta Maria da Conceição, Jacinta da Costa Agra, Bn 5.2.1.
Pais de:
1. Jacintha Alexandrina de Miranda, de cerca de 1877.
2. Josepha Alexandrina de Miranda, nasceu cerca de 1884.
3. Ana Alexandrina de Miranda.
4. João Cardoso de Miranda, de cerca de 1888.

Qr 5.2.6.2.1 – Jacintha Alexandrina de Miranda. Nasceu cerca de 1877. Casou em


1896 com Victalino Othon da Costa Miranda, Qr 5.2.6.4.1.
<<Jacintha Alexadrina de Miranda, com 19 anos, moradora na fazenda
Boa Vista, filha de João Cardoso de Miranda e D. Alexandrina Vidalina de
Miranda, casa a 6.4.1896 com Victalino Othon da Costa Miranda, [Qr 5.2.6.4.1],
22 anos, filho de Othon Hildefonso da Costa Araújo [Tn 5.2.6.4] e Ana Liberalina
de Miranda, Qr 5.2.4.7>>.

Qr 5.2.6.2.2 – Josepha Alexandrina de Miranda. Nasceu cerca de 1884. Casou em


1904 com Antônio Peixoto Granja, Qr 1.2.10.4.z.
<<Josepha Alexandrina de Miranda,20 anos, filha de João Cardoso de
Miranda e Alexandrina Vendolina da Costa Agra, casou a 29.7.1904, no civil, em
Parnamirim, com Antônio Peixoto Granja, 22 anos, filho de Alexandrino Carlos
da Silva Peixoto [Tn 1.2.10.4] e Maria Angelina Lima Granja, foram casados no
eclesiástico a 28.7.1904 >>.

Qr 5.2.6.2.3 – Ana Alexandrina de Miranda. Casou com Aprigio Baptista de


Araújo, Qr 5.1.1.4.7. Encontrei três filhos deste casal:
1. Ana Batista de Miranda, de 1905.
2. João Batista de Miranda, de 1907.
3. Alexandrino Batista de Miranda, de 1909.
Vide.
394

Aprigio Baptista de Araújo, ficando viúvo, com 27 anos, passou a segundas


núpcias, a 28.9.1911 com Eulina Ideltrude de Miranda, com 20 anos, filha de
Carlos Cardoso de Miranda, Tn 5.2.6.6 e de Ana Ludugeria da Silva Agra, .....

Qr 5.2.6.2.4 – João Cardoso de Miranda. Nssceu cerca de 1888. Casou em 1914


com Maria Angélica da Costa Agra, Qr 1.2.6.5.3, filha do tenente Silvestre
Martiniano da Costa Agra, Tn 1.2.6.5 e D. Hermina Secundina da Costa Agra.
<< João Cardoso de Miranda, 26 anos, filho de João Cardoso de Miranda
e D. Alexandrina Vidalina da Costa Agra, casou no civil a 5.4.1914, na residência
de Martinho Martiniano da Costa Agra, com D. Maria Angélica da Costa Agra,
20 anos, filha do tenente Silvestre Martiniano da Costa Agra e D. Hermina
Secundina da Costa Agra, parentes no 4o da linha colateral, sendo testemunhas
Abdoral Martinho da Costa Agra, 30 anos, viúvo, criador e Martiniano da Costa
Agra, 44 anos, casado, agricultor >>.

Tn 5.2.6.3 – Joaquim Cardoso de Miranda. Em 1917, Joaquim Cardoso de


Miranda era conselheiro municipal em Leopoldina. Casou com Maria Angélica
Auta das Virgens, Tn 5.2.6.2, que Givaldo chama de Branca Leonel de Alencar,
filha de Ildefonso da Costa Araújo, Bn 5.2.9, e Josepha Maria do Carmo, Tn
1.2.3.1. Da fazenda Boa Vista.
Givaldo Carvalho relaciona 4 filhos, mas há equívocos e omissões na
informação oral.
1. Francisco Cardoso de Miranda Neto.
2. Eufrazio Cardoso de Miranda.
3. Oton Cardoso de Miranda.
4. Hildefonso Cardoso de Miranda.

Encontrei registro de 8 filhos:


1. Ildefonso, de 1878, possivelmente falecido criança.
2. Joana Liberalina de Miranda, que casou em 1898.
3. Adelma [Adelina] Francisca de Miranda, de cerca de 1885.
4. Alexandrino Cardoso de Miranda Sobrinho, nascido em 1890 e falecido
neste mesmo ano.
5. Hermina Francina de Miranda, nascida e falecida em 1891.
395

6. Ildefonso, de 1892.
7. Josepha, de 1893.
8. Eufrásio, de 1898.

A partir de Alexandrino, encontram-se no registro civil. Os anteriores


apenas registrados na igreja. Caso correta a informação de Givaldo, teriam sido
pelo menos 10 filhos:
1. Ildefonso, de 1878.
2. Francisco Cardoso de Miranda Neto.
3. Joana Liberalina de Miranda, que casou em 1898.
4. Adelma [Adelina] Francisca de Miranda, de cerca de 1885.
5. Oton Cardoso de Miranda.
6. Alexandrino Cardoso de Miranda Sobrinho, nascido e falecido em
1890.
7. Hermina Francina de Miranda, nascida e falecida em 1891.
8. Ildefonso [Cardoso de Miranda], de 1892.
9. Josepha, de 1893.
10. Eufrásio Cardoso de Miranda, de 1898.

Pelo menos 6 desses filhos casaram. Três faleceram criança. E dos outros
2 faltam noticias.
?????????
Euphrasio Cardoso de Miranda casou com Carlota Parente Maciel. Pais
de:
Qn – Francisco de Miranda Parente. Foi assassinado a 30.4.1919, no lugar Bello
Monte, Crato, solteiro, com 23 anos. Possuía parte do sítio Cedro, “herança do
seu pai Euphrasio Cardoso de Miranda”.

Qr5.2.6.3.1 - << Ildefonso, branco, filho de Joaquim Cardoso de Miranda e Maria


Angélica Auta das Virgens, nasceu a 28.1.1878 e foi batizado na matriz de
Cabrobó a 5.2, sendo padrinhos Jolvino da Costa Araújo e [a avó paterna] D.
Josephina Delfina das Virgens, por sua procuradora D. Ana Ludugera da Silva
Barros >>.
396

Qr 5.2.6.3.2 – Francisco Cardoso de Miranda Neto. Informado por Givaldo


Carvalho.
?????
Francisco Cardoso de Miranda casou em 1917 com Francisca da Costa
Miranda, Qn 1.2.3.4.2.1, filha de Francisco da Costa Miranda, Qr 1.2.3.4.2 e
Maria Parente de Jesus.
<< Francisco Cardoso de Miranda, 28 anos, filho de Joaquim Cardoso de
Miranda e D. Maria Josepha do Carmo, casou no civil a 24.11.1917 em casa de
Ildefonso Cardoso de Miranda, com Francisca Parente de Miranda, 20 anos, filha
de Francisco Cardoso de Miranda e D. Maria Parente de Jesus, sendo
testemunhas o tenente-coronel João Baptista de Aquino Jambo, 45 anos, casado,
negociante, Rogério Ferraz de Gouveia Granja, 28 anos, casado, negociante, D.
Francisca Ribeiro de Miranda Granja e D. Ana Aurora da Costa Cabral,
assinando mais André Baptista de Araújo, Raimunda da Costa Miranda, José
Ernesto da Costa Agra, Epaminondas Angelo da Costa Agra, Fenelon Amanda
Agra, Ildefonso Cardoso de Miranda, José de Miranda Parente e Francisco
Baptista de Araújo >>.

Qr 5.2.6.3.3 – Joana Liberalina de Miranda. Casou a 22.8.1898 com Urbano


Baptista de Araújo, Qr 5.1.1.4.3. Joana já era falecida em 1911. Vide.
Pais de:
1. Ana Liberalino de Araújo, de 1899.
2. Maria Liberalino de Araújo, de 1900.
3. Joaquim Baptista de Miranda, de 1902.

<<Maria Liberalina de Araújo. Nasceu a 18.8.1900 na fazenda Cajueiro,


filha de Urbano Baptista de Araújo e Joana Liberalina de Miranda, neta paterna
de André Baptista de Araújo e Ana Cordulina de Araújo, neta materna de
Joaquim Cardoso de Miranda e Maria Angélica Auta das Virgens, sendo
padrinhos o avô materno e D. Ana Liberalina de Miranda>>.
397

Qr 5.2.6.3.4 – Adelma [Adelina] Cardoso de Miranda. Nasceu cerca de 1885.


Casou em 1906 com o primo Joaquim Cardoso de Miranda, Qr 5.2.6.6.z.
<< Adelma Francisca de Miranda, 21 anos, filha de Joaquim Cardoso de
Miranda e Maria Angélica Auta das Virgens, casou no civil, em Parnamirim, a
29.7.1906 com Joaquim Cardoso de Miranda, 26 anos, filho de Carlos Cardoso de
Miranda e Ana Ludugera de Miranda, já casados na igreja a 10.7.1906 na fazenda
Cajueiro >>.

Qr 5.2.6.3.5 – Oton Cardoso de Miranda. Informado por Givaldo Carvalho.


Nasceu cerca de 1886. Casou em 1912 com a prima Francisca Francina de
Miranda, Qr 1.2.3.4.3.1, filha de Alexandrino Cardoso de Miranda e D. Gerarcina
Francina de Miranda, Tn 1.2.3.4.3.
<< Othon Cardoso de Miranda, 26 anos, filho de Joaquim Cardoso de
Miranda e D. Maria Angélica Auta das Virgens, casou no civil em Leopoldina a
24.12.1912 com D. Francisca Francina de Miranda, 21 anos, filha de Alexandrino
Cardoso de Miranda e D. Gerarcina Francina de Miranda, parentes em 3o grau,
sendo testemunhas Francisco Cardoso de Miranda, 24 anos, solteiro, Ildefonso
Cardoso de Miranda, 50 anos, viúvo, e Etelvina Lustosa de Araújo >>.

Qr 5.2.6.3.6 – Alexandrino Cardoso de Miranda Sobrinho. Nasceu a 5.1.1890, na


fazenda Capueira, filho de Joaquim Cardoso de Miranda e Maria Angélica Auta
das Virgens, neto paterno de Francisco Cardoso de Miranda e Josephina Delfina
das Virgens, neto materno de Ildefonso da Costa Araújo e Josepha Maria do
Carmo. Faleceu com 2 meses, a 17.5.1890, na fazenda Barro.

Qr 5.2.6.3.7 – <<Hermina Francina de Miranda, filha de Joaquim Cardoso de


Miranda e Maria Angélica Auta das Virgens, nasceu a 9.3.1891 na fazenda
Cajueiro, neta paterna de Francisco Cardoso de Miranda e Josephina Delfina das
Virgena, neta materna de Ildefonso da Costa Agra e Josepha Maria do Carmo,
sendo declarante Alexandrino Cardoso de Miranda>>.
Faleceu com 5 meses, de espasmo, a 28.7.1891.
<< Hermina, filha de Joaquim Cardoso de Miranda e Maria Angélica Auta
das Virgens, faleceu com 5 meses, de espasmo, a 28.7.1891, sendo informante, em
Parnamirim, Alexandrino Cardoso de Miranda, a 29.7.1891 >>.
398

Qr 5.2.6.3.8 – Ildefonso Cardoso de Miranda. Nasceu em 1892. Creio que seja o


que casou em 1916 com Izaura Idalina Lins.
<< Ildefonso nasceu na fazenda Cajueiro a 24.5.1892, filho de Joaquim
Cardoso de Miranda e Maria Angélica Auta das Virgens, neto paterno de
Francisco Cardoso de Miranda e D. Josephina Delfina das Virgens, neto materno
de Ildefonso da Costa Araújo e Josepha Maria do Carmo>>.
<< Ildefonso Cardoso de Miranda casou no civil a 27.11.1916 com Izaura
Idalina Lins, sendo testemunhas João Baptista de Araújo, viúvo, 41 anos,
empregado público, Braziliano Bezerra, casado, 35 anos, artista, D. Etelvina
Lustoza de Araújo, Osmina Lustoza de Araújo e Urbano Baptista de Araújo >>.

Qr 5.2.6.3.9 – Josepha Auta de Miranda . Nasceu na fazenda Cajueiro a


11.12.1893.
<< Urbano Baptista de Araújo, 34 anos, filho de André Baptista de
Araújo e D. Ana Cordolina de Araújo, viúvo de D. Joana Liberalina de Miranda,
cujo falecimento teve lugar a 7.11.1910, casou no civil em Leopoldina a 3.2.1913,
em casa de João Batista de Araújo, com D. Josefa Auta de Miranda, 19 anos, filha
de Joaquim Cardoso de Miranda e D. Maria Angélica Auta das Virgens, já
falecida, parentes em 4o grau, casados religiosamente a 25.9.1912 na fazenda
Capoeira, sendo testemunhas João Baptista de Araújo, 37 anos, casado,
empregado public, morador nesta cidade, e André Baptista de Araújo Filho, 33
(ou 23 ?) anos, solteiro, criador, assinando mais Cornélio Carlos de Alencar e José
Baptista de Araújo >>

????
Josephina Delfina de Miranda. Casou com Cornélio de Alencar. Pais de:
Qn – Ana de Alencar Miranda, 17 anos, filha de Cornélio de Alencar e Josephina
Delfina de Miranda, casou a 10.8.1936 com Antônio Peixoto de Alencar, 19 anos,
filho de Canuto Peixoto de Luna e Maria Peixoto de Luna >>.

Qr 5.2.6.3.10 - Eufrásio Cardoso de Miranda. Nasceu na fazenda Cajueiro a


5.10.1898. Casou em 1919 com Maria Francina de Miranda, Qn 1.2.3.4.3.2.
399

<< Euphrasio Cardoso de Miranda, 20 anos, filho de Joaquim Cardoso de


Miranda e D. Maria Auta das Virgens, casou no civil a 26.7.1919 com Maria
Francina de Miranda, 21 anos, nascida a 15.2.1897, filho de Alexandrino Cardoso
de Miranda e D. Geralcina Francina de Miranda, com um filho,
2. Geralcina, 9 meses,
parentes no 4o. grau da linha collateral, sendo testemunhas Francisco Cardoso de
Miranda, 30 anos, casado, criador, e João Miguel de Miranda, 24 anos, solteiro,
casado, assinando mais José Carlos Parente e Pompeu de Aquino Cantarelli >>.

Tn 5.2.6.4- Francisca Brasilina de Miranda. Nasceu cerca de 1865. Casou com o


primo Raimundo da Costa Araújo, Tn 1.2.3.4, filho de Lino da Costa Araújo, Bn
5.2.5, e Geralcina Maria do Carmo, Bn 1.2.3.
Francisca Brasilina de Miranda, com 34 anos, filha de Francisco Cardoso
de Miranda, já falecido, e Josephina Delphina das Virgens, casada com Raimundo
da Costa Araújo, faleceu na fazenda Boa Vista, a 11.3.1899, deixando 5
filhos.Vide.
1. Brazilina, 19 anos [n. 1870].
2. Francisco, 17 anos [n. 1872].
3. Geralcina, 12 anos [n. 1877].
4. Maria, 10 anos [n. 1879].
5. Raymundo, 8 anos [n. 1881].

Para maiores detalhes, Vide em Raimundo, Tn 1.2.3.4.


1. Brazilina. De 1870.
2. Francisco da Costa Miranda. Casou a 6.10.1890 com Maria Parente
Maciel, do sítio Paus Grandes, filha de Severino da Silva Dias e Maria
Parente Maciel.
3. Geracina Francisca de Miranda. Casou em 1890 com Alexandrino
Cardoso de Miranda Primo, filho de Antônio Cardoso de Miranda e
Leocádia da Costa Miranda.
4. Maria Brazilina de Miranda. Casou a 2.11.1893 com Agostinho Araújo
da Costa, filho de João de Araújo Costa e Maria Angélica das Virgens.
400

5. Raimundo da Costa Miranda. Casou a 16.9.1898 com Ana Agra


Lustosa, Qr 1.2.6.4.2, filha de Sérgio da Costa Agra e Hermina Lustosa
da Costa Agra.

Qt - << Antônio Cardoso de Miranda Primo, 24 anos, filho de Antônio Cardoso


de Miranda e Leocádia da Costa Miranda, casou em 1890 com Gerarcina
Francisca de Miranda, [Qr 1.2.3.4.3], filha de Raimundo da Costa Araújo e
Francisca Brazilina de Miranda, ambos falecidos >>.
Antônio Cardoso de Miranda e D. Leocádia Angelica de Miranda vendem
escravo, em 1862, a João Quesado Filgueira, assinando a rogo da mãe Leocádia,
Antônio Cardoso de Miranda Júnior.

Tn 5.2.6.5 – Ana Liberalina de Miranda. Nasceu cerca de 1856. Casou duas vezes.
A primeira com Othon Hildefonso da Costa Araújo, Qr 5.2.6.4. A segunda, com
35 anos, a 31.8.1891, no civil, com André Batista de Araújo, “tio Andrezinho”, Tn
5.1.1.4, viúvo de Donana Batista de Araújo. Vide em André, para os filhos das
segundas núpcias.
Do primeiro houve um único filho:
1. Victalino Othon da Costa Miranda.

Givaldo informa 4 filhos, das segundas núpcias, confirmados por


documentos:
1. Josefina Batista de Araújo. De 1892.
2. Ernestina Batista de Araújo. De 1894.
3. Maria Batista de Araújo, Marica. De 1898.
4. Francisco Batista de Araújo. De 1900.
Vide.

Qr 5.2.6.5.1 – Victalino Othon da Costa Miranda.

Qr – << Josephina, filha de André Baptista de Araújo e Ana Liberalina de


Miranda, nasceu a 16.9.1892 na fazenda Crocosó, neta paterna de André Baptista
401

de Araújo e Theresa Cândida da Penha, neta materna de Francisco Cardoso de


Miranda e Josephina Auta das Dores >>.
Qr – Ernestina, ..... nasceu a 15.9.1894 na fazenda Crocosó ...

Tn 5.2.6.6 – Carlos Cardoso de Miranda. Casou com Ana Ludugera da Silva


Agra, Ludugéria da Costa Agra, Qr 1.2.4.10.1, filha de João Miguel da Silva
Barros e Josepha Maria da Conceição ou Josefa Maria do Carmo, Tn 1.2.4.10,
filha do capitão José da Costa Agra, Bn 1.2.4 e de Jacintha Maria da Conceição,
Bn 5.2.2. Da fazenda Boa Vista, Parnamirim.
Ana Ludugera de Miranda Agra, casada com Carlos Cardoso de Miranda,
faleceu na fazenda Boa Vista, a 8.9.1929, deixando 8 filhos:
1. Francisco Carlos de Miranda, casado com Dametildes Parente.
2. Josefa Maria de Miranda, falecida, com 5 filhos:
1. João da Costa Miranda, 26 anos, solteiro.
2. Ana Josepha de Miranda, 25 anos, solteira.
3. Simplicio da Costa Miranda, 24 anos, solteiro.
4. Clementina Josepha de Miranda, 23 anos, solteira.
5. Antonia Josepha de Miranda, 22 anos, solteira.
6. Joaquim da Costa Miranda, 12 anos, solteiro.
3. Raymunda Escolta de Miranda, casada com Cornélio da Costa
Miranda.
4. Beliza Agra Miranda, 15 anos, solteira. [45 anos ?]
5. Eulina Edeltrudes de Miranda, casada com Aprigio Baptista de
Araújo.
6. Josephina Delfina de Miranda, falecida, com 4 filhos:
1. Odilio de Miranda Alencar, 17 anos.
2. Ocilio de Miranda Alencar, 16 anos.
3. Olinda de Miranda Alencar, 12 anos.
4. Ana de Miranda Alencar, 10 anos.
7. João Miguel de Miranda, 34 anos, solteiro. [n. 1895]
8. Carlos Cardoso de Miranda Filho, casado com Carlota de Britto.

Filho único, informado por Givaldo Carvalho:


1. João Miguel Filho.
402

Tiveram pelo menos 9 filhos:


1. Francisco, de 1876.
2. Joaquim Cardoso de Miranda, de 1880.
3. Josefa Maria de Miranda.
4. Raymunda Escolta de Miranda.
5. Beliza Agra Miranda.
6. Eulina Edeltrudes de Miranda, de 1891.
7. Josefina Delfina de Miranda, de 1893.
8. João Miguel de Miranda, de 1895.
9. Carlos Cardoso de Miranda Filho.

Qr5.2.6.6.1 – Francisco Cardoso de Miranda. Nasceu cerca de 1876. Casou em


1899 com Dometildes Hermina Parente. Vivos e casados em 1929.
<<Francisco Carlos de Miranda, 23 anos, natural de Leopoldina, filho de
Carlos Cardoso de Miranda e Ana Ludugeria de Miranda, casa no civil a
21.9.1899, em casa de Miguel Parente de Sá Barreto, morador em Granito, com
Dometildes Hermina Parente, 19 anos, filha de Miguel Parente de Sá Barretro e
Gertrudes Parente Maciel, sendo testemunhas Manoel de Jesus Dias Parente, 38
anos, casado, proprietário, natural de Leopoldina, e João Cardoso de Miranda,
45 anos, casado, criador, natural de Leopoldina >>.

Qr5.2.6.6.2 – Joaquim Cardoso de Miranda. Nasceu cerca de 1880. Casou em 1906


com a prima Adelma Francisca de Miranda, Qr 5.2.3.z.
<< Joaquim Carlos de Miranda, 26 anos, filho de Carlos Cardoso de
Miranda e Ana Ludugera de Miranda, casou a 29.7.1906, no civil, em
Parnamirim, com Adelma Francisca de Miranda, 21 anos, filha de Joaquim
Cardoso de Miranda e Maria Angélica Auta das Virgens, já casados
eclesiasticamente a 10.7.1906, na fazenda Cajueiro >>.
Não é herdeiro em 1929, pelo que devia ser falecido, sem filhos.

Qr 5.2.6.6.3 – Josepha Maria de Miranda. Já falecida em 1929, com 5 filhos:


1. João da Costa Miranda, 26 anos, solteiro.
2. Ana Josepha de Miranda, 25 anos, solteira.
403

3. Simplicio da Costa Miranda, 24 anos, solteiro.


4. Clementina Josepha de Miranda, 23 anos, solteira.
5. Antonia Josepha de Miranda, 22 anos, solteira.
6. Joaquim da Costa Miranda, 12 anos, solteiro.

Qr 5.2.6.6.4 – Raymunda Escolta de Miranda. Em 1929 casada com Cornélio da


Costa Miranda.

Qr 5.2.6.6.5 – Beliza Agra Miranda. Em 1929 dada como de 15 anos, solteira. Acho
que leitura incorreta minha do inventario, pois deve ser 45 anos.

Qr5.2.6.6.6– Eulina Ideltrude de Miranda. Nasceu em 1891. Casou em 1911 com


o primo Aprigio Baptista de Araújo, Qr 5.1.1.4.7. Vivos e casados em 1929.
<< Eulina, filha de Carlos Cardoso de Miranda e Ana Ludugera de
Miranda, neta paterna de Francisco Cardoso de Miranda, já falecido, e Josephina
Delfina das Virgens, neta maternal de João Miguel da Silva Barros e Josepha
Maria da Conceição, ambos já falecidos, nasceu a 7.9.1891 na fazenda Boa Vista
e foi registrada a 28.3.1899 pelo pai, em Leopoldina >>.
<< Eulina Ideltrude de Miranda, 20 anos, filha de Carlos Cardoso de
Miranda e Ana Ludugeria da Silva Agra, casou a 26.9.1911 na fazenda Caxeiro,
Parnamirim, com Aprigio Baptista de Araújo, 27 anos, viúvo de Ana Alexandrina
de Miranda e filho do tenente-coronel André Baptista de Araújo e D. Ana
Cordolina de Araújo, parentes em 3o. grau, sendo testemunhas José Romão de Sá
Barreto, 35 anos, casado, criador, morador em Leopoldina, e Urbano Baptista de
Araújo, 33 anos, viúvo, criador >>.

Qr5.2.6.6.7– Josephina Delphina de Miranda. Nasceu em 1893. Casou em 1911


com o primo Cornélio Carlos de Alencar, Qn …, filho de Martinho Cornélio de
Alencar e Joana Liberalina de Miranda, Tn 5.2.14.z.
<< Josephina, filha de Carlos Cardoso de Miranda e Ana Ludugera de
Miranda, neta paterna de Francisco Cardoso de Miranda, já falecido, e Josephina
Delfina das Virgens, neta maternal de João Miguel da Silva Barros e Josepha
Maria da Conceição, ambos já falecidos, nasceu a 4.8.1893 na fazenda Boa Vista
e foi registrada a 28.3.1899 pelo pai, em Leopoldina >>.
404

<< Josephina Delphina Miranda, 18 anos, filha de Carlos Cardoso de


Miranda e Ana Ludugeria da Silva Agra, casou a 24.9.1911, no civil, em
Parnamirim, com Cornélio Carlos de Alencar, 24 anos, filho de Martinho
Cornélio de Alencar e D. Joana de Alencar Miranda, parentes no 2o. grau, sendo
testemunhas Martinho da Costa Agra, 36 anos, criador, viúvo, e José Leopoldino
da Costa Agra, 32 anos, casado, criador >>.
Em 1929, Josephina Delfina de Miranda era falecida, com 4 filhos:
1. Odilio de Miranda Alencar, 17 anos.
2. Ocilio de Miranda Alencar, 16 anos.
3. Olinda de Miranda Alencar, 12 anos.
4. Ana de Miranda Alencar, 10 anos.

Qr 5.2.6.6.7.1 – Odilio de Miranda Alencas. Nasceu cerca de 1912.


Qr 5.2.6.6.7.2 – Ocilio de Miranda Alencar. Nasceu cerca de 1913.
Qr 5.2.6.6.7.3 – Olinda de Miranda Alencar. Nasceu cerca de 1917.

Qn 5.2.6.6.7.4 – Ana de Alencar Miranda. Nasceu cerca de 1919. Casou em 1936


com Antônio Peixoto de Alencar.
<< Ana de Alencar Miranda, 17 anos, filha de Cornélio de Alencar e
Josephina Delfina de Miranda, casou a 10.8.1936 com Antônio Peixoto de Alencar,
19 anos, filho de Canuto Peixoto de Luna e Maria Peixoto de Luna >>.

Qr 5.2.6.6.8– João Miguel de Miranda. Nasceu em 1895. Em 1929, com 34 anos,


solteiro.
<< João, filho de Carlos Cardoso de Miranda e Ana Ludugera de Miranda,
neto paterno de Francisco Cardoso de Miranda, já falecido, e Josephina Delfina
das Virgens, neto materno de João Miguel da Silva Barros e Josepha Maria da
Conceição, ambos já falecidos, nasceu a 1.4.1895 na fazenda Boa Vista e foi
registrada a 28.3.1899 pelo pai, em Leopoldina >>.

Qr 5.2.6.6.9 – Carlos Cardoso de Miranda Filho. Em 1929 casado com Carlota de


Britto.
405

Tn 5.2.6.7 – Alexandrino Cardoso de Miranda. Nasceu cerca de 1860. Faleceu a


18.10.1901. Casou duas vezes. A primeira com Adelina Leonelina de Alencar, Qr
5.2.6.5, irmã de Branca, filhas de Ildefonso da Costa Araújo, Bn 5.2.8, e Josepha
Maria do Carmo. Em segundas núpcias com Neném, da família Miranda.
<< Alexandrino Cardoso de Miranda, 37 anos, viúvo, filho de Francisco
Cardoso de Miranda e Josefina Delfina das Virgens, casa a 11.3.1897, em
Parnamirim, no civil, com Maria Hermina Parente, natural de Granito, 16 anos,
filha de Antônio de Sá Parente e Antonia Parente Maciel >>.
A viúva, D. Maria Hermina Parente, passa a segundas núpcias em 1906.
<< D. Maria Hermina Parente, 24 anos, natural de Granito, viúva de
Alexandrino Cardoso de Miranda, falecido a 18.10.1901 e sepultado no cemitério
de Leopoldina, casa no civil em 1906 (e no eclesiástico a 25.10.1904, na fazenda
Onça, Granito), com José Callou de Sá Barreto, 27 anos, natural da Barbalha,
filho de Antônio Pereira Callou de Sá Barreto e D. Isabel Callou de Sá Barreto
>>.

Givaldo informa que houve um único filho:


1. Pergentino Cardoso de Miranda. Da Pedra Branca.
Mas houve uma filha, nascida em 1901 e falecida em 1903:
2. Josefina.

Qr 5.2.6.7.1 – Pergentino Cardoso de Miranda. Nasceu em 1897. Casou em 1917


com Maria Alice de Sá Barreto.
<< Pergentino Cardoso de Miranda, filho de Alexandrino Cardoso de
Miranda e Maria Ermina Miranda Parente, neto paterno de Francisco Cardoso
de Miranda e Josephina Delfina das Virgens, neto materno de Antônio de Sá
Parente e D. Antonia Parente Maciel, nasceu a 23.11.1897 na fazenda Taboleiro
Alto e foi registrado pelo pai a 1.8.1898 em Leopoldina, sendo testemunhas
Raymundo da Costa Araújo, criador, e o capitão Angelo Ernesto da Costa Agra,
criador >>.
<<Pergentino Cardoso Parente, filho de Alexandre Cardoso Parente,
Alexandrino, de Parnamirim, e Maria Herminia Parente, Yayá, casou a
28.11.1917 com Maria Alice de Sá Barreto, filha de José de Sá Barreto, São
Alferes, e Antonia Grangeiro Filgueiras >>.
406

Pais de 10 filhos, entre os quais Sedney Miranda Filgueiras. Ver Barbalha


e Sua Gente, vol. 3.

Qr 5.2.6.7.2 – Josefina, filha de Maria Hermina Parente, moradora no Taboleiro


Alto, faleceu a 14.6.1903, com 2 anos. Foi procedido inventário, sendo herdeira
única a mãe, e atuando como procurador da mesma, Euphrasio Ildefonso de
Alencar.

Tn 5.2.6.8 – Ildefonso Cardoso de Miranda. Nasceu cerca de 1862. Em 1899 era


viuvo. Em 1912, viúvo, com 50 anos. Casou com Isabel Parente Maciel, filha de
Severino da Silva Parente e Maria Parente Maciel. Eram moradores no Exu.
<< A 22.8.1892 faleceu D. Izabel Parente Maciel, 30 anos, casada com
Ildefonso Cardoso de Miranda, com um filho Francisco, 4 meses >>.
Pais de, creio, apenas 2 filhos:
1. Maria de Miranda Parente, nasceu em 1891 e já falecida em
1892.
2. Francisco. Nasceu em 1892.

Creio que casou em segundas núpcias com Manoella Xavilina da Costa


Miranda, após 1892, a qual deve ter falecido antes de 1899, quando é declarado
viúvo. Desse casamento devem ter sido filhos:
1. Francisca.
2. Diogenes Cardoso de Miranda.

<< Rogério Ferraz de Gouveia Granja, 23 anos, filho de Raymundo Ferraz


de Gouveia Granja e D. Etelvina Guilhermina de Gouveia Granja, casou no civil
a 2.2.1914 na casa de Euphrasio Ildefonso de Alencar, com D. Francisca Ribeiro
de Miranda Granja, 17 anos filho de Ildefonso Cardoso de Miranda e D. Manoella
Xavilina da Costa Miranda, os quais tivem antes os seguintes filhos.
3. Manoella, 3 anos.
4. Etelvina, 7 meses,
407

sendo testemunhas o tenente-coronel João Batista Thomaz de Aquino, o capitão


Raymundo Ribeiro Granja, 48 anos, viúvo, artista, e Aboral Martinho da Costa
Agra >>.

Creio que dessas segundas núpcias, Ildefonso Cardoso de Miranda tem um


filho falecido a 3.5.1912, sendo único herdeiro, o pai inventariante. Não é
mencionada a mãe, a qual talvez fosse falecida, e não há irmãos germanos que
seriam herdeiros:
1. Diogenes Cardoso de Miranda. Faleceu a 3.5.1912.

Qr 5.2.6.8.1 – << Maria de Miranda Parente, filha de Ildefonso Cardoso de


Miranda e Isabel Parente Maciel, neta paterna de Francisco Cardoso de Miranda
e Josefina Delfina das Virgens, neta maternal de Severino da Silva Parente e
Maria Parente Maciel, nasceu a 18.1.1891 na fazenda Boa Vista e foi registrada a
25.1.1891 em Parnamirim, pelo tio Alexandrino Cardoso de Miranda >>.

Qr 5.2.6.8.2 – Francisco Parente Cardoso de Miranda. Nasceu em abril de 1892.


Francisco Parente Cardoso de Miranda. Casou três vezes. A primeira com
Etelvina Lustosa Cantarelli, Q 1.2.11.4.1. A segunda com Ernestina Baptista de
Araújo, Qr 5.1.1.4.10. A terceira com Maria Baptista de Miranda, Qr 5.1.1.4.11,
as duas últimas filhas do tenente-coronel André Baptista de Araújo, Tn 5.1.1.4.
Etelvina Lustosa Cantarelli, casada com Francisco Parente Cardoso de
Miranda, faleceu a 2.2.1912, na cidade de Parnamirim, deixando duas filhas:
1. Izabel, 6 anos.
2. Celecina, 3 anos.

Casou em segundas núpcias, em 1913, com Ernestina Baptista de Miranda.


<< Francisco Parente Cardoso de Miranda, 25 anos, natural do município
de Granito e residente neste, filho de Ildefonso Cardoso de Miranda e D. Izabel
Cardoso de Miranda, já falecida, casou no civil a 31.7.1913, em casa de Martinho
Martiniano da Costa Agra, com Ernestina Baptista de Miranda, 18 anos, filha do
tenente-coronel André Baptista de Araújo e D. Ana Liberalina de Miranda, já
casados eclesiasticamente e parentes em 4o. grau da linha collateral, sendo
testemunhas o major José Thomaz de Aquino, 45 anos, negociante, morador nesta
408

cidade, João José da Costa Agra, 31 anos, agricultor, morador nesta cidade, e
Raimundo Parente Sobrinho >>.
Francisco Parente de Miranda, casado com Maria Baptista de Miranda,
faleceu na fazenda Almirante a 3.2.1929, atuando com procuração passada pela
viúva ao seu pai, tenente-coronel André Baptista de Araújo, com 11 filhos, dos
três casamentos:
Do primeiro casamento, com Etelvina Lustosa de Miranda (2):
1. Izabel de Miranda Parente, casada com Diomar Pires de Carvalho.
2. Selecina de Miranda Cantarelli, solteira, 16 anos.
Do segundo casamento, com Ernestina Baptista de Miranda (3):
3. Etelvina de Miranda Parente, 14 anos.
4. Maria de Miranda Parente, 12 anos.
5. Claudon de Miranda Parente, 10 anos.
Do terceiro casamento, com D. Maria Baptista de Miranda, viúva (6):
6. Claudionor de Miranda Parente, 8 anos.
7. Diogenes de Miranda Parente, 7 anos.
8. Anna de Miranda Parente, 5 anos.
9. Esiderval de Miranda Parente, 3 anos.
10. Analice de Miranda Parente, 2 anos.
11. Um nasciturno.

Tn 5.2.6.9 – Eufrázio Cardoso de Miranda, Major do Cedro. Casou com Carlota


Maciel Parente, filha de Severino Dias Parente e Maria Parente Maciel. Com
filhos no registro civil:
1. Severino Cardoso de Miranda Parente. De 1893.
2. Francisco Cardoso de Miranda. De 1895.
3. Eufrásio Cardoso de Miranda. De 1899.

Qr 5.2.6.9.1 – Severino Cardoso de Miranda. Nasceu em 1893.


<< Severino Cardoso de Miranda Parente, filho de Eufrásio Cardoso de
Miranda e D. Carlota Parente Maciel, neto paterno de Francisco Cardoso de
Miranda e Josephina Delfina das Virgens, neto materno de Severino Dias Parente
e Maria Parente Maciel, nasceu a 11.3.1893 e foi registrada pelo pai a 20.3.1899,
em Leopoldina >>.
409

Qr 5.2.6.9.2 – Francisco Cardoso de Miranda. Nasceu em 1895. Faleceu solteiro


em 1919.
<< Francisco Cardoso de Miranda, filho de Eufrásio Cardoso de Miranda
e D. Carlota Parente Maciel, neto paterno de Francisco Cardoso de Miranda e
Josephina Delfina das Virgens, neto materno de Severino Dias Parente e Maria
Parente Maciel, nasceu a 17.12.1895 na fazenda Boa Vista e foi registrada pelo pai
em Leopoldina a 26.3.1899 >>.

<<Francisco de Miranda Parente, filho de D. Carlota Parente Maciel, foi


assassinado a 30.4.1919, no lugar Bello Monte, do município do Crato, solteiro,
com 23 anos>>. Possuía parte do sítio Cedro, “herança do seu pai Euphrasio
Cardoso de Miranda”.

Qr 5.2.6.9.3 – Eufrásio Cardoso de Miranda. Nasceu em 1899.


<< Eufrásio Cardoso de Miranda, filho de Eufrásio Cardoso de Miranda e
D. Carlota Parente Maciel, neto paterno de Francisco Cardoso de Miranda e
Josephina Delfina das Virgens, neto materno de Severino Dias Parente e Maria
Parente Maciel, nasceu a 29.3.1898 e foi registrada pelo pai a 26.3.1899, em
Leopoldina>>.

Tn 5.2.6.10 – Argentina Delmina Araújo. Casou com Raimundo da Costa Araújo.


Casados já quando é procedido o inventário da mãe, em 1899.
Givaldo informa que não houve descendência. Não encontrei nenhum
registro nos livros de Parnamirim.

Tn 5.2.6.11–Guilhermina da Costa Miranda ou Guilhermina Cardoso Parente,


em casada Guilhermina de Miranda Parente. Casou com Manoel de Jesus Dias
Parente, dos Paus Pretos, Exu.
Givaldo Carvalho informa 3 filhos:
1. Francisco.
2. Dirceu.
410

3. José.
Houve vários filhos:
1. Clara Guilhermina de Miranda, nasceu a 31.5.1891.
2. Josephina, nasceu a 25.6.1895.
3. Francisco, nasceu a 6.9.1898.

Até o momento, com base em registros, tem-se:


1. Clara Guilhermina de Miranda, de 1891.
2. Josephina, de 1895.
3. Francisco, de 1898.
4. Dirceu de Miranda Parente.
5. Elvira Parente.
6. José.

Qr5.2.6.11.1 – Clara Guilhermina de Miranda. Nasceu em 1891.


<< Clara Guilhemina de Miranda, filha de Manoel de Jesus Dias Parente
e Guilhermina de Miranda Parente, neta paterna de Severino Dias Parente e
Maria Parente Maciel, neta materno de Francisco Cardoso de Miranda e
Josephina Delfina das Virgens, nasceu a 31.5.1891 na fazenda Boa Vista e foi
registrada a 21.3.1899 pelo pai, sendo padrinhos Severino Dias da Silva Parente e
Brazilina Hermina de Miranda >>.

Qr5.2.6.11.2 – Josefina Parente. Nasceu em 1899. Casou duas vezes.


<< Josephina, filha de Manoel de Jesus Dias Parente e Guilhermina de
Miranda Parente, neta paterna de Severino Dias Parente e Maria Parente Maciel,
neta materno de Francisco Cardoso de Miranda e Josephina Delfina das Virgens,
nasceu a 25.6.1895 na fazenda Boa Vista e foi registrada a 21.3.1899 pelo pai, em
Leopoldina, sendo padrinhos Ildefonso Cardoso de Miranda e D. Carlota Parente
Maciel >>.

Casou duas vezes. A primeira com José Ernesto da Costa Agra, de


Parnamirim.
<< José Ernesto da Costa Agra, 29 anos, filho de Angelo Ernesto da Costa
Agra e D. Ana Francisca da Costa Agra, casou a 31.10.1913, em casa do tenente-
411

coronel João Baptista Thomaz de Aquino, com D. Josephina Miranda Parente, 18


anos, filha de Manoel de Jesus Dias Parente e D. Guilhermina Miranda Parente,
parentes em 4o grau, sendo testemunhas Gumercindo Lustosa de Oliveira Cabral,
22 anos, criador, o tenente Raymundo da Costa Miranda, 32 anos, criador,
Raymundo Ribeiro Granja, Fenelon Amanda Agra e Euthymio Angelo Agra >>.

Viúva, passou a segundas núpcias com seu primo Severino Dias Parente,
filho de Antônio de Sá Parente e Antonia Parente Maciel.
Das segundas núpcias houve 2 filhos:
1. Francisco de Miranda Parente.
2. José de Miranda Parente. Faleceu rapaz.

Qr 5.2.6.11.3 – Francisco Cardoso de Miranda. Nasceu em 1899. Casou em 1921,


na Barbalha, com Ana Herminia Parente.
<< Francisco, filho de Manoel de Jesus Dias Parente e Guilhermina
de Miranda Parente, neto paterno de Severino Dias Parente e Maria Parente
Maciel, neto materno de Francisco Cardoso de Miranda e Josephina Delfina das
Virgens, nasceu a 6.9.1898 na fazenda Boa Vista e foi registrada a 21.3.1899 pelo
pai, em Leopoldina, sendo padrinhos Joaquim Cardoso de Miranda e Maria
Angélica das Virgens >>.
<< Francisco Cardoso de Miranda, 29 anos, filho de Manoel Dias Parente
e Guilhermina Cardoso Parente, casou a 8.11.1921 no sítio Saco, Barbalha, com
sua prima Ana Herminia Parente, Naninha, 24 anos, filha de Antônio de Sá
Parente e Antonia Parente Maciel, sendo testemunhas Antônio Leite da Costa e
José Ernesto da Costa Agra >>.
Pais de 10 filhos. Vide Barbalha e Sua Gente, vol. 3, 588-589.

Qr5.2.6.11.4 –Dirceu de Miranda Parente. Casou com Josefa de Miranda Parente,


filha de Antônio de Sá Parente e Antonia Parente Maciel. Com vários filhos: 6
relacionados em Barbalha e Sua Gente, vol. 3, 588.
412

Qr5.2.6.11.5– Elvira Parente, filha de Manoel Dias Parente e Guilhermina


Cardoso Parente, casou com Mundosa de Miranda Parente, filho de Antônio de
Sá Parente e Antonia Parente Maciel. Com uma unica filha, Maroli Parente.
<< Raymundo Parente Sobrinho, 26 anos, natural do município do Exu,
filho de Antônio de Sá Parente, falecido, e D. Antonia Parente Maciel, casou no
civil a 29.7.1913, em casa de Manoel de Jesus Dias Parente, com D. Elvira de
Miranda Parente, 22 anos, filha de Manoel de Jesus Dias Parente e D.
Guilhermina de Miranda Parente, já casados eclesiasticamente, parentes em 4o.
grau, sendo testemunhas Martinho Martiniano da Costa Agra, 59 anos, casado,
tabelião public, morador na cidade de Leopoldina, e José Ernesto da Costa Agra,
27 anos, solteiro, coletor estadual, morador na cidade de Leopoldina >>.

Seguramente não existiu esta filha, Capitulina, informada por Givaldo.


Deve estar confundida com uma irmã ou talvez uma sobrinha. Note que a
sobrinha …., Qn …. Casou com Cornélio ….
Tn 5.2.6.12 – Capitulina da Costa Agra. Casou com ....
Givaldo Carvalho informa 2 filhos:
1. Cornélio Cardoso Miranda. Do Barro.
2. Agostinho Cardoso Miranda. Do Barro.
413

Bn 5.2.7 – Rita Cândida das Virgens. Nasceu cerca de 1827; com 10 anos em 1837.
Rita Cândida das Virgens casou com o Capitão Martiniano da Costa Agra,
Bn 1.2.6, com filho nascido em 1858. Vide. Com 7 filhos:
1. Martinho Martiniano da Costa Agra. Casou com a prima Ana
Vicentina da Costa Agra, Tn 1.2.4.1, filha de José da Costa Agra e
Jacintha da Costa Agra.
2. Francisco Martiniano da Costa Agra. Casou com Rita Maria da Costa
Agra, Tn 5.2.10, filha do major Eufrásio da Costa Araújo e Innocência
Maria das Virgens.
3. Martinho da Costa Agra. Casou a 6.4.1896 com Raymunda Idalina da
Costa, Qr 1.2.4.5.1, filha de Antônio da Costa Agra e Idalina Bezerra
Lins.
4. Sérgio da Costa Agra. Casou com Hermina Lustosa da Costa Agra, Tn
1.2.12.1, filha de Antônio Ferreira Lustosa e Ana Agra Lustosa.
5. Silvestre Martiniano da Costa Agra. Casou com Ermina Secundina da
Costa Agra, Tn 1.2.3.7, filha de Lino da Costa Araújo, Tn 5.2.3, e
Geralcina Maria do Carmo, Bn 1.2.3.
6. Victal Martiniano da Costa Agra.
7. João Martiniano da Costa Agra.

Givaldo Carvalho informa que “Rita da Costa Araújo casou com


Martinho Martiniano da Costa Agra, filho de Martinho Alencar da Costa Agra e
de Josefa Maria do Carmo. Rita chamava o marido de Burro Preto”.
Givaldo Carvalho relaciona apenas 3 filhos:
1. Silvestre da Costa Agra, Tenente Silvestre. Casou com Maria José da
Costa Agra, Dedé, filha de Lino da Costa Agra e Geracina Maria do
Carmo.
2. Martinho Martiniano da Costa Agra. Tabelião de Leopoldina. Casou
com a prima Ana da Costa Agra, Naninha, filha de José da Costa Agra,
Cazuzagra.
3. Ermina da Costa Agra. Casou com Sérgio Teixeira Lustosa, de Belém
do São Francisco.
414

Na partilha do pai, Eufrásio da Costa Araújo, em 1902, constam 7 filhos:


1. Sérgio Martiniano da Costa Agra, representado por sua viúva,
2. Victal Martiniano da Costa Agra.
3. Silvestre Martiniano da Costa Agra.
4. Martinho Martiniano da Costa Agra.
5. Francisco Martiniano da Costa Agra.
6. Martiniano da Costa Agra.
7. João Martiniano da Costa Agra.
415

Bn 5.2.8 – Ildefonso da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1829; com 8 anos em 1837.
Em 1860 morador na [fazenda] Pintado.
Ildefonso da Costa Araújo esteve envolvido em 1875 em “sedição e
assassinato”, junto com seu cunhado Francisco Lino da Costa Araújo, Tn 1.2.3.5,
dado este como “principal cabeça da sedição”, e seu “sobrinho, amigo e cunhado”
Mariano da Costa Araújo Japiassú, filho de José da Costa Araújo, Bn 5.2.1. Ao
final, foram levados a júri e libertados por falta de testemunhas.
Como seria cunhado? Ildefonso é irmão de Lino da Costa Araújo, pai de
Francisco Lino da Costa Araújo, que é seu sobrinho. Mas também é também
cunhado, pois Ildefonso casou com a irmã de Francisco Lino da Costa Araújo,
Josefa Maria do Carmo, irmã por parte de mãe, do primeiro casamento desta.
E quem é Mariano da Costa Araújo Japiassú? Mariano é seu sobrinho,
filho do seu irmão José da Costa Araújo, Bn 5.2.8. Mas como seria cunhado?

Casou com D. Josefa Maria do Carmo,Tn 1.2.3.1, filha de José Leonel de


Alencar e Geralcina Maria do Carmo, Bn 1.2.3, neta paterna de Leonel Pereira
de Alencar e Maria Xavier da Silva, neta materna de Martinho da Costa Agra,
Bn 1.2 e de Josefa Maria do Carmo. Já falecidos em 1911.
Ildefonso da Costa Araújo, casado com D. Josepha Maria do Carmo [ou o
contrário?], faleceu a 28.3.1876, com 6 filhos:
1. D. Adelina Francisca das Virgens, casada com Aprigio da Costa
Araújo.
2. D. Maria Angélica Auta das Virgens, casada com Joaquim Cardoso de
Miranda.
3. D. Emigdia Heroina das Virgens, 19 anos [n. 1857].
4. Jovino da Costa Araújo, 17 anos [n. 1859].
5. Eufrásio da Costa Araújo, 13 anos [n. 1863].
6. Othon de Araújo Costa, falecido, representado por seu filho:
1. Vitalino.

Pais de:
1. coronel Euphrasio Ildefonso de Alencar, de 1863.
416

2. Maria Angélica Auta das Virgens. Casou com Joaquim Cardoso de


Miranda.
3. Jovino Ildefonso de Alencar.
4. Othon Ildefonso da Costa Araújo.
5. Adelina Leonelina de Alencar. Casou com Aprigio da Costa Araújo.

José Roberto de Alencar Moreira relaciona 5 filhos (p. 228-229):


1. Eufrásio Hidefonso de Alencar. Casou duas vezes. A primeira com Bila,
filha de José da Costa Araújo e Maria Florinda de Alencar. A segunda
com Josefina Batista de Araújo, filha de André Batista de Araújo e Ana
Liberalina de Miranda.
2. Jovino Hidefonso de Alencar.
3. Oton Hidefonso de Alencar. Casou com Ana Liberalina de Miranda,
filha de Francisco Cardoso de Miranda e Josefina da Costa Araújo,
com um filho, Vitalino Hidelfonso de Alencar.
4. Branca Lonelina de Alencar. Casou com Joaquim Cardoso de
Miranda, filho de Francisco Cardoso de Miranda e Josefina da Costa
Araújo, com 4 filhos: Francisco Cardoso de Miranda Neto; Eufrásio
Cardoso de Miranda; Oton Cardoso de Miranda; Hidelfonso Cardoso
de Miranda.
5. Adelina Leonelina de Alencar. Casou duas vezes. A primeira com
Aprigio da Costa Araújo, filho de José da Costa Araújo e Maria
Florinda de Alencar. A segunda com Alexandre Cardoso de Miranda,
filho de Francisco Cardoso de Miranda e Josefina da Costa Araújo.
[Deste segundo matrimônio teve Pergentino Cardoso de Miranda –
equivoco].

Na relação de José Roberto falta Emigdia Heroina das Virgens.

Givaldo Carvalho relaciona 6 filhos:


1. Eufrázio Hildefonso de Alencar, Major da Alexandria.

Na partilha de 1902 Ildefonso da Costa Araújo é representado apenas por


2 filhos e um neto:
417

1. Eufrásio Ildefonso d’Alencar.


2. Maria Angélica. [Maria Angélica Auta das Virgens].
E pelo neto:
3. Victalino da Costa Miranda. [filho de Othon de Araújo Costa].
Os outros 3 já seriam falecidos, sem herdeiros:
1. Adelina Francina das Virgens, que casou com Aprigio da Costa
Araújo.
2. Emigdia Heroina das Virgens.
3. Jovino da Costa Araújo.

Tn 5.2.7.1 – Adelina Francina das Virgens, chamada por José Roberto de Adelina
Leonelina de Alencar (JRAM, 228, 250). Casou duas vezes. A primeira com
Aprigio da Costa Araújo, Tn 5.2.1.z, filho de José da Costa Araújo, Bn 5.2.1, e
Maria Florinda de Alencar. Já estavam casados em 1876.
A segunda, com Alexandrino Cardoso de Miranda, Tn 5.2.6.7, filho de
Francisco Cardoso de Miranda e Josephina Delfina das Virgens, Bn 5.2.1.
Não houve filhos de nenhum dos dois casamentos. Assim, Adelina não é
listada entre os herdeiros da partilha de 1902.
Alexandrino, viúvo, passou a segundas núpcias em 1897 com Maria
Herminia Parente. Deste segundo matrimônio teve:
1. Pergentino Cardoso de Miranda, nascido a
Vide em Alexandrino, Tn 5.2.6.7.

Tn 5.2.7.2 – Maria Angélica Auta das Virgens,filha de Ildefonso da Costa Araújo


e Josepha Maria do Carmo, casou com Joaquim Cardoso de Miranda, Tn 5.2.6.3,
filho de Francisco Cardoso de Miranda e Josephina Delfina das Virgens, Bn 5.2.6
[pais também de Ana Cordulina de Miranda, casada com o major André Baptista
de Araújo e de outros]. José Roberto de Alencar Moreira (p. 228) a chama de
Branca Leonelina de Alencar, mas acerta no casamento e dados do marido.
Em 1917 Joaquim Cardoso de Miranda era conselheiro municipal em
Leopoldina. Encontrei o registro de 6 filhos. Vide
418

Qr 5.2.7.2.1 – Joana Liberalina de Miranda. Casou com Urbano Baptista de


Araújo, Qn 5.1.14.3. Vide. Pais de:
Qn5.2.7.2.1.1 – Maria Liberalina de Araújo. Nasceu a 18.8.1900 na fazenda
Cajueiro, filha de Urbano Baptista de Araújo e Joana Liberalina de Miranda,
neta paterna de André Baptista de Araújo e Ana Cordulina de Araújo, neta
materna de Joaquim Cardoso de Miranda e Maria Angélica Auta das Virgens,
sendo padrinhos o avô materno e D. Ana Liberalina de Miranda.

Qr 5.2.7.2.2 – Alexandrino Cardoso de Miranda Sobrinho. Nasceu a 5.1.1890, na


fazenda Capueira, filho de Joaquim Cardoso de Miranda e Maria Angélica Auta
das Virgens, neto paterno de Francisco Cardoso de Miranda e Josephina Delfina
das Virgens, neto materno de Ildefonso da Costa Araújo e Josepha Maria do
Carmo. Faleceu com 2 meses, a 17.5.1890, na fazenda Barro.
Qr 5.2.7.2.3 – HerminaFrancina de Miranda, filha de Joaquim Cardoso de
Miranda e Maria Angélica Auta das Virgens, nasceu a 9.3.1891 na fazenda
Cajueiro, neta paterna de Francisco Cardoso de Miranda e Josephina Delfina das
Virgena, neta materna de Ildefonso da Costa Agra e Josepha Maria do Carmo,
sendo declarante Alexandrino Cardoso de Miranda. Faleceu com 5 meses, de
espasmo, a 28.7.1891.
Qr 5.2.7.2.4 – Ildefonso. Nasceu na fazenda Cajueiro a 24.5.1892, filho de Joaquim
Cardoso de Miranda e Maria Angélica Auta das Virgens, neto paterno de
Francisco Cardoso de Miranda e D. Josephina Delfina das Virgens, neto materno
de Ildefonso da Costa Araújo e Josepha Maria do Carmo.
Qr 5.2.7.2.5 – Josepha. Nasceu na fazenda Cajueiro a 11.12.1893.
Qr 5.2.7.2.6 - Eufrásia. Nasceu na fazenda Cajueiro a 5.10.1898.

Tn 5.2.7.3 – Othon Hidelfonso da Costa Araújo. Já falecido em 1896. Casou com


Ana Liberalina de Miranda, Tn 5.2.6.5, filha de Francisco Cardoso de Miranda e
Josephina Delfina das Virgens, Bn 5.2.6.
Othon Ildefonso de Araújo Costa faleceu a 19.9.1875, casado com Ana
Liberalina de Miranda, com um único filho:
1. Victalino, com 9 meses.
Foi tutor Raymundo da Costa Araújo.
419

Com um filho:
1. Vitalino Hidelfonso de Miranda
Qr 5.2.7.3.1 – Victalino Othon da Costa Miranda. Nasceu cerca de 1874. Casou
em 1896 com sua prima Jacinta Alexandrina de Miranda, Qr 5.2.6.2.z.
<<Victalino Othon da Costa Miranda, 22 anos, morador na fazenda Boa
Vista, filho de Othon Ildefonso da Costa Araújo, já falecido, e D. Ana Liberalina
de Miranda, casa a 6.4.1896 com Jacintha Alexandrina de Miranda, 19 anos,
moradora na fazenda Boa Vista, filha de João Cardoso de Miranda e D.
Alexandrina Vidalina de Miranda>>.

Qr – Euphrasio Cardoso de Miranda. Casou com Carlota Parente Maciel. Pais


de:
Qn – Francisco de Miranda Parente. Foi assassinado a 30.4.1919, no lugar Bello
Monte, Crato, solteiro, com 23 anos. Possuía parte do sítio Cedro, “herança do
seu pai Euphrasio Cardoso de Miranda.
José Roberto de Alencar Moreira informa 4 filhos de Joaquim Cardoso de
Miranda:
1. Francisco Cardoso de Miranda Neto.
2. Eufrásio Cardoso de Miranda.
3. Oton Cardoso de Miranda.
4. Hidelfonso Cardoso de Miranda. De 1892.

Tn 5.2.7.4 – Emigdia da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1860. Em 1876 com 16


anos, solteira.
Em 1902 já era falecida, sem herdeiros.

Tn 5.2.7.5 – Jovino da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1863. Em 1876 com 13 anos.
José Roberto de Alencar Moreira (JRAM, 228) o chama de Jovino Hidelfonso de
Alencar.
Em 1902 já era falecido, sem herdeiros.

Tn 5.2.7.6 – Coronel Euphrasio Ildefonso de Alencar. Nasceu cerca de 1863; filho


de Ildefonso da Costa Araújo e D. Josepha Maria do Carmo, já falecidos em 1910.
Em 1911 é testemunha, com 49 anos, casado, criador. Em 1912, Euphrasio
420

Ildefonso de Alencar, 50 anos, presidente da Câmara Municipal, é testemunha em


Leopoldina. Em 1915, o coronel Euphrasio Ildefonso de Alencar, 53 anos, casado,
criador, morador na fazenda Alexandria é testemunha em Leopoldina. Em 1917
é criador em Leopoldina (Folhinha Laemert 1918). Casou duas vezes.
Casou a primeira vez, segundo José Roberto de Alencar Moreira (p.228),
com Bila, filha de José da Costa Araújo, Bn 5.2.1 e Maria Florinda de Alencar.
Não relaciona filhos.
Casou já viúvo, com 46 anos, no civil a 15.6.1909, com Josephina Miranda
de Alencar, Qr 5.1.1.4.8, com 17 anos, filha do major André Baptista de Araújo,
Tn 5.1.1.4 e D. Ana Liberalina de Miranda, Tn 5.2.6.5, parentes em 4o grau civil,
da linha colateral. Pais de 4 filhos:
1. Maria do Carmo Alencar, de 1910.
2. Josepha de Miranda Alencar, de 1911.
3. Georgino, de 1914.
4. George Ildefonso de Alencar, gêmeo de Georgino, de 1914.

Qr 5.2.7.6.1 – Maria do Carmo Alencar. Nasceu a 25.4.1910, filha do coronel


Eiphrasio Ildefonso de Alencar e D. Josephina de Miranda Alencar, neta paterna
de Ildefonso da Costa Araújo e D. Josepha Maria do Carmo, já falecida, neta
materna do tenente-coronel André Baptista de Araújo e D. Ana Liberalina de
Miranda, sendo padrinhos o Coronel Mariano da Costa Araújo Japiassú e D. Ana
Liberalina de Miranda.
Qr 5.2.7.6.2 – Josepha de Miranda Alencar. Nasceu a 15.9.1911 na fazenda
Alexandria, sendo padrinhos o tenente-coronel André Baptista de Araújo e D.
Maria de Oliveira Leite. Madrinha em 1927, com seu pai coronel Euphrasio
Ildefonso de Alencar.
Qr 5.2.7.6.3 – Georgino. Gêmeo de George, nasceu a 11.6.1914 e foi batizado a
21.6.1917, sendo padrinhos o tenente-coronel Francisco Xavier de Souza e D.
Maria Sampaio Xavier.

Qr 5.2.7.6.4 – George Ildefonso de Alencar, gêmeo de Georgino, nasceu a


11.6.1914, sendo padrinhos o tenente-coronel Jeremias Parente de Sá e D.
Henriqueta do Amor Divino.
421

Bn 5.2.9 – Joaquim da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1830. Chefe político em


Parnamirim. Joaquim da Costa Araújo faleceu em 1862.
Joaquim da Costa Araújo, casou com duas filhas do português José
Ribeiro da Costa e de Eleutéria Maria das Dores, esta irmã de Joaquim Pinto
Madeira, moradores no Coité, atualmente distrito de Arajara, na Barbalha. A
primeira com Joana Eleuteria das Dores, já falecida em 1855, sem filhos. Joaquim
é testemunha em 1852 no Coité. A segunda vez, a 10.2.1855, com Maria Eleutéria
das Dores, nascida cerca de 1821, que já era viúva, com 2 filhos, sendo irmã mais
velha de Joana. Desse segundo casamento deixou três filhos. Uma outra irmã de
Joana e Maria, Joaquina Eleutéria das Dores casou com João Carlos da Silva
Peixoto, primo legitimo de Joaquim, sendo já casados em 1848, tendo morado em
Granito. A3.91873 o capitão Joaquim da Costa Araújo e sua mulher D. Maria
Eleuteria das Dores passam procuração na vila da Barbalha para os
representarem da demarcação da fazenda Poço d’Antas, em Granito, da qual são
herdeiros.
Maria Eleuteria faleceu com 55 anos, a 30.7.1876 Filhos de Joaquim e
Maria Eleutéria:
1. Theophilo da Costa Araújo, de 4.5.1858.
2. Ernestina Maria das Dores, de 1861.
3. Minervina Idalina de Araújo, de 25.5.1862.

Na partilha de 1902. Joaquim Araújo é representado pelos netos:


1. Os filhos de Theophilo da Costa Araújo.
2. Os filhos de Raymundo Florêncio d’Alencar.

Tn 5.2.9.1 - Theophilo da Costa Araújo. Nasceu a 4.5.1858 no Cariri, sendo


padrinhos os avós Capitão José Ribeiro da Costa e Maria Florinda de Jesus, por
procuração a Idelfonso da Costa Araújo e Josefa Maria de Alencar.
Casou duas vezes. A primeira, com 21 anos em 1878, já casado com
Francina Idalina de Araújo [também, Francisca Soledonia de Araújo], Qr
1.2.3.2.2, nascida a 6.6.1862, filha de Tertuliano José Leonel de Alencar, Tn
1.2.3.2, e de Idalina Francina Agra de Alencar [ou Adelina Eroina Agra de
Alencar], Tn 3.4.1.5 [Barbara Eroina Agra d’Alencar].
422

Francisca [Francina] faleceu de congestão cerebral a 2.6.1893, com 31


anos, na Cajazeira, Barbalha, onde residiam. Pais de 4 filhos.
A segunda vez, a 4.11.1893, na capela do Brito, Barbalha, com Maria
Angélica Auta das Virgens, Qr 5.1.3.1.1, de 20 anos, natural de Granito, filha de
João José da Costa Agra e Maria Angélica Auta das Virgens, Tn 5.1.3.1.
Theophilo residia na Arajara, Barbalha. Teve 3 filhos do primeiro matrimônio,
um falecido com 13 anos e três casados. Não houve filhos do segundo.
Theophilo faleceu com 39 anos, de tuberculose, a 6.4.1898. Maria Angélica
de Araújo, a viúva, casou a 10.5.1900 com Joaquim José Ribeiro, irmão de
Theophilo, por parte da mãe.

Qr 5.2.9.1.1 – Maria Francisca de Araújo. Casou em 1909 com Mendo Parente de


Sá Barreto.
<<Maria Francisca de Araújo, filha de Theophilo de Araújo e D. Francisca
de Araújo, ambos já falecidos em 1911, casoua 24.7.1909, na capela da Cajazeira,
Barbalha, com Mendo Parente de Sá Barreto, filho de Miguel Parente de Sá
Barreto e D. Gertrude Parente Maciel>>.
Pais de:
Qn 5.2.9.1.1.1 – Maria, nasceu no povoado da Cajazeira, Barbalha, a 9.7.1911,
mas só foi registrada a 2.11.1915, no Granito.
Qn 5.2.9.1.1.2 – Grocena Parente de Alencar, nasceu a 24.12.1914, filha de Mendo
Parente de Sá Barreto e Maria Francisca de Araújo.

Qr 5.2.9.1.2 – Joaquim Thephilo de Araújo. Nasceu cerca de 1880. Casou em 1900


com Idalina Amando Agra, Qr 3.4.1.4.6, filha de José Joaquim Amando Agra, Tn
3.4.1.4, e Maria Brazilina da Costa Agra, Tn 1.2.3.3.
<< Joaquim Theophilo de Araújo, 20 anos, filho de Theophilo da Costa
Araújo e Francina da Costa Araújo, natural do Ceará e morador na Várzea
Comprida, casou a 6.4.1900, no civil, em Parnamirim, com Idalina Amando Agra,
16 anos, filha do coronel José Joaquim Amando Agra e D. Maria Brazilina da
Costa Agra >>.
423

Qr 5.2.9.1.3 – Idalina Firmina de Araújo. Nasceu cerca de 1881. Casou em 1898


com Joaquim Ribeiro Filho, filho de Joaquim José Ribeiro e Brasilina Vicentina
Agra Ribeiro, Tn 1.2.4.7.
<< Idalina Firmina de Araújo, filha Theophilo da Costa Araújo e Francina
da Costa Araújo, casou com 17 anos, a 27.10.1898, na capela da Cajazeira,
dispensados de consaguinidade em 2o grau igual e no 4o atingente ao 3o e no 4o da
linha colateral, com Joaquim Ribeiro Filho, natural de Ouricury, com 18 anos,
filho do capitão Joaquim José Ribeiro e Brasilina Vicentina Agra Ribeiro, sendo
testemunhas Antônio Pereira Pinto Callou e Raimundo Ribeiro da Costa >>.

Qr 5.2.9.1.4 – Antônio Theophilo de Araújo. Nasceu cerca de 1883.

Tn 5.2.9.2 – Ernestina Maria das Dores. Nasceu em 1861, Faleceu com 16 anos, a
16.12.1877.

Tn 5.2.9.3 – Minervina Idalina de Araújo. Nasceu a 25.5.1862 e faleceu a


18.10.1900, com 38 anos, de lesão cardíaca. Com 18 anos, em 1879, já estava
casada com o tenente-coronel Raimundo Florêncio de Alencar, natural de
Granito, filho de Manoel Florêncio de Alencar e Ana Joaquina de Jesus, que
moraram no Exu. Raimundo residiu na Barbalha, onde os filhos foram radicados.
Pais de 7 filhos:
1. Dr. Manoel Florêncio de Alencar. Advogado e politico, residente na
Barbalha. Nasceu em 1880.
2. Joaquim Florêncio de Alencar. Advogado. Morou em Conceição do
Piancó, Paraiba.
3. Ana Florência de Alencar, Naninha. Casou com Cornélio Carlos
Peixoto de Alencar, de Granito.
4. Maria Florentina de Alencar, Sinhá. Casou com o Dr. Irineu Alves de
Oliveira, juiz de Direito. Residiram em Conceição do Piancó.
5. Ernestina Florêncio de Alencar. Faleceu com 6 anos, a 26.9.1892, em
consequência de incêndio, no arraial da Cajazeira, atual Arajara,
Barbalha.
424

6. Ernestina Florêncio de Alencar (II). Casou com o primo Raimundo


Parente de Alencar. Moraram no sítio Cajazeira, Arajara, Barbalha.
7. Juventude. Faleceu com 3 anos, de sarampo, a 7.10.1900 no sítio
Cajazeiras.
8. Raimundo Florêncio de Alencar. Nasceu a 7.2.1898. Casou com
Juventude de Alencar Parente, D. Juvinha. D. Juvinha foi titular do 1o
cartório da Barbalha.
Descendência detalhada na segunda parte deste trabalho, Família
Alencar.
425

Bn 5.2.10 – Manoela Francisca do Nascimento. Nasceu cerca de 1832. Hipótese


confirmada pelas notas de Givaldo Carvalho.
Casou a primeira vez com Francisco Xavier Ribeiro da Costa, filho do
português José Ribeiro da Costa e de Eleutéria Maria das Dores, irmã do coronel
Joaquim Pinto Madeira. Francisco foi assassinado com um tiro, de emboscada,
na fazenda Periquito, freguesia do Exu, a 14.4.1850, por Saturnino da Silva
Peixoto, o qual foi indiciado e absolvido por falta de provas. Ficou uma única filha,
Francisca Chavelina Ribeiro da Costa, nascida cerca de 1850 e falecida a
8.10.1900, com 50 anos, casada com seu primo legitimo Antônio Baptista da Silva
Peixoto, com 7 filhos, entre os quais Fenelon Batista da Silva Peixoto, Finé.
Manoela Francisca do Nascimento passou a segundas núpcias:
<< Manoela Francisca do Nascimento, branca, viúva de Francisco Xavier
Ribeiro, sepultado na matriz do Exu, casa a 17.8.1851 no sítio Coité [Barbalha],
com Antônio Pereira de Carvalho, filho de João Pereira de Carvalho e Maria
Pereira de Carvalho, sendo testemunhas Francisco da Franca Alencar e José
Joaquim de Oliveira >>.
Manoela da Costa Araújo, depois Manoela Pereira de Carvalho, casada
com o capitão Antônio Pereira de Carvalho [Tn 1.2.1.1, da família Alencar], filho
de João Pereira de Carvalho (Filho) e Ana Paula de Carvalho, neto paterno de
João Pereira de Carvalho e Ignacia Pereira de Alencar.Com 12 filhos
identificados.
Informa Givaldo Carvalho:
<< Manoela da Costa Araújo. Casou a primeira vez com Padre Ribeiro, o
qual foi assassinado de emboscada por Saturnino de tal na fazenda Bonina em
Granito. Depois de um estouro de uma boiada, provocada pelo seu algóz. Viúva,
casou com Antônio Pereira de Alencar. Este torturou Luiz Pereira, da Caiçara,
seu primo, como vingança de um testemunho judicial que lhe foi desfavorável >>.
Detalhando, nas mesmas notas:
<<Padre Ribeiro foi assassinado de emboscada na fazenda Bonina, quando
conduzia uma boiada. A emboscada foi armada por Saturnino de tal, o qual
provocou um estouro de boiada e na confusão resultante assassinou o Padre
Ribeiro. Padre Ribeiro foi muito pranteado por ser pessoa pacata ou na
linguagem da época, um homem manso >>.
426

<< Padre Ribeiro deixou uma filha que foi a avó de Fenelon Xavier Peixoto,
Finé das Abóboras. No caso deve tratar-se de Joaquina Ribeira da Costa, esposa
de João Batista da Silva Peixoto >>.
Givaldo informa apenas 3 filhos do segundomatrimônio:
1. Olimpio Pereira de Alencar.
2. Eufrázio Pereira de Alencar.
3. Aurora Pereira de Alencar.

Na partilha de 1902, do major Eufrásio da Costa Araújo, são relacionados


6 filhos, todos das segundas núpcias, não sendo mencionada a filha ou netos das
primeiras núpcias:
1. Olympio Pereira de Carvalho.
2. Aurora.
3. Pedro.
4. Eufrásio.
5. Carolina.
6. Ana.

Bn – Florinda da Costa Araújo. Anotada por Givaldo Carvalho, de informação


oral. “Faleceu solteira”. Não consta da relação de 1837 nem aparece como
herdeira em 1902. Muito possivelmente decorre de equivoco.
427

O Major Eufrásio da Costa Araújo e Innocencia Maria das Virgens, sua


segunda esposa, são pais de 9 filhos:
Bn 5.2.11 – Raimundo da Costa Araújo. Casou com Argentina da Costa Miranda,
Tn 5.2.6.10, filha de Francisco Cardoso de Miranda e Josefina da Costa Araújo,
Bn 5.2.6. Sem filhos.

Bn 5.2.12 – Josefa Maria do Carmo. Moradora na fazenda Tingui. Viveu com seu
cunhado Francisco Martiniano da Costa Agra, Tn 1.2.6.2, com o qual teve filhos.
A 18.9.1902 faleceu Josefa Maria do Carmo, moradora na fazenda Catinga
Grande, sendo inventariante Francisco Martiniano da Costa Agra, embora em
nenhum momento tenha sido mencionado o pai das crianças, com 4 filhos:
1. Maria da Costa Agra, casada com João Pereira de Barros.
2. Innocência da Costa Agra, 12 anos.
3. Ana da Costa Agra, 10 anos (declara Francisca da Costa Agra mas
corrige para Anna).
4. Gualter, 7 anos.

Registros de duas filhas naturais:


Tn 5.2.12.1 – Maria da Costa Agra, filha natural de Josefa Maria da Conceição,
19 anos, moradora na fazenda Tingui, casa a 1.7.1894, em casa de Amâncio
Baptista da Silva, com João Francisco de Sá Araújo, 29 anos, morador na fazenda
Tingui, filho de Job de Sá Araújo e Frigina Maria da Conceição, ambos falecidos.

Tn 5.2.12.2 – Innocência da Costa Agra.


<< Innocência da Costa Agra, 18 anos, filha de Francisco Martiniano da
Costa Agra e Josepha Maria do Carmo, já falecida, casou no civil a 1.11.1904,
com Manoel Baptista de Araújo, 23 anos, filho de Joaquim Baptista de Araújo
[Bn 5.1.16] e Genuina Florinda do Amor Divino [Tn 5.1.3.3], assinando pela noiva,
Ana Vicentina da Costa Agra >>.
428

Tn 5.2.12.3 – Ana da Costa Agra. Casou em 1905 com Job Baptista de Araújo, Qr
5.1.x.z, filho de Joaquim Baptista de Araújo, Bn 5.1.16 e Genuina Florinda do
Amor Divino, Tn 5.1.3.3.
<< A 23.6.1890, Francisco Martiniano da Costa Agra registra o nascimento
de Ana Maria do Carmo, a 26.6, filha natural de Josefa Maria do Carmo,
moradora na fazenda Tinguí, filha legitima do major Eufrásio da Costa Agra e
Innocência Maria das Virgens, sendo padrinhos Cândido Clementino de
Figueredo e e sua mulher Joaquina de Sá Barreto, criador e moradores na
fazenda Cacaria >>.
<< Ana Josepha Maria do Carmo, 18 anos, filha de Josepha Maria do
Carmo, já falecida, casou no civil a 24.9.1905 com Job Baptista de Araújo, 36
anos, filho de Joaquim Baptista de Araújo e Genuina Florinda do Amor Divino
>>.

Tn 5.2.12.4 – Gualter

Bn 5.2.13 – Maria Brazilina da Costa Agra, Mariquinha. Casou com José Amando
da Costa Agra, Tn 3.4.1.4. Pais de 6 filhos. Vide.
1. João Amando Agra.
2. Joaquim Amando Agra.
3. Eufrásio Amando Agra.
4. Maria Brazilina da Costa Agra. Casou com Severo Alves Marreiros.
5. Josino Amando Agra.
6. Idalina Amando Agra. Casou com Joaquim Theophilo de Araújo, filho
de Thephilo da Costa Araújo.

Givaldo Carvalho anota os 6 filhos:


1. Josino Amando Agra.
2. Hildefonso Amando Agra.
3. Eufrázio Amanda Agra, major da Catinga Grande.
4. José Amando Agra Filho, Cazuzinha.
5. Manoela Costa Agra. Casou com Severo Moreira.
429

6. Iaiá. Casou com Joaquim Teófilo de Pontes, filho de Teófilo de Pontes,


da Cajazeira do Farias, Arajara, Barbalha. Com 3 filhos:
1. Euclides.
2. João.
3. José.
430

Bn 5.2.14 – Alexandrina Adelina d’Alencar, depois Alexandrina Linda d’Alencar.


Em 1864 o major Eufrásio da Costa Araújo faz escritura de dote a esta filha,
casada com Cornélio Carlos Peixoto d’Alencar Filho, que em 1862 tinha 18 anos,
sendo filho do tenente-coronal Cornélio Carlos Peixoto d’Alencar e de D. Maria
Joaquina de Alencar. Pais de 6 filhos.
Cornélio Carlos Peixoto de Alencar Filho nasceu em 1844. Em 1861, com
17 anos, solteiro. Casou cerca de 1864 com a parente Alexandrina Linda
d’Alencar, filha do major Eufrásio da Costa Araújo e Innocência Maria das
Virgens. Cornélio Filho já era falecido em 1884, quando é feito o inventário do
seu pai, com 6 filhos:
1. Diocleciano Peixoto d’Alencar, solteiro, 20 anos.
2. Martinho Peixoto d’Alencar, solteiro, 19 anos.
3. Maria Joaquina Carlina de Alencar, casada com Luís Alexandre de
Alencar.
4. João Carlos d’Alencar Araripe, 16 anos.
5. Eufrásio, 12 anos.
6. Alfredo, 10 anos.

Tn 5.2.14.1 – Diocleciano Peixoto d’Alencar. Nasceu cerca de 1864. Em 1884 com


20 anos, solteiro.

Tn 5.2.14.2 – Martinho Peixoto d’Alencar. Nasceu cerca de 1865. Em 1884,


solteiro, 19 anos. Aparece nos anos 1890 como Martinho Severiano de Alencar.
Creio que casou com sua tia, Maria Joaquina de Alencar, [Tn 1.6.3.9, dos
Alencar], nascida em 1870, filha do tenente-coronel Cornélio Carlos de Alencar
Peixoto e de Senhorinha Liberalina da Silva, a qual faleceu de hidropesia, com 48
anos, a 8.6.1918, casada com Martinho Severiano de Alencar.

Tn 5.2.14.3 – Maria Joaquina Carlina de Alencar ou Maria Linda de Alencar. Em


1884, creio que com 18 anos, já casada com seu tio Luís Alexandre de Alencar,
[Tn 1.6.3.6, dos Alenacar], , filho do tenente-coronel Cornélio Carlos de Alencar
Peixoto e de Maria Carlina de Alencar. Vide.
Maria Linda de Alencar foi a primeira esposa do seu tio Luiz Alexandre
431

de Alencar, filho de Cornélio Carlos Peixoto de Alencar e Maria Carlina de


Alencar. Deve ter falecido muito jovem, antes de 1890, ano em que o viúvo casa
em segundas núpcias, deixando duas filhas, nascidas entre 1884 e 1890:
1. Maria Carlina de Alencar ou Maria Carolina de Alencar.
2. Cornélia Linda de Alencar ou Cornelina Carlina de Alencar.

Qr5.2.14.3.1 – Maria Carlina de Alencar ou Maria Carolina de Alencar. Casou


com Raimundo Moreira de Alencar, Qr 1.2.2.5.9, filho de João Moreira da Costa
e Enedina Pereira de Alencar, Tn 1.2.2.5.9. Já falecida em 1921, com 2 filhas:
1. Raymunda, 15 anos [n. 1906].
2. Carolina, 13 anos [n. 1908].

Qr5.2.14.3.2 – Cornélia Linda de Alencar ou Cornelina Carlina de Alencar. Casou


com Luís Pereira de Alencar Neto, Qr 1.2.2.3.4, filho de Martinho Pereira de
Alencar, Tn 1.2.2.3, e Ana Pereira de Carvalho e Sá. Cornelina já era falecida em
1921. Pais de um único filho:
1. Martinho Pereira de Alencar. Com 8 anos em 1921 [n. 1914].

Tn 5.2.14.4 – João Carlos d’Alencar Araripe. Nasceu a 27.7.1869.


O coronel João Carlos de Alencar Araripe, filho de Cornélio Carlos de
Alencar e Alexandrina Linda de Alencar, naseu na fazenda Pintado, Leopoldina,
a 22.7.1869. Casou com a prima Ana Carlina de Alencar, Donana. Faleceu com
79 anos, a 29.1.1949. Segundo prefeito, interino, do Exu, em 1908.
Com 16 anos em 1884. João Cornélio de Alencar Araripe é testemunha em
1903, casado, criador, com 33 anos. Casou em 1891 com sua prima Ana Brasilina
de Alencar, Qn5.5.1.2.6.1, filha de Canuto José Peixoto, Tn 5.5.1.2 e D. Brazilina
Carlina de Alencar, esta filha do tenente-coronel Cornélio Carlos de Alencar
Peixoto e Maria Joaquina de Jesus Alencar.
<< João Carlos de Alencar Araripe, 22 anos, filho do capitão Cornélio
Carlos Peixoto de Alencar, falecido, e D. Alexandrina Linda de Alencar, casa a
7.2.1891 na fazenda Entremontes, em casa de D. Brazilina Carlina de Alencar,
com Anna Brazilina de Alencar, 19 anos, filha do capitão Canuto José Peixoto,
falecido, e D. Brazilina Carlina de Alencar, sendo testemunhas Menelao Pereira
432

de Alencar, morador na fazenda Caiçara, Granito, 30 anos, e Antoliano Peixoto


de Alencar, 37 anos, casado >>.

Tn 5.2.14.5 – Eufrásio Carlos Peixoto de Alencar. Nasceu cerca de 1872. Com 12


anos em 1884. Casou duas vezes. A primeira em 1891 com sua prima Carlota
Peixoto de Alencar, Qr 5.5.1.2.4, filha de Canuto José Peixoto, Tn 5.5.1.2, e
Brazilina Carlina de Alencar.
Carlota já era falecida em 1893, possivelmente em consequência do parto
do único filho. Casou a segunda vez com a prima Theresa Moreira de Alencar, Qr
1.2.10.6.1, filha de Leonardo Carlos da Silva Peixoto, Tn 1.2.10.6 e Joaquina
Moreira da Costa.
<< O tenente Eufrásio Carlos Peixoto de Alencar, 21 anos, filho do capitão
Cornélio Carlos Peixoto de Alencar e sua mulher, casa a 16.7.1891 na fazenda
Gameleira, em casa da Baronesa do Exu, com Carlota Brazilina de Alencar, viúva
do falecido Antholiano Peixoto de Alencar, sendo testemunhas Francisco Aires de
Alencar Araripe, João Arnaldo de Castro Alencar e Napoleão Ribeiro de Castro
Alencar >>.
<< Euphrásio Carlos Peixoto de Alencar, viúvo, 26 anos, morador na
fazenda Novo Destino, filho do capitão Cornélio Carlos Peixoto de Alencar e D.
Alexandrina Linda da Costa, casa a 7.2.1897 com Theresa Moreira de Alencar,
18 anos, moradora no povoado de Alagoa dos Órfãos, filha de Leonardo Carlos
da Silva Peixoto e Joaquina Moreira da Costa, sendo testemunhas João Carlos de
Alencar Araripe, 28 anos, criador, e João Baptista de Aquino, 27 anos, agricultor,
morador nos Barros >>.
Thereza faleceu a 17.3.1909, com 5 filhos. Vide.

Filho do primeiro matrimônio, com Carlota Brazilina de Alencar:


Qr 5.2.14.5.1 – Carloto Peixoto de Alencar. Nasceu em 1893. Casou em Carlina
Ayres de Alencar.
<< Carloto nasceu a 21.7.1893, filho do tenente Euphrasio Carlos Peixoto
de Alencar e D. Carlota Brazilina de Alencar, já falecida, morador na fazenda
Entremontes, neto paterno do capitão Cornélio Carlos Peixoto de Alencar, já
falecido, e D. Alexandrina Linda de Alencar, neto materno do capitão Canuto José
Peixoto, já falecido, e D. Angelina (sic. Brazilina) Carlina de Alencar, sendo
433

testemunhas José Arnaldo de Castro Feitoza e João Carlos de Alencar Araripe


>>.
Carloto Peixoto de Alencar casou com Carlina Ayres de Alencar. Carlina
faleceu a 28.7.1916, no Brejo de Santo Ignacio, com um único filho, Carlino,
falecido logo após a mãe. No inventário, são proprietários de parte de terras no
sítio Catolé, “havido por herança da mãe do inventariante”, ou seja, havido de
Carlota Brazilina de Alencar.

Filhos do segundo matrimônio, com Thereza Moreira de Alencar : 5. Vide.

Tn 5.2.14.6 – Alfredo. Nasceu em 1874. Com 10 anos em 1884. Sem informações.


434

Bn 5.2.15 – João da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1837. Em 1865 o pai, major
Eufrásio da Costa Araújo, lhe passa escritura de dote.
Casou em primeiras núpcias com a sobrinha Maria Angélica das Virgens,
Tn 5.2.6.1, filha de Francisco Cardoso de Miranda e Josephina Auta das Virgens,
Bn 5.2.6. Desse primeiro casamento teve 9 filhos, a mais velha nascida cerca de
1867 e o mais jovem nascido em 1883.
Casou em segundas núpcias, com 44 anos, a 2.2.1891, com Maria Bezerra
Lins, de 26 anos, filha de José Bezerra Lins e Maria das Mercês Bezerra Lins,
moradores em Ouricuri, sendo testemunhas Eufrazio Ildefonso de Alencar e
Belarmino da Costa Araújo.
Raul Aquino (Ouricuri, p.182), relaciona 7 filhos do casal José Bezera Lins
(o velho) e Maria das Mercês Bezerra Lins: Vicência, Emídia, Antônio, Pedro,
Olimpia, Hortência e José Lins Filho. Apresenta o desdobramento desta
descendência. Mas não arrola a Maria Bezerra Lins acima referida.

Em 1899 Maria Angélica Auta das Virgens já era falecida, quando é


procedido o inventário da sua mãe, sendo representada por 10 filhos:
1. Petronilla da Costa Miranda, casada com Joaquim Trajano de
Araújo.
2. Francisca da Costa Miranda, casada.
3. Joana, casada com Martinho Cornélio de Alencar.
4. Maria Angélica das Virgens, casada com Pedro Manoel da Cruz
Sobrinho.
5. Angelina Ernestina de Miranda, casada com Pedro Salacomes de
Alencar.
6. Innocência da Costa Miranda, solteira.
7. Josephina da Costa Miranda, solteira.
8. João de Araújo Costa Filho, solteiro.
9. Ana da Costa Miranda.

João de Araújo Costa faleceu a 25.10.1908, sendo inventariante o filho


João de Araújo Costa Filho. Em 1908 são relacionados 10 filhos e um falecido,
sendo 10 do primeiro casamento e apenas um do segundo:
435

1. Petronilla Maria das Virgens, viúva.


2. Francisca Liberalina de Miranda, 39 anos [n.1869].
3. Joana Liberalina de Miranda, casada com Martinho Cornélio de
Alencar.
4. Maria Angélica Cruz, casada com Pedro Manoel da Cruz Sobrinho.
5. Angelina Adelina Granja, falecida, com 4 filhos:
1. Maria, 8 anos.
2. Luís, 7 anos.
3. Libella [?], 5 anos.
4. Petronila, 3 anos.
6. Innocência Maria das Virgens. Homônima da avó. Casada com
Antônio (Lessa) de Araújo Barros.
7. Josephina Maria das Virgens, casada com José Leopoldino da Costa
Agra
8. João de Araújo Costa Filho, 28 anos [n.1880].
9. Anna Liberalina de Miranda, 25 anos [n.1883].
10. José Bezerra de Araújo, 17 anos [n.1891].
Havendo mais, já falecido em 1908:
11. Agostinho de Araújo Costa, casado em 1893 com Maria Brazilina de
Miranda, Qr 1.2.3.4.4, já falecido, sem filhos, antes de 1908, e por isso
não figura como herdeiro.

Pelas idades depreende-se que eram 10 do primeiro casamento, com Maria


Angélica das Virgens, e apenas um das segundas núpcias com Maria Bezerra Lins.
Possuíam partes de terra no sítio Formiga (15$), na fazenda Angico (122$),
no Poço do Lino (15$), na fazenda Boa Vista, em Leopoldina, e na fazenda
Algodão, lugar da Serra Comprida.

Givaldo Carvalho relaciona 10 filhos e só refere o primeiro matrimônio:


1. Petronila da Costa Araújo.
2. Inocência da Costa Araújo.
3. Filomena da Costa Araújo.
4. Joana da Costa Araújo.
5. Agostinho da Costa Araújo.
436

6. Eufrázio da Costa Araújo.


7. Maria da Costa Araújo, Marica.
8. Francisca da Costa Araújo.
9. João da Costa Araújo.
10. Ana da Costa Araújo.

Cotejando as duas listas, ambas com 10 nomes, nota-se que na primeira


tem Angelina e Josefina e na segunda Filomena e Eufrázio; 8 nomes
correspondem.

Tn 5.2.15.1 - Petronilla Maria das Virgens. Em 1899 era casada com Joaquim
Trajano de Araújo, Tn 5.3.10.2. Em 1908 era viúva.
<< Petronilla da Costa Miranda, com 22 anos, filha de João de Araújo
Costa e Maria Angélica das Virgens, casou a 29.9.1890, em casa de João de Araújo
Costa, com Joaquim da Costa Araújo, [Bn 5.3.10] com 28 anos, filho de Trajano
da Costa Araújo [Bn 5.3.10] e Charolina Verdelina de Jesus >>. Vide.
Givaldo Carvalho informa que casou com Joaquim Trajano da Costa
Araújo, Joaquinzinho, filho de Trajano da Costa Araújo e Chavinha Verdelina
de Alencar. Com 4 filhos:
1. Nelson da Costa Araújo.
2. Raimunda, Mundinha.
3. Maria, Maroca, Mazinha.
4. Ausira, Branca, casada com Antônio Laurendo.

Qr 5.2.15.1.1 – Nelson da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1892. Casou em 1914


com Carlota Carlinda de Alencar, Qr 5.2.15.3.4, filha de Martinho Cornélio de
Alencar, Tn 5.2.x.z e Joana de Alencar Miranda, Tn 5.2.15.3.
<< Nelson da Costa Araújo, 22 anos, filho de Joaquim da Costa Araújo,
falecido, e D. Petronila da Costa Miranda. Morador no município de Granito,
casou no civil a 16.5.1914, em casa de João Baptista de Araújo, com D. Carlota
Carlinda de Alencar, 19 anos, filha de Martinho Cornélio de Alencar e D. Joana
de Alencar Miranda, parentes em 3o. grau da linha collateral, sendo testemunhas
o capitão João de Araújo Costa, 23 anos, criador, solteiro e Gumercindo Lustoza
437

de Oliveira Cabral, e juiz do distrito João José da Costa Agra, criador, casado, 33
anos >>.

Tn 5.2.15.2 - Francisca Liberalina de Miranda, Chiquinha. Em 1899, quando é


procedido o inventário da sua mãe é dada como casada. Com 39 anos em 1908,
possivelmente viúva [n.1869].
Givaldo Carvalho apenas relaciona, sem mais informações.

Tn 5.2.15.3 - Joana Liberalina de Miranda, em casada Joana Miranda de Alencar.


Em 1899 já era casada com Martinho Cornélio de Alencar, Tn 5.2.x.y, filho de
Cornélio Carlos Peixoto de Alencar e Alexandrina Linda de Alencar, Bn 5.2.x,
esta filha do major Eufrásio da Costa Araújo, N 5.2 e Innocência Maria das
Virgens, Bn 1.2.z.
Givaldo Carvalho detalha: casou com Martins Cornélio de Alencar, filho
de Cornélio Carlos de Alencar e Alexandrina Lina de Alencar. Pais de:
1. Cornélio Carlos de Alencar.
2. Carlota da Costa Araújo.
3. Maria da Costa Araújo.

Qr 5.2.15.3.1 – Maria de Alencar Miranda. Nasceu cerca de 1881. Casou em 1905


(1908) com Manoel Peixoto de Alencar, Qn 1.2.10.1.1x.
<< Maria de Alencar Miranda, 18 anos, filha de Martinho Cornélio de
Alencar e Joana Miranda de Alencar, casou no civil, em Parnamirim, a 30.1.1908,
com Manoel Peixoto de Alencar, 20 anos, filho de Alexandre Cornélio de Alencar
e Maria Balbina de Alencar [Qr 1.2.10.1.1], natural de Granito, moradores na
fazenda Faveiro, já casados eclesiasticamente a 19.1.1905, sendo testemunha
Raymundo da Costa Araújo, 46 anos, casado, criador >>.
Maria de Miranda Alencar, casada com Manoel Peixoto de Alencar,
faleceu a 21.9.1912, na fazenda Canasuipe, com 2 filhos:
1. Azenite, um anos.
2. Maria, um mês.

Qr 5.2.15.3.2 – Cornélio Carlos de Alencar. Nasceu cerca de 1887.


438

<< Cornélio Carlos de Alencar, 24 anos, filho de Martinho Cornélio de


Alencar e D. Joana de Alencar Miranda, casou a 24.9.1911 no civil, em
Paramirim, com Josephina Delfina de Miranda, 18 anos, filha de Carlos Cardoso
de Miranda e D. [Ana] Ludugeria da Silva Agra, parentes em 2o. grau, sendo
testemunhas Martinho da Costa Agra, 36 anos, criador, viúvo, e José Leopoldino
da Costa Agra, 32 anos, casado, criador >>.

Qr 5.2.15.3.3 – Maria Liberalina de Miranda. Nasceu em 1890.


<< Maria Liberalina de Miranda nasceu a 21.3.1890 na fazenda Pintado,
filha de Martinho Cornélio de Alencar e Joana Liberalina de Alencar Miranda,
neta paterna do capitão Cornélio Carlos Peixoto de Alencar Filho, já falecido, e
Alexandrina Linda de Alencar, moradores na fazenda Pintado, neta maternal de
João de Araújo Costa e Maria Angélica de Miranda, já falecida, e foi registrada
em 1890, pelo pai, sendo padrinhos Raymundo da Costa Araújo e sua mulher D.
Argentina Hermina de Miranda, moradores na fazenda Cacimba do Meio >>.

Qr 5.2.15.3.4 – Carlota Carlinda de Alencar. Nasceu cerca de 1895. Casou em


1914 com Nelson da Costa Araújo, Qr 5.2.15.1.1, filho de Joaquim da Costa
Araújo, Tn 5.3.10.2, e Petrolina da Costa Miranda, Tn 5.2.15.1.
<< Nelson da Costa Araújo, 22 anos, filho de Joaquim da Costa Araújo,
falecido, e D. Petronila da Costa Miranda. Morador no município de Granito,
casou no civil a 16.5.1914, em casa de João Baptista de Araújo, com D. Carlota
Carlinda de Alencar, 19 anos, filha de Martinho Cornélio de Alencar e D. Joana
de Alencar Miranda, parentes em 3o. grau da linha collateral, sendo testemunhas
o capitão João de Araújo Costa, 23 anos, criador, solteiro e Gumercindo Lustoza
de Oliveira Cabral, e juiz do distrito João José da Costa Agra, criador, casado, 33
anos >>.

Tn 5.2.15.4 - Maria Angélica das Virgens, após casada Maria Angelina Cruz. Em
1899 já era casada com Pedro Manoel da Cruz Sobrinho.
<< Maria Angélica da Cruz, 20 anos, moradora na fazenda Cipó, filha de
João de Araújo Costa e Maria Angélica das Virgens, casou a 2.11.1893 com Pedro
Manoel da Cruz Sobrinho, 25 anos, natural do Ceará, morador na fazenda Cipó,
439

filho de Joaquim Manoel da Cruz e Isabel Saraiva da Cruz, sendo testemunha


Joaquim da Costa Araújo >>.
Givaldo Carvalho detalha: “Maria da Costa Araújo casou com Pedro
Manoel. Não há dados sobre sua filiação. Pedro Manoel assassinou em 1911 um
engenheiro da Estrada de Ferro do Ceará e depois se faz cangaceiro em
Cajazeiras do Farias”, atual Arajara, na Barbalha.

Tn 5.2.15.5 - Angelina Adelina Granja. Nasceu cerca de 1874.


<< Angelina Adelina Granja, 25 anos, filha de João de Araújo Costa e
Maria Angélica das Virgens, já falecida, casou a 21.10.1899 em casa do capitão
José Thomaz de Aquino, com José Salviano de Alencar Granja, Tn …, 45 anos,
filho de Salviano Ribeiro Granja e Sisbela Mirandolina de Alencar >>.
Em 1899 era casada com Pedro Salacomes de Alencar. Em 1908 era
falecida, com 4 filhos:
1. Maria, 8 anos.
2. Luís, 7 anos.
3. Lilella, 5 anos.
4. Petronila, 3 anos.

Tn 5.2.15.6 - Innocência Maria das Virgens. Homônima da avó. Em 1899 era


solteira. Em 1908 era casada com Antônio (Lessa) de Araújo Barros.
Para Givaldo Carvalho, casada com Antônio Ernesto de Araújo, do Pé de
Pedra, Bodocó.

Tn 5.2.15.7 – Josephina Maria das Virgens. Nasceu cerca de 1879. Em 1899 era
solteira. Casou em 1900 com José Leopoldino da Costa Agra, Qr 1.2.6.1.3.
<< Josephina Delfina das Virgens, 21 anos, filha de João de Araújo Costa
e Maria Angélica das Virgens, já falecida, casou a 5.10.1900 com José Leopoldino
da Costa Agra, 20 anos, filho de Martinho Martiniano da Costa Agra e D. Ana
Vicentina da Costa Agra >>.
Em 1908 era casada com José Leopoldino da Costa Agra.
Givaldo Carvalho não relaciona. Mas anota uma Filomena da Costa
Araújo, que casou com José Cibele.
440

Tn 5.2.15.8 - João de Araújo Costa Filho. Em 1908 com 28 anos [n.1880]. Casou
em 1906 com Amélia Cordolina de Araújo, Qr 5.1.1.4.5.
<< João de Araújo Costa Filho, 25 anos, filho de João de Araújo Costa e
Maria Angélica das Virgens, já falecida, casou no civil a 30.7.1906 (no religioso a
28.7.1906) com Amélia Cordolina de Araújo, 25 anos, filha do major André
Baptista de Araújo e Ana Cordulina de Alencar, já casados eclesiasticamente a
28.7.1905, na matriz, assinando a rogo de Amélia, José Baptista de Araújo e sendo
testemunhas André Baptista de Araújo Filho, 27 anos, solteiro, criador, e
Ildefonso Cardoso de Miranda, 44 anos, viúvo, criador>>.
Givaldo Carvalho apresenta João Araújo Costa, João Ioiô, casado com
Amélia Cordolina de Araújo, filha de André Batista de Araújo, Andrezinho, e de
Ana Batista de Araújo. Pais de:
1. Ana Cordolina de Araújo.
2. Olindina.
3. Maria de Edmundo, Marica.
4. Leopoldina, Iaiá de Glicério.
5. Carlota, que casou com José da Costa Agra, Danda.
6. André de Araújo Costa, Dezinho.
7. João de Araújo Costa.
8. Raimundo de Araújo Costa, Mundosa.
9. Geraldo Batista de Araújo.
10. Manoel de Araújo Costa, Seu Né.

Tn 5.2.15.9 - Anna Liberalina de Miranda. Em 1899 era solteira. Em 1908 com 25


anos [n.1883]. Devia ser solteira em 1908.Pela informação de Givaldo Carvalho,
casou com Cornélio Peixoto de Alencar, Qn 1.2.8.1.1.1, filho de Alexandre
Cornélio de Alencar e Maria Balbina de Alencar, Qr 1.2.8.1.1.
Givaldo Carvalho anota: “Ana da Costa Araújo, casada com Cornélio
Peixoto de Alencar, filho de Alexandre Carlos Cornélio de Alencar e Senhora da
Costa Agra.

Tn 5.2.15.10 – Agostinho da Costa Araújo. Casado em 1893 com Maria Brazilina


de Miranda, Qr 1.2.3.4.4. mas em 1908 já era falecido, sem filhos.
441

<< Agostinho de Araújo Costa, 18 anos, morador na fazenda Cipó, filho de


João de Araújo Costa e Maria Angélica das Virgens, casou no civil a 2.11.1893
com Maria Brazilina de Miranda, 15 anos, moradora na fazenda Cipó, filha de
Raymundo da Costa Araújo e Francisca Brazilina de Miranda, sendo
testemunhas Martinho Cornélio de Alencar e Joaquim da Costa Araújo >>.

Givaldo Carvalho anota mais:


Qr – Eufrázio da Costa Araújo. Possivelmente já falecido, em 1908, sem filhos.

Tn 5.2.15.11 - José Bezerra de Araújo. Em 1908 com 17 anos [n.1891].


442

Bn 5.2.16 – Florinda Ferreira da Costa. Em 1902, na partilha do pai, já era


falecida, sendo herdeiros “os filhos de Florinda Ferreira da Costa”.
Sem outras noticias.

Bn 5.2.17 – Rita Maria da Costa Agra ou ainda Rita Brazilina da Costa Agra.
Filha do major Eufrázio da Costa Araújo e de Innocencia Maria das Virgens,
casou com Francisco Martiniano da Costa Agra, Tn 1.2.6.2, filho do capitão
Martiniano da Costa Agra, Bn 1.2.6, e de Rita Cândida Agra das Virgens, Tn
5.2.5. Vide.
Creio que a que Givaldo Carvalho chama de Yayá.
Rita Brazilina da Costa Agra, casada com Francisco Martiniano da Costa
Agra, faleceu a 7.7.1897, mas o inventário só foi procedido em 1900, havendo 11
filhos. Vide.
Pais de: transferir
7. Isabel Rita da Costa Agra. Nasceu cerca de 1877. Casou com 25 anos a
19.10.1902 com João Julião Agra.
6. Ana Brazilina da Costa Agra. Nasceu cerca de 1884. Casou com 22 anos
a 21.1.1906 com Joaquim Remigio de Oliveira.
2. Guilhermina Francelina da Costa Agra. Nasceu cerca de 1885. Casou
com 20 anos a 25.7.1905 com Eufrázio Amando Agra.
9. Joaquim Martiniano da Costa Agra. Nasceu a 8.10.1889, sendo
padrinhos Cândido Clementino Figueredo e sua mulher Joaquina de Sá Barreto.
z. Florinda. Faleceu a 23.6.1890 com um ano e 4 meses,
443

Bn 5.2.18 – Eufrásio da Costa Araújo Filho. Em 1865 o pai passa escritura de dote
na nota de Granito. Ou seja, deve ter casado neste ano de 1865. Casou com
Angelina Ernestina da Costa Agra, Tn 1.2.7.2. Sem filhos. A viúva casou com o
professor Manoel Antônio Leite.
Givaldo Carvalho esclarece.
<< Eufrázio da Costa Araújo Filho casou com uma filha de Ernesto da
Costa Agra, [este] casado com sua sobrinha ...[Ana Dosselina de Alencar], filha
de José Leonel de Alencar [equivoco, filha de Lino da Costa Araújo, Bn 5.2.4] e
Geracina Maria do Carmo, Bn 1.2.3. A viúva de Eufrazio casou com Manoel
Leite, filho de João Leite, do Salgueiro >>.
Eufrázio não deixou filhos. Por isso não é mencionado na partilha de 1902.
O coronel Ernesto da Costa Agra, Bn 1.2.7, era irmão de Geralcina Maria
do Carmo, mas de fato casou com Maria Adelina Agra Lima, Tn 3.4.1.2, filha de
Teodoro Ribeiro Torres e Eufrazia Guilhermina Lima, Bn 3.4.1. Quem casou com
uma sobrinha de Eufrásio da Costa Araújo Filho foi o capitão Angelo Ernesto da
Costa Agra, Tn 1.2.7.1, irmão de Angelina Ernestina. Sua filha Angelina
Ernestina da Costa casou com o professor Manoel Antônio Leite, filho de João
Ferreira Leite e Izabel Maria da Conceição. Com filhos destas segundas núpcias.
A duplicidade e similaridade de nomes pode levar a frequentes equívocos.

Bn 5.2.19 – “Afonso da Costa Araújo. Solteiro. Deixou família bastarda no


Pintado. Era dado a bebedeiras e arroaças. Conflitou-se com os sobrinhos
Eufrázio Carlos Peixoto de Alencar, major do Barro, e Martinho Cornélio de
Alencar. Do primeiro sofreu uma facada. Foi morto pelo segundo quanto tentava
espanca-lo”.

Givaldo Carvalho informa mais 5 filhos que anoto com ligeiras


corrigendas.

Bn – Iaiá da Costa Agra. [Trata-se de Rita Maria da Costa Agra, acima, Bn


5.2.16]. Casou com seu sobrinho Francisco [Martiniano] da Costa Agra, Tn
444

1.2.6.2, filho do capitão Martinho da Costa Agra, Bn 1.2.6, e de Rita Cândida Agra
das Virgens, Tn 5.2.5. Pais de 7 filhos. Vide.
Givaldo Carvalho informa que não houve filhos.

Bn – Ernestina da Costa Agra, Dondón [Trata-se de Josefa Maria do Carmo, Bn


5.2.11]. Segunda esposa do seu sobrinho e cunhado Francisco [Martiniano] da
Costa Agra, Tn 1.2.6.2, filho do capitão Martinho da Costa Agra, Bn 1.2.6, e de
Rita Cândida Agra das Virgens, Tn 5.2.5. Pais de:
1. Gualter Costa Agra.
2. Santa. Casou com Manoel Batista de Araújo, Neco Batista, filho de
Manoel Batista de Araújo e de uma irmã de José Antônio de Luna.
3. Ana Costa Agra, Rolinha. Casou com Job Batista de Araújo, filho de
Joaquim Batista de Araújo e Genuina da Costa Araújo.

Bn – Balbina da Costa Agra. Casou no Piauí. “Não há maiores informações sobre


a sua descendência”.
Não é herdeira na partilha de 1902. Caso seja de fato filha, possivelmente
não deixou descendentes.

Bn – Jacinta da Costa Agra [Trata-se de Jacintha, Bn 5.2.2, que na partilha de


1902 consta como filha das primeiras núpcias do major Eufrásio da Costa
Araújo]. Casou com José da Costa Agra, seu tio Cazuzagra, Bn 1.2.4. Pais de 10
filhos. Vide.
Pais de:
1. Alexandrina da Costa Agra.
2. Jacinta da Costa Agra.
3. Ana da Costa Agra, Mãe Naninha, casada com Pai Martinho.
4. Martinho da Costa Agra.
5. Antonino da Costa Agra.
445

N5.3 - Luis da Costa (Agra) ou Luís da Costa Araújo. Em 1802 aparece um Luis
da Costa Agra, branco, casado, com 23 anos, casado com Maria Vitorina. Teria
nascido em 1879, o que o situa bem entre os irmãos.
Há dúvidas ainda a esclarecer. Givaldo Carvalho e José Peixoto Júnior o
citam como irmão de Manoel Baptista de Araújo, de Eufrásio da Costa Araújo e
de outros. E assim o considero. Mas a dúvida é sobre a filiação do mesmo, sendo
dados como pais Simão da Costa Araújo e Antonia da Costa Agra, esta filha do
tronco Luís da Costa Agra. Assim o considero, mas com ressalvas já colocadas
quanto se tratou da filha F5, Antonia Maria de Jesus e seus filhos.

De fato, encontrei o registro, não no original, mas transcrito em processo


posterior:
<< Luís da Costa Agra, filho de Simão da Costa Agra e Antonia Maria de Jesus,
falecidos, casa a 4.7.1811 na fazenda Várzea Comprida com Theresa de Jesus
Granja, filha de Manoel ..... e Josefa Maria ....., sendo testemunhas Martinho da
Costa Agra e Carlos Caldas da Silva, casados>>
Esta certidão consta de justificação feita por Luís da Costa Araújo, que
creio passa a se assinar Costa Araújo e não mais Costa Agra, o que o fazia
homônimo do seu provável avô, caso Antonia Maria de Jesus seja de fato filha de
Luís da Costa Agra. Passada muito anos após seu efetivo registro em 1811.
A Theresa de Jesus Granja, que atribuo seja Bn 3.5.3, a filha de
Raimundo Gomes Ferreira e Josefa da Trindade Granja, N 3.5, a qual, em
inventário de 1840, aparece como uma das filhas do casal acima, casada com Luís
da Costa.
Uma outra dúvida é que os pais de Theresa aparecem, nessa certidão,
como Manoel .... e Josefa Maria. Josefa Maria pode ser a mesma Josefa da
Trindade Granja. Mas o Manoel ... seria uma leitura incorreta?
Revendo o inventário de 1840, da mãe de Josefa, esta Josefa já era
falecida, sendo representada pelos netos, incluindo a sua filha “Theresa de Jesus
Granja, casada com Luís da Costa”, mas não consta o nome do pai, ou seja, o
marido de Josefa. Sabe-se que Josefa foi casada com Raimundo Gomes Ferreira,
mas pode ter casado duas vezes. Ou apenas o Manoel ser erro de transcrição ou
de leitura.
446

De qualquer forma, creio que este é o casal abaixo trancrito, restando


porém a dúvida maior sobre seus pais, no caso, o Simão da Costa Araújo, e sobre
o Luís da Costa, já casado em 1802 com Maria Vitorina.

Luís da Costa Araújo, casado com Theresa Maria de Jesus, faleceu em 1853,
deixando viúva e filhos adultos. Seria Theresa de Jesus Granja, Bn 3.5.3, que casa
em 1811 com Luís da Agra? Com filhos de mais de 30 anos, teria casado por volta
de 1820, ou antes, e nascido no final do século XVIII ou inicio do XX. Seria essa
Theresa Maria de Jesus da família Alencar, como querem alguns memorialistas?
Ou é de fato Theresa de Jesus Granja, que seria Agra e Granja, mas não Alencar?
Em 1853 constam 13 filhos:
1. Simão da Costa Araújo.
2. Pedro da Costa Araújo
3. Josefa Maria de Jesus, casada com Moyses Baptista de Araújo.
4. João da Costa Araújo
5. Leocádia Maria de Jesus, casada com Antônio Cardoso de Miranda
6. Delfina Maria de Jesus, solteira, 29 anos.
7. Luís da Costa Araújo, casado.
8. Antônio da Costa Araújo, solteiro, 28 anos.
9. Alexandrina Maria de Jesus, solteira, 25 anos.
10. Trajano da Costa Araújo, solteiro, 23 anos.
11. Brigida Maria de Jesus.
12. Órfão Mariano da Costa Araújo
13. orfá Angella

Em 1878, ou seja, 25 anos após este inventário acima, falece um dos irmãos, sem
filhos, e surge uma relação atualizada dos herdeiros, apenas 12, sendo apenas 6
vivos, mais o falecido e 5 falecido sem herdeiros, não constando mais o herdeiro
Antônio da Costa Araújo, o qual em 1853 era solteiro, com 28 anos.
1. Simão da Costa Araújo, 55 anos [n. 1824]. Casou com Ana Cordulina de
Jesus, falecida em Granito, em 1864, com 10 filhos:
1. Raymundo da Costa Araújo
2. Balbino da Costa Araújo
3. José da Costa Araújo
447

4. Theresa Maria de Jesus


5. órfão Carlos
6. órfão Luís
7. órfã Maria
8. órfã Antonia
9. órfã Brasilina
10. órfã pagã
2. Pedro da Costa Araújo,já falecido em 1878, com 9 filhos:
1. Belarmino da Costa Araújo, 26 anos [n. 1853].
2. Pedro da Costa Araújo, 24 anos.
3. Manoel da Costa Araújo, 25 anos.
4. João da Costa Araújo, 23 anos.
5. Herculano da Costa Araújo, 22 anos.
6. Francisca da Costa Araúhjo, 30 anos [n.1849].
7. Ana da Costa Araújo, 28 anos.
8. Josepha da Costa Araújo, 27 anos.
9. Rita da Costa Araújo, 26 anos.
3. Josefa Maria de Jesus, 52 anos [n. 1829]. Devia ser viúva.
4. João da Costa Araújo. O inventariado, faleceu a 12.6.1878, casado com
Maria Vieira de Jesus, sem filhos. Assim, são herdeiros os irmãos dele e os
dela.
5. Leocádia Maria de Jesus. A representa, como cabeça de casal, Antônio
Cardoso de Miranda, com 60 anos [n. 1818].
6. Delfina Brasilina da Costa (antes Delfina Maria de Jesus, solteira, com 29
anos, n. 1824), já falecida, com 4 filhos:
1. Theresa Maria de Jesus, 24 anos, n. 1855.
2. Isabel Antonia da Conceição, 23 anos.
3. Carlota Antonia da Conceição, 20 anos.
4. Antônio Carlosda Costa Araújo, 22 anos.
7. Luís da Costa Araújo, 42 anos [n. 1837-1838]. Em 1853 já era casado.
8. Antônio da Costa Araújo. Não consta entre os herdeiros de 1878, pelo que
devia ser falecido, sem descendentes.
9. Alexandrina Maria de Jesus. Não consta entre os herdeiros. Em 1853 era
solteira, com 25 anos. Creio que representada pelo marido João
448

Francisco de Gouveia Ferraz, cuja mulher chama-se Alexandrina


Diamantina de Gouveia Granja, nome de casada.
10. Trajano da Costa Araújo, 40 anos [n. 1839].
11. Brigida da Costa Araújo. Já falecida, com 6 filhos. Em 1853, chamada
Brigida Maria de Jesus.
1. Theresa Joaquina da Costa, 18 anos [n, 1861]
2. Joaquim, 11 anos.
3. Absolon, 13 anos.
4. Luís, 15 anos.
5. Sofronio, 12 anos.
6. Manoel, 22 anos.
12. Mariano da Costa Araújo, 36 anos [n. 1842].
13. Angela da Costa Araújo. Falecida, com um filho:
1. Alexandrina, 8 anos [n. 1871]

Para completar os herdeiros do inventariado, João da Costa Araújo, em 1878, há


os cunhados, irmãos da mulher do falecido:
1. José Francisco Vieira, 50 anos.
2. Manoel Francisco Vieira, falecido, com 4 filhos:
1. José Furtado de Oliveira, 30 anos.
2. Manoel Francisco Pereira, 29 anos.
3. Antônio Francisco Pereira, 20 anos.
4. Joaquim Pereira de Lucena, 32 anos.
3. Francisco Vieira, falecido, com 2 filhos:
1. Francisco Pereira de Lucena, 20 anos.
2. Antônio Ignacio dos Santos, 18 anos.
4. Antônio Francisco Vieira, falecido, com um filho:
1. Vicente Fernandes, 28 anos.
5. Jacinto Pereira da Silva, 52 anos.

???????
Em 1888 é procedida partilha amigável entre filhos e genros de Brigida Maria de
Jesus, creio que casada com José Eufrásio da Costa Araújo: “partilha amigável
449

que faz José Eufrásio da Costa Araújo e seus herdeiros. Dizem José Eufrásio da
Costa Araújo, Alvaro Ernesto da Costa Araújo, Justino de Holanda Cavalcante,
Ernesto Vieira de Barros, Francisco de Paula Araújo e Vital Martiniano da Costa
Agra, viúvo, por seu procurador José Joaquim Amando Agra, filhos e genros de
Brigida Maria de Jesus....”. Passam procuração Vital Martiniano da Costa Agra
e sua mulher Hortência Maria da Conceição, ao tenente-coronel José Joaquim
Amando Agra, para o representarem na partilha de sua sogra e mãe Brigida
Maria da Conceição. Há igualmente uma procuração privada, de Antão de Luna
Alencar, como representante de sua mulher Mariana Brigida de Araújo, na
partilha com “seu sogro José Eufrásio da Costa Araújo, de minha falecida sogra
Brigida Maria de Jesus”, dada no Pé da Pedra, a 27.6.1888. Na partlha é
destacada a parte do meeiro, 744$863, e cinco partes de 148$992 para cada filho
ou genro. Quem são??? José Eufrásio é descendente de Eufrásio da Costa
Araújo? De quem é filho Vital Martiniano da Costa Agra?
José Eufrásio da Costa Araújo, com 5 filhos/genros:
1. Alvaro Ernesto da Costa Araújo
2. Filha casada com Justino de Holanda Cavalcante
3. Filha casada com Ernesto Vieira de Barros.
4. Filha casada com Francisco de Paula Araújo.
5. Hortência Maria da Conceição, casada com Vital Martiniano da Costa
Agra.
6. Mariana Brigido de Araújo, casada com Antão de Luna Alencar.

Vital Martiniano da Costa Agra faleceu em 1895, morador no sítio Furna


da Onça, deixando viúva Hortência Maria de Araújo, com 3 filhos órfãos”
1. Etelvina.
2. Rita
3. Hermina

Givaldo Carvalho apresenta Luiz da Costa Araújo como um dos irmãos de


Manoel Baptista de Araújo, Barbara da Costa Araújo [de fato, Barbara Maria de
Jesus], Eufrásio da Costa Araújo e Raimunda da Costa Araújo, confirmando a
tradição oral que havia me chegado, mas atribuindo como pais Simão Costa
Araújo, que teria “chegado do Araripe na segunda metado do século XVIII e se
450

fixou na fazenda Corocoço, hoje município de Parnamirim, à margem direita do


Riacho da Brígida. Casou com Antonia da Costa Agra, Totonha, sua prima, filha
de Luiz da Costa Agra, comandante geral de Flores”. Esta é uma ascendência
ainda a esclarecer, pois Antonia da Costa Agra era casada com Manoel Baptista
de Araújo, natural do Porto, os quais possivelmente são os pais de 6 filhos, alguns
comprovados por documentos outros apenas por tradição oral. Mas Antonia
Maria de Jesus, a qual pode ser a mesma Antonia da Costa Agra, tem em 1779
um filho Luís da Costa Agra com Simão da Costa Araújo. Teria então Antonia
casado duas vezes?

Givaldo Carvalho informa mais: “Luiz da Costa Araújo casou duas vezes,
uma delas com Tereza, filha de João de Deus Lima, da fazenda Várzea Comprida.
Outa, com uma filha de Alexandre Brabo, do Piauí, ao que parece de nome
Teresa”.
Como apresentado acima, um Luís da Costa Agra, nascido por volta de
1779, era casado em 1802 com Maria Vitorina. A 4.7.1811 casam, nafazenda
Várzea Comprida, Luís da Costa Agra, filho de Simão da Costa Agra e Antonia
Maria de Jesus, falecidos, com Theresa de Jesus Granja, filha de Raimundo
Gomes Ferreira e Josefa da Trindade Granja. Em 1840, Theresa de Jesus Granja
ainda aparece casada com Luís da Costa. Em 1853, falece Luís da Costa Araújo,
casado com Theresa Maria de Jesus, deixando 13 filhos.
Ha muitos elementos em comum. Primeiro, Luís da Costa Agra casa duas
vezes, por volta de 1802, com 23 anos, com Maria Vitorina; e em 1811 com
Theresa de Jesus Granja. Ponto para Givaldo. Segundo, o Luís da Costa Agra de
1811 é declarado filho de Simão da Costa Araújo e Antonia Maria de Jesus, ambos
já falecidos nesta data. Outro ponto para Givaldo. Terceiro, a Theresa do
casamento de 1811 é da Várzea Comprida. Outro ponto para Givaldo. Mas é filha
de Raimundo Gomes Ferreira e não de João de Deus Lima. Quem é João de Deus
Lima? Raimundo Gomes Ferreira e João de Deus Lima eram casados com duas
irmãs, o primeiro com Josefa da Trindade Granja, N 3.5, esta já falecida em 1818;
o segundo com Brígida Micaela Granja, N 3.4, a qual em 1824 já era viuva de
João de Deus Lima (os quais não tem filha chamada Theresa!). Brígida só vem a
falecer em 1855. É possível que o tio afim tenha permanecido na memória como
pai?
451

Não há dúvida que o Luís da Costa Araújo, casado com Theresa Maria de
Jesus, falecido em 1853, é o mesmo de 1811; é também o mesmo que Givaldo
Carvalho apresenta em suas notas. Os 13 filhos de 1853, por serem herdeiros do
pai, são os únicos reconhecidos. Pode ter havido outros filhos, mas não estavam
vivos ou com herdeiros em 1853. Um detalhe curioso: estes 13 filhos parecem
nascidos entre 1824 e 1835, um interval pequeno para 13 filhos. Mas se casou em
1811, um interval de 1812 a 1835, de 23 anos, é bastante compatível com 13 filhos
ou pouco mais; igualmente, um interval fértil de 23 anos é compatível para uma
jovem esposa de 16 ou 17 anos em 1811. Note, enfim, que esses 13 filhos o são de
Luís e não necessariamente de Theresa; mas como é dado como casado com
Theresa em 1853 e como os filhos parecem todos nascidos após 1811, é de se
concluir que não devia haver filhos do matrimônio anterior, assumindo que é o
mesmo Luís casado em primeiras núpcias com Maria Vitorina.

Dele diz Givaldo Carvalho:


<<Luiz foi pai de 20 filhos (dois casamentos), dos quais somente estão
relacionados 14, não havendo informações quanto à ascendência materna em cada
caso >>.
<< Luiz construiu um açude que lhe custou os olhos da cara. Certo dia quando o
açude encheu colocou imagens de dois santos na parede – Santo Antônio, no
centro e São Benedito na ponta do mesmo. Certo dia uma chuva forte rompeu a
parede justamente no centro, levando Santo Antônio. O fato ocorreu durante a
noite. Quando o dia amanheceu Luiz correu até o açude e encontrou São Benedito
bem firme em seu pedestal, isto é, em seu trecho. Chocado com o prejuizo, Luiz
deu-lhe um ponta-pé e uma boa sova com um pau e blasfemou dizendo: “Se um
branco não salvara o açude não seria um negrinho daquele que o faria” >>.
Givaldo Carvalho informa 14 filhos de Lúis da Costa Araújo:
1. Luiz da Costa Araújo Filho. Casou com Bela.
2. Pedro da Costa Araújo. Casou em Jardim.
3. Trajano da Costa Araújo. Casou com Chavinha Verdelina de Alencar.
4. Simão da Costa Araújo, Simão do Mandacaru. Casou com Ana da Costa
Luna.
5. Florinda da Costa Araújo. Faleceu solteira.
452

6. Mariano da Costa Araújo. Casou com Conceição Batista de Araújo.


7. Alexandrina Diamantina da Costa Granja. Casou com João Francisco de
Gouveia Ferraz.
8. Delfina da Costa Araújo. Casou na família Neves, de Jardim.
9. João da Costa Araújo. Casou na Barbalha.
10. Antônio da Costa Araújo. Faleceu solteiro.
11. Leocádia. Moradora na Quixabinha.
12. Josefa da Costa Araújo. Casou com Moisés Batista de Araújo.
13. Angela da Costa Araújo. Casou com Targino.
14. Brígida da Costa Araújo. Casou com Conrado.

Comparando a relação de Givaldo Carvalho com a do inventrio de 1853,


nota-se perfeita correspondência, comprovando a precisão do trabalho de
Givaldo Carvalho. Apenas Givaldo acrescenta Florinda da Costa Araújo, a qual
declara falecida solteira, e que já o era em 1853, ainda jovem, para não constar
do inventrio de 1853. A precisão de Givaldo Carvalho se dá tanto nos nomes como
nos casamentos.

Bn 5.3.1 – Simão da Costa Araújo. Casou com Ana Cordulina de Jesus, Bn 5.6.5,
filha de José Antônio de Luna e Barbara Maria de Jesus, Bn 5.6.
Givaldo Carvalho confirma: “Simão da Costa Araújo, do sítio Mandacaru,
casou com Ana da Costa Luna, Naninha, filha de José Antônio de Luna e Bárbara
da Costa Araújo”. Givaldo não informa os filhos. No inventário de 1864 não
aparece o sítio Mandacaru.
Simão da Costa Araújo, 55 anos em 1878 [n. 1823]. Casou com Ana
Cordulina de Jesus, falecida em Granito, em 1864, com 10 filhos:
1. Raymundo da Costa Araújo. [então com 25 anos] [n. 1839]
2. Balbino da Costa Araújo. [então com 23 anos] [n. 1841]
3. José da Costa Araújo
4. Theresa Maria de Jesus
5. órfão Carlos da Costa Araújo
6. orfão Luís
7. órfã Maria
453

8. órfã Antonia
9. órfã Brasilina
10. órfão pagão [Martinho] [Martinho, como surge no inventário de 1898,
nascido em 1859, pela idade declarada em 1898, já teria 5 anos em 1864
e ainda seria pagão?

Simão da Costa Araújo assina a concordância com as avaliações, assinando


a rogo dos herdeiros José da Costa Araújo (“por não poder escrever”) e Theresa
Maria de Jesus e Carlos da Costa Araújo (“esses dois últimos por não saberem
escrever”), respectivamente, Francisco Carlos da Silva Peixoto, Balbino da Costa
Araújo e Raimundo Razino [Roldino ?] da Costa Araújo.
Entre os nomes mencionados no inventário, aparecem os filhos, que já
deviam ser adultos, Raimundo (Razino) da Costa Araújo, Balbino da Costa
Araújo, José da Costa Araújo, Theresa Maria de Jesus e Carlos da Costa Araújo,
assinando mais Francisco Carlos da Silva Peixoto.
Possuiam uma posse na fazenda Badabuan (40$), herança dos pais, uma
posse na fazenda Alagoa Grande (40$), compra a Pedro da Costa Araújo e sua
mulher, e uma outra parte na fazenda Badabuan, herança da sogra (40$). O
monte total atinge 649$250, cabendo líquido da meação 340$ e para cada
herdeiro, 34$452. Tinha dívidas com o irmão Pedro da Costa Araújo.

Simão da Costa Araújo faleceu em 1898, sendo 8 os filhos herdeiros.


1. Raymundo da Costa Araújo, casado, 59 anos. [n. 1839]
2. Balbino da Costa Araújo, casado, 57 anos. [n. 1841]
3. Theresa Maria de Jesus, falecida, representada pela filha:
1. Antonia Maria de Jesus, 25 anos.
4. Carlos da Costa Araújo, falecido, com 2 órfãos:
1. José
2. “Filha que ignoro o nome”.
5. Luis da Costa Agra, falecido, com 2 órfãos:
1. José, 10 anos.
2. Belarmina, 6 anos.
6. Antonia Maria de Jesus, casada com Olegário Baptista de Araújo.
454

7. Brazilina Diamantina do Amor Divino, casada com Antônio Peixoto,


que atuou como inventariante.
8. Martinho da Costa Araújo, casado, 39 anos. [n. 1859]

Note que em relação à lista anterior, não mais aparecem José da Costa
Araújo e a órfã Maria.

Tn 5.3.1.1 – Raimundo da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1839. Em 1898, casado,


com 59 anos.

Tn 5.3.1.2 – Balbino da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1841. Em 1898, casado,


com 57 anos. Casou com Theresa Maria de Jesus. Pais de pelo menos 2 filhas:
1. Maria Theresa de Jesus, nasceu cerca de 1865.
2. Barbara Theresa de Jesus.

Será o que Thereza Oldam de Alencar chama de Balbino Pereira de Luna


Alencar, que em 1889 participou do movimento de reconstrução do Exu?
Qr 5.3.1.2.1 – Maria Teresa de Jesus, 25 anos [n. 1865], filha de Balbino da Costa
Araújo e Theresa Maria de Jesus, já falecida, casa a 5.10.1890, em casa do juiz de
paz capitão Angelo Ernesto da Costa Agra, com Juvêncio Evangelista Ananiano
(sic.), 23 anos, filho de Job Baptista de Araújo e Capitulina Erancia de Miranda,
já falecida, sendo testemunhas Alexandrino Cardoso de Miranda, 30 anos,
negociante.

Qr 5.3.1.2.2 – Barbara Theresa de Jesus. Casou com Januário Ferreira da Cruz.


Na demarcaçãoo do sítio Canavieira, “diz que [tem terras] “herança do
finado marido Januário Ferreira da Cruz, em Francisco Gomes, 12.7.1908, “a
rogo de minha filha Barbara Theresa de Jesus, [assina] Balbino da Costa Araújo”.
Escritura: “Barbara Theresa de Jesus, por si e seus filhos menores José
Ferreira da Cruz, Luiz Pereira Luna, Raymundo Januário Ferreira da Cruz,
herdeiro foi marido, pai e sogro Januário Ferreira da Cruz”.
Pais de 3 filhos:
Qn5.3.1.2.2.1 – José Ferreira da Cruz.
455

<<José nasceu a 11.12.1896, filho de Januário Ferreira da Cruz e Barbara


Theresa de Jesus, neto paterno de João Ferreira da Cruz e Delfina Maria de Jesus,
neto materno de Balbino da Costa Araújo e Theresa Maria de Jesus>>.

Qn 5.3.1.2.2.2 – (filha) ...., casou com Luiz Pereira Luna.


Qn 5.3.1.2.2.3 – Raymundo Januário Ferreira da Cruz.

Tn 5.3.1.3 – José da Costa Araújo. Nascido por volta de 1843. Herdeiro em 1864,
adulto. Não é herdeiro em 1898.
Padrinhos em 1861, em Cabrobó, José da Costa Araújo, por seu
procurador Faustino José do Espirito Santo, e D. Maria Florinda de Alencar, por
sua procuradora Maria Pastora. Mas pode ser o Bn 5.2.1.

Tn 5.3.1.4 – Theresa Maria de Jesus. Solteira em 1864. Deve ter casado pouco
depois, pois tem filha nascida cerca de 1868. Em 1898 já falecida, com uma filha:
1. Antonia Maria de Jesus, 25 anos. Nasceu cerca de 1868.

Tn 5.3.1.5 – Carlos da Costa Araújo. Nasceu por volta de 1847. Em 1864 quase
adulto. Carlos da Costa Araújo, casado com D. Francisca de tal, faleceu com 40
anos, a 6.4.1893, morador em Leopoldina, encontrado morto no ... para onde tinha
ido cortar umas madeiras, sendo declarante seu cunhado Antônio Amaro da Silva
Peixoto.
Em 1898 o representam, no inventário do pai, 2 filhos:
1. José
2. Filha cujo nome o declarante ignora.

Tn 5.3.1.6 – Luís da Costa Agra. Em 1864 menor de idade. Já casado em 1887.


<< Luís da Costa Araújo, filho de Simão da Costa Araújo e Ana Maria
Cordulina, casou na Barbalha, a 27.8.1882, com Cândida Maria da Soledade, filha
de Joaquim José de Freitas e Ana Maria da Soledade, sendo testemunhas Antônio
Pereira de Lucena e Neutel Pereira de Alencar >>.
Em 1898, já falecido, com 2 fihos:
1. José, 10 anos.
2. Belarmina, 6 anos.
456

Tn 5.3.1.7 – Maria. Órfã em 1864. Não é herdeira em 1898.


Tn 5.3.1.8 – Antonia Maria de Jesus. Órfã em 1864. Em 1898, casada com
Olegário Baptista de Araújo, Tn 5.1.3.5. Não tiveram filhos. Vide.

Tn 5.3.1.9 – Brazilina Diamantina do Amor Divino. Casou com Antônio [Amaro]


[da Silva] Peixoto, Tn 5.5.2.2, filho de Amaro José Carlos Peixoto, Bn 5.5.2, e
Cordolina Cândida de Alencar. Vide.

Tn 5.3.1.10 – Martinho da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1859. Em 1898, casado,


com 39 anos.
??????
<< A 29.11.1928 nasceu Antônio e foi registrado a 20.1.1929, filho de José
Seraphim da Silva e Júlia de Araújo Silva, neto paterno de Martinho José da Silva
e Dorothea Maria da Conceição, neto materno de Martiniano da Costa Araújo e
Maria da Cunha e Silva >>.

Bn 5.3.2 – Pedro da Costa Araújo. Com filhos nascidos entre 1848 e 1856.
Givaldo Carvalho informa que “Pedro da Costa Araújo casou no Jardim,
Ceará” e “sem descendência conhecida no sertão”.
Em 1878, Pedro (Bian ???) da Costa Araújo, já era falecido, representado
por 9 filhos:
1. Belarmino da Costa Araújo, 26 anos [n. 1852]
2. Pedro da Costa Araújo, 24 anos. [n. 1854]
3. Manoel da Costa Araújo, 25 anos. [n. 1853]
4. João da Costa Araújo, 23 anos. [n, 1855]
5. Herculano da Costa Araújo, 22 anos. [n. 1856]
6. Francisca da Costa Araújo, 30 anos [n. 1849]
7. Ana da Costa Araújo, 28 anos. [n. 1850]
8. Josepha da Costa Araújo, 27 anos. [n. 1851]
9. Rita da Costa Araújo, 26 anos. [n. 1852]
457

Tn 5.3.2.1 - Francisca da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1848; com 30 anos em


1878 [n. 1849]. Não sendo declarado marido, em 1878, seria solteira?

Tn 5.3.2.2 - Ana da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1850; com 28 anos em 1878.
Não sendo declarado marido, em 1878, seria solteira?

Tn 5.3.2.3 - Josepha da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1851; com 27 anos em


1878. Não sendo declarado marido, em 1878, seria solteira?

Tn 5.3.2.4 - Rita da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1852; com 26 anos em 1878.
Não sendo declarado marido, em 1878, seria solteira?

Tn5.3.2.5– capitão Belarmino da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1852; com 26


anos em 1878.
Seria este ou Belarmino da Costa Araújo, Tn 5.2.1.1 ???
Casou com D. Maria Idalina de Alencar. Em 1898 o capitão Belarmino da
Costa Araújo é padrinho com D. Maria Cordolina de Alencar. Dada como filha
única, pela tradição familiar:
Qr5.3.2.5.1 – Tranquilina Idalina de Alencar. Casou com Vicente Baptista de
Araújo, Tn 5.1.7.z, nascido a 22.12.1854, filho de Antônio Baptista de Araújo, Bn
5.1.7, e Clementina Maria da Conceição ou Clementina da Penha de Jesus ou
Clementina Maria de Jesus, esta filha de Vicente Pereira Grangeiro e Ana
Joaquina de Sá Barreto. Pais de vários filhos. Moraram na fazenda Olho d’Água,
Parnamirim. Contam que herdou toda a fortuna de Bellarmino e a jogou no mato.
Vicente teria falecido em Belém do Pará, para onde foi, já velho. Ver Barbalha e
Sua Gente, vol. 3. Pais de:
Qn 5.3.2.5.1 – Seu Vila. Casou com a prima Cota, filha de Sidroneo Baptista de
Araújo, Bn 5.1.10.
Qn 5.3.2.5.2 – Seu Dé. Casou com Alexandrina, viúva de Raimundo Cirilo.
<< André Grangeiro de Araújo, 19 anos, filho de Vicente Baptista de
Araújo, casou a 29.9.1911 na fazenda Olho d’Água, no civil, com Alexandrina
Maria da Conceição, 35 anos, filha de Raymunda Cyrillo Dantas, filha de
Cypriano de Salles Coutinho [o registro não relaciona as mães dos noivos]. >>.
458

Qn5.3.2.5.3– Maria Idalina de Alencar Limeira. Casou com o capitão Manoel de


Souza Limeira. Foram depois para Petrolina. Pais de:
Sx5.3.2.5.2.1 – Eudá, nascida a 18.3.1917, filha do capitão Manoel de Souza
Limeira e Maria Idalina de Alencar Limeira, neta paterna de Luís josé Limeira e
Maria Francisca do Sacramento, neta materna de Vicente Baptista de Araújo e
Tranquilina Idalina de Alencar.

Qn 5.3.2.5.4 – Geracina Tranquilina de Araújo, 21 anos, filha de Vicente Baptista


de Araújo e Tranquilina Idalina de Alencar, casou a 17.9.1905 com Aprigio da
Costa Araújo, 20 anos, filho de Bento da Costa Araújo e Isabel Maria de Jesus,
ambos falecidos.
Qn 5.3.2.5.5 – Elvira [Idalina de Alencar]. Em 1905 era solteira, quando minha
informante, Prazer, as visitou.
Qn 5.3.2.5.6 – Ambrozina Idalina de Alencar, filha de Vicente Baptista de Araújo
e D. Tranquilina Idalina de Alencar, neta paterna de Antônio Baptista de Araújo
e Clementina Maria da Conceição, neta materna do capitão Belarmino da Costa
e D. Maria Idalina de Alencar, nasceu a .... , sendo padrinhos o major Francisco
Furtado de Oliveira Cabral e sua mulher D. Rosalinda Lustoza de Oliveira
Cabral. Em 1905 era solteira, quando minha informante, Prazer, as visitou.
Sx 5.3.2.5.7 – Sicilia [Idalina de Alencar]. Em 1905 era solteira, quando minha
informante, Prazer, as visitou.

Tn 5.3.2.6 – Pedro da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1854; com 24 anos em 1878.

Tn 5.3.2.7 - Manoel da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1853; com 25 anos em 1878.

Tn 5.3.2.8 - João da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1855; com 23 anos em 1878.

Tn 5.3.2.9 - Herculano da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1856; com 22 anos em


1878.
459

Bn 5.3.3 – Josefa Maria de Jesus, em 1853 já casada com Moyses Baptista de


Araújo, Bn 5.1.2, nascido no Cariri em 1817, quando é procedido o inventário do
pai. Em 1878, quando do inventário de irmão que faleceu solteiro, Josefa Maria
de Jesus, tem 52 anos [n. 1829], não sendo mencionado o marido; devia ser viúva.
Não tenho noticia de descendentes. Não deixaram filhos. Mas há uma filha,
nascida em 1860 e batizada na Barbalha, a qual possivelmente faleceu criança.
Vide.
Givaldo informa, corretamente, que “Josefa da Costa Araújo (sic.) casou
com Moisés Batista de Araújo, filho de Manoel Batista de Araújo e .... Alencar
Luna”. Sobre descendentes informa: “carência de dados quanto a seus
descendentes”.

Bn 5.3.4. João da Costa Araújo. João da Costa Araújo faleceu a 12.6.1878, casado
com Maria Vieira de Jesus, sem filhos. Assim, são herdeiros os irmãos dele e os
dela. A relação de herdeiros foi apresentada acima, como consta do inventário de
1878.
Givaldo Carvalho informa: “casado na Barbalha”.

Bn 5.3.5. Leocádia Maria de Jesus, em 1853 já casada com Antônio Cardoso de


Miranda. Leocádia Maria de Jesus, em 1878, é representada pelo cabeça de casal,
Antônio Cardoso de Miranda, com 60 anos [n. 1818]. Em 1896 ambos eram
falecidos. Pais de vários filhos:
1. Alexandrino da Costa Miranda, de cerca de 1866.
2. Capitulina Pedroza de Miranda, de cerca de 1856.
3. Raimundo Cardoso de Miranda.

Sobre Leocádia, Givaldo Carvalho apenas a dá moradora na Quixabinha.


Tn 5.3.5.1 – Alexandrino da Costa Miranda Primo. Nasceu cerca de 1866. Casou
em 1890 com Geracina Francina de Miranda, Qr 1.2.3.4.3.
<< Alexandrino da Costa Miranda Primo, 24 anos, filho de Antônio Cardoso de
Miranda e Leocádia da Costa Miranda, residentes na fazenda Santana, termo de
Leopoldina, casou em 1890 com Geracina Francina de Miranda [Qr 1.2.3.4.3],
filha de Raimundo da Costa Araújo [Tn 1.2.3.4] e Francisca Brasilina de Miranda
[Tn 5.2.6.4], ambos já falecidos >>.
460

Tn 5.3.5.2 – Capitulina Pedroza de Miranda. Casou com José Baptista de Araújo.


<< A 15.12.1896, Raymundo Cardoso de Miranda registra que a 14.12.1896, na
fazenda Boa Vista, faleceu sua irmã Capitulina Pedroza de Miranda, 40 anos,
casada com José Baptista de Araújo, o qual não sabe se é vivo, por estar
desaparecido por retirada, filha de Antônio Cardoso de Miranda e Leocádia
Maria de Jesus, já falecidos, com uma filha legitima,
1. Deolinda, 20 anos, [n. 1876]
E um filho natural, por nome:
2. Adelino, 16 anos [n. 1880]

Qr 5.3.5.2.1 – Deolina Adilma de Jesus. Nasceu em 1876.


<< Deolina Adilma de Jesus, 26 anos, filha legitima de José Baptista de Araújo e
Capitulina Hermina de Miranda, já falecida, casou a 24.6.1904, no civil, em
Parnamirim, com Martiniano Cavalcanti de Araújo, 24 anos, filho natural de
Victalina Maria da Conceição, já casados eclesiasticamente a 25.7.1900, com um
filho,
1. Cícero Cavalcante de Miranda, nascida a 14.8.1903,
sendo testemunhas Epaminondas Ernesto da Costa Agra, 25 anos, solteiro, e
Raymundo Parente Dias >>.

Tn 5.3.5.3 – Raymundo Cardoso de Miranda. Vide acima.


Raimundo Cardoso de Miranda casou com Clementina Maria de Jesus.
Pais de:
Qr 5.3.5.3.1 – Guilhermina Francina de Miranda. Casou no civil em 1914 com
José Peixoto da Silva Saldanha.
<< José Peixoto da Silva Saldanha, 30 anos, filho natural de Albina Cordulina de
Jesus, natural e morador neste, casou no civil a 24.12.1914 em casa do alferes
Emilio Sérgio Agra Lustoza, com Guilhermina Francina de Miranda, 34 anos,
filha legitima de Raymundo Cardoso de Miranda e Clementina Maria de Jesus,
já com 2 filhos,
1. Maria, 2 anos,
2. Hortelina, 3 meses,
461

parentes no 4o. grau de linha collateral, assinando a rogo dela Etelvina Lustoza
de Araújo, sendo testemunhas o coronel Euphrasio Ildefonso de Alencar, 52 anos,
casado, criador, e Martinho Severiano de Alencar, 46 anos, casado, criador,
assinando mais Fenelon Amando Agra e Joaquim Cardoso de Miranda >>.

Bn 5.3.6. Delfina Maria de Jesus. Nasceu cerca de 1824. Solteira, com 29 anos em
1853. Pela idade dos filhos, casou entre 1853 e 1854, possivelmente com um primo,
uma vez que o filho homem tem sobrenome Costa Araújo.
Em 1878, Delfina Brasilina da Costa já era falecida, com 4 filhos:
1. Theresa Maria de Jesus, 24 anos, n. 1855.
2. Isabel Antonia da Conceição, 23 anos.
3. Carlota Antonia da Conceição, 20 anos.
4. Antônio Carlos da Costa Araújo, 22 anos.

Givaldo Carvalho informa que “Delfina da Costa Araújo casou na família


Neves, de Jardim”.

Bn 5.3.7. Luís da Costa Araújo.Em 1853 já era casado. Em 1878, Luís da Costa
Araújo tem 42 anos [n. 1837-1838]. A idade em 1878 parece incorreta.
Givaldo Carvalho informa que Luiz da Costa Araújo Filho casou com sua
parente Bela, Isabel Batista de Araújo, filha de Manoel Batista de Araújo.

Luís da Costa Araújo casou com sua prima legitima Belina Alexandrina de
Mello, Bn 5.1.12, filha de Manoel Baptista de Araújo, N 5.1 e Bárbara
Alexandrina de Mello, da Barbalha. Residentes em Parnamirim. Nas notas de
Zuca Sampaio são dados 7 filhos [embora sejam 8]:
1. Joaquim
2. Abdon [Batista Araújo. Casou duas vezes. A primeira com Maria
Florinda de Araújo, filha de João da Costa Araújo e Florinda Maria
das Flores. A segunda, a 29.6.1895 com Antonia Pereira Maciel, filha
de José Gonçalves Parente e Mariana Maria de Jesus].
462

3. Felintho [Batista Araújo.Nasceu a 26.6.1858. Casou com Carlota


Rainha de Portugal. Moradores na fazenda Patos. Faleceu com 35 anos,
a 11.6.1896, deixando 4 filhos].
4. Manoel.
5. Theresa. Faleceu solteira.
6. Maria Batista de Araújo [Maria Belinda do Amor Divino. Casou, com
21 anos, a 29.10.1898, em Parnamirim, com seu primo Antônio Baptista
de Araújo, 24 anos, filho de Joaquim Baptista de Araújo, Bn 5.1.16, e
D. Genuina Florinda do Amor Divino, Tn 5.1.3.3. Maria Baptista de
Araújo faleceu com 58 anos, a 8.11.1932, de tuberculose, na fazenda
Catinga Grande].
7. Bárbara. Casou duas vezes. A primeira com Antônio. Com filhos.
8. Olimpio Baptista de Araújo.

Givaldo Carvalho informa 6 filhos, excluindo Felintho e Manoel e


acrescentando um Batista da Costa Araújo:
1. Abdon da Costa Araújo.
2. Joaquim Olimpio da Costa Araújo.
3. Batista da Costa Araújo.
4. Bárbara da Costa Araújo, Bita.
5. Tereza da Costa Araújo.
6. Maria da Costa Araújo.

Descendência, incompleta, em Barbalha e Sua Gente, vol. 3.

Bn 5.3.8. Antônio da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1825. Em 1853 era solteiro,
com 28 anos. Não é herdeiro do irmão, em 1878; devia ser falecido, sem
descendentes.
Corretamente, Givaldo Carvalho informa que faleceu solteiro.

Bn 5.3.9. Alexandrina Maria de Jesus. Nasceu cerca de 1828. Em 1853 era solteira,
com 25 anos.
463

Alexandrina Maria de Jesus não consta entre os herdeiros de 1878. Mas creio que
representada pelo marido João Francisco de Gouveia Ferraz, Tn 3.4.2.1, cuja
mulher chama-se Alexandrina Diamantina de Gouveia Granja, nome de casada.
João Francisco de Gouveia Ferraz está presente e é herdeiro, sem qualquer
dúvida como cabeça de casal.
Para os 6 filhos do casal, ver em Tn 3.4.2.1. Note que João Francisco e Alexandrina
tem pelo menos uma filha, Theresa Adélia de Gouveia Lima, casada com um
primo, João Trajano de Alencar Lima, filho de Trajano da Costa Araújo, Bn
5.3.10 e D. Jovelina Vendelina de Jesus.
Givaldo Carvalho confirma que “Alexandrina Diamantina da Costa
Granja casou com João Francisco de Gouveia Ferraz” com pelo menos uma filha,
Teresa Adália de Gouveia Lima.

Tn 5.3.10. Trajano da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1830. Em 1853 era solteiro,
com 23 anos. Trajano da Costa Araújo, em 1878 é dado como com 40 anos [n.
1839]. Creio que seja o casado com D. Jovelina [Xavelina] Vendelina de Jesus,
nascida cerca de 1836. Casados na década 1850. Com filhos.
<<Militão Trajano da Costa Araújo, morador na fazenda Palacio, comunica que
a 16.8.1916 faleceu D. Xavelina Vendelina de Jesus, com 80 anos, de ‘etiricia”.

Givaldo Carvalho confirma e complementa: “Trajano da Costa Araújo


casou com Chavinha Verdelina de Alencar, neta de José Antônio de Luna e
Bárbara da Costa Araújo”, N 5.6. Relaciona 6 filhos:
1. Militão Trajano da Costa Araújo.
2. Joaquim Trajano da Costa Araújo.
3. João Trajano da Costa Araújo.
4. Raimunda Verdelina de Alencar, Mundinha.
5. Teresinha Verdelina de Alencar.
6. Bárbara Verdelina de Alencar, Sinhara.

Tn 5.3.10.1 – Thereza Vendelina de Alencar. Nasceu cerca de 1860, natural de


Granito. Casou com Luiz Alexandre de Alencar, filho de Cornélio Carlos Peixoto
de Alencar e Maria Carlina de Alencar. Da fazenda Veneza.
464

<< Thereza Vendilina de Alencar, 30 anos, filha de Trajano da Costa Araújo e


Xavelina Vendilina de Jesus, casou a 2.1.1890 com Luiz Alexandre de Alencar, 36
anos, viúvo, morador no Exu, filho do tenente-coronel Cornélio Carlos Peixoto de
Alencar e Maria Carlina de Alencar, sendo testemunhas Antholiano Peixoto de
Alencar, 36 anos, criador, morador em Granito, e Lourenço Geraldo de Carvalho,
37 anos, casado, morador no Exu >>.
Luiz Alexandre de Alencar faleceu a 17.1.1921, sem filhos do segundo
matrimônio, com Thereza Alexandrina de Alencar; do primeiro, ficaram duas
filhas.

Tn 5.3.10.2 – Joaquim da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1861. Casou com


Petronilla da Costa Miranda, Tn 5.2.9.1, nascida cerca de 1868.
<< Joaquim da Costa Araújo, 28 anos, filho de Trajano da Costa Araújo e
Charolina Vendolina de Jesus, casa a 29.9.1890, em casa de João de Araújo Costa,
na fazenda Cipó, com Petronilla da Costa Miranda, 22 anos, filha de João de
Araújo Costa e Maria Angélica das Virgens >>.
Petronila Maria das Virgens já era viúva em 1908.
Givaldo Carvalho informa que casou com Joaquim Trajano da Costa
Araújo, Joaquinzinho, filho de Trajano da Costa Araújo e Chavinha Verdelina
de Alencar. Com 4 filhos:
1. Nelson da Costa Araújo.
2. Raimunda, Mundinha.
3. Maria, Maroca, Mazinha.
4. Ausira, Branca, casada com Antônio Laurendo.

Qr 5.3.10.2.1 – Nilson nasceu a 25.3.1892, sendo registrado a 6.5.1892 por Antônio


Leonel de Alencar, encarregado pelos pais, Joaquim da Costa Araújo, agricultor,
morador na Veneza, e sua mulher Petronilla da Costa Miranda, sendo padrinhos
Trajano da Costa Araújo e sua mulher Chavelina Verdelina de Jesus, avós
paternos da criança >>.

Qr 5.3.10.2.2 – “Maria Rumana de Araújo nasceu a 9.3.1897, filha de Joaquim da


Costa Araujo e Petrolina Cardoso de Miranda, neta paterna de Trajano da Costa
465

Araújo e D. Chavelina Vendelina de Alencar, neta materna de João de Araújo


Costa e D. Maria Cardoso de Miranda, já falecida”.

Tn 5.3.10.3 – Militão da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1867. Casou com


Alexandrina Amélia da Costa Granja, Qn 3.4.2.1.6.2.
<< Militão da Costa Araújo, 40 anos, filho do major Trajano da Costa Araújo e
D. (...dina) Vendelina de Jesus, casa (em 1907) com Alexandrina Amélia da Costa
Granja, 23 anos, filha do major Manoel Ulisses da Costa Granja e D. Brazilina
Amélia da Costa Granja, já falecida >>.
Givaldo confirma que “Militão Trajano da Costa Araújo casou com
Alexandrina Amélia de Gouveia Granja”.
Militão da Costa Araújo, creio que já viúvo, faleceu a 6.11.1929, com 2
filhos:
1. Brasilina Amélia da Costa Granja, casada com Hermogenes de Gouveia
2. Alexandrina Amélia da Costa Granja, casada com Lauro Granja
Alencar.

Possuíam parte da fazenda da Estrela, compra a João Trajano de Alencar Lima


e Theresa Adália de Gouveia Lima.

Tn 5.3.10.4 – João Trajano de Alencar Luna. Nasceu cerca de 1872. Em 1893, com
22 anos, criador. Casou com Theresa Adélia de Gouveia Lima, Qr 3.4.2.1.x,
nascida cerca de 1875.
<< A 10.10.1899 na fazenda Jatobá, casa do coronel João Francisco de Gouveia
Ferraz, casam o major João Trajano de Alencar Lima, 27 anos, filho de Trajano
da Costa Araújo e D. Clarilina Vendilina de Alencar, com D. Theresa Adélia de
Gouveia Granja, 24 anos, filha do coronel João Francisco de Gouveia Ferraz e
Alexandrina Diamantina de Gouveia Granja [Tn 5.3.9] >>.
Givaldo Carvalho informa 5 filhos:
1. Lauro Granja de Alencar. Casou com Alexandrina Amélia da Costa
Granja. Com descendência.
2. Manoel Pergentino Granja de Alencar. Solteiro.
3. Amália Granja de Alencar. Casou e teve filhos:
1. Sinézio Granja de Alencar.
466

2. Maria do Socorro Granja, Cota.


4. James Granja de Alencar. Solteiro.
5. Maria Jael Granja. Casou e teve filhos:
1. Sebastião Granja de Alencar.
2. Ana Nazareth Granja.
3. Raimunda Granja de Alencar.
4. Antônio Granja de Alencar.
5. Francisco das Chagas Granja.
6. José Sandoval de Alencar.
7. Neusa Granja de Alencar.

Tn 5.3.10.5 – “Bárbara Verdelina de Alencar. Faleceu solteira” (Givaldo


Carvalho).

Tn 5.3.10.6 – “Maria Verdelina de Alencar, Sinhara. Da fazenda Palácio”


(Givaldo Carvalho).

Bn 5.3.11. Brigida Maria de Jesus. Em 1853 devia ser órfã. Em 1878, Brigida da
Costa Araújo já era falecida, com 6 filhos. Givaldo Carvalho a dá casada com
Conrado.
Em 1878, já falecida, com 6 filhos:
1. Theresa Joaquina da Costa, 18 anos [n. 1860]
2. Joaquim, 11 anos. [n. 1867]
3. Absolon, 13 anos. [n, 1865]
4. Luís, 15 anos. [n. 1863]
5. Sofronio, 12 anos. [n. 1866]
6. Manoel, 22 anos. [n. 1856]

??? Noto, pelo bizarro do nome, um Absolon Pereira Pessoa, atuante no final do
século XIX, entre Granito e Exu.

Seriam:
1. Manoel Moreira da Costa, de 1856.
467

2. Theresa Joaquina da Costa, de 1860.


3. Luís Moreira da Costa, de 1863.
4. Absolon Moreira da Costa, de 1865.
5. Sofronio Moreira da Costa, de 1866.
6. Joaquim Moreira da Costa, de 1867.

Bn 5.3.12. Mariano da Costa Araújo. Sem idade informada em 1853. Em 1878,


Mariano da Costa Araújo, é dado com 36 anos [n. 1842].
Givaldo Carvalho informa que “Mariano da Costa Araújo casou com Conceição
Batista de Araújo, filha de Manoel Batista de Araújo e ..... Alencar Luna”.
Mariano da Costa Araújo, de fato, casou sua prima Maria Senhorinha da
Conceição, Bn 5.1.15, nascida cerca de 1849, filha de Manoel Baptista de Araújo,
N 5.1 e sua segunda esposa, Bárbara Alexandrina de Mello, da Barbalha. Foram
residir em Parnamirim.
Tio Zuca informa 11 filhos, aos acrescentei algumas informações de
memória oral:
1. Antônio
2. Luiz Mariano da Costa Araújo. Casou com sua prima Alexandrina, Qr
5.3.1.3.1, filha de Anja, Angela ..., Tn 5.3.13. Casou (em segundas
núpcias) com sua cunhada, Barbara Amélia de Araújo, esta em
terceiras núpcias, viúva do seu irmão João Mariano da Costa Araújo,
falecido a 22.1.1900.
3. João Mariano da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1871. Casou a
3.11.1892, com 21 anos, com sua prima Bárbara Amélia de Araújo,
filha de Oliveiro Baptista d’Araújo, Bn 5.1.13, e Maria Angélica da
Soledade, a qual era viúva do primo José Ribeiro do Nascimento,
falecido a 3.1.1892. Com 4 filhos. João Mariano faleceu a 22.1.1900,
com 30 anos, e a viúva casou com o cunhado Luís Mariano da Costa
Araújo.
4. Pedro Mariano da Costa Araújo. Casou a 14.11.1904 com sua prima
Bárbara Amélia de Araújo, Binha, filha de Oliveiro Baptista d’Araújo,
Bn 5.1.13, e Maria Angélica da Soledade.
5. Cidroneo ou Sidroneo.
6. José Mariano da Costa Araújo. Casou. Sem filhos.
468

7. Joaquina
8. João Mariano da Costa, João Branco. Faleceu solteiro.
9. Bárbara Maria da Conceição, Barbinha. Nasceu em 1872. Casou a
22.11.1888 com seu primo José Pacifer de Sá Oliveira, Zuza Oliveira,
filho de Oliveiro Baptista d’Araújo, Bn 5.1.13, e Maria Angélica da
Soledade.
10. Raimunda Mariano da Costa, Mundica. Casou com Adelino.
11. Maria. Casou com seu primo João Oliveira Batista d’Araújo, filho de
Oliveiro Baptista d’Araújo, Bn 5.2.z, e Maria Angélica da Soledade.

Bn 5.3.13- Angella, simplesmente, em 1853, pois devia ser menor. Mas em 1878,
Angela da Costa Araújo já era falecida, com um filho:
1. Alexandrina, 8 anos [n. 1871]

Tn 5.3.13.1 – Alexandrina ... Casou com seu primo Luís Mariano da Costa Araújo,
Tn 5.3.12.2. Vide.

Givaldo Carvalho informa que “Angela da Costa Araújo casou com


Targino”.
469

Esta parte está revisada e completa na Família Alencar p.427-439


Hoje estou convencido de que essa Manoela, mãe dosGeraldos, informada
pela velha Prazer, decorre de equivoco, meu ao anotar, ou dela ao informar. A
mãe dos Geraldos, reconhecidamente, era Teodora Crescência de Alencar, Bn
1.6.4 da Família Alencar. Teodora casou com Antônio Geraldo de Carvalho, filho
do Sargento-mor João Pereira de Carvalho e D. Maria Xavier da Silva. Esta parte
deve ser transferida completamente para o lugar correspondente na Família
Alencar.
N5.4 - Manuela. Mãe dos Geraldos, do Exu. Muito conhecida e mencionada no
sertão do Araripe. Creio que deve ter ficado viúva por muitos anos, pois era figura
marcante, em um mundo excessivamente machista. Na memória familiar sua
presença é muito viva, mas não encontrei documentos que esclareçam nomes e
datas. Os Geraldo são perfeitamente identificados, os Geraldo de Carvalho, da
fazenda Colonia, no Exu, mas com documentos comprobatórios da segunda
metade do século XIX, embora os dois mais antigos, irmãos, nascidos em 1813 e
1817, aproximadamente, sendo o pai, em consequência, já casado em 1812 com
uma jovem nascida talvez em 1796, a qual teria em 1813 apenas 17 anos. Manoela,
se acaso for a mãe desse primeiro Geraldo, já seria casada em 1795 e seria nascida
entre 1770 e 1780.
Possivelmente casada com o sargento-mor Antônio Geraldo de Carvalho.
A 7.9.1811 são testemunhas, em casamento registrado na Missão Velha,
ocorrido “em desobriga no engenho do (Luzeiro), Leonel Pereira de Alencar e
Antônio Geraldo de Carvalho, de Estevão José de Melo, viúvo de Carlota Maria,
sepultada na capela de Jardim, e Joana Baptista, viúva de Ignacio da Rocha,
sepultado na capela de Jardim”.
Em 1824 são testemunhas, em Jardim, o capitão Raimundo Pereira de
Alencar, o qual vem a ser assassinado em outubro deste mesmo ano, e o sargento-
mor Antônio Geraldo de Carvalho. O sargento-mor Antônio Geraldo de Carvalho
é envolvido nos movimentos da Confederação do Equador, ao lado de Tristão e
José Pereira Filgueiras, mas creio que sobrevive, vindo a se envolver
posteriormente na chamada Guerra do Pinto. Resta por comprovar seu grau de
participação e data de falecimento.
Escreve Givaldo Carvalho:
470

<< Antônio Geraldo de Carvalho tomou parte em todas as manifestações


republicanas que eclodiram no Cariri a partir de 1817. Participou das Guerras
da Independência no Piauí ao lado de Pereira Filgueiras e Tristão Gonçalves
Pereira de Alecar. Foi elemento ativo da Confederação do Equador no Ceará e
morreu em combate no Salvaterra em Jardim [1824], então como comandante das
forças republicanas. Há noticias que foi abatido quando comandava uma carga
de cavalaria para romper o cerco das tropas monarquistas. Era o Sargento-mor
do Jardim, Ceará >>.

Givaldo Carvalho esclarece mais que Antônio Geraldo de Carvalho casou


com “Theodora Peixoto de Alencar – o escritor José Carvalho registrou o nome
Theodora Crescência de Alencar [Bn 1.6.4, da família Alencar], Tadoca – casaram
e viveram no Jardim, sítio Coitezeira”.
De fato, a 21.6.1821 nasce em Jardim um filho de Antônio Geraldo de
Carvalho e Theodora Crescência da Silva, batizada em Jardim a 22.1.1821, sendo
padrinhos os tios Francisco Dias Bolcão e sua mulher Manoella Joaquina da
Purificação [Bn 1.6.1, família Alencar].

Estas informações de Givaldo Carvalho, que é descendente direto do casal,


não deixam dúvida do equivoco da velha Prazer ao informar que Manoela seria a
mãe dos Geraldo. Salvo engano meu e que existam outros Geraldos, o que acho
pouco provável. Assim, coloco em dúvida a própria existência desta irmã
Manoela, isto é, dada por Prazer como irmã de Manoel Baptista de Araújo,
Eufrásio da Costa Araújo, Raimunda da Costa Araújo, etc., a qual não é
informada em outros relatos, inclusive na genealogia de Givaldo Carvalho. Por
outro lado, Prazer não informou a irmã Barbara Maria de Jesus, ou seja, acertou
no número mais errou no nome. Como há várias Manoella na família tanto pode
ter se equivado, como posso eu ter errado ao anotar essa irmã, ela talvez
referindo-se a outra pessoa. A conclusão é que toda essa seção parece equivocada
e deve ser retirada.

Esta descendência, dita “dos Geraldos”, creio tratar-se dos irmãos


Geraldo de Carvalho que tem destacada atuam nos movimentos dos anos 1820
que convulsionaram o Cariri e adjacências. [Seriam irmãos ou apenas um, mas
471

por certo parente de João Pereira de Carvalho, casado com Ignacia Pereira de
Alencar, tendo João falecido antes de 1809.
Por hipótese relaciono um único filho, homônimo, o qual teria casado por
volta de 1815. Mas ficam dúvidas. Manoela seria nascida entre 1780 e 1790, e
assim poderia estar casada ainda no final do século XVIII. O filho Antônio
Geraldo, para ter casado cerca de 1812, seria nascido ainda no século XVIII. É
possível assim, haver dois homônimos, pai e filho, mas também é possível que fosse
um só, sendo o casado com Teresa, abaixo relacionado como filho, o participante
nos movimentos de 1824 e 1832. A Guerra do Pinto não só destruiu muitos
documentos como provocou movimentos migratórios intensos, muitos partidários
dos Alencar tendo se deslocado para o Piauí, por exemplo, deixando uma lacuna
documental irreparável. Só encontro documentos sobre este ramo a partir de
meados do século XIX. Assim, tudo que escrevo é ainda como hipótese e inevitável
grau de imprecisão. Quiças possa vir a se esclarecer no futuro.
Como esclarecido acima, é quase certo ter havido apenas um Antônio
Geraldo de Carvalho, o casado com Theodora Crescêncio de Alencar, nascida em
1796. Teriam casado por volta de 1812.

Feitos os esclarecimentos, a descendência abaixo está correto, mas


colocada no lugar indevido. Fica corretamente indicada em Bn 1.6.4, da família
Alencar.

Por hipótese assumo que o abaixo seja filho de Manuela, mas com certeza
é o tronco dos Geraldos da fazenda Colonia, localizada na área Granito-Exu.

Givaldo Carvalho relaciona 6 filhos, nascidos entre 1812 e 1824:


1. João Geraldo de Carvalho.
2. Lourenço Geraldo de Carvalho.
3. Antônio Geraldo de Carvalho Filho.
4. José Geraldo de Carvalho.
5. Maria Geraldo de Carvalho.
6. Simão Geraldo de Carvalho.
472

Bn 5.4.1 - Antônio Geraldo de Carvalho, que casou, por volta de 1812, com Teresa
Crescência de Alencar, filha de Alexandre da Silva Peixoto e Josefa Pereira de
Alencar (casados, estes, em 1795).Padrinhos em 1823, em Jardim, o sargento-mor
Antônio Geraldo de Carvalho e D. Theodora (sic) Crescencia da Silva. Batizado
em 1824, em Jardim, escravo do sargento-mor Antônio Geraldo de Carvalho. Um
Antônio Geraldo de Carvalho, creio que filho, participa em 1889 do movimento
de reconstrução do Novo Exu. Pais de, com certeza, dois filhos:
1. João Geraldo de Carvalho, de 1817.
2. Simão Geraldo de Carvalho
Estes dois abaixo estão errados, pois são filhos de Ignacia Pereira de
Alencar, irmã de Barbara, mas deviam ser próximos.
3. Ignacia Pereira de Alencar
4. Capitão Antônio Pereira de Carvalho

Tn5.4.1.1 -João Geraldo de Carvalho, que casou com Delmina Josefina de


Carvalho Alencar, falecida a 5.11.1864, filha de Alexandre da Silva Peixoto e
Josefa Pereira de Alencar, sem descendentes. Em 1860 João Geraldo de Carvalho
morava nas Caraibas. Em 1889 participa do movimento pela reconstrução da
matriz do Exu.
João Geraldo de Alencar. Em 1867 tutor dos órfãos Maria e Ignacia, filhos
da falecida Ignacia Pereira de Alencar Granja. Esta Ignacia é filha de João
Pereira de Carvalho [Filho] e irmã do capitão Antônio Pereira de Carvalho, filhos
ambos de João Pereira de Carvalho, falecido já em 1809 e Ignacia Pereira de
Alencar, falecida em 1841, proprietária da fazenda Canavieira, em Exu.
João Geraldo de Carvalho deixa testamento, feito a 1893, no qual declara
que “nasceu em 1817, na cidade de Jardim, Ceará, foi casado com sua tia D.
Delmina Josepha de Carvalho Alencar, falecida de cujo matrimônio não tive filho
algum ...”. Refere no testamento, sua afilhada Maria Luzia de Oliveira, filha da
finada G.... e seu irmão Simão Geraldo de Carvalho. Deixa como testamenteiros,
em 1o seu afilhado Lourenço Geraldo de Carvalho, em 2o Luiz Alexandre de
Alencar e em 3o Chilon Heraclito Peixoto e Silva.
Delmina Josepha de Carvalho Alencar faleceu a 5.11.1864. Deixa
testamento no qual declara: ser “natural da freguesia do Sr. Bom Jesus do Exu,
filha legitima de Alexandre Carlos da Silva Peixoto e D. Josefa Maria de Alencar,
473

já falecidos, sou casada com João Geraldo de Carvalho, de cujo matrimônio não
tive filho algum ... não tenho herdeiros forçados...” Declara seu herdeiro e
primeiro testamenteiro “a meu marido João Geraldo de Carvalho, como 2 o
testamenteiro, Luís Pereira de Alencar [tio], e como terceiro, meu cunhado
Antônio Geraldo de Carvalho”. Deixa legado para “meu sobrinho Tristão, filho
do meu irmão Roque Carlos de Alencar Peixoto”.
João Geraldo é filho de Antônio Geraldo de Carvalho e Teresa Crescência
de Alencar, Bn 1.6.4, sendo, dessa forma, sobrinho da esposa, como afirma em
testamento.

Qr 5.4.1.2 - Simão Geraldo de Alencar. Nasceu cerca de 1813. Com 50 anos em


1863, morador na fazenda Quixaba.Na década 1840 foi delegado de policia na
região Ouricuri-Granito-Exu. Casou com sua parente Carolina Cândida Peixoto,
Sinhara do Colônia, em casada Carolina Cândida de Carvalho [creio que Tn 5.5.7,
filha de Gonçalo José da Silva Peixoto e Raimunda da Costa Araújo, Bn 5.5].
“ Simão Geraldo de Carvalho, filho de Antônio Geraldo de Carvalho e
Theresa Crescença de Alencar, casa na matriz do Exu, a 19.9.1840, com Carlinda
Cândida da Penha [Tn 5.5.7], filha de Gonçalo José da Silva e Raimunda da Costa
Araújo “.
Na demarcação da fazenda Canavieira, no Exu, em 1916, são
confrontantes os donos da fazenda Colonia, Sinhara, seus filhos e netos:
1. D. Sinhara, viúva do capitão Simão Geraldo de Carvalho, moradora na
Colonia.
2. [filho] Lourenço Geraldo de Carvalho, morador na fazenda Ouro.
3. [filho] Alexandre Geraldo de Carvalho, morador nas Cobras, Crato.
4. [filho] João Geraldo de Carvalho, morador na fazenda Ouro.
5. [filho] Antônio Geraldo de Carvalho, morador na fazenda Colonia.
6. [filho] José Geraldo de Carvalho, morador na fazenda Colonia.
7. [filho] Carlos Geraldo de Carvalho, morador na fazenda Colonia.
8. [filho] Belizário Geraldo de Carvalho, morador na fazenda Colonia.
9. [genro] Dario Ulysses da Silva Peixoto, morador na fazenda Colonia,
[casado com a filha Henriqueta Carolina de Carvalho].
10. [nora] D. Barbara Peixoto, viúva do [filho] Raymundo Cyriaco de
Carvalho], moradora na fazenda Ouro.
474

11. [neto] Antônio Geraldo Sobrinho, morador na fazenda Ouro.


12. [neto] Raimundo Geraldo de Carvalho, púbere, morador na fazenda
Ouro.
13. [neto] Raymundo Cyriaco de Carvalho Sobrinho, morador nas Cobras,
Crato.
14. [neto] José Geraldo Sobrinho, morador na fazenda Colonia.
15. [filho] Simão Geraldo de Carvalho, morador na Cacimba, Granito.

Creio que estes 15 herdeiros representam a descendência de Simão


Geraldo de Carvalho e os chamados Geraldos, da fazenda Colonia, um clã unido
e aguerrido, como necessário para se proteger, no sertão do século XIX e inicio
dos XX, onde predominava o mandonismo e os cabras, peças do tecido social
estabelecido com o império e precursores dos cangaceiros que convulsionam o
sertão.

Qn 5.4.1.2.1 –capitão Lourenço Geraldo de Carvalho. Nasceu na fazenda


Caraibas, Exu, cerca de 1853 a 1856. Em 1895 com 42 anos, criador, morador na
fazenda Ouro. Afilhado do tio João Geraldo de Carvalho. Em 1889 participa do
movimento pela reconstrução da matriz do Exu.Lourenço Geraldo de Carvalho é
testemunha em 1903, com 50 anos, viúvo, criador, residente na fazenda Ouro. Em
1916, um dos herdeiros da fazenda Colonia, residia na fazenda Ouro. Prefeito do
Exu em 1920-1921. Faleceu com 65 anos, a 25.8.1921, de infarto fulminante, no
exercício da prefeitura. Casou com D. Edelvita Cândida de Carvalho, falecida a
1.4.1899, de “um caroço que lhe nasceu no peito”, no lugar Ouro, com 3 filhos:
1.Carolina, 17 anos.
2. Antônio, 9 anos.
3. Raimundo, 8 anos.

Sx 5.4.1.2.1.1 – Carolina Edelvita de Carvalho. Nasceu cerca de 1882.


<< Carolina Edelvita de Carvalho, 22 anos, moradora na fazenda Ouro,
filha de Lourenço Geraldo de Carvalho e D. Edelvita Cândida de Carvalho, casa
a 30.11.1907 na fazenda Ouro, residência do capitão Lourenço Geraldo de
Carvalho, com José Geraldo de Carvalho Sobrinho, Sx 5.4.1.2.2.1, 26 anos,
natural do Ceará, criador, morador na fazenda Colonia, filho de Alexandre
475

Geraldo de Carvalho e Josepha Olindina de Carvalho, sendo testemunhas


Antônio Geraldo de Carvalho, 42 anos, criador, morador na fazenda Badabuan,
Dario Ulysses da Silva Peixoto, 42 anos, criador, morador na fazenda Colonia e
Carlos Geralfo de Carvalho, 39 anos, criador >>.

Sx 5.4.1.2.1.2 – “Antônio Geraldo Peixoto de Carvalho, nasceu no lugar Ouro,


Exu, a 27.8.1890, filho de Lourenço Geraldo de Carvalho e D. Edhelvita Cândida
de Carvalho, Qn 5.5.1.6.1, neto paterno de Simão Geraldo de Carvalho e Carolina
Cândida de Carvalho, neto materno de Antônio Urbano da Silva Peixoto [assina
Antônio Ulysses da Silva Peixoto), Qr 5.5.1.6, e Raymunda Florinda de Jesus”.

Sx 5.4.1.2.1.3 – “Raimundo Geraldo de Carvalho, nasceu a 8.10.1891, no lugar


Ouro, filho de Lorenço Geraldo de Carvalho e Edelvita Cândida de Carvalho,
neto paterno de Simão Geraldo de Carvalho e Carolinda Cândida de Carvalho,
neto materno de Antônio Ulysses da Silva Peixoto, já falecido, e Raimunda
Florinda da Silva, sendo testemunhas João Carlos da Silva Peixoto e Martinho
Severiano de Alencar.

Qn 5.4.1.2.2 - Alexandre Geraldo de Carvalho. Nasceu cerca de 1852. Em 1898,


casado, com 46 anos. Em 1916, um dos herdeiros da fazenda Colonia, residia nas
Cobras, termo do Crato. Casou com Josefa Olindina de Carvalho, moradores no
Ouro, falecida de inflamação, com 44 anos, a 7.5.1899, sendo declarante Dario
José Peixoto de Alencar e Silva. No inventário de 1899, D. Josepha Olindina de
Carvalho, casada com Alexandre Geraldo de Carvalho, moradores no sítio
Colônia, deixa 2 filhos:
1. José, 17 anos.
2. Raimundo, 12 anos.

Sx 5.4.1.2.2.1 – José Geraldo de Carvalho Sobrinho. Nasceu cerca de 1882. Casa


com 26 anos, a 30.11.1907 com Carolina Edelvita de Carvalho, Sx 5.4.1.2.1.1. Em
1916 José Geraldo Sobrinho é um dos herdeiros da fazenda Colonia, sendo
residente na própria fazenda Colonia.
476

Sx 5.4.1.2.2.2 – Raymundo Cyriaco de Carvalho Sobrinho. Nasceu cerca de 1887.


Em 1916 é herdeiro da fazenda Colonia, sendo residente nas Cobras, termo do
Crato, junto com seu pai.

Qn 5.4.1.2.3 - Antônio Geraldo de Carvalho. Nasceu cerca de 1863. Filho de Simão


Geraldo de Carvalho e Carolina Cândida Peixoto. Em 1891 o alferes Antônio
Geraldo de Carvalho assina termo de posse como sub-delegado do Exu. Em 1916
é herdeiro da fazenda Colonia, morador na própria fazenda Colonia. Casou com
Donana do Colônia. Prefeito do Exu, eleito em 1921.
<< Antônio Geraldo de Carvalho, 35 anos, morador no sítio Colonha, filho
do capitão Simão Geraldo de Carvalho, já falecido, e D. Carolina Cândida de
Carvalho, casa a 15.6.1898 em casa de D. Josepha Balbina de Alencar, com Ana
Balbina de Alencar, 22 anos, filha do capitão Roldino José Peixoto e Silva,
falecido, e D. Josepha Balbina de Alencar, moradora na fazenda Badabuan, sendo
testemunhas o coronel Raimundo Cyriaco de Carvalho e Alexandre Geraldo de
Carvalho >>.

Qn 5.4.1.2.4 - Simão Geraldo de Carvalho, filho do capitão Simão Geraldo de


Carvalho e Carolina Cândida de Carvalho, moradores no sítio Colonho (Colônia),
tem proclamas a 4.1.1891 para casar com Teodolina Olindina de Alencar, filha de
José Geraldo de Carvalho, falecido, e Matildes Telles de Carvalho, residentes no
Ceará. Em 1916 é herdeiro da fazenda Colonia, residindo nas Cacimbas, Granito.

Qn 5.4.1.2.5 - Henriqueta Carolina de Carvalho, Tetê do Colônia. Nasceu cerca


de 1860. Filha do capitão Simão Geraldo de Carvalho e Carolina Cândida de
Carvalho, aparece como uma das herdeiras na “tia” D. Luiza Nerine de Alencar,
no inventário de 20.1.1888, ao qual renunciam em 1891. Casou com seu parente
Dario Ulisses da Silva Peixoto, Qn 5.5.1.6.3. Tempos depois de casado no religioso,
casa no civil:
<< Henriqueta Carolina de Carvalho, 35 anos, filha de Simão Geraldo de
Carvalho, falecido, e D. Carolina Cândida de Carvalho, moradora na fazenda
Colonia, casa a 5.7.1895 no civil na fazenda Colonia, em casa de D. Carolina
Cândido de Carvalho, com Dario Ulisses da Silva Peixoto, 32 anos, filho de
Antônio Ulysses da Silva Peixoto e Raimunda Florinda da Silva, falecidos,
477

morador na fazenda Ouro, sendo testemunhas Lourenço Geraldo de Carvalho, 42


anos, casado, morador na fazenda Ouro, Antônio Geraldo de Carvalho e José
Ulisses da Silva Peixoto, 22 anos, criador, morador na fazenda Ouro >>.
Tetê tinha grande liderança política na família (Thereza Odam de Alencar,
p.94). Tetê, irmã de João Geraldo de Carvalho. Em 1916 Dario Ulysses da Silva
Peixoto é um dos herdeiros da fazenda Colonia, na qual residia.

Qn 5.4.1.2.6- José Geraldo de Carvalho. Filho do capitão Simão Geraldo de


Carvalho e Carolina Cândida de Carvalho, é um dos herdeiros da “tia” D. Luiza
Nerina de Alencar, no inventário de 20.1.1888, ao qual renunciam em 1891. Em
1916 é herdeiro da fazenda Colonia, sendo morador na própria. Eleito prefeito do
Exu em 1925, gerou incidente politico. Casou com Elvira Peixoto de Carvalho.
Pais de Ativina Geraldo de Carvalho, com 97 anos por volta de 2009.
Há vários José Geraldo de Carvalho. Falta esclarecer. Um já é falecido em
1891, casado que foi com Mathildes Telles de Carvalho, e pais de Teodolina
Olindina de Alencar, que casa em 1891 com Simão Geraldo de Carvalho, Qn
5.4.1.2.4.

Qn 5.4.1.2.7 –João Geraldo de Carvalho ou João Geraldo de Carvalho Sobrinho.


Nasceu cerca de 1860. Assina, em 1891, termo de posse como delegado do Exu.
Casou com Theresa Cândida da Silva ou Theresa Cândida de Carvalho, Qn
5.5.1.6.4, moradores no sítio Onça, Exu.
<< João Geraldo de Carvalho, 34 anos, filho de Simão Geraldo de
Carvalho e D. Carolina Cândida de Carvalho, natural de Granito e morador na
fazenda Colonia, casa no civil 2.1.1894 em casa de D. Raymunda Florinda da
Silva, na fazenda Ouro, com Thereza Cândida da Silva, 26 anos, filha de Antônio
Ulissses da Silva Peixoto, já falecido, e D. Raymunda Florinda da Silva, moradora
na fazenda Ouro, sendo testemunhas André Baptista de Araújo, Lourenço
Geraldo de Carvalho e Alexandre Carlos de Carvalho >>.
Pais de:
Sx 5.4.1.2.7.1 – Antônio Geraldo de Carvalho Sobrinho, nasceu a 30.12.1894, filho
de João Geraldo de Carvalho e D. Theresa Cândida da Silva, neto paterno do
capitão Simão Geraldo de Carvalho, já falecido, e D. Carolinda Cândida da
Penha, neto materno de Antônio Ulysses da Silva Peixoto e D. Raymunda Florinda
478

de Jesus, ambos já falecidos, tendo por padrinho o coronel Raymundo Cyriaco de


Carvalho e sua avó D. Carolinda Cândida da Penha, sendo declarante o mesmo
coronel Raymundo Cyriaco de Carvalho :”a sua cunhada D. Thereza deu à luz
...”.
<< Antônio Geraldo de Carvalho Sobrinho, 19 anos, filho de João Geraldo
de Carvalho e D. Thereza Cândida de Carvalho, casou no civil a 24.7.1917 em
casa do capitão Aureliano Carlos da Silva Peixoto, com D. Ana Cordolina de
Alencar, 19 anos, filha do capitão Aureliano Carlos e Silva Peixoto e Maria
Cordolina de Alencar, sendo testemunhas Carloto Peixoto de Alencar, 24 anos,
viúvo, natural do Novo Exu, José Geraldo de Carvalho, 35 anos, criador, natural
do Novo Exu, D. Etelvita Geraldo de Carvalho e D. Carlota Maria da Cruz,
assinando mais Antônio Geraldo de Carvalho, Epaminondas Angelo da Costa
Agra, Maria Baptista de Miranda, Theophilo Ulisses da Silva, João de Araújo
Costa e Rogério Ferraz de Gouveia Granja >>.

Sx 5.4.1.2.7.2 – Raimunda, nasceu a 18.2.1895, filha de João Geraldo de Carvalho,


morador na fazenda Ouro, e D. Thereza Cândida de Carvalho, neta paterna do
capitão Simão Geraldo de Carvalho e D. Carolina Cândida de Carvalho, neta
materna de Antônio Ulisses da Silva Peixoto e Raimunda Florinda da Silva.
Sx 5.4.1.2.7.3 – Simão nasceu a 30.1.1896, filho de João Geraldo de Carvalho, 36
anos, morador na fazenda Ouro, filho legitimo do capitão Simão Geraldo de
Carvalho e D. Carolina Cândida de Carvalho, casado com Thereza Cândida de
Carvalho, filha de Antônio Ulisses da Silva Peixoto e Raymunda Florinda da
Silva.
Sx 5.4.1.2.7.4 - Edhelvita, nasceu a 23.8.1899, filha de João Geraldo de Carvalho,
criador, morador na fazenda Ouro, e D. Thereza Cândida de Carvalho, neta
paterna do capitão Simão Geraldo de Carvalho e D. Carolina Cândida de
Carvalho, neta materna de Antônio Ulisses da Silva Peixoto e Raimunda Florinda
da Silva.
Sx 5.4.1.2.7.5 – Maria Geraldo de Carvalho, nasceu a 2.7.1901, filha de João
Geraldo de Carvalho, criador, morador na fazenda Ouro, e D. Thereza Cândida
de Carvalho, neta paterna do capitão Simão Geraldo de Carvalho e D. Carolina
Cândida de Carvalho, neta materna de Antônio Ulisses da Silva Peixoto e
Raimunda Florinda da Silva.
479

Sx 5.4.1.2.7.6 - João, nasceu a 4.8.1902, filho de João Geraldo de Carvalho,


criador, morador na fazenda Ouro, e D. Thereza Cândida de Carvalho, neto
paterno do capitão Simão Geraldo de Carvalho e D. Carolina Cândida de
Carvalho, neto materno de Antônio Ulisses da Silva Peixoto e Raimunda Florinda
da Silva.
Sx 5.4.1.2.7.7 - Antônio, nasceu a 30.12.1904, filho de João Geraldo de Carvalho,
criador, morador na fazenda Ouro, e D. Thereza Cândida de Carvalho, neto
paterno do capitão Simão Geraldo de Carvalho e D. Carolina Cândida de
Carvalho, neto materno de Antônio Ulisses da Silva Peixoto e Raimunda Florinda
da Silva.
Sx 5.4.1.2.7.8 – Raymundo Cyriaco de Carvalho Júnior (sic). Nasceu a 3.2.1906.
filho de João Geraldo de Carvalho e D. Theresa Cândida da Silva, moradores no
sítio Onça, Exu. Mas a 7.5.1925 Raymundo Geraldo de Carvalho procede a seu
registro, declarando ter nascido em abril de 1904, filho de João Geraldo de
Carvalho e Theresa Cândida de Carvalho, neto paterno de Simão Geraldo de
Carvalho e Carolina Cândida de Carvalho, neto materno de Antônio Ulisses
Peixoto e Raymunda Florinda da Silva.

Qn 5.4.1.2.8 – Raymundo Cyriaco de Carvalho. Casou com Barbara Serafica


Peixoto, ou Barbara Serafica de Carvalho, Qr 5.5.1.8, filha do major Dario José
Peixoto, Tn 5.5.1 e Carlota Luna de Alencar. Em 1916 sua viúva, D. Barbara
Peixoto, é herdeira da fazenda Colonia, sendo residente na fazenda Ouro.
O coronel Raymundo Cyriaco de Carvalho faleceu na fazenda Ouro a
12.3.1905, sem filhos, sendo herdeiras a mãe, D. Carolina Caridade de Carvalho,
e a viúva, D. Barbara Serafica de Carvalho.
Possuiam casa na fazenda Ouro (200$) e três partes na fazenda Ouro
(22$827, 14$545 e 15$), heranças do major Dario [José Peixoto], de D. Carlota
[Luna de Alencar] e de Urbano José Peixoto, pais e irmão da viúva, duas partes
no Tambo, recebidas nos inventários do major Dario e de D. Carlota, e uma parte
no Sapo, recebida no inventário do major Dario.
Barbara Seraphica de Carvalho, viúva do coronel Raymundo Cyriaco de
Carvalho, moradora na Aliança, deixa testamento, aberto em 1915, mas pelo teor,
feito antes de 1905, no qual declara: “achando-me doente e quase no fim da vida
e não tendo herdeiros ascendentes nem descendentes ... nasci no ano de 1842 neste
480

município na vila do Exu, sou casada com meu primo Raymundo Cyriaco de
Carvalho e não tive filhos. Ele ee meu único herdeiro... minha afilhada Carolina
Etelvita de Carvalho, filha legitima de minha sobrinha D. Ethelvita, já falecida, e
Maria, filha legitima de minha sobrinha Theresa, ambas sobrinhas filhas
legitimas de meu falecido irmão Antônio Ulysses da Silva Peixoto ...
testamenteiros, em primeiro meu marido, em segundo meu cunhado Lourenço
Geraldo de Carvalho, e em terceiro meu sobrinho Dario Ulisses da Silva Peixoto
...”.

Sx 5.4.1.2.7.2 ????
???? Raymundo Geraldo de Carvalho, Mundinho Geraldo. Casou com Alvenir
Peixoto de Carvalho, Nita. Pais de Francisco Givaldo Peixoto de Carvalho, nasceu
em Exu a 3.12.1925; professor e promotor público.

Qn 5.4.1.2.9 - Carlos Geraldo de Carvalho. Em 1916 é herdeiro da fazenda


Colonia, morador na própria fazenda Colonia.

Qn 5.4.1.2.10 – Belizário Geraldo de Carvalho. Em 1916 é herdeiro da fazenda


Colonia, morador na própria fazenda Colonia.

Qr 5.4.1.3 – Ignacia Pereira de Alencar


D. Ignacia Pereira d’Alencar Granja, casada com Jolvino d’Alencar
Granja, Tn 3.2.1.1, faleceu a 11.12.1866. Ao inventário procedido em 1867 está
presente o capitão Antônio Pereira de Carvalho, que informa que “sua irmã D.
Ignacia Pereira de Alencar Granja faleceu a 11.12.1866, deixando 2 filhos:
1. Maria, 3 anos.
2. Ignacia, um ano.

O tutor é João Geraldo de Carvalho, que aparece no livro de tutelas do


Exu, em 1867 e prestando contas em 1869, 1871 e 1879, das órfãs filhas de Jolvino
Silvio de Alencar Granja, informa em 1869 terem, Maria, 5 anos, e Ignacia, 3
481

anos, mas que esta morreu; em 1871 e 1871 e 1879 obviamente, só é tutor de
Maria.

Qr 5.4.1.4 – capitão Antônio Pereira de Carvalho. Casou com Manoella Pereira


de Carvalho. Já falecidos em 1890. Com muitos filhos:
1. major Eufrásio Pereira de Carvalho
2. Manoella Antonia de Carvalho
3. Manoela Angélica das Virgens (n. 1868), casada com Juvenal Lino da
Costa, Qr 1.2.3.5.3.
4. Aurora Manoela de Carvalho, casa em 1890 com o capitão Angelo
Ernesto da Costa Agra, Tn 1.2.7.1.
482

Bn 5.5 - Raimunda da Costa e Araújo casa com Gonçalo José da Silva (Peixoto),
falecido a 7.3.1831. Gonçalo é irmão do padre Miguel Carlos da Silva Saldanha,
de Alexandre da Silva Peixoto, que casou com Josefa Pereira de Alencar, e de
Manoel Carlos da Silva Peixoto, que casou com Antonia Pereira de Alencar; todos
provenientes do Riacho do Sangue, Ceará. Moradores na fazenda Cocosó.
Possuíam fazenda com uma légua de terras e mais uma parte do sitio Brito, no
Brejo da Salamanca. Deixam 9 filhos, como abaixo justificado.
São testemunhas, em 1831, o alferes Eufrásio da Costa e Araújo, branco,
casado, 38 anos, norador na fazenda Pintado, Antônio Leonel de Alenvar, branco,
casado, 25 anos, morador na fazenda Varge Comprida e Manoel Baptista de
Araújo, branco, casado, 43 anos, morador na sua fazenda Crocosó.
Quando do termo de tutela, em 1832, a relação de herdeiros é clara:
1. Dário José da Silva, o único de maior,
E os órfãos:
2. Amaro José da Silva, 19 anos em 1837.
3. Alexandre José da Silva, 18 anos em 1837.
4. João
5. Antônio
6. Theresa
7. Carolinda
8. Senhorinha
São testemunhas, em 1832, João Silvério de Alencar, branco, 48 anos,
sargento-mor José Severo Granja, branco, casado, 30 anos, e o tenente Cornélio
Carlos Peixoto de Alencar, branco, casado, 26 anos.

O processo escontra-se parcialmente destruido, mas trata-se claramente


do inventario de Gonçalo José da Silva, falecido a 17.3.1831, casado com D.
Raimunda da Costa Araújo. A relação de herdeiros é incomplete, por destruição
parcial da folha, apenas se lendo:
1. Dário José da Silva.
2. João da Costa e Silva. [seria José da Costa e Silva !].
3. ..... José da Silva.
4. Theresa ....
483

…….
Adiante, no processo, aparece qualificado, “José (ou João) da Costa e Silva,
maior de 21 anos, filho legitimo do finado Gonçalo José da Silva e Raimunda da
Costa Araújo”.
A relação de órfãos, acima transcrita, é clara:
1. Amaro José da Silva, 19 anos.
2. Alexandre José da Silva, 18 anos.
3. João.
4. Antônio.
5. Theresa.
6. Carolinda.
7. Senhorinha,
Sendo tutor o irmão Dário José da Silva.

Mas há uma dúvida não esclarecida, quanto à existência de algum outro


herdeiro de maior, além de Dário José da Silva. Oo seja, o José [pode ser erro meu
de leitura] da Costa e Silva, ou João da Costa e Silva, como aparece no rol de
herdeiros, seria o mesmo órfão João? Pode ser João, requerendo emancipação,
mas pode ser outro. Mas Givaldo Carvalho, que descende deste casal, inclui um
nono filho, José Carlos Peixoto Saldanha.

Há vários casamentos posteriores, com pedidos de emancipação feito por


genros. Por exemplo, transcrevo a certidão de seguinte teor:
<< Simão Geraldo de Carvalho, filho legitimo de Antônio Geraldo de
Carvalho e D. Theodora Crescença de Alencar, recebeu em matrimônio a
29.9.1840, Carolinda Ciandida da Penha, filha legitima do finado Gonçalo José da
Silva e Raimunda Maria de Araújo, na matriz do Exu >>.
Atuam, como testemunhas, para a emancipação, o “alferes Eufrásio da
Costa Araújo, branco, casado, morador na fazenda Pintado, 38 anos; Antônio
Leonel de Alencar, branco, casado, 25 anos, morador na Várzea Comprida; e
Manoel Baptista de Araújo, branco, casado, 43 anos, morador na fazenda
Crocosó”.
484

Seriam então 9 filhos, em concordância com a relação de Givaldo


Carvalho, os quais deviam ser muito jovens em 1831, como visto. Resumidamente:
1. Dario José da Silva ou Dario José Peixoto, morador em Granito. Já
casado por volta de 1830. Com 12 filhos.
2. José da Costa e Silva ou José Carlos da Silva Saldanha. Casou com
Henriqueta Peixoto de Alencar, sua prima, filha de Alexandre Carlos
da Silva Peixoto e Josefa Pereira de Alencar.
3. Amaro José Carlos Peixoto. Casou com Cordolina Cândida de Alencar.
4. Alexandre Carlos da Silva Peixoto. Casou com Balbina Florinda da
Costa Agra, com 6 filhos.
5. João [Carlos da Silva Peixoto]. [casou com Joaquina Eleutéria das
Dores, com 8 filhos].
6. Antônio [Carlos da Silva Peixoto] [casou com sua sobrinha, Adelina
Linda de Alencar].
7. Teresa [Cândida da Penha] [casou com André Baptista de Araújo, com
4 filhos].
8. Carolinda Cândida da Penha . [Casou com Simão Geraldo de
Carvalho]
9. Senhorinha Domitila das Flores [casou com Antônio Joaquim de
Carvalho Simões, com 8 filhos].

Raimunda da Costa Araújo nasceu cerca de 1793, pois seu filho, Antônio
Carlos da Silva Peixoto, em 1879, declara que a mãe tem 86 anos e se acha
em completo estado de demência, justificando a interdição, devido ao neto,
Antônio Baptista da Silva Peixoto, ter se aproveitado para vender uma
escravinha.
D. Raimunda da Costa Araújo, moradora na fazenda Crocosó, vende em
1874 parte da fazenda Crocosó, extremando ao sul com a fazenda Pintado,
ao norte com a fazenda Patos, ao nascente com a fazenda Boa Esperança e
ao poente com a fazenda (Bandoleira) a Urbano José Peixoto.

José Peixoto Júnior (Itaytera, 34), dá Raimunda da Costa Araújo como


“filha de Simão da Costa Araújo, da fazenda Pintado, município de Parnamirim,
irmão do coimbrão Dr. José da Costa Agra, esposo de Iria Alencar”. Esta
485

informação oral, não documentada, contém equívocos. De fato, creio que


Raimunda da Costa Araújo é sobrinha do Dr. José da Costa Agra, mas por ser
filha de Antonia da Costa Agra, esta irmã do Dr. José da Costa Agra, sendo
Antonia casada com o português Manoel Baptista de Araújo, dos quais surge o
sobrenome Costa Araújo, da mãe o Costa Agra e do pai Araújo.
Há possivelmente dois Simão da Costa. Um, o Simão da Costa Agra, cujo
filho Luís da Costa Agra e depois Luís da Costa Araújo, casa em 1811. E um
segundo Simão da Costa Araújo, Bn 5.3.1,nascido por volta de 1824, que creio
sobrinho de Raimunda da Costa Araújo.
José Peixoto Júnior (op. cit.), afirma mais que Raimunda da Costa Araújo
era neta de Luís da Costa Araújo, o que é comprovado [ser neta de Luís da Costa
Agra], e “bisneta de Bernardo da Costa Agra, engenheiro indú, nascido na
província unida de Agra e Aude, India”, o que não comprova, por falta de
informações. Relata mais que “o engenheiro Bernardo veio para o Brasil, de
Portugal, ao raiar do século XVIII, encarregado de pesquisar minas, nas marges
do São Francisco”.
Luís da Costa Agra é português, com família estabelecida em Portugal,
filho de Manoel da Costa Agra e Maria Fernandes, nascido a 19.7.1717. O
sobrenome pode, de fato, ter origem em ascendente que andou pela India, mas,
neste inicio do século XVIII, os tempos de glória de Portugal, na India, já eram
distantes, restando apenas pontos dispersos, como Goa, sob domínio de Portugal.
Se o foi, provavelmente vem adotado desde a primeira metade do século XVI.

Bn 5.5.1 –Dario José da Silva ou Dario José Peixoto, morador em Granito.Já


casado por volta de 1830. Nasceu na década 1810. Em 1846 é vice-presidente da
primeira Câmara Municipal do Exu. Em 1859 é novamente vereador no Exu. Em
1860 aparece no rol de jurados, morador no Granito. O major Dario José Peixoto
da Silva é tutor em 1863. Testemunha em 1890.
José Peixoto Filho (Itaytera 34), informa que Dario casou com Carlota
Luna de Alencar, Bn 5.6.7, filha de José Antônio de Luna e Barbara da Costa
Araújo, N 5.6, esta da fazenda Pintado, filha de Simão da Costa Araújo. Com
filhos nascendo na década 1830. Ressalvas feitas a esta filiação de Simão da Costa
Araújo.
486

Carlota Cândida de Alencar já era falecida em 1862, quando é procedido


o inventário da sua mãe, Barbara Maria de Jesus, viúva de José Antônio de Luna,
sendo representada por 12 filhos:
1. José Peixoto e Silva, casado [com Josefa Carlina d’Alencar, filha do
tenente-coronel Cornélio Carlos Peixoto d’Alencar e D. Maria
Joaquina de Alencar, falecida a 15.5.1861, neta materna de Luís
Pereira de Alencar e D. Ana Joaquina de Carvalho, falecida a
3.9.1862]. [n. cerca de 1829]
2. Canuto José Peixoto, casado [com Brasilina Carlina d’Alencar, filha do
tenente-coronel Cornélio Carlos Peixoto d’Alencar e D. Maria
Joaquina de Alencar, falecida a 15.5.1861, neta materna de Luís
Pereira de Alencar e D. Ana Joaquina de Carvalho, falecida a
3.9.1862]. [n. cerca de 1835]
3. Roldino José Peixoto [e Silva], solteiro, 28 anos [n. 1834]. [casou com
Josefa Balbina de Alencar].
4. Adelina Linda d’Alencar, casada com Antônio Carlos da Silva Peixoto.
[n. cerca de 1835]
5. Chilon Heráclito Peixoto e Silva, casado. [casou com Delmina
Florentina da Silva] [n. cerca de 1837].
6. Antônio Ulysses da Silva Peixoto, casado. [casou com Raymunda
Florinda da Silva]. [n. em 1838]
7. João Afrir da Silva Peixoto, solteiro, 22 anos. [João Peixoto da Silva ?]
[n. cerca de 1840].
8. Barbara Serafica da Silva, solteira, 21 anos. [n. cerca de 1841].
9. Raymunda Honorina da Silva, solteira, 20 anos. [será casada com
Francisco Carlos da Silva Peixoto ?] [n. cerca de 1842].
10. Dário, 17 anos. [Dario José Peixoto, casou com Anizete Pedrosa
Peixoto]. [n. cerca de 1845].
11. Urbano, 16 anos. [Urbano Carlos da Silva Peixoto]. [n. cerca de 1846].
12. Alexandre, 15 anos. [Alexandre Gesnol da Silva Peixoto, casou com
Francisca Florinda de Jesus [Luna]]. [n. cerca de 1847].

Tn 5.5.1.1 – José Peixoto e Silva.Professor Zuza. Nasceu cerca de 1829. Intelectual


em Granito.
487

O professor, tabelião e comendador José Peixoto Silva faleceu com 64 anos,


viúvo, fazendeiro e residente nesta vila do Granito, a 27.10.1893, do mal das
urinas, sendo declarante o sobrinho e afilhado André Carlos Augusto Peixoto de
Alencar. Casou com Josefa Carlina de Alencar, filha de Cornélio Carlos de
Alencar Peixoto e Maria Joaquina de Jesus Alencar. Ambos já eram falecidos em
1894, como visto. Filhos, com idades de 1884, quando procedido o inventário do
avô tenente-coronel Cornélio Carlos Peixoto de Alencar:
1. Carlota Cândida d’Alencar, solteira, 26 anos.
2. D. Maria Joaquina de Alencar, solteira, 28 anos.
3. Antholiano Peixoto de Alencar, solteiro, com 30 anos.

Deixou mais 2 filhos:


4. Carlota Peixoto Maciel.
5. Virgina Peixoto.

Qr 5.5.1.1.1 – Antholiano Peixoto de Alencar. Nasceu cerca de 1854. Em 1884 com


30 anos, solteiro. Casou com Carlota Brazilina de Alencar, Qr 5.5.1.2.4. A 7.2.1891
é testemunha do casamento de prima e cunhado, declarado de “37 anos, casado”.
Deve ter falecido muito pouco tempo depois deste evento, pois meses de 6 meses
depois sua viúva passa a segundas núpcias.
<< A 16.7.1891, Carlota Brazilina de Alencar, viúva do falecido Antholiano
Peixoto de Alencar, casa com o tenente Eufrásio Carlos Cornélio de Alencar, 21
anos, filho do capitão Cornélio Carlos Peixoto de Alencar e sua mulher, sendo
testemunhas Francisco Ayres de Alencar Araripe, João Arnaldo de Castro
Alencar e Napoleão Ribeiro de Castro Alencar >>.
Antoliano e Carlota não deixaram filhos.

Qr 5.5.1.1.2 – Maria Joaquina de Alencar, Iaiazinha da Colina.Nasceu cerca de


1856. Com 28 anos em 1884. Beata. Na segunda metade do século XIX foram
muito comuns as moças velhas que se dedicavam à caridade e aos serviços da
igreja, sendo declaradas beatas.
Faleceu na fazenda Colina a 1.4.1925, com testamento, no qual declara:
<< Eu Maria Joaquina de Alencar, filha legitima do Comendador José
Peixoto da Silva e Maria Josepha Carlina, já falecidos ... sou solteira.... deixo para
488

minha afilhada Hermina Josepha de Jesus [casada com José Bernardo da Silva]
as terras da Cacimbinha, que foram do coronel Raimundo Ciriaco de Carvalho,
e a Rita Roquelina de Jesus [casada com José Antônio de Oliveira] as terras da
Cacimbinha que foram de Alexandre Geraldo da Silva Peixoto .... a Maria
Rozalina de Jesus, por alcunha Maria Eloy ... as terras da Fazenda Nova ... ao
meu primo legitimo André Carlos Augusto Peixoto de Alencar, filho legitimo do
meu tio coronel Chilon Heraclito Peixoto e Silva ... >>.
Deixa como testamenteiro, em 1o João Peixoto e Silva, o qual vem a ser o
executor do testamento, em 2o Lourenço Geraldo de Carvalho, e em 3o André
Baptista de Araújo.

Qr 5.5.1.1.3 – Carlota Cândida de Alencar. Nasceu cerca de 1858. Com 26 anos


em 1884.“Casou no civil com 36 anos, filha do Comendador José Peixoto e Silva e
Josefa Carlina de Alencar, ambos falecidos, a 23.11.1895, com André Carlos
Augusto Peixoto de Alencar, 27 anos, Qn 5.5.1.5, filho do tenente-coronel Chilon
Heraclito Peixoto e Silva e D. Delmina Florinda de Alencar e Silva. Carlota
Cândida de Alencar faleceu com 40 anos, de estupor, a 30.2.1912. Vide.

Qr 5.5.1.1.4 – Carlota Peixoto. Casou com José Maciel. Moradores no Baixio dos
Doidos, Exu.
Carlota Peixoto e Silva. Casou com Antônio de Souza Maciel. Pais de:
Qn - << Zacarias foi registrado a 1.2.1916, filho de Antônio de Souza Maciel e D.
Carlota Peixoto e Silva, neto materno de José Peixoto e Silva e Jacintha Maria de
Vasconcellos, ambos já falecidos >>.
Qn - << Expedita nasceu a 13.11.196 e foi registrada a 14.12.1916, no Exu, filha
de José de Souza Maciel e D. Carlota Peixoto e Silva, neta paterna de Manoel de
Souza Nascimento e D. Antonia Vieira do Espirito Santo, neta materna de
Jacintha Maria de Vasconcellos, sendo padrinhos João Geraldo de Carvalho e D.
Thereza Cândida de Carvalho

Qr 5.5.1.1.5 – Virginia Peixoto.


489

Destaco a seguinte informação, sobre Izael Gonçalo Peixoto, nascido cerca


de 1882:
– “Izael Gonçalo Peixoto, 22 anos, filho natural legitimado do finado José Peixoto
e Silva, casa a 3.4.1904 com Etelvina Balbina de Jesus, 22 anos, filho natural de
Maria Magdalena da Conceição, sendo testemunhas João Silvério de Alencar, 56
anos, casado, proprietário, e Artur Bezerra de Mello, 27 anos, casado, empregado
público”.
Mas o mesmo Izael Gonçalo Peixoto, morador na vila, declara a 11.4.1903,
que a 10.4 faleceu “seu pai José Peixoto Silva, com 60 anos, casado
eclesiasticamente, agente do correio desta vila, de itiricia”, sendo testemunhas
Urbano José Peixoto de Alencar e Estanislau Alves da Rocha”.

Tn 5.5.1.2 – Canuto José Peixoto e Silva. Nasceu antes de 1835. Em 1860 morava
no sítio Ouro. Casou com com Brasilina Carlina d’Alencar, filha do tenente-
coronel Cornélio Carlos Peixoto d’Alencar e D. Maria Joaquina de Alencar,
falecida a 15.5.1861, neta materna de Luís Pereira de Alencar e D. Ana Joaquina
de Carvalho, falecida a 3.9.1862. O capitão Canuto José Peixoto ainda era vivo
em 1884, mas já era falecido em 1891, quando é procedido o inventário do filho,
Ladislau José Peixoto; de fato, deve ter falecido antes de 8.1890, quando ocorre o
óbito.
José Roberto de Alencar Moreira (p.230) informa 6 filhos. De fato foram
6 filhos, mas há um pequeno equivoco, pois lista um Cornélio Peixoto de Alencar,
por engano, e não relaciona Ladislau:
1. Gualter Peixoto de Alencar. De 1877.
2. Urbano Peixoto de Alencar. De 1878.
3. Maria Carlina de Alencar. Casou com Francisco Aires de Alencar,
filho de Aristides Newton Saldanha de Alencar e Ana Carolina de
Alencar. Filha adotiva e herdeira de Gualter Martiniano de Alencar
Araripe, Barão do Exu.
4. Carlota Peixoto de Alencar. Casou a 16.7.1891, com seu primo Eufrásio
Carlos Peixoto de Alencar, filho de Cornélio [Carlos] Peixoto de
Alencar {Filho] e Alexandrina Linda de Alencar.
490

5. Ana Brasilina de Alencar. Casou a 7.2.1891 com seu primo João Carlos
de Alencar Araripe, filho de Cornélio Carlos Peixoto de Alencar e
Alexandrina Linda de Alencar.
6. Ladislao José Peixoto. Casou com Rachel Leonelina de Alencar, filha
de Joaquim Leonel de Alencar e Maria Gentil da Costa. Ladislau
faleceu a 24.8.1890, sem filhos.

Acho a informação sobre Cornélio Peixoto de Alencar equivocada – se


existe filho com esse nome, com certeza não é o casado com Alexandrina
Linda de Alencar.

Qr 5.5.1.2.1 – Gualter Peixoto de Alencar. Nasceu cerca de 1876. Gualter Peixoto


de Alencar, em 1902, com 26 anos, casado, empregado público, morador na
fazenda Entremontes. Testemunha em 1904, com 28 anos, casado, criador,
morador na fazenda Entremontes. Participou em 1889 do movimento pela
reconstrução da matriz do Exu.
<< Gualter Peixoto de Alencar, 19 anos, filho do capitão Canuto José
Peixoto e Silva, já falecido, e D. Brazilina Carlina de Alencar, casa a 2.2.1896, no
civil, em casa de D. Senhorinha Liberalina da Silva, em Granito, com D. Delmina
Carolina de Alencar, 20 anos, filha do coronel Cornélio Carlos Peixoto de Alencar
e D. Senhorinha Liberalina da Silva, sendo testemunhas João Roldino Peixoto de
Alencar, casado, 23 anos, criador, e Eufrásio Carlos Peixoto de Alencar, viúvo, 35
anos, criador>>. Pais de 2 filhos, segundo Givaldo Carvalho:
1. Raimundo Peixoto de Alencar. Em 1932 imigrou para Campo Grande,
onde constituiu família.
2. Brasilina Peixoto de Alencar, Tezinha. Casou com Manoel Clementino
Barbosa.

Qn 5.5.1.2.1.1 – Carlota nasceu a 7.5.1899, filha de Gualter Peixoto de Alencar e


Delmina Carlina de Alencar, neta paterna do capitão Canuto José Peixoto, já
falecido, e Brazilina Carlina de Alencar, neta materna do coronel Cornélio Carlos
Peixoto de Alencar e Senhorinha Liberalina da Silva.
491

Qr 5.5.1.2.2 – Urbano Peixoto de Alencar. Nasceu cerca de 1877. Urbano José


Peixoto de Alencar e Silva, em 1896 com 24 anos (sic), solteiro, empregado
público. Casou com Ana Altanita Moreira da Costa, Santana do Major, Qr
1.2.10.6.2 (Givaldo Carvalho adiciona o apelido).
<< Urbano Peixoto de Alencar, 21 anos, filho de Canuto José Peixoto e
Brazilina Carlina de Alencar, morador na fazenda Entremontes, casa a 25.6.1898
na fazenda Alagoa dos Órfãos, com Ana Moreira da Costa [Qr 1.2.10.6.2], 18
anos, filha de Leonardo Carlos da Silva Peixoto, [Tn 1.2.10.6] e Joaquina Moreira
da Costa, moradores na fazenda Alagoa dos Órfãos, sendo testemunhas
Euphrasio Carlos Peixoto de Alencar, 26 anos, casado, morador no sítio Novo,
Manoel Roldino Peixoto de Alencar, 29 anos, morador na fazenda Badabuan,
Granito, e Gualter Peixoto de Alencar, 22 anos, casado, morador na fazenda
Entremontes >>.
Pais, segundo Givaldo Carvalho, de 2 filhos:
1. Odocil Peixoto de Alencar.
2. Geovah Lolombo Peixoto de Alencar.

Ana Altanita Moreira da Costa passou a segundas núpcias com Eufrásio


Carlos Peixoto de Alencar, Qr 1.6.3.5.5, da Família Alencar, sendo sua quarta
esposa.

Qn 5.5.1.2.2.1 – Odocil Peixoto de Alencar. Casou com Rosemira [Filgueira]


Sampaio.
<< Odocil Peixoto de Alencar, filho de Urbano Peixoto de Alencar e Ana
Altanita de Alencar, do Exu, casou com Rosemira Filgueira Sampaio, filha de
Horácio da Cruz Neves e Francisca Theodora Filgueira Sampaio, nascida a
16.2.1886, neta materna do coronel Romão Pereira Filgueira Sampaio e Idalina
Gonçalves Lima >>.
Pais de 16 filhos.

Qr 5.5.1.2.3 – Maria Carlina de Alencar. Casou com Francisco Ayres de Alencar,


Tenente Francisquinho, filho de Aristides Newton Saldanha de Alencar e Ana
Carolina de Alencar. Com 9 filhos, o mais novo Antoliano Peixoto de Alencar,
nascido na fazenda Gameleira a 24.5.1904, sendo criado pelos tios coronel João
492

Carlos de Alencar Araripe e Ana Carlina de Alencar, Qn 5.5.1.2.5. O coronel


Francisco Ayres de Alencar nasceu na fazenda Mata Fresca, Exu, a 1.8.1874 e
estudou na Barbalha. Foi prefeito de Exu por quatro vezes, de 1913 a 1916, por
curto período em 1921, de 1922 a 1925 e como interventor, de 1930 a 1935; e
deputado estadual de 1919 a 1921. Francisco Ayres de Alencar foi herdeiro de
Gualter Martiniano de Alencar Araripe, que indica como herdeira a “sobrinha e
filha adotiva Maria Carlina d’Alencar, filha legitima do meu primo e compadre
Canuto Paixoto e de minha sobrinha e afilhada Brazilina Carolina d”Alencar”.
José Roberto de Alencar Moreira informa 9 filhos:
1. Gualter Martiniano de Alencar Araripe
2. Canuto Aires de Alencar
3. Carlina Aires de Alencar
4. Raimunda Aires de Alencar
5. Elvira Aires de Alencar
6. José Aires de Alencar
7. Elcira Aires de Alencar
8. Elisa Aires de Alencar
9. Antoliano Peixoto de Alencar

Qr 5.5.1.2.4 – Carlota Peixoto de Alencar. Casou duas vezes. A primeira com o


primo Antholiano Peixoto de Alencar, Qn 5.5.1.1.1. Sem filhos. Casou em
segundas núpcias com Eufrásio Carlos Peixoto de Alencar, Qn 5.5.1.2.6.2, filho de
Cornélio [Carlos[ Peixoto de Alencar [Filho] e Alexandrina Linda de Alencar.
Faleceu no primeiro parto. Moradores na fazenda Entremontes, Exu.
<< O tenente Eufrásio Carlos Peixoto de Alencar, 21 anos, filho do capitão
Cornélio Carlos Peixoto de Alencar e sua mulher, casa a 16.7.1891 na fazenda
Gameleira, em casa da Baronesa do Exu, com Carlota Brazilina de Alencar, viuva
do falecido Antholiano Peixoto de Alencar, sendo testemunhas Francisco Aires de
Alencar Araripe, João Arnaldo de Castro Alencar e Napoleão Ribeiro de Castro
Alencar >>.
Pais de um único filho:
1. Carloto Carlos Peixoto de Alencar.
<< Carloto nasceu a 21.7.1893, filho do tenente Euphrasio Carlos Peixoto
de Alencar e D. Carlota Brazilina de Alencar, moradores na fazenda
493

Entremontes, neto paterno do capitão Cornélio Carlos Peixoto de Alencar, já


falecido, e D. Alexandrina Linda de Alencar, neto mateno do capitão Canuto José
Peixoto, já falecido, e D. Angelina Carolina de Alencar, sendo testemunha José
Arnaldo de Castro Feitoza e João Carlos de Alencar Araripe >>.
Falecendo Carlota, Eufrásio passa a segundas núpcias:
<< Euphrasio Carlos Peixoto de Alencar, viuvo, 26 anos, morador na
fazenda Novo Destino, filho do capitão Cornélio Carlos Peixoto de Alencar e D.
Alexandrina Linda da Costa Alencar, casa a 7.2.1897, com Theresa Moreira de
Alencar, 18 anos, moradora no povoado de Alagoa dos Órfãos, filha de Leonardo
Carlos da Silva Peixoto e Joaquina Moreira da Costa, sendo testemunhas João
Carlos de Alencar Araripe, 28 anos, criador, e João Baptista de Aquino, 27 anos,
agricultor, morador nos Barros >>.

Qr 5.5.1.2.5 – Ana Brasilinade Alencar, Donana de João Carlos. Casou com João
Carlos de Alencar Araripe, Qr 5.5.1.2.6.1.Vide.
<< João Carlos de Alencar Araripe, 22 anos, filho do capitão Cornélio
Carlos Peixoto de Alencar, falecido, e Alexandrina Linda de Alencar, tem
proclamas a 13.1.1891, para casar com Ana Brazilina de Alencar, 14 anos, filha
do capitão Canuto José Peixoto, falecido, e D. Brazilina Carlina de Alencar >>.
<< João Carlos de Alencar Araripe, 22 anos, filho do capitão Cornélio
Carlos Peixoto de Alencar, falecido, e D. Alexandrina Linda de Alencar, casa a
7.2.1891 na fazenda Entremontes, em casa de D. Brazilina Carlina de Alencar,
com Anna Brazilina de Alencar, 19 anos, filha do capitão Canuto José Peixoto,
falecido, e D. Brazilina Carolina de Alencar, sendo testemunhas Menelao Pereira
de Alencar, morador na fazenda Caiçara, Granito, 30 anos, e Antholiano Peixoto
de Alencar, 37 anos, casado >>.
Em 1889 João Carlos participa do movimento pela reconstrução da matriz
do Exu.
Sem filhos, mas adotaram:
1. Antoliano Alencar.
2. Diva Peixoto de Alencar.
3. José Peixoto de Alencar.
494

Qr 5.5.1.2.6 – Ladislao José Peixoto. Casou no religioso a 28.2.1890, no sítio


Ambrozio, sendo feito o registro civil a 12.8.1890, em casa de Antônio Leonel de
Alencar, pelo padre Antônio Fernandes da Silva, vigário do Crato, com D. Raquel
Leonelina Peixoto de Alencar, ele filho do capitão Canuto José Peixoto, falecido,
e D. Angelina Carlina de Alencar, e ela filha do major Joaquim Leonel de Alencar
e D. Maria da Costa Alencar, ambos falecidos, sendo testemunha João Carlos de
Alencar Araripe.
Ladislau faleceu a 24.8.1890, casado com Rachel Leonelina de Alencar,
sem filhos.
Givaldo Carvalho informa que foi “cadete do império” e solteiro.

RETIRAR
Acho que equivocado no livro de JRAM:
Qn 5.5.1.2.6 – Cornélio Peixoto de Alencar. Casou com Alexandrina Linda de
Alencar. Pais de 4 filhos (JRAM, 251):
1. Diocleciano Carlos Peixoto de Alencar
2. Eufrásio Carlos Peixoto de Alencar
3. João Carlos de Alencar Araripe
4. Martinho Cornélio Peixoto de Alencar

Sx 5.5.1.2.6.1 – coronel João Carlos de Alencar Araripe, filho de Cornélio Carlos


de Alencar e Alexandrina Linda de Alencar, nasceu na fazenda Pintado,
Leopoldina, a 22.7.1869. Prefeito do Exu em 1908. Casou com sua prima Ana
Carlina de Alencar, Donona. Faleceu com 79 anos, a 29.1.1949.
Sx 5.5.1.2.6.2 – Eufrásio Carlos Peixoto de Alencar, major do Barro. Nasceu a
9.6.1871 na fazenda Pintado, Leopoldina. Em 1889 partcipou do movimento de
reconstrução da matriz do Exu. Construiu casa no Exu, com mestre de obra vindo
do Recife, a qual passou depois para sede da Câmara Municipal (Thereza Odam
de Alencar, 2011, p.57). Prefeito do Exo de 1910 a 1911. Faleceu a 12.9.1941 no
sítio Barro, Exu. Casou com sua tia Carlota Peixoto de Alencar.

Sx 5.5.1.2.6.3 – Martinho Cornélio de Alencar. Casou com Joana Miranda de


Alencar ou Joana Liberalino de Alencar Miranda, filha de João de Araújo Costa
e Maria Angélica de Miranda. Pais de:
495

St 5.5.1.2.6.3.1 – Maria de Alencar Miranda ou Maria Liberalina de Alencar.


Maria Liberalina de Alencar nasceu na fazenda Pintado, a 21.3.1890, filha
de Martinho Cornélio de Alencar e Joana Liberalina de Alencar Miranda, neta
paterna do capitão Cornélio Carlos Peixoto de Alencar Filho, já falecido, e
Alexandrina Linda de Alencar, moradora na fazenda Pintado, neta materna de
João de Araújo Costa e Maria Angélica de Miranda, já falecida, sendo padrinhos
Raymundo da Costa Araújo e sua mulher D. Argentina Hermina de Miranda,
moradores na fazenda Cacimba do Meio.
Maria de Alencar Miranda, 18 anos, filha de Martinho Cornélio de
Alencar e Joana Miranda de Alencar, moradores na fazenda Varzea Redonda,
casa no civil a 30.1.1909 com Manoel Peixoto de Alencar, Qr ..., 20 anos, natural
de Granito e morador na fazenda Favero, filho de Alexandre Cornélio de Alencar,
Tn 1.6.3.7, e de Maria Balbina de Alencar, (Qr 1.2.10.1.1).
St 5.5.1.2.6.3.2 – Cornélio Carlos de Alencar, 24 anos, filho de Martinho Cornélio
de Alencar e D. Joana de Alencar Miranda, casa no civil em Parnamirim a
24.9.1911, com Josephina Delphina Miranda, 18 anos, filho de Carlos Cardozo de
Miranda e D. Ludugeria da Silva Agra, parentes em 2o grau, sendo testemunhas
Martinho da Costa Agra, 36 anos, criador, viúvo, e José Leopoldino da Costa
Agra, 32 anos, casado, criador.

Tn 5.5.1.3 – capitão Roldino José Peixoto e Silva. Nasceu em 1834. Casou com
Josepha Balbina de Alencar ou Josepha Adelina de Alencar, Tn 1.2.10.3, filha do
capitão Alexandre Carlos da Silva Peixoto, Tn 5.5.3, e de Balbina Florinda da
Costa Agra, Bn 1.2.10. Roldino faleceu em setembro de 1897, na vila do Granito,
deixando 8 filhos :”o capitão Roldino José Peixoto de Alencar faleceu com 64 anos,
de mal do coração, a 12.9.1897, sendo declarante José Ulisses da Silva Peixoto e
testemunhas Alexandre Geraldo de Carvalho e Urbano José Peixoto e Silva, digo
de Alencar. Vide.
O capitão Roldino José Peixoto e Silva faleceu em setembro de 1897, antes
de concluir o inventário do sogro, deixando 8 filhos:
1. Manoel Roldino Peixoto de Alencar, 30 anos, casado.
2. Capitão José Augusto Peixoto de Alencar, 28 anos, casado.
3. João Roldino Peixoto de Alencar, 26 anos, casado.
496

4. Maria Carlota de Alencar, 24 anos, casada com José Ulysses da


Silva Peixoto. Maria Carlota faleceu a 20.10.1897.
5. Ana Balbina de Alencar, 21 anos, solteira.
6. Carlota Balbina de Alencar, 16 anos.
7. Urbano José Peixoto de Alencar, 13 anos.
8. Balbina Josefa de Alencar, 11 anos.
Houve mais:
9. Maria, nasceu a 21.4.1890, no lugar Poço Dantas, filha do
capitão Roldino José Peixoto e Silva e D. Josepha Balbina de
Alencar, neta paterna de Dario José Peixoto e Silva e Carlota
Cândida de Alencar, neta materna de Alexandre Carlos da Silva
Peixoto e Balbina da Costa Agra. Maria, filha do capitão
Roldino José Peixoto e Silva, faleceu de espasmo, com 11 dias, a
27.4.1890.

Qr 5.5.1.3.1 – Manoel Roldino Peixoto de Alencar. Casou com D. Thereza


Cândida de Alencar, Nenzinha, Qr 5.5.1.5.5, filha de Chilon Heraclito Peixoto e
Silva, Tn 5.5.1.5, e Delmina Florinda d’Alencar, Tn 5.1.1.1. Moradores na
fazenda Badabuan.
<< Manoel Roldino Peixoto de Alencar, 22 anos, filho do capitão Roldino
José Peixoto e Silva e D. Josepha Balbina de Alencar Agra, casa a 23.8.1890 com
Theresa Cândida de Alencar, 17 anos, filha de Chilon Heraclito Peixoto e Silva e
D. Delmina Florinda de Alencar, e a 16.5 no eclesiástico, na fazenda Chapeu,
Leopoldina >>.
Pais de 6 filhos:
1. Maria Regina de Alencar, de 1891.
2. Raimundo Nonato Peixoto de Alencar, de 1892. Faleceu em 1893.
3. Carlota Cândida de Alencar, nasceu e faleceu em 1894.
4. Raymunda Peixoto de Alencar, de 1895.
5. Raymundo Chrispiniano de Alencar.
6. Roldina Cândida de Alencar. Nasceu em 1907 e faleceu em 1908.

Givaldo Carvalho só elencar 3 filhos:


1. Raimundo Peixoto de Alencar.
497

2. Maria Peixoto de Alencaer, Maroca.


3. Carlota Peixoto de Alencar. Casou com João Carlos Cornélio.

Qn 5.5.1.3.1.1 – Maria (Paschoa ou Regina) de Alencar, nasceu a 29.3.1891, filha


de Manoel Peixoto de Alencar e Theresa Cândida d’Alencar, neta paterna de
Roldino José Peixoto da Silva e Josepha Balbina d’Alencar, neta materna de
Chilon Heraclito Peixoto e Silva e Delmina Florinda d’Alencar. Maria Regina de
Alencar casa com seu tio Urbano Peixoto de Alencar, Qt 1.2.10.3.7. Vide.

Qn 5.5.1.3.1.2 – Raimundo Nonato Peixoto de Alencar, nasceu a 31.8.1892, filho


de Manoel Roldino Peixoto de Alencar e Theresa Cândida d’Alencar, neto
paterna de Roldino José Peixoto Silva e Josepha Balbina d’Alencar, neta materna
de Chilon Heraclito Peixoto e Silva e Delmina Florinda d’Alencar.
Raimundo, 16 meses, filho de Manoel Roldino Peixoto de Alencar e Teresa
Cândida de Alencar, moradores na Onça, faleceu de “uma opilação violenta” a
17.6.1893, sendo declarante o pai, Manoel Roldino Peixoto de Alencar, e
testemunhas João Lourenço da Silva Peixoto e André Ulisses da Silva Peixoto.

Qn 5.5.1.3.1.3 – Carlota Cândida de Alencar, filha de Manoel Roldino Peixoto de


Alencar e D. Thereza Cândida de Alencar, moradores na fazenda Badabun,
faleceu de espasmo, a 3.12.1894, sendo declarante o tio André Carlos Augusto
Peixoto de Alencar e testemunhas Martinho Severiano de Alencar e Dario José
Peixoto de Alencar.
Qn 5.5.1.3.1.4 – Raymunda Peixoto de Alencar. Raymunda Cândida de Alencar
nasceu a 25.10.1895, filha de Manoel Roldino Peixoto de Alencar e Thereza
Cândida de Alencar, moradores em Badabuan. Casou com Antônio Carlos da
Silva Peixoto, Qr 5.5.5.3.1. Vide.

Qn 5.5.1.3.1.5 – Raymundo Chrispiniano de Alencar nasceu a 25.10.1895, filho de


Manoel Roldino Peixoto de Alencar e D. Thereza Cândida de Alencar.

Qn 5.5.1.3.1.6 – Roldina Cândida de Alencar, filha de Manoel Roldino Peixoto de


Alencar, falecido, e Thereza Cândida de (Alencar), faleceu com um ano, de
498

congestão, a 30.10.1908, nesta vila, sendo informante o tio André Carlos Augusto
Peixoto de Alencar.

Qr 5.5.1.3.2 – capitão José Augusto Peixoto de Alencar. Professor Cazuza


Roldino. Nasceu cerca de 1869. Em 1897, com 28 anos, casado. Poeta.
<< O capitão José Augusto Peixoto de Alencar, 23 anos, filho do capitão
Roldino José Peixoto da Silva e D. Josefa Balbina de Alencar, casa a 25.4.1892
com Ana Florentina de Alencar, 19 anos, filha de João Moreira da Costa e D. Ana
Florentina de Alencar, já falecida, sendo testemunhas o capitão João Silvério
d’Alencar, 45 anos, professor público, e o tenente Chilon Heraclito Peixoto e Silva,
54 anos >>.
Foi para o Rio de Janeiro, deixando a esposa em Granito. Sem filhos.

Qr 5.5.1.3.3 – João Roldino Peixoto de Alencar. Nasceu cerca de 1871. Em 1897,


com 26 anos, casado. Casou em 1894 com Mariana Balbina Granja Lima, Qr ....
<< João Roldino Peixoto de Alencar, 22 anos, filho de Roldino José Peixoto
e Silva e D. Josefa Balbina de Alencar, casa a 21.8.1894 em casa de Alexandrino
Carlos da Silva Peixoto, com D. Mariana Balbina Granja Lima, 21 anos, filha de
Alexandrino Carlos da Silva Peixoto e Maria Angélica Granja Lima >>.
Pais de:
1. Alexandre Carlos da Silva Peixoto Neto, de 1893.
2. Raymundo Peixoto de Alencar, de 1893.
3. Alexandre Carlos da Silva Peixoto Neto, de 1897.
4. Maria Carlota de Alencar, de 1900.
5. Roldino Peixoto, de 1901.
6. Carlota Peixoto de Alencar, de 1903.
7. Ana Peixoto de Alencar, de 1904.
8. Josefa Peixoto de Alencar, de 1905.
9. Raymundo Peixoto de Alencar, de 1907.
Vários desses acima podem ter falecido criança.

Givaldo Carvalho relaciona 9 filhos:


1. Alexandre Peixoto de Alencar.
2. Antoliano Peixoto de Alencar.
499

3. Raimunda Peixoto de Alencar.


4. Antônio Peixoto de Alencar.
5. Manoel Peixoto de Alencar.
6. Maria Peixoto de Alencar, Senhorinha.
7. Marina Peixoto de Alencar.
8. Ana Peixoto de Alencar, Donana de R. Maciel.
9. Josefa Peixoto de Alencar, Sinhá de Jorge.
10. Roldino Peixoto de Alencar, Dino, assassinado em Salgueiro.

Qn 5.5.1.3.3.1 – Alexandre Carlos da Silva Peixoto Neto. Nasceu a 3.4.1893.


Qn 5.5.1.3.3.2 - Raymundo Peixoto de Alencar. Nasceu a 30.11.1893, filho de João
Roldino Peixoto de Alencar e Mariana Balbina Granja.
Qn 5.5.1.3.3.3 – Alexandre Carlos da Silva Peixoto Neto, nasceu a 19.4.1897, filho
de João Roldino Peixoto de Alencar e Mariana Balbina Granja.
Qn 5.5.1.3.3.4 - Maria Carlota de Alencar, nasceu a 26.1.1900, filha de João
Roldino Peixoto de Alencar e Mariana Balbina Granja.
Qn 5.5.1.3.3.5 - Roldino Peixoto, nasceu a 21.7.1901, filho de João Roldino Peixoto
de Alencar e Mariana Balbina de Alencar.
Qn 5.5.1.3.3.6 - Carlota Peixoto de Alencar, nasceu a 29.10.1903, filha de João
Roldino Peixoto de Alencar e D. Mariana Balbina de Alencar.
Qn 5.5.1.3.3.7 - Anna Peixoto de Alencar. Nasceu a 26.12.1904.
Qn 5.5.1.3.3.8 - Josefa Peixoto de Alencar. Nasceu a 12.5.1906.
Qn 5.5.1.3.3.9 - Raymundo Peixoto de Alencar. Nasceu a 7.11.1907.

Qr 5.5.1.3.4 – Maria Carlota d’Alencar. Nasceu cerca de 1873. Casou com José
Ulysses da Silva Peixoto, Cazuza do Ouro, Qn 5.5.1.6.6. Maria Carlota faleceu em
1897, com uma filha:
1. Antonia, com 4 meses.
Deve ter falecido criança, pois Givaldo Carvalho informa ser “leito
infértil”.

Qr 5.5.1.3.5 – Ana Balbina de Alencar. Nasceu cerca de 1876. Em 1897, com 21


anos, solteira. Casou com Antônio Geraldo de Carvalho, Qn 5.4.1.2.3, filho de
500

Simão Geraldo de Carvalho, já falecido, e D. Carolina Cândida da Conceição.


Vide.

Qr 5.5.1.3.6 – Carlota Balbina de Alencar, Carlota do Caldeirão. Nasceu cerca de


1881. Em 1897, com 16 anos, solteira. Casou com Theophilo Ulysses da Silva
Peixoto, Qn 5.5.1.6.7. Vide.

Qr 5.5.1.3.7 – Urbano José Peixoto de Alencar ou Urbano Roldino Peixoto de


Alencar, Ioiosinho de Badabuan. Nasceu cerca de 1884. Em 1897, com 13 anos.
Casou com sua sobrinha Maria Regina de Alencar, Qn 1.2.10.3.1.1. Pais de pelo
menos:
1. Manoel Urbano Peixoto de Alencar, de 1907.
2. Raymunda Regina de Alencar, de 1908.
3. Maria, de 1911.
4. Manoel, nasceu e faleceu em 1913.

Qn 5.5.1.3.7.1 – Manoel Urbano Peixoto de Alencar, nasceu a 12.9.1907, filho de


Urbano Peixoto de Alencar e D. Maria Regina de Alencar, neto paterno do capitão
Roldino José Peixoto e Silva e D. Josefa Balbina de Alencar, neto materno (do
major) (de Manoel) Roldino Peixoto de Alencar e Theresa Cândida de Alencar.
Qn 5.5.1.3.7.2 – Raymunda Regina de Alencar, nasceu a 2.12.1908, filha de
Urbano Roldino Peixoto e Maria Regina de Alencar.
Qn 5.5.1.3.7.3 – Maria, nasceu a 2.2.1911, filha de Urbano Roldino de Alencar e
D. Maria .... de Alencar, moradores na fazenda Badabuan.
Qn 5.5.1.3.7.4 – Manoel, filho de Urbano Roldino Peixoto de Alencar e Maria ....
de Alencar, faleceu com 15 dias, de inflamação, a 6.4.1913, sendo declarante João
Peixoto e Silva.

Qr 5.5.1.3.8 – Balbina Josefa de Alencar. Nasceu cerca de 1886. Em 1897, com 11


anos. Casou, com 17 anos, a 27.10.1904, com o primo José Lourenço da Silva
Peixoto, Qr 1.2.10.1.3. Sem filhos, segundo Givaldo Carvalho. Vide.
501

Tn 5.5.1.4 – Adelina Linda d’Alencar. Nasceu cerca de 1835. Casou com seu tio
Antônio Carlos da Silva Peixoto, Bn 5.5.5. Vide.

Tn 5.5.1.5 – tenente Chilon Heráclito Peixoto e Silva.Nasceu cerca de 1837. Em


1863 casado, morador na vila, com 26 anos. Em 1860 residente no Granito.
Fazendeiro no Corocoçó e politico em Granito. Em 1893 era delegado de policia
do Granito.Casou com Delmina Florinda da Silva, Tn 5.1.1.1. Pais de 6 filhos
identificados:
1. Raymundo Chilon Peixoto de Alencar.
2. Dario José Peixoto de Alencar e Silva.
3. Hoban José Peixoto de Alencar e Silva.
4. Maria José de Alencar.
5. Thereza Cândida d’Alencar.
6. André Carlos Augusto Peixoto de Alencar. Nasceu cerca de 1868.

Givaldo Carvalho informa 7 filhos, sem incluir Hoban (acrescenta Urbano


e Carlota):
1. André Quilon Peixoto.
2. Dário Quilon Peixoto.
3. Urbano Quilon Peixoto.
4. Raimundo Quilon Peixoto, Mundico.
5. Maria Quilon Peixoto.
6. Carlota Peixoto de Alencar.
7. Tereza Cândida de Alencar, Nenzinha.

Qr 5.5.1.5.1 – Raymundo Chilon Peixoto de Alencar. Nasceu cerca de 1884.


Raymundo Heraclito Peixoto e Silva, em 1898, solteiro, 21 anos, criador. Faleceu
solteiro, em 1908.
<< Dario José Peixoto de Alencar e Silva informa que “a 17.5.1908 faleceu
nesta vila, em casa de residência de José Peixoto da Silva, seu irmão Raymundo
Chilon Peixoto de Alencar, solteiro, 24 anos, primeiro suplente de delegado deste
município, filho legitimo do coronel Chilon Heraclito Peixoto e Silva e D. Delmina
Florentina da Silva, sendo a morte ocasionada por uma explosão de pólvora, que
502

se deu a 15.5 nesta vila do Granito, em casa do tenente-coronel Raymundo


Florêncio de Alencar >>, [o qual também faleceu neste acidente].

Qr 5.5.1.5.2 – Dario José Peixoto de Alencar e Silva. Nasceu cerca de 1867. Em


1896, solteiro, com 29 anos. Em 1909, solteiro, 34 anos, empregado público.
Faleceu solteiro.
<< Dario José Peixoto de Alencar e Silva. Faleceu solteiro, com 40 anos, a
27.11.1915, de “posologia do ventre”, criador, sendo informante seu cunhado João
Peixoto da Silva >>.

Qr 5.5.1.5.3 – Urbano [Hoban ?]José Peixoto de Alencar e Silva. Nasceu cerca de


1877. Faleceu com 29 anos, solteiro, secretario da prefeitura do Granito, a
21.12.1906, de febre paludosa, sendo informante seu irmão Raymundo Chilon
Peixoto de Alencar.

Qr 5.5.1.5.4 – Maria José de Alencar, Siriaca. Nasceu cerca de 1871. Maria José
de Alencar, 29 anos, filha do tenente-coronel Chion Heraclito Peixoto e Silva e
Delmina Florinda da Silva, casa a 29.1.1900 com João Peixoto da Silva, João
Nenem, Qn 5.5.1.12.4, 24 anos, filho de Alexandre Gernol da Silva Peixoto e
Francisca Florinda Maria de Jesus. Sem filhos, segundo Givaldo Carvalho.

Qr 5.5.1.5.5 – Theresa Cândida d’Alencar, filha de Chilon Heraclito Peixoto e


Silva e Delmina Florinda d’Alencar, casa com Manoel Peixoto de Alencar, Qr
1.2.10.3.1 [Qr 5.5.1.3.1], filho de Roldino José Peixoto e Silva, Tn 5.5.1.3, e Josepha
Balbina de Alencar, Tn 1.2.10.3. Vide.

Qr 5.5.1.5.6 – André Carlos Augusto Peixoto de Alencar. Nasceu cerca de 1868.


Casou com D. Carlota Cândida de Alencar, Qn 5.5.1.1.3.
<< André Carlos Augusto Peixoto de Alencar, 27 anos, filho do tenente-
coronel Chilon Heraclito Peixoto e Silva e D. Delmina Florinda de Alencar e Silva,
casou no civil a 23.11.1895, na fazenda Colina, em casa de D. Maria Joaquina de
Alencar, com D. Carlota Cândida de Alencar, 36 (sic) anos, filha do Comendador
José Peixoto e Silva e Josefa Carlina de Alencar, ambos falecidos, sendo
503

testemunhas José Ulysses da Silva Peixoto, 22 anos, solteiro, criador, e Raimundo


Cassiano da Cruz , solteiro, 35 anos, criador >>.
<< Carlota Cândida de Alencar, com 40 anos, casada com André Carlos
Augusto Peixoto de Alencar, faleceu de estupor, a 30.8.1912, sendo declarante
Militão Trajano da Costa Araújo, morador na fazenda Palacio, e testemunha
Manoel Antônio de Luna >>.

Qr 5.5.1.5.7 – Carlota Cândida Peixoto. Casou com João Carlos da Silva Peixoto,
Sinhô do Facheiro, Tn 5.5.5.3, filho de Antônio Carlos da Silva Peixoto, Bn 5.5.5
e Adelina Luna de Alencar, Tn 5.5.1.4. Sem filhos.
Carlota Cândida de Jesus, casada com João Carlos da Silva Peixoto,
faleceu em 1930, com inventário em Parnamirim.

Tn 5.5.1.6 – Antônio Ulisses da Silva Peixoto. Em 1860 morava no sítio Brocas.


Casou com D. Raymunda Florinda da Silva, Iaiá Doca do Ouro [Raimunda, Qr
5.1.1.2], filha de André Baptista de Araújo e Theresa Cândida da Penha.
Ulisses faleceu em 1872, deixando viúva e 7 filhos, dos quais foi tutor o tio
Chilon Heraclito Peixoto e Silva. D. Raymunda Florinda de Jesus faleceu viúva,
com 51 anos, [n. 1843], no sítio Ouro, de inflamação, a 6.11.1894, sendo declarante
o genro Lourenço Geraldo de Carvalho e testemunha Francisco Carlos da Silva
Peixoto. Moradores na fazenda Patos, Leopoldina.
Os sete filhos são relacionados, com idades, em 1872.
1. Edhelvita, 17 anos [n. 1855].
2. Casbata, 15 anos [n. 1857].
3. Dário, 13 anos [n. 1859].
4. Thereza, 11 anos [n. 1861].
5. André, 7 anos [n. 1865].
6. José, 5 anos [n. 1867].
7. Theophilo, 2 anos [n. 1869].

Givaldo Carvalho, apenas alterando a ordem de nascimento, informa os


mesmos 7 filhos:
1. Theresa Cândida Peixoto.
504

2. Carlota Cândida Peixoto.


3. Theófilo Ulisses da Silva Peixoto.
4. André Ulisses da Silva Peixoto, Seu Dé.
5. Dário Ulisses da Silva Peixoto.
6. José Ulisses da Silva Peixoto.
7. Edelvita Cândida Peixoto.

Qr 5.5.1.6.1 – Edhelvita Cândida da Silva. Nasceu cerca de 1855. Ethelvita


Cândida de Carvalho, nome de casada, filha de Antônio Urbano da Silva Peixoto
ou Antônio Ulisses da Silva Peixoto e Raimunda Florinda de Jesus, casa com
Lourenço Geraldo de Carvalho, Qn 5.4.1.2.1, filho de Simão Geraldo de Carvalho
e Carolina Cândida de Carvalho. Já casados em 1891, quando nasce uma filha.
Edhelvita Cândida de Carvalho faleceu a 1.4.1899, “de um caroço que lhe
nasceu no peito”, no lugar Ouro, com 3 filhos. Vide.
1. Edelvita Geraldo de Carvalho.
2. Antônio Geraldo de Carvalho Sobrinho.
3. Raimundo Ciriaco de Carvalho, Coronel Dico. Oficial da Policia do
Ceará. Casou e teve filhos.

Qr 5.5.1.6.2 –Carlota Cândido Peixoto.


Carlota Cândida Peixoto casou com Joaquim Leonel de Alencar Filho [Tn
1.7.2.8, de Alencar]. JRAM informa que Joaqum Leonel foi comandante de vapor
da Companhia de Navagação do S. Francisco. Já falecidos em 1904, com 2 filhos.
Moraram na Barra do Rio Grande, Bahia.
Carlota faleceu no primeiro parto, deixando órfãos os gêmeos Antônio
Leonel e Joaquim Leonel, criados pela tia Neném do Ouro (Givaldo Carvalho).

Qn 5.5.1.6.2.1 –Antônio Leonel de Alencar Peixoto. Casou com Mariana Alencar


Rolim, filha de Alexandre de Souza Rolim e Ana Leonelina de Alencar. Com 7
filhos. Vide Família Alencar.

Qn 5.5.1.6.2.2 – Joaquim Leonel de Alencar Peixoto. Nasceu cerca de 1886. Casou


a 8.11.1904 com a prima Isbela de Alencar Rolim, filha de Alexandre de Souza
Rolim e Ana Leonelina de Alencar. Com 7 filhos. Vide Família Alencar.
505

Qr 5.5.1.6.3 - Dario Ulisses da Silva Peixoto, Senhor Dário do Colônia. Fazendeiri


e agricultor. Casou com Henriqueta Carolina de Carvalho, Tetê do Colônia, Qn
5.4.1.2.5. Vide.
<< Dario Ulisses da Silva Peixoto, 32 anos, filho de Antônio Ulisses da Silva
Peixoto r Raimunda Florinda da Silva, falecidos, morador na fazenda Ouro, casa
a 5.7.1895 na fazenda Colonia, em casa de D. Carolina Cândida de Carvalho, com
D. Henriqueta Carolina de Carvalho, 35 anos, filha de Simão Geraldo de
Carvalho, falecido, e D. Carolina Cândida de Carvalho, morador no sítio Colonia,
sendo testemunhas Lourenço Geraldo de Carvalho, 42 anos, casado, morador na
fazenda Ouro, Antônio Geraldo de Carvalho e José Ulisses da Silva Peixoto, 22
anos, casado, morador na fazenda Ouro >>.
Sem filhos, criaram Maria Geralda de Alencar, Dona de Antoliano.

Qr 5.5.1.6.4 – Thereza Cândida da Silva. Casou com João Geraldo de Carvalho,


filho do capitão Simão Geraldo de Carvalho, Qr 5.4.1.2, e D. Carolina Cândida
da Penha, Tn 5.5.7. Moraram no sítio Onça, Exu. Com pelo menos 8 filhos. Vide.
<< Thereza Cândida da Silva, 26 anos, filha de Antônio Ulisses da Silva
Peixoto, já falecido, e D. Raimunda Florinda da Silva, moradora na fazenda Ouro,
casa a 2.1.1894, em casa de D. Raimunda Florinda da Silva, na fazenda Ouro, com
João Geraldo de Carvalho, 34 anos, filho do capitão Simão Geraldo de Carvalho
e D. Carolina Cândido de Carvalho, naturais de Granito e moradores na fazenda
Colona, sendo testemunhas André Baptista de Araújo, Lourenço Geraldo de
Carvalho e Alexandre Carlos de Carvalho >>.
Avós do grande genealogista, a quem muito se deve nestas notas.

Qr5.5.1.6.5– André Ulysses da Silva Peixoto, Seu Dé. Nasceu cerca de 1865. Em
1896, com 24 anos, solteiro, criador. Devia ter 31 anos e não 24, como declara.
Solteiro, morava na casa da irmã Thereza Cândida da Silva, Neném do Ouro.
Segundo Givaldo Carvalho, sobrinho-neto, era “ruivo, de olhos azuis, muito
temperamental “.
506

Qr 5.5.1.6.6 – José Ulisses da Silva Peixoto, Cazuza do Ouro ou Cazuza Ulisses.


Nasceu cerca de 1867. Em 1895, com 22 anos, solteiro, criador; devia ter 28 anos
e não 22 anos. Casou com Maria Carlota de Alencar, Senhorinha, Qr 1.2.10.3.4.
<< José Ulysses da Silva Peixoto, 23 anos, filho de Antônio Ulysses da Silva
Peixoto e D. Raimunda Florinda de Jesus, ambos já falecidos, casou no civil a
1.10.1896, em casa de André Carlos Augusto Peixoto de Alencar, na fazenda
Colônia, com D. Maria Carlota de Alencar, 22 anos, filha do capitão Roldino José
Peixoto e Silva e D. Josepha Balbina de Alencar, sendo testemunhas o tenente-
coronel Raymundo Cyriaco de Carvalho, 56 anos, casado, criador, e André Carlos
Augusto Peixoto de Alencar, 28 anos, casado, criador, morador na fazenda
Colônia >>.
Maria Carlota de Alencar, 23 anos, mulher de José Ulysses da Silva
Peixoto, moradores na fazenda Badabuan, faleceu de desarranjo de parto, a
19.10.1897, deixando um filho – Antônio Ulysses da Silva Peixoto – sendo
declarante [o cunhado] André Ulysses da Silva Peixoto, morador no Ouro, e
testemunhas Urbano José Peixoto de Alencar e Silva e Dario José Peixoto de
Alencar e Silva.
Com um único filho deste primeiro casamento:
Qn 5.5.1.6.6.1 – Antônio Ulisses da Silva Peixoto, filho de José Ulisses da Silva
Peixoto e Maria Carlota d’Alencar, nasceu a 8.7.1897.
Antônio, com 8 meses, filho de José Ulysses da Silva Peixoto, faleceu de
dentição a 18.3.1898, sendo declarante o pai, José Ulysses da Silva Peixoto.

José Ulysses da Silva Peixoto passou a segundas núpcias com D. Maria


Linhares (Peixoto), filha de João Clodoaldo Linhares e Athalana Pedrosa
Linhares. Fazendeiro no Exu e dono de engenho no Crato. Atuava politicamente,
tanto no Exu como em Crato. Pais de 7 filhos, segundo Givaldo Carvalho:
1. Carlota Linhares Peixoto.
2. Josefina Linhares Peixoto.
3. Adélia Peixoto.
4. Auletite Peixoto. Casou com Adérito Aquino, de Ouricuri.
5. Edelvite Peixoto, Neném. Casou com José Araújo, do Crato.
6. Amélia Peixoto. Professora.
507

7. Ana Ulisses Peixoto. Professora. Casou com Hermes de Souza Falcão.


Moraram no Crato, em Manaus e em Fortaleza.

Qn 5.5.1.6.6.2 – Carlota Linhares Peixoto, nasceu a 22.10.1899, filha de José


Ulysses da Silva Peixoto e D. Maria Linhares Peixoto, neta paterna de Antônio
Ulysses da Silva Peixoto e Raymunda Florinda de Jesus, neta materna de João
Clodoaldo Linhares, já falecido, e Athalana Pedroza Linhares.
Casou com Inácio Cortez de Alencar. Promotor de Justiça no Ceará.

Qn 5.5.1.6.6.3 – Josefina Linhares Peixoto, nasceu em 1902, filha de José Ulysses


da Silva Peixoto e D. Maria Linhares Peixoto, neta paterna de Antônio Ulysses da
Silva Peixoto e Raymunda Florinda de Jesus, neta materna de João Clodoaldo
Linhares, já falecido, e Athalana Pedroza Linhares.
Formada em Medicina.

Qn 5.5.1.6.6.4 – Adecha (Adélia ?) Peixoto Linhares, nasceu a 30.11.1903, filha de


José Ulysses da Silva Peixoto e D. Maria Linhares Peixoto, neta paterna de
Antônio Ulysses da Silva Peixoto e Raymunda Florinda de Jesus, neta materna de
João Clodoaldo Linhares, já falecido, e Athalana Pedroza Linhares.
Formada em Farmácia.

Qr5.5.1.6.7 – Theóphilo Ulisses da Silva Peixoto. Em 1889 participa do movimento


de reconstrução da matriz do Exu (Therza Oldam, Exu). Casou com Carlota
Balbina de Alencar, Qr 1.2.10.3.6. Fazendeiro nos Caldeirões, Exu.
<< Theophilo Ulisses da Silva Peixoto, 28 anos, filho de Antônio Ulysses da
Silva Peixoto e Raymunda Florinda de Alencar, já falecidos, casa a 5.10. 1903 na
fazenda Badabuan, Granito, em casa de D. Josefa Balbina de Alencar, com D.
Carlota Balbina Peixoto, 22 anos, filha do capitão Roldino José Peixoto e Silva, já
falecido, e D. Josepha Balbina de Alencar, parentes em 2o grau civil, sendo
testemunhas Lourenço Geraldo de Carvalho, 50 anos, viúvo, criador, morador na
fazenda Ouro, e José Ulysses da Silva Peixoto, casado, 50 anos, morador na
Maniçoba >>.
508

Pais de:
1. Raymunda Balbina, de 1905.
2. Antônio Ulisses da Silva Peixoto, de 1907.
3. Roldino, de 1909.
4. Ethelvita, de 1911.
5. Maria, de 1913.
6. José Ulisses Peixoto, de 1914.
7. Urbano, de 1916.
8. Raqueralina, de 1919.

Givaldo Carvalho relaciona 7 filhos:


1. Raimunda Peixoto de Alencar, Iaiá.
2. Antônio Ulisses Peixoto.
3. Roldino Ulisses Peixoto.
4. Edelvita Peixoto de Alencar, Santa. Beata.
5. Maria Peixoto de Alencar, Senhorinha.
6. José Ulisses Peixoto, Cazuza. Faleceu solteiro.
7. Raqueline Peixoto de Alencar. Faleceu solteira.

Qn 5.5.1.6.7.1 – Raymunda Balbina Peixoto nasceu a 18.11.1905, filha de


Theophilo Ulysses da Silva Peixoto e D. Carlota Balbina Peixoto, neta paterna de
Antônio Ulysses da Silva Peixoto e D. Raimunda Florinda da Silva, ambos já
falecidos, neta materna do capitão Roldino José Peixoto da Silva, já falecido, e D.
Josepha Balbina de Alencar.

Qn 5.5.1.6.7.2 – Antônio Ulysses da Silva Peixoto nasceu a 30.6.1907, filho de


Theophilo Ulysses da Silva Peixoto e Carlota Balbina Peixoto, neto paterno de
Antônio Ulisses da Silva Peixoto e D. Raimunda Florinda da Silva, neto materno
de Roldino José Peixoto da Silva, falecido, e D. Josepha Balbina de Alencar, sendo
declarante Antônio Geraldo de Carvalho, morador no Badabuan, e testemunha
Gualter Peixoto de Alencar.
Registro posterior: “Antônio Ulysses Peixoto nasceu a 1.1904, em tempo
30.6.1907, em Bodocó, filho de Theophilo Ulisses Peixoto e Carota Balbino
Peixoto.
509

Qn 5.5.1.6.7.3 –Roldino Ulisses Peixoto.


<<Roldino, filho de Theophilo Ulysses da Silva Peixoto e Carlota Balbina
Peixoto, moradores na fazenda Ouro, neto paterno de Antônio Ulisses da Silva
Peixoto e D. Raimunda Florinda da Silva, neto materno de Roldino Peixoto Silva
e D. Josepha Balbina de Alencar, nasceu a 25.11.1909, sendo padrinhos João
Geraldo de Carvalho e D. Thereza Cândida Carolina>>.
Qn 5.5.1.6.7.4 –Etelvita Peixoto de Alencar, Santa. Beata.
<<Ethelvita, filha de Theophilo Ulysses da Silva Peixoto e Carlota Balbina
Peixoto, moradores na fazenda Ouro, neta paterna de Antônio Ulisses da Silva
Peixoto e D. Raimunda Florinda da Silva, neta materna de Roldino Peixoto Silva
e D. Josepha Balbina de Alencar, nasceu a 3.12.1911, sendo padrinhos Antônio
Geraldo de Carvalho e Ana Balbina (Parente ?)>>.

Qn 5.5.1.6.7.5 –Maria Peixoto de Alencar, Senhorinha. Casou com o primo ...


<<Maria, filha de Theophilo Ulysses da Silva Peixoto e Carlota Balbina
Peixoto, moradores na fazenda Ouro, neta paterna de Antônio Ulisses da Silva
Peixoto e D. Raimunda Florinda da Silva, neta materna de Roldino Peixoto Silva
e D. Josepha Balbina de Alencar, nasceu a 13.4.1913, sendo testemunhas do
registro Antônio André de Alencar e João Moreira da Costa>>.

Qn5.5.1.6.7.6– José Ulisses Peixoto, Casusa. Participou da Intentona Comunista,


em 1935, no Recife. Faleceu solteiro.
<<José, filho de Theophilo Ulysses da Silva Peixoto e Carlota Balbina
Peixoto, moradores na fazenda Ouro, neto paterno de Antônio Ulisses da Silva
Peixoto e D. Raimunda Florinda da Silva, neto materno de Roldino Peixoto Silva
e D. Josepha Balbina de Alencar, nasceu a 22.6.1914>>.

Qn 5.5.1.6.7.7 – Urbano, filho de Theophilo Ulysses da Silva Peixoto e Carlota


Balbina Peixoto, moradores na fazenda Ouro, neto paterno de Antônio Ulisses da
Silva Peixoto e D. Raimunda Florinda da Silva, neto materno de Roldino Peixoto
Silva e D. Josepha Balbina de Alencar, nasceu a 21.11.1916>>.
Não relacionado por Givaldo Carvalho.
510

Qn 5.5.1.6.7.8 –Raquelina Peixoto de Alencar. Faleceu solteira.


<<Raquelina, filha de Theophilo Ulysses da Silva Peixoto e Carlota
Balbina Peixoto, moradores na fazenda Ouro, neta paterna de Antônio Ulisses da
Silva Peixoto e D. Raimunda Florinda da Silva, neta materna de Roldino Peixoto
Silva e D. Josepha Balbina de Alencar, nasceu a 10.2.1919, sendo padrinhos André
Ulisses da Silva Peixoto e Raimunda Balbina Peixoto>>.

Tn 5.5.1.7 – João Afrir da Silva Peixoto. Nasceu cerca de 1840. Segundo Givaldo
Carvalho, faleceu de colapso cardíaco, ainda solteiro.

Encontrei o abaixo:
João Peixoto da Silva casou com Carlota Cândida de Alencar, Qr 5.1.5.5.
Carlota Cândida de Alencar faleceu em 1899.
<< A 9.12.1899, João Peixoto de Luna registra o falecimento na fazenda
Chapeu, de D. Carlota Cândida de Alencar, com 40 anos, de câncer no peito,
ocorrido a 8.12. 1899 >>.

Pais de 3 filhos, talvez falecidos criança:


Qr 5.5.1.7.1 – <<Antônio, filho de João Peixoto da Silva, faleceu de espasmo, com
um ano e 4 meses, a 4.7.1895, sendo testemunhas do registro, em Granito, Dario
José Peixoto de Alencar e Silva e Urbano José Peixoto de Alencar e Silva>>.

Qr 5.5.1.7.2 – Aguida Florinda de Luna. Gêmea de Raymundo Peixoto de Luna.


<<Aguida Florinda de Luna nasceu a 31.10.1894, filha de João Peixoto e
Silva neta paterna de Dario José Peixoto e Silva e D. Carlota Cândida de Alencar,
ambos falecidos, neta materna de João Antônio de Luna e Manoella Fklorinda de
Jesus, já falecida, sendo padrinhos João Peixoto e Silva e N. Sra. >>.

Qr 5.5.1.7.3 – Raymundo Peixoto de Luna. Gêmeo de Aguida Florinda de Luna.


<< João Peixoto e Silva registra o nascimento, a 31.10.1894, na fazenda
Barraria [?], sua mãe [mãe da criança, esposa dele] deu a luz Raymundo Peixoto
de Luna, neto paterno de Dario José Peixoto e Silva e D. Carlota Cândida de
Alencar, neto materno de João Antônio de Luna e D. Manoella Florinda de Jesus,
511

sendo padrinhos José Carlos Peixoto e D. Carlota Cândida Avelina de Alencar e


testemunhas Octaviano Francisco José Peixoto e Manoel Antônio de Luna >>.

Tn 5.5.1.8 – Barbara Serafica da Silva. Nasceu em 1842. Casou com o coronel


Raymundo Cyriaco de Carvalho, Qr 5.5.7.z, filho de Simão Geraldo de Carvalho
e D. Carolina Caridade de Carvalho, Tn 5.5.7.
O coronel Raumundo Cyriaco de Carvalho faleceu na fazenda Ouro a
12.3.1905, sem filhos, sendo herdeiros a mulher, D. Barbara Serafica de Carvalho
e a mãe do falecido, D. Carolina Caridade de Carvalho. Vide.
Barbara Seraphica de Carvalho, viúva do coronel Raymundo Cyriaco de
Carvalho, moradora na Aliança, deixa testamento, aberto em 1915, mas pelo teor,
feito antes de 1905, no qual declara: “achando-me doente e quase no fim da vida
e não tendo herdeiros ascendentes nem descendentes ... nasci no ano de 1842 neste
município na vila do Exu, sou casada com meu primo Raymundo Cyriaco de
Carvalho e não tive filhos. Ele é meu único herdeiro... minha afilhada Carolina
Etelvita de Carvalho, filha legitima de minha sobrinha D. Ethelvita, já falecida, e
Maria, filha legitima de minha sobrinha Theresa, ambas sobrinhas filhas
legitimas de meu falecido irmão Antônio Ulysses da Silva Peixoto ...
testamenteiros, em primeiro meu marido, em segundo meu cunhado Lourenço
Geraldo de Carvalho, e em terceiro meu sobrinho Dario Ulisses da Silva Peixoto
...”.

Tn 5.5.1.9 – Raimunda Honorina da Silva [ou Raimunda Florinda da Silva].


Nasceu cerca de 1842. Segunda Givaldo Carvalho, “seguiu a vida monástica,
ficando conhecida como Beata Munda”.

Tn 5.5.1.10 – Dario José Peixoto. Nasceu cerca de 1845. Casou com D. Azinete
Pedroso Peixoto, filha de Joaquim Pedrozo Bembém e Umbilina Moreira de
Carvalho. Comerciante de gado, com fazendas em Exu e Granito. Proprietário de
Bulandeira de algodão, no Exu, em sociedade com seu irmão Canuto.
Dario José Peixoto faleceu a 21.11.1890.
<< A 14.1.1892, no Exu, Dario José Peixoto registra que seu pai, Dario José
Peixoto, faleceu a 21.11.1890, na casa de D. Brazilina Carlina de Alencar, do
512

coração, com 45 anos, deixando viúva e filhos, sendo filho do major Dario José
Peixoto e sua mulher D. Carlota, ambos falecidos >>.
Em inicio de 1891, Azinete Pedroza Peixoto passa procuração para
Antônio Geraldo de Carvalho e Lourenço Geraldo de Carvalho a representarem
no inventário do falecido marido Dario José Peixoto. Azinete faleceu em 1891,
com 6 filhos:
1. Dario José Peixoto, 18 anos. [n. 1872]
2. Damon José Peixoto, 16 anos.[n. 1874]
3. Urbano José Peixoto, 14 anos. [n. 1876]
4. Pethias José Peixoto, 12 anos. [n. 1878]
5. Arthemizia Pedroso Peixoto, 8 anos. [n. 1882]
6. Azinete Pedroso Peixoto, 7 anos. [n. 1883].
Houve mais:
7. << Amélia, nasceu a 4.2.1891, filha legitima do falecido Dário José
Peixoto e sua mulher Azenita Pedroza Peixoto, neta paterna de Dário
José Peixoto e sua mulher Carlota, falecidos, neta materna de Joaquim
Pedrozo Bembém e Umbelina Moreira de Carvalho >>.

Possuiam muitas pequenas partes de terra nas fazendas Piriquito (herança


paterna e materna), Tombo, Cacimbinha, Badabuan, Crocosó, Ouro, Floresta,
Caracará (herança da avó D. Barbara), Cravatá, Carnaúba (compra a Luis
Cesário de Alencar, 500$)

Qr 5.5.1.10.1 – Dario José Peixoto. Dr. Dário. Nasceu cerca de 1872. Com 18 anos
em 1891. Formado em Medicina, na Bahia, especialidade em Oftalmologia. Casou
em Salvador com Maria José de Andrade, Zezé. Pais de filhos, radicados na
Bahia:
1. Gerval Peixoto.
2. Adelmir Peixoto.
3. Zilberto Peixoto.
4. Darival Peixoto.
5. Gessi Peixoto.
513

Qr 5.5.1.10.2 – Damon José Peixoto. Assasinado na fazenda São Joaquim a


3.5.1908 (Thereza Oldam de Alencar, p. 69). Processo de 1909, sobre esse
assassinato, diz que foi assassinado no sítio Pamonha, a 3.5.1909, com dois tiros
de rifle, “um na cabeça e o outro nas costelas”, por “grupo chefiado por Severino
Saraiva”.

Qr 5.5.1.10.3 – Urbano José Peixoto. Em 1908 organizou a resistência na


Pamonha, contra as hostilidades politicas, junto com seu cunhado Ernesto Gomes.
O tiroteio durou vários dias, sendo ferido Urbano Peixoto e outros (Thereza
Oldam de Alencar, p. 69). Da fazenda Caraiba, Exu.
Urbano Peixoto de Alencar casou com D. Amélia de Lima Peixoto, filha de
Vicente Ferreira Lima e Deolina Ferreira de Araújo, já falecidos em 1908. Pais
de, com base em registros e notas de Givaldo Carvalho:
1. Alvenir Peixoto, de 1904.
2. Damião, de 1908. Deve ter falecido criança.
3. Altenir Peixoto.

Qn 5.5.1.10.2.1 – Alsenir Peixoto de Alencar, nasceu a 25.7.1904 no Crato.


Alvenir Peixoto, Nita. Casou com seu primo Raimundo Geraldo de
Carvalho, Mundinho Geraldo. Pais de:
1. Francisco Givaldo Peixoto de Carvalho.
2. Amélia Peixoto de Carvalho.
3. José Valman Peixoto de Carvalho.
4. Antônio Hildemar Peixoto de Carvalho.
5. Evaldo Peixoto de Carvalho.

Qn 5.5.1.10.2.2 – Damião Peixoto de Alencar. Nasceu a 24.4.1908, sendo


declarante o tio Pythia Peixoto.

Qn 5.5.1.10.2.3 – Altenir Peixoto, Douzinha. Falecu com 13 anos, vitima de um


raio, na fazenda Mocambo, Exu.
<< Altenir de Lima Peixoto, faleceu com 10 anos, a 19.2.1922, filha de D.
Maria Amélia de Lima, moradora na fazenda Maniçoba, e de Urbano Peixoto de
Alencar, já falecido >>, sendo a mãe a única herdeira.
514

Qr 5.5.1.10.4 – Pitias José Peixoto.Nasceu a 16.7.1880 e faleceu a 12.1.1966. Pitias


Peixoto casou com D. Diomedis Ferreira (Peixoto), filha de Vicente Ferreira Lima
e D. Deolina Ferreira de Araújo, ambos já falecidos em 1908. Dois irmãos, Urbano
e Pitias, casados com duas irmãs, Amélia e Diomedis.
<< Pitias Peixoto, 25 anos, morador no Poção, filho de Dario José Peixoto
e D. Azinete Pedrozo Peixoto, casa a 30.11.1905 na fazenda Veneza, com D.
Diomedes Peixoto, filha de Vicente Ferreira Luna (sic) e Carolina de Araújo
Luna, com 23 anos, sendo testemunhas Ernesto Gomes da Silveira e João Duarte
Pinheiro >>.
Pais de:
1. Dário Peixoto.
2. Dalmir Peixoto. Médico.
3. Daldemar Peixoto.
4. Dorival Peixoto.
5. Digessi Peixoto.
6. Dalvenisa Peixoto.
7. Derval Peixoto.
8. Delci Peixoto.

Qn 5.5.1.10.4.1 – Dario Peixoto, nasceu a 20.3.1908, no povoado Pamonhas, filho


de Pitias Peixoto e D. Diomedis Ferreira Peixoto, neto paterno de Dario José
Peixoto, já falecido, e D. Azyneth Pedrozo Peixoto, neto materno de Vicente
Ferreira Lima e D. Deolina Ferreira de Araújo, ambos já falecidos.
Sx – Daldemar Peixoto. Ainda jovem, em 1935 aspirou ser prefeito do Exu
(Thereza Oldam de Alencar, p. 105).

Qn – Digessi Peixoto. Pais de:


Sx – Joana d’Arc Peixoto. Casou com Marcilio Sampaio de Carvalho, filho de
Otacilio Pereira de Carvalho, Seu Ota, e Idalina Sampaio, neto materno de
Romão Pereira Filgueira Sampaio Filho.
515

Qr 5.5.1.10.5 – Arthemizia Pedroso Peixoto. Nasceu cerca de 1882. Casou em 1903


com Ernesto Gomes. Sargento da Policia Militar de Pernambuco. Moraram na
fazenda Gritadeira, Exu.
<< Arthemizia Peixoto, 20 anos, filha do major Dario José Peixoto e D.
Azenite Pedrozo Peixoto, casa a 27.1.1903 com Ernesto Gomes da Silveira, 18
anos, filho de Manoel Gomes da Silveira e Sá e Antonia Luiza Gomes de Sá, oficial
do 2o Batalhão da Policia, destacado em Granito, sendo testemunhas José Ulysses
da Silva Peixoto, casado, criador, 29 anos, morador na fazenda Maniçoba, e
Gualter Peixoto de Alencar, criador, casado, 27 anos, morador na fazenda
Entremontes >>.
Separados, viveu com o primo Raimundo Ciriaco de Carvalho. Pais de:
1. Milton Ciriaco de Carvalho. Nasceu em Natal, Rio Grande do Norte.

Qr 5.5.1.10.6 – Azinete Pedroso Peixoto. Nasceu cerca de 1883. Com 7 anos em


1891. Professora estadual. Casou com José Morais, em Cascavel, Ceará. O marido
foi para o Maranhão, onde constituiu nova família. Azinete não deixou filhos.

Qr 5.5.1.10.7 – “Amélia nasceu a 4.9.1891, filha legitima do falecido Dario José


Peixoto e sua mulher Azinete Pedrosa Peixoto, neta paterna de Dario José Peixoto
e sua mulher Carlota, falecidos, neta materna de Joaquim Pedroso Bembem e
Umbelina Moreira de Carvalho”. Já falecida no final de 1891.

Tn 5.5.1.11 – Urbano [Carlos da Silva Peixoto]. Nasceu cerca de 1846. Faleceu


solteiro, pois seus irmãos foram herdeiros.Segundo Givaldo Carvalho, era tenente
da Policia, no Recife – creio que deve ser outro, mais novo.

Tn 5.5.1.12 – Alexandre Carlos da Silva Peixoto ou Alexandre Gesnol da Silva


Peixoto.Nasceu cerca de 1847. Casou com Francisca Florinda de Jesus [Luna], Tn
5.1.5.2, filha de João Antônio de Luna e Manoela Florinda de Jesus, Bn 5.1.5. Pais
de muitos filhos, ainda não completamente identificados:
1. Maria Carlota Florinda de Jesus, de 1871.
2. Carlota Florinda de Jesus, 1872-1877.
3. João Peixoto da Silva, 1876.
4. Dário Peixoto de Luna, de cerca de 1879.
516

5. Verissimo Peixoto de Luna, de 1884.


6. Urbano Peixoto de Luna, 1885.
7. Manoella Florinda de Jesus, 1890.
8. Adelina Peixoto de Luna.
9. ...., gêmeo de ....., de 1895.
10. ...... gêmeo de ......, de 1895.

Givaldo Carvalho relaciona 11 filhos:


1. João Peixoto de Luna, João Neném.
2. José Peixoto de Luna.
3. Dário Peixoto de Luna.
4. Urbano Peixoto de Luna.
5. Canuto Peixoto de Luna.
6. Verissimo Peixoto de Luna.
7. Chilon Peixoto de Luna.
8. Carlota Peixoto de Luna, Santa.
9. Manoela Peixoto de Luna, Mana.
10. Adilina Peixoto de Luna, Sinhá.
11. Maria Peixoto de Luna, Mariquinha.

Qr 5.5.1.12.2 – Carlota Florinda de Jesus. Nasceu cerca de 1866. Casou em 1892


com Octaviano Francisco José Peixoto, Qr 5.5.3.2.4.
Carlota Florinda de Jesus, filha de Alexandre Germol da Silva Peixoto e
D. Francisca Florinda de Jesus, casa com Octaviano Francisco José Peixoto, filho
de Francisco Carlos da Silva Peixoto e D. Rita Florinda de Jesus, já falecida. Já
casados em 1892.
<< Octaviano Francisco Peixoto, 26 anos, morador no Caracará, filho de
Francisco Carlos da Silva Peixoto e Rita Florinda de Jesus, já falecida, casa a
23.9.1892, no sítio João Bento, com Carlota Florinda de Jesus, 17 anos, filha de
Alexandre Gernal da Silva Peixoto e D. Francisca Florinda de Jesus, sendo
testemunhas Manoel Antônio de Luna, 31 anos, natural do Ceará, e João Carlos
da Silva Peixoto, 24 anos>>.
Pais de pelo menos 5 filhos:
1. Rita Florinda de Jesus, de 1893.
517

2. Raymunda Florinda de Jesus, de 1894.


3. João, nasceu e faleceu em 1896.
4. Caetano, nasceu em 1898 e faleceu em 1899.
5. Francisco. Nasceu em 1900.

Qn 5.5.1.12.1.1 – Rita Florinda de Jesus, filha de Octaviano Francisco José


Peixoto e Carlota Florinda de Jesus, nasceu a 18.7.1893, sendo testemunhas André
Carlos ... e João Trajano de Alencar Luna.
Qn 5.5.1.12.1.2 – Raymunda Florinda de Jesus nasceu no Caracará a 9.11.1894,
filha de Octaviano José Peixoto e Carlota Florinda de Jesus, neta paterna de
Francisco Carlos da Silva Peixoto e D. Rita Florinda de Jesus, já falecida, neta
materna de Alexandre Glesmol da Silva Peixoto e Francisca Florinda de Jesus,
sendo testemunhas André Carlos Augusto Peixoto de Alencar e José Alexandre
Peixoto e Silva.
Qn 5.5.1.12.1.3 – João, faleceu com um mês, de espasmo, a 25.1.1896, no lugar
Caracará, sendo declarante Francisco Carlos da Silva Peixoto: “faleceu seu neto
João, filho do seu filho Octaviano Francisco José Peixoto”, em Granito.
Qn 5.5.1.12.1.4 – Caetano, filho de Octaviano Francisco José Peixoto e Carlota
Florinda de Jesus, faleceu com 9 meses, a 8.4.1899, no lugar Caracará, sendo
declarante João Peixoto e Silva, “faleceu seu sobrinho Caetano”, sendo
testemunhas Urbano José Peixoto de Alencar e Silva e Dario José Peixoto de
Alencar e Silva, em Granito.
Qn 5.5.1.12.1.5 – Francisco ...., nasceu a 11.2.1900, filho de Octaviano Francisco
José e D. Carlota Florinda de Luna. Em 1900, João Peixoto da Silva declara o
nascimento de sobrinho, filha da “sua irmã D. Carlota Florinda de Jesus, casada
com Octaviano Francisco José Peixoto”.

Qr 5.5.1.12.2 – Maria Carlota Florinda de Jesus, Mariquinha. Nasceu cerca de


1871. Casou em 1892 com João Peixoto da Silva, Qr ..
<<Maria Carlota Florinda de Jesus, com 21 anos, filha de Alexandre
Gomal da Silva Peixoto e D. Francisca Florinda de Jesus, casou a 23.9.1892, no
sítio João Bento, com João Peixoto de Luna, 22 anos, morador em Caracará, filho
de Francisco Carlos da Silva Peixoto e Rita Florinda de Jesus, já falecida, sendo
518

testemunhas Manoel Antônio de Luna, 31 anos, natural do Ceará, e João Carlos


da Silva Peixoto, 24 anos>>.
No mesmo dia casam duas irmãs com dois irmãos, Carlota Florinda e
Maria Carlota, com Othaviano Francisco Peixoto e João Peixoto de Luna.

Qr 5.5.1.12.3–João Peixoto da Silva, João Neném. Nasceu cerca de 1876. João


Peixoto da Silva, em 1903, era tabelião interno no Granito. Casou com Maria José
de Alencar, Qr 5.5.1.5.6.
<< João Peixoto da Silva, 24 anos, filho de Alexandre Gernol da Silva
Peixoto e Francisca Florinda Maria de Jesus casa a 25.1.1900, na casade André
Carlos Augusto Peixoto de Alencar, em Granito, com D. Maria José de Alencar,
29 anos, filha do tenente-coronel Chilon Heraclito Peixoto e Silva e D. Delmina
Florinda da Silva, parentes em 3o grau civil, sendo testemunhas Martinho
Severiano de Alencar, casado, 31 anos, criador, morador nesta vila, e João
Roldino Peixoto de Alencar, casado, negociante >>.
João Peixoto da Silva, em 1890, declara o nascimento de sobrinha, filha de
“sua irmã” D. Carlota Florinda de Luna, casada com Octaviano Francisco José
Peixoto.
Sem filhos, segundo Givaldo Carvalho. Mas encontrei:
Qn 5.5.1.12.3.1 – << Antônio, com um ano e 4 meses faleceu a 4.7.1895, de
espasmo, filho de João Peixoto e Silva, sendo testemunhas Dário José Peixoto de
Alencar e Silva [Qn 5.5.1.5.2, seu futuro cunhado] e Urbano José Peixoto de
Alencar e Silva >>.

Qr 5.5.1.12.4 – Dário Peixoto de Luna. Nasceu cerca de 1879. Testemunha em


1908, com 29 anos, viúvo, agricultor, morador no João Bento. Casou com Manoela
Vendelina de Jesus, Qr 5.1.5.1.z.
Informa Givaldo Carvalho: “casou com ...., filha de João Antônio de Luna,
Dão Luna [Tn 5.1.5.1] e Maria Carolina de Luna [Tn 5.5.4.5]. Já tinha um filho,
quando emigrou para lugar incerto e não sabido”.
“A 21.6.1906, informa Antônio Peixoto de Luna, morador no João Bento,
que faleceu de parto, Manoela Vendelina de Jesus, com 33 anos, casada com Dário
Peixoto de Luna, com 2 filhos:
1. João Peixoto de Luna, um ano.
519

2. Manoela Vendelina de Jesus, 16 dias,


Sendo declarante Antônio Peixoto de Luna, morador em João Bento.

Qr 5.5.1.12.5 – José Peixoto de Luna. Segundo Givaldo Carvalho,”emigrou e não


deu mais noticias”.

Qr 5.5.1.12.6 – Verissimo Peixoto de Luna. Nasceu cerca de 1884. Casou em 1909


com Manoela Florinda de Jesus, Qr .... Moraram na fazenda Jangada, Granito.
<< Vericimo Peixoto de Luna, 25 anos, filho de Alexandre Germol da Silva
Peixoto e Francisca Florinda de Jesus, casa a 11.10.1909 com Manoela Florinda
de Jesus, 36 anos, filha de Francisco Carlos da Silva Peixoto e Rita Florinda de
Jesus, já falecida, .. >>.

Qr 5.5.1.12.7–Urbano Peixoto de Luna. Nasceu cerca de 1885. Casouem 1905 com


Joana Maria de Jesus ou Joana Verdelina de Jesus, Qn 5.1.5.1.x.
<< Urbano Peixoto de Luna, 20 anos, morador no sítio João Bento, filho
de Alexandre Gusmol da Silva Peixoto e Francisca Florinda de Jesus, casa a
25.10.1905, em casa de João Peixoto da Silva, com Joana Maria de Jesus, 24 anos,
moradora no sítio João Bento, filha de João Antônio de Luna Filho e Maria
Carolina de Jesus >>.
Urbano Peixoto de Luna foi assassinado por Manoel Marcelino, conhecido
por Bom-de-Vera, cangaceiro do grupo dos Marcelino.
Urbano Peixoto de Luna e Joana Maria de Jesus, filha de João Antônio de
Luna e Maria Carolinda de Jesus, são pais de pelo menos:
1. João Peixoto de Luna, de 1904.
2. Selidom Peixoto de Luna, de 1906.
3. José Peixoto de Luna, de 1908.

Qn 5.5.1.12.7.1 – João Peixoto de Luna nasceu a 27.10.1904, filho de Urbano


Peixoto de Luna e Ana (sic) Maria de Jesus, neto paterno de Alexandre Gunal da
Silva Peixoto e Francisca Florinda de Jesus, neto materno de João Antônio de
Luna e Maria Carolinda de Jesus.
Qn 5.5.1.12.7.2 – Selidom Peixoto de Luna, nasceu a 25.2.1906, filho de Urbano
Peixoto de Luna e Joana Vendelina de Jesus, , neto paterno de Alexandre Gosmel
520

da Silva Peixoto e Francisca Maria da Conceição, neto materno de João Antônio


de Luna Filho e Maria Florinda de Jesus.
Qn 5.5.1.12.7.3 – José Peixoto de Luna, nasceu a 26.12.1908 no São Bento, filho de
Urbano Peixoto de Luna e Joana Maria de Jesus, filha de João Antônio de Luna
Filho e Maria Florinda de Jesus.

Qr 5.5.1.12.8 – Manoela Francisca de Jesus nasceu a 1.9.1890, filhade Alexandre


Gesnol da Silva Peixoto e Francisca Florinda de Jesus, neta paterna de Dario José
Peixoto e Silva e Carlota Cândida de Alencar, neta materna de João Antônio de
Luna e Manoela Florinda de Jesus, sendo testemunhas Antholiano Peixoto de
Alencar e Lourenço Geraldo de Carvalho.
Casou com Sabino Peixoto de Luna, filho de Alexandre Sabino de Luna e
Maria Peixoto de Luna. Da fazenda João Bento.

Qr 5.5.1.12.9–Adelina Peixoto de Luna. Filha de Alexandre Gernol da Silva


Peixoto e Francisca Florinda de Jesus, casou, após 1906, com o capitão João
Lourenço da Silva Peixoto, Qn 1.2.10.1.2, uma vez que João Lourenço ainda é
solteiro, com 14 anos, nesta data. Com filhos registrado em 1929. Vide.

Qr 5.5.1.12.10 – A 28.9.1895 faleceram duas crianças de sexo masculino, gêmeas,


com 4 meses, filhas de Alexandre Gosmel da Silva Peixoto e Francisca Maria de
Jesus, moradores nas Barreiras, sendo declarante André Carlos Augusto Peixoto
de Alencar e testemunhas Urbano José Peixoto d’Alencar e Silva e Dario José
Peixoto d’Alencar e Silva.

Qr 5.5.1.12.11 - A 28.9.1895 faleceram duas crianças de sexo masculino, gêmeas,


com 4 meses, filhas de Alexandre Gosmel da Silva Peixoto e Francisca Maria de
Jesus, moradores nas Barreiras, sendo declarante André Carlos Augusto Peixoto
de Alencar e testemunhas Urbano José Peixoto d’Alencar e Silva e Dario José
Peixoto d’Alencar e Silva.

Qr 5.5.1.12.12 – Canuto Peixoto de Luna. Casou com Maria Carolina Peixoto


Batista, Santa. Agrimensor.
Givaldo Carvalho menciona cerca de 9 filhos:
521

1. Luna.
2. Peixoto.
3. Maria Peixoto de Alencar, Doninha.
4. Bila.
5. Cocota.
6. ...
7. ...
8. ...
9. ...

Qr 5.5.1.12.13 – Chilon Paixoto de Luna. Casou com Raimunda Peixoto de Luna,


filha de Alexandrino Sabino de Luna e Maria Peixoto de Luna. Moradores na
fazenda João Bento.

Eliminar:
Qr 5.5.3.3 – Maria Cordolina de Alencar. Casou com Aureliano Peixoto de
Alencar. [Vide casamento deles – Maria Cordolina é dada como filha de André
Baptista Peixoto e D. Ana Cordolina de Araújo, já falecidos]. Pais de:
Qn 5.5.3.3.1 – Antônio Carlos da Silva Peixoto. Nasceu a 13.9.1896, na fazenda
Chapéu.
522

Bn 5.5.2 – José Carlos da Silva Saldanha. Casou com Henriqueta Peixoto de


Alencar, sua prima, filha de Alexandre Carlos da Silva Peixoto e Josefa Pereira
de Alencar.
Henriqueta Liberalina d’Alencar, casada com José da Costa Saldanha e
Silva, faleceu a 6.11.1855 (ou 14.12.1855), com 11 filhos:
1. Maria, 18 anos [n. 1837].
2. Alexandre, 16 anos [n. 1839].
3. Cornélio, 15 anos [n. 1840].
4. Antônio , 14 anos [n. 1841].
5. Neutel, 12 anos [n. 1843].
6. Josefa, 10 anos [n. 1845].
7. Nivando, 8 anos [n. 1847].
8. Gonçalo, 6 anos [n. 1849].
9. José, 4 anos [n. 1851].
10. Carlos, 2 anos [n. 1853].
11. Dário, 2 meses [n. 1855].

Possuíam terras de herança na fazenda Badabuan (20$), uma outra parte


(20$), comprada ao Reverendo Carlos Augusto Peixoto d’Alencar, terras em
Queimadas (22$), e na fazenda Crocosó, inclusive casa de taipa (16$360). A
partilha só ocorre em 1865, cabendo 936$180 para o viúvo e 85$107 para cada um
dos 11 filhos.
Em 1870 era curador dos órfãos o tenente-coronel Cornélio Carlos Peixoto
de Alencar, tio dos mesmos [Bn 1.6.3, na Família Alencar].

Pais de 8 filhos, informados por Givaldo Carvalho:


1. Antônio Carlos Peixoto Saldanha.
2. Nivardo Carlos Peixoto Saldanha.
3. Augusto Carlos Peixoto Saldanha, Padre Carlos.
4. Cornélio Carlos Peixoto Saldanha.
5. Notel Carlos Peixoto Saldanha.
6. Carlos Peixoto Saldanha, Dotô.
7. Maria Peixoto de Alencar, Mariquinha.
523

8. Josefa Peixoto de Alencar.

Tn 5.5.2.1 - Maria Peixoto de Alencar, Mariquinha. Nasceu cerca de 1837; com


18 anos em 1855.
Seria Maria Henriqueta de Alencar, que casa em Granito, com Nabuco
Ottoni d’Alencar, filho de Roque Carlos de Alencar Peixoto e Ursulina Brasilina?
Moraram na fazenda Veneza, Exu.
Givaldo Carvalho informa que casou com Bini. Moraram na fazenda
Lagoa do Ouro, Exu. Com 2 filhos:
1. José Peixoto de Alencar, José de Mariquinha. Casou com Ana da Costa
Agra.
2. Maroto Peixoto de Alencar. Emigrou para o Amazonas, onde faleceu.

Tn 5.5.2.2 – Alexandre [Saldanha d’Alencar]. Nasceu cerca de 1839. Em 1855 com


16 anos.

Tn 5.5.2.3 - Cornélio Carlos Peixoto Saldanha. Nasceu cerca de 1840; com 15 anos
em 1855.

Tn 5.5.2.4–Antônio Saldanha d’Alencar ou Antônio Carlos Peixoto Saldanha,


Totonho.Nasceu cerca de 1841; em 1855 com 14 anos. Casou em Salvador. Uma
filha, Duçu, era professor leiga em Bodocó.
Creio que seja Antônio Saldanha d’Alencar que casou com a prima Josefa
Ursulina d’Alencar, filha de Roque Carlos de Alencar Peixoto e Ursulina
Brasilina. Em 1869 eram casados.

Tn 5.5.2.5 - Neutel Pereira de Alencar ou Neutel Saldanha d’Alencar. Nasceu


cerca de 1843; com 12 anos em 1855. Casou com Maria Theresa do Sacramento,
Maria Theresa de Jesus, ou Maria Theresa de Alencar. Com filhos nascidos em
1869, 1870 e 1872.
Qr – Theresa, filha de Neutel Pereira de Alencar e Maria Theresa do Sacramento,
nasceu a 21.5.1869 e foi batizado na Barbalha a 31.5.1869 (Lv. Bat., p. 21).
Qr – Grigorio, filho de Neutel Pereira de Alencar e Maria Theresa de Alencar,
nasceu a 28.11.1870 e foi batizado na Barbalha a 4.12.1870 (Lv. Bat. p. 85).
524

Qr – Gregório, filho de Neutil Pereira de Alencar e Maria Theresa de Jesus,


nasceu a 13.6.1872 e foi batizado na Barbalha a 28.6.1872 (Lv. Bat. p. 62).

Tn 5.5.2.6 - Josefa Liberalina de Alencar ou Josefa Peixoto de Alencar, Zefinha.


Nasceu cerca de 1845; com 10 anos em 1865. Casou com Severiano da Costa
Araújo, Tn 5.2.1.7, Pino da Cachoeira, filho de José da Costa Araújo e Maria
Florinda de Alencar.
Faleceu em 1871, casada com Severiano da Costa Araújo, com 2 filhos.
Vide.
1. Martinho, 4 anos.
2. Henriqueta, 2 anos.
Pais de 2 filhos:
1. Martinho Severiano da Costa Araújo. Casou com Maria Peixoto de
Alencar, Mariquinha, filha de Cornélio Carlos Peixoto de Alencar e
Maria Cândida Peixoto, Senhorinha.
2. Henriqueta Peixoto de Alencar, Riqueta. Casou com Ildefonso
Rodrigues Pedrosa. Com 15 filhos.

Tn 5.5.2.7 - Nivardo Carlos Peixoto Saldanha. Nasceu cerca de 1847; em 1855 com
8 anos. Casou em Pio IX, Piauí, com duas primas, Neném e Totonha, filhas de
Antônio Simões e sua tia Maria Cândida Peixoto, tia Senhorinha.

Tn 5.5.2.8 – Gonçalo [Saldanha de Alencar]. Nasceu cerca de 1849; com 6 anos


em 1855. Não relacionado por Givaldo Carvalho.
Creio que é o Gonçalo Saldanha d’Alencar que casou com Maria Ursulina
d’Alencar, filha de Roque Carlos de Alencar Peixoto e Ursulina Brasilina.

Tn 5.5.2.9 – José. Nasceu cerca de 1851; com 4 anos em 1855.

Tn 5.5.2.10 - Augusto Carlos Peixoto Saldanha, Padre Carlos, como registra


Givaldo Carvalho, ou Carlos Augusto Saldanha d’Alencar. Nasceu cerca de 1853;
com 2 anos em 1855. Emigrou para Juazeiro da Bahia. Foi assassinado, deixando
um filho:
525

1. Manoel Braga Peixoto, Né Braga. Casou com Juliana Amorim, de


Petrolina. Comerciante em Trindade. Assassinado em Ouricuri, por
Aluizio Couto. Filho:
1. José da Silva Braga. Funcionário dos correios, em Petrolina. Com
filhos:
1. Sila gra ??. Casou com Dr. Olimpio Costa Júnior.
2. Auxiliadora.
3. Sérgio.
4. ....

Parece ser o mesmo acima.


Tn 5.5.2.10 - Carlos Peixoto Saldanha, Dotô. Faleceu solteiro, mas com
descendência em Juazeiro da Bahia:
1. Augusto Peixoto.
2. Maroto Peixoto.
3. José Peixoto.

Tn 5.5.2.11 – Dário [Saldanha d’Alencar]. Nasceu em 1855; com apenas 2 meses


em novembro ou dezembro de 1855, provavelmente sua mãe faleceu em
consequência do seu parto. Não relacionado por Givaldo Carvalho.
526

Bn 5.5.3 -Amaro José Carlos Peixoto. Casou com Cordolina Cândida de Alencar,
Bn 5.6.3.Em 1862 era casado com Carlota ou Cartora ou Castora (sic) Vendelina
d’Alencar, filha de José Antônio de Luna e D. Barbara Maria de Jesus, Bn 5.6,
esta falecida em 1862.
Givaldo Carvalho relaciona 7 filhos:
1. José Carlos da Silva Peixoto, de cerca de 1850.
2. Francisco Amaro Peixoto, de cerca de 1846.
3. Antônio Amaro Peixoto de Luna.
4. Gonçalo da Silva Peixoto.
5. Rita Carlos Peixoto. Faleceu solteira.
6. Raimundo Carlos Peixoto.
7. Maria Carlos Peixoto. Faleceu solteira.

Pelos registros identifiquei apenas:


1. José Carlos da Silva Peixoto.
2. Francisco Carlos da Silva Peixoto.
3. Antônio Amaro da Silva Peixoto.

Tn 5.5.3.1 – José Carlos Peixoto, Peixoto de Donina. Casou em 1890 com Carlota
Cândida Adelina de Alencar, Qr 5.5.6.2. Sem filhos.
<< José Carlos Peixoto, natural de Granito, criador, 40 anos, filho de
Amaro José Carlos Peixoto e Cordolina Cândida de Alencar, casa no civil em 1890
com Carlota Cândida Adelina de Alencar, 36 anos, filha de Antônio Carlos da
Silva Peixoto e Adelina Linda de Alencar, sendo testemunha João Carlos da Silva
Peixoto>>.
Carlota Cândida de Alencar, casada com José Carlos Peixoto, faleceu sem
filhos, a 8.2.1900.

Tn 5.5.3.2. – Francisco Carlos da Silva Peixoto. Nasceu cerca de 1846. Casou com
Rita Florinda de Jesus, Tn 5.1.5.7, filha de João Antônio de Luna, Bn 5.6.1, e
Manoela Baptista de Araújo, Bn 5.1.5. Com vários filhos.
O major Francisco Carlos da Silva Peixoto, viúvo, 50 anos, criador, é
testemunha em 1896. Nasceu, assim, cerca de 1846.
527

Givaldo Carvalho relaciona 7 filhos:


1. João Amaro Peixoto de Luna.
2. José Amaro Peixoto de Luna.
3. Amaro Peixoto de Luna.
4. Otaviano Amaro Peixoto de Luna.
5. Castora Peixoto de Luna.
6. Manoel Peixoto de Luna.
7. Maria Peixoto de Luna.

Qr 5.5.3.2.4 – Octaviano Francisco José Peixoto. Nasceu cerca de 1868. Casou


com Carlota Florinda de Jesus, Qr ..., filha de Alexandre Gumal da Silva Peixoto
e D. Francisca Florinda de Jesus. Vide.
<< Octaviano João Carlos da Silva Peixoto, 24 anos, morador no Caracará,
filho de Francisco Carlos da Silva Peixoto e Rita Florinda de Jesus, já falecida,
casou no civil a 23.9.1892 com Carlota Florinda de Jesus, 17 anos, filha de
Alexandre Gosnel da Silva Peixoto e D. Francisca Florinda de Jesus, sendo
testemunha Manoel Antônio de Luna, 31 anos, natural do Ceará >>.
Pais de:
Qn 5.5.3.2.4.1 – Rita Florinda de Jesus. Nasceu em 1893.
<< Rita Florinda de Jesus nasceu a 19.7.1893 e foi registrada a 3.10.1893,
filha de Octaviano Francisco José Peixoto e Carlota Florinda de Jesus, neta
paterna de Francisco Carlos da Silva Peixoto e D. Rita Florinda de Jesus, já
falecida, neta materna de Alexandre Gumal da Silva Peixoto e D. Francisca
Florinda de Jesus, sendo testemunhas André Carlos .... e João Trajano de Alencar
Luna >>.

Tn 5.5.3.3 – Antônio Amaro da Silva Peixoto. Casou com Brazilina Maria da


Conceição [ou Brazilina Diamantina do Amor Divino], Qr 5.3.1.7, filha de Simão
da Costa Araújo, Tn 5.3.1 e Ana Cordulina de Jesus, ou Ana da Costa Luna,
Naninha, Tn 5.6.5, esta filha de José Antônio de Luna e Barbara Maria de Jesus,
N 5.6. Pais de 5 filhos, informados por Givaldo Carvalho:
1. Raimundo Amaro Peixoto de Luna, de cerca de 1881.
2. Amaro José Peixoto de Luna.
3. João Amaro Peixoto de Luna.
528

4. Castora Vendelina Peixoto de Luna.


5. Ana Peixoto de Luna.
Houve mais:
6. Maria. Nasceu em 1888 e faleceu em 1889.
7. José. Nasceu em 1889 e faleceu em 1890.

Qr5.5.3.3.1 – Raimundo Amaro Peixoto. Nasceu cerca de 1881. Casou em 1906


com a prima Castora Vendelina de Jesus, Qr 5.1.5.1.2.
<<Raimundo Amaro Peixoto, 25 anos, filho de Antônio Amaro Peixoto e
Brazilina Diamantina do Amor Divino, casou a 5.1.1906 com (Castora) Vendelina
de Jesus, 28 anos, morador no Caracará, Qr 5.1.5.1.2, filho de João Antônio de
Luna Filho, Tn 5.1.5.1, e Raymunda Vendelina de Jesus, já falecida, Tn parentes
em 4o grau, assinando a rogo da noiva, João Peixoto da Silva>>.

Qr 5.5.3.3.2 – Ana Cordulina de Jesus. Nasceu cerca de 1885. Casou no civil em


1915 com Antônio Severiano Baptista, Qr 5.1.3.7.2, filho de Severiano Baptista de
Araújo, Tn 5.1.3.7 e Izabel Maria da Conceição. Vide.
<< Antônio Severiano Baptista, 31 anos, filho de Severiano Baptista de
Araújo e D. Izabel Maria da Conceição, casou no civil a 24.2.1915 em casa de
Olegário Baptista de Araújo na fazenda Patos com Ana Cordulina de Jesus, 30
anos, filha de Antônio Amaro Peixoto e D. Brazilina Diamantina do Amor Divino,
natural do município do Granito, já com 3 filhos,
1. José, 5 anos,
2. Marina, 3 anos,
3. Carlos, um ano,
parentes no 3o. grau da linha collateral, sendo testemunhas Job Baptista de
Araújo Netto, 23 anos, casado, criador, e José Rodrigues do Nascimento, 38 anos,
casado, criador >>.

Qr 5.5.3.3.3 – <<Maria, filha de Antônio Amaro da Silva Peixoto e Brazilina


Maria da Conceição, faleceu com 11 meses, a 9.1.1889 em Granito>>.
529

Qr 5.5.3.3.4– <<José, filho de Antônio Amaro da Silva Peixoto e Brazilina Maria


da Conceição, faleceu com 5 meses, de dentes, a 23.1.1890>>.
Qr 5.5.3.3.5 – Amaro José Peixoto. Nasceu cerca de 1893. Casou em 1916 com
Adelina Coriolano de Alencar, Qr 5.1.3.6.4. filho de Coriolano de Oliveira Alencar
e Generosa Florinda de Jesus, Tn 5.1.3.6.
<< Amaro José Peixoto, 22 anos, filho de Antônio Amaro Peixoto e
Brasilina Diamantina do Amor Divino, natural e morador no Granito, casou no
civil a 30.7.1916, na residência de João Baptista de Araújo, com Adelina
Coriolano de Alencar, 27 anos, filha de Coriolano de Oliveira Alencar e Generosa
Florinda de Jesus, já com 4 filhos.
1. Carlota, 7 anos,
2. Maria, 6 anos,
3. Generosa, 4 anos,
4. Brasilina, 2 anos,
sendo testemunhas Pompeu Lustoza Cantarelli, 29 anos, casado, negociante, e
Luís Eugênio Cavalcante, 22 anos, solteiro, empregado, assinando mais Pompeu
de Aquino Cantarelli, Osmina Lustoza de Araújo e Clodoaldo de Aquino Angelim
>>.

Tn 5.5.3.4 – Gonçalo da Slva Peixoto. Faleceu solteiro. Mas, segundo Givaldo


Carvalho, deixou filhos com Bela, no Pajeú.

Tn 5.5.3.5 – Rita Carlos Peixoto. Segundo Givaldo Carvalho, “débil mental”.

Tn 5.5.3.6 – Raimunda Vendelina de Jesus (Givaldo a chama Raimunda Carlos


Peixoto), Doca. Casou com seu tio João Antônio de Luna [Filho], Dão Luna, filho
de João Antônio de Luna, Bn 5.6.1, e Manoela Baptista de Araújo, Bn 5.1.5.
Moradores no sítio João Bento. Teriam tido 4 filhos. Vide.
João Antônio de Luna Filho passou a segundas núpcias com Maria
Carolina de Jesus, falecida em 1912, com 7 filhos.

Tn 5.5.3.7 – Maria Carlos Peixoto. Faleceu solteira.


530

Bn 5.5.4– capitão Alexandre Carlos da Silva Peixoto. Nasceu em 1820, como


declara em seu testamento. Em 1861 passa procuração, sendo residente no sítio
Socêgo, na Barbalha. Casou com Balbina Florinda da Costa Agra, Bn 1.2.10.
Balbina faleceu em 1861.Alexandre Carlos da Silva Peixoto é jurado em 1860.
O capitão Alexandre Carlos da Silva Peixoto, “morador no lugar
Badabuan, faleceu com 77 anos, em 1897, viúvo, do mal de urinas” [diabetes],
sendo declarante José Ulisses da Silva Peixoto. No testamento, feito a 17.1.1897,
menciona que “teve 9 filhos, mas que apenas 6 sobreviveram, dos quais apenas 2
eram vivos, Josefa Balbina de Alencar e Alexandrino Carlos da Silva Peixoto,
tendo 10 netos, sendo 5 do meu finado filho Lourenço, 2 do meu finado filho
Leonardo e 3 da minha finada filha Raymunda”.

No inventário de Balbina Florinda da Costa Agra, em 1861, são 6 os filhos:


1. Lourenço, 14 anos. [Lourenço Carlos da Silva Peixoto]
2. José, 11 anos.
3. Josefa, 10 anos. [Josepha Balbina de Alencar]
4. Alexandrino, 9 anos. [Alexandrino Carlos da Silva Peixoto]
5. Raimunda, 6 anos. [Raimunda Balbina de Alencar]
6. Leonardo, ..... [Leonardo Carlos da Silva Peixoto]
Para a descendência do primeiro matrimônio ver em Balbina, Bn 1.2.10.

Qr 5.5.4.4 - Alexandrino Carlos da Silva Peixoto casou com Maria Angélica Lima
Granja, filha de Honorato Honório Ribeiro Granja e Angelina Hercolina Granja
Lima.
1. Antônio Peixoto Granja.
2. João Alexandrino Peixoto.
3. Maria Cordolina de Alencar.
4. ??? André Carlos Augusto Peixoto de Alencar

Qr 5.5.4.4.1 – Antônio Ribeiro Granja ou Antônio Peixoto Granja. Nasceu cerca


de 1882. Casou no civil com 22 anos, a 29.7.1904, com Josepha Alexandrina de
Miranda, de 20 anos, filha de João Cardoso de Miranda, já falecido, e
Alexandrina Videlina da Costa Agra.
531

Qr 5.5.4.4.2 – João Alexandrino Peixoto. Casou no civil com 25 anos, a 19.4.1904,


com Josepha Alexandrina de Miranda, de 21 anos, filha de João Cardoso de
Miranda e Alexandrina Videlina da Costa Agra.

Qr 5.5.4.4.3 – Maria Cordolina de Alencar. Casou com Aureliano Peixoto de


Alencar. [Vide casamento deles – Maria Cordolina é dada como filha de André
Baptista Peixoto e D. Ana Cordolina de Araújo, já falecidos]. Pais de:
Qn 5.5.4.43.1 – Antônio Carlos da Silva Peixoto. Nasceu a 13.9.1896, na fazenda
Chapéu.
532

Bn 5.5.5 -João [Carlos da Silva Peixoto], raras vezes João Baptista da Silva
Peixoto. Casou, antes de 1844, com Joaquina Eleuteria das Dores, filha do
português José Ribeiro da Costa e Eleuteria Maria das Dores, irmã do Coronel
Joaquim Pinto Madeira. João Baptista já era falecido em 1898. Joaquina faleceu
a 13.7.1908. Moraram no sitio Coité, Serra do Farias, Barbalha.
Em 1864 aparece um Antônio Mamede da Silva Peixoto, tutor de seus
irmãos, filhos do finado João Carlos da Silva Peixoto, que faleceu em Granito:
1. Maria
2. Carolina
3. Raimunda
4. José
5. Francisco
6. Eleuteria
7. Joaquim
A menos da questão referente ao tutor, são os 7 filhos que constam do
inventário da mãe, em 1908, falecida na Barbalha, com Joaquina Maria
constando por Maria, e Francisco por Antônio. O tutor, sendo irmão o seria de
um primeiro casamento de João Carlos da Silva Peixoto? Não, creio que Antônio
Mamede é o Antônio Baptista da Silva Peixoto, Maria é de fato a Joaquina Maria
[ou Maria Joaquina], e o Francisco já era falecido em 1908, sem filhos. Em 1872,
Antônio Mamede da Silva Peixoto, “por si e como tutor dos órfãos seus irmãos,
D. Maria Joaquina de Jesus e D. Carolina Joaquina de Jesus, solicita autorização
para vender bens deles.
Pais de 7 filhos, assim identificados em 1908:
1. Joaquina Maria de Jesus, com 60 anos. Possivelmente solteira.
2. Antônio Baptista da Silva Peixoto. Casou com Francisca Chavelina
Ribeiro da Costa. Com 7 filhos.
3. Raimunda Joaquina de Jesus. Nasceu a 29.8.1852. Mundinha casou
com seu tio José Ribeiro da Costa, Zezinho. Pais de 10 filhos.
4. Carolina Joaquina de Jesus ou Carolina Eleuteria das Dores. Nasceu
cerca de 1858. Casou com seu tio Candido Ribeiro da Costa, Candoia.
Pais de 4 filhos.
5. José Baptista da Silva Peixoto. Nasceu a 16.8.1854. Faleceu com 50
anos, a 3.1.1903, de lesão cardíaca, no Coité, Barbalha. Casou com
533

Joaquina Baptista de Araújo. José Baptista da Silva Peixoto, viúvo, 44


anos, filho de João Baptista da Silva Peixoto, já falecido, e Joaquina
Eleutéria das Dores, casou na fazenda Alverim a 29.10.1898 com
Joaquina Genuina do Amor Divino, [Qn 5.1.3.3.7], 22 anos, filha de
Joaquim Baptista de Araújo [Tn 5.1.16], e D. Genuina Florinda do
Amor Divino [Qr 5.1.3.3]. Com 3 filhos.
6. Eleuteria Auta das Dores. Nasceu a 12.9.1857. Casou com seu primo
Manoel Baptista do Nascimento. Moraram na fazenda Aboboras,
Parnamirim. Sem filhos.
7. Joaquim Apolinário da Silva Peixoto. Nasceu cerca de 1864, em
Granito. Conhecido por Seu Bem. Casou a 1.11.1906, com Maria Hiria
de Lima, natural de Cajazeiras, filha de Henrique Ferreira Lima e
Maria da Proença. Informações orais de que o casamento não deu
certo, mas que Seu Bem teve filhos naturais. Dado como falecido
solteiro.
Além de outros, falecidos criança.
8. Francisco, órfão em 1864, não é herdeiro em 1898.

Givaldo Carvalho relaciona 8 filhos:


1. Antônio Baptista Peixoto, Tonho.
2. Francisco Baptista Peixoto, Chiquinho. Faleceu solteiro.
3. Apolinário Baptista Peixoto.
4. José Baptista de Brito, Zezinho.
5. Carolina Ribeiro da Costa.
6. Leotéria Ribeiro da Costa.
7. Maria Ribeiro da Costa, Dona. Faleceu solteira.
8. Raimunda Ribeiro da Costa, Mundinha.

Confrontando a relação de Givaldo Carvalho e as relações de 1864 e 1908,


a coincidência é quase total. Maria deve ser a Joaquina Maria; Carolina,
Eleutéria e Raimunda todas foram casadas com tios e primo Ribeiro da Costa.
Francisco, que aparece em 1864 e não mais em 1908, era então já falecido, sem
filhos. E Joaquim Apolinário, para Givaldo é simplesmente Apolinário.
534

Esta descendência está descrita no vol. 7 de Barbalha e Sua Gente, Família


Ribeiro da Costa, da Serra do Farias, Barbalha.
535

Bn 5.5.6–capitão Antônio [Carlos da Silva Peixoto]. Nasceu cerca de 1828. Em


1860 morava no sítio Chapeu. Casou com sua sobrinha Adelina Linda de Alencar,
Tn 5.5.1.4, filha de Dário José Peixoto, Bn 5.5.1 e de Carlota Cândida d’Alencar,
neta materna de José Antônio de Luna e D. Barbara Maria de Jesus, N 5.6, esta
falecida em 1862. Ambos já falecidos em 1895. O capitão Antônio Carlos da Silva
Peixoto faleceu a 29.11.1892 com 64 anos, casado, morador em Leopoldina, onde
teve lugar sua morte, de congestão. Pais de 4 filhos:
1. Amélia Brasilina de Alencar, de 1850.
2. Carlota Cândida Adelina de Alencar, de 1854.
3. João Carlos da Silva Peixoto, de 1868.
4. Aureliano Carlos da Silva Peixoto, de 1871.

Em 1900, quando falece Carlota Cândida de Alencar, sem filhos, são


herdeiros os tres irmãos germanos:
1. Amélia Brazilina de Alencar, 47 anos,
2. João Carlos da Silva Peixoto, casado, 32 anos, morador na fazenda
Faxeiro, Leopoldina.
3. Aureliano Carlos da Silva Peixoto, casado, 28 anos, morador na
fazenda Chapeu, Leopoldina.

D. Adilina Linda de Alencar faleceu a 15.7.1901, sendo inventariante o


filho, Aureliano Carlos da Silva Peixoto, e herdeiros os 3 filhos:
1. Aureliano Carlos da Silva Peixoto, casado.
2. João Carlos da Silva Peixoto, casado.
3. Amélia Brazilina de Alencar, casada com Manoel Antônio de Luna.
4. Carlota Cândida de Alencar, que foi casada com José Carlos Peixoto,
morador em Granito, “sem filhos”, pelo que “desiste da herança, em
favor dos outros herdeiros”.

Tn 5.5.6.1 – Amélia Brasilina de Alencar, Bebela. Nasceu cerca de 1850. Casou


em 1890 com o primo Manoel Antônio de Luna, Tm 5.1.5.3. Sem filhos.
<< Amélia Brasilina de Alencar, filha de Antônio Carlos da Silva Peixoto
e Adelina Linda de Alencar, casou no civil com 40 anos, a 19.5.1890, com Manoel
536

Antônio de Luna, Qr 5.1.5.3, filho de João Antonio de Luna, Tn 5.1.5, e Manoela


Florinda de Jesus, esta filha do primeiro casamento de Manoel Baptista de
Araújo, sendo testemunhas Antoliano Peixoto de Alencar, morador em Exu, e
Dario José Peixoto, criador, morador no Granito>>.
O coronel Manoel Antônio de Luna faleceu a 10.6.1924. Não houve filhos
com Amélia. Vide.

Tn 5.5.6.2 – Carlota Cândida Adelina de Alencar. Nasceu cerca de 1854. Casou


em 1890 com o primo José Carlos Peixoto, Peixoto de Bonina, Tn 5.5.3.1.
<< Carlota Cândida Adelina de Alencar, filha de Antônio Carlos da Silva
Peixoto e Adelina Linda de Alencar, casou no civil com 36 anos, a 19.5.1890 com
José Carlos Peixoto, Peixoto da Bonina, Tn 5.5.3.1, morador na fazenda
Sussuarana, com 40 anos, filho de Amaro José Carlos Peixoto e Cordolina
Cândida de Alencar>>.
Carlota Cândida de Alencar, casada com José Carlos Peixoto, faleceu sem
filhos, a 8.2.1900. Criaram a sobrinha, Ana Cordolina de Alencar.

Tn 5.5.6.3 – João Carlos da Silva Peixoto, Senhô do Facheiro. Nasceu cerca de


1868. Com 32 anos em 1900, casado, morador na fazenda Faxeiro, Leopoldina.
Casou com Carlota Cândida Peixoto, Tn 5.5.1.5.z, filha de Chilon
Heráclito da Silva Peixoto, Tn 5.5.1.5 e Delmina Florinda da Silva (Delmina
Cândida Peixoto Luna Filha), Tn 5.1.1.1. Vide.

Tn 5.5.6.4 – Aureliano Carlos da Silva Peixoto. Nasceu cerca de 1871. Com 38


anos em 1910. Casou no civil com 24 anos, a 6.6.1895, na fazenda Cocosó, com
Maria Cordolina de Alencar, Qr 5.1.1.4.2, de 20 anos, filha de André Baptista de
Araújo, Tn 5.1.1.4 e Ana Cordolina de Araújo, Qr 5.2.6.z, já falecida, sendo André
Baptista de Araújo (II), filho de André Baptista de Araújo I e neto de Manoel
Baptista de Araújo, N 5.1.Em 1917, Aureliano Carlos da Silva Peixoto era
conselheiro municipal em Leopoldina.
Filhos das primeiras núpcias:
1. Antônio Carlos da Silva Peixoto, de 1896.
2. Ana, de 1897.
3. Adelina, de 1898.
537

4. André Carlos da Silva Peixoto, de 1901.


5. Carlota, de 1905.
Do segundo casamento ???:
6. Maria José, de 1927.
7. Maria Ozani, de 1927.
Deixou mais 2 filhos:
8. Carlota
9. Alzenir

Qr 5.5.6.4.1 – Antônio Carlos da Silva Peixoto, Toinho. Nasceu em 1896.


<<Antônio Carlos da Silva Peixoto, filho de Aureliano Peixoto de Alencar
e Maria Cordolina de Alencar, nasceu a 13.9.1896 na fazenda Chapeu, sendo
testemunha do registro, Martinho Cornélio de Alencar>>.
Antônio Carlos Peixoto, filho de Aureliano Carlos Peixoto e Maria
Cordulina de Araújo, casado com Raymunda Peixoto de Alencar, Qn 1.2.10.3.1.4,
filha de Manoel Roldino Peixoto de Alencar, Qr 1.2.10.3.1 e Theresa Cândida de
Jesus, Tn 5.5.1.5,x, são pais de 10 filhos, relacionados por Givaldo Carvalho:
1. ....
2. .....
Qn 5.5.6.4.1.1 – Severiano. Nasceu a 3.11.1921, sendo padrinhos Urbano Roldino
Peixoto e Maria Regina de Alencar.
Qn 5.5.6.4.1.2 – Adelina. Nasceu a 20.7.1923, sendo padrinhos João Carlos Peixoto
e Carlota Cândida de Alencar.
Qn 5.5.6.4.1.3 – Carlota. Nasceu a 18.5.1925, sendo padrinhos Alexandre Peixoto
de Alencar e Carlota Peixoto de Alencar.
Qn 5.5.6.4.1.4 – Maria de Lourdes. Nasceu a 23.2.1928, sendo padrinhos Joaquim
Baptista de Araújo e Ana Cordulina de Araújo.

Qr 5.5.6.4.2 – Ana Cordolina de Alencar. Casou com Antônio Geraldo de


Carvalho Primo, filho de João Geraldo de Carvalho e Theresa Cândida Peixoto.
<<Ana, filha de Aureliano Carlos da Silva Peixoto e Maria Cordolina de
Alencar, nasceu a 12.11.1897 na fazenda Chapeu, filha de Aureliano Carlos
Peixoto da Silva e Maria Cordulina de Alencar, neta paterna de Antônio Carlos
538

da Silva Peixoto e Adelina de Alencar, ambos já falecidos, neta materna do major


André Baptista de Araújo e Ana Cordulina de Araújo, já falecida>>.
<< Antônio Geraldo de Carvalho Sobrinho, 19 anos, filho de João Geraldo
de Carvalho e D. Thereza Cândida de Carvalho, casou no civil a 24.7.1917 em
casa do capitão Aureliano Carlos da Silva Peixoto, com D. Ana Cordolina de
Alencar, 19 anos, filha do capitão Aureliano Carlos e Silva Peixoto e Maria
Cordolina de Alencar, sendo testemunhas Carloto Peixoto de Alencar, 24 anos,
viúvo, natural do Novo Exu, José Geraldo de Carvalho, 35 anos, criador, natural
do Novo Exu, D. Etelvita Geraldo de Carvalho e D. Carlota Maria da Cruz,
assinando mais Antônio Geraldo de Carvalho, Epaminondas Angelo da Costa
Agra, Maria Baptista de Miranda, Theophilo Ulisses da Silva, João de Araújo
Costa e Rogério Ferraz de Gouveia Granja >>.

Givaldo Carvalho relaciona 7 filhos:


1. ....
2. .....

Qr 5.5.6.4.3 – Adelina Lina de Alencar. Casou com Alexandre Carlos Peixoto de


Alencar, Qn 1.2.10.3.3.1, nascido em 1893, filho de João Roldino Peixoto, Qr
1.2.10.3.3, e Mariana Balbina Granja Lima, Qr 1.2.10.4.5.
<< Adelina, filha de Aureliano Carlos da Silva Peixoto e Maria Cordolina
de Alencar, nasceu a 19.8.1898 na fazenda Chapeu, sendo padrinhos João Baptista
de Araújo e D. Maria Angélica Agra Lustosa>>.
Givaldo Carvalho relaciona 9 filhos.

Qr 5.5.6.4.4 – André Carlos da Silva Peixoto. Casou com Raymunda Carolina de


Alencar, Qr 5.5.9.10.5, nascida cerca de 1901, filha de Carlos Cornélio de Alencar,
Tn 5.5.9.10 e Barbara Florinda de Alencar, neta paterna do tenente-coronel
Cornélio Carlos Peixoto de Alencar e Senhorinha Liberalina da Silva, Bn 5.5.9,
neta materna de João Moreira da Costa, Qr 5.6.2.1.z, e Thereza Florentina de
Alencar; João Moreira da Costa, Tn 5.6.2.1, é filho de Joaquim Moreira da Costa
e Barbara Maria de Jesus, Bn 5.6.2 e Thereza Florentina de Alencar é filha de
Manoel Florêncio de Alencar e Ana Joaquina de Jesus.
539

<< André Carlos da Silva Peixoto, filho de Aureliano Carlos da Silva


Peixoto e Maria Cordolina de Alencar, nasceu a 19.1.1901 na fazenda Chapeu,
sendo padrinhos Manoel Antônio de Luna e Amélia Brasilina de Alencar>>.
André Carlos Peixoto, filho de Aureliano Carlos Peixoto e D. Maria
Cordolina de Araújo, casado com Raymunda Carolina de Alencar, Santa, filha de
Carlos Cornélio de Alencar e D. Barbara Florinda de Alencar, neta paterna do
tenente-coronel Cornélio Carlos Peixoto de Alencar e sua segunda mulher
Senhorinha Liberalina da Silva, neta materna de João Moreira da Costa e
Thereza Florentina d’Alencar.
Pais de 9 filhos, relacionados por Givaldo Carvalho:
1. ....
2. .....
Qn 5.5.6.4.4.1 – Edelmi. Nasceu a 8.11.1926 na fazenda Chapeu, sendo padrinhos
Aureliano Carlos Peixoto e D. Amélia Brazilina de Alencar.
Qn 5.5.6.4.4.2 – Barbara. Nasceu a 7.3.1929, sendo padrinhos Antônio Carlos
Peixoto e D. Theresa Carlina de Alencar.

Qr 5.5.6.4.5 – Carlota. Nasceu em 1905.


<< Carlota, filha de Aureliano Carlos da Silva Peixoto e Maria Cordolina
de Alencar, nasceu a 15.6.1905, filha de Aureliano Carlos da Silva Peixoto e Maria
Cordulina de Alencar, neta paterna de Antônio Carlos da Silva Peixoto e Adelina
Carlina de Alencar, neta materna de André Baptista de Araújo e Amélia
Cordulina de Araújo>>.

O capitão Aureliano Carlos da Silva Peixoto creio que viúvo casou em


segundas núpcias com Carlota Peixoto de Alencar, havendo:
Qr 5.5.6.4.6 – Maria José Peixoto de Alencar, Siazé ou Branca. Casou com Chico
Belo, da fazenda Ca.., Parnamirim. Com filhos.
<< Maria José, filha de Aureliano Carlos da Silva Peixoto e Carlota
Peixoto de Alencar, nasceu a 18.4.1927 na fazenda Chapeu, sendo padrinhos José
Peixoto da Silva e Maria José de Alencar>>.

Qr 5.5.6.4.7 – Maria Ozani Peixoto de Alencar, Sianô. Casou com Antônio


Pinheiro Telles. Moradores na Barbalha. Com 5 filhos.
540

<< Maria Ozani, filha de Aureliano Carlos da Silva Peixoto e Carlota


Peixoto de Alencar, nasceu a 12.12.1927, sendo padrinhos [os tios] João Carlos
Peixoto e Carlota Cândida de Alencar>>.

Givaldo Carvalho relaciona mais 2 filhos:

Qr 5.5.6.4.7 – Carlota
Qr 5.5.6.4.7 – Alzenir
541

Bn 5.5.7 –Teresa Cândida da Penha. Creio. Já casada em 1838. Em 1853 casada


com seu primo André Baptista de Araújo, Tn 5.1.1, o qual vem a falecer em 1854.
Com 4 filhos. Vide.

Bn 5.5.8 -Carolinda Cândida da Penha.Carolinda Cândida da Penha casa na


matriz do Exu, a 29.9.1840, com Simão Geraldo de Carvalho, Qr 5.4.1.2, filho de
Antônio Geraldo de Carvalho e Theresa Crescência de Alencar, [ Bn 1.6.4, da
Família Alencar], da fazenda Colônia.Pais de 11 filhos. Vide.
Simão Geraldo de Alencar, Ioiô Simão. Nasceu cerca de 1813. Com 50 anos
em 1863, morador na fazenda Quixaba, fazenda como já dito, diversas vezes, que
é dada como a residência dos avós Alexandre e Josefa Maria de Alencar. Na
década 1840 foi delegado de policia na região Ouricuri-Granito-Exu. Casou com
sua parente Carolina Cândida Peixoto, Sinhara do Colônia, em casada Carolina
Cândida de Carvalho, filha de Gonçalo José da Silva Peixoto e Raimunda da
Costa Araújo, Bn 5.5.
“ Simão Geraldo de Carvalho, filho de Antônio Geraldo de Carvalho e
Theresa Crescença de Alencar, casa na matriz do Exu, a 19.9.1840, com Carlinda
Cândida da Penha [Tn 5.5.7], filha de Gonçalo José da Silva e Raimunda da Costa
Araújo “.
Simão já era falecido em 1898.

Dele escreve o descendente Givaldo Carvalho:


<< Ioiô Simão" era baixo, grosso, sanguíneo, pacato e ao mesmo tempo
valente. Político militante, foi Delegado Geral, sediado em Ouricuri. Certa
feita, ao se dirigir para a Delegacia, encontrou um soldado rebelado contra
o Comandante da Guardição e a ponto de ser fuzilado nos termos de
regulamento disciplinar da época, o qual já tinha sido lido três vezes ante o
militar rebelado. Chamando-o à ordem em vista de testemunhas. Só faltava
a presença do Delegado Geral para o procedimento da execução.
Ioiô Simão chegou, pediu calma, falou para o soldado, o qual estava
a punhal, transtornado e irredutível. Afastando o pelotão, Ioiô Simão
aproximou-se do soldado, encarou-o, intimou-o a render-se e terminou
saltando sobre ele, desarmando-o.
Doutra feita, chamado a Parnamirim para evitar um conflito entre
José Amando e José da Costa Araújo "Senhô do Facheiro", seu cunhado,
mandou a tropa se preparar e correu na frente acompanhado apenas do
542

Corneteiro, pessoa de sua confiança. Quando chegou a Parnamirim, José


Amando já estava sitiando a Fazenda Cacheiro, onde o cunhado resistia
bravamente. Ioiô mandou tocar o cornete, simulando a reunião da tropa e
avançou ao encontro de José Amando, intimando a retirar-se. José Amando
bem o conhecia e levantou prontamente o cerco. Quando a tropa chegou já
não havia o que fazer.
Sinésio Granja de Alencar me contou um episódio que envolveu um
seu ancestral Coronel Pacífico Lopes de Ciqueira, chefe político de
Ouricuri, inimigo político dos Alencares (Simão era neto de Josefa Pereira
de Alencar). A intriga entre ele e Simão chegou ao ponto em que o Coronel
Pacífico requisitou forças do Ceará para combatê-lo em Exu. Simão
entendendo que as mais das vezes a melhor defesa é o ataque, emboscou a
força requisitada na Serra Araripe e no choque o oficial cearense saiu
ferido. Mesmo assim a tropa seguiu até Exu Velho, então no sopé da Serra,
hoje Fazenda Gameleira, inclusive em busca de socorros médicos para o
oficial. Em Exu, o oficial programou uma chacina para se vingar, mas só
havia mulheres e crianças e assim mesmo ele não (queria) perder tempo e
o massacre não se realizou porque o Coronel Pacífico, intervindo disse:
"Nós viemos aqui para brigar com homens, não com mulheres e crianças".
Ao que o oficial respondeu "é porque o senhor não está sentindo a dor da
bala". Então o Coronel pacífico acrescentou "quem vai a chuva é para se
molhar". Não fosse a dignidade pessoal do Coronel Pacífico, o qual mesmo
frustrado no seu objetivo de prender ou matar seu inimigo político e pessoal
com o apoio do Estado, não manchou a bravura da sua sertanidade.
A verdade é que Ioiô Simão ou o Capitão Simão sempre honrou a
tradição de bravura de seu pai, morto em Salvaterra na defesa do ideal
republicano, por sinal, depois da morte de seu pai a represália da reação
monárquica à família Geraldo de Carvalho ou a família Peixoto/Alencar de
um modo geral foi violentíssima. Ioiô Simão, na época uma criança, estava
na fazenda quando um grupo dos legalistas ou monarquistas fez uma batida
com intenção de liquidar a família de Antonio Geraldo. Ioiô Simão escapou,
porque era ainda tão pequeno que foi escondido sob a larga saia de sua
ama. Com a saída dos soldados, a mesma saiu com ele mundo à fora. Há
quem diga - meu tio Senhor Geraldo, que apavorada e desgarrada da
família a ama perambulou com ele até Recife, esmolando para sustentá-lo.
O certo é que só regressou ao sertão e ao Jardim já rapaz.
Embora forte, diria pesado para a sua altura, Simão era de uma
agilidade inusitada. Assim é que deitava-se numa rede e mandava que lhe
cortassem os punhos delas e saltava de pé sem ir ao chão. Os antigos
decantavam as suas proesas e somente um pouco delas chegou até nós >>.

Em 1905 D. Carolina Caridade de Carvalho ainda era viva, sendo herdeira


do filho coronel Raymundo Cyriaco de Carvalho.
Na demarcação da fazenda Canavieira, no Exu, em 1916, são
confrontantes os donos da fazenda Colonia, Sinhara, seus filhos e netos:
1. D. Sinhara, viúva do capitão Simão Geraldo de Carvalho, moradora na
Colonia.
543

2. [filho] Lourenço Geraldo de Carvalho, morador na fazenda Ouro.


3. [filho] Alexandre Geraldo de Carvalho, morador nas Cobras, Crato.
4. [filho] João Geraldo de Carvalho, morador na fazenda Ouro.
5. [filho] Antônio Geraldo de Carvalho, morador na fazenda Colonia.
6. [filho] José Geraldo de Carvalho, morador na fazenda Colonia.
7. [filho] Carlos Geraldo de Carvalho, morador na fazenda Colonia.
8. [filho] Belizário Geraldo de Carvalho, morador na fazenda Colonia.
9. [genro] Dario Ulysses da Silva Peixoto, morador na fazenda Colonia,
[casado com a filha Henriqueta Carolina de Carvalho].
10. [nora] D. Barbara Peixoto, viúva do [filho] Raymundo Cyriaco de
Carvalho], moradora na fazenda Ouro.
11. [neto] Antônio Geraldo Sobrinho, morador na fazenda Ouro.
12. [neto] Raimundo Geraldo de Carvalho, púbere, morador na fazenda
Ouro.
13. [neto] Raymundo Cyriaco de Carvalho Sobrinho, morador nas Cobras,
Crato.
14. [neto] José Geraldo Sobrinho, morador na fazenda Colonia.
15. [filho] Simão Geraldo de Carvalho, morador na Cacimba, Granito.

Creio que estes 15 herdeiros representam a descendência de Simão


Geraldo de Carvalho e os chamados Geraldos, da fazenda Colonia, um clã unido
e aguerrido, como necessário para se proteger, no sertão do século XIX e inicio
dos XX, onde predominava o mandonismo e os cabras, peças do tecido social
estabelecido com o império e precursores dos cangaceiros que convulsionam o
sertão.
Givaldo Carvalho, que descende deste ramo, relaciona 11 filhos:
1. Raimundo Ciriaco de Carvalho.
2. Alexandre Geraldo de Carvalho. De 1848.
3. Lourenço Geraldo de Carvalho. De 1853 a 1856.
4. João Geraldo de Carvalho.
5. Antônio Geraldo de Carvalho. De 1863.
6. Belisário Geraldo de Carvalho.
7. Carlos Geraldo de Carvalho.
8. José Geraldo de Carvalho.
544

9. Henriqueta Carolina de Carvalho. De cerca de 1860.


10. Maria Geraldo de Carvalho.
11. Simão Geraldo de Carvalho Filho.
Houve pelo menos um falecido.
12. “João, filho de Simão Geraldo de Carvalho e sua mulher Carolinda da
Penha, faleceu a 8.4.(1848) e foi sepultado na matriz do Sr. Bom Jesus
do Exu, grades acima”.

A relação de Givaldo Carvalho deve seguir alguma ordem cronológica,


mas não tão rígida; quanto a genero, segue o modelo tradicional: primeiro os
homens, depois as mulheres. Coloquei umas poucas inferências de ano de
nascimento, com base em idades declaradas.

Tn 5.5.8.1 – capitão Lourenço Geraldo de Carvalho. Nasceu na fazenda Caraibas,


Exu, cerca de 1853 a 1856. Em 1895 com 42 anos, criador, morador na fazenda
Ouro. Afilhado do tio João Geraldo de Carvalho. Em 1889 participa do
movimento pela reconstrução da matriz do Exu. Lourenço Geraldo de Carvalho
é testemunha em 1903, com 50 anos, viúvo, criador, residente na fazenda Ouro.
Em 1916, um dos herdeiros da fazenda Colonia, residia na fazenda Ouro. Prefeito
do Exu em 1920-1921. Faleceu com 65 anos, a 25.8.1921, de infarto fulminante, no
exercício da prefeitura. Casou com D. Edelvita Cândida de Carvalho [Qn 5.5.1.6.1
dos Peixoto], filha de Antônio Ulisses da Silva Peixoto [Qr 1.5.1.6] e Raimunda
Florinda da Silva.
Sobre o mesmo, escreve Givaldo Carvalho:
<< Fazendeiro no Ouro e no Colônia. Político militante. Sucedeu a seu irmão
o Coronel Raimundo Ciríaco na Chefia dos Clãs Alencar, Geraldo de Carvalho
e Peixoto em Exu. Morreu em 1921 no exercício de Prefeito Municipal.
A princípio morou na Fazenda Ouro. Quando enviuvou passou a
morar no Colônia. Encabeçou a de marcação e divisão das terras da Família
Geraldo de Carvalho. Há certa queixa entre os familiares de que ele escolheu
as melhores terras para si, criando aqui e ali um esquadro que o beneficiava.
Afora isso era uma pessoa cordata, hospitaleiro e hábil no trato com pessoas.
Para a época e para o meio era um homem bem informado >>.

Edelvita faleceu a 1.4.1899, de “um caroço que lhe nasceu no peito”, no


lugar Ouro, com 3 filhos:
1.Carolina, 17 anos.
545

2. Antônio, 9 anos.
3. Raimundo, 8 anos.
Quando do inventário de Lourenço Geraldo de Carvalho, dado como
falecido na Collonia, a 24.8.1921, são dois os filhos arrolados:
1. Antônio Geraldo de Carvalho Sobrinho, casado, 32 anos.
2. Raymundo Ciriaco de Carvalho Primo, casado, 31 anos.

Qr 5.5.8.1.1 – Carolina Edelvita de Carvalho. Nasceu cerca de 1882.


<< Carolina Edelvita de Carvalho, 22 anos, moradora na fazenda Ouro,
filha de Lourenço Geraldo de Carvalho e D. Edelvita Cândida de Carvalho, casa
a 30.11.1907 na fazenda Ouro, residência do capitão Lourenço Geraldo de
Carvalho, com José Geraldo de Carvalho Sobrinho, Sx 5.4.1.2.2.1, 26 anos,
natural do Ceará, criador, morador na fazenda Colonia, filho de Alexandre
Geraldo de Carvalho e Josepha Olindina de Carvalho, sendo testemunhas
Antônio Geraldo de Carvalho, 42 anos, criador, morador na fazenda Badabuan,
Dario Ulysses da Silva Peixoto, 42 anos, criador, morador na fazenda Colonia e
Carlos Geralfo de Carvalho, 39 anos, criador >>.
Não é herdeira do pai, em 1921, pelo que suponho que faleceu sem filhos.

Qr 5.5.8.1.2 – Antônio Geraldo de Carvalho, Tonho Geraldo.


<< Antônio Geraldo Peixoto de Carvalho, nasceu no lugar Ouro, Exu, a
27.8.1890, filho de Lourenço Geraldo de Carvalho e D. Edhelvita Cândida de
Carvalho, Qn 5.5.1.6.1, neto paterno de Simão Geraldo de Carvalho e Carolina
Cândida de Carvalho, neto materno de Antônio Urbano da Silva Peixoto [assina
Antônio Ulysses da Silva Peixoto), Qr 5.5.1.6, e Raymunda Florinda de Jesus >>.
Antônio Geraldo de Carvalho Sobrinho, em 1921, com 32 anos, é solteiro,
morador na Colonia. Casou com Elisa Geraldo de Carvalho, filha extra-conjugal
do seu tio João Geraldo de Carvalho e Mãe Delfina. Residiram no Crato, com 6
filhos.
Givaldo Carvalho escreve:
<< Tonho Geraldo" casou-se com Elisa Geraldo de Carvalho, filha
extra-conjugal de seu tio João Geraldo de Carvalho e de Mãe Delfina.
Tonho Geraldo residiu e trabalhou muito tempo no Crato,
onde foi gerente da Casa Siqueira Campos, principal loja do Cariri nos
anos 20, sendo filial de outra em Triunfo-PE e com filial em Terezina-
546

PI. A casa Siqueira Campos pertencia a Manoel de Siqueira Campos,


rico comerciante de origem pernambucana, figura muito querida no
Crato, inclusive porque na seca de 1919 criou trabalho calçando ruas
e construindo uma praça que lhe conserva o nome, tudo para mitigar a
fome entre os habitantes da periferia urbana. Meu pai Raimundo
Geraldo da Casa Siqueira Campos entre 1920 e 1925.
Tonho Geraldo era bem relacionado, inclusive politicamente,
assessorando o tio Alexandre Geraldo de Carvalho que chegou a
presidir o Conselho Municipal do Crato. Era membro da Loja
Maçônica e homem bem informado. Do Crato, Tonho Geraldo foi
gerenciar a filial de Terezina e vários anos depois deixando a firma,
regressou a Exu e dividiu seu tempo entre a política e a Fazenda
Colônia. Na política militava ao lado do Coronel Manoel Aires que
sucedera a seu pai na chefia política da família Alencar e também
Cincinato Sete de Alencar, substituto por sua vez do referido Coronel.
Era corpulento, estatura mediana e alta, alvo, loiro, rosto largo e cheio,
pacato, bom conselheiro e figura muito estimada do Exu ao Cariri pelos
seus dotes de caráter, inteligência e civismo. Morreu ainda moço de
colapso cardiaco >>.
Pais de 6 filhos:
1. Francisco Geraldo de Carvalho, Chico Zumba. Funcionário
público.
2. Ruth Geraldo de Carvalho. Funcionário público.
3. Elsa Geraldo de Carvalho. Comerciária.
4. Licurgo Geraldo de Carvalho. Advogado em São Paulo.
5. Isa Geraldo de Carvalho. Mentalmente frágil.
6. Lourenço Geraldo de Carvalho.

Qn 5.5.8.1.2.1 – Francisco Geraldo de Carvalho, Chico Zumba. Casou com ...


Qn 5.5.8.1.2.2 – Ruth Geraldo de Carvalho.
Qn 5.5.8.1.2.3 – Elsa Geraldo de Carvalho.
Qn 5.5.8.1.2.4 – Licurgo Geraldo de Carvalho. Casou com ...
Qn 5.5.8.1.2.5 – Isa Geraldo de Carvalho.
Qn 5.5.8.1.2.6 – Lourenço Geraldo de Carvalho. Casou com ...

Qr 5.5.8.1.3 – Raimundo Geraldo de Carvalho, coronel Dico, da Policia Militar.


<< Raimundo Geraldo de Carvalho, nasceu a 8.10.1891, no lugar Ouro,
filho de Lorenço Geraldo de Carvalho e Edelvita Cândida de Carvalho, neto
paterno de Simão Geraldo de Carvalho e Carolinda Cândida de Carvalho, neto
materno de Antônio Ulysses da Silva Peixoto, já falecido, e Raimunda Florinda
da Silva, sendo testemunhas João Carlos da Silva Peixoto e Martinho Severiano
de Alencar >>.
547

Raimundo Ciriaco de Carvalho Primo, em 1921, com 31 anos, está casado


com D. Liberalina Bessa de Carvalho, moradores em Fortaleza.
Givaldo Carvalho informa que era Coronel da Policia Militar e que casou
em Fortaleza com D. Liberalina. Com filhos.
<< Cel. Dico foi militar depois do oficialato, graças prestígio de sua
família e o apoio do Padre Cícero. Ou por, outra, foi comissionado 2º
Tenente. A oposição, no Crato, não deixou o caso passar em branco e
dizia que quanto o Tenente Dico começou a dar instruções aos recrutas
ou camandando pelotões no Cariri, para deter a tropa, nunca gritava -
Pelotão, Alto, Descansar, mas "Pelotão, Ai, Ai, Psiu" como se estivesse
conduzindo uma tropa de burros. Mas isto era intriga da oposição.
Jovem da elite, diria fidalgo rural, acostumado com o estilo militar ou,
por outra, com o estilo elegante da Guarda Nacional da qual fazia parte
seu pai e tios, não houve problemas de aculturação à caserna e se
tornou um oficial respeitado e conceituado pelo cumprimento do dever
e pelo trato fraterno e democrático com todos na corporação. Durante
a 2ª Guerra Mundial estive com ele muitas vezes, ora na Base Aérea de
Fortaleza onde entrei como recruta e que ele freqüentava para visitar o
Ten. Cel. José Macêdo, Comandante da Base, seu amigo do Cariri, ora
em sua residência que passei a freqüentar nos fins de semana, sempre
encontrei o primo mais velho e nunca o superior hierárquico. Nessa
época ele já era viúvo. Na família em Exu havia queixas pelo fato de
ele nunca ter trazido a esposa e os filhos a Exu. Nada obstante, recebia
com carinho quantos o procurassem. Salvo engano deixou quatro
filhos, dois homens e duas mulheres, somente recordo do nome de
Edelvita. Os filhos homens entraram para o exército, sendo um no ramo
da Intendência. Ambos chegaram ao coronelato. Deixei Fortaleza em
1946 e perdi o contato com o primo Dico e sua família >>.

Tn 5.5.8.2 - Alexandre Geraldo de Carvalho. Nasceu cerca de 1852. Em 1898,


casado, com 46 anos. Em 1916, um dos herdeiros da fazenda Colonia, residia nas
Cobras, termo do Crato.
Givaldo Carvalho informa que casou duas vezes. A primeira com Maria
Geraldo de Carvalho, Sinhara, Qr 1.6.4.x.y, filha de José Geraldo de Carvalho,
Tn 1.6.4.x, e Matldes Teles. A segunda, com Maria Vespasiana de Alencar,
Neném, filha de Antônio Cesário de Alencar e Maria Vespasiana de Alencar,
Mariquinha. Residia no sítio Cobras, Crato. Conselheiro municipal no Crato.
Com fazenda em Serrita.
Informa mais Givaldo Carvalho:
<< Desde o primeiro casamento Alexandre, isto é, "Xande Geraldo" passou
a morar no Crato - Sítio Cobras. Militou na política ao lado do sogro que
548

era cunhado correligionário do Coronel Teodorico Teles prestigioso chefe


político cratense. Com a morte do sogro tornou-se Senhor de Engenho. Foi
homem abastado, muito bem relacionada na sociedade do Cariri em geral.
Na política muitas vezes Conselheiro Municipal, inclusive presidente do
poder legislativo no Crato. Possuía fazendas no hoje Município de Serrita
em Pernambuco. Era conhecido como homem forte, destemido, temido até.
Certa feita, acirrada a campanha política no Crato, foi criticado por João
Bacurau, outro touro brabo e um dia se encontraram numa farmácia que
ficava quina com o Bar Central na Rua Bárbara de Alencar. Havia muitas
pessoas na Farmácia e à entrada de Xande Geraldo como que deixaram de
respirar: Xande Geraldo magro, de média altura e João Bacurau alto, forte,
sangüíneo cor de fogo. Aparentando muito calma, Xande encarou João
Bacurau e lhe disse: "João, se você não retirar a crítica, parto-lhe a cara
com este parabelo, apenas apalpando-lhe". Os presentes somente voltaram
a respirar quando, lívido, embaraçado, João Bacurau se retirou >>.

Creio que a primeira esposa chamava-se de fato Josefa Olindina de


Carvalho, moradores no Ouro, falecida de inflamação, com 44 anos, a 7.5.1899,
sendo declarante Dario José Peixoto de Alencar e Silva. No inventário de 1899, D.
Josepha Olindina de Carvalho, casada com Alexandre Geraldo de Carvalho,
moradores no sítio Colônia, deixa 2 filhos:
3. José, 17 anos.
4. Raimundo, 12 anos.

Givaldo Carvalho informa que Alexandre Geraldo deixou três filhos:


Do primeiro casamento (2):
1. José Geraldo de Carvalho, Zé Novo.
2. Raimundo Ciriaco de Carvalho, Ciriaco.
Do Segundo casamento (1):
3. Maria Geraldo de Alencar.

Qr 5.5.8.2.1 – José Geraldo de Carvalho Sobrinho, Zé Novo. Nasceu cerca de


1882. Casa a primeira vez com 26 anos, a 30.11.1907 com Carolina Edelvita de
Carvalho, Sx 5.4.1.2.1.1. Casou a segunda vez com Elvira Batista Peixoto, filha de
Antônio Baptista Peixoto e Francisca Ribeiro Costa. Em 1916 José Geraldo
Sobrinho é um dos herdeiros da fazenda Colonia, sendo residente na própria
fazenda Colonia.
Givaldo Carvalho relata histórias:
549

<< Sem o querer foi protagonista, como vítima de um golpe político que
o retirou da presidência do Conselho Municipal de Exu, assegurada
pela maioria do referido Conselho em eleições livres, presididas por um
Juiz de Direito, o qual foi posteriormente transferido do Município por
ter honrado a sua magistratura, ao recusar-se anular a eleição ou,
melhor, a troca do nome José Geraldo de Carvalho pelo seu homônimo,
um modesto comerciante residente no povoado da Pamonha e que
nunca em sua vida disputou um cargo eletivo.
Embora tenha contado com a convivência de até então
oposição exuense chefiada pelo Coronel Romão Sampaio, a
responsabilidade pelo golpe é inteiramente do Governador Sérgio
Loreto, por sinal um Magistrado Federal que chegou ao Governo do
Estado como candidato de conciliação. Sentindo-se preterido pelo
Coronel Manoel Aires de Alencar, ex-deputado estadual e Prefeito em
fim de exercício, por não ter apoiado indicação sua do representante do
Estado de Pernambuco - Dr, Julio de Melo, no Congresso do Partido
situacionista no Rio de janeiro, o Governador Sérgio Loreto procurou
uma forma de se vingar do Coronel Manoel Aires, o único Coronel de
todos os então 58 Municípios que se divergiu de sua orientação,
votando no Dr. ___ como representante do Estado de Pernambuco no
referido congresso, quebrando a unanimidade que atendia a vaidade do
Governador.
Decidido a destruir o prestígio do Coronel Manoel Aires o Dr.
Loreto chamou o Coronel Romãozinho ao Recife para dar-lhe
orientação de como fazê-lo. O Coronel Romãozinho que acabara de ser
beneficiado com um acordo eleitoral com o Coronel Manoel Aires, do
qual saiu Prefeito, cedendo à maioria do Conselho Municipal a este
último, bem que salva o acordo, mas não convenceu ao Governador e
regressou do Recife com um ofício para o Juiz e Direito Dr. Fausto de
Oliveira Campos exigindo a anulação da eleição e feitura de outra a
bico de pena. O magistrado, dignamente se recusou a alterar a coisa
julgada. Com a sua negativa o Coronel Romãozinho voltou a falar com
Governador e regressou a Exu com ordem para prender o Coronel
Manoel Aires. Chegando a Exu reuniu os seus amigos em reunião
secreta e expôs as determinações do Governador para desfeiterar o
Coronel rebelde, chefe da facção Alencar. Os amigos que a prisão era
ir muito longe e não concordaram com ela. Na discussão, Clementino
Barbosa, líder político na Pamonha, deu a chave para a solução da
questão, a qual levada ao conhecimento do Governador foi sancionada
e posta em execução. Clementino Barbosa dissera que tinha um seu
morador que sabia ler e escrever e assinava José Geraldo de Carvalho.
Assim sendo, para tornar o Coronel Manoel Aires minoritário no
Conselho, bastaria que se diplomasse conselheiro o José Geraldo de
Carvalho da Pamonha. Contudo, para o Governador, o Juiz de Direito
era um empecilho. Nada obstante, na época o Govenador podia nomear
Juizes Municipais para um quatriênio. Esses Juizes não tinham a
garantia da vitaliciedade e por isso se tornavam paus mandados do
poder político situacionista. Verificando que em Exu o cargo de Juiz
Municipal estava vago, a alternativa seria nomear um. Coincidente,
quando chegou a esta conclusão, o Governador recebeu em audiência
550

o Dr. Antônio Fragoso da Rocha com um cartão de recomendação do


General Sergio Milet, ex-governador do Pará e então Senador da
República, solicitando uma colocação para o seu recomendado. A sua
ira contra o Coronel era tão grande que sequer indagou qual era a
formatura do pupilo do Senador Sergio Milet. Apenas perguntou se ele
aceitaria o cargo de Juiz Municipal de Exu e se estaria disposto a
embarcar imediatamente para a comarca exuense. O Dr. Antônio
Fragoso provou, no momento, a esperteza com que se houve no futuro:
aceitou o cargo, recebeu instruções e partiu para Exu. Em Exu expediu
diploma para todos os eleitos, inclusive o testa de ferro de Clementino
Barbosa, menos para o nosso José Geraldo de Carvalho, o qual no
aprazado da solenidade de posse no Conselho Municipal se apresentou
com uma certidão do Cartório constando a sua eleição pelo número de
votos recebido. Quando o juiz foi dar posse aos eleitos, Prefeito
inclusive, ao chamar José Geraldo de Carvalho, dois candidatos se
apresentaram. Silêncio e expectativa no recinto. Inteligentemente, o
Coronel Manoel Aires logo entendeu o golpe sujo e se retirou. O Juiz
então, com a frieza calculada dos traidores, pediu calma e disse
solenemente que daria a posse a quem tivesse sido diplomado. A sessão
terminou em cadeiradas e bengaladas. Uma destas atingiu ao ex-
Prefeito Raimundo Coelho Peixoto de Alencar "Netinho".
Muitos anos depois, em 1949, essa bengalada foi relembrada
por um alto falante. Isso num dia de feira. No dia seguinte, um domingo
de Ramos, salvo engano, os dois chefes das facções políticas locais,
numa fração de segundos tombaram sob os revolves de familiares um
do outro. Desde então muito sangue correu em Exu. Esse sangue, em
boa parte, foi derramado pelo Governador Sergio Loreto, por sua
intolerância para com a oposição borbista, pois o Coronel Manoel
Aires, além de correligionário fiel, era amigo pessoal e compadre do ex-
Governador Manoel Borba.
Quanto ao famigerado Juiz Municipal, sequer era formado em
Direito, mas agronomia ou veterinária. Em Exu, desempenhada a sua
triste missão, recebeu um salário adiantado na Coletoria, alegando
urgência para o Recife, vendeu outros mês de salário a um comerciante
local e não mais pôs os pés na cidade e como não podia ser demitido no
quatriênio, única garantia do Juizado Municipal, se beneficiou de uma
sinecura até o fim de seu mandato. Mais um ponto negativo para o
vaidoso Govenador.
José Geraldo de Carvalho casou segunda vez com Elvira
Batista Peixoto, filha de Antonio Batista Peixoto e de Francisca Ribeiro
da Costa, originária de Cajazeiras do Farias no Ceará
Com 4 filhos:
1. Ativina Geraldo de Carvalho.
2. Raimundo Ciriaco de Carvalho.
3. Alexandre Geraldo de Carvalho.
4. José Geraldo de Carvalho Filho.
551

Qn 5.5.8.2.1.1 – Ativina Geraldo de Carvalho. Casou com .... Sem filhos.


Qn 5.5.8.2.1.2 – Raimundo Ciriaco de Carvalho, Mundinho de Zé. Casou com ...
Pais de:
1. Maria.
2. Antônio.
3. Jaime.
4. José.
5. Elvira.
6. Maria José.

Qn 5.5.8.2.1.3 – Alexandre Geraldo de Carvalho. Casou com ... Pais de:

Qn 5.5.8.2.1.4 – José Geraldo de Carvalho Filho.

Qr 5.5.8.2.2 – Raymundo Cyriaco de Carvalho (Sobrinho). Nasceu cerca de 1887.


Em 1916 é herdeiro da fazenda Colonia, sendo residente nas Cobras, termo do
Crato, junto com seu pai.
Givaldo Carvalho detalha a história e descendência do mesmo.
<< Ciríaco era titular de Cartório em Crato, cedido posteriormente à
Cícero Lobo. Moço rico, instruído, militante político, maçon, muito bem
relacionado na sociedade cratense. Artemise estava separada de
Ernesto Gomes, por motivos irreconciliáveis, inclusive com a
intervenção do Padre Cícero, ainda parente dela, o qual através da
parábola, um tanto socraticamente, desaconselhou a reconciliação de
seu casamento, devido as violências sofridas por ela, quando da
separação por não aceitar a convivência do marido com a cabocla, salvo
engano de nome de Maria Rosa. Damon e Urbano, sobretudo este que
Ernesto respeitava, já tinha morrido. Pitias toda vida, foi um homem
extremamente pacato e não fazia sobra ao temperamental Ernesto e por
isso Artemise, não podia confiar em promessas de reconciliação deste.
Assim sendo ela foi deixando ficar no Crato e entre ela e Ciríaco
aflorou um relacionamento pessoal que se fez amoroso. Ao primeiro
sinal de gravidez, o mundo dele virou de pernas pro ar, embora somente
os dois se tenham dado conta do problema. Ainda legalmente unida a
Ernesto pelo casamento, a solução encontrada foi a de sumirem para a
família e para a sociedade cratense que no fundo era a mesma coisa,
tal o entrelaçamento pela consanguidade de ambos com as famílias
tradicionais do Cariri - Teles, Geraldo de Carvalho, Alencares, Peixotos
etc.
Antes que todos tomassem conhecimento do seu romance,
Ciríaco se desfez secretamente de seu cartório, confiando a seu fiel
552

amigo Cícero Lobo, vendeu gado e imóveis na cidade e desapareceu


com a sua musa. Sabe-se hoje que residiram em Natal no Rio Grande
do Norte, onde nasceu o seu filho Milton e posteriormente se
transferiram para São Paulo, fixando-se em São Caetano, no famoso
ABC Paulista. À exceção de Cícero Lobo que guardou, honrosamente,
um segredo solidário, ninguém da família chegou a saber do endereço
do casal, senão quando o filho Milton se fez Aspirante da Força Pública
de São Paulo e uma foto dele, em traje de gala, circulou no Crato.
Depois disso Antoliano Alencar, seu cunhado, conseguiu comunicar-se
com Ciríaco e trocaram correspondência. Pitias ainda vivia, olhou a
bela fotografia e filosoficamente não fez comentários. Depois as novas
gerações confraternizaram, Milton veio ao Crato com a esposa e foi
visitado e festejado por todos quanto tiveram conhecimento de sua
passagem, tanto em Crato, como em Exu e no Recife, onde se hospedou
em meu apartamento. Os primos do Crato também desfrutaram de sua
hospitalidade em São Paulo, já então como Coronel da Força Pública.
Em São Paulo, em sua casa, meus irmãos Hildemar, Valman e Evaldo
Peixoto tiveram nele e nela, a nossa tia Mise, maravilhosos anjos da
guarda, facilitando o entrosamento na dinâmica sociedade paulista.
Em São Caetano, Raimundo Ciríaco retomou a sua profissão
trabalhou até à morte como tabelião.
Pessoalmente, ainda tive a ventura de conhecer Artemise e
com ela conversar muitas vezes e sentir a força de sua personalidade,
razão da quase adoração por ela matinham minha avó e minha mãe, e
todos os seus amigos e parentes nordestinos, separados pelas duras
regras do código de ética de antanho >>.

Casou com Artemise Peixoto, filha de Dário José Peixoto e Azenete


Pedroso. Proprietário de cartório no Crato. Artemise havia casado com Ernesto
Cícero. Foram para Natal, Rio Grande do Norte.
Filho único com Artemise:
1. Milton Ciriaco de Carvalho.
Tendo havido em solteiro:
2. Raimundo Ciriaco de Carvalho, Doca.
3. Maria Geraldo de Carvalho, Mariinha de Roldino.

Qn 5.5.8.2.2.1 – Milton Ciriaco de Carvalho. Coronel da PM em São Paulo. Casou


com .... Pais de:
1. Itajaci Geraldo de Carvalho. Casou com o coronel João Carlos, da PM
de São Paulo.
2. Itaici Geraldo de Carvalho. Coronel da PM de São Paulo. Casou com
Cristina.
553

3. Itaci Geraldo de Carvalho. Engenheiro. Casou com a arquiteta ...

Qn 5.5.8.2.2.2 – Raimundo Ciriaco de Carvalho, Doca. Casou com ... Pais de:
1. BIA. Casou com Osvaldo Sampaio. Ex-prefeito de Serrita. Osvaldo
Filgueira Sampaio é filho de Galdino Filgueira Sampaio e Helena
Mariano de Sá.

Qn 5.5.8.2.2.3 – Maria Geraldo de Carvalho, Mariinha de Roldino. Casou com ....


Pais de:
1. Carvalho.
2. Hugo.
3. Ercilio.
4. Francisco.
5. José.
6. Teófilo.
7. Marly.
8. Roldimar.

Qr 5.5.8.2.3 – Maria Geraldo de Alencar, Dona de Antoliano. Casou com


Antoliano Alencar, filho de Francisco Aires de Alencar e Maria Carlina de
Alencar. Moradores no Exu.
Givaldo Carvalho detalha:
<<Dona é tetraneta de João Gonçalves de Alencar, o primeiro filho de
Bárbara de Alencar e nasceu no Pontal, tradicional Sítio da Família
Alencar no Crato. Sua mãe morreu de parto. Chamava-se Maria
Vespasiana de Alencar, "Neném". Avisada da morte da cunhada,
Henriqueta, isto é "Tetê" seguiu imediatamente para o Sítio Pontal e
três dias depois, numa rede foi transportada ao ombro de dois
trabalhadores do Engenho para a Fazenda Colônia em Exu, onde foi
criada. Foi batizada como Maria Geraldo de Carvalho. Teria sido
Maria Vespasiana de Alencar se o batizado ocorresse no Crato. Pelo
casamento passou a assinar Maria Geraldo de Alencar. Insisti nesse
ponto, porque foi o nome com o qual ela assinou o livro
"CAMINHANDO COM A VIDA", lançado no Povoado do Araripe em
Exu, no aniversário de seus oitenta anos em 1987.
"Dona nasceu e cresceu num ambiente, não digo de riqueza,
mas de fartura. Na mocidade viveu no melhor dos mundos, integrando
as classes dirigentes de Exu, onde sua família, ainda hoje, exerce
liderança política e do Crato, onde seu pai, um pequeno Senhor de
554

Engenho, atuava na política, tendo sido Presidente da Câmara


Municipal. Seu irmão Raimundo Ciríaco de Carvalho, titular de
Cartório, era figura de destaque na sociedade cratense.
O seu casamento foi um casamento de amor. Da mocidade à
velhice Dona e Antoliano estiveram sempre juntos, na alegria e na
tristeza, na fartura e na pobreza, na política e até na poesia. Ambos se
fizeram intelectuais. Antoliano o fez por vocação, pelo cultivo das
letras, como poeta que era, pela oratória brilhante, pelo exercício da
advocacia etc. Dona, pela universalização, versificada, da dor
maternal". É o que diz os seguintes versos se seu soneto MUNDO:
"Só me parece que o mundo inteiro
Chora comigo as minhas desventuras
Num sentir doriodo como as criaturas
Que afagam e sentem todo desespero
A terra, os astros, o vento rasteiro
que de leve sobra na noite escura
Tudo se confunde, tudo se mistura
Com o grande vácuo - o meu companheiro"
"A intimidade da autora com o universo da dor tem o limite da
sua própria existência. É o que ela diz ao final do soneto SAUDADE:
Até que nossas almas afinal
Se desprendam em vôo sideral
Chegando, então, ao fim desta jornada"
Dona falava da morte do filho Dário. Um jovem de 16 anos
levado por uma paratifo num ambiente sertanejo sem recursos médicos.
Aos 87 anos, Dona lê diariamente, página por página o
"JORNAL DO COMÉRCIO" do Recife que assinamos, sobretudo o
noticiário da política e bem assim a revista "ISTO É". Foi
correligionária de Collor e ainda hoje o defende, tendo mantido com
ele correspondência de caráter político. Acompanha o noticiário da
Televisão e para o resto do dia no fundo de uma rede, de caneta e papel
na mão, sempre escrevendo sobre pessoas e coisas de sua terra. Tudo
indica que, em pouco tempo, novo livro s sua lavra será lançado, pois
escrever é hoje o seu passatempo predileto e quem leu
"CAMINHANDO COM A VIDA"não pode duvidar do que ela é capaz.
Os comentários acima foram tiradas da apresentação do referido livro,
a qual tive a honra de assinar >>.

Pais de 7 filhos:
1. José Peixoto de Alencar.
2. Francisca Aldom de Alencar.
3. Dário Oldam de Alencar. Faleceu solteiro com 16 anos.
4. Theresa Oldam de Alencar. Casou com Francisco Givaldo Peixoto de
Carvalho.
5. Heitor Oldam de Alencar.
555

6. José Oldam de Alencar.


7. Rui Oldam de Alencar. Faleceu de enfarte.

Qn 5.5.8.2.3.1 – José Peixoto de Alencar, Zé Bobó. Casou com ... Pais de:
1. João Carlos de Alencar.
2. Ana Marluce de Alencar.
3. Dario Peixoto de Alencar.
4. José Peixoto de Alencar Filho.
5. Ana Carlina.
6. Guiomar.
7. Nelson.
8. Antônio.

Qn 5.5.8.2.3.2 – Francisca Oldam de Alencar. Casou com ..... Pais de:


1. Francisco Luiz.
2. Antônio Rubens Aires de Alencar.
3. Deum.

Qn 5.5.8.2.3.3 –Dario Oldam de Alencar. Solteiro.


Qn 5.5.8.2.3.4 – Thereza Oldam de Alencar. Casou com Francisco Givaldo Peixoto
de Carvalho. Pais de:
1. Brígida Alencar Peixoto de Carvalho.
2. Dario André Alencar Peixoto de Carvalho.

Qn 5.5.8.2.3.5 – Heitor Oldam de Alencar. Casou com .... Pais de:


1. Antoliano.
2. Francisco.
3. Dalva.
4. Beca.
5. Duda.

Qn 5.5.8.2.3.6 – João Oldam de Alencar. Casou com ... Pais de:


1. Lila.
2. Júnior.
556

Qn 5.5.8.2.3.7 – Rui Oldam de Alencar. Faleceu de infarte.

Tn 5.5.8.3 - Antônio Geraldo de Carvalho. Nasceu cerca de 1863. Filho de Simão


Geraldo de Carvalho e Carolina Cândida Peixoto. Em 1891 o alferes Antônio
Geraldo de Carvalho assina termo de posse como sub-delegado do Exu. Em 1916
é herdeiro da fazenda Colonia, morador na própria fazenda Colonia. Casou com
Donana do Colônia. Prefeito do Exu, eleito em 1921. Sem filhos.
<< Antônio Geraldo de Carvalho, 25 anos, morador no sítio Colonia, filho
do capitão Simão Geraldo de Carvalho, já falecido, e D. Carolina Cândida de
Carvalho, casa a 15.6.1898 em casa de D. Josepha Balbina de Alencar, na fazenda
Badabuan, com Ana Balbina de Alencar, 22 anos, filha do capitão Roldino José
Peixoto e Silva, falecido, e D. Josepha Balbina de Alencar, moradora na fazenda
Badabuan, sendo testemunhas Alexandre Geraldo de Alencar, 47 anos, e José
Arnaldo de Castro Feitosa, 42 anos, casado, empregado público >>.

Givaldo Carvalho apresenta detalhado relato, citando seguidas vezes sua


sogra, Maria Geraldo de Alencar:
<< "Antonio Geraldo de Carvalho, meu tio, era alto, magro, antipático e feio.
Sem ser bandido, cangaceiro ou pistoleiro, podia se dizer que era um valentão. E era
mesmo. Ele não amarrava desaforo nem desmoralização na fralda da camisa. Da
irmandade do Colônia só havia dois homens destemidos - Tio Tonho e meu pai
Alexandre Geraldo. Os Outros só tinham bufarada como dizia minha mãe.
Tio Tonho estudou não sei em que colégio daquela época. Sei que era
o arrimo da família no ponto de se dirigir a quem quer que fosse. Foi Delegado de
Polícia em Exu, com prestígio absoluto sob a chefia de Manoel Aires (que) lhe deu
valor estupendo e por dois motivos: Primeiro, porque confiava abertamente na sua
valentia e integridade e segundo, porque ele sabia se dirigir em qualquer função
política. Sabia onde tinha as ventas. Sua cara tão dura raramente lhe escapava um
ar de riso.
Na Delegacia, quando ia resolver alguma questão, só o pigarro dele,
como dizia Raimunda Delfina, assombrava as cabras. Estes, mesmo com razão, não
tinham reação perante ele. Mas apesar de tão duro como pedra, tinha o dom de
apaziguar e muitos desafetos saíram amigos da Delegacia. Ouvi muito se dizer isso
nos meus tempos de menina e nunca esqueci.
Tio Tonho resolveu ensinar os sobrinhos duramente um período de
seis meses. Foi um assombro para nós. A gente tremia como vara verde. Às vezes a
gente se distraia um pouco, sem estudar e quando ele notava dava um grito de
supetão: "Um dia Raimundo Delfina e Manoel, este criado por ele, com o susto que
tiveram, enfiaram o ponteiro (que era usado naquele tempo) a ponto de rasgarem o
557

livro. Desta vez, Tio Tonho fez um ar de riso" Pg. 91 do livro "CAMINHANDO
COM A VIDA" de Maria Geraldo de Alencar.
No exercício de Delegado enfrentou situações difíceis, pois o
machismo campiava solto e todo sertanejo rico ou pobre, preto cabra ou branco
cultiva "o ninguém me bate o pé". Duma estando no Colônia, viu passando o
cangaceiro Quelé do grupo de José Gomes, acusado de ter morto Delmiro Gouveia
em Pedras, hoje Delmiro, em Alagoas. Em Exu se dizia que o próprio Quelé que fôra
o assassino pago de Delmiro. José Gomes seu patrão era irmão de Ernesto Gomes,
casado com Artemise Peixoto e por isso sua presença em Exu tinha uma explicação.
Era a primeira vez que Quelé se afastava de seu coito na Fazenda Gritadeira de
Ernesto Gomes. Tonho Geraldo quis dar-lhe uma ordem de prisão, mas estava
sozinho e sua família- mulher, cunhadas, sobrinhas etc o impediram de medir forças
naquela hora com o célebre cangaceiro. Contudo, Tonho Geraldo mandou buscar
algumas praças na cidade e foi até a Gritadeira para prender Quelé, pois
ultrapassara os limites da tolerância ao cruzar a porta do Delegado, armado e como
que desafiante. Na Gritadeira houve resistência e muita. Quelé deu o seu recado de
cangaceiro destemido, mas ferido gravemente foi desarmado e preso. Diz Raimundo
Delfina que assistiu aos curativos do ferimento, que Tonho Geraldo metia o enzope
(espécie de cotonete) no vidro do iôdo e o remexia no local dos ferimentos, deles
grandes buracos, sendo que o Quelé não soltava um gemido sequer - cabra macho
não dava o braço a torcer. Depois de curado, Quelé foi remetido para as bandas do
Recife. Foi informante Raimundo Delfina, sobrinho de Tonho Geraldo.
Em outra prisão efetuada para os lados para os lados da Fazenda
Jacu, salvo engano, Tonho Geraldo e um cabo de sua confiança foram recebidos à
bala por dois cangaceiros. Naquela época as armas eram recarregadas com muita
lentidão e logo a luta passou a arma branca. O cabo foi ferido e começava a baquear
sem poder ser socorrido por Tonho Geraldo, também acunhado pelo outro
cangaceiro. Ambos lutando a punhal. Por uma feliz coincidência o tiroteio chamou
a atenção de Ernesto Gomes que estava nas proximidades e acorreu local, abatendo
o agressor de Tonho com um certeiro tiro de combréia na sua garganta. A esta altura
o outro cangaceiro se rendeu. O mesmo informante.
Os irmãos Geraldo de Carvalho eram nove. Como o pai Ioiô Simão
que fora Delegado Geral no sertão do Araripe, vários deles responderam também
como Delegado de Polícia. Por isso e ante a conhecida e festejada solidariedade entre
eles, eram chamados de os NOVE DELEGADOS. Na época o cargo de Delegado
Municipal era privativo da elite dos fazendeiros.
Quando surgiram os primeiros conflitos em Exu, ante à presença do
Coronel Chico Romão, chefe político de Serrita que desfrutava de invulgar prestígio
no Governo Cid Sampaio, muitos eram os exuenses que diziam: "Que falta faz aqui
Tonho Geraldo"..." >>.

Givaldo informa descendência adotiva:


1. Artumira Geraldo de Carvalho.
2. Roldino Peixoto de Alencar. Assassinado em Salgueiro.

Tn 5.5.8.4 - Simão Geraldo de Carvalho, Carvalhinho, filho do capitão Simão


Geraldo de Carvalho e Carolina Cândida de Carvalho, moradores no sítio
558

Colonho (Colônia), tem proclamas a 4.1.1891 para casar com Teodolina Olindina
de Alencar, [Qr 1.6.4.x.z], filha de José Geraldo de Carvalho [Tn 1.6.4.x], falecido,
e Matildes Telles de Carvalho, residentes no Ceará. Em 1890, Simão Geraldo de
Carvalho Filho em 1890 asssina termo como sub-delegado do Exu. Em 1916 é
herdeiro da fazenda Colonia, residindo nas Cacimbas, Granito.
Givaldo Carvalho escreve sobre o mesmo:
<< Carvalhinho" casou-se com Theodolina Geraldo de Carvalho, sua
prima legítima, filha de José Geraldo de Carvalho e de Dona Matildes
Teles. O casal teve um filho Breno que morreu na primeira infância.
Carvalhinho, como irmão de Xande, tornou-se Senhor de Engenho
no Crato e fazendeiro em Pernambuco - Fazendas Cacimbinha e
Quixabas (1). Era um homem simples, homem capaz, em tudo diferente
de Alexandre, inclusive por ser apolítico. Tinha medo de lagartixa como
quem tem medo de cobra. Apesar do Senhor de Engenho, sua primeira
casa no Sítio Cobras foi coberta de palha de palmeiras. Todos os anos
era para ele concluir a casa, reconstruindo-lhe o teto. Os anos foram
passando e ele nunca cobriu de telhas a sua morada no sítio. Na cidade,
a sua casa ficava defronte à Igreja Matriz no Crato, mas igualmente
uma casa modesta. Pessoalmente, contudo quem o encontrava na
cidade de terno de linho branco da melhor qualidade, engravatado,
relógio de ouro, bengala de prata etc, jamais poderia imaginar que no
sítio ele podia ser confundido com um simples capataz. Era uma pessoa
amável e hospitaleira com o apoio da esposa, a tia Dolina, uma santa
mulher >>.

Sobre a descendência, informa Givaldo Carvalho:


Descendência adotiva:
1. Maria Geraldo de Carvalho, Mariinha.
Descendência extra-conjugal:
2. Mariana Geraldo de Carvalho.

Tn 5.5.8.5 - Henriqueta Carolina de Carvalho, Tetê do Colônia. Nasceu cerca de


1860. Filha do capitão Simão Geraldo de Carvalho e Carolina Cândida de
Carvalho, aparece como uma das herdeiras da “tia” D. Luiza Nerine de Alencar,
no inventário de 20.1.1888, ao qual renunciam em 1891. Casou com seu parente
Dario Ulisses da Silva Peixoto, Qn 5.5.1.6.3. Sem filhos. Tempos depois de casado
no religioso, casa no civil:
<< Henriqueta Carolina de Carvalho, 35 anos, filha de Simão Geraldo de
Carvalho, falecido, e D. Carolina Cândida de Carvalho, moradora na fazenda
Colonia, casa a 5.7.1895 no civil na fazenda Colonia, em casa de D. Carolina
559

Cândido de Carvalho, com Dario Ulisses da Silva Peixoto, 32 anos, filho de


Antônio Ulysses da Silva Peixoto e Raimunda Florinda da Silva, falecidos,
morador na fazenda Ouro, sendo testemunhas Lourenço Geraldo de Carvalho, 42
anos, casado, morador na fazenda Ouro, Antônio Geraldo de Carvalho e José
Ulisses da Silva Peixoto, 22 anos, criador, morador na fazenda Ouro >>.
Tetê tinha grande liderança política na família (Thereza Odam de Alencar,
p.94). Tetê, irmã de João Geraldo de Carvalho. Em 1916 Dario Ulysses da Silva
Peixoto é um dos herdeiros da fazenda Colonia, na qual residia.
Givaldo Carvalho apresenta detalhado perfil desta sua tia:
<< Praticamente a única mulher numa família de 11 irmãos - a outra irmã
era débil mental, Tetê somou a atenção de cada um e tornou-se maior que
eles. Era um líder natural e onde chegava era ela quem dava a última
palavra. Para ela, a política parecia de carne e osso e a vivia 24 horas por
dia. Inteligente, desembaraçada no conversar e no agir, estava sempre bem
informado sobre tudo e todos no seu meio cultural. Dela transcreverei o
retrato feito por sua filha adotiva Maria Geraldo de Alencar no livro
"CAMINHANDO COM A VIDA"a saber: pg. 96 e 141.
"Mãe era um tipo de mulher importante. Sua palavra valia ouro. Era,
por naturalidade, a chefe da família. Benquista e energética, imprimia
respeito perante irmãos, sobrinhos e demais parentes. Ninguém fazia nada
sem primeiro ouvir a sua opinião. Era a líder. Esse privilégio dado pelo povo
e não criado por ela. Mãe era simples e boa, na expressão da palavra. Não
tinha nada de pretensiosa."... No Exu, só ia de ano em ano assistir a Missa
do Galo. Na Igreja todos iam abraçá-la. Ela sabia ler livros da Igreja e livros
de versos, por isso não era analfabeta."... "Era sumamente delicada e
energicamente forte. Era quem desenculatrava os xodós que, por debaixo
de sete capas, seus irmãos tinham as caboclas bonitas. Por essa razão as
suas cunhadas lhe adoravam".
A casa de Maria Geraldo de Alencar no Colônia era o ponto de
encontro da vizinhança, fazendeiros e políticos que lá se reuniam todas as
noites. Raimundo Delfina, cria do Colônia, humorista nato, explorava todas
as ocasiões para fazer a todos rirem com as suas anedotas, suas agulhadas
num e noutro etc. Certo dia ele se atrazou e todos lamentavam a sua
ausência, até que ele apareceu.
"Logo que chegou foi dizendo: "Madrinha Tetê, eu não vou mais
fazer a sua feira, não" Mãe, porque meu nego?" - "Porque não agüento
mais o povo a perguntar por Madrinha e eu a responder: Tá boa. Mandou
lembrança."
- Como vai Dona Tetê?
- Tá boa, mandou lembranças.
- Como vai comadre Tetê?
- Tá boa, mandou lembranças.
- Como vai madrinha Tetê?
- Tá boa, mandou lembranças.
- Como vai Tia Tetê?
- Tá boa, mandou lembranças.
560

- Como vai Siá Tetê?


- Tá boa, mandou lembranças.
"Quando foi mais tarde, eu tava rocando: Tá boa, mandou
lembranças. Arranquei na carreira no meio da rua e o povo correu
atrás gritando: Tá boa, mandou lembranças, Tá boa, mandou
lembranças, Tá boa, mandou lembranças. Pensavam que eu tava
doido. Me levaram para o Sinhô Aires e eu ainda na Farmácia,
olhando para o remédio, dizendo: Tá boa, mandou lembranças".
Esse o retrato de Henriqueta Carolina de Carvalho. Ela se preocupava
com todos e todos com ela, o que dizia alto do espaço que ela ocupava
na sociedade exuense, cujo padrão em termos de Civilização do Couro
e da História Regional no Brasil não fazia homenagem a ninguém.
Ao contrário de Henriqueta, o esposo era calmo, sem vaidade, mas
seguro de si pelo trabalho indormido, pelo companheirismo, pela
mesa farta, pela consciência de sua posição social e pela discreção.
Na opinião de todos era a imagem da bondade >>.

Descendência adotiva (Givaldo Carvalho):


1. Maria Geraldo de Alencar. Esta modesta e talentosa, na opinião
de todos quantos leram o seu livro “Caminhando com a Vida”.

Tn 5.5.8.6 - José Geraldo de Carvalho. Filho do capitão Simão Geraldo de


Carvalho e Carolina Cândida de Carvalho, é um dos herdeiros da “tia” D. Luiza
Nerina de Alencar, no inventário de 20.1.1888, ao qual renunciam em 1891. Em
1916 é herdeiro da fazenda Colonia, sendo morador na própria.
Para Givaldo Carvalho, “solteiro, como que anônimo”.

Eleito prefeito do Exu em 1925, gerou incidente politico. Casou com Elvira
Peixoto de Carvalho. Pais de Ativina Geraldo de Carvalho, com 97 anos por volta
de 2009.

Há vários José Geraldo de Carvalho. Falta esclarecer. Um já é falecido em


1891, casado que foi com Mathildes Telles de Carvalho, e pais de Teodolina
Olindina de Alencar, que casa em 1891 com Simão Geraldo de Carvalho, Qn
5.4.1.2.4.

Tn 5.5.8.7 – João Geraldo de Carvalho ou João Geraldo de Carvalho Sobrinho,


major João Geraldo. Nasceu cerca de 1860. Assina, em 1891, termo de posse como
561

delegado do Exu. Casou com Theresa Cândida da Silva ou Theresa Cândida de


Carvalho, Qn 5.5.1.6.4, moradores no sítio Onça, Exu.
<< João Geraldo de Carvalho, 34 anos, filho de Simão Geraldo de
Carvalho e D. Carolina Cândida de Carvalho, natural de Granito e morador na
fazenda Colonia, casa no civil 2.1.1894 em casa de D. Raymunda Florinda da
Silva, na fazenda Ouro, com Thereza Cândida da Silva, 26 anos, filha de Antônio
Ulissses da Silva Peixoto, já falecido, e D. Raymunda Florinda da Silva, moradora
na fazenda Ouro, sendo testemunhas André Baptista de Araújo, Lourenço
Geraldo de Carvalho e Alexandre Carlos de Carvalho >>.
Givaldo Carvalho apresenta pequena biografia:
<< Misto de fazendeiro, vaqueiro e político, o Major João Geraldo era um
homem trabalhador, exigente e durão mesmo em tudo que fazia ou
mandava fazer. Na juventude foi vaqueiro profissional de seus tios avós -
Manoel Carlos Saldanha de Alencar e Luiz Peixoto de Alencar "Tia Lulu",
esta irmã de sua avó Theodora, na intimidade "Tadoca". Fez o seu pé de
meia, casou-se e, na escala local, foi abastado fazendeiro. Como político foi
Delegado de Polícia - posto importante na época, bem como Conselheiro
Municipal. Um jornal local de seu tempo - "O EXUENSE" se refere a ele
como o Conselheiro da Guarda Peixoto e Jibão. Sucedeu a Lourenço
Geraldo na chefia política da família em Exu, mas por ser um tanto turrão
ou inflexível no que considerava questão de princípio, provocou
discidências entre os parentes e, por isso, passou a chefia política ao hábil
Cel. Manoel Aires de Alencar, então Deputado Estadual pela região.
Um tanto mulherengo, deixou vários filhos de suas relações extra-
conjugais - Alexandrina, casada com Avelino Felipte (Caraiba) Elisa
Geraldo casada com seu sobrinho Antonio Geraldo e Maricô, filha de
Francina. Casado com uma mulher altiva, geniosa até, como Neném do
Ouro, no lar as cenas de ciúme com a esposa era diálogo entre mudos -
carrancas e silêncio, impostos pelo respeito mútuo como homem e mulher.
A infidelidade no lar não era desamor, mas uma quase regra - a regra do
machismo, consagrada pelos costumes. Foi pai amoroso e cidadão com
muita dignidade pessoal.

Givaldo Carvalho relaciona 7 filhos:


1. Antônio Geraldo de Carvalho Sobrinho.
2. Raimunda Geraldo de Carvalho, Doca.
3. Simão Geraldo de Carvalho, Ioiô.
4. Edelvita Geraldo de Carvalho, Santa.
5. Maria Geraldo de Carvalho, Dona do Ouro.
6. João Geraldo de Carvalho, João do Ouro.
7. Raimundo Geraldo de Carvalho, Mundinho.
562

Encontrei registro de 8 filhos.

Qr 5.5.8.7.1 – Antônio Geraldo de Carvalho Sobrinho. Major Senhô da Bonina.


<< Antônio Geraldo de Carvalho Sobrinho, nasceu a 30.12.1894, filho de
João Geraldo de Carvalho e D. Theresa Cândida da Silva, neto paterno do capitão
Simão Geraldo de Carvalho, já falecido, e D. Carolinda Cândida da Penha, neto
materno de Antônio Ulysses da Silva Peixoto e D. Raymunda Florinda de Jesus,
ambos já falecidos, tendo por padrinho o coronel Raymundo Cyriaco de Carvalho
e sua avó D. Carolinda Cândida da Penha, sendo declarante o mesmo coronel
Raymundo Cyriaco de Carvalho :”a sua cunhada D. Thereza deu à luz ...” >>.
Descreve Givaldo Carvalho:
<< Nasceu e cresceu na Fazenda Ouro. Foi vaqueiro como a maioria
dos jovens de sua geração. Não era dos melhores mas dava conta do
recado. Bem apessoado era um morador contumaz. Não perdia festa
nem samba em todo o sertão. Um tanto machão, foi pivô de algumas
bagunças, inclusive no casamento de seu irmão caçula e meu pai
Mundinho Geraldo, tomando satisfação com minha avó Amélia e
causando muito mal estar, pois ela não se julgava responsável por
boatos que lhe foram atribuídos, envolvendo a minha Tia Santa de um
quisto, operado em Salvador, decorrido mais de um ano, em desafio às
más línguas que boataram sobre possível gravidez. Minha avó sempre
negou tivesse partido dela o boato, inclusive porque tinha muita
atenção a meu pai. Doutra feita, ele emberturou a Julio Soares, porque
insistia em dançar com Elisa Geraldo e esta recusou. Com o tempo
amadureceu e casou. Casou com moça rica e enricou ainda mais com
o seu trabalho. Nunca deixou, porém de ser farrista e mulherengo, com
vários filhos bastardos. No sertão do Granito em toda festa de
casamento o lugar da cabeceira era reservado para Major Senhô e toda
dança só começava quando ele dava o primeiro passo. Era muito
popular socialmente e muitas lágrimas fez rolar na face da esposa que
não o acompanhava ás festas que ele não perdia. Era, contudo boa
praça e se tornou um homem pacato e estimado no sei da família. Fazia
política no Granito e sempre foi muito solidário com a política exuense,
encabeçada por seu pai e tios. Enviuvou. Casou Segunda vez. Morreu
de cancer >>.

Casou a primeira vez com Ana Cordolina de Alencar. A segunda com


Teresinha Duarte. Com 7 filhos do primeiro e 2 do segundo.
Do primeiro casamento (7):
1. José Geraldo de Carvalho Primo.
2. Geson Geraldo de Carvalho.
3. João Geraldo de Carvalho. Casou com Nita Primo.
563

4. Nadege Geraldo de Carvalho.


5. Nadenir Geraldo de Carvalho.
6. Neusa Geraldo de Carvalho.
7. Luiz Geraldo de Carvalho. Casou com Maria Hildete Correia de
Carvalho.
Do segundo casamento (2):
8. Maria Auxiliadora Geraldo de Carvalho.
9. Antônio Geraldo de Carvalho Filho.

Qn 5.5.8.7.1.1 – José Geraldo de Carvalho Primo. Casou com ... Pais de:
1. Vivi.
2. Vanvâ.
3. Wailton.
4. Tota.
5. Deda.
6. ....

Qn 5.5.8.7.1.2 – Gerson Geraldo de Carvalho. Casou com ... Pais de:


1. Nenem Teresa.
2. Socorro.
3. Chico.
4. Sileide.
5. Silene.
6. Dil.
7. Fátima.

Qn 5.5.8.7.1.3 – João Geraldo de Carvalho. Casou com Nita Primo.


Relata Givaldo de Carvalho:
<< Na 2ª Guerra Mundial João Geraldo e eu seguimos para Fortaleza como
voluntários da Força Aérea Brasileira. Na Base ele fez concurso para Escola de
especialistas da Aeronáutica em São Paulo e se tornou Sargento Bombardeador. Eu
fiquei em Fortaleza e me especializei em Rádio Telegrafia. Já no pós-guerra, fazendo
vôo de treinamento num B/25, logo ao decolar o avião teve rompida uma tubulação
de óleo e se incendiou em pleno ar. O piloto ainda tentou aterrissar, mas o avião
explodiu pouco antes de tocar o solo. Eu estava servindo na Base Aérea de Natal e
564

segui imediatamente para Fortaleza para assistir o enterro como o parente mais
próximo e recolhi uma urna de metal com os ossos dele carbonizados.
A sua viúva, Nita Primo de Carvalho ficou gestante e um mês depois
deu à luz a uma menina que se chama Joanita e é hoje funcionária do Banco do
Brasil. Era sua segunda filha. A primeira chama-se Lucia Primo e administra um
próspero Escritório de Contabilidade em Crato >>.
Pais de 2 filhos:
1. Lúcia Primo.
2. Joanita Primo.

Qn 5.5.8.7.1.4 – Nadege Geraldo de Carvalho. Casou com ... Pais de:

Qn 5.5.8.7.1.5 – Nademir Geraldo de Carvalho. Casou com ...


Qn 5.5.8.7.1.6 – Neusa Geraldo de Carvalho. Casou com ...
Qn 5.5.8.7.1.7 – Luiz Geraldo de Carvalho. Casou com .... Pais de:
1. ....
2. Luiz Filho.

Qn 5.5.8.7.1.8 – Maria Auxiliadora Geraldo de Carvalho.


Qn 5.5.8.7.1.9 – Antônio Geraldo de Carvalho Filho.

Qr 5.5.8.7.2 – Raimunda Geraldo de Carvalho, Doca.


<< Raimunda, nasceu a 18.2.1895, filha de João Geraldo de Carvalho,
morador na fazenda Ouro, e D. Thereza Cândida de Carvalho, neta paterna do
capitão Simão Geraldo de Carvalho e D. Carolina Cândida de Carvalho, neta
materna de Antônio Ulisses da Silva Peixoto e Raimunda Florinda da Silva >>.
Casou com Deocleciano Peixoto de Alencar, filho de Eufrásio Carlos
Peixoto de Alencar e Santa Moreira de Alencar. Com 9 filhos.
Givaldo Carvalho apresenta pequena biografia:
<< Tia Doca, tinha uma personalidade forte que lembrava a de Neném do
Ouro sua mãe. Houve oposição do Major João Geraldo contra o casamento, pois
apesar de primo, Deocleciano "Deó do Barro" pertencia à oposição política de seu
pai. Mas o casamento foi realizado. O tempo correu muitos filhos nasceram e os
desentendimentos também. Na velhice, embora sob o mesmo teto, mal se falavam. A
565

casa era, contudo, muito hospitaleira. Aos parentes e amigos suas portas eram largas
e abertas. Tia Doca morreu nonagenária no final dos anos oitenta >>.
Pais de 9 filhos:
1. Abelita Peixoto de Alencar. Solteira.
2. Dilon Peixoto de Alencar.
3. José Peixoto de Alencar.
4. Socorro Peixoto de Alencar.
5. Esdras Peixoto de Alencar.
6. Francisco Peixoto de Alencar, Giba. Solteiro.
7. Loiola Peixoto de Alencar.
8. Biron Peixoto de Alencar.
9. João Peixoto de Alencar. Solteiro.

Qn 5.5.8.7.2.1 – Abelita Peixoto de Alencar. Solteira.


Qn 5.5.8.7.2.2 – Dilon Peixoto de Alencar. Casou com ...
Qn 5.5.8.7.2.3 – José Peixoto de Alencar. Casou com ...
Qn 5.5.8.7.2.4 – Socorro Peixoto de Alencar. Casou com .... Pais de:
1. Osni.
2. ....
3. Deó Marone.

Qn 5.5.8.7.2.5 –Esdras Peixoto de Alencar. Casou com ... Pais de:


1. Antônio Esdras Peixoto de Alencar.
2. Deum Peixoto de Alencar.
3. Maria do Socorro Peixoto de Alencar.
4. Byron Peixoto de Alencar.
5. Carlos Daldemir Peixoto de Alencar.
6. Onara Peixoto de Alencar.
7. ......

Qn 5.5.8.7.2.6 – Francisco Peixoto de Alencar, Giba. Solteiro.


Qn 5.5.8.7.2.7 – Loiola Peixoto de Alencar. Casou com ...

Qn 5.5.8.7.2.8 – Biron Peixoto de Alencar. Casou com ... Pais de:


566

1. Ana Fábia Saraiva Peixoto.


2. Fabiana Maria Saraiva Peixoto.
3. Emerson Jorge Saraiva Peixoto.
4. Igor Maria Saraiva Peixoto.
5. Fabiana Saraiva Peixoto.

Qn 5.5.8.7.2.9 – João Peixoto de Alencar. Solteiro.

Qr 5.5.8.7.3 – Simão Geraldo de Carvalho, Ioiô.


<< Simão nasceu a 30.1.1896, filho de João Geraldo de Carvalho, 36 anos,
morador na fazenda Ouro, filho legitimo do capitão Simão Geraldo de Carvalho
e D. Carolina Cândida de Carvalho, casado com Thereza Cândida de Carvalho,
filha de Antônio Ulisses da Silva Peixoto e Raymunda Florinda da Silva >>.
Simão Geraldo de Carvalho casou com Artumisa Geraldo de Carvalho,
filha de Belisário Geraldo de Carvalho e Clode Cesário de Alencar. Com 4 filhos.
Givaldo Carvalho:
<< Tio Ioiô pertenceu a geração de fazendeiros que perderam espaço
com a chegada da agricultura. Era habilidoso no artesanato de couro.
Casou já na meia idade. Era um homem pacato, mas forte e cioso da
sua cidadania. Foi funcionário público estadual e depois renunciou,
permanecendo como pequeno pecuarista e agricultor. Morreu pobre de
câncer como pequeno pecuarista e agricultor. Morreu pobre de câncer
como todos os seus irmãos e irmãs, bem como a sua mãe, numa
unanimidade nada agradável como perspectiva para as novas gerações.
Para o meio tinha boa instrução. Sua caligrafia era ótima e a redação
desembaraçada. Foi um cidadão >>.

Pais de 4 filhos:
1. Raimunda Neide Carvalho.
2. Maria Neirismar de Carvalho. Falecida.
3. Hudson Geraldo de Carvalho.
4. Simão Geraldo de Carvalho Filho.
Givaldo Carvalho anotou: “não há descendência desses filhos”.

Qr 5.5.8.7.4 – Edelvita Geraldo de Carvalho, Santa. Faleceu solteira.


<< Edhelvita, nasceu a 23.8.1899, filha de João Geraldo de Carvalho,
criador, morador na fazenda Ouro, e D. Thereza Cândida de Carvalho, neta
567

paterna do capitão Simão Geraldo de Carvalho e D. Carolina Cândida de


Carvalho, neta materna de Antônio Ulisses da Silva Peixoto e Raimunda Florinda
da Silva >>.
Givaldo Carvalho:
<< Santa do Ouro. Fidalga, bonita e autoritária, mas muito querida.
Moça feita foi acometida por fibroma e o ventre cresceu, às más línguas
cochicharam. Chegou a se intrigar com a minha avó materna Amélia.
Esta sempre negou tivesse falado mal da Tia Santa. Tio Senhô chegou
a ser grosseiro com minha avó. Altiva, não procurou tratamento
cirúrgico senão depois de um ano, quando todas as dúvidas maliciosas
fossem silenciadas pelos fatos. Comparecia normalmente às festas e
nunca baixou a cabeça. Depois foi a Salvador e lá se operou, ficando
boa. Teve outro problema de saúde - glaucoma, e perdeu um olho.
Nunca casou. Morreu de câncer. Era fumante inveterada. Nada
obstante, meu pai, seu irmão, também morreu de câncer e nunca fumou
>>.

Qr 5.5.8.7.5 – Maria Geraldo de Carvalho, Dona do Ouro. Faleceu solteira.


<< Maria Geraldo de Carvalho, nasceu a 2.7.1901, filha de João Geraldo
de Carvalho, criador, morador na fazenda Ouro, e D. Thereza Cândida de
Carvalho, neta paterna do capitão Simão Geraldo de Carvalho e D. Carolina
Cândida de Carvalho, neta materna de Antônio Ulisses da Silva Peixoto e
Raimunda Florinda da Silva >>.
Givaldo Carvalho:
<< "Dona do Ouro". Com o declínio da pecuária, tornou-se
agricultora. A sua voz era forte, grossa, como se diz, Comandava
trabalhadores no eito e era capaz de fazer qualquer serviço pesado para
orientar os piões quanto a sua preferência por essa ou aquela maneira
de realizar o trabalho. Personalidade tão forte quanto a da mãe, mas
menos intransigente. Sempre se fez obedecida em casa ou no trabalho.
Dona do Ouro disse ou não disse e o assunto ficava encerrado. Era a
protetora amada dos sobrinhos. Todos lhe devotavam carinho. Eu
adorava. Era analfabeta, mas só se notava se lhe fosse exigido ler ou
escrever. Na conversação era um expoente da civilização do couro. Se
comunicava com todos em qualquer salão. Sua presença era logo
notada em qualquer circunstância, pois tinha o dom de eficiência, da
autoridade natural, da confraternização, do apaziguamento. Passava os
dias no trabalho do campo. A tia Santa era quem cuidava da casa.
Morreu também de câncer. Nunca casou >>.

Qr 5.5.8.7.6 – João Geraldo de Carvalho, João do Ouro. Faleceu solteiro.


568

<< João, nasceu a 4.8.1902, filho de João Geraldo de Carvalho, criador,


morador na fazenda Ouro, e D. Thereza Cândida de Carvalho, neto paterno do
capitão Simão Geraldo de Carvalho e D. Carolina Cândida de Carvalho, neto
materno de Antônio Ulisses da Silva Peixoto e Raimunda Florinda da Silva >>.
Givaldo Carvalho confia “à caneta de Raimunda Neide Carvalho, sua
sobrinha, (para) retratar o seu perfil”:
<< "Dentre os meus tios, tio Joãozinho foi o que ficou com maior
nitidez nas minhas recordações. Não porque o amasse mais do que os
outros, mas pela sua maneira de encarar a vida. Foi jovem na juventude
dos meus pais, foi jovem comigo e com os demais sobrinhos e o seria na
juventude de nossos filhos. Nunca envelheceu e nem envelheceria. Era
uma dessas pessoas que enrugam a pele, mas nunca o espírito. Amou,
noivou e enviuvou na véspera do casamento. Todavia, o grande golpe
não fez desistir da juventude. Não trabalhava. Pra que trabalhar, se não
tinha perspectiva de futuro? O seu tempo era presente. Nunca o
ouvimos comentar sobre o assado e nem tão pouco planejar o futuro.
Não sei se por trauma ou por filosofia de vida. Se muitos o criticavam
eu o compreendia. O seu passado lhe trazia mágoas. O futuro lhe seria
incerto, como o foi em relação ao casamento sonhado e não realizado,
pensando bem, o que é o futuro? Alguém já o viveu?
Tio Joãozinho não era indiferente. Se se alegrava conosco,
também conosco sofria, desde que não se tratasse de algo que
retrocedesse ao tempo ou aguardasse o futuro. Nasceu, dormiu, e
morreu no Sítio Ouro, mas a sua residência era a casa de parentes e
amigos. O seu cavalinho já conhecia todas as estradas e parecia
adivinhar o rumo a tomar todas as manhãs. A sua presença não
aborrecia, pois era alegre e ao mesmo tempo silenciosa. Adorava
dançar. Era um "pé de ouro", apesar de todos os ritmos, para ele ser
um só, a marchinha. Bebia, mas dificilmente se excedia, isto é, nunca
o vi cambaleante. Uma das vezes em que se excedeu, foi a julgamento
num tribunal de bêbados - uma das coisas mais engraçadas da sua vida,
pelo menos para mim. Enquanto bebia, verificaram que ele tinha
comido mais de cinco latas de sardinha. Aí foi acusado de comelão e
levado a julgamento pelo crime imperdoável. O juri foi realizado no
"Buraco da Jia", um cubículo em forma de bar e balneário, à beira do
Rio Brígida, uma das coisas que acredito ser exclusividade do Exu, pois
o que o exuense não inventa, ninguém mais o fará.
Apesar de ter como advogado o seu grande amigo
Francisquinho (Chico Zumba), foi condenado a comer mais cinco latas
de sardinha. É óbvio, a pena foi cumprida pela metade e foi a única vez
que vi meu querido tio deveras zangado e passar muitos dias quase
inimigo de Francisquinho considerado por ele o responsável pela
brincadeira. Como o passado não o detinha, logo rudo foi esquecido e
voltou às boa para o seu "hoje".
Tio Joãozinho morreu aos 70 anos, mas o seu espírito teria
dezoito. Se a sua vida foi vazia aos olhos de muitos, para ele foi uma
maneira sábia de enfrentar o tempo em todos os seus tempos sem
569

envelhecer. Talvez, não tenha sido ele o melhor exemplo, mas eu bem
que gostaria de, como ele, não me deter nas tristezas e fazer de cada
momento um motivo de vida." >> (Neide de Carvalho).

Qr 5.5.8.7.7 - Antônio, nasceu a 30.12.1904, filho de João Geraldo de Carvalho,


criador, morador na fazenda Ouro, e D. Thereza Cândida de Carvalho, neto
paterno do capitão Simão Geraldo de Carvalho e D. Carolina Cândida de
Carvalho, neto materno de Antônio Ulisses da Silva Peixoto e Raimunda Florinda
da Silva.
Não relacionado por Givaldo Carvalho, deve ter falecido criança.

Qr 5.5.8.7.8 – Raimundo Geraldo de Carvalho, Mundinho Geraldo.


“Raymundo Cyriaco de Carvalho Júnior (sic). Nasceu a 3.2.1906. filho de
João Geraldo de Carvalho e D. Theresa Cândida da Silva, moradores no sítio
Onça, Exu”. Mas a 7.5.1925 Raymundo Geraldo de Carvalho procede a seu
registro, declarando ter nascido em abril de 1904, filho de João Geraldo de
Carvalho e Theresa Cândida de Carvalho, neto paterno de Simão Geraldo de
Carvalho e Carolina Cândida de Carvalho, neto materno de Antônio Ulisses
Peixoto e Raymunda Florinda da Silva.
Casou com Alvenir Peixoto de Carvalho, Nita. Pais de Francisco Givaldo
Peixoto de Carvalho, nasceu em Exu a 3.12.1925; professor e promotor público.
Pais de Givaldo Carvalho, cujas notas detalharam esta genealogia. Givaldo
Carvalho casou com Teresa Oldam de Alencar, filha de Antoliano Peixoto de
Alencar e Maria Geraldo de Alencar. Pais de 5 filhos:
1. Francisco Givaldo Peixoto de Carvalho.
2. Amélia Peixoto de Carvalho.
3. José Valman Peixoto de Carvalho.
4. Antônio Hildemar Peixoto de Carvalho.
5. Evaldo Peixoto de Carvalho.

Qn 5.5.8.7.8.1 – Francisco Givaldo Peixoto de Carvalho. Casou com Tereza


Oldam de Alencar, Qn .... Pais de:
1. Brígida Alencar Peixoto de Carvalho. Arquiteta.
2. Dario André Alencar Peixoto de Carvalho. Aviador.
570

Qn 5.5.8.7.8.2 – Amélia Peixoto de Carvalho. Casou com .... Pais de:


1. José Peixoto Tenório. Comerciário.
2. Alvenir Peixoto Tenório. Professora.
3. Francisco Givaldo Peixoto Tenório. Comerciário.
4. Raimundo Geraldo de Carvalho Neto. Técnico agrícola.

Qn 5.5.8.7.8.3 – José Valman Peixoto de Carvalho. Casou com ... Pais de:
1. José Valman Peixoto de Carvalho Júnior. Bacharel em Direito.
2. Marcos Valman Peixoto de Carvalho. Engenheiro agrônomo.

Qn 5.5.8.7.8.4 – Antônio Hildemar Peixoto de Carvalho. Casou com ... Pais de:
1. Valman Rivas de Carvalho.
2. Karla Rivas. Arquiteta.
3. Hildemar Peixoto Júnior. Publicista.

Qn 5.5.8.7.8.5 – Evaldo Peixoto de Carvalho. Casou com .... Pais de:


1. Urbano de Andrade de Carvalho. Médico.
2. Erika de Andrade Carvalho. Engenheira quimíca.
3. Damon de Andrade Peixoto. Economista.

Tn 5.5.8.8 – Raymundo Cyriaco de Carvalho, Coronel Raimundo Seráfico. Casou


com Barbara Serafica Peixoto ou Barbara Serafica de Carvalho, Tn5.5.1.8, filha
do major Dario José Peixoto, Bn 5.5.1 e Carlota Luna de Alencar, Bn 5.6.7. Em
1916 sua viúva, D. Barbara Peixoto, é herdeira da fazenda Colonia, sendo
residente na fazenda Ouro.
O coronel Raymundo Cyriaco de Carvalho faleceu na fazenda Ouro a
12.3.1905, sem filhos, sendo herdeiras a mãe, D. Carolina Caridade de Carvalho,
e a viúva, D. Barbara Serafica de Carvalho.
Possuiam casa na fazenda Ouro (200$) e três partes na fazenda Ouro
(22$827, 14$545 e 15$), heranças do major Dario [José Peixoto], de D. Carlota
[Luna de Alencar] e de Urbano José Peixoto, pais e irmão da viúva, duas partes
no Tambo, recebidas nos inventários do major Dario e de D. Carlota, e uma parte
no Sapo, recebida no inventário do major Dario.
571

Dele escreve Givaldo Carvalho:


<< O Coronel Raimundo Ciríaco" casou-se com Bárbara Seráfica de
Peixoto, filha de Dario José Peixoto e de Carlota de Alencar Luna. Militante
na polícia de Exu e Granito, sucedeu na chefia política regional ao cunhado
e primo Comendador José Peixoto e Silva. Era um homem inteligente e de
boa instrução para o meio local. Em princípio a chefia política seria
compartilhada com o cunhado Quilon Heráclito, mas este logo passou à
oposição provocando uma cisão que trouxe muitas dores de cabeça aos Clãs
Alencar, Peixoto e Geraldo de Carvalho. Ponderado e muito estimado entre
todos, o Coronel Raimundo Ciríaco ocupou, na região, o espaço próprio ou,
por outra, reservado aos homens de bem. Morreu em 1915 de colapso
cardíaco, o nome antigo do hoje enfarto miocárdio. Já estava em avançada
idade. Ao que dizem foi vítima de um choque provocado por Gualter
Peixoto, seu sobrinho por afinidade, o qual, no exercício da Delegacia de
Política em Exu, atacou um grupo de seus amigos ou por outra de
correligionários residentes no Sítio Altinho, acusados de dissidentes
religiosos, embora não protestantes, que costumavam resar em conjunto.
Estava em casa descansando quando uma das vítimas do tiroteio chegou
ferido, esvaindo-se em sangue e, salvo engano, faleceu a seus pés. Seu
coração não resistiu ao choque. Então o comando da sua facção política
passou ao irmão Lourenço Geraldo, o qual morreu em 1921 no exercício de
Prefeito Municipal de Exu, também de colapso cardíaco.
Nota: Leito infértil. Criou uma cabocla de nome Gualterina, a qual casou
com o seu vaqueiro Loureço Estevam da Silva. Esse casal deixou uma filha
de alcunha Neném.

Tn 5.5.8.9 - Carlos Geraldo de Carvalho. Em 1916 é herdeiro da fazenda Colonia,


morador na própria fazenda Colonia. Casou com Barbara Leonel de Alencar,
filha de Alexandre de Souza Rolim e Ana Leonel de Alencar. Sem filhos.
Escreve Givaldo Carvalho:
<< Carlos era simples como Jó, medroso e apolítico, com excessiva
preocupação com a saúde, o que o trazia doente. "Vivia a se queixar de
doenças. Também! Só comia arroz, exclusivamente, temperado com leite de
cabra. Água, só bebia se fosse dormida de três dias. Sua cautela era pior do
que a de mulher de resguardo. Por essa razão se tornava fraco e irritado
com crianças" (1). Na minha infância, quando eu e meu tio Raimundo
Edilson - um ano mais velho do que eu, íamos às segundas-feiras e ou
voltávamos às sextas-feiras da Escola em Exu, sempre a cavalo
normalmente pegando parelhas, passávamos em frente de sua casa de
rédias soltas. Ele protestava de braços abertos e nos chamava de os "doidos"
da Maniçoba. Era alvo, quase albino. Seus cabelos na velhice lembravam
uma peruca de algodão.
(1) Nota pinçada no livro "CAMINHANDO COM A VIDA" escrito por sua
sobrinha e minha sogra Maria Geraldo de Alencar/1980 >>.
572

Tn 5.5.8.10 – Belizário Geraldo de Carvalho. Em 1916 é herdeiro da fazenda


Colonia, morador na própria fazenda Colonia. Casou com Clodes Cesário de
Alencar, filha de Antônio Cesário de Alencar e Maria Vespasiana de Alencar,
Mariquinha, do sítio Pontal, Crato.
Givaldo Carvalho traça pequena biografia e detalha os filhos:
<< Belisário era fazendeiro e vaqueiro. Apolítico. Trabalhador. Bom pai de
família. Diria também, paciente pai de família, pois sua esposa com a idade
passou a sofrer das faculdades mentais e lhe acarretou muito trabalho, o qual
foi dispensado por Belisário com singular responsabilidade >>.
Com 4 filhos do casal e dois extra-conjugais:
1. Carolina Geraldo de Carvalho, Iaiá.
2. Valdemiro Geraldo de Carvalho.
3. Artumira Geraldo de Carvalho.
4. Nasu Geraldo de Carvalho.
Filhos extra-conjugais, com Delfina:
5. Raimundo Delfino de Carvalho. Notória humorista exuense, falecido
aos 92 anos, em 1992. Sua mãe, Mãe Delfina, viveu 105 anos.
6. Joaquim Belisário da Silva.

Qr 5.5.8.10.1 – Carolina Geraldo de Carvalho. Casou com ... [Peixoto].


Pais de:
1. Maria do Socorro.
2. Francisca Adi.
3. Vilani.
4. Abigail.
5. Lusani.
6. Maria das Graças.
7. Gorete.
8. Belisário.
9. Francisco.
10. Antônio.
11. José.
573

Qr 5.5.8.10.2 – Valdimiro Geraldo de Carvalho. Casou com .... Pais de:


1. Maria Ulisses Peixoto de Carvalho, Iris.
2. Artur Ulisses Peixoto de Carvalho.

Qr 5.5.8.10.3 – Artumira Geraldo de Carvalho. Casou com Simão Geraldo de


Carvalho. Vide.

Qr 5.5.8.10.4 – Nasu Geraldo de Carvalho. Casou com ... Pais de:


1. Ireuda Freire de Carvalho.
2. Declier Freire de Carvalho.
3. Francisca Freire de Carvalho, Dinda.

Qr 5.5.8.10.5 – Raimundo Delfina de Carvalho. Casou com .... Pais de:


1. Odi Geraldo de Carvalho.
2. José Geraldo.
3. Odete.
574

Bn 5.5.9–Maria Cândida Peixoto, Senhorinha ou Senhorinha Domitila das Flores.


Nasceu pouco antes de 1832. Já casada em 1846. Casou com Antônio Joaquim de
Carvalho Simões, de Pio IX, Piauí.
Antônio Joaquim de Carvalho Simões faleceu a 1.11.1861, casado com D.
Senhorinha Domitila das Flores, deixando 8 filhos:
1. Gonçalo Simões de Carvalho Peixoto, 15 anos.
2. Guilhermina Liberalina da Silva, 14 anos.
3. Joaquim, 13 anos.
4. Galdino, 11 anos.
5. Antônio, 8 anos.
6. Carlota, 6 anos.
7. Carolina, 4 anos.
8. Antonia, 2 anos.

Possuiam parte do sítio Barreira Alta, compra a Simão Geraldo de


Carvalho. O inventário foi procedido em 1863, sendo testemunha Simão Geraldo
de Carvalho, morador na fazenda Quixaba, com 50 anos.
Em 1863, o major Dario José Peixoto da Silva era tutor dos órfãos Gonçalo,
Guilhermina, Joaquim, Galdino, Antônio, Carlota, Carolina e Antonia, seus
sobrinhos, filhos do falecido Antônio Joaquim de Carvalho Simões.

Givaldo Carvalho informa que Maria Cândida Peixoto, Senhorinha, viúva


de Antônio Simões, de Pio IX, passou a segundas núpcias com o primo Cornélio
Carlos de Alencar Peixoto [Bn 1.6.3, da Família Alencar], com o qual teve 4 filhos:
1. Carlos Cornélio de Alencar.
2. Alexandre Carlos Cornélio de Alencar.
3. Delmina Peixoto de Alencar.
4. Maria Peixoto de Alencar, Mariquinha.

O tenente-coronel Cornélio Carlos de Alencar Peixoto foi casado em


primeiras núpcias com sua prima Maria Joaquina de Jesus Alencar, filha de Luís
Pereira de Alencar e Ana Joaquina Pereira da Silva, a qual faleceu em 1861,
deixando 6 filhos. Neste mesmo ano faleceu Antônio Simões, marido de
575

Senhorinha, que ficou com 8 filhos. Em 1864 Cornélio Carlos de Alencar Peixoto
já estava casado com D. Senhorinha Liberalina da Silva.
Senhorinha provavelmente nascida entre 1830 e 1832, teria por volta de 30
anos em 1861, quando fica viuva. Passando a segundas núpcias, ainda em idade
fértil, teve mais 4 filhos com o Segundo marido, um total de 12 filhos. Os dois
viúvos, quando casaram, levavam ele, 6 filhos, e ela 8 filhos, ou seja iniciaram
nova vida com 14 filhos aos quais agregaram mais 4 filhos. Assim eram as famílias
no século XIX, sempre confiantes na providiencia divina.
O tenente-coronel Cornélio Carlos de Alencar Peixoto, casado com D.
Senhorinha Liberalina da Silva, faleceu a 15.11.1884, com inventário, procedido
em 1885, no qual constam 6 filhos das primeiras núpcias e 4 das segundas:
1. Alexandre Cornélio d’Alencar, solteiro, 20 anos [n. 1865].
2. Carlos Augusto Peixoto d’Alencar, solteiro, 16 anos [n. 1869].
3. Maria Joaquina d’Alencar Peixoto, 14 anos [n. 1871].
4. Delmina, 11 anos [n. 1874].

Tn 5.5.9.1 - Gonçalo Simões de Carvalho Peixoto. Nasceu cerca de 1846. Com 15


anos em 1861.

Tn 5.5.9.2 - Guilhermina Liberalina da Silva. Nasceu cerca de 1847. Com 14 anos


em 1861.

Tn 5.5.9.3 – Joaquim. Nasceu cerca de 1848. Com 13 anos em 1861.

Tn 5.5.9.4 – Galdino. Nasceu cerca de 1850. Com 11 anos em 1861.


Galdino Simões casou com Antonia Rodrigues Leite de Alencar, filha de
Bento José de Alencar e Ana Rodrigues dos Santos, que foram moradores em
Conceição do Piancó.

Tn 5.5.9.5 – Antônio. Nasceu cerca de 1853. Com 8 anos em 1861.


Carlota Simões casou com Luís Carlos Saldanha Arraes, filho de José
Ignacio de Oliveira Maciel e Isabel Brasilina Arraes, do povo de Araripe, Ceará.

Tn 5.5.9.6 – Carlota. Nasceu cerca de 1855. Com 6 anos em 1861.


576

Tn 5.5.9.7 – Carolina. Nasceu cerca de 1857. Com 4 anos em 1861.

Tn 5.5.9.8 – Antonia. Nasceu cerca de 1859. Com 2 anos em 1861.


Segundo Givaldo Carvalho, duas irmãs, Neném e Totonha, filhas de
Antônio Simões, casaram com Nivando Carlos Peixoto Saldanha, Tn 5.5.2.7, filho
de José Carlos da Silva Saldanha, Bn 5.5.2, e Henriqueta Peixoto de Alencar, esta
filha de Alexandre da Silva Peixoto e Josefa Pereira de Alencar.

Tn 5.5.9.9 – Alexandre Cornélio d’Alencar. Em 1885, solteiro, com 20 anos [n.


1865].
Casou com Maria Balbina de Alencar, Qr 1.2.10.1.1, filha de Lourenço
Carlos Peixoto e Clotildes. Alexandre faleceu com 28 anos, de mal do curacao, a
7.10.1893, casado com D. Maria Balbina de Alencar, com 5 filhos:
1. Cornélio, 7 anos.
2. Manoel, 5 anos.
3. Maria, 4 anos.
4. Alfredo, 3 anos.
5. Carlota, 2 meses.

Tn 5.5.9.10 – Carlos Augusto Peixoto d’Alencar. Em 1885, solteiro, com 16 anos


[n. 1869].
Casou em 1892 com sua prima Barbara Florentina de Alencar, filha de
João Moreira da Costa e Thereza Florentina de Alencar.
D. Barbara Florentina de Alencar, casada com Carlos Cornélio de
Alencar, faleceu a 27.7.1928, com 7 filhos:
1. Cornélio Carlos de Alencar, 33 anos, casado.
2. Thereza Carlina de Alencar, 31 anos, solteira.
3. Juventude Carlina de Alencar, 30 anos, solteira.
4. Maria Carlina de Alencar, 29 anos, casada.
5. Raymunda Carlina de Alencar, 26 anos, casada.
6. Carlota Carlina de Alencar, 25 anos, casada.
7. Josepha Carlina de Alencar, 23 anos, casada.
577

Tn 5.5.9.11 – Maria Joaquina d’Alencar Peixoto. Com 14 anos em 1885 [n. 1871].
Casou e foi segunda esposa de Martinho Severiano da Costa Araújo,
Qr…., filho de Severiano da Costa Araújo, Tn 5.2.1.x, e Josefa Peixoto de Alencar,
Qr … Vide.
D. Maria Joaquina de Alencar, com 48 anos, faleceu de hidropesia, a
8.6.1918, casada com Martinho Severiano de Alencar, sem descendência.

Tn 5.5.9.12 – Delmina [Carlina de Alencar]. Com 11 anos em 1885 [n. 1874].


Delmina Carlina de Alencar casou em 1896 com seu sobrinho Gualter
Peixoto de Alencar, Qr 5.5.1.2.1, filho de Canuto José Peixoto e Silva, Tn 5.5.1.2 e
Brasilina Carlina d’Alencar, esta meia-irmã de Delmina. Com 2 filhos
relacionados por Givaldo Carvalho. Vide.
<< Gualter Peixoto de Alencar, filho do capitão Canuto José Peixoto e
Brasilina Carlina de Alencar, casou a 2.2.1896 com Delmina Carlina de Alencar,
filha do coronel Cornélio Carlos Peixoto de Alencar e Senhorinha Liberalina da
Silva >>.
578

Bn 5.6 –Barbara Maria de Jesus. Casou com José Antônio de Luna, filho de Bráz
de Luna Pimentel Júnior e Maria José de Jesus [Alencar]. José Antônio de Luna
é padrinho em 1818 com sua irmã Joana Baptista. Padrinhos em 1818 José
Antônio de Luna e sua mulher Barbara da Costa.
Barbara Maria de Jesus, dada como Barbara da Costa Araújo, faleceu
viúva em 1862, sendo declarante e inventariante o filho João Antônio de Luna,
com 8 filhos, nascido provavelmente entre 1815 e 1825, sendo 2 já falecidos,
representados por netos da falecida:
1. João Antônio de Luna, casado. [com Manoella Florinda de Jesus].
2. Barbara Maria de Jesus, casada com Joaquim Moreira da Costa
(Alencar).
3. Cartola ou Castora [ou Carlota] [Cordolina] Vendelina de Alencar,
casada com Amaro José Carlos Peixoto.
4. Carolina Jesuina d’Alencar, casada com Sabino da Silva Peixoto.
5. Ana Luzia de Jesus, casada com Simão da Costa Araújo. Simão passa
procuração para o representarem.
6. Raymunda Maria de Jesus, solteira, 37 anos [n. 1825]
7. Carlota Cândida d’Alencar, falecida, com 12 filhos [casada que foi com
Dário José Peixoto da Silva]:
1. José Peixoto da Silva, casado.
2. Canuto José Peixoto, casado.
3. Roldino José Peixoto, solteiro, 28 anos [n. 1834].
4. Adelina Linda d’Alencar, casada com Antônio Carlos da Silva
Peixoto.
5. Chilon Heráclito Peixoto da Silva, casado.
6. Antônio Ulysses da Silva Peixoto, casado.
7. João Afrir da Silva Peixoto, solteiro, 22 anos. [n. 1840]
8. Barbara Serafica da Silva, solteira, 21 anos. [n. 1841]
9. Raymunda Honorina da Silva, solteira, 20 anos. [n. 1842]
10. Dário, 17 anos. [n. 1845]
11. Urbano, 16 anos. [n. 1846]
12. Alexandre, 15 anos. [n. 1847]
8. Manoel Antônio de Luna, falecido, com 7 filhos:
579

1. Roldino Antônio de Luna, casado.


2. José Antônio de Luna, solteiro, 23 anos [n.1839].
3. João de Luna Carvalho, solteiro, 22 anos. [n. 1840]
4. Vicente Antônio de Luna, solteiro, 20 anos. [n. 1842]
5. Antonia, solteira, 17 anos. [n. 1845]
6. Alexandre, 13 anos. [n. 1849]
7. Manoella, 11 anos. [n. 1851]

Possuem em 1862, três quartos da fazenda Caracará, em Granito (750$),


parte da fazenda Badabuá [Badabuan] (40$) e posse na Cacimbinha (10$). Não
possuem terras no Cariri, em particular na Serra do Farias, na Barbalha, onde
creio que os pais de José Antônio de Luna tenham residido, pelo menos por algum
tempo. Assim, as terras parecem estar mais ligadas aos Costa Araújo que aos
Luna.

Os herdeiros Canuto José Peixoto , Roldino José Peixoto e Silva, João


Antônio de Luna e Sabino da Silva Peixoto vendem, assinando em Granito, a
10.1.1862, como “herdeiros de nossa avó D. Barbara Maria de Jesus, já falecida”,
parte da herança ao “nosso tio Amaro José Carlos Peixoto”.
José Peixoto da Silva vende sua parte “que tem no inventário de minha avô
D. Barbara Maria de Jesus”, ao vigário Modesto.

José Peixoto Júnior, na Itaytera 34 (1990), escreve, sem comprovação, mas


com base em notas familiares e conversa com os mais velhos, que “José Antônio
de Luna (Alencar), filho de Braz Pereira Luna e Maria José Pereira de Alencar,
filho de João Pereira Luna [errado, era filho de Braz, sendo o filho homônimo
do pai], português, encarregado da fazenda Granito pertencente ao primo
Leonel de Alencar Rego [errado, não era primo, nem da fazenda Granito] “,
casou com Barbara da Costa Araújo, “filha de Simão da Costa Araújo, da
fazenda Pintado, município de Paranamirim, irmão do Coimbrão Dr. José da
Costa Agra [errado, não era irmão do Dr, José da Costa Agra], esposo de Iria
Alencar”. “O casal José Antônio de Luna e Barbara da Costa Araújo teve 5
filhos:
580

1. Carlota Luna de Alencar, depois Peixoto de Luna pelo seu casamento com o
primo Dario José Peixoto’
2. Manoel Antônio de Luna.
3. Carolina Costa Araújo.
4. Castora Costa Araújo, Luna Alencar após o casamento com o primo Amaro
Carlos da Silva Peixoto, filho de Gonçalo José Peixoto e Raimunda da Costa
Araújo [irmã de Barbara da Costa Araújo].
5. João Peixoto de Luna, Ioiô Joãozinho, desposou Manoella (dos Patos) e teve
sete filhos: Manoel Antônio de Luna, João Antônio de Luna, Florinda Beata
Flor, Carlota Peixoto Luna, Francisca Peixoto de Alencar, Rita Peixoto de
Alencar, Maria Peixoto de Luna “.
Registro esta noticia pois há alguma veracidade na tradição oral,
embora encontrem-se inúmeros erros nas informações mais antigas.

Tendo sido encontrado o inventário de Barbara torna-se possível apreciar


as informações do artigo de José Peixoto Júnior. Ele de fato indica corretamente
5 filhos, dos 8 que o casal teve, confirmando os casamentos com os primos Amaro
Carlos da Silva Peixoto e Dário José Peixoto. Possivelmente confunde João
Antônio de Luna com João Peixoto de Luna, do qual informa mulher e 7 filhos.

Givaldo Carvalho também presta excelente informação, confirmando os


documentos.
<< Bárbara da Costa Araújo, Dona Bárbara do Carcará, casou com José
Antônio de Luna, filho de José Pereira de Luna e de ... e neto de Maria José de
Alencar e Braz Pereira Luna. Fazendeiro em Granito, então Exu >>.
A dúvida que se interpõe é se José Antônio de Luna é filho ou neto de Braz
de Luna Pimentel Júnior e Maria José de Jesus (Alencar). Com filhos nascidos a
partir de 1815, muito provavelmente seria nascido entre 1790 e 1795, o que o
posiciona mais como filho que como neto.
Givaldo Carvalho relaciona 7 dos 8 filhos, mas adiante em suas notas
acrescenta mais um, perfazendo 8.
1. Carlota de Alencar Luna. Casou com Dário José Peixoto, Ioiô Dário,
seu primo legitimo, filho de Gonçalo José Peixoto e Raimunda da Costa
Araújo.
581

2. Carolina de Alencar Luna. Casou com Sabino ..., da família Lua, de


São Bento, o qual faleceu em 1905.
3. Castora de Alencar Luna. Casou com Amaro José Peixoto, filho de
Gonçalo José Peixoto e Raimunda da Costa Araújo. Fazenda
Caracará.
4. João Antônio de Luna, João de Luna. Casou com Manoela Luna de
Araújo, filha de Manoel Baptista de Araújo e de uma irmã de José
Antônio de Luna.
5. Manoel Antônio de Luna. Casou com Maria Carvalho. Ascendentes
dos Carvalho da Caraiba, Exu.
6. Maria de Alencar Luna, Sinhara. Casou com Joaquim Moreira da
Costa Alencar.
7. Ana de Alencar Luna. Casou com Simão da Costa Araújo, Simão do
Mandacarú, e Tereza, filha de João de Deus Lima [pequeno equivoco],
da fazenda Várzea Comprida.
8. Glória da Costa Luna. Casou com José Amaro Peixoto.

Cotejando com o inventário nota-se a usual troca de sobrenomes, que


dificilmente são retidos na memória. Sinhara é Bárbara Maria de Jesus, casada
com Joaquim Moreira da Costa Alencar. Carolina Jesuína de Alencar, casada
com Sabino da Silva Peixoto. Ana Luiza de Jesus, casada com Simão da Costa
Araújo. Carlota Cândida d’Alencar, casada com Dário José Peixoto da Silva.
Castora Vendelina de Alencar, casada com Amaro José Carlos Peixoto.
Aparentemente há um equivoco em relação à sexta e última filha, que no
inventário é Raimunda Maria de Jesus, em 1862 já com 37 anos, solteira. Givaldo
coloca uma Glória da Costa Luna, casada com José Amaro Peixoto. É possível,
desde que já fosse falecida em 1862, sem filhos. Os dois filhos acerta em cheio,
inclusive os casamentos.

Bn 5.6.1 – João Antônio de Luna. Nasceu cerca de 1820. José Peixoto Júnior o
chama de Ioiô Joãozinho, que desposou sua prima Manoella Florinda de Jesus,
dos Patos, Tn 5.1.5, filha de Manoel Baptista de Araújo, Bn 5.1 e Florinda Maria
de Jesus. Segundo José Peixoto Luna, o casal teve 7 filhos:
1. Manoel Antônio de Luna
582

2. João Antônio de Luna, Dão.


3. Florinda Beata Flor.
4. Carlota Peixoto de Luna. [Carlota Cândida de Alencar]
5. Francisca Peixoto de Luna.
6. Rita Peixoto de Luna.
7. Maria Peixoto de Luna. [Maria Manoela de Jesus]

Givaldo Carvalho informa os 6 primeiros filhos, com mesmo nome, mas


exclui a última. Possivelmente bebeu em fonte semelhante ou no próprio José
Peixoto Luna. Como José Peixoto está escrevendo sobre seu pai e tios, merece
grande crédito.

Casou com Manoela Florinda de Jesus, Bn 5.1.5, filha de Manoel Baptista


de Araújo, N 5.1 e Florinda Maria de Jesus, esta dado por Givaldo Carvalho como
irmã de José Antônio de Luna, filhos de Braz de Luna Pimentel Júnior e Maria
José de Jesus [Alencar].
Cotejando as diversas relações chega-se a 8 filhos:
1. Manoel Antônio de Luna.
2. João Antônio de Luna Filho.
3. Francisca Florinda de Jesus.
4. Raimundo Antônio de Luna.
5. Carlota Cândida de Alencar.
6. Maria Manoela de Jesus.
7. Florinda Beata Flor.
8. Rita Cândida de Luna (Rita Peixoto de Luna). [Casou com Francisco
Carlos da Silva Peixoto, Tn 5.5.2.x].

Informa João Peixoto da Silva, tabelião público interino em Parnamirim,


que a 1.10.1903 faleceu seu avô João Antônio de Luna, viúvo, com 83 anos, de
pneumonia. Residiram no sítio Coité, na Barbalha, mas depois retornaram a
Parnamirim. Informa João Peixoto da Silva, tabelião público interino de
Parnamirim, que a 1.10.1903 faleceu seu avô João Antônio de Luna, viúvo, com
83 anos, de pneumonia.
Esta descendência está descrita em Bn 5.1.5, Manoela Florinda de Jesus.
583

Pais de:
Tn 5.6.1.1 – João Antônio de Luna Filho, Dão. Casou duas vezes. A primeira com
Raymunda Vendelina de Jesus, [Tn 5.6.4.1]. A segunda com Maria Carolina de
Jesus [Tn 5.6.4.x].
Deles há o seguinte documento, uma justificação em demarcação de terras,
de 1870: “justificação de João Antônio de Luna Filho e sua mulher Raymunda
Vendelina de Jesus, senhores do sítio São Bento, [que o] possuem em comum com
os mais herdeiros de sua mãe e sogra Manoela Florinda de Jesus por compra a
José Peixoto da Silva e sua mulher Josefa Carlina de Alencar, ... do qual estão de
posse a mais de 36 anos ... o qual divide com os sítios Santo Antônio, Carrancudo
e Barriguda ....”, sendo testesmunha José da Silva Peixoto, solteiro, 21 anos,
criador.

Em 1871 D. Manoella Maria de São José faz doação de escravos a sua neta
Maria Manoella de Jesus, filha de sua finada filha Raymunda Vendelina do Amor
Divino. ???
José Peixoto Júnior (Itaytera) escreve que a primeira esposa, Raimunda
Peixoto [de fato, Raimunda Vendelina de Jesus], Doca, era “sua sobrinha, filha de
sua irmã Maria Peixoto de Luna, casada com o primo Alexandre Sabino de Luna,
este filho de Sabino Luna, falecido no sítio São Bento em 1905, e de Carolina da
Costa Araújo [Bn 5.6.4], filha de José Antônio de Luna e de Barbara da Costa
Araújo [N 5.6]. Em segundas núpcias, “Dão casou com a prima Maria Carolina
de Jesus, Neném, filha do referido casal Sabino e Carolina”.
Há certa confusão no relato. Mas Raymunda Vendelina de Jesus, Tn
5.6.4.1, é de fato sobrinha, filha de Sabino da Silva Peixoto e Carolina Jesuina de
Alencar, Bn 5.6.4. Alexandre Sabino de Luna éirmão de Raymunda Vendelina de
Alencar.
Já Givaldo Carvalho informa que Raymunda Vendelina de Jesus, Tn
5.5.3.x, é sobrinha, porém filha de Amaro José Carlos Peixoto, Bn 5.5.3, e Castora
Vendelina de Alencar, Bn 5.6.3. Um equivoco.
A segunda esposa também, para José Peixoto Júnior, é filha de Sabino [da
Silva Peixoto] e Carolina [Jesuina de Alencar, Bn 5.6.4], irmã para primeira
esposa, por um relato ou prima legitima, pelo outro relato. Comprovado por
registros que confirmam Maria Carolina de Jesus, filha de Sabino José Peixoto e
584

Silva e Carolina Maria de Jesus, Bn 5.6.4.


Uma dúvida ainda a esclarecer.

José Peixoto de Luna identifica 4 filhos do primeiro casamento com Maria


Vendelina de Jesus (sic) (e 6 do segundo – mas deste são 7). Do primeiro:
1. Manoel Peixoto de Luna.
2. Castora.
3. Amaro.
4. João Peixoto de Luna, Janjão Aleijado.

Maria Carolina de Jesus, casada com João Antônio de Luna, faleceu em


1912, com 7 filhos:
1. Joana Maria de Jesus, 33 anos, casada com
2. José Peixoto de Luna, 31 anos, morador no Genipapo.
3. Antônio Peixoto de Luna, 30 anos, morador no Genipapo.
4. Maximo Peixoto de Luna, 28 anos, morador em Camposinho.
5. Joaquim Peixoto de Luna, 26 anos, morador em João Bento.
6. Carolina Maria de Jesus, 24 anos, moradora em João Bento.
7. Maria Carolina de Jesus, 23 anos, casada com Antônio José de Luna,
moradores no João Bento.
Possuíam o sitiozinho João Bento (150$).

Identifiquei apenas 2 filhos do primeiro casamento:


1. Maria Vendelina de Jesus, de 1868.
2. Castora Vendelina de Jesus, de 1878.

Os 7 filhos do Segundo casamento são relacionados no registro de obito.


Pais de:
Qr 5.6.1.1.1 – Maria Vendelina de Jesus. Nasceu em 1868. Em 1893 já casada com
seu primo Alexandre Sabino José Peixoto, Tn 5.5.4.2, filho de Sabino José Peixoto
e Carolina Maria de Jesus, Bn 5.6.4.
<< Maria Vendelina de Jesus, filha de João Antônio de Luna e Raymunda
Vendelina de Jesus, já falecida, casa com Alexandre Sabino José Peixoto, filho de
Sabino José Peixoto e Carolina Maria de Jesus >>.
585

Pais de pelo menos 6 filhos:


1. Maria Vendelina de Jesus, de 1893.
2. Pedro Peixoto de Luna, de 1894.
3. José Alexandre Peixoto, de1894 ?.
4. Amaro Peixoto da Silva, de 1896.
5. Carolina Maria Vendelina, de 1900.
6. Antonia Maria Vendelina, de 1904.

Qn 5.6.1.1.1.1 – Maria Vendelina de Jesus. Nasceu a 7.11.1893.

Qn 5.6.1.1.1.2 – Pedro Peixoto de Luna. Nasceu a 14.5.1894.

Qn5.6.1.1.1.3 – José Alexandre Peixoto, nascido a 14.11.1894, morador no sítio


Baixio do Melo, Granito, filho de Alexandre Sabino José Peixoto, nascido em
1862, e Maria Verdelina Peixoto, nascida em 1868, casa a 12.9.1817 com Delmina
Saraiva de Sá Barreto, nascida a 28.12.1898, no sítio Caldas, Barbalha, filha de
Raymundo Saraiva de Sá Barreto, nascido em 1872, e Josepha Delmina de Sá
Barreto, nascida em 1874.

Qn5.6.1.1.1.4 - << Amaro Peixoto da Silva, filho de Alexandre Sabino José Peixoto
e Maria Vendelina de Jesus, moradores no João Bento, nasceu a 7.10.1896. neto
paterno de Sabino José Peixoto e Carolina Maria de Jesus, neto materno de João
Antônio de Luna Filho e Raymunda Vendelina de Jesus, sendo declarante Manoel
Antônio de Luna >>.

Qn 5.6.1.1.1.5 – Carolina Maria Vendelina, nasceu a 1.8.1900, filha de Alexandre


Sabino José Peixoto e Maria Videlina de Jesus, moradores no João Bento, neta
paterna de Sabino José Peixoto e Carlina Maria de Jesus, neta materna de João
Antônio de Luna e Raymunda Verdelina de Jesus, já falecida.

Qn 5.6.1.1.1.6 – Antonia Maria Vendelina. Nasceu a 1.4.1904, filha de Alexandre


Sabino José Peixoto e Maria Vendelina de Jesus, moradores no João Bento,
Granito, neta paterna de Sabino José Peixoto e Carlina Maria de Jesus, neta
materna de João Antônio de Luna e Raymunda Verdelina de Jesus, já falecida.
586

Qr 5.6.1.1.2 – Castora Vendelina de Jesus. Nasceu cerca de 1878. Casou em 1906


com Raimundo Amaro Peixoto, Qr 5.5.3. x.y.
<< Castora Vendelina de Jesus, 28 anos, moradora no Carará, filha de
João Antônio de Luna Filho e Raymunda Vendelina de Jesus, já falecida, casa a
5.1.1906, em casa do tenente-coronel Chilón Heraclito Peixoto e Silva, juiz
distrital, com Raimundo Amaro Peixoto, 25 anos, filho de Antônio Amaro Peixoto
e Brazilina Diamantina do Amor Divino, parentes em 4o grau >>.

Qr 5.6.1.1.3 – Joana Maria de Jesus. Nasceu cerca de 1881. Em 1912 com 33 anos,
casada com Urbano Peixoto de Luna, Qr 5.5.1.12.5, moradores no João Bento.
<< Joana Maria de Jesus, 24 anos, filha de João Antônio de Luna e Maria
Carolina de Jesus, moradores no sítio João Bento, casa a 25.10.1905 em casa de
João Peixoto da Silva, com Urbano Peixoto de Luna, 20 anos, morador no sítio
João Bento, filho de Alexandre Gormel da Silva Peixoto [Tn 5.5.1.12] e Francisca
Florinda de Jesus, Tn 5.6.1.2 [ou Tn 5.1.5.2]>>.

Qr 5.6.1.1.4 – José Peixoto de Luna. Em 1912 com 31 anos, residente no Genipapo.

Qr 5.6.1.1.5 – Antônio Peixoto de Luna. Em 1912 com 30 anos, residente no


Genipapo.
<< Antônio Peixoto de Luna, 24 anos, filho de João Antônio de Luna e
Maria Carolina de Jesus, casa a 21.11.1908 em casa de Salustiano José Lial, no
sítio Genipapo, com Alexandrina Maria de Jesus, 18 anos, filha de Salustiano José
Lial e Maria Lopes de Brito, sendo testemunhas o coronel Napoleão Franco da
Cruz Neves e José Sabino de Alencar Peixoto>>.
<< D. Alexandrina Peixoto de Alencar, casada com Antônio Peixoto de
Luna, faleceu a 26.12.1918, com inventário procedido em Bodocó, em 1919, com
7 filhos:
1. Maria, 8 anos.
2. Athayde, 7 anos.
3. José, 6 anos.
4. Luís, 5 anos.
5. Antônio, 4 anos.
587

6. Joaquim, 3 anos.
7. Beatriz, 2 anos.

Qr 5.6.1.1.6 – Máximo Peixoto de Luna. Em 1912 com 28 anos, residente no


Camposinho. Em 1908, Maximo Peixoto de Luna, solteiro, com 28 anos, morador
no sítio João Bento, é testemunha de casamento em Granito. Casou com
Raymunda Cordolina de Jesus, filha de José Antônio de Luna e Carolina Maria
de Jesus.
Maximino Peixoto de Luna [assina Massimo Peixoto de Luna], casado com
D. Raymunda Cordolina de Jesus, moradores no sítio Caririzinho, registra no
Granito, a 19.1.1917, 4 filhos, netos paternos de João Antônio de Luna e Maria
Carolina de Jesus, netos maternos de José Antônio de Luna e Carolina Maria de
Jesus:
1. Carolina, nasceu a 2.9.1912.
2. Maria, nasceu a 18.11.1913.
3. Antonia, nasceu a 15.2.1914 [será julho ?].
4. José, nasceu a 6.8.1915.

Qr 5.6.1.1.7 – Joaquim Peixoto de Luna. Com 26 anos em 1912, morador no João


Bento. Joaquim Peixoto de Luna, casado com D. Antonia Maria de Jesus, faleceu
a 17.11.1922 no sítio Caririzinho, com 4 filhos:
1. Luiz, 3 anos.
2. Honoria, 2 anos.
3. Salustriano, um ano.
4. Um póstumo.

Qr 5.6.1.1.8 – Carolina Vendelina de Jesus, filha de João Antônio de Luna Filho


e sua mulher, moradores no sítio João Bento, nasceu a 24.5.1891, neta paterna de
João Antônio de Luna e Manoela Florinda de Jesus, neta materna de Sabino Josee
Peixoto e Silva e Carolina Maria de Jesus. Em 1912 com 24 anos (sic.), residente
no João Bento.

Qr 5.6.1.1.9 – Maria Carolina de Jesus. Nasceu cerca de 1892. Em 1912, Maria


588

Carolina de Jesus, com 23 anos (sic.), casada com Antônio José de Luna,
moradores no João Bento.
<< Maria Vendelina de Jesus nasceu a 7.11.1893, filha de João Antônio de
Luna Filho e sua mulher, a qual não nomina, moradores no sítio João Bento, neta
paterna de João Antônio de Luna e Manoela Florinda de Jesus, neta materna de
Sabino José Peixoto e Carolina Maria de Jesus>>.

Qr 5.6.1.1.10 – Pedro Peixoto de Luna. Nasceu a 14.5.1894.


<< Pedro Peixoto de Luna nasceu a 14.5.1894, filho de João Antônio de
Luna Filho e sua mulher, a qual não nomina, moradores no sítio João Bento, neto
paterno de João Antônio de Luna e Manoela Florinda de Jesus, neto materno de
Sabino José Peixoto e Carolina Maria de Jesus >>.

Tn 5.6.1.2 – Francisca Florinda de Jesus, filha de João Antônio de Luna e Manoel


Florinda de Jesus, casou com Alexandre Gosmel da Silva Peixoto, Tn 5.5.1.12,
filho de Dario José Peixoto e Silva, Bn 5.5.1 e Carlota Cândida de Alencar, Bn
5.6.7. Pais de 11 filhos. Vide.

Tn 5.6.1.3 – Manoel Antônio de Luna. Nasceu em 1861. Em 1896, casado, 35 anos,


criador. Casou a 19.5.1890 com Amélia Brasilina de Alencar, Tn 5.5.5.1, filha do
capitão Antônio Carlos da Silva Peixoto, Bn 5.5.6 e Adelina Linda de Alencar, Tn
5.5.1.4.
<< Manoel, filho de João Antônio de Luna e Manoela Florinda de Jesus,
nasceu a 24.1.1861 e foi batizado a 8.3.1861 na Barbalha (p.427) >>.
Manoel Antônio de Luna faleceu a 10.6.1924. Não houve filhos com Amélia
Brasilina de Alencar.
O coronel Manoel Antônio de Luna deixa testamento, no qual declara:
<< Sou natural da Barbalha, filho de João Antônio de Luna e D. Manoela
Florinda de Jesus, já falecidos. Sou casado com D. Amélia Brazilina de Alencar,
filha de Antônio Carlos da Silva Peixoto e Adelina Linda de Alencar, já falecidos.
Não temos filhos. Tive por minha fraqueza humana com a mulher Antonia
Ramalho de Oliveira, uma filha que foi batizada com o nome de Joana Brazileira
de Luna..... Deixo a minha irmã Carlota Manoela Florinda de Jesus o usufruto
589

das terras que possuo no sítio São (sic. João) Bento ...”. Institui a filha como sua
herdeira universal. Indica como testamenteiros, em 1o a Antônio Leonel de
Alencar Peixoto, em 2o João Roldino Peixoto de Alencar e em 3o João Cassiano da
Cruz. Por fim, nomeia como tutor da filha a Antônio Leonel de Alencar Peixoto.
Qn 5.6.1.3.1 – Joana Brazileira de Luna. Herdeira em 1924.

Tn 5.6.1.4 – Raimundo Antônio de Luna. Nasceu cerca de 1851. Casou a 6.12.1896


com D. Carolina Florinda de Jesus, filha de José Antônio de Luna e Carlota
Carolina de Jesus.
<< Raymundo Antônio de Luna, 45 anos, solteiro, filho de João Antônio de
Luna e D. Manoela Florinda de Jesus, já falecida, casou no civil a 6.12.1896 com
D. Carolina Florinda de Jesus, 32 anos, solteira, filha de José Antônio de Luna e
Carlota Carolina de Jesus, falecida, sendo testemunhas Alecandre Sabino José
Peixoto, casado, 36 anos, morador no sítio João Bento, e João Francisco da Silva
Peixoto, casado, 24 anos, criador, morador na fazenda Sussuarana >>.
Raymundo Antônio de Luna faz testamento a 3.2.1907, no qual declara:
<< Sou natural de Granito, filho legitimo de João Antônio de Luna e D.
Manoela Florinda de Jesus, já falecidos. Sou casado com D. Carolina Carlota de
Jesus, e não tenho filhos ... >>.
Morador no sítio João Bento, vem a falecer a 10.10.1925. Na aceitação do
testamento, assinam João Roldino Peixoto de Alencar, José Alexandre Peixoto e
Martinho Severiano de Alencar.

Tn 5.6.1.5 – Carlota Cândida de Alencar, filha de João Antônio de Luna e


Manoela Florinda de Jesus, já falecida, casou com João Peixoto da Silva, Qr
5.5.1.7, filho de Dario José Peixoto e Silva e Carlota Cândida de Alencar.
<< A 9.12.1899, João Peixoto de Luna registra o falecimento, na fazenda
Chapeu, de D. Carlota Ciandida de Alencar, com 40 anos, de câncer no peito,
ocorrido a 8.12.1899 >>.
Dados como sem filhos, mas encontrei registro de 3 filhos, talvez falecidos
criança. Vide.
590

Tn 5.6.1.6 – Maria Manoella de Jesus. Em 1871 recebe legado da avó Manoella


Maria de São José.

Tn 5.6.1.7 – Rita Florinda de Jesus. Casou com Francisco Carlos da Silva Peixoto,
Tn 5.5.3.z. Givaldo Carvalho relaciona 7 filhos. Vide.
591

Bn 5.6.2 – Barbara Maria de Jesus. Chamada por Givaldo Carvalho de Sinhara


da Costa Luna, casou com Joaquim Moreira da Costa Alencar. Nos poucos
documentos em que vi seu nome, nunca aparece esse sobrenome Alencar, mas
pode ser da família Alencar. Em 1862 é escrito apenas Joaquim Moreira da Costa.
O alferes Damaso de Alencar Rego, filho do tenente-coronel Leonel de
Alenquer Rego e de Maria de Assunção de Jesus, casou a 10.2.1768 com Maria
Rabelo do Carmo, filha do capitão José Pais Landim e de Geralda Rabelo Duarte.
Uma filha de Damaso e Maria, chamada Luzia do Coração de Jesus [depois Luzia
Ribeiro do Carmo], casou a 26.2.1794, no sítio Buriti, na Barbalha, com Manoel
da Silva Vieira, filho dos sergipanos Quirino Pereira de Vasconcelos e Josefa
Maria de Jesus. Por sua vez, Manoel e Luzia Ribeiro do Carmo foram pais de
Maria Ribeiro do Carmo que casou a 20.2.1825, no sítio Bom Sucesso, com José
Moreira da Costa, natural da freguesia da Missão Velha, filho de Antônio
Moreira da Costa e Isabel Maria de Jesus. Não tenho comprovado os filhos deste
último casal, mas pela idade, nascidos entre 1825-1830, há vários Moreira da
Costa, como o referido acima Joaquim Moreira da Costa, como Justino Moreira
da Costa, e o tenente João Moreira da Costa, este nascido por volta de 1829,
testemunha em 1898, com 69 anos, casado, morador no sítio Jacu, em Exu. Uma
hipótese de trabalho, a ser pesquisada, é de serem filhos de José Moreira da Costa
e Maria Ribeiro do Carmo, esta Alencar no sangue, o que os tornariam de fato
Alencar, embora com sobrenome Moreira da Costa.
Em 1871, Joaquim Moreira da Costa e sua mulher D. Barbara Maria de
Jesus, por seu procurador [e filho] João Moreira da Costa vendem escravo ao
padre Modesto, de Ouricuri.
Givaldo Carvalho registra um único filho:
1. João Moreira da Costa Alencar, Dão Moreira.

Mas creio que foram pais de vários filhos, alguns com apoio em
documentos, outros, ainda como hipótese. Estes filhos seriam nascidos entre 1845
e 1860. Mas note com na área Exu-Granito circulavam outros Moreira da Costa,
como Justino Moreira da Costa e o tenente João Moreira da Costa, dos quais
algum dos abaixo pode ser filho.
1. Tenente João Moreira da Costa (Alencar). Casou duas vezes, ambos
592

com moças da família Alencar. A primeira com Theresa Florentina de


Alencar. A segunda com Enedina Pereira de Alencar.
2. Joaquim Moreira da Costa Júnior. Faleceu em 1872, casado com
Angela Theresa de Jesus, com um filho.
3. José Moreira da Costa (Alencar). Vereador em Exu, em 1859.
4. Francisco Moreira da Costa. Faleceu a 13.10.1907, casado com Joana
Moreira da Costa, sem herdeiros.
5. Pedro Moreira da Costa Alencar. Delegado em Exu. Casou com Joana
Maria da Cruz.
6. Manoel Moreira da Costa. Casou com D. Maria Esperança da Glória,
falecida em 1908, com 2 filhos.
7. Joaquina Moreira da Costa. Casou com Leonardo Carlos da Silva
Peixoto. Com 2 filhos.
8. Tenente-coronel Absolão Moreira da Costa. Faleceu em 10.1896,
casado com Maria Manoela de Jesus, sem filhos.
???????? a seguir:
9. Joaquina Adelina de Alencar, casada com Cassimiro José Pessoa.

Tn 5.6.2.1 – João Moreira da Costa (Alencar). Tenente João Moreira da Costa.


Um tenente João Moreira da Costa nasceu por volta de 1829, pois em 1898 é
testemunha, casado, com 69 anos, criador, morador no sítio Jucá ou Ingá, no Exu;
mas pela idade, deve ser tio. O João Moreira da Costa, acima, deve ser nascido na
década 1840.
Casou a primeira vez com Thereza Florentina de Alencar, Qr 4.3.1.1.1,
nascida cerca de 1845, filha de Manoel Florêncio de Alencar, Tn 4.3.1.1, e Ana
Joaquina de Jesus; em 1846, Manoel Florêncio de Alencar é vereador na primeira
Câmara Municipal do Exu. Tiveram duas filhas, Barbara e Ana, cujos nomes
homenageiam as duas avós. Em 1881, Theresa Florentina de Alencar já era
falecida, com 2 filhas:
1. Barbara, 10 anos [n. cerca de 1871].
2. Ana, 9 anos [n. cerca de 1873].
Casou a segunda vez com Enedina Pereira de Alencar, Tn 1.2.x.5, filha do
tenente-coronel Luís Pereira de Alencar (Filho) e Joaquina Florinda Agra, com 9
filhos, nascidos após 1880. Para os filhos das segundas núpcias, Vide em Enedina.
593

Qr 5.6.2.1.1 – Barbara Florentina de Alencar. Nasceu cerca de 1871. Casou a


21.2.1892 com Carlos Cornélio de Alencar, Tn 5.5.9.9, filho do tenente-coronel
Cornélio Carlos Peixoto de Alencar e D. Senhorinha Liberalina de Alencar, Bn
5.5.9. Vide.

Qr 5.6.2.1.2 – Ana Florentina de Alencar. Nasceu cerca de 1873. Casou em 1892


com José Augusto Peixoto de Alencar, Qr 1.2.10.3.2, nascido cerca de 1869, filho
do capitão Roldino José Peixoto e Silva, Tn 5.5.1.3, e Josepha Balbina de Alencar,
Tn 1.2.10.3.
<< Ana Florentina de Alencar, 19 anos, filha do tenente João Moreira da
Costa e Thereza Florentina de Alencar, já falecida, casou no civil, em Granito, a
25.4.1892, com José Augusto Peixoto de Alencar, 22 anos, filho do capitão Roldino
José Peixoto e Silva e D. Josefa Balbina de Alencar, sendo testemunhas o capitão
João Silvério de Alencar, 45 anos, professor público, e o tenente Chilon Heráclito
Peixoto e Silva, 54 anos, residente na vila de Granito >>.

Tn 5.6.2.2 – Joaquim Moreira da Costa Júnior. Faleceu a 7.3.1872, casado com


Angela Theresa de jesus, com um filho:
1. Antônio, com 10 anos.

Tn ??? – José Moreira da Costa (Alencar). Vereador no Exu em 1859. Pela idade
estimada, para ser vereador em 1859, deve ser nascido antes de 1839, sendo
provavelmente irmão ou primo de Joaquim Moreira da Costa.
Note que há igualmente um tenente João Moreira da Costa, nascido cerca
de 1829, testemunha em 1898, com 69 anos, casado, morador no sítio Jacu, Exu.

Tn5.6.2.3– Francisco Moreira da Costa. Participou em 1889 do movimento pela


reconstrução da matriz do Exu (Tereza Oldam, Exu).
Padrinhos em 1892, no Exu, Francisco Moreira da Costa Alencar e sua
mulher Joana Moreira da Costa Alencar.
Francisco Moreira da Costa, casado com Joana Moreira da Costa, faleceu
a 13.10.1907, sem filhos.
594

Tn5.6.2.4– Pedro Moreira da Costa Alencar. Em 1889, delegado no Exu. Casou


com sua parente Joana Maria da Cruz. Em 1890 moravam na Laguna da Penha
[?ou Paula ], em Exu.
Casou com Joana Maria da Cruz, filha de Manoel Ignacio da Cruz e Maria
das Dores de Jesus, sua parente pelos Paes Landim. Joaryvar Macedo registra
que Joana “faleceu viúva e sofrendo das faculdades mentais, deixando
descendentes em Pernambuco”.
Pais de:
Qr 5.6.2.4.1 - << Josefa nasceu a 7.6.1890, filha de Pedro Moreira da Costa e Joana
Maria da Cruz, moradores na Lagona da Paula, neta paterna de Joaquim
Moreira da Costa e D. Barbara Maria de Jesus, neta materna de Manoel Ignacio
da Cruz e D. Maria das Dores de Jesus, sendo padrinhos o tenente João Moreira
da Costa e D. Joana Maria da Cruz, e testemunhas do registro civil o capitão
Aristides Neuton Saldanha de Alencar, casado, e Vicente Ulisses de Alencar e
Silva, viúvo >>.

Qr 5.6.2.4.2 – Raymundo Moreira da Cruz. Indicado, em 1913, segundo


testamenteiro do tio Absolão Moreira da Costa, Tn 5.6.2.7.

Tn 5.6.2.5 –Manoel Moreira da Costa. Casou com D. Maria Esperança da Glória,


falecida em 1908, com 2 filhos:
1. João Moreira de Araújo, 22 anos. [n. 1886]
2. Cícero Moreira de Araújo, 18 anos. [n. 1890]

Tn 5.6.2.6 – Joaquina Moreira da Costa. Casou com seu primo Leonardo Carlos
da Silva Peixoto, Tn 1.2.10.6. Com 2 filhos. Vide.
Em 1897, já sendo falecido Leonardo, é representado pelos filhos:
1. Thereza Moreira de Alencar, 16 anos, casada com Eufrásio Carlos
Peixoto de Alencar. [n. 1881].
2. Ana Moreira da Costa, solteira, 15 anos [n. 1882].

Tn5.6.2.7 – tenente-coronel Absolão Moreira da Costa. Casou com Maria


Manoella de Jesus. Maria Manoela faleceu em 10.1896, sem filhos, sendo herdeira
595

sua filha adotiva e sobrinha D. Barbara Adelina de Alencar, casada com Henrique
Dias Parente, sobrinho do seu marido; menciona o cunhado Francisco Moreira
da Costa.
Absolão Moreira da Costa passou a segundas núpcias com Ana Moreira
da Costa. Faleceu em 1913, sem filhos.
Absolão Moreira da Costa deixa testamento, aberto em 1913, em Exu, no
qual declara ser: “natural desta, filho de Joaquim Moreira da Costa e sua mulher
D. Barbara, fui casado com D. Maria Manoela de Jesus, de cujo matrimônio não
tive filhos, hoje sou casado com D. Ana Moreira da Costa, não tendo efetivado o
casamento civil, ... sou maior de 60 anos, que minha mulher faleceu deixando
testamento, em o qual me instituiu como seu universal herdeiro e depois de minha
morte, passar a meiação que então existisse para D. Barbara Adelina de Alencar
ou para seu sucessor ... meus bens entreguem a D. Barbara Adelina de Alencar e
o que couber da minha meiação ao seu filho Raymundo Victoriano Parente .... que
instituo como minha herdeira universal D. Ana Moreira da Costa, com quem sou
casado no religioso ... um quarto deste sítio Genipapo, ... como testamenteiros em
primeiro, meu sobrinho Raymundo Moreira da Cruz, em segundo meu irmão
João Moreira da Costa, e em terceiro o capitão Canuto de Pontes ...”.

<< Henrique Dias Parente, com 27 anos [n. 1862], representado pelo
cidadão Francisco Moreira da Costa, filho de Severino da Silva Dias e Joaquina
Adelina de Alencar, casou no civil a 16.11.1889, no sítio Genipapinho, em casa do
tenente-coronel Absolon Moreira da Costa, com Barbara Adilina de Alencar, 19
anos [n. 1870], filha de Cassimiro José Pessoa, falecido, e Joaquima Adelina de
Alencar, sendo testemunhas José Dias Parente e Alexandrino Cardoso de
Miranda >>.
Dificilmente Henrique Dias Parente é sobrinho de Absolon Moreira da
Costa, mas sua esposa, Barbara Adelina de Alencar pode ser sobrinha, pois é filha
de Cassimiro José Pessoa e Joaquina Adelina de Alencar, e esta última pode ser
irmã de Absolon Moreira da Costa. Note também, que Cassimiro José Pessoa e
Joaquima Adelina Pessoa são pais de Absolon Pessoa.
Pais de:
Qr – Raimundo. Nasceu em 1891.
<< A 1.8.1891, o tenente-coronel Absolão Moreira da Costa, em nome de
596

Henrique Dias Parente, proprietário, morador no Genipapinho, casado com


Barbara Adelina Donata Costa, registra o nascimento de Raimundo, a 6.6, neto
paterno de Manoel da Silva Dias e Maria Parente Maciel, falecida, neto materno
de Cassemiro José Pessoa, falecido, e Joaquina de tal, sendo padrinhos o
declarante e sua mulher D. Maria Manoella de Jesus >>.

Sobre Barbara Adelina de Alencar, a herdeira, anoto o seguinte. Balbina


Florinda da Costa Agra, Bn 1.2.10, casa com o capitão Alexandre Carlos da Silva
Peixoto, Bn 5.5.3, pais de 6 filhos, entre os quais Raimunda Balbina de Alencar,
nascida cerca de 1856, que casou com José Dias Parente, vindo a falecer a
11.3.1881, com 3 filhos:
1. José, com 2 anos. [em 1897, José Victoriano de Alencar, solteiro, 17
anos].
2. Maria e [em 1897, Maria, com 15 anos]
3. Raimunda, gêmeas, com 2 meses. [em 1897, Raymunda de Alencar,
com 15 anos].

Antônio Dias Parente casou com Juventude Florentina de Alencar, Qr


4.3.1.1.x, filha de Manoel Florêncio de Alencar, Tn 4.3.1.1, e Ana Joaquina de
Jesus; em 1846, Manoel Florêncio de Alencar é vereador na primeira Câmara
Municipal do Exu. Entre os filhos há Maria Parente de Alencar, nascida por volta
de 1879, segunda esposa do tio tenente-coronel Raymundo Florêncio de Alencar,
Tn 4.3.1.1.z, com filhos entre os quais Raymundo Parente de Alencar.

Desses Dias Parente, dos Paus Pretos, Exu, é que vem Henrique Dias
Parente, o qual ainda não localizei, casado com Barbara Adelina de Alencar, e
creio pais de Raymundo Victorina Parente.

Tn 5.6.2.8 – Antônio Moreira da Costa. Casou com Theresa Maria de Jesus. Pais
de:
Qr 5.6.2.8.1 – Theodolina Maria de Jesus. Nasceu cerca de 1878. Casou em 1895
com Absalão José Pessoa, viúvo de Joaquina Avelina de Alencar, filho de
Cassimiro José Pessoa e Joaquina Adelina de Alencar.
Pais de:
597

Qr 5.6.2.8.1.1 – Maria Moreira de Jesus. Nasceu em 1895.


<<Maria Moreira de Jesus nasceu a 24.5.1895, filha de Absalão José Pessoa
e D. Thedolina Maria de Jesus, neta paterna de Cassimiro José Pessoa e
Joaquina Adelina de Alencar, neta materna de Antônio Moreira da Costa e
Theresa Maria de Jesus >>.

<<Absolão José Pessoa, 23 anos, filho de Cassimiro José Pessoa, já falecido,


e D. Joaquina Avelina de Alencar, casa a 25.4.1892 em Granito com D. Balbina
Parente Maciel, 16 anos, filha de Severino da Silva Dias e D. Maria Parente
Maciel, já falecida, sendo testemunhas o capitão Antônio Dias Parente, 38 anos,
morador no Exu, e o capitão Raymundo Dias Parente, 35 anos, professor
público, morador no Ouricuri >>.
<< Absolão José Pessoa, 27 anos, solteiro, filho de Cassimiro José Pessoa e
Joaquina Adilina de Alencar, casa a 15.6.1895 em Granito, com Theodolina
Maria de Jesus, 17 anos, filha de Antônio Moreira da Costa e Theresa Maria de
Jesus >>.

????
Qr 5.6.2.8.2 – << Antônio Moreira da Costa, filho de Antônio Moreira da Costa,
viúvo, 48 anos [n. 1859], residente no sítio Mamona, casou no civil a 8.1.1907, no
Novo Exu, com Josepha Maria da Conceição, 21 anos, filha de José Alves de Lima
e Josepha Maria da Conceição, moradora no sítio Mamona, já com uma filha,
1. Ambrozina, com 3 meses,
sendo testemunhas o tenente-coronel José Francisco Saraiva Filho, o capitão José
Frazão de Medeiros Lima e Furtunato Quirino Dias >>.
598

Bn 5.6.3 – Castora (Carlota) Vendelina de Alencar. Casou com Amaro José Carlos
Peixoto, Tn 5.5.3, filho de Gonçalo José Peixoto da Silva e Raimunda da Costa
Araújo, Bn 5.5. Em 1862 eram casados. Com filhos (7 ou 8). São 7 filhos
relacionados por Givaldo Carvalho e talvez mais um outro. Vide.
José Peixoto de Luna (Itaytera,...) a chama de “Castora Costa Araújo,
Luna Alencar após o casamento com o primo Amaro Carlos da Silva Peixoto, filho
de Gonçalo José Peixoto e Raimunda da Costa Araújo “.

Tn 5.6.3.1 – José Carlos Peixoto. Casou com Carlota Cândida Adelina de Alencar,
sua prima, filha do capitão Antônio Carlos da Silva Peixoto e Adelina Linda de
Alencar. Carlota Cândida de Alencar, casada com José Carlos Peixoto faleceu
sem filhos a 8.12.1900.
599

Bn 5.6.4 – Carolina Jesuina d’Alencar ou Carolina Maria da Conceição. Em 1862


casada com Sabino da Silva Peixoto. Sabino nasceu cerca de 1817.
<< A 26.9.1905, Antônio Peixoto de Luna informa que a 25.9 no lugar
Jønao Bento, faleceu Sabino Peixoto da Silva, viúvo, com 88 anos, de febre >>.
José Peixoto de Luna a chama “Carolina Costa Araújo”, mas nada
informa.

Givaldo Carvalho informa que “Carolina da Costa Luna casou com


Sabino (Peixoto) de Luna, da família Luna do João Bento, o qual faleceu em
1905”.
Givaldo Carvalho informa 3 filhos:
1. José Sabino de Luna. Casou com D. Henriqueta, oriunda do Brejo Seco
(atualmente Araripe), Ceará. Sem descendência.
2. Maria da Costa Luna. Segunda esposa do primo João Antônio de Luna,
Dão.
3. Alexandre Sabino de Luna. Casou com Maria Peixoto de Luna, filha
de João Peixoto de Luna e de ...., do João Bento. Com 6 filhos:
1. José Peixoto de Luna.
2. Manoel Peixoto de Luna.
3. Sabino Peixoto de Luna. Casou com parente.
4. Carolina Peixoto de Luna.
5. Antonia Peixoto de Luna.
6. Raimunda Peixoto de Luna, Doca. Casou com parente.

Encontrei registro de 5 filhos:


1. Raymunda Vendelina de Jesus. Casou e foi primeira esposa do seu
primo João Antônio de Luna Filho, Tn 5.6.1.1.
2. Alexandre Sabino José Peixoto. Casou com sua sobrinha Maria
Vendelina de Jesus, Qr 5.6.1.1.1.
3. Saturnino da Silva Peixoto. Casou com Maria Pereira da Silva.
4. José Sabino d’Alencar. Casou com Joaquina Carolina da Conceição.
5. Maria Carolina de Jesus, segunda esposa do seu primo João Antônio
de Luna Filho, Tn 5.6.1.1.
600

Tn 5.6.4.1 – Raymunda Vendelina de Jesus, filha de Sabino José Peixoto e


Carolina Maria de Jesus, casou com João Antônio de Luna Filho, Tn 8.6.1.1, filho
de João Antônio de Luna e Manoella Florinda de Jesus. José Peixoto Júnior
relaciona 4 filhos. Encontrei registros de 2. Vide.

Tn 5.6.4.2 – Alexandre Sabino José Peixoto. Casou com [a sobrinha] Maria


Verdelina de Jesus, Tn 8.1.1.2, filha de João Antônio de Luna Filho e Raymunda
Verdelina de Jesus. Com pelo menos 6 filhos, nascidos entre 1893 e 1904. Vide.

Tn 5.6.4.3 – Saturnino da Silva Peixoto. Já falecido em 1890. Casou com Maria


Pereira da Silva, também já falecida em 1890. Pais de:
Qr 5.6.4.3.1 – José Saturnino da Silva Peixoto. Casou com Valdivina Evangelista
da Conceição, filha de Nicolau Ferreira dos Anjos e Maria Evangelista da
Conceição.
José Saturnino comunica, a 4.6.1890, no Exu, que sua primeira [?] mulher,
Valdivina Evangelista da Conceição, deu a luz a 1.1.1890 a gêmeas, ambas com o
nome de Maria, e de fato faleceram ambas, a primeira em 24 horas e a segunda
em 7 dias.
Poucos meses antes, Galdino Ferreira dos Anjos, a 5.1.1890, havia
comunicado que “no sítio Santo Ignacio havia falecido sua irmã, Valdevina Maria
Evangelista da Conceição, de parto, casada com José Saturnino da Silva Peixoto,
com trinta e tantos anos, filha de Nicolao dos Anjos Nobre e sua mulher Maria
Evangelista da Conceição Nicolao, falecidos todos, com 5 filhos, pois uma das
gêmeas faleceu antes da mãe:
1. filha, com 5 anos.
2. Filha, com 3 anos.
3. Filha, com 2 anos.
4. Filho, com um ano
5. Recém nascida, gêmea com a outra, que faleceu depois de nascida.
Como visto, faleceu poucos dias depois.
6. Recém nascida, gêmea, falecida ao nascer.

No inventário de Valdivina Maria Evangelista da Conceição, casada com


601

José Saturnino da Silva Peixoto, procedido em 1891, no Exu, são 4 os filhos


relacionados:
1. Raymunda, 7 anos.
2. Maria, 5 anos.
3. Raymundo, 4 anos.
4. Brazilina, 2 anos.

Tn5.6.4.4 – José Sabino d’Alencar. Casou em 1902 na Barbalha com Joaquina


Carolina da Conceição.
<< José Sabino d;Alencar, 20 anos, natural de Pernambuco, filho de
Sabino da Silva Peixoto e Charolina Maria da Conceição, falecidos, casa a
30.10.1902 no civil, na Barbalha, com Joaquina Carolina da Conceição, 14 anos,
filha de Francisco Alves de Lima e Carolina Francisca da Conceição >>.

Tn 5.6.4.5 – Maria Carolina de Jesus. Segunda esposa de João Antônio de Luna


Filho, Tn 5.1.5.1 ou Tn 5.6.1.1. Maria Carolina de Jesus faleceu em 1912, com 7
filhos. Vide.
Em registro de nascimento de filhos, em 1893 e 1894, são claramente
identifivados como netos maternos de Sabino José Peixoto e Silva e Carolina
Maria de Jesus.
602

Bn 8.6.5 – Ana Luzia de Jesus. Casou com Simão da Costa Araújo. A mesma Ana
Cordolina de Jesus, casada com Simão da Costa Araújo, Tn 5.3.1, nascido cerca
de 1824. Givaldo Carvalho o chama de Simão do Mandacaru. Ana Cordolina de
Jesus faleceu em 1864, em Granito, com 10 filhos. Vide.

Bn 5.6.6 – Raymunda Maria de Jesus. Nasceu em 1825. Em 1862, solteira, com 37


anos.
Não é citada na memória de José Peixoto de Luna (Itaytera), nem consta
das notas de Givaldo Carvalho. Possivelmente faleceu solteira.

Bn 5.6.7 – Carlota Cândida de Alencar. Casou com Dario José Peixoto da Silva,
Bn 5.5.1, filho de Gonçalo José Peixoto da Silva e Raimunda da Costa Araújo, N
5.5. Cândida já era falecida em 1862, com 12 filhos [Vide]:
1. José Peixoto da Silva, casado.
2. Canuto José Peixoto, casado.
3. Roldino José Peixoto, solteiro, 28 anos [n. 1834].
4. Adelina Linda de Alencar, casada com Antônio Carlos da Silva
Peixoto.
5. Chilon Heráclito Peixoto da Silva, casado.
6. Antônio Ulysses da Silva Peixoto, casado.
7. João Afir da Silva Peixoto, solteiro, 22 anos.
8. Barbara Serafica da Silva, solteira, 21 anos.
9. Raymunda Honorina da Silva, solteira, 20 anos.
10. Dário, 17 anos.
11. Urbano, 16 anos.
12. Alexandre, 15 anos.

José Peixoto de Luna (Itaytera), a chama de “Carlota Luna de Alencar,


depois Peixoto de Luna, pelo casamento com o primo Dário José Peixoto, filho de
Gonçalo José Peixoto e Raimunda da Costa Araújo”.
603

Bn 5.6.8 – Manoel Antônio de Luna. Em 1862 já falecido, [casado com Maria


Soares de Carvalho], com 7 filhos:
1. Roldino Antônio de Luna, casado.
2. José Antônio de Luna, solteiro, 23 anos [n.1839].
3. João de Luna Carvalho, solteiro, 22 anos. [n. 1840].
4. Vicente Antônio de Luna, solteiro, 20 anos. [n. 1842].
5. Antonia, solteira, 17 anos. [n. 1845].
6. Alexandre, 13 anos. [n. 1849]
7. Manoella, 11 anos. [n. 1851]

Givaldo Carvalho informa: “Manoel Antônio de Luna, casou com Maria


Carvalho, ascendentes dos Carvalho da Caraíba, Exu”. E informa 2 filhos:
1. Alexandre Luna de Carvalho, do sítio Catolé, pai de Neco Carvalho.
2. Roldino Carvalho, pai de Laurentino.

Tn 5.6.8.1 – Roldino de Carvalho Luna. Nasceu cerca de 1838. Casou com


Francisca Maria de Jesus. Moradores no sítio Barros ou Barro. Roldino de
Carvalho Luna, casado com Francisca Maria da Conceição, faleceu com 57 anos,
de hydropesia do peito, a 24.10.1895, no lugar Barro. No inventário de 1896, são
listados 9 filhos:
1. Levino Antônio de Luna, casado, 33 anos. [n. 1863]
2. Hernestina Senhora de Carvalho Luna, casada com João Caetano da
Silva.
3. Maria Francisca de Carvalho Luna, casada com Justino Francisco
Cordeiro.
4. João Evangelista de Carvalho, solteiro, 24 anos. [n. 1872]
5. Laurentino de Carvalho Luna, solteiro, 23 anos. [n. 1873]
6. Carlota Maria de Jesus, solteira, 22 anos. [n. 1874].
7. Minervina Maria de Jesus, solteira, 21 anos. [n. 1875]
8. Raimunda Maria de Jesus, solteira, 20 anos. [n. 1876]
9. Raimundo de Carvalho Luna, 14 anos. [n. 1882]

Qr 5.6.8.1.1 – Levino Antônio de Luna. Nasceu cerca de 1863. Com 33 anos em


604

1896.
<< Levino Antônio de Luna, 27 anos, casa a 16.11.1889 com Maria Theresa
de Jesus, 22 anos, filha de Antônio Caetano da Silva e Theresa Maria de Jesus,
sendo testemunhas Luiz Alexandre de Alencar e Joaquim Leonel de Alencar >>.
Pais de pelo menos 4 filhos:
1. Brazilina, de 1890.
2. Antônio, de 1892.
3. Maria, de 1893.
4. Carlota, de 1894.

Qn 5.6.8.1.1.1 - << Brazilina nasceu a 26.12.1890, filha de Levino Antônio de


Luna, casado, morador em Entremontes, e Maria Theresa de Jesus, neta paterna
de Roldino de Carvalho Luna e Francisca Maria de Jesus, neta materna de
Antônio Caetano da Silva e Theresa Maria de Jesus, sendo testemunhas
Raimundo Caetano da Silva, tio da criança, solteiro, morador na Canabrava, e
Leonardo de Castro Bezerra, criador, morador na Canabrava >>.

Qn 5.6.8.1.1.2 - << Antônio nasceu a 9.1.1892, filho de Levino Antônio de Luna e


Maria Theresa de Jesus, moradores no Barro, neto paterno de Roldino de
Carvalho Luna e Francisca Maria de Jesus, neto materno de Antônio Caetano da
Silva e Theresa Maria de Jesus >>.

Qn 5.6.8.1.1.3 - << Maria nasceu a 29.1.1893, filha de Levino Antônio de Luna,


vaqueiro, agricultor, e Maria Antonia da Conceição, moradores no sítio Barro,
neto paterno de Roldino de Carvalho Luna e Francisca Maria de Jesus, neto
materno de Antônio Caetano da Silva e Theresa Maria de Jesus, sendo padrinhos
Euphrasio Cornélio Peixoto de Alencar e sua mulher D. Carlota Brazilina de
Alencar >>.

Qn 5.6.8.1.1.4 - << Carlota nasceu a 15.1.1894, filha de Levino Antônio de Luna e


Maria Antonia da Conceição, moradores no Barro, neta paterna de Roldino de
Carvalho Luna e Maria Francisca de Jesus, neta materna de Antônio Caetano da
Silva e Theresa Maria de Jesus >>.
605

Qr 5.6.8.1.2 – Hernestina Senhora de Carvalho Luna. Em 1896 já casada com


João Caetano da Silva.
Creio que há dados sobre esses Caetano da Silva.
Qn 5.6.8.1.2.1 – << Francisca Caetana de Jesus, 21 anos [n. 1884], filha de João
Caetano da Silva e Ernestina Carvalho Luna, casou no civil a 1.7.1907, no Exu,
na residência de José Arnaldo de Castro Feitosa, com João Barboza Damasceno,
37 anos, natural da Paraíba, filho de Alexandre Barboza Damasceno e Felismina
Francisca do Amoro Divino, falecidos, sendo testemunhas João Arnaldino de
Castro e Silva, 22 anos, agricultor, residente no Jucá, e João Arnaldo de Castro
Alencar, 45 anos, criador, residente na Canabrava >>.

Qr 5.6.8.1.3 – Maria Francisca de Carvalho Luna. Em 1896 já casada com Justino


Francisco Cordeiro.

Qr 5.6.8.1.4 – João Evangelista de Carvalho. Nasceu cerca de 1872. Em 1896 com


24 anos, solteiro.

Qr 5.6.8.1.5 – Laurentino de Carvalho Luna. Nasceu cerca de 1873. Em 1896 com


23 anos.
<< Laurentino de Carvalho Luna, 18 anos, filho de Roldino de Carvalho
Luna e Francisca Maria de Jesus, agricultor, morador no Barro, Exu, casou a
5.8.1894 em casa do capitão José Arnaldo de Castro Feitoza, morador no sitio
Baixas, com Angela Claudina de Souza, 19 anos, filha de Marcolino Saraiva de
Souza e Claudina Maria da Conceição, morador na Bela Vista do Catolé, distrito
do Exu; assina, a rogo da noiva, Luiz Alexandre de Alencar, e são testemunhas
Antônio Leonel de Alencar, 51 anos, morador na Bela Vista, e Luiz Alexandre de
Alencar, 25 anos, criador, morador na Veneza >>.

Qr 5.6.8.1.6 – Carlota Maria de Jesus. Nasceu cerca de 1874. Em 1896 com 22


anos, solteira.

Qr 5.6.8.1.7 – Minervina Maria de Jesus. Nasceu cerca de 1875. Em 1896 com 21


anos, solteira.
606

Qr 5.6.8.1.8 – Raimunda Maria de Jesus. Nasceu cerca de 1874. Em 1896 com 20


anos, solteira.
<< Raimunda Francisca da Conceição, 16 anos, filha de Roldino Carvalho
Luna e Francisca Maria da Conceição, casou a 25.7.1897 no sítio Jucá, Granito,
com Raimundo Caetano da Silva, 28 anos, filho de Antônio Caetano da Silva e
Theresa Maria de Jesus >>.

Qr 5.6.8.1.9 – Raimundo de Carvalho Luna. Nasceu cerca de 1880. Em 1896 com


16 anos.

Tn 5.6.8.2 – José Antônio de Luna. Nasceu cerca de 1839. Em 1862 com 23 anos,
solteiro.

Tn 5.6.8.3 – João de Luna Carvalho. Nasceu cerca de 1840. Em 1862 com 22 anos,
solteiro. Testemunha em registro de casamento de sobrinha em 1906; teria cerca
de 66 anos.

Tn 5.6.8.4 – Vicente Antônio de Luna. Nasceu cerca de 1842. Em 1862 com 20


anos, solteiro.

Tn 5.6.8.5 – Antonia. Nasceu cerca de 1845. Em 1862 com 17 anos.

Tn 5.6.8.6 – Alexandre de Carvalho Luna. Nasceu cerca de 1849. Em 1862 com 13


anos. Em 1891, Alexandre de Carvalho Luna, com 43 anos, criador, morador na
Carahyba.
Alexandre de Carvalho Luna e Idalina América de Carvalho, filha de João
José do Rego e Maria Manoela da Conceição, são pais de:
Qr5.6.8.6.1 – Solidônia América de Carvalho. Nasceu cerca de 1892. Casou em
1892 com Benedito José do Rego.
<<Solidônia América de Carvalho, 24 anos, casa a 10.1.1906 com José
Benedito do Rego, 29 anos, filho de Benedito José do Rego e Manoella Maria da
Conceição, moradores na fazenda Bela Vista, já com um filho, Luiz, com 34 dias,
sendo testemunhas João de Carvalho Luna, José Caetano da Silva e Militão de
607

Carvalho Luna, 21 anos, morador na Bela Vista>>.

Em 1890, Benedito José do Rego declara que a 6.4.1890, no sítio (Jriro),


em casa do seu genro Alexandre Pereira Luna, faleceu sua mãe Maria Manoela
de Jesus, de reumatismo, com 71 anos [assim, nascida cerca de 1819]. Infere-se
que esses Benedito José do Rego [Filho] é irmão de José Benedito do Rego.

Qr5.6.8.6.2 – Manoel. Nasceu em 1891.


<<Manoel nasceu a 10.1.1891, filho de Alexandre de Carvalho Luna,
criador, morador na Caraiba, casado em Granito com Idalina de Carvalho Luna,
neto paterno de Manoel Antônio de Luna, falecido, e Maria Soares de Carvalho,
falecida, neto materno de João José do Rego, falecido, e Maria Manoella da
Conceição, sendo padrinho Dario José Peixoto e Theresa Cândida de Alencar>>.

Tn 5.6.8.7 – Manoella. Nasceu cerca de 1851. Em 1862 com 11 anos.


608

Os Alencar da Caiçara(de fato os que podem ser chamados da Caiçara são apenas
os descendentes de Leonel de Alenquer Rego que arrendou a fazenda da Casa da Torre
e lá residiu).

A família Alencar no Nordeste, pela tradição oral da família, tem origem em


quatro irmãos portugueses, chegados nas duas primeiras décadas do século XVIII.
Desses 4, há noticia comprovada de 3, mas nada concreto sobre uma irmã, além da
tradição oral. A pesquisa sobre esta família muito deve a Levino Lopes de Barros que
pesquisou em cartório e compilou histórias, dados e datas; infelizmente seu livro
manuscrito permanece inédito. É conhecido um caderno que traz algumas poucas
informações2, além de outras passadas ao Padre Gomes que as tem em um de seus
Cadernos de Notas3, ao lado de outras notas tiradas de livros eclesiásticos do Cariri.
Deles diz Levino em caderno:
<< Leonel de Alencar veio para o Brasil na companhia de três irmãos: João
Francisco de Alencar Rego, Alexandre de Alencar Rego e Marta de Alencar Rego. Era
filho de Martinho Francisco Rego e de Dorotéa de Alencar>>.
A outra importante contribuição se deve a José Roberto de Alencar Moreira,
que pesquisou arquivos portugueses e descobriu o registro de batismo de três dos
irmãos, além de outros que não vieram ao Brasil, e os divulgou, junto com Raidson
Alencar, no livro “Vida e Bravura - origens e genealogia da família Alencar”,
publicado em 2005. Os quatro irmãos são filhos de Martinho Francisco Rego e
Dorothea de Alenquer, nascidos na freguesia de Freixeiro de Soutelo, no distrito de
Viana de Castelo. Dorothea de Alenquer é filha de Ricardo de Alenquer e de Isabel
Pereira, da Vila de Viana. Note que da parte materna provém o Pereira de Alenquer e
da paterna o Rego, permanecendo, por mais forte, o Pereira de Alenquer, depois
mudado para Pereira de Alencar.
Dada a publicação deste livro, apenas é destacado o tronco da família devido a
suas inter-relações com outras famílias aqui estudadas. Além do livro citado existem
importantes contribuições em livro e em revistas, como Itaytera, sobre esta importante
família. Um dos primeiros artigos foi escrito pelo General Tristão de Alencar Araripe,
sendo publicado na Itaytera 8, em 1962. Este artigo contém registros de tradição oral

2
Ao qual tive acesso por cópia obtida de Nivaldo Carvalho.
3
Disponíveis no Museu Histórico do Bispado do Crato.
609

bebidos de fontes escritas (p.167) e repetidos em inúmeros trabalhos posteriores sobre


a família Alencar.
Os quatro irmãos que a tradição conserva que chegaram ao Brasil são:
1. Leonel de Alenquer Rego ou Leonel Pereira de Alenquer Rego. Deste José
Roberto não encontrou registro de batismo. Seu inventário consta da relação
de inventários de Cabrobó, de 1772.
2. João do Rego de Alenquer ou João Francisco de Alenquer Rego. Batizado
a 5.6.1684. Já falecido em 1772. Na relação de 1772 constam inventários
de João Francisco de Alenquer Rego e de João do Rego de Alenquer. Quero
crer que seja o seu inventário, e o de um sobrinho, já que a relação está em
ordem alfabética, sem data.
3. Alexandre de Alenquer Rego ou Alexandre Pereira de Alenquer Rego.
Batizado a 15.3.1692. Seu inventário também consta da relação de 1772.
4. Marta [Pereira de Alenquer Rego]. José Roberto identificou o batizado de
Marta a 12.4.1679 “posta a criar por seu padrinho Martinho Francisco”;
supõe que seja filha de criação (p.56). Segundo tradição familiar casou com
Valério Coelho Rodrigues. Dela diz Levino Lopes, em Caderno, bebendo
exclusivamente na tradição oral: “ Casou-se Marta de Alencar Rego no
Piauí na celebre família Souza Martins, ignoramos o nome do esposo. Sua
descendência se acasalou com a família Rodrigues Coelho, do Piauí, e está
entremeada com a família do primeiro casal de Panela d'Água”. As duas
informações são conflitantes, embora o famoso ... Souza Martins,
governador do Piauí, seja descendente de Valério Coelho Rodrigues.
Coloca-se assim em dúvida a informação oral: onde tem fumaça tem fogo,
mas quem teria sido o marido de Marta e qual a relação de seus
descendentes com os Coelho Rodrigues, os quais, de resto, tem um ramo
estabelecido em Ouricuri? Nunca se descobriu nada desta irmã, sequer seu
nome completo e correto. Valério Coelho Rodrigues se estabelece no Piauí,
onde tem vários filhos, mas sua esposa não se chama Marta; tem filho e
neto homônimo, mas, novamente, o nome Marta não consta. Um outro
Valério Rodrigues de Carvalho, filho de Carlos de Faria Machado e Brígida
Rodrigues de Carvalho casa, mas não com Marta, e não tem filhos, embora
seja mais novo que Marta. O casamento de Marta e sua descendência
permanecem um mistério. O registro de batismo identificado por José
610

Roberto apresenta alguns problemas. Primeiro, não a registra claramente


como irmã. Segundo, sendo de 1679, deve se supor que teria casado ainda
no século XVII ou no inicio do XVIII. Mas já estariam no Brasil nesta
época? Leonel já está em 1726 na região do São Francisco, mas neste ano
esta Marta teria 47 anos, já muito velha, sem condição de procriar. João
Francisco teria 42 e Alexandre 34 anos. A tradição oral é muito forte em
relação a esta irmã, mas sua presença no Brasil remete à questão do ingresso
da família no Brasil. Caso seja a nascida em 1679, muito provavelmente
seus filhos seriam nascidos do final do século XVII para o inicio do XVIII,
bem mais velhos que os filhos dos irmãos. De outra parte, são muito raras
as portuguesas no sertão do Nordeste. Teria casado ainda em Portugal ou
vindo solteira para o Brasil? Ou será que, como em caso da família Gomes
de Sá, a própria Marta não teria vindo, mas algum filho, um sobrinho que
acompanhou os tios? Esta ultima hipótese parece-me muito mais plausível
e é compatível com a informação que os Alencar do Brasil procederiam de
4 irmãos (embora, no caso, do filho ou filhos de um deles). A hipótese atrai
pois, pela idade de Marta, ela deveria ter chegado com filhos, o que era
muito raro; algum registro da mesma deveria sobreviver. Vindo um
sobrinho, este poderia ter apenas o sobrenome do pai e em não tendo
Alencar como sobrenome, sua localização fica dificultada. Mas pode, por
exemplo, ser um dos Coelho Rodrigues, como quer a tradição.

Apresenta-se a seguir um esboço dos três troncos conhecidos:


1. Leonel de Alenquer Rego
2. João Francisco de Alenquer Rego
3. Alexandre de Alenquer Rego
611

Leonel de Alenquer Rego. A noticia mais antiga que conheço é de 1726, quando
aparece em documento de Cabrobó, como escrivão: “eu, Leonel de Alenquer Rego,
escrivão ..., a 13.12.1726, nesta Ilha da Cachoeira, distrito da povoação de N. Sra. De
Rodelas, onde foi vindo o juiz de órfãos Capitão-mor Domingos Maciel de Faria ...”.
Nesta época, por exigência do oficio devia residir na Vila ou próximo, nas margens
do São Francisco. Em 1728 há um papel de divida de Leonel de venda/compra de
terras. Em 1732 Leonel de Alenquer Rego tem questão com Brígida Rodrigues de
Abreu sobre essa divida de venda de terra de 1728. Quero crer que por essa época,
1728, tenha adquirido, com pagamento de foro à Casa da Torre, mas nas terras da
contenda entre Brígida e a Casa da Torre, a fazenda Caiçara, no atual município de
Exu, pé da Serra do Araripe onde se estabelece. Como Brígida Rodrigues de
Carvalho tinha questão com a Casa da Torre, talvez dai proceda sua questão com
Brígida. Há recibos conservados pela família, de pagamento à Casa da Torre, de foro
da fazenda Caiçara, da década de 1730. Casa entre 1728 e 1730, pois o filho mais
velho nasce em 1731.
Em 1749 Leonel de Alenquer Rego é vivo, aparecendo em processo.Em 1749, em
Livro de Audiências do Exu, é citado Leonel de Alenquer Rego. Nota do Padre
Gomes registra que em 1752 Leonel já era falecido, pois em 16.4.1752 sua mulher,
Maria da Assunção de Jesus, é qualificada como viúva. Em 1758, em documento do
arquivo Orlando Cavalcanti, são mencionados os herdeiros do defunto Leonel de
Alenquer Rego, a viúva Maria da Assunção, seus filhos e genro. Anotei genro no
singular: “defunto Leonel de Alencar Rego, a viúva Maria da Assunção, seus filhos
e genro”.
Este documento de 1758 creio tartar-se de uma parte do inventário, pois
aparecem duas cartas precatórias solicitadas por “Maria da Assumção e mais
herdeiros do defunto Leonel de Alenquer”, aparecendo devidamente qualificados
como “Maria da Assunção, viúva do dito Leonel de Alenquer Rego e seus filhos e
genro”. Como da relação de processos de Cabrobó, de 1772, só consta o seu
inventário, não resta dúvida que se trata do seu inventário e possivelmente as duas
cartas precatórias relacionam-se a bens em outras comarcas, uma com certeza a de
Icó, referentes às terras da Missão Velha.

Leonel casa com Maria da Assunção de Jesus, natural da freguesia de São Pedro
Salvador, Bahia, filha de Antônio de Souza Goulart e Maria da Encarnação de Jesus,
612

baianos. Antônio de Souza Goulart e dois irmãos [José de Souza Goulart, casado na
Bahia, faleceu com 47 anos, a 30.9.1750, sendo sepultado na igreja de S. Antônio –
da Missão Velha ou Missão Nova] participam de uma entrada aos Cariris Novos,
recebendo em recompensa, em 1718, de sesmaria recebida pelo Capitão Francisco
Martins de Matos, uma légua de terras no Cariri, onde se estabelece, chamando-o de
sitio Salamanca, berço da Barbalha (Alencar, Origens do Cariri). No entanto, Antônio
de Souza Goulart é envolvido na contenda entre os Monte e os Feitosa, que se inicia
em 1724, vindo a ser assassinado em 1731, deixando viúva e três filhos, uma das
quais já devia ser casada com Leonel. Por via materna, os filhos de Leonel vem a
herdar terras no Cariri, sítios Lama e Lambedor e possivelmente Brito, na Barbalha,
nas quais, inclusive, se mete Bárbara Pereira de Alencar e tem filhos, inclusive o
cearense senador e padre José Martiniano de Alencar. A relação dos descendentes de
Leonel com o Cariri sempre foi muito próxima. Maria da Assunção tem uma irmã e
um irmão. Possivelmente neto, Ignácio Malaquias de Souza, filho do falecido João
de Souza Goulart, em 1777 vai receber, em nome do pai, 95$ na cidade da Bahia;
ainda é vivo em 1812.
São conhecidos 9 filhos4:
1. Joaquim Pereira de Alencar. De 1731, pois em 1771 é declarado com 40
anos.
2. Rita da Exaltação. Já casada em 1756 com o português Nicomedes de Teive
Barra.
3. Damaso de Alenquer Rego. De 1739, pois em 1767 é solteiro, com 28 anos.
4. José Antonio de Alenquer. De 1743, pois em 1767 é solteiro, com 24 anos.
5. Leonel de Alenquer Rego. Casa em 1768.
6. Jerônima Pereira de Alencar. Casa, após 1758, com o português João Lopes
Caminha. Tronco dos Lopes Caminha.
7. Serafim Pereira de Alencar. Dado como casado em Icó.
8. Maria José de Alenquer Rego. Casou em 1767, com o português Brás
Pereira Luna. Tronco da família Luna.
9. Ana Maria. Casa, após 1758, com Ciriaco da Costa.

4
Na Itaytera 8, 1962, são registrados apenas 8 filhos, excluindo-se Ana Maria. O nome Serafim
Pereira de Alencar sempre consta, mas sempre sem qualquer informação, além da que casa em Icó;
mas o renomado pesquisador Francisco Augusto não identificou qualquer registro desse nome em Icó.
613

Desses 9 filhos, nunca vi qualquer referencia nem registro sobre Serafim


Pereira de Alencar e quase nada sobre Ana Maria, casada com Ciriaco da Costa. Dos
outros 7 há farta referência tanto no Cariri cearense como no sertão de Pernambuco.
Juarez Aires de Alencar (Dona Barbara do Crato, s/data), baseado nos
“apontamentos” Traços Genealógicos da Familia Alencar, do seu pai, Luís Ayres de
Alencar, “que os colhera diretamente do seu avô materno, Luís Pereira de Alencar
(Filho) [Bn 1.4.1], nascido em 1816, na Caiçara, ....”que tendo uma memória
prodigiosa”, dá noticia sobre esses filhos. É uma tradição oral remota, pois Luís
Pereira de Alencar Filho refere-se aos avós e tios avós, dos quais, creio, não chegou
a conhecer nenhum; conheceu algumas tias, sobrinhas dos referidos, e por isso pode
ter ouvido relatos de quem chegou a conviver com os mesmos. Tem uma veracidade
na origem, mas como toda tradição oral, vai sendo alterada, ao longo do tempo. A
origem, por exemplo, remontando a período anterior a 1750, é contradita pelos
documentos.
Resumo algumas observações sobre os filhos de Leonel de Alenquer Rego,
transcritas do livro de Juarez Aires de Alencar .
“O primeiro filho de Leonel, a quem deu o nome do pai – Joaquim ...”. De
fato, parece que Joaquim foi o primeiro filho, nascido por volta de 1731, mas o avô
paterno chamava-se Martinho Francisco e o avô materno Antônio. Quem seria este
Joaquim, do qual foi dado o nome ao primeiro filho?
“Depois de Joaquim vieram José Antônio, Maria José, Rita e Ana Maria”.
“Maria José, a primeira filha da Várzea Grande, ainda muito criança, se
enamorou do jovem português Braz Pereira Luna, filho de José Pereira, da família
Granito, colonos recém chegados e protegidos de Leonel. Sendo Braz um jovem forte,
altivo e audaz, de boa descendência [ascendência ?] e belo tipo, Leonel combinou e
fez o casamento dos dois, sem perda de tempo”.
Possivelmente Maria José não era dos mais velhos e sim dos mais jovens.
Mas Leonel já era falecido em 1758 (talvez tenha falecido em 1752) e Maria José de
Jesus só viria a casar com Bráz de Luna Pimentel em 1867, no Crato, o qual era
natural do Icó, e seu pai da Paraiba. Os filhos adotam o sobrenome Pereira Luna, o
Pereira vindo por parte da mãe e o Luna do pai. Como de modo geral casavam jovens,
pode ter falecido na segunda metade da década 1740.
“Amigo de Brás Pereira Luna, o português Nicomedio de Teve Barros, que
negociava há algum tempo no povoado de Granito, como empregado do Capitão José
614

Pereira Luna, apaixonou-se por Rita, irmã de Maria José ...”.


Rita com certeza era dos mais velhos e já estava casada em 1757, quando nasce
a filha Francisca, dez anos antes do casamento de Maria José. A história contada sobre
este casamento de Rita e Nicomedio é muito misteriosa, e embora possa ter um fundo
de verdade, culminando com o assassinato de Nicomedio, parece conter muita
fantasia. Na relação do cartório do Cabrobó, de 1772, consta o inventário de
Nicomedio, mas nenhum processo crime referente ao mesmo.
“Após Rita já ter 2 filhos – João Silvério e Francisca – Joaquim apaixonou-se
por Teodora. Vieram a casar a 20.6.1858”.
As datas coincidem. Joaquim deve ter casado por volta de 1759, uns dois anos
após o casamento de Rita.
“Após assassinar Nicomedio..... em 1758 .... José Antônio pegou um cavalo ...
e subiu o platô do Araripe, em demanda do Icó, onde constituiu família, tendo o seu
filho Gonçalo José de Alencar casado com uma irmã de Pinto Madeira, o maior
inimigo dos Alencar do Cariri”.
Há parte correta, fantasias e histórias construídas.
Primeiro, José Antônio de Alenquer, ao contrário do afirmado, pelo menos no
inicio, não seria contrário ao casamento nem admitiria não se encontrar com
Nicomedio, pois foi padrinho, ainda solteiro, da filha Francisca, nascida em 1757. Ou
seja, na raiz há uma fantasia, talvez construída. José Antônio de Alenquer de fato casa
no Icó, em 1767, e aparentemente vai residir no Cariri. Mas lá residiam outros irmãos,
inclusive Joaquim, o mais velho, que se alternava entre Exu, onde estava sua fazenda
principal, e o Cariri, Damaso e Leonel que casaram no Cariri, ambos em 1768, além
de filhos de Jerônima e Maria José. Assim, quase todos tiveram passagem pelo Cariri,
onde a mãe, Maria da Assunção de Jesus, tinha herdado muitas terras; e terras muito
mais férteis que as do sertão pernambucano.
O que é fato é que José Antônio teve um filho chamado Gonçalo José de
Alencar, estabelecido na Serra do Farias, na Barbalha, que casou, ao final do século
XVIII com uma irmã do futuro coronel Pinto Madeira. Pinto Madeira torna-se um
grande adversário dos Alencar do Crato em 1817, vindo a se tornar inimigo ferrenho
após 1824 e até a morte de Pinto Madeira. Possivelmente este fato impactou em um
sisma familiar entre os Alencar seguidores do Padre José Martiniano de Alencar,
senador e governador do Ceará, e os outros Alencar. Dai, é possível que tenha sido
construída uma historia que remontasse a meados do século XVIII. É uma hipótese.
615

Voltando a Nicomedio, casado já em 1757, já era falecido em 1772, mas pode


ter se finado bem antes, mas não há comprovação de assassinato nem consta processo
crime no cartório de Cabrobó, onde constava o inventário, já que havia herdeiros
menores.
“Acompanhando os noivos, [em 1758], vinha o moço português Ciriaco da
Costa, que se entregava à profissão médico-farmaceutica ....”. “Ana Maria, em um
canto da sala, atenciosa e silente, fitava Ciriaco ...”. Este conhecimento teria ocorrido,
então, ao final de 1758. “Ao abrir da ultima folha de janeiro de 1760 deu-se o
casamento”.
Quase nada sei sobre Ana Maria e Ciriaco, só o que a tradição oral conservou.
Nunca vi qualquer menção documental aos mesmos, nem a filhos.
Com este ultimo relato, Juarez Aires de Alencar conclui as lembranças dos
filhos de Leonel. Nada menciona sobre Jerônima, que casou com o capitão João
Lopes Caminha, nem sobre Serafim, nem sobre Leonel de Alenquer Rego, que casou
em 1768.
Apresenta muitas historias, como dito antes, com algumas datas precisas, que
parecem relativamente corretas e outras que não correspondem aos documentos. A
memória oral é uma das fontes da história e não pode ser esquecida. Principalmente
pelos relatos que nunca seriam escritos nem reportados na documentação oficial.

Resumidamente, tem-se:
F1 – Joaquim Pereira de Alencar. De 1731, pois em 1771 é declarado com 40
anos.Casou com Teodora Rodrigues da Conceição. Com 9 filhos.
F2 – Rita da Exaltação. Nascida antes de 1740. Já casada em 1756 com o
português Nicomedio de Teive Barra [ou Barros]. Nicomedio já era falecido
em 1772. São conhecidos 4 ou 5 filhos.
F3 – Damaso de Alenquer Rego. Nasceu em 1739, pois em 1767 é solteiro, com
28 anos. Casou em 1768 no Cariri com Maria Rabelo do Carmo. Já falecido em
1794. São conhecidos 6/7 filhos.
F4 – José Antônio de Alenquer. De 1743, pois em 1767 é solteiro, com 24 anos.
Casou em 1767 no Icó, com Maria Francisca da Conceição. Já falecido em
1796. Conhecidos 5/6 filhos.
F5 – Jerônima Pereira de Alencar, Já falecida em 1798. Casou com o português
Capitão João Lopes Caminha. Já falecido em 1805. Conhecidos 4 filhos, com
616

certeza. Mas pode haver outros. Uma das origens dos Caminha do Cariri.
F6 – Serafim Pereira de Alencar. Nenhuma referência ou dado sobre sua
existência, casamento ou filhos.
F7 – Leonel de Alenquer Rego. Casou a 1768 no Cariri com Joana da Silva e
Rodrigues. Sem noticia certa sobre filhos.
F8 – Maria José de Jesus. Casou em 1767 com Braz de Luna Pimentel. Com 5
filhos identificados e mais 6 prováveis. Origem dos Pereira Luna.
F9 –Ana Maria. Casa com Ciriaco da Costa. Sem informação.

Desses filhos, apenas Joaquim Pereira de Alencar (F1) permaneceu residente


no sítio Caiçara, Exu, sendo Comandante da povoação do Exu. Como também tinha
terras no Cariri cearense desloca-se entre as duas áreas e parte da sua descendência
localiza-se no Ceará, mas uma boa parte permanece arraigada à imensa propriedade
Caiçara, ao longo do século XIX e ainda no inicio do século XX.
Dois outros filhos – Damaso de Alenquer Rego (F3) e José Antônio de
Alenquer (F4) – casam no Cariri e no Icó, com descendência ainda pouco estudada,
localizada predominantemente no Cariri cearense. Outros descendentes casam no Icó
e muito possivelmente espalham-se pelo norte do Ceará e províncias vizinhas, como
a Paraiba.
A descendência de Rita da Exaltação (F2) mantém relação com o Exu, onde
possivelmente os filhos são nascidos, alguns comprovadamente, e onde o pai falece,
mas parte desloca-se para a freguesia de São Mateus, depois Brejo Grande do Ceará,
nos Inhamuns. Mas parte retorna para a área do Exu e outros vem residir no Crato.
Os que retornam a Exu mantém-se proprietários e atuantes politicamente na ampla
área compreendida por Exu, Bodocó e Granito.
A filha Jerônima Pereira de Alencar (F5), tronco dos Lopes Caminha, tem
descendentes localizados na Barbalha, mas creio que parte tenha permanecido no Exu
e outros se dispersado pelo norte do Ceará, inclusive pela vizinha Paraiba. Ainda
pouco estudados estes Lopes Caminha.
O filho Leonel de Alenquer Rego (F7) casa no Cariri e aparece residindo na
Missão Velha, mas quase nada se sabe da sua descendência.
A filha Maria José de Jesus (F8) casa no Crato com Braz de Luna Pimentel,
dando origem aos Pereira Luna, do Cariri, mas que se espalham, com vários
retornando à área do Exu, onde são proprietários. Desse casal descendem também os
617

Luna de Alencar e Alencar Luna.


Da filha Ana Maria (F9), casada com Ciriaco da Costa, nada se sabe.

Pode-se argumentar que Leonel de Alenquer Rego tinha como propriedade


principal, e na qual residia, a fazenda Caiçara, arrendada da Casa da Torre, a qual
possivelmente ainda era arrendada quando faleceu, renda que, muito provavelmente,
passou a seu filho primogênito, Joaquim Pereira de Alencar, que depois a deve ter
comprado, pelo que teria passado a dono único da mesma, a passando aos filhos, com
fazendas menores desmembradas. Os outros filhos teriam as terras do Cariri como
herança, primeiro paterna e depois materna, tendo Maria da Assunção falecida, porém
ainda não descoberta, provavelmente antes de 1790, quando uma parte das terras de
herança, no Cariri, é vendida. Mas esta é apenas uma explicação plausível para os
outros filhos, com exceção de Joaquim Pereira de Alencar, terem se deslocado para o
Cariri. A única exceção são os filhos de Rita da Exaltação, talvez a única casada em
vida do pai, e a qual pode ter recebido terras no Brigida como dote, ou Nicomedio as
ter adquirido. Todos os outros passaram pelo Cariri ou nele se localizaram (inclusive
Barbara Pereira de Alencar, neta, no sítio Lama), vários possivelmente vendendo
terras no final do século XVIII (1790-1800), mas outros se estabelecendo na
Narbalha, no sítio Brito ou na Serra do Farias, nesta residindo Gonçalo José de
Alencar, neto.
618

F 1 – Joaquim Pereira de Alencar ou Joaquim de Alenquer Rego. Nasceu cerca de


1731, pois em 1771 Joaquim Pereira de Alencar se qualifica como “homem branco,
casado, de 40 anos mais ou menos, residente na fazenda Caiçara”. Em 1778 Joaquim
Pereira de Alenquer reside na fazenda Caiçara. Em 1789 é Comandante da povoação
de Exu. Segundo Padre Gomes, herda do pai a fazenda Caiçara e terras na Barbalha,
dos sogros do pai, Antônio de Souza Goulart e Maria (da Assunção de Jesus). Em
1771 Joaquim Pereira de Alencar é tutor de órfãos, sendo fiadores Ignácio Malaquias
de Souza e João de Souza Goulart.
Casou com Teodora Rodrigues da Conceição, natural do Exu. Registrada como
exposta na casa de Brígida Rodrigues de Carvalho, solteira, e suposta, sem nenhuma
comprovação, irmã de João Pereira de Carvalho. Teodora Rodrigues da Conceição
faleceu a 2(7).11.1792, com 50 anos, casada com o Capitão Joaquim Pereira de
Alencar, sendo sepultada na matriz de Missão Velha.
<<A 7.11.1792 faleceu D. Teodora Rodrigues da Conceição, casada que era com o
Capitão Joaquim Pereira de Alencar, com idade de 50 anos, sendo sepultada na matriz
de Missão Velha >>.
A 27.4.1789 o Capitão Joaquim Pereira de Alencar vende o sítio Lama no
Brejo da Salamanca ao Mestre de Campo Manoel Gonçalves Parente, limitando ao
nascente com terras do comprador, ao poente dos terras dos Ferreira, ao norte com
terras do comprador e ao sul no (meio) do brejo.
No inicio do século XIX são vendidas várias partes de terra do Brito, sítio
vizinho à Lama, provavelmente em decorrência de herança por falecimento do
Capitão Joaquim.
Joaquim Pereira de Alencar era possuidor da fazenda Caiçara, Exu, na qual
residem e são proprietários muitos descendentes.
Processo de 1919, de demarcação da fazenda Canavieira, é elucidativo:
<< .... [sítio Caiçara] concedido ao Barão da Torre (sic. por Casa da Torre), .... que o
deu em arrendamento a Joaquim Pereira de Alencar, por cujo falecimento foi dividido
em 3 lotes, sendo um deles a fazenda Canavieira, que passou ao domínio de João
Pereira de Alencar (sic. por João Pereira de Carvalho), marido de D. Ignacia Pereira
de Alencar, filha do arrendatário Joaquim Pereira de Alencar; D. Ignacia tornando-se
viúva, depois de dois ou mais casamentos, isto é, conservando-se viúva, constituiu-
se não rendeira mas proprietária da Canavieira, que foi por ela integralmente
619

possuída, passando por falecimento dessa senhora, a mesma fazenda e o domínio, aos
10 filhos ...”
As fazendas confrontantes são: (1) fazenda Olho d’Água; (2) fazenda Salgado
ou Ponta d’Água; (3) fazenda Caraibas; (4) fazenda Caiçara; (5) fazenda Colônia; (6)
fazenda Desterro; e (7) fazenda Paus Grandes, todas possuídas pela família Alencar.
Assim, tem-se uma das partes, a fazenda Canavieira, propriedade única de
Inácia Pereira de Alencar (N1.2), que a deixa inteira aos filhos que a vão vendendo
aos pedaços. Outra, com certeza, é a fazenda Caiçara, que passa ao filho Luís Pereira
de Alencar (N1.4), a qual é passada a seus três filhos, encontrando-se ainda em 1919,
na mão de descendentes. A fazenda Colônia é inteiramente possuída pelos
descendentes de uma única filha de Josefa Pereira de Alencar (N1.6). Como Josefa
teve pelo menos 7 filhos, talvez os outros tenham vendido suas partes ao longo do
século XIX. A fazenda Olho d’Água é possuída pelos descendentes de Aristides
Neuton Saldanha de Alencar, filho de criação de Manoel Carlos Saldanha de Alencar,
dado como filho único de Antonia Pereira de Alencar (N1.8).
Não há herdeiros, com terras nesta época, nas mencionadas fazendas, dos filhos
de Barbara Pereira de Alencar (N1.1), os quais, localizados no Crato, por lá ficaram
ou foram para arredores de Fortaleza, onde o senador Alencar possuía engenho e
propriedade em Messejana;nem dos de Iria Francisca de Alencar (N1.3), casada com
José da Costa Agra, falecido em 1813, com 5 filhos, residentes entre Granito e
Leopoldina; nem dos de Genoveva Pereira de Alencar (N1.5), falecida em 1829 com
um único filho, natural do Exu, o qual faleceu jovem, com um único filho, o qual por
sua vez faleceu no Crato, em 1851, com 10 filhos; nem dos de Leonel Pereira de
Alencar, o qual residia no seu engenho no Jardim quando foi assassinado em 1824,
deixando 12 filhos, poucos permanecendo no sertão, muitos indo com a irmã e o
cunhado para Messejana.
A fazenda Desterro é propriedade única do Coronel Francisco Ayres de
Alencar, filho de Aristides Neuton Saldanha de Alencar, criado pelo filho único de
Josefa Pereira de Alencar (N1.6), sendo Aristides casado com Ana Carolina de
Alencar, filha de Luís Pereira de Alencar (Filho).
As outras propriedades confrontantes são: (1) a fazenda Caraibas, de
propriedade de Alencar do Brejo Grande, Santana do Cariri; (2) a fazenda Salgado
ou Ponta d’Água, tendo por donos Alencar, Moreira da Costa e Luna, todos parentes,
mas ainda por se esclarecer se a possuíam por herança ou compra; e a (3) fazenda
620

Paus Grandes, em mãos de Dias Parente, ligados aos Alencar.

Joaquim ainda era vivo em 1795, quando casa no Cariri uma sua escrava com escravo
do genro José Gonçalves dos Santos. Joaquim faleceu no sítio Pau Seco, no Crato,
vindo do Exu, segundo nota de Padre Gomes, mas não informa o ano. Como são
vendidas terras em 1802, talvez de herança, é provável que tenha falecido no inicio
do século XIX. Pais de 8 filhos:
1. Barbara Pereira de Alencar, de 1760; faleceu em 1832.
2. Inácia Pereira de Alencar, de 1764; faleceu em 1841.
3. Iria Francisca de Alencar, de 1764.
4. Luis Pereira de Alencar, de 1767.
5. Genoveva Pereira de Alencar, de 1768.
6. Josefa Pereira de Alencar. Faleceu em 1829.
7. Leonel Pereira de Alencar. Assassinado em 1824.
8. Antonia Pereira de Alencar.

Estes 8 filhos são sempre informados nos diversos escritos sobre a família
Alencar. Constam, por exemplo, das notas, de 1919, de Lourenço Geraldo de
Carvalho, que anota ter conversado com Luiz Pereira de Alencar (Filho) [Bn 1.4.1],
nascido em 1816 e falecido na sua fazenda Caiçara em 1904, notas revisadas e
anotadas por Givaldo Carvalho, do Exu. Luiz era filho e sobrinho desses 8 irmãos e
os filhos deles eram seus irmãos ou primos legítimos. Ainda assim algumas
informações das notas são imprecisas, talvez pela distância em que alguns primos
foram criados.

Detalhando um pouco mais:


N1.1 – Barbara Pereira de Alencar. Nasceu em 1760 e faleceu em 1832. Casou
com o português José Gonçalves dos Santos. Com 5 filhos.
N1.2 – Inácia Pereira de Alencar. Nasceu em 1763/64 e faleceu em 1841. Casou
duas vezes. A primeira com João Pereira de Carvalho, com 3 filhos. A
segunda com Antônio Leão da Franca, com 7 filhos.
N1.3 – Iria Francisca de Alencar. Nasceu em 1764. Casou duas vezes. A
primeira com o Comandante José da Costa Agra, com 5 filhos. A segunda
em 1813 com Manoel Alvares de Oliveira, creio que sem filhos.
621

N1.4 – Luís Pereira de Alencar. Nasceu em 1767. Casou duas vezes. A primeira
com Teresa Joaquina de Jesus Granja. Creio que sem filhos. A segunda
em 1801 com Ana Joaquina Pereira da Silva, com 3 filhos. Não sei
quando faleceu, mas Ana Joaquina de Carvalho faleceu em 1862, viúva.
N1.5 – Genoveva Pereira de Alencar. Nasceu em 1768 e faleceu em 1829.
Casou com Inácio Tavares Benevides, assassinado em 1824. Com um
único filho.
N1.6 – Josefa Pereira de Alencar. Casou duas vezes. A primeira com João José.
A segunda, em 1795, com Alexandre da Silva Peixoto. São conhecidos 7
filhos do segundo matrimônio, nascidos entre 1795 e 1813. Josefa ainda
era viva em 1827.
N1.7 – Leonel Pereira de Alencar. Assassinado em 1824. Casou em 1801 com
Maria Xavier da Silva. Com 12 filhos.
N1.8 – Antonia Pereira de Alencar. Casou em 1793 com Manoel Carlos da Silva
Peixoto. Não se sabe quando nem onde faleceu e é conhecido um único
filho.
622

N 1.1 – Bárbara Pereira de Alencar. Nasceu a 11.2.1760.


<<A 16.4.1760 foi batizada na freguesia de N.Sra. da Conceição de Cabrobó,
Barbara, nascida a 11.2, filha de Joaquim Pereira de Alenquer, natural da mesma
freguesia de Cabrobó, e de Teodora Rodrigues da Conceição, exposta em casa da
viúva Brígida Rodrigues de Abreu, desta freguesia do Cabrobó, neta paterna de
Leonel de Alenquer Rego, natural da freguesia de São Martinho de Freixeiro,
arcebispado de Braga, e de Maria da Assunção de Jesus, natural da freguesia de São
Pedro Velho da cidade da Bahia, sendo padrinhos José Antônio de Alenquer, solteiro,
e Brígida Rodrigues de Abreu, solteira, todos moradores nesta freguesia do Cabrobó
>>.
Os padrinhos são um tio, José Antônio, ainda solteiro, rapaz de seus 17 anos,
e Brigida Rodrigues de Abreu, a avó adotiva, que creio possa ser a mesma Brigida
Rodrigues de Carvalho, filha do capitão-mor Carlos de Faria Machado e D. Brigida
Rodrigues de Carvalho, a que deu nome ao riacho.

Ao ser presa em 1817, tem idade declarada de 55 anos; foi capturada no Rio
do Peixe, junto com o Padre Miguel Carlos da Silva Saldanha. Faleceu em 1832, em
Pio IX, Piauí, ou Campos Sales, Ceará.
Casou com o português José Gonçalves dos Santos, natural de Tropeço, Conselho de
Arouca, distrito de Aveiro, falecido em 1809. Em 1795 devia ser residente no Cariri,
ano em que casa um seu escravo nesta região.
Francisco Augusto (Siará Grande, vol. 3, 1438-1441) transcreve:
<< José Gonçalves dos Santos nasceu no mês de abril de 1730, no lugar Frontão
Longo, freguesia de Santa Marinha de Trapaço, Arouca, Aveiro, filho de João
Gonçalves e de sua primeira mulher Maria Manoel, do lugar de Frontão Longo,
freguesia de Santa Marinha do Trapaço, neto paterno de Antônio Gonçalves e Maria
Gonçalves, naturais do lugar de São Mamede, freguesia de Santa Eulália de Arouca,
Vale do Arouca, Aveiro, neto materno de Antônio Manoel, do lugar Ferraria,
freguesia de Fajões, Oliveira de Azeméis, Aveiro, e de Serafina, solteira, do lugar de
Vilarinho, freguesia da Macieira de Cambra, vale do Cambra, Aveiro >>.
Francisco Augusto (vol. 3, 1439), apresenta o termo de batisto de 1730 e
relaciona mais 7 irmãos de José Gonçalves dos Santos.
O termo de óbito encontra-se no livro correspondente do Crato:
623

<<A 20.11.1809 falece o Capitão José Gonçalves dos Santos, casado com D. Barbara
Pereira de Alencar, com idade de 76 anos, e foi sepultado nesta matriz de N.Sra. da
Penha, grades acima, envolto no hábito de S. Francisco, ..., morreu de retenção de
urinas>>.
Pela idade declarada em 1809, teria nascido cerca de 1733, sendo 27 anos mais
velho que a mulher, mas de fato era 30 anos mais velho. Nada se sabe sobre a data de
casamento, mas o suposto filho mais velho é de 1783, quando teria 53 anos e a mulher
23 anos. Pela tradição oral casaram no Exu, não havendo livros eclesiásticos desta
época, por volta de 1780, de onde passaram ao Cariri em busca de um meio mais
adiantado para os negócios, onde vieram residir no sítio Lama, terras da família,
atualmente situado na Barbalha, mas de certeza só estavam no Cariri em 1789, os
primeiros filhos sendo nascidos em Exu. É o que se depreende de alguns registros e
da memória oral.
Pais de 5 filhos. Esses filhos são nascidos no Cariri, no sitio Lama, então vila do Crato
e atualmente município da Barbalha. Três desses filhos são registrados apenas em 1804
(Lv.bat. Crato, 1800-1806): João, nascido a 27.1.1783; Carlos, nascido a 21.8.1784;
Joaquina, nascida a 19.12.1787. Não fica esclarecida a razão deste registro tardio, feito
pelo vigário do Crato Padre Miguel Carlos da Silva Saldanha, inclusive por que o
registro devia ter sido feito na freguesia de origem/residência, Missão Velha ou Exu
(na verdade, o termo não menciona onde foram nascidos; padre Gomes afirma que
esses três nasceram no Exu e apenas os dois últimos, de 1789 e 1794, nasceram na
Barbalha – mas Figueredo Filho afirma (RIHGP, 1961) que “em função do seu
casamento veio a residir no Crato no ano de 1782”). Em 1793 o Padre Miguel, nascido
a10.5.1764 no Riacho do Sangue, já estava atuante no Cariri.
Padre Gomes historia que, ainda na década de 1820, o padre Francisco
Gonçalves Martins, desafeto dos Alencar teria propalado que o padre Miguel Carlos
era de fato o pai de filhos de Barbara (Itaytera 7, 1962). Irineu Pinheiro, em carta ao
Padre Gomes, de 25.9.1948, afirma constar dos autos de processo de 1822, a afirmação
do mesmo de que “ D. Barbara Pereira de Alencar era < manceba teúda e manteúda >
do vigário do Crato, ... seu inimigo capital Padre Miguel Carlos ... ao qual acusa de o
terem mandado atacar no Pontal, à noite, por homens armados, em virtude de questões
de terras”. O Padre Gomes refuta esta alegação como injúria, uma vez que o Padre
Miguel, em 1783 teria apenas 19 anos, ainda não havia avançado em seus estudos
eclesiásticos, e residia no Riacho do Sangue, a mais de 50 léguas do Exu, onde Barbara
624

havia casado e residia nesta época. Os dois irmãos do Padre Miguel, Manoel e
Alexandre, só casaram com as irmãs de Barbara em 1793 e 1795, respectivamente.
Conforme Padre Gomes (A Cidade de Frei Carlos, 73), o Padre Miguel Carlos da Silva
Saldanha foi capelão da igreja de Santo Antonio da Barbalha, de 1792 a 1800 passando
depois a vigário do Crato. Neste período, 1792 a 1800, Barbara residia no vale do
Salamanca, Barbalha. Creio que antes o Padre andou pela freguesia de Cabrobó.Pela
idade já devia estar ordenado por volta de 1786.
Os primeiros filhos, apesar do registro no Cariri, no inicio do século XIX, são dados
como batizados na freguesia do Cabrobó, que incluía o povoado do Exu, onde está
situada a fazenda do pai de Barbara. Mas a partir de Joaquina, em 1787, já aparecem
batizados no Crato. José Martiniano de Alencar, de 1794, é dado como nascido no
sítio Lama, no atual município da Barbalha, mas então Crato. Coincidentemente, o
padre Miguel Carlos da Silva Saldanha [estava em Cabrobó antes de 1792 ??],
passando a capelão na Barbalha, de 1792 a 1800, e depois a vigário do Crato, onde
Barbara já residia em 1804.
Há uma sobreposição aproximada das residências de Barbara e do padre
Miguel Carlos. Barbara estava em Exu em 1783 e 1784 e no Crato em 1795, de
certeza na Barbalha em 1794 e definitivamente no Crato em 1804. Seu pai vende o
sítio Lama em 1789, mas Barbara lá permanece, pois o padre e depois senador José
Martiniano de Alencar nasce no sítio Lama em 1794. O padre [estava em Cabrobó
antes de 1792 ?], assume a capelania da Barbalha de 1792 a 1800 e depois se fixa
definitivamente no Crato, como vigário colado.
O Padre Miguel Carlos participa da revolução de 1817. “Padre Miguel Carlos
da Silva Saldanha, vigário da matriz da vila do Crato, pronunciado a 13.9.1817. Preso
em 13.6.1817. Intimado em 30.9.1819 (quando estava preso em Salvador)”. (Muniz
Tavares, A Revolução de 1817, 5a edição, 419).

Encontro as seguintes transações de terra do Pe. Miguel Carlos da Silva


Saldanha: (1) em 1797 compra o sítio Viados, em Juazeiro (LV. 2:68); (2) em 1799
compra o sítio Grangeiro, de Gonçalo Dias Maia; (3) em 1808 vende o sítio Carité
(LV-5:16); (4) em 1838 ocorre transação entre Domingos Gonçalves Parente e o Pe.
Miguel Carlos da Silva Saldanha, sobre o sítio Brejinho, no Juazeiro. O LV-24 de
Notas, de 1840, contém o testamento do Pe. Miguel Carlos da Silva Saldanha. Escrito
em 1839, época em que quase todos seus contemporâneos já eram falecidos eos filhos
625

vivos de Barbara eram casados e adultos, é extremamente lacônico: diz que é filho
de Manoel Carlos da Silva Saldanha e Isabel Maria de Souza, natural da freguesia do
Riacho do Sangue, não deixa legados, não indica herdeiros, apenas indica como
testamenteiros, em 1o o senador José Martiniano de Alencar, em 2o o Sr. José Dias
Azedo e em 3o o capitão João Pereira de Alencar (dois filhos de Barbara).
Colocando um pouco de lenha nesta fogueira, George Gardner, hospede de João
Gonçalves de Alencar, no Crato, em 1837, pouco depois da morte de Barbara mas
sendo o Padre Miguel ainda vivo, escreve:
<< O vigário, então, um velho de setenta a oitenta anos, era pai de seis filhos naturais,
um dos quais, educado para sacerdote, depois se tornou presidente da província e era
então senador do Império, conquanto ainda conservasse seu titulo eclesiástico.
Durante minha estada em Crato, veio ele visitar o pai, trazendo consigo sua amante,
que era sua prima, com oito dos dez filhos que ela lhe dera, tendo além disso cinco
filhos de outra mulher, que falecera ao dar a luz ao sexto. Além do vigário, havia na
vila [do Crato] mais três outros sacerdotes, todos com famílias de mulheres com quem
conviviam abertamente, sendo uma das mulheres esposa de outro homem >> (p.94).
Um detalhe que torna este depoimento mais incrível é que Gardner era hóspede
de João Gonçalves de Alencar, filho de Barbara:
<< Além do Sr. Melo, o único individuo cuja casa visitei frequentemente era um outro
filho do velho vigário, Capitão João Gonçalves, dono de um engenho de rapadura, a
duas légoas da cidade >> (p.94). Com este conviveu bastante, inclusive com a mulher
e filhas, fato raro para um estrangeiro, naquela época. Ou seja, conviveu e manteve
amizade enquanto no Ceará, quando ainda viviam o Padre e seu alegado filho.

D. Barbara esteve presa em 1817, indo para Fortaleza e finalmente para


Salvador, onde foi afinal solta.
“Barbara Pereira de Alencar, pronunciada a 13.9.1818. Presa a 13.6.1817.
Recolhida às cadeias de Salvador a 9.10.1818. Intimada a 30.9.1819. Incluida no
perdão de 6.2.1819, por aviso de 2.10.1820 e solta por mandato de 17.10.1820”
(Muniz Tavares, A Revolução de 1817, 5a edição, 491).
Este um dos capítulos mais conhecidos da história da revolução de 1817, o que
a torna conhecida como a heroína da revolução.

No conturbado período de 1824 foi para o Exu, para a casa do irmão Luís Pereira de
626

Alencar, capitão Lulu, o qual, aparentemente, manteve-se à margem do movimento


revolucionário, e depois foi para Oeiras, no Piaui. Faleceu em 1832. J. de Figueredo
Filho (Itaytera 14, 70-72) documenta que faleceu no Piaui a 28.8.1832, incluindo o
texto da carta do Pe. Carlos Augusto Peixoto de Alencar, do Crato, para o “Padre José
Martiniano de Alencar”, datada de 29.9.1832: “... sua prezada mãe, minha tia D.
Barbara, ainda nos limites do Piaui, em casa do Padre Pedro (Rodovalho) [Pe. Pedro
Antônio de Alencar Rodovalho], a 28.8.1832 [faleceu], fazendo já hoje
completamente um mês e um dia ...”.
Francisco Augusto (vol. 3, 1440), informa que D. Barbara faleceu a 20.8.1832
na fazenda Touro, Alecrim, Pio IX, Piauí, e foi sepultada no Poço da Pedra, Itapuá,
Campos Sales, Ceará.

Os livros eclesiásticos do Crato trazem as muitas participações como madrinha,


entre 1828 e 1831.
Padrinhos a 24.5.1828, Francisco José de Andrade e D. Barbara Pereira de
Alencar, de Maria, filha de Manoel Antônio Pereira e Jacintha Xavier da Silva, nascida
a 24.4.1828. Padrinhos em 1828, Francisco Leon de Alencar e D. Barbara Pereira de
Alencar. Padrinhos em 1829, Francisco V. De Andrade e D. Barbara Pereira de
Alencar. Padrinhos em 1829, Antônio de Leão e D. Barbara Pereira de Alencar.
Padrinhos a 23.10.1829, José Quesado Filgueira Urucubaca e D. Barbara Pereira de
Alencar. Padrinhos a 20.12.1829, José Gonçalves P... e D. Barbara Pereira de Alencar.
Padrinhos a 4.1.1830, João Gonçalves Pereira de Alencar e D. Barbara Pereira de
Alencar. Em 1830 é batizado escravo de D. Barbara Pereira de Alencar. Padrinhos a
28.4.1830, Antônio de (Monte) e D. Barbara Pereira de Alencar. Padrinhos a
22.9.1830, o Reverendo Vigário Manoel Carlos da Silva Saldanha e D. Barbara Pereira
de Alencar. Padrinhos a 18.3.1831, Romão Pereira Filueira e D. Barbara Pereira de
Alencar, de Joaquim, filho natural de Joaquim Antônio Bezerra de Menezes. Padrinhos
a 24.10.1831, o capitão João Gonçalves Pereira de Alencar e D. Barbara Pereira de
Alencar.

Filhos de Barbara Pereira de Alencar:


1. João Gonçalves de Alencar, de 27.1.1783.
2. Padre Carlos José dos Santos, de 27.8.1784.
3. Joaquina Maria de São José, de 19.12.1787.
627

4. Tristão Gonçalves Pereira de Alencar, de 17.9.1789.


5. José Martiniano de Alencar, de 16.10.1794.

Apesar da ausência de inventário, nunca houve qualquer dúvida sobre serem


apenas 5 filhos. Nas notas de Lourenço Geraldo de Carvalho/Givaldo Carvalho há
uma imprecisão. Anotam:
1. “João Gonçalves de Alencar que casou com sua parenta Luiza Xavier de
Carvalho, cuja descendência existe no Cariry a maior parte e dela descende o escritor
José Carvalho, residente na cidade do Faro, Pará, deputado estadual e autor do drama
em verso D. Barbara”.
2. “Padre Carlos de Alencar, assassinado em 1824”.
3. “Joaquim Antão de Alencar, donde descende a família Antão que atualmente
reside em Jaicós, Piauhy”. De fato, trata-se da filha Joaquina Maria de São José, que
casou com Arnaldo Antão de Carvalho, sendo Joaquim Antão de Carvalho um dos
seis filhos anotados deste casal.
4. “Tristão Gonçalves de Alencar, pai do conselheiro Tristão de Alencar Araripe
e avô de Araripe Júnior. Foi presidente do Ceará e neste caráter dirigiu-se para o
interior da província quando foi assassinado (dizem que por suas próprias forças) nos
campos de S. Rosa”. De fato, foi presidente quando da revolução de 1824, sendo seu
assassinato hoje esclarecido, não por suas próprias forças, mas abandonado por suas
forças, uma vez malograda a revolução.
5. “Padre José Martiniano de Alencar (o Senador Alencar), presidente do Ceará,
pai do romancista José de Alencar”.

Bn 1.1.1 – João Gonçalves de Alencar. Nasceu a 27.1.1783.


<< João, filho legitimo do Capitão José Gonçalves dos Santos, natural da freguesia
de S. Marinha de Tropeja (Tropeço), cidade de Arouca, Reino de Portugal, Bispado
de Lamego, e de D. Barbara Pereira de Alencar, natural da freguesia de Cabrobó e
hoje moradora na Vila de N.Sra. da Penha da Real Vila do Crato, neto paterno de
João Gonçalves e de sua mulher Maria Manuela, naturais de Fontelongo, cidade de
Arouca, Bispado de Lamego, neto materno de Joaquim Pereira de Alencar, natural da
mesma freguesia de Cabrobó, e de sua mulher Teodora Rodrigues da Conceição,
nasceu a 27.1.1783 e foi batizado a 27.2 do mesmo ano pelo Rev. Pároco do Inxu
628

Carlos José de Mesquita, com imposição dos Santos Óleos. Foram padrinhos o
Comandante Joaquim Pereira de Alencar e D. Teodora Rodrigues da Conceição, seus
avós maternos, do que para constar mandei fazer este assento em que me assinei, o
Cura Miguel Saldanha” . Lançada em 1804, no livro de batizados da paróquia do
Crato “por ordem do Ilmo. e Revmo. Sr. Visitador Geral da Comarca do Ceará
Grande, o Dr. José Pereira de Castro, como consta dum requerimento que se acha em
mão de mim cura abaixo assinado se fizeram os assentos dos batizados dos filhos do
Capitão José Gonçalves dos Santos que nasceram na freguesia do Inxu, Miguel Carlos
Saldanha >>.
Casou antes de 1805 com Luiza Xavier da Silva, da família Pereira de
Carvalho. Como adiante melhor esclarecido, era filha do capitão João Pereira de
Carvalho e de D. Maria Xavier da Silva, sendo que três outros filhos deste casal
casaram com tios/tias de João Gonçalves de Alencar e uma filha com o tenente
Antônio da Cruz Neves Júnioe, que viria a ser co-sogro de João Gonçalves de
Alencar.
Os registros eclesiásticos do Crato mostram sua continua residência no Crato.
Padrinhos em 1828, João Gonçalves Pereira de Alencar e Maria Xavier da Silva.
Padrinhos em 1828, João Gonçalves Pereira de Alencar e D. Barbara Pereira de
Alencar. Testemunhas de casamento em 1828, no Crato, João Gonçalves Pereira de
Alencar e Francisco Cardoso de Matos. Em 1830 casa escravo do capitão João
Gonçalves Pereira de Alencar. Padrinhos em 1830, o capitão João Gonçalves e
Barbara Liberalina de Alencar. Padrinhos a 4.1.1830, João Gonçalves Pereira de
Alencar e D. Barbara Pereira de Alencar. Padrinhos em 1838, o capitão João
Gonçalves de Alencar, casado, e Alexandrina de Alencar (sua filha). Padrinhos em
1842, no Crato, o capitão João Gonçalves Pereira de Alencar eMadalena de Jesus.
Padrinhos em 1842, João Gonçalves Pereira de Alencar e sua filha Alexandrina
Pereira de Alencar. Padrinhos em 1842, João Gonçalves de Alencar e sua filha D.
Chavier. Padrinhos em 1842, João Gonçalves Pereira de Alencar e Josepha Delfina
de Moura. Padrinhos a 27.7.1842, na capela do Joazeiro, João Gonçalves e
Alexandrina. Padrinhos em 1849, no Crato, o capitão João Gonçalves e D. Luisa
Xavier da Silva.
Moraram no Crato. O capitão João Gonçalves manteve-se à margem nos movimentos
políticos em que seus irmãos se envolveram. Vivia da agricultura, com engenho de
produção de rapaduras e casa na vila do Crato. João faleceu a 12.9.1860. [1859 ?].
629

Com cerca de 77 anos.


No Jornal “O Araripe”, a 9.1860, registra-se: “hontem sepultou-se o capitão João
Gonçalves Pereira de Alencar. Teve um enterro solene. Um de seus amigos, depois de
acabada a encomendação, proferiu algumas palavras em memória do distinto falecido,
que pertence à ilustra família Alencar”.
Faleceu poucos meses antes do seu irmão mais novo, o senador José Martiniano
de Alencar, os últimos filhos de D. Barbara a falecer, com 73 e 66 anos de idade,
respectivamente.

O capitão João Gonçalves Pereira de Alencar e Luiza Xavier da Silva deixaram


4 filhos: Cesário Gonçalves de Alencar; Barbara Auta de Alencar, casada com
Manoel da Cruz Rosa Carvalho; Maria Martiniana de Alencar, que casou com José
de Souza Rolim; Alexandrina Xavier de Alencar:
1. Cesário Gonçalves de Alencar.
2. Barbara Auta de Alencar, que casou com seu primo Manoel da Cruz Rosa
Carvalho, filho do tenente Antônio da Cruz Neves Júnior e Jacintha Xavier da Silva.
3. Maria Martiniana de Alencar, casada com José de Souza Rolim.
4. Alexandrina Xavier de Alencar, Dondón. Casou a 8.11.1842 [acho que data
errada, foi antes] com seu primo Antônio da Cruz Neves Júnior, filho do tenente
Antônio da Cruz Neves Júnior e Jacntha Xavier da Silva.

Além desses 4 filhos, houve pelo menos mais 2:


1. Luiza, filha de João Gonçalves Pereira de Alencar foi sepultada a
26.5.1806, na matriz de N.Sra. da Penha, grades acima.
2. José, filho de João Gonçalves, foi sepultado a 30.5.1806.

Tn 1.1.1.1 = Cesário Gonçalves de Alencar.


Há registros no Crato que creio se refiram ao mesmo. Padrinhos em 1828, no
Crato, Cesário Gonçalves de Alencar e Carlota Cândida de Alencar. A 12.10.1829, é
batizada Carlota, filha de Vicente Ferreira Monteiro e Ana Gonçalves de Alencar,
sendo padrinhos Cesario Gonçalves de Alencar e Maria Xavier da Silva. Padrinhos
em 1830, Cesario Gonçalves de Alencar e (Carlota) (Cândida) de Alencar. Padrinhos
em 1830, Cesario Gonçalves de Alencar e D. Luisa Xavier da Silva.
Possivelmente só casou na década 1830, com uma parente, Maria Gonçalves
630

de Alencar.
Givaldo Carvalho, em suas notas, dá Cesario Gonçalves de Alencar casado
com Maria Geraldo de Carvalho, Sinhara do Pontal, filha de Antônio Geraldo de
Carvalho e Teresa Crescência de Alencar, Bn .... O nome de casada, Maria Gonçalves
de Alencar, apenas substitui o sobrenome pelo do seu marido.
Faleceu em 1844, com inventário no Crato. Há certa dúvida em relação a este
inventário, pois em outra nota há o contrário: “faleceu em 1844 D. Maria Gonçalves
de Alencar, sendo inventariante Cezário Gonçalves de Alencar”, com inventário no
Crato.
Cesário teve, com Delfina Maria da Conceição, “havida quando ambos eram
solteiros”, a:
1. Barbara Pereira d’Alencar, em 1844 “maior de 14 anos e menor de 17
anos”. Foi batizada na matriz de N.Sra. da Penha a 4.9.1828, sendo padrinhos Antônio
de Leão e D. Ignacia Pereira d’Alencar.
Cesário casou com Maria Gonçalves d’Alencar, possivelmente do Exu,
havendo dois filhos órfãos em 1844:
2. Luís
3. Antônio
mas houve:
4. Cesário, nascido a 18.11.1843.

A 15.7.1861 falece Maria Vespaciana de Alencar, sendo inventariante o filho,


inventário procedido em Granito/Exu. Os registros parecem corresponder aos acima,
pois são herdeiros 3 filhos:
1. Luiz Cesário de Alencar, solteiro, 23 anos [n. 1838].
2. Antônio Cezario de Alencar, solteiro, 20 anos [n. 1841]
3. Cezário Gonçalves de Alencar, solteiro, 18 anos [n. 1843].

Não há grande dúvida que devem ser os três filhos do casal, o último possivelmente
póstumo. A informação abaixo, em consequência, está errada, seja nas datas ou até
no conteúdo.
Givaldo Carvalho informa 2 filhos, com divergência em um nome:
1. Antônio Cesario de Alencar, que casou com Maria Vespasiana de
Alencar.
631

2. Raimundo Cesario de Alencar.

Qr 1.1.1.1.1 – Barbara Pereira d’Alencar. Filha de Cesário Gonçalves de Alencar e


Delfina Maria da Conceição. Nasceu cerca de 1819-1820. Em 1844, “maior de 14
anos e menor de 17 anos”.
Não é mencionada por Givaldo Carvalho. Sem outras informações.

Qr 1.1.1.1.2 – Luís Gonçalves de Alencar. Nasceu cerca de 1838. Em 1861, solteiro,


com 23 anos. Não há outras informações.

Muito possivelmente o abaixo é dos Alencar de Santana do Araripe, tratados


adiante.
Há um Luis Gonçalves de Alencar que faleceu em 1858. Com inventário no Crato,
de 1858, sendo inventariante Ana Angélica da Motta. Foi casado duas vezes e deixou
10 filhos:
Do primeiro casamento, com Ana Gonçalves da Mota, houve 4 filhos:
1. Maria Gonçalves de Alencar, casada com Antônio de Souza Mota.
2. Frutuoso Gonçalves de Alencar, maior.
3. Cesário Gonçalves de Alencar, maior.
4. Castor Gonçalves de Alencar, maior.
Do segundo matrimônio, com Ana Angélica da Mota, houve 6 filhos:
5. Luís Gonçalves de Alencar, 15 anos (nasceu cerca de 1843).
6. Ana Gonçalves de Alencar, 13 anos.
7. Senhorinha, 12 anos.
8. Antônio, 10 anos.
9. Manuel, 8 anos.
10. Raimundo, 6 anos.
A descendência desses filhos é pouco referida na literatura sobre os Alencar. Mas
creio que moraram entre o Crato e Exu.
Sobre esses acima anoto:

<< A 28.7.1875, na matriz de Assaré, casam José Gonçalves de Alencar, filho de


Castor Gonçalves de Alencar e Maria Sampaio do Espirito Santo, com Maria
Gonçalves de Alencar, filha de Joaquim (Poaconio) de Alenar e Ana Gonçalves de
632

Alencar, sendo testemunhas José Aleixo de Alencar e João Gonçalves da Silveira >>.

Qr 1.1.1.1.3 – Antônio [Cesário de Alencar]. Nasceu cerca de 1841. Em 1861,


solteiro, com 20 anos. Segundo José Roberto de Alencar Moreira (p. 221), casou com
a prima Maria Auta de Alencar, Qr 1.1.1.2.3, filha de Manoel da Cruz Rosa Carvalho
e e Barbara Auta de Alencar, Tn 1.1.1.2.
Givaldo Carvalho, como visto, o dá casado com Maria Vespasiana de
Alencar, Mariquinha.
Pais de pelo menos uma filha, casada na década 1880.
Em 1919 falece Luiza de Alencar, identificando-se como neta de Antônio
Cesário de Alencar e D. Maria Auta da Cruz, a qual é concunhada de Urbano Gomes
de Sá, tendo por herdeiros seus irmãos (abaixo listados).

Qn 1.1.1.1.3.1 – Barbara Auta de Alencar. Casou com seu primo Livino da Cruz
Neves, Qr 1.1.1.4.5, filho do tenente Antônio da Cruz Neves, Toinho do Ouro Preto,
e Alexandrina Xavier de Alencar, Tn 1.1.1.4. Pais de 7 filhos, assim identificados em
1919:
1. Alpheu Livino de Alencar, casado, 33 anos. Casou com Josefa de Alencar
Sampaio, filha de João da Cruz Neves e Maria da Conceição Filgueiras. Não tiveram
filhos.
2. Luiza de Alencar, falecida em 1919, sendo herdeiros os irmãos.
3. Amadeu Livino da Cruz, casado, 30 anos.
4. Antônio Livino de Alencar, casado, 29 anos.
5. Barbara Auta de Alencar, 36 anos, casada com Urbano Gomes de Sá.
6. João Livino da Cruz, casado, 24 anos, morador no Jardim.
7. Joaquim Livino de Alencar, solteiro, 22 anos.

Qr 1.1.1.1.4 – Cezário Gonçalves de Alencar. Nasceu cerca de 1843. Em 1861,


solteiro, com 18 anos.
<< Cesario, filho de Cesario Gonçalves de Alencar e Maria Gonçalves de Alencar,
nasceu na povoação do Exu, a 18.11.1843 e foi batizado no sítio Pao Seco, no Crato,
a 30.1.1844, sendo padrinhos os avós paternos o capitão João Gonçalves Pereira de
Alencar e sua mulher Luisa Chavier da Silva >>.
Talvez já fosse falecido em 1844, quando da ocorrência do inventário.
633

Tn 1.1.1.2 – Barbara Auta de Alencar. Casoucom seu primo Manoel da Cruz Rosa
Carvalho, filho de Antônio da Cruz Neves Júnior, Tonico Cruz do Jardim, e de
Jacintha Xavier de Vasconcellos ou Jacintha Xavier da Silva, esta filha do tenente
João Pereira de Carvalho e Maria Xavier da Silva. Jacintha é irmã de Luiza Xavier
da Silva, mulher de João Gonçalves de Alencar. Padrinhos a 14.12.1841, no Crato,
Manoel da Cruz e sua mulher D. Barbara Auta de Alencar.
Moradores em Jardim, com vários filhos. O inventário de Manoel da Cruz encontra-
se em Jardim. Na lápide do cemitério de Jardim, fotografada por José Roberto,
consta:”Ten. Cel. Manoel da Cruz Roza Carvalho, n. 30.1.1817 e fal. 3.9.1876, sua
esposa D. Barbara Auta d’Alencar, filhos e genros”. Barbara ainda era viva em 1876,
mas não é conhecido o ano em que faleceu. Para a descendência, ver Barbalha e Sua
Gente, vol. 4, 687-694.
Pais de vários filhos:
1. Jacintha Auta de Alencar.
2. Manoel da Cruz Rosa Carvalho (Júnior), de 1841.
3. Maria Auta da Cruz.
4. Alexandrina, de 1839.

Qr 1.1.1.2.1 – Alexandrino da Cruz Rosa Carvalho. Nasceu em 1839.


<< Alexandrino, filha de Manoel da Cruz Neves (Hoziras) e sua mulher Barbara
Auta de Alencar, nasceu a 25.10.1839 e foi batizado a 5.11, sendo padrinhos seus
avós João Gonçalves Pereira de Alencar e sua mulher Luiza Chavier da Silva >>.
Alexandrino da Cruz Rosa Carvalho casou com Henriqueta Maciel de Souza
e Sá, filha do capitão Bernardo Maciel de Sá e Josina Cornélia de Souza e Sá. Não
tiveram filhos.

Qr 1.1.1.2.2 – Jacinta Auta de Alencar. Casou com o tenente Belarmino Gomes de Sá


Roriz, filho de Antônio Gomes de Sá Roriz e Ana Etelvina Ramalho da Silva.
Moradores em Jardim. Pais de 10 filhos. Vide Família do Sertão, III – Família Sá
Araújo.
1. Barbara Auta de Alencar. Casou a 24.1.1880 com seu primo Horácio da
634

Cruz Neves. Pais de 9 filhos.


2. Ottoni de Sá Roriz, Sazinho. Casou com Maria de Sá Roriz, filha de
Francisco Gomes de Sá Batinga e Maria de Sá Batinga.
3. Manuel de Sá Roriz. Casou com Ana, filha de Urbano Gomes.
4. Antônio Gomes de Sá Roriz. Casou com Ana Etelvita de Souza e Sá, filha
de Bernardo Maciel de Souza, capitão Bimbim, e Josina Cornélia de Souza
e Sá. Pais de 5 filhos.
5. Francisco de Sá Roriz. Casou duas vezes.
6. Belarmino Gomes de Sá Roriz, Belo. Casou com Adelina Odorica de Sá
Roriz, filha de Francisco Gomes de Sá Filho e Ignes Maria de Jesus.
7. Arlindo de Sá Roriz. Casou duas vezes. A primeira com Amélia de Sá
Roriz. A segunda com Maria Olivia Silveira.
8. José de Sá Roriz. Casou com Joana Sena. Sem filhos.
9. Otoniel de Sá Roriz.
10. Ana Roriz, Naninha de Josino. Casou com Josino Pires de Carvalho, filho
de Félix Pires de Carvalho e Benvinda Alves. Pais de 5 filhos.

Qr 1.1.1.2.3 – Manoel da Cruz Rosa Carvalho. Manoel faleceu em 1904, casado com
Maria de Carvalho Leite, moradores no sítio Oriente, no Crato. Pais de 10 filhos, com
a seguinte situação em 1904:
1. Barbara de Carvalho Rocha, viúva de João de Figueredo Rocha.
2. José Carvalho, ausente no Pará. Nasceu no Crato a 11.2.1872. Escritor.
3. Amadeu de Carvalho Brito, no rio Acre.
4. Maria de Carvalho, casada com Manoel Vieira de Brito.
5. Pio de Carvalho, casado com D. Ignacia de Carvalho Alencar. Casou a
25.9.1898, sendo Ignacia filha de Martinho Pereira de Alencar, Qr ...., e Ana
Cordolina de Carvalho.
6. Adolfo de Carvalho, no rio Purus, Amazonas.
7. Maria da Conceição de Carvalho, solteira.
8. Tristão Gonçalves Carvalho.
9. Maria, solteira, 15 anos.
10. Maria, órfã, 14 anos.

Qr 1.1.1.2.4 – Maria Auta da Cruz. Casou com o primo Antônio Cesário de Alencar,
635

Qr 1.1.1.1.2. Vide.

Tn 1.1.1.3 – Maria Martiniana de Alencar. Casou com José de Souza Rolim.


Anote-se que o Dr. Rolim, proprietário da “Farmácia Rolim”, no Crato, casado
com Lilia Gomes de Figueredo, chama-se José Gonçalves de Souza Rolim, sendo filho
de Luís Gonçalves de Sousa Rolim, Coronel Lulu, e de Vicência Augusto, que
residiram em Caririaçu mas também no Crato, neto paterno de José Gonçalves de Sousa
Rolim e Arolina de Sousa Matos, neto materno do major Ildefonso Correia Lima e
Fideralina Augusto Lima, de Lavras da Mangabeira.
O Dr. Rolim formou-se em 1903, nascido por volta de 1880, sendo seu pai , o
coronel Lulu, pelo menos de 1850-1860, mas podendo ser anterior, vindo coincidir o
José Gonçalves de Souza Rolim, em época, com o José de Sousa Rolim acima, casado
com Maria Martiniana de Alencar, nascida por volta de 1810 , os quais já deviam ser
casados por volta de 1830.
Pais de:
Qr 1.1.1.3.1– Alexandre de Souza Rolim e Alencar. Casou com Ana Leonellina de
Alencar, Tn 1.7.3.7. Vide.

Tn 1.1.1.4 – Alexandrina Xavier de Alencar. Em 1834 ou 1835, são padrinhos no


Crato, João Gonçalves Pereira d’Alencar e sua filha Alexandrina Xavier.
<< Alexandrina Xavier de Alencar, [Dondón de Alencar], filha de João Gonçalves de
Alencar e Luisa Xavier de Alencar, casou a 8.11.1842, no sítio Pinheiro, Crato, com
seu primo Antônio da Cruz Neves Júnior, Toinho do Ouro Preto, filho do tenente
Antônio da Cruz Neves Júnior, Tonico Cruz, e Jacintha Xavier da Silva, moradores
no Jardim. Alexandrina faleceu a 17.5.1899. Toinho do Ouro Preto faleceu a
16.2.1862, com 7 filhos, assim identificados:
1. Antônio da Cruz Neves Júnior, 18 anos.
2. Luiza Docelina d’Alencar Barros, já casada com o Dr. Antônio Lopes da
Silva Barros.
3. Alexandrino, 13 anos.
4. Francisco, 10 anos.
5. Livino, 8 anos.
6. Barbara, 4 anos.
636

7. João, 3 anos.

Para esta descendência ver Barbalha e Sua Gente, vol. 4.


Qr 1.1.1.4.1 – Antônio da Cruz Neves. Casou com Maria Parente de Sá Barreto, filha
de José Gonçalves Parente e Rosa Maria de Jesus. Antônio faleceu a 18.11.1883 e
Maria a 16.12.1883. Com 5 filhos.
<< Antônio, filho de Antônio da Cruz Neves e Alexandrina Xavier de Alencar,
nasceu a 26.11.1844 e foi batizado no sítio Pao Seco a 9.12, sendo padrinhos os avós
maternos João Gonçalves Pereira de Alencar e Luiza Xavier de Alencar >>.

Qr 1.1.1.4.2 –Luisa Docelina d’Alencar. Casou com o Dr. Antônio Lopes da Silva
Barros. Luisa faleceu a 27.3.1876. Com 5 filhos.

Qr 1.1.1.4.3 –Alexandrino da Cruz Neves. Casou com a prima Deota Francisca da


Cruz Neves.

Qr 1.1.1.4.4 – Francisco da Cruz Neves Sobrinho. Casou a 10.2.1877 com a prima


Jacintha Xavier de Vasconcellos, filha de Amâncio da Cruz Neves e Adelina
Francisca da Cruz Neves.

Qr 1.1.1.4.5 - Livino da Cruz Neves. Casou com a prima Barbara Auta de Alencar,
Qn 1.1.1.1.2.1, filha de Antônio Cesário de Alencar, Qr 1.1.1.1.2, e Maria Auta da
Cruz, Qr 1.1.1.2.3. Com 7 filhos. Vide.

Qr 1.1.1.4.6 –Barbara Docelina de Alencar. Casou com Joaquim Manoel Sampaio,


nascido a 5.4.1850, filho de Joaquim Manoel Sampaio e Francisca Theodora
Filgueira. Moradores em Salgueiro. Pais de 8 filhos:
1. Argentina de Alencar Sampaio.
2. Maria de Alencar Sampaio.
3. Antônio de Alencar Sampaio.
4. Ana de Alencar Sampaio.
5. Francisca de Alencar Sampaio.
637

6. Etelvina de Alencar Sampaio.


7. Augusto de Alencar Sampaio.
8. Luiza de Alencar Sampaio.

Qr 1.1.1.4.7 –João da Cruz Neves. Casou com Maria da Conceição Sampaio, nascida
a 8.12.1869, filha de Manoel do Nascimento Sampaio e Ana Josefa Filgueira.
Residiram na fazenda Ouro Preto, em Salgueiro. Pais de 16 filhos:
1. Ana da Cruz Sampaio. Em 1931 com 43 anos.
2. Antônio da Cruz Sampaio, Totô. Em 1931 com 42 anos.
3. Josefa de Alencar Sampaio, Zefa. Em 1931 com 41 anos.
4. Manoel do Nascimento Sampaio, Nezinho. Em 1931 com 40 anos.
5. Maria de Alencar Sampaio. Em 1931com 38 anos.
6. Pedro Cruz Sampaio. Em 1931 com 38 anos.
7. João Cruz Sampaio. Em 1931 com 37 anos.
8. Antonia. Já falecida em 1931, sem descendentes.
9. Argentina de Alencar Sampaio. Em 1931 com 35 anos.
10. José Cruz Sampaio. Em 1931 com 33 anos.
11. Nelson da Cruz Sampaio. Em 1931 com 29 anos.
12. Otávio da Cruz Sampaio. Em 1931 com 27 anos.
13. Oscar Cruz Sampaio. Em 1931 com 26 anos.
14. Rosa. Faleceu criança.
15. Joaquim Cruz Sampaio, Senhor Sampaio.
16. Antonia Sampaio, Senhora.

Bn 1.1.2 – Padre Carlos José dos Santos. Nasceu a 27.8.1784.


<< Carlos, filho legitimo do Capitão José Gonçalves dos Santos, natural da freguesia
de S. Marinha de Tropeja, cidade de Arouca, Reino de Portugal, Bispado de Lamego,
e de D. Barbara Pereira de Alencar, natural da freguesia de Cabrobó e hoje moradora
na Vila de N.Sra. da Penha da Real Vila do Crato, neto paterno de João Gonçalves e
de sua mulher Maria Manuela, naturais de Fontelongo, cidade de Aroma, Bispado de
Lamego, neto materno de Joaquim Pereira de Alencar, natural da mesma freguesia de
Cabrobó, e de sua mulher Teodora Rodrigues da Conceição, nasceu a 27.8.1784 e foi
638

batizado a 28.8 do mesmo mês e ano pelo Rev. Vigário do Inxu Joaquim Tavares
Benevides, com imposição dos Santos Óleos. Foram padrinhos o Rev. Padre Carlos
José de Mesquita e sua tia D. Iria Francisca de Alencar, do que para constar mandei
fazer este assento em que me assinei, o Cura Miguel Saldanha” . Lançada em 1804,
no livro de batizados da paróquia do Crato “por ordem do Ilmo. e Revmo. Sr.
Visitador Geral da Comarca do Ceará Grande, o Dr. José Pereira de Castro, como
consta dum requerimento que se acha em mão de mim cura abaixo assinado se
fizeram os assentos dos batizados dos filhos do Capitão José Gonçalves dos Santos
que nasceram na freguesia do Inxu, Miguel Carlos Saldanha >>.

A 13.5.1814 o Pe. Carlos José dos Santos batiza o sobrinho Xilderico, nascido
a 3.5.1814, filho de Tristão Gonçalves de Alencar e Ana Porcina Lima, sendo
padrinho o mesmo Reverendo e D. Barbara Pereira de Alencar. Padrinhos em 1815,
o Reverendo Carlos José dos Santos e D. Josefa, mulher do capitão José Ferreira
Lima.
Dado como ordenado padre em 1806, com 22 anos. Em 1817, quando é preso,
é declarado com 33 anos. Preso, foi levado para Fortaleza e depois para a Bahia. Solto
em novembro de 1820. Morto em emboscada em 1824, perto do Icó, enquanto
participante na Confederação do Equador. Narra Juarez Ayres de Alencar (Dona
Barbara do Crato): “Padre Carlos deixou o sítio Pau Seco, acompanhado por Gonçalo,
valendo-se do próprio destino e das sombras da noite. Viajavam de noite e
decansavam de dia, para cruzar com os grupos reinóis. No entanto, antes de chegar a
Icó, foi vitima de uma emboscada de um cabra de José Leão, conhecido por Cândido
da Silva, tendo morte instantânea, com o seu companheiro”.

Bn 1.1.3 – Joaquina Maria de São José. Nasceu a 19.12.1787.


<< Joaquina, filha legitimo do Capitão José Gonçalves dos Santos, natural da
freguesia de S. Marinha de Tropeja, cidade de Aroma, Reino de Portugal, Bispado de
Lamego, e de D. Barbara Pereira de Alencar, natural da freguesia de Cabrobó e hoje
moradora na Vila de N.Sra. da Penha da Real Vila do Crato, neta paterna de João
Gonçalves e de sua mulher Maria Manuela, naturais de Fontelongo, cidade de Aroma,
Bispado de Lamego, neta materna de Joaquim Pereira de Alencar, natural da mesma
freguesia de Cabrobó, e de sua mulher Teodora Rodrigues da Conceição, nasceu a
19.12.1787 e foi batizada pelo Padre José de Brito Camara a 3.2 do mesmo ano os
639

Santos Óleos de licença do Rev. Cura que era então Antonio Lopes de Macedo, nesta
igreja matriz de N.Sra. da Penha da Real Vila do Crato. Foram padrinhos o Capitão-
mor Luis Pereira de Alencar e D.Josefa, digo D. Germana [Maria Gonçalves] mulher
do Tenente José Vitoriano [Maciel], do que para constar mandei fazer este assento
em que me assinei, o Cura Miguel Carlos de Saldanha” . Lançada em 1804, no livro
de batizados da paróquia do Crato “por ordem do Ilmo. e Revmo. Sr. Visitador Geral
da Comarca do Ceará Grande, o Dr. José Pereira de Catro, como consta dum
requerimento que se acha em mão de mim cura abaixo assinado se fizeram os assentos
dos batizados dos filhos do Capitão José Gonçalves dos Santos que nasceram na
freguesia do Inxu, Miguel Carlos Saldanha >>.
Este registro, lançado como os outros, todos em 1804, pelo Padre Miguel
Carlos Saldanha, a seu próprio requerimento, não diz onde ocorreu o nascimento,
como também não diz nos anteriores, mas diferentemente dos outros, batizados no
Exu, confirma o batizado no Crato, e não no Exu, contendo um erro na afirmação de
que foi batizado no mesmo ano do nascimento, ocorrendo o nascimento em dezembro
e o batizado em fevereiro. No registro de batismo de Teresa, filha de Joaquina, esta é
dada como natural do Crato. Estes três registros, de muito tempo, levantam alguma
suspeita quanto ao seu tardio lançamento no Crato, a ausência de registro no Exu/
Cabrobó, a ausência de registro do local de nascimento, e a solicitação de registro no
Crato pelo próprio pároco do Crato (o qual, como visto, foi apontado como pai das
crianças, embora, com as devidas ressalvas do Pe. Gomes, de que a acusação refletia
intrigas politicas do inicio dos anos 1820).

Casou com Arnaldo Antão de Carvalho, filho de João Barbosa de Carvalho


e de Teresa Rodrigues de Santana, neto materno de Valério Coelho Rodrigues e
Domiciana Vieira de Carvalho. Moradores na Canabrava, Jaicós, no Piaui. A filha
Teresa nasceu a 4.6.1804, no Crato, conforme registro divulgado pelo Padre Gomes.
Joaquim Antão de Carvalho e Manoel Antão de Carvalho são dados como tendo
deixado o Cariri e o Ceará em 1824, vencida a Confederação do Equador, com Pereira
Filgueira e outros, em direção ao Exu, de onde dispersaram depois que Pereira
Filgueira entregou-se e foi preso. Em 1824 estes dois filhos seriam jovens com menos
de 20 anos, mas já em idade de compor as tropas. É muito possível, em sendo verdade
esta memória, que tenham se estabelecido no Piaui a partir de 1824, mas certamente
no final da década já seriam residentes no Piaui.
640

Em total são mencionados 6 filhos, nascidos entre 1804 e 1815:


1. Teresa, de 4.6.1804
2. Joaquim Antão de Carvalho
3. Raimunda
4. Manoel Antão de Carvalho
5. José
6. Ana

Com exceção dos filhos de Joaquim Antão de Carvalho, não é conhecida


descendência dos outros filhos. José Roberto de Alencar Moreira, por exemplo, só
menciona Teresa; em outros trabalhos aparecem os 6 nomes, mas sequer sem
sobrenome, indicando que é um registro de crianças. Antônio de Alencar Araripe
(Itaytera 26, 97-98) informa que Raimunda, José e Ana aparecem como herdeiros de
D. Barbara, em 1832. Esta informação, baseada em possível inventário, nunca antes
referido, mas talvez existente no Piauí, é esclarecedora quanto a esses filhos, embora,
mesmo que ainda de menor idade, se já púberes, deveria constar o nome completo;
Teresa, por exemplo, já era maior, se viva, com 28 anos.
Joaquim e Manoel são envolvidos na Confederação do Equador, em 1824. De Teresa
é conhecido o batizado e talvez tenha falecido criança, se não constar em 1832.

Abimael Clementino Ferreira de Carvalho, no livro Família Coelho


Rodrigues, s/data, detalha essa descendência:
“Arnaldo Antão de Carvalho, filho de João Barbosa de Carvalho e Teresa
Rodrigues de Santana, casado com Joaquina de São José, filha do capitão José
Gonçalves dos Santos e D. Barbara Pereira de Alencar, moradores em Jaicós, Piaui,
com 6 filhos (embora só relacione 5, não incluindo Teresa):
1. Joaquim Antão de Carvalho. Casou três vezes.
2. Manoel Antão de Carvalho. Morto em combate, na revolução de 1824.
3. Raimunda Antão de Carvalho.
4. Ana Antão de Carvalho.
5. José ?

Não há menção ao locar e ano em que teriam falecido Arnaldo Antão de


Carvalho e Joaquina Maria de São José. Teriam vivido e falecido em Jaicós, Piauí?
641

Tn 1.1.3.1 – Teresa. Nasceu a 4.6.1804.


<<Teresa, filha legitima de Arnaldo Antão de Carvalho, da freguesia da cidade de
Oeiras, e de Joaquina Maria de São José, natural da freguesia de N. Sra. da Real Vila
do Crato, neta paterna de João Barbosa de Carvalho e de sua mulher Teresa Róis,
naturais da freguesia da cidade de Oeiras, neta materna de José Gonçalves dos Santos,
natural da freguesia de S.Marinha do Tropejo, reino de Portugal, Bispado de Lamego,
e de sua mulher D. Barbara Pereira de Alencar, natural da freguesia do Cabrobó,
nasceu a 4.6.1804 e foi batizada a 20.10 do mesmo ano por mim cura abaixo assinado
com imposição dos Santos Óleos nesta igreja matriz de N.Sra. da Penha da Real Vila
do Crato. Foram padrinhos seus avós maternos José Gonçalves dos Santos e D.
Barbara Pereira de Alencar, do que para constar mandei fazer este assento em que me
assinei Miguel Carlos Saldanha, pároco >>.

Tn 1.1.3.2 – Joaquim Antão de Carvalho. Casou três vezes. A primeira com Cristina,
filha de Alexandre Bartolomeu de Carvalho, de Jaicós; a segunda com ...., filha do
Capitão Felipe, do Rio do Peixe; a terceira com sua parente Maria Pereira de
Carvalho, filha de João Pereira de Carvalho.
Padrinhos Joaquim Antão de Carvalho e Maria Vespasiana de Alencar, por
procuração ao capitão João Gonçalves Pereira de Alencar e D. Alexandrina Pereira
de Alencar, de Cesário, filho de Vicente Ferreira Monteiro e Ana Rosa, nascido a
4.10.1838 e batizado a 2.3.1839, no Crato.
Do primeiro casamento nasceram: Libânio, José, Carolina, Ana Maria e Laurida
Maria. Do segundo nasceu Severiano. Do terceiro nasceram João Pereira Antão de
Carvalho, Maria Pereira de Carvalho, Joaquim Antão de Carvalho Filho, Elvira Maria
de Carvalho, Jolvino Antão de Carvalho, José Antão de Carvalho Alencar, Ana
Matutina de Alencar, Aurora Matutina de Alencar, Israel Antão de Alencar, Jacob
Antão de Alencar, Josias Antão de Alencar, Izac Antão de Alencar.
Abimael Clementino Ferreira de Carvalho, no livro Família Coelho Rodrigues,
s/data, detalha essa descendência. O desdobramento desta descendência, aqui
apresentado, segue o texto de Abimael Clementino Ferreira de Carvalho. No site
Famílias Pernambucanas, esta descendência também esta apresentada. Nada
acrescentei, pois não procedi a pesquisas em Jaicós.
642

Joaquim Antão de Carvalho ou Joaquim de Alencar Carvalho. Tomou parte da


revolução de 1824. Domiciliado em Jaicós, no Piaui.
Primeiro casamento com Maria Vitória [na Internet, dada como filha do capitão
Felipe, da fazenda Peixe]. Antônio de Alencar Araripe lista estes 5 filhos, como sendo
com Cristina, a segunda esposa. Com 5 filhos:
Qr 1.1.3.2.1 - Libânio Antão de Carvalho [ou Libério ?]. Casou com Germina Ramos.

Qr 1.1.3.2.2 - José Antão de Carvalho, Tenente Zuza. Casou com Cândida Maria
Ramos. Com 12 filhos. (Ver p. 548-549). De um filho, Juvenal Antão de Carvalho,
casado com Elisa dos Reis, filha de Hermenegildo dos Reis e Luzia Marreiros Soares,
nasceram 10 filhos, entre os quais o Desembargador em Pernambuco Aderson Antão
de Carvalho, casado com Eda Araripe de Alencar, filha do Dr. Antônio Araripe de
Alencar, advogado, deputado federal e presidente do BNB, e de Ana (Donita) da
Franca Alencar.
5. Juvenal Antão de Carvalho. Casou com Elisa dos Reis, filha de
Hermenegildo dos Reis e Luzia Marreiros Soares. Pais de 10 filhos:
1. ....
2. Abdias Antão de Carvalho.
3. ....
4. ...
5. Anisio Antão de Carvalho. General da reserva.
6. Vicente Antão de Carvalho. Engenheiro-agrônomo.
7. Antônio Antão de Carvalho. Comerciante no Recife.
8. .....
9. .....
10. Aderson Antão de Carvalho. Desembargador em Pernambuco. Casou
com Eda Araripe de Alencar, filha do Dr. Antônio Araripe de Alencar,
advogado no Crato, Deputado Federal, Presidente do BNB, e de Ana
(Donita) da Franca Alencar, Qn ...

Qr 1.1.3.2.3 - Carolina Maria de Carvalho.

Qr 1.1.3.2.4 - Ana Maria de Carvalho. Casou com Henrique.


643

Qr 1.1.3.2.5 - Laurinda Maria de Carvalho.

Segundo casamento com a prima Cristina Bartolomeu de Carvalho, filha de


Alexandre Bartolomeu de Carvalho, de Jaicós, Piaui, irmão de Arnaldo Antão de
Carvalho. Com um único filho:
Qr 1.1.3.2.6 - Severiano Antão de Carvalho. Casou duas vezes. A primeira com
Cândida Maria de Jesus. A segunda com Ana Rosa Dantas.

Terceiro casamento com a prima Maria Pereira de Carvalho, Tn 1.2.1.4, filha


de João Pereira de Carvalho, Bn 1.2.1 e Joana Paula de Jesus. Com 14 filhos:
Qr 1.1.3.2.7 - João Pereira de Carvalho. Nasceu em 1855 e faleceu em 1913, com 58
anos.

Qr 1.1.3.2.8 - Maria Pereira de Carvalho. Nasceu em 1857 e faleceu em 1914, com


57 anos. Casou com Sátiro da Costa Velozo, filho de Mario da Costa Velozo e
Laurinda. Com um filho (p. 549), Ana Sátiro de Carvalho (n. 1872 e +1951), casada
com o seu tio Josias Antão de Carvalho, filho de Joaquim Antão de Carvalho e Maria
Pereira de Carvalho.

Qr 1.1.3.2.9 - Joaquim Antão de Carvalho Filho. Nasceu em 1858 e faleceu em 1903,


com 45 anos.

Qr 1.1.3.2.10 - Elvira Matutina de Alencar. Nasceu em 1859 e faleceu em 1889, com


30 anos.

Qr 1.1.3.2.11 - Jovino Antão de Carvalho. Nasceu em 1862 em Jaicós e faleceu em


1908, com 46 anos. Casou com Inácia Pereira de Carvalho Alencar, nascida em Pio
IX, Piauí, filha de Maria Pereira de Carvalho. Com um filho: João Jovino de
Carvalho, nascido em 1898.
1. João Jovino de Carvalho. Nasceu em 1898, em Francisco Macedo, Piauí.
Casou com Izabel Odontina de Alencar, filha de Eugênio Gomes de Alencar
e Clotilde Odontina de Alencar. Pais de:
1. José Bonifácio de Alencar. Casou com Raimunda de Alencar, filha de
Isaac Antão de Carvalho e Amélia Maria de Alencar.
644

Qr 1.1.3.2.12 - José Antão de Carvalho Alencar. Nasceu em 1865 e faleceu em 1911,


com 46 anos. Casou com Amélia Maria de Alencar, filha de Tomás Gomes de Alencar
e Domiciana Maria de Alencar. Com um filho (p. 549).

Qr 1.1.3.2.13 - Ana Matutina de Alencar. Nasceu em 1866. Antônio de Alencar


Araripe diz que nasceu em 1868 e faleceu em 1895, com 29 anos. Casou em 1885
com Inácio Gomes de Alencar, comerciante de tecidos, irmão de Anisia Maria de
Alencar, sendo filhos de Thomas Gomes de Alencar. Com 12 filhos (p. 549):
1. Tomás
2. Maria Matutina de Carvalho. Casou com José Antão de Carvalho.
Pais de Odon Antão de Carvalho, nascido a 15.3.1931 na fazenda Baixio, Pio IX.
3. Ana Matutina de Carvalho Alencar. Casou com Jósio da Franca
Alencar, Qr 1.2.7.2.4, filho de Nelson da Franca Alencar, Tn 1.2.7.2, e Leonildes da
Franca Alencar. Pais de Ana (Donita) da Franca Alencar, casada com o Dr, Antônio
Araripe de Alencar, filho de Octaviano Cícero de Alencar Araripe e Rita Cavalcante
de Alencar.
4. Domiciana Matutina de Alencar.
5. Martha Matutina de Alencar.
6. Joaquim Antão de Carvalho.
7. Odon Gomes de Alencar.
8. José Gomes de Alencar.
9. Ozias Gomes de Alencar.
10. Judith.
11. Augusta.
12. Aurea.

Qr 1.1.3.2.14 - Aurora Matutina de Alencar, Prenda. Nasceu em 1867 e faleceu em


1956.

Qr 1.1.3.2.15 - Israel Antão de Carvalho. Nasceu em 1860 e faleceu em 1956. Casou


com Isabel Matutina de Alencar. Com 2 filhos, incluindo um Meton Alencar.

Qr 1.1.3.2.16 - Jacob Antão de Carvalho. Nasceu em 1871 e faleceu solteiro em 1894.


645

Qr 1.1.3.2.17 - Josias Antão de Carvalho. Nasceu em 1872 e faleceu em 1951. Casou


com Ana Sáriro de Carvalho, sua sobrinha, filha de Sátiro da Costa Velozo e Maria
Pereira de Carvalho, Qr 1.1.3.2.8. Com 3 filhos (p. 549-550).

Qr 1.1.3.2.18 - Isaac Antão de Carvalho. Casou duas vezes. A primeira com


Raimunda, com 5 filhos (p.550). A segunda com Amélia Maria de Alencar, viúva do
seu irmão José Antão de Carvalho, Qr 1.1.3.2.1.12. Com 4 filhos.
1. Raimunda Maria de Alencar. Casou com o primo José Bonifácio de
Alencar, filho de João Jovino de Carvalho e Isabel Odontina de Alencar.
Com 4 filhos:
1. Francisca Amélia de Alencar. Casou com Edgard Oliveira Tapioca.
2. José Alencar.
3. José Bonifácio de Alencar Filho.
4. Marco Aurélio de Alencar.

Qr 1.1.3.2.19 - Raimundo Antão de Carvalho. Faleceu criança.

Qr 1.1.3.2.20 - Horácio Antão de Carvalho. Faleceu criança.

Tn 1.1.3.3 – Raimunda [Antão de Carvalho ?]

Tn 1.1.3.4 – Manoel Antão de Carvalho. Assassinado em 1824, segundo Abimael


Carvalho. Juarez Aires de Alencar (Dona Barbara do Crato) menciona o filho de
Ignacia Pereira de Alencar (errado), Manoel Antão de Carvalho, morto em uma
emboscada nas movimentações de 1824.
Segundo Irineu Pinheiro (Efemérides do Cariri, p. 78 e 359), quando na fuga
do Cariri, em 1824, “no lugar Pintado, julgado de Cabrobó, a 14.11.1824, ... atacaram-
no tropas legalistas ... e assassinaram uma das seis pessoas de sua comitiva, seu
sobrinho, criança de 13 anos de idade [Manoel Antão de Carvalho].

Tn 1.1.3.5 – José
646

Tn 1.1.3.6 – Ana
647

Bn 1.1.4 – Tristão Gonçalves Pereira de Alencar, depois Tristão Gonçalves de


Alencar Araripe. Nasceu a 17.9.1789 no sítio Salamanca, Barbalha. Em 1817 é
declarado com 29 anos. Preso em 1817, foi solto em 1820.
“ Tristão Gonçalves Pereira [de Alencar], pronunciado a 13.9.1818. Preso a
13.5.1817. Recolhido à cadeia de Salvador em 9.10.1818. Intimado em 30.9.1819”
(Muniz Tavares, A Revolução de 1817, 5a edição, 521).
Foi morto em combate a 31.10.1824, na Santa Rosa, no Jaguaribe.
Casou a 11.7.1810, na Igreja de N. Sra. da Penha, do Crato, com Ana Porcina
Ferreira de Lima, Ana Triste (*6.11.1789 +15.10.1874), filha de Joaquim Ferreira
Lima e Desidéria Maria do Espírito Santo. Pais de 7 filhos: Xilderico Cícero de
Alencar Araripe; Neutel Norton de Alencar Araripe; Aderaldo Aureolo de Alencar
Araripe; Carolina Clarence de Alencar Araripe; Maria Dorgival de Alencar Araripe
(Macedo), casada com Joaquim de Macedo Pimentel; Tristão de Alencar Araripe
(1821-1908); Delecarliense Drumond de Alencar Araripe.
Alguns registros:
1. Xilderico, filho de Tristão Gonçalves de Alencar e Ana Porcina Lima, nasceu
a 9.5.1814 e foi batizado pelo Pe. Carlos José dos Santos a 13.5, sendo padrinhos o
mesmo Reverendo e D. Barbara Pereira de Alencar.
2. Aderaldo, nasceu a 3.8.1814 [?] e foi batizado pelo Pe. José Martiniano
Pereira de Alencar, sendo padrinhos João Gonçalves Pereira de Alencar e sua mulher
Luiza Xavier da Silva.
3. Carolinda, nasceu a 6.5.1815 e foi batizada pelo Pe. Pedro Antônio Alencar
Rodovalho, sendo padrinhos Joaquim Ferreira Lima e D. Barbara Pereira de Alencar.

A descendência deste casal é a mais conhecida, sendo detalhada no artigo do


general Tristão de Alencar Araripe (1962) e no livro de José Roberto de Alencar
Moreira (2005), entre outros. Afastando-se do Cariri, com a morte de Tristão, em
1824, foram progressivamente saindo do Cariri, nele não se fixando descendentes.
Foram 7 os filhos:
Tn 1.1.4.1 - Xilderico Cicero de Alencar Araripe. Casou em primeiras núpcias com
Maria Tereza de Jesus Araripe e em segundas núpcias com Romana Rosa de Araripe.
<< Xilderico, filho de Tristão Gonçalves de Alencar e Ana Porcina Lima nasceu a
9.5.1814 [1813 ?] e foi batizado pelo padre Carlos José dos Santos a 13.5, sendo
648

padrinhos o mesmo Reverendo e D. Barbara Pereira de Alencar [o tio e a avó viúva]


>>.
O general Tristão de Alencar Araripe informa os filhos:
Das primeiras núpcias:
1. Maria Ambrozina de Alencar Faria, casada com Anastácio
Antônio de Faria, falecido na guerra do Paraguai. Com 3 filhos.
2. Segismundo Cícero de Alencar Araripe. Casou com Maria
Brazilina Lopes Araripe. Com 10 filhos.
3. Xilderico de Alencar Araripe Filho. Alferes, falecido na guerra do
Paraguai a 14.4.1865.
Das segundas núpcias:
4. Tristão de Alencar Araripe. Alferes, falecido na guerra do Paraguai
a 14.4.1865.
5. Luiz de Alencar Araripe. Alferes do Exército. Com 13 filhos.
?????
Octaviano Cícero de Alencar Araripe. Advogado e promotor de Justica.
Residiu em Tauá, Jardim, Várzea Alegre, Cedro, Crato e Araripe. Casou com Rita
Cavalcante (de Alencar). Casou com a prima Mathildes Sucupira de Araripe, Qr
1.1.4.4.2. Pais de:
1 - J. C. De Alencar Araripe. Escritor e jornalista. Promotor de Justiça em 1941.
2 – Dr. Antônio de Alencar Araripe. Nasceu na fazenda Remédio, Pereiro, a
15.11.1897. Casou com a prima Ana da Franca Alencar, Donita, St 1.1.3.2.1.13.3, da
família de Nelson da Franca Alencar. Estudou em Tauá. Morou em Lavras da
Mangabeira e Crato. Advogado provisionado, formou-se na Faculdade de Direito do
Ceará em 1927. Prefeito do Crato, em mais de um mandato. Presidente da PUF. Com
5 filhos:
1. Jósio de Alencar Araripe. Casou com Eneida. Moraram no Crato. Já
falecido em 2015, com 5 filhos:
1. Tiago
2. Flaminio
3. Zínia
4. Donite
5. Leonel
2. Rivanda
649

3. Edda
4. Jales de Alencar Araripe.
5. Moema

Tn 1.1.4.2 - Aderaldo Auréolo de Alencar Araripe. Casou com Antonia Leopoldina


de Alencar Araripe. Filhos radicados em Fortaleza.
<< Aderaldo nasceu a 3.8.1814 e foi batizado pelo Reverendo José Martiniano Pereira
de Alencar, sendo padrinhos João Gonçalves Pereira de Alencar e sua mulher Luiza
Xavier da Silva >>.
O general Tristão de Alencar Araripe informa os filhos:
1. Anália
2. Amygdia.
3. Hortência ...., casada em primeiras núpcias com Francisco
Sampaio e em segundas núpcias com Heleodoro de Araújo. Com 3 filhos do primeiro
e 3 do segundo casamento.

Tn 1.1.4.3 - Carolina Clarence de Alencar (Sucupira). Casou com Antônio Ferreira


Lima Sucupira. Filhos radicados em Fortaleza, Rio e São Paulo.
<< Carolinda nasceu a 6.5.1815 e foi batizada pelo Padre Pedro Antônio Alencar
Rodovalho, sendo padrinhos [o avó materno] Joaquim Ferreira Lima e [a avó paterna]
D. Barbara Pereira de Alencar >>.
O inventário de Theresa de Jesus Maria, solteira, de 1862, o sobrinho-neto
Antônio Ferreira Lima Sucupira já falecido, casado que foi com Carolina Clemência
de Araújo, é representado por 12 filhos:
1. Dorgival, 28 anos. Em 1884, Dorgival Araripe Sucupira tem 50
anos, solteiro, morador em Fortaleza. O general Tristão registra o nome, sem outras
informações. Possivelmente faleceu sem herdeiros.

2. Josefa Leopoldina Sucupira Pereira, que casou com o tenente João


...T .... Pereira [João Caetano Pereira, para o general Tristão de Alencar Araripe], já
falecida, com 3 filhos [o general Tristão informa apenas o filho, José Caetano Pereira
e a filha Carolina Sucupira Pereira]:
1. José, 6 anos. Em 1884, José Sucupira Pereira, era casado,
morador em Fortaleza.
650

2. Carolina, 4 anos. Em 1884, Carolina Sucupira Pereira era


casada com Evaristo de Alencar Araripe, moradores em Fortaleza.
3. Elvira, 3 anos. Em 1884, Elvira Sucupira Pereira era solteira,
23 anos, morando em Fortaleza.

3. Dulce (Teixeira do Nascimento), viúva do finado Manoel Teixeira


do Nascimento. Em 1884, Dulce de Araripe Sucupira é casada com Raimundo Pereira
Maia, moradores no Crato. O general Tristão de Alencar Araripe registra,
corretamente, o primeiro casamento com Manoel Teixeira e o segundo com
Raimundo Maria (sic. por Maia). Com 6 fihos.
<< Dulce, filha de Antônio Ferreira Lima Sucupira e Carolina de Alencar Araripe,
nasceu a 30.10.1837 e foi batizada a 28.10.1838, na matriz do Crato, sendo padrinhos
por procuração Neutel Norton de Alencar Araripe e Umbelina Guilhermina Lima
Sucupira >>.

<< Abilanda, filha de Antônio Ferreira Lima Sucupira e Carolina Olacina


d’Alencar Sucupira, nasceu a 15.6.1841 e foi batizada na matriz do Crato a 8.5.1842,
sendo padrinhos Tristão d’Alencar Araripe, por procuração a Vicente Amâncio de
Lima, e D. Filadelphia Valdina Sucupira Araripe, por procuração a D. Josefina
Leopoldina Maria de Noronha >>.

4. Anklides Sucupira (Teixeira), que casou com Joaquim Delfino


Teixeira, já era falecida, com uma filha. Anklides Sucupira Teixeira faleceu a
20.11.1858, com 18 anos, e casada há apenas 11 meses (O Cariry, 4.12.1858). O
general Tristão informa que a filha, Carolina..., casou com Reinaldo Gonzaga de
Menezes Lyra.
1. Carolina, 4 anos. Em 1884, Carolina Sucupira Teixeira era casada com
Ranulfo de tal, residentes em Fortaleza.

5. Carolino Bolivar de Araújo Sucupira. Em 1862, com 10 [20 ?] anos.


Em 1884, Capitão Honorário do Exército Brasileiro, morador em Jundiaí, São Paulo.
O general Tristão acrescenta: “Major veterano da guerra do Paraguai, faleceu tabelião
em São Paulo. Casou com Antonia Monteiro de Araripe Sucupira”. Com 11 filhos.
651

6. Izabel [de Alencar Sucupira]. Com 18 anos em 1862. Em 1884, já falecida, com
uma filha. O general Tristão informa: “Isabel Griffeldes casou com João Caetano
Pereira” [o viúvo de Josefa ?]. Com uma filha, Maria Angélica.

7. Ana [de Alencar Araripe]. Em 1862 com 16 anos. Em 1884, solteira, com 36
anos, residente em Fortaleza.

8. Fausta [de Araripe Sucupira]. Em 1862 com 13 anos. Em 1884, casada com
Joaquim de Macedo Pimentel, moradores no Ceará. Creio que o primo Joaquim de
Macedo Pimentel, morador em Fortaleza, filho de Joaquim de Macedo Pimentel e
Maria Dorgival de Alencar Araripe. O general Tristão informa que Fausta Sucupira
de Araripe Macedo Pimentel casou com Joaquim Araripe de Macedo Pimentel.

9. Filadelpho [de Alencar Araripe]. Em 1862 com 10 anos. Em 1884,


casado, militar, morando no Rio Grande do Sul. O general Tristão informa que
Filadelfo de Alencar Araripe era capitão do Exército, casado com Maria do Carmo
de Carvalho Sucupira.

10. Maria [Carolina de Araripe Sucupira]. Em 1862 com 8 anos. Em


1884, aparece com o nome completo, sem outras informações; devia ser solteira, com
cerca de 30 anos.

11. Leopoldina. Em 1862 com 6 anos. Não é herdeira em 1884. O


general Tristão informa Leopoldina de Araripe Sucupira. Possivelmente já falecida
em 1884.

12. Júlia. Em 1862 com 12 anos. Não é herdeira em 1884. O general


Tristão informa o nome, Júlia, sem outras informações. Possivelmente faleceu jovem.

Tn 1.1.4.4 - Neutel Norton de Alencar Araripe. Casou em primeiras núpcias com


652

Umbelina de Lima Sucupira, filha de José Ferreira Lima Sucupira e Josefa de Jesus
Baptista, do Crato. Em segundas com Leopoldina de França Lima Sucupira, sua
cunhada, filha de José Ferreira Lima Sucupira e Josefa de Jesus Baptista, do Crato. E
em terceiras com Euclígdas Franklin de Alencar Lima.
Em 1862, Umbelina Guilhermina de Lima Sucupira, falecida, casada que foi
com Neutel Norton de Alencar, é representada em inventário pelas duas filhas:
1. Umbelina, com 10 anos.
2. Matildes, com 9 anos.
Em inventário em 1884, é informado:
1. Umbelina Sucupira de Araripe Filha, casada, com quem ignora-
se, morando em Fortaleza.
2. Mathildes Sucupira de Araripe. Já falecida em 1884, foi casada
com Octaviano Cícero de Alencar Araripe, havendo um filho:
1. Pedro, com 9 anos, sendo provdores Xilderico Cícero de
Alencar Araripe e Leopoldina Lima de França Sucupira.

Informa o general Tristão de Alencar Araripe:


1. Umbelina .... casou com Francisco de Paula Cavalcante de
Albuquerque. Com 4 filhos.
2. Matilde .... casou com (seu primo) Octaviano Cícero de Alencar
Araripe. Com um filho, Pedro Jayme.

Em 1862, Leopoldina de França Lima Sucupira, com 27 anos, era casada com
Neutel Norston de Alencar Araripe, seu cunhado, em segundas núpcias. Ainda
casados em 1884.

Das segundas núpcias com Lepoldina de Lima Sucupira, nasceram:


1. José Sucupira de Alencar Araripe. Com 6 filhos.
2. Tristão Sucupira de Alencar Araripe.
3. Júlia .... casada com Vicente das Chagas Rangel. Com 10 filhos.
4. Ana Sucupira (da Cunha Prata), casada com Martiniano Werneck
da Cunha Prata. Com 6 filhos.

Das terceiras núpcias com Eucligdas Franklin de Alencar Lima:


653

1. Maria Araripe Pedrosa, casada com José Pedrosa.


2. João Franklin de Alencar Araripe. Casou com Amália Amorim.
Com 4 filhos.
3. Cecilia Araripe (Duperson). Casou com Celso Duperson. Com 6
filhos.
4. Elvira
5. Maria Euclydes.

Tn 1.1.4.5 - Maria Dorgival de Alencar Araripe. Casou com Joaquim de Macedo


Pimentel (irmão do Dr. Marcos Antônio de Macedo e outros), filho de Antônio de
Macedo Pimentel, cratense, nascido em 1778 e falecido a 14.8.1848, e de Maria
Joaquina de Santana (irmã de Ana Porcina Lima, casada com Tristão Gonçalves de
Alencar Araripe), neto paterno de Antônio de Macedo Pimentel, baiano, radicado no
Crato, e de Teresa Correia de Oliveira, falecida a 26.12.1818, já viúva, neto materno
do coronel Joaquim Ferreira Lima e de Desidéria Maria do Espirito Santo.Joaquim
Filhos radicados em Fortaleza e no Rio de Janeiro.
No inventário do Dr, Marcos Antônio de Macedo, falecido a 16.12.1874 na
Europa, mas com inventário só procedido em 1883, sendo herdeiros os irmãos,
Joaquim de Macedo Pimentel já era falecido, sendo representado por 3 filhos:
1. Maria de Macedo Pimentel, casada com Cícero Franklin de Lima,
filho de João Franklin de Lima e Maria Brasilina de Alencar, Bn 1.7.7. Moradores
em Pacatuba.Com 3 filhos.
2. Joaquim de Macedo Pimentel, casado, morador em Fortaleza.
Casou com a prima Fausta Sucupira de Araripe Macedo. Com 13 filhos.
3. Tristão de Macedo Pimentel, casado, morador em Fortaleza. O
general Tristão o chama de Tristão de Araripe Macedo, casado com Argentina
Moreira (de Araripe Macedo). Com 10 filhos.

Tn 1.1.4.6 - Tristão de Alencar Araripe. Casou com Argentina Franklin de Lima.


Filhos radicados no Paraná e no Rio de Janeiro. O general Tristão informa 7 filhos:
1. Tristão de Alencar Araripe Júnior. Casado com Antônia Moreira.
Com 5 filhos.
2. Argentina...., Sinhara, casada com João Tomé da Silva. Com 2
filhos.
654

3. Maria de Alencar Araripe, Sinhazinha. Solteira.


4. José de Alencar Araripe, Yoyô. Solteiro.
5. Arthur Araripe. Casou com Elvira Costa. Com 6 filhos.
6. Ana ... , Nininha. Casou o Dr. Ernesto Nascimento Silva. Sem filhos.
7. Desidéria ...., Dedé. Casou com o Almirante Alfredo Pinto de
Vasconcelos. Sem filhos.

Tn 1.1.4.7 - Delecarliense Drumond de Alencar Araripe. Casou em primeiras núpcias


com Cesária Bacelar e em segundas núpcias com Ana Bittencourt. Filhos radicados
no Paraná e no Rio de Janeiro.
Filhos do primeiro casamento:
1. Eliza ....., casada com Alexandrino Paiva. Com 2 filhos.
2. Delecarliense de Alencar Araripe. Casado em primeiras núpcias com
Maria José e em segundas com Delfina. Com 5 filhos.
3. general Tristão Araripe. Casado com Clotilde Rato. Com 3 filhos.
4. Maria (Passos), Maroca. Casou com o professor Manoel Passos. Com
2 filhos.
5. Ana ...., Nininha. Solteira.
6. Túlio de Alencar Araripe. Engenheiro. Casou com Antonieta Vieira
da Silva. Com 7 filhos, entre os quais o General de Exército Tristão de Alencar Araripe.
Filhos do segundo casamento:
7. Solon Araripe. Casado em primeiras núpcias com Maria José.
8. Valdívia ..., casada com Alfredo Melo. Com 2 filhos.
655

Bn 1.1.5 – José Martiniano de Alencar. Nasceu a 16.10.1794. Em 1814 o Reverendo


Padre José Martiniano Pereira de Alencar batiza o sobrinho Aderaldo, filho de Tristão
Gonçalves de Alencar e Ana Porcina de Lima. . Em 1813 são padrinhos “o Padre José
Mariniano Pereira de Alencar e D. Barbara Pereira de Alencar. Em 1814, padrinhos
“o Reverendo Padre José Martiniano Pereira de Alencar e Maria Francisca Joaquina”.
Em 1814, padrinhos o “Padre José Martiniano Pereira de Alencar e D. Luiza
Ferreira”. Aparece no Crato, um pouco antes de 1817, como padre, ministrando
sacramentos. Em 1817 é declarado com 24 anos.
Preso em 1817 e solto em 1820.
“Padre José Martiniano Pereira de Alencar, pronunciado a 13.9.1818. Preso
a 15.5.1817. Recolhido à cadeia de Salvador a 9.10.1818 e intimado a 30.5.1819”
(Muniz Tavares, A Revolução de 1817, 5a edição, 511).
Envolveu-se em 1824, mas escapou ileso. Deputado pelo Ceará em 1831, senador
perpetuo em 1832, governador da província em dois períodos. Faleceu no Rio de
Janeiro a 15.3.1860.
Viveu, desde 1826, com sua prima legitima Ana Josefina de Alencar, Bn 1.7.11, filha
do Capitão Leonel Pereira de Alencar e de Maria Xavier da Silva. Pais de 12 filhos,
dos quais sobreviveram 8: José Martiniano de Alencar, nascido a 1.3.1829; Leonel
Martiniano de Alencar, de 5.11.1832; Tristão Martiniano de Alencar, de 6.7.1837;
Maria Amélia de Alencar, de 13.8.1840; Barbara Augusta de Alencar, de 7.6.1842;
Joaquina Carolina de Alencar, de 23.9.1843; Argentina Adelaide de Alencar, de
23.3.1850; Carlos Martiniano de Alencar, de 6.10.1853. Gardner afirma que, de outra
mulher, teve mais 5 filhos, a mesmo vindo a falecer do parto do sexto filho.
Mas há um detalhe curioso. Gardner visita o Crato em 1837, e escreve que
“o sacerdote ... senador do império ... veio visitar o pai, trazendo consigo sua amante,
que era sua prima, com 8 dos 10 filhos que ela lhe dera”. Mas da relação de 8 filhos
com Ana Josefina, apenas 3 eram nascidos em 1837, sendo os outros nascidos entre
1840 e 1953. Ana Josefina, nascida provavelmente por volta de 1812, e que passa a
viver com o primo com seus 14 anos, tem o romancista José de Alencar com cerca de
17 anos, pode muito bem ter tido filhos até cerca dos 41 anos de idade, em 1853. Mas
teriam então tido pelo menos 10 filhos até 1837 e mais 5 depois, em um total de 15
filhos, sendo que dos 10 primeiros, com 8 vivos em 1837, apenas 3 sobreviveram?
Todas essas especulações, claro, assumindo que a informaçnao de Gardner esteja
656

Correta.

Há extensa bibliografia sobre o mesmo , dado o fato de ter sido deputado e


senador vitalício, governador do Ceará e pai do romancista José de Alencar. Apesar de
breves menções a outros filhos, estudos sobre a descendência limitam-se aos 8 filhos
que teve com a prima Ana Josefina de Alencar.

Francisco Augusto (vol. 3, 1441), escreve:


<< Para Joaryvar Macedo, o padre José Mariniano de Alencar é fruto de união
de D. Barbara Pereira de Alenquer com o padre Miguel Carlos da Silva Saldanha, que
nasceu a 10.5.1764, na fazenda do Riachão, Jaguaribe, batizado a 27 seguinte, na
capela de N. Sra. das Candeias, Jaguaribe. Segundo vigário colado da freguesia de N.
Sra. da Penha do Crato, falecido s 30.9.1841 e sepultado a 1.10 do ano citado, na capela
mor da Igreja Matriz do Crato. Filho do capitão Manoel Carlos da Silva, batizado a
24.9.1742 na igreja matriz do Icó, e de sua primeira mulher Isabel Rodrigues da
Assunção, falecida a 2.1.1779, na freguesia do Icó >>,
657

N 1.2 – Inácia Pereira de Alencar. Nasceu cerca de 1764 e faleceu em 1841, no Crato,
com 77 anos. Natural do Exu. “Casou a 8.1.1802, na matriz do Crato, com João
Pereira de Carvalho, natural da freguesia dos Cariris Novos (dado como de Jardim,
por lá residir, mas quando nasceu devia ser freguesia dos Cariris Novos), filho de
João Pereira de Carvalho e Maria Xavier da Silva, já falecidos ambos, dispensados
no 3o grau de consaguinidade,5 sendo testemunhas o Capitão Manoel Carlos da Silva
e o Ajudante Domingos Pedrozo Baptista”. Em 1801, quando se procede o inventário
de Maria Xavier da Silva, o viúvo João Pereira de Carvalho era vivo, residente no
Crato, mas com bens no sertão de Pernambuco. Esta última afirmação é controversa.
Ambos já deviam ser falecidos em 1801; e neste ano, teria sido procedido o inventário
de João Pereira de Carvalho, assassinado, segundo tradição oral, em Salgueiro. Uma
discussão mais ampla é feita adiante, ao se tratar do N 1.7, Leonel Pereira de Alencar.
Mas registro, em antecipação, que “a 3.12.1793 faleceu no Cariri, Maria Xavier da
Silva, casada com o tenente João Pereira de Carvalho, com 39 anos, sendo sepultada
na matriz de S. José dos Cariris Novos”. E João Nogueira Jaguaribe (RIC, 1940),
escreve: “em 1794, assassinado em Salgueiro João Pereira de Carvalho”.
Inácia foi casada segunda vez com o Capitão Antônio Leão da Franca, filho de Leão
da Franca e Barbara Correia de Oliveira, do Crato, neto materno do português
Antônio de Oliveira e de Izabel.
<< A 8.1.1802 na vila do Crato, sendo testemunhas o Capitão Manoel Carlos da Silva
e o Ajudante Domingues Pedroso Batista, o Reverendo Vigário Miguel Carlos da
Silva Saldanha casa João Pereira de Carvalho, natural da freguesia de S. José dos
Cariris Novos, filho de João Pereira de Carvalho e D. Maria Xavier da Silva, já
falecidos ambos, com D. Ignacia Pereira de Alencar, natural da freguesia do Sr. Bom
Jesus [do Exu], filha do Comandante Joaquim Pereira de Alencar e de D. Teodora
Rodrigues da Conceição, dispensados no terceiro grau de consaguinidade >>.

No inicio do século XIX, com o falecimento do seu pai(e sogro), Joaquim


Pereira de Alencar, Ignacia recebe de herança a fazenda Canavieira, que passa ao
domínio de João Pereira de Alencar, marido de D. Ignacia Pereira de Alencar. Teve
3 filhos com esse primeiro marido, o qual já devia ser falecido em 1807 ou 1808.

5
Com este grau de consaguinidade um avô/avó de um é irmão do avô/avó do outro. Ou seja, entre os
pais de João Pereira de Carvalho e Maria Xavier da Silva há um irmão /irmã dos pais de Joaquim,
assumindo que os pais de Teodora sejam desconhecidos.
658

Casada com João Pereira de Carvalho em 1802, é dada com filhos nascendo em
1809 do segundo marido Antônio Leão da Franca, Assim, teria ficado viúvaantes de
1809, sendo arrolados só três filhos das primeiras núpcias.
Em segundas núpcias casou com o Capitão Antônio Leão da Franca, filho de
Leão da Franca e Barbara Correia de Oliveira. Teve 7 filhos dessas segundas núpcias,
nascidos entre 1809 e 1815.
Padrinhos em 1813, no Crato, Antônio de Leão e D. Ignacia Pereira de Alencar.
Ignacia Pereira de Alencar morava na fazenda Lameiro, no Crato. Casou e
morou no Crato. Segundo Juarez Aires de Alencar (Dona Barbara do Crato), Ignacia
já era viúva de Antônio Leão da Franca em 1817. De certeza, era viúva em 1822.
Padrinhos em 1824, Antônio de Leão e D. Mariana Maria. Pela data, 1824, e
assumindo correta a informação de Juarez Aires de Alencar, trata-se do filho
homônimo.
Em 1825, no Crato, Ignacia Pereira de Alencar é madrinha, com Manoel Alves
da Mota. Em 1826 D. Ignacia Pereira de Alencar é madrinha, no Crato, com José
Baptista. Padrinhos em 1827, no Crato, Manoel Pereira e D. Ignacia Pereira de
Alencar. Em 1828 são padrinhos Antônio Leão e D. Ignacia Pereira d’Alencar, da
sobrinha Barbara. A 15.10.1829 ee batizado escravo do vigário Manoel Carlos da
Silva Saldanha, sendo padrinhos Antônio de Leão Alencar e D. Ignacia Pereira de
Alencar. Padrinhos a 5.10.1830, Mariano José Rabello e D. Ignacia Pereira de
Alencar. Padrinhos a 10.7.1831, Antônio Lião de Alencar e D. Ignacia Pereira de
Alencar. A 8.1.1843 é batizado escravo de Joaquim Correia de Araújo, sendo
padrinhos escravos de D. Ignacia de Alencar. Este último registro refere-se à mesma
pessoa ou a uma homônima, já que teria falecido em 1841?

Só vem a falecer em 1841. Dada como nascida em 1764, já teria casado a


primeira vez, em 1802, com 38 anos, quase na idade limite de procriação. Assim
mesmo, teria casado a segunda vez por volta de 1808, já com 44 anos e ainda teve 7
filhos, um caso raro de maternidade tardia. Ou informação equivocada da data de
nascimento.
Filhos do primeiro matrimônio (3), alguns residentes na região do Exu,
nascidos entre 1802 e 1808:
1. João Pereira de Carvalho Filho
2. Maria Arsênia
659

3. Arcângela Pereira de Alencar

Ignacia Pereira de Alencar faleceu em 1841, proprietária da fazenda


Canavieira, em Exu, “uma das três partes que foi desmembrada da primitiva fazenda
Caiçara, do seu pai Joaquim Pereira de Alencar, a qual deixa inteira para seus 10
filhos”. Documento de demarcação dessa fazenda, com escrituras a partir de 1869, de
vendas de partes da mesma, permite reconstituir a descendência, embora com lacunas.
Os 10 filhos são elencados, em ordem aproximada de nascimento, embora, como era
costume, as filhas devem vir por último.
Do primeiro casamento, de 1802, nasceram:
1. João Pereira de Carvalho
2. Maria Alcina de Vasconcellos de Alencar
3. D. Archanja Pereira de Alencar
Do segundo nasceram:
4. Antônio da Franca Alencar, de 1809.
5. Padre Joaquim Antunes de Alencar
6. Padre Antônio Pereira de Alencar, de 1806.
7. Capitão Francisco de Leão da Franca Alencar
8. Reinero Antunes de Alencar
9. Simphorosa Theodolina de Alencar
10. D. Luisa Jaspe de Alencar

Nas notas de Lourenço Geraldo de Carvalho/Givaldo Carvalho, esta


descendência não é detalhada, apesar de dever ser bastante conhecida, pois a maioria
residiu no Exu e no Crato. Registre-se, inclusive, e talvez esta seja uma razão para Luiz
Pereira de Alencar (Filho) [Bn 1.4.1], possível informante de Juarez Alencar e talvez
indiretamente de Givaldo Carvalho, não se alongar sobre esses primos, ter havido
agressões entre descendentes do primeiro casamento de Inácia e o próprio Luiz Pereira
de Alencar (Filho).
Relatam: “D. Ignacia Pereira de Alencar casou como seus dois irmãos
mencionados, no Jardim, com João Pereira de Alencar, de cujo consórcio houve
diversos filhos que tem suas descendências espalhadas actualmente pelo Ceará. Deste
ramo descende o Almirante Alexandrino de Alencar, supondo-se ser filho de uma filha
casada com Pedro Labatú, assassinado em Fortaleza por questão de família [correto:
660

Arcangela Pereira de Alencar, casada com Pedro Labatut são de fato os pais do
Almirante Alexandrino]; e em segundas núpcias casou com Antônio de Leão, avô do
coronel Nelson da Franca Alencar, que ainda vive e de outros irmãos deste”.

Não há dúvida quanto aos 10 filhos, pois afirmado em documento, mas há


dúvidas sobre a descendência, na geração dos netos.
661

Bn 1.2.1 – João Pereira de Carvalho (Filho). Nasceu por volta de 1803. Aparece em
alguns relatos como Filho ou Júnior, mas como ficou órfão de pai muito criança,
nunca escontrei qualquer registro ons constasse Filho ou Júnior. Casou com Ana
Paula de Jesus ou Ana Paula Carvalho. Moraram no Crato, onde aparecem vários
registros e onde falecem. Mas tem terras na região do Exu.
No Crato encontra-se o inventário, de 1859, de Ana Paula de Jesus, sendo
inventariante o capitão João Pereira de Carvalho. Há também, de 1868, o inventário
de João Pereira de Carvalho, sendo inventariante José Pereira de Carvalho, de
Saboeiro.
Com 6 filhos, informados por José Roberto de Alencar Moreira (p.217). Esses
filhos devem ser nascidos na década 1830, pouco mais, pouco menos.
1. capitão Antônio Pereira de Carvalho. Casou com Manoela Pereira de
Carvalho, dita Manoela da Costa Araújo ou ainda Manoela da Costa Agra.
Creio que casou em segundas núpcias com D. Antonia Maria de Carvalho,
a qual, em 1897, moradora em Jaicós, Piauí, é herdeira do falecido marido
capitão Antônio Pereira de Carvalho.
2. José Pereira de Carvalho.
3. João Pereira de Carvalho.
4. Maria Pereira de Carvalho. Creio que foi a terceira esposa de Joaquim
Antão de Carvalho, Tn 1.1.3.2.
5. Inácia Pereira de Carvalho.
6. Ana Pereira de Carvalho.

Há alguns poucos registros. Padrinhos em 1839, no Crato, Francisco Lião de


Alencar e D. Ana Paula de Jesus, com procuração que apresentou João Pereira de
Carvalho. Padrinhos em 1841, no Crato, João Pereira de Carvalho e Ana Pereira de
Carvalho. Padrinhos em 1841, no Crato, João Pereira de Carvalho e sua mulher Ana
Paula de Jesus. Padrinhos em 1843, no Crato, José Pereira de Carvalho e Ana Pereira
de Carvalho. Padrinhos em 1843, Antônio Pereira de Carvalho e Maria Pereira de
Carvalho, de filha de José Crispim e Rosalinda Duarte.

Tn 1.2.1.1 – capitão Antônio Pereira de Carvalho. Como seu pai nasceu


provavelmente por volta de 1803, deve ter nascido entre 1823 e 1830, e casou, em
662

primeiras núpcias, em 1851, tendo filhos nascido na década 1850. Não foi descoberto
seu registro de batismo nem encontrei registros que trouxessem a sua idade.
Casou com Manoela Pereira de Carvalho, nome de casada, dita Manoela da
Costa Araújo ou ainda Manoela da Costa Agra,Bn 5.2.8, nascida cerca de 1832, filha
do major Eufrásio da Costa Araújo, N 5.2, e Maria Angélica; Eufrásio tanto é Costa
Araújo como Costa Agra, o que justifica os distintos sobrenomes dados a Manoela:
Costa Agra, da avó; Costa Araújo, do pai, e Pereira de Carvalho, do marido. Manoela
já era falecida em 1890. Mas creio que faleceu em 1870, pois há um filho nascido em
1869, e um de 1871, já nascido das segundas núpcias do capitão Antônio Pereira de
Carvalho.
Manoela Francisca do Nascimento [nome comprovado em registro], casou em
primeiras núpcias com o primo Francisco Xavier Ribeiro da Costa, filho do português
José Ribeiro da Costa e de Eleutéria Maria das Dores, irmã do coronel Joaquim Pinto
Madeira. Francisco foi assassinado a 14.4.1850, na fazenda Periquito, Exu, ficando
uma única filha, Francisca Chavelina Ribeiro da Costa.
<< Manoela Francisca do Nascimento, branca, viúva de Francisco Xavier
Ribeiro, sepultado na matriz do Exu, casa a 17.8.1851 no sítio Coité [Brabalha] com
Antônio Pereira de Carvalho, filho de João Pereira de Carvalho e Maria Pereira de
Carvalho, sendo testemunhas Francisco da Franca Alencar e José Joaquim de Oliveira
>>.

Sobre um Antônio Pereira de Carvalho, que não sei se é o mesmo acima,


encontro a seguinte memória, no município Alegrete do Piaui:
<< Em 1840 chega a Serra da Tiririca o capitão por bravura Antônio Pereira de
Alencar (sic.) e sua esposa Iaiá Pereira de Alencar, conhecida por Totonha>>
<< O capitão Antônio Pereira de Carvalho fugiu do Exu em direção ao Piaui,
após se envolver em questão de terras com seu tio João Peixoto de Alencar, que veio
a falecer em consequência do ocorrido. Ao chegar na Serra da Tiririca o capitão
Antônio Pereira, como era conhecido, fixou residência com sua esposa, onde tiveram
vários filhos, constituindo assim as raízes da família Alencar nos municípios de
Alegrete do Piaui e São Julião” >>.
Destas memória fica claro que pode tratar-se do Antônio Pereira de Carvalho
acima, com algumas distorções de relato. A data, 1840, coincide com o capitão
Antônio Pereira de Carvalho, acima tratado, mas que só casou com Manoela em 1871,
663

e tem filhos até 1869. Há inclusive uma filha, nascida em 1871, que casa em 1895,
moradora em Alegrete. Mas é pouco compatível ser casado, já em 1840, com esta D.
Totonha, a qual, sendo a Antonia Maria de Carvalho, ainda era viva em 1871.

São identificados muitos filhos deste casal. Creio que casou em segundas
núpcias com D. Antonia Maria de Carvalho, a qual, em 1897, moradora em Jaicós,
Piauí, é herdeira do falecido marido capitão Antônio Pereira de Carvalho.
<< Eu, D. Antonia Maria de Carvalho, [vendo] ao capitão José Francisco
Saraiva ...[parte da fazenda Canaviera] ... como pagamento de divida contraída pelo
falecido marido capitão Antônio Pereira de Carvalho, Jaicós, Piaui, 1897 >>.
O capitão Antônio tinha propriedades na região de Exu e passou tempos no
Piaui. Não sei onde faleceu, mas possivelmente em Jaicós, já sendo falecido em 1897.
O coronel Antônio Pereira de Carvalho, na segunda metade do século XIX,
exerceu mando e poder na região do Exu, alimentando desavenças que possivelmente
vinham dos pais e do conturbado período de 1817 a 1832. Dele afirma uma
testemunha, em processo de 1891:
<< ... que o capitão Antônio Pereira de Carvalho é inimigo fidagal de nós e de
nossa sogra e sogro [Luís Pereira de Alencar] ... seu ódio para conosco recrudesceu
ao ponto de no ano de 1869 ele, com um séquito de 12 a 16 homens, andou pelos
campos e pelas bebidas dos gados a matar a tiros de armas de fogo quantas reses
[encontrasse] ... >>.
A citação acima, retirada de um processo queixa dos seus adversários, reflete
uma visão unilateral. É possível que reflita retaliações por conta de conflitos de terra
ou de mando politico, entre parentes, muitas vezes decorrente de herança ou de
disputa de chefia politica.

Pela memória familiar, depois destes incidentes, na década 1870, passou para
o Piaui, onde tinha parentes – os Antão de Carvalho – tendo uma sua irmã, Maria
Pereira de Carvalho, casado com Joaquim Antão de Carvalho, Tn 1.1.3.2, de Jaicós.
Os filhos casam com parentes da região de Exu/ Granito e Parnamirim, indicando que
nnao obstante ter se afastado para o Piauí mantinham estreita relação com seu povo
do sertão de Pernambuco.

Na partilha do major Eufrásio da Costa Araújo, em 1902, Manoela, que era


664

falecida desde pelo menos 1870, é representada por 6 filhos:


1. Olympio Pereira de Carvalho.
2. Aurora
3. Pedro
4. Eufrásio
5. Carolina
6. Ana

Identifiquei 12 filhos, sem ordem de idade, sendo 10 nascidos entre 1856 e


1869, e 2 após 1870, mas pode haver outros.
1. Joaquim Pereira de Carvalho. Nasceu em 1856.
2. Aurora Manoela de Carvalho. Casou duas vezes. A primeira com seu
parente Francisco Lino da Costa Araújo, filho de Lino da Costa Araújo e
Geralcina Maria do Carmo [Alencar]. Francisco Lino faleceu em 1890, com
2 filhas, Maria Aurora das Virgens (n. 1878) e Francisca Aurora das
Virgens (n. 1882). Casou em segundas núpcias com Angelo Ernesto da
Costa Agra, nascido em 1852, tendo dois filhos: Euthymio Angelo da Costa
Agra e Ana Aurora da Costa Agra.
3. Manoela Angélica das Virgens. Casou com seu parente Juvenal Lino da
Costa, filho natural de Francisco Lino da Costa Araújo e Luzia Maria da
Conceição.
4. Major Eufrásio Pereira de Carvalho. Casou com Antonia Jesuina do Amor
Divino.
5. Apolinário Pereira de Carvalho. Identificado como irmão de Pedro Pereira
de Carvalho.
6. Olimpio Pereira de Carvalho. Casou com D. Maria Francisca de Lima.
Identificados como “irmão e cunhada”.
7. Aurora Pereira de Carvalho. Casou com Antônio Pereira Luna.
8. Antônio Pereira de Carvalho. Casou com a prima Dorgival Pereira de
Carvalho Alencar, filha de João Pereira de Carvalho.
9. Pedro Pereira de Carvalho. Casou com Liberalina Maria de Jesus. Herdeiro
do pai Antônio Pereira de Carvalho e do sogro João Pereira de Carvalho.
10. Ana Manoela de Carvalho. Nasceu cerca de 1869.
665

De Antônio Pereira de Carvalho e Antonia Maria de Carvalho, nasceu:


11. Joaquim Pereira de Carvalho Alencar. Nasceu cerca de 1871.
12. Carolina Manoela de Carvalho. Casou com José Francisco Saraiva.

Comparando a relação de 1902, em que constam apenas 6 nomes, com a relação


acima de 10 possiveis filhos do primeiro matrimônio, nota-se a ausência de 5 nomes:
Joaquim Pereira de Carvalho, Manoela Angélica das Virgens, Apolinário Pereira de
Carvalho, Aurora Pereira de Carvalho e Antônio Pereira de Carvalho, mas não consta
o nome de Carolina. Joaquim pode ser um equivoco. Manoela casou e teve uma única
filha, talvez já falecida. Apolinário faleceu antes de 1902, sem herdeiros. Aurora (II)
pode ser um equivoco e Antônio casou. Assim, nada justifica a ausência de nomes na
relação de 1902. Uma dúvida a esclarecer.

Qr 1.2.1.1.1 – Joaquim Pereira de Alencar. Nasceu em 1856. Tenho dúvida quanto a


esta data, que copiei de trabalho que não recordo. Com base na relação de 1902, se
existiu esse filho, já era falecido, sem herdeiros, em 1902. Não confundir com o
Joaquim Pereira de Alencar, nascido cerca de 1871, das segundas núpcias.

Major da Guarda Nacional. Comerciante e fazendeiro na região do Exu. Casou


com Ana Pereira de Carvalho. Pais de 4 filhos:
1. Octacilio Pereira de Carvalho. Nasceu no Exu a 17.3.1904.
2. Isabel de Carvalho Ulisses. Casou com Casimiro Ulisses de Oliveira
e Silva.
3. Meton Pereira de Carvalho.
4. Martinho Pereira de Carvalho.

Qn 1.2.1.1.1.1 – Octacilio Pereira de Carvalho. Nasceu no Exu a 17.3.1904 e faleceu


no Recife a 9.3.1995. Comerciante e Tabelião no Exu. Preifeito do Exu, eleito em 1947.
Escritor e poeta; o conjunto de suas obras foi reunida no livro póstumo “Memória
Poética de Um Sertanejo”, publicada em 2004. Casou em primeiras núpcias com
Hortulana Peixoto Ulisses, a qual faleceu a 28.3.1935, deixando 5 filhos: Francisco,
Ana (Anazite), Amaury, Artur e Humberto. Casou em segundas núpcias, a 23.6.1935
com Idalina Xavier Sampaio, filha de Romão Pereira Filgueira Sampaio Filho e Amélia
666

Xavier. Tiveram 14 filhos (ver Barbalha e Sua Gente, vol 4). Em 1958, face aos
conflitos Sampaio vs Alencar, fixou-se definitivamento no Recife.

Qn 1.2.1.1.1.2 – Isabel Pereira de Carvalho. Casou com Casimiro Ulisses de Oliveira


e Silva.
Qn 1.2.1.1.1.3 – Meton Pereira de Carvalho.
Qn 1.2.1.1.1.4 – Martinho Pereira de Carvalho.

Qr 1.2.1.1.2 – Aurora Manoela de Carvalho. Nasceu cerca de 1860. Casou duas vezes.
A primeira com seu parente Francisco Lino da Costa Araújo, filho de Lino da Costa
Araújo e Geralcina Maria do Carmo [Alencar], neto paterno do major Eufrásio da Costa
Araújo e Maria Angélica, neto materno do Comandante Martinho da Costa Agra e
Josefa Maria do Carmo. Francisco Lino faleceu em 1884, com 2 filhas, Maria Aurora
das Virgens (n. 1878) e Francisca Aurora das Virgens (n. 1882). Casou em segundas
núpcias a 3.1.1890 com Angelo Ernesto da Costa Agra, nascido em 1852, filho do
coronel Ernesto da Costa Agra e Maria Adelina Agra Lima, tendo dois filhos:
Euthymio Angelo da Costa Agra e Ana Aurora da Costa Agra. O capitão Angelo
Ernesto da Costa Agra faleceu a 22.3.1900.
<< Aurora Manoela de Carvalho, 30 anos, natural de Granito, filha do capitão
Antônio Pereira de Carvalho e D. Manoella Pereira de Carvalho, já falecida, casa (em
1890) com o capitão Angelo Ernesto da Costa Agra, 38 anos, filho do major Ernesto
da Costa Agra e Maria Adelina da Costa Agra, já falecida, sendo testemunhas
Francisco Furtado de Oliveira, casado, 35 anos, e Martinho Castriciano da Costa Agra,
37 anos, criador >>.
Das primeiras núpcias:
1. Maria da Aurora das Virgens. Nasceu cerca de 1878. Casou a 23.6.1895
com José Eugênio Filho. Maria Aurora faleceu a 23.9.1911, com 7 filhos.
2. Francisca Aurora das Virgens. Nasceu cerca de 1882. Casou a 28.7.1906
com Rozendo Malaquias da Silva. Com pelo menos 6 filhos.
Das segundas núpcias:
3. Euthymio Angelo da Costa Agra. Com 8 anos em 1900.
4. Anna Aurora da Costa Agra. Com 5 anos em 1900. Casou com Gumercindo
Lustoza de Oliveira Cabral.
667

Para a descendência acima, ver Família Costa Agra.

Qr 1.2.1.1.3 – Manoela Angélica das Virgens. Nasceu cerca de 1868. Casou em 1890
com Juvenal Lino da Costa, filho natural de Francisco Lino da Costa Araújo e Luzia
Maria da Conceição. Manoela faleceu em 1897.
<< Manoela Angélica das Virgens, 22 anos, natural de Granito, filha do capitão
Antônio Pereira de Carvalho e Manoela Pereira de Carvalho, casa a 7.8.1890 com
Juvenal Lino de Araújo Costa, filho natural de Maria da Conceição, mas legitimado
por seu pai Francisco Lino de Araújo Costa, ambos falecidos >>.
<< Manoela Maria das Virgens, 26 anos, filha de Antônio Pereira de Carvalho
e Manoela Pereira de Carvalho, mulher de Juvenal Lino da Costa, moradores na
fazenda Imburana, com uma filha Maria, com 3 anos, faleceu a 12.1.1897, de
hidropesia, na freguesia do Bom Jardim, sendo declarante Pedro Luís da Costa >>.
Filha única:
1. Maria. Com 3 anos em 1897.

Qn 1.2.1.1.3.1 – Maria Angélica das Virgens, filha de Juvenal Lyno da Costa e


Manoela Angélica das Virgens, nasceu a 8.11.1892, na fazenda Umburanas.
Como sua mãe não é representada na partilha de 1902, é possível que Maria
tenha falecido criança.

Qr 1.2.1.1.4 – Olimpio Pereira de Carvalho. Nasceu cerca de 1861. Casou com D.


Maria Francisca de Lima. Identificados como “irmão e cunhada”.
<< Olympio Pereira de Carvalho, 28 anos, natural de Granito, filho do capitão
Antônio Pereira de Carvalho e Manoella Pereira de Carvalho, já falecida, casa a
2.8.1890, em Granito, no civil, com Maria Francisca Lima, 27 anos, filha de Moyses
Gonçalves Lima e Jesuina Florinda Lima, sendo testemunha Belarmino da Costa
Araújo, 25 anos >>.
Pais de:
Qn 1.2.1.1.4.1 – “Antônio Pereira de Carvalho nasceu a 29.8.1897, filho de Olympio
Pereira de Carvalho e Maria Francisca, neto paterno de Antônio Pereira de Carvalho e
Manoela Pereira de Carvalho, neto materno de Moyses Gonçalves Lima e Jesuina da
Costa Araújo”.
Antônio Olympio Pereira de Carvalho, 20 anos, criador, solteiro, é testemunha
668

em Leopoldina em 1915.
Antônio Olimpio de Carvalho. Casou com Sinobre Peixoto.

Qn 1.2.1.1.4.2 – José Olympio de Carvalho. Casou com Ana Araújo de Carvalho. Pais
de:
Sx 1.2.1.1.4.2.1 – Olimpio José de Carvalho, nasceu a 13.12.1930, filho de José
Olympio de Carvalho e Ana Araújo de Carvalho, neto paterno de Olympio de Carvalho
e Maria Francisca Lima, neto materno de Rozendo Peixoto da Silva e Joaquina Baptista
de Araújo, sendo padrinhos João Sampaio Xavier e D. Maria Sampaio Xavier, e foi
registrado a 3.7.1931 em Leopoldina.

E mais 2 filhos informados por Givaldo Carvalho:


Qn 1.2.1.1.4.3 – Elvira [Carvalho]. Casou com o soldado José Francisco.

Qn 1.2.1.1.4.4 – José Pereira de Carvalho. Casou com Naninha.

Qr 1.2.1.1.5 – Pedro Pereira de Carvalho. Nasceu cerca de 1866. Casou com D.


Liberalina Maria de Jesus ou Liberalina de Souza Cajueiro.
Na demarcação da fazenda Canavieiras insere-se os seguinte documentos:
<< Dizemos nos .... herança de nossa mãe e sogra ... vendemos ao Sr. José
Francisco Saraiva Filho ..., S. Bento, 22.8.1893, Pedro Pereira de Carvalho e Liberalina
Maria de Jesus, a seu rogo, Antero Augusto Peixoto de Alencar, sendo testemunhas
Antônio Pereira Luna e Manoel Ribeiro de Carvalho Granja >>.
Sabe-se que a mãe deve ter falecido em 1870 e o pai ainda era vivo, o que
explica adequadamente a herança materna.
<< Nós abaixo, marido e mulher, Pedro Pereira de Carvalho e Liberalina Maria
de Jesus, ... herança pais e sogro e irmão Antônio Pereira de Carvalho, João Pereira de
Carvalho e Apolinário Pereira de Carvalho... compra a nosso irmão e cunhado Olimpio
Pereira de Carvalho e sua mulher D. Maria Francisca de Lima, compra a nossa irmã e
cunhado Angelo Ernesto da Costa Agra e sua mulher D. Aurora Manoella de Carvalho,
compra a nosso irmã e cunhado Antônio Pereira Lima e sua mulher Aurora Pereira de
Carvalho.., São Bento, 10.11.1896, Pedro Pereira de Carvalho e Liberalina Maria de
Jesus, a rogo Salustiano Souza Leite >>.
“Pedro Pereira de Carvalho, casado, com 40 anos, faleceu de um sinal
669

canceroso, a 5.3.1906, no Calumby”, sendo declarante, em Granito, José Ferreira Luna.

Pais de:
Qn 1.2.1.1.5.1 – Maria Liberalina de Carvalho. Nasceu cerca de 1888. Casou em 1906
com José Pereira Luna.
<< Maria Liberalina de Carvalho, filha de Pedro Pereira de Carvalho e
D. Liberalina de Souza Cajueiro, 18 anos, natural da Bahia e moradora na fazenda S.
Bento, casa na residência do tenente-coronel José Francisco Saraiva Filho, a
26.2.1906, com José Pereira Luna, 20 anos, agricultor, morador na fazenda S.
Joaquim, filho de Antônio Ferreira da Cruz e Maria Pereira Luna, sendo testemunhas
Joaquim Pereira de Carvalho, 33 anos, comerciante, morador no Panorama, Gualter
Peixoto de Alencar, 30 anos, criador, morador na fazenda Entremontes, e o tenente-
coronel João Carlos de Alencar Araripe, 36 anos, criador, morador na fazenda
Panorama >>.
<< D. Maria Liberalina de Carvalho, casada, com 24 anos, faleceu de .... de
sangue, a 6.1913, mas só teve o óbito declarado a 4.5.1917 por José Ferreira Luna
>>.
A 6.8.1916 José Pereira de Luna registra três filhos, no Granito, com D. Maria
Liberalina de Jesus, netos paternos de Antônio Ferreira da Cruz e Maria Pereira de
Luna, netos maternos de Pedro Pereira de Carvalho e Liberalina Maria de Jesus:
1. Antônio, nasceu a 3.2.1907.
2. Maria, nasceu a 16.11.1910.
3. Adelaide, nasceu a 12.8.1911.

Qn 1.2.1.1.5.2 – Joaquim Pereira de Carvalho. Nasceu cerca de 1893. Casou em 1919


com Maria Brazilina da Luz.
<< Joaquim Pereira de Carvalho, 26 anos, natural do município de Granito e
morador neste, filho de Pedro Pereira de Carvalho e D. Liberalina Maria de Jesus,
casou no civil a 22.11.1919, em casa de José Baptista de Araújo, com Maria Brazilina
da Luz, 22 anos, filha de Avilino Alexandre de Medeiros e D. Brazilina Clara de Jesus,
sendo testemunhas o capitão Victalino Othon da Costa Miranda, 44 anos, casado,
criador, e Job Baptista de Araújo, 27 anos, criador, viúvo >>.

Qr 1.2.1.1.6 – Major Eufrásio Pereira de Carvalho. Segundo Givaldo Carvalho,


670

conhecido por Major Cabeçudo. Nasceu cerca de 1864. Casou com Antonia Jenuina
do Amor Divino, Qr 5.1.3.3.6.
<< Eufrásio Pereira de Carvalho, 26 anos, natural de Granito, filho do capitão
Antônio Pereira de Carvalho, casa a 30.7.1890 em casa de Joaquim Baptista de Araújo,
morador na fazenda Jardim Novo, com Antonia Jenuina do Amor Divino, 23 anos,
filha de Joaquim Baptista de Araújo [Bn 5.1.16] e Genuina Florinda do Amor Divino
[Tn 5.1.3.3], sendo testemunhas o capitão Josino Ribeiro Torres e André Baptista de
Araújo >>.
Documento na demarcação da fazenda Canavieiras:
<< Dizemos nós Maria Angélica Auta das Flores, Manoella Antonia das Flores,
Genuina Florinda do Amor Divino e Antônio Pereira de Carvalho, herdeiros do pai
major Eufrásio Pereira de Carvalho...., Leopoldina 15.12.1910, a rogo de todos,
Joaquim Baptista de Araújo >>.
Do documento infere-se que o major Eufrásio já era falecido em 1910, havendo
4 filhos, os quais seriam menores, assinando por todos o avô:
1. Maria Angélica Auta das Flores.
2. Manoella Antonia das Flores.
3. Genuina Florinda do Amor Divino.
4. Antônio Pereira de Carvalho.

Givaldo Carvalho registra 4 filhos:


1. Sinharinha, casada com Manoel Raimundo.
2. Manu, casada com João Coriolano Batista.
3. Iaiá, casada com Antônio Olegário, neto de Antônio Rosa.
4. Totonho, casado com Sinhá, filha da Velha Binha.

Qn 1.2.1.1.6.1 – Maria Euphrasia de Carvalho, Iaiá. Nasceu em 1891. Casou em 1914


com Antônio Olegário Baptista de Araújo, Qr 5.1.3.5, filho de Olegário Batista de
Araújo, Tn 5.1.3.5 e Theresa Delphina de Araújo.
<<Maria Baptista de Carvalho nasceu a 12.5.1891, filha de Eufrásio Pereira de
Carvalho e Antonia Jenuina do Amor Divino, moradores no sítio Mundo Novo, neta
paterna de Antônio Pereira de Carvalho e Manoela Pereira de Carvalho, neta materna
de Joaquim Baptista de Araújo e Jenuina Florinda do Amor Divino>>.
<< Antônio Olegário Baptista de Araújo, 30 anos, filho de Olegário Baptista de
671

Araújo e D. Theresa Delphina de Jesus, casou no civil a 23.6.1914 na fazenda Angico,


em casa de José Baptista de Araújo, com D. Maria Euphrasia de Carvalho, 23 anos,
filha de Euphrasio Pereira de Carvalho e D. Antonia Roza das Flores, ambos solteiros
e moradores na fazenda Patos, tendo já 2 filhos,
3. José, 2 anos,
4. Euphrasio, 7 meses,
parentes no 3o. grau da linha collateral, sendo testemunhas o capitão Raymundo
Ribeiro Granja, 48 anos, viúvo, artista, e João Baptista de Araújo, 40 anos, casado,
empregado público >>.

Qn 1.2.1.1.6.2 – Manoela Antonia das Flores ou Manoela Antonia de Carvalho, Manu.


Nasceu cerca de 1892. Casou em 1914 com João Coriolano de Alencar, Qr ...
<< João Coriolano de Alencar, 28 anos, filho de Coriolano de Oliveira Alencar
e D. Generosa Florinda de Jesus, natural do Ceará, casou no civil a 23.6.1914 na
fazenda Angico, em casa de José Baptista de Araújo, com D. Manoela Antonia de
Carvalho, 22 anos, filha de Euphrasio Pereira de Carvalho e D. Antonia Roza das
Flores, tendo já 2 filhos,
3. Maria, 3 anos,
4. Adelina, um ano,
Parentes no 3o grau da linha colateral, sendo testemunhas o capitão Raymundo Ribeiro
Granja, 48 anos, viúvo, artista, e João Baptista de Araújo, 40 anos, casado, empregado
público >>.

Qn 1.2.1.1.6.3 – Genuina Florinda do Amor Divino ou Genoina Pereira de Carvalho.


Nasceu cerca de 1894. Casou em 1914 com Manoel Antônio de Lima.
<< Manoel Antônio de Lima, 23 anos, filho de José Ferreira Lima e D. Maria
Severina de Jesus, natural do Ceará, casou no civil a 23.6.1914, na fazenda Angico, em
casa de José Baptista de Araújo, com Genoina Pereira de Carvalho, 20 anos, filha de
Euphrasio Pereira de Carvalho e D. Antonia Roza das Flores, natural e moradora na
fazenda Abrobas, sendo testemunhas o capitão Raymundo Ribeiro Granja, 48 anos,
viúvo, artista, e João Baptista de Araújo, 40 anos, casado, empregado público >>.

Qn 1.2.1.1.6.4 – Antônio Pereira de Carvalho, Totonho. Ou Antônio Euphrasio de


672

Carvalho. Casou em 1920 com Raymunda da Costa Araújo.


<< Antônio Euphrasio de Carvalho, 20 anos, residente no sítio Patos, filho de
Euphrasio Pereira de Carvalho e Antonia Baptista de Araújo, casou no civil a 31.7.1920
com Raymunda da Costa Araújo, 18 anos, moradora no sítio Patos, filha de João
Mariano da Costa Araújo e D. Barbara Amélia de Araújo, parentes no 3o grau, sendo
testemunhas Manoel Baptista de Araújo, 40 anos, casado, agricultor, e o capitão
Aureliano Carlos da Silva Peixoto, 46 anos >>.

Qr 1.2.1.1.7 – Apolinário Pereira de Carvalho. Identificado como irmão de Pedro


Pereira de Carvalho. Em 1896 seria já falecido, sem filhos, pois o irmão é um dos
herdeiros. Obviamente não é relacionado na partilha de 1902.

Qr – Aurora Pereira de Carvalho. Casou com Antônio Pereira Luna.


A confirmar esta informação. Teria Aurora passado a terceiras núpcias, após o
falecimento do segundo marido, em 1900? Ou pode ser Ana Manoela de Carvalho,
que casou com Antônio Pereira Luna.

O abaixo não aparece na partilha de 1902. Está correto?


Qr 1.2.1.1.8 – Antônio Pereira de Carvalho. Casou com a prima Dorgival Pereira de
Carvalho Alencar, filha de João Pereira de Carvalho.
Na demarcação da fazenda Canavieiras:
<< Dizemos nos, marido e mulher, ... herança da mãe e sogra Manoella Maria
da Conceição, ... Vila do Patrocinio, 10.10.1910, Antônio Pereira de Carvalho e
Dorgival Pereira de Carvalho Alencar >>.

Qr 1.2.1.1.9 – Carolina Manoela de Carvalho. Casou com José Francisco Saraiva.


Herdeira na partilha de 1902. Pais de:
Qn 1.2.1.1.9.1 – “Josepha nasceu a 11.1.1901, filha de José Francisco Saraiva,
casado, criador, natural do Ceará, morador na propriedade S. Bento, e sua mulher
Carolina Manoela de Carvalho, neta paterna de Francisco Monteiro Saraiva e
Leocádia de Castro Saraiva, neta materna de Antônio Pereira de Carvalho e Manoella
da Costa Araújo, sendo padrinhos José Francisco Saraiva Filho e Aurora Manoela da
Costa Agra >>.
673

Qr 1.2.1.1.10 – Ana Manoela de Carvalho. Nasceu cerca de 1869. Casou em 1895


com Antônio Pereira Luna.
<< Ana Manoela de Carvalho, 26 anos, moradora na fazenda Alegrete, estado
do Piauí, filha de Antônio Pereira de Carvalho e D. Manoela da Costa Araújo, casa a
25.11.1895, na fazenda Sítio, casa do alferes Joaquim Pereira Luna, com Antônio
Pereira Luna, 25 anos, morador na fazenda Sítio, filho do alferes Joaquim Pereira
Luna e D. Mariana Maria de Jesus, sendo testemunhas Luiz Pereira Luna, Manoel
Pereira Luna, 41 anos, casado, agricultor, morador na fazenda Ranxaria, e Joaquim
Pereira de Carvalho e Alencar, solteiro, 22 anos, criador, professor, morador na
fazenda Tiririca, Jaicós >>.

Filho das segundas núpcias de Antônio Pereira de Carvalho com Antonia Maria
de Carvalho:
Qr 1.2.1.1.11 – Joaquim Pereira de Carvalho Alencar ou simplesmente Joaquim
Pereira de Carvalho, como era conhecido. Nasceu cerca de 1871. Em 1895,
testemunha no casamento da irmã, Joaquim Pereira de Carvalho e Alencar, solteiro,
22 anos, criador, professor, morador na fazenda Tiririca, Jaicós
<<Joaquim Pereira de Carvalho Alencar, 25 anos, natural do Ceará, criador,
morador na fazenda Tiririca, estado do Piauí, filho de Antônio Pereira de Carvalho e
Antonia Maria de Carvalho, casa a 6.10.1896 com Ana Pereira Luna, 20 anos,
moradora na fazenda Sítio, filha do alferes Joaquim Pereira de Luna e Mariana
Joaquina de Jesus, sendo testemunhas Luiz Pereira Luna, casado, agricultor, morador
na fazenda Sítio, e Antônio Pereira Luna, casado, agricultor, morador na fazenda Sítio
>>.

Joaquim Pereira de Alencar. Major da Guarda Nacional. Comerciante e


fazendeiro na região do Exu. Casou com Ana Pereira de Carvalho. Pais de 4 filhos:
1. Octacilio Pereira de Carvalho. Nasceu no Exu a 17.3.1904.
2. Isabel de Carvalho Ulisses. Casou com Casimiro Ulisses de Oliveira
e Silva.
3. Meton Pereira de Carvalho.
4. Martinho Pereira de Carvalho.

Qn 1.2.1.1.11.1 – Octacilio Pereira de Carvalho. Nasceu no Exu a 17.3.1904 e faleceu


674

no Recife a 9.3.1995. Comerciante e Tabelião no Exu. Preifeito do Exu, eleito em 1947.


Escritor e poeta; o conjunto de suas obras foi reunida no livro póstumo “Memória
Poética de Um Sertanejo”, publicada em 2004.
Casou em primeiras núpcias com Hortulana Peixoto Ulisses, a qual faleceu a
28.3.1935, deixando 5 filhos: Francisco, Ana (Anazite), Amaury, Artur e Humberto.
Casou em segundas núpcias, a 23.6.1935 com Idalina Xavier Sampaio, filha
de Romão Pereira Filgueira Sampaio Filho e Amélia Xavier. Tiveram 14 filhos (ver
Barbalha e Sua Gente, vol 4). Em 1958, face aos conflitos Sampaio vs Alencar, fixou-
se definitivamento no Recife.

Qn 1.2.1.1.11.2 – Isabel Pereira de Carvalho. Casou com Casimiro Ulisses de Oliveira


e Silva. Cassimiro foi prefeito do Exu.

Qn 1.2.1.1.11.3 – Meton Pereira de Carvalho.

Qn 1.2.1.1.11.4 – Martinho Pereira de Carvalho.

Tn 1.2.1.2 – José Pereira de Carvalho.


Pai de José Pereira de Carvalho ???
É possível que seja o José Pereira de Carvalho, residente no Saboeiro, que é
inventariante do pai em 1868, no Crato.

Tn 1.2.1.3 – João Pereira de Carvalho Neto.


??? Pais de:
1. Dorgival Pereira de Carvalho Alencar. Casou com seu primo Antônio
Pereira de Carvalho, Qr 1.2.1.1.8.
2. Liberalina Maria de Jesus. Casou com Pedro Pereira de Carvalho, Qr
1.2.1.1.5.

Tn 1.2.1.4 – Maria Pereira de Carvalho. Trata-seda filha de João Pereira de Carvalho,


chamada Maria Pereira de Carvalho, que foi terceira esposa de Joaquim Antão de
Carvalho, Tn 1.1.3.2, deixando 14 filhos. Vide.
675

Documento relativo às pertrurbações ligadas a Antônio Pereira de Carvalho, Tn


1.2.1.1, diz, explicitamente: “Tenho certeza que o famigerado Antônio Pereira de
Carvalho ... evadiu-se do termo de Crato da Provincia do Ceará ... para o de Jaicós da
Provincia do Ceará, onde se acha sob proteção, segundo fui informado, de Urbano
Antão de Carvalho, filho de Joaquim Antão de Carvalho, cunhado do referido
Antônio Pereira de Carvalho” (Oficio de Antônio Geraldo de Carvalho, de 25.2.1870,
em Fontes, s/data, 85).

Tn 1.2.1.5 – Ana Pereira de Carvalho. Moradora em Santana do Cariri. A 30.12.1906


é registrado documento, passado por Ana Pereira de Carvalho, em 1896:
“Digo eu abaixo....[vende parte da fazenda Canavieira] ... herança dos meus
pais João Pereira de Carvalho e Ana Paula de Jesus, ao Sr. José Francisco Saraiva...
Santa Anna do Cariry, a 30.12.1896, Ana Pereira de Carvalho, sendo testemunha
Sebastião Pereira de Carvalho”.
Muito provavelmente seria solteira ou viúva, já bem idosa. Neste ano residia
em Santana do Cariri.
Em outro documento declara: “Digo eu ...[que tenho] ... mansa e pacifica posse
...[de parte da fazenda Canavieiras]... houve por herança dos seus falecidos pais João
Pereira de Carvalho e Ana Paula de Jesus, no sítio Canavieiras.... [dado em] Inhuma,
26.10.1905, Ana Pereira de Carvalho, sendo testemunhas Sebastião Pereira de
Carvalho e Pedro Aquino de Alencar”.

Tn 1.2.1.6 – Inácia Pereira de Carvalho ou Ignacia Pereira de Alencar. Casou com


Jolvino d’Alencar Granja, filho do coronel José Severo Granja e Maria Peixoto de
Alencar.
D. Ignacia Pereira de Alencar Granja, casada com Jolvino d’Alencar Granja,
faleceu a 11.12.1866, tendo atuado no inventário seu irmão o capitão Antônio Pereira
de Carvalho, deixando 2 filhos:
1. Maria, 3 anos.
2. Ignacia, um ano.
O tutor é João Geraldo de Carvalho. Em 1869, as órfãs Maria tem 5 anos e
Ignacia 3 anos, mas esta faleceu em seguida. Em 1871 e 1879 são prestadas
contas da única órfã viva, Maria.
676

Qr 1.2.1.6.1 – Maria. Nasceu cerca de 1863.

Quem é: ??????
Ignacia Pereira de Carvalho Alencar, casada com Jovino Antão de Carvalho, de Jaicós,
filho de Joaquim Antão de Carvalho e Maria Pereira de Carvalho ?
677

Bn 1.2.2 – Maria Arsênia. Segundo Antônio de Alencar Araripe (Itaytera 26) casou
com Nicomedio de tal.
?? Seriam os pais de D Luiza Nerine de Alencar, casada com Manoel Carlos Saldanha
de Alencar, Bn 1.8.1 ????
Identificada no processo de demarcação da fazenda Canavieira como Maria
Alcina de Vasconcellos de Alencar. Com larga descendência. Pelas escrituras de
venda de partes da fazenda Canavieira é possível identificar 3 ou 4 filhos. Mas ainda
é uma inferência precária, sujeita a verificação. Em nenhum documento aparece o
nome do marido, que a julgar pelo sobrenome dos supostos filhos, seria Vasconcellos.
Destaco que a neta Ephigênia Pereira de Alencar, ao se identificar como
herdeira da avó Ignacia Pereira de Alencar, indica que talvez a mãe já fosse falecida
quando Ignacia faleceu, em 1841, e assim os netos seriam herdeiros; o cunhado Julião
Pereira Marins registrou, possivelmente em 1857, quando ocorre o registro de terras
no Brasil, as terras de todos – em comum – ela e os cunhados, sem mencionar irmãos.
Creio que com pelo menos 3 ou 4 filhos:
1. Maria Florentina de Vasconcelos Alencar ou Maria Florentina de Mello
Alencar. Casou com Julião Florentino de Mello e Silva. Em 1901 são
“herdeiros dos pais” 8 filhos:
1. Júlio Bem de Mello Alencar.
2. Constância de Vasconcelos Silva e Mello ou Constância de Vasconcellos
Silva e Mello Alencar.
3. Possidonia Maria de Vasconcelos Alencar ou Possidônia Maria de Mello
Alencar.
4. Joana de Vasconcelos Alencar ou Joana Noca de Vasconcellos Alencar.
5. Maria de Vasconcelos Alencar ou Maria Francisca de Vasconcelos
Alencar.
6. Pio Júlio de Vasconcelos Alencar.
7. Lula de Vasconcelos Alencar.
8. Manoel de Vasconcelos Alencar.
Creio que houve mais:
9. D. Rufina de Mello Alencar, que em 1906 é casada com Theophilo
Clementino de Hollanda. Rufina nasceu cerca de 1867 e casou em 1890.
2. Ephigenia Pereira de Alencar. Em 1910 apresenta-se como herdeira da avó
678

Ignacia Pereira de Alencar, sendo irmã de Maria Florentina e tia de Júlio


Bem de Mello – “meu sobrinho Júlio Bem de Mello”.
3. José de Vasconcelos Alencar. Já falecido em 1910. Com 8 filhos:
1. D. Rufina de Vasconcelos Alencar.
2. Juliana de Vasconcelos Alencar.
3. André de Olanda Alencar.
4. Ana Cavalcante Sobrinha.
5. Maria Cavalcante de Alencar.
6. Josepha Cavalcante de Alencar.
7. Rita Cavalcante de Alencar.
8. D. Joaquina de Olanda Alencar, casada com o primo Júlio Bem de
Mello.
E quase com certeza:
4. Rufina Amélia de Vasconcellos Marins. Em 1883 ainda era viva. Casada
com Julião dos Santos Moreira Marins, este já falecido em 1901.
1. Joaquina Rufina de Vasconcellos Marins. Faleceu em 1893. Mora no
Monte Sombrio.
2. Rufino de Vasconcellos Alencar Marins.
3. João de Vasconcellos Alencar Marins. Nasceu cerca de 1857. Casou em
1885 com Joaquina de Souza Vieira, Qr , dos Alencar de Assaré.
4. Rosa Amélia de Vasconcellos Marins. Nasceu cerca de 1867. Seria
casada com Domingos de Barros Cavalcante?
5. Filipe Santiago de Vasconcelos Marins. Vende terras herança do pai
Julião dos Santos Ferreira (sic) Marins. Morava no Monte Sombrio.
6. Julião de Vasconcelos Alencar. Vende terras herança do pai Julião dos
Santos Ferreira.
7. José de Vasconcellos Pereira Marins, casado com Maria Joaquina
Cavalcante.

Registrem-se mais os herdeiros:


1. Coriolano Soares de Souza e Maria Magdalena da Costa Alencar, herdeiros
da sogra e mãe Antonia de Vasconcellos Alencar.
2. Lula Bezerra de Mello e Xavelina Maria de Jesus, herdeiros da finada avó
Rufina de Vasconcellos Alencar e dos tios Filipe de Vasconcellos Alencar
679

e Aprigio de Vasconcellos Alencar.


3. Herdeiros da falecida mãe, Maria Florentina de Vasconcellos Alencar:
Joana Noca de Mello Alencar, Possidônia Maria de Mello Alencar,
Constância de Vasconcellos Silva e Mello Alencar, Júlio Bem de Mello
Alencar, Maria Francisca de Mello Alencar, Rufina Maria de Alencar, Pio
Júlio de Mello Alencar, a rogo do órfão seu sobrinho Lula Victor de Melo,
Filipe Sant’iago de Vasconcellos Marins, a rogo do órfão meu sobrinho
Manoel Nonô de Mello Alencar Rufino Vasconcellos de Alencar.
Em testamento de 1893, Joaquina Rufina de Vasconcellos Alencar identifica-
se como “natural do Exu, filha legitimo de Julião dos Santos Ferreira Muniz, já
falecido, e Rufina de Vasconcellos Marins”. Rufino de Vasconcellos Alencar Marins
informa que “sua irmã e madrinha Joaquina Rufina de Vasconcellos Alencar faleceu
a 2.11.1893”.

Documento de Ephigênia Pereira de Alencar:


<< Digo eu ... herdeira da minha avó Ignacia Pereira de Alencar”... “vendo a
meu sobrinho Júlio Bem de Mello”, assinando em Patrocinio, 3.6.1910, Ephigênia
Pereira de Alencar, sendo a “terra registrada por Julião Pereira Marins, que registrou
as terras dela e dos cunhados”.

Não encontrei até o momento nenhum registro de batismo, casamento ou óbito.


Também nenhum inventário. O que encontrei foram documentos apensos a processo
de demarcação da fazenda Canavieira, a qual como vista, era inteira de propriedade
de D. Ignacia Pereira de Alencar.

São vários documentos interessantes, anexados ao processo de demarcação:


<< Escritura de venda que faz D. Rufina de Vasconcellos Alencar a Odonal
Pereira de Castro a 4.4.1910, de posse no sítio Canavieiras, no lugar Monte Sombrio,
a qual possuímos eu e meus irmãos menores Juliana de Vasconcellos Alencar, André
de Olanda Alencar, Ana Cavalcante Sobrinha, Maria Cavalcante de Alencar, Josepha
Cavalcante de Alencar, Rita Cavalcante de Alencar, a qual possuem por herança do
falecido pai José de Vasconcellos Alencar, compreendendo a parte que por direito
coube ao herdeiro Júlio Bem de Mello e sua mulher D. Joaquina de Olanda Alencar
...>>.
680

<<Dizemos nos ... parte do Monte Sombrio .... falecimento de nossa sogra e
mãe Antonia de Vasconcellos Alencar, vendem a Odonal Pereira de Castro ...,
Grangeiro, 21.12.1909, Coriolano Soares de Souza e Maria Magdalena da Costa
Alencar, sendo testemunhas Antônio Soares de Souza e Antônio da Costa Alencar
>>.
<< Digo eu abaixo ... houve por compra a José Francisco ... vendo a D. Joaquina
Rufina de Vasconcellos Alencar, D. Juliana Adelaide de Vasconcellos Alencar, João
de Vasconcellos Alencar e Marins, D. Roza Amélia de Vasconcellos Alencar,.... A
2.6.1891, Joaquim Custódio de Oliveira de Castro >>.
<< Dizemos nos, marido e mulher, ... herança da finada avó Rufina de
Vasconcellos Alencar e mais duas partes herança de nossos tios Filipe de
Vasconcellos Alencar e Aprigio de Vasconcellos Alencar...., Novo Exu, 18.2.1911,
Lula Bezerra de Mello e Xavelina Maria de Jesus >>.
<< Digo eu .... assim como meus manos Constâncio de Vasconcellos Silva e
Mello, Possidonia Maria de Vasconcellos Alencar, Joana de Vasconcellos Alencar,
Maria de Vasconcellos Alencar, Pio Júlio de Vasconcelos Alencar, Lula de
Vasconcellos Alencar, Manoel de Vasconcellos Alencar ... herança dos pais Julião
Florentino de Mello e Maria de Mello Alencar, ... Monte Sombrio, 8.3.1901, Júlio
Bem de Mello Alencar >>.
<< Dizemos nos ... herdeiros na meação por falecimento de nossa mãe Maria
Florentina de Vasconcellos Alencar.... Monte Sombrio, 15.5.1900, Joana Noca de
Mello Alencar, Possidonia Maria de Mello Alencar, Constância de Vasconcellos
Silva e Mello Alencar, Júlio Bem de Mello Alencar, Maria Francisca de Mello
Alencar, Rufina Maria de Alencar, Pio Júlio de Mello Alencar, a rogo do órfão seu
sobrinho Lula Victor de Mello, Filipe Sant’iago de Vasconcellos Marins, a rogo do
órfão meu sobrinho Manoel Nonô de Mello Alencar, Rufino Vasconcellos de Alencar
Marins, e como testemunha Francisco Coelho Sampaio >>.
<< Digo eu ... herança da minha avó Ignacia Pereira de Alencar... venda a meu
sobrinho Júlio Bem de Mello.... Patrocinio, 3.6.1910, Ephigênia Pereira de Alencar,
... terra registrada por Julião Pereira Marim, que ... as terras dela e dos cunhados >>.

<< D. Rufina de Mello Alencar, 23 anos, filha de Julião Florentino de Mello e


Silva e Maria Florentina de Mello Alencar, moradores no povoado, casa (em 1906),
681

no Exu, com Theophilo Clementino de Hollanda, 23 anos, filho de Domingos


Hollanda Cavalcante e Francisca Jubilina de Hollanda, moradores no Novo Exu,
sendo testemunha o capitão Aristides Neuton Saldanha de Alencar >>.
No Monte Sombrio, a 29.7.1893, Joaquina Rufina de Vasconcellos Marins faz
testamento, no qual diz “ser natural do Exu, filha legitima de Julião dos Santos
Ferreira Marins, já falecido, e Rufina de Vasconcellos Marins. Declara que nunca tive
filhos porquanto nunca fui casada”. “Declaro que a minha referida mãe, Rufina de
Vasconcellos Marins por direito é minha herdeira ...” mas de “livre e espontânea
vontade desistiu desse direito”, pelo que ela indica “como meu herdeiro universal a
meu irmão e afilhado Rufino de Vasconcellos Alencar Marins”.

<< Rufino de Vasconcellos Alencar, 34 anos [n. 1869], filho de Julião dos
Santos Ferreira Marins e Rufina de Vasconcellos Marins, residentes na fazenda
Monte Sombrio, casou no civil a 25.3.1903, no povoado Taboca, com Maria Eufrásia
de Luna, 19 anos, filha de Raimundo Eufrásio Pereira e Moanoella Joaquina de Luna,
sendo testemunhas Manoel Severiano de Albuquerque, Manoel Laurentino Saraiva e
Albuquerque e Raimundo Saraiva de Albuquerque >>.
<< João de Vasconcellos de Alencar Marins, 38 anos [n.1857], artista, morador
na fazenda Monte Sombrio, filho de Julião dos Santos Ferreira Marins e Rufina de
Vasconcellos Marins, casa a 25.11,1895, na fazenda sítio, em casa do alferes Joaquim
Pereira Luna, com Joaquina de Souza Vieira, 37 anos, moradora na fazenda Sítio,
filha do alferes Joaquim Pereira Luna e Mariana Maria de Jesus, sendo testemunhas
João Carlos de Alencar Araripe, Manoel Ayres de Alencar e Martinho Pereira de
Alencar >>.
<< Roza Amélia de Vasconcellos Marins, 38 anos, filha de Julião dos Santos
Ferreira Marins e Rufina Amélia de Vasconcellos Marins, casa a 21.2.1905 no sítio
Canabrava, em casa de Odonel Pereira de Castro, com Odonel Pereira de Castro,
viúvo, 30 anos, filho de Raymundo Pereira de Castro e Senhorinha Perpetua Araújo,
sendo testemunhas José Arnaldo de Castro Feitoza, 48 anos, casado, agricultor,
morador na Canabrava, e Benvenuto Arnaldo de Castro Alencar, 36 anos, casado,
criador, morador na Canabrava >>.

Bn 1.2.3 – Angela Pereira de Alencar ou Arcanja Pereira de Alencar. Na memória


familiar seriaArcângela Pereira de Alencar, conhecida na família por Canjinha,
682

segundo Antônio de Alencar Araripe (Itaytera 26). Casou com Pedro Alves de Melo
Labatut, filho do General Pedro Labatut. Com 4 filhos:
1. Ana Amélia Pereira de Alencar.
2. Alexandrino de Melo Alencar, de 1824.
3. Josefa, de 1825.
4. Pedro.

Estes quatro filhos são sempre mencionados na memória familiar, com poucas
informações, exceto quanto ao capitão Alexandrino de Melo Alencar.
Há menções a que Pedro Labatut teria ido para Fortaleza, onde faleceu.

Tn 1.2.3.1 – Ana Amélia Pereira de Alencar que casou com seu primo Tristão
Antunes de Alencar, Tn 4.1.1.2, filho do Pe. Pedro Antunes de Alencar Rodovalho e
Teresa Maria da Costa. Bisavós do marechal Humberto de Alencar Castelo Branco.
Vide.

Tn 1.2.3.2 – Capitão Alexandrino de Melo Alencar. Nasceu a 6.11.1824. Do Exército


Brasileiro, que teria “falecido com 38 anos de idade de moléstia contraída na
campanha contra o ditador Rosas” (Araripe, Itaytera 26, p.21), tendo se fixado em
Rio Pardo, RS, quando retornou do Paraguai (idem), onde casou com Ana Umbelina
de Faria, sendo pais do Almirante Alexandrino de Alencar, nascido a 12.10.1848 e
falecido a 20.6.1926, e de Ana Amélia Pereira de Alencar, casada com Tristão
Antunes de Alencar (confusão entre tia e sobrinha ?). Alexandrino de Mello Alencar
nasceu a 6.11.1824 e faleceu em 1861 com 37 anos.

Tn 1.2.3.3 – Josefa. Nasceu em 1825.


<< Josefina, filha de Pedro Pereira de Mello e Angela Pereira de Alencar,
nasceu a 15.11.1825 e foi batizada a 7.12, sendo padrinhos o padre Joaquim José da
Silva e D. Genoveva Pereira de Alencar >>.
Confirma-se o nascimento, mas não há qualquer outra noticia, inclusive
memória familiar, além do nome.

Tn 1.2.3.4 – Pedro. Apenas é registrado nas memórias familiares. Caso seja o filhos
mais jovem, nascido após 1825.
683
684

Filhos do segundo matrimônio de Ignacia Pereira de Alencar com Antônio Leão


da Franca, nascidos entre 1809 e 1817 (7), criados entre Crato e Exu:
1. Antônio da Franca Alencar. Nasceu em 1809. Casou com a prima Praxedes
da Franca Alencar, nome de casada. Com 10 filhos.
2. Padre Joaquim da Franca Alencar ou Joaquim Antunes de Alencar ou ainda
Joaquim Pereira de Alencar. Creio que falecido a 15.3.1860, no Rio de
Janeiro.
3. Padre Antônio Pereira de Alencar.
4. Franciso Leão da Franca Alencar. Faleceu no Crato a 12.6.1881. Casou com
Maria Leopoldina do Monte. Com 6 filhos.
5. Reinero da Franca Alencar. Casou com Agostinha do Monte Alencar.
6. Simphorosa Theodolina de Alencar. Casou com Tristão José Borborema.
Com 4 filhos.
7. Luiza Jaspe de Alencar.

Bn 1.2.4 – Antônio da Franca Alencar. Nasceu em 1809 e faleceu a 3.5.1891.


Padrinhos a 29.4.1829, por procuração, Antônio Leão da Franca e Apolônia
Roiz. de Oliveira. Testemunha em 1829, assina “Antônio Lião da Franca” e “Antônio
Lião de Alencar”.
Casou com sua prima legitima Praxedes da Franca Alencar, Bn 1.7.9, filha de
Leonel Pereira de Alencar, N 1.7 e Maria Xavier da Silva. Praxedes faleceu a
17.10.1885. Com 10 filhos, entre os quais o médico Meton Alencar, nascido a
7.9.1843 e falecido a 22.2.1893. Vide.
Antônio de Alencar Araripe (Itaytera, 26), informa 10 filhos, nesta ordem,
sendo os nomes completados, embora em ordem ligeiramente alterada, por José
Roberto de Alencar Moreira (p. 215) – Maria passa a 2o filho e Meton, de 4o a 1o :
1. Maria da Franca Alencar
2. Leonel da Franca Alencar
3. Nila da Franca Alencar
4. Meton da Franca Alencar. Nasceu a 7.9.1843 e faleceu a 22.2.1893.
Médico, incorporou-se como voluntário na guerra do Paraguai, servindo no
Corpo de Saúde. Casou com D. Clotildes Alves de Alencar, deixando 11
filhos: Francisco, Diva, Meton, Edmundo, Júlia, Clotildes, Antônio, Telina,
685

Clóvis, Stela e Maria. Meton [da Franca] de Alencar [Filho] publicou em


1923 o livro Rodolfo Teófilo e Sua Obra, typ. Gadelha, 128p, mencionado
por Francisco Augusto (Siará Grande, vol. 4, 1927).
5. Elisa da Franca Alencar
6. José Antônio da Franca Alencar
7. Adelaide da Franca Alencar
8. Ana Elisa da Franca Alencar
9. Urbano da Franca Alencar
10. Edmundo da Franca Alencar
686

Bn 1.2.5 – [Padre] Joaquim da Franca Alencar ou Joaquim Pereira de Alencar.


Creio que se trata do mesmo que Nogueira (1940) afirma ter falecido a
15.3.1860 no Rio de Janeiro:
<< No mesmo dia faleceu seu hospede [do padre e senador José Martiniano de
Alencar], primo e amigo padre Joaquim Pereira de Alencar, filha de Inácia Pereira de
Alencar e João Pereira de Carvalho (sic), depois de [ter] assistido aos seus últimos
momentos [do senador Alencar]. Os dois primos teriam falecido no mesmo dia e local
com intervalo de horas >>.
Não aparece mencionado nas escrituras antigas da fazenda Canavieira,
constantes do processo de demarcação de 1919; mas estas escrituras datam da década
1860, quando já era falecido. Nascido no inicio da década 1810, faleceu jovem, com
menos de 50 anos.
Nota na internet sobre seu irmão Pe. Antônio Pereira de Alencar, diz que o Pe.
Joaquim era avô do monsenhor Antônio Alexandrino de Alencar, que era do Araripe.
Mas no processo de ordenação de Antônio Alexandrino de Alencar, é declarado ser
“filho de Alexandre da Silva Pereira, natural da freguesia de Assaré, e de Alexandrina
Benigna de Alencar, natural da freguesia da Barbalha, neto paterno de Antônio da
Silva Pereira, já falecido, e Maria Isabel da Penha, natural da freguesia de S. Matheus,
neto materno de Vicente Pereira [de Alencar[, natural da Barbalha, e Mathildes da
Anunciação Silva, natural da freguesia de Russas, já falecidos “.
Em nenhum registro familiar que eu tenha visto há menção a filhos do Padre
Joaquim da Franca Alencar.

Alexandre da Silva Pereira, casado com Alexandrina Benigna de Alencar, são


pais de 13 filhos:
1. Maria Silvinha de Alencar. Nasceu a 2.12.1869 e faleceu a 2.12.1955.
2. Teresa Alexandrina de Alencar(Arraes). Casou com José Inácio Arraes,
filho de José Inácio de Oliveira Maciel e Isabel Brasilina Arraes. Com 7
filhos.
3. Joana Alexandrina de Alencar. Casou com Inácio de Loiola Pereira da
Silva. Com 2 e mais filhos.
4. José Alexandrino de Alencar. Casou com Maria Ascenção Alves Barreira.
Moraram em Quixadá. Com 7 filhos.
687

5. Monsenhor Antônio Alexandrino de Alencar. Nasceu em Assaré em 1843.


6. Pe. Francisco Alexandrino de Alencar. Nasceu em 1854. Faleceu em 1908,
vigário em Araripe.
7. Matilde Alexandrina de Alencar. Nasceu em 1846 e faleceu solteira em
1932.
8. Maria Alexandrina de Castro Alencar. Tia Liquinha. Casou com Vicente
Pereira de Castro Alencar.
9. Alexandre Alexandrino de Alencar. Casou com Leonila Onofre de Farias.
10. Ana Alexandrina de Alencar. Faleceu em 1899. Casou com José da Silva.
11. João Alexandrino de Alencar. Casou com Ana Pereira da Silva.
12. Cecilia Alexandrina de Alencar. Casou com Alfredo Cavalcante. Com 4
filhos.
13. Maria Benigna de Alencar. Faleceu solteira.
688

Bn 1.2.6 – Padre Antônio Pereira de Alencar, Padre Antonino. Dado como nascido a
15.3.1806, no Exu, e falecido a 11.3.1889, vitima de apolexia, em Fortaleza.
Ordenado em 1845 no seminário do Maranhão, “juntamente com seu irmão Joaquim
Pereira de Alencar”. Vereador e presidente da Câmara Municipal de Fortaleza de 21.1
a 9.2.1868. Deputado provincial pelo partido Liberal, de 1864 a 1869, de 1880 a 1881
e de 1888 a 1889. Professor de latim do Liceu do Ceará, nomeado catedrático em
1848. Membro do Conselho Diretor da Instrução Pública, na década 1850. Membro
da Comissão de Socorros, na seca de 1877. Cavaleiro da Ordem de Cristo.
“Esteve envolvido, juntamente com a família Alencar, no movimento de
rebelião do Exu, denunciado pelo presidente José Joaquim Coelho, e não menos
agitada foi a sua vida sacerdotal. Teve relativa influência na vida politica cearense,
no magistério e na administração. O padre Antônio tinha a vista esquerda defeituosa,
recebendo, por esta razão, o apelido de “Carapuça”. Ambos serviam de motejo dos
seus adversários, quer da Tribuna da Assembléia, quer da imprensa” (site Assembléia
do Ceará).
Luiza Jaspe Pereira de Alencar recebe doação do “meu mano Padre Antônio
Pereira de Alencar”, de terras na fazenda Canavieiras.
<< Digo eu abaixo, ... doada por meu mano Pe. Antônio Pereira de Alencar,...,
Canavieras, 25.6.1894, a rogo de Luiza Jaspe de Alencar, Benvenuto Arnaldo de
Castro Alencar >>.
689

Bn 1.2.7 – Francisco Leão da Franca Alencar. Faleceu no Crato a 12.6.1881.


Padrinhos em 1838, Francisco Lião de Alencar e D. Ana Paula de Jesus, por
procuração que apresentou João Pereira de Carvalho. João Pereira de Carvalho é seu
meio-irmão e Ana Paula, sua esposa, cunhada de Francisco. Padrinhos em 1839,
Francisco de Lião e Carlota Maria. Padrinhos em 1842, Francisco da Franca Alencar
e Maria Leopoldina do Monte. Padrinhos a 2.4.1843, Francisco de Lião Alencar e sua
mulher Maria Leopoldina do Monte. Padrinhos em 1843, Francisco da Franca
Alencar e Maria Leopoldina do Monte.
Casou com Maria Leopoldina do Monte, Mélica Monte, do Piaui. Senhor do
engenho Lameiro, no Crato. Com 6 filhos, entre os quais o Coronel Nelson da Franca
Alencar, do Crato, nascido a 11.8.1845 e falecido a 13.9.1933.

Na demarcação da fazenda Canavieiras é anexado documento:


<< Digo eu ... houve por doação do capitão Francisco Leão da Franca Alencar,
... a rogo de meu pai Francisco José de Macedo, Francisco José de Macedo Filho,
sendo testemunha Abdon da Franca Alencar >>.

No inventário procedido no Crato, em 1881, são herdeiros a viúva e os filhos:


1. Sócrates [da Franca Alencar]. Já falecido, representado por:
1. Adilia
2. Alzira
2. Nelson da Franca Alencar. Seu Nelson do Lameiro. Nasceu a 11.8.1845 e
faleceu a 13.9.1933. Continuou no engenho Lameiro, Crato. Casou duas
vezes. A primeira com Barbara Brasilina do Monte, com 2 filhos: Alvaro
da Franca Alencar e Augusta da Franca Alencar. Casou a segunda vez com
Leonildes da Franca Alencar, com 2 filhos: Aderson da Franca Alencar e
Josio da Franca Alencar.
3. Barbara Leopoldina de Lima. Casou com Ernesto Amâncio de Lima.
4. Abdon [da Franca Alencar]. Gêmeo de Sinem. Pais do médico Dr. Raul da
Franca Alencar, do Rio Grande do Norte. Casou com Alecrides de Oliveira
e Sousa. Com 7 filhos:
1. Paulo da Franca Alencar.
2. Zulmira da Franca Alencar.
690

3. Mariano da Franca Alencar. Casou com Josepha Quesado Xavier,


da família Filgueiras.
4. Odon da Franca Alencar
5. Jefferson da Franca Alencar
6. Francisco de Leão da Franca Alencar
7. Raul da Franca Alencar.
5. Sinem [da Franca Alencar]. Gêmea de Abdon. Casou com Horácio Jacome
Pequeno.
6. Hortalan (JRAM a chama de Hortulana). Casou com Felismino Marques
Peixoto. Pais do padre Joaquim de Alencar Peixoto, “homem de letras de
muita projeção no Cariri” e de Pedro Peixoto.

Tn 1.2.7.1 – Sócrates [da Franca Alencar]. Já falecido em 1881, representado por 2


filhas:
1. Adilia
2. Alzira

Tn 1.2.7.2 – Nelson da Franca Alencar. Seu Nelson do Lameiro. Nasceu a 11.8.1845,


no Piauí, e faleceu a 13.9.1933. Continuou no engenho Lameiro, Crato, de herança
paterna. Casou duas vezes. A primeira com Barbara Brasilina do Monte, com 2 filhos:
Alvaro da Franca Alencar e Augusta da Franca Alencar.
No Crato existe o inventário de Barbara Brasilina do Monte, de 1877, sendo
inventariante Nelson Franca de Alencar.
Casou a segunda vez com Leonildes da Franca Alencar, com 2 filhos: Aderson
da Franca Alencar e Josio da Franca Alencar.
Deixa em total 4 filhos:
1. Alvaro da Franca Alencar.
2. Augusta da Franca Alencar. Casou com o primo Francisco de Leão da
Franca ou Francisco da Franca Alencar [Qr 1.2.7.4.6].
3. Aderson da Franca Alencar. Casou com a prima Zulmira da Franca Alencar
[Qr 1.2.7.4.2]. Pais de Nelson da Franca Alencar Neto.
4. Jósio da Franca Alencar. Casado em primeiras núpcias com Ana Matutina
de Alencar [Sx 1.1.3.2.1.13.3]. Pai de Valdo da Franca Alencar. Avô de
Ana da Franca Alencar, Donita, esposa do Dr. Antônio de Alencar Araripe,
691

e de Luzanira, solteira.

Tn 1.2.7.3 – Barbara Leopoldina de Lima. Casou com Ernesto Amâncio de Lima.


<< Barbara, filha de Francisco da Franca Alencar e Maria Leopoldina de
Montes, nasceu a 11.8.1841 e foi batizada na matriz do Crato a 25.11.1842 pelo vigário
Pedro Antunes de Alencar Rodovalho, sendo padrinhos Manoel do Monte Furtado e
Luiza Jaspe de Alencar >>.

Tn 1.2.7.4 – Abdon [da Franca Alencar]. Gêmeo de Sinem. Pais do médico Dr. Raul
da Franca Alencar, do Rio Grande do Norte. Casou com Alecrides de Oliveira e Sousa.
Com 7 filhos:
1. Paulo da Franca Alencar. Pai de Herli e José da Franca Alencar.
2. Zulmira da Franca Alencar. Casou com o primo Aderson da Franca
Alencar, Qr 1.2.7.2.3. Vide.
3. Mariano da Franca Alencar. Casou com Josepha Quesado Xavier,
da família Filgueiras.
4. Odon da Franca Alencar. Casou com Nair Ribeiro. Com 4 filhos:
1. Aracy da Franca Alencar.
2. Francisco Ubirajara da Franca Alencar. Casou com Maria
das Graças Bezerra. Com 3 filhos: Raul da Franca Alencar,
Rodrigo da Franca Alencar e Ramon da Franca Alencar.
3. Zeno da Franca Alencar.
4. Alecrides Célia da Franca Alencar.
5. Jefferson da Franca Alencar
6. Francisco de Leão da Franca Alencar. Casou com a prima Augusta
da Franca Alencar, Qr 1.2.7.2.2.
7. Raul da Franca Alencar (n. 30.12.1897 e +17.1.1957). Médico.
Casou com Ambrosina de Oliveira Regalado.

Tn 1.2.7.5 – Sinem [da Franca Alencar]. Gêmea de Abdon. Casou com Horácio Jacome
Pequeno. Pais de José Horácio Pequeno, ex-prefeito do Crato.
<< Sinem, filha de Francisco da Franca Alencar e Maria Leopoldina de Montes,
nasceu a 11.11.1843 e foi batizada na matriz do Crato pelo padre João Marrocos Telles,
sendo padrinhos Pedro de Montes Furtado e Agostinha Xavelina de Montes >>.
692

Tn 1.2.7.6 – Hortolânia Leopoldina (de Alencar) (Peixoto) ou Hortulana, como a


chama José Roberto Alencar Moreira. Casou com Felismino Marques Peixoto.
No Crato há o inventário, de 1898, de Felismino Marques Peixoto, sendo
inventariante Hortulana Leopoldina Peixoto.
Pais do padre Joaquim de Alencar Peixoto, “homem de letras de muita projeção
no Cariri” e de Pedro Peixoto.
1. Pe. Joaquim de Alencar Peixoto, Pe. Peixoto. A rua Alencar Peixoto, em
Juazeiro, homenageia este batalhador pela emancipação do Juazeiro.
Nasceu no Crato a 26.4.1871 e foi batizado a 21.5. Ordenou-se sacerdote a
14.11.1897.
2. Pedro de Alencar Peixoto.
693

Bn 1.2.8 – Reinero da Franca Alencar. Nota do Mons. Montenegro informa que


Reinero da Franca Alencar foi assassinado.
Casou com Agostinha do Monte Alencar.
A 31.10.1841, no Crato, D. Agostinha, mulher de Reinero de Alencar
Rodovalho, e José de Macedo Pimentel, são padrinhos de Antônio, filho de Manoel
Carlos da Silva Peixoto, solteiro, e Joana Theresa dos Prazeres, nascido a 24.10.1841.
José Roberto de Alencar Moreira informa uma única filha:
1. Ana Antunes do Monte, Naninha.

Tn 1.2.8.1 - Ana Antunes do Monte, Naninha, casada com Fenelon Bomilcar da Cunha.
Lindemberg de Aquino (Itaytera 26) traça um breve perfil de Fenelon Bomilcar da
Cunha, nascido no Crato a 4.6.1836 e falecido em Fortaleza a 7.7.1884. Jornalista,
poeta, latinista, professor, juiz, presidente da Câmara do Crato, deputado provincial e
Secretario de Estado. Iniciou-se no jornalismo no “O Araripe”, de João Brigido, depois
fundou “A Liberdade” e foi correspondente do “Cearense”, de Fortaleza. Em 1879
deixou o Crato, transferindo-se para Fortaleza, onde foi secretario do presidente da
província José Júlio de Albuquerque Barros, falecendo como secretario da Estrada de
Ferro de Baturité.
Em 1895, Ana de Alencar Bomilcar, residente em Fortaleza, viúva de Fenelon
Bomilcar da Cunha, passa procuração para vender terras herdadas da avó D. Ignacia
Pereira de Alencar.
<< Procuração de Ana de Alencar Bomilcar, viúva do advogado Fenelon
Bomilcar da Cunha, .... ao Dr. Manoel Ribeiro da Costa para ... parte de terra herança
da minha avó D. Ignacia Pereira de Alencar, Fortaleza, 18.7.1895, sendo testemunha
Guilherme Brigido dos Santos >>.
Lindemberg de Aquino dá noticia de 4 filhos: (1) Dr. Alfredo Bomilcar da
Cunha, magistrado; (2) Artur Bomilcar da Cunha, intelectual de grande valor; (3)
Alvaro Bomilcar, poeta, escritor, sociólogo; (4) coronel Fenelon Bomilcar da Cunha
Filho, oficial do Exército, catedrático do Colégio Militar e da Escola Normal do Rio
de Janeiro.
De fato, registros da Internet relacionam 8 filhos, os 4 homens acima referidos
e mais 4 mulheres:
1. Alfredo Bomilcar da Cunha.
694

2. Arthur Bomilcar da Cunha.


3. Alvaro Bomilcar da Cunha.
4. Fenelon Bomilcar da Cunha Neto.
5. Isaura
6. Aurélia
7. Júlia
8. Eponina Bomilcar da Cunha.
695

Bn 1.2.9 –Simphorosa Theodolina de Alencar. Casou com Tristão José Borborema.


Viúvo, Tristão José Borborema casou com Maria Magdalena da Conceição.
Tristão José Borborema, casado com Maria Magdalena da Conceição, faleceu
a 20.10.1894, com inventário no Exu. Em disposição passada no Canto Alegre, a
12.10.1894, “achando-se enfermo e grave”, Tristão José Borborema menciona as
quantias que o seu filho Francisco da Franca Alencar já recebeu, já estando
“aquinhoado”, devendo ficar fora da sua partilha. Mas no rol de herdeiros, são listados
os 4 filhos, declarando a viúva, Maria Magdalena da Conceição, “seus herdeiros das
primeiras núpcias”, “e não tinha tido filhos de seu casal com a declarante em segundas
núpcias”.
1. Francisco Theodolino, falecido, com 4 filhos:
1. Maria, casada com Miguel
2. João Baptista de Alencar, casado.
3. Synphoroza, casada com Manoel Moreira.
4. Maria, casada com Antônio Lazaro.
2. Raimunda Theodolina de Alencar, casada com Raimundo da Costa
Araújo.
3. Ignacia Pereira de Alencar, casada com Pedro Moreira Pinto.
4. Ana Theodolina de Alencar, falecida, casada que foi com Canuto,
com 2 filhas, órfãs:
1. Francisca
2. Maria

De acordo com a disposição de Tristão, na herança foi separada a


meação da viúva (198$556), e três partes no valor de 66$128, uma recebida por Pedro
Moreira Pinto, casado com Ignacia Pereira de Alencar, outra por Raimundo da Costa
Araújo, casado com Raimundo Theodolina de Alencar, e a terceira dividida em duas
partes, para as órfãs Francisca e Maria. Ficaram excluídos os netos, filhos de
Francisco Theodolino ou Francisco da Franca Alencar.

Tn 1.2.9.1 – Francisco Theodolino de Alencar, o mesmo Francisco da Franca Alencar,


assim chamado pelo pai. Já falecido em 1894. Casou com ... Com 4 filhos:
1. Maria. Em 1894 casada com Miguel.
696

2. João Baptista de Alencar. Em 1894, casado.


3. Synphorosa. Em 1894 casada com Manoel Moreira [Pinto].
4. Maria. Em 1894 casada com Antônio Lazaro.

Qr 1.2.9.1.1 – Maria Francisca de Jesus. Casou com Miguel Fortunato da Silva.


Presentes no inventário de 1894, em Exu.

Qr 1.2.9.1.2 – João Baptista de Alencar. Em 1894 era casado, estando presente ao


inventário do avô.

Qr 1.2.9.1.3 – Symphoroza da Franca Alencar. Em 1894 casada com Manoel Moreira


Pinto.
D. Maria da Franca Alencar passa procuração, em 1900, a Antônio Pereira de
Queiroz, para a representar na demarcação de Sítio como “herdeira por seu marido
Manoel Moreira Pinto”.
E:
<< Digo eu .... herdeira do meu falecido pai Francisco Moreira Pinto, [dada]
em Sítio, 3.7.1901, Sicinato Moreira Pinto >>.

Qr 1.2.9.1.4 – Maria Theodolina da Conceição. Em 1894 casada com Antônio Lazaro;


encontravam-se ausentes, no Ceará.

Tn 1.2.9.2 – Raimunda Theodolina de Alencar. Casou com Raimundo da Costa Araújo.


[ Será Raimundo da Costa Araújo, Tn 5.3.1.1, dos Costa Agra ???]. Pais de:
1. Maria Glória de Alencar. Nasceu cerca de 1887.

Qr 1.2.9.2.1 – “Maria Glória de Alencar, 19 anos, filha de Raimundo da Costa Araújo


e Raimunda Theodolina de Alencar, casou a 4.7.1906 na povoação de Novo Exu, com
Irineo César Braga, 28 anos, filho de Belmiro César de Albuquerque e Roza Maria da
Conceição, natural da Paraiba, sendo testemunhas João Afro d’Albuquerque e
Theophilo Clementino d’Hollanda, 23 anos, criador, morador em Novo Exu, e Joaquim
Dias Parente”.

Tn 1.2.9.3 – Ignacia Pereira de Alencar. Em 1894, casada com Pedro Moreira Pinto.
697

Tn 1.2.9.4 – Ana Theodolina de Alencar, falecida já em 1894, casada que foi com
Canuto Ferreira, com 2 fihos:
1. Francisca
2. Maria

??????? Qr 1.2.9.4 ou Tn ??????


– Maria Theodolina de Alencar. Casou com Vicente Ulisses de Oliveira e Silva. Já
falecida em 1890. Pais de:
1. Apolônia Ulisses de Oliveira.
2. Luiz Ulisses de Oliveira.
3. Gualterina Maria de Oliveira, de 1873.

Qr 1 – Apolonia Ulisses de Oliveira, filha de Vicente Ulisses de Oliveira e Silva e


Maria Theodolina de Alencar, já falecida, casada com Fenelon Alves de Oliveira,
filho de José Alves da Silva e Antonia Luiza de Mello, já falecida, são pais de:
Qn 1.1 – Maria, nasceu na Lagona do Jatobá, a 31.7.1890.

Qr 2 – Luiz Ulisses de Oliveira. Nasceu cerca de 1867. Casou com Joaquina Adelina
Pessoa de Alencar, filha de Cassemiro josé Pessoa e Joaquina Adelina de Alencar.
<< Luiz Ulisses de Oliveira, 23 anos, filho de Vicente Ulisses de Oliveira e e
sua mulher [Maria Theodolina de Alencar], casou a 20.7.1889 com Joaquina Adelina
de Alencar Pessoa, 22 anos [n. 1868], natural do Crato [filha de Cassemiro José
Pessoa, falecido, e Joaquina Adelina de Alencar >>.
Pais de:
1. Cassimiro, nasceu a 5.8.1890.
2. Maria, nasceu a 9.12.1891.
3. Vicente, nasceu a 20.5.1893.
4. Joaquim, nasceu a 10.8.1895.
5. Messias, nasceu a 10.6.1897.
6. José, nasceu a 10.5.1899.
7. João, nasceu a 13.11.1900.
8. Diogenes, nasceu a 30.7.1902.
9. Genezio, nasceu a 4.12.1903.
698

10. Augusto, nasceu a 11.10.1905.


Qn 1 - Cassimiro
<< Cassimiro nasceu a 5.8.1890, na Lagoa do Jatobá, filho de Luiz Ulisses de
Oliveira e sua mulher Joaquina Adelina Pessoa de Alencar, neto paterno de Vicente
Ulisses de Oliveira e Silva e Maria Theodolina de Alencar, neto materno de Cacimiro
José Pessoa, falecido, e Joaquina Adelina de Alencar, sendo padrinhos o capitão
Vicente Ulisses de Oliveira e Silva e Joaquina Adelina de Alencar >>.

Qn 2 - Maria
<< Maria nasceu a 9.12.1891, filha de Luiz Ulisses de Oliveira e Silva e
Joaquina Adelina de Alencar, moradores na Laguna dos Cavallos, neta paterna do
capitão Vicente Ulisses de Oliveira e Silva e Maria Theodolina de Alencar, esta já
falecida, neta materna de Cassimiro José Pessoa, falecido, e Joaquina Adelina de
Alencar Pessoa, sendo padrinhos Francisco Moreira da Costa e sua mulher Joana
Moreira da Costa >>.

Qr 3 – << Guaterina Maria de Oliveira, 21 anos, filha de Vicente Ulisses de Oliveira


e Silva e Maria Theodolina de Alencar, já falecida, casou a 22.7.1894 na Alagoa dos
Cavalos, com Juvenal Ferreira de Souza, 27 anos, natural e morador no termo do
Crato, filho de Joaquim Ferreira de Souza e Maria Antonia de Mello, sendo
testemunhas Rufino de Vasconcellos Alencar Marins, 26 anos, criador, natural e
morador nesta, e João de Vasconcellos Alencar Marins, 37 anos, natural e morador
nesta.

???
<<Maria Moreira de Jesus nasceu a 24.5.1895, filha de Absalão José Pessoa e
D. Thedolina Maria de Jesus, neta paterna de Cassimiro José Pessoa e Joaquina
Adelina de Alencar, neta materna de Antônio Moreira da Costa e Theresa Maria de
Jesus >>.
<<Absolão José Pessoa, 23 anos, filho de Cassimiro José Pessoa, já falecido, e
D. Joaquina Avelina de Alencar, casa a 25.4.1892 em Granito com D. Balbina Parente
Maciel, 16 anos, filha de Severino da Silva Dias e D. Maria Parente Maciel, já
falecida, sendo testemunhas o capitão Antônio Dias Parente, 38 anos, morador no
699

Exu, e o capitão Raymundo Dias Parente, 35 anos, professor público, morador no


Ouricuri >>.
<< A 2.8.1893, Absolon José Pessoa, casado que foi com D. Maria Parente
Maciel, morador na fazenda Paus Grandes, registra o nascimento, a 5.3 de Maria,
filha dele e da sua mulher, neta paterna de Cassimiro José Pessoa, já falecido, e D.
Joaquina Adelina de Alencar, neta materna do capitão Severino Dias da Silva e D.
Maria Parente Maciel >>.
<< Absolão José Pessoa, 27 anos, solteiro, filho de Cassimiro José Pessoa e
Joaquina Adilina de Alencar, casa a 15.6.1895 em Granito, com Theodolina Maria de
Jesus, 17 anos, filha de Antônio Moreira da Costa e Theresa Maria de Jesus >>.

?? Tn – Guaterina Maria de Oliveira, 21 anos, casou a 22.7.1894 na Alagoa dos


Cavalos, com Juvenal Ferreira de Souza, 27 anos, natural e morador no termo do
Crato, filho de Joaquim Ferreira de Souza e Maria Antonia de Mello, sendo
testemunhas Rufino de Vasconcellos Alencar Marins, 26 anos, criador, natural e
morador nesta, e João de Vasconcellos Alencar Marins, 37 anos, natural e morador
nesta.

No processo de demarcação da fazenda Canavieiras são anexados documentos


a esclarecer:
<< Procuração de D. Maria da Franca Alencar a Antônio Pereira de Queiroz ...
[sobre] ... a herança por seu marido Manoel Moreira Pinto...>>.
<< Digo eu .... herança do meu finado pai Francisco Moreira Pinto, ... Sitio,
3.7.1901, Sicinato Moreira Pinto >>.
<< Dizemos nos mãe e filho, marido e mulher, ... herança da falecida mãe e avó
Simphorosa Pereira de Alencar e compra ao capitão Vicente Ulisses de Oliveira, Sr.
Canuto Ferreira, Raimundo da Costa e Tristão José Borborema ... tranferira D. Jovita
Maria da Conceição..., Novo Exu, 3.11.1896, a rogo de Ignacia Pereira de Alencar,
Luís Ulysses de Oliveira e Silva, Nelson Codiço Moreira de Alencar, Maria da Franca
Alencar Oliveira >>.
700

Bn 1.2.10 –Luiza Jaspe de Alencar.Nasceu cerca de 1817. Já viúva em 1886. Casou


com Luciano Pereira Luna. Deixaram filhos.
Padrinhos Manoel de Montes Furtado e Luiza Jaspe de Alencar, da sobrinha
Barbara, filha do irmão de Luiza, Francisco da Franca Alencar, Bn 1.2.7, e de Maria
Leopoldina de Montes, nascida a 11.8.1841 e batizada no Crato a 25.11.1842.
<< A 19.11.1899 faleceu D. Luiza Jaspe de Alencar, viúva, com 82 anos, de
febre no sítio Monte ..., Exu, sendo declarante José Francisco de Saraiva Filho e
testemunhas Joaquim Pereira de Carvalho e Dario José Peixoto de Alencar e Silva
>>.
Filhos identificados até o momento:
1. Ana Franca de Alencar
2. Ignacia Pereira de Alencar
3. Henriqueta de Deus Pereira de Alencar

Note que as filhas tem sobrenome Franca Alencar e Pereira Alencar, mas pode
haver filhos homens que sejam Pereira Luna.

Tn 1.2.10.1 – Ana Franca de Alencar. Casou com Antônio Pereira de Araújo, filho
de Francisca Maria da Conceicão. Este casal teve um único filho:
Qr 1.2.10.1.1 – Augusto Cassula de Alencar. Faleceu a 11.10.1886. Foram seus
herdeiros a avó paterna, D. Francisca Maria da Conceição, moradora no sítio
Belmonte, e a avó materna, Luiza Jaspe de Alencar. Entre os bens do falecido destaco
um relógio de ouro (54$) e uma posse de terra no lugar Poço Redondo, Ouricuri
(180$),

Tn 1.2.10.2 – Ignacia Pereira de Alencar (Oliveira). É mais uma homônima da avó.


Casou com José Soares de Oliveira, natural do Ceará, filho de (...).
José Soares de Oliveira, viúvo de Ignacia Pereira de Alencar, passou a segundas
núpcias com Maria Arnaldina de Alencar Oliveira, nascendo 5 filhos.
D. Ignacia Pereira de Alencar Oliveira, casada com José Soares de Oliveira,
faleceu a 11.8.1884, com 4 filhos:
1. Maria, 13 anos [n. 1871].
2. Luiza, 11 anos [n. 1873].
701

3. Josepha, com 10 anos [n. 1874].


4. Ignacia, com um mês e tantos dias [n. 1884].

José Soares de Oliveira, falecido a 3.9.1906, do seu casamento com Maria


Arnaldina de Alencar Oliveira, deixou 5 filhos. Vide.
1. João Soares de Alencar, 17 anos [n. 1889].
<< João Arnaldo Soares de Alencar, natural do Exu, filho de José Soares de
Alencar Oliveira e Maria Arnaldina de Alencar, neto materno de José
Arnaldo de Alencar, casou com Maria Xavier Sampaio, filha de Antônio
Filgueira Sampaio e Carminda Xavier de Souza >>.
2. Meton Soares de Castro Alencar, 16 anos [n. 1890].
<< Meton Soares de Alencar nascido a 28.8.1890, filho de José Soares de
Oliveira e Maria Arnaldina de Alencar, casou com Artemizia Maria
Sampaio, nascida a 20.6.1904, filha do major José Gomes de Sá e Maria
Filgueira Sampaio >>.
3. Honorina Graciosa de Castro Alencar, 14 anos [n. 1892].
Casou com 17 anos com seu tio João Arnaldo de Castro Alencar, 47 anos.
4. Ana Graciosa de Castro Alencar, 12 anos [n. 1894].
5. Júlio Soares de Castro Alencar, 7 anos [n. 1899].

Qr 1.2.10.2.1 – Maria da Franca Alencar Oliveira. Casou com Nelson Codeço


Moreira de Alencar [provavelmente filho de Pedro Moreira Pinto e Ignacia Pereira
de Alencar, Tn 1.2.9.3].
<< Nelson Codeço Moreira de Alencar, 19 anos, casa a 14.12.1893 na fazenda
Canto Alegre, em casa de Pedro Moreira Pinto, com D. Maria da Franca Alencar
Oliveira, com 22 anos >>.
Na demarcação do sítio Canavieiras consta:
<< Dizemos nos .... herança da tia e vó D. Luiza Jaspe de Alencar, a 12.8.1908,
Nelson Codiço Moreira de Alencar e Maria da Franca Alencar Oliveira >>.

Qr 1.2.10.2.2 – Luiza da Franca Alencar, Dona Lulu. Casou duas vezes. A primeira
com Joaquim Arnaldo de Castro Ozório; a segunda com Esmerino Filgueira Sampaio.
<< Luiza da Franca Alencar Oliveira, filha de José Soares de Oliveira e D.
Ignacia Pereira de Alencar, já falecida, casa a 24.7.1893 com Joaquim Arnaldo de
702

Castro Ozório, 26 anos, filho de José Arnaldo Pereira de Alencar, já falecido, e D.


Leonarda Alves de Oliveira Castro >>.
Joaquim Arnaldo faleceu em 1889, com 2 filhos:
1. Maria.
2. Amélia.

<< Luiza da Franca Alencar, 31 anos, viúva, filha legitima de José Soares de
Oliveira e Ignacia Pereira de Alencar Oliveira, casa a 16.5.1905 com Esmerino
Filgueira Sampaio, filho ilegítimo de Idalina Rodrigues de Mello, 22 anos,
comerciante, morador neste povoado, sendo testemunha José Arnaldo de Castro
Feotoza, 49 anos, agricultor, morador na Ca... >>.
Desse segundo casamento Dona Lulu teve um único filho, Lourival da Franca
Sampaio, cuja descendência consta em Barbalha e Sua Gente, vol. 4.

Na demarcação da fazenda Canavieiras é anexado documento:


<< Dizemos nos ... herança de nossa mãe e sogra e marido Joaquim Arnaldo de
Castro Ozório e Ignacia Pereira de Alencar Oliveira ..., Malhada, 23.7.1910, Nelson
Codiço Moreira de Alencar, Maria da Franca Alencar e Luiza da Franca Alencar >>.

Qr 1.2.10.2.3 – Josepha da Franca Alencar Oliveira. Faleceu em 1899, casada com


José Francisco Saraiva Filho.
D. Josepha da Franca Alencar Saraiva faleceu em 1899, com testamento, no
qual se declara “natural do Exu, filha legitima de José Soares de Oliveira e Ignacia
Pereira de Alencar, já falecida”, casada com “José Francisco Saraiva Filho, filho
ilegítimo de José Francisco Saraiva e Joana Maria da Conceição, já falecida”, “não
temos filhos”. Falecendo Josepha, foram herdeiros seu pai, José Soares de Oliveira e
seu marido José Francisco Saraiva Filho.
O viúvo, “José Francisco Saraiva de Alencar (sic), filho ilegítimo de Joana
Maria da Conceição, 44 anos, casa a 26.2.1906 com D. Joaquina Heroina d’Alencar,
22 anos, filha do tenente João Moreira da Costa [Tn 8.6.2.1] e Enedina Elvira de
Alencar [Tn 1.4.1.6]”.
Na demarcação da fazenda Canavieiras consta:
<< Dizemos nos ... a qual foi de Augusto da Franca Alencar Cussula e as houve
por compra a Benvenuto Arnaldo de Castro Alencar ... e a meu genro José Francisco
703

Saraiva Filho e minha filha Josefa da Franca Alencar Oliveira, [assinando no]
Recreio, 15.9.1893, José Soares de Oliveira e Maria Arnaldina de Alencar Oliveira,
sendo testemunhas João Arnaldo de Castro Alencar e José Arnaldo de Castro Feitoza
>>.

Qr 1.2.10.2.4 – Ignacia da Franca Alencar Oliveira. Casou com Benvenuto de Castro


Alencar, filho de José Arnaldo Pereira de Alencar e Leonarda Alves de Alencar
Castro.

Tn 1.2.10.3 – Henriqueta de Deus Pereira de Alencar. Casou com Antero Augusto


Peixoto de Alencar, Tn 1.6.2.1, natural da Paraiba, filho de Carlos Augusto Peixoto
de Alencar, Bn 1.6.2 e Josefa Cavalcanti de Moura. Pais de:
1. Augusto da Franca Alencar, de 1890.

Qr 1.2.10.3.1 –Augusto da Franca Alencar.Nasceu a 29.3.1890 e foi batizado a 17.5


na capela de S. João do Araripe, sendo padrinhos o tenente Francisco Ayres de
Alencar Araripe e Luiza da Franca Alencar Oliveira.
<< A 20.8.1890, Antero Augusto Peixoto de Alencar e Henriqueta de Deus
Pereira de Alencar, reconhecem por seu filho Augusto da Franca Alencar, nascido a
17.5 e batizado na capela de São João do Araripe, sendo padrinhos o tenente
Francisco Aires de Alencar Araripe e Luiza da Franca Alencar Oliveira, o declarante
natural da Paraíba, morador em Canavieiras, agricultor, criador, neto paterno de
Carlos Augusto Peixoto de Alencar e Josefa Cavalcante de Moura, neto materno de
Luciano Pereira Luna e Luiza Jaspe de Alencar, sendo testemunhas o capitão
Aristides Neuton Saldanha de Alencar, casado, morador na Mata Fresca, e Fenelon
Alves de Oliveira, casado, agricultor, residente na Lagona de Jatobá>>.

????? Não consegui ainda localizar os pais do capitão José Arnaldo Pereira de
Alencar, que tem presença constante no Exu, na segunda metade do século XIX. Seus
filhos tem relações com vários ramos dos Alencar, radicados no Exu, principalmente
com descendentes de Luiza Jaspe de Alencar e com os Alencar Rodovalho.
O capitão José Arnaldo Pereira de Alencar deve ter nascido por volta de 1825
ou antes. É testemunha em Assaré, em 1848. Já devia ser casado em 1850, a inferir
704

da idade dos filhos. Creio que de Assaré passa para Araripe de onde se mantém com
influência nas duas povoações, Exu e Araripe.

Tn – O capitão José Arnaldo Pereira de Alencar casou com Leonarda Alves de


Oliveira Castro, filha de José Alves de Castro e ... Alves Feitosa. Sua esposa tem
seguramente filhos entre 1855 e 1878, um período de 23 anos; assumindo ter tido o
último filho com 40 anos, teria nascido cerca de 1838, devendo ser mais de 10 anos
mais jovem que o marido.
José Alves de Castro compras terras no Exu em sociedade com Ignacia Caetano
de Alencar Rodovalho.

O capitão José Arnaldo faleceu no Exu, a 4.8.1889, deixando 13 filhos:


1. Josefa Arnaldina d’Almeida Castro, casada com Rodrião Cândido de
Almeida. [n. por volta de 1850]
2. José Arnaldo de Castro Feitoza, 33 anos [n. 1856].
3. Cândido Arnaldo de Castro Alencar, 31 anos. [n. 1858]
4. João Arnaldo de Castro Alencar, 30 anos. [n. 1859]
5. Ana Arnaldina de Castro Alencar, casada com Joaquim André de Alencar.
6. Leonardo Arnaldo de Castro Alencar, 26 anos. [n. 1863]
7. Joaquim Ozório de Castro Alencar, 23 anos. [n. 1866]
8. Benvenuto Arnaldo de Castro Alencar, 21 anos. [n. 1868]
9. Carolina Arnaldina de Castro Feitoza, casada com Matheus Cortez da Silva.
10. Maria Arnaldina de Castro Alencar, casada com José Soares d’Oliveira.
11. Júlia Arnaldina de Castro Alencar, 17 anos. [n. 1872]
12. Roquelina Arnaldina de Castro Alencar, 13 anos. [n. 1876]
13. Francisco Arnaldo de Castro Alencar, 11 anos. [n. 1878]
Possuiam terras no Brejo Seco [Araripe] (800$) e no lugar (Pacis) (100$).

Qr 1 - Josefa Arnaldina d’Almeida Castro, casada com Rodrião Cândido de Almeida,


filho de Cândido José de Almeida e Maria Baldona de Jesus.Já casados em 1863. Em
1894 e 1897 eram moradores no sítio Jucá.
Pais de pelo menos 4 filhos:
1. Antônio Arnaldino de Almeida Castro, de cerca de 1862.
2. Emiliana Arnaldina de Almeida Castro, de 1889.
705

3. Ana, de 1894.
4. Luiza, de 1897.

Qn 1.1 - << Antônio Arnaldino de Almeida Castro, 32 anos, criador, morador no Sítio,
filho de Rodrião Cândido de Almeida e Josepha Arnaldina de Almeida Castro, casa a
31.10.1895 com Luiza Maria de Almeida, 15 anos, filha de Miguel Ferreira dos Anjos
e Maria Theodomira de Almeida, assinando a rogo de Luiza, D. Amélia Alves de
Oliveira Castro e sendo testemunhas José Arnaldo de Almeida Castro, solteiro, 20
anos, morador no sítio Jucá, e Manoel Ignacio de Alencar, casado, 30 anos, morador
no sítio Jucá>>.

Qn 1.2 – Emiliana Arnaldina de Almeida Castro. Nasceu cerca de 1889.


<< Emiliana Arnaldina de Almeida Castro, 20 anos, filha de Rodrião Cândido
de Almeida e Josefa Arnaldina de Castro Alencar, casa no sítio Taboca a 20.9.1909
com João Andrelino de Castro e Silva, 23 anos, filho ilegítimo de Felisbella Maria da
Conceição, agricultor, morador na Canabrava, sendo testemunhas João André de
Alencar, 49 anos, agricultor, morador no sítio Taboca e Antônio André de Alencar, 30
anos, agricultor, morador no sítio Taboca >>.

Qn 1.3 – <<Ana, nasceu a 25.9.1894, filha de Josepha Arnaldina de Almeida Castro e


Pedro (sic.) Cândido de Almeida, 48 anos, artista, natural do Ceará, moradores no sítio
Jucá, neta paterna de Cândido José de Almeida e Luiza Maria Beldona de Jesus, neta
materna de José Arnaldo Pereira de Alencar e Leonarda Alves de Oliveira Castro,
sendo padrinhos João Arnaldo de Castro Alencar e Roquelina Arnaldina de Castro>>.

Qn 1.4 – <<Luiza nasceu a 3.6.1897, filha de Rodrião Cândido de Almeida, agricultor,


morador no sítio Jucá, e Josepha Arnaldina de Almeida Castro, neta paterna de Cândido
José de Almeida e Luiza Maria Beldona, neta materna do capitão José Arnaldo Pereira
de Alencar e D. Leonarda de Almeida Castro (sic) >>.

Qr 2 - José Arnaldo de Castro Feitoza. Com 33 anos em 1889 [n. 1856]. Casou com
Mariana Leonelina de Alencar, Qr 1.7.2.1.1. Vide.

Qr 3 - Cândido Arnaldo de Castro Alencar. Com 31 anos em 1889.


706

Qr 4 - João Arnaldo de Castro Alencar. Com 30 anos em 1889. Em 1902, com 41 anos,
ainda solteiro.
O capitão João Arnaldo de Castro Alencar casou com a sobrinha Honorina
Graciosa de Alencar, filha de José Soares de Oliveira e Maria Arnaldina de Castro
Alencar, Qr 10.
<< João Arnaldo de Castro Alencar, 47 anos, filho de José Arnaldo Pereira de
Alencar e D. Leonarda Alves de Oliveira Castro, casa a 6.1.1907 no povoado
Canabrava, com D. Honorina Graciosa de Castro Alencar, 17 anos, filha de José Soares
de Oliveira e Maria Arnaldina de Castro Alencar, moradora no sítio Baixas, parente
dentro do 3o grau de linha colateral [de fato, tio e sobrinha], sendo testemunhas José
Arnaldo de Castro Feitoza, 53 anos, empregado público, morador na Canabrava,
Benvenuto Arnaldo de Castro Alencar, 41 anos, agricultor, morador na Canabrava, e
Fenelon Lacordere de Castro, 38 anos, agricultor, morador no sítio Taboca >>.
Viúvo, casa com Francisca Alves de Alencar, Qn 12.2, filha de Antônio Alves
Feitoza e D. Roquelina Arnaldina de Castro Alencar, Qr 12.
O capitão João Arnaldo de Castro Alencar faleceu a 17.4.1934 deixando 7
filhos, sendo 3 do primeiro e 4 do segundo matrimônio:
Filhos com Honorina Soares de Alencar:
1. José Arnaldo Soares de Alencar, 17 anos. [n. 1917]
2. Maria Arnaldina de Alencar Neta, 14 anos. [n. 1919]
3. Meton Arnaldo de Alencar, 12 anos.[n. 1921]
Filhos com Francisca Alves de Alencar (4):
4. Raquelina Alves de Alencar, 6 anos. [n. 1928]
5. Maria Alves de Alencar, 4 anos. [n. 1930]
6. Ana Alves de Alencar, 2 anos. [n. 1931]
7. Emilia Alves de Alencar, um ano.[n. 1932]
Pais de:
Qn 4.1 – Ignacio nasceu a 7.3.1913, filho do capitão João Arnaldo de Castro Alencar
e D. Honorina Gracioza de Alencar, neto paterno de José Arnaldo Pereira de Alencar
e D. Leonarda Alves de Oliveira Castro, neto materno de José Soares de Oliveira e D.
Maria Arnaldina de Castro Alencar >>. Já falecido em 1934.

Qn 4.2 – José Arnaldo Soares de Alencar.


707

<<José nasceu a 24.10.1917, filho do capitão João Arnaldo de Castro Alencar,


criador, e D. Honorina Gracioza de Alencar, neto paterno de José Arnaldo Pereira de
Alencar e D. Leonarda Alves de Oliveira Castro, neto materno de José Soares de
Oliveira e D. Maria Arnaldina de Castro Alencar, sendo padrinhos D. Maria Arnaldina
de Castro Alencar e o capitão Meton Soares de Alencar >>.

Qn 4.3 – Maria Arnaldina de Alencar Neta.


<<Maria nasceu a 14.5.1919, filha do capitão João Arnaldo de Castro Alencar,
criador, natural do Ceará, e D. Honorina Gracioza de Alencar, neto paterno de José
Arnaldo Pereira de Alencar e D. Leonarda Alves de Oliveira Castro, neto materno de
José Soares de Oliveira e D. Maria Arnaldina de Castro Alencar, sendo padrinhos Júlio
Soares de Alencar e D. Maria Xavier Sampaio Soares >>.

Qn 4.4 – Meton Arnaldo de Alencar. Nasceu a 2.12 1921, sendo padrinhos Jesus
Libório e Artemizia Soares de Sá.

Qn 4.5 – Raquelina Alves de Alencar. Nasceu a 25.1.1928, sendo padrinhos Francisco


Arnaldo de Castro Alencar e D. Júlia Alves Feitoza.

Qn 4.6 – Maria Arnaldina de Alencar ou Maria Alves de Alencar. Nasceu a 13.3.1930,


sendo padrinhos Júlio Soares de Alencar e Odorina Arnaldina de Castro Alencar.

Qn 4.7 – Ana Arnaldina de Alencar. Nasceu a 20.6.1931, sendo padrinhos Cazimiro


Ulisses de Alencar Silva e D. Izabel de Carvalho Ulisses, e testemunhas do registro
Odonel Arnaldo de Castro Alencar e Olegário Arnaldo de Castro Alencar.

Qn 4.8 – Emilia Arnaldina de Alencar. Nasceu a 20.9.1932, sendo padrinhos Deolindo


José de Aquino e D. Ana Aires de Alencar Aquino.

Qr 5 - Ana Arnaldina de Castro Alencar, casada com Joaquim André de Alencar.

Qr 6 - Leonardo Arnaldo de Castro Alencar. Nasceu cerca de 1863. Com 26 anos em


1889. Leonardo Arnaldo de Castro Bizarria casou com Maria Leite de Alencar, nascida
708

cerca de 1864, filha de Ignacio Leite de Alencar e Ana Generosa de Alencar.


Maria Leite de Alencar, 31 anos, filha de Ignacio Leite de Alencar, falecido, e
Ana Generosa de Alencar, falecida, casada com Leonardo Arnaldo de Castro Alencar,
faleceu a 27.2.1893, no sítio Canabrava, deixando 3 filhos:
1. José, 5 anos.
2. Antônio, 4 anos. [n. 1889]
3. Cândido, 2 anos. [n. 1890]

Pais de:
Qn 6.1 – José. Nasceu cerca de 1888.

Qn 6.2 – <<Antônio, filho de Leonardo Arnaldo de Castro Bizarria e Maria Leite de


Alencar, neto paterno do capitão José Arnaldo Pereira de Alencar, falecido, e D.
Leonarda Alves de Oliveira Castro, neto materno de Ignacio Leite de Alencar e D. Ana
Generoza de Alencar, sendo falecidos os dois avós, paterno e materno, nasceu a
1.6.1889, e foi declarante o irmão José Arnaldo de Castro Feitoza, o qual também foi
padrinho com sua mulher D. Mariana Leonellina de Alencar >>.

Leonardo Arnaldo de Castro Bizarria, casado com Maria Arnaldina de Alencar,


registram outro filho, nascido na casa de D. Brazilina, na fazenda Entremontes:
Qn 6.3 – Cândido Arnaldo de Castro Alencar.
<<Cândido, nascido a 17.12.1890, filho de Leonardo Arnaldo de Castro
Bizarria e Maria Arnaldina de Alencar, neto paterno de José Arnaldo Pereira de
Alencar, falecido, e Leonarda Alves de Oliveira Castro, neto materno de Ignacio Leite
de Alencar, falecido, e Ana Generosa de Alencar, sendo testemunha André Ulisses da
Silva Peixoto, solteiro, morador na fazenda Ouro>>.
Cândido Arnaldo de Castro Alencar casou com Adilina Moreira da Costa.
Moradores na fazenda Deserto.
<< Cândido Arnaldo de Castro Alencar, 18 anos, filho de Leonardo Arnaldo de
Castro Alencar e Maria Leite de Alencar, casa a 16.9.1909 no povoado Canabrava,
com Adelina Moreira da Costa, 20 anos, filha de José Moreira da Costa e Cornélia
Moreira da Costa, natural do Ceará e moradora na fazenda Barro >>.
Pais de:
Sx 6.3.1 – Adilina nasceu a 1.4.1912, filha de Cândido Arnaldo de Castro Alencar e
709

Adilina Moreira da Costa, moradores na fazenda Deserto, neta paterna de Leonardo


Arnaldo de Castro Alencar e Maria Arnaldina Leite de Alencar, neta materna de José
Moreira de Alencar e Cornélia Moreira da Costa, sendo padrinhos José Arnaldo de
Castro Feitoza e D. Mariana Leonelina de Alencar >>.

Cândido Arnaldo de Castro Alencar e sua mulher Maria Gentil Leite, são pais
de:
Sx 6.3.2 – Bettize nasceu a 22.12.1913, filha de Cândido Arnaldo de Castro Alencar e
Maria Gentil Leite, moradores na fazenda Deserto, neta paterna de Leonardo Arnaldo
de Castro Alencar e Maria Arnaldina Leite de Alencar, neta materna de Francisco José
Leite e Thereza Gonçalves Leite, sendo padrinhos Meton Soares de Alencar e Joana
Georgina Leite >>.

Sx 6.3.3 – Leonardo nasceu a 22.4.1916, filha de Cândido Arnaldo de Castro Alencar


e Maria Gentil Leite, moradores na fazenda Deserto, neta paterna de Leonardo Arnaldo
de Castro Alencar e Maria Arnaldina Leite de Alencar, neta materna de Francisco José
Leite e Thereza Gonçalves Leite, sendo padrinhos José Alves de Castro Feitoza e D.
Emilia da Natividade Leite >>.

Ignacio Leite de Alencar e Ana Generosa de Alencar são também pais de:
- Manoel Ignacio de Alencar
<< Manoel Ignacio de Alencar, 28 anos [n. 1865], natural do Ceará, residente
neste [Pernambuco], no sítio Canabrava, filho de Ignacio Leite de Alencar e Ana
Generosa de Alencar, casou a 4.3.1899 em Exu, com Camilla Sofia do Espirito Santo,
residente no sítio Canabrava, filha de João Nepomuceno de Araújo Albuquerque e
Sofia Saraiva de Albuquerque, ambos falecidos, sendo testemunhas João Arnaldo de
Castro Alencar, 32 anos, criador, morador no Exu, e José Arnaldo de Castro Feitoza,
37 anos, agricultor, residente no Exu >>.
<< Maria nasceu a 30.5.1893 e foi registrada a 5.11.1895, filha de Manoel
Ignacio de Alencar, casado, 30 anos, artista, natural de Ceará, residente no sítio Jucá,
e Camilla Saraiva de Albuquerque, neta paterna de Ignacio Leite de Alencar e Ana
Generosa de Alencar, neta materna de João Nepomuceno de Araújo Albuquerque e
Sophia Saraiva de Albuquerque, sendo padrinhos João Arnaldo de Castro Alencar e
Adazina Saraiva de Albuquerque >>.
710

<< Ana nasceu a 30.5.1896 e foi batizada pelo Padre Antônio Alexandrino, do
Crato, no sítio Baixas, neta paterna de Ignacio Leite de Alencar e Ana Leite de Alencar,
neta materna de João Nepomuceno de Araújo Albuquerque e Sophia Saraiva de
Albuquerque, sendo padrinhos Francisco Arnaldo de Castro Alencar e Roquelina
Arnalda de Castro, e foi registrada no Exu a 4.7.1896 >>

Qr 7 - Joaquim Ozório de Castro Alencar. Nasceu cerca de 1866. Com 23 anos em


1889.Casou em 1893 com Luiza da Franca Alencar Oliveira, Qr 1.2.10.2.2.
<< Joaquim Arnaldo de Castro Ozório, 26 anos, natural do Ceará, morador no
sítio Jucá, filho de José Arnaldo Pereira de Alencar, já falecido, e D. Leonarda Alves
de Oliveira Castro, casa a 24.7.1893 com Luiza da Franca Alencar Oliveira, natural e
moradora no Exu, filha de José Soares de Oliveira e D. Ignacia Pereira de Alencar
Oliveira, já falecida, sendo testemunhas João Arnaldo de Castro Alencar, criador,
morador na Baixas, 32 anos, Benvenuto Arnaldo de Castro Alencar, 25 anos,
agricultor, morador no sítio Jucá, Manoel Ignacio de Alencar, 28 anos, artista, e Levino
Antônio de Luna, 31 anos, vaqueiro, morador no Barro, Exu >>.
Joaquim Arnaldo de Castro Ozório, casado com Luiza da Franca de Oliveira
Castro, faleceu em 1899, com 2 filhos:
1. Maria
2. Amélia

Qn 7.1 – José nasceu no sítio Jucá a 5.3.1894, filho de Joaquim Arnaldo de Castro
Ozório e D. Luiza da Franca Alencar Oliveira, neto paterno do capitão José Arnaldo
Pereira de Alencar, já falecido, e D. Leonarda Alves de Oliveira Castro, neto materno
do capitão José Soares de Oliveira e D. Ignacia Pereira de Alencar Oliveira, já falecida.

Qn 7.2 – Maria
<< Maria nasceu a 15.5.1895 e foi batizada na matriz do Exu, filha de Joaquim
Arnaldo de Alencar Ozório, 28 anos, crador, natural do Ceará e morador no sítio Jucá,
e Luiza da Franca Oliveira Alencar, neta paterna do capitão José Arnaldo Pereira de
Alencar e D. Leonarda Alves de Oliveira Castro, neta materna de José Soares de
Oliveira e Ignacia da Franca Oliveira Alencar, sendo padrinhos Benvenuto Arnaldo de
Castro Alencar e Leonarda Alves de Oliveira Castro >>.
711

Qn 7.3 – Anna, nasceu a 10.9.1894 (sic., por 1895) e foi registrada a 12.7.1896, filha
de José Soares de Oliveira, natural do Ceará, morador na fazenda Recreio, Granito, e
D. Maria Arnaldina de Castro Alencar, neta paterna de João Soares de Lucena e Maria
das Dores e Oliveira, neta ..., batizada na capela do Brejo Grande, tendo por padrinhos
Felismino Marques Peixoto e Leonarda Alves de Oliveira Castro >>.

Qn 7.4 – Amélia

Qr 8 - Benvenuto Arnaldo de Castro Alencar. Nasceu cerca de 1868. Com 21 anos em


1889. Casou em 1901 com Ignacia da Franca Alencar Oliveira.
<< Benvenuto Arnaldo de Castro Alencar, 33 anos, natural do Ceará, filho do
capitão José Arnaldo Pereira de Alencar e D. Leonarda Alves de Oliveira Castro,
morador no povoado da Canabrava, casa a 5.6.1901 com Ignacia da Franca Alencar
Oliveira, 17 anos, filha de José Soares de Oliveira e Ignacia Pereira de Alencar
Oliveira, sendo testemunhas José Francisco Saraiva Filho e João Arnaldo de Castro
Alencar, 40 anos, morador no povoado da Canabrava >>.
Pais de:
1. José, de 1903.
2. Augusto, de 1905.
3. Argemiro, de 1908.
4. Adélia, de 1910.
5. Aurilio, de 1913.
6. Almir, de 1914.

Qn 8.1 - << José nasceu a 31.12.1903, filho do capitão Benvenuto Arnaldo de Castro
Alencar e D. Ignacia da Franca Alencar, neto paterno de José Arnaldo Pereira de
Alencar e Leonarda Alves de Oliveira Castro, neto materno de José Soares de Oliveira
e D. Ignacia Pereira da Franca Oliveira, sendo padrinhos José Soares de Oliveira e D.
Maria Arnaldina de Castro Alencar e testemunhas João Arnaldo de Castro Alencar e
Meton Soares de Alencar >>.

Qn 8.2 - << Augusto nasceu a 4.10.1905, filho do capitão Benvenuto Arnaldo de Castro
Alencar e D. Ignacia da Franca Alencar, neto paterno de José Arnaldo Pereira de
Alencar e Leonarda Alves de Oliveira Castro, neto materno de José Soares de Oliveira
712

e D. Ignacia Pereira da Franca Oliveira, sendo padrinhos o Rev. Pe. João Baptista de
Holanda e D. Mariana Leonelina de Alencar e testemunhas João Arnaldo de Castro
Alencar e Meton Soares de Alencar >>.

Qn 8.3 - << Argemiro nasceu a 30.10.1908, filho do capitão Benvenuto Arnaldo de


Castro Alencar e D. Ignacia da Franca Alencar, neto paterno de José Arnaldo Pereira
de Alencar e Leonarda Alves de Oliveira Castro, neto materno de José Soares de
Oliveira e D. Ignacia Pereira da Franca Oliveira, sendo padrinhos João Soares de
Oliveira e Maria Anália de Castro Ozório e testemunhas João Arnaldo de Castro
Alencar e Meton Soares de Alencar >>.

Qn 8.4 - << Adélia nasceu a 26.10.1910, filha do capitão Benvenuto Arnaldo de Castro
Alencar e D. Ignacia da Franca Alencar, neta paterno de José Arnaldo Pereira de
Alencar e Leonarda Alves de Oliveira Castro, neta materno de José Soares de Oliveira
e D. Ignacia Pereira da Franca Oliveira, sendo padrinhos João Arnaldo de Castro
Alencar e Honorina Graciosa de Castro Alencar e testemunhas João Arnaldo de Castro
Alencar e Meton Soares de Alencar >>.

Qn 8.5 - << Aurilio nasceu a 31.3.1913, filho do capitão Benvenuto Arnaldo de Castro
Alencar e D. Ignacia da Franca Alencar, neto paterno de José Arnaldo Pereira de
Alencar e Leonarda Alves de Oliveira Castro, neto materno de José Soares de Oliveira
e D. Ignacia Pereira da Franca Oliveira, sendo padrinhos José Francisco Saraiva Filho
e Joaquina Heroina de Alencar e testemunhas João Arnaldo de Castro Alencar e Meton
Soares de Alencar >>.
Qn 8.6 - << Almir nasceu a 24.11.1914, filho do capitão Benvenuto Arnaldo de Castro
Alencar e D. Ignacia da Franca Alencar, neto paterno de José Arnaldo Pereira de
Alencar e Leonarda Alves de Oliveira Castro, neto materno de José Soares de Oliveira
e D. Ignacia Pereira da Franca Oliveira, sendo padrinhos Júlio Soares de Alencar e Ana
Soares de Alencar e testemunhas João Arnaldo de Castro Alencar e Meton Soares de
Alencar >>.

Qr 9 - Carolina Arnaldina de Castro Feitoza, casada com o italiano Matheus Cortez da


Silva.Moradores no sítio Beleza. Pais de:
1. Jacob, de 1893.
713

2. Maria, de 1896.

Qn 9.1 – Jacob, filho de Matheus Cortez da Silva, natural da Itália, artista, morador no
sítio Beleza, e D. Carolina Arnaldina Corteis da Silva, nasceu a 13.3.1893, neto paterno
do capitão José Arnaldo Pereira de Alencar, já falecido, e D. Leonarda Alves de
Oliveira Castro, neto materno de Jacob Corteis da Silva e D. Maria Roza Maraldi,
sendo padrinhos Jacob Corteis da Silva e D. Leonarda Alves de Oliveira Castro.

Qn 9.2 – Maria, nasceu a 27.4.1896, filha de Matheus Cortez da Silva, natural da Itália
e morador no sítio Beleza, e Carolina Arnaldina de Castro Cortez, neta paterna de Jacob
Cortez da Silva e Maria Rosa Magalfe, neta materna de José Arnaldo Pereira de
Alencar e Leonarda de Oliveira Castro, sendo padrinhos Vicente Cortez da Silva e
Amélia de Alencar Cortez >>.

Qr 10 - Maria Arnaldina de Castro Alencar, em 1889 casada com José Soares


d’Oliveira, viúvo de Ignacia Pereira de Alencar, Tn 1.2.10.2. José Soares de Oliveira
faleceu a 3.9.1906, com 5 filhos deste segundo matrimônio:
1. João Soares de Castro Alencar, 17 anos.
2. Meton Soares de Castro Alencar, 16 anos.
3. Honorina Graciosa de Castro Alencar, 14 anos.
4. Ana Graciosa de Castro Alenar, 12 anos.
5. Júlio Soares de Castro Alencar, 7 anos.

Qn 10.1 – João Soares de Castro Alencar. Nasceu em 1889. Casou com Maria Xavier
Sampaio, filha de Antônio Filgueira Sampaio e D. Carminda Xavier de Souza.
<< João nasceu a 13.8.1889, filho de José Soares de Oliveira e Maria Arnaldina
de Castro Alencar Oliveira, neto paterno de João Soares de Lucena e Maria das Dores
do Sacramento, falecidos, neto materno de José Arnaldo Pereira de Alencar, falecido,
e Leonarda Alves de Oliveira Castro, sendo padrinhos Luiz (Almeida) Silva e D. Maria
da Franca Aencar Oliveira >>.

Qn 10.2 – Meton Soares de Alencar. Nasceu em 1890. Casou com Artemizia Sampaio,
filha de José Gomes de Sá e D. Maria Filgueira Sampaio.
<< Meton nasceu a 28.8.1890, filho de José Soares de Oliveira e Maria
714

Arnaldina de Alencar Oliveira, neto paterno de João Soares de Lucena e Maria das
Dores do Sacramento, falecidos, neto materno de José Arnaldo Pereira de Alencar,
falecido, e Leonarda Alves de Oliveira Castro, sendo padrinhos Pedro Vieira de Brito
e Secundina Soares de Brito >>.
Meton Soares de Alencar casou com Artemizia Sampaio (Soares), filha de José
Gomes de Sá e D. Maria Filgueira Sampaio. Pais de .. filhos. Ver Barbalha e Sua Gente,
vol. 4.
Sx 10.2.1 – Maria, nasceu a 11.6.1920 e foi registrada a 20.7, filha do capitão Meton
Soares de Alencar, comerciante, morador no sítio Baixas, neta paterna de José Soares
de Oliveira e e D. Maria Arnaldina de Alencar, neta materna de José Gomes de Sá e D.
Maria Filgueira Sampaio, sendo padrinhos o capitão João Arnaldo de Castro Alencar
e D. Maria Arnaldina de Alencar >>.

Qn 10.3 – Honorina Graciosa de Castro Alencar. Nasceu em 1894. Casou, com 17


anos, com seu tio João Arnaldo de Castro Alencar, com 47 anos, Qr 4.
<< Honorina nasceu em casa do finado capitão Pedro Alves de Oliveira Castro
a 1.9.1894, filha do capitão José Soares de Oliveira, negociante, criador e agricultor,
morador no sítio Recreio, e D. Maria Arnaldina de Alencar Oliveira, neto paterno do
capitão João Soares de Lucena e D. Maria das Dores do Sacramento, neto materno do
capitão José Arnaldo Pereira de Alencar, já falecido, e D. Leonarda Alves de Oliveira
Castro, sendo batizado no sítio Taboca pelo padre João Carlos Augusto, e tendo por
padrinhos o Sagrado Coração de Jesus e Josefa da Franca Oliveira >>.

Qn 10.4 – Ana Graciosa de Castro Alencar. Nasceu cerca de 1895; com 12 anos em
1906.

Qn 10.5 – Júlio Soares de Castro Alencar. Nasceu em 1899.


<< Julio nasceu a 17.12.1899, filho de José Soares de Oliveira, natural do
Ceará, morador no sítio Baixas, e Maria Arnaldina de Castro Alencar, neto paterno de
João Soares de Lucena e Maria das Dores do Sacramento, neto materno do capitão José
Arnaldo Pereira de Alencar e D. Leonarda Alves de Castro Feitoza >>.
Júlio Soares de Alencar faleceu a 7.7.1996, com 106 anos.
<< A 10.7.1996 compareceu Júlio Neto Rodrigues de Alencar, solteiro,
agricultor, morador no sítio Beleza, Exu, e declarou que a 7.7.1996 faleceu no sítio
715

Beleza Júlio Soares de Alencar, 106 anos, solteiro, aposentado, nascido no sítio Baixa,
deste distrito, a 17.12.1889, filho de José Soares de Oliveira e Maria Arnaldina de
Castro Alencar, o extinto era casado religiosamente com Teresinha Abilio Siqueira, e
deixa uma única filha >>.
Desconfio que foi casado mais de uma vez e teve filhos.
Sx 10.5.1 – Rosimira Soares de Alencar Oliveira. Nasceu em 1930 e faleceu em 1993.
<< A 21.9.1993 compareceu Maria Cícera Rodrigues de Alencar, solteira,
moradora na vila da Viração, e declarou o falecimento a 11.9.1993 de Rosimira Soares
de Alencar Oliveira, casada, com 63 anos, nascida no Exu a 23.6.1930, filha de Júlio
Soares de Alencar e Antonia Damiana de Souza, deixa o viúvo Raimundo Rodrigues
de Oliveira com 8 filhos, todos maiores >>.
1. Júlio Neto Rodrigues de Alencar.
2. Maria Cícera Rodrigues de Alencar.
3. ....

Qr 11 - Júlia Arnaldina de Castro Alencar. Nasceu cerca de 1872. Com 17 anos em


1889. Casou com Raymundo Freres de Gusmão. Pais de:
Qn 11.1 – Antonia Arnaldina de Gusmão. Casou com Chrispim do Nascimento
Albuquerque, comerciante, moradores no povoado da Taboca. Pais de:
Sx 11.1.1 – Antonia nasceu a 1.4.1921, filha de Chrispim do Nascimento Albuquerque,
comerciante, morador no povoado da Taboca, e Antonia Arnaldina de Gusmão, neta
paterna de João Francisco do Nascimento e Maria Emilia de Albuquerque, neta
materna de Raimundo Freres de Gusmão e Júlia Arnaldina de Castro Alencar, sendo
padrinhos Meton Soares de Alencar e Júlia Arnaldina de Castro Alencat >>.

Qr 12 - Roquelina Arnaldina de Castro Alencar. Nasceu cerca de 1876. Com 13 anos


em 1889. Casou em 1904 com Antônio Alves da Fonseca.
<< Roquelina Arnaldina de Castro (Fonseca), 28 anos, filha do capitão José
Arnaldo Pereira de Alencar e D. Leonarda Alves de Oliveira Castro, casa a 1.11.1904
com Antônio Alves da Fonseca, 29 anos, agricultor, natural do Ceará, morador no sítio
Beleza, filho de Targino Alves da Fonseca e Francisca Alves Feitoza, sendo
testemunhas João Arnaldino de Castro e Silva, 18 anos, solteiro, já com uma filha,
Júlia, com 2 meses >>.
Qn 12.1 – Júlia. Nasceu em 1904.
716

Qr 13 - Francisco Arnaldo de Castro Alencar. Nasceu cerca de 1878. Com 11 anos em


1889. Casou em 1902 com Adelina Alves de Oliveira, filha de Manoel Alves de
Oliveira e Maria Joaquina da Conceição.
<< Francisco Arnaldo de Castro Alencar, 24 anos, agricultor, morador no Sítio,
filho do capitão José Arnaldo Pereira de Alencar e D. Leonarda Alves de Oliveira
Castro, casa a 10.7.1902 no sítio Beleza, com Adelina Alves de Oliveira, 21 anos, filha
de Manoel Alves de Oliveira e Maria Joaquina da Conceição, sendo testemunhas João
Arnaldo de Castro Alencar, 41 anos, solteiro, criador, e Benvenuto Arnaldo de Castro
Alencar, 33 anos, casado, morador na Canabrava >>.
D. Adelina Alves de Oliveira, casada com Francisco Arnaldo de Castro
Alencar, moradores no sítio Novo Exu, faleceu com 44 anos, a 21.4.1924, deixando 13
filhos:
1. Olegário, 23 anos.
2. Odonil, 22 anos.
3. Olimpio, 21 anos.
4. Ornecinda, 18 anos.
5. Odorina, 16 anos.
6. Ozório, 15 anos.
7. Otacilio, 13 anos.
8. Oliveiros, 12 anos.
9. Octavina, 10 anos.
10. Ozias, 7 anos.
11. Odon, 5 anos.
12. Olindina, 3 anos.
13. Odilina, um anos.
Havendo mais:
14. Ozias, faleceu com 6 meses, a 1.7.1917, filho de Francisco Arnaldo de
Castro Alencar e D. Adelina Alves de Oliveira, moradores no sítio Belea, sendo
testemunhas José Gonçalves Landim e José Taveira dos Santos.

Desses filhos, 10 são registrados no mesmo dia, a 5.2.1917.


Qn 13.1 – Olegário nasceu a 17.5.1903, filho de Francisco Arnaldo de Castro Alencar
e D. Adilina Alves de Oliveira, moradores no sítio Beleza, neto paterno de José
717

Arnaldo Pereira de Alencar e Leonarda Alves de Oliveira Castro, neto materno de


Manoel Alves de Oliveira e Maria Joaquina da Conceição, sendo padrinhos Manoel
Alves de Oliveira e Leonarda Alves de Oliveira Castro >>.

Qn 13.2 – Odonil nasceu a 12.11.1904, filho de Francisco Arnaldo de Castro Alencar


e D. Adilina Alves de Oliveira, moradores no sítio Beleza, neto paterno de José
Arnaldo Pereira de Alencar e Leonarda Alves de Oliveira Castro, neto materno de
Manoel Alves de Oliveira e Maria Joaquina da Conceição, sendo padrinhos José
Arnaldo de Castro Feitoza e sua mulher D. Mariana Leonellina de Alencar >>.

Qn 13.3 – Olimpio Arnaldo de Alencar.


<<Olimpio nasceu a 3.4.1906, filho de Francisco Arnaldo de Castro
Alencar e D. Adilina Alves de Oliveira, moradores no sítio Beleza, neto paterno de
José Arnaldo Pereira de Alencar e Leonarda Alves de Oliveira Castro, neto materno
de Manoel Alves de Oliveira e Maria Joaquina da Conceição, sendo padrinhos
Deusdedit Eufrazino Saraiva de Albuquerque e sua mulher Maria Antonia da
Conceição >>.
Olimpio Arnaldo de Alencar, ignorando o registro feito, procede a um
novo, a 8.5.1925, no qual declara, ser nascido em “janeiro de 1904, filho de Francisco
Arnaldo de Castro Alencar e Adelina Alves de Oliveira, já falecida, neto paterno de
José Arnaldo Pereira de Alencar e D. Leonarda Alves de Oliveira Castro, neto
materno de Manoel Alves de Oliveira e Maria Joaquina da Conceição >>.

Qn 13.4 – Ornecinda nasceu a 28.9.1907, filha de Francisco Arnaldo de Castro


Alencar e D. Adilina Alves de Oliveira, moradores no sítio Beleza, neta paterna de
José Arnaldo Pereira de Alencar e Leonarda Alves de Oliveira Castro, neta materna
de Manoel Alves de Oliveira e Maria Joaquina da Conceição, sendo padrinhos
Eufrásio José Fernandes e sua mulher Camilla Sufia do Espirito Santo >>.

Qn 13.5 – Odorina nasceu a 16.4.1909, filha de Francisco Arnaldo de Castro Alencar


e D. Adilina Alves de Oliveira, moradores no sítio Beleza, neta paterna de José
Arnaldo Pereira de Alencar e Leonarda Alves de Oliveira Castro, neta materna de
Manoel Alves de Oliveira e Maria Joaquina da Conceição, sendo padrinhos José
Arnaldo de Castro Alencar e sua mulher D. Honorina Gracioza de Alencar >>.
718

Qn 13.6 – Ozório nasceu a 10.9.1910, filho de Francisco Arnaldo de Castro Alencar


e D. Adilina Alves de Oliveira, moradores no sítio Beleza, neto paterno de José
Arnaldo Pereira de Alencar e Leonarda Alves de Oliveira Castro, neto materno de
Manoel Alves de Oliveira e Maria Joaquina da Conceição, sendo padrinhos José
Arnaldino de Almeida Castro e D. Teodorica Rodrigues de Oliveira >>.

Qn 13.7 – Otacilio nasceu a 5.4.1912, filho de Francisco Arnaldo de Castro Alencar


e D. Adilina Alves de Oliveira, moradores no sítio Beleza, neto paterno de José
Arnaldo Pereira de Alencar e Leonarda Alves de Oliveira Castro, neto materno de
Manoel Alves de Oliveira e Maria Joaquina da Conceição, sendo padrinhos Antônio
Saraiva de Albuquerque e D. Sinobilina Saraiva Sobrinha >>.

Qn 13.8 – Oliveiros nasceu a 14.9.1913, filho de Francisco Arnaldo de Castro Alencar


e D. Adilina Alves de Oliveira, moradores no sítio Beleza, neto paterno de José
Arnaldo Pereira de Alencar e Leonarda Alves de Oliveira Castro, neto materno de
Manoel Alves de Oliveira e Maria Joaquina da Conceição, sendo padrinhos João
Nepomuceno de Albuquerque e D. Otilia Saraiva de Albuquerque >>.

Qn 13.9 – Octavina nasceu a 7.5.1915, filha de Francisco Arnaldo de Castro Alencar


e D. Adilina Alves de Oliveira, moradores no sítio Beleza, neta paterna de José
Arnaldo Pereira de Alencar e Leonarda Alves de Oliveira Castro, neta materna de
Manoel Alves de Oliveira e Maria Joaquina da Conceição, sendo padrinhos
Geminiano da Silva Bem e sua mulher D. Maria Vieira >>.

Qn 13.10 – Ozéas nasceu a 16.1.1917, filho de Francisco Arnaldo de Castro Alencar


e D. Adilina Alves de Oliveira, moradores no sítio Beleza, neto paterno de José
Arnaldo Pereira de Alencar e Leonarda Alves de Oliveira Castro, neto materno de
Manoel Alves de Oliveira e Maria Joaquina da Conceição, sendo padrinhos o capitão
Benvenuto Arnaldo de Castro Alencar e sua mulher Ignacia da Franca Alencar >>.

Qn 13.11 – Odon
Qn 13.12 – Olindina
Qn 13.13 - Odilina
719
720

N 1.3 – Hiria Francisca de Alencar. Nasceu a 10.1764, filha de Joaquim Pereira


Alencar e Theodora Rodrigues, natural da freguesia de Cabrobó, sendo padrinhos ....
e Brígida Rodrigues, solteira.
<< Hiria, filha de Joaquim Pereira de Alenquer e de Teodoria (sic) Rodrigues,
naturais desta freguesia do Cabrobó, neta paterna de Leonel de Alenquer Rego,
natural de Portugal, e de Maria da Assunção de Jesus, ignora os avós maternos,
nascida a ... de outubro de 1764 e foi batizada a 28.12 na matriz de Santo Antonio....,
sendo padrinhos Francisco .... Homem e Brígida Rodrigues, solteira >>.
Casou duas vezes. A primeira, um pouco antes de 1780, com o Comandante José da
Costa Agra, filho do português Luís da Costa Agra e de Ana Micaela, com quem teve
5 filhos. A segunda, já com filhos casados, a 1.1.1813, com o (Capitão-mor) Manoel
Álvares de Oliveira, de Água Fria, Bahia, viúvo por falecimento de Ana Maria,
sepultada na freguesia de S. João ..., Arcebispado da Bahia. Ver descendência na
família Costa Agra. Hiria casou a segunda vez já com 49 anos de idade.

O Comandante José da Costa Agra, em 1772 é referido, em processo, sendo citado José
da Costa Agra e sua irmã Brígida da Costa Agra. Em 1775, em acordo com justificação
do seu pai, estaria em Coimbra, como estudante. Deve ter retornado em torno de 1780,
época em que casou. Maria Alves (informações fornecidas) não encontrou registro do
mesmo como estudante universitário em Coimbra; seguramente não concluiu nenhum
curso superior. Recebe a 26.11.1784 patente de Comandante do distrito do Riacho da
Brígida de Cabrobó. A 21.12.1787 são padrinhos de batismo o Dr. José da Costa Agra
e sua mulher Iria Francisca de Oliveira (sic). Em 1799 o Comandante José da Costa
Agra notifica a Luis da Costa Agra. Vivo ainda em 31.1.1811. Casou, antes de 1780,
com Iria Francisca de Alencar. José da Costa Agra vende em 1803 terras no Monte
Alegre e Pontal, no Cariri, com escrituras passadas em livro de notas do Crato; terras
possivelmente herdadas do sogro e sogra, pais de Iria Alencar. José tem inventário
procedido em 1813; deixa 5 herdeiros:
1. [Francisca de Alencar]. Casa a 17.8.1817 com José Antônio da Conceição
Barreto, filho de Manoel Nunes Barreto e D. Felippa da Silva, natural da freguesia de
N.Sra da Conceição de Águas Belas. Em 1813 estavam ausentes do “continente”.
Descendência na Primeira Parte, Família Costa Agra.
<< A 17.8.1812 na fazenda Taboleiro Alto, presente o Reverendo José Leite Rabello,
casam José Antônio da Conceição Barreto, filho legitimo de Manoel Nunes Barreto e
721

D. Felippa da Silva, natural da freguesia de N. Sra. da Conceição de Águas Belas,


morador nesta de Cabrobó, onde justificou ser solteiro, livre e desempedido, com Maria
da Costa Agra, filha legitima de José da Costa Agra e Hiria Francisca Alencar, sendo
testemunhas Joam de Deus Lima e Martinho da Costa Agra, ambos casados (Lv. Cas.
Cabrobó, 1808-1817, 58v) >>.

2. Martinho da Costa Agra. Nasceu cerca de 1780. Em processo de 1817 se


identifica como filho de José da Costa Agra e Iria Francisca de Alencar. Da fazenda
Saco do Martinho, onde surge a cidade de Parnamirim, após a edificação de capela, em
1847. Casou com Josefa Maria do Carmo. Martinho faleceu em 1850, com 11 filhos,
entre os quais Joaquina Florinda Agra, segunda esposa de Luís Pereira de Alencar
Filho; Geralcina Maria do Carmo, cujo primeiro marido foi José Leonel de Alencar,
filho de Leonel Pereira de Alencar e Maria Xavier da Silva; e Balbina Florinda da
Costa Agra, que casou com Alexandre Carlos da Silva Peixoto, filho de Dário José
Peixoto e Carlota Cândida de Alencar. A descendência de Martinho é quase toda
entrelaçada com os Costa Agra e os Alencar.Ver na Parte Primeira.

3. Manuel da Costa Agra. Em processo de 1817 se identifica como filho de José da


Costa Agra e Iria Francisca de Alencar. Creio que falece em 1817, casado com Teresa
de Jesus, com uma única filha, a qual tenha falecido com poucos meses. Ver na Parte
Primeira.

4. Francisco da Costa Agra. Comandante do Riacho da Brígida em 27.3.1823. Junto


com seu irmão Martinho da Costa Agra são envolvidos nas instabilidades politicas de
1822, com a campanha contra Fidié, no Maranhão, e de 1824, a Confederação do
Equador nos sertões do Ceará, Paraíba e Pernambuco. Casou com Rita Maria da
Conceiçnao. Faleceu em 1844 deixando 11 filhos. Vide na Parte Primeira.

5. Maria Cândida da Costa Agra. Casada com seu primo legitimo José Ribeiro
Granja, filho de Brígida da Costa Agra, [F3] irmã de José da Costa Agra, casada com
Bernardo Ribeiro Granja. Maria Cândida faleceu a 24.2.1841, deixando 6 filhos. Vide
na Parte Primeira.

Padre Gomes acrescenta:


722

6. Padre José Martinho da Costa Agra. Vigário de Cabrobó em 1817. Não encontro
nenhuma referência ao mesmo. Creio que trata-se de equivoco, pois se fosse vivo em
1817 teria sido herdeiro em 1813.

Iria Francisca de Alencar casa segunda vez a 1.1.1813, na matriz de Cabrobó, com
Manoel Álvares de Oliveira, viúvo por falecimento de Ana Maria Francisca, sepultada
na freguesia de São João de ... , Arcebispado da Bahia, de Água Fria, Bahia, ela viúva
do Comandante José da Costa Agra, [filho do português Luis da Costa Agra e de Ana
Micaela, baiana; com filhos já casados], sendo testemunhas Antônio José Rodrigues,
solteiro, e Lucas José da Silva, casado.

Quando casa esta segunda vez, tinha já cerca de 49 anos. Não creio tenha tido filhos
das segundas núpcias. A descendência dos 5 filhos do primeiro matrimônio é referida
em José da Costa Agra.
723

N 1.4 – Luis Pereira de Alencar. Capitão Lulu. Nasceu no sitio Caiçara, sendo
batizado a 20.11.1767.
<< Luis, filho legitimo de Joaquim Pereira de Alencar e de Teodora Rodrigues,
naturais desta freguesia do Cabrobó, neto paterno de Leonel de Alenquer Rego e de
Maria da Assunção, ignoram-se os avós maternos, foi batizado na matriz de Santa
Maria a 20.11.1767, sendo padrinhos João Baptista de Araújo e Ana Coelho, solteira,
filha de Domingos Alves, todos moradores nesta freguesia do Cabrobó >>.

Em 1805 o Capitão Luis Pereira de Alencar é acusado de mandar atirar no Alferes


Ignácio Caetano Pimentel, casado com Francisca Joana do Céu, N 4.1.
<< Em 1805 ... deram dois tiros no alferes Ignacio Caetano Pimentel, com duas
espingardas com balas por mandado do capitão Luís Pereira de Alencar, por rixa
velha que tinha com o dito Ignacio Caetano Pimentel >>.

Em 1832 o Capitão Luis Pereira de Alencar é Juiz de Paz. Como em 1839, seu
filho homônimo tem o mesmo nome, acredito que o capitão Luís Pereira de Alencar
tenha alecido entre 1832 e 1839, já por volta dos 70 anos de idade.

Em 1839 o filho é chamado apenas de Luís Pereira de Alencar, sem ∆eunior ou


Filho, sendo o pai, provavelmente, já falecido. Em 1839, em Jardim, são testemunhas
Luiz Pereira de Alencar e José Raimundo dos Santos. Este registro de 1839 pode
referir-se ao filho homônimo, que fica viúvo em Jardim, justamente neste ano de 1839.
Mas caso seja, é indicativo de que o capitão

Casou duas vezes. A primeira com Teresa Joaquina de Jesus Granja, a qual,
acredito, só pode ser filha de Bernardo Ribeiro Granja e Brígida Micaela da Costa
Agra, e como não consta do inventário desta, em 1821, deve ter falecido sem filhos.
Casou a segunda vez, a 1.10.1801, na Capela do Jardim, com Ana Joaquina (Pereira
da Silva), irmã de pai e mãe de João Pereira de Carvalho, que casou com Inácia
Pereira de Alencar, N 1.2.
<< A 1.10.1801, na Capela da Barra do Jardim, às 11 horas, sendo testemunhas o
Capitão Manoel Carlos da Silva Saldanha e o Comandante Joaquim Pereira de
Alencar, casam o Capitão Luis Pereira de Alencar, natural da freguesia de S.José dos
Cariris Novos e morador na freguesia do Exu, filho do Comandante Joaquim Pereira
724

de Alencar e de D. Teodora Rodrigues da Conceição, já falecida, viúvo que ficou de


Tereza Joaquina de Jesus Granja, com Ana Joaquina Pereira da Silva, natural da
freguesia de S.José dos Cariris Novos, filha do Capitão João Pereira de Carvalho e de
Maria Xavier da Silva, ambos já falecidos, dispensados em segundo grau de
consaguinidade 6>>.
Filhos do segundomatrimônio (3)[é impossível ser do primeiro, pois já era
viúvo em 1801, quando casa segunda vez, e estes filhos nascem muitos anos depois;
creio que não houve filhos do primeiro, o que parece confirmado por não haver
menção na genealogia da família Granja, onde sequer Teresa Joaquina é mencionada
no inventário dos pais]:
1. Luis Pereira de Alencar Filho, de 1816.
2. Gualter Martiniano de Alencar Araripe, de 1822.
3. Maria Joaquina de Jesus Alencar

D. Ana Joaquina de Carvalho faleceu a 3.9.1862, com inventário em


Granito/Exu, no qual constam os 3 filhos:
1. Luís Pereira de Alencar, 45 anos, casado [n. 1816/1817].
2. Gualter Martiniano de Alencar Araripe, 41 anos, casado [n.1821/1822].
3. Maria Joaquina de Alencar, falecida [a 15.5.1861, casada com o tenente-
coronel Cornélio Carlos Peixoto d’Alencar, Bn 1.6.3], com 6 filhos:
1. Josefa Carlina de Alencar, casada com José Peixoto e Silva.
2. Brasilina Carlina d’Alencar, casada com Canuto José Peixoto.
3. Ana Carlina d’Alencar, solteira, 24 anos.
4. Cornélio Carlos Peixoto d’Alencar Júnior, solteiro, 18 anos.
5. Joaquina Carlina, solteira, 12 anos.
6. Luís, 7 anos.

Lourenço Geraldo de Carvalho/Givaldo Carvalho informam, corroborando o


acima expresso: “Luiz Pereira de Alencar casou em Jardim, com D. Ana Pereira de
Carvalho, de cujas núpcias nasceram os seguintes filhos:

6
Diferentemente do registro de casamento de Inácia Pereira de Alencar, neste é dado o 2 o grau de
consaguinidade, ou seja, que são primos legítimos e que João Pereira de Carvalho ou Maria Xavier da
Silva é irmão/irmã de Teodora Rodrigues da Conceição. Acho que o registro ou a leitura está
equivocado e deve ser 3o grau.
725

1. Luiz Pereira de Alencar, conhecido por Luiz Pereira da Caiçara, que casou
com uma filha de D. Jacinta Xavier de Carvalho (Maria Dorcelina da Cruz
Neves) e em segundas núpcias com D. Joaquina Agra (Joaquina Florinda
de Alencar, neta de José da Costa Agra e Iria Pereira de Alencar), deixando
filhos de ambas.
2. Gualter Martiniano de Alencar Araripe, Barão de Exu, casado com uma
irmã da primeira mulher do procedente em primeiras núpcias (Jacinta
Dorcelina da Cruz Neves) e em segundas núpcias com D. Alexandrina
Ferreira Leite, a “baroneza”, que não tiveram filhos.
3. D. Maria Pereira de Alencar, que casou com Cornélio Carlos Peixoto de
Alencar”.

Luís Pereira de Alencar residia no sítio Caiçara, o qual deve ter herdado do seu
pai, mas como visto, dividido em quatro partes que juntas deviam compor a primitiva
fazenda Caiçara. Este sítio Caiçara passou a seu filho homônimo, que o manteve ao
longo do século XIX, o passando em herança aos filhos quando falece em 1904.
Assim é traçada a linha genealógico desta terra considerada berço de parte da família
Alencar.
Outro aspecto que merece destaque é o nascimento de filhos apenas na década
1810, quando teria quase 50 anos, mesmo tendo casado em segundas núpcias em
1801.
Luís Pereira de Alencar (Senior) envolveu-se em conflitos no inicio do século
XIX, culminando com o assassinato do contraparente Ignacio Caetano Pimentel
Rodovalho, em 1805, mas tem presença muito discreta nos movimentos de 1817,
1822 e 1824 que envolveram irmão, cunhado e sobrinhos. Infelizmente não há
registros de memória que expliquem sua atuação nestes períodos conturbados. Mas
aparentemente manteve-se à margem dos mesmos.

Bn 1.4.1 – Luis Pereira de Alencar Filho. Nasceu em 1816. Depois apenas Luiz
Pereira de Alencar, da Caiçara. Creio que tendo seu pai falecido na década 1830,
passou a ser escrito sem o Filho, assim permanecendo pelos seus muitos anos de vida.
Passa inclusive a ter a patente de Capitão, à semelhança do seu pai.
726

Em 1838 e 1839 estava no Jardim, onde casou e sua esposa faleceu, em 1839. A
7.8.1840 é
sepultado em Jardim escravo de Luís Pereira de Alencar. Depois retorna a Exu, onde
se instala na tradicional fazenda Caiçara, que havia sido do seu avô e do seu pai, e
onde permanece até falecer, legando-a a seus descendentes. Em 1860 morava na
fazenda Caiçara.
Vereador no Exu em 1863. Em 1890, o capitão Luiz Pereira de Alencar passa
procuração, em primeiro a seu genro tenente João Moreira da Costa, em segundo a
seu filho Menelao Pereira de Alencar e em terceiro a seu filho Martinho Pereira de
Alencar, referente a demarcação do sitio Tabocas, sendo testemunha o tenente
Francisco Aires de Alencar.
Casou duas vezes. A primeira com Maria Dorcelina da Cruz Neves, filha de
Antônio da Cruz Neves Júnior e de Jacinta Xavier de Carvalho. Maria Jacinta da Cruz
tem inventário procedido em Jardim, em 1839, havendo uma única filha, Maria, com
2 meses e 12 dias.
<<inventário em Jardim, por falecimento em 1839, de Maria Jacinta da Cruz,
casada com Luís Pereira de Alencar, com uma filha, Maria, com 2 meses e 12 dias
>>. Com quase certeza faleceu em consequência do parto.
A segunda com sua prima Joaquina Florinda Agra, filha do seu primo legitimo
Martinho José da Costa Agra, Bn 1.3.2, e de Josefa Maria do Carmo. Em 1860 Luiz
Pereira de Alencar morava na Caiçara. Houve uma única filha do primeiro e 6 filhos
do segundo.
Do primeiro, com Maria Dorcelina, houve uma única filha:
1. Maria Dorcelina de Alencar. Casou com Levino Lopes de Barros e Silva.
Do segundo, com Joaquina Agra, houve:
2. Ana Carolina de Alencar. Casou com Aristides Newton Saldanha de
Alencar. Vide.
3. Josefa da Costa Agra
4. Martinho Pereira de Alencar. Casou duas vezes. A primeira com Ana
Pereira de Carvalho e Sá, com 6 filhos. A segunda com Mariana Arraes de
Alencar, com 2 filhos.
5. Gualter Martiniano de Alencar
6. Enedina Pereira de Alencar. Casou com João Moreira da Costa Alencar.
7. Menelau Pereira de Alencar. Em 1889 participa do movimento de
727

reconstrução da matriz do Exu.

O Tenente Coronel Luis Pereira de Alencar, casado com Joaquina (Oleitina,


sic. por Florinda) de Alencar, são pais de Martinho Pereira de Alencar, que, com 47
anos, morador na fazenda Caiçara, Granito, casa a 17.1.1897, com Ursulina Peixoto
de Alencar, de 43 anos, filha do Capitão Raimundo Peixoto de Alencar e de Maria
Magdalena de Alencar, sendo testemunhas João Silvério de Alencar, 50 anos,
negociante, morador em Granito, e João Carlos de Alencar Araújo, 27 anos, casado,
morador em Granito.

O tenente-coronel Luís Pereira de Alencar faleceu a 26.7.1904, na fazenda


Caiçara, deixando como herdeiros 7 filhos (e netos):
Das primeiras núpcias:
1. Maria Docelina de Alencar, falecida, com 4 filhos:
1. tenente-coronel Ancilon Lopes de Barros e Silva.
2. D. Olindina Deolina de Alencar, casada com José Duperron da Silva
Barros.
3. major Odilon de Barros e Alencar Silva.
4. José Victorino de Barros e Silva.
Das segundas núpcias:
2. D. Ana Carolina de Alencar, casada com o capitão Aristides Neuton
Saldanha de Alencar.
3. D. Josepha Maria de Alencar, casada com o tenente Victorino Lopes de
Barros e Silva.
4. Martino Pereira de Alencar.
5. Gualter Martiniano de Alencar.
6. D. Enedina Elvira de Alencar, casada com o tenente João Moraira da Costa.
7. Meneláo Pereira de Alencar.

Todos os 6 filhos das segundas núpcias haviam recebido meio dote, dos quais
declaram o valor, no inventário de 1904. Há várias relações de terras no inventário. Em
resumo: (1) no Taboleiro Alto, compra a Bento da Costa Araújo e sua mulher e a
Euphrasio Ildefonso de Alencar e sua mulher (387$954); (2) na fazenda Cupiará,
compra a José Freire do Nascimento (149$235); (3) na fazenda Sacco, herança de sua
728

sogra D. Josepha Maria do Carmo (68$); (4) na fazenda Boa Vista, compra ao tenente-
coronel Josino Ribeiro Torres e sua mulher D. Geralcina Maria do Carmo (1:232$214);
(5) na fazenda Sete Lagoas, compra a Antonia Cordolina Lima e meação da sua
falecida mulher (262$500 mais 262$000); (6) no sítio Cumbe, no inventário da segunda
mulher (500$000); (7) pequenas partes na Caiçara (50$), no lugar Sítio (5$128), no
São Joaquim (5$128), na fazenda Barriguda (5$128), no Santo Antônio do Carrancudo,
compra ao capitão Francisco Cordeiro do Nascimento (40$) e no lugar Lajedo, compra
a D. Theresa Cândida de Alencar (50$).
No inventário de Gualter Martiniano de Alencar, falecido a 19.11.1923, são
herdeiros 5 irmãos ou sobrinhos que os representam:
1. Josepha Maria de Alencar, casada com Victorino Lopes de Barros e Silva
2. Enedina Elvira de Alencar, viúva, moradora no Novo Exu.
3. D. Ana Carolina de Alencar, falecida, com 2 filhos:
1. coronel Manoel Ayres de Alencar, casado, negociante, morador no
Novo Exu.
2. Coronel Luís Ayres de Alencar, casado, morador na cidade de
Jardim.
4. Martinho Pereira de Alencar, falecido, com 6 filhos:
1. D. Ignacia de Carvalho Alencar, casada com Pio de Carvalho Brito,
moradores na cidade do Crato.
2. D. Joaquina Caetana de Alencar, casada com o coronel Manoel
Ayres de Alencar, negociante, morador no Novo Exu.
3. D. Maria Moreira de Alencar, casada com João Moreira Baptista de
Alencar, moradores na fazenda Caiçara.
4. Luís Pereira de Alencar Neto, casado, morador no Novo Exu.
5. Elvira Vidilina de Alencar, solteira, moradora em Leopoldina.
6. Adelina Elvira de Alencar, casada com Antônio Saraiva de
Albuquerque.
5. Maria Docelina de Alencar, irmã unilateral, falecida, com 3 filhos:
1. major Odilon de Barros Alencar e Silva, casado, morador em Belém
de Cabrobó.
2. José Victorino de Barros e Silva, casado, morador no Salgueiro.
3. D. Olindina Docelina de Alencar Barros, viúva, moradora em
Salgueiro.
729

Relacionando melhor os filhos do segundo matrimônio, tem-se:


1. Ana Carolina de Alencar. Casou com o capitão Aristides Newton Saldanha
de Alencar. Com 4 filhos.
2. Josefa da Costa Agra. Casou com o tenente Victorino Lopes de Barros e
Silva.
3. Martinho Pereira de Alencar. Casou duas vezes. A primeira com Ana
Pereira de Carvalho e Sá, filha de Manoel Francisco de Carvalho e Sá e de
Inácia; a segunda com Mariana Arraes de Alencar. Deixou 5 filhos do
primeiro e 2 do segundo casamento. Entre os filhos, Luís Pereira de Alencar
Neto.
4. Gualter Martiniano de Alencar. Herdeiro em 1904.
5. Enedina Elvira de Alencar ou Enedina Pereira de Alencar. Casou com o
tenente João Moreira da Costa, filho de Joaquim Moreira da Costa e Sinhara
da Costa Luna. Com 8 filhos. Entre os filhos, Cincinato de Alencar Sete,
nascido na fazenda Marçal, em Exu, e prefeito do Exu de 1938 a 1941.
6. Menelau Pereira de Alencar. Herdeiro em 1904.

Tn 1.4.1.1 – Maria Dorcelina de Alencar. Em 1839 com 2 meses e 12 dias, quando sua
mãe falece, pela tenra idade, provavelmente em consequência do parto.
Casou, antes de 1861, com o Dr. Levino Lopes de Barros e Silva, filho do
tenente-coronel José Vitorino da Silva, da fazenda Bezerros e de Clara Maria da
Conceição, neto paterno de Vitorino Pinto da Silva e de Sebastiana Maciel de Souza,
neto materno de Cipriano Gomes de Sá Roriz e Mariana Gomes de Sá. Formado em
1866. Dr. Levino faleceu a 16.5.1896. Maria Docelina já era falecida em 1904, quando
ocorre o inventário do seu pai, sendo representada por 4 filhos:
1. tenente-coronel Ancilon Lopes de Barros e Silva.
2. D. Olindina Docelina de Alencar, casada com José Duperron da Silva
Barros.
3. Major Odilon de Barros Alencar e Silova.
4. José Victoriano de Barros e Silva.
730

Qr 1.4.1.1.1 – Tenente-coronel Ancilon Lopes de Barros e Silva. Casou duas vezes. A


primeira com Ana Clara Linda de Barros e Sá, filha de Joaquim de Sá Araújo, coronel
Quincas de Sá e Clara Linda de Barros e Sá. Com 9 filhos. Ver Família Barros da
Silveira e Barbalha e Sua Gente, vol. 4.

Qr 1.4.1.1.2 – D. Olindina Docelina de Alencar. Casou com seu primo José Duperron
da Silva Barros, filho do Dr. Antônio Lopes da Silva Barros e Luisa Docelina de
Alencar, Qr 1.1.1.4.2. Com 8 filhos. Ver Barbalha e Sua Gente, vol. 4.

Qr 1.4.1.1.3 – major Odilon de Barros Alencar e Silva. Causidico e fazendeiro. Casou


duas vezes. A primeira com a prima Clara Docelina d’Alencar Barros, filha do Dr.
Antônio Lopes da Silva Barros e Luiza Docelina de Alencar, Qr 1.1.1.4.2, esta filha do
capitão Antônio da Cruz Neves e Alexandrina Xavier de Alencar, Dondón, Tn 1.1.1.4.
Clara faleceu a 28.12.1893, com 2 filhos. Casou a segunda vez com Mariana Alves da
Luz, Barrinha, filha do major Antônio Alves da Luz e Maria Francisca de Barros. Com
8 filhos. Ver Barbalha e Sua Gente, vol. 4.

Qr 1.4.1.1.4 – José Victorino Barros e Silva. Tabelião e duas vezes prefeito de


Salgueiro. Casou com Ana Nunes de Carvalho Barros, filha de Francisco Barbosa
Nogueira Barros, do Lagamar, e Ana Linda Nunes de Barros. Com 12 filhos. Ver
Barbalha e Sua Gente, vol. 4.

Tn 1.4.1.2 - Ana Carolina de Alencar. Casou com Aristides Newton Saldanha de


Alencar, Tn 1.8.1.1. Com 4 filhos. Vide.
1. Francisco Aires de Alencar. Casou com Maria Carlina de Alencar, filha de
Canuto José Peixoto e Brasilina Carlinda de Alencar.
2. Gualterina Aires de Alencar. Casou a primeira vez com João Peixoto de
Alencar, filho do capitão Raimundo Peixoto de Alencar e Maria Magdalena
d’Alencar, falecido em 1890. Casou a segunda vez em 1892 com Manoel
Rodrigues Peixoto de Alencar, filho de José Rodrigues Ramalho e
Ephigenia Rodrigues de Alencar, sobrinho do primeiro marido.
731

3. Manoel Aires de Alencar. Nasceu a 1.8.1874. Casou a 8.5.1893 com a


prima Joaquina Brasilina de Alencar, filha de Martinho Pereira de Alencar
e Ana Cordolina de Carvalho.
4. Luís Ayres de Alencar. Casou duas vezes. A primeira com Maria Ancilon
de Alencar Barros e a segunda com Constança Neves Pereira.

Tn 1.4.1.3 - Josefa Maria de Alencar ou Josefa da Costa Agra. Casou com o tenente
Victorino Lopes de Barros e Silva, filho do tenente-coronel José Victorino da Silva e
Clara Maria da Conceição, neto paterno de Victorino Pinto da Silva e Sebastiana
Maciel de Souza, neto materno de Cipriano Gomes de Sá Roriz e Mariana Gomes de
Sá. Por tradição, moraram em Exu, sem filhos. Note que um irmão de Vitorino, Dr.
Levino, casa com a irmã mais velha de Josefa, sendo assim dois irmãos casados com
duas irmãs.

Tn 1.4.1.4 - Martinho Pereira de Alencar. Nasceu cerca de 1850. Em 1884, casado,


apresenta-se como agricultor, mas é declarado “vaqueiro, filho do tenente-coronel Luís
Pereira de Alencar”. Casou três vezes. A primeira, antes de 1876, com Ana Cordolina
de Carvalho ou Ana Pereira de Carvalho e Sá, filha de Manoel Francisco de Carvalho
e Sá e de Inácia; a segunda, em 1891, com Antonia Pereira Luna, chamada de Mariana
Arraes de Alencar, como registra a crônica, mas de fato Antonia Pereira Luna, como
documentado; a terceira, em 1897 com Ursulina Peixoto de Alencar. Com 5 filhos do
primeiro e 2 do segundo; sem filhos do terceiro.
<< Martinho Pereira de Alencar, viúvo de Ana Cordolina de Carvalho, casa a
13.8.1891 com Antonia Pereira Luna, 26 anos, filha de Joaquim Pereira de Luna e
Maria Joaquina de Jesus, sendo testemunhas Luiz Pereira Luna e (Jesus) Pereira Luna
>>.
Registro do terceiro casamento, do qual não teve filhos:
<< Martinho Pereira de Alencar, 47 anos, natural da fazenda Caiçara, Granito,
filho do tenente-coronel Luís Pereira de Alencar e Joaquina (Florinda) de Alencar, casa
a 17.1.1897 com Ursulina Peixoto de Alencar, 43 anos, natural de Conceição do
Piancó, filha do tenente-coronel Raimundo Peixoto de Alencar e Maria Magdalena de
Alencar, sendo testemunhas João Silvério de Alencar, 50 anos, negociante, morador
em Granito, e João Carlos de Alencar Araripe, 27 anos, casado, morador em Granito
>>.
732

Martinho é herdeiro do pai em 1904. Deixou 5 filhos do primeiro e 2 do


segundo casamento, como consta do seu inventário.
Martinho Pereira de Alencar faleceu a 16.7.1905 casado com D. Ursulina
Peixoto de Alencar, com inventário em 1905, sendo 7 os herdeiros. Declara a viúva
inventariante que foram 5 do primeiro casamento, 2 do segundo e que não deixou filhos
do terceiro.
1. D. Ignacia de Carvalho Alencar, casada com Pio de Carvalho Britto.
2. D. Joaquina, casada com Manoel Ayres de Alencar.
3. D. Maria Florinda, casada com João Baptista de Alencar.
4. Luís Pereira de Alencar Netto, 23 anos, solteiro.
5. D. Ana Carolina de Alencar, 18 anos, solteira.
6. Órfã Elvira de Alencar, 12 anos.
7. Órfã Videlina de Alencar [Adelina], 11 anos.

Em 1923 quando é procedido o inventário do tio Gualter Martiniano de


Alencar, foram apenas 6 os herdeiros:
1. D. Ignacia de Carvalho Alencar, casada com Pio de Carvalho Brito,
moradores na cidade do Crato.
2. D. Joaquina Caetana de Alencar, casada com o coronel Manoel Ayres de
Alencar, negociante, morador no Novo Exu.
3. D. Maria Moreira de Alencar, casada com João Moreira Baptista de
Alencar, moradores na fazenda Caiçara.
4. Luís Pereira de Alencar Neto, casado, morador no Novo Exu.
5. Elvira Videlina de Alencar, solteira, moradora em Leopoldina.
6. Adelina Elvira de Alencar, casada com Antônio Saraiva de Albuquerque.

A filha Ana Carolina de Alencar já era falecida em 1923, sem herdeiros.

Detalhando um pouco os filhos das primeiras núpcias:


1. Luís Pereira de Alencar Neto. Casou duas vezes. A primeira com Cornélia
Linda de Alencar, com 4 filhos.
2. Joaquina Caelina de Alencar. Casou com seu primo Manoel Ayres de
Alencar, filho de Aristides Neuton Saldanha de Alencar e Ana Carolina de
Alencar, Tn 1.2.2.2. Com 11 filhos.
733

<< Joaquina Brasilina de Alencar, 16 anos, filha de Martinho Pereira de


Alencar e Ana Cordolina de Carvalho, já falecida, casa a 8.5.1893 com
Manoel Ayres de Alencar, 24 anos, filho de Aristides Neuton Saldanha de
Alencar e D. Ana Carlina de Alencar, sendo testemunhas o tenente João
Moreira da Costa, 54 anos, e o capitão João Silvério de Alencar, 46 anos
>>.
3. Maria Florinda de Alencar. Casou com seu primo João Moreira Batista de
Alencar, Qr 1.2.2.5.2, filho de João Moreira da Costa Alencar e Enedina
Pereira de Alencar, Tn 1.2.2.5. Com 5 filhos.
4. Inácia Carvalho de Alencar. Casou com Pio Auto de Carvalho. Com 8
filhos.
5. Ana Carvalho de Alencar.
Das segundas núpcias:
6. Videlina Arraes de Alencar. Casou com Antônio Saraiva de Albuquerque
Filho. Com 5 filhos.
7. Elvira Arraes de Alencar. Casou com ..., com 2 filhos.

Qr 1.4.1.4.1 – Ignacia Cordolina de Alencar. Nasceu cerca de 1875. Casou com Pio
Auto de Carvalho.
<< Ignacia Cordolina de Alencar, 23 anos, filha de Martinho Pereira de Alencar
e Ana Cordolina de Carvalho, casa a 25.9.1898 com Pio Auto de Carvalho, 25 anos,
natural do Crato, filho de Manoel da Cruz Rosa Carvalho e D. Maria de Carvalho
(Rioto), sendo testemunhas Odilon de Barros e Alencar Silva, 31 anos, morador em
Salgueiro, e José Carvalho, 26 anos, solteiro, morador em... >>.
Com 8 filhos (informados em site da internet):
1. Amélia Auta de Alencar Araripe.
2. Luiz Carvalho.
3. Otoni Carvalho.
4. Eutelita de Brito Carvalho.
5. Ana de Brito de Carvalho.
6. Lourdes Brito Carvalho.
7. José Pio de Carvalho.
8. Maria Perpetua Brito de Carvalho.
734

Qr 1.4.1.4.2 – Joaquina Caelina de Alencar. Nasceu cerca de 1877. Casou com seu
primo Manoel Ayres de Alencar, filho de Aristides Neuton Saldanha de Alencar, Tn
1.8.1.1 e Ana Carolina de Alencar, Tn 1.4.1.2. Com 11 filhos. Vide.
<< Joaquina Brasilina de Alencar, 16 anos, filha de Martinho Pereira de
Alencar e Ana Cordolina de Carvalho, já falecida, casa a 8.5.1893 com Manoel Ayres
de Alencar, 24 anos, filho de Aristides Neuton Saldanha de Alencar e D. Ana Carolina
de Alencar, sendo testemunhas João Moreira da Costa, 54 anos, e o capitão João
Silvério de Alencar, 46 anos >>.

Qr 1.4.1.4.3 – Maria Florinda de Alencar. Casou com seu primo João Moreira Baptista
de Alencar, Qr 1.4.1.6.1, filho de João Moreira da Costa e Enedina Elvira de Alencar,
Tn 1.4.1.6. Com 5 filhos. Vide.

Qr 1.4.1.4.4 – Luís Pereira de Alencar Netto. Nasceu cerca de 1882. Com 23 anos em
1905, solteiro. Creio seja o que, chamado de Luís Pereira de Alencar Araripe, da
Caiçara, em 1889 participa do movimento de reconstrução da matriz do Exu - Não.
Casou duas vezes. A primeira com Cornélia Linda de Alencar, Qn 1.6.3.6.2, filha de
Luís Alexandre de Alencar, Tn 1.6.3.6, e Maria Linda de Alencar, Qr 1.6.3.5.3.
Informado ter passado a segundas núpcias e ter tido 4 filhos.
Cornélia já era falecida em 1921, com um único filho:
1. Martinho Pereira de Alencar, com 8 anos em 1921.

Qr 1.4.1.4.5 – Ana Carolina de Alencar. Nasceu cerca de 1887. Com 18 anos em 1905.
Não é herdeira em 1923.

Qr 1.4.1.4.6 – Elvira Videlina (Arraes) de Alencar. Nasceu cerca de 1893. Com 12


anos em 1905. Em 1923, solteira, morava em Leopoldina, já com 30 anos. JRAM
informa que casou com ... , e teve 2 filhos (JRMA).

Qr 1.4.1.4.7 – Adelina Elvira de Alencar. Nasceu cerca de 1894. Com 11 anos em 1905.
Casou com Antônio Saraiva de Albuquerque Filho, com o qual já estava casada em
1921. Com 5 filhos.
735

Tn 1.4.1.5 - Gualter Martiniano de Alencar. Testemunha em 1898, criador, residente


na fazenda Chapadinha. Herdeiro do pai em 1904.Faleceu sem descendentes, a
11.11.1923, data do inicio do processo, ou 18.11.1923, declarada pelo sobrinho, sendo
herdeiros irmãos e sobrinhos.

Tn 1.4.1.6 - Enedina Elvira de Alencar ou Enedina Pereira de Alencar. Casou com João
Moreira da Costa (Alencar), Tn 8.6.2.1, nascido cerca de 1829, filho de Joaquim
Moreira da Costa (Alencar) e Sinhara da Costa Luna, de fato filho de Joaquim Moreira
da Costa e Barbara Maria de Jesus, Bn 8.6.2, sendo esta filha de José Antônio de Luna,
N 8.6 e Barbara Maria de Jesus. O tenente João Moreira da Costa era viúvo de D.
Thereza Florentina de Alencar, Qr 4.3.1.1.1, com 2 filhos. Vide. Em 1898, o tenente
João Moreira da Costa é testemunha, “casado, 69 anos, criador, morador no sítio Jucá”.
Com 8 filhos (JRAM):
1. João Moreira Baptista de Alencar, de 1881.
2. Raimundo Moreira de Alencar, de 1882.
3. Joaquina Heroina de Alencar, de cerca de 1884.
4. José Moreira de Alencar.
5. Gilu Moreira de Alencar.
6. Luiz Pereira de Alencar, de 1892.
7. Cincinato de Alencar Sete, de 1894.
8. Dirceu Moreira de Alencar, de 1895.
9. Maria Luiza Moreira de Alencar, de 1899.

Entre os filhos, Cincinato de Alencar Sete, nascido na fazenda Marçal, em Exu,


e prefeito do Exu de 1938 a 1941. JRAM fornece alguns dados destes filhos, aos quais
acrescentei uns poucos registros.
1. Cincinato de Alencar Sete. Nasceu a 22.5.1894.
<< Cincinato Moreira de Alencar Sette, filho do tenente João Moreira da
Costa e D. Enedina Eroina de Alencar, nasceu a 23.11.1889, conforme
registro >>
Casou Elisa Ayres de Alencar, filha de Francisco Ayres de Alencar e
Maria Carlina de Alencar. Com 7 filhos.
2. << Luiz Pereira de Alencar, nasceu a 1.11.1892, filho do tenente João
Moreira da Costa e D. Enedina Eroina de Alencar, neto paterno do capitão
736

Joaquim Moreira da Costa e D. Barbara Maria de Jesus, neto materno do


tenente-coronel Luiz Pereira de Alencar e D. Joaquina Florinda de Alencar,
sendo testemunhas André Carlos Augusto Peixoto de Alencar e José
Augusto Peixoto de Alencar >>.
3. João Moreira Batista de Alencar. Nasceu em 1881. Casou com sua prima
Maria Florinda Carvalho de Alencar, Qr 1.2.2.3.3, filha de Martinho
Pereira de Alencar, Tn 1.2.2.3, e Ana Pereira de Carvalho e Sá. Com 5
filhos.
<< João Baptista Moreira de Alencar, [depois João Moreira Baptista de
Alencar], 22 anos, filho do tenente João Moreira da Costa e Enedina Elvira
de Alencar casa a 24.11.1903 na residência do coronel Luiz Pereira de
Alencar, com D. Maria Florinda de Alencar, 23 anos, filha de Martinho
Pereira de Alencar D. Ana Cordolina de Carvalho, já falecida, sendo
testemunhas Manoel Ayres de Alencar, casado, 29 anos, criador, João
Cornélio de Alencar Araripe, 33 anos, casado, criador e Pio Auto de
Carvalho, 24 anos, casado, natural e morador no Crato >>.
4. Dirceu Moreira de Alencar. Nasceu em 1895.
5. Gilu Moreira de Alencar. Sem informações.
6. Joaquina Heroina de Alencar. Nasceu cerca de 1894.
7. Maria Luiza Moreira de Alencar. Nasceu a 19.8.1899. Casou com José
Bezerra de Carvalho, filho de Manuel Bezerra do Nascimento e Marcelina
Firmo de Carvalho. Com 10 filhos.
8. José Moreira de Alencar. Casou com Maria Ulisses de Carvalho. Com 8
filhos.
9. Raimundo Moreira de Alencar. Nasceu cerca de 1882. Casou duas vezes.
A primeira com Eudoxia Arraes de Alencar, com 4 filhos. A segunda com
Maria Carlina de Alencar. Creio que corretamente é o contrário.

Qr 1.4.1.6.1 - João Moreira Batista de Alencar. Nasceu cerca de 1881. Casou com sua
prima Maria Florinda Carvalho de Alencar, Qr 1.4.1.4.3, filha de Martinho Pereira de
Alencar, Tn 1.4.1.4, e Ana Pereira de Carvalho e Sá. Com 5 filhos.
<< João Baptista Moreira de Alencar, [depois João Moreira Baptista de
Alencar], 22 anos, filho do tenente João Moreira da Costa e Enedina Elvira de Alencar
casa a 24.11.1903 na residência do coronel Luiz Pereira de Alencar, com D. Maria
737

Florinda de Alencar, 23 anos, filha de Martinho Pereira de Alencar D. Ana Cordolina


de Carvalho, já falecida, sendo testemunhas Manoel Ayres de Alencar, casado, 29 anos,
criador, João Cornélio de Alencar Araripe, 33 anos, casado, criador e Pio Auto de
Carvalho, 24 anos, casado, natural e morador no Crato >>.
Pais de 5 filhos:
Qn 1.4.6.1.1 – “Luís Moreira de Alencar nasceu a 1.1904, filho de João Moreira
Baptista de Alencar e Maria Florinda de Alencar, neto paterno de João Moreira de
Alencar e Enedina de Alencar, neto materno de Agostinho da Costa Agra e Ana
Florinda de Alencar”.

Qn 1.4.6.1.2 –
Qn 1.4.6.1.3 –
Qn 1.4.6.1.4 –
Qn 1.4.6.1.5 –

Qr 1.4.1.6.2 - Raimundo Moreira de Alencar. Nasceu cerca de 1882. Casou duas vezes.
A primeira com Eudoxia Arraes de Alencar, com 4 filhos. A segunda com Maria
Carlina de Alencar” (Fonte ?}.
<< Raymundo Moreira d’Alencar, 23 anos, morador no sítio Ingá, filho do
tenente João Moreira da Costa e D. Enedina Elvira d’Alencar, casa a 8.8.1905, na
fazenda Veneza, com Maria Carlina d’Alencar, 19 anos, moradora na fazenda Veneza,
filha de Luiz Alexandre de Alencar e Maria Joaquina de Alencar, sendo testemunhas
João Carlos de Alencar Araripe, casado, criador, morador na fazenda Panorama, e
Eufrásio Carlos Peixoto de Alencar, 24 anos, criador, morador na fazenda (Marmi) >>.
Filhos de Raimundo e Maria Carolina:
1. Raimunda, de 1906.
2. Carolina, de 1907.

Qn 1.4.1.6.2.1 –Raimunda. Em 1921 com 15 anos.


<<Raimunda nasceu a 5.6.1906, filha de Raimundo Moreira de Alencar e D.
Maria Carolina de Alencar, neta paterna do tenente João Moreira da Costa e D. Enedina
Elvira de Alencar, neta materna do major Luiz Alexandre de Alencar e D. Theresa
Saraiva de Albuquerque, sendo padrinhos José Francisco Saraiva Filho e sua mulher
D. Joaquina Heroina de Alencar >>.
738

Qn 1.4.1.6.2.2 – Carolina. Com 13 anos em 1921.

Qr 1.4.1.6.3 - Joaquina Heroina de Alencar. Nasceu cerca de 1886. Casou com o


tenente-coronel José Francisco Saraiva Filho.
<< Joaquina Heroina de Alencar, 22 anos, filha do tenente João Moreira da
Costa e D. Enedina Elvira de Alencar, moradores no Novo Exu, casa a 26.2.1906 na
casa de residência do tenente-coronel José Francisco Saraiva Filho, com o próprio, 44
anos, filho ilegítimo de Joana Maria da Conceição, natural do Ceará, comerciante,
viúvo de Josepha da Franca Alencar (Saraiva), sendo testemunhas o tenente-coronel
João Carlos d’Alencar Araripe, casado, criador, 36 anos, morador na fazenda
Panorama, o tenente-coronel Gualter Peixoto de Alencar, 30 anos, criador, morador na
fazenda Entre-Montes, e o coronel Aristides Neuton Saldanha d’Alencar, 62 anos,
casado, criador, morador na fazenda Matta Fresca >>.

Qr 1.4.1.6.4 - Gilu Moreira de Alencar. Sem registros. O site informa que casou com
Isaura Alves Cavalcante.

Qr 1.4.1.6.5 - José Moreira de Alencar. Casou com Maria Ulisses de Carvalho. Com 8
filhos. No site são listados 7 filhos. Sem registros.

Qr 1.4.1.6.6 – Cincinato de Alencar Sete. Nasceu a 22.5.1894. Nasceu a 23.11.1889.


Foram dois?
<< Cincinato Moreira de Alencar Sette, filho do tenente João Moreira da Costa
e D. Enedina Eroina de Alencar, nasceu a 23.11.1889, conforme registro >>
Casou Elisa Ayres de Alencar, filha de Francisco Ayres de Alencar, Qr
1.8.1.1.1 e Maria Carlina de Alencar, Qr 1.6.3.2.x. Com 7 filhos.

Qr 1.4.1.6.7 - << Luiz Pereira de Alencar, nasceu a 1.11.1892, filho do tenente João
Moreira da Costa e D. Enedina Eroina de Alencar, neto paterno do capitão Joaquim
Moreira da Costa e D. Barbara Maria de Jesus, neto materno do tenente-coronel Luiz
Pereira de Alencar e D. Joaquina Florinda de Alencar, sendo testemunhas André Carlos
Augusto Peixoto de Alencar e José Augusto Peixoto de Alencar >>.
739

Qr 1.4.1.6.8 - Dirceu Moreira de Alencar. De 1895.


<< Dirceu nasceu a 30.11.1895, filho do tenente João Moreira da Costa,
agricultor, morador no Ingá, e Enedina Elvira de Alencar, neto paterno de Joaquim
Moreira da Costa e Barbara Moreira de Alencar, neto materno do capitão Luiz Pereira
de Alencar e D. Joaquina Florinda de Alencar >>.
No site é informado que casou com Manoela Moreira de Alencar Filha.

Qr 1.4.1.6.9 - Maria Luiza Moreira de Alencar. Nasceu a 19.8.1899. Casou com José
Bezerra de Carvalho, filho de Manuel Bezerra do Nascimento e Marcelina Firmo de
Carvalho. Com 10 filhos.

Tn 1.4.1.7 - Menelau Pereira de Alencar. Nasceu cerca de 1860. Em 1884, solteiro,


morador na fazenda Caiçara. Em 1892, com 32 anos. Em 1903 com 43 anos, criador,
morador na fazenda ..., Granito. Em 1904 é herdeiro do pai. Mas não é herdeiro do
irmão, solteiro, falecido em novembro de 1923. Assim, já era falecido, sem
descendentes, antes de 1923.

Bn 1.4.2 – Gualter Martiniano de Alencar Araripe. Barão do Exu. Nasceu em 1822 e


faleceu a 22.7.1889, com 67 anos.
Padrinhos a 16.2.1844, no Crato, Gualter Martiniano Carvalho de Alencar e
por procuração Ana Pereira de Alencar, rep. Vicência Joaquina do Sacramento. Em
1860 morador no Exu. Casou duas vezes. A primeira com [sua prima] Jacinta Dosselina
da Cruz Neves, filha de Antônio da Cruz Neves Júnior e Jacinta Xavier de Carvalho, e
a segunda com Alexandrina Leite (de Alencar) Toscano de Brito. Sem filhos.
Jacinta de Carvalho e Alencar faleceu de parto a 30.12.1847, sendo sepultada a
31 na matriz do Bom Jesus do Exu, de grades acima, envolta em mortalha preta. Por
falta do registro do casamento não tenho certeza dos pais de Jacintha, mas como faleceu
sem filhos em 1847 não constaria dos inventários dos pais, de 1857 e 1861. Em se
confirmando os pais, seiam dois irmãos casados com duas irmãs, visto que Luís Pereira
de Alencar (Filho) casou a primeira vez com Maria Jacintha da Cruz ou Maria
Dosselina da Cruz Neves, filha de Antônio da Cruz Neves Júnior e Jacintha Xavier de
Carvalho. Não deixou descendentes.
<< A 30.12.1847 faleceu de parto Jacinta de (Carvalho) Alencar, mulher de
740

Gualter Martiniano, e foi sepultada na matriz do Sr. Bom Jesus, do Exu, grades acima
>>.
O Barão do Exu não deixou descendentes, dos dois casamentos.
Deixa testamento de 1889, no qual declara: “Eu, Gualter Martiniano d’Alencar
Araripe, natural da freguesia do Sr. Bom Jesus dos Aflitos do Exu, filho legitimo de
Luís Pereira de Alencar e D. Ana Joaquina de Carvalho, já falecidos, casado com
Alexandrina Leite d’Alencar Araripe, sem filho algum.... [deixa como
testamenteiros] em primeiro minha mulher Alexandrina Leite d’Alencar Araripe, em
segundo Canuto José Peixoto e em terceiro, José Peixoto e Silva”. Indica como
herdeira “minha sobrinha e filha adotiva Maria Carlina d’Alencar”, como
“Alexandrina, filha legitima do meu primo e compadre Canuto Peixoto e de minha
sobrinha e afilhada Brazilina Carolina d’Alencar”. Cabe à meeira 10:413$100.
Há justificativa do tenente Francisco Ayres de Alencar, sobre legado do “seu finado
tio e sogro adotivo, o Sr. Barão do Exu” “sendo filha [adotiva] Maria Carlina de
Alencar, mulher de Francisco Ayres de Alencar”.
O testamento de D. Alexandrina Leite de Alencar Araripe, Baronesa do
Exu, é feito a 9.8.1899, no qual declara: “sou viúva do coronel Gualter Martiniano de
Alencar Araripe... filha do coronel João Leite Ferreira e D. Antonia da Glória da
Conceição, já falecidos, natural do termo do Piancó, ... [deixando como herdeira]
minha sobrinha e afilhada e filha de criação Adelaide Laudamia Leite de Paula e
Silva, mulher do bacharel Francisco de Paula e Silva, moradores no termo do Piancó”.
“A 1.8.1889 Francisco Aires de Alencar Araripe, em nome da Exma.
Baronesa do Exu, declara que a 22.7.1889 faleceu de reumatismo cerebral o Exmo.
Barão do Exu, Gualter Martiniano de Alencar Araripe, deixando testamento,
devidamente aberto, sendo sepultado na sua capela do Santo Reis da Gameleira”.

Bn 1.4.3 – Maria Joaquina de Jesus Alencar. Thereza Oldam de Alencar a chama de


Maria Carlina de Alencar (p.74). Casou com seu primo legitimo Cornélio Carlos de
Alencar Peixoto, Bn 1.6.3. Vide.
Maria Joaquina de Alencar, faleceu a 15.5.1861, casada com o tenente-coronel
Cornélio Carlos Peixoto d’Alencar, com 6 filhos:
1. Josefa Carlina de Alencar, casada [com José Peixoto e Silva].
2. Brasilina Carlina d’Alencar, casada com Canuto José Peixoto.
741

3. Ana Carlina d’Alencar, solteira, 23 anos.


4. Cornélio Carlos Peixoto d’Alencar Júnior, solteiro, 17 anos.
5. Joaquina Carlina, solteira, 17 anos.
6. Luís, 6 anos.

Detalhando um pouco:
1. Josefa Carlinda de Alencar. Casou com seu parente José Peixoto e Silva. Com 6
filhos.
2. Brasilina Carlinda de Alencar. Casou com seu parente Canuto Peixoto de Alencar.
Com 6 filhos.
3. Ana Carlinda de Alencar.Casou com Leonel de Carvalho Alencar, que em 1872
faz troca de partes de terra com o tenente-coronel Ignacio Caetano de Alencar
Rodovalho. Sem filhos.
4. Joaquina Carlinda de Alencar. Casou com seu primo Antônio Leonel de Alencar.
5. Cornélio Carlos Peixoto de Alencar. Casou com Alexandrina Linda de Alencar,
filha do major Eufrásio da Costa Araújo e Innocência Maria das Virgens. Com 6
filhos.
6. Luís Alexandre Peixoto de Alencar.Nasceu em 1854 no Granito. Prefeito do Exu
de 1908 a 1911. Casou duas vezes. A primeira, cerca de 1884, com sua sobrinha
Maria Linda de Alencar, filha de Cornélio Carlos Peixoto de Alencar e de
Alexandrina Linda de Alencar, com 2 filhosidentificados. A segunda 2.1.1890 com
Terezinha Verdelina de Alencar, do Granito, filha de Trajano da Costa Araújo e
Havelina Verdelina de Alencar. Residiu na fazenda Veneza, no Exu. Luiz Alexandre
faleceu a 8.12.1920.
A descendência aparece detalhada em Cornélio, Bn 1.6.3.
N 1.5 – Genoveva Pereira de Alencar. Nasceu a 26.6.1768.
<<Genoveva, filha de Joaquim Pereira de Alenquer e D. Teodora Rodrigues da
Conceição, naturais da freguesia de N.Sra. da Conceição do Cabrobó, neta paterna de
Leonel de Alenquer Rego, natural da freguesia de S. Martinho de Viana, Arcebispado
de Braga, e de Maria da Assunção de Jesus, natural da freguesia de São Pedro Velho
da Bahia, avós maternos ignora, nasceu a 26.6.1768 e foi batizada na fazenda Caiçara
a 6.7, sendo padrinhos o Reverendo Manoel Nunes da Silva Cartaxo, morador de
presente nesta freguesia do Cabrobó, e Maria da Assunção [avó], mulher viúva,
moradora no Brejo da Salamanca, freguesia de Missão Velha nos Cariris Novos >>.
742

Genoveva é madrinha de crisma em 1802, na freguesia de S. José dos Cariris


Novos. Padrinhos em 1814, Ignacio Tavares Benevides e Genoveva Pereira de
Alencar. Padrinhos em 1814, Ignacio Tavares Benevides e Eugênia Baptista.
Padrinhos a 8.5.1816, Joaquim Moreira de Araújo e D. Genoveva Pereira de Alencar.
Padrinhos em 1816, o capitão Romão José Baptista e D. Genoveva Pereira de
Alencar.
Genoveva faleceu a 3.2.1829, sendo inventariante o Reverendo Padre Pedro
Antunes de Alencar Rodovalho.
Casou com Inácio Tavares Benevides, [sendo viúvo de Josefa Pereira de
Alencar, N 1.6 –errado] (Lv.cas. Crato, 1816-1819). Inácio Tavares Benevides é
padrinho de crisma, em 1802, na freguesia de S. José dos Cariris Novos.
<< José, filho de Pedro de Montes e Ana Micaela, foi crismado em 1802, sendo
padrinho Ignacio Tavares Benevides >>.
Inácio foi assassinado em 1824, no Jardim; em 1817, quando é preso, é
declarado com 60 anos, nascido então em 1757. Em abril de 1817 são padrinhos do
neto Targino. Na Itaytera 8, 1962, consta que Inácio era nascido no Recife.
“Ignacio Tavares Benevides foi preso em junho de 1817, pronunciado em
13.9.1818 e recolhido à cadeia de Salvador a 9.10.1818. Foi solto e julgado perdoado”
(Muniz Tavares, História da Revolução de 1817, 5a edição, 499).
Escreve Jaguaribe (1940): “Inácio Tavares Benevides, cunhado de Leonel
Pereira de Alencar [avô de João Nogueira Jaguaribe, que escreve], preso nas caatingas
de Pernambuco, foi trazido para o Jardim amarrado e depois de martirizado a
pauladas, foi lançado semi-morto em uma fogueira”.
Em 1824 Ignacio Tavares Benevides e Genoveva Pereira de Alencar são dados
como residentes em Jardim. Assassinado Ignacio, em 1824, Genoveva muda para o
Crato.
O único filho já era grande em 1802. Assim, devem ter casado em finais da
década 1780 ou no máximo inicio de 1790. Como Genoveva é nascida em 1868, teria
15 anos em 1783 e 18 anos em 1786.
Em algumas relatos, Ignacio Tavares Benevides é dado como viúvo de Josefa
Pereira de Alencar, ao casar com Genoveva, o que parece-me completamente errado,
como adiante argumento; quase posso afirmar que não é o mesmo, pois Genoveva é
quem ficou viúva e faleceu antes de Josefa Pereira de Alencar.Em 1825 são padrinhos
de Josefina, filha de Pedro Pereira de Mello e Angela Pereira de Alencar, o Padre
743

Joaquim José da Silva Pereira e D. Genoveva Pereira de Alencar. Em 1825 são


padrinhos o Pe. Joaquim José da Silva e D. Genoveva Pereira de Alencar.
Pais de um filho, conforme consta do inventário de 1829. Nogueira (1940)
confirma que Inácio Tavares Benevides deixou um único filho, Joaquim Tavares
Benevides.

Lourenço Geraldo de Carvalho/Givaldo Carvalho desconheciam este filho e


esta descendência, sendo o filho nascido no Exu mas fixado no Crato. Informam os
mesmos citados: “D. Genoveva Pereira de Alencar que casou com Ignacio Tavares
Benevides, homem manso, que foi perversamente assassinado em Granito, na
revolução de 1824. Não deixou descendência”.

Bn 1.5.1 – Joaquim Tavares Benevides (de Alencar). Padrinho de crisma em 1802,


na freguesia de Missão Velha.
Provalmente casou por volta de 1815, teve um único filho, nascido em 1817 e
faleceu em 1821.
Seu registro de falecimento encontra-se em pedaço de livro de óbito do Crato:
“ faleceu Joaquim Tavares Benevides ... a 9.11.18.. “– o livro cobre o período 1821 a
1824.
<< A 9.11.18.. às 7 horas da noite faleceu Joaquim Tavares Benevides, casado
com (Theresa) Maria de Jesus, de idade de ... pouco mais ou menos, e foi sepultado,
grades acima, envolto em hábito branco,... pelo parocho abaixo assignado (para)
constar (fiz este) assento que ... Pedro Antunes de Alencar Rodovalho, Parocho ... do
Exu” (fragmentos, lv. De óbitos do Exu).
Em outro papel aparece falecido em 1821, casado com Theresa Maria de Jesus,
com um único filho, Tarquínio ouTargino.
Creio tartar-se de parte do inventário de 1821, procedido no Exu, do falecido
Joaquim Tavares Benevides, casado com Theresa Maria de Jesus, com um único
filho, Tarquinio”. “Tarquinio” pode ter sido nome escrito ou lido errado, sendo
próximo do nome de registro, “Targino”.

Tn 1.5.1.1 – Targino de Alencar Benevides. Nasceu em 1817. Casou com Ana


Francisca da Costa e teve 10 filhos. Faleceu em 1851.
744

<< Targino, filho de Joaquim Tavares Benevides, natural da freguesia do Exu,


e D. Teresa Maria de Jesus, natural de Sto. Antônio do Recife, neto paterno do
Sargento-mor Ignacio Tavares Benevides e D. Genoveva Pereira de Alencar, neto
materno do Sargento-mor Francisco Ignacio da Costa e D. Antonia Maria do Espirito
Santo, nasceu a 4.3.1817 e foi batizado a 12.4 na matriz do Crato, sendo padrinhos os
avós paternos Ignacio Tavares Benevides e D. Genoveva Pereira de Alencar >>.
<< A 22.7.1835 casam Carlos Gomes da Silva e Francisca Xavelina de Alencar,
presente o parocho interino Pedro Antunes de Alencar Rodovalho, sendo testemunhas
Targinio de Alencar Benevides e Manoel do Monte Feitoza >>.
Faleceu a 25.11.1851, com 35 anos, casado com Ana Francisca da Costa,
moradores no sítio Lameiro, Crato, sendo sepultado na matriz do Crato, grades acima.
O inventário foi procedido no Crato, em 1852, havendo 10 filhos, menores de idade.
Estes filhos não foram relacionados nominalmente no dito inventário (ou não foram
anotados por mim ??).
Targino faleceu jovem, com apenas 35 anos, em 1851, deixando 10 filhos,
muito novos, todos menores de 20 anos. Estimo que nascidos entre 1835 e 1850, pelo
que poderiam estar casados entre 1855 e 1870, a segunda geração de Benevides
Alencar ou Alencar Benevides, sendo a terceira geração nascida provavelmente no
amplo intervalo de 1855 a 1885. Ao final do século XIX seriam vivos muitos filhos e
netos.
Encontro alguns poucos Alencar Benevides no Exu. Mas João de Alencar
Oliveira, em conversa em Iguatu, em 2016, informou que os Paes de Andrade, de
Mombaça são Alencar Benevides e que há lá muitos Alencar Benevides.
Encontrei apenas 3 registros de filhos:
Qr 1.5.1.1.1 – Carlota, de 1835.
<< Carlota, filha de Targini de Alencar Benevides e Ana Francisca da Costa,
nasceu a 8.2.1835 e foi batizada a 6.3, pelo pároco interino Pedro Antunes de Alencar
Rodovalho, sendo padrinhos Cornélio Carlos Peixoto de Alencar e Antonia Leopoldina
de Alencar, por procuração a Francisca Maria do Sacramento >>.

Qr 1.5.1.1.2 –(Alnanes ?), de 1836.


<< (Alnanes), filh. De Traguim de Alencar Benevides e Ana Francisca Costa,
nasceu a 12.4.1836, sendo padrinhos Canuto José de Aguiar e João Pedro de (Morato)
>>.
745

Qr 1.5.1.1.3 –Antonia, de 1842.


<< Antonia, filha de Targini de Alencar Benevides e D. Ana Francisca da
Costa, nasceu a 14.3.1842 e foi batizada na matriz do Crato a 3.6, sendo padrinhos
Raimundo Correia d’Araújo e D. Isabel Alves Cavalcante, por procuração que
apresentou D. Antonia Leopoldina d’Alencar Araripe >>.
746

N 1.6 – Josefa Pereira de Alencar. Ainda viva em 1813 e creio que em 1827. Dada
como casada três vezes, o que creio errado, como argumento abaixo. A primeira com
João José, sepultado no Exu.
Nenhuma informação foi obtida deste casamento. Na família Costa Agra
aparece um João José da Costa Agra, mas jovem que o acima. Mas nada indica de
que família era, podendo ser ou não Costa Agra. Provavelmente João José faleceu
pouco depois de casado, sem filhos, pois a viúva passa a segundas núpcias em 1795,
quando possivelmente teria por volta de 25 anos.
Casou em segundas núpcias a 22.1.1795, viúva de João José, com
Alexandre da Silva Peixoto, irmão do então capelão da Barbalha e futuro vigário do
Crato, Miguel Carlos da Silva Saldanha. Alexandre nasceu a 17.10 e foi batizado a
8.11.1766, na matriz do Icó, como informa Francisco Augusto (Famílias Cearenses).
<<A 23.1.1795, na matriz de M.Velha, casam Alexandre da Silva Peixoto, natural da
freguesia do Riacho do Sangue, filho de Manoel Carlos da Silva e Isabel Rodrigues
da Conceição, com Josefa Pereira de Alencar, viúva que ficou de ...[João] José,
sepultado na matriz do Exu, filha de Joaquim Pereira de Alencar e Teodozia
Rodrigues, sendo testemunhas o Padre Miguel Carlos da Silva e o Padre Francisco
Eduardo [Paes de Mello] >>.

A aproximação entre uma irmã de Barbara e um irmão do padre Miguel


Carlos, mostra que nesta época parte da família Pereira Alencar, como a própria
Barbara, residiam na freguesia de Missão Velha, onde o padre era capelão da
Barbalha. Francisco Augusto pesquisou este tronco, do qual tomo algumas
informações, abaixo replicadas.
Manoel Carlos da Silva Saldanha, batizado a 24.9.1742 na igreja matriz de
N.Sra. da Expectação do Icó, é filho do português licenciado Miguel Carlos da Silva
Saldanha ou apenas Miguel da Silva, de Viana do Castelo, falecido a 22.1.1776, com
77 anos, e de Teresa de Jesus Maria, natural do Icó, filha de Manoel Peixoto da Silva
Távora, [natural do lugar de Entre Rios, freguesia de Eja, Penafiel, Porto] de Viana
do Castelo, e Genoveva da Assunção, baiana, natural do rio de São Francisco; casou
a primeira vez com Isabel Rodrigues da Assunção, natural do Jaguaribe, filha do
tenente Simão Rodrigues de Souza Júnior, natural de Alagoas, (filho do alferes Simão
Rodrigues das Neves e Ursula Paes Landim, da vila de Alagoas), e de Antonia
Fernandes das Neves, natural da freguesia de Russas. Isabel faleceu a 22.1.1779.
747

Manoel Carlos casou em segundas núpcias a 23.6.1779, na freguesia do Icó, com


Maria Lins de Albuquerque, natural de Serinhaém, filha do capitão João Baptista
Carneiro Leão, do Porto, e de Maria Lins de Albuquerque, de Pernambuco. Maria
Lins de Albuquerque faleceu a 14.4.1780 na fazendas das Aningas, Icó. Casou em
terceiras núpcias a 26.6.1780, na fazenda Varzea Grande, com Isabel Angela Barbosa,
filha de Francisco Pereira de Sá Miranda e de Maria Francisca Fernandes da Silva
(Francisco Augusto, Familias Cearenses, p. 269-270 e Siará Grande). Fixados no
Riacho do Sangue. Houveram 9 filhos das primeiras núpcias (F.A. vol.4, 2108-2111),
entre os quais 5 ligados todos à família Alencar e um outro casado e residente na
Missão Velha:
1. Manoel Carlos da Silva Saldanha. Nascido a 1.5.1762 e batizado a 25.6
na capela de N. Sra. do Rosário dos Pretos, Icó. Casa a 1.7.1793, na capela
da Barbalha, com Antonia Pereira de Alencar, N1.8. Moraram na Mata
Fresca, Exu. Tabelião de Paz do distrito de Santa Rosa (Jaguaribara),
escrivão de paz, de crime e cível, judicial e notas do termo da Vila do
Riacho do Sangue (F.A., vol. 4, 2509).
2. o padre Miguel Carlos da Silva Saldanha, nascido a 10.5.1764, na fazenda
Riachão. Capelão na Barbalha, entre 1792 e 1800 e depois vigário no
Crato. Faleceu a 30.9.1841, com 77 anos, sendo sepultado na capela mor
da matriz do Crato.
3. Alexandre da Silva Peixoto. Nasceu a17.10.1766, sendo batizado a 8.11
na igreja matriz do Icó. Casa a 22.1.1795 com Josefa Pereira de Alencar,
N1.6. Moraram na fazenda Quixaba, hoje em Serrita.
4. Gonçalo José da Silva Peixoto. Casou com Raimunda da Costa Araújo
[Bn 5.5, da família Costa Agra]. Moradores na atual Parnamirim. Não é
mencionado por Francisco Augusto (vol. 4, 2109-2111).
5. Francisco Carlos da Silva Saldanha. Casa com com Ana Francisca Ribeiro
Granja, filha de Bernardo Ribeiro Granja e Brigida Micaella da Costa
Agra [Alencar]. Não é mencionado por Francisco Augusto (vol. 4, 2109-
2111).
6. Nazário Carlos da Silva Saldanha. Nasceu a 22.7.1777, na fazenda
Riachão, atual Solonopole, e foi batizado a 25.10 na igreja matriz do Icó.
Casou a 15.7.1797 com Margarida Martins de Morais, filha do capitão
Bartolomeu Martins de Morais, natural do Porto, e Ana Maria Ferreira,
748

natural de Salvador, estabelecidos na Ribeira dos Porcos, atualmente de


Milagres, sendo testemunhas Gregório Dias Maia e o tenente Francisco
Ferraz Muniz. Estes são pais de:
1. “Alexandre, filho de Nazário Carlos da Silva e Margarida Martins de
Morais, faleceu com 2 anos e foi sepultado na matriz de Missão Velha
a 23.1.1800”.

Erradamente é dada como, viúva segunda vez, ter casado com Inácio Tavares
Benevides (Figueredo Filho afirma que quando Alexandre faleceu, sua viúva casou
com Inácio Tavares Benevides, o qual, viúvo, teria casado segunda vez com
Genoveva Pereira de Alencar, vindo a ser assassinado em 1824; Genoveva faleceu
viúva, em 1829). Muitos artigos não registram este terceiro matrimônio. É impossível
este terceiro casamento, pois Joaquim, filho de Ignacio e Genoveva, faleceu já casado,
entre 1821 e 1824, nascido então no final do século XVIII. Como casou com
Genoveva no final do século XVIII, a única possibilidade é Josefa ter casado em torno
de 1800 e ter falecido logo depois; o viúvo Inácio teria então casado com Genoveva.
Mas como Josefa estava viva em 1813 fica impossível esta possibilidade. Dizem
alguns registros que, ficando este (Inácio) viúvo, por falecimento de Josefa, casou
com a cunhada Genoveva Pereira de Alencar, N 1.2. Como Inácio foi assassinado em
1824, casado com Genoveva, Josefa teria falecido em data anterior. Josefa era viva
em 1813, casada com Alexandre da Silva Peixoto, e Genoveva faleceu viúva em
1829. Assim, Inácio Tavares Benevides não ficou viúvo de Genoveva, pois faleceu
antes da mesma, e não podia ter casado outra vez. Equivoca-se Figueredo
Filho.Sequencialmente, Inácio faleceu em 1824, Josefa era viva em 1827 e Genoveva
faleceu viúva em 1829. Assim, Inácio faleceu casado com Genoveva em 1824 e esta
faleceu viúva de Inácio em 1829.

Em 1809 o tenente Alexandre Carlos da Silva Peixoto apresenta justificação.


Em 1810 o tenente Alexandre Carlos da Silva Peixoto é Juiz Ordinário em Cabrobó.
Ainda em 1811 continua como Juiz Ordinário. Após estas referências não o encontro
mais mencionado na documentaçnao, fracionada, do cartório de Cabrobó. Como Exu
torna-se freguesia em 1810, este ano pode marcar seu afastamento de Cabrobó. “A
4.9.182. (um pedaço de livro referente ao período 1821 a 1824) faleceu Joaquina,
749

escrava do capitão Alexandre Carlos da Silva Peixoto ...” (fragmentos lv. de óbito do
Exu). É a última menção que encontro em documentos sobre Alexandre.

Em 1827 é batizado escravo de Josefa Maria de Alencar, a qual seria viva nesta
data. Sabe-se assim que ainda estava viva em 1827, embora o registro acima cite
Josefa Maria de Alencar e não Josefa Pereira de Alencar.
<< Em 1827 é batizado filho de escravo de Josefa Maria de Alencar, nascido a
2.12.1827, sendo padrinhos Cornélio Carlos Peixoto e Riqueta de Alencar Peixoto
[ambos filhos de Josepha] >>.
Com base neste registro, notando que geralmente apareciam como donos os
cabeça de casal, e no caso de Josefa leva-se a entender que já seria viúva, o que
contraria a informação oral dada por Juaguaribe e Juarez Aires de Alencar de que
Alexandre foi assassinado em 1832. Os padrinhos eram o filho Cornélio e a filha
Riqueta que era Alencar Peixoto, mas não listada nas memórias citadas.
Em Jardim, “a 11.2.1839 são padrinhos Roque Carlos Peixoto de Alencar e
Josefa Maria de Alencar”.

Juarez Aires de Alencar (Dona Barbara do Crato), baseado nas notas do bisavô
Luís Pereira de Alencar, diz que Alexandre Carlos da Silva Peixoto e Josefa Pereira
de Alencar eram moradores em Granito, povoado que teria sido fundado por eles.
Alexandre Carlos da Silva Peixoto auxiliou na defesa da vila de Granito, em 1832 ao
ataque da força do Jardim, no inicio das hostilidades da chamada Guerra do Pinto.
José Peixoto Júnior (Itaytera 34) diz que moraram na fazenda Quixaba, hoje Serrita.
Jaguaribe, neto de Leonel Pereira de Alencar, escreve: “Alexandre Carlos da
Silva Peixoto tomou parte nos movimentos revolucionários do Ceará e na expedição
para a independência do Brasil no Piaui e no Maranhão e [foi] assassinado pelos
imperialistas corcundas em 1832” (Jaguaribe, 1940).
Lourenço Geraldo de Carvalho, em 1919, dá informação contrária:
“Alexandre Carlos da Silva Peixoto, casado com D. Josepha Pereira de Alencar
... foi assassinado na sua fazenda da Quixaba, Granito, por Pedro Celestino, seu ex-
vaqueiro quando preparava a sahida para a Bahia com sua mulher e filhos, fuginda
da revolução de 1824 que já havia sacrificado diversos Alencares”.
Givaldo Carvalho, cuja fonte é Lourenço Geraldo de Carvalho, repete com
acréscimos:
750

<< Alexandre foi assassinado no local que ficou conhecido na história regional
como o “Poço das Latadas”, ainda em consequência de sua participação na
Confederação do Equador. [E acrescenta:] Diz Lourenço Geraldo Carvalho, em nota
ditada a seu sobrinho Raimundo Ciriaco de Carvalho, Mundinho, tabelião no Crato,
em 1919: “foi assassinado por Pedro Celestino, seu ex-vaqueiro, quando preparava a
saída para a Bahia, com sua mulher e filhos, fugindo da revolução de 1824, que já
havia sacrificado diversos Alencares” >>.
Associado com o registro de 1827, pelo qual D. Josepha talvez já fosse viúva,
a informação de Lourenço Geraldo de Cavalho é reforçada. Mas neste caso, tanto
Jaguaribe, que tinha fontes próprias, quanto Juarez Alencar, que bebe também na
memória de Luiz Pereira de Alencar (Filho), estão equivocados ao atribuir
participação na Guerra do Pinto, em 1832.
Ficam os registros orais, na expectativa de uma prova documental.

Em processo de 1891, uma das testemunhas refere-se a “Josepha Maria de


Jesus, avó materna do autor, Simão Geraldo de Carvalho [o que está correto] como
irmã germana de D. Ignacia Pereira de Alencar, a qual é avó materna da falecida D.
Luiza Nerina de Alencar, [casada com seu primo Manoel Carlos Saldanha de Alencar,
Bn 1.8.1], sendo parentes em 3o grau igual, atingente a 2o “.
Apesar dessas poucas referencias se referirem a Josefa Pereira de Alencar,
Josefa Maria de Alencar e Josepha Maria de Jesus, esta é uma das irmãs sobre a qual
menos se sabe. Igualmente sobre seu segundo marido, casado em 1795 e assassinado
em 1832, como quer a crônica, ou em 1824, nos detidos relatos de Lourenço Geraldo
e Givaldo Carvalho, há muito poucas referências nestes 37 anos, de 1795 a 1832. A
última referência ao casal, que encontrei, é de 1813. Há referencia a escravo de Josefa
em 1827 e a mesma sendo madrinha em 1839. Em 1832 Josepha seria ainda viva.

Dados como residentes em Granito – a povoação de Granito é antiga, mas só


começa a se alternar com Exu como freguesia e vila na década 1860. Exu é freguesia
em 1810 e vila em 1846, muito mais antiga, sendo antes uma missão, com igreja já
chamada de matriz. Anterior a 1810, toda a jurisdição religiosa e civil era de Cabrobó.
José Peixoto Júnior (Itaytera 34) diz que moraram na fazenda Quixaba, hoje Serrita.
Serrita era a antiga fazenda Serrinha, município criado em 1928, desmembrado de
Salgueiro, freguesia em 1843 desmembrada do Exu. Assim, na época, os registros
751

religiosos deviam ser ou de Cabrobó ou pela proximidade do Jardim, no Ceará, e os


civis em Cabrobó, passando depois, uns e outros, para o Exu. Esses registros antigos
são ausentes o que faz com que pouco se tenha encontrado em documentos. Os
registros do Cariri são muitos melhores, mas aparentemente, pelos relatos, viveram
de fato no sertão de Pernambuco. Anote-se, por exemplo, que no casamento de 1795,
realizado na Missão Velha, fica anotado que o primeiro marido foi sepultado na
matriz do Exu.

Do primeiro casamento apenas se conhece do mesmo pelo registro de casamento com


Alexandre. Sabe-se apenas que o marido chamava-se João José. << A 22.1.1795 na
matriz de S.José [de Missão Velha] casam Alexandre da Silva Peixoto, natural da
freguesia de Riacho do Sangue, filho de Manoel Carlos da Silva e de Isabel Rodrigues
da Conceição, com Josefa Pereira de Alencar, viúva que ficou de João José, sepultado
na matriz de Exu, filha de Joaquim Pereira de Alencar e de Teodora Rodrigues, sendo
testemunhas o Padre Miguel Carlos da Silva e o Padre Francisco Eduardo >>.
Não há qualquer outra noticia deste primeiro casamento, onde e quando
ocorreu, de onde era o noivo e se ficaram filhos, provavelmente não, dada a falta de
referencias. Como esse primeiro marido foi sepultado no Exu é possível que lá tenha
ocorrido o matrimônio.
Há registro de 8 filhos do segundo matrimônio, nascidos entre 1795 e pelo
menos 1813, relacionados nas memórias familiares, com pequenos acréscimos por
documentos. De nenhum foi encontrado registro de batismo. A maioria dos filhos
residia no Exu. Casados a partir da década 1820.
1. Manoela [Peixoto]. Casou com Antônio Dias Bulcão.
2. Padre Carlos Augusto Peixoto de Alencar.
3. Cornélio Carlos de Alencar Peixoto. Morador no Exu.
4. Teodora Crescência de Carvalho. Nasceu em 1796. Casou com Antônio
Geraldo de Carvalho. Moradores no Exu.
5. Manoel, falecido a 22.6.1813.
6. Delmina Josefina de Carvalho Alencar. [casou com João Geraldo de
Carvalho]. Moradores no Exu.
7. Roque Carlos de Alencar Peixoto. Faleceu em 1869, morador no Exu.
8. Henriqueta Liberalina d’Alencar
752

Lourenço Geraldo de Carvalho, em suas notas de 1919, apresenta também 8


filhos: “D. Josepha Pereira de Alencar casou com Alexandre Carlos da Silva
Peixoto, tendo deste casamento nascido:
1. Roque Carlos Peixoto de Alencar, influente poltitico liberal no Exu, o qual
casou na cidade de Caxias, Maranhão, com uma moça filha de uma famíia
que lhe deu refúgio, após escapar milagrosamente de um combate da
revolução denominada “Balaios”, de que era partidário.
2. Cornélio Carlos Peixoto de Alencar, politico local conservador, de muita
influência no munícipio de Exu, o qual casou com D. Maria Peixoto de
Alencar.
3. Padre Carlos Augusto Peixoto de Alencar, vigário de Fortaleza, deputado
geral, etc.
4. Luiza Peixoto de Alencar, que casou com Manoel Carlos da Silva Saldanha,
a qual não teve filhos.
5. D. Henriqueta Peixoto de Alencar, que casou com José Saldanha da Silva
Peixoto, deixou muitos filhos cujos rebentos habitam hoje em Granito e
Leopoldina.
6. D. Maria Peixoto de Alencar, que casou com José Severo Granja, da família
Granja, do Ouricuri; deixou diversos filhos.
7. D. Delmina Peixoto de Alencar, que casou com José Bolcão, de origem hoje
desconhecida, não deixando descendentes deste casamento.
8. D. Theodora Peixoto de Alencar, que casou com Antônio Geraldo de
Carvalho, sargento-mor; deixou diversos filhos de quem trataremos em
outra parte”.

Confrontando as duas listas, nota-se que na primeira há uma criança, Manoel,


falecido em 1813, e Manoela, casada com Antônio Dias Bulcão; e na segunda constam
as filhas Luisa Peixoto de Alencar e Maria Peixoto de Alencar. Em soma, seriam 11 os
filhos, caso corretas as duas listas.

Givaldo Carvalho, no entanto, amplia esta lista para 11 filhos, ou 12 se incluido


o Manoel, falecido em 1813, acrescentando mais uma Josefa e um Maroto:
1. Roque Carlos Peixoto de Alencar.
753

2. Cornélio Carlos Peixoto de Alencar.


3. Padre Carlos Augusto Peixoto de Alencar.
4. Luiza Peixoto de Alencar.
5. Henriqueta Peixoto de Alencar.
6. Maria Peixoto de Alencar.
7. Delmina Peixoto de Alencar.
8. Manoela Peixoto de Alencar.
9. Theodora Peixoto de Alencar.
10. Josefa Peixoto de Alencar.
11. Maroto Carlos Peixoto de Alencar.

Na primeira lista tentei dar uma ordem cronológica. As duas seguintes são
tradicionais, primeiro os homens, depois as mulheres. E não parecem ter ordem,
mesmo nos dois subgrupos.
A relação de Givaldo Carvalho deve ser considerada a mais correta, talvez
completa devido à proximidade familiar com este ramo. No entanto, como o próprio
Givaldo observa, “na relação ditada por Lourenço Geraldo de Carvalho a seu sobrinho
Raimundo Ciriaco de Carvalho, Dico, dono de cartório no Crato, em 1919, não consta
o nome de Josefa e de Maroto, acrescentado por Pindé, pessoa de memória prodigiosa
e genealogista do grupo Peixoto e das demais famílias que colonizaram o vale do
Riacho da Brígida”.
Acrescentei os dois nomes com a devida ressalva, uma vez que não há
documentos e apenas uma unica memória oral, do século XX, muito anos após o
falecimento desses filhos. Além disso, Maroto é muito mais um apelido que nome
próprio.

Givaldo apresenta uma história mais completa:


<<Alexandre se fez grande Fazendeiro e alcançou projeção política,
comprometendo-se juntamente com o Clã Alencar, do qual se fez aliado e membro,
nos Movimentos Republicanos de 1817 e 1824. Alexandre foi assassinado no local que
ficou conhecido na história regional como o "Pôço das Latadas", ainda como
consequência de sua participação na Confederação do Equador. Diz Lourenço Geraldo
de Carvalho em nota ditada a seu sobrinho Raimundo Ciríaco de Carvalho “Muninho”
tabelião no Crato, em 1919: "Foi assassinado por Pedro Celestino seu ex-vaqueiro,
754

quando preparava a saída para a Bahia com sua mulher e filhos, fugindo da revolução
de 1824 que já havia sacrificado diversos Alencares".
Diante das constantes ausências de Alexandre Carlos, seu vaqueiro e depois
algóz, se permitia avanços no patrimônio bovino da Fazenda Quixaba. Alexandre fazia
ouvidos moucos às numerosas denúncias de seus escravos. Certo dia, Pedro Celestino
abateu uma novilha que fora criada enjeitada e que, por isso, era um animal de
estimação para Alexandre. De volta a Fazenda, Alexandre notou a ausência de
”Rajada” como era conhecida a novilha. Os negros denunciaram-lhe o ocorrido.
Interrogado, Pedro Celestino informou que a novilha se afastara do curral em virtude
de uma rama nova aparecida em certa região, onde chuvera recentemente. Alexandre
foi mais longe e mandou cavar no local indicado por seus escravos e encontrou o couro
da novilha. Repreendido e tendo perdido a confiança, Pedro Celestino abandonou a
Fazenda e se propôs a tomar vingança contra o patrão, aliando-se aos monarquistas de
Joaquim Pinto Madeira, o arquiinimigo do clã Alencar e seus correligionários. Certo
dia, à frente de 24 homens, Pedro Celestino cercou a Fazenda Quixaba e forçou o
negro Simplício a descobrir o esconderijo de seu patrão a quem já levava o almoço. O
encontro se deu às margens do Riacho do Cedro sob um umbuzeiro. Foi um combate
desigual, pois Alexandre se encontrava apenas na companhia do afilhado Barnabé,
homem forte e destemido. Mesmo assim, ao que consta, os dois ainda abateram nove
adversários. Todos a golpe de espada. Ferido várias vezes e tendo uma perna quebrada
por tiro de cravinote - única arma de fogo que seus inimigos portavam -, Alexandre
tombou e foi deixado morrer aos poucos. Barnabé conseguiu escapolir e foi levar a
notícia da ocorrência a Eufrázio da Costa Araújo, “Ioiô do Pintado”, cunhado de
Gonçalo Peixoto e [este] irmão de Alexandre Peixoto, na Fazenda Pintado, em
Leopoldina.
Alexandre foi sepultado no próprio local onde tombou talvez porque o corpo
fosse encontrado em estado de putrefação. O local ficou conhecido como "Poço das
Latadas". É que na missa de ano acorreu muita gente ao local e foi improvisado um
acampamento de latadas, para os que compareceram. A missa foi celebrada por um
padre amigo vindo especialmente dos Inhamuns. Ao que consta, o Poço das Latadas
fica numa Fazenda que pertenceu a Cícero Pinheiro, do Crato, no atual município de
Cedro-PE
. Atualmente, a Fazenda Quixaba pertence a Osvaldo Sampaio, ex-prefeito de
Serrita e a área do Poço das Latadas está submersa numa barragem construída no local.
755

O Poço das Latadas é um marco histórico regional, desconhecido pela grande maioria
da população local, o qual lembra mais o nativismo do que o nacionalismo - sem
dispensá-lo -, que empolgou o ideário da segunda e a terceira gerações dos primeiros
fazendeiros fixados no Cariri cearense e no Vale do Brígida, com destaque para Exu
A viúva de Alexandre da Silva Peixoto, Josefa Pereira de Alencar, irmã de
Bárbara de Alencar ficou com 11 filhos e à moda do tempo, chegada a oportunidade,
utilizando a mão armada dos escravos Domingos Pá Seca, também conhecido por
Cascavel e a de Vela Cuscus, este negro fugido, procedente do Pajeú de Flores,
providenciou a punição do culpado Pedro Celestino, morto em Jardim-CE. Consumada
a “Justiça privada”, Cascavel e Vela Cuscus foram alforriados e até a morte viveram
fíeis e leais a Dona Josefa>>.
Pela sua importância transcrevi ipso literis o relato de Givaldo Carvalho.
No descobramento da descendência, sigo ordem que parece um pouco mais
correta.
1. Manoela Joaquina da Purificação.
2. Padre Carlos Augusto Peixoto de Alencar.
3. Cornélio Carlos de Alencar Peixoto.
4. Teodora Crescência de Alencar, após casada, Theodoro Crescência de
Carvalho.
5. Manoel, falecido a 22.6.1813.
6. Delmina Josefina de (Carvalho) Alencar.
7. Roque Carlos de Alencar Peixoto.
8. Luisa Nerina de Alencar, Lulu da Mata Fresca.
9. Maria Peixoto de Alencar.
10. Henrique Liberalina de Alencar.
756

Bn 1.6.1 – Manoela Joaquina da Purificação (Peixoto de Alencar). Casou com o major


Francisco Josee Dias Bolcão. Nos registros aparecem como Manoela, casada com
Antônio Dias Bulcão.
Em Jardim encontrei dois registros que esclarecem e corrigem os nomes:
<< Padrinhos em 1823, em Jardim, o ajudante Francisco José Dias Bolcão e
sua mulher D. Manoela Joaquina da Purificação >>.
<< Manoella Joaquina da Purificação, casada com o alferes Francisco de Deus
(Dias ?) Bolcão, são padrinhos a 22.1.1823 na matriz do Jardim, do [sobrinho]
Alexandre, filho do capitão Antônio Geraldo de Carvalho e Teodora Crescência da
Silva, [Bn 1.6.4] >>.
Esses registros tratam do casal acima, Manoela, que seria então Manoella
Joaquina da Purificação, e seu marido o alferes Francisco José Dias Bolcão ou Bulcão
como assina-se a família em geral.

Na demarcação do sítio Catolé, Exu, fica definitivamente esclarecido que “o


sítio Catolé foi tirado do sítio Carnaúba, pelo seu primitivo possuidor, Cornélio Carlos
Peixoto de Alencar, por este ter vendido a seu cunhado major Francisco José Dias
Bolcão a parte denominada Carnaúba”.
Depoimento, na mesma demarcação, de João Geraldo de Carvalho, em 1911,
afirma: “o sítio Carnaúba foi do meu tio Cornélio e depois vendeu a seu cunhado
[Francisco] José (Francisco) [Dias] Bolcão e depois para Ignacio Caetano [de Alencar
Rodovalho] e Mucambo foi também de Bolcão que vendeu a José Severo Granja
cunhado também do meu tio Cornélio. José Severo vendeu a Ignacio Caetano e Ignacio
Caetano vendeu a Joaquim Pedroso Bembem ...”.
Continuando, é inserido documento interessante: “Como procurador e
administrador dos bens do patrimônio do Sr. Bom Jesus arrendo ao Sr. Cap. Cornélio
Carlos Peixoto de Alencar o sítio Carnaúba... Exu, 29.6.1839, Roque Carlos Peixoto
de Alencar”. Em 1839 é arrendada a terra do patrimônio ao capitão Cornélio, pelo seu
irmão, como procurador do patrimônio. Documento de 1845 esclarece que, em 1845,
“o sítio Catolé foi tirado do sítio Carnaúba, pelo seu primitivo possuidor Cornélio
Carlos Peixoto de Alencar por ter este vendido a seu cunhado Francisco José Dias
Bolcão, a parte denominada Carnaúba...”. Mas a 2.8.1859 Cornélio Carlos Peixoto de
Alencar registra o sítio Catolé em seu próprio nome. No entanto, a 2.2.1857, José
757

Severo Granja, Joaquina Josepha de Alencar, Domingos José Nogueira Jaguaribe, José
Arnaldo Pereira de Alencar e José Alves de Castro vendem o sítio Mucambo, que
haviam comprado do major Francisco José Dias Bolcão, ao major Ignacio Caetano de
Alencar Rodovalho”.
Resumindo, o major Francisco José Dias Bolcão possuiu o sítio por um período,
entre 1839 e 1857, o vendendo. Não se sabe se deixou descendência nem onde viveu,
afora a comprovada passagem, já casado, por Jardim, em 1823, pouco antes da tragédia
de 1824 na mesma cidade do Jardim.
É interessante só repassar rapidamente os envolvidos: os irmãos, Cornélio
Carlos de Alencar Peixoto e Roque Carlos de Alencar Peixoto, seus cunhados
Francisco José Dias Bulcão e José Severo Granja, e os parentes major Ignacio Caetano
de Alencar Rodovalho, Joaquina Josepha de Alencar, Domingos José Nogueira
Jaguaribe, José Arnaldo Pereira de Alencar e José Alves de Castro. Domingos José
Nogueira Jaguaribe casou com Clodes Santiago de Alencar, Bn 1.7.12, filha de Leonel
Pereira de Alencar, N 1.7. Sobre os outros, o major Ignacio Caetano de Alencar
Rodovalho, Joaquina Josepha de Alencar, José Arnaldo Pereira de Alencar e José
Alves de Castro, não encontrei dados sobre seus ascendentes que permita esclarecer o
grau de parentesco.

Givaldo Carvalho, anota sobre este casal: “Manoela Peixoto d’Alencar, casada
com José Bolcão, Major Bolcão, originário de Floresta dos Navios. Fazenda Sabonete,
hoje em Serrita. Leito infértil”.

Com as derivas corrigendas, dada as alterações da memória oral, nos nomes de


Manoela e Francisco José, Givaldo é o único que conheço a afirmar que não houve
filhos. Falta comprovações.
758

Bn 1.6.2 – Padre Carlos Augusto Peixoto (ou Pereira) de Alencar. Já ordenado em


1827. Em 1827 o pároco Carlos Peixoto de Alencar é testemunha no Crato, junto com
Antônio Leão de Alencar. A 2.5.1830, o Reverendo Carlos Augusto Peixoto de Alencar
realiza batizado na capela de Monte Alegre, freguesia de Nazaré da Mata, de Felix,
com 15 dias, filho de Damião Ferreira Maciel e Ana Felicia. Em 1831 era pároco
interino do Exu. Em 1831 aparece como “Reverendo Vigário Carlos Augusto Peixoto”,
na matriz do Crato. A 8.2.1832 o Padre Carlos Augusto Peixoto de Alencar realiza
casamento no Crato.
Sacerdote e deputado. Vende terras na fazenda Badabuan, Granito, a sua irmã
Henriqueta Liberalina de Alencar. A 27.11.1833 o Reverendo Carlos Augusto Peixoto
de Alencar oficia casamento no Jardim. Tendo atuado entre Crato, Jardim e Exu, nas
décadas 1820 e 1830, desloca-se para Fortaleza onde o primo Pe. José Martiniano de
Alencar assume, por duas vezes, a presidência da Provincia, ingressando na politica,
com atuação destacada, pelo menos até 1864. A partir de 1835, aparece seguidamente
oficiando casamentos na igreja Matriz de N. Sra. da Assunção de Fortaleza. A 5.7.1835
e 8.9.1835 (F.A. vol.2, 1034); a 21.10.1837 (idem, vol. 4, 1921); a 11.10.1841, na igreja
matriz de N. Sra. da Assunção de Fortaleza (idem, vol. 3, 1475). A 12.4.1859, em
Fortaleza, participa em registro de justificação de batismo (idem, vol. 4, 1932).
O Pe. Carlos Augusto Peixoto de Alencar é deputado provincial em 1842, 1844
a 1847, e 1848 no Ceará. Em 1858, Carlos Augusto Peixoto de Alencar é Diretor Geral
da Instrução Pública do Ceará. No Araripe, de 26.3.1864, é notificada a demissão do
Pe. Carlos Augusto Peixoto de Alencar do cargo de Diretor da Instrução Pública. Foi
vigário colado de Fortaleza. Em 1857 funda o jornal católico “O Progresso”. Ainda
atuante em 1864. Cavaleiro da Ordem de Aviz. Ainda não descobri a data de
falecimento.
Givaldo Carvalho presta acréscimo importante:
<<Como sacerdote não foi muito ortodoxo. Ao que consta deixou numerosa
família, salvo engano de 13 filhos. Em Exu se fez conhecido seu filho de nome Antero
Augusto Peixoto de Alencar. Poeta. Publicou alguns artigos na Imprensa do Recife.
Politicamente militava nas hostes liberais e nacionalistas. Deu a uma filha o nome de
Henriqueta Prenda de Deus Feliz Pátria de Alencar>>.
Em nenhum trabalho encontro a relação desses filhos. O único filho
mencionado por Givaldo, como presente no Exu, aparece em registro abaixo
759

apresentado. De outra filha, Givaldo Carvalho informa o nome. Para mencionar 13


filhos deve ter tido acesso a uma relação, documental ou de registro oral.

Tn 1.6.2.1 –Antero Augusto Peixoto de Alencar, natural da Paraiba, filho de Carlos


Augusto Peixoto de Alencar e Josefa Cavalcanti de Moura. Casou com Henriqueta
de Deus Pereira de Alencar, Tn 1.2.10.3. Vide.
Pais de:
Qr 1.6.2.1.1 – Augusto da Franca Alencar. Nasceu a 29.3.1890 e foi batizado a 17.5
na capela de S. João do Araripe, sendo padrinhos o tenente Francisco Ayres de
Alencar Araripe e Luiza da Franca Alencar Oliveira.
<< A 20.8.1890, Antero Augusto Peixoto de Alencar e Henriqueta de Deus
Pereira de Alencar, reconhecem por seu filho Augusto da Franca Alencar, nascido a
17.5 e batizado na capela de São João do Araripe, sendo padrinhos o tenente
Francisco Aires de Alencar Araripe e Luiza da Franca Alencar Oliveira, o declarante
natural da Paraíba, morador em Canavieiras, agricultor, criador, neto paterno de
Carlos Augusto Peixoto de Alencar e Josefa Cavalcante de Moura, neto materno de
Luciano Pereira Luna e Luiza Jaspe de Alencar, sendo testemunhas o capitão
Aristides Neuton Saldanha de Alencar, casado, morador na Mata Fresca, e Fenelon
Alves de Oliveira, casado, agricultor, residente na Lagona de Jatobá >>.
760

Bn 1.6.3 – Cornélio Carlos de Alencar Peixoto, “Padre” Cornélio. Nasceu


provavelmente por volta de 1810. Padrinhos em 1827, Cornélio Carlos Peixoto e
Riqueta de Alencar Peixoto, de escravo de Josefa Maria de Alencar, possivelmente sua
mãe. Já casado com filhos nascendo em meados dos anos 1830. Moraram em Exu.
Sobre eles há farta documentação. A 14.2.1832, Cornélio Carlos Peixoto d’Alencar é
testemunha em casamento realizado no Crato. A 16.10.1841 é sepultado escravo de
Cornélio Carlos Peixoto, no Jardim.
Aparece em processo de 1837, em Cabrobó, “Cornélio Carlos Peixoto de
Alencar, juntamente com José Severo Granja [seu cunhado], Antônio de Sá Roriz e
outros ...”.
A 23.11.1848 faleceu escravo do tenente-coronel Cornélio Carlos de Alencar
Peixoto.
Em 1849 entra em choque com Pacifico Lopes de Siqueira, líder de Ouricuri,
sobre eleição para deputado geral realizada a 5.10.1849 na igreja do Exu. Em 1859 é
eleito vereador para a Câmara do Exu.
Givaldo Carvalho esclarece:
<<O nome "Padre" anteposto ao primeiro nome de uma pessoa muitas vezes era uma
simples indicação da posição patriarcal, por ela desfrutada no seio de sua família. Foi
o caso de “Padre Cornélio”, fazendeiro e chefe político da facção conservadora em
Granito>>.
Mais frequentemente, eram chamados de “Padre” os seminaristas que
abandoram o seminário após alguns anos de estudo, o que pode ser o caso, visto ter um
irmão padre e muitos primos, lembrando que, na época, nos seminaries se obtinha uma
melhores instruções no Brasil.

Casou duas vezes. A primeira com sua prima legitima Maria Joaquina de Jesus
Alencar, Bn 1.4.3, filha de Luis Pereira de Alencar e de Ana Joaquina Pereira da Silva.
Maria Joaquina faleceu em 1861. Em 1860 Cornélio Carlos Peixoto de Alencar é
morador no Exu. No inventário de Maria Joaquina, em 1861, são arrolados 6 filhos.
1. Josefa Carlinda de Alencar, casada com José Peixoto e Silva.
2. Brasilina Carlinda de Alencar, casada com Canuto José Peixoto.
3. Ana Carlinda de Alencar, solteira, 23 anos. [n,1838]
4. Joaquina Carlina [de Alencar], solteira, 17 anos. [n.1844]
761

5. Cornélio Carlos Peixoto de Alencar Júnior, solteiro, 17 anos. [n.1844]


6. Luís [Alexandre Peixoto de Alencar], 6 anos. [n.1855]

Viuvo em 1861, Cornélio Carlos de Alencar Peixoto passou a segundas núpcias


com D. Senhorinha Liberalina da Silva, com a qual teve 4 filhos criados. Em 1864 já
estava casado com D. Senhorinha Liberalina da Silva. Segundo Givaldo Carvalho,
Maria Cândida Peixoto, conhecida por Senhorinha, era viúva de Antônio Simões, de
Pio IX, Piauí, mas nascida em Leopoldina (Parnamirim), filha do Gonçalo José Peixoto
e Raimunda da Costa Araújo [N 5.5, da família Costa Agra]. Para dados sobre o
primeiro matrimônio de Senhorinha, ver Família Costa Agra.

O tenente-coronel Cornélio Carlos Peixoto de Alencar, casado com D.


Senhorinha Liberalina da Silva, faleceu a 15.11.1884, com inventário procedido em
1885 em Granito/Exu. Nele constam os 6 filhos do 1o casamento e os 4 do segundo:
1. Brasilina Carlina de Alencar, casada com o capitão Canuto José Peixoto.
2. Ana Carlina de Alencar, casada com Leonel de Carvalho de Alencar.
3. Joaquina Carlina de Alencar, casada com Antônio Leonel de Alencar.
4. Luís Alexandre de Alencar.
5. Josefa Carlina de Alencar, falecida, com 3 filhos:
1. Antholiano Peixoto de Alencar, solteiro, 30 anos.
2. Maria Joaquina de Alencar, solteira, 28 anos.
3. Carlota Cândida d’Alencar, solteira, 26 anos.
6. Cornélio Carlos Peixoto d’Alencar Filho, falecido, com 6 filhos:
1. Diocleciano Peixoto d’Alencar, solteiro, 20 anos.
2. Martinho Peixoto d’Alencar, solteiro, 19 anos.
3. Maria Joaquina Carlina de Alencar, casada com Luís Alexandre de
Alencar.
4. João Carlos d’Alencar Araripe, 16 anos.
5. Eufrásio, 12 anos.
6. Alfredo, 10 anos.
Do segundo matrimônio:
1. Alexandre Cornélio d’Alencar, solteiro, 20 anos.
2. Carlos Augusto Peixoto d’Alencar, solteiro, 16 anos.
3. Maria Joaquina d’Alencar Peixoto, 14 anos.
762

4. Delmina, 11 anos.

O tenente-coronel Cornélio era negociante e agiota, constando no inventário


listas de devedores. De terras as tinha na fazenda Quixaba (180$), e Mussa... (100$),
no sítio Catolé (175$) e na fazenda Caiçara (150$), esta última berço dos Alencar,
muito possivelmente vinda como herança da primeira esposa. O monte total alcança
5:334$170.
A fazenda Quixaba, pela noticia de José Peixoto Júnior, teria sido dos seus pais,
e a Caiçara deve ter vindo do primeiro sogro.
A 3.2.1827 é batizado escravo de Josefa Maria de Alencar, sendo padrinhos
Cornélio Carlos Peixoto e Riqueta de Alencar Peixoto.

Tn 1.6.3.1 – Josefa Carlinda de Alencar. Já casada em 1854 e já falecida em 1884,


talvez muito antes. Casou com o primo José Peixoto e Silva, Tn 8.6.7.1, filho de Dario
José da Silva Peixoto e Carlota Cândida de Alencar, Bn 8.6.7, sendo Carlota filha de
José Antônio de Luna, N 8.6 e Barbara Maria de Jesus [Costa Araújo].
O “professor, tabelião e Comendador José Peixoto e Silva faleceu com 64 anos,
viúvo, fazendeiro e residente nesta vila do Granito, a 27.10.1893, do mal de urinas”,
sendo declarante o sobrinho e afilhado [e futuro genro] André Carlos Augusto Peixoto
de Alencar. No inventário do avô, em 1884, eram 3 os filhos:
1. Antholiano Peixoto de Alencar, solteiro, 30 anos.
2. Maria Joaquina de Alencar, solteira, 28 anos.
3. Carlota Cândida d’Alencar, solteira, 26 anos.

Qr 1.6.3.1.1 – Antholiano Peixoto de Alencar. Nasceu cerca de 1854. Em 1884, com


30 anos, solteiro. Creio que casou com a prima Carlota Brazilina de Alencar, pelo
registro abaixo, mas provavelmente faleceu sem filhos.
<< A 16.7.1891, Carlota Brazilina de Alencar, viúva do falecido Antholiano
Peixoto de Alencar, casa com o tenente Eufrásio Carlos Cornélio de Alencar, 21 anos,
filho do capitão Cornélio Carlos Peixoto de Alencar e sua mulher, sendo testemunhas
Francisco Ayres de Alencar Araripe, João Arnaldo de Castro Alencar e Napoleão
Ribeiro de Castro Alencar >>.
Creio que Antholiano e Carlota não deixaram filhos.
763

Qr 1.6.3.1.2 –Maria Joaquina de Alencar. Nasceu cerca de 1856. Em 1884, com 28


anos, solteira.Faleceu na fazenda Colônia, a 1.4.1925, com testamento, no qual declara:
<<Eu Maria Joaquina de Alencar, filha do Comendador José Peixoto da Silva
e Maria Josepha Carlina, já falecidos ... sou solteira ... deixo para minha afilhada
Hermina Josepha de Jesus [casada com José Bernardo da Silva] as terras da
Cacimbinha, que foram do coronel Raimundo Ciriaco de Carvalho e a Rita Roquelina
de Jesus [casada com José Antônio de Oliveira] as terras da Cacimbinha que foram de
Alexandre Geraldo da Silva Peixoto ... a Maria Rozalina de Jesus, por alcunha Maria
Eloy ... as terras da fazenda Nova ... ao meu primo legitimo André Carlos Augusto
Peixoto de Alencar, filho legitimo do meu tio coronel Chilon Heráclito Peixoto e Silva
...>>.
Deixa como testamenteiros, em 1o João Peixoto e Silva, o qual vem a ser o
executor do testamento, em 2o Lourenço Geraldo de Carvalho e em 3o André Baptista
de Araújo.

Qr 1.6.3.1.3 – Carlota Cândida d’Alencar. Nasceu cerca de 1858. Em 1884, com 26


anos, solteira. Casou em 1895 com o primo André Carlos Augusto Peixoto de Alencar.
<<Carlota Cândida de Alencar, com 36 anos, filha do Comendador José
Peixoto e Silva e Josefa Carlina de Alencar, ambos falecidos, casa a 23.11.1895 com
André Carlos Augusto Peixoto de Alencar, 27 anos, filho do tenente-coronel Chilon
Heraclito Peixoto e Silva e D. Delmina Florinda de Alencar e Silva >>.
Carlota Cândida de Alencar faleceu com 40 anos (sic), de estupor, a 30.8.1912.

Tn 1.6.3.2 – Brasilina Carlinda de Alencar. Nasceu na década 1830 e já estava casada


em 1861. Casou com o capitão Canuto José Peixoto, Tn 8.6.7, filho de Dario José da
Silva Peixoto e Carlota Cândida de Alencar, Bn 8.6.7.2. Moraram no sítio Ouro, Exu.
O capitão Canuto ainda era vivo em 1884 mas já era falecido em 8.1890, quando é
procedido o inventário do filho Ladislao José Peixoto. Com 6 filhos:
1. Gualter Peixoto de Alencar. De 1877.
2. Urbano Peixoto de Alencar. De 1878.
3. Maria Carlina de Alencar. Casou com Francisco Ayres de Alencar, filho de
Aristides Newton Saldanha de Alencar e Ana Carolina de Alencar. Com 9
filhos.
4. Carlota Peixoto de Alencar. Casou a 16.7.1891 com o sobrinho Eufrásio
764

Carlos Peixoto de Alencar, filho de Cornélio Peixoto de Alencar e


Alexandrina Linda de Alencar. Com um filho, Carloto Carlos Peixoto de
Alencar.
5. Ana Brasilina de Alencar. Casou a 7.2.1891 com o primo João Carlos de
Alencar Araripe.
6. Ladislao José Peixoto.
JRAM acrescenta mais um filho, mas creio que equivocado:
7. Cornélio Peixoto de Alencar. Casou com Alexandrina Linda de Alencar.
Com 4 filhos.

Qr 1.6.3.2.1 – Gualter Peixoto de Alencar. Nasceu cerca de 1876. Participou, em 1889,


do movimento pela reconstrução da matriz do Exu. Em 1902, com 26 anos, casado,
empregado público, morador na fazenda Entremontes. Casou a 2.2.1896 com sua tia
Delmina Carlina de Alencar, Tn 1.6.3.9, filha do tenente-coronel Cornélio Carlos
Peixoto de Alencar e Senhorinha Liberalina da Silva.
<< Gualter Peixoto de Alencar, 19 anos, filho do capitão Canuto José Peixoto
e Silva, já falecido, e D. Brazilina Carlina de Alencar, casa a 2.2.1896 com D. Delmina
Carlina de Alencar, 20 anos, filha do coronel Cornélio Carlos Peixoto de Alencar e D.
Senhorinha Liberalina da Silva, sendo testemunhas João Roldino Peixoto de Alencar,
casado, 23 anos, criador, e Eufrásio Carlos Peixoto de Alencar, viúvo, 35 anos, criador
>>.
Pais de:
Qn 1.6.3.2.1.1 – “Carlota, nasceu a 7.5.1899, filha de Gualter Peixoto de Alencar e
Delmina Carlina de Alencar, neta paterna do capitão Canuto José Peixoto, já falecido,
e Brazilina Carlina de Alencar, neta materna do coronel Cornélio Carlos Peixoto de
Alencar e Senhorinha Liberalina da Silva “.

Qr 1.6.3.2.2 – Urbano Peixoto de Alencar. Nasceu cerca de 1877. Casou em 1898 com
sua prima Ana Moreira da Costa, filha de Leonardo Carlos da Silva Peixoto e Joaquina
Moreira da Costa.
<< Urbano Peixoto de Alencar, 21 anos, filho de Canuto José Peixoto e
Brazilina Carlina de Alencar, morador na fazenda Entremontes, casa a 25.6.1898 na
fazenda Alagoa dos Órfãos com Ana Moreira da Costa, 18 anos, filha de Leonardo
Carlos da Silva Peixoto e Joaquina Moreira da Costa, moradores na fazenda Alagoa
765

dos Órfãos, sendo testemunhas Euphrasio Carlos Peixoto de Alencar, 26 anos, casado,
morador no Sítio Novo, Manoel Roldino Peixoto de Alencar, 29 anos, morador na
fazenda Badabuan, Granito, e Gualter Peixoto de Alencar, 22 anos, casado, morador
na fazenda Entremontes >>.

Qr 1.6.3.2.3 – Maria Carlina de Alencar. Sobrinha e filha adotiva de Gualter Martiniano


de Alencar Araripe, Barão do Exu. Casou com Francisco Ayres de Alencar, Qr
1.8.1.1.1, filho de Aristides Neuton Saldanha de Alencar, Tn 1.8.1.1 e Ana Carolina de
Alencar, Tn 1.4.1.2. Com 9 filhos. Vide.
Maria Carlina de Alencar. Casou com Francisco Ayres de Alencar, filho de
Aristides Newton Saldanha de Alencar e Ana Carolina de Alencar. Com 9 filhos, o
mais novo Antoliano Peixoto de Alencar, nascido na fazenda Gameleira a 24.5.1904,
sendo criado pelos tios coronel João Carlos de Alencar Araripe e Ana Carlina de
Alencar, Qn 5.5.1.2.5. O coronel Francisco Ayres de Alencar nasceu na fazenda Mata
Fresca, Exu, a 1.8.1874 e estudou na Barbalha. Foi prefeito de Exu por quatro vezes,
de 1913 a 1916, por curto período em 1921, de 1922 a 1925 e como interventor, de
1930 a 1935; e deputado estadual de 1919 a 1921. Francisco Ayres de Alencar foi
herdeiro de Gualter Martiniano de Alencar Araripe, que indica como herdeira a
“sobrinha e filha adotiva Maria Carlina d’Alencar, filha legitima do meu primo e
compadre Canuto Paixoto e de minha sobrinha e afilhada Brazilina Carolina
d”Alencar”.
José Roberto de Alencar Moreira informa 9 filhos:
1. Gualter Martiniano de Alencar Araripe
2. Canuto Aires de Alencar
3. Carlina Aires de Alencar
4. Raimunda Aires de Alencar
5. Elvira Aires de Alencar
6. José Aires de Alencar
7. Elcira Aires de Alencar.
8. Elisa Aires de Alencar. Casou com Cincinato de Alencar Sete, Qr 1.4.1.6.6.
9. Antoliano Peixoto de Alencar

Qr 1.6.3.2.4 – Carlota Peixoto de Alencar. Casou duas vezes. A primeira com o primo
Antholiano Peixoto de Alencar, Qr 1.6.3.1.1. Creio que sem filhos. A segunda a
766

16.71891 com o primo Eufrásio Carlos Peixoto de Alencar, Qr. 1.6.3.5.5. Vide.

Qr 1.6.3.2.5 – Ana Brasilina de Alencar. Casou com o primo João Carlos de Alencar
Araripe, Qr 1.6.3.5.4. Vide.

Qr 1.6.3.2.6 – Ladislao José Peixoto. Casou com Rachel Leonelina de Alencar, Tn


1.7.3.10, filha de Joaquim Leonel de Alencar, Quinca Leonel, Bn 1.7.3, e Maria Gentil
da Costa. Ladislao faleceu a 24.8.1890, sem filhos.
Ladislao José Peixoto. Casou no religioso a 28.2.1890, no sítio Ambrozio,
sendo feito o registro civil a 12.8.1890, em casa de Antônio Leonel de Alencar, pelo
padre Antônio Fernandes da Silva, vigário do Crato, com D. Raquel Leonelina Peixoto
de Alencar, ele filho do capitão Canuto José Peixoto, falecido, e D. Angelina (sic.
Brazilina) Carlina de Alencar, e ela filha do major Joaquim Leonel de Alencar e D.
Maria da Costa Alencar, ambos falecidos, sendo testemunha João Carlos de Alencar
Araripe.
Ladislau faleceu a 24.8.1890, casado com Rachel Leonelina de Alencar, sem
filhos.

Tn 1.6.3.3 – Ana Carlinda de Alencar. Nasceu cerca de 1838. Em 1861, com 23 anos,
ainda solteira. Casou com o primo Leonel de Carvalho Alencar, Tn 1.7.3.1, filho de
Joaquim Leonel de Alencar, Bn 1.7.3, e Maria Gentil da Costa. D. Ana Carlina de
Alencar, casada com Leonel de Carvalho Alencar, em 1872 faz troca de partes de terra
com o tenente-coronel Ignacio Caetano de Alencar Rodovalho. Não houve filhos deste
matrimônio. Mas Leonel de Carvalho Alencar, em testamento feito em 1880, declara
que havia tido, em solteiro, uma filha com Francisca, mulher solteira, chamada
Mariana Leonelina d’Alencar, a qual é sua herdeira.

Tn 1.6.3.4 – Joaquina Carlina de Alencar. Nasceu cerca de 1844. Em 1861, com 17


anos, solteira. Casou com o primo Antônio Leonel de Alencar, Tn 1.7.3.5, filho de
Joaquim Leonel de Alencar, Bn 1.7.3, e Maria Gentil da Costa. Ainda casados em 1884.
Givaldo Carvalho a denomina de Thereza Peixoto de Alencar, “Neném, casada
com Antônio Leonel de Alencar, filho de Leonel Pereira de Alencar e Maria Xavier de
Carvalho. Moradores na fazenda Ambrósio, Exu. Leito infértil”. Há ligeira
767

divergência, mas parece tratar-se da mesma pessoa. Givaldo refere-se a Antônio Leonel
de Alencar, Bn 1.7.4, que casou duas vezes e faleceu em 1841, com testamento. De
fato, casou com o sobrinho homônimo. Quanto à troca de nomes não encontro
explicação.

Tn 1.6.3.5 – Cornélio Carlos Peixoto de Alencar Filho.Nasceu em 1844. Em 1861, com


17 anos, solteiro. Em 1869, com 25 anos, casado, empregado público. Casou cerca de
1864 com a parente Alexandrina Linda d’Alencar, filha do major Eufrásio da Costa
Araújo e Innocência Maria das Virgens. Residiram na fazenda Pintado, em Leopoldina,
como informa Givaldo Carvalho. Cornélio Filho já era falecido em 1884, com 6 filhos:
1. Diocleciano Peixoto d’Alencar, solteiro, 20 anos.
2. Martinho Peixoto d’Alencar, solteiro, 19 anos.
3. Maria Joaquina Carlina de Alencar, casada com Luís Alexandre de Alencar.
4. João Carlos d’Alencar Araripe, 16 anos.
5. Eufrásio, 12 anos.
6. Alfredo, 10 anos.

Qr 1.6.3.5.1 – Diocleciano Peixoto d’Alencar. Nasceu cerca de 1864. Em 1884 com 20


anos, solteiro.
Givaldo Carvalho apresenta breve comentário e um filho:
<< Deocleciano Peixoto deAlencar, Oficial de Polícia em Pernambuco. Casou-
se com Francisca "Chiquinha" filha do Barão de Igarassu, Dr. Domingos Ribeiro dos
Guimarães Peixoto. Morreu ainda moço quando viajava em visita a sua família no
sertão, depois de pegar sezão em Cabrobó. A falta de recursos médicos na região lhe
foi fatal e ele faleceu ao chegar a Salgueiro, antes de alcançar a casa de seus pais em
Leopoldina. Seu filho:
1. Padre Nestor Peixoto de Alencar, da Gongregação Salesiana. Foi Diretor do
Colégio Pernambucano do Recife. Salvo engano faleceu em Salvador, onde
estava a serviço de sua Congregação>>.

Qr 1.6.3.5.2 – Martinho Peixoto d’Alencar ou Martinho Cornélio de Alencar. Nasceu


cerca de 1865. Em 1884, solteiro, 19 anos. Aparece nos anos 1890 como Martinho
Severiano de Alencar. Givaldo Carvalho informa casamentos e filhos.
Casou duas vezes. A primeira com sua prima Joana da Costa Araújo, filha de
768

João da Costa Araújo e Maria da Costa Miranda. A segunda com Raimunda Francisca
de Alencar, filha de Joaquim Trajano da Costa Araújo e Petronila da Costa Araújo.
Filhos de Martinho Cornélio de Alencar do primeiro matrimônio:
1. Cornélio Carlos de Alencar.
2. Carlota da Costa Araújo.
3. Maria da Costa Araújo.
Não houve filhos das segundas núpcias, mas adotaram:
4. Maria Ulisses de Alencar Cunha, Mazinha.
5. Gessiné Vieira de Alencar.

Creio que casou com sua tia, Maria Joaquina de Alencar, Tn 1.6.3.9, nascida
em 1870, a qual faleceu de hidropesia, com 48 anos, a 8.6.1918.

Givaldo Carvalho informa que casou duas vezes. “A primeira com Joana da
Costa Araújo, filha de João da Costa Araújo e de Maria da Costa Miranda, sua prima
legítima. A segunda com Raimunda Francina de Alencar, filha de Joaquim Trajano da
Costa Araújo e de Petrolina da Costa Araujo”.
“Na mocidade atritou-se com o tio Afonso da Costa Araujo, o mesmo que fora
ferido por seu irmão Major do Barro. Afonso procurou chicoteá-lo e recebeu certeira e
mortal punhalada. Martinho respondeu Juri e foi livre. De profissão
vaqueiro/fazendeiro”.
Filhos do primeiro matrimônio:
1. Cornélio Carlos de Alencar.
2. Carlota da Costa Araújo.
3. Maria da Costa Araújo.
Descendência adotiva:
4. Maria Ulmar de Alencar, Mazinha.
5. Gessiné Vieira de Alencar.

Martinho Cornélio de Alencar, casado com Joana Miranda de Alencar ou Joana


Liberalino de Alencar Miranda, filha de João de Araújo Costa e Maria Angélica de
Miranda são pais de:
Qn 1.6.3.5.1.1 – Cornélio Carlos de Alencar. Nasceu cerca de 1887. Casou em 1911
com Josephina Delphina Miranda.
769

<< Cornélio Carlos de Alencar, 24 anos, filho de Martinho Cornélio de Alencar


e D. Joana de Alencar Miranda, casa no civil em Parnamirim a 24.9.1911, com
Josephina Delphina Miranda, 18 anos, filho de Carlos Cardozo de Miranda e D.
Ludugeria da Silva Agra, parentes em 2o grau, sendo testemunhas Martinho da Costa
Agra, 36 anos, criador, viúvo, e José Leopoldino da Costa Agra, 32 anos, casado,
criador >>.

Qn 1.6.3.5.2.2 – Maria de Alencar Miranda ou Maria Liberalina de Alencar. Nasceu


em 1890. Casou em 1909 com Manoel Peixoto de Alencar, Qr 1.6.3.7.x.
<< Maria Liberalina de Alencar nasceu na fazenda Pintado, a 21.3.1890, filha
de Martinho Cornélio de Alencar e Joana Liberalina de Alencar Miranda, neta paterna
do capitão Cornélio Carlos Peixoto de Alencar Filho, já falecido, e Alexandrina Linda
de Alencar, moradora na fazenda Pintado, neta materna de João de Araújo Costa e
Maria Angélica de Miranda, já falecida, sendo padrinhos Raymundo da Costa Araújo
e sua mulher D. Argentina Hermina de Miranda, moradores na fazenda Cacimba do
Meio.
<< Maria de Alencar Miranda, 18 anos, filha de Martinho Cornélio de Alencar
e Joana Miranda de Alencar, moradores na fazenda Varzea Redonda, casa no civil a
30.1.1909 com Manoel Peixoto de Alencar, Qr ..., 20 anos, natural de Granito e
morador na fazenda Favero, filho de Alexandre Cornélio de Alencar, Tn 1.6.3.7, e de
Maria Balbina de Alencar, (Qr 1.2.10.1.1) >>.

Qn 1.6.3.5.2.3 – Carlota da Costa Araújo.

Qr 1.6.3.5.3 – Maria Joaquina Carlina de Alencar. Em 1884, creio que com 18 anos, já
casada com seu tio Luís Alexandre de Alencar, Tn 1.6.3.6, do qual foi a primeira
esposa. Tiveram duas filhas. Vide.

Qr 1.6.3.5.4 – João Carlos d’Alencar Araripe. Nasceu a 27.7.1869 na fazenda Pintado,


Leopoldina. Com 16 anos em 1884. João Conélio de Alencar Araripe é testemunha em
1903, casado, criador, com 33 anos. Casou em 1891 com sua prima Ana Brasilina de
Alencar, Qr 1.6.3.2.5, ou Ana Carlina de Alencar, Donana. João Carlos faleceu a
29.1.1949. .
<< João Carlos de Alencar Araripe, 22 anos, filho do capitão Cornélio Carlos
770

Peixoto de Alencar, falecido, e D. Alexandrina Linda de Alencar, casa a 7.2.1891 na


fazenda Entremontes, em casa de D. Brazilina Carlina de Alencar, com Anna Brazilina
de Alencar, 19 anos, filha do capitão Canuto José Peixoto, falecido, e D. Brazilina
Carlina de Alencar, sendo testemunhas Menelao Pereira de Alencar, morador na
fazenda Caiçara, Granito, 30 anos, e Antoliano Peixoto de Alencar, 37 anos, casado
>>.
Givaldo Carvalho apresenta pequena biografia e a descendência:
<<João Carlos foi criado pelo Barão do Exu, o qual era seu tio-avô. Daí o nome
Araripe. Embora criado em berço de ouro, desde jovem se revelou um trabalhador
incansável, tornando-se um próspero fazendeiro. Era um fidalgo no bom sentido do
termo. Sua morte em 1949 encerrou o ciclo de uma geração de fazendeiros que tinha
nítida consciência da sua condição de elite rural e de classe dirigente municipal. Era
Tenente Coronel da Guarda Nacional, com todas as prerrogativas do cargo que ele fazia
questão de preservar. Nas suas viagens ao Recife, nunca deixou de incluir uma visita
de cortesia ao Governador do Estado, para marcar a sua presença. Embora sem boa
escolaridade, tinha o traquejo social requerido de um Coronel e refletido por sua
convivência com o Barão. Era de estatura mediana, um tanto quanto obeso sem ser
gordo. Normamente alegre, comunicativo e elegante. Não dispensava o linho branco
da melhor qualidade, o colete, o relógio de ouro preso à lapela. Os vestidos da esposa
eram confeccionados pelas melhores modistas do Crato. Viajando a cavalo não
dispensava o arrieiro para tratar de sua montaria, segurar o estorvo do animal e o estribo
quando montava. João Carlos era avesso a toda espécie de violência.
<<O coronel João Carlos militou ativamente na política local até o final da
primeira década do Sec.XX. De então em diante foi sobretudo um coadjuvante. Na fase
anterior foi nomeado Intendente em 16/07/1891 e renomeado em 03/08/1892. Em
1907, com a restauração definitiva da autonomia administrativa Municipio, já com o
nome de Novo de Exu, ele foi eleito Presidente do Coselho Municipal e como tal
assumiu a prefeitura local por onze meses em substituição ao padre João Batista de
Holanda, o qual se fazendo nomear Prefeito de Novo Exu à revelia das lidereanças
políticas locais, foi levada a renunciar depois de três meses de exercício num ambiente
convulsionado, com insegurança para todos.
<<À frente do governo do municipal de Novo Exu, o Coronel João Carlos se
conduziu com equilíbrio, mas não pôde impedir o conflito da Pamonha, o qual selou
o fim das atividades políticas do jovem e ambicioso Padre João Batista de Holanda, o
771

qual deixou rastros de sangue em Exu. Com a retirada do jovem pároco, Exu viveu em
paz por quase meio século..
<<A palavra do Coronel João Carlos era sempre ouvida com atenção. Até a sua
morte ele era o tio, o comprade e ou o padrinho de todos nós seus parentes e aderentes.
Ái do jovem que não lhe pedisse a bênção. Presenteava os amigos com queijos e litros
de manteiga. Apesar de ser conhecido como "pão duro" na expressão popular, recebia
fidalgamente na sua casa com mesa farta. No Panorama ou no Juá mantinha um estoque
de remédios populares na farmácia antiga - sal amargo, pílulas de vida, óleo de rícino,
analgésicos, aguardente alemã e muitas outras “meizinhas” da cultura popular que
faziam a medicina preventiva para os moradores de suas fazendas e para os pobres da
vizinhança. O seu bom humor, sempre presente, lhe granjeava amisade e respeito de
quantos o conheciam. Por isso,ocupou espaço próprio, singular, na sociedade exuense.
Leito infertile >>.
Moradores na fazenda Entremontes, Exu, Não tiveram filhos porém deixaram
descendência adotiva:
1. Antoliano Alencar.
2. Diva Peixoto de Alencar.
3. José Peixoto de Alencar.
Esta descendência aparece detalhada nas Notas de Givaldo Carvalho.

Qr 1.6.3.5.5 – Eufrásio Carlos Peixoto de Alencar, Major do Barro. Nasceu a9.6.1871,


na fazenda Pintado, Leopoldina. Com 12 anos em 1884. Casou quatro vezes. A
primeira em 1891 com sua prima Carlota Peixoto de Alencar, Qr 1.6.3.2.4.Carlota já
era falecida em 1893, possivelmente em consequência do parto do único filho. A
segunda com a prima Theresa Moreira de Alencar.
<< O tenente Eufrásio Carlos Peixoto de Alencar, 21 anos, filho do capitão
Cornélio Carlos Peixoto de Alencar e sua mulher, casa a 16.7.1891 na fazenda
Gameleira, em casa da Baronesa do Exu, com Carlota Brazilina de Alencar, viúva do
falecido Antholiano Peixoto de Alencar, sendo testemunhas Francisco Aires de
Alencar Araripe, João Arnaldo de Castro Alencar e Napoleão Ribeiro de Castro
Alencar >>.
<< Euphrásio Carlos Peixoto de Alencar, viúvo, 26 anos, morador na fazenda
Novo Destino, filho do capitão Cornélio Carlos Peixoto de Alencar e D. Alexandrina
772

Linda da Costa, casa a 7.2.1897 com Theresa Moreira de Alencar, 18 anos, moradora
no povoado de Alagoa dos Órfãos, filha de Leonardo Carlos da Silva Peixoto e
Joaquina Moreira da Costa, sendo testemunhas João Carlos de Alencar Araripe, 28
anos, criador, e João Baptista de Aquino, 27 anos, agricultor, morador nos Barros >>.
Thereza faleceu a 17.3.1909, com 5 filhos. Vide.
Casou a terceira vez com Maria Parente de Alencar, filha de Antônio Dias
Parente, dos Paus Pretos, viúva do Coronel Raimundo Florêncio de Alencar, “rico
fazendeiro em Granito e senhor de engenho na Barbalha” (Givaldo Carvalho).
Casou em quartas núpcias com Ana Altanita Moreira de Alencar, viúva do seu
cunhado Urbano Peixoto de Alencar [Qr 5.5.1.2.2] e também sua cunhada, por ser irmã
da sua segunda esposa, filhas de Leonardo Carlos da Silva Peixoto e Joaquina Moreira
da Costa (Givaldo Carvalho).
Teresa Oldam relata que o Major do Barro construiu casa no Exu com mestre
de obra vindo do Recife, casa que passou depois para sede da Câmara Municipal (2011,
37). Foi Prefeito do Exu, em 1910. Faleceu a 12.9.1941, no sítio Barro, Exu.

Givaldo Carvalho traça uma breve biografia:


<< O Major do Barro nasceu na Fazenda Pintado - em Leopoldina. Foi abastado
fazendeiro no Exu, onde se fez político, opondo-se sistemática e intransigentemente
aos Geraldos de Carvalho e ao Coronel Manoel Aires de Alencar, seus parentes. Como
Coronel da Guarda Nacional tinha a patente superior a de seu irmão Tenente Coronel,
mas por todos conhecido, se não querido, como Coronel, o Coronel João Carlos, criado
pelo Barão do Exu que não tinha filhos. Apesar da patente de Coronel da Guarda
Nacional, por se chamar Eufrázio, morreu como Major do Barro. Na mocidade teve
vida típica de sertanejo endurecido pela adusticidade da caatinga leopoldinense, onde
viveu até os 17 anos. Tendo entrado em conflito com o seu tio Afonso de Araújo, tipo
excêntrico, dado a bebidas e ao jogo, espécie de ovelha desgarrada da família, chegou
a esfaqueá-lo, o que o levou a fugir de Leopoldina e procurar a proteção de Gualter
Martiniano de Alencar Araripe, futuro Barão do Exu, seu tio avô. Com apoio do mesmo
viajou para o Recife e ficou sob os cuidados de seu irmão Deocleciano, já então Oficial
da Polícia Militar de Pernambuco. No Recife, entrou para a referida corporação e se
fez Alferes. Como Alferes voltou a Exu, onde encontrou viúva a sua primeira namorada
- Carlota Peixoto de Alencar, sua prima, que as titias chamavam de “viúva virgem” -
seu primeiro esposo adoeceu repentinamente e morreu em pouco. Propondo-lhe
773

casamento, Carlota aceitou sob a condição de que deixasse a farda, no que foi
prontamente atendida. Em Exu, Major do Barro chegou a ser rico, o que explica o
coronelato, exercido com todos os privilégios da patente e ninguém sabia fazê-lo
melhor que ele, ex-militar de uma corporação dura como a Polícia Militar do seu
tempo. Hospitaleiro em suas casas na cidade ou no campo, ambas amplas, sólidas e
bonitas, construídas no melhor estilo da época, Major do Barro não dava quartel a
adversários. Era respeitado, mas igualmente temido. Fisicamente era de pequena
estatura, magro, quase ossudo, nariz adunco, olhos claros, cabelos como que aloirados
e alvo de pele. Falava com os dentes semicerrados, voz sibilante e por assim dizer
prepotente. Era vaidoso quanto à montarias, residências e apresentação pessoal.
Trajava-se com elegância, preferindo, como o irmão, o linho branco e de boa qualidade.
Suas divergências com o Coronel Manoel Aires de Alencar se tornaram folclóricas.
Não pagava impostos municipais, senão quando executado, menos por sonegação, do
que para intrigar seu adversário, sempre bafejado pelo prestígio político do povo e da
classe dirigente estadual, o que não era seu caso. Certa feita, irritado e em uniforme de
gala o Coronel Manoel Aires dirigiu-se à residência de Major do Barro e lhe deu voz
de prisão em nome do Ministro de Guerra. Major do Barro, sem perder a calma,
perfilou-se e deu voz de prisão ao Coronel Manoel Aires, desta feita em nome do
Presidente da República. Eram de igual patente, parentes do mesmo gráu de Leonel
Alencar Rego, patriarca do Clã Alencar no Brasil, ambos chefes de facção política.
Embora o peso eleitoral do Coronel Manoel Aires fosse superior, inclusive porque
aureolado por mandato de Deputado à Assembléia Estadual. Pisando o foro de seu
adversário e sempre mais cordato, o Coronel Manoel Aires optou pelo bom senso e se
retirou frustrado, consciente, contudo, de sua superioridade, como liderança política,
por consenso majoritário do povo exuense.
<<Major do Barro foi o primeiro prefeito eleito de Exu, quando o Coronel
Manoel Aires de Alencar era ainda um coadjuvante na política local. Como prefeito
ignorou o Conselho Municipal. Nunca prestou contas do que fazia nem pedia
permissão para fazê-lo, nos casos legais. Altivo, o Conselho Municipal levou-o a
renunciar dois anos depois de eleito. Para ele isso não teve a menor importância.
Continuou a ser o mesmo Major do Barro.
<<Um paralelo entre ele e o Coronel João Carlos, seu irmão. Primeiro a
diferença era entre os tipos físicos de cada um. O Major era sisudo e prepotente, embora
soubesse ser educado, conforme a ocasião. João Carlos alegre, prazenteiro, polido,
774

comunicativo, respeitoso, querido. João Carlos gostava uma vez por outra de jogar um
pôquer com seus amigos. Certo dia ganhou 200$000 (duzentos mil réis) de uma pessoa
que freqüentava o salão, o qual era compadre do Major. Se fosse ele, João Carlos, o
perdedor certamente teria sido cobrado e ele, sem dúvida teria pago sem pestanejar.
Contudo, quando chegou a conclusão que nunca receberia os 200$000 réis que
ganhara, chamou Major do Barro, contou a história do jogo, simulando uma transação
comercial, na qual o Major pagaria uma determinada quantia complementada com o
dinheiro devido pelo seu compadre. Logo que João Carlos saiu da Fazenda Barro, o
Major mandou um portador na casa do compadre, chamando-o a sua presença. Bom
dias e abraços, etc., o Major foi direto ao assunto e disse ao compadre que queria o
dinheiro no dia seguinte às 10;00 da manhã. No dia seguinte na hora estipulada, o
compradre lhe entregou os 200$000. Isso sem ameaças outras, apenas marcou a hora.
<<Com relação aos impostos, Major do Barro só os pagava quando executado
oficialmnte. Em alguns casos o coletor era Teófilo Ulisses da Silva Peixoto. Citado
para pagá-los, o Major não respondia. Então o coletor que era seu parente e não o temia,
contratava vaqueiros para arrebanhar gado nos pastos de Major do Barro, tanto quanto
fosse necessário para a quitação do imposto devido. Feito o pregão do leilão, tudo nos
termos da legislação vigente, era feita a venda do gado e quando sobrava dinheiro, o
mesmo lhe era remetido, mas o Major nunca os recebia. Assim sendo, o dinheiro que
sobrava era creditado em seu favor em conta especial na prefeitura..
<<Quando morreu o levantamento da dívida alcançou 16 contos de réis. Na
época vigia a ditadura de Getúlio Vargas e os prefeitos eram recrutados entre o
funcionalismo estadual. Na época, o inventariante solicitou e conseguiu um abatimento
de 50% e foi quitado à vista com 8 contos de réis. Assim cumpriu-se a previsão de que
Major do Barro só quitaria seus impostos quanto morresse.
<<O Major sabia que o seu prestígio não se coadunava com seu carisma
político, mas com o seu poder econômico de fazendeiro bem sucedido.
<<Quando jovem estudante no Crato, eu privei da amizade de Major do Barro
e o visitava regularmente, sempre que ia à casa de Tio Deó, seu filho, casado com uma
imã de meu pai, a tia Doca.
<<Major do Barro foi uma figura singular pela sua consciência de classe e pelo
espaço que ocupou como oposicionista histórico e intransigente na vida cultural
exuense. Por isso, tem o seu lugar reservado na história local>>.
775

Givaldo Carvalho apresenta a descendência:


Do primeiro matrimônio:
1. Carloto Peixoto de Alencar.
Do segundo matrimônio:
2. Deocleciano Peixoto de Alencar, Deó.
3. Décia Santina de Alencar.
4. Deum Peixoto de Alencar.
Do terceiro matrimônio:
5. Diva Peixoto de Alencar.
6. Iaiá Peixoto de Alencar.
Do quarto matrimônio, adotivos:
7. Odocil Peixoto de Alencar.
8. Geovah Colombo Peixoto de Alencar.

Filho único do primeiro matrimônio, com Carlota Brazilina de Alencar:


Qn 1.6.3.5.5.1 – Carloto Peixoto de Alencar. Nasceu em 1893. Casou em 1916 com
Carlina Ayres de Alencar.
<< Carloto nasceu a 21.7.1893, filho do tenente Euphrasio Carlos Peixoto de
Alencar e D. Carlota Brazilina de Alencar, já falecida, morador na fazenda
Entremontes, neto paterno do capitão Cornélio Carlos Peixoto de Alencar, já falecido,
e D. Alexandrina Linda de Alencar, neto materno do capitão Canuto José Peixoto, já
falecido, e D. Angelina (sic. Brazilina) Carlina de Alencar, sendo testemunhas José
Arnaldo de Castro Feitoza e João Carlos de Alencar Araripe >>.
Carloto Peixoto de Alencar casou com Carlina Ayres de Alencar. Carlina
faleceu a 28.7.1916, no Brejo de Santo Ignacio, com um único filho, Carlino, falecido
logo após a mãe. No inventário, são proprietários de parte de terras no sítio Catolé,
“havido por herança da mãe do inventariante”, ou seja, havido de Carlota Brazilina de
Alencar.

Filhos do segundo matrimônio, com Thereza Moreira de Alencar : 5. Vide.


1. Deocleciano Peixoto de Alencar, Deó.
2. Décia Santina de Alencar.
3. Deum Peixoto de Alencar.
776

Filhos do terceiro matrimônio, com Maria Parente de Alencar (2):


1. Diva Peixoto de Alencar.
2. Iaiá Peixoto de Alencar.

Filhos do quarto matrimônio, com Altanira Moreira de Alencar (2):


1. Odocil Peixoto de Alencar.
2. Geovah Colombo Peixoto de Alencar.

Qr 1.6.3.5.6 – Alfredo Cornélio de Alencar. Nasceu em 1874. Com 10 anos em 1884.


Givaldo Carvalho informa que faleceu solteiro.

Tn 1.6.3.6 – Luís Alexandre Peixoto de Alencar. Nasceu cerca de 1854. Casou duas
vezes. A primeira com sua sobrinha Maria Joaquina Carlina de Alencar ou Maria Linda
de Alencar, Qr 1.6.3.5.3, com a qual já estava casado em 1884, tendo Maria Joaquina
cerca de 18 anos. A segunda, conforme proclama de 1890, com Terezinha Verdelina
de Alencar, moradores no Granito, filha de Trajano da Costa Araújo e Havilina
Verdelina de Jesus (Avelina Verdelina de Alencar).
<< Luiz Alexandre de Alencar, 36 anos, viúvo, morador no Exu, filho do
tenente-coronel Cornélio Carlos Peixoto de Alencar e Maria Carolina (sic. por
Joaquina) de Alencar, casa a 2.1.1890 com Thereza Verdilina de Alencar, 30 anos,
filha de Trajano da Costa Araújo e Xavelina Verdilina de Jesus, sendo testemunhas
Antholiano Peixoto d’Alencar, 36 anos, criador, morador em Granito, e Lourenço
Geraldo de Carvalho, 37 anos, casado, morador no Exu >>.

Givaldo Carvalho, alonga-se em breve biografia de Luiz Alexandre:


<<Luiz Alexandre de Alencar era filho do chefe político conservdor em Granito
e miliava na política de Exu. Quando da restauração definitiva da autonomia
administrativa de Exu em 1907, seu nome foi indicado pelas lideranças locais para ser
o primeiro prefeito nomeado de Novo-Exu. Novo porque oficializava a trasferência da
sede municipal do Sitio Gameleira, junto à fonte do mesmo nome no sopé da Serra
Araripe, para a Lagoa dos Cavalos, num local previamente escolhido por sua
centralização e fácil acesso a todos os munícipes, relativamente ao antigo Exu, sede
777

administrativa e ou em relação ao Povoado da Pamonha, então o centro comercial do


municpio, com base na exportação de farinha de mandioca, produzida em larga escala
– escala regional -, na Serra do Araripe, para as comunidades regionais de Granito,
Leopolina, Serrita,Ouricuri, etc.
<<A lista dos nomes das pessoas a serem nomeadas pelo Governador para
compor o quadro administrativo do município foi confiada ao jovem padre João Batista
de Holanda, exuense da região de Bom Jardim, na fronteira com Ouricuri e pouco
conhecido em Exu, salvo como pároco local. O nome do pároco não constava da
referida lista. Uma vez no Recife o Padre João Batista se fez nomear prefeito e nomeou
as demais autoridades à seu critério. A deslealdade política do jovem e ambicioso
Padre João Batista acirrou os ânimos e dividiu a sociedade exuense entre patristas e
oposicionistas, estes majoritários. Ambas as facções se armaram e aliciaram. Os
partidários do Padre se armaram e o mesmo fizeram seus adversários. Muitos destes se
refugiaram em Granito para organizarem a resistênia. No povado da Pamonha, Urbano
Peixoto e seu cunhado, Ernesto Gomes, ex-sargento da polícia militar, aliciaram seus
“cabras” de sua confiança. A insegurança era geral. Tendo tomado posse no Recife em
10/06/1907 e assumido a Prefeitura em 07/07/1907, pouco depois o Padre pediu
socorro ao governador. O socorro não chegou e em 26/10/1907 ele renunciou ao cargo,
deixando a prefeitura abandonada. Caracterizada a vacância do cargo, em 08/01/1908,
o Presidente do Conselho Municipal, Coronel João Carlos de Alencar Araripe assumiu
a Prefeitura e governou por onze meses. Homem prudente, o Coronel João Carlos se
manteve com equilíbrio e mesmo assim não impediu o choque armado entre os
padristas e a oposição.
<<Em maio de 1908 o Povoado da Pamonha esperava a qualquer dia o ataque
dos partidários do Padre João Batista e o mesmo aconteceu pela manhã do dia três.
Divididos em dois grupos, ao padristas atacaram o Povoado pelo sul, com um grupo
estimado em 50 homens, comandados por Severino Saraiva e outro comandado por
João de Siqueira, cunhado do Padre, que atacou pelo norte do mesmo Povoado,vindo
do Bom Jardim pela Serra do Araripe.
<<O povoado da Pamonha fica num vale estreito e profundo e com muitas
pedreiras próximas, nas quais Urbano Peixoto e Ernesto Gomes se entrincheraram e
não permitiram a junção dos atacantes. Não se sabe ao certo o número dos atacantes
que foi estimado entre 100 e 120 homens. Os defensores podem ter chegado a 60 ou
70 homens. O dia 3 de maio de 1908, ao que se diz foi todo de tiroteio, mas não houve
778

combate homem a homem. Houve feridos, inclusive Urbano que recebeu uma bala na
perna, mas não houve mortos, salvo Damon Peixoto, irmão de Urbano. Damon deixara
o povoado para levar sua cunhada Maria Amélia, esposa de Urbano, na Fazenda São
Joaquim, para que a mesma ficasse em segurança fora do referido povoado, onde
descansara de sua segunda filha, na véspera do esperado ataque dos padristas.
<<Damon foi reconhecido pelos padristas antes de alcançar o povoado e foi
sumariamente fuzilado, pelo grupo comandado por Severino Saraiva.
<<Depois de um dia de tiroteio, como não conseguiram desalojar os defensores
do povoado, os padristas se retiraram à noite. Essa retirada marcou o fim da ambição
política do jovem pároco João Batista de Holando. Com isso o Exu desfrutou de meio
século de paz.
<<O Coronel João Carlos transmitiu o cargo de Prefeito a seu tio Luiz
Alexandre de Alencar, o qual fora preterido no ano anterior pelo jovem, ambicioso e
sobretudo, inesperiente, Padre João Batista de Holanda, cuja passagem pela política
exuense deixou um rastro de sangue>>.

Residiram na fazenda Veneza, Exu. Luiz Alexandre faleceu a 8.12.1920. No


processo de inventário aparece falecido a 17.1.1921, no lugar Veneza, casado com
Thereza Alexandrina de Alencar, sem filhos deste segundo matrimônio, e com duas
filhas do primeiro matrimônio, com Maria Carolina de Alencar, sendo ambas as filhas
falecidas, representadas por netos.
Houve duas filhas com Maria Carolina de Alencar:
1. Maria Carolina de Alencar.
2. Cornelina Carlina de Alencar.

Qr 1.6.3.6.1– Maria Carlina de Alencar ou Maria Carolina de Alencar. Casou com


Raimundo Moreira de Alencar, Qr 1.4.1.6.1, filho de João Moreira da Costa e Enedina
Pereira de Alencar, Tn 1.4.1.6. Já falecida em 1921, com duas filhas:
1. Raymunda, 15 anos.
2. Carolina, 13 anos.

Qn 1.6.3.6.1.1 – Raymunda. Nasceu cerca de 1906.


Qn 1.6.3.6.1.2 - Maria Carlina de Alencar. Nasceu cerca de 1908. Casou com Aparicio
779

José de Aquino.

Qr 1.6.3.6.2 – Cornélia Linda de Alencar ou Cornelina Carlina de Alencar. Casou com


Luís Pereira de Alencar Neto, Qr 1.4.1.4.4, filho de Martinho Pereira de Alencar, Tn
1.4.1.4, e Ana Pereira de Carvalho e Sá. Cornelina já era falecida em 1921. Pais de um
único filho:
1. Martinho Pereira de Alencar. Com 8 anos em 1921.

O tenente-coronel Cornélio Carlos de Alencar Peixoto, Bn 1.6.3, viúvo em


1861, passou a segundas núpcias, antes de 1864, com D. Senhorinha Liberalina da
Silva, com 4 filhos, com visto, assim identificados em 1884:
1. Alexandre Cornélio d’Alencar, solteiro, 20 anos.
2. Carlos Augusto Peixoto d’Alencar, solteiro, 16 anos.
3. Maria Joaquina d’Alencar Peixoto, 14 anos.
4. Delmina, 11 anos.

Tn 1.6.3.7 – Alexandre Cornélio de Alencar. Nasceu cerca de 1865. Em 1884, com 20


anos, solteiro. Faleceu com 28 anos, de mal do coração, a 7.10.1893, casado com D.
Maria Balbina de Alencar, (Qr 1.2.10.1.1), [filha de Lourenço Carlos da Silva Peixoto
e Clotildes India d’Alencar], moradores nesta vila, sendo filho do tenente-coronel
Cornélio Carlos Peixoto de Alencar e D. Senhorinha Liberalina da Silva, também
moradores nesta vila, e declarante o cunhado Martinho Severiano de Alencar. Em 1893
eram 5 os filhos:
1. Cornélio, 7 anos.
2. Manoel, 5 anos.
3. Maria, 4 anos.
4. Alfredo, 3 anos.
5. Carlota, 2 meses.

Qr 1.6.3.7.1 – Cornélio Peixoto de Alencar, Cornélio das Furnas. Nasceu cerca de


1897. Givaldo Carvalho informa que casou com Ana da Costa Araújo, Dona, filha de
João da Costa Araújo, João Eufrásio do Pintado, e de Maria da Costa Miranda, Marica,
esta sobrinha do esposo.
780

Qr 1.6.3.7.2 – <<Manoel Peixoto de Alencar, 20 anos, natural de Granito e morador na


fazenda Faveiro, filho de Alexandre Cornélio de Alencar e Maria Balbina de Alencar,
casa no civil em Parnamirim, a 30.1.1909, com Maria de Alencar Miranda, 18 anos,
filha de Martinho Cornélio de Alencar e Joana Miranda de Alencar, moradores na
fazenda Varzea Redonda, tendo casado no eclesiástico a 19.1.1909, sendo testemunha
Raymundo da Costa Araújo, 46 anos, casado, criador >>.
Givaldo Carvalho relata que “Manoel Carlos Peixoto, Senhô Piano passou à
história regional como um tipo excentrico, se não valentão, certamente prepotente. Foi
processado e condenado como autor intelectual ou mandante de crime contra um seu
parente. Cumpriu pena em Fernando de Noronha. Foi fazendeiro abastado em
Parnamirim”.
Casou com Maria da Costa Araújo, filha de Martinho Cornélio de Alencar e
Joana da Costa Araújo. Com duas filhas (observações de Givaldo Carvalho):
1. Maria Carlina de Alencar, Doninha de Quinco. Leito infertil.
2. Auzenir Carlina de Alencar. “Tida como a moça mais bonita do sertão”.

Qr 1.6.3.7.3 –Maria Peixoto de Alencar, Doninha. Nasceu cerca de 1890. Givaldo


Carvalho anota que casou com o Dr. Regueira, Juiz de Direito em Pernambuco. Deixou
um filho órfão em Serra Talhada.

Qr 1.6.3.7.4 –<<Alfredo Cândido Carlos d’Alencar nasceu a 18.11.1891 na Badabuan,


filho de Alexandre Cornélio d’Alencar e Maria Balbina d’Alencar, moradores na
fazenda Badabuan, neto paterno do tenente-coronel Cornélio Carlos Peixoto d’Alencar,
já falecido, e D. Senhorinha Liberalina da Silva, neto materno de Lourenço Justiniano
Carlos Peixoto da Silva, já falecido, e Clotildes India d’Alencar, sendo testemunhas
Chilon Heraclito Peixoto e Silva e o tenente João Moreira da Costa, criador>>.
“Casou com uma filha de José Bernardino de tal. Fazenda Limoeiro” (Givaldo
Carvalho).

Qr 1.6.3.7.5 –<<Carlota Carlina de Alencar nasceu a 23.10.1893, filha de Alexandre


Cornélio de Alencar, já falecido, e Maria Balbina d’Alencar, neto paterno do tenente-
coronel Cornélio Carlos Peixoto d’Alencar e D. Senhorinha Liberalina da Silva, neto
materno de Lourenço Justiniano Carlos Peixoto da Silva e Clotildes de tal, sendo
781

testemunha Paulo José Peixoto>>.


Casou com José Araújo da Costa.

Tn 1.6.3.8 – Carlos Augusto Peixoto d’Alencar. Depois apenas Carlos Cornélio de


Alencar. Nasceu em 1868. Em 1884, solteiro, com 16 anos. Casou com D. Barbara
Florentina de Alencar.
<<Carlos Augusto Peixoto de Alencar, 22 anos, natural da Vila do Granito,
filho do tenente-coronel Cornélio Carlos Peixoto de Alencar, já falecido, e D.
Senhorinha Liberalina da Silva, casa a 21.2.1892 com Barbara Florentina de Alencar,
20 anos, filha de João Moreira da Costa e Thereza Florentina d’Alencar, já falecida,
sendo testemunhas João Silvério de Alencar, 38 anos, e o capitão Antônio Dias Parente
>>. [Anotado ao lado: chama-se Carlos Cornélio d’Alencar].

Givaldo Carvalho traça pequena biografia:


<<Carlos Cornélio tinha um temperamento exaltado. Dizem que não levava
desaforo para casa. Quando jovem foi célebre bagunceiro. Meio cangaceiro e meio
heróico e assim conservou-se até a morte. Certo dia chegou em Granito e guardou a
garrucha em casa de sua mãe, a velha Senhorita Peixoto, saindo em seguida para umas
bicadas com os amigos. Na sua ausência a tia Senhorita, por precaução retirou a bala
de chumbo de sua arma. Ela como que advinhou, pois ao chegar em casa da feira
Cornélio tomou conhecimento de que o Delegado, então um Sargento de Polícia, o que
era raro, estava ameaçando prender seu sobrinho Eufrásio (depois Major do Barro) por
questão de pouca monta. Sem se interessar por detalhes, Carlos Cornélio correu em
casa, pegou a garruncha e saiu em procura do Delegado. Ao localizar o Sargento
emberturou-o e atirou a queima roupa em sua cara. O Sargento usava longas barbas e
quando a fumaça se desperçou a sua barba estava desbastada. Graças a precaução da
Tia Senhorita, o Sargento escapou com vida, embora chamuscado na cara e na
autoridade.
<<Nos piquetes que a Polícia costumava colocar nas estradas, desarmando os
moradores do campo, normalmente adversários da ”situação”, a caminho da feira
semanal, o velho Carlos Cornélio sempre recusou entregar a sua faca. Na velhice, um
dia discutiu com o poeta exuense Martinho Pereira de Carvalho e deixou-o prostrado
ao solo com algumas facadas no ventre e por pouco não o matou. No leito de morte,
quando sentiu que chegava a sua hora, surpreendeu a todos no velório e num esforço
782

supremo levantou-se e agarrou-se ao armador da rede para morrer em pé "como deveria


morrer todo homem que se presa", no conceito do intranquilo sertanejo. A verdade, é
que o nosso Carlos Cornélio de Alencar era um "brabo" de carteirinha>>.

D. Barbara Florentina de Alencar, casada com Carlos Cornélio de Alencar,


faleceu a 27.7.1928, com inventário em Bodocó, com 7 filhos:
1. Cornélio Carlos de Alencar, 33 anos, casado.
2. Thereza Carlina de Alencar, 31 anos, solteira.
3. Juventude Carlina de Alencar, 30 anos, casada.
4. Maria Carlina de Alencar, 29 anos, casada.
5. Raymunda Carlina de Alencar, 26 anos, casada.
6. Carlota Carlina de Alencar, 25 anos, casada.
7. Josepha Carlina de Alencar, 23 anos, casada.

Qr 1.6.3.8.1 – <<João Carlos de Alencar, filho de Carlos Cornélio de Alencar e D.


Barbara Florentina de Alencar, neto paterno do tenente-coronel Cornélio Carlos
Peixoto de Alencar, já falecido, e D. Senhorinha Liberalina da Silva, neto materno do
tenente João Moreira da Costa e D. Thereza Florentina de Alencar, já falecida, nasceu
no Ceará a 17.11.1892, sendo testemunha no registro civil, em Granito, Gonçalo José
Peixoto e Silva>>. Não é herdeiro em 1928.
Sobre este, esclarece Givaldo Carvalho:
<<Joãozinho foi criado pelo Coronel João Silvério de Alencar, “Ioiô ”, chefe
de facção política em Granito. Era uma pessoa muito estimada e cordata. Certo dia, à
saída de uma casa de jogo, onde se desintendera com um forasteiro conhecido por
“Paizinho”, foi assassinado de surpresa. O crime causou grande comoção social e a
perseguição ao criminoso foi encorajada por gregos e troianos. Paizinho foi alcançado
em Senhor do Bom Fim na Bahia e recambiado ao Granito por seus próprios inimigos.
Cruzada a fronteira do município, funcionou a justiça privada, como sempre
crudelíssima – fome, sede, sal,olhos vazados, morte lenta, orelha cortada e guardada
como trofeú >>.
João Carlos Cornélio casou com Carlota Peixoto de Alencar, filha de Manoel
Roldino Peixoto de Alencar e Teresa Peixoto de Alencar, Nenzinha. João Carlos foi
assassinado, sem filhos.
783

Qr 1.6.3.8.2 – Cornélio Carlos de Alencar, Cornélio de Coroçoba. Cornélio Carlos de


Alencar, nasceu a 4.4.1894, filho de Carlos Cornélio de Alencar e Barbara Florentina
de Alencar. Casa com Ana Florência de Alencar, Qn 4.3.4.3.8, filha do coronel
Raymundo Florêncio de Alencar e Minervina Idalina de Araújo, ambos já falecidos,
em 1916, quando nasce um filho do casal. Moradores na fazenda Coroçaba, em
Granito. Vide.
Givaldo Carvalho acrescenta:
<<Cornélio do Coroçoba sempre foi tido como homem destemido. Militava
políticamente em Bodocó no antigo PSD. Sua solidariedade com os parentes de Exu,
vinculados à UDN, levou-o a uma discidência, mais em termos de quebra da
unanimidade do que da mudança partidária. Por isso foi perseguido ao tempo do
Governo Barbosa Lima Sobrinho. Chegou a ser preso e maltratado pela Polícia em
Bodocó. Desgosto retirou-se para Goiás, onde, anos depois veio a morrer tragicamente
junto com um filho, quando interferiam numa rixa para apasiguar os ânimos. Da sua
morte foram acusados policiais goianos. Ao que se diz houve justiça privada>>.
Givaldo Carvalho relaciona 11 filhos (Givaldo, p. 30).

Qr 1.6.3.8.3 – Thereza Carlina de Alencar, Teté. Nasceu cerca de 1896. Em 1928, com
31 anos, solteira.
Givaldo Carvalho esclarece:
<<"Tetê" morreu solteira aos 85 anos de idade em Goiás. Foi governanta do
Padre Joaquim Peixoto de Alencar, figura legendária por sua cultura enciclopédica –
poliglota, jornalista, escritor... Temperamento explosivo>>.

Qr 1.6.3.8.4 – Juventude Carlina de Alencar, Senhora. Nasceu cerca de 1897. Em 1928,


com 30 anos, casada.
Givaldo Carvalho informa que casou com Martinho Severiano da Costa Araújo,
Martins Piano, filho de Severiano da Costa Araújo e Josefa Peixoto de Alencar,
Zefinha, com dois filhos:
1. Aisa Alencar.
2. Wilson Severiano Alencar.
784

Qr 1.6.3.8.5 – Maria Carlina de Alencar, Dona. Nasceu cerca de 1898. Em 1928, com
29 anos, casada.
Givaldo Carvalho informa que casou com Cornélio Carlos de Alencar,
filho de Martinho Cornélio de Alencar, Qr 1.6.3.5.2 e Joana da Costa Araújo. Com 11
filhos: Odite, Odino, Odilson, Osmiro, Osmar, Osmundo, Odias, Francisco, Osani,
Terezinha e Midinha.

Qr 1.6.3.8.6 – Raymunda Carlina de Alencar. Nasceu cerca de 1901. Em 1928, com 26


anos, casada.
Casou com André Carlos da Silva Peixoto, Pindé, filho de Aureliano Carlos da
Silva Peixoto e Maria Cordolina de Araújo. Com descendência.
Casou com André Carlos da Silva Peixoto, nascido a 19.1.1901, na fazenda
Chapeu, filho de Aureliano Peixoto de Alencar e Maria Cordolina de Alencar. Com
filhos. Vide.

Qr 1.6.3.8.7 – Carlota Carlina de Alencar. Nasceu cerca de 1902. Em 1928, com 25


anos, casada.
Givaldo Carvalho informa:
<< Casou com Raimundo Peixoto de Alencar, filho de Gualter Peixoto de
Alencar e de Delmina Peixoto de Alencar. O casal emigrou para Minas Gerais na seca
de 1932 e posteriormente para Campo Grande - Mato Grosso, onde seus filhos estão
radicados.Filhos: José Peixoto, Letícia,...>>.

Qr 1.6.3.8.8 – Josepha Carlina de Alencar, Zezinha. Nasceu cerca de 1904. Em 1928,


com 23 anos, casada.
Givaldo Carvalho anota:
<<"Zezinha" casou-se com Sergio Lustosa de Araujo “Serginho,”filho de José
Batista de Araujo e Etelvina Lustosa de Araujo.Filhos: Mundinho, José, Chico,
Emídio, Setinhho Carlos, Telva, Lia, Santinha, Socorro, Expedito Aide e Antônio>>.
785

Tn 1.6.3.9 – Maria Joaquina d’Alencar Peixoto, Mariquinha. Nasceu cerca de 1870.


Em 1884 com 14 anos.
A 8.6.1918 falece, com 48 anos, D. Maria Joaquina de Alencar, de hidropesia,
casada com Martinho Severiano de Alencar. Seria o mesmo Martinho Peixoto
d’Alencar, Qr 1.6.3.5.2 ? O registro abaixo é uma confirmação, ao ser declarado
cunhado do irmão de Maria Joaquina:
<< Alexandre Cornélio de Alencar faleceu com 28 anos, de mal do coração, a
7.10.1893, casado com D. Maria Balbina de Alencar, (Qr 1.2.10.1.1), moradores nesta
vila, sendo filho do tenente-coronel Cornélio Carlos Peixoto de Alencar e D.
Senhorinha Liberalina da Silva, também moradores nesta vila, e declarante o cunhado
Martinho Severiano de Alencar >>.
Givaldo Carvalho informa que Martinho Severiano da Costa Araújo, Martins
Piano, é filho de Severiano da Costa Araújo e de Josefa Peixoto de Alencar. Mariquinha
foi a segunda esposa de Martins Piano. Sem descendência.

Tn 1.6.3.10 – Delmina Carlina de Alencar. Nasceu cerca de 1873. Em 1884 com 11


anos. Casou em 1896 com o sobrinho Gualter Peixoto de Alencar, Qr 1.6.3.2.1. Vide.
<< Delmina Carlina de Alencar, filha do coronel Cornélio Carlos Peixoto de
Alencar e Senhorinha Liberalina da Silva, casa a 2.2.1896 com o sobrinho Gualter
Peixoto de Alencar, filho do capitão Canuto José Peixoto e Brasilina Carlina de Alencar
>>.

Givaldo Carvalho aporta interessante esclarecimento:


<<Delmina era a musa de Dario José Peixoto, depois Dr. Dario. Dario era
fazendeiro no Exu e encarregou o primo GuálterPeixoto de falar Delmina em
casamento. O primo desvirtuou a missão e agiu em causa própria. É bem provável que
Delmina não tenha tomado conhecimento das intenções de Dario. Desgostoso Dario
emigrou para Salvador, indo morar com a tia Amélia Pedroso Benébien, médica, a 4ª
de nacionalidade brasileira e seguramente a primeira médica do Nordeste, natural do
Crato-Ce. Dario passou de vaqueiro a estudante e se formou em medicina sob a
proteção de sua tia, especializando-se em Oftalmologia. Foi Prof. Assistente da terceira
cadeiras de Clínica Geral na mesma faculdade onde se formou>>.
Pais de:
Qr 1.6.3.10.1 – Carlota. Nasceu a 7.. 1899.
786
787

Bn 1.6.4 – Teodora Crescência de Alencar. Nasceu em 1796. Casou com o capitão


Antônio Geraldo de Carvalho, filho do Sargento-mor João Pereira de Carvalho e D.
Maria Xavier da Silva. Antônio Geraldo tem destacada atuação nos movimentos dos
anos 1820 no Cariri cearense.

Escreve Givaldo Carvalho:


<< Antônio Geraldo de Carvalho tomou parte em todas as manifestações
republicanas que eclodiram no Cariri a partir de 1817. Participou das Guerras da
Independência no Piauí ao lado de Pereira Filgueiras e Tristão Gonçalves Pereira de
Alecar. Foi elemento ativo da Confederação do Equador no Ceará e morreu em
combate no Salvaterra em Jardim [1824], então como comandante das forças
republicanas. Há noticias que foi abatido quando comandava uma carga de cavalaria
para romper o cerco das tropas monarquistas. Era o Sargento-mor do Jardim, Ceará >>.
A 7.9.1811 em casamento registrado na Missão Velha, “ocorrido em desobriga
no engenho do (Luzeiro), são testemunhas Leonel Pereira de Alencar e Antônio
Geraldo de Carvalho, de Estevão José de Melo, viúvo de Carlota Maria, sepultada na
capela de Jardim, e Joana Baptista, viúva de Ignacio da Rocha, sepultado na capela de
Jardim”.

Padrinhos a 24.6.1823, em Jardim, o capitão Antônio Geraldo de Carvalho e D.


Theodora Crescência da Silva.
Antônio Geraldo de Carvalho, Sargento-mor no Jardim, filho de João Pereira
de Carvalho e D. Maria Xavier da Silva, casou com Theodora Crescência de Alencar
ou Theodora Crescência da Silva [pelos pais, se sobrenome Alencar da Silva Peixoto].
“Theodora foi uma das viúvas da Confederação do Equador. Seu esposo pereceu no
combate do Salvaterra, sítio próximo a Jardim, no comando das forças republicanas,
em 24.10.1824” (Givaldo Carvalho).
Givaldo Carvalho a chama de “Tadoca ou segundo José Carvalho, escritor e
jornalista radicado no Pará, autor do drama em versos Dona Barbara, ela assinava
Theodora Crescencia de Alencar”.
Thereza Oldam de Alencar (2011) indica que eram pais de Simão Geraldo de
Carvalho. Assim, seriam pais de, entre outros:
1. Simão Geraldo de Carvalho
788

2. João Geraldo de Alencar


3. Antônio Geraldo de Carvalho (II) ???
4. Alexandre, filho de Antônio Geraldo de Carvalho e Theodora Crescência
da Silva, nasceu a 21.6.1821 e foi batizado a 22.1.1823, na matriz do
Jardim, sendo padrinhos o alferes Francisco de Deus (Dias ?) Bolcão e sua
mulher Manoella Joaquina da Purificação.

Givaldo Carvalho, descendente direto, informa 6 filhos:


1. João Geraldo de Carvalho. [de 1817]
2. Lourenço Geraldo de Carvalho.
3. Antônio Geraldo de Carvalho (Filho).
4. José Geraldo de Carvalho.
5. Maria Geraldo de Carvalho.
6. Simão Geraldo de Carvalho.
O filho homônimo do avô, Alexandre, deve ter falecido criança.
7. Alexandre. Nascido a 21.6.1821.

Este registro de batismo de 1823 é um elo confirmando o casamento e a ligação


com os Carvalho da fazenda Ouro, em Exu.
O capitão Antônio Geraldo de Carvalho casou, por volta de 1812 a 1815, com
Teresa Crescência de Alencar, filha de Alexandre da Silva Peixoto e Josefa Pereira de
Alencar (casados, estes, em 1795). Um Antônio Geraldo de Carvalho, creio que filho,
participa em 1889 do movimento de reconstrução do Novo Exu.

Tn 1.6.4.1 - João Geraldo de Carvalho. Nasceu cerca de 1817. Casou com Delmina
Josefina de Carvalho Alencar, Bn 1.6.1, falecida a 5.11.1864, filha de Alexandre da
Silva Peixoto e Josefa Pereira de Alencar, sem descendentes. Seria então um casamento
entre sobrinho e tia. Em 1860 João Geraldo de Carvalho morava nas Caraibas. Em
1889 participa do movimento pela reconstrução da matriz do Exu. Givaldo Carvalho
confirma que residiram na fazenda Caraíba, em Exu, e que não tiveram filhos.
João Geraldo de Alencar, em 1867, é tutor dos órfãos Maria e Ignacia, filhos
da falecida Ignacia Pereira de Alencar Granja. Esta Ignacia é filha de João Pereira de
Carvalho [Filho] e irmã do capitão Antônio Pereira de Carvalho, filhos ambos de João
789

Pereira de Carvalho, falecido já em 1809 e Ignacia Pereira de Alencar, falecida em


1841, proprietária da fazenda Canavieira, em Exu.
João Geraldo de Carvalho deixa testamento, feito a 1893, no qual declara que
“nasceu em 1817, na cidade de Jardim, Ceará, foi casado com sua tia D. Delmina
Josepha de Carvalho Alencar, falecida de cujo matrimônio não tive filho algum ...”.
Refere no testamento, sua afilhada Maria Luzia de Oliveira, filha da finada G.... e seu
irmão Simão Geraldo de Carvalho. Deixa como testamenteiros, em 1o seu afilhado
Lourenço Geraldo de Carvalho, em 2o Luiz Alexandre de Alencar e em 3o Chilon
Heraclito Peixoto e Silva.
Delmina Josepha de Carvalho Alencar faleceu a 5.11.1864. Deixa testamento
no qual declara: ser “natural da freguesia do Sr. Bom Jesus do Exu, filha legitima de
Alexandre Carlos da Silva Peixoto e D. Josefa Maria de Alencar, já falecidos, sou
casada com João Geraldo de Carvalho, de cujo matrimônio não tive filho algum ... não
tenho herdeiros forçados...” Declara seu herdeiro e primeiro testamenteiro “a meu
marido João Geraldo de Carvalho, como 2o testamenteiro, Luís Pereira de Alencar
[primo], e como terceiro, meu cunhado Antônio Geraldo de Carvalho”. Deixa legado
para “meu sobrinho Tristão, filho do meu irmão Roque Carlos de Alencar Peixoto”.
João Geraldo é filho de Antônio Geraldo de Carvalho e Teresa Crescência de
Alencar, Bn 1.6.4, sendo, dessa forma, sobrinho da esposa, como afirma em
testamento.

Tn 1.6.4.2 – Lourenço Geraldo de Carvalho (I). Toda informação procede das notas de
Givaldo Carvalho.
“Tipo meio boêmio. Namorou e raptou, com risco de vida para ambos, Dona
Zefinha, filha do chefe politico de Ingazeiras, Ceará. Chegando ao Granito não quis
mais casar, mais foi obrigado pela família. Leito infértil”.
Não encontrei referências ao mesmo nos documentos que pesquisei em Exu e
Granito.

Tn 1.6.4.3 – Antônio Geraldo de Carvalho (Filho). Órfão de pai ainda criança, nunca
deve ter adotado o filho, sendo homônimo do pai. É referido no testamento de Delmina
Josepha de Carvalho, de 1864, como “meu cunhado”, ou seja, irmão de João Geraldo
de Carvalho, Tn 5.4.1.
790

Gilvaldo Carvalho informa que casou em Jardim, “com Argentina Alencar, cuja
filiação desconheço”. Entendo que desconhece os pais de Argentina Alencar.
O mesmo Givaldo informa 6 filhos:
1. Luiz Antônio Geraldo de Carvalho.
2. Alexandre Geraldo de Carvalho. Casou na família Couto, de Jardim. “Filho
conhecido no sertão: Antônio Couto”.
3. Gualterina Alencar, do Angico. Ancestral do deputado Ocean Araripe, ex-
representante do Crato na Câmara Federal.
4. Licurgo Geraldo de Carvalho.
5. José Geraldo de Carvalho, Cazuza.
6. Theodora Alencar, Tadoca.

Tn 1.6.4.4 – José Geraldo de Carvalho. Informa Givaldo Carvalho que “casou no Crato
com D. Matildes Teles [de Carvalho], irmã do coronel Teodorico Teles, chefe politico
em Crato. Pais de:
1. Maria Geraldo de Carvalho, Sinhara.
2. Theodolina Geraldo de Carvalho”.

Há algum equivoco na informação acima. O coronel Teodorico Teles de


Quental, do Crato, é filho de Felippe Telles de Mendonça e Teresa Joaquina de Jesus,
sendo arrolados, em inventário de 1889, seis filhos do casal, mas entre eles não consta
essa D. Matildes Teles.

Qr 1.6.4.4.1 – Maria Geraldo de Carvalho, Sinhara. Casou com Alexandre Geraldo de


Carvalho, Qn 1.6.4.6.2. Vide.
Creio que de fato chamava-se Josefa Olindina de Carvalho. Possivelmente por
ser conhecida por Sinhara, lhe foi atribuido o nome de Maria, e o sobrenome do pai.

Qr 1.6.4.4.2 – Theodolina Geraldo de Carvalho. Casou com Simão Geraldo de


Carvalho, Qn 1.6.4.6.4. Vide.

Tn 1.6.4.5 – Maria Geraldo de Carvalho, Sinhara do Pontal. Casou com Cesário


Gonçalves de Alencar, filho de João Gonçalves de Alencar e Luiza Xavier de Carvalho.
Vide.
791

Cesário Gonçalves de Alencar faleceu em 1844, casado com Maria Gonçalves


de Alencar, com 3 filhos deste casamento:
1. Luís.
2. Antônio.
3. Cesário, nascido a 18.11.1843.

Maria Vespaciana de Alencar, faleceu a 17.7.1861, com inventário procedido


em Granito/Exu, com 3 filhos:
1. Luiz Cesário de Alencar, solteiro, 23 anos [n. 1838].
2. Antônio Cesário de Alencar, solteiro, 20 anos [n. 1841].
3. Cesário Gonçalves de Alencar, solteiro, 18 anos [n. 1843].

Givaldo Carvalho apenas relaciona dois filhos, cometendo equivoco claro, ao


se confronter com documentos:
1. Antônio Cesário de Alencar. Casou com Maria Vespasiana de Alencar,
Mariquinha.
2. Raimundo Cesário de Alencar.

Tn 1.6.4.6 - Simão Geraldo de Alencar, Ioiô Simão. Nasceu cerca de 1813. Com 50
anos em 1863, morador na fazenda Quixaba, fazenda como já dito, diversas vezes, que
é dada como a residência dos avós Alexandre e Josefa Maria de Alencar. Na década
1840 foi delegado de policia na região Ouricuri-Granito-Exu. Casou com sua parente
Carolina Cândida Peixoto, Sinhara do Colônia, em casada Carolina Cândida de
Carvalho,Tn 5.5.7, filha de Gonçalo José da Silva Peixoto e Raimunda da Costa
Araújo, Bn 5.5.
“ Simão Geraldo de Carvalho, filho de Antônio Geraldo de Carvalho e Theresa
Crescença de Alencar, casa na matriz do Exu, a 19.9.1840, com Carlinda Cândida da
Penha [Tn 5.5.7], filha de Gonçalo José da Silva e Raimunda da Costa Araújo “.
Simão já era falecido em 1898.

Dele escreve o descendente Givaldo Carvalho:


<<Ioiô Simão" era baixo, grosso, sanguíneo, pacato e ao mesmo tempo
valente. Político militante, foi Delegado Geral, sediado em Ouricuri. Certa
792

feita, ao se dirigir para a Delegacia, encontrou um soldado rebelado contra


o Comandante da Guardição e a ponto de ser fuzilado nos termos de
regulamento disciplinar da época, o qual já tinha sido lido três vezes ante o
militar rebelado. Chamando-o à ordem em vista de testemunhas. Só faltava a
presença do Delegado Geral para o procedimento da execução.
Ioiô Simão chegou, pediu calma, falou para o soldado, o qual estava a
punhal, transtornado e irredutível. Afastando o pelotão, Ioiô Simão
aproximou-se do soldado, encarou-o, intimou-o a render-se e terminou
saltando sobre ele, desarmando-o.
Doutra feita, chamado a Parnamirim para evitar um conflito entre José
Amando e José da Costa Araújo "Senhô do Facheiro", seu cunhado, mandou
a tropa se preparar e correu na frente acompanhado apenas do Corneteiro,
pessoa de sua confiança. Quando chegou a Parnamirim, José Amando já
estava sitiando a Fazenda Cacheiro, onde o cunhado resistia bravamente.
Ioiô mandou tocar o cornete, simulando a reunião da tropa e avançou ao
encontro de José Amando, intimando a retirar-se. José Amando bem o
conhecia e levantou prontamente o cerco. Quando a tropa chegou já não
havia o que fazer.
Sinésio Granja de Alencar me contou um episódio que envolveu um seu
ancestral Coronel Pacífico Lopes de Ciqueira, chefe político de Ouricuri,
inimigo político dos Alencares (Simão era neto de Josefa Pereira de Alencar).
A intriga entre ele e Simão chegou ao ponto em que o Coronel Pacífico
requisitou forças do Ceará para combatê-lo em Exu. Simão entendendo que
as mais das vezes a melhor defesa é o ataque, emboscou a força requisitada
na Serra Araripe e no choque o oficial cearense saiu ferido. Mesmo assim a
tropa seguiu até Exu Velho, então no sopé da Serra, hoje Fazenda Gameleira,
inclusive em busca de socorros médicos para o oficial. Em Exu, o oficial
programou uma chacina para se vingar, mas só havia mulheres e crianças e
assim mesmo ele não (queria) perder tempo e o massacre não se realizou
porque o Coronel Pacífico, intervindo disse: "Nós viemos aqui para brigar
com homens, não com mulheres e crianças". Ao que o oficial respondeu "é
porque o senhor não está sentindo a dor da bala". Então o Coronel pacífico
acrescentou "quem vai a chuva é para se molhar". Não fosse a dignidade
pessoal do Coronel Pacífico, o qual mesmo frustrado no seu objetivo de
prender ou matar seu inimigo político e pessoal com o apoio do Estado, não
manchou a bravura da sua sertanidade.
A verdade é que Ioiô Simão ou o Capitão Simão sempre honrou a
tradição de bravura de seu pai, morto em Salvaterra na defesa do ideal
republicano, por sinal, depois da morte de seu pai a represália da reação
monárquica à família Geraldo de Carvalho ou a família Peixoto/Alencar de
um modo geral foi violentíssima. Ioiô Simão, na época uma criança, estava
na fazenda quando um grupo dos legalistas ou monarquistas fez uma batida
com intenção de liquidar a família de Antonio Geraldo. Ioiô Simão escapou,
porque era ainda tão pequeno que foi escondido sob a larga saia de sua ama.
Coma saída dos soldados, a mesma saiu com ele mundo à fora. Há quem diga
- meu tio Senhor Geraldo, que apavorada e desgarrada da família a ama
perambulou com ele até Recife, esmolando para sustentá-lo. O certo é que só
regressou ao sertão e ao Jardim já rapaz.
Embora forte, diria pesado para a sua altura, Simão era de uma
agilidade inusitada. Assim é que deitava-se numa rede e mandava que lhe
793

cortassem os punhos delas e saltava de pé sem ir ao chão. Os antigos


decantavam as suas proesas e somente um pouco delas chegou até nós >>.

Em 1905 D. Carolina Caridade de Carvalho ainda era viva, sendo herdeira do


filho coronel Raymundo Cyriaco de Carvalho.
Na demarcação da fazenda Canavieira, no Exu, em 1916, são confrontantes os
donos da fazenda Colonia, Sinhara, seus filhos e netos:
1. D. Sinhara, viúva do capitão Simão Geraldo de Carvalho, moradora na
Colonia.
2. [filho] Lourenço Geraldo de Carvalho, morador na fazenda Ouro.
3. [filho] Alexandre Geraldo de Carvalho, morador nas Cobras, Crato.
4. [filho] João Geraldo de Carvalho, morador na fazenda Ouro.
5. [filho] Antônio Geraldo de Carvalho, morador na fazenda Colonia.
6. [filho] José Geraldo de Carvalho, morador na fazenda Colonia.
7. [filho] Carlos Geraldo de Carvalho, morador na fazenda Colonia.
8. [filho] Belizário Geraldo de Carvalho, morador na fazenda Colonia.
9. [genro] Dario Ulysses da Silva Peixoto, morador na fazenda Colonia,
[casado com a filha Henriqueta Carolina de Carvalho].
10. [nora] D. Barbara Peixoto, viúva do [filho] Raymundo Cyriaco de
Carvalho], moradora na fazenda Ouro.
11. [neto] Antônio Geraldo Sobrinho, morador na fazenda Ouro.
12. [neto] Raimundo Geraldo de Carvalho, púbere, morador na fazenda Ouro.
13. [neto] Raymundo Cyriaco de Carvalho Sobrinho, morador nas Cobras,
Crato.
14. [neto] José Geraldo Sobrinho, morador na fazenda Colonia.
15. [filho] Simão Geraldo de Carvalho, morador na Cacimba, Granito.

Creio que estes 15 herdeiros representam a descendência de Simão Geraldo de


Carvalho e os chamados Geraldos, da fazenda Colonia, um clã unido e aguerrido, como
necessário para se proteger, no sertão do século XIX e inicio dos XX, onde
predominava o mandonismo e os cabras, peças do tecido social estabelecido com o
império e precursores dos cangaceiros que convulsionam o sertão.
Givaldo Carvalho, que descende deste ramo, relaciona 11 filhos:
1. Raimundo Ciriaco de Carvalho.
794

2. Alexandre Geraldo de Carvalho. De 1848.


3. Lourenço Geraldo de Carvalho. De 1853 a 1856.
4. João Geraldo de Carvalho.
5. Antônio Geraldo de Carvalho. De 1863.
6. Belisário Geraldo de Carvalho.
7. Carlos Geraldo de Carvalho.
8. José Geraldo de Carvalho.
9. Henriqueta Carolina de Carvalho. De cerca de 1860.
10. Maria Geraldo de Carvalho.
11. Simão Geraldo de Carvalho Filho.
Houve pelo menos um falecido.
12. “João, filho de Simão Geraldo de Carvalho e sua mulher Carolinda da
Penha, faleceu a 8.4.(1848) e foi sepultado na matriz do Sr. Bom Jesus do
Exu, grades acima”.

A relação de Givaldo Carvalho deve seguir alguma ordem cronológica, mas


não tão rígida; quanto a genero, segue o modelo tradicional: primeiro os homens,
depois as mulheres. Coloquei umas poucas inferências de ano de nascimento, com base
em idades declaradas.

Qr 1.6.4.2.1 – capitão Lourenço Geraldo de Carvalho. Nasceu na fazenda Caraibas,


Exu, cerca de 1853 a 1856. Em 1895 com 42 anos, criador, morador na fazenda Ouro.
Afilhado do tio João Geraldo de Carvalho. Em 1889 participa do movimento pela
reconstrução da matriz do Exu. Lourenço Geraldo de Carvalho é testemunha em 1903,
com 50 anos, viúvo, criador, residente na fazenda Ouro. Em 1916, um dos herdeiros
da fazenda Colonia, residia na fazenda Ouro. Prefeito do Exu em 1920-1921. Faleceu
com 65 anos, a 25.8.1921, de infarto fulminante, no exercício da prefeitura. Casou com
D. Edelvita Cândida de Carvalho [Qn 5.5.1.6.1 dos Peixoto], filha de Antônio Ulisses
da Silva Peixoto [Qr 1.5.1.6] e Raimunda Florinda da Silva.
Sobre o mesmo, escreve Givaldo Carvalho:
<< Fazendeiro no Ouro e no Colônia. Político militante. Sucedeu a seu irmão o
Coronel Raimundo Ciríaco na Chefia dos Clãs Alencar, Geraldo de Carvalho e
Peixoto em Exu. Morreu em 1921 no exercício de Prefeito Municipal.
A princípio morou na Fazenda Ouro. Quando enviuvou passou a morar
no Colônia. Encabeçou a de marcação e divisão das terras da Família Geraldo
795

de Carvalho. Há certa queixa entre os familiares de que ele escolheu as melhores


terras para si, criando aqui e ali um esquadro que o beneficiava. Afora isso era
uma pessoa cordata, hospitaleiro e hábil no trato com pessoas. Para a época e
para o meio era um homem bem informado >>.

Edelvita faleceu a 1.4.1899, de “um caroço que lhe nasceu no peito”, no lugar
Ouro, com 3 filhos:
1.Carolina, 17 anos.
2. Antônio, 9 anos.
3. Raimundo, 8 anos.
Quando do inventário de Lourenço Geraldo de Carvalho, dado como falecido
na Collonia, a 24.8.1921, são dois os filhos arrolados:
3. Antônio Geraldo de Carvalho Sobrinho, casado, 32 anos.
4. Raymundo Ciriaco de Carvalho Primo, casado, 31 anos.

Qn1.6.4.2.1.1 – Carolina Edelvita de Carvalho. Nasceu cerca de 1882.


<< Carolina Edelvita de Carvalho, 22 anos, moradora na fazenda Ouro, filha de
Lourenço Geraldo de Carvalho e D. Edelvita Cândida de Carvalho, casa a 30.11.1907
na fazenda Ouro, residência do capitão Lourenço Geraldo de Carvalho, com José
Geraldo de Carvalho Sobrinho, Sx 5.4.1.2.2.1, 26 anos, natural do Ceará, criador,
morador na fazenda Colonia, filho de Alexandre Geraldo de Carvalho e Josepha
Olindina de Carvalho, sendo testemunhas Antônio Geraldo de Carvalho, 42 anos,
criador, morador na fazenda Badabuan, Dario Ulysses da Silva Peixoto, 42 anos,
criador, morador na fazenda Colonia e Carlos Geralfo de Carvalho, 39 anos, criador
>>.
Não é herdeira do pai, em 1921, pelo que suponho que faleceu sem filhos.

Qn1.6.4.2.1.2 – Antônio Geraldo de Carvalho, Tonho Geraldo.


<<Antônio Geraldo Peixoto de Carvalho, nasceu no lugar Ouro, Exu, a
27.8.1890, filho de Lourenço Geraldo de Carvalho e D. Edhelvita Cândida de
Carvalho, Qn 5.5.1.6.1, neto paterno de Simão Geraldo de Carvalho e Carolina
Cândida de Carvalho, neto materno de Antônio Urbano da Silva Peixoto [assina
Antônio Ulysses da Silva Peixoto), Qr 5.5.1.6, e Raymunda Florinda de Jesus >>.
796

Antônio Geraldo de Carvalho Sobrinho, em 1921, com 32 anos, é solteiro,


morador na Colonia. Casou com Elisa Geraldo de Carvalho, filha extra-conjugal do
seu tio João Geraldo de Carvalho e Mãe Delfina. Residiram no Crato, com 6 filhos.
Givaldo Carvalho escreve:
<< Tonho Geraldo" casou-se com Elisa Geraldo de Carvalho, filha
extra-conjugal de seu tio João Geraldo de Carvalho e de Mãe Delfina.
Tonho Geraldo residiu e trabalhou muito tempo no Crato, onde
foi gerente da Casa Siqueira Campos, principal loja do Cariri nos anos
20, sendo filial de outra em Triunfo-PE e com filial em Terezina-PI. A
casa Siqueira Campos pertencia a Manoel de Siqueira Campos, rico
comerciante de origem pernambucana, figura muito querida no Crato,
inclusive porque na seca de 1919 criou trabalho calçando ruas e
construindo uma praça que lhe conserva o nome, tudo para mitigar a
fome entre os habitantes da periferia urbana. Meu pai Raimundo Geraldo
da Casa Siqueira Campos entre 1920 e 1925.
Tonho Geraldo era bem relacionado, inclusive politicamente,
assessorando o tio Alexandre Geraldo de Carvalho que chegou a presidir
o Conselho Municipal do Crato. Era membro da Loja Maçônica e homem
bem informado. Do Crato, Tonho Geraldo foi gerenciar a filial de
Terezina e vários anos depois deixando a firma, regressou a Exu e
dividiu seu tempo entre a política e a Fazenda Colônia. Na política
militava ao lado do Coronel Manoel Aires que sucedera a seu pai na
chefia política da família Alencar e também Cincinato Sete de Alencar,
substituto por sua vez do referido Coronel. Era corpulento, estatura
mediana e alta, alvo, loiro, rosto largo e cheio, pacato, bom conselheiro
e figura muito estimada do Exu ao Cariri pelos seus dotes de caráter,
inteligência e civismo. Morreu ainda moço de colapso cardiaco >>.
Pais de 6 filhos:
7. Francisco Geraldo de Carvalho, Chico Zumba. Funcionário público.
8. Ruth Geraldo de Carvalho. Funcionário público.
9. Elsa Geraldo de Carvalho. Comerciária.
10. Licurgo Geraldo de Carvalho. Advogado em São Paulo.
11. Isa Geraldo de Carvalho. Mentalmente frágil.
12. Lourenço Geraldo de Carvalho.

Sx1.6.4.2.1.2.1 – Francisco Geraldo de Carvalho, Chico Zumba. Casou com ...


Sx1.6.4.2.1.2.2 – Ruth Geraldo de Carvalho.
Sx1.6.4.2.1.2.3 – Elsa Geraldo de Carvalho.
Sx1.6.4.2.1.2.4 – Licurgo Geraldo de Carvalho. Casou com ...
Sx1.6.4.2.1.2.5 – Isa Geraldo de Carvalho.
Sx1.6.4.2.1.2.6 – Lourenço Geraldo de Carvalho. Casou com ...

Qn1.6.4.2.1.3 – Raimundo Geraldo de Carvalho, coronel Dico, da Policia Militar.


797

<<Raimundo Geraldo de Carvalho, nasceu a 8.10.1891, no lugar Ouro, filho de


Lorenço Geraldo de Carvalho e Edelvita Cândida de Carvalho, neto paterno de Simão
Geraldo de Carvalho e Carolinda Cândida de Carvalho, neto materno de Antônio
Ulysses da Silva Peixoto, já falecido, e Raimunda Florinda da Silva, sendo testemunhas
João Carlos da Silva Peixoto e Martinho Severiano de Alencar>>.
Raimundo Ciriaco de Carvalho Primo, em 1921, com 31 anos, está casado com
D. Liberalina Bessa de Carvalho, moradores em Fortaleza.
Givaldo Carvalho informa que era Coronel da Policia Militar e que casou em
Fortaleza com D. Liberalina. Com filhos.
<< Cel. Dico foi militar depois do oficialato, graças prestígio de sua
família e o apoio do Padre Cícero. Ou por, outra, foi comissionado 2º
Tenente. A oposição, no Crato, não deixou o caso passar em branco e
dizia que quanto o Tenente Dico começou a dar instruções aos recrutas
ou camandando pelotões no Cariri, para deter a tropa, nunca gritava -
Pelotão, Alto, Descansar, mas "Pelotão, Ai, Ai, Psiu" como se estivesse
conduzindo uma tropa de burros. Mas isto era intriga da oposição. Jovem
da elite, diria fidalgo rural, acostumado com o estilo militar ou, por
outra, com o estilo elegante da Guarda Nacional da qual fazia parte seu
pai e tios, não houve problemas de aculturação à caserna e se tornou um
oficial respeitado e conceituado pelo cumprimento do dever e pelo trato
fraterno e democrático com todos na corporação. Durante a 2ª Guerra
Mundial estive com ele muitas vezes, ora na Base Aérea de Fortaleza
onde entrei como recruta e que ele freqüentava para visitar o Ten. Cel.
José Macêdo, Comandante da Base, seu amigo do Cariri, ora em sua
residência que passei a freqüentar nos fins de semana, sempre encontrei
o primo mais velho e nunca o superior hierárquico. Nessa época ele já
era viúvo. Na família em Exu havia queixas pelo fato de ele nunca ter
trazido a esposa e os filhos a Exu. Nada obstante, recebia com carinho
quantos o procurassem. Salvo engano deixou quatro filhos, dois homens
e duas mulheres,somente recordo do nome de Edelvita. Os filhos homens
entraram para o exército, sendo um no ramo da Intendência. Ambos
chegaram ao coronelato. Deixei Fortaleza em 1946 e perdi o contato com
o primo Dico e sua família >>.

Qr 1.6.4.2.2 - Alexandre Geraldo de Carvalho. Nasceu cerca de 1852. Em 1898,


casado, com 46 anos. Em 1916, um dos herdeiros da fazenda Colonia, residia nas
Cobras, termo do Crato.
Givaldo Carvalho informa que casou duas vezes. A primeira com Maria
Geraldo de Carvalho, Sinhara, Qr 1.6.4.x.y, filha de José Geraldo de Carvalho, Tn
1.6.4.x, e Matldes Teles. A segunda, com Maria Vespasiana de Alencar, Neném, filha
798

de Antônio Cesário de Alencar e Maria Vespasiana de Alencar, Mariquinha. Residia


no sítio Cobras, Crato. Conselheiro municipal no Crato. Com fazenda em Serrita.
Informa mais Givaldo Carvalho:
<< Desde o primeiro casamento Alexandre, isto é, "Xande Geraldo" passou
a morar no Crato - Sítio Cobras. Militou na política ao lado do sogro que era
cunhado correligionário do Coronel Teodorico Teles prestigioso chefe
político cratense. Com a morte do sogro tornou-se Senhor de Engenho. Foi
homem abastado, muito bem relacionada na sociedade do Cariri em geral.
Na política muitas vezes Conselheiro Municipal, inclusive presidente do
poder legislativo no Crato. Possuía fazendas no hoje Município de Serrita em
Pernambuco. Era conhecido como homem forte, destemido, temido até. Certa
feita, acirrada a campanha política no Crato, foi criticado por João Bacurau,
outro touro brabo e um dia se encontraram numa farmácia que ficava quina
com o Bar Central na Rua Bárbara de Alencar. Havia muitas pessoas na
Farmácia e à entrada de Xande Geraldo como que deixaram de respirar:
Xande Geraldo magro, de média altura e João Bacurau alto, forte, sangüíneo
cor de fogo. Aparentando muito calma, Xande encarou João Bacurau e lhe
disse: "João, se você não retirar a crítica, parto-lhe a cara com este parabelo,
apenas apalpando-lhe". Os presentes somente voltaram a respirar quando,
lívido, embaraçado, João Bacurau se retirou >>.

Creio que a primeira esposa chamava-se de fato Josefa Olindina de Carvalho,


moradores no Ouro, falecida de inflamação, com 44 anos, a 7.5.1899, sendo declarante
Dario José Peixoto de Alencar e Silva. No inventário de 1899, D. Josepha Olindina de
Carvalho, casada com Alexandre Geraldo de Carvalho, moradores no sítio Colônia,
deixa 2 filhos:
1. José, 17 anos.
2. Raimundo, 12 anos.

Givaldo Carvalho informa que Alexandre Geraldo deixou três filhos:


Do primeiro casamento (2):
1. José Geraldo de Carvalho, Zé Novo.
2. Raimundo Ciriaco de Carvalho, Ciriaco.
Do Segundo casamento (1):
3. Maria Geraldo de Alencar.

Qn 1.6.4.2.2.1 – José Geraldo de Carvalho Sobrinho, Zé Novo. Nasceu cerca de 1882.


Casa a primeira vez com 26 anos, a 30.11.1907 com Carolina Edelvita de Carvalho,
Sx 5.4.1.2.1.1. Casou a segunda vez com Elvira Batista Peixoto, filha de Antônio
799

Baptista Peixoto e Francisca Ribeiro Costa. Em 1916 José Geraldo Sobrinho é um dos
herdeiros da fazenda Colonia, sendo residente na própria fazenda Colonia.
Givaldo Carvalho relata histórias:
<< Sem o querer foi protagonista, como vítima de um golpe político que
o retirou da presidência do Conselho Municipal de Exu, assegurada pela
maioria do referido Conselho em eleições livres, presididas por um Juiz
de Direito, o qual foi posteriormente transferido do Município por ter
honrado a sua magistratura, ao recusar-se anular a eleição ou, melhor,
a troca do nome José Geraldo de Carvalho pelo seu homônimo, um
modesto comerciante residente no povoado da Pamonha e que nunca em
sua vida disputou um cargo eletivo.
Embora tenha contado com a convivência de até então oposição
exuense chefiada pelo Coronel Romão Sampaio, a responsabilidade pelo
golpe é inteiramente do Governador Sérgio Loreto, por sinal um
Magistrado Federal que chegou ao Governo do Estado como candidato
de conciliação. Sentindo-se preterido pelo Coronel Manoel Aires de
Alencar, ex-deputado estadual e Prefeito em fim de exercício, por não ter
apoiado indicação sua do representante do Estado de Pernambuco - Dr,
Julio de Melo, no Congresso do Partido situacionista no Rio de janeiro,
o Governador Sérgio Loreto procurou uma forma de se vingar do
Coronel Manoel Aires, o único Coronel de todos os então 58 Municípios
que se divergiu de sua orientação, votando no Dr. ___ como
representante do Estado de Pernambuco no referido congresso,
quebrando a unanimidade que atendia a vaidade do Governador.
Decidido a destruir o prestígio do Coronel Manoel Aires o Dr.
Loreto chamou o Coronel Romãozinho ao Recife para dar-lhe orientação
de como fazê-lo. O Coronel Romãozinho que acabara de ser beneficiado
com um acordo eleitoral com o Coronel Manoel Aires, do qual saiu
Prefeito, cedendo à maioria do Conselho Municipal a este último, bem
que salva o acordo, mas não convenceu ao Governador e regressou do
Recife com um ofício para o Juiz e Direito Dr. Fausto de Oliveira
Campos exigindo a anulação da eleição e feitura de outra a bico de pena.
O magistrado, dignamente se recusou a alterar a coisa julgada. Com a
sua negativa o Coronel Romãozinho voltou a falar com Governador e
regressou a Exu com ordem para prender o Coronel Manoel Aires.
Chegando a Exu reuniu os seus amigos em reunião secreta e expôs as
determinações do Governador para desfeiterar o Coronel rebelde, chefe
da facção Alencar. Os amigos que a prisão era ir muito longe e não
concordaram com ela. Na discussão, Clementino Barbosa, líder político
na Pamonha, deu a chave para a solução da questão, a qual levada ao
conhecimento do Governador foi sancionada e posta em execução.
Clementino Barbosa dissera que tinha um seu morador que sabia ler e
escrever e assinava José Geraldo de Carvalho. Assim sendo, para tornar
o Coronel Manoel Aires minoritário no Conselho, bastaria que se
diplomasse conselheiro o José Geraldo de Carvalho da Pamonha.
Contudo, para o Governador, o Juiz de Direito era um empecilho. Nada
obstante, na época o Govenador podia nomear Juizes Municipais para
um quatriênio. Esses Juizes não tinham a garantia da vitaliciedade e por
isso se tornavam paus mandados do poder político situacionista.
800

Verificando que em Exu o cargo de Juiz Municipal estava vago, a


alternativa seria nomear um. Coincidente, quando chegou a esta
conclusão, o Governador recebeu em audiência o Dr. Antônio Fragoso
da Rocha com um cartão de recomendação do General Sergio Milet, ex-
governador do Pará e então Senador da República, solicitando uma
colocação para o seu recomendado. A sua ira contra o Coronel era tão
grande que sequer indagou qual era a formatura do pupilo do Senador
Sergio Milet. Apenas perguntou se ele aceitaria o cargo de Juiz
Municipal de Exu e se estaria disposto a embarcar imediatamente para
a comarca exuense. O Dr. Antônio Fragoso provou, no momento, a
esperteza com que se houve no futuro: aceitou o cargo, recebeu
instruções e partiu para Exu. Em Exu expediu diploma para todos os
eleitos, inclusive o testa de ferro de Clementino Barbosa, menos para o
nosso José Geraldo de Carvalho, o qual no aprazado da solenidade de
posse no Conselho Municipal se apresentou com uma certidão do
Cartório constando a sua eleição pelo número de votos recebido. Quando
o juiz foi dar posse aos eleitos, Prefeito inclusive, ao chamar José
Geraldo de Carvalho, dois candidatos se apresentaram. Silêncio e
expectativa no recinto. Inteligentemente, o Coronel Manoel Aires logo
entendeu o golpe sujo e se retirou. O Juiz então, com a frieza calculada
dos traidores, pediu calma e disse solenemente que daria a posse a quem
tivesse sido diplomado. A sessão terminou em cadeiradas e bengaladas.
Uma destas atingiu ao ex-Prefeito Raimundo Coelho Peixoto de Alencar
"Netinho".
Muitos anos depois, em 1949, essa bengalada foi relembrada
por um alto falante. Isso num dia de feira. No dia seguinte, um domingo
de Ramos, salvo engano, os dois chefes das facções políticas locais, numa
fração de segundos tombaram sob os revolves de familiares um do outro.
Desde então muito sangue correu em Exu. Esse sangue, em boa parte, foi
derramado pelo Governador Sergio Loreto, por sua intolerância para
com a oposição borbista, pois o Coronel Manoel Aires, além de
correligionário fiel, era amigo pessoal e compadre do ex-Governador
Manoel Borba.
Quanto ao famigerado Juiz Municipal, sequer era formado em
Direito, mas agronomia ou veterinária. Em Exu, desempenhada a sua
triste missão, recebeu um salário adiantado na Coletoria, alegando
urgência para o Recife, vendeu outros mês de salário a um comerciante
local e não mais pôs os pés na cidade e como não podia ser demitido no
quatriênio, única garantia do Juizado Municipal, se beneficiou de uma
sinecura até o fim de seu mandato. Mais um ponto negativo para o
vaidoso Govenador.
José Geraldo de Carvalho casou segunda vez com Elvira
Batista Peixoto, filha de Antonio Batista Peixoto e de Francisca Ribeiro
da Costa, originária de Cajazeiras do Farias no Ceará
Com 4 filhos:
1. Ativina Geraldo de Carvalho.
2. Raimundo Ciriaco de Carvalho.
3. Alexandre Geraldo de Carvalho.
801

4. José Geraldo de Carvalho Filho.

Sx 1.6.4.2.2.1.1 – Ativina Geraldo de Carvalho. Casou com .... Sem filhos.


Sx 1.6.4.2.2.1.2 – Raimundo Ciriaco de Carvalho, Mundinho de Zé. Casou com ... Pais
de:
7. Maria.
8. Antônio.
9. Jaime.
10. José.
11. Elvira.
12. Maria José.

Sx 1.6.4.2.2.1.3 – Alexandre Geraldo de Carvalho. Casou com ... Pais de:

Sx 1.6.4.2.2.1.4 – José Geraldo de Carvalho Filho.

Qn 1.6.4.2.2.2 – Raymundo Cyriaco de Carvalho (Sobrinho). Nasceu cerca de 1887.


Em 1916 é herdeiro da fazenda Colonia, sendo residente nas Cobras, termo do Crato,
junto com seu pai.
Givaldo Carvalho detalha a história e descendência do mesmo.
<< Ciríaco era titular de Cartório em Crato, cedido posteriormente à
Cícero Lobo. Moço rico, instruído, militante político, maçon, muito bem
relacionado na sociedade cratense. Artemise estava separada de Ernesto
Gomes, por motivos irreconciliáveis, inclusive com a intervenção do
Padre Cícero, ainda parente dela, o qual através da parábola, um tanto
socraticamente, desaconselhou a reconciliação de seu casamento, devido
as violências sofridas por ela, quando da separação por não aceitar a
convivência do marido com a cabocla, salvo engano de nome de Maria
Rosa. Damon e Urbano, sobretudo este que Ernesto respeitava, já tinha
morrido. Pitias toda vida, foi um homem extremamente pacato e não fazia
sobra ao temperamental Ernesto e por isso Artemise, não podia confiar
em promessas de reconciliação deste. Assim sendo ela foi deixando ficar
no Crato e entre ela e Ciríaco aflorou um relacionamento pessoal que se
fez amoroso. Ao primeiro sinal de gravidez, o mundo dele virou de pernas
pro ar, embora somente os dois se tenham dado conta do problema.
Ainda legalmente unida a Ernesto pelo casamento, a solução encontrada
foi a de sumirem para a família e para a sociedade cratense que no fundo
era a mesma coisa, tal o entrelaçamento pela consanguidade de ambos
com as famílias tradicionais do Cariri - Teles, Geraldo de Carvalho,
Alencares, Peixotos etc.
802

Antes que todos tomassem conhecimento do seu romance,


Ciríaco se desfez secretamente de seu cartório, confiando a seu fiel amigo
Cícero Lobo, vendeu gado e imóveis na cidade e desapareceu com a sua
musa. Sabe-se hoje que residiram em Natal no Rio Grande do Norte, onde
nasceu o seu filho Milton e posteriormente se transferiram para São
Paulo, fixando-se em São Caetano, no famoso ABC Paulista. À exceção
de Cícero Lobo que guardou, honrosamente, um segredo solidário,
ninguém da família chegou a saber do endereço do casal, senão quando
o filho Milton se fez Aspirante da Força Pública de São Paulo e uma foto
dele, em traje de gala, circulou no Crato. Depois disso Antoliano
Alencar, seu cunhado, conseguiu comunicar-se com Ciríaco e trocaram
correspondência. Pitias ainda vivia, olhou a bela fotografia e
filosoficamente não fez comentários. Depois as novas gerações
confraternizaram, Milton veio ao Crato com a esposa e foi visitado e
festejado por todos quanto tiveram conhecimento de sua passagem, tanto
em Crato, como em Exu e no Recife, onde se hospedou em meu
apartamento. Os primos do Crato também desfrutaram de sua
hospitalidade em São Paulo, já então como Coronel da Força Pública.
Em São Paulo, em sua casa, meus irmãos Hildemar, Valman e Evaldo
Peixoto tiveram nele e nela, a nossa tia Mise, maravilhosos anjos da
guarda, facilitando o entrosamento na dinâmica sociedade paulista.
Em São Caetano, Raimundo Ciríaco retomou a sua profissão
trabalhou até à morte como tabelião.
Pessoalmente, ainda tive a ventura de conhecer Artemise e com
ela conversar muitas vezes e sentir a força de sua personalidade, razão
da quase adoração por ela matinham minha avó e minha mãe, e todos os
seus amigos e parentes nordestinos, separados pelas duras regras do
código de ética de antanho >>.

Casou com Artemise Peixoto, filha de Dário José Peixoto e Azenete Pedroso.
Proprietário de cartório no Crato. Artemise havia casado com Ernesto Cícero. Foram
para Natal, Rio Grande do Norte.
Filho único com Artemise:
1. Milton Ciriaco de Carvalho.
Tendo havido em solteiro:
2. Raimundo Ciriaco de Carvalho, Doca.
3. Maria Geraldo de Carvalho, Mariinha de Roldino.

Sx 1.6.4.2.2.2.1 – Milton Ciriaco de Carvalho. Coronel da PM em São Paulo. Casou


com .... Pais de:
4. Itajaci Geraldo de Carvalho. Casou com o coronel João Carlos, da PM de
São Paulo.
803

5. Itaici Geraldo de Carvalho. Coronel da PM de São Paulo. Casou com


Cristina.
6. Itaci Geraldo de Carvalho. Engenheiro. Casou com a arquiteta ...

Sx 1.6.4.2.2.2.2 – Raimundo Ciriaco de Carvalho, Doca. Casou com ... Pais de:
2. BIA. Casou com Osvaldo Sampaio. Ex-prefeito de Serrita. Osvaldo
Filgueira Sampaio é filho de Galdino Filgueira Sampaio e Helena Mariano
de Sá.

Sx 1.6.4.2.2.2.3 – Maria Geraldo de Carvalho, Mariinha de Roldino. Casou com ....


Pais de:
9. Carvalho.
10. Hugo.
11. Ercilio.
12. Francisco.
13. José.
14. Teófilo.
15. Marly.
16. Roldimar.

Qn 1.6.4.2.2.3 – Maria Geraldo de Alencar, Dona de Antoliano. Casou com Antoliano


Alencar, filho de Francisco Aires de Alencar e Maria Carlina de Alencar. Moradores
no Exu.
Givaldo Carvalho detalha:
<<Dona é tetraneta de João Gonçalves de Alencar, o primeiro filho de
Bárbara de Alencar e nasceu no Pontal, tradicional Sítio da Família
Alencar no Crato. Sua mãe morreu de parto. Chamava-se Maria
Vespasiana de Alencar, "Neném". Avisada da morte da cunhada,
Henriqueta, isto é "Tetê" seguiu imediatamente para o Sítio Pontal e três
dias depois, numa rede foi transportada ao ombro de dois trabalhadores
do Engenho para a Fazenda Colônia em Exu, onde foi criada. Foi
batizada como Maria Geraldo de Carvalho. Teria sido Maria Vespasiana
de Alencar se o batizado ocorresse no Crato. Pelo casamento passou a
assinar Maria Geraldo de Alencar. Insisti nesse ponto, porque foi o nome
com o qual ela assinou o livro "CAMINHANDO COM A VIDA",
lançado no Povoado do Araripe em Exu, no aniversário de seus oitenta
anos em 1987.
804

"Dona nasceu e cresceu num ambiente, não digo de riqueza,


mas de fartura. Na mocidade viveu no melhor dos mundos, integrando as
classes dirigentes de Exu, onde sua família, ainda hoje, exerce liderança
política e do Crato, onde seu pai, um pequeno Senhor de Engenho, atuava
na política, tendo sido Presidente da Câmara Municipal. Seu irmão
Raimundo Ciríaco de Carvalho, titular de Cartório, era figura de
destaque na sociedade cratense.
O seu casamento foi um casamento de amor. Da mocidade à
velhice Dona e Antoliano estiveram sempre juntos, na alegria e na
tristeza, na fartura e na pobreza, na política e até na poesia. Ambos se
fizeram intelectuais. Antoliano o fez por vocação, pelo cultivo das letras,
como poeta que era, pela oratória brilhante, pelo exercício da advocacia
etc. Dona, pela universalização, versificada, da dor maternal". É o que
diz os seguintes versos se seu soneto MUNDO:
"Só me parece que o mundo inteiro
Chora comigo as minhas desventuras
Num sentir doriodo como as criaturas
Que afagam e sentem todo desespero
A terra, os astros, o vento rasteiro
que de leve sobra na noite escura
Tudo se confunde, tudo se mistura
Com o grande vácuo - o meu companheiro"
"A intimidade da autora com o universo da dor tem o limite da
sua própria existência. É o que ela diz ao final do soneto SAUDADE:
Até que nossas almas afinal
Se desprendam em vôo sideral
Chegando, então, ao fim desta jornada"
Dona falava da morte do filho Dário. Um jovem de 16 anos
levado por uma paratifo num ambiente sertanejo sem recursos médicos.
Aos 87 anos, Dona lê diariamente, página por página o
"JORNAL DO COMÉRCIO" do Recife que assinamos, sobretudo o
noticiário da política e bem assim a revista "ISTO É". Foi
correligionária de Collor e ainda hoje o defende, tendo mantido com ele
correspondência de caráter político. Acompanha o noticiário da
Televisão e para o resto do dia no fundo de uma rede, de caneta e papel
na mão, sempre escrevendo sobre pessoas e coisas de sua terra. Tudo
indica que, em pouco tempo, novo livro s sua lavra será lançado, pois
escrever é hoje o seu passatempo predileto e quem leu "CAMINHANDO
COM A VIDA"não pode duvidar do que ela é capaz. Os comentários
acima foram tiradas da apresentação do referido livro, a qual tive a
honra de assinar >>.

Pais de 7 filhos:
1. José Peixoto de Alencar.
2. Francisca Aldom de Alencar.
3. Dário Oldam de Alencar. Faleceu solteiro com 16 anos.
805

4. Theresa Oldam de Alencar. Casou com Francisco Givaldo Peixoto de


Carvalho.
5. Heitor Oldam de Alencar.
6. José Oldam de Alencar.
7. Rui Oldam de Alencar. Faleceu de enfarte.

Sx 1.6.4.2.2.3.1 – José Peixoto de Alencar, Zé Bobó. Casou com ... Pais de:
1. João Carlos de Alencar.
2. Ana Marluce de Alencar.
3. Dario Peixoto de Alencar.
4. José Peixoto de Alencar Filho.
5. Ana Carlina.
6. Guiomar.
7. Nelson.
8. Antônio.

Sx 1.6.4.2.2.3.2 – Francisca Oldam de Alencar. Casou com ..... Pais de:


1. Francisco Luiz.
2. Antônio Rubens Aires de Alencar.
3. Deum.

Sx 1.6.4.2.2.3.3 –Dario Oldam de Alencar. Solteiro.


Sx 1.6.4.2.2.3.4 – Thereza Oldam de Alencar. Casou com Francisco Givaldo Peixoto
de Carvalho. Pais de:
1. Brígida Alencar Peixoto de Carvalho.
2. Dario André Alencar Peixoto de Carvalho.

Sx 1.6.4.2.2.3.5 – Heitor Oldam de Alencar. Casou com .... Pais de:


1. Antoliano.
2. Francisco.
3. Dalva.
4. Beca.
5. Duda.
806

Sx 1.6.4.2.2.3.6 – João Oldam de Alencar. Casou com ... Pais de:


1. Lila.
2. Júnior.

Sx 1.6.4.2.2.3.7 – Rui Oldam de Alencar. Faleceu de infarte.

Qr 1.6.4.2.3 - Antônio Geraldo de Carvalho. Nasceu cerca de 1863. Filho de Simão


Geraldo de Carvalho e Carolina Cândida Peixoto. Em 1891 o alferes Antônio Geraldo
de Carvalho assina termo de posse como sub-delegado do Exu. Em 1916 é herdeiro da
fazenda Colonia, morador na própria fazenda Colonia. Casou com Donana do Colônia.
Prefeito do Exu, eleito em 1921. Sem filhos.
<< Antônio Geraldo de Carvalho, 25 anos, morador no sítio Colonia, filho do
capitão Simão Geraldo de Carvalho, já falecido, e D. Carolina Cândida de Carvalho,
casa a 15.6.1898 em casa de D. Josepha Balbina de Alencar, na fazenda Badabuan,
com Ana Balbina de Alencar, 22 anos, filha do capitão Roldino José Peixoto e Silva,
falecido, e D. Josepha Balbina de Alencar, moradora na fazenda Badabuan, sendo
testemunhas Alexandre Geraldo de Alencar, 47 anos, e José Arnaldo de Castro Feitosa,
42 anos, casado, empregado público >>.

Givaldo Carvalho apresenta detalhado relato, citando seguidas vezes sua sogra,
Maria Geraldo de Alencar:
<< "Antonio Geraldo de Carvalho, meu tio, era alto, magro, antipático e feio.
Sem ser bandido, cangaceiro ou pistoleiro, podia se dizer que era um valentão. E era
mesmo. Ele não amarrava desaforo nem desmoralização na fralda da camisa. Da
irmandade do Colônia só havia dois homens destemidos - Tio Tonho e meu pai
Alexandre Geraldo. Os Outros só tinham bufarada como dizia minha mãe.
Tio Tonho estudou não sei em que colégio daquela época. Sei que era
o arrimo da família no ponto de se dirigir a quem quer que fosse. Foi Delegado de
Polícia em Exu, com prestígio absoluto sob a chefia de Manoel Aires (que) lhe deu
valor estupendo e por dois motivos: Primeiro, porque confiava abertamente na sua
valentia e integridade e segundo, porque ele sabia se dirigir em qualquer função
política. Sabia onde tinha as ventas. Sua cara tão dura raramente lhe escapava um ar
de riso.
Na Delegacia, quando ia resolver alguma questão, só o pigarro dele,
como dizia Raimunda Delfina, assombrava as cabras. Estes, mesmo com razão, não
tinham reação perante ele. Mas apesar de tão duro como pedra, tinha o dom de
apaziguar e muitos desafetos saíram amigos da Delegacia. Ouvi muito se dizer isso
nos meus tempos de menina e nunca esqueci.
Tio Tonho resolveu ensinar os sobrinhos duramente um período de seis
meses. Foi um assombro para nós. A gente tremia como vara verde. Às vezes a gente
807

se distraia um pouco, sem estudar e quando ele notava dava um grito de supetão: "Um
dia Raimundo Delfina e Manoel, este criado por ele, com o susto que tiveram, enfiaram
o ponteiro (que era usado naquele tempo) a ponto de rasgarem o livro. Desta vez, Tio
Tonho fez um ar de riso" Pg. 91 do livro "CAMINHANDO COM A VIDA" de Maria
Geraldo de Alencar.
No exercício de Delegado enfrentou situações difíceis, pois o machismo
campiava solto e todo sertanejo rico ou pobre, preto cabra ou branco cultiva "o
ninguém me bate o pé". Duma estando no Colônia, viu passando o cangaceiro Quelé
do grupo de José Gomes, acusado de ter morto Delmiro Gouveia em Pedras, hoje
Delmiro, em Alagoas. Em Exu se dizia que o próprio Quelé que fôra o assassino pago
de Delmiro. José Gomes seu patrão era irmão de Ernesto Gomes, casado com Artemise
Peixoto e por isso sua presença em Exu tinha uma explicação. Era a primeira vez que
Quelé se afastava de seu coito na Fazenda Gritadeira de Ernesto Gomes. Tonho
Geraldo quis dar-lhe uma ordem de prisão, mas estava sozinho e sua família- mulher,
cunhadas, sobrinhas etc o impediram de medir forças naquela hora com o célebre
cangaceiro. Contudo, Tonho Geraldo mandou buscar algumas praças na cidade e foi
até a Gritadeira para prender Quelé, pois ultrapassara os limites da tolerância ao
cruzar a porta do Delegado, armado e como que desafiante. Na Gritadeira houve
resistência e muita. Quelé deu o seu recado de cangaceiro destemido, mas ferido
gravemente foi desarmado e preso. Diz Raimundo Delfina que assistiu aos curativos
do ferimento, que Tonho Geraldo metia o enzope (espécie de cotonete) no vidro do
iôdo e o remexia no local dos ferimentos, deles grandes buracos, sendo que o Quelé
não soltava um gemido sequer - cabra macho não dava o braço a torcer. Depois de
curado, Quelé foi remetido para as bandas do Recife. Foi informante Raimundo
Delfina, sobrinho de Tonho Geraldo.
Em outra prisão efetuada para os lados para os lados da Fazenda Jacu,
salvo engano, Tonho Geraldo e um cabo de sua confiança foram recebidos à bala por
dois cangaceiros. Naquela época as armas eram recarregadas com muita lentidão e
logo a luta passou a arma branca. O cabo foi ferido e começava a baquear sem poder
ser socorrido por Tonho Geraldo, também acunhado pelo outro cangaceiro. Ambos
lutando a punhal. Por uma feliz coincidência o tiroteio chamou a atenção de Ernesto
Gomes que estava nas proximidades e acorreu local, abatendo o agressor de Tonho
com um certeiro tiro de combréia na sua garganta. A esta altura o outro cangaceiro
se rendeu. O mesmo informante.
Os irmãos Geraldo de Carvalho eram nove. Como o pai Ioiô Simão que
fora Delegado Geral no sertão do Araripe, vários deles responderam também como
Delegado de Polícia. Por isso e ante a conhecida e festejada solidariedade entre eles,
eram chamados de os NOVE DELEGADOS. Na época o cargo de Delegado
Municipal era privativo da elite dos fazendeiros.
Quando surgiram os primeiros conflitos em Exu, ante à presença do
Coronel Chico Romão, chefe político de Serrita que desfrutava de invulgar prestígio
no Governo Cid Sampaio, muitos eram os exuenses que diziam: "Que falta faz aqui
Tonho Geraldo"..." >>.

Givaldo informa descendência adotiva:


1. Artumira Geraldo de Carvalho.
2. Roldino Peixoto de Alencar. Assassinado em Salgueiro.
808

Qr 1.6.4.2.4 - Simão Geraldo de Carvalho, Carvalhinho, filho do capitão Simão


Geraldo de Carvalho e Carolina Cândida de Carvalho, moradores no sítio Colonho
(Colônia), tem proclamas a 4.1.1891 para casar com Teodolina Olindina de Alencar,
[Qr 1.6.4.x.z], filha de José Geraldo de Carvalho [Tn 1.6.4.x], falecido, e Matildes
Telles de Carvalho, residentes no Ceará. Em 1890, Simão Geraldo de Carvalho Filho
em 1890 asssina termo como sub-delegado do Exu. Em 1916 é herdeiro da fazenda
Colonia, residindo nas Cacimbas, Granito.
Givaldo Carvalho escreve sobre o mesmo:
<< Carvalhinho" casou-se com Theodolina Geraldo de Carvalho, sua
prima legítima, filha de José Geraldo de Carvalho e de Dona Matildes
Teles. O casal teve um filho Breno que morreu na primeira infância.
Carvalhinho, como irmão de Xande, tornou-se Senhor de Engenho no
Crato e fazendeiro em Pernambuco - Fazendas Cacimbinha e Quixabas
(1). Era um homem simples, homem capaz, em tudo diferente de
Alexandre, inclusive por ser apolítico. Tinha medo de lagartixa como
quem tem medo de cobra. Apesar do Senhor de Engenho, sua primeira
casa no Sítio Cobras foi coberta de palha de palmeiras. Todos os anos
era para ele concluir a casa, reconstruindo-lhe o teto. Os anos foram
passando e ele nunca cobriu de telhas a sua morada no sítio. Na cidade,
a sua casa ficava defronte à Igreja Matriz no Crato, mas igualmente uma
casa modesta. Pessoalmente, contudo quem o encontrava na cidade de
terno de linho branco da melhor qualidade, engravatado, relógio de
ouro, bengala de prata etc, jamais poderia imaginar que no sítio ele
podia ser confundido com um simples capataz. Era uma pessoa amável e
hospitaleira com o apoio da esposa, a tia Dolina, uma santa mulher >>.

Sobre a descendência, informa Givaldo Carvalho:


Descendência adotiva:
1. Maria Geraldo de Carvalho, Mariinha.
Descendência extra-conjugal:
2. Mariana Geraldo de Carvalho.

Qr 1.6.4.2.5 - Henriqueta Carolina de Carvalho, Tetê do Colônia. Nasceu cerca de


1860. Filha do capitão Simão Geraldo de Carvalho e Carolina Cândida de Carvalho,
aparece como uma das herdeiras da “tia” D. Luiza Nerine de Alencar, no inventário de
20.1.1888, ao qual renunciam em 1891. Casou com seu parente Dario Ulisses da Silva
Peixoto, Qn 5.5.1.6.3. Sem filhos. Tempos depois de casado no religioso, casa no civil:
<< Henriqueta Carolina de Carvalho, 35 anos, filha de Simão Geraldo de
Carvalho, falecido, e D. Carolina Cândida de Carvalho, moradora na fazenda Colonia,
809

casa a 5.7.1895 no civil na fazenda Colonia, em casa de D. Carolina Cândido de


Carvalho, com Dario Ulisses da Silva Peixoto, 32 anos, filho de Antônio Ulysses da
Silva Peixoto e Raimunda Florinda da Silva, falecidos, morador na fazenda Ouro,
sendo testemunhas Lourenço Geraldo de Carvalho, 42 anos, casado, morador na
fazenda Ouro, Antônio Geraldo de Carvalho e José Ulisses da Silva Peixoto, 22 anos,
criador, morador na fazenda Ouro >>.
Tetê tinha grande liderança política na família (Thereza Odam de Alencar,
p.94). Tetê, irmã de João Geraldo de Carvalho. Em 1916 Dario Ulysses da Silva
Peixoto é um dos herdeiros da fazenda Colonia, na qual residia.
Givaldo Carvalho apresenta detalhado perfil desta sua tia:
<< Praticamente a única mulher numa família de 11 irmãos - a outra irmã
era débil mental, Tetê somou a atenção de cada um e tornou-se maior que
eles. Era um líder natural e onde chegava era ela quem dava a última palavra.
Para ela, a política parecia de carne e osso e a vivia 24 horas por dia.
Inteligente, desembaraçada no conversar e no agir, estava sempre bem
informado sobre tudo e todos no seu meio cultural. Dela transcreverei o
retrato feito por sua filha adotiva Maria Geraldo de Alencar no livro
"CAMINHANDO COM A VIDA"a saber: pg. 96 e 141.
"Mãe era um tipo de mulher importante. Sua palavra valia ouro. Era,
por naturalidade, a chefe da família. Benquista e energética, imprimia
respeito perante irmãos, sobrinhos e demais parentes. Ninguém fazia nada
sem primeiro ouvir a sua opinião. Era a líder. Esse privilégio dado pelo povo
e não criado por ela. Mãe era simples e boa, na expressão da palavra. Não
tinha nada de pretensiosa."... No Exu, só ia de ano em ano assistir a Missa
do Galo. Na Igreja todos iam abraçá-la. Ela sabia ler livros da Igreja e livros
de versos, por isso não era analfabeta."... "Era sumamente delicada e
energicamente forte. Era quem desenculatrava os xodós que, por debaixo de
sete capas, seus irmãos tinham as caboclas bonitas. Por essa razão as suas
cunhadas lhe adoravam".
A casa de Maria Geraldo de Alencar no Colônia era o ponto de
encontro da vizinhança, fazendeiros e políticos que lá se reuniam todas as
noites. Raimundo Delfina, cria do Colônia, humorista nato, explorava todas
as ocasiões para fazer a todos rirem com as suas anedotas, suas agulhadas
num e noutro etc. Certo dia ele se atrazou e todos lamentavam a sua ausência,
até que ele apareceu.
"Logo que chegou foi dizendo: "Madrinha Tetê, eu não vou mais fazer
a sua feira, não" Mãe, porque meu nego?" - "Porque não agüento mais o povo
a perguntar por Madrinha e eu a responder: Tá boa. Mandou lembrança."
- Como vai Dona Tetê?
- Tá boa, mandou lembranças.
- Como vai comadre Tetê?
- Tá boa, mandou lembranças.
- Como vai madrinha Tetê?
- Tá boa, mandou lembranças.
- Como vai Tia Tetê?
810

- Tá boa, mandou lembranças.


- Como vai Siá Tetê?
- Tá boa, mandou lembranças.
"Quando foi mais tarde, eu tava rocando: Tá boa, mandou lembranças.
Arranquei na carreira no meio da rua e o povo correu atrás gritando:
Tá boa, mandou lembranças, Tá boa, mandou lembranças, Tá boa,
mandou lembranças. Pensavam que eu tava doido. Me levaram para o
Sinhô Aires e eu ainda na Farmácia, olhando para o remédio, dizendo:
Tá boa, mandou lembranças".
Esse o retrato de Henriqueta Carolina de Carvalho. Ela se preocupava
com todos e todos com ela, o que dizia alto do espaço que ela ocupava
na sociedade exuense, cujo padrão em termos de Civilização do Couro
e da História Regional no Brasil não fazia homenagem a ninguém.
Ao contrário de Henriqueta, o esposo era calmo, sem vaidade, mas
seguro de si pelo trabalho indormido, pelo companheirismo, pela mesa
farta, pela consciência de sua posição social e pela discreção. Na
opinião de todos era a imagem da bondade >>.

Descendência adotiva (Givaldo Carvalho):


1. Maria Geraldo de Alencar. Esta modesta e talentosa, na opinião de
todos quantos leram o seu livro “Caminhando com a Vida”.

Qr 1.6.4.2.6 - José Geraldo de Carvalho. Filho do capitão Simão Geraldo de Carvalho


e Carolina Cândida de Carvalho, é um dos herdeiros da “tia” D. Luiza Nerina de
Alencar, no inventário de 20.1.1888, ao qual renunciam em 1891. Em 1916 é herdeiro
da fazenda Colonia, sendo morador na própria.
Para Givaldo Carvalho, “solteiro, como que anônimo”.

Eleito prefeito do Exu em 1925, gerou incidente politico. Casou com Elvira
Peixoto de Carvalho. Pais de Ativina Geraldo de Carvalho, com 97 anos por volta de
2009.

Há vários José Geraldo de Carvalho. Falta esclarecer. Um já é falecido em


1891, casado que foi com Mathildes Telles de Carvalho, e pais de Teodolina Olindina
de Alencar, que casa em 1891 com Simão Geraldo de Carvalho, Qn 5.4.1.2.4.

Qr 1.6.4.2.7 – João Geraldo de Carvalho ou João Geraldo de Carvalho Sobrinho, major


João Geraldo. Nasceu cerca de 1860. Assina, em 1891, termo de posse como delegado
811

do Exu. Casou com Theresa Cândida da Silva ou Theresa Cândida de Carvalho, Qn


5.5.1.6.4, moradores no sítio Onça, Exu.
<< João Geraldo de Carvalho, 34 anos, filho do capitão Simão Geraldo de
Carvalho e D. Carolina Cândida de Carvalho, natural de Granito e morador na fazenda
Colonia, casa no civil 2.1.1894 em casa de D. Raymunda Florinda da Silva, na fazenda
Ouro, com Thereza Cândida da Silva, 26 anos, filha de Antônio Ulissses da Silva
Peixoto, já falecido, e D. Raymunda Florinda da Silva, moradora na fazenda Ouro,
sendo testemunhas André Baptista de Araújo, Lourenço Geraldo de Carvalho e
Alexandre Carlos de Carvalho >>.
Givaldo Carvalho apresenta pequena biografia:
<< Misto de fazendeiro, vaqueiro e político, o Major João Geraldo era um
homem trabalhador, exigente e durão mesmo em tudo que fazia ou mandava
fazer. Na juventude foi vaqueiro profissional de seus tios avós - Manoel
Carlos Saldanha de Alencar e Luiz Peixoto de Alencar "Tia Lulu", esta irmã
de sua avó Theodora, na intimidade "Tadoca". Fez o seu pé de meia, casou-
se e, na escala local, foi abastado fazendeiro. Como político foi Delegado de
Polícia - posto importante na época, bem como Conselheiro Municipal. Um
jornal local de seu tempo - "O EXUENSE" se refere a ele como o Conselheiro
da Guarda Peixoto e Jibão. Sucedeu a Lourenço Geraldo na chefia política
da família em Exu, mas por ser um tanto turrão ou inflexível no que
considerava questão de princípio, provocou discidências entre os parentes e,
por isso, passou a chefia política ao hábil Cel. Manoel Aires de Alencar, então
Deputado Estadual pela região.
Um tanto mulherengo, deixou vários filhos de suas relações extra-
conjugais - Alexandrina, casada com Avelino Felipte (Caraiba) Elisa
Geraldo casada com seu sobrinho Antonio Geraldo e Maricô, filha de
Francina. Casado com uma mulher altiva, geniosa até, como Neném do Ouro,
no lar as cenas de ciúme com a esposa era diálogo entre mudos - carrancas
e silêncio, impostos pelo respeito mútuo como homem e mulher. A infidelidade
no lar não era desamor, mas uma quase regra - a regra do machismo,
consagrada pelos costumes. Foi pai amoroso e cidadão com muita dignidade
pessoal.

Givaldo Carvalho relaciona 7 filhos:


1. Antônio Geraldo de Carvalho Sobrinho.
2. Raimunda Geraldo de Carvalho, Doca.
3. Simão Geraldo de Carvalho, Ioiô.
4. Edelvita Geraldo de Carvalho, Santa.
5. Maria Geraldo de Carvalho, Dona do Ouro.
6. João Geraldo de Carvalho, João do Ouro.
7. Raimundo Geraldo de Carvalho, Mundinho.
812

Encontrei registro de 8 filhos.

Qn 1.6.4.2.7.1 – Antônio Geraldo de Carvalho Sobrinho. Major Senhô da Bonina.


<<Antônio Geraldo de Carvalho Sobrinho, nasceu a 30.12.1894, filho de João
Geraldo de Carvalho e D. Theresa Cândida da Silva, neto paterno do capitão Simão
Geraldo de Carvalho, já falecido, e D. Carolinda Cândida da Penha, neto materno de
Antônio Ulysses da Silva Peixoto e D. Raymunda Florinda de Jesus, ambos já
falecidos, tendo por padrinho o coronel Raymundo Cyriaco de Carvalho e sua avó D.
Carolinda Cândida da Penha, sendo declarante o mesmo coronel Raymundo Cyriaco
de Carvalho :”a sua cunhada D. Thereza deu à luz ...”>>.
Descreve Givaldo Carvalho:
<< Nasceu e cresceu na Fazenda Ouro. Foi vaqueiro como a maioria
dos jovens de sua geração. Não era dos melhores mas dava conta do
recado. Bem apessoado era um morador contumaz. Não perdia festa nem
samba em todo o sertão. Um tanto machão, foi pivô de algumas
bagunças, inclusive no casamento de seu irmão caçula e meu pai
Mundinho Geraldo, tomando satisfação com minha avó Amélia e
causando muito mal estar, pois ela não se julgava responsável por boatos
que lhe foram atribuídos, envolvendo a minha Tia Santa de um quisto,
operado em Salvador, decorrido mais de um ano, em desafio às más
línguas que boataram sobre possível gravidez. Minha avó sempre negou
tivesse partido dela o boato, inclusive porque tinha muita atenção a meu
pai. Doutra feita, ele emberturou a Julio Soares, porque insistia em
dançar com Elisa Geraldo e esta recusou. Com o tempo amadureceu e
casou. Casou com moça rica e enricou ainda mais com o seu trabalho.
Nunca deixou, porém de ser farrista e mulherengo, com vários filhos
bastardos. No sertão do Granito em toda festa de casamento o lugar da
cabeceira era reservado para Major Senhô e toda dança só começava
quando ele dava o primeiro passo. Era muito popular socialmente e
muitas lágrimas fez rolar na face da esposa que não o acompanhava ás
festas que ele não perdia. Era, contudo boa praça e se tornou um homem
pacato e estimado no sei da família. Fazia política no Granito e sempre
foi muito solidário com a política exuense, encabeçada por seu pai e tios.
Enviuvou. Casou Segunda vez. Morreu de cancer >>.

Casou a primeira vez com Ana Cordolina de Alencar.


<< Antônio Geraldo de Carvalho Sobrinho, 19 anos, filho de João Geraldo de
Carvalho e D. Thereza Cândida de Carvalho, casou no civil a 24.7.1917 em casa do
capitão Aureliano Carlos da Silva Peixoto, com D. Ana Cordolina de Alencar, 19 anos,
filha do capitão Aureliano Carlos e Silva Peixoto e Maria Cordolina de Alencar, sendo
testemunhas Carloto Peixoto de Alencar, 24 anos, viúvo, natural do Novo Exu, José
813

Geraldo de Carvalho, 35 anos, criador, natural do Novo Exu, D. Etelvita Geraldo de


Carvalho e D. Carlota Maria da Cruz, assinando mais Antônio Geraldo de Carvalho,
Epaminondas Angelo da Costa Agra, Maria Baptista de Miranda, Theophilo Ulisses da
Silva, João de Araújo Costa e Rogério Ferraz de Gouveia Granja >>.

A segunda com Teresinha Duarte. Com 7 filhos do primeiro e 2 do segundo.


Do primeiro casamento (7):
1. José Geraldo de Carvalho Primo.
2. Geson Geraldo de Carvalho.
3. João Geraldo de Carvalho. Casou com Nita Primo.
4. Nadege Geraldo de Carvalho.
5. Nadenir Geraldo de Carvalho.
6. Neusa Geraldo de Carvalho.
7. Luiz Geraldo de Carvalho. Casou com Maria Hildete Correia de Carvalho.
Do segundo casamento (2):
8. Maria Auxiliadora Geraldo de Carvalho.
9. Antônio Geraldo de Carvalho Filho.

Sx 1.6.4.2.7.1.1 – José Geraldo de Carvalho Primo. Casou com ... Pais de:
1. Vivi.
2. Vanvâ.
3. Wailton.
4. Tota.
5. Deda.
6. ....

Sx 1.6.4.2.7.1.2 – Gerson Geraldo de Carvalho. Casou com ... Pais de:


1. Nenem Teresa.
2. Socorro.
3. Chico.
4. Sileide.
5. Silene.
6. Dil.
7. Fátima.
814

Sx 1.6.4.2.7.1.3 – João Geraldo de Carvalho. Casou com Nita Primo.


Relata Givaldo de Carvalho:
<< Na 2ª Guerra Mundial João Geraldo e eu seguimos para Fortaleza como
voluntários da Força Aérea Brasileira. Na Base ele fez concurso para Escola de
especialistas da Aeronáutica em São Paulo e se tornou Sargento Bombardeador. Eu
fiquei em Fortaleza e me especializei em Rádio Telegrafia. Já no pós-guerra, fazendo
vôo de treinamento num B/25, logo ao decolar o avião teve rompida uma tubulação de
óleo e se incendiou em pleno ar. O piloto ainda tentou aterrissar, mas o avião explodiu
pouco antes de tocar o solo. Eu estava servindo na Base Aérea de Natal e segui
imediatamente para Fortaleza para assistir o enterro como o parente mais próximo e
recolhi uma urna de metal com os ossos dele carbonizados.
A sua viúva, Nita Primo de Carvalho ficou gestante e um mês depois
deu à luz a uma menina que se chama Joanita e é hoje funcionária do Banco do Brasil.
Era sua segunda filha. A primeira chama-se Lucia Primo e administra um próspero
Escritório de Contabilidade em Crato >>.
Pais de 2 filhos:
1. Lúcia Primo.
2. Joanita Primo.

Sx 1.6.4.2.7.1.4 – Nadege Geraldo de Carvalho. Casou com ... Pais de:

Sx 1.6.4.2.7.1.5 – Nademir Geraldo de Carvalho. Casou com ...


Sx 1.6.4.2.7.1.6 – Neusa Geraldo de Carvalho. Casou com ...
Sx 1.6.4.2.7.1.7 – Luiz Geraldo de Carvalho. Casou com .... Pais de:
1. ....
2. Luiz Filho.

Sx 1.6.4.2.7.1.8 – Maria Auxiliadora Geraldo de Carvalho.


Sx 1.6.4.2.7.1.9 – Antônio Geraldo de Carvalho Filho.

Qn 1.6.4.2.7.2 – Raimunda Geraldo de Carvalho, Doca.


<<Raimunda, nasceu a 18.2.1895, filha de João Geraldo de Carvalho, morador
na fazenda Ouro, e D. Thereza Cândida de Carvalho, neta paterna do capitão Simão
Geraldo de Carvalho e D. Carolina Cândida de Carvalho, neta materna de Antônio
Ulisses da Silva Peixoto e Raimunda Florinda da Silva>>.
815

Casou com Deocleciano Peixoto de Alencar, filho de Eufrásio Carlos Peixoto


de Alencar e Santa Moreira de Alencar. Com 9 filhos.
Givaldo Carvalho apresenta pequena biografia:
<< Tia Doca, tinha uma personalidade forte que lembrava a de Neném do
Ouro sua mãe. Houve oposição do Major João Geraldo contra o casamento, pois
apesar de primo, Deocleciano "Deó do Barro" pertencia à oposição política de seu
pai. Mas o casamento foi realizado. O tempo correu muitos filhos nasceram e os
desentendimentos também. Na velhice, embora sob o mesmo teto, mal se falavam. A
casa era, contudo, muito hospitaleira. Aos parentes e amigos suas portas eram largas
e abertas. Tia Doca morreu nonagenária no final dos anos oitenta >>.
Pais de 9 filhos:
1. Abelita Peixoto de Alencar. Solteira.
2. Dilon Peixoto de Alencar.
3. José Peixoto de Alencar.
4. Socorro Peixoto de Alencar.
5. Esdras Peixoto de Alencar.
6. Francisco Peixoto de Alencar, Giba. Solteiro.
7. Loiola Peixoto de Alencar.
8. Biron Peixoto de Alencar.
9. João Peixoto de Alencar. Solteiro.

Sx 1.6.4.2.7.2.1 – Abelita Peixoto de Alencar. Solteira.


Sx 1.6.4.2.7.2.2 – Dilon Peixoto de Alencar. Casou com ...
Sx 1.6.4.2.7.2.3 – José Peixoto de Alencar. Casou com ...
Sx 1.6.4.2.7.2.4 – Socorro Peixoto de Alencar. Casou com .... Pais de:
1. Osni.
2. ....
3. Deó Marone.

Sx 1.6.4.2.7.2.5 –Esdras Peixoto de Alencar. Casou com ... Pais de:


1. Antônio Esdras Peixoto de Alencar.
2. Deum Peixoto de Alencar.
3. Maria do Socorro Peixoto de Alencar.
4. Byron Peixoto de Alencar.
816

5. Carlos Daldemir Peixoto de Alencar.


6. Onara Peixoto de Alencar.
7. ......

Sx 1.6.4.2.7.2.6 – Francisco Peixoto de Alencar, Giba. Solteiro.


Sx 1.6.4.2.7.2.7 – Loiola Peixoto de Alencar. Casou com ...

Sx 1.6.4.2.7.2.8 – Biron Peixoto de Alencar. Casou com ... Pais de:


1. Ana Fábia Saraiva Peixoto.
2. Fabiana Maria Saraiva Peixoto.
3. Emerson Jorge Saraiva Peixoto.
4. Igor Maria Saraiva Peixoto.
5. Fabiana Saraiva Peixoto.

Sx 1.6.4.2.7.2.9 – João Peixoto de Alencar. Solteiro.

Qn 1.6.4.2.7.3 – Simão Geraldo de Carvalho, Ioiô.


<<Simão nasceu a 30.1.1896, filho de João Geraldo de Carvalho, 36 anos,
morador na fazenda Ouro, filho legitimo do capitão Simão Geraldo de Carvalho e D.
Carolina Cândida de Carvalho, casado com Thereza Cândida de Carvalho, filha de
Antônio Ulisses da Silva Peixoto e Raymunda Florinda da Silva>>.
Simão Geraldo de Carvalho casou com Artumisa Geraldo de Carvalho, filha de
Belisário Geraldo de Carvalho e Clode Cesário de Alencar. Com 4 filhos.
Givaldo Carvalho:
<< Tio Ioiô pertenceu a geração de fazendeiros que perderam espaço
com a chegada da agricultura. Era habilidoso no artesanato de couro.
Casou já na meia idade. Era um homem pacato, mas forte e cioso da sua
cidadania. Foi funcionário público estadual e depois renunciou,
permanecendo como pequeno pecuarista e agricultor. Morreu pobre de
câncer como pequeno pecuarista e agricultor. Morreu pobre de câncer
como todos os seus irmãos e irmãs, bem como a sua mãe, numa
unanimidade nada agradável como perspectiva para as novas gerações.
Para o meio tinha boa instrução. Sua caligrafia era ótima e a redação
desembaraçada. Foi um cidadão >>.

Pais de 4 filhos:
1. Raimunda Neide Carvalho.
817

2. Maria Neirismar de Carvalho. Falecida.


3. Hudson Geraldo de Carvalho.
4. Simão Geraldo de Carvalho Filho.
Givaldo Carvalho anotou: “não há descendência desses filhos”.

Qn 1.6.4.2.7.4 –Edelvita Geraldo de Carvalho, Santa. Faleceu solteira.


<<Edhelvita, nasceu a 23.8.1899, filha de João Geraldo de Carvalho, criador,
morador na fazenda Ouro, e D. Thereza Cândida de Carvalho, neta paterna do capitão
Simão Geraldo de Carvalho e D. Carolina Cândida de Carvalho, neta materna de
Antônio Ulisses da Silva Peixoto e Raimunda Florinda da Silva>>.
Givaldo Carvalho:
<< Santa do Ouro. Fidalga, bonita e autoritária, mas muito querida.
Moça feita foi acometida por fibroma e o ventre cresceu, às más línguas
cochicharam. Chegou a se intrigar com a minha avó materna Amélia.
Esta sempre negou tivesse falado mal da Tia Santa. Tio Senhô chegou a
ser grosseiro com minha avó. Altiva, não procurou tratamento cirúrgico
senão depois de um ano, quando todas as dúvidas maliciosas fossem
silenciadas pelos fatos. Comparecia normalmente às festas e nunca
baixou a cabeça. Depois foi a Salvador e lá se operou, ficando boa. Teve
outro problema de saúde - glaucoma, e perdeu um olho. Nunca casou.
Morreu de câncer. Era fumante inveterada. Nada obstante, meu pai, seu
irmão, também morreu de câncer e nunca fumou >>.

Qn 1.6.4.2.7.5 – Maria Geraldo de Carvalho, Dona do Ouro. Faleceu solteira.


<<Maria Geraldo de Carvalho, nasceu a 2.7.1901, filha de João Geraldo de
Carvalho, criador, morador na fazenda Ouro, e D. Thereza Cândida de Carvalho, neta
paterna do capitão Simão Geraldo de Carvalho e D. Carolina Cândida de Carvalho,
neta materna de Antônio Ulisses da Silva Peixoto e Raimunda Florinda da Silva>>.
Givaldo Carvalho:
<< "Dona do Ouro". Com o declínio da pecuária, tornou-se agricultora.
A sua voz era forte, grossa, como se diz, Comandava trabalhadores no
eito e era capaz de fazer qualquer serviço pesado para orientar os piões
quanto a sua preferência por essa ou aquela maneira de realizar o
trabalho. Personalidade tão forte quanto a da mãe, mas menos
intransigente. Sempre se fez obedecida em casa ou no trabalho. Dona do
Ouro disse ou não disse e o assunto ficava encerrado. Era a protetora
amada dos sobrinhos. Todos lhe devotavam carinho. Eu adorava. Era
analfabeta, mas só se notava se lhe fosse exigido ler ou escrever. Na
conversação era um expoente da civilização do couro. Se comunicava
com todos em qualquer salão. Sua presença era logo notada em qualquer
818

circunstância, pois tinha o dom de eficiência, da autoridade natural, da


confraternização, do apaziguamento. Passava os dias no trabalho do
campo. A tia Santa era quem cuidava da casa. Morreu também de câncer.
Nunca casou >>.

Qn 1.6.4.2.7.6 –João Geraldo de Carvalho, João do Ouro. Faleceu solteiro.


<<João, nasceu a 4.8.1902, filho de João Geraldo de Carvalho, criador, morador
na fazenda Ouro, e D. Thereza Cândida de Carvalho, neto paterno do capitão Simão
Geraldo de Carvalho e D. Carolina Cândida de Carvalho, neto materno de Antônio
Ulisses da Silva Peixoto e Raimunda Florinda da Silva>>.
Givaldo Carvalho confia “à caneta de Raimunda Neide Carvalho, sua sobrinha,
(para) retratar o seu perfil”:
<< "Dentre os meus tios, tio Joãozinho foi o que ficou com maior nitidez
nas minhas recordações. Não porque o amasse mais do que os outros,
mas pela sua maneira de encarar a vida. Foi jovem na juventude dos
meus pais, foi jovem comigo e com os demais sobrinhos e o seria na
juventude de nossos filhos. Nunca envelheceu e nem envelheceria. Era
uma dessas pessoas que enrugam a pele, mas nunca o espírito. Amou,
noivou e enviuvou na véspera do casamento. Todavia, o grande golpe
não fez desistir da juventude. Não trabalhava. Pra que trabalhar, se não
tinha perspectiva de futuro? O seu tempo era presente. Nunca o ouvimos
comentar sobre o assado e nem tão pouco planejar o futuro. Não sei se
por trauma ou por filosofia de vida. Se muitos o criticavam eu o
compreendia. O seu passado lhe trazia mágoas. O futuro lhe seria
incerto, como o foi em relação ao casamento sonhado e não realizado,
pensando bem, o que é o futuro? Alguém já o viveu?
Tio Joãozinho não era indiferente. Se se alegrava conosco,
também conosco sofria, desde que não se tratasse de algo que
retrocedesse ao tempo ou aguardasse o futuro. Nasceu, dormiu, e morreu
no Sítio Ouro, mas a sua residência era a casa de parentes e amigos. O
seu cavalinho já conhecia todas as estradas e parecia adivinhar o rumo
a tomar todas as manhãs. A sua presença não aborrecia, pois era alegre
e ao mesmo tempo silenciosa. Adorava dançar. Era um "pé de ouro",
apesar de todos os ritmos, para ele ser um só, a marchinha. Bebia, mas
dificilmente se excedia, isto é, nunca o vi cambaleante. Uma das vezes
em que se excedeu, foi a julgamento num tribunal de bêbados - uma das
coisas mais engraçadas da sua vida, pelo menos para mim. Enquanto
bebia, verificaram que ele tinha comido mais de cinco latas de sardinha.
Aí foi acusado de comelão e levado a julgamento pelo crime imperdoável.
O juri foi realizado no "Buraco da Jia", um cubículo em forma de bar e
balneário, à beira do Rio Brígida, uma das coisas que acredito ser
exclusividade do Exu, pois o que o exuense não inventa, ninguém mais o
fará.
Apesar de ter como advogado o seu grande amigo
Francisquinho (Chico Zumba), foi condenado a comer mais cinco latas
819

de sardinha. É óbvio, a pena foi cumprida pela metade e foi a única vez
que vi meu querido tio deveras zangado e passar muitos dias quase
inimigo de Francisquinho considerado por ele o responsável pela
brincadeira. Como o passado não o detinha, logo rudo foi esquecido e
voltou às boa para o seu "hoje".
Tio Joãozinho morreu aos 70 anos, mas o seu espírito teria
dezoito. Se a sua vida foi vazia aos olhos de muitos, para ele foi uma
maneira sábia de enfrentar o tempo em todos os seus tempos sem
envelhecer. Talvez, não tenha sido ele o melhor exemplo, mas eu bem que
gostaria de, como ele, não me deter nas tristezas e fazer de cada momento
um motivo de vida." >> (Neide de Carvalho).

Qn 1.6.4.2.7.7 - Antônio, nasceu a 30.12.1904, filho de João Geraldo de Carvalho,


criador, morador na fazenda Ouro, e D. Thereza Cândida de Carvalho, neto paterno do
capitão Simão Geraldo de Carvalho e D. Carolina Cândida de Carvalho, neto materno
de Antônio Ulisses da Silva Peixoto e Raimunda Florinda da Silva.
Não relacionado por Givaldo Carvalho, deve ter falecido criança.

Qn 1.6.4.2.7.8 – Raimundo Geraldo de Carvalho, Mundinho Geraldo.


“Raymundo Cyriaco de Carvalho Júnior (sic). Nasceu a 3.2.1906. filho de João
Geraldo de Carvalho e D. Theresa Cândida da Silva, moradores no sítio Onça, Exu”.
Mas a 7.5.1925 Raymundo Geraldo de Carvalho procede a seu registro, declarando ter
nascido em abril de 1904, filho de João Geraldo de Carvalho e Theresa Cândida de
Carvalho, neto paterno de Simão Geraldo de Carvalho e Carolina Cândida de Carvalho,
neto materno de Antônio Ulisses Peixoto e Raymunda Florinda da Silva.
Casou com Alvenir Peixoto de Carvalho, Nita. Pais de Francisco Givaldo
Peixoto de Carvalho, nasceu em Exu a 3.12.1925; professor e promotor público. Pais
de Givaldo Carvalho, cujas notas detalharam esta genealogia. Givaldo Carvalho casou
com Teresa Oldam de Alencar, filha de Antoliano Peixoto de Alencar e Maria Geraldo
de Alencar. Pais de 5 filhos:
1. Francisco Givaldo Peixoto de Carvalho.
2. Amélia Peixoto de Carvalho.
3. José Valman Peixoto de Carvalho.
4. Antônio Hildemar Peixoto de Carvalho.
5. Evaldo Peixoto de Carvalho.
820

Sx 1.6.4.2.7.8.1 – Francisco Givaldo Peixoto de Carvalho. Casou com Tereza Oldam


de Alencar, Sx .... Pais de:
1. Brígida Alencar Peixoto de Carvalho. Arquiteta.
2. Dario André Alencar Peixoto de Carvalho. Aviador.

Sx 1.6.4.2.7.8.2 – Amélia Peixoto de Carvalho. Casou com .... Pais de:


1. José Peixoto Tenório. Comerciário.
2. Alvenir Peixoto Tenório. Professora.
3. Francisco Givaldo Peixoto Tenório. Comerciário.
4. Raimundo Geraldo de Carvalho Neto. Técnico agrícola.

Sx 1.6.4.2.7.8.3 – José Valman Peixoto de Carvalho. Casou com ... Pais de:
1. José Valman Peixoto de Carvalho Júnior. Bacharel em Direito.
2. Marcos Valman Peixoto de Carvalho. Engenheiro agrônomo.

Sx 1.6.4.2.7.8.4 – Antônio Hildemar Peixoto de Carvalho. Casou com ... Pais de:
1. Valman Rivas de Carvalho.
2. Karla Rivas. Arquiteta.
3. Hildemar Peixoto Júnior. Publicista.

Sx 1.6.4.2.7.8.5 – Evaldo Peixoto de Carvalho. Casou com .... Pais de:


1. Urbano de Andrade de Carvalho. Médico.
2. Erika de Andrade Carvalho. Engenheira quimíca.
3. Damon de Andrade Peixoto. Economista.

Qr 1.6.4.2.8 – Raymundo Cyriaco de Carvalho, Coronel Raimundo Seráfico. Casou


com Barbara Serafica Peixoto ou Barbara Serafica de Carvalho, Qr ..., filha do major
Dario José Oeixoto e Carlota Luna de Alencar, Tn .... Em 1916 sua viúva, D. Barbara
Peixoto, é herdeira da fazenda Colonia, sendo residente na fazenda Ouro.
O coronel Raymundo Cyriaco de Carvalho faleceu na fazenda Ouro a
12.3.1905, sem filhos, sendo herdeiras a mãe, D. Carolina Caridade de Carvalho, e a
viúva, D. Barbara Serafica de Carvalho.
Possuiam casa na fazenda Ouro (200$) e três partes na fazenda Ouro (22$827,
14$545 e 15$), heranças do major Dario [José Peixoto], de D. Carlota [Luna de
821

Alencar] e de Urbano José Peixoto, pais e irmão da viúva, duas partes no Tambo,
recebidas nos inventários do major Dario e de D. Carlota, e uma parte no Sapo, recebida
no inventário do major Dario.
Dele escreve Givaldo Carvalho:
<< O Coronel Raimundo Ciríaco" casou-se com Bárbara Seráfica de
Peixoto, filha de Dario José Peixoto e de Carlota de Alencar Luna. Militante
na polícia de Exu e Granito, sucedeu na chefia política regional ao cunhado
e primo Comendador José Peixoto e Silva. Era um homem inteligente e de
boa instrução para o meio local. Em princípio a chefia política seria
compartilhada com o cunhado Quilon Heráclito, mas este logo passou à
oposição provocando uma cisão que trouxe muitas dores de cabeça aos Clãs
Alencar, Peixoto e Geraldo de Carvalho. Ponderado e muito estimado entre
todos, o Coronel Raimundo Ciríaco ocupou, na região, o espaço próprio ou,
por outra, reservado aos homens de bem. Morreu em 1915 de colapso
cardíaco, o nome antigo do hoje enfarto miocárdio. Já estava em avançada
idade. Ao que dizem foi vítima de um choque provocado por Gualter Peixoto,
seu sobrinho por afinidade, o qual, no exercício da Delegacia de Política em
Exu, atacou um grupo de seus amigos ou por outra de correligionários
residentes no Sítio Altinho, acusados de dissidentes religiosos, embora não
protestantes, que costumavam resar em conjunto. Estava em casa
descansando quando uma das vítimas do tiroteio chegou ferido, esvaindo-se
em sangue e, salvo engano, faleceu a seus pés. Seu coração não resistiu ao
choque. Então o comando da sua facção política passou ao irmão Lourenço
Geraldo, o qual morreu em 1921 no exercício de Prefeito Municipal de Exu,
também de colapso cardíaco.
Nota: Leito infértil. Criou uma cabocla de nome Gualterina, a qual casou
com o seu vaqueiro Loureço Estevam da Silva. Esse casal deixou uma filha
de alcunha Neném.

Qr 1.6.4.2.9 - Carlos Geraldo de Carvalho. Em 1916 é herdeiro da fazenda Colonia,


morador na própria fazenda Colonia. Casou com Barbara Leonel de Alencar, filha de
Alexandre de Souza Rolim e Ana Leonel de Alencar. Sem filhos.
Escreve Givaldo Carvalho:
<< Carlos era simples como Jó, medroso e apolítico, com excessiva
preocupação com a saúde, o que o trazia doente. "Vivia a se queixar de
doenças. Também! Só comia arroz, exclusivamente, temperado com leite de
cabra. Água, só bebia se fosse dormida de três dias. Sua cautela era pior do
que a de mulher de resguardo. Por essa razão se tornava fraco e irritado com
crianças" (1). Na minha infância, quando eu e meu tio Raimundo Edilson -
um ano mais velho do que eu, íamos às segundas-feiras e ou voltávamos às
sextas-feiras da Escola em Exu, sempre a cavalo normalmente pegando
parelhas, passávamos em frente de sua casa de rédias soltas. Ele protestava
de braços abertos e nos chamava de os "doidos" da Maniçoba. Era alvo,
quase albino. Seus cabelos na velhice lembravam uma peruca de algodão.
822

(1) Nota pinçada no livro "CAMINHANDO COM A VIDA" escrito por sua
sobrinha e minha sogra Maria Geraldo de Alencar/1980 >>.

Qr 1.6.4.2.10 – Belizário Geraldo de Carvalho. Em 1916 é herdeiro da fazenda Colonia,


morador na própria fazenda Colonia. Casou com Clodes Cesário de Alencar, filha de
Antônio Cesário de Alencar e Maria Vespasiana de Alencar, Mariquinha, do sítio
Pontal, Crato.
Givaldo Carvalho traça pequena biografia e detalha os filhos:
<< Belisário era fazendeiro e vaqueiro. Apolítico. Trabalhador. Bom pai de
família. Diria também, paciente pai de família, pois sua esposa com a idade
passou a sofrer das faculdades mentais e lhe acarretou muito trabalho, o qual
foi dispensado por Belisário com singular responsabilidade >>.
Com 4 filhos do casal e dois extra-conjugais:
1. Carolina Geraldo de Carvalho, Iaiá.
2. Valdemiro Geraldo de Carvalho.
3. Artumira Geraldo de Carvalho.
4. Nasu Geraldo de Carvalho.
Filhos extra-conjugais, com Delfina:
5. Raimundo Delfino de Carvalho. Notória humorista exuense, falecido aos
92 anos, em 1992. Sua mãe, Mãe Delfina, viveu 105 anos.
6. Joaquim Belisário da Silva.

Qn 1.6.4.2.10.1 – Carolina Geraldo de Carvalho. Casou com ... [Peixoto].


Pais de:
1. Maria do Socorro.
2. Francisca Adi.
3. Vilani.
4. Abigail.
5. Lusani.
6. Maria das Graças.
7. Gorete.
8. Belisário.
9. Francisco.
823

10. Antônio.
11. José.

Qn 1.6.4.2.10.2 – Valdimiro Geraldo de Carvalho. Casou com .... Pais de:


1. Maria Ulisses Peixoto de Carvalho, Iris.
2. Artur Ulisses Peixoto de Carvalho.

Qn 1.6.4.2.10.3 – Artumira Geraldo de Carvalho. Casou com Simão Geraldo de


Carvalho. Vide.

Qn 1.6.4.2.10.4 – Nasu Geraldo de Carvalho. Casou com ... Pais de:


1. Ireuda Freire de Carvalho.
2. Declier Freire de Carvalho.
3. Francisca Freire de Carvalho, Dinda.

Qn 1.6.4.2.10.5 – Raimundo Delfina de Carvalho. Casou com .... Pais de:


1. Odi Geraldo de Carvalho.
2. José Geraldo.
3. Odete.

Tn 1.6.4.3 – Antônio Geraldo de Carvalho. Homônimo do pai. É referido no testament


de Delmina Josepha de Carvalho, de 1864, como “meu cunhado” , ou seja, irmão de
João Geraldo de Carvalho, Tn 1.6.4.1.
824

Bn 1.6.5 – Manoel, parvulo, filho do Tenente Alexandre Carlos da Silva Peixoto e de


Josefa Maria, faleceu a 22.6.1813. Único registro encontrado da época de nascimento
dos filhos. Nascido em 1813.

Bn 1.6.6 – Delmina Josefina de Carvalho Alencar. Casou com seu sobrinho João
Geraldo de Carvalho, Tn 1.6.4.x, filho de Antônio Geraldo de Carvalho e Theodora
Crescencia de Alencar, Bn 1.6.4. Residentes na fazenda Caraíba, Exu. Sem filhos.
Faleceu a 5.11.1864. Deixa testamento no qual declara: ser “natural da
freguesia do Sr. Bom Jesus do Exu, filha legitima de Alexandre Carlos da Silva Peixoto
e D. Josefa Maria de Alencar, já falecidos, sou casada com João Geraldo de Carvalho,
de cujo matrimônio não tive filho algum ... não tenho herdeiros forçados...” Declara
seu herdeiro e primeiro testamenteiro “a meu marido João Geraldo de Carvalho, como
2o testamenteiro, Luís Pereira de Alencar [tio], e como terceiro, meu cunhado Antônio
Geraldo de Carvalho”. Deixa legado para “meu sobrinho Tristão, filho do meu irmão
Roque Carlos de Alencar Peixoto”.
João Geraldo de Carvalho também deixa testamento, feito a 1893, no qual
declara que “nasceu em 1817, na cidade de Jardim, Ceará, foi casado com sua tia D.
Delmina Josepha de Carvalho Alencar, falecida de cujo matrimônio não tive filho
algum ...”. Refere no testamento, sua afilhada Maria Luzia de Oliveira, filha da finada
G.... e seu irmão Simão Geraldo de Carvalho. Deixa como testamenteiros, em 1o seu
afilhado Lourenço Geraldo de Carvalho, em 2o Luiz Alexandre de Alencar e em 3o
Chilon Heraclito Peixoto e Silva.
João Geraldo [Tn 1.6.4.1] é filho de Antônio Geraldo de Carvalho e Teresa
Crescência de Alencar, Bn 1.6.4, sendo, dessa forma, sobrinho da esposa, como afirma
em testamento.
Não deixaram filhos.
825

Bn 1.6.7 – Roque Carlos de Alencar Peixoto. Nasceu provavelmente na década 1810.


Com filhos nascendo na década 1840. Padrinhos a 6.10.1828, no Crato, Roque Carlos
Peixoto de Alencar e Joaquina Eroina de Alencar. Padrinhos em Jardim, a 11.2.1839,
Roque Carlos Peixoto de Alencar e Josefa Maria de Alencar. Em 1845 é instaurado
processo crime em que são autor e réu, o tenente-coronel Roque Carlos de Alencar
Peixoto e Ignes Pereira d’Alencar (Coleção Orlando Cavalcanti). Em 1846 é vereador
à primeira Câmara Municipal do Exu. Em 1859 vereador no Exu. Em 1860 morador
na área Granito-Exu. Em 1862, o tenente-coronel Roque Carlos d’Alencar Peixoto e
sua mulher D. Ursulina Brasilina, vendem a Raymundo de Sá Barreto, casa de tijolo
na povoação, entre as casas de Antônio da Rocha Lial e Ignacio Joaquim Arras
[Arraes].

Informa Givaldo Carvalho:


<<"influente político liberal em Exu o qual casou na cidade de Caxias,
Maranhão, com uma moça de uma família que lhe deu refúgio, após escapar
milagrosamente de um combate na revolução denominada "Balaiada” da qual era
partidário" ( Inf. De Lourenço Geraldo de Carvalho - 1919.) A "Balaiada" fê-lo um
liberal no seu regresso a Exu, onde a facção conservadora era chefiada pelo irmão
Cornélio Carlos Peixoto de Alencar, “Major Cornélio”. Não tenho dados sobre a sua
família maranhense.

<<Na eleição procedida em 14 de outubro de 1859, a sua militância política,


entre os liberais exuenses, lhe valeu um mandato de vereador na Camara local; A
referida eleição celebrou uma das diversas restaurações da automina exuense, como
Vila, ao longo do segundo império, no Brasil>>.

Pais de pelo menos um filho, legatário da tia Delmira Josefina de Carvalho, em


1864 – “deixo para meu sobrinho Tristão, filho do meu irmão Roque Carlos de
Alencar Peixoto”:
1. Tristão

Em 1865 o Comandante Superior desta Comarca, Roque Carlos d’Alencar Peixoto


826

faz escritura de alimentação a seu filho Augusto César d’Alencar.

Juntando-se a informação de Givaldo Carvalho aos poucos dados, infere-se que


casou com Ursulina Brasilina, a qual seria natural do Maranhão, com filhos nascidos
a partir de 1841. O filho Augusto Césat d’Alencar, mencionado em 1865, já não
aparece na relação de 1869.

O coronel Roque Carlos de Alencar Peixoto faleceu a 3.7.1869, com inventário


em Bodocó, com 8 filhos. Noto que o filho mais novo é nascido em 1856 e um dos
mais velhos em 1841.
1. Alexandre Magno d’Alencar, casado.
2. Nabuco Alton (Ottoni) d’Alencar, solteiro, 28 anos, ausente. [n. 1841]
3. Josefa Ursulina d’Alencar, casada com Antônio Saldanha d’Alencar.
4. Tritão d’Alencar Paixoto, solteiro, 24 anos. [n. 1845]
5. Maria Ursulina d’Alencar, casada com Gonçalo Saldanha d’Alencar.
6. Lamartine Ottone d’Alencar, solteiro, 17 anos. [n. 1852]
7. Napoleão Augusto d’Alencar, 15 anos. [n. 1854]
8. Leonel, 13 anos. [n. 1856]

Possuiam parte de terras no sítio Umary (320$), uma casa de taipa neste
mesmo sítio (200$) e casa na vila (500$).

Anoto que, em 1898 há um tenente-coronel Roque Pereira de Alencar, com 56


anos (n. 1842), casado, agricultor, morador no Brejo Grande.

Diferentemente dos filhos do seu irmão, Cornélio Carlos de Alencar Peixoto,


que tem presença constante na região do Exu/Granito, até o momento tenho muito
pouca informaçãoo sobre esses filhos.

Tn 1.6.7.1 – Alexandre Magno d’Alencar. Já casado em 1869.

Tn 1.6.7.2 – Nabuco Ottoni d’Alencar. Nasceu cerca de 1841. Em 1869, solteiro, com
28 anos, ausente. Nabuco Ottoni de Alencar passa procuração, em 1876, na nota do
Exu, como agente do correio.
827

Nabuco Ottoni de Alencar casou com sua prima Maria Henriqueta de Alencar,
Tn 1.6.9.x filha de Henriqueta Liberalina de Alencar, Bn 1.6.9. Moradores na fazenda
Veneza, Exu. Pais de:
Qr 1.6.7.2.1 – Roque Carlos de Alencar Peixoto. Nasceu cerca de 1876. Homônimo
do avô. Nasceu cerca de 1875.
<< Roque Carlos Peixoto de Alencar, 24 anos, natural desta, agricultor, filho
de Nabuco Ottoni de Alencar e Maria Henriqueta de Alencar, moradores na fazenda
Veneza, casou a 9.3.1900 no povoado Tabocas com Jenuina Maria de Araújo, 23
anos, filha de João da Costa Araújo e Florinda da Costa Araújo, assinando a seu rogo
Napoleão Ribeiro de Castro Alencar, sendo testemunhas José Lopes Moreno e José
Alves de Castro >>.

Tn 1.6.7.3 – Josefa Ursulina d’Alencar. Em 1869 casada com Antônio Saldanha


d’Alencar. Creio que Antônio Saldanha de Alencar, é filho de José da Costa Saldanha
e Silva e Henriqueta Liberalina d’Alencar, Bn 1.6.9.

Tn 1.6.7.4 – Tristão d’Alencar Peixoto. Nasceu cerca de 1845. Em 1869, solteiro,


com 24 anos.Em 1864 recebe legado da tia, Delmira Josefina de Carvalho Alencar,
Bn 1.6.6.

Tn 1.6.7.5 – Maria Ursulina d’Alencar. Em 1869 casada com Gonçalo Saldanha


d’Alencar. Creio que Gonçalo Saldanha de Alencar, filho de José da Costa Saldanha
e Silva e Henriqueta Liberalina d’Alencar, Bn 1.6.9.

Tn 1.6.7.6 – Lamartine Ottone d’Alencar. Nasceu cerca de 1852. Em 1869 solteiro,


com 17 anos.

Tn 1.6.7.7 – Napoleão Augusto d’Alencar. Nasceu cerca de 1854. Em 1869 solteiro,


com 15 anos.

Tn 1.6.7.8 – Leonel. Nasceu cerca de 1856. Em 1869 com 13 anos.


828

Bn 1.6.8 – Maria Peixoto de Alencar. Casou com José Severo Granja, nascido entre
1801 e 1806, filho do coronel Manoel Ribeiro Granja e de Maria Joaquina de
Carvalho, esta falecida a 12.10.1864. Com filhos, pelo menos 2: Jolvino Silvio de
Alencar Granja e uma filha, casada com João Brasileiro de Lima Granja.

O Coronel José Severo Granja, pela idade declarada em uma fonte nasceu cerca
de 1801 (em 1831 é declarado com 30 anos), por outra em 1806. José Severo Granja e
Carolina Maria de S.Paulo são padrinhos de Antônio, filho de Dario José da Silva
Peixoto e Carlota Cândida de Alencar, a 11.2.1839. Em 1846 é presidente da primeira
Câmara Municipal do Exu. Com 58 anos em 1864, morador em Granito.
Em 1856 no Jornal O Cariry, consta como filho do Comandante Superior
Manoel Ribeiro Granja. José Severo Granja é testemunha em 1822. Em 1831, o
Sargento-mor José Severo Granja, é branco, casado, com 30 anos. Em 1845 o Coronel
José Severo Granja é sub-delegado de policia. Quando ocorre o registro de terras, em
1857-1858, José Severo Granja apresenta-se como “procurador dos herdeiros da casa
dos meus avós Bernardo Ribeiro Granja e Brígida Micaella da Costa Agra, possuidores
de terras nos fins da ribeira São Pedro, compra feita pelo referido avô a Casa da Torre”.
Em 1855 era morador no Engenho do Meio.
O coronel José Severo Granja casou com D. Maria Peixoto de Alencar, Bn
1.6.8, filha de Alexandre da Silva Peixoto e Josefa Pereira de Alencar, N1.6, da Família
Alencar], esta filha de Joaquim Pereira de Alencar e Teodora Rodrigues da Conceição,
da fazenda Caiçara, no Exu. Já eram casados em 1831. Pais de 2 filhos, únicos que
encontrei, mas pode haver outros:
1. Jolvino Silvio de Alencar Granja
2. Filha casada com José [ou João ?] Brasileiro, depois João Brasileiro de
Lima Granja.

José Severo Granja é mencionado, em antigos documentos do Exu, como


“cunhado de Roque Carlos de Alencar Peixoto”. É mencionado também como
“cunhado de Cornélio Carlos de Alencar Peixoto, filho de Alexandre da Silva Peixoto
e Josefa Pereira de Alencar. Estas relações de parentesco ficaram esclarecidas com a
informação sobre a esposa do coronel José Severo Granja, por Givaldo Carvalho, a
829

qual, de fato, era irmã de Roque e de Cornélio, todos filhos de Josefa Pereira de
Alencar, irmã de D. Barbara.

Tn 1.6.8.1 – Jolvino Silvio de Alencar Granja. Envolvido nos incidentes do final da


década 1850, acabou condenado, como antes referido. Ressurge em 1891 como
presidente da intendência municipal do Exu.
A 2.12.1866 é batizada filha de escrava de Jovino Silvio de Alencar Granja.
Casou por volta de 1860 com sua prima Ignacia Pereira de Alencar, Tn 1.2.1.5,
filha de João Pereira de Carvalho Filho, Bn 1.2.1 e Ana Paula de Carvalho.
D. Ignacia Pereira d’Alencar Granja, Tn 1.2.1.6, irmã do capitão Antônio
Pereira de Carvalho e filhos de João Pereira de Carvalho Filho e Ana Paula de
Carvalho, casada com Jolvino d’Alencar Granja, faleceu a 11.12.1866. Ao inventário
procedido em 1867 está presente o capitão Antônio Pereira de Carvalho, que informa
que “sua irmã D. Ignacia Pereira de Alencar Granja faleceu a 11.12.1866, deixando 2
filhos:
1. Maria, 3 anos.
2. Ignacia, um ano.

O tutor é João Geraldo de Carvalho, Tn 1.6.4.1, tio das crianças, que aparece
no livro de tutelas do Exu, em 1867 e prestando contas em 1869, 1871 e 1879, das órfãs
filhas de Jolvino Silvio de Alencar Granja; informa em 1869 terem, Maria, 5 anos, e
Ignacia, 3 anos, mas que esta morreu; em 1871 e 1871 e 1879 obviamente, só é tutor
de Maria.

Qr 1.6.8.1.1 – Maria. Nasceu cerca de 1863. Em 1879 era viva, então com cerca de 16
anos, sendo seu tutor o tio João Geraldo de Carvalho.

Qr 1.6.8.1.2 – Ignacia. Nasceu cerca de 1865. Falecida entre 1869 e 1871.

Tn 1.6.8.2 – Filha casada com João Brasileiro Lima Granja, Tn 3.4.4.4. João Brasileiro
Lima Granja é indiciado no processo de 1860 por morte do capitão Domingos Alves
Muniz Barreto, delegado de Granito, sendo condenado “a pena de galés por vinte
anos”, da qual recorreu.
830

Com descendência ainda a ser melhor localizada, em Granito.


831

Bn 1.6.9 – Henriqueta Liberalina d’Alencar, Riqueta. Nasceu em 1820 ou antes. Já


casada em 1837, quando nasce a filha mais velha. Faleceu a 6.11.1855 ou 14.12.1855,
casada com José da Costa Saldanha e Silva, o qual é representado no inventário por
seu procurador José Peixoto Silva.
Givaldo Carvalho esclarece que José Carlos Peixoto Saldanha é filho de
Gonçalo José Peixoto e Raimunda da Costa Araújo. Marido e mulher seriam primos
legítimos.
Deixam 11 filhos:
1. Maria, 18 anos. [n. 1837]
2. Alexandre, 16 anos. [n. 1839]
3. Cornélio, 15 anos. [n. 1840]
4. Antônio, 14 anos. [n. 1841]
5. Neutel, 12 anos. [n. 1843]
6. Josefa, 10 anos. [n. 1845]
7. Nivando, 8 anos. [n. 1847]
8. Grançalo, 6 anos. [n. 1849]
9. José, 4 anos. [n. 1851]
10. Carlos, 2 anos. [n. 1853]
11. Dário, 2 meses. [n. 1855]

Em 1870 era curados dos órfãos o tenente-coronel Cornélio Carlos Peixoto de


Alencar, o qual suponho fosse o único tio vivo.
Possuiam terras de herança na fazenda Badabuan (20$), e uma outra parte (20$,
comprada ao Reverendo Carlos Augusto Peixoto d’Alencar [que em 1855 era vivo,
morador em Fortaleza], terra nas Queimadas (22$) e na fazenda Crocosó [que era dos
Costa Araújo e Costa Agra], inclusive com casa de taipa (16$360). A partilha só
ocorre em 1865, cabendo 936$180 para o viúvo, e 85$107 para cada um dos 11 filhos.

Givaldo Carvalho relaciona 8 desses 11 filhos:


1. Antônio Carlos Peixoto Saldanha [o 4o].
2. Nivardo Carlos Peixoto Saldanha [o 7o].
3. Augusto Carlos Peixoto Saldanha, “Padre Carlos”.
4. Cornélio Carlos Peixoto Saldanha [o 3o].
832

5. Nutelo Carlos Peixoto Saldanha [o 5o].


6. Carlos Peixoto Saldanha, Dotô [o 10o].
7. Maria Peixoto de Alencar, Mariquinha [a 1a].
8. Josefa Peixoto de Alencar [a 6a].
Faltam 4 filhos, em relação à relação acima:
1. Alexandre Saldanha d’Alencar.
2. Gonçalo
3. José
4. Dário
Mas em troca, suge um Augusto Carlos.
Para Givaldo eram Peixoto Saldanha, mas creio que assinam
predominantemente Saldanha de Alencar.

Tn 1.6.9.1 – Maria [Peixoto de Alencar, Mariquinha]. Nasceu cerca de 1837. Com 18


anos em 1855.

Tn 1.6.9.2 – Alexandre Saldanha de Alencar. Nasceu cerca de 1839. Em 1855 com


16 anos. Não relacionado nas notas de Givaldo Carvalho.

Tn 1.6.9.3 – Cornélio [Carlos Peixoto Saldanha]. Nasceu cerca de 1840. Com 15 anos
em 1855.

Tn 1.6.9.4 – Antônio Saldanha de Alencar. Nasceu cerca de 1841. Com 14 anos em


1855. Creio que o casado com Josefa Ursulina d’Alencar, Tn 1.6.7.3, nascida entre
1842 e 1844.

Tn 1.6.9.5 – Neutel Saldanha de Alencar. Nasceu cerca de 1843. Com 12 anos em


1855.
Aparece um Neutel Pereira de Alencar, casado com Maria Theresa de Alencar’
Com filhos:
1. Theresa, filha de Neutel Pereira de Alencar e Maria Theresa do Sacramento,
nasceu a 21.5.1869 e foi batizada a 31.5.1869 na Barbalha (p.21).
2. Grigório, filho de Neutel Pereira de Alencar e Maria Theresa de Alencar,
nasceu a 28.11.1870 e foi batizado a 4.12.1870 na Barbalha (p.85).
833

3. Gregório, filho de Neutel Pereira de Alencar e Maria Theresa de Jesus,


nasceu a 13.6.1872 e foi batizado a 28.6.1872 na Barbalha (p.62).

Tn 1.6.9.6 – Josefa. Nasceu cerca de 1845. Com 10 anos em 1855.


Possivelmente trata-se de:
Josefa Liberalino de Alencar faleceu em 1871, casada com Severiano da Costa
Araújo, deixando 2 filhos:
1. Martinho, 4 anos.
2. Henriqueta, 2 anos.

Tn 1.6.9.7 – Nivando [ou Nivardo Carlos Peixoto Saldanha]. Nasceu cerca de 1847.
Com 8 anos em 1855.

Tn 1.6.9.8 – Gonçalo Saldanha de Alencar. Nasceu cerca de 1849. Com 6 anos em


1855. Creio que o casado com Maria Usulina d’Alencar, Tn 1.6.7.5, nascida entre
1846 e 1851. Não é mencionado nas notas de Givaldo Carvalho.

Tn 1.6.9.9 – José Saldanha d’Alencar. Nasceu cerca de 1851. Com 4 anos em 1855.
Não é mencionado nas notas de Givaldo Carvalho.

Tn 1.6.9.10 – Carlos Augusto Saldanha d’Alencar. Nasceu cerca de 1853. Com 2


anos em 1855.

Tn 1.6.9.11 – Dario Saldanha d’Alencar. Nasceu em 1855. Com 2 meses em 1855,


quando é procedido o inventário da mãe. Não é mencionado nas notas de Givaldo
Carvalho.
834

Bn 1.6.10 – Luiza Nerina de Alencar, Lulu da Mata Fresca, Exu. Casou com Manoel
Carlos Saldanha de Alencar, Bn 1.8.1. Sem filhos. Pais adotivos de Aristides Neuton
Saldanha de Alencar. Vide.

Estes dois últimos filhos, são informados por Givaldo Carvalho, e precisam de
alguma confirmação documental. Claramente, colheu de fonte oral, da memória de
Pindé, mostrando relativa imprecisão do informante.

Bn 1.6.11 – Josefa Peixoto de Alencar. Informada por Givaldo Carvalho: “casou com
o major Severo, irmão do major Bolcão, também do Pajeu”. Sem outras informações.
Não consta da relação de Lourenço Geraldo de Carvalho, nem de qualquer outra
relação. Há um equivoco claro: o major Severo deve ser José Severo Granja, que
casou com Maria Peixoto de Alencar, Bn 1.6.8, não constanto nenhum irmão do
mesmo casado com Alencar. O major Francisco José Dias Bolcão casou com
Manoela Joaquina da Purificação, Bn 1.6.1. Trata-se de fato de dois genrps de Josefa
Pereira de Alencar, N 1.6. Há imprecisão que acautela quanto a essa informação.

Bn 1.6.12 – “Maroto Carlos Peixoto de Alencar. Combateu na Guerra do Paraguai.


Refugiou-se na Bahia, onde casou, por gratidão, com uma cabocla, de nome Josefa,
que o acolheu. Descendência desconhecida (Lourenço Geraldo de Carvalho, 1919) ”.
Givaldo Carvalho em outra nota, apenas repete a nota que acrescentou a
Lourenço Geraldo de Carvalho:
<< Oficial de Milícia no Recife. Combateu na Guerra do Paraguai, mas ao que
consta desertou, refugiando-se na Bahia, onde casou, por gratidão, com uma cabocla
de nome Josefa que o acolheu. Descedência desconhecida>>.
Embora não seja impossivel ter ido como voluntário para a Guerra do Paraguai,
como estes filhos devem ser todos nascidos antes de 1820, teria já quase 50 anos na
época da Guerra do Paraguai.
835

N 1.7 – Leonel Pereira de Alencar. Capitão de Ordenanças. Jaguaribe (1940) relata


que, em 1817, Leonel Pereira de Alencar conseguiu fugir para Geremoabo, Bahia,
mas “apresentou-se à prisão na Bahia e foi solto em 1820”. Nos documentos do Ceará
não consta esta prisão, constando, no rol de presos do Ceará, Carlos José dos Santos,
35 anos, José Martiniano Pereira de Alencar, 24 anos e Tristão Gonçalves Pereira
d’Alencar, 29 anos, presos a 11.5.1817, e D. Barbara Pereira d’Alencar, 55 anos,
presa a 1.6.1817. A nota abaixo confirma a informação de Jaguaribe.
“Leonel Pereira de Alencar, pronunciado a 13.9.1818. Citado por edital de
25.9.1818. Passei carta precatória para a justiça do Ceará em 18.12.1820 para não ser
preso, em observância ao Aviso de 2.12.1820, que o mandou por em liberdade, e lhe
deixa o direito salvo de ser solto tratar de sua justificação” (Muniz Tavares, A
Revolução de 1817, 5a edição, 512).

Foi assassinado a 25.9.1824, sendo sepultado na matriz de Jardim, a 28.9.1824.


Em 1811 casam escravos do Capitão Comandante Leonel Pereira de Alencar. A
7.12.1823 são padrinhos, no Jardim, o Comandante Leonel Pereira de Alencar e sua
mulher D. Maria Xavier da Silva. A 15.2.1824 são padrinhos o capitão Leonel Pereira
de Alencar e sua mulher D. Maria Xavier da Silva. Casou em 1801 com Maria Xavier
da Silva, filha de João Pereira de Carvalho e Maria Xavier da Silva.
<< A 1.10.1801, na Capela da Barra do Jardim, sendo testemunhas o Capitão
Manoel Carlos da Silva Saldanha e o Comandante Joaquim Pereira de Alencar, casam
Leonel Pereira de Alencar, natural da freguesia de S.José dos Cariris Novos e
morador na freguesia do Exu, filho do Comandante Joaquim Pereira de Alencar e de
D. Teodora Rodrigues da Conceição, já falecida, com D. Maria Xavier da Silva,
natural da freguesia de S.José dos Cariris Novos, moradora no sítio de Caetania, filha
do Capitão João Pereira de Carvalho, já falecido, e de Maria Xavier da Silva, ambos
já falecidos, dispensados em segundo grau de consaguinidade7>>.

Assassinado no Jardim, a 25.9.1824, deixando 12 filhos, os mesmos dispersam-


se entre o Crato e Fortaleza, abaixo detalhado. Creio que a viúva passou a residir no
Crato, onde encontrei este registro:

7
Dá igualmente o 2o grau de consaguinidade.
836

<< A 21.12.1844 é batizado, no Crato, escravo da viúva Maria Xavier de


Alencar, sendo padrinhos Antônio da Cruz Neves [casado com Alexandrina, filha de
João Gonçalves Pereira de Alencar] e por procuração Carlota Pereira de Alencar >>.

Trata-se brevemente dos Pereira de Carvalho, com fortes ligações com os


Alencar.
A sogra de Leonel Pereira de Alencar, já era falecida, em 1793:
“A 3.12.1793 faleceu no Cariri Maria Xavier da Silva, casada com o Tenente João
Pereira de Carvalho, com 39 anos, sendo sepultada na matriz de S. José dos Cariris
Novos”.
João Nogueira Jaguaribe (RIC, 1940), diz que o sogro, João Pereira de
Carvalho, foi assassinado em Salgueiro em 1794 [creio que foi assassinado em 1801].
Dada a importância destes Pereira de Carvalho, abre-se um breve paragrafo
para apresenta-los:
Informa o pesquisador Francisco Augusto (Siará Grande, vol. 2, 919) que o
“capitão José Pinto Ramalho, natural do Recife, filho de Manoel Pinto da Costa e
Joana Ramalho, naturais do Porto, casa com Francisca Xavier da Silva, natural da
freguesia de N. Sra. da Conceição do Cabrobó, filha do coronel Gaspar Martins
Bastos, natural da freguesia de Basto, Cabeceiras do Basto, Braga, e Maria Correia
da Silva, natural de São Pedro Velho, da cidade de São Lourenço da Bahia. São
moradores do sítio Corrente, em Jardim”. Pais de vários filhos, tendo filho nascido
em 1762. Anota-se cinco filhos:
1. “Bento da Silva Ramalho. Natural dos Cariris Novos. Casou a 24.10.1778
no município de Cascavel com Joana Maria de Jesus, filha do capitão Júlio Tércio e
Joana Maria da Assunção”. Com filhos. Ver Francisco Augusto, vol.2, 919.
2. “Alexandre, filho do capitão José Pinto Ramalho, natural do Recife, e D.
Francisca Xavier, natural da freguesia de N. Sra. do Cabrobó, neto paterno de Manoel
Pinto e Joana Ramalho, naturais da cidade e Arcabispado do Porto, neto materno de
Gaspar Martins Basto, natural da freguesia de Brotas e D. Maria Correa da Silva,
natural da freguesia de S. Pedro, Arcebispado da Bahia, nasceu em (1752), sendo
padrinhos José Pinto e D. Joana, filha do mesmo”. Francisco Augusto informa que
foi batizado a 9.1.1762, no lugar do Corrente.
3. .............. Casa a 10.4.1766 com Domingos Mendes.
837

“A 10.4.1766 na igreja matriz de Missão Velha, sendo testemunhas o


tenente-coronel Antônio Dias de Oliveira e Antônio Correa Sampaio [então um
jovem de 17 anos], casam Domingos Mendes, morador em Missão Nova, ....... natural
da freguesia de S. Santa Marta de Landim, Arcebispado de Braga, com ....., filha do
capitão José Pinto Ramalho, natural da freguesia de S. Frei Pedro Gonçalves da Vila
do Recife, neto paterno de ...... e Joana Ramalho, natural da freguesia de S. Nicolau
da cidade do Porto”. [muito apagado, de difícil leitura].
4. Maria Xavier da Silva. Nasceu cerca de 1754. Faleceu com 39 anos, a
3.12.1793, casada com o capitão João Pereira de Carvalho. Em 1801, o “tenente João
Pereira de Carvalho, cabeça do casal, viúvo que ficou de Maria Xavier da Silva, da
vila do Crato”, pede seja enviada carta precatória [carta esta que se encontra no
cartório de Cabrobó, para serem inventariados bens nesta freguesia. Há no Jardim,
inventário de 1801 de João Pereira de Carvalho, constante da relação de inventários.
E processo de devassa de 1800 [possivelmente 1801], de morte feita ao capitão João
Pereira de Carvalho, morador nos Cariris Novos.
Relata Lourenço Geraldo de Carvalho: “João Pereira de Carvalho, ainda
muito moço, deixou a cidade da Bahia, onde residia, fugindo da perseguição de um
crime que cometera e passou a residir no Jardim, Ceará, isto em fins de 1700. No
Jardim casou com D. Maria de Tal, da família “concorrente”(que é um ramo Alencar,
cuja procedência não é hoje bem conhecida). Foi mais tarde assassinado no Salgueiro,
por uma horda de bandidos. É digno de nota nos anaes sertanejos a energia de sua
filha D. Ana Pereira de Carvalho que foi mais tarde mulher de Luiz Pereira de
Alencar, pai, que mandou perseguir incessantemente e fez assassinar um a um todos
os imoladores de seu desditoso progenitor João Pereira de Carvalho”. São arrolados
6 filhos, dos quais 5 casados na família Alencar e um na Cruz Neves (Givaldo
Carvalho, no entanto, ressalta: “a presente relação [de 6 filhos] não esgota a dos filhos
de João Pereira [de Carvalho]. Registro apenas os dados colhidos até agora”) :
1. Antônio Geraldo de Carvalho. Sargento-mor que casou com
Theodora Peixoto de Alencar, Bn 1.6.4. Vide.
Antônio, batizado a 20.4.1790, filho de João Pereira de Carvalho e D.
Maria Xavier da Silva, moradores no sítio Corrente, nasceu a 5.12.1789, sendo
padrinhos José Quesado Filgueira e D, Maria Pereira de Castro, sua mulher.
Antônio Geraldo de Carvalho já é atuante em 1811, quando contava 21
anos, e deve ter casado pouco depois, cerca de 1812.
838

2. Luiza Xavier da Silva, casada antes de 1805 com João Gonçalves de Alencar, Bn
1.1.1. Vide.
3. Anna Joaquina Pereira da Silva, que casa a 1.10.1801 com Luiz
Pereira de Alencar, N1.4. Ao falecer, em 1861, é chamada Ana Joaquina de Carvalho.
4. Jacintha Xavier da Silva, que casou com o tenente Antônio da Cruz
Neves Júnior, Tonico Cruz do Jardim. Jacintha faleceu em 1857.
5. Maria Xavier da Silva, que casou a 1.10.1801 com Leonel Pereira de
Alencar, N1.7.
6. João Pereira de Carvalho, que casa a 8.1.1802 com Ignacia Pereira de
Alencar, N1.2. João faleceu antes de 1809.

No casamento de Luiz e Leonel, os noivos são dispensados no segundo grau


de consaguinidade e no de Ignacia no terceiro grau de consaguinidade. Para segundo
grau, os noivos eram primos legítimos, e um dos pais de cada é irmão, no caso João
Pereira Xavier ou Maria Xavier da Silva; possivelmente, como já aventado em
escritos da família Alencar, João Pereira de Carvalho é irmão de D. Teodora
Rodrigues da Conceição, natural do Exu, mulher de Joaquim Pereira de Alencar,
registrada como de pais desconhecidos, exposta na casa de Brigida Rodrigues de
Carvalho, solteira, rica proprietária da família do Riacho da Brigida. Teodora faleceu
em novembro de 1792, com 50 anos, casada com o capitão Joaquim Pereira de
Alencar, e teria nascido por volta de 1752, por volta do possível ano de nascimento
de João Pereira de Carvalho. A dispensa de terceiro grau para João e Ignacia torna
esta hipótese acima não compatível com a de segundo grau para seus irmãos; mostra,
no mínimo, que havia um parentesco, mas este não fica claro, podendo estar no nível
dos avós e não dos pais.

E por hipótese:
5. Ana Xavier da Silva. Nasceu por volta de 1760. Creio que também filha do
capitão José Pinto Ramalho e D. Francisca Xavier da Silva. Casou com o alferes José
Alvares Teyve de Barros, filho do português Nicomedes Teyve de Barros e Rita da
Exaltação [Alencar]. Com filhos nascidos de cerca de 1780 a inicio do século XIX.
Ana Xavier da Silva faleceu viúva, a 4.1844, com inventário de abril de 1848,
deixando 11 filhos:
839

1. Rita [homenagem à avó], em 1844 casada com Antônio Rodrigues.


2. Theresa, em 1844 casada com Vasco Marinho.
3. Ana, em 1844 casada com José Pedro.
4. Antonia Joaquina da Silva, viúva, que passa procuração a 10.4.1844
na vila de Piancó, a seu filho José Pinto Ramalho, para a representar no inventário da
mãe.
5. Maria Xavier da Silva, viúva, que passa procuração a 21.7.1848, na
vila do Exu, ao tenente-coronel Roque Carvalho de Alencar Peixoto [filho de Josefa
Pereira de Alencar, N1.6], e ao tenente Manoel Florêncio de Alencar, sendo
testemunhas o alferes José Silvério de Alencar e José Geraldo de Carvalho.
6. Francisca Xavier da Silva, viúva, que passa procuração na vila do
Piancó a seu filho Raimundo de Alencar Peixoto.
7. Josefa Carolina de Alencar, com 40 anos, creio que solteira,
assinando a seu rogo Hercolano C. M. De Goés.
8. Bento Silvério de Alencar.
9. Jacintha Xavier da Silva, viúva, que passa procuração na povoação
de Ouricuri a seu filho Antônio Leonel de Vasconcellos, mas assinando a seu rogo
José Silvério de Alencar.
10. Joaquina, falecida, com 3 filhos:
1. Jacintha, casada com Ignacio de Vasconcellos.
2. Antonia, casada com Manoel do Rego.
3. José Crispim, casado.
11. Herdeiros do falecido João Silvério de Alencar, os quais não são
discriminados.

Esta forte ligação entre os Xavier da Silva, 2 filhos casados com Alencar, e
principalmente dos Pereira de Carvalho, todos os 6 filhos conhecidos do casal, mostra
famílias que já tinham ligação ou se aproximaram muito na segunda metade do século
XVIII.

Os registros de óbito de Leonel e seu filho Raimundo constam nos livros do Jardim:
<< A 24.9.1824 na matriz do Jardim, grades abaixo, se deu sepultura a Leonel
Pereira de Alencar, casado com Maria Xavier da Silva, assassinado, e encomendado
840

por mim e para constar ... Pe. Ignacio da Cunha Serqueira >>.
<< No mesmo dia e mesmo ano se deu sepultura a Raymundo Pereira de
Alencar, casado com Carlota Alencar, assassinado, e encomendado por mim ... Pe.
Ignacio da Cunha Serqueira >>.
Com o assassinato de Leonel, a maior parte de seus filhos foi embora para
Fortaleza, com a irmã e o primo Padre José Martiniano de Alencar, estabelecido em
Messejana. Com certeza permanecem no sertão de Pernambuco, Antônio Leonel de
Alencar, Joaquim Leonel de Alencar e José Leonel de Alencar; e no Cariri, a irmã
Praxedes, casada com o primo Antônio da Franca Alencar. A descendência dos que
permaneceram no sertão pernambucano é pouco estudada. A dos filhos que migrou
para Fortaleza é bastante conhecida. Minha ênfase é sobre os que ficaram no Cariri.

Pais de 12 filhos, nascidos entre 1802 e 1824:


1. Antônio Leonel de Alencar.
2. Joaquim Leonel de Alencar.
3. João Leonel de Alencar.
4. José Leonel de Alencar.
5. Raimundo Pereira de Alencar.
6. Maria Xavier da Silva ou Maria Brasilina de Alencar.
7. Clodes Santiago de Alencar.
8. Manoel Leonel de Alencar.
9. Josefa Senhorinha de Alencar.
10. Florinda Cândida de Alencar.
11. Ana Josefina de Alencar.
12. Praxedes da Franca Alencar.

O sobrinho, João Nogueira Jaguaribe, falecido no Rio de Janeiro a 3.7.1920,


deixa notas, publicadas na RIC 1940, com breves referencias e creio os apresenta no
que parece ser mais uma ordem cronológica pela idade, com exceção de Manoel,
apresentado em segundo e que seria o penúltimo:
1. Raimundo Pereira de Alencar.
2. Manoel Pereira de Alencar.
3. D. Ana Josefina de Alencar.
4. Joaquim Leonel de Alencar.
841

5. Antônio Leonel de Alencar.


6. D. Senhorinha de Alencar.
7. João Leonel de Alencar.
8. D. Maria Brasilina de Alencar.
9. D. Florinda de Alencar (Matos).
10. D. Praxedes da Franca Alencar.
11. José Leonel de Alencar.
12. D. Josefa de Alencar. A mesma D. Senhorinha.
13. D. Clodes Santiago de Alencar Jaguaribe.

Observada a duplicidade de Senhorinha e Josefa, tem-se 12 filhos. A lista deve


estar correta, pois preparada por um sobrinho dos mesmos.

Lourenço Geraldo de Carvalho apresenta apenas 9 filhos: “Leonel Pereira de


Alencar, que casou em Jardim com D. Maria Xavier de Carvalho, tendo os seguintes
filhos:
1. Raymundo Leonel de Alencar, assassinado com seu pai, Leonel Pereira de
Alencar, e seu cunhado (cunhado do pai), o sargento-mor Antônio Geraldo de
Carvalho.
2. Joaquim Leonel de Alencar, que casou em Ouricuri, na família Granja, que
ainda hoje ahi existe.
3. Antônio Leonel de Alencar, que casou em Leopoldina, na família Agra, que
também aí existe. Acrescenta Givaldo Carvalho: “Antônio Leonel casou com Thereza
Peixoto de Alencar, neta de Josefa Pereira de Alencar. Sem descendência. Fazenda
Ambrósio, Exu.
4. José Leonel de Alencar, que não deixou descendência. Givaldo Carvalho
corrige: “José Leonel deixou descendência com sua prima Geracina, neta de Iria
Pereira de Alencar: Josefa, Raimunda e outra”.
5. João Leonel de Alencar, que casou em Fortaleza com uma sobrinha, filha
de uma irmã cujo nome hoje é ignorado.
6. Clodes Leonel de Alencar, que ficou no ventre materno quando foi
assassinado seu pai, a qual casou com o Dr. Jaguaribe.
7. Senhorinha Leonel de Alencar, que não casou.
8. Outra, de nome ignorado, que foi sogra de seu irmão referido, João Leonel
842

de Alencar”.

Confrontando as listas, nota-se na mais completa, além de feita por um


sobrinho, que contam mais 3 filhos, e mais a de nome desconhecido: Manoel Pereira
de Alencar, D. Ana Josefina de Alencar, que viveu com o primo Padre José
Martiniano de Alencar, Maria Brasilina de Alencar e D. Praxedes da Franca Alencar.
Os dados, até o momento, não confirmam João Leonel de Alencar ter casado com
uma sobrinha.

Esta descendência tem uma particularidade. Boa parte dos irmãos foi para
Fortaleza, perdendo contato com o Cariri e o Araripe. Quatro irmãos permaneceram
no Araripe, lado de Pernambuco ou do Ceará. Por isso, alguns conhecem bem os da
Fortaleza, ramos ilustres, inclusive a mãe do escritor José de Alencar; já os do Araripe
são menos conhecidos.

1. Raimundo Pereira de Alencar. Nasceu entre 1802 e 1804. Assassinado em


1824. Casou com Carlota Alencar.
2. D. Ana Josefina de Alencar. Viveu com o primo José Martiniano Pereira
de Alencar. Senador do Império.
3. Joaquim Leonel de Alencar. Dado como nascido em 1810. Casou com
Maria Gentil da Costa [Costa Agra].
4. Antônio Leonel de Alencar. Casou a 1a com Ana de Alencar Lima e a 2a
com Cândida da Cruz Neves. Faleceu em 1841.
5. D. Senhorinha de Alencar ou D. Josefa Senhorinha de Alencar. Faleceu
solteira em 1882.
6. João Leonel de Alencar. Casou em Fortaleza com Ana Medeiros.
7. D. Maria Brasilina de Alencar ou Maria Xavier da Silva. Casou com João
Franklin de Lima.
8. D. Florinda de Alencar (Matos). Nasceu em 1810. Casou com Francisco
José de Matos.
9. D. Praxedes da Franca Alencar. Casou com o primo Antônio da Franca
Alencar.
10. José Leonel de Alencar. Casou com a prima Geralcina Maria do Carmo.
11. Manoel Pereira de Alencar. Nasceu a 14.4.1823. Casou no Rio de Janeiro
843

com Flora de Faria.


12. D. Clodes Santiago de Alencar Jaguaribe. Nasceu em 1824. Casou com
Domingos José Nogueira Jaguaribe.

Bn 1.7.1 –Raimundo Pereira de Alencar. Assassinado a 25.10.1824, juntamente com


seu pai, sendo sepultado na matriz de Jardim a 28.9.1824. Ainda solteiro em 1822,
casou em 1823 com Carlota Cândida de Jesus, a qual, no registro de óbito do marido
aparece como Carlota de Alencar.
João Nogueira Jaguaribe (1940), na relação de seus tios, diz que foi casado
com Maria Teodora. Mas em nota ao artigo, aparece: “Raimundo faleceu solteiro, ao
lado do seu pai [em 1824]; teria 20 anos, mais ou menos”. Nascido em 1802 ou 1803
seria o filho mais velho e faleceu com esta idade, trucidado junto com o pai, após
deixarem a casa incendiada, assassinato muito referido em todos os relatos dos
incidentes de 1824. Já em outros relatos aparece estar casado com Carlota de Alencar.
Em nenhum escrito há referencia a filho, o qual seria primo legitimo do autor das
notas, João Nogueira Jaguaribe.
Raimundo Pereira de Alencar, solteiro, é testemunha a 7.6.1821. Padrinhos a
27.12.1822, Raymundo Pereira de Alencar, solteiro, e Maria ...., solteira. Testemunha
em 1823, Raimundo Pereira de Alencar. Padrinhos a 21.12.1823, o capitão
Raymundo Pereirade Alencar e D. Maria Xavier da Silva, casados. Padrinhos a
27.12.1823, o capitão Raimundo Pereira de Alencar, casado, e Senhorinha Xavier da
Silva, solteira. Testemunhas em 1824, o capitão Raimundo Pereira de Alencar e o
sargento-mor Antônio Geraldo de Carvalho. Padrinhos a 8.3.1824, o capitão
Raymundo Pereira de Alencar e sua mulher Carlota Cândida de Jesus. A 2.3.1824, o
capitão Raimundo Pereira de Alencar é testemunha no casamento de sua irmã Maria
Xavier da Silva. Padrinhos a 10.3.1824, o capitão Raimundo Pereira de Alencar e N.
Sra. Padrinhos a 24.3.1824, o capitão Raimundo Pereira de Alencar e sua mulher D.
Carlota Cândida de Jesus. Padrinhos a 1.8.1824, Raymundo Pereira de Alencar e sua
mulher Carlota Cândida de Jesus. Com quase certeza recebeu a patente de capitão por
sua participação na expedição de 1823 a Fidié.
Destaco como curiosidade que a esposa chama-se Carlota Cândida de Jesus.
Este é um nome que se repete muito na família Alencar. Esta, para ter casado de 1923
844

para 1824, teria nascido pelo menos cerca de 1808-1810, ainda que muito jovem.
Uma das primeiras outras que encontro é Carlota Cândida d’Alencar, Bn 8.6.7, filha
de José Antônio de Luna e Barbara Maria de Jesus (Costa Araújo), nascida na década
1820. Ao longo do século XIX há várias, talvez em homenagem a essa segunda, a Bn
8.6.7. Quanto à esposa do infeliz Raimundo Pereira de Alencar nada mais descobri.

Bn 1.7.2 – Ana Josefina de Alencar. Viveu desde 1826 com seu primo legitimo Padre
José Martiniano de Alencar, Bn 1.1.5. O sobrinho Jaguaribe, que conviveu com os
primos no Rio, confirma (1940) que Ana Josefina nunca foi casada. Nem poderia,
pois seu tio e companheiro era e permanecia padre, embora praticamente afastado.
Pais de 12 filhos dos quais sobreviveram 8. Vide.

Bn 1.7.3 – Joaquim Leonel de Alencar (1810-1885). Padrinhos a 30.11.1823, Joaquim


Pereira de Alencar e D. Maria Xavier da Silva. Casou com Maria Gentil da Costa (?
Ribeiro Costa, da família Granja). O primo João Nogueira Jaguaribe (1940) escreve :
“Joaquim Leonel de Alencar casou na família Granja, Ouricuri, faleceu em 1885, com
75 anos; foi Deputado Provincial por Pernambuco”. Joaquim faleceu em 1885 em
Ouricuri. Residentes sempre no sertão de Pernambuco, por tempos na fazenda Serra
Preta, em Ouricuri. Pais de 12 filhos.
Não se conhece os pais de Maria da Costa Alencar ou Maria Gentil da Costa, a
qual seria Costa Agra ou Costa Granja. Uma possível possibilidade é ser filha de
Francisco Carlos da Silva Saldanha casado com Ana Francisca de Jesus Granja [N3.3,
da família Costa Agra], da qual se desconhecem os filhos.

Maria da Costa Alencar, casada com o major Joaquim Leonel de Alencar.


Faleceu em 1884, sendo arrolados 11 filhos herdeiros:
1. Leonel de Carvalho Alencar, casado.
2. Raimundo Leonel de Alencar, casado.
3. Clodes Leonellina de Alencar, casada com Pedro Marinho Falcão. JRAM
informa um filho: José Marinho Falcão.
4. Antônio Leonel de Alencar, casado. [com a prima Tn 1.6.3.4 – Maria
Carlinda de Alencar. “Casou com Antônio Leonel de Alencar, Tn ..., filho
de Leonel Pereira de Alencar e Maria Xavier da Silva”.
5. José Leonel de Alencar, casado. [com Antonia da Assunção Pires]
845

6. Ana Leonellina de Alencar, Naninha, casada com Alexandre de Souza


Rolim e Alencar. JRAM: moradores em Trindade, com 12 filhos.
7. Argentina Leonellina de Alencar, casada com Joaquim Por Deus Rodrigues
Seixas. JRAM relaciona 8 filhos.
8. Joaquim Leonel de Alencar Filho, solteiro, 28 anos. JRAM informa seu
casamento com Carlota Cândida Peixoto, e 2 filhos.
9. Raquel Leonellina de Alencar, solteira, 26 anos.
10. Tristão Leonel de Alencar, solteiro, 24 anos. JRAM: com 4 filhos.
11. Maria Leonellina de Alencar, falecida, com 3 filhos:
1. Francisca Maria de Alencar, solteira, 20 anos.
2. Liberato Targinio de Alencar, solteiro, 19 anos.
3. Villone Targino de Alencar, solteiro, 18 anos.

Na relação de 12 filhos de José Roberto de Alencar Moreira há uma Joaquina


Leonellina de Alencar, sem maiores informações, no lugar de Raquel Leonellina de
Alencar e há um Napoleão de Alencar, também sem outras informações. A relação
acima, com 11 filhos, contém apenas os vivos ou se falecidos, como é o caso de Maria
Leonelina, com herdeiros. Não incluiria filhos já falecidos, em 1884, sem herdeiros,
caso houvesse.

Tn 1.7.3.1 – Leonel de Carvalho Alencar. Casou com Ana Carlina de Alencar, Tn


1.6.3.3, filha do tenente-coronel Cornélio Carlos Peixoto de Alencar e Maria Joaquina
de Jesus Alencar. Faz testamento em 1880, no qual declara: “sou filho legitimo de
Joaquim Leonel d’Alencar e D. Maria Gentil de Alencar. Sou casado com D. Ana
Carlina d’Alencar e não tenho filhos. ... Em solteiro tive uma filha com Francisca, filha
de Liandro Mendes da Silva e Ana de tal, mulher solteira ....cuja filha foi batizada como
Mariana e se acha em minha companhia desde menor idade ...”. É herdeira de Leonel
a filha Mariana Leonelina d’Alencar.
Possuíam terras na fazenda Carnaúba, de herança, as quais passam à filha e
herdeira, Mariana Leonelina de Alencar, então já casada com José Arnaldo de Castro
Feitosa.

Qr 1.7.3.1.1 – Mariana Leonelina de Alencar. Em 1880 já casada com José Arnaldo de


Castro Feitoza, com 33 anos em 1889, filho do capitão José Arnaldo Pereira de Alencar
846

e Leonarda Alves de Oliveira Castro. Moradores no Exu. Em 1889, José Arnaldo de


Castro Feitoza tem 33 anos, tendo assim nascido cerca de 1856.

Tn 1.7.3.2 – Raimundo Leonel de Alencar. Em 1884, casado. Até o momento sem


informações.É testemunha do casamento da irmã, Ana Leonelina de Alencar, em 1868.

Tn 1.7.3.3 – Maria Leonellina de Alencar. Desconheço o nome do marido. Já falecida


em 1884, com 3 filhos:
1. Francisca Maria de Alencar, solteira, 20 anos.
2. Liberato Targinio de Alencar, solteiro, 19 anos.
3. Villone Targino de Alencar, solteiro, 18 anos.

Qr 1.7.3.3.1 – Francisca Maria de Alencar. Nasceu cerca de 1864.

Qr 1.7.3.3.2 – Liberato Targino de Alencar. Nasceu cerca de 1865.

Qr 1.7.3.3.3 – Villone Targino de Alencar. Nasceu cerca de 1866.

Tn 1.7.3.4 –Clodes Leonellina de Alencar. Em 1884 era casada com Pedro Marinho
Falcão. JRAM informa um filho, José Marinho Falcão.
Pedro Marinho Falcão de Albuquerque e Clode Leonelina de Alencar Falção
são pais de pelo menos:
1. Maria, nasceu em 1870.
2. Mariana, nasceu em 1875.
3. Pedro Marinho Falcão. Informado por JRAM.
Qr 1.7.3.4.1 – Maria, filha de Pedro Marinho Falcão de Albuquerque e Clode Leonelina
de Alencar Falcão, nasceu a 28.5.1870 e foi batizada na fazenda Arara a 16.5.1871,
sendo padrinhos João Severiano Granja Lima e D. Maria Angelina Granja Falcão.

Qr 1.7.3.4.2 – Mariana, branca, filha de Pedro Marinho Falcão e Clodes Leonelina de


Alencar, nasceu a 28.12.1875 e foi batizada a 22.6.1876 na fazenda de Dourado, em
desobriga, sendo padrinhos Francisco Nogueira de Queiroz e Clara Idalina de Queiroz.

Tn 1.7.3.5 – Antônio Leonel de Alencar. Nasceu cerca de 1843. Casou com Joaquina
847

Carlinda de Alencar, Tn 1.6.3.4, filha de Cornélio Carlos de Alencar Peixoto, Bn 1.6.3,


e Maria Joaquina de Jesus Alencar, Bn 1.4.3. Em 1885, casados, quando ocorre o
inventário do tenente-coronel Cornélio Carlos Peixoto de Alencar. Testemunha, em
1894, Antônio Leonel de Alencar, 51 anos, morador na Bella Vista.
Dois irmãos, Leonel e Antônio Leonel, casam com duas irmãs, Ana Carlina e
Joaquina Carlinda, sendo noivos e noivas primos legítimos.
Como seu irmão Leonel, o tenente-coronel Antônio Leonel de Alencar e sua
esposa Joaquina Maria de Alencar, são herdeiros no sítio Carnaúba, como consta da
demarcação da mesma. Em 1890 registra troca de terras com o “mano e cunhado
Leonel de Carvalho Alencar”. Em 1908, Joaquina Maria de Alencar vende terras: seria
viúva sem filhos?

Tn 1.7.3.6–alferes José Leonel de Alencar. Em 1884 casado. Casou com Antonia da


Assunção Pires, filha de Manoel de Carvalho Alves e Ana Joaquina do Amor Divino.
Estabelecidos em São José do Belmonte, onde a família de Ana possuía terras. Informa
Valdir Nogueira (Belmonte, ...) que uma das casas mais antigas do Belmonte era a de
“Antonia Maria d’Assumpção Pires, esposa do alferes José Leonel de Alencar, Casusa
Alencar”. Moradores na fazenda Varzea, Belmonte.
Valdir (p.185/186), reproduz oficio de 1893, no qual é dito: “o alferes José
Leonel de Alencar, homem turbulento, intrigante e inimigo dos cidadãos pacíficos do
município, ... o qual tendo sido nomeado delegado de policia....”; neste oficio sendo
solicitada a sua demissão do mesmo cargo. Brigas politicas à parte, no mesmo oficio é
dito que ....”o mesmo é casado com uma tia legitima da mulher do ex-capitão Olegario
Cantarelli ,,,”.
Pais de 7 filhos (JRAM):
1. Joaquim Leonel Pires de Alencar
2. Maria da Assunção Alencar
3. Laura Pires de Alencar
4. Raquel Pires de Alencar
5. Yayá
6. Manoel Pires de Alencar
7. José Alencar de Carvalho Pires

Qr 1.7.3.6.1 – major Joaquim Leonel Pires de Alencar, Quinca Leonel. Segundo Valdir,
848

um dos grandes vultos de Belmonte. Conselheiro municipal de 1907 a 1910, de 1911


a 1913 e presidente do Conselho Municipal de 1925 a 1928 e de 1928 a 1930. Foi chefe
politico de Belmonte de 1918 até 1930. Casou com Ana Pires Brandão, Donana, filha
de Antônio Pires Brandão e Josefa Gonçalves Torres (Valdir, p. 247) e residiram na
fazenda Oiticica. JRAM relaciona 9 filhos (p. 229).

Qr 1.7.3.6.2 – Maria da Assunção Alencar, Sinhá. Casou com José Nogueira de Souza
Carvalho, Casusa Nogueira, filho de Vicente Nogueira de Carvalho e Maria Joaquina
Nogueira. Moradores em São José do Belmonte.

Qr 1.7.3.6.3 – Laura Pires de Alencar. Casou com José Ferreira de Melo.

Qr 1.7.3.6.4 – Raquel Pires de Alencar. Casou com Manoel de Medeiros Filho.


De modo mais preciso, Valdir Nogueira (Belmonte, p. 224), informa que
“Raquel Leonelina de Alencar, dona Sinhazinha, casa com Manoel de Medeiros Filho,
o famoso Neco Medeiros”, destacado professor em Belmonte, “o tipo de mestre
carrasco” mas que era reconhecido “ no seu tão rígido sistema de ensino a constante
preocupação dele pelo progresso educacional do município de Belmonte”. Continua
Valdir: “natural da cidade de Flores, filho de Francisco de Medeiros e Maria Coimbra
de Medeiros, Neco Medeiros foi casado, em primeiras núpcias, com Maria de Medeiros
e, em segunda, com Raquel Leonellina de Alencar, dona Sinhazinha. Este inesquecível
mestre, faleceu a 14 de agosto de 1951, aos 56 anos de idade”.

Qr 1.7.3.6.5 – Ana da Assunção Alencar, Yayá. Casou com Joaquim de Sá Araújo


Filho, nascido em 1879, filho do tenente-coronel Joaquim de Sá Araújo e de sua
segunda esposa Maria Amélia de Barros e Sá, filha do capitão Francisco Lopes da Silva
Barros. Não tiveram filhos.

Qr 1.7.3.6.6 – Manoel Pires de Alencar. Casou com Maria Cardoso.

Qr 1.7.3.6.7 – José Alencar de Carvalho Pires. Casou duas vezes. A primeira com
Albertina Gomes Ferraz, com 4 filhos. A segunda com Maria Cortes, com 3 filhos
(Nogueira, p.229).
849

Tn 1.7.3.7 –Ana Leonellina de Alencar, Naninha. Casou com o parente Alexandre de


Souza Rolim e Alencar, Qr 1.1.1.3.1. JRAM informa qur foram moradores no povoado
de Trindade, com 12 filhos.
<< A 6.2.1868, na fazenda Serra Preta Ouricury, casam Alexandre de Souza
Rolim e Alencar e Ana Leonelina de Alencar, sendo testemunhas Raymundo Leonel
de Alencar e Antônio Leonel de Alencar >>.
1. Mariana Alencar Rolim. Casou com Antônio Leonel de Alencar Peixoto,
Qr 1.7.3.9.1.
2. Isbela de Alencar Rolim. Casou com Joaquim Leonel de Alencar Peixoto,
Qr 1.7.3.9.2.
3. Abdon de Alencar Rolim
4. Geronima de Alencar Rolim
5. Joaquim de Alencar Rolim
6. Raimundo Alencar Rolim
7. Custódia Alencar Rolim
8. Vital Alencar Rolim
9. Bárbara Alencar Rolim
10. Maria Alencar Rolim
11. José Rolim de Alencar
12. Francisco Rolim de Alencar

Tn 1.7.3.8 –Argentina Leonellina de Alencar. Nasceu a 20.12.1851 na fazenda Serra


Preta, Ouricuri.
<< A 1.1.1852 foi batizada na fazenda Serra Preta, Argentina, com 12 dias,
filha do major Joaquim Leonel d’Alencar e sua mulher D. Maria Gentil d’Alencar,
sendo padrinhos Leonel de Carvalho Alencar e Antonia Vaz da Costa >>.
Casou a 6.2.1868 na fazenda Serra Preta, com Joaquim Por Deus (Pordeus)
Rodrigues Seixas, nascido em São João do Rio do Peixe a 5.8.1847, filho de José
Pordeus Rodrigues Seixas e Rosa Liberalina da Rocha (ou Rosa Ursulina da Mota,
segundo JRAM), sendo testemunhas José Maria Pedrosa e Silva e Raimundo Leonel
de Alencar. Joaquim e Argentina mudaram para o Quixadá na década 1890, onde
Joaquim vem a falecer em 1896, de ataque cardíaco. No inicio do século XX Argentina,
viúva, foi com alguns filhos para o Pará. Argentina faleceu a 13.8.1920 em Belém.
JRAM relaciona 8 filhos:
850

1. Joaquim Pordeus de Alencar


2. José Pordeus de Alencar. Nasceu a 9.10.1881, em Ouricuri e faleceu a
28.1.1951 em São Paulo. Casou a 25.10.1905, provavelmente em
Castanhal-PA, com a prima Raimunda Pimentel de Seixas, falecida a
15.4.1939 em São Paulo. Com a crise da borracha, mudaram em 1921 para
São Luís, depois MG, RJ e finalmente São Paulo. Pais de 10 filhos. José
Roberto de Alencar Moreira (JRAM), pesquisador da EMBRAPA e
genealogista, é neto deste casal.
3. Georgiana Pordeus de Alencar
4. Deusdedith Pordeus de Alencar
5. Maria Pordeus de Alencar
6. Amélia Pordeus de Alencar
7. Cícero Pordeus de Alencar
8. James de Alencar Seixas

Tn 1.7.3.9 –Joaquim Leonel de Alencar Filho. Nasceu cerca de 1856. Em 1884,


solteiro, com 28 anos. Casou, provavelmente em 1885, com a parente Carlota Cândida
Peixoto, filha de Antônio Ulysses da Silva Peixoto e Raimunda Cândida Peixoto.
JRAM informa que “foi comandante de vapor da Companhia de Navegação do São
Francisco”. Já falecidos em 1904. Com 2 filhos (informe em ...).
Qr 1.7.3.9.1 – Antônio Leonel de Alencar Peixoto. Casou com sua prima Mariana
Alencar Rolim, Qr 1.7.3.7.1, filha de Alexandre de Souza Rolim e Alencar e Ana
Leonelina de Alencar, Tn 1.7.3.7. Pais de 7 filhos (JRAM):
1. Carlota Leonel de Alencar Peixoto.
2. Joaquim Leonel de Alencar Peixoto.
3. José Leonel de Alencar Peixoto.
4. José Peixoto Leonel de Alencar.
5. Clarice Leonel de Alencar Peixoto.
6. Maurilio Leonel de Alencar Peixoto.
7. Ivone Leonel de Alencar Peixoto.

Qr 1.7.3.9.2 – Joaquim Leonel de Alencar Peixoto, Quinca Leonel. Nasceu cerca de


1886. Casou com sua prima Isbela de Alencar Rolim, Qr 1.7.3.7.2, filha de Alexandre
de Souza Rolim e Alencar e Ana Leonelina de Alencar, Tn 1.7.3.7.
851

<< Joaquim Peixoto de Alencar, 18 anos, filho de Joaquim Leonel de Alencar


e Carlota Cândida d’Alencar, falecidos, casa a 8.11.1904, no povoado Tabocas, com
D. Isbela Leonelina Peixoto de Alencar, 22 anos, filha de Alexandre Rolim de Alencar
e Ana Leonellina de Alencar, moradores na fazenda Ferro Torto, Ouricuri, sendo
testemunhas Lourenço Geraldo de Carvalho, viúvo, 51 anos, e Antônio Peixoto de
Alencar, 18 anos, solteiro, criador >>.
Pais de 7 filhos (JRAM):
1. Carlota Leonel de Alencar.
2. Isbela Leonel de Alencar.
3. Ormezinda Leonel de Alencar.
4. João Leonel de Alencar Peixoto.
5. Dario Leonel de Alencar Peixoto.
6. Gilberto Leonel de Alencar Peixoto.
7. Joana D’Arc Leonel de Alencar Peixoto.

Tn 1.7.3.10 –Raquel Leonellina de Alencar. Nasceu cerca de 1858. Em 1884, solteira,


com 26 anos. Casou com o parente Ladislao José Peixoto, Qr 1.6.3.2.6.
<< Ladislao José Peixoto registra a 12.8.1890, para efeito civil, o casamento
celebrado a 28.2.1890, no sítio Ambrozio, em casa de residência de Antônio Leonel de
Alencar, pelo padre Antônio Fernandes da Silva, vigário do Crato, com D. Raquel
Leonelina Peixoto d’Alencar, ele filho do capitão Canuto José Peixoto, falecido, e D.
Brazilina Carlina de Alencar, e ela filha do major Joaquim Leonel de Alencar e D.
Maria da Costa Alencar, ambos falecidos, sendo testemunha João Carlos de Alencar
Araripe >>.
Ladislao José Peixoto faleceu a 24.8.1890. Foram seus herdeiros a mulher,
Rachel Leonellina de Alencar e a mãe do falecido, D. Brazilina Carlina de Alencar,
sendo os bens avaliados pelo concunhado e genro Antholiano Peixoto d’Alencar [Qr
1.6.3.1.1] [leia-se, concunhado de Raquel e genro de D. Brazilina] e pelo nosso irmão
e cunhado Antônio Leonel de Alencar [Tn 1.7.3.5], [irmão de Raquel e cunhado de D.
Brazilina, pois casado com Joaquina Carlina de Alencar, Tn 1.6.3.4].

Tn 1.7.3.11 –Tristão Leonel de Alencar. Nasceu cerca de 1860. Em 1884, solteiro, com
24 anos. JRAM, sem informar a esposa, relaciona 4 filhos:
1. Clotário
852

2. Laura
3. Izaura
4. Salica

Bn 1.7.4 – Antônio Leonel de Alencar. Nasceu cerca de 1806. Padrinhos a


28.12.1823, Antônio Leonel Pereira de Alencar, solteiro, e Joana Gomes de Miranda.
Em 1831 se apresenta como “branco, casado, com 25 anos, morador na fazenda
Varge Comprida”. Faleceu em 1841. Fez testamento a 20.12.1840, no qual se declara
“natural da comarca do Crato, filho de Leonel Pereira de Alencar, já falecido, e de
Maria Xavier da Silva, casado a primeira vez com Ana de Alencar Lima [falecida em
1837, filha de D. Brígida Micaela Granja] com quem tive vários filhos, vários
morreram, restando o meu filho Francisco [Francisco Leonel de Alencar], de menor
idade”, casou “em segundas núpcias com D. Cândida da Cruz Neves [filha de Antônio
da Cruz Neves Júnior], tive 2 filhos, morrendo um e ficando minha filha ainda
parvula”. Refere-se ao irmão Joaquim Leonel de Alencar e ao meu sobrinho
Raimundo (filho de Joaquim). Pede para entregar o filho “Francisco, de 9 anos, para
mandar ensinar com o Padre José Martiniano de Alencar” [primo e cunhado]. Possuía
o sitio Várzea Comprida (comprado a José Ribeiro Granja), a fazenda Estreita, a
fazenda Umari nas águas de Terra Nova, e a fazenda Quixabeira; serviu de
testemunha Honorato da Costa Agra.
Só sobrevive o filho Francisco Leonel de Alencar, já casado em 1855.
O primo João Nogueira Jaguaribe (1940) diz apenas que casou em Leopoldina, sem
referir mulher e o filho.
Dos vários filhos que teve, só sobreviveu um filho:
1. Francisco Leonel de Alencar. Nasceu em 1831. Em 1855 já era casado.

Bn 1.7.5 – Josefa Senhorinha de Alencar. Faleceu a 24.3.1882, em Fortaleza. Solteira.


O sobrinho João Nogueira Jaguaribe (1940) a chama tanto de D. Josefa de Alencar
como de D. Senhorinha de Alencar. Creio que a Senhorinha Xavier de Alencar que é
madrinha, em Jardim, em 1823, solteira, com seu irmão Raimundo Pereira de
Alencar, este já casado.

Bn 1.7.6 – João Leonel de Alencar. Casou em Fortaleza com Ana Medeiros. O primo
853

João Nogueira Jaguaribe diz que casou em Fortaleza, em primeiras núpcias, com Ana
Medeiros. Mas nem ele, nem que eu saiba nenhum outro, referiu o segundo casamento.
Nem filhos.

Bn 1.7.7 – Maria Xavier da Silva ou Maria Brasilina de Alencar. Casou em 1824, no


engenho do Comandante Leonel, em Jardim, com João Franklin de Lima, filho do
Capitão-mor Joaquim Ferreira Lima, já falecido em 1824, e de Desidéria Maria do
Espírito Santo (ou Desideria Francisca de Jesus), neto paterno de Mateus Ferreira
Lima, do conselho de Barcelos, Braga, e de Luzia de Oliveira Gusmão, de Sergipe,
neto materno de João Cardoso Botelho e de Maria José.
Ainda jovem, ofuturo tenente-coronel João Franklin de Lima, fez parte, em
1823, da expedição militar que foi a Caxias consolidar a independência no norte. Com
10 filhos.
<< João Francquilin de Lima, filho do capitão-mor Joaquim Ferreira Lima, já
falecido, e D. Desidéria Francisca de Jesus, natural e morador na vila do Crato, casa
a 2.3.1824, no engenho do Comandante Leonel Pereira de Alencar, às 11 horas do
dia, com D. Maria Xavier da Silva, filha do Comandante Leonel Pereira de Alencar
e D. Maria Xavier da Silva, natural e moradora nesta, sendo testemunhas o tenente-
coronel Luís Correia César e o capitão Raimundo Pereira de Alencar >>.
Seus filhos encontram-se detalhadamente relacionados na genealogia
publicada pelo General Tristão de Alencar Araripe na Itaytera 8, 1962.

Francisco Augusto (Siará Grande, vol. 1, 105/106), no registro de casamento


de uma filha, minuciosamente relaciona as origens:

<< Ana Franklin de Lima, filha do coronel João Franklin de Lima e Maria Brazilina
de Alencar, neta paterna de Joaquim Ferreira Lima (filho de Mateus Ferreira Lima,
do Conselho de Barcelos, Braga, e de Luzia de Oliveira de Gusmão, de Sergipe) e de
Desidéria Maria do Espirito Santo (filha de João Cardoso Botelho e de Maria José),
neta materna de Leonel Pereira de Alencar (filho de Joaquim Pereira de Alencar e
Teodora Rodrigues da Conceição) e de Maria Xavier da Silva (filha de João Pereira
de Carvalho e Maria Xavier da Silva), casou a 26.12.1866 em Fortaleza com Paulino
Nogueira Borges da Fonseca (nasceu a 27.2.1841 e foi batizado a 21.3 na igreja matriz
de Fortaleza, sendo padrinhos o Pe. Carlos Augusto Peixoto de Alencar e D. Maria
854

do Espirito Santo), filho de Francisco Xavier Nogueira (nascido a 30.4.1782 em


Aracati, filho de Pedro da Costa Moreira (nascido a 14.4.1749 no Piancó, Paraíba) e
Maria Nunes de Barros) e de Maria Chancha das Graças (nascida a 8.7.1799 e falecida
a 2.2.1878), filha de Antônio Borges da Fonseca Neto (nascido a 16.12.1747 e
batizado na freguesia da Boa Vista, Recife, e falecido a em 1810, filho natural de
Antônio Victoriano Borges da Fonseca e de Úrsula Maria da Costa, ambos solteiros)
e Rosa Maria do Sacramento, natural de Fortaleza >>.

Bn 1.7.8 – Florinda Cândida de Alencar Matos. Nasceu a 12.10.1810 e faleceu a


4.10.1876. Casou com o cirurgião Francisco José de Matos (*12.10.1810
+4.10.1876), filho de Pedro José de Matos e Teresa. Pais de 2 filhos.

Bn 1.7.x – “Teresa, filha do capitão Leonel Pereira de Alencar, faleceu com 2 anos,
de sarampo, sendo sepultada a 1.12.1816, ma matriz do Jardim, grades para dentro “.

Bn 1.7.9 – Praxedes da Franca Alencar. Faleceu a 17.10.1885. Casou com Antônio


da Franca Alencar, Bn 1.2.4, nascido em 1809, filho de Antônio Leão da Franca e
Inácia Pereira de Alencar, N 1.2. Pais de 10 filhos, entre os quais o Dr. Meton da
Franca Alencar (*7.9.1843 +Messejana 21.2.1893). Vide.

Bn 1.7.10 – José Leonel de Alencar. Casou com a prima Geracina Maria do Carmo,
filha do seu primo Martinho José da Costa Agra e de Josefa Maria do Carmo. José
Leonel de Alencar faleceu em 1847, casado com Geralcina Maria de Alencar, com 3
filhos. Geralcina passou a segundas núpcias, com Lino da Costa Araújo, tendo mais
4 filhos, e a terceiras núpcias com o capitão Josino Ribeiro Torres, sem filhos deste,
vindo a faleceu em 1898. Tiveram 3 filhos:
1. Josefa Maria do Carmo ou Josefa Maria de Alencar.
2. Tertuliano José Leonel de Alencar.
3. Maria Brazilina de Alencar.
855

José Leonel de Alencar ao falecer em 1847, casado com Geralcina Maria de


Alencar, deixa os filhos com as seguintes idades8:
1. Josefa Maria de Alencar, 3 [8] anos.
2.Tertuliano, 6 anos.
3. Maria, 4 anos.

Geralcina Maria do Carmo, filha do Coronel Martinho da Costa Agra e de


Josefina (sic) Maria do Carmo faleceu a 13.1.1898, com 75 anos, de sincope cardíaca,
casada com o Capitão Josino Ribeiro Torres, Tn 3.4.3.1, moradores na fazenda Bom
Jardim, com 7 filhos, sendo 3 do primeiro casamento e 4 do segundo, sendo Josino o
terceiro marido; é declarante do óbito o major Ernesto da Costa Agra, seu irmão. Em
1898 apenas uma filha era viva, mas havia netos.
1. Josefa Maria do Carmo.
2. Maria Olindina de Alencar.
3. Tertuliano da Costa Agra.
4. Raymundo de Araújo Costa.
5. Francisco Lyno de Araújo Costa.
6. Ana Dosselina da Costa Agra.
Todos já falecidos e existe
7. Ermina Secundina da Costa Agra. [Única ainda viva em 1898].

O capitão Josino Ribeiro Torres, com 64 anos, criador, viúvo por falecimento
de Gerarcina Maria do Carmo, faleceu a 25.2.1899, na fazenda Veneza, de
incômodos no intestino, no estomago e no baço, sendo declarante Josino
Severiano de Gouveia Lima. “Não deixou filhos”.

Tn 1.7.10.1 – Josefa Maria do Carmo ou Josefa Maria de Alencar. Com 9 anos em


1847. Segundo José Roberto de Alencar Moreira (p.228-229), que a chama de Josefa
Leonelina de Alencar, casou com Hidelfonso da Costa Araújo, Tn , filho do major
Eufrázio da Costa Araújo, e Maria Angélica Ferraz, deixando 5 filhos. Vide.
1. Coronel Euphrasio Ildefonso de Alencar, de 1865.

8
José Roberto de Alencar Moreira chama os filhos de: Josefa Leonelina de Alencar, Raimundo Leonel
de Alencar e Raimunda Leonelina de Alencar.
856

2. Maria Angélica Auta das Virgens. Casou com Joaquim Cardoso de


Miranda.
3. Jovino Ildefonso da Costa Araújo.
4. Othon Ildefonso da Costa Araújo.
5. Adelina Leonelina de Alencar.

Tn 1.7.10.2 – Tertuliano José Leonel de Alencar. Com 6 anos em 1847. Casou com sua
prima Idalina Francisca Agra de Alencar, Tn 3.4.1.5. Já casados em 1862. Em 1890,
quando ocorre a partilha amigável dos bens da mãe, Idalina Francisca é viúva.
Tertuliano José Leonel de Alencar, casado com D. Idalina Francina Agra de
Alencar, faleceu a 30.5.1865, deixando 2 filhos:
1. Othilia, 4 anos.
2. Francisca, 3 anos.

Qr 1.7.10.2.1 – Othilia Ferreira de Alencar Granja. Nasceu cerca de 1861. Casou com
Joaquim Francisco de Gouveia Granja, falecido na fazenda Canto Alegre a 8.6.1901,
com 4 filhos:
1. Tertuliana, 12 anos.
2. Júlia, 11 anos.
3. João, 9 anos.
4. Francina, um ano.

Qr 1.7.10.2.2 – Francisca. Nasceu cerca de 1862.


Tn 1.7.10.3 – Maria Brazilina de Alencar, ou Maria Olindina de Alencar. Com 4 anos
em 1847.
Maria Brazilina da Costa Agra, casada com o coronel José Joaquim Amando
Agra, [Tn 3.4.1.4 da Família Costa Agra], filho do major Joaquim da Costa Agra, Tn
1.3.2.x (neto de Iria Francisca de Alencar, N 1.3) e de Eufrásia Guilhermina Lima Agra.
Com 6 filhos. Vide.
1. João Amando Agra, de 1871.
2. Joaquim Amando Agra, da décaca 1870.
3. Eufrásio Amanda Agra, de 1880.
4. Maria Brazilina da Costa Agra, de 1881.
5. Josino Amando Agra, de 1883.
857

6. Idalina Amando Agra, de 1884.

Bn 1.7.11 – Manoel Leonel de Alencar. Nasceu a 14.4.1823, sendo padrinhos José


Francisco Coelho, por procuração a Antônio da Cruz Neves Júnior, e D. Brígida
Maria das Virgens.
<< Manoel, fiho do capitão Leonel Pereira de Alencar e D. Maria Xavier da
Silva, nasceu a 14.4.1823 e foi batizado a 20.6 na matriz do Jardim, sendo padrinhos
José Francisco Coelho, por procuraçãoo a Antônio da Cruz Neves Júnior e D. Brigida
Maria das Virgens, por procuração a d. Jacintha Xavier de Vasconcellos >>.
Casou no Rio Grande do Sul com Flora de Faria.
O sobrinho, João Nogueira Jaguaribe (1940) o coloca como segundo filho, na
relação. Diz que fez as campanhas do sul, como militar, casando com Flora de Faria.

Bn 1.7.12 – Clodes Santiago de Alencar Jaguaribe. Nasceu em 1.10.1824 e foi


batizada a 4.10, sendo padrinhos Joaquim da Silva e Maria Senhorinha da ... Filha
mais jovem e póstuma, nascida seis dias após o assassinato do pai. Nos relatos
dramáticos do momento do assassinato, a esposa fugiu para os matos, já em vias de
dar a luz, para se salvar e salvar a criança a nascer. Faleceu a 6.1.1851. Relatos da
época contam que a mãe fugiu e homiziou-se em uma cabana, onde Clodes nasceu.
Casou com Domingos José Nogueira de Jaguaribe, Visconde de Jaguaribe, filho de
João Nogueira dos Santos e de Joana Maria da Conceição. Pais de 11 filhos. Entre
esses, João Nogueira Jaguaribe, falecido a 3.7.1920, que deixou notas publicadas na
RIC em 1940, sobre a vida e a descendência do seu avô Leonel Pereira de Alencar.
Notas que utilizei extensivamente, pela proximidade do autor com esses familiares,
apesar de criado distante do Cariri e nascido anos depois dos incidentes de 1824.
858

N 1.8 – Antonia Pereira de Alencar. Casou a 1.7.1793, na Barbalha, com Manoel


Carlos da Silva (Júnior) ou Manoel Carlos da Silva Peixoto, nascido a 1.5.1762, filho
de Manoel Carlos da Silva e de Isabel Rodrigues da Conceição, neto paterno de
Miguel da Silva, Licenciado, natural do lugar Santiago, freguesia de Castelo do
Neiva, Conselho de Viana do Castelo, e de Teresa de Jesus Maria, da freguesia do
Icó, neto materno do Tenente Simão Rodrigues de Souza Júnior, da Vila de Alagoas,
e de Antonia Fernandes das Neves, da freguesia das Russas.
<< A 1.7.1793 na Capela da Barbalha, em presença do Reverendo Padre Miguel
Carlos da Silva, casam Manoel Carlos da Silva, natural da freguesia de Riacho do
Sangue, filho de Manoel Carlos da Silva e de Isabel [Rodrigues] da Conceição, com
Antonia Pereira de Alencar, natural da freguesia de Bom Jesus do Exu, filha de
Joaquim Pereira de Alencar e Teodora Rodrigues da Conceição, sendo testemunhas
Antonio Gonçalves de Araújo Júnior e Alexandre da Silva Peixoto >>.

Este registro mostra que em 1793, ano em nasce um filho de Barbara Alencar,
na Barbalha, lá também estavam, pelo menos, esta sua irmã, e os dois irmãos Manoel
Carlos e Padre Miguel Carlos.

Manoel Carlos, conhecido como capitão Saldanha, foi tabelião de paz do


distrito de Santa Rosa, atual município de Jaguaribara, e escrivão do crime, civil,
judicial e notas da vila do Riacho do Sangue. Pode haver certa confusão entre o
Manoel Carlos avô e o neto.
Mas, segundo José Peixoto Filho (Itaytera 34), moraram na fazenda Mata
Fresca, no Exu. Juarez Aires de Alencar (Dona Barbara do Crato), relata que Manoel
Carlos da Silva Saldanha, casado com Antonia Pereira de Alencar, defendeu a vila do
Granito, onde morava, no ataque das tropas do Jardim, comandadas pelo Pe. Antônio
Manoel de Souza, em 1832. Esta última afirmação de Juarez Aires de Alencar parece
equivocada, como argumento abaixo.
Givaldo Carvalho informa também que residiram na fazenda Mata Fresca, no
Exu, no pé da Chapada do Araripe. Fazenda Mata Fresca que passou a seu filho, o
qual sempre residiu na mesma.

Em 1808, no cartório de Cabrobó, encontra-se fragmento de petição, que


começa: “Diz o Capitão Comandante Manoel Carlos da Silva Saldanha ...”.
859

Lourenço Geraldo de Carvalho (1919), menciona que “Manoel Carlos da Silva


Saldanha, casado com D. Antonia Pereira de Alencar ... foi assassinado em Ouricuri,
por Antônio de Oliveira. Anos depois coincidiu passar na fazenda Quixaba o dito
assassino no mesmo dia em que o filho posthumo de Manoel Carlos que tomou o
mesmo nome de seu pai, festejava seu casamento. Sabedor disso, Manoel Carlos
esquece por momentos sua noiva-mulher seguindo no encalço do assassino de seu
pai, que na ocasião conduzia uma grande boiada e matou-o valentemente acima da
dita fazenda”.
Esta é uma menção, muito precisa, referindo Manoel Carlos como assassinado,
mas sem nenhuma data. Givaldo Carvalho, que bebeu em Lourenço Geraldo de
Carvalho reafirma a mesma história. E Pereira da Costa, de modo mais preciso, diz
que o assassinado ocorreu em 1824, pouco após a Condeferação do Equador. Juarez
afirma que participou da Guerra do Pinto, mas as duas histórias parecem um pouco
contraditórias entre si. Vejamos. O filho homônimo faleceu em 1882, com idade
incerta, mas nascido após 1793; mas teria adotado criança nascida em 1842. Assim,
já era casado nesta data. Quando nasceu e quando casou? Para o pai ter participado
em 1832 e ter sido assassinado neste ano, por hipótese, “anos depois” o filho estaria
casando quando ocorre com o confronto com o assassino, ou seja, entre 1832 e 1842,
por hipótese. É possível, mas teria então casado com mais de 40 anos, assumindo ter
nascido pelo final do século XVIII? São divagações apenas. Por outro lado, pode ter
participado da Guerra do Pinto, em 1832, mas já casado, e ter sido assassinado depois,
inclusive por que Lourenço Geraldo de Carvalho, que relata o assassinato, diz que
ocorreu em Ouricuri, longe do teatro da Guerra do Pinto, e não indica o ano em que
ocorreu. Pereira da Costa, em contradita, afirma que faleceu em 1824, como
consequência dos distúrbios que se seguiram à supressão da Condeferação do
Equador. Essa é uma possibilidade muito mais plausível. O filho, nascido talvez por
volta de 1795, teria 27 anos em 1822 e 29 anos quando o pai foi assassinado, podendo
ter casado pouco depois, para ter “justiçado” o pai no dia do seu casamento.

Não encontro registros documentais dos mesmos, nem há menção de data de


falecimento, nem de Antonia nem do marido. Não surpreende, caso tenham tido vida
tranquila e ao falecer tenha ficado um único filho, adulto, o que prescindiria de
realização de inventário. Mas de fato, segundo Lorenço Geraldo de Carvalho foi
860

assassinado e ficaram dois filhos.

Givaldo Carvalho registra:


<<Manoel Carlos da Silva Saldanha era um fazendeiro abastado e de grande
prestígio regional e por isso foi nomeado pelo Governo Provincial de Pernanbuco,
como Comandantge em Chefe das tropas privinciais organizadas no Alto Sertão do
Araripe e que foram mandadas ao Piauí e ao Maranhão para dar combate às tropas
lusas do Brigadeiro José da Cunha Fidié, o experimentado cabo de guerra nas lutas
contra as forças francesas que ao tempo de Napoleão Bonaparte ocuparam Portugal.
Nélsom Barbalho em Cronologia Pernambucana pg. 131, diz o seguinte:
"Em 1823 havia uma Companhia de Ordenanças do Exu. Da qual era Capitão-
Comandante Manoel Carlos da Silva Saldanha, de grande prestígio na localidade, e que
então prestara grandes serviços em prol da nossa emancipação política, pelo que, por
ofício do Secretário da Junta do Governo da Província, de 27 de março, lhe foi
comunicado que a mesma Junta mandava elogiar o seu zelo pela sagrada causa da
Independência e ao mesmo tempo cientificá-lo da sua nomeação de comandante em
chefe das forças de que foi incubido de organizar nessa parte da Província para rebelar
os invasores do Piauí, confiando que continuaria a providenciar de modo a baldar os
progressos desses escravos da Europa."
"Naquela mesma data, oficiou também o mesmo secretário aos capitães-
comandantes do distrito do Riacho do Brígida, Francisco da Costa Agra, Manoel
Ribeiro Granja e Martinho da Costa Agra, comunicando-lhes que a Junta do Governo
nomeara a Silva Saldanha comandante em chefe das forças do Sertão, contra os
invasores do Piauí, e que seria muito conveniente que eles se unissem amigavelmente
para rechaçar os inimigos da sagrada causa da independência, enquanto lá não chegasse
o referido comandante em chefe".
Nota de Pereira da costa em Anais, VIII, 401-403: "enquanto agora, 10 de
fevereiro de 1823, da pernambucana povoação de Exu, no Sertão do Araripe, marcha
pequena força, sob o comando do Capitão Manoel Carlos da Silva Saldanha em
auxílio dos patriotas piauienses que lutavam pela sua independência - as forças
pernambucanas de Exu que marchavam pela zona sertaneja em defesa do Piauí, sob o
comando do Capitão Saldanha, constavam de oitenta homens bem armados, e tiveram
logo a incumbência de reforçar o destacamento do porto de Santo Antonio, comandado
pelo capitão Francisco Manuel de Araújo Costa, que então recebeu avultadas munições
861

de guerra e boca e 3.000$000 (três contos de réis) em dinheiro para as despesas da


campanha".

Givaldo Carvalho escreve:


<<Manuel Carlos, o Capitão Saldanha, foi assassinado posteriormente em
Ouricuri, por Antônio Oliveira Delmondes, quando em desgraça por sua
solidariedade ao Clã Alencar, ao tempo da Confederação do Equador. Antônio
Delmondes foi alvo de justiça privada duas décadas depois e meia depois, pelo
primogênito do Capitão Saldanha>>.

Um único filho é mencionado, com exceção do relato de Lourenço Geraldo de


Carvalho, que informa 2 filhos, mas há escassez de documentos. Como casaram em
1793 e algum tempo depois mudaram para o Riacho da Sangue, de onde Manoel
Carlos, sênior, era originário, é possível existam outros filhos, além deste abaixo,
nascido no Crato, que retornou a Exu. Em reforço a ser filho único há o fato de não
mencionar irmãos no testamento feito em 1882, quando devia ser bastante idoso,
instituindo herdeiro um filho de criação, Aristides Neuton Saldanha de Alencar. Mas
além de valer como uma afirmação, se irmãos houvesse poderiam já ser falecidos e
moradores distante, prevalecendo a relação afetiva com o filho de criação, o que
parece ser o caso, uma vez que a única irmã foi morar na povoação de Pio IX, no
Piaui, segundo Lourenço Geraldo de Carvalho.

Lourenço Geraldo de Carvalho informa dois filhos: “D. Antonia Pereira de


Alencar casou com Manoel Carlos da Silva Saldanha. Desse enlace nasceram os
seguintes filhos:
1. Manoel Carlos da Silva Saldanha, filho, que casou com D. Luiza Peixoto
de Alencar, não deixou filhos.
2. D. Ephigênia Carlos de Alencar, que casou na povoação de Pio IX, Piauhy,
onde existe hoje sua prole”.
Dada a ligação deste casal com os Geraldo de Carvalho, quero crer estes filhos
estejam corretos e completos, embora eu não conheça trabalhos sobre a descendência
de Efigênia.

Bn 1.8.1 – Manoel Carlos Saldanha de Alencar. Em 1860 Manoel Carlos Saldanha


862

de Alencar morava no Olho d’Água, Granito ou Exu. Em 1863 é presidente da


Câmara do Exu. Pai de criação de Aristides Neuton Saldanha de Alencar.Casou com
Luiza Nerina de Alencar, Lulu da Mata Fresca, Bn 1.6.10.
Manoel Carlos da Silva Peixoto e sua mulher D. Luiza Nerina de Alencar são
padrinhos a 5.12.1842.
Manoel Carlos Saldanha de Alencar faleceu a 5.12.1882, com testamento, no
qual declara: “sou natural do crato, filho de Manoel Carlos da Silva Saldanha e D.
Antonia Pereira de Alencar. Sou casado com Luisa Nevina de Alencar e não tenho
filhos. .. [Deixa como] “meu universal herdeiro meu filho de criação Aristides
Newton Saldanha de Alencar”.
Sua esposa, D. Luisa Nerina de Alencar, faleceu a 10.10.1889, e curiosamente
deixou dois testamentos: um, de 18.1.1888 no qual institui como único herdeiro o
sobrinho Simão Geraldo de Carvalho e seus dois filhos Henriqueta e José, ambos
emancipados; o outro, datado da fazenda Mata Fresca a 14.2.1889, no qual institui
como herdeiro o filho adotivo capitão Aristides Newton Saldanha de Alencar, sendo
este o que prevaleceu por mais recente. No inventário se declara “filha legitima do
capitão Manoel Carlos da Silva Peixoto e D. Josepha Maria de Jesus, já falecidos, ...
sou viúva e nunca tive filhos por seu finado marido o major Manoel Carlos Saldanha
de Alencar”.
Resta por explicar as afirmações acima, que não foram contestadas no processo
original: quem são os pais de Luisa? Manoel Carlos da Silva Peixoto, o II, casa em
1793 com Antonia Pereira de Alencar, N 1.8, e Josefa Pereira de Alencar, N 1.6, casa
com Alexandre da Silva Peixoto, irmão de Manoel Carlos. Assim, quem são os pais
de Luisa? Como Luisa é tia de Simão Geraldo? Primeiro, há dois Simão, pai e filho.
O pai, nascido cerca de 1813. Há também um Antônio Geraldo de Alencar, que deve
casar por volta de 1815-1820 com Teresa Crescência de Alencar, Bn 1.6.4, justamente
filha de Alexandre da Silva Peixoto e Josefa Pereira de Alencar. Seriam Luisa e
Teresa irmãs? Simão Geraldo de Carvalho, o pai, é casado com Carolina Cândida
Peixoto, podendo esta ser irmã de Luisa e assim Luisa ser tia do Simão Geraldo de
Carvalho, filho; o qual deve ser nascido por volta de 1850-1860, podendo em 1888
já ter os filhos mencionados, Henriqueta e José, por acaso Henriqueta Carolina de
Carvalho, casada com Dario Ulisses da Silva Peixoto.Esta questão é perfeitamente
esclarecida por Givaldo Carvalho: “Luiza Nerina de Alencar, Lulu da Mata Fresca,
casada com Manoel Carlos Saldanha de Alencar, é filha de Alexandre da Silva
863

Peixoto e Josefa Pereira de Alencar.

Givaldo Carvalho, bastante próximo, escreve sobre Manoel Carlos da Silva


Saldanha:
<<Manoel Carlos Saldanha de Alencar ficou órfão, ainda criança, com o
assassinato de seu pai. No dia de suas bodas, já com 25 anos, avisado por um escravo
de que o assassino de seu pai acampara próximo à Fazenda Quixaba, fazenda de seu
tio e sogro Alexandre Carlos da Silva Peixoto, onde se realizava o casamento, Manoel
Carlos reuniu alguns amigos e escravos e fez justiça privada. Após o crime, os nubentes
se retiraram para a Província de Alagoas, onde tinham parentes e onde residiram alguns
anos. Manoel Carlos, como o pai, era uma pessoa cordata, mas a sua esposa, a tia Lulu,
ao que se dizia, em família, era do tipo temperamental. Meu avô João Geraldo de
Carvalho, Major João Geraldo da Guarda Nacional, em sua mocidade foi vaqueiro da
Tia Lulu, sua tia avó, na Mata-Fresca. O engenheiro gaúcho Charles D’Alençon, como
eu, aficionado à História e à genealogia, neto de Clementino Pereira de Alencar, que
serviu como diplomata na Turquia, onde casou com uma cidadã francesa , também
trata a Tia Lulu da Mata Fesca, como Tia Lulu. Por carência de informações no plano
regional, não consegui idenificar a afinidade de Clementino Pereira de Alencar com a
ilustre dama da Civilização do Couro, aqui em Exu. Estou em dívida com Charles
D’Alençon, pelo que lhe peço fraternalmente, desculpas. Manoel Carlos Saldanha de
Alencar, além de grande fazendeiro, na escala municipal,militava efetivamente na
Política entre Exu e Granito e foi eleito Presidente do Conselho Muncipal de Exu, em
14 de outubro de 1859. Leito infértil >>.
Pais adotivos de:
Tn 1.8.1.1 – Aristides Neuton Saldanha de Alencar. Nasceu em 1843 no Crato. Casou
com Ana Carolina de Alencar, Tn 1.4.1.2.

José Roberto de Alencar Moreira (p.231), informa que Aristides Newton


Saldanha de Alencar nasceu no Crato, filho de Manoel Joaquim Aires do Nascimento
e de Antonia Bezerra de Menezes. O Pe. Gomes, creio que a fonte básica, informa
em suas Notas que “Aristides Neuton Saldanha de Alencar e seu irmão D. José Aires
do Nascimento, eram ambos filhos do Pe. Manoel Joaquim Aires do Nascimento, ex-
vigário do Crato, com Antonia [Bezerra de Menezes], filha do capitão-mor Joaquim
Antônio Bezerra de Menezes” (e irmã do major Secundo, famaceutico e militante
864

politico no Crato, acrescenta Givaldo Carvalho. Aristides nasceu cerca de 1843; em


1906, Aristides Neutel Saldanha d’Alencar é testemunha, com 62 anos, criador,
morador na fazenda Matta Fresca.
<< Aristides, branco, nascido e exposto a noite de 22.8.1843 em casa do capitão
Manoel Carlos da Silva Saldanha, foi batizado a 5.9 em casa do mesmo Saldanha,
sendo padrinhos o mesmo Manoel Carlos de Alencar Saldanha e sua mulher D. Luisa
Nerina de Alencar >>.
Casou com Ana Carolina de Alencar,Tn 1.4.1.2, filha de Luís Pereira de
Alencar (Filho), Bn 1.4.1 e da sua segunda esposa, Joaquina (Agra de Alencar), filha
de Martinho da Costa Agra, Bn 1.3.2 e de Josefa Maria do Carmo. Foram pais de:
1. Francisco Aires de Alencar. Casou com Maria Carlina de Alencar, filha de
Canuto José Peixoto e Brasilina Carlinda de Alencar, neta materna de
Cornélio Carlos de Alencar Peixoto e Maria Joaquina de Jesus Alencar.
Com 9 filhos, o mais novo Antoliano Peixoto de Alencar.
2. Gualterina Aires de Alencar. Casou com Manoel Rodrigues Peixoto de
Alencar, filho de Raimundo Peixoto de Alencar e Maria Madalena
Rodrigues Leite. Gualterina Ayres Peixoto de Alencar faleceu em 1897,
deixando uma única filha, Eva, com 8 anos. Foi tutor o avô capitão Aristides
Neuton Saldanha de Alencar. Eva Peixoto de Alencar casou com Raimundo
Coelho Peixoto de Alencar, da Barbalha.
3. Manuel Aires de Alencar. Nasceu no Exu a 1.8.1874. Prefeito do Exu no
período 1913-1916. Casou com Joaquina Caelina de Alencar, filha de
Martinho Pereira de Alencar e Ana Pereira de Carvalho e Sá. Com 11 filhos.
4. Luís Aires de Alencar. Casou duas vezes. A primeira com Maria Ancilon
de Alencar Barros, filha de Ancilon Lopes de Barros e Silva e Ana Clara
Linda de Barros. A segunda com Constança Neves Pereira. Com 8 filhos
com Maria Ancilon e 7 com Constança.

Givaldo Carvalho tece mais detidas considerações sobre Aristides Newton


Saldanha de Alencar:
<<Aristides Newton Saldanha de Alencar adotou para seus filhos o nome Aires
de seu genitor, do qual só tomou conhecimento quando adulto. Não foi por mero
acaso que o bebê Aristides Newton chegou à Fazenda Mata Fresca, numa linda cesta
de vime, com luxuoso enxoval, onde se lia o nome a “Aires”, procedente do Crato.
865

Na verdade, o tempo comprovou que o genitor da bem cuidada criança, o Padre


Manoel Joaquim Aires do Nascimento, era filho de Nasário Saldanha, irmão do
Capitão Saldanha e, por conseguinte, primo legítimo de Manoel Carlos Saldanha de
Alencar, rico fazendeiro em Exu, o pai adotivo de Aristides Newton, cujo leito era
infértil. [pequena correção: o bebê foi entregue no Crato].
<<Aristides Newton Saldanha de Alencar foi criado com desvelo na Mata-
Fresca. Embora não haja dados documentais, é certo que estudou fora do Exu,
provavelmente no Seminário de Icó, no Ceará, como muitos jovens do Cariri cearense
e do sertão do Araripe em Pernambuco. Era ele um homem instruído. Certa feita,
revirando um baú velho na Fazenda Ouro, o único que se salvou da queima pelos
agentes de saúde, por ocasião de uma epidemia de peste bubônica em Exu e que não
tinha sido visitado pela ratasama, onde eram guardados muitos documentos do tempo
em que meus avós lideravam a política em Exu e Granito, encontrei um livro velho,
não recordo se de Igreja, escrito em Latim, no qual havia numerosas anotações feitas a
bico de pena, do próprio punho de Aristides Newton Saldanha de Alencar. Aristides
Newton militou ativamente na política de Exu e na Eleição de 25/08/1883 que
restaurava a autonomia de Exu, com relação a Granito, foi eleito para o Conselho
Municipal e chegou a presidi-lo, com a renúncia de seu então presidente, o conselheiro
Jósino Araújo de Albuquerque, o qual perdendo a maioria do conselho renunciou em
seu favor. Além disso, trabalhou como rábula e exerceu muitas vezes a função de
promotor de Justiça. O nosso Aristides Newton teve um irmão de pai e mãe que se
formou em direito pela Faculdade de Direito do Recife e que, como funcionário do
Império foi Presidente das Províncias da Paraiba e do Espírito Santo. Morreu no Rio
de Janeiro, em data que ignoro. Foi ele o Dr. José Aires do Nascimento, um cratense
ilustre. A mãe de Aristides Newton e do Dr.José Aires do Nascimento, foi a viúva
Antônia Bazerra de Meneses, irmã do Major Secundo, farmacêutico e militante político
no Crato.
<<O nível de instrução de Aristides Newton o habilitou a casar-se no seio da
elite exuense. Em síntese, pela sua educação, mais que pelo seu patrimônio, o ancestral,
dos Ayres Alencar era uma pessoa importante na região e transmitiu a seus filhos um
estilo de vida e uma invulgar vocação para a política>>.
Givaldo Carvalho informa os 4 filhos, apenas alterando a ordem:
1. Luiz Aires de Alencar.
2. Manoel Aires de Alencar.
866

3. Francisco Aires de Alencar Araripe.


4. Gualterina Aires de Alencar.

Qr 1.8.1.1.1 – Francisco Aires de Alencar, Tenente Francisquinho. Casou com Maria


Carlina de Alencar, Iaiasinha, filha de Canuto José Peixoto e Brasilina Carlinda de
Alencar, Tn 1.6.3.2, neta materna de Cornélio Carlos de Alencar Peixoto, Bn 1.6.3, e
Maria Joaquina de Jesus Alencar, Bn 1.4.3. Senhor de engenho no sítio Gameleira e
pecuarista na fazenda Araripe. Com 9 filhos, o mais novo Antoliano Peixoto de Alencar
(JRAM).
1. Gualter Martiniano de Alencar Araripe.
2. Canuto Aires de Alencar, de 1891.
3. Carlina Aires de Alencar, Iaiá, de 1896.
4. Raimunda Aires de Alencar.
5. Elvira Aires de Alencar.
6. José Aires de Alencar Araripe, Zé Aires.
7. Elcira Aires de Alencar.
8. Elisa Aires de Alencar, de 1894.
9. Antoliano Peixoto de Alencar.

Givaldo Carvalho, com conhecimento pessoal, adiciona:


<< O Tenente Francisquinho tornou-se Senhor de engenho no Sitio Gameleira e
pecuarista na Fazenda Araripe. Era uma pessoa instruída. Escrevia
desembaraçadamente. Suas cartas revelam nele um intelectual. O meio, porém, não lhe
permitiu maiores vôos. Tinha ótima caligrafia. Militava na política local. Depois da
Proclamação da República no Brasil foi nomeado Intendente e assumiu a Presidência
do Conselho de Intedentes duas vezes, respectivamente, 16/07/1891 e em
03/08/1893>>.
Givaldo altera a ordem dada acima aos 9 filhos, parece-me que apresentando
uma ordem quase cronológica:
1. Gualter Martiniano de Alencar Araripe (II).
2. Canuto Aires Peixoto de Alencar, Senhô Canuto.
3. Elisa Aires de Alencar, Dona. [Casou com Cincinato de Alencar Sete, Qr
1.4.1.6.6.
4. Raimunda Aires de Alencar, Iaiá.
867

5. Elcira Aires de Alencar.


6. José Aires de Alencar Araripe.
7. Luiz Aires de Alencar Sobrinho, Lulu.
8. Antholiano Aires Peixoto de Alencar, Antoliano Alencar.
9. Santa Aires de Alencar, primeira esposa de Carloto Peixoto de Alencar.
Faleceu no primeiro parto.

Note que Givaldo não inclui Carlina e Elvira, da relação acima, incluindo
porém Luiz Aires de Alencar Sobrinho, Lulu e Santa Aires de Alencar, esposa de
Carloto Peixoto de Alencar, esta falecida no primeiro parto.

Alguns registros:
Qn 1.8.1.1.1.1 – “Canuto nasceu a 10.2.1891, em casa da Baronesa do Exu, filho do
tenente Francisco Aires de Alencar Araripe, casado na Capela dos Santos Reis da
Gameleira com D. Maria Carlinda de Alencar, neto paterno do capitão Aristides
Neuton Saldanha de Alencar e D. Ana Carolina de Alencar, neto materno do falecido
capitão Canuto José Peixoto e D. Brazilina Carlinda de Alencar”.

Qn 1.8.1.1.1.2 – (criança do sexo feminino) “nasceu a 7.9.1892, filha do tenente


Francisco Aires de Alencar Araripe e D. Maria Carlinda de Alencar, moradores na
Gameleira, neta paterna do capitão Aristides Neuton Saldanha de Alencar e D. Ana
Carlinda de Alencar, neta materna do capitão Canuto José Peixoto e sua mulher D.
Brazilina Carlinda de Alencar”.

Qn 1.8.1.1.1.3 – “Eliza nasceu a 25.5.1894, filha do tenente Francisco Aires de Alencar


Araripe e da Exma. Sra. Maria Carlina de Alencar, moradores na Gameleira, neta
paterna do capitão Aristides Neuton Saldanha de Alencar e D. Ana Carlina de Alencar,
neta materna do capitão Canuto José Peixoto, já falecido, e de D. Brazilina Carlinda de
Alencar, sendo padrinhos Manoel Peixoto de Alencar Sobrinho e sua mulher D.
Gualterina Ayres de Alencar”.

Qn 1.8.1.1.1.4 – “Raimunda nasceu a 25.9.1896, filha do tenente Francisco Aires de


Alencar Araripe, criador, morador no Sítio Gameleira e Maria Carlina de Alencar, neta
paterna do capitão Aristides Neuton Saldanha de Alencar e D. Ana Carlina de Alencar,
868

neta materna do capitão Canuto José Peixoto, e de D. Brazilina Carlinda de Alencar”.

Qr 1.8.1.1.2 – Gualterina Aires de Alencar, Tezinha. Casou duas vezes. A primeira a


10.11.1886 com João Peixoto de Alencar, Janjão, [Qr 4.3.7.1.3], nascido a 16.11.1855,
e falecido a 26.4.1890, filho do capitão Raimundo Peixoto de Alencar [Tn 4.3.7.1] e
Maria Magdalena de Alencar [Tn ..., quarta filha de Bento Alencar, como confirma
Givaldo Carvalho]. Nasceu uma única filha, Eva Peixoto de Alencar.
Viuva, “Gualterina Ayres de Alencar, com 24 anos, filha de Aristides Neuton
Saldanha de Alencar, casou a 1.1.1892 com Manoel Rodrigues Peixoto de Alencar,
com 24 anos, filho de José Rodrigues Ramalho e Ephigenia Rodrigues de Alencar, neto
materno do capitão Raimundo Peixoto de Alencar e Maria Madalena Rodrigues Leite.
O segundo marido é sobrinho do primeiro marido.
<< Manoel Rodrigues de Alencar, 24 anos, filho de José Rodrigues Ramalho e
[Efigênia] Rodrigues de Alencar casa na Barbalha, no civil, a 1.1.1892, com Gualterina
Ayres de Alencar, 24 anos, sendo testemunhas Manoel Peixoto de Alencar, 24 anos,
acadêmico do 5o período de Direito, morador no Recife, e José Coelho de Sá Barreto,
42 anos, agricultor, morador na Barbalha >>.
Gualterina Ayres Peixoto de Alencar faleceu em 1897, deixando uma única
filha, Eva, com 8 anos, das primeiras núpcias. Foi tutor o avô capitão Aristides Neuton
Saldanha de Alencar. Eva Peixoto de Alencar casou com Raimundo Coelho Peixoto de
Alencar, da Barbalha.
Qn 1.8.1.1.2.1 – Eva Peixoto de Alencar, Santa Eva. Casou com Raimundo Coelho
Peixoto de Alencar, Netinho Coelho. De família da Barbalha, com terras no Riacho do
Meio, residiram na fazenda Uruguai, em Exu.
<< Eva nasceu a 19.9.1889 na rua do Video, Barbalha, e foi batizada a
29.9.1889, sendo padrinhos o capitão Raimundo Peixoto de Alencar e Maria
Magdalena d’Alencar, filha de João Peixoto de Alencar, natural da freguesia de
Conceição do Piancó, e D. Gualterina Ayres Peixoto, natural da freguesia do Exu,
casados na freguesia do Exu, neta paterna do capitão Raimundo Peixoto de Alencar e
D. Maria Magdalena Alencar, neta materna do capitão Aristides Neuton Saldanha de
Alencar e D. Ana Carolina d’Alencar >>.
<< Eva Peixoto d’Alencar, 17 anos, natural do Sítio Matta, Granito, filha de
João Peixoto de Alencar e Gualterina Ayres Peixoto, casa a 8.1.1897 no civil, na
Barbalha, com Raimundo Coelho Peixoto de Alencar, 21 anos, morador no Riacho do
869

Meio, filho de Bruno Peixoto d’Alencar, já falecido, e Francisca de Sá Barreto >>.


<< A 23.4.1926, Ancilon Hamilton Ayres de Alencar, comerciante, declara que
faleceu hoje Eva Peixoto de Alencar, 36 anos, de hemorragia interna, moradora no Sítio
Brito, filha de João Peixoto de Alencar e Gualterina Ayres Peixoto de Alencar,
falecidos, casada com Raymundo Peixoto Coelho de Alencar, com 4 filhos:
1. Maria Nagib, 13 anos.
2. Gisio, 11anos.
3. Antonia de Liege 9 anos.
4. Maria Larissa, 2 anos >>.

Qr 1.8.1.1.3 – Manuel Aires de Alencar, Coronel Manoel Aires ou Senhor Aires.


Nasceu no Exu a 1.8.1874. Prefeito do Exu no período 1913-1916. Casou com Joaquina
Caelina de Alencar, Dondón, Qr 1.4.1.4.2, filha de Martinho Pereira de Alencar, Tn
1.4.1.4, e Ana Pereira de Carvalho e Sá. Com 11 filhos.
<< Manoel Ayres de Alencar, 24 anos, filho de Aristides Newton Saldanha de
Alencar e D. Ana Carlina de Alencar, casa a 8.5.1893 com D. Joaquina Brasilina de
Alencar, 16 anos, filha de Martinho Pereira de Alencar e Ana Cordolina de Carvalho,
já falecida, sendo testemunhas o tenente João Moreira da Costa, 54 anos, e o capitão
João Silvério de Alencar, 46 anos >>.
Escreve Givaldo Carvalho:
<<O Coronel Manoel Aires, da Guarda Nacional, era fazendeiro no Montebelo
e farmaceutico em Exu. Político hábil ocupou todos os cargos eletivos no município
de Exu, onde foi Prefeito por quatro vezes, notabilizando-se por feitos duradouros,
tornando possível Exu usufruir, hoje, muito do que ele deixou para permanecer. Foi
Deputado à Assembléia Legislativa de Pernambuco. Sucedeu ao grupo Geraldo de
Carvalho na chefia política local. Politicamente, no plano estadual, era ligado ao Dr.
Manoel Borba. Inteligente, boa instrução para o meio, advogou como rábula na região
e foi líder conceituado em todo o Sertão do Araripe pernambucano. No final da vida
foi afetado em suas faculdades mentais. Morreu em Tacaratu, já viúvo, sob os cuidados
dos filhos Clovis e Martinho>>.
Pais de (JRAM):
1. Ana Aires de Alencar. [não informada por Givaldo Carvalho]
2. Luiza Aires de Alencar.
3. Raimundo Aires de Alencar.
870

4. Aristides Aires de Alencar.


5. Clóvis Aires de Alencar.
6. Martinho Aires de Alencar.
7. Maria Aires de Alencar, Lica.
8. Roxana Aires de Alencar.
9. Gilberto Aires de Alencar.
10. José Sarto Aires de Alencar.
11. Nair Aires de Alencar.

Givaldo Carvalho só relaciona 9 filhos, excluindo Ana Aires de Alencar e Luiza Aires
de Alencar, justamente as dadas como mais velhas. Como Givaldo foi contemporâneo
e era pesquisador muito cuidadoso, merece um esclarecimento.

Qn 1.8.1.1.3.1 – Raimundo Ayres de Alencar. Faleceu a 23.10.1921, casado com


Raymunda Ayres de Alencar. Não tiveram filhos.

Qn 1.8.1.1.3.2 – Yayá. Casou com o major José Ulisses de Alencar. Pais de:
Sx – Silésia Ayres de Alencar. Casou com Wilson Xavier Sampaio, em 1985 com 64
anos, filho do coronel Romão Pereira Filgueira Filho. Ver Qn 15.3.1.6.6, Sampaio, p.
384).

Qn 1.8.1.1.3.5 – Clóvis Aires de Alencar.


<< Clóvis Aires de Alencar, 27 anos, natural do Novo Exu, filho de Manoel
Ayres de Alencar e Joaquina Carlina de Alencar, casa no civil a 19.1.1931 com
Raimunda Grangeiro de Sá Barreto, Sinhá, 22 anos, filha de José de Sá Barreto, [São
Alferes], e Antonia Grangeiro Filgueira, sendo testemunhas Mauro Grangeiro de Sá
Barreto e Pergentino Cardoso de Miranda >>.
Pais de 9 filhos. Ver Barbalha e Sua Gente, vol. 3.

Qr 1.8.1.1.4 – Luís Aires de Alencar. Casou duas vezes. A primeira com Maria
Ancilon de Alencar Barros, Qn ..., filha de Ancilon Lopes de Barros e Silva, Qr
1.4.1.1.1, e de Ana Clara Linda de Barros, neta paterna do Dr. Livino Lopes de Barros
e Silva e Maria Docelina de Alencar, neta materna de Joaquim de Sá Araújo e Maria
Amélia de Barros e Sá. A segunda com Constança Neves Pereira, filha do coronel
871

Napoleão Franco da Cruz Neves, coronel Franco do Jardim, e Ana Cassiano Pereira,
esta filha de Cassiano Pereira da Silva e Generosa Pereira da Silva, dos Pereira da Vila
Bela.
Com 8 filhos com Maria Ancilon e 7 com Constança.
Givaldo Carvalho informa que foi “fazendeiro na Mata Fresca, Exu, sitiante no
Jardim e sobretudo advogado prático, com status de intelectual e pessoa muito estimada
no seio das sociedades exuense e jardinense, deixando uma prole de 15 filhos”.
Filhos das primeiras núpcias, com Maria Ancilon de Alencar Barros (8):
1. Ancilon Hamilton Aires de Alencar.
2. Ligia Aires de Alencar.
3. Aristides Ancilon Aires de Alencar.
4. Gualterina Ancilon Aires de Alencar.
5. Juarez Ancilon Aires de Alencar. Advogado. Auditor Militar. Escritor.
Diversas vezes mencionado nestas notas.
6. Marcondes Aires de Alencar. Promotor de Justiça em Exu e Juiz do
Trabalho em São Paulo.
7. Nilse Aires de Alencar.
8. Moacir Aires de Alencar.
Filhos das segundas núpcias, com Constança Pereira Neves (7):
9. Walderez Neves Aires de Alencar. Professora.
10. Napoleão Neves Aires de Alencar. Agricultor em Jardim.
11. Ivannisio Aires de Alencar. Givaldo informa ser Maria Neves Aires de
Alencar, Nevinha.
12. Giovanni Neves Aires de Alencar. Formado em Odontologia.
13. Raimundo Neves Aires de Alencar. Advogado.
14. Paulo Neves Aires de Alencar.
15. Luís Neves Aires de Alencar. Médico.

Luís Ayres de Alencar e Constância Neves Pereira Ayres, moradores no sítio


São Paulo, Jardim, são pais de:
Qn – “Maria Neves nasceu a 4.11.1925, filha de Luís Ayres de Alencar e Constância
Neves Pereira Ayres, neta paterna de Aristides Neuton Saldanha de Alencar e Ana
Carolina de Alencar, neta materna de Napoleão Franco da Cruz Neves e Ana Pereira
Neves”.
872

Bn 1.8.2 – Ephigênia Carlina de Alencar. Unicamente mencionada por Givaldo


Carvalho, genealogista próximo a este ramo. Informa: “Casou com um jovem de Pio
IX, antigo Patrocinio, no Piauí, onde tinha parentes e provavelmente com um deles.
Sua descendência, se houve, não integra a memória exuense e nem Alencar”.
873

F 2 – Damaso de Alenquer Rego. Nasceu em 1739 em Exu. Já era falecido em 1794.


Casou no Cariri, a 10.2.1768, com Maria Rabelo do Carmo, filha do Capitão José
Paes Landim e Geralda Rabelo Duarte, conhecido tronco da família Paes Landim,
estabelecidos desde 1731 no sitio Santa Teresa, Missão Velha.
<<Aos 10.2.1768 no sitio Santa Teresa, freguesia de S.José dos Cariris Novos, em
casa do Capitão José Paes Landim, presentes as testemunhas Alferes Joaquim de
Figueredo Mascarenhas e o Capitão Domingos Pais Landim casam Damaso de
Alenquer Rego, natural do Rio de São Francisco, freguesia de N. Sra. da Conceição
do Cabrobó, filho do Tenente Coronel Leonel de Alenquer Rego , já defunto, natural
de Portugal, freguesia de Sotello, Arcebispado de Braga, e de Maria da Assunção de
Jesus, natural da freguesia da Sé da cidade da Bahia, neto paterno de Martinho
Francisco do Rego, da freguesia de Sotello e de Dorothea de Alenquer, da mesma
freguesia de Sotello, neto materno do Capitão Antonio de Sousa Goulart, natural da
freguesia do Cabo e de Maria da Encarnação de Jesus, natural da cidade da Bahia,
com Maria Rabelo do Carmo, natural e moradora na freguesia de S. José dos Kariris
Novos, filha do Capitão José Pais Landim, natural da Vila de Alagoas, e de Geralda
Rabelo Duarte, natural da freguesia de Nazareth de Itapicuru de Cima, neta paterna
do Alferes Simão Rodrigues de Sousa, natural da vila das Alagoas do Sul, e de Úrsula
Pais Landim, da mesma freguesia, neta materna do Capitão Domingos Duarte, natural
da freguesia de S.Juliana, bispado de Vizeu, e de Ângela Pais Rebelo, natural da
freguesia de Itapicuru de Cima >>.
Casados em 1768 no sitio Santa Teresa, onde residiam em 1773: “Padrinho, Damaso
de Alenquer Rego, casado, morador no sítio Santa Teresa, em 1773”. “Testemunhas
a 1.2.1773, o capitão Agostinho Paes Landim [irmão da mulher de Damazo, Maria
Rabelo do Carmo] e Damazo de Alenquer Rego, moradores no sítio Santa Teres
[Missão Velha], em casamento de escravos de Leonel de Alenquer Rego e da sua
mulher Joana da Silva Rodrigues, moradores no Buriti”.
Note que os irmãos Damaso de Alenquer Rego e Leonel de Alenquer Rego
[F7], neste ano de 1773 eram próximos e residiam no Cariri.
Damaso e Maria Rabelo devem ter residido no Cariri, onde nascem seus
filhos. Damaso já era falecido em 1794, quando teria 55 anos de idade, mas é possível
que tenha falecido antes. Maria Rabelo do Carmo também já era falecida em 1796.
Os filhos possivelmente foram criados junto aos tios maternos e primos, próximos ao
sítio Santa Teresa. Em 1794 Damaso é dito Alferes e em 1796 Capitão, mas já
874

falecido. Os filhos devem ter nascido entre 1769 e 1783. Localizo 6 ou 7 filhos, mas
por falta de uma relação de inventário ou herança, não se pode excluir a possibilidade
de outros.
1. Luzia do Coração de Jesus, casada em 1794 no sítio Buriti, com Manoel da
Silva Vieira.
2. Francisca das Chagas Alencar, casada em 1796 com José Machado de
Araújo.
3. José Antonio de Alencar, nascido em 1770 e casado em 1796 com Cipriana
Maria de Cabral.
4. Ana de Jesus Maria, casada em 1799 com seu primo José Paes Rabelo.
5. Maria Pais de Alencar, casada em 1803 com Luís Ferreira da Costa.
E, creio:
6. Antonio Pais de Alencar, casado antes de 1798 com Bernarda de Almeida.
Há ainda, um possível filho ou neto, natural, Damaso de Alencar Rego, casado em
1818 com Francisca Maria de Jesus ou Francisca Maria de Matos. Caso seja filho,
teria pouco mais de 30 anos; caso seja neto poderia até ter um pouco mais de 20 anos.

Pais de:
N 2.1 – Luzia do Coração de Jesus ou Luzia Ribeiro do Carmo. Natural dos Cariris
Novos, filha do Alferes Damaso de Alencar Rego, já defunto, e de Maria Rabelo do
Carmo, casou a 6.2.1794, no sitio Buriti, Barbalha, com Manoel da Silva Vieira,
natural da freguesia de S.José dos Cariris Novos, filho de Quirino Pereira de
Vasconcelos e Josefa Maria de Jesus, sendo testemunhas Francisco Pereira e Gonçalo
(Velho ou Filho) e tendo por oficiante o Padre Miguel Carlos da Silva Saldanha.
Francisco Augusto (Siará Grande, vol. 3, 1579, registra:
<< Luzia do Coração de Jesus casou a 20.2.1795, no sítio Buriti, Barbalha, com
Manoel da Silva Vieira, filho de Quirino Pereira de Vasconcellos e Josefa Maria de
Jesus, presentes o Padre Miguel Carlos da Silva Saldanha e as testemunhas Francisco
Pereira e Gonçalo Pires >>.
Há ligeiras diferenças entre as duas leituras.

Sua descendência não foi pesquisada.Luzia já era falecida em 1825 e Manoel deve
ter falecido em 1833. Há dois filhos comprovados em Jardim. Mas provavelmente
foram 6 os filhos. Talvez todos tenham passado do vale do Cariri para o enclave
875

jardinense de onde podem ter se expandido para o sertão pernambucano.


Processo de 1833, de Jardim, apresenta os que creio sejam os 6 filhos:
<< Dizem Francisco Pereira de Souza, João Pereira da Silva, José Pereirada
Silva (Vieira), Gon.co (Gonçalo) da Silva (Vieira), Miguel da Silva Vieira, João [ou
José ?] Moreira da Costa, herdeiros do falecido Manoel da Silva Vieira, seu pai e sogro
>>.
Seriam, então, filhos:
1. Francisco Pereira de Souza [ou genro ?].
2. João Pereira da Silva.
3. José da Silva Vieira [creio que o mesmo José Pereira da Silva, abaixo].
4. Gonçalo da Silva Vieira.
5. Miguel da Silva Vieira.
6. José [?João] Moreira da Costa. Genro.

Bn 2.1.1 – Maria Ribeiro do Carmo. Casou a 1825 com José Moreira da Costa.
<< Maria Ribeiro do Carmo, filha de Manoel da Silva Vieira e Luzia Ribeiro
do Carmo, já falecida, natural e moradora nesta freguesia, casa a 20.2.1825 no sítio
Bom Sucesso, Jardim, com José Moreira da Costa, filho de Antônio Moreira da Costa
e Isabel Maria de Jesus, natural da freguesia de Missão Velha, sendo testemunhas Job
Pereira Luna e José Moreira da Costa >>.
Note-se que há vários Moreira da Costa casados com Luna e Alencar, dados
como Moreira da Costa Alencar, embora nunca sejam escritos com Alencar, nascidos
provavelmente entre 1825 e 1830. Caso procedam deste casal acima, seriam de fato
Alencar no sangue, embora não no nome:
1. Justino Moreira da Costa, Casou com Maria Cordolina do Bonfim, Bn 8.2.7,
nascida entre 1825 e 1830, filha de Manoel do Bonfim Pereira Luna [N 8.2]
e Theresa de Jesus Maria. Teresa já era falecida em 1881, com 3 filhos, que
a representam em inventário de 1884, moradores no Exu:
1. Theresa Maria de Jesus, casada com Antônio Moreira da Costa, em
1884 moradores em Exu.
2. André Moreira da Costa, casado, em 1884 morador em Granito.
3. Maria Ursulina de Jesus, casada com Agostinho de Deus Alves, em
1884 moradores em Granito.
876

2. Joaquim Moreira da Costa. Casou com Barbara Maria de Jesus, Sinhara, Bn


8.6.2, ainda casados em 1862, filha de José Antônio de Luna e Barbara
Maria de Jesus ou Barbara da Costa Agra, N 8.6, casados estes na década
1820. Pais de vários filhos (alguns comprovados, outros prováveis):
1. João Moreira da Costa. Casou duas vezes. A primeira com d.
Theresa Florentina de Alencar; a segunda com Enedina Pereira de
Alencar.
2. Joaquim Moreira da Costa Júnior. Faleceu em 1872, casado com
Angela Theresa de Jesus, com um filho.
3. José Moreira da Costa. Vereador em Exu em 1859.
4. Francisco Moreira da Costa. Faleceu a 13.10.1907, casado com
Joana Moreira da Costa, sem herdeiros.
5. Pedro Moreira da Costa (Alencar). Delegado em Exu. Casou com
Joana Maria da Cruz, Tn 1.7.7.18, filha de Manoel Ignacio da Cruz,
Bn 1.7.7, e D. Maria das Dores de Jesus, Bn 5.6.3. Joaryvar
registra:”conforma a tradição da família, Joana faleceu viúva e
sofrendo das faculdades mentais, deixando descendentes em
Pernambuco”.
6. Manoel Moreira da Costa. Casou com D. Maria Esperança da
Glória, falecida em 1908, com 2 filhos.
7. Joaquina Moreira da Costa. Casou com seu primo Leonardo Carlos
da Silva Peixoto. Com 2 filhos.
8. Tenente-coronel Absolão Moreira da Costa. Faleceu em 10.1896,
casado com Maria Manoela de Jesus, sem filhos.
3. tenente João Moreira da Costa. Nasceu cerca de 1829. Testemunha em 1898
com 69 anos, casado, morador no sítio Jacu, Exu.

A família Moreira da Costa já estava estabelecida no Cariri no século XVIII.


O marido de Maria Ribeiro do Carmo, Bn 2.1.1, era natural da Missão Velha, filho
de Antônio Moreira da Costa e Isabel Maria de Jesus, casal que pode ter tido outros
filhos. Como os nomes são muitos repetidos – João, José, Francisco – é possível
ocorrer confusão entre gerações – tio e sobrinho, pai e filho, quando homônimos.
Com as poucas informações disponíveis acautela-se quanto a inferências mais
amplas.
877

Registro, por fim, mais um João, talvez irmão do marido de Maria, Bn 2.1.1:
<< Job, filho de João Moreira da Costa e Maria José, nasceu a 26.5.1820 e foi batizado
a 1.6 na matriz do Crato, sendo padrinhos Manoel Baptista de Araújo e Florinda
Maria de Jesus, por procuração a Vicente Ferreira .... e sua mulher Francisca Maria
de Oliveira, moradores nesta freguesia >>.

Bn 2.1.2 – José Pereira da Silva. Casou em 1830 com Francisca Maria de Jesus.
<< José Pereira da Silva, filho de Manoel da Silva Vieira e Luzia do Coração
de Jesus, já falecida, casa em Jardim a 18.2.1830 com Francisca Maria de Jesus, filha
de José Sotero, já falecido, e Ignez Palatens de Sá, ambos naturais desta, sendo
testemunhas Luiz de França, solteiro, e José Moreira da Costa, casado >>.
Este último, com quase certeza, deve ser o cunhado, casado em 1825 com Maria
Ribeiro do Carmo, Bn 2.1.1.

Bn 2.1.3 – João Pereira da Silva


Bn 2.1.4 – Gonçalo da Silva Vieira
Bn 2.1.5 – Miguel da Silva Vieira
Bn 2.1.6 – Manoel Pereira de Souza

N 2.2 – Francisca das Chagas Alencar. Casou a 9.1.1796 com José Machado de
Araújo, filho de Vitoriano Machado e Josefa Maria de Jesus. Sua descendência não
foi pesquisada.
<<A 9.1.1796, pelas 4 horas da tarde, casam José Machado de Araújo, natural da
freguesia de Sam Lourenço [da Mata], filho de Antonino Maxado e Romana de
Souza, ambos defuntos, com Francisca das Chagas, natural desta, filha do Capitão
Damazo Alenquer Rego e Maria Rabello do Carmo, ambos falecidos, sendo
testemunhas Francisco (Pereira) de Vasconcellos e Simão Rodrigues >>.
Os filhos, assumindo que tenham tido, podem ser Machado de Araújo e por
isso tenham escapado das pesquisas documentais. Creio que há Machados de Araújo
em Granito.

N 2.3 – José Antonio de Alencar. Nasceu a 27.4.1770, e foi batizado no Cariri, sendo
padrinhos [os avós] o Capitão José Paes Landim e sua mulher Geralda Rabelo Duarte.
878

Casou em 1796 com Cipriana Maria de Cabral.


<< José, filho de Damazo de Alenquer Rego, natural da freguesia de Cabrobó, e
Maria Rabello, natural da Vila de Icó, e moradores na Santa Teresa, neto paterno de
Leonel de Alenquer Rego, natural da Vila de Vianna, freguesia de Sam Martinho de
Frexeyras e Maria da Assunção de Jesus, natural da cidade da Bahia, freguesia de S.
Pedro, neto materno do Capitão José Pais Landim, natural da freguesia de N. Sra. da
Conceição da Vila das Alagoas, e de D. Geralda Rabelo Duarte, natural de Itapicuru
de Cima, freguesia de N. Sra. de Nazareth, Arcebispado da Bahia, nasceu a 27.4.1770
e foi batizado em casa a 11.6 pelo Padre Manoel de Jesus Ferreira e Souza, sendo
padrinhos o Capitão José Pais Landim e sua mulher Geralda Rabelo Duarte >>.
Casou a 28.1.1796 com Cipriana Maria, filha de Luis Gonçalves e Andresa Cabral.
<<A 28.1.1796, pelas 9 horas do dia, casam José Antonio de Alenquer, natural
desta, filho de Damazo de Alencar e D. Maria Rabello, já defuntos, com Cypriana
Maria, natural desta, filha de Luiz Gonçalves e Andreza Cabral [da Silva, como
complementa F.A, vol. 3, 1579], sendo testemunhas José de Payva Britto e Antonio
de Payva Britto >>.

Com filhos nascidos na Barbalha, dos quais há registro de Ana, nascida em 1804.
Ainda pendente de identificação.
Bn 2.3.1 – Ana. Nasceu em 1804.

N 2.4 – Ana de Jesus Maria. Casou a 4.2.1799 com seu primo legitimo José Paes
Rabelo, viúvo de Maria Francisca, filho de Agostinho Pais Rabelo e de Helena da
Cruz Neves, já falecida. “A 26.8.1800, José Pais Rabelo e Ana Maria de Jesus vendem
terras no sítio Brejo da Tabua, que houveram por compra no inventário do falecido
meu sogro e pai Damaso de Alenquer Rego, por 25 mil reis, a Antônio Correia
Sampaio”.
<< A 4.2.1799 , na matriz de Missão Velha, pelas 11 horas, casam José Pais Rabello,
natural desta, viúvo por falecimento de Maria Francisca, filho de Agostinho Pais
Rabello e Elena da Cruz Neves, já falecida, com Ana de Jesus Maria, natural desta,
filha de Damazo de Alenquer Rego e Maria Rabello do Carmo, já falecida,
dispensados no 2o grau de sanguinidade, sendo testemunhas o Capitão Domingos Pais
Landim e Antonio Pais Landim >>.
879

Com 3 filhos (ver Joaryvar Macedo e José Roberto de Alencar Moreira):


1. Manoel, de 1801.
2. Maria Rabelo do Carmo. Casou em 1826.
3. Antonia Clara Mariana. Casou em 1831.

Bn 2.4.1 – Manoel. Nasceu a 15.4.1801.

Bn 2.4.2 – Maria Rabelo do Carmo. Casou a 29.11.1826 na matriz de Missão Velha


com José Nunes Leitão, cratense, filho de Simão Ferreira de Brito, já falecido, e Maria
Joaquina de Santana, sendo testemunhas Vicente Pereira Grangeiro e Manoel do
Nascimento Sampaio.

Bn 2.4.3 – Antonia Clara Mariana. Casou a 15.5.1831, às 12 horas na matriz de Missão


Velha, com João Baptista de Araújo, viúvo de Clara Maria, sepultada na matriz de
Missão Velha, sendo testemunhas Antônio Pais Landim e Manoel Gonçalves Aleixo.
Pais de pelo menos uma filha:
1. Raimunda Paz Landim. Nasceu em 1833. Casou em 1856.
2. Ana, de 1834.

Tn 2.4.3.1 – Raimunda Paz Landim. Raimunda, filha de João Baptista de Araújo e


Antonia Josefa Mariana, nasceu a 14.6.1833 e foi batizada a 12.7, sendo padrinhos José
[da Cruz Neves] e Francisca de Sales Landim.
Raimunda Paz Landim, filha de João Baptista Ribeiro (sic) e Antonia Clara,
casa a 8.8.1856 na matriz de Missão Velha com João Lopes Teixeira, filho de Antônio
Lopes Teixeira e Joana Maria da Conceição, já falecida, sendo testemunhas Francisco
Xavier de Souza, casado, e Manoel Lopes Teixeira, casado. Pais de:
Qr 2.4.3.1.1 – << Madalena, filha de João Lopes Ferreira (sic.) e Raimunda Paz
Landim, nasceu a 23.9.1874 e foi batizada a 15.11.1874, na Barbalha (p. 187) >>.

Tn 2.4.3.2 – Ana, filha de João Baptista de Araújo e Antonia (Clara), nasceu a


18.10.1834 e foi batizada a 1.1.1835, na capela de Sto. Antônio da Barbalha, sendo
padrinhos João Correia do Espirito Santo e Maria de Jesus.
880

N 2.5 – Maria Rabelo do Carmo. Casou a 15.5.1803 com Luis Ferreira da Costa, filho
de Gonçalo Ferreira da Costa e de Joana Pereira da Silva.
<< A 10.12.1803 na matriz de Missão Velha, sendo testemunhas Manoel de
Freitas Fragoso e o Tenente Luiz José Correa, casados, casam Luiz Ferreira da Costa,
viúvo de Damiana Maria de Jesus, natural da freguesia de N. Sra. do Carmo e morador
na Serra Matheus de Inhamuns, filho de Gonçallo Ferreira da Costa e Joana Pereira
da Silva, e Maria Rabelo do Carmo, filha de Damazo de Alencar Rego e Maria Rabelo
do Carmo, já falecidos >>.

Provável:
N 2.6 – Antônio Pais de Alenquer, casado com Bernarda de Almeida, pais de:
Bn 2.6.1 – Luiza, faleceu a 11.6.1798, com 2 meses e 22 dias.
<< Faleceu a 11.6.1798 Luisa, com 2 meses e 22 dias, filha de Antônio Pais de
Alenquer e Bernarda de Almeida >>.

E ainda:
N 2.7 (ou Bn ?) – Damazo de Alencar Rego, filho natural de Maria Egipciaca [Maria
Engrácia, para F.A. vol.3, 1579], casa na matriz de Missão Velha a 25.1.1818, com
Francisca Maria de Jesus, filha de Joam Rodrigues de Mattos e Luiza Maria do Espirito
Santo, ambos naturais desta freguesia e moradores na Serra do Saco, sendo
testemunhas José Pinto de Sá Barreto e José de Jesus Carvalho >>.
Damazo de Alencar Rego e Francisca Maria de Mattos são pais de:
Bn 2.7.1 – José, nasceu a 8.11.1820 e foi batizado a 16.11 em desobriga, sendo
padrinho Leonel de Alencar Rego.
<< José, filho de Damazio de Alencar Rego e Francisca Maria de Mattos,
nasceu a 8.11.1820 e foi batizado a 16.11, em desobriga, sendo padrinho Manoel de
Alencar Rego >>.

A 17.7.1829 são padrinhos na fazenda do Coxá, Damazo de Alencar e Maria


Joaquina, de João, filho de José de Alencar Rego e Umbilina Bernarda, nascido a
5.2.1829 e batizado na data acima, em desobriga.

Notas de Mons. Montenegro (Arq. José Roberto):


881

Damaso Pereira de Alencar.


Filhos:
1. Rita Maria da Conceição, Rita Maria do Bonfim.
2. Firmino Pereira de Alencar.
??
3. Sebastião Pereira de Alencar.
4. Manoel Pereira de Alencar.
5. Aldonsa Rita de Alencar – 1875
6. Gonçalo Ciriaco de Alencar.
7. Manoel Rodrigues (de Barbalha)
8. Praxedes Pereira de Jesus.
9. João Pereira de Alencar – 1875.

Anoto este registro do Mons. Montenegro, mas sem maior correspondência,


pelo menos para meu conhecimento atual. Mas há um inventário cujos filhos parecem
ser os acima (embora existam diferenças de nome e em número total de filhos). Com
filhos nascido por volta de 1800, seria nascido antes de 1780.
Gonçalo Pereira de Alencar, casado com Liandra Maria da Assunção, já
lalecida, morador no Brejinho, tem inventário no Crato, em 1831, com 11 filhos:
1. Antônio Leite d’Alencar, casado, inventariante.
2. Sebastião José d’Alencar, casado.
3. Gonçalo Ceriaco d’Alencar, casado.
4. Jerônimo Pereira d’Alencar, casado.
5. Manoel Pereira d’Alencar, casado.
6. Firmino Pereira d’Alencar, solteiro, 17 anos [n. 1814].
7. Adriana Maria da Assunção, casada com Joaquim José Filho.
8. Maria Teodora da Assunção, casada com Damazio Pereira de Alencar.
9. Amância Maria da Exaltação, solteira, 22 anos [n. 1809].
10. Josefa Maria de Jesus, já falecida, casada que foi com Vitorino Pereira de
Alencar, com 2 filhos:
1. Benedito, 6 anos.
2. Leandra, 9 anos.
11. Luvina Maria d’Assunção, já falecida, casada que foi com Américo Ribeiro
Cavalcante, com um filho:
882

1. Adriano, 6 anos.

Possuíam o sítio Brejinho (400$), e partes no sítio Olho d’Água (30$), uma
posse no Lameirão (12$), e partes nos sítios Passaré (20$), Jacaré (20$), Tanque (25$)
e uma sorte no sítio Olho d’Água (25$).
883

F 3 – José Antônio de Alenquer. Alferes. Nasceu em 1743, na freguesia de N.Sra. da


Conceição de Cabrobó. Já era falecido em 1796. “José Antônio de Alenquer Rego,
natural do Exu,filho de Leonel de Alenquer Rego e Maria da Assunção de Jesus, casa
a 1.6.1767, na capela de N.Sra.do Rosário, filial da matriz de Icó, com Maria
Francisca da Conceição, do Icó, filha do Capitão Crispim de Montes e Silva, de
Aquirás, e de Rosa Maria de Jesus, natural da Bahia, sendo testemunhas o Sargento-
mor Agostinho Duarte Brandão e o Capitão Crispim de Montes Silva”(F.A.). Parece
que se estabelecem no Cariri.
Francisco Augusto (vol. 3, 1580) apresenta o mesmo termo, com ums
correção e um acréscimo, em relação ao registro acima, que apresentou em trabalho
anterior: “Casou a 1.1.1767, sendo Maria Francisca da Conceição neta paterna de
Gaspar de Souza Barbalho e Leonor de Montes Pereira”.

Como o irmão precedente, falece jovem, pois já era falecido em 1796, quando
teria 53 anos, podendo ter falecido antes. Deixa filhos no Cariri, onde possivelmente
viveu, pelo menos por algum tempo, embora os filhos conhecidos tenham sido
batizados no Icó. São identificados 5 filhos, mas podem existir outros, já que não
foram descobertos inventários ou outros registros de herança.
1. Barbara, nascida em 1776 e batizada no Icó.
2. Gonçalo José de Alencar, que casou a primeira vez em 1796, no Cariri,
com Manoela Francisca de Jesus, e creio uma segunda vez com Ana Anacleta de
Jesus, morador na Serra do Farias, Barbalha.
3. Narcisa Pereira de Alencar, casada com João Gomes Ferreira.
4. José Antônio de Alencar, casado com Ana Rita do Espirito Santo.
5. Ana de Montes Alenquer, nascida em 1776. Note que há uma Barbara,
dada como nascida no mesmo ano.
? 6. Maria da Apresentação (Visitação) de Jesus, filha de José Pereira de Alencar e
Maria da Conceição, casa a 9.2.1798 com João Lopes Caminha, N 5.1.

Francisco Augusto anota o casamento de José Antônio de Alenquer:


<<José Antônio de Alenquer Rego, natural do Exu,filho de Leonel de Alenquer
Rego e Maria da Assunção de Jesus, casa a 1.6.1767, na capela de N.Sra.do Rosário,
filial da matriz de Icó, com Maria Francisca da Conceição, do Icó, filha do Capitão
Crispim de Montes e Silva, de Aquirás, e de Rosa Maria de Jesus, natural da Bahia,
884

sendo testemunhas o Sargento-mor Agostinho Duarte Brandão e o Capitão Crispim


de Montes Silva. >>

Desses filhos, o único cuja descendência está mais claramente identificada é


Gonçalo José de Alencar, cuja descendência se estabeleceu no sítio Farias, na
Barbalha. Muito provavelmente os outros filhos tenham se localizado mais próximos
do Icó ou Riacho dos Porcos. A descendência de Gonçalo José, por manter o
sobrenome Alencar e se localizar na Barbalha, é a única mais conhecida.

N 3.1 - Bárbara, nascida a 1.1.1776, e batizada no Icó (Lv. Bat. Icó, 1752-1778).
Dada como Ana de Montes Alenquer por José Roberto de Alencar Moreira. Ver N3.5.
Ou são a mesma pessoa ou gêmeas.

N 3.2 - Gonçalo José de Alencar. Nasceu em 1773, conforme registro divugado por
Francisco Augusto (vol. 3, 1580).
<< Gonçalo José de Alencar nasceu a 8.11.1773 e foi batizado a 18 seguinte, na
freguesia do Icó, pelo Padre Roque de Lima Raimundo, sendo padrinhos o Padre
André da Silva Brandão e D. Maria da Encarnação Pereira Lima, solteira (Lv. 4, 197)
>>.
Casa a 21.1.1796 com Manoela Francisca de Jesus, filha de Manoel Ponciano
Pinto Madeira e Ângela Maria de Jesus. Manoela é irmã do coronel Joaquim Pinto
Madeira.
<< A 21.1.1796 na matriz de Missão Velha, casam Gonçalo José de Alencar, natural
da freguesia do Icó, filho de José Antonio de Alenquer, já defunto, e de Maria
Francisca da Conceição, com Manoela Francisca, natural desta, filha de Manoel
Ponciano [Madeira] e de Ângela Maria de Jesus, já defunta, sendo testemunhas o
Reverendo Miguel Carlos [da Silva Saldanha] e José Coelho da Silva >>.
Em 1790 estão na freguesia de Missão Velha. Entre 1797 e 1799, Gonçalo José de
Alencar e Manoella Francisca de Jesus vendem duas partes do sítio Brito, na
Barbalha, herança de José Antonio de Alencar:
<< A 27.4.1796 Gonçalo José de Alencar e sua mulher Manoela Francisca de
Jesus vendem um sitio chamado Brito, no Brejo da Salamanca, que houveram por
compra de seu pai e sogro José Antônio de Alencar, extremando pela parte de cima
885

com a viúva Ana Maria, pela parte de baixo com o Capitão José Gomes Alves dos
Santos, pelo sul com terras do meio do brejo e pelo norte com terras do Reverendo
Padre Miguel Coelho, por 30 mil reis, ao comprador Manoel Nunes Viana >>.
Em 1803 Gonçalo José de Alencar é testemunha. O Alferes Gonçalo José de
Alencar ingressa na Irmandade do Santíssimo Sacramento da Paróquia de S. José de
Missão Velha a 19.4.1807. Em 1819 Manoela Francisca de Jesus já é falecida. Em
1826 são testemunhas, o Coronel Joaquim Pinto Madeira e Gonçallo José de Alencar.
Este ramo é localizado na Serra do Farias, na Barbalha. Mas de onde se
espraiam para várias partes. Creio que, viúvo, Gonçalo José de Alencar passou a
segundas núpcias, por volta de 1820. Registro de 1822 já o anota com a segunda
esposa:
<< Raimundo, filho de Manoel Antônio [de Alencar ?, o mesmo Manoel Pereira
de Alencar ?] e Luiza Maria do Espirito Santo, nasceu a 7.1.1822 e foi batizado a 2.2
em Missão Velha, sendo padrinhos Gonçalo José de Alencar e D. Ana Anacleta [sua
segunda esposa] >>. Seria avô da criança?

Padrinhos em 1835, Gonçalo José de Alencar e Rosa Maria.


Na Serra do Farias residia o Alferes Gonçalo José de Alencar, casado com Ana
Anacleta de Jesus, pais de Josepha Francisca de Alencar, os quais, já velhos, hipotecam
em 1850 o sitio Santo Antônio do Coité, com engenho de cobre, ao negociante Manoel
Antônio Torres Portugal.Creio que seja um segundo casamento de Gonçalo José de
Alencar, após o falecimento de Manoela Francisca de Jesus, casamento realizado por
volta de 1820, um pouco antes ou um pouco depois, havendo muitos filhos deste
segunda matrimônio. Em 1850, Gonçalo José de Alencar teria cerca de 77 anos. Em
1853 Gonçalo José de Alencar já era falecido.
Em 1857, filhos identificados, como Aleixo José de Alencar, e outros,
registram partes de terras na Serra do Farias:
1. Aleixo José de Alencar, herança do pai Gonçalo José de Alencar, no sítio
Coité.
2. Josefa Francisca de Alencar, herança dos pais, no sítio Farias;
3. Manoel Pereira de Alencar, nos sítios Farias e Macaúba;
4. Miguel José de Alencar, no sítio Coité, onde já residia em 1840;
5. Herdeiros de Gonçalo José de Alencar, em comum;
6. Antônio Pereira de Alencar, no sítio Macaúba;
886

7. Vicente Pereira de Alencar.


Como creio que havia filhos do primeiro e do segundo matrimônio, é possível
que os do primeiro tenham terras de herança da mãe, anteriores às recebidas por morte
do pai, parte das quais ainda estavam em comum. Por sítio, tem-se:
1. Proprietários no Coité:
1. Miguel José de Alencar.
2. Aleixo José de Alencar, “herança do pai Gonçalo José de Alencar”.
3. Vicente Pereira de Alencar.
2. Proprietários no Santo Antônio do Farias:
1. Manoel Pereira de Alencar.
2. Josefa Francisca d’Alencar, “herança dos pais”.
3. Miguel José de Alencar.
3. Proprietários na Macaúba:
1. Manoel Pereira de Alencar (faleceu no Farias Velho).
4. Proprietários no Farias:
1. Manoel Pereira de Alencar.
2. Antônio Pereira de Alencar.

Embora tenha identificado apenas 7 filhos, 2 do primeiro e 5 do segundo


casamento, creio que Gonçalo José de Alencar deixou muitos filhos, dele procedendo,
creio que do primeiro casamento, todos os Pereira de Alencar da Serra do Farias.
Gonçalo e Manoella, casados em 1796, são pais de:
1. Josefa Francisca de Alencar ou Josefa Pereira de Alencar, de 7.7.1801
2. Mariana de Jesus
3. Manoel Pereira de Alencar
4. ?? Vicente Pereira de Alencar
5. ?? Jerônima Pereira de Alencar
6. ?? Angelo Pereira de Alencar
7. ? Raimundo Pereira de Alencar
8. ?? Miguel Pereira de Alencar
9. ?? José Pereira de Alencar
Gonçalo e Ana Anacleta de Jesus, casados cerca de 1820, são pais de:
10. Margarida Carolina de Alencar
11. Carlos, de 1838
887

12. Antonia Benedicta de Alencar


13. Aleixo Alves de Alencar
14. Felizardo Frutuoso de Alencar

Vários estão colocados como hipótese, não se excluindo a possibilidade da


existência de outros filhos.

Bn 3.2.1 – Josefa. Nascida a 7.7.1801. Será Josepha Francisca de Alencar, abaixo?


Este ramo é localizado na Serra do Farias, na Barbalha.
<< Josefa, filha de Gonçallo José de Alencar, natural da Vila do Icó, e de Maria (sic.
por Manoella) Francisca, natural desta, neto paterno de [José] Antonio de Alencar,
natural do Exu, e Maria Francisca da Conceição, natural do Icó, neta materna do
Alferes Manoel Ponciano Madeira e Angela de tal, ambos naturais desta, nasceu a
7.7.1801 e foi batizada pelo Padre Miguel Carlos da Silva Saldanha a 29.12, sendo
padrinhos o Alferes Manoel Ponciano Madeira, viúvo, e D. Barbara Pereira de Alencar,
casada>>.
Em 1863, Josepha Francisca de Alencar, herdeira do seu pai Gonçalo José de
Alencar, vende parte do sítio Santo Antônio do Coité a D. Maria Florinda de Jesus.
Josefa Francisca de Alencar, em 1857 registra terras no sítio Farias, de herança dos
pais. Com certeza já era viúva.

Josefa Francisca de Alencar, viúva de Manoel Maria, moradora no Coité,


faleceu de indigestão com 51 anos (sic. por 67), a 14.7.1867 [não podia ter 51 anos,
pois teria nascido em 1816 mas já tem filho em 1819].
Josefa Pereira de Alencar casou com Manoel Maria dos Reis. Pais de pelo
menos 2 filhos:
1. Antônio, de 1819.
2. Antonia, de 1822.

Tn 3.2.1.1 – <<Antônio, filho de Manoel Maria dos Reis e Josefa Pereira de Alencar,
neta paterna (sic.) de Gonçallo José de Alencar e D. Manoela Francisca de Jesus, já
falecida, nasceu a 5.10.1819 e foi batizada a 8.12 na Serra do Coité, sendo padrinho
Gonçalo José de Alencar [o avô ?]>>.
888

Tn 3.2.1.2 – Antonia, filha de Manoel Maria dos Reis e Josefa Maria de Alencar,
nasceu a 17.1.1822 e foi batizada a 9.4, sendo padrinhos Alexandre José Madeira e
Eleuteria Maria de Jesus [tios avós ?].

Bn 3.2.2 – <<Mariana de Jesus, natural desta freguesia, filha do Alferes Gonçallo José
de Alencar e Manoella Maria da Conceição, já falecida, casa a 29.1.1821 com José
Bernardes dos Santos Júnior, natural da freguesia do Rio do Peixe, filho de José
Bernardes dos Santos e Ana Rita da Conceição, sendo testemunhas Manoel Pereira de
Alencar e Pedro Bernardes dos Santos [irmão da noiva e irmão do noivo ?].

Em 1840 José Bernardes dos Santos e sua mulher Ana Rita da Conceição [seria
a mesma Ana Luiza do Espirito Santo ??] vendem terras no sítio Farias. Em 1843 José
Bernardes dos Santos já era falecido.
Creio que este casal tem vários filhos, alguns já adultos em 1840:
1. Antônio Bernardes dos Santos.
2. José Bernardes dos Santos (e Alencar)
3. Manoel Bernardes dos Santos, casado com Antonia Maria do Espirito
Santo.
4. Filha [Maria Salviana de Alencar ??] casada com Miguel Machado Freire
(tem herança dos falecidos sogro e sogra, José Bernardes dos Santos e Ana
Luiza do Espirito Santo).
5. Filha casada com Gonçalo José de Freitas (tem herança dos falecidos José
Bernardes dos Santos e Ana Rita da Conceição).

Em 1842 a viúva de José Bernardes dos Santos (Júnior) vende terras pelo rio
Água Suja, no sítio Farias, meação do marido, a Gonçalo José de Freitas, extremando
pela parte de baixo com as de seus netos Pedro e Joaquim, filhos do seu filho José
Bernardes dos Santos e Alencar. Em 1840, José Bernardes dos Santos e sua mulher
Ana Rita da Conceição haviam vendido terras no sítio Farias a Vicente Pereira
Grangeiro que por sua vez vendeu terras no mesmo sítio ao referido casal,
possivelmente um ajuste de terras entre vizinhos.
<< “Papel de venda de huma posse de terras no sítio do Farias, com Água Suja
da parte do sul,cujas terras houve por meação do meu falecido marido José Bernardes
dos Santos, em partilha que vim fazer com os órfãos meus filhos”, a qual vende a
889

Gonçallo José de Freitas, por 95 mil reis, extremando “pela parte de baixo com terras
dos meus netos Pedro e Joaquim, filhos do meu filho José Bernardes dos Santos e
Alencar, fazendo ... pelo rio Água Suja por uma quebrada acima até uma pedra que se
acha na beira da ribanceira nas terras dos ditos meus netos, em cuja terra se acha um
pé ..., pelo poente com a Serra do Araripe fica a extrema de cima ...”. É mencionado
“Goncalo José de Alencar”, mas não copiei o trecho; infiro ser o pai da vendedora. (Lv.
26 de Notas do Crato, 1842-1843) >>.
Da leitura desses documentos tem-se a impressão que Ana Rita da Conceição
já poderia ser Alencar, pois chama seu filho de José Bernardes dos Santos e Alencar,
justamente o casado com Mariana de Jesus, e já tinham terras no sítio Farias, no qual
estavam estabelecidos. Ana Rita da Conceição ainda era viva em 1857

José Bernardes dos Santos (Júnior) e Mariana de Jesus são pais de Pedro e Joaquim,
netos mencionados pela avó.

Tn 3.2.2.1 – Pedro

Tn 3.2.2.2 – Joaquim, filho de José Bernardes dos Santos Júnior e Mariana de Jesus,
nasceu a 15.10.1821, e foi batizado a 1.11 na Serra de Sto. Antônio do Coité, sendo
padrinho Gonçalo José de Alencar [o avô ?].

José Bernardes dos Santos e Alencar, casado com Ana Luiza do Espirito Santo
[creio que corretamente Mariana de Jesus], são pais de:
1. Pedro Bernardes dos Santos.
2. Joaquim Bernardes dos Santos.

Em 1840, Antônio Bernardes [dos Santos] vende terras na Serra do Farias.

Ligados a esses Bernardes dos Santos são Miguel Machado Freire e Gonçalo
José de Freitas.
Miguel Machado Freire, filho de Juliana Gomes de Miranda, faleceu em 1883
[creio que quem faleceu foi sua esposa], e possuía terras de “herança do sogro e sogra
José Bernardes dos Santos [Tn 3.2.2.2] e Ana Luiza do Espirito Santo”.
890

Um “Miguel Machado Freire, viúvo de Maria Salviano de Alencar, faleceu com


70 e tantos anos, de hidropesia, morador no sítio Farias, a 17.12.1897”. Teria nascido
antes de 1822.

Gonçalo José de Freitas, como visto, compra terras em 1842. Mas possui muitas
terras de herança, possivelmente advindas por sua esposa, que creio filha de José
Bernardes dos Santos e Anna Rita da Conceição [a vendedora de 1842]. Declara várias
partes de terra de: (1) herança do falecido José Bernardes dos Santos; (2) herança da
falecida Ana Rita da Conceição; (3) compra a Ana Rita da Conceição – em 1842; (4)
compra a Antônio Bernardes dos Santos; (5) compra a José Bernardes dos Santos; (6)
compra a Joaquim Felizardo de Souza; (7) compra a Pedro Calixto de Alencar; (8)
doação de José Bernardes dos Santos [dote ?]; (9) compra a Pedro Bernardes dos
Santos.
Em 1842 Gonçalo José de Freitas era casado com Maria Manoella da
Conceição, com um filho, José, nascido a 8.11.1842 e batizado a 1.1.1843 na Barbalha
(p.70).
1. José, filho de Gonçalo José de Freitas e Maria Manoella da Conceição,
nasceu a 8.11.1842 e foi batizado a 1.1.1843, na Barbalha (p. 70).
Mas em 1848 já era casado com Theresa Maria de Jesus, com 2 filhos
encontrados:
1. Camila, filha de Gonçalo José de Freitas e Theresa Maria de Jesus, nasceu
a 24.3.1848 e foi batizada a 18.6.1848 na Barbalha (p. 489).
2. Filomena, filha de Gonçalo José de Freitas e Theresa Maria de Jesus, nasceu
a 21.5.1863 e foi batizada a 13.10.1863 na Barbalha (p. 163).

Aparece um outro Gonçalo José de Freitas, possivelmente filho do procedente,


casado com Mariana Francisca da Conceição:
<< Mariana Francisca da Conceição, casada com Gonçalo José de Freitas,
faleceu em 1889, com inventário no 1o cartório da Barbalha, deixando 5 filhos menores
>>.

Bn 3.2.3 – Manoel Pereira de Alencar. Casou com Ana Luiza do Espirito Santo [mesmo
nome da mulher de José Bernardes dos Santos Júnior ?]. Proprietário, em 1857, de
891

partes no Farias e Macaúba. A 5.1.1859 vende por 5 contos de reis, seu sítio na Serra
do Farias, com engenho de pau e alambique.
Não tenho documentos que comprovem sua ascendência, mas a posse de terras
e as ligações são fortes indícios da sua possível ascendência.

Manoel Pereira de Alencar. Casou com Ana Luzia do Espirito Santo. Padrinhos
em 1818, já casados, moradores na Serra do Farias. Testemunhas em 1825, José
Ribeiro da Costa e Manoel Pereira de Alencar. Testemunhas em 1827 Manoel Pereira
de Alencar e Gonçalo José de Alencar. Manoel Pereira de Alencar, casado com Ana
Luiza do Espirito Santo, já era falecido em 1835.

<< No Araripe é registrado o assassinato, entre 1833 e 1835, de Manoel Pereira


de Alencar, “assassinado na Cachoeira de Gonçalo de Souza”. Pelo período,
corresponde ao período da Guerra do Pinto,

Manoel Pereira de Alencar, já falecido, e Ana Luiza do Espirito Santo, são pais
de:
1. Manoel Pereira de Alencar. Casou em 1835.

Tn 3.2.3.1 - Manoel Pereira de Alencar, que casa a 17.2.1835 na Serra do Farias, com
Isabel Maria de Jesus, filha de Pedro Pereira de Oliveira e Maria (Tavares) de Jesus, já
falecida, sendo testemunhas Antônio Pereira de Alencar e João Pereira de Alencar.
Manoel Pereira de Alencar coloca à venda, em 1859 “um engenho de pau e alambique
no sítio da Serra do Farias” (O Araripe). Manoel Pereira de Alencar e sua mulher Isabel
Maria do Espirito Santo, moradores na Serra do Farias, vendem (terras) em 1864,
lançadas na Nota da Barbalha. Manoel Pereira de Alencar (2o) e Isabel Tavares da
Conceição, do sítio Farias, são pais de:
1. Manoel, de 1840.
2. Roque, de 1841.
3. Rosa, de 1843.
4. Maria Salviana de Alencar.

Qr 3.2.3.1.1 – Manoel Pereira de Alencar (III). Nasceu em 1840.


892

<< Manoel, filho de Manoel Pereira de Alencar e Isabel Maria da Conceição,


nasceu a 6.5.1840 e foi batizado a 13.8.1840 na Barbalha (p.7) >>.
Manoel Pereira de Alencar (3o) que casa a 20.11.1869 com Joaquina Maria da
Conceição, filha de Pedro Calixto de Alencar e Theresa Maria da Conceição, sendo
testemunhas Francisco Pereira de Lucena e Severino Gonçalves Caminha. Este Manoel
(3o), filho de Manoel Pereira de Alencar (2o) e Isabel Maria da Conceição, nasceu a
6.5.1840, sendo padrinhos Pedro Pereira e Ana Luiza de Alencar. Pais de pelo menos
3 filhos:
1. Leocádia, de 1870.
2. Isabel, de 1872.
3. Josefa, de 1873.

Qn 3.2.3.1.1.1 – Leocádia. Nasceu em 1870.


<< Leocádia, filha de Manoel Pereira de Alencar e Joaquina Maria de Jesus,
nasceu a 9.12.1870 e foi batizada a 12.12.1870 na Barbalha (p.75) >>.

Qn 3.2.3.1.1.2 – Isabel. Nasceu em 1872.


<< Isabel, filha de Manoel Pereira de Alencar e Joaquina Maria de Jesus, nasceu
a 25.4.1872 e foi batizada a 5.5.1877 na Barbalha (p.52) >>.

Qn 3.2.3.1.1.3 – Josefa. Nasceu em 1873.


<< Josefa, filha de Manoel Pereira de Alencar e Joaquina Maria de Jesus,
nasceu a 20.8.1873 e foi batizada a 31.8.1873 na Barbalha (p.152) >>.

Qr 3.2.3.1.2 – Roque Pereira de Alencar. Nasceu em 1841.


<< Roque, filho de Manoel Pereira de Alencar e Isabel Maria da Conceição,
nasceu a 11.8.1841 e foi batizado a 20.8.1841 na Barbalha (p.49) >>.
Roque Pereira de Alencar casou com Ignes Maria da Soledade. Pais de:
1. Pedro, de 1864.
2. Maria, de 1867.
Qn – Pedro, filho de Roque Pereira de Alencar e Ignes Maria da Soledade, nasceu a
25.9.1864 e foi batizado a 10.11.1864 na Barbalha (p. 58).
893

Qn – Maria, filha de Roque Pereira de Alencar e Ignes Maria da Soledade, nasceu a


20.7.1867 e foi batizada a 21.8.1867 na Barbalha (p. 299).

Qr 3.2.3.1.3 – Rosa. Nasceu em 1844.


<< Rosa, filha de Manoel Pereira de Alencar e Isabel Maria da Conceição,
nasceu a 31.71844 e foi batizada a 29.11.1844 na Barbalha (p. 118) >>.
<< Rosa, filha de Manoel Pereira de Alencar, do sítio Farias, casado com Isabel
Maria da Conceição, nasceu a 31.7.1844 no sítio Coité, sendo padrinhos Raimundo
Pereira dos Santos e Ana Luiza da Conceição [uma homônima, filha de Antônio Pereira
de Alencar, casa em 1853];

Qr 3.2.3.1.4 – Maria Salviana de Alencar. Casou em 1854 com Manoel Nogueira de


Barros Júnior.
<<Maria Salviana de Alencar, filha de Manoel Pereira de Alencar e Isabel
Maria da Conceição, casa a 3.12.1854 na matriz da Barbalha, com Manoel Nogueira
de Barros Júnior, filho de Manoel Nogueira de Barros e Maria Tavares da Conceição,
sendo testemunhas Raimundo Alves Lima e José Nogueira de Barros>>.
Pais de pelo menos uma filha”
1. Dorothea.
2. Maria Salviana de Alencar.

Qn 3.2.3.1.4.1 – Dorothea. Casa em 1875.


Uma filha, Dorothea ...., filha de Manoel ..... de Barros e Maria Salviana de
Alencar, casa em 1875 com Joaquim Gomes ...., filho de João Gomes e Maria do
Sepulcro, sendo testemunhas ..... Calixto de Alencar e Antônio Firmino de Alencar.
Maria Salviana de Alencar pode ter casado uma segunda vez, pois a 17.12.1892 falece
Miguel Machado Freire, “viúvo de Maria Salviana d’Alencar”.

Qn 3.2.3.1.4.2 – Maria Salviana de Alencar. Casa em 1879.


<< A 29.10.1879 casam Raimundo Nonato do Bonfim, filho de Pedro Antônio
do Bonfim e Joaquina Maria do Espirito Santo, com Maria Salviana de Alencar, filha
de Manoel Nogueira de Barros e Maria Salviana de Alencar, sendo testemunhas
Angelo Lopes Caminha e Francisco de Paula Batista >>.
894

Bn 3.2.4 – Vicente Pereira de Alencar. Proprietário, em 1857, no sítio Coité. Já casado


em 1821.
Também não tenho documentos que comprovem sua ascendência. Mas a posse
de terra no Coité é um forte indicio.

Vicente Pereira de Alencar. Padrinho em 1817, com Maria Izabel, moradores


nas Cabeceiras do Salamanca. Padrinho em 1818, com Jerônima Pereira de Alencar,
na capela da Barbalha.

Vicente Pereira de Alencar, casado com Ana Rita, são pais de:
Tn - << Francisco, nascido a 19.8.1828 e batizado a 15.8 em desobriga, filho de Vicente
Pereira de Alencar e Ana Rita, sendo padrinhos Pedro Ferreira e Francisca Maria do
Sacramento >>.
Mas anote-se: padrinhos a 16.8.1821, Vicente Pereira de Alencar e Maria
Joaquina, por procuração a D. Ana Maria de Alencar; padrinhos em 1821 Vicente
Pereira de Alencar e sua mulher Mathildes da Conceição; padrinhos em 1829 Vicente
Pereira de Alencar e Mathides da Conceição (da Anunciação), em Missão Velha.
Padrinhos em 1829, José Pereira de Alencar e Matildes da Anunciacão. Padrinhos em
1829, José Pereira de Alencar e Ana Rodrigues de Alencar.
Vicente Pereira de Alencar e Mathildes da Conceição Silva são pais de 7 filhos:
1. Pe. Antônio Pereira de Oliveira Alencar.
2. Alexandrina Benigna de Alencar.
3. João Pereira de Alencar.
4. Vicente Pereira de Alencar.
5. Joaquim Pereira de Alencar.
6. Maria Brasilina de Alencar.
7. Ana Maria de Alencar, casada com Antônio de Castro d’Oliveira.

Tn 1 – Pe . Antônio Pereira de Oliveira Alencar. Natural da Barbalha. Já ordenado em


1843, nascido então na década 1820, neste ano de 1843 encontrava-se em Assaré, para
onde parte da família deslocou-se. Faleceu na Barbalha.
<< O Padre Antônio Pereira Oliveira de Alencar, em processo de ordenação de
1879, apresenta patrimônio no sítio Brito, freguesia da Barbalha, “doação de meus
895

finados pais Vicente Pereira de Alencar e Mathildes da Anunciação Silva” >>. Em


1881, faz doação a seu sobrinho Pe. Joaquim Sother de Alencar.

Tn 2 – Alexandrina Benigna de Alencar. Natural da freguesia da Barbalha, filha de


Vicente Pereira de Alencar e Mathildes da Anunciação Silva. Casou com seu parente
Alexandre da Silva Pereira, Tn 4.4.4.4, filho de Antônio da Silva Pereira e Maria Isabel
da Penha. Vide. Pais de 13 filhos, nascidos entre 1843 e 1860:
1. Monsenhor Antônio Alexandrino de Alencar. Nasceu em 1843 e faleceu em
1903 em Picos, Piauí.
<< “Antônio Alexandrino de Alencar, filho de Alexandre da Silva Pereira,
natural da freguesia de Assaré, e Alexandrina Benigna de Alencar, natural
da freguesia da Barbalha, neto paterno de Antônio da Silva Pereira , já
falecido, e Maria Izabel da Penho, natural da freguesia de S. Matheus, neta
paterna de Vicente Pereira [de Alencar], natural da freguesia da Barbalha,
e Mathildes da Anunciação Silva, natural da freguesia das Russas, já
falecidos”, apresenta certidões em seu processo de ordenação >>.

2. Mathilde Alexandrina de Alencar. Nasceu em 1846 e faleceu solteira em


1932.
3. Teresa Alexandrina de Alencar. Casou com José Ignacio Arraes. Com 7
filhos.
4. Joana Alexandrina de Alencar. Casou com Inácio Loiola Pereira da Silva.
Com pelo menos 2 filhos.
5. José Alexandrino de Alencar. Casou com Maria Ascenção Alves Barreira.
Com 7 filhos.
6. Pe. Francisco Alexandrino de Castro Alencar. Nasceu em 1854 e faleceu
em 1908 em Assaré.
7. Maria Alexandrina de Castro Alencar. Casou com Vicente Pereira de Castro
Alencar. Com 7 filhos.
8. Alexandre Alexandrino de Alencar. Testemunha em 1875. Casou a
2.10.1879 com Leonila Onofre de Farias. Com 11 filhos.
9. Ana Alexandrina de Alencar. Faleceu em 1899. Casou com José da Silva.
896

10. João Alexandrino de Alencar [e Silva]. Testemunha em 1876, 1881, 1888.


Casou duas vezes. A primeira com Ana Pereira da Silva. A segunda com
Vicentina Costa Alencar.
11. Cecilia Alexandrina de Alencar. Casou com Alfredo Cavalcante. Com 4
filhos.
12. Maria Benigna de Alencar. Faleceu solteira.
13. Maria Silvinha de Alencar. Casou com Miguel Arraes Sobrinho. Com 8
filhos.

Tn 3 – João Pereira de Alencar. Casou com Maria Madalena da Conceição ou Maria


Vieira da Conceição. Pais de:
1. José Pereira de Alencar.
2. Maria Theodora d’Alencar.

Qr 3.1 – José Pereira de Alencar. Casou em 1854 com Francisca Maria de Jesus.
<< José Pereira d’Alencar, filho de João Pereira de Alencar e Maria Madalena
da Conceição, casou a 30.4.1854 com Francisca Maria de Jesus, filha de .... >>.

Qr 3.2 – Maria Theodora d’Alencar. Casou em 1852 com André José de Farias Júnior.
<< Maria Theodora d’Alencar, filha de João Pereira de Alencar e Maria Vieira
da Conceição, casou a 16.9.1852 com André José de Farias Júnior, filho de ... >>.

Tn 4 – Vicente Pereira de Alencar. Casou com Maria Regina de Alencar.


Pais de:
1. Joaquim Sother de Alencar. Nasceu a 22.4.1859 na Barbalha.
2. Vicente Sother de Alencar. Nasceu a 25.8.1866 em Assaré. Identifica-se
como sobrinho do Pe. Antônio Pereira de Oliveira Alencar.
3. Mathildes. Nasceu a 21.8.1873.

Tn 5 – Joaquim Pereira de Alencar. Casou com D. Joana da Silva Pereira. Pais de:
1. Manoel Saturnino de Alencar, filho de Joaquim Pereira de Alencar e D.
Joana da Silva Pereiracasou a primeira vez com Dulce Perpetua de Sá
Barreto. E a segunda com Dulce Perpetua de Sá Barreto.
897

Qr – Manoel Saturnino d’Alencar. Nasceu cerca de 1842. Casou em primeiras núpcias


com Dulce Perpetua de Sá Barreto. Dulce faleceu a 14.6,1885. Em segundas, com 44
anos,a 24.6.1886 com Sebastiana Perpetua de Sá Barreto, nascida cerca de 1856.
Sebastiana faleceu a 28.9.1897, com 40 anos, sendo sepultada na capela do Riacho do
Meio, Barbalha.
Dulce Perpetua de Sá Barreto faleceu em 1885, com 5 filhos:
1. Raimundo, 6 anos. [Raymundo Augusto de Alencar]
2. Joaquim, 5 anos. [Joaquim Augusto de Alencar, Quinco Neco].
3. Maria, 4 anos. [Maria Tércia de Alencar].
4. José, 2 anos. [José Augusto Coelho de Alencar]
5. Dulce, 5 meses. [Dulce Coelho de Alencar]

Em 1899, Manoel Saturnino d’Alencar pretende mudar de residência para o


sítio Bolandeira, na Barbalha, pelo que requer vender o que coube aos falecidos órfãos
de herança (da mãe) nos sítios Paul e Pontal:
1. Raimundo.
2. Joaquim.
3. Maria.
4. José.
5. Dulce.
E mais herdeiros:
1. Joana.
2. Antônio.
3. Gertrudes
4. Maria.
5. Vicentina.
6. Mathildes.

Estes últimos 6 herdeiros são filhos dele com Sebastiana, falecida a 28.9.1897,
deixando 6 filhos:
1. Joana, 9 anos. [Joana Perpetua de Sá Barreto Alencar, Dona Dondón]. Mãe
de Monsenhor Barreto.
2. Antônio, 8 anos. [Cônego Antônio Coelho (de Alencar)].
3. Gertrudes, 7 anos. [Gertrudes Augusto de Alencar]
898

4. Maria, 6 anos. [Maria Carmelita Coelho de Alencar].


5. Vicentina, 5 anos. Vicentina Coelho de Alencar]
6. Mathildes, 4 anos. [Mathildes Coelho de Alencar].

A descendência de Manoel Saturnino de Alencar conta em Barbalha e Sua


Gente, vol. 3.

Tn 6 – Maria Brasilina de Alencar. Casou com Patricio da Silva Pereira, de Assaré.


Pais de:
1. Antônio, filho de Patricio da Silva Pereira e Maria Brasilina de Alencar,
nasceu a 27.5.1840 e foi batizado a 22.7.1840, na Barbalha.

????
Joana Custodia do Sacramento, casada com Patricio da Silva Pereira, é
sepultada em Assaré a 19.1.1869, com vinte e tantos anos.

Tn 7 – Ana Maria de Alencar, casada com Antônio de Castro d’Oliveira.


Adauto Alencar (p. 97), confirma esse nome, Ana Maria de Alencar, irmã de
Alexandrina Benigna de Alencar, sendo Ana Maria casada com Antônio Pereira de
Castro, pais de:
Qr 7.1 – Vicente Pereira de Castro Alencar, que casou com a prima Maria Alexandrina
de Alencar, Qr 2.7.

Tn 8 – Pe. Francisco Aristóteles de Alencar. Em 1857, sua parte no sítio Brito passa
para seus 7 herdeiros, creio que seus irmãos:
1. João Pereira de Alencar.
2. Vicente Pereira de Alencar.
3. Antônio de Castro d’Oliveira [genro ??]
4. Alexandre da Silva Pereira [casado com Alexandrina Benigna de Alencar].
5. Joaquim Pereira de Alencar.
6. Patricio da Silva Pereira [casado om Maria Brasilina de Alencar].
7. Pe. Antônio Pereira de Oliveira Alencar.

? Bn 3.2.5 – Jerônima Pereira de Alencar. Madrinha em 1818.


899

? Bn 3.2.6 – Angelo Pereira de Alencar.

Angello Pereira de Alencar. Casado com Antonia (Ramos), pais de Saturnino,


nascido em 1818. Padrinhos em 1828, Angelo Pereira e Antonia Maria. Testemunhas
de casamento em 1829, na Serra do Coité, Angelo Pereira de Alencar e Antônio Pereira
de Alencar.
Angello Pereira de Alencar casou com Antonia Maria do Sacramento. Já
casados em 1832. Angelo Pereira de Alencar, casado com Antonia Maria, faleceu a
5.8.1832, sendo sepultado na matriz de N.Sra. da Penha, grades acima.
Pais de:
1. Saturnino, de 1818.
2. Maria Antonia de Jesus, de 1820.

Tn – Saturnino Pereira de Alencar. Nasceu em 1818. Casou com Isabel Joaquina do


Espirito Santo.
<< Saturnino, filho de Angelo Pereira de Alencar e Antonia (…) nasceu a
29.11.1818 e foi batizado a 20.12 na capela da Barbalha, sendo padrinhos Manoel
Pereira de Alencar e sua mulher (Ana) Luzia do Espirito Santo, moradores na Serra do
Farias >>.
São herdeiros do sítio Queimadas, de Saturnino Pereira de Alencar, os filhos
João Pereira de Alencar, Vicente (Pereira) de Alencar casado com Vicência Maria de
Jesus, Isabel Pereira de Alencar, como tutora dos filhos órfãos João e Pedro, Manoel
Pereira de Alencar (por compra) e o neto Manoel Alves de Alencar.
Pais de pelo menos 3 filhos:
1. Maria, de 1841.
2. Isabel, de 1843.
3. Miguel, de 1855.

Qr – Maria. Nasceu em 1841.


<< Maria, filha de Satornino Pereira de Alencar e Isabel Joaquina do Espirito
Santo, nasceu a 11.3.1841 e foi batizada a 11.4.1841 na Barbalha (p. 32) >>.
900

Qr – Isabel. Nasceu em 1843.


<< Isabel, filha de Satornino Pereira de Alencar e Josepha Joaquina de Jesus
(sic.), nasceu a 1.1.1843 e foi batizada a 5.1.1843 na Barbalha (p.75) >>.

Qr – Miguel. Nasceu em 1855.


<< Miguel, filho de Saturnino Pereira de Alencar e Isabel Joaquina do Espirito
Santo, nasceu a 28.9.1855 e foi batizado a 22.10.1855 na Barbalha (p.5) >>.

Tn – Maria Antonia de Jesus. Nasceu em 1820. Casou em 1836 com Sebastião Pereira
de Lucena.
<< Maria, filha de Angelo Pereira (de Alencar) e Antonia Maria, nasceu a
5.12.1820 e foi batizada a 8.12 na Serra do Coité, sendo padrinhos o Comandante
Joaquim Pino Madeira, digo José Ribeiro da Costa e Lutéria Maria >>.
<< Maria Antonia de Jesus, filha de Angelo Pereira de Alencar, já falecido, e
Antonia Maria do Sacramento, casa a 17.10.1836 na serra do Farias com Sebastião
Pereira de Lucena, filho de Pedro Pereira de Lucena e Maria Tavares do Sacramento,
já falecida, sendo testemunhas Joaquim Ferreira Nobre e Manoel Nogueira de Barros
>>.

? Bn 3.2.7 – Raimundo Pereira de Alencar.


Raimundo Pereira de Alencar casou com Carlota Parente de Alencar, nascida
cerca de 1811.
“Carlota Parente de Alencar, branca, viúva de Raimundo Pereira de Alencar,
em primeiras núpcias, e em segundas de Alexandre Parente Arnout, moradora na vila
do Crato, faleceu a 30.3.1851, com 40 anos, sendo sepultada no dia seguinte, grades
acima”.

? Bn 3.2.8 – Miguel José de Alencar.


Miguel José de Alencar. Nasceu cerca de 1824. Casou com Ana Maria de Jesus,
falecida em 1900 com oitenta e tantos anos. Miguel José de Alencar, branco, casado
com Ana Maria Dorothea, faleceu com 54 anos, a 1878. Pais de:
901

1. Joaquim, de 1843.
2. Manoel, de 1847.
3. José, de 1848.

Tn – Joaquim. Nasceu em 1843.


<< Joaquim, filho de Miguel José de Alencar e Ana Maria de Jesus, nasceu em
1843 e foi batizado no Coité, sendo padrinho Gonçalo José de Alencar e Leocádia
Maria de Jesus>>.
<< Joaquim, filho de Miguel José de Alencar e Ana Maria Dorothea, nasceu a
25.9.1843 e foi batizado a 31.12.1843 na Barbalha (p.102), sendo padrinhos Gonçalo
José de Alencar e Leocádia Maria de Jesus >>

Tn – Manoel. Nasceu em 1847.


<< Manoel, filho de Miguel José de Alencar e Ana Maria Dorothea, nasceu a
17.3.1847 e foi batizado a 5.5.1847 na Barbalha (p.136) >>.

Tn – José. Nasceu em 1848.


<< José, filho de Miguel José de Alencar e Ana Maria de Jesus, nasceu a
27.8.1848, sendo padrinhos Pedro Ferreira da Silva e sua mulher Leocádia Maria de
Jesus; faleceu em 1848. Moradores no sítio Farias >>.
<< José, filho de Miguel José de Alencar e Ana Maria Dorothea, nasceu a
27.8.1848 e foi batizado a 17.11.1848 na Barbalha (p.207), sendo padrinhos Pedro
Pereira da Silva e sua mulher Leocádia Maria de Jesus >>.

? Bn 3.2.9 – Antônio Pereira de Alencar.

Antônio Pereira de Alencar. Casou com Ignes Maria de Jesus, nascida cerca de
1794 e falecida em 1858, com 66 anos:
“Ignes Maria de Jesus, casada com Antônio Pereira de Alencar, moradores na
freguesia da Barbalha, faleceu de ...., com 66 anos, a 29.6.1858, e foi sepultada grades
acima”.
902

No jornal “ARARIPE”, é publicada nota de agradecimento “aos que


acompanharam os rests mortais de sua mulher e mãe, Ignez Maria de Jesus, datada do
sítio Farias, 2.7.1858 e assinada por Antônio Pereira de Alencar e José Pereira de
Alencar.
Antônio Pereira de Alencar, padrinho no Coité em 1829. Antônio Pereira de
Alencar faleceu em 1871. Pais de quatro filhos, anotados em 1858, existindo apenas
três filhos adultos, herdeiros dos pais em 1871 em 175 braças no sítio Farias:
1. Antônio Pereira de Alencar.
2. José Pereira de Alencar, de 1824.
3. Maria Luiza da Conceição, casada com José Tavares de Souza.
4. Theresa Maria da Conceição, de 1826.

Tn – Antônio Pereira de Alencar. Anotado em 1858.


Antônio Pereira de Alencar não é herdeiro em 1871.

Tn – José Pereira de Alencar. Nasceu em 1824.


<< José Pereira de Alencar, nascido em 1824 e falecido solteiro com 34 anos,
em 1858, mas com um filho, Josito.

Tn – Maria Luiza da Conceição. Casou com José Tavares de Souza.


Maria Luiza da Conceição, casou com José Tavares de Souza, já falecida em
1871 com três filhos:
1. Idalina Linda da Hungria, casada com Antônio de Sales Coutinho.
2. Manoel Jerônimo Tavares, solteiro em 1871.
3. Argemira Maria da Conceição, solteira em 1871;

Tn – Theresa Maria da Conceição. Nasceu em 1826.


<< Theresa Maria da Conceição, filha de Antônio Pereira de Alencar e Ignes
Maria de Jesus, nasceu a 30.3.1826 e foi batizada a 7.5 na Serra do Coité, sendo
padrinhos Raimundo Pereira de Alencar e Lourença Maria de Albuquerque >>.
Theresa casou com Pedro Calixto de Alencar, [Tn 4.3.1.x ?], com 11 filhos,
possuidores de terras nos sítios Farias, Massapê do Farias e Santo Antônio.
903

Anote-se ainda um casal Antônio Pereira de Alencar e Ignes Maria de Jesus,


pais da parda Ana Luiza da Conceição, que casa a 16.4.1853 na matriz da Barbalha
com José Nogueira de Barros, filho de Manoel Nogueira de Barros e Maria Tavares de
Jesus, sendo testemunhas Raimundo Alves de Lima e José Pereira de Alencar.

? Bn 3.2.10 – José Pereira de Alencar. Nasceu cerca de 1820. Faleceu com 41 anos, a
23.4.1861, casado com Margarida Maria da Conceição, moradores no Farias. Como
Manoela já era falecida em 1819, caso seja confirmado como filho, este seria o mais
jovem, talvez a mãe tendo falecido do seu parto.

José Pereira de Alencar. Padrinhos em 1828, José Pereira de Alencar e Antonia


Maria Lima. Padrinhos em 1829, José Pereira de Alencar e Mathildes da Anunciação.
Padrinhos em 1829, por três vezes, na capela da Barbalha, José Pereira de Alencar e
Ana Rodrigues [de Alencar].
Casou com Isabel Maria de Jesus, já falecida em 1840. Pais de:
(1) Maria Izabel da Conceição, casou a 25.11.1840 com Antônio da Cruz de
Oliveira, filho de Custodio Pereira de Oliveira, já falecido, e de Teresa Maria de Jesus,
sendo testemunhas José Pereira de Alencar, natural da freguesia do Exu, e Sebastião
Pereira de Alencar.

Gonçalo José de Alencar casou segunda vez com Ana Anacleta de Jesus ou Ana
Angelica de Jesus, com diversos filhos (5 identificados):
1. Margarida Carolina de Alencar. Casou em 1842.
2. Carlos, de 1838.
3. Antonia Benedicta de Alencar.
4. Aleixo Alves de Alencar.
5. Felizardo Frutuoso de Alencar.

Bn 3.2.11 – Margarida Carolina [de Alencar]. Filha de Gonçalo José de Alencar e Ana
Anacleta de Jesus, casou a 21.3.1842 com Pedro da Costa d’Oliveira, filho de Pedro
904

da Costa d’Oliveira, já falecido, e Eugenia Maria, sendo testemunhas José Ribeiro da


Costa e Manoel dos Santos. Pais de:
Tn 3.2.11.1 – Maria Carolina de Alencar. Filha de Pedro da Costa de Oliveira e
Margarida Carolina de Alencar, casou a2.11.1865 no sítio Coité com Francisco da
Silva, filho de Pedro Francisco e Angelica Maria, sendo testemunha Antônio Bernardo
dos Santos Júnior e Manoel Ribeiro da Costa.
Pais de:
Qr 3.2.11.1.1 – << Theresa Maria de Jesus, filha de Pedro Cordeiro de Oiveira e Maria
Carolina de Alencar, faleceu com 12 anos, na Barbalha, a 3.6.1874 >>.

Tn 3.2.11.2 – Angelo José de Alencar, filho de Pedro de Oliveira e Margarida Carolina


de Alencar, casa a 20.8.1869 com Luzia Maria da Conceição, filha de Manoel Ferreira
dos Santos. Pais de:
Qr 3.2.11.2.1 –José, filho de Angelo José de Alencar e Luzia Maria da Conceição,
nasceu a 12.2.1870 e foi batizado a 18.3.1870 na Barbalha (p. 50).
Qr 3.2.11.2.2 – Sabino, filho de Angelo José de Alencar e Luzia Maria da Conceição,
nasceu a 17.7.1871 e foi batizado a 23.7.1871 na Barbalha (p. 16).

Tn 3.2.11.3 – Coriolano da Costa d’Oliveira, filho de Pedro da Costa e Oliveira e


Margarida Carolina de Alencar, casou a 27.11.1867, na Barbalha, sendo oficiante o Pe.
Gregório de Sá Barreto, com Generosa Florinda de Jesus, filha de Job Baptista de
Araújo e Antonia Roza Florinda Auta das Virgens, sendo testemunhas Severino
Baptista de Araújo e Luiz da Costa Araújo.
Vide Família Costa Agra.

Creio possam vir daqui uns Oliveira de Alencar:


1. Severiano de Oliveira Alencar, de 1885
2. Alfredo Oliveira de Alencar, de 1889.
3. Maria Henriqueta de Alencar, de 1891.
4. Dirceu de Oliveira Alencar, de 1896.

<< Alfredo Oliveira de Alencar, 24 anos [n. 1889], filho de Ildefonso Rodrigues
da Silva Oliveira e D. Henriqueta de Oliveira Alencar, natural e morador em
Leopoldina, casou no civil a 22.11.1913 na residência de Alfredo Oliveira de Alencar,
905

na fazenda Poço do Fumo, termo de Leopoldina, com D. Ana da Rocha Lial, 22 anos,
filha de Honório Alcântara Carvalho e D. Joana da Rocha Lial, parentes no 3o grau da
linha colateral, sendo testemunhas Euphrasio Ildefonso de Alencar, 51 anos, casado,
criador, e Severiano de Oliveira Alencar, 28 anos, casado, criador, natural e morador
neste >>.
<< Cícero Alcântara de Carvalho, 25 anos, filho de Honório Alcântara de
Carvalho e D. Joana da Rocha Lial, casou no civil a 22.11.1913 em casa de Alfredo de
Oliveira Alencar, na fazenda Poço Fundo, com D. Maria Henriqueta de Alencar, 22
anos, natural e moradora nesta, filha de Ildefonso Rodrigues da Silva Oliveira e
Henriqueta de Oliveira Alencar, parentes no 3o grau de linha colateral, sendo
testemunhas o tenente-coronel Euphrasip Ildefonso de Alencar e Severiano Oliveira de
Alencar, assinando mais Alfredo de Oliveira de Alencar e Antônio Pedrozo d’Oliveira
>>.
<< Dirceu de Oliveira Alencar, 20 anos, filho de Ildefonso Rodrigues da de
Oliveira Alencar e D. Henriqueta de Oliveira Alencar casou no civil a 26.7.1916 em
casa do coronel Euphrasio Ildefonso de Alencar, 54 anos, casado, criador, e Severiano
de Oliveira Alencar, 30 anos, casado, criador >>.

Bn 3.2.12 - Carlos, filho de Gonçalo José de Alencar e Ana Angélica de Jesus, nasceu
a 3.11.1833 e foi batizado a 15.12, na capela de S. Antônio da Barbalha, sendo
padrinhos José Ribeiro da Costa Júnior e Maria (Peludaria) de Jesus.

Bn 3.2.13 – Antonia Benedicta de Alencar, branca, filha de Gonçalo José de Alencar,


já falecido, e Ana Anacleta de Jesus, casou a 24.11.1853 no sitio Santo Antônio [do
Farias], com Raimundo Alves Bezerra, filho de João Evangelista Bezerra e Ana
Joaquina de São Pedro, sendo testemunhas José Antônio d’Alencar e Joaquim
Gonçalves Bezerra.

Bn 3.2.14 – <<Aleixo Alves de Alencar. Filho de Gonçalo José de Alencar, já falecido,


e Ana Anacleta de Jesus, casa a 27.8.1853 no sitio Santo Antônio [do Farias] com
Maria Ferreira do Espirito Santo, filha de Manoel Ferreira Villaça e Ignacia Gomes da
Anunciação, sendo testemunhas Miguel José Gonçalves de Alencar>>.
906

<< Aleixo Alves de Alencar, casado com Maria Ferreira do Espirito Santo,
faleceu com 30 e tantos anos, a 16.3.1868, no Assaré >>.
A data é imprecisa. Como casa em 1853, se tivesse 39 anos em 1868, seria
nascido em 1829 e teria 24 anos ao casar. Pode-se como hipótese uma idade ao falecer
entre 34 e 39 anos, o que o dá nascido entre 1829 e 1834.
Em setembro de 1866 tem uma filha registrada na Barbalha, mas cerca de 18
meses depois tem seu registro de óbito em Assaré.
Pais de pelo menos 5 filhos:
1. Manoel, de 1855.
2. Maria, de 1857.
3. Elizia, de 1858.
4. Francisca, de 1863.
5. Izabel, de 1866.

Tn 3.2.14.1 – Manoel, filho de Aleixo Alves de Alencar e Maria Ferreira da Conceição,


nasceu a 14.9.1855 e foi batizado a 22.10.1855 na Barbalha (p. 5).

Tn 3.2.14.2 – Maria, filha de Aleixo Alves de Alencar e Maria Francisca (sic.) do


Espirito Santo, nasceu a 3.3.1857 e foi batizada a 31.5.1857 na Barbalha (p. 171).

Tn 3.2.14.3 – Elizia, filha de Aleixo José de Alencar e Maria Ferreira do Espirito Santo,
nasceu a 14.7.1858 e foi batizada a 25.7.1858 na Barbalha (p. 229).

Tn 3.2.14.4 – Francisca, filha de Aleixo Alves de Alencar e Maria Ferreira, nasceu a


18.6.1863 e foi batizada a 25.7.1863 na Barbalha (p. 168).

Tn 3.2.14.5 – Izabel, filha de Aleixo Alves de Alencar e Maria Ferreira do Espirito


Santo, nasceu a 16.7.1866 e foi batizada a 3.9.1866 na Barbalha (p. 197).

Bn 3.2.15 – Felizardo Frutuoso de Alencar. Filho de Gonçalo José de Alencar, já


falecido, e Ana Anacleta de Jesus, casa a 20.1.1855 na matriz da Barbalha com Joana
907

Maria da Conceição, filha de Francisco Rodrigues da Silva e Delfina Maria da


Conceição, sendo testemunhas Sidronio Baptista de Araújo e João Carlos da Silva
Peixoto.
Viúvo de Joana Maria, sepultada em Jardim, Felizardo casa a 25.8.1864,
moradores na Barbalha, com Josefa Maria da Conceição (com cerca de 15 anos), filha
de Alexandre Gomes da Rocha e Leocadia Maria de Macedo, ambos já falecidos.
Josefa Maria da Conceição, com 35 anos, viúva de Felizardo Frutuoso de
Alencar, casa a 17.5.1884 com João Baptista Pereira, de 47 anos, viúvo de Theresa
Maria da Conceição.
Felizardo era proprietário no Coité, “por herança do pai Gonçalo José de
Alencar”. Pela idade da viúva, em 1884, seria nascida em 1849 e teria casado com
cerca de 15 anos. Pais de pelo menos 4 filhos:
1. João, de cerca de 1865.
2. José, de 1868.
3. Ana, de 1870.
4. Antônio, de 1872.

Tn 3.2.15.1 – João, filho de Felizardo Frutuoso de Alencar e Josefa Maria de Macena,


faleceu com 8 anos, a 22.10.1872.

Tn 3.2.15.2 – José, filho de Felizardo Frutuoso de Alencar e Josefa Maria da


Conceição, nasceu a 8.12.1868 e foi batizado a 18.12.1868 na Barbalha (p. 391).

Tn 3.2.15.3 – Anna, filha de Felizardo de Alencar e Josefa Maria da Conceição, nasceu


a 22.12.1870 e foi batizado a 22.1.1871 na Barbalha (p. 87).

Tn 3.2.15.4 – Antônio, filho de Felizardo Frutuoso de Alencar e Josefa Maria da


Conceição, nasceu a 13.12.1872 e foi batizado a 15.12.1872 na Barbalha (p. 99).
Antônio, filho de Felizardo de Alencar e [Josefa] Maria da Conceição, faleceu com 3
meses, a 14.4.1873.

Creio que Gonçalo José de Alencar tenha deixado muitos filhos e dele
procedam todos ou quase todos os Pereira de Alencar localizados na Serra do Farias.
908

Embora tenha apenas identificado Josefa Pereira de Alencar, com descendência, como
filha do primeiro casamento, creio sejam filhos:
1. Vicente Pereira de Alencar. Padrinho em 1817, com Maria Izabel,
moradores nas Cabeceiras do Salamanca. Padrinho em 1818, com Jerônima
Pereira de Alencar, na capela da Barbalha. Vicente Pereira de Alencar,
casado com Ana Rita, são pais de Francisco, nascido a19.8.1828 e batizado
a 15.8 em desobriga, sendo padrinhos Pedro Ferreira e Francisca Maria do
Sacramento. Mas anote-se: padrinhos a 16.8.1821, Vicente Pereira de
Alencar e Maria Joaquina, por procuração a D. Ana Maria de Alencar;
padrinhos em 1821 Vicente Pereira de Alencar e sua mulher Mathildes da
Conceição; padrinhos em 1829 Vicente Pereira de Alencar e Mathides da
Conceição (Anunciação).
<< “Antônio Alexandrino de Alencar, filho de Alexandre da Silva Pereira,
natural da freguesia de Assaré, e Alexandrina Benigna de Alencar, natural
da freguesia da Barbalha, neto paterno de Antônio da Silva Pereira , já
falecido, e Maria Izabel da Penho, natural da freguesia de S. Matheus, neta
paterna de Vicente Pereira [de Alencar], natural da freguesia da Barbalha,
e Mathildes da Anunciação Silva, natural da freguesia das Russas, já
falecidos”, apresenta certidões em seu processo de ordenação >>.
<< O Padre Antônio Pereira Oliveira de Alencar, em processo de ordenação
de 1879, apresenta patrimônio no sítio Brito, freguesia da Barbalha,
“doação de meus finados pais Vicente Pereira de Alencar e Mathildes da
Anunciação Silva” >>.
2. Jerônima Pereira de Alencar. Madrinha em 1818.
3. Angello Pereira de Alencar. Casado com Antonia (Ramos), pais de
Saturnino, nascido em 1818. Testemunhas de casamento em 1829, na Serra
do Coité, Angelo Pereira de Alencar e Antônio Pereira de Alencar. Ver
abaixo.
<< Maria, filha de Angelo Pereira (de Alencar) e Antonia Maria, nasceu a
5.12.1820 e foi batizada a 8.12 na Serra do Coité, sendo padrinhos o
Comandante Joaquim Pino Madeira, digo José Ribeiro da Costa e Lutéria
Maria >>.
<< Maria Antonia de Jesus, filha de Angelo Pereira de Alencar, já falecido,
e Antonia Maria do Sacramento, casa a 17.10.1836 na serra do Farias com
909

Sebastião Pereira de Lucena, filho de Pedro Pereira de Lucena e Maria


Tavares do Sacramento, já falecida >>.
4. Manoel Pereira de Alencar. Casou com Ana Luzia do Espirito Santo.
Padrinhos em 1818, já casados, moradores na Serra do Farias.Testemunhas
em 1825, José Ribeiro da Costa e Manoel Pereira de Alencar. Testemunhas
em 1827 Manoel Pereira de Alencar e Gonçalo José de Alencar. Manoel
Pereira de Alencar, casado com Ana Luiza do Espirito Santo, já era falecido
em 1835.
<< No Araripe é registrado o assassinato, entre 1833 e 1835, de Manoel
Pereira de Alencar, “assassinado na Cachoeira de Gonçalo de Souza”.
Manoel Pereira de Alencar, já falecido, e Ana Luiza do Espirito Santo, são
pais de: (1) Manoel Pereira de Alencar, que casa a 17.2.1835 na Serra do
Farias, com Isabel Maria de Jesus, filha de Pedro Pereira de Oliveira e
Maria (Tavares) de Jesus, já falecida, sendo testemunhas Antônio Pereira
de Alencar e João Pereira de Alencar.Manoel Pereira de Alencar coloca à
venda, em 1859 “um engenho de pau e alambique no sítio da Serra do
Farias” (O Araripe). Manoel Pereira de Alencar (2o) e Isabel Tavares da
Conceição, do sítio Farias, são pais de:
<< Manoel, filho de Manoel Pereira de Alencar e Isabel Maria da
Conceição, nasceu a 6.5.1840 e foi batizado a 13.8.1840 na Barbalha (p.7)
>>.
<< Roque, filho de Manoel Pereira de Alencar e Isabel Maria da Conceição,
nasceu a 11.8.1841 e foi batizado a 20.8.1841 na Barbalha (p.49) >>.
<< Rosa, filha de Manoel Pereira de Alencar e Isabel Maria da Conceição,
nasceu a 31.71844 e foi batizada a 29.11.1844 na Barbalha (p. 118) >>.
(I) Manoel Pereira de Alencar (3o) que casa a 20.11.1869 com Joaquina
Maria da Conceição, filha de Pedro Calixto de Alencar e Theresa
Maria da Conceição, sendo testemunhas Francisco Pereira de
Lucena e Severino Gonçalves Caminha. Este Manoel (3o), filho de
Manoel Pereira de Alencar (2o) e Isabel Maria da Conceição, nasceu
a 6.5.1840, sendo padrinhos Pedro Pereira e Ana Luiza de Alencar;
<< Leocádia, filha de Manoel Pereira de Alencar e Joaquina Maria
de Jesus, nasceu a 9.12.1870 e foi batizada a 12.12.1870 na
Barbalha (p.75) >>.
910

<< Isabel, filha de Manoel Pereira de Alencar e Joaquina Maria de


Jesus, nasceu a 25.4.1872 e foi batizada a 5.5.1877 na Barbalha
(p.52) >>.
<< Josefa, filha de Manoel Pereira de Alencar e Joaquina Maria de
Jesus, nasceu a 20.8.1873 e foi batizada a 31.8.1873 na Barbalha
(p.152) >>.
(II) Rosa: filha de Manoel Pereira de Alencar, do sítio Farias, casado
com Isabel Maria da Conceição, Rosa nasceu a 31.7.1844 no sítio
Coité, sendo padrinhos Raimundo Pereira dos Santos e Ana Luiza
da Conceição [uma homônima, filha de Antônio Pereira de Alencar,
casa em 1853];
(III) Maria Salviana de Alencar, filha de Manoel Pereira de Alencar e
Isabel Maria da Conceição, casa a 3.12.1854 na matriz da Barbalha,
com Manoel Nogueira de Barros Júnior, filho de Manoel Nogueira
de Barros e Maria Tavares da Conceição, sendo testemunhas
Raimundo Alves Lima e José Nogueira de Barros. Uma filha,
Dorothea ...., filha de Manoel ..... de Barros e Maria Salviana de
Alencar, casa em 1875 com Joaquim Gomes ...., filho de João
Gomes e Maria do Sepulcro, sendo testemunhas ..... Calixto de
Alencar e Antônio Firmino de Alencar. Maria Salviana de Alencar
pode ter casado uma segunda vez, pois a 17.12.1892 falece Miguel
Machado Freire, “viúvo de Maria Salviana d’Alencar”.
5. Raimundo Pereira de Alencar, casado com Carlota Parente de Alencar. Em
1851 com 40 anos: “Carlota Parente de Alencar, branca, viúva de Raimundo
Pereira de Alencar, em primeiras núpcias, e em segundas de Alexandre
Parente Arnout, moradora na vila do Crato, faleceu a 30.3.1851, com 40
anos, sendo sepultada no dia seguinte, grades acima”.
6. Miguel José de Alencar. Nasceu cerca de 1824. Casou com Ana Maria de
Jesus, falecida em 1900 com oitenta e tantos anos. Miguel José de Alencar,
branco, casado com Ana Maria Dorothea, faleceu com 54 anos, a 1878. Pais
de: (1) Joaquim, nasceu em 1843 e foi batizado no Coité, sendo padrinho
Gonçalo José de Alencar e Leocádia Maria de Jesus; (2) José, nasceu a
27.8.1848, sendo padrinhos Pedro Ferreira da Silva e sua mulher Leocádia
Maria de Jesus; faleceu em 1848. Moradores no sítio Farias.
911

<< Joaquim, filho de Miguel José de Alencar e Ana Maria Dorothea, nasceu
a 25.9.1843 e foi batizado a 31.12.1843 na Barbalha (p.102), sendo
padrinhos Gonçalo José de Alencar e Leocádia Maria de Jesus >>.
<< José, filho de Miguel José de Alencar e Ana Maria Dorothea, nasceu a
27.8.1848 e foi batizado a 17.11.1848 na Barbalha (p.207), sendo padrinhos
Pedro Pereira da Silva e sua mulher Leocádia Maria de Jesus >>.
<< Manoel, filho de Miguel José de Alencar e Ana Maria Dorothea, nasceu
a 17.3.1847 e foi batizado a 5.5.1847 na Barbalha (p.136) >>.
7. Antônio Pereira de Alencar. Casou com Ignes Maria de Jesus, nascida cerca
de 1794 e falecida em 1858, com 66 anos; “Ignes Maria de Jesus, casada
com Antônio Pereira de Alencar, moradores na freguesia da Barbalha,
faleceu de ...., com 66 anos, a 29.6.1858, e foi sepultada grades acima”. No
jornal “ARARIPE”, é publicada nota de agradecimento “aos que
acompanharam os rests mortais de sua mulher e mãe, Ignez Maria de Jesus,
datada do sítio Farias, 2.7.1858 e assinada por Antônio Pereira de Alencar
e José Pereira de Alencar. Antônio Pereira de Alencar, padrinho no Coité
em 1829. Antônio Pereira de Alencar faleceu em 1871. Pais de quatro
filhos, anotados em 1858, existindo apenas três filhos adultos, herdeiros dos
pais em 1871 em 175 braças no sítio Farias: (1) Antônio Pereira de Alencar
– não é herdeiro em 1871; (2) José Pereira de Alencar, nascido em 1824 e
falecido solteiro com 34 anos, em 1858, mas com um filho, Josito; (3) Maria
Luiza da Conceição, casou com José Tavares de Souza, já falecida em 1871
com três filhos, Idalina Linda da Hungria, casada com Antônio de Sales
Coutinho; Manoel Jerônimo Tavares, solteiro em 1871 e Argemira Maria
da Conceição, solteira em 1871; (4) Theresa Maria da Conceição, filha de
Antônio Pereira de Alencar e Ignes Maria de Jesus, nasceu a 30.3.1826 e
foi batizada a 7.5 na Serra do Coité, sendo padrinhos Raimundo Pereira de
Alencar e Lourença Maria de Albuquerque.Theresa casou com Pedro
Calixto de Alencar, com 11 filhos, possuidores de terras nos sítios Farias,
Massapê do Farias e Santo Antônio. Anote-se ainda um casal Antônio
Pereira de Alencar e Ignes Maria de Jesus, pais da parda Ana Luiza da
Conceição, que casa a 16.4.1853 na matriz da Barbalha com José Nogueira
de Barros, filho de Manoel Nogueira de Barros e Maria Tavares de Jesus,
sendo testemunhas Raimundo Alves de Lima e José Pereira de Alencar.
912

8. José Pereira de Alencar. Padrinhos em 1828, José Pereira de Alencar e


Antonia Maria Lima. Padrinhos em 1829, José Pereira de Alencar e
Mathildes da Anunciação. Padrinhos em 1829, por três vezes, na capela da
Barbalha, José Pereira de Alencar e Ana Rodrigues [de Alencar]. Casou
com Isabel Maria de Jesus, já falecida em 1840. Pais de: (1) Maria Izabel
da Conceição, casou a 25.11.1840 com Antônio da Cruz de Oliveira, filho
de Custodio Pereira de Oliveira, já falecido, e de Teresa Maria de Jesus,
sendo testemunhas José Pereira de Alencar, natural da freguesia do Exu, e
Sebastião Pereira de Alencar.

Da Nota 3, acima:
Angello Pereira de Alencar casou com Antonia Maria do Sacramento. Já
casados em 1832. Angelo Pereira de Alencar, casado com Antonia Maria,
faleceu a5.8.1832, sendo sepultado na matriz de N.Sra. da Penha, grades acima.
Pais de :
1. Saturnino [Pereira de Alencar], filho de Angello Pereira de Alencar e
Antonia (Ramos), nasceu a 29.11.1818 e foi batizado a 20.12 na capela da
Barbalha, sendo padrinhos Manoel Pereira de Alencar e sua mulher [Ana]
Luzia do Espirito Santo, moradores na Serra do Farias.
São herdeiros do sítio Queimadas, de Saturnino Pereira de Alencar, os
filhos João Pereira de Alencar, Vicente (Pereira) de Alencar casado com
Vicência Maria de Jesus, Isabel Pereira de Alencar, como tutora dos filhos
órfãos João e Pedro, Manoel Pereira de Alencar (por compra) e o neto
Manoel Alves de Alencar.
<< Maria, filha de Satornino Pereira de Alencar e Isabel Joaquina do
Espirito Santo, nasceu a 11.3.1841 e foi batizada a 11.4.1841 na Barbalha
(p. 32) >>.
<< Isabel, filha de Satornino Pereira de Alencar e Josepha Joaquina de Jesus
(sic.), nasceu a 1.1.1843 e foi batizada a 5.1.1843 na Barbalha (p.75) >>.
<< Miguel, filho de Saturnino Pereira de Alencar e Isabel Joaquina do
Espirito Santo, nasceu a 28.9.1855 e foi matizado a 22.10.1855 na Barbalha
(p.5) >>.
2. Maria Antonia de Jesus, filha de Angelo Pereira de Alencar, já falecido, e
de Antonia Maria do Sacramento, casa a 17.10.1836 na Serra do Farias,
913

com Sebastião Pereira de Lucena, filho de Pedro Pereira de Lucena e Maria


Tavares do Sacramento, já falecida, sendo testemunhas Joaquim Ferreira
Nobre e Manoel Nogueira de Barros. Maria, filha de Angelo Pereira e
Antonia Maria, nasceu a 5.12.1820 e foi batizada na Serra do Coité a 8.12,
sendo padrinhos o Comandante Joaquim Pinto Madeira, digo José Ribeiro
da Costa e Luteria Maria.

Relaciono os seguintes registros do Cariri, a serem pesquisados, creio que


descendentes ou de José Antonio, F3, ou de Damaso, F2, ligados aos Lopes Caminha
de F5 e aos Luna de F8:
1. João de Alencar Rego. Padrinho em 1829 com Maria Joaquina de Jesus. Pai
de: João, falecido com 2 anos, a 19.5.1826.
2. José de Alencar Rego, casado com Umbelina Bernarda, pais de João,
nascido a 5.2.1829, sendo padrinhos Damaso de Alencar Correia e Maria
Joaquina.
3. José de Alencar Rego, casado com Maria da Conceição, pais de; (I) Maria,
nascida a 23.9.1843 e batizada a 29.10, na Missão Velha, sendo padrinhos
João de Alencar Rego e Ana Maria; (II) Manoel, filho de José de Alencar
Rego e Maria da Conceição, nasceu a 23.9.1843 e foi batizado a 29.1 o, em
desobriga, sendo padrinhos João de Alencar Rego e Ana Maria.
4. Manoel Pereira de Alencar vende parte do sitio Farias a 5.1.1859.
5. Manoel Pereira de Alencar, do sitio Farias, casado com Isabel Maria da
Conceição ou Isabel Maria do Espírito Santo, pais de: Rosa, nasceu a
31.7.1844, no Coité, sendo padrinhos Raimundo Pereira dos Santos e Ana
Luiza da Conceição.
6. Vicente Pereira de Alencar, já falecido em 1898, casado com Ângela Maria
da Conceição, pais de Honorato Pereira d’Alencar, nascido em 1863 e
casado com 35 anos, a 18.1.1898, no sitio Farias, com Maria de Jesus Lima,
de 26 anos, filha de José Nogueira de Barros e Josefa Maria do Sacramento,
sendo testemunha Francisco Nogueira de Lima, com 24 anos, solteiro.
7. Vicente Pereira de Alencar, casado com Maria Regina de Alencar, pais de:
Matildes, nascida a 21.8.1873 e batizada a 7.9 pelo Reverendo Antonio
914

Pereira de Moreira Alencar, sendo padrinhos Gulater Martiniano de


Alencar Araripe e Alexandrina Leite de Alencar.
915

N 3.3 – Narcisa Pereira de Alencar, filha de José Antionio de Alenquer e Maria


Francisca da Conceição, casou com João Gomes Ferreira, filho de Manoel Gomes
Ferreira e Isabel de Oliveira (F.A., índice A-Z). Pais de:
Bn 3.3.1 - Silvestre Pereira do Rego. Casou duas vezes. A primeira com Francisca
Maria da Conceição e a segunda com Francisca Gertrudes da Silva Marques, segundo
registra José Roberto de Alencar Moreira. Nada mais se sabe.

N 3.4 – José Antonio de Alenquer [Júnior]. Casou com Ana Rita do Espírito Santo.
Francisco Augusto reproduz o registro (vol. 3, 1590):
<< José Antônio de Alenquer Júnior nasceu no ano de 1777, homem branco,
casou a 24.4.1805, pelas oito horas da manhã, na igreja Matriz de N. Sra. da Expectação
do Icó, com Ana Rita, 17 anos, filha de José Gomes Bezerra e de Inácia Maria, os
contraentes naturais e moradores na freguesia do Icó, presentes o vigário Pe. Domingos
da Mota Teixeira e as testemunhas o capitão Joaquim Silvério Batista, viúvo, e Antônio
Joaquim Ferreira, casado, moradores na vila do Icó (Lv. 27-84) >>.

Francisco Augusto diz ter encontrado um só batizado e 7 casamentos de filhos.


Pais de:
1. Margarida Francisca de Alenquer.
2. Antônio Domingos de Alenquer, de 1835.
3. Ana Rita de Alenquer. Casou em 1840.
4. Inácia Brizida. Casou em 1838.

Bn 3.4.1 – Margarida Francisca de Alenquer. Casou com João Rodrigues Cavalcanti,


filho de Pedro Rodrigues Cavalcanti e Maria Francisca.

Bn 3.4.2 – Antônio Domingos de Alenquer. Nasceu a 14.11.1835 no sítio Cacimba,


Icó. Casou com Felícia Rosa, filha de Antonio da Cunha Souto e Maria do Carmo.

Bn 3.4.3 – Ana Rita de Alenquer. Natural do Icó. Casou a 2.3.1840 com Alexandre
José da Silva, natural do Icó, filho de Antonio Miranda e Cordula Maria.
916

Bn 3.4.4 – Inácia Brizida, filha de José Antônio de Alenquer e Ana Rita, casou a
25.7.1838 com Manoel Fiuza Lima, filho de Manoel José Fiuza Lima e Maria Teresa
de Mendonça.

O nome Ana Rita do Espírito Santo é muito repetido nos Alencar e Pereira
Luna, do sitio Farias.

N 3.5 – Ana de Montes Alenquer. Nasceu a 1.1.1776 e foi batizada a 14.1.1776 na


matriz do Icó. [ver N 3.1].
917

F 4 – Rita da Exaltação. Casou antes de 1758, com o português Nicomedes Teyve de


Barros. Devem ter casado por volta de 1756.
Francisco Augusto (vol. 4, 2127) transcreve o registro de nascimento de
Nocomedes:
<< Nicomedes de Teiva Barra, nasceu no ano de 1715, na Vila Viçosa, Évora,
filho de João Pereira Barra e Maria de Teive. Abaixo anota: freguesia de Vila Nova,
Concelho da Praia, Ilha Terceira >>.

Nicomedes já era falecido em 1772, constando seu inventário de relação do


cartório de Cabrobó. Do mesmo contam histórias, pouco confiáveis, que teria sido
assassinado pelo cunhado José Antônio de Alenquer. O livro manuscrito do poeta
Livino Lopes deve conter elementos esclarecedores. Possivelmente o acervo do Dr.
Alencar, em mãos do seu fiho Odálio, pode conter algum processo antigo,
esclarecedor dos fatos. Dr. Alencar é descendente direto deste casal e no seu acervo
de processos possivelmente deve ter preciosidades para melhor conhecimento deste
ramo, ainda pouco conhecido e com certeza o mais antigo entre os descendentes de
Leonel de Alenquer Rego.
Pais de:
1. Francisca, de 1757.
2. Margarida, de 1762.
3. João Silvério de Alencar. Informado por José Roberto de Alencar Moreira.
4. Ana Rita da Exaltação. Informado por Mario Leal (Estirpe de Granja do
Miranda, 2003). Casou com o alferes Ignacio Gonçalves da Costa.
5. ??? Rosa Fidélis do Céu. ???? Madrinha em 1818.
Há o inventário, no Crato, de D. Josefa Fidélis do Céu, de 1848, sendo
inventariante José Baptista da Silveira; inclui o inventário do falecido
esposo de Josefa, de 1831.

6. José Alvares Teyve de Barros. Forte hipótese. Em 1780 com um filho


chamado João Silvério de Alencar, nascido neste ano [?]
. Parte destes filhos radicou-se na freguesia de S. Matheus, depois Brejo Grande,
no Ceará.

Nicomedes e Rita da Exaltação estiveram casados por alguns poucos anos.


918

Possivelmente casados por volta de 1856, Nicomedes já era falecido em 1772, mas é
desconhecido o ano de falecimento. São sempre informados apenas 4 filhos, sendo 3
filhos e um filho. Mas, até confirmação documental, esta é tradição oral da família.
Das 3 filhas, de duas tem-se registro de batismo e de outra há citação de documentos,
não vistos por mim. Do filho creio haver equivoco no nome, pois João Silvério de
Alencar é neto e não o filho, que creio chamar-se José Alvares Teyve de Barros, nome
constante em documentos antigos, embora sem confirmação dos pais, o qual creio
deva ser o pai de João Silvério de Barros e outros.
Em resumo, creio sejam 4 os filhos:
1. Francisca Joana do Céu, de 1757.
2. Margarida Luiza de Teive, de 1762.
3. José Alvares Teyve de Barros.
4. Ana Rita da Exaltação.
919

N 4.1 – Francisca Joana do Céu, Francisca de Alencar. Francisca nasceu a


26.11.1757, [em Cabrobó], filha de Nicomedes de Freyre Barros e sua mulher Ritta
da Ex....[Exaltação], ele natural da Vila Viçosa, Bispado de Porto Alegre e ela natural
dessa freguesia do Cabrobó, neta paterna de Ivan Pereira Barros [João Pereira Barra,
creio que corretamente, uma vez que Joam e Ivan parecem proximos] natural da Vila
Viçosa, e de Maria Freyre, [de Teive] natural da freguesia Santiago de Vila Viçosa,
neta materna de Leonel de Alenquer Rego, natural da freguesia de São Martinho de
Freyxeiras, Arcebispado de Braga, e de Maria da Assunção de Jesus, natural da
freguesia de São Pedro Velho, Arcebispado da Bahia, sendo padrinho José Antonio
de Alenquer, solteiro.
Casou com Inácio Caetano Pimentel Rodovalho. Nas notas do Pe. Gomes estão
anotados seus pais. O tenente Luís de Pimentel Rodovalho e Teresa Maria da Silveira,
“português da Ilha de S. Miguel, onde faleceu em 1840, ano em que já não existia o
filho acima mencionado, Inácio, também natural da Ilha de S.Miguel, casado no Exu
Velho com uma Alencar”; “em 16.7.1840, os filhos do dito Inácio estabeleceram
procuração no Ceará”, para tratar da herança na Ilha de S. Miguel.

Em 1805 é registrado, “que deram dois tiros no Alferes Ignácio Caetano


Pimentel com duas espingardas com balas por mandado do Capitão Luis Pereira de
Alencar, por rixa velha que tinha com o dito Ignácio Caetano Pimentel”.
Fica devidamente esclarecido que tendo o filho falecido em 1805, os netos,
filhos do mesmo, são herdeiros do avô, em 1840.

Em 1812, “D. Francisca Joana do Céu, moradora no Exu”, reporta que “no ano
de 1807 furataram uma besta”.

Pais de 8 filhos informados, mas de fato de 9. Pela idade de Francisca, nascida


em 1757, pode ter casado por volta de 1775-1780 e os filhos nasceram entre 1775 e
1805, ano presumível do falecimento de Ignacio Caetano. Com o assassinato do pai,
muito possivelmente os filhos, ainda jovens, podem ter parcialmente se afastado do
Exu, havendo indícios que andaram pelas povoações do Araripe, Santana do Araripe
e talvez mais ao norte. Mas vários permanecem no Exu, faltando uma melhor
920

identificação que permita sua localização.


Requerimento de 1817, do Exu, qualifica um dos filhos:
<< Maria Verissima da Silveira, filha de Ignacio Caetano Pimentel Rodovalho,
já falecido, e de Francisca Joana do Céu, natural do Exu, casada com Eugênio Gomes
Ferreira, filho de Rogério Gomes Ferreira e Josefa Maria de Sant’Ana >>.
Em outro processo de 1817, uma apelação crime, são réus: “Luís Pimentel
Rodovalho e seo irmão Victorino Pimentel Rodovalho”, sendo mencionado que “tem
mãe e 4 irmãs donzelas”.

Desses dois processos conclui-se que seriam pelo menos os dois irmãos, a irmã
casada e 4 ainda solteiras, em um total de 7 filhos. A irmã Maria Verissima, casa em
1817, e possivelmente não está incluída nas “donzelas”, que seriam: Agostinha,
Joaquina, Ignacio e Bárbara. Cinco filhas. Dos homens, quatro ou cinco, apenas dois
aparecem no processo acima; não são mencionados, o Padre Pedro, já ordenado,
Nicomedio, e Raimundo. Estando correta esta compilaçãoo seriam 10 os filhos.

Pe. Gomes, em suas Notas, talvez com base na procuração de 1840, registra
apenas 6 filhos de “Inácio Caetano de Pimentel Rodovalho e F. Joana de Alencar”:
1. Pe. Pedro Antunes de Alencar Rodovalho.
2. Nicomedes [Nicomedio] da Silveira Rodovalho.
3. Luís Pimentel Rodovalho, homônimo do avô.
4. Vitorino Antunes de Alencar Rodovalho.
5. Joaquina Teresa de Jesus, casada com Manoel Correa Calheiros Lessa.
6. Agostinha Teresa de Jesus, casada com Romualdo Gomes Ferreira.

Os nomes precisos indicam que provém de fonte documental. A tradição oral


preserva 8 filhos, abaixo relacionados, onde claramente os sobrenomes são
atribuídos.Confrontando as duas listas, há coincidência de 5 nomes, havendo três
acréscimos e um divergente:
1. Pedro Antunes de Alencar Rodovalho.
2. Nicomedes de Alencar Rodovalho.
3. Luís Vitoriano de Alencar Rodovalho. Na lista do Pe. Gomes há Luís e
Vitorino, dois filhos distintos.
4. Raimundo de Alencar Rodovalho. Não consta da lista do Pe. Gomes.
921

5. Agostinho de Alencar Rodovalho. Deve ser Agostinha Teresa de Jesus,


casada com Romualdo Gomes Ferreira.
6. Joaquina de Alencar Rodovalho. Deve ser Joaquina Teresa de Jesus, casada
com Manoel Correa Calheiros Lessa.
7. Inácia de Alencar Rodovalho. Não consta da lista do Pe. Gomes.
8. Bárbara de Alencar Rodovalho. Não consta da lista do Pe. Gomes.

Os cinco coincidentes são:


1. Padre Pedro Antunes de Alencar Rodovalho.
2. Nicomedio da Silveira Rodovalho.
3. Luís Pimentel Rodovalho.
4. Joaquina Teresa de Jesus.
5. Agostinha Teresa de Jesus.
Os três acréscimos:
6. Ignacia [de Alencar Rodovalho]
7. Barbara [de Alencar Rodovalho]
8. Raimundo [de Alencar Rodovalho]
O que falta na tradição oral:
9. Vitorino Pimentel Rodovalho.
A esses filhos, acrescenta-se um outro, com base em documento, uma filha
talvez já falecida em 1840 e talvez sem descendência:
10. Maria Verissimo da Silveira. Casa em 1817 com Eugênio Gomes Ferreira.

Em resumo tem-se possivelmente 10 filhos:


1. Padre Pedro Antunes de Alencar Rodovalho. Constante das duas listas.
Com presença destacada nos livros eclesiásticos.
2. Nicomedio da Silveira Rodovalho. Constante das duas listas.
3. Luís Pimentel Rodovalho. Consta das duas listas. Confirmado pela apelação
de 1817.
4. Vitorino Pimente Rodovalho. Consta da lista do Pe. Gomes e na de tradição
oral aparece confundido como Luís Vitoriano. Confirmado pela apelação
de 1817.
5. Raimundo [de Alencar Rodovalho]. Não consta da lista do Pe. Gomes.
Faleceu em 1831, creio que sem filhos.
922

6. Joaquina Teresa de Jesus. Casou com Manoel Correa Calheiros Lessa.


7. Agostinha Teresa de Jesus. Casou com Eugênio Gomes Ferreira.
8. Ignacia (Liberata da Silva Rodovalho). Não consta da lista do Pe. Gomes.
Mas no inventário de Brás Ferreira Pinheiro, no Crato, 1846, é inventariante
D. Ignacia Liberata da Silva Rodovalho. Será a mesma?
9. Barbara [de Alencar Rodovalho]. Não consta da relação do Pe. Gomes.
10. Maria Verissima da Silveira. Casou com Eugênio Gomes Ferreira.

Os sobrenomes são claros: Pimentel Rodovalho, do pai e do avô; Silveira, da


avó; Alencar da avó maternal; e talvez Teresa como segundo nome, em homenagem à
avó paterna.

Deste ramo devem proceder todos os Alencar Rodovalho, incluindo o major


Ignacio Caetano de Alencar Rodovalho o qual, pela idade, deve ser neto e homônimo
do avô.
Reforço que todos esses filhos foram nascidos antes de 1805, ano do assassinato
do pai, sendo o Pe. Pedro nascido em 1784. Assim, quando da procuração de 1840,
todos eram adultos, maiores de 35 anos; o Pe. Pedro já tinha 56 anos. É possível que
houvesse filho falecido e os casados, com certeza com filhos. Esses netos seriam
nascidos após 1800, talvez até a década 1820, lembrando que em 1817 havia 4 irmãs
solteiras, que se casadas após este ano, quando uma mais jovem teria apenas 12 anos,
poderiam estar tendo filhos até a década 1840.

Há várias hipóteses possiveis para conciliar as duas listas. A mais simples: os


outros herdeiros podem ter passado outra procuração. Ou poderiam, os que não
constam – Raimundo, Ignacia, Barbara e Maria – já serem falecidos, sem filhos.

O major Ignacio Caetano de Alencar Rodovalho, do sítio Tabocas, Exu, com


uma filha mais velha nascida em 1844, é provavelmente nascido por volta de 1820,
da geração dos netos. Mas se desconhece os pais. É quase homônimo do primo
Ignacio Caetano de Pimentel Rodovalho. Compra o sítio Tabocas em 1856, em
sociedade com José Alves de Castro. Em 1860 eram moradores na Tabocas os donos,
Ignacio Caetano de Alencar Rodovalho e José Alves de Castro, e mais Cícero Caetano
de Alencar Rodovalho e José Arnaldo Pereira de Alencar [casado com Leonarda
923

Alves....., filha de José Alves de Castro], e Manoel Carlos de Alencar.


O major Ignacio Caetano de Alencar Rodovalho tem três genros que muito
provavelmente eram primos, casados com primas: Ottoni Caetano Pimentel Angelim,
Cícero Caetano de Alencar Rodovalho e Joana Caetana de Alencar Rodovalho. Os
nomes dos filhos de Ignacio Caetano de Alencar Rodovalho homenageiam os pais e
tios avós, Vitorino, Joaquina e Agostinha.

Os pais residiam no Exu, sendo a mãe ainda viva em 1817. Neste anos os filhos
deviam residir no Exu. O Padre Pedro estava no Crato em 1815 e 1817, e como pároco
interino em 1833. A procuração de 1817 é feita no Crato, presumo, uma vez anotada
por Pe. Gomes. Talvez por influência do Padre Pedro, parte dos irmãos e sobrinhos
tenham passado para o Crato. Mas mantiveram ligações e terras no Exu.

O tenente-coronel Ignacio Caetano de Alencar Rodovalho [neto ?], deixa 13


filhos, alguns com nomes muito familiares: Ignacia, Victorino, Joaquina, Agostinha
e Raimundo.

Além desse subramo acima, há outros subramos de Rodovalho, do Exu, com


filhos nascidos no final do século XIX e inicio do XX. Por exemplo, o casal Joaquim
Francisco de Alencar Rodovalho e Maria Madalena dos Prazeres, que creio sejam os
mesmos Joaquim Francisco de Souza e Maria Madalena dos Prazeres.

Relaciono, por fim, dados retirados de livros do Exu, da segunda metade do


século XIX.
Guilhermina de Alencar Rodovalho ou Guilhermina Maria da Conceição,
casada com Antônio de Souza Barros, pardos, moradores na Taboca, Exu, pais de:
1. << Ladislau de Souza Rodovalho, 26 anos [n. 1864], agricultor, morador na
taboca, filho de Antônio de Souza Barros e Guilhermina Maria da Conceição, pardos,
casou no civil, a 26.8.1890, no Exu, com Gertrudes Saraiva de Albuquerque, 26 anos,
filha de João Nepomuceno de Albuquerque e Sofia Saraiva, falecida, sendo
testemunhas o capitão João de Araújo e o italiano Matheus Cortis da Silva >>.
Casou a primeira vez com Gertrudes Saraiva de Albuquerque.
Pais de:
<< ......, nasceu em 1893, filha de Ladislau de Souza Rodovalho e ... , net. patern. de
924

Antônio de Souza Barros e D. Guilhermina Maria da Conceição, .... pais também de


Carolina Maria da Conceição, casada com Antônio José de Souza ... >>.
<< Joaquim nasceu a 12.11.1895 e foi batizado na fazenda Alagoinha do cidadão José
Alves de Castro, pelo Pe. Ignacio Rufino de Moura, vigário de Sant’Anna, estado do
Ceará, filho de Ladislau de Souza Rodovalho, negociante, agricultor, casado com
Gertrudes Saraiva de Albuquerque, neto paterno de Antônio de Souza Barros e
Guilhermina Maria da Conceição, falecidos, neto materno de João Nepomuceno de
Araújo Albuquerque, falecido, e Suphia Saraiva de Albuquerque, falecida, sendo
padrinhos João Baptista de Aquino e Semirame Caetana de Alencar Rodovalho >>.
<< Ermina nasceu a 10.3.1898, filha de Ladislau de Souza Rodovalho, e D. Gertrudes
Saraiva de Albuquerque, neto paterno de Antônio de Souza Barros e Guilhermina
Maria da Conceição, neto materno de João Nepomuceno de Albuquerque, falecido, e
Suphia Saraiva de Albuquerque >>.

Casou a segunda vez com D. Maria Saraiva de Alencar. Pais de:


<< João nasceu a 18.7.1920 e foi registrado a 22.10.1922, filho de Ladislau de Souza
Rodovalho e D. Maria Saraiva de Alencar, neto paterno de Antônio de Souza Barros
e Guilhermina Maria da Conceição, neto materno de Manoel Leite de Alencar e
Camila Saraiva de Albuquerque, sendo padrinhos Joaquim Saraiva de Alencar e D.
Possidônia Pereira de Mello >>.
<< Camilla nasceu a 12.3.1922 e foi registrado a 22.10.1922, filha de Ladislau de
Souza Rodovalho e D. Maria Saraiva de Alencar, neta paterna de Antônio de Souza
Barros e Guilhermina Maria da Conceição, neta materna de Manoel Leite de Alencar
e Camila Saraiva de Albuquerque, sendo padrinhos o Sagrado Coração de Jesus e N.
Sra. da Assunção >>.

2. << Maria Carolina Rodovalho, 18 anos [n. 1872], filha de Antônio de Souza
Barros, falecido, e Guilhermina de Alencar Rodovalho, moradora na Taboca, casou
no civil a 9.9.(1890), em Exu,com Raimundo Barbosa da Silva, 20 anos, agricultor,
morador na Taboca, filho de Angelo Barbosa da Silva e sua mulher Ana Florinda do
Espirito Santo, sendo testemunha João Arnaldo de Castro Alencar >>.

______________________
João Moreno Rodovalho, casado com Roza Caetana de Alencar. Pais de:
925

Maria Caetana de Alencar. Casou com Raymundo da Penha Campos. Pais


de:
1. << José nasceu a 20.12.1913, e foi registrado a 8.7.1917, em casa de João
Moreno Rodovalho, filho de Raymundo de Pinho Campos e D. Maria Caetana de
Alencar, neto paterno de José de Pinho Campos e Antonia Maria de Jesus, neto
materno de João Moreno Rodovalho e Roza Caetana de Alencar, sendo padrinhos
João Moreno Rodovalho e D. Izabel Caetana de Alencar >>.
2. << João nasceu a 15.6.1916 e foi registrado a 10.7.1917, filho de
Raymundo da Penha Campos e Maria Caetana de Alencar, neto paterno de José de
Pinho Campos e Antonia Maria da Conceição, neto materno de João Moreno
Rodovalho e Roza Caetana de Alencar, sendo padrinhos Antônio Saraiva de
Albuquerque e D. Maria Antonia da Conceição >>.
______________________
João Moreno Rodovalho casado com D. Maria Saraiva de Alencar. Pais
de:
1. << Suzana nasceu a 3.5. 1917 e foi registrada a 10.7.1917, filha de João
Moreno Rodovalho e D. Maria Saraiva de Alencar, neta paterna de Joaquim Lopes
Moreno e Carlota Maria da Conceição, neta materna de Ladislau de Souza Rodovalho
e Gertrudes Saraiva de Albuquerque >>
926

Bn 4.1.1 – Pedro Antunes de Alencar Rodovalho, Pedro Alves de Alencar Rodovalho


e antes Pedro Antônio de Alencar Rodovalho. Nasceu em 1784 e faleceu em 1862
com 78 anos. José Roberto de Alencar Moreira informa que faleceu em 1862.
Sacerdote. Pela idade, por ter sido ordenado por volta de 1805 a 1808.
A 6.10.1815 o padre Pedro Antônio de Alencar Rodovalho batiza no Crato
Carolinda, filha de Tristão Gonçalves de Alencar e Ana Porcina Lima, sendo
padrinhos Joaquim Ferreira Lima e D. Bárbara Pereira de Alencar.
O padre Pedro Antônio já estava ordenado em 1815, e era atuante no Crato,
onde em 1817 é coadjutor, já sendo chamado de Pe. Pedro Antunes de Alencar
Rodovalho, e em 1833 é pároco interino. Em 1828 há documento do Exu referente ao
Reverendo Padre Pedro Antunes de Alencar Rodovalho.

Francisco Augusto (Famílias Cearenses, LV 8) informa que Pedro Antunes de


Alencar Rodovalho,teve filhos com Teresa Maria da Costa, nascida em 1798 em
Pernambuco e falecida em Fortaleza a 30.8.1882, solteira. Teresa Maria da Costa é
filha de Francisco Inácio da Costa e Antonia da Costa.
No jornal O Cariry, em 1862, consta queo Padre Pedro Antunes de Alencar
Rodovalho faleceu na Vila de Maranguape, sendo vigário: “Faleceu (em 1862) na
vila de Mamanguape o vigário Pedro Antunes de Alencar Rodovalho, pai dos
distintos amigos Dr. João Antunes de Alencar e Rufino”. Em 1833 é pároco interino
do Crato o Padre Pedro Antunis (sic) de Alencar Rodovalho; desconheço quando
migrou para Mamanguape.
Casou com Teresa Maria da Costa e deixaram 8 filhos:
(1) Antonia Antunes de Alencar (n.1820 e f. 1911);
(2) Tristão Antunes de Alencar;
(3) Trajano Antunes de Alencar;
(4) Guilhermina Juventina de Alencar;
(5) Dr. João Antunes de Alencar;
(6) José Antunes de Alencar (*1830+1862);
(7) Rufino Antunes de Alencar, médico, casou com Quitéria Dulcinea Gurgel
do Amaral;
(8) Jacundo Antunes de Alencar.
927

Pelo menos um filho é dado como nascido no Exu. Mas em 1833 o Padre residia
no Crato, época em que seus filhos estavam nascendo.

Tn 4.1.1.1 – Antonia Antunes de Alencar. Nasceu em 1820 e faleceu em 1911, com


91 anos.

Tn 4.1.1.2 – Tristão Antunes de Alencar.


Tristão Antunes de Alencar casou com sua prima Ana Amélia Pereira de
Alencar, Tn 1.2.3.1, filha de Pedro Alves de Mello Labatut e Archangela Pereira de
Alencar, sendo os pais de Adelaide Antunesde Alencar que casou com Antônio
Gurgel do Amaral, nascido a 12.3.1845 no Aracati, pais de Antonieta de Alencar
Gurgel e avós de Humberto de Alencar Castelo Branco.
Francisco Augusto (vol. 2, 982), transcreve os seguintes registros:
Qr 4.1.1.2.1 – “Adelaide Antunes de Alencar. Casou com Augusto Gurgel do Amaral,
nascido a 12.3.1845 em Aracati, filho de Antônio Gurgel do Amaral (residiu na
fazenda Porteiras, Jaguaruana) e de Maria Joana Barbosa Correia Lima, residentes no
Icó, Augusto, bacharel em Direito em 1868”.
Pais de:
Qn 4.1.1.2.1.1 – “Antonieta de Alencar Gurgel. Nasceu a 18.9.1871 em Fortaleza.
Casou com Cândido Borges Castelo Branco, nascido a 1.1.1861, em Campo Maior,
Piauí. Coronel do Exército. Filho de Francisco Borges de Carvalho e Beatriz Virginia
da Silva Castelo Branco”.
Pais de:
Sx 4.1.1.2.1.1.1 – “Humberto de Alencar Castelo Branco. Nasceu a 20.9.1897 em
Messejana. Faleceu em desastre aéreo a 18.7.1967, em Mondubim, Fortaleza.
Marechal do Exército”.

Tn 4.1.1.3 – Trajano Antunes de Alencar.

Tn 4.1.1.4 – Guilhermina Juventina de Alencar.

Tn 4.1.1.5 – Dr. João Antunes de Alencar.


928

Tn 4.1.1.6 – José Antunes de Alencar. Nasceu em 1830 e faleceu em 1862, com 32


anos.

Tn 4.1.1.7 – Rufino Antunes de Alencar. Nasceu a 9.11.1832 no Exu (Francisco


Augusto, vol. 2, 983). Médico. Faleceu a 17.9.1927, em Fortaleza.
Rufino Antunes de Alencar, natural do Exu, médico, casou a 18.11.1859, no Icó, com
Quitéria Dulcinéia do Amaral, nascida a 3.9.1842 e falecida a 4.9.1906, filha de
Augusto Gurgel do Amaral e Maria Joana Barbosa Correia Lima. Pais de 7 filhos,
entre os quais: (1) Álvaro Alencar Gurgel, nascido a 10.1.1861, no Icó e falecido em
Fortaleza a 12.7.1945; (2) Dulce Gurgel de Alencar; (3) Rufino Antunes de Alencar
Jr., nascido a 26.7.1879 em Fortaleza, médico pela Faculdade de Medicina do Rio de
Janeiro em 1902; Almirante; casado, com geração (Francisco Augusto, idem).
1. Alvaro de Alencar Gurgel. Nasceu em 1861 e faleceu em 1943, com 82 anos.
2. Theresa de Alencar. Nasceu em 1862 e faleceu em 1944, com 82 anos.
3. Francisca de Alencar. Nasceu em 1863 e faleceu em 1960, com 97 anos.
4. Gabriela de Alencar. Nasceu em 1865 e faleceu em 1949, com 84 anos.
5. Maria de Alencar. Nasceu em 1866 e faleceu em 1946, com 76 anos.
6. Dulce Gurgel de Alencar. Nasceu em 1869 e faleceu em 1941.
7. Rufino Antunes de Alencar Júnior. Nasceu em 1879 e faleceu em 1956, com
77 anos.

Tn 4.1.1.8 – Jacundo Antunes de Alencar.


929

Bn 4.1.2 – Nicomedes [Nicomedio] de Alencar Rodovalho. Anotado por Pe. Gomes


e costante dos registros familiares.

Bn 4.1.3 – Luis Pimentel Rodovalho. Nas notas de Pe. Gomes contam Luís Pimentel
Rodovalho e Vitorino Antunes de Alencar Rodovalho como dois filhos distintos,
atuantes em 1817.

Bn 4.1.4 – Vitorino Pimentel Rodovalho. Referido em processo de 1817. Há um filho


do major Ignacio Caetano de Alencar Rodovalho com o nome Victorino.

Bn 4.1.4 – Raimundo de Alencar Rodovalho. Não consta das notas do Pe. Gomes,
por não constar da procuração de 1840.
<< A 4.10.1831 faleceu Raimundo Pimentel da Silveira Rodovalho, com 26
para 27 anos, casado que foi com Maria da Conceição, não tendo recebido o
sacramento da extremunção por não ter tempo ...>>.

Bn 4.1.5 – Agostinho de Alencar Rodovalho. Consta nas Notas Agostinha Teresa de


Jesus, casada com Romualdo Gomes Ferreira. O major Ignacio Caetano de Alencar
Rodovalho tem uma filha chamada Agostinha Caetana de Alencar Rodovalho.
?????
Agostinha Francisca dos Anjos. Já falecida em 1891.
Mãe de Francisco Benevides de Alencar
<< Carolina, nasceu a 11.1.1891 e foi registrada no Exu a 13.1.1891, filha de
Francisco Benevides de Alencar e Raimunda Francisca Carolina Rodovalho
Benevides, neta paterna de Agostinha Francisca dos Anjos, falecida, neta materna de
Joaquim Francisco Bezerra e Carolina Maria de Jesus, ambos falecidos >>
<< Maria nasceu a 17.5.1893 e foi registrada a 8.6.1893, filha de Francisco
Benevides de Alencar e D. Raimunda Carolina Rodovalho de Benevides, neta paterna
de Agostinha Francisco dos Anjos, falecida, neta materna de Joaquim Francisco
Bezerra e Carolina Maria de Jesus, ambos falecidos >>.
930

Bn 4.1.6 – Joaquina de Alencar Rodovalho. Consta nas Notas como Joaquina Teresa
de Jesus, casada com Manoel Correa Calheiros Lessa.
O major Ignacio Caetano de Alencar Rodovalho tem uma filha chamada
Ignacia Caetana de Alencar Rodovalho.

Bn 4.1.7 – Inácia de Alencar Rodovalho. Não consta nas Notas do Pe. Gomes.
No Crato, em 1846, há o inventário de Brás Ferreira Pinheiro, no qual é
inventariante D. Ignacia Liberata da Silva Rodovalho.
O major Ignacio Caetano de Alencar Rodovalho tem uma filha chamada
Ignacia Caetana de Alencar Rodovalho.

Bn 4.1.8 – Barbara de Alencar Rodovalho. Não consta nas Notas do Pe. Gomes.
O major Ignacio Caetano de Alencar Rodovalho tem uma filha chamada
Ignacia Caetana de Alencar Rodovalho.

Bn 4.1.9 – Maria Veríssimo da Silveira. Documento de 1817 registra o casamento de


Maria Veríssimo da Silveira, filha legitima do Alferes Ignácio Caetano Pimentel
Rodovalho, já defunto, e de Francisca Joana do Céu, natural e moradora da Vila do
Exu, com Eugenio Gomes Ferreira, filho legitimo de Roque Gomes Ferreira e Josefa
Maria de Santa Anna, já falecida, natural da freguesia do Cabrobó.
Não consta nas Notas do Pe. Gomes. Provavelmente já era falecida em 1840.
Mas pode também ter passado outra procuração.

No Exu aparece o major Ignacio Caetano de Alencar Rodovalho, sem que exista
documento comprovando seus pais.
<< A 21.1.1842 são padrinhos, no Crato, Ignacio Caetano de Alencar
Rodovalho e D. Theresa de Jesus Lima, de Carlota, filha de Francisco Alves Ferreira
Pontes e D. Joana Maria Theresa Pontes, nascida a 10.9.1841 >>.

Nascido possivelmente no inicio da década 1820, nunca poderia ser filho, mas
931

surge em década em que perfeitamente poderia ser neto, filho de um filho ou filha,
quase homônimo do avô, com exceção do acréscimo do Alencar.

O major Ignacio Caetano de Alencar Rodovalho, viúvo, teria vivido


maritalmente com Maria Joaquina do Espirito Santo, com a qual deixou 12 filhos,
legitimados em 1862, possivelmente vindo posteriormente a casar, pois ao falecer em
1881 é declarado casado com Maria Joaquina do Espirito Santo.

O major Ignacio Caetano de Alencar Rodovalho tem filhos nascendo a partir


de 1844, tendo nascido por volta de 1820 ou antes.
Seu suposto pai é João Silvério de Alencar, nascido cerca de 1783; é possível
ter casado por volta de 1800, pouco mais pouco menos e ter ainda fillhos nascendo até
1820. Não obstante acho muito pouco provável. Por isso o desloquei para esta parte
dos Rodovalho.

Tn 4.1.x.1 – Ignacio Caetano de Alencar Rodovalho

O Major Ignacio Caetano de Alencar Rodovalho faz testamento, em 1862, no


qual “reconhece seus filhos naturais:
1. Maria
2. Manoel
3. José
4. Raymundo
5. Leonarda
6. Mathildes
7. Ignacia
8. Victorino
9. Ignacio
10. Joaquina
11. Barbara
12. Francisco
Os quais são também filhos de Maria Joaquina do Espirito Santo”.

O testamento, registrado no Exu, não traz idades, nem nomes completos [mas
932

a relação abaixo permite sejam completados].

Em 1860, no rol do júri, do Exu, são arrolados os seguintes moradores na


Taboa:
1. Cícero Caetano de Alencar Rodovalho.
2. Ignacio Caetano de Alencar Rodovalho.
3. José Arnaldo Pereira de Alencar.
4. José Alves de Castro.
5. Manoel Carlos de Alencar.
Note que há um Cícero Caetano de Alencar Rodovalho, ainda não
localizado. Seria irmão de Ignacio? Cícero casou com uma filha de Ignacio
Caetano de Alencar Rodovalho (seriam tio e sobrinha ?).

O tenente-coronel Ignacio Caetano de Alencar Rodovalho falece a 21.5.1881,


casado com Maria Joaquina do Espirito Santo, com 13 filhos:
1. Maria Caetana de Alencar Rodovalho, 38 anos. [n. 1844]
2. José Caetano de Alencar Rodovalho, 35 anos.
3. Raimundo Caetano de Alencar Rodovalho, 33 anos.
4. Leonarda, 32 anos, casada com Gesual Ribeiro de Castro Feitoza.
5. Mathildes, 31 anos, casada com Ottone Caetano Pimentel Angelim.
6. Ignacia, 29 anos, casada com Felismino Antônio de Figueredo.
7. Victorino Caetano de Alencar Rodovalho, 27 anos.
8. Joaquina Caetana de Alencar Rodovalho, 22 anos.
9. Francisco Caetano de Alencar Rodovalho, 19 anos.
10. Agostinha Caetana d’Alencar, 17 anos, casado com Josué d’Alencar
Rodovalho.
11. Theodora Caetana de Alencar Rodovalho, 16 anos.
12. Arthemizia Caetana de Alencar Rodovalho, 15 anos.
13. Semirame Caetana de Alencar Rodovalho, 13 anos.

Note que a primeira relação, de 1862, segue exatamente a mesma ordem, mas
na segunda, de 1881, não mais aparecem Manoel, Ignacio e Barbara, que deviam ser
falecidos, e na primeira não constam Agostinha, Theodora, Arthemizia e Semirame,
nascidas após 1862.
933

Somando as duas listas, tem-se um total de 16 filhos.

Em 1860 são relacionados no rol de jurados de Granito, Ignacio de Alencar


Rodovalho e Cicero Caetano de Alencar Rodovalho, moradores na Taboa, onde
também moravam José Arnaldo Pereira de Alencar e Manoel Carlos de Alencar.
Em 1871 o tenente-coronel Ignacio Caetano de Alencar Rodovalho faz troca de
terras com Leonel de Carvalho Alencar e sua mulher D. Ana Carlina de Alencar.
Parte das filhas de Ignacio Caetano de Alencar Rodovalho são mencionadas e
contempladas no testamento da Baronesa do Exu, em 1890.

Em 1856 Ignacio Caetano d’Alencar Rodovalho e José Alves de Castro


compram os sítios Taboca e Cacimba, no Exu, a Cosme Rodrigues Costa e sua mulher
Maria Vieira das Neves, com escritura passada no Crato. A demarcação deste sítio,
feita em 1905, traz documentos claros sobre os herdeiros do mesmo, sendo o sítio
Taboca passado inteiro à viúva e aos filhos de Ignacio Caetano de Alencar Rodovalho.

Qr 4.1.x.1.1 – Maria Caetana de Alencar Rodovalho, aparecendo também como D.


Maria Joaquina do Espirito Santo, homônima da mãe. Nasceu cerca de 1844. Com 38
anos em 1881. Casou com Cicero Caetano de Alencar Rodovalho. Moradores na vila
do Granito, Cicero faleceu em 1881, deixando 4 filhos:
1. Thereza Caetana, já casada com João Pimentel Angelim.
2. Maria, 15 anos.
3. Francisco, 12 anos.
4. Roza, 9 anos.

Qn 4.1.x.1.1.1 – Thereza Caetana. Em 1881 já casada com João Pimentel Angelim.


Qn 4.1.x.1.1.2 – Maria. Nasceu cerca de 1866. Com 15 anos em 1881.
Qn 4.1.x.1.1.3 – Francisco. Nasceu cerca de 1869. Com 12anos em 1881.

Qn 4.1.x.1.1.4 – Roza Caetana de Alencar, filha de Cicero Caetano de Alencar, já


falecido, e Maria Caetana de Alencar, moradora na Taboca, tem proclamas a 28.7.1890,
para casar com João Carlota, com 24 anos, filho de Joaquim Lopes Moreno e Carlota
Maria Joaquina, moradores na Taboca.
Roza tinha 9 anos em 1881 e 18 anos em 1890, quando casa.
934

Qr 4.1.x.1.2 – Manoel Caetano de Alencar Rodovalho. Casou com D. Raymunda


Maria da Conceição. Manoel faleceu a 5.7.1879, tendo sido feita partilha amigável
entre o pai, tenente-coronel Ignacio Caetano de Alencar Rodovalho e a viúva, D.
Raymunda Maria da Conceição, uma vez que não tiveram filhos.

Qr 4.1.x.1.3 – José Caetano de Alencar Rodovalho. Nasceu cerca de 1846. Com 35


anos em 1881.

Qr 4.1.x.1 4 – Raimundo Caetano de Alencar Rodovalho. Nasceu cerca de 1848. Com


33 anos em 1881.

???
<< Azenith Calixto de Alencar nasceu a 4.2.1917 e foi registrada a 29.3.1917,
filha de José Nogueira de Alencar, natural do Ceará, e D. Domitila Calixto de Alencar,
moradores no sítio Pau Darco, neto paterno de Manoel Nogueira Freire e Izabel
Nogueira de Alencar, neto materno de Raymundo Caetano de Alencar e Angela
Caetana de Alencar >>.

Qr 4.1.x.1.5 – Leonarda Caetana de Alencar Rodovalho. Nasceu cerca de 1849. Com


32 anos em 1881, já casada com Gosnal (Gumal) Ribeiro de Castro Feitoza. Leonarda
Caetana de Alencar Rodovalho, em 1890 é mencionada, no testamento da Baronesa do
Exu, Leonarda Caetana de Alencar Rodovalho, casada com (Gernol) Ribeiro de Castro
Feitoza.
O capitão Germol Ribeiro de Castro Feitoza e D. Leonarda Caetana de Alencar,
moradores no sítio Batingas, são pais de:
Qn – Joana Baptista de Castro Alencar. Nasceu cerca de 1873. Casou em 1900 com
Francisco de Salles Castro.
<< Joana Baptista de Castro Alencar, 27 anos, filha do capitão Germol Ribeiro
de Castro Feitoza e D. Leonarda Caetana de Alencar, casa a 9.2.1900, no sítio Batingas,
casa do capitão Germol Ribeiro de Castro Feitoza, com Francisco de Salles Castro, 25
anos, natural do Ceará, filho de Nolberto Bispo de Luna e Euphrasia Alves de Castro,
moradores na Fazenda Nova, Arneiroz, sendo testemunhas João Arnaldo de Castro
Alencar, criador, 38 anos, morador no sítio Canabrava >>.
935

Qn – << Francisco, filho de Germol Ribeiro de Castro Feitoza e D. Leonarda de Castro


Alencar, nasceu a 23.11.1891 nas Batingas, neto paterno de Francisco Alves de Castro
e Isabel Cândida, neto materno do tenente-coronel Ignacio Caetano de Alencar
Rodovalho e sua mulher D. Maria Joaquina do Espirito Santo, sendo padrinhos o
tenente Francisco Aires de Alencar Araripe e sua mulher Maria Cândida de Alencar
>>.

Qr 4.1.x.1.6 – Mathildes Caetana de Alencar Rodovalho. Nasceu cerca de 1850. Com


31 anos em 1881, já casada com Ottone Caetano Pimentel Angelim. Ottony Caetano
Pimentel Angelim e sua mulher D. Mathildes Caetana de Alencar Rodovalho vendem
parte do sítio Tabocas, por 450$, herança do seu finado pai e sogro, tenente-coronel
Ignacio Caetano de Alencar Rodovalho.
?????
<< Salustio Pimentel de Alencar Angelim, casado com Ana Maria do Espirito
Santo, já falecida, casam sua filha Josefa da Silva Pimentel, a (10.8.1890 ?) com
Vicente Ferreira da Silva, filho de Vicente Ferreira da Silva e Maria Custodia da Silva,
já falecida >>.

Qr 4.1.x.1.7 – Ignacia Caetana de Alencar Rodovalho. Nasceu cerca de 1852. Com 29


anos em 1881, já casada com Felismino Antônio de Figueredo.

Qr 4.1.x.1.8 – Victorino Caetano de Alencar Rodovalho. Nasceu cerca de 1854. Com


27 anos em 1881, casado.

Qr 4.1.x.1.9 – Ignacia Caetano de Alencar Rodovalho. Nasceu entre 1854 e 1859. Viva
em 1862 mas já falecida em 1881.

Qr 4.1.x.1.10 – Joaquina Caetana de Alencar Rodovalho. Nasceu cerca de 1859. Com


22 anos em 1881. Em 1890 é mencionada no testamento da Baronesa do Exu, Joaquina
Caetana de Alencar Rodovalho, casada com José Alves de Castro.
Joaquina de Castro Alencar, casada com José Alves de Castro, filho de
Francisco Alves de Castro Roza e Maria de Castro, são pais de:
Qn – João, nasceu a 10.6.1890, sendo padrinhos João Baptista de Aguiar e a Baronesa
936

do Exu, neto paterno de Francisco Alves de Castro Roza e Maria de Castro.

Qr 4.1.x.1.11 –Francisco Caetano de Alencar Rodovalho. Nasceu cerca de 1860. Com


21 anos em 1881.

Qr 4.1.x.1.12 – Barbara Caetana de Alencar Rodovalho. Nasceu cerca de 1861. Viva


em 1862 mas já falecida em 1881.

Qr 4.1.x.1.13 – Agostinha Caetana de Alencar Rodovalho. Nasceu cerca de 1864. Com


17 anos em 1881, já casada com Josué Caetano de Alencar Rodovalho.

Qr 4.1.x.1.14 – Theodora Caetana de Alencar Rodovalho. Nasceu cerca de 1865. Com


16 anos em 1881. Em 1890 é mencionada no testamento da Baronesa do Exu, Theodora
Caetana de Alencar Rodovalho.
Theodora Caetana de Alencar Rodovalho casou com Felismino Alves de
Castro, falecido em 1897. Possuem terras nas Tabocas, “herança do major Ignacio
Caetano de Alencar Rodovalho”, no valor de 752$547, na fazenda Lindeza, em
Arneiroz, Inhamuns, e na fazenda Caxoeira, Assaré, “herança de minha finada mãe”.
São duas as filhas herdeiras:
1. Rosa, 3 anos.
2. Firmina, com um ano e 6 meses.

<< Theodora Caetana de Alencar Rodovalho, 27 anos, filha do tenente-coronel


Ignacio Caetano de Alencar Rodovalho, já falecido, e Maria Joaquina do Espirito
Santo, casa a 8.8.1893, em casa de D. Maria Joaquina do Espirito Santo, com Firmino
Alves de Castro, 32 anos, filho de Francisco Alves da Costa [de Castro] e Rosa Maria
das Flores, natural do Ceará, morador no sítio Taboca, sendo testemunhas Napoleão
Ribeiro de Castro Alencar, 25 anos, agricultor, morador nas Batingas, e Fenelon
Lacordere de Castro, 23 anos, morador no sítio Taboca, e José Arnaldo de Castro
Feitoza, 37 anos, morador no sítio Baixas >>.

Qr 4.1.x.1.15 – Arthemizia Caetana de Alencar Rodovalho. Nasceu cerca de 1866.


Com 15 anos em 1881. Em 1890 Arthemizia Caetana de Alencar Rodovalho é
mencionada no testamento da Baronesa do Exu.
937

<< Anthemizia Caetana de Alencar Rodovalho, 35 anos, filha do tenente-


coronel Ignacio Caetano Rodovalho e d. Maria Joaquina do Amor Divino, casa a
21.6.1901 no povoado Taboca, com Raimundo Alves de Castro, 25 anos, natural do
Ceará, filho de Francisco Alves Batulo de ... e Izabel Maria das Flores >>.

Qr 4.1.x.1.16 – Semirame Caetana de Alencar Rodovalho. Nasceu cerca de 1868. Com


13 anos em 1881. Semirame Caetana de Alencar Rodovalho, casada com Manoel Alves
de Carvalho, é mencionada, em 1890, no testamento da Baronesa do Exu.
938

N 4.2 – Margarida Luiza de Teive. Casou com Faustino José dos Santos. Moradores
na freguesia de São Mateus, onde nasce a única filha identificada. Mas não é excluída
a existência de outros filhos. Devem ter casado entre 1780 e 1790.
Margarida, nasce a20.6.1762, filha de Nicomedes de Freyre Barros [Teives
Barros] e sua mulher Ritta..., neta paterna de Ivan [João, Joam] Pereira Barra e Maria
Freyre [de Teive], neta materna de Leonel de Alenquer Rego e Maria da Assunção de
Jesus, sendo padrinhos o Capitão-mor Vitoriano Ribeiro Ribas, por procuração a
Joaquim de Alenquer Rego, e Maria Carvalho Brandão, por procuração a Teodora
Rodrigues da Conceição.
De Rita da Exaltação, casada com Nicomedes de Teive Barra (já falecido em
1772), nasce, em 1762, Margarida Luisa de Teives que casa com Faustino José dos
Santos e tem Genoveva Pereira de Alencar, falecida no Crato, em 1845, e que declara
em testamento ser “natural da freguesia de São Mateus, hoje (em 1845) Brejo Grande,
casada a primeira vez com Miguel Ferreira de Almeida, com seis filhos, e a segunda
com Francisco Ferreira da Mota”.

Bn 4.2.1 – Genoveva Pereira de Alencar. Genoveva Pereira de Alencar, falecida no


Crato, em 1845, e que declara em testamento ser natural da freguesia de São Mateus,
hoje (em 1845) Brejo Grande, casada a primeira vez com Miguel Ferreira de Almeida,
com seis filhos, e a segunda com Francisco Ferreira da Mota. Faleceu com filhos
casados, os quais teriam nascido com quase certeza pelo menos um pouco antes de
1820. O que permite datar o nascimento de Genoveva entre 1790 e 1800.
<<Sou natural da freguesia de S.Matheos, hoje freguesia de Brejo Grande, filha
legitima de Faustino José dos Santos e Margarida Luzia de Teives, ambos falecidos,
sou casada segunda vez com Francisco Ferreira da Mota, de cujo matrimônio não tenho
filho algum; fui casada primeira vez com Miguel Ferreira de Almeida, de cujo
matrimônio ficaram seis filhos: (1) Maria, casada com Francisco Chavier; (2) Ana,
casada com José Bezerra Cavalcanti; (3) Francisco, casado; (4) Theodora, solteira; (5)
Antonia, casada com Joaquim José dos Santos; (6) Nazário, de menor idade >>.
Filhos do primeiro casamento, relacionados no testamento, em 1845 (6):
1. Maria, casada com Francisco Chavier.
2. Ana, casada com José Bezerra Cavalcanti.
3. Francisco, casado.
939

4. Theodora, solteira.
5. Antonia, casada com Joaquim José dos Santos.
6. Nazário, de menor idade.

Tn 4.2.1.1 – Maria, casada com Francisco Chavier.


Tn 4.2.1.2 – Ana, casada com José Bezerra Cavalcanti
Tn 4.2.1.3 – Francisco, casado
Tn 4.2.1.4 – Theodora, solteira.
Tn 4.2.1.5 – Antonia, casada com Joaquim José dos Santos.
Tn 4.2.1.6 – Nazario.

Falecida no Crato, em 1845, já com filhos adultos, deve haver descendência,


seja em São Mateus, no Crato ou alhures.
940

N 4.3 – João Silvério de Alencar. Para ser filho de Nicomedes, deve ser nascido antes
de 1772. Pais de 4 filhos, registrados por José Roberto de Alencar Moreira e outros, os
quais devem ser nascidos possivelmente no século XVIII:
1. Pedro Calixto de Alencar.
2. Creuso Alencar.
3. Inácio Caetano de Alencar Rodovalho.
4. José Silvério de Alencar.

Creio que há equivoco nesta informação acima, pois encontro um João Silvério de
Alencar no Exu, mas nascido em 1780, podendo ser neto mas nunca filho, pois
Nicomedio já era falecido em 1772. Assim, como hipótese, com base em esparsas
informações documentais, proponho uma alternativa:

N 4.3 – Alferes José Alvares Teyve de Barros. Casou com D. Ana Xavier da Silva,
possivelmente filha do capitão José Pinto Ramalho e D. Francisca Xavier da Silva e
irmã de Maria Xavier da Silva, casada com o capitão João Pereira de Carvalho. Devem
ter casado, com certeza, na década 1780, pois tem filhos nascendo no final desta década
para a primeira do século, 1800. Tem propriedade no Corrente do Ramalho (terras dos
Pinto Ramalho), escravos e bens móveis (jóias, etc.).

Relembre-se, como já destacado antes, que o casal João Pereira de Carvalho e


D. Maria Xavier da Silva tem 5 filhos casados na família Alencar e Cruz Neves: João
Pereira de Carvalho com Ignacia Pereira de Alencar, N 1.2; Luiza Xavier da Silva, com
João Gonçalves Pereira de Alencar, Bn 1.1.1; Ana Joaquina Pereira da Silva, com Luis
Pereira de Alencar, N 1.4; Maria Xavier da Silva, com Leonel Pereira de Alencar, N
1.7; e Jacintha Xavier da Silva, com Antônio da Cruz Neves Júnior, Tonico Cruz do
Jardim. Tiveram um filho, Antônio, nascido em 1790. Maria Xavier da Silva faleceu
jovem, a 3.12.1793 e João Pereira de Carvalho foi assassinado em 1801.
Maria Xavier da Silva, nascida cerca de 1754, é filha de José Pinto Ramalho e
Francisca Xavier da Silva, esta filha do coronel Gaspar Martins Bastos e Maria Correia
da Silva. Tem vários outros filhos. Por exemplo:
1. << Alexandre, filho do capitão José Pinto Ramalho, natural do Recife, e D.
Francisca Xavier, natural da freguesia do Cabrobó, neto paterno de Manoel
941

Pinto e Joana Ramalho, naturais da cidade e Arcebispado do Porto, neto


materno de Gaspar Martins Basto, natural da freguesia de Brotas, e D.
Maria Correa da Silva, natural da freguesia de São Pedro, Arcebispado da
Bahia, nasceu em (1752), sendo padrinhos José Pinto e D. Joana, filha do
mesmo >>.
2. Filha casada em 1766.
<< A 10.4.1766 na igreja matriz de Missão Velha, sendo testemunhas o
tenente-coronel Antônio Dias de Oliveira e Antônio Correia Sampaio [este
com apenas 17 anos], casam Domingos Mendes, morador na Missão Nova,
.... natural da freguesia de Santo Monte de Landim, Arcebispado de Braga,
com ....., filha do capitão José Pinto Ramalho, natural da freguesia de S.
Frei Pedro Gonçalves da Vila do Recife, neto paterno de .... e Joana
Ramalho, naturais da freguesia de S. Nicolau da cidade do Porto >>.

Juntando dados esparsos, tenho como hipótese que o alferes José Alferes Teyve
de Barros, provavelmente nascido por volta de 1760, teria casado com Ana Xavier da
Silva, irmã de Maria Xavier da Silva, e filha do capitão José Pinto Ramalho e Francisca
Xavier da Silva.

Ana Xavier faleceu viúva, em abril de 1848, nascida por volta de 1760, com
mais de 80 anos, com netos adultos, deixando 11 filhos:
Neste inventário de 1848, procedido por falecimento de Anna Xavier da Silva,
falecida a 4.1844, que havia sido casada com José Ignacio de Vasconcellos, são
registrados 11 filhos, entre os quais um João Silvério de Alencar, então já falecido,
com herdeiros. Muito provavelmente é o João Silvério abaixo, que com 48 anos em
1831, seria nascido em 1783 [o qual não poderia ser filho de Nicomedio, já falecido
em 1772]. Anna Xavier da Silva já tem netos adultos, entre os quais um José Silvério
de Alencar.

Como hipótese apresento a seguinte construção, com base no inventário de


1848.
O alferes José Alvares Teyve de Barros (que em memória familiar possa ter
sido pensado ser José Silvério de Alencar, pois tem um filho chamado João Silvério de
Alencar e chamava-se José) teria sido primeiro marido de Anna Xavier da Silva, que
942

depois teria casado em segundas núpcias com José Ignacio de Vasconcellos. Isto
justifica ter os únicos dois filhos homens, os nomes de João Silvério de Alencar e Bento
Silvério de Alencar.
Os filhos seriam nascidos entre 1783 e 1808, data esta última referente a uma
filha solteira, podendo, pela hipótese, haver filhos das primeiras e das segundas
núpcias. Pela data de nascimento dos filhos, poderia perfeitamente ser filho de
Nicomedes Teyve de Barros. Onze são os filhos listados:
1. Rita, em 1844 casada com Antônio Rodrigues. O nome Rita é homônimo
da mulher de Nicomedes, Rita da Exaltação [Alencar].
2. Theresa, em 1844 casada com Vasco Marinho.
3. Anna, em 1844 casada com José Pedro.
4. Antonia Joaquina da Silva, viúva, que passa procuração a 10.4.1844, na vila
do Piancó, a seu filho Pedro Pinto Ramalho, para a representar no inventário
da mãe.
5. Maria Xavier da Silva, viúva, que passa procuração a 21.7.1848, na vila do
Exu, ao tenente-coronel Roque Carvalho de Alencar Peixoto [filho de
Josefa Pereira de Alencar, N1.6] e ao tenente-coronel Manoel Florêncio de
Alencar, sendo testemunhas o alferes José Silvério de Alencar e José
Geraldo de Carvalho.
6. Francisca Xavier da Silva, viúva, que passa procuração na vila do Piancó a
seu filho Raimundo de Alencar Peixoto. [creio que o capitão Raimundo
Peixoto de Alencar, casado com Maria Magdalena d’Alencar, com 8 filhos].
7. Josefa Carolina de Alencar, com 40 anos, [nascido cerca de 1808 e creio
que solteira], assinando a seu rogo, Hercolano C.M. de Goés.
8. Bento Silvério de Alencar.
9. Jacintha Xavier da Silva, viúva, que passa procuração na povoação de
Ouricuri a seu filho Antônio Leonel de Vasconcellos, mas afinal assina a
seu rogo José Silvério de Alencar.
10. Joaquina, falecida, com 3 filhos:
1. Jacintha, casada com Ignacio de Vasconcellos.
2. Antonia, casada com Manoel do Rego.
3. José Crispim, casado.
11. Herdeiros do falecido João Silvério de Alencar, os quais não são
discriminados, recebendo um quinhão inteiro, para ser dividido entre eles.
943

São apenas dois filhos homens: Bento Silvério de Alencar e João Silvério de
Alencar, este já falecido. Não há dúvida que o pai é Alencar. Além disso, por se chamar
José, torna-se fácil na memória das pessoas construir seu sobrenome pelo dos filhos:
José Silvério de Alencar.
São 9 filhas, três com sobrenome Xavier da Silva. Duas com o sobrenome
simplesmente de Silva. Uma quinta com sobrenome Alencar. E três arroladas sem
sobrenome, já que constam o nome dos maridos. Uma das filhas, viúva, tem um filho
Pedro Pinto Ramalho, indicando um possível casamento entre primos.
São residentes no Jardim, onde aliás moraram os Pinto Ramalho. Mas a
descendência, os netos, aparecem do Exu ao Piancó, na Paraíba.

Bn 4.3.1 – Rita ....., em homenagem à avó. Em 1844 casada com Antônio Rodrigues
(de Carvalho ?). Sem outras informações. Como não passam procuração, deviam
residir no sertão de Pernambuco.

Bn 4.3.2 – Theresa ..... Em 1844 casada com Vasco Marinho [Falcão ?].
Sem outras informações. Como não passam procuração, deviam residir no
sertão de Pernambuco.

Bn 4.3.3 – Anna .... Em 1844 casada com José Pedro.


Sem outras informações. Como não passam procuração, deviam residir no
sertão de Pernambuco.

Bn 4.3.4 – Antonia Joaquina da Silva. Em 1848 viuva, morando em Conceição do


Piancó, Paraiba. Passa procuração na vila do Piancó a seu filho Pedro Pinto Ramalho,
para a representar no inventário. Casou com .... Pais de pelo menos um filho:
Tn 4.3.4.1 – Pedro Pinto Ramalho. Em 1848 seria residente no sertão de Pernambuco,
representando a mãe no inventário da sua avó.

? Tn – Alexandre Pinto Ramalho.


944

Bn 4.3.5 – Maria Xavier da Silva. Viúva em 1848. Passa procuração na vila do Exu ao
tenente Roque Carvalho de Alencar Peixoto (Bn 1.6.7), filho de Josefa Pereira de
Alencar (N 1.6), que em 1846 é vereador a 1a Câmara Municipal do Exu, e ao [seu
sobrinho] tenente Manoel Florêncio de Alencar, sendo testemunhas o [seu sobrinho]
alferes José Silvério de Alencar e José Geraldo de Carvalho.
Possivelmente não teve filhos, pois seriam os seus representantes naturais no
inventário da avó dos mesmos e mãe de Maria Xavier da Silva.
<< A 21.12.1844 é batizado no Crato escravo da viúva Maria Xavier de
Alencar, sendo padrinhos Antônio da Cruz Neves [casado com Alexandrina, filha do
capitão João Gonçalves Pereira de Alencar e Luiza Xavier da Silva, creio que prima
legitima da viúva] e por procuração, Carlota Pereira de Alencar >>.

Bn 4.3.6 – Francisca Xavier da Silva. Em 1848 viuva. Casou com .... Peixoto.
Passa procuração na vila do Piancó a seu filho Raimundo de Alencar Peixoto.
Possivelmente este filho é:
Tn 4.3.6.1 – capitão Raimundo Peixoto de Alencar. Foi morador em Conceição do
Piancó. Casou com Maria Magdalena d’Alencar, falecida a 15.3.1892, com 8 filhos, 3
já falecidos. Moradores em Conceição do Piancó e depois na Barbalha.

Bn 4.3.7 – Josefa Carolina de Alencar. Nasceu cerca de 1808. Com 40 anos em 1844,
possivelmente solteira. Assina a seu rogo, Marcolino C.M. de Góes.

Bn 4.3.8 – Bento Silvério de Alencar. Presente no inventário realizado no Exu em 1848.


Não encontrei nenhum registro de casamento deste filho.
Mas encontra-se no Piancó um ramo que creio seja o próprio:
Bento José de (Teives) Alencar, casado com Ana (Rodrigues dos Santos), com
7 filhos:

Bn 4.3.9 – Jacintha Xavier da Silva. Em 1848 viúva. Passa procuração em Ouricuri a


seu filho Antônio Leonel de Vasconcellos. Mas assina a seu rogo o sobrinho José
Silvério de Alencar.
Creio que a Pedra da Roseta, para explicar este ramo, vem do seu registro de
casamento realizado no Jardim, Ceará:
<< A 6.5.1811 casam José Ignácio de Vasconcellos, viúvo, com Jacintha Maria
945

da Conceição, filha do alferes José Alvares Teyve de Barros e D. Anna Xavier da Silva,
sendo testemunhas Antônio Rodrigues de Carvalho [casado com Rita ..., Bn 4.3.1] e
Francisca Xavier da Silva [Bn 4.3.6], casados, moradores no Jardim >>
Pais de:
1. Antônio Leonel de Vasconcellos.
2. João, de 1828.

Tn 4.3.9.1 – Antônio Leonel de Vasconcellos.

Tn – “João, filho de José Ignacio de Vasconcellos e Jacintha Maria, nasceu a 10.1.1828


e foi batizado a 17.6 no lugar Corrente, sendo padrinhos José Ignacio de Vasconcellos
Júnior e Francisca Xavier da Silva [possivelmente a casada com Raymundo Pinto
Ramalho, moradores no Corrente do Ramalho, em 1823].

Tn - ?? João Peixoto de Vasconcellos. Casado com Francisca Maria. Pais de:


?? Qr – “Efigênia, nasceu a 9.11.1822 e foi batizada a 28.2.1823 no Corrente do
Ramalho, sendo padrinhos José Ignacio de Vasconcellos e sua mulher Jacintha Maria”.

Bn 4.3.10 – Joaquina ... Falecida já em 1848, com 3 filhos que a representam no


inventário da mãe:
1. Jacinta..., casada com Ignacio de Vasconcellos.
2. Antonia ..., casada com Manoel do Rego.
3. José Crispim....., casado.

Tn 4.3.10.1 – Jacinta... Em 1848 era casada com Ignacio de Vasconcellos.


Tn 4.3.10.2 – Antonia .... Em 1848 era casada com Manoel do Rego.
Tn 4.3.10.3 – José Crispim... Em 1848 era casado.

Bn 4.3.11 – João Silvério de Alencar. Um dos filhos mais velhos. Em 1848 já era
falecido, sendo representado pelos filhos, entre os quais o alferes José Silvério de
Alencar e o tenente Manoel Florêncio de Alencar, havendo vários outros, não
nominados.
946

Em 1831 aparece em documentos de Cabrobó, João Silvério de Alencar,


branco, casado, 48 anos. Nascido assim em 1783. Como Nicomedes já era falecido em
1772, não pode ser filho, como o acima anotado, mas pode ser um neto. Acho pouco
provável ser o bisneto acima (Tn 4.3.4.1), pois se seu pai (suposto José Silvério de
Alencar) houvesse nascido em 1757 teria 15 anos em 1772 e seu avó (suposto João
Silvério de Alencar) nunca poderia ser filho de Rita da Exaltação.
Pela hipótese, este João Silvério de Alencar é neto de Nicomedes, já falecido
em 1848, quando teria já 65 anos, se fosse vivo, com filhos adultos, nascidos
possivelmente entre 1815 e 1830. Esta tese é reforçada com o registro dos pais de João
Silvério de Alencar, alferes José Alvares Teyve de Barros e D. Ana Xavier da Silva.

Registrado por José Roberto:


João Silvério de Alencar casou duas vezes. A primeira com Maria Galejos e a segunda
com Úrsula.
Filho com Maria Galejos:
1. Manuel Florêncio de Alencar. Casou com Ana Joaquina de Jesus. Pais de:
João Silvério de Alencar; Raimundo Florêncio de Alencar; Teresa;
Juventude. Raimundo Florêncio de Alencar casou com Minervina Idalina
de Araújo, do Arajara, na Barbalha, e foram pais do Dr. Manoel Florêncio
de Alencar, Dr. Alencar, da Barbalha, e outros irmãos.
Filhos com Úrsula:
2. José Silvério Tevês de Alencar. [o José Silvério de Alencar, neto de D. Ana
Xavier da Silva, referido no processo de 1848].
3. Raimundo Silvério de Alencar.
4. Antônio Silvério de Alencar.
5. Telesforo Silvério de Alencar.
6. Antero Silvério de Alencar.
7. Maria Cândida de Alencar. Casou duas vezes, a primeira com Jacinto, e a
segunda com João Leite.

Processo de Bodocó, de 1860, registra venda por Manoel Florêncio de Alencar


e suas manas, Alexandrina Cândida de Alencar, Luisa Nutalina de Alencar, maior de
17 anos, Jacinta Cândida de Alencar e Henriqueta Umbelina de Alencar, de benfeitorias
do sítio Brejo, foreiro do Sr. Bom Jesus do Exu, a Gualter Martiniano d’Alencar
Araripe, “herança dos pais e sogros e compra a seus irmãos e cunhados”, vendendo
947

tudo, com “exceção das partes dos herdeiros José Silvério de Alencar e Theophilo
[Telesforo ?] Silvério de Alencar, que já foram vendidas ao dito comprador”.

Anote-se que Jacinta Cândida de Alencar era professora em Granito, sendo


referida no Livro dos Promotores (p....) como “tia dos irmãos João Silvério de Alencar
e tenente-coronel Raimundo Florêncio de Alencar”. São também referidos “Antônio
Luís Peixoto de Barros e sua mulher Henriqueta Umbilina de Alencar”.

Pelo processo de 1860, seriam irmãos, filhos do João Silvério de Alencar, já


falecido em 1848:
1. Manoel Florêncio de Alencar.
2. Alexandrina Cândida de Alencar.
3. Luisa Nutalina de Alencar.
4. Jacinta Cândida de Alencar.
5. Henriqueta Umbelina de Alencar.
6. José Silvério de Alencar.
7. Theophilo ou Telesforo Silvério de Alencar.
Aos quais JRAM acrescenta mais:
8. Raimundo Silvério de Alencar.
9. Antônio Silvério de Alencar.
10. Antero Silvério de Alencar.
11. Maria Cândida de Alencar.

Após esta apresenta-se passa-se em detalhe à descendência deste ramo, os 11


filhos de José Alvares (ou Alves) Teyve de Barros e Ana Xavier da Silva.
948

Bn 4.3.1 – João Silvério de Alencar. Já falecido em 1848, com filhos.


Em 1831 aparece em documentos de Cabrobó, João Silvério de Alencar,
branco, casado, 48 anos. Nascido assim em 1783. Como Nicomedes já era falecido em
1772, não pode ser filho, como o acima anotado, mas pode ser um neto.
Pela hipótese, este João Silvério de Alencar é neto de Nicomedes, já falecido
em 1848, quando teria já 65 anos, se fosse vivo, com filhos adultos, nascidos
possivelmente entre 1815 e 1830.
JRAM reporta que casou duas vezes, a primeira com Maria Galejos, com um
único filho, e a segunda com Úrsula, com 6 filhos:
Filho com Maria Galejos:
1. Manoel Florêncio de Alencar.
2. José Silvério Teves de Alencar.
3. Raimundo Silvério de Alencar.
4. Antônio Silvério de Alencar.
5. Antero Silvério de Alencar.
6. Maria Cândida de Alencar.

Mas levando em conta o processo de 1860, são vários os filhos:


1. tenente Manoel Florêncio de Alencar.
2. José Silvério de Alencar.
3. Alexandrina Cândida de Alencar. Possivelmente solteira em 1860.
4. Luisa Nutalina de Alencar. Maior de 17 anos em 1860, nascida cerca de
1843.
5. Jacinta Cândida de Alencar. Possivelmente solteira em 1860.
6. Henriqueta Umbelina de Alencar. Possivelmente solteira em 1860.
7. Theophilo ou Telesforo Silvério de Alencar.
E mais os que JRAM reporta:
8. Raimundo Silvério de Alencar.
9. Antônio Silvério de Alencar.
10. Antero Silvério de Alencar.
11. Maria Cândida de Alencar, que casou duas vezes, a primeira com Jacinto,
e a segunda com João Leite.

Sabe-se que eram muitos irmãos, que andaram pela área Exu, Bodocó, Granito
pelos anos 1830 e 1840. Pela idade do pai, nascido em 1783, nascidos provavelmente
949

entre 1810 e 1843. O filho Manoel Florêncio de Alencar casa com moça do Piaui, por
volta de 1844, com terras na fazenda Barra, Piaui. É provável que tenham migrado pois
ainda não foram encontrados documentos sobre estes irmãos, ao passo que existe farta
documentação sobre Manoel Florêncio de Alencar.
No documento de 1860 são vendedores Manoel Florêncio de Alencar e sua
irmãos, não sendo mencionados maridos, pelo que suponho fossem solteiras.
Menciona-se mais 2 irmãos. Como dito é muito excassa a documentação sobre esses
irmãos.

João Silvério de Alencar já era falecido em 1844/1848. Nada se sabe sobre os


dois casamentos reportados por JRAM, exceto que a primeira mulher deve ter falecido
jovem, com apenas um filho, a ser verdadeira a informação. Chamava-se Maria
Galejos. A segunda esposa, Úrsula teria tido 6 filhos, segundo JRAM. Dos outros
supostos quatro filhos não se sabe se são do primeiro ou do segundo.
950

Tn 4.3.1.1 – Manoel Florêncio de Alencar. Em 1846 é vereador à primeira Câmara


Municipal do Exu. Casou com Ana Joaquina de Jesus, segundo registro familiar
(Odálio Alencar, Origens do Cariri), natural do Piaui. Esta origem deve ser correta pois
ao falecer arrolam terras no Piaui.
Manoel Florêncio de Alencar, escreve seu bisneto Mozart Cardoso de Alencar
(Doce de Pimenta, p. 7), frequentou “apenas os bancos das escolas públicas de Exu e
Granito mas, pela hereditariedade e tradição da família Alencar, dedicou-se à literatura
do seu tempo... deixou um livro de versos intitulado Cantos de Dor”.
Ana Joaquina de Jesus faleceu a 12.4.1851 na fazenda Barriguda, casada com
Manoel Florêncio de Alencar. Ficam 4 filhos:
1. Theresa, 6 anos. [n. 1845]
2. João, 4 anos. [n. 1847]
3. Raimundo, 3 anos. [n. 1848]
4. Juventude, 1 ano. [n. 1850]

Só em 1873 vem a ocorrer a partilha amigável, entre irmãos, dos bens que lhes
tocaram por falecimento de sua mãe e sogra D. Ana Joaquina de Jesus. O pai já devia
ser falecido, pois participam do acordo os 4 filhos: Raymundo Florêncio de Alencar e
seus manos João Silvério de Alencar e Juventude Florentina de Alencar e seu cunhado
tenente João Moreira da Costa, casado com Thereza Florentina de Alencar. Possuiam
metade da fazenda Barriguda (200$), com pequena casa (30$), uma posse de terra no
Assadinho (20$), terras na fazenda Barra, província do Piaui (40$) e no sítio Brejo
Novo no Exu (20$).
O tenente-coronel Manoel Florêncio de Alencar falece na fazenda Barriguda, a
5.11.1878, embora o inventário só venha a ser procedido em 1881. São herdeiros filhos
e netos.
1. Theresa Florentina de Alencar, falecida, com 2 filhos:
1. Barbara, 10 anos.
2. Ana, 9 anos.
2. João Silvério de Alencar, casado.
3. Raymundo Florêncio de Alencar, casado.
4. Juventude Florentina de Alencar, casada com Antônio Dias Parente.

Possuiam partes de terra na fazenda Alagoa dos Patos (100$), no riacho do Jacu,
denominadas Alecrim (40$), no riacho do Mororó, denominadas Arraial dos Praianos
951

(80$), no sítio da Serra do Timorante (7$), no sítio comprado a João Victoriano (70$)
e no sítio Sorocaba (30$).

Qr. 4.3.1.1.1 – Thereza Florentina de Alencar. Nasceu cerca de 1845. Em 1873 casada
com o tenente João Moreira da Costa, Tn 8.6.2.x., nascido cerca de 1829. José Roberto
de Alencar Moreira (p.264), informa o casamento com João Moreira da Costa Alencar,
filho de Joaquim Moreira da Costa Alencar e Sinhara da Costa Luna, Bn 8.6.2, e uma
filha, Barbara de Alencar, que casou com Carlos Cornélio de Alencar. Joaquim Moreira
da Costa Alencar era casado com Barbara Maria de Jesus, acima chamada de Sinhara
da Costa Luna, filha de José Antônio de Luna, N 8.6 e Barbara Maria de Jesus [Costa
Araújo]. Em 1860, João Moreira da Costa mora no Salgado. Em 1863 é vereador no
Exu. Mas noto que devem ter existido dois homônimos João Moreita da Costa, tio e
sobrinho.
Em 1881 Thereza já é falecida, com 2 filhas:
1. Barbara, 10 anos.
2. Ana, 9 anos.

Qn 4.3.1.1.1.1 – Barbara Florentina de Alencar. Nasceu cerca de 1871. Com 10 anos


em 1881. Casou a 21.2.1892 com Carlos Cornélio de Alencar, Tn 1.6.3.8, filho do
tenente-coronel Cornélio Carlos Peixoto de Alencar, Bn 1.6.3, e D. Senhorinha
Liberalina de Alencar. Barbara Florentina de Alencar, casada com Carlos Cornélio de
Alencar, faleceu a 27.7.1928, em Bodocó, com 7 filhos. Vide.

Qn 4.3.1.1.1.2 – Ana Florentina de Alencar. Nasceu cerca de 1872. Em 1892, João


Moreira de Alencar, pai e tutor de Ana Florentina de Alencar, solicita autorização para
vender terras da mesma na fazenda Barriguda. Casou em 1892 com José Augusto
Peixoto de Alencar, Qr ..., filho do capitão Roldino José Peixoto e Silva e Josefa
Balbina de Alencar, Tn ... Vide.
<< Ana Florentina de Alencar, 19 anos, filha do tenente João Moreira da Costa
e D. Thereza Florentina de Alencar, já falecida, casa no civil, em Granito, a 25.4.1892,
com José Augusto Peixoto de Alencar, 22 anos, filho do capitão Roldino José Peixoto
e Silva e D. Josefa Balbina de Alencar, sendo testemunhas o capitão João Silvério de
Alencar, 45 anos, professor público, e o tenente Chilon Heraclito Peixoto e Silva, 54
anos, residente na Vila de Granito >>.

Viúvo, João Moreira de Alencar passa a segundas núpcias com Enedina Eroina
952

de Alencar ou Enedina Elvira de Alencar, Tn 1.4.1.6, com a qual teve 7/8 filhos. Vide.

Qr 4.3.1.1.2 – João Silvério de Alencar. Nasceu cerca de 1846-1847. Em 1893, com


46 anos. O capitão João Silvério de Alencar tem descatada atuação na segunda metade
do século XIX em Granito. José Roberto de Alencar Moreira (p.237) informa que casou
com Carlota Moreira [seria filha de João Moreira da Costa e Barbara Maria de Jesus,
Bn 8.6.2 ?]. Em 1908 é testemunha, com 61 anos, casado, criador, morador na vila do
Granito. É testemunha com grande frequência em Granito, sempre casado, mas não
encontrei nenhuma referencia quanto a filhos, ao contrário do irmão Raymundo
Florêncio cuja descendência é fartamente referida. Foi professor público em Granito.
Fortes indícios que não tiveram filhos.

Qr 4.3.1.1.3 – Raymundo Florêncio de Alencar. Nasceu cerca de 1848. Tenente-


coronel, comandante do 2o Batalhão de Infantaria da Guarda Nacional das Comarcas
de Ouricuri e Boa Vista. Em 1878 casado com Minervina Idalina de Araújo, filha do
capitão Joaquim da Costa Araújo e Maria Eleuteria das Dores, esta sobrinha do coronel
Joaquim Pinto Madeira.Minervina nasceu a 25.5.1862 e faleceu a 18.10.1900
[19.10.1901, pelo registro]. Raymundo faleceu a 16.5.1908.
Dele diz o neto Mozart Cardoso de Alencar (Doce de Pimente, p.7): “meu avô
Raimundo Florêncio de Alencar frequentou apenas os bancos das escolas públicas ...
mas pela hereditariedade e tradição da família Alencar, foi inspirado poeta. Compôs
versos líricos e, sobretudo, criticas, verberando impiedosamente, na qualidade de
liberal republicano, que era, os adversários políticos, mesmo, seus parentes,
pertencentes às hostes do partido conservador, dos dias do império”.
O tenente-coronel Raymundo Florêncio de Alencar casa em segundas núpcias
com Maria Parente de Alencar, Qn 4.3.1.1.4.2.
<< O tenente-coronel Raymundo Florêncio de Alencar, viúvo, 53 anos, filho
do tenente-coronel Manoel Florêncio de Alencar e Ana Joaquina de Jesus, já falecidos,
casa a 18.10.1904 na sua casa, com [sua sobrinha] Maria Parente d’Alencar, 25 anos,
filha do capitão Antônio Dias Parente e D. Juventude Florentina d’Alencar, parentes
em 2o grau, isto é, o contratante é tio legitimo da contratante, sendo testemunhas José
Parente d’Alencar, solteiro, 21 anos, criador, morador na fazenda José Gomes, Granito,
e Raymundo Parente d’Alencar, solteiro, 18 anos, morador na fazenda José Gomes,
Granito [ambos, irmãos da noiva] >>.
953

O capitão João Silvério de Alencar declara, a 17.5.1908, sendo testemunhas o


capitão Antônio Dias Parente e Raymundo Parente de Alencar, que “a 16.5, às 4 horas
da tarde, nesta vila do Granito, faleceu seu irmão o tenente-coronel Raymundo
Florêncio de Alencar, 60 anos, casado com D. Maria Parente de Alencar, filho legitimo
do tenente-coronel Manoel Florêncio de Alencar e D. Ana Joaquina de Jesus, ambos
falecidos, sendo a morte ocasionada por uma explosão de pólvora”. Sabe-se que o
incidente ocorreu a 15.5 na própria residência de Raymundo Florêncio de Alencar,
também matando o primeiro suplente de delegado, Raymundo Chilon Peixoto de
Alencar, solteiro, com 24 anos. A viúva estava grávida de 7 meses, nascendo um filho
póstumo que tomou o nome do pai, mas faleceu com 5 meses.
Minervina Idalina de Araújo, casada com o tenente-coronel Raimundo
Florêncio de Alencar, faleceu a 19.10.1901, deixando 6 filhos (pelo menos 2 haviam
falecido criança):
1. Manoel Florêncio de Alencar, 20 anos. [n. 1881]
2. Maria Florentino de Alencar, 17 anos. [n.1884]
3. Joaquim Florêncio de Alencar, 10 anos. [n. 1891]
4. Ernestina, 8 anos. [n. 1893]
5. Anna, 4 anos. [n. 1893]
6. Raimundo, 6 meses. [n. 1901]
Possuiam casa de morada e engenho de ferro no sítio Cajazeira, atual Arajara,
terras no sítio Boa Esperança, Farias, várias partes no sítio Santo Antônio, Macaúba e
terras no Engenho do Meio, todas na Barbalha. Foi indicado tutor o tio, capitão João
Silvério de Alencar.
Das segundas núpcias nasceram 3 filhos:
1. Plinio Florêncio de Alencar, de 1905.
2. Juventude Florentina de Alencar, de 1906.
3. Raymundo Florêncio de Alencar, de 1908.

Para a descendência de Raymundo e Minervina, vide YS-Barbalha e Sua


Gente, vol. 7, Família Ribeiro Costa.

Qn 4.3.1.1.3.1 - Manoel Florêncio de Alencar, Dr. Alencar. Advogado. Nasceu em


Granito, a 5.4.1880. Em 1902, com 22 anos, casado, já formado, morador em Granito.
Mas, de fato, colou grau em Direito, pela Faculdade do Recife, em 1904. Em 1906,
com 28 anos, casado, advogado, morador na Barbalha. Faleceu na Barbalha a 4.6.1964.
954

Qn 4.3.1.1.3.2 - Maria Florentina de Alencar, Sinhá. Casou com o Dr. Irineu Alves de
Oliveira, juiz de Direito em Conceição do Piancó, de 1918 a 1926.
<< Dr. Irineo Alves de Oliveira, 32 anos, natural da comarca de Pombal, filho
do tenente-coronel Ignocêncio Alves de Oliveira e D. Catharina Cândida de Oliveira,
já falecida, casa a 20.11.1902 com Maria Florentina de Alencar, 19 anos, filha do
tenente-coronel Raymundo Florêncio de Alencar e D. Minervina Idalina de Araújo, já
falecida, sendo testemunhas o Dr. Manoel Florêncio de Alencar, casado, 22 anos,
morador em Granito, e o capitão Canuto de Pontes Simões, casado, 53 anos, agricultor,
morador em Cajazeiras, Barbalha >>.
Pais de:
Sx – 4.3.1.1.3.2.1 – Milton Alves d’Oliveira. Nasceu a 1.2.1904 e foi registrado em
1904 na Barbalha, filho do Dr. Irineo Alves Oliveira e Maria Florentina d’Alencar,
neta paterna de Ignacio Alves d’Oliveira, natural de Catolé do Rocha e Catharina Alves
d’Oliveira, falecida, natural de Lavras, neto paterno do tenente-coronel Raymundo
Florêncio d’Alencar, natural de Granito, e Minervina Idalina d’Araújo.

Qn 4.3.1.1.3.3 - Hernestina. Nasceu cerca de 1886 e faleceu com 6 anos a 26.9.1892.

Qn 4.3.1.1.3.4 - Joaquim Florêncio de Alencar, Quinco. Nasceu cerca de 1891.


Advogado. Casou em Conceição do Piancó, Paraíba. Segundo o sobrinho Mozart
Cardoso de Alencar (Doce de Pimente, p. 7), “bacharel em Direiro, advogado e poeta”.

Qn 4.3.1.1.3.5 - Ernestina Florentina de Alencar, Beleza. De 1890. Casou a 20.11.1908


com o primo Raimundo Parente de Alencar, Qn 4.3.1.1.4.3, filho de Antônio Dias
Parente e Juventude Florentina de Alencar, Qr 4.3.1.1.4. Raimundo era coletor em
Granito, mas tinham engenho na Arajara, Barbalha. Ernestina faleceu a 9.12.1931,
deixando 5 filhos, com as idades registradas no inventário:
1. Valmir Florêncio de Alencar, 21 anos.
2. Maria Juraci de Alencar, 19 anos.
3. Gilson Florêncio de Alencar, 18 anos.
4. Geraldo Florêncio de Alencar, 11 anos.
5. Maria Vanda de Alencar, 8 anos.

<< A 9.12.1931, Manoel Florêncio de Alencar informa que “hoje, na povoação


de Cajazeiras, faleceu sua irmã Ernestina Parente d’Alencar, 41 anos, natural de
Granito, filha do tenente-coronel Raimundo Florêncio de Alencar e Minervina Idalina
955

de Araújo Alencar, ambos falecidos, casada com Raimundo Parente de Alencar, com
5 filhos:
1. Valnir Florêncio de Alencar, 17 anos.
2. Juraci Florêncio de Alencar, 15 anos.
3. Gilson Florêncio de Alencar, 14 anos.
4. Givaldo [Geraldo] Florêncio de Alencar, 13 anos.
5. Vanda Florêncio de Alencar, 12 anos >>.

Em 1932, em demarcação de terras no Exu, Raimundo Parente de Alencar,


viúvo de D. Ernestina Florêncio de Alencar, é um dos proprietários, junto com os
filhos:
1. Walmir Florêncio de Alencar.
2. Maria Juracy de Alencar.
3. Gilson Florêncio de Alencar.
4. Geraldo Florêncio de Alencar.
5. E a menor púbere Maria Vanda de Alencar, já falecida, cujos bens passaram
aos outros herdeiros.
Para a descendência Ver …..

Qn 4.3.1.1.3.6 – Anna Florentina de Alencar. Nasceu cerca de 1897. Casou com


Cornélio Carlos de Alencar, Qr 1.6.3.8.2. Moradores na fazenda Coroçoba, Granito.
Com 11 filhos. Vide.
<< Ana Florêncio de Alencar, filha do coronel Raymundo Florêncio de Alencar
e D. Minervina Idalina de Araújo, ambos já falecidos, casa com Cornélio Carlos de
Alencar [Qr 1.6.3.8.2], filho do coronel Carlos Cornélio de Alencar e D. Bárbara
Florentina de Alencar >>.
Pais de:
Sx 4.3.1.1.3.6.1 – Audizio Florêncio de Alencar. Nasceu a 13.3.1916, sendo registrado
e constanto do registro os pais e avós acima citados.

Qn 4.3.1.1.3.7 - Juventude. Faleceu com 3 anos, a 7.10.1900, no sítio Cajazeiras,


Barbalha.

Qn 4.3.1.1.3.8 - Raimundo Florêncio de Alencar. Nasceu a 7.12.1898. Casou com


Juventude de Alencar Parente, D. Juvita, a qual foi titular do 1o cartório da Barbalha.
Com 6 filhos. [Raimundo faleceu a 14.5.1943.
956

Raymundo Florêncio de Alencar foi registrado na Barbalha em 1920, sendo


declarado “nascido a 7.12.1898, filho do tenente-coronel Raymundo Florêncio de
Alencar e Minervina Idalina de Araújo, neto paterno de Manoel Florêncio de Alencar
e Ana Joaquina de Jesus, neto materno de Joaquim da Costa Araújo e Maria Eleuteria
das Dores”.

Filhos de Raymundo Florêncio e Maria Parente de Alencar, 3, dos quais creio


que 2 não sobreviveram:
Qn 4.3.1.1.3.9 – Plinio Florêncio de Alencar, nasceu a 2.9.1905, filho do tenente-
coronel Raymundo Florêncio de Alencar e D. Maria Parente de Alencar, neto paterno
do tenente-coronel Manoel Florêncio de Alencar e Ana Joaquina de Jesus, já falecidos,
neto materno do capitão Antônio Dias Parente e D. Juventude Florentina de Jesus,
sendo testemunha o capitão João Silvério de Alencar. Sem noticias, creio que faleceu
criança.
A 7.6.1925 providencia novo registro, declarando-se “Pilnio Parente de
Alencar, nascido a 1.1903, filho de Raymundo Florêncio de Alencar e Maria Parente
de Alencar, neto paterno de Manoel Florêncio de Alencar e não sabe a avó, neto
materno de Antônio Dias Parente e Maria Parente”.

Qn 4.3.1.1.3.10 – Juventude Florentina de Alencar nasceu a 17.12.1906, filha do


tenente-coronel Raymundo Florêncio de Alencar e D. Maria Parente de Alencar.

Qn 4.3.1.1.3.11 – Raymundo Florêncio de Alencar nasceu a 8.7.1908, filho do tenente-


coronel Raymundo Florêncio de Alencar e D. Maria Parente de Alencar, sendo
declarante o avô, capitão Antônio Dias Parente.
Raymundo Florêncio Parente de Alencar, filho do tenente-coronel Raymundo
Florêncio de Alencar, já falecido, e D. Maria Parente de Alencar, faleceu com 5 meses,
a 17.12.1908, de febre epidêmica.

Qr 4.3.1.1.4 – Juventude Florentina de Alencar. Nasceu cerca de 1850. Em 1873 ainda


solteira. Casou com o capitão Antônio Dias Parente, filho de Severino da Silva Dias e
Maria Parente Maciel. Em 1890, Antônio Dias Parente é declarado com 36 anos. Viúvo
de Juventude, o capitão Antônio Dias Parente casa em segundas núpcias, a 29.11.1911
com Ana Parente de Sá Barreto, conhecida por Beleza, nascida a 16.7.1871,
dispensados em 3o grau simples igual da linha colateral, filha de Alexandre Parente de
957

Sá Barreto e Joaquina Parente do Amor Divino. Juventude já era falecida em 1908,


com 3 filhos:
1. Maria Parente d’Alencar. Nasceu cerca de 1879 e casou a 18.10.1904 com
seu tio tenente-coronel Raymundo Florêncio de Alencar.
2. José Parente d’Alencar. Nasceu cerca de 1883. Testemunha no casamento
da irmã, em 1904, com 21 anos, solteiro, criador, morador na fazenda José
Gomes, Granito.
3. Raymundo Parente d’Alencar. Nasceu cerca de 1886. Testemunha no
casamenro da irmã, em 1904, com 18 anos, solteiro, morador na fazenda
José Gomes, Granito.

Qn 4.3.1.1.4.1 – Maria Parente de Alencar. Nasceu cerca de 1879. Casou com seu tio
o tenente-coronel Raymundo Florêncio de Alencar, Qr 4.3.1.1.3, do qual foi segunda
esposa. Vide.

Qn 4.3.11.1.4.2 – José Parente de Alencar. Nasceu cerca de 1883. Testemunha no


casamento da irmã, em 1904, com 21 anos, solteiro, criador, morador na fazenda José
Gomes, Granito. Casou em 1906 com Raimunda Balbina d’Alencar, Qr .....
<< José Parente de Alencar, 22 anos, criador, morador na fazenda José Gomes,
filho de Antônio Dias Parente e Juventude Florentina d’Alencar, casa a 19.10.1906 na
residência de Antônio Dias Parente, fazenda José Gomes, com D. Raimunda Balbina
d’Alencar, filha de José Dias Parente e D. Alexandrina Balbina d’Alencar, sendo
testemunhas Dirceu Cardoso de Miranda Parente, Raimundo Parente d’Alencar, 18
anos, criador, morador na fazenda José Gomes, e Antônio Francisco d’Anunciação >>.

Qn 4.3.1.1.4.3 – Raymundo Parente de Alencar nasceu cerca de 1886. Raymundo


Parente de Alencar, 23 anos, filho do capitão Antônio Dias Parente e D. Juventude
Florentina de Alencar, já falecida, casou a 20.11.1908, com D. Ernestina Florentina de
Alencar, Qn 4.3.1.1.3.5, filha do tenente-coronel Raymundo Florêncio de Alencar, Qr
4.3.1.1.3 e D. Minervina Idalina de Araújo.
<< Raymundo Parente de Alencar, 23 anos, filho do capitão Antônio Dias
Parente e D. Juventude Florentina de Alencar, já falecida, casa a 20.11.1908, em casa
de D. Maria Parente de Alencar [recém viúva], com D. Ernestina Florentina de Alencar,
16 anos, filha do tenente-coronel Raymundo Florêncio de Alencar e D. Minervina
Idalina de Araújo, ambos falecidos, parentes em 3o grau civil, sendo testemunhas o
capitão João Silvério de Alencar, 61 anos, criador, morador na vila de Granito, e o Dr.
958

Manoel Florêncio de Alencar, 28 casado, advogado, morador na Barbalha >>.


Ernestina faleceu a 9.12.1931, com 5 filhos:
1. Valmir Florêncio de Alencar, 21 anos, solteiro.
2. Maria Juraci de Alencar, 19 anos.
3. Gilson Florêncio de Alencar, 18 anos.
4. Geraldo Florêncio de Alencar, 11 anos.
5. Maria Vanda de Alencar, 8 anos.

Sx 4.3.1.1.4.3.1 - Wolmer (Valmir) Parente de Alencar, nasceu na Barbalha a


28.10.1909, conforme registro. Em 1931, aparece com Valmir Florêncio de Alencar.

Sx 4.3.1.1.4.3.2 - Maria Juracy [de Alencar], nasceu a 30.1.1911 na fazenda josé


Gomes, filha de Raymundo Parente de Alencar e D. Ernestina Florentina de Alencar.

Sx 4.3.1.1.4.3.3 - Gilson Parente de Alencar, nasceu a 9.4.1912, filho de Raymundo


Parente de Alencar e D. Ernestina Florentina de Alencar. Em 1931, aparece como
Gilson Florêncio de Alencar.

Sx 4.3.1.1.4.3.4 - Maria Dejanira, nasceu a 12.10.1915, filha de Raymundo Parente de


Alencar e D. Ernestina Florentina de Alencar. Não é arrolada em 1931.

Sx 4.3.1.1.4.3.5 - Geraldo Parente de Alencar. Nasceu cerca de 1920. Em 1931 é dito


Geraldo Florêncio de Alencar. Geraldo Parente, que casou com Yayá, filha de Dirceu
de Miranda Parente e Josefa de Miranda Parente.

Sx 4.3.11.1.4.3.6 - Maria Vanda de Alencar. Nasceu cerca de 1923. Creio que já


falecida em 1932.
959

Tn 4.3.1.2 – José Silvério de Alencar. Mencionado no inventário de 1848. Em 1860 é


mencionado que já havia vendido sua parte na herança nas benfeitorias do sítio Brejo,
foreiro do Sr. Bom Jesus do Exu, a Gualter Martiniano de Alencar Araripe. JRAM o
nomina José Silvério Teves de Alencar. É o pouco que sei sobre o mesmo.

Tn 4.3.1.3 – Alendrina Cândida de Alencar. Maior em 1860. Em 1860 devia ser solteira
quando vende, junto com o irmão e irmãs sua parte na herança nas benfeitorias do sítio
Brejo, foreiro do Sr. Bom Jesus do Exu, a Gualter Martiniano de Alencar Araripe.

Tn 4.3.1.4 – Luiza Nutalina de Alencar. Maior em 1860. Em 1860 devia ser solteira
quando vende, junto com o irmão e irmãs sua parte na herança nas benfeitorias do sítio
Brejo, foreiro do Sr. Bom Jesus do Exu, a Gualter Martiniano de Alencar Araripe.

Tn 4.3.1.5 – Jacinta Cândida de Alencar. Maior em 1860. Em 1860 devia ser solteira
quando vende, junto com o irmão e irmãs sua parte na herança nas benfeitorias do sítio
Brejo, foreiro do Sr. Bom Jesus do Exu, a Gualter Martiniano de Alencar Araripe.
Jacinta Cândida de Alencar era professora em Granito, sendo referida no Livro
dos Promotores (p ..) como “tia dos irmãos João Silvério de Alencar [Qr 4.3.1.1.2] e
tenente-coronel Raimundo Florêncio de Alencar [Qr 4.3.1.1.1]”.

Tn 4.3.1.6 – Henriqueta Umbelina de Alencar. Maior em 1860. Em 1860 devia ser


solteira quando vende, junto com o irmão e irmãs sua parte na herança nas benfeitorias
do sítio Brejo, foreiro do Sr. Bom Jesus do Exu, a Gualter Martiniano de Alencar
Araripe.
Henriqueta Umbelina de Barros casou com Antônio Luís Peixoto de Barros.

Tn 4.3.1.7 – Theophilo ou Telesforo Silvério de Alencar. Mencionado no inventário de


1848. Em 1860 é mencionado que já havia vendido sua parte na herança nas
benfeitorias do sítio Brejo, foreiro do Sr. Bom Jesus do Exu, a Gualter Martiniano de
Alencar Araripe.

Os quatro irmãos abaixo apenas são informados por JRAM:


Tn 4.3.1.8 – Raimundo Silvério de Alencar.
960

Tn 4.3.1.9 – Antônio Silvério de Alencar.


Tn 4.3.1.10 – Antero Silvério de Alencar.
Tn 4.3.1.11 – Maria Cândida de Alencar.

José Roberto dá João Silvério de Alencar como pai de Pedro Calixto de


Alencar. Mas não é respaldado nos poucos documentos encontrados. Aqui fica
colocado para maiores averiguações.
Tn 4.3.1.x – Pedro Calixto de Alencar. Em 1860 Pedro Calixto de Alencar era morador
no Exu.

No Cariri há um Pedro Calixto de Alencar, que talvez possa ser o acima. Veja-
se que o suposto pai, João Silvério de Alencar, se for neto de Nicomedes enascido cerca
de 1783 e já falecido em 1848, poderia assim, muito provavelmente, ser pai deste Pedro
Calixto, que deve ter nascido a partir de 1803, com possíveis filhos até 1830. O Pedro
Calixto de Alencar, do Cariri, deve ser nascido por volta de 1820, época bastante
plausível para ser o mesmo. Assuma assim esteja na geração dos Tn. No entanto, não
existe qualquer documento que respalde esta hipótese.

Pedro Calixto de Alencar casa a 6.2.1844 no sítio Farias, com Theresa Maria
de Jesus, Tn ..., nascida a 30.5.1826, filha de Antônio Pereira de Alencar e Ignes Maria
de Jesus, sendo testemunhas Manoel Tavares de Souza e Manoel Bernardino dos
Santos.
<<Theresa Maria da Conceição, filha de Antônio Pereira de Alencar e Ignes
Maria de Jesus, nasceu a 30.3.1826 e foi batizada na Serra do Coité, sendo padrinhos
Raimundo Pereira de Alencar e Lourença Maria de Albuquerque>>.
Theresa, branca, casada com Pedro Calixto de Alencar, moradores no sítio
Farias, faleceu de parto, com 35 anos, pouco mais ou menos, a 10.12.1866.
Pedro Calixto de Alencar, viúvo de Theresa Maria de Jesus, casa a 29.8.1869
com Ana Brasilina de Alencar, filha de Manoel Pereira de Lucena e Ana Brasilina de
Alencar (nascida em 1824 e falecida com 55 anos, a 28.9.1879), sendo testemunhas
Honorato Remigio de Maria e o Rev. Vigário. Ana aparece também como Ana Pereira
de Alencar.
961

Ana Batista (sic) de Alencar, com 30 anos, viúva de Pedro Calixto de Alencar,
casa a 21.5.1884 com José Ribeiro da Silva, filho de Antônio Ribeiro da Silva e Roza
Ribeiro da Silva, sendo testemunhas Francisco Machado Freire e Pedro Joaquim
Ribeiro de ....
O primeiro sogro de Pedro Calixto de Alencar, Antônio Pereira de Alencar,
faleceu em 1871, sendo possuidor de 150 braças no sítio Farias. Como visto antes, em
1858 são relacionados 4 filhos, mas em 1871 não mais aparece o filho Antônio Pereira
de Alencar, sendo herdeiros os 11 filhos da falecida Theresa Maria de Jesus, 3 filhos
da falecida Maria Luiza da Conceição e 1 filho Josito, filho do falecido José Pereira de
Alencar, sendo tutor Saturnino Pereira de Alencar.
Encontrei na Barbalha o inventário de Theresa Maria de Jesus, em 1867, com
11 filhos, mas infelizmente não copiei a relação de filhos. Possuíam o sítio Farias
(500$), com parte no Massapê do Farias (320$) e o Santo Antônio (551$). Pedro
Calixto de Alencar, casado com Theresa Maria de Jesus, recebe doação de José
Bernardes dos Santos.
Filhos do primeiro casamentocom Theresa Maria de Jesus (11):
1. Ignes Maria da Soledade. Casa a 15.10.1863 na matriz da Barbalha com Roque
Pereira de Alencar, filho de Manoel Pereira de Alencar (Tn) e Isabel Maria da
Conceição, sendo testemunhas Pedro Antônio do Bonfim e Francisco Machado
T...
O tenente-coronel Roque Pereira de Alencar nasceu cerca de 1842, pois em
1898 no sítio Jucá. Exu, é testemunha, tendo 56 anos, agricultor, casado,
morador em Brejo Grande. Deve ser o próprio, tendo casado com 21 anos em
1863.
Roque Pereira de Alencar e Ignes de tal, são pais de:
1. Izabel, filha de Roque Pereira de Alencar e Ignes Maria da Soledade, nasceu
a 29.7.1869 e foi batizada a 8.9.1869 na Barbalha (p. 28).
2. Maria, filha de Roque Pereira de Alencar e Ignes Maria de Jesus, nasceu a
27.11.1870 e foi batizada a 15.1.1871 na Barbalha (p.86).
3. Theresa, filha de Roque Pereira de Alencar e Ignes Maria de Jesus, nasceu
a 30.3.1872 e foi batizada a 18.5.1872 na Barbalha (p.95).
4. Antônio, mulato, filho de Roque Pereira de Alencar e Ignes de Tal, faleceu
com um ano, a 13.10.1875.
Roque Pereira de Alencar e [Ignes] Maria da Soledade são pais de:
962

5. Vicente, branco, faleceu com 3 meses, a 26.10.1882.


Roque Pereira de Alencar e Ignes Maria da Conceição são pais de:
6. Pedro, branco, faleceu com 8 anos, a 16.3.1883.
2. Joaquina Maria da Conceição, filha de Pedro Calixto de Alencar e Theresa
Maria da Conceição, casa a 20.11.1869 com Manoel Pereira de Alencar, filho
de Manoel Pereira de Alencar e Isabel Tavares da Conceição, sendo
testemunhas Francisco Pereira de Lucena e Severino Gonçalves Caminha.
3. Luiza Maria das Dores, filha de Pedro Calixto de Alencar e Theresa Maria de
Jesus, casa a 1.11.1871 com Manoel Gonçalves Parente, filho de Vicente
Ferreira dos Santos e Joaquina Maria de Jesus, sendo testemunhas Pedro
Calixto de Alencar e Roque Pereira de Alencar.
4. “Raimundo Calixto de Alencar, filho de Pedro Calixto de Alencar e Theresa
Maria de Jesus, casa a 29.11.1883 com Angela Caetana de Jesus, filha de josé
Alexandre Pereira e Maria Antonia Cabral, sendo testemunhas Neutel Pereira
de Alencar e José Calixto de Alencar”.
<< Raimundo, filho de Pedro Calixto de Alencar e Theresa Maria da
Conceição, nasceu a 1.5.1863 e foi batizado a 15.6.1863 na Barbalha (p.129)
>>.
Pais de:
<< Francisco José Amanço nasceu a 29.3.1914 e foi registrado em Granito, a
21.11.1915, filho de José Amanço de Luna e Raquel Calixta de Alencar, neto
paterno de Amaro Ferreira do Nascimento e Cecilia Maria de Luna, neto
materno de Raymundo Calixto de Alencar, já falecido, e Angela Calixta de
Alencar >>.
<<Raymundo nasceu a 9.1.1916, filho de José Amanço de Luna e Rachel
Calixto de Alencar, moradores no sítio Pau Darco, neto paterno de Amanço
Ferreira do Nascimento e Cecilia Maria de Luna, neto materno de Raymundo
Calixto de Alencar, já falecido, e D. Angela Calixto de Alencar >>.
5. “José Calixto de Alencar, filho de Pedro Calixto de Alencar e ..... Maria de
Jesus, casa a 24.11.1886 com Ana Apollinaria de Luna, com 25 anos, filha de
..... de Souza e Joaquina Maria de Jesus Apollinario, sendo testemunhas [Pedro]
Apolinário de Luna e José Ribeiro da Silva”.
6. “Francisco Calixto d’Alencar, 24 anos, filho de .... Calixto de Alencar e Theresa
Maria da Conceição, casa a 4.8.1887 com Ana Madalena de Jesus, 18 anos,
963

filha de ..... Rodrigues de Mello e Maria Theresa de Jesus, sendo testemunhas


José .... d’Alencar e Raimundo Calixto de Alencar”.
<< Francisco, filho de Pedro Calixto de Alencar e Theresa Maria de Jesus,
nasceu a 20.6.1861 e foi batizado a 27.7.1861 na Barbalha (p. 465) >>.
7. “Joaquim Calixto de Alencar, 3. Anos, filho de Pedro Calixto ....... casa a
30.6.1888 com Maria ....”.
8. N...
9. N....
10. N....
11. Theresa, filha de Pedro Calixto de Alencar e Theresa Maria de Jesus, nasceu a
2.11.1866 e foi batizada a 16.12.1866 na Barbalha (p.225). A mãe faleceu em
consequência deste parto.

Filhos do segundo casamento de Pedro Calixto de Alencar, com Ana Brasilina


de Alencar (casam em 1869 e Pedro já era falecido em 1884):
12. Anna, filha de Pedro Calixto de Alencar e Ana Brasilina de Alencar, nasceu a
28.8.1870 e foi batizada a 4.9.1870 na Barbalha (p. 66).

13. “Isabel Calixto de Alencar, 18 anos, casa na capela do Farias, a 13.11.1888 com
Pedro Apollinário de Luna, com 23 anos, sendo testemunhas José Calixto de
Alencar e José de Sá Barreto Sampaio”.
<< Isabel, filha de Pedro Calixto de Alencar e Ana Brasilina de Alencar, nasceu
a 17.3.1872 e foi batizada a 23.3.1872 na Barbalha (p. 48) >>.
Pais de vários filhos:
1. José Apolinário de Alencar, 23 anos, negociante, filho de Pedro Apolinário
da Silva e Isabel Calixto de Alencar, casa a 4.6.1913 com Jovelina Coelho
de Alencar, 28 anos, moradora no sítio Cabeceiras, viúva de José
Apolinário de Lima, falecido a 15.9.1910, e filha de Vicente Coelho de Sá
Barreto e Maria Peixoto Coelho de Alencar, sendo testemunhas Cincinato
de Alencar Sette, 23 anos, solteiro, negociante, morador no Novo Exu.
José Apolinário de Alencar, nascido no sítio Farias a 10.10.1891, viúvo de
Jovelina Coelho de Alencar, filho de Pedro Apolinário da Silva, nascido em
1868, e Isabel Calixto de Alencar, nascida em 1872, morador no Novo Exu,
casa a 3.3.1922 no civil com Luiza Coelho de Alencar, nascida no sítio
964

Piquete a 24.8.1902, viúva de José Coelho Sobrinho e filha de Vicente


Coelho de Sá Barreto, falecido a 6.6.1914 e Maria Peixoto Coelho de
Alencar, nascida a 2.12.1862, moradores na Missão Velha.
2. Pedro Apolinário de Alencar, filho de Pedro Apolinário da Silva e Isabel
Calixto de Alencar, declara ter nascido a 2.1893, quando se registra, a
6.5.1925, no Exu, não lembrando o nome dos avós.
3. Afonso Apolinário de Alencar, filho de Pedro Apolinário da Silva e Isabel
Calixta de Alencar, declara ter nascido a 1.1904, quando se registra a
8.5.1925, no Exu, e não saber os avós.
14. “Maria Calixto de Alencar, 16 anos e meses, casa a 13.11.1889 na capela do
Farias, com Antônio Apollinário de Luna, com 29 anos, sendo testemunhas
Gregório Pereira Pinto Callou e Raimundo Apollinário de Luna”.
<< Maria, filha de Pedro Calixto de Alencar e Ana Brasilina de Alencar, nasceu
a 26.5.1873 e foi batizada a 20.6.1873 na Barbalha (p.120) >>.
Pais de:
<< João Evangelista Apolinário nasceu a 29.12.1899, filho de Antônio
Apolinário de Luna e Maria Calixta de Alencar, neto paterno de Manoel
Apolinário da Silva e Joaquina Apolinária da Conceição, neto materno de Pedro
Calixto de Alencar e Ana Calixta, sendo registrado no Exu a 5.5.1925 >>.

15. << Josefa, filha de Pedro Calixto de Alencar e Ana Brazilina de Alencar, nasceu
a 11.6.1874 e foi batizada a 22.6.1874, na Barbalha (p. 165) >>. << Josefa,
branca, faleceu com 4 anos (meses ?), a 26.11.1874 >>.
16. Antônio, branco, faleceu com 11 meses, a 24.11.1875.
17. Pedrina, branca, faleceu com 6 meses, a 11.11.1878.
18. Pedrina, branca, faleceu com 4 meses, a 13.12.1879.

Também possivelmente deste ramo, pela semelhança de nomes, registro:


Joana Francelina de Alencar. Nascida antes de 1822. Viúva de Bonifácio
Pereira do Nascimento, faleceu com 70 e tantos anos, na cidade da Barbalha, a
25.8.1892. Pais de:
1. Joaquim Silvério de Alencar, [n. 1851], 40 anos, filho de Bonifácio Pereira
965

do Nascimento, já falecido, e Joana Francelina de Alencar, casa a 30.1.1891


com Francisca Maria do Espirito Santo, com 19 anos, 3 meses e 9 dias, filha
de (Jesuino) Moreira de Medeiros, falecido, morador na cidade da Barbalha,
e Antonia Maria de Jesus, já falecida, sendo testemunhas Antônio
Rodrigues Franco Leite e Manoel Ramalho d’Alencar.
2. Manoel Silvério de Alencar, [n.1855], filho de Bonifácio Pereira do
Nascimento e Joana Francelina de Alencar, casa a 20.5.1880 com Joana
Maria do Espirito Santo, viúva de Antônio Alves de Oliveira, sendo
testemunhas Manoel Augusto de Alencar e Manoel Joaquim de Oliveira e
Silva. Manoel Silvério de Alencar, casado com Joana Maria da Conceição,
faleceu com 38 anos, de tisica, na cidade da Barbalha, a 9.6.1896.

Tn 4.3.1.y – Creuso Alencar. Informado por José Roberto. Nenhuma informação. Pode
ser equivoco.

Também registrado em crônicas familiares e informado por José Roberto.


Tn 4.3.1.z – Inácio Caetano de Alencar Rodovalho. Quase homônimo do [tio avô]
Inácio Caetano de Pimentel Rodovalho, assassinado em 1806. No jornal Araripe,
registra-se anuncio, de 1858, de Ignacio Caetano de Alencar Rodovalho, oferecendo
gado à venda. Presidente da Câmara do Exu em 1875.
Dado como tendo casado com Francisca de Alencar Rodovalho.
José Roberto de Alencar Moreira registra só um filho:
1. José Ignacio de Oliveira Maciel.

José Inácio de Oliveira Maciel teria casado com Isabel Brasilina Arraes, filha
de Manuel Raimundo Arraes e Inácia Brasilina do Amor Divino, tendo 6 filhos, um
dos quais, Miguel Arraes Sobrinho, de Araripe, deixou Maria Benigna Arraes de
Alencar, do Crato, e mais 7 irmãos. Informa José Roberto que, “por desavenças
ocorridas com seu tio, homônimo, Inácio Caetano Pimentel Rodovalho, marido de sua
tia Francisca de Alencar, resolveu não repassar a seus filhos o sobrenome Alencar” (p.
209). Esta última informação não deve proceder pois o tio avô foi assassinado em 1806,
quando o sobrinho João Silvério de Alencar, suposto pai deste Ignacio Caetano de
966

Alencar Rodovalho, teria cerca de 23 anos, homenageando o tio colocando seu nome
em filho possivelmente nascido nesta década 1810. Adicionalmente, o major Ignacio
Caetano de Alencar Rodovalho deixa vários filhos, todos assinando “Alencar
Rodovalho”.
Encontro o seguinte registro:
<< Theresa, filha de José Ignacio de Oliveira Maciel e Isabel Brasilina do Amor
Divino, nasceu a 15.9.1861 e foi batizada a 19.10.1861 na Barbalha (p.2) >>.
Este registro é compatível com as informações orais. Este José Ignacio teria
nascido por volta de 1840, casado de fato com Isabel Brasilina do Amor Divino, que
pode ser a mesma Isabel Brasilina Arraes, podendo o mesmo ser filho único, deste
casamento.
Mas não há qualquer ecidência de que José Ignacio de Oliveira Maciel seja
filho de Ignacio Caetano de Alencar Rodovalho, e menos ainda de que este seja filho
de João Silvério de Alencar, Bn 4.3.1.

Qr – José Inácio de Oliveira Maciel. Casou com Isabel Brasilina Arraes, filha de
Manuel Raimundo Arraes e Inácia Brasilina do Amor Divino. Com 6 filhos para José
Roberto:
1. Miguel Arraes Sobrinho.
2. José Inácio Arraes.
3. Maria Brasilina Arraes.
4. Luís Carlos Saldanha Arraes.
5. Isabel Brasilina Arraes.
6. Teresa Brasilina Arraes.

Mas Izabel Arrais Bandeira ( …) informa 7 filhos:


1. José Inácio Arraes.
2. Luís Carlos Saldanha Arraes.
3. Isabel Brasilina Arraes, Belinha.
4. Teresa Brasilina Arraes, Tia Sinhá.
5. Maria Brasilina Arraes, Tia Lica.
6. Miguel Arraes Sobrinho.
7. Maria Nenén Arraes.
A única diferença é o acréscimo de Maria Nenén Arraes.
967

Qn 1 – José Inácio Arraes. Casou com Teresa Alexandrina de Alencar, filha de


Alexandre da Silva Pereira, Tn 4.4.4.4 e Alexandrina Benigna de Alencar, Tn …, filha
de Vicente Pereira de Alencar e Mathildes da Conceição Silva. Com 3 filhos (JR):
1. Marcionilia de Alencar Arraes.
2. José de Alencar.
3. Godofredo Alexandrino de Alencar.
Izabel Arrais Bandeira informa 7 filhos:

Sx 1.1 – Marcionilia de Alencar Arraes. Casou com Virgílio de Albuquerque Arraes.


Pais de:
1. Francisco Ney de Alencar Arraes.
2. Virgílio de Albuquerque Arraes Filho.

Qn 2 – Luís Carlos Saldanha Arraes. Casou com Carlota Simões Arraes. Moradores
em Pio IX.

Qn 3 – Isabel Brasilina Arraes, Belinha. Avó de Izabel Arrais Bandeira, escritora do


livro sobre a família Arraes, do qual tomei estes elementos.

Qn 4 – Teresa Brasilina Arraes, Tia Sinhá.

Qn 5 – Maria Brasilina Arraes. Casou com Nicolau Albuquerque Arraes, filho de


Alexandre José Arraes e Rita Maria do Bonfim. Izabel Arrais Bandeira informa que foi
a segunda esposa de Nicolau, sendo o mesmo viuvo de Eudoxia Brasilina Arraes, tia
da segunda esposa. Pais de 2 filhos (JR, 237):
1. Raimundo de Monte Arraes.
2. Joaquim de Monte Arraes.

Qn 6 – Miguel Arraes Sobrinho. Nasceu em 1866 e faleceu em 1908. Casou com Maria
Silvinha de Alencar Arraes, filha de Alexandre da Silva Pereira, Tn 4.4.4.4 e
Alexandrina Benigna de Alencar, Tn …, esta filha de Vicente Pereira de Alencar e
Mathildes da Conceição Silva. Maria Silvinha nasceu a 2.12.1869 e faleceu a
2.12.1955. Pais de 8 filhos (JR, 236):
968

1. Maria Benigna Arraes de Alencar.


2. Alexandre Arraes de Alencar.
3. José Arraes de Alencar.
4. Alexandrina Alice Arraes de Alencar.
5. Lia Arraes de Alencar.
6. Antônio Arraes de Alencar.
7. Edith Arraes de Alencar.
8. Miguel Arraes Filho.

Sx 6.1 – Maria Benigna Arraes de Alencar. Casou com José Almino Alencar e Silva,
filho de Almino José da Silva e Ana Alexandrina de Alencar. Pais de 10 filhos, 9
mulheres e apenas um homem:
1. Miguel Arraes de Alencar. Nasceu a 15.12.1916 no Araripe e faleceu no
Recife a 13.8.2005. Casou em 1945 com Célia de Souza Leão, nascida a
19.5.1924, filha de João Augusto Margarinos de Souza Leão e Carmen
Lima Rodrigues da Silva, e falecida a 26.2.1961. Casou a segunda vez em
1962 com Maria Madalena Fiuza.
2. Maria Alice Arraes de Alencar. Casou com Alfredo Teixeira Mendes.
3. Alda Arraes de Alencar.
4. Almina Arraes de Alencar Pinheiro. Casou com César Pinheiro Telles.

Sx 6.3 - José Arraes de Alencar. Casou com Alda Pequeno Arraes de Alencar. Pais de:
1. Miguel Alfredo Arraes de Alencar.
2. Josaldo Pequeno Arraes de Alencar. Casou com Maria Silvia Franco Arraes
de Alencar.
3. José Pequeno de Arraes Alencar.
4. Alfredo Pequeno de Arraes Alencar.

Qn 7 – Maria Nenén Arraes. Com filhos.

No Exu aparece o major Ignacio Caetano de Alencar Rodovalho, sem que exista
documento comprovando seus pais. Seria o mesmo acima, que viúvo, deixa 12 filhos?
969

Acho que não, pois o abaixo deixa como herdeiros os 12 filhos.

O major Ignacio Caetano de Alencar Rodovalho, viúvo, teria vivido


maritalmente com Maria Joaquina do Espirito Santo, com a qual deixou 12 filhos,
legitimados em 1862, possivelmente vindo posteriormente a casar, pois ao falecer em
1881 é declarado casado com Maria Joaquina do Espirito Santo.

O major Ignacio Caetano de Alencar Rodovalho tem filhos nascendo a partir


de 1844, tendo nascido por volta de 1820 ou antes. Como seu [suposto] pai, [João
Silvério de Alencar] nasceu cerca de 1783, é possível ter casado por volta de 1800,
pouco mais pouco menos e ter ainda fillhos nascendo até 1820.
O Major Ignacio Caetano de Alencar Rodovalho faz testamento, em 1862, no
qual “reconhece seus filhos naturais:
13. Maria
14. Manoel
15. José
16. Raymundo
17. Leonarda
18. Mathildes
19. Ignacia
20. Victorino
21. Ignacio
22. Joaquina
23. Barbara
24. Francisco
Os quais são também filhos de Maria Joaquina do Espirito Santo”.
O testamento, registrado no Exu, não traz idades, nem nomes completos [mas
a relação abaixo permite sejam completados].

Em 1860, no rol do júri, do Exu, são arrolados os seguintes moradores na


Taboa:
6. Cícero Caetano de Alencar Rodovalho.
7. Ignacio Caetano de Alencar Rodovalho.
8. José Arnaldo Pereira de Alencar.
970

9. José Alves de Castro.


10. Manoel Carlos de Alencar.
Note que há um Cícero Caetano de Alencar Rodovalho, ainda não
localizado. Seria irmão de Ignacio? Cícero casou com uma filha de Ignacio
Caetano de Alencar Rodovalho.

O tenente-coronel Ignacio Caetano de Alencar Rodovalho falece a 21.5.1881,


casado com Maria Joaquina do Espirito Santo, com 13 filhos:
14. Maria Caetana de Alencar Rodovalho, 38 anos. [n. 1844]
15. José Caetano de Alencar Rodovalho, 35 anos.
16. Raimundo Caetano de Alencar Rodovalho, 33 anos.
17. Leonarda, 32 anos, casada com Gesual Ribeiro de Castro Feitoza.
18. Mathildes, 31 anos, casada com Ottone Caetano Pimentel Angelim.
19. Ignacia, 29 anos, casada com Felismino Antônio de Figueredo.
20. Victorino Caetano de Alencar Rodovalho, 27 anos.
21. Joaquina Caetana de Alencar Rodovalho, 22 anos.
22. Francisco Caetano de Alencar Rodovalho, 19 anos.
23. Agostinha Caetana d’Alencar, 17 anos, casado com Josué d’Alencar
Rodovalho.
24. Theodora Caetana de Alencar Rodovalho, 16 anos.
25. Arthemizia Caetana de Alencar Rodovalho, 15 anos.
26. Semirame Caetana de Alencar Rodovalho, 13 anos.
Note que a primeira relação, de 1862, segue exatamente a mesma ordem,
mas na segunda, de 1881, não mais aparecem Manoel, Ignacio e Barbara,
que deviam ser falecidos, e na primeira não constam Agostinha, Theodora,
Arthemizia e Semirame, nascidas após 1862.
Somando as duas listas, tem-se um total de 16 filhos.

Em 1860 são relacionados no rol de jurados de Granito, Ignacio de Alencar


Rodovalho e Cicero Caetano de Alencar Rodovalho, moradores na Taboa, onde
também moravam José Arnaldo Pereira de Alencar e Manoel Carlos de Alencar.
Em 1871 o tenente-coronel Ignacio Caetano de Alencar Rodovalho faz troca de
terras com Leonel de Carvalho Alencar e sua mulher D. Ana Carlina de Alencar.
Parte das filhas de Ignacio Caetano de Alencar Rodovalho são mencionadas e
971

contempladas no testamento da Baronesa do Exu, em 1890.

Em 1856 Ignacio Caetano d’Alencar Rodovalho e José Alves de Castro


compram os sítios Taboca e Cacimba, do Exu, a Cosme Rodrigues Costa e sua mulher
Maria Vieira das Neves, com escritura passada em Crato. A demarcação deste sítio,
feita em 1905, traz documentos claros sobre os herdeiros do mesmo, sendo o sítio
Taboca passado inteiro à viúva e aos filhos de Ignacio Caetano de Alencar Rodovalho.
972

Bn 4.3.2 – Rita [Xavier da Silva ?]. Em 1848 casada com Antônio Rodrigues (de
Carvalho ?).
Nada mais encontrei.

Bn 4.3.3 – Theresa [Xavier da Silva ?]. Em 1848 casada com Vasco Marinho [Falcão
?].
Nada mais encontrei.

Bn 4.3.4 – Anna [Xavier da Silva ?]. Em 1848 casada com José Pedro.
Nada mais encontrei.

Bn 4.3.5 – Antonia Joaquina da Silva. Viúva, passa procuração a 10.4.1844 na vila do


Piancó, a seu filho Pedro Pinto Ramalho. Estes Pinto Ramalho eram localizados
inicialmente entre Jardim e Porteiras. Pelo registro abaixo teria casado com o primo
Pedro Pinto Ramalho. Pais de:
Tn 4.3.5.1 – Pedro Pinto Ramalho (II). Já maior em 1844.

Data e nomes sugerem tratar-se dos mesmos:


Pedro Pinto Ramalho e sua mulher Antonia Xavier de Teyves, são pais de:
<< Maria, filha de Pedro Pinto Ramalho e Antonia Xavier (de Teyves), nasceu
a 10.12.1822 e foi batizada a 28.2.1823 no Corrente do Ramalho, sendo padrinhos José
Ignacio de Vasconcellos e sua mulher Jacintha Maria >>.
Em 1823 é batizada escrava de Pedro Pinto Ramalho, sendo padrinhos João
Rodrigues dos Santos e sua filha Izabel. [Será o João Rodrigues dos Santos, casado
com Izabel, sogro de Bento Silvério de Alencar, Bn 4.3.9 ???].

Bn 4.3.6 – Maria Xavier da Silva. Viúva em 1848. Passa procuração a 21.7.1848 na


vila do Exu, ao tenente-coronel Roque Carvalho de Alencar Peixoto [Bn 1.6.7, filho de
Josefa Pereira de Alencar, N 1.6 e Alexandre da Silva Peixoto; em 1846 Roque era
vereador à primeira Câmara do Exu], sendo testemunhas o alferes José Silvério de
Alencar [seu sobrinho] e José Geraldo de Carvalho [possivelmente filho de Teresa
973

Crescência de Alencar, Bn 1.6.4, também filha de Josefa Pereira de Alencar, N 1.6 e


de Alexandre da Silva Peixoto].

??? Seria Maria Pereira de Alencar, falecida quase certamente em 1859, já


viúva, mãe de filhos nascidos por volta de 1820:
1. Maria Romana dos Santos.
2. José Caetano dos Santos.
3. Paulo Rodrigues da Silva.

Tn - Maria Romana dos Santos. Casada com João dos Santos Vasconcellos. Este casal,
registrado na memória familiar como dos Alencar, são pais de filhos nascidos em
Jardim:
1. José, de 1841
2. Antonia de 1846.
3. João, de 1847.

Qr - << José, filho de João dos Santos Vasconcellos e Maria Romana dos Santos,
nasceu a 12.1.1841 e foi batizado a 28.2, sendo padrinhos José dos Santos Sombra e
Maria Thereza >>.
Qr - << Antonia, filha de João dos Santos Vasconcellos e Maria Romana dos Santos,
nasceu a 12.1.1846 e foi batizada a 6.2, sendo padrinho o coronel Francisco Barbosa
Nogueira Paz [de Flores] >>.
Qr - << João, filho de João dos Santos Vasconcellos e Maria Romana dos Santos,
nasceu a 12.1.1847 e foi batizado a 19.3, sendo padrinhos Manoel da Cruz Rosa
Carvalho e Barbara Auta de Alecar >>.

Qr – Antonia Maria dos Santos. Casou a 28.11.1874 em Jardim com Antônio José
Sampaio.
<< Antônio José Sampaio (nascido a 15.6.1854), filho de José Manoel Correia
Sampaio e Theresa de Jesus Maria, casou a 28.11.1874 em Jardim, com Antonia Maria
dos Santos, filha de João dos Santos Vasconcelos e Maria Romana dos Santos, sendo
testemunhas Raimundo Alves de Lima e Vicente Grangeiro Sampaio >>.
A 28.1.1888, Antônio José Sampaio assina, a rogo da sogra, Maria Romana dos
Santos, a qual tem “terras na Barra da Forquilha, uma herança da minha mãe Maria
Pereira de Alencar, e outra por compra que fez o meu marido João dos Santos
Vasconcellos”.
974

Tn – José Caetano dos Santos.


José Caetano dos Santos, também com terras na Barra da Forquilha, já era
herdeiro “da minha falecida mãe”, assinando em Exu, a 21.12.1859.
Na mesma data, 21.12.1859, João dos Santos Vasconcelos, “herdeiro da
falecida sogra, Maria Pereira de Alencar” vende também terras na Barra da Forquilha.

Padrinhos em 1827, José Caetano dos Santos e Apolônia Maria. José Caetano
dos Santos e Isabel Maria de Jesus, são padrinhos em 1833, em Jardim. Padrinhos em
1833, José Caetano dos Santos e Maria Pereira de Alencar. Padrinhos em 1835, José
Caetano dos Santos e Maria Teresa de Alencar. José Caetano dos Santos é testemunha
de casamento, em Jardim, em 1840.

Tn – Paulo Rodrigues da Silva. Em 1859 vende herança da mãe Maria Pereira de


Alencar.
975

Bn 4.3.7 – Francisca Xavier da Silva. Viúva em 1848. Passa procuração na vila do


Piancó a seu filho Raimundo de Alencar Peixoto. Pelo sobrenome do filho, muito
possivelmente tinha sido casada com filho de Josefa Pereira de Alencar, N 1.6 e de
Alexandre da Silva Peixoto, casados em 1795, e com filhos da mesma idade de
Francisca e irmãos mais novos.

Anoto uma “Francisca Xavier da Silva, casada com João Peixoto de


Vasconcellos”.
<< Efigênia, filha de João Peixoto de Vasconcellos e Francisca Xavier, nasceu
a 9.11.1822 e foi batizada a 28.2.1823 no Corrente do Ramalho, sendo padrinhos José
Ignacio de Vasconcellos e sua mulher Jacintha Maria [Bn 4.3.10].
Mas há igualmente, Francisca Xavier da Silva, casada com Ignacio Pinto
Ramalho, padrinhos em 1822.
<<Padrinhos em 1822, Ignacio Pinto Ramalho e sua mulher Francisca Xavier
da Silva >>.

Desconheço o marido e os filhos, só se sabendo ser filho:


1. Raimundo de Alencar Peixoto. Já adulto em 1848.

Tn 4.3.7.1 –Raimundo de Alencar Peixoto. Provavelmente nascido no final da década


1810 ou inicio da seguinte.
Creio seja: Raimundo Peixoto de Alencar. A mãe radicada no Piancó, este
Raimundo, creio que seu filho, residiu em Conceição do Piancó, Paraíba.
O capitão Raimundo Peixoto de Alencar, nascido na Paraiba, casou com Maria
Magdalena d’Alencar, Tn 4.3.9.4, creio que também paraibana, falecida a 15.3.1892,
na Barbalha, a qual havia mudado de Conceição do Piancó, por ter filhos estabelecidos
na Barbalha. Com filha nascida em 1850, o capitão Raimundo seria nascido antes de
1830, dentro da faixa possível para pais nascidos por volta de 1800.
<< A 5.3.1892 falece de listeria chronica em empatia de estranguria Maria
Magdalena Peixoto de Alencar, casada com Raimundo Peixoto de Alencar, moradora
na cidade da Barbalha, com 59 anos >>. [n. 1823].

No inventário de Maria Magdalena, em 1892, são arrolados 8 filhos, 3 já


falecidos, representados por netos:
1. Ephigenia Rodrigues de Alencar. Casada antes de 1868. Já falecida,
976

representada por 8 filhos. [Faleceu do parto gêmeo?]


1. Manoel Rodrigues de Alencar, 24 anos.
2. José Rodrigues de Alencar, 23 anos.
3. Maria Rodrigues de Alencar, 22 anos.
4. Maria Madalena de Alencar, 11 anos.
5. Raimundo Peixoto Neto, 9 anos.
6. Antônio, 5 anos.
7. João, 3 anos.
8. Eugênio, 3 anos.

2. Ursulina Rodrigues de Alencar, 30 anos.


3. Maria Coelho de Alencar, casada com Vicente Coelho de Sá Barreto.
4. Severino Peixoto de Alencar, 25 anos.
5. Manoel Peixoto de Alencar, 22 anos.
6. Jovelina Peixoto de Alencar, 21 anos.
7. João Peixoto de Alencar, falecido, com uma filha:
1. Eva, 3 anos.
8. Bruno Peixoto de Alencar, falecido, com um filho:
1. Raimundo, 7 anos.

Viúvo, o capitão Raymundo Peixoto de Alencar, natural da Paraiba, casa no


civil a 9.11.1892, no Granito, com D. Maria Cândida de Alencar, 24 anos, filha de
Rodrigo Castor da Rocha Barros e D. Alexandrina Cândida de Alencar, sendo
testemunhas o tenente-coronel Raymundo Florêncio de Alencar e João Silvério de
Alencar.

Em resumo, tem-se os 8 filhos:


1. Efigênia Rodrigues de Alencar. Com filho nascendo em 1868.
2. Ursulina Rodrigues de Alencar. Nasceu em 1854.
3. João Peixoto de Alencar. Nasceu a 16.11.1855 e faleceu a 26.4.1890 na
Barbalha.
4. Bruno Peixoto de Alencar. Nasceu a 6.10.1857 e faleceu a 29.9.1888 na
Barbalha.
5. Maria Peixoto de Alencar. Nasceu a 5.11.1862 e faleceu a 30.5.1924.
6. Severino Peixoto de Alencar. Nasceu cerca de 1867.
7. Manoel Peixoto de Alencar. Nasceu cerca de 1870.
977

8. Jovelina Peixoto de Alencar. Nasceu cerca de 1971.

Qr 4.3.7.1.1 – Ephigênia Rodrigues de Alencar. Casada antes de 1868, já falecida em


1892, com 8 filhos. Casou com Josué Rodrigues Ramalho, Qr 4.3.9.3.1.
1. Manoel Rodrigues de Alencar, 24 anos.
2. José Rodrigues de Alencar, 23 anos.
3. Maria Rodrigues de Alencar, 22 anos.
4. Maria Madalena de Alencar, 11 anos.
5. Raimundo Peixoto Neto, 9 anos.
6. Antônio, 5 anos.
7. João, 3 anos.
8. Eugênio, 3 anos.

Qn 4.3.7.1.1.1 – Manoel Rodrigues de Alencar, Né Peixoto. Com 24 anos em 1892.


Casou em 1892 com Gualterina Ayres de Alencar, Qr 1.4.2.3.2, viúva do seu tio João
Peixoto de Alencar, Qr 4.3.7.1.3. Gualterina Ayres de Alencar faleceu em 1897 e
deixou uma única filha, do seu primeiro casamento.
<< Manoel Rodrigues de Alencar, 24 anos, filho de José Rodrigues Ramalho e
Ephigênia Rodrigues de Alencar, casa a 1.1.1892 com Gualterina Ayres de Alencar,
24 anos, filha de Aristides Newton Saldanha de Alencar e Ana Carlina de Alencar,
sendo testemunha Manoel Peixoto de Alencar, 24 anos, acadêmico>>.
Manoel Rodrigues de Alencar foi tabelião na Barbalha.
Viúvo, passou a segundas núpcias, a 23.11.1898, com Maria Pia Coelho
Alencar, Qn 4.3.7.1.5.1, sua prima. Com 9 filhos criados. Vide Barbalha e Sua Gente,
vol. 3.
1. Mário Rodrigues Coelho de Alencar. Faleceu solteiro.
2. Lauro Rodrigues Coelho de Alencar. Nasceu e faleceu em 1901.
3. Moacir Coelho de Alencar. Nasceu em 1907 e faleceu em 1908.
4. Raul Coelho de Alencar.
5. Josué. Faleceu em 1910, com 5 anos.
6. Joana Coelho de Alencar.
7. Antônio Coelho de Alencar.
8. Waldemar. Nasceu e faleceu em 1909.
9. Edgar Coelho de Alencar.
10. Maria Guiomar Coelho de Alencar.
978

11. Maria Dolores Coelho de Alencar.


12. Maria Guiomar Coelho de Alencar.
13. Corina Coelho de Alencar.
14. Aluisio Coelho de Alencar.
15. Manoel Peixoto Filho.
16. Maria Vilani.
17. Vicente Coelho de Alencar.

Qn 4.3.7.1.1.2 - capitão José Rodrigues de Alencar. Com 23 anos em 1892. Casou


com Maria Madalena Peixoto de Alencar, Dalena. Não tiveram filhos.

Qn 4.3.7.1.1.3 – Maria (Rufina) Rodrigues de Alencar. Com 22 anos em 1892. Casou


duas vezes. A primeira com Juvino de Souza Leite. A segunda com José Rodrigues
Ramalho, Zuza.

Qn 4.3.7.1.1.4 – Maria Magdalena de Alencar. Com 11 anos em 1892. Casou com


Antônio Neco.

Qn 4.3.7.1.1.5 - Raimundo Peixoto Neto, Peixotinho. Com 9 anos em 1892. Casou


com Antonia Peixoto de Alencar, Toinha, Qn 4.3.7.1.6.1.

Qn 4.3.7.1.1.6 – Antônio. Com 5 anos em 1892.

Qn 4.3.7.1.1.7 – João Rodrigues Peixoto de Alencar. Com 3 anos em 1892.


<< João Rodrigues Peixoto d’Alencar, 22 anos, natural de Milagres, filho de
Josué Rodrigues Ramalho e Efigênia Rodrigues de Alencar, casou a 5.7.1911 com
Eliza Ramalho de Alencar, 14 anos, filha de Manoel Ramalho de Alencar e Luciana
Furtado Ramalho de Alencar >>.

Qn 4.3.7.1.1.8 – Eugênia. Com 3 anos em 1892. Casou com José Luiz Pires. Não
tiveram filhos.

Qr 4.3.7.1.2 – Ursulina Rodrigues de Alencar. Nasceu cerca de 1850. Em 1892 dado


como com 30 anos. Casou em 1897 com Martinho Pereira de Alencar, Tn 1.4.1.4, do
qual foi terceira esposa. Não tiveram filhos.
979

<< Ursulina Peixoto de Alencar, 43 anos, natural de Conceição do Piancó, filha


do tenente-coronel Raimundo Peixoto d’Alencar e Maria Magdalena de Alencar, casa
a 17.1.1897 com Martinho Pereira de Alencar, 47 anos, morador na fazenda Caiçara,
Granito, filho do tenente-coronel Luiz Pereira de Alencar e Joaquina {Florinda) de
Alencar, sendo testemunhas João Silvério de Alencar, 50 anos, negociante, morador
em Granito, e João Carlos de Alencar Araripe, 27 anos, casado, morador em Granito
>>.
Martinho Pereira de Alencar faleceu a 16.7.1905, sem filhos deste terceiro
casamento, mas com filhos do primeiro e do segundo casamento. Vide.

Qr 4.3.7.1.3 –João Peixoto de Alencar. Nasceu a 16.11.1855 e faleceu a 26.4.1890.


Casou com Gualterina Ayres de Alencar, Qr 1.8.1.1.2, filha do capitão Aristides
Neuton Saldanha d’Alencar e Ana Carolina d’Alencar.
João Peixoto de Alencar, casado com Gualterina Ayres Peixoto de Alencar,
faleceu em 1890, com 2 filhos:
1. Eva, 9 meses.
2. Póstumo, que não chegou a 1892.

Qn 4.3.7.1.3.1 – Eva Peixoto de Alencar. Dado como nascida a 6.9.1889 e falecida a


29.4.1926. Casou com seu primo Raimundo Peixoto Coelho de Alencar, Netinho, Qn
4.3.1.4.1. Vide.
<< Eva nasceu a 9.1.1890 e foi batizada a 28.9, filha de João Peixoto de
Alencar, casado no Exu, e de Gualterina Ayres Peixoto de Alencar, neta paterna do
capitão Raimundo Peixoto d’Alencar e de Maria Magdalena de Alencar, neta materna
do capitão Aristides Newton Saldanha d’Alencar e Ana Carolina d’Alencar, sendo
padrinhos o capitão Raimundo Peixoto de Alencar e Maria Magdalena de Alencar >>.

Qr 4.3.7.1.4 –Bruno Peixoto de Alencar. Nasceu a 6.10.1857 e faleceu a 29.9.1888.


Casou a 28.1.1885 com Francisca Perpetua de Sá Barreto, nascida a 4.11.1863 no sítio
Caldas.
<< Bruno Peixoto de Alencar, filho de Raimundo Peixoto de Alencar e Maria
Magdalena de Alencar, casou a 28.1.1885 na Barbalha, com Francisca Perpetua de Sá
Barreto, filho de Luís Coelho Sampaio e Gertrudes Perpetua de Sá Barreto, sendo
oficiante o vigário Joaquim de Sá Barreto e testemunhas Severino Peixoto d’Alencar e
João Rodrigues França Leite [Qr 4.3.9.2.4] >>.
Com um único filho:
980

Qn 4.3.7.1.4.1 – Raimundo Peixoto Coelho de Alencar, conhecido por Netinho, uma


homenagem ao avô homônimo. Nasceu a 26.10.1885. Casou a primeira vez com a
primeira vez a 8.11.1906 com a prima Eva Peixoto de Alencar, Qn 4.3.7.1.3.1, 17 anos,
filha de João Peixoto de Alencar, Janjão, Qr 4.3.7.1.3, e Gualterina Ayres de Alencar,
Qr 1.4.2.3.2.
Pais de 4 filhos:
1. Maria Nagib Ayres Coelho. Casou com Celso Holanda Montenegro.
2. Gisio Ayres Coelho. Casou, com filhos.
3. Antonia Liége Ayres Coelho. Casou com Antônio Correia Coelho.
4. Maria Larissa Ayres Coelho. Solteira.

Qr 4.3.7.1.5 – Maria Peixoto de Alencar, Marica. Nasceu a 5.11.1862 (ou 2.12.1862)


e faleceu a 30.5.1924, na Barbalha. Casou a 20.7.1880 com Vicente Coelho de Sá
Barreto, nascido a 11.9.1851 e falecido a 6.6.1914 no sítio Brito, Barbalha. Com 5
filhos, sendo uma casada com o major Manoel Rodrigues Peixoto de Alencar, Qn
4.3.7.1.1.1.Vicente faleceu em 1914. Ver Barbalha e Sua Gente, vol. 3.
Pais de (situação em 1914):
1. Raimundo Coelho de Alencar, 32 anos, casado. [Casou duas vezes. A
primeira em 1903 com Dulce Linhares de Sá Barreto. A segunda com
Gertrudes Leal Coelho].
2. Maria Pia Coelho de Alencar, 31 anos, casada com o major Manoel
Rodrigues Peixoto de Alencar. [Pais de 17 filhos, 9 criados].
3. Jovelina Coelho de Alencar, 29 anos, casada com José Apolinário de
Alencar. [Viúva em 1910 de José Apolinário de Luna, casou em 1913 com
José Apolinário de Alencar, sobrinho do primeiro esposo].
4. Luiza Coelho de Alencar, 12 anos. [Casou duas vezes. A primeira com José
Coelho Sobrinho. Viúva em 1919, casou em 1922 com José Apolinário de
Alencar, viúvo da sua irmã Jovelina].
5. Antonia Coelho de Alencar, 8 anos. [Casou em 1929 com Joaquim Nobre
de Freitas]

Qr 4.3.7.1.6 – Severino Peixoto de Alencar. Nasceu cerca de 1867. Em 1892 com 25


anos. Casou com Ana França Leite de Alencar, Doninha, Qr 4.3.9.2.2.
Pais de:
1. Antonia Peixoto de Alencar, Toinha.
2. Maria Alencar
981

Qn 4.3.7.1.6.1 – Antonia Peixoto de Alencar, Toinha. Casou com Raimundo Peixoto


de Alencar, Peixotinho, Qn 4.3.7.1.1.5. Pais de:
1. Pio Peixoto de Alencar. Morava no Rio de Janeiro.

Qn 4.3.7.1.6.2 – Maria Peixoto. Casou duas vezes. A primeira com Pedro Alves, sem
filhos. A segunda com Luiz Soares da Silva. Pais de:
1. Nilza Alencar Soares. Casou com João Antônio Correia Mais.
2. Francisca Alencar Soares. Casou co Djalma Leite. Sem filhos.
3. Maria do Céu Alencar Soares, Lia. Casou com Adson Lacet.
4. Aracy Alencar Soares. Psicologa. Solteira.

Qr 4.3.7.1.7 – Manoel Peixoto de Alencar, Dr. Peixoto. Nasceu cerca de 1870. Em


1892 com 22 anos. Juiz de Direito em Canindé e Fortaleza. Casou com Petronila Belém
de Alencar, filha do coronel Belém, do Crato. Com 10 filhos.
1. Dr. Otacilio. Desembargador.
2. Dr. Oscar. Advogado.
3. Clóvis.
4. Hugo.
5. Mário.
6. José.
7. Walter.
8. Osmir.
9. Dr. Túlio.
10. Dra. Ademir Peixoto de Alencar.

Qr 4.3.7.1.8 –Jovelina Peixoto de Alencar. Nasceu cerca de 1871. Em 1892 com 21


anos. Casou com João França Leite de Alencar [ou João Rodrigues de França], Qr
4.3.9.3.4. Moradores em Conceição do Piancó.
<< Jovelina Peixoto de Alencar, 17 anos, filha de Raimundo Peixoto de Alencar
Maria Magdalena de Alencar, casou a 15.10.1885 na Barbalha com João Leite de
Alencar, 24 anos, filho de Francelino Rodrigues Leite e Alencar e Maria Rodrigues dos
Santos, sendo testemunhas Bruno Peixoto de Alencar e Salustiano Rodrigues Leite >>.
Pais de:
1. Basilio
2. Agnaldo
982

3. José
4. Antônio, Bitônio. Casou com Mariquinha Ramalho.

Bn 4.3.8 – Josefa Carolina de Alencar. Em 1848 com 40 anos. Nasceu cerca de 1808,
e provavelmente era solteira, pois não aparece registro de “cabeça de casal”. Residia
na área de Bodocó/Exu/Granito, onde se processa o inventário. Assina, a seu rogo, por
não saber escrever, Herculano C.M. de Góes.
983

Bn 4.3.9 – Bento Silvério de Alencar. Presente no inventário de 1848. Nenhuma


menção a esse nome, seja na tradição oral, ou em qualquer outro documento, anterior
ou posterior a 1848.
Em livro de Conceição do Piancó aparece no entanto um Bento José Esteves
(Teyves ?) de Alencar, casado com Ana [Rodrigues dos Santos], filha de João
Rodrigues dos Santos, chegado do Ceará e fundador de Conceição do Piancó, e Izabel,
filha de Pedro Ferreira Leite e Isabel Gomes de Almeida, vindos da Bahia, em 1755.
Fixados na Tapera, ribeira do Piancó. ......(Adalgisa ...) relaciona 7 filhos. As esposas
e maridos desses filhos, vários Pinto Ramalho, reforçam a hipótese de que se trate da
mesma pessoa, o Bento Silvério de Alencar de 1848 e o Bento José Teyve de Alencar.
Minha única fonte neste ramo é Adalgisa ...., em seu livro Conceição do Piancó.
Pais de 7 filhos:
1. Nicolau
2. Francelino Rodrigues Leite de Alencar.
3. Eugênia Rodrigues Leite de Alencar.
4. Maria Madalena Rodrigues Leite de Alencar.
5. Isabel Rodrigues Leite de Alencar.
6. Antônio Rodrigues Leite de Alencar.
7. João Rodrigues Leite de Alencar.

Tn 4.3.9.1 – Nicolau (Alencar. Casou com Maria Brasiliana Ramalho. Não tiveram
filhos.

Tn 4.3.9.2 – Francelino Rodrigues Leite de Alencar. Casou com Maria Rodrigues Pinto
Ramalho. Pais de 6 filhos:
1. Nicolau (Alencar). Casou com Ernesta Rodrigues Leite. Pais de:
1. Francisco Leite de Alencar. Casou com Emilia Ramalho de Alencar.
Pais de:
1. Nicolau França Neto, Nicolauzinho. Casou com Rita de
Cássia Leite. Pai de:
1. Nicolau França Terceiro.
2. Francisco
3. Vicente Leite de Alencar

2. Ana França Leite de Alencar, Doninha. Casou com Severiano Peixoto de


984

Alencar, Qr 4.3.7.1.6., filho de Raimundo Peixoto de Alencar, Tn 4.3.7.1.


Vide.

3. Maria da Glória (Leite de Alencar). Casou com Manoel Zeferino Rodrigues


de Arruda (p. 144-145). Pais de 5 filhos:

1. Jovelina, Jove. Casou com Antônio Arruda Leite. Pais de 9 filhos:


1. Milton. Padre.
2. Ademar. Advogado. Funcionário do BNB.
3. Francisca. Professora. Casou com Sebastião Santana
Siqueira.
4. Manoel Hélio. Casou com Maria José Dantas.
5. Aldemir. Casou com Celma Leite Arruda.
6. José Eudes. Engenheiro civil. Casou com Maria do Socorro
Arruda.
7. Albino. Faleceu solteiro.
8. Maria Aida. Médica. Casou com Aldo da Costa Santos.
9. João Bosco. Casou com Selma Arruda.
2. Marcolina, Doninha. Casou com seu cunhado Antônio Arruda
Leite. Pais de:
1. Maria do Socorro. Casou com Fernando Antônio Ramalho
Lopes.

3. Manoel (Arruda). Casou com Narni Neves.


4. Antônio Arruda, da Calunga. Casou com Maria Madalena Ramalho.
Moraram em Ibiara.
5. Albino. Casado, residiam em Conceição do Piancó.
4. João Francisco Leite de Alencar. Casou em primeiras núpcias com Jovelina
Peixoto de Alencar, Qr 4.3.7.1.8, filha de Raimundo Peixoto de Alencar,
Tn 4.3.7.1. Vide.
5. Ernesto
6. Marcolino

Tn 4.3.9.3 – Eugênia Rodrigues Leite de Alencar. Casou com João Rodrigues Leite de
Alencar (p. 191-1). Pais de 5 filhos:
1. Josué Rodrigues Ramalho de Alencar. Casou 3 vezes. A primeira com [a
985

prima] Efigênia Peixoto de Alencar, Qr 4.3.7.1.1, filha de Raimundo


Peixoto de Alencar, Tn 4.3.7.1. Com 7 filhos. Vide. A segunda com
Henriqueta Nogueira Ramalho de Alencar. Com 5 filhos. E a terceira com
sua cunhada Ana Nogueira Ramalho de Alencar, Donana, com um filho.
Filhos do segundo matrimônio (5):
1. Maria Amélia. Casou com José Estrela Dantas. Com 5 filhos, residentes
entre Flores e Afogados da Ingazeira.
2. Joaquim, Juca Peixoto. Casou a primeira com Virginia Pereira, com 8
filhos.
3. Augusto. Casou com Videlina Rodrigues Ramalho. Com um filho.
4. Roseo Ramalho Alencar.
5. Antônio Ramalho Alencar.
Filho do terceiro matrimônio (1):
6. João Ramalho Alencar. Casou duas vezes. A primeira com Cordeirinha
Ramalho, com um filho. A segunda com Ernesta Ramalho, com um filho.
2. Maria, Mariquinha.
3. Torquatro. Casou com Ana Rodrigues Ramalho. Um filho.
4. Eugênia.
5. Job.

Tn 4.3.9.4 – Maria Madalena Rodrigues Leite de Alencar. Casou com [seu primo]
Raimundo Peixoto de Alencar, Tn 4.3.7.1. Com 9 filhos. Vide.

Tn 4.3.9.5 – Isabel Rodrigues Leite de Alencar. Casou com José Pires de Almeida. Pais
de 9 filhos. Vide p. 181 (Livro de Conceição do Piancó).

Tn 4.3.9.6 –Antonia Rodrigues Leite de Alencar. Casou com Galdino Simões.


Pais de:
1. Manoel
2. Olegário
3. Maria das Dores

Tn 4.3.9.7 – João Rodrigues Leite de Alencar. Casou com Maria de Souza. Pais de 3
filhos:
1. Nicolau
2. Bruno
986

3. Rita Rodrigues de Souza.


987

Bn 4.3.10–Jacintha Xavier da Silva. Viúva em 1848. Passa procuração na povoação do


Ouricuri, a seu filho Antônio Leonel de Vasconcellos. Mas assina, a seu rogo, o
sobrinho José Silvério de Alencar. Parece-me que o nome, Antônio Leonel, expressa
uma clara homenagem a Leonel Pereira de Alencar, N 1.7, cruamente assassinado em
1824.
<< Casam a 6.5.1811 José Ignacio de Vasconcellos, viúvo, com Jacintha Maria
da Conceição, filha do alferes José Alvares Teyve de Barros e D. Ana Xavier da Silva,
sendo testemunhas Antônio Rodrigues de Carvalho e Francisca Xavier da Silva,
casados, moradores no Jardim >>.
Padrinhos a 9.11.1822 no Corrente do Ramalho, José Ignacio de Vasconcellos
e sua mulher Jacintha Maria.
<< João, filho de José Ignacio de Vasconcellos e Ignacia Maria, nasceu a
10.1.1828 e foi batizado no lugar Corrente a 17.6, sendo padrinhos José Ignacio de
Vasconcellos Júnior e Francisca Xavier da Silva >>.
Pais de:
1. Antônio Leonel de Casconcellos.
2. João, de 1828.

Tn 4.3.10.1 – Antônio Leonel de Vasconcellos. Provavelmente nascido após 1824, com


pouco mais ou menos 20 anos na época da procuração de 1848.

Bn 4.3.11 – Joaquina [Xavier da Silva ?]. Já falecida em 1848. Representada por 3


filhos, todos três casados:
1. Jacintha, casada com Ignacio de Vasconcellos.
2. Antonia, casada com Manoel do Rego.
3. José Crispim, já casado.
988

N 4.4 – Anna Rita da Exaltação. Este ramo, também da freguesia de São Mateus, é
informado por Mario Leal, de cujo livro foram tiradas as informações aqui inseridas.
Casou com o Alferes Ignacio Gonçalves da Costa, filho de João Gonçalves da Costa,
natural de São Mateus, e de Joana Gomes Ferreira, natural de Pernambuco.
Mario Leal toma por base as notas de Manoel da Silva Pereira da Costa Leal,
morador em S.Matheus, e publicadas em 1978. Nestas notas refere-se a meus “bisavós
maternos, João Gonçalves da Costa, natural da freguesia de N. Sra. do Socorro de S.
Matheus, e Joana Gomes Ferreira, natural de Pernambuco, pais de muitos filhos”,
sendo um deles o “avô materno alferes Ignacio Gonçalves da Costa, natural de S.
Matheus, que casou a primeira vez com Ana Rita da Exaltação, natural do Exu, a qual
faleceu jovem deixando 8 filhos, sendo 4 do sexo masculino e 4 do sexo feminino,
sendo primogênita D. Joana Gonçalves da Costa e Alencar”, sua mãe, natural da
freguesia de N. Sra. do Carmo de S. Matheus; “casou a segunda vez e criou nova
família”, da qual nada acrescenta, sendo estes filhos meio-irmãos da sua mãe e portanto
seus tios.
Tive acesso a essas notas por oferecimento de João Alencar Rodovalho, do
Iguatu. Alguns poucos dados vão sendo acrescentados, com base em registros.
Pais de 8 filhos, segundo o informante, mas dos quais só informa um, Joana.
Estes filhos devem ser nascidos entre 1785 e 1800. Casada a mais velha em 1801, os
outros casados o devem ter feito entre 1802 e 1820.
1. Joana Gonçalves da Costa Alencar, a primogênita, nascida em 1785 e
casada com 16 anos, em 1801, com o coronel João da Silva Pereira da Costa
Leal, este último sobronome acrescentado em 1823. Joana faleceu a
19.12.1864.
Na Internet encontram-se outros irmãos (sem comprovação):
2. José Gonçalves da Costa.
3. Francisca Gonçalves da Costa.
4. Maria Izabel da Penha. Nasceu em 1788 e faleceu em 1867, com 78 anos.
Casou com o primo Antônio da Silva Pereira, filho de Alexandre da Silva
Pereira e Ana Gonçalves da Costa.
5. Antônio Gonçalves de Alencar Tamiarana, o Tamiarana acrescentado na
década 1820. Nasceu em 1799 e faleceu a 12.2.1867, com 68 anos. Casou
com Genoveva Pereira de Abreu, filha de Félix Correa de Araújo.
6. Joaquim Gonçalves de Alencar Tamiarana. Casou com Lourença Maria de
Jesus, filha de D. Mariana Custódia do Sacramento.
Em inventário no Crato surge o que creio um outro filho:
989

7. Capitão Nicomedio Gonçalves da Costa. Faleceu a 18.1.1838, casado com


D. Joaquina de Jesus Baptista, com 6 filhos. Pela idade dos filhos já era
casado em 1814.
8. Filha ainda não identificada.

Não seria um outro filho, o abaixo, Luís Gonçalves de Alencar? Nascido no


final do século XVIII ou inicio do XIX, pode ser filho mais novo ou um sobrinho mais
velho:
Luis Gonçalves de Alencar, casado duas vezes. A primeira com Ana Gonçalves
da Mot e a segunda com Ana Angélica da Mota. Falecido em 1858, com inventário no
Crato. Com 10 filhos:
Do primeiro casamento com Ana Gonçalves da Mota (4):
1. Maria Gonçalves de Alencar, casada com Antônio de Souza Mota.
2. Frutuosa Gonçalves de Alencar, de maior. Nascida antes de 1837.
3. Cesário Gonçalves de Alencar, de maior.
4. Castor Gonçalves de Alencar.
Do Segundo casamento com Ana Angélica da Mota (6):
5. Luís Gonçalves de Alencar, 15 [n. 1843]
6. Ana Gonçalves de Alencar, 13 anos [n. 1845]
7. Senhorinha Gonçalves de Alencar, 12 anos [n. 1846].
8. Antônio, 10 anos [n. 1848].
9. Manoel, 8 anos [n. 1850].
10. Raimundo, 6 anos [n. 1852].

Bn 4.4.1 – Joana Gonçalves da Costa Alencar, a filha mais velha, nascida em 1785.
Casou em 1801 com o Coronel João da Silva Pereira da Costa Leal, filho de Carlos da
Silva Pereira e Maria José Silva, neto paterno do português Manoel da Silva Pereira e
Gertrudes Cesar de Menezes, sua terceira esposa. O Coronel João foi morto na
guerrado Pinto, em 1832. No caderno é dado como “alto, louro, de pouca barba e olhos
azuis”. Joana Gonçalves da Costa e Alencar faleceu a 19.12.1864.
O referido caderno de família detalha: “meu bisavô paterno Manoel da Silva
Pereira, natural de Portugal, e minha bisavó materna Gertrudes César de Menezes,
natural de Minas Gerais, vieram para a Serra de Quincucá, S. Matheus (Jucás)”. Pais
do “avô materno sargento-mor Carlos da Silva Pereira, natural da freguesia de N. Sra.
990

do Carmo, de S. Matheus” (criada em 1755, desmembrada de Icó), casado com a “avó


materna Maria José, natural da mesma freguesia”, os quais foram pais de 5 filhos, três
homens e duas mulheres: João da Silva Pereira, Manoel da Silva Pereira, Pedro da
Silva Pereira, Gertrudes e Antonia.
Informa Mario Leal que o português Manoel da Silva Pereira casou a segunda
vez com Eugênia Maria Pereira de Alencar [para ser casada em 1745, de quem era
filha?], natural do Crato, falecida do parto do 1o e único filho:
1. Manoel da Silva Pereira Alencar, natural da freguesia de N. Sra. do
Carmo dos Inhamuns, que casou a 29.11.1766.

Manoel da Silva Pereira casou uma terceira vez com Gertrudes César de
Menezes, sendo estes os pais, como visto, de Carlos da Silva Pereira, que casou com
Maria José da Silva, cujo filho casou em 1801 [o filho pode ser nascido em 1781 e
Carlos em 1761, tudo compatível com os anos informados].

O referido caderno, publicado em 1978, informa que o pai, João da Silva Pereira
faleceu com 51 anos e 31 anos de casado, “deixando viúva minha mãe e 14 filhos,
sendo 8 órfãos, 5 meninas e 3 meninos, atuando como tutor o irmão Manoel” (o próprio
autor do caderno de família). João da Silva Pereira faleceu assassinado na Guerra do
Pinto. Em 1835 [?], quando o filho casou, a mãe, Joana Gonçalves da Costa e Alencar,
ainda era viva. Casados em 1801, Joana ficou viúva com 14 filhos em 1832, sendo 8
órfãos, 5 meninas e 3 meninos, menores de 18 anos (ou 21 anos ?), ou seja, nascidos
após 1814 ou 1811. Tem-se assim, 2 filhos nascidos entre 1801 e 1804; um nascido em
1804; 2 filhos nascidos entre 1805 e 1811; e 8 nascidos após 1811.
Pais de 14 filhos, sendo10 referidos no caderno (talvez 4 tenham falecido
jovens ou crianças), sendo que há 2 Manoel, talvez um erro de repetição:
1. Ignacio Gonçalves da Costa e Alencar, casado com D. Joana da Silva
Pereira.
2. D. Ana da Silva Pereira.
3. Manoel da Silva Pereira, o terceiro filho, de 1804. [Casou com Maria Teresa
Santos Leal].
4. Domingos da Silva Pereira.
5. João Gualberto da Silva Pereira Belfort. Casou.
6. D. Zeferina da Silva Pereira e Alencar.
7. Gregório Thaumaturgo da Silva Pereira.
8. Gertrudes da Silva Pereira e Alencar. [Casou com Ignacio Gonçalves de
991

Loiola].
9. Maria da Silva Pereira e Alencar, casada com Antônio Gonçalves de
Alencar.
10. Manoel José da Silva Pereira da Costa Leal.

A esses filhos Adauto Alencar acrescenta:


11. Antônio Carlos da Silva Pereira.
12. João da Silva Pereira da Costa Leal.
13. Antonia da Silva Pereira
Mas não inclui João Gualberto da Silva Pereira Belfort. Anota assim 11 filhos.
A ordem é diversa da seguida na Caderneta:
1. Antônio Carlos da Silva Pereira.
2. João da Silva Pereira da Costa Leal.
3. Ana da Silva Pereira.
4. Manoel da Silva Pereira da Costa Leal.
5. Ignacio Gonçalves da Costa e Alencar.
6. Domingos da Silva Pereira.
7. Gregório Taumaturgo da Silva Pereira.
8. Maria da Silva Pereira.
9. Zeferina da Silva Pereira e Alencar.
10. Antonia da Silva Pereira.
11. Gertrudes da Silva Pereira e Alencar.

Tn 4.4.1.0 – Antônio Carlos da Silva Pereira. Não consta da Caderneta, mas é


informado por Adauto Alencar.
“Nasceu por volta de 1801 e foi morto na revolução deflagrada por Joaquim
Pinto Madeira. … Era portador de uma mensagem verbal dos partidários dos Inhamuns
aos companheiros do Cariri … A vigilância era rigorosa e foi confundido com gente
de Joaquim Pinto Madeira e atiraram sem perguntar nada”. Ou seja, foi morto pelos
próprios companheiros.
Casou com Quitéria Ferreira Lima e tiveram 10 filhos:
1. Antônio Carlos da Silva Pereira.
2. Maria Antonia da Silva Pereira.
3. Quitéria Antonia Pereira da Silva. Casou com João Cícero Pereira e Silva.
4. Cícero Carlos Pereira e Silva. Nasceu por volta de 1824.
5. Carlos Antônio Pereira e Silva Sobrinho.
992

6. Luzia Antonia Pereira e Silva.


7. Joana Carlota Pereira e Silva. Nasceu por volta de 1828.
8. João Carlos da Silva Pereira. Nasceu por volta de 1839 [poderia ser 1829]
e faleceu a 16.10.1881. Casou com Joana Delfina da Silva Pereira de
Loiola, Qr 4.4.4.3.1, falecida a 15.7.1881, filha de Ignacio Gonçalves de
Loiola, Tn 4.4.4.3 e Joana da Silva Pereira e Alencar. Com 10 filhos. Vide.
9. João Antônio Pereira e Silva.
10. Carlos Antônio Pereira e Silva.

Tn 4.4.1.1 – Ignacio Gonçalves da Costa e Alencar. Casou com sua prima Joana da
Silva Pereira e Alencar, Tn 4.4.4.6, filha de Antônio da Silva Pereira e Maria Izabel da
Penha, Bn 4.4.4. Adauto Alencar informa que tiveram 15 filhos mas relaciona apenas
um único filho. Vide.
Falecendo Ignacio, a viúva Joana passou a segundas núpcias com o cunhado
Domingos Pereira da Silva, Tn 4.4.1.4. Sem filhos.

Tn 4.4.1.2 – Anna da Silva Pereira. Anota Adauto Alencar: “Ana da Silva Pereira
nasceu por volta de 1803 e faleceu viúva em 1862 com 62 anos”(p. 153).

Tn 4.4.1.3 – Manoel da Silva Pereira da Costa Leal. Nasceu a 16.10.1804 no sítio


Canastra. Casou, com 30 anos, 11 meses e 7 dias, a3.9.1835, em Jucás, com Maria
Theresa Bastos Leal, com 17 anos, 5 meses e 3 dias, nascida na fazenda Madeira
Cortada (Quixelô), filha do Capitão José de Oliveira Bastos. Pais de 15 filhos. Listados
no livro de Mario Leal, pg. 103-104. Referidos detalhadamente no caderno:
1. José, de 1836.
2. Ignacio, de 1837.
3. Joana, de 183(8).
4. Maria, de 1840.
5. Clara, de 1842.
6. Ignacio, de 1843.
7. Glória, de 1845.
8. Cândida, de 1846.
9. Gertrudes, de 1848.
10. Manoel, de1851.
11. Maria, de 1852.
12. Maria, de 1855.
993

13. Maria, de 1856.


14. Joana, de 1857.
15. João, de 1859.

Desses filho, anota que faleceu o segundo, Ignacio, a 14.7.1841, com 3 anos, 3
meses e 17 dias.
Diz que casaram [apenas], o primeiro, José da Silva Pereira da Costa Leal, e o
segundo, Manoel da Silva Pereira da Costa Leal, dos 5 do sexo masculino; ou seja, um
faleceu pequeno e dois eram solteiros. Dos 10 do sexo feminino casaram a segunda,
Maria da Silva Pereira da Costa Leal e a terceira, Clara da Silva Pereira da Costa Leal;
restam 8, que faleceram jovens ou permaneceram solteiras.
Em 1877, quando contava 72 anos, 2 meses e 29 dias, diz que sua família
constava de “eu e minha senhora”, “2 filhos [José e Manoel], 8 filhas [das 10, sendo já
falecida Clara e outra], um adotivo, e um neto e 3 netas [apenas 4 netos, tendo nascido
só da filha Clara, 6 netos, alguns pelo visto, já falecidos.

Qr 4.4.1.3.1 – José da Silva Pereira da Costa Leal. Major Leal. Casou com sua prima
Maria da Silva Pereira Leal, Dona Maricota.
“José nasceu na fazenda Madeira Cortada a 5.7.1836 e foi batizado na fazenda
Canastra pelo Reverendo José Joaquim da Silva Pereira sendo padrinhos o capitão José
de Oliveira Bastos, avô materno, e D. Joana Gonçalves da Costa e Alencar, avó
paterna”.
Com Dona Maricota deixou 12 filhos, conhecidos como os Leais das Canastras:
1. Clara Teodorico Leal Rodrigues.
2. Miguel da Silva Leal.
3. José da Silva Leal.
4. João da Silva Leal, coronel João Leal.
5. Manoel da Silva Leal, Nelzinho.
6. Teófila da Silva Leal.
7. Carolina da Silva Leal, Naná.
8. Quitéria da Silva Leal, Censor ou Censô.
9. Francisco da Silva Leal.
10. Maria Bastos Leal, Tia Sinhá.
11. Luzia da Silva Leal, Zizia.
12. Cândida da Silva Leal, Candinha.
994

Qn 4.4.1.3.1.1 - Clara Teodorico Leal Rodrigues. Tia Dorica. Casou com Antônio
Rodrigues da Silva. Moraram em Jucás. Proprietários dos sítios Canastras, em Cariús,
Lagoa da Maior e Miramar, em Acopiara. Com 3 filhos:
1. Maria Eunice Leal Rodrigues.
2. Maria Cleonice Leal Rodrigues.
3. Maria Aurea Leal Guerra, Tia Aurinha.

Sx 4.4.1.3.1.1.1 - Maria Eunice Leal Rodrigues. Casou com Aroldo Ramos. Moraram
em Jucás. Com um único filho:
1. Disney Linck Leal Ramos.

Sx 4.4.1.3.1.1.2 - Maria Cleonice Leal Rodrigues. Tia Nicinha. Casou com Júlio
Boaventura Leite. Proprietários do sítio Angical, em Jucás. Pais de 5 filhos:
1. Antônio Rodrigues Neto, Antônio de Júlio. Comerciante em Cariús.
2. Maria Veneble Boaventura Maia. Casou com o Dr. Onésimo Fernandes
Maia, médico. Residentes em Natal. Com 3 filhos (Mario Leal, 106).
3. Vânia Maria Leal Boaventura Cavalcante. Casou com o Dr. Diosito Morais
Cavalcante. Advogado e empresário. Residentes em Fortaleza. Com 5
filhos (Mário Leal, 106-107).
4. Maria Vanja Leal Boaventura Apolinário. Casou com Franklin Teixeira
Apolinário. Com 4 filhos (Mário Leal, 107).
5. José Boaventura Leite Neto. Casou com Glória Jane Mendes Boaventura.
Com 2 filhos (Mário Leal, 107).

Sx 4.4.1.3.1.1.3 - Maria Aurea Leal Guerra, Tia Aurinha. Casou com João Guerra. Pais
de 2 filhos:
1. José Clemilson Leal Guerra.
2. Clara Maria Leal Guerra. Casou com o Dr. Antônio de Pádua.

Qn 4.4.1.3.1.2 - Miguel da Silva Leal. Prefeito de Jucás em 1932. Casou duas vezes. A
primeira com Otonia de Carvalho, de Várzea Alegre, com quem teve 5 filhos. A
segunda com Alzira Jucá, com quem teve 7 filhos.
Filhos com Otonia de Carvalho:
1. Luiz de Carvalho Leal.
2. José Leal Sobrinho.
3. Maria Leal de Sousa Leite.
995

4. Maria Nair de Carvalho Leal.


5. Iracema Leal Nogueira.
Filhos com Alzira Jucá (7):
6. José Nobile Albuquerque Leal.
7. Maria Astrogilda de Albuquerque Leal.
8. Maria Altair Leal Mota.
9. Maria Ailce Leal Feitosa.
10. José Nertan Leal.
11. José Nirvando Leal.
12. Maria Aurinete Leal.
13. Maria Ataliba Albuquerque Leal.
14. José Nereu Leal.

Sx 4.4.1.3.1.2.1 – Luiz de Carvalho Leal. Prefeito de Cariús em 1958. Casou com


Maria Bandeira Leal. Com 5 filhos:
1. Miguel Leal Neto. Casou com Maria Núbia Cavalcante. Pais de Luiz
Rahman Leal.
2. José Walmir de Carvalho Leal. Médico. Faleceu jovem.
3. Luiz de Carvalho Leal Filho. Casou com Conceição da Silveira Leal. Com
3 filhos (Mário Leal, 108).
4. Otônia de Carvalho Leal.
5. Maria Angelita da Silva Leal. Casou com Almiro Tavares Medeiros. Com
3 filhos (Mário Leal, 109).

Sx 4.4.1.3.1.2.2 – José Leal Sobrinho. Casou com Idelzuite Alves Leal. Com 4 filhos:
1. Maria Eridan Alves Leal.
2. Maria Evanice Alves Leal.
3. José Edenildo Alves Leal.
4. Maria Evanilse Alves Leal.

Sx 4.4.1.3.1.2.3 – Maria Leal de Sousa Leite.

Sx 4.4.1.3.1.2.4 – Maria Nair de Carvalho Leal. Casou com seu primo Mário Leal,
Cícero Mário da Silva Leal, Qn 4.4.1.3.10.7, filho de Manoel Pereira da Silva Costa
Leal, Né do Canto, Qr 4.4.1.3.10, e D. Maria Carlota Pereira da Silva.
996

Sx 4.4.1.3.1.2.5 – Iracema Leal Nogueira. Casou com Raul Nogueira. Pais de 4 filhos:
1. Francisco de Leal Nogueira Neto. Casou com Oceanira Lima.
2. Lúcio Fernandes Nogueira Leal.
3. José Hoto Leal Nogueira. Casou com Ivanise Gomes Nogueira. Com 5
filhos (Mário Leal, 109).
4. José Eudes Leal Nogueira.

Sx 4.4.1.3.1.2.6 – José Nobile Albuquerque Leal. Casou com Antonia Costa Leal. Pais
de 6 filhos:
1. Francisca Costa Leal. Casou com Osvaldo Batista dos Santos. Com 2 filhos
(Mário Leal, 109).
2. Maria Astrogilda Costa Leal. Casou com Enoque Paiva Martins. Com 3
filhos (Mário Leal, 110).
3. Miguel Leal Neto. Prefeito de Cariús nos períodos 1996-1999 e 2000-2003.
Casou com MariaElizete de Menezes Leal. Pais de 3 filhos (Mário Leal,
110).
4. Maria Zélia Costa Leal. Casou com Jessé Rodrigues de Oliveira. Com 4
filhos (Mário LeaL, 110).
5. Luiz Leal Sobrinho. Casou com Antonia Iraídes Lima Leal. Com 2 filhas
(Mário Leal, 110).
6. Maria Celma Costa Leal. Casou com Raimundo Nonato Torres. Com 3
filhos (Mário Leal, 110).

Sx 4.4.1.3.1.2.7 – Maria Astrogilda de Albuquerque Leal.

Sx 4.4.1.3.1.2.8 – Maria Altair Leal Mota.

Sx 4.4.1.3.1.2.9 – Maria Ailce Leal Feitosa. Casou com o juiz de Direito Carlos Feitosa.
Com 3 filhos:
1. Carlos Leal Feitosa.
2. Ailce Leal Feitosa.
3. Paulo Leal Feitosa.

Sx 4.4.1.3.1.2.10 – José Nertan Leal.

Sx 4.4.1.3.1.2.11 – José Nirvando Leal.


997

Sx 4.4.1.3.1.2.12 – Maria Aurinete Leal.

Sx 4.4.1.3.1.2.13 – Maria Ataliba Albuquerque Leal.

Sx 4.4.1.3.1.2.14 – José Nereu Leal.

Qn 4.4.1.3.1.3 - José da Silva Leal. Casou com Maria da Silva Leal. Com 3 filhos:
1. Raimunda Mozarina da Silva, Zarica.
2. Carlos da Silva Leal.
3. Francisco da Silva Leal, Chuiquinho Leal.

Sx 4.4.1.3.1.3.1 – Raimunda Mozarina da Silva, Zarica.


Sx 4.4.1.3.1.3.2 – Carlos da Silva Leal.

Sx 4.4.1.3.1.3.3 – Francisco da Silva Leal, Chuiquinho Leal. Casou com Joedilia


Feitosa Leal. Com 4 filhos:
1. José Feitosa da Silva Leal. Casou com Marta Alencar Domingos. Com 3
filhos (Mário Leal, 111).
2. Maria Deusita Feitosa Leal. Casou com Raimundo Bonfim Fernandes
Vieira. Com 2 filhos (Mário Leal, 111).
3. Silvia Maria Leal Feitosa.
4. José Deusimar Feitosa Leal. Casou com Tânia Araújo. Com 2 filhos (Mário
Leal, 111).

Qn 4.4.1.3.1.4 - João da Silva Leal, coronel João Leal.Fazendeiro, boiadeiro, viajava


muito comprando gado. Faleceu em 1947. Casou com Francisca Letícia Vieira Leal.
Filha única registrada por Mário Leal (111):
1. Neuza Leal.

Sx 4.4.1.3.1.4.1 – Maria Neuza Leal. Casou com 15 anos, com Osmar Claro dos Santos.
Com 9 filhos:
1. José Benemá Leal dos Santos. (José Benedito, Benemar).
2. Maria Aurimar Leal dos Santos.
3. Osmaria Leal dos Santos.
4. João Leal Neto.
998

5. José Valdenor Leal dos Santos.


6. José Denerval Leal dos Santos.
7. Francisca Leal dos Santos.
8. Joana Francisquinha Leal dos Santos.
9. Osmar Claro dos Santos Filho.

Qn 4.4.1.3.1.5 - Manoel da Silva Leal, Nelzinho.Intendente de Jucás, entre 1896 e


1900. Com inventário aberto a 15.11.1919 (Adauto Alencar, 154). Casou com Alcides
Lima Verde Leal, nascida em Iguatu, a 7.3.1875, filha do coronel Celso Ferreira Lima
Verde e Josefina Pedroso. Alcides faleceu com 32 anos, vitima de tuberculose. Dois
filhos:
1. José Leal Lima Verde.
2. Maria Alcides Leal Lima Verde.

José Hilton Lima Verde Montenegro, no entanto, relaciona 5 filhos:


1. Celso.
2. José.
3. Maria Alcides.
4. Josefina.
5. Francisco.

Sx 4.4.1.3.1.5.1 – José Leal Lima Verde. Nasceu por volta de 1905 e faleceu em 1975.
Engenheiro civil. Segundo Adauto Alencar, casou com sua prima carnal Mariquinha.
Informa 3 filhos:
1. Nazária.
2. Carlos.
3. Francisco.

Informados como filhos de José Leal, mas podem ser irmãos:


1. Manoel Régis Lima Verde Leal
2. José Reginaldo Lima Verde Leal
3. Celso R. Lima Verde Leal. Engenheiro.
4. Silvia Rejane Lima Verde Leal.
Como colocado no livro de Mário Leal, são filhos de José Leal Lima Verde,
mas pode haver equivoco e serem irmãos.
999

????
Manoel Lima Verde. Casou duas vezes. A primeira com Antonia Carvalho.
Com 5 filhos. A segunda com Alzira Jucá. Com 7 filhos.
Filhos de Manoel Lima Verde e Antonia Carvalho (5):
1. José Leal Sobrinho.
2. Luiz Leal.
3. Iracema Leal.
4. Maria Leal.
5. Nairl Leal. Casou com seu parente Mario Leal. Vide.
Filhos de Manoel Lima Verde e Alzira Jucá (7):
6. Astrogilda.
7. Altair.
8. Ailca.
9. Ataliba.
10. Nertar.
11. Nereu.
12. Nóbile.

Sx 4.4.1.3.1.5.2 –Maria Alcides Lima Verde Leal. Nasceu em 1906. Casou com Raul
Nogueira e faleceu 20 meses depois do casamento, do parto do primeiro filho. Pais de:
1. Maria José Leal Nogueira, Zezé. Casou com Raimundo Napoleão Ximenes.

Qn 4.4.1.3.1.6 - Teófila da Silva Leal, Pozinha. Faleceu solteira.

Qn 4.4.1.3.1.7 - Carolina da Silva Leal, Naná. Faleceu solteira.

Qn 4.4.1.3.1.8 - Quitéria da Silva Leal, Censor ou Censô. Faleceu solteira.

Qn 4.4.1.3.1.9 - Francisco da Silva Leal.

Qn 4.4.1.3.1.10 - Maria Bastos Leal, Tia Sinhá.

Qn 4.4.1.3.1.11 - Luzia da Silva Leal, Zizia. Faleceu solteira.

Qn 4.4.1.3.1.12 - Cândida da Silva Leal, Candinha. Casou com Antônio Carlos Pereira
e Silva. Pais de 4 filhos:
1000

1. Antônio Carlos da Silva Leal.


2. José Carlos da Silva Leal, Zequinha.
3. João Carlos da Silva Leal, Juquinha.
4. Luíza Carlos da Silva Leal.

Sx 4.4.1.3.1.12.4 – Luíza Carlos da Silva Leal. Casou com Carlos da Silva Leal. Com
5 filhos:
1. José Leal Neto.
2. Maria Carlusa Leal.
3. Maria Carlene Leal.
4. Carlos Leal Filho.
5. Maria da Silva Leal.

Qr 4.4.1.3.2 –“Ignacio nasceu a 16.10.1837 e foi batizado pelo reverendo Roberto


Correia de Almeida, sendo padrinhos meus manos Ignacio Gonçalves da Costa e
Alencar e D. Ana da Silva Pereira. Faleceu a 14.7.1841, com 3 anos, 3 meses e 17
dias”.

Qr 4.4.1.3.3–Joana da Silva Pereira da Costa Leal. Solteira em 1877.


“Joana nasceu a 29.6.1838 e foi batizada pelo reverendo Joaquim Domingues
Carneiro, sendo padrinhos meu mano Domingos da Silva Perera e sua tia materna D.
Clara Joana de Oliveira”.

Qr 4.4.1.3.4 –Maria da Silva Pereira da Costa Leal. Casou após 1873.


“Maria nasceu no sítio Direitos (Cariús) a 20.8.1840 e foi batizada pelo
reverendo Francisco de Paula Basyos, sendo padrinhos meu cunhado João da Silva
Pereira e D. Ana de Oliveira Bastos”.
“Casou com seu cunhado Carlos Antônio Pereira e Silva, viúvo de Clara da
Silva Pereira Costa Leal, Qr 4.4.1.3.5. Com 4 filhos:
1. Clara da Silva Leal.
2. Maria da Silva Leal, Tia Mariquinha.
3. Quitéria da Silva Leal.
4. Pedro Carlos Leal”.

Qn 4.4.1.3.4.4 – Pedro Carlos Leal. Nasceu em São Mateus a 29.6.1882. Casou duas
vezes. A primeira a 4.5.1907 com Radigunda Pinto Bandeira. Com 5 filhos. A segunda
1001

com Maria da Anunciação Oliveira, com 11 filhos.


Filhos com Radigunda Pinto Bandeira:
1. José. Faleceu com 20 dias de nascido.
2. Raymunda (1909-1910).
3. Francisca (1913).
4. José Leal (1915).
5. Pedro (1918)
Filhos com Maria Anunciação de Oliveira.
6. José.
7. Maria do Socorro (1924).
8. Pedro Carlos – Nenen Carlos (1925).
9. Carlos Petrus (1928).
10. Francisco (1931)
11. Maria Lady (1933)
12. Maria Olivia (1934)
13. Maria do Socorro (1937)
14. João (1938)
15. Maria do Carmo (1940)
16. Maria Silésia (1946)

Qr 4.4.1.3.5 –Clara da Silva Pereira da Costa Leal.Faleceu com 31 anos. Casou com
Carlos Antônio Pereira e Silva. Carlos, viúvo, passou a segundas núpcias com a
cunhada Maria da Silva Pereira da Costa Leal, Qr 4.4.1.3.3, com a qual deixou mais 4
filhos.
“Clara nasceu no sítio Diretos a 7.3.1842 e foi batizada pelo reverendo Joaquim
Domingos Carneiro sendo padrinhos meus manos João Gualberto da Silva Belfort e D.
Zeferina da Silva Pereira e Alencar.”
Clara faleceu de parto, com 31 anos, a 7.12.1873, deixando 6 filhos:
1. Maria, nasceu a 27.9.1863.
2. José, nasceu a 23.11.1864.
3. Joana, nasceu a 31.1.1866.
4. Manoel, nasceu a 14.5.1867.
5. Cândida, nasceu a 4.7.1872.
6. Clara, nasceu a 7.12.1873.

Qn 4.4.1.3.5.2 – José Carlos Leal. Major José Carlos. Nasceu a 23.11.1864. Vereador
1002

em Jucás em 1898. Casou 4 vezes. A primeira com Trindade. A segunda com Júlia. E
a quarta com Olímpia.
Filhos com Heroina (Terceira esposa ?) (5):
1. Dermival.
2. Dermeville.
3. Raimunda, Mundinha.
4. Clara, Clarinha.
5. Júlia, Julica.
Filhos com Olímpia (2):
6. Dolores
7. Delamare

Qr 4.4.1.3.6 –“Ignacio nasceu no sítio Direitos a 23.8.1843 e foi batizado tendo por
padrinhos meus manos Gregório Thaumaturgo da Silva Pereira e D. Zeferina da Silva
Pereira e Alencar. Já falecido em 1877, sem descendentes”.

Qr 4.4.1.3.7 –“Glória nasceu no sítio Direitos e foi batizada no sítio Canastras pelo
reverendo Manoel Antônio de Lemos Braga, sendo padrinhos meu cunhado Ignacio
Gonçalves de Loyola e minha mana D. Gertrudes da Silva Pereira e Alencar”.

Qr 4.4.1.3.8 –“Cândida nasceu no sítio Direitos a ... e foi batizada pelo reverendo
Felippe Benicio de Moura sendo padrinhos o major João Bastos de Oliveira e minha
mana D. Ana da Silva Pereira”.

Qr 4.4.1.3.9 –“Getrudes nasceu no sítio Direitos a 24.2.1848 e foi batizada pelo


reverendo Manoel Antônio de Lemos Braga, sendo padrinhos seu tio materno Manoel
Bastos de Oliveira e N.Sra. da Conceição”.

Qr 4.4.1.3.10 –Manoel da Silva Pereira da Costa Leal. Né do Canto. Nasceu em 1851


e faleceu a 31.10.1945, com 94 anos, esclerosado. Casou 4 vezes.
“Manoel nasceu no sítio Direitos a 17.10.1851 e foi batizado pelo reverendo
vigário Manoel Antônio de Lemos Braga, semdo padrinhos meu cunhado Antônio
Gonçalves de Alencar e minha mana D. Maria da Silva Pereira e Alencar”.
Segundo Mário Leal, “um dos mais prósperos filhos de Manoel da Silva Pereira
da Costa Leal”.Morador na fazenda Canto. Casou 4 vezes. A primeira com Delfina
Carlota Pereira e Silva. A segunda com Raimunda Carlota Pereira da Silva, irmã da
1003

primeira esposa. A terceira com Maria Carlota Pereira da Silva, falecida em 1903, irmã
da primeira e da quarta esposa, filhas de João Carlos da Silva Pereira e Joana Delfina
da Silva Pereira de Loiola, Qr 4.4.4.3.1.
Relata Adauto Alencar (157-158): “por falecimento de Maria da Silva Pereira
[a terceira esposa], propôs casamento a outra cunhada, Aurora Carlota Pereira da Silva,
que era surda e muda, mas se comunicava bem por sinais. Disse para Manoel da Silva
Pereira da Costa Leal que ele já havia matado três irmãs suas, mas ela ele não ia matar
e apontando o dedo para o chão queria dizer que fosse para o inferno. Contraiu quartas
núpcias com Maria da Silva Bastos Leal, falecida a 22.1.1924.
Com 3 filhos do primeiro, 3 do segundo, 2 do terceiro e e 5 do quarto.
Filhos do primeiro casamento (3):
1. João Silva Leal, General Leal.
2. Israel da Silva Leal.
3. Manoel da Silva Leal, Doca.
Filhos do segundo casamento (3):
4. Heroina da Silva Leal.
5. Angelita da Silva Leal.
6. Ignacio Oriel da Silva Leal.
Filhos do terceiro casamento (2):
7. Cícero Mário da Silva Leal, Mario Leal. Coronel Mário da Silva Leal.
8. Delfina Lilá da Silva Leal.
Filhos do quarto casamento (5):
9. Maria Santa Bastos Leal.
10. Maria Pey Mendonça Leal.
11. Maria Celeste Bastos Leal.
12. Manoel Moacir Bastos Leal.
13. Maria Cecém Bastos Leal.

Qn 4.4.1.3.10.1 - João Silva Leal, General Leal. Marechal do exército brasileiro.


Revolucionário em 1930, foi interventor no Ceará, deputado federal, eleito pela UDN,
em 1946, e secretário da Fazenda do Ceará no primeiro governo de Getúlio Vargas,
inicio dos anos 1930.Faleceu no Rio de Janeiro a 3.1.1963. Casou com Odete. Com 5
filhos:
1. Carlos Ivan Leal.
2. Manoel Renê Leal.
3. Maria Lourdes Leal, Lurdinha.
1004

4. José Valmir Leal.


5. João Lanes Leal.

Sx 4.4.1.3.10.1.1 - Carlos Ivan Leal. Com 2 filhos:


1. Laura
2. Carlos Ivan

Sx 4.4.1.3.10.1.2 - Manoel Renê Leal. Com 8 filhos:


1. Odete. Com 2 filhos.
2. Mário. Com 3 filhos.
3. Ivan. Com uma filha.
4. João Carlos. Com uma filha.
5. Maria Mercedes. Com 3 filhas.
6. Angela. Com 3 filhas.
7. Marilu. Com 2 filhos.
8. Lourdes. Com uma filha.

Sx 4.4.1.3.10.1.3 - Maria Lourdes Leal, Lurdinha. Com 2 filhos:


1. João.
2. Evandro. Com um filho.

Sx 4.4.1.3.10.1.4 - José Valmir Leal. Com uma filha:


1. Simone. Com 2 filhos: Júlia e João.

Sx 4.4.1.3.10.1.5 - João Lanes da Silva Leal. General do Exército Brasileiro. Morava


no Rio de Janeiro. Com 2 filhos:
1. Márcia.
2. Vivian. Com 5 filhos.

Qn 4.4.1.3.10.2 - Israel da Silva Leal. Faleceu jovem, solteiro, sem filhos, a 10.8.1919.

Qn 4.4.1.3.10.3 - Manoel da Silva Leal, Doca. Casou com Clara Bastos Leal. Pais de
6 filhos:
1. Manoel Roseli Bastos Leal.
2. Maria Bastos Leal, Marion.
3. Francisca Ceci Leal Petrola.
1005

4. Raimunda Leal Nogueira, Iracema.


5. José Valdir Bastos Leal.
6. Maria da Penha Bastos Leal.

Sx 4.4.1.3.10.3.1 - Manoel Roseli Bastos Leal.Foi prefeito de Jucás. Casou com Maria
Aurice Mendonça Leal. Com 4 filhos:
1. Mandelma Maria Mendonça Leal.
2. Cláudia Mendonça Leal.
3. Clênio Mendonça Leal.
4. José Reginaldo Mendonça Leal.

Sx 4.4.1.3.10.3.2 - Maria Bastos Leal, Marion. Casou com Jacinto Florentino Teixeira.
Pais de 3 filhos:
1. Rita Maria Leal.
2. Manoel Silva Leal.
3. Jacinto Filho.

Sx 4.4.1.3.10.3.3 - Francisca Ceci Leal Petrola. Casou com Antônio Petrola Neto. Pais
de 7 filhos:
1. Domingos Lanes Leal Petrola. Foi prefeito de Arneiróz.
2. José Ney Leal Petrola. Foi prefeito de Arneiróz.
3. Teresa Neuma Leal Petrola.
4. Maria de Fátima Leal Petrola.
5. Antônio Petrola Leal Júnior.
6. Ione Petrola Leal.
7. Gilmário Petrola Leal.

Sx 4.4.1.3.10.3.4 - Raimunda Leal Nogueira, Iracema. Casou com Antônio Alcantara


Nogueira. Pais de 4 filhos:
1. Nádia Leal.
2. Antônio Iratã Leal.
3. Alfredo Ossian Leal.
4. Manoel Wendel Leal.

Sx 4.4.1.3.10.3.5 - José Valdir Bastos Leal. Casou com Maria Marlene Mendonça Leal.
Pais de 5 filhos:
1006

1. José Hélder Mendonça Leal.


2. Eldir Mendonça Leal.
3. Eldísio Mendonça Leal.
4. Audilene Mendonça Leal.
5. Ana Tereza Mendonça Leal.

Sx 4.4.1.3.10.3.6 - Maria da Penha Bastos Leal Feitosa. Casou com Vital Leopoldo
Feitosa. Pais de 4 filhos:
1. Vital Leopoldo Feitosa Júnior. Com 3 filhos (Mário Leal, 121).
2. Manoel Elslander Leal Feitosa. Com uma filha.
3. José Danúsio Leal Feitosa.
4. Carlos Renieri Leal Feitosa.

Qn 4.4.1.3.10.4 - Heroina da Silva Leal. Com 5 filhos:


1. Dermival Leal.
2. Dermeville Leal. Já casada em 1950.
3. Raimunda Leal, Mundinha.
4. Clara Leal. Já casada em 1950.
5. Julica.

Qn 4.4.1.3.10.5 –Maria Angelita da Silva Leal. Casou com Leontino Pinto Bandeira.
Com 9 filhos:
1. José Leal Bandeira.
2. Públio Leal Bandeira.
3. Antônio Leal Bandeira.
4. Israel Leal Bandeira.
5. João Leal Bandeira.
6. Francisco Caubi Leal Bandeira.
7. Maria Leal Bandeira.
8. Raimunda Leal Bandeira.
9. Radigunda Leal Bandeira.

Sx 4.4.1.3.10.6.1 - José Leal Bandeira. Casou com Luzia de Mendonça Leal. Pais de:
1. Francisco Mendonça Bandeira, Francisquinho.

Sx 4.4.1.3.10.6.2 - Públio Leal Bandeira. Casou com Maria Mendonça Leal, Mariinha.
1007

Com 4 filhos:
1. Francisca Magali Mendonça Leal. Casou com Antônio Ferreira Lima. Com
3 filhos (Mário Leal, 122).
2. Angelita Maria Mendonça Leal. Casou com Orlando Martins. Com 3 filhos
(Mário Leal, 122).
3. Suenia Maria Mendonça Leal. Casou com José Oliveira Bandeira.
4. Luzia Sueli Mendonça Leal. Com 3 filhos.

Sx 4.4.1.3.10.6.3 - Antônio Leal Bandeira. Casou com Zorila Leal Bandeira. Pais de
11 filhos:
1. José Leontino Leal Bandeira.
2. Adália Leal Bandeira.
3. Manoel Leal Bandeira.
4. Maria do Carmo Leal Bandeira, Totonha.
5. Irene Leal Bandeira.
6. Oriel Leal Bandeira.
7. Antônio Leal Bandeira. Casou com Maria Leite Ferreira Leal. Com 3 filhos
(Mário Leal, 123).
8. Raimundo Leal Bandeira.
9. Francimilda Leal Bandeira.
10. Afonso Leal Bandeira.
11. Maria do Socorro Leal Bandeira.

Sx 4.4.1.3.10.6.4 - Israel Leal Bandeira. Casou com Elisa Fernandes Bandeira. Com 3
filhos:
1. Antônio Fernandes Bandeira. Casou com Nemi Bandeira. Com 4 filhos
(Mário Leal, 123).
2. Raimundo Nonato Leal Bandeira. Casou com Ana Maria Oliveira Bandeira.
Com 3 filhos (Mário Leal, 123).
3. Catarina Leal Bandeira. Casou com Paulo Sérgio Colares Vasconcelos.
Com 4 filhos (Mário Leal, 123-124).

Sx 4.4.1.3.10.6.5 - João Leal Bandeira. Casou com Francisca Oliveira Bandeira. Com
6 filhos:
1. José Oliveira Bandeira. Casou com Suenia Maria Mendonça Leal Bandeira.
Com 3 filhos (Mário Leal, 124).
1008

2. Francisca Rosalba Bandeira Chaves. Casou com Adauto Chaves. Com 2


filhos (Mário Leal, 124).
3. Leontino Pinto Bandeira Neto. Casou com Raimunda Helena Araújo
Bandeira. Com 3 filhos (Mário Leal, 124).
4. Tadeu Leal Bandeira. Casou com Zilene Rocha Bandeira. Com 3 filhos
(Mário Leal, 124).
5. Rosângela Maria Lima Bandeira. Casou com Luiz Alberto Queiroz Lima.
Com 3 filhos (Mário Leal, 124).
6. Rita de Cássia Leal Bandeira.

Sx 4.4.1.3.10.6.6 - Francisco Caubi Leal Bandeira.Coletor da fazenda estadual em


Cariús. Casou com Júlia Teixeira Leal. Moravam na fazenda Tabocas. Com 7 filhos:
1. Mário da Silva Leal Sobrinho. Advogado, escritor e poeta. Autor do livro,
Estirpe da Granja do Mirante, do qual estas notas sobre os Leal, de Jucás e
Iguatu, foram retiradas. Casou com Carmen Silva de Carvalho Leal.
Morava em Fortaleza. Com 2 filhos (Mário Leal, 125).
2. Francisco Cauby Angelito Leal. Comerciante de automóveis. Casou com
Sonia Soares Leal. Moravam em Fortaleza. Com 3 filhos (Mário Leal, 125).
3. Raimunda Lilá Leal Dantas. Enfermeira. Casou com Fernando Antônio
Barreto Dantas. Engenheiro. Moravam em Fortaleza. Com 3 filhos (Mário
Leal, 125).
4. Lúcia de Fátima Leal Távora. Enfermeira. Casou com Cosme Norberto
Távora Neto. Agropecuarista. Moravam em Jaguaribe. Com 2 filhos (Mário
Leal, 125).
5. Ana Lígia Leal. Professora. Casou com Roberto Douglas Girão Cavalcante.
Desquitados. Morava em Fortaleza. Com 2 filhos (Mário Leal, 125).
6. Antonia Tatiana Leal. Professora. Casou com Francisco Couto. Moravam
em Jardim. Com 3 filhos (Mário Leal, 125).
7. Vicente Gregório da Silva Leal. Médico veterinário. Casou com Tereza
Cristina. Moravam em Iguatu. Com 2 filhos (Mário Leal, 126).

Sx 4.4.1.3.10.6.7 - Maria Leal Bandeira. Casou com Luiz de Carvalho Leal. Com 5
filhos:
1. Miguel Leal Neto. Casou com Maria Núbia Cavalcante. Com um filho
(Mário Leal, 126).
2. José Walmir de Carvalho Leal. Médico. Faleceu jovem.
1009

3. Luiz de Carvalho Leal Filho. Casou com Conceição Silveira Leal. Com 3
filhos (Mário Leal, 126).
4. Otônia de Carvalho Leal.
5. Maria Angelita da Silva Leal. Casou com Almiro Tavares Medeiros. Com
3 filhos (Mário Leal, 126).

Sx 4.4.1.3.10.6.8 - Raimunda Leal Bandeira. Com 2 filhos:


1. Antônio Pinto Leal Bandeira.
2. Maria Angelita Leal Bandeira.

Sx 4.4.1.3.10.6.9 - Radigunda Leal Bandeira. Casou com Sindulfo Pinto Bandeira.


Com 7 filhos:
1. Teodulfo Franco Pinto Bandeira. Casou com Francisca Ideíde de Araújo.
Com uma filha (Mário Leal, 127).
2. Neuma Leal Bandeira Aquino. Casou com Francisco Aquino de Souza.
Com um filho (Mário Leal, 127).
3. Francisca Leal Bandeira. Faleceu com 2 anos.
4. Maria Angelita Leal Bandeira. Falecida.
5. Núbia Leal Bandeira. Casou com José Nilton Mendes. Pais de um filho.
6. Efigênia Leal Bandeira. Casou com Francisco Correia Dantas. Com 3 filhos
(Mário Leal, 127).
7. Mara do Socorro Leal Bandeira. Casou com Alberto Sérgio de C. Onofre.
Com 3 filhos (Mário Leal, 127).

Qn 4.4.1.3.10.6 - Ignacio Oriel da Silva Leal. Prefeito de Jucás, nos periodos 1936-
1937 e 1948-1951. Faleceu solteiro.

Qn 4.4.1.3.10.7 - Cícero Mário da Silva Leal, Mario Leal. Coronel Mário da Silva Leal.
Nasceu em 1897 e faleceu a 13.10.1990, com 93 anos. Prefeito de Jucás, em 1929.
Deixou em 1930, quando assumiu liderança no movimento revolucionário. Deputado
estadual em duas legislaturas, 1935-1937 e 1947-1950. Moravam no sítio Tabocas, em
Cariús. Casou a 27.6.1935 com a prima Maria Nair de Carvalho Leal, Sx ..,, filha do
coronel Miguel Leal, Não tiveram filhos.

Qn 4.4.1.3.10.8 - Delfina Lilá da Silva Leal. Faleceu solteira, em 1979, em Várzea


Alegre.
1010

Qn 4.4.1.3.10.9 - Maria Santa Bastos Leal. Nasceu por volta de 1907.

Qn 4.4.1.3.10.10 - Maria Pey Mendonça Leal. Nasceu por volta de 1905.

Qn 4.4.1.3.10.11 - Maria Celeste Bastos Leal.Nasceu por volta de 1903. Casou com
Sebastião Feitosa. Com 2 filhos:
1. Manoel Wagner Nunes Leal Feitosa.
2. Antônio Nunes Leal Feitosa.

Qn 4.4.1.3.10.12 - Manoel Moacir Bastos Leal.Nasceu por volta de 1912. Pais de 4


filhos:
1. Berenice Leal.
2. Maria Leal.
3. Maria de Jesus Leal.
4. José Leal.

Qn 4.4.1.3.10.13 - Maria Cecém Bastos Leal. Nasceu por volta de 1910.

Qr 4.4.1.3.11 –“Maria nasceu no sítio Direitos a 25.11.1852 e foi batizada na freguesia


de Lavras pelo reverendo José Manoel, sendo padrinhos meu mano Manoel José da
Silva Pereira da Costa Leal”.

Qr 4.4.1.3.12 –“Maria nasceu no sítio Direitos a 28.4.1855 e foi batizada pelo


reverendo José Joaquim Pereira, sendo padrinhos meu mano Ignacio Gonçalves da
Costa e Alencar e sua mulher D. Joana da Silva Pereira”.

Qr 4.4.1.3.13 –“Maria nasceu no sítio Direitos a 16.7.1856 e foi batizada pelo


reverendo Raimundo Pereira da Costa, sendo padrinhos meu mano Domingos da Silva
Pereira e N. Sra. do Carmo”.

Qr 4.4.1.3.14 –“Joana nasceu no sítio Direitos a 23.10.1857 e foi batizada pelo


reverendo Raimundo Pereira da Costa, sendo padrinhos o Sr. Antônio Ribeiro Campos
e nossa filha D. Joana da Silva Pereira da Costa Leal”.
1011

Qr 4.4.1.3.15 –“João nasceu no sítio Direitos a 23.8.1859 e foi batizado pelo reverendo
Manoel Antônio de Lemos Braga sendo padrinhos meu mano Gregório Thaumaturgo
da Silva Pereira e nossa filha D. Clara da Silva Pereira da Costa Leal. Já falecido em
1877, sem descendentes”.

Tn 4.4.1.4 – Domingos da Silva Pereira. O capitão Domingos da Silva Pereira casou


com sua cunhada Joana Gonçalves da Silva Pereira e Alencar, Tn 4.4.4.6, viúva do seu
irmão Ignacio Gonçalves da Costa e Alencar, Tn 4.4.1.1. Sem filhos.

Tn 4.4.1.5 – João Gualberto da Silva Pereira Belfort.


Na Caderneta está: Ver Belfort, do Maranhão. Cultura e Sociabilidades no
Mundo Atlântico, p. 279-280.
Adauto Alencar informa (p. 153):
“João da Silva Pereira da Costa Leal. Casou com sua cunhada Quitéria Ferreira
de Lima, viúva do seu irmão Antônio Carlos da Silva Pereira, assassinado em 1832.
Tiveram 2 filhos:
1. Maria da Silva Pereira. Casou com seu parente José da Silva Pereira da
Costa Leal.
2. Cícero Carlos Pereira da Silva.

Tn 4.4.1.6 – Antonia da Silva Pereira e Alencar. [ou Manoel José da Silva Pereira da
Costa Leal?

Tn 4.4.1,7 – Gregório Taumaturgo da Silva Pereira.


Gregório Thaumaturgo da Silva Pereira é testemunha, junto com José P.
Ferreira Lima, de casamento realizado a 3.2.1853, na matriz de Assaré, de Pedro
Correia Caminha, filho de Serafim Correia Caminha e Cosma Maria da Conceição, já
falecida, com Jacinta Pereira, filha de João Bispo Ferreira e Mariana de Jesus.

Tn 4.4.1.8 – Zeferina da Silva Pereira e Alencar. Casou com João da Silva Pereira, Tn
4.4.4.2. Joãozinho da Várzea do Açude da Lagoa da Pedra, perto de Assaré. Tinha
engenho no lugar Cajazeiras, dentro do território da Lagoa da Pedra. Com 6 filhos.
Vide.
1012

Tn 4.4.1.9 – Gertrudes da Silva Pereira. Casou em 1848 com Ignacio Gonçalves de


Loyola, Tn 4.4.4.3. Vide.

Tn 4.4.1.10 – Maria da Silva Pereira e Alencar. Casou em 1840 com Antônio


Gonçalves de Alencar.
1013

Bn 4.4.2 a 4.4.8 não informados na preciosa caderneta da qual foram transcritos os


dados acima; complementados com dados retirados do livro de Mário Leal.

Em site na Internet aparecem outros filhos:

Bn 4.4.2 – José Gonçalves da Costa. Adauto Alencar não sabe se foi casado.

Bn 4.4.3 – Francisca Gonçalves da Costa. Para Adauto Alencar, casou com Manoel
Pereira Lira.

Bn 4.4.4 – Maria Izabel da Penha Alencar. Nasceu a 1788 (ou 1789) e faleceu em 1867,
com 78 anos.
<< Maria Isabel da Penha, viúva, foi sepultada em Assaré a 30.6.1867, com 78
anos >>.
Casou com seu primo Antônio da Silva Pereira, filho de Alexandre da Silva
Pereira e Ana Gonçalves da Costa (ou Ana Maria da Conceição), estes fundadores de
Assaré. Antônio da Silva Pereira já era falecido em 1845. Moradores na Lagoa da
Pedra, Assaré. Pais de 12 filhos:
1. Antônio da Silva Pereira.
2. João da Silva Pereira. Faleceu a 3.11.1898.
3. Inácio Gonçalves de Lóiola. Casou com Gertrudes da Silva Pereira e
Alencar, Tn 4.4.1.9.
4. Alexandre da Silva Pereira.
5. Delfino da Silva Pereira.
6. Joana Gonçalves da Silva Pessoa Alencar.
7. Donata Maria da Conceição.
8. Ana Gonçalves da Silva.
9. Carolina da Silva Pereira.
10. Maria da Silva Pereira. Faleceu a 8.6.1871.
11. Abigail da Silva Pereira.
12. José da Silva Pereira. Faleceu a 30.3.1893.

Tn 4.4.4.1 – Antônio da Silva Pereira. Casou duas vezes. A primeira com Maria
1014

Magdalena de Jesus. A segunda com sua sobrinha Maria Gonçalves da Silva.


Informa Adauto de Alencar:
“ Antônio da Silva Pereira, conhecido por Antunino da Cachoeira, proprietário
da fazenda Cachoeira, perto de Assaré, casou duas vezes. A primeira vez a 5.11.1849
com sua sobrinha Maria Gonçalves da Silva, filha de sua irmã Ana Gonçalves da Silva
[Tn 4.4.4.8] e José Gonçalves da Silva, conhecido por Zezinho do Pelado”.
Como visto pelo registro abaixo, este foi o segundo casamento, sendo Antônio
já viúvo de Maria Magdalena de Jesus.
<< Antônio da Silva Pereira, viúvo de Maria Magdalena de Jesus, casou a
5.11.1849 na matriz de Assaré com Maria Gonçalves Silva, filha de João Gonçalves da
Silva e Ana Gonçalves da Silva, sendo testemunhas Vicente Pereira de Alencar e João
da Silva Pereira >>.
Adauto Alencar informa 2 filhos de Antônio e Maria Magdalena de Jesus:
1. Manoel da Silva Pereira.
2. João da Silva Pereira Sobrinho.
Adauto Alencar informa 8 filhos de Antônio e Maria Gonçalves:
1. Alexandre da Silva Pereira, de 1852.
2. Antônio, de 1854.
3. Luzia da Silva Montoril, de 1863.
4. Joaquim da Silva Pereira.
5. João da Silva Sobrinho.
6. Maria, de 1864.
7. Maria, de 1865.
8. Manoel da Silva Pereira ou Manoel Gonçalves da Silva.

Qr 4.4.4.1.1 – “Manoel da Silva Pereira. Com inventário aberto a 25.10.1898, com 4


filhos:
1. José Gonçalves da Silva.
2. Maria Madalena de Jesus, já falecida, com 3 filhos:
1. Maria Zeferina de Jesus, 14 anos [n. 1884].
2. Antônio João da Silva Pereira, 12 anos [n. 1886].
3. Francisca Maria de Jesus, 10 anos [n. 1888].
3. Joana Maria de Jesus. Casada com João Gonçalves da Silva, moradores em
1898 no Pelado, em Assaré.
1015

4. Ana Maria de Jesus. Com 22 anos. Nasceu por volta de 1866. Faleceu
solteira.

Qr 4.4.4.1.2 – “João da Silva Pereira Sobrinho. Casou com Joana Maria de Jesus”.
Adauto Alencar informa 14 filhos:
1. Honório da Silva Sobrinho.
2. Francisco da Silva Sobrinho.
3. José da Silva Pereira Sobrinho.
4. Inácio, de 1860. Faleceu com 4 meses a 6.6.1860.
5. José, nasceu a12.1.1861.
6. Antônio, nasceu a28.1.1862.
7. Ana, nasceu a 5.4.1863.
8. Maria, nasceu a 29.5.1864.
9. Joana. Nasceu em 1865 e faleceu a 6.6.1869.
10. José, nasceu a 31.12.1866. Gêmeo de Delfino.
11. Delfino Goncalves da Silva. Nasceu a 31.12.1866 e faleceu afogado com
14 anos, a 1.12.1880.
12. Delfina, nasceu a 3.3.1867.
13. Honório, nasceu a 24.4.1870.
14. Gregório. Faleceu criança a 6.4.1872.

Após esta relação, Adauto Alencar apresenta uma relação de filhos, sem
esclarecer a filiação, com idades de 1892:
1. Maria Madalena de Jesus, 27 anos em 1892 [n. 1865].
2. Honório Gonçalves da Silva, morador nos Anjinhos.
3. Antônio Gonçalves da Silva, 19 anos [n. 1873].
4. Joana Gonçalves da Silva, 17 anos [n. 1875].
5. José Gonçalves da Silva, 15 anos [n. 1877].
6. Francisco Gonçalves da Silva, 14 anos [n. 1878].
Pode ser que sejam filhos do casal acima, a Maria a oitava filha; Honório, o
13o., de 1870; e os quatro mais novos não incluidos na relação acima.

Qn 4.4.4.1.2.1 – Honório da Silva Sobrinho. Casou com Ana Pedralina de Alencar,


filha de Maria Pedralina de Alencar. Adauto Alencar informa 2 filhos:
1016

1. Joana Gonçalves da Silva.


2. Maria da Conceição. Casou com José Calixto e foram pais de:
1. Raimunda, casada com Antônio Macário.
2. Ana Maria da Conceição, casada com Pedro Lopes.
3. Antônio Honório. Casou duas vezes. A primeira com Luzia e são pais
de Benedito. Viúvo, casou segunda vez com Andrelina e foram pais de:
1. Maria, que casou com o primo Pedro.
2. Ana, que casou com José Honorato.
3. Rosa que casou com Vicente Agostinho, da Volta.
4. Antônio, que casou com a prima Maria.
5. Francisca que casou com Antônio, Totó.

Qr 4.4.4.1.3 –“Alexandre da Silva Pereira, nasceu a 18.1.1852, sendo padrinhos os


avós maternos José Gonçalves da Silva e Ana Gonçalves da Silva” (p.47).

Qr 4.4.4.1.4 – “Antônio, nasceu a 3.3.1854 e foram pedrinhos [o tio] Ignacio Gonçalves


de Loiola e [a avó] Maria Izabel da Penha (bisavó de Adauto Alencar)” (p.47).

Qr 4.4.4.1.5 – “Luzia da Silva Montoril ou Luzia Maria da Conceição. Nasceu a


2.1.1863 e foram padrinhos Manoel da Silva Pereira e Francisca Gonçalves da Silva
[Bn 4.4.3 ?]. Casou com Joaquim Pereira Montoril [Tn 1.11.2.4, tronco 2], nascido a
20.1.1852, filho de Joaquim Pereira Montoril [Bn 1.11.2], nascido em 1802 e
Arcângela Rosa dos Santos, nascida em 1822”.
Adauto Alencar informa 5 filhos:
1. Alexandre Pereira Montoril.
2. Antônio Pereira Montoril.
3. José Pereira Montoril.
4. Maria Pereira Montoril.
5. Joana da Silva Pereira.

Qn 4.4.4.1.5.1 – “Alexandre Pereira Montoril. Formado em Odontologia e Coronel da


policia Militar do Amazonas. Foi prefeito duas vezes de Coari, Amazonas”.

Qn 4.4.4.1.5.2 – “Antônio Pereira Montoril. Comerciante na ilha de Marajó. Perdeu a


1017

visão em acidente de trabalho”.

Qn 4.4.4.1.5.3 – “José Pereira Montoril, Cazuzinha Montoril. Foi moço para o


Amazonas, lá se casou e também faleceu”.

Qn 4.4.4.1.5.4 – “Maria Pereira Montoril. Casou com João Lourenço de Araújo,


nascido por volta de 1861, filho de Antônio Lourenço de Araújo Júnior, nascido por
volta de 1830, e Francisca Maria da Conceição, Sinhara, falecida de parto a 10.2.1866”.

Qn 4.4.4.1.5.5 – “Joana da Silva Pereira. Nasceu a 6.6.1865. Casou com Raimundo


Pimentel, com 4 filhos:
1. João.
2. Maria.
3. Joana. Casou com Francisco, do Rio Grande do Norte.
4. Miudinha”.

Qr 4.4.4.1.6 – “Joaquim da Silva Pereira. Faleceu a 30.8.1880, casado com Maria


Tereza de Jesus. Tiveram 4 filhos:
1. Antônio, nasceu a 25.2.1865.
2. João, nasceu a 20.8.1866.
3. Jesuína, nasceu em 1864 e faleceu em 1868.
4. Joaquim, nasceu a 25.12.1868”.

Qr 4.4.4.1.7 – “João da Silva Sobrinho, nasceu a 5.6.1862 e foi batizado a 10.6.1862,


sendo padrinhos João da Silva Pereira e Donata Gonçalves da Silva”.

Qr 4.4.4.1.8 – “Maria, nasceu a 8.11.1864 e foram padrinhos José da Silva Pereira e


Antonia da Silva Pereira”.

Qr 4.4.4.1.9 – “Maria, nasceu a 12.10.1865 e foram padrinhos Alexandre da Silva


Pereira e sua mulher Alexandrina Benigna de Alencar”.

Qr 4.4.4.1.10 – “Manoel da Silva Pereira ou Manoel Gonçalves da Silva. Casou com


Maria Delfina da Silva, Qr 4.4.4.5.1, nascida em 1850, filha de Delfino da Silva
1018

Pereira, Nuca da Serra de Santana, Tn 4.4.4.5, e Francisca Thereza de Jesus.


Pais de:
1. Pedro Gonçalves da Silva.
2. João Gonçalves da Silva Pereira.
3. Antônio da Silva Pereira.
4. José Gonçalves da Silva.
5. Alexandre Gonçalves da Silva.
6. Joaquim Gonçalves da Silva.

Qn 4.4.4.1.10.1 – “Pedro Gonçalves da Silva. Casou com Maria Pereira da Silva ou


Maria Pereira Gonçalves, nascida a 29.5.1864, filha de Joaquim Gonçalves da Silva e
Maria Tereza de Jesus”. Pais de 5 filhos informados por Adauto Alencar:
1. Antônio Gonçalves da Silva. Nasceu a 5.3.1909 na Serra de Santana.
Conhecido por Patativa do Assaré. Poeta e repentista. Casou com
Belarmina Paz Cidrão, nascida a 10.1.1914 e falecida a 15.5.1994, filha de
Raimundo Paz de Castro e Ingrácia Duarte Cidrão. Pais de:
1. Geraldo Gonçalves de Castro, nascido a 12.11.1936. Casou com Maria
do Carmo Rodrigues.
2. Maroni Gonçalves Cidrão, falecida a 20.7.1962.
3. Inês Cidrão Alencar. Nasceu a 20.4.1939. Casou com Raimundo
Gonçalves de Alencar.
4. Miriam Gonçalves da Silva. Nasceu a 1.12.1942. Casou com Valdimiro
Paulino da Silva.
5. Raimundo Gonçalves Cidrão. Nasceu a 13.5.1946. Falecido.
6. Lúcia Gonçalves da Silva. Nasceu a 29.7.1947. Casou com Antônio
Gonçalves da Silva, Romualdo.
7. Afonso Gonçalves de Castro. Nasceu a 17.11.1948. Casou com Maria
Iridan Gonçalves.
8. João Batista Cidrão. Nasceu a 24.6.1950. Casou com Catarina Batista
Cidrão.
9. Pedro Gonçalves da Silva. Nasceu a 19.5.1953. Casou com Iraci Dias
Gonçalves.
2. Maria das Mercês e Silva. Nasceu a 24.9.1913. Solteira.
3. João Gonçalves da Silva. Casou com Maria das Dores Vaqueiro. Pais de:
1019

1. Francisco Gonçalves da Silva.


2. Audizio Gonçalves da Silva.
3. Antônio Gonçalves da Silva.
4. Maria Gonçalves da Silva.
4. Joaquim Gonçalves da Silva. Casou com Maria Gonçalves de Alencar, filha
de João Gonçalves da Silva e Ivenê Alexandrina da Silva. Pais de:
1. Terezinha Gonçalves da Silva.
2. Maria Socorro Gonçalves da Silva.
3. Erasmo Gonçalves da Silva.
5. Pedro Gonçalves da Silva. Casou com Antonia Sucena de Jesus, filha de
Alexandre Gonçalves da Silva, Qn 4.4.4.1.8.5 e Ana Belchior. Não Tiveram
filhos”.

Qn 4.4.4.1.10.2 – “João Gonçalves da Silva Pereira. Casou duas vezes. A primeira com
Ana Gonçalves de Alencar, Lizinha, filha de Delfino da Silva Pereira, Nuca, da Serra
de Santana, Tn 4.4.4.5, e Francisca Tereza de Jesus, com um único filho, Antônio
Valdez. A segunda com Maria Alexandrina de Alencar, Neném, filha de João
Alexandrino de Alencar, Qr 4.4.4.4.10 e Ana Gonçalves da Silva, com 5 filhos.
Filho de João e Lizinha:
1. Antônio Valdez Pereira. Nasceu a 4.1.1906. Casou duas vezes. A primeira
com Maria Conceição Bantim, filha de José Procópio de Alencar e Maria
Rita Bantim, com um único filho, José Valdez Bantim. A segunda vez com
Valdenora Brandão, filha de José Brandão e Maria Brandão. Com 5 filhos.
Filho de Antônio e Maria da Conceição:
1. José Valdez Bantim.
Filhos de Antônio e Valdenora (5):
2. Francisca Valquiria Valdez.
3. José Valdez Brandão.
4. Flávio. Falecido.
5. Maria Elizabeth Brandão.
6. Maria Socorro Brandão.
Filhos de João e Maria Alexandrina (5):
2. Valdo Gonçalves de Alencar. Faleceu a 8.4.1998. Casou com Terezinha
Gonçalves da Silva, filha de Silvino Alexandrino da Silva e Lêzinha
1020

Gonçalves da Silva.
3. João Gonçalves de Alencar. Funcionário do Banco do Brasil. Casou com
Dalva Pinheiro de Alencar. Sem filhos.
4. Joaquim Gonçalves de Alencar. Casou com Antonia Gonçalves da Silva,
filha de João Gonçalves da Silva e Maria Batista da Silva.
5. Maria Gonçalves de Alencar. Casou com Joaquim Gonçalves de Alencar,
filho de João Gonçalves da Silva.
6. Teresa Gonçalves de Alencar. Casou com seu parente Josee Liberato.

Qn 4.4.4.1.10.3 – Antônio da Silva Pereira. Casou com Maria Liberata. Pais de:
1. Raimundo Gonçalves da Silva.
2. Maria Gonçalves da Silva.
3. Ana Gonçalves da Silva.

Qn 4.4.4.1.10.4 – José Gonçalves da Silva. Casou com Nevinha e tiveram um filho,


Egidio Gonçalves da Silva. Este casal foi para o Maranhão e nunca mais voltou.

Qn 4.4.4.1.10.5 – Alexandre Gonçalves da Silva. Casou com Ana Belchior. Pais de 8


filhos:
1. Antonia Sucena de Jesus. Casou com Pedro Gonçalves da Silva, filho de
Pedro Gonçalves da Silva, Qn 4.4.4.1.8.1 e Maria Pereira da Silva. Sem
filhos.
2. Antonia Gonçalves da Silva. Casou com Antônio Guiomar. Sem filhos.
3. Sinhara Gonçalves. Casou com Manoel Janjão, filho de Manoel das Neves
e Raimunda Liberata das Neves.
4. Belchior Gonçalves da Silva. Casou com uma filha de Fernando Amaro e
Terezinha Gonçalves Patricio.
5. Anetrice.
6. José Maria (Azevi).
7. Assis.
8. Jota. Casou com Dejanira Amaro Patricio.

Qn 4.4.4.1.10.6 – Joaquim Gonçalves da Silva. Casou com Patricia, filha de Vicente


Patricio da Silva ou Vicente Patricio Gonçalves. Com 9 filhos:
1021

1. Maria Gonçalves.
2. Antonia Gonçalves.
3. Raimundo Gonçalves da Silva, apelidado de Vermelhinho. Conhecido
jóquei no Rio de Janeiro..
4. Cícero Gonçalves, Cícero de Piripiri.
5. Vicente Gonçalves.
6. Rodegundes Gonçalves.
7. José Gonçalves.
8. Pedrina Gonçalves.
9. Jesus. Casou com José Abreu.

Tn 4.4.4.2 – João da Silva Pereira, Joãozinho da Varzea do Açude. Faleceu a 3.11.1898.


Casou com a prima Zeferina da Silva Pereira e Alencar, Tn 4.4.1.8, filha do coronel
João da Silva Pereira e Joana Gonçalves da Costa Alencar, Bn 4.4.1. Pais de 6 filhos:
1. Maria da Silva Pereira, Cotinha.
2. João Gualberto da Silva Pereira, de 1852.
3. Antônio da Silva Pereira Sobrinho, de cerca de 1860.
4. Domingos da Silva Pereira Sobrinho, de 1854.
5. Gertrudes da Silva Pereira, de 1861.
6. Joana da Silva Pereira.

Qr 4.4.4.2.1 – Maria da Silva Pereira, Cotinha. Faleceu a 23.2.1906. Casou com o


primo João Crisostómo da Silva Pereira de Alencar ou apenas João Crisostómo da Silva
Pereira, Qr 4.4.4.3.4, falecido em 7.1903, filho de Ignacio Gonçalves de Loiola, Tn
4.4.4.3, e Antonia da Silva Pereira. Pais de 8 filhos. Vide.

Qr 4.4.4.2.2 – João Gualberto da Silva Pereira. Nsceu a 20.8.1852 e faleceu em Assaré


a 12.1.1934. Casou com sua parente Maria Madalena de Jesus, nascida em 1863 e
falecida em Assaré a 7.10.1894, filha de Manoel da Silva Pereira e Francisca Gonçalves
da Silva, Bn 4.4.3. Pais de 3 filhos, informados por Adauto Alencar:
1. Francisca Betina da Silva, de 1887.
2. Antônio João da Silva, de 1886.
3. Maria, de 1884.
1022

Qn 4.4.4.2.2.1 – Maria Betina da Silva. Nasceu em 1884. Morava com sua irmã
Francisca Betina da Silva e seu cunhado José da Silva Pereira. Ficando este viúvo,
casaram já com idade avançada. Não tiveram filhos.

Qn 4.4.4.2.2.2 – Antônio João da Silva. Nasceu em 1886. Casou com sua parente
Francisca Paz da Silva, filha de Gualberto da Silva Pereira e Maria Madalena da Silva.
Pais de 7 filhos informados por Adauto Alencar:
1. Antonia Betina da Silva ou Antonia Betina de Castro e Silva. Nasceu em
1919 e faleceu a 3.10.1949, em Assaré. Professora, diplomada no Crato em
1940. Casou em 1946 em Santana do Cariri com João Murilo Brilhante,
nascido a 3.6.1921, filho de Antônio Paz de Castro Marôpo, Totó, e Antonia
Brilhante de Castro. Tiveram 3 filhos; dois faleceram em tenra idade e o
terceiro faleceu juntamente com a mãe.
2. Maria Lica de Castro e Silva, Liquinha. Casou com Francisco deAssis
Pereira, falecido em desastre de caminhão. Moraram em Nova Olinda. Sem
filhos.
3. Antônio. Faleceu solteiro no Amazonas.
4. Lulu.
5. Maria.
6. Neném. Casou com Raimundo Marôpo.
7. Maria Madalena de Castro e Silva. Solteira.

Qn 4.4.4.2.2.3 – “Francisca Betina da Silva. Nasceu a 1.10.1887. Casou com o primo


José da Silva Pereira, Pereirinha, Qn 4.4.4.2.4.1, nascido a 11.2.1880, filho de
Domingos Pereira da Silva Sobrinho, Qr 4.4.4.2.4 (nascido a 23.5.1854 e falecido no
Silêncio a 6.6.1931, com 78 anos) e de Antonia da Silva Pereira, (nascida em 1855 e
falecida com 64 anos incompletos a 14.11.1919). Foram padrinhos de Pereirinha seua
avós maternos José da Silva Pereira e sua mulher Arcangela Fonseca Furtado. O
professor Pereirinha foi para o Amazonas, embarcando em Fortaleza a 21.4.1897 com
seu tio Raimundo José de Maria e Silva e seu primo Raimundo Suassuna, e lá
permaneceu 1o anos, que no seu dizer, colheu flores e espinhos, na região de Euclides
da Cunha, no “inferno verde”. Retornou a Assaré a 16.3.1907 e casou a 17.11.1907
com sua prima Francisca Betina da Silva. Viúvo, José da Silva Pereira passou a
1023

segundas núpcias com sua cunhada Maria Betina da Silva, Qn 4.4.4.2.2.1, que há anos
morava com a irmã e o cunhado. Ambos já em adiantada idade. Sem filhos.
Filhos de Pereirinha e Francisca Betina (11):
1. Aluizio Epitácio Pereira. Nasceu a 14.12.1908. Estudou no seminário do
Crato. Professor de português e literatura. Casou a primeira vez com Odete
Fernandes, com 7 filhos. Casou em segundas núpcias, com filhos.
Filhos de Aluizio e Odete (7):
1. Haroldo Fernandes Epitácio.
2. Elmano Fernandes Epitácio.
3. Luís Fernandes Epitácio.
4. Lúcio Fernandes Epitácio.
5. Osanã Fernandes Epitácio.
6. José Fernandes Epitácio.
7. Francisco Fernandes Epitácio.
2. Tasso, nascido a 14.7.1910 e falecido com 10 meses.
3. Lineu, nascido a 25.6.1912 e falecido com 6 meses.
4. Leide, nascida a 2.10.1913 e falecida a 13.10.1914.
5. Domingos Epitácio Pereira, Dudu. Nasceu a 2.7.1916. Professor de latim.
Em 1935 era tabelião em Assaré. Faleceu solteiro, sem filhos em Niterói,
RJ.
6. José Epitácio Pereira, Cazuzinha. Nasceu a 25.6.1917. Professor de francês
e funcionário do Banco do Brasil. Tocava muito bem clarinete, Casou e
deixou filhos.
7. Francisca, nascida a 22.1.1923 e falecida com 13 dias.
8. Antônio Levy Epitácio Pereira. Nasceu a 15.1.1924. Inspetor do Banco do
Brasil. Casou com Josefa Rodrigues, nascida a 27.5.1921, em São Miguel,
Rio Grande do Norte. Com 4 filhos:
1. Francisco Antônio Ampére Rodrigues Epitácio Pereira. Nasceu no
Crato a 26.6.1952. Casou com Evanise Silva, da Bahia. Com 2 filhos:
1. Igor Silva Epitácio Pereira. Nasceu em Salvador a 3.12.1990.
2. Ingrid Silva Epitácio Pereira. Nasceu em Salvador a 15.12.1992.
2. Ana Nery Rodrigues Epitácio Pereira. Nasceu no Crato a 2.8.1953.
Casada, com 2 filhos:
1. Ludmila Epitácio Pereira Miyazato.Nasceu em São Paulo a
1024

26.6.1979.
2. Larissa Epitácio Pereira Miyazato. Nasceu em São Paulo a
26.2.1981.
3. Tereza Cristina Rodrigues Epitácio Pereira. Nasceu em Iguatu a
8.8.1956.
4. Verônica Maria Rodrigues Epitácio Pereira. Nasceu em Iguatu a
29.8.1957. Casada, com 3 filhos:
1. Mariano Cravo Teixeira Neto. Nasceu no Recife a 26.6.1978.
2. Victor Epitácio Pereira Cravo. Nasceu no Recife a 29.5.1982.
3. Camila Epitácio Cravo Teixeira. Nasceu no Recife a 14.8.1985.
9. Lisandro, nascido a 23.10.1925 e falecido com 2 anos.
10. Maria, nascida a 22.10.1926 e falecida com poucos meses.
11. Antonia Zila. Nasceu a 23.12.1929. Faleceu solteira, sem filhos.

Qr 4.4.4.2.3 – Antônio da Silva Pereira Sobrinho, Toinho da Várzea do Açude.Nasceu


em 1861 e faleceu com 77 anos em 1938. Casou com Emídia Salústia de Oliveira e
Silva, natural da Paraíba, nascida em 1869 e falecida em 1946. Pais de 2 filhos:
1. Maria Pia da Silva.
2. Antônio João da Silva.
Qn 4.4.4.2.3.1 – “Maria Pia da Silva. Nasceu na Várzea do Açude em 1893 e faleceu
solteira com 35 anos (sic) em 1938”.

Qn 4.4.4.2.3.2 – “Antônio João da Silva. Nasceu em 1895 e faleceu em 1944. Foi


prefeito de Nova Olinda. Casou com Maria Lili Paiva, nascida em 1900 e falecida em
Oswaldo Cruz, São Paulo, com 55 anos, em 1955, filha de Sebastião Ferreira de Souza
e Maria Paiva de Souza. Pais de 4 filhos informados por Adauto Alencar:
1. Francisco. Casou com Ana Leite e tiveram uma filha, Núbia. Separaram-se
e Francisco passou a conviver com Rosa de Castro, maranhense e não
tiveram filhos. Teve com outra mulher um filho de nome Wellington Paiva.
2. Francisco Hilário Paiva. Faleceu de choque anafilático ao tomar uma
injeçãoo, em Assaré. Casou com Maria Lili Dias de Alencar, filha de
Mariano Dias de Alencar. Pais de 3 filhos:
1. Leuda.
2. Ronaldo.
1025

3. Francisco Hilário (filho).


3. Francisco Firmo Paiva. Nasceu a 18.7.1919. Casou com Severina Paiva, do
Rio Grande do Norte. Pais de 3 filhos:
1. Francisco François Paiva.
2. Edson Paiva.
3. Maria Célia Paiva.
4. Maria Risalva Alencar. Nasceu a 6.5.1915. Casou com seu parente José
Gonçalves de Alencar, filho de Raimundo Gonçalves da Silva e Arcangela
Maria de Alencar. Vide.

Qr 4.4.4.2.4 – Domingos da Silva Pereira Sobrinho, Dominguinho. Nasceu a23.5.1854


e faleceu no Silêncio a 9.6.1931, com 78 anos incompletos.Casou com Antonia Furtado
de Maria, nascida em 1855 e falecida com 64 anos incompletes a 14.11.1919, filha de
José da Silva Pereira e Arcangela da Fonseca Furtado. Pais de 2 filhos informados por
Adauto Alencar:
1. José da Silva Pereira, de 1880.
2. João, de 1881.

Qn 4.4.4.2.4.1 – “José da Silva Pereira, Professor Pereirinha. Nasceu a 11.2.1880.


Casou a 17.11.1907 com sua prima Francisca Betina da Silva”, Qn 4.4.4.2.2.3. Pais de
11 filhos. Vide.

Qn 4.4.4.2.4.2 – “João. Nasceu em 6.1881 e faleceu a 18.10.1881”.

Qr 4.4.4.2.5 – “Gertrudes da Silva Pereira.Nasceu a26.4.1861 e faleceu de parto do


primeiro filho. Casou com Barbabé Paz de Castro Marôpo. Moravam no engenho
Palmeiras, Santana do Cariri”.

Qr 4.4.4.2.6 – “Joana da Silva Pereira. Casou com seu cunhado Barnabé Paz de Castro
Marôpo, viúvo de sua irmã Gertrudes da Silva Pereira. Pais de 17 filhos, dos quais
sobreviveram 10:
1. João Paz de Castro Marôpo. Casou duas vezes. A primeira com Ana
Francisca de Jesus Com filhos. Casou a segunda vez com Maria Gomes e
tiveram 14 filhos.
1026

2. Zeferino. Faleceu com 5 meses e 10 dias a 18.3.1880.


3. Antônio Paz de Castro Marôpo. Casou com Maria de Nazaré de Aquino.
Com filhos.
4. Custódio Paz de Castro Marôpo.
5. Raimundo Paz de Castro Marôpo. Casou com Zeferina Pereira da Silva ou
Zeferina de Castro e Silva. Com filhos.
6. José Paz de Castro Marôpo. Faleceu solteiro, no Amazonas.
7. Antônio Paz de Castro Marôpo, Totó. Nasceu a 22.2.1896 e faleceu a
17.11.1978. Casou em 1920 com Antonia Brilhante da Silva, nascida em
1902 e falecida a 23.11.1980, com 78 anos, filha de João Tenório de Castro
e Joana Brilhante da Silva. Pais de 3 filhos informados por Adauto Alencar:
1. João Murilo Brilhante. Nasceu a 3.6.1921. Casou duas vezes. A
primeira em Santana do Cariri com sua prima Antonia Betina de Castro
e Silva, nascida em 1919 e falecida do parto do terceiro filho a
3.10.1949, juntamente com o filho; filha de Antônio João da Silva e
Francisca Paz da Silva, Qn 4.4.4.2.6.11. Os dois filhos anteriores
faleceram pequenos. A segunda com Raimunda Sampaio; tiveram
filhos.
2. Maria Vilanir Patricio.
3. José Brilhante Marôpo.
8. Maria Paz de Castro Marôpo. Casou com João Patricio da Silva.
9. Zeferina Paz de Castro Marôpo. Casou com Antônio Pereira Campum.
10. Ana Paz da Silva. Casou a 31.7.1906 no engenho Palmeiras com José
Brilhante de Castro.
11. Francisca Paz da Silva. Casou com Antônio João da Silva.

Tn 4.4.4.3 – Ignacio Gonçalves de Loiola. Falecido entre 1878 e 1879. Aparentemente


casou três vezes. A primeira com Delfina da Silva Pereira, com apenas uma filha. Em
1845 é procedido no Crato o inventário de Delfina da Silva Pereira, sendo inventariante
Ignacio Gonçalves de Loiola.
A segunda em 1848 com Gertrudes da Silva Pereira, Tn 4.4.1.9. A qual deve
ter falecido com poucos anos de casada, sem filhos, como infere-se no livro de Adauto
Alencar, que sequer a menciona, sendo Adauto descendente direto de Ignacio
Gonçalves de Loiola.
1027

A terceira com Antonia da Silva Pereira, com um primeiro filho nascendo em


1852.
<< Antonia da Silva Pereira, filha de Ignacio Gonçalves de Loiola e Antonia
da Silva Pereira, foi sepultada a 27.1.1862, com 10 anos, na matriz de Assaré >>.
Filha de Ignacio e Delfina:
1. Joana Delfina da Silva Pereira de Loiola.
Filhos de Ignacio e Antonia (5):
2. Antônio da Silva Pereira, de 1852.
3. Carlos da Silva Pereira, de 1853.
4. João Crisóstomo da Silva Pereira. Avô de Adauto Alencar.
5. Ignacio da Silva Pereira de Loiola.
6. Gertrudes da Silva Pereira.

Qr 4.4.4.3.1 – Joana Delfina da Silva Pereira de Loiola. Nasceu antes de 1845. Faleceu
a 15.7.1881. Casou com João Carlos da Silva Pereira, Qr 4.4.1.0.8, nascido por volta
de 1839 e falecido a 16.10.1881, filho de Antônio Carlos da Silva Pereira, Tn 4.4.1.0,
e Quitéria Ferreira Lima. Pais de 10 filhos informados por Adauto Alencar:
1. João Carlos da Silva Pereira, João Carlos de Arneirós. Casou com sua
parente Ana, Dondón. Moraram em Arneirós.
2. João Carlos da Silva Pereira, João Carlos da Soledade. Morou em Soledade,
Ceará.
3. Carlos da Silva Pereira. Faleceu solteiro.
4. Antônio Carlos da Silva Pereira. Casou com Cândida Leal, Qn 4.4.1.3.1.12,
filha de José Carlos da Silva Pereira da Costa Leal, Leal das Canastras, Qr
4.4.1.3.1 e Maria da Silva Pereira, Dona Maricota. Com 4 filhos. Vide.
5. Amaro da Silva Pereira.
6. Delfina Carlota Pereira e Silva. Casou com seu primo Manoel da Silva
Pereira da Costa Leal, Né do Canto, Qr 4.4.1.3.10, da fazenda Canto Alegre,
tendo este casado 4 vezes, sendo Delfinaa primeira esposa. Adauto Alencar
e Mário Leal informam 3 filhos:
1. João da Silva Pereira, João Manoel. General Leal, Qn 4.4.1.3.10.1.
Casou com Odete. Com 5 filhos. Vide.
2. Manoel da Silva Pereira Leal. [Qn 4.4.1.3.10.3] Casou com Clara
Bastos. Com 6 filhos. Vide.
1028

3. José Israel da Silva Leal. Faleceu jovem, solteiro.


7. Raimunda Carlota Pereira e Silva. Casou com seu cunhado Manoel da Silva
Pereira da Costa Leal, Né do Canto, Qr 4.4.1.3.10, do qual foi segunda
esposa. Pais de 3 filhos:
1. Inácio, conhecido por Oriel [da Silva Leal] [Qn 4.4.1.3.10.6]. Foi
prefeito de Jucás. Faleceu solteiro.
2. Maria Angélica. [Angelita, Qn 4.4.1.3.10.5, para Mário Leal]. Casou
com Leontino Pinto Bandeira. Com 9 filhos. Vide.
3. Heroina [Qn 4.4.1.3.10.4]. Casou com seu parente José Carlos, filho de
Neném, dos Direitos. Pais de 5 filhos. Vide.
8. Maria Carlota da Silva Pereira. Casou com seu cunhado Manoel da Silva
Pereira da Costa Leal, Né do Canto, Qr 4.4.1.3.10, do qual foi terceira
esposa. Pais de 2 filhos:
1. [Cícero] Mário [da Silva] Leal. [Qn 4.4.1.3.10.7]. Politico no Ceará,
principalmente na região do Inhamuns. Casou com Nair Leal, filha de
Manoel Leal e Antonia de Carvalho. Não tiveram filhos. Vide.
2. [Delfina] Lilá [da Silva] Leal. [Qn 4.4.1.3.10.8]. Faleceu solteira, em
1979, em Várzea Alegre.
9. Aurora Carlota da Silva Pereira. Faleceu solteira, sem filhos. Relata Adauto
Alencar: “Seu primo Manoel da Silva Pereira da Costa Leal, Né do Canto,
propôs-lhe casamento. Era muda e surda, mas comunicava-se por sinais.
Aurora, por meio de sinais, respondeu a Né do Canto: - você já matou três
irmãs minhas, por isso eu não quero casar com você; vá para o inferno,
apontando com o dedo para o chão”.
10. Lino Carlos Pereira e Silva. Faleceu solteiro a 25.9.1898.

Qr 4.4.4.3.2 – “Antônio da Silva Pereira, de 1852. Nasceu a 16.2.1852 e faleceu


solteiro, com 20 anos de idade, a 20.1.1972”.

Qr 4.4.4.3.3 – “Carlos da Silva Pereira, de 1853. Nasceu a 10.7.1853, sendo seus


padrinhos de batismo João da Silva Pereira e Quitéria Ferreira Lima. Faleceu com 19
anos a 1.3.1872”.

Qr 4.4.4.3.4 – João Crisóstomo da Silva Pereira. Avô de Adauto Alencar. Nasceu na


1029

Lagoa da Pedra, Assaré, e lá faleceu a 20.7.1905. Foi vereador, presidente da Câmara


e Juiz de Paz em Assaré. Casou com a prima legitima Maria da Silva Pereira, nascida
na Várzea do Açude, e falecida a 23.2.1906, filha de João da Silva Pereira e Zeferina
da Silva Pereira de Alencar. Já estavam casados em 1869. Pais de 8 filhos:
1. João da Silva Pereira, de 1870.
2. Carlos da Silva Pereira, de 1872.
3. Zeferino da Silva Pereira de Alencar, de 1876.
4. Manoel da Silveira de Alencar, de 1877.
5. Antonia da Silva Pereira, de 1881.
6. Maria Celsa da Silva Pereira, de 1887.
7. Joana da Silva Pereira, de 1890.
8. Gertrudes da Silva Pereira ou Gertrudes Pereira de Alencar.

Qn 4.4.4.3.4.1 – João da Silva Pereira. Nasceu a22.6.1870. Faleceu muito jovem,


solteiro, no Amazonas.

Qn 4.4.4.3.4.2 – Carlos da Silva Pereira. Nasceu a25.8.1872 e faleceu na Lagoa da


Pedra, com 83 anos, viúvo sem filhos, a 29.4.1956. Casou em 1914 com a prima
legitima Joana da Silva Pereira de Loiola, a qual faleceu do primeiro parto, juntamente
com o filho, em 1915. Era professor formada em Fortaleza e exerceu o magistério em
Santana do Cariri.

Qn 4.4.4.3.4.3 – “Zeferino da Silva Pereira de Alencar.Nasceu a2.1.1876 e faleceu


solteiro, sem filhos, a 28.9.1938. Era alto e corpulento”.

Qn 4.4.4.3.4.4 – Manoel da Silveira de Alencar. Nasceu a13.10.1877 e faleceu a


18.8.1939, de doença hepática, solteiro e sem filhos. Segundo Adauto Alencar era
genial. Autodidata, aprendeu a tocar rabeca e as fabricar.

Qn 4.4.4.3.4.5 – Antonia da Silva Pereira.Nasceu a4.9.1881 e faleceu solteira e sem


filhos, com 75 anos, a 17.2.1956. Segundo Adauto Alencar, “era outro fenômeno.
Estudava os astros, …. Fazia esperiências sobre o inverno com pedras de sal .. Tinha
um gênio manso e criativo”.
1030

Qn 4.4.4.3.4.6 – Maria Celsa da Silva Pereira. Nasceu a18.7.1887 e faleceu em casa de


sua sobrinha e filha de criação, no Crato, Maria Cremilda Alencar Saldanha. Faleceu
com mais de 90 anos. Não casou e não teve filhos.

Qn 4.4.4.3.4.7 – Joana da Silva Pereira.Nasceu a4.6.1890 e faleceu em 1911, com 21


anos, solteira e sem filhos.

Qn 4.4.4.3.4.8 – Gertrudes da Silva Pereira ou Gertrudes Pereira de Alencar. Casou a


31.10.1925 com Francisco Dias de Alencar, nascido a 22.1.1886 e falecido na Lagoa
de Pedra a 29.3.1961, filho de Francisco Dias de Alencar e Maria Paz da Conceição.
Pais de 4 filhos:
1. Maria Cremilda Alencar Saldanha. Nasceu a14.8.1926. Formada em
Pedagogia. Professora no Crato. Casou em Assaré a 27.11.1947 com José
Wilson Freire Saldanha, nascido a 15.9.1925, filho de Manoel da Granja
Saldanha e Maria Cândida Freire. Fiscal da Receita Estadual do Ceará. Com
3 filhos (Adauto Alencar, 70-71).
2. Francisca Alda Dias de Alencar. Nasceu a8.4.1928. Casou com Vicente de
Paula Paiva Onofre, nascido a 11.10.1930, filho de José Onofre de Souza e
Maria Natércia Paiva de Souza. Sem filhos.
3. Mário Dias de Alencar. Nasceu a25.5.1929. Médico, formado no Rio de
Janeiro. Casou no Rio de Janeiro com Celia de Sá Felippo, nascida no Rio
a 16.9.1938, filha de Beniamino Filippo e de Maria Correa de Sá. Com 4
filhos (Adauto Alencar, 71-72).
4. Adauto Dias de Alencar. Nasceu na fazenda Lagoa da Pedra a24.8.1931.
Autor do livro Roteiro Histórico e Genealógico de Assaré, do qual quase
toda esta seção foi retirada. Formado em Direito pela Cândido Mendes em
1964. Promotor, Procurador de Justiça e Defensor Público, no Mato Grosso.
Casou duas vezes. A primeira a 3.3.1964 em Cuiabá com Nelza Marília de
Albuquerque Nunes. Com 2 filhos. Divorciados, casou a 5.3.1988 com
Otaciana das Neves Araújo. Com um filho (Adauto Alencar, 72-74).

Qr 4.4.4.3.5 – Ignacio da Silva Pereira de Loiola, Naná. Faleceu a 8.4.1899. Casou com
Joana Alexandrina de Alencar, Qr 4.4.4.4.4, filha de Alexandre da Silva Pereira, Tn
4.4.4.4 e Alexandrina Benigna de Alencar, Tn 3.2.4.2. Joana faleceu a 7.9.1893. Pais
1031

de 7 filhos:
1. Dinácio de Loiola Alencar, Loiola.
2. Alexandrina Benigna de Alencar. Nasceu por volta de 1880.
3. Afonso Loiola de Alencar. Nasceu por volta de 1885.
4. Maria Loiola de Alencar, Lia.
5. Maria Odorina de Alencar, de 1888.
6. Antônio de Loiola Alencar. Nasceu por volta de 1882.
7. Joana Carmosina de Loiola Alencar. Nasceu por volta de 1887.

Qn 4.4.4.3.5.1 – Dinácio de Loiola Alencar, Loiola. Professor no Crato. Casou com


Raimunda Felicio. Pais de 7 filhos:
1. Dr. Humberto. Residente na Bahia.
2. Dr. Francisco Heron de Alencar. Nasceu no Crato a 8.11.1921 e faleceu no
Rio de Janeiro a 1.1.1972. Formado em Medicina na Bahia em 1946.
Professor de Filosofia e Jornalismo na Bahia. Ensinou Literatura Brasileira,
como visitante, na Sorbone. Professor na UNB, quando da sua criação, até
ser cassado em 1964. Exilou-se no México, e depois em Cuba,
Tcheeslováquia, Uruguai e Chile. Fixou-se depois em Paris.
3. Antônio de Loiola Alencar.
4. Inácio Loiola de Alencar Filho.
5. Ainê.
6. Aidê. Freira beneditina.
7. Euda.

Qn 4.4.4.3.5.2 – Alexandrina Benigna de Alencar. Nasceu por volta de 1880.

Qn 4.4.4.3.5.3 – Afonso Loiola de Alencar. Nasceu por volta de 1885.

Qn 4.4.4.3.5.4 – Maria Loiola de Alencar, Lia. Casou com João Almino de Alencar.
Pais de 10 filhos:
Filhos de João Almino e Maria Loiola (10):
1. José Loiola de Alencar, Zezito. Nasceu a 6.7.1904. Prefeito de Araripe.
Casou com Antonia Albuquerque Alencar. Com 9 filhos.
2. Almino Loiola de Alencar. Nasceu a 1.1.1906. Casou com Elza Figueredo
1032

de Alencar. Com 4 filhos.


3. Gilberto Loiola de Alencar. Nasceu a 14.8.1911. Casou com Helena Valdez
Alencar. Com 6 filhos.
4. Antônio Almino Sobrinho. Nasceu a 17.9.1912. Casou com Lindaura da
Silva Alencar. Com 4 filhos.
5. Maria Loiola de Alencar Filha. Nasceu a 25.7.1916. Casou com Moacir
Salatiel de Alencar. Com 7 filhos.
6. Emidio Loiola de Alencar. Nasceu a 3.4.1919. Casou com Zuleide de
Alencar. Com 2 filhos.
7. Raul Loiola de Alencar. Nasceu a 20.4.1921. Casou com Terezinha
Gadelha Arraes de Alencar. Com 3 filhos.
8. Ana Loiola de Alencar. Nasceu a 24.2.1923. Casou com José Salatiel de
Alencar. Com 3 filhos.
9. Oscar Loiola de Alencar. Nasceu a 24.2.1925. Casou com Maria Cidália
Alencar. Com 3 filhos.
10. Maria Nice de Alencar. Nasceu a 27.9.1928. Casou com Antônio Nunes
Alencar. Com 7 filhos.
Filhos das segundas núpcias de João Almino com Maria Silva Alencar, Marieta
(11):
11. José Humberto de Alencar. Casou com Maria Vera Lúcia Rodrigues de
Alencar. Com 4 filhos.
12. Aidê Maria de Alencar. Casou com Emanuel Elieser Pinheiro. Com 3
filhos.
13. Ainê Maria de Alencar.
14. Ana Lúcia de Alencar. Casou com José Mendes de Amorim. Com 2 filhos.
15. Terezinha Alencar (Oliveira). Casou com Valdecir José de Oliveira. Com 2
filhos.
16. João Almino de Alencar Filho. Casou com Lúcia de Fátima Barreto de
Alencar. Com 3 filhos.
17. Antônio Almino de Alencar. Divorciado. Com 2 filhos.
18. Alexandre Almino de Alencar. Casou com Maria Vera Lúcia Cardoso de
Alencar. Com 2 filhos.
19. Almina Alencar (Feitosa). Casou com Francisco Sávio Feitosa. Com 3
filhos.
1033

20. Adélia Almino de Alencar.


21. Violeta Almino de Alencar. Casou com Francisco de Assis Guedes de
Oliveira. Com uma filha.

Qn 4.4.4.3.5.5 – Maria Odorina de Alencar. Nasceu em Araripe a5.2.1888 e faleceu no


Crato a 12.5.1951. Casou com Manoel Pereira da Silva, nascido em Santana do Cariri
a 12.1.1880 e falecido no Crato a 12.4.1936. Pais de 4 filhos:
1. Maria do Carmo Alencar. Nasceu a 29.9.1909. Casou com Cosmo Alves
Corrêa, nascido no Crato a 7.6.1907 e falecido a 16.5.1971. Com 9 filhos.
2. Naíde Correia [Candeia ?] do Nascimento. Nasceu no Crato a 8.4.1913 e
faleceu a 14.4.1995. Casou com José Candeia do Nascimento, nascido no
Crato a 23.4.1907 e falecido a 8.10.1971. Com 5 filhos.
3. Inácio Loiola de Alencar. Nasceu no Crato a 6.8.1915. Casou com Maria
Juventina da Silva. Com 3 filhos.
4. Iracema Loiola de Alencar. Nasceu no Crato a 5.10.1917 e faleceu a
6.12.1947.

Qn 4.4.4.3.5.6 – Antônio de Loiola Alencar. Nasceu por volta de 1882.

Qn 4.4.4.3.5.7 – Joana Carmosina de Loiola Alencar. Nasceu por volta de 1887. Casou
com Alexandre Alexandrino de Alencar Filho, falecido em Brejinhos a 19.7.1939, filho
do coronel Alexandre Alexandrino de Alencar, Qr 4.4.4.4.8 e Leonila Onofre de Faria
Alencar, [Qr 1.1.1.1.1, do tronco 2]. Pais de 10 filhos:
1. Leonila Loiola de Alencar. Nasceu em Araripe em 9.1904. Casou com
Antônio Alves da Silva. Sem filhos.
2. Inácio de Loiola Alencar. Casou com a prima Alicrides Gualter de Alencar.
3. Francisco Alexandrinho de Alencar. [nasceu em Araripe a 5.4.1910 e
faleceu a 3.6.1931, solteiro].
4. Maria Idelzuite de Loiola Alencar. [Maria Ildetrudes de Alencar, nasceu em
Araripe a 31.5.1913. Solteira].
5. Antônio de Loiola Alencar Sobrinho. [nasceu em Araripe a 18.1.1914 e
faleceu a 8.4.1952, solteiro].
6. Maria Hilda de Alencar. Nasceu em Araripe a 3.5.1918 e faleceu a
17.4.1992.
1034

7. José de Loiola Alencar. [nasceu em Araripe a 19.2.1922. Casou com Rosa


Medeiros de Alencar. Sem filhos].
8. Maria Laís de Loiola Alencar. Nasceu em Araripe a 16.5.1925 e faleceu a
21.6.1992.
9. Maria Vanda de Loiola Alencar. Nasceu em Araripe a 17.1.1927.
10. Geraldo de Loiola Alencar. Naseu em Araripe a 4.8.1929. Casou com Maria
Elza Lima de Alencar. Com 9 filhos (Adauto Alencar, 100).

Qr 4.4.4.3.6 – Gertrudes da Silva Pereira. Faleceu a 24.6.1888, do parto de sua filha


Maria Batistina da Silva. Casou com Manoel Pereira da Silva, Major Neco. Pais de 7
filhos:
1. Antônio da Silva Pereira, de 1870.
2. Antônio Gonçalves Pereira de Loiola.
3. Raimundo Sobrinho Pereira da Silva.
4. Antonia Pereira da Silva.
5. Luzia Serva de Maria.
6. Joana Pereira de Alencar, de 1884.
7. Maria Batistina da Silva, de 1888.

Qn 4.4.4.3.6.1 – Antônio da Silva Pereira.Nasceu a6.9.1870. Faleceu solteiro no


Amazonas.

Qn 4.4.4.3.6.2 – Antônio Gonçalves Pereira de Loiola. Faleceu solteiro no Amazonas.

Qn 4.4.4.3.6.3 – Raimundo Sobrinho Pereira da Silva. Faleceu solteiro no Amazonas.

Qn 4.4.4.3.6.4 – Antonia Pereira da Silva. Casou com Antonio Pereira de Alencar.


Adauto Alencar indica estar esta desendência em José da Silva Pereira, Tn 4.4.4.12.
No entanto, nesta a única indicação mais próxima é Antônio Raimundo de Maria e
Silva, que casou com uma Antonia Pereira de Alencar, sem filiação; seriam sobrinho e
tia?

Qn 4.4.4.3.6.5 – Luzia Serva de Maria. Casou com Raimundo José de Maria e Silva,
Qn 4.4.4.12.3. Vide.
1035

Qn 4.4.4.3.6.6 – Joana Pereira de Alencar.Nasceu a3.5.1884 e faleceu a 20.5.1966.


Casou a 25.8.1904 em Assaré com seu parente Agnello Onofre de Farias, nascido a
9.8.1877 e falecido a 22.6.1953, filho do capitão e advogado provisionado Pedro
Onofre de Farias e Tereza de Jesus Onofre. Pais de 7 filhos:
1. Pedro Onofre Neto. Nasceu a 20.7.1905 e faleceu a 14.8.1994. Casou a
18.1.1936 com a professora Cristina Arraes Onofre, nascida a 12.8.1912 e
falecida a 11.4.1988, filha de Marcos Arraes Sobrinho e Divina de Matos
Arraes. Com 3 filhos (Adauto Alencar, 82-83).
2. Hilda Onofre de Paiva. Nasceu a 29.1.1910 e faleceu a 11.8.1946. Casou a
3.10.1933 com Raul Onofre de Paiva, nascido a 14.9.1911 e falecido a
8.6.1990, filho de Euclides Onofre de Souza e Maria do Carmo Paiva de
Souza. Com 7 filhos (Adauto Alencar, 84-86).
3. Julieta Onofre de Alencar. Nasceu a 27.2.1911 e faleceu a 31.1.1986,
solteira, sem filhos.
4. Iracy Onofre da Silva. Nasceu a 25.3.1913. Casou com José Pereira
Sobrinho, nascido a 21.2.1909 e falecido a 21.8.1992, filho de Manoel
Marques da Silva e Maria Pereira da Silva. Com 6 filhos (Adauto Alencar,
87-89).
5. Padre Antônio Onofre de Alencar.Nasceu a7.2.1925 em Assaré. Ordenado
a 22.12.1951 no Crato, celebrando a primeira missa em Assaré a 1.1.1952.
Reitor do seminário do Crato em 1966. Vigário colado em Juazeiro do
Norte na igreja N. Sra. de Lourdes.
6. Antonia Nedina Onofre de Paiva. Nasceu a6.12.1920. Casou com seu
cunhado Raul Onofre de Paiva, viúvo da sua irmã Hilda. Com 2 filhos
(Adauto Alencar, 89-90).
7. José Onofre de Alencar. Nasceu a2.11.1922. Casou com a professora
Suzete Pinheiro Onofre, nascida a 13.12.1920, filha de Raimundo Duarte
Pinheiro, Doca Vitor, e Tereza Almeida Pinheiro. Com 5 filhos (Adauto
Pinheiro, 90-91).

Qn 4.4.4.3.6.7 – Maria Batistina da Silva, Maroca ou Maroquinha.Nasceu em Assaré


a24.6.1888, de cujo parto a mãe faleceu, e faleceu em Assaré a 4.3.1947, de hemorragia
cerebral. Casou com Francisco Leite de Aguiar, natural do Cariri. Pais de 11 filhos
1036

(Adauto Alencar, 91-94):


1. José Moacir Leite. Nasceu a 5.9.1916 e faleceu a 31.12.1996 em Assaré.
Casou com Alzira Dias de Alencar, nascida em Assaré a 13.2.1921, filha de
Mariano Dias de Alencar e Antonia Brilhante da Silva, Silvinha. Com 4
filhos.
2. Manoel Leite da Silva, Cedrim. Nasceu a 5.4.1918. Casou com Olga Braid
Habel. Com 3 filhos.
3. Maria Stella Leite da Silva. Nasceu a 7.6.1919. Casou com Joaquim Felinto
Pereira. Com 2 filhos.
4. Gertrudes Aguiar de Melo, Tudinha. Nasceu a 11.11.1921. Casou com
Isaias Ferreira de Melo, nascido em Campos Sales, filho de Raimundo
Ferreira de Melo e Ana de Melo. Com 4 filhos.
5. Francisco Leite da Silva. Nasceu a 13.12.1923. Professor. Solteiro, sem
filhos.
6. Maria Miriam Leite (Esmeraldo). Nasceu a 8.5.1925. Casou com José
Esmeraldo da Silva. Com 11 filhos.
7. Maria Vilani Leita da Silva. Nasceu a 14.3.1926. Casou com José
Esmeraldo de Melo, nascido a 7.1.1925 e falecido a 28.6.1964, filho de
Ananias Ferreira de Melo e Maria Esmeralda de Melo. Com 4 filhos.
8. João Batista Leite e Silva. Nasceu a 24.6.1927. Assassinado perto de
Rondonópolis, Mato Grosso, solteiro.
9. Inácio. Faleceu criança.
10. Lourival Pereira de Aguiar. Nasceu a 29.2.1931. Oficial de Justiça. Casou
com Mariquinha Leandro Correa. Com 3 filhos.
11. Francisco de Assis Leite, Caboclinho. Nasceu a 21.1.1934. Vereador em
Assaré. Casou a 30.6.1963 com a prima Maria Leônia Arrais Leite, Sx
4.4.4.3.5.1.1.2, filha de Pedro Onofre Neto, Qn 4.4.4.3.5.1.1, e Cristina
Arraes Onofe. Vide. Descendência em Joana Pereira de Alencar e Agnelo
Onofre de Farias.

Tn 4.4.4.4 – Alexandre da Silva Pereira. Natural da freguesia de Assaré, nasceu por


volta de 1822, e faleceu com 57 anos a 10.2.1879. Casou em 1842 com Alexandrina
Benigna de Alencar, natural da Barbalha, filha de Vicente Pereira [de Alencar], [Bn
1037

3.2.4 ?], natural da Barbalha, e Mathildes da Anunciação Silva, natural da freguesia de


Russas. Pais de 13 filhos:
1. Monsenhor Antônio Alexandrino de Alencar. Nasceu em 1843.
2. Matilde Alexandrina de Alencar. Nasceu em 1846 e faleceu solteira em
1932.
3. Teresa Alexandrina de Alencar. Casou com José Inácio Arraes.
4. Joana Alexandrina de Alencar. Casou com Inácio de Loiola Pereira da
Silva.
5. José Alexandrino de Alencar. Casou com Maria Ascenção Alves Barreira.
6. Padre Francisco Alexandrino de Alencar. Nasceu em 1854 e faleceu em
1908, como vigário em Assaré.
7. Maria Alexandrina de Castro Alencar, Tia Liquinha. Casou com Vicente
Pereira de Castro Alencar.
8. Alexandre Alexandrino de Alencar. Casou com Leonila Onofre de Farias.
9. Ana Alexandrina de Alencar. Faleceu em 1899. Casou com Almino José da
Silva.
10. João Alexandrino de Alencar. Casou duas vezes. A primeira com Ana
Pereira da Silva, e a segunda com a sobrinha Vicentina Costa Alencar.
11. Cecilia Alexandrina de Alencar. Casou com Alfredo Cavalcante.
12. Maria Benigna de Alencar. Faleceu solteira.
13. Maria Silvinha de Alencar. Casou com Miguel Arraes Sobrinho.
Houve mais:
14. << Maria, filha de Alexandre da Silva Pereira e Alexandrina Benigna de
Alencar foi sepultada a 6.8.1869, com 3 anos >>.

Qr 4.4.4.4.1 - Monsenhor Antônio Alexandrino de Alencar. Nasceu em 1843. Foi


vigário em Lavras, Araripe, Crato, Quixadá e Picos, onde morreu, em 1903.
<< Antônio, filho de Alexandre da Silva Pereira e Alexandrina Benigna de
Alencar, nasceu a 25.11.1843 e foi batizado a 8.12 pelo Reverendo Antônio Pereira de
Oliveira e Alencar, sendo padrinhos o mesmo Reverendo Antônio Pereira de Oliveira
e Alencar e Maria Izabel da Penha [Bn 4.4.4, a avó paterna] >>.

Em seu processo de ordenação, o seminarista Antônio Alexandrino de Alencar


informa sua ascendência:
1038

<< filho de Alexandre da Silva Pereira, natural da freguesia de Assaré, e


Alexandrina Benigna de Alencar, natural da freguesia da Barbalha, neto paterno de
Antônio da Silva Pereira, já falecido, e Maria Isabel da Penha, naturais da freguesia de
São Matheus, neto materno de Vicente Pereira, natural da freguesia da Barbalha, e
Mathildes da Anunciação Silva, natural da freguesia de Russas, já falecidos >>.
Era sobrinho do padre Antônio Pereira Oiveira de Alencar, como se infere de
nota em processo de ordenação, de 1873:
Em 1873, no processo de ordenação do padre Antônio Pereira Oliveira de
Alencar, consta que seu “patrimônio, no sítio Brito, freguesia da Barbalha, [foi] doação
de seus finados pais Vicente Pereira de Alencar e Mathildes da Anunciação Silva”.
Uma parte do sítio Brito havia sido vendida, a 4.11.1797 por Gonçalo José de Alencar
e sua mulher Manoela Francisca de Jesus, irmã do coronel Joaquim Pinto Madeira.
Ordenado a 30.11.1867, celebrou a primeira missa em Assaré a 12.1.1868, e
em seguida nomeado coadjutor de Lavras da Mangabeira, onde permaneceu até
6.4.1872. Coadjutor em Araripe, de 6.4.1872 a 18.8.1873, assuindo nesta data como
vigário, permanecendo até 6.4.1885, quando foi nomeado vigário de Quixará, hoje
Farias Brito, onde permaneceu até 21.12.1891. Nomeado vigário do Crato a 11.1.1892,
onde permaneceu até 23.5.1900. Deputado provincial. Monsenhor a 17.10.1896.
Afastado do Crato, mudou para Picos, onde faleceu a 6.4.1903.

Qr 4.4.4.4.2 - Matilde Alexandrina de Alencar. Nasceu em 1846 e faleceu solteira em


1932, com 76 anos, Segundo Adauto Alencar (p.97), mas com cerca de 86 se as datas
acima estiverem corretas. Adauto Alencar a dá gêmea de Maria Alexandrina de
Alencar, Qr 4.4.4.4.7.

Qr 4.4.4.4.3 - Teresa Alexandrina de Alencar. Nasceu a 27.6.1861 e foi batizada em


Assaré a 27.12.1861, sendo padrinhos Delfino da Silva Pereira, Nuca da Serra de
Santana, e sua mulher Francisca tereza de Jesus. Casou com José Inácio Arraes. Pais
de 7 filhos. Entre os quais:
1. Marcionilia de Alencar Arraes, Marcinha. Casou com Virgilio de
Albuquerque Arraes. Mãe do padre Francisco, de Virgilio e irmãos.
2. Dr. José de Alencar Arraes. Médico no Rio de Janeiro.
3. Godofredo Alexandrino de Alencar. Comerciante no Crato.
1039

Qr 4.4.4.4.4 - Joana Alexandrina de Alencar. Faleceu em Araripe a 7.9.1893. Casou


com Inácio de Loiola Pereira da Silva, Qr 4.4.4.3.4, falecido a 8.4.1899. Informados 2
filhos, mas há outros. Adauto Alencar informa 7 filhos que sobreviveram, de 11
nascidos. Vide em Qr 4.4.4.3.4.
1. Heron Loiola de Alencar. Foi professor na Sorbonne.
2. Haidé. Freira beneditina.

Qr 4.4.4.4.5 - José Alexandrino de Alencar. Nasceu em Assaré a 30.12.1863 e faleceu


em Ilheus a 6.6.1921. Casou com Maria Ascenção Alves Barreira, nascida em Quixadá
a 14.3.1865 e falecida em Estância, Sergipe, a 6.1.1936, filha do coronel Barreira
Cravo. Moraram no Quixadá. Pais de 7 filhos:
1. Francisco Barreira de Alencar. Nasceu em Quixadá a 28.8.1888 e faleceu
em Salvador a 24.12.1985.
2. Oscar Barreira de Alencar. Nasceu em Quixadá a 28.8.1888, gêmeo de
Francisco. Faleceu em Salvador a 1.3.1982. Formado em Odontologia.
Casou com Hélia Pontes Leite, nascida em Baturité a 24.3.1900 e falecida
em Salvador a 7.9.1992. Com 2 filhos (Adauto Alencar, 103-106).
3. Lucíola Barreira de Alencar. Nasceu em Quixadá a 29.12.1889 e faleceu no
Rio de Janeiro a 13.12.1985. Irmã de Caridade da Congregação S. Vicente
de Paulo.
4. Vicente Barreira de Alencar. Nasceu em Quixadá a 5.4.1895 e faleceu em
Estância, Sergipe, a 17.12.1952. Advogado. Casou com Natália Mesquita.
Com uma filha (Adauto Alencar, 106).
5. Maria Dulce Barreira de Alencar. Nasceu em Quixadá a 11.6.1898 e
faleceu em Araçoiaba a 8.3.1990. Ingressou na Ordem Beneditina do Rio
de Janeiro a 14.1.1926.
6. Leticia Barreira de Alencar. Nasceu em Manaus a 26.9.1899 e faleceu no
Rio de Janeiro a 1.7.1986. Ingressou na Irmandade de São Vicente de Paula
no Rio de Janeiro a 8.12.1928.
7. Mauro Barreira de Alencar. Nasceu em Quixadá a 21.12.1904. Médico em
Salvador e professor da Faculdade de Medicina da Bahia. Casou com
Carmella de Oliveira Trocoli, nascida em Valença, Bahia, a 29.12.1914.
Com 5 filhos (Adauto Alencar, 107-108).
1040

Qr 4.4.4.4.6 - Padre Francisco Alexandrino de Alencar. Nasceu em Assaré a


28.12.1854 e faleceu em Araripe, a 16.5.1908 (1909), como vigário no mesmo Araripe.
Ordenado a 30.11.1884, rezou a primeira missa em Araripe a 21.12.1884. Nomeado
vigário de Araripe a 6.4.1885 lá permaneceu até morrer.

Qr 4.4.4.4.7 - Maria Alexandrina de Castro Alencar, Tia Liquinha. Casou em 1873 com
Vicente Pereira de Castro Alencar, Qr …, falecido em 1914, filho de Antônio Pereira
de Castro e Ana Maria de Alencar, Tn 3.2.4.x. Pais de 7 filhos, afirmando Adauto
Alencar “nasceram 7 filhos, sobrevivendo apenas 2. Além dos 2 primeiros relacionados
por Adauto e outros, encontrei registro de casamento de um terceiro filho:
1. Clotilde Nunes de Castro. “Mãe de Felinto Nunes de Castro Alencar, o
popular Carnera, músico no Recife, autor de muitos frevos”. Segundo
Adauto Alencar, foi casada e teve apenas um filho, o acima citado.
2. Vicentina de Castro Alencar. Segunda esposa do tio João Alexandrino de
Alencar, Qr 4.4.4.4.10. Vide.
3. << Alexandrina Benigna de Castro Alencar, 27 anos, filha de Vicente
Pereira de Castro Alencar e Maria Alexandrina d’Alencar, casou a
21.2.1905 na Barbalha com Antônio Aristóteles de Castro Alencar, 22 anos,
filho de Francisco Aristóteles de Alencar e Joana Jesuina d’Alencar, sendo
testemunhas José Coelho de Sá Barreto, 45 anos, e Raimundo Coelho
d’Alencar, 24 anos, casado, agricultor >>.

Qr 4.4.4.4.8 - Alexandre Alexandrino de Alencar. Casou a 2.10.1873 com Leonila


Onofre de Farias, [Qr 1.1.1.1.1, do tronco 2]. Pais de 11 filhos, relacionados por JRAM
(260). Vide.
1. Maria Cristina de Alencar. Nasceu a 12.10.1874. Casou com seu parente
Gualter Carlos de Alencar Lima, filho do tenente Carlos Pereira de Alencar
e Benvinda da Glória de Alencar Lima. Pais de 9 filhos.
2. Argemiro Onofre de Alencar. Casou com a prima Eudóxia de Castro
Alencar, com uma única filha.
3. Alexandre. Faleceu criança.
4. Alexandre Alexandrino de Alencar Filho. Casou com a prima Joana
1041

Carmosina de Alencar, filha de Inácio da Silva Pereira de Loiola, Qr


4.4.4.3.4, e de Joana Alexandrina de Alencar, Qr 4.4.4.4.4. Pais de 10
filhos. Vide.
5. Alexandrina Benigna de Alencar. Casou com seu tio Lindolfo Onofre de
Farias [Qr 1.1.1.1.7, tronco 2]. Com 3 filhos.
6. Etelvina Onofre de Alencar. Casou com Umbelino José do Monte, Com
uma única filha (Adauto Alencar, 98).
7. Antônio Onofre de Alencar. Casou com Ana Nunes de Alencar Silva. Com
3 filhos.
8. José Onofre de Alencar. Casou com Leontina Alencar. Com 3 filhos.
9. Carmina. Casou com Antônio Abreu da Rocha Sobrinho. Sem filhos.
10. Teonila Alexandrina de Alencar. Casou com Fernando Rodrigues Barbosa.
Com 3 filhos.
11. Ranulfo Salatiel de Alencar. Casou com Izabel Batistina de Alencar. Com
7 filhos (Adauto Alencar, 99).
12. Coronel Pedro Silvino de Alencar. Casou duas vezes. A primeira com a
prima Maria Castilina de Alencar, Qn 4.4.4.4.9.5, falecida a 6.3.1903, filha
de Almino José da Silva e Ana Alexandrina de Alencar, Qr 4.4.4.4.9. Com
2 filhos. A segunda com Ana Parente de Alencar, nascida em São João do
Rio do Peixe, filha de Manoel da Silva Parente e Vicência Jovelina Parente.
Com 5 filhos das segundas núpcias.

Qr 4.4.4.4.9 - Ana Alexandrina de Alencar. Nasceu a 16.2.1853 e faleceu a 9.10.1924,


com 72 anos. Casou com Almino José da Silva, nascido em Icó a 21.4.1835 e falecido
de febre amarela em Araripe a30.7.1899, descendente do Visconde de Icó. Adauto
Alencar (p. 101) informa que “tiveram 10 filhos, mas somente consegui identificar 7”:
1. Alexandre Alexandrinho de Alencar. Nascido por volta de 1880.
2. Luzia, nascida por volta de 1883.
3. José, nascido por volta de 1885.
4. Benjamin, nascido por volta de 1887.
5. Salvino, nascido por volta de 1888.
6. Matias.
7. Alexandrina.
1042

Relação disponivel em site informa igualmente 7 filhos, mas distintos:


1. José Almino de Alencar e Silva.
2. João Almino de Alencar.
3. Maria Almino de Alencar.
4. Emidio José da Silva.
5. Ana Castellina de Alencar.
6. Simplicio de Alencar e Silva.
7. Antônio Almino de Alencar.

Qn 4.4.4.4.9.1 - José Almino de Alencar e Silva. Casou com Maria Benigna Arraes de
Alencar, Qn 4.4.4.4.13.3. Vide.

Qn 4.4.4.4.9.2 - João Almino de Alencar. Casou duas vezes. A primeira com Maria
Loiola de Alencar, Qn 4.4.4.3.5.4. Com 10 filhos. A segunda com Maria da Silva
Alencar. Com 11 filhos. Teve mais uma filha. Em total, 22 filhos.
Filhos de João Almino e Maria Loiola (10):
1. José Loiola de Alencar, Zezito. Nasceu a 6.7.1904. Prefeito de Araripe.
Casou com Antonia Albuquerque Alencar. Com 9 filhos.
2. Almino Loiola de Alencar (Araripe). Nasceu a 1.1.1906. Casou com Elza
Figueredo de Alencar. Com 4 filhos.
3. Gilberto Loiola de Alencar. Nasceu a 14.8.1911 e faleceu no Juazeiro do
Norte a 2.4.1982. Casou a 10.3.1843 com Helena Valdez Alencar. Com 6
filhos.
4. Antônio Almino Sobrinho. Nasceu a 17.9.1912. Casou com Lindaura da
Silva Alencar. Com 4 filhos.
5. Maria Loiola de Alencar Filha. Nasceu a 25.7.1916. Casou com Moacir
Salatiel de Alencar. Com 7 filhos.
6. Emidio Loiola de Alencar. Nasceu a 3.4.1919. Casou com Zuleide de
Alencar. Com 2 filhos.
7. Raul Loiola de Alencar. Nasceu a 20.4.1921. Casou com Terezinha
Gadelha Arraes de Alencar. Com 3 filhos.
8. Ana Loiola de Alencar. Nasceu a 24.2.1923. Casou com José Salatiel de
Alencar. Com 3 filhos.
1043

9. Oscar Loiola de Alencar. Nasceu a 24.2.1925. Casou com Maria Cidália


Alencar. Com 3 filhos.
10. Maria Nice de Alencar. Nasceu a 27.9.1928. Casou com Antônio Nunes
Alencar. Com 7 filhos.
Filhos das segundas núpcias de João Almino com Maria Silva Alencar, Marieta
(11):
11. José Humberto de Alencar. Casou com Maria Vera Lúcia Rodrigues de
Alencar. Com 4 filhos.
12. Aidê Maria de Alencar. Casou com Emanuel Elieser Pinheiro. Com 3
filhos.
13. Ainê Maria de Alencar.
14. Ana Lúcia de Alencar. Casou com José Mendes de Amorim. Com 2 filhos.
15. Terezinha Alencar (Oliveira). Casou com Valdecir José de Oliveira. Com 2
filhos.
16. João Almino de Alencar Filho. Casou com Lúcia de Fátima Barreto de
Alencar. Com 3 filhos.
17. Antônio Almino de Alencar. Divorciado. Com 2 filhos.
18. Alexandre Almino de Alencar. Casou com Maria Vera Lúcia Cardoso de
Alencar. Com 2 filhos.
19. Almina Alencar (Feitosa). Casou com Francisco Sávio Feitosa. Com 3
filhos. Avós de Francisco Tadeu Barbosa de Alencar, nascido em Juazeiro
do Norte, Procurador da República e Deputado Federal por Pernambuco.
20. Adélia (Adiléia) Almino de Alencar.
21. Violeta Almino de Alencar. Casou com Francisco de Assis Gomes de
Oliveira. Com uma filha.
Filho de João Almino de Alencar e ..
22. Elisio Almino de Alencar. Prefeito de Araripe.

Qn 4.4.4.4.9.3 - Maria Almino de Alencar.

Qn 4.4.4.4.9.4 - Emidio José da Silva.

Qn 4.4.4.4.9.5 - Ana Castellina de Alencar. Primeira esposa de Pedro Silvino de


Alencar, Qn 4.4.4.4.8.12, filho de Alexandre Alexandrino de Alencar, Qr 4.4.4.8. e
1044

Leonila Onofre de Alencar. Com 2 filhos:


1. Maria Castelina de Alencar. Casou com José Carlos de Alencar.
2. Almino

Qn 4.4.4.4.9.6 - Simplicio de Alencar e Silva.

Qn 4.4.4.4.9.7 - Antônio Almino de Alencar. Casou com a prima Lia Arraes de


Alencar, Qn 4.4.4.4.13.5. Com 3 filhos. Vide.

Qr 4.4.4.4.10 - João Alexandrino de Alencar. Casou duas vezes. A primeira com sua
prima legitima Ana Pereira da Silva ou Ana Maria da Conceição. Viúvo em 1891.
Casou a segunda vez com a sobrinha Vicentina Costa Alencar, Qn 4.4.4.4.7.2, filha de
Maria Alexandrina de Castro Alencar, Qr 4.4.4.4.7 e Vicente Pereira de Castro
Alencar, Qr 3.2.x.z.. Segundo Adauto Alencar houve 8 filhos das primeiras núpcias,
dos quais só identificou 4. Das segundas núpcias “deixaram filhos”, não relacionados
por Adauto Alencar (101-102).
Das primeiras núpcias:
1. Antônio. Nasceu a 12.8.1880 e faleeu com um mês e 25 dias.
2. Silvino Alexandrino de Alencar. Casou com Maria Pereira da Silva, filha
de João Gonçalves da Silva e Joana Gonçalves da Silva.
3. Maria. Nasceu a 3.9.1889.
4. Alexandrina. Nasceu a 8.11.1890.

Qr 4.4.4.4.11 - Cecilia Alexandrina de Alencar. Nasceu a 24.12.1867. Casou com o


coronel Alfredo Leopoldo Cavalcante, de Iguatu. Pais de 4 filhos. Adauto Alencar
confirma: “tiveram 4 filhos, mas somente consegui identificar 2”:
1. Waldemar. Estudou no Liceu Cearense e se formou em Engenharia em
Ouro Preto.
2. Dr. Bento.

Qr 4.4.4.4.12 - Maria Benigna de Alencar. Faleceu solteira. Segundo Adauto Alencar,


“nasceu em abril de 1869 e faleceu a 10.8.1869”.

Qr 4.4.4.4.13 - Maria Silvinha de Alencar. Nasceu a 2.12.1869 e foi batizada a


1045

7.1.1870, sendo padrinhos Alexandre Alexandrino de Alencar e Ana Maria


Alexandrino de Alencar. Faleceu a 2.12.1955, ao completer 86 anos. Casou com
Miguel Arraes Sobrinho, nascido em Araripe em 1866 e falecido em 1908, filho de
José Inácio de Oliveira Maciel e Isabel Brasilina Arraes. Foi prefeito em Araripe e
chefe politico por vários anos. Pais de 8 filhos.
1. Alexandre Arraes de Alencar.
2. José Arraes de Alencar.
3. Maria Benigna Arraes de Alencar.
4. Alexandrina Alice Arraes de Alencar.
5. Lia Arraes de Alencar.
6. Antônio Arraes de Alencar.
7. Edith Arraes de Alencar.
8. Miguel Arraes Filho.

Qn 4.4.4.4.13.1 - Alexandre Arraes de Alencar. Nasceu no Araripe a13.2.1895 e


faleceu no Crato a15.81943. Foi seminarista. Prefeito do Crato em 1937. Casou com
Noeme Alencar, nascida em Araripe, prima em Segundo grau, filha de Manoel Vieira
de Albuquerque e Maria Almina de Alencar. Com 9 filhos:
1. Aline. Casou com Ernani Brigido e Silva.
2. Luiz Edson. Faleceu solteiro em 1936.
3. Edna. Casou com José de Alencar Lima.
4. Silvinha. Casou com o médico José Paderewski.
5. Miguel Edson. Funcionário do Banco do Brasil.
6. Terezinha. Casou com Valdir Duarte.
7. Emanoel. Advogado. Procurador da República em Fortaleza.
8. Eldenora. Professora. Faleceu solteira.
9. José Arraes Alencar. Agrônomo. Casou com Marli.

Qn 4.4.4.4.13.2 - José Arraes de Alencar, Dú. Nasceu no Araripe a 20.11.1896 e


faleceu no Rio de Janeiro a 6.12.1978. Funcionário do Banco do Brasil. Formado em
Direito em Manaus, em 1927. Casou com Alda Moreira Pequeno.
Pais de 4 filhos:
1. Miguel Alfredo Arraes de Alencar. Adauto Alencar o chama de José
Alfredo. Oficial do Exército. Casou com Luisita do Monte Arraes, filha de
1046

Raimundo do Monte Arraes.


2. Josaldo Pequeno Arraes de Alencar. Engenheiro. Casou com Maria Silvia
Franco (Arraes de Alencar).
3. José Pequeno de Arraes Alencar. Advogado. Casou com Leila Arraes de
Alencar.
4. Alfredo Pequeno de Arraes Alencar.

Qn 4.4.4.4.13.3 - Maria Benigna Arraes de Alencar.Nasceu a 17.9.1898 e faleceu a


27.10.1994, no Crato. Casou com José Almino de Alencar e Silva, Qn 4.4.4.4.9.1,
nascido a 14.11.1887, filho de Almino José da Silva e Ana Alexandrina de Alencar, Qr
4.4.4.4.9. Pais de (10) filhos:
1. Miguel Arraes de Alencar. Nasceu em Araripe a 15.12.1916.Advogado.
Deputado estadual, prefeito do Recife, governador de Pernambuco por três
vezes. Faleceu em agosto de 2005, com 88 anos, no Recife. Casou a
primeira vez com Célia de Souza Leão, com 8 filhos. Casou em segundas
núpcias com Madalena Fiuza, com 2 filhos.
2. Anilda Arraes de Alencar. Nasceu cerca de 1918. Faleceu solteira em 2015,
com 97 anos.
3. Maria Alice Arraes de Alencar. Nasceu a 22.10.1919. Casou com o Dr.
Alfredo Teixeira Mendes. Com 5 filhos.
4. Almina Arraes de Alencar. Nasceu a 3.8.1924. Casou com César Pinheiro
Telles. Genealogista, com trabalho sobre os Bezerra de Menezes.
Moradores no Crato.
5. Alda Arraes de Alencar. Faleceu em 2008.
6. Violeta Arraes de Alencar. Faleceu em 2008. Casou com o francês ... Sem
filhos.

Qn 4.4.4.4.13.4 - Alexandrina Alice Arraes de Alencar. Nasceu a 30.3.1901. Faleceu


solteira.

Qn 4.4.4.4.13.5 - Lia Arraes de Alencar. Nasceu a 20.4.1903. Casou com o primo


Antônio Almino de Alencar, Qn 4.4.4.4.9.7, filho de José Almino de Alencar e Silva e
Ana Alexandrina de Alencar, Qr 4.4.4.4.9. Pais de:
1. Antônio Almino de Alencar Filho. Funcionário do Banco do Brasil. Casou
1047

com Dalca.
2. Ivone. Casou com Valdir Ximenes. Moraram no Recife. Com filhos.
3. José Almino. Funcionário do Banco do Brasil.

Qn 4.4.4.4.13.6 - Antônio Arraes de Alencar. Nasceu a 26.4.1905 em Araripe. Casou


com Elza Arraes de Alencar. Com pelo menos uma filha.

Qn 4.4.4.4.13.7 - Edith Arraes de Alencar. Nasceu em Araripe. Casou com José


Albuquerque de Alencar, filho de Manoel Vieira de Alencar e Maria Almina de
Alencar. Pais de 4 filhos informados por Adauto Alencar (112-113).

Qn 4.4.4.4.13.8 - Miguel Arraes Filho. Filho postumo.

Tn 4.4.4.5 – Delfino da Silva Pereira, Nuca da Serra de Santana. Casou em Assaré


1849 com Francisca Theresa de Jesus. Francisca faleceu de parto com 36 anos.
<< Delfino da Silva Pereira, filho de Antônio da Silva Pereira, já falecido e
Maria Izabel da Penha, casou a 3.11.1849 na matriz de Assaré, com Francisca Theresa
de Jesus, [nascida em 1831], filha de João Paes de Castro e Maria Alves da Fonseca
[Bn 1.11.3 ?] [segunda Adauto Alencar, conhecida por Maria das Palmeiras, falecida
a 4.5.1848], sendo testemunhas Vicente Pereira de Alencar [Bn 3.2.4] e Alexandre da
Silva Pereira [Tn 4.4.4.4] >>.
<< Francisca Theresa de Jesus, casada com Delfino da Silva Pereira foi
sepultada a 2.4.1867, em Assaré, com 36 anos >>.
Adauto Alencar relaciona 8/9a filhos:
1. Maria Delfina da Silva, de 1850.
2. Antônio, de 1852.
3. Joana da Silva Pereira, de 1854.
4. João da Silva Pereira, de 1858.
5. Antonia, de 1861.
6. Raimunda sa Silva Pereira, de 1862.
7. Antônio, de 1864.
8. Ana da Silva Pereira, de 1865.
9. Francisca, de 1867.
1048

Qr 4.4.4.5.1 –Maria Delfina da Silva. Nasceu em 1850. Casou com Manoel Gonçalves
da Silva, Qr 4.4.4.1.10, nascido por volta de 1845, filho de José Gonçalves da Silva,
Zezinho do Pelado, e de Ana Gonçalves da Silva. Adauto Alencar informa 5 filhos.
Vide.
Mas há dúvida no registro, uma vez que Adauto, na p. 47, dá Manoel Gonçalves
da Silva, casado com Maria Delfina da Silva, filho de Antonio da Silva Pereira, Tn
4.4.4.1, e de Maria Gonçalves da Silva, sendo esta filha de José Gonçalves da Silva,
Zezinho do Pelado, e de Ana Gonçalves da Silva. Na p. 114 os pais seriam os avós. Na
p. 49 relaciona 6 filhos:
1. Pedro Gonçalves da Silva.
2. João Gonçalves da Silva Pereira.
3. Antônio da Silva Pereira.
4. José Gonçalves da Silva.
5. Alexandre Gonçalves da Silva.
6. Joaquim Gonçalves da Silva.

Já na p. 114-118, Adauto Alencar informa 4 filhos, mas apenas um, Pedro


Gonçalves da Silva, coincide com a relação acima:
1. Francisca Paes de Castro.
2. Luzia Gonçalves da Silva.
3. Pedro Gonçalves da Silva.
4. Antonia Gonçalves de Sampaio.

Coloco aqui Francisca Paes de Castro, mas nem o nome nem a idade são
compativeis com esta inserção. Acho que há equivoco, pois Francisca Paes de Castro
não pode ser filha deste casal acima. Francisca Paes de Castro para ter filho nascido
em 1870 deveria ser nascida por volta de 1850, mesma data de nascimento da sua
suposta mãe.
Qn 4.4.4.5.1.1 – Francisca Paes de Castro. Faleceu viúva no Piri-piri a 18.9.1916.
Casou com Vicente Patricio Gonçalves de Alencar, nascido em 1849 e falecido no Peri-
peri com 56 anos, de lesão cardíaca, a 1.11.1905. Adauto Alencar informa 6 filhos:
1049

1. Pedro Patricio de Alencar. Casou a 25.9.1912 em Assaré com Raimunda


Dias de Alencar, tia Muda, filha de Francisco Dias de Alencar e Maria Paes
da Conceição.
2. Raimundo Gonçalves da Silva. Nasceu a 16.10.1870 e faleceu viúvo a
1.1.1935. Casou com Arcangela Maria de Alencar, filha de Vicente
Gonçalves de Alencar e Francisca Paes de Castro. Pais de 6 filhos (Adauto
Alencar, 114-118).

Qn 4.4.4.5.1.2 – Luzia Gonçalves da Silva. Casou com João da Silva Tajujá, filho de
David Alves Pereira e Alexandrina de Jesus.

Qn 4.4.4.5.1.3 – Pedro Gonçalves da Silva. O mesmo Sx 4.4.4.1.10.1. Vide.

Seria mesmo filha de Maria Delfina ou filha de Delfino da Silva Pereira?


Qn 4.4.4.5.1.4 – Antonia Gonçalves de Sampaio. Casou com Antônio Sampaio.

Qr 4.4.4.5.2 – Antônio. Nasceu a 21.3.1852. Deve ter falecido criança.

Qr 4.4.4.5.3 – Joana da Silva Pereira, Dondon. Nasceu por volta de 1854. Casou com
Antônio Paulino da Silva. Adauto Alencar relaciona um único filho:
1. Antônio Paulino da Silva. Com 11 filhos.

Qn 4.4.4.5.3.1 – Antônio Paulino da Silva. Com 11 filhos:


1. João Antônio da Silva.
2. Antonia Cabocla da Silva.
3. Cláudio Antônio da Silva.
4. Francisco Antônio da Silva.
5. Valdemar Antônio da Silva.
6. Maria Pereira da Silva.
7. Maria de Lourdes da Silva.
8. Francisca Hilda da Silva.
9. Verimundo Antônio da Silva.
10. Deusadeth Antônio da Silva.
11. Francisco Paulino da Silva. Faleceu no Amazonas.
1050

Qr 4.4.4.5.4 – João da Silva Pereira. Nasceu por volta de 1858. Faleceu solteiro, com
23 anos.

Qr 4.4.4.5.5 – Antônio. Nasceu em 1861.


<< Antônio, filho de Delfino da Silva Pereira e Francisca Theresa de Jesus,
nasceu a 19.1.1861 e foi batizado na matriz de Assaré a 13.2, sendo padrinhos Targino
Pereira Evangelista e Abygail da Silva Pereira [Tn 4.4.4.11] >>.
Na leitura de Adauto Alencar, seria Antonia, nascida a 8.1.1861.

Qr 4.4.4.5.6 – Raimunda da Silva Pereira. Nasceu a 16.1.1862.

Qr 4.4.4.5.7 – Antônio. Nasceu a 13.2.1864. Casou com Raimunda Pereira da Silva.


Adauto Alencar informa 3 filhos:
1. Manoel Gonçalves da Silva, Tuntuna.
2. Margarida da Silva Pereira.
3. Maria das Dores Pereira.

Qr 4.4.4.5.8 – Ana da Silva Pereira, Lizinha. Nasceu de 1865. Primeira esposa do


sobrinho [?] João Gonçalves da Silva Pereira, Qn 4.4.4.1.10.2, filho de Manoel da Silva
Pereira ou Manoel Gonçalves da Silva, Qr 4.4.4.1.10, e de Maria Delfina da Silva, Qr
4.4.4.5.1. Com um único filho. Vide.
<< Ana nasceu a 12.11.1865 e foi batizada a 17.12.1865, sendo padrinhos
Barnabé Paes de Castro Marôpo e Maria Alves da Fonseca, Dona Maria das Palmeiras
[avó da criança] >>.

Qr 4.4.4.5.9 – Francisca. Nasceu a 30.8.1867 e faleceu em janeiro de 1868.


Registo incoerente. Primeiro, Adauto Alencar não diz ser filha, mas aparece
entre os que creio filhos. Mas não pode ser nascida após a morte da mãe.
Em outro registro, Adauto Alencar dá:
“Francisca, nasceu a 1.4.1867 e faleceu a 30.8.1867”. Estas datas estão
coerentes com a morte da mãe, a 2.4.1867, de parto.
1051

Tn 4.4.4.6 – Joana Gonçalves da Silva Perreira Alencar. Casou duas vezes. A primeira
com seu primo Ignacio Gonçalves da Costa e Alencar, Tn 4.4.1.1, filho do capitão João
da Silva Pereira e Joana Gonçalves da Costa e Alencar, Bn 4.4.1. Adauto Alencar
informa que tiveram 15 filhos. Joana, viúva, passou a segundas núpcias com seu
cunhado capitão Domingos Pereira da Silva; não tiveram filhos.
Adauto Alencar informa terem tido 15 filhos, mas só relaciona um:
1. Maria da Silva Pereora.

Qr 4.4.4.6.1 – Maria da Silva Pereira. Casou com seu primo legitimo Antônio Carlos
da Silva Pereira, filho de Carlos da Silva Pereira e Quitéria Ferreira Lima. Pais de:
1. Maria Izabel da Silva Pereira. Nasceu em 1864 e faleceu em 1935. Dona da
Cercada, na região serrana de Assaré. Casou com José Barbosa Vieira da
Silva. Com 5 filhos:
1. Francisca Leticia Vieira da Silva. Casou com João da Silva Leal, filho de
Manoel da Silva Pereira Leal, Né do Canto, Qr 4.4.1.3.10. Uma única filha.
[não corresponde ao informado por Mário Leal].
2. Joana da Silva Pereira. Faleceu solteira.
3. Inácio Vieira da Silva. Faleceu solteiro.
4. João Inácio Vieira da Silva. Faleceu solteiro.
5. José Vieira da Silva. Casou com a prima Argentina, com 6 filhos.

Tn 4.4.4.7 – Donata Maria da Conceição. Casou com Antônio Lourenço de Araújo,


natural de Pernambuco, falecido a 6.10.1873. Adauto Alencar relaciona 11 filhos. A
informação de Adauto deve proceder do inventario acima, de 1873, no qual constam
as idades, sendo 9 filhos vivos e dois falecidos, um com 12 filhos e uma com 2 filhos.
Pelas idades, as filhas seriam maiores e ainda solteiras.
1. Antônio Lourenço de Araújo Júnior. Nasceu por volta de 1830. Casou com
Francisca Maria da Conceição, Sinhara, falecida de parto a 10.2.1866. Com
6 filhos:
1. Antônio Lourenço. Nasceu a 6.5.1854, sendo padrinhos os avós
Antônio Lourenço de Araújo e Donata Maria da Conceição.
2. Joana lourenço, nasceu por volta de 1855.
3. Benedito Lourenço, nasceu por volta de 1857.
1052

4. João lourenço, nasceu a 18.12.1861. Gêmeo de Maria Lourença.


5. Maria Lourenço, nasceu a 18.12.1861.
6. Custódia Lourenço, nasceu a 9.4.1864.
2. Clara Pereira de Araújo. Nasceu por volta de 1833.
3. Frutuoso Pereira de Araújo. Nasceu por volta de 1834.
4. Claro Pereira de Araújo. Casou com sua sobrinha Clarinha.
5. José Lourenço de Araújo. Na seca de 1877 foi para o Pará e lá casou com
Etelvina, moça de Lavras da Mangabeira. Do Pará mandou buscar os irmãos
que moravam na Lagoa da Pedra. Por falecimento de Etelvina e do seu
irmão Claro Pereira de Araújo, casou com sua cunhada e sobrinha Clarinha.
6. Pastora Madalena do Sacramento. Nasceu por volta de 1841.
7. Ana Tereza de Jesus. Nasceu por volta de 1844.
8. Joana da Silva Pereira. Nasceu por volta de 1846. Casou com Inácio da
Silva Pereira.
9. Lourenço Manoel de Araújo. Nasceu por volta de 1850.
10. Alexandre de Araújo. Casou e teve 12 filhos:
1. Ana. Nasceu por volta de 1842. Casou com Firmino Francisco da Silva.
2. Tomás de Aquino Araújo. Nasceu por volta de 1844.
3. Joaquim Felix de Araújo. Nasceu por volta de 1845.
4. José Alexandre Araújo. Nasceu por volta de 1847.
5. Antônio Gonçalves de Araújo. Nasceu por volta de 1849.
6. Maria. Nasceu por volta de 1848. Casou com Alexandre José.
7. Custódia. Nasceu por volta de 1851. Casou com João Aristóteles de
Alencar Formiga.
8. Joana. Nasceu por volta de 1856.
9. Manoel. Nasceu por volta de 1860.
10. Alexandre. Nasceu por volta de 1861.
11. Tereza. Nasceu por volta de 1862.
12. Pedro. Nasceu por volta de 1865.
11. Maria. Casou com Pantaleão de Araújo Beltrão. Com 2 filhos:
1. João, nascido em 1860.
2. José, nascido em 1861.
1053

Tn 4.4.4.8 – Ana Gonçalves da Silva. Casou com seu parente José Gonçalves da Silva,
Zezinho do Pelado. Pais de 11 filhos:
1. Donata Gonçalves da Silva, de 1836.
2. Francisca da Silva Pereira, de 1838.
3. João Gonçalves da Silva, de 1840.
4. Manoel Gonçalves da Silva, de 1845.
5. Joana Gonçalves da Silva, de 1847.
6. Maria Gonçalves da Silva.
7. Alexandrina Benigna de Alencar.
8. Izabel Gonçalves da Silva.
9. Gertrudes Gonçalves da Silva.
10. Antonia Gonçalves da Silva Pereira, de 1853.
11. Belchior Gonçalves da Silva.

Qr 4.4.4.8.1 – Donata Gonçalves da Silva. Nasceupor volta de 1836. Casou com


Antônio Joaquim Gonçalves. Moraram no sítio Azedos, Santana do Cariri. Pais de:
1. Joaquim Gonçalves da Silva.
2. João Gonçalves da Silva.

Qr 4.4.4.8.2 – Francisca da Silva Pereira. Nasceu por volta de 1838. Casou com
Manoel da Silva Pereira. Adauto Alencar relaciona 4 filhos:
1. José Gonçalves da Silva Pereira. Morador na Cachoeira.
2. Joana Maria Francisca de Jesus. Casou com João Gonçalves da Silva.
Moradores no Pelado.
3. Ana Maria de Jesus. Nasceu por volta de 1866. Residia no Pelado.
4. Maria Madalena de Jesus. Casou com João Gualberto da Silva Pereira, Qr
4.4.4.2.2. Vide. Pais de:
1. Maria. Nascida em 1884.
2. Antônio João da Silva.
3. Francisca Betina da Silva.

Qr 4.4.4.8.3 – João Gonçalves da Silva, João Perna. Nasceu por volta de 1840. Casou
com sua prima Joana. Com 7 filhos:
1. Joana. Casou com Antônio Macário.
1054

2. Maria.
3. Delfina.
4. Raimunda.
5. Antonia. Casou com João Patricio.
6. Germana. Casou com João Pedralina.
7. Evangelista. Casou na família Patricio.
Filha natural de João Gonçalves da Silva.
8. Joana de Goés. Morava em Assaré.

Qr 4.4.4.8.4 – Manoel Gonçalves da Silva.Nasceu por volta de 1845. Casou com Maria
Delfina da Silva, Qr 4.4.4.5.1, nascida por volta de 1850, filha de Delfino da Silva
Pereira, Nuca da Serra de Santana, Tn 4.4.4.5, e de Francisca Tereza de Jesus. Adauto
Alencar relaciona filhos 6 filhos:
1. Raimundo Gonçalves da Silva,. Nasceu por volta de 1870 e faleceu viúvo
a 1.1.1935. Casou com Arcangela Maria de Jesus, filha de Vicente
Gonçalves de Alencar e Francisca Paes de Castro. Com 6 filhos (AA, 114-
118).
2. Pedro Gonçalves da Silva. Casou com Maria Pereira da Silva, filha de
Joaquim Gonçalves da Silva e Tereza Maria de Jesus. Vide.
3. Luzia Gonçalves da Silva. Casou com João da Silva Tajujá, filho de David
Alves Bezerra Tajujá e Maria Tereza de Jesus. Vide.
4. Antonia Gonçalves da Silva. Casou com Antônio Sampaio.
5. João Gonçalves da Silva. Casou com Maria das Dores. Pais de:
1. Francisco Gonçalves da Silva. Casou duas vezes. A primeira com Maria
e a segunda com Tereza.
2. Antonia Gonçalves da Silva. Casou com Francisco Paulino da Silva.
3. Audizio Gonçalves da Silva. Casou com Maria.
4. Maria Gonçalves da Silva. Solteira.

Qr 4.4.4.8.5 – Joana Gonçalves da Silva. Nasceu por volta de 1847. Casou com
Antônio Fernandes de Souza. Moraram no lugarejo Bairro Vila, distrito de São Miguel,
Ceará.
1055

Qr 4.4.4.8.6 – Maria Gonçalves da Silva. Casou com Antônio da Silva Pereira, Tn


4.4.4.1. Com 8 filhos. Vide.

Qr 4.4.4.8.7 – Alexandrina Benigna de Alencar.

Qr 4.4.4.8.8 – Izabel Gonçalves da Silva. Casou com João da Silva Pereira Sobrinho,
Qr 4.4.4.1.1, filho de Antônio da Silva Pereira, Antunino da Cachoeira, Tn 4.4.4.1, e
Maria Madalena de Jesus. Vide Qr 4.4.4.1.1, para divergências com os dados abaixo.
Adauto Alencar relaciona 6 filhos (p. 126-128):
1. Ana Gonçalves da Silva. Nasceu em 1866. Casou com José Severo da Silva,
Severo da Cachoeira. Com um filho relacionado por Adauto Alencar:
1. Antônio Severo da Silva. Nasceu em 1885 e faleceu a 22.10.1976.
Casou com Maria Izabel da Luz, nascida em 1872 e faleceu a 7.10.1948,
com 76 anos. Maria Izabel da Luz, filha de Cândido Alves de Mesquita
e Maria Alves da Cruz, estando Maria Izabel em seu terceiro e último
casamento. Com uma única filha, Ana Severo da Silva Freire, nascida
a 13.2.1910. Casou e teve 10 filhos (AA, 127).
2. Honório Gonçalves da Silva. Morador nos Anjinhos.
3. Antônio Gonçalves da Silva. Nasceu por volta de 1875. [com 19 anos em
1892].
4. Joana Gonçalves da Silva. Casou com Raimundo Pereira da Silva. Morador
no Pelado. [com 17 anos em 1892].
5. José Gonçalves da Silva. Nasceu por volta de 1877. [com 15 anos em 1892].
6. Francisco Gonçalves da Silva. Nasceu por volta de 1878. Morador no
Pelado. [com 14 anos em 1892].

Qr 4.4.4.8.9 – Gertrudes Gonçalves da Silva. Casou e tiveram 3 filhos relacionados


por Adauto Alencar (p. 128).
1. João Gonçalves da Silva. Morador no Pelado.
2. Antônio Gonçalves da Silva. Morador em São Miguel.
3. Luzia Gonçalves da Silva. Casou com José Gonçalves da Silva Pereira.
Moradores na Cachoeira.
1056

Qr 4.4.4.8.11 – Antonia Gonçalves da Silva Pereira. Nasceu por volta de 1853.Casou


e tiveram 2 filhos:
1. Ana Fernandes de Oliveira. Casou e deixou 3 filhos:
1. Josefina, nascida por volta de 1895.
2. Antonia, nascida por volta de 1896.
3. Emilia, nascida por volta de 1899.
2. Antonia da Silva Pereira. Casou com Manoel Tibúrcio da Silva Pereira.
Moradores em São Miguel.

Qr 4.4.4.8.12 – Belchior Gonçalves da Silva. Faleceu a 20.3.1891, casado com Antonia


da Silva Pereira, com 6 filhos, relacionados por Adauto Alencar e com certeza
relacionados no inventário de 1891:
1. Targino Gonçalves da Silva, nascido por volta de 1873. [18 anos].
2. José Belchior da Silva, nascido por volta de 1874. [17 anos].
3. Raimundo, nascido por volta de 1875 [16 anos].
4. Maria, nascida por volta de 1878 [13 anos].
5. Joana, nascida por volta de 1881 [10 anos].
6. Ana Gonçalves da Silva, nascida por volta de 1882 [9 anos]. Casou com
Alexandre Gonçalves da Silva, filho de João Gonçalves da Silva e Tereza
Maria de Jesus. Com 4 filhos:
1. Antônio, nascido a 7.3.1911.
2. Antonia, nascida a 22.7.1913.
7. Abigail, nascida por volta de 1885 [6 anos].
8. Raimundo, nascido por volta de 1887 [4 anos].

Tn 4.4.4.9 – Carolina da Silva Pereira. “Conhecida por Viuvinha, por certo porque
ficou viúva muito nova. Casou duas vezes. A primeira com Joaquim Vadiano, e tiveram
uma filha. A segunda com Antônio Paulino da Silva, nascido por volta de 1824 e
falecido com 58 anos a 20.5.1882. Carolina morava com seu marido no município de
Assaré, no lugar Coberto, na grande seca de 1877, e foram embora para o estado do
Piauí no lugar chamado São Julião, e nunca mais coltaram.
Filhos de Carolina e Antônio Paulino:
1. Joana, nascida a 18.5.1853.
1057

2. Maria. Casou com Jacinto da Silva Pereira.


3. Alexandre, nascido a 20.12.1867.

Tn 4.4.4.10 – Maria da Silva Pereira. Faleceu a 8 (4).6.1871.


<< Maria da Silva Pereira, filha de Antônio da Silva Pereira, já falecido, e Maria
Izabel da Penha, casou em 1845, em Assaré … >>.
Adauto Alencar (p. 129) preenche o teor do registro que nnao consegui ler:
“Casou em Assaré a 8.5.1845 com Jacinto da Silva Pereira, filho de João Bento
Pereira e Joana Maria da Conceição”.
Segundo Adauto Alencar tiveram um único filho:
1. Jacinto.

Tn 4.4.4.11 – Abigail da Silva Pereira. Casou com Targino Pereira Evangelista.


Relata Adauto Alencar: “Casou contra a vontade da mãe. Diz a tradição
familiar que Maria Izabel da Penha ofereceu um terço de seus bens para que não se
casasse com Targino, mas ela se casou e ainda a tradição familiar diz que sofreu muito
com este casamento”.
Adauto Alencar (130-132) informa 5 filhos:
1. Rita da Silva Pereira, de 1857.
2. Joana, de 1860.
3. Raimundo Pereira Evangelista, de 1862.
4. Antônio Pereira Evangelista, de 1864.
5. Manoel Pereira Evangelista, de 1869.

Qr 4.4.4.11.1 – Rita da Silva Pereira, Ritinha. Nasceu em 1857 e faleceu em 2.1940.


Casou com Raimundo de Matos Arraes, Mundoca da Paciência, nascido em 1850 e
falecido a 6.10.1936. Pais de 11 filhos, mas Adauto Alencar relaciona apenas 9:
1. Targino de Matos Arraes. Casou com Raimunda Crispim de Matos ou
Raimunda Maria de Jesus, filha de Joaquim Crispim da Silva e Izabel Maria
da Conceição. Adauto Alencar relaciona 13 filhos (p.131).
2. Raimundo de Matos Arraes Filho. Casou com Antonia Lúcia Tibúrcio.
3. Emilia de Matos Arraes. Casou com Pergentino de Matos Arraes.
4. Maria de Matos Arraes. Casou com Crispim Gomes da Silva.
5. Alexandre de Matos Arraes.
1058

6. Antônio de Matos Arraes.


7. Inácio de Matos Arraes.
8. Joana de Matos Arraes.
9. Rita Pereira de Matos Arraes.

Qr 4.4.4.11.2 – Joana [Pereira Evangelista]. Nasceu em 1860.


<< Joana, filha de Targino Pereira Evangelista e Abygail da Silva Pereira,
nasceu a 30.12.1860 e foi batizada na matriz de Assaré a 13.2.1861, sendo padrinhos
Delfino da Silva Pereira e Francisca Theresa de Jesus >>.

Qr 4.4.4.11.3 – Raimundo Pereira Evangelista. Nasceu a 14.1.1862, sendo padrinhos o


tio Ignacio Gonçalves de Loiola e a avó Maria Izabel da Penha. Faleceu a 27.6.1882,
solteiro.

Qr 4.4.4.11.4 – Antônio Pereira Evangelista. Nasceu a 20.1.1864.

Qr 4.4.4.11.5 – Manel da Silva Pereira. Nasceu a 20.10. 1869, sendo padrinhos


Alexandre da Silva Pereira e sua mulher Alexandrina Benigna de Alencar. Herdeiro da
casa velha de Assaré (Adauto Alencar, 26).

Tn 4.4.4.12 – José da Silva Pereira. Faleceu a 30.3.1893. Casou em Assaré em 1851


com Arcangela da Fonseca Furtado, filha de Manoel Pereira da Silva e Francisca
Xavier da Silva.
<< José da Silva Pereira, filho de Antônio da Silva Pereira, já falecido, e Maria
Izabel de Alencar, casou a 28.1.1851 em Assaré com Arcangela da Fonseca Furtado,
filha de Manoel Pereira da Silva e Francisca Xavier da Silva, sendo testemunhas
Alexandre da Silva Pereira [Tn 4.4.4.4] e Vicente Pereira de Alencar [Bn 3.2.4] >>.
Adauto Alencar relaciona 9 filhos:
1. Maria, nascida a 10.1.1852.
2. Antonia da Silva Pereira, de 1853.
3. Raimundo José de Maria e Silva.
4. João da Silva Pereira.
5. Francisca, nascida a 2.2.1861.
1059

6. Joana, nascida a 8.2.1863.


7. Antônio, nascido a 14.3.1864.
8. Manoel, nascido a 12.8.1867 e falecido a 15.3.1868.
9. Maria Izabel da Penha, nascida a 18.2.1870.

Qr 4.4.4.12.1 – Maria, nascida a 10.1.1852.

Qr 4.4.4.12.2 – Antonia da Silva Pereira. Nasceu em 1853 e foi batizada em Assaré a


10.4.1853. Aparece no inventario do seu pai, em 1893, com Antonia Furtado de Maria,
casada com Domingos da Silva Pereira Sobrinho.

Qr 4.4.4.12.3 – Raimundo José de Maria e Silva. Casou duas vezes. A primeira com
Gertrudes Serva de Maria, irmã do major Neco, que faleceu de parto a 6.5.1892. A
segunda com Luzia Serva de Maria, nascida em 1877 e falecida a 25.1.1904, com 27
anos, sendo a segunda esposa sobrinha da primeira, filha de Manoel Pereira da Silva,
major Neco, e Gertrudes Pereira da Silva, Qr 4.4.4.3.5. Informa Adauto Alencar que
Raimundo foi grande empreendedor, migrando para o Amazonas onde “explorou
seringal e colaborou com Plácido de Castro, na tomada do Acre da Bolivia”. Migrando
após casado em segundas núpcias, Luzia “faleceu a bordo quando viajavam de Manaus
para o rio Purus, ainda em águas do Solimões”, sendo sepultada no lugar Porto Boa
Vista, nas margens do rio.
Das primeiras núpcias nasceram … filhos (há alguma confusão na digitação
dessa parte no livro de Adauto Alencar):
1. José Raimundo de Maria e Silva, Zezé de Maria. Nasceu a 13.7.1884 e
faleceu no Rio de Janeiro a 20.8.1976. Foi para o Amazonas com seu pai,
embarcando em Fortaleza a 21.4.1897 e lá permaneceu até 1911. Casou em
Assaré a 16.9.1911 com sua prima Maria Izabel da Penha, Qn 4.4.4.3.6.x,
filha de Manoel Pereira da Silva, major Neco, e Gertrudes da Silva Pereira,
Qr 4.4.4.3.6. Com filhos, entre os quais o coronel do Exército Climério
Pereira da Silva, nascido em Assaré em 1912.
2. Antônio Raimundo de Maria e Silva. Casou com Antonia Pereira de
Alencar. Com 3 filhos (Adauto Alencar, 133-134).
3. Epaminondas Pereira e Silva. Faleceu atropelado no Rio de Janeiro,
solteiro, sem filhos.
1060

4. Francisco Pereira de Alencar, Bembem. General do Exército. Faleceu no


Rio de Janeiro, casado, sem filhos.
Filhos de Raimundo e Luzia (4):
5. Ciro Pereira de Alencar. Nasceu a 8.7.1897 e faleceu no Rio de Janeiro,
solteiro, sem filhos. Ciro “tomou parte na revolução constitucionalista de
São Paulo; [depois] foi para o Rio e se uniu a Luiz Carlos Prestes, tornando-
se comunista ferrenho. Foi preso junto com Prestes. ... Quando foi solto foi
para o Uruguai e de lá para a Europa. Conviveu com uma espanhola e
tiveram um filho. ... No estado novo ... sua mulher desapareceu, com o filho
pequeno com 2 ou 3 anos ... acreditaca ... que fora mandada para a Espanha
e entregue ao General Franco”.
6. Maria Mozarina Pereira de Alencar.
7. Maria Conceição Pereira de Alencar.
8. Raimundo Pereira de Alencar.

Qr 4.4.4.12.4 – João da Silva Pereira.

Qr 4.4.4.12.5 – Francisca. Nasceu em 1861.


<< Francisca, filha de José da Silva Pereira e Arcangela da Silva Furtada,
nasceu a 2.2.1861 e foi batizada a 8.3.1861, sendo padrinhos Joaquim Rodrigues Justo
e Maria das Neves de Vasconcellos >>.

Qr 4.4.4.12.6 – Joana, nascida a 8.2.1863.

Qr 4.4.4.12.7 – Antônio, nascido a 14.3.1864.

Qr 4.4.4.12.8 – Manoel, nascido a 12.8.1867 e falecido a 15.3.1868.

Qr 4.4.4.12.9 – Maria Izabel da Penha, nascida a 18.2.1870.


1061

Bn 4.4.5 – Antônio Gonçalves de Alencar Tamiarana. Nasceu em 1799 e faleceu a


12.2.1867, com 68 anos. Antônio Gonçalves de Alencar Tamiarana é testemunha de
casamento, na matriz de Assaré, a 28.11.1848. Segundo Adauto Alencar, “homem de
retidão de caráter, de coragem comprovada”. Juiz de Paz de Assaré em 1842 (AA).
Casou com Genoveva Pereira de Abreu, chamada Genoveva Pereira de Alencar, filha
de Felix Correa de Araújo.
<< Antônio Gonçalves Tamiarana, casado com Genoveva Pereira de Alencar,
foi sepultado a 12.2.1867, com 68 anos >>.
????
Tn – << Felix Correa de Araújo, filho de Antônio Gonçalves de Alencar e Joaquina
Cândida de Alencar, casou a 3.10.1845 na fazenda São Manoel, em Assaré, com Maria
Custódia do Sacramento, filha de Luís Antônio Campos, já falecido, e Ana Custódia
do Sacramento, sendo testemunhas Francisco [Carlos] (Clodes) de Alencar e
Alexandre da Silva Pereira [Tn 4.4.4.4] >>.
<< A 13.6.1848 casam na matriz de Assaré, Amaro Antunes de Garcia, filho de
Amaro Ferreira dos Santos, já falecido, e Rita Maria da Conceição, com Maria
Custódia do Sacramento, viúva de Felix Correa de Araújo, sendo testemunhas
Alexandre da Silva Pereira e Francisco Soares da Silva >>.

Tn – Joaquina Tamiarana Gonçalves de Alencar. Casou com José Correia de Araújo.


Pais de:
Qr – Antônio Correia Tamiarana. Casou com Raimunda Carolina de Queiróz, filha de
Manoel Jerônimo de Melo Bandeira e Carolina de Queiroz, de Santa Rosa.
Pais de:
Qn – Laura Correia Tamiarana casou com Dermeval Garcia de Sá Barreto, nascido em
1.1902, filho de Firmo Garcia de Sá Barreto e Maria de Sant’Anna Saldanha da Silva,
de Jaguaribara, filha de Justino Vieira de Melo e Alexabdrina Ciandida da Conceição.
Pais de 8 filhos. Ver Barbalha e Sua Gente, vol. 3, 205-206.

Bn 4.4.6 – Joaquim Gonçalves de Alencar Tamiarana. Casou com Lourença Maria de


Jesus, filha de Mariana Custódia do Sacramento. Adauto Alencar informa 2 filhos:
1. Mariana Custódia do Sacramento.
2. Fortunata Josefa do Espirito Santo.
1062

Dados de Assaré:
Tn 4.4.6.1 – Mariana Custódia do Sacramento. Casou em 1847 em Assaré com Pedro
Gonçalves de Alencar.
1. << A 21.7.1847 no sítio de Ribeiro casam Pedro Gonçalves de Alencar, viúvo, e
Mariana Custódia do Sacramento, filha de Joaquim Gonçalves Cururú e Lourença
Maria de Jesus, sendo testemunhas Luís Moreira e Manoel Clementino >>.
Adauto Alencar (45) informa 3 filhos:
1. José, nascido a 12.10.1852, sendo padrinhos Ignacio Gonçalves de Loiola
e Antonia da Silva Pereira [bisavós de Adauto Alencar].
2. Liberata, nascida a 20.6.1867.
3. Ana, nascida a 25.1.1869.

Tn 4.4.6.2 – Fortunata Maria do Espirito Santo. Casou em 1847 em Assaré com Manoel
de Hollanda Cavalcante.
2. <<A 31.7.1847 no sítio de Ribeiro casam Manoel de Hollanda Cavalcante, filho
de José Severo de Hollanda e Maria Barboza Moreira, com Fortunata Maria do
Espirito Santo, filha de Joaquim Gonçalves Cururú e Lourença Maria de Jesus
>>.

Creio proceda deste ramo (Adauto Alencar informa o sétimo filho, “era do sexo
masculino, mas a página dos autos do inventário está rasgada”):
Bn4.4.7 – Capitão Nicomedio Gonçalves da Costa. Em 1815 são padrinhos, no Crato,
Nicomedio de Alenquer e Antonia Baptista. Padrinhos em 1818, no Crato, Nicomedes
Gonçalves da Costa e Joaquina de Jesus Baptista, moradores no engenho (? Mariumbi).
Padrinhos em 1825, no Crato, Nicomedio Gonçalves Costa e sua mulher Joaquina de
Jesus Baptista. Testemunhas em 1828, Nicomedio Gonçalves da Costa e Adriano Pinto
Nogueira. Testemunhas em 1829, Nicomedio Gonçalves da Costa e Joaquim Ferreira
Lima. Em 1829 casam escravos de Nicomedio Gonçalves da Costa. Padrinhos em
1829, o capitão Nicomedio Gonçalves da Costa e Rosa Fidelis de Sena. Padrinhos em
1829, no Crato, o capitão Nicomedes Gonçalves Costa e Joaquina de Jesus Baptista,
de Rosa, filha de Joaquim Ferreira Lima e Luisa Maria, nascida a 19.5.1829, no Crato.
Testemunhas em 1830, Nicomedio Gonçalves da Costa e Marcos Cordeiro de Oliveira.
Testemunhas em 1830, Nicomedio Gonçalves da Costa e Joaquim Ferreira Lima.
Testemunhas em 1832, Nicomedio Gonçalves de Alencar e Francisco José de
1063

Carvalho. Testemunhas em 1834, Nicomedio Gonçalves Pereira de Alencar e Miguel


Ferreira Lima. Padrinhos em 1838, no Crato, Nicomedio Gonçalves de Alencar e sua
mulher Joaquina de Jesus Baptista. Padrinhos em 10.1838, por procuração, José Alves
de Castro e Joaquina Maria do Sacramento, digo, Joaquina de Jesus Baptista, viúva.
Faleceu a 18.1.1838, casado com D. Joaquina de Jesus Baptista, estando seu
inventário no Crato. Tinham 6 filhos:
1. Antônio Gonçalves de Alencar, 18 anos. [n. 1820]
2. Joaquim, 6 anos.
3. Miguelina, 20 anos. [n. 1818]
4. Maria, 11 anos.
5. Rosa, 9 anos.
6. Mariana, 8 anos.

Tn 4.4.7.1 – <<Raimundo, filho de Nicomedes Gonçalves Costa e Joaquina de Jesus


Baptista, nasceu a 25.11.1814 e foi batizado no Crato a 14.12 pelo Reverendo
Francisco Gonçalves Martins, sendo padrinhos o ajudante Domingos Pedroso Baptista
e sua mulher D. Teresa>>.
Já falecido em 1838.

Tn 4.4.7.2 – Miguelina, filha de Nicomedio Gonçalves da Costa e Joaquina Baptista,


nasceu a 27.8.1818 e foi batizada a 7.9, sendo padrinhos o capitão José Ferreira da
Conceição, casado, e Roza Fidelis do Céu, casada, moradores nesta vila.
Padrinhos em 1818, no Crato, José Baptista, solteiro, e Rosa Fidelis, casada,
moradores no sítio da Passage.

Tn 4.4.7.3 – Antônio Gonçalves de Alencar. Nasceu em 1820. Com 18 anos em 1838.


<< Antônio, filho do Alferes Nicomedio Gonçalves e Joaquina de Jesus
Baptista, nasceu a 21.7.1820 e foi batizada a 30.7. na matriz do Crato, sendo padrinhos
o alferes Ignacio Gonçalves, morador em São Matheus, e Josepha Leite, moradora
nesta freguesia >>.
Padrinhos em 1839, no Crato, Antônio Gonçalves de Alencar, solteiro, e
Miquelina Cândida de Oliveira, solteira.
?????
<< Raimundo, filho de Antônio Gonçalves da Costa e Josepha C.... de Lav ...,
1064

nasceu a 5.10.1842 e foi batizado na matriz do Crato a 30.10 sendo padrinhos Antônio
Ferreira Lima e Joaquina de Jesus Baptista >>.

Tn 4.4.7.4 –<< Raimundo, branco, filho de Nicomedio Gonçalves da Costa e Joaquna


de Jesus, nasceu a 25.11.1822 e foi batizado a 30.11 na matriz do Crato, pelo
Reverendo Joaquim Ferreira Lima, sendo padrinhos João ... Baptista e ..... >>.

Tn 4.4.7.5 – Maria. Nasceu cerca de 1827.

Tn 4.4.7.6 – Rosa Lima Baptista. Nasceu cerca de 1829.


Padrinhos em 1842, o Dr. Marcos Antônio de Macedo, por procuração a
Reginaldo de Araújo Costa e Rosa Lima Baptista, filha do falecido Nicomedes
Gonçalves.

Tn 4.4.7.7 – Mariana. Nasceu cerca de 1830.

Tn 4.4.7.8 – Joaquim . Nasceu cerca de 1832.


Tn 4.4.7.9 –
1065

F 5 – Jerônima Pereira de Alencar. Já falecida em 1798. Casou com o Capitão João


Lopes Caminha. Provavelmente casados entre 1760 e 1770. O inventário de João
Lopes Caminha consta de um rol feito em Cabrobó em 1805, contendo inventários a
partir de 1750. Como não consta do rol de 1772, deve ter falecido entre 1772 e 1805;
como seu filho homônimo não leva o Júnior, em 1798, já era defunto neste ano. Pais
de filhos ainda não relacionados de modo completo. Devem ter residido no Exu, mas
ao final do século XVIII, pelo menos alguns residiam no Cariri. Pelo menos dois são
confirmados:
1. João Lopes Caminha. Casou em 1798.
2. Joana Lopes Caminha. Falecida em 1812.
E possivelmente:
3. Pedro Lopes Caminha, casado com Maria Gomes, já falecido em 1827.
4. Jacinto Lopes Caminha, natural do Exu, casado com Isabel Maria de
Jesus, com filho nascendo em 1815.

O capitão João Lopes Caminha muito possivelmente é português, pelo que


creio que todos os Lopes Caminha do Cariri e sertão de Pernambuco sejam
descendentes do mesmo. Mas há vários outras famílias Caminha no Ceará e
Pernambuco, sendo uma delas estabelecida no Aracati, Ceará. Destes do Aracati
procede o coronel Caminha Dudé, estabelecido em Jardim no século XIX.

O único casamento de filho encontrado é de 1798. É uma indicação de que os


filhos devem ser nascidos entre 1765 e 1780, em uma hipótese cautelosa e assim os
netos seriam nascidos 1790 e 1810, embora não se possa excluir intervalos maiores.
Esta é apenas uma primeira aproximação de trabalho. No período conturbado de 1820
e 1830 já poderiam estar nascendo bisnetos do primeiro casal. Como são poucos os
Caminha identificados, pode-se presumir que tiveram poucos filhos; mas nada exclui
a possibilidade dos filhos terem se dispersado para o centro do Ceará ou para a
Paraíba, por exemplo. Tudo somado, resta muito a ser pesquisado e descoberto.

N 5.1 – João Lopes Caminha (2o). Natural do Exu. Casou com sua parente Maria da
Apresentação ou Maria da Visitação de Jesus [? N3.6], natural de Pombal.
<< A 9.2.1798 na matriz de Missão Velha casam Joam Lopes Caminha
(anotado ao lado, mais recente, José Lopes Caminha, creio que leitura errada), filho
1066

de Joam Lopes Caminha e Jerônima Pereira, já defuntos, com Maria da Apresentação


...., filha de José Pereira de (Lucena) e Maria da Conceição, o nubente natural da
freguesia do Exu e a nubente natural de Pombal, dispensados no 4o grau de
sanguinidade, atingente ao 3o, sendo testemunhas Manoel da Silva Carlos e Leonel
Pereira de Alencar >>.
O grau de parentesco indica que um dos bisavós, de uma linha, era irmão ou
irmã de um dos avós, da outra linha.
Em 1803 eram moradores na Serra do Farias, na Barbalha.
<< Em 1803 casa, na capela da Barbalha, escravo de João Lopes Caminha,
moradores na Serra do Farias, sendo testemunhas Antônio Pereira de Alencar e Manoel
do Bonfim Luna >>.
Um escravo de João Lopes Caminha, morador na Serra do Farias, casa no Cariri
em 1805. João Lopes Caminha (sem Júnior, indicando que seu pai já era falecido, como
se sabe) ingressa na Irmandade do Santíssimo Sacramento da Paróquia de São José de
Missão Velha a 1.4.1804.
A 17.8.1808 João Lopes Caminha é testemunha do casamento de Gonçalo
Pereira de Lucena, paraibano de Pombal, filho de José Pereira de Lucena e Maria da
Conceição, com Vicência Paes Rabelo, filha do Comandante José Custódio Correia de
Araújo e Anna Paes Rabelo. Note que Gonçalo Pereira de Lucena é irmão de Maria da
Visitação de Jesus, casada em 1798, com o próprio João Lopes Caminha e, dessa forma,
João Lopes Caminha é cunhado do noivo, Gonçalo Pereira de Lucena.
João Lopes Caminha e Maria da Visitação de Jesus são padrinhos em 1826.
Padrinhos em 1828, em Missão Velha, João Lopes Caminha e Isabel Maria.Em 1834
ainda seria vivo, pois o filho homônimo ainda é Júnior. São pais de pelo menos 4 filhos:
1. Teresa Prudência de Jesus
2. Antônio Lopes do Bonfim
3. João Lopes Caminha Júnior, o III. Casado por volta de 1823.
Um outro muito provável,
4. Isaac Lopes Caminha.
5. Jerônima Lopes Caminha. Madrinha em 1834.

A descendência conhecida está quase toda localizada na Barbalha,


predominantemente no sítio Farias.
1067

Bn 5.1.1 – Teresa Prudência de Jesus. Teresa, filha de João Lopes Caminha e Maria
da Visitação de Jesus, moradores na Serra do Farias, casa a 15.10.1827, às 4 horas da
tarde no Coité, com [seu primo] João Lopes Pereira, Bn 5.2.1, filho de Manoel do
Bonfim e Joana Lopes, N 5.2, falecida, dispensados no 2o grau de consaguinidade.
Um casamento entre primos legítimos. Não localizei descendentes. Vide.

Bn 5.1.2 – Antônio Lopes do Bonfim. Morador na Serra do Farias. Casou em 1830


com Antonia Maria de Jesus.
<< Antônio Lopes de Bonfim, natural da freguesia da Missão Velha, filho de
João Lopes Caminha e Maria da Visitação de Jesus, casa a 15.7.1830, às 12 horas, no
sítio Santa Teresa, com Antonia Maria de Jesus, filha de José da Cruz Neves (nascido
cerca de 1759) e Ignacia Maria de Jesus, sendo testemunhas Joaquim José Maxado e
João Lopes Caminha, [neta materna do capitão Domingos Pais Landim e Isabel da
Cruz Neves]>>.
Sem outras noticias, apesar das extensas pesquisas de Joaryvar sobre os
Terésios. Mas pesa contra a falta de indicação de que sobrenome poderiam ter tomado
os descendentes, caso existam. Seriam Bonfim, Lopes Caminha, Cruz Neves ou ainda
outros?
Natural da Serra do Farias, hoje na Barbalha, então Missão Velha, e nela
morador, por um tempo, pode também ter migrado para outra freguesia.

Anoto dois registros de Bonfim, que podem ser parentes.


<< A 31.10.1869 casam Francisco de Paula Bonfim, filho de Pedro Antônio de
Bonfim e Joaquina Maria de Jesus, com Josefa da Luz Machado, filha de Miguel
Machado Freire e Maria Salviana de Alencar, sendo testemunhas Pedro Calixto de
Alencar e Roque Pereira de Alencar >>.
Miguel Machado Freire é casado com uma filha de José Bernardes dos Santos
e Ana Rita da Conceição (Alencar). Roque Pereira de Alencar é filho de Manoel
Pereira de Alencar e Isabel Maria da Conceição e tem um irmão casado com uma
filha de Pedro Calixto de Alencar. Roque tem uma irmã, com o nome de Maria
Salviana de Alencar, que casou em 1854 com Manoel Nogueira de Barros Júnior.
Roque, por sua vez, casou com Ignes Maria da Soledade, filha de Pedro Calixto de
Alencar e Theresa Maria de Jesus, casados estes na Serra do Farias em 1844. Todos
da Serra do Farias.
1068

<< A 20.10.1879 casam Raimundo Nonato do Bonfim, filho de Pedro Antônio


do Bonfim e Joaquina Maria do Espirito Santo, com Maria Salviana de Alencar, filha
de Manoel Nogueira de Barros e Maria Salviana de Alencar, sendo testemunhas
Angelo Lopes Caminha e Francisco de Paula Baptista >>.
Note que a noiva é sobrinha de Roque Pereira de Alencar, testemunha no
casamento de 1868.
Como hipótese coloco:
Tn 5.1.2.1 – Pedro Antônio do Bonfim. Casou com Joaquina Maria de Jesus ou
Joaquina Maria do Espirito Santo. Pais de:
1. Francisco de Paula Bonfim. Casou em 1869.
2. Raimundo Nonato do Bonfim. Casou em 1879.

Bn 5.1.3 – João Lopes Caminha Júnior. Casou Joaquina Saraiva de Jesus, filha de
Lourenço Saraiva da Silva. Lourenço Saraiva da Silva aparece como morador no
Crato, no inicio do século XIX; uma de suas filhas nasceu em 1795. Um dos nove
herdeiros de Lourenço Saraiva da Silva é Brígida Pereira Luna, mostrando a relação
próxima destes descendentes de Jerônima F5 com os de Maria José F8.Os filhos de
Lourenço Saraiva da Silva localizam-se principalmente na Serra do Farias.
Joaquina nasceu cerca de 1817 e faleceu a25.6.1867, com 50 anos [mas esta
idade é pouco provável, caso seja confirmado ter um filho nascido em 1824; seria
então 60 anos e nascida cerca de 1807?].
Em 1834 casa escravo de João Lopes Caminha Júnior, sendo padrinhos Antônio
Lopes do Bonfim [Bn 5.1.2] e Jerônima Lopes Caminha [??].Joaquina nasceu em
1807, e deve ter casado por volta de 1823, com filhos nascidos talvez entre 1824 e
1835. Pais de 5 filhos [identificados no inventário ......]:
1. Romão Saraiva Caminha
2. Raimundo Saraiva Caminha
3. Carlota Joaquina do Espirito Santo
4. Florência Saraiva Caminha
5. Lourenço Saraiva Caminha

Tn 5.1.3.1 – Romão Saraiva Caminha ou Romão Lopes Caminha.Nasceu cerca de


1069

1824. Casou duas vezes. A primeira com Rosa Monteiro Saraiva e a segunda com
Francelina Urçulina. Com 4 filhos do primeiro e sem filhos do segundo. Faleceu em
1890, no Exu.
Romão Saraiva Caminha é testemunha em 1856 com Valentim Duarte
Coutinho.
Casou, antes de 1858 com a prima Rosa de Castro Saraiva, nascida cerca de
1828, filha de Francisco Monteiro Saraiva e Leocádia Pereira de Castro, a qual
faleceu em 1873. Rosa havia casado em primeiras núpcias, a 5.5.1847,no sítio Coité,
com o primo David Gomes Duarte filho de Saturnino Gomes Duarte e Ana Rita do
Espirito Santo [Saraiva], em 1847. Rosa Monteiro Saraiva, casada com Romão
Caminha Saraiva, moradores no São Joaquim (Barbalha), faleceu com 45 anos, a
10.5.1873, deixando 8 filhos, sendo 3 com o primeiro marido [Antônio Duarte
Saraiva, David Duarte Saraiva e Joaquim Duarete Saraiva] e 5 com o seguinte:
1. Joana [Rosa Saraiva], de 1862.
2. Luiz, de 1863.
3. Antonia [Duarte Saraiva].
4. Leocádia, de 1865.
5. Maria, de 1870.

<< Romão Saraiva Caminha, viúvo de Rosa Monteiro Saraiva, casou a


15.9.1875 na Barbalha com Francellina Urçulina de (Barros ?), viúva de ..... Silva,
sendo testemunhas Felipe Nery de Maria e João Rodrigues Vieira >>.
<< Romão Lopes Caminha faleceu no Exu, a 8.4.1890, com 66 anos [n. cerca
de 1824], casado segunda vez com Francelina, de quem não tinha filhos, estando
separado quando faleceu, de estupor, na casa de Delfina, por alcunha Dondón, sendo
declarante Adriano Gomes Ferráz, a 8.9.1890 >>.

Qr 5.1.3.1.1 – << Raimundo, filho de Romão Saraiva Caminha e Rosa Monteiro


Saraiva, moradores no São Joaquim, nasceu a 26.11.1858 e foi batizado a 28.12.1858
na Barbalha, sendo padrinhos Francisco Monteiro Saraiva e Delmina de Castro Saraiva
>>. Já falecido em 1873.

Qr 5.1.3.1.2 –<< Luís, filho de Romão Saraiva Caminha e Rosa Monteiro Saraiva,
moradores no São Joaquim, faleceu com um ano, a 21.7.1860 >>.
1070

Qr 5.1.3.1.3 – Joana Rosa Saraiva. Nasceu em 1862. Casou em 1880 com o primo
Antônio Raimundo Duarte.
<< Joana, filha de Romão Saraiva Caminha e Rosa Monteiro Saraiva, nasceu a
8.1.1862 e foi batizada no sítio Roncador, sendo padrinhos João Quesado Filgueira e
D. Maria Rozalina Filgueira >>.
<< Joana Rosa Saraiva, filha de Romão Saraiva Caminha e Roza Monteiro
Saraiva, casou a 23.9.1880 na Barbalha, com Antônio Raymundo Duarte, filho de
Raymundo Duarte Saraiva e Antonia Maria de Jesus, sendo testemunhas Francisco
Correia Sampaio e Cassimiro de Souza Maia >>.

Qr 5.1.3.1.4 –<< Luiz, filho de Romão Saraiva Caminha e Rosa Monteiro Saraiva,
nasceu a 14.6.1863, sendo padrinhos Rodrião de Sá Barreto e Maria Eleuteria das
Dores >>.
<< Luís Saraiva Caminha faleceu repentinamente, na Cajazeiras (Barbalha),
com 30 anos, solteiro, morador no Caldas, a 25.6.1895 >>.

Qr 5.1.3.1.5 – Antonia Duartes Saraiva. Casou com José da Cruz de Morais.

Qr 5.1.3.1.6 –<< Leocádia, filha de Romão Saraiva Caminha e Rosa Monteiro Saraiva,
nasceu a 28.10.1865, sendo padrinhos Raimundo Gomes de Mattos e Francisca Martins
de Morais >>.

Qr 5.1.3.1.7 – << Maria, filha de Romão Saraiva Caminha e Rosa Saraiva, nasceu a
1.4.1870 e foi batizada a 17.4, sendo padrinhos Antônio Duarte Saraiva e Antonia das
Mercês Saraiva >>.
Maria, filha de Romão Saraiva Caminha e Rosa Monteiro saraiva, faleceu com
3 anos, a 3.6.1874, pouco menos de um mês após o falecimento da sua mãe.

Tn 5.1.3.2 – Raimundo Saraiva Caminha. Nasceu cerca de 1825. Raimundo Saraiva


Caminha, casado com Delfina de Freitas Bezerril, moradores no sítio Alagoa,
Barbalha, falece de estupor com 30 anos a 12.3.1855. Encontrei 2 filhos:
1. Joana, de 1846.
1071

2. Joaquim, de 1848.

Delfina de Freitas Bezerril deve ser dos Paes Landim, da Santa Teresa.
Possivelmente, viúva em 1855, passou a segundas núpcias com Valério Alves de
Queiroz.
<< Em 1878 falece na Barbalha Valério Alves de Queiroz, casado com Delfina
de Freitas Bizarria, com 50 anos >>.

Qr 5.1.3.2.1 – Joana, filha de Raimundo Saraiva Caminha e Delfina de Freitas Bizarria,


nasceu a 12.9.1846 e foi batizada a 1.11.1846 na Barbalha (p.124).

Qr 5.1.3.2.2 – Joaquim, filho de Raimundo Saraiva Caminha e Delfina de Freitas


Bizarria, nasceu a 24.10.1848 e foi batizada a 19.11.1848 na Barbalha (p.210).

Tn 5.1.3.3 – Carlota Joaquina do Espirito Santo. Nascida na década 1820. Casou a


3.10.1841 na matriz da Barbalha com José Antônio da Silveira, filho de Antônio de
Oliveira Pereira e Maria da Conceição.
<< Carlota Joaquina do Espirito Santo, filha de João Lopes Caminha e Joaquina
Saraiva de Jesus, casou a 3.10.1841 na matriz da Barbalha com José Antônio da
Silveira, filho de Antônio de Oliveira Pereira e Maria da Conceição, sendo testemunhas
Antônio Alves Barboza e Francisco Monteiro Saraiva >>.
Pais de:
Qr - << Maria, filha de José Antônio da Silveira e Carlota Joaquina de Jesus, nasceu a
22.4.1846 e foi batizada a 18.9.1848 na Barbalha (p. 119) >>.

Tn 5.1.3.4 – Florêncio Saraiva Caminha. Nasceu cerca de 1838.


Florêncio Saraiva Caminha, casado com Maria da Conceição, faleceu com 35
anos, a 29.11.1873.

Tn 5.1.3.5 – Lourenço Saraiva Caminha.


<< Lourenço Saraiva Caminha, filho de João Lopes Caminha e Joaquina
Saraiva de Jesus, casou a 23.10.1869 com Maria Alexandrina de Alencar, filha de
Bonifácio Pereira do Nascimento e Joana Francelina de Alencar >>.
1072

Bn 5.1.4 – Isaac Lopes Caminha, casado com Ana Teresa de Jesus, moradores no sítio
Farias. Isaac Lopes Caminha, em 1857, é proprietário nos sítios Farias e Boa
Esperança, Barbalha, “filho (e herdeiro) de Maria da Visitação de Jesus”.
Não há datas precisas, mas os filhos casam de 1854 a 1867, com datas prováveis
de nascimento entre 1830 e 1845. Pais de vários filhos:
1. Raimunda Luisa do Sacramento.
2. João Lopes Caminha
3. Angela Maria da Conceição.
4. Maria Luiza do Sacramento.
5. Joaquim Gonçalves Caminha
6. ?? Antônio Gonçalves Caminha
7. ?? Laurino Gonçalves Caminha
8. ?? Severino Gonçalves Caminha

Há um registro no nascimento de Joaquim, em 1848, filho de José Lopes


Caminha e Ana Theresa de Jesus – ver abaixo. ??

Tn 5.1.4.1 - Raimunda Luisa do Sacramento, filha de Issac Lopes Caminha e Ana


Teresa de Jesus, casou a 18.1.1854 no sítio Farias com o primo Vicente Pereira de
Lucena, filha de Gonçalo Pereira de Lucena e Vicência Maria da Conceição [Vicência
Paes Rabelo, dos Paes Landim], já falecida, sendo testemunhas José Pereira d’Alencar
e Raimundo Alves Lima. Moraram na Barbalha. Ver filhos na Família Paes Landim,
p.92.
Pais de:
Qr 5.1.4.1.1 – << Galdino, filho de Francisco (sic.) Pereira de Lucena e Raimunda
Luiza do Sacramento, nasceu a 18.4.1855 e foi batizado a 10.5.1855 na Barbalha (p. 3)
>>.

Qr 5.1.4.1.2 – Antônio Pereira de Lucena. Nasce cerca de 1861.


<< Antônio Pereira de Lucena, 24 anos, filho de Vicente Pereira de Lucena e
Raimunda Luiza do Sacramento, casou a 8.7.1885 com Roza Maria da Conceição, filha
de Francisco Cordeiro do Nascimento e Maria .... >>.
1073

Qr 5.1.4.1.3 – << Maria, filha de Vicente Pereira de Lucena e Raimunda Maria do


Sacramento, nasceu a 23.7.1869 e foi batizada a 1.8.1869 na Barbalha (p. 24) >>.

Qr 5.1.4.1.4 – << João, filho de Vicente Pereira de Lucena e Raimunda Luiza do


Sacramento, nasceu a 27.2.1871 e foi batizado a 12.3.1871 na Barbalha (p. 24) >>.
<< João, filho de Vicente Pereira de Lucena e Raimunda Luiza do Sacramento,
faleceu com 14 anos, em 1882, sendo sepultado na Barbalha >>.

Qr 5.1.4.1.5 – << Maria, filha de Vicente Pereira de Lucena e Raimunda ... do


Sacramento, nasceu a 9.11.1874 e foi batizada a 8.12.1874 na Barbalha (p. 185) >>.

Tn 5.1.4.2 - <<João Lopes Caminha, filha de Issac Lopes Caminha e Ana Theresa de
Jesus, casou a 4.10.1860 no sítio Farias com Josefa Maria da Conceição, filha de
Antônio Pereira de Lucena e Maria Custódia de Jesus, sendo testemunhas Vicente
Pereira de Lucena e David Pereira de Lucena>>.
Testemunhas em 1863, na Barbalha, José Nogueira de Barros e João Lopes
Caminha.
Pais de:
1. Isaac, de 1862.
2. Antonia, de 1863.
3. Antonia, de 1867.
4. Josefa, de 1868.
5. Maria, de 1869.
6. Antonia, de 1871.
7. José, 1874.

Qr 5.1.4.2.1 – Isaac, filho de João Lopes Caminha e Josefa Maria da Conceição,


nasceu a 15.1.1862 e foi batizado a 21.3.1862 na Barbalha (p.47).

Qr 5.1.4.2.2 – Antonia, filha de João Lopes Caminha e Josefa Maria da Conceição,


nasceu a 30.7.1863 e foi batizada a 18.8.1863 na Barbalha (p.167).

Qr 5.1.4.2.3 – Antonia, filha de João Lopes Caminha e Josefa Maria da Conceição,


1074

nasceu a 23.2.1867 e foi batizada a 19.3.1867 na Barbalha (p.255).

Qr 5.1.4.2.4 – Josefa, filha de João Lopes Caminha e Josefa Maria da Conceição,


nasceu a 19.3.1868 e foi batizada a 22.8.1868 na Barbalha (p.366).

Qr 5.1.4.2.5 – Maria, filha de João Lopes Caminha e Josefa Maria da Conceição,


nasceu a 4.12.1869 e foi batizada a 1.1.1870 na Barbalha (p.42).

Qr 5.1.4.2.6 – Antonia, filha de João Lopes Caminha e Josefa Maria da Conceição,


nasceu a 8.9.1871 e foi batizada a 16.9.1871 na Barbalha (p.3).

Qr 5.1.4.2.7– José, filho de João Lopes Caminha e Josefa Maria da Conceição, nasceu
a 25.2.1874 e foi batizado a 23.5.1874 na Barbalha (p.160).

Tn 5.1.4.3 - <<Angela Maria da Conceição, filha de Issac Lopes Caminha e Ana


Theresa de Jesus, casou a 4.10.1860 no sítio Farias com Manoel Antônio Ferreira, filho
de Antônio de .... Ferreira e Joana Baptista, sendo testemunhas David José da Cunha e
Manoel Joaquim [Carneiro]>>.

Tn 5.1.4.4 - <<Maria Luiza do Sacramento, filha de Issac Lopes Caminha e Ana


Theresa de Jesus, casou a 29.10.1866 no sítio Farias com Antônio Pereira de Lucena,
filho de Manoel Pereira de Lucena e Ana Brasilina da Conceição, sendo testemunhas
Roque Pereira de Alencar e Francisco Machado Freire>>.

Tn 5.1.4.5 - <<Joaquim Gonçalves Caminha, filho de Isaac Lopes Caminha e Ana


Theresa de Jesus, casou a 4.9.1867 na matriz da Barbalha com Maria da Conceição de
Jesus, filha de Gonçalo Pereira de Lucena e Valdivina Maria de Jesus, sendo
testemunhas Antônio Gonçalves Caminha e Antônio Pereira de Lucena>>.
Pais de:
1. Ana, de 1872.
2. Raimunda, de 1873.

Qr 5.1.4.5.1 – Ana, filha de Joaquim Gonçalves Caminha e Maria da Conceição de


Jesus, nasceu a 11.1.1872 e foi batizada a 14.1.1872 na Barbalha (p.39).
1075

Qr 5.1.4.5.2 – Raimunda, filha de Joaquim Gonçalves Caminha e Maria da Conceição


de Jesus, nasceu a 7.6.1873 e foi batizada a 12.6.1873 na Barbalha (p.133).

Bn 5.1.5 – Jerônima Lopes Caminha. Madrinha em 1834, com Antônio Lopes Caminha
[Bn 5.1.2], de escravo de João Lopes Caminha [Bn 5.1.3].

????
Bn – José Lopes Caminha. Casou com Ana Theresa de Jesus.
<< Joaquim, filho de José Lopes Caminha e Ana Theresa de Jesus, nasceu a
8.4.1848 e foi batizado a 14.5.1848 na Barbalha (p.183) >>.

???
Tn - Antônio Gonçalves Caminha. Testemunha em 1867. Casou com Mariana do
Nascimento. Pais de:
Qr – Ana, filha de Antônio Gonçalves Caminha e Mariana do Nascimento, nasceu a
13.5.1874 e foi batizada a 29.6.1874 na Barbalha (p.165).

Tn – Severino Gonçalves Caminha. Nasceu cerca de 1845. Casou com Henriqueta


Brazilina de Alencar.
Severino Gonçalves Caminha faleceu em 1880, casado com Henriqueta
Brazilina de Alencar, com 5 filhos menores (inventário no 1o cartório da Barbalha, mas
só anotei estas informações. Havia terras, de “herança do sogro (José ?) Lopes Caminha
e compra a Joaquim Lopes Caminha.
<< A 20.5.1880 faleceu Severino Gonçalves Caminha, branco, casado com
Henriqueta Brazilina de Alencar, com 35 anos >>.
A viúva passa a segundas núpcias:
<< A 12.10.1880 casam José Sabino da Silva Peixoto, filho de Sabino da Silva
Peixoto [Bn ...], e Carolina Maria de Jesus, com Henriqueta Brazilina d’Alencar, viúva
de Severino Lopes Caminha, sendo testemunhas José Nogueira de Barros e Antônio da
Silva Peixoto >>.
Pais de:
1. Ana Brazilia de Alencar, de 1867.
1076

2. José, de 1872.
3. Maria, de 1874.
4. Severino de 1881.

Qr –Ana Brazilina de Alencar. Nasceu em 1867. Casou em 1884 com o primo Victor
Nogueira de Barros.
<< Ana, filha de Severino Lopes Caminha e Henriqueta Brasilina de Alencar,
nasceu a 24.8.1867 e foi batizada a 8.3.1869 na Barbalha (p. 28) >>.
<< Ana Brazilina de Alencar, 16 anos, filha de Severino Lopes Caminha e
Henriqueta Brazilina de Alencar, casou a 11.10.1884 na Barbalha com Victor Nogueira
de Barros, filho de Manoel Nogueira de Barros e Maria Brazilina de Alencar, sendo
testemunhas Neutel Pereira de Alencar e Francisco Machado Freire >>.

Qr – << José, filho de Severino Gonçalves Caminha e Henriqueta Maria das Flores,
nasceu a 29.12.1872 e foi batizado a 5.1.1873 na Barbalha (p.8) >>.

Qr – <<Maria, filha de Severino Gonçalves Caminha e Henriqueta Brazilina de


Alencar, nasceu a 15.5.1874 e foi batizada a 28.5.1874 na Barbalha (p.160)>>.

Qr – << Severino, branco, filho de Severino Lopes Caminha e Henriqueta Brasilina de


Alencar, faleceu com 2 meses, a 5.4.1881, na Barbalha >>.
1077

N 5.2 – Joana Lopes Caminha. Casados antes de 1802. Em 1812 falece Joana Lopes
Caminha, do sítio Farias, casada com Manoel do Bonfim (Pereira) de Luna, N 8.2, filho
de Brás de Luna Pimentel e Maria José de Jesus, F8.
Em 1803 são testemunhas Manoel do Bonfim Luna e Antônio Pereira de
Alencar. Em 1809 são padrinhos Manoel do Bonfim Pereira de Luna e [sua filha]
Manoella Maria de São José.
O inventário deve ter sido feito no Cariri, indo carta precatória para Cabrobó,
onde tinham bens (Exu era da comarca de Cabrobó) [cart. Cabrobó, 1812, processo no
Crato, no Arq. O.C., IAHGP]. Casou com Manoel do Bonfim, N 8.2.
No acervo do cartório de Cabrobó consta declaração do inventário de Joana
Lopes Caminha, feita por “Manoel do Bonfim Pereira Luna, viúvo”, e carta precatória
para o Crato.
Viúvo, Manoel do Bonfim casou em segundas núpcias, antes de 1816, com
Teresa Maciel de Andrade, filha de Ignacio Caetano Maciel e Francisca Vieira de
Gusmão, com 9 filhos (vide). Pais de pelo menos 2 filhos. Dos 2 filhos, Manoela é
nascida no Exu. Provavelmente Manoel residia no Exu, onde continuou residindo após
o segundo casamento. Mas mantinha forte ligação com o Cariri, onde residia um irmão
de Joana e talvez outros parentes.
1. João Lopes Pereira
2. Manoella Maria de São José

Bn 5.2.1 – <<João Lopes Pereira, filho de Manoel do Bonfim e Joana Lopes, casou
em 1827 com sua prima Teresa Prudência de Jesus, Bn 5.1.1. Casaram no Coité, Serra
do Farias. Não localizei descendentes. Vide.

Bn 5.2.2 – Manoella Maria de São José. “Manoela, filha de Manoel Bonfim e Joana
Lopes, foi crismada em 1802, sendo madrinha Ana Joaquina”. Madrinha com o pai,
em 1809.
<<Manoella Maria de São José, natural da freguesia do Sr. Bom Jesus do Inxu,
e moradora na freguesia de S. José do Cariri Novo, no Brejo da Salamanca, filha de
Manoel do Bonfim Pereira Luna e Joana Lopes Caminha, já falecida, casa a
19.9.1820, na matriz de Missão Velha, com Antônio Correia de Araújo, natural da
freguesia do Crato, filho de Felix Correia de Araújo, já falecido, e de Ana Maria de
1078

Jesus, sendo testemunhas Joaquim Correia e José Leite>>.


Felix Correa de Araújo é pai igualmente de Genoveva Pereira de Abreu que
casou com Antônio Gonçalves de Alencar Tamiarana, Bn 4.4.5.

No cartório de Lavras[hoje está em Lavras ou no Crato?] encontra-se o


inventário de Manoella Maria de Jesus, de 1864, sendo inventariante Manoel do
Bonfim Luna [o pai]. Teria ficado viúva sem filhos, uma vez que se fosse casada o
inventariante provavelmente seria o marido, e se tivesse filhos ou genros,
possivelmente já com mais de 30 anos, estes deveriam ser os herdeiros. O inventário
consta da relação do cartório mas não o localizei.

????????
N 5.3 – Pedro Gomes (Lopes ?) Caminha, casado com Maria Gomes, já falecido em
1827.
Pedro Gomes Caminha, casado com Maria Gomes, já falecidos em
1827, são pais de:
- Antônio Gomes Caminha, natural da freguesia do Cabrobó, casa a
10.11.1827, às 4 horas da tarde, no Coité, com Maria José de Jesus, natural
de Cabrobó, filha de Valentim José de Gusmão e Maria José de Jesus, sendo
testemunhas ...... Silva e José Soares da Silva.

? <<Luzia, filha de Manoel Francisco de Mendonça e Ana da Visitação de


Santa ..., neta paterna de .... , neta materna de ..... e Antonia Gomes do Bonfim, natural
da vila do Icó, sendo padrinhos o padre José Martiniano de Alencar e ..... [Bárbara ?]
Pereira de Alencar >>.

????????
N 5.4 – Jacinto Lopes Caminha, natural do Exu, casou com Isabel Maria de Jesus.
Pais de:
Bn 5.4.1 – Raimundo. Nasceu em 1815.
<< Raimundo, filho de Jacinto Lopes Caminha, natural da freguesia do
Exu, e de Isabel Maria de Jesus, nasceu a 24.2.1815 e foi batizado a 28.3 no Crato,
1079

sendo padrinhos Antônio Correia de Araújo [que em 1820 casa com Manoella Maria
de São José, Bn 5.2.2] e D. Ana Maria de Jesus >>.
? Raimundo Lopes Caminha casa a 8.5.1843 no sítio Farias com Ana
Luiza do Espirito Santo, sendo testemunhas João Lopes Caminha Júnior [Bn 5.1.3] e
José Antônio da Fonseca. [neste período os registros infelizmente não informavam os
pais].

Seria, o abaixo, um irmão ou parente próximo do capitão João Lopes Caminha,


casado com Jerônima Pereira de Alencar, F8.

N 5.5 – Valentim Correia Caminha.


Como sua esposa faleceu em 1815, já com filhos casados, Valentim deve ser
nascido entre 1760 e 1770, época em que nascem os filhos do casal tronco de F5.
Casou com Bernarda Dias Ferreira. Bernarda faleceu em 1815, com inventário
no Crato, com 12 filhos:
1. Brigída, casada com Gonçalo Lopes.
2. Genoveva, casada com Gonçalo Pereira dos Santos.
3. Ignacio Correa, casado.
4. Serafim Correa, casado.
5. João Correia, casado.
6. Francisco, 14 anos.
7. Anna, 12 anos.
8. Theresa, 10 anos.
9. Juliam, 11 anos.
10. Agostinho, 8 anos.
11. Maria Dias, casada com Francisco Roiz.
12. José Correia, casado.

Houve mais:
13. Manoel, filho de Valentim Correia e Bernarda Dias, faleceu com um ano a
7.9.1792.
Dos filhos acima há alguns dados:
a) A 30.7.1802 casam Gonçalo Pereira dos Santos, natural da freguesia de N. Sra.
1080

da Expectação do Icó, filho de Manoel Pereira dos Santos e Joana Lopes de


Carvalho, já falecida, e Genoveva Correia, filha de Valentim Correia Caminha
e Bernalda Dias Ferreira, ambos os nubentes moradores na Carnaúba, freguesia
dos Cariris Novos, sendo testemunhas Manoel de Freitas Fragoso e José
Custódio Correa de Araújo.
b) Serafim, casado com Teresa Maria de Jesus, tem filho batizado em 1822.
c) João Correia Caminha casa a 20.5.1812.
d) Francisco casa em 1813

Como Bernarda falece em 1815, é muito provável que o abaixo seja o mesmo
Valentim, em segundas núpcias:
Há ainda Valentim Correia Caminha, natural da freguesia de N. Sra. dos
Milagres do Cariri de Fora, e Joana Baptista da Costa, natural deste (M.
Velha), moradores no sítio do Arraial do Meio, com filhos:
1. Luiza, nasceu a 1.9.1820 e foi batizada a 1.11, sendo padrinhos o
Tenente Francisco de Magalhães de Sá Barreto e sua mulher D.
Raimunda Pais Landim.
2. Francisco, filho de Valentim Correia Caminha e Joana Baptista,
moradores no Arraial do Meio, nasceu a 9.1.1823 e foi batizada a 16.2
na matriz de M. Velha, sendo padrinhos Anastácio da Gama e Bonifácia
Maria.
3. Gonçallo, filho de Valentim Correia e Joana Baptista, moradores no
Arraial do Meio, nasceu a 3.1.1822 e foi batizado a 16.2 na matriz de
M. Velha, sendo padrinhos Anastácio da Gama e sua mulher Bonifácia
Maria. Possivelmente faleceu com poucos meses, foi o filho seguinte
toma os mesmos padrinhos.

Bn 5.5.1 – Brigida ...., em 1815 já casada com Gonçalo Lopes.


<< Brigida, filha de Valentim Correia [Caminha] e Bernarda Dias, é crismada
em 1802, sendo madrinha Polucena >>.

Bn 5.5.2 – Genoveva Pereira, filha de Valentim Correia Caminha e Bernalda Dias


Ferreira, casa a 30.7.1802 com Gonçallo Pereira dos Santos, natural da freguesia de
N.. Sra. da Expectação do Icó, filho de Manoel Pereira dos Santos e Joana Lopes de
1081

Carvalho, já falecida, ambos os nubentes moradores na Carnaúba, freguesia dos


Cariris Novos, sendo testemunhas Manoel de Freitas Fragoso e José Custódio Correa
de Araújo [as duas testemunhas casadas na família Paes Landim].

Bn 5.5.3 – Ignacio Correia. Já casado em 1815.

Bn 5.5.4 – Serafim Correia Caminha. Casou com Teresa Maria de Jesus. Pais de:
Tn 5.5.4.1 – Manoel, filho de Serafim Correia Caminha e Teresa Maria, faleceu com
6 anos, a 27.8.1822.
Tn 5.5.4.2 – Teresa, filha de Serafim Correia Caminha e Teresa Maria de Jesus,
nasceu a 1.2.1822 e foi batizada a 16.3, sendo padrinhos Agostinho Correia e Teresa
de Jesus, solteiros.

???????
<< A 3.2.1857, na matriz de Assaré, casam Pedro Correia Caminha, filho de
Serafim Correia Caminha e Cosma Maria da Conceição, já falecidos, com Jacinta
Pereira, filha de João Bispo Ferreira e Mariana de Jesus, sendo testemunhas Gregório
Thaumaturgo da Silva Pereira, Tn 4.4.1.7, e José Pe.... Ferreira Lima >>.
<< A 3.2.1853 casam na matriz de Assaré, Manoel Lazaro Caminha, filho de
Serafim Correia Caminha e Cosma Maria da Conceição, com Ana Maria de Jesus,
filha de João Bispo Ferreira e Mariana de Jesus >>.

Bn 5.5.5 – <<João Correia Caminha, filho de Valentim Correia Caminha e Bernarda


Dias Ferreira, casa a 20.5.1812 na matriz de M. Velha com Antonia Maria da Costa,
filha de Manoel da Costa e Rita Alves de Oliveira>>.

Bn 5.5.6 – <<Francisco Correia, filho de Valentim Correia Caminha e Bernarda Dias


Ferreira, casa a 10.8.1819 na matriz de M. Velha com Joana Maria, filha natural de
Antonia, natural desta (freguesia) e moradora no Arraial do Meio, sendo testemunhas
Antonio Pais Landim e Bernardo Pereira Grangeiro>>.

Bn 5.5.10 – <<Agostinho Correia Caminha, filho de Valentim Correia Caminha e


Bernarda Dias Ferreira, já falecida, moradores no Arraial do Meio, casa a 26.11.1823
com Mariana da Penha, filha de Antônio Lopes Lima e (Simoa) da Penha, moradores
1082

no Arraial do Meio, sendo testemunhas Francisco Rodrigues e Manoel Fernandes do


Nascimento>>
Pais de:
Tn - << A 21.8.1862, na matriz da Barbalha, casam Manoel Antônio da Fonseca, filho
de José Madeiro e Antonia Maria, com Theodora Maria da Conceição, filha de
Agostinho Correia Caminha e Felicia Maria, sendo testemunhas Manoel Antônio do
Nascimento e Manoel Vicente >>.

Tn - << A 4.7.1863, na matriz da Barbalha, casam os pardos Manoel Remigio, filho


de José Ferreira e Maria do Rosário,com (Tradonia) Maria de Jesus, filha de
Agostinho Correia Caminha e Felicia Maria, sendo testemunhas Joaquim Soares e
Estevão José >>.

Bn 5.5.11 – Maria Dias. Já casada em 1815 com Francisco Rodrigues.

Bn 5.5.12 – José Correia [Caminha]

_________________________

Arrolo abaixo alguns poucos registros, de inúmeros em que figuram os Lopes


Caminha no Cariri.

1. Em 1828 são padrinhos João Lopes Caminha e Isabel Maria.


Há Isabel Maria, casada com Jacinto Lopes Caminha [N 5.4].

2. Raimundo Lopes Caminha casa a 8.5.1843 no sítio Farias com Ana Luiza do
Espirito Santo, sendo testemunhas João Lopes Caminha Júnior e José Antonio da
Fonseca.
Testemunhas na Barbalha, em 1843, (Raimundo) Lopes Caminha e Pedro Alves
Bezerra.

3. Em 1847 Joaquim Lopes Caminha é testemunha.


1083

No cartório de Lavras há “autos de 1845”, de Joaquim Lopes Caminha.


Testemunha na Barbalha, em 1847, Joaquim Lopes Caminha e Pedro Alves
Bezerra.

4. Manoel Lopes Caminha.


<< Roza, branca, filha de Manoel Lopes Caminha e Joaquina de tal, faleceu com
7 anos, a 22.12.1882 na Barbalha >>.
<< Carlota, branca, filha de Manoel Lopes Caminha e Joaquina Maria de Jesus,
faleceu com 2 anos, a 29.12.1882 na Barbalha >>.

Em 1848 casa Francisco Pereira Luna, filho de João Pereira Luna e Antonia
Nunes da Fonseca.

5. Maltides, filha de João Lopes Caminha e Quitéria Maria Oliveira, nasceu a


3.5.1855 e foi batizada a 25.7.1855 na Barbalha (p.40).

Eram proprietários no sitio Farias, em 1857: Manoel Pereira de Alencar; José


Pereira de Alencar, por compra a Saturnino Pereira de Alencar, David Pereira Luna
e Antonia Maria do Espírito Santo.
No sitio Melo eram proprietários Brígida Pereira Luna, que compra parte em
1845, Francisco Pereira Luna e sua mulher Joaquina Maria do Amor Divino, que lá
residiam em 1848, e Manoel Joaquim Ayres e Noé de Alencar Luna, que as registram
em 1857. Noé de Alencar Luna, casado com Rosa Maria da Conceição, falecida em
1863 com 6 filhos, é filho de Raimundo Pereira Luna e Ana Rita do Espírito Santo.
Brígida Pereira Luna falece em 2.1859, com 60 anos.

6. Angelo Lopes Caminha e Roza da Luz Machado:


<< Angela da Luz Machado, filha de Angelo Lopes Caminha e Roza da Luz
Machado, 16 anos, casa no civil a 28.6.1897 com José Nogueira de Lima, 25 anos,
filho de José Nogueira de Barros e Josefa Maria do Sacramento >>.
<< Angelo Lopes Caminha, branco, casado com Roza da Luz Machado, faleceu
na Barbalha a 14.12.1879, com 32 anos [n. 1847] >>.
1084

Esta genealogia não foi pesquisada, mas há pelo menos um ramo Lopes Caminha
no Cariri, localizado em boa parte no sitio Farias, no qual encontram-se filhos do F3,
José Antônio de Alenquer. No sitio Farias residia Severino Lopes Caminha ou Severino
Gonçalves Caminha, branco, casado com Henriqueta Brasilina de Alencar; Severino
nasceu cerca de 1845 e faleceu casado, com 35 anos, a 20.5.1880, com filhos. Angelo
Lopes Caminha, branco, casado com Rosa da Luz Machado, nasceu cerca de 1847 e
faleceu com 32 anos a 14.12.1879. Raimundo Pereira Luna casou com Ana Rita do
Espírito Santo (homônima da mulher do N 5.3, gente de José Antônio), sendo pais de
Noé de Alencar Luna, este casado com Rosa Maria da Conceição, falecida em 1863,
com vários filhos: Abel, Raimunda, Izabel, Antonio, Maria, Roque.
1085

F 6 - Serafim Pereira de Alencar.Segundo tradição oral, casado no Icó. Desse nada


se sabe. Seu nome aparece apenas em registros familiares. Francisco Augusto em seu
trabalho sobre famílias do Jaguaribe não anota nenhum registro desse Serafim. Pela
tradição familiar familiar foi para o Icó, casou e lá finou-se.
“Como o arcanjo Serafim, subiu aos céus e encantou-se. Sequer tenho certeza de que
de fato existiu”.

Registro nota de Souza, Paraiba, de filha de Manoel Alves de Lima e Quitéria Vitória
do Nascimento:
Em 1838 falece em Pombal, com testamento Joana Maria de Alencar, casada
com Alexandre Alves da Costa, sem filhos, declarando-se, a 18.7.1838, “moradora na
fazenda Juá, termo da vila cabeça de Comarca de Pombal, filha legitima de Manoel
Alves de Lima [viúvo e herdeiro da filha] e Quitéria Vitória do Nascimento, casada
com Alexandre Alves da Costa, de cujo consórcio não tive filhos ...”
Alexandre Alves da Costa é irmão de João Severiano Maciel da Costa e filhos
de Serafim Alves da Costa.
Joana Maria de Alencar deixa legados para as meninas “Henrique... (Maria)
[Henriqueta Maria] e Iria, filha de Manoel Dias de Oliveira e sua mulher, a primeira, e
a segunda filha natural de Antonia Joaquina do Nascimenro”.
A 5.11.1839, no Juá, é passado recibo do pagamento “a minha filha Henriqueta
Maria”, assinando-se a rogo de Manoel Dias de Oliveira.
Na mesma data, 1.11.1839, também no Juá, é passado recibo de pagamento “à
minha sobrinha Iria Maria do Nascimento ... (de legado) ... que fez a falecida Joana
Maria de Alencar”.
1086

F 7 – Leonel de Alenquer Rego, Filho. Casou a 24.11.1768, com Joana da Silva e


Rodrigues, natural da Missão Velha, filha do Capitão Estevão Correa da Silva e de
Josefa Maria de Matos Rodrigues, ambos baianos, neta paterna de Cristóvão Correa
da Silva e Teresa de Jesus (ou Joana de Souza), neta materna de Antônio de Matos
Rodrigues, da Vila de Santarém, Bahia, e de Margarida Álvares da Rocha (ou Matos),
de Santo Antônio do Urubu de Cima.
<<A 24.11.1768 na Capela de Santo Antonio de Missão Nova, tendo por testemunhas
o Tenente Coronel Antonio Dias da Silveira e o Capitão Alexandre Correa Arnaud,
casam Leonel de Alenquer Rego, natural da freguesia de N.Sra. da Conceição do Rio
de S. Francisco e morador no Brejo da Salamanca, filho de Leonel de Alenquer Rego,
já defunto, natural da cidade de Braga, e de Maria da Assunção de Jesus, natural da
cidade da Bahia, neto paterno de Martinho do Rego e de Dorothea de Alenquer,
naturais da vila de Viana, neto materno de Antonio de Sousa Goularte e de Maria da
Encarnação de Jesus, naturais da cidade da Bahia, com Joana da Silva, natural desta
freguesia de S.José dos Cariris Novos e moradora em Missão Nova, filha de Estevão
Correa da Silva, natural da freguesia do Passé, arcebispado da Bahia, e de Josepha
Maria de Mattos, natural de Sergipe Del Rei, já defunta, neta paterna de Cristovão
Correa, natural de Viana, e de Joana da Silva, natural da vila de Santarém, Bahia, neta
materna de Antonio de Mattos Rodrigues, natural da vila de Santarém (Santana), e de
Margarida Álvares da Rocha, natural de Sergipe Del Rei >>.
Em 1773 residiam no Buriti, freguesia de Missão Velha.Em 1773 casa escravo de
Leonel de Alenquer Rego e sua mulher Joana da Sylva e Rodrigues, moradores no
Buriti, freguesia de M. Velha, sendo testemunhas o capitão Agostinho Paes Landim
e Damazo Alenquer Rego, moradores na Santa Teresa. Em 1820 é batizado escravo
de Leonel de Alencar Rego, morador na freguesia de S. J. dos Cariris (seria o próprio,
já com cerca de 80 anos, ou um filho ou sobrinho ?). Pais de uma única filha
localizada, mas pode haver outros:
1. Joana, de 1769.

N 7.1 – Joana. Nasceu a 24.10.1769 e foi batizada na Barbalha, sendo padrinhos o


Coronel Domingos Alvarez de Mattos e sua mulher D. Maria Ferreira.
<<Joana, filha de Leonel de Alenquer Rego, natural da freguesia do Cabrobó, e sua
mulher Joana da Silva, natural desta, neta paterna de Leonel de Alenquer Rego,
natural de Portugal, e sua mulher Maria da Assunção, natural da Bahia, neta materna
1087

de Estevão Correa da Silva, natural da freguesia de Passé, e sua mulher Josepha Maria
de Mattos, natural de Sergipe del Rei, nasceu a 24.10.1769 e foi batizada a 12.11,
sendo padrinhos o Capitão Domingos Alvares de Mattos e sua mulher D. Maria
Ferreira >>.
Nada mais foi encontrado sobre essa descendência.

Registro uns poucos dados que podem pertencer a este ramo, de registros do
Cariri, mas onde sabe-se que residiram apenas em 1768 e 1769.

1. ? Em 1821 é batizado escravo de Leonel de Alencar Rego, moradora na freguesia de


S. José dos Cariris Novos.

2. ? João de Alencar Rego e Ana Maria de Santa Anna são pais de:
- Maria Joaquina de Jesus, casa a 28.8.1830 às 9 horas na matriz de M. Velha
com João Fernandes Lima, viúvo de Monica Barboza, sepultada nesta
matriz, morador na sítio das Antas, sendo testemunhas Vitorino Maxado e
Felix José Correa.Este Felix José Correa aparece outras vezes. Ver.

3. ? João de Alencar Rego, pai de:


- João, faleceu com 2 anos, a 19.5.1826, sendo sepultado na matriz de
M.Velha.
- Padrinhos em 1829, em Missão Velha, João de Alencar Rego e Maria
Joaquina de Jesus.

4. ? José de Alenquer e Umbelina Maria da Conceição, pais de:


- << João, filho de José de Alencar Rego e Umbilina Bernarda, nasceu a
5.2.1829 e foi batizado em desobriga na fazenda do Coxá, a 17.7, sendo
padrinhos Damazo de Alencar Correia e Maria Joaquina >>.
- <<Manoel, faleceu com mês e meio, a 12.8.1833, na matriz, grades
abaixo>>.
- << Manoel, filho de José de Alencar Rego e Maria da Conceição, nasceu a
23.9.1843 e foi batizado a 29.10, em desobriga, sendo padrinho João de
Alencar Rego e Ana Maria >>.
1088

Em 1829 é batizada em Missão Velha/ Barbalha escravo de José de Alencar


Rego, sendo padrinhos João Gonçalves e Joaquina Maria.

5. ? <<Vicente, filho de Leonel de Alenquer e Josefa Maria, foi crismado em 1802,


sendo padrinho Manoel do Bonfim [Pereira Luna], N 8.2 [casado com Joana Lopes
Caminha, N 5.2]>>. Este Leonel acima, dificilmente não seria neto do Leonel tronco,
fihos de algum dos F-filhos. Será o Vicente Pereira de Alencar?

6. << Cipriana Ferreira dos Passos, casada com Leonel Pereira de Alencar, moradores
na Alagoa do Belo Monte, distrito de Brejo Grande, faleceu em 1849, com 5 filhos:
1. Raimundo, 11 anos [n. 1838].
2. Maria, 10 anos.
3. Ana, 9 anos.
4. Maria Magdalena, 7 anos.
5. Joaquina, 6 anos >>.
1089

F 8 – Maria José de Jesus. Nasceu em Cabrobó. Casou em 1767 com Brás de Luna
Pimentel.
<< Maria José de Jesus, natural de Cabrobó, filha de Leonel de Alenquer Rego
e Maria da Assunção de Jesus, casou a 28.11.1767, na igreja de N.Sra. da Penha, vila
Real do Crato, com Brás de Luna Pimentel Júnior (Brás Pereira de Luna), [natural do
Icó], filho de Brás de Luna Pimentel, natural da freguesia de N.Sra. da Luz, Paraíba,
e de Catarina Gomes, natural de Itamaracá ou de Igarassu [filha de João Vieira e
Leonor Gomes], feitas as denunciações de estilo na freguesia de N. Sra. do Carmo
dos Inhamuns>>.
Francisco Augusto (Siará Grande, vol. 3, 1580), apresenta termo distinto em
local de realização, “que encontra-se no Livro 1, de São Mateus, atual Jucás, Ceará”:
<< “Maria José de Jesus, filha de Leonel de Alenquer Rego e de Maria da
Assunção, neta paterna de Martinho Francisco do Rego e de Doroteia de Alencar,
neta materna de Antônio de Souza Goulart e Maria da Encarnação de Jesus, casou a
28.11.1767, feitas as denunciações na freguesia de N. Sra. do Carmo, Inhamuns,
Ceará, onde nasceu e residia o noivo, Brás de Luna Pimentel Jr., filho de Brás de
Luna Pimentel, paraibano, e Catarina Gomes, pernambucana” >>.

Brás de Luna Pimentel (senior) era morador no Riacho do Cariú, quando é


padrinho em 1743 e 1744. Pais de possivelmente muitos filhos, ainda não
devidamente identificados.
Francisco Augusto (Famílias Cearenses e Siará Grande, vol. 3, 1534), relaciona
três outros filhos:
1. “Antônio da Costa Carvalho, filho de Brás de Luna Pimentel e Caetana
Gomes, casou a 25.1.1768 na capela de N. Sra. da Glória, freguesia de N. Sra. do
Carmo dos Inhamuns, com Josefa Pereira de Oliveira, nascida a 22.11.1750 na
freguesia de Russas, filha de José Pereira de Oliveira e Inácia Maria, neta paterna de
João Pereira de Oliveira e Joana Josefa de Oliveira de Andrade”.
2. “José Gomes de Souza, filho de Brás de Luna Pimentel, natural da freguesia
da Luz, e Caetana Gomes, natural da freguesia de Sto. Amaro do Jaboatão, casou a
4.6.1770 na igreja de N. Sra. do Carmo dos Inhamuns, com Francisca Maria, filha de
Antônio de Holanda e Bernarda Ferrás, natural de Pernambuco, filha de Maria José da
Silva casada com Antônio de Figueredo, filho de Adriano Machado, português, e Maria
de Figueredo, da Paraíba”.
1090

3. “Inácio da Costa de Oliveira, natural dos Inhamuns, filho de Brás de Luna


Pimentel, paraibano, e Catarina (sic) Gomes, pernambucana, casou a 15.10.1770 na
igreja matriz de N. Sra. do Carmo dos Inhamuns, com Ana Rodrigues da Silva, natural
da freguesia dos Inhamuns, filha de José Rodrigues de Macedo, nascido .... Casal de
Cochim, freguesia de N. Sra. do Amparo de Silveira, Torres de Vedra, Lisboa, e Maria
Camila, esta filha de Gregório Gomes de Souza, presentes o Cura Pe. Sebastião da
Costa Machado e as testemunhas capitão Antônio de Pinho e o tenente José Gomes de
Souza [irmão do noivo]”.

<< Braz de Luna Pimentel, com 72 anos, casado com D. Maria José de Jesus,
é sepultado na matriz de Missão Velha, grades acima, a 16.12.1822 >>.
Pela idade declarada, teria nascido em 1750 e casado em 1767 com apenas 17
anos. Possivelmente Maria José é mais nova dos filhos de Leonel, nascida na segunda
metado do século XVIII. Poderia estar fértil até cerca de 1790. Em 1822, quando Braz
vem a falecer, Maria José ainda está viva.

Anoto: “Testemunha em Missão Velha, em 1827, Bráz de Luna”. Um filho


homônimo ?

Já casados no Crato, os filhos devem ter nascido no Cariri, a partir de 1768 e


até provavelmente a década de 1790. Arrolo alguns nomes, uns certos, outros por
hipótese (estimo que os filhos tenham nascido entre 1768 e 1785 e os netos podem
nascer entre 1790 e 1820, caso um filho nascido em 1768 já estivesse casado em
1788). Como o pai casa e falece no Cariri, possivelmente no Cariri foram nascidos
todos os filhos.
Mas não encontrei registro de nenhum filho; apenas a crisma de uma única
filha:
<< Brigida, filha de Braz de Luna e Maria José, foi crismada em 1802, sendo
madrinha Ana Joaquina >>.
1. José Pereira de Luna.
2. Manoel do Bonfim Pereira de Luna. Casou duas vezes.
3. Raimundo Pereira de Luna.
4. Brígida Pereira de Luna. Crismada em 1802.
5. Alexandre Pereira de Luna.
1091

6. José Antônio de Luna


7. Job Pereira de Luna.
8. Joaquim Pereira de Luna
9. Gonçalo Pereira de Luna
10. Vicente Pereira de Luna
11. Francisco Pereira Luna
12. Joana Baptista de Jesus. Madrinha em 1818, com seu irmão José Antônio
de Luna; madrinha em 1818, com Raimundo Pereira Luna.

Todos os acima são nascidos no século XVIII. Mas principalmente dos últimos
4 não há documentos que comprovem que são filhos. Dada a possibilidade de netos
nascidos no século XVIII, não pode ser excluída a hipótese de serem netos. Note o fato
de se ter o nome de uma única filha confirmada – uma curiosidade e uma cautela, e
uma outra por hipótese. Todos tem sobrenome Pereira Luna, uma combinação do
sobrenome [não usado] de Maria José de Jesus [Pereira Alencar ou Alenquer] e do de
Brás de Luna, sem usar o sobrenome Pimentel. Há outros Luna, em Pernambuco e na
Paraiba, mas creio que todos os Pereira Luna provém deste tronco.
Um único filho, Brigida, aparece na relação de crismados em 1802. Acredito
que, como em geral eram crismadas crianças, os outros filhos já eram maiores. Uma
neta, filha de Manoel do Bonfim, também é criamada em 1802, sendo, em
consequência, este filho já casado pelo menos por volta de 1800 ou até antes, sendo
este Manoel dos mais velhos, nascidos na década 1770. Os outros, que suponho filhos,
mas podem ser netos, com execeção de Job, nascido por volta de 1789, só aparecem
como padrinhos ou com filhos na década 1820, podendo ser nascidos no final do século
XVIII, podendo ser filhos, ou já no inico do século XIX, podendo ser netos.

N 8.1 – José Pereira Luna.


Será o mesmo José Antônio de Luna, N 8.6? Provavelmente.

N 8.2 – Manoel do Bonfim Pereira de Luna. Casou no século XVIII com Joana Lopes
Caminha, N 5.2. Joana faleceu em 1812. Com filhos, apenas 2 identificados. Vide.
1. Manoela Maria de São José. Crismada em 1802. Casou em 1820 com
Antônio Correa de Araújo.
2. João Lopes Pereira, casou em 1827 com Teresa Prudência de Jesus, Bn
1092

5.1.1.

Manoel do Bonfim em 1802 é padrinho de crisma de dois parentes:


<< Vicente, filho de Leonel de Alencar e Josefa Maria, foi crismado em 1802,
sendo padrinho Manoel do Bonfim >>.
<< Antônio, filho de Cosme Gomes e Antonia Pereira, foi crismado em 1802,
sendo padrinho Manoel do Bonfim >>.
Em 1803 são testemunhas Manoel de Bonfim Luna e Antônio Pereira de
Alencar, na capela da Barbalha, de casamento de escravo de João de Lopes Caminha,
morador na Serra do Farias. Em 1809 são padrinhos Manoel do Bonfim Pereira de
Luna e [sua filha] D. Manoella Maria de São José. Manoel do Bonfim Pereira Luna
pagou (?) pelos órfãos filhos de D. Florismunda de Luna Pessoa.

<<Padrinhos a 7.5.1815, na matriz de Missão Velha, Manoel do Bonfim


(Pereira) e sua mulher Teresa .... , de (Francisco), filho de Antônio Cardoso de Jesus,
natural do Crato, e Ana Maciel de Andrade, natural desta, moradores na Santa Teresa,
nascido a 15.4.1815 e batizado a 7.5.1815 >>.
Manoel do Bonfim Pereira casou segunda vez com Teresa Maciel de Andrade,
filha de Ignacio Caetano Maciel e Francisca Vieira de Gusmão, em data posterior a
1812, já sendo casado segunda vez em 1815. Em 1818 são padrinhos Manoel do
Bonfim e Teresa Maciel de Andrade. Em 1819 são padrinhos Manoel do Bonfim
Pereira e D. Manoela Maria de São José [sua filha, ainda solteira, mas que casa em
1820]. Padrinhos em 1821, Manoel do Bonfim, por procuração a Lourenço Saraiva, e
D. Brigida Pereira Luna, de Maria, filha de José Rabello da Costa e Leocádia Maria,
nascida a 17.7.1821, moradores na Serra do Coité. Um Manoel do Bonfim de Luna é
testemunha em 1853; se for o mesmo teria mais de 70 anos.
Manoel do Bonfim Luna aparece, em 1864, como inventariante de Manoella
Maria de São José. Teria então cerca de 80 anos, se for de fato o pai como inventariante
da filha.
Pais de 9 filhos, constantes do inventário de Teresa, em 1881, sendo os dois
primeiros batizados no Cariri:
<<Ana, filha de Manoel do Bonfim [Pereira] e Joana Maria de Jesus (sic.),
nasceu a 15.8 (5).1817 e foi batizada a 21.7 na capela do Bebedouro, sendo padrinhos
José Gonçalves Maciel e Manuela Maria de Jesus.
1093

<<Joana, filha de Manoel do Bonfim Pereira [Luna] e D. Teresa Maciel de


Andrade, neta paterna de Braz de Luna Pimentel e D. Maria José de Jesus, neta materna
de Ignacio Caetano Maciel e D. Francisca Vieira [de Gusmão], nasceu a 24.11.1818 e
foi batizada a 29.11 pelo Reverendo Pedro Ribeiro da Silva na Salamanca, sendo
padrinho Raimundo Pereira Luna>>.

Aparece em 1817, um outro Manoel do Bonfim. Seria um outro filho do


primeiro casamento? Um parente? Ou apenas coincidência de nome? Note que tem um
filho homônimo, do segundo casamento, mas o qual possivelmente nem havia nascido
neste ano. Provavelmente é mera coincidência, pois o nome Manoel do Bonfim não
deve ser tão incomum na época.
<< Padrinhos no Crato, em 1817, Manoel do Bonfim, solteiro, e Maria Alvares,
casada >>.
<< Joaquina, filha de Manoel do Bonfim e Michele [?] Pereira, nasceu a
1.5.1819 e foi batizada na matriz do Crato a 15.5, sendo padrinhos Pedro Gomes e
Francisca Maria, solteira, moradores no Olho d’Água >>.
<< Josefa, filha de Manoel do Bonfim e Manoela Maria, nasceu a 9.5.1827 e
foi batizada no Crato, sendo padrinhos Pedro Cardoso e Francisca Maria >>.

Desse segunda casamento de Manoel do Bonfim Pereira Luna, ficaram 9 filhos,


identificados precisamente pelo inventário de Theresa de Jesus Maria ou Theresa
Maciel de Andrade, moradora na fazenda Marmeleiro, no Exu.
Theresa de Jesus Maria faleceu a 17.9.1881, com testamento, feito no Exu, no
qual declara: “sou filha legitima de Ignacio Caetano Maciel e Francisca Vieira de
Gusmão, ambos falecidos, fui casada com Manoel do Bonfim Pereira Luna....[tivemos]
... 9 filhos:
1. Ana [nascida em 1817], já falecida, casada com Domingos Ferreira Maciel,
também falecido.
2. Joana, solteira, 63 anos. [Nascida a 24.11.1818]. [Faleceu solteira em 1884]
3. Barbara, já falecida, que casou com David Ferreira Maciel.
4. Raimundo Pereira Luna, casado.
5. Luís Pereira Luna, casado que foi com Silindra Maria de Jesus.
6. Josefina, casada com Antônio Correia Calheiro, ambos falecidos.
7. Maria Carolina, já falecida, que casou com Justino Moreira da Costa.
1094

8. Laphaete, solteiro, 51 anos [n. 1830]. [Faleceu solteiro em 1884]


9. Manoel do Bonfim Pereira Luna, casado. [homônimo do pai].

Indica como testamenteiros, em primeiro ao filho Manoel do Bonfim Pereira


Luna, em segundo Francisco (Silva) Pereira de Alencar, e em terceiro, Epiphanio José
de Souto [ou dos Santos]. Menciona muitos netos.
Possuiam além da fazenda Marmeleiro (600$ e 250$), partes de terras no lugar
Chapeu (20$), na Cacimba do Bodocó (20$), na fazenda Lopes (24$), no sítio Inveja
(35$), no sítio Tucano (20$) e terras no Exu: no Brejinho (200$) e no Piqui (400$, 70$
e 40$). Não tinha mais terras no Cariri, se é que as teve no inicio do século, quando
moraram no Cariri.Mas tinha bastante terra entre Exu, Bodocó e Granito.
A relação de herdeiros, em 1881, é completa, parte deles moradores na comarca
do Crato, parte na do Exu e uns poucos ausentes:
1. Ana Joaquina do Bonfim, falecida, casada com o também falecido
Domingos Ferreira Maciel, com 12 filhos:
1.Maria da Purificação Maciel, casada com José Pereira da Costa Miranda.
Não constam como herdeiros em 1884 e 1895.
2. Theresa de Jesus Maciel, casada com José Alves da Silva. Em 1884,
moradores no Crato. Em 1895, casada com José Alves.
3. Joaquim Ferreira Maciel, casado. Em 1884, morador no Exu. Em 1895,
casado.
4. Miguel Ferreira Maciel, casado, ausente. Em 1884, ausente, em lugar não
sabido. Em 1895, casado.
5. Raimunda Brazilina Maciel, casada com Antônio Ferreira Lima. Em
1884, moradores no Crato. Não são herdeiros em 1895.
6. Francisca de Gusmão Maciel, casada com Gualter Luna do Bonfim. Em
1884, moradores nesta. Em 1895, casada com Gualter Pereira Luna.
7. Militão Ferreira Maciel, solteiro, 40 anos. Em 1884, com 42 anos. Em
1895 ainda solteiro.
8. Ana Joaquina do Bonfim, solteira, 37 anos. Em 1884, com 39 anos. Ainda
solteira em 1895.
9. Rosa Benta Maciel, solteira, 33 anos. Em 1884, com 35 anos. Ainda
solteira em 1895.
10. Barbara da Solidade Maciel, solteira, 26 anos. Em 1884, com 28 anos.
1095

Em 1895 ainda solteira.


11. Pedro Ferreira Maciel, solteiro, 24 anos. Em 1884, com 26 anos. Em
1895, casado.
12. Martinho Ferreira Maciel, solteiro, 22 anos. Em 1884, com 24 anos. Em
1895, casado.

2. Joana Baptista do Bonfim, 63 anos, desassisada. Em 1884 é seu curador o


irmão, Manoel do Bonfim Pereira Luna. [Joana Baptista do Bom-fim
faleceu em 1895, sendo herdeiros os irmãos e sobrinhos.
3. Barbara Luna de Alencar, falecida, casada com David Ferreira Maciel,
reprentada por 9 filhos (em 1895 só são relacionados 4 filhos):
1. Solivan Ferreira Maciel, ausente. Em 1884, Silidon Ferreira Maciel,
maior de 30 anos, ausente em lugar não sabido. Não é relacionado
em 1895.
2. Jolvino Ferreira Maciel, falecido antes da morte da inventariada.
Não é herdeiro em 1884. Não é relacionado em 1895.
3. Ludugero Ferreira Maciel, ausente. Em 1884, casado, ausente em
lugar não sabido. Não é relacionado em 1895.
4. Joaquim Ferreira Maciel, também falecido antes da morte da
inventariada. Não é herdeiro em 1884. Não é relacionado em 1895.
5. Abel Ferreira Maciel, casado, ausente. Em 1884, Izael Ferreira
Maciel [?], casado, ausente em lugar não sabido. Izael é casado em
1895.
6. Nivardo Ferreira Maciel, casado. Em 1884, morador no Crato. Em
1895 é casado.
7. Francisca Vieira de Gusmão Maciel, viúva. Em 1884, viúva,
moradora no Crato. Relacionada em 1895.
8. Josefa Ferreira Maciel, solteira, 34 anos. Em 1884, solteira, com 36
anos, moradora no Crato. Ainda solteira em 1895.
9. Maria Francisca Maciel, falecida, com 2 filhos [não são herdeiros
em 1884 nem em 1895]:
1. Raimundo Ferreira Maciel, 17 anos.
2. João Ferreira Maciel, 12 anos.
4. Raimundo Pereira Luna, casado. Em 1884, morador no termo do Granito.
1096

Já falecido em 1895, representado por 7 filhos:


1. José Pereira Luna, solteiro.
2. Antônio Pereira Luna, casado.
3. Joaquim Pereira Luna, casado.
4. Isabel Maria de Jesus, casada.
5. Francisca Maria de Jesus, casada.
6. Ana Maria de Jesus, solteira.
7. Joaquina Maria de Jesus, casada com José Carlos do Nascimento.
5. Luis Pereira Luna, falecido, casado com Silindra Maria de Jesus,
representado por 10 filhos (apenas 8 filhos em 1895):
1. Joaquim Pereira Luna, 31 anos, ausente em lugar não sabido. Com
33 anos em 1884, ausente em lugar não sabido. Ainda ausente em
1895.
2. José da Costa Pereira Luna, casado, morador no Granito. Em 1895,
casado.
3. Theresa Maria de Jesus, viúva, moradora no Granito. Ainda viúva
em 1895.
4. Abel Pereira Luna, casado. Em 1884, morador no Crato. Em 1895,
casado.
5. Barbara Maria de Luna, casada com Evaristo Carlos do Nascimento.
Em 1884, moradores no Crato. Em 1895 ainda casada com Evaristo
Carlos do Nascimento.
6. Luiz Pereira Luna, solteiro, 23 anos. Não é herdeiro em 1884 nem
em 1895.
7. Maria Exaura de Luna, casada com Alexandre Correia Silva. Em
1884, viúva, moradora nesta. Maria Izaura de Luna, casou com
Alexandrino Correia Pessoa, falecido em 1884, com inventário em
Exu, e 3 filhos:
1. Blibia, 4 anos.
2. Adolpho, 3 anos.
3. Ridimero, 2 anos.
Em 1895 é viúva.
8. João Pereira Luna, casado. Em 1884, morador no Granito. Não é
herdeiro em 1895.
1097

9. Ana Maria de Luna, solteira, 19 anos. Em 1884, solteira, 21 anos,


moradora no Granito. Em 1895, casada com Miguel Pereira Luna.
10. Sylindra Maria de Luna, solteira, 17 anos. Em 1884, solteira, 19
anos, moradora no Granito. Em 1895, casada com Manoel Pereira
Luna.
6. Justina [ou Josefina ?] de Luna Pessoa, casada com Antônio Correia
Calheiro Pessoa. Em 1884, moradores no Exu. Josephina já é falecida em
1895, com 3 filhos:
1. Maria, solteira.
2. Thereza, casada com Raimundo Pereira Luna.
3. Josephina, casada com Levino da Costa Araújo.
7. Maria Cordolina do Bonfim, falecida, casou com Justino Moreira da Costa,
representada por 3 filhos:
1. Theresa Maria de Jesus, casada com Antônio Moreira da Costa. Em
1884, moradores nesta. Em 1895 ainda casada com Antônio Moreira
da Costa.
2. André Moreira da Costa, casado. Em 1884, morador no Granito. Em
1895, casado.
3. Maria Ursulina de Jesus, casada com Agostinho de Deus Alves. Em
1884, moradores no Granito. Em 1895, ainda casada com Agostinho
Alves de Deus.
8. Laphaete Pereira Luna, 53 anos, solteiro. [n. 1828]. [Faleceu na fazenda
Marmeleiro, a 26.10.1884, sendo herdeiros os irmãos e sobrinhos – contém
a relação completa de herdeiros, com ligeiras mudanças em relação a 1881].
9. Manoel do Bonfim Pereira Luna, casado. Presente nos inventários de 1884
e 1895.

Bn 8.2.1 - Ana Joaquina do Bonfim. Nasceu em 1817. Casou com Domingos Ferreira
Maciel.
<< Ana, filha de Manoel do Bonfim [Pereira] e Joana Maria de Jesus (sic.),
nasceu a 15.8 (5).1817 e foi batizada a 21.7 na capela do Bebedouro, sendo padrinhos
José Gonçalves Maciel e Manuela Maria de Jesus >>.

Padrinhos em 1829, Domingos Ferreira Maciel e D. Maria Rita do


1098

(Sacramento) (Pereira).
Já falecida em 1881, casada com o também falecido Domingos Ferreira Maciel,
com 12 filhos, nascidos provavelmente entre 1835 e 1850.
1.Maria da Purificação Maciel, casada com José Pereira da Costa Miranda.
Não constam como herdeiros em 1884 e 1895.
2. Theresa de Jesus Maciel, casada com José Alves da Silva. Em 1884,
moradores no Crato. Em 1895, casada com José Alves.
3. Joaquim Ferreira Maciel, casado. Em 1884, morador no Exu. Em 1895,
casado.
4. Miguel Ferreira Maciel, casado, ausente. Em 1884, ausente, em lugar não
sabido. Em 1895, casado.
5. Raimunda Brazilina Maciel, casada com Antônio Ferreira Lima. Em
1884, moradores no Crato. Não são herdeiros em 1895.
6. Francisca de Gusmão Maciel, casada com Gualter Luna do Bonfim. Em
1884, moradores nesta. Em 1895, casada com Gualter Pereira Luna.
7. Militão Ferreira Maciel, solteiro, 40 anos. Em 1884, com 42 anos. Em
1895 ainda solteiro.
8. Ana Joaquina do Bonfim, solteira, 37 anos. Em 1884, com 39 anos. Ainda
solteira em 1895.
9. Rosa Benta Maciel, solteira, 33 anos. Em 1884, com 35 anos. Ainda
solteira em 1895.
10. Barbara da Solidade Maciel, solteira, 26 anos. Em 1884, com 28 anos.
Em 1895 ainda solteira.
11. Pedro Ferreira Maciel, solteiro, 24 anos. Em 1884, com 26 anos. Em
1895, casado.
12. Martinho Ferreira Maciel, solteiro, 22 anos. Em 1884, com 24 anos. Em
1895, casado.

Tn 8.2.1.1 - Maria da Purificação Maciel. Em 1881 casada com José Pereira da Costa
Miranda.
Não constam como herdeiros em 1884 e 1895.

Aparece José Pereira da Costa Miranda casado com Fortunata Cândida de


Alencar, já falecida em 1890. Pais de:
1099

1. Ignacia Fortunata de Alencar Miranda, natural do Exu, casada com José


Vitorino Pereira da Silva, agricultor, natural de Vila Bela, moradores na
Vila do Salgueiro, filho do major Vitorino Pereira da Silva e Maria de
Oliveira Curchratus, falecidos, são pais de:
1. Ozório, nasceu a 3.7.1890 e foi registrado a 2.8.1890 em Salgueiro.

Tn 8.2.1.2 - Theresa de Jesus Maciel, casada com José Alves da Silva. Em 1884,
moradores no Crato. Em 1895, casada com José Alves.

Tn 8.2.1.3 - Joaquim Ferreira Maciel, casado. Em 1884, morador no Exu. Em 1895,


casado.

Tn 8.2.1.4 - Miguel Ferreira Maciel, casado, ausente. Em 1884, ausente, em lugar não
sabido. Em 1895, casado.

Tn 8.2.1.5 - Raimunda Brazilina Maciel, casada com Antônio Ferreira Lima. Em 1884,
moradores no Crato. Não são herdeiros em 1895.

Tn 8.2.1.6 - Francisca de Gusmão Maciel, casada com Gualter Luna do Bonfim. Em


1884, moradores nesta. Em 1895, casada com Gualter Pereira Luna.

Tn 8.2.1.7 - Militão Ferreira Maciel, solteiro, 40 anos. Em 1884, com 42 anos. Em


1895 ainda solteiro.

Tn 8.2.1.8 - Ana Joaquina do Bonfim, solteira, 37 anos. Em 1884, com 39 anos. Ainda
solteira em 1895.

Tn 8.2.1.9 - Rosa Benta Maciel, solteira, 33 anos. Em 1884, com 35 anos. Ainda
solteira em 1895.

Tn 8.2.1.10 - Barbara da Solidade Maciel, solteira, 26 anos. Em 1884, com 28 anos.


Em 1895 ainda solteira.
1100

Tn 8.2.1.11 - Pedro Ferreira Maciel, solteiro, 24 anos. Em 1884, com 26 anos. Em


1895, casado.

Tn 8.2.1.12 - Martinho Ferreira Maciel, solteiro, 22 anos. Em 1884, com 24 anos. Em


1895, casado.

Bn 8.2.2 - Joana Baptista do Bonfim. Nasceu em 1818.


<< Joana, filha de Manoel do Bonfim Pereira [Luna] e D. Teresa Maciel de
Andrade, neta paterna de Braz de Luna Pimentel e D. Maria José de Jesus, neta materna
de Ignacio Caetano Maciel e D. Francisca Vieira [de Gusmão], nasceu a 24.11.1818 e
foi batizada a 29.11 pelo Reverendo Pedro Ribeiro da Silva na Salamanca, sendo
padrinho Raimundo Pereira Luna >>.

Em 1881 com 63 anos, desassisada. Em 1884 é seu curador o irmão, Manoel


do Bonfim Pereira Luna. Joana Baptista do Bom-fim faleceu em 1895, sendo herdeiros
os irmãos e sobrinhos.

Bn 8.2.3 - Barbara Luna de Alencar. Nasceu provavelmente por volta de 1820.


Padrinhos em 1838, no Crato, David Ferreira Maciel e Antonia Pereira Luna.
Padrinhos em 1838, David Ferreira Maciel e sua mulher Barbara Pereira do Bonfim.
Já falecida em 1881, casada com David Ferreira Maciel, reprentada por 9 filhos
(em 1895 só são relacionados 4 filhos), nascidos provavelmente entre 1838 e 1850:
1. Solivan Ferreira Maciel, ausente. Em 1884, Silidon Ferreira Maciel,
maior de 30 anos, ausente em lugar não sabido. Não é relacionado
em 1895.
2. Jolvino Ferreira Maciel, falecido antes da morte da inventariada.
Não é herdeiro em 1884. Não é relacionado em 1895.
3. Ludugero Ferreira Maciel, ausente. Em 1884, casado, ausente em
lugar não sabido. Não é relacionado em 1895.
4. Joaquim Ferreira Maciel, também falecido antes da morte da
inventariada. Não é herdeiro em 1884. Não é relacionado em 1895.
5. Abel Ferreira Maciel, casado, ausente. Em 1884, Izael Ferreira
Maciel [?], casado, ausente em lugar não sabido. Izael é casado em
1895.
1101

6. Nivardo Ferreira Maciel, casado. Em 1884, morador no Crato. Em


1895 é casado.
7. Francisca Vieira de Gusmão Maciel, viúva. Em 1884, viúva,
moradora no Crato. Relacionada em 1895.
8. Josefa Ferreira Maciel, solteira, 34 anos. Em 1884, solteira, com 36
anos, moradora no Crato. Ainda solteira em 1895.
9. Maria Francisca Maciel, falecida, com 2 filhos [não são herdeiros
em 1884 nem em 1895]:
3. Raimundo Ferreira Maciel, 17 anos.
4. João Ferreira Maciel, 12 anos.

Tn 8.2.3.1 - Solivan Ferreira Maciel, ausente. Em 1884, Silidon Ferreira Maciel, maior
de 30 anos, ausente em lugar não sabido. Não é relacionado em 1895.

Tn 8.2.3.2 - Jolvino Ferreira Maciel, falecido antes da morte da inventariada. Não é


herdeiro em 1884. Não é relacionado em 1895.

Tn 8.2.3.3 - Ludugero Ferreira Maciel, ausente. Em 1884, casado, ausente em lugar


não sabido. Não é relacionado em 1895.

Tn 8.2.3.4 - Joaquim Ferreira Maciel, também falecido antes da morte da inventariada.


Não é herdeiro em 1884. Não é relacionado em 1895.

Tn 8.2.3.5 - Abel Ferreira Maciel, casado, ausente. Em 1884, Izael Ferreira Maciel [?],
casado, ausente em lugar não sabido. Izael é casado em 1895.

Tn 8.2.3.6 - Nivardo Ferreira Maciel, casado. Em 1884, morador no Crato. Em 1895 é


casado.

Tn 8.2.3.7 - Francisca Vieira de Gusmão Maciel, viúva. Em 1884, viúva, moradora no


Crato. Relacionada em 1895.

Tn 8.2.3.8 - Josefa Ferreira Maciel, solteira, 34 anos. Em 1884, solteira, com 36 anos,
1102

moradora no Crato. Ainda solteira em 1895.

Tn 8.2.3.9 - Maria Francisca Maciel, falecida, com 2 filhos [não são herdeiros em 1884
nem em 1895]:
1. Raimundo Ferreira Maciel, 17 anos.
2. João Ferreira Maciel, 12 anos.

Bn 8.2.4 - Raimundo Pereira Luna. Nascido provavelmente no inicio da década 1820


[1822 ?]. Em 1881 era casado. Em 1884, morador no termo do Granito. Já falecido em
1895, representado por 7 filhos, nascido entre 1840 e 1860:
1. José Pereira Luna, solteiro.
2. Antônio Pereira Luna, casado.
3. Joaquim Pereira Luna, casado.
4. Isabel Maria de Jesus, casada.
5. Francisca Maria de Jesus, casada.
6. Ana Maria de Jesus, solteira.
7. Joaquina Maria de Jesus, casada com José Carlos do Nascimento.

Tn 8.2.4.1 – José Pereira Luna. Em 1881 era solteiro.

Tn 8.2.4.2 – Antônio Pereira Luna. Em 1881 era casado.

Tn 8.2.4.3 – Joaquim Pereira Luna. Em 1881 era casado.

Será o alferes Joaquim Pereira Luna, casado com D. Mariana Joaquina de Jesus.
Moradores na fazenda Sítio, Exu. Com muitos filhos, sendo que dois casados no
mesmo dia e mês, em 1891, e três casados no mesmo dia e mês, em 1895.
1. Umbelina Joaquina de Luna, de cerca de 1856.
2. Joaquina de Luna Vieira, de cerca de 1858.
3. Joaquina Pereira Luna.
4. Manoela Pereira Luna.
5. Luiz Pereira Luna.
6. Raimunda Pereira Luna.
1103

7. Antonia Pereira Luna.


8. Severiano Pereira Luna.
9. Ignacia Pereira Luna.
10. Antônio Pereira Luna.
11. Ana Pereira Luna.
12. Maria Pereira Luna.

??? – outro filho?


Joaquim Pereira Luna, casado com Francisca Maria Alves da Conceição, pais
de:
<< João Pereira Luna, 21 anos, morador no Cantagalo, filho de Joaquim Pereira
Luna e Maria Alves da Conceição, casou a 6.9.1905 com Ana Maria de Jesus, 20 anos,
filha de Manoel Pedro de Almeida e Izabel Maria da Conceição, moradora no Canta
Galo >>.

Qr 1 – Umbelina Joaquina de Luna. Nasceu cerca de 1856. Casou duas vezes. A


primeira com Raymundo Ferreira da Cruz Filho. E a segunda, em 1896 com N...
Moreira do Nascimento.
<<Umbelina Joaquina de Luna, 40 anos, filha de Joaquim Pereira de Luna e
Mariana Joaquina de Jesus, casa a 21.7.1896 com N... Moreira do Nascimento, 23 anos,
filho de Joaquim Moreira do Nascimento, falecido, e Joana Maria de Jesus, sendo
testemunha Manoel Roldino Peixoto e Silva, casado, 25 anos >>.
Do primeiro casamento nasceu:
1. Umbelina Joaquina de Luna, de cerca de 1881.
2. João Ferreira da Cruz, de cerca de 1884.
3. Raymunda Pereira Luna, de cerca de 1885.
4. Laurinda Pereira Luna, de cerca de 1888.
5. Theresa Pereira Luna, de cerca de 1890.

Qn 1.1 –Umbelina Joaquina de Luna. Nasceu cerca de 1881.


<< Maria Joaquina de Luna, 15 anos, filha de Raymundo Ferreira da Cruz
Filho, já falecido, e Humbelina Joaquina de Luna, casa no civil a 21.6.1896 com
Manoel Lacerda Leite, 20 anos, filho de Francisco Lacerda Leite e Severina Maria da
Conceição >>.
1104

Qn 1.2 – João Ferreira da Cruz. Nasceu cerca de 1884.


<< João Ferreira da Cruz, 26 anos, filho de Raymundo Ferreira da Cruz, já
falecido, e Umbelina Joaquina de Luna, casa a 1.6.1910 no sítio Ranxaria, em casa de
Antônio Vieira Castor, com Isabel Vieira de Castor, 22 anos, filha de Vicente Ferreira
de Castor [Castro ?] e Ana Joaquina da ...assumpção >>.

Qn 1.3 – Raymunda Pereira Luna. Nasceu cerca de 1885.


<< Raymunda Pereira Luna, 16 anos, filha de Raymundo Ferreira da Cruz, já
falecido, e Umbelina Pereira Luna, casa a 26.6.1901 em Granito com Manoel Pereira
Luna Filho, 19 anos, negociante, filho de Manoel Pereira Luna e Raymunda Maria do
Carmo >>.

Qn 1.4 – Laurinda Pereira Luna. Nasceu cerca de 1888.


<< Laurinda Pereira Luna, 22 anos, filha de Raymundo Ferreira da Cruz, já
falecido, e Umbelina Joaquina de Luna, casa a 1.6.1910 no sítio Ranxaria, em casa de
Antônio Vieira Castor, com Antônio Vieira de Castor, 24 anos, filho de Vicente
Ferreira de Castor e Ana Joaquina da Assumpção >>.

Qn 1.5 –Theresa Pereira Luna. Nasceu cerca de 1890.


<< Theresa Pereira Luna, 20 anos, filha de Raymundo Ferreira da Cruz, já
falecido, e Umbelina Joaquina de Luna, casa a 26.5.1910 no sítio Baixio, com
Raymundo Eufrásio de Luna, [Qn ..], 21 anos, filho de Raymundo Eufrásio de Luna,
já falecido, e Manoela Joaquina de Luna [Qr ..] >>.

Qr 2 – Joaquina de Luna Vieira. Nasceu cerca de 1858. Casou em 1895 com João de
Vasconcellos Alencar Marins.
<< Joaquina de Souza Vieira, 37 anos, filha do alferes Joaquim Pereira Luna e
D. Mariana Joaquina de Jesus, moradora na fazenda Sítio, casa a 25.11.1895 no Sítio
com João de Vasconcellos Alencar Marins, 38 anos, artista, morador na fazenda Monte
Sombrio, filho de Julião dos Santos Ferreira Marins e Rufina de Vasconcellos Marins
[Qr ....], sendo testemunhas João Carlos de Alencar Araripe, Manoel Ayres de Alencar
e Martinho Pereira de Alencar >>.
Nesse mesmo dia, 25.11.1895, casam três irmãos, Joaquina, Ignacia e Antonio.
1105

Qr 3 – Joaquina Pereira Luna. Casou com Antônio Manoel de Salles. Pais de:
Qn 3.1 – “Luiz nasceu a 16.3.1891, filho de Antônio Manoel de Salles e Joaquina
Pereira Luna, moradores na Laguna dos Cavallos, neto paterno de Manoel Francisco
de Caldas e Joaquina Maria de Jesus, falecidos, neto matern de Joaquim Pereira Luna
e sua mulher Mariana “.

Qn 3.2– “José nasceu a 9.10.1892, filho de Antônio Manoel de Salles e Joaquina


Pereira Luna, moradores na Laguna dos Cavallos, neto paterno de Manoel Francisco
de Caldas e Joaquina Maria de Jesus, falecidos, neto matern de Joaquim Pereira Luna
e sua mulher Mariana “.

Qr 4 – Manoela Pereira Luna. Casou com Raimundo Eufrásio Pereira.


Raimundo Eufrásio Pereira faleceu em 1899, casado com Manoella Pereira
Luna, com 3 filhos:
1. João, 10 anos.
2. Maria, 5 anos.
3. Um feto. [Raimundo Eufrásio de Luna, póstumo]

Pais de:
Qn 4.3– “Raimundo Eufrásio, filho de Raimundo Eufrásio Pereira, já falecido, e
Manoela Pereira Luna, neto paterno, ignora-se, neto materno de Joaquim Pereira Luna
e Mariana Joaquina de Jesus”.
Casou a 26.5.1910 com Theresa Pereira de Luna, Qn 1.5, filha de Raymundo
Ferreira da Cruz e Umbelina Joaquina de Luna.

No mesmo dia, 13.8.1891, casam, no civil, três filhos, Luiz, Antonia e


Raimunda.
Qr 5 – Luiz Pereira Luna.
<<Luiz Pereira Luna, filho do alferes Joaquim Pereira Luna e D. Mariana
Joaquina de Jesus, casa a 13.8.1891 com D. Josefa Antonia de Jesus, filha de Januário
Ferreira da Cruz e Antonia Maria de Jesus, falecida, sendo testemunhas Martinho
Pereira de Alencar e Severiano Pereira Luna >>.
Pais de:
1106

1. Raimunda, de 1893.
2. Zacarias, de 1894.

Qn 5.1 – “Raimunda nasceu a 15.3.1893, filha de Luiz Pereira Luna, 35 anos, e Josepha
Antonia de Jesus, neta paterna do alferes Joaquim Pereira Luna e D. Mariana Joaquina
de Jesus, neta materna de Januário Ferreira da Cruz e Antonia Maria de Jesus,
falecida”.

Qn 5.2 – “Zacarias nasceu a 5.11.1894, filho de Luiz Pereira Luna, 35 anos, e Josepha
Antonia de Jesus, neto paterno do alferes Joaquim Pereira Luna e D. Mariana Joaquina
de Jesus, neto materno de Januário Ferreira da Cruz e Antonia Maria de Jesus,
falecida”.

Qr 6 – Raimunda Pereira Luna, filha do alferes Joaquim Pereira Luna e D. Mariana


Joaquina de Jesus,casou a 13.8.1891 com José Ferreira da Cruz, filho de Januário
Ferreira da Cruz e Antonia Maria de Jesus, sendo testemunhas Antônio Pereira Luna e
Luís Pereira Luna >>.

Qr 7 – Antonia Pereira Luna. Nasceu cerca de 1865.


<< Antonia Pereira Luna, 26 anos, filha do alferes Joaquim Pereira Luna e D.
Mariana Joaquina de Jesus, casa a13.8.1891, sendo a segunda esposa de Martinho
Pereira de Luna, Tn 1.4.1.4, viúvo de Ana Cordolina de Carvalho, sendo testemunhas
Luiz Pereira Luna e (Josué) Pereira Luna >>.
Antonia faleceu antes de 1897, deixando 2 filhos. Vide.

Qr 8 – Severiano Pereira Luna. Testemunha em 1891. Casou com Caitana Maria do


Espirito Santo. Pais de:
Qn 8.1– “João nasceu a 12.12.1889, filho de Severiano Pereira Luna e Caitana Maria
do Espirito Santo, neto paterno de Joaquim Pereira Luna e Mariana Joaquina de Jesus,
neto materno de Francisco Alves Pereira e Caitana ...”.

Qr 9 – Ignacia Pereira Luna. Nasceu cerca de 1869.


<< Ignacia Pereira Luna, 26 anos, filha do alferes Joaquim Pereira Luna e D.
1107

Mariana Joaquina de Jesus, moradora na fazenda Sítio, casa a 25.11.1895 no Sítio com
Antolabio Cavalcante de Albuquerque, 27 anos, morador no sítio Brejo de Santo
Ignacio, filho do tenente Joaquim de Araújo Albuquerque e D. Jovina Belmira de
Albuquerque, sendo testemunhas Antônio Geraldo de Carvalho e João Carlos de
Alencar Araripe >>.

Qr 10 – Antônio Pereira Luna. Nasceu cerca de 1870. Casou em 1895 com Ana
Manoela de Carvalho, Qr 1.2.1.1.10.
<< Antônio Pereira Luna, 25 anos, filha do alferes Joaquim Pereira Luna e D.
Mariana Joaquina de Jesus, morador na fazenda Sítio, casa a 25.11.1895 na fazenda
Sítio, com Ana Manoela de Carvalho, 26 anos, moradora na fazenda Alegrete, estado
do Piauí, filha de Antônio Pereira de Carvalho e D. Manoela da Costa Araújo >>.

Qr 11 – Ana Pereira Luna. Nasceu cerca de 1876. Casou em 1896 com Joaquim Pereira
de Carvalho, Qr 1.2.1.1.11. Vide.
<< Ana Pereira Luna, 20 anos, filha do alferes Joaquim Pereira Luna e D.
Mariana Joaquina de Jesus, moradora na fazenda Sítio, casa a 6.10.1896 com Joaquim
Pereira de Carvalho Alencar, 25 anos, natural do Ceará, criador, morador na fazenda
Tiririca, estado do Piauí, filha de Antônio Pereira de Carvalho e Antonia Maria de
Carvalho >>.

Qr 12 – Maria Pereira Luna. Nasceu cerca de 1881.


<< A 22.6.1902, no sítio Taboca, casam Raimundo Ferreira da Cruz, 24 anos,
morador no sítio Sítio, filho de Januário Ferreira da Cruz e Antonia Maria de Jesus,
com Maria Pereira Luna, 21 anos, moradora no sítio Sítio, filha de Joaquim Pereira
Luna e Mariana Joaquina de Luna>>.

???
<<Maria Pereira Luna, filha de Joaquim Pereira Luna e Mariana Joaquina de
Luna, casada com José Moreira do Nascimento, filho de Joaquim Moreira do
Nascimento e Joana Maria de Jesus, registram em Granito, em 1917, 6 filhos:
1. Raymundo, nascido a 11.8.1911.
2. Maria, nascida a 26.2.1912.
3. Joana, nascida a 11.8.1913.
1108

4. Izabel, nascida a 20.4.1914.


5. Eva, nascida a 12.4.1915.
6. Adão, nascido a 26.7.1916.

Um irmão de José Moreira do Nascimento foi o segundo esposo de Umbelina


Joaquina de Luna, casados em 1896.

Tn 8.2.4.4 – Isabel Maria de Jesus. Em 1881 era casada.

Tn 8.2.4.5 – Francisca Maria de Jesus. Em 1881 era casada.

Tn 8.2.4.6 – Ana Maria de Jesus. Em 1881 era solteira.

Tn 8.2.4.7 – Joaquina Maria de Jesus. Em 1881 era casada com José Caros do
Nascimento.

Bn 8.2.5 - Luis Pereira Luna. Nasceu por volta de 1825 [1823-1824 ?].Em 1881
falecido, casado com Silindra Maria de Jesus, representado por 10 filhos (apenas 8
filhos em 1895), nascidos entre 1850 e 1865:
1. Joaquim Pereira Luna, 31 anos, ausente em lugar não sabido.
Nasceu cerca de 1850. Com 33 anos em 1884, ausente em lugar não
sabido. Ainda ausente em 1895.
2. José da Costa Pereira Luna, casado, morador no Granito. Em 1895,
casado.
3. Theresa Maria de Jesus, viúva, moradora no Granito. Ainda viúva
em 1895.
4. Abel Pereira Luna, casado. Em 1884, morador no Crato. Em 1895,
casado.
5. Barbara Maria de Luna, casada com Evaristo Carlos do Nascimento.
Em 1884, moradores no Crato. Em 1895 ainda casada com Evaristo
Carlos do Nascimento.
6. Luiz Pereira Luna, solteiro, 23 anos. Nasceu cerca de 1858. Não é
1109

herdeiro em 1884 nem em 1895.


7. Maria Exaura de Luna, casada com Alexandre Correia Silva. Em
1884, viúva, moradora nesta. Maria Izaura de Luna, casou com
Alexandrino Correia Pessoa, falecido em 1884, com inventário em
Exu, e 3 filhos:
4. Blibia, 4 anos.
5. Adolpho, 3 anos.
6. Ridimero, 2 anos.
Em 1895 é viúva.
8. João Pereira Luna, casado. Em 1884, morador no Granito. Não é
herdeiro em 1895.
9. Ana Maria de Luna, solteira, 19 anos. Nasceu cerca de 1862. Em
1884, solteira, 21 anos, moradora no Granito. Em 1895, casada com
Miguel Pereira Luna.
10. Sylindra Maria de Luna, solteira, 17 anos. Nasceu cerca de 1864.
Em 1884, solteira, 19 anos, moradora no Granito. Em 1895, casada
com Manoel Pereira Luna.

Tn 8.2.5.1 - Joaquim Pereira Luna, 31 anos, ausente em lugar não sabido. Nasceu cerca
de 1850. Com 33 anos em 1884, ausente em lugar não sabido. Ainda ausente em 1895.

Tn 8.2.5.2 - José da Costa Pereira Luna, casado, morador no Granito. Em 1895, casado.

Tn 8.2.5.3 - Theresa Maria de Jesus, viúva, moradora no Granito. Ainda viúva em


1895.

Tn 8.2.5.4 - Abel Pereira Luna, casado. Em 1884, morador no Crato. Em 1895, casado.

Tn 8.2.5.5 - Barbara Maria de Luna, casada com Evaristo Carlos do Nascimento. Em


1884, moradores no Crato. Em 1895 ainda casada com Evaristo Carlos do Nascimento.

Tn 8.2.5.6 - Luiz Pereira Luna, solteiro, 23 anos. Nasceu cerca de 1858. Não é herdeiro
em 1884 nem em 1895.
1110

Tn 8.2.5.7 - Maria Exaura de Luna, casada com Alexandre Correia Silva. Em 1884,
viúva, moradora nesta. Maria Izaura de Luna, casou com Alexandrino Correia Pessoa,
falecido em 1884, com inventário em Exu, e 3 filhos:
1. Blibia, 4 anos.
2. Adolpho, 3 anos.
3. Ridimero, 2 anos.
Em 1895 é viúva.

Tn 8.2.5.8 - João Pereira Luna, casado. Em 1884, morador no Granito. Não é herdeiro
em 1895.

Tn 8.2.5.9 - Ana Maria de Luna, solteira, 19 anos. Nasceu cerca de 1862. Em 1884,
solteira, 21 anos, moradora no Granito. Em 1895, casada com Miguel Pereira Luna.

Tn 8.2.5.10 - Sylindra Maria de Luna, solteira, 17 anos. Nasceu cerca de 1864. Em


1884, solteira, 19 anos, moradora no Granito. Em 1895, casada com Manoel Pereira
Luna.

Bn 8.2.6 - Justina [ou Josefina ?] de Luna Pessoa. Nasceu possivelmente entre 1825 e
1830 [1825 ?].Em 1881 casada com Antônio Correia Calheiro Pessoa. Em 1884,
moradores no Exu. Josephina já é falecida em 1895, com 3 filhos:
1. Maria, solteira.
2. Thereza, casada com Raimundo Pereira Luna.
3. Josephina, casada com Levino da Costa Araújo.

Tn 8.2.6.1- Maria, solteira.

Tn 8.2.6.2- Thereza, casada com Raimundo Pereira Luna.

Tn 8.2.6.3- Josephina, casada com Levino da Costa Araújo.

Bn 8.2.7 - Maria Cordolina do Bonfim. Nasceu provavelmente entre 1825 e 1830 –


1827 [?].Em 1881 falecida, casou com Justino Moreira da Costa, representada por 3
1111

filhos:
1. Theresa Maria de Jesus, casada com Antônio Moreira da Costa. Em
1884, moradores nesta. Em 1895 ainda casada com Antônio Moreira
da Costa.
2. André Moreira da Costa, casado. Em 1884, morador no Granito. Em
1895, casado.
3. Maria Ursulina de Jesus, casada com Agostinho de Deus Alves. Em
1884, moradores no Granito. Em 1895, ainda casada com Agostinho
Alves de Deus.

Justino Moreira da Costa, cuja mulher já era falecida em 1881, deve ter casado
segunda vez com Belmira Alves de Deus, sendo ela já falecida em 1896 e ambos
falecidos em 1903, com filhos:
1. José Moreira da Costa. Nasceu cerca de 1877.
<< José Moreira da Costa, 26 anos, filho de Justino Moreira da Costa e Belmira
Alves de Deus, ambos falecidos, casa a 28.6.1903 no Granito com D. Maria Belmira d
Brito, 23 anos, filha de José Belmiro de Brito e Maria Izabel de Brito, já falecidos,
sendo testemunhas o capitão João Silvério de Alencar, 55 anos, negociante, e Arthur
Bezerra de Mello, solteiro, 25 anos>>.
2. Senhorinha Moreira da Costa. Nasceu cerca de 1881.
<< D. Senhorinha Maria de Jesus [que aparece também como Senhorinha
Moreira da Costa], 15 anos, filha de Justino Moreira da Costa e Delmira Alves de Deus
Alves, já falecida, casa a 3.10.1896 com Ignacio José de Souza, viúvo, 50 anos, filho
de José Joaquim de Souza e D. Francisca Maria da Conceição, já falecidos >>.

Tn 8.2.7.1 - Theresa Maria de Jesus, casada com Antônio Moreira da Costa. Em 1884,
moradores nesta. Em 1895 ainda casada com Antônio Moreira da Costa.

Tn 8.2.7.2 - André Moreira da Costa, casado. Em 1884, morador no Granito. Em 1895,


casado.

Tn 8.2.7.3 - Maria Ursulina de Jesus, casada com Agostinho de Deus Alves. Em 1884,
moradores no Granito. Em 1895, ainda casada com Agostinho Alves de Deus.
1112

Bn 8.2.8 - Laphaete Pereira Luna, 53 anos, solteiro. [n. 1828]. [Faleceu na fazenda
Marmeleiro, a 26.10.1884, sendo herdeiros os irmãos e sobrinhos – contém a relação
completa de herdeiros, com ligeiras mudanças em relação a 1881].

Bn 8.2.9 – Manoel do Bonfim Pereira Luna. Homônimo do pai. Em 1881 era casado.
Presente nos inventários de 1884 e 1885. Por estar presente nos inventários de 1884 e
1885, não é mancionado se casado ou não.
Em 1879, Manoel do Bonfim Pereira Luna pagou [?] pelos órfãos, filhos de D.
Florismena de Luna Pessoa [Bn 8.2.6 ?].
1113

Não confirmado mas com fortes evidências, pela época e pelas ligações.
N 8.3 – Raimundo Pereira Luna. Casou por volta de 1819-1820 com Ana Rita do
Espirito Santo. Provavelmente Ana Rita também é Alencar, pois os filhos assinam
Alencar de Luna. Era dos Monteiro Saraiva, filha de Lourenço Saraiva da Silva e Rosa
Francisca do Espirito Santo.
Padrinhos em 1811, Raimundo Pereira Luna e Joana Baptista de Jesus.
Padrinhos em 1813, Raimundo de Luna e Maria da Conceição. Padrinhos em 1818
Raimundo Pereira Luna e Joana Baptista de Jesus.Padrinho em 1818 da sobrinha Joana,
Bn 2.2.2. Em 1818 são padrinhos José Antônio de Luna (casado com Barbara da Costa)
e sua irmã Joana Baptista. Seriam irmãos Raimundo Pereira de Luna, José Antônio de
Luna e Joana Baptista de Jesus?
Raimundo Pereira Luna é padrinho em 1821 com Ana Rita do Espirito Santo.
De fato, Raimundo Pereira Luna e Ana Rita do Espirito Santo eram casados, tendo Ana
Rita falecido em 1862, na Barbalha.
Raimundo Pereira Luna faleceu em 1826, com inventário no Crato, casado com
D. Ana Rita do Espirito Santo, com 2 filhos:
1. Abel, com 4 anos.
2. Noé, mais jovem.

Desconfio fortemente que Ana Rita do Espirito Santo, viúva jovem, passou a
segundas núpcias com Saturnino Gomes Duarte.

Bn 8.3.1 – Abel [Alencar de Luna]. Nasceu cerca de 1822.


Abel Pereira Luna, solteiro, e .... de Souza da Anunciação, são padrinhos a
15.10.1838, no Crato, de Deolinda, exposta em casa de Ana Monteiro Saraiva.

Um Abel de Araújo Luna ou Abel de Araújo Lima, casa com Raimunda Maria
de Jesus, filha do capitão Antônio Pinto da Costa e Ana Maria de Jesus, da Serra do
Farias. Raimunda faleceu em 1879, com 5 filhos, jovens, o primeiro nascido em 1861.
Ver Barbalha e Sua Gente, vol.., Família Ribeiro. Quando Raimunda faleceu, com
filhos jovens, Abel de Araújo teria 57 anos; não é impossível, mas é pouco provável,
em época em que, de modo geral, se casava jovem.
Tenho dúvida se se trata do mesmo ou se o Abel [Luna] não teria falecido
1114

jovem.

Bn 8.3.2 – Noé Alencar de Luna. Nasceu entre 1823 e 1826. Morador no sítio Boa
Esperança, Barbalha. Testemunhas em 1846 no sítio Mello, Noé Alencar de Luna e
David Gomes Duarte. Testemunhas em 1853, Noé Alencar de Luna e Marcos José da
Silva.
Deixou testamento, feito na casa de Saturnino Gomes Duarte, em meados da
década 1860:
<< sou filho legitimo de Raymundo Pereira Luna e Ana Rita do Espirito Santo,
fui casado com Rosa Maria da Conceição, de cujo matrimônio tive vários filhos, os
quais existem seis (6):
1. Abel
2. Raymundo [n. 1846]
3. Isabel, casada com Elias Francisco da Cruz [casaram em 1863]
4. Antônio
5. Maria [n. 1857]
6. Roque >>.
Foi tutor Luís Pereira de Alencar, morador na fazenda Caiçara, Exu.

Em 1861, Noé vendeu o sítio Mello, na Barbalha, a Joaquim Manoel da Cruz.


Raymundo Alencar de Luna, filho de Noé Alencar de Luna e Roza Maria da
Conceição, em 1866, declara ter 20 anos e pede emancipação, para gerir seus bens de
herança paterna.

Noé de Alencar Luna, casado com Rosa Maria da Conceição, casa filha em
1867.

Tn 8.3.2.1 – Abel

Tn 8.3.2.2 – Raimundo de Alencar Luna. Nasceu cerca de 1846. Raymundo Alencar


de Luna, filho de Noé Alencar de Luna e Roza Maria da Conceição, em 1866, declara
ter 20 anos e pede emancipação, para gerir seus bens de herança paterna.
<<Raimundo de Alencar Luna, filho de Noé de Alencar de Luna e Rosa Maria
da Conceição, casa a 13.2.1867 na matriz da Barbalha com Belarmina Justina do
1115

Espirito Santo, filha de Raimundo Duarte Coutinho e Maria Perpetua do Espirito Santo,
sendo testemunhas Saturnino Gomes Duarte Júnior e Vicente Duarte Saraiva>>.
Raimundo Alencar de Luna e Belarmina Duarte Coutinho são pais de:
1. Severina, de 1868.
2. Raimundo, de 1870.

Qr 8.3.2.2.1 – Severina, filha de Raimundo Alencar de Luna e Belarmina Duarte


Coutinho, nasceu a 21.4.1868 e foi batizada a 14.7.1868 na Barbalha (p. 353).

Qr 8.3.2.2.2 – Raimundo, filho de Raimundo Alencar de Luna e Bernardina Florentina


do Amor (Divino), nasceu a 8.9.1870 e foi batizada a 14.8.1870 na Barbalha (p.65).

Tn 8.3.2.3 – Isabel [Maria da Conceição]. Casou com Elias Francisco da Cruz.


Isabel Maria da Conceição casou a 17.2.1863 no sítio Boa Esperança com Elias
Francisco da Cruz, filho de Manoel Ignacio da Cruz e Josefa Maria do Espirito Santo,
neto paterno de José da Cruz Neves e Inácia Maria da Cruz Ferreira, neto materno de
Lourenço Saraiva da Silva e Rosa Francisca do Espirito Santo.
Viuvo, Elias Francisco da Cruz casou em segundas núpcias com a prima Luisa
Paes Landim, Lulu, filha de José Manoel da Cruz e Joaquina Paes Landim, tendo 8
filhos.
Elias e Isabel deixaram 3 filhos:
1. Maria Elias da Cruz.
2. Manoel Elias da Cruz. Faleceu solteiro.
3. Rosa Elias da Cruz.
Havendo mais:
4. José, filho de Elias Francisco da Cruz e Isabel Maria da Conceição, nasceu
a 18.3.1867 e foi batizado a 26.5.1867 na Barbalha (p. 265).

Tn 8.3.2.4 – Antônio [de Alencar Luna].

Tn 8.3.2.5 – Maria Rosa de Jesus. Nasceu em 1857. Casou em 1872 com Saturnino
Duarte Coutinho.
<< Maria, filha de Noé Alencar de Luna e Rosa Maria do Espirito Santo, nasceu
a 6.12.1857 e foi batizada a 27.12.1857 na Barbalha (p.170) >>.
1116

<< Maria Rosa de Jesus, filha de Noé Alencar de Luna e Rosa Maria de Jesus,
casa a 30.10.1872 com Saturnino Duarte Coutinho, filho de Raimundo Duarte Coitinho
e Maria Perpetua de Jesus, sendo testemunhas Ernesto Ferreira Rabello e José Nogueira
de Barros >>.

Tn 8.3.2.6 – Sofia, filha de Noé de Alencar Luna e Rosa Maria da Conceição, nasceu
a 3.5.1859 e foi batizada a 27.6.1859 na Barbalha (p. 257). Já falecida quando o pai faz
seu testamento.

Tn 8.3.2.7 – Roque [de Alencar Luna].

Ana Rita do Espirito Santo passou a segundas núpcias com Saturnino Gomes
Duarte.
<< Em 1827, no sítio Coité, casam Saturnino Gomes Duarte, natural da
freguesia dos Patos, morador nesta, filho de José Gomes Duarte e Maria de (Mattos),
com Ana Rita [do Espirito Santo], viúva de Raimundo Pereira [Luna], sepultado na
matriz de Missão Velha, sendo testemunhas José Ribeiro da Costa e Antônio da Cunha
>>.
Ana Rita do Espirito Santo, nasceu cerca de 1795, filha de Lourenço Saraiva
da Silva e Rosa Francisca do Espirito Santo. Casou a primeira vez com Raimundo
Pereira Luna, com o qual é madrinha em 1821 e 1822. Falecendo Raimundo, em 1826,
passou a segundas núpcias com Saturnino Gomes Duarte.
Padrinhos a 14.4.1830, Saturnino Gomes Duarte e Ana Rita do Espirito Santo.
<< Ana Rita do Espirito Santo, viúva de Saturnino Gomes Duarte, faleceu a
25.7.1897, com 102 anos, de velhice, no sítio Boa Esperança >>.
Filhos:
1. David Gomes Duarte.
2. Leonel Gomes Duarte.
3. Maria Perpetua do Espirito Santo.
4. Sofia Perpetua do Espirito Santo.
5. Raimundo Gomes Duarte.
6. Saturnino Gomes Duarte Júnior.
7. Nicomedio Duarte Saraiva.
8. Vicente Duarte Saraiva.
1117

9. Raimundo Duarte Saraiva.

F1 – David Gomes Duarte. Casou em 1847 com Rosa Monteiro Saraiva.


<< David Gomes Duarte, filho de Saturnino Gomes Duarte e Ana Rita do
Espirito Santo, casou a 5.5.1847 no sítio Coité, com Rosa Monteiro Saraiva, filha de
Francisco Monteiro Saraiva e Leocádia Pereira de Castro, sendo testemunhas José
Ribeiro da Costa e Noé Alencar de Luna >>.
David Duarte Saraiva e Vicente Pereira de Alencar são testemunhas em 1854.
Viúva, Rosa Monteiro Saraiva passou a segundas núpcias com Romão Saraiva
Caminha, Qr …, vindo a falecer em 1873, com 8 filhos, sendo os 3 mais velhos com
David, e os 5 mais novos com Romão. Para os filhos com Romão, ver….
Pais de:
1. Antônio Duarte Saraiva.
2. David Duarte Saraiva.
3. Joaquim Duarte Saraiva.

N 1.1 – Antônio Duarte Saraiva.

N 1.2 – David Duarte Saraiva. Nasceu em 1854.


<< David, filho de David Gomes Duarte e Rosa Monteiro Saraiva, moradores
no sítio Boa Esperança, nasceu a 19.3.1854 sendo padrinhos o Reverendo Coadjutor
Jerônimo Lopes Caminha e Leocádia Pereira de Castro >>.
<< A 7.7.1887, na Barbalha, casam David Duarte Saraiva, viúvo de Ana
Saraiva de Albuquerque, com Josefa Maria de Jesus, 40 anos, viúva de José Pereira de
Souza, sendo testemunhas Manoel Coelho de Sá Barreto e Domingos Coelho Sampaio
>>.

N 1.3 – Joaquim Duarte Saraiva.


<< Joaquim, filho de David Gomes Duarte e Rosa Monteiro Saraiva, nasceu a
24.11.1852 sendo padrinhos Francisco Monteiro Saraiva e Maria Joaquina de Castro
>>.
Joaquim Duarte Saraiva casou com Raimunda Minervina Saraiva. Moradores
no sítio Boa Esperança. Raimunda faleceu em 1938, deixando 8 filhos, o mais velho
nascido em 1898. Ver Notas.
1118

Bn - << Izabel Duarte Saraiva, 17 anos, filha de Raimundo Duarte Saraiva e Raymunda
Minervina Saraiva, casou a 27.11.1928 em casa particular, com Justino Alves de
Souza, viúvo de Cândida Maria da Conceição, sendo testemunhas Antônio Alves de
Souza e Jesus Duarte >>.

F2 - Leonel Gomes Duarte.


Testemunhas de casamento na Barbalha, em 1847, José Pereira Luna e Leonel
Gomes Duarte. Testemunha em 1848. Testemunha em 1850 no sítio Boa Esperança.
Em 1856 é testemunha no casamento de um irmão.

F3 - Maria Perpetua do Espirito Santo. Casou em 1848 com Raimundo Duarte


Coutinho.
<< Raimundo Duarte Coutinho, filho de …. Maria de Jesus, casou a 13.3.1848
na matriz da Barbalha com Maria Perpetua do Espirito Santo, filha de Saturnino Gomes
Duarte e Ana (Rita) do Espirito Santo, sendo testemunhas Noé de Alencar Luna e
Francisco Monteiro Saraiva >>.
<< A 20.12.1863 faleceu Raimundo Duarte Coutinho, branco, casado com
Maria Perpetua do Espirito Santo, morador no Farias, de inflamação, com 38 anos [n.
1825] >>. [em outra nota, falecido a 16.5.1864, com 38 anos].
Pais de:
1. Maria Duarte Coutinho.
2. Belarmina Justina do Espirito Santo.
3. Ana Maria Duarte Coutinho.
4. Saturnino Duarte Coitinho, de 1858.
5. Leonel Duarte Coutinho, de 1859.
6. Rosa Maria Duartes Coutinho, de 1860.
7. Maria Raimunda Duarte Coutinho, de 1861.
8. Josefa[Duarte Coitinho], de 1863.

N 3.1 – Maria Duarte Coutinho. Casou em 1866 com o tio Nicomedio Duarte Saraiva.
<< A 21.1.1866 no sítio Farias, casam Nicomedio Duarte Saraiva, viúvo de
Josefa Florinda Maciel, sepultada na capela do Poço da Pedra, com Maria Duarte
Coutinho, filha de Raimundo Duarte Coutinho, já falecido, e Maria Perpetua do
1119

Espirito Santo, sendo testemunhas Saturnino Gomes Duarte Filho e Vicente Duarte
Saraiva >>

N 3.2 – Belarmina Justina do Espirito Santo. Casou em 1867 com Raimundo de


Alencar Luna, Tn 8.3.2.2.
<< Belarmina Justina do Espirito Santo, filha de Raimundo Duarte Coitinho e
Maria Perpetua do Espirito Santo, casou a 13.2.1867 na matriz da Barbalha com
Raimundo de Alencar Luna filho de Noé de Alencar de Luna e Rosa Maria da
Conceição, sendo testemunhas Saturnino Gomes Duarte Júnior e Vicente Duarte
Saraiva >>.

N 3.3 – Ana Maria Duarte Coutinho. Casou em 1880 com o primo Leonel Saturnino
de Oliveira.
<< A 27.10.1880 casam Leonel Saturnino de Oliveira, filho de Saturnino
Gomes Duarte Júnior e Maria Florinda Maciel, com Ana Maria Duartes Coutinho, filha
de Raimundo Duarte Coutinho e Maria Perpetua do Espirito Santo, sendo testemunhas
Francisco Machado Freire e Joaquim Sabino de Souza >>.

N 3.4 – Saturnino Duarte Coitinho. Nasceu cerca de 1858. Casou em 1872 com Maria
Rosa de Jesus.
<< Saturnino Duarte Coitinho, fiho de Raimundo Duarte Coitinho e Maria
Perpetua de Jesus, casou a 30.10.1872 com Maria Rosa de Jesus, Tn 8.3.2.5, filha de
Noé Alencar de Luna e Rosa Maria de Jesus, sendo testemunhas Ernesto Ferreira
Rabello e José Nogueira de Barros >>.
Saturnino Duarte Coitinho, casado com Maria Rosa Saraiva, faleceu de
inflamação, com 43 anos, a 5.8.1901, no sítio Socêgo, Barbalha.

N 3.5 – Leonel Duarte Coutinho. Casou em 1882 com Isabel Brazilina Maciel.
<< Leonel, filho de Raymundo Duarte Coutinho e Maria Perpetua do Espirito
Santo, nasceu a 4.5.1859 e foi batizado a 25.7.1859 na Barbalha (p. 262) >>.
<< A 8.5.1882 casam Leonel Duarte Coutinho, filho de Raimundo Duarte
Coutinho e Maria Perpetua do Espirito Santo, com Isabel Brazilina Maciel, filha de
1120

José Ignacio de Oliveira e Isabel Brazilina Arrais, sendo testemunhas Leonel Saturnino
de Oliveira e João Rodrigues Viana >>.
Pais de:
Bn 4.5.1 – João Ignacio Arrais. Casou em 1915 com Cenobilina da Costa Araújo.
<< João Ignacio Arrais, filho de Leonel Duarte Coitinho e Izabel Brazilina
Arrais, com 39 anos (sic), casou a 24.10.1915 na capela de Loanda, com Cenobilina da
Costa Araújo, 18 anos, filha de João Mariano da Costa e Barbara Amélia de Araújo,
sendo testemunhas Raymundo Pinto da Costa e João Luiz Pereira >>.

Bn 4.5.2 – Miguel Ignacio Arrais. Casou em 1915 com Gualterina Baptista de Araújo.
<< Miguel Ignacio Arrais, filho de Leonel Duarte Coitinho e Izabel Brazilina
Arrais, 22 anos, casou a 24.10.1915 na capela de Loanda, com Gualterina Baptista de
Araújo, 22 anos, filha de João Mariano da Costa e Barbara Amélia de Araújo, sendo
testemunhas Godofredo Alexandre de Alencar e João Luiz Pereira >>.

Bn 4.5.3 – Luiz Ignacio Arrais. Casou em 1918 com Maria Duarte Saraiva.
<<Luiz Ignacio Arrais, filho de Leonel Duarte Coitinho e Izabel Brazilina
Arrais, 23 anos, casou a 27.9.1918 com Maria Duarte Saraiva, filha de Antônio Duarte
Saraiva e Agostinha Maria de Jesus >>.

N 3.6 – Rosa Maria Duartes Coitinho. Casou em 1876 com Dino …., filho de Saturnino
Gomes Duarte e Maria Rosa Maciel.
<< Rosa, filha de Raimundo Duarte Coutinho e Maria Perpetua do Espirito
Santo, nasceu a 10.6.1860 e foi batizada a 9.7.1860 na Barbalha (p. 345) >>.
<< Rosa Maria Duartes Coitinho, filha de Raimundo Duartes Coitinho e Maria
… casou em 1876 com Dino …, filho de … (Saturnino) … Gomes Duarte e Maria
Rosa Maciel, sendo testemunha Vicente Duarte Saraiva >>.
Rosa Duartes Coutinho, casada com Dino Ferreirade Alencar faleceu com 18
anos, a 1.11.1976.

N 3.7 – Maria Raimunda Duarte Coutinho. Casou em 1880 com Cassimiro Bezerra de
Souza.
1121

<< Maria, filha de Raimundo Duartes Coutinho e Maria Perpetua do Espirito


Santo, nasceu a 11.11.1861 e foi batizada a 16.11.1861 na Barbalha (p. 17) >>.
<< A 27.10.1880 casam Cassimiro Bezerra de Souza, filho de Pedro Bezerra
de Maria e Joana Maria da Conceição, com Maria Raimunda Duarte Coutinho, filha de
Raymundo Duarte Coutinho e Maria Perpetua do Espirito Santo, sendo testemunhas
Francisco Machado Freire e Joaquim Sabino de Souza >>.

N 3.8 - << Josefa, filha de Raimundo Duartes Coutinho e Maria Perpetua do Espirito
Santo, nasceu a 25.2.1863 e foi batizada a 15.6.1863 na Barbalha (p. 129) >>.

N ? – Francisco Duarte Coitinho. Nasceu cerca de 1857-1858.


Francisco Duarte Coitinho, casado com Maria dos Santos Baptista, faleceu com
34 anos, de indigestão, no sítio Farias, a 30.4.1892.

N ? – Antônio Duarte Coitinho. Casou com Agostinha Duarte Cavalcante ou Agostinha


Maria de Jesus.
Pais de:
Bn – Maria Duarte Saraiva.
<< Luiz Ignacio Arrais, filho de Leonel Duarte Coitinho e Izabel Brazilina
Arrais, 23 anos, casou a 27.9.1918 com Maria Duarte Saraiva, filha de Antônio Duarte
Saraiva e Agostinha Maria de Jesus >>.

Bn – Maria Duarte Saraiva.


<< Maria Duarte Saraiva, 21 anos, filha de Antônio Duarte Coitinho e
Agostinha Duarte Cavalcante, casou a 27.10.1918 na capela de Loanda com José
Gonçalves Dias, 21 anos, filho de Gonzaga Dias Barbosa e Rachel Maria da Conceição
>>.

Bn – Maria Amélia Araújo.


<< Maria Amélia Araújo, 17 anos, filha de Antônio Duarte Coitinho e
Agostinha Duarte Cavalcante, casou a 11.4.1921 com Carlos Domiciano de Araújo,
filho de Antônio Domiciano de Araújo e Maria Francisca de Jesus, sendo testemunhas
Octavio Ribeiro Grangeiro e Raimundo Doçura da Cruz >>.
1122

F4 - Sofia Perpetua do Espirito Santo. Casou em 1851 com João Nepomuceno


Albuquerque.
<< João Nepomuceno Albuquerque, filho de Severino Chaves de Araújo e
Joaquina Nepomuceno de Jesus, já falecida, casou a 2.7.1851 no sítio Boa Esperança,
com Sufia Perpetua do Espirito Santo, filha de Saturnino Gomes Duarte e Ana Rita do
Espirito Santo, sendo testemunhas Antônio Jacinto da Costa e José Cândido Guedes
Alcoforado >>.
Testemunhas em 1855, na Barbalha, João Nepomuceno d’Araújo e
Albuquerque e Raimundo Duarte Saraiva.
<< A 5.10.1881, casam João Nepomuceno de Araújo Albuquerque, viúvo de
Sufia Saraiva de Albuquerque, com Josefa Maria de Lima, filha de Antônio Francisco
de Araújo e Carlota Joaquina de Lima, sendo testemunhas Manoel de (Assis) Caminha
e David Duartes Saraiva >>.

F5 - Raimundo Gomes Duarte.


Testemunhas em 1853, na Barbalha, Raimundo Duarte Coutinho e Raimundo
Gomes Duarte.

F6 - Saturnino Gomes Duarte Júnior. Casou em 1856 com Maria Rosa Maciel. Maria
Rosa Maciel faleceu de parto, em 1863.
<< Saturnino Duarte Saraiva, filho de Saturnino Gomes Duarte e Ana Rita do
Espirito Santo, casou a 21.5.1856 no sítio Mello, “brancos”, com Maria Rosa Maciel,
filha de Ignacio Caetano Maciel e Isabel Florinda d’Oliveira, sendo testemunhas Noé
Alencar de Luna e Lionel Duartes Saraiva >>.
<< A 21.5.1863 faleceu D. Maria Rosa Maciel, branca, casada com Saturnino
Gomes Duarte Júnior, moradores no sítio Boa Esperança, de parto, com 30 anos >>.
Testemunhas no sítio Boa Esperança, em 1848, Saturnino Gomes Duarte e Noé
Alencar de Luna. Testemunhas em 1858, Raimundo Duarte Saraiva e Saturnino Gomes
Duarte Júnior. Testemunhas em 1862, Saturnino Gomes Duarte Júnior e Raimundo
Duarte Coitinho. Testemunhas em 1865, Saturnino Gomes Duarte e Antônio Joaquim
Ayres.
Pais de:
1. Dino.
2. Leonel Saturnino de Oliveira, de 1858.
1123

3. Ignacio, de 1859.
4. Isabel Florinda, de 1861.
5. Maria, de 1863.

N 6.1 – Dino… Casou em 1876 com Rosa Maria Duartes Coitinho, N 3.6.
<< (em 1876) casam Dino …, filho de ….. Gomes Duarte e Maria Rosa Maciel,
com Rosa Maria Duartes Coitinho, filha de Raimundo Duartes Coitinho e Ma .. , sendo
testemunha Vicente Duarte Saraiva >>.

N 6.2 – Leonel Saturnino de Oliveira. Casou em 1880 com Ana Maria Duartes
Coutinho, N 3.2.
<< Leonel, filho de Saturnino Gomes Duarte e Maria Joaquina da Conceição,
nasceu a 1.8.1858 e foi batizado a 17.9.1858 na Barbalha (p. 262) >>.
<< A 27.10.1880 casam Leonel Saturnino de Oliveira, filho de Saturnino
Gomes Duarte Júnior e Maria Florinda Maciel, com Ana Maria Duartes Coutinho, filha
de Raimundo Duarte Coutinho e Maria Perpetua do Espirito Santo, sendo testemunhas
Francisco Machado Freire e Joaquim Sabino de Souza >>.

N 6.3 – Ignacio.
<< Ignacio, filho de Saturnino Gomes Duarte Júnior e Maria Rosa Maciel,
nasceu a 30.11.1859 e foi batizado a 18.6.1860 na Barbalha (p. 337) >>.

N 6.4 – Isabel Florinda de … Casou em 187(9).


<< Isabel, filha de Saturnino Gomes Duarte Júnior e Maria Rosa Maciel, nasceu
a 8.11.1861 e foi batizada a 10.11.1861 na Barbalha (p. 17) >>.
<< Isabel Florinda …, filha de (Satur)nino Duarte Saraiva e Maria Florinda,
casou a … 187(9) com …. Braga, filho de …. e de Theresa Maria de Jesus, sendo
testemunha Vicente Duarte Pinheiro >>.

N 6.5 – Maria.
<< Maria, filha de Saturnino Gomes Duarte Júnior e Maria Rosa Maciel, nasceu
a 20.3.1863 e foi batizada a 15.6.1863 na Barbalha (p. 129) >>.
1124

F7 - Nicomedio Duarte Saraiva. Casou duas vezes. A primeira com Josefa Florinda
Maciel. A segunda em 1866 com a sobrinha Maria Duarte Coutinho, também chamada
Maria da Glória Saraiva.
<< A 21.1.1866 no sítio Farias, casam Nicomedio Duarte Saraiva, viúvo de
Josefa Florinda Maciel, sepultada na capela do Poço da Pedra, com Maria Duarte
Coutinho, filha de Raimundo Duarte Coutinho, já falecido, e Maria Perpetua do
Espirito Santo, sendo testemunhas Saturnino Gomes Duarte Filho e Vicente Duarte
Saraiva >>
Testemunhas em 1871, Nicomedio Duarte Saraiva e Martinho Pereira Luna.
Do primeiro casamento:
1. Raimunda, de 1860.
2. Josefa Florinda Maciel. De 1866 ou antes.
Do segundo casamento:
3. Maria Saraiva de Jesus, de 1867.
4. Pedro, de 1868.
5. Raimundo, de 1871.
6. Antônio, de 1873.

N 7.1 - << Raimunda, filha de Nicomedio Duarte Saraiva e Josefa Florinda Maciel,
nasceu a 23.3.1860 e foi batizada a 28.4.1860 na Barbalha (p. 322) >>.

N 7.2 – Josefa Florinda Maciel. Casou em 1880 com Manoel Gonçalves Sobreira.
<< Josefa, filha de Nicomedio Doarte Saraiva e Josefa Florinda Maciel, nasceu
a 22.4.1864 e foi batizada a 25.8 na Barbalha, sendo padrinhos Saturnino Gomes
Duarte Filho e Maria da Glória Duarte >>.
<< A 22.11.1880 casam Manoel Gonçalves Sobreira, filho de José Gonçalves
Sobreira e Roza Landim de Macedo, com Josefa Florinda Maciel, filha de Nicomedio
Duarte Saraiva e Josefa Florinda Maciel, sendo testemunhas Joaquim Gonçalves
Sobreira Netto e Pedro >>.

Do segundo casamento:
N 7.3 – Maria Saraiva de Jesus ou Maria da Glória Saraiva, Glorinha. Nasceu em 1867.
Casou duas vezes. A primeira com seu primo Manoel Saraiva da Cruz, tenente-coronel
Né da Cruz, filho de Manoel Ignacio da Cruz e Josefa Maria do Espirito Santo, este em
1125

suas terceiras núpcias. O coronel Né da Cruz faleceu a 25.11.1906, não havendo destas
terceiras núpcias. A segunda vez em 1908 com José Pinheiro Lobo de Menezes
Jerumenha.
<< Maria, filha de Nicomedio Duarte Saraiva e Maria da Glória Duarte
Coutinho, nasceu a 11.5.1867 e foi batizada a 21.8.1867 na Barbalha (p. 300) >>.
<< Maria Saraiva de Jesus, 41 anos, viúva de Manoel Saraiva da Cruz, do sítio
Socêgo, casou a 25.7.1908 com José Pinheiro Lobo de Menezes Jerumenha, 54 anos,
viúvo de Maria Pinheiro Bezerra de Menezes Jerumenha, e filho de Semeão Telles de
Menezes Jerumenha e Joaquina Carlos do Monte, do sítio Batateiras, Crato >>.

N 7.4 - << Pedro, filho de Nicomedio Duarte Saraiva e Maria Duarte Coutinho, nasceu
a 19.10.1868 e foi batizado a 6.12.1868 na Barbalha (p. 386) >>.

N 7.5 - << Raimundo, filho de Nicomedio Duarte Saraiva e Maria Duarte Coutinho,
nasceu a 25.3.1871 e foi batizado a 30.4.1871 na Barbalha (p. 96) >>.

N 7.6 – Antônio, filho de Nicomedio Duarte Saraiva e Maria da Glória, nasceu a


13.6.1873 e foi batizado a 27.7.1873 na Barbalha (p. 129) >>.

F8 - Vicente Duarte Saraiva.


Testemunha em 1866, no sítio Farias, e em 1867, na matriz da Barbalha, esta
última em casamento de sobrinha. Testemunha em 1876, em casamento da sobrinha
Rosa Maria Duartes Coitinho, N 3.6.
Vicente Duarte Saraiva e Ignacia Maria de Jesus ou Ignacia Maria da Conceição
ou Ignacia Saraiva da Cruz, com vários filhos:
N 8.1 - << Ana, filha de Vicente Ferreira Duarte Saraiva e Ignacia Maria de Jesus,
nasceu a 19.1.1872 e foi batizada a 10.3.1872 na Barbalha (p. 44) >>.

N 8.2 - << Josefa, filha de Vicente Duarte Saraiva e Ignacia Maria da Conceição,
nasceu a 4.4.1874 e foi batizada a 12.4.1874 na Barbalha (p. 154) >>.

N 8.3 –Alfredo Saraiva da Cruz. Nasceu cerca de 1882. Casou em 1906 com Maria
Idalina Saraiva.
1126

<< Alfredo Saraiva da Cruz, 24 anos, natural do Brejo Santo, filho de Vicente
Duarte Saraiva e Ignacia Saraiva da Cruz, casou a 11.1.1906 no civil, na Barbalha, com
Maria Idalina Saraiva, 21 anos, filha de Joaquim Geraldo de Oliveira e Idalina Maria
Saraiva, parentes em 4o. grau, sendo testemunha João Antônio de Macedo, 50 anos,
casado, agricultor >>.

F9 - Raimundo Duarte Saraiva. Casou com Antonia Maria da Conceição.


Testemunha em 1858, Raimundo Duarte Saraiva e Saturnino Gomes Duarte
Júnior. Pais de:
N 9.1 – Antônio, branco, filho de Raimundo Duarte Saraiva e Antonia Maria da
Conceição, faleceu com um ano, a 28.6.1857.
<< A 28.6.1857 faleceu Antônio, com um ano, filho de Raimundo Duarte
Saraiva e Antonia Maria da Conceição >>

N 9.2 – Antônio Raimundo Duarte. Casou em 1880 com Joana Roza Saraiva,
<< Antônio Raimundo Duarte, filho de Raymundo Duarte Saraiva e Antonia
Maria de Jesus, casou a 23.9.1880 com Joana Roza Saraiva, filha de Romão Saraiva
Caminha, Tn 5.1.3.1 e Roza Monteiro Saraiva, sendo testemunhas Francisco Correia
Sampaio e Cassimiro de Souza Maria >>.

N 9.3 - << Melquisedec, filho de Raimundo Duarte Saraiva e Antonia Maria de Lima,
nasceu a 13.3.1860 e foi batizado a 7.7.1860 na Barbalha (p. 341) >>.

????
<< Saturnino Gomes Duarte, filho natural de Faustina Maria da Conceição,
casou na Barbalha, a 18.9.1888, com Antonia Maria do Nascimento, 24 anos, filha de
José Cândido Porto e Maria do Nascimento, sendo testemunhas Francisco Machado
Freire e Antônio Calixto d’Alencar >>.
1127

N 8.4 – Brigida Pereira Luna. Casou e creio que foi segunda esposa de Lourenço
Tavares da Silva. [Lourenço Saraiva da Silva]. Sem filhos.
Brigida [Pereira Luna], filha de Braz de Luna e Maria José, foi crismada em
1802, sendo madrinha Ana Joaquina.
Em 1821 é madrinha D. Brigida Pereira Luna.
Padrinhos a 28.1.1821, na matriz do Crato, Lourenço Tavares da Silva e sua
mulher Brigida Pereira Luna.
<< Padrinhos em 1821, Manoel do Bonfim, por procuração a Lourenço Saraiva,
e D. Brigida Pereira Luna, de Maria, filha de José Rabello da Costa e Leocádia Maria,
nascida a 17.7.1821, moradores na Serra do Coité >>.
Padrinhos em 1828 e 1829, Lourenço Saraiva da Silva e Brigida Pereira Luna.
Lourenço já era falecido em 1845.
Brigida Pereira Luna é herdeira de Lourenço Saraiva da Silva, como se
depreende de documento da época. Como é herdeira?
Em 1845 Brigida Pereira Luna compra parte do sítio Melo a José Saraiva da
Silva e sua mulher Joaquina Florentina do Amor Divino.
No jornal o Araripe, é noticiado, em 1859, o falecimento de Brigida Pereira
Luna, viúva, 60 anos, de estupor.
Brigida Pereira Luna foi casada com Lourenço Saraiva da Silva, este em
segundas núpcias, o que concilia ser herdeira do mesmo, ter falecido viúva e
possivelmente não ter tido filhos. Teriam casado na década 1820
1128

??????
N 8.5 – Alexandre Pereira de Luna. Nasceu por volta de 1800. Tanto pode ser filho
como neto.
Há Alexandre Pereira de Luna e Alexandre José de Luna, que não parecem ser
a mesma pessoa. Alexandre Pereira Luna, com filhos mulatos ou pardos, nascidos na
década 1820 e talvez na seguinte, tem pelo menos 8 filhos. Alexandre José de Luna
casa com uma viúva, que teve filhos do primeiro marido nas décadas 1830 e 1840 e os
tem com Alexandre de 1854 a 1876, um total de 17 filhos, compreendendo o largo
período de 1831 a 1876, 45 anos, uma total impossibilidade, pois mesmo que
começasse a ter filhos com 14 anos ainda teve filhos com 59 anos.

Alexandre Pereira de Luna, casado com Ignez Maria da França, são pais de:
Bn –<<João, filho de Alexandre Pereira de Luna e Ignez Maria da França, nasceu
a16.6.1827 e foi batizado a 24.6 na capela da Barbalha, sendo padrinhos Job Pereira
Luna e Antonia Nunis (sic) da Fonseca; mas seu registro de batismo consta em
Jardim>>.

Alexandre José de Luna, morador em Jardim, declara o falecimento da sua


mulher, Ignez Maria da França, ocorrido a 14.6.1889, com 5 filhos do primeiro
matrimônio e outros 12, do segundo:
1. Maria Rita do Espirito Santo, 58 anos [n. 1831].
2. Maria Joaquina do Espirito Santo, 57 anos. [n. 1832]
3. Manoel Francisco do Nascimento, 44 anos. [n. 1845]
4. José Francisco do Nascimento, 45 anos. [n. 1844]
5. Francilina Ignacia do Espirito Santo, 50 anos [n. 1839].
E do segundo:
6. Manoel Gomes, 35 anos [n. 1854].
7. Antônio, 31 anos, casado com Delmira. [n. 1858]
8. Alexandre Gomes, 29 anos. [n. 1860]
9. Raimunda, 27 anos, casada com José Francisco. [n. 1862]
10. Maria, 25 anos, casada com João Barboza. [n. 1864]
11. José Gomes, 23 anos. [n. 1866]
12. Mariana, 17 anos, casada com Joaquim Severiano. [n. 1872]
1129

13. Chavilina, 13 anos. [n. 1876]


14. Faustino, 25 anos. [n. 1864]
15. Martinho, 23 anos. [n. 1866]
16. Claudano, 22 anos. [n. 1867]
17. Luís, 20 anos. [n. 1869]

Há algumas dúvidas a elucidar em relação a esse registro. Primeiro, se como


declarado faleceu a sua mulher, os 12 filhos do segundo matrimônio seriam os tidos
com Alexandre Pereira de Luna, nascidos a partir de 1854. Mas há registro de um filho
que creio ser deles, em 1827, o que antecede os do primeiro casamento da sua esposa.
Segundo, na relação de 12 filhos do segundo casamento há duas sequências de filhos,
com várias idades se sobrepondo. Fica a impressão de duas relações paralelas. Questão
ainda a eludicar.

Registro igualmente um outro, de mesmo nomem com filhos sempre declarados


mulatos ou pardos.
Alexandre Pereira Luna e Ana Maria de Jesus (já falecida em 1863), são pais
de:
1. João Francisco de Luna.
2. Maria, de 1828.
3. Balbina Maria de Jesus.
4. Manoel Pereira Luna.
5. José Pereira de Luna.
6. Liberalino Pereira Luna.
7. André Pereira Luna.
8. João Pereira Luna.

Bn 1 – João Francisco de Luna. Casou em 1847 com Maria Velloza do Espirito Santo.
<<João Francisco de Luna, filho de Alexandre Pereira Luna e Ana Maria de
Jesus, casou a 10.10.1847 no sítio Cabeceiras com Maria Velloza do Espirito Santo,
filha de Antônio Vellozo do Carmo e Clara Maria do Espirito Santo, sendo padrinhos
Francisco Malaquias Ferreira e João Antônio de Luna>>.
Clara Maria do Espirito Santo, viúva de Antônio Vellozo de Luna, falece com
70 anos a 19.6.1874 [nascida então em 1804].
1130

Testemunhas na Barbalha em 1853, João Francisco de Luna e José Beraldo de


Souza. Testemunhas em 1863, João Francisco de Luna e João Antônio de Luna.
Pais de:
Tn 1.1 - << Maria Vellozo da Soledade, filha de João Francisco de Luna e Maria
Vellozo do Nascimento, casa (em 1873) .... (não copiei) >>.

Tn 1.2 - << Maria Joaquina da Conceição, filha de João Francisco de Luna e Maria
Velloza da Conceição casa (em 1884) com ... (não copiei) >>.

Bn 2 - << Maria, filha de Alexandre Pereira Luna e Ana Maria Maria, nasceu a
8.11.1827 e foi batizada a 23.10.1828 em desobriga, sendo padrinhos José Pereira de
Brito e Josefa Maria, digo, Eufrásio da Costa Araújo e .... de Jesus >>.

Bn3 – <<Balbina Maria de Jesus, filha de Alexandre Pereira Luna e Ana Maria de
Jesus, casou a 1.6.1853 no sítio Cabeceiras com José Pereira Honorato, viúvo de Maria
Inocência do Espirito Santo, sepultada na matriz do Crato, sendo testemunhas João
Moreira da Costa e Francisco Chavier d’Oliveira>>. Com filhos na Barbalha.

Bn 4 – Manoel Pereira Luna.


<< Manoel Pereira Luna, filho de Alexandre Pereira Luna e Ana Maria de
Jesus, já falecida, casou a 27.1.1848 no sítio Farias com Joaquina Maria do Espirito
Santo, filha de Manoel Martins de Monteiro e Maria Magdalena de Jesus, sendo
testemunhas José de Pontes Simões e João Carlos da Silva Peixoto >>.
Pais de:
Tn 4.1 - << Donata, filha de Manoel Pereira Luna e Joaquina Maria do Espirito Santo,
nasceu a 2.5.1858 e foi batizada a 20.8.1858 na Barbalha (p. 227) >>.

Tn 4.2 - << Ana, filha de Manoel Pereira Luna e Joaquina Maria, nasceu a 2.6.1863 e
foi batizada a 27.10.1863 na Barbalha (p. 143) >>.

Bn 5 – << José Pereira Luna, filho de Alexandre Pereira Luna e Ana Maria da
Conceição, já falecida, casou a 28.11.1848 na matriz da Barbalha com Marçalina
Velloza do Espirito Santo, filha de Antônio Vellozo do Carmo e Clara Maria do
Espirito Santo, sendo testemunhas João Antônio de Luna e José Felix Bandeira >>.
1131

Pais de:
Tn 5.1 - << Maria Vellozo do Espirito Santo, filha de José Pereira Luna e Marcelina
Vellozo do Espirito Santo, casou a 28.11.1866 na matriz da Barbalha com Vicente
Antônio do Nascimento, filho de Manoel Antônio do Nascimento e Antonia Maria da
Conceição, sendo testemunhas Manoel Apolinário da Silva e José Francisco dos Santos
>>.

Bn 6 – <<Liberalino Pereira Luna, filho de Alexandre Pereira Luna e Ana Maria de


Jesus, já falecida, casou a 18.11.1855 na matriz da Barbalha, “mulatos”, com Maria
Isabel da Silva, filha de Alexandre Ribeiro da Silva, já falecido, e Escolastica Vieira,
sendo testemunhas Antônio Francisco de Barros e João Antônio de Luna >>.

Bn 7 – André Pereira Luna. Nasceu cerca de 1833. Casou em 1857 com Vicência
Geralda das Mercês.
<<André Pereira Luna, filho de Alexandre Pereira Luna e Ana Maria de Jesus,
já falecida, casou a 2.2.1857 no sítio Cabeceiras, “pardos”, com Vicência Geralda das
Mercês, filha natural de Maria da Conceição, sendo testemunhas José Alvares
d’Oliveira e Antônio José do Nascimento >>.
<< André Pereira Luna, casado com Vicência Maria de Jesus, faleceu na
Barbalha, com 43 anos, a 5.1.1876 [n. 1833] >>.

Bn 8 – <<João Pereira Luna, filho de Alexandre Pereira Luna e Ana Maria, casou a
16.1.1864 na matriz da Barbalha, “pardos”, com Jesuina Rosa de Jesus, filha de José
Pereira Luna e Maria Silvéria, sendo testemunhas Manoel de Santa Anna e Mello e
João da Silva >>.

Em 1855 e 1857 casam filhos de Alexandre Pereira Luna e Ana Maria de Jesus,
sempre declarados mulatos ou pardos.

Há ainda:
<< Alexandre Pereira Luna e Senhorinha Francisca de Jesus casam a 9.11.1843
na Barbalha, sendo testemunhas Manoel Baptista de Araújo e João Moreira da Costa
>>.
1132

N 8.6 – José Antônio de Luna. Padrinhos em 1818, José Antônio de Luna e sua irmã
Joana Baptista. Padrinhos em 1818 José Antônio de Luna e sua mulher Barbara da
Costa, em batizados realizados no sítio do Lambedor e nas Cabeceiras do Salamanca,
Barbalha.
José Antônio de Luna possivelmente nasceu na Barbalha e sua esposa entre
Granito e Leopoldina. Na década 1810 estavam no Cariri. Em algum tempo não
identificado devem ter passado a morar no sertão pernambucano.

Barbara Maria de Jesus, dada como Barbara da Costa Araújo, faleceu viúva em
1862, com 8 filhos, constantes do inventário procedido no Granito, sendo declarante e
inventariante o filho João Antônio de Luna, filhos nascidos entre 1815 e 1825:
1. João Antônio de Luna, casado. [com Manoella Florinda de Jesus].
2. Barbara Maria de Jesus, casada com Joaquim Moreira da Costa Alencar.
3. Cartola ou Castora [ou Carlota] [Cordolina] Vendelina de Alencar, casada
com Amaro José Carlos Peixoto.
4. Carolina Jesuina d’Alencar, casada com Sabino da Silva Peixoto.
5. Ana Luzia de Jesus, casada com Simão da Costa Araújo. [Simão passa
procuração]
6. Raymunda Maria de Jesus, solteira, 37 anos [n. 1825]
7. Carlota Cândida d’Alencar, falecida [casada que foi com Dario José Peixoto
da Silva], com 12 filhos:
1. José Peixoto da Silva, casado.
2. Canuto José Peixoto, casado.
3. Roldino José Peixoto, solteiro, 28 anos [n. 1834].
4. Adelina Linda d’Alencar, casada com Antônio Carlos da Silva Peixoto.
5. Chilon Heráclito Peixoto e Silva, casado.
6. Antônio Ulysses da Silva Peixoto, casado.
7. João Afrir da Silva Peixoto, solteiro, 22 anos. [n. 1840]
8. Barbara Serafica da Silva, solteira, 21 anos. [n. 1841]
9. Raymunda Honorina da Silva, solteira, 20 anos. [n. 1842]
10. Dário, 17 anos. [n. 1845]
11. Urbano, 16 anos. [n. 1846]
12. Alexandre, 15 anos. [n. 1847]
1133

8.Manoel Antônio de Luna, falecido, com 7 filhos:


1. Roldino Antônio de Luna, casado.
2. José Antônio de Luna, solteiro, 23 anos [n.1839].
3. João de Luna Carvalho, solteiro, 22 anos. [n. 1840]
4. Vicente Antônio de Luna, solteiro, 20 anos. [n. 1842]
5. Antonia, solteira, 17 anos. [n. 1845]
6. Alexandre, 13 anos. [n. 1849]
7. Manoella, 11 anos. [n. 1851]

Possuem em 1862, três quartos da fazenda Caracará, em Granito (750$), parte


da fazenda Badabuá (40$) e posse na Cacimbinha (10$).

Os herdeiros Canuto José Peixoto, Roldino José Peixoto, José Peixoto e Silva,
João Antônio de Luna e Sabino da Silva Peixoto, vendem, assinando em Granito, a
10.1.1862, como “herdeiros de nossa avó D. Barbara Maria de Jesus, já falecida”, parte
de herança ao “nosso tio Amaro José Carlos Peixoto”.
José Peixoto e Silva vende sua parte “que tem no inventário da minha avó D.
Barbara Maria de Jesus”, ao vigário Modesto.

João Antônio de Luna registra, em 1857, terras nas Cabeceiras, Barbalha.


Antônio Vellozo do Carmo, sogro de João Francisco de Luna, filho de Alexandre
Pereira de Luna, também registra terras nas cabeceiras, “compradas a José Antônio de
Luna”.

José Peixoto Júnior, na Itaytera 34 (1990), escreve, sem comprovação, mas com
base em notas familiares e conversa com os mais velhos, que “José Antônio de Luna
(Alencar), filho de Braz Pereira Luna e Maria José Pereira de Alencar, filho de João
Pereira Luna [errado, era filho de Braz], português, encarregado da fazenda Granito
pertencente ao primo Leonel de Alencar Rego [errado, não era primo, nem da fazenda
Granito] “, casou com Barbara da Costa Araújo, “filha de Simão da Costa Araújo, da
fazenda Pintado, município de Paranamirim, irmão do Coimbrão Dr. José da Costa
Agra [errado, não era irmão do Dr, José da Costa Agra], esposo de Iria Alencar”. “O
casal José Antônio de Luna e Barbara da Costa Araújo teve 5 filhos:
1. Carlota Luna de Alencar, depois Peixoto de Luna pelo seu casamento com o
1134

primo Dario José Peixoto’


2. Manoel Antônio de Luna.
3. Carolina Costa Araújo.
4. Castora Costa Araújo, Luna Alencar após o casamento com o primo Amaro Carlos
da Silva Peixoto, filho de Gonçalo José Peixoto e Raimunda da Costa Araújo [irmã
de Barbara da Costa Araújo].
5. João Peixoto de Luna, Ioiô Joãozinho, desposou Manoella (dos Patos) e teve sete
filhos: Manoel Antônio de Luna, João Antônio de Luna, Florinda Beata Flor, Carlota
Peixoto Luna, Francisca Peixoto de Alencar, Rita Peixoto de Alencar, Maria Peixoto
de Luna “.
Registro esta noticia pois há alguma veracidade na tradição oral, embora
encontrem-se inúmeros erros nas informações mais antigas.

Tendo sido encontrado o inventário de Barbara torna-se possível apreciar as


informações do artigo de José Peixoto Júnior. Ele de fato indica corretamente 5 filhos,
dos 8 que o casal teve, confirmando os casamentos com os primos Amaro Carlos da
Silva Peixoto e Dário José Peixoto. Possivelmente confunde João Antônio de Luna
com João Peixoto de Luna, do qual informa mulher e 7 filhos. Não inclui, na sua Nota,
os filhos Barbara, Ana Luiza e Raimunda.

Bn 8.6.1 – João Antônio de Luna. Nasceu cerca de 1820. José Peixoto Júnior o chama
de Ioiô Joãozinho, que desposou Manoella, dos Patos.
Segundo José Peixoto Luna, o casal teve 7 filhos:
1. Manoel Antônio de Luna
2. João Antônio de Luna, Dão.
3. Florinda Beata Flor.
4. Carlota Peixoto de Luna. [Carlota Cândida de Alencar]
5. Francisca Peixoto de Luna.
6. Rita Peixoto de Luna.
7. Maria Peixoto de Luna. [Maria Manoella de Jesus]

Casou com sua prima Manoela Florinda de Jesus, filha de Manoel Baptista de
Araújo e Florinda Maria de Jesus. Residiram no sítio Coité, na Barbalha, mas depois
retornaram a Parnamirim. Manoela Florinda de Jesus já era falecida em 1896.
1135

Informa João Peixoto da Silva, tabelião público interino de Parnamirim, que a


1.10.1903 faleceu seu avô João Antônio de Luna, viúvo, com 83 anos, de pneumonia.

João Antônio de Luna, em 1862, é tutor, em Exu, dos órfãos seus filhos:
1. Rita
2. Barbara
3. José
4. Raymundo
5. Francisco
6. Manoel
7. Carlota

João Antônio de Luna, nascido cerca de 1820, que casou com Manoella
Florinda de Jesus, tem 6 filhos comprovados:
1. Manoel Antônio de Luna.
2. João Antônio de Luna Filho, Dão.
3. Francisca Florinda de Jesus.
4. Raimundo Antônio de Luna.
5. Carlota Cândida de Alencar.
6. Maria Manoella de Jesus.

O número de filhos no livro de tutorial corresponde ao informado por José


Peixoto Luna. Mas na lista de José Peixoto falta Raimundo, que é comprovado, e
Barbara, e não consta Florinda Beata Flor, talvez confunfida com Francisca Florinda
de Jesus, e Maria. Nos 6 nomes comprovados, falta Rita e Barbara, e não consta Maria.
Rita parece ficar comprovada, pois consta de duas listas. E a Maria Manoella de Jesus
parece corresponder a chamada de Barbara.

Tn 8.6.1.1 – João Antônio de Luna Filho. Casou duas vezes. A primeira com
Raymunda Vendelina de Jesus. A segunda com Maria Carolina de Jesus. Já era casado
em primeiras núpcias em 1868. Deve ter casado em segundas núpcias cerca de 1880.
Deles há o seguinte documento, uma justificação em demarcação de terras, de
1870: “justificação de João Antônio de Luna Filho e sua mulher Raymunda Vendelina
de Jesus, senhores do sítio João Bento, [queo] possuem em comum com os mais
1136

herdeiros de sua mãe e sogra Manoela Florinda de Jesus por compra a José Peixoto da
Silva e sua mulher Josefa Carlina de Alencar, ... do qual estão de posse a mais de 36
anos ... o qual divide com os sítios Santo Antônio, Carrancudo e Barriguda ....”, sendo
testesmunha José da Silva Peixoto, solteiro, 21 anos, criador.

Tem uma filha nascida em 1868. Acaso a nota abaixo refere-se a essa
Raymunda, primeira esposa. Já seria falecida em 1871. Mas creio que não se refere à
mesma, pois tem filha nascida em 1878.
Em 1871 D. Manoella Maria de São José faz doação de escravos a sua neta
Maria Manoella de Jesus, filha de sua finada filha Raymunda Vendelina do Amor
Divino.

Maria Carolina de Jesus, casada com João Antônio de Luna, faleceu em 1912,
com 7 filhos:
1. Joana Maria de Jesus, 33 anos, casada com Urbano Peixoto de Luna. [n.
1879].
2. José Peixoto de Luna, 31 anos, morador no Genipapo. [n. 1881]
3. Antônio Peixoto de Luna, 30 anos, morador no Genipapo. [n. 1882]
4. Maximo Peixoto de Luna, 28 anos, morador em Camposinho. [n. 1884]
5. Joaquim Peixoto de Luna, 26 anos, morador em João Bento. [n. 1886]
6. Carolina Maria de Jesus, 24 anos, moradora em João Bento. [n. 1888]
7. Maria Carolina de Jesus, 23 anos, casada com Antônio José de Luna,
moradores no João Bento. [n. 1889]
Possuíam o sitiozinho João Bento (150$).

Em resumo, encontrei 2 filhos do primeiro casamento, sendo 7 os criados vivos


em 1912 das segundas núpcias.
Pais de:
Qr 8.6.1.1.1– Maria Vendelina de Jesus. Nasceu em 1868. Em 1893 já casada com seu
primo Alexandre Sabino José Peixoto, Tn 8.6.4.2.
<< Maria Vendelina de Jesus, filha de João Antônio de Luna e Raymunda
Vendelina de Jesus, já falecida, casa com Alexandre Sabino José Peixoto, filho de
Sabino José Peixoto e Carolina Maria de Jesus >>.
Pais de:
1137

1. Maria Vendelina de Jesus, de 1893.


2. Pedro Peixoto de Luna, de 1894.
3. José Alexandre Peixoto, de 1894.
4. Amaro Peixoto da Silva, de 1896.
5. Carolina Maria Vendelina, de 1900.
6. Antonia Maria Vendelina, de 1904.

Qn 8.6.1.1.1.1 – Maria Vendelina de Jesus. Nasceu a 7.11.1893.

Qn 8.6.1.1.1.2 – Pedro Peixoto de Luna. Nasceu a 14.5.1894.

Qn 8.6.1.1.1.3 – <<José Alexandre Peixoto, nascido a 14.11.1894, morador no sítio


Baixio do Melo, Granito, filho de Alexandre Sabino José Peixoto, nascido em 1862, e
Maria Verdelina Peixoto, nascida em 1868, casa a 12.9.1817 com Delmina Saraiva de
Sá Barreto, nascida a 28.12.1898, no sítio Caldas, Barbalha, filha de Raymundo
Saraiva de Sá Barreto, nascido em 1872, e Josepha Delmina de Sá Barreto, nascida em
1874>>.

Qn8.6.1.1.1.4 - << Amaro Peixoto da Silva, filho de Alexandre Sabino José Peixoto e
Maria Vendelina de Jesus, moradores no João Bento, nasceu a 7.10.1896. neto paterno
de Sabino José Peixoto e Carolina Maria de Jesus, neto materno de João Antônio de
Luna Filho e Raymunda Vendelina de Jesus, sendo declarante Manoel Antônio de Luna
>>.

Qn 8.6.1.1.1.5 – Carolina Maria Vendelina, nasceu a 1.8.1900.

Qn 8.6.1.1.1.6 – Antonia Maria Vendelina. Nasceu a 1.4.1904, filha de Alexandre


Sabino José Peixoto e Maria Vendelina de Jesus, moradores no João Bento.

Qr 8.6.1.1.2 – Carolina Vendelina de Jesus. Nasceu cerca de 1878. Casou em 1906


com Raimundo Amaro Peixoto.
<<Castora Vendelina de Jesus, 28 anos, moradora no Carará, filha de João
Antônio de Luna Filho e Raymunda Vendelina de Jesus, já falecida, casa a 5.1.1906,
1138

em casa do tenente-coronel Chilón Heraclito Peixoto e Silva, juiz distrital, com


Raimundo Amaro Peixoto, 25 anos, filho de Antônio Amaro Peixoto e Brazilina
Diamantina do Amor Divino, parentes em 4o grau >>.

Qr 8.6.1.1.3– Joana Maria de Jesus. Nasceu cerca de 1881. Em 1912 com 33 anos,
casada com Urbano Peixoto de Luna, moradores no João Bento.
<<Joana Maria de Jesus, 24 anos, moradora no sítio João Bento, casa a
25.10.1905 em casa de João Peixoto da Silva, com Urbano Peixoto de Luna, Qr..., 20
anos, morador no sítio João Bento, filho de Alexandre Gormel da Silva Peixoto e
Francisca Florinda de Jesus, Tn.. >>.

Qr 8.6.1.1.4 – José Peixoto de Luna. Em 1912 com 31 anos, residente no Genipapo.

Qr 8.6.1.1.5– Antônio Peixoto de Luna. Em 1912 com 30 anos, residente no Genipapo.


<< Antônio Peixoto de Luna, 24 anos, filho de João Antônio de Luna e Maria
Carolina de Jesus, casa a 21.11.1908 em casa de Salustiano José Lial, no sítio
Genipapo, com Alexandrina Maria de Jesus, 18 anos, filha de Salustiano José Lial e
Maria Lopes de Brito >>.

Qr 8.6.1.1.6 – Maximo Peixoto de Luna. Em 1912 com 28 anos, residente no


Camposinho.
Maximino Peixoto de Luna [assina Massimo Peixoto de Luna], casado com D.
Raymunda Cordolina de Jesus, moradores no sítio Caririzinho, registra no Granito, a
19.1.1917, 4 filhos, netos paternos de João Antônio de Luna e Maria Carolina de Jesus,
netos maternos de José Antônio de Luna e Carolina Maria de Jesus:
1. Carolina, nasceu a 2.9.1912.
2. Maria, nasceu a 18.11.1913.
3. Antonia, nasceu a 15.2.1914 [será julho ?].
4. José, nasceu a 6.8.1915.

Qr 8.6.1.1.7– Joaquim Peixoto de Luna. Com 26 anos em 1912, morador no João


Bento. Joaquim Peixoto de Luna, casado com D. Antonia Maria de Jesus, faleceu a
17.11.1922 no sítio Caririzinho, com 4 filhos:
1. Luiz, 3 anos.
1139

2. Honoria, 2 anos.
3. Salustriano, um ano.
4. Um póstumo.

Qr 8.6.1.1.8 – Carolina Vendelina de Jesus, filha de João Antônio de Luna Filho e sua
mulher, moradores no sítio João Bento, nasceu a 24.5.1891, neta paterna de João
Antônio de Luna e Manoela Florinda de Jesus, neta materna de Sabino Josee Peixoto
e Silva e Carolina Maria de Jesus. Em 1912 com 24 anos (sic.), residente no João Bento.

Qr 8.6.1.1.9 – Maria Carolina de Jesus. Nasceu cerca de 1892. Com 23 anos em 1912
(sic.), casada com Antônio José de Luna, moradores no João Bento.

Qr 8.6.1.1.10 – Pedro Peixoto de Luna. Nasceu a 14.5.1894. Já falecido em 1912.

Tn 8.6.1.2 – Francisca Florinda de Jesus, filha de João Antônio de Luna e Manoel


Florinda de Jesus, casou com Alexandre Gosmel da Silva Peixoto, Tn ..., filho de Dario
José Peixoto e Silva e Carlota Cândida de Alencar. Com muitos filhos. Vide.

Tn 8.6.1.3 – Manoel Antônio de Luna. Nasceu em 1861. Em 1896, casado, 35 anos,


criador. Casou a 19.5.1890 com Amélia Brasilina de Alencar, filha do capitão Antônio
Carlos da Silva Peixoto e Adelina Linda de Alencar.
<< Manoel, filho de João Antônio de Luna e Manoela Florinda de Jesus, nasceu
a 24.1.1861 e foi batizado a 8.3.1861 na Barbalha (p.427) >>.

O coronel Manoel Antônio de Luna faleceu a 10.6.1924. Deixa testamento, no


qual declara:
<< Sou natural da Barbalha, filho de João Antônio de Luna e D. Manoela
Florinda de Jesus, já falecidos. Sou casado com D. Amélia Brazilina de Alencar, filha
de Antônio Carlos da Silva Peixoto e Adelina Linda de Alencar, já falecidos. Não
temos filhos. Tive por minha fraqueza humana com a mulher Antonia Ramalho de
Oliveira, uma filha que foi batizada com o nome de Joana Brazileira de Luna..... Deixo
a minha irmã Carlota Manoela Florinda de Jesus o usufruto das terras que possuo no
sítio São (sic. João) Bento ...”. Institui a filha como sua herdeira universal. Indica como
testamenteiros, em 1o a Antônio Leonel de Alencar Peixoto, em 2o João Roldino
1140

Peixoto de Alencar e em 3o João Cassiano da Cruz. Por fim, nomeia como tutor da filha
a Antônio Leonel de Alencar Peixoto.
Qr 8.6.1.3.1 – Joana Brazileira de Luna. Herdeira em 1924.

Tn 8.6.1.4 – Raimundo Antônio de Luna. Nasceu cerca de 1851. Casou a 6.12.1896


com D. Carolina Florinda de Jesus, filha de José Antônio de Luna e Carlota Carolina
de Jesus.
<< Raymundo Antônio de Luna, 45 anos, solteiro, filho de João Antônio de
Luna e D. Manoela Florinda de Jesus, já falecida, casa no civil a 6.12.1896 em Granito,
com D. Carolina Florinda de Jesus, 32 anos, solteira, filha de José Antônio de Luna e
Carlota Carolina de Jesus, falecida, sendo testemunhas Alecandre Sabino José Peixoto,
casado, 36 anos, morador no sítio João Bento, e João Francisco da Silva Peixoto,
casado, 24 anos, criador, morador na fazenda Sussuarana >>.
Em 1908, Raymundo Antônio de Luna, casado, com 58 anos, agricultor,
morador no sítio João Bento, é testemunha de casamento em Granito.

Raymundo Antônio de Luna faz testamento a 3.2.1907, no qual declara:


<< Sou natural de Granito, filho legitimo de João Antônio de Luna e D.
Manoela Florinda de Jesus, já falecidos. Sou casado com D. Carolina Carlota de Jesus,
e não tenho filhos ... >>.
Morador no sítio João Bento, vem a falecer a 10.10.1925. Na aceitação do
testamento, assinam João Roldino Peixoto de Alencar, José Alexandre Peixoto e
Martinho Severiano de Alencar.

Tn 8.6.1.5 – Carlota Cândida de Alencar, filha de João Antônio de Luna e Manoela


Florinda de Jesus, já falecida, casou com João Peixoto da Silva, Tn 8.6.7.7, filho de
Dario José Peixoto e Silva e Carlota Cândida de Alencar, Bn 8.6.7.

<< João Peixoto da Silva regista a 20.1.1895, o nascimento, “a 31.10.1894, na


fazenda Barraiva [?], que sua mãe deu à luz Raymundo Peixoto de Luna, neto paterno
de Dario José Peixoto e Silva e D. Carlota Cândida de Alencar, neto materno de João
Antônio de Luna e D. Manoella Florinda de Jesus, sendo padrinhos José Carlos Peixoto
e D. Carlota Cândida Avelina de Alencar, sendo testemunhas Octaviano Francisco José
1141

Peixoto e Manoel Antônio de Luna >>.

<<D. Carlota Cândida de Alencar, casada, com 40 anos, faleceu com câncer no
peito, no Chapeu, Leopoldina, a 8.12.1899, sendo declarante João Peixoto de Luna>>.
Pais de 3 filhos, sendo que 2 eram gêmeos, talvez falecidos em criança. Vide.

Tn 8.6.1.6 – Maria Manoella de Jesus. Em 1871 recebe legado da avó Manoella Maria
de São José.

Bn 8.6.2 – Barbara Maria de Jesus. [chamada Sinhara da Costa Luna]. Casou com o
tenente Joaquim Moreira da Costa (Alencar) [Tn 2.1.1.2 ?]. Em 1862, apenas Joaquim
Moreira da Costa. Em 1871, Joaquim Moreira da Costa e sua mulher D. Barbara Maria
de Jesus, por seu procurador [e filho] João Moreira da Costa vendem escravo ao padre
Modesto, de Ouricuri. Pais de muitos filhos, nascidos nas décadas 1840 e 1850:
1. João Moreira da Costa.
2. Joaquim Moreira da Costa.
3. ? José Moreira da Costa.
4. ? Francisco Moreira da Costa.
5. Pedro Moreira da Costa.
6. Absolão Moreira da Costa.
7. ? Manoel Moreira da Costa.
8. Joaquina Moreira da Costa.

Tn 8.6.2.1 – João Moreira da Costa Alencar. Casou a primeira vez com Thereza
Florentina de Alencar, Qr 4.3.1.1.1, nascida cerca de 1845, filha de Manoel Florêncio
de Alencar, Tn 4.3.1.1, e Ana Joaquina de Jesus. Tiveram duas filhas, Barbara e Ana,
nascidas em 1871 e 1873. Casou a segunda vez com Enedina Pereira de Alencar, Tn
1.4.1.6, com vários filhos, 8/9, nascidos a partir de 1880. Vide.
Não confundir com João Moreira da Costa, [Tn 2.1.1.3 ?], nascido cerca de
1829, o qual é testemunha no Exu, em 1898, morador no sítio Jucá, com 69 anos, que
creio seja tio do acima, irmão do seu pai, Joaquim Moreira da Costa.

Tn 8.6.2.2 – Joaquim Moreira da Costa Júnior. Faleceu a 7.3.1872, casado com Angela
Theresa de jesus, com um filho:
1142

1. Antônio, com 10 anos.

Tn – José Moreira da Costa (Alencar). Vereador no Exu em 1859.

Tn – Francisco Moreira da Costa. Participou em 1889 do movimento pela reconstrução


da matriz do Exu.
Padrinhos em 1892, Francisco Moreira da Costa Alencar e sua mulher Joana
Moreira da Costa Alencar. Francisco Moreira da Costa, casado com Joana Moreira da
Costa, faleceu a 19.10.1907, sem filhos.

Tn 8.6.2.5 – Pedro Moreira da Costa Alencar. Em 1889, delegado no Exu.


<< Pedro Moreira da Costa, filho do alferes Joaquim Moreira da Costa e
Barbara Maria de Jesus, casou com Joana Maria da Cruz, moradora na Lagona de
Paula, filha de Manoel Ignacio da Cruz e sua segunda esposa D. Maria das Dores de
Jesus, [da família Paes Landim] >>.
Residiram no Exu. Segundo memória familiar, anotada por Joarivar Macedo,
“Joana faleceu viúva e sofrendo das faculdades mentais, deixando descendentes em
Parnambuco”.
Pais de:
Qr - << Josefa, nasceu a 7.6.1890, sendo padrinhos o tenente João Moreira da Costa e
D. Joana Maria da Cruz, e testemunhas do registro civil o capitão Aristides Neuton
Saldanha de Alencar, casado e Vicente Ulisses de Alencar e Silva, viúvo >>.

Tn 8.6.2.6 – tenente-coronel Absolão Moreira da Costa. Nasceu cerca de 1853. Casou


com Maria Manoella de Jesus. Maria Manoela faleceu em 10.1896, sem filhos, sendo
herdeira sua filha adotiva e sobrinha D. Barbara Adelina de Alencar, casada com
Henrique Dias Parente, sobrinho do seu marido; menciona o cunhado Francisco
Moreira da Costa.
Absolão Moreira da Costa deixa testamento, aberto em 1913, em Exu, no qual
declara ser: “natural desta, filho de Joaquim Moreira da Costa e sua mulher D. Barbara,
fui casado com D. Maria Manoela de Jesus, de cujo matrimônio não tive filhos, hoje
sou casado com D. Ana Moreira da Costa, não tendo efetivado o casamento civil, ...
sou maior de 60 anos, que minha mulher faleceu deixando testamento, em o qual me
instituiu como seu universal herdeiro e depois de minha morte, passar a meiação que
1143

então existisse para D. Barbara Adelina de Alencar ou para seu sucessor ... meus bens
entreguem a D. Barbara Adelina de Alencar e o que couber da minha meiação ao seu
filho Raymundo Victoriano Parente .... que instituo como minha herdeira universal D.
Ana Moreira da Costa, com quem sou casado no religioso ... um quarto deste sítio
Genipapo, ... como testamenteiros em primeiro, meu sobrinho Raymundo Moreira da
Cruz, em segundo meu irmão João Moreira da Costa, e em terceiro o capitão Canuto
de Pontes ...”.

Tn 8.6.2.7 – Manoel Moreira da Costa. Casou com Maria Esperança da Glória.


Manoel Moreira da Costa, casado com Maria Esperança da Glória, faleceu em
1908, com 11 filhos:
1. João Moreira de Araújo, 22 anos.
2. Cícero Moreira de Araújo, 18 anos.

Tn 8.6.2.8 – Joaquina Moreira da Costa. Casou com Leonardo Carlos da Silva Peixoto,
[Tn 1.2.10.6], filho do capitão Alexandre Carlos da Silva Peixoto e Balbina Florinda
da Costa Agra. Leonardo já era falecido em 1897, com 2 filhos:
1. Thereza Moreira de Alencar, em 1897 com 16 anos [n. 1881], casada com
o primo Eufrásio Carlos Peixoto de Alencar.
2. Ana Moreira da Costa, em 1897 com 15 anos [n. 1882].Cassou a 25.6.1898
com o primo Urbano Peixoto de Alencar, Qr ..., com 21 anos, filho de
Canuto José Peixoto, Tn 8.6.7.2, e Brazilina Carlina de Alencar, Tn ....

Bn 8.6.3 – Carlota Vendelina de Alencar. Dita também Cartola ou Castora Vendelina


de Alencar. Casou com Amaro José Carlos Peixoto, filho de Gonçalo José Peixoto da
Silva e Raimunda da Costa Araújo. Em 1862 eram casados. Com filhos. Vide.
Tn 8.6.3.1 – José Carlos Peixoto. Casou com Carlota Cândida Adelina de Alencar, sua
prima, filha do capitão Antônio Carlos da Silva Peixoto e Adelina Linda de Alencar.
Carlota Cândida de Alencar, casada com José Carlos Peixoto faleceu sem filhos a
8.12.1899.
Tn -
1144

Bn 8.6.4 – Carolina Jesuina d’Alencar. Em 1862 casada com Sabino da Silva Peixoto.
Com filhos:
1. Raymunda Vendelina de Jesus.
2. Alexandre Sabino José Peixoto.
3. Saturnino da Silva Peixoto.
4. José Sabino d’Alencar.
5. Antônio Peixoto da Silva.
6. José Sabino da Silva Peixoto.
7. Maria Carolina de Jesus

Tn 8.6.4.1 – Raymunda Vendelina de Jesus, filha de Sabino José Peixoto e Carolina


Maria de Jesus, casou com João Antônio de Luna Filho, Tn 8.6.1.1, filho de João
Antônio de Luna e Manoella Florinda de Jesus. Vide.

Tn 8.6.4.2 – Alexandre Sabino José Peixoto. Nasceu em 1862. Alexandre Sabino José
Peixoto, filho de Sabino da Silva Peixoto e Carolina Jesuina d’Alencar, casou com sua
sobrinha Maria Verdelina de Jesus, Qr 8.6.1.1.1, filha de João Antônio de Luna Filho,
Tn 8.6.1.1 e Raymunda Verdelina de Jesus, Tn 8.6.4.1. Vide.

Tn 8.6.4.3 – Saturnino da Silva Peixoto. Já falecido em 1890. Casou com Maria Pereira
da Silva, também já falecida em 1890. Pais de:
1. José Saturnino da Silva Peixoto.

Qr 8.6.4.3.1 – José Saturnino da Silva Peixoto. Nasceu cerca de 1861. Casou com
Valdivina Evangelista da Conceição, filha de Nicolau Ferreira dos Anjos e Maria
Evangelista da Conceição.
José Saturnino comunica, a 4.6.1890, no Exu, que sua primeira [?] mulher,
Valdivina Evangelista da Conceição, deu a luz a 1.1.1890 a gêmeas, ambas com o nome
de Maria, e de fato faleceram ambas, a primeira em 24 horas e a segunda em 7 dias.
Poucos meses antes, Galdino Ferreira dos Anjos, a 5.1.1890, havia comunicado
que “no sítio Santo Ignacio havia falecido sua irmã, Valdevina Maria Evangelista da
Conceição, de parto, casada com José Saturnino da Silva Peixoto, com trinta e tantos
anos, filha de Nicolao dos Anjos Nobre e sua mulher Maria Evangelista da Conceição
Nicolao, falecidos todos, com 5 filhos, pois uma das gêmeas faleceu antes da mãe:
1145

1. filha, com 5 anos.


2. Filha, com 3 anos.
3. Filha, com 2 anos.
4. Filho, com um ano
5. Recém nascida, gêmea com a outra, que faleceu depois de nascida. Como
visto, a outra gêmea faleceu poucos dias depois.
6. Recém nascida, gêmea, falecida ao nascer.

<< Maria, nasceu a 3.11.1889 e foi batizada em artigo de morte, filha de José
Saturnino da Silva Peixoto, agricultor, casado com Valdevina Evangelista da
Conceição, neta paterna de Saturnino da Silva Peixoto, falecido, e Maria Pereira da
Silva, falecida, neta materna de Nicolau Ferreira dos Anjos, falecido, e Maria
Evangelista da Conceição >>.

José Satornino da Silva Peixoto casou segunda vez com sua cunhada Delmira
Maria de Jesus.
<< José Satornino da Silva Peixoto, 34 anos, natural do sítio S. Ignacio, filho
de Satornino da Silva Peixoto, falecido e Maria Pereira da Silva, também falecida, casa
a 3.7.1895 com Delmira Maria de Jesus, 32 anos, natural do Rio Grande do Norte, filha
de Nicolao Ferreira dos Anjos e Maria Evangelista da Conceição, falecidos >>.

????
Tn 8.6.4.4 – José Sabino d’Alencar. Nasceu cerca de 1882. Casou em 1902 com
Joaquina Carolina da Conceição.
<< José Sabino d;Alencar, 20 anos, natural de Pernambuco, filho de Sabino da
Silva Peixoto e Charolina Maria da Conceição, falecidos, casa a 30.10.1902 no civil,
na Barbalha, com Joaquina Carolina da Conceição, 14 anos, filha de Francisco Alves
de Lima e Carolina Francisca da Conceição >>.

Tn 8.6.4.5 - << Antônio Peixoto da Silva, filho de Sabino Peixoto da Silva e Carolina
Maria de Jesus, casou na Barbalha a 29.10.1879 com Maria Chavelina de Alencar, filha
de Reginaldo Alves Lima e Maria Chavelina de Alencar, sendo testemunhas Angelo
Pereira de Alencar e Roque Pereira de Alencar >>.
1146

Tn 8.6.4.6 - << José Sabino da Silva Peixoto, filho de Sabino da Silva Peixoto e
Carolina Maria de Jesus, casou a 12.10.1880 na Barbalha com Henriqueta Brazilina
d’Alencar, viúva de Severino Lopes Caminha, sendo testemunhas José Nogueira de
Barros e Antônio da Silva Peixoto >>.

Tn 8.6.4.7 – Maria Carolina de Jesus. Segunda esposa de João Antônio de Luna Filho,
Tn 8.6.1.1. Maria Carolina de Jesus, casada com João Antônio de Luna, faleceu em
1912 com 7 filhos. Vide.

Bn 8.6.5 – Ana Luzia de Jesus. Casou com Simão da Costa Araújo. Creio seja Ana
Cordolina de Jesus, casada com Simão da Costa Araújo, Tn 5.3.1, nascido cerca de
1824. Ana Cordolina de Jesus faleceu em 1864, em Granito, com 10 filhos. Vide.

Bn 8.6.6 – Raymunda Maria de Jesus. Nasceu em 1825. Em 1862, solteira, com 37


anos. Provavelmente faleceu solteira. Não citada na memória de José Peixoto de Luna
(Itaytera, ...).

Bn 8.6.7 – Carlota Cândida de Alencar. Casou com Dario José Peixoto da Silva, filho
de Gonçalo José Peixoto da Silva e Raimunda da Costa Araújo. Cândida já era falecida
em 1862, com 12 filhos:
1. José Peixoto da Silva, casado.
2. Canuto José Peixoto, casado.
3. Roldino José Peixoto, solteiro, 28 anos [n. 1834].
4. Adelina Linda de Alencar, casada com Antônio Carlos da Silva Peixoto.
5. Chilon Heráclito Peixoto da Silva, casado.
6. Antônio Ulysses da Silva Peixoto, casado.
7. João Afir da Silva Peixoto, solteiro, 22 anos.
8. Barbara Serafica da Silva, solteira, 21 anos.
9. Raymunda Honorina da Silva, solteira, 20 anos.
10. Dário, 17 anos.
11. Urbano, 16 anos.
12. Alexandre, 15 anos.
Trazer para aqui, p. 154- 160.
1147

Bn 8.6.8 – Manoel Antônio de Luna. Em 1862 já falecido, [casado com Maria Soares
de Carvalho], com 7 filhos:
1. Roldino Antônio de Luna, casado.
2. José Antônio de Luna, solteiro, 23 anos [n.1839].
3. João de Luna Carvalho, solteiro, 22 anos. [n. 1840]
4. Vicente Antônio de Luna, solteiro, 20 anos. [n. 1842]
5. Antonia, solteira, 17 anos. [n. 1845]
6. Alexandre, 13 anos. [n. 1849]
7. Manoella, 11 anos. [n. 1851]

Tn 8.6.8.1 – Roldino de Carvalho Luna. Nasceu cerca de 1838. Roldino de Carvalho


Luna, em 1891 com 52 anos, morador na Barriga (Carahyba). Casou com Francisca
Maria de Jesus. Moradores no sítio Barros.
Roldino de Carvalho Luna, casado com Francisca Maria da Conceição, faleceu
com 57 anos, de hydropesia do peito, a 24.10.1895, no lugar Barro. faleceu em 1896,
com 9 filhos, relacionados no inventário:
1. Levino Antônio de Luna, casado, 33 anos. [n. 1863]
2. Hernestina Senhora de Carvalho Luna, casada com João Caetano da Silva.
3. Maria Francisca de Carvalho Luna, casada com Justino Francisco Cordeiro.
4. João Evangelista de Carvalho, solteiro, 24 anos. [n.1872]
5. Laurentino de Carvalho Luna, solteiro, 23 anos. [n. 1873]
6. Carlota Maria de Jesus, solteira, 22 anos. [n. 1874]
7. Minervina Maria de Jesus, solteira, 21 anos. [n. 1875]
8. Raimunda Maria de Jesus, solteira, 20 anos. [n. 1876]
9. Raimundo de Carvalho Luna, 14 anos. [n. 1882]

Qr 8.6.8.1.1 – Levino Antônio de Luna. Nasceu cerca de 1863. Em 1893, Levino


Antônio de Luna, com 31 anos, vaqueiro, morador no Barro, Exu. Com 33 anos em
1896.
<< Levino Antônio de Luna, 27 anos, filho de Roldino de Carvalho Luna e
Francisca Maria da Conceição, casou a 16.11.1889 com Maria Theresa de Jesus, 22
anos, filha de Antônio Caetano da Silva e Theresa Maria de Jesus, sendo testemunhas
Luiz Alexandre de Alencar e Joaquim Leonel de Alencar >>.
1148

Pais de:
1. Brazilina, de 1890.
2. Antônio, de 1892.
3. Maria, de 1893.
4. Carlota, de 1894.

Qn 8.6.8.1.1.1 - << Brazilina nasceu a 26.12.1890, filha de Levino Antônio de Luna,


casado, morador em Entremontes, e Maria Theresa de Jesus, neta paterna de Roldino
de Carvalho Luna e Francisca Maria de Jesus, neta materna de Antônio Caetano da
Silva e Theresa Maria de Jesus, sendo testemunhas Raimundo Caetano da Silva, tio da
criança, solteiro, morador na Canabrava, e Leonardo de Castro Bezerra, criador,
morador na Canabrava >>.

Qn8.6.8.1.1.2 - << Antônio nasceu a 9.1.1892, filho de Levino Antônio de Luna e


Maria Theresa de Jesus, moradores no Barro, neto paterno de Roldino de Carvalho
Luna e Francisca Maria de Jesus, neto materno de Antônio Caetano da Silva e Theresa
Maria de Jesus >>.

Qn8.6.8.1.1.3 - << Maria nasceu a 29.1.1893, filha de Levino Antônio de Luna,


vaqueiro, agricultor, e Maria Antonia da Conceição, moradores no sítio Barro, neto
paterno de Roldino de Carvalho Luna e Francisca Maria de Jesus, neto materno de
Antônio Caetano da Silva e Theresa Maria de Jesus, sendo padrinhos Euphrasio
Cornélio Peixoto de Alencar e sua mulher D. Carlota Brazilina de Alencar >>.

Qn8.6.8.1.1.4 - << Carlota nasceu a 15.1.1894, filha de Levino Antônio de Luna e


Maria Antonia da Conceição, moradores no Barro, neta paterna de Roldino de
Carvalho Luna e Maria Francisca de Jesus, neta materna de Antônio Caetano da Silva
e Theresa Maria de Jesus >>.

Qr 8.6.8.1.2 – Hernestina Senhora de Carvalho Luna. Em 1896 já casada com João


Caetano da Silva [será filho de Antônio Caetano da Silva e Theresa Maria de Jesus ?].
Pais de:
1. Francisca Caetana de Jesus, nasceu cerca de 1884.
1149

Qn 8.6.8.1.2.1 – << Francisca Caetana de Jesus, 21 anos [n. 1884], filha de João
Caetano da Silva e Ernestina Carvalho Luna, casou no civil a 1.7.1907, no Exu, na
residência de José Arnaldo de Castro Feitosa, com João Barboza Damasceno, 37 anos,
natural da Paraíba, filho de Alexandre Barboza Damasceno e Felismina Francisca do
Amoro Divino, falecidos, sendo testemunhas João Arnaldino de Castro e Silva, 22
anos, agricultor, residente no Jucá, e João Arnaldo de Castro Alencar, 45 anos, criador,
residente na Canabrava >>.

Qr 8.6.8.1.3 – Maria Francisca de Carvalho Luna. Em 1896 já casada com Justino


Francisco Cordeiro.
<<D. Maria Francisca de Jesus, 25 anos, moradora no Barro, filha de Roldino
de Carvalho Luna e D. Francisca Maria de Jesus, casou em Granito a 22.2.1893 com
Justino Francisco Cordeiro, 29 anos, filho de Francisco José Cordeiro, já falecido, e D.
Maria Francisca de Jesus, sendo testemunhas André Carlos Augusto Peixoto de
Alencar e José Augusto Peixoto de Alencar>>.

Qr 8.6.8.1.4 – João Evangelista de Carvalho. Nasceu cerca de 1872. Em 1896 com 24


anos, solteiro.

Qr 8.6.8.1.5 – Laurentino de Carvalho Luna. Nasceu cerca de 1873. Em 1896 com 23


anos. Casou em 1894 com Angela Claudina de Souza.
<< Laurentino de Carvalho Luna, 18 anos, filho de Roldino de Carvalho Luna
e Francisca Maria de Jesus, agricultor, morador no Barro, Exu, casou a 5.8.1894 em
casa do capitão José Arnaldo de Castro Feitoza, morador no sitio Baixas, com Angela
Claudina de Souza, 19 anos, filha de Marcolino Saraiva de Souza e Claudina Maria da
Conceição, morador na Bela Vista do Catolé, distrito do Exu; assina, a rogo da noiva,
Luiz Alexandre de Alencar, e são testemunhas Antônio Leonel de Alencar, 51 anos,
morador na Bela Vista, e Luiz Alexandre de Alencar, 25 anos, criador, morador na
Veneza >>.

Qr 8.6.8.1.6 – Carlota Maria de Jesus. Nasceu cerca de 1874. Em 1896 com 22 anos,
solteira.

Qr 8.6.8.1.7 – Minervina Maria de Jesus. Nasceu cerca de 1875. Em 1896 com 21 anos,
1150

solteira.

Qr 8.6.8.1.8 – Raimunda Maria de Jesus. Nasceu cerca de 1874. Em 1896 com 20 anos,
solteira. Casou em 1897 com Raimundo Caetano da Silva.
<< Raimunda Francisca da Conceição, 16 anos, filha de Roldino Carvalho Luna
e Francisca Maria da Conceição, casa a 25.7.1897 no sítio Jucá, Granito, com
Raimundo Caetano da Silva, 28 anos, filho e Antônio Caetano da Silva e Theresa Maria
de Jesus >>.
São vários irmãos, filhos de Roldino, casados com filhos de Antônio Caetano
da Silva.

Qr 8.6.8.1.9 – Raimundo de Carvalho Luna. Nasceu cerca de 1880. Em 1896 com 16


anos.

Tn 8.6.8.2 – José Antônio de Luna. Nasceu cerca de 1839. Em 1862 com 23 anos,
solteiro. Casou com Raimunda Maria da Conceição. Casados entre 1862 e 1868. Em
1891 José Antônio de Luna já era falecido.
Pais de:
1. Alexandrina Maria de Jesus, de cerca de 1869.
2. Franklin José de Luna, de cerca de 1870.

Qr 8.6.8.2.1 – <<Alexandrina Maria de Jesus, 22 anos [n. 1869], filha de José Antônio
de Luna, falecido, e Raimunda Maria da Conceição, casa a 7.2.1891, na fazenda
Entremontes, em casa de D. Brazilina, com Antônio Benedicto de Luna, 22 anos,
agricultor, morador na Carahybas, filho de Benedito José do Rego e Manoella Maria
de Jesus e Sampaio, tendo casado no eclesiástico a 17.5.1890 na capela de S. João do
Araripe>>.
Pais de:
Qn 8.6.8.2.1.1 - << Raimundo nasceu a 3.12.1892, filho de Antônio Benedicto de Luna
e Alexandrina Maria de Jesus, moradores na Carahiba, neto paterno de Benedito José
do Rego e Manoella Maria de Jesus, neto materno de José de Carvalho Luna, já
falecido, e Raimunda Maria de Jesus, sendo padrinhos Franklin José de Carvalho e
Raimunda Maria de Jesus >>.
1151

Qr 8.6.8.2.2 – <<Franklin José de Luna, 25 anos, [n. 1870], filho de José Antônio de
Luna e Raimunda Maria de Jesus, ele falecido, casa a 6.7.1895 na fazenda Ouro, na
casa de D. Carolina Cândida de Carvalho, com Maria Francisca de Jesus, 21 anos, filha
de Manoel Fernandes da Silva e Maria Francisca da Conceição, moradores na fazenda
Carahyba, sendo testemunha Alexandre de Carvalho Luna, 47 anos, agricultor,
morandor na fazenda Bella.

Tn 8.6.8.3 – João de Luna Carvalho. Nasceu cerca de 1840. Em 1862 com 22 anos,
solteiro.
Sem noticias.

Tn 8.6.8.4 –Vicente Antônio de Luna. Nasceu cerca de 1842. Em 1862 com 20 anos,
solteiro.
Sem noticias.

Tn 8.6.8.5 – Antonia. Nasceu cerca de 1845. Em 1862 com 17 anos.


Sem noticias.

Tn 8.6.8.6 – Alexandre de Carvalho Luna. Nasceu cerca de 1849. Em 1862 com 13


anos. Em 1891, Alexandre de Carvalho Luna, com 43 anos, criador, morador na
Carahyba. Casou com Idalina de Carvalho Luna, nome de casada, filha de João José
do Rego e Maria Manoela da Conceição.
Alexandre de Carvalho Luna e Idalina América de Carvalho, são pais de:
Qr 8.6.8.6.1 – Solidônia América de Carvalho. Nasceu cerca de 1882.
<<Solidônia América de Carvalho, 24 anos, filha de Alexandre de Carvalho
Luna e Idalina América de Carvalho, casa a 10.1.1906 com José Benedito do Rego, 29
anos, filho de Benedito José do Rego e Manoella Maria da Conceição, moradores na
fazenda Bela Vista, já com um filho, Luiz, com 34 dias, sendo testemunhas João de
Carvalho Luna, José Caetano da Silva e Militão de Carvalho Luna, 21 anos, morador
na Bela Vista>>.

<< Em 1890, Benedito José do Rego declara que a 6.4.1890, no sítio Ouro, em
1152

casa de seu genro Alexandre Pereira Luna, faleceu sua mãe Maria Manoela de Jesus,
de reumatismo, com 71 anos [n. 1819] >>.

Qr 8.6.8.6.2– <<Manoel nasceu a 10.1.1891, filho de Alexandre de Carvalho Luna,


criador, morador na Caraiba, casado em Granito com Idalina de Carvalho Luna, neto
paterno de Manoel Antônio de Luna, falecido, e Maria Soares de Carvalho, falecida,
neto materno de João José do Rego, falecido, e Maria Manoella da Conceição, sendo
padrinho Dario José Peixoto e Theresa Cândida de Alencar>>.

Tn 8.6.8.7 – Manoella. Nasceu cerca de 1851. Em 1862 com 11 anos.

Pela idade é quase certo ser filho.


N 8.7 – Job Pereira de Luna. Nasceu cerca de 1789. Padrinhos em 1827. Já falecido
em 1836. Seus órfãos tem terras na Salamanca em 1836. Job Pereira Luna [n. 1789]
faleceu a 24.7.1828, com 39 anos, casada com Antonia Pinto [?], sendo sepultado
grades abaixo na matriz da Missão Velha.
Job Pereira Luna e Antonia Nunes da Fonseca, já falecida, são pais de:
1. Francisco Pereira Luna.
2. Job Pereira Luna.

Bn 8.7.1 – Francisco Pereira Luna. Nasceu em 1823. Casou em 1848 com Joaquima
Maria do Amor Divino ou Joaquina Maria de Jesus, da família Sampaio, da Bulandeira,
Barbalha, filha de João do Espirito Santo Correia e Geralda Bezerra Duarte.
<< Francisco, filho de Job Pereira de Luna e Antonia Nunes da Fonseca, nasceu
a 7.2.1823 e foi batizado a 26.2 no Corrente do Ramalho, Jardim, sendo padrinhos
Pedro Pinto Ramalho e sua mulher Rita Joaquina da Silva >>.
<<Francisco Pereira Luna, casa a 13.8.1848 com Joaquina Maria do Amor
Divino, filha de João do Espirito Santo Correia e Gerarda Bezerra Duarte, já falecida,
sendo testemunhas Joaquim Manoel de Luna e José do Rego Barros>>.
Em 1848 residiam no sítio Melo, Barbalha.
Padrinhos em 1848, Francisco Pereira Luna e Antonia Maria de Jesus.
Pais de:
1. Ana Joaquina de Luna.
2. Antônio Pereira de Luna.
1153

Tn 8.7.1.1 – Ana Joaquina de Luna. Casou em 1871 com Domingos Grangeiro


Sampaio. Domingos José Sampaio, Domingos Grangeiro Sampaio ou ainda Domingos
Manoel Sampaio faleceu a 17.12.1918, com 71 anos. Ana Joaquina faleceu a
13.12.1924, também com 71 anos. Residiram nos sítios Venhaver e Lagoa, Barbalha.
Pais de 11 filhos, sendo 8 criados. Ver Barbalha e Sua Gente, vol.3 (250-264) e vol. 4.
<< Ana Joaquina de Luna, filha de Francisco Pereira de Luna e Joaquina Maria
de Jesus, casou a 23.1.1871 com Domingos Grangeiro Sampaio, filho de José Manoel
Sampaio e Theresa Maria de Jesus, sendo testemunhas Vicente Grangeiro Sampaio e
Arnout Pereira Grangeiro >>.

Tn 8.7.1.2 – Antônio Pereira de Luna.


<< Antônio Pereira de Luna, filho de Francisco Pereira de Luna e Joaquina
Maria de Jesus, casou a 30.11.1872 na Barbalha com Maria Clara da Luz, filha de
Francisco Correia Sampaio e Vicência Maria de Jesus, sendo testemunhas Raimundo
Alves de Lima e Antônio do Nascimento Sampaio >>.
Não há noticia deste casal nas Notas da Família Sampaio, nem de Maria Clara
entre os dois filhos informados de Francisco Manoel Sampaio e Vicência Maria de
Jesus, pelo que creio que Maria Clara tenha falecido jovem, sem filhos.
De Francisco Manoel Sampaio e Vicência Maria de Jesus ou Vicência Maria
de Sá Barreto encontrei registro de 7 filhos, nascidos entre 1851 e 1865, mas só dois
com descendência:
1. Antônio Francisco Sampaio.
2. Manoel Francisco Sampaio.

Mas anoto um Antônio Pereira de Luna, que já por volta de 1890 era casado
com Isabel Furtado Leite, moradores no sítio Bulandeira. Foram pais de:
1. Antonia Maria da Conceição.
<< Antonia Maria da Conceição, faleceu com 10 anos, de reumatismo, a
29.8.1900, na Barbalha >>.
2. Luiza.
<< Luiza, filha de Antônio Pereira Luna e Isabel Furtado Leite, faleceu no
Bulandeira, de edema, com um ano, a 8.11.1900 >>.
1154

Não sei se Francisco Pereira Luna em segundas núpcias ou um filho homônimo:


<< David, filho de Francisco Pereira Luna e Josefina Maria da Conceição,
nasceu a 25.6.1873 e foi batizado a 12.7.1873 na Barbalha (p. 123) >>.

Bn 8.7.2 – Job Pereira Luna.


Em 1857 os órfãos de Job Pereira Luna são proprietários de terras vizinhas à
Cabeceiras, Barbalha.
Como o N 8.7, Job Pereira de Luna, faleceu em 1828, o filho mais novo teria
29 anos, e assim os órfãos de 1857 só podem ser netos, havendo possivelmente um
filho homônimo, Job Pereira Luna, o qual já seria falecido em 1857, jovem ainda, com
filhos órfãos.
Herdeiros de Job de Luna vendem terras no sítio Cabeceiras, registradas em
1857. Também tem terras nas Cabeceiras:
1. João Francisco de Luna, 2 partes [filho de Alexandre Pereira Luna ?].
2. Joana Baptista de Jesus, herdeira do mano José Antônio.
1155

????? quase certo ser filho:


N 8.8 – Joaquim Pereira de Luna. Natural do Exu, casou com Caetana Baptista de
Freitas, ambos naturais da freguesia do Sr. Bom Jesus, povoação do Inxu. Padrinhos
em 1829, em Missão Velha, Joaquim Pereira Luna e Caetana Batista de Freitas. Pais
de:
1. Luzia, de 1817.
2. Raimundo, de 1820.
3. Braz, de 1823.

Bn 8.8.1 - << Luzia, filha de Joaquim Pereira Luna e Caetana Baptista de Freitas,
nasceu a 28.10.1817 e foi batizada a 23.11, sendo padrinhos José Baptista de Freitas e
Brigida Maria >>.

Bn 8.8.2 –<< Raimundo, filho de Joaquim Pereira Luna e Caetana Baptista de Freitas,
nasceu a28.5.1820 e foi batizado a 15.10 na matriz de M. Velha, sendo padrinho
Antonio Nunes da Fonseca, casado>>.

Bn 8.8.3 – <<Braz, filho de Joaquim Pereira Luna e sua mulher Caetana Baptista de
Freitas, nasceu a 20.1.1823 e foi batizado a 24.6, em Jardim, sendo padrinho o capitão
Antônio Geraldo de Carvalho e sua mulher D. Theresa Crescencia de Alencar>>.
Bráz Pereira Luna, casado com Francisca Nunes do Rego. Pais de:
Tn – (Josina) Maria de Jesus. Casou em 1872 com Martiniano Pereira de Alencar.
<< Martiniano Pereira de Alencar, filho de Raimundo Pereira de Alencar e
Brigida Maria de Jesus, casou a 7.1.1872 na Barbalha com (Josina) Maria de Jesus,
filha de Brás Pereira Luna e Francisca Nunes do Rego, sendo testemunhas Joaquim
Pinto Ramalho e Leonel de Luna >>.
1156

?????
N 8.9 – Gonçalo Pereira Luna. Padrinho em 1827 com Angela Pais Landim. Casou
com Ana Rodrigues. Pais de:
Bn 8.9.1 –<<Maria, filha de Gonçalo Pereira Luna e Ana Rodrigues, nasceu a21.9.1828
e foi batizada a 23.10 em desobriga, sendo padrinhos Vicente Pereira Luna e Joana
Baptista de Jesus>>.
Joana Baptista de Jesus, que herda do irmão José Antônio de Luna, são filhos
de Braz de Luna Pimentel.

?????
N 8.10 – Vicente Pereira Luna. Padrinho em 1827 com Maria Rita do Sacramento.
Padrinho em 1828, com Joana Baptista de Jesus.
Joana Baptista de Jesus, que herda do irmão José Antônio de Luna, são filhos
de Braz de Luna Pimentel.

?????
N 8.11 – Francisco Pereira Luna. Padrinho em 1829 com Joana de Jesus Maria, na
capela da Barbalha.

N 8.12 – Joana Baptista de Jesus. Joana Baptista de Jesus, que herda do irmão José
Antônio de Luna, são filhos de Braz de Luna Pimentel.

Possivelmente bisneto (Bn).


Nascido cerca de 1818, João Antônio de Luna, viúvo de Maria Angelica de
Jesus, faleceu com 62 anos, a 22.5.1880, com 8 filhos (inventário, 1o cart. Da Barbalha,
p. 36).
Encontro os seguinte filhos:
1. Joaquina Maria de Jesus. Casou em 1859.
1157

2. Maria Carolina da Conceição. Casa em 1866.


3. Bernardino Pereira de Souza. Casa em 1872.
4. Felismino, de 1855.
5. Cicilia, de 1859.
6. José Edwiges de Luna
7. João, de 1861,
8. João de 1862.

Tn – Joaquina Maria de Jesus.


<< Manoel Apolinário da Silva, filho de José Antônio da Silva e Maria
Francisca, casou a 3.10.1859 no sítio Cabeceiras, com Joaquina Maria de Jesus, filha
de João Antônio de Luna e Maria Angélica, sendo testemunhas Noé Alencar Luna e
Raimunda Duarte Coitinho >>.

Tn - <<Maria Carolina da Conceição, filha de João Antônio de Luna e Maria Angélica


de Jesus, casa a 7.2.1866 nas Cabeceiras, Barbalha, com Antônio Joaquim de Santa
Anna, filha de Francisco Góis de Andrade e Ana Francisca do Espirito Santo, sendo
testemunhas Saturnino Gomes Duarte Filho e Vicente Duarte Saraiva >>.

Tn - <<Bernardino Pereira de Souza, filho de João Antônio de Luna e Maria Angélica


de Jesus, casou a 19.10.1872 com Rita Maria de Jesus, filha de José Pereira Honorato
e Belarmina Maria de Jesus, sendo testemunhas Antônio Joaquim de Sant’Ana e
Nicomedio Duarte Saraiva”.

Tn - Casam outra filha, declarada parda, em 1866, no sítio Cabeceiras.

Tn - << Felismino, mulato, filho de Joõ Antônio de Luna e Maria Joaquina de Jesus
(sic), faleceu com 6 meses, a 21.4.1855 >>.

Tn - << Cicilia, filha de João Antônio de Luna e Maria Angélica de Jesus, nasceu a
15.5.1859 e foi batizada a 12.6.1859 na Barbalha (p. 252) >>.

Tn - << João, filho de João Antônio de Luna e Maria Angélica de Jesus, nasceu a
16.12.1860 e foi batizado a 1.1.1861 na Barbalha (p. 403) >>.
1158

Tn - << João, filho de João Antônio de Luna e Maria Angélica, nasceu a 4.11.1862 e
foi batizado a 19.11.1862 na Barbalha (P. 91) >>.
<< João Antônio de Luna, filho de João Antônio de Luna e Maria Angélica de
Jesus, casou a 4.2.1883 na Barbalha, com Maria Magdalena da Conceição, filha de
Moisés Pereira de Luna e Maria Francisca de Jesus, sendo testemunhas Antônio
Cândido de Luna e Belarmino Pereira de Luna >>.

Tn - José Edwiges de Luna, filho de João Antônio de Luna e Maria Angélica de Jesus,
casado com Joaquina Maria de Jesus, filha de Joaquim Amador de Souzae Antonia
Maria de Jesus, moradores nas Cabeceiras, são pais de:
1. Joaquim Antônio de Luna, nasceu a 10.1.1899 nas Cabeceiras.
2. João de Luna, nasceu a 22.3.1900.
3. Antônio Martins de Luna, nasceu a 30..1904.
4. Rosa Maria de Jesus, nasceu a 5.10.1906.
1159

Relaciono alguns registros ainda desconexos:

1. Nascido em 1819: João Baptista de Luna, casado com Roza Maria da Conceição,
faleceu com 63 anos a 19.10.1882.

2. Braz Pereira Luna, casado com Florência Maria da Conceição, casa a filha, mulata,
Maria da Conceição, em 1854, na matriz da Barbalha.
<< A 30.7.1854, na matriz da Barbalha, casam os mulatos Manoel Lopes
Bezerra, filho de Joaquim Lopes Bezerra, já falecido, e Maria Jerônima, com Maria da
Conceição, filha de Braz Pereira Luna e Florência Maria da Conceição, sendo
testemunhas Framcisco Chavier da Silva e Antônio de Freitas de Andrade >>.

3. David Pereira Luna e Antonia Pascacia de Jesus, casam a filha, branca, em 1854, no
sítio Farias. David Pereira Luna registra terras, em 1857, na Macaúba, Serra do Farias,
e no sítio Farias.
<< Valentim Duarte Coutinho, filho de Valentim Duarte Coutinho, já falecido,
e Maria Theresa de Jesus, casou a 1.12.1854 no sítio Farias, com Josefa Maria da
Conceição, filha de David Pereira Luna e Antonia Pascacia de Jesus, sendo
testemunhas Francisco José Damascena e Fortunato José Duartes >>.
<< Maria, filha de David Pereira Luna e Antonia P.... do Sacramento, nasceu a
27.11.1848 e foi batizada a 28.12.1848 na Barbalha (p. 215) >>.
<< Maria, filha de David Pereira Luna e Antonia do Sacramento, nasceu a
12.9.1858 e foi batizada a 28.9.1858 na Barbalha (p. 235) >>.
<< David, filho de David Pereira Luna e Antonia Pascacia do Sacramento,
moradores no sítio Farias, faleceu com 15 dias, de espasmo, a 26.12.1861 >>.
<< João de Luna Alencar, branco, solteiro, filho de David Pereira Luna e
Antonia do Sacramento, faleceu na Barbalha a 7.4.1882 >>.
<< Angelo Pereira de Luna, branco, solteiro, filho de David Pereira Luna e
Antonia Pascacia da Silva, morador na cidade, faleceu a 13.11.1882, com 28 anos [n.
1854] >>.
<< A 30.11. 1872 casam Francisco Pereira de Alencar, filho de Manoel Pereira
de Lucena e Ana Brasilina de Alencar, com Josefina Maria do Sacramento, filha de
David Pereira de Luna e Antonia Pascacia do Sacramento, sendo testemunhas Pedro
Calixto de Alencar e Francisco Machado (Freire) >>. Ver nos Calixto Alencar.
1160

4. Antônio de Alencar Luna, branco, nasce cerca de 1834 e falece com 38 anos, de
inflamação, a 3.9.1863.
<< A 3.9.1863 faleceu Antônio de Alencar de Luna, branco, de inflamação,
com 38 anos >>.

5. Manoel de Alencar Luna.


<< Josefa, filha de Manoel de Luna Alencar e Joaquina Maria, nasceu a
18.9.1848 e foi batizada a 7.8, sendo padrinhos Jó [Job] Pereira Luna e Caetana
Baptista de Freitas >>.
<< Innocência Maria, casada com Manoel de Alencar Luna, faleceu com 28
anos, de indigestão, a 20.6.1853 e foi sepultada a 21.6 na matriz do Jardim, grades
abaixo >>.

6. << A 7.9.1861, no sítio Farias, casam os “brancos” José Nogueira de Barros,


viúvo de Maria (Vir)ginia do Amor Divino, sepultada na matriz de Pombal, com
Josefa Maria do Sacramento, viúva de Valentim Duarte Coitinho, sepultado no
cemitério desta Vila, sendo testemunhas Herculano Pereira de Alencar e Martim
Pereira de Alencar >>.
Testemunhas em 1855, Valentim Duarte Coitinho e Job Pereira Luna.
Testemunhas em 1856, na Barbalha, Valentim Duarte Coitinho e Romão Saraiva
Caminha.
<< Valentim Duarte ...., 32 anos, casado com Josefa Maria do Sacramento,
moradores no sítio Farias, faleceu de morte repentina a 4.11.1860, sendo
sepultado no dia seguinte >>.
<< Rosalina, branca, filha de Valentim Duarte Coutinho e Josefa Maria do
Sacramento, moradora no sítio Farias, faleceu de estupor , com ... anos, a 5.1.1863
>>.
<< Raimunda Duarte Coutinho, filho de Valentim Duarte Coutinho e Josefa
Maria do Sacramento, casou a 12.11.1875 na Barbalha, com Honorato Pereira de
Alencar, filho de Vicente Pereira de Alencar e Angela Maria de Jesus, sendo
testemunhas Francisco Nogueira de Alencar e Angelo de Luna Alencar >>.
<< A 13.5.1882 faleceu de pericardite, no sítio Farias, Raimunda Coutinho de
Luna, casada com Honorato Pereira de Alencar, com 30 e tantos anos >>.
1161

7.

Esta genealogia também não foi pesquisada. Mas há Luna tanto no sertão de
Pernambuco como no Ceará.
1162

F 9 – Ana Maria. Casou, após 1758, com Ciriaco da Costa.


Estes apenas são conhecidos por informação oral. É possível que o abaixo seja
filho, pois leva o nome Nicomedes do tio, o Costa de Ciriaco, e todos seus filhos são
anotados com sobrenome Alencar.
N 9.1 – Capitão Nicomedio Gonçalves da Costa. Faleceu em 1838, no Crato, com
inventário. Casou com Joaquina de Jesus Batista. Filhos assinam Alencar.
1163

SEGUNDO TRONCO

JOAO FRANCISCO DE ALENQUER REGO


1164

João Francisco de Alenquer Rego. Creio seja o mesmo João do Rego de Alenquer,
já falecido em 1772, com inventário em Cabrobó. Assim, os filhos eram nascidos antes
de 1772, talvez na mesma época dos de Leonel, entre 1730 e 1750, ou talvez até antes.
Dele informa Levino Lopes, em seu caderno:
<<Casou-se João Francisco de Alencar Rego na Vila do Recife com Cipriana
Soares >>.
José Roberto e Raidson Alencar informam que este casal viveu no Brejo Seco,
atual Araripe, e teve os seguintes filhos (6):

1. João Inocencio Rodrigues. Casou com Francisca Moreira Pinto,


filha de Francisco Moreira Pinto, com 11 filhos (p.202).
2. Manoel Estácio
3. Joaquim Verissimo
4. Bernarda, casada com João Paes de Castro.
5. Mônica, casada com Felix da Silva Leal.
6. Arcângela, casada com João da Silva Pereira, filho de Alexandre
da Silva Pereira e Ana Gonçalves da Silva.[VER Silva Pereira]
Não é informada a fonte desta informação. Acho muito pouco provável que
tenham vivido em Brejo Seco, no Araripe, pois o inventário de João Francisco foi
procedido no cartório de Cabrobó. O mais provável é terem vivido na região do
Brígida, talvez algum filho ou filha se deslocando para Araripe, talvez por casamento.
Posteriormente podem de fato ter migrado para a região de São Mateus, Assaré e depois
Brejo Grande, onde encontam-se descendentes.

Padre Gomes registra:


Pais de Manoel Pereira de Alencar casado com Ana Maria.
Anote-se o seguinte registro de Cabrobó:
Manoel Pereira de Alenquer, testemunha em 1767, 30 anos, casado, morador
na Fazenda Bodocó. Nasceu cerca de 1737. Os inventários de Manoel Pereira de
Alenquer e sua mulher .... Maria de Jesus, constam de relação feita em 1805 em
Cabrobó. Pela provável data de nascimento, só pode ser filho de um dos irmãos, Leonel
ou João Francisco ou Alexandre; mas como não consta dos filhos de Leonel,
registrados em memória familiar, só pode ser filho de João Francisco ou de Alexandre.
Note que é Pereira de Alenquer, sobrenome semelhante ao dos filhos de Leonel.
Em 1794 Manoel Pereira de Alencar e sua mulher Ana Maria do Nascimento
1165

já eram falecidos, quando seus filhos compram a fazenda Poço da Cruz, em Ouricuri,
a Brígida da Costa Agra, viúva de Bernardo Ribeiro Granja. São 7 os filhos listados:
1. João Pereira de Alencar [em 1812 com 50 anos, n. 1762].
2. Bernardo Pereira de Alencar.
3. Marcos Pereira de Alencar [em 1817 com 30 anos, n. 1787].
4. Jose Pereira de Alencar [em 1802 com 38 anos, n. 1764].
5. Maria Pereira de Alencar.
6. Isabel Pereira de Alencar.
7. Joana das Graças.

Anote-se um Bernardo Pereira de Alencar, mas que dificilmente será este acima
[pois o acima deve ter nascido por volta de 1760-1770, e assim o testador abaixo,
deveria ter mais de 80 anos de idade em 1888, uma possibilidade, porém remota:
Bernardo Pereira de Alencar. Pai de:
- Manoel Pereira da Conceição. Faz testamento em 1888, no qual declara:
“sou natural da freguesia de São Sebastião do Ouricuri, filho de Bernardo
Pereira de Alencar e Ana Ribeiro de Macedo .... sou casado com Teodora
Maria de Jesus e não tenho filhos... [indica como] herdeiro meu afilhado
Evaristo Peireira de Alencar, filho do meu mano Thomé Lopes Ribeiro de
Alencar.. [indico] como testamenteiros, em primeiro, minha mulher, e em
segundo, meu parente Raimundo Pereira de Alencar”.

Há outros Alenquer Rego de Bodocó.


Miguel de Alenquer Rego, testemunha em 1767, 25 anos, solteiro, morador na
Fazenda Bodocó. Nasceu cerca de 1742.

Como pouco se escreve sobre esses filhos, pouco se sabe. João Francisco já era
falecido em 1772, com inventário em Cabrobó. Estes filhos devem ser nascidos, por
hipótese, entre 1730 e 1750. Mas há carência de documentos. Pela tradição, passaram
para o Assaré, no Ceará, alguns ficando no Araripe, povoação só surgida no inicio do
século XIX, sendo posteriormente desmembrada de Assaré.

Vários trabalhos, inclusive Adauto Alencar (167), registram João Francisco


Pereira de Alencar casado com Maria Josefina, filha do capitão Lourenço Alves
1166

Feitosa, do Inhamuns. Esta informação parece equivocada, não sendo respaldada pela
genealogia dos Alves Feitosa, nem por qualquer documento de meu conhecimento.

José Roberto apresenta dados apenas do filho João Inocêncio Rodrigues. Mas
há algumas indicações sobre os outros. Este ramo também é apresentado por Adauto
Alencar, no seu Roteiro de Assaré (2002). Estas são nossas principais fontes,
complementadas por alguns poucos registros obtidos nos livros eclesiásticos de Assaré.
F1 - João Inocencio Rodrigues. Casou com Francisca Moreira Pinto, filha do português
Francisco Moreira Pinto, com 11 filhos (José Roberto, p.202; Adauto Alencar, 42, 167-
168).
1. Francisco Rodrigues da Fonseca. [casou Helena da Silva Pereira]
2. Manuel Rodrigues da Fonseca.
3. Antônio Rodrigues da Fonseca.
4. Joaquim Rodrigues da Fonseca.
5. José Hermógenes Rodrigues.
6. Francisca, casada com Amaro Pereira Borges.
7. Isabel [Rodrigues da Fonseca], casada com José Francisco.
8. Joana [Rodrigues da Fonseca], casada com Joaquim Pereira da Silva.
9. Maria [Rodrigues da Fonseca], casada com José da Silva Pereira.
10. Ana
11. Teresa Francisca de Jesus. [casou com Manoel Pereira da Silva ou Manoel
da Silva Pereira, filho de Alexandre da Silva Pereira e Ana Maria da
Conceição, fundadores de Assaré].

Desses 11 filhos, José Roberto informa a descendência de apenas 2: Francisco


(1) e Teresa (11). Mas creio que há dados, na Família Leal, sobre Joana e Maria,
casadas com primos [?] dos Silva Pereira.

Anoto, em Assaré:
<< José Rodrigues da Fonseca, viúvo, com 90 e tantos anos “noventa e tantos
anos” , foi sepultado a 8.2.1870, em Assaré >>.

N1.1 – Francisco Rodrigues da Fonseca. Casou com Helena da Silva Pereira, filha de
Alexandre da Silva Pereira e Ana Gonçalves da Silva. José Roberto (p. 208) relaciona
5 filhos e dá noticias de três:
1. Joaquim Onofre de Farias. [casou a 1a com Francisca Theresa de Jesus, Bn
1167

1.11.8, e a 2a com Ana Custódia do Sacramento, Bn 1.11.5].


2. Antônio.
3. Ana, casou com Domingos Moreira Pinto.
4. Teresa. [casou com Félix José de Andrade]
5. Carolina. [Maria do Carmo] [casou com Bento Alves Pedralina]

Bn 1.1.1 – Joaquim Onofre de Farias. Casou duas vezes. A primeira, antes de 1838,
com sua prima Francisca Teresa de Jesus, Bn 1.11.8, filha de Manoel Pereira da Silva
e Teresa Francisca de Jesus, N1.11. Com um filho. Adauto Alencar diz que foram
vários filhos, mas apenas um sobreviveu. A segunda vez com a prima e cunhada Ana
Custódia do Sacramento, Bn 1.11.5, nascida em 1814 e falecida a 27.7.1884, filha de
Manoel Pereira da Silva e Teresa Francisca de Jesus. Com 4 filhos:
Filho com Francisca Teresa de Jesus:
1. Pedro Onofre de Farias. [casou com Teresa de Jesus Onofre, Tn 1.11.5.5]
Filhos (4) com Ana Custódia do Sacramento:
2. Francisca Onofre Cidade. Casou com José Joaquim Cidade.
3. Joaquim Onofre de Farias. Solteiro.
4. Teresa Onofre de Farias. Solteiro.
5. Joaquim

Tn 1.1.1.1 – Pedro Onofre de Farias. Nasceu em Assaré, no lugar Tabuleiro da Moça,


a 29.6.1838, e faleceu com 80 anos, entre 1938 e 1939. Casou com a prima Teresa de
Jesus Onofre, Tn 1.11.5.5, filha de Luís Antônio Camapum e Ana Custódia do
Sacramento, Bn 1.11.5. Pais de 7 filhos (JR, 233):
1. Leonila Onofre de Farias.
2. Mirandolina Onofre de Sousa.
3. Luís Onofre de Farias.
4. José Onofre de Farias.
5. Maria Onofre.
6. Angelo Onofre de Farias.
7. Lindolfo Onofre de Farias.

Qr 1.1.1.1.1 - Leonila Onofre de Farias. Casou com Alexandre Alexandrino de


Alencar, Qr 4.4.4.4.8, filho de Alexandre da Silva Pereira, Tn 4.4.4.4 e Alexandrina
Benigna de Alencar, Tn 3.2.4.2.Em 1916, Alexandre Alexandrino de Alencar era
1168

prefeito de Araripe. Pais de 11 filhos (JR, 260):


1. Maria Cristina de Alencar.
2. Pedro Silvino de Alencar.
3. Argemiro Onofre de Alencar.
4. Etelvina Onofre de Alencar.
5. Alexandre Alexandrino de Alencar Filho.
6. Alexandrina Benigna de Alencar.
7. Antônio Onofre de Alencar.
8. José Onofre de Alencar.
9. Maria Carmina.
10. Ranulfo Onofre Alencar.
11. Teonila Onofre de Alencar.

Qn 1.1.1.1.1.1 - Maria Cristina de Alencar. Casou com Gualter Carlos de Alencar


Lima, filho de Carlos Pereira de Alencar e Benvinda da Glória Alencar Lima.

Qn 1.1.1.1.1.2 - Pedro Silvino de Alencar. Casou duas vezes. A primeira com Maria
Castellina de Alencar, filha de Almino José da Silva e Ana Alexandrina de Alencar,
Qr 4.4.4.4.9. A segunda com Ana Parente, filha de Manoel da Silva Parente.
Filhos com Maria Castellina de Alencar: 2 (JR, 275):
1. Maria Castellina de Alencar.
2. Almino.

Sx 1.1.1.1.1.2.1 – Maria Caellina de Alencar. Casou com José Carlos de Alencar, filho
de Carlos Pereira de Alencar e Benvinda da Glória Alencar Lima.

Sx 1.1.1.1.1.2.2 – Almino

Qn 1.1.1.1.1.3 - Argemiro Onofre de Alencar. Casou com Eudoxia de Castro Alencar.

Qn 1.1.1.1.1.4 - Etelvina Onofre de Alencar. Casou com Umbelino José de Monte ou


José Umbelino do Monte.

Qn 1.1.1.1.1.5 - Alexandre Alexandrino de Alencar Filho. Casou com Joana Carmosina


de Alencar. Pais de 7/8 filhos (JR, 275; Adauto Alencar, 144):
1169

1. Luís.
2. Teresinha
3. Nilinha
4. Vanda
5. Geraldo
6. José Antônio
7. Carlos
8. Geraldo

Qn 1.1.1.1.1.6 - Alexandrina Benigna de Alencar. Casou com o tio Lindolfo Onofre de


Farias, Qr 1.1.1.1.7, filho de Pedro Onofre de Farias e Teresa de Jesus Onofre. Vide.

Qn 1.1.1.1.1.7 - Antônio Onofre de Alencar. Casou com Ana Nunes da Cruz.

Qn 1.1.1.1.1.8 - José Onofre de Alencar.

Qn 1.1.1.1.1.9 - Maria Carmina.

Qn 1.1.1.1.1.10 - Ranulfo Onofre Alencar.

Qn 1.1.1.1.1.11 - Teonila Onofre de Alencar.


<< Theonila Onofre de Alencar Pimentel segunda esposa de Fernando Pimentel
de Araújo e filha de Alexandre Alexandrino de Alencar e D. Leonilla Onofre de Farias,
faleceu a 3.5.1916, sem deixar filhos >>.
Declara o viúvo: “Transferiu-se em 1915 para a Vila de Araripe e aí faleceu sua
mulher”. Pede para que a partilha se proceda no Araripe, na qual “seu sogro, pai de sua
falecida mulher, é herdeiro ascendente”.
Em 1916, Alexandre Alexandrino de Alencar era prefeito de Araripe e João
Alexandrino d’Alencar [ Qr 4.4.4.4.10] era official do registro (civil).

Qr 1.1.1.1.2 - Mirandolina Onofre de Sousa. Casou com Raimundo Ferreira de Sousa,


nascido em 1861 e falecido em 1900, filho de José Ferreira de Souza e Josefa Alves
Cavalcante. Pais de 5 filhos (JR, 260):
1. Pedro Onofre de Sousa.
2. Euclides Onofre de Sousa.
3. Ana Onofre de Sousa.
1170

4. Maria Onofre de Sousa.


5. José Onofre de Sousa.

Qn 1.1.1.1.2.1 – Pedro Onofre de Souza.

Qn 1.1.1.1.2.2 – Euclides Onofre de Sousa. Casou com Maria do Carmo.

Qn 1.1.1.1.2.3 – Ana Onofre de Sousa. Casou com Alexandre de Matos Arraes,


sobrinho, Xandu. Não tiveram filhos.

Qn 1.1.1.1.2.4 – Maria Onofre de Sousa. Casou com Alexandre de Matos Arraes Filho,
Neném Arraes, nascido em 1874 e falecido a 17.5.1933. Pais de 2 filhos (JR, 275):
1. Margarida Onofre Arraes. Casou com José Ferreira. Com uma filha.
2. Raimundo Onofre Arraes, Mundinho Arraes. Foi moço para e Rio de
Janeiro e nunca mais voltou.

Qn 1.1.1.1.2.5 – José Onofre de Sousa, Zeca Onofre. Nasceu a 22.2.1894 e faleceu a


8.11.1974. Casou com Maria Natércia, nascida a 6.5.1895, filha de José Rodrigues
Tavares Freire e Francisca Franquilina Queiroz. Alto comerciante em Assaré, no ramo
de tecidos. Foi prefeito de Assaré. Pais de 10 filhos (JR, 276):
1. Maria José Onofre. Nasceu a 20.5.1917. Casou com Antônio Dias de
Alencar.
2. Moacir de Paiva Onofre. Nasceu a 14.3.1920. Formado em Odontologia.
Solteiro.
3. Maria Zélia. Nasceu em 1924. Casou com o médico Meton Barreto de
Moraes.
4. Maria Isa Paiva Libório. Casou com José Libório.
5. Raimundo de Paiva Onofre, Mundinho Onofre.
6. Francisco Evandro de Paiva Onofre. Nasceu a 14.3.1926. Formado em
Direito. Promotor de Justiça. Procurador. Secretário do Interior e Justiça do
Ceará. Casou com Lígia.
7. Francisco Orlando de Paiva Onofre. Nasceu a 7.9.1928. Médico. Casou
com Neide.
8. Vicente de Paula Paiva Onofre. Nasceu a 11.10.1930. Casou com Francisca
Alda Dias de Alencar. Sem filhos.
9. Almir de Paiva Onofre. Nasceu a 10.9.1932. Médico. Casou com Zélia
1171

Rego.
10. Terezinha de Paiva Onofre. Nasceu a 20.12.1934. Casou com Oswaldo
Pinheiro Teles. Formado em Odontologia.

Qr 1.1.1.1.3 - Luís Onofre de Farias.

Qr 1.1.1.1.4 - José Onofre de Farias. Nasceu a 16.6.1870.

Qr 1.1.1.1.5 - Maria Onofre de Farias.

Qr 1.1.1.1.6 - Agnelo Onofre de Farias. Nasceu a 9.8.1877 e faleceu a 22.6.1953. Casou


a 25.8.1904 com Joana Pereira de Alencar, nascida a 3.5.1884 e falecida a 20.5.1966,
filha de Manoel Pereira da Silva, major Neco, e Gertrudes da Silva Pereira [Qr
4.4.4.3.6, do tronco 1].Vide. Pais de 7 filhos (JR, 264):
1. Pedro Onofre Neto. Nasceu a 20.7.1905 e faleceu a 14.8.1994.
2. Hilda Onofre Paiva. Nasceu a 29.1.1910 e faleceu a 11.8.1946.
3. Julieta Onofre Alencar. Nasceu a 27.2.1911 e faleceu a 31.1.1986.
4. Iracy Onofre Silva. Nasceu a 25.3.1913.
5. Antonia Nedina Onofre de Paiva. Nasceu a 6.12.1920.
6. José Onofre de Alencar. Nasceu a 2.11.1922.
7. Padre Antônio Onofre de Alencar. Nasceu a 7.2.1925.

Qn 1.1.1.1.6.1 – Pedro Onofre Neto.Nasceu a 20.7.1905 e faleceu a 14.8.1994. Casou


a 18.1.1936 com Cristina Arraes Onofre. Pais de 3 filhos (JR, 276):
1. Maria Lisieux Onofre. Nasceu a 7.12.1936.
2. Maria Leônia Arraes Leite. Nasceu a 6.4.1940.
3. José Arraes Onofre. Nasceu a 30.5.1946.

Sx 1.1.1.1.6.1.1 – Maria Lisieux Onofre. Nasceu a 7.12.1936. Casou a 2.12.1955 com


Francisco Pereira Leonel. Com 6 filhos (JR, 289):
1. Sandra Maria Onofre Leonel. Nasceu a 16.7.1958.
2. Francisco Onofre Leonel. Nasceu a 28.3.1960.
3. Roberson Onofre Leonel. Nasceu a 20.10.1962.
4. Marcos Vinicius Onofre Leonel. Nasceu a 7.9.1963.
5. Agnelo Onofre Leonel. Nasceu a 16.11.1966.
6. Ricardo Quelmo Onofre Leonel. Nasceu a 21.4.1972.
1172

Qr 1.1.1.1.7 - Lindolfo Onofre de Farias. Casou com a prima Alexandrina Benigna de


Alencar, filha de Alexandre Alexandrino de Alencar e Leonila Onofre de Farias, Qr
1.1.1.1.1. Vide.

Bn 1.1.2 – Antônio. Faleceu solteiro.

Bn 1.1.3 – Ana. Casou com Domingos Moreira Pinto.


????
<< Maria Izabel da Penha, 35 anos, casada com Domingos Moreira Pinto, foi
sepultada na matriz de Assaré a 29.4.1862 >>.

Bn 1.1.4 – Teresa. Casou com Félix José de Andrade. Filho anotado por José Roberto
(p.218):
1. Joaquim José de Farias.

Tn 1.1.4.1 – Joaquim José de Farias. Casou com a prima Umbelina Custódia do


Sacramento, Tn 1.11.5.1, filha de Luís Antônio Camapum e Ana Custódia do
Sacramento.
<< Joaquim José de Farias, casado com Umbelina Custódia do Sacramento,
faleceu de um ar constipado e foi sepultado no cemitério publico de Assaré a 6.11.1864
>>.
Pais de um filho (JRAM, 233):
1. Joaquim, falecido a 6.11.1864.

A data de nascimento do filho, informada por JRAM/Adauto Alencar é


coincidentemente a mesma do sepultamento do pai.

Bn 1.1.5 – Carolina Maria do Carmo. Casou com Bento Alves Pedralina. Nasceu em
1820 e faleceu em 1868.
<< Bento Alves Pedralina, casado com Carolina Maria do Carmo, faleceu de
engracia, a 18.8.1868, em Assaré, com 48 anos >>.
Filho anotado por José Roberto (p. 218):
1. Antônio. Nasceu a 18.3.1853.
1173

N1.11 – Teresa Francisca de Jesus. Casou com o parente Manoel Pereira da Silva, filho
de Alexandre da Silva Pereira e Ana Gonçalves da Silva. Pais de 8 filhos (José Roberto,
p. 208):
1. João Furtado Gaspar. [casou com Leonildes Maria Carlota dos Santos]
2. Alexandre Pereira Montoril. [N. 1802. Casou com Angélica Maria Rosa dos
Santos].
3. Maria Alves Fonseca. [Casou com João Paz de Castro].
4. Teresa Joaquina de Jesus.
5. Ana Cústodia do Sacramento.
6. Gertrudes Maria de Jesus.
7. Joana Pereira da Silva.
8. Francisca Teresa de Jesus.

Bn 1.11.1 - João Furtado Gaspar. Casou com Leonildes Maria Carlota dos Santos, filha
de Joaquim Apolinário dos Santos e Maria Francisca de Jesus. Leonildes faleceu a
2.8.1874.
??? <<João Pereira d’Alencar, casado com Jesuína Apolinária Carlota dos
Santos, foi sepultado em Assaré, com 56 anos, a 12.6.1866 >>. ???
Filho anotado por José Roberto (p. 218) e Adauto Alencar (137-138):
1. Vicência Apolinária dos Santos Camapum.

Tn 1.11.1.1 – Vicência Apolinária dos Santos Camapum. Nasceu em 1845. Casou a


27.7.1860 com o primo Ildefonso Pereira Camapum, Tn 1.11.5.4, filho de Luís Antônio
Camapum e Ana Custódia do Sacramento, Bn 1.11.5. Faleceu a 21.6.1909. Pais de 2
filhos (JRAM, 234) ou 4 (Adauto Alencar, 137-138):
1. ......, nascido a 1.8.1864.
2. Maria. Nasceu a 9.5.1870 e faleceu a 7.8.1870.
3. Uma criança que faleceu ao nascer a 14.12.1871.
4. Joaquim. Nasceu em 1873 e faleceu a 28.9.1873.

Bn 1.11.2 - Alexandre Pereira Montoril. Nasceu em 1802 e faleceu com 43 anos a


15.5.1845. Casou com Angélica Maria Rosa dos Santos, nascida em 1821, filha de
Joaquim Apolinário dos Santos (falecido a 2.5.1861) e Maria Francisca de Jesus
(falecida a 2.8.1874). Angélica faleceu em 1864.
<< A 10.1850, na matriz de Assaré, são testemunhas Alexandre Pereira
1174

Montoril e Manoel …. , do casamento de José Pereira da Silva, filho de Antônio Pereira


da Silva e Antonia Maria de Oliveira, com Joaquina Carolina do Sacramento, filha de
João Pimentel de Araújo e Isabel Francisca de Jesus >>.
<< A 15.5.1864 é sepultada no cemitério público de Assaré, Angélica Rosa
dos Santos, com 43 anos, casada com Alexandre Pereira Montoril >>
Pais de 4 filhos, anotados por José Roberto (p.219) e 5 para Adauto Alencar
(138-139):
1. Francelina Brasilina do Amor Divino, nascida em 1839.
2. Maria Cândida de Jesus, nascida em 1844.
3. Teresa Carmelia dos Santos Maia, nascida em 1850.
4. Joaquim Pereira Montoril.
5. Joaquim Pereira Montril, faleceu solteiro com 21 anos. [JRAM não inclui
este filho, homônimo do irmão].

Tn 1.11.2.1 – Francelina Brasilina do Amor Divino. Nasceu em 1839. Casou com


Manoel Félix de Oliveira.

Tn 1.11.2.2 – Maria Cândida de Jesus. Nasceu em 1844.

Tn 1.11.2.3 – Teresa Carmélia dos Santos Maia. Nasceu em 1850. Casou com o alferes
Pedro Rodrigues Maia.

Tn 1.11.2.4 – Joaquim Pereira Montoril. Nasceu a 20.1.1852. Casou com Luzia da


Silva Montoril ou Luzia Maria da Conceição, nascida a 2.1.1863, filha de Antônio da
Silva Pereira e Maria Gonçalves da Silva. Pais de 5 filhos (JR, 234):
1. Alexandre Pereira Montoril.
2. Antônio Pereira Montoril.
3. José Pereira Montoril.
4. Maria Pereira Montoril.
5. Joana da Silva Pereira.

Qr 1.11.2.4.1 – Alexandre Pereira Montoril. Viveu e faleceu no Amazonas. Formado


em Odontologia. Coronel da Policia do Amazonas. Por duas vezes prefeito de Coari.
Csado, Adauto Alencar não sabe se deixou filhos.

Qr 1.11.2.4.2 – Antônio Pereira Montoril. “Foi moço para o Amazonas e lá viveu e


1175

faleceu. Comerciante na ilha de Marajó. Foi casado.

Qr 1.11.2.4.3 – José Pereira Montoril, Cazuzinha Montoril. Casou e viveu no


Amazonas. Deixou filhos.

Qr 1.11.2.4.4 – Maria Pereira Montoril, Mariquinha Montoril. Casou com João


Lourenço de Araújo, nascido em 1861, filho de Antônio Lourenço de Araújo Júnior e
Francisca Maria da Conceição.

Qr 1.11.2.4.5 – Joana da Silva Pereira. Casou com Raimundo Pimentel. Com 4 filhos
(JR, 261):
1. João.
2. Maria.
3. Joana. Casou com Francisco.
4. Miudinha.

Bn 1.11.3 - Maria Alves Fonseca. Falecida a 4.3.1874. Conhecida como Maria das
Palmeiras. Casou com João Paz de Castro, falecido em 1899. Pais de 5 filhos (JR, 219;
Adauto Alencar, 139-140):
1. Ana Maria de Jesus. Nasceu em 1826 e faleceu a 2.4.1867.
2. Francisca Teresa de Jesus. Nasceu por volta de 1831.
3. Custódio Paz de Castro. Nasceu em 1837.
4. João Paz de Castro. Nasceu em 1838.
5. Barbabé Paz de Castro Marôpo. Nasceu por volta de 1844.

Tn 1.11.3.1 – Ana Maria de Jesus. Nasceu em 1826. Casou com Amaro Inocêncio
Pereira.

Tn 1.11.3.2 – Francisca Teresa de Jesus.Nasceu por volta de 1831 e faleceu com 36


anos a 2.4.1867. Casou em Assaré a 3.11.1849 com Delfino da Silva Pereira, Tn
4.4.4.5. Vide. Pais de 2 filhos (JRAM, 234):
1. Maria Delfina da Silva.
2. Ana Gonçalves de Alencar.
Houve mais:
3. Antônio, nasceu a 8.1.1861 e foi batizado a 13.2.1861.
1176

Qr 1.11.3.2.1 – Maria Delfina da Silva. Nasceu em 1850. Casou com Manuel da Silva
Pereira, filho de Antônio da Silva Pereira e Maria Gonçalves da Silva. Pais de 6 filhos
(JRAm, 261);
1. Pedro Gonçalves da Silva.
2. João Gonçalves da Silva Pereira.
3. Antônio da Silva Pereira.
4. José Gonçalves da Silva.
5. Alexandre Gonçalves da Silva.
6. Joaquim Gonçalves da Silva.

Qn 1.11.3.2.1.1 - Pedro Gonçalves da Silva. Casou com Maria Pereira da Silva ou


Maria Pereira Gonçalves, nascida a 29.5.1864, filha de Joaquim Gonçalves da Silva e
Maria Teresa de Jesus. Pais de 5 filhos (JR, 276):
1. Antônio Gonçalves da Silva.
2. Maria das Mercês e Silva. Nasceu a 24.9.1913.
3. João Gonçalves da Silva.
4. Joaquim Gonçalves da Silva.
5. Pedro Gonçalves da Silva.

Sx 1.11.3.2.1.1.1 – Antônio Gonçalves da Silva. Conhecido como Patativa do Assaré.


Nasceu a 5.3.1909 na Serra de Santana, Assaré e faleceu a 8.7.2002. Casou com
Belarmina Paz Cidrão, nascida a 10.1.1914, filha de Raimundo Paz de Castro e Ingrácia
Duarte Cidrão. Perdeu a vista direita em 1913. Audodidata, aprendeu a ler e escrever e
tornou-se poeta e repentista. Publicou livros e gravou discos. Patativa do Assaré é um
dos maiores poetas repentistas do Brasil. Com 9 filhos (JRAM, 290):
1. Geraldo Gonçalves de Castro. Nasceu a 12.11.1936.
2. Maroni Gonçalves Cidrão. Faleceu a 20.1.1962.
3. Inês Cidrão Alencar. Nasceu a 20.4.1939.
4. Miriam Gonçalves da Silva. Nasceu a 1.12.1942.
5. Raimundo Gonçalves Cidrão. Nasceu a 13.5.1946.
6. Lúcia Gonçalves da Silva. Nasceu a 29.7.1947.
7. Afonso Gonçalves de Castro. Nasceu a 17.11.1948.
8. João Batista Cidrão. Nasceu a 24.6.1950.
9. Pedro Gonçalves da Silva. Nasceu a 19.5.1953.

Sx 1.11.3.2.1.1.2 – Maria das Mercês e Silva. Nasceu a 24.9.1913.


1177

Sx 1.11.3.2.1.1.3 – João Gonçalves da Silva.

Sx 1.11.3.2.1.1.4 – Joaquim Gonçalves da Silva.

Sx 1.11.3.2.1.1.5 – Pedro Gonçalves da Silva. Casou com Sucena de Jesus, Sx


1.11.3.2.1.5.1, filha de Alexandre Gonçalves da Silva, Qn 1.11.3.2.1.5 e Ana Belchior.

Qn 1.11.3.2.1.2 - João Gonçalves da Silva Pereira. Casou duas vezes. A primeira com
a tia Ana Gonçalves de Alencar, Qr 1.11.3.2.2. Com um filho. Vide. A segunda com
Maria Alexandrina de Alencar. Com 6 filhos (JR, 277):
1. Valdo Gonçalves de Alencar.
2. João Gonçalves de Alencar.
3. Joaquim Gonçalves de Alencar.
4. Maria Gonçalves de Alencar.
5. Teresa Gonçalves de Alencar.

Sx 1.11.3.2.1.2.1 - Valdo Gonçalves de Alencar. Faleceu a 8.4.1998. Casou com


Terezinha Gonçalves da Silva, filha de Silvino Alexandrino da Silva e Lezinha
Gonçalves da Silva.

Sx 1.11.3.2.1.2.2 - João Gonçalves de Alencar. Casou com Dalva Pinheiro de Alencar.

Sx 1.11.3.2.1.2.3 - Joaquim Gonçalves de Alencar. Casou com Antonia Gonçalves da


Silva.

Sx 1.11.3.2.1.2.4 - Maria Gonçalves de Alencar. Casou com Joaquim Gonçalves de


Alencar.

Sx 1.11.3.2.1.2.5 - Teresa Gonçalves de Alencar. Casou com José Liberato.

Qn 1.11.3.2.1.3 - Antônio da Silva Pereira. Casou com Maria Liberata. Pais de 3 filhos
(JR, 277):
1. Raimundo Gonçalves da Silva.
1178

2. Maria Gonçalves da Silva.


3. Ana Gonçalves da Silva.

Qn 1.11.3.2.1.4 - José Gonçalves da Silva. Casou com Nevinha. Pais de (JRAM, 277):
1. Egídio Gonçalves da Silva.

Qn 1.11.3.2.1.5 - Alexandre Gonçalves da Silva. Casou com Ana Belchior. Pais de 8


filhos (JR, 277):
1. Sucena de Jesus.
2. Antonia Gonçalves da Silva.
3. Sinhara Gonçalves.
4. Belchior Gonçalves da Silva.
5. Anetrice.
6. José Maria.
7. Assis.
8. Jota.

Sx 1.11.3.2.1.5.1 – Sucena de Jesus. Casou com o primo Pedro Gonçalves da Silva,


Sx1.11.3.2.1.1.5, filho de Pedro Gonçalves da Silva, Qn 1.11.3.2.1.1, e Maria Pereira
da Silva.

Sx 1.11.3.2.1.5.2 – Antonia Gonçalves da Silva. Casou com Antônio Guiomar.


Sx 1.11.3.2.1.5.3 – Sinhara Gonçalves. Casou com Manuel Jajão.

Qn 1.11.3.2.1.6 - Joaquim Gonçalves da Silva. Casou com Patrícia, filha de Vicente


Patrício da Silva. Pais de 9 filhos (JR, 278):
1. Maria Gonçalves
2. Antonia Gonçalves
3. Raimundo Gonçalves da Silva
4. Cícero Gonçalves
5. Vicente Gonçalves
6. Rodegundes Gonçalves
7. José Gonçalves
8. Pedrina Gonçalves
9. Jesus
1179

Qr 1.11.3.2.2 – Ana Gonçalves de Alencar. Casou com o sobrinho João Gonçalves da


Silva Pereira, Qn 1.11.3.2.1.2, filho de Manuel da Silva Pereira e Maria Delfina da
Silva, Qr 1.11.3.2.1. Pais de um filho (JR, 261):
1. Antônio Valdez Pereira.

Qn 1.11.3.2.2.1 – Antônio Valdez Pereira.Casou duas vezes. A primeira com Maria


Conceição Bantim, filha de José Procópio de Alencar e Maria Rita Bantim. A segunda
com Valdenora Brandão, filha de José Brandão e Maria Brandão.
Filho com Maria Conceição Bantim:
1. José Valdez Bantim.
Filhos com Valdenora Brandão (5):
2. Francisca Valquiria Brandão.
3. José Valdez Brandão.
4. Flávio.
5. Maria Elizabeth Brandão.
6. Maria do Socorrro Brandão.

Tn 1.11.3.3 – Custódio Paz de Castro. Nasceu por volta de 1837.

Tn 1.11.3.4 – João Paz de Castro. Nasceu por volta de 1838.

Tn 1.11.3.5 – Barbabé Paz de Castro Marôpo. Nasceu em 1844. Casou duas vezes.
Com duas irmãs. A primeira com Gertrudes da Silva Pereira, nascida a 26.4.1861, filha
de João da Silva Pereira e Zeferina da Silva Pereira de Alencar. A segunda com Joana
da Silva Pereira, filha de João da Silva Pereira e Zeferina da Silva Pereira de Alencar,
[Tn 4.4.1.8 ?]. Com 10 filhos das segundas núpcias (JRAM, 234):
1. João Paz de Castro Marôpo.
2. Zeferino
3. Antônio Paz de Castro Marôpo. Casou com Maria de Nazaré de Aquino.
4. Custódio Paz de Castro Marôpo.
5. Raimundo Paz de Castro Marôpo.
6. José Paz de Castro Marôpo.
7. Antônio Paz de Castro Marôpo.
8. Maria Paz de Castro Marôpo.
9. Zeferina Paz de Castro Marôpo.
10. Ana Paz da Silva.
1180

Qr 1.11.3.5.1 – João Paz de Castro Marôpo.

Qr 1.11.3.5.2 – Zeferino.

Qr 1.11.3.5.3 – Antônio Paz de Castro Marôpo. Casou com Maria de Nazaré Aquino.

Qr 1.11.3.5.4 – Custódio Paz de Castro Marôpo.

Qr 1.11.3.5.5 – Raimundo Paz de Castro Marôpo.

Qr 1.11.3.5.6 – José Paz de Castro Marôpo.

Qr 1.11.3.5.7 – Antônio Paz de Castro Marôpo.Casou com Antonia Brilhante da Silva.


Com 3 filhos (JR, 262):
1. João Murilo Brilhane. Nasceu a 3.6.1921.
2. Maria Vilanir Patricio.
3. José Brilhante Marôpo.

Qr 1.11.3.5.8 – Maria Paz de Castro Marôpo.

Qr 1.11.3.5.9 – Zeferina Paz de Castro Marôpo.

Qr 1.11.3.5.10 – Ana Paz da Silva.

Bn 1.11.4 - Teresa Joaquina de Jesus. Casou com José Ferreira Passos. Para Adauto
Alencar, não tiveram filhos.

Bn 1.11.5 - Ana Cústodia do Sacramento. Nasceu em 1814 e faleceu a 27.7.1884.


Segunda esposa do primo e cunhado Joaquim Onofre de Farias, Bn 1.1.1. Com
4 filhos. Vide.
Casou segunda vez com Luís Antônio Camapum. Luís Antônio já era falecido
em 1845. No Crato encontra-se o inventario de Luiz Antônio Camapum, de 1844,
sendo inventariante João Furtado Gaspar [Bn 1.11.1].
1181

??? Ana Custódia foi casada três vezes ????


<< Manoel, filho de Alexandre da Silva … e Ana Custódia do Sacramento,
nasceu a 6.4.1838 e foi batizado no Crato a 15.8, sendo padrinhos Luís Antônio
Capunam, casado, e Clemência Maria do Espirito Santo, casada >>.
Com 5 filhos (JR, 219):
1. Umbelina Custódia do Sacramento.
2. Maria Custódia do Sacramento.
3. Auta Antunes Camapum.
4. Ildefonso Pereira Camapum.
5. Teresa de Jesus Onofre.

Tn 1.11.5.1 – Umbelina Custódia do Sacramento. Casou duas vezes. A primeira em


1845 com Ricardo Pereira Pinto, Com 2 filhos. A segunda com seu primo Joaquim
José de Farias, Tn 1.1.4.1., com um filho anotado. Viúva pela segunda vez, em 1864.
<< Umbelina Custódia do Sacramento, filha de Luís Antônio Camapum, já
falecido, e de Ana Custódia do Sacramento, casou a 3.10.1845 no Assaré com Ricarte
Pereira Pinto, filho de Domingos Pereira Pinto e Ana Alves da Fonseca, já falecida >>.
<< Joaquim José de Farias, casado com Umbelina Custódia do Sacramento,
faleceu de um ar constipado, e foi sepultado no cemitério público de Assaré, a
6.11.1864 >>.
Filhos com Ricardo Pereira Pinto (2):
1. Evangelina Pereira Camapum.
2. Raimundo Pereira Camapum.
Filho com Joaquim José de Farias:
3. Joaquim. Vide.

Qr 1.11.5.1.1 – Evangelina Pereira Camapum. Casou com seu primo Ildefonso Pereira
Camapum, Tn 1.11.5.4, do qual foi a segunda esposa. Ildefonso faleceu a 21.6.1909.
Com 5 filhos. Vide.

Qr 1.11.5.1.2 – Raimundo Pereira Camapum. Casou em Assaré a 11.5.1876 com Maria


Felismina Torres, filha de Joaquim Francisco Pereira e Felismina Maria de Jesus.

Qr 1.11.5.1.3 – Joaquim. Faleceu a 6.11.1864.


1182

Tn 1.11.5.2 –Maria Custódia do Sacramento. Casou duas vezes. A primeira a 3.10.1845


com Félix Corrêa de Araújo, filho de Antônio Gonçalves de Alencar Tamiarana, Bn
4.4.5 e Genoveva Pereira de Alencar. A segunda com Amaro Antunes de Carvalho,
filho de Joaquim Antunes de Carvalho.
<< A 3.10.1845, na fazenda São Miguel, Assaré, casam Felix Correa de Araújo,
filho de Antônio Gonçalves de Alencar e Joaquina Cândida de Oliveira, com Maria
Custódia do Sacramento, filha de Luís Antônio (Campos) [Camapum], já falecido, e
Ana Custódia do Sacramento, sendo testemunhas Francisco (Carlos) (…) de Alencar e
Alexandre da Silva Pereira >>.
Pelo registro acima, a mãe do noivo é Joaquina Cândida de Oliveira e não
Genoveva Pereira de Alencar.
<< A 13.6.1848 casam na matriz de Assaré, Amaro Antunes de Garcia, filho de
Amaro Ferreira dos Santos, já falecido, e Rita Maria da Conceição, com Maria
Custódia do Sacramento, viúva de Félix Correa de Araújo, sendo testemunhas
Alexandre da Silva Pereira e Francisco Soares da Silva >>.

Tn 1.11.5.3 – Auta Antunes Camapum. Casou com João Félix de Goés, filho de
Felisberto Gomes de Amorim e Francisco Gomes de Amorim.

Tn 1.11.5.4 – Ildefonso Pereira Camapum. Ildefonso faleceu a 21.6.1909. Casou duas


vezes. A primeira a 27.7.1860 com Vicência Apolinária dos Santos Camapum, Tn
1.11.1.1, nascida em 1845, filha de João Furtado Gaspar, Bn 1.11.1, e Leonildes Maria
Carlota dos Santos. Com 4 filhos nascidos. Vide. A segunda com a prima Evangelina
Pereira Camapum, Qr 1.11.5.1.1, filha de Ricardo Pereira Pinto e Umbelina Custódia
do Sacraento, Tn 1.11.5.1. Com 5 filhos.
Filhos com Evangelina Pereira Camapum (5) (JR, 235):
1. João. Nasceu a 28.3.1882 e faleceu a 14.12.1882.
2. Amádio Pereira Camapum. Nasceu em 1885 e faleceu a 21.7.1909.
3. Emilio Pereira camapum. Nasceu em 1887.
4. Honorino Pereira Camapum. Nasceu em 1891.
5. Augusto Pereira Camapum. Nasceu em 1894.
Houve mais:
6. << Maria, filha de Ildefonso Pereira Camapun e Vicência Apolinária dos
Santos, foi sepultada com 2 meses, a 7.8.1880, em Assaré >>.

Tn 1.11.5.5 – Teresa de Jesus Onofre. Casou com seu primo Pedro Onofre de Farias,
1183

Tn 1.1.1.1. Moradores em Assaré. Com 7 filhos. Vide.

Bn 1.11.6 - Gertrudes Maria de Jesus. Casou com Manoel do Nascimento Júnior. Sem
filhos (Adauto Alencar, 142).

Bn 1.11.7 - Joana Pereira da Silva. Casou com Joaquim Pereira da Silva. Sem filhos
(Adauto Alencar, 142).

Bn 1.11.8 - Francisca Teresa de Jesus. Primeira esposa do primo Joaquim Onofre de


Farias, Bn 1.1.1, filho de Joaquim Onofre de Farias e Helena da Silva Pereira. Vide.
1184

F2 - Manoel Estácio

F3 - Joaquim Verissimo

F4 - Bernarda, casada com João Paes de Castro.


Há Paes de Castro em Araripe.
O José Alves de Castro que compra, com Ignacio Caetano de Alencar
Rodovalho, em 1856, os sítios Tabocas e Cacimbas, em Exu, com escritura feita no
Crato, não é daqui?

F5 - Mônica, casada com Felix da Silva Leal.


Ver Família Leal. Mário Leal dá o português Manoel da Silva Pereira casado
com Eugênia Maria Pereira Alencar, chegada da Bahia?

F6 - Arcângela, casada com João da Silva Pereira, filho de Alexandre da Silva Pereira
e Ana Gonçalves da Silva. O Comandante João da Silva fez parte da expedição com
combateu Fidié no Maranhão, ao lado de José Pereira Filgueiras e Tristão Gonçalves
de Alencar Araripe. [VER Silva Pereira]
Ver Família Leal
1185

TERCEIRO TRONCO

ALEXANDRE DE ALENQUER REGO


1186

Alexandre de Alenquer Rego. Faleceu antes de 1772 e seu inventário consta do rol
de inventários de Cabrobó. Quase nada se sabe do mesmo. Levino Lopes anota em seu
caderno:
<<Casou-se Alexandre de Alencar Rego na vastíssima freguesia de Cabrobó
que ia de Petrolina a Flores, com Francisca Alves Fontes >>.

Padre Gomes anota em seu Caderno que Livino de Barros Neto informou por
carta esse casamento e a residência de Alexandre em Exu.
Encontram-se alguns registros esparsos em Cabrobó, que quero crer sejam de
filhos ou netos:
1. Eugênio Alves de Alencar. Nasceu cerca de 1763. [Eugênio ou Eugênia?]
<<A 2.8.1823 falece Eugênio Alves de Alencar, solteiro, com 60 anos (nascido
cerca de 1763), sepultado na matriz de Cabrobó (fragmentos, Lv. de Obitos do Exu >>.

2. Faustino Alves de Alencar. Com filho nascido em 1791. Dois identificados como
pardos.
Faustino Alves de Alencar. De 1830 existe testamento de Maria da Cruz, viúva
de Faustino Alves de Alencar, e tutora dos filhos órfãos Francisco, João e Margarida,
da fazenda Volta, em Cabrobó. É testemunha José Joaquim... Alencar, pardo, casado,
com 40 anos, morador na fazenda da Varge Comprida.
Em 1830 João Alves de Alencar, filho de Faustino Alves de Alencar e Maria da
Cruz, pede emancipação.
O testamento de Maria da Cruz de Alencar, viúva de Faustino Alves de Alencar,
de 1830, a apresenta tutora de seus filhos órfãos Francisco, João e Margarida,
moradores na fazenda Volta, Cabrobó.
O inventário de 1835, de Maria da Cruz, viúva de Faustino Alves de Alencar,
moradora na fazenda Volta, do cartório de Exu, registra 10 filhos. De fato, há duas
relações, de 1830 e 1835.
Em 1830 constam:
1. Felix (sic) Rodrigues de Carvalho, casado.
2. Rita, casada com Jacintho José dos Santos
1187

3. Virginio Rodrigues de Carvalho, 33 anos.


4. João Pereira de Carvalho, casado.
5. Quitéria, casada com Mathias Alves de Carvalho
6. Venceslao Rodrigues de Carvalho, 28 anos.
7. Geralda Rodrigues de Carvalho
8. Catharina Alves de Alencar, 25 anos.
9. Francisco, 18 anos.
10. Margarida

Em 1835 há ligeira diferenças:


1.Fidelis Rodrigues de Carvalho, pardo, solteiro, 44 anos.
2. Virginio Rodrigues de Carvalho, 37 anos, solteiro, vive de criar gados.
3. Venceslao Alves de Alencar, passa procuração na fazenda Volta.
4. João Alves de Alencar, 26 anos, passa procuração na fazenda Volta [não consta em
1830 ?]
6. João Pereira de Carvalho, casado. Passa procuração.
7. Francisco.
8. Geralda Alves de Carvalho. Passa procuração na fazenda Volta.
9. Rita..., casada com Jacintho José dos Santos. Em 1835 Jacintho é
identificado como branco, casado, morador na fazenda Volta, com 29 anos,
vive de criar gados.
10. Quitéria ..., casada com Mathias Alves de Carvalho. Passam procuração.
11. Catharina Alves de Alencar. Passa procuração.
Não consta Margarida. Uma possibilidade é Margarida estar casada com
João Alves de Alencar. Será?

Em 1833, Margarida Alves de Alencar, orfá maior de 30 anos, faz justificação, para
assumir a herança.
Em 1833, Catharina Alves, maior de 25 anos, filha de Faustino Alves de Alencar e sua
mulher Maria da Cruz faz justificação.
Em 1833, Virginio Rodrigues de Carvalho, pardo, solteiro, 32 anos, vive de criar gados.
Em 1832 Virginio Rodrigues de Carvalho é tutor dos órfãos seus irmãos:
1. João
2. Catharina
3. Margarida
4. Francisco
1188

Em 1853 faleceu Venceslao Rodrigues de Carvalho, morador na fazenda da


Volta, com 13 ou 14 herdeiros, os quais, comparando com a relação acima, parecem
os irmãos e sobrinhos, representando os falecidos:
1. Felis Alves, falecido. Creio que representado por 3 filhos:
1.Faustino, solteiro, 20 anos.
2.Francisco, solteiro, 19 anos.
3.Brigida Rodrigues, viúva.
2. Virginio Rodrigues, casado.
3. João Pereira, casado.
4. Co-herdeiro Jacinto José dos Santos [era casado com Rita].
5. Quitéria Rodrigues, casada com Mathias Alves
6. Francisco Rodrigues, casado.
7. Geralda Rodrigues, falecida. [ou Geraldo]. Representado (a) por:
1.Angelo Rodrigues, casado.
2.Francisco Rodrigues, viúvo.
3.Noberto Rodrigues, casado.
4.Joana, solteira, desassisada.
5.Catharina, solteira, desadisada.

Em 1865 é registrada carta de liberdade passada por Mathias Alves de Carvalho


e sua mulher Quitéria Alves de Alencar.
Em 1865 é feita escritura de venda de escravo de D. Ignacia Alves de Alencar.

3. Simão Alves de Alencar. Igualmente do século XVIII.


Símião Alves de Alencar, casado com Maria de Carvalho.
Em 1833 Raimundo Alves de Alencar, filho do finado Simião Alves de Alencar e
Maria de Carvalho.

4. Thomas Alves de Alencar


Thomas Alves de Alencar, casado com Clara Vieira de Araújo.
Em 1818 Thomas Alves de Alencar, casado com Clara Vieira de Araújo, em Exu.

5. Marcelina Alves de Alencar


Marcelina Alves de Alencar.
1189

Em 1804 falece Antônio Soares de Brito, casado com Marcelina Álvares de Alencar.
Três filhos pequenos, sendo tutor o tio José Themoteo de Alencar e, em 1815, por
falecimento deste, o tio Simião Álvares de Alencar:
1. Miguel, 3
2. Francisco, 2
3. Rita, 3 meses.

Pela idade em que nasceram encontram-se na geração dos filhos, seja de


Leonel, de João ou de Alexandre. Como não constam entre os de Leonel e de João,
resta Alexandre. Importante registrar que moravam na fazenda Bodocó, possivel foco
de residência de Alexandre.

Em 1776: padrinhos José de Alencar Rego e Gervazia Protaria de Alencar, solteira (ou
solteiros).

No inventário de documentos do cartório de Cabrobó, de 1772, aparecem listados


inventários de João do Rego de Alenquer, João Francisco de Alenquer Rego,
Leonel de Alenquer Rego e Alexandre de Alenquer Rego. Há um processo
crime sobre a morte de escravo de Alexandre de Alenquer Rego.
Em 1802 aparecem José Pereyra de Alencar, branco, casado, 38 anos, morador na
fazenda da Tapera, e Joam Pereyra de Alencar, branco, casado, 42 anos,
morador na Fazenda do Mathias.
Em 1804 aparece Joaquim Rego de Alencar, branco, casado, 24 anos, morador na
Canabrava, Exu.
Em 1812, João Pereira de Alencar, branco, casado, 50 anos, morador na fazenda
Matheus (será a mesma Mathias e Matheus, erro de leitura meu?)
1817. Marcos Pereira de Alencar, branco, casado, 30 anos, morador no Riacho da
Brígida.
1820. Felipe Pereira de Alencar, casado, branco, 25 anos, vaqueiro, morador na faz.
Passo da Cruz.
1827. Pedro (Sabino) de Alencar, branco, casado, 40 anos, morador no Sitio Novo,
Riacho da Brígida.
1832. Manoel Pereira de Alencar, semi-branco, casado, 24 anos, residente no lugar
do Mathias.
1840 – jurado: Thomé Pereira de Alencar
1190

1845. Processo crime. Tenente-coronel Roque Carlos de Alencar Peixoto e Ignes


Pereira d’Alencar.

4. Os irmão Marcelina Alvares de Alencar, José Themoteo de Alencar e Simião


Alvares de Alencar seriam filhos ou netos de Alexandre.

6. Vários filhos de Leonel deixaram descendentes no Cariri. De José Antônio de


Alenquer nasce Gonçalo José de Alenquer que casa em 21.1.1796 com Manuella
Francisca de Jesus e se estabelecem no sitio Coité, no pé da Serra do Araripe. Ainda
hoje ha descendentes lá na Barbalha.

7. O capitão Nicomedio Gonçalves da Costa, que falece no Crato em 1838, casado com
D. Joaquina de Jesus Batista, deve ser neto de Leonel. Todos os filhos de Nicomedio
assinam Alencar.

Aproveitando: consegui um primeiro caderno de Levino Lopes de Barros e Silva Neto,


mas sobre a Panela d'Água. Trata apenas marginalmente dos Alencar. Diz:
O Tenente-Coronel Leonel de Alencar Rego cuja descendência se entrelaçou por
casamento com a do primeiro casal de Panela d'Água veio de Braga, no Minho, rio de
Portugal e Serras pitorescas. Leonel de Alencar veio para o Brasil na companhia de
três irmãos: João Francisco de Alencar Rego, Alexandre de Alencar Rego e Marta de
Alencar Rego. Era filho de Martinho Francisco Rego e de Dorotéa de Alencar. Casou-
se Leonel de Alencar Rego, primeiro tronco da família Alencar, no Exu, Pernambuco,
na capital da Bahia, com Maria da Assunção de Jesus, filha de Antônio de Souza
Gularte (corrutela de Goulart) e de Maria da Encarnação de Jesus. Este casal foi o
fundador de Barbalha, a que teve primeiramente o nome de Salamanca. Casou-se João
Francisco de Alencar Rego na Vila do Recife com Cipriana Soares. Casou-se
Alexandre de Alencar Rego na vastissima freguesia de Cabrobó que ia de Petrolina a
Flores, com Francisca Alves Fontes. Casou-se Marta de Alencar Rego no Piauí na
celebre família Souza Martins, ignoramos o nome do esposo. Sua descendência se
acasalou com a família Rodrigues Coelho, do Piauí, e está entremeada com a família
do primeiro casal de Panela d'Água.
1191

Você também pode gostar