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ANTIGAS FAMILIAS
DO
SERTÃO DE
PERNAMBUCO
Yony Sampaio
Julho 2017
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Sumário
1. Os Rodrigues de Carvalho 8
3. Os Alencar
287
Tronco 1- Leonel de Alenquer Rego
290
F1 – Joaquim Pereira de Alencar cc Teodora R. da Conceição
295
N1.1 – Barbara Pereira de Alencar
298
N1.2 – Inácia Pereira de Alencar
321
N1.3 – Hiria Francisca de Alencar
362
N1.4 – Luís Pereira de Alencar
365
N1.5 – Genoveva Pereira de Alencar
382
N1.6 – Josefa Pereira de Alencar
384
N1.7 – Leonel Pereira de Alencar
415
N1.8 – Antonia Pereira de Alencar
429
F2 – Damaso de Alenquer Rego cc Maria Rabelo do Carmo
436
F3 – José Antonio de Alenquer cc Ma. Francisca da Conceição
443
N3.2 – Gonçalo José de Alencar
444
F4 – Rita da Exaltação cc Nicomedes Teive de Barros
460
N4.1 – Francisca Joana do Céu
460
N4.2- Margarida Luiza de Teive
465
N4.3- José Alvares Teyve de Barros
466
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Apresentação
de Flores, de Floresta e de Serra Talhada, de mais difícil manuseio. Espera-se que sirva
de inspiração para descendentes das mesmas famílias.
A descendência de Manoel Lopes Diniz deve-se essencialmente ao trabalho
origina de Sia Cota, copiado e acrescido por Sia Dita, amplamente divulgado, do qual
utilizei cópia obtida em Belém do São Francisco, nos anos 1980, em dois cadernos
manuscritos. Da mesma família tem-se um pequeno caderno de notas de Levino Lopes
de Alencar Barros, pesquisador original, anotador de nomes e datas, do qual Nivaldo
Carvalho passou-me uma cópia. Acréscimos e esclarecimentos devem-se ao
pesquisador e genealogista Nivaldo Carvalho, atualmente o maior conhecedor da
família, continuador do trabalho de Sia Cota e Sia Dita. Dos ramos estabelecidos em
São José do Belmonte muito devo ao pesquisador e genealogistas Valdir Nogueira,
sendo muitas informações tomados do seu livro sobre Belmonte. Zélia Primo de
Carvalho Leal desenvolve a genealogia dos seus ancestrais. Dados foram também
tomados de livros de Marlindo Pires Leite e Leonardo Ferraz Gominho. Alguns dados
antigos foram pesquisados por Hildo Leal. É impossível fazer genealogia só e assim
considero este trabalho como uma compilação em co-autoria com todos os
mencionados, principalmente com Nivaldo Carvalho e Valdir Nogueira.
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Introdução
Os Rodrigues de Carvalho
nesta época o Coronel Francisco Dias d’Ávila (que vem a falecer em 1694)
contrata seu casamento com Joana d’Ávila de Figueredo, para o que ajustam a
cessão de sua primitiva fazenda, sendo também ajustada a compra a Manoel
Carvalho dos gados antes vendidos ao mesmo. Na época do traspasse e ajuste de
casamento, teria vindo André Leitão de Mello, que veio para a Bahia como Juiz
de Fora, época em que Leonor Pereira Marinho trespassou o arrendamento. O
Desembargador André Leitão veio de Portugal por juiz de fora, depois voltou a
Portugal e quando retornou ao Brasil, foi como Desembargador da Relação.
André tomou o Coronel Garcia d’Ávila por compadre; nesta época Leonor
Pereira Marinho, mãe do Coronel Garcia de Ávila Pereira teria ficado com o
arrendamento para ela. Leonor geriu a Casa da Torre na menoridade de Garcia
de Ávila Pereira, nascido após 1679.
<<.....>>.
Destaque-se que por volta de 1663 o rio Pajeú já tinha sido devassado,
chegando os Oliveira Ledo à Paraíba. É de se crer que desta época existam
fazendas no Pajeú, das quais no entando só há noticia completa dos seus rendeiros
na segunda metade do século XVIII, quase um século após a colonização, embora
existam informações isoladas ao longo do século XVIII, sendo as primeiras
noticias da década de 1720. Na mesma época, décadas de 1660 e 1670, são
estabelecidas fazendas nas margens do rio São Francisco, havendo destas algumas
noticias do final do século XVII e primeiras décadas do século XVIII.
Esta fazenda de Francisco Rodrigues de Carvalho é denominada,
alternadamente, de Fazenda das Contendas ou Fazenda do Riacho. É muito
possível que o nome “Riacho das Contendas” já venha das questões que deu
motivo entre a herdeira de Francisco Rodrigues de Carvalho e a Casa da Torre,
a qual, entende-se, pretendeu reanexar esta imensa gleba após o falecimento de
Francisco Rodrigues de Carvalho, em data anterior a 1714. Esta questão surge
anterior a 1714 e ainda perdurava em 1728.
Tanto empenho em trazer Francisco Rodrigues de Carvalho de Portugal
para casá-lo com Joana d’Ávila de Figueredo deve ser justificado pela
ascendência de Joana, a qual, possivelmente, é filha natural do senhor da Torre,
hipótese a qual talvez nunca venha a poder ser comprovada. Desse casamento não
teria havido descendência. Sua herdeira única, Brígida Rodrigues de Carvalho,
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declara, em 1714, ter pago dividas do testamento do pai, pelo que imagino que
devia ter falecido há pouco.
A sua herdeira única, como é citado no processo de 1728, é a famosa
Brígida Rodrigues de Carvalho, que vem dar nome ao riacho: Riacho de Dona
Brígida e posteriormente Riacho da Brígida, nome que reconhece,
implicitamente, a sua propriedade das terras do riacho. Brígida que deu origem
a tantas outras Brigidas, confundindo historiadores sobre qual seria a primeira,
a que legou seu nome ao riacho, e gerando lendas sobre se, de fato, o nome
provinha de uma Brígida de carne e osso.
Essa Brígida Rodrigues de Carvalho, como é declarado no processo de
1714, herdeira única, como se declara em 1728, vem a ser filha natural do Coronel
Francisco Rodrigues de Carvalho, como se assaca o titular da Casa da Torre,
Coronel Garcia de Ávila Pereira e Aragão, neste processo de 1728. Em nenhum
processo é declarada a mãe.
<<que Leonor Pereira Marinho, mãe desse deu de arrendamento ... um
sitio de criar gados chamado Riacho nas suas terras do Rio de São Francisco ...
que ela e seu marido havia feito .... por se achar o dito sítio ocupado com gados
que ficaram por morte de Francisco Rodrigues de Carvalho que havia sido
rendeiro do mesmo sitio e de outros que o mesmo rendeiro tinha permitido nele
foi necessário que ele ... movesse demanda ao Tenente Manoel da Silva Lima que
casou com uma filha natural que deixou o dito Francisco Rodrigues de Carvalho
.... vindo a mesma causa por agravo ordinário ... sendo já nela o Capitão Mor
Carlos de Faria Machado por haver casado com a mesma filha do dito Francisco
Rodrigues de Carvalho por morte do seu primeiro marido... >.
do defunto João da Silva Lima”. João da Silva Lima afirma, ainda mais
explicitamente, que fez o embargante uma amigável partilha com a embargada e
outros irmãos, filhos naturais do dito defunto, e logo se apossaram cada um do
seu quinhão”. Alega mais que “serviu sete anos como vaqueiro mais não recebeu
a partilha dos quartos”, isto é, a quarteação devida por ser vaqueiro.
O Tenente Manoel da Silva Lima falece entre 1714 e 1728. Seu filho, o
Capitão João da Silva Lima terá nascido provavelmente entre 1705 e 1720 e seus
filhos naturais podem ter nascido entre 1730 e 1740. Assim, provavelmente as
duas casadas teriam contraído núpcias pela década 1750. Um dos genros,
Domingos Gomes de Faria, nasceu cerca de 1734, e o outro genro, Domingos da
Cruz Neves, creio ser filho do português Manoel da Cruz Neves, falecido em 1756,
casado com Joana Fagundes da Silveira, os quais tem filhos casando em 1756,
1762 e 1769. Estas datas são compatíveis com a hipótese de período de nascimento
e de casamento.
Granja], ...., viúva e herdeiros do falecido José da Costa Agra. O dito falecido
Agra era filho dos também falecidos Luis da Costa Agra e sua mulher Ana
Micaela de Souza. Ele, o autor [Joaquim] é filho dos falecidos Antonio de Araújo
Guimarães e de sua mulher Gertrudes Ribeiro, de cujo matrimônio só houve o
autor. Falecendo o dito Guimarães, pai do autor, passou sua mãe, Gertrudes
Ribeiro, a segundas núpcias com Valério Rodrigues de Carvalho, de cujo
matrimônio não houveram filhos, e falecendo sem ascendentes ou descendentes,
lhe sucederam na meiacão os colaterais , que eram Ana Micaela de Souza, casada
com o dito falecido Luiz da Costa Agra, e Brígida Rodrigues de Carvalho, que
ambos eram irmãos daquele falecido. Que dirigindo-se o juiz territorial o Coronel
Roque de Carvalho Brandão a fazenda Orocó, aonde se achava a mãe do autor,
para proceder ao inventário dos bens daquele casal nos dias de novembro de 1778,
ali se achava também aquele co-herdeiro dito, Luis da Costa Agra, o qual valendo-
se da rusticidade da inventariante meeeira, passou em nome dessa... os bens a
inventário a seu arbítrio, entre os quais a fazenda Rancharia .... 400 cabeças de
gado..., foram partilhados por ele e pela outra herdeira Brígida Rodrigues de
Carvalho, à qual tocou duzentas cabeças, ficando o mesmo falecido com os mais
gados que se achavam na mesma fazenda. Na ocasião em que aquele falecido
declarou as 400 cabeças de gado situadas naquela fazenda Rancharia, havia na
mesma pelas contas dos vaqueiros 479 vacas parideiras e apanhava-se 250
bezerros uns anos pelos outros >>.
F 2 – Ana Micaela de Souza ou Ana Micaela de Faria Machado, que casou com
Luis da Costa Agra, português tronco da família Costa Agra do atual município
de Parnamirim. A descendência deste casal é apresentada em seção própria
F 3 – Brígida Rodrigues de Carvalho. Solteira em 1778; creio que teria por volta
de 50 a 60 anos. Teodora Rodrigues da Conceição, que casou com o Comandante
Joaquim Pereira de Alencar, é registrada como exposto na casa de Brígida
Rodrigues de Carvalho; Teodora nasceu cerca de 1742, pois ao falecer, a 7.11.1792
é declarada com 50 anos. No ano de 1742 Brígida teria cerca de 20 anos. A tradição
oral, na família Alencar, é que Teodora era filha de uma viúva rica, tendo pelo
menos um irmão João Pereira de Carvalho. Anota-se que logo no inicio do século
XVIII, o português Capitão Antonio de Sá Araújo, estabelecido nas margens do
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N 4.1 – << Antônio, filho de Miguel Soares de Brito e Antonia Alvarez Maciel,
moradores no Cabrobó, neto paterno de Antônio Soares de Brito e sua mulher
Francysca Rodrigues de Carvalho, ambos naturais de Portugal, neto materno de
Domingos Álvares Coelho, natural de Portugal e sua mulher Anna Maciel >>.
N 4.2 - << Luiza, filha de Miguel Soares de Brito e Antonia Alvarez Maciel, neto
paterno de Antônio Soares de Brito e sua mulher Franc¥sca Rodrigues de
Carvalho, neto materno de Domingos Álvares Coelho e Anna Maciel, sendo
padrinhos Joaquim Pereyra de Alenquer, solteiro, e Anna Coelho >>.
N 4.3 - << Francisca, filha de Miguel Soares de Brito e Antonia Alvarez Maciel,
sendo padrinhos João Ferreira Brag.... e Isabel ..., solteira >>.
N 4.4 - << Miguel, filho de Miguel ..... de Brito e Antonia Alvarez Maciel, da
freguesia de Cabrobó, neto paterno de Antônio Soares de Britto e sua mulher
Francisca Rodrigues de Carvalho, naturais de Portugal, neto materno de
Domingos Álvares Coelho, natural de São Martinho, Bispado do Porto, e de Ana
Maciel, natural de Pambú, sendo padrinhos o Capitão Manoel de Caldas da Silva,
casado, e Brígida Rodrigues de Carvalho, solteira>>.
? << Padrinhos em 1827, em Jardim, Miguel Soares de Brito Júnior e sua
mulher Antonia Soares >>.
? << Miguel Soares de Brito, casado com Maria do Ó de Santa Anna,
faleceu (de estupor) e foi sepultado grades acima na matriz do Jardim a 18.9.1833,
envolto no hábito de São Francisco, com 64 anos [n. 1768] >>.
N 4.5 - << Maria, filha de Miguel Soares de Britto e Antonia Alves Maciel, ..>>.
N 5.1 – << Roza Maria, filha de Francisco Alvarez Barboza e Anna da Sylva de
Caldas, naturais de Cabrobó, neta paterna de Antônio Soares de Britto e
Francisca Rodrigues, naturais do Reyno, neta materna do Capitão Manoel de
Caldas da Sylva e sua mulher .... Mendes, natural de Cabrobó, sendo padrinhos o
Capitão Manoel de Caldas da Sylva e Brígida Rodrigues de Carvalho, solteira >>.
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N 5.2 – Roza, nasceu a 30.8.1777, filha de ... .... Caldas da Silva, natural da
freguesia de N. Sra. de Cabrobó, neta paterna de Antônio Soares de Brito e
Francisca Rodrigues de Carvalho, naturais de Viana, neta materna do Capitão
Manoel de Caldas da Silva e sua mulher ...lla Mendes, natural desta, batizada pelo
Reverendo Vigário Antônio Salgueiro recoletta, sendo padrinhos o Capitão
Manoel de Caldas da Silva, casado, e Brígida Rodrigues de Carvalho, solteira >>.
N 6.2 – Anna, filha de Felix Soares, natural do Rio de Sam Francisco, e sua mulher
Ana da Sylva, natural de S. Antonio de Pambu, do mesmo rio, e moradores no
Brejo de Missão Nova, neto paterno de Antonio Soares de Brito e sua mulher
Francisca Rodrigues, naturais da vila de Viana, neta materna de Estevão Correa,
natural da Bahia e sua mulher Josepha Maria, natural de Sergipe d’El Rey,
nasceu a 28.5.1769 e foi batizada a 26.6, na capela de S. Antonio, sendo padrinhos
Domingos Gonçalves Sylveira e Joana Rodrgues, viúva.
Luis da Costa Agra, português, que casou com Ana Micaela de Faria
Machado, chega rapaz ao sertão pernambucano e tem uma das presenças mais
assíduas, seja como Juiz de Paz ou atuando em inúmeros processos. Nasceu em
1717.
<< Luís, filho de Manoel da Costa Agra e de sua mulher Maria
Fernandes que morão na ...., nasceu a 19.7.1717, eu Gabriel de Mattos Freyre,
vigário desta parochia do ....., e puz os sanctos óleos aos 25 dias do dito mes e ano;
foram padrinhos o Doutor Luís Barboza e Maria Magdalena de (Parsos) mulher de
Joaquim Roiz desta parochia, de quem comigo assignam o Doutor Luís Barboza
Reguo padrinho e Domingos Barbosa Lima.
<< Aos 12.1.1709 em minha presença ... (casam) ... Manoel da Costa
Agra, filho legitimo de Domingos Vaz e sua mulher Maria Ribeira do lugar de
Cortegarda e Maria Gonçalves (sic. por Maria Fernandes, como aparece depois em
1717), filha legitima de Manoel Fernandes e de sua mulher Maria Gonçalves, do
lugar de Lomba todos desta freguesia de Sam Pedro de Sobportella
O Capitão Luis da Costa Agra é sobrinho do português Manoel Fernandes
Lima, o qual, em 1714, com 31 anos, é proprietário da fazenda do Cocossó, berço
dos Costa Agra. Manoel Fernandes Lima, solteiro e sem filhos, deve ter mandado
buscar este sobrinho que muito jovem se estabelece no sertão brabo.
moradores em Sam Miguel da Vila Franca. Pedro Vaz é filho de Francisco Vaz e
Justa Enes. Maria Gonçalves é filha de Domingos Gonçalves e Margarida
Gonçalves. Pascoal Martins da Costa é filho de Pedro e Margarida Fernandes, da
freguesua de Mujains.
Com todos estes registros, sabe-se que um tio paterno de Luís da Costa Agra,
Francisco da Costa Agra, irmão de Manoel da Costa Agra, desde pelo menos 1709
encontrava-se em Salvador, no Brasil. Um tio materno é o dito Manoel Fernandes
Lima, irmão de Maria Gonçalves, que em 1714 já era proprietário da fazenda
Cocosó, em plena ribeira do Brígida, como viria a ser conhecida depois. Por meio
desses tios vieram ao Brasil os irmãos Antônio da Costa Agra, bacharel por Coimbra
a 22.6.1739, e Luís da Costa Agra, este possivelmente trazido pelo tio materno.
Em 1775 são dados apenas 4 filhos, sendo as duas filhas casadas e estando
os dois filhos na cidade de Coimbra [seriam José e Francisco]. Ou seja, o outro filho,
Antônio, já seria falecido, sem herdeiros.
No inventario de 1803 não constam bens de raiz, há uns poucos bens e divida
ao alferes Manoel Gomes Rabello.
O monte a ser dividido atinge 3:350$640. Note que primeiro são apresentados
os homens e a seguir as mulheres, são se tendo então uma ordem cronológica
por idade.
Bn 1.1.2 – Iria Francisca Agra. Nasceu cerca de 1826 em Bodocó, por informações de
Ingrid Neumann. Casou a primeira vez com Félix José de Mendonça. Em segundas
núpcias, em 1861, com o também viúvo Francisco da Luz Magalhães. Faleceu de parto,
aos 37 anos, em 1863, em Mata Grande.
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de taipa na vila (50$ e 60$). Em terras possuía, (1) na fazenda Saco, por meação,
1:620$000; (2) parta do sítio Serra Verde, 400$; (3) parte do sítio Canabrava,
300$; (4) parte do Saco, 300$; (5) parte do Mocambo, 50$; (6) parte do Claranam,
180$; e (7) parte na Boa Vista, 200$. A cada herdeiro tocou 1:708$234.
Por não se saber a ordem cronológica, adoto outra ordem, reconhecendo que a
informada no inventário de 1850 não pode ser correta, mas contém algumas indicações.
Pode-se tomar três grupos de filhos do inventário de 1850: o primeiro dos homens, em
idade cronológica; o segundo das mulheres, também possivelmente em ordem
cronológica; e por fim o terceiro, dos órfãos, com idades indicadas. Combinando os
três, com indicação da idade de alguns, e do ano de casamento e nascimento de filhos,
chego a seguinte proposição:
1. Maria Florinda de Jesus, conhecida por Mãe Florinda. Casou com José da
Costa Araújo, filho mais velho do major Eufrásio da Costa Araújo, este
nascido antes de 1819. Há poucas indicações para inferir a idade, mas
aparece em primeiro lugar entre as mulheres.
2. Innocência Maria das Virgens, segunda esposa do major Eufrásio da Costa
Araújo. Casou entre 1836 e 1837, tendo filhos logo em seguida. Deve ter
nascido antes de 1820, embora não existam elementos para precidar sua
idade. É a segunda listada entre as filhas.
3. Geracina Maria do Carmo (ou Geralcina). Faleceu em 1898, com
declarados 75 anos, pelo que teria nascido por volta de 1823. Casou três
vezes; em 1850 estava já em segundas núpcias. Seu primeiro filho nasceu
cerca de 1839. Pode ser mais nova que o irmão a seguir, José da Costa Agra,
mas são mais ou menos da mesma idade.
4. Capitão José da Costa Agra. Casou com Jacintha Maria da Conceição, filha
do major Eufrásio da Costa Agra. Em 1846 era presidente da Câmara do
Exu. Com filhos nascendo em 1853 ou antes. Nascido possivelmente entre
1819 e 1824, é o primeiro na relação dos homens, o filho mais velho e talvez
seja mais velho que Geracina Maria do Carmo.
5. Major Joaquim da Costa Agra. Segundo marido de Eufrazia Guilhermina
Lima. Nasceu cerca de 1825. Segundo filho na relação do inventário de
1850, é quase certo ser mais novo que Geracina Maria do Carmo.
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6. Capitão Martiniano da Costa Agra, com filho nascido em 1858, casado com
Rita Cândida Agra das Virgens, nascida em 1827, filha do major Eufrásio
da Costa Araújo. Terceiro na lista dos homens, no inventário de 1850, muito
possivelmente nasceu em 1826 ou 1827.
7. Joaquina Florinda Agra. Casou cerca de 1846, sendo a segunda esposa de
Luís Pereira de Alencar [Filho]. Quarta na relação das mulheres, no
inventário de 1850, nasceu antes de 1830 e possivelmente após 1827.
8. Balbina Florinda da Costa Agra. Casou com Alexandre Carlos da Silva
Peixoto. Casou cerca de 1846, com o filho mais velho nascido em 1847.
Teria nascido entre 1826 e 1830. Quinta na ordem das mulheres, no
inventário de 1850.
9. Major Ernesto da Costa Agra. Com 20 anos em 1850, teria nascido cerca
de 1930. Em 1890 é declarado como com 68 anos, o que daria para o
nascimento o ano de 1822, um equivoco. Casou com Maria Adelina Agra
Lima.
10. Herminia Francina Agra. Com 16 anos em 1850, teria nascido cerca de
1834. Casou com o Dr. Miguel Gonçalves Lima.
11. Ana Idalina Agra (Lustosa). Com 13 anos em 1850, teria nascido cerca de
1837. Casou com Antônio Ferreira Lustosa.
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Bn 1.2.1 – Maria Florinda de Alencar, Mãe Florinda, Florinda. Casou com José da
Costa Araújo, Bn 5.2.1. José da Costa Araújo nasceu antes de 1819. José da Costa
Araújo tem inventário procedido em 1885. Com 10 filhos. Vide.
Bn 1.2.2 – Innocência Maria das Virgens ou Inociencia da Costa Agra, segunda esposa
do major Eufrásio da Costa Agra, N 5.2, viúvo em 1837 e já com filhos nascidos pouco
depois. Tiveram 8 filhos. Vide.
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Bn 1.2.3 – Geralcina Maria do Carmo. Nasceu cerca de 1813. Casou três vezes.
A primeira vez com José Leonel de Alencar, falecido em 1847, com 3 filhos. A
segunda com Lino da Costa Araújo, Bn 5.2.3, com 4 filhos. A terceira com o
capitão Josino Ribeiro Torres, Tn 3.4.3.1, sem filhos.
Casou a primeira vez com José Leonel de Alencar, filho de Leonel Pereira
de Alencar e de Maria Xavier da Silva. Pais de 3 filhos, segundo Moreira (ed.,
Vida e Bravura ..., p. 216), confirmados em inventário feito por falecimento de
Leonel.
José Leonel de Alencar faleceu em 1847, casado com Geralcina Maria de
Alencar, com 3 filhos1:
1. Josefa Maria de Alencar, 3 [8] anos.
2. Tertuliano, 6 anos.
3. Maria, 4 anos.
Geralcina Maria do Carmo, filha do Coronel Martinho da Costa Agra e
de Josefina (sic) Maria do Carmo faleceu a 13.1.1898, com 75 anos, de sincope
cardíaca, casada com o Capitão Josino Ribeiro Torres, Tn 3.4.3.1, moradores na
fazenda Bom Jardim, com 7 filhos, sendo 3 do primeiro casamento e 4 do segundo,
sendo Josino o terceiro marido; é declarante do óbito o major Ernesto da Costa
Agra, seu irmão. Em 1898 apenas uma filha era viva, mas havia netos.
1. Josefa Maria do Carmo.
2. Maria Olindina de Alencar.
3. Tertuliano da Costa Agra.
4. Raymundo de Araújo Costa.
5. Francisco Lyno de Araújo Costa.
6. Ana Dosselina da Costa Agra.
Todos já falecidos e existe
7. Ermina Secundina da Costa Agra. [Única ainda viva em 1898].
1
José Roberto de Alencar Moreira chama os filhos de: Josefa Leonelina de Alencar, Raimundo Leonel
de Alencar e Raimunda Leonelina de Alencar.
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Tn 1.2.3.2 – Tertuliano José Leonel de Alencar. Nasceu cerca de 1841. Com 6 anos
em 1847. Padrinhos em 1863, na capela do Saco, Tertuliano José Leonel de
Alencar e Geracina Francina Heroina da Costa Agra, Tn 3.4.1.6. Padrinhos a
12.3.1863, na capela do Saco, Tertuliano José Leonel de Alencar e Idalina Heroina
Agra de Alencar.
Casou com sua prima Idalina Francisca Agra de Alencar, Tn 3.4.1.5. Já
casados em 1862. Em 1890, quando ocorre a partilha amigável dos bens da mãe,
Idalina Francisca é viúva. Encontrei registro do nascimento das 2 filhas:
1. Otilia.
2. Francina.
No inventario de Josepha Maria do Carmo, em 1880, são herdeiras,
representando o falecido pai, Joaquim da Costa Agra, as duas netas:
1. Otilia Francina de Alencar Granja, casada com Joaquim Francisco de
Gouveia Lima.
2. D. Francisca Idalina de Araújo, casada com Theophilo da Costa
Araújo.
Qr 1.2.3.5.1 – Maria Aurora das Virgens. Nasceu cerca de 1878. Casou em 1895
com José Eugênio Filho.
<< Maria Aurora das Virgens, filha de Francisco Lino da Costa Araújo, já
falecido, e de D. Aurora Manoela de Carvalho, casou no civil, com 17 anos, a
23.6.1895, com José Eugênio Filho, de 23 anos, filho natural de Maria Belém da
Conceição, negociante, morador em Salgueiro; em outros registros aparece filho
de Eugênio Fidellis Cavalcante e Maria Belém da Conceição>>.
O major José Eugênio Cavalcanti, natural de Salgueiro, “faleceu em
consequência, em visita da cova de sua falecida mulher, D, Maria Aurora de
Araújo, no sepulcro da mesma mulher, foi sua vitima, viúvo, com 39 anos”, sendo
declarante José Ernesto da Costa Agra, “com 7 filhos, todos do sexo feminino”.
Maria Aurora de Araújo, casada com José Eugênio, faleceu a 23.9.1911,
na fazenda Fortaleza [inventário em Parnamirim], com 7 filhos:
1. Elvira, 12 anos.
2. Aurora, 11 anos. [n. 1901]
3. Gerarcina, 10 anos.
4. Alcina, 7 anos. [n. 1904]
5. Aurelina, 6 anos.
6. Estellita, 5 anos.
7. Maria, 2 anos.
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O major José Eugênio Cavalcante, que havia sido casado com Aurora
Manuella de Carvalho, faleceu a 21.4.1912, com inventario em Parnamirim, com
7 filhos: 1. Elvira Maria de Araújo, 13 anos.
2. Aurora Maria de Araújo, 12 anos.
3. Gerarcina Maria de Araújo, 11 anos.
4. Alcina Maria de Araújo, 8 anos.
5. Aurelina Maria de Araújo, 7 anos.
6. Estellita Maria de Araújo, 6 anos.
7. Maria Aurora de Araújo, 3 anos.
Qr 1.2.3.5.2 – Francisca Aurora das Virgens. Nasceu cerca de 1882. Casou no civil,
a 28.7.1906, com 14 anos [creio que mais corretamente, 24 anos], em casa do
Capitão Angelo Ernesto da Costa Agra, com Rozendo Malaquias da Silva, de 35
anos, natural de Ouricuri e morador em Floresta, negociante, filho de Manoel
Malaquias da Silva e Alexandrina Maria da Silva, falecidos. Em 1912, Rosendo
Malaquias da Silva, 51 anos, casado, criador é testemunha. Em 1917, Rozendo
Malaquias da Silva é comerciante e agricultor em Leopoldina (Folhinha Laemert
1918). Pais de pelo menos 6 filhos:
1. Aurora, de 1898.
2. Alcides, de 1899.
3. Adalgisa Adélia e Silva, de 1901.
4. Adalcenira de Araújo e Silva, de 1903.
5. Alipio de Araújo e Silva, de 1904.
6. Arlinda.
Qr 1.2.3.5.3 – Juvenal Lino da Costa. Nasceu cerca de 1868. Casou em 1890 com
Manoela Angélica das Virgens.
<< Juvenal Lino da Costa, 22 anos, filho natural de [Luzia] Maria da
Conceição, mas legitimado por seu pai Francisco Lino da Costa Araújo, ambos
falecidos, casou a 7.8.1890 com Manoela Angélica das Virgens, 22 anos, filha do
Capitão Antônio Pereira de Carvalho e Manoela Pereira de Carvalho, sendo
padrinhos Ernesto da Costa Agra, criador, 55 anos, e Telesphoro Lopes de
Siqueira, 42 anos, empregado público >>.
Juvenal é vivo e presente no inventário do avô Eufrásio da Costa Araújo,
em 1902.
Filhos encontrados:
1. Manoella da Costa Agra, de 1891.
2. Maria Angélica das Virgens, de 1892.
Qr 1.2.3.5.4 – Pedro Lino da Costa. Nasceu cerca de 1869. “Pedro Lino da Costa,
filho de Francisco Lino da Costa Araújo e Maria Luzia da Conceição, casou no
cível a 28.1.1900 com Aurora Lopes de Matos, filha de Manoel Lopes Machado e
Iria Vieira de Matos”.
Pedro Lino de Araújo Costa faleceu de estupor, com 33 anos, casado, na
fazenda Quixaba, a 26.4.1902, sendo declarante José Peixoto de Sá, deixando 4
filhos:
1. Maria, 5 anos.
2. Antônio, 4 anos.
3. Manoel, 2 anos.
4. Maria, 6 (meses).
Qn 1.2.3.5.4.1 – Maria, filha de Pedro Lyno da Costa e Ana (sic) Lopes de Brito,
neta paterna de Francisco Lyno Araújo Costa, já falecido, e Maria Luzia da
Conceição, neta materna de Manoel Lopes Machado e Iria Vieira de Matos,
nasceu a 3.2.1895.
Qn 1.2.3.5.4.2 – Maria, filha de Pedro Lyno da Costa e Ana (sic) Lopes de Brito,
neta paterna de Francisco Lyno Araújo Costa, já falecido, e Maria Luzia da
Conceição, neta materna de Manoel Lopes Machado e Iria Vieira de Matos,
nasceu a 31.10.1896, na fazenda Quixaba.
Houve mais:
5. Joaquim Angelo da Costa Agra. Faleceu com 5 meses, de espasmo, a
30.9.1889.
Tn 1.2.3.7 – Ermina Secundina da Costa Agra. Única, entre os 7 filhos, ainda viva
em 1898.Ainda era viva em 1902, quando é procedida a partilha do avô, major
Eufrásio da Costa Araújo. Casou com Silvestre Martiniano da Costa Agra, Tn
1.2.6.5, filho de Martinho da Costa Agra. Padrinhos em 1891, Silvestre
Martiniana da Costa Agra e sua mulher D. Ermina Secundina da Costa Agra,
moradores na fazenda Estoque. Pais de pelo menos:
1. Maria Ermina da Costa Agra. Nasceu cerca de 1873.
51
Qr 1.2.3.7.1 – Maria Ermina da Costa Agra. Nasceu cerca de 1873. Faleceu com
17 anos de sofrimentos uterinos, na fazenda Estoque, a 10.3.1890.
Bn 1.2.4 – Capitão José da Costa Agra.O major José da Costa Agra, presidente
da Câmara Municipal de Santa Maria instala a 26.7.1846 a primeira Câmara
Municipal do Exu. José da Costa Agra, em 1860, é morador no sítio Jacu.
O major José da Costa Agra, residente em Uricuri, a 21.10.1879 faz doação
de escravo à sua filha Ana Vicentina da Costa Agra, assinando o termo Francisco
Galdino de Araújo, agente do correio e encarregado da matricula de escravos. No
mesmo processo pronuncia-se Martinho Martiniano da Costa Agra, referindo-se
a seu “sogro José da Costa Agra” e estando anexo documento de doação, passado
por José da Costa Agra e Jacinta da Costa Agra, em Leopoldina 25.3.1878, o qual
é também assinado pelo vigário Joaquim Antônio de Siqueira Torres. Em 1890
corre ação de despejo no sítio Caju, havendo terras compradas ao major José da
Costa Agra e Martinho da Costa Agra. Inventário de 1895, em Granito, menciona
4 partes do sítio Jacu (50$), compradas aos herdeiros do major Agra, outra parte
comprada a Antônio da Costa Agra (50$), outra a João Cardoso de Miranda (2$)
e finalmente outra a João Antônio Pereira (16$).
O capitão José da Costa Agra casou com Jacintha Maria da Conceição, Bn
5.2.2, filha do major Eufrásio da Costa Araújo e sua primeira mulher Maria
Angélica Ferraz. Moradores em Granito. Falecido, a deduzir pelas referências
acima, antes de 1895. Jacintha da Costa Agra tem inventário procedido em 1883.
Pais de:
1. Ana Vicentina da Costa Agra, de 1853.
2. Martinho da Costa Agra, de 1859.
3. José da Costa Agra, de 1871.
4. João José da Costa Agra ou João Julião Agra.
5. Antônio da Costa Agra.
6. Rita Clementina Ribeiro Agra. Faleceu em 1871 casada com Joaquim
José Ribeiro, com um filho órfão Joaquim, possuindo parte do sítio
Jacu, doação do seu sogro [declaração de Joaquim José Ribeiro], no
valor de 200$000.Pela idade, este Joaquim deve ter falecido criança. O
capitão Joaquim José Ribeiro casou em segundas núpcias com
Brasilina Vicentina da Costa Agra, falecida a 8.1.1900. [creio que
Brasilina seja filha de Martinho Martiniano da Costa Agra e Ana
53
Tn 1.2.4.2 – Rita Clementina Ribeiro Agra. Faleceu em 1871 casada com Joaquim
José Ribeiro, com um filho órfão Joaquim, possuindo parte do sítio Jacu, doação
do seu sogro [declaração de Joaquim José Ribeiro], no valor de 200$000. Pela
idade, este Joaquim deve ter falecido criança.
O capitão Joaquim José Ribeiro casou em segundas núpcias com Brasilina
Vicentina da Costa Agra, falecida a 8.1.1900 [a qual Brasilina, creio seja filha de
Martinho Martiniano da Costa Agra e Ana Vicentina da Costa Agra]. O capitão
Joaquim José Ribeiro já era falecido em 1918, com 4 filhos:
56
Qr 1.2.4.3.1 – Joaquim José Ribeiro Filho. Nasceu cerca de 1880. “Casou com 18
anos, natural de Ouricuri, a 27.10.1898, na capela da Cajazeira, atual Arajara,
Barbalha, com Idalina Francisca d’Araújo, de 17 anos, Qr ..., filha de Theophilo
da Costa Araújo e Francisca Idalina de Araújo, já falecida, dispensados de
consaguinidade no 2o grau igual, no 4o atingente ao 3o e no 4o de linha colateral,
sendo testemunhas Antônio Pereira Pinto Callou e Raimundo Ribeiro da Costa,
de 19 anos, solteiro, agricultor, morador na Cajazeira”.
Qr 1.2.4.3.2 – João de Ponte Simões ou João José de Pontes Simões. Nasceu cerca
de 1882. “Casou com 21 anos, natural de Pernambuco, a 25.10.1903, com Maria
Ribeiro Costa, de 20 anos, filha de Antônio Ribeiro da Costa, Totonho Ribeiro, e
Maria Adelina Ribeira da Costa, sendo testemunhas Joaquim José Ribeiro Filho,
casado, de 23 anos, e José de Sá Barreto, casado, de 26 anos”.
Maria Ribeiro de Pontes, Mariinha, faleceu a 24.9.1928, deixando 9 filhos.
Ver Barbalha e Sua Gente, vol. 7, Família Ribeiro da Costa.
Qr 1.2.4.3.3 – Raimunda Eleuteria das Dores. Com 15 anos em 1900. Casou com
seu primo José Ribeiro da Costa. Não tiveram filhos.
<< José Ribeiro da Costa, 21 anos, filho de José Ribeiro da Costa e
Raymunda Joaquina Eleutéria das Dores, casou a 10.5.1902 em Granito, com D.
Raymunda Maria Eleutéria das Dores, 18 anos, filha do capitão Joaquim José
Ribeiro e D. Brazilina Vicentina Ribeiro Agra, já falecida, parentes em 3 o grau
civil, sendo testemunhas Raymundo Ciriaco de Carvalho, casado, 60 anos,
criador, e o capitão João Silvério de Alencar, 55 anos, casado, criador >>.
Qr 1.2.4.4.4 – Maria Liberalina da Costa Agra. Nasceu cerca d 1899. Casou com
João José da Costa Agra, Qr 1.2.6.1.6. Vide.
<< Maria Liberalina da Costa Agra, 19 anos, filha de Martinho da Costa
Agra e Rachel Maria do Carmo, casa a 16.8.1909 com João José da Costa Agra,
Qr 1.2.6.1.6, filho de Martinho Martiniano da Costa Agra e Ana Vicentina da
Costa Agra >>.
Agra e D. Idalina Bezerra Lins, sendo testemunhas José Joaquim Amando Agra
e Eufrásio Ildefonso de Alencar >>.
Qr 1.2.4.7.4 – Aurora Agra Lins. Casou a primeira vez com Idelfonso Preira da
Silva; a segunda com José Bezerra da Costa. 2 filhos do 1o e 6 do 2o.
<<Aurora Agra Lins, filha de Antonino da Costa Agra, já falecido, e D.
Idalina Bezera ..., 17 anos, natural de Ouricuri, casa a 12.6.1907 com Ildefonso
Pereira da Silva, 30 anos, natural de Pesqueira, filho de Silvestre Pereira da Silva
e Maria Teresa de Jesus>>.
<< José Bezerra da Costa, 24 anos, filho de Antônio Manoel do Nascimento
Costa e Ortência Bezerra Lins, agricultor, morador em Ouricuri, casou no civil a
5.12.1915 em casa do tenente-coronel João Baptista de Aquino Jambo, com
Aurora Agra Lins, 25 anos, viúva, assinando a rogo dela, Rogério Ferraz de
Gouveia Granja e sendo testemunhas o tenente-coronel João Baptista de Aquino
Granja, 42 anos, negociante, casado, e sua mulher D. Ana (Quirino) de Aquino
Granja, João José da Costa Agra, 33 anos, casado, agricultor e sua mulher Maria
Liberalina da Costa Agra >>.
Agra Lins faleceu com 27 anos, a 30.1.1913, casada com Abdoral Martinho da
Costa Agra, com 2 filhos. Vide.
Qr 1.2.4.7.6 – José Artur Agra Lins. Casou com Custódia Rolim Alencar (Lins).
Com 10 filhos.
Qr 1.2.4.7.9 – Maria Agra Lins. Casou com Joaquim Alencar Rolim. Com 5 filhos.
Tn 1.2.4.8 – José da Costa Agra Júnior. José da Costa Agra vende o sítio Araruna
a Elizeu Manoel da Cruz, o que inicia uma grande confusão, pois o mesmo estaria
hipotecado e, em consequência, foi contestada a venda e feita arrematação para
pagamento das dívidas.
Possivelmente trata-se do major José da Costa Agra, nesta altura sem o
Júnior, que casado com Jacintha Maria da Conceição, são os pais dos abaixo:
Tn 1.2.4.10 – D. Josefa Maria do Carmo. Casou com João Miguel da Silva Barros.
A 26.5.1857 na fazenda Jacu, Ouricuri, é passado papel do “dote que fazem
o major José da Costa Agra e D. Jacintha da Costa Agra a seu genro e filha João
Miguel da Silva Barros e D. Josepha Maria do Carmo ... por se ter casado com
sua filha Josepha Maria do Carmo ..., dote que consiste em parte do sítio Jacu,
sendo testemunha José do Rego Barros”.
64
Possuíam muitas terras: na fazenda Boa Sorte (210$), com casa (200$),
posse nas terras das Humans (731$), posse de terras nos Mundós (65$), e casa de
vivenda na fazenda do Saco (325$). Foi tutor dos órfãos Josino Ribeiro Torres,
meio-irmão, filho do primeiro casamento de Eufrazia, agindo como procurador
da viúva Eufrazia Guilhermina Lima Agra, sua mãe.
Por não ter encontrado inventários, não tenho certeza de não ter havido
outros filhos. Estes 6 foram os encontrados em documentos.
Agra e Ana Vicentina da Costa Agra, sendo testemunhas o capitão Angelo Ernesto
da Costa Agra e Martiniano Martinho da Costa Agra >>.
<< Hermino Thomaz de Aquino casou no civil a 22.11.1916 na casa dos
contraentes com D. Maria Alencar de Aquino, declarando não serem parentes,
sendo testemunhas Pompeu Lustoza Cantarelli, 30 anos, casado, negociante,
Raymundo Ribeiro Granja, 50 anos, funcionário público, e mais Aurora de
Araújo Cavalcante, Elvira de Araújo Cantarelli, Maria Anália de A. Agra e
Nazário Furtado Landim >>.
Qr 1.2.6.1.6 – João José da Costa Agra. Nasceu cerca de 1882. Em 1913, João José
da Costa Agra, 31 anos, agricultor, morador na cidade de Leopoldina, é
testemunha. Em 1915, João José da Costa Agra, 33 anos, casado, empregado
público. Em 1917, João José da Costa Agra era Juiz do primeiro distrito de
Leopoldina, do qual era escrivão José Baptista de Araújo. Casou em 1909 com a
prima Maria Liberalina da Costa Agra, Qr 1.2.4.2.4.
<< João José da Costa Agra, 27 anos, filho de Martinho Martiniano da
Costa Agra e D. Ana Vicentina da Costa Agra, casa a 18.8.1909 com Maria
Liberalina da Costa Agra[Qr 1.2.4.2.4], 19 anos, filha de Martinho da Costa Agra
e Rachel Maria do Carmo, parentes em 4o grau civil, casados eclesiasicamente a
um ano e 7 meses, como um filho:
1. Bellerophonte, 7 meses e dias,
sendo testemunhas Abdoral Martinho da Costa Agra, 25 anos, morador na
cidade, e João Martiniano da Costa Agra, 27 anos, artista, morador na vila >>.
Tn 1.2.6.2 – Francisco Martiniano da Costa Agra. Casou com Rita Maria da Costa
Agra, Tn 5.2.10, filha do major Eufrásio da Costa Araújo e Innocência Maria das
Virgens. Encontrei registros de 7 filhos: há certeza do nome de Rita e de seus pais
para os dois primeiros filhos; os quatro seguintes tem por mãe Rita Brazilina da
Costa Agra; a última, tem por mãe Josefa Maria do Carmo, já falecida em 1904.
Veto Agra, em conversa pessoal, esclareceu a questão. Francisco
Martiniano da Costa Agra casou com Rita Brazilina da Costa Agra mas também
teve filhos com a cunhada, Josefa Maria do Carmo, ambas filhas de Eufrásio da
Costa Araújo, o major do Pintado, N 5.2 e Innocência Maria das Virgens, Tn 1.2.7.
Morava na fazenda Caatinga Grande. Em total, deixou 15 filhos.
Rita Brazilina da Costa Agra, casada com Francisco Martiniano da Costa
Agra faleceu a 7.7.1897, mas o inventário só foi procedido em 1900, havendo 11
filhos:
1. Maria da Costa Agra, casada com Sebastião Lopes do Nascimento.
2. Guilhermina da Costa Agra, casada com Eufrásio da Costa Agra.
3. Innocência da Costa Agra, 22 anos, solteira. [n. 1878].
4. Adelina, 20 anos. [n. 1880]
5. Francisca, 18 anos. [n. 1882]
6. Ana, 16 anos. [n. 1884]
7. Isabel, 15 anos. [n. 1885]
8. Eufrásio, 13 anos. [n. 1887]
9. Joaquim, 10 anos. [n. 1890]
10. Cícero, 8 anos. [n. 1892]
11. José, 6 anos. [n. 1894]
Tem terras na fazenda Pintado (33$). Foi tutor do órfão Gualter, o seu tio
Raymundo da Costa Araújo. Nota-se uma certa preocupação de
resguardar a delicada situação do pai.
Qr 1.2.6.2.1 – Maria da Costa Agra. Nasceu cerca de 1875. Casou em 1894, com
Sebastião Lopes do Nascimento.
<< Maria da Costa Agra, 18 anos, filha de Francisco Martiniano da Costa
Agra e Rita Maria da Costa Agra, moradores na fazenda Catinga Grande, casou
no civil, em Parnamirim, a 10.5.1894, às 10 horas na casa de Amâncio Baptista da
Silva, com Sebastião Lopes do Nascimento, 30 anos, filho de João Lopes do
Nascimento e Antonia dos Santos Moreira, moradores na fazenda Catinga
Grande >>.
Pais de pelo menos 3 filhos:
1. Cícero Lopes do Nascimento, de 1895.
2. João Lopes do Nascimento, de 1896.
3. José Agra do Nascimento, de 1898.
mais Luiz Fernandes Parente Viana, Antônio Martinho da Costa Agra e José
Ildefonso da Costa Agra, 36 anos, casado, criador >>.
Qr 1.2.6.2.6 – Ana Brazilina da Costa Agra. Nasceu cerca de 1884. Em 1900, com
16 anos, solteira. Casou em 1906 com Joaquim Remigio de Oliveira, filho de
Antônio Remigio de Oliveira e Maria da Paz de Jesus.
<<Ana Brazilina da Costa Agra, 22 anos, filha de Francisco Martiniano da
Costa Agra e Rita Brazilina da Costa Agra, casa no civil a 21.1.1906 com Joaquim
Remigio de Oliveira, 29 anos, natural da freguesia da Barbalha, filho de Antônio
Remigio de Oliveira e Maria da Paz de Jesus, já falecidos, já sendo casados no
eclesiástico >>.
Qr 1.2.6.2.7 – Izabel Rita da Costa Agra. Nasceu cerca de 1885. Em 1900, com 15
anos, solteira. Casou em 1908 com João Julião Agra, Qr 1.2.4.8.1.
<<Izabel Rita da Costa Agra, 25 anos [de fato, com 23 anos], filha de
Francisco Martiniano da Costa Agra e Rita Brazilina da Costa Agra, casa a
19.10.1908, em casa de Martinho Martiniano da Costa Agra, com João Julião
Agra, [Qr 1.2.4.8.1], 24 anos, filho do major José da Costa Agra, [Tn 1.2.4.8], e
Jacintha Maria da Conceição, parentes em 4o grau, assinando pela noiva, José
Antônio da Costa Agra, e mais as testemunhas João José da Costa Agra, Maria
Liberalina da Costa Agra, João Martiniano de Agra e Jacintha Agra Cruz >>.
Qr 1.2.6.2.15 – Ana da Costa Agra, Ana Agra, conhecida por Rolinha. Em 1902
com 10 anos. Casou em (1906) com Job Baptista de Araújo, Qr 5.1.3.3.1, filho de
Joaquim Baptista de Araújo, Tn 5.1.16, e Genuina Florinda do Amor Divino, Qr
5.1.3.3.
79
Qr 1.2.6.2.16 – Gualter Francisco Agra. Em 1902 com 7 anos. Foi seu tutor o tio
Raymundo da Costa Araújo, Bn 5.2.y. Casou em 1916 com Ana Angélica das
Virgens, Qn 5.5.1.3.3.8.1, filha de Joaquim Alves Bezerra e Maria Auta das
Virgens, Qr 5.1.3.3.8.
<< Gualter Francisco Agra, 19 anos, filho de Francisco da Costa Agra e D.
Josepha Maria do Carmo, casou no civil a 24.7.1916 em casa de Joaquim Baptista
de Araújo, na fazenda Estoque, com Ana Angélica das Virgens, 18 anos, filha de
Joaquim Alves Bezerra e D. Maria Auta das Virgens, sendo testemunhas o capitão
Aureliano Carlos da Silva Peixoto, 42 anos, casado, criador, e Benedito Fernandes
de Albuquerque, 60 anos, casado, agricultor, natural de Alagoas, assinando mais
Manoel Baptista de Araújo e Pompeu Lustoza Cantarelli >>.
Veto Agra informa que casou com Santana Baptista de Araújo, com uma
única filha, Maricó, casada com Odílio, filho de Martinho Cornélio.
Cassio Lustosa de Oliveira Cabral informa, em 1916, que faleceu sua tia
Hermina Agra Lustosa, 50 anos, viúva, filha de Antônio Ferreira Lustosa
e D. Ana Agra Lustosa, já falecidos, com 4 filhos:
1. Maria Angélica de Araújo, 34 anos.
2. Ana Etelvina de Miranda, 31 anos.
3. Emilio Sérgio Agra Lustosa, 22 anos.
4. Etelvina Lustosa de Araújo, 21 anos.
Qr 1.2.6.4.1 – Maria [Angélica] Agra Lustosa. Nasceu cerca de 1880. Casou com
João Baptista de Araújo, Qn 5.1.4.1. Em 1917 João Batista de Araujo era agente
co correio em Leopoldina.
<< Maria Angélica Agra Lustosa, 18 anos, filha de Sérgio da Costa Agra,
já falecido, e Hermina Agra Lustosa, casa a 10.5.1898 com João Baptista de
Araújo, 25 anos, filho de André Baptista de Araújo e Ana Cordolina de Araújo,
já falecida >>.
A 27.2.1916, Emilio Lustosa informa que faleceu sua irmã Maria Angélica
Agra Lustosa, com 34 anos, casada com João Baptista de Araújo, filha de Sérgio
da Costa Agra e D. Hermina Agra Lustosa, ambos já falecidos, com 6 filhos:
1. Osmina Lustosa de Araújo, 14 anos.
2. Hermino Lustosa de Araújo, 12 anos.
3. Maria Lustosa de Araújo, 9 anos.
4. Ana Lustosa de Araújo, 5 anos.
5. Maria josé de Araújo, 3 anos.
6. Napoleão Lustosa de Araújo, 2 anos.
Qr 1.2.6.4.2 – Ana Agra Lustosa; depois, Ana Etelvita Agra Lustosa. Casou com
Raimundo da Costa Miranda, Qr 1.2.3.4.5. Vide.
<< Ana Agra Lustosa, 15 anos, filha de Sérgio da Costa Agra e Hermina
Agra Lustosa, casa a 16.9.1898 com Raymundo da Costa Miranda, Qr 1.2.3.4.3,
19 anos, filho de Raymundo da Costa Araújo e Francisca Brazilina de Miranda
>>.
83
Qr 1.2.6.4.3 – Emilio Sérgio da Costa Agra ou Emilio Sérgio Agra Lustosa. Nasceu
em 1891. Em 1916 declara o falecimento da irmã. Casou em 1913 com Amélia de
Gouveia Lustosa.
<< Emygdio nasceu a 30.11.1891, filho de Sérgio da Costa Agra e D.
Hermina Agra Lustosa, neto paterno do capitão Martiniano da Costa Agra, já
falecido, e Rita Cândida Agra das Virgens, neto materno de Antônio Ferreira
Lustosa, já falecido, e D. Ana Idalina Lustosa >>.
<< Emilio Sérgio Agra Lustoza, 22 anos, natural de Cabrobó e morador
em Leopoldina, filho de Sérgio da Costa Agra e D. Ermina Agra Lustoza, casou
no civil a 18.10.1913, na residência de João Baptista de Araújo, com D. Amélia de
Gouveia Lustoza, 18 anos, filha do capitão Honorato Severiano Granja e D. Maria
Cordulina de Gouveia Granja, já casados eclesiasticamente, parentes em 4o grau,
sendo testemunhas o tenente-coronel João Baptista Thomaz de Aquino, 40 anos,
negociante, e José Ernesto da Costa Agra, 28 anos, negociante, solteiro >>.
Qr 1.2.6.4.4 – Etelvina Agra Lustosa. Nasceu cerca de 1894. Casou com José
Baptista de Araújo, Qn 5.1.1.4.6. Em 1917 José Baptista de Araújo era escrivão
do juiz do primeiro distrito de Leopoldina.
<< Etelvina nasceu a 17.4.1894, filha de Sérgio da Costa Agra e D. Hermina
Agra Lustosa, neta paterna do capitão Martiniano da Costa Agra, já falecido, e
Rita Cândida Agra das Virgens, neta materna de Antônio Ferreira Lustosa, já
falecido, e D. Ana Idalina Agra Lustosa >>.
<< Etelvina Agra Lustosa, 14 anos, casa no civil a 27.7,1908 na casa de D.
Hermina Agra Lustosa, sendo filha de Sérgio da Costa Agra e D. Hermina Agra
Lustosa, com José Baptista de Araújo, 25 anos, filho do tenente-coronel André
Baptista de Araújo e D. Ana Cordolina de Araújo, parentes em 4o grau, sendo
testemunhas João Baptista de Araújo, 34 anos, criador, e Francisco Cardoso de
Miranda, 20 anos, criador >>.
<< A 10.5.1929 João Baptista de Araújo declara que faleceu a 5.5.1929
Etelvina Lustosa de Araújo, com 35 anos, casada com José Baptista de Araújo,
filha de Sérgio da Costa Agra e Hermina Agra Lustosa, com 2 filhos:
1. Sérgio Lustosa de Araújo, 20 anos.
2. Hermina de Araújo Lustosa, 1 ano [19 anos ?] e 5 meses.
84
Qr 1.2.6.5.1 – Maria Ermina da Costa Agra. Nasceu cerca de 1873. Maria Ermina
da Costa Agra, faleceu com 17 anos, de sofrimentos uterinos, na fazenda Estoque,
a 10.3.1890.
<< A 10.3 1890 compareceu Silvestre Martiniano da Costa Agra e informa
o falecimento de Maria Ermina da Costa Agra, 17 anos, de sofrimentos uterinos,
na fazenda Estoque, filha dele e de Ermina Secundina da Costa Agra >>.
Tn 1.2.6.6 – Victal (Vital) Martiniano da Costa Agra. Casou com Hortência Maria
de Araújo, filha de José Eufrásio da Costa Araújo, Bn 5.2.z, e Brigida Maria de
Jesus.
Vital Martiniano da Costa Agra faleceu em 1895, morador no sítio Furna
da Onça, deixando viúva Hortência Maria de Araújo, com 3 filhos órfãos:
1. Etelvina.
2. Rita.
3. Hermina.
Qr 1.2.6.6.1 – Etelvina
Qr 1.2.6.6.2 – Rita
87
Qr 1.2.6.6.3 – Hermina
Tn 1.2.6.7 – João Martiniano da Costa Agra. Nasceu cerca de 1872. Casou duas
vezes. A primeira, no civil em 1915, com Mariana Amélia de Castro (Agra), filha
de Antônio Sezário de Castro e Tertuliana Olympia de Castro. A segunda em 1919
com Josephina de Miranda Agra.
<< João Martiniano Agra, 43 anos, filho do capitão Martiniano da Costa
Agra e Rita Cândida Agra das Virgens, casou no civil a 25.6.1911 na fazenda Bello
Monte, em casa de Martiniano da Costa Agra, com Mariana Amélia de Castro
Agra, 43 anos, filha de Antônio Sezário de Castro e Tertuliana Olympia de Castro,
que não são parentes, sendo testemunhas Martiniano da Costa Agra, 45 anos,
casado, criador, e Antônio Olympio Pereira de Carvalho, 20 anos, casado, criador
>>.
<< João Martiniano da Costa Agra, 47 anos, viúvo, casou no civil a
27.11.1919 em casa de Martinho Martiniano da Costa Agra, na fazenda Umary,
com Josephina de Miranda Agra, 38 anos, viúva, parentes no 3o grau duplicado
da linha colateral, assinando a rogo dela D. Ana Dalhia de Aquino Agra, sendo
testemunhas Martiniano Martinho da Costa Agra, 44 anos, viúvo, criador, e
Tertuliano Silvestre da Costa Agra, ..., casado, criador, assinando mais Ana
Vicentina da Costa Agra, (Rai)munda Idalina da Costa Agra, (An)tonio Martinho
da Costa Agra, (A ?) mérico da Costa Agra, Sebastião da Costa Agra >>.
88
Todos os 6 filhos das segundas núpcias haviam recebido meio dote, dos
quais declaram o valor, no inventário de 1904. Há várias relações de terras no
inventário. Em resumo: (1) no Taboleiro Alto, compra a Bento da Costa Araújo e
sua mulher e a Euphrasio Ildefonso de Alencar e sua mulher (387$954); (2) na
fazenda Cupiará, compra a José Freire do Nascimento (149$235); (3) na fazenda
Sacco, herança de sua sogra D. Josepha Maria do Carmo (68$); (4) na fazenda
Boa Vista, compra ao tenente-coronel Josino Ribeiro Torres e sua mulher D.
Geralcina Maria do Carmo (1:232$214); (5) na fazenda Sete Lagoas, compra a
Antonia Cordolina Lima e meação da sua falecida mulher (262$500 mais
262$000); (6) no sítio Cumbe, no inventário da segunda mulher (500$000); (7)
pequenas partes na Caiçara (50$), no lugar Sítio (5$128), no São Joaquim (5$128),
na fazenda Barriguda (5$128), no Santo Antônio do Carrancudo, compra ao
capitão Francisco Cordeiro do Nascimento (40$) e no lugar Lajedo, compra a D.
Theresa Cândida de Alencar (50$).
Relacionando melhor os 8 filhos informados por José Roberto, anotam-se
os dois acréscimos: Luís Pereira de Alencar Neto, o qual é neto e não filho, e Elvira
Pereira de Alencar, um outro equivoco, pois há sim Enedina Elvira de Alencar, o
que deve ter gerado confusão atribuindo-se duas filhas, Elvira e Enedina, quando
são a mesma pessoa :
Assim este primeiro filho, de fato é neto:
1. Luís Pereira de Alencar Neto. Será o chamado Luís Pereira de Alencar
Araripe, da Caiçara que em 1889 participa do movimento de
reconstrução da matriz do Exu? Não é herdeiro em 1904. Deve estar
sendo confundido com o sobrinho homônimo, uma vez que como Luís
Pereira de Alencar (II) não usava o filho, o Luís Neto é neto do Luís II
e bisneto do Luís I.
2. Ana Carolina de Alencar. Casou com o capitão Aristides Newton
Saldanha de Alencar. Com 4 filhos.
3. Josefa da Costa Agra. Casou com o tenente Victorino Lopes de Barros
e Silva.
4. Martinho Pereira de Alencar. Casou duas vezes. A primeira com Ana
Pereira de Carvalho e Sá, filha de Manoel Francisco de Carvalho e Sá
e de Inácia; a segunda com Mariana Arraes de Alencar. Deixou 5 filhos
90
Note que um irmão de Victorino, Dr. Levino, casa com a irmã mais velha
de Josefa, por parte de pai, sendo assim dois irmãos casados com duas meio-irmãs.
Qr 1.2.7.3.2 – Joaquina Caelina de Alencar. Casou com seu primo Manoel Ayres
de Alencar, filho de Aristides Neuton Saldanha de Alencar e Ana Carolina de
Alencar, Tn 1.2.2.1. Com 11 filhos.
<< Joaquina Cahelina de Alencar, 16 anos, filha de Martinho Pereira de
Alencar e Ana Cordolina de Carvalho, já falecida, casa no civil, em Granito, a
8.5.1893 com Manoel Ayres de Alencar, 21 anos, filho de Aristides Neuton
Saldanha de Alencar e D. Ana Carlina de Alencar, sendo testemunhas o tenente
João Moreira da Costa, 54 anos, criador, e o capitão João Silvério de Alencar, 46
anos, professor.>>.
95
Qr 1.2.7.3.3 – Maria Florinda de Alencar. Casou com seu primo João Moreira
Baptista de Alencar, Qr 1.2.2.5.2, filho de João Moreira da Costa e Enedina Elvira
de Alencar, Tn 1.2.2.5. Com 5 filhos.
Qr 1.2.7.3.4 – Luís Pereira de Alencar Netto. Casou duas vezes. A primeira com
Cornélia Linda de Alencar, Qn 5.2.12.3.2. Dados com 4 filhos. Com um filho:
1. Martinho Pereira de Alencar, com 8 anos em 1921.
Qr 1.2.7.3.6 – Elvira (Arraes) de Alencar. Casou com ... , com 2 filhos (JRMA).
Qr 1.2.7.5.1 - João Moreira Batista de Alencar. Nasceu cerca de 1881. Casou com
sua prima Maria Florinda Carvalho de Alencar, Qr 1.2.2.3.3, filha de Martinho
Pereira de Alencar, Tn 1.2.2.3, e Ana Pereira de Carvalho e Sá. Com 5 filhos.
97
Qr 1.2.7.5.5 - << Luiz Pereira de Alencar, nasceu a 1.11.1892, filho do tenente João
Moreira da Costa e D. Enedina Eroina de Alencar, neto paterno do capitão
Joaquim Moreira da Costa e D. Barbara Maria de Jesus, neto materno do tenente-
coronel Luiz Pereira de Alencar e D. Joaquina Florinda de Alencar, sendo
testemunhas André Carlos Augusto Peixoto de Alencar e José Augusto Peixoto de
Alencar >>.
Tn 1.2.8.2 – José. Com 11 anos em 1862. Não é herdeiro em 1897, já falecido, sem
filhos.
Qr 1.2.8.3.4 – Maria Carlota d’Alencar. Nasceu cerca de 1873. Casou com José
Ulysses da Silva Peixoto, Qn 5.5.1.6.6. Maria Carlota faleceu em 1897, com um
filho:
1. Antonio, com 4 meses.
Qn 1.2.8.3.4.1 – Antônio Ulysses da Silva Peixoto nasceu a 8.7.1897, filho de José
Ulysses da Silva Peixoto e D. Maria Carlota d’Alencar. Antônio, com 8 meses,
faleceu de dentição a 18.3.1898.
José Ulysses da Silva Peixoto passou a segundas núpcias. Vide.
Pais de:
1. João Alexandrino Peixoto, de 1879.
2. Antônio Peixoto Granja, de 1882.
3. Alexandre Carlos da Silva Peixoto, de 1889.
4. Liocao Peixoto Granja, de 1892.
5. Mariana Balbina Granja, de antes de 1880.
Qr 1.2.8.4.2 – João Alexandrino Peixoto. Nasceu cerca de 1879. Casou no civil com
25 anos, a 19.4.1904, com Josepha Alexandrina de Miranda, de 21 anos, filha de
João Cardoso de Miranda e Alexandrina Videlina da Costa Agra.
Tn 1.2.8.5 – Raimunda Balbina de Alencar. Com 6 anos em 1862. Casou com José
Dias Parente.
Raimunda Balbina de Alencar faleceu a 11.3.1881, casada com José Dias
Parente, com 4 filhos:
1. José, 2 anos.
2. Maria, 2 meses, gêmea de
3. Raimunda, com 2 meses.
Raimunda, falecida, é representada em 1897, no inventário do pai, por 3
filhos:
1. José Victorino de Alencar, solteiro, 17 anos.
2. Maria [de Alencar, 15 anos]
3. Raymunda de Alencar, 15 anos.
5. Deum, 2 anos.
Tn 1.2.9.1 – Capitão Angelo Ernesto da Costa Agra, Nasceu cerca de 1854. Casou
duas vezes. A primeira com sua prima Ana Dosselina de Alencar, Tn 1.2.3.6, filha
de Lino da Costa Araújo, Bn 5.2.3, e Gerarcina Maria do Carmo, Bn 1.2.3. Ana
Dosselina [ou Docelina] de Alencar, filha de Lino da Costa Araújo e Gerarcina
Maria do Carmo, faleceu com 36 anos, a 3.1.1890, de males interiores, casada com
o capitão Angelo Ernesto da Costa Agra. Em segundas núpcias, em 1890, ele com
38 anos, com Aurora Manoella de Carvalho, com 30 anos, filha do capitão Antônio
Pereira de Carvalho e Manoella Pereira de Carvalho, já falecida. Aurora era
viúva de Francisco Lino da Costa Araújo, Tn 1.2.3.5.
Ana Docelina da Costa Agra, casada com o capitão Angelo Ernesto da
Costa Agra, filho do major Ernesto da Costa Agra e Maria Adelina Agra Lima,
faleceu com 36 anos, a 30.12.1889, de males interiores, com 4 filhos:
1. Epaminondas, com 10 anos.
117
Qr 1.2.9.1.3 – José Ernesto da Costa Agra. Nasceu cerca de 1883. Com 20 anos em
1903. Em 1912, José Ernesto da Costa Agra, 27 anos, solteiro, criador, é
testemunha. Coletor estadual em Leopoldina em 1917 (Folhinha Laemert 1918).
José Ernesto da Costa Agra casou em 1913 com D. Josefina Parente, filha
de Manoel Dias Parente e Gualterina Cardoso Parente. Viuva, Josefina Parente
casou com o primo Severino Dias Parente [ver Barbalha e Sua Gente, vol. 3, p. ..
– Qr 19.8.14.4].
<< José Ernesto da Costa Agra, 29 anos, filho de Angelo Ernesto da Costa
Agra e D. Ana Francisca da Costa Agra, casou a 31.10.1913, em casa do tenente-
coronel João Baptista Thomaz de Aquino, com D. Josephina Miranda Parente, 18
anos, filha de Manoel de Jesus Dias Parente e D. Guilhermina Miranda Parente,
parentes em 4o grau, sendo testemunhas Gumercindo Lustosa de Oliveira Cabral,
22 anos, criador, o tenente Raymundo da Costa Miranda, 32 anos, criador,
Raymundo Ribeiro Granja, Fenelon Amanda Agra e Euthymio Angelo Agra >>.
Bn 1.2.10 – Herminia Francina Agra (Lima). Casou com Miguel Gonçalves Lima.
Juiz de Direito. Padrinhos em 1903, o Dr. Miguel Gonçalves Lima e D. Hermina
Francina Agra Lima de Adalcenira de Araújo Silva, Qn 1.2.3.5.2.4. nascida a
2.1.1903.
Miguel Gonçalves Lima, natural da Vila Bela, faleceu a 14.11.1908, com 90
anos, 2 meses e 15 dias, de retenção de urinas, casado com D. Hermina Francina
Agra Lima, não deixando filhos, sendo sepultado na matriz de Leopoldina.
O bacharel Miguel Gonçalves Lima tem como filho adotivo Martinho
Lustoza, seu sobrinho, nascido em 1876, filho de Antônio Ferreira Lustoza e D.
Ana Idalina Agra Lustoza, o qual ficou órfão de pai com poucos anos.
123
Bn 1.2.11 – Ana Idalina Agra. Nasceu cerca de 1837. Em 1850 com 13 anos,
quando é procedido o inventario do seu pai.
Ana Idalina Agra Lustosa casou com Antônio Ferreira Lustosa.
Provavelmente casados na década 1850.
Antônio Ferreira Lustoza tinha pelo menos uma irmã, Joana Rozalina
Ferreira Lustoza. Joana Rozalina Lustosa Leite, filha de Antônio Ferreira
Lustoza e D. Ana Idalina Agra Lustoza, casou com Benedito Leite Rabello, filho
de Miguel Leite Rabello e Maria Joaquina da Conceição.
Tiveram um filho:
<< João, branco, filho de Benedito Leite Rabello e D. Joana Rozalina
Ferreira Lustoza, nasceu a 5.7.1863 e foi batizado na fazenda dos Pocinhos a 15.8,
sendo padrinhos Antônio Ferreira Lustoza e D. Ana Idalina Agra Lustoza >>.
Benedito faleceu em 1879, sem filhos, sendo herdeiros a viúva e os irmãos
e sobrinhos de Benedito:
1. Francisco Leite Rabelo, com duas filhas:
1. Laura Leopoldina Leite, casada e ausente.
2. Ignes Leopoldina Leite, solteira, com 20 anos e 11 meses, e por isso
recebe um tutor.
2. Ana Leite Rabelo, viúva, ausente em lugar não sabido.
3. Joaquina Moreira dos Santos, representada pelos seus filhos, que
ignora os nomes e o lugar onde estão.
4. Maria Leite Rabelo, viúva.
8. Martinho, de 1875.
Tn 1.2.11.1 – Hermina Lustosa da Costa Agra. Casou com Sérgio da Costa Agra,
Tn 1.2.6.4. Sérgio faleceu a 10.3.1898, com 4 filhos. Vide.
Tn 1.2.11.3 – “Etelvina, branca, filha de Antônio .... Lustoza e D. Ana Idalina Agra
... nasceu a .10.1863 e foi batizada na fazenda Maria Preta a 13.10, sendo
padrinhos Benedito Leite Rabello e ... Furtado da Silva Car.... “.
Marlindo Pires (p. 213) informa que casou com Elvira Maria de Araújo,
Qn 1.2.3.5.1.1, filha de José Eugênio Cavalcanti e Maria Aurora das Virgens, Qr
1.2.3.5.1, de Parnamirim. Pais de:
1. José Lustosa Cantarelli, Zé Pompeu.
2. Valdeci Lustosa Cantarelli.
Tn 1.2.11.7 - Ana Lustosa (Pires, Naninha. Nasceu em 1874. Casou em 1890 com
João Alves de Carvalho Pires, filho de Florêncio Alves de Carvalho e Antonia
Alves de Carvalho.
<< Ana, filha do capitão Antônio Ferreira Lustoza e D. Ana Idalina
Lustoza, nasceu a 17.2.1874 e foi batizada na fazenda Maria Preta a 15.4, sendo
padrinhos o capitão Martiniano da Costa Agra e D. Rita Cândida das Virgens,
por procuração ao tenente Gustavo Lustoza Quinaquina e D. Clara Jesuina de
Novaes >>.
Qr 1.2.11.7.2 – Licinio Lustoda de Carvalho Pires. Casou com sua prima Tercina
Roriz de Carvalho Pires, [Qn 4.7.4.4.5.4 na família Sá Araújo]. Pais de 7 ou 8
filhos.
“Menina (sem nome), filha de João Alves de Carvalho Pires e Ana Lustoza
Pires, natural de Leopoldina, moradores na povoação de Belém, neto paterno de
Florêncio Alves de Carvalho e Antonia Alves de Carvalho, ambos já falecidos,
neto materno de Antônio Ferreira Lustoza e Ana Idalina Agra Lustoza, nasceu a
20.1.1894 na fazenda Pau Preto, e foi registrado a 13.3.1894 pelo pai, em Cabrobó,
sendo padrinhos Jerônimo Pires de Carvalho e Maria Alves de Carvalho,
moradores na povoação de Belém”.
Olindina Lustosa de Carvalho Pires. Casou com Joaquim Chrispiniano
Coelho Brandão, filho do coronel Chrispiniano Rodrigues Coelho Brandão. Com
11 filhos.
Qr 1.2.11.7.2 - << Lucinda, filha de João Alves de Carvalho Pires e Ana Lustoza
Pires, nasceu a 28.5.1892 e foi batizada a 16.8.1892, sendo padrinhos Manoel Alves
de Carvalho e Ana Idalina Agra Lustosa [avó] >>.
Qr 1.2.11.7.3 - << ... (filha) ..., filha de João Alves de Carvalho Pires e Ana Lustoza
Pires, natural de Leopoldina e moradores na povoação de Belém, neto paterno de
Florêncio Alves de Carvalho e Antonia Alves de Carvalho, ambos falecidos, neto
materno de Antônio Ferreira Lustoza e D. Ana Idalina Agra Lustoza, nasceu a
20.1.1894 na fazenda Pau Preto e foi registrado a 13.3.1894, pelo pai, em Cabrobó,
sendo padrinhos Jerônimo Alves de Carvalho e Maria Alves de Carvalho,
moradores na povoação de Belém >>.
Tn 1.4.1.1 – Jardelina. Em 1850 com 12 anos, nasceu cerca de 1838. Deve ter
falecido criança ou muito jovem. Tem uma irmã homônima, do segundo
casamento do seu pai.
Tn 1.4.1.2 - Delmira Maria. Em 1850 com 10 anos, nasceu cerca de 1840. Não é
mencionada no inventario de 1893.
Tn 1.4.1.4 - Francisco da Costa Agra. Em 1850 com 7 anos, nasceu cerca de 1843.
Não aparece no inventario de 1893.
Tn 1.4.1.5 - Bento Costa Agra. Em 1850 com 6 anos, nasceu cerca de 1844. Em
1893, casado, morador em Campina Grande. Casou a primeira vez com a prima
Francisca Maria Agra de Souza Campos. Residentes na fazenda Tanques
Grandes, anexa à fazenda Pau Ferro. Casou a segunda vez com Maria Catão.
Houve 10 filhos do primeiro e 5 do segundo, como informa D. Passinha.
Francisca Maria Agra de Souza Campos faleceu em 1890, com inventario
parcialmente transcrito por D. Passinha. Da relação de herdeiros constam 10
filhos:
142
Qr 1.4.1.5.4 - João da Matta da Costa Agra. Em 1890 com 18 anos [n. 1872].
Casou? Filhos???
143
Qr 1.4.1.5.6 - Luiza [Agra Brandão], (Branca),. Em 1890 com 15 anos [n. 1875].
Casou com …. Brandão? Filhos????
Qr 1.4.1.5.7 - Josino da Costa Agra. Em 1890 com 12 anos [n. 1878, mas de fato
em 1880]. Nasceu a 15.1.1880 na fazenda Tanques Grandes e foi batizada na
fazenda Sossego a 29.6.1880, sendo padrinhos [os tios] Silvino Rodrigues de Souza
Campos e Rosalina Agra de Souza Campos. Josino faleceu a 21.5.1956.
Fazendeiro, criador, agricultor.
Casou com a prima carnal Leonilia Agra de Souza Campos, Qr 1.4.1.10.2,
a 30.9.1902, na fazenda Tanques Grandes. Leonilia Agra de Souza Campos é filha
do major Avelino Rodrigues de Souza Campos e Firmina da Costa Agra, Tn
1.4.1.10, nascida a no Caboclo a 7.11.1881 e falecida nos Tanques Grandes a
7.7.1938.
Nasceram 12 filhos, dos quais 5 prematuros:
1. Firmino da Costa Agra.
2. Maria das Neves Agra Cariri.
3. Raul da Costa Agra.
4. Laura da Costa Agra.
5. Agripino da Costa Agra.
6. Júlia da Costa Agra.
7. Esmeraldina da Costa Agra, D. Passinha.
8. Eunice da Costa Agra.
9. Adélia da Costa Agra.
10. Maria do Céu da Costa Agra.
11. Neusa da Costa Agra.
12. José da Costa Agra.
Qn 1.4.1.2.7.4 - Laura da Costa Agra. Casou com José da Costa Agra, Zezinho, Qn
1.4.7.3.1. Com 5 filhos criados. Vide.
Qr 1.4.1.5.8 - Bento da Costa Agra Filho. Em 1890 com 10 anos [n. 1880].
Casou? Filhos???
Qr 1.4.1.5.10 - Honorato da Costa Agra, neto. Em 1890 com 3 anos [n. 1887].
Casou? Filhos????
Qr 1.4.1.5.15 – Porfiria (Agra Brandão), Moça. Tia Moça, como anota D. Passinha.
Casou com … Brandão? Filhos????
Tn 1.4.1.6 – João da Costa Agra. Nasceu cerca de 1855; com 38 anos em 1893, casado.
Pais de ????
147
O capitão João da Costa Araújo, casado com Juvina da Costa Agra, faleceu com
95 anos, a 6.1.1950, em Campina Grande.
Pais de:
1. (Duina ?)
2. Lila da Costa Agra, casada com Elias Montenegro.
3. Eustáquio da Costa Agra.
4. Dr. Carlos Agra.
5. Pedro Agra.
Qr –<<Brigida da Costa Agra, 19 anos, natural desta cidade, filha do capitão João da
Costa Agra e Jovina da Costa Agra, casou a 27.2.1916 em casa de residência do coronel
João Antônio de Sá, com Alberto Saldanha (depois, Alberto Martins Saldanha), 28
anos, do comércio, natural da freguesia da Boa Vista, cidade do Recife, filho do capitão
Theobaldo Alipio Martins Saldanha e D. Beatriz Appolônia Martins Saldanha, esta
falecida, sendo testemunhas Tertuliano Pereira de Barros e o coronel João Antônio
Francisco de Sá >>.
Tn 1.4.1.7 – Angelina da Costa Agra, Sinhara. Em 1893 falecida, sem herdeiros. Casou
com Antônio Galdino.
Tn 1.4.1.8 – Rosalina da Costa Agra. Em 1893 era casada com Silvino Rodrigues de
Souza Campos.
Pais de ????
Tn 1.4.1.9 – Brasilina da Costa Agra. Em 1893 era casada com Avelino Rodrigues de
Souza Campos, este em segundas núpcias, viúvo que era de Firmina da Costa Agra, Tn
1.4.1.13.
Pais de ????
Tn 1.4.1.10 – José Honorato da Costa Agra. Nasceu em 1864. Em 1893, com 26 anos,
casado. Faleceu com 82 anos, casado com D. Maria Sampaio Agra, sendo sepultado
em Campina Grande a 11.12.1946. Maria Xavier Sampaio nasceu a 1.12.1881. Não
deixaram filhos. Foram herdeiros a viúva e 9 sobrinhos.
148
Tn 1.4.1.11 – Manoel da Costa Agra. Nasceu cerca de 1866. Em 1893, com 25 anos,
casado.
Pais de ?????
Manoel da Costa Agra. Casou com Adelaide Viana Agra, falecida em Campina
Grande a 23.7.1928. Adelaide é filha de Bento José Alves Viana e Maria Borges da
Fonseca. Pais de:
1. Judith
2. Dulzinha
3. Toinha
4. Maria do Céu
5. ?? Maria do Carmo
Tn 1.4.1.14 – Brigida da Costa Agra. Em 1893 Brigida Agra de Figueiredo era casada
com Salviano Gonçalves de Souza Figueredo.
Pais de ??????
Tn 1.4.1.15 - Honorato da Costa Agra Júnior. Nasceu cerca de 1872. Em 1893 era
solteiro, com 21 anos. Casou com Rachel Viana Agra. Honorato da Costa Agra Júnior
faleceu em Campina Grande a 12.3.1917.
149
Bn 1.4.2 – Capitão José Francisco da Costa Agra. Casou com Delfina de Almeida.
Faleceu em 1873, casado com Delfina de Almeida.
Em 1878, quando ocorre o inventário da sua mãe, é representado por 10 filhos:
1. Francisco José da Costa Agra, 27 anos [n. 1846]
2. João da Costa Agra, 25 anos [n. 1848]
3. Salviano da Costa Agra, 18 anos.
4. Maria da Costa Agra, 13 anos.
5. José da Costa Agra, 17 anos.
6. Antônio da Costa Agra, 16 anos.
7. Josefa, 24 anos, casada com Antônio Galdino.
8. Delmira da Costa, 29 anos.
9. Salvino da Costa, 26 anos.
10. Leonilia, 10 anos.
Bn 1.4.3 – Luiza Maria da Conceição Agra. Nasceu antes de 1820. Casou com seu
primo José Lourenço Vaz Ribeiro. Já estavam casados em 1832. Faleceu em 1847.
Em 1878, quando ocorre o inventário da sua mãe, é representada por 6 filhos:
1. Leonilia Lourenço Vaz Ribeiro, 46 anos [n. 1832], casada com João de
Albuquerque Monteiro.
2. Firmina Leopoldina Vaz Ribeiro Agra, 30 anos [n. 1847], casada com
Pacifico Lycarião Bezerra da Trindade.
3. Felismina Lourenço Vaz Ribeiro, 37 anos [n.1841], casada com João
Manoel Lourenço Ribeiro Ribeiro Júnior, “louco”.
4. Ana Lourenço Vaz Ribeiro, 38 anos [n. 1840].
5. Carolina Lourenço Vaz Ribeiro, 36 anos [n. 1842].
6. Francisco Lourenço Vaz Ribeiro, 28 anos [n. 1850].
Bn 1.4.4 – Henriqueta Francisca Agra Giraldes. Nasceu cerca de 1818; em 1878 com
60 anos. Casou com seu primo João Manoel Correia Giraldes. Ainda casados em 1878.
Moravam na fazenda Baixa Verde.
Pais de ?????
Bn 1.4.5 – Francisca Ermelinda de Alencar Agra. Nasceu cerca de 1823; com 55 anos
em 1878. Casou com Damião Rodrigues de Souza Campos.
Pais de ??????
D. Passinha anota: avós maternos de Salviano Figueredo; avós paternos de
Afonso Campos.
Bn 1.4.6 – Ana Maria da Conceição Agra ou Ana Francisca da Costa. Nasceu cerca de
1825; com 53 anos em 1878. Casou com Francisco Joaquim da Costa, Chicó. Moravam
na fazenda Zabelê.
Pais de ??????
151
Tn 1.4.7.1 – Avelino Rodrigues de Souza Campos. Casou duas vezes, com primas. A
primeira com Firmina da Costa Agra, Tn 1.4.5.x, já falecida em 1893, com 3 filhos. A
segunda com a cunhada Brasilina da Costa Agra, Tn 1.4.5.z.
Filhos de Avelino e Firmina Agra de Souza Campos (3):
1. Cristiano Agra de Souza Campos, Santo. Com 13 anos em 1893. Solteiro.
2. Leonilia Agra, Yayá. Casou a 30.9.1902, com Josino da Costa Agra, Qr
1.4.1.2.7. Pais de D. Passinha. Vide.
3. Maria Agra de Souza Campos. Casou com Hermogenes da Costa Agra.
4. Tertuliano, tio Nô, casado com Alice Barreto.
5. Manoel, Neco, casado com Emilia Tavares.
6. José, Zeca, casado com Lidia Viana.
7. João da Matta, Joca, solteiro.
8. Alvina, Cartucha (n.25.1.1891 +3.7.1964). Casou com Francisco Cabral, do
engenho Pendência, Goiana, com muitos netos.
9. Isabel, Bila. (n. 29.11.1921 ?). Casou com Pedro Cabral.
10. Helena, casada com Manoel Azevedo.
Qr 1.4.7.1.1 – Cristiano Agra de Souza Campos. Nasceu cerca de 1880. Com 13 anos
em 1893. Faleceu solteiro.
Qr 1.4.7.1.2 – Leonilia Agra, Yayá. Casou a 30.9.1902 com Josino da Costa Agra, Qr
1.4.1.2.7. Pais de D. Passinha. Vide.
Qr 1.4.7.1.3 – Maria Agra de Souza Campos, Mu... Casou com Hermogénes da Costa
Agra, filho de José da Costa Agra e da sua segunda esposa, Ana Lourença Vaz Ribeiro
Agra, Tn 1.2....., neto do tenente-coronel Martinho da Costa Agra. Pais de 11 filhos:
152
1. José da Costa Agra, Zezinho. Casou em 1937 com Laura da Costa Agra,
Qn 1.4.1.2.7.4, irmã de D. Passinha.
2. Bertolino, Bento.
3. Armando da Costa Agra.
4. Fausto da Costa Agra.
5. Manoel da Costa Agra, Neco.
6. Daniel.
7. Maria.
8. Antonia.
9. Firmina.
10. Izaura.
11. Lali, Ana.
Qn 1.4.7.1.3.1 – José da Costa Agra, Zezinho. Casou em 1937 com Laura da Costa
Agra, Qn 1.4.1.2.7.4. Pais de:
1. Gabriel.
2. Dr. Rostand Agra. Procurador em Rondônia.
3. Rigomero da Costa Agra. Foi Deputado estadual em Rondônia.
4. Anna ???
5. Maria Nazareth
6. Dois filhos nascidos mortos.
Bn 1.4.9 – Guilhermina de Alencar Agra. Nasceu cerca de 1830; com 14 anos em 1844.
Em 1878 é informado ter já falecido, em 1874, casada com o “louco” Raymundo
Lourenço Vaz Ribeiro, sem deixar herdeiros. Moraram na fazenda Carvalho.
Bn 1.4.11 – Jardelina Francisca da Costa Agra. Nasceu cerca de 1834; com 10 anos em
1844. Em 1878 é dada como tendo 40 anos, casada com Manoel Gonçalves de Brito.
Moraram no município de Ingá.
Pais de ??????
154
N 1.5 – Maria Candida da Costa Agra. Faleceu a 24.2.1841. Casou com seu primo
José Ribeiro Granja, N 3.1. Pais de 6 filhos. Vide.
A encaixar:
1. Em 1830, testemunha Honorato da Costa Agra. Não pode ser o Bn
3.6.5, Honorato Honório, que teria apenas 6 anos. Mas deve ser o
casado com Clara Maria da Costa Agra, Bn 3.1.5.
Fazenda Saco era onde morava Martinho da Costa Agra. Será o Capitão
Joaquim da Costa Agra, falecido em 1864?
Joaquim da Costa Agra, Bn 1.2.5, filho de Maryinho da Costa Agra, N 1.2,
casa após 1836, com Eufrazina Guilhermina Lima, Bn 3.4.1. Martinho
nasceu em 1780. Pode ser filoho de Martinho, mas este teria sido pais com
17 anos. Acho pouco provável.
156
moradores em Sam Miguel da Vila Franca. Pedro Vaz é filho de Francisco Vaz e
Justa Enes. Maria Gonçalves é filha de Domingos Gonçalves e Margarida
Gonçalves. Pascoal Martins da Costa é filho de Pedro e Margarida Fernandes, da
freguesua de Mujains.
Como se vê, este tronco descoberto por Maria Graça Alves é o tronco dos
Costa Agra, esclarecendo a relação com os Ribeiro e Fernandes, estando
localizados no final do século XVII e inicio do XVIII na freguesia de São Pedro de
Soportella.
Luís da Costa Agra, nascido a19.7.1717, em São Pedro de Soportelle,
Portugal, é filho de Manoel da Costa Agra e Maria Fernandes, sendo Manoel filho
de Domingos Vaz e sua mulher Maria Ribeiro, e Maria Fernandes ou Maria
Gonçalves, filha de Manoel Fernandes e sua mulher Maria Gonçalves.
Assim, Luís da Costa Agra era irmão inteiro do Dr. Antônio da Costa
Agra. O Francisco da Costa Agra, habilitado em 1709, que foi comerciante na
Bahia, era irmão de Manoel da Costa Agra e assim tio legitimo de Luís da Costa
Agra e do Dr. Antônio da Costa Agra.
Possivelmente, Francisco da Costa Agra foi o primeiro que passou ao
Brasil, trazendo posteriormente os dois sobrinhos, o Dr. Antônio da Costa Agra,
que ficou em Salvador, com o tio, e Luís da Costa Agra, que adentrou o sertão e
veio radicar-se na ribeira do Brigída, por volta de 1740 ou até um pouco antes.
158
Casou com Bernardo Ribeiro Granja, creio que Brigida muito jovem, pois
já tem filhos em 1776. Este português é o tronco da família Granja, um ramo da
família Costa Agra. Brígida já era viúva em 1794 quando passa escritura de
venda, na fazenda Várzea Comprida, da fazenda Poço da Cruz, aos filhos dos
falecidos Manoel Pereira de Alencar e Ana Maria do Nascimento; em 1819 vende
a fazenda Urtigas, ambas hoje localizadas no município de Ouricuri. A fazenda
Poço da Cruz foi comprada por Bernardo, da Casa da Torre, com escritura
passada em 1789. Como visto, residia na fazenda Várzea Comprida. Assim,
Bernarda seria vivo em 1789 mas já era falecido em 1794.
Possuíam 6 legoas de terra no Riacho do ...., 4 léguas no Riacho das Pedras e uma
légua no Bode. Mesmo no distante 1840, era um mundo de terra, lembrando que
pelo menos duas fazendas já haviam sido vendidas (as fazendas Várzea Comprida
e Urtigas).
3. José Ribeiro
4. Brigida Ribeiro
Apresento os 8 filhos na ordem em que aparecem no inventårio de 1840, a
tradicional: primeiro os homens, depois as mulheres, por fim os falecidos,
acrescentando duas filhas falecidas antes de 1840, sem herdeiros:
1. José Ribeiro Granja, nascido cerca de 1776.
2. Manoel Ribeiro Granja, nascido cerca de 1778.
3. Ana Francisca de Jesus Granja, em 1897 já casada com Francisco
Carlos da Silva Saldanha.
4. Brigida Micaela Granja, em 1801 já casada com João de Deus Lima.
5. Josefa da Trindade Granja. Já falecida em 1818.
6. Antônio Ribeiro Granja, falecido em 1832.
7. Joaquina de Jesus Granja, falecida em 1805, sem herdeiros.
8. Teresa Joaquina de Jesus Granja, primeira esposa de Luís Pereira de
Alencar e já falecida em 1801, sem filhos.
N 3.1 – Comandante José Ribeiro Granja. Nasceu cerca de 1776. Em 1832 com 56
anos, morador na fazenda Cravatazinho. Casou, antes de 1812, com sua prima
Maria Cândida da Costa Agra, N 1.5. Maria Cândida faleceu a 24.2.1841. O
inventário de Maria Cândida só é procedido em 1850, sendo identificados os 6
filhos herdeiros.
1. Antônio Coriolano Ribeiro Granja, 38 anos. [n. 1812]
2. Alexandrina Costa Granja, 37 anos, casada com Francisco Targino
Granja. [n. 1813]
3. Salviano Henrique Ribeiro Granja, 31 anos. [n. 1819]
4. João Ribeiro Granja, 26 anos. [n. 1824]
5. Iria da Costa Granja, casada com Francisco Chaga da Silva.
6. Clara Maria da Costa, casada com Honorato da Costa Agra.
Bn 3.1.1 – Antônio Coriolano Ribeiro Granja. Nasceu cerca de 1803 ou 1813, pois
tinha 38 anos quando é realizado o inventário da mãe, em 1850 [A dúvida em
relação à idade é se a relação é de 1840 ou 1850. Acho que é de 1850 !]. Sem
noticias.
Bn 3.1.3 – João Coriolano Ribeiro Granja. Nasceu cerca de 1815 ou 1825. Sem
noticias.
Mas há um João Ribeiro Granja, nascido cerca de 1852, casado com Ana
Adelaide Gouveia Granja (p. 91).
Dado por Célia Baracuí como o João Ribeiro Granja casado com
Guilhermina Jardelina de Gouveia Granja, Tn 3.4.2.3. Vide.
Padrinhos em 1863, na fazenda do Serrote, João Ribeiro Granja e D.
Guilhermina Jardelina de Gouveia Granja.
Bn 3.1.4 – Iria da Costa Granja. Solteira em 1841. Mas em 1850 está casada com
Francisco Chaga da Silva.
Nada mais encontrei. Um ramo a pesquisar.
Bn 3.1.5 – Clara Maria da Costa Agra. Faleceu em 1850. Casou, antes de 1838,
com Honorato da Costa Agra, Bn 1.4.1. Pais de 5 filhos:
1. Jardelina, com 12 anos. Nasceu cerca de 1838.
2. Delmina Maria, com 10 anos. Nasceu cerca de 1840.
3. Maria Cândida da Costa, com 8 anos. Nasceu cerca de 1842.
4. Francisco Costa Agra, com 7 anos. Nasceu cerca de 1843.
5. Bento Costa Agra, com 6 anos. Nasceu cerca de 1844.
N 3.2 – Coronel Manoel Ribeiro Granja. Nasceu cerca de 1778, na fazenda Saco
do Aracapá. Em 1811 atuante em processo, branco, casado, morador na fazenda
Varge Comprida, com 33 anos. Em 1814 tinha já a patente de Alferes. Em 1832
com 54 anos, morador na fazenda Pau Ferrado.Em 1823 são referidos os capitães
comandandantes do Riacho da Brigida Francisco da Costa Agra, Manoel Ribeiro
Granja e Martinho da Costa Agra. Ocupa o cargo de Comandante Superior, antes
do seu primo Martinho da Costa Agra. Em 1844 era juiz de órfãos de Cabrobó.
A 23.4.1856 falece Raimundo Gomes da Costa, dado pelo jornal O Cariry
como “sogro, tio e padrinho de Manoel Ribeiro Granja”. Raimundo Gomes da
Costa, Bn 3.5.2, casado comAnna da Trindade Granja, Bn 3.2.8. De fato, Manoel
Ribeiro Granja é que tio e sogro de Raimundo Gomes da Costa, pois filho de uma
irmã de Manoel, Josefa da Trindade Granja, N 3.5, e casado com uma filha de
Manoel, Ana da Trindade Granja, Bn 3.2.8.
O Comandante Superior Manoel Ribeiro Granja é dado como nascido em
1779, na freguesia de Cabrobó, casado com 23 anos, [em 1802, mas tem filho
nascido em 1801 ou 1802], com Maria Joaquina de Carvalho, vindo a falecer a
3.4.1857, com 78 anos, quando, no jornal O Cariry, é traçada breve biografia.
Coronel e depois Comandante, em 1832. Nesta biografia é mencionado terem tido
13 filhos, existindo em 1857, 9 filhos vivos, 31 netos e 10 bisnetos.
E mais, os irmãos:
1. Capitão Zeferino Gonçalves Lima Granja (Tn 3.2.1.3). Absolvido.
2. Major João Brasileiro Lima Granja (Tn 3.2.1.4). Condenado a 20 anos
com galés.
E mais:
1. José Targino Granja. Absolvido (Tn 3.6.3.1, filho de Francisco Targino
Granja, Bn 3.6.3).
2. Francisco Targino Granja (Bn 3.6.3). Absolvido.
3. Antônio Gervasio Granja (Tn 3.4.4.1).
4. Salviano Ribeiro Granja (Bn 3.1.2).
5. Coriolano Ribeiro Granja (Bn 3.1.1 ou Bn 3.1.3).
Nota-se que falta uma filha, Antonia Antonina de Carvalho Granja [Bn
3.2.7], que faleceu solteira, e acrescenta um Manoel Severo, que não aparece no
inventário de 1864, mas que possivelmente resulta de equivoco, pois a história do
mesmo corresponde a do seu pai. Há assim, uma extraordinária concordância da
tradição com os dados.
Mas há, no final do século XIX, um Manoel Ribeiro de Carvalho Granja,
que deve ser neto do coronel Manoel Ribeiro Granja.
Bn 3.2.1 –Coronel José Severo Granja. Pela idade declarada em uma fonte nasceu
cerca de 1801, por outra em 1806. José Severo Granja e Carolina Maria de
S.Paulo são padrinhos de Antônio, filho de Dario José da Silva Peixoto e Carlota
Cândida de Alencar, a 11.2.1839. Em 1846 é presidente da primeira Câmara
Municipal do Exu. Com 58 anos em 1864, morador em Granito.
Coronel José Severo Granja. Nasceu cerca de 1801; pois em 1831 é
declarado com 30 anos. Em 1856 no Jornal O Cariry, consta como filho do
Comandante Superior Manoel Ribeiro Granja. José Severo Granja é testemunha
em 1822. Em 1831, o Sargento-mor José Severo Granja, é branco, casado, com 30
anos. Em 1845 o Coronel José Severo Granja é sub-delegado de policia. Quando
ocorre o registro de terras, em 1857-1858, José Severo Granja apresenta-se como
“procurador dos herdeiros da casa dos meus avós Bernardo Ribeiro Granja e
Brígida Micaella da Costa Agra, possuidores de terras nos fins da ribeira São
170
Pedro, compra feita pelo referido avô a Casa da Torre”. Em 1855 era morador no
Engenho do Meio.
O coronel José Severo Granja casou com D. Maria Peixoto de Alencar,
filha de Alexandre da Silva Peixoto e Josefa Pereira de Alencar [N1.6, da Família
Alencar], filha de Joaquim Pereira de Alencar e Teodora Rodrigues da Conceição,
da dazenda Caiçara, no Exu. Já eram casados em 1831. Pais de 2 filhos, únicos
que encontrei, mas pode haver outros:
1. Jolvino Silvio de Alencar Granja
2. Filha casada com José [ou João ?] Brasileiro, depois João Brasileiro de
Lima Granja.
O tutor é João Geraldo de Carvalho [Qr 5.4.1.1], tio das crianças, que
aparece no livro de tutelas do Exu, em 1867 e prestando contas em 1869, 1871 e
1879, das órfãs filhas de Jolvino Silvio de Alencar Granja, informa em 1869 terem,
Maria, 5 anos, e Ignacia, 3 anos, mas que esta morreu; em 1871 e 1871 e 1879
obviamente, só é tutor de Maria.
Qr 3.2.1.1.1 – Maria. Nasceu cerca de 1863. Em 1879 era viva, então com cerca de
16 anos, sendo seu tutor o tio João Geraldo de Carvalho.
Tn 3.2.1.2 – Filha casada com João Brasileiro Lima Granja, Tn 3.4.4.4. João
Brasileiro Lima Granja é indiciado no processo de 1860 por morte do capitão
Domingos Alves Muniz Barreto, delegado de Granito, sendo condenado “a pena
de galés por vinte anos”, da qual recorreu.
Possuíam 1800 braças na fazenda Alagoinha (500$), parte por herança dos
pais coronel Manoel Ribeira Granja e D. Maria Joaquina de Carvalho e parte por
compra ao irmão José Severo Granja, com uma casa nesta fazenda (400$), e meia
légua n lugar Santa Rosa Velha, na freguesia da Boa Vista, compra a Luiz
Fernandes de Freitas (500$).
Chamado por Célia Baracuí de “Licor”, casado com Ana, Nanã, filha de
Joaquim Francisco de Gouveia Ferraz e Angela Micaela [Bn 3.4.2]. Identifica
corretamente 5 filhos, o mesmo número dos que identifiquei.
1. José Salustiano Granja, Cazuza Licor.
2. Hermogenes.
3. João.
4. Dandinha.
5. Cordulina.
Mas confrontando esses 5 filhos com os que identifiquei, nota-se que inclui
um Hermogenes e um João, e exclui Manoel Francisco Salustiano Granja, Tn
173
Célia Baracuí chama José Salustiano Granja de Cazuza Licor, que casou
com a tia Raimunda, Mãe Dondon [de fato, chama-se Maria da Conceição
Gouveia Granja, tia de Cazuza – possivelmente como Dondón é apelido de
Raimunda foi feita a inferência incorreta]. Com uma filha, Raimunda, casada
com Teodomiro Lopes de Siqueira, Pai Oiô [Ioiô], um filho Licor e outros. [De
fato, foram 5 filhos criados, como acima relacionados, além dos falecidos criança].
O nome Cazuza Licor, decorre do apelido comum de José, Cazuza, vindo o Licor
de como o pai era conhecido. Casou de fato com uma tia, que Célia chama de Mãe
Dondon, um apelido caseiro.
Qn 3.2.2.1.2.2 - ...... nasceu ... (em 1902, filho de Theodomiro Lopes Gouveia de
Siqieira e Raymunda Adélia de Siqueira Granja, sendo padrinhos Pacifico Lopes
Gouveia de Siqueira e Maria da Conceição de Gouveia Granja.
Qr 3.2.2.1.3 – Maria Elvira de Gouveia Granja. Nasceu cerca de 1881. Casou com
o Capitão Francisco Marinho de Siqueira Falcão, Qr 3.2.6.4.1.
<< Maria Elvira de Gouveia Granja, 18 anos, filha do tenente-coronel José
Francisco Salustiano Granja e D. Maria da Conceição de Gouveia Granja, casa
no civil a .... na fazenda Alagoinha, em casa do tenente-coronel José Francisco
Salustiano Granja, com o capitão Francisco Marinho de Siqueira Falcão, 24 anos,
morador em Ouricuri, filho do coronel Antônio Marinho Falcão e D. Belmira
Adelaide de Siqueira Falcão [Tn 3.2.6.4]>>.
Tn 3.2.2.7 – João. Nasceu cerca de 1865. Com 10 anos em 1875. Relacionado por
Célia Baracuí, sem outras informações.
Bn 3.2.3 – João Ozório Granja. Nasceu cerca de 1811; com 53 anos em 1864. A
13.5.1854 é instalada a câmara municipal da Boa Vista (Cabrobó), sendo
vereadores Antônio da Silva e Souza Araquan, José Soares de Mello Avellins,
padre Antônio José Firmino de Novais, Honorato Honório Ribeiro Granja, José
Francisco dos Santos, João Osório Granja e Francisco Leite Rabelo (Pereira da
Costa, Anais 4, 81-82).
Casou com Antonia Hercolina Granja Lima, Tn 3.4.3.3, filha de João
Severiano Lima e Brigída Herculina de Granja Lima, Bn 3.4.3. Antonia já era
falecida em 1851, sem filhos.
Em 1869, branco, com 56 anos, casado com D. Antonia Hercolina Granja
Lima, faleceu a 18.11.1869, mencionando ter tido 3 filhos:
1. Manoel
2. Manoel
3. Antonia
Estes filhos devem ter falecido muito crianças.
Tn 3.4.4.4 – Amanda.
Célia Baracuí (p. 249), informa que Dimas Lopes de Siqueira, filho do
portugues Francisco José Lopes Braga casado com Clara Maria de Siqueira,
casou duas vezes. A primeira com Isabel Maria de Siqueira, com filhas gêmeas:
1. Clara
2. Donata
Nascidas em 1836 (lv. Batismo N1, p.2, Flores).
A segunda com Manã Ribeiro de Carvalho Granja, com 2 filhos:
3. Manoel
4. Amanda
2. Honorato
<< Honorato, branco, filho de Dimas Lopes de Siqueira e Isabel Maria de
Siqueira, moradores na …, nasceu a 25.12.1839 e foi batizado na capela de
Afogados a 22.2.1840, sendo padrinhos Athanazio José de Carvalho e sua mulher
Maria das Neves de Silqueira >>.
183
Bn 3.2.5 –D. Ana da Trindade Granja. Já falecida em 1864. Casou com Raimundo
Gomes da Costa, Bn 3.5.2. Com 5 filhos. Vide.
1. Salustio Gomes da Costa Granja, com 36 anos, casado. [n. 1828]
2. João Olimpio da Costa Granja, solteiro, com 25 anos. [n. 1839]
3. Manoel Ribeiro Granja, solteiro, com 24 anos. [n. 1840]
4. Antonia Francisca da Costa Granja, já falecida, com 2 filhos.
5. José Honório da Costa Granja, já falecido, com 4 filhos.
Segundo Célia Baracuí, Oscar casou com Linda, filha de Frei Nenê. Com
9 filhos:
1. Clélia. Faleceu novinha.
2. Ermina.
3. Adair.
4. Gisbel.
5. Girleno.
6. Manoel
7. Mariano.
187
8. Adalva.
9. Abgail.
Pais de 8 filhos:
1. Sinharinha. Casou com Dirceu de Siqueira Granja, Qn 3.2.6.1.2.5, com
10 filhos. Vide.
2. Cássio. Casou com Angela.
3. Ana, Nanazinha.
4. Edézio.
5. Sebastião.
6. Alceu.
7. Nilza.
8. Laura.
188
Qn 3.2.6.1.1.7 – Lídia. Casou com Zé Teófilo. [?dos Amando Agra ?]. Sem
descendentes.
8. Carlos Augusto.
9. Maria Leonor.
St 3.2.6.1.2.1.2.1- Nidia Maria Alencar. Casou com Joanicio Araújo Amariz. Pais
de 3 filhos:
1. Winston Churcil.
2. Domingos Sávio. Casou com Gilka Amorim. Pais de:
1. Caroline.
3. Itamara. Casou a primeira vez com Josivaldo Duarte e a segunda com
Alexandre Cordeiro.
Filho do primeiro:
1. Felipe Bruno.
Filhos do Segundo:
2. Galnial.
3. Mateus.
St 3.2.6.1.2.1.2.5 – Francisco Felipe. Casou com Mariado Socorro Sales. Pais de:
1. Érica.
2. Carine Eridiane.
192
St 3.2.6.1.2.1.2.9 – Maria Leonor, Nora. Casou com João Helder Ventura Granja.
Pais de 2 filhos:
1. Vitor Hugo.
2. Pedro Eduardo.
2. Enedina.
3. Ariesta (Julieta)
4. Maria Bernadete, Dedete.
5. Nina.
6. Ligia.
7. Vinicius.
Qr 3.2.6.2.8 – Adelson Lopes de Siqueira. Casou com Rosa Duarte. Pais de 6 filhos:
1. Eudália, Darinha. Casou com Rodolfo Araújo. Pais de:
1. José Siqueira Araújo. Casou com Maria Eunice. Com 5 filhos (Célia
257).
2. Nilo
3. Jaime. Casou com Jurandy Rios Campelo. Com 6 filhos (Célia, 257-258).
4. Rui Siqueira. Casou com Aurea Carlos. Com 4 filhos (Célia, 257-258).
5. Napoleão.
6. Lourdes. Solteiro.
Casou duas vezes. A primeira com Anita da Rocha Caffé, filha de Antônio da
Rocha Caffé e Ana Joaquina de Souza. Com 5 filhos. Uma filha com Maria Helena
Souza. Casou a segunda vez com Eponina Lobo, Lalá, de Alagoas. Com 4 filhos:
Filhos com Anita da Rocha Caffé:
1. Lília. Nasceu a 18.3.1915 na Bahia e faleceu solteira em São Paulo.
2. Hélia Caffé Siqueira (1.10.1921+17.11.1995). Casou com Antônio José dos
Santos. Não tiveram filhos.
3. Miécio Caffé Siqueira (10.7.1920 em Juazeiro. Casou com Heoly Vargas
da Silva (10.6.1925+3.6.1989 em Porto Alegre). Sem filhos.
4. Hoche Caffé Siqueira. Casou com Regina Araújo Ribeiro. Com 5 filhos
(Célia, 259/260).
5. Prospero Caffé Siqueira. Casou com Maria Cavalcante, Marieta. Com 4
filhos (Célia, 261).
Filha com Maria Helena Souza:
6. Lise Siqueira. Casou com Jonas Cordeiro de Andrade. Com 4 filhos (Célia,
261).
Filhos com Eponina Lobo, Lalá (4):
201
Qr 3.2.6.3.1 – Isabel Adelaide, Belinha. Casou com Nebricio Lopes de Siqueira Granja,
Qr 3.4.2.8.1, filho de Manoel Ferraz de Gouveia Granja, Nezinho, Tn 3.4.2.8, e Maria
Adelina de Siqueira. Mudaram de Ouricuri para Arcoverde, onde “se estabeleceram
com um grande armazém, Nebricio Campos & Cia., tornando-se homem abastado em
finanças e bem conceituado socialmente; chamava bastante atenção na cidade, os dois
automóveis que possuia, um Studebaker e um overland”. Pais de 2 filhos:
1. Henrique
2. Maria
Tn 3.2.6.5 - Filha casada com o Capitão Lucio José de Cirqueira Campos, de Flores.
Tn 3.2.6.6 – Belmira Adelaide de Siqueira Granja. Casou com Antônio Marinho Falcão
ou Antônio Marinho de Albuquerque Falcão, o “velho”, Tn 3.6.2.4.
Célia Baracuí informa que Belmira Adelaide Lopes de Siqueira, Sinhá, casou
com Antônio Marinho Albuquerqie Falcão, o velho. Vice-prefeiro de Ouricuri, em
1893. Pais de 12 filhos (Célia, 253):
1. Genésio
2. Cleodulfo
3. Pacifico
4. Cleomenes
5. Temistocles
6. Francisco
7. Olegário
8. Mariana
9. Isabel
203
Qr 3.2.6.6.1 – Genésio
Qr 3.2.6.6.2 – Cleodulfo
Qr 3.2.6.6.3 – Pacifico
Qr 3.2.6.6.5 – Temistocles
Qr 3.2.6.6.7 – Olegário
Qr 3.2.6.6.8 – Mariana
Qr 3.2.6.6.9 – Isabel
6. Francisca, Duzinha.
7. Sebastião
8. Lúcio de Siqueira Coelho.
Qn 3.2.6.6.10.5–Francisca Coelho (Lins), Duzinha. Casou com Júlio Lins Filho. Pais
de:
1. Teodomira Coelho Lins.
2. Péricles Coelho Lins.
3. Roberto Coelho Lins.
4. Carlos Antônio Coelho Lins.
5. Rui Alberto Coelho Lins.
Qn 3.2.6.6.10.6–Sebastião de Siqueira Coelho. Casou com Iara Lins Coelho. Pais de:
1. Carlos Eduardo Lins Coelho.
2. Maria Lúcia Lins Coelho.
Qr 3.2.6.6.12 – Maria
Qr 3.2.6.4.3 – Brasilina Granja Falcão. Casou com João Severiano Granja Lima, Qr
???? . Pais de:
206
Tn 3.2.6.7 – Maria Adelina Lopes de Siqueira, Marica. Casou a 21.9.1870 com Manoel
Ferraz de Gouveis Granja ou Manoel Francisco de Gouveia Ferraz, Tn 3.4.2.8, filho de
Joaquim Francisco de Gouveia Ferraz e Angela Micaela Granja, Bn 3.4.2. Foram morar
em Palmares. Com 4 filhos listados por Célia Baracuí, e talvez outros mais:
1. Pe Antônio. Faleceu na Baha.
2. Nebridio Lopes de Siqueira Granja.
3. Francisco.
207
4. Julinha.
Vide em Tn 3.4.2.8.
Possuíam partes nas fazendas Gravatazinho (20$), Brandões (3$), dos Angicos
(5$) e outra parte do Gravatazinho (20$), todas de herança da sogra, Isabel das Virgens
de Sá, viúva de Antônio Ribeiro Granja, N 3.6.
Em 1869, apenas as filhas Maria e Emilia recebem legados do tio João
Ozório Granja. Os filhos do sexo masculino não foram contemplados.
Tn 3.2.9.2 – Maria Joaquina de Carvalho Granja. Nasceu cerca de 1854; em 1879, com
25 anos, solteira. Em 1869 são legatárias do tio João Ozório Granja, Maria e Emília,
filhas do tenente-coronel Álvaro Ernesto de Carvalho Granja.
João Severiano Granja Lima, Qr ..., e D. Brasilina Granja Falcão, Qr 3.2.6.4.3, em casa
do Tenente-coronel Manoel Severiano de Granja Lima, já com um filho:
1. Edilson, nascido a 3.2.1903
Foram testemunhas Raimundo Ribeiro Granja e Manoel Ribeiro Granja>>.
N 3.3 – Ana Francisca Ribeiro Granja ou Ana Francisca de Jesus Granja. Casou com
Francisco Carlos da Silva Saldanha, filho de Manoel Carlos da Silva e Isabel Rodrigues
da Conceição, do Riacho do Sangue. Recebeu de dote o sitio Lopes, no Riacho
Caraíba, do sogro e da sogra. Em 1796 Francisco da Silva Saldanha retornou para a
ribeira do Jaguaribe, de onde era originário.
Bn 3.3.1 – Filha casou com o primo capitão Domingos da Silva Saldanha, mencionado
na procuração de 1840.
Registro mais:
<< Fortunata Maria de Amorim, 43 anos [n. 1857], viúva de Francisco
Nogueira da Costa, filha de Saturnino de Siqueira Amorim e Thereza Maria de Jesus,
casa a 9.2.1900 no sítio Baptuan [Badabuan, com certeza ?], em casa do capitão Germal
Ribeiro da Costa Feitoza, com Maximiano da Costa Sampaio, 57 anos, viúvo de Maria
do Ó das Virgens, natural do Ceará, filho de Manoel da Costa Sampaio e Theodora
Maria das Virgens, sendo testemunhas João Arnaldo de Castro Alencar, criador, 37
anos, morador na Canabrava, Gualter Peixoto de Alencar, criador, 24 anos, morador
na fazenda Entremontes, e Francisco Arnaldo de Castro Alencar, 22 anos, morador no
sítio Jucá >>.
213
N 3.4 – Brígida Micaela Granja. Em 1824 era viúva de João de Deus Lima. Em
1801 João de Deus Lima é tutor da menor Maria Vieira, filha do falecido José de
Freitas Guimarães. Deles descendem provavelmente, todos os Lima Granja e
Granja Lima.
Em Cabrobó (CX 3) existe processo de “querela”interposta por “D.
Brigida Micaela Granja, viúva do falecido João de Deus Lima”.
Em 1840, no inventário da mãe, é viúva, moradora na fazenda Brígida.
1. Angela Micaela
2. Eufrasia, Fafá.
3. José Severiano Lima Granja, casado com Maria Brasilina Falcão
(1870).
Não relaciona:
4. Raimunda Manoella
5. Ana
Eufrazia Guilhermina Lima [Agra], casou segunda vez, antes de 1847, com
o Major Joaquim da Costa Agra, Bn 1.2.5 [filho de Martinho da Costa Agra],
falecido a 18.3.1862, deixando 3 órfãos:
4. José Amando da Costa Agra, 15 anos.
5. Idalina Francisca Agra de Alencar, casada com Tertuliano José Leonel
de Alencar [Tn 1.2.3.2].
6. Geracina Francina Eroina da Costa Agra, 12 anos.
Possuíam muitas terras: na fazenda Boa Sorte (210$), com casa (200$),
posse nas terras das Humans (731$), posse de terras nos Mundós (65$), e casa de
vivenda na fazenda do Saco (325$). Foi tutor dos órfãos Josino Ribeiro Torres,
meio-irmão, agindo como procurador da viúva Eufrazia Guilhermina Lima Agra.
A 27.8.1862 é batizado na capela do Saco, escravo de D. Eufrazia
Guilhermina Agra Lima, sendo padrinhos Alexandre Rodrigues de Oliveira e
215
Margarida ....; e ainda outro escravo da mesma, sendo padrinhos João Victoriano
de Araújo e Joana.
Tn 3.4.1.1 – Josino Ribeiro Torres. Nasceu cerca de 1832; com 4 anos em 1836.
Com 57 anos em 1890, criador.
216
Tn 3.4.1.2 – Maria Adelina Agra Lima ou Maria Adelina Torres Agra. Nasceu
cerca de 1834; com 2 anos em 1836. Casou com Ernesto da Costa Agra, Bn 1.2.9.
Em 1890 Ernesto da Costa Agra faz partilha amigável dos bens da sogra Eufrazia
Guilhermina Agra Lima. Pais de 2 filhos. Vide.
Tn 3.4.1.3 – Anna Cordolina Lima Granja. Nasceu cerca de 1835; com 9 meses
em 1836. Casou com Antônio Gervazio Lima Granja, Tn 3.4.4.1. Em 1890 Antônio
Gervazio Lima Granja faz partilha amigável dos bens da sogra Eufrazia
Guilhermina Agra Lima. Pais de 4 filhos. Vide.
217
Tn 3.4.1.4 – José Amando da Costa Agra. Nasceu cerca de 1847; com 15 anos em
1864.José Amando Agra é testemunha em 1902, com 54 anos, morador na fazenda
Boa Sorte, Leopoldina. Em 1890 faz partilha amigável dos bens da mãe, Eufrazia
Guilhermina Agra Lima.
O Coronel José Joaquim Amanda Agra casou com Maria Brazilina da
Costa Agra, Tn 1.2.3.3. Pais depelo menos 7 filhos:
1. João Amando Agra, de 1871.
2. Joaquim Amando Agra, da década 1870.
3. Eufrásio Amando Agra, de 1880.
4. Maria Brazilina da Costa Agra, de 1881.
5. Josino Amando Agra, de 1883.
6. Idalina Amando Agra, de 1884.
7. Ildefonso Amando Agra, de 1888.
Qr 3.4.1.4.1 – João Amando Agra. Nasceu entre 1863 e 1871, pela idade declara
em documentos [35 anos em 1906 e 68 anos em 1931]. Casou duas vezes. A
primeira com Maria Etelvina Lima, falecida a22.11.1902, de parto, e a segunda,
em 1906, com Joaquina Etelvina Lima, ambas filhas de Moisés Gonçalves Lima e
Jesuína da Costa Araújo Lima. João Amando faleceu a 28.11.1931, com 68 anos.
(João) Amando Agra, 35 anos, viúvo, filho do coronel José Joaquim
Amando Agra e Maria Brazilina da Costa Agra, casa [em 1906] com Joaquina
Etelvina Lima, 22 anos, filha de Moyses Gonçalves Lima e Jesuina da Costa
Araújo Lima.
João Amando Agra declara, a 23.11.1902, o falecimento de sua esposa,
Maria Etelvina Lima, a 22.11, de parto, com 35 anos, havendo 8 filhos:
1. Fenelon Amando, 14 anos [n. cerca 1888].
2. Salvio Amando, 12 [n. 1889].
3. Maria Amando, 11 [n. 1890].
4. Olindina Etelvina, 9 [n. cerca 1892].
5. Anna Etelvina, 6 [n. 1898].
6. Joaquim Amando, 4 [n. cerca 1899].
7. Diolinda Etelvina, 4 [n. cerca 1899].
8. Maria Etelvina, uma hora de nascida. [n. 1902]
218
Qr 3.4.1.4.3 – Eufrásio Amando Agra. Nasceu cerca de 1880. Casou em 1905 com
Guilhermina Francelina da Costa Agra, Qr 1.2.6.2.5.
<<Eufrásio Amando Agra, 25 anos, filho do coronel José Joaquim Amando
Agra e Maria Brazilina da Costa Agra, casa a 25.7.1905 com Guilhermina
Francelina da Costa Agra, Qr 1.2.6.2.5, 30 anos, filha de Francisco Martiniano da
Costa Agra e Rita Francelina da Costa Agra, ambos falecidos, tendo casado
eclesiasticamente na matriz a 30.6.1897, já tendo dois filhos:
1. Maria Guilhermina da Costa Agra, nascida a 14.10.1898.
2. Ana Guilhermina da Costa Agra, nascida a 1.6.1902>>.
Qr 3.4.1.4.5 – Jozino Amando Agra. Nasceu cerca de 1883. Casou em 1902 com
Maria Carolina Araquan, Qr ... Moradores na fazenda Paredão.
<<Jozino Amando Agra, 19 anos [n. 1883], filho do tenente-coronel José
Joaquim Amando Agra e Maria Brasilina da Costa Agra, casa a 27.7.1902 com D.
Maria Carolina Araquan, 17 anos, natural de Cabrobó, filha de Domiciano da
Silva e Souza Araquan e d. Maria Brazilina Araquan>>.
Pais de:
Qn 3.4.1.4.5.1 – Alice Agra. Nasceu cerca de 1906. Casou em 1923 com Felix
Cratiú Barros.
<< Alice Agra de Barros, 17 anos, moradora na fazenda Paredão, filha de
Jusino Amando Agra e Maria Carolina da Costa Agra, falecida, casa a 24.2.1923,
no civil em Cabrobó, com Felix Cratiú Barros, 27 anos, morador na fazenda
Paredão, filho de Paulino do Nascimento Barros e Maria Alves Cratiú, sendo
testemunhas Conrado Gomes de Souza Ferraz, 41 anos, casado, negociante,
natural da Bahia, e José Araquan, 34 anos, casado, negociante >>.
Qr 3.4.1.4.6 – Idalina Amando Agra. Nasceu cerca de 1884. Casou em 1900 com
Joaquim Theophilo de Araújo, Qn 5.2.7.1.1.
223
<<Idalina Amando Agra, 16 anos [n. 1884], filha do coronel José Joaquim
Amando Agra e D. Maria Brasilina da Costa Agra, casa a 6.4.1900 com Joaquim
Theophilo de Araújo, Qn 5.2.7.1.1, com 20 anos, natural do Ceará e morador na
fazenda Várzea Comprida, filho de Theophilo da Costa Araújo e Francine da
Costa Agra.>>
Embora não tenha registrado, só pode ser filho de Theophilo da Costa
Araújo, Qr 5.2.7.1, e da sua primeira esposa, Francisca Idalina de Araújo (filha
de uma Barbara Eroina Agra d’Alencar), tendo falecido Francisca em1893.
Theophilo é filho de Joaquim da Costa Araújo, Tn 5.2.7, e Maria Eleuteria das
Dores, do sítio Coité, Barbalha.
Joaquim Theophilo de Araújo, casado com Idalina Brazilina da Costa
Araújo, faleceu a 22.11.1929, deixando 5 filhos:
1. Theophilo Amando Araújo, casado com Maria Amando Agra.
2. Euclides Amando Araújo, casado com Maria Amando Araújo.
3. José Amando Araújo, 18 anos. [n. 1911].
4. João Amando Araújo, 16 anos. [n. 1913].
5. Maria Idalina de Araújo, 14 anos. [n. 1915].
Possuíam partes nas fazendas Chiman e Boa Sorte, compra a Luiz Lustosa
de Oliveira Cabral e sua mulher Cordolina de Gouveia Cabral; na fazenda
Chiman, compra a Josino Severiano de Gouveia Lima e Maria Olindina de
Gouveia Leite; e outra parte na fazenda Boa Sorte, compra a Miguel Gonçalves
Granja e João Francisco da Conceição e Maria Angélica de Gouveia Granja.
Bn 3.4.2 – D. Angela Michaela Granja. Com filhos nascendo nas décadas 1820 e
1830. Em 1855 casada com Joaquim Francisco de Gouveia Ferraz. Desse casal
devem proceder todos os Gouveia Ferraz, pois os sobrenomes Gouveia e Ferraz
só aparecem em outros ramos por casamento com filhos deste casal. Não encontrei
documentos comprobatórios dos filhos, mas Célia Baracuí referenda e amplia os
filhos que atribui, por hipótese, devido a antiguidade dessa união Gouveia Ferraz
e Granja. Com filhos nascendo nas décadas1820 e 1830, em compatibilidade com
os filhos da irmã Eufrazia Guilhermina, Bn 3.4.1. Um dos filhos, por exemplo,
faleceu em 1912 com declarados 82 anos, o que indica que nasceu cerca de 1830.
Um José Francisco de Gouveia Ferraz é dado como companheiro de
Pereira Filgueiras, e outros, em 1824, quando vencida a Confederação do
Equador, que prosseguiram para o Exu, abandonando o Cariri e o Ceará,
ocupados pelas tropas cearenses fieis ao império. Qual a relação entre José e
Joaquim, ambos Francisco de Gouveia Ferraz? Célia Baracuí assume que eram a
mesma pessoa. Talvez José seja uma leitura incorreta de Jm., abreviatura de
Joaquim. Célia informa que Joaquim Francisco de Gouveia Ferraz, ainda solteiro
em 1817, foi revolucionário e preso com D. Barbara de Alencar e outros.
Padrinhos por procuração, no Crato, em 1843, Joaquim Francisco de
Gouveia Ferraz e sua mulher Angela Micaela Granja, a Vicente Gomes de Mello
e Maria Madalena, de filho de Francisco Alves e Ignacia Francisca do
Sacramento. Em 1862 é batizado escravo de Joaquim Francisco de Gouveia
Ferraz. Padrinhos a 2.7.1862, na fazenda Serrote, Francisco Salustiano Granja e
D. Angela Micaella Granja, de Miguel, filho de Antônio Gervásio Lima Granja e
Ana Cordolina Torres Granja Lima, nascido a 17.5.1862. A 24.7.1867 é batizado,
na fazenda Serrote, escravo de Joaquim Francisco de Gouveia Ferraz.
Não encontrei inventários nem de Angela Micaela nem de Joaquim
Francisco de Gouveia Ferraz. Devem ter falecido bastante idosos e talvez sem
herdeiros órfãos.
Pais de:
1. Adonil. Com um mês de idade em dezembro de 1912.
2. Deoclécio,
“os matadores de onça” (Célia, p.83/87).
3. Cordulina … Casou com Heraclito de Siqueira Granja, Qn 3.2.6.1.2.6.
4. Eulina
5. Elza
Qn 3.4.2.1.1.7 – Josefina ... Casou com João Salustiano Granja, Dão do Pajeu. Com
vários descendentes.
231
Qn 3.4.2.1.3.3 – Maria Amélia da Costa Granja. Nasceu cerca de 1889. Casou em 1914
com Oscar Lopes de Siqueira Granja, Qn 3.2.6.1.1.2, filho de Pacifico Lopes de
Siqueira, Qr 3.2.6.1.1 e Guilhermina Adélia Gouveia de Siqueira, Qr 3.4.2.1.5.
<< Oscar Lopes de Siqueira Granja, 20 anos, filho de Pacifico Lopes de
Siqueira e D. Guilhermina Adélia Gouveia de Siqueira, casou no civil a 26.11.1914 em
casa de Manoel Ulisses da Costa Granja, na fazenda Umary, com Maria Amélia da
Costa Granja, 25 anos, filha de Manoel Ulysses da Costa Granja e D. Brazilina Amélia
da Costa Granja, parentes no 2o grau duplicado de linha colateral, sendo testemunhas
Theodomiro Lopes de Siqueira, 38 anos, casado, criador, e Mário Francisco de
Gouveia Lima, 26 anos, casado, criador, assinando também Cícero Granja Falcão, João
Salustiano Granja e Leôncio Ferraz da Costa Granja >>.
Qn 3.4.2.1.3.4 – João Ferraz da Casta Granja. Nasceu em 1891. Casou em 1914 com
Etelvina Amélia de Gouveia Granja, Qn 3.4.2.1.4.5, filha de Manoel Brazileiro Granja,
Tn .. e Maria Amélia de Gouveia Granja, Qr 3.4.2.1.4.
<< João Ferraz da Costa Granja nasceu a 25.2.1891 na fazenda Umary, filho de
Manoel Ulisses da Costa Granja e D. Brasilina Amélia da Costa Granja, neto paterno
do coronel João Francisco Ferraz e Alexandrina Diamantina Gouveia Granja, neto
materno de Francisco Salustiano Gouveia Granja e Ana Josefina de Gouveia Granja,
233
sendo padrinhos [os tios] Manoel Brasileiro de Gouveia Granja e D. Maria Amélia de
Gouveia Granja e foi registrado a 12.10.1899, em Leopoldina.
<< João Ferraz da Costa Granja, 23 anos, filho de Manoel Ulysses da Costa
Granja e D. Brazilina Amélia da Costa Granja, casou com civil a 26.11.1914 na casa
de D. Maria Amélia de Gouveia Granja, na fazenda Angico, com D. Etelvina Amélia
de Gouveia Granja, 19 anos. filha de Manuel Brazileiro Granja e D. Maria Amélia de
Gouveia Granja, parentes no 3o grau da linha colateral, sendo testemunhas João
Francisco de Gouveia Ferraz, 38 anos, casado, criador, e João Salustiano Granja, 28
anos, casado, criador, assinando mais Oscar Lopes de Siqueira Granja, Luiz Lustoza
de Oliveira Cabral e Pacifico Lopes de Siqueira >>.
Qn 3.4.2.1.3.7 – Ana Amélia da Costa Granja, filha de Manoel Ulisses da Costa Granja,
casou com João Francisco de Gouveia Ferraz, o qual faleceu a 5.9.1930, na fazenda
Umary, sendo herdeira a viúva.
4. ......., de 1905.
5. Amélia Diamantina da Costa Gtanja, de 1906.
6. Jayme Granja de Alencar, de 1909.
7. Maria Jabe Granja de Alencar, de 1911.
Tn 3.4.2.2 – Raimundo Ferraz de Gouveia Granja. Nasceu cerca de 1841; com 58 anos
em 1899, criador, morador na fazenda Estrela, Leopoldina. Filho de Joaquim Francisco
de Gouveia Ferraz e Angela Micaella Granja.
Padrinhos em 1862, na fazenda Serrote, Raimundo Ferraz de Gouveia Lima e
D. Alexandrina Diamantina de Gouveia Granja. Padrinhos em 1862, na fazenda
Serrote, Raymundo Ferraz de Giuveia Lima e D. Francisca Argentina de Gouveia
238
Qr 3.4.2.2.5 – Maria Etelvina de Gouveia Ferraz. Casou a 30.9.1896 com João Batista
Thomas de Aquino, Qn 5.1.3.4.3, filho de Antônio Thomaz de Aquino e Rita Maria da
Glória, Qr 5.1.3.4. Em 1917 João Baptista Thomaz de Aquino era delegado de policia
em Leopoldina; é indicado como comerciante e criador (Folhinha Laemert 1918).
<< Maria Etelvina de Gouveia Granja, filha do Tenente-coronel Raymundo
Ferraz de Gouveia Granja e Etelvina Guilhermina de Gouveia Granja casou a
30.9.1896 com João Baptista Thomaz de Aquino, com 24 anos, negociante, filho de
Antônio Thomaz de Aquino e D. Rita Maria da Glória >>.
Pais de 2 filhos:
1. Antônio Diógenes Granja de Aquino, de 1904. Já falecido em 1914.
2. Manoel Granja de Aquino, de 1905. Com 9 anos em 1914.
241
Qr 3.4.2.2.6 – João Ferraz Gouveia Granja. Casou com Ana Francisca de Gouveia
Granja, Qr 3.2.2.1.3, filha do Coronel José Francisco Salustiano Granja, Tn 3.2.2.1, e
Maria da Conceição Gouveia Granja, Tn 3.4.2.5.
<< João Ferraz de Gouveia Granja, 28 anos, morador na fazenda Estrela, filho
de Raymundo Ferraz de Gouveia Granja e Etelvina Guilhermina Gouveia Granja casa
com Ana Francisca de Gouveia Granja, 28 anos, filha do coronel José Francisco
Salustiano Granja e Maria da Conceição Gouveia Granja, parentes em 3o grau, sendo
testemunhas Angelo Ferraz de Gouveia Granja, 25 anos, solteiro, morador nafazenda
Estrela, e José Ribeiro Granja, criador, 59 anos, morador na fazenda (Crautão) >>.
Qn 3.4.2.2.7 – Angelo Ferraz de Gouveia Granja. Nasceu cerca de 1884. Em ..... com
25 anos, solteiro, morador na fazenda Estrela. Em 1914, com 30 anos, solteiro.
Qn 3.4.2.2.8 – Ana Josina de Gouveia Granja, Nasceu cerca de 1887. Em 1914, com
27 anos, era casada com João Batista Thomaz de Aquino, que havia casado em
primeiras núpcias com sua meia-irmã Maria Etelvina de Gouveia Granja.
testemunha. Casou com Maria de Gouveia Limeira, filha do Capitão Manoel de Souza
Limeira e D. Maria de Souza Limeira, falecida. Pais de:
Sx 3.4.2.2.6.2.1 – Francisco. Nasceu a 2.9.1912, na fazenda Surubim, filho de
Francisco Estácio de Gouveia Granja e Maria de Gouveia Limeira, neto paterno de
Francisco Ferraz de Gouveia Granja, já falecido, neto materno do capitão Manoel de
Souza Limeira e D. Maria de Souza Limeira, falecida.
Sx 3.4.2.2.6.2.2 - Getrude. Nasceu a 25.3.1914, filha de Estácio Francisco Granja e
Maria Furtado Leite Granja, neta paterna de Francisco de Gouveia Granja e Maria
Angelina Granja, neta materna de Manoel José Limeira e D. Maria Limeira, sendo
padrinhos [o avô materno e a avó paterna] Manoel de Souza Limeira e Maria Angelina
Granja.
Sx 3.4.2.2.6.2.3 - Zulmira. Nasceu a 18.9.1915, filha de Estácio Francisco de Gouveia
Granja e Maria de Souza Granja, sendo padrinhos Braziliano Bizerra e Amélia de
Souza Limeira.
Qn 3.4.2.2.6.3 – Ana Corina (de Souza Limeira), 19 anos, filha de Francisco Ferraz de
Gouveia Granja e Maria Angelina de Gouveia Granja, casou a 24.2.1910 com o Capitão
Manoel de Souza Limeira, 38 anos, filho de Luiz da Costa Limeira e Maria Francisca
do Sacramento, natural da Paraiba. O capitão Manoel de Sousa Limeira declara, a
11.6.1914, o falecimento de sua esposa, Anna Limeira Granja, com 24 anos, moradores
na fazenda Surubim, ocorrido a 29.5.1914, com filhos, sendo sepultada no cemitério
da fazenda Veneza. Pais de:
Sx 3.4.2.2.6.3.1 – Maria. Nasceu a 24.12.1911 na fazenda Surubim, filha do capitão
Manoel de Souza Limeira e Ana Corina de Gouveia Limeira, sendo padrinhos o coronel
Euphrasio Ildefonso de Alencar e D. Josephina de Miranda Alencar.
Sx 3.4.2.2.6.3.2 – Amadeu. Nasceu a 5.2.1902 (? -12.1912), filho do capitão Manoel
de Souza Limeira e D. Ana Corina de Gouveia Limeira, sendo padrinhos o major
Rosendo Malaquias da Silva e D. Francisca Aurora da Silva.
Sx 3.4.2.2.6.3.2 – Joaquim. Nasceu a 29.5.1914, na fazenda Surubim, sendo padrinhos
João Baptista Thomas de Aquino e D. Maria Angelina Granja.
Retirar:
Qn ?? – Maria Angelina Limeira Granja. Casou com Alexandrino Carlos da Silva
Peixoto, Tn 1.2.10.4. Vide.
244
Qr 3.4.2.3.1 – José Ribeiro de Gouveia Granja, 49 anos [n. 1852], viúvo de Ana
Adelaide de Gouveia Granja, casa a 22.10.1901, em casa de João Severiano de Gouveia
Granja, na fazenda Estrela, com Maria Aurora de Gouveia Granja, 25 anos, filha de
Antônio Severiano de Gouveia Granja e D. Maria Clara de Gouveia Granja, ambos
falecidos, sendo testemunhas D. Brigida de Gouveia Lima Granja, 59 anos, e Etelvina
Maria de Aquino Granja, 23 anos. [??? Tn 3.4.1.4 e Tn 1.2.3.3 ???]
Pais de:
245
Qn 3.4.2.2.6.3 – Ana Corina (de Souza Limeira), 19 anos, filha de Francisco Ferraz de
Gouveia Granja e Maria Angelina de Gouveia Granja, casou a 24.2.1910 com o Capitão
Manoel de Souza Limeira, 38 anos, filho de Luiz da Costa Limeira e Maria Francisca
do Sacramento, natural da Paraiba. O capitão Manoel de Sousa Limeira declara, a
11.6.1914, o falecimento de sua esposa, Anna Limeira Granja, com 24 anos, moradores
na fazenda Surubim, ocorrido a 29.5.1914, com filhos, sendo sepultada no cemitério
da fazenda Veneza. Pais de:
246
Retirar:
Qn ?? – Maria Angelina Limeira Granja. Casou com Alexandrino Carlos da Silva
Peixoto, Tn 1.2.10.4. Vide.
Qr 3.4.2.3.4 – Etelvina Guilhermina Granja Lima. Nasceu cerca de 1856. Com 8 anos
em 1865.
<<Etelvina Guilhermina Granja Lima, filha de João Ribeiro Granja e
Guilhermina Jardelina de Gouveia Lima, casa a 15.11.1877 na fazenda Serrote com
[seu tio] Raimundo Ferraz de Gouveia Granja, Tn 3.4.2.2, viúvo de Clara Carolina de
Gouveia Granja, dispensados no 2o grau>>.
Tn 3.4.2.5 – Maria da Conceição Gouveia Granja. Casou com o [seu sobrinho] coronel
José Francisco Salustiano Granja, Tn 3.2.2.1.Pais de 5 filhos. Vide.
Na relação de Célia Baracuí seria a mais nova das irmãs.
Tn 3.4.2.6 – Ana Josephina de Gouveia Granja, Nanan. Casou com o Tenente Francisco
Salustiano Granja, Bn 3.2.2. Com de 8 filhos. Vide.
Padrinhos em 1871, em Cabrobó, Francisco Salustiano Granja e D. Ana
Josephina de Gouveia Granja.
Célia Baracuí confirma que “Ana, Nenen, casou com o tio avô Licor [tenente
Francisco Salustiano Granja, Bn 3.2.2].
Informado por Célia Baracuí (acho que errado, pois trata-se do mesmo irmão
José Francisco Gouveia Lima). Também, quem casou com Mariquita Leite foi Josino
Severiano de Gouveia Lima, Qn 3.4.3.1.1.2. Mas os dois filhos dados, Manoel e
Brigida, são de fato Qr 3.4.3.1.1, e Qr 3.4.3.1.2, esta ultima mãe de Josino casado com
Mariquita Leite. .
Tn 3.4.2.7 – Josino Ferraz de Gouveia Granja. Casou com Mariquita Leite. Pais de 2
filhos:
1. Manoel Severiano de Gouveia Lima, Padre Lima. Casou com Geralcina,
Sinhorinha.
2. Brigida Josina, Sidônia. Casou com Honorato Marinho Falcão.
Tn 3.4.2.8 – Manoel Ferraz de Gouveia Granja, Nezinho. Casou com Maria Adelina
Lopes de Siqueira, Marica, Tn ..., filha de Pacifico Lopes de Siqueira. Vide.
Padrinhos em 1863, na fazenda Serrote, Manoel Francisco de Gouvea Ferraz e
D. Alexandrina Diamantina de Gouveia Granja.
Pais de 4 filhos, informados por Célia Baracuí:
1. Nebridio Lopes de Siqueira Granja.
2. Julinha.
3. Pe. Antônio. Faleceu na Bahia.
4. Francisco.
Houve:
5. Cleomenes de Siqueira Granja.
Qr - << Anna, branca, filha de Manoel Francisco de Gouveia Ferraz e Maria Adelina
de Siqueira, nasceu a 8.4.1876 e foi batizada a 26.5.1876 na matriz de Cabrobó, sendo
padrinhos Pacifico Lopes de Siqueira e Brigida Brazilina de Gouveia Granja >>.
Tn 3.4.2.9 – José Ferraz de Gouveia Granja, Tio Senhô. Nada encontrei e Célia nada
mais informa, além do nome.
????????
Tudo leva a crer seja o mesmo José Francisco de Gouveia Lima ou José
Severiano de Gouveia Lima, casado com Cordolina Lima Granja, Tn 3.4.3.1. E, neste
caso, não seria este José, o que Célia Baracuí chama de Josino Ferraz de Gouveia
Granja? Creio que sim.
Tn 3.4.2.10 – Brigida Ferraz de Gouveia Granja, Iaiá Sinhara. Nada encontrei e Célia
nada mais informa.
Brigida Brasilina de Gouveia Granja é madrinha a 26.5.1876, sendo padrinho
Pacifico Lopes de Siqueira, de Anna, filha de Manoel Francisco de Gouveia Ferraz, Tn
3.4.2.8, e Maria Adelina Gouveia de Siqueira.
Tn 3.4.2.11 – Raimunda Ferraz de Gouveia Granja, Mãe Dondón. Casou com o coronel
José Salustiano Granja. Politico em Parnamirim. Verificar, pois a irmã Maria da
Conceição aparece casada com coronel José Francisco Salustiano Granja, Tn 3.2.2.1.
A única possibilidade é o coronel José Francisco Salustiano Granja, Tn 3.2.2.1,
ter casado duas vezes, com duas irmãs. Faleceu em 1902, com 5 filhos. Vide.
??????
Tn 3.4.2.12– Antônio Severiano de Gouveia Granja. A 1.2.1880 no Canto Alegre
menciona seu cunhado Francisco Lopes de Siqueira [casado com Francisca Argentina
Gouveia de Siqueira, Tn 3.4.2.4].
Padrinhos em Cabrobó, em 1861, Antônio Severiano de Gouveia Lima e D.
Delmina Cândida de Gouveia Lima. Padrinhos a 8.6.1861, na fazenda Curralinho,
Antônio Severiano Gouveia Lima e D. Delmina Cândida de Gouvea Lima.
250
Em 1863 falece ...., casada com Antônio Severiano de Gouveia Lima, com uma
única filha:
1. parvula.
Foi louvador, no inventario, João Brazileiro Lima Granja. A herança foi
dividida entre os dois, metade para o meeiro e metade para a órfã”
3. Etelvina, 8 anos.
Pais de:
Qr 3.4.2.12.1 – José Aurélio de Gouveia Granja. Nasceu cerca de 1864.
José Severiano de Gouveia Granja faleceu viúvo, morador na Estrela, a
17.4.1899, sendo inventariante o irmão, João Severiano de Gouveia Granja, com 3
irmãos e 3 sobrinhos:
1. João Severiano de Gouveia Granja, 26 anos.
2. Maria Clara de Gouveia Granja, 25 anos.
3. Maria Aurora de Gouveia Granja, 24 anos.
4. Alcina Adelaide de Gouveia Granja, falecida, com 3 filhos:
1. Guilhermina, 12 anos.
2. Maria, 10 anos.
3. Etelvina, 8 anos.
Granja, sendo testemunhas D. Brigida de Gouveia Lima Granja, 59 anos [n. 1842] e
Etelvina Maria de Aquino [Granja], 23 anos [n. 1878] >>.
???????
Qr – João Severiano de Gouveia Granja ou João Severiano Granja Lima, em 1870 já
casado com Brasilina Granja Falcão. Pais de:
Qn – Mariana. Nasceu em 1872.
<< Mariano, branco, filho de João Severiano Granja Lima e Maria Brazilina
Granja Lima, naseu a 24.5.1872 e foi batizado na fazenda de Dourado, Cabrobó, a 16.8,
sendo padrinhos Pedro Luiz Marinho Falcão e D. Angelina Hercolina Granja Lima >>.
Qn – Hermina Brasilina Granja Lima. Nasceu cerca de 1874. Casou com Antônio
Ribeiro Granja, Tn ..., nascido em 1859.
Qn - << Adélia, branca, filha de João Severiano Granja e D. Maria Brazilina Granja
Falcão, nasceu a 26.12.1876 e foi batizada na matriz de Ouricuri a 22.8.1877, sendo
padrinhos Antônio Marinho Falcão e D. Belmira Adelaide de Siqueira Granja >>.
253
Bn 3.4.3 – João Severiano Lima.Nasceu cerca de 1804. Em 1832 com 28 anos, casado,
morador no Cravatazinho. Em 1841, “diz João Severiano Lima, que sua mãe D. Brigida
Micaella Granja ... [que havia falecido em 1840]”.
Note que na relação de 1851 aparecem 4 filhos, mas sendo uma já falecida, sem
filhos, possivelmente falecida logo após sua mãe. Em 1855 são mencionadas apenas as
3 vivas, sendo que Clara Idalina já estava casada, mas teria apenas cerca de 18 anos.
Tn 3.4.3.1 – Cordulina Lima Granja. Nasceu cerca de 1827. Em 1851, com 24 anos, já
casada com José Francisco de Gouveia Lima ou José Severiano de Gouveia Lima, Tn
3.4.2.9. São testemunhas, em 1866, José Francisco de Gouveia Lima, 41 anos, branco,
casado [n. cerca de 1825], José Ribeiro de Gouveia Granja, solteiro, 18 anos [n. cerca
de 1848] e João Severiano Granja Lima, solteiro, 20 anos [n. cerca de 1846].
José Francisco de Gouveia Lima faleceu a 7.6.1868 na fazenda Várzea
Comprida, deixando a viúva D. Cordolina Delmina de Giuveia Lima e 2 filhos:
1. Manoel Severiano de Gouveia Lima, 22 anos [n. 1848].
254
Célia Baracuí informa que Josino Ferraz de Gouveia Granja e Henriqueta Leite
são pais de:
1. Manoel Severiano de Gouveia Lima.
2. Brigida Josina, Sidônia.
Parece-me que há equivoco, pois estes dois filhos procedem como acima, tendo
sido trocado o nome José por Jozino e adicionado possivelmente a esposa do último.
Mas a descendência parece correta.
Célia Baracuí informa que Manoel Severiano de Gouveia Lima, Padre Lima,
foi o fundador da fazenda Veneza, e que casou com Geralcina, Sinhorinha, tendo pelo
menos 3 filhos:
1. Josino
2. Eufrazia
3. Sinhorzinho da Veneza. [José Francisco de Gouveia Lima]
256
Seria Geralcina e Jerônima uma mesma pessoa, sendo Jerônima uma leitura
incorreta? Geralcina Agra Lima pode ser Geracina Francina Eroina da Costa Lima, Tn
3.4.1.6, nascida em 1850. Pela idade, sim. Mas ele não aparece como cabeça do casal
em 1890 no inventário da mãe de Geralcina ?
Cabral [Tn ..], sendo testemunhas Josino Severiano de Gouveia Lima, 29 anos, casado,
e Honorato Severiano Granja Falcão >>.
Tn 3.4.1.1 – João Severiano Granja Lima. Em 1879 já casado com D. Brasilina Granja
Falcão, Qr 3.2.6.4.3. Pais de:
Qr 3.4.1.1.1 – Hermina Brasilina Granja Lima. Nasceu cerca de 1874. Casou com 31
anos, a 28.7.1903, com Antônio Ribeiro Granja, de 44 anos, filho do Coronel Álvaro
Ernesto de Carvalho Granja e D. Brasilina Diamantina de Carvalho Granja.
259
Qr 3.4.1.1.2 – Mariana, filha de João Severiano Granja Lima e Maria Brasilina Granja
Lima nasceu a 24.5.1872, e foi batizada na fazenda Dourado a 16.8, sendo padrinhos
Pedro Lucio Marinho Falcão e D. Angelina Hercolina Granja Lima.
Qr 3.4.3.1.2 – Brígida Josina de Gouveia Lima. Nasceu em 1862. Com 5 anos em 1868.
<< A ...., filha de (José) Francisco de Gouveia Lima e D. (Cordolina Lima)
Granja, nasceu a 5.4.1862 e foi batizada na fazenda Várzea Comprida a 4.7, sendo
padrinhos João Ribeiro Granja e D. Guilhermina Jardelina de Gouveia Lima >>.
Célia Baracuí esclarece que Brigida Josina, Sidônea, casou com Honorato
Marinho Falcão e Albuquerque (1853-1930), da fazenda Santarém, filho de João
Marinho Falcão e Mariana Henriqueta Granja. Honorato foi líder da segunda chefia
politica de Ouricuri e quarto prefeito. Casou duas vezes. A primeira com Brigida Josina
Gouveia, Sidônia, filha de Josino e Mariquita, com 7 filhos. A segunda com Maria
Sampaio, sem descendentes. Vide.
1. Mário. Faleceu jovem e solteiro.
2. Cordulina.
3. Aurélio. Faleceu jovem e solteiro.
4. Josina Marinho Falcão.
5. Sinhorinha.
260
6. Mário (II)
7. Aurélio (II). Faleceu solteiro, cometendo suicídio.
Com 7 filhos:
1. Manoel. Faleceu com 3 anos.
2. Geraldo. Faleceu com 9 meses.
3. Joaquim Amando, Quincas.
4. Lourival.
5. Maria Diva.
6. Corina.
7. Guiomar. Faleceu com 15 anos, de febre amarela.
Sx 3.4.3.1.2.2.3 – Joaquim Amando. Casou com Maria Elisa Gouveia. Com filhos:
Leonidas e outros.
Pedro Marinho Falcão era casado em 1876 com Clodes Leonelina de Alencar, com
filhos.
Brigida Cordulina Granja Lima, casada com Pedro Gomes de Alcântara. Pais de:
262
Tn 3.4.3.3 – Antonia Erculina Granja Lima. Nasceu cerca de 1831. Em 1851, com 20
anos, já falecida, casada que foi com João Ozório Granja, Bn 3.2.3.
Tiveram 3 filhos, mas que devem ter falecido logo após nasceu, pois em 1851,
já falecida com 20 anos, tem como herdeiro apenas o recém viúvo.
Tn 3.4.3.4 – Clara Idalina Granja Lima.Nasceu cerca de 1837. Em 1851, solteira, com
14 anos. Em 1855 já casada com Francisco Nogueira de Queiroz.
Francisco Nogueira de Queiroz, em 1873, vende escravo, com registro nas
notas de Granito.
Padrinhos a 22.6.1876, na fazenda de Dourados, Francisco Nogueira de
Queiroz e Clara Idalina Granja Lima, de Mariana, nascida a 28.12.1875, filha de Pedro
Marinho Falcão e Clodes Leonelina de Alencar.
Bn 3.4.4 – Raimunda Manoella Ribeiro Granja. Casou com Carlos Gonçalves Lima.
Carlos faleceu em 1839, deixando 5 filhos [creio que quem faleceu em 1839 foi
Raimunda Manoella]:
1. Antônio, 13 anos. [n. 1826]
2. Teresa, 8 anos. [n. 1831]
3. Zeferino, 7 anos. [n. 1832]
4. João, 5 anos. [n. 1834]
5. Anna, 2 anos. [n, 1837]
Possuíam parte de terras no lugar Várzea. Foi tutor dos netos o avó [de fato,
era tio-avô] Coronel Manoel Ribeiro Granja.
Há poucos registros sobre este casal e sua descendência. Como tinham terras
no lugar Várzea, é possível que se trate da Várzea Comprida, e que lá morassem.
Qr 3.4.4.1.1 – Miguel Gonçalves Lima Granja. Nasceu em 1862. Casou em 1894 com
Maria Angélica Agra Miranda, Qr 5.2.4.1.x.
<< Miguel, branco, filho de Antônio Gervásio Lima Granja e Ana Cordolina
Torres Granja Lima, nasceu a 17.5.1862 e foi batizado na fazenda Serrote a 1.7, sendo
padrinhos Francisco Salustiano Granja [Bn 3.2.2] e [a tia-avó] D. Angela Micaella
Granja [Bn 3.4.2] >>.
<< Miguel Gonçalves Lima Granja casou com 33 anos, a 4.3.1894, morador na
fazenda Poço, com Maria Angélica Agra Miranda, com 20 anos, filha de João Cardoso
de Miranda e Alexandrina Idalina da Costa Agra (de Miranda), moradores na fazenda
Serrote>>.
Moradores na fazenda Pedra Branca. Pais de, pelo menos:
1. Raimunda Maria de Miranda Granja, de 1897.
2. Antônio Gervásio de Miranda Granja, de 1900.
3. Maria Cordolina de Miranda Granja, de 1901.
Qr 3.4.4.1.2 – << Carlos, filho de Antônio Gervázio Lima Granja e D. Ana Cordolina
Lima Granja, nasceu a 17.6.1870 e foi batizado na matriz de Santa Ana de Leopoldina
pelo vigário Manoel Simplicio do Sacramento, sendo padrinhos [os tios] Jozino
Ribeiro Torres [Tn 3.4.1.1] e D. Idalina Agra de Alencar [Tn 3.4.1.5], residentes na
freguesia de Santa Ana de Leopoldina >>.
Qr 3.4.4.1.3 – << Eufrazia, filha de Antônio Gervazio Lima Granja e D. Ana Cordulina
Lima Granja, nasceu a 22.5.1872 e foi batizada na fazenda Várzea Comprida a 18.7,
sendo padrinho Manoel Severo [Severiano] de Gouveia Lima [Qr 3.4.3.1.1] >>.
Tn 3.4.4.2 – Teresa Taveira [Etelvina] Lima Granja. Nasceu cerca de 1831. Em 1855
era solteira, [com 24 anos]. Deve ter casado em 1856 ou 1857 e em 1862 já era viúva.
267
Teresa Etelvina Lima Granja casou com José [Honório] da Costa Granja, Tn
3.5.2.2, e já era viúva em 1862. Vide.
“Em 1862, na fazenda Pao Ferrado, é batizado escravo de D. Tereza Etelvina
Granja Lima” [a qual, para não ser mencionado o marido, já era viúva, como se
confirma com o registro abaixo.
José Honório da Costa Granja já era falecido em 1863, com 3 filhos:
1. Manoel, 5 anos [n. 1858].
2. Ana, 4 anos [n. 1859].
3. Raimundo, 2 anos [n. 1861].
Tn 3.4.4.5 – Anna Idalina Lima Granja. Nasceu cerca de 1837. Em 1855 casada com
Salustio Gomes da Costa Granja, Tn 3.5.2.1. Salustio faleceu em 1872, deixando 3
filhos:
1. Francisco Josaphante da Costa Granja, 18 anos [n. 1854].
2. Raimundo Gomes da Costa Agra, 17 anos [n. 1855].
3. Antonia Idalina da Costa Granja.
Vide.
Bn 3.4.5 - Ana de Alencar Lima, nome de casada. Faleceu em 1837. Primeira esposa
de Antônio Leonel de Alencar. Vários filhos, restando um único:
1. Francisco Leonel de Alencar.Nasceu cerca de 1831. Em 1855 já casado.
Bn 3.5.2 –Raimundo Gomes da Costa. Casou com Anna da Trindade Granja, Bn 3.2.8.
Raimundo Gomes da Costa faleceu a 25.4.1857, casado com D. Ana da Trindade
Granja, moradores na fazenda do Juá, deixando 5 filhos:
271
Tn 3.5.2.1 – Salustio Gomes da Costa Granja. Já casado em 1857 com Ana Idalina da
Costa Granja, Tn 3.4.5. Em 1857 é batizado em Cabrobó escravo de Salustio Gomes
da Costa Granja.
Ana faleceu em 1872, deixando 3 filhos:
1. Francisco Josaphante da Costa Granja, 18 anos. [n. 1854]
2. Raimundo Gomes da Costa Granja, 17 anos. [n. 1855]
3. Antonia Idalina da Costa Granja. [n. cerca de 1858]
Cabrobó, com Lisbella do Nascimento Mello, filha do coronel José Soares de Mello
Avellins e D. Umbelina Maria do Nascimento, já falecida, sendo testemunhas o tenente
Leovigildo Soares de Mello Avellins [irmão da noiva] e o tenente José Francisco
Salustiano Granja, casado >>.
Padrinhos a 23.6.1876, na fazenda Juá, Cabrobó, Francisco Josafante da Costa
Granja e Antonia Idalina da Costa Granja.
Qr 3.5.2.1.2 – Raimundo Gomes da Costa Granja. Nasceu cerca de 1855; com 17 anos
em 1872.
Tn 3.5.2.2 – José Honório da Costa Granja. Casou com Theresa Etelvina da Costa
Granja, Tn 3.4.4.2. José Honório já era falecido em 1863, com 3 filhos:
1. Manoel, 5 anos.
2. Ana, 4 anos.
3. Raimundo, 2 anos.
Em 1866, no inventário da avó, são atribuídas as idades:
1. Manoel, 6 anos.
2. Ana, 5 anos.
3. Raimundo, 4 anos.
Qr 3.5.2.2.2 - Ana Etelvita da Costa Granja. Nasceu cerca de 1859. Casou com
Antônio Ribeiro Granja, Tn 3.6.6.2. Vide.
Tn 3.5.2.3 – Antonia Francisca da Costa Granja. Casou com Liberato Ribeiro Granja,
Bn 3.6.6. Vide.
Em 1864 D. Antonia Francisca da Costa Araújo já era falecida, com 2 filhos:
1. Raimundo, com 7 anos [n. 1857]
2. Antônio, com 5 anos [n. 1859]
Tn 3.5.2.4 – João Olímpio da Costa Granja. Nasceu cerca de 1841; com 16 anos em
1857. Solteiro, com 23 anos em 1863. Solteiro, com 25 anos em 1864.
Em 1864, João Olimpio da Costa Granja e Salustio Gomes da Costa Granja
passam procuraçãoo, no Salgueiro, para que sejam representados no inventário da avó,
Maria Joaquina de Carvalho.
Bn 3.5.3 - Theresa de Jesus Granja, casada com Luis da Costa Agra, depois Luís da
Costa Araújo, N 5.3.
Casam, a 4.7.1811, na fazenda Varge Comprida, Teresa de Jesus Granja (dada
como filha de Manoel .... e de Josefa Maria ....) com Luis da Costa Agra, filho de Simão
da Costa Agra e Antonia Maria de Jesus, falecidos, sendo testemunhas Martinho da
Costa Agra e Carlos de Caldas da Silva, casados [Creio que Antonia da Costa Agra,
274
F5, casada com Simão da Costa Agra ?]. Consta esta declaração de justificação feita
por Luiz da Costa Araújo, uma possível indicação de que este passa a assim ser
chamado. Pode ser o Bn 5.3, falecido em 1853.
Vide.
Bn 3.5.4 - Leocádia Ribeiro Granja, casada com Alexandre Gomes Ferreira. Segundo
Célia Baracuí, moradores na fazenda Angico. Só encontrei 2 filhos:
1. José Ribeiro Granja.
2. Francelina Granja Ferreira.
Tn 3.5.4.1 – José Ribeiro Granja. Faz testamento em 1911 no qual se identifica como
“natural da freguesia de S. Sebastião do Ouricuri, filho de Alexandre Gomes Ferreira
e Leocádia Ribeiro Granja”; “fui casado com Umbelina Maria da Conceição, falecida
em 1904, tendo filhos; que tendo contraído segundas e terceiras núpcias, faleceram as
mulheres e não ficaram filhos e que casando quarta vez com Ritta Maria da Conceição,
até agora não tenho filhos e sou maior de 60 anos”. São testemunhas José de Alencar
Granja, natural do Novo Exu, Francisco Vieira Sampaio, natural do Salgueiro, e
Manoel Honorato de Araújo Bedor, natural de Tacaratu.
9. Firmino.
10. Francelino.
Qr 3.5.4.2.1 - Jovina Granja de Siqueira. Casou com Antônio Alves Guimarães. Com
8 filhos:
1. Francisco
2. Olimpio
3. Herminio
4. Francelino
5. João
6. Francisca
7. Maria
8. Tereza
Qr 3.5.4.2.3 - Leocádia Granja de Siqueira. Casou com Manoel de Souza Júnior. Pais
de 6 filhos:
1. Francelino
2. João
3. Maria dos Reis
4. José
5. Clarinda
6. Melquiades
Qr 3.5.4.2.4 - Francisca
Qr 3.5.4.2.6 - Maria Granja de Siqueira. Casou com Henrique Gomes. Pais de 5 filhos:
1. Teonílio
2. João
3. Pacifico
4. Agostinho
276
5. Pedro
Qr 3.5.4.2.10 - Francelino.
Bn 3.5.5 - Brígida Manoela Granja, casada com Paulino José. Herdeiros da avó em
1840. Sem noticias.
277
N 3.6 – Alferes Antônio Ribeiro Granja. Faleceu a 20.6.1832. Casou com Isabel das
Virgens de Sá, filha do Capitão Cipriano de Sá Roriz e de Mariana Gomes de Sá. A
2.11.1837 sua viúva, D.Isabel das Virgens de Sá, liberta o escravo Julião, que lhe tocou
em meação do seu casal. Já falecido em 1840, com 8 filhos. Morou na fazenda
Cravatazinho.
Filhos com Izabel das Virgens de Sá, com situação em 1832:
1. Francisco Targino Granja, 20 anos. [n. 1812]
2. Manoel Orcino Granja.
3. Honorato, com 8 anos. [n. 1824]
4. Liberato, com 6 anos. [n. 1826]
5. Brígida Herculina Granja de Lima, casada com João Severiano Lima.
6. Mariana Enriqueta Granja, casada com João Marinho Falcão de
Albuquerque, com 29 anos em 1835.
7. Brazilina.
Filho natural com Joana Baptista, mulher solteira, sendo ele ainda solteiro:
8. Antônio Clementino Lima ou Antônio Clementino Granja, solteiro com 23
anos em 1832 mas já casado em 1840. [n. 1809]
Bn 3.6.1 - Brígida Herculina Granja de Lima. Faleceu a 1.3.1851, com 4 filhas, uma
falecida logo após a sua mãe. Casou com João Severiano Lima, Bn 3.4.3. João
Severiano já era falecido em 1855, com 3 filhas. Vide.
Em 1851 com a seguinte situação:
1. Cordulina Delminda Granja Lima, 24 anos, casada com José Francisco de
Gouveia.
2. Angela Ercolina Granja Lima, 23 anos, casada com Honorato Honório
Ribeiro Granja [seu tio].
3. Antonia Erculina Granja Lima, 20 anos, já falecida, casada que foi com
João Ozório Granja.
4. Clara Idalina Granja Lima, 14 anos.
Qr 3.6.2.2.2– Maria Carolinda Granja. Nasceu cerca de 1892. Casou em 1914 com
Antônio Abilio Granja, filho de Raymundo Abilio Granja e Emilia Caolinda Granja.
<< Antônio Abílio Granja, 26 anos, filho de Raymundo Abílio Granja e D.
Emilia Carolinda Granja, casou no civil a 24.11.1914 na casa de Pacifico Lopes de
Siqueira, na fazenda Serrote, com D. Maria Carolinda Granja, 22 anos, filha de Neutel
Targino Granja e D. Maria Avilina Granja, parentes no 3o grau, sendo testemunhas
Theodomiro Lopes de Siqueira, 38 anos, casado, criador, e Josino Amando Agra
Sobrinho, 26 anos, solteiro, criador, assinando mais Francisco Manoel Salustiano
Granja, João Salustiano Granja e Fortunato Targino Granja >>.
Qr 3.6.2.2.3– Minerva Francina Granja. Nasceu cerca de 1897. Casou em 1914 com
Américo Amando Agra, Qn ..., filho de Joaquim Amando Agra e Euphrasia
Guilhermina Agra Lima.
<< Américo Amando Agra, 24 anos, filho de Joaquim Amando Agra e D.
Euphrazia Guilhermina Agra Lins, casou no civil a 24.11.1914 em casa de Pacifico
Lopes de Siqueira, na fazenda Serrote, com D. Minerva Francisca Granja, 17 anos,
filha de Neutel Targino Granja e D. Maria Avilina Granja, parentes em 5o grau, sendo
testemunhas Luiz Lustoza de Oliveira Cabral, 29 anos, casado, criador, e Francisco
Jonas de Gouveia Ferraz, 27 anos, casado, criador, assinando mais João Etelvô de
Gouveia Granja, João Etelvan de Gouveia Granja. Miguel Gonçalves Granja e Oscar
Lopes de Siqueira Granja >>.
No inventário da mãe, Isabel das Virgens de Sá, em 1878, esta era a situação
dos filhos:
283
Tn 3.6.4.2 – Antônio Orcino Granja. Nasceu cerca de 1848. Casou duas vezes. A
primeira com Ana Maria de Carvalho, [Tn 4.4.1.8, da Família Sá Araújo], filha de
Antônio de Sá Araújo e Izabel Maria da Conceição. Ana Maria de Carvalho, branca,
25 anos, casada com Antônio Orcino Granja, faleceu de congestão cerebral a
27.4.1879. A segunda com Clara Alves de Carvalho, Tn 4.4.1.11, irmã da primeira
esposa.
Antônio Orcino Granja, com 50 anos, casado com Clara Alves de Carvalho,
faleceu a 12.9.1894, na fazenda Sete Arrobas, deixando 7 filhos:
1. Manoel Orcina Granja
2. E outros 6 não nominados.
<< A 2.11.1912, João Orcino Granja registra que a 21.10.1912 faleceu no lugar
Oitis, de inflamação intestinal, Clara Alves de Carvalho, 50 anos mais ou menos, viúva
de Antônio Orcino Granja, com 2 filhos:
1. Ana Clara de Carvalho, 25 anos.
2. Raymundo Orcino Granja, 18 anos >>.
Qr 3.6.4.2.4 –<< José, branco, filho de Antônio Orcino Granja e Ana Maria de
Carvalho Granja, nasceu a 2.3.1878 e foi batizado a 17.3, sendo padrinhos o capitão
Luiz Hipólito Lima e D. Leopoldina Carolina do Nascimento Lima >>.
Qr 3.6.4.2.5 –
Do segundo matrimônio:
Qr 3.6.4.2.6 – Ana Clara de Carvalho. De 1887.
Qr 3.6.4.2.7 – Raymundo Orcino Granja. De 1894.
Tn 3.6.4.5 – João Orcino Granja. Nasceu cerca de 1852-1854. Com 19 anos em 1871.
Em 1878, solteiro, com 24 anos.
Padrinhos em 1876, na fazenda de Dourado, João Orcino Granja e Ignez da
Silva Lima.
Tn 3.6.4.5 – Clarolino [ou Clarolina ??] Orcino Granja. Nasceu cerca de 1859. Com
12 anos em 1871. Em 1878 com 19 anos, solteiro(a).
Bn 3.6.4 - Mariana Enriqueta Granja. Já falecida em 1878. Casou com João Marinho
Falcão de Albuquerque. João em 1835 tem 29 anos, branco, morador no Cravazatinho.
286
No Crato há, com data de 1869, partilha dos bens deixados por D. Mariana
Henriqueta Granja Falcão, casada que foi com João Marinho Falcão e Albuquerque.
Pais de 10 filhos, relacionados no inventário da sua mãe, em 1878:
1. Pedro Marinho Falcão, casado.
2. Antônio Marinho Falcão, casado.
3. Honorato Marinho Falcão, casado.
4. Manoel Marinho Falcão, casado.
5. Maria Brasilina Granja.
6. Brigida Ercolina Granja.
7. Carlota Maria de Siqueira Granja.
8. Alexandrina Maria de Siqueira Granja, casada.
9. Ana Rosa de Barros Falcão, falecida, com 3 filhos:
1. João de Barros Falcão, casado.
2. Raymundo, menor.
3. Honorina, menor.
10. Margarida Rosa Granja Falcão, falecida, com 4 filhos:
1. Rozalina Maria da Rocha Falcão, casada.
2. Antônio da Roxa Falcão, 15 anos.
3. Emiliana da Roxa Falcão, 14 anos.
4. Carlota Maria da Roxa Falcão, 12 anos.
Célia Baracuí registra que João Marinho Falcão e Mariana Henriqueta Granja
foram pais de 4 filhos:
1. Honorato Marinho de Albuquerque Falcão.
2. Carlota Joaquina Marinho de Albuquerque Falcão.
3. Manoel Marinho de Albuquerque Falcão.
4. Antônio Marinho de Albuquerque Falcão, o Velho.
16.5.1871, sendo padrinhos João Severiano Granja Lima e D. Maria Brazilina Granja
Falcão >>.
Qr - << Josina, filha de Honorato Marinho Falcão e Brigida Josina Lima Falcão, nasceu
a 18.3.1879 e foi batizada pelo Reverendo Vigário Joaquim Antônio de Siqueira
Torres, na fazenda Várzea Comprida, a 17.8, sendo madrinha D. Cordolina Delmira
Granja Lima [avó materna] >>.
Qr – Maria Eliza de Gouveia Falcão. Nasceu cerca de 1892. Casou em 1914 com José
Francisco de Gouveia Lima, Qn 3.4.3.1.1.7, filho de Manoel Severiano de Gouveia
Lima, Qr 3.4.3.1.1 e D. Gerarcina Francina Agra Lima, Qr ....
<< José Francisco de Gouveia Lima, 24 anos, filho de Manoel Severiano de
Gouveia Lima e D. Gerarcina Francina Agra Lima, já falecida. Casou no civil a
29.9.1914 na fazenda Veneza, com Maria Eliza de Gouveia Falcão, 22 anos, filha do
coronel Honorato Marinho Falcão e D. Brigida Lima Falção, natural de Ouricuri,
parentes no 3o grau da linha colateral, sendo testemunhas Ulysses Lustoza de Carvalho
Pires e Josino Severiano de Gouveia Granja >>.
João Marinho Falcão. Casou com Adelaide Erminia da Costa Agra e são pais
de:
- <<Sebastiana Maria Falcão, 18 anos, filha de João Marinho Falcão e
Adelaide Erminia da Costa Agra, casou a 22.8.1891 com José Salviano de
Alencar Granja, Tn 3.1.2.1, 36 anos, filho de Salviano Ribeiro Granja, Bn
3.1.2, e Sibella Mirandulina de Alencar.
<< A 14.12.1877 faleceu o major João Marinho Falcão, com 80 anos, casado
que foi com Adelaide Emilia da Costa Agra, moradores em Ouricuri, de moléstia
Interior >>.
Qr 3.6.4.4.1 - Lídio Marinho Falcão. Casou com Floripes Muniz. Pais de 10/11 filhos
(Raul Aquino, p. 171-172):
1. Sebastião Marinho Muniz Falcão. Bacharel em Direito. Deputado Federal.
Governador de Alagoas. Casou com Alba Mendes , de Palmeira dos Indios.
Pais de:
1. Rosa Mara Mendes Muniz Falcão.
2. Manoel Marinho Muniz Falcão, Nequinho. Casou com Maria de Jesus
Santos Falcão. Pais de:
1. Maria do Amparo Santos Muniz Falcão.
3. Maria Alice. Casou.
4. Pedro Marinho Muniz Falcão, Pedro “Camuci”. Casou com Maria do
Socorro Hollanda. Com 3 filhos.
291
14. Tasso
15. Riverdes
16. Marie Deusilar Marinho Falcão. Casou com Carlos Alberto Falcão de
Oliveira. Com uma filha.
17. Antônio Filho
Qr 3.6.4.4.7 - Teodomira
293
Tn 3.6.4.9 – Ana Rosa de Barros Falcão. Em 1878 era falecida, com 3 filhos:
1. João de Barros Falcão, casado.
2. Raymundo, menor.
3. Honorina, menor.
Tn 3.6.4.10 – Margarida da Rosa Granja Falcão. Em 1878 era falecida, com 4 filhos:
294
????
Tn – Umbelina Adelina Granja Lima, casada com João Pedro da Silva. Pais de:
295
Qr - << Theotônia, parda, filha de João Pedro da Silva e Umbelina Adélia Granja Lima,
nasceu a 14.2.1875 e foi batizada a 20.6.1876 na fazenda Várzea Comprida, sendo
padrinhos Honorato Honório Ribeiro Granja e Cordolina Delmira Granja >>.
Coronel Honorato da Costa Agra, casado com Leocádia Ribeiro Agra. Pais de:
- Dr. José Honorato de Alencar Agra ou Dr. José Honorato da Costa Agra.
Nasceu cerca de 1866. Advogado, promotor e juiz. Primeiro prefeito de Campina
Grande. O Dr. José Honorato da Costa Agra, viúvo por falecimento de ..... Minervina
(Bernarda) da Costa Agra, com 45 anos, natural de Campina Grande, casa a 27.4.1911
com Maria Sampaio Xavier, 14 anos e 5 meses, natural da Barbalha e residente na casa
paterna, filha do major Francisco Xavier de Souza e D. Maria Nogueira Sampaio, sendo
testemunha o major Pedro Xavier de Souza, 38 anos.
Qr – Maria Angélica da Conceição. Casou com Antônio Gomes de Sá. Pais de:
Qn – Ana Maria da Conceição.
<< A 13.1.1895 na fazenda Jatobá nasceu Ana Maria da Conceição e foi
registrada a 21.2.1898, filha de Antônio Gomes de Sá e Maria Angélica da Conceição,
neta paterna de Antônio Gomes de Sá e Ana Gomes de Sá, neta maternal de Manoel
Clementino de Sá e Ana Vieira de Sá, sendo padrinhos Joaquim Gomes de Sá e
Feliciana Maria da Conceição >>.
Qn – Maria Angélica.
<< A 22.8.1897 na na fazenda Jatobá nasceu Maria Angélica e foi registrada a
21.2.1898, filha de Antônio Gomes de Sá e Maria Angélica da Conceição, neta paterna
de Antônio Gomes de Sá e Ana Gomes de Sá, neta maternal de Manoel Clementino de
Sá e Ana Vieira de Sá, sendo padrinhos José Clementino e N. Sra. >>.
Qr - Feliciana Maria de Jesus. Casou com Manoel Gomes de Sá. Moradores na fazenda
Jatobá. Pais de:
Qn – Maria Cassimira de Sá.
<< Maria Cassimira de Sá, nasceu a 4.3.1891 e foi registrada a 9.3.1891, filha
de Manoel Gomes de Sá, morador na fazenda Jatobá, e Feliciana Maria de Jesus, neta
paterna de Antônio Gomes de Sá e Ana Gomes de Sá, neta materna de Manoel
Clementino de Sá e Ana Vieira de Sá >>.
299
N 3.8 – Teresa Joaquina de Jesus Granja. Adiciono esta, por hipótese, pois não creio
seja a mesma acima, uma vez que esta faleceu antes de 1801, possivelmente neste ano
de 1801, muito jovem, sem filhos. Casou e foi primeira esposa de Luís Pereira de
Alencar, filho de Joaquim Pereira de Alencar e de Teodora Rodrigues da Conceição.
Luís, viúvo, casou pela segunda vez a 1.10.1801, tendo 3 filhos deste segundo
matrimônio.
301
Antonia Vaz do Rosário deixou 3 filhos vivos em 1822. Segundo uma das
testemunhas teriam tido 5 filhos, nascidos entre 1780 e 1792, mas em 1822,
segundo o testemunho da própria viúva, havia apenas 3 filhos e netos:
1. Sargento-mor Domingos Jose da Costa Agra. Em 1822 com pelo menos
um filho, Francisca.
2. Capitão Francisco Vaz da Costa [Agra]. Em 1822 com vários filhos:
Teresa, Margarida, Francisco, e Ana, casada com Manoel Ferreira de
Araújo.
304
É possível que Domingos José da Costa Agra tenha casado duas vezes. Já
era casado em 1818, quando ainda residia em Brejo da Madre Deus. Mas em 1833
já estava em Alagoas, casado com Teresa de Oliveira Couto, filha de José de
Oliveira Couto e Maria José do Nascimento. Teresa já era falecida em 1859. Os
sogros indicados por Fernando de Pontes Galvão possivelmente estão com nome
equivocado, pois parecem ser os mesmos acima, corretos, uma vez que os
identifica como donos da propriedade Bananeiras. No registra de 1859 não são
declarados os herdeiros, além do declarante. Assim, apenas 2 filhos são
conhecidos.
No inventário de 1822, a mãe deixa um legado especial para a neta
Francisca, “filha do meu filho Domingos José da Costa”.
Bn 4.1.1 – Francisca da Costa Agra. Nasceu cerca de 1822. Maior de 23 anos em
1849. Casou com o Capitão João Batista Alves Monteiro, falecido em 1845 na
atual Marechal Deodoro; filho de Bernardo Aleixo Teixeira de Mendonça e de
Maria, neto do Coronel José Afonso Monteiro, oficial do exército, do Recife
(informações de Carlos Abílio Valente Antunes). Pais de 5 filhos:
1. Maria Teresa.
2. Domingos.
3. Francisco.
4. Teresa.
5. Francisca.
N 4.2 – Capitão Francisco Vaz da Costa (Agra). O outro filho identificado pela
mãe em seu testamento de 1822. Não é declarada a esposa, mas as netas Teresa,
Margarida e Francisco recebem legados especiais. Francisco Vaz da Costa Agra
casa com Luzia do Espírito Santo e deve ter tido muitos filhos.
Bn 4.2.1 – Teresa. Mencionada pela avó em 1822.
Bn 4.2.4 – Antonia Vaz da Costa Agra. Natural do Brejo da Madre de Deus. Casou
a 15.6.1818 no oratório do Poço, Brejo da Madre Deus, com Bernardo Ribeiro
Granja, Bn 3.5.1, natural do Exu, filho de Bernardo (sic) Gomes Ferreira e Josefa
Maria da Trindade, já falecida, dispensados no 3o grau de consaguinidade, sendo
testemunhas Gregório José Alves da Silva e o Capitão Domingos José da Costa
Agra.
Pais de pelo menos uma filha, nascida em 1819 e batizada no Brejo da
Madre de Deus. Não são mencionados no testamento da mãe em 1822. Seriam já
falecidos, sem herdeiros?
Bn 4.2.5 – Ana Luzia do Espírito Santo. Natural do Brejo da Madre Deus casou a
15.6.1818, no oratório do Poço, Brejo da Madre Deus, dispensados no 3o grau
atingente ao 2o com Manoel Ferreira de Araújo, filho de Thomas de Araújo de
Albuquerque e Catharina Maria da Conceição, já falecidos. Não consigo
esclarecer este próximo parentesco, quase primos legítimos.
N 4.3 – José Pedro de Souza. Pelo nome, este seria genro, casado com uma filha.
Mas nada mais descobri.
307
1760 e já era viuvo em 1761. Em 1775 é declarado genro de Luís da Costa Agra e
Anna Micaela de Souza, sendo viúvo. Ora, se era genro e viúvo é que Antonia era
falecida. Em 1748 são mencionados dois filhos de Luís, Antônio e Francisco. Se
Antonia de Jesus nasceu na década 1740, poderia já ser casada em 1760. Ou seja,
há duas hipoteses:
H1 – Manoel Baptista de Araújo casou antes de 1761 com Antonia e em
1775 já havia recebido dote. Os filhos listados abaixo não seriam
filhos mas netos.
H2 – Manoel Baptista de Araújo casou duas vezes. Viúvo em 1771, casou
segunda vez com Antonia, antes ou em 1775, e os filhos listados
abaixo seriam de fato filhos.
Por outro lado, dos 6 irmãos deste tronco, pelo menos um, Luís da Costa
Agra, quando casa em 1811 é declarado filho de Simão da Costa Agra e Antonia
Maria de Jesus. E a tradição oral os registra como filhos de Simão da Costa Agra
e Antonia Maria de Jesus. Os irmãos nascem, com datas aproximadas, em:
1. Manoel Baptista de Araújo, por volta de 1789.
2. Luís da Costa Agra, cerca de 1790.
3. Raimunda da Costa Araújo, de 1793.
4. Eufrásio da Costa Araújo, de 1793 a 1795.
5. Manoela. Hoje tenho dúvida se é filha.
6. Bárbara Maria de Jesus.Já casada em 1815.
Poderia haver outros filhos? Sim. Veja que há um Luís da Costa Agra, Juiz
Ordinário do Julgado de Cabrobó, em 1786, que tanto pode ser o velho Luís da
Costa Agra, com um neto homônimo, mas o qual, com certeza, não é o filho de
Simão. Há também um Antônio Baptista de Araújo, em 1772 homem branco,
solteiro, que vive de suas lavouras, morador na freguesia da Boa Vista.
A hipótese seria: Simão da Costa Araújo, filho de Manoel Baptista de
Araújo e Antonia de Araújo, casado com Antonia Maria de Araújo, seria o pai
dos 5/6 irmãos.
Não encontrei filhos mas sim alguns que parecem netos, pois sendo viúvo
em 1771, não poderia, deste casamento, ter filhos nascidos em 1792 e 1797. Mas
caso venham de um segundo casamento, podem ser filhos (H1):
Manoel Baptista de Araújo, em 1812, é testemunha, sendo “homem
branco, casado, com 20 anos, residente na fazenda do Crocosó, Ribeira do
Brígida. Em 1831, Manoel Baptista de Araújo, homem branco, casado, 43 anos,
morador na sua fazenda do Crocoço (Cocossó). Pela idade, é nascido entre 1788 e
1792. Situa-se na geração dos netos, exceto se o primeiro Manoel Baptista de
Araújo houver casado uma segunda vez, por volta de 1775.
Eufrazio da Costa Araújo, em 1812, é homem branco, solteiro, de 17 anos,
morador no Crocosó, vive de criar gados. Em 1831, o Alferes Eufrazio da Costa
Araújo, branco, casado, é morador na fazenda Pintado, 38 anos. Novamente pela
idade, seria nascido entre 1793 e 1795.
Os registros acima indicam que deve ter tido um neto homônimo, nascido
entre 1788 e 1792, e um outro mais jovem, nascido entre 1792 e 1795. O nome
Manoel Baptista de Araújo é mantido por gerações e o sobrenome Costa Araújo
é claro ao indicar a união das famílias Costa [Agra] e Araújo.
Antonia Maria de Jesus a mesma Antonia da Costa Agra? Caso seja, teria casado
com Simão da Costa Araújo e não com Manoel Baptista de Araújo, e os irmãos,
inclusive o Luís acima, seriam netos e não filhos. Mas note que Simão já é Costa
Araújo, ou seja, já parece ser o fruto da junção do Araújo com o Costa Agra.
Reforçando, surge uma terceira hipótese (H3): teria Antonia da Costa
Agra ou Antonia Maria de Jesus casado duas vezes? A primeira com Manoel
Baptista de Araújo e a segunda com Simão da Costa Araújo?
Avento outra hipótese: Manoel Baptista de Araújo tivera uma filha única
criada, Antonia Maria de Jesus, homônima da mãe, que casou com Simão da
Costa Araújo, parente de Manoel Baptista de Araújo, os quais seriam pais dos 5/6
irmãos, ou inversamente, como acima, Simão da Costa Araújo é o filho, tendo
casado com Antonia Maria de Jesus, quase homônima da sogra, que devia de
muito ser falecida.
Por uma hipótese, são netos, havidos de filho ou filha do primitivo casal,
Manoel Baptista de Araújo e Antonia da Costa Agra. Só um filho deixou
descendência ou haverá outros cuja lembrança não atravessou as gerações? Por
outra hipótese seriam filhos, das segundas núpcias de Manoel Baptista de Araújo.
Mas se houve outros filhos e netos, não nos foi possível identificar na
região, ao passo que a descendência desses 5/6 irmãos é enorme e fortemente
entrelaçada na região da atual Parnamirim, principalmente, como já dito,
localizada nas fazendas Crocosó, Pintado e Patos, vizinhas, possivelmente
desmembradas da fazenda maior.
1. Manoel Baptista de Araújo. Nasceu entre 1789 e 1792 e faleceu em
1853. Casou duas vezes. A primeira com Florinda Maria de Jesus,
deixando 6 filhos, nascidos entre 1815 e 1825, havendo possivelmente
outros, falecidos jovens. Desde 1811 já andava pelo Cariri, onde passa
a residir e falece. Casou a segunda vez no Cariri, entre 1826 e 1828,
com Barbara Alexandrina de Mello, neta do fundador da Barbalha,
313
N 5.1 - Manoel Baptista de Araújo. Nasceu entre 1788 e 1792, pois é declarado ter
43 anos, morador na sua fazenda do Cocosó, em 1831. Em 1811 andava pelo
Cariri, já casado. Em 1814 são padrinhos, no Cariri, Manoel Baptista de Araújo
e sua mulher Florinda Maria de Jesus. A 1.6.1820, na matriz do Crato, são
padrinhos “Manoel Baptista de Araújo e Florinda Maria de Jesus, por
procuração a Vicente Ferreira ... e sua mulher Francisca Maria de Oliveira,
moradores nesta freguesia”.
Foi casado uma primeira vez com Florinda Maria de Jesus, com 6 filhos, a
mais jovem nascida em 1825. Casou segunda vez, cerca de 1828 com Barbara
Alexandrina de Mello, filha de José Garcia de Sá Barreto, havendo deste segundo
matrimônio 13 filhos. Faleceu a 5.3.1853, na Barbalha, deixando 19 filhos. Muitos
destes filhos foram estabelecidos na atual Parnamirim; outros permaneceram na
Barbalha. Ver Barbalha e Sua Gente, vol. 3.
Quem seria a primeira esposa, Florinda Maria de Jesus? Já estavam
casados em 1812.Onde teriam casado? Eventualmente passaram ao Cariri, onde
tem filho nascido em 1812. É possível que tenham se desligado um pouco dos
parentes maternos, pois as ligações são apenas fortes com os Costa Araújo.
Givaldo Carvalho informa que “Manoel Batista de Araújo casou com ...
Alencar Luna, irmã do seu cunhado José Antônio Luna (primeiras núpcias) e com
.... em segundas núpcias)”. Na página anterior, Givaldo havia informado que
“José Antônio de Luna era filho de José Pereira de Luna e de ..., neto de Braz
Pereira Luna e Maria José de Alencar”. Como argumentei em outra parte, acho
pouco provável serem netos, mas podem ser filhos de Braz de Luna Pimentel e
Maria José de Jesus.
Pela informação de Givaldo Carvalho Florinda Maria de Jesus seria neta
de Braz de Luna Pimentel e Maria José de Jesus (Alencar), casal que se estabelece
pela Serra do Farias onde, de fato, Manoel Baptista de Araújo vai residir.
Desses filhos foi tutor o pai, Manoel Baptista de Araújo. No processo fica
esclarecido que em 1832, ao prestar contas faz partilha do quinhão de Martiniano,
falecido, pelos 6 irmãos remanescentes. Esclarece mais que todos estavam vivos,
“excetuando Martiniano, que morreu de uma desgraça no serviço da guerra na
ocasião que ... [servia] ... a bem da pátria, com idade de 20 anos”. De Cyrillo,
menciona, “o qual morreu antes dele tutor passar a segundas núpcias”, o que creio
tenha ocorrido ainda em 1828. Nas contas de 1837 menciona apenas os órfãos Jó,
Manoella e Joaquina, os outros três – André, Moysés e Maria possivelmente já
maiores e emancipados – os quais, - Jó Baptista de Araújo, Manoella Maria de
Jesus e Joaquina Maria de Jesus - em processo anexo, pedem emancipação pela
idade e capacidade para gerir seus bens, sendo Joaquina Maria de Jesus
declarada como maior, de 18 anos, possivelmente a caçula, nascida então de 1819
para 1820.
No inventário são avaliados, entre outros bens, “huma legoa de terras na
fazenda Crocosó, por 100$000, atingindo o monte total 1:352$880, cabendo
líquido ao viúvo 663$060 e 82$882 para cada um dos 8 herdeiros.
Inferindo as datas de nascimento com base em idades declaradas, tem-se:
1. Martiniano, de 1812.
2. André [Baptista de Araújo], de 1813.
3. Moisés [Baptista de Araújo], de 1814.
4. Job [Baptista de Araújo], de 1815.
5. Cyrullo, de 1816.
6. Maria [Florinda de Jesus], de 1817.
7. Manoella [Maria de Jesus], de 1818.
8. Joaquina [Maria de Jesus], de 1819.
19. João Baptista de Araújo, com 7 anos em 1853. Casou duas vezes. A
primeira em Jardim, a 17.6.1871 com Josefa Maria da Conceição. A
segunda a 25.5.1890 com Ignez Maria da Conceição.
fazenda Boa Vista (87$), no Saco (22$), na Canabrava (20$), na Favallos (50$), na
Patos (20$) e na Crocosó (10$).
Com exceção do filho mais velho, José, nascido antes de 1874, foram
encontrados registros de todos os filhos, abaixo relacionados:
Das primeiras núpcias:
1. José [Baptista de Araújo]. Nascido antes de 1874 e vivo em 1888.
2. João Baptista de Araújo, de 1874.
3. Maria Cordolina de Alencar, de 1875.
4. Urbano Baptista de Araújo, de 1877.
5. André Baptista de Araújo Filho, de 1880.
6. Amélia Cordolina de Araújo, de 1881.
7. José Baptista de Araújo, de 1883.
8. Aprigio Baptista de Araújo, de 1884.
Das segundas núpcias :
9. Josephina Miranda de Alencar, de 1892.
10. Ernestina Baptista de Miranda, de 1894.
11. Maria Liberalina de Araújo, de 1898.
12. Francisco, de 1900.
Vide em Qr 1.2.6.4.4.
Bn 5.1.3 – Job Baptista de Araújo. Já casado em 1853. Casou com sua prima
Antonia Rosa das Virgens, Bn 5.2.2, filha do major Eufrásio da Costa Araújo, N
5.2, e Maria Angélica.
Job Baptista de Araújo faleceu a 27.11.1861, casado com sua prima
Antonia Rosa das Virgens, Bn 5.2.2, com 8 filhos, residentes em Leopoldina. No
inventário constam os 8 filhos:
1. Maria, casada com João José da Costa Agra.
2. Florinda Maria das Flores, casada com João da Costa Araújo.
3. Genuina [Florinda do Amor Divino], 17 anos.
4. Rita, 15 anos.
5. Olegário, 11 anos.
6. Generosa, 7 anos.
7. Severino, 3 anos.
8. Um feto, que creio veiu a ser batizada por Delmina.
Tn 5.1.3.1 – Maria [Angélica Auta das Virgens]. Em 1861 já casada com João José
da Costa Agra.Seria o Tn 1.2.4.x, filho do capitão José da Costa Agra. [Há um
homônimo, João José da Costa Agra, nascido em 1892, filho de Martinho da Costa
Agra e Rita Cândida das Virgens, esta filha do major Eufrásio]. Pais de uma única
filha encontrada:
1. Maria Angélica Auta das Virgens, de cerca de 1873.
Qr 5.1.3.1.1 – Maria Angélica Auta das Virgens, 20 anos, natural do Granito, filha
de João José da Costa Agra e Maria Angélica Auta das Virgens, casa a 4.11.1893
na capela do Brito, Barbalha, com Theophilo da Costa Araújo, Qr 5.2.7.1, viúvo
de Francisca Idalina de Araújo. Theophilo da Costa Araújo faleceu com 39 anos,
de tuberculose, a 6.4.1898, e a viúva, Maria Angélica de Araújo, casa a 10.5.1900
com Joaquim José Ribeiro, irmão de Theophilo por parte de mãe.
Tn 5.1.3.2 – Florinda Maria das Flores. Em 1861 já casada com João da Costa
Araújo, Tn 5.2.1.3.
Chamada de Flor, casou com Mundosa e foram pais de Antônio Araújo,
Xandoca, Riquete e Mundosa Araújo.
Filhos relacionados:
1. Maria Florinda de Araújo.
2. Raimundo da Costa Araújo.
3. Henriqueta Florinda das Flores.
335
Tn 5.1.3.3 – Genuina Florinda do Amor Divino, Com 17 anos em 1871. Casou com
seu tio Joaquim Baptista de Araújo, Bn 5.1.16, irmão do seu pai por parte de pai.
<< Joaquim Baptista de Araújo, filha de Manoel Baptista de Araújo e
Barbara Alexandrina de Mello, casa a 12.10.1869 na Barnalha, com Genuina
Florinda do Amor Divino, filha de Job Baptista de Araújo e Antonia Florinda
Auta das Virgens, sendo testemunhas Coriolano da Costa Oliveira Alencar e
Antônio Ribeiro da Costa >>.
Com 10 filhos:
1. Job Baptista de Araujo. Nasceu a 2.2.1871. Job Baptista de Araújo, 36
anos, filho de Joaquim Baptista de Araújo e Genuina Florinda do
Amor Divino, casa (em 1906), no civil, com Ana Josepha Maria do
Carmo, [Qr 1.2.6.2.13], 18 anos, filha natural de Josepha Maria do
Carmo, [Tn 5.2.1.x], já falecida, casados eclesiasticamente a 24.9.1905.
337
Tn 5.1.3.4 – Rita Maria da Glória. Com 15 anos em 1861. Casou com Antônio
Thomaz de Aquino.Raul Aquino informa: “casou com Aquino e foram pais de
Jambo, Cazuza Aquino, Cristino Aquino, Ascendina, Maria Aquino, Telva
Aquino e João Aquino. Uma neta, Alzira, filha de Cazuza Aquino, ainda residia
na cidade de Parnamirim em 1991”.
Antônio Thomaz de Aquino, 58 anos, natural do Ceará, casado com Rita
Maria da Glória, faleceu a 8.3.1900, de mal do coração, com 8 filhos:
1. Christino Thomaz de Aquino [Cristino Aquino]
2. José Thomaz de Aquino [Cazuza Aquino]
3. João Baptista Thomaz de Aquino [Jambo]
4. Maria Etelvina Thomaz de Aquino [Maria Aquino]
5. João Thomaz de Aquino [João Aquino]
6. Manoel Thomaz de Aquino
7. Etelvina Maria Thomaz de Aquino [Talva Aquino]
8. Alexandrina Thomaz de Aquino [Ascendina ?]
339
casou a 30.9.1896 com João Baptista Thomaz de Aquino, com 24 anos, negociante,
filho de Antônio Thomaz de Aquino e D. Rita Maria da Glória >>.
Viúvo, João Baptista casou em segundas núpcias com sua cunhada, Ana
Josina Gouveia Granja, Qr 3.4.2.2.5.
Pais de:
Qr 5.1.3.4.3.1 – Antônio Diógenes Granja de Aquino nasceu a 25.9.1904. Já
falecido em 1914.
Qr 5.1.3.4.3.2 – Manoel Granja de Aquino nasceu a 21.4.1905, sendo padrinhos
João Ferraz de Gouveia Granja e D. Etelvina Guilhermina de Gouveia Granja.
Qr 5.1.3.4.5 –João Thomaz de Aquino. Deve ser o que por tradição é chamado de
João Aquino.
Qr 5.1.3.4.6 –Manoel Thomaz de Aquino. Não foi mencionado nas notas orais que
obtive.
Manoel Thomaz de Aquino faleceu solteiro, a 23.8.1912, sendo
inventariante e herdeira a mãe, Rita Maria da Glória.
1. José, um ano.
2. Carolindo, 17 dias.
Vide em Epaminondas, Qr 3.4.2.2.1.
Etelvina de Aquino Granja casou uma segunda vez com Raymundo
Ribeiro Granja, Tn 3.2.9.2, vindo a falecer com 32 anos, a 18.8.1909, sendo
informante o irmão Christino Thomaz de Aquino.
Raimundo Ribeiro Granja, Tn 3.2.9.2, nasceu cerca de 1865, filho do
Tenente-coronel Álvaro Ernesto de Carvalho Granja e de D. Brasilina
Diamantina de Carvalho Granja, ambos já falecidos em 1904. Casou com 44 anos,
no civil, em janeiro de 1909, com Etelvina de Aquino Granja, de 32 anos, filha de
Antônio Thomas de Aquino, já falecido e de D. Rita Maria da Glória. Em 1904,
já casados eclesiasticamente, declaram em 1909 que tiveram 5 filhos que
faleceram.
Etelvina de Aquino Granja, com 32 anos, filha de Antônio Thomaz de
Aquino e Rita Maria da Glória, casada com Raymundo Ribeiro Granja, faleceu
de um ... a 18.8.1909, sendo declarante [seu irmão] Christino Thomaz de Aquino,
deixando um filho:
1. José Epaminondas de Aquino Granja
Pais de:
Sx 5.1.3.6.2.1 – Maria Coriolano de Alencar. Casou com José Raymundo Lima,
filho de José Raymundo de Lima e Maria Josefa da Conceição. Pais de:
St 5.1.3.6.2.1.1 – Joaquina Raimunda Lima, nasceu a 24.9.1930, sendo padrinhos
José Baptista de Araújo e Santana.
<< Joaquina Raimunda Lima, filha de José Raimundo de Lima e D. Maria
Coriolana de Alencar, neta paterna de José Raimundo de Lima e Maria Josefa da
Conceição, neta materna de João Coriolano de Alencar e Manoella Antonia de
Carvalho, nasceu a 24.9.1930 e foi registrada a 16.11.1931, em Leopoldina, sendo
padrinhos José Baptista de Araújo e Santana, padrinhos de Leopoldina >>.
<< Job Baptista de Araújo, 18 anos (sic.), viúvo, casou no civil a 29.11.1919
com Maria Baptista de Araújo, 15 anos, filha de Antônio Baptista de Araújo [Qr
5.1.3.3.2 e Maria Belina de Araújo [Tn 5.1.12.x], parentes no 3o. grau de linha
collateral, assinando a rogo da noiva Etelvina Lustoza de Araújo, sendo
testemunhas Antônio Martinho da Costa Agra, 27 anos, dolteiro, e Theophilo
Thomaz de Aquino, 20 anos, solteiro, comerciante >>.
Qr 5.1.3.8.3 – Job Baptista de Araújo. Nasceu cerca de 1891. Casou em 1917 com
Maria Josepha da Conceição.
<< Job Baptista de Araújo, 26 anos, filho de Antônio Emiliano de Castro e
D. Delmina Florinda do Amor Divino, casou no civil a 20.7.1917 em casa de José
Raimundo de Lima, na fazenda Pedra Branca, com D. Maria Josepha da
Conceição, 26 anos, filha de José Raimundo de Lima e D. Maria Josepha da
Conceição, assinando a rogo da noiva o capitão Aureliano Carlos da Silva Peixoto,
sendo testemunhas o capitão Raymundo Ribeiro Granja, tabelião público, e D.
Maria Etelvina Cabral Angelim >>.
351
Tn 5.1.5.1 – João Antônio de Luna Filho. Casou duas vezes. A primeira com
Raymunda Verdelina de Jesus, Tn 5.6.4.1. A segunda com sua cunhada, Maria
Carolina de Jesus, Tn 5.6.4.5, filhas de Sabino José Peixoto e Carolina Maria de
Jesus.
<<João Antônio de Luna Filho e sua mulher Raymunda Vendelina de
Jesus, senhores do sítio S. Bento, que possuem em comum com os mais herdeiros
de sua finada mãe e sogra Manoela Florinda de Jesus e por compra a José Peixoto
da Silva [Tn 5.5.1.1] e sua mulher Josefa Carlina de Alencar, do qual estão de
posse a mais de 36 anos o qual divide com os sítios Santo Antônio, Carrancudo e
Barriguda, vem justificar a sua propriedade em demarcação, em 1870, sendo
testemunha José da Silva Peixoto, solteiro, 21 anos, criador>>.
Raimunda Vendelina de Jesus é filha de Sabino José Peixoto da Silva e
Carolina Maria de Jesus, esta irmã de João Antônio de Luna.
Tenho por hipótese que casou a primeira vez com Raymunda Verdelina de
Jesus e ficando viúvo, passou a segundas núpcias, ainda na década 1870, com
Maria Carolina de Jesus, Tn 5.6.4.5, sua cunhada, filha de Sabino José Peixoto e
Carolina Maria de Jesus.
José Peixoto Júnior (Itaytera, ....) refere-se a João Antônio de Luna Filho
com Dão, “que casou duas vezes. Em primeiras núpcias desposou a sobrinha
Raimunda Peixoto, Doca, filha da sua irmã Maria Peixoto de Luna [Maria
Manoella de Jesus, Tn 5.1.5.6] e do primo Alexandre Sabino de Luna, este filho
de Sabino Luna, falecido no sítio João Bento, em 1905, e de Carolina Costa
Araújo, filha de José Antônio de Luna e de Barbara da Costa Araújo. Em
segundas núpcias “Dão casou-se com a prima Maria Carolina de Jesus, Nenem,
filha do referido casal Sabino e Carolina”. Há várias falhas nesta tradição oral
recolhida pelo neto, ou pelo menos no artigo compilado.
José Peixoto Júnior, neto do casal acima, filho de José Peixoto de Luna,
identifica 4 filhos do primeiro casamento, com Maria Vendelina de Jesus, e 6 do
segundo (esquecendo Joaquim Peixoto de Luna). Do primeiro lista:
1. Manoel Peixoto de Luna [Manoella ?????]
2. Castora
3. Amaro
4. João Peixoto de Luna, que chama de Janjão Aleijado.
distrital, com Raymundo Amaro Peixoto, 25 anos, filho de Antônio Amaro Peixoto
e Brasilina Diamantina do Amor Divino, parentes em 4o grau [civil] >>.
Qr 5.1.5.1.6 – José Peixoto de Luna. Nasceu cerca de 1881. Em 1912, com 31 anos,
residente no Genipapo.
Em 1871 D. Manoella Maria de São José faz doação de escravos a sua neta
Maria Manoella de Jesus, filha de sua finada filha Raymunda Vendelina do Amor
Divino.
de Dário José Peixoto e Silva e Carlota Cândida de Alencar. Com muitos filhos.
Vide.
??? Tranferir
< João Peixoto da Silva, a 20.1.1895, registra o nascimento, a 31.10.1894,
“na fazenda Barraria [?], sua mãe deu a luz Raymundo Peixoto de Luna, neto
paterno de Dario José Peixoto e Silva e D. Carlota Cândida de Alencar, neto
materno de João Antônio de Luna e D. Manoella Florinda de Jesus, sendo
padrinhos José Carlos Peixoto e D. Carlota Cândida Avelina de Alencar, e
testemunhas Octaviano Francisco José Peixoto e Manoel Antônio de Luna >>.
< João Peixoto da Silva, a 20.1.1895, registra o nascimento, a 31.10.1894,
“na fazenda Barraria [?], deu a luz Aguida Florinda de Luna, neta paterna de
Dario José Peixoto e Silva e D. Carlota Cândida de Alencar, ambos falecidos, neta
360
Tn 5.1.5.8 – Florinda Beata Flor. Informada por José Peixoto Júnior. Sem outra
noticia.
?? será daqui????
Tn 5.1.5.9 – José Antônio de Luna. Casou com Carlota Carolina de Jesus. Pais de:
Qr 5.1.5.9.1 – “Manoela Carlota de Jesus, 24 anos, filha de José Antônio de Luna
e Carlota Florinda de Jesus, já falecida, casa a 21.1.1902, com José Francisco
Peixoto, 27 anos, filho de Francisco Carlos da Silva Peixoto e Rita Florinda de
Jesus, já falecida, sendo testemunhas João Peixoto Silva, casado, 30 anos, tabelião
público e Raimundo Heraclito Peixoto d’Alencar e Silva, solteiro, 18 anos,
criador. Em tempo: são parentes em terceiro grau”.
Bn 5.1.6 - Joaquina Florinda de Jesus. Nasceu cerca de 1825. Solteira, com 28 anos
em 1853. Não há outras informações. Possivelmente faleceu solteira.
361
N 5.2 - Major Eufrásio da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1793. Padrinho em 1828,
com Manoela [sua irmã ?]. Com 38 anos em 1831, morador na sua fazenda
Pintado. Em 1860 continuava residindo no Pintado.
Casou duas vezes. A primeira em data anterior a 1819, jovem com pouco
mais de 20 anos. Em 1837 faleceu Maria Angélica (Ferraz), casada com Eufrásio
da Costa Araújo, da fazenda Pintado, deixando 8/9 filhos. Maria Angélica é filha
de Manoel de Souza Ferraz, falecido em 1830, dado este como filho de Faustino
de Souza Ferraz, tendo Manoel casado duas vezes – a primeira parece que com
Jacinta Maria de Jesus e a segunda, com certeza, com Maria Francisca de Salles,
que o sobreviveu. São ascendentes do Dr. Manoel Florêncio de Alencar, da
Barbalha.
Jacintha Maria de Jesus, ou Jacintha Xavier de Jesus, faleceu em 1824,
casada com o alferes Manoel de Souza Ferraz, com 7 filhos, arrolados em
inventário em Serra Talhada:
1. Maria Angélica, casada com Eufrásio da Costa Araújo
2. Ana Theresa de Jesus, casada com José Antônio Pereira
3. Manoel Silvestre de Souza, casado.
4. Antônio José de Souza, casado.
5. Joaquim, 10 anos.
6. Cândida, 9 anos [anotado, casada].
7. Alexandre, 8 anos [anotado: morto].
Manoel de Souza Ferraz faleceu em 1830, casado com Maria Francisca de
Salles, com 7 filhos, os mesmos acima. Em 1835 era tutor dos órfãos,
Cipriano Souza Ferraz.
Eufrazio e Maria Angélica são pais de 8 filhos, com idades de 1837, quando
do inventário da mãe:
1. Maria, 18 anos.[n. 1819]
2. Antonia, 16 anos. [n. 1821]
3. Lino, 14 anos. [n.1823]
4. Josefina, 11 anos. [n. 1826]
5. Rita, 10 anos. [n. 1827]
6. Idefonso, 8 anos. [n. 1829]
362
Estes filhos são identificados com precisão, com uma única exceção, a filha
Maria, que não é mencionada na partilha de 1902, pelo que se presume que não
tenha deixado herdeiros:
1. José da Costa Araújo, casado com Maria Florinda de Alencar [Bn
1.2.1].
2. Jacintha Maria da Conceição, casada com José da Costa Agra [Bn
1.2.4].
3. Maria [Maria Angélica das Virgens].
4. Antonia [Antonia Rosa das Virgens, casada com Job Baptista de
Araújo, Tn 5.1.3].
363
Em 1837 possuíam a fazenda Pintado, com uma légua de terra, com curral
(450$), o sitio Ranxaria, com 3 quartos de légua (350$), o sitio Boa Vista (300$) e
o sitio Riacho da Garça (250$).
10. Os filhos de Ana, representados estes por seu pai André Baptista de
Araújo.
5. Ildefonso da Costa Araújo, representado por seus filhos,
1. Euphrasio Ildefonso d’Alencar e
2. Maria Angélica.
E seu neto:
3. Victalino da Costa Miranda.
6. Josephina Delfina das Virgens, representada por seus filhos e neto,
1. João Cardoso de Miranda.
2. Joaquim Cardoso de Miranda.
3. Eufrásio Cardoso de Miranda.
4. Ildefonso Cardoso de Miranda.
5. Carlos Cardoso de Miranda.
6. Guilhermina Delfina.
7. Argentina.
8. Os filhos de Franca (Francisca) Josephina.
9. Os filhos de Alexandrino Cardoso.
10. Os filhos de Maria Josefina.
7. Joaquim Araújo, representado por seus netos,
1. Os filhos de Theophilo da Costa Araújo.
2. Os filhos de Raymundo Florêncio d’Alencar.
8. Lino da Costa Araújo, representado por seus filhos e netos,
1. Ermina Secundina da Costa Agra,
2. Os filhos de Ana, mulher do falecido Angelo da Costa Agra,
1. Tranquilina Idalina d’Alencar.
2. Eufrásio Ildefonso d’Alencar.
3. Maria Angélina.
4. Vilariano.
5. Othonio da Costa ...
3. Os filhos de Raymundo da Costa Araújo,
4. Os filhos de Francisco Lino, a saber,
1. Francisca.
2. Maria.
5. Os filhos de Pedro Lino, e
369
Bn 5.2.1 – José da Costa Araújo, Cazuza Araújo do Cachoeiro. Casou com Maria
Florinda de Alencar, Bn 1.2.1, filha de Martinho da Costa Araújo, N1.2 e Josefa
Maria do Carmo. Provavelmente ambos eram nascidos antes de 1819. Moradores
na fazenda Cacheiro, Parnamirim. José da Costa Araújo faleceu em 1885 e Maria
Florinda de Alencar em 1881. Pais de 12 filhos, relacionados por Givaldo
Carvalho:
1. Mariano da Costa Araújo, Mariano Japiassu.
2. Belarmino da Costa Agra.
3. Severino da Costa Araújo, Piano do Cacheiro.
4. Aprigio da Costa Araújo.
5. Bento da Costa Araújo.
6. João da Costa Araújo.
7. José da Costa Araújo.
370
Processo bastante volumoso, não visto por mim, com exceção do título de
herdeiros.
Em confronto com a partilha de 1881, não consta Aprigio da Costa Araújo,
o qual já não constava do inventário de 1885. Cinco filhos já eram falecidos, sendo
representados pelos filhos, netos de Eufrásio da Costa Araújo.
372
Segundo a velha Prazer, Maria casou com Limeira e foram para Petrolina.
Tn 5.2.1.3 – João da Costa Araújo. Em 1861 já era casado com Florinda Maria
das Flores, Tn 5.1.3.2, filha de Job Batista de Araújo, Bn 5.1.3 e Antonia Rosa da
Costa Araújo, Bn 5.2.2. Pais de pelo menos 4 filhos. Vide.
Givaldo Carvalho informa: “João da Costa Araújo. Casou com Florinda
da Costa Araújo, filha de Job Batista de Araújo [Bn 5.1.3] e Antonia Rosa da
Costa Araújo [Bn 5.2.2]. Com descendência”.
Herdeiro da mãe em 1881 e do pai em 1885. Em 1902 João Araújo é vivo e
presente na partilha do avô, major Eufrásio da Costa Araújo.
Em 1861 já eram casados. Com 4 filhos:
1. Maria Florinda de Araújo. Casou com seu primo Abdon da Costa
Araújo.
377
Luiz Wilson escreve sobre os mesmos ( Minha Cidade Minha Saudade, …):
“O coronel Mariano da Costa Araújo Japiassu, do Saco, depois Leopoldina
e hoje Parnamirim, era dono da fazenda Cachoeiro.
“No útimo quartel do século passado transferiu-se para Alagoa do
Monteiro, Paraíba, onde comprou a fazenda Juá, a 5 léguas de São Tomé, hoje
Sumé, a 3 de Camalaú e a uma de Monteiro.
“Filho do capitão José da Costa Araújo e de sua esposa D. Maria de Aguiar
Araújo, foi colega de turma do Pe. Cícero Romão Batista.
“Casou três vezes. A primeira com D. Izabel …..(dos Alencar); a segunda
com D. Clementina e a terceira com D. Maria das Dores …, D. Dorinha, tendo 11
filhos dos 3 matrimônios:
378
12. Zefinha.
13. Etelvina.
14. Lite.
15. Lourdes. Avó de Jailson.
Houve mais:
4. Antônio, de 1879.
5. José, de 1880.
“Deolinda. Foi criada pela tia, Herminia da Costa Agra, Bn 1.2.11, e seu
esposo o juiz Dr. Miguel Gonçalves Lima. Casou com Moisés de tal, oriundo de
Floresta do Navio”, como informa Givaldo Carvalho.
Esta Deolinda é a mesma Jesuina, ficando assim esclarecida esta inclusão
de uma 12a. filha, quando eram apenas 11 irmãos.
Pais de pelo menos três filhos:
Qr 5.2.1.11.1 – Maria Francisca Lima. Nasceu cerca de 1863. Casou em (1890)
com Olympio Pereira de Carvalho, Qr 1.2.1.1.6. Vide.
<< Olympio Pereira de Carvalho, 19 anos, natural de Granito, filho do
capitão Antônio Pereira de Carvalho e Manoella Pereira de Carvalho, já falecida,
casa (em 1890), em Granito, no civil, com Maria Francisca Lima, 27 anos, filha de
Moyses Gonçalves Lima e Jesuina Florinda Lima, sendo testemunha Belarmino
da Costa Araújo, 25 anos >>.
386
Bn 5.2.3 – Maria. Nasceu cerca de 1819. [Maria Angélica das Virgens ??]. Ainda
pendente de identificação.
Givaldo Carvalho informa que Maria da Costa Agra, Marica, “casou com
um moço de Jatobá de Piranhas, em Alagoas, da família Araquan. Deixou um
filho conhecido por Ioiô do Paredão”.
387
costume antigo no sertão. Antonia Rosa era na linguagem moderna, uma mulher
liberada, com filhos fora do leito conjugal. Quando morreu seu corpo foi
transportado numa rede até o cemitério. Mandava a tradição supersticiosa que
quando um defunto fosse ou estivesse muito pesado, devia ser chicoteado com vara
verde para ficar mais leve. Depois de morta, Antonia Rosa foi vitima dessa
tradição supersticiosa, a qual inibindo o respeito aos mortos, expressava certa
repressão da sociedade ao comportamento da vitima. Fonte: Quinca de Doninha”.
Antonia Florinda das Virgens é a única filha viva, do primeiro matrimônio
de Eufrásio da Costa Araújo, presente na partilha de 1902.
Quando Job faleceu, Antonia Rosa tinha cerca de 40 anos e estava grávida.
Tinha tido filhos em sequência, todos registrados como do casal. Apenas registro
terem 8 filhos, pois não tenho conhecimento para reafirmar ou contestar o relato
acima obtido de Quinca de Doninha por Givaldo Carvalho.
Vide.
Bn 5.2.6 – Josefina Delfina das Virgens. Nasceu cerca de 1826; com 11 anos em
1837.Casou com Francisco Cardoso de Miranda. Moradores na fazenda Boa
Vista.
390
Tn 5.2.6.1 – Maria Angélica Auta das Virgens, creio que homônima da avó
materna, chamada por Givaldo de Maria da Costa Agra, Marica. Casou com seu
tio João da Costa Araújo, Ioiô do Pintado, Bn 5.2.16, filho do major Eufrásio da
Costa Araújo, N5.2, e Inocência Maria das Virgens. Vide.
Em 1899 Maria Angélica Auta das Virgens já era falecida, sendo
representada por 10 filhos:
1. Petronilla da Costa Miranda, casada com Joaquim Trajano de
Araújo.
2. Francisca da Costa Miranda, casada.
3. Joana, casada com Martinho Cornélio de Alencar.
4. Maria Angélica das Virgens, casada com Pedro Manoel da Cruz
Sobrinho.
5. Angelina Ernestina de Miranda, casada com Pedro Salacomes de
Alencar.
6. Innocência da Costa Miranda, solteira.
7. Josephina da Costa Miranda, solteira.
8. João de Araújo Costa Filho, solteiro.
9. Ana da Costa Miranda.
Havendo,
Agostinho de Araújo Costa, casado em 1893 com Maria Brazilina de
Miranda, Qr 1.2.3.4.4, já falecido, sem filhos, antes de 1908.
393
6. Ildefonso, de 1892.
7. Josepha, de 1893.
8. Eufrásio, de 1898.
Pelo menos 6 desses filhos casaram. Três faleceram criança. E dos outros
2 faltam noticias.
?????????
Euphrasio Cardoso de Miranda casou com Carlota Parente Maciel. Pais
de:
Qn – Francisco de Miranda Parente. Foi assassinado a 30.4.1919, no lugar Bello
Monte, Crato, solteiro, com 23 anos. Possuía parte do sítio Cedro, “herança do
seu pai Euphrasio Cardoso de Miranda”.
????
Josephina Delfina de Miranda. Casou com Cornélio de Alencar. Pais de:
Qn – Ana de Alencar Miranda, 17 anos, filha de Cornélio de Alencar e Josephina
Delfina de Miranda, casou a 10.8.1936 com Antônio Peixoto de Alencar, 19 anos,
filho de Canuto Peixoto de Luna e Maria Peixoto de Luna >>.
Tn 5.2.6.5 – Ana Liberalina de Miranda. Nasceu cerca de 1856. Casou duas vezes.
A primeira com Othon Hildefonso da Costa Araújo, Qr 5.2.6.4. A segunda, com
35 anos, a 31.8.1891, no civil, com André Batista de Araújo, “tio Andrezinho”, Tn
5.1.1.4, viúvo de Donana Batista de Araújo. Vide em André, para os filhos das
segundas núpcias.
Do primeiro houve um único filho:
1. Victalino Othon da Costa Miranda.
Qr 5.2.6.6.5 – Beliza Agra Miranda. Em 1929 dada como de 15 anos, solteira. Acho
que leitura incorreta minha do inventario, pois deve ser 45 anos.
cidade, João José da Costa Agra, 31 anos, agricultor, morador nesta cidade, e
Raimundo Parente Sobrinho >>.
Francisco Parente de Miranda, casado com Maria Baptista de Miranda,
faleceu na fazenda Almirante a 3.2.1929, atuando com procuração passada pela
viúva ao seu pai, tenente-coronel André Baptista de Araújo, com 11 filhos, dos
três casamentos:
Do primeiro casamento, com Etelvina Lustosa de Miranda (2):
1. Izabel de Miranda Parente, casada com Diomar Pires de Carvalho.
2. Selecina de Miranda Cantarelli, solteira, 16 anos.
Do segundo casamento, com Ernestina Baptista de Miranda (3):
3. Etelvina de Miranda Parente, 14 anos.
4. Maria de Miranda Parente, 12 anos.
5. Claudon de Miranda Parente, 10 anos.
Do terceiro casamento, com D. Maria Baptista de Miranda, viúva (6):
6. Claudionor de Miranda Parente, 8 anos.
7. Diogenes de Miranda Parente, 7 anos.
8. Anna de Miranda Parente, 5 anos.
9. Esiderval de Miranda Parente, 3 anos.
10. Analice de Miranda Parente, 2 anos.
11. Um nasciturno.
3. José.
Houve vários filhos:
1. Clara Guilhermina de Miranda, nasceu a 31.5.1891.
2. Josephina, nasceu a 25.6.1895.
3. Francisco, nasceu a 6.9.1898.
Viúva, passou a segundas núpcias com seu primo Severino Dias Parente,
filho de Antônio de Sá Parente e Antonia Parente Maciel.
Das segundas núpcias houve 2 filhos:
1. Francisco de Miranda Parente.
2. José de Miranda Parente. Faleceu rapaz.
Bn 5.2.7 – Rita Cândida das Virgens. Nasceu cerca de 1827; com 10 anos em 1837.
Rita Cândida das Virgens casou com o Capitão Martiniano da Costa Agra,
Bn 1.2.6, com filho nascido em 1858. Vide. Com 7 filhos:
1. Martinho Martiniano da Costa Agra. Casou com a prima Ana
Vicentina da Costa Agra, Tn 1.2.4.1, filha de José da Costa Agra e
Jacintha da Costa Agra.
2. Francisco Martiniano da Costa Agra. Casou com Rita Maria da Costa
Agra, Tn 5.2.10, filha do major Eufrásio da Costa Araújo e Innocência
Maria das Virgens.
3. Martinho da Costa Agra. Casou a 6.4.1896 com Raymunda Idalina da
Costa, Qr 1.2.4.5.1, filha de Antônio da Costa Agra e Idalina Bezerra
Lins.
4. Sérgio da Costa Agra. Casou com Hermina Lustosa da Costa Agra, Tn
1.2.12.1, filha de Antônio Ferreira Lustosa e Ana Agra Lustosa.
5. Silvestre Martiniano da Costa Agra. Casou com Ermina Secundina da
Costa Agra, Tn 1.2.3.7, filha de Lino da Costa Araújo, Tn 5.2.3, e
Geralcina Maria do Carmo, Bn 1.2.3.
6. Victal Martiniano da Costa Agra.
7. João Martiniano da Costa Agra.
Bn 5.2.8 – Ildefonso da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1829; com 8 anos em 1837.
Em 1860 morador na [fazenda] Pintado.
Ildefonso da Costa Araújo esteve envolvido em 1875 em “sedição e
assassinato”, junto com seu cunhado Francisco Lino da Costa Araújo, Tn 1.2.3.5,
dado este como “principal cabeça da sedição”, e seu “sobrinho, amigo e cunhado”
Mariano da Costa Araújo Japiassú, filho de José da Costa Araújo, Bn 5.2.1. Ao
final, foram levados a júri e libertados por falta de testemunhas.
Como seria cunhado? Ildefonso é irmão de Lino da Costa Araújo, pai de
Francisco Lino da Costa Araújo, que é seu sobrinho. Mas também é também
cunhado, pois Ildefonso casou com a irmã de Francisco Lino da Costa Araújo,
Josefa Maria do Carmo, irmã por parte de mãe, do primeiro casamento desta.
E quem é Mariano da Costa Araújo Japiassú? Mariano é seu sobrinho,
filho do seu irmão José da Costa Araújo, Bn 5.2.8. Mas como seria cunhado?
Pais de:
1. coronel Euphrasio Ildefonso de Alencar, de 1863.
416
Tn 5.2.7.1 – Adelina Francina das Virgens, chamada por José Roberto de Adelina
Leonelina de Alencar (JRAM, 228, 250). Casou duas vezes. A primeira com
Aprigio da Costa Araújo, Tn 5.2.1.z, filho de José da Costa Araújo, Bn 5.2.1, e
Maria Florinda de Alencar. Já estavam casados em 1876.
A segunda, com Alexandrino Cardoso de Miranda, Tn 5.2.6.7, filho de
Francisco Cardoso de Miranda e Josephina Delfina das Virgens, Bn 5.2.1.
Não houve filhos de nenhum dos dois casamentos. Assim, Adelina não é
listada entre os herdeiros da partilha de 1902.
Alexandrino, viúvo, passou a segundas núpcias em 1897 com Maria
Herminia Parente. Deste segundo matrimônio teve:
1. Pergentino Cardoso de Miranda, nascido a
Vide em Alexandrino, Tn 5.2.6.7.
Com um filho:
1. Vitalino Hidelfonso de Miranda
Qr 5.2.7.3.1 – Victalino Othon da Costa Miranda. Nasceu cerca de 1874. Casou
em 1896 com sua prima Jacinta Alexandrina de Miranda, Qr 5.2.6.2.z.
<<Victalino Othon da Costa Miranda, 22 anos, morador na fazenda Boa
Vista, filho de Othon Ildefonso da Costa Araújo, já falecido, e D. Ana Liberalina
de Miranda, casa a 6.4.1896 com Jacintha Alexandrina de Miranda, 19 anos,
moradora na fazenda Boa Vista, filha de João Cardoso de Miranda e D.
Alexandrina Vidalina de Miranda>>.
Tn 5.2.7.5 – Jovino da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1863. Em 1876 com 13 anos.
José Roberto de Alencar Moreira (JRAM, 228) o chama de Jovino Hidelfonso de
Alencar.
Em 1902 já era falecido, sem herdeiros.
Tn 5.2.9.2 – Ernestina Maria das Dores. Nasceu em 1861, Faleceu com 16 anos, a
16.12.1877.
<< Padre Ribeiro deixou uma filha que foi a avó de Fenelon Xavier Peixoto,
Finé das Abóboras. No caso deve tratar-se de Joaquina Ribeira da Costa, esposa
de João Batista da Silva Peixoto >>.
Givaldo informa apenas 3 filhos do segundomatrimônio:
1. Olimpio Pereira de Alencar.
2. Eufrázio Pereira de Alencar.
3. Aurora Pereira de Alencar.
Bn 5.2.12 – Josefa Maria do Carmo. Moradora na fazenda Tingui. Viveu com seu
cunhado Francisco Martiniano da Costa Agra, Tn 1.2.6.2, com o qual teve filhos.
A 18.9.1902 faleceu Josefa Maria do Carmo, moradora na fazenda Catinga
Grande, sendo inventariante Francisco Martiniano da Costa Agra, embora em
nenhum momento tenha sido mencionado o pai das crianças, com 4 filhos:
1. Maria da Costa Agra, casada com João Pereira de Barros.
2. Innocência da Costa Agra, 12 anos.
3. Ana da Costa Agra, 10 anos (declara Francisca da Costa Agra mas
corrige para Anna).
4. Gualter, 7 anos.
Tn 5.2.12.3 – Ana da Costa Agra. Casou em 1905 com Job Baptista de Araújo, Qr
5.1.x.z, filho de Joaquim Baptista de Araújo, Bn 5.1.16 e Genuina Florinda do
Amor Divino, Tn 5.1.3.3.
<< A 23.6.1890, Francisco Martiniano da Costa Agra registra o nascimento
de Ana Maria do Carmo, a 26.6, filha natural de Josefa Maria do Carmo,
moradora na fazenda Tinguí, filha legitima do major Eufrásio da Costa Agra e
Innocência Maria das Virgens, sendo padrinhos Cândido Clementino de
Figueredo e e sua mulher Joaquina de Sá Barreto, criador e moradores na
fazenda Cacaria >>.
<< Ana Josepha Maria do Carmo, 18 anos, filha de Josepha Maria do
Carmo, já falecida, casou no civil a 24.9.1905 com Job Baptista de Araújo, 36
anos, filho de Joaquim Baptista de Araújo e Genuina Florinda do Amor Divino
>>.
Tn 5.2.12.4 – Gualter
Bn 5.2.13 – Maria Brazilina da Costa Agra, Mariquinha. Casou com José Amando
da Costa Agra, Tn 3.4.1.4. Pais de 6 filhos. Vide.
1. João Amando Agra.
2. Joaquim Amando Agra.
3. Eufrásio Amando Agra.
4. Maria Brazilina da Costa Agra. Casou com Severo Alves Marreiros.
5. Josino Amando Agra.
6. Idalina Amando Agra. Casou com Joaquim Theophilo de Araújo, filho
de Thephilo da Costa Araújo.
Bn 5.2.15 – João da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1837. Em 1865 o pai, major
Eufrásio da Costa Araújo, lhe passa escritura de dote.
Casou em primeiras núpcias com a sobrinha Maria Angélica das Virgens,
Tn 5.2.6.1, filha de Francisco Cardoso de Miranda e Josephina Auta das Virgens,
Bn 5.2.6. Desse primeiro casamento teve 9 filhos, a mais velha nascida cerca de
1867 e o mais jovem nascido em 1883.
Casou em segundas núpcias, com 44 anos, a 2.2.1891, com Maria Bezerra
Lins, de 26 anos, filha de José Bezerra Lins e Maria das Mercês Bezerra Lins,
moradores em Ouricuri, sendo testemunhas Eufrazio Ildefonso de Alencar e
Belarmino da Costa Araújo.
Raul Aquino (Ouricuri, p.182), relaciona 7 filhos do casal José Bezera Lins
(o velho) e Maria das Mercês Bezerra Lins: Vicência, Emídia, Antônio, Pedro,
Olimpia, Hortência e José Lins Filho. Apresenta o desdobramento desta
descendência. Mas não arrola a Maria Bezerra Lins acima referida.
Tn 5.2.15.1 - Petronilla Maria das Virgens. Em 1899 era casada com Joaquim
Trajano de Araújo, Tn 5.3.10.2. Em 1908 era viúva.
<< Petronilla da Costa Miranda, com 22 anos, filha de João de Araújo
Costa e Maria Angélica das Virgens, casou a 29.9.1890, em casa de João de Araújo
Costa, com Joaquim da Costa Araújo, [Bn 5.3.10] com 28 anos, filho de Trajano
da Costa Araújo [Bn 5.3.10] e Charolina Verdelina de Jesus >>. Vide.
Givaldo Carvalho informa que casou com Joaquim Trajano da Costa
Araújo, Joaquinzinho, filho de Trajano da Costa Araújo e Chavinha Verdelina
de Alencar. Com 4 filhos:
1. Nelson da Costa Araújo.
2. Raimunda, Mundinha.
3. Maria, Maroca, Mazinha.
4. Ausira, Branca, casada com Antônio Laurendo.
de Oliveira Cabral, e juiz do distrito João José da Costa Agra, criador, casado, 33
anos >>.
Tn 5.2.15.4 - Maria Angélica das Virgens, após casada Maria Angelina Cruz. Em
1899 já era casada com Pedro Manoel da Cruz Sobrinho.
<< Maria Angélica da Cruz, 20 anos, moradora na fazenda Cipó, filha de
João de Araújo Costa e Maria Angélica das Virgens, casou a 2.11.1893 com Pedro
Manoel da Cruz Sobrinho, 25 anos, natural do Ceará, morador na fazenda Cipó,
439
Tn 5.2.15.7 – Josephina Maria das Virgens. Nasceu cerca de 1879. Em 1899 era
solteira. Casou em 1900 com José Leopoldino da Costa Agra, Qr 1.2.6.1.3.
<< Josephina Delfina das Virgens, 21 anos, filha de João de Araújo Costa
e Maria Angélica das Virgens, já falecida, casou a 5.10.1900 com José Leopoldino
da Costa Agra, 20 anos, filho de Martinho Martiniano da Costa Agra e D. Ana
Vicentina da Costa Agra >>.
Em 1908 era casada com José Leopoldino da Costa Agra.
Givaldo Carvalho não relaciona. Mas anota uma Filomena da Costa
Araújo, que casou com José Cibele.
440
Tn 5.2.15.8 - João de Araújo Costa Filho. Em 1908 com 28 anos [n.1880]. Casou
em 1906 com Amélia Cordolina de Araújo, Qr 5.1.1.4.5.
<< João de Araújo Costa Filho, 25 anos, filho de João de Araújo Costa e
Maria Angélica das Virgens, já falecida, casou no civil a 30.7.1906 (no religioso a
28.7.1906) com Amélia Cordolina de Araújo, 25 anos, filha do major André
Baptista de Araújo e Ana Cordulina de Alencar, já casados eclesiasticamente a
28.7.1905, na matriz, assinando a rogo de Amélia, José Baptista de Araújo e sendo
testemunhas André Baptista de Araújo Filho, 27 anos, solteiro, criador, e
Ildefonso Cardoso de Miranda, 44 anos, viúvo, criador>>.
Givaldo Carvalho apresenta João Araújo Costa, João Ioiô, casado com
Amélia Cordolina de Araújo, filha de André Batista de Araújo, Andrezinho, e de
Ana Batista de Araújo. Pais de:
1. Ana Cordolina de Araújo.
2. Olindina.
3. Maria de Edmundo, Marica.
4. Leopoldina, Iaiá de Glicério.
5. Carlota, que casou com José da Costa Agra, Danda.
6. André de Araújo Costa, Dezinho.
7. João de Araújo Costa.
8. Raimundo de Araújo Costa, Mundosa.
9. Geraldo Batista de Araújo.
10. Manoel de Araújo Costa, Seu Né.
Bn 5.2.17 – Rita Maria da Costa Agra ou ainda Rita Brazilina da Costa Agra.
Filha do major Eufrázio da Costa Araújo e de Innocencia Maria das Virgens,
casou com Francisco Martiniano da Costa Agra, Tn 1.2.6.2, filho do capitão
Martiniano da Costa Agra, Bn 1.2.6, e de Rita Cândida Agra das Virgens, Tn
5.2.5. Vide.
Creio que a que Givaldo Carvalho chama de Yayá.
Rita Brazilina da Costa Agra, casada com Francisco Martiniano da Costa
Agra, faleceu a 7.7.1897, mas o inventário só foi procedido em 1900, havendo 11
filhos. Vide.
Pais de: transferir
7. Isabel Rita da Costa Agra. Nasceu cerca de 1877. Casou com 25 anos a
19.10.1902 com João Julião Agra.
6. Ana Brazilina da Costa Agra. Nasceu cerca de 1884. Casou com 22 anos
a 21.1.1906 com Joaquim Remigio de Oliveira.
2. Guilhermina Francelina da Costa Agra. Nasceu cerca de 1885. Casou
com 20 anos a 25.7.1905 com Eufrázio Amando Agra.
9. Joaquim Martiniano da Costa Agra. Nasceu a 8.10.1889, sendo
padrinhos Cândido Clementino Figueredo e sua mulher Joaquina de Sá Barreto.
z. Florinda. Faleceu a 23.6.1890 com um ano e 4 meses,
443
Bn 5.2.18 – Eufrásio da Costa Araújo Filho. Em 1865 o pai passa escritura de dote
na nota de Granito. Ou seja, deve ter casado neste ano de 1865. Casou com
Angelina Ernestina da Costa Agra, Tn 1.2.7.2. Sem filhos. A viúva casou com o
professor Manoel Antônio Leite.
Givaldo Carvalho esclarece.
<< Eufrázio da Costa Araújo Filho casou com uma filha de Ernesto da
Costa Agra, [este] casado com sua sobrinha ...[Ana Dosselina de Alencar], filha
de José Leonel de Alencar [equivoco, filha de Lino da Costa Araújo, Bn 5.2.4] e
Geracina Maria do Carmo, Bn 1.2.3. A viúva de Eufrazio casou com Manoel
Leite, filho de João Leite, do Salgueiro >>.
Eufrázio não deixou filhos. Por isso não é mencionado na partilha de 1902.
O coronel Ernesto da Costa Agra, Bn 1.2.7, era irmão de Geralcina Maria
do Carmo, mas de fato casou com Maria Adelina Agra Lima, Tn 3.4.1.2, filha de
Teodoro Ribeiro Torres e Eufrazia Guilhermina Lima, Bn 3.4.1. Quem casou com
uma sobrinha de Eufrásio da Costa Araújo Filho foi o capitão Angelo Ernesto da
Costa Agra, Tn 1.2.7.1, irmão de Angelina Ernestina. Sua filha Angelina
Ernestina da Costa casou com o professor Manoel Antônio Leite, filho de João
Ferreira Leite e Izabel Maria da Conceição. Com filhos destas segundas núpcias.
A duplicidade e similaridade de nomes pode levar a frequentes equívocos.
1.2.6.2, filho do capitão Martinho da Costa Agra, Bn 1.2.6, e de Rita Cândida Agra
das Virgens, Tn 5.2.5. Pais de 7 filhos. Vide.
Givaldo Carvalho informa que não houve filhos.
N5.3 - Luis da Costa (Agra) ou Luís da Costa Araújo. Em 1802 aparece um Luis
da Costa Agra, branco, casado, com 23 anos, casado com Maria Vitorina. Teria
nascido em 1879, o que o situa bem entre os irmãos.
Há dúvidas ainda a esclarecer. Givaldo Carvalho e José Peixoto Júnior o
citam como irmão de Manoel Baptista de Araújo, de Eufrásio da Costa Araújo e
de outros. E assim o considero. Mas a dúvida é sobre a filiação do mesmo, sendo
dados como pais Simão da Costa Araújo e Antonia da Costa Agra, esta filha do
tronco Luís da Costa Agra. Assim o considero, mas com ressalvas já colocadas
quanto se tratou da filha F5, Antonia Maria de Jesus e seus filhos.
Luís da Costa Araújo, casado com Theresa Maria de Jesus, faleceu em 1853,
deixando viúva e filhos adultos. Seria Theresa de Jesus Granja, Bn 3.5.3, que casa
em 1811 com Luís da Agra? Com filhos de mais de 30 anos, teria casado por volta
de 1820, ou antes, e nascido no final do século XVIII ou inicio do XX. Seria essa
Theresa Maria de Jesus da família Alencar, como querem alguns memorialistas?
Ou é de fato Theresa de Jesus Granja, que seria Agra e Granja, mas não Alencar?
Em 1853 constam 13 filhos:
1. Simão da Costa Araújo.
2. Pedro da Costa Araújo
3. Josefa Maria de Jesus, casada com Moyses Baptista de Araújo.
4. João da Costa Araújo
5. Leocádia Maria de Jesus, casada com Antônio Cardoso de Miranda
6. Delfina Maria de Jesus, solteira, 29 anos.
7. Luís da Costa Araújo, casado.
8. Antônio da Costa Araújo, solteiro, 28 anos.
9. Alexandrina Maria de Jesus, solteira, 25 anos.
10. Trajano da Costa Araújo, solteiro, 23 anos.
11. Brigida Maria de Jesus.
12. Órfão Mariano da Costa Araújo
13. orfá Angella
Em 1878, ou seja, 25 anos após este inventário acima, falece um dos irmãos, sem
filhos, e surge uma relação atualizada dos herdeiros, apenas 12, sendo apenas 6
vivos, mais o falecido e 5 falecido sem herdeiros, não constando mais o herdeiro
Antônio da Costa Araújo, o qual em 1853 era solteiro, com 28 anos.
1. Simão da Costa Araújo, 55 anos [n. 1824]. Casou com Ana Cordulina de
Jesus, falecida em Granito, em 1864, com 10 filhos:
1. Raymundo da Costa Araújo
2. Balbino da Costa Araújo
3. José da Costa Araújo
447
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Em 1888 é procedida partilha amigável entre filhos e genros de Brigida Maria de
Jesus, creio que casada com José Eufrásio da Costa Araújo: “partilha amigável
449
que faz José Eufrásio da Costa Araújo e seus herdeiros. Dizem José Eufrásio da
Costa Araújo, Alvaro Ernesto da Costa Araújo, Justino de Holanda Cavalcante,
Ernesto Vieira de Barros, Francisco de Paula Araújo e Vital Martiniano da Costa
Agra, viúvo, por seu procurador José Joaquim Amando Agra, filhos e genros de
Brigida Maria de Jesus....”. Passam procuração Vital Martiniano da Costa Agra
e sua mulher Hortência Maria da Conceição, ao tenente-coronel José Joaquim
Amando Agra, para o representarem na partilha de sua sogra e mãe Brigida
Maria da Conceição. Há igualmente uma procuração privada, de Antão de Luna
Alencar, como representante de sua mulher Mariana Brigida de Araújo, na
partilha com “seu sogro José Eufrásio da Costa Araújo, de minha falecida sogra
Brigida Maria de Jesus”, dada no Pé da Pedra, a 27.6.1888. Na partlha é
destacada a parte do meeiro, 744$863, e cinco partes de 148$992 para cada filho
ou genro. Quem são??? José Eufrásio é descendente de Eufrásio da Costa
Araújo? De quem é filho Vital Martiniano da Costa Agra?
José Eufrásio da Costa Araújo, com 5 filhos/genros:
1. Alvaro Ernesto da Costa Araújo
2. Filha casada com Justino de Holanda Cavalcante
3. Filha casada com Ernesto Vieira de Barros.
4. Filha casada com Francisco de Paula Araújo.
5. Hortência Maria da Conceição, casada com Vital Martiniano da Costa
Agra.
6. Mariana Brigido de Araújo, casada com Antão de Luna Alencar.
Givaldo Carvalho informa mais: “Luiz da Costa Araújo casou duas vezes,
uma delas com Tereza, filha de João de Deus Lima, da fazenda Várzea Comprida.
Outa, com uma filha de Alexandre Brabo, do Piauí, ao que parece de nome
Teresa”.
Como apresentado acima, um Luís da Costa Agra, nascido por volta de
1779, era casado em 1802 com Maria Vitorina. A 4.7.1811 casam, nafazenda
Várzea Comprida, Luís da Costa Agra, filho de Simão da Costa Agra e Antonia
Maria de Jesus, falecidos, com Theresa de Jesus Granja, filha de Raimundo
Gomes Ferreira e Josefa da Trindade Granja. Em 1840, Theresa de Jesus Granja
ainda aparece casada com Luís da Costa. Em 1853, falece Luís da Costa Araújo,
casado com Theresa Maria de Jesus, deixando 13 filhos.
Ha muitos elementos em comum. Primeiro, Luís da Costa Agra casa duas
vezes, por volta de 1802, com 23 anos, com Maria Vitorina; e em 1811 com
Theresa de Jesus Granja. Ponto para Givaldo. Segundo, o Luís da Costa Agra de
1811 é declarado filho de Simão da Costa Araújo e Antonia Maria de Jesus, ambos
já falecidos nesta data. Outro ponto para Givaldo. Terceiro, a Theresa do
casamento de 1811 é da Várzea Comprida. Outro ponto para Givaldo. Mas é filha
de Raimundo Gomes Ferreira e não de João de Deus Lima. Quem é João de Deus
Lima? Raimundo Gomes Ferreira e João de Deus Lima eram casados com duas
irmãs, o primeiro com Josefa da Trindade Granja, N 3.5, esta já falecida em 1818;
o segundo com Brígida Micaela Granja, N 3.4, a qual em 1824 já era viuva de
João de Deus Lima (os quais não tem filha chamada Theresa!). Brígida só vem a
falecer em 1855. É possível que o tio afim tenha permanecido na memória como
pai?
451
Não há dúvida que o Luís da Costa Araújo, casado com Theresa Maria de
Jesus, falecido em 1853, é o mesmo de 1811; é também o mesmo que Givaldo
Carvalho apresenta em suas notas. Os 13 filhos de 1853, por serem herdeiros do
pai, são os únicos reconhecidos. Pode ter havido outros filhos, mas não estavam
vivos ou com herdeiros em 1853. Um detalhe curioso: estes 13 filhos parecem
nascidos entre 1824 e 1835, um interval pequeno para 13 filhos. Mas se casou em
1811, um interval de 1812 a 1835, de 23 anos, é bastante compatível com 13 filhos
ou pouco mais; igualmente, um interval fértil de 23 anos é compatível para uma
jovem esposa de 16 ou 17 anos em 1811. Note, enfim, que esses 13 filhos o são de
Luís e não necessariamente de Theresa; mas como é dado como casado com
Theresa em 1853 e como os filhos parecem todos nascidos após 1811, é de se
concluir que não devia haver filhos do matrimônio anterior, assumindo que é o
mesmo Luís casado em primeiras núpcias com Maria Vitorina.
Bn 5.3.1 – Simão da Costa Araújo. Casou com Ana Cordulina de Jesus, Bn 5.6.5,
filha de José Antônio de Luna e Barbara Maria de Jesus, Bn 5.6.
Givaldo Carvalho confirma: “Simão da Costa Araújo, do sítio Mandacaru,
casou com Ana da Costa Luna, Naninha, filha de José Antônio de Luna e Bárbara
da Costa Araújo”. Givaldo não informa os filhos. No inventário de 1864 não
aparece o sítio Mandacaru.
Simão da Costa Araújo, 55 anos em 1878 [n. 1823]. Casou com Ana
Cordulina de Jesus, falecida em Granito, em 1864, com 10 filhos:
1. Raymundo da Costa Araújo. [então com 25 anos] [n. 1839]
2. Balbino da Costa Araújo. [então com 23 anos] [n. 1841]
3. José da Costa Araújo
4. Theresa Maria de Jesus
5. órfão Carlos da Costa Araújo
6. orfão Luís
7. órfã Maria
453
8. órfã Antonia
9. órfã Brasilina
10. órfão pagão [Martinho] [Martinho, como surge no inventário de 1898,
nascido em 1859, pela idade declarada em 1898, já teria 5 anos em 1864
e ainda seria pagão?
Note que em relação à lista anterior, não mais aparecem José da Costa
Araújo e a órfã Maria.
Tn 5.3.1.3 – José da Costa Araújo. Nascido por volta de 1843. Herdeiro em 1864,
adulto. Não é herdeiro em 1898.
Padrinhos em 1861, em Cabrobó, José da Costa Araújo, por seu
procurador Faustino José do Espirito Santo, e D. Maria Florinda de Alencar, por
sua procuradora Maria Pastora. Mas pode ser o Bn 5.2.1.
Tn 5.3.1.4 – Theresa Maria de Jesus. Solteira em 1864. Deve ter casado pouco
depois, pois tem filha nascida cerca de 1868. Em 1898 já falecida, com uma filha:
1. Antonia Maria de Jesus, 25 anos. Nasceu cerca de 1868.
Tn 5.3.1.5 – Carlos da Costa Araújo. Nasceu por volta de 1847. Em 1864 quase
adulto. Carlos da Costa Araújo, casado com D. Francisca de tal, faleceu com 40
anos, a 6.4.1893, morador em Leopoldina, encontrado morto no ... para onde tinha
ido cortar umas madeiras, sendo declarante seu cunhado Antônio Amaro da Silva
Peixoto.
Em 1898 o representam, no inventário do pai, 2 filhos:
1. José
2. Filha cujo nome o declarante ignora.
Bn 5.3.2 – Pedro da Costa Araújo. Com filhos nascidos entre 1848 e 1856.
Givaldo Carvalho informa que “Pedro da Costa Araújo casou no Jardim,
Ceará” e “sem descendência conhecida no sertão”.
Em 1878, Pedro (Bian ???) da Costa Araújo, já era falecido, representado
por 9 filhos:
1. Belarmino da Costa Araújo, 26 anos [n. 1852]
2. Pedro da Costa Araújo, 24 anos. [n. 1854]
3. Manoel da Costa Araújo, 25 anos. [n. 1853]
4. João da Costa Araújo, 23 anos. [n, 1855]
5. Herculano da Costa Araújo, 22 anos. [n. 1856]
6. Francisca da Costa Araújo, 30 anos [n. 1849]
7. Ana da Costa Araújo, 28 anos. [n. 1850]
8. Josepha da Costa Araújo, 27 anos. [n. 1851]
9. Rita da Costa Araújo, 26 anos. [n. 1852]
457
Tn 5.3.2.2 - Ana da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1850; com 28 anos em 1878.
Não sendo declarado marido, em 1878, seria solteira?
Tn 5.3.2.4 - Rita da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1852; com 26 anos em 1878.
Não sendo declarado marido, em 1878, seria solteira?
Tn 5.3.2.6 – Pedro da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1854; com 24 anos em 1878.
Tn 5.3.2.7 - Manoel da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1853; com 25 anos em 1878.
Tn 5.3.2.8 - João da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1855; com 23 anos em 1878.
Bn 5.3.4. João da Costa Araújo. João da Costa Araújo faleceu a 12.6.1878, casado
com Maria Vieira de Jesus, sem filhos. Assim, são herdeiros os irmãos dele e os
dela. A relação de herdeiros foi apresentada acima, como consta do inventário de
1878.
Givaldo Carvalho informa: “casado na Barbalha”.
parentes no 4o. grau de linha collateral, assinando a rogo dela Etelvina Lustoza
de Araújo, sendo testemunhas o coronel Euphrasio Ildefonso de Alencar, 52 anos,
casado, criador, e Martinho Severiano de Alencar, 46 anos, casado, criador,
assinando mais Fenelon Amando Agra e Joaquim Cardoso de Miranda >>.
Bn 5.3.6. Delfina Maria de Jesus. Nasceu cerca de 1824. Solteira, com 29 anos em
1853. Pela idade dos filhos, casou entre 1853 e 1854, possivelmente com um primo,
uma vez que o filho homem tem sobrenome Costa Araújo.
Em 1878, Delfina Brasilina da Costa já era falecida, com 4 filhos:
1. Theresa Maria de Jesus, 24 anos, n. 1855.
2. Isabel Antonia da Conceição, 23 anos.
3. Carlota Antonia da Conceição, 20 anos.
4. Antônio Carlos da Costa Araújo, 22 anos.
Bn 5.3.7. Luís da Costa Araújo.Em 1853 já era casado. Em 1878, Luís da Costa
Araújo tem 42 anos [n. 1837-1838]. A idade em 1878 parece incorreta.
Givaldo Carvalho informa que Luiz da Costa Araújo Filho casou com sua
parente Bela, Isabel Batista de Araújo, filha de Manoel Batista de Araújo.
Luís da Costa Araújo casou com sua prima legitima Belina Alexandrina de
Mello, Bn 5.1.12, filha de Manoel Baptista de Araújo, N 5.1 e Bárbara
Alexandrina de Mello, da Barbalha. Residentes em Parnamirim. Nas notas de
Zuca Sampaio são dados 7 filhos [embora sejam 8]:
1. Joaquim
2. Abdon [Batista Araújo. Casou duas vezes. A primeira com Maria
Florinda de Araújo, filha de João da Costa Araújo e Florinda Maria
das Flores. A segunda, a 29.6.1895 com Antonia Pereira Maciel, filha
de José Gonçalves Parente e Mariana Maria de Jesus].
462
Bn 5.3.8. Antônio da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1825. Em 1853 era solteiro,
com 28 anos. Não é herdeiro do irmão, em 1878; devia ser falecido, sem
descendentes.
Corretamente, Givaldo Carvalho informa que faleceu solteiro.
Bn 5.3.9. Alexandrina Maria de Jesus. Nasceu cerca de 1828. Em 1853 era solteira,
com 25 anos.
463
Alexandrina Maria de Jesus não consta entre os herdeiros de 1878. Mas creio que
representada pelo marido João Francisco de Gouveia Ferraz, Tn 3.4.2.1, cuja
mulher chama-se Alexandrina Diamantina de Gouveia Granja, nome de casada.
João Francisco de Gouveia Ferraz está presente e é herdeiro, sem qualquer
dúvida como cabeça de casal.
Para os 6 filhos do casal, ver em Tn 3.4.2.1. Note que João Francisco e Alexandrina
tem pelo menos uma filha, Theresa Adélia de Gouveia Lima, casada com um
primo, João Trajano de Alencar Lima, filho de Trajano da Costa Araújo, Bn
5.3.10 e D. Jovelina Vendelina de Jesus.
Givaldo Carvalho confirma que “Alexandrina Diamantina da Costa
Granja casou com João Francisco de Gouveia Ferraz” com pelo menos uma filha,
Teresa Adália de Gouveia Lima.
Tn 5.3.10. Trajano da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1830. Em 1853 era solteiro,
com 23 anos. Trajano da Costa Araújo, em 1878 é dado como com 40 anos [n.
1839]. Creio que seja o casado com D. Jovelina [Xavelina] Vendelina de Jesus,
nascida cerca de 1836. Casados na década 1850. Com filhos.
<<Militão Trajano da Costa Araújo, morador na fazenda Palacio, comunica que
a 16.8.1916 faleceu D. Xavelina Vendelina de Jesus, com 80 anos, de ‘etiricia”.
Tn 5.3.10.4 – João Trajano de Alencar Luna. Nasceu cerca de 1872. Em 1893, com
22 anos, criador. Casou com Theresa Adélia de Gouveia Lima, Qr 3.4.2.1.x,
nascida cerca de 1875.
<< A 10.10.1899 na fazenda Jatobá, casa do coronel João Francisco de Gouveia
Ferraz, casam o major João Trajano de Alencar Lima, 27 anos, filho de Trajano
da Costa Araújo e D. Clarilina Vendilina de Alencar, com D. Theresa Adélia de
Gouveia Granja, 24 anos, filha do coronel João Francisco de Gouveia Ferraz e
Alexandrina Diamantina de Gouveia Granja [Tn 5.3.9] >>.
Givaldo Carvalho informa 5 filhos:
1. Lauro Granja de Alencar. Casou com Alexandrina Amélia da Costa
Granja. Com descendência.
2. Manoel Pergentino Granja de Alencar. Solteiro.
3. Amália Granja de Alencar. Casou e teve filhos:
1. Sinézio Granja de Alencar.
466
Bn 5.3.11. Brigida Maria de Jesus. Em 1853 devia ser órfã. Em 1878, Brigida da
Costa Araújo já era falecida, com 6 filhos. Givaldo Carvalho a dá casada com
Conrado.
Em 1878, já falecida, com 6 filhos:
1. Theresa Joaquina da Costa, 18 anos [n. 1860]
2. Joaquim, 11 anos. [n. 1867]
3. Absolon, 13 anos. [n, 1865]
4. Luís, 15 anos. [n. 1863]
5. Sofronio, 12 anos. [n. 1866]
6. Manoel, 22 anos. [n. 1856]
??? Noto, pelo bizarro do nome, um Absolon Pereira Pessoa, atuante no final do
século XIX, entre Granito e Exu.
Seriam:
1. Manoel Moreira da Costa, de 1856.
467
7. Joaquina
8. João Mariano da Costa, João Branco. Faleceu solteiro.
9. Bárbara Maria da Conceição, Barbinha. Nasceu em 1872. Casou a
22.11.1888 com seu primo José Pacifer de Sá Oliveira, Zuza Oliveira,
filho de Oliveiro Baptista d’Araújo, Bn 5.1.13, e Maria Angélica da
Soledade.
10. Raimunda Mariano da Costa, Mundica. Casou com Adelino.
11. Maria. Casou com seu primo João Oliveira Batista d’Araújo, filho de
Oliveiro Baptista d’Araújo, Bn 5.2.z, e Maria Angélica da Soledade.
Bn 5.3.13- Angella, simplesmente, em 1853, pois devia ser menor. Mas em 1878,
Angela da Costa Araújo já era falecida, com um filho:
1. Alexandrina, 8 anos [n. 1871]
Tn 5.3.13.1 – Alexandrina ... Casou com seu primo Luís Mariano da Costa Araújo,
Tn 5.3.12.2. Vide.
por certo parente de João Pereira de Carvalho, casado com Ignacia Pereira de
Alencar, tendo João falecido antes de 1809.
Por hipótese relaciono um único filho, homônimo, o qual teria casado por
volta de 1815. Mas ficam dúvidas. Manoela seria nascida entre 1780 e 1790, e
assim poderia estar casada ainda no final do século XVIII. O filho Antônio
Geraldo, para ter casado cerca de 1812, seria nascido ainda no século XVIII. É
possível assim, haver dois homônimos, pai e filho, mas também é possível que fosse
um só, sendo o casado com Teresa, abaixo relacionado como filho, o participante
nos movimentos de 1824 e 1832. A Guerra do Pinto não só destruiu muitos
documentos como provocou movimentos migratórios intensos, muitos partidários
dos Alencar tendo se deslocado para o Piauí, por exemplo, deixando uma lacuna
documental irreparável. Só encontro documentos sobre este ramo a partir de
meados do século XIX. Assim, tudo que escrevo é ainda como hipótese e inevitável
grau de imprecisão. Quiças possa vir a se esclarecer no futuro.
Como esclarecido acima, é quase certo ter havido apenas um Antônio
Geraldo de Carvalho, o casado com Theodora Crescêncio de Alencar, nascida em
1796. Teriam casado por volta de 1812.
Por hipótese assumo que o abaixo seja filho de Manuela, mas com certeza
é o tronco dos Geraldos da fazenda Colonia, localizada na área Granito-Exu.
Bn 5.4.1 - Antônio Geraldo de Carvalho, que casou, por volta de 1812, com Teresa
Crescência de Alencar, filha de Alexandre da Silva Peixoto e Josefa Pereira de
Alencar (casados, estes, em 1795).Padrinhos em 1823, em Jardim, o sargento-mor
Antônio Geraldo de Carvalho e D. Theodora (sic) Crescencia da Silva. Batizado
em 1824, em Jardim, escravo do sargento-mor Antônio Geraldo de Carvalho. Um
Antônio Geraldo de Carvalho, creio que filho, participa em 1889 do movimento
de reconstrução do Novo Exu. Pais de, com certeza, dois filhos:
1. João Geraldo de Carvalho, de 1817.
2. Simão Geraldo de Carvalho
Estes dois abaixo estão errados, pois são filhos de Ignacia Pereira de
Alencar, irmã de Barbara, mas deviam ser próximos.
3. Ignacia Pereira de Alencar
4. Capitão Antônio Pereira de Carvalho
já falecidos, sou casada com João Geraldo de Carvalho, de cujo matrimônio não
tive filho algum ... não tenho herdeiros forçados...” Declara seu herdeiro e
primeiro testamenteiro “a meu marido João Geraldo de Carvalho, como 2 o
testamenteiro, Luís Pereira de Alencar [tio], e como terceiro, meu cunhado
Antônio Geraldo de Carvalho”. Deixa legado para “meu sobrinho Tristão, filho
do meu irmão Roque Carlos de Alencar Peixoto”.
João Geraldo é filho de Antônio Geraldo de Carvalho e Teresa Crescência
de Alencar, Bn 1.6.4, sendo, dessa forma, sobrinho da esposa, como afirma em
testamento.
município na vila do Exu, sou casada com meu primo Raymundo Cyriaco de
Carvalho e não tive filhos. Ele ee meu único herdeiro... minha afilhada Carolina
Etelvita de Carvalho, filha legitima de minha sobrinha D. Ethelvita, já falecida, e
Maria, filha legitima de minha sobrinha Theresa, ambas sobrinhas filhas
legitimas de meu falecido irmão Antônio Ulysses da Silva Peixoto ...
testamenteiros, em primeiro meu marido, em segundo meu cunhado Lourenço
Geraldo de Carvalho, e em terceiro meu sobrinho Dario Ulisses da Silva Peixoto
...”.
Sx 5.4.1.2.7.2 ????
???? Raymundo Geraldo de Carvalho, Mundinho Geraldo. Casou com Alvenir
Peixoto de Carvalho, Nita. Pais de Francisco Givaldo Peixoto de Carvalho, nasceu
em Exu a 3.12.1925; professor e promotor público.
anos, mas que esta morreu; em 1871 e 1871 e 1879 obviamente, só é tutor de
Maria.
Bn 5.5 - Raimunda da Costa e Araújo casa com Gonçalo José da Silva (Peixoto),
falecido a 7.3.1831. Gonçalo é irmão do padre Miguel Carlos da Silva Saldanha,
de Alexandre da Silva Peixoto, que casou com Josefa Pereira de Alencar, e de
Manoel Carlos da Silva Peixoto, que casou com Antonia Pereira de Alencar; todos
provenientes do Riacho do Sangue, Ceará. Moradores na fazenda Cocosó.
Possuíam fazenda com uma légua de terras e mais uma parte do sitio Brito, no
Brejo da Salamanca. Deixam 9 filhos, como abaixo justificado.
São testemunhas, em 1831, o alferes Eufrásio da Costa e Araújo, branco,
casado, 38 anos, norador na fazenda Pintado, Antônio Leonel de Alenvar, branco,
casado, 25 anos, morador na fazenda Varge Comprida e Manoel Baptista de
Araújo, branco, casado, 43 anos, morador na sua fazenda Crocosó.
Quando do termo de tutela, em 1832, a relação de herdeiros é clara:
1. Dário José da Silva, o único de maior,
E os órfãos:
2. Amaro José da Silva, 19 anos em 1837.
3. Alexandre José da Silva, 18 anos em 1837.
4. João
5. Antônio
6. Theresa
7. Carolinda
8. Senhorinha
São testemunhas, em 1832, João Silvério de Alencar, branco, 48 anos,
sargento-mor José Severo Granja, branco, casado, 30 anos, e o tenente Cornélio
Carlos Peixoto de Alencar, branco, casado, 26 anos.
…….
Adiante, no processo, aparece qualificado, “José (ou João) da Costa e Silva,
maior de 21 anos, filho legitimo do finado Gonçalo José da Silva e Raimunda da
Costa Araújo”.
A relação de órfãos, acima transcrita, é clara:
1. Amaro José da Silva, 19 anos.
2. Alexandre José da Silva, 18 anos.
3. João.
4. Antônio.
5. Theresa.
6. Carolinda.
7. Senhorinha,
Sendo tutor o irmão Dário José da Silva.
Raimunda da Costa Araújo nasceu cerca de 1793, pois seu filho, Antônio
Carlos da Silva Peixoto, em 1879, declara que a mãe tem 86 anos e se acha
em completo estado de demência, justificando a interdição, devido ao neto,
Antônio Baptista da Silva Peixoto, ter se aproveitado para vender uma
escravinha.
D. Raimunda da Costa Araújo, moradora na fazenda Crocosó, vende em
1874 parte da fazenda Crocosó, extremando ao sul com a fazenda Pintado,
ao norte com a fazenda Patos, ao nascente com a fazenda Boa Esperança e
ao poente com a fazenda (Bandoleira) a Urbano José Peixoto.
minha afilhada Hermina Josepha de Jesus [casada com José Bernardo da Silva]
as terras da Cacimbinha, que foram do coronel Raimundo Ciriaco de Carvalho,
e a Rita Roquelina de Jesus [casada com José Antônio de Oliveira] as terras da
Cacimbinha que foram de Alexandre Geraldo da Silva Peixoto .... a Maria
Rozalina de Jesus, por alcunha Maria Eloy ... as terras da Fazenda Nova ... ao
meu primo legitimo André Carlos Augusto Peixoto de Alencar, filho legitimo do
meu tio coronel Chilon Heraclito Peixoto e Silva ... >>.
Deixa como testamenteiro, em 1o João Peixoto e Silva, o qual vem a ser o
executor do testamento, em 2o Lourenço Geraldo de Carvalho, e em 3o André
Baptista de Araújo.
Qr 5.5.1.1.4 – Carlota Peixoto. Casou com José Maciel. Moradores no Baixio dos
Doidos, Exu.
Carlota Peixoto e Silva. Casou com Antônio de Souza Maciel. Pais de:
Qn - << Zacarias foi registrado a 1.2.1916, filho de Antônio de Souza Maciel e D.
Carlota Peixoto e Silva, neto materno de José Peixoto e Silva e Jacintha Maria de
Vasconcellos, ambos já falecidos >>.
Qn - << Expedita nasceu a 13.11.196 e foi registrada a 14.12.1916, no Exu, filha
de José de Souza Maciel e D. Carlota Peixoto e Silva, neta paterna de Manoel de
Souza Nascimento e D. Antonia Vieira do Espirito Santo, neta materna de
Jacintha Maria de Vasconcellos, sendo padrinhos João Geraldo de Carvalho e D.
Thereza Cândida de Carvalho
Tn 5.5.1.2 – Canuto José Peixoto e Silva. Nasceu antes de 1835. Em 1860 morava
no sítio Ouro. Casou com com Brasilina Carlina d’Alencar, filha do tenente-
coronel Cornélio Carlos Peixoto d’Alencar e D. Maria Joaquina de Alencar,
falecida a 15.5.1861, neta materna de Luís Pereira de Alencar e D. Ana Joaquina
de Carvalho, falecida a 3.9.1862. O capitão Canuto José Peixoto ainda era vivo
em 1884, mas já era falecido em 1891, quando é procedido o inventário do filho,
Ladislau José Peixoto; de fato, deve ter falecido antes de 8.1890, quando ocorre o
óbito.
José Roberto de Alencar Moreira (p.230) informa 6 filhos. De fato foram
6 filhos, mas há um pequeno equivoco, pois lista um Cornélio Peixoto de Alencar,
por engano, e não relaciona Ladislau:
1. Gualter Peixoto de Alencar. De 1877.
2. Urbano Peixoto de Alencar. De 1878.
3. Maria Carlina de Alencar. Casou com Francisco Aires de Alencar,
filho de Aristides Newton Saldanha de Alencar e Ana Carolina de
Alencar. Filha adotiva e herdeira de Gualter Martiniano de Alencar
Araripe, Barão do Exu.
4. Carlota Peixoto de Alencar. Casou a 16.7.1891, com seu primo Eufrásio
Carlos Peixoto de Alencar, filho de Cornélio [Carlos] Peixoto de
Alencar {Filho] e Alexandrina Linda de Alencar.
490
5. Ana Brasilina de Alencar. Casou a 7.2.1891 com seu primo João Carlos
de Alencar Araripe, filho de Cornélio Carlos Peixoto de Alencar e
Alexandrina Linda de Alencar.
6. Ladislao José Peixoto. Casou com Rachel Leonelina de Alencar, filha
de Joaquim Leonel de Alencar e Maria Gentil da Costa. Ladislau
faleceu a 24.8.1890, sem filhos.
Qr 5.5.1.2.5 – Ana Brasilinade Alencar, Donana de João Carlos. Casou com João
Carlos de Alencar Araripe, Qr 5.5.1.2.6.1.Vide.
<< João Carlos de Alencar Araripe, 22 anos, filho do capitão Cornélio
Carlos Peixoto de Alencar, falecido, e Alexandrina Linda de Alencar, tem
proclamas a 13.1.1891, para casar com Ana Brazilina de Alencar, 14 anos, filha
do capitão Canuto José Peixoto, falecido, e D. Brazilina Carlina de Alencar >>.
<< João Carlos de Alencar Araripe, 22 anos, filho do capitão Cornélio
Carlos Peixoto de Alencar, falecido, e D. Alexandrina Linda de Alencar, casa a
7.2.1891 na fazenda Entremontes, em casa de D. Brazilina Carlina de Alencar,
com Anna Brazilina de Alencar, 19 anos, filha do capitão Canuto José Peixoto,
falecido, e D. Brazilina Carolina de Alencar, sendo testemunhas Menelao Pereira
de Alencar, morador na fazenda Caiçara, Granito, 30 anos, e Antholiano Peixoto
de Alencar, 37 anos, casado >>.
Em 1889 João Carlos participa do movimento pela reconstrução da matriz
do Exu.
Sem filhos, mas adotaram:
1. Antoliano Alencar.
2. Diva Peixoto de Alencar.
3. José Peixoto de Alencar.
494
RETIRAR
Acho que equivocado no livro de JRAM:
Qn 5.5.1.2.6 – Cornélio Peixoto de Alencar. Casou com Alexandrina Linda de
Alencar. Pais de 4 filhos (JRAM, 251):
1. Diocleciano Carlos Peixoto de Alencar
2. Eufrásio Carlos Peixoto de Alencar
3. João Carlos de Alencar Araripe
4. Martinho Cornélio Peixoto de Alencar
Tn 5.5.1.3 – capitão Roldino José Peixoto e Silva. Nasceu em 1834. Casou com
Josepha Balbina de Alencar ou Josepha Adelina de Alencar, Tn 1.2.10.3, filha do
capitão Alexandre Carlos da Silva Peixoto, Tn 5.5.3, e de Balbina Florinda da
Costa Agra, Bn 1.2.10. Roldino faleceu em setembro de 1897, na vila do Granito,
deixando 8 filhos :”o capitão Roldino José Peixoto de Alencar faleceu com 64 anos,
de mal do coração, a 12.9.1897, sendo declarante José Ulisses da Silva Peixoto e
testemunhas Alexandre Geraldo de Carvalho e Urbano José Peixoto e Silva, digo
de Alencar. Vide.
O capitão Roldino José Peixoto e Silva faleceu em setembro de 1897, antes
de concluir o inventário do sogro, deixando 8 filhos:
1. Manoel Roldino Peixoto de Alencar, 30 anos, casado.
2. Capitão José Augusto Peixoto de Alencar, 28 anos, casado.
3. João Roldino Peixoto de Alencar, 26 anos, casado.
496
congestão, a 30.10.1908, nesta vila, sendo informante o tio André Carlos Augusto
Peixoto de Alencar.
Qr 5.5.1.3.4 – Maria Carlota d’Alencar. Nasceu cerca de 1873. Casou com José
Ulysses da Silva Peixoto, Cazuza do Ouro, Qn 5.5.1.6.6. Maria Carlota faleceu em
1897, com uma filha:
1. Antonia, com 4 meses.
Deve ter falecido criança, pois Givaldo Carvalho informa ser “leito
infértil”.
Tn 5.5.1.4 – Adelina Linda d’Alencar. Nasceu cerca de 1835. Casou com seu tio
Antônio Carlos da Silva Peixoto, Bn 5.5.5. Vide.
Qr 5.5.1.5.4 – Maria José de Alencar, Siriaca. Nasceu cerca de 1871. Maria José
de Alencar, 29 anos, filha do tenente-coronel Chion Heraclito Peixoto e Silva e
Delmina Florinda da Silva, casa a 29.1.1900 com João Peixoto da Silva, João
Nenem, Qn 5.5.1.12.4, 24 anos, filho de Alexandre Gernol da Silva Peixoto e
Francisca Florinda Maria de Jesus. Sem filhos, segundo Givaldo Carvalho.
Qr 5.5.1.5.7 – Carlota Cândida Peixoto. Casou com João Carlos da Silva Peixoto,
Sinhô do Facheiro, Tn 5.5.5.3, filho de Antônio Carlos da Silva Peixoto, Bn 5.5.5
e Adelina Luna de Alencar, Tn 5.5.1.4. Sem filhos.
Carlota Cândida de Jesus, casada com João Carlos da Silva Peixoto,
faleceu em 1930, com inventário em Parnamirim.
Qr5.5.1.6.5– André Ulysses da Silva Peixoto, Seu Dé. Nasceu cerca de 1865. Em
1896, com 24 anos, solteiro, criador. Devia ter 31 anos e não 24, como declara.
Solteiro, morava na casa da irmã Thereza Cândida da Silva, Neném do Ouro.
Segundo Givaldo Carvalho, sobrinho-neto, era “ruivo, de olhos azuis, muito
temperamental “.
506
Pais de:
1. Raymunda Balbina, de 1905.
2. Antônio Ulisses da Silva Peixoto, de 1907.
3. Roldino, de 1909.
4. Ethelvita, de 1911.
5. Maria, de 1913.
6. José Ulisses Peixoto, de 1914.
7. Urbano, de 1916.
8. Raqueralina, de 1919.
Tn 5.5.1.7 – João Afrir da Silva Peixoto. Nasceu cerca de 1840. Segundo Givaldo
Carvalho, faleceu de colapso cardíaco, ainda solteiro.
Encontrei o abaixo:
João Peixoto da Silva casou com Carlota Cândida de Alencar, Qr 5.1.5.5.
Carlota Cândida de Alencar faleceu em 1899.
<< A 9.12.1899, João Peixoto de Luna registra o falecimento na fazenda
Chapeu, de D. Carlota Cândida de Alencar, com 40 anos, de câncer no peito,
ocorrido a 8.12. 1899 >>.
Tn 5.5.1.10 – Dario José Peixoto. Nasceu cerca de 1845. Casou com D. Azinete
Pedroso Peixoto, filha de Joaquim Pedrozo Bembém e Umbilina Moreira de
Carvalho. Comerciante de gado, com fazendas em Exu e Granito. Proprietário de
Bulandeira de algodão, no Exu, em sociedade com seu irmão Canuto.
Dario José Peixoto faleceu a 21.11.1890.
<< A 14.1.1892, no Exu, Dario José Peixoto registra que seu pai, Dario José
Peixoto, faleceu a 21.11.1890, na casa de D. Brazilina Carlina de Alencar, do
512
coração, com 45 anos, deixando viúva e filhos, sendo filho do major Dario José
Peixoto e sua mulher D. Carlota, ambos falecidos >>.
Em inicio de 1891, Azinete Pedroza Peixoto passa procuração para
Antônio Geraldo de Carvalho e Lourenço Geraldo de Carvalho a representarem
no inventário do falecido marido Dario José Peixoto. Azinete faleceu em 1891,
com 6 filhos:
1. Dario José Peixoto, 18 anos. [n. 1872]
2. Damon José Peixoto, 16 anos.[n. 1874]
3. Urbano José Peixoto, 14 anos. [n. 1876]
4. Pethias José Peixoto, 12 anos. [n. 1878]
5. Arthemizia Pedroso Peixoto, 8 anos. [n. 1882]
6. Azinete Pedroso Peixoto, 7 anos. [n. 1883].
Houve mais:
7. << Amélia, nasceu a 4.2.1891, filha legitima do falecido Dário José
Peixoto e sua mulher Azenita Pedroza Peixoto, neta paterna de Dário
José Peixoto e sua mulher Carlota, falecidos, neta materna de Joaquim
Pedrozo Bembém e Umbelina Moreira de Carvalho >>.
Qr 5.5.1.10.1 – Dario José Peixoto. Dr. Dário. Nasceu cerca de 1872. Com 18 anos
em 1891. Formado em Medicina, na Bahia, especialidade em Oftalmologia. Casou
em Salvador com Maria José de Andrade, Zezé. Pais de filhos, radicados na
Bahia:
1. Gerval Peixoto.
2. Adelmir Peixoto.
3. Zilberto Peixoto.
4. Darival Peixoto.
5. Gessi Peixoto.
513
1. Luna.
2. Peixoto.
3. Maria Peixoto de Alencar, Doninha.
4. Bila.
5. Cocota.
6. ...
7. ...
8. ...
9. ...
Eliminar:
Qr 5.5.3.3 – Maria Cordolina de Alencar. Casou com Aureliano Peixoto de
Alencar. [Vide casamento deles – Maria Cordolina é dada como filha de André
Baptista Peixoto e D. Ana Cordolina de Araújo, já falecidos]. Pais de:
Qn 5.5.3.3.1 – Antônio Carlos da Silva Peixoto. Nasceu a 13.9.1896, na fazenda
Chapéu.
522
Tn 5.5.2.3 - Cornélio Carlos Peixoto Saldanha. Nasceu cerca de 1840; com 15 anos
em 1855.
Tn 5.5.2.7 - Nivardo Carlos Peixoto Saldanha. Nasceu cerca de 1847; em 1855 com
8 anos. Casou em Pio IX, Piauí, com duas primas, Neném e Totonha, filhas de
Antônio Simões e sua tia Maria Cândida Peixoto, tia Senhorinha.
Bn 5.5.3 -Amaro José Carlos Peixoto. Casou com Cordolina Cândida de Alencar,
Bn 5.6.3.Em 1862 era casado com Carlota ou Cartora ou Castora (sic) Vendelina
d’Alencar, filha de José Antônio de Luna e D. Barbara Maria de Jesus, Bn 5.6,
esta falecida em 1862.
Givaldo Carvalho relaciona 7 filhos:
1. José Carlos da Silva Peixoto, de cerca de 1850.
2. Francisco Amaro Peixoto, de cerca de 1846.
3. Antônio Amaro Peixoto de Luna.
4. Gonçalo da Silva Peixoto.
5. Rita Carlos Peixoto. Faleceu solteira.
6. Raimundo Carlos Peixoto.
7. Maria Carlos Peixoto. Faleceu solteira.
Tn 5.5.3.1 – José Carlos Peixoto, Peixoto de Donina. Casou em 1890 com Carlota
Cândida Adelina de Alencar, Qr 5.5.6.2. Sem filhos.
<< José Carlos Peixoto, natural de Granito, criador, 40 anos, filho de
Amaro José Carlos Peixoto e Cordolina Cândida de Alencar, casa no civil em 1890
com Carlota Cândida Adelina de Alencar, 36 anos, filha de Antônio Carlos da
Silva Peixoto e Adelina Linda de Alencar, sendo testemunha João Carlos da Silva
Peixoto>>.
Carlota Cândida de Alencar, casada com José Carlos Peixoto, faleceu sem
filhos, a 8.2.1900.
Tn 5.5.3.2. – Francisco Carlos da Silva Peixoto. Nasceu cerca de 1846. Casou com
Rita Florinda de Jesus, Tn 5.1.5.7, filha de João Antônio de Luna, Bn 5.6.1, e
Manoela Baptista de Araújo, Bn 5.1.5. Com vários filhos.
O major Francisco Carlos da Silva Peixoto, viúvo, 50 anos, criador, é
testemunha em 1896. Nasceu, assim, cerca de 1846.
527
Qr 5.5.4.4 - Alexandrino Carlos da Silva Peixoto casou com Maria Angélica Lima
Granja, filha de Honorato Honório Ribeiro Granja e Angelina Hercolina Granja
Lima.
1. Antônio Peixoto Granja.
2. João Alexandrino Peixoto.
3. Maria Cordolina de Alencar.
4. ??? André Carlos Augusto Peixoto de Alencar
Bn 5.5.5 -João [Carlos da Silva Peixoto], raras vezes João Baptista da Silva
Peixoto. Casou, antes de 1844, com Joaquina Eleuteria das Dores, filha do
português José Ribeiro da Costa e Eleuteria Maria das Dores, irmã do Coronel
Joaquim Pinto Madeira. João Baptista já era falecido em 1898. Joaquina faleceu
a 13.7.1908. Moraram no sitio Coité, Serra do Farias, Barbalha.
Em 1864 aparece um Antônio Mamede da Silva Peixoto, tutor de seus
irmãos, filhos do finado João Carlos da Silva Peixoto, que faleceu em Granito:
1. Maria
2. Carolina
3. Raimunda
4. José
5. Francisco
6. Eleuteria
7. Joaquim
A menos da questão referente ao tutor, são os 7 filhos que constam do
inventário da mãe, em 1908, falecida na Barbalha, com Joaquina Maria
constando por Maria, e Francisco por Antônio. O tutor, sendo irmão o seria de
um primeiro casamento de João Carlos da Silva Peixoto? Não, creio que Antônio
Mamede é o Antônio Baptista da Silva Peixoto, Maria é de fato a Joaquina Maria
[ou Maria Joaquina], e o Francisco já era falecido em 1908, sem filhos. Em 1872,
Antônio Mamede da Silva Peixoto, “por si e como tutor dos órfãos seus irmãos,
D. Maria Joaquina de Jesus e D. Carolina Joaquina de Jesus, solicita autorização
para vender bens deles.
Pais de 7 filhos, assim identificados em 1908:
1. Joaquina Maria de Jesus, com 60 anos. Possivelmente solteira.
2. Antônio Baptista da Silva Peixoto. Casou com Francisca Chavelina
Ribeiro da Costa. Com 7 filhos.
3. Raimunda Joaquina de Jesus. Nasceu a 29.8.1852. Mundinha casou
com seu tio José Ribeiro da Costa, Zezinho. Pais de 10 filhos.
4. Carolina Joaquina de Jesus ou Carolina Eleuteria das Dores. Nasceu
cerca de 1858. Casou com seu tio Candido Ribeiro da Costa, Candoia.
Pais de 4 filhos.
5. José Baptista da Silva Peixoto. Nasceu a 16.8.1854. Faleceu com 50
anos, a 3.1.1903, de lesão cardíaca, no Coité, Barbalha. Casou com
533
Qr 5.5.6.4.7 – Carlota
Qr 5.5.6.4.7 – Alzenir
541
2. Antônio, 9 anos.
3. Raimundo, 8 anos.
Quando do inventário de Lourenço Geraldo de Carvalho, dado como
falecido na Collonia, a 24.8.1921, são dois os filhos arrolados:
1. Antônio Geraldo de Carvalho Sobrinho, casado, 32 anos.
2. Raymundo Ciriaco de Carvalho Primo, casado, 31 anos.
<< Sem o querer foi protagonista, como vítima de um golpe político que
o retirou da presidência do Conselho Municipal de Exu, assegurada
pela maioria do referido Conselho em eleições livres, presididas por um
Juiz de Direito, o qual foi posteriormente transferido do Município por
ter honrado a sua magistratura, ao recusar-se anular a eleição ou,
melhor, a troca do nome José Geraldo de Carvalho pelo seu homônimo,
um modesto comerciante residente no povoado da Pamonha e que
nunca em sua vida disputou um cargo eletivo.
Embora tenha contado com a convivência de até então
oposição exuense chefiada pelo Coronel Romão Sampaio, a
responsabilidade pelo golpe é inteiramente do Governador Sérgio
Loreto, por sinal um Magistrado Federal que chegou ao Governo do
Estado como candidato de conciliação. Sentindo-se preterido pelo
Coronel Manoel Aires de Alencar, ex-deputado estadual e Prefeito em
fim de exercício, por não ter apoiado indicação sua do representante do
Estado de Pernambuco - Dr, Julio de Melo, no Congresso do Partido
situacionista no Rio de janeiro, o Governador Sérgio Loreto procurou
uma forma de se vingar do Coronel Manoel Aires, o único Coronel de
todos os então 58 Municípios que se divergiu de sua orientação,
votando no Dr. ___ como representante do Estado de Pernambuco no
referido congresso, quebrando a unanimidade que atendia a vaidade do
Governador.
Decidido a destruir o prestígio do Coronel Manoel Aires o Dr.
Loreto chamou o Coronel Romãozinho ao Recife para dar-lhe
orientação de como fazê-lo. O Coronel Romãozinho que acabara de ser
beneficiado com um acordo eleitoral com o Coronel Manoel Aires, do
qual saiu Prefeito, cedendo à maioria do Conselho Municipal a este
último, bem que salva o acordo, mas não convenceu ao Governador e
regressou do Recife com um ofício para o Juiz e Direito Dr. Fausto de
Oliveira Campos exigindo a anulação da eleição e feitura de outra a
bico de pena. O magistrado, dignamente se recusou a alterar a coisa
julgada. Com a sua negativa o Coronel Romãozinho voltou a falar com
Governador e regressou a Exu com ordem para prender o Coronel
Manoel Aires. Chegando a Exu reuniu os seus amigos em reunião
secreta e expôs as determinações do Governador para desfeiterar o
Coronel rebelde, chefe da facção Alencar. Os amigos que a prisão era
ir muito longe e não concordaram com ela. Na discussão, Clementino
Barbosa, líder político na Pamonha, deu a chave para a solução da
questão, a qual levada ao conhecimento do Governador foi sancionada
e posta em execução. Clementino Barbosa dissera que tinha um seu
morador que sabia ler e escrever e assinava José Geraldo de Carvalho.
Assim sendo, para tornar o Coronel Manoel Aires minoritário no
Conselho, bastaria que se diplomasse conselheiro o José Geraldo de
Carvalho da Pamonha. Contudo, para o Governador, o Juiz de Direito
era um empecilho. Nada obstante, na época o Govenador podia nomear
Juizes Municipais para um quatriênio. Esses Juizes não tinham a
garantia da vitaliciedade e por isso se tornavam paus mandados do
poder político situacionista. Verificando que em Exu o cargo de Juiz
Municipal estava vago, a alternativa seria nomear um. Coincidente,
quando chegou a esta conclusão, o Governador recebeu em audiência
550
Qn 5.5.8.2.2.2 – Raimundo Ciriaco de Carvalho, Doca. Casou com ... Pais de:
1. BIA. Casou com Osvaldo Sampaio. Ex-prefeito de Serrita. Osvaldo
Filgueira Sampaio é filho de Galdino Filgueira Sampaio e Helena
Mariano de Sá.
Pais de 7 filhos:
1. José Peixoto de Alencar.
2. Francisca Aldom de Alencar.
3. Dário Oldam de Alencar. Faleceu solteiro com 16 anos.
4. Theresa Oldam de Alencar. Casou com Francisco Givaldo Peixoto de
Carvalho.
5. Heitor Oldam de Alencar.
555
Qn 5.5.8.2.3.1 – José Peixoto de Alencar, Zé Bobó. Casou com ... Pais de:
1. João Carlos de Alencar.
2. Ana Marluce de Alencar.
3. Dario Peixoto de Alencar.
4. José Peixoto de Alencar Filho.
5. Ana Carlina.
6. Guiomar.
7. Nelson.
8. Antônio.
livro. Desta vez, Tio Tonho fez um ar de riso" Pg. 91 do livro "CAMINHANDO
COM A VIDA" de Maria Geraldo de Alencar.
No exercício de Delegado enfrentou situações difíceis, pois o
machismo campiava solto e todo sertanejo rico ou pobre, preto cabra ou branco
cultiva "o ninguém me bate o pé". Duma estando no Colônia, viu passando o
cangaceiro Quelé do grupo de José Gomes, acusado de ter morto Delmiro Gouveia
em Pedras, hoje Delmiro, em Alagoas. Em Exu se dizia que o próprio Quelé que fôra
o assassino pago de Delmiro. José Gomes seu patrão era irmão de Ernesto Gomes,
casado com Artemise Peixoto e por isso sua presença em Exu tinha uma explicação.
Era a primeira vez que Quelé se afastava de seu coito na Fazenda Gritadeira de
Ernesto Gomes. Tonho Geraldo quis dar-lhe uma ordem de prisão, mas estava
sozinho e sua família- mulher, cunhadas, sobrinhas etc o impediram de medir forças
naquela hora com o célebre cangaceiro. Contudo, Tonho Geraldo mandou buscar
algumas praças na cidade e foi até a Gritadeira para prender Quelé, pois
ultrapassara os limites da tolerância ao cruzar a porta do Delegado, armado e como
que desafiante. Na Gritadeira houve resistência e muita. Quelé deu o seu recado de
cangaceiro destemido, mas ferido gravemente foi desarmado e preso. Diz Raimundo
Delfina que assistiu aos curativos do ferimento, que Tonho Geraldo metia o enzope
(espécie de cotonete) no vidro do iôdo e o remexia no local dos ferimentos, deles
grandes buracos, sendo que o Quelé não soltava um gemido sequer - cabra macho
não dava o braço a torcer. Depois de curado, Quelé foi remetido para as bandas do
Recife. Foi informante Raimundo Delfina, sobrinho de Tonho Geraldo.
Em outra prisão efetuada para os lados para os lados da Fazenda
Jacu, salvo engano, Tonho Geraldo e um cabo de sua confiança foram recebidos à
bala por dois cangaceiros. Naquela época as armas eram recarregadas com muita
lentidão e logo a luta passou a arma branca. O cabo foi ferido e começava a baquear
sem poder ser socorrido por Tonho Geraldo, também acunhado pelo outro
cangaceiro. Ambos lutando a punhal. Por uma feliz coincidência o tiroteio chamou
a atenção de Ernesto Gomes que estava nas proximidades e acorreu local, abatendo
o agressor de Tonho com um certeiro tiro de combréia na sua garganta. A esta altura
o outro cangaceiro se rendeu. O mesmo informante.
Os irmãos Geraldo de Carvalho eram nove. Como o pai Ioiô Simão
que fora Delegado Geral no sertão do Araripe, vários deles responderam também
como Delegado de Polícia. Por isso e ante a conhecida e festejada solidariedade entre
eles, eram chamados de os NOVE DELEGADOS. Na época o cargo de Delegado
Municipal era privativo da elite dos fazendeiros.
Quando surgiram os primeiros conflitos em Exu, ante à presença do
Coronel Chico Romão, chefe político de Serrita que desfrutava de invulgar prestígio
no Governo Cid Sampaio, muitos eram os exuenses que diziam: "Que falta faz aqui
Tonho Geraldo"..." >>.
Colonho (Colônia), tem proclamas a 4.1.1891 para casar com Teodolina Olindina
de Alencar, [Qr 1.6.4.x.z], filha de José Geraldo de Carvalho [Tn 1.6.4.x], falecido,
e Matildes Telles de Carvalho, residentes no Ceará. Em 1890, Simão Geraldo de
Carvalho Filho em 1890 asssina termo como sub-delegado do Exu. Em 1916 é
herdeiro da fazenda Colonia, residindo nas Cacimbas, Granito.
Givaldo Carvalho escreve sobre o mesmo:
<< Carvalhinho" casou-se com Theodolina Geraldo de Carvalho, sua
prima legítima, filha de José Geraldo de Carvalho e de Dona Matildes
Teles. O casal teve um filho Breno que morreu na primeira infância.
Carvalhinho, como irmão de Xande, tornou-se Senhor de Engenho
no Crato e fazendeiro em Pernambuco - Fazendas Cacimbinha e
Quixabas (1). Era um homem simples, homem capaz, em tudo diferente
de Alexandre, inclusive por ser apolítico. Tinha medo de lagartixa como
quem tem medo de cobra. Apesar do Senhor de Engenho, sua primeira
casa no Sítio Cobras foi coberta de palha de palmeiras. Todos os anos
era para ele concluir a casa, reconstruindo-lhe o teto. Os anos foram
passando e ele nunca cobriu de telhas a sua morada no sítio. Na cidade,
a sua casa ficava defronte à Igreja Matriz no Crato, mas igualmente
uma casa modesta. Pessoalmente, contudo quem o encontrava na
cidade de terno de linho branco da melhor qualidade, engravatado,
relógio de ouro, bengala de prata etc, jamais poderia imaginar que no
sítio ele podia ser confundido com um simples capataz. Era uma pessoa
amável e hospitaleira com o apoio da esposa, a tia Dolina, uma santa
mulher >>.
Eleito prefeito do Exu em 1925, gerou incidente politico. Casou com Elvira
Peixoto de Carvalho. Pais de Ativina Geraldo de Carvalho, com 97 anos por volta
de 2009.
Qn 5.5.8.7.1.1 – José Geraldo de Carvalho Primo. Casou com ... Pais de:
1. Vivi.
2. Vanvâ.
3. Wailton.
4. Tota.
5. Deda.
6. ....
segui imediatamente para Fortaleza para assistir o enterro como o parente mais
próximo e recolhi uma urna de metal com os ossos dele carbonizados.
A sua viúva, Nita Primo de Carvalho ficou gestante e um mês depois
deu à luz a uma menina que se chama Joanita e é hoje funcionária do Banco do
Brasil. Era sua segunda filha. A primeira chama-se Lucia Primo e administra um
próspero Escritório de Contabilidade em Crato >>.
Pais de 2 filhos:
1. Lúcia Primo.
2. Joanita Primo.
casa era, contudo, muito hospitaleira. Aos parentes e amigos suas portas eram largas
e abertas. Tia Doca morreu nonagenária no final dos anos oitenta >>.
Pais de 9 filhos:
1. Abelita Peixoto de Alencar. Solteira.
2. Dilon Peixoto de Alencar.
3. José Peixoto de Alencar.
4. Socorro Peixoto de Alencar.
5. Esdras Peixoto de Alencar.
6. Francisco Peixoto de Alencar, Giba. Solteiro.
7. Loiola Peixoto de Alencar.
8. Biron Peixoto de Alencar.
9. João Peixoto de Alencar. Solteiro.
Pais de 4 filhos:
1. Raimunda Neide Carvalho.
2. Maria Neirismar de Carvalho. Falecida.
3. Hudson Geraldo de Carvalho.
4. Simão Geraldo de Carvalho Filho.
Givaldo Carvalho anotou: “não há descendência desses filhos”.
envelhecer. Talvez, não tenha sido ele o melhor exemplo, mas eu bem
que gostaria de, como ele, não me deter nas tristezas e fazer de cada
momento um motivo de vida." >> (Neide de Carvalho).
Qn 5.5.8.7.8.3 – José Valman Peixoto de Carvalho. Casou com ... Pais de:
1. José Valman Peixoto de Carvalho Júnior. Bacharel em Direito.
2. Marcos Valman Peixoto de Carvalho. Engenheiro agrônomo.
Qn 5.5.8.7.8.4 – Antônio Hildemar Peixoto de Carvalho. Casou com ... Pais de:
1. Valman Rivas de Carvalho.
2. Karla Rivas. Arquiteta.
3. Hildemar Peixoto Júnior. Publicista.
Senhorinha, que ficou com 8 filhos. Em 1864 Cornélio Carlos de Alencar Peixoto
já estava casado com D. Senhorinha Liberalina da Silva.
Senhorinha provavelmente nascida entre 1830 e 1832, teria por volta de 30
anos em 1861, quando fica viuva. Passando a segundas núpcias, ainda em idade
fértil, teve mais 4 filhos com o Segundo marido, um total de 12 filhos. Os dois
viúvos, quando casaram, levavam ele, 6 filhos, e ela 8 filhos, ou seja iniciaram
nova vida com 14 filhos aos quais agregaram mais 4 filhos. Assim eram as famílias
no século XIX, sempre confiantes na providiencia divina.
O tenente-coronel Cornélio Carlos de Alencar Peixoto, casado com D.
Senhorinha Liberalina da Silva, faleceu a 15.11.1884, com inventário, procedido
em 1885, no qual constam 6 filhos das primeiras núpcias e 4 das segundas:
1. Alexandre Cornélio d’Alencar, solteiro, 20 anos [n. 1865].
2. Carlos Augusto Peixoto d’Alencar, solteiro, 16 anos [n. 1869].
3. Maria Joaquina d’Alencar Peixoto, 14 anos [n. 1871].
4. Delmina, 11 anos [n. 1874].
Tn 5.5.9.11 – Maria Joaquina d’Alencar Peixoto. Com 14 anos em 1885 [n. 1871].
Casou e foi segunda esposa de Martinho Severiano da Costa Araújo,
Qr…., filho de Severiano da Costa Araújo, Tn 5.2.1.x, e Josefa Peixoto de Alencar,
Qr … Vide.
D. Maria Joaquina de Alencar, com 48 anos, faleceu de hidropesia, a
8.6.1918, casada com Martinho Severiano de Alencar, sem descendência.
Bn 5.6 –Barbara Maria de Jesus. Casou com José Antônio de Luna, filho de Bráz
de Luna Pimentel Júnior e Maria José de Jesus [Alencar]. José Antônio de Luna
é padrinho em 1818 com sua irmã Joana Baptista. Padrinhos em 1818 José
Antônio de Luna e sua mulher Barbara da Costa.
Barbara Maria de Jesus, dada como Barbara da Costa Araújo, faleceu
viúva em 1862, sendo declarante e inventariante o filho João Antônio de Luna,
com 8 filhos, nascido provavelmente entre 1815 e 1825, sendo 2 já falecidos,
representados por netos da falecida:
1. João Antônio de Luna, casado. [com Manoella Florinda de Jesus].
2. Barbara Maria de Jesus, casada com Joaquim Moreira da Costa
(Alencar).
3. Cartola ou Castora [ou Carlota] [Cordolina] Vendelina de Alencar,
casada com Amaro José Carlos Peixoto.
4. Carolina Jesuina d’Alencar, casada com Sabino da Silva Peixoto.
5. Ana Luzia de Jesus, casada com Simão da Costa Araújo. Simão passa
procuração para o representarem.
6. Raymunda Maria de Jesus, solteira, 37 anos [n. 1825]
7. Carlota Cândida d’Alencar, falecida, com 12 filhos [casada que foi com
Dário José Peixoto da Silva]:
1. José Peixoto da Silva, casado.
2. Canuto José Peixoto, casado.
3. Roldino José Peixoto, solteiro, 28 anos [n. 1834].
4. Adelina Linda d’Alencar, casada com Antônio Carlos da Silva
Peixoto.
5. Chilon Heráclito Peixoto da Silva, casado.
6. Antônio Ulysses da Silva Peixoto, casado.
7. João Afrir da Silva Peixoto, solteiro, 22 anos. [n. 1840]
8. Barbara Serafica da Silva, solteira, 21 anos. [n. 1841]
9. Raymunda Honorina da Silva, solteira, 20 anos. [n. 1842]
10. Dário, 17 anos. [n. 1845]
11. Urbano, 16 anos. [n. 1846]
12. Alexandre, 15 anos. [n. 1847]
8. Manoel Antônio de Luna, falecido, com 7 filhos:
579
1. Carlota Luna de Alencar, depois Peixoto de Luna pelo seu casamento com o
primo Dario José Peixoto’
2. Manoel Antônio de Luna.
3. Carolina Costa Araújo.
4. Castora Costa Araújo, Luna Alencar após o casamento com o primo Amaro
Carlos da Silva Peixoto, filho de Gonçalo José Peixoto e Raimunda da Costa
Araújo [irmã de Barbara da Costa Araújo].
5. João Peixoto de Luna, Ioiô Joãozinho, desposou Manoella (dos Patos) e teve
sete filhos: Manoel Antônio de Luna, João Antônio de Luna, Florinda Beata
Flor, Carlota Peixoto Luna, Francisca Peixoto de Alencar, Rita Peixoto de
Alencar, Maria Peixoto de Luna “.
Registro esta noticia pois há alguma veracidade na tradição oral,
embora encontrem-se inúmeros erros nas informações mais antigas.
Bn 5.6.1 – João Antônio de Luna. Nasceu cerca de 1820. José Peixoto Júnior o
chama de Ioiô Joãozinho, que desposou sua prima Manoella Florinda de Jesus,
dos Patos, Tn 5.1.5, filha de Manoel Baptista de Araújo, Bn 5.1 e Florinda Maria
de Jesus. Segundo José Peixoto Luna, o casal teve 7 filhos:
1. Manoel Antônio de Luna
582
Pais de:
Tn 5.6.1.1 – João Antônio de Luna Filho, Dão. Casou duas vezes. A primeira com
Raymunda Vendelina de Jesus, [Tn 5.6.4.1]. A segunda com Maria Carolina de
Jesus [Tn 5.6.4.x].
Deles há o seguinte documento, uma justificação em demarcação de terras,
de 1870: “justificação de João Antônio de Luna Filho e sua mulher Raymunda
Vendelina de Jesus, senhores do sítio São Bento, [que o] possuem em comum com
os mais herdeiros de sua mãe e sogra Manoela Florinda de Jesus por compra a
José Peixoto da Silva e sua mulher Josefa Carlina de Alencar, ... do qual estão de
posse a mais de 36 anos ... o qual divide com os sítios Santo Antônio, Carrancudo
e Barriguda ....”, sendo testesmunha José da Silva Peixoto, solteiro, 21 anos,
criador.
Em 1871 D. Manoella Maria de São José faz doação de escravos a sua neta
Maria Manoella de Jesus, filha de sua finada filha Raymunda Vendelina do Amor
Divino. ???
José Peixoto Júnior (Itaytera) escreve que a primeira esposa, Raimunda
Peixoto [de fato, Raimunda Vendelina de Jesus], Doca, era “sua sobrinha, filha de
sua irmã Maria Peixoto de Luna, casada com o primo Alexandre Sabino de Luna,
este filho de Sabino Luna, falecido no sítio São Bento em 1905, e de Carolina da
Costa Araújo [Bn 5.6.4], filha de José Antônio de Luna e de Barbara da Costa
Araújo [N 5.6]. Em segundas núpcias, “Dão casou com a prima Maria Carolina
de Jesus, Neném, filha do referido casal Sabino e Carolina”.
Há certa confusão no relato. Mas Raymunda Vendelina de Jesus, Tn
5.6.4.1, é de fato sobrinha, filha de Sabino da Silva Peixoto e Carolina Jesuina de
Alencar, Bn 5.6.4. Alexandre Sabino de Luna éirmão de Raymunda Vendelina de
Alencar.
Já Givaldo Carvalho informa que Raymunda Vendelina de Jesus, Tn
5.5.3.x, é sobrinha, porém filha de Amaro José Carlos Peixoto, Bn 5.5.3, e Castora
Vendelina de Alencar, Bn 5.6.3. Um equivoco.
A segunda esposa também, para José Peixoto Júnior, é filha de Sabino [da
Silva Peixoto] e Carolina [Jesuina de Alencar, Bn 5.6.4], irmã para primeira
esposa, por um relato ou prima legitima, pelo outro relato. Comprovado por
registros que confirmam Maria Carolina de Jesus, filha de Sabino José Peixoto e
584
Qn5.6.1.1.1.4 - << Amaro Peixoto da Silva, filho de Alexandre Sabino José Peixoto
e Maria Vendelina de Jesus, moradores no João Bento, nasceu a 7.10.1896. neto
paterno de Sabino José Peixoto e Carolina Maria de Jesus, neto materno de João
Antônio de Luna Filho e Raymunda Vendelina de Jesus, sendo declarante Manoel
Antônio de Luna >>.
Qr 5.6.1.1.3 – Joana Maria de Jesus. Nasceu cerca de 1881. Em 1912 com 33 anos,
casada com Urbano Peixoto de Luna, Qr 5.5.1.12.5, moradores no João Bento.
<< Joana Maria de Jesus, 24 anos, filha de João Antônio de Luna e Maria
Carolina de Jesus, moradores no sítio João Bento, casa a 25.10.1905 em casa de
João Peixoto da Silva, com Urbano Peixoto de Luna, 20 anos, morador no sítio
João Bento, filho de Alexandre Gormel da Silva Peixoto [Tn 5.5.1.12] e Francisca
Florinda de Jesus, Tn 5.6.1.2 [ou Tn 5.1.5.2]>>.
6. Joaquim, 3 anos.
7. Beatriz, 2 anos.
Carolina de Jesus, com 23 anos (sic.), casada com Antônio José de Luna,
moradores no João Bento.
<< Maria Vendelina de Jesus nasceu a 7.11.1893, filha de João Antônio de
Luna Filho e sua mulher, a qual não nomina, moradores no sítio João Bento, neta
paterna de João Antônio de Luna e Manoela Florinda de Jesus, neta materna de
Sabino José Peixoto e Carolina Maria de Jesus>>.
das terras que possuo no sítio São (sic. João) Bento ...”. Institui a filha como sua
herdeira universal. Indica como testamenteiros, em 1o a Antônio Leonel de
Alencar Peixoto, em 2o João Roldino Peixoto de Alencar e em 3o João Cassiano da
Cruz. Por fim, nomeia como tutor da filha a Antônio Leonel de Alencar Peixoto.
Qn 5.6.1.3.1 – Joana Brazileira de Luna. Herdeira em 1924.
Tn 5.6.1.7 – Rita Florinda de Jesus. Casou com Francisco Carlos da Silva Peixoto,
Tn 5.5.3.z. Givaldo Carvalho relaciona 7 filhos. Vide.
591
Mas creio que foram pais de vários filhos, alguns com apoio em
documentos, outros, ainda como hipótese. Estes filhos seriam nascidos entre 1845
e 1860. Mas note com na área Exu-Granito circulavam outros Moreira da Costa,
como Justino Moreira da Costa e o tenente João Moreira da Costa, dos quais
algum dos abaixo pode ser filho.
1. Tenente João Moreira da Costa (Alencar). Casou duas vezes, ambos
592
Tn ??? – José Moreira da Costa (Alencar). Vereador no Exu em 1859. Pela idade
estimada, para ser vereador em 1859, deve ser nascido antes de 1839, sendo
provavelmente irmão ou primo de Joaquim Moreira da Costa.
Note que há igualmente um tenente João Moreira da Costa, nascido cerca
de 1829, testemunha em 1898, com 69 anos, casado, morador no sítio Jacu, Exu.
Tn 5.6.2.6 – Joaquina Moreira da Costa. Casou com seu primo Leonardo Carlos
da Silva Peixoto, Tn 1.2.10.6. Com 2 filhos. Vide.
Em 1897, já sendo falecido Leonardo, é representado pelos filhos:
1. Thereza Moreira de Alencar, 16 anos, casada com Eufrásio Carlos
Peixoto de Alencar. [n. 1881].
2. Ana Moreira da Costa, solteira, 15 anos [n. 1882].
sua filha adotiva e sobrinha D. Barbara Adelina de Alencar, casada com Henrique
Dias Parente, sobrinho do seu marido; menciona o cunhado Francisco Moreira
da Costa.
Absolão Moreira da Costa passou a segundas núpcias com Ana Moreira
da Costa. Faleceu em 1913, sem filhos.
Absolão Moreira da Costa deixa testamento, aberto em 1913, em Exu, no
qual declara ser: “natural desta, filho de Joaquim Moreira da Costa e sua mulher
D. Barbara, fui casado com D. Maria Manoela de Jesus, de cujo matrimônio não
tive filhos, hoje sou casado com D. Ana Moreira da Costa, não tendo efetivado o
casamento civil, ... sou maior de 60 anos, que minha mulher faleceu deixando
testamento, em o qual me instituiu como seu universal herdeiro e depois de minha
morte, passar a meiação que então existisse para D. Barbara Adelina de Alencar
ou para seu sucessor ... meus bens entreguem a D. Barbara Adelina de Alencar e
o que couber da minha meiação ao seu filho Raymundo Victoriano Parente .... que
instituo como minha herdeira universal D. Ana Moreira da Costa, com quem sou
casado no religioso ... um quarto deste sítio Genipapo, ... como testamenteiros em
primeiro, meu sobrinho Raymundo Moreira da Cruz, em segundo meu irmão
João Moreira da Costa, e em terceiro o capitão Canuto de Pontes ...”.
<< Henrique Dias Parente, com 27 anos [n. 1862], representado pelo
cidadão Francisco Moreira da Costa, filho de Severino da Silva Dias e Joaquina
Adelina de Alencar, casou no civil a 16.11.1889, no sítio Genipapinho, em casa do
tenente-coronel Absolon Moreira da Costa, com Barbara Adilina de Alencar, 19
anos [n. 1870], filha de Cassimiro José Pessoa, falecido, e Joaquima Adelina de
Alencar, sendo testemunhas José Dias Parente e Alexandrino Cardoso de
Miranda >>.
Dificilmente Henrique Dias Parente é sobrinho de Absolon Moreira da
Costa, mas sua esposa, Barbara Adelina de Alencar pode ser sobrinha, pois é filha
de Cassimiro José Pessoa e Joaquina Adelina de Alencar, e esta última pode ser
irmã de Absolon Moreira da Costa. Note também, que Cassimiro José Pessoa e
Joaquima Adelina Pessoa são pais de Absolon Pessoa.
Pais de:
Qr – Raimundo. Nasceu em 1891.
<< A 1.8.1891, o tenente-coronel Absolão Moreira da Costa, em nome de
596
Desses Dias Parente, dos Paus Pretos, Exu, é que vem Henrique Dias
Parente, o qual ainda não localizei, casado com Barbara Adelina de Alencar, e
creio pais de Raymundo Victorina Parente.
Tn 5.6.2.8 – Antônio Moreira da Costa. Casou com Theresa Maria de Jesus. Pais
de:
Qr 5.6.2.8.1 – Theodolina Maria de Jesus. Nasceu cerca de 1878. Casou em 1895
com Absalão José Pessoa, viúvo de Joaquina Avelina de Alencar, filho de
Cassimiro José Pessoa e Joaquina Adelina de Alencar.
Pais de:
597
????
Qr 5.6.2.8.2 – << Antônio Moreira da Costa, filho de Antônio Moreira da Costa,
viúvo, 48 anos [n. 1859], residente no sítio Mamona, casou no civil a 8.1.1907, no
Novo Exu, com Josepha Maria da Conceição, 21 anos, filha de José Alves de Lima
e Josepha Maria da Conceição, moradora no sítio Mamona, já com uma filha,
1. Ambrozina, com 3 meses,
sendo testemunhas o tenente-coronel José Francisco Saraiva Filho, o capitão José
Frazão de Medeiros Lima e Furtunato Quirino Dias >>.
598
Bn 5.6.3 – Castora (Carlota) Vendelina de Alencar. Casou com Amaro José Carlos
Peixoto, Tn 5.5.3, filho de Gonçalo José Peixoto da Silva e Raimunda da Costa
Araújo, Bn 5.5. Em 1862 eram casados. Com filhos (7 ou 8). São 7 filhos
relacionados por Givaldo Carvalho e talvez mais um outro. Vide.
José Peixoto de Luna (Itaytera,...) a chama de “Castora Costa Araújo,
Luna Alencar após o casamento com o primo Amaro Carlos da Silva Peixoto, filho
de Gonçalo José Peixoto e Raimunda da Costa Araújo “.
Tn 5.6.3.1 – José Carlos Peixoto. Casou com Carlota Cândida Adelina de Alencar,
sua prima, filha do capitão Antônio Carlos da Silva Peixoto e Adelina Linda de
Alencar. Carlota Cândida de Alencar, casada com José Carlos Peixoto faleceu
sem filhos a 8.12.1900.
599
Bn 8.6.5 – Ana Luzia de Jesus. Casou com Simão da Costa Araújo. A mesma Ana
Cordolina de Jesus, casada com Simão da Costa Araújo, Tn 5.3.1, nascido cerca
de 1824. Givaldo Carvalho o chama de Simão do Mandacaru. Ana Cordolina de
Jesus faleceu em 1864, em Granito, com 10 filhos. Vide.
Bn 5.6.7 – Carlota Cândida de Alencar. Casou com Dario José Peixoto da Silva,
Bn 5.5.1, filho de Gonçalo José Peixoto da Silva e Raimunda da Costa Araújo, N
5.5. Cândida já era falecida em 1862, com 12 filhos [Vide]:
1. José Peixoto da Silva, casado.
2. Canuto José Peixoto, casado.
3. Roldino José Peixoto, solteiro, 28 anos [n. 1834].
4. Adelina Linda de Alencar, casada com Antônio Carlos da Silva
Peixoto.
5. Chilon Heráclito Peixoto da Silva, casado.
6. Antônio Ulysses da Silva Peixoto, casado.
7. João Afir da Silva Peixoto, solteiro, 22 anos.
8. Barbara Serafica da Silva, solteira, 21 anos.
9. Raymunda Honorina da Silva, solteira, 20 anos.
10. Dário, 17 anos.
11. Urbano, 16 anos.
12. Alexandre, 15 anos.
1896.
<< Levino Antônio de Luna, 27 anos, casa a 16.11.1889 com Maria Theresa
de Jesus, 22 anos, filha de Antônio Caetano da Silva e Theresa Maria de Jesus,
sendo testemunhas Luiz Alexandre de Alencar e Joaquim Leonel de Alencar >>.
Pais de pelo menos 4 filhos:
1. Brazilina, de 1890.
2. Antônio, de 1892.
3. Maria, de 1893.
4. Carlota, de 1894.
Tn 5.6.8.2 – José Antônio de Luna. Nasceu cerca de 1839. Em 1862 com 23 anos,
solteiro.
Tn 5.6.8.3 – João de Luna Carvalho. Nasceu cerca de 1840. Em 1862 com 22 anos,
solteiro. Testemunha em registro de casamento de sobrinha em 1906; teria cerca
de 66 anos.
Os Alencar da Caiçara(de fato os que podem ser chamados da Caiçara são apenas
os descendentes de Leonel de Alenquer Rego que arrendou a fazenda da Casa da Torre
e lá residiu).
2
Ao qual tive acesso por cópia obtida de Nivaldo Carvalho.
3
Disponíveis no Museu Histórico do Bispado do Crato.
609
Leonel de Alenquer Rego. A noticia mais antiga que conheço é de 1726, quando
aparece em documento de Cabrobó, como escrivão: “eu, Leonel de Alenquer Rego,
escrivão ..., a 13.12.1726, nesta Ilha da Cachoeira, distrito da povoação de N. Sra. De
Rodelas, onde foi vindo o juiz de órfãos Capitão-mor Domingos Maciel de Faria ...”.
Nesta época, por exigência do oficio devia residir na Vila ou próximo, nas margens
do São Francisco. Em 1728 há um papel de divida de Leonel de venda/compra de
terras. Em 1732 Leonel de Alenquer Rego tem questão com Brígida Rodrigues de
Abreu sobre essa divida de venda de terra de 1728. Quero crer que por essa época,
1728, tenha adquirido, com pagamento de foro à Casa da Torre, mas nas terras da
contenda entre Brígida e a Casa da Torre, a fazenda Caiçara, no atual município de
Exu, pé da Serra do Araripe onde se estabelece. Como Brígida Rodrigues de
Carvalho tinha questão com a Casa da Torre, talvez dai proceda sua questão com
Brígida. Há recibos conservados pela família, de pagamento à Casa da Torre, de foro
da fazenda Caiçara, da década de 1730. Casa entre 1728 e 1730, pois o filho mais
velho nasce em 1731.
Em 1749 Leonel de Alenquer Rego é vivo, aparecendo em processo.Em 1749, em
Livro de Audiências do Exu, é citado Leonel de Alenquer Rego. Nota do Padre
Gomes registra que em 1752 Leonel já era falecido, pois em 16.4.1752 sua mulher,
Maria da Assunção de Jesus, é qualificada como viúva. Em 1758, em documento do
arquivo Orlando Cavalcanti, são mencionados os herdeiros do defunto Leonel de
Alenquer Rego, a viúva Maria da Assunção, seus filhos e genro. Anotei genro no
singular: “defunto Leonel de Alencar Rego, a viúva Maria da Assunção, seus filhos
e genro”.
Este documento de 1758 creio tartar-se de uma parte do inventário, pois
aparecem duas cartas precatórias solicitadas por “Maria da Assumção e mais
herdeiros do defunto Leonel de Alenquer”, aparecendo devidamente qualificados
como “Maria da Assunção, viúva do dito Leonel de Alenquer Rego e seus filhos e
genro”. Como da relação de processos de Cabrobó, de 1772, só consta o seu
inventário, não resta dúvida que se trata do seu inventário e possivelmente as duas
cartas precatórias relacionam-se a bens em outras comarcas, uma com certeza a de
Icó, referentes às terras da Missão Velha.
Leonel casa com Maria da Assunção de Jesus, natural da freguesia de São Pedro
Salvador, Bahia, filha de Antônio de Souza Goulart e Maria da Encarnação de Jesus,
612
baianos. Antônio de Souza Goulart e dois irmãos [José de Souza Goulart, casado na
Bahia, faleceu com 47 anos, a 30.9.1750, sendo sepultado na igreja de S. Antônio –
da Missão Velha ou Missão Nova] participam de uma entrada aos Cariris Novos,
recebendo em recompensa, em 1718, de sesmaria recebida pelo Capitão Francisco
Martins de Matos, uma légua de terras no Cariri, onde se estabelece, chamando-o de
sitio Salamanca, berço da Barbalha (Alencar, Origens do Cariri). No entanto, Antônio
de Souza Goulart é envolvido na contenda entre os Monte e os Feitosa, que se inicia
em 1724, vindo a ser assassinado em 1731, deixando viúva e três filhos, uma das
quais já devia ser casada com Leonel. Por via materna, os filhos de Leonel vem a
herdar terras no Cariri, sítios Lama e Lambedor e possivelmente Brito, na Barbalha,
nas quais, inclusive, se mete Bárbara Pereira de Alencar e tem filhos, inclusive o
cearense senador e padre José Martiniano de Alencar. A relação dos descendentes de
Leonel com o Cariri sempre foi muito próxima. Maria da Assunção tem uma irmã e
um irmão. Possivelmente neto, Ignácio Malaquias de Souza, filho do falecido João
de Souza Goulart, em 1777 vai receber, em nome do pai, 95$ na cidade da Bahia;
ainda é vivo em 1812.
São conhecidos 9 filhos4:
1. Joaquim Pereira de Alencar. De 1731, pois em 1771 é declarado com 40
anos.
2. Rita da Exaltação. Já casada em 1756 com o português Nicomedes de Teive
Barra.
3. Damaso de Alenquer Rego. De 1739, pois em 1767 é solteiro, com 28 anos.
4. José Antonio de Alenquer. De 1743, pois em 1767 é solteiro, com 24 anos.
5. Leonel de Alenquer Rego. Casa em 1768.
6. Jerônima Pereira de Alencar. Casa, após 1758, com o português João Lopes
Caminha. Tronco dos Lopes Caminha.
7. Serafim Pereira de Alencar. Dado como casado em Icó.
8. Maria José de Alenquer Rego. Casou em 1767, com o português Brás
Pereira Luna. Tronco da família Luna.
9. Ana Maria. Casa, após 1758, com Ciriaco da Costa.
4
Na Itaytera 8, 1962, são registrados apenas 8 filhos, excluindo-se Ana Maria. O nome Serafim
Pereira de Alencar sempre consta, mas sempre sem qualquer informação, além da que casa em Icó;
mas o renomado pesquisador Francisco Augusto não identificou qualquer registro desse nome em Icó.
613
Resumidamente, tem-se:
F1 – Joaquim Pereira de Alencar. De 1731, pois em 1771 é declarado com 40
anos.Casou com Teodora Rodrigues da Conceição. Com 9 filhos.
F2 – Rita da Exaltação. Nascida antes de 1740. Já casada em 1756 com o
português Nicomedio de Teive Barra [ou Barros]. Nicomedio já era falecido
em 1772. São conhecidos 4 ou 5 filhos.
F3 – Damaso de Alenquer Rego. Nasceu em 1739, pois em 1767 é solteiro, com
28 anos. Casou em 1768 no Cariri com Maria Rabelo do Carmo. Já falecido em
1794. São conhecidos 6/7 filhos.
F4 – José Antônio de Alenquer. De 1743, pois em 1767 é solteiro, com 24 anos.
Casou em 1767 no Icó, com Maria Francisca da Conceição. Já falecido em
1796. Conhecidos 5/6 filhos.
F5 – Jerônima Pereira de Alencar, Já falecida em 1798. Casou com o português
Capitão João Lopes Caminha. Já falecido em 1805. Conhecidos 4 filhos, com
616
certeza. Mas pode haver outros. Uma das origens dos Caminha do Cariri.
F6 – Serafim Pereira de Alencar. Nenhuma referência ou dado sobre sua
existência, casamento ou filhos.
F7 – Leonel de Alenquer Rego. Casou a 1768 no Cariri com Joana da Silva e
Rodrigues. Sem noticia certa sobre filhos.
F8 – Maria José de Jesus. Casou em 1767 com Braz de Luna Pimentel. Com 5
filhos identificados e mais 6 prováveis. Origem dos Pereira Luna.
F9 –Ana Maria. Casa com Ciriaco da Costa. Sem informação.
possuída, passando por falecimento dessa senhora, a mesma fazenda e o domínio, aos
10 filhos ...”
As fazendas confrontantes são: (1) fazenda Olho d’Água; (2) fazenda Salgado
ou Ponta d’Água; (3) fazenda Caraibas; (4) fazenda Caiçara; (5) fazenda Colônia; (6)
fazenda Desterro; e (7) fazenda Paus Grandes, todas possuídas pela família Alencar.
Assim, tem-se uma das partes, a fazenda Canavieira, propriedade única de
Inácia Pereira de Alencar (N1.2), que a deixa inteira aos filhos que a vão vendendo
aos pedaços. Outra, com certeza, é a fazenda Caiçara, que passa ao filho Luís Pereira
de Alencar (N1.4), a qual é passada a seus três filhos, encontrando-se ainda em 1919,
na mão de descendentes. A fazenda Colônia é inteiramente possuída pelos
descendentes de uma única filha de Josefa Pereira de Alencar (N1.6). Como Josefa
teve pelo menos 7 filhos, talvez os outros tenham vendido suas partes ao longo do
século XIX. A fazenda Olho d’Água é possuída pelos descendentes de Aristides
Neuton Saldanha de Alencar, filho de criação de Manoel Carlos Saldanha de Alencar,
dado como filho único de Antonia Pereira de Alencar (N1.8).
Não há herdeiros, com terras nesta época, nas mencionadas fazendas, dos filhos
de Barbara Pereira de Alencar (N1.1), os quais, localizados no Crato, por lá ficaram
ou foram para arredores de Fortaleza, onde o senador Alencar possuía engenho e
propriedade em Messejana;nem dos de Iria Francisca de Alencar (N1.3), casada com
José da Costa Agra, falecido em 1813, com 5 filhos, residentes entre Granito e
Leopoldina; nem dos de Genoveva Pereira de Alencar (N1.5), falecida em 1829 com
um único filho, natural do Exu, o qual faleceu jovem, com um único filho, o qual por
sua vez faleceu no Crato, em 1851, com 10 filhos; nem dos de Leonel Pereira de
Alencar, o qual residia no seu engenho no Jardim quando foi assassinado em 1824,
deixando 12 filhos, poucos permanecendo no sertão, muitos indo com a irmã e o
cunhado para Messejana.
A fazenda Desterro é propriedade única do Coronel Francisco Ayres de
Alencar, filho de Aristides Neuton Saldanha de Alencar, criado pelo filho único de
Josefa Pereira de Alencar (N1.6), sendo Aristides casado com Ana Carolina de
Alencar, filha de Luís Pereira de Alencar (Filho).
As outras propriedades confrontantes são: (1) a fazenda Caraibas, de
propriedade de Alencar do Brejo Grande, Santana do Cariri; (2) a fazenda Salgado
ou Ponta d’Água, tendo por donos Alencar, Moreira da Costa e Luna, todos parentes,
mas ainda por se esclarecer se a possuíam por herança ou compra; e a (3) fazenda
620
Joaquim ainda era vivo em 1795, quando casa no Cariri uma sua escrava com escravo
do genro José Gonçalves dos Santos. Joaquim faleceu no sítio Pau Seco, no Crato,
vindo do Exu, segundo nota de Padre Gomes, mas não informa o ano. Como são
vendidas terras em 1802, talvez de herança, é provável que tenha falecido no inicio
do século XIX. Pais de 8 filhos:
1. Barbara Pereira de Alencar, de 1760; faleceu em 1832.
2. Inácia Pereira de Alencar, de 1764; faleceu em 1841.
3. Iria Francisca de Alencar, de 1764.
4. Luis Pereira de Alencar, de 1767.
5. Genoveva Pereira de Alencar, de 1768.
6. Josefa Pereira de Alencar. Faleceu em 1829.
7. Leonel Pereira de Alencar. Assassinado em 1824.
8. Antonia Pereira de Alencar.
Estes 8 filhos são sempre informados nos diversos escritos sobre a família
Alencar. Constam, por exemplo, das notas, de 1919, de Lourenço Geraldo de
Carvalho, que anota ter conversado com Luiz Pereira de Alencar (Filho) [Bn 1.4.1],
nascido em 1816 e falecido na sua fazenda Caiçara em 1904, notas revisadas e
anotadas por Givaldo Carvalho, do Exu. Luiz era filho e sobrinho desses 8 irmãos e
os filhos deles eram seus irmãos ou primos legítimos. Ainda assim algumas
informações das notas são imprecisas, talvez pela distância em que alguns primos
foram criados.
N1.4 – Luís Pereira de Alencar. Nasceu em 1767. Casou duas vezes. A primeira
com Teresa Joaquina de Jesus Granja. Creio que sem filhos. A segunda
em 1801 com Ana Joaquina Pereira da Silva, com 3 filhos. Não sei
quando faleceu, mas Ana Joaquina de Carvalho faleceu em 1862, viúva.
N1.5 – Genoveva Pereira de Alencar. Nasceu em 1768 e faleceu em 1829.
Casou com Inácio Tavares Benevides, assassinado em 1824. Com um
único filho.
N1.6 – Josefa Pereira de Alencar. Casou duas vezes. A primeira com João José.
A segunda, em 1795, com Alexandre da Silva Peixoto. São conhecidos 7
filhos do segundo matrimônio, nascidos entre 1795 e 1813. Josefa ainda
era viva em 1827.
N1.7 – Leonel Pereira de Alencar. Assassinado em 1824. Casou em 1801 com
Maria Xavier da Silva. Com 12 filhos.
N1.8 – Antonia Pereira de Alencar. Casou em 1793 com Manoel Carlos da Silva
Peixoto. Não se sabe quando nem onde faleceu e é conhecido um único
filho.
622
Ao ser presa em 1817, tem idade declarada de 55 anos; foi capturada no Rio
do Peixe, junto com o Padre Miguel Carlos da Silva Saldanha. Faleceu em 1832, em
Pio IX, Piauí, ou Campos Sales, Ceará.
Casou com o português José Gonçalves dos Santos, natural de Tropeço, Conselho de
Arouca, distrito de Aveiro, falecido em 1809. Em 1795 devia ser residente no Cariri,
ano em que casa um seu escravo nesta região.
Francisco Augusto (Siará Grande, vol. 3, 1438-1441) transcreve:
<< José Gonçalves dos Santos nasceu no mês de abril de 1730, no lugar Frontão
Longo, freguesia de Santa Marinha de Trapaço, Arouca, Aveiro, filho de João
Gonçalves e de sua primeira mulher Maria Manoel, do lugar de Frontão Longo,
freguesia de Santa Marinha do Trapaço, neto paterno de Antônio Gonçalves e Maria
Gonçalves, naturais do lugar de São Mamede, freguesia de Santa Eulália de Arouca,
Vale do Arouca, Aveiro, neto materno de Antônio Manoel, do lugar Ferraria,
freguesia de Fajões, Oliveira de Azeméis, Aveiro, e de Serafina, solteira, do lugar de
Vilarinho, freguesia da Macieira de Cambra, vale do Cambra, Aveiro >>.
Francisco Augusto (vol. 3, 1439), apresenta o termo de batisto de 1730 e
relaciona mais 7 irmãos de José Gonçalves dos Santos.
O termo de óbito encontra-se no livro correspondente do Crato:
623
<<A 20.11.1809 falece o Capitão José Gonçalves dos Santos, casado com D. Barbara
Pereira de Alencar, com idade de 76 anos, e foi sepultado nesta matriz de N.Sra. da
Penha, grades acima, envolto no hábito de S. Francisco, ..., morreu de retenção de
urinas>>.
Pela idade declarada em 1809, teria nascido cerca de 1733, sendo 27 anos mais
velho que a mulher, mas de fato era 30 anos mais velho. Nada se sabe sobre a data de
casamento, mas o suposto filho mais velho é de 1783, quando teria 53 anos e a mulher
23 anos. Pela tradição oral casaram no Exu, não havendo livros eclesiásticos desta
época, por volta de 1780, de onde passaram ao Cariri em busca de um meio mais
adiantado para os negócios, onde vieram residir no sítio Lama, terras da família,
atualmente situado na Barbalha, mas de certeza só estavam no Cariri em 1789, os
primeiros filhos sendo nascidos em Exu. É o que se depreende de alguns registros e
da memória oral.
Pais de 5 filhos. Esses filhos são nascidos no Cariri, no sitio Lama, então vila do Crato
e atualmente município da Barbalha. Três desses filhos são registrados apenas em 1804
(Lv.bat. Crato, 1800-1806): João, nascido a 27.1.1783; Carlos, nascido a 21.8.1784;
Joaquina, nascida a 19.12.1787. Não fica esclarecida a razão deste registro tardio, feito
pelo vigário do Crato Padre Miguel Carlos da Silva Saldanha, inclusive por que o
registro devia ter sido feito na freguesia de origem/residência, Missão Velha ou Exu
(na verdade, o termo não menciona onde foram nascidos; padre Gomes afirma que
esses três nasceram no Exu e apenas os dois últimos, de 1789 e 1794, nasceram na
Barbalha – mas Figueredo Filho afirma (RIHGP, 1961) que “em função do seu
casamento veio a residir no Crato no ano de 1782”). Em 1793 o Padre Miguel, nascido
a10.5.1764 no Riacho do Sangue, já estava atuante no Cariri.
Padre Gomes historia que, ainda na década de 1820, o padre Francisco
Gonçalves Martins, desafeto dos Alencar teria propalado que o padre Miguel Carlos
era de fato o pai de filhos de Barbara (Itaytera 7, 1962). Irineu Pinheiro, em carta ao
Padre Gomes, de 25.9.1948, afirma constar dos autos de processo de 1822, a afirmação
do mesmo de que “ D. Barbara Pereira de Alencar era < manceba teúda e manteúda >
do vigário do Crato, ... seu inimigo capital Padre Miguel Carlos ... ao qual acusa de o
terem mandado atacar no Pontal, à noite, por homens armados, em virtude de questões
de terras”. O Padre Gomes refuta esta alegação como injúria, uma vez que o Padre
Miguel, em 1783 teria apenas 19 anos, ainda não havia avançado em seus estudos
eclesiásticos, e residia no Riacho do Sangue, a mais de 50 léguas do Exu, onde Barbara
624
havia casado e residia nesta época. Os dois irmãos do Padre Miguel, Manoel e
Alexandre, só casaram com as irmãs de Barbara em 1793 e 1795, respectivamente.
Conforme Padre Gomes (A Cidade de Frei Carlos, 73), o Padre Miguel Carlos da Silva
Saldanha foi capelão da igreja de Santo Antonio da Barbalha, de 1792 a 1800 passando
depois a vigário do Crato. Neste período, 1792 a 1800, Barbara residia no vale do
Salamanca, Barbalha. Creio que antes o Padre andou pela freguesia de Cabrobó.Pela
idade já devia estar ordenado por volta de 1786.
Os primeiros filhos, apesar do registro no Cariri, no inicio do século XIX, são dados
como batizados na freguesia do Cabrobó, que incluía o povoado do Exu, onde está
situada a fazenda do pai de Barbara. Mas a partir de Joaquina, em 1787, já aparecem
batizados no Crato. José Martiniano de Alencar, de 1794, é dado como nascido no
sítio Lama, no atual município da Barbalha, mas então Crato. Coincidentemente, o
padre Miguel Carlos da Silva Saldanha [estava em Cabrobó antes de 1792 ??],
passando a capelão na Barbalha, de 1792 a 1800, e depois a vigário do Crato, onde
Barbara já residia em 1804.
Há uma sobreposição aproximada das residências de Barbara e do padre
Miguel Carlos. Barbara estava em Exu em 1783 e 1784 e no Crato em 1795, de
certeza na Barbalha em 1794 e definitivamente no Crato em 1804. Seu pai vende o
sítio Lama em 1789, mas Barbara lá permanece, pois o padre e depois senador José
Martiniano de Alencar nasce no sítio Lama em 1794. O padre [estava em Cabrobó
antes de 1792 ?], assume a capelania da Barbalha de 1792 a 1800 e depois se fixa
definitivamente no Crato, como vigário colado.
O Padre Miguel Carlos participa da revolução de 1817. “Padre Miguel Carlos
da Silva Saldanha, vigário da matriz da vila do Crato, pronunciado a 13.9.1817. Preso
em 13.6.1817. Intimado em 30.9.1819 (quando estava preso em Salvador)”. (Muniz
Tavares, A Revolução de 1817, 5a edição, 419).
vivos de Barbara eram casados e adultos, é extremamente lacônico: diz que é filho
de Manoel Carlos da Silva Saldanha e Isabel Maria de Souza, natural da freguesia do
Riacho do Sangue, não deixa legados, não indica herdeiros, apenas indica como
testamenteiros, em 1o o senador José Martiniano de Alencar, em 2o o Sr. José Dias
Azedo e em 3o o capitão João Pereira de Alencar (dois filhos de Barbara).
Colocando um pouco de lenha nesta fogueira, George Gardner, hospede de João
Gonçalves de Alencar, no Crato, em 1837, pouco depois da morte de Barbara mas
sendo o Padre Miguel ainda vivo, escreve:
<< O vigário, então, um velho de setenta a oitenta anos, era pai de seis filhos naturais,
um dos quais, educado para sacerdote, depois se tornou presidente da província e era
então senador do Império, conquanto ainda conservasse seu titulo eclesiástico.
Durante minha estada em Crato, veio ele visitar o pai, trazendo consigo sua amante,
que era sua prima, com oito dos dez filhos que ela lhe dera, tendo além disso cinco
filhos de outra mulher, que falecera ao dar a luz ao sexto. Além do vigário, havia na
vila [do Crato] mais três outros sacerdotes, todos com famílias de mulheres com quem
conviviam abertamente, sendo uma das mulheres esposa de outro homem >> (p.94).
Um detalhe que torna este depoimento mais incrível é que Gardner era hóspede
de João Gonçalves de Alencar, filho de Barbara:
<< Além do Sr. Melo, o único individuo cuja casa visitei frequentemente era um outro
filho do velho vigário, Capitão João Gonçalves, dono de um engenho de rapadura, a
duas légoas da cidade >> (p.94). Com este conviveu bastante, inclusive com a mulher
e filhas, fato raro para um estrangeiro, naquela época. Ou seja, conviveu e manteve
amizade enquanto no Ceará, quando ainda viviam o Padre e seu alegado filho.
No conturbado período de 1824 foi para o Exu, para a casa do irmão Luís Pereira de
626
Carlos José de Mesquita, com imposição dos Santos Óleos. Foram padrinhos o
Comandante Joaquim Pereira de Alencar e D. Teodora Rodrigues da Conceição, seus
avós maternos, do que para constar mandei fazer este assento em que me assinei, o
Cura Miguel Saldanha” . Lançada em 1804, no livro de batizados da paróquia do
Crato “por ordem do Ilmo. e Revmo. Sr. Visitador Geral da Comarca do Ceará
Grande, o Dr. José Pereira de Castro, como consta dum requerimento que se acha em
mão de mim cura abaixo assinado se fizeram os assentos dos batizados dos filhos do
Capitão José Gonçalves dos Santos que nasceram na freguesia do Inxu, Miguel Carlos
Saldanha >>.
Casou antes de 1805 com Luiza Xavier da Silva, da família Pereira de
Carvalho. Como adiante melhor esclarecido, era filha do capitão João Pereira de
Carvalho e de D. Maria Xavier da Silva, sendo que três outros filhos deste casal
casaram com tios/tias de João Gonçalves de Alencar e uma filha com o tenente
Antônio da Cruz Neves Júnioe, que viria a ser co-sogro de João Gonçalves de
Alencar.
Os registros eclesiásticos do Crato mostram sua continua residência no Crato.
Padrinhos em 1828, João Gonçalves Pereira de Alencar e Maria Xavier da Silva.
Padrinhos em 1828, João Gonçalves Pereira de Alencar e D. Barbara Pereira de
Alencar. Testemunhas de casamento em 1828, no Crato, João Gonçalves Pereira de
Alencar e Francisco Cardoso de Matos. Em 1830 casa escravo do capitão João
Gonçalves Pereira de Alencar. Padrinhos em 1830, o capitão João Gonçalves e
Barbara Liberalina de Alencar. Padrinhos a 4.1.1830, João Gonçalves Pereira de
Alencar e D. Barbara Pereira de Alencar. Padrinhos em 1838, o capitão João
Gonçalves de Alencar, casado, e Alexandrina de Alencar (sua filha). Padrinhos em
1842, no Crato, o capitão João Gonçalves Pereira de Alencar eMadalena de Jesus.
Padrinhos em 1842, João Gonçalves Pereira de Alencar e sua filha Alexandrina
Pereira de Alencar. Padrinhos em 1842, João Gonçalves de Alencar e sua filha D.
Chavier. Padrinhos em 1842, João Gonçalves Pereira de Alencar e Josepha Delfina
de Moura. Padrinhos a 27.7.1842, na capela do Joazeiro, João Gonçalves e
Alexandrina. Padrinhos em 1849, no Crato, o capitão João Gonçalves e D. Luisa
Xavier da Silva.
Moraram no Crato. O capitão João Gonçalves manteve-se à margem nos movimentos
políticos em que seus irmãos se envolveram. Vivia da agricultura, com engenho de
produção de rapaduras e casa na vila do Crato. João faleceu a 12.9.1860. [1859 ?].
629
de Alencar.
Givaldo Carvalho, em suas notas, dá Cesario Gonçalves de Alencar casado
com Maria Geraldo de Carvalho, Sinhara do Pontal, filha de Antônio Geraldo de
Carvalho e Teresa Crescência de Alencar, Bn .... O nome de casada, Maria Gonçalves
de Alencar, apenas substitui o sobrenome pelo do seu marido.
Faleceu em 1844, com inventário no Crato. Há certa dúvida em relação a este
inventário, pois em outra nota há o contrário: “faleceu em 1844 D. Maria Gonçalves
de Alencar, sendo inventariante Cezário Gonçalves de Alencar”, com inventário no
Crato.
Cesário teve, com Delfina Maria da Conceição, “havida quando ambos eram
solteiros”, a:
1. Barbara Pereira d’Alencar, em 1844 “maior de 14 anos e menor de 17
anos”. Foi batizada na matriz de N.Sra. da Penha a 4.9.1828, sendo padrinhos Antônio
de Leão e D. Ignacia Pereira d’Alencar.
Cesário casou com Maria Gonçalves d’Alencar, possivelmente do Exu,
havendo dois filhos órfãos em 1844:
2. Luís
3. Antônio
mas houve:
4. Cesário, nascido a 18.11.1843.
Não há grande dúvida que devem ser os três filhos do casal, o último possivelmente
póstumo. A informação abaixo, em consequência, está errada, seja nas datas ou até
no conteúdo.
Givaldo Carvalho informa 2 filhos, com divergência em um nome:
1. Antônio Cesario de Alencar, que casou com Maria Vespasiana de
Alencar.
631
Alencar, sendo testemunhas José Aleixo de Alencar e João Gonçalves da Silveira >>.
Qn 1.1.1.1.3.1 – Barbara Auta de Alencar. Casou com seu primo Livino da Cruz
Neves, Qr 1.1.1.4.5, filho do tenente Antônio da Cruz Neves, Toinho do Ouro Preto,
e Alexandrina Xavier de Alencar, Tn 1.1.1.4. Pais de 7 filhos, assim identificados em
1919:
1. Alpheu Livino de Alencar, casado, 33 anos. Casou com Josefa de Alencar
Sampaio, filha de João da Cruz Neves e Maria da Conceição Filgueiras. Não tiveram
filhos.
2. Luiza de Alencar, falecida em 1919, sendo herdeiros os irmãos.
3. Amadeu Livino da Cruz, casado, 30 anos.
4. Antônio Livino de Alencar, casado, 29 anos.
5. Barbara Auta de Alencar, 36 anos, casada com Urbano Gomes de Sá.
6. João Livino da Cruz, casado, 24 anos, morador no Jardim.
7. Joaquim Livino de Alencar, solteiro, 22 anos.
Tn 1.1.1.2 – Barbara Auta de Alencar. Casoucom seu primo Manoel da Cruz Rosa
Carvalho, filho de Antônio da Cruz Neves Júnior, Tonico Cruz do Jardim, e de
Jacintha Xavier de Vasconcellos ou Jacintha Xavier da Silva, esta filha do tenente
João Pereira de Carvalho e Maria Xavier da Silva. Jacintha é irmã de Luiza Xavier
da Silva, mulher de João Gonçalves de Alencar. Padrinhos a 14.12.1841, no Crato,
Manoel da Cruz e sua mulher D. Barbara Auta de Alencar.
Moradores em Jardim, com vários filhos. O inventário de Manoel da Cruz encontra-
se em Jardim. Na lápide do cemitério de Jardim, fotografada por José Roberto,
consta:”Ten. Cel. Manoel da Cruz Roza Carvalho, n. 30.1.1817 e fal. 3.9.1876, sua
esposa D. Barbara Auta d’Alencar, filhos e genros”. Barbara ainda era viva em 1876,
mas não é conhecido o ano em que faleceu. Para a descendência, ver Barbalha e Sua
Gente, vol. 4, 687-694.
Pais de vários filhos:
1. Jacintha Auta de Alencar.
2. Manoel da Cruz Rosa Carvalho (Júnior), de 1841.
3. Maria Auta da Cruz.
4. Alexandrina, de 1839.
Qr 1.1.1.2.3 – Manoel da Cruz Rosa Carvalho. Manoel faleceu em 1904, casado com
Maria de Carvalho Leite, moradores no sítio Oriente, no Crato. Pais de 10 filhos, com
a seguinte situação em 1904:
1. Barbara de Carvalho Rocha, viúva de João de Figueredo Rocha.
2. José Carvalho, ausente no Pará. Nasceu no Crato a 11.2.1872. Escritor.
3. Amadeu de Carvalho Brito, no rio Acre.
4. Maria de Carvalho, casada com Manoel Vieira de Brito.
5. Pio de Carvalho, casado com D. Ignacia de Carvalho Alencar. Casou a
25.9.1898, sendo Ignacia filha de Martinho Pereira de Alencar, Qr ...., e Ana
Cordolina de Carvalho.
6. Adolfo de Carvalho, no rio Purus, Amazonas.
7. Maria da Conceição de Carvalho, solteira.
8. Tristão Gonçalves Carvalho.
9. Maria, solteira, 15 anos.
10. Maria, órfã, 14 anos.
Qr 1.1.1.2.4 – Maria Auta da Cruz. Casou com o primo Antônio Cesário de Alencar,
635
Qr 1.1.1.1.2. Vide.
7. João, 3 anos.
Qr 1.1.1.4.2 –Luisa Docelina d’Alencar. Casou com o Dr. Antônio Lopes da Silva
Barros. Luisa faleceu a 27.3.1876. Com 5 filhos.
Qr 1.1.1.4.5 - Livino da Cruz Neves. Casou com a prima Barbara Auta de Alencar,
Qn 1.1.1.1.2.1, filha de Antônio Cesário de Alencar, Qr 1.1.1.1.2, e Maria Auta da
Cruz, Qr 1.1.1.2.3. Com 7 filhos. Vide.
Qr 1.1.1.4.7 –João da Cruz Neves. Casou com Maria da Conceição Sampaio, nascida
a 8.12.1869, filha de Manoel do Nascimento Sampaio e Ana Josefa Filgueira.
Residiram na fazenda Ouro Preto, em Salgueiro. Pais de 16 filhos:
1. Ana da Cruz Sampaio. Em 1931 com 43 anos.
2. Antônio da Cruz Sampaio, Totô. Em 1931 com 42 anos.
3. Josefa de Alencar Sampaio, Zefa. Em 1931 com 41 anos.
4. Manoel do Nascimento Sampaio, Nezinho. Em 1931 com 40 anos.
5. Maria de Alencar Sampaio. Em 1931com 38 anos.
6. Pedro Cruz Sampaio. Em 1931 com 38 anos.
7. João Cruz Sampaio. Em 1931 com 37 anos.
8. Antonia. Já falecida em 1931, sem descendentes.
9. Argentina de Alencar Sampaio. Em 1931 com 35 anos.
10. José Cruz Sampaio. Em 1931 com 33 anos.
11. Nelson da Cruz Sampaio. Em 1931 com 29 anos.
12. Otávio da Cruz Sampaio. Em 1931 com 27 anos.
13. Oscar Cruz Sampaio. Em 1931 com 26 anos.
14. Rosa. Faleceu criança.
15. Joaquim Cruz Sampaio, Senhor Sampaio.
16. Antonia Sampaio, Senhora.
batizado a 28.8 do mesmo mês e ano pelo Rev. Vigário do Inxu Joaquim Tavares
Benevides, com imposição dos Santos Óleos. Foram padrinhos o Rev. Padre Carlos
José de Mesquita e sua tia D. Iria Francisca de Alencar, do que para constar mandei
fazer este assento em que me assinei, o Cura Miguel Saldanha” . Lançada em 1804,
no livro de batizados da paróquia do Crato “por ordem do Ilmo. e Revmo. Sr.
Visitador Geral da Comarca do Ceará Grande, o Dr. José Pereira de Castro, como
consta dum requerimento que se acha em mão de mim cura abaixo assinado se
fizeram os assentos dos batizados dos filhos do Capitão José Gonçalves dos Santos
que nasceram na freguesia do Inxu, Miguel Carlos Saldanha >>.
A 13.5.1814 o Pe. Carlos José dos Santos batiza o sobrinho Xilderico, nascido
a 3.5.1814, filho de Tristão Gonçalves de Alencar e Ana Porcina Lima, sendo
padrinho o mesmo Reverendo e D. Barbara Pereira de Alencar. Padrinhos em 1815,
o Reverendo Carlos José dos Santos e D. Josefa, mulher do capitão José Ferreira
Lima.
Dado como ordenado padre em 1806, com 22 anos. Em 1817, quando é preso,
é declarado com 33 anos. Preso, foi levado para Fortaleza e depois para a Bahia. Solto
em novembro de 1820. Morto em emboscada em 1824, perto do Icó, enquanto
participante na Confederação do Equador. Narra Juarez Ayres de Alencar (Dona
Barbara do Crato): “Padre Carlos deixou o sítio Pau Seco, acompanhado por Gonçalo,
valendo-se do próprio destino e das sombras da noite. Viajavam de noite e
decansavam de dia, para cruzar com os grupos reinóis. No entanto, antes de chegar a
Icó, foi vitima de uma emboscada de um cabra de José Leão, conhecido por Cândido
da Silva, tendo morte instantânea, com o seu companheiro”.
Santos Óleos de licença do Rev. Cura que era então Antonio Lopes de Macedo, nesta
igreja matriz de N.Sra. da Penha da Real Vila do Crato. Foram padrinhos o Capitão-
mor Luis Pereira de Alencar e D.Josefa, digo D. Germana [Maria Gonçalves] mulher
do Tenente José Vitoriano [Maciel], do que para constar mandei fazer este assento
em que me assinei, o Cura Miguel Carlos de Saldanha” . Lançada em 1804, no livro
de batizados da paróquia do Crato “por ordem do Ilmo. e Revmo. Sr. Visitador Geral
da Comarca do Ceará Grande, o Dr. José Pereira de Catro, como consta dum
requerimento que se acha em mão de mim cura abaixo assinado se fizeram os assentos
dos batizados dos filhos do Capitão José Gonçalves dos Santos que nasceram na
freguesia do Inxu, Miguel Carlos Saldanha >>.
Este registro, lançado como os outros, todos em 1804, pelo Padre Miguel
Carlos Saldanha, a seu próprio requerimento, não diz onde ocorreu o nascimento,
como também não diz nos anteriores, mas diferentemente dos outros, batizados no
Exu, confirma o batizado no Crato, e não no Exu, contendo um erro na afirmação de
que foi batizado no mesmo ano do nascimento, ocorrendo o nascimento em dezembro
e o batizado em fevereiro. No registro de batismo de Teresa, filha de Joaquina, esta é
dada como natural do Crato. Estes três registros, de muito tempo, levantam alguma
suspeita quanto ao seu tardio lançamento no Crato, a ausência de registro no Exu/
Cabrobó, a ausência de registro do local de nascimento, e a solicitação de registro no
Crato pelo próprio pároco do Crato (o qual, como visto, foi apontado como pai das
crianças, embora, com as devidas ressalvas do Pe. Gomes, de que a acusação refletia
intrigas politicas do inicio dos anos 1820).
Tn 1.1.3.2 – Joaquim Antão de Carvalho. Casou três vezes. A primeira com Cristina,
filha de Alexandre Bartolomeu de Carvalho, de Jaicós; a segunda com ...., filha do
Capitão Felipe, do Rio do Peixe; a terceira com sua parente Maria Pereira de
Carvalho, filha de João Pereira de Carvalho.
Padrinhos Joaquim Antão de Carvalho e Maria Vespasiana de Alencar, por
procuração ao capitão João Gonçalves Pereira de Alencar e D. Alexandrina Pereira
de Alencar, de Cesário, filho de Vicente Ferreira Monteiro e Ana Rosa, nascido a
4.10.1838 e batizado a 2.3.1839, no Crato.
Do primeiro casamento nasceram: Libânio, José, Carolina, Ana Maria e Laurida
Maria. Do segundo nasceu Severiano. Do terceiro nasceram João Pereira Antão de
Carvalho, Maria Pereira de Carvalho, Joaquim Antão de Carvalho Filho, Elvira Maria
de Carvalho, Jolvino Antão de Carvalho, José Antão de Carvalho Alencar, Ana
Matutina de Alencar, Aurora Matutina de Alencar, Israel Antão de Alencar, Jacob
Antão de Alencar, Josias Antão de Alencar, Izac Antão de Alencar.
Abimael Clementino Ferreira de Carvalho, no livro Família Coelho Rodrigues,
s/data, detalha essa descendência. O desdobramento desta descendência, aqui
apresentado, segue o texto de Abimael Clementino Ferreira de Carvalho. No site
Famílias Pernambucanas, esta descendência também esta apresentada. Nada
acrescentei, pois não procedi a pesquisas em Jaicós.
642
Qr 1.1.3.2.2 - José Antão de Carvalho, Tenente Zuza. Casou com Cândida Maria
Ramos. Com 12 filhos. (Ver p. 548-549). De um filho, Juvenal Antão de Carvalho,
casado com Elisa dos Reis, filha de Hermenegildo dos Reis e Luzia Marreiros Soares,
nasceram 10 filhos, entre os quais o Desembargador em Pernambuco Aderson Antão
de Carvalho, casado com Eda Araripe de Alencar, filha do Dr. Antônio Araripe de
Alencar, advogado, deputado federal e presidente do BNB, e de Ana (Donita) da
Franca Alencar.
5. Juvenal Antão de Carvalho. Casou com Elisa dos Reis, filha de
Hermenegildo dos Reis e Luzia Marreiros Soares. Pais de 10 filhos:
1. ....
2. Abdias Antão de Carvalho.
3. ....
4. ...
5. Anisio Antão de Carvalho. General da reserva.
6. Vicente Antão de Carvalho. Engenheiro-agrônomo.
7. Antônio Antão de Carvalho. Comerciante no Recife.
8. .....
9. .....
10. Aderson Antão de Carvalho. Desembargador em Pernambuco. Casou
com Eda Araripe de Alencar, filha do Dr. Antônio Araripe de Alencar,
advogado no Crato, Deputado Federal, Presidente do BNB, e de Ana
(Donita) da Franca Alencar, Qn ...
Tn 1.1.3.5 – José
646
Tn 1.1.3.6 – Ana
647
3. Edda
4. Jales de Alencar Araripe.
5. Moema
6. Izabel [de Alencar Sucupira]. Com 18 anos em 1862. Em 1884, já falecida, com
uma filha. O general Tristão informa: “Isabel Griffeldes casou com João Caetano
Pereira” [o viúvo de Josefa ?]. Com uma filha, Maria Angélica.
7. Ana [de Alencar Araripe]. Em 1862 com 16 anos. Em 1884, solteira, com 36
anos, residente em Fortaleza.
8. Fausta [de Araripe Sucupira]. Em 1862 com 13 anos. Em 1884, casada com
Joaquim de Macedo Pimentel, moradores no Ceará. Creio que o primo Joaquim de
Macedo Pimentel, morador em Fortaleza, filho de Joaquim de Macedo Pimentel e
Maria Dorgival de Alencar Araripe. O general Tristão informa que Fausta Sucupira
de Araripe Macedo Pimentel casou com Joaquim Araripe de Macedo Pimentel.
Umbelina de Lima Sucupira, filha de José Ferreira Lima Sucupira e Josefa de Jesus
Baptista, do Crato. Em segundas com Leopoldina de França Lima Sucupira, sua
cunhada, filha de José Ferreira Lima Sucupira e Josefa de Jesus Baptista, do Crato. E
em terceiras com Euclígdas Franklin de Alencar Lima.
Em 1862, Umbelina Guilhermina de Lima Sucupira, falecida, casada que foi
com Neutel Norton de Alencar, é representada em inventário pelas duas filhas:
1. Umbelina, com 10 anos.
2. Matildes, com 9 anos.
Em inventário em 1884, é informado:
1. Umbelina Sucupira de Araripe Filha, casada, com quem ignora-
se, morando em Fortaleza.
2. Mathildes Sucupira de Araripe. Já falecida em 1884, foi casada
com Octaviano Cícero de Alencar Araripe, havendo um filho:
1. Pedro, com 9 anos, sendo provdores Xilderico Cícero de
Alencar Araripe e Leopoldina Lima de França Sucupira.
Em 1862, Leopoldina de França Lima Sucupira, com 27 anos, era casada com
Neutel Norston de Alencar Araripe, seu cunhado, em segundas núpcias. Ainda
casados em 1884.
Correta.
N 1.2 – Inácia Pereira de Alencar. Nasceu cerca de 1764 e faleceu em 1841, no Crato,
com 77 anos. Natural do Exu. “Casou a 8.1.1802, na matriz do Crato, com João
Pereira de Carvalho, natural da freguesia dos Cariris Novos (dado como de Jardim,
por lá residir, mas quando nasceu devia ser freguesia dos Cariris Novos), filho de
João Pereira de Carvalho e Maria Xavier da Silva, já falecidos ambos, dispensados
no 3o grau de consaguinidade,5 sendo testemunhas o Capitão Manoel Carlos da Silva
e o Ajudante Domingos Pedrozo Baptista”. Em 1801, quando se procede o inventário
de Maria Xavier da Silva, o viúvo João Pereira de Carvalho era vivo, residente no
Crato, mas com bens no sertão de Pernambuco. Esta última afirmação é controversa.
Ambos já deviam ser falecidos em 1801; e neste ano, teria sido procedido o inventário
de João Pereira de Carvalho, assassinado, segundo tradição oral, em Salgueiro. Uma
discussão mais ampla é feita adiante, ao se tratar do N 1.7, Leonel Pereira de Alencar.
Mas registro, em antecipação, que “a 3.12.1793 faleceu no Cariri, Maria Xavier da
Silva, casada com o tenente João Pereira de Carvalho, com 39 anos, sendo sepultada
na matriz de S. José dos Cariris Novos”. E João Nogueira Jaguaribe (RIC, 1940),
escreve: “em 1794, assassinado em Salgueiro João Pereira de Carvalho”.
Inácia foi casada segunda vez com o Capitão Antônio Leão da Franca, filho de Leão
da Franca e Barbara Correia de Oliveira, do Crato, neto materno do português
Antônio de Oliveira e de Izabel.
<< A 8.1.1802 na vila do Crato, sendo testemunhas o Capitão Manoel Carlos da Silva
e o Ajudante Domingues Pedroso Batista, o Reverendo Vigário Miguel Carlos da
Silva Saldanha casa João Pereira de Carvalho, natural da freguesia de S. José dos
Cariris Novos, filho de João Pereira de Carvalho e D. Maria Xavier da Silva, já
falecidos ambos, com D. Ignacia Pereira de Alencar, natural da freguesia do Sr. Bom
Jesus [do Exu], filha do Comandante Joaquim Pereira de Alencar e de D. Teodora
Rodrigues da Conceição, dispensados no terceiro grau de consaguinidade >>.
5
Com este grau de consaguinidade um avô/avó de um é irmão do avô/avó do outro. Ou seja, entre os
pais de João Pereira de Carvalho e Maria Xavier da Silva há um irmão /irmã dos pais de Joaquim,
assumindo que os pais de Teodora sejam desconhecidos.
658
Casada com João Pereira de Carvalho em 1802, é dada com filhos nascendo em
1809 do segundo marido Antônio Leão da Franca, Assim, teria ficado viúvaantes de
1809, sendo arrolados só três filhos das primeiras núpcias.
Em segundas núpcias casou com o Capitão Antônio Leão da Franca, filho de
Leão da Franca e Barbara Correia de Oliveira. Teve 7 filhos dessas segundas núpcias,
nascidos entre 1809 e 1815.
Padrinhos em 1813, no Crato, Antônio de Leão e D. Ignacia Pereira de Alencar.
Ignacia Pereira de Alencar morava na fazenda Lameiro, no Crato. Casou e
morou no Crato. Segundo Juarez Aires de Alencar (Dona Barbara do Crato), Ignacia
já era viúva de Antônio Leão da Franca em 1817. De certeza, era viúva em 1822.
Padrinhos em 1824, Antônio de Leão e D. Mariana Maria. Pela data, 1824, e
assumindo correta a informação de Juarez Aires de Alencar, trata-se do filho
homônimo.
Em 1825, no Crato, Ignacia Pereira de Alencar é madrinha, com Manoel Alves
da Mota. Em 1826 D. Ignacia Pereira de Alencar é madrinha, no Crato, com José
Baptista. Padrinhos em 1827, no Crato, Manoel Pereira e D. Ignacia Pereira de
Alencar. Em 1828 são padrinhos Antônio Leão e D. Ignacia Pereira d’Alencar, da
sobrinha Barbara. A 15.10.1829 ee batizado escravo do vigário Manoel Carlos da
Silva Saldanha, sendo padrinhos Antônio de Leão Alencar e D. Ignacia Pereira de
Alencar. Padrinhos a 5.10.1830, Mariano José Rabello e D. Ignacia Pereira de
Alencar. Padrinhos a 10.7.1831, Antônio Lião de Alencar e D. Ignacia Pereira de
Alencar. A 8.1.1843 é batizado escravo de Joaquim Correia de Araújo, sendo
padrinhos escravos de D. Ignacia de Alencar. Este último registro refere-se à mesma
pessoa ou a uma homônima, já que teria falecido em 1841?
Arcangela Pereira de Alencar, casada com Pedro Labatut são de fato os pais do
Almirante Alexandrino]; e em segundas núpcias casou com Antônio de Leão, avô do
coronel Nelson da Franca Alencar, que ainda vive e de outros irmãos deste”.
Bn 1.2.1 – João Pereira de Carvalho (Filho). Nasceu por volta de 1803. Aparece em
alguns relatos como Filho ou Júnior, mas como ficou órfão de pai muito criança,
nunca escontrei qualquer registro ons constasse Filho ou Júnior. Casou com Ana
Paula de Jesus ou Ana Paula Carvalho. Moraram no Crato, onde aparecem vários
registros e onde falecem. Mas tem terras na região do Exu.
No Crato encontra-se o inventário, de 1859, de Ana Paula de Jesus, sendo
inventariante o capitão João Pereira de Carvalho. Há também, de 1868, o inventário
de João Pereira de Carvalho, sendo inventariante José Pereira de Carvalho, de
Saboeiro.
Com 6 filhos, informados por José Roberto de Alencar Moreira (p.217). Esses
filhos devem ser nascidos na década 1830, pouco mais, pouco menos.
1. capitão Antônio Pereira de Carvalho. Casou com Manoela Pereira de
Carvalho, dita Manoela da Costa Araújo ou ainda Manoela da Costa Agra.
Creio que casou em segundas núpcias com D. Antonia Maria de Carvalho,
a qual, em 1897, moradora em Jaicós, Piauí, é herdeira do falecido marido
capitão Antônio Pereira de Carvalho.
2. José Pereira de Carvalho.
3. João Pereira de Carvalho.
4. Maria Pereira de Carvalho. Creio que foi a terceira esposa de Joaquim
Antão de Carvalho, Tn 1.1.3.2.
5. Inácia Pereira de Carvalho.
6. Ana Pereira de Carvalho.
primeiras núpcias, em 1851, tendo filhos nascido na década 1850. Não foi descoberto
seu registro de batismo nem encontrei registros que trouxessem a sua idade.
Casou com Manoela Pereira de Carvalho, nome de casada, dita Manoela da
Costa Araújo ou ainda Manoela da Costa Agra,Bn 5.2.8, nascida cerca de 1832, filha
do major Eufrásio da Costa Araújo, N 5.2, e Maria Angélica; Eufrásio tanto é Costa
Araújo como Costa Agra, o que justifica os distintos sobrenomes dados a Manoela:
Costa Agra, da avó; Costa Araújo, do pai, e Pereira de Carvalho, do marido. Manoela
já era falecida em 1890. Mas creio que faleceu em 1870, pois há um filho nascido em
1869, e um de 1871, já nascido das segundas núpcias do capitão Antônio Pereira de
Carvalho.
Manoela Francisca do Nascimento [nome comprovado em registro], casou em
primeiras núpcias com o primo Francisco Xavier Ribeiro da Costa, filho do português
José Ribeiro da Costa e de Eleutéria Maria das Dores, irmã do coronel Joaquim Pinto
Madeira. Francisco foi assassinado a 14.4.1850, na fazenda Periquito, Exu, ficando
uma única filha, Francisca Chavelina Ribeiro da Costa.
<< Manoela Francisca do Nascimento, branca, viúva de Francisco Xavier
Ribeiro, sepultado na matriz do Exu, casa a 17.8.1851 no sítio Coité [Brabalha] com
Antônio Pereira de Carvalho, filho de João Pereira de Carvalho e Maria Pereira de
Carvalho, sendo testemunhas Francisco da Franca Alencar e José Joaquim de Oliveira
>>.
e tem filhos até 1869. Há inclusive uma filha, nascida em 1871, que casa em 1895,
moradora em Alegrete. Mas é pouco compatível ser casado, já em 1840, com esta D.
Totonha, a qual, sendo a Antonia Maria de Carvalho, ainda era viva em 1871.
São identificados muitos filhos deste casal. Creio que casou em segundas
núpcias com D. Antonia Maria de Carvalho, a qual, em 1897, moradora em Jaicós,
Piauí, é herdeira do falecido marido capitão Antônio Pereira de Carvalho.
<< Eu, D. Antonia Maria de Carvalho, [vendo] ao capitão José Francisco
Saraiva ...[parte da fazenda Canaviera] ... como pagamento de divida contraída pelo
falecido marido capitão Antônio Pereira de Carvalho, Jaicós, Piaui, 1897 >>.
O capitão Antônio tinha propriedades na região de Exu e passou tempos no
Piaui. Não sei onde faleceu, mas possivelmente em Jaicós, já sendo falecido em 1897.
O coronel Antônio Pereira de Carvalho, na segunda metade do século XIX,
exerceu mando e poder na região do Exu, alimentando desavenças que possivelmente
vinham dos pais e do conturbado período de 1817 a 1832. Dele afirma uma
testemunha, em processo de 1891:
<< ... que o capitão Antônio Pereira de Carvalho é inimigo fidagal de nós e de
nossa sogra e sogro [Luís Pereira de Alencar] ... seu ódio para conosco recrudesceu
ao ponto de no ano de 1869 ele, com um séquito de 12 a 16 homens, andou pelos
campos e pelas bebidas dos gados a matar a tiros de armas de fogo quantas reses
[encontrasse] ... >>.
A citação acima, retirada de um processo queixa dos seus adversários, reflete
uma visão unilateral. É possível que reflita retaliações por conta de conflitos de terra
ou de mando politico, entre parentes, muitas vezes decorrente de herança ou de
disputa de chefia politica.
Pela memória familiar, depois destes incidentes, na década 1870, passou para
o Piaui, onde tinha parentes – os Antão de Carvalho – tendo uma sua irmã, Maria
Pereira de Carvalho, casado com Joaquim Antão de Carvalho, Tn 1.1.3.2, de Jaicós.
Os filhos casam com parentes da região de Exu/ Granito e Parnamirim, indicando que
nnao obstante ter se afastado para o Piauí mantinham estreita relação com seu povo
do sertão de Pernambuco.
Xavier. Tiveram 14 filhos (ver Barbalha e Sua Gente, vol 4). Em 1958, face aos
conflitos Sampaio vs Alencar, fixou-se definitivamento no Recife.
Qr 1.2.1.1.2 – Aurora Manoela de Carvalho. Nasceu cerca de 1860. Casou duas vezes.
A primeira com seu parente Francisco Lino da Costa Araújo, filho de Lino da Costa
Araújo e Geralcina Maria do Carmo [Alencar], neto paterno do major Eufrásio da Costa
Araújo e Maria Angélica, neto materno do Comandante Martinho da Costa Agra e
Josefa Maria do Carmo. Francisco Lino faleceu em 1884, com 2 filhas, Maria Aurora
das Virgens (n. 1878) e Francisca Aurora das Virgens (n. 1882). Casou em segundas
núpcias a 3.1.1890 com Angelo Ernesto da Costa Agra, nascido em 1852, filho do
coronel Ernesto da Costa Agra e Maria Adelina Agra Lima, tendo dois filhos:
Euthymio Angelo da Costa Agra e Ana Aurora da Costa Agra. O capitão Angelo
Ernesto da Costa Agra faleceu a 22.3.1900.
<< Aurora Manoela de Carvalho, 30 anos, natural de Granito, filha do capitão
Antônio Pereira de Carvalho e D. Manoella Pereira de Carvalho, já falecida, casa (em
1890) com o capitão Angelo Ernesto da Costa Agra, 38 anos, filho do major Ernesto
da Costa Agra e Maria Adelina da Costa Agra, já falecida, sendo testemunhas
Francisco Furtado de Oliveira, casado, 35 anos, e Martinho Castriciano da Costa Agra,
37 anos, criador >>.
Das primeiras núpcias:
1. Maria da Aurora das Virgens. Nasceu cerca de 1878. Casou a 23.6.1895
com José Eugênio Filho. Maria Aurora faleceu a 23.9.1911, com 7 filhos.
2. Francisca Aurora das Virgens. Nasceu cerca de 1882. Casou a 28.7.1906
com Rozendo Malaquias da Silva. Com pelo menos 6 filhos.
Das segundas núpcias:
3. Euthymio Angelo da Costa Agra. Com 8 anos em 1900.
4. Anna Aurora da Costa Agra. Com 5 anos em 1900. Casou com Gumercindo
Lustoza de Oliveira Cabral.
667
Qr 1.2.1.1.3 – Manoela Angélica das Virgens. Nasceu cerca de 1868. Casou em 1890
com Juvenal Lino da Costa, filho natural de Francisco Lino da Costa Araújo e Luzia
Maria da Conceição. Manoela faleceu em 1897.
<< Manoela Angélica das Virgens, 22 anos, natural de Granito, filha do capitão
Antônio Pereira de Carvalho e Manoela Pereira de Carvalho, casa a 7.8.1890 com
Juvenal Lino de Araújo Costa, filho natural de Maria da Conceição, mas legitimado
por seu pai Francisco Lino de Araújo Costa, ambos falecidos >>.
<< Manoela Maria das Virgens, 26 anos, filha de Antônio Pereira de Carvalho
e Manoela Pereira de Carvalho, mulher de Juvenal Lino da Costa, moradores na
fazenda Imburana, com uma filha Maria, com 3 anos, faleceu a 12.1.1897, de
hidropesia, na freguesia do Bom Jardim, sendo declarante Pedro Luís da Costa >>.
Filha única:
1. Maria. Com 3 anos em 1897.
em Leopoldina em 1915.
Antônio Olimpio de Carvalho. Casou com Sinobre Peixoto.
Qn 1.2.1.1.4.2 – José Olympio de Carvalho. Casou com Ana Araújo de Carvalho. Pais
de:
Sx 1.2.1.1.4.2.1 – Olimpio José de Carvalho, nasceu a 13.12.1930, filho de José
Olympio de Carvalho e Ana Araújo de Carvalho, neto paterno de Olympio de Carvalho
e Maria Francisca Lima, neto materno de Rozendo Peixoto da Silva e Joaquina Baptista
de Araújo, sendo padrinhos João Sampaio Xavier e D. Maria Sampaio Xavier, e foi
registrado a 3.7.1931 em Leopoldina.
Pais de:
Qn 1.2.1.1.5.1 – Maria Liberalina de Carvalho. Nasceu cerca de 1888. Casou em 1906
com José Pereira Luna.
<< Maria Liberalina de Carvalho, filha de Pedro Pereira de Carvalho e
D. Liberalina de Souza Cajueiro, 18 anos, natural da Bahia e moradora na fazenda S.
Bento, casa na residência do tenente-coronel José Francisco Saraiva Filho, a
26.2.1906, com José Pereira Luna, 20 anos, agricultor, morador na fazenda S.
Joaquim, filho de Antônio Ferreira da Cruz e Maria Pereira Luna, sendo testemunhas
Joaquim Pereira de Carvalho, 33 anos, comerciante, morador no Panorama, Gualter
Peixoto de Alencar, 30 anos, criador, morador na fazenda Entremontes, e o tenente-
coronel João Carlos de Alencar Araripe, 36 anos, criador, morador na fazenda
Panorama >>.
<< D. Maria Liberalina de Carvalho, casada, com 24 anos, faleceu de .... de
sangue, a 6.1913, mas só teve o óbito declarado a 4.5.1917 por José Ferreira Luna
>>.
A 6.8.1916 José Pereira de Luna registra três filhos, no Granito, com D. Maria
Liberalina de Jesus, netos paternos de Antônio Ferreira da Cruz e Maria Pereira de
Luna, netos maternos de Pedro Pereira de Carvalho e Liberalina Maria de Jesus:
1. Antônio, nasceu a 3.2.1907.
2. Maria, nasceu a 16.11.1910.
3. Adelaide, nasceu a 12.8.1911.
conhecido por Major Cabeçudo. Nasceu cerca de 1864. Casou com Antonia Jenuina
do Amor Divino, Qr 5.1.3.3.6.
<< Eufrásio Pereira de Carvalho, 26 anos, natural de Granito, filho do capitão
Antônio Pereira de Carvalho, casa a 30.7.1890 em casa de Joaquim Baptista de Araújo,
morador na fazenda Jardim Novo, com Antonia Jenuina do Amor Divino, 23 anos,
filha de Joaquim Baptista de Araújo [Bn 5.1.16] e Genuina Florinda do Amor Divino
[Tn 5.1.3.3], sendo testemunhas o capitão Josino Ribeiro Torres e André Baptista de
Araújo >>.
Documento na demarcação da fazenda Canavieiras:
<< Dizemos nós Maria Angélica Auta das Flores, Manoella Antonia das Flores,
Genuina Florinda do Amor Divino e Antônio Pereira de Carvalho, herdeiros do pai
major Eufrásio Pereira de Carvalho...., Leopoldina 15.12.1910, a rogo de todos,
Joaquim Baptista de Araújo >>.
Do documento infere-se que o major Eufrásio já era falecido em 1910, havendo
4 filhos, os quais seriam menores, assinando por todos o avô:
1. Maria Angélica Auta das Flores.
2. Manoella Antonia das Flores.
3. Genuina Florinda do Amor Divino.
4. Antônio Pereira de Carvalho.
Filho das segundas núpcias de Antônio Pereira de Carvalho com Antonia Maria
de Carvalho:
Qr 1.2.1.1.11 – Joaquim Pereira de Carvalho Alencar ou simplesmente Joaquim
Pereira de Carvalho, como era conhecido. Nasceu cerca de 1871. Em 1895,
testemunha no casamento da irmã, Joaquim Pereira de Carvalho e Alencar, solteiro,
22 anos, criador, professor, morador na fazenda Tiririca, Jaicós
<<Joaquim Pereira de Carvalho Alencar, 25 anos, natural do Ceará, criador,
morador na fazenda Tiririca, estado do Piauí, filho de Antônio Pereira de Carvalho e
Antonia Maria de Carvalho, casa a 6.10.1896 com Ana Pereira Luna, 20 anos,
moradora na fazenda Sítio, filha do alferes Joaquim Pereira de Luna e Mariana
Joaquina de Jesus, sendo testemunhas Luiz Pereira Luna, casado, agricultor, morador
na fazenda Sítio, e Antônio Pereira Luna, casado, agricultor, morador na fazenda Sítio
>>.
Quem é: ??????
Ignacia Pereira de Carvalho Alencar, casada com Jovino Antão de Carvalho, de Jaicós,
filho de Joaquim Antão de Carvalho e Maria Pereira de Carvalho ?
677
Bn 1.2.2 – Maria Arsênia. Segundo Antônio de Alencar Araripe (Itaytera 26) casou
com Nicomedio de tal.
?? Seriam os pais de D Luiza Nerine de Alencar, casada com Manoel Carlos Saldanha
de Alencar, Bn 1.8.1 ????
Identificada no processo de demarcação da fazenda Canavieira como Maria
Alcina de Vasconcellos de Alencar. Com larga descendência. Pelas escrituras de
venda de partes da fazenda Canavieira é possível identificar 3 ou 4 filhos. Mas ainda
é uma inferência precária, sujeita a verificação. Em nenhum documento aparece o
nome do marido, que a julgar pelo sobrenome dos supostos filhos, seria Vasconcellos.
Destaco que a neta Ephigênia Pereira de Alencar, ao se identificar como
herdeira da avó Ignacia Pereira de Alencar, indica que talvez a mãe já fosse falecida
quando Ignacia faleceu, em 1841, e assim os netos seriam herdeiros; o cunhado Julião
Pereira Marins registrou, possivelmente em 1857, quando ocorre o registro de terras
no Brasil, as terras de todos – em comum – ela e os cunhados, sem mencionar irmãos.
Creio que com pelo menos 3 ou 4 filhos:
1. Maria Florentina de Vasconcelos Alencar ou Maria Florentina de Mello
Alencar. Casou com Julião Florentino de Mello e Silva. Em 1901 são
“herdeiros dos pais” 8 filhos:
1. Júlio Bem de Mello Alencar.
2. Constância de Vasconcelos Silva e Mello ou Constância de Vasconcellos
Silva e Mello Alencar.
3. Possidonia Maria de Vasconcelos Alencar ou Possidônia Maria de Mello
Alencar.
4. Joana de Vasconcelos Alencar ou Joana Noca de Vasconcellos Alencar.
5. Maria de Vasconcelos Alencar ou Maria Francisca de Vasconcelos
Alencar.
6. Pio Júlio de Vasconcelos Alencar.
7. Lula de Vasconcelos Alencar.
8. Manoel de Vasconcelos Alencar.
Creio que houve mais:
9. D. Rufina de Mello Alencar, que em 1906 é casada com Theophilo
Clementino de Hollanda. Rufina nasceu cerca de 1867 e casou em 1890.
2. Ephigenia Pereira de Alencar. Em 1910 apresenta-se como herdeira da avó
678
<<Dizemos nos ... parte do Monte Sombrio .... falecimento de nossa sogra e
mãe Antonia de Vasconcellos Alencar, vendem a Odonal Pereira de Castro ...,
Grangeiro, 21.12.1909, Coriolano Soares de Souza e Maria Magdalena da Costa
Alencar, sendo testemunhas Antônio Soares de Souza e Antônio da Costa Alencar
>>.
<< Digo eu abaixo ... houve por compra a José Francisco ... vendo a D. Joaquina
Rufina de Vasconcellos Alencar, D. Juliana Adelaide de Vasconcellos Alencar, João
de Vasconcellos Alencar e Marins, D. Roza Amélia de Vasconcellos Alencar,.... A
2.6.1891, Joaquim Custódio de Oliveira de Castro >>.
<< Dizemos nos, marido e mulher, ... herança da finada avó Rufina de
Vasconcellos Alencar e mais duas partes herança de nossos tios Filipe de
Vasconcellos Alencar e Aprigio de Vasconcellos Alencar...., Novo Exu, 18.2.1911,
Lula Bezerra de Mello e Xavelina Maria de Jesus >>.
<< Digo eu .... assim como meus manos Constâncio de Vasconcellos Silva e
Mello, Possidonia Maria de Vasconcellos Alencar, Joana de Vasconcellos Alencar,
Maria de Vasconcellos Alencar, Pio Júlio de Vasconcelos Alencar, Lula de
Vasconcellos Alencar, Manoel de Vasconcellos Alencar ... herança dos pais Julião
Florentino de Mello e Maria de Mello Alencar, ... Monte Sombrio, 8.3.1901, Júlio
Bem de Mello Alencar >>.
<< Dizemos nos ... herdeiros na meação por falecimento de nossa mãe Maria
Florentina de Vasconcellos Alencar.... Monte Sombrio, 15.5.1900, Joana Noca de
Mello Alencar, Possidonia Maria de Mello Alencar, Constância de Vasconcellos
Silva e Mello Alencar, Júlio Bem de Mello Alencar, Maria Francisca de Mello
Alencar, Rufina Maria de Alencar, Pio Júlio de Mello Alencar, a rogo do órfão seu
sobrinho Lula Victor de Mello, Filipe Sant’iago de Vasconcellos Marins, a rogo do
órfão meu sobrinho Manoel Nonô de Mello Alencar, Rufino Vasconcellos de Alencar
Marins, e como testemunha Francisco Coelho Sampaio >>.
<< Digo eu ... herança da minha avó Ignacia Pereira de Alencar... venda a meu
sobrinho Júlio Bem de Mello.... Patrocinio, 3.6.1910, Ephigênia Pereira de Alencar,
... terra registrada por Julião Pereira Marim, que ... as terras dela e dos cunhados >>.
<< Rufino de Vasconcellos Alencar, 34 anos [n. 1869], filho de Julião dos
Santos Ferreira Marins e Rufina de Vasconcellos Marins, residentes na fazenda
Monte Sombrio, casou no civil a 25.3.1903, no povoado Taboca, com Maria Eufrásia
de Luna, 19 anos, filha de Raimundo Eufrásio Pereira e Moanoella Joaquina de Luna,
sendo testemunhas Manoel Severiano de Albuquerque, Manoel Laurentino Saraiva e
Albuquerque e Raimundo Saraiva de Albuquerque >>.
<< João de Vasconcellos de Alencar Marins, 38 anos [n.1857], artista, morador
na fazenda Monte Sombrio, filho de Julião dos Santos Ferreira Marins e Rufina de
Vasconcellos Marins, casa a 25.11,1895, na fazenda sítio, em casa do alferes Joaquim
Pereira Luna, com Joaquina de Souza Vieira, 37 anos, moradora na fazenda Sítio,
filha do alferes Joaquim Pereira Luna e Mariana Maria de Jesus, sendo testemunhas
João Carlos de Alencar Araripe, Manoel Ayres de Alencar e Martinho Pereira de
Alencar >>.
<< Roza Amélia de Vasconcellos Marins, 38 anos, filha de Julião dos Santos
Ferreira Marins e Rufina Amélia de Vasconcellos Marins, casa a 21.2.1905 no sítio
Canabrava, em casa de Odonel Pereira de Castro, com Odonel Pereira de Castro,
viúvo, 30 anos, filho de Raymundo Pereira de Castro e Senhorinha Perpetua Araújo,
sendo testemunhas José Arnaldo de Castro Feitoza, 48 anos, casado, agricultor,
morador na Canabrava, e Benvenuto Arnaldo de Castro Alencar, 36 anos, casado,
criador, morador na Canabrava >>.
segundo Antônio de Alencar Araripe (Itaytera 26). Casou com Pedro Alves de Melo
Labatut, filho do General Pedro Labatut. Com 4 filhos:
1. Ana Amélia Pereira de Alencar.
2. Alexandrino de Melo Alencar, de 1824.
3. Josefa, de 1825.
4. Pedro.
Estes quatro filhos são sempre mencionados na memória familiar, com poucas
informações, exceto quanto ao capitão Alexandrino de Melo Alencar.
Há menções a que Pedro Labatut teria ido para Fortaleza, onde faleceu.
Tn 1.2.3.1 – Ana Amélia Pereira de Alencar que casou com seu primo Tristão
Antunes de Alencar, Tn 4.1.1.2, filho do Pe. Pedro Antunes de Alencar Rodovalho e
Teresa Maria da Costa. Bisavós do marechal Humberto de Alencar Castelo Branco.
Vide.
Tn 1.2.3.4 – Pedro. Apenas é registrado nas memórias familiares. Caso seja o filhos
mais jovem, nascido após 1825.
683
684
Bn 1.2.6 – Padre Antônio Pereira de Alencar, Padre Antonino. Dado como nascido a
15.3.1806, no Exu, e falecido a 11.3.1889, vitima de apolexia, em Fortaleza.
Ordenado em 1845 no seminário do Maranhão, “juntamente com seu irmão Joaquim
Pereira de Alencar”. Vereador e presidente da Câmara Municipal de Fortaleza de 21.1
a 9.2.1868. Deputado provincial pelo partido Liberal, de 1864 a 1869, de 1880 a 1881
e de 1888 a 1889. Professor de latim do Liceu do Ceará, nomeado catedrático em
1848. Membro do Conselho Diretor da Instrução Pública, na década 1850. Membro
da Comissão de Socorros, na seca de 1877. Cavaleiro da Ordem de Cristo.
“Esteve envolvido, juntamente com a família Alencar, no movimento de
rebelião do Exu, denunciado pelo presidente José Joaquim Coelho, e não menos
agitada foi a sua vida sacerdotal. Teve relativa influência na vida politica cearense,
no magistério e na administração. O padre Antônio tinha a vista esquerda defeituosa,
recebendo, por esta razão, o apelido de “Carapuça”. Ambos serviam de motejo dos
seus adversários, quer da Tribuna da Assembléia, quer da imprensa” (site Assembléia
do Ceará).
Luiza Jaspe Pereira de Alencar recebe doação do “meu mano Padre Antônio
Pereira de Alencar”, de terras na fazenda Canavieiras.
<< Digo eu abaixo, ... doada por meu mano Pe. Antônio Pereira de Alencar,...,
Canavieras, 25.6.1894, a rogo de Luiza Jaspe de Alencar, Benvenuto Arnaldo de
Castro Alencar >>.
689
e de Luzanira, solteira.
Tn 1.2.7.4 – Abdon [da Franca Alencar]. Gêmeo de Sinem. Pais do médico Dr. Raul
da Franca Alencar, do Rio Grande do Norte. Casou com Alecrides de Oliveira e Sousa.
Com 7 filhos:
1. Paulo da Franca Alencar. Pai de Herli e José da Franca Alencar.
2. Zulmira da Franca Alencar. Casou com o primo Aderson da Franca
Alencar, Qr 1.2.7.2.3. Vide.
3. Mariano da Franca Alencar. Casou com Josepha Quesado Xavier,
da família Filgueiras.
4. Odon da Franca Alencar. Casou com Nair Ribeiro. Com 4 filhos:
1. Aracy da Franca Alencar.
2. Francisco Ubirajara da Franca Alencar. Casou com Maria
das Graças Bezerra. Com 3 filhos: Raul da Franca Alencar,
Rodrigo da Franca Alencar e Ramon da Franca Alencar.
3. Zeno da Franca Alencar.
4. Alecrides Célia da Franca Alencar.
5. Jefferson da Franca Alencar
6. Francisco de Leão da Franca Alencar. Casou com a prima Augusta
da Franca Alencar, Qr 1.2.7.2.2.
7. Raul da Franca Alencar (n. 30.12.1897 e +17.1.1957). Médico.
Casou com Ambrosina de Oliveira Regalado.
Tn 1.2.7.5 – Sinem [da Franca Alencar]. Gêmea de Abdon. Casou com Horácio Jacome
Pequeno. Pais de José Horácio Pequeno, ex-prefeito do Crato.
<< Sinem, filha de Francisco da Franca Alencar e Maria Leopoldina de Montes,
nasceu a 11.11.1843 e foi batizada na matriz do Crato pelo padre João Marrocos Telles,
sendo padrinhos Pedro de Montes Furtado e Agostinha Xavelina de Montes >>.
692
Tn 1.2.8.1 - Ana Antunes do Monte, Naninha, casada com Fenelon Bomilcar da Cunha.
Lindemberg de Aquino (Itaytera 26) traça um breve perfil de Fenelon Bomilcar da
Cunha, nascido no Crato a 4.6.1836 e falecido em Fortaleza a 7.7.1884. Jornalista,
poeta, latinista, professor, juiz, presidente da Câmara do Crato, deputado provincial e
Secretario de Estado. Iniciou-se no jornalismo no “O Araripe”, de João Brigido, depois
fundou “A Liberdade” e foi correspondente do “Cearense”, de Fortaleza. Em 1879
deixou o Crato, transferindo-se para Fortaleza, onde foi secretario do presidente da
província José Júlio de Albuquerque Barros, falecendo como secretario da Estrada de
Ferro de Baturité.
Em 1895, Ana de Alencar Bomilcar, residente em Fortaleza, viúva de Fenelon
Bomilcar da Cunha, passa procuração para vender terras herdadas da avó D. Ignacia
Pereira de Alencar.
<< Procuração de Ana de Alencar Bomilcar, viúva do advogado Fenelon
Bomilcar da Cunha, .... ao Dr. Manoel Ribeiro da Costa para ... parte de terra herança
da minha avó D. Ignacia Pereira de Alencar, Fortaleza, 18.7.1895, sendo testemunha
Guilherme Brigido dos Santos >>.
Lindemberg de Aquino dá noticia de 4 filhos: (1) Dr. Alfredo Bomilcar da
Cunha, magistrado; (2) Artur Bomilcar da Cunha, intelectual de grande valor; (3)
Alvaro Bomilcar, poeta, escritor, sociólogo; (4) coronel Fenelon Bomilcar da Cunha
Filho, oficial do Exército, catedrático do Colégio Militar e da Escola Normal do Rio
de Janeiro.
De fato, registros da Internet relacionam 8 filhos, os 4 homens acima referidos
e mais 4 mulheres:
1. Alfredo Bomilcar da Cunha.
694
Tn 1.2.9.3 – Ignacia Pereira de Alencar. Em 1894, casada com Pedro Moreira Pinto.
697
Tn 1.2.9.4 – Ana Theodolina de Alencar, falecida já em 1894, casada que foi com
Canuto Ferreira, com 2 fihos:
1. Francisca
2. Maria
Qr 2 – Luiz Ulisses de Oliveira. Nasceu cerca de 1867. Casou com Joaquina Adelina
Pessoa de Alencar, filha de Cassemiro josé Pessoa e Joaquina Adelina de Alencar.
<< Luiz Ulisses de Oliveira, 23 anos, filho de Vicente Ulisses de Oliveira e e
sua mulher [Maria Theodolina de Alencar], casou a 20.7.1889 com Joaquina Adelina
de Alencar Pessoa, 22 anos [n. 1868], natural do Crato [filha de Cassemiro José
Pessoa, falecido, e Joaquina Adelina de Alencar >>.
Pais de:
1. Cassimiro, nasceu a 5.8.1890.
2. Maria, nasceu a 9.12.1891.
3. Vicente, nasceu a 20.5.1893.
4. Joaquim, nasceu a 10.8.1895.
5. Messias, nasceu a 10.6.1897.
6. José, nasceu a 10.5.1899.
7. João, nasceu a 13.11.1900.
8. Diogenes, nasceu a 30.7.1902.
9. Genezio, nasceu a 4.12.1903.
698
Qn 2 - Maria
<< Maria nasceu a 9.12.1891, filha de Luiz Ulisses de Oliveira e Silva e
Joaquina Adelina de Alencar, moradores na Laguna dos Cavallos, neta paterna do
capitão Vicente Ulisses de Oliveira e Silva e Maria Theodolina de Alencar, esta já
falecida, neta materna de Cassimiro José Pessoa, falecido, e Joaquina Adelina de
Alencar Pessoa, sendo padrinhos Francisco Moreira da Costa e sua mulher Joana
Moreira da Costa >>.
???
<<Maria Moreira de Jesus nasceu a 24.5.1895, filha de Absalão José Pessoa e
D. Thedolina Maria de Jesus, neta paterna de Cassimiro José Pessoa e Joaquina
Adelina de Alencar, neta materna de Antônio Moreira da Costa e Theresa Maria de
Jesus >>.
<<Absolão José Pessoa, 23 anos, filho de Cassimiro José Pessoa, já falecido, e
D. Joaquina Avelina de Alencar, casa a 25.4.1892 em Granito com D. Balbina Parente
Maciel, 16 anos, filha de Severino da Silva Dias e D. Maria Parente Maciel, já
falecida, sendo testemunhas o capitão Antônio Dias Parente, 38 anos, morador no
699
Note que as filhas tem sobrenome Franca Alencar e Pereira Alencar, mas pode
haver filhos homens que sejam Pereira Luna.
Tn 1.2.10.1 – Ana Franca de Alencar. Casou com Antônio Pereira de Araújo, filho
de Francisca Maria da Conceicão. Este casal teve um único filho:
Qr 1.2.10.1.1 – Augusto Cassula de Alencar. Faleceu a 11.10.1886. Foram seus
herdeiros a avó paterna, D. Francisca Maria da Conceição, moradora no sítio
Belmonte, e a avó materna, Luiza Jaspe de Alencar. Entre os bens do falecido destaco
um relógio de ouro (54$) e uma posse de terra no lugar Poço Redondo, Ouricuri
(180$),
Qr 1.2.10.2.2 – Luiza da Franca Alencar, Dona Lulu. Casou duas vezes. A primeira
com Joaquim Arnaldo de Castro Ozório; a segunda com Esmerino Filgueira Sampaio.
<< Luiza da Franca Alencar Oliveira, filha de José Soares de Oliveira e D.
Ignacia Pereira de Alencar, já falecida, casa a 24.7.1893 com Joaquim Arnaldo de
702
<< Luiza da Franca Alencar, 31 anos, viúva, filha legitima de José Soares de
Oliveira e Ignacia Pereira de Alencar Oliveira, casa a 16.5.1905 com Esmerino
Filgueira Sampaio, filho ilegítimo de Idalina Rodrigues de Mello, 22 anos,
comerciante, morador neste povoado, sendo testemunha José Arnaldo de Castro
Feotoza, 49 anos, agricultor, morador na Ca... >>.
Desse segundo casamento Dona Lulu teve um único filho, Lourival da Franca
Sampaio, cuja descendência consta em Barbalha e Sua Gente, vol. 4.
Saraiva Filho e minha filha Josefa da Franca Alencar Oliveira, [assinando no]
Recreio, 15.9.1893, José Soares de Oliveira e Maria Arnaldina de Alencar Oliveira,
sendo testemunhas João Arnaldo de Castro Alencar e José Arnaldo de Castro Feitoza
>>.
????? Não consegui ainda localizar os pais do capitão José Arnaldo Pereira de
Alencar, que tem presença constante no Exu, na segunda metade do século XIX. Seus
filhos tem relações com vários ramos dos Alencar, radicados no Exu, principalmente
com descendentes de Luiza Jaspe de Alencar e com os Alencar Rodovalho.
O capitão José Arnaldo Pereira de Alencar deve ter nascido por volta de 1825
ou antes. É testemunha em Assaré, em 1848. Já devia ser casado em 1850, a inferir
704
da idade dos filhos. Creio que de Assaré passa para Araripe de onde se mantém com
influência nas duas povoações, Exu e Araripe.
3. Ana, de 1894.
4. Luiza, de 1897.
Qn 1.1 - << Antônio Arnaldino de Almeida Castro, 32 anos, criador, morador no Sítio,
filho de Rodrião Cândido de Almeida e Josepha Arnaldina de Almeida Castro, casa a
31.10.1895 com Luiza Maria de Almeida, 15 anos, filha de Miguel Ferreira dos Anjos
e Maria Theodomira de Almeida, assinando a rogo de Luiza, D. Amélia Alves de
Oliveira Castro e sendo testemunhas José Arnaldo de Almeida Castro, solteiro, 20
anos, morador no sítio Jucá, e Manoel Ignacio de Alencar, casado, 30 anos, morador
no sítio Jucá>>.
Qr 2 - José Arnaldo de Castro Feitoza. Com 33 anos em 1889 [n. 1856]. Casou com
Mariana Leonelina de Alencar, Qr 1.7.2.1.1. Vide.
Qr 4 - João Arnaldo de Castro Alencar. Com 30 anos em 1889. Em 1902, com 41 anos,
ainda solteiro.
O capitão João Arnaldo de Castro Alencar casou com a sobrinha Honorina
Graciosa de Alencar, filha de José Soares de Oliveira e Maria Arnaldina de Castro
Alencar, Qr 10.
<< João Arnaldo de Castro Alencar, 47 anos, filho de José Arnaldo Pereira de
Alencar e D. Leonarda Alves de Oliveira Castro, casa a 6.1.1907 no povoado
Canabrava, com D. Honorina Graciosa de Castro Alencar, 17 anos, filha de José Soares
de Oliveira e Maria Arnaldina de Castro Alencar, moradora no sítio Baixas, parente
dentro do 3o grau de linha colateral [de fato, tio e sobrinha], sendo testemunhas José
Arnaldo de Castro Feitoza, 53 anos, empregado público, morador na Canabrava,
Benvenuto Arnaldo de Castro Alencar, 41 anos, agricultor, morador na Canabrava, e
Fenelon Lacordere de Castro, 38 anos, agricultor, morador no sítio Taboca >>.
Viúvo, casa com Francisca Alves de Alencar, Qn 12.2, filha de Antônio Alves
Feitoza e D. Roquelina Arnaldina de Castro Alencar, Qr 12.
O capitão João Arnaldo de Castro Alencar faleceu a 17.4.1934 deixando 7
filhos, sendo 3 do primeiro e 4 do segundo matrimônio:
Filhos com Honorina Soares de Alencar:
1. José Arnaldo Soares de Alencar, 17 anos. [n. 1917]
2. Maria Arnaldina de Alencar Neta, 14 anos. [n. 1919]
3. Meton Arnaldo de Alencar, 12 anos.[n. 1921]
Filhos com Francisca Alves de Alencar (4):
4. Raquelina Alves de Alencar, 6 anos. [n. 1928]
5. Maria Alves de Alencar, 4 anos. [n. 1930]
6. Ana Alves de Alencar, 2 anos. [n. 1931]
7. Emilia Alves de Alencar, um ano.[n. 1932]
Pais de:
Qn 4.1 – Ignacio nasceu a 7.3.1913, filho do capitão João Arnaldo de Castro Alencar
e D. Honorina Gracioza de Alencar, neto paterno de José Arnaldo Pereira de Alencar
e D. Leonarda Alves de Oliveira Castro, neto materno de José Soares de Oliveira e D.
Maria Arnaldina de Castro Alencar >>. Já falecido em 1934.
Qn 4.4 – Meton Arnaldo de Alencar. Nasceu a 2.12 1921, sendo padrinhos Jesus
Libório e Artemizia Soares de Sá.
Pais de:
Qn 6.1 – José. Nasceu cerca de 1888.
Cândido Arnaldo de Castro Alencar e sua mulher Maria Gentil Leite, são pais
de:
Sx 6.3.2 – Bettize nasceu a 22.12.1913, filha de Cândido Arnaldo de Castro Alencar e
Maria Gentil Leite, moradores na fazenda Deserto, neta paterna de Leonardo Arnaldo
de Castro Alencar e Maria Arnaldina Leite de Alencar, neta materna de Francisco José
Leite e Thereza Gonçalves Leite, sendo padrinhos Meton Soares de Alencar e Joana
Georgina Leite >>.
Ignacio Leite de Alencar e Ana Generosa de Alencar são também pais de:
- Manoel Ignacio de Alencar
<< Manoel Ignacio de Alencar, 28 anos [n. 1865], natural do Ceará, residente
neste [Pernambuco], no sítio Canabrava, filho de Ignacio Leite de Alencar e Ana
Generosa de Alencar, casou a 4.3.1899 em Exu, com Camilla Sofia do Espirito Santo,
residente no sítio Canabrava, filha de João Nepomuceno de Araújo Albuquerque e
Sofia Saraiva de Albuquerque, ambos falecidos, sendo testemunhas João Arnaldo de
Castro Alencar, 32 anos, criador, morador no Exu, e José Arnaldo de Castro Feitoza,
37 anos, agricultor, residente no Exu >>.
<< Maria nasceu a 30.5.1893 e foi registrada a 5.11.1895, filha de Manoel
Ignacio de Alencar, casado, 30 anos, artista, natural de Ceará, residente no sítio Jucá,
e Camilla Saraiva de Albuquerque, neta paterna de Ignacio Leite de Alencar e Ana
Generosa de Alencar, neta materna de João Nepomuceno de Araújo Albuquerque e
Sophia Saraiva de Albuquerque, sendo padrinhos João Arnaldo de Castro Alencar e
Adazina Saraiva de Albuquerque >>.
710
<< Ana nasceu a 30.5.1896 e foi batizada pelo Padre Antônio Alexandrino, do
Crato, no sítio Baixas, neta paterna de Ignacio Leite de Alencar e Ana Leite de Alencar,
neta materna de João Nepomuceno de Araújo Albuquerque e Sophia Saraiva de
Albuquerque, sendo padrinhos Francisco Arnaldo de Castro Alencar e Roquelina
Arnalda de Castro, e foi registrada no Exu a 4.7.1896 >>
Qn 7.1 – José nasceu no sítio Jucá a 5.3.1894, filho de Joaquim Arnaldo de Castro
Ozório e D. Luiza da Franca Alencar Oliveira, neto paterno do capitão José Arnaldo
Pereira de Alencar, já falecido, e D. Leonarda Alves de Oliveira Castro, neto materno
do capitão José Soares de Oliveira e D. Ignacia Pereira de Alencar Oliveira, já falecida.
Qn 7.2 – Maria
<< Maria nasceu a 15.5.1895 e foi batizada na matriz do Exu, filha de Joaquim
Arnaldo de Alencar Ozório, 28 anos, crador, natural do Ceará e morador no sítio Jucá,
e Luiza da Franca Oliveira Alencar, neta paterna do capitão José Arnaldo Pereira de
Alencar e D. Leonarda Alves de Oliveira Castro, neta materna de José Soares de
Oliveira e Ignacia da Franca Oliveira Alencar, sendo padrinhos Benvenuto Arnaldo de
Castro Alencar e Leonarda Alves de Oliveira Castro >>.
711
Qn 7.3 – Anna, nasceu a 10.9.1894 (sic., por 1895) e foi registrada a 12.7.1896, filha
de José Soares de Oliveira, natural do Ceará, morador na fazenda Recreio, Granito, e
D. Maria Arnaldina de Castro Alencar, neta paterna de João Soares de Lucena e Maria
das Dores e Oliveira, neta ..., batizada na capela do Brejo Grande, tendo por padrinhos
Felismino Marques Peixoto e Leonarda Alves de Oliveira Castro >>.
Qn 7.4 – Amélia
Qn 8.1 - << José nasceu a 31.12.1903, filho do capitão Benvenuto Arnaldo de Castro
Alencar e D. Ignacia da Franca Alencar, neto paterno de José Arnaldo Pereira de
Alencar e Leonarda Alves de Oliveira Castro, neto materno de José Soares de Oliveira
e D. Ignacia Pereira da Franca Oliveira, sendo padrinhos José Soares de Oliveira e D.
Maria Arnaldina de Castro Alencar e testemunhas João Arnaldo de Castro Alencar e
Meton Soares de Alencar >>.
Qn 8.2 - << Augusto nasceu a 4.10.1905, filho do capitão Benvenuto Arnaldo de Castro
Alencar e D. Ignacia da Franca Alencar, neto paterno de José Arnaldo Pereira de
Alencar e Leonarda Alves de Oliveira Castro, neto materno de José Soares de Oliveira
712
e D. Ignacia Pereira da Franca Oliveira, sendo padrinhos o Rev. Pe. João Baptista de
Holanda e D. Mariana Leonelina de Alencar e testemunhas João Arnaldo de Castro
Alencar e Meton Soares de Alencar >>.
Qn 8.4 - << Adélia nasceu a 26.10.1910, filha do capitão Benvenuto Arnaldo de Castro
Alencar e D. Ignacia da Franca Alencar, neta paterno de José Arnaldo Pereira de
Alencar e Leonarda Alves de Oliveira Castro, neta materno de José Soares de Oliveira
e D. Ignacia Pereira da Franca Oliveira, sendo padrinhos João Arnaldo de Castro
Alencar e Honorina Graciosa de Castro Alencar e testemunhas João Arnaldo de Castro
Alencar e Meton Soares de Alencar >>.
Qn 8.5 - << Aurilio nasceu a 31.3.1913, filho do capitão Benvenuto Arnaldo de Castro
Alencar e D. Ignacia da Franca Alencar, neto paterno de José Arnaldo Pereira de
Alencar e Leonarda Alves de Oliveira Castro, neto materno de José Soares de Oliveira
e D. Ignacia Pereira da Franca Oliveira, sendo padrinhos José Francisco Saraiva Filho
e Joaquina Heroina de Alencar e testemunhas João Arnaldo de Castro Alencar e Meton
Soares de Alencar >>.
Qn 8.6 - << Almir nasceu a 24.11.1914, filho do capitão Benvenuto Arnaldo de Castro
Alencar e D. Ignacia da Franca Alencar, neto paterno de José Arnaldo Pereira de
Alencar e Leonarda Alves de Oliveira Castro, neto materno de José Soares de Oliveira
e D. Ignacia Pereira da Franca Oliveira, sendo padrinhos Júlio Soares de Alencar e Ana
Soares de Alencar e testemunhas João Arnaldo de Castro Alencar e Meton Soares de
Alencar >>.
2. Maria, de 1896.
Qn 9.1 – Jacob, filho de Matheus Cortez da Silva, natural da Itália, artista, morador no
sítio Beleza, e D. Carolina Arnaldina Corteis da Silva, nasceu a 13.3.1893, neto paterno
do capitão José Arnaldo Pereira de Alencar, já falecido, e D. Leonarda Alves de
Oliveira Castro, neto materno de Jacob Corteis da Silva e D. Maria Roza Maraldi,
sendo padrinhos Jacob Corteis da Silva e D. Leonarda Alves de Oliveira Castro.
Qn 9.2 – Maria, nasceu a 27.4.1896, filha de Matheus Cortez da Silva, natural da Itália
e morador no sítio Beleza, e Carolina Arnaldina de Castro Cortez, neta paterna de Jacob
Cortez da Silva e Maria Rosa Magalfe, neta materna de José Arnaldo Pereira de
Alencar e Leonarda de Oliveira Castro, sendo padrinhos Vicente Cortez da Silva e
Amélia de Alencar Cortez >>.
Qn 10.1 – João Soares de Castro Alencar. Nasceu em 1889. Casou com Maria Xavier
Sampaio, filha de Antônio Filgueira Sampaio e D. Carminda Xavier de Souza.
<< João nasceu a 13.8.1889, filho de José Soares de Oliveira e Maria Arnaldina
de Castro Alencar Oliveira, neto paterno de João Soares de Lucena e Maria das Dores
do Sacramento, falecidos, neto materno de José Arnaldo Pereira de Alencar, falecido,
e Leonarda Alves de Oliveira Castro, sendo padrinhos Luiz (Almeida) Silva e D. Maria
da Franca Aencar Oliveira >>.
Qn 10.2 – Meton Soares de Alencar. Nasceu em 1890. Casou com Artemizia Sampaio,
filha de José Gomes de Sá e D. Maria Filgueira Sampaio.
<< Meton nasceu a 28.8.1890, filho de José Soares de Oliveira e Maria
714
Arnaldina de Alencar Oliveira, neto paterno de João Soares de Lucena e Maria das
Dores do Sacramento, falecidos, neto materno de José Arnaldo Pereira de Alencar,
falecido, e Leonarda Alves de Oliveira Castro, sendo padrinhos Pedro Vieira de Brito
e Secundina Soares de Brito >>.
Meton Soares de Alencar casou com Artemizia Sampaio (Soares), filha de José
Gomes de Sá e D. Maria Filgueira Sampaio. Pais de .. filhos. Ver Barbalha e Sua Gente,
vol. 4.
Sx 10.2.1 – Maria, nasceu a 11.6.1920 e foi registrada a 20.7, filha do capitão Meton
Soares de Alencar, comerciante, morador no sítio Baixas, neta paterna de José Soares
de Oliveira e e D. Maria Arnaldina de Alencar, neta materna de José Gomes de Sá e D.
Maria Filgueira Sampaio, sendo padrinhos o capitão João Arnaldo de Castro Alencar
e D. Maria Arnaldina de Alencar >>.
Qn 10.4 – Ana Graciosa de Castro Alencar. Nasceu cerca de 1895; com 12 anos em
1906.
Beleza Júlio Soares de Alencar, 106 anos, solteiro, aposentado, nascido no sítio Baixa,
deste distrito, a 17.12.1889, filho de José Soares de Oliveira e Maria Arnaldina de
Castro Alencar, o extinto era casado religiosamente com Teresinha Abilio Siqueira, e
deixa uma única filha >>.
Desconfio que foi casado mais de uma vez e teve filhos.
Sx 10.5.1 – Rosimira Soares de Alencar Oliveira. Nasceu em 1930 e faleceu em 1993.
<< A 21.9.1993 compareceu Maria Cícera Rodrigues de Alencar, solteira,
moradora na vila da Viração, e declarou o falecimento a 11.9.1993 de Rosimira Soares
de Alencar Oliveira, casada, com 63 anos, nascida no Exu a 23.6.1930, filha de Júlio
Soares de Alencar e Antonia Damiana de Souza, deixa o viúvo Raimundo Rodrigues
de Oliveira com 8 filhos, todos maiores >>.
1. Júlio Neto Rodrigues de Alencar.
2. Maria Cícera Rodrigues de Alencar.
3. ....
Qn 13.11 – Odon
Qn 13.12 – Olindina
Qn 13.13 - Odilina
719
720
O Comandante José da Costa Agra, em 1772 é referido, em processo, sendo citado José
da Costa Agra e sua irmã Brígida da Costa Agra. Em 1775, em acordo com justificação
do seu pai, estaria em Coimbra, como estudante. Deve ter retornado em torno de 1780,
época em que casou. Maria Alves (informações fornecidas) não encontrou registro do
mesmo como estudante universitário em Coimbra; seguramente não concluiu nenhum
curso superior. Recebe a 26.11.1784 patente de Comandante do distrito do Riacho da
Brígida de Cabrobó. A 21.12.1787 são padrinhos de batismo o Dr. José da Costa Agra
e sua mulher Iria Francisca de Oliveira (sic). Em 1799 o Comandante José da Costa
Agra notifica a Luis da Costa Agra. Vivo ainda em 31.1.1811. Casou, antes de 1780,
com Iria Francisca de Alencar. José da Costa Agra vende em 1803 terras no Monte
Alegre e Pontal, no Cariri, com escrituras passadas em livro de notas do Crato; terras
possivelmente herdadas do sogro e sogra, pais de Iria Alencar. José tem inventário
procedido em 1813; deixa 5 herdeiros:
1. [Francisca de Alencar]. Casa a 17.8.1817 com José Antônio da Conceição
Barreto, filho de Manoel Nunes Barreto e D. Felippa da Silva, natural da freguesia de
N.Sra da Conceição de Águas Belas. Em 1813 estavam ausentes do “continente”.
Descendência na Primeira Parte, Família Costa Agra.
<< A 17.8.1812 na fazenda Taboleiro Alto, presente o Reverendo José Leite Rabello,
casam José Antônio da Conceição Barreto, filho legitimo de Manoel Nunes Barreto e
721
5. Maria Cândida da Costa Agra. Casada com seu primo legitimo José Ribeiro
Granja, filho de Brígida da Costa Agra, [F3] irmã de José da Costa Agra, casada com
Bernardo Ribeiro Granja. Maria Cândida faleceu a 24.2.1841, deixando 6 filhos. Vide
na Parte Primeira.
6. Padre José Martinho da Costa Agra. Vigário de Cabrobó em 1817. Não encontro
nenhuma referência ao mesmo. Creio que trata-se de equivoco, pois se fosse vivo em
1817 teria sido herdeiro em 1813.
Iria Francisca de Alencar casa segunda vez a 1.1.1813, na matriz de Cabrobó, com
Manoel Álvares de Oliveira, viúvo por falecimento de Ana Maria Francisca, sepultada
na freguesia de São João de ... , Arcebispado da Bahia, de Água Fria, Bahia, ela viúva
do Comandante José da Costa Agra, [filho do português Luis da Costa Agra e de Ana
Micaela, baiana; com filhos já casados], sendo testemunhas Antônio José Rodrigues,
solteiro, e Lucas José da Silva, casado.
Quando casa esta segunda vez, tinha já cerca de 49 anos. Não creio tenha tido filhos
das segundas núpcias. A descendência dos 5 filhos do primeiro matrimônio é referida
em José da Costa Agra.
723
N 1.4 – Luis Pereira de Alencar. Capitão Lulu. Nasceu no sitio Caiçara, sendo
batizado a 20.11.1767.
<< Luis, filho legitimo de Joaquim Pereira de Alencar e de Teodora Rodrigues,
naturais desta freguesia do Cabrobó, neto paterno de Leonel de Alenquer Rego e de
Maria da Assunção, ignoram-se os avós maternos, foi batizado na matriz de Santa
Maria a 20.11.1767, sendo padrinhos João Baptista de Araújo e Ana Coelho, solteira,
filha de Domingos Alves, todos moradores nesta freguesia do Cabrobó >>.
Em 1832 o Capitão Luis Pereira de Alencar é Juiz de Paz. Como em 1839, seu
filho homônimo tem o mesmo nome, acredito que o capitão Luís Pereira de Alencar
tenha alecido entre 1832 e 1839, já por volta dos 70 anos de idade.
Casou duas vezes. A primeira com Teresa Joaquina de Jesus Granja, a qual,
acredito, só pode ser filha de Bernardo Ribeiro Granja e Brígida Micaela da Costa
Agra, e como não consta do inventário desta, em 1821, deve ter falecido sem filhos.
Casou a segunda vez, a 1.10.1801, na Capela do Jardim, com Ana Joaquina (Pereira
da Silva), irmã de pai e mãe de João Pereira de Carvalho, que casou com Inácia
Pereira de Alencar, N 1.2.
<< A 1.10.1801, na Capela da Barra do Jardim, às 11 horas, sendo testemunhas o
Capitão Manoel Carlos da Silva Saldanha e o Comandante Joaquim Pereira de
Alencar, casam o Capitão Luis Pereira de Alencar, natural da freguesia de S.José dos
Cariris Novos e morador na freguesia do Exu, filho do Comandante Joaquim Pereira
724
6
Diferentemente do registro de casamento de Inácia Pereira de Alencar, neste é dado o 2 o grau de
consaguinidade, ou seja, que são primos legítimos e que João Pereira de Carvalho ou Maria Xavier da
Silva é irmão/irmã de Teodora Rodrigues da Conceição. Acho que o registro ou a leitura está
equivocado e deve ser 3o grau.
725
1. Luiz Pereira de Alencar, conhecido por Luiz Pereira da Caiçara, que casou
com uma filha de D. Jacinta Xavier de Carvalho (Maria Dorcelina da Cruz
Neves) e em segundas núpcias com D. Joaquina Agra (Joaquina Florinda
de Alencar, neta de José da Costa Agra e Iria Pereira de Alencar), deixando
filhos de ambas.
2. Gualter Martiniano de Alencar Araripe, Barão de Exu, casado com uma
irmã da primeira mulher do procedente em primeiras núpcias (Jacinta
Dorcelina da Cruz Neves) e em segundas núpcias com D. Alexandrina
Ferreira Leite, a “baroneza”, que não tiveram filhos.
3. D. Maria Pereira de Alencar, que casou com Cornélio Carlos Peixoto de
Alencar”.
Luís Pereira de Alencar residia no sítio Caiçara, o qual deve ter herdado do seu
pai, mas como visto, dividido em quatro partes que juntas deviam compor a primitiva
fazenda Caiçara. Este sítio Caiçara passou a seu filho homônimo, que o manteve ao
longo do século XIX, o passando em herança aos filhos quando falece em 1904.
Assim é traçada a linha genealógico desta terra considerada berço de parte da família
Alencar.
Outro aspecto que merece destaque é o nascimento de filhos apenas na década
1810, quando teria quase 50 anos, mesmo tendo casado em segundas núpcias em
1801.
Luís Pereira de Alencar (Senior) envolveu-se em conflitos no inicio do século
XIX, culminando com o assassinato do contraparente Ignacio Caetano Pimentel
Rodovalho, em 1805, mas tem presença muito discreta nos movimentos de 1817,
1822 e 1824 que envolveram irmão, cunhado e sobrinhos. Infelizmente não há
registros de memória que expliquem sua atuação nestes períodos conturbados. Mas
aparentemente manteve-se à margem dos mesmos.
Bn 1.4.1 – Luis Pereira de Alencar Filho. Nasceu em 1816. Depois apenas Luiz
Pereira de Alencar, da Caiçara. Creio que tendo seu pai falecido na década 1830,
passou a ser escrito sem o Filho, assim permanecendo pelos seus muitos anos de vida.
Passa inclusive a ter a patente de Capitão, à semelhança do seu pai.
726
Em 1838 e 1839 estava no Jardim, onde casou e sua esposa faleceu, em 1839. A
7.8.1840 é
sepultado em Jardim escravo de Luís Pereira de Alencar. Depois retorna a Exu, onde
se instala na tradicional fazenda Caiçara, que havia sido do seu avô e do seu pai, e
onde permanece até falecer, legando-a a seus descendentes. Em 1860 morava na
fazenda Caiçara.
Vereador no Exu em 1863. Em 1890, o capitão Luiz Pereira de Alencar passa
procuração, em primeiro a seu genro tenente João Moreira da Costa, em segundo a
seu filho Menelao Pereira de Alencar e em terceiro a seu filho Martinho Pereira de
Alencar, referente a demarcação do sitio Tabocas, sendo testemunha o tenente
Francisco Aires de Alencar.
Casou duas vezes. A primeira com Maria Dorcelina da Cruz Neves, filha de
Antônio da Cruz Neves Júnior e de Jacinta Xavier de Carvalho. Maria Jacinta da Cruz
tem inventário procedido em Jardim, em 1839, havendo uma única filha, Maria, com
2 meses e 12 dias.
<<inventário em Jardim, por falecimento em 1839, de Maria Jacinta da Cruz,
casada com Luís Pereira de Alencar, com uma filha, Maria, com 2 meses e 12 dias
>>. Com quase certeza faleceu em consequência do parto.
A segunda com sua prima Joaquina Florinda Agra, filha do seu primo legitimo
Martinho José da Costa Agra, Bn 1.3.2, e de Josefa Maria do Carmo. Em 1860 Luiz
Pereira de Alencar morava na Caiçara. Houve uma única filha do primeiro e 6 filhos
do segundo.
Do primeiro, com Maria Dorcelina, houve uma única filha:
1. Maria Dorcelina de Alencar. Casou com Levino Lopes de Barros e Silva.
Do segundo, com Joaquina Agra, houve:
2. Ana Carolina de Alencar. Casou com Aristides Newton Saldanha de
Alencar. Vide.
3. Josefa da Costa Agra
4. Martinho Pereira de Alencar. Casou duas vezes. A primeira com Ana
Pereira de Carvalho e Sá, com 6 filhos. A segunda com Mariana Arraes de
Alencar, com 2 filhos.
5. Gualter Martiniano de Alencar
6. Enedina Pereira de Alencar. Casou com João Moreira da Costa Alencar.
7. Menelau Pereira de Alencar. Em 1889 participa do movimento de
727
Todos os 6 filhos das segundas núpcias haviam recebido meio dote, dos quais
declaram o valor, no inventário de 1904. Há várias relações de terras no inventário. Em
resumo: (1) no Taboleiro Alto, compra a Bento da Costa Araújo e sua mulher e a
Euphrasio Ildefonso de Alencar e sua mulher (387$954); (2) na fazenda Cupiará,
compra a José Freire do Nascimento (149$235); (3) na fazenda Sacco, herança de sua
728
sogra D. Josepha Maria do Carmo (68$); (4) na fazenda Boa Vista, compra ao tenente-
coronel Josino Ribeiro Torres e sua mulher D. Geralcina Maria do Carmo (1:232$214);
(5) na fazenda Sete Lagoas, compra a Antonia Cordolina Lima e meação da sua
falecida mulher (262$500 mais 262$000); (6) no sítio Cumbe, no inventário da segunda
mulher (500$000); (7) pequenas partes na Caiçara (50$), no lugar Sítio (5$128), no
São Joaquim (5$128), na fazenda Barriguda (5$128), no Santo Antônio do Carrancudo,
compra ao capitão Francisco Cordeiro do Nascimento (40$) e no lugar Lajedo, compra
a D. Theresa Cândida de Alencar (50$).
No inventário de Gualter Martiniano de Alencar, falecido a 19.11.1923, são
herdeiros 5 irmãos ou sobrinhos que os representam:
1. Josepha Maria de Alencar, casada com Victorino Lopes de Barros e Silva
2. Enedina Elvira de Alencar, viúva, moradora no Novo Exu.
3. D. Ana Carolina de Alencar, falecida, com 2 filhos:
1. coronel Manoel Ayres de Alencar, casado, negociante, morador no
Novo Exu.
2. Coronel Luís Ayres de Alencar, casado, morador na cidade de
Jardim.
4. Martinho Pereira de Alencar, falecido, com 6 filhos:
1. D. Ignacia de Carvalho Alencar, casada com Pio de Carvalho Brito,
moradores na cidade do Crato.
2. D. Joaquina Caetana de Alencar, casada com o coronel Manoel
Ayres de Alencar, negociante, morador no Novo Exu.
3. D. Maria Moreira de Alencar, casada com João Moreira Baptista de
Alencar, moradores na fazenda Caiçara.
4. Luís Pereira de Alencar Neto, casado, morador no Novo Exu.
5. Elvira Vidilina de Alencar, solteira, moradora em Leopoldina.
6. Adelina Elvira de Alencar, casada com Antônio Saraiva de
Albuquerque.
5. Maria Docelina de Alencar, irmã unilateral, falecida, com 3 filhos:
1. major Odilon de Barros Alencar e Silva, casado, morador em Belém
de Cabrobó.
2. José Victorino de Barros e Silva, casado, morador no Salgueiro.
3. D. Olindina Docelina de Alencar Barros, viúva, moradora em
Salgueiro.
729
Tn 1.4.1.1 – Maria Dorcelina de Alencar. Em 1839 com 2 meses e 12 dias, quando sua
mãe falece, pela tenra idade, provavelmente em consequência do parto.
Casou, antes de 1861, com o Dr. Levino Lopes de Barros e Silva, filho do
tenente-coronel José Vitorino da Silva, da fazenda Bezerros e de Clara Maria da
Conceição, neto paterno de Vitorino Pinto da Silva e de Sebastiana Maciel de Souza,
neto materno de Cipriano Gomes de Sá Roriz e Mariana Gomes de Sá. Formado em
1866. Dr. Levino faleceu a 16.5.1896. Maria Docelina já era falecida em 1904, quando
ocorre o inventário do seu pai, sendo representada por 4 filhos:
1. tenente-coronel Ancilon Lopes de Barros e Silva.
2. D. Olindina Docelina de Alencar, casada com José Duperron da Silva
Barros.
3. Major Odilon de Barros Alencar e Silova.
4. José Victoriano de Barros e Silva.
730
Qr 1.4.1.1.2 – D. Olindina Docelina de Alencar. Casou com seu primo José Duperron
da Silva Barros, filho do Dr. Antônio Lopes da Silva Barros e Luisa Docelina de
Alencar, Qr 1.1.1.4.2. Com 8 filhos. Ver Barbalha e Sua Gente, vol. 4.
Tn 1.4.1.3 - Josefa Maria de Alencar ou Josefa da Costa Agra. Casou com o tenente
Victorino Lopes de Barros e Silva, filho do tenente-coronel José Victorino da Silva e
Clara Maria da Conceição, neto paterno de Victorino Pinto da Silva e Sebastiana
Maciel de Souza, neto materno de Cipriano Gomes de Sá Roriz e Mariana Gomes de
Sá. Por tradição, moraram em Exu, sem filhos. Note que um irmão de Vitorino, Dr.
Levino, casa com a irmã mais velha de Josefa, sendo assim dois irmãos casados com
duas irmãs.
Qr 1.4.1.4.1 – Ignacia Cordolina de Alencar. Nasceu cerca de 1875. Casou com Pio
Auto de Carvalho.
<< Ignacia Cordolina de Alencar, 23 anos, filha de Martinho Pereira de Alencar
e Ana Cordolina de Carvalho, casa a 25.9.1898 com Pio Auto de Carvalho, 25 anos,
natural do Crato, filho de Manoel da Cruz Rosa Carvalho e D. Maria de Carvalho
(Rioto), sendo testemunhas Odilon de Barros e Alencar Silva, 31 anos, morador em
Salgueiro, e José Carvalho, 26 anos, solteiro, morador em... >>.
Com 8 filhos (informados em site da internet):
1. Amélia Auta de Alencar Araripe.
2. Luiz Carvalho.
3. Otoni Carvalho.
4. Eutelita de Brito Carvalho.
5. Ana de Brito de Carvalho.
6. Lourdes Brito Carvalho.
7. José Pio de Carvalho.
8. Maria Perpetua Brito de Carvalho.
734
Qr 1.4.1.4.2 – Joaquina Caelina de Alencar. Nasceu cerca de 1877. Casou com seu
primo Manoel Ayres de Alencar, filho de Aristides Neuton Saldanha de Alencar, Tn
1.8.1.1 e Ana Carolina de Alencar, Tn 1.4.1.2. Com 11 filhos. Vide.
<< Joaquina Brasilina de Alencar, 16 anos, filha de Martinho Pereira de
Alencar e Ana Cordolina de Carvalho, já falecida, casa a 8.5.1893 com Manoel Ayres
de Alencar, 24 anos, filho de Aristides Neuton Saldanha de Alencar e D. Ana Carolina
de Alencar, sendo testemunhas João Moreira da Costa, 54 anos, e o capitão João
Silvério de Alencar, 46 anos >>.
Qr 1.4.1.4.3 – Maria Florinda de Alencar. Casou com seu primo João Moreira Baptista
de Alencar, Qr 1.4.1.6.1, filho de João Moreira da Costa e Enedina Elvira de Alencar,
Tn 1.4.1.6. Com 5 filhos. Vide.
Qr 1.4.1.4.4 – Luís Pereira de Alencar Netto. Nasceu cerca de 1882. Com 23 anos em
1905, solteiro. Creio seja o que, chamado de Luís Pereira de Alencar Araripe, da
Caiçara, em 1889 participa do movimento de reconstrução da matriz do Exu - Não.
Casou duas vezes. A primeira com Cornélia Linda de Alencar, Qn 1.6.3.6.2, filha de
Luís Alexandre de Alencar, Tn 1.6.3.6, e Maria Linda de Alencar, Qr 1.6.3.5.3.
Informado ter passado a segundas núpcias e ter tido 4 filhos.
Cornélia já era falecida em 1921, com um único filho:
1. Martinho Pereira de Alencar, com 8 anos em 1921.
Qr 1.4.1.4.5 – Ana Carolina de Alencar. Nasceu cerca de 1887. Com 18 anos em 1905.
Não é herdeira em 1923.
Qr 1.4.1.4.7 – Adelina Elvira de Alencar. Nasceu cerca de 1894. Com 11 anos em 1905.
Casou com Antônio Saraiva de Albuquerque Filho, com o qual já estava casada em
1921. Com 5 filhos.
735
Tn 1.4.1.6 - Enedina Elvira de Alencar ou Enedina Pereira de Alencar. Casou com João
Moreira da Costa (Alencar), Tn 8.6.2.1, nascido cerca de 1829, filho de Joaquim
Moreira da Costa (Alencar) e Sinhara da Costa Luna, de fato filho de Joaquim Moreira
da Costa e Barbara Maria de Jesus, Bn 8.6.2, sendo esta filha de José Antônio de Luna,
N 8.6 e Barbara Maria de Jesus. O tenente João Moreira da Costa era viúvo de D.
Thereza Florentina de Alencar, Qr 4.3.1.1.1, com 2 filhos. Vide. Em 1898, o tenente
João Moreira da Costa é testemunha, “casado, 69 anos, criador, morador no sítio Jucá”.
Com 8 filhos (JRAM):
1. João Moreira Baptista de Alencar, de 1881.
2. Raimundo Moreira de Alencar, de 1882.
3. Joaquina Heroina de Alencar, de cerca de 1884.
4. José Moreira de Alencar.
5. Gilu Moreira de Alencar.
6. Luiz Pereira de Alencar, de 1892.
7. Cincinato de Alencar Sete, de 1894.
8. Dirceu Moreira de Alencar, de 1895.
9. Maria Luiza Moreira de Alencar, de 1899.
Qr 1.4.1.6.1 - João Moreira Batista de Alencar. Nasceu cerca de 1881. Casou com sua
prima Maria Florinda Carvalho de Alencar, Qr 1.4.1.4.3, filha de Martinho Pereira de
Alencar, Tn 1.4.1.4, e Ana Pereira de Carvalho e Sá. Com 5 filhos.
<< João Baptista Moreira de Alencar, [depois João Moreira Baptista de
Alencar], 22 anos, filho do tenente João Moreira da Costa e Enedina Elvira de Alencar
casa a 24.11.1903 na residência do coronel Luiz Pereira de Alencar, com D. Maria
737
Qn 1.4.6.1.2 –
Qn 1.4.6.1.3 –
Qn 1.4.6.1.4 –
Qn 1.4.6.1.5 –
Qr 1.4.1.6.2 - Raimundo Moreira de Alencar. Nasceu cerca de 1882. Casou duas vezes.
A primeira com Eudoxia Arraes de Alencar, com 4 filhos. A segunda com Maria
Carlina de Alencar” (Fonte ?}.
<< Raymundo Moreira d’Alencar, 23 anos, morador no sítio Ingá, filho do
tenente João Moreira da Costa e D. Enedina Elvira d’Alencar, casa a 8.8.1905, na
fazenda Veneza, com Maria Carlina d’Alencar, 19 anos, moradora na fazenda Veneza,
filha de Luiz Alexandre de Alencar e Maria Joaquina de Alencar, sendo testemunhas
João Carlos de Alencar Araripe, casado, criador, morador na fazenda Panorama, e
Eufrásio Carlos Peixoto de Alencar, 24 anos, criador, morador na fazenda (Marmi) >>.
Filhos de Raimundo e Maria Carolina:
1. Raimunda, de 1906.
2. Carolina, de 1907.
Qr 1.4.1.6.4 - Gilu Moreira de Alencar. Sem registros. O site informa que casou com
Isaura Alves Cavalcante.
Qr 1.4.1.6.5 - José Moreira de Alencar. Casou com Maria Ulisses de Carvalho. Com 8
filhos. No site são listados 7 filhos. Sem registros.
Qr 1.4.1.6.7 - << Luiz Pereira de Alencar, nasceu a 1.11.1892, filho do tenente João
Moreira da Costa e D. Enedina Eroina de Alencar, neto paterno do capitão Joaquim
Moreira da Costa e D. Barbara Maria de Jesus, neto materno do tenente-coronel Luiz
Pereira de Alencar e D. Joaquina Florinda de Alencar, sendo testemunhas André Carlos
Augusto Peixoto de Alencar e José Augusto Peixoto de Alencar >>.
739
Qr 1.4.1.6.9 - Maria Luiza Moreira de Alencar. Nasceu a 19.8.1899. Casou com José
Bezerra de Carvalho, filho de Manuel Bezerra do Nascimento e Marcelina Firmo de
Carvalho. Com 10 filhos.
Gualter Martiniano, e foi sepultada na matriz do Sr. Bom Jesus, do Exu, grades acima
>>.
O Barão do Exu não deixou descendentes, dos dois casamentos.
Deixa testamento de 1889, no qual declara: “Eu, Gualter Martiniano d’Alencar
Araripe, natural da freguesia do Sr. Bom Jesus dos Aflitos do Exu, filho legitimo de
Luís Pereira de Alencar e D. Ana Joaquina de Carvalho, já falecidos, casado com
Alexandrina Leite d’Alencar Araripe, sem filho algum.... [deixa como
testamenteiros] em primeiro minha mulher Alexandrina Leite d’Alencar Araripe, em
segundo Canuto José Peixoto e em terceiro, José Peixoto e Silva”. Indica como
herdeira “minha sobrinha e filha adotiva Maria Carlina d’Alencar”, como
“Alexandrina, filha legitima do meu primo e compadre Canuto Peixoto e de minha
sobrinha e afilhada Brazilina Carolina d’Alencar”. Cabe à meeira 10:413$100.
Há justificativa do tenente Francisco Ayres de Alencar, sobre legado do “seu finado
tio e sogro adotivo, o Sr. Barão do Exu” “sendo filha [adotiva] Maria Carlina de
Alencar, mulher de Francisco Ayres de Alencar”.
O testamento de D. Alexandrina Leite de Alencar Araripe, Baronesa do
Exu, é feito a 9.8.1899, no qual declara: “sou viúva do coronel Gualter Martiniano de
Alencar Araripe... filha do coronel João Leite Ferreira e D. Antonia da Glória da
Conceição, já falecidos, natural do termo do Piancó, ... [deixando como herdeira]
minha sobrinha e afilhada e filha de criação Adelaide Laudamia Leite de Paula e
Silva, mulher do bacharel Francisco de Paula e Silva, moradores no termo do Piancó”.
“A 1.8.1889 Francisco Aires de Alencar Araripe, em nome da Exma.
Baronesa do Exu, declara que a 22.7.1889 faleceu de reumatismo cerebral o Exmo.
Barão do Exu, Gualter Martiniano de Alencar Araripe, deixando testamento,
devidamente aberto, sendo sepultado na sua capela do Santo Reis da Gameleira”.
Detalhando um pouco:
1. Josefa Carlinda de Alencar. Casou com seu parente José Peixoto e Silva. Com 6
filhos.
2. Brasilina Carlinda de Alencar. Casou com seu parente Canuto Peixoto de Alencar.
Com 6 filhos.
3. Ana Carlinda de Alencar.Casou com Leonel de Carvalho Alencar, que em 1872
faz troca de partes de terra com o tenente-coronel Ignacio Caetano de Alencar
Rodovalho. Sem filhos.
4. Joaquina Carlinda de Alencar. Casou com seu primo Antônio Leonel de Alencar.
5. Cornélio Carlos Peixoto de Alencar. Casou com Alexandrina Linda de Alencar,
filha do major Eufrásio da Costa Araújo e Innocência Maria das Virgens. Com 6
filhos.
6. Luís Alexandre Peixoto de Alencar.Nasceu em 1854 no Granito. Prefeito do Exu
de 1908 a 1911. Casou duas vezes. A primeira, cerca de 1884, com sua sobrinha
Maria Linda de Alencar, filha de Cornélio Carlos Peixoto de Alencar e de
Alexandrina Linda de Alencar, com 2 filhosidentificados. A segunda 2.1.1890 com
Terezinha Verdelina de Alencar, do Granito, filha de Trajano da Costa Araújo e
Havelina Verdelina de Alencar. Residiu na fazenda Veneza, no Exu. Luiz Alexandre
faleceu a 8.12.1920.
A descendência aparece detalhada em Cornélio, Bn 1.6.3.
N 1.5 – Genoveva Pereira de Alencar. Nasceu a 26.6.1768.
<<Genoveva, filha de Joaquim Pereira de Alenquer e D. Teodora Rodrigues da
Conceição, naturais da freguesia de N.Sra. da Conceição do Cabrobó, neta paterna de
Leonel de Alenquer Rego, natural da freguesia de S. Martinho de Viana, Arcebispado
de Braga, e de Maria da Assunção de Jesus, natural da freguesia de São Pedro Velho
da Bahia, avós maternos ignora, nasceu a 26.6.1768 e foi batizada na fazenda Caiçara
a 6.7, sendo padrinhos o Reverendo Manoel Nunes da Silva Cartaxo, morador de
presente nesta freguesia do Cabrobó, e Maria da Assunção [avó], mulher viúva,
moradora no Brejo da Salamanca, freguesia de Missão Velha nos Cariris Novos >>.
742
N 1.6 – Josefa Pereira de Alencar. Ainda viva em 1813 e creio que em 1827. Dada
como casada três vezes, o que creio errado, como argumento abaixo. A primeira com
João José, sepultado no Exu.
Nenhuma informação foi obtida deste casamento. Na família Costa Agra
aparece um João José da Costa Agra, mas jovem que o acima. Mas nada indica de
que família era, podendo ser ou não Costa Agra. Provavelmente João José faleceu
pouco depois de casado, sem filhos, pois a viúva passa a segundas núpcias em 1795,
quando possivelmente teria por volta de 25 anos.
Casou em segundas núpcias a 22.1.1795, viúva de João José, com
Alexandre da Silva Peixoto, irmão do então capelão da Barbalha e futuro vigário do
Crato, Miguel Carlos da Silva Saldanha. Alexandre nasceu a 17.10 e foi batizado a
8.11.1766, na matriz do Icó, como informa Francisco Augusto (Famílias Cearenses).
<<A 23.1.1795, na matriz de M.Velha, casam Alexandre da Silva Peixoto, natural da
freguesia do Riacho do Sangue, filho de Manoel Carlos da Silva e Isabel Rodrigues
da Conceição, com Josefa Pereira de Alencar, viúva que ficou de ...[João] José,
sepultado na matriz do Exu, filha de Joaquim Pereira de Alencar e Teodozia
Rodrigues, sendo testemunhas o Padre Miguel Carlos da Silva e o Padre Francisco
Eduardo [Paes de Mello] >>.
Erradamente é dada como, viúva segunda vez, ter casado com Inácio Tavares
Benevides (Figueredo Filho afirma que quando Alexandre faleceu, sua viúva casou
com Inácio Tavares Benevides, o qual, viúvo, teria casado segunda vez com
Genoveva Pereira de Alencar, vindo a ser assassinado em 1824; Genoveva faleceu
viúva, em 1829). Muitos artigos não registram este terceiro matrimônio. É impossível
este terceiro casamento, pois Joaquim, filho de Ignacio e Genoveva, faleceu já casado,
entre 1821 e 1824, nascido então no final do século XVIII. Como casou com
Genoveva no final do século XVIII, a única possibilidade é Josefa ter casado em torno
de 1800 e ter falecido logo depois; o viúvo Inácio teria então casado com Genoveva.
Mas como Josefa estava viva em 1813 fica impossível esta possibilidade. Dizem
alguns registros que, ficando este (Inácio) viúvo, por falecimento de Josefa, casou
com a cunhada Genoveva Pereira de Alencar, N 1.2. Como Inácio foi assassinado em
1824, casado com Genoveva, Josefa teria falecido em data anterior. Josefa era viva
em 1813, casada com Alexandre da Silva Peixoto, e Genoveva faleceu viúva em
1829. Assim, Inácio Tavares Benevides não ficou viúvo de Genoveva, pois faleceu
antes da mesma, e não podia ter casado outra vez. Equivoca-se Figueredo
Filho.Sequencialmente, Inácio faleceu em 1824, Josefa era viva em 1827 e Genoveva
faleceu viúva em 1829. Assim, Inácio faleceu casado com Genoveva em 1824 e esta
faleceu viúva de Inácio em 1829.
escrava do capitão Alexandre Carlos da Silva Peixoto ...” (fragmentos lv. de óbito do
Exu). É a última menção que encontro em documentos sobre Alexandre.
Em 1827 é batizado escravo de Josefa Maria de Alencar, a qual seria viva nesta
data. Sabe-se assim que ainda estava viva em 1827, embora o registro acima cite
Josefa Maria de Alencar e não Josefa Pereira de Alencar.
<< Em 1827 é batizado filho de escravo de Josefa Maria de Alencar, nascido a
2.12.1827, sendo padrinhos Cornélio Carlos Peixoto e Riqueta de Alencar Peixoto
[ambos filhos de Josepha] >>.
Com base neste registro, notando que geralmente apareciam como donos os
cabeça de casal, e no caso de Josefa leva-se a entender que já seria viúva, o que
contraria a informação oral dada por Juaguaribe e Juarez Aires de Alencar de que
Alexandre foi assassinado em 1832. Os padrinhos eram o filho Cornélio e a filha
Riqueta que era Alencar Peixoto, mas não listada nas memórias citadas.
Em Jardim, “a 11.2.1839 são padrinhos Roque Carlos Peixoto de Alencar e
Josefa Maria de Alencar”.
Juarez Aires de Alencar (Dona Barbara do Crato), baseado nas notas do bisavô
Luís Pereira de Alencar, diz que Alexandre Carlos da Silva Peixoto e Josefa Pereira
de Alencar eram moradores em Granito, povoado que teria sido fundado por eles.
Alexandre Carlos da Silva Peixoto auxiliou na defesa da vila de Granito, em 1832 ao
ataque da força do Jardim, no inicio das hostilidades da chamada Guerra do Pinto.
José Peixoto Júnior (Itaytera 34) diz que moraram na fazenda Quixaba, hoje Serrita.
Jaguaribe, neto de Leonel Pereira de Alencar, escreve: “Alexandre Carlos da
Silva Peixoto tomou parte nos movimentos revolucionários do Ceará e na expedição
para a independência do Brasil no Piaui e no Maranhão e [foi] assassinado pelos
imperialistas corcundas em 1832” (Jaguaribe, 1940).
Lourenço Geraldo de Carvalho, em 1919, dá informação contrária:
“Alexandre Carlos da Silva Peixoto, casado com D. Josepha Pereira de Alencar
... foi assassinado na sua fazenda da Quixaba, Granito, por Pedro Celestino, seu ex-
vaqueiro quando preparava a sahida para a Bahia com sua mulher e filhos, fuginda
da revolução de 1824 que já havia sacrificado diversos Alencares”.
Givaldo Carvalho, cuja fonte é Lourenço Geraldo de Carvalho, repete com
acréscimos:
750
<< Alexandre foi assassinado no local que ficou conhecido na história regional
como o “Poço das Latadas”, ainda em consequência de sua participação na
Confederação do Equador. [E acrescenta:] Diz Lourenço Geraldo Carvalho, em nota
ditada a seu sobrinho Raimundo Ciriaco de Carvalho, Mundinho, tabelião no Crato,
em 1919: “foi assassinado por Pedro Celestino, seu ex-vaqueiro, quando preparava a
saída para a Bahia, com sua mulher e filhos, fugindo da revolução de 1824, que já
havia sacrificado diversos Alencares” >>.
Associado com o registro de 1827, pelo qual D. Josepha talvez já fosse viúva,
a informação de Lourenço Geraldo de Cavalho é reforçada. Mas neste caso, tanto
Jaguaribe, que tinha fontes próprias, quanto Juarez Alencar, que bebe também na
memória de Luiz Pereira de Alencar (Filho), estão equivocados ao atribuir
participação na Guerra do Pinto, em 1832.
Ficam os registros orais, na expectativa de uma prova documental.
Na primeira lista tentei dar uma ordem cronológica. As duas seguintes são
tradicionais, primeiro os homens, depois as mulheres. E não parecem ter ordem,
mesmo nos dois subgrupos.
A relação de Givaldo Carvalho deve ser considerada a mais correta, talvez
completa devido à proximidade familiar com este ramo. No entanto, como o próprio
Givaldo observa, “na relação ditada por Lourenço Geraldo de Carvalho a seu sobrinho
Raimundo Ciriaco de Carvalho, Dico, dono de cartório no Crato, em 1919, não consta
o nome de Josefa e de Maroto, acrescentado por Pindé, pessoa de memória prodigiosa
e genealogista do grupo Peixoto e das demais famílias que colonizaram o vale do
Riacho da Brígida”.
Acrescentei os dois nomes com a devida ressalva, uma vez que não há
documentos e apenas uma unica memória oral, do século XX, muito anos após o
falecimento desses filhos. Além disso, Maroto é muito mais um apelido que nome
próprio.
quando preparava a saída para a Bahia com sua mulher e filhos, fugindo da revolução
de 1824 que já havia sacrificado diversos Alencares".
Diante das constantes ausências de Alexandre Carlos, seu vaqueiro e depois
algóz, se permitia avanços no patrimônio bovino da Fazenda Quixaba. Alexandre fazia
ouvidos moucos às numerosas denúncias de seus escravos. Certo dia, Pedro Celestino
abateu uma novilha que fora criada enjeitada e que, por isso, era um animal de
estimação para Alexandre. De volta a Fazenda, Alexandre notou a ausência de
”Rajada” como era conhecida a novilha. Os negros denunciaram-lhe o ocorrido.
Interrogado, Pedro Celestino informou que a novilha se afastara do curral em virtude
de uma rama nova aparecida em certa região, onde chuvera recentemente. Alexandre
foi mais longe e mandou cavar no local indicado por seus escravos e encontrou o couro
da novilha. Repreendido e tendo perdido a confiança, Pedro Celestino abandonou a
Fazenda e se propôs a tomar vingança contra o patrão, aliando-se aos monarquistas de
Joaquim Pinto Madeira, o arquiinimigo do clã Alencar e seus correligionários. Certo
dia, à frente de 24 homens, Pedro Celestino cercou a Fazenda Quixaba e forçou o
negro Simplício a descobrir o esconderijo de seu patrão a quem já levava o almoço. O
encontro se deu às margens do Riacho do Cedro sob um umbuzeiro. Foi um combate
desigual, pois Alexandre se encontrava apenas na companhia do afilhado Barnabé,
homem forte e destemido. Mesmo assim, ao que consta, os dois ainda abateram nove
adversários. Todos a golpe de espada. Ferido várias vezes e tendo uma perna quebrada
por tiro de cravinote - única arma de fogo que seus inimigos portavam -, Alexandre
tombou e foi deixado morrer aos poucos. Barnabé conseguiu escapolir e foi levar a
notícia da ocorrência a Eufrázio da Costa Araújo, “Ioiô do Pintado”, cunhado de
Gonçalo Peixoto e [este] irmão de Alexandre Peixoto, na Fazenda Pintado, em
Leopoldina.
Alexandre foi sepultado no próprio local onde tombou talvez porque o corpo
fosse encontrado em estado de putrefação. O local ficou conhecido como "Poço das
Latadas". É que na missa de ano acorreu muita gente ao local e foi improvisado um
acampamento de latadas, para os que compareceram. A missa foi celebrada por um
padre amigo vindo especialmente dos Inhamuns. Ao que consta, o Poço das Latadas
fica numa Fazenda que pertenceu a Cícero Pinheiro, do Crato, no atual município de
Cedro-PE
. Atualmente, a Fazenda Quixaba pertence a Osvaldo Sampaio, ex-prefeito de
Serrita e a área do Poço das Latadas está submersa numa barragem construída no local.
755
O Poço das Latadas é um marco histórico regional, desconhecido pela grande maioria
da população local, o qual lembra mais o nativismo do que o nacionalismo - sem
dispensá-lo -, que empolgou o ideário da segunda e a terceira gerações dos primeiros
fazendeiros fixados no Cariri cearense e no Vale do Brígida, com destaque para Exu
A viúva de Alexandre da Silva Peixoto, Josefa Pereira de Alencar, irmã de
Bárbara de Alencar ficou com 11 filhos e à moda do tempo, chegada a oportunidade,
utilizando a mão armada dos escravos Domingos Pá Seca, também conhecido por
Cascavel e a de Vela Cuscus, este negro fugido, procedente do Pajeú de Flores,
providenciou a punição do culpado Pedro Celestino, morto em Jardim-CE. Consumada
a “Justiça privada”, Cascavel e Vela Cuscus foram alforriados e até a morte viveram
fíeis e leais a Dona Josefa>>.
Pela sua importância transcrevi ipso literis o relato de Givaldo Carvalho.
No descobramento da descendência, sigo ordem que parece um pouco mais
correta.
1. Manoela Joaquina da Purificação.
2. Padre Carlos Augusto Peixoto de Alencar.
3. Cornélio Carlos de Alencar Peixoto.
4. Teodora Crescência de Alencar, após casada, Theodoro Crescência de
Carvalho.
5. Manoel, falecido a 22.6.1813.
6. Delmina Josefina de (Carvalho) Alencar.
7. Roque Carlos de Alencar Peixoto.
8. Luisa Nerina de Alencar, Lulu da Mata Fresca.
9. Maria Peixoto de Alencar.
10. Henrique Liberalina de Alencar.
756
Severo Granja, Joaquina Josepha de Alencar, Domingos José Nogueira Jaguaribe, José
Arnaldo Pereira de Alencar e José Alves de Castro vendem o sítio Mucambo, que
haviam comprado do major Francisco José Dias Bolcão, ao major Ignacio Caetano de
Alencar Rodovalho”.
Resumindo, o major Francisco José Dias Bolcão possuiu o sítio por um período,
entre 1839 e 1857, o vendendo. Não se sabe se deixou descendência nem onde viveu,
afora a comprovada passagem, já casado, por Jardim, em 1823, pouco antes da tragédia
de 1824 na mesma cidade do Jardim.
É interessante só repassar rapidamente os envolvidos: os irmãos, Cornélio
Carlos de Alencar Peixoto e Roque Carlos de Alencar Peixoto, seus cunhados
Francisco José Dias Bulcão e José Severo Granja, e os parentes major Ignacio Caetano
de Alencar Rodovalho, Joaquina Josepha de Alencar, Domingos José Nogueira
Jaguaribe, José Arnaldo Pereira de Alencar e José Alves de Castro. Domingos José
Nogueira Jaguaribe casou com Clodes Santiago de Alencar, Bn 1.7.12, filha de Leonel
Pereira de Alencar, N 1.7. Sobre os outros, o major Ignacio Caetano de Alencar
Rodovalho, Joaquina Josepha de Alencar, José Arnaldo Pereira de Alencar e José
Alves de Castro, não encontrei dados sobre seus ascendentes que permita esclarecer o
grau de parentesco.
Givaldo Carvalho, anota sobre este casal: “Manoela Peixoto d’Alencar, casada
com José Bolcão, Major Bolcão, originário de Floresta dos Navios. Fazenda Sabonete,
hoje em Serrita. Leito infértil”.
Casou duas vezes. A primeira com sua prima legitima Maria Joaquina de Jesus
Alencar, Bn 1.4.3, filha de Luis Pereira de Alencar e de Ana Joaquina Pereira da Silva.
Maria Joaquina faleceu em 1861. Em 1860 Cornélio Carlos Peixoto de Alencar é
morador no Exu. No inventário de Maria Joaquina, em 1861, são arrolados 6 filhos.
1. Josefa Carlinda de Alencar, casada com José Peixoto e Silva.
2. Brasilina Carlinda de Alencar, casada com Canuto José Peixoto.
3. Ana Carlinda de Alencar, solteira, 23 anos. [n,1838]
4. Joaquina Carlina [de Alencar], solteira, 17 anos. [n.1844]
761
4. Delmina, 11 anos.
Qr 1.6.3.2.2 – Urbano Peixoto de Alencar. Nasceu cerca de 1877. Casou em 1898 com
sua prima Ana Moreira da Costa, filha de Leonardo Carlos da Silva Peixoto e Joaquina
Moreira da Costa.
<< Urbano Peixoto de Alencar, 21 anos, filho de Canuto José Peixoto e
Brazilina Carlina de Alencar, morador na fazenda Entremontes, casa a 25.6.1898 na
fazenda Alagoa dos Órfãos com Ana Moreira da Costa, 18 anos, filha de Leonardo
Carlos da Silva Peixoto e Joaquina Moreira da Costa, moradores na fazenda Alagoa
765
dos Órfãos, sendo testemunhas Euphrasio Carlos Peixoto de Alencar, 26 anos, casado,
morador no Sítio Novo, Manoel Roldino Peixoto de Alencar, 29 anos, morador na
fazenda Badabuan, Granito, e Gualter Peixoto de Alencar, 22 anos, casado, morador
na fazenda Entremontes >>.
Qr 1.6.3.2.4 – Carlota Peixoto de Alencar. Casou duas vezes. A primeira com o primo
Antholiano Peixoto de Alencar, Qr 1.6.3.1.1. Creio que sem filhos. A segunda a
766
16.71891 com o primo Eufrásio Carlos Peixoto de Alencar, Qr. 1.6.3.5.5. Vide.
Qr 1.6.3.2.5 – Ana Brasilina de Alencar. Casou com o primo João Carlos de Alencar
Araripe, Qr 1.6.3.5.4. Vide.
Tn 1.6.3.3 – Ana Carlinda de Alencar. Nasceu cerca de 1838. Em 1861, com 23 anos,
ainda solteira. Casou com o primo Leonel de Carvalho Alencar, Tn 1.7.3.1, filho de
Joaquim Leonel de Alencar, Bn 1.7.3, e Maria Gentil da Costa. D. Ana Carlina de
Alencar, casada com Leonel de Carvalho Alencar, em 1872 faz troca de partes de terra
com o tenente-coronel Ignacio Caetano de Alencar Rodovalho. Não houve filhos deste
matrimônio. Mas Leonel de Carvalho Alencar, em testamento feito em 1880, declara
que havia tido, em solteiro, uma filha com Francisca, mulher solteira, chamada
Mariana Leonelina d’Alencar, a qual é sua herdeira.
divergência, mas parece tratar-se da mesma pessoa. Givaldo refere-se a Antônio Leonel
de Alencar, Bn 1.7.4, que casou duas vezes e faleceu em 1841, com testamento. De
fato, casou com o sobrinho homônimo. Quanto à troca de nomes não encontro
explicação.
João da Costa Araújo e Maria da Costa Miranda. A segunda com Raimunda Francisca
de Alencar, filha de Joaquim Trajano da Costa Araújo e Petronila da Costa Araújo.
Filhos de Martinho Cornélio de Alencar do primeiro matrimônio:
1. Cornélio Carlos de Alencar.
2. Carlota da Costa Araújo.
3. Maria da Costa Araújo.
Não houve filhos das segundas núpcias, mas adotaram:
4. Maria Ulisses de Alencar Cunha, Mazinha.
5. Gessiné Vieira de Alencar.
Creio que casou com sua tia, Maria Joaquina de Alencar, Tn 1.6.3.9, nascida
em 1870, a qual faleceu de hidropesia, com 48 anos, a 8.6.1918.
Givaldo Carvalho informa que casou duas vezes. “A primeira com Joana da
Costa Araújo, filha de João da Costa Araújo e de Maria da Costa Miranda, sua prima
legítima. A segunda com Raimunda Francina de Alencar, filha de Joaquim Trajano da
Costa Araújo e de Petrolina da Costa Araujo”.
“Na mocidade atritou-se com o tio Afonso da Costa Araujo, o mesmo que fora
ferido por seu irmão Major do Barro. Afonso procurou chicoteá-lo e recebeu certeira e
mortal punhalada. Martinho respondeu Juri e foi livre. De profissão
vaqueiro/fazendeiro”.
Filhos do primeiro matrimônio:
1. Cornélio Carlos de Alencar.
2. Carlota da Costa Araújo.
3. Maria da Costa Araújo.
Descendência adotiva:
4. Maria Ulmar de Alencar, Mazinha.
5. Gessiné Vieira de Alencar.
Qr 1.6.3.5.3 – Maria Joaquina Carlina de Alencar. Em 1884, creio que com 18 anos, já
casada com seu tio Luís Alexandre de Alencar, Tn 1.6.3.6, do qual foi a primeira
esposa. Tiveram duas filhas. Vide.
qual deixou rastros de sangue em Exu. Com a retirada do jovem pároco, Exu viveu em
paz por quase meio século..
<<A palavra do Coronel João Carlos era sempre ouvida com atenção. Até a sua
morte ele era o tio, o comprade e ou o padrinho de todos nós seus parentes e aderentes.
Ái do jovem que não lhe pedisse a bênção. Presenteava os amigos com queijos e litros
de manteiga. Apesar de ser conhecido como "pão duro" na expressão popular, recebia
fidalgamente na sua casa com mesa farta. No Panorama ou no Juá mantinha um estoque
de remédios populares na farmácia antiga - sal amargo, pílulas de vida, óleo de rícino,
analgésicos, aguardente alemã e muitas outras “meizinhas” da cultura popular que
faziam a medicina preventiva para os moradores de suas fazendas e para os pobres da
vizinhança. O seu bom humor, sempre presente, lhe granjeava amisade e respeito de
quantos o conheciam. Por isso,ocupou espaço próprio, singular, na sociedade exuense.
Leito infertile >>.
Moradores na fazenda Entremontes, Exu, Não tiveram filhos porém deixaram
descendência adotiva:
1. Antoliano Alencar.
2. Diva Peixoto de Alencar.
3. José Peixoto de Alencar.
Esta descendência aparece detalhada nas Notas de Givaldo Carvalho.
Linda da Costa, casa a 7.2.1897 com Theresa Moreira de Alencar, 18 anos, moradora
no povoado de Alagoa dos Órfãos, filha de Leonardo Carlos da Silva Peixoto e
Joaquina Moreira da Costa, sendo testemunhas João Carlos de Alencar Araripe, 28
anos, criador, e João Baptista de Aquino, 27 anos, agricultor, morador nos Barros >>.
Thereza faleceu a 17.3.1909, com 5 filhos. Vide.
Casou a terceira vez com Maria Parente de Alencar, filha de Antônio Dias
Parente, dos Paus Pretos, viúva do Coronel Raimundo Florêncio de Alencar, “rico
fazendeiro em Granito e senhor de engenho na Barbalha” (Givaldo Carvalho).
Casou em quartas núpcias com Ana Altanita Moreira de Alencar, viúva do seu
cunhado Urbano Peixoto de Alencar [Qr 5.5.1.2.2] e também sua cunhada, por ser irmã
da sua segunda esposa, filhas de Leonardo Carlos da Silva Peixoto e Joaquina Moreira
da Costa (Givaldo Carvalho).
Teresa Oldam relata que o Major do Barro construiu casa no Exu com mestre
de obra vindo do Recife, casa que passou depois para sede da Câmara Municipal (2011,
37). Foi Prefeito do Exu, em 1910. Faleceu a 12.9.1941, no sítio Barro, Exu.
casamento, Carlota aceitou sob a condição de que deixasse a farda, no que foi
prontamente atendida. Em Exu, Major do Barro chegou a ser rico, o que explica o
coronelato, exercido com todos os privilégios da patente e ninguém sabia fazê-lo
melhor que ele, ex-militar de uma corporação dura como a Polícia Militar do seu
tempo. Hospitaleiro em suas casas na cidade ou no campo, ambas amplas, sólidas e
bonitas, construídas no melhor estilo da época, Major do Barro não dava quartel a
adversários. Era respeitado, mas igualmente temido. Fisicamente era de pequena
estatura, magro, quase ossudo, nariz adunco, olhos claros, cabelos como que aloirados
e alvo de pele. Falava com os dentes semicerrados, voz sibilante e por assim dizer
prepotente. Era vaidoso quanto à montarias, residências e apresentação pessoal.
Trajava-se com elegância, preferindo, como o irmão, o linho branco e de boa qualidade.
Suas divergências com o Coronel Manoel Aires de Alencar se tornaram folclóricas.
Não pagava impostos municipais, senão quando executado, menos por sonegação, do
que para intrigar seu adversário, sempre bafejado pelo prestígio político do povo e da
classe dirigente estadual, o que não era seu caso. Certa feita, irritado e em uniforme de
gala o Coronel Manoel Aires dirigiu-se à residência de Major do Barro e lhe deu voz
de prisão em nome do Ministro de Guerra. Major do Barro, sem perder a calma,
perfilou-se e deu voz de prisão ao Coronel Manoel Aires, desta feita em nome do
Presidente da República. Eram de igual patente, parentes do mesmo gráu de Leonel
Alencar Rego, patriarca do Clã Alencar no Brasil, ambos chefes de facção política.
Embora o peso eleitoral do Coronel Manoel Aires fosse superior, inclusive porque
aureolado por mandato de Deputado à Assembléia Estadual. Pisando o foro de seu
adversário e sempre mais cordato, o Coronel Manoel Aires optou pelo bom senso e se
retirou frustrado, consciente, contudo, de sua superioridade, como liderança política,
por consenso majoritário do povo exuense.
<<Major do Barro foi o primeiro prefeito eleito de Exu, quando o Coronel
Manoel Aires de Alencar era ainda um coadjuvante na política local. Como prefeito
ignorou o Conselho Municipal. Nunca prestou contas do que fazia nem pedia
permissão para fazê-lo, nos casos legais. Altivo, o Conselho Municipal levou-o a
renunciar dois anos depois de eleito. Para ele isso não teve a menor importância.
Continuou a ser o mesmo Major do Barro.
<<Um paralelo entre ele e o Coronel João Carlos, seu irmão. Primeiro a
diferença era entre os tipos físicos de cada um. O Major era sisudo e prepotente, embora
soubesse ser educado, conforme a ocasião. João Carlos alegre, prazenteiro, polido,
774
comunicativo, respeitoso, querido. João Carlos gostava uma vez por outra de jogar um
pôquer com seus amigos. Certo dia ganhou 200$000 (duzentos mil réis) de uma pessoa
que freqüentava o salão, o qual era compadre do Major. Se fosse ele, João Carlos, o
perdedor certamente teria sido cobrado e ele, sem dúvida teria pago sem pestanejar.
Contudo, quando chegou a conclusão que nunca receberia os 200$000 réis que
ganhara, chamou Major do Barro, contou a história do jogo, simulando uma transação
comercial, na qual o Major pagaria uma determinada quantia complementada com o
dinheiro devido pelo seu compadre. Logo que João Carlos saiu da Fazenda Barro, o
Major mandou um portador na casa do compadre, chamando-o a sua presença. Bom
dias e abraços, etc., o Major foi direto ao assunto e disse ao compadre que queria o
dinheiro no dia seguinte às 10;00 da manhã. No dia seguinte na hora estipulada, o
compradre lhe entregou os 200$000. Isso sem ameaças outras, apenas marcou a hora.
<<Com relação aos impostos, Major do Barro só os pagava quando executado
oficialmnte. Em alguns casos o coletor era Teófilo Ulisses da Silva Peixoto. Citado
para pagá-los, o Major não respondia. Então o coletor que era seu parente e não o temia,
contratava vaqueiros para arrebanhar gado nos pastos de Major do Barro, tanto quanto
fosse necessário para a quitação do imposto devido. Feito o pregão do leilão, tudo nos
termos da legislação vigente, era feita a venda do gado e quando sobrava dinheiro, o
mesmo lhe era remetido, mas o Major nunca os recebia. Assim sendo, o dinheiro que
sobrava era creditado em seu favor em conta especial na prefeitura..
<<Quando morreu o levantamento da dívida alcançou 16 contos de réis. Na
época vigia a ditadura de Getúlio Vargas e os prefeitos eram recrutados entre o
funcionalismo estadual. Na época, o inventariante solicitou e conseguiu um abatimento
de 50% e foi quitado à vista com 8 contos de réis. Assim cumpriu-se a previsão de que
Major do Barro só quitaria seus impostos quanto morresse.
<<O Major sabia que o seu prestígio não se coadunava com seu carisma
político, mas com o seu poder econômico de fazendeiro bem sucedido.
<<Quando jovem estudante no Crato, eu privei da amizade de Major do Barro
e o visitava regularmente, sempre que ia à casa de Tio Deó, seu filho, casado com uma
imã de meu pai, a tia Doca.
<<Major do Barro foi uma figura singular pela sua consciência de classe e pelo
espaço que ocupou como oposicionista histórico e intransigente na vida cultural
exuense. Por isso, tem o seu lugar reservado na história local>>.
775
Tn 1.6.3.6 – Luís Alexandre Peixoto de Alencar. Nasceu cerca de 1854. Casou duas
vezes. A primeira com sua sobrinha Maria Joaquina Carlina de Alencar ou Maria Linda
de Alencar, Qr 1.6.3.5.3, com a qual já estava casado em 1884, tendo Maria Joaquina
cerca de 18 anos. A segunda, conforme proclama de 1890, com Terezinha Verdelina
de Alencar, moradores no Granito, filha de Trajano da Costa Araújo e Havilina
Verdelina de Jesus (Avelina Verdelina de Alencar).
<< Luiz Alexandre de Alencar, 36 anos, viúvo, morador no Exu, filho do
tenente-coronel Cornélio Carlos Peixoto de Alencar e Maria Carolina (sic. por
Joaquina) de Alencar, casa a 2.1.1890 com Thereza Verdilina de Alencar, 30 anos,
filha de Trajano da Costa Araújo e Xavelina Verdilina de Jesus, sendo testemunhas
Antholiano Peixoto d’Alencar, 36 anos, criador, morador em Granito, e Lourenço
Geraldo de Carvalho, 37 anos, casado, morador no Exu >>.
combate homem a homem. Houve feridos, inclusive Urbano que recebeu uma bala na
perna, mas não houve mortos, salvo Damon Peixoto, irmão de Urbano. Damon deixara
o povoado para levar sua cunhada Maria Amélia, esposa de Urbano, na Fazenda São
Joaquim, para que a mesma ficasse em segurança fora do referido povoado, onde
descansara de sua segunda filha, na véspera do esperado ataque dos padristas.
<<Damon foi reconhecido pelos padristas antes de alcançar o povoado e foi
sumariamente fuzilado, pelo grupo comandado por Severino Saraiva.
<<Depois de um dia de tiroteio, como não conseguiram desalojar os defensores
do povoado, os padristas se retiraram à noite. Essa retirada marcou o fim da ambição
política do jovem pároco João Batista de Holando. Com isso o Exu desfrutou de meio
século de paz.
<<O Coronel João Carlos transmitiu o cargo de Prefeito a seu tio Luiz
Alexandre de Alencar, o qual fora preterido no ano anterior pelo jovem, ambicioso e
sobretudo, inesperiente, Padre João Batista de Holanda, cuja passagem pela política
exuense deixou um rastro de sangue>>.
José de Aquino.
Qr 1.6.3.8.3 – Thereza Carlina de Alencar, Teté. Nasceu cerca de 1896. Em 1928, com
31 anos, solteira.
Givaldo Carvalho esclarece:
<<"Tetê" morreu solteira aos 85 anos de idade em Goiás. Foi governanta do
Padre Joaquim Peixoto de Alencar, figura legendária por sua cultura enciclopédica –
poliglota, jornalista, escritor... Temperamento explosivo>>.
Qr 1.6.3.8.5 – Maria Carlina de Alencar, Dona. Nasceu cerca de 1898. Em 1928, com
29 anos, casada.
Givaldo Carvalho informa que casou com Cornélio Carlos de Alencar,
filho de Martinho Cornélio de Alencar, Qr 1.6.3.5.2 e Joana da Costa Araújo. Com 11
filhos: Odite, Odino, Odilson, Osmiro, Osmar, Osmundo, Odias, Francisco, Osani,
Terezinha e Midinha.
Tn 1.6.4.1 - João Geraldo de Carvalho. Nasceu cerca de 1817. Casou com Delmina
Josefina de Carvalho Alencar, Bn 1.6.1, falecida a 5.11.1864, filha de Alexandre da
Silva Peixoto e Josefa Pereira de Alencar, sem descendentes. Seria então um casamento
entre sobrinho e tia. Em 1860 João Geraldo de Carvalho morava nas Caraibas. Em
1889 participa do movimento pela reconstrução da matriz do Exu. Givaldo Carvalho
confirma que residiram na fazenda Caraíba, em Exu, e que não tiveram filhos.
João Geraldo de Alencar, em 1867, é tutor dos órfãos Maria e Ignacia, filhos
da falecida Ignacia Pereira de Alencar Granja. Esta Ignacia é filha de João Pereira de
Carvalho [Filho] e irmã do capitão Antônio Pereira de Carvalho, filhos ambos de João
789
Tn 1.6.4.2 – Lourenço Geraldo de Carvalho (I). Toda informação procede das notas de
Givaldo Carvalho.
“Tipo meio boêmio. Namorou e raptou, com risco de vida para ambos, Dona
Zefinha, filha do chefe politico de Ingazeiras, Ceará. Chegando ao Granito não quis
mais casar, mais foi obrigado pela família. Leito infértil”.
Não encontrei referências ao mesmo nos documentos que pesquisei em Exu e
Granito.
Tn 1.6.4.3 – Antônio Geraldo de Carvalho (Filho). Órfão de pai ainda criança, nunca
deve ter adotado o filho, sendo homônimo do pai. É referido no testamento de Delmina
Josepha de Carvalho, de 1864, como “meu cunhado”, ou seja, irmão de João Geraldo
de Carvalho, Tn 5.4.1.
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Gilvaldo Carvalho informa que casou em Jardim, “com Argentina Alencar, cuja
filiação desconheço”. Entendo que desconhece os pais de Argentina Alencar.
O mesmo Givaldo informa 6 filhos:
1. Luiz Antônio Geraldo de Carvalho.
2. Alexandre Geraldo de Carvalho. Casou na família Couto, de Jardim. “Filho
conhecido no sertão: Antônio Couto”.
3. Gualterina Alencar, do Angico. Ancestral do deputado Ocean Araripe, ex-
representante do Crato na Câmara Federal.
4. Licurgo Geraldo de Carvalho.
5. José Geraldo de Carvalho, Cazuza.
6. Theodora Alencar, Tadoca.
Tn 1.6.4.4 – José Geraldo de Carvalho. Informa Givaldo Carvalho que “casou no Crato
com D. Matildes Teles [de Carvalho], irmã do coronel Teodorico Teles, chefe politico
em Crato. Pais de:
1. Maria Geraldo de Carvalho, Sinhara.
2. Theodolina Geraldo de Carvalho”.
Tn 1.6.4.6 - Simão Geraldo de Alencar, Ioiô Simão. Nasceu cerca de 1813. Com 50
anos em 1863, morador na fazenda Quixaba, fazenda como já dito, diversas vezes, que
é dada como a residência dos avós Alexandre e Josefa Maria de Alencar. Na década
1840 foi delegado de policia na região Ouricuri-Granito-Exu. Casou com sua parente
Carolina Cândida Peixoto, Sinhara do Colônia, em casada Carolina Cândida de
Carvalho,Tn 5.5.7, filha de Gonçalo José da Silva Peixoto e Raimunda da Costa
Araújo, Bn 5.5.
“ Simão Geraldo de Carvalho, filho de Antônio Geraldo de Carvalho e Theresa
Crescença de Alencar, casa na matriz do Exu, a 19.9.1840, com Carlinda Cândida da
Penha [Tn 5.5.7], filha de Gonçalo José da Silva e Raimunda da Costa Araújo “.
Simão já era falecido em 1898.
Edelvita faleceu a 1.4.1899, de “um caroço que lhe nasceu no peito”, no lugar
Ouro, com 3 filhos:
1.Carolina, 17 anos.
2. Antônio, 9 anos.
3. Raimundo, 8 anos.
Quando do inventário de Lourenço Geraldo de Carvalho, dado como falecido
na Collonia, a 24.8.1921, são dois os filhos arrolados:
3. Antônio Geraldo de Carvalho Sobrinho, casado, 32 anos.
4. Raymundo Ciriaco de Carvalho Primo, casado, 31 anos.
Baptista Peixoto e Francisca Ribeiro Costa. Em 1916 José Geraldo Sobrinho é um dos
herdeiros da fazenda Colonia, sendo residente na própria fazenda Colonia.
Givaldo Carvalho relata histórias:
<< Sem o querer foi protagonista, como vítima de um golpe político que
o retirou da presidência do Conselho Municipal de Exu, assegurada pela
maioria do referido Conselho em eleições livres, presididas por um Juiz
de Direito, o qual foi posteriormente transferido do Município por ter
honrado a sua magistratura, ao recusar-se anular a eleição ou, melhor,
a troca do nome José Geraldo de Carvalho pelo seu homônimo, um
modesto comerciante residente no povoado da Pamonha e que nunca em
sua vida disputou um cargo eletivo.
Embora tenha contado com a convivência de até então oposição
exuense chefiada pelo Coronel Romão Sampaio, a responsabilidade pelo
golpe é inteiramente do Governador Sérgio Loreto, por sinal um
Magistrado Federal que chegou ao Governo do Estado como candidato
de conciliação. Sentindo-se preterido pelo Coronel Manoel Aires de
Alencar, ex-deputado estadual e Prefeito em fim de exercício, por não ter
apoiado indicação sua do representante do Estado de Pernambuco - Dr,
Julio de Melo, no Congresso do Partido situacionista no Rio de janeiro,
o Governador Sérgio Loreto procurou uma forma de se vingar do
Coronel Manoel Aires, o único Coronel de todos os então 58 Municípios
que se divergiu de sua orientação, votando no Dr. ___ como
representante do Estado de Pernambuco no referido congresso,
quebrando a unanimidade que atendia a vaidade do Governador.
Decidido a destruir o prestígio do Coronel Manoel Aires o Dr.
Loreto chamou o Coronel Romãozinho ao Recife para dar-lhe orientação
de como fazê-lo. O Coronel Romãozinho que acabara de ser beneficiado
com um acordo eleitoral com o Coronel Manoel Aires, do qual saiu
Prefeito, cedendo à maioria do Conselho Municipal a este último, bem
que salva o acordo, mas não convenceu ao Governador e regressou do
Recife com um ofício para o Juiz e Direito Dr. Fausto de Oliveira
Campos exigindo a anulação da eleição e feitura de outra a bico de pena.
O magistrado, dignamente se recusou a alterar a coisa julgada. Com a
sua negativa o Coronel Romãozinho voltou a falar com Governador e
regressou a Exu com ordem para prender o Coronel Manoel Aires.
Chegando a Exu reuniu os seus amigos em reunião secreta e expôs as
determinações do Governador para desfeiterar o Coronel rebelde, chefe
da facção Alencar. Os amigos que a prisão era ir muito longe e não
concordaram com ela. Na discussão, Clementino Barbosa, líder político
na Pamonha, deu a chave para a solução da questão, a qual levada ao
conhecimento do Governador foi sancionada e posta em execução.
Clementino Barbosa dissera que tinha um seu morador que sabia ler e
escrever e assinava José Geraldo de Carvalho. Assim sendo, para tornar
o Coronel Manoel Aires minoritário no Conselho, bastaria que se
diplomasse conselheiro o José Geraldo de Carvalho da Pamonha.
Contudo, para o Governador, o Juiz de Direito era um empecilho. Nada
obstante, na época o Govenador podia nomear Juizes Municipais para
um quatriênio. Esses Juizes não tinham a garantia da vitaliciedade e por
isso se tornavam paus mandados do poder político situacionista.
800
Casou com Artemise Peixoto, filha de Dário José Peixoto e Azenete Pedroso.
Proprietário de cartório no Crato. Artemise havia casado com Ernesto Cícero. Foram
para Natal, Rio Grande do Norte.
Filho único com Artemise:
1. Milton Ciriaco de Carvalho.
Tendo havido em solteiro:
2. Raimundo Ciriaco de Carvalho, Doca.
3. Maria Geraldo de Carvalho, Mariinha de Roldino.
Sx 1.6.4.2.2.2.2 – Raimundo Ciriaco de Carvalho, Doca. Casou com ... Pais de:
2. BIA. Casou com Osvaldo Sampaio. Ex-prefeito de Serrita. Osvaldo
Filgueira Sampaio é filho de Galdino Filgueira Sampaio e Helena Mariano
de Sá.
Pais de 7 filhos:
1. José Peixoto de Alencar.
2. Francisca Aldom de Alencar.
3. Dário Oldam de Alencar. Faleceu solteiro com 16 anos.
805
Sx 1.6.4.2.2.3.1 – José Peixoto de Alencar, Zé Bobó. Casou com ... Pais de:
1. João Carlos de Alencar.
2. Ana Marluce de Alencar.
3. Dario Peixoto de Alencar.
4. José Peixoto de Alencar Filho.
5. Ana Carlina.
6. Guiomar.
7. Nelson.
8. Antônio.
Givaldo Carvalho apresenta detalhado relato, citando seguidas vezes sua sogra,
Maria Geraldo de Alencar:
<< "Antonio Geraldo de Carvalho, meu tio, era alto, magro, antipático e feio.
Sem ser bandido, cangaceiro ou pistoleiro, podia se dizer que era um valentão. E era
mesmo. Ele não amarrava desaforo nem desmoralização na fralda da camisa. Da
irmandade do Colônia só havia dois homens destemidos - Tio Tonho e meu pai
Alexandre Geraldo. Os Outros só tinham bufarada como dizia minha mãe.
Tio Tonho estudou não sei em que colégio daquela época. Sei que era
o arrimo da família no ponto de se dirigir a quem quer que fosse. Foi Delegado de
Polícia em Exu, com prestígio absoluto sob a chefia de Manoel Aires (que) lhe deu
valor estupendo e por dois motivos: Primeiro, porque confiava abertamente na sua
valentia e integridade e segundo, porque ele sabia se dirigir em qualquer função
política. Sabia onde tinha as ventas. Sua cara tão dura raramente lhe escapava um ar
de riso.
Na Delegacia, quando ia resolver alguma questão, só o pigarro dele,
como dizia Raimunda Delfina, assombrava as cabras. Estes, mesmo com razão, não
tinham reação perante ele. Mas apesar de tão duro como pedra, tinha o dom de
apaziguar e muitos desafetos saíram amigos da Delegacia. Ouvi muito se dizer isso
nos meus tempos de menina e nunca esqueci.
Tio Tonho resolveu ensinar os sobrinhos duramente um período de seis
meses. Foi um assombro para nós. A gente tremia como vara verde. Às vezes a gente
807
se distraia um pouco, sem estudar e quando ele notava dava um grito de supetão: "Um
dia Raimundo Delfina e Manoel, este criado por ele, com o susto que tiveram, enfiaram
o ponteiro (que era usado naquele tempo) a ponto de rasgarem o livro. Desta vez, Tio
Tonho fez um ar de riso" Pg. 91 do livro "CAMINHANDO COM A VIDA" de Maria
Geraldo de Alencar.
No exercício de Delegado enfrentou situações difíceis, pois o machismo
campiava solto e todo sertanejo rico ou pobre, preto cabra ou branco cultiva "o
ninguém me bate o pé". Duma estando no Colônia, viu passando o cangaceiro Quelé
do grupo de José Gomes, acusado de ter morto Delmiro Gouveia em Pedras, hoje
Delmiro, em Alagoas. Em Exu se dizia que o próprio Quelé que fôra o assassino pago
de Delmiro. José Gomes seu patrão era irmão de Ernesto Gomes, casado com Artemise
Peixoto e por isso sua presença em Exu tinha uma explicação. Era a primeira vez que
Quelé se afastava de seu coito na Fazenda Gritadeira de Ernesto Gomes. Tonho
Geraldo quis dar-lhe uma ordem de prisão, mas estava sozinho e sua família- mulher,
cunhadas, sobrinhas etc o impediram de medir forças naquela hora com o célebre
cangaceiro. Contudo, Tonho Geraldo mandou buscar algumas praças na cidade e foi
até a Gritadeira para prender Quelé, pois ultrapassara os limites da tolerância ao
cruzar a porta do Delegado, armado e como que desafiante. Na Gritadeira houve
resistência e muita. Quelé deu o seu recado de cangaceiro destemido, mas ferido
gravemente foi desarmado e preso. Diz Raimundo Delfina que assistiu aos curativos
do ferimento, que Tonho Geraldo metia o enzope (espécie de cotonete) no vidro do
iôdo e o remexia no local dos ferimentos, deles grandes buracos, sendo que o Quelé
não soltava um gemido sequer - cabra macho não dava o braço a torcer. Depois de
curado, Quelé foi remetido para as bandas do Recife. Foi informante Raimundo
Delfina, sobrinho de Tonho Geraldo.
Em outra prisão efetuada para os lados para os lados da Fazenda Jacu,
salvo engano, Tonho Geraldo e um cabo de sua confiança foram recebidos à bala por
dois cangaceiros. Naquela época as armas eram recarregadas com muita lentidão e
logo a luta passou a arma branca. O cabo foi ferido e começava a baquear sem poder
ser socorrido por Tonho Geraldo, também acunhado pelo outro cangaceiro. Ambos
lutando a punhal. Por uma feliz coincidência o tiroteio chamou a atenção de Ernesto
Gomes que estava nas proximidades e acorreu local, abatendo o agressor de Tonho
com um certeiro tiro de combréia na sua garganta. A esta altura o outro cangaceiro
se rendeu. O mesmo informante.
Os irmãos Geraldo de Carvalho eram nove. Como o pai Ioiô Simão que
fora Delegado Geral no sertão do Araripe, vários deles responderam também como
Delegado de Polícia. Por isso e ante a conhecida e festejada solidariedade entre eles,
eram chamados de os NOVE DELEGADOS. Na época o cargo de Delegado
Municipal era privativo da elite dos fazendeiros.
Quando surgiram os primeiros conflitos em Exu, ante à presença do
Coronel Chico Romão, chefe político de Serrita que desfrutava de invulgar prestígio
no Governo Cid Sampaio, muitos eram os exuenses que diziam: "Que falta faz aqui
Tonho Geraldo"..." >>.
Eleito prefeito do Exu em 1925, gerou incidente politico. Casou com Elvira
Peixoto de Carvalho. Pais de Ativina Geraldo de Carvalho, com 97 anos por volta de
2009.
Sx 1.6.4.2.7.1.1 – José Geraldo de Carvalho Primo. Casou com ... Pais de:
1. Vivi.
2. Vanvâ.
3. Wailton.
4. Tota.
5. Deda.
6. ....
Pais de 4 filhos:
1. Raimunda Neide Carvalho.
817
de sardinha. É óbvio, a pena foi cumprida pela metade e foi a única vez
que vi meu querido tio deveras zangado e passar muitos dias quase
inimigo de Francisquinho considerado por ele o responsável pela
brincadeira. Como o passado não o detinha, logo rudo foi esquecido e
voltou às boa para o seu "hoje".
Tio Joãozinho morreu aos 70 anos, mas o seu espírito teria
dezoito. Se a sua vida foi vazia aos olhos de muitos, para ele foi uma
maneira sábia de enfrentar o tempo em todos os seus tempos sem
envelhecer. Talvez, não tenha sido ele o melhor exemplo, mas eu bem que
gostaria de, como ele, não me deter nas tristezas e fazer de cada momento
um motivo de vida." >> (Neide de Carvalho).
Sx 1.6.4.2.7.8.3 – José Valman Peixoto de Carvalho. Casou com ... Pais de:
1. José Valman Peixoto de Carvalho Júnior. Bacharel em Direito.
2. Marcos Valman Peixoto de Carvalho. Engenheiro agrônomo.
Sx 1.6.4.2.7.8.4 – Antônio Hildemar Peixoto de Carvalho. Casou com ... Pais de:
1. Valman Rivas de Carvalho.
2. Karla Rivas. Arquiteta.
3. Hildemar Peixoto Júnior. Publicista.
Alencar] e de Urbano José Peixoto, pais e irmão da viúva, duas partes no Tambo,
recebidas nos inventários do major Dario e de D. Carlota, e uma parte no Sapo, recebida
no inventário do major Dario.
Dele escreve Givaldo Carvalho:
<< O Coronel Raimundo Ciríaco" casou-se com Bárbara Seráfica de
Peixoto, filha de Dario José Peixoto e de Carlota de Alencar Luna. Militante
na polícia de Exu e Granito, sucedeu na chefia política regional ao cunhado
e primo Comendador José Peixoto e Silva. Era um homem inteligente e de
boa instrução para o meio local. Em princípio a chefia política seria
compartilhada com o cunhado Quilon Heráclito, mas este logo passou à
oposição provocando uma cisão que trouxe muitas dores de cabeça aos Clãs
Alencar, Peixoto e Geraldo de Carvalho. Ponderado e muito estimado entre
todos, o Coronel Raimundo Ciríaco ocupou, na região, o espaço próprio ou,
por outra, reservado aos homens de bem. Morreu em 1915 de colapso
cardíaco, o nome antigo do hoje enfarto miocárdio. Já estava em avançada
idade. Ao que dizem foi vítima de um choque provocado por Gualter Peixoto,
seu sobrinho por afinidade, o qual, no exercício da Delegacia de Política em
Exu, atacou um grupo de seus amigos ou por outra de correligionários
residentes no Sítio Altinho, acusados de dissidentes religiosos, embora não
protestantes, que costumavam resar em conjunto. Estava em casa
descansando quando uma das vítimas do tiroteio chegou ferido, esvaindo-se
em sangue e, salvo engano, faleceu a seus pés. Seu coração não resistiu ao
choque. Então o comando da sua facção política passou ao irmão Lourenço
Geraldo, o qual morreu em 1921 no exercício de Prefeito Municipal de Exu,
também de colapso cardíaco.
Nota: Leito infértil. Criou uma cabocla de nome Gualterina, a qual casou
com o seu vaqueiro Loureço Estevam da Silva. Esse casal deixou uma filha
de alcunha Neném.
(1) Nota pinçada no livro "CAMINHANDO COM A VIDA" escrito por sua
sobrinha e minha sogra Maria Geraldo de Alencar/1980 >>.
10. Antônio.
11. José.
Bn 1.6.6 – Delmina Josefina de Carvalho Alencar. Casou com seu sobrinho João
Geraldo de Carvalho, Tn 1.6.4.x, filho de Antônio Geraldo de Carvalho e Theodora
Crescencia de Alencar, Bn 1.6.4. Residentes na fazenda Caraíba, Exu. Sem filhos.
Faleceu a 5.11.1864. Deixa testamento no qual declara: ser “natural da
freguesia do Sr. Bom Jesus do Exu, filha legitima de Alexandre Carlos da Silva Peixoto
e D. Josefa Maria de Alencar, já falecidos, sou casada com João Geraldo de Carvalho,
de cujo matrimônio não tive filho algum ... não tenho herdeiros forçados...” Declara
seu herdeiro e primeiro testamenteiro “a meu marido João Geraldo de Carvalho, como
2o testamenteiro, Luís Pereira de Alencar [tio], e como terceiro, meu cunhado Antônio
Geraldo de Carvalho”. Deixa legado para “meu sobrinho Tristão, filho do meu irmão
Roque Carlos de Alencar Peixoto”.
João Geraldo de Carvalho também deixa testamento, feito a 1893, no qual
declara que “nasceu em 1817, na cidade de Jardim, Ceará, foi casado com sua tia D.
Delmina Josepha de Carvalho Alencar, falecida de cujo matrimônio não tive filho
algum ...”. Refere no testamento, sua afilhada Maria Luzia de Oliveira, filha da finada
G.... e seu irmão Simão Geraldo de Carvalho. Deixa como testamenteiros, em 1o seu
afilhado Lourenço Geraldo de Carvalho, em 2o Luiz Alexandre de Alencar e em 3o
Chilon Heraclito Peixoto e Silva.
João Geraldo [Tn 1.6.4.1] é filho de Antônio Geraldo de Carvalho e Teresa
Crescência de Alencar, Bn 1.6.4, sendo, dessa forma, sobrinho da esposa, como afirma
em testamento.
Não deixaram filhos.
825
Possuiam parte de terras no sítio Umary (320$), uma casa de taipa neste
mesmo sítio (200$) e casa na vila (500$).
Tn 1.6.7.2 – Nabuco Ottoni d’Alencar. Nasceu cerca de 1841. Em 1869, solteiro, com
28 anos, ausente. Nabuco Ottoni de Alencar passa procuração, em 1876, na nota do
Exu, como agente do correio.
827
Nabuco Ottoni de Alencar casou com sua prima Maria Henriqueta de Alencar,
Tn 1.6.9.x filha de Henriqueta Liberalina de Alencar, Bn 1.6.9. Moradores na fazenda
Veneza, Exu. Pais de:
Qr 1.6.7.2.1 – Roque Carlos de Alencar Peixoto. Nasceu cerca de 1876. Homônimo
do avô. Nasceu cerca de 1875.
<< Roque Carlos Peixoto de Alencar, 24 anos, natural desta, agricultor, filho
de Nabuco Ottoni de Alencar e Maria Henriqueta de Alencar, moradores na fazenda
Veneza, casou a 9.3.1900 no povoado Tabocas com Jenuina Maria de Araújo, 23
anos, filha de João da Costa Araújo e Florinda da Costa Araújo, assinando a seu rogo
Napoleão Ribeiro de Castro Alencar, sendo testemunhas José Lopes Moreno e José
Alves de Castro >>.
Bn 1.6.8 – Maria Peixoto de Alencar. Casou com José Severo Granja, nascido entre
1801 e 1806, filho do coronel Manoel Ribeiro Granja e de Maria Joaquina de
Carvalho, esta falecida a 12.10.1864. Com filhos, pelo menos 2: Jolvino Silvio de
Alencar Granja e uma filha, casada com João Brasileiro de Lima Granja.
O Coronel José Severo Granja, pela idade declarada em uma fonte nasceu cerca
de 1801 (em 1831 é declarado com 30 anos), por outra em 1806. José Severo Granja e
Carolina Maria de S.Paulo são padrinhos de Antônio, filho de Dario José da Silva
Peixoto e Carlota Cândida de Alencar, a 11.2.1839. Em 1846 é presidente da primeira
Câmara Municipal do Exu. Com 58 anos em 1864, morador em Granito.
Em 1856 no Jornal O Cariry, consta como filho do Comandante Superior
Manoel Ribeiro Granja. José Severo Granja é testemunha em 1822. Em 1831, o
Sargento-mor José Severo Granja, é branco, casado, com 30 anos. Em 1845 o Coronel
José Severo Granja é sub-delegado de policia. Quando ocorre o registro de terras, em
1857-1858, José Severo Granja apresenta-se como “procurador dos herdeiros da casa
dos meus avós Bernardo Ribeiro Granja e Brígida Micaella da Costa Agra, possuidores
de terras nos fins da ribeira São Pedro, compra feita pelo referido avô a Casa da Torre”.
Em 1855 era morador no Engenho do Meio.
O coronel José Severo Granja casou com D. Maria Peixoto de Alencar, Bn
1.6.8, filha de Alexandre da Silva Peixoto e Josefa Pereira de Alencar, N1.6, da Família
Alencar], esta filha de Joaquim Pereira de Alencar e Teodora Rodrigues da Conceição,
da fazenda Caiçara, no Exu. Já eram casados em 1831. Pais de 2 filhos, únicos que
encontrei, mas pode haver outros:
1. Jolvino Silvio de Alencar Granja
2. Filha casada com José [ou João ?] Brasileiro, depois João Brasileiro de
Lima Granja.
qual, de fato, era irmã de Roque e de Cornélio, todos filhos de Josefa Pereira de
Alencar, irmã de D. Barbara.
O tutor é João Geraldo de Carvalho, Tn 1.6.4.1, tio das crianças, que aparece
no livro de tutelas do Exu, em 1867 e prestando contas em 1869, 1871 e 1879, das órfãs
filhas de Jolvino Silvio de Alencar Granja; informa em 1869 terem, Maria, 5 anos, e
Ignacia, 3 anos, mas que esta morreu; em 1871 e 1871 e 1879 obviamente, só é tutor
de Maria.
Qr 1.6.8.1.1 – Maria. Nasceu cerca de 1863. Em 1879 era viva, então com cerca de 16
anos, sendo seu tutor o tio João Geraldo de Carvalho.
Tn 1.6.8.2 – Filha casada com João Brasileiro Lima Granja, Tn 3.4.4.4. João Brasileiro
Lima Granja é indiciado no processo de 1860 por morte do capitão Domingos Alves
Muniz Barreto, delegado de Granito, sendo condenado “a pena de galés por vinte
anos”, da qual recorreu.
830
Tn 1.6.9.3 – Cornélio [Carlos Peixoto Saldanha]. Nasceu cerca de 1840. Com 15 anos
em 1855.
Tn 1.6.9.7 – Nivando [ou Nivardo Carlos Peixoto Saldanha]. Nasceu cerca de 1847.
Com 8 anos em 1855.
Tn 1.6.9.9 – José Saldanha d’Alencar. Nasceu cerca de 1851. Com 4 anos em 1855.
Não é mencionado nas notas de Givaldo Carvalho.
Bn 1.6.10 – Luiza Nerina de Alencar, Lulu da Mata Fresca, Exu. Casou com Manoel
Carlos Saldanha de Alencar, Bn 1.8.1. Sem filhos. Pais adotivos de Aristides Neuton
Saldanha de Alencar. Vide.
Estes dois últimos filhos, são informados por Givaldo Carvalho, e precisam de
alguma confirmação documental. Claramente, colheu de fonte oral, da memória de
Pindé, mostrando relativa imprecisão do informante.
Bn 1.6.11 – Josefa Peixoto de Alencar. Informada por Givaldo Carvalho: “casou com
o major Severo, irmão do major Bolcão, também do Pajeu”. Sem outras informações.
Não consta da relação de Lourenço Geraldo de Carvalho, nem de qualquer outra
relação. Há um equivoco claro: o major Severo deve ser José Severo Granja, que
casou com Maria Peixoto de Alencar, Bn 1.6.8, não constanto nenhum irmão do
mesmo casado com Alencar. O major Francisco José Dias Bolcão casou com
Manoela Joaquina da Purificação, Bn 1.6.1. Trata-se de fato de dois genrps de Josefa
Pereira de Alencar, N 1.6. Há imprecisão que acautela quanto a essa informação.
7
Dá igualmente o 2o grau de consaguinidade.
836
2. Luiza Xavier da Silva, casada antes de 1805 com João Gonçalves de Alencar, Bn
1.1.1. Vide.
3. Anna Joaquina Pereira da Silva, que casa a 1.10.1801 com Luiz
Pereira de Alencar, N1.4. Ao falecer, em 1861, é chamada Ana Joaquina de Carvalho.
4. Jacintha Xavier da Silva, que casou com o tenente Antônio da Cruz
Neves Júnior, Tonico Cruz do Jardim. Jacintha faleceu em 1857.
5. Maria Xavier da Silva, que casou a 1.10.1801 com Leonel Pereira de
Alencar, N1.7.
6. João Pereira de Carvalho, que casa a 8.1.1802 com Ignacia Pereira de
Alencar, N1.2. João faleceu antes de 1809.
E por hipótese:
5. Ana Xavier da Silva. Nasceu por volta de 1760. Creio que também filha do
capitão José Pinto Ramalho e D. Francisca Xavier da Silva. Casou com o alferes José
Alvares Teyve de Barros, filho do português Nicomedes Teyve de Barros e Rita da
Exaltação [Alencar]. Com filhos nascidos de cerca de 1780 a inicio do século XIX.
Ana Xavier da Silva faleceu viúva, a 4.1844, com inventário de abril de 1848,
deixando 11 filhos:
839
Esta forte ligação entre os Xavier da Silva, 2 filhos casados com Alencar, e
principalmente dos Pereira de Carvalho, todos os 6 filhos conhecidos do casal, mostra
famílias que já tinham ligação ou se aproximaram muito na segunda metade do século
XVIII.
Os registros de óbito de Leonel e seu filho Raimundo constam nos livros do Jardim:
<< A 24.9.1824 na matriz do Jardim, grades abaixo, se deu sepultura a Leonel
Pereira de Alencar, casado com Maria Xavier da Silva, assassinado, e encomendado
840
por mim e para constar ... Pe. Ignacio da Cunha Serqueira >>.
<< No mesmo dia e mesmo ano se deu sepultura a Raymundo Pereira de
Alencar, casado com Carlota Alencar, assassinado, e encomendado por mim ... Pe.
Ignacio da Cunha Serqueira >>.
Com o assassinato de Leonel, a maior parte de seus filhos foi embora para
Fortaleza, com a irmã e o primo Padre José Martiniano de Alencar, estabelecido em
Messejana. Com certeza permanecem no sertão de Pernambuco, Antônio Leonel de
Alencar, Joaquim Leonel de Alencar e José Leonel de Alencar; e no Cariri, a irmã
Praxedes, casada com o primo Antônio da Franca Alencar. A descendência dos que
permaneceram no sertão pernambucano é pouco estudada. A dos filhos que migrou
para Fortaleza é bastante conhecida. Minha ênfase é sobre os que ficaram no Cariri.
de Alencar”.
Esta descendência tem uma particularidade. Boa parte dos irmãos foi para
Fortaleza, perdendo contato com o Cariri e o Araripe. Quatro irmãos permaneceram
no Araripe, lado de Pernambuco ou do Ceará. Por isso, alguns conhecem bem os da
Fortaleza, ramos ilustres, inclusive a mãe do escritor José de Alencar; já os do Araripe
são menos conhecidos.
para 1824, teria nascido pelo menos cerca de 1808-1810, ainda que muito jovem.
Uma das primeiras outras que encontro é Carlota Cândida d’Alencar, Bn 8.6.7, filha
de José Antônio de Luna e Barbara Maria de Jesus (Costa Araújo), nascida na década
1820. Ao longo do século XIX há várias, talvez em homenagem a essa segunda, a Bn
8.6.7. Quanto à esposa do infeliz Raimundo Pereira de Alencar nada mais descobri.
Bn 1.7.2 – Ana Josefina de Alencar. Viveu desde 1826 com seu primo legitimo Padre
José Martiniano de Alencar, Bn 1.1.5. O sobrinho Jaguaribe, que conviveu com os
primos no Rio, confirma (1940) que Ana Josefina nunca foi casada. Nem poderia,
pois seu tio e companheiro era e permanecia padre, embora praticamente afastado.
Pais de 12 filhos dos quais sobreviveram 8. Vide.
Tn 1.7.3.4 –Clodes Leonellina de Alencar. Em 1884 era casada com Pedro Marinho
Falcão. JRAM informa um filho, José Marinho Falcão.
Pedro Marinho Falcão de Albuquerque e Clode Leonelina de Alencar Falção
são pais de pelo menos:
1. Maria, nasceu em 1870.
2. Mariana, nasceu em 1875.
3. Pedro Marinho Falcão. Informado por JRAM.
Qr 1.7.3.4.1 – Maria, filha de Pedro Marinho Falcão de Albuquerque e Clode Leonelina
de Alencar Falcão, nasceu a 28.5.1870 e foi batizada na fazenda Arara a 16.5.1871,
sendo padrinhos João Severiano Granja Lima e D. Maria Angelina Granja Falcão.
Tn 1.7.3.5 – Antônio Leonel de Alencar. Nasceu cerca de 1843. Casou com Joaquina
847
Qr 1.7.3.6.1 – major Joaquim Leonel Pires de Alencar, Quinca Leonel. Segundo Valdir,
848
Qr 1.7.3.6.2 – Maria da Assunção Alencar, Sinhá. Casou com José Nogueira de Souza
Carvalho, Casusa Nogueira, filho de Vicente Nogueira de Carvalho e Maria Joaquina
Nogueira. Moradores em São José do Belmonte.
Qr 1.7.3.6.7 – José Alencar de Carvalho Pires. Casou duas vezes. A primeira com
Albertina Gomes Ferraz, com 4 filhos. A segunda com Maria Cortes, com 3 filhos
(Nogueira, p.229).
849
Tn 1.7.3.11 –Tristão Leonel de Alencar. Nasceu cerca de 1860. Em 1884, solteiro, com
24 anos. JRAM, sem informar a esposa, relaciona 4 filhos:
1. Clotário
852
2. Laura
3. Izaura
4. Salica
Bn 1.7.6 – João Leonel de Alencar. Casou em Fortaleza com Ana Medeiros. O primo
853
João Nogueira Jaguaribe diz que casou em Fortaleza, em primeiras núpcias, com Ana
Medeiros. Mas nem ele, nem que eu saiba nenhum outro, referiu o segundo casamento.
Nem filhos.
<< Ana Franklin de Lima, filha do coronel João Franklin de Lima e Maria Brazilina
de Alencar, neta paterna de Joaquim Ferreira Lima (filho de Mateus Ferreira Lima,
do Conselho de Barcelos, Braga, e de Luzia de Oliveira de Gusmão, de Sergipe) e de
Desidéria Maria do Espirito Santo (filha de João Cardoso Botelho e de Maria José),
neta materna de Leonel Pereira de Alencar (filho de Joaquim Pereira de Alencar e
Teodora Rodrigues da Conceição) e de Maria Xavier da Silva (filha de João Pereira
de Carvalho e Maria Xavier da Silva), casou a 26.12.1866 em Fortaleza com Paulino
Nogueira Borges da Fonseca (nasceu a 27.2.1841 e foi batizado a 21.3 na igreja matriz
de Fortaleza, sendo padrinhos o Pe. Carlos Augusto Peixoto de Alencar e D. Maria
854
Bn 1.7.x – “Teresa, filha do capitão Leonel Pereira de Alencar, faleceu com 2 anos,
de sarampo, sendo sepultada a 1.12.1816, ma matriz do Jardim, grades para dentro “.
Bn 1.7.10 – José Leonel de Alencar. Casou com a prima Geracina Maria do Carmo,
filha do seu primo Martinho José da Costa Agra e de Josefa Maria do Carmo. José
Leonel de Alencar faleceu em 1847, casado com Geralcina Maria de Alencar, com 3
filhos. Geralcina passou a segundas núpcias, com Lino da Costa Araújo, tendo mais
4 filhos, e a terceiras núpcias com o capitão Josino Ribeiro Torres, sem filhos deste,
vindo a faleceu em 1898. Tiveram 3 filhos:
1. Josefa Maria do Carmo ou Josefa Maria de Alencar.
2. Tertuliano José Leonel de Alencar.
3. Maria Brazilina de Alencar.
855
O capitão Josino Ribeiro Torres, com 64 anos, criador, viúvo por falecimento
de Gerarcina Maria do Carmo, faleceu a 25.2.1899, na fazenda Veneza, de
incômodos no intestino, no estomago e no baço, sendo declarante Josino
Severiano de Gouveia Lima. “Não deixou filhos”.
8
José Roberto de Alencar Moreira chama os filhos de: Josefa Leonelina de Alencar, Raimundo Leonel
de Alencar e Raimunda Leonelina de Alencar.
856
Tn 1.7.10.2 – Tertuliano José Leonel de Alencar. Com 6 anos em 1847. Casou com sua
prima Idalina Francisca Agra de Alencar, Tn 3.4.1.5. Já casados em 1862. Em 1890,
quando ocorre a partilha amigável dos bens da mãe, Idalina Francisca é viúva.
Tertuliano José Leonel de Alencar, casado com D. Idalina Francina Agra de
Alencar, faleceu a 30.5.1865, deixando 2 filhos:
1. Othilia, 4 anos.
2. Francisca, 3 anos.
Qr 1.7.10.2.1 – Othilia Ferreira de Alencar Granja. Nasceu cerca de 1861. Casou com
Joaquim Francisco de Gouveia Granja, falecido na fazenda Canto Alegre a 8.6.1901,
com 4 filhos:
1. Tertuliana, 12 anos.
2. Júlia, 11 anos.
3. João, 9 anos.
4. Francina, um ano.
Este registro mostra que em 1793, ano em nasce um filho de Barbara Alencar,
na Barbalha, lá também estavam, pelo menos, esta sua irmã, e os dois irmãos Manoel
Carlos e Padre Miguel Carlos.
Note que Givaldo não inclui Carlina e Elvira, da relação acima, incluindo
porém Luiz Aires de Alencar Sobrinho, Lulu e Santa Aires de Alencar, esposa de
Carloto Peixoto de Alencar, esta falecida no primeiro parto.
Alguns registros:
Qn 1.8.1.1.1.1 – “Canuto nasceu a 10.2.1891, em casa da Baronesa do Exu, filho do
tenente Francisco Aires de Alencar Araripe, casado na Capela dos Santos Reis da
Gameleira com D. Maria Carlinda de Alencar, neto paterno do capitão Aristides
Neuton Saldanha de Alencar e D. Ana Carolina de Alencar, neto materno do falecido
capitão Canuto José Peixoto e D. Brazilina Carlinda de Alencar”.
Givaldo Carvalho só relaciona 9 filhos, excluindo Ana Aires de Alencar e Luiza Aires
de Alencar, justamente as dadas como mais velhas. Como Givaldo foi contemporâneo
e era pesquisador muito cuidadoso, merece um esclarecimento.
Qn 1.8.1.1.3.2 – Yayá. Casou com o major José Ulisses de Alencar. Pais de:
Sx – Silésia Ayres de Alencar. Casou com Wilson Xavier Sampaio, em 1985 com 64
anos, filho do coronel Romão Pereira Filgueira Filho. Ver Qn 15.3.1.6.6, Sampaio, p.
384).
Qr 1.8.1.1.4 – Luís Aires de Alencar. Casou duas vezes. A primeira com Maria
Ancilon de Alencar Barros, Qn ..., filha de Ancilon Lopes de Barros e Silva, Qr
1.4.1.1.1, e de Ana Clara Linda de Barros, neta paterna do Dr. Livino Lopes de Barros
e Silva e Maria Docelina de Alencar, neta materna de Joaquim de Sá Araújo e Maria
Amélia de Barros e Sá. A segunda com Constança Neves Pereira, filha do coronel
871
Napoleão Franco da Cruz Neves, coronel Franco do Jardim, e Ana Cassiano Pereira,
esta filha de Cassiano Pereira da Silva e Generosa Pereira da Silva, dos Pereira da Vila
Bela.
Com 8 filhos com Maria Ancilon e 7 com Constança.
Givaldo Carvalho informa que foi “fazendeiro na Mata Fresca, Exu, sitiante no
Jardim e sobretudo advogado prático, com status de intelectual e pessoa muito estimada
no seio das sociedades exuense e jardinense, deixando uma prole de 15 filhos”.
Filhos das primeiras núpcias, com Maria Ancilon de Alencar Barros (8):
1. Ancilon Hamilton Aires de Alencar.
2. Ligia Aires de Alencar.
3. Aristides Ancilon Aires de Alencar.
4. Gualterina Ancilon Aires de Alencar.
5. Juarez Ancilon Aires de Alencar. Advogado. Auditor Militar. Escritor.
Diversas vezes mencionado nestas notas.
6. Marcondes Aires de Alencar. Promotor de Justiça em Exu e Juiz do
Trabalho em São Paulo.
7. Nilse Aires de Alencar.
8. Moacir Aires de Alencar.
Filhos das segundas núpcias, com Constança Pereira Neves (7):
9. Walderez Neves Aires de Alencar. Professora.
10. Napoleão Neves Aires de Alencar. Agricultor em Jardim.
11. Ivannisio Aires de Alencar. Givaldo informa ser Maria Neves Aires de
Alencar, Nevinha.
12. Giovanni Neves Aires de Alencar. Formado em Odontologia.
13. Raimundo Neves Aires de Alencar. Advogado.
14. Paulo Neves Aires de Alencar.
15. Luís Neves Aires de Alencar. Médico.
falecido. Os filhos devem ter nascido entre 1769 e 1783. Localizo 6 ou 7 filhos, mas
por falta de uma relação de inventário ou herança, não se pode excluir a possibilidade
de outros.
1. Luzia do Coração de Jesus, casada em 1794 no sítio Buriti, com Manoel da
Silva Vieira.
2. Francisca das Chagas Alencar, casada em 1796 com José Machado de
Araújo.
3. José Antonio de Alencar, nascido em 1770 e casado em 1796 com Cipriana
Maria de Cabral.
4. Ana de Jesus Maria, casada em 1799 com seu primo José Paes Rabelo.
5. Maria Pais de Alencar, casada em 1803 com Luís Ferreira da Costa.
E, creio:
6. Antonio Pais de Alencar, casado antes de 1798 com Bernarda de Almeida.
Há ainda, um possível filho ou neto, natural, Damaso de Alencar Rego, casado em
1818 com Francisca Maria de Jesus ou Francisca Maria de Matos. Caso seja filho,
teria pouco mais de 30 anos; caso seja neto poderia até ter um pouco mais de 20 anos.
Pais de:
N 2.1 – Luzia do Coração de Jesus ou Luzia Ribeiro do Carmo. Natural dos Cariris
Novos, filha do Alferes Damaso de Alencar Rego, já defunto, e de Maria Rabelo do
Carmo, casou a 6.2.1794, no sitio Buriti, Barbalha, com Manoel da Silva Vieira,
natural da freguesia de S.José dos Cariris Novos, filho de Quirino Pereira de
Vasconcelos e Josefa Maria de Jesus, sendo testemunhas Francisco Pereira e Gonçalo
(Velho ou Filho) e tendo por oficiante o Padre Miguel Carlos da Silva Saldanha.
Francisco Augusto (Siará Grande, vol. 3, 1579, registra:
<< Luzia do Coração de Jesus casou a 20.2.1795, no sítio Buriti, Barbalha, com
Manoel da Silva Vieira, filho de Quirino Pereira de Vasconcellos e Josefa Maria de
Jesus, presentes o Padre Miguel Carlos da Silva Saldanha e as testemunhas Francisco
Pereira e Gonçalo Pires >>.
Há ligeiras diferenças entre as duas leituras.
Sua descendência não foi pesquisada.Luzia já era falecida em 1825 e Manoel deve
ter falecido em 1833. Há dois filhos comprovados em Jardim. Mas provavelmente
foram 6 os filhos. Talvez todos tenham passado do vale do Cariri para o enclave
875
Bn 2.1.1 – Maria Ribeiro do Carmo. Casou a 1825 com José Moreira da Costa.
<< Maria Ribeiro do Carmo, filha de Manoel da Silva Vieira e Luzia Ribeiro
do Carmo, já falecida, natural e moradora nesta freguesia, casa a 20.2.1825 no sítio
Bom Sucesso, Jardim, com José Moreira da Costa, filho de Antônio Moreira da Costa
e Isabel Maria de Jesus, natural da freguesia de Missão Velha, sendo testemunhas Job
Pereira Luna e José Moreira da Costa >>.
Note-se que há vários Moreira da Costa casados com Luna e Alencar, dados
como Moreira da Costa Alencar, embora nunca sejam escritos com Alencar, nascidos
provavelmente entre 1825 e 1830. Caso procedam deste casal acima, seriam de fato
Alencar no sangue, embora não no nome:
1. Justino Moreira da Costa, Casou com Maria Cordolina do Bonfim, Bn 8.2.7,
nascida entre 1825 e 1830, filha de Manoel do Bonfim Pereira Luna [N 8.2]
e Theresa de Jesus Maria. Teresa já era falecida em 1881, com 3 filhos, que
a representam em inventário de 1884, moradores no Exu:
1. Theresa Maria de Jesus, casada com Antônio Moreira da Costa, em
1884 moradores em Exu.
2. André Moreira da Costa, casado, em 1884 morador em Granito.
3. Maria Ursulina de Jesus, casada com Agostinho de Deus Alves, em
1884 moradores em Granito.
876
Registro, por fim, mais um João, talvez irmão do marido de Maria, Bn 2.1.1:
<< Job, filho de João Moreira da Costa e Maria José, nasceu a 26.5.1820 e foi batizado
a 1.6 na matriz do Crato, sendo padrinhos Manoel Baptista de Araújo e Florinda
Maria de Jesus, por procuração a Vicente Ferreira .... e sua mulher Francisca Maria
de Oliveira, moradores nesta freguesia >>.
Bn 2.1.2 – José Pereira da Silva. Casou em 1830 com Francisca Maria de Jesus.
<< José Pereira da Silva, filho de Manoel da Silva Vieira e Luzia do Coração
de Jesus, já falecida, casa em Jardim a 18.2.1830 com Francisca Maria de Jesus, filha
de José Sotero, já falecido, e Ignez Palatens de Sá, ambos naturais desta, sendo
testemunhas Luiz de França, solteiro, e José Moreira da Costa, casado >>.
Este último, com quase certeza, deve ser o cunhado, casado em 1825 com Maria
Ribeiro do Carmo, Bn 2.1.1.
N 2.2 – Francisca das Chagas Alencar. Casou a 9.1.1796 com José Machado de
Araújo, filho de Vitoriano Machado e Josefa Maria de Jesus. Sua descendência não
foi pesquisada.
<<A 9.1.1796, pelas 4 horas da tarde, casam José Machado de Araújo, natural da
freguesia de Sam Lourenço [da Mata], filho de Antonino Maxado e Romana de
Souza, ambos defuntos, com Francisca das Chagas, natural desta, filha do Capitão
Damazo Alenquer Rego e Maria Rabello do Carmo, ambos falecidos, sendo
testemunhas Francisco (Pereira) de Vasconcellos e Simão Rodrigues >>.
Os filhos, assumindo que tenham tido, podem ser Machado de Araújo e por
isso tenham escapado das pesquisas documentais. Creio que há Machados de Araújo
em Granito.
N 2.3 – José Antonio de Alencar. Nasceu a 27.4.1770, e foi batizado no Cariri, sendo
padrinhos [os avós] o Capitão José Paes Landim e sua mulher Geralda Rabelo Duarte.
878
Com filhos nascidos na Barbalha, dos quais há registro de Ana, nascida em 1804.
Ainda pendente de identificação.
Bn 2.3.1 – Ana. Nasceu em 1804.
N 2.4 – Ana de Jesus Maria. Casou a 4.2.1799 com seu primo legitimo José Paes
Rabelo, viúvo de Maria Francisca, filho de Agostinho Pais Rabelo e de Helena da
Cruz Neves, já falecida. “A 26.8.1800, José Pais Rabelo e Ana Maria de Jesus vendem
terras no sítio Brejo da Tabua, que houveram por compra no inventário do falecido
meu sogro e pai Damaso de Alenquer Rego, por 25 mil reis, a Antônio Correia
Sampaio”.
<< A 4.2.1799 , na matriz de Missão Velha, pelas 11 horas, casam José Pais Rabello,
natural desta, viúvo por falecimento de Maria Francisca, filho de Agostinho Pais
Rabello e Elena da Cruz Neves, já falecida, com Ana de Jesus Maria, natural desta,
filha de Damazo de Alenquer Rego e Maria Rabello do Carmo, já falecida,
dispensados no 2o grau de sanguinidade, sendo testemunhas o Capitão Domingos Pais
Landim e Antonio Pais Landim >>.
879
N 2.5 – Maria Rabelo do Carmo. Casou a 15.5.1803 com Luis Ferreira da Costa, filho
de Gonçalo Ferreira da Costa e de Joana Pereira da Silva.
<< A 10.12.1803 na matriz de Missão Velha, sendo testemunhas Manoel de
Freitas Fragoso e o Tenente Luiz José Correa, casados, casam Luiz Ferreira da Costa,
viúvo de Damiana Maria de Jesus, natural da freguesia de N. Sra. do Carmo e morador
na Serra Matheus de Inhamuns, filho de Gonçallo Ferreira da Costa e Joana Pereira
da Silva, e Maria Rabelo do Carmo, filha de Damazo de Alencar Rego e Maria Rabelo
do Carmo, já falecidos >>.
Provável:
N 2.6 – Antônio Pais de Alenquer, casado com Bernarda de Almeida, pais de:
Bn 2.6.1 – Luiza, faleceu a 11.6.1798, com 2 meses e 22 dias.
<< Faleceu a 11.6.1798 Luisa, com 2 meses e 22 dias, filha de Antônio Pais de
Alenquer e Bernarda de Almeida >>.
E ainda:
N 2.7 (ou Bn ?) – Damazo de Alencar Rego, filho natural de Maria Egipciaca [Maria
Engrácia, para F.A. vol.3, 1579], casa na matriz de Missão Velha a 25.1.1818, com
Francisca Maria de Jesus, filha de Joam Rodrigues de Mattos e Luiza Maria do Espirito
Santo, ambos naturais desta freguesia e moradores na Serra do Saco, sendo
testemunhas José Pinto de Sá Barreto e José de Jesus Carvalho >>.
Damazo de Alencar Rego e Francisca Maria de Mattos são pais de:
Bn 2.7.1 – José, nasceu a 8.11.1820 e foi batizado a 16.11 em desobriga, sendo
padrinho Leonel de Alencar Rego.
<< José, filho de Damazio de Alencar Rego e Francisca Maria de Mattos,
nasceu a 8.11.1820 e foi batizado a 16.11, em desobriga, sendo padrinho Manoel de
Alencar Rego >>.
1. Adriano, 6 anos.
Possuíam o sítio Brejinho (400$), e partes no sítio Olho d’Água (30$), uma
posse no Lameirão (12$), e partes nos sítios Passaré (20$), Jacaré (20$), Tanque (25$)
e uma sorte no sítio Olho d’Água (25$).
883
Como o irmão precedente, falece jovem, pois já era falecido em 1796, quando
teria 53 anos, podendo ter falecido antes. Deixa filhos no Cariri, onde possivelmente
viveu, pelo menos por algum tempo, embora os filhos conhecidos tenham sido
batizados no Icó. São identificados 5 filhos, mas podem existir outros, já que não
foram descobertos inventários ou outros registros de herança.
1. Barbara, nascida em 1776 e batizada no Icó.
2. Gonçalo José de Alencar, que casou a primeira vez em 1796, no Cariri,
com Manoela Francisca de Jesus, e creio uma segunda vez com Ana Anacleta de
Jesus, morador na Serra do Farias, Barbalha.
3. Narcisa Pereira de Alencar, casada com João Gomes Ferreira.
4. José Antônio de Alencar, casado com Ana Rita do Espirito Santo.
5. Ana de Montes Alenquer, nascida em 1776. Note que há uma Barbara,
dada como nascida no mesmo ano.
? 6. Maria da Apresentação (Visitação) de Jesus, filha de José Pereira de Alencar e
Maria da Conceição, casa a 9.2.1798 com João Lopes Caminha, N 5.1.
N 3.1 - Bárbara, nascida a 1.1.1776, e batizada no Icó (Lv. Bat. Icó, 1752-1778).
Dada como Ana de Montes Alenquer por José Roberto de Alencar Moreira. Ver N3.5.
Ou são a mesma pessoa ou gêmeas.
N 3.2 - Gonçalo José de Alencar. Nasceu em 1773, conforme registro divugado por
Francisco Augusto (vol. 3, 1580).
<< Gonçalo José de Alencar nasceu a 8.11.1773 e foi batizado a 18 seguinte, na
freguesia do Icó, pelo Padre Roque de Lima Raimundo, sendo padrinhos o Padre
André da Silva Brandão e D. Maria da Encarnação Pereira Lima, solteira (Lv. 4, 197)
>>.
Casa a 21.1.1796 com Manoela Francisca de Jesus, filha de Manoel Ponciano
Pinto Madeira e Ângela Maria de Jesus. Manoela é irmã do coronel Joaquim Pinto
Madeira.
<< A 21.1.1796 na matriz de Missão Velha, casam Gonçalo José de Alencar, natural
da freguesia do Icó, filho de José Antonio de Alenquer, já defunto, e de Maria
Francisca da Conceição, com Manoela Francisca, natural desta, filha de Manoel
Ponciano [Madeira] e de Ângela Maria de Jesus, já defunta, sendo testemunhas o
Reverendo Miguel Carlos [da Silva Saldanha] e José Coelho da Silva >>.
Em 1790 estão na freguesia de Missão Velha. Entre 1797 e 1799, Gonçalo José de
Alencar e Manoella Francisca de Jesus vendem duas partes do sítio Brito, na
Barbalha, herança de José Antonio de Alencar:
<< A 27.4.1796 Gonçalo José de Alencar e sua mulher Manoela Francisca de
Jesus vendem um sitio chamado Brito, no Brejo da Salamanca, que houveram por
compra de seu pai e sogro José Antônio de Alencar, extremando pela parte de cima
885
com a viúva Ana Maria, pela parte de baixo com o Capitão José Gomes Alves dos
Santos, pelo sul com terras do meio do brejo e pelo norte com terras do Reverendo
Padre Miguel Coelho, por 30 mil reis, ao comprador Manoel Nunes Viana >>.
Em 1803 Gonçalo José de Alencar é testemunha. O Alferes Gonçalo José de
Alencar ingressa na Irmandade do Santíssimo Sacramento da Paróquia de S. José de
Missão Velha a 19.4.1807. Em 1819 Manoela Francisca de Jesus já é falecida. Em
1826 são testemunhas, o Coronel Joaquim Pinto Madeira e Gonçallo José de Alencar.
Este ramo é localizado na Serra do Farias, na Barbalha. Mas de onde se
espraiam para várias partes. Creio que, viúvo, Gonçalo José de Alencar passou a
segundas núpcias, por volta de 1820. Registro de 1822 já o anota com a segunda
esposa:
<< Raimundo, filho de Manoel Antônio [de Alencar ?, o mesmo Manoel Pereira
de Alencar ?] e Luiza Maria do Espirito Santo, nasceu a 7.1.1822 e foi batizado a 2.2
em Missão Velha, sendo padrinhos Gonçalo José de Alencar e D. Ana Anacleta [sua
segunda esposa] >>. Seria avô da criança?
Tn 3.2.1.1 – <<Antônio, filho de Manoel Maria dos Reis e Josefa Pereira de Alencar,
neta paterna (sic.) de Gonçallo José de Alencar e D. Manoela Francisca de Jesus, já
falecida, nasceu a 5.10.1819 e foi batizada a 8.12 na Serra do Coité, sendo padrinho
Gonçalo José de Alencar [o avô ?]>>.
888
Tn 3.2.1.2 – Antonia, filha de Manoel Maria dos Reis e Josefa Maria de Alencar,
nasceu a 17.1.1822 e foi batizada a 9.4, sendo padrinhos Alexandre José Madeira e
Eleuteria Maria de Jesus [tios avós ?].
Bn 3.2.2 – <<Mariana de Jesus, natural desta freguesia, filha do Alferes Gonçallo José
de Alencar e Manoella Maria da Conceição, já falecida, casa a 29.1.1821 com José
Bernardes dos Santos Júnior, natural da freguesia do Rio do Peixe, filho de José
Bernardes dos Santos e Ana Rita da Conceição, sendo testemunhas Manoel Pereira de
Alencar e Pedro Bernardes dos Santos [irmão da noiva e irmão do noivo ?].
Em 1840 José Bernardes dos Santos e sua mulher Ana Rita da Conceição [seria
a mesma Ana Luiza do Espirito Santo ??] vendem terras no sítio Farias. Em 1843 José
Bernardes dos Santos já era falecido.
Creio que este casal tem vários filhos, alguns já adultos em 1840:
1. Antônio Bernardes dos Santos.
2. José Bernardes dos Santos (e Alencar)
3. Manoel Bernardes dos Santos, casado com Antonia Maria do Espirito
Santo.
4. Filha [Maria Salviana de Alencar ??] casada com Miguel Machado Freire
(tem herança dos falecidos sogro e sogra, José Bernardes dos Santos e Ana
Luiza do Espirito Santo).
5. Filha casada com Gonçalo José de Freitas (tem herança dos falecidos José
Bernardes dos Santos e Ana Rita da Conceição).
Em 1842 a viúva de José Bernardes dos Santos (Júnior) vende terras pelo rio
Água Suja, no sítio Farias, meação do marido, a Gonçalo José de Freitas, extremando
pela parte de baixo com as de seus netos Pedro e Joaquim, filhos do seu filho José
Bernardes dos Santos e Alencar. Em 1840, José Bernardes dos Santos e sua mulher
Ana Rita da Conceição haviam vendido terras no sítio Farias a Vicente Pereira
Grangeiro que por sua vez vendeu terras no mesmo sítio ao referido casal,
possivelmente um ajuste de terras entre vizinhos.
<< “Papel de venda de huma posse de terras no sítio do Farias, com Água Suja
da parte do sul,cujas terras houve por meação do meu falecido marido José Bernardes
dos Santos, em partilha que vim fazer com os órfãos meus filhos”, a qual vende a
889
Gonçallo José de Freitas, por 95 mil reis, extremando “pela parte de baixo com terras
dos meus netos Pedro e Joaquim, filhos do meu filho José Bernardes dos Santos e
Alencar, fazendo ... pelo rio Água Suja por uma quebrada acima até uma pedra que se
acha na beira da ribanceira nas terras dos ditos meus netos, em cuja terra se acha um
pé ..., pelo poente com a Serra do Araripe fica a extrema de cima ...”. É mencionado
“Goncalo José de Alencar”, mas não copiei o trecho; infiro ser o pai da vendedora. (Lv.
26 de Notas do Crato, 1842-1843) >>.
Da leitura desses documentos tem-se a impressão que Ana Rita da Conceição
já poderia ser Alencar, pois chama seu filho de José Bernardes dos Santos e Alencar,
justamente o casado com Mariana de Jesus, e já tinham terras no sítio Farias, no qual
estavam estabelecidos. Ana Rita da Conceição ainda era viva em 1857
José Bernardes dos Santos (Júnior) e Mariana de Jesus são pais de Pedro e Joaquim,
netos mencionados pela avó.
Tn 3.2.2.1 – Pedro
Tn 3.2.2.2 – Joaquim, filho de José Bernardes dos Santos Júnior e Mariana de Jesus,
nasceu a 15.10.1821, e foi batizado a 1.11 na Serra de Sto. Antônio do Coité, sendo
padrinho Gonçalo José de Alencar [o avô ?].
José Bernardes dos Santos e Alencar, casado com Ana Luiza do Espirito Santo
[creio que corretamente Mariana de Jesus], são pais de:
1. Pedro Bernardes dos Santos.
2. Joaquim Bernardes dos Santos.
Ligados a esses Bernardes dos Santos são Miguel Machado Freire e Gonçalo
José de Freitas.
Miguel Machado Freire, filho de Juliana Gomes de Miranda, faleceu em 1883
[creio que quem faleceu foi sua esposa], e possuía terras de “herança do sogro e sogra
José Bernardes dos Santos [Tn 3.2.2.2] e Ana Luiza do Espirito Santo”.
890
Gonçalo José de Freitas, como visto, compra terras em 1842. Mas possui muitas
terras de herança, possivelmente advindas por sua esposa, que creio filha de José
Bernardes dos Santos e Anna Rita da Conceição [a vendedora de 1842]. Declara várias
partes de terra de: (1) herança do falecido José Bernardes dos Santos; (2) herança da
falecida Ana Rita da Conceição; (3) compra a Ana Rita da Conceição – em 1842; (4)
compra a Antônio Bernardes dos Santos; (5) compra a José Bernardes dos Santos; (6)
compra a Joaquim Felizardo de Souza; (7) compra a Pedro Calixto de Alencar; (8)
doação de José Bernardes dos Santos [dote ?]; (9) compra a Pedro Bernardes dos
Santos.
Em 1842 Gonçalo José de Freitas era casado com Maria Manoella da
Conceição, com um filho, José, nascido a 8.11.1842 e batizado a 1.1.1843 na Barbalha
(p.70).
1. José, filho de Gonçalo José de Freitas e Maria Manoella da Conceição,
nasceu a 8.11.1842 e foi batizado a 1.1.1843, na Barbalha (p. 70).
Mas em 1848 já era casado com Theresa Maria de Jesus, com 2 filhos
encontrados:
1. Camila, filha de Gonçalo José de Freitas e Theresa Maria de Jesus, nasceu
a 24.3.1848 e foi batizada a 18.6.1848 na Barbalha (p. 489).
2. Filomena, filha de Gonçalo José de Freitas e Theresa Maria de Jesus, nasceu
a 21.5.1863 e foi batizada a 13.10.1863 na Barbalha (p. 163).
Bn 3.2.3 – Manoel Pereira de Alencar. Casou com Ana Luiza do Espirito Santo [mesmo
nome da mulher de José Bernardes dos Santos Júnior ?]. Proprietário, em 1857, de
891
partes no Farias e Macaúba. A 5.1.1859 vende por 5 contos de reis, seu sítio na Serra
do Farias, com engenho de pau e alambique.
Não tenho documentos que comprovem sua ascendência, mas a posse de terras
e as ligações são fortes indícios da sua possível ascendência.
Manoel Pereira de Alencar. Casou com Ana Luzia do Espirito Santo. Padrinhos
em 1818, já casados, moradores na Serra do Farias. Testemunhas em 1825, José
Ribeiro da Costa e Manoel Pereira de Alencar. Testemunhas em 1827 Manoel Pereira
de Alencar e Gonçalo José de Alencar. Manoel Pereira de Alencar, casado com Ana
Luiza do Espirito Santo, já era falecido em 1835.
Manoel Pereira de Alencar, já falecido, e Ana Luiza do Espirito Santo, são pais
de:
1. Manoel Pereira de Alencar. Casou em 1835.
Tn 3.2.3.1 - Manoel Pereira de Alencar, que casa a 17.2.1835 na Serra do Farias, com
Isabel Maria de Jesus, filha de Pedro Pereira de Oliveira e Maria (Tavares) de Jesus, já
falecida, sendo testemunhas Antônio Pereira de Alencar e João Pereira de Alencar.
Manoel Pereira de Alencar coloca à venda, em 1859 “um engenho de pau e alambique
no sítio da Serra do Farias” (O Araripe). Manoel Pereira de Alencar e sua mulher Isabel
Maria do Espirito Santo, moradores na Serra do Farias, vendem (terras) em 1864,
lançadas na Nota da Barbalha. Manoel Pereira de Alencar (2o) e Isabel Tavares da
Conceição, do sítio Farias, são pais de:
1. Manoel, de 1840.
2. Roque, de 1841.
3. Rosa, de 1843.
4. Maria Salviana de Alencar.
Vicente Pereira de Alencar, casado com Ana Rita, são pais de:
Tn - << Francisco, nascido a 19.8.1828 e batizado a 15.8 em desobriga, filho de Vicente
Pereira de Alencar e Ana Rita, sendo padrinhos Pedro Ferreira e Francisca Maria do
Sacramento >>.
Mas anote-se: padrinhos a 16.8.1821, Vicente Pereira de Alencar e Maria
Joaquina, por procuração a D. Ana Maria de Alencar; padrinhos em 1821 Vicente
Pereira de Alencar e sua mulher Mathildes da Conceição; padrinhos em 1829 Vicente
Pereira de Alencar e Mathides da Conceição (da Anunciação), em Missão Velha.
Padrinhos em 1829, José Pereira de Alencar e Matildes da Anunciacão. Padrinhos em
1829, José Pereira de Alencar e Ana Rodrigues de Alencar.
Vicente Pereira de Alencar e Mathildes da Conceição Silva são pais de 7 filhos:
1. Pe. Antônio Pereira de Oliveira Alencar.
2. Alexandrina Benigna de Alencar.
3. João Pereira de Alencar.
4. Vicente Pereira de Alencar.
5. Joaquim Pereira de Alencar.
6. Maria Brasilina de Alencar.
7. Ana Maria de Alencar, casada com Antônio de Castro d’Oliveira.
Qr 3.1 – José Pereira de Alencar. Casou em 1854 com Francisca Maria de Jesus.
<< José Pereira d’Alencar, filho de João Pereira de Alencar e Maria Madalena
da Conceição, casou a 30.4.1854 com Francisca Maria de Jesus, filha de .... >>.
Qr 3.2 – Maria Theodora d’Alencar. Casou em 1852 com André José de Farias Júnior.
<< Maria Theodora d’Alencar, filha de João Pereira de Alencar e Maria Vieira
da Conceição, casou a 16.9.1852 com André José de Farias Júnior, filho de ... >>.
Tn 5 – Joaquim Pereira de Alencar. Casou com D. Joana da Silva Pereira. Pais de:
1. Manoel Saturnino de Alencar, filho de Joaquim Pereira de Alencar e D.
Joana da Silva Pereiracasou a primeira vez com Dulce Perpetua de Sá
Barreto. E a segunda com Dulce Perpetua de Sá Barreto.
897
Estes últimos 6 herdeiros são filhos dele com Sebastiana, falecida a 28.9.1897,
deixando 6 filhos:
1. Joana, 9 anos. [Joana Perpetua de Sá Barreto Alencar, Dona Dondón]. Mãe
de Monsenhor Barreto.
2. Antônio, 8 anos. [Cônego Antônio Coelho (de Alencar)].
3. Gertrudes, 7 anos. [Gertrudes Augusto de Alencar]
898
????
Joana Custodia do Sacramento, casada com Patricio da Silva Pereira, é
sepultada em Assaré a 19.1.1869, com vinte e tantos anos.
Tn 8 – Pe. Francisco Aristóteles de Alencar. Em 1857, sua parte no sítio Brito passa
para seus 7 herdeiros, creio que seus irmãos:
1. João Pereira de Alencar.
2. Vicente Pereira de Alencar.
3. Antônio de Castro d’Oliveira [genro ??]
4. Alexandre da Silva Pereira [casado com Alexandrina Benigna de Alencar].
5. Joaquim Pereira de Alencar.
6. Patricio da Silva Pereira [casado om Maria Brasilina de Alencar].
7. Pe. Antônio Pereira de Oliveira Alencar.
Tn – Maria Antonia de Jesus. Nasceu em 1820. Casou em 1836 com Sebastião Pereira
de Lucena.
<< Maria, filha de Angelo Pereira (de Alencar) e Antonia Maria, nasceu a
5.12.1820 e foi batizada a 8.12 na Serra do Coité, sendo padrinhos o Comandante
Joaquim Pino Madeira, digo José Ribeiro da Costa e Lutéria Maria >>.
<< Maria Antonia de Jesus, filha de Angelo Pereira de Alencar, já falecido, e
Antonia Maria do Sacramento, casa a 17.10.1836 na serra do Farias com Sebastião
Pereira de Lucena, filho de Pedro Pereira de Lucena e Maria Tavares do Sacramento,
já falecida, sendo testemunhas Joaquim Ferreira Nobre e Manoel Nogueira de Barros
>>.
1. Joaquim, de 1843.
2. Manoel, de 1847.
3. José, de 1848.
Antônio Pereira de Alencar. Casou com Ignes Maria de Jesus, nascida cerca de
1794 e falecida em 1858, com 66 anos:
“Ignes Maria de Jesus, casada com Antônio Pereira de Alencar, moradores na
freguesia da Barbalha, faleceu de ...., com 66 anos, a 29.6.1858, e foi sepultada grades
acima”.
902
? Bn 3.2.10 – José Pereira de Alencar. Nasceu cerca de 1820. Faleceu com 41 anos, a
23.4.1861, casado com Margarida Maria da Conceição, moradores no Farias. Como
Manoela já era falecida em 1819, caso seja confirmado como filho, este seria o mais
jovem, talvez a mãe tendo falecido do seu parto.
Gonçalo José de Alencar casou segunda vez com Ana Anacleta de Jesus ou Ana
Angelica de Jesus, com diversos filhos (5 identificados):
1. Margarida Carolina de Alencar. Casou em 1842.
2. Carlos, de 1838.
3. Antonia Benedicta de Alencar.
4. Aleixo Alves de Alencar.
5. Felizardo Frutuoso de Alencar.
Bn 3.2.11 – Margarida Carolina [de Alencar]. Filha de Gonçalo José de Alencar e Ana
Anacleta de Jesus, casou a 21.3.1842 com Pedro da Costa d’Oliveira, filho de Pedro
904
<< Alfredo Oliveira de Alencar, 24 anos [n. 1889], filho de Ildefonso Rodrigues
da Silva Oliveira e D. Henriqueta de Oliveira Alencar, natural e morador em
Leopoldina, casou no civil a 22.11.1913 na residência de Alfredo Oliveira de Alencar,
905
na fazenda Poço do Fumo, termo de Leopoldina, com D. Ana da Rocha Lial, 22 anos,
filha de Honório Alcântara Carvalho e D. Joana da Rocha Lial, parentes no 3o grau da
linha colateral, sendo testemunhas Euphrasio Ildefonso de Alencar, 51 anos, casado,
criador, e Severiano de Oliveira Alencar, 28 anos, casado, criador, natural e morador
neste >>.
<< Cícero Alcântara de Carvalho, 25 anos, filho de Honório Alcântara de
Carvalho e D. Joana da Rocha Lial, casou no civil a 22.11.1913 em casa de Alfredo de
Oliveira Alencar, na fazenda Poço Fundo, com D. Maria Henriqueta de Alencar, 22
anos, natural e moradora nesta, filha de Ildefonso Rodrigues da Silva Oliveira e
Henriqueta de Oliveira Alencar, parentes no 3o grau de linha colateral, sendo
testemunhas o tenente-coronel Euphrasip Ildefonso de Alencar e Severiano Oliveira de
Alencar, assinando mais Alfredo de Oliveira de Alencar e Antônio Pedrozo d’Oliveira
>>.
<< Dirceu de Oliveira Alencar, 20 anos, filho de Ildefonso Rodrigues da de
Oliveira Alencar e D. Henriqueta de Oliveira Alencar casou no civil a 26.7.1916 em
casa do coronel Euphrasio Ildefonso de Alencar, 54 anos, casado, criador, e Severiano
de Oliveira Alencar, 30 anos, casado, criador >>.
Bn 3.2.12 - Carlos, filho de Gonçalo José de Alencar e Ana Angélica de Jesus, nasceu
a 3.11.1833 e foi batizado a 15.12, na capela de S. Antônio da Barbalha, sendo
padrinhos José Ribeiro da Costa Júnior e Maria (Peludaria) de Jesus.
<< Aleixo Alves de Alencar, casado com Maria Ferreira do Espirito Santo,
faleceu com 30 e tantos anos, a 16.3.1868, no Assaré >>.
A data é imprecisa. Como casa em 1853, se tivesse 39 anos em 1868, seria
nascido em 1829 e teria 24 anos ao casar. Pode-se como hipótese uma idade ao falecer
entre 34 e 39 anos, o que o dá nascido entre 1829 e 1834.
Em setembro de 1866 tem uma filha registrada na Barbalha, mas cerca de 18
meses depois tem seu registro de óbito em Assaré.
Pais de pelo menos 5 filhos:
1. Manoel, de 1855.
2. Maria, de 1857.
3. Elizia, de 1858.
4. Francisca, de 1863.
5. Izabel, de 1866.
Tn 3.2.14.3 – Elizia, filha de Aleixo José de Alencar e Maria Ferreira do Espirito Santo,
nasceu a 14.7.1858 e foi batizada a 25.7.1858 na Barbalha (p. 229).
Creio que Gonçalo José de Alencar tenha deixado muitos filhos e dele
procedam todos ou quase todos os Pereira de Alencar localizados na Serra do Farias.
908
Embora tenha apenas identificado Josefa Pereira de Alencar, com descendência, como
filha do primeiro casamento, creio sejam filhos:
1. Vicente Pereira de Alencar. Padrinho em 1817, com Maria Izabel,
moradores nas Cabeceiras do Salamanca. Padrinho em 1818, com Jerônima
Pereira de Alencar, na capela da Barbalha. Vicente Pereira de Alencar,
casado com Ana Rita, são pais de Francisco, nascido a19.8.1828 e batizado
a 15.8 em desobriga, sendo padrinhos Pedro Ferreira e Francisca Maria do
Sacramento. Mas anote-se: padrinhos a 16.8.1821, Vicente Pereira de
Alencar e Maria Joaquina, por procuração a D. Ana Maria de Alencar;
padrinhos em 1821 Vicente Pereira de Alencar e sua mulher Mathildes da
Conceição; padrinhos em 1829 Vicente Pereira de Alencar e Mathides da
Conceição (Anunciação).
<< “Antônio Alexandrino de Alencar, filho de Alexandre da Silva Pereira,
natural da freguesia de Assaré, e Alexandrina Benigna de Alencar, natural
da freguesia da Barbalha, neto paterno de Antônio da Silva Pereira , já
falecido, e Maria Izabel da Penho, natural da freguesia de S. Matheus, neta
paterna de Vicente Pereira [de Alencar], natural da freguesia da Barbalha,
e Mathildes da Anunciação Silva, natural da freguesia das Russas, já
falecidos”, apresenta certidões em seu processo de ordenação >>.
<< O Padre Antônio Pereira Oliveira de Alencar, em processo de ordenação
de 1879, apresenta patrimônio no sítio Brito, freguesia da Barbalha,
“doação de meus finados pais Vicente Pereira de Alencar e Mathildes da
Anunciação Silva” >>.
2. Jerônima Pereira de Alencar. Madrinha em 1818.
3. Angello Pereira de Alencar. Casado com Antonia (Ramos), pais de
Saturnino, nascido em 1818. Testemunhas de casamento em 1829, na Serra
do Coité, Angelo Pereira de Alencar e Antônio Pereira de Alencar. Ver
abaixo.
<< Maria, filha de Angelo Pereira (de Alencar) e Antonia Maria, nasceu a
5.12.1820 e foi batizada a 8.12 na Serra do Coité, sendo padrinhos o
Comandante Joaquim Pino Madeira, digo José Ribeiro da Costa e Lutéria
Maria >>.
<< Maria Antonia de Jesus, filha de Angelo Pereira de Alencar, já falecido,
e Antonia Maria do Sacramento, casa a 17.10.1836 na serra do Farias com
909
<< Joaquim, filho de Miguel José de Alencar e Ana Maria Dorothea, nasceu
a 25.9.1843 e foi batizado a 31.12.1843 na Barbalha (p.102), sendo
padrinhos Gonçalo José de Alencar e Leocádia Maria de Jesus >>.
<< José, filho de Miguel José de Alencar e Ana Maria Dorothea, nasceu a
27.8.1848 e foi batizado a 17.11.1848 na Barbalha (p.207), sendo padrinhos
Pedro Pereira da Silva e sua mulher Leocádia Maria de Jesus >>.
<< Manoel, filho de Miguel José de Alencar e Ana Maria Dorothea, nasceu
a 17.3.1847 e foi batizado a 5.5.1847 na Barbalha (p.136) >>.
7. Antônio Pereira de Alencar. Casou com Ignes Maria de Jesus, nascida cerca
de 1794 e falecida em 1858, com 66 anos; “Ignes Maria de Jesus, casada
com Antônio Pereira de Alencar, moradores na freguesia da Barbalha,
faleceu de ...., com 66 anos, a 29.6.1858, e foi sepultada grades acima”. No
jornal “ARARIPE”, é publicada nota de agradecimento “aos que
acompanharam os rests mortais de sua mulher e mãe, Ignez Maria de Jesus,
datada do sítio Farias, 2.7.1858 e assinada por Antônio Pereira de Alencar
e José Pereira de Alencar. Antônio Pereira de Alencar, padrinho no Coité
em 1829. Antônio Pereira de Alencar faleceu em 1871. Pais de quatro
filhos, anotados em 1858, existindo apenas três filhos adultos, herdeiros dos
pais em 1871 em 175 braças no sítio Farias: (1) Antônio Pereira de Alencar
– não é herdeiro em 1871; (2) José Pereira de Alencar, nascido em 1824 e
falecido solteiro com 34 anos, em 1858, mas com um filho, Josito; (3) Maria
Luiza da Conceição, casou com José Tavares de Souza, já falecida em 1871
com três filhos, Idalina Linda da Hungria, casada com Antônio de Sales
Coutinho; Manoel Jerônimo Tavares, solteiro em 1871 e Argemira Maria
da Conceição, solteira em 1871; (4) Theresa Maria da Conceição, filha de
Antônio Pereira de Alencar e Ignes Maria de Jesus, nasceu a 30.3.1826 e
foi batizada a 7.5 na Serra do Coité, sendo padrinhos Raimundo Pereira de
Alencar e Lourença Maria de Albuquerque.Theresa casou com Pedro
Calixto de Alencar, com 11 filhos, possuidores de terras nos sítios Farias,
Massapê do Farias e Santo Antônio. Anote-se ainda um casal Antônio
Pereira de Alencar e Ignes Maria de Jesus, pais da parda Ana Luiza da
Conceição, que casa a 16.4.1853 na matriz da Barbalha com José Nogueira
de Barros, filho de Manoel Nogueira de Barros e Maria Tavares de Jesus,
sendo testemunhas Raimundo Alves de Lima e José Pereira de Alencar.
912
Da Nota 3, acima:
Angello Pereira de Alencar casou com Antonia Maria do Sacramento. Já
casados em 1832. Angelo Pereira de Alencar, casado com Antonia Maria,
faleceu a5.8.1832, sendo sepultado na matriz de N.Sra. da Penha, grades acima.
Pais de :
1. Saturnino [Pereira de Alencar], filho de Angello Pereira de Alencar e
Antonia (Ramos), nasceu a 29.11.1818 e foi batizado a 20.12 na capela da
Barbalha, sendo padrinhos Manoel Pereira de Alencar e sua mulher [Ana]
Luzia do Espirito Santo, moradores na Serra do Farias.
São herdeiros do sítio Queimadas, de Saturnino Pereira de Alencar, os
filhos João Pereira de Alencar, Vicente (Pereira) de Alencar casado com
Vicência Maria de Jesus, Isabel Pereira de Alencar, como tutora dos filhos
órfãos João e Pedro, Manoel Pereira de Alencar (por compra) e o neto
Manoel Alves de Alencar.
<< Maria, filha de Satornino Pereira de Alencar e Isabel Joaquina do
Espirito Santo, nasceu a 11.3.1841 e foi batizada a 11.4.1841 na Barbalha
(p. 32) >>.
<< Isabel, filha de Satornino Pereira de Alencar e Josepha Joaquina de Jesus
(sic.), nasceu a 1.1.1843 e foi batizada a 5.1.1843 na Barbalha (p.75) >>.
<< Miguel, filho de Saturnino Pereira de Alencar e Isabel Joaquina do
Espirito Santo, nasceu a 28.9.1855 e foi matizado a 22.10.1855 na Barbalha
(p.5) >>.
2. Maria Antonia de Jesus, filha de Angelo Pereira de Alencar, já falecido, e
de Antonia Maria do Sacramento, casa a 17.10.1836 na Serra do Farias,
913
N 3.4 – José Antonio de Alenquer [Júnior]. Casou com Ana Rita do Espírito Santo.
Francisco Augusto reproduz o registro (vol. 3, 1590):
<< José Antônio de Alenquer Júnior nasceu no ano de 1777, homem branco,
casou a 24.4.1805, pelas oito horas da manhã, na igreja Matriz de N. Sra. da Expectação
do Icó, com Ana Rita, 17 anos, filha de José Gomes Bezerra e de Inácia Maria, os
contraentes naturais e moradores na freguesia do Icó, presentes o vigário Pe. Domingos
da Mota Teixeira e as testemunhas o capitão Joaquim Silvério Batista, viúvo, e Antônio
Joaquim Ferreira, casado, moradores na vila do Icó (Lv. 27-84) >>.
Bn 3.4.3 – Ana Rita de Alenquer. Natural do Icó. Casou a 2.3.1840 com Alexandre
José da Silva, natural do Icó, filho de Antonio Miranda e Cordula Maria.
916
Bn 3.4.4 – Inácia Brizida, filha de José Antônio de Alenquer e Ana Rita, casou a
25.7.1838 com Manoel Fiuza Lima, filho de Manoel José Fiuza Lima e Maria Teresa
de Mendonça.
O nome Ana Rita do Espírito Santo é muito repetido nos Alencar e Pereira
Luna, do sitio Farias.
Possivelmente casados por volta de 1856, Nicomedes já era falecido em 1772, mas é
desconhecido o ano de falecimento. São sempre informados apenas 4 filhos, sendo 3
filhos e um filho. Mas, até confirmação documental, esta é tradição oral da família.
Das 3 filhas, de duas tem-se registro de batismo e de outra há citação de documentos,
não vistos por mim. Do filho creio haver equivoco no nome, pois João Silvério de
Alencar é neto e não o filho, que creio chamar-se José Alvares Teyve de Barros, nome
constante em documentos antigos, embora sem confirmação dos pais, o qual creio
deva ser o pai de João Silvério de Barros e outros.
Em resumo, creio sejam 4 os filhos:
1. Francisca Joana do Céu, de 1757.
2. Margarida Luiza de Teive, de 1762.
3. José Alvares Teyve de Barros.
4. Ana Rita da Exaltação.
919
Em 1812, “D. Francisca Joana do Céu, moradora no Exu”, reporta que “no ano
de 1807 furataram uma besta”.
Desses dois processos conclui-se que seriam pelo menos os dois irmãos, a irmã
casada e 4 ainda solteiras, em um total de 7 filhos. A irmã Maria Verissima, casa em
1817, e possivelmente não está incluída nas “donzelas”, que seriam: Agostinha,
Joaquina, Ignacio e Bárbara. Cinco filhas. Dos homens, quatro ou cinco, apenas dois
aparecem no processo acima; não são mencionados, o Padre Pedro, já ordenado,
Nicomedio, e Raimundo. Estando correta esta compilaçãoo seriam 10 os filhos.
Pe. Gomes, em suas Notas, talvez com base na procuração de 1840, registra
apenas 6 filhos de “Inácio Caetano de Pimentel Rodovalho e F. Joana de Alencar”:
1. Pe. Pedro Antunes de Alencar Rodovalho.
2. Nicomedes [Nicomedio] da Silveira Rodovalho.
3. Luís Pimentel Rodovalho, homônimo do avô.
4. Vitorino Antunes de Alencar Rodovalho.
5. Joaquina Teresa de Jesus, casada com Manoel Correa Calheiros Lessa.
6. Agostinha Teresa de Jesus, casada com Romualdo Gomes Ferreira.
Os pais residiam no Exu, sendo a mãe ainda viva em 1817. Neste anos os filhos
deviam residir no Exu. O Padre Pedro estava no Crato em 1815 e 1817, e como pároco
interino em 1833. A procuração de 1817 é feita no Crato, presumo, uma vez anotada
por Pe. Gomes. Talvez por influência do Padre Pedro, parte dos irmãos e sobrinhos
tenham passado para o Crato. Mas mantiveram ligações e terras no Exu.
2. << Maria Carolina Rodovalho, 18 anos [n. 1872], filha de Antônio de Souza
Barros, falecido, e Guilhermina de Alencar Rodovalho, moradora na Taboca, casou
no civil a 9.9.(1890), em Exu,com Raimundo Barbosa da Silva, 20 anos, agricultor,
morador na Taboca, filho de Angelo Barbosa da Silva e sua mulher Ana Florinda do
Espirito Santo, sendo testemunha João Arnaldo de Castro Alencar >>.
______________________
João Moreno Rodovalho, casado com Roza Caetana de Alencar. Pais de:
925
Pelo menos um filho é dado como nascido no Exu. Mas em 1833 o Padre residia
no Crato, época em que seus filhos estavam nascendo.
Bn 4.1.3 – Luis Pimentel Rodovalho. Nas notas de Pe. Gomes contam Luís Pimentel
Rodovalho e Vitorino Antunes de Alencar Rodovalho como dois filhos distintos,
atuantes em 1817.
Bn 4.1.4 – Raimundo de Alencar Rodovalho. Não consta das notas do Pe. Gomes,
por não constar da procuração de 1840.
<< A 4.10.1831 faleceu Raimundo Pimentel da Silveira Rodovalho, com 26
para 27 anos, casado que foi com Maria da Conceição, não tendo recebido o
sacramento da extremunção por não ter tempo ...>>.
Bn 4.1.6 – Joaquina de Alencar Rodovalho. Consta nas Notas como Joaquina Teresa
de Jesus, casada com Manoel Correa Calheiros Lessa.
O major Ignacio Caetano de Alencar Rodovalho tem uma filha chamada
Ignacia Caetana de Alencar Rodovalho.
Bn 4.1.7 – Inácia de Alencar Rodovalho. Não consta nas Notas do Pe. Gomes.
No Crato, em 1846, há o inventário de Brás Ferreira Pinheiro, no qual é
inventariante D. Ignacia Liberata da Silva Rodovalho.
O major Ignacio Caetano de Alencar Rodovalho tem uma filha chamada
Ignacia Caetana de Alencar Rodovalho.
Bn 4.1.8 – Barbara de Alencar Rodovalho. Não consta nas Notas do Pe. Gomes.
O major Ignacio Caetano de Alencar Rodovalho tem uma filha chamada
Ignacia Caetana de Alencar Rodovalho.
No Exu aparece o major Ignacio Caetano de Alencar Rodovalho, sem que exista
documento comprovando seus pais.
<< A 21.1.1842 são padrinhos, no Crato, Ignacio Caetano de Alencar
Rodovalho e D. Theresa de Jesus Lima, de Carlota, filha de Francisco Alves Ferreira
Pontes e D. Joana Maria Theresa Pontes, nascida a 10.9.1841 >>.
Nascido possivelmente no inicio da década 1820, nunca poderia ser filho, mas
931
surge em década em que perfeitamente poderia ser neto, filho de um filho ou filha,
quase homônimo do avô, com exceção do acréscimo do Alencar.
O testamento, registrado no Exu, não traz idades, nem nomes completos [mas
932
Note que a primeira relação, de 1862, segue exatamente a mesma ordem, mas
na segunda, de 1881, não mais aparecem Manoel, Ignacio e Barbara, que deviam ser
falecidos, e na primeira não constam Agostinha, Theodora, Arthemizia e Semirame,
nascidas após 1862.
933
???
<< Azenith Calixto de Alencar nasceu a 4.2.1917 e foi registrada a 29.3.1917,
filha de José Nogueira de Alencar, natural do Ceará, e D. Domitila Calixto de Alencar,
moradores no sítio Pau Darco, neto paterno de Manoel Nogueira Freire e Izabel
Nogueira de Alencar, neto materno de Raymundo Caetano de Alencar e Angela
Caetana de Alencar >>.
Qr 4.1.x.1.9 – Ignacia Caetano de Alencar Rodovalho. Nasceu entre 1854 e 1859. Viva
em 1862 mas já falecida em 1881.
N 4.2 – Margarida Luiza de Teive. Casou com Faustino José dos Santos. Moradores
na freguesia de São Mateus, onde nasce a única filha identificada. Mas não é excluída
a existência de outros filhos. Devem ter casado entre 1780 e 1790.
Margarida, nasce a20.6.1762, filha de Nicomedes de Freyre Barros [Teives
Barros] e sua mulher Ritta..., neta paterna de Ivan [João, Joam] Pereira Barra e Maria
Freyre [de Teive], neta materna de Leonel de Alenquer Rego e Maria da Assunção de
Jesus, sendo padrinhos o Capitão-mor Vitoriano Ribeiro Ribas, por procuração a
Joaquim de Alenquer Rego, e Maria Carvalho Brandão, por procuração a Teodora
Rodrigues da Conceição.
De Rita da Exaltação, casada com Nicomedes de Teive Barra (já falecido em
1772), nasce, em 1762, Margarida Luisa de Teives que casa com Faustino José dos
Santos e tem Genoveva Pereira de Alencar, falecida no Crato, em 1845, e que declara
em testamento ser “natural da freguesia de São Mateus, hoje (em 1845) Brejo Grande,
casada a primeira vez com Miguel Ferreira de Almeida, com seis filhos, e a segunda
com Francisco Ferreira da Mota”.
4. Theodora, solteira.
5. Antonia, casada com Joaquim José dos Santos.
6. Nazário, de menor idade.
N 4.3 – João Silvério de Alencar. Para ser filho de Nicomedes, deve ser nascido antes
de 1772. Pais de 4 filhos, registrados por José Roberto de Alencar Moreira e outros, os
quais devem ser nascidos possivelmente no século XVIII:
1. Pedro Calixto de Alencar.
2. Creuso Alencar.
3. Inácio Caetano de Alencar Rodovalho.
4. José Silvério de Alencar.
Creio que há equivoco nesta informação acima, pois encontro um João Silvério de
Alencar no Exu, mas nascido em 1780, podendo ser neto mas nunca filho, pois
Nicomedio já era falecido em 1772. Assim, como hipótese, com base em esparsas
informações documentais, proponho uma alternativa:
N 4.3 – Alferes José Alvares Teyve de Barros. Casou com D. Ana Xavier da Silva,
possivelmente filha do capitão José Pinto Ramalho e D. Francisca Xavier da Silva e
irmã de Maria Xavier da Silva, casada com o capitão João Pereira de Carvalho. Devem
ter casado, com certeza, na década 1780, pois tem filhos nascendo no final desta década
para a primeira do século, 1800. Tem propriedade no Corrente do Ramalho (terras dos
Pinto Ramalho), escravos e bens móveis (jóias, etc.).
Juntando dados esparsos, tenho como hipótese que o alferes José Alferes Teyve
de Barros, provavelmente nascido por volta de 1760, teria casado com Ana Xavier da
Silva, irmã de Maria Xavier da Silva, e filha do capitão José Pinto Ramalho e Francisca
Xavier da Silva.
Ana Xavier faleceu viúva, em abril de 1848, nascida por volta de 1760, com
mais de 80 anos, com netos adultos, deixando 11 filhos:
Neste inventário de 1848, procedido por falecimento de Anna Xavier da Silva,
falecida a 4.1844, que havia sido casada com José Ignacio de Vasconcellos, são
registrados 11 filhos, entre os quais um João Silvério de Alencar, então já falecido,
com herdeiros. Muito provavelmente é o João Silvério abaixo, que com 48 anos em
1831, seria nascido em 1783 [o qual não poderia ser filho de Nicomedio, já falecido
em 1772]. Anna Xavier da Silva já tem netos adultos, entre os quais um José Silvério
de Alencar.
depois teria casado em segundas núpcias com José Ignacio de Vasconcellos. Isto
justifica ter os únicos dois filhos homens, os nomes de João Silvério de Alencar e Bento
Silvério de Alencar.
Os filhos seriam nascidos entre 1783 e 1808, data esta última referente a uma
filha solteira, podendo, pela hipótese, haver filhos das primeiras e das segundas
núpcias. Pela data de nascimento dos filhos, poderia perfeitamente ser filho de
Nicomedes Teyve de Barros. Onze são os filhos listados:
1. Rita, em 1844 casada com Antônio Rodrigues. O nome Rita é homônimo
da mulher de Nicomedes, Rita da Exaltação [Alencar].
2. Theresa, em 1844 casada com Vasco Marinho.
3. Anna, em 1844 casada com José Pedro.
4. Antonia Joaquina da Silva, viúva, que passa procuração a 10.4.1844, na vila
do Piancó, a seu filho Pedro Pinto Ramalho, para a representar no inventário
da mãe.
5. Maria Xavier da Silva, viúva, que passa procuração a 21.7.1848, na vila do
Exu, ao tenente-coronel Roque Carvalho de Alencar Peixoto [filho de
Josefa Pereira de Alencar, N1.6] e ao tenente-coronel Manoel Florêncio de
Alencar, sendo testemunhas o alferes José Silvério de Alencar e José
Geraldo de Carvalho.
6. Francisca Xavier da Silva, viúva, que passa procuração na vila do Piancó a
seu filho Raimundo de Alencar Peixoto. [creio que o capitão Raimundo
Peixoto de Alencar, casado com Maria Magdalena d’Alencar, com 8 filhos].
7. Josefa Carolina de Alencar, com 40 anos, [nascido cerca de 1808 e creio
que solteira], assinando a seu rogo, Hercolano C.M. de Goés.
8. Bento Silvério de Alencar.
9. Jacintha Xavier da Silva, viúva, que passa procuração na povoação de
Ouricuri a seu filho Antônio Leonel de Vasconcellos, mas afinal assina a
seu rogo José Silvério de Alencar.
10. Joaquina, falecida, com 3 filhos:
1. Jacintha, casada com Ignacio de Vasconcellos.
2. Antonia, casada com Manoel do Rego.
3. José Crispim, casado.
11. Herdeiros do falecido João Silvério de Alencar, os quais não são
discriminados, recebendo um quinhão inteiro, para ser dividido entre eles.
943
São apenas dois filhos homens: Bento Silvério de Alencar e João Silvério de
Alencar, este já falecido. Não há dúvida que o pai é Alencar. Além disso, por se chamar
José, torna-se fácil na memória das pessoas construir seu sobrenome pelo dos filhos:
José Silvério de Alencar.
São 9 filhas, três com sobrenome Xavier da Silva. Duas com o sobrenome
simplesmente de Silva. Uma quinta com sobrenome Alencar. E três arroladas sem
sobrenome, já que constam o nome dos maridos. Uma das filhas, viúva, tem um filho
Pedro Pinto Ramalho, indicando um possível casamento entre primos.
São residentes no Jardim, onde aliás moraram os Pinto Ramalho. Mas a
descendência, os netos, aparecem do Exu ao Piancó, na Paraíba.
Bn 4.3.1 – Rita ....., em homenagem à avó. Em 1844 casada com Antônio Rodrigues
(de Carvalho ?). Sem outras informações. Como não passam procuração, deviam
residir no sertão de Pernambuco.
Bn 4.3.2 – Theresa ..... Em 1844 casada com Vasco Marinho [Falcão ?].
Sem outras informações. Como não passam procuração, deviam residir no
sertão de Pernambuco.
Bn 4.3.5 – Maria Xavier da Silva. Viúva em 1848. Passa procuração na vila do Exu ao
tenente Roque Carvalho de Alencar Peixoto (Bn 1.6.7), filho de Josefa Pereira de
Alencar (N 1.6), que em 1846 é vereador a 1a Câmara Municipal do Exu, e ao [seu
sobrinho] tenente Manoel Florêncio de Alencar, sendo testemunhas o [seu sobrinho]
alferes José Silvério de Alencar e José Geraldo de Carvalho.
Possivelmente não teve filhos, pois seriam os seus representantes naturais no
inventário da avó dos mesmos e mãe de Maria Xavier da Silva.
<< A 21.12.1844 é batizado no Crato escravo da viúva Maria Xavier de
Alencar, sendo padrinhos Antônio da Cruz Neves [casado com Alexandrina, filha do
capitão João Gonçalves Pereira de Alencar e Luiza Xavier da Silva, creio que prima
legitima da viúva] e por procuração, Carlota Pereira de Alencar >>.
Bn 4.3.6 – Francisca Xavier da Silva. Em 1848 viuva. Casou com .... Peixoto.
Passa procuração na vila do Piancó a seu filho Raimundo de Alencar Peixoto.
Possivelmente este filho é:
Tn 4.3.6.1 – capitão Raimundo Peixoto de Alencar. Foi morador em Conceição do
Piancó. Casou com Maria Magdalena d’Alencar, falecida a 15.3.1892, com 8 filhos, 3
já falecidos. Moradores em Conceição do Piancó e depois na Barbalha.
Bn 4.3.7 – Josefa Carolina de Alencar. Nasceu cerca de 1808. Com 40 anos em 1844,
possivelmente solteira. Assina a seu rogo, Marcolino C.M. de Góes.
da Conceição, filha do alferes José Alvares Teyve de Barros e D. Anna Xavier da Silva,
sendo testemunhas Antônio Rodrigues de Carvalho [casado com Rita ..., Bn 4.3.1] e
Francisca Xavier da Silva [Bn 4.3.6], casados, moradores no Jardim >>
Pais de:
1. Antônio Leonel de Vasconcellos.
2. João, de 1828.
Bn 4.3.11 – João Silvério de Alencar. Um dos filhos mais velhos. Em 1848 já era
falecido, sendo representado pelos filhos, entre os quais o alferes José Silvério de
Alencar e o tenente Manoel Florêncio de Alencar, havendo vários outros, não
nominados.
946
tudo, com “exceção das partes dos herdeiros José Silvério de Alencar e Theophilo
[Telesforo ?] Silvério de Alencar, que já foram vendidas ao dito comprador”.
Sabe-se que eram muitos irmãos, que andaram pela área Exu, Bodocó, Granito
pelos anos 1830 e 1840. Pela idade do pai, nascido em 1783, nascidos provavelmente
949
entre 1810 e 1843. O filho Manoel Florêncio de Alencar casa com moça do Piaui, por
volta de 1844, com terras na fazenda Barra, Piaui. É provável que tenham migrado pois
ainda não foram encontrados documentos sobre estes irmãos, ao passo que existe farta
documentação sobre Manoel Florêncio de Alencar.
No documento de 1860 são vendedores Manoel Florêncio de Alencar e sua
irmãos, não sendo mencionados maridos, pelo que suponho fossem solteiras.
Menciona-se mais 2 irmãos. Como dito é muito excassa a documentação sobre esses
irmãos.
Só em 1873 vem a ocorrer a partilha amigável, entre irmãos, dos bens que lhes
tocaram por falecimento de sua mãe e sogra D. Ana Joaquina de Jesus. O pai já devia
ser falecido, pois participam do acordo os 4 filhos: Raymundo Florêncio de Alencar e
seus manos João Silvério de Alencar e Juventude Florentina de Alencar e seu cunhado
tenente João Moreira da Costa, casado com Thereza Florentina de Alencar. Possuiam
metade da fazenda Barriguda (200$), com pequena casa (30$), uma posse de terra no
Assadinho (20$), terras na fazenda Barra, província do Piaui (40$) e no sítio Brejo
Novo no Exu (20$).
O tenente-coronel Manoel Florêncio de Alencar falece na fazenda Barriguda, a
5.11.1878, embora o inventário só venha a ser procedido em 1881. São herdeiros filhos
e netos.
1. Theresa Florentina de Alencar, falecida, com 2 filhos:
1. Barbara, 10 anos.
2. Ana, 9 anos.
2. João Silvério de Alencar, casado.
3. Raymundo Florêncio de Alencar, casado.
4. Juventude Florentina de Alencar, casada com Antônio Dias Parente.
Possuiam partes de terra na fazenda Alagoa dos Patos (100$), no riacho do Jacu,
denominadas Alecrim (40$), no riacho do Mororó, denominadas Arraial dos Praianos
951
(80$), no sítio da Serra do Timorante (7$), no sítio comprado a João Victoriano (70$)
e no sítio Sorocaba (30$).
Qr. 4.3.1.1.1 – Thereza Florentina de Alencar. Nasceu cerca de 1845. Em 1873 casada
com o tenente João Moreira da Costa, Tn 8.6.2.x., nascido cerca de 1829. José Roberto
de Alencar Moreira (p.264), informa o casamento com João Moreira da Costa Alencar,
filho de Joaquim Moreira da Costa Alencar e Sinhara da Costa Luna, Bn 8.6.2, e uma
filha, Barbara de Alencar, que casou com Carlos Cornélio de Alencar. Joaquim Moreira
da Costa Alencar era casado com Barbara Maria de Jesus, acima chamada de Sinhara
da Costa Luna, filha de José Antônio de Luna, N 8.6 e Barbara Maria de Jesus [Costa
Araújo]. Em 1860, João Moreira da Costa mora no Salgado. Em 1863 é vereador no
Exu. Mas noto que devem ter existido dois homônimos João Moreita da Costa, tio e
sobrinho.
Em 1881 Thereza já é falecida, com 2 filhas:
1. Barbara, 10 anos.
2. Ana, 9 anos.
Viúvo, João Moreira de Alencar passa a segundas núpcias com Enedina Eroina
952
de Alencar ou Enedina Elvira de Alencar, Tn 1.4.1.6, com a qual teve 7/8 filhos. Vide.
Qn 4.3.1.1.3.2 - Maria Florentina de Alencar, Sinhá. Casou com o Dr. Irineu Alves de
Oliveira, juiz de Direito em Conceição do Piancó, de 1918 a 1926.
<< Dr. Irineo Alves de Oliveira, 32 anos, natural da comarca de Pombal, filho
do tenente-coronel Ignocêncio Alves de Oliveira e D. Catharina Cândida de Oliveira,
já falecida, casa a 20.11.1902 com Maria Florentina de Alencar, 19 anos, filha do
tenente-coronel Raymundo Florêncio de Alencar e D. Minervina Idalina de Araújo, já
falecida, sendo testemunhas o Dr. Manoel Florêncio de Alencar, casado, 22 anos,
morador em Granito, e o capitão Canuto de Pontes Simões, casado, 53 anos, agricultor,
morador em Cajazeiras, Barbalha >>.
Pais de:
Sx – 4.3.1.1.3.2.1 – Milton Alves d’Oliveira. Nasceu a 1.2.1904 e foi registrado em
1904 na Barbalha, filho do Dr. Irineo Alves Oliveira e Maria Florentina d’Alencar,
neta paterna de Ignacio Alves d’Oliveira, natural de Catolé do Rocha e Catharina Alves
d’Oliveira, falecida, natural de Lavras, neto paterno do tenente-coronel Raymundo
Florêncio d’Alencar, natural de Granito, e Minervina Idalina d’Araújo.
de Araújo Alencar, ambos falecidos, casada com Raimundo Parente de Alencar, com
5 filhos:
1. Valnir Florêncio de Alencar, 17 anos.
2. Juraci Florêncio de Alencar, 15 anos.
3. Gilson Florêncio de Alencar, 14 anos.
4. Givaldo [Geraldo] Florêncio de Alencar, 13 anos.
5. Vanda Florêncio de Alencar, 12 anos >>.
Qn 4.3.1.1.4.1 – Maria Parente de Alencar. Nasceu cerca de 1879. Casou com seu tio
o tenente-coronel Raymundo Florêncio de Alencar, Qr 4.3.1.1.3, do qual foi segunda
esposa. Vide.
Tn 4.3.1.3 – Alendrina Cândida de Alencar. Maior em 1860. Em 1860 devia ser solteira
quando vende, junto com o irmão e irmãs sua parte na herança nas benfeitorias do sítio
Brejo, foreiro do Sr. Bom Jesus do Exu, a Gualter Martiniano de Alencar Araripe.
Tn 4.3.1.4 – Luiza Nutalina de Alencar. Maior em 1860. Em 1860 devia ser solteira
quando vende, junto com o irmão e irmãs sua parte na herança nas benfeitorias do sítio
Brejo, foreiro do Sr. Bom Jesus do Exu, a Gualter Martiniano de Alencar Araripe.
Tn 4.3.1.5 – Jacinta Cândida de Alencar. Maior em 1860. Em 1860 devia ser solteira
quando vende, junto com o irmão e irmãs sua parte na herança nas benfeitorias do sítio
Brejo, foreiro do Sr. Bom Jesus do Exu, a Gualter Martiniano de Alencar Araripe.
Jacinta Cândida de Alencar era professora em Granito, sendo referida no Livro
dos Promotores (p ..) como “tia dos irmãos João Silvério de Alencar [Qr 4.3.1.1.2] e
tenente-coronel Raimundo Florêncio de Alencar [Qr 4.3.1.1.1]”.
No Cariri há um Pedro Calixto de Alencar, que talvez possa ser o acima. Veja-
se que o suposto pai, João Silvério de Alencar, se for neto de Nicomedes enascido cerca
de 1783 e já falecido em 1848, poderia assim, muito provavelmente, ser pai deste Pedro
Calixto, que deve ter nascido a partir de 1803, com possíveis filhos até 1830. O Pedro
Calixto de Alencar, do Cariri, deve ser nascido por volta de 1820, época bastante
plausível para ser o mesmo. Assuma assim esteja na geração dos Tn. No entanto, não
existe qualquer documento que respalde esta hipótese.
Pedro Calixto de Alencar casa a 6.2.1844 no sítio Farias, com Theresa Maria
de Jesus, Tn ..., nascida a 30.5.1826, filha de Antônio Pereira de Alencar e Ignes Maria
de Jesus, sendo testemunhas Manoel Tavares de Souza e Manoel Bernardino dos
Santos.
<<Theresa Maria da Conceição, filha de Antônio Pereira de Alencar e Ignes
Maria de Jesus, nasceu a 30.3.1826 e foi batizada na Serra do Coité, sendo padrinhos
Raimundo Pereira de Alencar e Lourença Maria de Albuquerque>>.
Theresa, branca, casada com Pedro Calixto de Alencar, moradores no sítio
Farias, faleceu de parto, com 35 anos, pouco mais ou menos, a 10.12.1866.
Pedro Calixto de Alencar, viúvo de Theresa Maria de Jesus, casa a 29.8.1869
com Ana Brasilina de Alencar, filha de Manoel Pereira de Lucena e Ana Brasilina de
Alencar (nascida em 1824 e falecida com 55 anos, a 28.9.1879), sendo testemunhas
Honorato Remigio de Maria e o Rev. Vigário. Ana aparece também como Ana Pereira
de Alencar.
961
Ana Batista (sic) de Alencar, com 30 anos, viúva de Pedro Calixto de Alencar,
casa a 21.5.1884 com José Ribeiro da Silva, filho de Antônio Ribeiro da Silva e Roza
Ribeiro da Silva, sendo testemunhas Francisco Machado Freire e Pedro Joaquim
Ribeiro de ....
O primeiro sogro de Pedro Calixto de Alencar, Antônio Pereira de Alencar,
faleceu em 1871, sendo possuidor de 150 braças no sítio Farias. Como visto antes, em
1858 são relacionados 4 filhos, mas em 1871 não mais aparece o filho Antônio Pereira
de Alencar, sendo herdeiros os 11 filhos da falecida Theresa Maria de Jesus, 3 filhos
da falecida Maria Luiza da Conceição e 1 filho Josito, filho do falecido José Pereira de
Alencar, sendo tutor Saturnino Pereira de Alencar.
Encontrei na Barbalha o inventário de Theresa Maria de Jesus, em 1867, com
11 filhos, mas infelizmente não copiei a relação de filhos. Possuíam o sítio Farias
(500$), com parte no Massapê do Farias (320$) e o Santo Antônio (551$). Pedro
Calixto de Alencar, casado com Theresa Maria de Jesus, recebe doação de José
Bernardes dos Santos.
Filhos do primeiro casamentocom Theresa Maria de Jesus (11):
1. Ignes Maria da Soledade. Casa a 15.10.1863 na matriz da Barbalha com Roque
Pereira de Alencar, filho de Manoel Pereira de Alencar (Tn) e Isabel Maria da
Conceição, sendo testemunhas Pedro Antônio do Bonfim e Francisco Machado
T...
O tenente-coronel Roque Pereira de Alencar nasceu cerca de 1842, pois em
1898 no sítio Jucá. Exu, é testemunha, tendo 56 anos, agricultor, casado,
morador em Brejo Grande. Deve ser o próprio, tendo casado com 21 anos em
1863.
Roque Pereira de Alencar e Ignes de tal, são pais de:
1. Izabel, filha de Roque Pereira de Alencar e Ignes Maria da Soledade, nasceu
a 29.7.1869 e foi batizada a 8.9.1869 na Barbalha (p. 28).
2. Maria, filha de Roque Pereira de Alencar e Ignes Maria de Jesus, nasceu a
27.11.1870 e foi batizada a 15.1.1871 na Barbalha (p.86).
3. Theresa, filha de Roque Pereira de Alencar e Ignes Maria de Jesus, nasceu
a 30.3.1872 e foi batizada a 18.5.1872 na Barbalha (p.95).
4. Antônio, mulato, filho de Roque Pereira de Alencar e Ignes de Tal, faleceu
com um ano, a 13.10.1875.
Roque Pereira de Alencar e [Ignes] Maria da Soledade são pais de:
962
13. “Isabel Calixto de Alencar, 18 anos, casa na capela do Farias, a 13.11.1888 com
Pedro Apollinário de Luna, com 23 anos, sendo testemunhas José Calixto de
Alencar e José de Sá Barreto Sampaio”.
<< Isabel, filha de Pedro Calixto de Alencar e Ana Brasilina de Alencar, nasceu
a 17.3.1872 e foi batizada a 23.3.1872 na Barbalha (p. 48) >>.
Pais de vários filhos:
1. José Apolinário de Alencar, 23 anos, negociante, filho de Pedro Apolinário
da Silva e Isabel Calixto de Alencar, casa a 4.6.1913 com Jovelina Coelho
de Alencar, 28 anos, moradora no sítio Cabeceiras, viúva de José
Apolinário de Lima, falecido a 15.9.1910, e filha de Vicente Coelho de Sá
Barreto e Maria Peixoto Coelho de Alencar, sendo testemunhas Cincinato
de Alencar Sette, 23 anos, solteiro, negociante, morador no Novo Exu.
José Apolinário de Alencar, nascido no sítio Farias a 10.10.1891, viúvo de
Jovelina Coelho de Alencar, filho de Pedro Apolinário da Silva, nascido em
1868, e Isabel Calixto de Alencar, nascida em 1872, morador no Novo Exu,
casa a 3.3.1922 no civil com Luiza Coelho de Alencar, nascida no sítio
964
15. << Josefa, filha de Pedro Calixto de Alencar e Ana Brazilina de Alencar, nasceu
a 11.6.1874 e foi batizada a 22.6.1874, na Barbalha (p. 165) >>. << Josefa,
branca, faleceu com 4 anos (meses ?), a 26.11.1874 >>.
16. Antônio, branco, faleceu com 11 meses, a 24.11.1875.
17. Pedrina, branca, faleceu com 6 meses, a 11.11.1878.
18. Pedrina, branca, faleceu com 4 meses, a 13.12.1879.
Tn 4.3.1.y – Creuso Alencar. Informado por José Roberto. Nenhuma informação. Pode
ser equivoco.
José Inácio de Oliveira Maciel teria casado com Isabel Brasilina Arraes, filha
de Manuel Raimundo Arraes e Inácia Brasilina do Amor Divino, tendo 6 filhos, um
dos quais, Miguel Arraes Sobrinho, de Araripe, deixou Maria Benigna Arraes de
Alencar, do Crato, e mais 7 irmãos. Informa José Roberto que, “por desavenças
ocorridas com seu tio, homônimo, Inácio Caetano Pimentel Rodovalho, marido de sua
tia Francisca de Alencar, resolveu não repassar a seus filhos o sobrenome Alencar” (p.
209). Esta última informação não deve proceder pois o tio avô foi assassinado em 1806,
quando o sobrinho João Silvério de Alencar, suposto pai deste Ignacio Caetano de
966
Alencar Rodovalho, teria cerca de 23 anos, homenageando o tio colocando seu nome
em filho possivelmente nascido nesta década 1810. Adicionalmente, o major Ignacio
Caetano de Alencar Rodovalho deixa vários filhos, todos assinando “Alencar
Rodovalho”.
Encontro o seguinte registro:
<< Theresa, filha de José Ignacio de Oliveira Maciel e Isabel Brasilina do Amor
Divino, nasceu a 15.9.1861 e foi batizada a 19.10.1861 na Barbalha (p.2) >>.
Este registro é compatível com as informações orais. Este José Ignacio teria
nascido por volta de 1840, casado de fato com Isabel Brasilina do Amor Divino, que
pode ser a mesma Isabel Brasilina Arraes, podendo o mesmo ser filho único, deste
casamento.
Mas não há qualquer ecidência de que José Ignacio de Oliveira Maciel seja
filho de Ignacio Caetano de Alencar Rodovalho, e menos ainda de que este seja filho
de João Silvério de Alencar, Bn 4.3.1.
Qr – José Inácio de Oliveira Maciel. Casou com Isabel Brasilina Arraes, filha de
Manuel Raimundo Arraes e Inácia Brasilina do Amor Divino. Com 6 filhos para José
Roberto:
1. Miguel Arraes Sobrinho.
2. José Inácio Arraes.
3. Maria Brasilina Arraes.
4. Luís Carlos Saldanha Arraes.
5. Isabel Brasilina Arraes.
6. Teresa Brasilina Arraes.
Qn 2 – Luís Carlos Saldanha Arraes. Casou com Carlota Simões Arraes. Moradores
em Pio IX.
Qn 6 – Miguel Arraes Sobrinho. Nasceu em 1866 e faleceu em 1908. Casou com Maria
Silvinha de Alencar Arraes, filha de Alexandre da Silva Pereira, Tn 4.4.4.4 e
Alexandrina Benigna de Alencar, Tn …, esta filha de Vicente Pereira de Alencar e
Mathildes da Conceição Silva. Maria Silvinha nasceu a 2.12.1869 e faleceu a
2.12.1955. Pais de 8 filhos (JR, 236):
968
Sx 6.1 – Maria Benigna Arraes de Alencar. Casou com José Almino Alencar e Silva,
filho de Almino José da Silva e Ana Alexandrina de Alencar. Pais de 10 filhos, 9
mulheres e apenas um homem:
1. Miguel Arraes de Alencar. Nasceu a 15.12.1916 no Araripe e faleceu no
Recife a 13.8.2005. Casou em 1945 com Célia de Souza Leão, nascida a
19.5.1924, filha de João Augusto Margarinos de Souza Leão e Carmen
Lima Rodrigues da Silva, e falecida a 26.2.1961. Casou a segunda vez em
1962 com Maria Madalena Fiuza.
2. Maria Alice Arraes de Alencar. Casou com Alfredo Teixeira Mendes.
3. Alda Arraes de Alencar.
4. Almina Arraes de Alencar Pinheiro. Casou com César Pinheiro Telles.
Sx 6.3 - José Arraes de Alencar. Casou com Alda Pequeno Arraes de Alencar. Pais de:
1. Miguel Alfredo Arraes de Alencar.
2. Josaldo Pequeno Arraes de Alencar. Casou com Maria Silvia Franco Arraes
de Alencar.
3. José Pequeno de Arraes Alencar.
4. Alfredo Pequeno de Arraes Alencar.
No Exu aparece o major Ignacio Caetano de Alencar Rodovalho, sem que exista
documento comprovando seus pais. Seria o mesmo acima, que viúvo, deixa 12 filhos?
969
Bn 4.3.2 – Rita [Xavier da Silva ?]. Em 1848 casada com Antônio Rodrigues (de
Carvalho ?).
Nada mais encontrei.
Bn 4.3.3 – Theresa [Xavier da Silva ?]. Em 1848 casada com Vasco Marinho [Falcão
?].
Nada mais encontrei.
Bn 4.3.4 – Anna [Xavier da Silva ?]. Em 1848 casada com José Pedro.
Nada mais encontrei.
Tn - Maria Romana dos Santos. Casada com João dos Santos Vasconcellos. Este casal,
registrado na memória familiar como dos Alencar, são pais de filhos nascidos em
Jardim:
1. José, de 1841
2. Antonia de 1846.
3. João, de 1847.
Qr - << José, filho de João dos Santos Vasconcellos e Maria Romana dos Santos,
nasceu a 12.1.1841 e foi batizado a 28.2, sendo padrinhos José dos Santos Sombra e
Maria Thereza >>.
Qr - << Antonia, filha de João dos Santos Vasconcellos e Maria Romana dos Santos,
nasceu a 12.1.1846 e foi batizada a 6.2, sendo padrinho o coronel Francisco Barbosa
Nogueira Paz [de Flores] >>.
Qr - << João, filho de João dos Santos Vasconcellos e Maria Romana dos Santos,
nasceu a 12.1.1847 e foi batizado a 19.3, sendo padrinhos Manoel da Cruz Rosa
Carvalho e Barbara Auta de Alecar >>.
Qr – Antonia Maria dos Santos. Casou a 28.11.1874 em Jardim com Antônio José
Sampaio.
<< Antônio José Sampaio (nascido a 15.6.1854), filho de José Manoel Correia
Sampaio e Theresa de Jesus Maria, casou a 28.11.1874 em Jardim, com Antonia Maria
dos Santos, filha de João dos Santos Vasconcelos e Maria Romana dos Santos, sendo
testemunhas Raimundo Alves de Lima e Vicente Grangeiro Sampaio >>.
A 28.1.1888, Antônio José Sampaio assina, a rogo da sogra, Maria Romana dos
Santos, a qual tem “terras na Barra da Forquilha, uma herança da minha mãe Maria
Pereira de Alencar, e outra por compra que fez o meu marido João dos Santos
Vasconcellos”.
974
Padrinhos em 1827, José Caetano dos Santos e Apolônia Maria. José Caetano
dos Santos e Isabel Maria de Jesus, são padrinhos em 1833, em Jardim. Padrinhos em
1833, José Caetano dos Santos e Maria Pereira de Alencar. Padrinhos em 1835, José
Caetano dos Santos e Maria Teresa de Alencar. José Caetano dos Santos é testemunha
de casamento, em Jardim, em 1840.
Qn 4.3.7.1.1.8 – Eugênia. Com 3 anos em 1892. Casou com José Luiz Pires. Não
tiveram filhos.
Qn 4.3.7.1.6.2 – Maria Peixoto. Casou duas vezes. A primeira com Pedro Alves, sem
filhos. A segunda com Luiz Soares da Silva. Pais de:
1. Nilza Alencar Soares. Casou com João Antônio Correia Mais.
2. Francisca Alencar Soares. Casou co Djalma Leite. Sem filhos.
3. Maria do Céu Alencar Soares, Lia. Casou com Adson Lacet.
4. Aracy Alencar Soares. Psicologa. Solteira.
3. José
4. Antônio, Bitônio. Casou com Mariquinha Ramalho.
Bn 4.3.8 – Josefa Carolina de Alencar. Em 1848 com 40 anos. Nasceu cerca de 1808,
e provavelmente era solteira, pois não aparece registro de “cabeça de casal”. Residia
na área de Bodocó/Exu/Granito, onde se processa o inventário. Assina, a seu rogo, por
não saber escrever, Herculano C.M. de Góes.
983
Tn 4.3.9.1 – Nicolau (Alencar. Casou com Maria Brasiliana Ramalho. Não tiveram
filhos.
Tn 4.3.9.2 – Francelino Rodrigues Leite de Alencar. Casou com Maria Rodrigues Pinto
Ramalho. Pais de 6 filhos:
1. Nicolau (Alencar). Casou com Ernesta Rodrigues Leite. Pais de:
1. Francisco Leite de Alencar. Casou com Emilia Ramalho de Alencar.
Pais de:
1. Nicolau França Neto, Nicolauzinho. Casou com Rita de
Cássia Leite. Pai de:
1. Nicolau França Terceiro.
2. Francisco
3. Vicente Leite de Alencar
Tn 4.3.9.3 – Eugênia Rodrigues Leite de Alencar. Casou com João Rodrigues Leite de
Alencar (p. 191-1). Pais de 5 filhos:
1. Josué Rodrigues Ramalho de Alencar. Casou 3 vezes. A primeira com [a
985
Tn 4.3.9.4 – Maria Madalena Rodrigues Leite de Alencar. Casou com [seu primo]
Raimundo Peixoto de Alencar, Tn 4.3.7.1. Com 9 filhos. Vide.
Tn 4.3.9.5 – Isabel Rodrigues Leite de Alencar. Casou com José Pires de Almeida. Pais
de 9 filhos. Vide p. 181 (Livro de Conceição do Piancó).
Tn 4.3.9.7 – João Rodrigues Leite de Alencar. Casou com Maria de Souza. Pais de 3
filhos:
1. Nicolau
2. Bruno
986
N 4.4 – Anna Rita da Exaltação. Este ramo, também da freguesia de São Mateus, é
informado por Mario Leal, de cujo livro foram tiradas as informações aqui inseridas.
Casou com o Alferes Ignacio Gonçalves da Costa, filho de João Gonçalves da Costa,
natural de São Mateus, e de Joana Gomes Ferreira, natural de Pernambuco.
Mario Leal toma por base as notas de Manoel da Silva Pereira da Costa Leal,
morador em S.Matheus, e publicadas em 1978. Nestas notas refere-se a meus “bisavós
maternos, João Gonçalves da Costa, natural da freguesia de N. Sra. do Socorro de S.
Matheus, e Joana Gomes Ferreira, natural de Pernambuco, pais de muitos filhos”,
sendo um deles o “avô materno alferes Ignacio Gonçalves da Costa, natural de S.
Matheus, que casou a primeira vez com Ana Rita da Exaltação, natural do Exu, a qual
faleceu jovem deixando 8 filhos, sendo 4 do sexo masculino e 4 do sexo feminino,
sendo primogênita D. Joana Gonçalves da Costa e Alencar”, sua mãe, natural da
freguesia de N. Sra. do Carmo de S. Matheus; “casou a segunda vez e criou nova
família”, da qual nada acrescenta, sendo estes filhos meio-irmãos da sua mãe e portanto
seus tios.
Tive acesso a essas notas por oferecimento de João Alencar Rodovalho, do
Iguatu. Alguns poucos dados vão sendo acrescentados, com base em registros.
Pais de 8 filhos, segundo o informante, mas dos quais só informa um, Joana.
Estes filhos devem ser nascidos entre 1785 e 1800. Casada a mais velha em 1801, os
outros casados o devem ter feito entre 1802 e 1820.
1. Joana Gonçalves da Costa Alencar, a primogênita, nascida em 1785 e
casada com 16 anos, em 1801, com o coronel João da Silva Pereira da Costa
Leal, este último sobronome acrescentado em 1823. Joana faleceu a
19.12.1864.
Na Internet encontram-se outros irmãos (sem comprovação):
2. José Gonçalves da Costa.
3. Francisca Gonçalves da Costa.
4. Maria Izabel da Penha. Nasceu em 1788 e faleceu em 1867, com 78 anos.
Casou com o primo Antônio da Silva Pereira, filho de Alexandre da Silva
Pereira e Ana Gonçalves da Costa.
5. Antônio Gonçalves de Alencar Tamiarana, o Tamiarana acrescentado na
década 1820. Nasceu em 1799 e faleceu a 12.2.1867, com 68 anos. Casou
com Genoveva Pereira de Abreu, filha de Félix Correa de Araújo.
6. Joaquim Gonçalves de Alencar Tamiarana. Casou com Lourença Maria de
Jesus, filha de D. Mariana Custódia do Sacramento.
Em inventário no Crato surge o que creio um outro filho:
989
Bn 4.4.1 – Joana Gonçalves da Costa Alencar, a filha mais velha, nascida em 1785.
Casou em 1801 com o Coronel João da Silva Pereira da Costa Leal, filho de Carlos da
Silva Pereira e Maria José Silva, neto paterno do português Manoel da Silva Pereira e
Gertrudes Cesar de Menezes, sua terceira esposa. O Coronel João foi morto na
guerrado Pinto, em 1832. No caderno é dado como “alto, louro, de pouca barba e olhos
azuis”. Joana Gonçalves da Costa e Alencar faleceu a 19.12.1864.
O referido caderno de família detalha: “meu bisavô paterno Manoel da Silva
Pereira, natural de Portugal, e minha bisavó materna Gertrudes César de Menezes,
natural de Minas Gerais, vieram para a Serra de Quincucá, S. Matheus (Jucás)”. Pais
do “avô materno sargento-mor Carlos da Silva Pereira, natural da freguesia de N. Sra.
990
Manoel da Silva Pereira casou uma terceira vez com Gertrudes César de
Menezes, sendo estes os pais, como visto, de Carlos da Silva Pereira, que casou com
Maria José da Silva, cujo filho casou em 1801 [o filho pode ser nascido em 1781 e
Carlos em 1761, tudo compatível com os anos informados].
O referido caderno, publicado em 1978, informa que o pai, João da Silva Pereira
faleceu com 51 anos e 31 anos de casado, “deixando viúva minha mãe e 14 filhos,
sendo 8 órfãos, 5 meninas e 3 meninos, atuando como tutor o irmão Manoel” (o próprio
autor do caderno de família). João da Silva Pereira faleceu assassinado na Guerra do
Pinto. Em 1835 [?], quando o filho casou, a mãe, Joana Gonçalves da Costa e Alencar,
ainda era viva. Casados em 1801, Joana ficou viúva com 14 filhos em 1832, sendo 8
órfãos, 5 meninas e 3 meninos, menores de 18 anos (ou 21 anos ?), ou seja, nascidos
após 1814 ou 1811. Tem-se assim, 2 filhos nascidos entre 1801 e 1804; um nascido em
1804; 2 filhos nascidos entre 1805 e 1811; e 8 nascidos após 1811.
Pais de 14 filhos, sendo10 referidos no caderno (talvez 4 tenham falecido
jovens ou crianças), sendo que há 2 Manoel, talvez um erro de repetição:
1. Ignacio Gonçalves da Costa e Alencar, casado com D. Joana da Silva
Pereira.
2. D. Ana da Silva Pereira.
3. Manoel da Silva Pereira, o terceiro filho, de 1804. [Casou com Maria Teresa
Santos Leal].
4. Domingos da Silva Pereira.
5. João Gualberto da Silva Pereira Belfort. Casou.
6. D. Zeferina da Silva Pereira e Alencar.
7. Gregório Thaumaturgo da Silva Pereira.
8. Gertrudes da Silva Pereira e Alencar. [Casou com Ignacio Gonçalves de
991
Loiola].
9. Maria da Silva Pereira e Alencar, casada com Antônio Gonçalves de
Alencar.
10. Manoel José da Silva Pereira da Costa Leal.
Tn 4.4.1.1 – Ignacio Gonçalves da Costa e Alencar. Casou com sua prima Joana da
Silva Pereira e Alencar, Tn 4.4.4.6, filha de Antônio da Silva Pereira e Maria Izabel da
Penha, Bn 4.4.4. Adauto Alencar informa que tiveram 15 filhos mas relaciona apenas
um único filho. Vide.
Falecendo Ignacio, a viúva Joana passou a segundas núpcias com o cunhado
Domingos Pereira da Silva, Tn 4.4.1.4. Sem filhos.
Tn 4.4.1.2 – Anna da Silva Pereira. Anota Adauto Alencar: “Ana da Silva Pereira
nasceu por volta de 1803 e faleceu viúva em 1862 com 62 anos”(p. 153).
Desses filho, anota que faleceu o segundo, Ignacio, a 14.7.1841, com 3 anos, 3
meses e 17 dias.
Diz que casaram [apenas], o primeiro, José da Silva Pereira da Costa Leal, e o
segundo, Manoel da Silva Pereira da Costa Leal, dos 5 do sexo masculino; ou seja, um
faleceu pequeno e dois eram solteiros. Dos 10 do sexo feminino casaram a segunda,
Maria da Silva Pereira da Costa Leal e a terceira, Clara da Silva Pereira da Costa Leal;
restam 8, que faleceram jovens ou permaneceram solteiras.
Em 1877, quando contava 72 anos, 2 meses e 29 dias, diz que sua família
constava de “eu e minha senhora”, “2 filhos [José e Manoel], 8 filhas [das 10, sendo já
falecida Clara e outra], um adotivo, e um neto e 3 netas [apenas 4 netos, tendo nascido
só da filha Clara, 6 netos, alguns pelo visto, já falecidos.
Qr 4.4.1.3.1 – José da Silva Pereira da Costa Leal. Major Leal. Casou com sua prima
Maria da Silva Pereira Leal, Dona Maricota.
“José nasceu na fazenda Madeira Cortada a 5.7.1836 e foi batizado na fazenda
Canastra pelo Reverendo José Joaquim da Silva Pereira sendo padrinhos o capitão José
de Oliveira Bastos, avô materno, e D. Joana Gonçalves da Costa e Alencar, avó
paterna”.
Com Dona Maricota deixou 12 filhos, conhecidos como os Leais das Canastras:
1. Clara Teodorico Leal Rodrigues.
2. Miguel da Silva Leal.
3. José da Silva Leal.
4. João da Silva Leal, coronel João Leal.
5. Manoel da Silva Leal, Nelzinho.
6. Teófila da Silva Leal.
7. Carolina da Silva Leal, Naná.
8. Quitéria da Silva Leal, Censor ou Censô.
9. Francisco da Silva Leal.
10. Maria Bastos Leal, Tia Sinhá.
11. Luzia da Silva Leal, Zizia.
12. Cândida da Silva Leal, Candinha.
994
Qn 4.4.1.3.1.1 - Clara Teodorico Leal Rodrigues. Tia Dorica. Casou com Antônio
Rodrigues da Silva. Moraram em Jucás. Proprietários dos sítios Canastras, em Cariús,
Lagoa da Maior e Miramar, em Acopiara. Com 3 filhos:
1. Maria Eunice Leal Rodrigues.
2. Maria Cleonice Leal Rodrigues.
3. Maria Aurea Leal Guerra, Tia Aurinha.
Sx 4.4.1.3.1.1.1 - Maria Eunice Leal Rodrigues. Casou com Aroldo Ramos. Moraram
em Jucás. Com um único filho:
1. Disney Linck Leal Ramos.
Sx 4.4.1.3.1.1.2 - Maria Cleonice Leal Rodrigues. Tia Nicinha. Casou com Júlio
Boaventura Leite. Proprietários do sítio Angical, em Jucás. Pais de 5 filhos:
1. Antônio Rodrigues Neto, Antônio de Júlio. Comerciante em Cariús.
2. Maria Veneble Boaventura Maia. Casou com o Dr. Onésimo Fernandes
Maia, médico. Residentes em Natal. Com 3 filhos (Mario Leal, 106).
3. Vânia Maria Leal Boaventura Cavalcante. Casou com o Dr. Diosito Morais
Cavalcante. Advogado e empresário. Residentes em Fortaleza. Com 5
filhos (Mário Leal, 106-107).
4. Maria Vanja Leal Boaventura Apolinário. Casou com Franklin Teixeira
Apolinário. Com 4 filhos (Mário Leal, 107).
5. José Boaventura Leite Neto. Casou com Glória Jane Mendes Boaventura.
Com 2 filhos (Mário Leal, 107).
Sx 4.4.1.3.1.1.3 - Maria Aurea Leal Guerra, Tia Aurinha. Casou com João Guerra. Pais
de 2 filhos:
1. José Clemilson Leal Guerra.
2. Clara Maria Leal Guerra. Casou com o Dr. Antônio de Pádua.
Qn 4.4.1.3.1.2 - Miguel da Silva Leal. Prefeito de Jucás em 1932. Casou duas vezes. A
primeira com Otonia de Carvalho, de Várzea Alegre, com quem teve 5 filhos. A
segunda com Alzira Jucá, com quem teve 7 filhos.
Filhos com Otonia de Carvalho:
1. Luiz de Carvalho Leal.
2. José Leal Sobrinho.
3. Maria Leal de Sousa Leite.
995
Sx 4.4.1.3.1.2.2 – José Leal Sobrinho. Casou com Idelzuite Alves Leal. Com 4 filhos:
1. Maria Eridan Alves Leal.
2. Maria Evanice Alves Leal.
3. José Edenildo Alves Leal.
4. Maria Evanilse Alves Leal.
Sx 4.4.1.3.1.2.4 – Maria Nair de Carvalho Leal. Casou com seu primo Mário Leal,
Cícero Mário da Silva Leal, Qn 4.4.1.3.10.7, filho de Manoel Pereira da Silva Costa
Leal, Né do Canto, Qr 4.4.1.3.10, e D. Maria Carlota Pereira da Silva.
996
Sx 4.4.1.3.1.2.5 – Iracema Leal Nogueira. Casou com Raul Nogueira. Pais de 4 filhos:
1. Francisco de Leal Nogueira Neto. Casou com Oceanira Lima.
2. Lúcio Fernandes Nogueira Leal.
3. José Hoto Leal Nogueira. Casou com Ivanise Gomes Nogueira. Com 5
filhos (Mário Leal, 109).
4. José Eudes Leal Nogueira.
Sx 4.4.1.3.1.2.6 – José Nobile Albuquerque Leal. Casou com Antonia Costa Leal. Pais
de 6 filhos:
1. Francisca Costa Leal. Casou com Osvaldo Batista dos Santos. Com 2 filhos
(Mário Leal, 109).
2. Maria Astrogilda Costa Leal. Casou com Enoque Paiva Martins. Com 3
filhos (Mário Leal, 110).
3. Miguel Leal Neto. Prefeito de Cariús nos períodos 1996-1999 e 2000-2003.
Casou com MariaElizete de Menezes Leal. Pais de 3 filhos (Mário Leal,
110).
4. Maria Zélia Costa Leal. Casou com Jessé Rodrigues de Oliveira. Com 4
filhos (Mário LeaL, 110).
5. Luiz Leal Sobrinho. Casou com Antonia Iraídes Lima Leal. Com 2 filhas
(Mário Leal, 110).
6. Maria Celma Costa Leal. Casou com Raimundo Nonato Torres. Com 3
filhos (Mário Leal, 110).
Sx 4.4.1.3.1.2.9 – Maria Ailce Leal Feitosa. Casou com o juiz de Direito Carlos Feitosa.
Com 3 filhos:
1. Carlos Leal Feitosa.
2. Ailce Leal Feitosa.
3. Paulo Leal Feitosa.
Qn 4.4.1.3.1.3 - José da Silva Leal. Casou com Maria da Silva Leal. Com 3 filhos:
1. Raimunda Mozarina da Silva, Zarica.
2. Carlos da Silva Leal.
3. Francisco da Silva Leal, Chuiquinho Leal.
Sx 4.4.1.3.1.4.1 – Maria Neuza Leal. Casou com 15 anos, com Osmar Claro dos Santos.
Com 9 filhos:
1. José Benemá Leal dos Santos. (José Benedito, Benemar).
2. Maria Aurimar Leal dos Santos.
3. Osmaria Leal dos Santos.
4. João Leal Neto.
998
Sx 4.4.1.3.1.5.1 – José Leal Lima Verde. Nasceu por volta de 1905 e faleceu em 1975.
Engenheiro civil. Segundo Adauto Alencar, casou com sua prima carnal Mariquinha.
Informa 3 filhos:
1. Nazária.
2. Carlos.
3. Francisco.
????
Manoel Lima Verde. Casou duas vezes. A primeira com Antonia Carvalho.
Com 5 filhos. A segunda com Alzira Jucá. Com 7 filhos.
Filhos de Manoel Lima Verde e Antonia Carvalho (5):
1. José Leal Sobrinho.
2. Luiz Leal.
3. Iracema Leal.
4. Maria Leal.
5. Nairl Leal. Casou com seu parente Mario Leal. Vide.
Filhos de Manoel Lima Verde e Alzira Jucá (7):
6. Astrogilda.
7. Altair.
8. Ailca.
9. Ataliba.
10. Nertar.
11. Nereu.
12. Nóbile.
Sx 4.4.1.3.1.5.2 –Maria Alcides Lima Verde Leal. Nasceu em 1906. Casou com Raul
Nogueira e faleceu 20 meses depois do casamento, do parto do primeiro filho. Pais de:
1. Maria José Leal Nogueira, Zezé. Casou com Raimundo Napoleão Ximenes.
Qn 4.4.1.3.1.12 - Cândida da Silva Leal, Candinha. Casou com Antônio Carlos Pereira
e Silva. Pais de 4 filhos:
1000
Sx 4.4.1.3.1.12.4 – Luíza Carlos da Silva Leal. Casou com Carlos da Silva Leal. Com
5 filhos:
1. José Leal Neto.
2. Maria Carlusa Leal.
3. Maria Carlene Leal.
4. Carlos Leal Filho.
5. Maria da Silva Leal.
Qn 4.4.1.3.4.4 – Pedro Carlos Leal. Nasceu em São Mateus a 29.6.1882. Casou duas
vezes. A primeira a 4.5.1907 com Radigunda Pinto Bandeira. Com 5 filhos. A segunda
1001
Qr 4.4.1.3.5 –Clara da Silva Pereira da Costa Leal.Faleceu com 31 anos. Casou com
Carlos Antônio Pereira e Silva. Carlos, viúvo, passou a segundas núpcias com a
cunhada Maria da Silva Pereira da Costa Leal, Qr 4.4.1.3.3, com a qual deixou mais 4
filhos.
“Clara nasceu no sítio Diretos a 7.3.1842 e foi batizada pelo reverendo Joaquim
Domingos Carneiro sendo padrinhos meus manos João Gualberto da Silva Belfort e D.
Zeferina da Silva Pereira e Alencar.”
Clara faleceu de parto, com 31 anos, a 7.12.1873, deixando 6 filhos:
1. Maria, nasceu a 27.9.1863.
2. José, nasceu a 23.11.1864.
3. Joana, nasceu a 31.1.1866.
4. Manoel, nasceu a 14.5.1867.
5. Cândida, nasceu a 4.7.1872.
6. Clara, nasceu a 7.12.1873.
Qn 4.4.1.3.5.2 – José Carlos Leal. Major José Carlos. Nasceu a 23.11.1864. Vereador
1002
em Jucás em 1898. Casou 4 vezes. A primeira com Trindade. A segunda com Júlia. E
a quarta com Olímpia.
Filhos com Heroina (Terceira esposa ?) (5):
1. Dermival.
2. Dermeville.
3. Raimunda, Mundinha.
4. Clara, Clarinha.
5. Júlia, Julica.
Filhos com Olímpia (2):
6. Dolores
7. Delamare
Qr 4.4.1.3.6 –“Ignacio nasceu no sítio Direitos a 23.8.1843 e foi batizado tendo por
padrinhos meus manos Gregório Thaumaturgo da Silva Pereira e D. Zeferina da Silva
Pereira e Alencar. Já falecido em 1877, sem descendentes”.
Qr 4.4.1.3.7 –“Glória nasceu no sítio Direitos e foi batizada no sítio Canastras pelo
reverendo Manoel Antônio de Lemos Braga, sendo padrinhos meu cunhado Ignacio
Gonçalves de Loyola e minha mana D. Gertrudes da Silva Pereira e Alencar”.
Qr 4.4.1.3.8 –“Cândida nasceu no sítio Direitos a ... e foi batizada pelo reverendo
Felippe Benicio de Moura sendo padrinhos o major João Bastos de Oliveira e minha
mana D. Ana da Silva Pereira”.
primeira esposa. A terceira com Maria Carlota Pereira da Silva, falecida em 1903, irmã
da primeira e da quarta esposa, filhas de João Carlos da Silva Pereira e Joana Delfina
da Silva Pereira de Loiola, Qr 4.4.4.3.1.
Relata Adauto Alencar (157-158): “por falecimento de Maria da Silva Pereira
[a terceira esposa], propôs casamento a outra cunhada, Aurora Carlota Pereira da Silva,
que era surda e muda, mas se comunicava bem por sinais. Disse para Manoel da Silva
Pereira da Costa Leal que ele já havia matado três irmãs suas, mas ela ele não ia matar
e apontando o dedo para o chão queria dizer que fosse para o inferno. Contraiu quartas
núpcias com Maria da Silva Bastos Leal, falecida a 22.1.1924.
Com 3 filhos do primeiro, 3 do segundo, 2 do terceiro e e 5 do quarto.
Filhos do primeiro casamento (3):
1. João Silva Leal, General Leal.
2. Israel da Silva Leal.
3. Manoel da Silva Leal, Doca.
Filhos do segundo casamento (3):
4. Heroina da Silva Leal.
5. Angelita da Silva Leal.
6. Ignacio Oriel da Silva Leal.
Filhos do terceiro casamento (2):
7. Cícero Mário da Silva Leal, Mario Leal. Coronel Mário da Silva Leal.
8. Delfina Lilá da Silva Leal.
Filhos do quarto casamento (5):
9. Maria Santa Bastos Leal.
10. Maria Pey Mendonça Leal.
11. Maria Celeste Bastos Leal.
12. Manoel Moacir Bastos Leal.
13. Maria Cecém Bastos Leal.
Qn 4.4.1.3.10.2 - Israel da Silva Leal. Faleceu jovem, solteiro, sem filhos, a 10.8.1919.
Qn 4.4.1.3.10.3 - Manoel da Silva Leal, Doca. Casou com Clara Bastos Leal. Pais de
6 filhos:
1. Manoel Roseli Bastos Leal.
2. Maria Bastos Leal, Marion.
3. Francisca Ceci Leal Petrola.
1005
Sx 4.4.1.3.10.3.1 - Manoel Roseli Bastos Leal.Foi prefeito de Jucás. Casou com Maria
Aurice Mendonça Leal. Com 4 filhos:
1. Mandelma Maria Mendonça Leal.
2. Cláudia Mendonça Leal.
3. Clênio Mendonça Leal.
4. José Reginaldo Mendonça Leal.
Sx 4.4.1.3.10.3.2 - Maria Bastos Leal, Marion. Casou com Jacinto Florentino Teixeira.
Pais de 3 filhos:
1. Rita Maria Leal.
2. Manoel Silva Leal.
3. Jacinto Filho.
Sx 4.4.1.3.10.3.3 - Francisca Ceci Leal Petrola. Casou com Antônio Petrola Neto. Pais
de 7 filhos:
1. Domingos Lanes Leal Petrola. Foi prefeito de Arneiróz.
2. José Ney Leal Petrola. Foi prefeito de Arneiróz.
3. Teresa Neuma Leal Petrola.
4. Maria de Fátima Leal Petrola.
5. Antônio Petrola Leal Júnior.
6. Ione Petrola Leal.
7. Gilmário Petrola Leal.
Sx 4.4.1.3.10.3.5 - José Valdir Bastos Leal. Casou com Maria Marlene Mendonça Leal.
Pais de 5 filhos:
1006
Sx 4.4.1.3.10.3.6 - Maria da Penha Bastos Leal Feitosa. Casou com Vital Leopoldo
Feitosa. Pais de 4 filhos:
1. Vital Leopoldo Feitosa Júnior. Com 3 filhos (Mário Leal, 121).
2. Manoel Elslander Leal Feitosa. Com uma filha.
3. José Danúsio Leal Feitosa.
4. Carlos Renieri Leal Feitosa.
Qn 4.4.1.3.10.5 –Maria Angelita da Silva Leal. Casou com Leontino Pinto Bandeira.
Com 9 filhos:
1. José Leal Bandeira.
2. Públio Leal Bandeira.
3. Antônio Leal Bandeira.
4. Israel Leal Bandeira.
5. João Leal Bandeira.
6. Francisco Caubi Leal Bandeira.
7. Maria Leal Bandeira.
8. Raimunda Leal Bandeira.
9. Radigunda Leal Bandeira.
Sx 4.4.1.3.10.6.1 - José Leal Bandeira. Casou com Luzia de Mendonça Leal. Pais de:
1. Francisco Mendonça Bandeira, Francisquinho.
Sx 4.4.1.3.10.6.2 - Públio Leal Bandeira. Casou com Maria Mendonça Leal, Mariinha.
1007
Com 4 filhos:
1. Francisca Magali Mendonça Leal. Casou com Antônio Ferreira Lima. Com
3 filhos (Mário Leal, 122).
2. Angelita Maria Mendonça Leal. Casou com Orlando Martins. Com 3 filhos
(Mário Leal, 122).
3. Suenia Maria Mendonça Leal. Casou com José Oliveira Bandeira.
4. Luzia Sueli Mendonça Leal. Com 3 filhos.
Sx 4.4.1.3.10.6.3 - Antônio Leal Bandeira. Casou com Zorila Leal Bandeira. Pais de
11 filhos:
1. José Leontino Leal Bandeira.
2. Adália Leal Bandeira.
3. Manoel Leal Bandeira.
4. Maria do Carmo Leal Bandeira, Totonha.
5. Irene Leal Bandeira.
6. Oriel Leal Bandeira.
7. Antônio Leal Bandeira. Casou com Maria Leite Ferreira Leal. Com 3 filhos
(Mário Leal, 123).
8. Raimundo Leal Bandeira.
9. Francimilda Leal Bandeira.
10. Afonso Leal Bandeira.
11. Maria do Socorro Leal Bandeira.
Sx 4.4.1.3.10.6.4 - Israel Leal Bandeira. Casou com Elisa Fernandes Bandeira. Com 3
filhos:
1. Antônio Fernandes Bandeira. Casou com Nemi Bandeira. Com 4 filhos
(Mário Leal, 123).
2. Raimundo Nonato Leal Bandeira. Casou com Ana Maria Oliveira Bandeira.
Com 3 filhos (Mário Leal, 123).
3. Catarina Leal Bandeira. Casou com Paulo Sérgio Colares Vasconcelos.
Com 4 filhos (Mário Leal, 123-124).
Sx 4.4.1.3.10.6.5 - João Leal Bandeira. Casou com Francisca Oliveira Bandeira. Com
6 filhos:
1. José Oliveira Bandeira. Casou com Suenia Maria Mendonça Leal Bandeira.
Com 3 filhos (Mário Leal, 124).
1008
Sx 4.4.1.3.10.6.7 - Maria Leal Bandeira. Casou com Luiz de Carvalho Leal. Com 5
filhos:
1. Miguel Leal Neto. Casou com Maria Núbia Cavalcante. Com um filho
(Mário Leal, 126).
2. José Walmir de Carvalho Leal. Médico. Faleceu jovem.
1009
3. Luiz de Carvalho Leal Filho. Casou com Conceição Silveira Leal. Com 3
filhos (Mário Leal, 126).
4. Otônia de Carvalho Leal.
5. Maria Angelita da Silva Leal. Casou com Almiro Tavares Medeiros. Com
3 filhos (Mário Leal, 126).
Qn 4.4.1.3.10.6 - Ignacio Oriel da Silva Leal. Prefeito de Jucás, nos periodos 1936-
1937 e 1948-1951. Faleceu solteiro.
Qn 4.4.1.3.10.7 - Cícero Mário da Silva Leal, Mario Leal. Coronel Mário da Silva Leal.
Nasceu em 1897 e faleceu a 13.10.1990, com 93 anos. Prefeito de Jucás, em 1929.
Deixou em 1930, quando assumiu liderança no movimento revolucionário. Deputado
estadual em duas legislaturas, 1935-1937 e 1947-1950. Moravam no sítio Tabocas, em
Cariús. Casou a 27.6.1935 com a prima Maria Nair de Carvalho Leal, Sx ..,, filha do
coronel Miguel Leal, Não tiveram filhos.
Qn 4.4.1.3.10.11 - Maria Celeste Bastos Leal.Nasceu por volta de 1903. Casou com
Sebastião Feitosa. Com 2 filhos:
1. Manoel Wagner Nunes Leal Feitosa.
2. Antônio Nunes Leal Feitosa.
Qr 4.4.1.3.15 –“João nasceu no sítio Direitos a 23.8.1859 e foi batizado pelo reverendo
Manoel Antônio de Lemos Braga sendo padrinhos meu mano Gregório Thaumaturgo
da Silva Pereira e nossa filha D. Clara da Silva Pereira da Costa Leal. Já falecido em
1877, sem descendentes”.
Tn 4.4.1.6 – Antonia da Silva Pereira e Alencar. [ou Manoel José da Silva Pereira da
Costa Leal?
Tn 4.4.1.8 – Zeferina da Silva Pereira e Alencar. Casou com João da Silva Pereira, Tn
4.4.4.2. Joãozinho da Várzea do Açude da Lagoa da Pedra, perto de Assaré. Tinha
engenho no lugar Cajazeiras, dentro do território da Lagoa da Pedra. Com 6 filhos.
Vide.
1012
Bn 4.4.2 – José Gonçalves da Costa. Adauto Alencar não sabe se foi casado.
Bn 4.4.3 – Francisca Gonçalves da Costa. Para Adauto Alencar, casou com Manoel
Pereira Lira.
Bn 4.4.4 – Maria Izabel da Penha Alencar. Nasceu a 1788 (ou 1789) e faleceu em 1867,
com 78 anos.
<< Maria Isabel da Penha, viúva, foi sepultada em Assaré a 30.6.1867, com 78
anos >>.
Casou com seu primo Antônio da Silva Pereira, filho de Alexandre da Silva
Pereira e Ana Gonçalves da Costa (ou Ana Maria da Conceição), estes fundadores de
Assaré. Antônio da Silva Pereira já era falecido em 1845. Moradores na Lagoa da
Pedra, Assaré. Pais de 12 filhos:
1. Antônio da Silva Pereira.
2. João da Silva Pereira. Faleceu a 3.11.1898.
3. Inácio Gonçalves de Lóiola. Casou com Gertrudes da Silva Pereira e
Alencar, Tn 4.4.1.9.
4. Alexandre da Silva Pereira.
5. Delfino da Silva Pereira.
6. Joana Gonçalves da Silva Pessoa Alencar.
7. Donata Maria da Conceição.
8. Ana Gonçalves da Silva.
9. Carolina da Silva Pereira.
10. Maria da Silva Pereira. Faleceu a 8.6.1871.
11. Abigail da Silva Pereira.
12. José da Silva Pereira. Faleceu a 30.3.1893.
Tn 4.4.4.1 – Antônio da Silva Pereira. Casou duas vezes. A primeira com Maria
1014
4. Ana Maria de Jesus. Com 22 anos. Nasceu por volta de 1866. Faleceu
solteira.
Qr 4.4.4.1.2 – “João da Silva Pereira Sobrinho. Casou com Joana Maria de Jesus”.
Adauto Alencar informa 14 filhos:
1. Honório da Silva Sobrinho.
2. Francisco da Silva Sobrinho.
3. José da Silva Pereira Sobrinho.
4. Inácio, de 1860. Faleceu com 4 meses a 6.6.1860.
5. José, nasceu a12.1.1861.
6. Antônio, nasceu a28.1.1862.
7. Ana, nasceu a 5.4.1863.
8. Maria, nasceu a 29.5.1864.
9. Joana. Nasceu em 1865 e faleceu a 6.6.1869.
10. José, nasceu a 31.12.1866. Gêmeo de Delfino.
11. Delfino Goncalves da Silva. Nasceu a 31.12.1866 e faleceu afogado com
14 anos, a 1.12.1880.
12. Delfina, nasceu a 3.3.1867.
13. Honório, nasceu a 24.4.1870.
14. Gregório. Faleceu criança a 6.4.1872.
Após esta relação, Adauto Alencar apresenta uma relação de filhos, sem
esclarecer a filiação, com idades de 1892:
1. Maria Madalena de Jesus, 27 anos em 1892 [n. 1865].
2. Honório Gonçalves da Silva, morador nos Anjinhos.
3. Antônio Gonçalves da Silva, 19 anos [n. 1873].
4. Joana Gonçalves da Silva, 17 anos [n. 1875].
5. José Gonçalves da Silva, 15 anos [n. 1877].
6. Francisco Gonçalves da Silva, 14 anos [n. 1878].
Pode ser que sejam filhos do casal acima, a Maria a oitava filha; Honório, o
13o., de 1870; e os quatro mais novos não incluidos na relação acima.
Qn 4.4.4.1.10.2 – “João Gonçalves da Silva Pereira. Casou duas vezes. A primeira com
Ana Gonçalves de Alencar, Lizinha, filha de Delfino da Silva Pereira, Nuca, da Serra
de Santana, Tn 4.4.4.5, e Francisca Tereza de Jesus, com um único filho, Antônio
Valdez. A segunda com Maria Alexandrina de Alencar, Neném, filha de João
Alexandrino de Alencar, Qr 4.4.4.4.10 e Ana Gonçalves da Silva, com 5 filhos.
Filho de João e Lizinha:
1. Antônio Valdez Pereira. Nasceu a 4.1.1906. Casou duas vezes. A primeira
com Maria Conceição Bantim, filha de José Procópio de Alencar e Maria
Rita Bantim, com um único filho, José Valdez Bantim. A segunda vez com
Valdenora Brandão, filha de José Brandão e Maria Brandão. Com 5 filhos.
Filho de Antônio e Maria da Conceição:
1. José Valdez Bantim.
Filhos de Antônio e Valdenora (5):
2. Francisca Valquiria Valdez.
3. José Valdez Brandão.
4. Flávio. Falecido.
5. Maria Elizabeth Brandão.
6. Maria Socorro Brandão.
Filhos de João e Maria Alexandrina (5):
2. Valdo Gonçalves de Alencar. Faleceu a 8.4.1998. Casou com Terezinha
Gonçalves da Silva, filha de Silvino Alexandrino da Silva e Lêzinha
1020
Gonçalves da Silva.
3. João Gonçalves de Alencar. Funcionário do Banco do Brasil. Casou com
Dalva Pinheiro de Alencar. Sem filhos.
4. Joaquim Gonçalves de Alencar. Casou com Antonia Gonçalves da Silva,
filha de João Gonçalves da Silva e Maria Batista da Silva.
5. Maria Gonçalves de Alencar. Casou com Joaquim Gonçalves de Alencar,
filho de João Gonçalves da Silva.
6. Teresa Gonçalves de Alencar. Casou com seu parente Josee Liberato.
Qn 4.4.4.1.10.3 – Antônio da Silva Pereira. Casou com Maria Liberata. Pais de:
1. Raimundo Gonçalves da Silva.
2. Maria Gonçalves da Silva.
3. Ana Gonçalves da Silva.
1. Maria Gonçalves.
2. Antonia Gonçalves.
3. Raimundo Gonçalves da Silva, apelidado de Vermelhinho. Conhecido
jóquei no Rio de Janeiro..
4. Cícero Gonçalves, Cícero de Piripiri.
5. Vicente Gonçalves.
6. Rodegundes Gonçalves.
7. José Gonçalves.
8. Pedrina Gonçalves.
9. Jesus. Casou com José Abreu.
Qn 4.4.4.2.2.1 – Maria Betina da Silva. Nasceu em 1884. Morava com sua irmã
Francisca Betina da Silva e seu cunhado José da Silva Pereira. Ficando este viúvo,
casaram já com idade avançada. Não tiveram filhos.
Qn 4.4.4.2.2.2 – Antônio João da Silva. Nasceu em 1886. Casou com sua parente
Francisca Paz da Silva, filha de Gualberto da Silva Pereira e Maria Madalena da Silva.
Pais de 7 filhos informados por Adauto Alencar:
1. Antonia Betina da Silva ou Antonia Betina de Castro e Silva. Nasceu em
1919 e faleceu a 3.10.1949, em Assaré. Professora, diplomada no Crato em
1940. Casou em 1946 em Santana do Cariri com João Murilo Brilhante,
nascido a 3.6.1921, filho de Antônio Paz de Castro Marôpo, Totó, e Antonia
Brilhante de Castro. Tiveram 3 filhos; dois faleceram em tenra idade e o
terceiro faleceu juntamente com a mãe.
2. Maria Lica de Castro e Silva, Liquinha. Casou com Francisco deAssis
Pereira, falecido em desastre de caminhão. Moraram em Nova Olinda. Sem
filhos.
3. Antônio. Faleceu solteiro no Amazonas.
4. Lulu.
5. Maria.
6. Neném. Casou com Raimundo Marôpo.
7. Maria Madalena de Castro e Silva. Solteira.
segundas núpcias com sua cunhada Maria Betina da Silva, Qn 4.4.4.2.2.1, que há anos
morava com a irmã e o cunhado. Ambos já em adiantada idade. Sem filhos.
Filhos de Pereirinha e Francisca Betina (11):
1. Aluizio Epitácio Pereira. Nasceu a 14.12.1908. Estudou no seminário do
Crato. Professor de português e literatura. Casou a primeira vez com Odete
Fernandes, com 7 filhos. Casou em segundas núpcias, com filhos.
Filhos de Aluizio e Odete (7):
1. Haroldo Fernandes Epitácio.
2. Elmano Fernandes Epitácio.
3. Luís Fernandes Epitácio.
4. Lúcio Fernandes Epitácio.
5. Osanã Fernandes Epitácio.
6. José Fernandes Epitácio.
7. Francisco Fernandes Epitácio.
2. Tasso, nascido a 14.7.1910 e falecido com 10 meses.
3. Lineu, nascido a 25.6.1912 e falecido com 6 meses.
4. Leide, nascida a 2.10.1913 e falecida a 13.10.1914.
5. Domingos Epitácio Pereira, Dudu. Nasceu a 2.7.1916. Professor de latim.
Em 1935 era tabelião em Assaré. Faleceu solteiro, sem filhos em Niterói,
RJ.
6. José Epitácio Pereira, Cazuzinha. Nasceu a 25.6.1917. Professor de francês
e funcionário do Banco do Brasil. Tocava muito bem clarinete, Casou e
deixou filhos.
7. Francisca, nascida a 22.1.1923 e falecida com 13 dias.
8. Antônio Levy Epitácio Pereira. Nasceu a 15.1.1924. Inspetor do Banco do
Brasil. Casou com Josefa Rodrigues, nascida a 27.5.1921, em São Miguel,
Rio Grande do Norte. Com 4 filhos:
1. Francisco Antônio Ampére Rodrigues Epitácio Pereira. Nasceu no
Crato a 26.6.1952. Casou com Evanise Silva, da Bahia. Com 2 filhos:
1. Igor Silva Epitácio Pereira. Nasceu em Salvador a 3.12.1990.
2. Ingrid Silva Epitácio Pereira. Nasceu em Salvador a 15.12.1992.
2. Ana Nery Rodrigues Epitácio Pereira. Nasceu no Crato a 2.8.1953.
Casada, com 2 filhos:
1. Ludmila Epitácio Pereira Miyazato.Nasceu em São Paulo a
1024
26.6.1979.
2. Larissa Epitácio Pereira Miyazato. Nasceu em São Paulo a
26.2.1981.
3. Tereza Cristina Rodrigues Epitácio Pereira. Nasceu em Iguatu a
8.8.1956.
4. Verônica Maria Rodrigues Epitácio Pereira. Nasceu em Iguatu a
29.8.1957. Casada, com 3 filhos:
1. Mariano Cravo Teixeira Neto. Nasceu no Recife a 26.6.1978.
2. Victor Epitácio Pereira Cravo. Nasceu no Recife a 29.5.1982.
3. Camila Epitácio Cravo Teixeira. Nasceu no Recife a 14.8.1985.
9. Lisandro, nascido a 23.10.1925 e falecido com 2 anos.
10. Maria, nascida a 22.10.1926 e falecida com poucos meses.
11. Antonia Zila. Nasceu a 23.12.1929. Faleceu solteira, sem filhos.
Qr 4.4.4.2.6 – “Joana da Silva Pereira. Casou com seu cunhado Barnabé Paz de Castro
Marôpo, viúvo de sua irmã Gertrudes da Silva Pereira. Pais de 17 filhos, dos quais
sobreviveram 10:
1. João Paz de Castro Marôpo. Casou duas vezes. A primeira com Ana
Francisca de Jesus Com filhos. Casou a segunda vez com Maria Gomes e
tiveram 14 filhos.
1026
Qr 4.4.4.3.1 – Joana Delfina da Silva Pereira de Loiola. Nasceu antes de 1845. Faleceu
a 15.7.1881. Casou com João Carlos da Silva Pereira, Qr 4.4.1.0.8, nascido por volta
de 1839 e falecido a 16.10.1881, filho de Antônio Carlos da Silva Pereira, Tn 4.4.1.0,
e Quitéria Ferreira Lima. Pais de 10 filhos informados por Adauto Alencar:
1. João Carlos da Silva Pereira, João Carlos de Arneirós. Casou com sua
parente Ana, Dondón. Moraram em Arneirós.
2. João Carlos da Silva Pereira, João Carlos da Soledade. Morou em Soledade,
Ceará.
3. Carlos da Silva Pereira. Faleceu solteiro.
4. Antônio Carlos da Silva Pereira. Casou com Cândida Leal, Qn 4.4.1.3.1.12,
filha de José Carlos da Silva Pereira da Costa Leal, Leal das Canastras, Qr
4.4.1.3.1 e Maria da Silva Pereira, Dona Maricota. Com 4 filhos. Vide.
5. Amaro da Silva Pereira.
6. Delfina Carlota Pereira e Silva. Casou com seu primo Manoel da Silva
Pereira da Costa Leal, Né do Canto, Qr 4.4.1.3.10, da fazenda Canto Alegre,
tendo este casado 4 vezes, sendo Delfinaa primeira esposa. Adauto Alencar
e Mário Leal informam 3 filhos:
1. João da Silva Pereira, João Manoel. General Leal, Qn 4.4.1.3.10.1.
Casou com Odete. Com 5 filhos. Vide.
2. Manoel da Silva Pereira Leal. [Qn 4.4.1.3.10.3] Casou com Clara
Bastos. Com 6 filhos. Vide.
1028
Qr 4.4.4.3.5 – Ignacio da Silva Pereira de Loiola, Naná. Faleceu a 8.4.1899. Casou com
Joana Alexandrina de Alencar, Qr 4.4.4.4.4, filha de Alexandre da Silva Pereira, Tn
4.4.4.4 e Alexandrina Benigna de Alencar, Tn 3.2.4.2. Joana faleceu a 7.9.1893. Pais
1031
de 7 filhos:
1. Dinácio de Loiola Alencar, Loiola.
2. Alexandrina Benigna de Alencar. Nasceu por volta de 1880.
3. Afonso Loiola de Alencar. Nasceu por volta de 1885.
4. Maria Loiola de Alencar, Lia.
5. Maria Odorina de Alencar, de 1888.
6. Antônio de Loiola Alencar. Nasceu por volta de 1882.
7. Joana Carmosina de Loiola Alencar. Nasceu por volta de 1887.
Qn 4.4.4.3.5.4 – Maria Loiola de Alencar, Lia. Casou com João Almino de Alencar.
Pais de 10 filhos:
Filhos de João Almino e Maria Loiola (10):
1. José Loiola de Alencar, Zezito. Nasceu a 6.7.1904. Prefeito de Araripe.
Casou com Antonia Albuquerque Alencar. Com 9 filhos.
2. Almino Loiola de Alencar. Nasceu a 1.1.1906. Casou com Elza Figueredo
1032
Qn 4.4.4.3.5.7 – Joana Carmosina de Loiola Alencar. Nasceu por volta de 1887. Casou
com Alexandre Alexandrino de Alencar Filho, falecido em Brejinhos a 19.7.1939, filho
do coronel Alexandre Alexandrino de Alencar, Qr 4.4.4.4.8 e Leonila Onofre de Faria
Alencar, [Qr 1.1.1.1.1, do tronco 2]. Pais de 10 filhos:
1. Leonila Loiola de Alencar. Nasceu em Araripe em 9.1904. Casou com
Antônio Alves da Silva. Sem filhos.
2. Inácio de Loiola Alencar. Casou com a prima Alicrides Gualter de Alencar.
3. Francisco Alexandrinho de Alencar. [nasceu em Araripe a 5.4.1910 e
faleceu a 3.6.1931, solteiro].
4. Maria Idelzuite de Loiola Alencar. [Maria Ildetrudes de Alencar, nasceu em
Araripe a 31.5.1913. Solteira].
5. Antônio de Loiola Alencar Sobrinho. [nasceu em Araripe a 18.1.1914 e
faleceu a 8.4.1952, solteiro].
6. Maria Hilda de Alencar. Nasceu em Araripe a 3.5.1918 e faleceu a
17.4.1992.
1034
Qn 4.4.4.3.6.5 – Luzia Serva de Maria. Casou com Raimundo José de Maria e Silva,
Qn 4.4.4.12.3. Vide.
1035
Qr 4.4.4.4.7 - Maria Alexandrina de Castro Alencar, Tia Liquinha. Casou em 1873 com
Vicente Pereira de Castro Alencar, Qr …, falecido em 1914, filho de Antônio Pereira
de Castro e Ana Maria de Alencar, Tn 3.2.4.x. Pais de 7 filhos, afirmando Adauto
Alencar “nasceram 7 filhos, sobrevivendo apenas 2. Além dos 2 primeiros relacionados
por Adauto e outros, encontrei registro de casamento de um terceiro filho:
1. Clotilde Nunes de Castro. “Mãe de Felinto Nunes de Castro Alencar, o
popular Carnera, músico no Recife, autor de muitos frevos”. Segundo
Adauto Alencar, foi casada e teve apenas um filho, o acima citado.
2. Vicentina de Castro Alencar. Segunda esposa do tio João Alexandrino de
Alencar, Qr 4.4.4.4.10. Vide.
3. << Alexandrina Benigna de Castro Alencar, 27 anos, filha de Vicente
Pereira de Castro Alencar e Maria Alexandrina d’Alencar, casou a
21.2.1905 na Barbalha com Antônio Aristóteles de Castro Alencar, 22 anos,
filho de Francisco Aristóteles de Alencar e Joana Jesuina d’Alencar, sendo
testemunhas José Coelho de Sá Barreto, 45 anos, e Raimundo Coelho
d’Alencar, 24 anos, casado, agricultor >>.
Qn 4.4.4.4.9.1 - José Almino de Alencar e Silva. Casou com Maria Benigna Arraes de
Alencar, Qn 4.4.4.4.13.3. Vide.
Qn 4.4.4.4.9.2 - João Almino de Alencar. Casou duas vezes. A primeira com Maria
Loiola de Alencar, Qn 4.4.4.3.5.4. Com 10 filhos. A segunda com Maria da Silva
Alencar. Com 11 filhos. Teve mais uma filha. Em total, 22 filhos.
Filhos de João Almino e Maria Loiola (10):
1. José Loiola de Alencar, Zezito. Nasceu a 6.7.1904. Prefeito de Araripe.
Casou com Antonia Albuquerque Alencar. Com 9 filhos.
2. Almino Loiola de Alencar (Araripe). Nasceu a 1.1.1906. Casou com Elza
Figueredo de Alencar. Com 4 filhos.
3. Gilberto Loiola de Alencar. Nasceu a 14.8.1911 e faleceu no Juazeiro do
Norte a 2.4.1982. Casou a 10.3.1843 com Helena Valdez Alencar. Com 6
filhos.
4. Antônio Almino Sobrinho. Nasceu a 17.9.1912. Casou com Lindaura da
Silva Alencar. Com 4 filhos.
5. Maria Loiola de Alencar Filha. Nasceu a 25.7.1916. Casou com Moacir
Salatiel de Alencar. Com 7 filhos.
6. Emidio Loiola de Alencar. Nasceu a 3.4.1919. Casou com Zuleide de
Alencar. Com 2 filhos.
7. Raul Loiola de Alencar. Nasceu a 20.4.1921. Casou com Terezinha
Gadelha Arraes de Alencar. Com 3 filhos.
8. Ana Loiola de Alencar. Nasceu a 24.2.1923. Casou com José Salatiel de
Alencar. Com 3 filhos.
1043
Qr 4.4.4.4.10 - João Alexandrino de Alencar. Casou duas vezes. A primeira com sua
prima legitima Ana Pereira da Silva ou Ana Maria da Conceição. Viúvo em 1891.
Casou a segunda vez com a sobrinha Vicentina Costa Alencar, Qn 4.4.4.4.7.2, filha de
Maria Alexandrina de Castro Alencar, Qr 4.4.4.4.7 e Vicente Pereira de Castro
Alencar, Qr 3.2.x.z.. Segundo Adauto Alencar houve 8 filhos das primeiras núpcias,
dos quais só identificou 4. Das segundas núpcias “deixaram filhos”, não relacionados
por Adauto Alencar (101-102).
Das primeiras núpcias:
1. Antônio. Nasceu a 12.8.1880 e faleeu com um mês e 25 dias.
2. Silvino Alexandrino de Alencar. Casou com Maria Pereira da Silva, filha
de João Gonçalves da Silva e Joana Gonçalves da Silva.
3. Maria. Nasceu a 3.9.1889.
4. Alexandrina. Nasceu a 8.11.1890.
com Dalca.
2. Ivone. Casou com Valdir Ximenes. Moraram no Recife. Com filhos.
3. José Almino. Funcionário do Banco do Brasil.
Qr 4.4.4.5.1 –Maria Delfina da Silva. Nasceu em 1850. Casou com Manoel Gonçalves
da Silva, Qr 4.4.4.1.10, nascido por volta de 1845, filho de José Gonçalves da Silva,
Zezinho do Pelado, e de Ana Gonçalves da Silva. Adauto Alencar informa 5 filhos.
Vide.
Mas há dúvida no registro, uma vez que Adauto, na p. 47, dá Manoel Gonçalves
da Silva, casado com Maria Delfina da Silva, filho de Antonio da Silva Pereira, Tn
4.4.4.1, e de Maria Gonçalves da Silva, sendo esta filha de José Gonçalves da Silva,
Zezinho do Pelado, e de Ana Gonçalves da Silva. Na p. 114 os pais seriam os avós. Na
p. 49 relaciona 6 filhos:
1. Pedro Gonçalves da Silva.
2. João Gonçalves da Silva Pereira.
3. Antônio da Silva Pereira.
4. José Gonçalves da Silva.
5. Alexandre Gonçalves da Silva.
6. Joaquim Gonçalves da Silva.
Coloco aqui Francisca Paes de Castro, mas nem o nome nem a idade são
compativeis com esta inserção. Acho que há equivoco, pois Francisca Paes de Castro
não pode ser filha deste casal acima. Francisca Paes de Castro para ter filho nascido
em 1870 deveria ser nascida por volta de 1850, mesma data de nascimento da sua
suposta mãe.
Qn 4.4.4.5.1.1 – Francisca Paes de Castro. Faleceu viúva no Piri-piri a 18.9.1916.
Casou com Vicente Patricio Gonçalves de Alencar, nascido em 1849 e falecido no Peri-
peri com 56 anos, de lesão cardíaca, a 1.11.1905. Adauto Alencar informa 6 filhos:
1049
Qn 4.4.4.5.1.2 – Luzia Gonçalves da Silva. Casou com João da Silva Tajujá, filho de
David Alves Pereira e Alexandrina de Jesus.
Qr 4.4.4.5.3 – Joana da Silva Pereira, Dondon. Nasceu por volta de 1854. Casou com
Antônio Paulino da Silva. Adauto Alencar relaciona um único filho:
1. Antônio Paulino da Silva. Com 11 filhos.
Qr 4.4.4.5.4 – João da Silva Pereira. Nasceu por volta de 1858. Faleceu solteiro, com
23 anos.
Tn 4.4.4.6 – Joana Gonçalves da Silva Perreira Alencar. Casou duas vezes. A primeira
com seu primo Ignacio Gonçalves da Costa e Alencar, Tn 4.4.1.1, filho do capitão João
da Silva Pereira e Joana Gonçalves da Costa e Alencar, Bn 4.4.1. Adauto Alencar
informa que tiveram 15 filhos. Joana, viúva, passou a segundas núpcias com seu
cunhado capitão Domingos Pereira da Silva; não tiveram filhos.
Adauto Alencar informa terem tido 15 filhos, mas só relaciona um:
1. Maria da Silva Pereora.
Qr 4.4.4.6.1 – Maria da Silva Pereira. Casou com seu primo legitimo Antônio Carlos
da Silva Pereira, filho de Carlos da Silva Pereira e Quitéria Ferreira Lima. Pais de:
1. Maria Izabel da Silva Pereira. Nasceu em 1864 e faleceu em 1935. Dona da
Cercada, na região serrana de Assaré. Casou com José Barbosa Vieira da
Silva. Com 5 filhos:
1. Francisca Leticia Vieira da Silva. Casou com João da Silva Leal, filho de
Manoel da Silva Pereira Leal, Né do Canto, Qr 4.4.1.3.10. Uma única filha.
[não corresponde ao informado por Mário Leal].
2. Joana da Silva Pereira. Faleceu solteira.
3. Inácio Vieira da Silva. Faleceu solteiro.
4. João Inácio Vieira da Silva. Faleceu solteiro.
5. José Vieira da Silva. Casou com a prima Argentina, com 6 filhos.
Tn 4.4.4.8 – Ana Gonçalves da Silva. Casou com seu parente José Gonçalves da Silva,
Zezinho do Pelado. Pais de 11 filhos:
1. Donata Gonçalves da Silva, de 1836.
2. Francisca da Silva Pereira, de 1838.
3. João Gonçalves da Silva, de 1840.
4. Manoel Gonçalves da Silva, de 1845.
5. Joana Gonçalves da Silva, de 1847.
6. Maria Gonçalves da Silva.
7. Alexandrina Benigna de Alencar.
8. Izabel Gonçalves da Silva.
9. Gertrudes Gonçalves da Silva.
10. Antonia Gonçalves da Silva Pereira, de 1853.
11. Belchior Gonçalves da Silva.
Qr 4.4.4.8.2 – Francisca da Silva Pereira. Nasceu por volta de 1838. Casou com
Manoel da Silva Pereira. Adauto Alencar relaciona 4 filhos:
1. José Gonçalves da Silva Pereira. Morador na Cachoeira.
2. Joana Maria Francisca de Jesus. Casou com João Gonçalves da Silva.
Moradores no Pelado.
3. Ana Maria de Jesus. Nasceu por volta de 1866. Residia no Pelado.
4. Maria Madalena de Jesus. Casou com João Gualberto da Silva Pereira, Qr
4.4.4.2.2. Vide. Pais de:
1. Maria. Nascida em 1884.
2. Antônio João da Silva.
3. Francisca Betina da Silva.
Qr 4.4.4.8.3 – João Gonçalves da Silva, João Perna. Nasceu por volta de 1840. Casou
com sua prima Joana. Com 7 filhos:
1. Joana. Casou com Antônio Macário.
1054
2. Maria.
3. Delfina.
4. Raimunda.
5. Antonia. Casou com João Patricio.
6. Germana. Casou com João Pedralina.
7. Evangelista. Casou na família Patricio.
Filha natural de João Gonçalves da Silva.
8. Joana de Goés. Morava em Assaré.
Qr 4.4.4.8.4 – Manoel Gonçalves da Silva.Nasceu por volta de 1845. Casou com Maria
Delfina da Silva, Qr 4.4.4.5.1, nascida por volta de 1850, filha de Delfino da Silva
Pereira, Nuca da Serra de Santana, Tn 4.4.4.5, e de Francisca Tereza de Jesus. Adauto
Alencar relaciona filhos 6 filhos:
1. Raimundo Gonçalves da Silva,. Nasceu por volta de 1870 e faleceu viúvo
a 1.1.1935. Casou com Arcangela Maria de Jesus, filha de Vicente
Gonçalves de Alencar e Francisca Paes de Castro. Com 6 filhos (AA, 114-
118).
2. Pedro Gonçalves da Silva. Casou com Maria Pereira da Silva, filha de
Joaquim Gonçalves da Silva e Tereza Maria de Jesus. Vide.
3. Luzia Gonçalves da Silva. Casou com João da Silva Tajujá, filho de David
Alves Bezerra Tajujá e Maria Tereza de Jesus. Vide.
4. Antonia Gonçalves da Silva. Casou com Antônio Sampaio.
5. João Gonçalves da Silva. Casou com Maria das Dores. Pais de:
1. Francisco Gonçalves da Silva. Casou duas vezes. A primeira com Maria
e a segunda com Tereza.
2. Antonia Gonçalves da Silva. Casou com Francisco Paulino da Silva.
3. Audizio Gonçalves da Silva. Casou com Maria.
4. Maria Gonçalves da Silva. Solteira.
Qr 4.4.4.8.5 – Joana Gonçalves da Silva. Nasceu por volta de 1847. Casou com
Antônio Fernandes de Souza. Moraram no lugarejo Bairro Vila, distrito de São Miguel,
Ceará.
1055
Qr 4.4.4.8.8 – Izabel Gonçalves da Silva. Casou com João da Silva Pereira Sobrinho,
Qr 4.4.4.1.1, filho de Antônio da Silva Pereira, Antunino da Cachoeira, Tn 4.4.4.1, e
Maria Madalena de Jesus. Vide Qr 4.4.4.1.1, para divergências com os dados abaixo.
Adauto Alencar relaciona 6 filhos (p. 126-128):
1. Ana Gonçalves da Silva. Nasceu em 1866. Casou com José Severo da Silva,
Severo da Cachoeira. Com um filho relacionado por Adauto Alencar:
1. Antônio Severo da Silva. Nasceu em 1885 e faleceu a 22.10.1976.
Casou com Maria Izabel da Luz, nascida em 1872 e faleceu a 7.10.1948,
com 76 anos. Maria Izabel da Luz, filha de Cândido Alves de Mesquita
e Maria Alves da Cruz, estando Maria Izabel em seu terceiro e último
casamento. Com uma única filha, Ana Severo da Silva Freire, nascida
a 13.2.1910. Casou e teve 10 filhos (AA, 127).
2. Honório Gonçalves da Silva. Morador nos Anjinhos.
3. Antônio Gonçalves da Silva. Nasceu por volta de 1875. [com 19 anos em
1892].
4. Joana Gonçalves da Silva. Casou com Raimundo Pereira da Silva. Morador
no Pelado. [com 17 anos em 1892].
5. José Gonçalves da Silva. Nasceu por volta de 1877. [com 15 anos em 1892].
6. Francisco Gonçalves da Silva. Nasceu por volta de 1878. Morador no
Pelado. [com 14 anos em 1892].
Tn 4.4.4.9 – Carolina da Silva Pereira. “Conhecida por Viuvinha, por certo porque
ficou viúva muito nova. Casou duas vezes. A primeira com Joaquim Vadiano, e tiveram
uma filha. A segunda com Antônio Paulino da Silva, nascido por volta de 1824 e
falecido com 58 anos a 20.5.1882. Carolina morava com seu marido no município de
Assaré, no lugar Coberto, na grande seca de 1877, e foram embora para o estado do
Piauí no lugar chamado São Julião, e nunca mais coltaram.
Filhos de Carolina e Antônio Paulino:
1. Joana, nascida a 18.5.1853.
1057
Qr 4.4.4.12.3 – Raimundo José de Maria e Silva. Casou duas vezes. A primeira com
Gertrudes Serva de Maria, irmã do major Neco, que faleceu de parto a 6.5.1892. A
segunda com Luzia Serva de Maria, nascida em 1877 e falecida a 25.1.1904, com 27
anos, sendo a segunda esposa sobrinha da primeira, filha de Manoel Pereira da Silva,
major Neco, e Gertrudes Pereira da Silva, Qr 4.4.4.3.5. Informa Adauto Alencar que
Raimundo foi grande empreendedor, migrando para o Amazonas onde “explorou
seringal e colaborou com Plácido de Castro, na tomada do Acre da Bolivia”. Migrando
após casado em segundas núpcias, Luzia “faleceu a bordo quando viajavam de Manaus
para o rio Purus, ainda em águas do Solimões”, sendo sepultada no lugar Porto Boa
Vista, nas margens do rio.
Das primeiras núpcias nasceram … filhos (há alguma confusão na digitação
dessa parte no livro de Adauto Alencar):
1. José Raimundo de Maria e Silva, Zezé de Maria. Nasceu a 13.7.1884 e
faleceu no Rio de Janeiro a 20.8.1976. Foi para o Amazonas com seu pai,
embarcando em Fortaleza a 21.4.1897 e lá permaneceu até 1911. Casou em
Assaré a 16.9.1911 com sua prima Maria Izabel da Penha, Qn 4.4.4.3.6.x,
filha de Manoel Pereira da Silva, major Neco, e Gertrudes da Silva Pereira,
Qr 4.4.4.3.6. Com filhos, entre os quais o coronel do Exército Climério
Pereira da Silva, nascido em Assaré em 1912.
2. Antônio Raimundo de Maria e Silva. Casou com Antonia Pereira de
Alencar. Com 3 filhos (Adauto Alencar, 133-134).
3. Epaminondas Pereira e Silva. Faleceu atropelado no Rio de Janeiro,
solteiro, sem filhos.
1060
Dados de Assaré:
Tn 4.4.6.1 – Mariana Custódia do Sacramento. Casou em 1847 em Assaré com Pedro
Gonçalves de Alencar.
1. << A 21.7.1847 no sítio de Ribeiro casam Pedro Gonçalves de Alencar, viúvo, e
Mariana Custódia do Sacramento, filha de Joaquim Gonçalves Cururú e Lourença
Maria de Jesus, sendo testemunhas Luís Moreira e Manoel Clementino >>.
Adauto Alencar (45) informa 3 filhos:
1. José, nascido a 12.10.1852, sendo padrinhos Ignacio Gonçalves de Loiola
e Antonia da Silva Pereira [bisavós de Adauto Alencar].
2. Liberata, nascida a 20.6.1867.
3. Ana, nascida a 25.1.1869.
Tn 4.4.6.2 – Fortunata Maria do Espirito Santo. Casou em 1847 em Assaré com Manoel
de Hollanda Cavalcante.
2. <<A 31.7.1847 no sítio de Ribeiro casam Manoel de Hollanda Cavalcante, filho
de José Severo de Hollanda e Maria Barboza Moreira, com Fortunata Maria do
Espirito Santo, filha de Joaquim Gonçalves Cururú e Lourença Maria de Jesus
>>.
Creio proceda deste ramo (Adauto Alencar informa o sétimo filho, “era do sexo
masculino, mas a página dos autos do inventário está rasgada”):
Bn4.4.7 – Capitão Nicomedio Gonçalves da Costa. Em 1815 são padrinhos, no Crato,
Nicomedio de Alenquer e Antonia Baptista. Padrinhos em 1818, no Crato, Nicomedes
Gonçalves da Costa e Joaquina de Jesus Baptista, moradores no engenho (? Mariumbi).
Padrinhos em 1825, no Crato, Nicomedio Gonçalves Costa e sua mulher Joaquina de
Jesus Baptista. Testemunhas em 1828, Nicomedio Gonçalves da Costa e Adriano Pinto
Nogueira. Testemunhas em 1829, Nicomedio Gonçalves da Costa e Joaquim Ferreira
Lima. Em 1829 casam escravos de Nicomedio Gonçalves da Costa. Padrinhos em
1829, o capitão Nicomedio Gonçalves da Costa e Rosa Fidelis de Sena. Padrinhos em
1829, no Crato, o capitão Nicomedes Gonçalves Costa e Joaquina de Jesus Baptista,
de Rosa, filha de Joaquim Ferreira Lima e Luisa Maria, nascida a 19.5.1829, no Crato.
Testemunhas em 1830, Nicomedio Gonçalves da Costa e Marcos Cordeiro de Oliveira.
Testemunhas em 1830, Nicomedio Gonçalves da Costa e Joaquim Ferreira Lima.
Testemunhas em 1832, Nicomedio Gonçalves de Alencar e Francisco José de
1063
nasceu a 5.10.1842 e foi batizado na matriz do Crato a 30.10 sendo padrinhos Antônio
Ferreira Lima e Joaquina de Jesus Baptista >>.
N 5.1 – João Lopes Caminha (2o). Natural do Exu. Casou com sua parente Maria da
Apresentação ou Maria da Visitação de Jesus [? N3.6], natural de Pombal.
<< A 9.2.1798 na matriz de Missão Velha casam Joam Lopes Caminha
(anotado ao lado, mais recente, José Lopes Caminha, creio que leitura errada), filho
1066
Bn 5.1.1 – Teresa Prudência de Jesus. Teresa, filha de João Lopes Caminha e Maria
da Visitação de Jesus, moradores na Serra do Farias, casa a 15.10.1827, às 4 horas da
tarde no Coité, com [seu primo] João Lopes Pereira, Bn 5.2.1, filho de Manoel do
Bonfim e Joana Lopes, N 5.2, falecida, dispensados no 2o grau de consaguinidade.
Um casamento entre primos legítimos. Não localizei descendentes. Vide.
Bn 5.1.3 – João Lopes Caminha Júnior. Casou Joaquina Saraiva de Jesus, filha de
Lourenço Saraiva da Silva. Lourenço Saraiva da Silva aparece como morador no
Crato, no inicio do século XIX; uma de suas filhas nasceu em 1795. Um dos nove
herdeiros de Lourenço Saraiva da Silva é Brígida Pereira Luna, mostrando a relação
próxima destes descendentes de Jerônima F5 com os de Maria José F8.Os filhos de
Lourenço Saraiva da Silva localizam-se principalmente na Serra do Farias.
Joaquina nasceu cerca de 1817 e faleceu a25.6.1867, com 50 anos [mas esta
idade é pouco provável, caso seja confirmado ter um filho nascido em 1824; seria
então 60 anos e nascida cerca de 1807?].
Em 1834 casa escravo de João Lopes Caminha Júnior, sendo padrinhos Antônio
Lopes do Bonfim [Bn 5.1.2] e Jerônima Lopes Caminha [??].Joaquina nasceu em
1807, e deve ter casado por volta de 1823, com filhos nascidos talvez entre 1824 e
1835. Pais de 5 filhos [identificados no inventário ......]:
1. Romão Saraiva Caminha
2. Raimundo Saraiva Caminha
3. Carlota Joaquina do Espirito Santo
4. Florência Saraiva Caminha
5. Lourenço Saraiva Caminha
1824. Casou duas vezes. A primeira com Rosa Monteiro Saraiva e a segunda com
Francelina Urçulina. Com 4 filhos do primeiro e sem filhos do segundo. Faleceu em
1890, no Exu.
Romão Saraiva Caminha é testemunha em 1856 com Valentim Duarte
Coutinho.
Casou, antes de 1858 com a prima Rosa de Castro Saraiva, nascida cerca de
1828, filha de Francisco Monteiro Saraiva e Leocádia Pereira de Castro, a qual
faleceu em 1873. Rosa havia casado em primeiras núpcias, a 5.5.1847,no sítio Coité,
com o primo David Gomes Duarte filho de Saturnino Gomes Duarte e Ana Rita do
Espirito Santo [Saraiva], em 1847. Rosa Monteiro Saraiva, casada com Romão
Caminha Saraiva, moradores no São Joaquim (Barbalha), faleceu com 45 anos, a
10.5.1873, deixando 8 filhos, sendo 3 com o primeiro marido [Antônio Duarte
Saraiva, David Duarte Saraiva e Joaquim Duarete Saraiva] e 5 com o seguinte:
1. Joana [Rosa Saraiva], de 1862.
2. Luiz, de 1863.
3. Antonia [Duarte Saraiva].
4. Leocádia, de 1865.
5. Maria, de 1870.
Qr 5.1.3.1.2 –<< Luís, filho de Romão Saraiva Caminha e Rosa Monteiro Saraiva,
moradores no São Joaquim, faleceu com um ano, a 21.7.1860 >>.
1070
Qr 5.1.3.1.3 – Joana Rosa Saraiva. Nasceu em 1862. Casou em 1880 com o primo
Antônio Raimundo Duarte.
<< Joana, filha de Romão Saraiva Caminha e Rosa Monteiro Saraiva, nasceu a
8.1.1862 e foi batizada no sítio Roncador, sendo padrinhos João Quesado Filgueira e
D. Maria Rozalina Filgueira >>.
<< Joana Rosa Saraiva, filha de Romão Saraiva Caminha e Roza Monteiro
Saraiva, casou a 23.9.1880 na Barbalha, com Antônio Raymundo Duarte, filho de
Raymundo Duarte Saraiva e Antonia Maria de Jesus, sendo testemunhas Francisco
Correia Sampaio e Cassimiro de Souza Maia >>.
Qr 5.1.3.1.4 –<< Luiz, filho de Romão Saraiva Caminha e Rosa Monteiro Saraiva,
nasceu a 14.6.1863, sendo padrinhos Rodrião de Sá Barreto e Maria Eleuteria das
Dores >>.
<< Luís Saraiva Caminha faleceu repentinamente, na Cajazeiras (Barbalha),
com 30 anos, solteiro, morador no Caldas, a 25.6.1895 >>.
Qr 5.1.3.1.6 –<< Leocádia, filha de Romão Saraiva Caminha e Rosa Monteiro Saraiva,
nasceu a 28.10.1865, sendo padrinhos Raimundo Gomes de Mattos e Francisca Martins
de Morais >>.
Qr 5.1.3.1.7 – << Maria, filha de Romão Saraiva Caminha e Rosa Saraiva, nasceu a
1.4.1870 e foi batizada a 17.4, sendo padrinhos Antônio Duarte Saraiva e Antonia das
Mercês Saraiva >>.
Maria, filha de Romão Saraiva Caminha e Rosa Monteiro saraiva, faleceu com
3 anos, a 3.6.1874, pouco menos de um mês após o falecimento da sua mãe.
2. Joaquim, de 1848.
Delfina de Freitas Bezerril deve ser dos Paes Landim, da Santa Teresa.
Possivelmente, viúva em 1855, passou a segundas núpcias com Valério Alves de
Queiroz.
<< Em 1878 falece na Barbalha Valério Alves de Queiroz, casado com Delfina
de Freitas Bizarria, com 50 anos >>.
Bn 5.1.4 – Isaac Lopes Caminha, casado com Ana Teresa de Jesus, moradores no sítio
Farias. Isaac Lopes Caminha, em 1857, é proprietário nos sítios Farias e Boa
Esperança, Barbalha, “filho (e herdeiro) de Maria da Visitação de Jesus”.
Não há datas precisas, mas os filhos casam de 1854 a 1867, com datas prováveis
de nascimento entre 1830 e 1845. Pais de vários filhos:
1. Raimunda Luisa do Sacramento.
2. João Lopes Caminha
3. Angela Maria da Conceição.
4. Maria Luiza do Sacramento.
5. Joaquim Gonçalves Caminha
6. ?? Antônio Gonçalves Caminha
7. ?? Laurino Gonçalves Caminha
8. ?? Severino Gonçalves Caminha
Tn 5.1.4.2 - <<João Lopes Caminha, filha de Issac Lopes Caminha e Ana Theresa de
Jesus, casou a 4.10.1860 no sítio Farias com Josefa Maria da Conceição, filha de
Antônio Pereira de Lucena e Maria Custódia de Jesus, sendo testemunhas Vicente
Pereira de Lucena e David Pereira de Lucena>>.
Testemunhas em 1863, na Barbalha, José Nogueira de Barros e João Lopes
Caminha.
Pais de:
1. Isaac, de 1862.
2. Antonia, de 1863.
3. Antonia, de 1867.
4. Josefa, de 1868.
5. Maria, de 1869.
6. Antonia, de 1871.
7. José, 1874.
Qr 5.1.4.2.7– José, filho de João Lopes Caminha e Josefa Maria da Conceição, nasceu
a 25.2.1874 e foi batizado a 23.5.1874 na Barbalha (p.160).
Bn 5.1.5 – Jerônima Lopes Caminha. Madrinha em 1834, com Antônio Lopes Caminha
[Bn 5.1.2], de escravo de João Lopes Caminha [Bn 5.1.3].
????
Bn – José Lopes Caminha. Casou com Ana Theresa de Jesus.
<< Joaquim, filho de José Lopes Caminha e Ana Theresa de Jesus, nasceu a
8.4.1848 e foi batizado a 14.5.1848 na Barbalha (p.183) >>.
???
Tn - Antônio Gonçalves Caminha. Testemunha em 1867. Casou com Mariana do
Nascimento. Pais de:
Qr – Ana, filha de Antônio Gonçalves Caminha e Mariana do Nascimento, nasceu a
13.5.1874 e foi batizada a 29.6.1874 na Barbalha (p.165).
2. José, de 1872.
3. Maria, de 1874.
4. Severino de 1881.
Qr –Ana Brazilina de Alencar. Nasceu em 1867. Casou em 1884 com o primo Victor
Nogueira de Barros.
<< Ana, filha de Severino Lopes Caminha e Henriqueta Brasilina de Alencar,
nasceu a 24.8.1867 e foi batizada a 8.3.1869 na Barbalha (p. 28) >>.
<< Ana Brazilina de Alencar, 16 anos, filha de Severino Lopes Caminha e
Henriqueta Brazilina de Alencar, casou a 11.10.1884 na Barbalha com Victor Nogueira
de Barros, filho de Manoel Nogueira de Barros e Maria Brazilina de Alencar, sendo
testemunhas Neutel Pereira de Alencar e Francisco Machado Freire >>.
Qr – << José, filho de Severino Gonçalves Caminha e Henriqueta Maria das Flores,
nasceu a 29.12.1872 e foi batizado a 5.1.1873 na Barbalha (p.8) >>.
N 5.2 – Joana Lopes Caminha. Casados antes de 1802. Em 1812 falece Joana Lopes
Caminha, do sítio Farias, casada com Manoel do Bonfim (Pereira) de Luna, N 8.2, filho
de Brás de Luna Pimentel e Maria José de Jesus, F8.
Em 1803 são testemunhas Manoel do Bonfim Luna e Antônio Pereira de
Alencar. Em 1809 são padrinhos Manoel do Bonfim Pereira de Luna e [sua filha]
Manoella Maria de São José.
O inventário deve ter sido feito no Cariri, indo carta precatória para Cabrobó,
onde tinham bens (Exu era da comarca de Cabrobó) [cart. Cabrobó, 1812, processo no
Crato, no Arq. O.C., IAHGP]. Casou com Manoel do Bonfim, N 8.2.
No acervo do cartório de Cabrobó consta declaração do inventário de Joana
Lopes Caminha, feita por “Manoel do Bonfim Pereira Luna, viúvo”, e carta precatória
para o Crato.
Viúvo, Manoel do Bonfim casou em segundas núpcias, antes de 1816, com
Teresa Maciel de Andrade, filha de Ignacio Caetano Maciel e Francisca Vieira de
Gusmão, com 9 filhos (vide). Pais de pelo menos 2 filhos. Dos 2 filhos, Manoela é
nascida no Exu. Provavelmente Manoel residia no Exu, onde continuou residindo após
o segundo casamento. Mas mantinha forte ligação com o Cariri, onde residia um irmão
de Joana e talvez outros parentes.
1. João Lopes Pereira
2. Manoella Maria de São José
Bn 5.2.1 – <<João Lopes Pereira, filho de Manoel do Bonfim e Joana Lopes, casou
em 1827 com sua prima Teresa Prudência de Jesus, Bn 5.1.1. Casaram no Coité, Serra
do Farias. Não localizei descendentes. Vide.
Bn 5.2.2 – Manoella Maria de São José. “Manoela, filha de Manoel Bonfim e Joana
Lopes, foi crismada em 1802, sendo madrinha Ana Joaquina”. Madrinha com o pai,
em 1809.
<<Manoella Maria de São José, natural da freguesia do Sr. Bom Jesus do Inxu,
e moradora na freguesia de S. José do Cariri Novo, no Brejo da Salamanca, filha de
Manoel do Bonfim Pereira Luna e Joana Lopes Caminha, já falecida, casa a
19.9.1820, na matriz de Missão Velha, com Antônio Correia de Araújo, natural da
freguesia do Crato, filho de Felix Correia de Araújo, já falecido, e de Ana Maria de
1078
????????
N 5.3 – Pedro Gomes (Lopes ?) Caminha, casado com Maria Gomes, já falecido em
1827.
Pedro Gomes Caminha, casado com Maria Gomes, já falecidos em
1827, são pais de:
- Antônio Gomes Caminha, natural da freguesia do Cabrobó, casa a
10.11.1827, às 4 horas da tarde, no Coité, com Maria José de Jesus, natural
de Cabrobó, filha de Valentim José de Gusmão e Maria José de Jesus, sendo
testemunhas ...... Silva e José Soares da Silva.
????????
N 5.4 – Jacinto Lopes Caminha, natural do Exu, casou com Isabel Maria de Jesus.
Pais de:
Bn 5.4.1 – Raimundo. Nasceu em 1815.
<< Raimundo, filho de Jacinto Lopes Caminha, natural da freguesia do
Exu, e de Isabel Maria de Jesus, nasceu a 24.2.1815 e foi batizado a 28.3 no Crato,
1079
sendo padrinhos Antônio Correia de Araújo [que em 1820 casa com Manoella Maria
de São José, Bn 5.2.2] e D. Ana Maria de Jesus >>.
? Raimundo Lopes Caminha casa a 8.5.1843 no sítio Farias com Ana
Luiza do Espirito Santo, sendo testemunhas João Lopes Caminha Júnior [Bn 5.1.3] e
José Antônio da Fonseca. [neste período os registros infelizmente não informavam os
pais].
Houve mais:
13. Manoel, filho de Valentim Correia e Bernarda Dias, faleceu com um ano a
7.9.1792.
Dos filhos acima há alguns dados:
a) A 30.7.1802 casam Gonçalo Pereira dos Santos, natural da freguesia de N. Sra.
1080
Como Bernarda falece em 1815, é muito provável que o abaixo seja o mesmo
Valentim, em segundas núpcias:
Há ainda Valentim Correia Caminha, natural da freguesia de N. Sra. dos
Milagres do Cariri de Fora, e Joana Baptista da Costa, natural deste (M.
Velha), moradores no sítio do Arraial do Meio, com filhos:
1. Luiza, nasceu a 1.9.1820 e foi batizada a 1.11, sendo padrinhos o
Tenente Francisco de Magalhães de Sá Barreto e sua mulher D.
Raimunda Pais Landim.
2. Francisco, filho de Valentim Correia Caminha e Joana Baptista,
moradores no Arraial do Meio, nasceu a 9.1.1823 e foi batizada a 16.2
na matriz de M. Velha, sendo padrinhos Anastácio da Gama e Bonifácia
Maria.
3. Gonçallo, filho de Valentim Correia e Joana Baptista, moradores no
Arraial do Meio, nasceu a 3.1.1822 e foi batizado a 16.2 na matriz de
M. Velha, sendo padrinhos Anastácio da Gama e sua mulher Bonifácia
Maria. Possivelmente faleceu com poucos meses, foi o filho seguinte
toma os mesmos padrinhos.
Bn 5.5.4 – Serafim Correia Caminha. Casou com Teresa Maria de Jesus. Pais de:
Tn 5.5.4.1 – Manoel, filho de Serafim Correia Caminha e Teresa Maria, faleceu com
6 anos, a 27.8.1822.
Tn 5.5.4.2 – Teresa, filha de Serafim Correia Caminha e Teresa Maria de Jesus,
nasceu a 1.2.1822 e foi batizada a 16.3, sendo padrinhos Agostinho Correia e Teresa
de Jesus, solteiros.
???????
<< A 3.2.1857, na matriz de Assaré, casam Pedro Correia Caminha, filho de
Serafim Correia Caminha e Cosma Maria da Conceição, já falecidos, com Jacinta
Pereira, filha de João Bispo Ferreira e Mariana de Jesus, sendo testemunhas Gregório
Thaumaturgo da Silva Pereira, Tn 4.4.1.7, e José Pe.... Ferreira Lima >>.
<< A 3.2.1853 casam na matriz de Assaré, Manoel Lazaro Caminha, filho de
Serafim Correia Caminha e Cosma Maria da Conceição, com Ana Maria de Jesus,
filha de João Bispo Ferreira e Mariana de Jesus >>.
_________________________
2. Raimundo Lopes Caminha casa a 8.5.1843 no sítio Farias com Ana Luiza do
Espirito Santo, sendo testemunhas João Lopes Caminha Júnior e José Antonio da
Fonseca.
Testemunhas na Barbalha, em 1843, (Raimundo) Lopes Caminha e Pedro Alves
Bezerra.
Em 1848 casa Francisco Pereira Luna, filho de João Pereira Luna e Antonia
Nunes da Fonseca.
Esta genealogia não foi pesquisada, mas há pelo menos um ramo Lopes Caminha
no Cariri, localizado em boa parte no sitio Farias, no qual encontram-se filhos do F3,
José Antônio de Alenquer. No sitio Farias residia Severino Lopes Caminha ou Severino
Gonçalves Caminha, branco, casado com Henriqueta Brasilina de Alencar; Severino
nasceu cerca de 1845 e faleceu casado, com 35 anos, a 20.5.1880, com filhos. Angelo
Lopes Caminha, branco, casado com Rosa da Luz Machado, nasceu cerca de 1847 e
faleceu com 32 anos a 14.12.1879. Raimundo Pereira Luna casou com Ana Rita do
Espírito Santo (homônima da mulher do N 5.3, gente de José Antônio), sendo pais de
Noé de Alencar Luna, este casado com Rosa Maria da Conceição, falecida em 1863,
com vários filhos: Abel, Raimunda, Izabel, Antonio, Maria, Roque.
1085
Registro nota de Souza, Paraiba, de filha de Manoel Alves de Lima e Quitéria Vitória
do Nascimento:
Em 1838 falece em Pombal, com testamento Joana Maria de Alencar, casada
com Alexandre Alves da Costa, sem filhos, declarando-se, a 18.7.1838, “moradora na
fazenda Juá, termo da vila cabeça de Comarca de Pombal, filha legitima de Manoel
Alves de Lima [viúvo e herdeiro da filha] e Quitéria Vitória do Nascimento, casada
com Alexandre Alves da Costa, de cujo consórcio não tive filhos ...”
Alexandre Alves da Costa é irmão de João Severiano Maciel da Costa e filhos
de Serafim Alves da Costa.
Joana Maria de Alencar deixa legados para as meninas “Henrique... (Maria)
[Henriqueta Maria] e Iria, filha de Manoel Dias de Oliveira e sua mulher, a primeira, e
a segunda filha natural de Antonia Joaquina do Nascimenro”.
A 5.11.1839, no Juá, é passado recibo do pagamento “a minha filha Henriqueta
Maria”, assinando-se a rogo de Manoel Dias de Oliveira.
Na mesma data, 1.11.1839, também no Juá, é passado recibo de pagamento “à
minha sobrinha Iria Maria do Nascimento ... (de legado) ... que fez a falecida Joana
Maria de Alencar”.
1086
de Estevão Correa da Silva, natural da freguesia de Passé, e sua mulher Josepha Maria
de Mattos, natural de Sergipe del Rei, nasceu a 24.10.1769 e foi batizada a 12.11,
sendo padrinhos o Capitão Domingos Alvares de Mattos e sua mulher D. Maria
Ferreira >>.
Nada mais foi encontrado sobre essa descendência.
Registro uns poucos dados que podem pertencer a este ramo, de registros do
Cariri, mas onde sabe-se que residiram apenas em 1768 e 1769.
2. ? João de Alencar Rego e Ana Maria de Santa Anna são pais de:
- Maria Joaquina de Jesus, casa a 28.8.1830 às 9 horas na matriz de M. Velha
com João Fernandes Lima, viúvo de Monica Barboza, sepultada nesta
matriz, morador na sítio das Antas, sendo testemunhas Vitorino Maxado e
Felix José Correa.Este Felix José Correa aparece outras vezes. Ver.
6. << Cipriana Ferreira dos Passos, casada com Leonel Pereira de Alencar, moradores
na Alagoa do Belo Monte, distrito de Brejo Grande, faleceu em 1849, com 5 filhos:
1. Raimundo, 11 anos [n. 1838].
2. Maria, 10 anos.
3. Ana, 9 anos.
4. Maria Magdalena, 7 anos.
5. Joaquina, 6 anos >>.
1089
F 8 – Maria José de Jesus. Nasceu em Cabrobó. Casou em 1767 com Brás de Luna
Pimentel.
<< Maria José de Jesus, natural de Cabrobó, filha de Leonel de Alenquer Rego
e Maria da Assunção de Jesus, casou a 28.11.1767, na igreja de N.Sra. da Penha, vila
Real do Crato, com Brás de Luna Pimentel Júnior (Brás Pereira de Luna), [natural do
Icó], filho de Brás de Luna Pimentel, natural da freguesia de N.Sra. da Luz, Paraíba,
e de Catarina Gomes, natural de Itamaracá ou de Igarassu [filha de João Vieira e
Leonor Gomes], feitas as denunciações de estilo na freguesia de N. Sra. do Carmo
dos Inhamuns>>.
Francisco Augusto (Siará Grande, vol. 3, 1580), apresenta termo distinto em
local de realização, “que encontra-se no Livro 1, de São Mateus, atual Jucás, Ceará”:
<< “Maria José de Jesus, filha de Leonel de Alenquer Rego e de Maria da
Assunção, neta paterna de Martinho Francisco do Rego e de Doroteia de Alencar,
neta materna de Antônio de Souza Goulart e Maria da Encarnação de Jesus, casou a
28.11.1767, feitas as denunciações na freguesia de N. Sra. do Carmo, Inhamuns,
Ceará, onde nasceu e residia o noivo, Brás de Luna Pimentel Jr., filho de Brás de
Luna Pimentel, paraibano, e Catarina Gomes, pernambucana” >>.
<< Braz de Luna Pimentel, com 72 anos, casado com D. Maria José de Jesus,
é sepultado na matriz de Missão Velha, grades acima, a 16.12.1822 >>.
Pela idade declarada, teria nascido em 1750 e casado em 1767 com apenas 17
anos. Possivelmente Maria José é mais nova dos filhos de Leonel, nascida na segunda
metado do século XVIII. Poderia estar fértil até cerca de 1790. Em 1822, quando Braz
vem a falecer, Maria José ainda está viva.
Todos os acima são nascidos no século XVIII. Mas principalmente dos últimos
4 não há documentos que comprovem que são filhos. Dada a possibilidade de netos
nascidos no século XVIII, não pode ser excluída a hipótese de serem netos. Note o fato
de se ter o nome de uma única filha confirmada – uma curiosidade e uma cautela, e
uma outra por hipótese. Todos tem sobrenome Pereira Luna, uma combinação do
sobrenome [não usado] de Maria José de Jesus [Pereira Alencar ou Alenquer] e do de
Brás de Luna, sem usar o sobrenome Pimentel. Há outros Luna, em Pernambuco e na
Paraiba, mas creio que todos os Pereira Luna provém deste tronco.
Um único filho, Brigida, aparece na relação de crismados em 1802. Acredito
que, como em geral eram crismadas crianças, os outros filhos já eram maiores. Uma
neta, filha de Manoel do Bonfim, também é criamada em 1802, sendo, em
consequência, este filho já casado pelo menos por volta de 1800 ou até antes, sendo
este Manoel dos mais velhos, nascidos na década 1770. Os outros, que suponho filhos,
mas podem ser netos, com execeção de Job, nascido por volta de 1789, só aparecem
como padrinhos ou com filhos na década 1820, podendo ser nascidos no final do século
XVIII, podendo ser filhos, ou já no inico do século XIX, podendo ser netos.
N 8.2 – Manoel do Bonfim Pereira de Luna. Casou no século XVIII com Joana Lopes
Caminha, N 5.2. Joana faleceu em 1812. Com filhos, apenas 2 identificados. Vide.
1. Manoela Maria de São José. Crismada em 1802. Casou em 1820 com
Antônio Correa de Araújo.
2. João Lopes Pereira, casou em 1827 com Teresa Prudência de Jesus, Bn
1092
5.1.1.
Bn 8.2.1 - Ana Joaquina do Bonfim. Nasceu em 1817. Casou com Domingos Ferreira
Maciel.
<< Ana, filha de Manoel do Bonfim [Pereira] e Joana Maria de Jesus (sic.),
nasceu a 15.8 (5).1817 e foi batizada a 21.7 na capela do Bebedouro, sendo padrinhos
José Gonçalves Maciel e Manuela Maria de Jesus >>.
(Sacramento) (Pereira).
Já falecida em 1881, casada com o também falecido Domingos Ferreira Maciel,
com 12 filhos, nascidos provavelmente entre 1835 e 1850.
1.Maria da Purificação Maciel, casada com José Pereira da Costa Miranda.
Não constam como herdeiros em 1884 e 1895.
2. Theresa de Jesus Maciel, casada com José Alves da Silva. Em 1884,
moradores no Crato. Em 1895, casada com José Alves.
3. Joaquim Ferreira Maciel, casado. Em 1884, morador no Exu. Em 1895,
casado.
4. Miguel Ferreira Maciel, casado, ausente. Em 1884, ausente, em lugar não
sabido. Em 1895, casado.
5. Raimunda Brazilina Maciel, casada com Antônio Ferreira Lima. Em
1884, moradores no Crato. Não são herdeiros em 1895.
6. Francisca de Gusmão Maciel, casada com Gualter Luna do Bonfim. Em
1884, moradores nesta. Em 1895, casada com Gualter Pereira Luna.
7. Militão Ferreira Maciel, solteiro, 40 anos. Em 1884, com 42 anos. Em
1895 ainda solteiro.
8. Ana Joaquina do Bonfim, solteira, 37 anos. Em 1884, com 39 anos. Ainda
solteira em 1895.
9. Rosa Benta Maciel, solteira, 33 anos. Em 1884, com 35 anos. Ainda
solteira em 1895.
10. Barbara da Solidade Maciel, solteira, 26 anos. Em 1884, com 28 anos.
Em 1895 ainda solteira.
11. Pedro Ferreira Maciel, solteiro, 24 anos. Em 1884, com 26 anos. Em
1895, casado.
12. Martinho Ferreira Maciel, solteiro, 22 anos. Em 1884, com 24 anos. Em
1895, casado.
Tn 8.2.1.1 - Maria da Purificação Maciel. Em 1881 casada com José Pereira da Costa
Miranda.
Não constam como herdeiros em 1884 e 1895.
Tn 8.2.1.2 - Theresa de Jesus Maciel, casada com José Alves da Silva. Em 1884,
moradores no Crato. Em 1895, casada com José Alves.
Tn 8.2.1.4 - Miguel Ferreira Maciel, casado, ausente. Em 1884, ausente, em lugar não
sabido. Em 1895, casado.
Tn 8.2.1.5 - Raimunda Brazilina Maciel, casada com Antônio Ferreira Lima. Em 1884,
moradores no Crato. Não são herdeiros em 1895.
Tn 8.2.1.8 - Ana Joaquina do Bonfim, solteira, 37 anos. Em 1884, com 39 anos. Ainda
solteira em 1895.
Tn 8.2.1.9 - Rosa Benta Maciel, solteira, 33 anos. Em 1884, com 35 anos. Ainda
solteira em 1895.
Tn 8.2.3.1 - Solivan Ferreira Maciel, ausente. Em 1884, Silidon Ferreira Maciel, maior
de 30 anos, ausente em lugar não sabido. Não é relacionado em 1895.
Tn 8.2.3.5 - Abel Ferreira Maciel, casado, ausente. Em 1884, Izael Ferreira Maciel [?],
casado, ausente em lugar não sabido. Izael é casado em 1895.
Tn 8.2.3.8 - Josefa Ferreira Maciel, solteira, 34 anos. Em 1884, solteira, com 36 anos,
1102
Tn 8.2.3.9 - Maria Francisca Maciel, falecida, com 2 filhos [não são herdeiros em 1884
nem em 1895]:
1. Raimundo Ferreira Maciel, 17 anos.
2. João Ferreira Maciel, 12 anos.
Será o alferes Joaquim Pereira Luna, casado com D. Mariana Joaquina de Jesus.
Moradores na fazenda Sítio, Exu. Com muitos filhos, sendo que dois casados no
mesmo dia e mês, em 1891, e três casados no mesmo dia e mês, em 1895.
1. Umbelina Joaquina de Luna, de cerca de 1856.
2. Joaquina de Luna Vieira, de cerca de 1858.
3. Joaquina Pereira Luna.
4. Manoela Pereira Luna.
5. Luiz Pereira Luna.
6. Raimunda Pereira Luna.
1103
Qr 2 – Joaquina de Luna Vieira. Nasceu cerca de 1858. Casou em 1895 com João de
Vasconcellos Alencar Marins.
<< Joaquina de Souza Vieira, 37 anos, filha do alferes Joaquim Pereira Luna e
D. Mariana Joaquina de Jesus, moradora na fazenda Sítio, casa a 25.11.1895 no Sítio
com João de Vasconcellos Alencar Marins, 38 anos, artista, morador na fazenda Monte
Sombrio, filho de Julião dos Santos Ferreira Marins e Rufina de Vasconcellos Marins
[Qr ....], sendo testemunhas João Carlos de Alencar Araripe, Manoel Ayres de Alencar
e Martinho Pereira de Alencar >>.
Nesse mesmo dia, 25.11.1895, casam três irmãos, Joaquina, Ignacia e Antonio.
1105
Qr 3 – Joaquina Pereira Luna. Casou com Antônio Manoel de Salles. Pais de:
Qn 3.1 – “Luiz nasceu a 16.3.1891, filho de Antônio Manoel de Salles e Joaquina
Pereira Luna, moradores na Laguna dos Cavallos, neto paterno de Manoel Francisco
de Caldas e Joaquina Maria de Jesus, falecidos, neto matern de Joaquim Pereira Luna
e sua mulher Mariana “.
Pais de:
Qn 4.3– “Raimundo Eufrásio, filho de Raimundo Eufrásio Pereira, já falecido, e
Manoela Pereira Luna, neto paterno, ignora-se, neto materno de Joaquim Pereira Luna
e Mariana Joaquina de Jesus”.
Casou a 26.5.1910 com Theresa Pereira de Luna, Qn 1.5, filha de Raymundo
Ferreira da Cruz e Umbelina Joaquina de Luna.
1. Raimunda, de 1893.
2. Zacarias, de 1894.
Qn 5.1 – “Raimunda nasceu a 15.3.1893, filha de Luiz Pereira Luna, 35 anos, e Josepha
Antonia de Jesus, neta paterna do alferes Joaquim Pereira Luna e D. Mariana Joaquina
de Jesus, neta materna de Januário Ferreira da Cruz e Antonia Maria de Jesus,
falecida”.
Qn 5.2 – “Zacarias nasceu a 5.11.1894, filho de Luiz Pereira Luna, 35 anos, e Josepha
Antonia de Jesus, neto paterno do alferes Joaquim Pereira Luna e D. Mariana Joaquina
de Jesus, neto materno de Januário Ferreira da Cruz e Antonia Maria de Jesus,
falecida”.
Mariana Joaquina de Jesus, moradora na fazenda Sítio, casa a 25.11.1895 no Sítio com
Antolabio Cavalcante de Albuquerque, 27 anos, morador no sítio Brejo de Santo
Ignacio, filho do tenente Joaquim de Araújo Albuquerque e D. Jovina Belmira de
Albuquerque, sendo testemunhas Antônio Geraldo de Carvalho e João Carlos de
Alencar Araripe >>.
Qr 10 – Antônio Pereira Luna. Nasceu cerca de 1870. Casou em 1895 com Ana
Manoela de Carvalho, Qr 1.2.1.1.10.
<< Antônio Pereira Luna, 25 anos, filha do alferes Joaquim Pereira Luna e D.
Mariana Joaquina de Jesus, morador na fazenda Sítio, casa a 25.11.1895 na fazenda
Sítio, com Ana Manoela de Carvalho, 26 anos, moradora na fazenda Alegrete, estado
do Piauí, filha de Antônio Pereira de Carvalho e D. Manoela da Costa Araújo >>.
Qr 11 – Ana Pereira Luna. Nasceu cerca de 1876. Casou em 1896 com Joaquim Pereira
de Carvalho, Qr 1.2.1.1.11. Vide.
<< Ana Pereira Luna, 20 anos, filha do alferes Joaquim Pereira Luna e D.
Mariana Joaquina de Jesus, moradora na fazenda Sítio, casa a 6.10.1896 com Joaquim
Pereira de Carvalho Alencar, 25 anos, natural do Ceará, criador, morador na fazenda
Tiririca, estado do Piauí, filha de Antônio Pereira de Carvalho e Antonia Maria de
Carvalho >>.
???
<<Maria Pereira Luna, filha de Joaquim Pereira Luna e Mariana Joaquina de
Luna, casada com José Moreira do Nascimento, filho de Joaquim Moreira do
Nascimento e Joana Maria de Jesus, registram em Granito, em 1917, 6 filhos:
1. Raymundo, nascido a 11.8.1911.
2. Maria, nascida a 26.2.1912.
3. Joana, nascida a 11.8.1913.
1108
Tn 8.2.4.7 – Joaquina Maria de Jesus. Em 1881 era casada com José Caros do
Nascimento.
Bn 8.2.5 - Luis Pereira Luna. Nasceu por volta de 1825 [1823-1824 ?].Em 1881
falecido, casado com Silindra Maria de Jesus, representado por 10 filhos (apenas 8
filhos em 1895), nascidos entre 1850 e 1865:
1. Joaquim Pereira Luna, 31 anos, ausente em lugar não sabido.
Nasceu cerca de 1850. Com 33 anos em 1884, ausente em lugar não
sabido. Ainda ausente em 1895.
2. José da Costa Pereira Luna, casado, morador no Granito. Em 1895,
casado.
3. Theresa Maria de Jesus, viúva, moradora no Granito. Ainda viúva
em 1895.
4. Abel Pereira Luna, casado. Em 1884, morador no Crato. Em 1895,
casado.
5. Barbara Maria de Luna, casada com Evaristo Carlos do Nascimento.
Em 1884, moradores no Crato. Em 1895 ainda casada com Evaristo
Carlos do Nascimento.
6. Luiz Pereira Luna, solteiro, 23 anos. Nasceu cerca de 1858. Não é
1109
Tn 8.2.5.1 - Joaquim Pereira Luna, 31 anos, ausente em lugar não sabido. Nasceu cerca
de 1850. Com 33 anos em 1884, ausente em lugar não sabido. Ainda ausente em 1895.
Tn 8.2.5.2 - José da Costa Pereira Luna, casado, morador no Granito. Em 1895, casado.
Tn 8.2.5.4 - Abel Pereira Luna, casado. Em 1884, morador no Crato. Em 1895, casado.
Tn 8.2.5.6 - Luiz Pereira Luna, solteiro, 23 anos. Nasceu cerca de 1858. Não é herdeiro
em 1884 nem em 1895.
1110
Tn 8.2.5.7 - Maria Exaura de Luna, casada com Alexandre Correia Silva. Em 1884,
viúva, moradora nesta. Maria Izaura de Luna, casou com Alexandrino Correia Pessoa,
falecido em 1884, com inventário em Exu, e 3 filhos:
1. Blibia, 4 anos.
2. Adolpho, 3 anos.
3. Ridimero, 2 anos.
Em 1895 é viúva.
Tn 8.2.5.8 - João Pereira Luna, casado. Em 1884, morador no Granito. Não é herdeiro
em 1895.
Tn 8.2.5.9 - Ana Maria de Luna, solteira, 19 anos. Nasceu cerca de 1862. Em 1884,
solteira, 21 anos, moradora no Granito. Em 1895, casada com Miguel Pereira Luna.
Bn 8.2.6 - Justina [ou Josefina ?] de Luna Pessoa. Nasceu possivelmente entre 1825 e
1830 [1825 ?].Em 1881 casada com Antônio Correia Calheiro Pessoa. Em 1884,
moradores no Exu. Josephina já é falecida em 1895, com 3 filhos:
1. Maria, solteira.
2. Thereza, casada com Raimundo Pereira Luna.
3. Josephina, casada com Levino da Costa Araújo.
filhos:
1. Theresa Maria de Jesus, casada com Antônio Moreira da Costa. Em
1884, moradores nesta. Em 1895 ainda casada com Antônio Moreira
da Costa.
2. André Moreira da Costa, casado. Em 1884, morador no Granito. Em
1895, casado.
3. Maria Ursulina de Jesus, casada com Agostinho de Deus Alves. Em
1884, moradores no Granito. Em 1895, ainda casada com Agostinho
Alves de Deus.
Justino Moreira da Costa, cuja mulher já era falecida em 1881, deve ter casado
segunda vez com Belmira Alves de Deus, sendo ela já falecida em 1896 e ambos
falecidos em 1903, com filhos:
1. José Moreira da Costa. Nasceu cerca de 1877.
<< José Moreira da Costa, 26 anos, filho de Justino Moreira da Costa e Belmira
Alves de Deus, ambos falecidos, casa a 28.6.1903 no Granito com D. Maria Belmira d
Brito, 23 anos, filha de José Belmiro de Brito e Maria Izabel de Brito, já falecidos,
sendo testemunhas o capitão João Silvério de Alencar, 55 anos, negociante, e Arthur
Bezerra de Mello, solteiro, 25 anos>>.
2. Senhorinha Moreira da Costa. Nasceu cerca de 1881.
<< D. Senhorinha Maria de Jesus [que aparece também como Senhorinha
Moreira da Costa], 15 anos, filha de Justino Moreira da Costa e Delmira Alves de Deus
Alves, já falecida, casa a 3.10.1896 com Ignacio José de Souza, viúvo, 50 anos, filho
de José Joaquim de Souza e D. Francisca Maria da Conceição, já falecidos >>.
Tn 8.2.7.1 - Theresa Maria de Jesus, casada com Antônio Moreira da Costa. Em 1884,
moradores nesta. Em 1895 ainda casada com Antônio Moreira da Costa.
Tn 8.2.7.3 - Maria Ursulina de Jesus, casada com Agostinho de Deus Alves. Em 1884,
moradores no Granito. Em 1895, ainda casada com Agostinho Alves de Deus.
1112
Bn 8.2.8 - Laphaete Pereira Luna, 53 anos, solteiro. [n. 1828]. [Faleceu na fazenda
Marmeleiro, a 26.10.1884, sendo herdeiros os irmãos e sobrinhos – contém a relação
completa de herdeiros, com ligeiras mudanças em relação a 1881].
Bn 8.2.9 – Manoel do Bonfim Pereira Luna. Homônimo do pai. Em 1881 era casado.
Presente nos inventários de 1884 e 1885. Por estar presente nos inventários de 1884 e
1885, não é mancionado se casado ou não.
Em 1879, Manoel do Bonfim Pereira Luna pagou [?] pelos órfãos, filhos de D.
Florismena de Luna Pessoa [Bn 8.2.6 ?].
1113
Não confirmado mas com fortes evidências, pela época e pelas ligações.
N 8.3 – Raimundo Pereira Luna. Casou por volta de 1819-1820 com Ana Rita do
Espirito Santo. Provavelmente Ana Rita também é Alencar, pois os filhos assinam
Alencar de Luna. Era dos Monteiro Saraiva, filha de Lourenço Saraiva da Silva e Rosa
Francisca do Espirito Santo.
Padrinhos em 1811, Raimundo Pereira Luna e Joana Baptista de Jesus.
Padrinhos em 1813, Raimundo de Luna e Maria da Conceição. Padrinhos em 1818
Raimundo Pereira Luna e Joana Baptista de Jesus.Padrinho em 1818 da sobrinha Joana,
Bn 2.2.2. Em 1818 são padrinhos José Antônio de Luna (casado com Barbara da Costa)
e sua irmã Joana Baptista. Seriam irmãos Raimundo Pereira de Luna, José Antônio de
Luna e Joana Baptista de Jesus?
Raimundo Pereira Luna é padrinho em 1821 com Ana Rita do Espirito Santo.
De fato, Raimundo Pereira Luna e Ana Rita do Espirito Santo eram casados, tendo Ana
Rita falecido em 1862, na Barbalha.
Raimundo Pereira Luna faleceu em 1826, com inventário no Crato, casado com
D. Ana Rita do Espirito Santo, com 2 filhos:
1. Abel, com 4 anos.
2. Noé, mais jovem.
Desconfio fortemente que Ana Rita do Espirito Santo, viúva jovem, passou a
segundas núpcias com Saturnino Gomes Duarte.
Um Abel de Araújo Luna ou Abel de Araújo Lima, casa com Raimunda Maria
de Jesus, filha do capitão Antônio Pinto da Costa e Ana Maria de Jesus, da Serra do
Farias. Raimunda faleceu em 1879, com 5 filhos, jovens, o primeiro nascido em 1861.
Ver Barbalha e Sua Gente, vol.., Família Ribeiro. Quando Raimunda faleceu, com
filhos jovens, Abel de Araújo teria 57 anos; não é impossível, mas é pouco provável,
em época em que, de modo geral, se casava jovem.
Tenho dúvida se se trata do mesmo ou se o Abel [Luna] não teria falecido
1114
jovem.
Bn 8.3.2 – Noé Alencar de Luna. Nasceu entre 1823 e 1826. Morador no sítio Boa
Esperança, Barbalha. Testemunhas em 1846 no sítio Mello, Noé Alencar de Luna e
David Gomes Duarte. Testemunhas em 1853, Noé Alencar de Luna e Marcos José da
Silva.
Deixou testamento, feito na casa de Saturnino Gomes Duarte, em meados da
década 1860:
<< sou filho legitimo de Raymundo Pereira Luna e Ana Rita do Espirito Santo,
fui casado com Rosa Maria da Conceição, de cujo matrimônio tive vários filhos, os
quais existem seis (6):
1. Abel
2. Raymundo [n. 1846]
3. Isabel, casada com Elias Francisco da Cruz [casaram em 1863]
4. Antônio
5. Maria [n. 1857]
6. Roque >>.
Foi tutor Luís Pereira de Alencar, morador na fazenda Caiçara, Exu.
Noé de Alencar Luna, casado com Rosa Maria da Conceição, casa filha em
1867.
Tn 8.3.2.1 – Abel
Espirito Santo, filha de Raimundo Duarte Coutinho e Maria Perpetua do Espirito Santo,
sendo testemunhas Saturnino Gomes Duarte Júnior e Vicente Duarte Saraiva>>.
Raimundo Alencar de Luna e Belarmina Duarte Coutinho são pais de:
1. Severina, de 1868.
2. Raimundo, de 1870.
Tn 8.3.2.5 – Maria Rosa de Jesus. Nasceu em 1857. Casou em 1872 com Saturnino
Duarte Coutinho.
<< Maria, filha de Noé Alencar de Luna e Rosa Maria do Espirito Santo, nasceu
a 6.12.1857 e foi batizada a 27.12.1857 na Barbalha (p.170) >>.
1116
<< Maria Rosa de Jesus, filha de Noé Alencar de Luna e Rosa Maria de Jesus,
casa a 30.10.1872 com Saturnino Duarte Coutinho, filho de Raimundo Duarte Coitinho
e Maria Perpetua de Jesus, sendo testemunhas Ernesto Ferreira Rabello e José Nogueira
de Barros >>.
Tn 8.3.2.6 – Sofia, filha de Noé de Alencar Luna e Rosa Maria da Conceição, nasceu
a 3.5.1859 e foi batizada a 27.6.1859 na Barbalha (p. 257). Já falecida quando o pai faz
seu testamento.
Ana Rita do Espirito Santo passou a segundas núpcias com Saturnino Gomes
Duarte.
<< Em 1827, no sítio Coité, casam Saturnino Gomes Duarte, natural da
freguesia dos Patos, morador nesta, filho de José Gomes Duarte e Maria de (Mattos),
com Ana Rita [do Espirito Santo], viúva de Raimundo Pereira [Luna], sepultado na
matriz de Missão Velha, sendo testemunhas José Ribeiro da Costa e Antônio da Cunha
>>.
Ana Rita do Espirito Santo, nasceu cerca de 1795, filha de Lourenço Saraiva
da Silva e Rosa Francisca do Espirito Santo. Casou a primeira vez com Raimundo
Pereira Luna, com o qual é madrinha em 1821 e 1822. Falecendo Raimundo, em 1826,
passou a segundas núpcias com Saturnino Gomes Duarte.
Padrinhos a 14.4.1830, Saturnino Gomes Duarte e Ana Rita do Espirito Santo.
<< Ana Rita do Espirito Santo, viúva de Saturnino Gomes Duarte, faleceu a
25.7.1897, com 102 anos, de velhice, no sítio Boa Esperança >>.
Filhos:
1. David Gomes Duarte.
2. Leonel Gomes Duarte.
3. Maria Perpetua do Espirito Santo.
4. Sofia Perpetua do Espirito Santo.
5. Raimundo Gomes Duarte.
6. Saturnino Gomes Duarte Júnior.
7. Nicomedio Duarte Saraiva.
8. Vicente Duarte Saraiva.
1117
Bn - << Izabel Duarte Saraiva, 17 anos, filha de Raimundo Duarte Saraiva e Raymunda
Minervina Saraiva, casou a 27.11.1928 em casa particular, com Justino Alves de
Souza, viúvo de Cândida Maria da Conceição, sendo testemunhas Antônio Alves de
Souza e Jesus Duarte >>.
N 3.1 – Maria Duarte Coutinho. Casou em 1866 com o tio Nicomedio Duarte Saraiva.
<< A 21.1.1866 no sítio Farias, casam Nicomedio Duarte Saraiva, viúvo de
Josefa Florinda Maciel, sepultada na capela do Poço da Pedra, com Maria Duarte
Coutinho, filha de Raimundo Duarte Coutinho, já falecido, e Maria Perpetua do
1119
Espirito Santo, sendo testemunhas Saturnino Gomes Duarte Filho e Vicente Duarte
Saraiva >>
N 3.3 – Ana Maria Duarte Coutinho. Casou em 1880 com o primo Leonel Saturnino
de Oliveira.
<< A 27.10.1880 casam Leonel Saturnino de Oliveira, filho de Saturnino
Gomes Duarte Júnior e Maria Florinda Maciel, com Ana Maria Duartes Coutinho, filha
de Raimundo Duarte Coutinho e Maria Perpetua do Espirito Santo, sendo testemunhas
Francisco Machado Freire e Joaquim Sabino de Souza >>.
N 3.4 – Saturnino Duarte Coitinho. Nasceu cerca de 1858. Casou em 1872 com Maria
Rosa de Jesus.
<< Saturnino Duarte Coitinho, fiho de Raimundo Duarte Coitinho e Maria
Perpetua de Jesus, casou a 30.10.1872 com Maria Rosa de Jesus, Tn 8.3.2.5, filha de
Noé Alencar de Luna e Rosa Maria de Jesus, sendo testemunhas Ernesto Ferreira
Rabello e José Nogueira de Barros >>.
Saturnino Duarte Coitinho, casado com Maria Rosa Saraiva, faleceu de
inflamação, com 43 anos, a 5.8.1901, no sítio Socêgo, Barbalha.
N 3.5 – Leonel Duarte Coutinho. Casou em 1882 com Isabel Brazilina Maciel.
<< Leonel, filho de Raymundo Duarte Coutinho e Maria Perpetua do Espirito
Santo, nasceu a 4.5.1859 e foi batizado a 25.7.1859 na Barbalha (p. 262) >>.
<< A 8.5.1882 casam Leonel Duarte Coutinho, filho de Raimundo Duarte
Coutinho e Maria Perpetua do Espirito Santo, com Isabel Brazilina Maciel, filha de
1120
José Ignacio de Oliveira e Isabel Brazilina Arrais, sendo testemunhas Leonel Saturnino
de Oliveira e João Rodrigues Viana >>.
Pais de:
Bn 4.5.1 – João Ignacio Arrais. Casou em 1915 com Cenobilina da Costa Araújo.
<< João Ignacio Arrais, filho de Leonel Duarte Coitinho e Izabel Brazilina
Arrais, com 39 anos (sic), casou a 24.10.1915 na capela de Loanda, com Cenobilina da
Costa Araújo, 18 anos, filha de João Mariano da Costa e Barbara Amélia de Araújo,
sendo testemunhas Raymundo Pinto da Costa e João Luiz Pereira >>.
Bn 4.5.2 – Miguel Ignacio Arrais. Casou em 1915 com Gualterina Baptista de Araújo.
<< Miguel Ignacio Arrais, filho de Leonel Duarte Coitinho e Izabel Brazilina
Arrais, 22 anos, casou a 24.10.1915 na capela de Loanda, com Gualterina Baptista de
Araújo, 22 anos, filha de João Mariano da Costa e Barbara Amélia de Araújo, sendo
testemunhas Godofredo Alexandre de Alencar e João Luiz Pereira >>.
Bn 4.5.3 – Luiz Ignacio Arrais. Casou em 1918 com Maria Duarte Saraiva.
<<Luiz Ignacio Arrais, filho de Leonel Duarte Coitinho e Izabel Brazilina
Arrais, 23 anos, casou a 27.9.1918 com Maria Duarte Saraiva, filha de Antônio Duarte
Saraiva e Agostinha Maria de Jesus >>.
N 3.6 – Rosa Maria Duartes Coitinho. Casou em 1876 com Dino …., filho de Saturnino
Gomes Duarte e Maria Rosa Maciel.
<< Rosa, filha de Raimundo Duarte Coutinho e Maria Perpetua do Espirito
Santo, nasceu a 10.6.1860 e foi batizada a 9.7.1860 na Barbalha (p. 345) >>.
<< Rosa Maria Duartes Coitinho, filha de Raimundo Duartes Coitinho e Maria
… casou em 1876 com Dino …, filho de … (Saturnino) … Gomes Duarte e Maria
Rosa Maciel, sendo testemunha Vicente Duarte Saraiva >>.
Rosa Duartes Coutinho, casada com Dino Ferreirade Alencar faleceu com 18
anos, a 1.11.1976.
N 3.7 – Maria Raimunda Duarte Coutinho. Casou em 1880 com Cassimiro Bezerra de
Souza.
1121
N 3.8 - << Josefa, filha de Raimundo Duartes Coutinho e Maria Perpetua do Espirito
Santo, nasceu a 25.2.1863 e foi batizada a 15.6.1863 na Barbalha (p. 129) >>.
F6 - Saturnino Gomes Duarte Júnior. Casou em 1856 com Maria Rosa Maciel. Maria
Rosa Maciel faleceu de parto, em 1863.
<< Saturnino Duarte Saraiva, filho de Saturnino Gomes Duarte e Ana Rita do
Espirito Santo, casou a 21.5.1856 no sítio Mello, “brancos”, com Maria Rosa Maciel,
filha de Ignacio Caetano Maciel e Isabel Florinda d’Oliveira, sendo testemunhas Noé
Alencar de Luna e Lionel Duartes Saraiva >>.
<< A 21.5.1863 faleceu D. Maria Rosa Maciel, branca, casada com Saturnino
Gomes Duarte Júnior, moradores no sítio Boa Esperança, de parto, com 30 anos >>.
Testemunhas no sítio Boa Esperança, em 1848, Saturnino Gomes Duarte e Noé
Alencar de Luna. Testemunhas em 1858, Raimundo Duarte Saraiva e Saturnino Gomes
Duarte Júnior. Testemunhas em 1862, Saturnino Gomes Duarte Júnior e Raimundo
Duarte Coitinho. Testemunhas em 1865, Saturnino Gomes Duarte e Antônio Joaquim
Ayres.
Pais de:
1. Dino.
2. Leonel Saturnino de Oliveira, de 1858.
1123
3. Ignacio, de 1859.
4. Isabel Florinda, de 1861.
5. Maria, de 1863.
N 6.1 – Dino… Casou em 1876 com Rosa Maria Duartes Coitinho, N 3.6.
<< (em 1876) casam Dino …, filho de ….. Gomes Duarte e Maria Rosa Maciel,
com Rosa Maria Duartes Coitinho, filha de Raimundo Duartes Coitinho e Ma .. , sendo
testemunha Vicente Duarte Saraiva >>.
N 6.2 – Leonel Saturnino de Oliveira. Casou em 1880 com Ana Maria Duartes
Coutinho, N 3.2.
<< Leonel, filho de Saturnino Gomes Duarte e Maria Joaquina da Conceição,
nasceu a 1.8.1858 e foi batizado a 17.9.1858 na Barbalha (p. 262) >>.
<< A 27.10.1880 casam Leonel Saturnino de Oliveira, filho de Saturnino
Gomes Duarte Júnior e Maria Florinda Maciel, com Ana Maria Duartes Coutinho, filha
de Raimundo Duarte Coutinho e Maria Perpetua do Espirito Santo, sendo testemunhas
Francisco Machado Freire e Joaquim Sabino de Souza >>.
N 6.3 – Ignacio.
<< Ignacio, filho de Saturnino Gomes Duarte Júnior e Maria Rosa Maciel,
nasceu a 30.11.1859 e foi batizado a 18.6.1860 na Barbalha (p. 337) >>.
N 6.5 – Maria.
<< Maria, filha de Saturnino Gomes Duarte Júnior e Maria Rosa Maciel, nasceu
a 20.3.1863 e foi batizada a 15.6.1863 na Barbalha (p. 129) >>.
1124
F7 - Nicomedio Duarte Saraiva. Casou duas vezes. A primeira com Josefa Florinda
Maciel. A segunda em 1866 com a sobrinha Maria Duarte Coutinho, também chamada
Maria da Glória Saraiva.
<< A 21.1.1866 no sítio Farias, casam Nicomedio Duarte Saraiva, viúvo de
Josefa Florinda Maciel, sepultada na capela do Poço da Pedra, com Maria Duarte
Coutinho, filha de Raimundo Duarte Coutinho, já falecido, e Maria Perpetua do
Espirito Santo, sendo testemunhas Saturnino Gomes Duarte Filho e Vicente Duarte
Saraiva >>
Testemunhas em 1871, Nicomedio Duarte Saraiva e Martinho Pereira Luna.
Do primeiro casamento:
1. Raimunda, de 1860.
2. Josefa Florinda Maciel. De 1866 ou antes.
Do segundo casamento:
3. Maria Saraiva de Jesus, de 1867.
4. Pedro, de 1868.
5. Raimundo, de 1871.
6. Antônio, de 1873.
N 7.1 - << Raimunda, filha de Nicomedio Duarte Saraiva e Josefa Florinda Maciel,
nasceu a 23.3.1860 e foi batizada a 28.4.1860 na Barbalha (p. 322) >>.
N 7.2 – Josefa Florinda Maciel. Casou em 1880 com Manoel Gonçalves Sobreira.
<< Josefa, filha de Nicomedio Doarte Saraiva e Josefa Florinda Maciel, nasceu
a 22.4.1864 e foi batizada a 25.8 na Barbalha, sendo padrinhos Saturnino Gomes
Duarte Filho e Maria da Glória Duarte >>.
<< A 22.11.1880 casam Manoel Gonçalves Sobreira, filho de José Gonçalves
Sobreira e Roza Landim de Macedo, com Josefa Florinda Maciel, filha de Nicomedio
Duarte Saraiva e Josefa Florinda Maciel, sendo testemunhas Joaquim Gonçalves
Sobreira Netto e Pedro >>.
Do segundo casamento:
N 7.3 – Maria Saraiva de Jesus ou Maria da Glória Saraiva, Glorinha. Nasceu em 1867.
Casou duas vezes. A primeira com seu primo Manoel Saraiva da Cruz, tenente-coronel
Né da Cruz, filho de Manoel Ignacio da Cruz e Josefa Maria do Espirito Santo, este em
1125
suas terceiras núpcias. O coronel Né da Cruz faleceu a 25.11.1906, não havendo destas
terceiras núpcias. A segunda vez em 1908 com José Pinheiro Lobo de Menezes
Jerumenha.
<< Maria, filha de Nicomedio Duarte Saraiva e Maria da Glória Duarte
Coutinho, nasceu a 11.5.1867 e foi batizada a 21.8.1867 na Barbalha (p. 300) >>.
<< Maria Saraiva de Jesus, 41 anos, viúva de Manoel Saraiva da Cruz, do sítio
Socêgo, casou a 25.7.1908 com José Pinheiro Lobo de Menezes Jerumenha, 54 anos,
viúvo de Maria Pinheiro Bezerra de Menezes Jerumenha, e filho de Semeão Telles de
Menezes Jerumenha e Joaquina Carlos do Monte, do sítio Batateiras, Crato >>.
N 7.4 - << Pedro, filho de Nicomedio Duarte Saraiva e Maria Duarte Coutinho, nasceu
a 19.10.1868 e foi batizado a 6.12.1868 na Barbalha (p. 386) >>.
N 7.5 - << Raimundo, filho de Nicomedio Duarte Saraiva e Maria Duarte Coutinho,
nasceu a 25.3.1871 e foi batizado a 30.4.1871 na Barbalha (p. 96) >>.
N 8.2 - << Josefa, filha de Vicente Duarte Saraiva e Ignacia Maria da Conceição,
nasceu a 4.4.1874 e foi batizada a 12.4.1874 na Barbalha (p. 154) >>.
N 8.3 –Alfredo Saraiva da Cruz. Nasceu cerca de 1882. Casou em 1906 com Maria
Idalina Saraiva.
1126
<< Alfredo Saraiva da Cruz, 24 anos, natural do Brejo Santo, filho de Vicente
Duarte Saraiva e Ignacia Saraiva da Cruz, casou a 11.1.1906 no civil, na Barbalha, com
Maria Idalina Saraiva, 21 anos, filha de Joaquim Geraldo de Oliveira e Idalina Maria
Saraiva, parentes em 4o. grau, sendo testemunha João Antônio de Macedo, 50 anos,
casado, agricultor >>.
N 9.2 – Antônio Raimundo Duarte. Casou em 1880 com Joana Roza Saraiva,
<< Antônio Raimundo Duarte, filho de Raymundo Duarte Saraiva e Antonia
Maria de Jesus, casou a 23.9.1880 com Joana Roza Saraiva, filha de Romão Saraiva
Caminha, Tn 5.1.3.1 e Roza Monteiro Saraiva, sendo testemunhas Francisco Correia
Sampaio e Cassimiro de Souza Maria >>.
N 9.3 - << Melquisedec, filho de Raimundo Duarte Saraiva e Antonia Maria de Lima,
nasceu a 13.3.1860 e foi batizado a 7.7.1860 na Barbalha (p. 341) >>.
????
<< Saturnino Gomes Duarte, filho natural de Faustina Maria da Conceição,
casou na Barbalha, a 18.9.1888, com Antonia Maria do Nascimento, 24 anos, filha de
José Cândido Porto e Maria do Nascimento, sendo testemunhas Francisco Machado
Freire e Antônio Calixto d’Alencar >>.
1127
N 8.4 – Brigida Pereira Luna. Casou e creio que foi segunda esposa de Lourenço
Tavares da Silva. [Lourenço Saraiva da Silva]. Sem filhos.
Brigida [Pereira Luna], filha de Braz de Luna e Maria José, foi crismada em
1802, sendo madrinha Ana Joaquina.
Em 1821 é madrinha D. Brigida Pereira Luna.
Padrinhos a 28.1.1821, na matriz do Crato, Lourenço Tavares da Silva e sua
mulher Brigida Pereira Luna.
<< Padrinhos em 1821, Manoel do Bonfim, por procuração a Lourenço Saraiva,
e D. Brigida Pereira Luna, de Maria, filha de José Rabello da Costa e Leocádia Maria,
nascida a 17.7.1821, moradores na Serra do Coité >>.
Padrinhos em 1828 e 1829, Lourenço Saraiva da Silva e Brigida Pereira Luna.
Lourenço já era falecido em 1845.
Brigida Pereira Luna é herdeira de Lourenço Saraiva da Silva, como se
depreende de documento da época. Como é herdeira?
Em 1845 Brigida Pereira Luna compra parte do sítio Melo a José Saraiva da
Silva e sua mulher Joaquina Florentina do Amor Divino.
No jornal o Araripe, é noticiado, em 1859, o falecimento de Brigida Pereira
Luna, viúva, 60 anos, de estupor.
Brigida Pereira Luna foi casada com Lourenço Saraiva da Silva, este em
segundas núpcias, o que concilia ser herdeira do mesmo, ter falecido viúva e
possivelmente não ter tido filhos. Teriam casado na década 1820
1128
??????
N 8.5 – Alexandre Pereira de Luna. Nasceu por volta de 1800. Tanto pode ser filho
como neto.
Há Alexandre Pereira de Luna e Alexandre José de Luna, que não parecem ser
a mesma pessoa. Alexandre Pereira Luna, com filhos mulatos ou pardos, nascidos na
década 1820 e talvez na seguinte, tem pelo menos 8 filhos. Alexandre José de Luna
casa com uma viúva, que teve filhos do primeiro marido nas décadas 1830 e 1840 e os
tem com Alexandre de 1854 a 1876, um total de 17 filhos, compreendendo o largo
período de 1831 a 1876, 45 anos, uma total impossibilidade, pois mesmo que
começasse a ter filhos com 14 anos ainda teve filhos com 59 anos.
Alexandre Pereira de Luna, casado com Ignez Maria da França, são pais de:
Bn –<<João, filho de Alexandre Pereira de Luna e Ignez Maria da França, nasceu
a16.6.1827 e foi batizado a 24.6 na capela da Barbalha, sendo padrinhos Job Pereira
Luna e Antonia Nunis (sic) da Fonseca; mas seu registro de batismo consta em
Jardim>>.
Bn 1 – João Francisco de Luna. Casou em 1847 com Maria Velloza do Espirito Santo.
<<João Francisco de Luna, filho de Alexandre Pereira Luna e Ana Maria de
Jesus, casou a 10.10.1847 no sítio Cabeceiras com Maria Velloza do Espirito Santo,
filha de Antônio Vellozo do Carmo e Clara Maria do Espirito Santo, sendo padrinhos
Francisco Malaquias Ferreira e João Antônio de Luna>>.
Clara Maria do Espirito Santo, viúva de Antônio Vellozo de Luna, falece com
70 anos a 19.6.1874 [nascida então em 1804].
1130
Tn 1.2 - << Maria Joaquina da Conceição, filha de João Francisco de Luna e Maria
Velloza da Conceição casa (em 1884) com ... (não copiei) >>.
Bn 2 - << Maria, filha de Alexandre Pereira Luna e Ana Maria Maria, nasceu a
8.11.1827 e foi batizada a 23.10.1828 em desobriga, sendo padrinhos José Pereira de
Brito e Josefa Maria, digo, Eufrásio da Costa Araújo e .... de Jesus >>.
Bn3 – <<Balbina Maria de Jesus, filha de Alexandre Pereira Luna e Ana Maria de
Jesus, casou a 1.6.1853 no sítio Cabeceiras com José Pereira Honorato, viúvo de Maria
Inocência do Espirito Santo, sepultada na matriz do Crato, sendo testemunhas João
Moreira da Costa e Francisco Chavier d’Oliveira>>. Com filhos na Barbalha.
Tn 4.2 - << Ana, filha de Manoel Pereira Luna e Joaquina Maria, nasceu a 2.6.1863 e
foi batizada a 27.10.1863 na Barbalha (p. 143) >>.
Bn 5 – << José Pereira Luna, filho de Alexandre Pereira Luna e Ana Maria da
Conceição, já falecida, casou a 28.11.1848 na matriz da Barbalha com Marçalina
Velloza do Espirito Santo, filha de Antônio Vellozo do Carmo e Clara Maria do
Espirito Santo, sendo testemunhas João Antônio de Luna e José Felix Bandeira >>.
1131
Pais de:
Tn 5.1 - << Maria Vellozo do Espirito Santo, filha de José Pereira Luna e Marcelina
Vellozo do Espirito Santo, casou a 28.11.1866 na matriz da Barbalha com Vicente
Antônio do Nascimento, filho de Manoel Antônio do Nascimento e Antonia Maria da
Conceição, sendo testemunhas Manoel Apolinário da Silva e José Francisco dos Santos
>>.
Bn 7 – André Pereira Luna. Nasceu cerca de 1833. Casou em 1857 com Vicência
Geralda das Mercês.
<<André Pereira Luna, filho de Alexandre Pereira Luna e Ana Maria de Jesus,
já falecida, casou a 2.2.1857 no sítio Cabeceiras, “pardos”, com Vicência Geralda das
Mercês, filha natural de Maria da Conceição, sendo testemunhas José Alvares
d’Oliveira e Antônio José do Nascimento >>.
<< André Pereira Luna, casado com Vicência Maria de Jesus, faleceu na
Barbalha, com 43 anos, a 5.1.1876 [n. 1833] >>.
Bn 8 – <<João Pereira Luna, filho de Alexandre Pereira Luna e Ana Maria, casou a
16.1.1864 na matriz da Barbalha, “pardos”, com Jesuina Rosa de Jesus, filha de José
Pereira Luna e Maria Silvéria, sendo testemunhas Manoel de Santa Anna e Mello e
João da Silva >>.
Em 1855 e 1857 casam filhos de Alexandre Pereira Luna e Ana Maria de Jesus,
sempre declarados mulatos ou pardos.
Há ainda:
<< Alexandre Pereira Luna e Senhorinha Francisca de Jesus casam a 9.11.1843
na Barbalha, sendo testemunhas Manoel Baptista de Araújo e João Moreira da Costa
>>.
1132
N 8.6 – José Antônio de Luna. Padrinhos em 1818, José Antônio de Luna e sua irmã
Joana Baptista. Padrinhos em 1818 José Antônio de Luna e sua mulher Barbara da
Costa, em batizados realizados no sítio do Lambedor e nas Cabeceiras do Salamanca,
Barbalha.
José Antônio de Luna possivelmente nasceu na Barbalha e sua esposa entre
Granito e Leopoldina. Na década 1810 estavam no Cariri. Em algum tempo não
identificado devem ter passado a morar no sertão pernambucano.
Barbara Maria de Jesus, dada como Barbara da Costa Araújo, faleceu viúva em
1862, com 8 filhos, constantes do inventário procedido no Granito, sendo declarante e
inventariante o filho João Antônio de Luna, filhos nascidos entre 1815 e 1825:
1. João Antônio de Luna, casado. [com Manoella Florinda de Jesus].
2. Barbara Maria de Jesus, casada com Joaquim Moreira da Costa Alencar.
3. Cartola ou Castora [ou Carlota] [Cordolina] Vendelina de Alencar, casada
com Amaro José Carlos Peixoto.
4. Carolina Jesuina d’Alencar, casada com Sabino da Silva Peixoto.
5. Ana Luzia de Jesus, casada com Simão da Costa Araújo. [Simão passa
procuração]
6. Raymunda Maria de Jesus, solteira, 37 anos [n. 1825]
7. Carlota Cândida d’Alencar, falecida [casada que foi com Dario José Peixoto
da Silva], com 12 filhos:
1. José Peixoto da Silva, casado.
2. Canuto José Peixoto, casado.
3. Roldino José Peixoto, solteiro, 28 anos [n. 1834].
4. Adelina Linda d’Alencar, casada com Antônio Carlos da Silva Peixoto.
5. Chilon Heráclito Peixoto e Silva, casado.
6. Antônio Ulysses da Silva Peixoto, casado.
7. João Afrir da Silva Peixoto, solteiro, 22 anos. [n. 1840]
8. Barbara Serafica da Silva, solteira, 21 anos. [n. 1841]
9. Raymunda Honorina da Silva, solteira, 20 anos. [n. 1842]
10. Dário, 17 anos. [n. 1845]
11. Urbano, 16 anos. [n. 1846]
12. Alexandre, 15 anos. [n. 1847]
1133
Os herdeiros Canuto José Peixoto, Roldino José Peixoto, José Peixoto e Silva,
João Antônio de Luna e Sabino da Silva Peixoto, vendem, assinando em Granito, a
10.1.1862, como “herdeiros de nossa avó D. Barbara Maria de Jesus, já falecida”, parte
de herança ao “nosso tio Amaro José Carlos Peixoto”.
José Peixoto e Silva vende sua parte “que tem no inventário da minha avó D.
Barbara Maria de Jesus”, ao vigário Modesto.
José Peixoto Júnior, na Itaytera 34 (1990), escreve, sem comprovação, mas com
base em notas familiares e conversa com os mais velhos, que “José Antônio de Luna
(Alencar), filho de Braz Pereira Luna e Maria José Pereira de Alencar, filho de João
Pereira Luna [errado, era filho de Braz], português, encarregado da fazenda Granito
pertencente ao primo Leonel de Alencar Rego [errado, não era primo, nem da fazenda
Granito] “, casou com Barbara da Costa Araújo, “filha de Simão da Costa Araújo, da
fazenda Pintado, município de Paranamirim, irmão do Coimbrão Dr. José da Costa
Agra [errado, não era irmão do Dr, José da Costa Agra], esposo de Iria Alencar”. “O
casal José Antônio de Luna e Barbara da Costa Araújo teve 5 filhos:
1. Carlota Luna de Alencar, depois Peixoto de Luna pelo seu casamento com o
1134
Bn 8.6.1 – João Antônio de Luna. Nasceu cerca de 1820. José Peixoto Júnior o chama
de Ioiô Joãozinho, que desposou Manoella, dos Patos.
Segundo José Peixoto Luna, o casal teve 7 filhos:
1. Manoel Antônio de Luna
2. João Antônio de Luna, Dão.
3. Florinda Beata Flor.
4. Carlota Peixoto de Luna. [Carlota Cândida de Alencar]
5. Francisca Peixoto de Luna.
6. Rita Peixoto de Luna.
7. Maria Peixoto de Luna. [Maria Manoella de Jesus]
Casou com sua prima Manoela Florinda de Jesus, filha de Manoel Baptista de
Araújo e Florinda Maria de Jesus. Residiram no sítio Coité, na Barbalha, mas depois
retornaram a Parnamirim. Manoela Florinda de Jesus já era falecida em 1896.
1135
João Antônio de Luna, em 1862, é tutor, em Exu, dos órfãos seus filhos:
1. Rita
2. Barbara
3. José
4. Raymundo
5. Francisco
6. Manoel
7. Carlota
João Antônio de Luna, nascido cerca de 1820, que casou com Manoella
Florinda de Jesus, tem 6 filhos comprovados:
1. Manoel Antônio de Luna.
2. João Antônio de Luna Filho, Dão.
3. Francisca Florinda de Jesus.
4. Raimundo Antônio de Luna.
5. Carlota Cândida de Alencar.
6. Maria Manoella de Jesus.
Tn 8.6.1.1 – João Antônio de Luna Filho. Casou duas vezes. A primeira com
Raymunda Vendelina de Jesus. A segunda com Maria Carolina de Jesus. Já era casado
em primeiras núpcias em 1868. Deve ter casado em segundas núpcias cerca de 1880.
Deles há o seguinte documento, uma justificação em demarcação de terras, de
1870: “justificação de João Antônio de Luna Filho e sua mulher Raymunda Vendelina
de Jesus, senhores do sítio João Bento, [queo] possuem em comum com os mais
1136
herdeiros de sua mãe e sogra Manoela Florinda de Jesus por compra a José Peixoto da
Silva e sua mulher Josefa Carlina de Alencar, ... do qual estão de posse a mais de 36
anos ... o qual divide com os sítios Santo Antônio, Carrancudo e Barriguda ....”, sendo
testesmunha José da Silva Peixoto, solteiro, 21 anos, criador.
Tem uma filha nascida em 1868. Acaso a nota abaixo refere-se a essa
Raymunda, primeira esposa. Já seria falecida em 1871. Mas creio que não se refere à
mesma, pois tem filha nascida em 1878.
Em 1871 D. Manoella Maria de São José faz doação de escravos a sua neta
Maria Manoella de Jesus, filha de sua finada filha Raymunda Vendelina do Amor
Divino.
Maria Carolina de Jesus, casada com João Antônio de Luna, faleceu em 1912,
com 7 filhos:
1. Joana Maria de Jesus, 33 anos, casada com Urbano Peixoto de Luna. [n.
1879].
2. José Peixoto de Luna, 31 anos, morador no Genipapo. [n. 1881]
3. Antônio Peixoto de Luna, 30 anos, morador no Genipapo. [n. 1882]
4. Maximo Peixoto de Luna, 28 anos, morador em Camposinho. [n. 1884]
5. Joaquim Peixoto de Luna, 26 anos, morador em João Bento. [n. 1886]
6. Carolina Maria de Jesus, 24 anos, moradora em João Bento. [n. 1888]
7. Maria Carolina de Jesus, 23 anos, casada com Antônio José de Luna,
moradores no João Bento. [n. 1889]
Possuíam o sitiozinho João Bento (150$).
Qn8.6.1.1.1.4 - << Amaro Peixoto da Silva, filho de Alexandre Sabino José Peixoto e
Maria Vendelina de Jesus, moradores no João Bento, nasceu a 7.10.1896. neto paterno
de Sabino José Peixoto e Carolina Maria de Jesus, neto materno de João Antônio de
Luna Filho e Raymunda Vendelina de Jesus, sendo declarante Manoel Antônio de Luna
>>.
Qr 8.6.1.1.3– Joana Maria de Jesus. Nasceu cerca de 1881. Em 1912 com 33 anos,
casada com Urbano Peixoto de Luna, moradores no João Bento.
<<Joana Maria de Jesus, 24 anos, moradora no sítio João Bento, casa a
25.10.1905 em casa de João Peixoto da Silva, com Urbano Peixoto de Luna, Qr..., 20
anos, morador no sítio João Bento, filho de Alexandre Gormel da Silva Peixoto e
Francisca Florinda de Jesus, Tn.. >>.
2. Honoria, 2 anos.
3. Salustriano, um ano.
4. Um póstumo.
Qr 8.6.1.1.8 – Carolina Vendelina de Jesus, filha de João Antônio de Luna Filho e sua
mulher, moradores no sítio João Bento, nasceu a 24.5.1891, neta paterna de João
Antônio de Luna e Manoela Florinda de Jesus, neta materna de Sabino Josee Peixoto
e Silva e Carolina Maria de Jesus. Em 1912 com 24 anos (sic.), residente no João Bento.
Qr 8.6.1.1.9 – Maria Carolina de Jesus. Nasceu cerca de 1892. Com 23 anos em 1912
(sic.), casada com Antônio José de Luna, moradores no João Bento.
Peixoto de Alencar e em 3o João Cassiano da Cruz. Por fim, nomeia como tutor da filha
a Antônio Leonel de Alencar Peixoto.
Qr 8.6.1.3.1 – Joana Brazileira de Luna. Herdeira em 1924.
<<D. Carlota Cândida de Alencar, casada, com 40 anos, faleceu com câncer no
peito, no Chapeu, Leopoldina, a 8.12.1899, sendo declarante João Peixoto de Luna>>.
Pais de 3 filhos, sendo que 2 eram gêmeos, talvez falecidos em criança. Vide.
Tn 8.6.1.6 – Maria Manoella de Jesus. Em 1871 recebe legado da avó Manoella Maria
de São José.
Bn 8.6.2 – Barbara Maria de Jesus. [chamada Sinhara da Costa Luna]. Casou com o
tenente Joaquim Moreira da Costa (Alencar) [Tn 2.1.1.2 ?]. Em 1862, apenas Joaquim
Moreira da Costa. Em 1871, Joaquim Moreira da Costa e sua mulher D. Barbara Maria
de Jesus, por seu procurador [e filho] João Moreira da Costa vendem escravo ao padre
Modesto, de Ouricuri. Pais de muitos filhos, nascidos nas décadas 1840 e 1850:
1. João Moreira da Costa.
2. Joaquim Moreira da Costa.
3. ? José Moreira da Costa.
4. ? Francisco Moreira da Costa.
5. Pedro Moreira da Costa.
6. Absolão Moreira da Costa.
7. ? Manoel Moreira da Costa.
8. Joaquina Moreira da Costa.
Tn 8.6.2.1 – João Moreira da Costa Alencar. Casou a primeira vez com Thereza
Florentina de Alencar, Qr 4.3.1.1.1, nascida cerca de 1845, filha de Manoel Florêncio
de Alencar, Tn 4.3.1.1, e Ana Joaquina de Jesus. Tiveram duas filhas, Barbara e Ana,
nascidas em 1871 e 1873. Casou a segunda vez com Enedina Pereira de Alencar, Tn
1.4.1.6, com vários filhos, 8/9, nascidos a partir de 1880. Vide.
Não confundir com João Moreira da Costa, [Tn 2.1.1.3 ?], nascido cerca de
1829, o qual é testemunha no Exu, em 1898, morador no sítio Jucá, com 69 anos, que
creio seja tio do acima, irmão do seu pai, Joaquim Moreira da Costa.
Tn 8.6.2.2 – Joaquim Moreira da Costa Júnior. Faleceu a 7.3.1872, casado com Angela
Theresa de jesus, com um filho:
1142
então existisse para D. Barbara Adelina de Alencar ou para seu sucessor ... meus bens
entreguem a D. Barbara Adelina de Alencar e o que couber da minha meiação ao seu
filho Raymundo Victoriano Parente .... que instituo como minha herdeira universal D.
Ana Moreira da Costa, com quem sou casado no religioso ... um quarto deste sítio
Genipapo, ... como testamenteiros em primeiro, meu sobrinho Raymundo Moreira da
Cruz, em segundo meu irmão João Moreira da Costa, e em terceiro o capitão Canuto
de Pontes ...”.
Tn 8.6.2.8 – Joaquina Moreira da Costa. Casou com Leonardo Carlos da Silva Peixoto,
[Tn 1.2.10.6], filho do capitão Alexandre Carlos da Silva Peixoto e Balbina Florinda
da Costa Agra. Leonardo já era falecido em 1897, com 2 filhos:
1. Thereza Moreira de Alencar, em 1897 com 16 anos [n. 1881], casada com
o primo Eufrásio Carlos Peixoto de Alencar.
2. Ana Moreira da Costa, em 1897 com 15 anos [n. 1882].Cassou a 25.6.1898
com o primo Urbano Peixoto de Alencar, Qr ..., com 21 anos, filho de
Canuto José Peixoto, Tn 8.6.7.2, e Brazilina Carlina de Alencar, Tn ....
Bn 8.6.4 – Carolina Jesuina d’Alencar. Em 1862 casada com Sabino da Silva Peixoto.
Com filhos:
1. Raymunda Vendelina de Jesus.
2. Alexandre Sabino José Peixoto.
3. Saturnino da Silva Peixoto.
4. José Sabino d’Alencar.
5. Antônio Peixoto da Silva.
6. José Sabino da Silva Peixoto.
7. Maria Carolina de Jesus
Tn 8.6.4.2 – Alexandre Sabino José Peixoto. Nasceu em 1862. Alexandre Sabino José
Peixoto, filho de Sabino da Silva Peixoto e Carolina Jesuina d’Alencar, casou com sua
sobrinha Maria Verdelina de Jesus, Qr 8.6.1.1.1, filha de João Antônio de Luna Filho,
Tn 8.6.1.1 e Raymunda Verdelina de Jesus, Tn 8.6.4.1. Vide.
Tn 8.6.4.3 – Saturnino da Silva Peixoto. Já falecido em 1890. Casou com Maria Pereira
da Silva, também já falecida em 1890. Pais de:
1. José Saturnino da Silva Peixoto.
Qr 8.6.4.3.1 – José Saturnino da Silva Peixoto. Nasceu cerca de 1861. Casou com
Valdivina Evangelista da Conceição, filha de Nicolau Ferreira dos Anjos e Maria
Evangelista da Conceição.
José Saturnino comunica, a 4.6.1890, no Exu, que sua primeira [?] mulher,
Valdivina Evangelista da Conceição, deu a luz a 1.1.1890 a gêmeas, ambas com o nome
de Maria, e de fato faleceram ambas, a primeira em 24 horas e a segunda em 7 dias.
Poucos meses antes, Galdino Ferreira dos Anjos, a 5.1.1890, havia comunicado
que “no sítio Santo Ignacio havia falecido sua irmã, Valdevina Maria Evangelista da
Conceição, de parto, casada com José Saturnino da Silva Peixoto, com trinta e tantos
anos, filha de Nicolao dos Anjos Nobre e sua mulher Maria Evangelista da Conceição
Nicolao, falecidos todos, com 5 filhos, pois uma das gêmeas faleceu antes da mãe:
1145
<< Maria, nasceu a 3.11.1889 e foi batizada em artigo de morte, filha de José
Saturnino da Silva Peixoto, agricultor, casado com Valdevina Evangelista da
Conceição, neta paterna de Saturnino da Silva Peixoto, falecido, e Maria Pereira da
Silva, falecida, neta materna de Nicolau Ferreira dos Anjos, falecido, e Maria
Evangelista da Conceição >>.
José Satornino da Silva Peixoto casou segunda vez com sua cunhada Delmira
Maria de Jesus.
<< José Satornino da Silva Peixoto, 34 anos, natural do sítio S. Ignacio, filho
de Satornino da Silva Peixoto, falecido e Maria Pereira da Silva, também falecida, casa
a 3.7.1895 com Delmira Maria de Jesus, 32 anos, natural do Rio Grande do Norte, filha
de Nicolao Ferreira dos Anjos e Maria Evangelista da Conceição, falecidos >>.
????
Tn 8.6.4.4 – José Sabino d’Alencar. Nasceu cerca de 1882. Casou em 1902 com
Joaquina Carolina da Conceição.
<< José Sabino d;Alencar, 20 anos, natural de Pernambuco, filho de Sabino da
Silva Peixoto e Charolina Maria da Conceição, falecidos, casa a 30.10.1902 no civil,
na Barbalha, com Joaquina Carolina da Conceição, 14 anos, filha de Francisco Alves
de Lima e Carolina Francisca da Conceição >>.
Tn 8.6.4.5 - << Antônio Peixoto da Silva, filho de Sabino Peixoto da Silva e Carolina
Maria de Jesus, casou na Barbalha a 29.10.1879 com Maria Chavelina de Alencar, filha
de Reginaldo Alves Lima e Maria Chavelina de Alencar, sendo testemunhas Angelo
Pereira de Alencar e Roque Pereira de Alencar >>.
1146
Tn 8.6.4.6 - << José Sabino da Silva Peixoto, filho de Sabino da Silva Peixoto e
Carolina Maria de Jesus, casou a 12.10.1880 na Barbalha com Henriqueta Brazilina
d’Alencar, viúva de Severino Lopes Caminha, sendo testemunhas José Nogueira de
Barros e Antônio da Silva Peixoto >>.
Tn 8.6.4.7 – Maria Carolina de Jesus. Segunda esposa de João Antônio de Luna Filho,
Tn 8.6.1.1. Maria Carolina de Jesus, casada com João Antônio de Luna, faleceu em
1912 com 7 filhos. Vide.
Bn 8.6.5 – Ana Luzia de Jesus. Casou com Simão da Costa Araújo. Creio seja Ana
Cordolina de Jesus, casada com Simão da Costa Araújo, Tn 5.3.1, nascido cerca de
1824. Ana Cordolina de Jesus faleceu em 1864, em Granito, com 10 filhos. Vide.
Bn 8.6.7 – Carlota Cândida de Alencar. Casou com Dario José Peixoto da Silva, filho
de Gonçalo José Peixoto da Silva e Raimunda da Costa Araújo. Cândida já era falecida
em 1862, com 12 filhos:
1. José Peixoto da Silva, casado.
2. Canuto José Peixoto, casado.
3. Roldino José Peixoto, solteiro, 28 anos [n. 1834].
4. Adelina Linda de Alencar, casada com Antônio Carlos da Silva Peixoto.
5. Chilon Heráclito Peixoto da Silva, casado.
6. Antônio Ulysses da Silva Peixoto, casado.
7. João Afir da Silva Peixoto, solteiro, 22 anos.
8. Barbara Serafica da Silva, solteira, 21 anos.
9. Raymunda Honorina da Silva, solteira, 20 anos.
10. Dário, 17 anos.
11. Urbano, 16 anos.
12. Alexandre, 15 anos.
Trazer para aqui, p. 154- 160.
1147
Bn 8.6.8 – Manoel Antônio de Luna. Em 1862 já falecido, [casado com Maria Soares
de Carvalho], com 7 filhos:
1. Roldino Antônio de Luna, casado.
2. José Antônio de Luna, solteiro, 23 anos [n.1839].
3. João de Luna Carvalho, solteiro, 22 anos. [n. 1840]
4. Vicente Antônio de Luna, solteiro, 20 anos. [n. 1842]
5. Antonia, solteira, 17 anos. [n. 1845]
6. Alexandre, 13 anos. [n. 1849]
7. Manoella, 11 anos. [n. 1851]
Pais de:
1. Brazilina, de 1890.
2. Antônio, de 1892.
3. Maria, de 1893.
4. Carlota, de 1894.
Qn 8.6.8.1.2.1 – << Francisca Caetana de Jesus, 21 anos [n. 1884], filha de João
Caetano da Silva e Ernestina Carvalho Luna, casou no civil a 1.7.1907, no Exu, na
residência de José Arnaldo de Castro Feitosa, com João Barboza Damasceno, 37 anos,
natural da Paraíba, filho de Alexandre Barboza Damasceno e Felismina Francisca do
Amoro Divino, falecidos, sendo testemunhas João Arnaldino de Castro e Silva, 22
anos, agricultor, residente no Jucá, e João Arnaldo de Castro Alencar, 45 anos, criador,
residente na Canabrava >>.
Qr 8.6.8.1.6 – Carlota Maria de Jesus. Nasceu cerca de 1874. Em 1896 com 22 anos,
solteira.
Qr 8.6.8.1.7 – Minervina Maria de Jesus. Nasceu cerca de 1875. Em 1896 com 21 anos,
1150
solteira.
Qr 8.6.8.1.8 – Raimunda Maria de Jesus. Nasceu cerca de 1874. Em 1896 com 20 anos,
solteira. Casou em 1897 com Raimundo Caetano da Silva.
<< Raimunda Francisca da Conceição, 16 anos, filha de Roldino Carvalho Luna
e Francisca Maria da Conceição, casa a 25.7.1897 no sítio Jucá, Granito, com
Raimundo Caetano da Silva, 28 anos, filho e Antônio Caetano da Silva e Theresa Maria
de Jesus >>.
São vários irmãos, filhos de Roldino, casados com filhos de Antônio Caetano
da Silva.
Tn 8.6.8.2 – José Antônio de Luna. Nasceu cerca de 1839. Em 1862 com 23 anos,
solteiro. Casou com Raimunda Maria da Conceição. Casados entre 1862 e 1868. Em
1891 José Antônio de Luna já era falecido.
Pais de:
1. Alexandrina Maria de Jesus, de cerca de 1869.
2. Franklin José de Luna, de cerca de 1870.
Qr 8.6.8.2.1 – <<Alexandrina Maria de Jesus, 22 anos [n. 1869], filha de José Antônio
de Luna, falecido, e Raimunda Maria da Conceição, casa a 7.2.1891, na fazenda
Entremontes, em casa de D. Brazilina, com Antônio Benedicto de Luna, 22 anos,
agricultor, morador na Carahybas, filho de Benedito José do Rego e Manoella Maria
de Jesus e Sampaio, tendo casado no eclesiástico a 17.5.1890 na capela de S. João do
Araripe>>.
Pais de:
Qn 8.6.8.2.1.1 - << Raimundo nasceu a 3.12.1892, filho de Antônio Benedicto de Luna
e Alexandrina Maria de Jesus, moradores na Carahiba, neto paterno de Benedito José
do Rego e Manoella Maria de Jesus, neto materno de José de Carvalho Luna, já
falecido, e Raimunda Maria de Jesus, sendo padrinhos Franklin José de Carvalho e
Raimunda Maria de Jesus >>.
1151
Qr 8.6.8.2.2 – <<Franklin José de Luna, 25 anos, [n. 1870], filho de José Antônio de
Luna e Raimunda Maria de Jesus, ele falecido, casa a 6.7.1895 na fazenda Ouro, na
casa de D. Carolina Cândida de Carvalho, com Maria Francisca de Jesus, 21 anos, filha
de Manoel Fernandes da Silva e Maria Francisca da Conceição, moradores na fazenda
Carahyba, sendo testemunha Alexandre de Carvalho Luna, 47 anos, agricultor,
morandor na fazenda Bella.
Tn 8.6.8.3 – João de Luna Carvalho. Nasceu cerca de 1840. Em 1862 com 22 anos,
solteiro.
Sem noticias.
Tn 8.6.8.4 –Vicente Antônio de Luna. Nasceu cerca de 1842. Em 1862 com 20 anos,
solteiro.
Sem noticias.
<< Em 1890, Benedito José do Rego declara que a 6.4.1890, no sítio Ouro, em
1152
casa de seu genro Alexandre Pereira Luna, faleceu sua mãe Maria Manoela de Jesus,
de reumatismo, com 71 anos [n. 1819] >>.
Bn 8.7.1 – Francisco Pereira Luna. Nasceu em 1823. Casou em 1848 com Joaquima
Maria do Amor Divino ou Joaquina Maria de Jesus, da família Sampaio, da Bulandeira,
Barbalha, filha de João do Espirito Santo Correia e Geralda Bezerra Duarte.
<< Francisco, filho de Job Pereira de Luna e Antonia Nunes da Fonseca, nasceu
a 7.2.1823 e foi batizado a 26.2 no Corrente do Ramalho, Jardim, sendo padrinhos
Pedro Pinto Ramalho e sua mulher Rita Joaquina da Silva >>.
<<Francisco Pereira Luna, casa a 13.8.1848 com Joaquina Maria do Amor
Divino, filha de João do Espirito Santo Correia e Gerarda Bezerra Duarte, já falecida,
sendo testemunhas Joaquim Manoel de Luna e José do Rego Barros>>.
Em 1848 residiam no sítio Melo, Barbalha.
Padrinhos em 1848, Francisco Pereira Luna e Antonia Maria de Jesus.
Pais de:
1. Ana Joaquina de Luna.
2. Antônio Pereira de Luna.
1153
Mas anoto um Antônio Pereira de Luna, que já por volta de 1890 era casado
com Isabel Furtado Leite, moradores no sítio Bulandeira. Foram pais de:
1. Antonia Maria da Conceição.
<< Antonia Maria da Conceição, faleceu com 10 anos, de reumatismo, a
29.8.1900, na Barbalha >>.
2. Luiza.
<< Luiza, filha de Antônio Pereira Luna e Isabel Furtado Leite, faleceu no
Bulandeira, de edema, com um ano, a 8.11.1900 >>.
1154
Bn 8.8.1 - << Luzia, filha de Joaquim Pereira Luna e Caetana Baptista de Freitas,
nasceu a 28.10.1817 e foi batizada a 23.11, sendo padrinhos José Baptista de Freitas e
Brigida Maria >>.
Bn 8.8.2 –<< Raimundo, filho de Joaquim Pereira Luna e Caetana Baptista de Freitas,
nasceu a28.5.1820 e foi batizado a 15.10 na matriz de M. Velha, sendo padrinho
Antonio Nunes da Fonseca, casado>>.
Bn 8.8.3 – <<Braz, filho de Joaquim Pereira Luna e sua mulher Caetana Baptista de
Freitas, nasceu a 20.1.1823 e foi batizado a 24.6, em Jardim, sendo padrinho o capitão
Antônio Geraldo de Carvalho e sua mulher D. Theresa Crescencia de Alencar>>.
Bráz Pereira Luna, casado com Francisca Nunes do Rego. Pais de:
Tn – (Josina) Maria de Jesus. Casou em 1872 com Martiniano Pereira de Alencar.
<< Martiniano Pereira de Alencar, filho de Raimundo Pereira de Alencar e
Brigida Maria de Jesus, casou a 7.1.1872 na Barbalha com (Josina) Maria de Jesus,
filha de Brás Pereira Luna e Francisca Nunes do Rego, sendo testemunhas Joaquim
Pinto Ramalho e Leonel de Luna >>.
1156
?????
N 8.9 – Gonçalo Pereira Luna. Padrinho em 1827 com Angela Pais Landim. Casou
com Ana Rodrigues. Pais de:
Bn 8.9.1 –<<Maria, filha de Gonçalo Pereira Luna e Ana Rodrigues, nasceu a21.9.1828
e foi batizada a 23.10 em desobriga, sendo padrinhos Vicente Pereira Luna e Joana
Baptista de Jesus>>.
Joana Baptista de Jesus, que herda do irmão José Antônio de Luna, são filhos
de Braz de Luna Pimentel.
?????
N 8.10 – Vicente Pereira Luna. Padrinho em 1827 com Maria Rita do Sacramento.
Padrinho em 1828, com Joana Baptista de Jesus.
Joana Baptista de Jesus, que herda do irmão José Antônio de Luna, são filhos
de Braz de Luna Pimentel.
?????
N 8.11 – Francisco Pereira Luna. Padrinho em 1829 com Joana de Jesus Maria, na
capela da Barbalha.
N 8.12 – Joana Baptista de Jesus. Joana Baptista de Jesus, que herda do irmão José
Antônio de Luna, são filhos de Braz de Luna Pimentel.
Tn - << Felismino, mulato, filho de Joõ Antônio de Luna e Maria Joaquina de Jesus
(sic), faleceu com 6 meses, a 21.4.1855 >>.
Tn - << Cicilia, filha de João Antônio de Luna e Maria Angélica de Jesus, nasceu a
15.5.1859 e foi batizada a 12.6.1859 na Barbalha (p. 252) >>.
Tn - << João, filho de João Antônio de Luna e Maria Angélica de Jesus, nasceu a
16.12.1860 e foi batizado a 1.1.1861 na Barbalha (p. 403) >>.
1158
Tn - << João, filho de João Antônio de Luna e Maria Angélica, nasceu a 4.11.1862 e
foi batizado a 19.11.1862 na Barbalha (P. 91) >>.
<< João Antônio de Luna, filho de João Antônio de Luna e Maria Angélica de
Jesus, casou a 4.2.1883 na Barbalha, com Maria Magdalena da Conceição, filha de
Moisés Pereira de Luna e Maria Francisca de Jesus, sendo testemunhas Antônio
Cândido de Luna e Belarmino Pereira de Luna >>.
Tn - José Edwiges de Luna, filho de João Antônio de Luna e Maria Angélica de Jesus,
casado com Joaquina Maria de Jesus, filha de Joaquim Amador de Souzae Antonia
Maria de Jesus, moradores nas Cabeceiras, são pais de:
1. Joaquim Antônio de Luna, nasceu a 10.1.1899 nas Cabeceiras.
2. João de Luna, nasceu a 22.3.1900.
3. Antônio Martins de Luna, nasceu a 30..1904.
4. Rosa Maria de Jesus, nasceu a 5.10.1906.
1159
1. Nascido em 1819: João Baptista de Luna, casado com Roza Maria da Conceição,
faleceu com 63 anos a 19.10.1882.
2. Braz Pereira Luna, casado com Florência Maria da Conceição, casa a filha, mulata,
Maria da Conceição, em 1854, na matriz da Barbalha.
<< A 30.7.1854, na matriz da Barbalha, casam os mulatos Manoel Lopes
Bezerra, filho de Joaquim Lopes Bezerra, já falecido, e Maria Jerônima, com Maria da
Conceição, filha de Braz Pereira Luna e Florência Maria da Conceição, sendo
testemunhas Framcisco Chavier da Silva e Antônio de Freitas de Andrade >>.
3. David Pereira Luna e Antonia Pascacia de Jesus, casam a filha, branca, em 1854, no
sítio Farias. David Pereira Luna registra terras, em 1857, na Macaúba, Serra do Farias,
e no sítio Farias.
<< Valentim Duarte Coutinho, filho de Valentim Duarte Coutinho, já falecido,
e Maria Theresa de Jesus, casou a 1.12.1854 no sítio Farias, com Josefa Maria da
Conceição, filha de David Pereira Luna e Antonia Pascacia de Jesus, sendo
testemunhas Francisco José Damascena e Fortunato José Duartes >>.
<< Maria, filha de David Pereira Luna e Antonia P.... do Sacramento, nasceu a
27.11.1848 e foi batizada a 28.12.1848 na Barbalha (p. 215) >>.
<< Maria, filha de David Pereira Luna e Antonia do Sacramento, nasceu a
12.9.1858 e foi batizada a 28.9.1858 na Barbalha (p. 235) >>.
<< David, filho de David Pereira Luna e Antonia Pascacia do Sacramento,
moradores no sítio Farias, faleceu com 15 dias, de espasmo, a 26.12.1861 >>.
<< João de Luna Alencar, branco, solteiro, filho de David Pereira Luna e
Antonia do Sacramento, faleceu na Barbalha a 7.4.1882 >>.
<< Angelo Pereira de Luna, branco, solteiro, filho de David Pereira Luna e
Antonia Pascacia da Silva, morador na cidade, faleceu a 13.11.1882, com 28 anos [n.
1854] >>.
<< A 30.11. 1872 casam Francisco Pereira de Alencar, filho de Manoel Pereira
de Lucena e Ana Brasilina de Alencar, com Josefina Maria do Sacramento, filha de
David Pereira de Luna e Antonia Pascacia do Sacramento, sendo testemunhas Pedro
Calixto de Alencar e Francisco Machado (Freire) >>. Ver nos Calixto Alencar.
1160
4. Antônio de Alencar Luna, branco, nasce cerca de 1834 e falece com 38 anos, de
inflamação, a 3.9.1863.
<< A 3.9.1863 faleceu Antônio de Alencar de Luna, branco, de inflamação,
com 38 anos >>.
7.
Esta genealogia também não foi pesquisada. Mas há Luna tanto no sertão de
Pernambuco como no Ceará.
1162
SEGUNDO TRONCO
João Francisco de Alenquer Rego. Creio seja o mesmo João do Rego de Alenquer,
já falecido em 1772, com inventário em Cabrobó. Assim, os filhos eram nascidos antes
de 1772, talvez na mesma época dos de Leonel, entre 1730 e 1750, ou talvez até antes.
Dele informa Levino Lopes, em seu caderno:
<<Casou-se João Francisco de Alencar Rego na Vila do Recife com Cipriana
Soares >>.
José Roberto e Raidson Alencar informam que este casal viveu no Brejo Seco,
atual Araripe, e teve os seguintes filhos (6):
já eram falecidos, quando seus filhos compram a fazenda Poço da Cruz, em Ouricuri,
a Brígida da Costa Agra, viúva de Bernardo Ribeiro Granja. São 7 os filhos listados:
1. João Pereira de Alencar [em 1812 com 50 anos, n. 1762].
2. Bernardo Pereira de Alencar.
3. Marcos Pereira de Alencar [em 1817 com 30 anos, n. 1787].
4. Jose Pereira de Alencar [em 1802 com 38 anos, n. 1764].
5. Maria Pereira de Alencar.
6. Isabel Pereira de Alencar.
7. Joana das Graças.
Anote-se um Bernardo Pereira de Alencar, mas que dificilmente será este acima
[pois o acima deve ter nascido por volta de 1760-1770, e assim o testador abaixo,
deveria ter mais de 80 anos de idade em 1888, uma possibilidade, porém remota:
Bernardo Pereira de Alencar. Pai de:
- Manoel Pereira da Conceição. Faz testamento em 1888, no qual declara:
“sou natural da freguesia de São Sebastião do Ouricuri, filho de Bernardo
Pereira de Alencar e Ana Ribeiro de Macedo .... sou casado com Teodora
Maria de Jesus e não tenho filhos... [indica como] herdeiro meu afilhado
Evaristo Peireira de Alencar, filho do meu mano Thomé Lopes Ribeiro de
Alencar.. [indico] como testamenteiros, em primeiro, minha mulher, e em
segundo, meu parente Raimundo Pereira de Alencar”.
Como pouco se escreve sobre esses filhos, pouco se sabe. João Francisco já era
falecido em 1772, com inventário em Cabrobó. Estes filhos devem ser nascidos, por
hipótese, entre 1730 e 1750. Mas há carência de documentos. Pela tradição, passaram
para o Assaré, no Ceará, alguns ficando no Araripe, povoação só surgida no inicio do
século XIX, sendo posteriormente desmembrada de Assaré.
Feitosa, do Inhamuns. Esta informação parece equivocada, não sendo respaldada pela
genealogia dos Alves Feitosa, nem por qualquer documento de meu conhecimento.
José Roberto apresenta dados apenas do filho João Inocêncio Rodrigues. Mas
há algumas indicações sobre os outros. Este ramo também é apresentado por Adauto
Alencar, no seu Roteiro de Assaré (2002). Estas são nossas principais fontes,
complementadas por alguns poucos registros obtidos nos livros eclesiásticos de Assaré.
F1 - João Inocencio Rodrigues. Casou com Francisca Moreira Pinto, filha do português
Francisco Moreira Pinto, com 11 filhos (José Roberto, p.202; Adauto Alencar, 42, 167-
168).
1. Francisco Rodrigues da Fonseca. [casou Helena da Silva Pereira]
2. Manuel Rodrigues da Fonseca.
3. Antônio Rodrigues da Fonseca.
4. Joaquim Rodrigues da Fonseca.
5. José Hermógenes Rodrigues.
6. Francisca, casada com Amaro Pereira Borges.
7. Isabel [Rodrigues da Fonseca], casada com José Francisco.
8. Joana [Rodrigues da Fonseca], casada com Joaquim Pereira da Silva.
9. Maria [Rodrigues da Fonseca], casada com José da Silva Pereira.
10. Ana
11. Teresa Francisca de Jesus. [casou com Manoel Pereira da Silva ou Manoel
da Silva Pereira, filho de Alexandre da Silva Pereira e Ana Maria da
Conceição, fundadores de Assaré].
Anoto, em Assaré:
<< José Rodrigues da Fonseca, viúvo, com 90 e tantos anos “noventa e tantos
anos” , foi sepultado a 8.2.1870, em Assaré >>.
N1.1 – Francisco Rodrigues da Fonseca. Casou com Helena da Silva Pereira, filha de
Alexandre da Silva Pereira e Ana Gonçalves da Silva. José Roberto (p. 208) relaciona
5 filhos e dá noticias de três:
1. Joaquim Onofre de Farias. [casou a 1a com Francisca Theresa de Jesus, Bn
1167
Bn 1.1.1 – Joaquim Onofre de Farias. Casou duas vezes. A primeira, antes de 1838,
com sua prima Francisca Teresa de Jesus, Bn 1.11.8, filha de Manoel Pereira da Silva
e Teresa Francisca de Jesus, N1.11. Com um filho. Adauto Alencar diz que foram
vários filhos, mas apenas um sobreviveu. A segunda vez com a prima e cunhada Ana
Custódia do Sacramento, Bn 1.11.5, nascida em 1814 e falecida a 27.7.1884, filha de
Manoel Pereira da Silva e Teresa Francisca de Jesus. Com 4 filhos:
Filho com Francisca Teresa de Jesus:
1. Pedro Onofre de Farias. [casou com Teresa de Jesus Onofre, Tn 1.11.5.5]
Filhos (4) com Ana Custódia do Sacramento:
2. Francisca Onofre Cidade. Casou com José Joaquim Cidade.
3. Joaquim Onofre de Farias. Solteiro.
4. Teresa Onofre de Farias. Solteiro.
5. Joaquim
Qn 1.1.1.1.1.2 - Pedro Silvino de Alencar. Casou duas vezes. A primeira com Maria
Castellina de Alencar, filha de Almino José da Silva e Ana Alexandrina de Alencar,
Qr 4.4.4.4.9. A segunda com Ana Parente, filha de Manoel da Silva Parente.
Filhos com Maria Castellina de Alencar: 2 (JR, 275):
1. Maria Castellina de Alencar.
2. Almino.
Sx 1.1.1.1.1.2.1 – Maria Caellina de Alencar. Casou com José Carlos de Alencar, filho
de Carlos Pereira de Alencar e Benvinda da Glória Alencar Lima.
Sx 1.1.1.1.1.2.2 – Almino
1. Luís.
2. Teresinha
3. Nilinha
4. Vanda
5. Geraldo
6. José Antônio
7. Carlos
8. Geraldo
Qn 1.1.1.1.2.4 – Maria Onofre de Sousa. Casou com Alexandre de Matos Arraes Filho,
Neném Arraes, nascido em 1874 e falecido a 17.5.1933. Pais de 2 filhos (JR, 275):
1. Margarida Onofre Arraes. Casou com José Ferreira. Com uma filha.
2. Raimundo Onofre Arraes, Mundinho Arraes. Foi moço para e Rio de
Janeiro e nunca mais voltou.
Rego.
10. Terezinha de Paiva Onofre. Nasceu a 20.12.1934. Casou com Oswaldo
Pinheiro Teles. Formado em Odontologia.
Bn 1.1.4 – Teresa. Casou com Félix José de Andrade. Filho anotado por José Roberto
(p.218):
1. Joaquim José de Farias.
Bn 1.1.5 – Carolina Maria do Carmo. Casou com Bento Alves Pedralina. Nasceu em
1820 e faleceu em 1868.
<< Bento Alves Pedralina, casado com Carolina Maria do Carmo, faleceu de
engracia, a 18.8.1868, em Assaré, com 48 anos >>.
Filho anotado por José Roberto (p. 218):
1. Antônio. Nasceu a 18.3.1853.
1173
N1.11 – Teresa Francisca de Jesus. Casou com o parente Manoel Pereira da Silva, filho
de Alexandre da Silva Pereira e Ana Gonçalves da Silva. Pais de 8 filhos (José Roberto,
p. 208):
1. João Furtado Gaspar. [casou com Leonildes Maria Carlota dos Santos]
2. Alexandre Pereira Montoril. [N. 1802. Casou com Angélica Maria Rosa dos
Santos].
3. Maria Alves Fonseca. [Casou com João Paz de Castro].
4. Teresa Joaquina de Jesus.
5. Ana Cústodia do Sacramento.
6. Gertrudes Maria de Jesus.
7. Joana Pereira da Silva.
8. Francisca Teresa de Jesus.
Bn 1.11.1 - João Furtado Gaspar. Casou com Leonildes Maria Carlota dos Santos, filha
de Joaquim Apolinário dos Santos e Maria Francisca de Jesus. Leonildes faleceu a
2.8.1874.
??? <<João Pereira d’Alencar, casado com Jesuína Apolinária Carlota dos
Santos, foi sepultado em Assaré, com 56 anos, a 12.6.1866 >>. ???
Filho anotado por José Roberto (p. 218) e Adauto Alencar (137-138):
1. Vicência Apolinária dos Santos Camapum.
Tn 1.11.2.3 – Teresa Carmélia dos Santos Maia. Nasceu em 1850. Casou com o alferes
Pedro Rodrigues Maia.
Qr 1.11.2.4.5 – Joana da Silva Pereira. Casou com Raimundo Pimentel. Com 4 filhos
(JR, 261):
1. João.
2. Maria.
3. Joana. Casou com Francisco.
4. Miudinha.
Bn 1.11.3 - Maria Alves Fonseca. Falecida a 4.3.1874. Conhecida como Maria das
Palmeiras. Casou com João Paz de Castro, falecido em 1899. Pais de 5 filhos (JR, 219;
Adauto Alencar, 139-140):
1. Ana Maria de Jesus. Nasceu em 1826 e faleceu a 2.4.1867.
2. Francisca Teresa de Jesus. Nasceu por volta de 1831.
3. Custódio Paz de Castro. Nasceu em 1837.
4. João Paz de Castro. Nasceu em 1838.
5. Barbabé Paz de Castro Marôpo. Nasceu por volta de 1844.
Tn 1.11.3.1 – Ana Maria de Jesus. Nasceu em 1826. Casou com Amaro Inocêncio
Pereira.
Qr 1.11.3.2.1 – Maria Delfina da Silva. Nasceu em 1850. Casou com Manuel da Silva
Pereira, filho de Antônio da Silva Pereira e Maria Gonçalves da Silva. Pais de 6 filhos
(JRAm, 261);
1. Pedro Gonçalves da Silva.
2. João Gonçalves da Silva Pereira.
3. Antônio da Silva Pereira.
4. José Gonçalves da Silva.
5. Alexandre Gonçalves da Silva.
6. Joaquim Gonçalves da Silva.
Qn 1.11.3.2.1.2 - João Gonçalves da Silva Pereira. Casou duas vezes. A primeira com
a tia Ana Gonçalves de Alencar, Qr 1.11.3.2.2. Com um filho. Vide. A segunda com
Maria Alexandrina de Alencar. Com 6 filhos (JR, 277):
1. Valdo Gonçalves de Alencar.
2. João Gonçalves de Alencar.
3. Joaquim Gonçalves de Alencar.
4. Maria Gonçalves de Alencar.
5. Teresa Gonçalves de Alencar.
Qn 1.11.3.2.1.3 - Antônio da Silva Pereira. Casou com Maria Liberata. Pais de 3 filhos
(JR, 277):
1. Raimundo Gonçalves da Silva.
1178
Qn 1.11.3.2.1.4 - José Gonçalves da Silva. Casou com Nevinha. Pais de (JRAM, 277):
1. Egídio Gonçalves da Silva.
Tn 1.11.3.5 – Barbabé Paz de Castro Marôpo. Nasceu em 1844. Casou duas vezes.
Com duas irmãs. A primeira com Gertrudes da Silva Pereira, nascida a 26.4.1861, filha
de João da Silva Pereira e Zeferina da Silva Pereira de Alencar. A segunda com Joana
da Silva Pereira, filha de João da Silva Pereira e Zeferina da Silva Pereira de Alencar,
[Tn 4.4.1.8 ?]. Com 10 filhos das segundas núpcias (JRAM, 234):
1. João Paz de Castro Marôpo.
2. Zeferino
3. Antônio Paz de Castro Marôpo. Casou com Maria de Nazaré de Aquino.
4. Custódio Paz de Castro Marôpo.
5. Raimundo Paz de Castro Marôpo.
6. José Paz de Castro Marôpo.
7. Antônio Paz de Castro Marôpo.
8. Maria Paz de Castro Marôpo.
9. Zeferina Paz de Castro Marôpo.
10. Ana Paz da Silva.
1180
Qr 1.11.3.5.2 – Zeferino.
Qr 1.11.3.5.3 – Antônio Paz de Castro Marôpo. Casou com Maria de Nazaré Aquino.
Bn 1.11.4 - Teresa Joaquina de Jesus. Casou com José Ferreira Passos. Para Adauto
Alencar, não tiveram filhos.
Qr 1.11.5.1.1 – Evangelina Pereira Camapum. Casou com seu primo Ildefonso Pereira
Camapum, Tn 1.11.5.4, do qual foi a segunda esposa. Ildefonso faleceu a 21.6.1909.
Com 5 filhos. Vide.
Tn 1.11.5.3 – Auta Antunes Camapum. Casou com João Félix de Goés, filho de
Felisberto Gomes de Amorim e Francisco Gomes de Amorim.
Tn 1.11.5.5 – Teresa de Jesus Onofre. Casou com seu primo Pedro Onofre de Farias,
1183
Bn 1.11.6 - Gertrudes Maria de Jesus. Casou com Manoel do Nascimento Júnior. Sem
filhos (Adauto Alencar, 142).
Bn 1.11.7 - Joana Pereira da Silva. Casou com Joaquim Pereira da Silva. Sem filhos
(Adauto Alencar, 142).
F2 - Manoel Estácio
F3 - Joaquim Verissimo
F6 - Arcângela, casada com João da Silva Pereira, filho de Alexandre da Silva Pereira
e Ana Gonçalves da Silva. O Comandante João da Silva fez parte da expedição com
combateu Fidié no Maranhão, ao lado de José Pereira Filgueiras e Tristão Gonçalves
de Alencar Araripe. [VER Silva Pereira]
Ver Família Leal
1185
TERCEIRO TRONCO
Alexandre de Alenquer Rego. Faleceu antes de 1772 e seu inventário consta do rol
de inventários de Cabrobó. Quase nada se sabe do mesmo. Levino Lopes anota em seu
caderno:
<<Casou-se Alexandre de Alencar Rego na vastíssima freguesia de Cabrobó
que ia de Petrolina a Flores, com Francisca Alves Fontes >>.
Padre Gomes anota em seu Caderno que Livino de Barros Neto informou por
carta esse casamento e a residência de Alexandre em Exu.
Encontram-se alguns registros esparsos em Cabrobó, que quero crer sejam de
filhos ou netos:
1. Eugênio Alves de Alencar. Nasceu cerca de 1763. [Eugênio ou Eugênia?]
<<A 2.8.1823 falece Eugênio Alves de Alencar, solteiro, com 60 anos (nascido
cerca de 1763), sepultado na matriz de Cabrobó (fragmentos, Lv. de Obitos do Exu >>.
2. Faustino Alves de Alencar. Com filho nascido em 1791. Dois identificados como
pardos.
Faustino Alves de Alencar. De 1830 existe testamento de Maria da Cruz, viúva
de Faustino Alves de Alencar, e tutora dos filhos órfãos Francisco, João e Margarida,
da fazenda Volta, em Cabrobó. É testemunha José Joaquim... Alencar, pardo, casado,
com 40 anos, morador na fazenda da Varge Comprida.
Em 1830 João Alves de Alencar, filho de Faustino Alves de Alencar e Maria da
Cruz, pede emancipação.
O testamento de Maria da Cruz de Alencar, viúva de Faustino Alves de Alencar,
de 1830, a apresenta tutora de seus filhos órfãos Francisco, João e Margarida,
moradores na fazenda Volta, Cabrobó.
O inventário de 1835, de Maria da Cruz, viúva de Faustino Alves de Alencar,
moradora na fazenda Volta, do cartório de Exu, registra 10 filhos. De fato, há duas
relações, de 1830 e 1835.
Em 1830 constam:
1. Felix (sic) Rodrigues de Carvalho, casado.
2. Rita, casada com Jacintho José dos Santos
1187
Em 1833, Margarida Alves de Alencar, orfá maior de 30 anos, faz justificação, para
assumir a herança.
Em 1833, Catharina Alves, maior de 25 anos, filha de Faustino Alves de Alencar e sua
mulher Maria da Cruz faz justificação.
Em 1833, Virginio Rodrigues de Carvalho, pardo, solteiro, 32 anos, vive de criar gados.
Em 1832 Virginio Rodrigues de Carvalho é tutor dos órfãos seus irmãos:
1. João
2. Catharina
3. Margarida
4. Francisco
1188
Em 1804 falece Antônio Soares de Brito, casado com Marcelina Álvares de Alencar.
Três filhos pequenos, sendo tutor o tio José Themoteo de Alencar e, em 1815, por
falecimento deste, o tio Simião Álvares de Alencar:
1. Miguel, 3
2. Francisco, 2
3. Rita, 3 meses.
Em 1776: padrinhos José de Alencar Rego e Gervazia Protaria de Alencar, solteira (ou
solteiros).
7. O capitão Nicomedio Gonçalves da Costa, que falece no Crato em 1838, casado com
D. Joaquina de Jesus Batista, deve ser neto de Leonel. Todos os filhos de Nicomedio
assinam Alencar.