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Guza A.B.

Iª EDIÇÃO DA CONFERENCIA TECNO-CIENTIFICA DOS


ESTUDANTES ANGOLANOS EM BELGOROD, ABRIL/2016

APLICAÇÃO DO MÉTODO MAHONEY PARA O DESCONFORTO CLIMÁTICO


NOS EDIFÍCIOS EM CABINDA
THE MAHONEY METHOD FOR CLIMATE DISCOMFORT OF BUILDINGS IN
CABINDA

AVELINO BARCELOS DE OLIVEIRA GUZA


LICENCIADO EM ENG. CIVIL- CONSTRUÇÃO CIVIL
RESUMO
A diversidade dos ambientes climáticos na terra, geralmente leva ao
desenvolvimento de uma serie de estrategias na engenharia civil, para fazer frente
às adversidades que cada um dos climas apresenta. No entanto, verifica-se
frequentemente no nosso país situada numa zona tropical quente, a adopção de
modelos construtivos inspirados em conceitos eficazes em outros paises. A
incorporação positiva no processo de projecto das condições climáticas locais,
obriga ao conhecimento de parâmetros como: a velocidade e direcção do vento,
temperaturas e humidades anuais, precipitação, distribuição e acumulação da
temperatura exterior e a radiação. O presente artigo visa o estudo das
características construtivas adequadas para os climas quentes, de modo a
determinar as características construtivas que melhor se adequam ao clima de
Angola.
Palavras-chave: Clima, Conforto, Estratégias construtivas, Projecto;

ABSTRACT
The diversity of climatic environments on earth, usually leads to the development
of a series of strategies in civil engineering, to face the adversities that each of
climates features. However, there is often in our country situated in a hot tropical
zone, the adoption of constructive models inspired by effective concepts in other
countries. The positive incorporation into the design process of the local climatic
conditions requires the knowledge of parameters such as wind speed and direction,
temperature and annual humidity, precipitation, accumulation and distribution of
outdoor temperature and radiation. In this article the most suitable building
strategies to warm climates are studied in a way to determine the most accurate
building characteristics for the country Angola.
Keywords: Climate, Comfort, Building Strategies, Project

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APLICAÇÃO DO MÉTODO MAHONEY PARA O DESCONFORTO CLIMÁTICO NOS EDIFÍCIOS EM
CABINDA
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1 INTRODUÇÃO
Clima continua sendo um fator básico de grande importância na elaboração e
projeção de um projeto construtivo, uma vez que no estudo deste leva a conclusão
de:
➢ Formas e modelos construtivos;
➢ Tipo de construção;
➢ Materias de construção.
Angola tem uma grande necessidade de infra-estruturas básicas de habitação, e em
virtude disto tornou-se um porto para empresas estrangeiras ligadas à engenharia
civil, de paises como Portugal, Brasil, China e Japão.
A globalização dos critérios arquitetónicos e de contrução desses paises bem como
a diferência climática, por vezes descontextualiza a construção em Angola. O
fascínio pelas novas tecnologias e a importação de modelos construtivos
característicos de países com clima temperado ou frio, para países de clima quente
e tropical, tem como consequência:
➢ Uma defeituosa resposta por parte dos edifícios às solicitações do clima
local;
➢ Desconforto climático nos interiores dos edifícios;
➢ Pouca durabilidade estrutural;
É assim fundamental estudar e adaptar os edifícios a uma realidade climática
distinto da nossa, para que em função disso se possa reduzir o uso mecânico
constante para o desconforto climático nos interiores dos edifícios (ar
condicionado), sendo este uma solução anti-económica.

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CABINDA
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2 CARACTERIZAÇÃO CLIMÁTICA EM CABINDA


Segundo a Classificação Climática de Köppen-Geiger, Angola comporta 4 tipos
de climas: Clima tropical com estação seca no Inverno, Clima Árido Quente,
Clima Semi-Árido Quente e Clima tropical de altitude. O conforto no interior dos
edifícios depende de quatro factores: a temperatura do ar interior, o grau de
humidade do ar interior, a velocidade do ar interior e a temperatura irradiante
média das paredes e tecto. Assim, de um modo geral, o método encontrado para
optimizar as condições de habitabilidade de um edifício nos trópicos é favorecer o
máximo de ventilação nos climas quentes e húmidos e o maior isolamento nos
climas quentes e secos.

2.1 TEMPERATURA
No gráfico(Variação média
Temperatura ao longo do ano em
Cabinda) ilustrativo da
variação da temperatura ao
longo do ano, verifica-se
que as temperaturas são
maiores entre os meses de
Fevereiro e Abril, e mais
baixas entre Julho e Agosto,
variando a temperatura
média do ar entre os 27 ºC
em Março e os 20.4 ºC em
Julho, originado desta forma uma amplitude térmica média anual de 6,6 ºC. A
temperatura poderá, em média, atingir valores máximos e mínimos extremos de
33,2 ºC e 22.3 ºC em Março, e 26,3 ºC e 16,2 ºC em Julho.

2.2 HUMIDADE RELATIVA


Relativamente à
humidade relativa
(HR),o gráfico(Variação
da HR média mensal e
horária ao longo do ano
para Cabinda )traduz a
variação ao longo do
ano desta. No que
respeita à HR média,
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constata-se a existência de dois picos, com os valores máximos a ocorrem em


Agosto e os mínimos em Fevereiro, atingindo-se valores na casa dos 85 % e dos
78,5 %, respectivamente. Em termos de valores extremos, verifica-se uma variação
dos extremos máximos semelhante à observada para a HR média anual, registando-
se valores entre os 95,3 % em Fevereiro e os 98,3 % em Setembro, enquanto os
valores mínimos, com um comportamento anual mais errante, variam entre os 53,9
% registados em Maio e os 61,2% em Setembro.

2.3 PRECIPITAÇÃO
Relativamente à precipitação,
o gráfico é ilustrativo da
variação da quantidade de
precipitação caída durante ao
ano. Verifica-se a ausência de
chuva durante o Cacimbo,
isto é, durante o período de
menos calor, e a ocorrência
de precipitação nos meses em
que as temperaturas são mais elevadas. Em termos médios, a precipitação caída
durante um ano não ultrapassa os 350 mm, nem os 120 mm mensais. Constata-se
assim que, apesar das elevadas HR registadas ao longo dos meses e do ano, a
precipitação é reduzida.

3.6 RADIAÇÃO
Um outro aspecto climático importante é a radiação solar. A energia proveniente
dos raiossolares é uma das principais fontes de produção de calor no interior das
habitações, sendo por isso aconselhável a sua quantificação. A energia solar
recebida num local da superfície da Terra, sobre um plano perpendicular às
radiações emitidas pelo Sol, é dada pela expressão 𝛿𝜚 = 𝐴. 𝑡 е , onde: A representa a
constante solar, isto é, a intensidade com que a radiação solar atinge a Terra, cujo
valor é 13514,19 W/m2, t o factor de redução da intensidade devido ao
atravessamento da atmosfera terrestre por parte das radiações, e e o aumento do
caminho percorrido por estas quando atravessam a atmosfera obliquamente, sendo
𝐿
determinado através da fórmula е = = √(100. cos 𝜃𝐻 )2 + 201 − 10. cos 𝜃𝐻 . 𝛿.
𝑙

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A proporção e é função da razão entre a espessura da atmosfera no zénite do local


l, a qual vale, aproximadamente, um centésimo do raio da Terra, e a espessura da
atmosfera atravessada pelas radiações L, dada pela expressão:
(𝑅 + 𝑙)2 = 𝐿2 + 𝑅2 − 2. 𝑅. 𝐿. cos(180 − 𝜃𝐻 ). Onde R representa o raio da Terra e
θH o ângulo de incidência da radiação em relação à superfície horizontal do local,
tal como é ilustrado na Figura 64, o qual varia com a latitude, época do ano e hora
do dia.

Figura 2.5 - Determinação do ângulo de incidência da radiação solar sobre um ligar da superfície da Terra

A declinação do Sol pode ser calculada, com uma boa aproximação, pela fórmula
284+𝑛
empírica de Cooper: 𝛿 = 23,45. sin(360. ), onde, n o número do dia do ano
365
considerado. variando os seus valores entre -23,45º no Solstício de Verão e 23,45º
no Solstício de Inverno, isto para o caso de regiões situadas no hemisfério Sul. A
partir das coordenadas trigonométricas citadas, o ângulo de incidência das
radiações é dado pela seguinte expressão
:cos 𝜃 = sin 𝛿. sin 𝛾. cos 𝑆 − sin 𝛿. cos 𝛾. sin 𝑆. cos 𝜑 + cos 𝛿. cos 𝜑. cos 𝑠. cos 𝜔 +
cos 𝛿. sin 𝜑. sin 𝑆. cos 𝜑. cos 𝜔 + cos 𝛿. sin 𝑆. sin 𝜑. sin 𝜔
Conhecidos os princípios de cálculo da radiação solar de um local na superfície da
Terra, procedeu-se à determinação dos valores da intensidade solar recebida por
superfícies horizontais e superfícies verticais com 8 orientações, nomeadamente
Norte (N), Nordeste (NE), Este (E), Sudeste (SE), Sul (S), Sudoeste (SW), Oeste
(W) e Noroeste (NW), para todos os dias do ano. Uma vez que os 12 meses do ano
não têm todos o mesmo número de dias, a análise da quantidade de radiação solar
recebida pelas fachadas e cobertura centrou-se na avaliação dos valores médios
diários por metro quadrado característicos de cada mês, possibilitando assimaferir
quais os períodos do ano em que a radiação é mais ou menos intensa. Assim, de
acordo com a metodologia de cálculo anteriormente apresentada, procedeu-se à
representação gráfica da variação anual da radiação solar, ilustrada no gráfico 2.6,
podendo-se afirmar que a intensidade da radiação solar recebida pelas fachadas é
maior em Dezembro e mínima no mês de Março. Segundo o mesmo gráfico, a
radiação média diária recebida pelas coberturas é máxima em Fevereiro e mínima
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em Junho, altura em que o Sol se encontra mais baixo. Avaliando o conjunto das
duas parcelas, constata-se que o mês de Junho é aquele em que a quantidade de
radiação solar total recebida é menor, sendo máxima durante o mês de Dezembro.

Figura 2.6 - Variação quantidade radiação solar incidente em superfícies horizontais e verticais ao longo
do ano em Cabinda

Figura 2.7 - Variação da intensidade da radiação solar média mensal incidente ao longo do ano em Cabinda
3 ESTRATEGIA CONSTRUTIVA
O Método de Mahoney é um método a partir do qual se podem obter
recomendações bases para o projecto de habitações, devendo por isso ser encaradas
como elementos orientativos para a definição das características construtivas dos
edifícios, ou seja, a utilização das recomendações fornecidas deverá ser precedida
de uma análise dos resultados fornecidos pelo método. Introduzidos os valores da
Temperatura média, média máxima e média mínima, Humidade Relativa média e
Pluviosidade média referentes a Cabinda nas respectivas tabelas, foram obtidos os
seguintes resultados:

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Tab.3.1- dados climáticos locais


Temp.média (°𝐶) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Temp.média máxima 29,99 30,92 31,04 30,48 29,17 26,33 24,16 24,19 25,68 27,59 28,94 29,45
TMmax
Temp.média mínima 23,56 24,02 24,19 23,93 22,92 20,13 18,15 18,35 19,63 22,01 23,08 23,35
TMmin
Temp.média TM 26,05 26,72 27,00 26,58 25,28 22,43 20,41 20,51 21,94 24,11 25,36 25,73
Amplitude térmica AT 2,43 6,89 6,85 6,56 6,26 6,20 6,00 5,84 6,05 5,59 5,86 6,10
Humidade relativa(%)
Humidade relativa 79,87 78,54 79,44 83,29 82,93 81,80 82,71 84,53 83,63 82,16 80,61 80,63
média
Pluviosidade (mm)
Pluviosidade mensal 31,82 37,26 78,56 117,85 13,10 0,26 0,04 0,83 2,27 5,84 26,99 25,49

Tab.3.2 - Frequência anual dos indicadores climáticos


H1 H2 H3 A1 A2 A2
9,36 1,13 0,00 0,00 0,00 0,00

Tab.3.3 - Graus de pertinência mensais para cada um dos indicadores climáticos


Indicadores Jan Fev Mar Abr Maio Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Freq
µ(H1) 0,86 0,91 0,91 0,89 0,83 0,70 0,60 0,60 0,67 0,75 0,82 0,84 9,36
µ(H2) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,13 0,57 0,56 0,26 0,00 0,00 0,00 1,53
µ(H3) 0,08 0,09 0,20 0,29 0,03 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,07 0,06 0,85
µ(A1) 0,01 0,07 0,03 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,11
µ(A2) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
µ(A3) 0,14 0,09 0,09 0,11 0,17 0,30 0,40 0,40 0,33 0,25 0,18 0,16 1,64

4 CONCLUSÃO
A grande diversidade de climas existentes no nosso planeta inviabiliza a existência
de um único modelo construtivo. Foi apresentado neste artigo uma estrategia
construtiva, cuja aplicação depende das características do clima, nomeadamente da
temperatura, humidade relativa, das respectivas amplitudes diárias e anuais, da
exposição solar e dos ventos dominantes. Determinados os graus de ocorrência
anuais de cada um dos indicadores e analisando as consequentes necessidades e
recomendações construtivas, observa-se que o tipo de construção aconselhada para
as condições climáticas de Cabinda é uma construção ligeira, com baixa
capacidade térmica. De acordo com o Relatório de recomendações base resultante
da aplicação do Método de Mahoney, os edifícios deverão estar orientados
segundo o eixo Este-Oeste, dando ao Norte e ao Sul as fachadas com maior área. O
movimento de ar através dos espaços interiores é fundamental, sendo por isso
recomendado o afastamento entre os edifícios e a existência de aberturas em
paredes opostas, de modo a facilitar a ventilação cruzada (ver anexos). As
aberturas deverão ter uma área entre 40% e 80% da área de parede, sendo a
orientação preferencial destas Norte e Sul, uma vez que são as fachadas que, no
conjunto, recebem menos radiação solar. De forma a reduzir os efeitos da radiação
solar incidente nas aberturas, estas deverão ser protegidas através de dispositivos
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de sombreamento (ver anexos). Relativamente à estrutura, esta deverá ser ligeira,


com paredes e pavimentos com capacidade térmica baixa, tal como o telhado ou
cobertura, que deverão ser também bem isolados. Para os telhados e/ou coberturas
é vantajoso utilizar uma estrutura dupla, com os painéis exterior e interior
separados por uma caixa-de-ar, preferencialmente ventilada, e isolamento térmico
sobre a face exterior do painel interior, devendo tanto a superfície exterior do
isolamento térmico, como a do painel exterior, serem reflectoras. O clima de
Cabinda caracteriza-se tropical com estação seca no Inverno,com uma temperatura
média e relativamente constante, humidade relativa na casa dos 65%, escassa
precipitação e ventos dominantes com direcção WSW. Face às temperaturas e
humidades relativas elevadas durante todo o ano, a ventilação natural é
fundamental para a diminuição do desconforto dos espaços interiores das
habitações. Assim, os edifícios deverão ser dotados de aberturas em fachadas
opostas, a fim de promover a ventilação cruzada dos espaços interiores, e estar
orientados de acordo com os ventos dominantes.

5 Referências
➢ Koenigsberger, O. H., Ingersoll, T. G., Mayhew, A., Szokolay, S.V. (1977).
Viviendas y edificios en zonas cálidas y tropicales. Paraninfo, Madrid.
➢ Oakley, D. (1961). Tropical Houses – A guide to their design, B. T. Batsford
LDT, Londres.
➢ Sena, C. (2004). Análise comparativa entre o Método de Mahoney
Tradicional e o Método de Mahoney Nebuloso para caracterização do clima
no projeto arquitetônico.
FRY, Maxwell, DREW, Jane - Tropical Architecture in the Dry and Humid Zones,
London: BT Batsford,1964

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ANEXOS

Figura 1 – Ventilação no interior de uma habitação através do efeito de chaminé e através do


vento e brisas locais

Figura 2 - Influência da distância entre edifícios e da sua altura na admissão de brisas locais e
Fluxos de ar em função da disposição conjunta de habitações

Figura 3 – Portadas de madeira completamente opacas, asseguram protecção


total contra as radiações solares directas e difusas; completamente fechadas
impedem qualquer ventilação

Figura 4 – Portadas de madeira de réguas fixas, podem abrir na horizontal,

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são mais favoráveis que as anteriores do ponto de vista da iluminação, assegurando uma
protecção equivalente contra a irradiação solar

Figura 5 – Estore interior, pode assegurar uma protecção suficiente contra


a irradiação difusa se a protecção contra a irradiação directa estiver
assegurada por outros meios, o caixilho envidraçado estiver concebido
detal modo que possa desaparecer quase integralmente na posição de
aberto, impedindo que os raios solares atravessem antes de chegar ao
estore

Figura 6 – Quebra sois, podem ser de lâminas verticais ou horizontais,


e ainda perpendiculares ou obliquas à superfície que protegem.
Permitem, uma vez que as lâminas são autoportantes, que se localizem,
em altura, só sobre uma parte da fachada, o que melhora
consideravelmente as condições de iluminação e elimina por completo
as deficiências de ventilação

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