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Universidade Federal Rural do Semi-Árido

Centro Multidiciplinar de Pau dos Ferros
Curso de Arquitetura e Urbanismo

ANÁLISE DOS PARÂMETROS DE CONFORTO TÉRMICO

PARA A CIDADE DE PAU DOS FERROS

CONFORTO AMBIENTAL I

DOCENTE: PROF. DR. EDUARDO RAIMUNDO DIAS NUNES DICENTE: FÁBIO WÍGENES FERNANDES VIEIRA
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SUMÁRIO

1................................................................................................................................................. INTRODUÇÃO
2.................................................................................................................................. REVISÃO DE LEITURA
3............................................................................................................................................ METODOLOGIA
3.1.....................................................................APRESNETAÇÃO DA CIDADE E RESIDENSIA ESTUDADA
3.2................................................................................................................................. DADOS CLIMÁTICOS
3.3............................................................................................................. ESTRATÉGIAS BIOCLIMÁTICAS
3.4......................................................................................................... COMPONETES CONSTRUTIVOS
3.5........................................................................................................................ MEMORIAL DE CALCULO
3.6............................................................................................................ ABERTURA PARA VENTILAÇÃO
4...................................................................................................................... RESULTADO E DISCURÇÕES
5.................................................................................................................................................. CONCLUSÃO
6............................................................................................................................................... REFERÊNCIAS
7..................................................................................................................................... AGRADECIMENTOS
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1. INTRODUÇÃO

O CONFORTO TÉRMICO É FUNDAMNETAL EM UM PROJETO, POIS PODE SER

PROPORCIONADO PELA EXPOSIÇÃO À LUZ SOLAR E AS CORRENTES DE AR,
PROVENIENTE DE FONTES LIVRES, NATURAIS E RENOVÁVEIS. O CONFORTO AMBINETAL
É O CONJUNTO DE CONDIÇÕES TÉRMICAS, LUMINOSAS, ERGONÔMICAS E ACÚSTICAS
ADEQUADAS À SUA SAÚDE E BEM-ESTAR. UMA SALA QUE CORRESPONDE AO
CONFORTO AMBUENTAL OFERECE BOAS CONDIÇÕES PISCOLÓGICAS, ACÚSTICAS,
VISUAIS, TÉRMICAS, DE QUALIDADE DO AR E ERGONÔMICAS PARA A REALIZAÇÃO DE
TODAS AS TAREFAS HUMANAS.
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2. REVISÃO LITERARIA

SEGUNDO NOGUEIRA (2012, P. 1, APUD SANTOS E ANDRADE, 2008. P. 77-84) O

CONFORTO TÉRMICO É UMA CARACTERÍSTICA APRESENTADA PELO AMBIENTE E PELO
EDIFÍCIOS. INDICA O GRAU DE SATISFAÇÃO DE SER HUMANO COM O AMBIENTE
TÉRMICO. COMO PODEMOS PERCEBER A PARTIR DESTA AFIRMAÇÃO , O CONFORTO É
DETERMINADO POR VÁRIOS FATORES, ALGUNS DOS QUAIS ATÉ ULTRAPASSAM O
PRESENTE, E SEU AMBIENTE PODEM MUDAR CERTO PONTOS DESTA PERCEPÇÕES.
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3. METODOLOGIA

Para a realização desse trabalho, os dados foram retirados na ferramenta Projeteee,

desenvolvida para guiar possíveis construções de uma determinada maneira
sustentável. Por dois fatores, não contém dados climáticos para o município de Pau dos
Ferros / RN, sendo utilizadas as informações do município de Jaguaribe / CE, na qual
possuem as mesmas características climáticas. A partir disso, são apresentados os
dados climáticos da cidade estudada, o percentual de condições de conforto no ano, a
estratégia bioclimática e os componentes construtivos utilizados na edificação. Além
disso, também aponta quais valores são adequados abertura para ventilação natural,
conforme NBR 15220
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3.1. APRESNETAÇÃO DA CIDADE E RESIDENSIA ESTUDADA

UM LOTE DE ESQUINA, PROJETO RESIDENCIAL,

NAS RUAS SÃO BENEDITO, RUA JOÃO DE
OLIVEIRA, E RUA FRANSUALDO DE LIMA, NO
BAIRRO SÃO BENEDITO. NA CIDADE DE PAU DOS
FERROS RN. EM UMA ÁREA TOTAL DE 204, M².
FONTE: AUTOR
TOPOGRAFIA PLANA.
O MUNICÍPIO DE PAU DOS FERROS ESTÁ
LOCALIZADO NO RIO GRANDE DO
NORTE. ONDE TEM CLIMA SEMIÁRIDO
TÍPICO DO INTERIOR DO PAÍS, TEM
BAIXA UMIDADE RELATIVA, ALTA
TEMPERATURA E FALTA CHUVA A MAIOR
FONTE: AUTOR
PARTE DO ANO.
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3.2. DADOS CLIMÁTICOS

GRÁFICO DAS TEMPERATURAS

NESTE GRÁFICO ESTÃO REPRESENTADAS

A TEMPERATURA MÉDIA, MÁXIMA E
MÍNIMA. A ZONA DE CONFORTO PARA
EDIFICAÇÕES NATURALMENTE
VENTILADAS TAMBÉM É EXPOSTA.
DIANTE DOS DADOS, PERCEBE-SE QUE
NOS MESES DE JULHO A DEZEMBRO E NO
INÍCIO DE JANEIRO, A TEMPERATURA DE
BULBO ÚMIDO, ESTÁ ABAIXO DO QUE SE
CONSIDERA CONFORTÁVEL, CHEGANDO
Á 21,16°C EM AGOSTO
FONTE: PROJETEEE
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3.2. DADOS CLIMÁTICOS

GRÁFICO DE CHUVAS

A REUTILIZAÇÃO DA ÁGUA E OS
SISTEMAS DE CAPTAÇÃO DE ÁGUA
PLUVIAL SÃO ALTERNATIVAS PARA
ENFRENTAR A CARÊNCIA DO RECURSO.
DIMENSIONAR O RESERVATÓRIO DE
ARMAZENAMENTO DE ÁGUA DE CHUVA
DE FORMA CORRETA É ESSENCIAL PARA
A IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA, JÁ QUE
SEU TAMANHO INFLUENCIA
DIRETAMENTE NOS CUSTOS DE
IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA.
FONTE: PROJETEEE
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3.2. DADOS CLIMÁTICOS

GRÁFICO DE TEMPERATURAS E ZONA DE CONFORTO

O ÍNDICE DA ZONA DE CONFORTO, LEVA

EM CONSIDERAÇÃO SUAS TEMPERATURAS
MÉDIAS, MÁXIMAS E MÍNIMAS. LEVANDO
EM CONSIDERAÇÃO AS CONDIÇÕES E O
AMBIENTE DE UMA PESSOA ESPECÍFICA, O
CONFORTO TÉRMICO PODE SER REFERIDO
COMO O ESTADO DE FELICIDADE DE UMA
PESSOA ESPECÍFICA. PORTANTO, COMO
PODE SER VISTO O GRÁFICO, A CIDADE
POSSUI UMA ZONA DE CONFORTO
CONSIDERÁVEL AO LONGO DO ANO.

FONTE: PROJETEEE
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3.2. DADOS CLIMÁTICOS

GRÁFICO DE UMIDADE RELATIVA

OS DADOS MOSTRADOS NO GRÁFICO

CONTÊM UMA RELAÇÃO DIRETA ENTRE A
QUANTIDADE DE ÁGUA NO AR.
PORTANTO, VERIFICA-SE QUE DE
JANEIRO A AGOSTO É DE CERCA DE 55%,
ENQUANTO EM ABRIL É SUPERIOR A 80%.

FONTE: PROJETEEE
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3.2. DADOS CLIMÁTICOS

GRÁFICO DE RADIAÇÃO DIARIA MAX. E MIN. DIARIA

DE ACORDO COM O GRÁFICO, A

RADIAÇÃO NO MÊS DE MARÇO ATINGIU
UM VALOR MÁXIMO CHEGANDO A SER
1.116 WH/M² , EM ABRIL, HOUVE UMA
VARIAÇÃO, ONDE A RADIAÇÃO OSCILOU
DE 305 A 1110 WH/M².

FONTE: PROJETEEE
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3.2. DADOS CLIMÁTICOS

GRÁFICO DE RADIAÇÃO MÉDIA MENSAL

ESTE GRÁFICO MOSTRA OS MESES DO

ANO COM MAIOR INCIDÊNCIA DE SOL,
NOS AJUDAR JUNTO COM OUTROS
GRÁFICOS A PREVER A POSIÇÃO DO SOL
E TRAÇAR ESTRATÉGIAS PARA
COMBATER ESSE SOL NO INTERIOR DAS
RESIDÊNCIA OU NAS FACHADAS,
DIMINUINDO O DESCONFORTO
CAUSADO POR ELE.

FONTE: PROJETEEE
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3.2. DADOS CLIMÁTICOS

GRÁFICO ROSA DOS VENTOS

OS DADOS REPRESENTAM A
DISTRIBUIÇÃO DE VENTOS EM UM
PERÍODO DE TEMPO, AS MEDIÇÕES
INCLUEM FATORES COMO VELOCIDADE,
FREQUÊNCIA E DIREÇÃO. DE ACORDO
COM O GRÁFICO A VENTILAÇÃO
CHEGARIA A 30% DURANTE O ANO TODO
PARA A REGIÃO NORDESTE, COM
VELOCIDADE DO VENDO RELATIVO A 2-
4M/S.

FONTE: PROJETEEE
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3.2. DADOS CLIMÁTICOS

GRÁFICO ROSA DOS VENTOS (NOITE)

ANALISANDO OS DADOS DO GRÁFICO,

VERIFICA-SE QUE NÃO HÁ DIFERENÇA
SIGNIFICATIVA EM RELAÇÃO AO
GRÁFICO GERAL, NESTE CASO, A
VENTILAÇÃO NA REGIÃO NORDESTE
CONTINUA A DOMINAR, MAS SUA
INTENSIDADE MUDOU, COM UMA PERDA
DE 20%.

FONTE: PROJETEEE
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3.2. DADOS CLIMÁTICOS

GRÁFICO ROSA DOS VENTOS (DIA)

COMO PODE SER VISTO NA FRENTE DA

FIGURA, A VENTILAÇÃO PARA O
NORDESTE DURANTE O DIA APRESENTA
GRANDES VANTAGENS. AO COMPARAR
ESTE GRÁFICO COM O ANTERIOR, FICA
CLARO QUE AS JANELAS VOLTADAS
PARA O LESTE NÃO SÃO
RECOMENDADAS DEVIDO À ALTA
TEMPERATURA DURANTE O DIA E ÀS
ABERTURAS QUE PERMITEM A ENTRADA
DE AR QUENTE NO EDIFÍCIO.
FONTE: PROJETEEE
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3.3. ESTRATÉGIAS BIOCLIMÁTICAS

CONSIDERANDO SUA ZONA BIOCLIMÁTICA, AS CONDIÇÕES DE CONFORTO DA CIDADE

ESTUDADA INCLUEM 39% DE CONFORTO TÉRMICO E 61% DE CONFORTO TÉRMICO AO
LONGO DO ANO. TAMBÉM, É POSSIVEL REALIZAR UMA ANÁLISE DIANTE DE UMA
DETERMINADA ESTAÇÃO DO ANO. COMO EXEMPLO NO VERÃO, DURANTE A NOITE DAS 18
ÁS 00H, 48% DO ANO ESTÁ CONFORTÁVEL TERMICAMENTE, E OS 52% RESTANTES
ENCONTRA-SE EM DESCONFORTO. A PARTIR DESSES RESULTADOS, VÊ-SE CADA VEZ MAIS
A NECESSIDADE DE PROJETAR LEVANDO SEMPRE EM CONSIDERAÇÃO OS PARÂMETROS
DE CONFORTO TÉRMICO.

FONTE: PROJETEEE
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3.3. ESTRATÉGIAS BIOCLIMÁTICAS

VENTILAÇÃO NOTURNA
VENTILAÇÃO NATURAL SITIO E ORIENTAÇÃO

CAPACITAÇÃO COM USO DE

VEGETAÇÃO

TETO JARDIM

MICROCLIMA LOCAL
RESFIAMENTO EVAPORATVO
RESFRIADOR EVAPORATIVO

COMPOSTO

PISO VENTILAÇÃO NOTURNA

RESFRIAMENTO RADIANTE
INERCIA TÉRMICA POR NOTURNO AQUARIOS OU
RESFRIAMENTO PISCINAS INTERNAS, SEM
EXPOSIÇÃO AO SOL
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3.3. ESTRATÉGIAS BIOCLIMÁTICAS

VENTILAÇÃO NATURAL

A VENTILAÇÃO PODE EXERCER TRÊS DIFERENTES FUNÇÕES EM RELAÇÃO AO AMBIENTE

CONSTRUÍDO: RENOVAÇÃO DO AR; RESFRIAMENTO PSICOFISIOLÓGICO;
RESFRIAMENTO CONVECTIVO. OS SISTEMAS PASSIVOS DE VENTILAÇÃO BASEIAM-SE EM
DIFERENÇAS DE PRESSÃO PARA MOVER O AR FRESCO ATRAVÉS DOS EDIFÍCIOS.
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3.3. ESTRATÉGIAS BIOCLIMÁTICAS

VENTILAÇÃO NATURAL
SITIO E ORIENTAÇÃO

AS CONDIÇÕES DO MICROCLIMA LOCAL PODEM SER

INFLUENCIADAS PELA EXISTÊNCIA DE OBSTRUÇÕES

NATURAIS OU EDIFICADAS, COMO A PRÓPRIA TOPOGRAFIA
LOCAL, A VEGETAÇÃO E EDIFÍCIOS CIRCUNVIZINHOS. A
LATERAL DE MORROS E ENCOSTAS É UMA LOCALIZAÇÃO
MAIS VANTAJOSA ONDE O AR FRESCO FLUI MORRO ABAIXO
CRIANDO BRISAS QUE PODE SER BEM DIFERENTES DOS
PADRÕES DE AR DA REGIÃO..
FONTE: PROJETEEE
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3.3. ESTRATÉGIAS BIOCLIMÁTICAS

VENTILAÇÃO NATURAL
CAPACITAÇÃO COM
USO DE VEGETAÇÃO

ÁRVORES E ARBUSTOS PODEM SER USADOS PARA
DIRECIONAR O AR ATRAVÉS DA ESTRUTURA E TAMBÉM
PODEM SER UTILIZADOS PARA ACELERAR A VELOCIDADE DO
AR ATRAVÉS DE CORREDORES DE VENTO. A VEGETAÇÃO NO
EXTERIOR DA CASA TAMBÉM PODE DIRECIONAR O AR PARA
DENTRO DA ESTRUTURA.

FONTE: PROJETEEE
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3.3. ESTRATÉGIAS BIOCLIMÁTICAS

VENTILAÇÃO NATURAL

VENTILAÇÃO NOTURNA

INDICADAS PARA CLIMAS SECOS, COMO O DA CIDADE EM

ESTUDO, ONDE Á UMA GRANDE OSCILAÇÃO NA
TEMPERATURA DO DIA PARA A NOITE.

FONTE: PROJETEEE
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3.3. ESTRATÉGIAS BIOCLIMÁTICAS

RESFIAMENTO EVAPORATVO

O RESFRIAMENTO EVAPORATIVO É UM DOS MÉTODOS MAIS ANTIGOS E EFICAZES DE

RESFRIAMENTO PASSIVO DE EDIFÍCIOS EM CLIMAS SECOS. O PROCESSO FÍSICO DE
RESFRIAMENTO EVAPORATIVO É BASEADO NO PROCESSO DE EVAPORAÇÃO DA ÁGUA,
QUE REMOVE O CALOR DO AMBIENTE OU MATERIAL NO QUAL OCORRE A EVAPORAÇÃO.
O GRAU DE RESFRIAMENTO É DETERMINADO PELA VELOCIDADE DA EVAPORAÇÃO:
QUANTO MAIS RÁPIDO O PROCESSO DA EVAPORAÇÃO MAIOR A QUEDA DE
TEMPERATURA.
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3.3. ESTRATÉGIAS BIOCLIMÁTICAS

RESFIAMENTO EVAPORATVO

TETO JARDIM

O TELHADO DO JARDIM É UM SISTEMA QUE OFERECE

BENEFÍCIOS DE VERÃO E INVERNO. A VEGETAÇÃO
INTERCEPTA A MAIOR PARTE DA RADIAÇÃO RECEBIDA PELA
CAMADA DE TERRA DA COBERTURA MORTA E RECEBE MUITO
MENOS CALOR DO QUE COBERTURAS TRADICIONAIS.

FONTE: PROJETEEE
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3.3. ESTRATÉGIAS BIOCLIMÁTICAS

RESFIAMENTO EVAPORATVO

MICROCLIMA LOCAL

O USO DA VEGETAÇÃO NAS OBRAS É FUNDAMENTAL, POIS

ALÉM DE CRIAR UM MICROCLIMA LOCAL, TAMBÉM AJUDA A
AUMENTAR A UMIDADE RELATIVA DO AR E A BAIXAR A
TEMPERATURA.

FONTE: PROJETEEE
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3.3. ESTRATÉGIAS BIOCLIMÁTICAS

RESFIAMENTO EVAPORATVO
RESFRIADOR
EVAPORATIVO
COMPACTO

DADA A ZONA BIOCLIMÁTICA DA CIDADE DE ESTUDO,
NOTASE A NECESSIDADE DE UM SISTEMA PARA RESFRIAR O
INTERIOR DAS EDIFICAÇÕES, LOGO, O RESFRIADOR
EVAPORATIVO.

FONTE: PROJETEEE
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3.3. ESTRATÉGIAS BIOCLIMÁTICAS

INERCIA TÉRMICA POR RESFRIAMENTO

UMA EDIFICAÇÃO DE ELEVADA INÉRCIA TÉRMICA PROPORCIONARÁ UMA DIMINUIÇÃO

DAS AMPLITUDES TÉRMICAS INTERNAS E UM ATRASO TÉRMICO NO FLUXO DE CALOR
DEVIDO A SUA ALTA CAPACIDADE DE ARMAZENAR CALOR, FAZENDO COM QUE O PICO
DE TEMPERATURA INTERNA APRESENTE UMA DEFASAGEM E UM AMORTECIMENTO EM
RELAÇÃO AO EXTERNO. ATRAVÉS DE ISOLAMENTO TÉRMICO EXTERNO OU
SOMBREAMENTO NO PERÍODO DIURNO.
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3.3. ESTRATÉGIAS BIOCLIMÁTICAS

INERCIA TÉRMICA POR RESFRIAMENTO

PISO VENTILAÇÃO
NOTURNA
A QUANTIDADE DE CALOR TRANSFERIDA PODE SER
AUMENTADA MAXIMIZANDO A ÁREA DE SUPERFÍCIE
EXPOSTA EM CONTATO COM A TERRA. DURANTE O DIA
PROTEJA O PISO DA EXPOSIÇÃO AO SOL E PERMITA A
PASSAGEM DE BRISAS FRESCAS NOTURNAS E/OU
CORRENTES DE CONVECÇÃO SOBRE A MASSA DO PISO,
PRINCIPALMENTE NO VERÃO QUANDO AS AMPLITUDES
FONTE: PROJETEEE TÉRMICAS DIMINUEM
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3.3. ESTRATÉGIAS BIOCLIMÁTICAS

INERCIA TÉRMICA POR RESFRIAMENTO

RESFRIAMENTO
RADIANTE NOTURNO
O SISTEMA IDEAL USANDO ESTRATÉGIAS DE RESFRIAMENTO

POR RADIAÇÃO INDIRETA É ALCANÇADO USANDO SISTEMAS

MÓVEIS DE ISOLAMENTO TÉRMICO OU PROTEÇÃO SOLAR
NO TELHADO. PORTANTO, O RESFRIAMENTO NOTURNO
MÁXIMO É OBTIDO ISOLANDO O GANHO SOLAR DURANTE O
DIA. PODE SER APLICADO EM TERRAÇOS EXTERIORES E
TERRAÇOS DE COBERTURA.
FONTE: PROJETEEE
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3.3. ESTRATÉGIAS BIOCLIMÁTICAS

INERCIA TÉRMICA POR RESFRIAMENTO

AQUÁRIOS OU PISCINAS
INTERNAS, SEM
EXPOSIÇÃO AO SOL
UTILIZANDO A MASSA DE ÁGUA DE UMA PISCINA COBERTA

OU AQUÁRIO, DEVIDO À SUA ALTA INÉRCIA TÉRMICA, É
POSSÍVEL REDUZIR AS FLUTUAÇÕES DE CALOR DIÁRIAS E
REDUZIR A TEMPERATURA INTERNA ATRAVÉS DO EFEITO DE
RESFRIAMENTO EVAPORATIVO DO PROCESSO DE
EVAPORAÇÃO DA ÁGUA, QUE PODE SER ACELERADO PELA
GERAÇÃO DE CONVECÇÃO .
FONTE: PROJETEEE
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3.4. COMPONETES CONSTRUTIVOS

ARGAMASSA INTERNA 2,5 CM
BASEADO NOS RESULTADOS DE BLOCO CERÂMICO INTERNO RESISTÊNCIA
CONDUÇÃO DE CALOR E RETARDO 0.42 M2K/W
TRANSMITÂNCIA 2.37 W/M2. K
TÉRMICO PRÉ-DETERMINADOS NA NBR
ATRASO TÉRMICO 3.3 H
15220, CONSIDERA-SE QUE TIPO DE CAPACIDADE TÉRMICA 151 KJ/M²K
ESTRUTURA SERÁ UTILIZADA NA FATOR SOLAR; 1,896
CONSTRUÇÃO DA CASA DE ANÁLISE,
LAJE MACIÇA 10 CM
POR SE TRATAR DE UM PROJETO NÃO CÂMERA DE AR >5,0 CM
IMPLEMENTADO. TELHA METÁLICA COM POLIURETANO 4
CM
RESISTÊNCIA 1.47 M2K/W
TRANSMITÂNCIA 0.68 W/M2.K
ATRASO TÉRMICO 11.2 H
CAPACIDADE TÉRMICA 229 KJ/M²K
FATOR SOLAR; 0,136

FONTE: PROJETEEE
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3.5. MEMÓRIA DE CALCULO E INDICAÇÃO DE COMPONENTE CONSTRUTIVO

ADEQUADO

ARGAMASSA INTERNA 2,5 CM LAJE MACIÇA 10 CM

BLOCO CERÂMICO INTERNO RESISTÊNCIA 0.42 CÂMERA DE AR >5,0 CM
M2K/W TELHA METÁLICA COM POLIURETANO 4
TRANSMITÂNCIA 2.37 W/M2. K CM
ATRASO TÉRMICO 3.3 H RESISTÊNCIA 1.47 M2K/W
CAPACIDADE TÉRMICA 151 KJ/M²K TRANSMITÂNCIA 0.68 W/M2.K

ATRASO TÉRMICO 11.2 H
CAPACIDADE TÉRMICA 229 KJ/M²K

FATOR SOLAR; 1,896 FATOR SOLAR;

0,136

FSO = 100XUXAXRE FSO = 100XUXAXRE

PINTURA BRANCA FSO = 100X2,37X0,20X0,04 CHAPA DE ALUMINIO (NOVA E BRILHANTE)
FSO = 1,896 FSO = 100X0,68X0,05X0,04
FSO = 0,136

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3.6. ABERTURA PARA VENTILAÇÕES

COMO FOI VISTO ANTERIORMENTE, A NBR 15220 RECOMENDA QUE PARA ZONA CLIMÁTICA DE PAU DOS FERROS/RN, SEJA
UTILIZADA ABERTURAS PARA VENTILAÇÃO PEQUENAS, CORRESPONDENTES A 10% < A < 15% DA ÁREA DO PISO. LOGO, NESTA
ETAPA SERÁ FEITA UMA ESTUDO DA PLANTA BAIXA DA RESIDÊNCIA PARA AVERIGUAR SE ELA ESTÁ DENTRO DESTES
PARÂMETROS.

TÉRREO 1º PAVIMENTO
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3.6. ABERTURA PARA VENTILAÇÕES

10% DA ÁREA 15% DA ÁREA ÁREA DE ABERTURA

AMBIENTES

ÁREA
M²


SITUAÇÃO

DO AMBIENTE DO AMBIENTE EM M²

GARAGEM 22 M² 2.2% 3.3% - -

LAVABO 2.26 M² 0.226% 0.339% 0.84 M² ACIMA

SALA DE ESTAR/
25.52 M² 2.552% 3.828% 3.60 M ² DE ACORDO
JANTAR

JARDIM 2.56 M² 0.256% 0.384% 3.20 M² ACIMA

COZINHA 9 M² 0.9% 1.35% 3.60 M² ACIMA

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3.6. ABERTURA PARA VENTILAÇÕES

10% DA ÁREA 15% DA ÁREA ÁREA DE ABERTURA

AMBIENTES

ÁREA
M²


SITUAÇÃO

DO AMBIENTE DO AMBIENTE EM M²

DEPÓSITO 8 M² 0.8% 1.2% 1.80 M² ACIMA

LAVANDERIA 8.22 M² 0.822% 1.223% - -

SUÍTE 1 7.95 M² 0.795% 1.1925% 2.40 M² ACIMA

BANHEIRO 1 4.80 M² 0.48% 0.72% 0.84 M² ACIMA

HALL 16.40 M² 1.64% 2.46% 5.76 M² ACIMA

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3.6. ABERTURA PARA VENTILAÇÕES

10% DA ÁREA 15% DA ÁREA ÁREA DE ABERTURA

AMBIENTES

ÁREA
M²


SITUAÇÃO

DO AMBIENTE DO AMBIENTE EM M²

SUÍTE 2 9.67 M² 0.967% 1.45% 2.40 M² ACIMA

BANHEIRO 2 3.44 M² 0.344% 0.516% 0.84 M² ACIMA

SUÍTE 3 9.54 M² 0.954% 1.572% 2.40 M² ACIMA

BANHEIRO 3 4.24 M² 0.424% 0.636% 0.84 M² ACIMA

VARANDA 7.70 M² 0.77% 1.155% - -

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4. DISCURSÕES E RESULTADOS

BASEADO NOS DADOS CLIMÁTICOS, PARA O MUNICÍPIO DE PAU DOS FERROS / RN, CONSIDERANDO SUA ZONA
BIOCLIMÁTICA, CONSTATOU-SE QUE 61% DO ANO É DESCONFORTÁVEL DEVIDO ÀS ALTAS TEMPERATURAS. PORTANTO,
ESTRATÉGIAS E MÉTODOS CONSTRUTIVOS E BIOCLIMÁTICOS TÊM SIDO ADOTADOS PARA MINIMIZAR OS EFEITOS DA ALTA
TEMPERATURA, COMO O USO DE VENTILAÇÃO CRUZADA, COBERTURAS DE JARDIM E MICROCLIMA LOCAL, LEVANDO EM
CONSIDERAÇÃO AS CARACTERÍSTICAS DA ÁREA. COM BASE NOS PARÂMETROS DE CONDUÇÃO E RETARDO DE CALOR PRÉ-
DETERMINADOS NA NBR 15220, TAMBÉM SÃO APONTADOS OS TIPOS CONSTRUTIVOS QUE PODEM SER UTILIZADOS NAS
CASAS ESTUDADAS.
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5. CONCLUSÃO

PORTANTO, TODO ARQUITETO DEVE CONSIDERAR FATORES COMO CLIMA, VENTILAÇÃO NATURAL, RADIAÇÃO SOLAR,
COMPONENTES DE CONSTRUÇÃO, EFICIÊNCIA ENERGÉTICA, ETC. NO PROCESSO DE PROJETO, PARA QUE O EDIFÍCIO
CONSTRUÍDO POSSA PROPORCIONAR UM AMBIENTE FAVORÁVEL, AGRADÁVEL E CONFORTÁVEL.

MESMO POSSUINDO ALGUMAS CARACTERÍSTICA DE CONFORTO AMBIENTAL, PODE-SE OBSERVAR NA TABELA DE ABERTURA
DE VENTILAÇÃO QUE A RESIDÊNCIA, NA MAIORIA DOS CASOS, ESTÁ FORA DO PADRÃO ESTABELECIDO PELA NORMA.
ONDE A MAIORIA DOS AMBIENTES SE ENCONTRAM ACIMA DE 10% S 15% CONFORME A NORMA PERMITIDA PARA REGIÃO EM
ESTUDO.
DIANTE DOS FATOS SUPRACITADOS SUGERE-SE QUE NO FUTURO O EDIFÍCIO ESTUDADO SEJA ANALISADO COM MAIS
APROFUNDAMENTO, BUSCANDO MELHORAR OS ASPECTOS DO MESMO E ADEQUÁ-LO AS NORMAS ESTABELECIDAS.
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6. REFERÊNCIAS

PORTANTO, TODO ARQUITETO DEVE CONSIDERAR FATORES COMO CLIMA, VENTILAÇÃO NATURAL, RADIAÇÃO SOLAR,
COMPONENTES DE CONSTRUÇÃO, EFICIÊNCIA ENERGÉTICA, ETC. NO PROCESSO DE PROJETO, PARA QUE O EDIFÍCIO
CONSTRUÍDO POSSA PROPORCIONAR UM AMBIENTE FAVORÁVEL, AGRADÁVEL E CONFORTÁVEL.

Projeteee– Projetando Edificações Energeticamente Eficientes. Disponível em: http:// projeteee.mma.gov.br/. Acesso em: 12
ago. 2021. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS.NBR 15220 : Desempenho térmico de edificações Parte 3 :
Zoneamento bioclimático brasileiro e diretrizes construtivas para habitações unifamiliares de interesse social. Rio de Janeiro,
p, 3 , 8 e 17 . 2003 .

Nogueira, CEC, Siqueira, JAC, Souza, SNM de, Niedzialkoski, RK, & Prado, NV do. (2011). Avaliação do conforto térmico em
residências convencionais e inovadoras do “Projeto CASA” , Unioeste, Campus de Cascavel
 39

7. AGRADECIMENTO

MUITO OBRIGADO!