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Roteiro
Vistas Ortográficas
● Definição
● Como surgem as vistas?
● Regras de Interpretação
● Execução
● Passo a Passo
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Vistas Ortográficas
• Definição
São projeções cilíndricas ortogonais de um objeto segundo
planos de projeção posicionados em locais pré-determinados. Vindo da
Geometria Descritiva, temos o plano vertical e o horizontal, então,
inserimos um plano adicional, localizado na lateral.
As vistas ortográficas podem ser classificadas em: Vistas
ortográficas principais; Vistas ortográficas auxiliares e Vistas
secionais.
Projeção
Posição que
ficam as
Planos projeções com
sendo a abertura dos
abertos planos.
5. VISTA INFERIOR – mostra o objeto sendo visto por baixo; SUPERIOR E LATERAL
ESQUERDA.
6. VISTA POSTERIOR – mostra o objeto sendo visto por trás. As demais são feitas
caso seja necessário, de
acordo com a
complexidade do objeto.
FONTE: http://pauloito.blogspot.com/2016/08/leitura-e-interpretacao-de-desenhos.html 4
2 Vistas Auxiliares
A representação da forma e da verdadeira grandeza de uma
superfície inclinada só será possível fazendo a sua projeção ortogonal
em um plano paralelo à parte inclinada. A projeção feita no plano
auxiliar é chamada de vista auxiliar. As vistas auxiliares são
empregadas para mostrar as formas verdadeiras das superfícies
inclinadas contidas nos objetos representados. A ABNT recomenda a
utilização de vistas parciais, limitadas por linhas de rupturas, que
representam somente as partes que aparecem as formas
verdadeiras dos objetos.
Posição do observador,
paralelo à peça
FONTE: http://pauloito.blogspot.com/2016/08/leitura-e-interpretacao-de-desenhos.html
1 Simplificando...
O primeiro passo para entender a formação das vistas pode ser
utilizar objetos reais. Pegue um objeto simples como uma caixa de
fósforo, escolha uma posição para segurar e ponha bem em frente
aos olhos.
Observe que ao posicionar para fazer a Vista Frontal você
apenas consegue ver Comprimento e Altura da caixa. Em seguida, veja
a caixa de cima, sem alterar a posição da frente, resultando na Vista
Superior, em que é possível ver o Comprimento e a Largura da caixa.
Por último, volte para a posição frontal e vá para o lado esquerdo da
peça, resultado na Vista Lateral Esquerda, onde vemos a Largura e a
Altura da caixa
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• Regras de Leitura e Interpretação das Vistas
1 Correspondência de Faces
A letra A, na face da frente do modelo, aparece também na
vista frontal. Isso ocorre porque a vista frontal corresponde à face
da frente do modelo.
Na perspectiva, as letras B e C indicam as faces de cima do
modelo. Essas letras aparecem na vista superior mostrando a
correspondência entre as faces de cima do modelo e sua
representação na vista superior. Finalmente, as letras D e E, ou seja,
as faces de lado do modelo - correspondem às faces D e E na vista
lateral esquerda.
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3 Regra do Alinhamento
A regra do alinhamento demonstra que os desenhos de um mesmo
elemento, encontrados simultaneamente nas vistas, encontram-se
alinhados. Através de uma linha de chamada (linha auxiliar, bem fina), é
possível comprovar o alinhamento. O elemento pode assumir diferentes
formas de acordo com a posição em que está sendo visto.
Observe a RETA 1 – 2, na
figura abaixo. Na Vista Frontal,
a RETA é vista de frente e
aparece como um ponto, o 1 na
frente encobrindo o 2. Na Vista
Superior, a RETA é vista de
cima e vemos os pontos 1 – 2. E
na Vista Lateral Esquerda, a
RETA é vista na lateral e
também vemos os pontos 1 – 2
mas em outro local do desenho.
Porém, em todas as vistas, são
a mesma reta.
4 Regra das Figuras Contíguas
A linha que separa duas áreas contíguas de uma vista ortográfica
indica que estas duas áreas não estão contidas no mesmo plano. Mas
que podem representar diferentes tipos de formatos.
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• Execução
A A
C L
L C
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2 Representação de Superfícies Inclinadas
A projeção resultante no plano
que é perpendicular à superfície
inclinada será um segmento de reta
que corresponde à verdadeira
grandeza da dimensão representada.
Nos outros dois planos a superfície
inclinada mantém a sua forma, mas
sofre alteração da verdadeira
grandeza em uma das direções da
projeção resultante.
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3 Representação de Arestas Ocultas
A representação das projeções ortogonais, é feita por vistas
tomadas de lados diferentes, dependendo da forma do objeto, algumas
de suas superfícies poderão ficar ocultas em relação ao sentido de
observação. Nestes casos, as arestas que estão ocultas em um
determinado sentido de observação são representadas por linhas
tracejadas.
Observando a Figura vê-se que a superfície “A” está oculta
quando a peça é vista lateralmente (direção 3), enquanto a superfície
“B” está oculta quando a peça é vista por cima (direção 2).
Deve-se procurar evitar o aparecimento das arestas ocultas
porque a visualização da forma espacial é mais fácil mediante as linhas
das arestas visíveis. Mas não significa omiti-las, pois, em relação ao
sentido de observação, as linhas tracejadas são vitais para
compreensão do objeto.
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4 Representação de Arestas Coincidentes
Quando em uma determinada vista ocorrer a sobreposição de
arestas (superfícies coincidentes), representa-se aquela que está mais
próxima do observador. As linhas de arestas visíveis (contínuas)
prevalecem sobre as linhas de arestas invisíveis (tracejadas).
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• Passo a Passo Para a Execução
1 Pontos a Serem Cumpridos
1. Analisar o objeto a ser representado e entender os elementos que
precisam ser desenhados;
2. Posicionar o “observador” para executar a vista desejada (não
precisa ser necessariamente a vista frontal, pode ser aquela mais
fácil de entender/representar o objeto);
3. Executar a primeira vista usando linhas finas auxiliares;
4. A partir da segunda vista, leve em consideração o local obrigatório
que cada uma deve ficar: Superior abaixo da Frontal e Lateral
Esquerda do lado direito da Frontal;
5. Ao elaborar as demais vistas, é preciso também seguir o
alinhamento das vistas (basicamente no comprimento para vista
Frontal e Superior e na altura para Frontal e Lateral);
6. Neste momento administrar as informações sobre Aresta Invisível /
Superfície inclinada / Superfície Curva, de acordo com a peça;
7. Por último, executar a diferença de traços, atribuindo a espessura
mais grossa/larga aos elementos mais próximos ao observador,
afinando as espessuras de acordo com o afastamento do
observador.
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EXEMPLOS
Aqui