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Física Óptica
Física
Guarujá
Novembro,2023
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Samuel Lima Pinheiro n°41 2 ano A
Física Óptica
Física
Prof.Amauri Soares
Guarujá
Novembro,2023
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Índice
Espelhos planos, teoria e formação de imagens e incidência ---------------4 a 7
Elementos do espelhos----------------------------------------------------------------9 a 11
Formação de imagens----------------------------------------------------------------11 a 13
Equação de Gauss-------------------------------------------------------------------13 a 15
Bibliografia------------------------------------------------------------------------------------16
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Espelhos Planos
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os raios incidente e refletido estejam contidos no mesmo plano.
Quase todas as superfícies refletem a luz, as paredes brancas, por exemplo, são
capazes de fazê-lo, no entanto, de maneira difusa. Em razão disso, é possível
enxergá-las, entretanto, não podemos enxergar o nosso reflexo, uma vez que os
raios de luz refletidos não apresentam ângulos iguais aos dos raios incidentes. A
figura seguinte traz um esquema mostrando a diferença entre uma reflexão regular
e uma reflexão difusa
Regular: Difusa:
Imagens como as que são formadas nos espelhos planos são chamadas de
imagens virtuais. Entre suas principais características encontram-se estas: são
formadas pelo cruzamento de prolongamentos dos raios de luz, portanto, são
formadas atrás do espelho; são sempre diretas, ou seja, apresentam a mesma
orientação vertical que os seus objetos; além disso, por serem virtuais, não podem
ser projetadas sobre algum anteparo, diferentemente das imagens reais, que podem
ser projetadas.
Características
Quando olhamos para um espelho plano, como aqueles que temos nos banheiros e
móveis de casa, nossa imagem é formada atrás do espelho a mesma distância que
nos encontramos da superfície refletora do espelho. Portanto, se você se encontra a
2 m de um espelho plano, sua imagem é formada 2 m atrás do espelho plano, a
uma distância de 4 m até você.
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Por se encontrarem a mesma distância do espelho que o objeto, as imagens
conjugadas pelos espelhos planos são do mesmo tamanho que seus objetos. Além
disso, quando nos aproximamos de um espelho plano, nossa imagem translada em
nossa direção, com a mesma velocidade. Desse modo, a velocidade com que nos
aproximamos da uma imagem produzida por um espelho plano é igual à soma da
velocidade da imagem com a velocidade do objeto.
Enantiomorfismo
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Associação de espelhos planos
Espelhos Esféricos
Espelhos esféricos são sistemas ópticos formados com base em calotas polidas e
refletoras, capazes de refletir a luz em diferentes ângulos, produzindo, dessa forma,
imagens que podem tanto ser reais como virtuais. Existem dois tipos de espelhos
esféricos: os espelhos côncavos e os espelhos convexos. Antes de aprofundarmo-
nos nos detalhes de cada um desses espelhos, vamos identificar e definir quais são
os elementos geométricos dos espelhos esféricos.
Espelhos Côncavos
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• A imagem será real se for formada pelos raios refletidos e será virtual se for
formada pelo prolongamento desses raios refletidos.
Com isso, observa-se que as características da imagem formada pelo espelho
côncavo é real, menor e invertida.
Espelhos Convexos
A imagem do espelho convexo é sempre formada por um objeto colocado na frente
do espelho. A imagem formada será sempre virtual, menor e direita.
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Se a parte espelhada for externa, então o espelho é convexo.
Os elementos geométricos dos espelhos esféricos são bastante úteis para o seu
estudo analítico, por meio da óptica geométrica. Independente dos formatos do
espelho esférico (côncavo ou convexo), esses elementos são iguais para ambos
Vértice (V)
O vértice marca a região central dos espelhos esféricos. É sobre esse ponto que
traçamos o eixo principal (ou eixo de simetria) do espelho. Qualquer raio de luz que
incida sobre o vértice de um espelho esférico é refletido com o mesmo ângulo de
incidência, do mesmo modo que um espelho plano o faria.
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Foco (F)
O foco é o ponto em que raios de luz paralelos convergem após serem refletidos por
um espelho côncavo. No caso dos espelhos convexos, os raios de luz refletidos
divergem de sua superfície e, por isso, são os prolongamentos dos raios de luz que
se cruzam, em um ponto localizado “atrás” da superfície desses espelhos. Por esse
motivo, dizemos que o foco dos espelhos convexos é virtual, enquanto o foco dos
espelhos côncavos é real.
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Distância focal (f)
Ângulo de abertura
Formação de imagens
Espelhos côncavos
Os espelhos côncavos são cavidades refletoras de raio constante. São usados para
produzir imagens virtuais e ampliadas dos objetos posicionados em regiões
próximas à sua superfície, como no caso dos espelhos utilizados em óticas ou para
a aplicação de maquiagens etc. Esse tipo de espelho também é capaz de conjugar
imagens reais e, portanto, invertidas, quando posiciona-se algum objeto além de
sua distância focal.
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Caso 1 - Objeto posicionado entre o vértice e o foco do espelho côncavo
Objetos que são posicionados para além do centro de curvatura produzem imagens
reais e menores que os seus objetos.
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Em resumo, Espelhos côncavos produzem imagens reais quando posicionamos
objetos próximos à sua superfície, à distância focal não ocorre formação de
imagem, para além do foco, as imagens são reais e seu tamanho diminui de acordo
com a distância entre o objeto e o vértice do espelho.
Espelhos convexos
Os espelhos convexos são como a superfície externa de uma calota refletora. Esses
espelhos só conjugam imagens virtuais, que são aquelas que são formadas atrás
dos espelhos e podem ser vistas graças a uma ilusão de óptica. Esse tipo de
imagem será sempre conjugado na mesma orientação (virado para cima ou para
baixo) que os seus objetos.
Equação de Gauss
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As fórmulas utilizadas para o estudo analítico de espelhos esféricos valem tanto
para os espelhos côncavos como para os espelhos convexos. A principal diferença
entre esse tipo de espelhos é o sinal algébrico que é atribuído ao foco (f).
•Qualquer objeto ou imagem que tenha orientação vertical para cima deverá
receber sinal positivo.
• Qualquer objeto ou imagem que tenha orientação vertical para baixo deverá
receber sinal negativo.
A figura a seguir traz um pequeno esquema para facilitar o entendimento dos sinais
utilizados segundo o referencial de Gauss:
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Denotamos pela letra p a posição dos objetos em relação ao vértice dos espelhos. A
posição das imagens conjugadas pelos espelhos, por sua vez, é denotada pela letra
p'. Em posse dessas afirmações, vamos às fórmulas.
Há uma fórmula válida para todos os espelhos esféricos que relaciona a distância
focal ao raio de curvatura, confira:
f - distância focal
R - raio de curvatura
A equação dos pontos conjugados relaciona a distância focal (f), a posição do objeto
(p) e a posição da imagem (p'), ambas medidas em relação ao vértice do espelho,
confira:
f - distância focal
p - posição do objeto
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Bibliografia
https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/espelhos-planos.htm
https://brasilescola.uol.com.br/fisica/espelhos-esfericos.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/espelhos-concavos-convexos.htm
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