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Introdução

Parece algo normal e natural, mas imagine não poder ver com extrema facilidade a sua
Própria imagem igual ela de fato é. Imaginável não é mesmo. Mas isto só é possível
graça a capacidade de certas superfícies planas reflectirem os feixes de luz de uma
forma perfeita para que isto pudesse ocorrer. Estamos falando do espelho. Desde tempos
bem remotos eles já são conhecidos pelos homens e sua aplicabilidade quotidiana bem
reconhecida. Indo um pouco além disto, estudando-os podemos conhecer e pensar em
novas formas de empregarmo-los. O periscópio, por exemplo, é extremamente útil para
os submarinos observarem a superfície terrestre e a razão pela qual ele funciona
facilmente explicável. Nesta linha de raciocínio é, portanto, interessante o estudo
detalhado do processo a que está submetida uma reflexão em espelho plano,
aprofundando ao máximo possível.

Objectivos Gerais e Específicos

Objectivo Geral

 Buscar a relação que existe entre o objecto espelho e do espelho para a


imagem.

Objectivos Específicos

 Trazer a definição do espelho plano e a formação da imagem no espelho


plano,
 Trazer as características da formação da imagem no espelho plano.
Espelhos planos 

Espelhos planos são superfícies que reflectem a luz de forma regular. Quando alguma
fonte de luz os ilumina, é possível observar a formação de imagens virtuais, “atrás” da
superfície do espelho. Tais imagens, por sua vez, são formadas quando dois
prolongamentos de raios luminosos cruzam-se, dando origem a imagens que são
virtuais, direitas e que apresentam o mesmo tamanho do objecto.

Formação de imagens em espelhos planos

A formação de imagens nos espelhos planos ocorre quando dois ou mais


prolongamentos de raios de luz se cruzam, dando origem a imagens virtuais. As
imagens virtuais são sempre direitas, isto é, têm a mesma orientação vertical dos seus
objectos, e não podem ser projectadas, como ocorre no caso das imagens reais. Os
prolongamentos dos raios de luz reflectidos, como os ilustrados na imagem seguinte,
cruzam-se “atrás” do espelho, em uma distância igual àquela em que o objecto da
imagem encontra-se e com o mesmo tamanho.
As imagens formadas pelos espelhos planos são produzidas por prolongamentos de
raios de luz.

Nos espelhos planos, as imagens são formadas por prolongamentos de raios reflectidos.
Para que possamos enxergar o nosso reflexo em alguma superfície reflectiva, esta deve
promover a reflexão regular da luz, ou seja, reflectir raios de luz com ângulo igual ao
ângulo incidente. Além disso, também é necessário que os raios incidentes e reflectido
estejam contidos no mesmo plano.

Para que vejamos nosso reflexo, os ângulos de incidência θ I e reflexão θR devem ser
iguais.
As imagens formadas nos espelhos planos encontram-se à mesma distância do
espelho que o objecto da imagem, portanto, se você enxerga sua imagem reflectida em
um espelho a 2 m de distância, sua imagem é formada a uma distância de 4 m em
relação a você.

Apesar de serem direitas, as imagens formadas pelos espelhos planos têm


os lados invertidos, por isso não podem ser sobrepostas uma sobre a outra. É o
mesmo que ocorre com a mão esquerda e direita: uma é o reflexo da outra e, por esse
motivo e por serem assimétricas, não podem ser sobrepostas

Entre suas principais características encontram-se estas: são formadas pelo cruzamento
de prolongamentos dos raios de luz, portanto, são formadas atrás do espelho; são
sempre directas, ou seja, apresentam a mesma orientação vertical que os seus objectos;
além disso, por serem virtuais, não podem ser projectadas sobre algum anteparo,
diferentemente das imagens reais, que podem ser projectadas.

Características das imagens formadas por espelhos planos

 Quando olhamos para um espelho plano, como aqueles que temos nos banheiros
e móveis de casa, nossa imagem é formada atrás do espelho a mesma distância
que nos encontramos da superfície reflectora do espelho. Portanto, se você se
encontra a 2 m de um espelho plano, sua imagem é formada 2 m atrás do
espelho plano, a uma distância de 4 m até você.
 Por se encontrarem a mesma distância do espelho que o objecto, as imagens
conjugadas pelos espelhos planos são do mesmo tamanho que seus objectos.
Além disso, quando nos aproximamos de um espelho plano, nossa imagem
translada em nossa direcção, com a mesma velocidade. Desse modo, a
velocidade com que nos aproximamos da uma imagem produzida por um
espelho plano é igual à soma da velocidade da imagem com a velocidade do
objecto.
 Por exemplo: caso você esteja a uma distância de 4 m de um espelho plano e
aproxime-se a 1 m/s, você o alcançará em 4 segundos. No entanto, você se
encontra a 8 m de sua imagem, que também se encontrará com você em 4
segundos, por isso, sua velocidade em relação a essa imagem deve ser de 8 m/s.

Questão 1 — Ao se aproximar de um espelho plano, com velocidade de 1 m/s, uma


pessoa percebe sua imagem se aproximando. Considerando que a distância inicial entre
essa pessoa e o espelho é de 20 m, determine qual é o tempo necessário para que a
distância entre ela e sua imagem seja de 2 m.

a) 39 s

b) 19 s

c) 20 s

d) 40 s

Resolução:

Inicialmente a distância entre o observador e o espelho é de 20 m. Para que o


observador fique a 2 m de distância de sua imagem, ele precisa estar a 1 m de distância
do espelho, tendo andando, portanto, 19 m. Uma vez que a velocidade do observador é
de 1 m/s, o tempo necessário para que a distância entre o observador e sua imagem seja
de 2 m é de 19 s, logo a alternativa correta é a letra B."

Questão 2 — Um homem aproxima-se de um espelho plano à velocidade de 2 m/s.


Assinale a alternativa que apresenta correctamente a velocidade relativa entre o homem
e sua imagem, em m/s.

a) 3 m/s

b) 0 m/s
c) 6 m/s

d) 2 m/s

e) 4 m/s

Resolução:

Uma vez que a imagem desloca-se com a mesma velocidade que o homem, porém, no
sentido contrário, a velocidade relativa entre o homem e sua imagem deverá ser de 4
m/s. Portanto, a alternativa correta é e).
Conclusão
Esperamos que com este trabalho tenhamos possibilitado de maneira geral uma boa
compreensão a respeito de reflexões em espelhos planos. Principalmente no que se
refere à proposta que empregamos para estudar o assunto, à qual atribuímos exagerada
atenção para que
a mesma pudesse ser o mais didáctica possível. Pois há muitas analogias interessantes
que podem ser feitas com os argumentos que empregamos.
Referencias Bibliográficas

Dynamics of particles and systems, Marion & Thornton

Qualquer Livro de Matemática Básica.

http://www.tvcultura.com.br/x-tudo/experiencia/16/periscopio.htm

http://www.geocities.com/prof_lunazzi/Olmecas/Olmecas.

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