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•A luz é uma fonte de energia, que tem origem nas

fontes luminosas, que se propaga em todas as


direcções.
•A parte da Física que estuda os fenómenos luminosos
chama-se Óptica.
•No entanto existem muitas outras fontes luminosas
que se podem distinguir:
•Fontes Naturais – são aquelas que possuem e emitem
luz própria.
•Fontes Artificiais – são aquelas que não possuem luz
própria, mas através de diversos processos, a energia
envolvida transforma-se em energia luminosa, o que
permite a sua emissão para o exterior
Propagação da luz
•A luz propaga-se, a partir das fontes luminosas, em todas as
direcções e sempre em linha recta, num meio homogéneo.
•Nem todos os materiais se deixam atravessar de igual modo pela
luz:
•Corpos transparentes – são todos aqueles que se deixam
atravessar totalmente pela luz
•Corpos translúcidos – são todos aqueles que se deixam
atravessar parcialmente pela luz
•Corpos opacos - são todos aqueles que não se deixam
atravessar pela luz, que é totalmente reenviada
•A direcção segundo a qual a luz se propaga chama-se raio
luminosos, representado por uma linha recta com uma seta, que
nos indica o sentido do raio luminoso.
•Ao conjunto de raios luminosos provenientes da mesma fonte, que se podem propagar na mesma
direcção ou em diferentes direcções, chamamos feixe luminoso.

•Ao conjunto de raios luminosos que mantém a mesma distância entre si designamos por feixe
paralelo.

•O feixe divergente é o conjunto de raios luminosos que partem de um ponto ou de uma fonte
luminosa e se afastam entre si.

•Ao conjunto de raios luminosos que se aproximam uns dos outros e se encontram num ponto
designamos por feixe convergente.
Velocidade de propagação da luz

•A luz solar atravessa a atmosfera muito rapidamente e sempre


em linha recta se for o meio homogéneo.
•Algumas evidências do nosso quotidiano ajudam a compreender
os diferentes comportamentos que a luz pode revelar, pode
apresentar uma natureza corpuscular, ou seja formada por um
conjunto de partículas que se designam corpúsculos, que
permitem interpretar a intersecção da luz coma a matéria, pode
também apresentar uma natureza ondulatória, isto é, comporta-se
como uma onda electromagnética, o que permite compreender o
facto de não necessitar de um meio material para se propagar.
•A luz propaga-se no vazio a uma velocidade de 300000 km/s ou
seja 3 vezes 10 elevado a 8 m/s.
•Todos os outros meios materiais apresentam diferentes valores
de velocidade, uma vez que diferentes meios ópticos, se deixam
atravessar de forma diferente pelos raios de luz.
Reflexão da luz
•Os raios luminosos podem ser desviados na mesma direcção ou em direcções diferentes. Este
fenómeno pode dar origem a duas situações:

•Reflexão regular da luz – é a mudança de direcção ou de sentido na mesma direcção, que os


raios luminosos sofrem ao incidir numa superfície polida, continuando a sua propagação no mesmo
meio óptico (Ex: um espelho plano reflecte regularmente a luz).

Reflexão irregular da luz ou difusão – é o desvio que os raios luminosos sofrem em diferentes
direcções, quando incidem numa superfície rugosa (Ex: uma parede reflecte de forma difusa os
raios luminosos nela incidente, é este fenómeno que permite a observação completa de todos os
objectos que nos rodeiam).
Os dois fenómenos anteriores obedecem a regras designadas por Leis da Reflexão:
•O raio incidente, o raio reflectido e a recta normal ao ponto de incidência está ao mesmo plano.
•A amplitude do ângulo de incidência é igual á amplitude do ângulo de reflexão.
Determinação do ângulo de reflexão
O ângulo de incidência é o ângulo formado pelo raio incidente e pela recta
normal á superfície no ponto de incidência.
O ângulo de reflexão é o ângulo de reflexão é o ângulo formado pelo raio
reflectido e pela recta normal á superfície no ponto de incidência.
Tipos de espelhos
•Os espelhos são superfícies polidas que reflectem regularmente a luz,
originando a formação de imagens.
•Conforme a superfície é plana ou curta, assim os espelhos se dizem espelhos
planos ou espelhos curvos.
Estes últimos tomam a designação de espelhos côncavos ou convexos.
•Espelhos côncavos – são aqueles que apresentam a curvatura da superfície
polida voltada para dentro (Ex: estes espelhos têm aplicações práticas nas
lanternas, focos, faróis dos carros, etc.)
•Espelhos convexos – são aqueles cuja curvatura da superfície polida se
apresenta voltada para fora (Ex: estes espelhos são muito utilizados como
ajuda na circulação rodoviária; nos cruzamentos sem visibilidade; nos
supermercados, etc.)
Características das imagens
•Nos espelhos planos a imagem é:
•É virtual (não se consegue projectar no alvo) e parece estar atrás do espelho
•É do mesmo tamanho do objecto
•A distância do objecto ao espelho é igual é distância da imagem ao espelho
•É direita e simétrica
•Nos espelhos côncavos se o objecto está próximo do espelho a imagem é:
oÈ virtual (não se consegue projectar no alvo) e parece estar atrás do
espelho
oÉ direita e simétrica
oÈ maior que o objecto e tanto maior quanto mais próximo do espelho
estiver o objecto
•Nos espelhos côncavos se o objecto está afastado do espelho a imagem é:
oÈ real (consegue projectar-se no alvo)
oÉ invertida
oO tamanho da imagem varia conforme a distância do objecto ao
espelho
•Nos espelhos convexos a imagem é:
oÉ virtual ( não se consegue projectar num alvo)
oÉ direita e simétrica
oÉ mais pequena que o objecto e tanto mais pequena quanto mais
afastado o objecto estiver do espelho
Refracção da luz
•A reflexão da luz é um fenómeno óptico que ocorre quando os raios
luminosos atravessam diferentes meios ópticos, uma vez que se
propagam com valores de velocidade diferentes em cada um dos
meios, sofrendo diferentes desvios e mudando de direcção, quando
atravessam a superfície de separação de meios diferentes.
•Este fenómeno pode ser observado quando estamos dentro de
água e vemos a forma distorcida do nosso corpo ou quando
colocamos uma colher num copo de água e temos a sensação que
está partida.
•A refracção da luz também obedece a regras, as chamadas Leis da
Reflexão:
oO raio incidente, o raio refractado e a normal á superfície de
separação de dois meios transparentes no ponto de
incidência situam-se no mesmo plano – plano de incidência
oQuando a luz se propaga de um meio óptico para outro, a
amplitude do ângulo de incidência é diferente da amplitude
do ângulo de refracção
Lentes
Lente – é uma porção de material transparente, geralmente de vidro ou e plástico tratado, limitada
por duas faces curtas ou uma face curva e outra plana.

Tipos de lentes:
•Lentes concavas ou de bordos espessos – são aquelas cujas calotes esféricas, isto é, as faces
curvas da lente
Na lente concava, os raios refractados divergem, por isso também é designada de lente divergente
ou de bordos largos

•Lentes convexas ou de bordos delgados – são aquelas cujas calotes esféricas se apresentam
voltadas para o exterior da lente

Na lente convexa, os raios refractados juntam-se num ponto chamado foco, chama-se por isso,
lente convergente ou de bordos delgados.
Características das imagens
•Lentes convergentes
•As características das imagens obtidas por uma lente dependem da posição
do objecto em relação a ela
•Se o objecto está entre a lente e o foco, a imagem obtida é:
•Virtual
•Direita
•Maior do que o objecto
•Se o objecto está entre o foco e o centro da curvatura a imagem obtida é:
Real
Invertida
Maior do que o objecto
•Se o objecto se situa atrás do centro de curvatura a imagem obtida é:
Real
Invertida
Menor que o objecto
•Lentes divergentes
•As imagens obtidas por uma lente divergente são:
Virtuais
Direitas
Menores que o objecto
O olho humano e os defeitos de visão
•O olho humano é o mais complexo órgão responsável pela visão
No conjunto dos meios transparentes que preenchem o interior
do globo ocular destaca-se o cristalino que funciona como uma
lente convergente
•No olho normal, o feixe luminoso de raios paralelos converge
na retina, local onde se forma a imagem do objecto que se
apresenta:
oReal
oInvertida
oMenor que o objecto
Defeitos de visão e modo de os corrigir
•Sempre que a imagem de um objecto não se forma na retina, a
sua observação não se faz nitidamente e é necessário recorrer a
alguns meios que permitam melhorar a qualidade de visão.

Miopia
•É um defeito de visão que ocorre quando o feixe de raios vindo
de um objecto converge á frente da retina, quando atravessa o
cristalino
•Para corrigir este defeito de visão é necessário usar óculos com
lentes divergentes adaptadas ao tipo de defeito, para obrigar o
feixe de raios luminosos a convergir na retina
Hipermetropia
•Este defeito ocorre quando o feixe de raios luminosos
vindo do objecto se cruza para trás da retina, após
atravessar o cristalino.
Para a sua correcção é necessário usar óculos com
lentes convergentes, obrigando assim o feixe de raios
luminosos a convergir na retina
Presbitia
•É um defeito que surge na visão devido á perda de elasticidade
do cristalino e que ocorre com maior incidência numa idade mais
avançada
•A sua correcção faz-se usando óculos com lentes convergentes
e habitualmente lentes bifocais, isto é, a parte inferior das lentes é
convergente e a parte superior não apresenta vergência, o que
permite melhorar a visão ao perto, podem também ser usadas
para a correcção deste defeito de visão lentes progressivas, nas
quais a vergência varia da parte inferior para a parte superior da
lente.
Antigmatismo
•Este defeito surge devido a existência de variações na curvatura
da córnea ou do cristalino, diminuindo a qualidade da imagem
projectada na retina, por este motivo, as pessoas com este
defeito de visão não vêem bem nem ao perto nem ao longe.
•A sua correcção faz-se usando óculos com lentes cilíndricas.
Vergência de uma lente
•Cada tipo de lente apresenta uma distância diferente do centro
ao foco da lente: essa distância focal condiciona o poder
convergente ou divergente dessa lente.
•A vergência de uma lente ou potência é a medida do poder
convergente ou divergente, exprime-se em M menos 1 e designa-
se por dioptria (símbolo D). Esta unidade não pertence ao
Sistema Internacional de Unidades.
A expressão matemática que a traduz é dada por:
V= 1 sobre f, sendo V= Vergência da lente e f = distância focal
•A vergência de uma lente convergente chama-se convergência
•O valor da convergência é positivo
•A vergência de uma lente divergente chama-se divergência
•O valor da divergência é negativo
Dispersão da luz
•A luz branca pode separar-se num conjunto de
radiações de cores diferentes, que se apresentam
sempre com a mesma sequência (vermelho, laranja,
amarelo, verde, azul, anil e violeta)
•Quando a luz incide na superfície de separação de dois
meios ópticos diferentes e sofre um desvio devido á
alteração no valor da velocidade de propagação da luz
• O feixe de luz branca sofre refracção e as diferentes
cores das radiações propagam-se no ar em simultâneo,
formando o aspectro luminoso.
•À decomposição da luz branca nas radiações que a
constituem
chama-se dispersão da luz.
De que factores depende a cor que um
objecto apresenta
•Os corpos de cor brancos reflectem todas as radiações do
espectro luminoso
•Os corpos de cor pretos absorvem todas as cores constituintes
do espectro
•Os corpos de outras cores absorvem algumas radiações e
emitem outras
•Quando um corpo é iluminado com luz de outra cor parece
mudar de cor
Se nele incidir luz de cor igual ao corpo, observa-se o corpo
com a mesma cor
Se num corpo branco incidir luz de qualquer cor, ele
apresenta-se com a cor do feixe de luz que nele incide
Se num corpo de qualquer cor, incidir um feixe de luz de cor
diferente da sua cor natural
Aparelhos ópticos
•Existem vários aparelhos com múltiplas aplicações no nosso dia-
a-dia e que muitas vezes são utilizados no sentido de melhorar a
nossa qualidade de vida

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