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LIÇÃO 13 - RESISTINDO ÀS SUTILEZAS DE SATANÁS - 25-09-2022

“ENCERRAMENTO DO TRIMESTRE”

OBS. O texto na cor preta, é o mesmo da revista, na cor vermelha é o COMENTÁRIO DA LIÇÃO
e na cor AZUL são orientações para os professores.

Lembrando que na aula em vídeo faço muitos outros comentários extras, por isso assista a aula
em vídeo e complemente com esse comentário.

TEXTO ÁUREO

“Sujeitai-vos, pois, a Deus; resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.” (Tg 4.7)

VERDADE PRÁTICA

A submissão a Deus é a forma mais poderosa de resistir ao Diabo.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Tg 4.4-10

4 - Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus?
Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.

5 - Ou cuidais vós que em vão diz a Escritura: O Espírito que em nós habita tem ciúmes?

6 - Antes, dá maior graça. Portanto, diz: Deus resiste aos soberbos, dá, porém, graça aos
humildes.

7 - Sujeitai-vos, pois, a Deus; resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.

8 - Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. Limpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo,
purificai o coração.

9 - Senti as vossas misérias, e lamentai, e chorai; converta-se o vosso riso em pranto, e o vosso
gozo, em tristeza.

10 - Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará.

PALAVRA-CHAVE - RESISTIR

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PLANO DE AULA

POR QUE VAMOS ESTUDAR ESSA LIÇÃO?

Chegamos ao final de mais um trimestre. Ao longo dele, estudamos a respeito de várias


sutilezas de Satanás contra a Igreja de Cristo. São sutilezas que tentam atacar a Igreja tanto
por dentro quanto por fora. Talvez, nunca na história da Igreja esses ataques sutis estiveram
tão intensos. É bem verdade que esse fenômeno é muito mais nas igrejas do Ocidente, pois nas
igrejas em regimes não democráticos os ataques são mais frontais. Em todo sentido, somos
chamados por Deus a resistir aos ataques do Maligno.

O QUE VAMOS ENSINAR?

A) Objetivos da Lição:

I) Apresentar o comprometimento com uma vida centrada em Cristo;

II) Conscientizar a respeito do comprometimento com as Escrituras;

III) Mostrar o comprometimento com uma vida cheia do Espírito Santo;

IV) Incentivar o comprometimento com a igreja local.

QUE MÉTODO DEVEMOS USAR?

Nesta última lição, faça uma recapitulação dos principais assuntos abordados ao longo deste
trimestre. Mostre, conforme a proposta do atual trimestre, que as frentes de ataques do Inimigo
contra a Igreja são muitas. Entretanto, somos chamados a resistir a elas com armas espirituais.

COMO CONCLUIR A LIÇÃO?

Desafie os alunos a estarem a cada dia comprometidos com Jesus Cristo. Anime-os a se
comprometerem com as Escrituras Sagradas. Estimule-os a buscarem uma vida cheia do Espírito
Santo. E, finalmente, fortaleça com eles a necessidade do comprometimento com a igreja local.

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INTRODUÇÃO

Observamos em lições anteriores como a igreja genuinamente evangélica está sob ataque do
Inimigo. Por meio de várias sutilezas, o Diabo tem procurado de todas as formas desviar a Igreja
do seu propósito e missão para o qual foi formada. Infelizmente o que se observa em muitos
círculos ditos cristãos é um evangelho diluído, em que há pouca ou quase nada da essência
cristã. Em vez disso há muita mistura.

Nesta lição veremos como a Igreja pode resistir às sutilezas de Satanás. Para isso, veremos que
a Igreja só será vitoriosa na guerra contra o Adversário se centralizar a vida de seus membros
no Cristo ressuscitado. Da mesma forma, é imprescindível que tenha as Escrituras como
fundamento de sua fé e prática, e buscar uma vida cheia do Espírito. Por último, é mostrado
que nenhum cristão sairá vitorioso nessa guerra se não possuir forte compromisso com a igreja
local. A Deus toda glória!

Vimos, ao longo deste trimestre, de forma clara e objetiva, como uma batalha entre modelos
culturais tem se intensificado. De um lado, o modelo judaico-cristão, que há séculos vinha
moldando a cultura ocidental e de outro lado o que é chamado de pós-modernidade ou
desconstrução. Através desse novo modelo é aplicado valores para substituir os valores que
como ocidentais temos da tradição cristã.

Vivemos sem dúvida não apenas uma guerra cultural, mas uma batalha espiritual. Os valores e
verdades estão sendo atacados. Assim, vemos dentro desse novo modelo cultural a defesa do
aborto, do sexo livre, do casamento entre pessoas do mesmo sexo e a negação da existência
de gêneros masculino e feminino.

Nesse novo modelo cultural não existem influencia apenas para pessoas não cristãs, mas
também para pessoas cristãs. Não é raro vermos pregadores e ensinadores defendendo as
mesmas bandeiras levantadas pelo desconstrucionismo. Tudo isso deve servir de alerta para a
igreja que prima pela defesa da fé genuinamente evangélica. Não há neutralidade nesse campo
de batalha. Quem não influencia será influenciado. A igreja, portanto, deve levantar sua voz e
proclamar as verdades eternas do Reino de Deus.

I – COMPROMETIMENTO COM UMA VIDA CENTRADA EM CRISTO

1. Cristo, o Salvador.

Escrevendo à igreja de Corinto, o apóstolo Paulo disse: “Porque nada me propus saber entre
vós, senão a Jesus Cristo [...]. ” (1 Co 2.2). Cristo era o centro da mensagem de Paulo.

Paulo dá ênfase a crucificação. “Crucificado” é um particípio perfeito em grego. Esta forma do


verbo é significativa porque retrata Cristo como crucificado no passado, com os benefícios de
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sua morte continuando no tempo presente. “A crucificação é permanente em sua eficácia”. Por
isso não há como tirar Cristo de centro.

Da mesma forma, Pedro disse: “E em nenhum outro há salvação” (At 4.12). Cristo também era o
centro da mensagem do apóstolo Pedro. Cristo era o centro da mensagem apostólica e de todos
os cristãos: “E, descendo Filipe à cidade de Samaria, lhes pregava a Cristo” (At 8.5). As Escrituras
são bem claras: Não há outro Salvador fora de Jesus Cristo. Não há exceções. Quando um cristão
ou igreja esfria ou se afasta da fé, Cristo é logo tirado do centro. Outras formas de culto,
filosofias e ideologias passam a ganhar espaço quando Cristo deixa de ser o centro da vida.

Enquanto muitos judeus cristãos queriam o evangelho e a lei para obter salvação, na cidade
gentia dos coríntios a integridade do evangelho estava sendo atacada. O evangelho se
misturava com a filosofia. Os coríntios queriam um evangelho híbrido, misturado com a
sabedoria humana. Queriam o evangelho e mais alguma coisa. Infelizmente a mesma coisa
acontece com muitas igrejas em nossos dias. No século 19 houve a mistura do evangelho com
a filosofia, com o saber humano, que resultou no liberalismo que tem matado muitas igrejas.

Já no século 20 houve a mistura do evangelho com a ideologia política, sobretudo, na América


Latina, desembocando na chamada teologia da libertação. O evangelho passou a ser
considerado por muitos como justiça social.

Finalmente, em Corinto, o evangelho estava misturado ao pragmatismo. Hoje, também temos


a mistura do evangelho com o pragmatismo. A verdade não é mais a referência, mas aquilo que
funciona. Os púlpitos estão oferecendo um evangelho ao gosto da freguesia, como se o
evangelho fosse um produto que se coloca na prateleira e se oferece ao freguês quando ele
deseja.

Quando Cristo é tirado do centro o evangelho oferecido é um produto de lucro. Algumas igrejas
estão agindo como empresas que fazem de tudo para agradar a freguesia. A igreja oferece o
que as pessoas querem e não o que elas precisam – salvação.

2. Cristo, o Senhor.

Se por um lado a Igreja não deve esquecer-se de proclamar Cristo como o único Salvador, por
outro, jamais deve esquecer-se de que Ele é o único Senhor (At 2.36). Quem recebe a Cristo
como Salvador deve andar na fé tendo Ele como Senhor. Ser discípulo de Cristo é tê-lo como
Senhor: “Como, pois, recebestes o Senhor Jesus Cristo, assim também andai nele” (Cl 2.6).
Receber Cristo como Salvador, mas não andar nEle, isto é, de acordo com seu ensino, é negar
seu senhorio. A falta de reconhecer o senhorio de Cristo é a causa do fracasso na fé de muitos
cristãos. A sutileza do Diabo está no fato de dizer que você pode viver uma coisa sem a outra.
Em outras palavras, você pode ser salvo independentemente da forma ou maneira com que
vive.

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Todo cristão precisa entender que quando creu em Cristo e se arrependeu dos seus pecados,
ele passou a estar livre da culpa do pecado que lhe trazia condenação e agora ganhou uma
nova posição em Cristo.

Rm 8:1 na (ARA) diz: Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus.

Ele deixa de ser pecador condenado, para ser um pecador arrependido. Ele deixa de ser escravo
do pecado (Jo 8.34), para ser um servo de Cristo.

Houve uma mudança de posição. Isso implica em andar em novidade de vida. Não somos salvos
pelo que fazemos e sim pelo que Cristo fez, porém, a prova da nossa salvação é viver debaixo
do senhorio de Cristo, andando em novidade de vida.

2Co 5:17 na (ARC) diz: Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas
já passaram; eis que tudo se fez novo.

Ef 2:10 na (NVT) diz: Pois somos obra-prima de Deus, criados em Cristo Jesus a fim de realizar
as boas obras que ele de antemão planejou para nós.

Uma vida cristã sem santificação não é o evangelho genuíno que estamos vivendo. Em Cristo
somos separados do pecado, consagrados a Deus e ao seu serviço.

SINÓPSE I

É preciso estar comprometido com Cristo, o Salvador e Senhor.

II – COMPROMETIMENTO COM AS ESCRITURAS

Estudamos sobre a SUPREMACIA DAS ESCRITURAS no 1º Trimestre de 2022, e também nesse


trimestre na Lição 7 - A Sutileza da Relativização da Bíblia.

1. Bíblia, a revelação de Deus.

Vez por outra vemos falsos mestres questionando a autoridade das Escrituras e sua atualidade.
No entendimento deles, a Bíblia contém a Palavra de Deus, contudo, encontra-se ultrapassada,
deixando de falar a linguagem da cultura contemporânea. Assim, há uma tentativa consciente
e sistematizada de minar a autoridade das Escrituras. Na verdade, esse ataque é contra as
Escrituras como revelação de Deus para o homem. Deixando de ser a revelação de Deus, a Bíblia
torna-se um livro meramente humano, sujeito a falhas e, portanto, passível de correção.
Convém dizer que a Bíblia é a Palavra de Deus (Mt 4.4). A revelação de Deus ao homem e como
tal está sempre atualizada. Não é a Bíblia que tem que se ajustar a nós, mas nós nos moldarmos
pelas Escrituras (Sl 119.105).

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Se olharmos para a Bíblia como um livro qualquer, perderemos o poder transformador da


Palavra que o Espírito Santo aplica aos nossos corações.

O salmista sabia do valor das Escrituras e por isso escreveu o Salmo 119, exaltando a Palavra
de Deus.

Sl 119:130 na (ARC) diz: A exposição das tuas palavras dá luz e dá entendimento aos símplices.

2. Bíblia, regra de fé e conduta.

Quando a Bíblia deixa de ser a revelação de Deus para nós, então, ela também deixa de ser a
nossa regra de conduta e fé. Uma igreja genuinamente evangélica precisa se conscientizar de
que as Escrituras são a fonte dos valores ético-morais e espirituais que devem nortear a vida
do Cristão (Hb 4.12). Se não fosse a mediação das Escrituras, o cristão se encontraria
desnorteado na sua caminhada. Como saberíamos, por exemplo, dos malefícios da idolatria se
as Sagradas Escrituras não nos orientassem sobre eles (1 Co 10.19-21)? Da mesma forma, como
saberíamos que o adultério, o divórcio, a ideologia de gênero, etc., são práticas danosas que
corroem e destroem o modelo de família idealizado por Deus (Pv 6.20-35)? Somente por
intermédio da Bíblia temos orientações seguras e precisas sobre isso.

Isso tudo que lemos nos faz refletir no seguinte: “O meu povo foi destruído, porque lhe faltou
o conhecimento (Os 4.6a).

Quando negligenciamos a leitura e meditação da Palavra de Deus nos tornamos um alvo fácil
para as sutilezas de Satanás. Não há como resistirmos o diabo sem ter conhecimento das
Escrituras. Quando Jesus foi tentando no deserto, observamos em todas as vezes ele afirmando
que “está escrito”.

Nos púlpitos de nossas igrejas precisa haver exposição bíblica genuína. O pregador precisa ler
o texto, explicar o texto lido e fazer aplicações baseadas no sentido do texto lido. Não podemos
deixar pessoas pregarem para agradá-las. Elas precisam estar preparadas, pois vão alimentar a
igreja de Deus. Essa é uma tarefa de muita responsabilidade. No tempo de Oséias Deus estava
também culpando e trazendo juízo sobre os sacerdotes por se negarem a ensinar a Lei do
Senhor para o povo. Não fomos chamados para mexer com o emocional das pessoas através de
frases de efeito, para dizer que o fogo caiu. Quem prega é chamado para ensinar as verdades
de Deus para o povo, para que aconteça por meio do Espírito Santo transformação de vidas.

O cristão que não medita na palavra de Deus com a intenção de conhecer a vontade de Deus e
praticá-la está no caminho da destruição.

Precisamos entender que estamos sob ataque. O inimigo de nossas almas nos estuda e investe
em nossas fraquezas. Por isso precisamos está vivendo de acordo com a Palavra de Deus para
suportar no dia mau.

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SINÓPSE II

Comprometer-se com a Bíblia é tê-la como revelação de Deus, considerando-a única regra de
fé e conduta.

III – COMPROMETIDOS COM UMA VIDA CHEIA DO ESPÍRITO

1. O Espírito Santo no plano da redenção.

É o Espírito Santo quem conduz o homem a Cristo (Jo 16.8-11; 3.5). O Espírito nos trouxe a
Cristo. Contudo, precisa ser dito que o viver em Cristo e na prática dos princípios bíblicos é
impossível sem a ajuda do Espírito Santo. O apóstolo Paulo deixou essa lição bem clara quando
escreveu os capítulos 6,7 e 8 da sua Carta aos Romanos. Ali, ele mostra que é possível ter a
consciência do pecado, lutar contra ele e, assim mesmo, continuar subjugado. De acordo com
o apóstolo, foi por meio da lei do Espírito de Vida que o cristão pôde vencer a lei do pecado e
da morte (Rm 8.2).

A lei do Espírito da vida é que nos livra da lei do pecado e da morte. Quando dependíamos de
nós mesmos para atender às demandas da lei, vivíamos prisioneiros do pecado e caminhávamos
para a morte; mas, agora, uma vez que o Espírito Santo habita em nós, saímos da masmorra do
pecado e fomos libertados da sua tirania. Somos livres não para desobedecer à lei
(mandamentos de Deus), mas para cumpri-la. Só o Espírito Santo pode capacitar-nos a obedecer
à lei.

As Escrituras exortam o cristão a andar no Espírito como única garantia de não satisfazer os
desejos carnais (Gl 5.16,17). Sem o Espírito Santo é impossível vencer as sutilezas do Diabo.

A “carne” representa o que somos por nascimento natural, e o “Espírito”, o que nos tornamos
pelo novo nascimento, o nascimento do Espírito. A carne tem desejos ardentes que nos arrastam
para longe de Deus, pois os impulsos da carne são inimizade contra Deus. Os desejos da carne
levam à morte. A única maneira de triunfar sobre esses apetites é andar no Espírito. Se
alimentarmos a carne, fazendo provisão para ela, fracassaremos irremediavelmente. Porém, se
andarmos no Espírito, jamais satisfaremos esses apetites desenfreados da carne.

Andar no Espírito é buscar viver uma vida de acordo com a boa, perfeita e agradável vontade
de Deus.

2. A vida cheia do Espírito.

Há uma obra do Espírito no interior do cristão que o santifica para Deus (2 Ts 2.13). Podemos
dizer que essa é uma obra consagradora do Espírito (1 Pe 1.2). Fomos purificados do pecado
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pelo sangue de Cristo (1 Jo 1.7), e temos o Espírito Santo presente em nós que nos permite
viver uma vida santa em um mundo de impurezas (Rm 8.13). Essa capacitação para a santidade
permite ao cristão viver uma vida cheia do Espírito diante de um mundo hostil (Ef 5.18-21).
Aqui Paulo está tratando de uma vida de santificação onde há fruto do Espírito Santo. O cristão
deve buscar diariamente essa vida de santificação para experimentar a plenitude do Espírito
Santo nesse sentido.

Contudo, há também uma obra capacitadora do Espírito Santo (At 1.8). Essa capacitação diz
respeito à habilitação do crente para ser uma testemunha eficaz de Cristo no mundo, bem como
o viver vitorioso no Espírito.

Aqui já está sendo tratado sobre o Batismo no Espírito Santo que é uma capacitação para o
serviço de proclamar as boas novas de salvação.

Dessa forma o cristão tanto deve buscar uma vida de santificação (fruto do Espírito), como o
batismo no Espírito Santo e os dons espirituais para a realização do serviço na obra do Senhor.
E caso você ainda não seja batizado com Espírito Santo, continue buscando e não negligencie
viver uma vida de santificação, pois é através dela, que resistiremos as sutilezas de Satanás.

SINÓPSE III

É preciso buscar uma vida cheia do Espírito em que somos conduzidos e dirigidos por Ele.

IV – COMPROMETIMENTO COM A IGREJA LOCAL

Nesse último tópico o comentarista encerra mostrando mais uma vez a necessidade de não
sermos um desigrejado. Estudamos sobre esse assunto com mais detalhes na Lição 9 - A
Sutileza do Movimento dos Desigrejados.

1. A Igreja como o Corpo de Cristo.

Escrevendo aos Coríntios, o apóstolo Paulo disse: “Ora, vós sois o corpo de Cristo e seus
membros em particular” (1 Co 12.27). Nas Escrituras, a Igreja ocupa um lugar de relevância
ímpar. Fica sempre em destaque a igreja como um corpo, ou seja, uma expressão de sua
dimensão coletiva (1 Co 3.16). Nesse sentido, o aspecto local da igreja também fica enfatizado.
Na metáfora dita por Paulo, no capítulo 12 da sua Primeira Carta aos Coríntios, fica evidente
que, assim como um membro do corpo humano separado deste perde sua utilidade, da mesma
forma, a Igreja. É por isso que não existe cristão legítimo fora da esfera da Igreja como Corpo
de Cristo. A própria palavra “desigrejados” torna-se um termo impróprio, uma forma de
descrever uma anomalia espiritual.

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Não existe membro fora do corpo que é a igreja. Essa mesma igreja (membros), se reúnem em
um local que é o templo, onde é o lugar que a igreja (membros) congregam.

Deus estabeleceu isso para que haja unidade na sua igreja e ao mesmo tempo seja conduzida
por líderes que ele mesmo estabeleceu.

Geralmente o discurso dos desigrejados se baseiam em serem contra lideranças, mas se


esquecem que o Novo Testamento está repleto de referências a líderes que foram dados por
Deus (At 20.28; Ef 4.11; 1Pe 5.2; Hb 13.7,17; Ap 2 e 3).

Eles também afirmam que a igreja não se reunia em templos no tempo da igreja primitiva, mas
se esquecem que o Cristianismo estava debaixo de perseguição, mas quando essa perseguição
a nível de proibição do Cristianismo cessou em alguns países, foram levantados templos para
a igreja congregar.

Também alegam que existem líderes que vivem luxuosamente e que por isso não existe
necessidade de templos, pois eles só existem para que tais líderes possam arrancar dinheiro
das ovelhas. Ainda que isso infelizmente aconteça em alguns casos, isso não justifica a conduta
do desigrejado. Na verdade, nenhum erro justifica não pertencermos a igreja local que se reúne
em um endereço. É através disso que pode haver comunhão, edificação, ensino e muitas outras
coisas.

Esse processo de edificação é descrito por Paulo como relacionamentos de mútua confiança:
pertencemos uns aos outros, precisamos uns dos outros, afetamos uns aos outros (Ef 4.13-16).
Essa mútua confiança inclui abnegação para ajudarmos a suprir as necessidades uns dos outros.
Não somos um clube social mas, sim, um exército que exige mútua cooperação e solicitude ao
enfrentarmos o mundo, negarmos a carne e resistirmos ao diabo.

2. O lugar e a importância de cada membro na Igreja.

A palavra “igreja” jamais deve significar “templo”. Um templo pode ser a estrutura arquitetônica
onde a igreja se reúne. A Igreja, portanto, não é um prédio feito do aglomerado de concreto,
tijolos e areia. Ela é o Corpo de Cristo. Como Corpo de Cristo ela possui seus membros. Ela
também não é um ajuntamento de pessoas em que ninguém sabe precisamente qual é sua
função no corpo. Biblicamente, cada membro da Igreja, assim como o corpo humano, possui
seu lugar e função para exercer (1 Co 12.27).

É digno de destacarmos aqui que em algumas igrejas locais existem pessoas que não são
aproveitadas na função que Deus os chamou e isso prejudica a vida espiritual da igreja, pois
fica faltando edificação naquela área.

A Lição 1 - [Jovens] - O que é Liderança Cristã do 4º Trimestre de 2022, vai apontar isso com
muita clareza. Não deixe de assistir ela aqui no canal.

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Um desigrejado é alguém, que por alguma razão, não conseguiu exercer sua função de membro
no Corpo de Cristo.

SINÓPSE IV

É preciso comprometer-se com a Igreja como o Corpo de Cristo.

CONCLUSÃO

Chegamos ao final desta lição e do trimestre. Nosso propósito foi mostrar os ataques sutis de
Satanás contra a Igreja e destacar as estratégias para o povo de Deus permanecer firme na
resistência contra o Adversário. Sabemos que os dias são difíceis, mas o Espírito Santo é o guia
e o auxiliador da Igreja.

Que estejamos a cada dia comprometidos com Jesus Cristo. Que possamos buscar uma vida
cheia do Espírito Santo. E, finalmente, que estejamos comprometidos com a igreja local que
pertencemos.

O Senhor Jesus deixou uma mensagem aos crentes de Laodiceia que se aplica à igreja dos dias
atuais: “Eu repreendo e castigo a todos quanto amo; sê, pois, zeloso e arrepende-te” (Ap 3.19).
Voltemos às Escrituras Sagradas, nossa regra de fé e prática para resistir às sutilezas de Satanás.

Que o Senhor continue abençoando sua vida e sua família!

A Paz do Senhor

Pastor Mário Luna e Angela Manhães Luna

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