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De: 

Cezar Soul [cezarsou@ig.com.br]


Enviado em: terça-feira, 20 de maio de 2003 01:45
Para: evangelicoshalon@grupos.com.br
Assunto: [evangelicoshalon] 20 respostas aos católicos...
 OLhem estas respostas que o Pr. Airton deu às afirmativas católicas contra os evangélicos...
Vale a pena ler tudo... 
 
 
 
Vinte Respostas aos Católicos    

 
Pr. Airton Evangelista da Costa
Com a colaboração do Pastor Carlos Norberto Marquardt e de
Marcos Devaney

"Vinte razões por que não sou protestante"

Circula pela internet um artigo de apologética, sob o título


acima, que resume o pensamento da Igreja Católica sobre os
protestantes. A pedido de um irmão da Fé Reformada,
elaboramos a devida refutação a cada uma das questões
levantadas. Vejamos:

1- Não sou protestante porque o protestantismo não


existe desde o princípio do Cristianismo. Surgiu 1500
anos depois da era Apostólica. Suas igrejas são locais,
regionais ou nacionais, não existindo uma Igreja
Universal.

R - Mas o Cristianismo existe e é dele que fazemos parte. O


Cristianismo é Universal. O católico Martinho Lutero, um dos
expoentes da Fé Reformada, teve a coragem de protestar contra
a venda de indulgências, um comércio que estava denegrindo o
Cristianismo. A partir daí, o Cristianismo, sob a graça de Deus,
seguiu seu caminho livre das heresias.

A ruptura foi necessária num momento em que o catolicismo


pretendia se estender por todo o mundo, sempre com a ameaça
de colocar na fogueira seus opositores. Então o Cristianismo
seguiu seu caminho com a verdade bíblica, tendo unicamente
Jesus como Senhor, Mediador, Advogado e Intercessor,
conforme as Escrituras.

2 - Não sou protestante porque apesar da afirmação de


que somente a Bíblia deve ser considerada como norma
de fé e prática, eles não concordam entre si no tocante a
pontos importantes, entrando assim, em contradições.
São mais de 20.000 mil denominações diferentes. Cada
uma pregando uma suposta verdade.

R - Ser a Bíblia a norma de fé e prática do cristão não é uma


afirmação dos crentes; é uma declaração da própria Palavra de
Deus (Rm 10.17; 2 Tm 2.15; 3.16-17 ;4.2). Há muitas
denominações registradas em cartório, mas existe unidade na fé
em Cristo Jesus. Desprezamos dogmas criados por homens. Não
comemos pelas mãos dos outros. Cada crente examina as
Escrituras, e debate, e troca opiniões, assim como faziam os
primeiros cristãos.

Vejam: "Estes foram mais nobres do que os de Tessalônica, pois


de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas
Escrituras se estas coisas eram assim" (Atos 17.11). A Bíblia
chama de "nobre" aquele que examina a Palavra e dela tira suas
próprias conclusões. Somos uma só fé, uma só religião, uma só
doutrina.

Só adoramos o Santo dos santos, Aquele que morreu em nosso


lugar. Não louvamos, nem adoramos, nem suplicamos a outros
deuses (Mateus 4.10). Se alguma denominação ensina outro
Evangelho, não faz parte do Corpo de Cristo, não é considerada
cristã, não é Igreja de Jesus.
     3- Não sou protestante porque atribuem a    
si próprios o direito de interpretar a Bíblia.
Acreditam ter uma iluminação pessoal
vinda do Espírito Santo sem intermediários,
ou seja, sem a Igreja. O mais interessante
é a diferença que o Espírito Santo
manifesta em cada uma das centenas
(talvez milhares) de ramificações do
protestantismo.

R - Fazemos o que Deus quer que façamos, ou


seja, que nos dediquemos à leitura de sua
Palavra, e nela meditemos dia e noite (Salmos
1), pois sabemos que "toda Escritura
divinamente inspirada é proveitosa para
ensinar, para repreender, para corrigir, para
instruir em justiça, a fim de que o homem de
Deus seja perfeito e perfeitamente preparado
para toda boa obra" (2 Tm 3.16-17).

O acesso à Bíblia não é proibido na Igreja de


Cristo. Qualquer um pode ler; tendo dúvida,
pede ajuda aos mais entendidos. Para isso, há
escolas dominicais e cursos teológicos. Todo
crente deve saber manejar bem a palavra da
verdade para apresentar-se a Deus aprovado (2
Tm 2.15). Deus não quer ignorantes de Sua
Palavra.

Podemos recorrer também ao Espírito Santo que


não está preso numa redoma de ouro e
guardado num cofre; Ele está em nós (Sl 51.11;
Lc 11.13; At 2.4; Ef 1.13; Rm 8.9; 1 Co
3.16,19) e nos ajuda em nossas fraquezas, pois
Ele é uma Pessoa (Rm 8.16,26; Lc 12.12;
14.26; 1 Co 2.13). Temos iluminação pessoal? E
Jesus não disse que somos a luz do mundo e sal
da terra (Mt 5.13,14)?

4- Não sou protestante porque a doutrina


não tem unidade, as igrejas não são
infalíveis em questões de moral e fé. Suas
hierarquias não são rígidas, os preceitos
são secundários. A salvação está em
somente crer em Cristo, mas sabemos que
não basta somente crer, pois, é preciso
viver a fé, e vivê-la em santidade. Daí os
Mandamentos. Daí a moral que a Igreja
ensina. Dizer que a salvação vem somente
do crer em Cristo, é continuar vivendo vida
injusta ou dissoluta, é mentir à própria
consciência.

R - E os papas são infalíveis? E as histórias


repugnantes sobre diversos papas? E a diabólica
Inquisição? E o perdão pedido aos chineses, aos
aborígenes, a Galileu? Não é o reconhecimento
de erros cometidos pelo catolicismo? A rigidez
moral do catolicismo funciona?

E o caso de assédio e violência sexual de


sacerdotes católicos contra religiosas, em 23
países, para ficar só neste exemplo? Ensinamos
o que ensina a Palavra. A fé no Senhor Jesus
envolve arrependimento dos pecados; sem isso
não há perdão nem salvação. A santidade faz
parte da vida cristã. Quem nos convence do
pecado é o Espírito Santo (João 16.8). As boas
obras são decorrentes dessa fé salvífica.
QUEM NELE CRÊ NÃO SERÁ JULGADO; QUEM
NÃO CRÊ JÁ ESTÁ CONDENADO, porque não crê
no nome do unigênito Filho de Deus (palavras
de Jesus (Jo 3.18). Vejam também Romanos
10.9. Acontece que o catolicismo ensina a
salvação pelas obras; mas não somos salvos
pelas obras, mas para as boas obras (Ef 2.8).
Ademais, "o justo viverá pela fé" (Romanos
1.17)

5- Não sou protestante porque apesar


deles lerem a Bíblia (embora sem alguns
livros e com interpretações diversas) não
possuem nenhuma autoridade superior
Infalível, para declarar que uma palavra
tem tal sentido, e exprime tal verdade.

R - Qual seria a autoridade infalível na Terra? Só


surgiu um homem assim: Jesus Cristo, porque
não tinha a mancha do pecado. A Palavra diz:
"Seja Deus verdadeiro, e todo homem
mentiroso", e que "não há um justo, nem um
sequer" (Rm 3.4,10). Não temos um PAPA
falível, mas temos um Papai do Céu infalível
capaz de suprir todas as nossas necessidades
(Fp 4.19). "O Senhor é o meu Pastor e nada me
faltará" (Salmo 23).

6 - Não sou protestante porque eles negam


a Tradição oral. Sendo que na própria
Bíblia, Paulo recomenda os ensinamentos
de viva voz (Tradição) que nos foram
transmitidos por Jesus e passam de
geração em geração no seio da Igreja, sem
estarem escritos na Bíblia. Confira em (2
Tim 1,12-14).

R - Negamos a Tradição Oral porque ela foi a


maior fonte de problemas já na teologia do
Antigo Testamento, torcendo as palavras já
escritas na Torah; e ela também tem sido
comprovadamente a maior fonte de heresias no
meio da Igreja Romana. No caso do Antigo
Testamento, dizia Jesus aos fariseus: "MC 7.9 -
"E dizia-lhes: Bem invalidais o mandamento de
Deus para guardardes a vossa tradição".
Note-se que Deus não deixou nada escrito,
tanto no Antigo Testamento como no Novo. Mas
a existência de ESCRITURA deixada por Moisés
e outros homens de Deus limitou todos os
sermões de Jesus a somente o que estava
escrito. Ele combatia tudo o que se afastasse do
que estava escrito. Paulo e os demais apóstolos
podiam aconselhar os irmãos a seguir o que
dissessem, pois estavam VIVOS e seu
testemunho era real.

Após suas mortes, tudo o mais que alguém


poderá dizer que ouviu deles é mera
especulação. Tome-se por exemplo a Igreja da
Galácia: tinha sido evangelizada e fundada
PESSOALMENTE pelo apóstolo (At 18:23), mas
isso não impediu que os crentes ali logo
perdessem a fé genuína para os judaizantes,
obrigando Paulo a, POR ESCRITO, trazê-los de
volta à verdadeira fé:

"(GL 4:11) - Receio de vós, que não haja


trabalhado em vão para convosco". "(GL 4:18) -
É bom ser zeloso, mas sempre do bem, e não
somente quando estou presente convosco" "(GL
5:7,8) - Corríeis bem; quem vos impediu, para
que não obedeçais à verdade? Esta persuasão
não vem daquele que vos chamou". E Paulo
termina sua pregação, por estar ausente, por
meio de documento escrito: "(GL 6:11) - Vede
com que grandes letras vos escrevi por minha
mão".

Se isso aconteceu num curto período de tempo,


ainda em vida do Apóstolo que evangelizou os
gálatas pessoalmente e em sua ausência se
perderam, o que não dizer de séculos de
ignorância quando a Igreja de Roma inclusive
PROIBIA a leitura da Bíblia por seus seguidores?

A maior prova da falha da tradição oral está na


Cronologia dos Dogmas, com doutrinas
humanas criadas em épocas muito tempo após
a morte dos apóstolos, sendo que não se
encontra nenhum documento anterior
prescrevendo tal doutrina na Igreja Primitiva
(tais como Purgatório, Assunção de Maria,
Concepção Imaculada de Maria, Oração pelos
mortos, etc).

Acreditar na Tradição Oral que nunca foi


registrada na Igreja do primeiro século é
combater o próprio ensino de Paulo, que
escrevia cartas e mandava que fossem lidas em
todas as Igrejas, intercambiando com outras
que já havia escrito: "CL 4:16 - E, quando esta
epístola tiver sido lida entre vós, fazei que
também o seja na igreja dos laodicenses, e a
que veio de Laodicéia lede-a vós também". "1TS
5:27 - Pelo Senhor vos conjuro que esta epístola
seja lida a todos os santos irmãos".

E outra coisa importante: este argumento


católico se baseia na carta a Timóteo, certo?
Vejamos tal carta em sua totalidade:

1.    Em todas as orientações que foram dadas


sobre comunicação oral, os apóstolos
ordenavam sobre pronomes pessoais:
"palavras que de MIM tendes ouvido";

2. Paulo nunca mandou alguém a obedecer


quem não fosse apóstolo e queria que
fosse ensinado o que saiu dele mediante
TESTEMUNHAS: "(2Tm 2:2) - E o que de
mim, entre muitas testemunhas, ouviste,
confia-o a homens fiéis, que sejam
idôneos para também ensinarem os
outros".
3. Paulo recomenda a perfeição do obreiro de
Deus pela Palavra escrita e não incluiu a
tradição em pé de igualdade: "(2Tm
3:16,17) - Toda a Escritura é divinamente
inspirada, e proveitosa para ensinar, para
redargüir, para corrigir, para instruir em
justiça; Para que o homem de Deus seja
perfeito, e perfeitamente instruído para
toda a boa obra".

Mais um detalhe: para ser apóstolo, deveriam


existir dois requisitos básicos: "(At 1:20-22) -
Porque no livro dos Salmos está escrito: Fique
deserta a sua habitação, E não haja quem nela
habite. Tome outro o seu bispado. É necessário,
pois, que, dos homens que conviveram conosco
todo o tempo em que o Senhor Jesus entrou e
saiu dentre nós, começando desde o batismo de
João até ao dia em que de entre nós foi recebido
em cima, um deles se faça conosco testemunha
da sua ressurreição".

Nenhum outro homem, além dos doze, merecia


tal título. Paulo foi chamado Apóstolo dos
Gentios devido ao seu chamado, não se
considerava como um dos doze e depois dele
nenhum outro homem mereceu este título, por
não preencher os requisitos básicos do
apostolado. Portanto, a autoridade apostólica
morre com o último apóstolo, João, restando
seus ensinamentos escritos, o que aliás foi o
mais importante critério para determinação do
Cânon do Novo Testamento pela Igreja
Primitiva.
     7- Não sou protestante porque algumas    
denominações batizam crianças, outras não
as batizam; algumas observam o domingo;
outras, o sábado; algumas têm bispos;
outras não os têm; algumas têm
hierarquia; outras entregam o governo da
comunidade à própria congregação;
algumas fazem cálculos precisos para
definir a data do fim do mundo. Outras não
se preocupam com isto, etc.

R - Se divergências operacionais ou de
entendimento da Escritura fossem critérios para
determinação de legitimidade, nunca a Igreja de
Roma poderia ter tal título. O simples fato de ter
um nome único de denominação não excluiu a
verdade que os católicos possuíssem verdadeira
bagunça doutrinária, ontem e hoje.

Exemplos: a Inquisição era considerada divina a


seu tempo, hoje é considerada ignorância pelos
próprios católicos; as ordens de padres têm,
cada uma, estilos de vida próprios e ensinos de
santidade diferentes, como os franciscanos, os
dominicanos, os adeptos da Tradição, Família e
Propriedade (que negam a submissão ao papa),
a Renovação Carismática (que para muitos
padres ainda é mal vista e tratada como
facção).

Curiosamente, existe um livro chamado "Como


Lidar com as Seitas", do padre Paulo H. Gozzi,
que diz textualmente, ao tratar das divergências
internas da Igreja de Roma: "Há lugar para todo
mundo na Igreja, para cada jeito de viver a fé e
a comunhão. Há variedade de serviços, de dons,
de atividades, mas o Espírito que dá essa
diversidade é o mesmo.

As diferenças existem para o enriquecimento


espiritual de uns e outros, jamais para dividir e
separar uns dos outros. Quem não gosta do
jeito de um grupo, não precisa participar dele,
participe de outro. Quando é que vamos
aprender a viver em paz e harmonia e
pluralismo, aceitando o jeito diferente de cada
um ser o que é, dentro da mesma Unidade?"
(páginas 64 e 65 da referida obra, 4a. edição da
editora Paulus).

É bom mesmo que esse padre pense assim, pois


ele diz na página 39, ao falar sobre o Saravá - o
Baixo Espiritismo: "Não devemos fazer
acusações injustas, achando que essas religiões
são do demônio (...) E nessa cultura tribal foram
criando mitos e lendas religiosas que explicam
os mistérios da vida, passando tudo isso de pai
para filho. Essas religiões africanas são belas,
puras e merecem o nosso profundo respeito".

Garanto que o Vaticano não pensa assim. Pelo


menos três padres que conhecemos pensam
BEM DIFERENTE disso... e onde está a unidade
doutrinária, afinal não é um livro publicado por
uma editora católica, que não imprime nada que
seja protestante?

Não, vamos mais longe: e o Padre Quevedo,


que diz que o diabo não existe e não existem
possessões demoníacas, contrariando o próprio
Evangelho? Onde está a orgulhosa unidade
católica, já que um herege como este não é
excomungado por chamar o próprio Jesus de
mentiroso?
E, quanto ao hiato entre Cristo e os
protestantes, temos a afirmar duas coisas:

1.    Esse hiato existe doutrinariamente e


historicamente somente com a Igreja
Católica de Roma, pois Jesus nunca
fundou denominação alguma com base em
Roma (cuja fundação foi num concílio
presidido por um imperador romano, 3
séculos depois de Cristo) e também o
fundamento não foi Pedro, foi o próprio
Cristo, segundo afirmação do próprio
apóstolo em sua carta

(1PE 2:3,4,6) - "Se é que já provastes que


o SENHOR é benigno; E, chegando-vos
para ele, pedra viva, reprovada, na
verdade, pelos homens, mas para com
Deus eleita e preciosa", Por isso também
na Escritura se contém: "Eis que ponho
em Sião a pedra principal da esquina,
eleita e preciosa; E quem nela crer não
será confundido".

Paulo disse a mesma coisa: 1Co 3:11 -"


Porque ninguém pode pôr outro
fundamento além do que já está posto, o
qual é Jesus Cristo". EF 2:20 - "Edificados
sobre o fundamento dos apóstolos e dos
profetas, de que Jesus Cristo é a principal
pedra da esquina.

2. Mais importante que o hiato temporal, é o


hiato Doutrinário, e nesse aspecto a Igreja
Protestante ficou muito mais perto de
Cristo ao voltar-se SOMENTE aos escritos
apostólicos, recusando as dezenas de
dogmas errados da igreja de Roma,
mediante o lema "SOLA SCRIPTURA".

8- Não sou protestante porque há


passagens da Bíblia que eles não aceitaram
como tais; a Eucaristia, por exemplo, Jesus
disse claramente: Isto é o meu corpo
(Mateus 26,26) e Isto é o meu sangue
(Mateus 26,28).
R - Jesus também disse, claramente: "Eu sou a
porta. Todo aquele que entrar por mim, salvar-
se-á. Entrará e sairá, e achará pastagens" (Jo
10.9). Só um louco interpretaria literalmente
essa palavra e admitiria que Jesus é uma porta
e que os cristãos são ovelhas comedoras de
capim. Ele disse: "Eu sou a videira verdadeira
[fonte de vida espiritual], e meu Pai é o
agricultor; vós sois os ramos" (Jo 15.1,2,5)

Nem por isso admitimos que Jesus é uma


árvore, o Pai é um plantador de arroz, e os
cristãos são ramos. Está claro que essas
expressões são figurativas. Ao dizer "Isto é o
meu corpo" estava dizendo, realmente "Isto
representa o meu corpo". Se levarmos em conta
a interpretação literal, Jesus ao levantar o pão
estaria levantando seu próprio corpo.

Ademais, naquela oportunidade, como todas as


vezes por ocasião da ceia do Senhor, o pão
continua com gosto e sabor de pão, bem como o
vinho continua com o cheiro e sabor de vinho.
Esses elementos não se transformam numa
mágica no corpo de Jesus.

Se assim fosse, Jesus teria engolido a Si


próprio. Jesus não entra em nós pela ingestão
do Seu corpo, mas entra em nossa vida quando
O aceitamos de todo o nosso coração como
Senhor e Salvador (Rm 10.9).

9- Não sou protestante porque os supostos


intérpretes da Bíblia não aceitam a real
presença de Cristo no pão e no vinho
consagrado, sendo que em (João 6,51)
Jesus afirma: O pão que eu darei, é a
minha carne para a vida do mundo. Aos
judeus que zombavam, o Senhor tornou a
afirmar: Em verdade, em verdade vos digo:
se não comerdes a carne do filho do
homem e não beberdes o seu sangue, não
tereis a vida em vós. Pois a minha carne é
uma verdadeira comida e o meu sangue é
uma verdadeira bebida.

R - A leitura e interpretação da Bíblia não


devem ser privilégio de um grupo governante
como na seita testemunhas-de-jeová e no
catolicismo. Todos podem ler e interpretar
livremente a Palavra de Deus, que é dirigida a
todos indistintamente. Sobre o assunto
eucaristia já falamos anteriormente.

O pão não se transforma no corpo de Cristo.


Ademais, Jesus instituiu a ceia em MEMÓRIA,
para

recordação do Seu sacrifício na cruz. Vejam:


"Fazei isto em memória de mim" (1 Co 11.24-
25). O sacrifício de Jesus não pode e não deve
ser RENOVADO TODOS OS DIAS. Vejam: "Pois
Cristo padeceu uma única vez pelos pecados" (1
Pe 3.18). Ele não precisa morrer outras vezes.

Então, o culto da ceia do Senhor não objetiva


crucificá-LO outra vez, mas recordar a Sua
morte expiatória. "Comer a minha carne e beber
o meu sangue" não pode ser interpretado
literalmente, pois Deus não aprovaria um ato de
antropofagia (comer carne humana com suas
vísceras, cabelos e unhas). Nem sempre o
significado de um texto é o significado literal,
como mais acima foi explicado.

Quando lemos que Ele é a pedra angular, o real


fundamento da Igreja (1 Co 3.11; Ef 2.20) não
podemos entender que Jesus seja realmente
uma pedra. São figuras de linguagem. Vejamos
os comentários de Norman Geisler em seu
Manual Popular de Dúvidas: "Há muitas
indicações em João 6 de que Jesus literalmente
queria dizer que a sua ordem para comer a sua
carne deveria ser considerada de uma maneira
figurada.

Primeiro, Jesus afirmou que a sua declaração


não deveria ser tomada com um sentido
materialista, quando ele disse: "as palavras que
eu vos tenho dito são espírito e são vida" (Jo
6.63).

Segundo, seria um absurdo e um canibalismo


considerá-la com um sentido físico. Terceiro, Ele
não estava falando da vida física, mas da "vida
eterna" (Jo 6.54). Quarto, ele chamou a si de "o
pão da vida" (Jo 6.48) e contrastou esse pão
com o pão físico (o maná) que no passado os
judeus comeram no deserto (Jo 6.58). Quinto,
Ele usou a figura do "comer" a sua carne
paralelamente à idéia de "permanecer" nele
(cf.Jo 15.4-5), que representa outra figura de
linguagem.

Sexto, se comer a sua carne e beber o seu


sangue fosse tomado literalmente, isso seria
contradizer outros mandamentos das Escrituras,
que ensinam a não comer carne humana nem
sangue (cf. At 15.20)". Ademais, a salvação não
está em comer o corpo de Jesus, mas em crer e
obedecer (Jo 3.18,36; 5.24; 6.35; 7.38; 11.25;
Atos 10.43; 13.39;16.31; Rm 1.16;10.9).

10- Não sou protestante porque os mesmos


não reconhecem o primado de Pedro,
sendo que o próprio Jesus disse;Tu és
Pedro (Kepha) e sobre esta pedra (Kepha)
edificarei a minha Igreja; (Mateus16,18).

R - "Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a


minha igreja" (Mt. 16.13-20). O catolicismo
vale-se dessa passagem para afirmar que os
papas são sucessores de Pedro. Nenhum dos
modos de entender essa passagem dá suporte à
posição católica. "Sobre esta pedra" poderá
referir-se à firme declaração de Pedro, de que
Jesus era "o Cristo, o Filho do Deus vivo" (Mt
16.16).

Admitida a hipótese de a referência ser a pessoa


de Pedro, este (Petros, pedra, em grego) seria
apenas uma pedra no fundamento apostólico da
Igreja (Mt 16.18), não a rocha. Pedro admitiu
que Cristo é a principal pedra, a pedra principal,
angular, preciosa, de esquina (1 Pe 2.7-8). E
mais:

a.    No primeiro concílio em Jerusalém, Pedro


apenas introduziu o assunto (At 15.6-11).
Tiago teve participação mais importante:
assumiu a reunião, deu seu parecer e fez
um pronunciamento final (At 15.13-21).

b. Paulo não diz que Pedro é a coluna da


Igreja, mas que as "colunas" (no plural)
são "Tiago, Cefas e João" (Gl 2.9);
c. Paulo declarou que a Igreja é edificada
"sobre o fundamento dos apóstolos e
profetas, sendo ele mesmo, Jesus Cristo,
a pedra angular" (Ef 2.20);
d. Pedro não instituiu o celibato, pois era
casado (Mt 8.14);
e. Pedro não era e não se considerava
infalível, pois foi advertido por Paulo
porque ele não procedia "corretamente
segundo a verdade do Evangelho" (Gl
2.14);
f. A Bíblia diz que Cristo é o fundamento da
igreja cristã, e que "ninguém pode lançar
outro fundamento, além do que foi posto,
o qual é Jesus Cristo" (1Co 3.11);
g. A Igreja primitiva perseverou na "doutrina
dos apóstolos", e não na de Pedro (At
2.42). Finalmente, Pedro não aceitava
adoração (o beija-mão, o ajoelhar-se aos
pés) conforme Atos 10.25-26.

     11- Não sou protestante porque eles não    


aceitam o sacramento do perdão e da
reconciliação. Sendo que Jesus entregou
aos Apóstolos e seus sucessores, a
faculdade de perdoar ou não os pecados, e
agir em nome dele. Àqueles a quem
perdoardes os pecados, ser-lhes-ão
perdoados; àqueles a quem não
perdoardes, não serão perdoados" (Jo
20,23)

R - Pecadores não possuem poderes para


perdoar pecados. O perdão dos pecados passa
necessariamente pelo arrependimento sincero, e
nenhum humano teria condições de saber quem
está realmente arrependido. Só Deus pode
perdoar pecados. Nem perdoamos nem
vendemos perdão.

Tiago 5.16 fala que devemos relatar nossas


fraquezas uns aos outros, buscar auxílio mútuo
em oração. É claro, mediante arrependimento
os pecados serão perdoados por Deus. A Bíblia
se explica a si mesma. Veja: "Se o meu povo...
se humilhar, e orar e buscar a minha face, e se
converter de seus maus caminhos, então eu
ouvirei dos céus, e PERDOAREI OS SEUS
PECADOS..." (2 Cr 5.17).

Não se vê Pedro e Paulo, ou qualquer apóstolo,


antes ou depois da ascensão de Jesus,
perdoando pecados. Quando perguntaram a
Pedro como proceder para ser justificado, ele
respondeu: "Arrependei-vos e convertei-vos,
para que SEJAM APAGADOS OS VOSSOS
PECADOS, e venham os tempos de refrigério
pela presença do Senhor".

Quando os escribas afirmaram que só Deus


pode perdoar pecados, Jesus não corrigiu (Mc
2.7-12). Assim como os sacerdotes não podem
salvar pecadores, mas podem anunciar a
salvação dos arrependidos, segundo a Palavra,
da mesma forma não podem perdoar pecados,
mas proclamar o perdão dos que se
arrependem, segundo a Palavra. Assim podemos
entender João 20.23.

12- Não sou protestante porque Jesus


disse que edificaria sua Igreja sobre Pedro
(Mateus 16,18), e as igrejas protestantes
são constituídas sobre Lutero, Calvino,
Knox, Wesley,etc...Entre Cristo e estas
denominações há um hiato...Somente a
Igreja Católica remonta até Cristo.

R - Uma pessoa humana não poderia ser a


pedra de sustentação da Igreja de Cristo.
Somente o próprio Cristo é a pedra angular (At
4.11; Ef 2.20), pedra espiritual (1 Co 10.4),
pedra principal de esquina (1 Pe 2.7). Cristo é o
fundador de Sua Igreja, "pois ninguém pode pôr
outro fundamento, além do que já está posto, o
qual é Jesus Cristo" (1 Co 3.11).

"Não somos estrangeiros, nem forasteiros, mas


concidadãos dos santos, e da família de Deus,
edificados sobre o fundamento dos apóstolos e
dos profetas, sendo o próprio Cristo Jesus a
principal pedra angular. Nele todo o edifício bem
ajustado cresce para templo santo no Senhor; e
nele também vós juntamente sois edificados
para morada de Deus no Espírito" (Ef 2.19-22).

13- Não sou protestante porque Jesus


prometeu à sua Igreja que estaria com ela
até o fim dos tempos (Mateus 28,20), e os
mesmos se afastam da única Igreja de
Cristo, para fundar novas igrejas; que se
vão dividindo, subdividindo e esfacelando
cada vez mais, empobrecendo e
pulverizando a mensagem do Evangelho.

R - Jesus Cristo conviveu numa época onde


havia diversos tipos de denominações entre os
judeus: saduceus, fariseus, herodianos e os
zelotes. Não existe NENHUMA, sequer uma
crítica a essa divisão por parte do Senhor Jesus
em todos os Evangelhos.

Nesse ponto, não importa se os nomes das


placas são diferentes; importa se o Evangelho é
pregado em sua forma mais pura: 1Co 1:23 -
"Mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é
escândalo para os judeus, e loucura para os
gregos".

Nunca, em momento algum, Cristo determinou


que denominações seriam prova de
inautenticidade, mas sim Ele prezava que as
diferentes denominações não tivessem ERROS
DOUTRINÁRIOS para com as Escrituras... e esse
é justamente o ponto onde a Igreja de Roma
erra, preocupando-se somente com o nome da
placa. Matam-se os mosquitos, mas dá-se
passagem ao elefante...

14- Porque o subjetivismo protestante


entra pelos caminhos do racionalismo e
vêm a ser os mais ousados roedores das
Escrituras (tal é o caso de Bultmann,
Marxsen, Harnack, Reimarus, Baur...)
Outros preferem adotar cegamente o
sentido literal, sem o discernimento dos
expressionismos próprios dos antigos
semitas ; o que distorce, de outro modo, a
genuína mensagem Bíblica.

R - No dia que a Igreja de Roma excluir o Padre


Quevedo, que diz que o diabo não existe, no dia
que a Igreja de Roma excluir os padres que
acreditam em reencarnação, como os exibidos
no Fantástico de 11 de Novembro/2001, no dia
que a Igreja de Roma excluir o padre Gozzi que
acha belo e puro o Candomblé, nesse dia eu vou
acreditar que a Igreja de Roma não aceita
SUBJETIVISMOS em seu meio... antes disso... é
mera HIPOCRISIA E FALÁCIA.

15- Não sou protestante porque quem lê


um folheto protestante dirigido a Igreja
Católica, lamenta o baixo nível das
argumentações, sendo imprecisas, vagas,
ou mesmo tendenciosas; afirmam
gratuitamente sem provar as suas
acusações; baseiam-se em premissas
falsas, datas fictícias, anacronismos etc.

R - A acusação recai sobre o acusador. Vemos


nessas VINTE RAZÕES os erros pelos quais
somos acusados. Ou seja, o baixo nível da
argumentação, quase inexistência de uma base
bíblica; um modo tendencioso de nivelar todas
as denominações evangélicas, classificando-as
como seitas.

Em resumo, dizendo que fora do catolicismo não


há salvação. São os mesmos erros cometidos no
tempo de Martinho Lutero. O catolicismo seria o
guardião da verdade. Mas Jesus disse
claramente que quem nele crê não será
condenado.

A Bíblia diz claramente que a salvação é pela


graça, mediante a fé (Ef 2.8). Não vem pelo
batismo, nem pela ingestão do pão, nem pelo
casamento, pelo crisma ou por qualquer outra
obra. O ladrão da cruz apenas creu, e foi salvo
(Lc 23.43). Uma coisa é acusação, outra é
apontar as heresias e apresentar argumentos
bíblicos.
16- Não sou protestante porque: eles
protestam, criticam, censuram a fé Católica
para substituí-la pela negação, pela revolta
contra a autoridade do Papa etc. Esse é o
laço que os une, pois a essência do
protestantismo é a negação da Igreja
Católica.

R - É um erro a expressão "fé católica". Não


existe fé católica nem fé evangélica, mas
simplesmente a fé no Senhor Jesus, o nosso
Salvador. Milhões substituíram a fé católica pela
fé em Jesus. Ninguém será salvo por pertencer
a esta ou àquela denominação. A salvação é
pessoal e depende de nossa fé em Jesus Cristo
(Jo 3.18; Rm 10.9; At 16.31).

Não atacamos o Papa ou quem quer que seja.


Quem assim faz não está se comportando como
verdadeiro cristão. O Papa é autoridade máxima
no catolicismo, mas não no Cristianismo. Logo,
como não pertencemos ao catolicismo não
estamos sob a autoridade papal. Negamos a
Igreja Católica, mas não negamos a Cristo
Jesus.

17 -Não sou protestante porque cada qual


dá à Escritura o sentido que julga dar, e
assim se vai diluindo e pervertendo cada
vez mais a mensagem revelada. Lêem
apenas, mas tem grandes dificuldades de
estudarem a Bíblia e as antigas tradições
do Cristianismo.

R - Carece de prova a afirmação de que cada


evangélico dá a interpretação que deseja dos
textos bíblicos. As denominações evangélicas
possuem teólogos, faculdades de teologia,
escolas bíblicas, toda uma estrutura para
orientar, ensinar, tirar dúvidas. Não há
nenhuma norma proibindo a leitura da Bíblia,
como aconteceu antigamente no catolicismo.

Julgamos que todos são capazes de entender a


Palavra de Deus (2 Tm 3.16-17). Dizer que
temos grandes dificuldades "de estudar" a Bíblia
é faltar com a verdade. É exatamente o
contrário. Os evangélicos estão sempre
portando a sua Bíblia. Ocorre o contrário no
catolicismo, onde a maioria não tem o hábito de
pelo menos ler as Escrituras.
  18- A grande razão pela qual o protestantismo se torna
inaceitável ao Cristão que reflete é o subjetivismo que o
impregna visceralmente. A falta de referenciais seguros
garantidos pelo próprio Espírito Santo (conforme João
14,26 e João 16,13I), é o principal ponto fraco ou
calcanhar de Aquiles do protestantismo.

R - Muito pelo contrário, o protestantismo tem-se tornado


aceitável pelos que descobrem a verdade. É inegável o
crescimento real dos protestantes no Brasil. Todos os que
vieram do catolicismo optaram pelos referenciais seguros
apresentados pela igreja evangélica porque extraídos
diretamente da Palavra. A Bíblia Sagrada é o ponto forte dos
protestantes (1 Tm 2.2.15; 3.16-17).

19- Não sou protestante porque esta diluição do


protestantismo e a perda dos valores típicos do
Cristianismo, estão na lógica do principal fundador
Martinho Lutero; que apregoava o livre exame da Bíblia
ou a leitura da Bíblia sob as luzes exclusivas da
inspiração subjetiva de cada protestante; cada qual tira
das Escrituras "o que bem lhe convém".

R - A objeção acima é uma repetição. Já falamos sobre o livre


exame que é uma bênção, pois Deus ordena que todos leiam a
Sua Palavra. Vejamos. "Procura apresentar-te a Deus
aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar,
que maneja bem a palavra da verdade" (2 Tm 2.15). "Bem-
aventurados aquele que lê, e bem-aventurados os que ouvem
as palavras desta profecia..."(Ap 1.3);

"Bem-aventurado o homem que...tem o seu prazer na lei do


Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite" (Salmo 1.1-2);
"Examinais as Escrituras..." (Jo 5.39); "Estes foram mais
nobres do que os de Tessalônica, pois de bom grado receberam
a palavra, EXAMINANDO CADA DIA nas Escrituras..." (Atos
17.11). Logo, cai por terra o argumento do livre exame. A
Escritura é para ser lida e examinada livremente.

Não retiramos das Escrituras o que bem nos convém, porque


nela tudo convém.

20- Concluindo! Não sou protestante porque Maria


Santíssima disse: Desde agora, todas as gerações me
chamarão de Bem-aventurada; (Lucas 1.48), e nos culto
protestantes, seu nome, sequer é mencionado. Caiu no
esquecimento. Quem cumpre (Lucas 1.48) é somente a
Igreja Católica Apostólica Romana.

R - Deus não divide sua glória com ninguém (Is 42.8). Ele é
soberano e somente a Ele devemos adorar (Mt 4.10). Maria
morreu. A tentativa de comunicação com os mortos é
abominação ao Senhor (Is 8.19; Dt 18.10-12). Na parábola do
rico e Lázaro, Jesus informa que os mortos nada podem fazer
pelos vivos (Lc 16.19-11). Bem-aventurada quer dizer feliz.
Maria foi uma pessoa feliz.

Jesus chamou de bem-aventurados os pobres de espírito, os


que choram, os misericordiosos, os limpos de coração, etc (Mt
5). Então, por ter sido chamada de bem-aventurada, Maria não
ficou investida das prerrogativas de mãe de Deus, mãe da
humanidade, assunta aos céus, advogada nossa, sempre
virgem, imaculada, depositária de preces, rainha dos céus,
trono de sabedoria, etc .O nome da santa Maria é pronunciado
por qualquer cristão, observando-se tudo o que a Bíblia diz
sobre ela.

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