Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
: 1-;:::jõ1
1 r.\
1
r'1;\C fl I r
, _, -J
i
• ~1
( , •
1
i ----
\' , I
!R ENASCER
\ .
. BATISMO E CRISMA,
SAC ENTOS DA INICIAÇÃO CRISTÃ
,.
CAPITULO II
ATRADIÇÃO PATRÍSTICA
O
objetivo deste capítulo é a p_raxe _da_ iniciação cristã dos primeiros
sete séculos. A esse . respeito, limitar-se-á a buscar alguns tes-
temunhos significativos, tecendo a apresentação com algumas citações
relevantes sob o perfil da reflexão teológica. O âmbito a ser considerado
é fundamentalmente o do Ocidente cristão, com particular referência
à Igreja de Roma. Sem a pretensão da exaustão, afirmamos, contudo, .
que a documentação oferecida esteja em grau de fornecer um quadro
suficientemente preciso, quer da estruturação da praxe da iniciação,
quer dos desenvolvimentos da reflexão a ela estritamente ligados. Após
focalizar alguns testemunhos relativos aos séculos II e III (§§ 1. e 2.),
consideramos os desenvolvimentos nos séculos IV e V(§ 3.), para con-
cluir com algum rápido aceno sobre os séculos VI e VII (§ 4.). 1
----
1
Cf.
(TO)CAPRIOLI • A· Ascolto della tradizione. ln: Jniziazione cristtana
· ·
e tmmagme · d.t Ch zesa.
L : LDC, 1982. (Collana di teologia pratica 2.) DUJARIER, M. Breve storia dei catecumenato.
eurnann (TO)· LDC , 1984 - com uma nca
rites d'i . . . ·
. anotaçao - b'bJ·
1 1ogra'fi1ca as, P·. 82-89
· Leumann
, · SAXER
, .' V.. Les
térn · nttzation chrétienne du II au VI siecle. Esquisse historique et significatzon d apres les prmctpaux
rnenozns. Spoleto, 198 8. (Centro Italiano di studi sulllalto me d'1oevo 7)· CAVALLOTTO ' G· Catecu-
ato ªntico D ·
· tventare cristiani secondo i Padri. Bologna: ED , B 1996
·
95
RENA SCE R D A /..G U/\ E DO l::S l'ÍRIT Q
1. Quanto ao Batismo, faça assim: depois de ditas todas essas coisas, ba-
tize em água corrente, em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
2. Se você não tiver água corrente, batize em outra água. Se não puder
batizar com água fria, faça com água quente.
3. Na falta de uma ou outra, derrame água três vezes sobre a cabeça, em
nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
4. Antes de batizar, tanto aquele que batiza como o batizando, bem
como aqueles que puderem, devem observar o jejum. Você deve orde-
nar ao batizando um jejum de um ou dois dias (7, 1-4).
26 4
2 Texto original: AUDET, J. P. (org.). La Didaché. lnstructíons des Apôtres. Paris: 1958. P· 2 ? 3.
Trad. it.: MATTIOLI, U. (org.). La Dídaché. Dottrína dei dodící apostolí. 2. ed. Alba: Ed. Paoh:;
1976. Para fazer uma leitura pontual dos dados batismais da Dídaqué, cf.: BENOiT, A. L~ ba~"µ -.
chrétíen au second síecle. Paris, 1953. p. 5-53. RORDORF, W. Le baptême selon la Dídache._Jn. ; 0
tanges Bernard Botte. Louvain, 1969. p. 499-509. [A tradução brasileira aqui utilizada foi renrada
site <http://cocp.veritatis.eom.br/index.php/didaque/>.]
96
l A T R. A D I Ç Ã O P - .,.,.
Í -----
Oidaqn
coin a P
é reflete uma visão antes de tudo arcaica, a qual em analogia
. . .
.
,. . '
raxe Judaica do Batismo dos prosehtos, considera
:to de agregação à comunidade local. A remissão dos pecados
O
it
Batismo
coJIIO II . .
• é explicitamente menc10nada como efeito do Batismo ao qual po-
nao . ' '
rélll, é indiretamente atribuída uma ação purificadora·. porque só se
pode participar do culto com a consciência limpa (4,14) e somente "os
batizados no nome do Senhor" podem comer e beber da Eucaristia
(9,5); resulta que o Batismo opera aquela purificação, necessária para
que a ação litúrgica não seja celebrada com a "consciência pesada".
:---Texto orig• 1 S
Petri li tn~: RAUSTSCHEN, G. (a cura di). 5. Justini Apologiae duae. 2 Aufl. Bonn: umptt ~s
'b
anste1n 1911 (Fl . . . . fi . , d ·e. BURINI C {a cura dt).
GlUSTJN
s°
Patristici
' · on 1egmm Patnsncum 2 .) Re enmo-nos a era • 1 .. ' · . .
MARTIRE. Gli apologeti greci. Roma: Città Nuova, 1986. P· 83-150. (C~lla~a d, teSc'.
Paulus, ;; [Ed. b~as.: JUSTINO DE ROMA. / e II Apologias - Diálogo com Trifao. Sao Paulo.
19
· (Coleçao Patrística 3.)
97
1
) i\ A (; U /\ 1 1J O 1: S I' 1 ll I T O
lt !" N 1\ S C F ll -
0
testemunho, o batizado exercita uma obra de persuasão nos confrontos do
não cristão e, caso este mostre interesse pelo Evangelho, assume-se a tarefa de
introduzi-lo na fé, mediante um ensinamento verdadeiro e próprio. É sensato
pensar que a figura do padrinho se origine aqui, ao redor da qual será, poste-
4
riormente e de forma mais definida, o instituto do catecumenal.
4
Conforme M. Dujarier, "é a figura do adri h . ro
e, em certo sentido ex 1· • P n ° que esta no centro do instituto do catecumena
, P 1ca a sua genese e n· O · [ - 0 sse
garantida, não somente por ' ao inverso ... ]. A Igreja queria que a conversao
um exame, por uma · · · I , ern,
geralmente, o novo creme devi . lnSutu,çao, pe os textos, mas por a/guem a qu .
nage des adultes aux troisprem a, as'.'.ml' pdor uma pane, a sua conversão" (DUJARIER, M. le parrat·
urs siec es e l'É t P, · C · do
por CAPRIOLJ, Ascolto della t d" . g tse. arts: erf, 1962. [Parole et Mission 4.] - eira
ra IZlone, p. 99).
98
A TRADI ÇÃO PATRÍ STI CA
----
1 ~se
t •
p cl
A· MU
nesta é · , .
.
.
' , . .
.
.
,
. .
, . I
, ,·
poca existiram mos parttculares ligados a efusao do Espmco Santo, eles cons
eintegrante da . • . , ,
cenmonta bat1Smal sem ter uma vida propna; e es atrairam a
' res do séc t II .
ticuíram ar-
P
reflexão teológica dos
· d b ho" (A. BENO T,
u O , CUJa doutrina teolog1ca explica-se mtetramenre a parttr O an
I
. /
N·;wYo~IER, C. Le baptême dans l'Íglise ancienne (1-Ill siecles). Berne/Berlin/Frankfurt s. Mam
' E /V,enne: Lang, 1994. XLII [Traditio christiana 9.] [tradução do aucor]).
_"1 Hb 6,4 e 10 " ,, . I - ao Batismo; contudo, se-
ria ex:c . ' 32 0 aceno a uma iluminação podena conter uma a usao . d'
ess1vo con81'd d . . o técnica para in icar
oBatisrno erar que o termo "iluminados" já represente uma esignaça
' BENotr'
h· ; MUNJER d - dO autor) Não faltaram
1Pótese d' , , Le baptême dans /'Íglise ancienne, XLV (era uçao . .'.
s- if1ceis de serem demonstradas - da derivação do termo dos cultos m1scencos.
99
R E NA SCE R DA AGU A E DO ESP Í R I TO !
~ ~---- f
2. O século III
1972
' BOTTE
. . , B. · La Tirad·ztzo· apostolzca
· de s. Hippolyte. Essai de reconstitution. 4. Au f1 · M..
, u~ scera' Tradi··
(Ltcurgiewi~s.enschaftlige Quellen und Forschungen 39.) Aqui se utiliza a rraduçáo icah~n-ci 133.)
zz~ne ªPº stºlzca. A cura di E. Pererco. Roma: Circà Nuova, 1996. (Collana di Testi PatrtSC'. eJa
A introdução_ (p · 17· 29) apresenta, entre outros argumentos, uma breve npo . 1ogia
· das versoesáo p0r
reelaboraç~o- do tex'.º· [Trad. bras.: HIPÓLITO DE ROMA. Tradição apostólica. Incroduç
Maucyr Gtbm. Petropolis: Vozes, 1977.]
100
A TRADI Ç Ã O P A TRÍ S TI C A
--
dos à presença dos "mestres", 10 figuras dedicadas ao ensinamento que
cuidarão de sua formação por toda a duração do catecumenato; como se
' Um quadro das posições recentes da Traditio apostolica é oferecido por: BALDOVIN, J. F. Hi-
rrlyrus and the Apostolic Tradition: Recenr Research and Commemary. Theological Sfudies
64
003) 520-542 · A edº1çao
PHI - crmca . atua 1·1zad a e, a d e BRADSHAW, p· F.,. JOHNSON, M.
, . mais . E.;
,. LLIPS, L. E. (ed.). The Apostolic Tradition. Minneapolis: Fortress Press, 200 2- (Hermene,a.)
~eretto prefere este termo ao de "doutores", e acrescenta: "O termo 'catequista' teria sido.~ais e~p~es-
sivo, mas n - . f • T, J· - a•ostólica (Trad1z10ne
. ao rena manifestado bem a importância da sua unçao na ra ,ça0 r
apos10/1ca, 118, nota 38).
101
DO E S P Í R I TO
RENASCER DA ÁGUA
11
"Se um homem tem mul~er ou uma mulher tem marido, ensine-se a contentar-se, o marido da mu·
lher ou a mulher do mando. Se alguém não vive com uma mulher, ensine-se 3 ele 3 não prevaricar,
mas que tome uma mulher segundo a lei ou a permanecer como está" (Tradição apostólica, 118).
12 ~ealizado durante a assembleia eucarística, 0 gesto do beijo da paz era sinal de lena comunhão que
ainda faltava somente aos catecúmenos. p
102
A TR AD I ÇÃ O l'ATRÍ S T I CA
------
" ~Otcxro lat'mo tem alrmus,
0 grego ali .
. . . . d. b
termo musicado para ind icar o ta
d D
O na ,r
5
1· eramra prorocri stá . Ele traduz
(Trad· _ otrzos, que indica o diabo no sentido de longe e eus, e rra
'f•o aposrólica, 122, nota 50).
, d ,· "
nge1ro a Deus, a ve rsa ria
103
R ENAS C E R DA AG UA E DO ESPÍRIT O
ficar em pé. Farão vigília durante toda a noite escutando leituras e instru-
ções. os batizandos não tragam nada consigo, a não ser o que cada um
traz para a Eucaristia. Ébem, com efeito, que aquele que se tornou digno
faça a oferta na mesma hora (offerat oblationem eadem hora) (n. 20).
104
1~
A T RAD I ÇÃO PA TRÍ ST I CA
Aversão s , .
a1d1ca acrescenta "e de prata".
105
Rl'NA S C ER DA ÃG UA E DO ESPIR I TO
"Crês em Cristo Jesus, filho de Deus, que nasceu pela intervenção do Es-
pírito Santo da virgem Maria, foi crucificado sob Pôncio Pilatos, morreu e
foi sepultado e ao terceiro dia ressuscitou vivo dos mortos, subiu ao céu
e está sentado à direita do Pai e virá para julgar os vivos e os mortos?'.
Quando tiver respondido"Creio'; batize-o uma segunda vez. Novamente
pergunta:"Crês no Espírito Santo, na santa lgreja?''. 16 O batizando respon-
derá "Creio'; assim seja batizado pela terceira vez. Quando tiver saído [da
água], o presbítero o unja com o óleo de ação de graças (ungateumcum
o/eo gratiarum actionis) dizendo: "Unjo-te com óleo santo no nome de
Jesus Cristo''. Depois se enxugam, se vestem e entram na Igreja (in eccle-
sia ingrediantur) (n. 21 ).
16 " , . . ,. . . , . crescenra:
O cod1ce L sofreu mfluencia do ultenor desenvolvimento da confissão de fe, por isso a
'na santa Igrep · - d a carne ' [...]; B. Botte [...] defende a lição ,no Espi'rito Sanro, 03
· e na ressurre1çao de
10
santa grep, uma vez que nao acre dº1ta ' na santa JgreJa
I · ' · · , um artigo d e ,e, • um compfemen
e, e sim dº ·ont
. . .
lugar[ ... ]. Portanto, o significado sena que a profissão de fé na Trindade se faz na lgrej3
. " (Tra ,z,
apostolica, 125, nota 60).
106
A T RADI ÇÃO
-----
se desenvo1ve uma tríplice
. sequencia ntua1, na qual age diretamente
A • •
107
RINA S L E ll OA ÁG UA e DO E S l'iRIT o 1
n bispo: uma sol ene oração epiclética acompan had a da imposição das
mãos, presumivelmente sobre todo o conjunto dos candidatos; 0 derra.
mamenlo do óleo santificado sobre a cabeça de cada um dos batizad
os,
acompanhado de uma nova imposição da mão e de uma fórmula de
unção; a consignatio frontis, seguida do beijo e da saudação da paz. O
texto da prece epiclética explicita o sentido deste novo momento ritual
e pede a infusão da graça divina sobre aqueles que, mediante o banho
de regeneração do Espírito Santo, já obtiveram a remissão dos seus
pecados. O sintagma linguístico "infusão da graça", a imposição das
mãos, a unção com o óleo e o selo colocado sobre a fronte parecem alu-
dir claramente a uma mais perfeita efusão do Espírito Santo em vista
de uma vida entendida como "serviço" a Deus, na plena obediência à
sua vontade.
Neste momento [os neobatizados] rezem juntos com todo o povo, não
rezem com os fiéis antes de ter obtido tudo isto. Depois de terem reza·
do, deem o beijo da paz. Nesse ponto os diáconos apresentem a oferta
ao bispo, que dará graças sobre o pão, para que se torne símbolo do
corpo de Cristo (in exemplum, quod dicit graecus antitypum, corporis
Christl), sobre o cálice de vinho misturado, a fim de que se torne símbo·
lo do sangue, que foi derramado por todos aqueles que acreditam nele
(propter antitypum, quod dicit graecus similitudinem); sobre a mistura de
leite e mel, porque indicam o cumprimento da promessa, feita aos Pais,
que chamou "terra onde escorre o leite e o mel'; que Cristo deu [como]
sua carne, da qual se alimentam, como crianças, os crentes, e que corn
a suavidade da Palavra transforma em doçura a amargura do coração;
enfim, sobre a água oferecida, para que signifique o banho, a fim de que
, itos do
tam bem o homem interior, isto é, a alma, receba os mesmos e e
108
A T R.A D I Ç Ã O PA TR. í S T I CA
109
1( 1 N A >C I' R O A AG U A E D O E S I' i 111 TO f
resre mu nho algum sobre a presença de u ma unção pré- batismal A·
, . parece a presença de uma segu n da unçao
pro blemauca . inda nia·1s
- pos-batisrnal
,
do bispo, que segue a que foi feita pelo presbítero; na realidade tr Por Parte
atar-se-i d
um úni co rito mencionado duas vezes no texto; editores sucessivos a e
011
tores teri am inserido o gesto episcopal lá onde, no texto original tr~du.
'aparecia ,
o presbítero. O texto original, por seu lado, seria a m anifestação de urn Só
na qual as figuras do bispo e do presbítero são ainda substancial,.. ª faie
.. ,ente eq .
valentes. Com efeito, na descrição do gesto batismal verdadeiro e p , . u,.
- . ropno o
texto aparece um tanto quanto confuso e nao permite compreender se •
O
em questao - e, rea 1·JZa do pe 1o b'1spo ou pe1o presb'Itero.19 rito
19
Cf. BALDOVIN, Hippolytus and theApostolic Tradition, p.'532-535. _ 2.
2 122 13
° Cf a referência à reconcruçáo oferecida por SAXER, Les rites d 'initiation chrétienne, P·
110
r A T RADI ÇÃO PAT RÍST ICA
----
n lERTULLI ANU
nh
our: Brcp J
I fc l . Ter1ullia11i opera. Pars!. Tour-
S. De pamitmlia. A cu ra di J. G. P. Bor e rs. n.
5 · 1 tina l ·)
0 s, 1954. p. 319-340. (Corpus christianorum - enes a
111
RENASC E R DA ÁGUA E DO ES PÍRITO
22
TERTULLIANUS. De baptismo. A cura di J. G. P. Borleffs. ln: Tertulliani opera. Pars I, P· 275· ·
295
[Ed .. bras.: TERTULIANO. O sacramento do Batismo. Introdução, tradução e notas por Urbano
Zilles. Petrópolis: Vozes, 1981. (Padres da Igreja, 3.)]
23
Os temas encontráveis nela serão tratados na apresentação do De baptismo.
253
24
TERTULLIANUS. De spetaculis. A cura di E. Dekkers. ln: Tertulliani opera. Pars 1. P· 225 ·d · ~:
, · e osse
De corona 13,7, Tertuliano explica o que se entende com a expressão "pompa do demoni 0 b is·
anjos": "Os ofícios, as honras, as solenidades do mundo, as falsas buscas de popularidade, as s~ :ra
sões às pessoas, os louvores vãos, as glórias torpes - e no fundo de tudo a idolatria" (De corona(Corpus
d i Aem. Kroymann. ln: Tertulliani opera. Pars II Tournhout: Brepols, 1954. P· 1037-I0 35 ·
christianorum - Series latina 2.)
. demitter ,
1
25 Os termos usados são mergere, mergitare, tinguere, intinguere, aspergere, perfundere, tn aqua
aquam ingredi, lavare e, evidentemente, baptizare.
112
A T RA D I ÇÃO
Mas também a carne é lavada, para que a alma seja purificada; a carne
recebe a unção, para que a alma seja consagrada; a carne é assinalada,
para que a alma seja protegida; a carne é assombreada pela imposição
da mão, para que a alma seja iluminada; a carne se nutre do corpo e san-
gue de Cristo, para que a alma também se sacie de Deus (De resurrectione
mortuorum 8,3).
113
R.ENASCER DA ÁGUA E DO ESPÍRITO
114
r
A TRADI Ç Ã O PATR. í ST I C A
115
R E NA SCE R DA ÁG UA E DO ESPÍRIT O
27
BENOIT; MUNIER, Le baptême dans l'Église ancienne, LIX (tradução do autor).
28 O c. 15 já atesta o uso africano de rebatizar os que deixavam as seitas heréticas; o c. 16 apreseº'.ª~
martírio como "Batismo que substitui o Batismo de água, embora não tenha sido recebido e o resurui
se o tiver perdido [após o pecado]"; o c. 17 reconhece que, em caso de necessidade, 0 Batismo podes<r0
administrado por um leigo, mas exclui que as mulheres reivindiquem O poder de ensinar e batizar;
c. 19 indica a Páscoa como dia "mais solene para celebrar o Batismo".
116
A TRADI ÇÃO PATR. íS TI C A
117
R E NA SCE R _ DA Á GUA E DO ES PÍ R IT O
, ·o eJll
29 Tertuliano não afronta a questão do Batismo dos infantes, isto é, das crianças que ainda nao eSCa
grau de falar.
°
3 Cf. CAPRIOLI, Ascolto della tradizione, p. 108. Caprioli refere-se ao e. 6 do De paenitenfia.
118