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Cristian Dukan em sua palestra lutos finitos e lutos infinitos: o trabalho de dizer adeus, ele fez
uma revisão de como se entender o luto em Freud e a problemática da elaboração desse luto
e como esse processo acontece, mas Dukan vai além dessa noção ela traz uma noção onde o
luto não se integra ao eu e sim faz uma dissolução do eu, gerando num dinamismo do eu como
uma não elaboração da perda e sim viver ela no excesso e é isso ser passado para gerações
gerando outro tipos de adoecimento ou problemáticas.
Dukan vai além de um ponto de vista individual desse princípio e eleva a algo dos níveis sociais,
como a falta de elaboração de perdas advinda do regime militar. A proposta que o Cristian
Dukan trás remete a como não elaboramos o luto, Pois não podemos sentir essa dor e viver
ela.
O luto por mais de 5 dias ser vivido como psicopatoOgia é uma demonstração perfeita de
como nos organizamos socialmente, onde colocamos a perda como um processo normal da
vida, Mas uma elaboração mecânica e com duas e fases contadas. Acontece uma estruturação
do luto para todos e esquece de entender como isso ocorre de indivíduo para indivíduo.
Se não conseguimos ver o luto como um processo de elaboração subjetiva e sim um processo
que atravessa o eu e o possui temos um luto infinito, um luto patológico que expõe a fragili5do
eu a partir da dominância, e nesse ponto um entendimento psicopatótico na perspectiva
fundamental é necessário para entendermos como os mecanismo estão operando para
permitir um elaboração psíquica.
Dukan também respondeu perguntas sobre suzano e reivindicou como um processo para além
de uma temática de bullying, Falou sobre a cultura da violência e a radicalização de resoluções
sobre soluções de problemas e como isso também tem haver em como não lidamos com a
perda fragilizando o ego, gerando um luto infinito.