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• Leitura recomendada:
Conceito de Bakhtin:
“[...] um autor pode usar o discurso de um outro para seus
fins pelo mesmo caminho que imprime nova orientação
semântica ao discurso que já tem sua própria orientação
e a conserva. Neste caso, esse discurso, conforme a
tarefa, deve ser sentido como o de um outro. Em um só
discurso ocorrem duas orientações interpretativas, duas
vozes. Assim é o discurso parodístico [...]” (Bakhtin,
Problemas ..., 2008, p. 216) / (1981, p. 164).
• Conceito de Hutcheon
<http://www.youtube.com/watch?v=n6iYNyO-QxE>
A paródia e o dialogismo
• Reconhecibilidade;
[...] a subversão na paródia só ocorre dentro dos limites
permitidos, isto é, no âmbito da reconhecibilidade do
texto parodiado. O receptor lê o que está dito e, ao
mesmo tempo, recupera o texto-fundo.
“O discurso parodístico pode ser bastante
variado [...]. Pode-se parodiar o estilo de um
outro enquanto estilo; pode-se parodiar a
maneira típico-social ou caracterológico-
individual de o outro ver, pensar e falar. Em
seguida, a paródia pode ser mais ou menos
profunda: podem-se parodiar apenas as formas
superficiais do discurso do outro” (Bakhtin,
Problemas..., p. 222).
Outros princípios de paródia, apoiados em Hutcheon:
– Interação da memória histórica com o novo,
reelaborando uma nova relação quer com o
passado, quer com o seu momento, ou seja,
mantendo ainda seus impulsos conservadores.
[...]
(Drummond, 2007, p. 34)