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Relação Interdisciplinar:
APRESENTAÇÃO
ATIVIDADE 1:
Conteúdo: Gênero carta e suas finalidades (para que serve).
Objetivos:
1- Apresentar a produção didático-pedagógica e sua finalidade.
2- Explorar as finalidades do gênero cartas ( carta pessoal, carta propaganda, carta
convite, carta do leitor, carta de amor, carta de solicitação.)
3- Discutir oralmente as finalidades e a circulação dessas cartas.
4- Levantar conhecimentos prévios dos alunos sobre a circulação dessas cartas.
Duração: 4horas/aula.
Objetivos:
1. Explorar os diferentes tipos de suportes de circulação.
2. Explorar as cartas do leitor dentro desses suportes.
Duração: 2 aulas.
Questões:
1. Relacionem nomes de revistas e jornais que conhecem.
2. Vocês leem sempre, ou às vezes, algum desses periódicos? Em caso afirmativo, qual e onde
leem?
3- Observem os textos que aparecem nas revistas. Existem algumas seções que se repetem. Faça
uma lista delas.
4. Vocês podem listar alguns gêneros discursivos, publicados na mídia impressa, que estão lendo
neste momento e também on line que já estudaram ou leram? Escolham um deles e façam um
comentário sobre o que conhecem sobre esse gênero.
5. Vocês já estudaram um gênero discursivo denominado carta do leitor? Tente explicar com base
em suas observações como definiria esse gênero,considerando as questões abaixo:
a) Para que serve uma seção de carta do leitor?
b) Quais as finalidades de uma carta do leitor?
c) Quem escreve e para quem?
d) Qual o objetivo (finalidade) de quem escreve e de quem lê esse tipo de texto?
e) Qual o nome dado à seção em que a carta foi publicada e qual sua localização no periódico
analisado : início, meio, fim?
6. Tendo por base essas imposições da mídia para a publicação das cartas, pensem em sua
organização estrutural. É possível afirmarmos que elas são publicadas de forma original que foram
escritas pelos leitores? Comente.
7.Agora, em relação às matérias publicadas na revista e/ou jornal, vocês consideram que são
direcionadas para um público específico? Para responderem a essa questão observem : o suporte
(revista ou jornal), interlocutores( público leitor), conteúdo temático ( política, economia, moda,
saúde, sexo, esportes, música, etc), nível de linguagem empregado (formal ou informal).
ATIVIDADE 3:
Objetivos:
1. Reconstruir os eventos deflagradores das cartas do leitor, procurando os textos originais.
Duração : 2 aulas/hora
EXERCÍCIO 1:
Responder:
-Qual o nome da revista ou jornal que vocês estão analisando?
-Qual o título do texto deflagrador?
-Em que seção da revista/jornal ele foi publicado?
-Quem é seu autor? Ele vem assinado?
-Qual o gênero a que ele pertence?
-Leia-o e identifique a sua temática.
-Qual o objetivo da carta em relação ao texto deflagrador?
-Quem escreveu a carta e para quem?
-A carta elogia, critica, etc algum trecho específico do texto original?
-Levante uma hipótese: Porque o editor publicou essa carta, selecionada entre centenas de outras?
EXERCÍCIO 2:
FECHAMENTO DA AULA:
Ao final da aula, o professor juntamente com os alunos fazem um texto síntese sobre o que
aprenderam sobre eventos deflagradores da carta, que podem ser charges, reportagens, artigos de
opinião assinados, notícias, etc.
ATIVIDADE 4
CONTEÚDO: condições de produção, argumentação, análise linguística.
OBJETIVOS:
1, Explorar as condições de produção das cartas do leitor (papel social dos
interlocutores (editor e leitor), finalidade, temática, suporte, linguagem)
2.Fazer análise linguística da argumentação das cartas do leitor selecionadas
3.Reconhecimento do texto deflagrador das cartas dos leitores.
DURAÇÃO: 4 horas/aula
CARTAS DO LEITOR
Carta
2
Carta
3
Carta
4
Carta
5
Fonte: quadro adaptado da obra Carta de solicitação e carta de reclamação- Jaqueline Peixoto
Barbosa.
* Explorando a temática:
Professor, antes das questões, elaborar um enunciado, explicando o que é um argumento.
2) Na carta 4, a leitora Anete Araújo Guedes dialoga com a leitora Fernanda Costa. A primeira
leitora refuta os argumentos da segunda. Observe a carta nº 4, e responda:
a) Anete desenvolve sua carta a partir de que posicionamento de Fernanda?
b) Qual(is) o(s) argumento(s) de Anete para refutar a opinião de Fernanda?
c) Anete termina a carta afirmando sua posição. Qual é sua posição?
3) Na carta 5, a leitora Ana Lúcia Liberato dialoga com a leitora Anete Araújo Guedes. A primeira
refuta o posicionamento da segunda. Observe a carta nº 5 e responda:
a) Qual a posição defendida por Anete, reproduzida na carta de Ana Lúcia?
b) Quais os argumentos usados por Ana Lúcia para refutar as idéias de Anete?
c) Ana Lucia termina a carta defendendo sua posição. Qual é sua posição?
4) Observe a carta 3. Na frase “É impressionante a ginástica que fazem os apoiadores do aborto no
esforço de elaborar um consenso sobre o tema para convencer a opinião pública de que o aborto é
um direito da mulher”, qual o valor semântico, o efeito de sentido da expressão destacada:
( ) avaliar positivamente as pessoas que apoiam o aborto.
( ) avaliar negativamente as pessoas que apoiam o aborto.
( ) demonstrar admiração diante daqueles que apoiam o aborto.
7) Na oração: “Os que apóiam o aborto deveriam gastar o seu precioso tempo para pressionar o
governo[...]”
( ) “Os” é um pronome demonstrativo, que pode ser substítuído por “aqueles”.
( ) “Os” é um artigo definido, acompanhando o substantivo elíptico “homem”. Foi usado com a
mesma função na frase “Os homens são contra o aborto”.
( ) “Os” é pronome do caso oblíquo, usado com a mesma função em : “Quatro corpos foram
encontrados na mata. A polícia recolheu-os na madrugada de sábado”.
orienta o discurso para um posicionamento favorável ao aborto, uma vez que podemos destruir “qualquer conjunto de células”, pois ainda
13)Na sequência da frase anterior , Anete argumenta: “ Durante a gravidez ou no parto, quando se
apresenta um risco de vida para a gestante, a opção, segundo as leis vigentes, é salvar a vida da
mulher, o que comprova que existe, sim, uma escala de valores.” (linha 4).
a) Qual o valor argumentativo (de convencimento) da expressão destacada nessa oração?
b) Se essa expressão fosse retirada, alteraria o valor desse argumento?
14) Que ideias estão implícitas na expressão “escala de valores” (linha 6)?
15)
ATIVIDADE 5
Conteúdo: Explorando a autoria do leitor e a co-autoria do editor:
Objetivos:
1.Comparar uma carta do leitor de estrutura completa e a mesma carta editada.
2. Fazer produção textual considerando a produção de carta na íntegra e sua
edição.
Duração: 4 horas/aula
Exercício 1:
Leia com atenção a carta integral da leitora (fictícia) do Jornal Folha de São Paulo, Fernanda Costa,
e depois responda as questões.
Como leitora desse conceituado jornal, e mãe de dois filhos, vejo a necessidade
de posicionar-me a respeito do artigo do Dr. Aníbal Faúndes “Por um consenso sobre o
aborto” publicado na sessão Tendências/Debates do dia 7/8, que procura convencer a
opinião pública de que aborto é um direito da mulher.
É impressionante a ginástica que fazem os apoiadores do aborto, querendo
pressionar o governo a legalizá-lo, afirmando que a criminalização do aborto viola
diversos direitos fundamentais da mulher, especialmente os das mais pobres. Em
primeiro lugar, o direito de autonomia, que teria como aspecto central o poder de
controlar o próprio corpo e de tomar decisões a ele relacionadas. Ora, Sr. Editor, que a
mulher tem o direito de controlar o próprio corpo não há dúvida. Mas, aqui é preciso
lembrar o óbvio – que, apesar de evidente, tem de ser repetido todas as vezes em que
se está diante do já surrado slogan “meu corpo, minhas regras”: o embrião ou o feto,
não é parte do corpo da mulher, e sim um outro ser humano, um indivíduo, com DNA
diferente daquele de sua mãe.
E o direito do nascituro? Caro editor, não é preciso ser diplomada para saber queo
feto não faz parte do corpo da mulher e que ele tem direitos como qualquer cidadão
brasileiro. E sendo o feto vida humana, seu direito à vida sobrepõe-se à autonomia da
mulher, aos direitos sexuais e reprodutivos. Penso que o feto é dependente da mãe; o
fato de ser dependente não retira dele nenhuma dignidade de ser humano – ao
contrário, deveria ser um reforço à sua proteção.
Seria interessante que essa empresa publicasse também, outro artigo de pessoa
autorizada para expor sua opinião contra o aborto, para que seus leitores pudessem
analisá-lo e formar sua própria opinião.
Finalizo, Sr. Editor, dizendo que os que apoiam o aborto deveriam gastar seu
precioso tempo para pressionar o governo em relação a políticas públicas que deem
melhores condições de vida ao brasileiro pobre – saúde, educação, emprego.
Isso sim, é consenso nacional.
Atenciosamente.
Fernanda Costa.
1. Após a leitura das duas cartas, aponte as semelhanças e as diferenças entre elas quanto à
estrutura.
a. Qual delas tem um autor, e qual tem um co-autor? Quem é o co-autor?
b. Levante uma hipótese : porque o editor escolheu somente essas partes para serem publicadas
no jornal?
c. Por que a carta publicada tem título? Quem formula o título?
d.Qual o objetivo da carta de Fernanda?
e.Que procedimento foi usado para editar a carta integral ( resumo, paráfrase, retirada de
informações, acrescentou informações sobre o evento deflagrador)?
f.A carta do leitor tem uma produção coletiva , isto é, do leitor e do editor.
g. Considerando que uma carta pode apresentar seçao de contato, corpo da carta e seçao de
despedida, quais dessas partes foram retiradas da carta original?
h. O corpo da carta do leitor editada apresenta introdução e conclusão? Por quê?
EXERCÍCIO 2
a- Professor, levar para os alunos o texto deflagrador: Post e até curtidas podem resultar em
justa causa
Fonte: http://diariogaucho.clicrbs.com.br/rs/dia-a-dia/noticia/2015/07/ - Acesso em 17/11/2016
b- Dividir a sala em dois grandes grupos. Pedir a eles que escrevam uma carta ao editor, com a
estrutura completa (data, vocativo, corpo da carta, despedida e assinatura).
c- Explicar o papel do editor do jornal ou revista, isto é, ele estipula regras e objetivos para a edição
das cartas.
d- O professor deve apresentar essas regras, fazendo o papel do periódico.
e- As cartas devem ser trocadas do grupo A para o B, e vice-versa.( Essa troca pode ser feita de
forma lúdica. As cartas são colocadas em envelopes coloridos ou brancos. O lado A coloca os
envelopes em uma caixa correio e o lado B em outra caixa correio. As caixas são trocadas de lado.
Cada aluno do lado oposto retira uma carta, a qual será reescrita por ele.)
f- Os alunos deverão editar a carta do colega, seguindo as regras estipuladas pelo editor.
Regras: Uma carta para ser publicada não pode violar qualquer lei vigente no Brasil,
não pode conter conteúdo calunioso, difamatório, injurioso, racista, de incitação à
violência ou qualquer ilegalidade ou desrespeitar a privacidade alheia; não pode conter
conteúdo preconceituoso ou discriminatório a pessoas ou grupos de pessoas ; não
pode conter linguagem grosseira, obscena e/ou pornográfica; não pode apresentar
cunho comercial; não pode ser anônima ou assinada em e-mail falso. (fonte:
http//blogdofolhateen.folha.blog.uol.com.br/)
Objetivos:
1. Analisar cartas de diferentes revistas com diferentes campos semânticos,
verificando suas marcas linguísticas ou marcas de estilo conforme o sexo e a idade.
- Revista Capricho ou Toda teen;
-Ciência hoje para crianças;
-Cláudia, Nova ou Cosmopolitan ( para mulheres);
-Carro ( para homens);
2. Perceber que o interlocutor (ou o suporte) –destinatário- influencia na
linguagem da carta.
Duração: 4h/aula
EXERCÍCIO 1:
Questões
a) Qual a finalidade de cada carta e em qual revista ela estaria inserida? Justifique.
b) Qual a expectativa do leitor da revista Carro?
c) Se o interlocutor quer aprender um tutorial sobre maquiagem , qual revista escolherá? Porquê?
Agora, leia as cartas a seguir.
“Não li a revista inteira ainda, mas já estou Olá querida CHC! O motivo que tenho para
ansiosa para terminar. Está cheia de escrever é para falar do meu grande carinho
matérias incríveis! A minha preferida é Idade por todos vocês que fazem esta revista
não é documento. A gente pensa mesmo maravilhosa. Meu sonho é ser bióloga, gosto
que é tarde demais para fazer certas coisas, demais de todos os animais da terra. Por
é e justamente onde nos enganamos. favor, publiquem meu endereço, pois desejo
Sempre há tempo para se movimentar e ver fazer novas amizades.
por exemplo, o gato Rodrigo Lombardi em Aparecida Pereira, Rua Presidente
Verdades (Nada) Secretas e suspirar! Getúlio Vargas, 125. 58278-000,
Daniela Christine Jacaraú/PB.
O preço do sucesso
“Gostaria de agradecer a matéria sobre os
pais não aceitarem o ficante. Muitas Sou cliente fiel da Honda, marca que aprendi
meninas da minha idade (14/15 anos) a admirar desde minha juventude, com as
acham difícil falar com a mãe sobre isso. O primeiras motos que tive. Hoje, minha paixão
assunto nos ajudou a conversar com nossos são os carros, mas confesso que fiquei
pais e fazê-los entender que hoje é normal decepcionado com a política “maluca” que a
essa história de apenas ficar”, Maysa, Rio do montadora está utilizando no Brasil, e o novo
Sul (SC) Civic é o melhor exemplo disso. Afinal, pedir
-Má, essa é a missão da tt: ajudá-las em mais de R$ 120.000 por um modelo não traz
todos os dilemas, seja com os pais, o crush, nada de mais avançado em termos de
as amigas... e ficamos felizes de saber que tecnologia é um absurdo. Estou, atualmente,
estamos cumprindo isso direitinho! no meu segundo Civic ( já tive um CR-V e
um City), mas, sinceramente, estou
analisando a possibilidade de trocar de
marca. Fui conhecer de perto o Fit e o HR-V
( apenas por curiosidade) e fiquei espantado
com a simplicidade dos dois! O pior é que a
Honda pede muito por eles. Acho que farei
escolha melhor se optar por algum modelo
Premium mais bem equipado.
Rafael J. P. StanKevisios
Por e-mail
1. Em relação às revistas, vocês consideram que elas são direcionadas para um público
específico? Para responderem a essa questão observem : o suporte (revista ou jornal),
interlocutores( público leitor), conteúdo temático ( política, economia, moda, saúde, sexo, esportes,
música, etc).
2) Identifique o nível de linguagem empregado em cada carta e justifique.
-Predomínio de sequência textual argumentativa;
-Emprego de operadores argumentativos adequados e variados, de modalizadores, de expressões
avaliativas;
-Para explicitar sua tomada de posição usa a 1ª pessoa do presente do indicativo, expressões
avaliativas, modalizadores;
MÓDULO 2: CIRCULAÇÃO DA CARTA DO LEITOR NO CONTEXTO DE
VESTIBULAR
ATIVIDADE 1
Conteúdo: Enunciado da prova de redação da UEM.
Objetivo:
1. Explorar as condições de produção contidas no enunciado da prova de
redação da UEM.
Duração: 4h/aula.
EXERCÍCIO 1
Dinâmica ( Relacionada a comandos – prestar atenção ao comando)
EXERCÍCIO 2
Retire dos comandos a seguir as condições de produção ( gênero, finalidade, papel social do
produtor, temática, suporte, interlocutor).
a) Tendo como apoio os textos 1 e 2, escreva uma carta ao editor da revista Rede Imprensa Livre,
Sr. Souza, com até 15 linhas, expondo sua opinião a respeito do projeto de lei do Deputado Federal
Márcio Marinho, que proíbe tatuagem em crianças e jovens. Não utilize nome próprio ou fictício para
assinar a sua carta. Escreva apenas a palavra Leitor como assinatura. (fonte: vestibular UEM/2012-
inverno).
b) Considere a seguinte situação: você foi escolhido para apresentar resumidamente para sua
classe os argumentos pró e contra os rolezinhos. Redija, portanto, um resumo, em até 15 linhas,
que exponha os argumentos utilizados pelos autores de cada texto para justificar o posicionamento
deles em relação ao tema prática do rolezinho em shopping-centers. ( fonte: vestibular UEM/2014-
inverno).
c) Como vestibulando, redija, em até 15 linhas, uma resposta argumentativa à pergunta “Qual o
segredo do vestibular: inteligência, esforço ou sorte?”. Você pode basear-se nas informações dos
textos de apoio, mas não deve apresentar cópia deles. (fonte: vestibular de verão/ 2013/ UEM)
d) Como professor de ensino médio, relate, em até 15 linhas, a experiência de um ex-aluno que foi
aprovado no vestibular valendo-se da inteligência, do esforço e da sorte. Para nomear esse aluno,
utilize os nomes Margarete ou Gastão. (fonte: vestibular UEM/2013-verão)
e) Como leitor da revista Veja, escreva uma carta ao editor, Sr. Silva, com até 15 linhas, expondo
sua opinião a respeito da “nova lei antipalmada”, sustentando sua posição. Assine a carta apenas
com o nome Leitor.( fonte: vestibular de verão/ 2010/ UEM).
EXERCÍCIO 3
Leia atentamente o comando abaixo e as cartas que seguem, indicando nas cartas qual elemento
do comando não foi atendido pelo candidato:
b)
Caro editor,
O problema dos sacos plásticos, a maioria das vezes, não está relacionada aos
comércios que as oferecem, e sim a própria sociedade. Muitas pessoas descartam as
sacolas sem nenhuma consciência, jogam na rua, nos rios e não se preocupam com as
consequências . porém, os comércios não estão isentos da culpa, alguns funcionários
utilizam além do necessário para embalar os produtos dos clientes, causando o
desperdício. Uma solução possível seria o governo incentivar a conscientização da
população através de propagandas, cursos, palestras, enfim, meios de comunicação em
geral. Outra opção, seria a do próprio consumidor, a de inventar uma nova função para as
sacolas plásticas, como lixo para o carro. Então, o problema tem solução sim, basta um
pouco de consciência e de atitude das pessoas.
Atenciosamente,
W. (dissertação pura – não atendeu o gênero – não assumiu o papel social)
c)
Maringá, 7 de julho de 2008
Prezado editor da Revista Isto é
Primeiramente, gostaria de parabenizar a estrutura da Revista. Sou leitora assídua
desta, e considero-a uma das melhores do Brasil.
Gostaria de retomar um assunto abordado na edição do dia 17 de outubro de 2007: as
sacolinhas plásticas.
As “sacolinhas de mercado”são muito práticas, mas realmente são prjudiciais ao meio
ambiente. Na busca de uma sacola politicamente correta, surgem diversas outras, porém
cada uma tem seus prós e contras. Concordo com a ideia de substituir a sacola por outros
meios não poluentes.
Acho muito interessante o fato de vocês estarem se preocupando com o meio
ambiente, e publicar reportagens sobre o tema. Assim talvez os leitores, a população se
conscientize em cuidar melhor do nosso planeta.
ATIVIDADE 2
Conteúdo: Estrutura da carta, em situação de vestibular da UEM.
Objetivo:
1- Trabalhar a estrutura da carta do leitor.
Duração: 2h/aula
EXERCÍCIO 1 : Leitura
A CARTA DO LEITOR PRECISA APRESENTAR:
1.Marcas lingüísticas do interlocutor (para quem a carta será enviada).
A carta é uma conversa, um diálogo com o interlocutor, por isso ele deve estar marcado no texto (corpo da carta).
Exemplo: Sr. Editor, seus leitores, o senhor, sua revista.
2.Marcas do autor da carta.
O autor da carta deve apresentar sua posição social (estudante, dona de casa, advogado, médico, comerciante,
funcionário público, etc) e marcar-se no texto sempre que possível.
3.Objetivos da carta:
-solicitar orientações ou conselhos;
-elogiar ou criticar uma matéria jornalística;
-agradecer a alguém por um benefício recebido;
-reclamar de um serviço público prestado;
-denunciar uma situação de injustiça social;
-criticar idéias do autor de um artigo.
-no Vestibular da UEM, o objetivo será sempre o de opinar sobre determinado assunto.
4.Estrutura da carta:
Secão de contato, núcleo e despedida.
!. Seção de contato:
a) Local e data: Maringá, 16 de março de 2012.
b) Nome da revista ou do jornal: À Revista Biomédica Veterinária
c) Vocativo/ forma de tratamento: Sr. Editor, Prezado editor, Caro editor. (grau de intimidade)
2. Núcleo da carta:
a) Corpo da carta ou núcleo da carta:
-apresentação do autor ;
-delimitação do tema;
-exposição da finalidade da carta (objetivo);
-argumentos que sustentam sua posição sobre o tema;
-argumento + explicação + exemplo próximo da realidade(pode ser da coletânea ou de fora da coletânea)
3) Despedida
4)Assinatura (observar o comando da prova de redação)
5.ESTILO
1. A carta pode ser redigida em 1ª ou em 3ª pessoa conforme o grau de subjetividade ou objetividade. Não
misturar os dois.
6.OPERADORES ARGUMENTATIVOS:
Os elementos de coesão textual entre as frases e entre os parágrafos devem ser adequadamente utilizados para
garantir a boa compreensão do texto.
Orientações ao(à) professor(a):
Colocar as cartas em slides e projetá-las através de datashow, explicando a
estrutura. Fazer junto com os alunos uma legenda, pedindo a eles que
sublinhem de lápis de cor as partes da carta.
Exercício 2:
Leia as cartas abaixo junto com seu professor e façam uma legenda apontando a estrutura da carta.
Maringá, 01 de outubro de 2015.
Senhor Souza,
Li a notícia publicada sobre o projeto de lei do deputado Márcio Marinho e isso
deixou-me mais preocupada em relação à proibição de tatuagens em crianças e
jovens. Por isso, como mãe, avaliei ser necessário expor minha opinião.
Não sou contra a tatuagem em jovens porque é muito comum que, no início de
sua adolescência, eles queiram se impor para conquistarem sua liberdade, e, para
isso, desejarem se tatuar. Nesse sentido, a tatuagem funciona como uma marca
pessoal, um ícone de autonomia. Por outro lado, a prática da tatuagem é milenar,
sendo utilizada por vários povos por questões religiosas e culturais. Dessa forma,
muitos jovens podem conceber o ato de se tatuar como uma forma de expressão
estética ou uma maneira de participar de um determinado grupo social.
Sendo assim, considero autoritária uma lei que pretende tomar o lugar do
diálogo familiar, já que a decisão de se tatuar ou não deve ser resultado de uma
reflexão conjunta entre pais e filhos sobre os possíveis prós e contras de tal decisão.
Atenciosamente, Leitor.
Vermelho:____________________________________________________________________________
Laranja:_____________________________________________________________________________
Rosa:_______________________________________________________________________________
Azul:________________________________________________________________________________
Verde:_______________________________________________________________________________
EXERCÍCIO 3:
Observe a introdução da carta acima e responda:
a)Sublinhe os verbos e diga em que tempo e pessoa estão? Por quê?
Resposta: Li, deixou, avaliei. Os verbos estão na 1ª pessoa do pretérito perfeito. Estão no passado porque se referem à textos que já foram lidos.
EXERCÍCIO 4:
Observe a estrutura das cartas abaixo. Complete as partes que faltam nelas:
................................................................................................................................................
................................................................................................................................................
...............................................................................................................................................
...............................................................................................................................................
...............................................................................................................................................
Enfim, sei como a revista se interessa por assuntos ambientais e entendo a gravidade
da situação
Atenciosamente, leitor A.
..............................................................................................................................................
Prezado editor,
................................................................................................................................................
................................................................................................................................................
................................................................................................................................................
................................................................................................................................................
Milhões delas são produzidas, distribuídas, e consequentemente, jogadas fora,
poluindo cada vez mais o planeta, que cada dia que passa está sobrecarregado das
consequências que as ideias “extraordinárias”do homem o leva. Isso não pode continuar
acontecendo, e recursos para se desenvolver novas técnicas não faltam. Por que não
substituí-las por sacolas biodegradáveis, ou até mesmo ser distribuídas nos comércios
sacolas de estopa?
Com isso, no caso da segunda sugestão, elas seriam reutilizáveis e mais resistentes, e
com certeza, pelo material usado em sua fabricação, o custo seria baixo, e o benefício
não seria só para nós, que diminuiríamos aquela imensidão de plástico inutilizáveis em
nossas casas, mas sim para o nosso planeta, que teria um inimigo a menos.
Atenciosamente,S.
ATIVIDADE 3
Objetivo:
1. Analisar se a temática do comando da prova do vestibular foi atendida
adequadamente.
Duração: 2h/aula
EXERCÍCIO 1:
Faça uma leitura do box , do comando de prova e das cartas. Em seguida atribua uma nota a cada
uma das cartas, a partir do quadro abaixo. Justifique a nota.
ABORDAGEM DA TEMÁTICA
Extrapola as informações do texto de apoio, posiciona-se de forma clara ;
desenvolve os argumentos selecionados; faz uma leitura crítica da temática:
2,5
Apresenta a temática, posicionando-se de forma clara; desenvolve o(s)
argumento(s) selecionado(s), mas a leitura da temática apresenta-se um
pouco mais “colada” aos textos da coletânea ; 2,0
Apresenta, posicionando-se de forma clara, mas há um ou mais argumentos
sem desenvolvimento; faz uma leitura de nível intermediário da temática: 1,5
Apresenta, mas não desenvolve a temática, por exemplo, pode haver um ou
mais argumentos, mas sem desenvolvimento; faz uma leitura superficial da
temática proposta: 1,0
Apresenta a temática de forma diluída; pode apresentar uma leitura
equivocada dos textos da coletânea = problemas de incoerência: 0,5
Não apresenta a temática: zero
Acredito que esse projeto de lei não deva acontecer, pois quem deve definir se é correto
ou crianças e jovens fazerem tatuagem são os pais. Se arrepender é consequência, mas
acredito que isso não seja problema pra um deputado, e sim para quem fez a tatuagem e
as doenças transmissíveis pelo sangue e intoxicação por tintas ficam como
responsabilidade dos pais, nenhuma lei nem deputado deve interferir nisso.
Objetivos:
1. Perceber que as cartas que expressam opinião, embasam-na em argumentos.
Duração:
ARTICULADORES ARGUMENTATIVOS
As palavras destacadas são articuladores argumentativos e foram empregados para
vincular as opiniões aos argumentos usados. Os articuladores argumentativos são
“palavras ou expressões cuja função específica é exatamente estabelecer e deixar
evidente as relações entre diferentes partes do texto, não permitindo que o leitor perca o fio
da meada”. (BRASIL, OFICINA 10, p. 1, 2014)
Fonte: www.escrevendoofuturo.org.br/caderno_virtual/caderno/opiniao
Valores distorcidos
Quando estamos próximos das festas de final de ano, sempre surgem análises sobre o real
significado do Natal. No entanto, desta vez a revista Filosofia Ciência & Vida brindou seus leitores,
na edição 89, com um excelente artigo a respeito do simbolismo que cerca esse evento e o fato de
representar um dos valores mais importantes da civilização cristã, ou seja, a esperança de
renovação da ordem no mundo, graças ao nascimento de Jesus. Sem dúvida, acredito que este
seja um período que deveria ficar marcado pela reconcialiação entre as pessoas, pela reflexão
sobre a conduta ao longo do ano, por uma vivência de amor. Contudo, o que se vê é que todos os
valores são, de certa forma, profanados pela ideologia capitalista e as armadilhas publicitárias,
comandadas pela sociedade de consumo, que transformaram a celebração do Natal em um evento
dissociado de seu objetivo principal. Resultado: a prova de amor entre as pessoas se transformou
em trocar presentes. Parabéns a todos pela matéria. ( Luciana Constantino, por e-mail)
FONTE: Revista Filosofia, ano VII, nº 90, janeiro 2014
Censura do Instagram
Feio é ser preconceituoso, é achar que a juventude é eterna, é censurar o que não está nos
padrões vigentes. Feio é usar tecnologia do século 21 e ter valores medievais. Feio é imputar a
outros as ideias vergonhosas que se escondem dos “pares” de uma rede social fictícia, sem uma
real interconectividade. Feio é não saber ler uma imagem magnífica e saber apenas soletrar nas
redes sociais (“Instagram censura imagem publicada no perfil da Folha”, “Poder”,3/11).
Marcela Guimarães Paiva (Juiz de Fora,MG - 3/11/2016)
a) A autora da carta, Marcela, repete várias vezes o adjetivo feio em sua carta.
O adjetivo “feio” está qualificando uma palavra ou uma oração?
Qual o efeito de sentido da palavra feio no início de cada oração?
b) Na oração “Feio é usar tecnologia do século 21 e ter valores medievais”. Qual é o valor
semântico das duas orações? O conectivo “e” reforça essa relação? Qual o valor semântico da
conjunção” e”?
Atividade 5
Objetivo:
1. Escrever uma carta do leitor simulando a situação de vestibular, através de seu
comando e dos textos de apoio.
Duração: 4horas/aula
EXERCÍCIO 1:
Com base nos textos de apoio, redija uma carta ao Sr. Pereira, editor da Revista Games, em até 15
linhas, expondo sua opinião a respeito do tema polêmico “Os games deveriam ser inclusos no
projeto vale-cultura proposto pelo governo Federal?” Assine sua carta apenas com a palavra Leitor.
A ministra da cultura, Marta Suplicy, afirmou em audiência pública no dia 19 de fevereiro que
videogames não são cultura, e portanto, não poderiam ser comprados com o vale-cultura. O projeto
de Dilma Roussef disponibiliza 50 reais para o beneficiado gastar com o que a ministra determinar
que seja cultura. O interessante é que a mesma já declarou que poderia ser comprado "até revista
porcaria", provavelmente se referindo a publicações sobre fofoca, novela, etc. Pelo visto videogames
estão abaixo disso para nossa autoridade política nacional em cultura. De acordo com as palavras da
própria ministra, “O que nós temos acesso não credencia o jogo como cultura. (…) Pode
desenvolver raciocínio, pode deixar a criança quieta, pode trazer lazer para o adulto, mas cultura não
é”. Por outro lado, ela diz estar aberta à discussão e pede para levarem exemplos ao ministério.
Fonte: Carta Capital
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FONTE :http://www.gameblast.com.br/2013/02/ministra-da-cultura-afirma-em-audiencia.html
( acesso em 2/11 as 17h20)
O QUE É CULTURA?
Antes de iniciar esta discussão é interessante analisarmos o conceito de cultura, para que não haja
desavenças e distorções no entendimento. Segundo Edward B. Tylor, antropólogo britânico
considerado o “pai do conceito moderno de cultura”, esta nada mais é do que “todo complexo que
inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e
capacidades adquiridos pelo homem como membro da sociedade”. Tá, e o que isso quer dizer?
Isso significa que qualquer tipo de expressão artística que seja reflexo da sociedade humana como
um todo é cultura. Isso inclui nossos livros, revistas, filmes, peças de teatro, músicas e por que não,
os jogos? Afinal, eles também são feitos tendo como reflexo a sociedade humana, não? Com isto,
fica fácil deduzir que jogos são cultura. Entretanto, com esta mesma justificativa, podemos dizer que
músicas com letras degradantes de qualquer estilo musical sejam igualmente cultura. Então não é tão
simples assim fazer essa definição.
Mesmo assim, comprar um CD que tenha essas mesmas músicas pejorativas entrariam mais como
cultura na visão política do que os nossos queridos videogames. Mas como podemos definir o que
eles veem como cultura e o que não veem? Bom, caso vocês leitores estejam desligados das notícias
das últimas semanas, hora de apresentar a vocês o Vale-Cultura.
VALE-CULTURA
A presidenta Dilma Roussef sancionou no final do ano passado a lei nº 5.798 que entrará em vigor
no próximo semestre. Esta lei garante ao trabalhador que ganhe até cinco salários mínimos por mês e
esteja devidamente credenciado no projeto um valor mensal de R$ 50,00 para consumo com fins
culturais. O“Vale-Cultura” funciona como um cartão de débito, carregado mensalmente junto do
salário do funcionário e poderá ser utilizado em todos os estabelecimentos que estiverem em
convênio.
A gama de produtos abrangida pelo Vale é colossal, podendo o cidadão gastar o valor com ingressos
para o cinema ou teatro, concertos musicais, CDs, livros, DVDs e até mesmo revistas. Entretanto,
voltamos para a afirmação inicial desta discussão e afirmamos agora que jogos não são considerados
cultura perante o Ministério da Cultura, portanto não são beneficiados pelo sistema do Vale. E foi aí
que a guerra começou.
A empresa de games Square Enix enviou uma carta à ministra Suplicy contendo um artbookcom
os rascunhos e artes oficiais da série Final Fantasy e o CD Distant Worlds, com as faixas mais
famosas da série já citada, performada pela Orquestra Filarmônica Real de Estocolmo. Esta foi a
maneira da produtora mostrar à ministra a cultura dos games, com as mais belas artes ocultas na
ação e dinâmica dos jogos criados para puro entretenimento. [...]
Infelizmente, é um fato que, embora muitos encham o peito para falar que os jogos são cultura,
poucos realmente apreciam a cultura que estão nos jogos. Eu sou um daqueles jogadores “chatos”
que dão muito mais valor para uma boa narrativa do que para uma jogabilidade divertida. O jogo
pode ser todo travado no gameplay, mas se a história for boa, o traço, a música, eu vou encará-lo do
começo ao fim, pois eu acredito que é aí que está a verdadeira cultura dos jogos, é ali que está a
arte.
Um exemplo polêmico? Podem me odiar, mas nunca fui fã da série God of War, porque acredito
que a narrativa seja forçada e fraca. As batalhas são incríveis, a jogabilidade é excelente e os
gráficos são arrasadores, mas eu não consigo apreciar os jogos pela sua história. Entendam que não
estou criticando quem gosta e tampouco dizendo que este jogo não tem cultura (pois ele tem), é
apenas para exemplificar quando um jogador está realmente interessado na parte cultural
Voltando para o Vale-Cultura, é possível notar que o alvo do projeto são as famílias de renda até
cinco salários mínimos. Sem querer soar preconceituoso, mas levando em conta que este mesmo
público alvo é o que, segundo os próprios dados do ministério da cultura, são os menores
consumidores de livros, cinema, museu e teatro, o que se pode esperar quando vão atrás de jogos?
Que estão buscando diversão e entretenimento ou a cultura – que é o proposto pelo projeto?
E nós ainda nem levamos em conta ainda a questão do preço. Um jogo físico hoje em dia custa, em
média, R$ 150,00 nas grandes lojas, independente da plataforma. A quantia disponibilizada para as
famílias beneficiadas é de R$ 50,00 mensais para consumo de cultura. Conseguem ver o primeiro
empecilho? A família inteira teria de ficar sem utilizar o valor por três meses para que o filho ou
filha compre apenas um título para o seu console. São três meses que poderiam ter ido ao cinema,
comprado algum livro ou mesmo uma revista que fosse, pois ao menos exercitariam a leitura.
Supondo que ainda assim o fizessem, acumulassem por três meses e o jovem enfim compra o seu
jogo. Sem hipocrisia, quero que respondam mentalmente se acham que o rapaz vai atrás do jogo pela
cultura ou pela diversão. Creio eu que seja unânime a resposta, assim como quero crer que é isso que
passou pela mente da ministra Suplicy ao utilizar-se daquelas palavras para falar dos jogos.
Em suma, a cultura dos jogos só se aplica para pessoas cultas. Se elas sabem apreciar arte de
verdade, elas vão naturalmente ir atrás de jogos pela sua arte. A música, a história, cada detalhe as
cativa de modo individual e se tornam tão transmissoras de conhecimento como um livro ou um
documentário. Porém, se a pessoa não entrou ali já buscando esta fonte cultural, ela está fadada a
contentar-se com o espancamento de botões e as horas de gameplay.
No fim das contas, isso é mais uma questão de ponto de vista. Seguindo o conceito de Edward
Tylor, os jogos se classificam sim como cultura, e após vermos todos esses exemplos sobre a
transmissão de conhecimentos que eles podem oferecer fica evidente que é mais do que certo que
nossos queridos videogames tem sim o seu espaço no mercado artístico e cultural.
Entretanto, devo admitir que eu mesmo não tomaria uma decisão diferente da ministra da cultura
Marta Suplicy, talvez apenas o fizesse numa abordagem diferente. Afinal de contas, o objetivo do
projeto é introduzir as famílias de renda baixa e média para a cultura que estão deixando de apreciar
por motivos diversos, como a própria renda ou a falta de oportunidade. É uma iniciativa boa do
governo de tentar iluminar um pouco as mentes da população, embora deixar uma gama tão grande
de produtos possa acabar gerando um novo “bolsa família que paga cabeleireiro”.
É triste, mas a própria população não parece estar madura o suficiente para saber lidar com esses
benefícios que o governo oferece. A própria ministra afirmou que a lista de produtos a serem
beneficiados não está absoluta ainda e novos itens podem ser adicionados (talvez prevendo o caos
que sua afirmação iria gerar), então é possível que nós vejamos os jogos nessa lista daqui a algum
tempo. Infelizmente, seria uma pena vê-los entrar apenas por esta reclamação do público “gamer” e
ter de assistir um valor que deveria ser direcionado à cultura afundar em mais um entretenimento
disfarçado de conteúdo. É o famoso jeitinho brasileiro.[...]
FONTE: adaptado do site http://www.gameblast.com.br/2013/03/discussao-jogos-sao-ou-nao-sao-cultura.html
(acesso 28 out. 2016)
Atividade 6
Duração: 2 horas/aula
EXERCÍCIO 1
Na tabela abaixo você encontrará itens para a avaliação do seu texto. Você deverá observar no seu
texto a realização de cada item, com atenção, e escolher uma única opção.
3.Objetivo
4.Temática
5.Suporte (revista/jornal)
2.trata só de games
4. p
redomínio da sequência textual
argumentativa;
*emprego de operadores
argumentativos adequados;
* para explicitar sua tomada de
posição, o autor usa a 1ª pes. do
presente do indicativo; expressões
modalizadoras, avaliativas; pode
apresentar perguntas retóricas
como estratégia de argumentação.
EXERCÍCIO 2-
Em seguida deverá trocar seu texto com um colega para que ele faça a correção do seu texto.
Depois discutam entre si as semelhanças e diferenças entre as avaliações feitas por vocês.
( nesse momento o professor poderá mediar a discussão explicando as possíveis diferenças de
avaliações.)
EXERCÍCIO 3
Reescreva seu texto a partir das observações feitas por você e por seu colega.
Referências
ALVES FILHO, F. Gêneros jornalísticos: notícias e cartas de leitor no ensino fundamental. São
Paulo: Cortez, 2011. In: ARANHA, E. M. Uma proposta de leitura e análise linguística com
cartas do leitor. 2015. 155 f. Dissertação (mestrado profissional). Universidade Estadual de
Maringá, Maringá, 2015.
ARANHA, E. M. Uma proposta de leitura e análise linguística com cartas do leitor. 2015. 155 f.
Dissertação (mestrado profissional). Universidade Estadual de Maringá, Maringá, 2015.
CAVALCANTE, M. M. Os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2013. In: ARANHA, E. M. Uma
proposta de leitura e análise linguística com cartas do leitor. 2015. 155 f. Dissertação
(mestrado profissional). Universidade Estadual de Maringá, Maringá, 2015.
http//blogdofolhateen.folha.blog.uol.com.br/)