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10/09/2022 12:13 “Caminhamos para algo novo na literatura” - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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“Caminhamos para algo novo na


literatura”
Por Revista algomais Publicado em 18 dezembro, 2018

Ronaldo Correia de Brito recebeu os jornalistas Cláudia Santos e Rafael Dantas com
uma crise de blefarite (inflamação nas pálpebras que provoca lacrimejamento).
Médico de profissão, além de escritor, ele intuía que “seu pranto” devia estar
relacionado à maneira pouco acolhedora como os profissionais têm tratados os
pacientes. Também lamentou que smartphones estejam levando as pessoas a lerem
menos. Mas contou entusiasmado sobre os novos rumos da literatura com o advento
das edições cartoneras, que fazem produção independente de livros de forma
artesanal. E comemorou o sucesso de mais de três décadas do espetáculo Baile do
Menino Deus, que é tradicionalmente encenado no Recife em dezembro, e em
comunidades, escolas e teatros em todo o País. Escritor premiado, com obras
traduzidas para vários idiomas, Ronaldo conversou com a equipe de reportagem da
Algomais no seu amplo apartamento, decorado com obras de arte e com uma
varanda que lembra a das casas de fazenda do sertão cearense onde nasceu.

Você nasceu no Sertão cearense e quando veio para o Recife?


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Nasci na cidade
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decidiu que o campo nãoAceitar


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tinhatudo
mais nada a oferecer para a nossa geração e mudou-
se para o Crato. Aos 17 anos, em 1969, venho para o Recife para fazer o vestibular
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para medicina. Ou seja, ano que vem vai fazer 50 anos que eu moro aqui. Já até
recebi título de cidadão recifense. Cheguei aqui um ano depois da decretação do AI-
5. Havia um clima de muita tristeza e repressão na cidade. Eu era um estudante
bastante modesto. Passei no vestibular na Federal em 1970. A Faculdade de
Medicina era extremamente repressiva, a Comissão da Verdade, inclusive, apurou
que duas universidades brasileiras tinham aparelhos repressivos montados, uma
delas era a UFPE. No meu romance Estive lá fora faço essa acusação sem provas.

Como essa repressão se expressava na prática?


Por exemplo, nosso professor de anatomia interrompia a aula e dizia: “se vocês não
se comportarem vou chamar o 4º Exército e vão todos em cana”. Ele se chamava
Bianor da Hora e era irmão de Abelardo da Hora. Imagine! Eu morava na Casa do
Estudante Universitário que tinha 196 alunos homens. A gente sabia que na casa
havia alunos infiltrados para delatar. Em 1969 foi quando mataram o padre Henrique
e balearam o estudante Cândido Pinto, que era irmão de um estudante de engenharia,
que depois ficou muito ligado a mim, foi meu vizinho. Acompanhei Cândido Pinto até
ele morrer em consequência da paraplegia que o vitimou. Mas havia um lugar onde
se respirava: o Departamento de Extensão Cultural. Um lugar maravilhoso,
coordenado e dirigido por Ariano Suassuna, frequentado por Gilvan Samico,
Francisco e Débora Brennand, Roberto da Cunha Melo, poetas, escritores, músicos.
Fora isso, éramos estudantes ousados, vivíamos tempo da contracultura e não era
fácil usar sandália de pneu, cabelo encaracolado grande, camisa de listra de malha
com o umbigo de fora e uma calça tomara que caia mostrando os pentelhos (risos).
Era um tanto exótico, mas eu era um bom estudante.

Por que você optou por medicina?


O que é que se ia fazer para se viver? Não se podia viver de poesia, nem de música
naquele tempo.emIa-se
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mais da medicina. Eu suas
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o escritor que sou, não teria chegado à literatura que cheguei se não fosse médico e
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acho que igualmente não seria o médico que fui se não fosse um intelectual, um
artista, uma pessoa com alma e vida de artista.

Qual sua especialidade?


Sou clínico, sou de uma geração que tive a sorte de ter sido formado por pessoas
que tinha o pensamento moderno de formar médico clínicos, os chamados médicos
de medicina interna, preocupados em olhar e ouvir o doente, em tocá-lo. Eu digo que
me torno médico quando passo a trabalhar com essas pessoas que são o famosos
Dr. Chicão, e Vítor Spinelli e a frequentar os hospitais) Agamenon (Magalhães), Barão
de Lucenan e Getúlio Vargas, de cuja residência fui chefe alguns anos, e sobretudo
quando conheci minha mulher, Belina Brandão, com quem estou há 43 anos, e que
era uma médica extraordinária, era minha preceptora no internato do Barão de
Lucena. Ela é quem me encaminha mesmo para a medicina, que mostra o que é
medicina.

Onde é que a medicina se encontra com a literatura?


Elas se encontram a todo instante. Sempre fui preceptor de médicos residentes e
sofro muito em perceber o quanto a medicina se afastou do sentido grego de arte da
cura. A medicina se faz principalmente olhando, ouvindo, tocando o paciente e
perguntando: por que você sofre? O que eu posso fazer para aliviar o seu sofrimento?
São perguntas muito simples que foram abandonadas e são os princípios da
medicina hipocrática. Digo que a minha blefarite (inflamação das bordas das
pálpebras que provoca lacrimejamento), meu pranto, vem de muito tempo com a
própria medicina. Há uma grande tradição de escritores médicos, um dos que me
marcaram profundamente foi Anton Tchecov. Ele costumava dizer que a medicina era
a sua esposa e a literatura e o teatro eram sua amante. Guimarães Rosa, que
também era médico, disse que três coisas o fizeram ser um escritor: a convivência
com o povo,
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escuta. Certa vez eu estava no hospital e ouço um canto, que é arrebatador, vem das
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entranhas da terra, é bonito, é antiquíssimo. Que canto é esse? E eu saio procurando

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a voz, e chego numa enfermaria que tem duas mulheres, uma é uma negra, de mais
de 80 anos, a outra, de uns 60, com uma bíblia. A negra é quem cantava. Eu digo: que
bonito seu canto. Eu sei que canto é esse, sei o que ele significa. O que que a senhora
está cantando? Ela diz: “um hino evangélico”. Toco nela e digo: “Dona Teresa (nome
fictício), um hino evangélico? Pra cima de mim? O que a senhora está cantando? Aí,
ela aponta pra vizinha do lado, que é evangélica: “Um hino evangélico, doutor”. Chego
junto dela e digo: olhe, sou de dentro das casas de santo, só nunca raspei cabeça,
não guardo quarto, mas isso não é hino evangélico. Aí ela diz mais alto: ‘doutor,
doutor, é um hino evangélico!”. Dona Teresa teve uma fratura de quadril, passou do
tempo cirúrgico, infectou, fez escaras (feridas) e está condenada à morte. Ela sente
que vai morrer e aí pergunto novamente: pra quem a senhora está cantando. Ela me
puxa pra perto e diz sussurrando: “pra preta velha, Nanã Buruku”. Esse orixá equivale
na mitologia grega a Hermes Psicopompo, que é quem faz a passagem dos mortos,
quem leva as almas. Era 26 de julho, dia de Santana. Chego em casa e vou pesquisar
e constato: Santana (no sincretismo) é Nanã Buruku. Quando retorno à enfermaria,
ela já está morta. Há mil histórias dessas todos os dias, é só escutar.

Muitos de seus livros são ambientados no sertão, mas com uma conotação inserida
na globalização. É o regional falando sobre o universal?
Já me preocupei muito com essa marca de regional. Esse termo foi muito cunhado
por Gilberto Freyre, que fundou o romance regionalista e universalista. Eu não gostos
dessas palavras. Acho que todo escritor possui uma pátria e aqueles que eu mais
estimo estão bem situados em um lugar, como os russos Dostoievsky, Tchekov,
Tolstoi, franceses como Guy de Maupassant, Balzac. Machado é um regionalista
carioca. Se você pegar, por exemplo, o livro Galileia, os personagens estão em
trânsito. Um vem da Noruega, outro é um jovem músico que viveu parte do tempo na
França e tem uma vivência caótica em Nova Iorque e o outro vem de um doutorado
em Londres.
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Ismael, ele começa a pensar se a violência é inerente daquele lugar. Mas percebe que
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é inerente ao homem ser violento. Mesmo as grandes civilizações europeias, como a

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Alemanha e a Áustria, quando produziam a melhor filosofia de todos os tempos, a


mais alta poesia, a melhor música, sofre uma convulsão e o homem retona a sua
condição mais primitiva e entra numa loucura como foi guerra e o ódio ao povo
judeu. Uma vez perguntaram ao escritor judeu polonês alemão chamado Isaac
Bashevis Singer porque só ele falava de bêbados, prostitutas, ladrões e fanáticos
judeus. Ele disse: “meu amigo eu sou judeu. Você quer que eu fale de prostitutas
espanholas, ladrões ingleses?” Da mesma forma eu vou falar de quem eu conheço e
linkar isso com o mundo.

Como surgiu a ideia do espetáculo Baile do Menino Deus e como você sente sua
obra se transformar numa tradição natalina?
O baile é um milagre, tem 35 anos! Em 1981, quando começamos a trabalhar no
projeto, a ideia era a seguinte: nossos filhos estão nascendo e crescendo e vamos
mostrar para eles esse natal de Disney dos shoppings? Isso não tinha nada a ver com
o nosso natal ibérico, brasileiro, muito menos com o nordestino. Se você perguntar
para qualquer criança qual o sentindo do Natal ela não saberia que foi o nascimento
do Menino Deus. Eu e Assis Lima, despretensiosamente pegamos uns rascunhos e
decidimos montar uma brincadeira de Natal, com nossas irmãs e filhos. Tínhamos
feito uma parceria com o músico (Antônio) Madureira, do Quinteto Armorial, e ele
disse que o trabalho poderia resultar em algo muito lindo e sugeriu gravarmos um
disco. Ele estava fazendo uma série de LPs para o selo Eldorado sobre cantigas de
roda, de minar. Fizemos o disco, o texto e as pessoas da Companhia Praxi Dramática
e Zé Mário (Austregésilo) sugeriram que montássemos o espetáculo e que eu
dirigisse. Da noite para o dia o Baile foi se multiplicando e ganhando formas e
impressões. Uma única edição do Baile, editado pela Objetiva, foi de meio milhão de
exemplares, destinado ao Programa Nacional Biblioteca na Escola. Posso dizer, sem
arrogância ou falsa modéstia, que o baile é o espetáculo mais encenado do Brasil.
Não como
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a experiência e relevante,
mais cara, mas de outras
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formas. Ementanto,
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você pode comunidade,deque
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para bairros
fornecer periféricos,
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onde fizeram uma montagem com muitas pessoas. Foi emocionante. Há encenações
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em ONGs, em escolas públicas e privadas. É um espetáculo de domínio público com

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autores vivos. Pena que isso não renda os direitos autorais, senão estaríamos ricos.
Mas estamos ricos de felicidade.

Como você vê o futuro da literatura no país, principalmente com o contexto das


novas tecnologias. Elas ajudam ou atrapalham?
É uma pergunta muito difícil. Vivemos uma crise de leitura. Por exemplo, eu cheguei
ontem de uma viagem e observei, no saguão do hotel, que ninguém folheava os
jornais. Quando eu viajo de avião, cada vez vejo menos pessoas lendo; as revistas de
bordo quase não são folheadas. As pessoas estão sempre com os celulares. Mas a
literatura não está em crise. Escritores estão escrevendo cada vez mais e publicando.
Veja quem ganhou o prêmio Jabuti, um cearense que escreveu poemas, que foi algo
épico e teve influências de João Cabral e Ferreira Goulart, mas que, sobretudo, teve a
mística popular da cidade dele. É uma edição cartonera, na qual as capas foram
feitas por ele, que acabou conquistando um dos prêmios mais importantes. Entre os
ganhadores só havia dois autores de grandes editores, todo o resto eram pequenas
editoras. Estamos caminhando para algo novo na literatura.

Qual você esse novo tempo político que o Brasil vive para o incentivo à cultura?
Nós tínhamos a melhor política do mundo de incentivo à tradução. Eu escutei isso
em Frankfurt, no São do Livro de Paris, na Feira de Leipzig, de Genebra, de Bogotá, de
Buenos Aires. O Brasil era o país homenageado de todas as feiras internacionais,
estava no topo, pois havia políticas para a cultura e para o livro. O Brasil tinha bons
ministros da cultura de alta importância, Gilberto Gil, Juca Ferreira e Marta Suplicy.
Era o maior comprador de livros. Acabei de dizer que um livro meu vendeu para o
governo federal 500 mil exemplares. Outros autores venderam milhões. Havia de fato
uma política para o livro e para colocá-lo nas escolas e nas mãos dos estudantes. Eu
lhe confesso que tenho muita preocupação em relação a esse governo. Nós já
perdemos muito
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livros. Já houve ameaça de que todos as obras que tratam a ditadura militar como
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golpe e não como o movimento de 64 serão banidos e proibidos. O meu livro Estile lá

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Fora será um deles, pois trata disso. E eu não trato como um acontecimento benéfico
ou um movimento histórico. Foi um golpe militar mesmo. Se a Lei Rouanet sofrer
algum tipo de alteração ou até mesmo sanção vai ser um desastre absoluto para a
cultura brasileira. Parte do nosso patrimônio se recupera graças a ela. Um pequeno
exemplo, eu fui o curador de uma das maiores discussões sobre Samico na
Pinacoteca de São Paulo. Em seguida, eu a fiz também no museu Oscar Niemeyer,
em Curitiba. Depois em recebei a proposta de fazer uma exposição temática sobre
ex-votos cênicos, que é uma coisa que Pernambuco é riquíssimo. E nós temos no
Museu do Estado, os três maiores painéis de ex-votos cênicos, que são as batalhas
dos Guararapes. Outro está na igreja da Conceição dos Militares. Eu pedi para levá-
los para expor e o Museu do Estado diz: leve, mas, em contrapartida, restaure.
Solicitei a produtora, Dona Maristela Requião, que me dê recursos da Lei Rouanet
para que eu possa recuperar as três obras. O valor era alto. O dinheiro foi dado e o
museu ganhou três painéis recuperados e lindos.

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