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AN-873-RL-59084-00 2
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Folha REVISÃO DE FOLHAS Folha REVISÃO DE FOLHAS
1 x x 78 x x
2 x x 79 x x
3 x x 80 x x
4 x x 81 x x
5 x x 82 x x
6 x x 83 x x
7 x x 84 x x
8 x x 85 x x
9 x x 86 x
10 x x 87 x
11 x x 88 x
12 x x 88 x
13 x x 89 x
14 x x x 90 x
15 x x x 91
16 x x x 92
17 x x x 93
18 x x x 94
19 x x x 95
20 x x x 96
21 x x x 97
22 x x x 98
23 x x x 99
24 x x x 100
25 x x x 101
26 x x x 102
27 x x x 103
28 x x x 104
29 x x x 105
30 x x x 106
31 x x x 107
32 x x x 108
33 x x x 109
34 x x x 110
35 x x x 118
36 x x x 119
37 x x x 120
38 x x x 121
39 x x x 122
40 x x x 123
41 x x x 124
42 x x x 125
Alumina do Norte do Brasil S.A. Número ALUNORTE FOLHA
Alunorte
Barcarena - Pará - Brasil
RT-3541-54-G-517 2/90
Número PROJETISTA Rev.
AN-873-RL-59084-00 2
43 x x x 126
44 x x x 127
45 x x x 128
46 x x x 129
47 x x x 130
48 x x x 131
49 x x x 132
50 x x x 133
51 x x x 134
52 x x x 135
53 x x x 136
54 x x 137
55 x x 138
56 x x 139
57 x x 140
58 x x 141
59 x x 142
60 x x 143
61 x x 144
62 x x 145
63 x x 146
64 x x 147
65 x x 148
66 x x 149
67 x x 150
68 x x 151
69 x x 152
70 x x 153
71 x x 154
72 x x 155
73 x x 156
74 x x 157
75 x x 158
76 x x 165
77 x x 166
Rev. Data Fin. Elabor. Verific. Aprov. DESCRIÇÃO DAS REVISÕES
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LISTA DE PENDÊNCIAS
ITEM DESCRIÇÃO
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Número PROJETISTA Rev.
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ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO..............................................................................................................................6
1.1. ESTRUTURA DO DOCUMENTO...................................................................................................6
2. CONTEXTUALIZAÇÃO E OBJETIVOS DO TRABALHO...........................................................7
3. BASE DE DADOS........................................................................................................................8
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1. INTRODUÇÃO
O Depósito de Resíduos Sólidos DRS2, pertencente à Alunorte - Alumina do Norte do Brasil S.A,
está localizado no município de Barcarena, no estado do Pará, a aproximadamente 120 km da
cidade de Belém, adjacente a PA-481. A Figura 1 apresenta a localização da planta industrial da
Alunorte com destaque para os depósitos de resíduos DRS1 e DRS2.
O item 5 apresenta a metodologia para determinação das faixas granulométricas dos materiais
drenantes, bem como a sua aplicação à base de dados e avaliação da aderência dos materiais
ensaiados à composição do sistema de drenagem interna do DRS2. Complementarmente, o item 6
apresenta o dimensionamento da seção drenante e seus critérios. Ainda, o item 7 apresenta os
critérios e metodologias para especificação do geotêxtil a ser constituinte dos drenos sub-
horizontais. Ademais, o item 8 apresenta os resultados obtidos na caracterização geoquímica e de
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O projeto detalhado do DRS2 prevê a construção de sistema de drenagem interna composto por
filtro vertical conectado a drenos sub-horizontais, concebidos em formato de fingers. A função do
sistema é de conduzir o fluxo de efluentes do interior da pilha, da Zona Interna até a crista do dique
de contorno da Zona Estrutural, evitando, assim, a elevação da superfície de poropressão nula da
Zona Estrutural. O efluente proveniente dos drenos será coletado pela canaleta periférica do dique
de contorno da Zona Estrutural, de onde seguirá o fluxo até as bacias de controle BC-201 e BC-
202.
Com o objetivo de verificar as características das potenciais jazidas “candidatas” para fornecimento
dos materiais de construção do sistema de drenagem interna do DRS2, foi realizada campanha de
ensaios de laboratório, proposta no documento n° ES-3541-54-G-329, composta por ensaios de
granulometria por peneiramento, massa específica dos grãos, permeabilidade a carga constante e
abrasão Los Angeles.
Dessa forma, foi elaborada em outubro/2020 Nota Técnica da avaliação dos ensaios supracitados,
conduzidos em um seixo proveniente de jazida localizada no município de Ourém - PA (documento
de referência n° PT-3541-54-G-003). O documento em questão determinou as faixas de transições
para o sistema de drenagem interna. Contudo, a partir dos resultados dos ensaios de laboratório
disponibilizados, não foi possível ratificar a geometria do sistema de drenagem interna do DRS2.
Ainda, os ensaios de granulometria do resíduo utilizados como subsídio para determinação das
faixas das transições à época não foram provenientes de amostras coletadas do interior do DRS2,
haja vista que ainda não haviam sido conduzidas campanhas de ensaios de laboratório específicas
para o depósito.
Nesse sentido, foi solicitada a realização de nova campanha de ensaios de laboratório com o intuito
de se definirem os materiais a serem constituintes do sistema de drenagem interna do DRS2,
referentes a uma revisão da especificação técnica da campanha supracitada (documento n° ES-
3541-54-G-329), contemplada pelos seguintes ensaios:
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Além de caracterizar os materiais granulares, a campanha proposta tem como objetivo avaliar a
possibilidade de colmatação dos materiais drenantes ao longo do tempo devido ao contato com
resíduo de bauxita, de elevado pH. Diante desta especificação técnica, foram disponibilizados pela
Alunorte, em fevereiro/2022, os resultados dos ensaios de caracterização geotécnica conduzidos
em materiais granulares provenientes de diferentes jazidas (areias, britas, seixos e pedrisco), assim
como em composições de areias, britas e pedriscos (blends), realizados pela empresa Tecnobeton.
Adicionalmente, em agosto e novembro/2022 foram enviados os resultados dos ensaios de
caracterização químico-mineralógica e os resultados parciais dos ensaios de reprodução do
sistema referentes a estes materiais (realizados pela empresa SGS Geosol), em formatos editável e
em PDF.
Adicionalmente, este documento tem por objetivo apresentar e discutir os resultados obtidos pelos
ensaios de caracterização geoquímica e de reprodução do sistema dos materiais granulares
amostrados pela Tecnobeton e ensaiados pela SGS Geosol, verificando a reatividade de cada um
destes materiais, bem como sua propensão à colmatação diante da exposição ao efluente do
interior do DRS2.
Destaca-se que os ensaios de reprodução do sistema ainda não foram finalizados. De acordo com
o e-mail intitulado “RES: Proposta – Avaliação em Avanço dos Ensaios de Colmatação dos
Materiais de Construção dos Drenos Subverticais e Sub Horizontais do DRS2”, enviado pela
Pimenta de Ávila no dia 03/08/2022, foi sugerida duração mínima de 140 dias para execução dos
ensaios USEPA 1314 modificado. Ademais, segundo a especificação técnica mencionada
anteriormente, deverão ser realizados novamente os ensaios de composição química global e de
metais-traço, microscopia eletrônica de varredura (EDS), mineralogia automatizada, difração de
raios-X, permeabilidade à carga constante e granulometria nos materiais dos permeâmetros, com o
objetivo de avaliar se houve redução da permeabilidade e/ou alterações físico-química-biológicas
no sistema. Por conta disso, este documento será revisado quando da finalização do restante dos
ensaios propostos nesta campanha e a disponibilização dos resultados à Pimenta de Ávila.
3. BASE DE DADOS
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O sistema de drenagem interna do DRS2, composto por filtro vertical conectado a drenos sub-
horizontais, possui o objetivo de disciplinar o fluxo de percolação de efluente no interior das Zonas
Estrutural e Interna para o dreno de pé. De forma geral, um sistema de drenagem interna deve ser
concebido de forma a atender aos seguintes critérios:
Assim, este item apresenta a metodologia de cálculo para a definição das faixas granulométricas
dos materiais a serem constituintes do sistema de drenagem interna do DRS2, bem como o dreno
de pé. Para tanto, as faixas granulométricas correspondentes aos materiais de transição e de
núcleo foram definidas a partir dos critérios de retenção e permeabilidade propostos pelo órgão
Natural Resources Conservation Services (NRCS, 1994)1, descritos a seguir. Complementarmente,
1
Natural Resources Conservation Services. Gradation Design of Sand and Gravel Filters. Part 633 National
Engineering Handbook, United States Department of Agriculture, Washington, DC, 1994.
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a definição da faixa granulométrica do dreno de pé, a ser constituído por pedra de mão, foi definido
conforme recomendações apresentadas por Cruz (1996)2.
Destaca-se que o procedimento para obtenção das faixas granulométricas do material de filtro pode
ser realizado tantas vezes quanto necessário, em função das restrições e/ou limitações específicas
de cada empreendimento como, por exemplo, da vazão de dimensionamento do sistema de
drenagem interna, da curva granulométrica do solo base e da disponibilidade dos materiais a serem
constituintes do filtro.
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2 ≤ 0 ,7 mm(b)
(40−A )
[ 4 ×d 85 , base )−0 , 7 mm ]+ 0 ,7 mm
(c)
3
≤
(40−15)
(
Em que:
A = porcentagem passante na peneira #200 (0,075 mm) após reclassificação.
4 ≤ 4 × d 85 ,base após reclassificação.
Notas:
(a) Para solos dispersivos classificados na categoria 1, deve-se adotar o maior entre os dois valores: D 15,máx,filtro ≤ 6,5
x d85,base e D15,máx,filtro ≤ 0,2 mm.
(b) Para solos dispersivos classificados na categoria 2, deve-se adotar D15,máx,filtro ≤ 0,5 mm.
(c) Se 4 x d85,base ≤ 0,7 mm, deve-se adotar D15,máx,filtro = 0,7 mm.
0,10 mm;
20% do diâmetro D15,máx,filtro (definido no item 5.1);
4 a 5 vezes o diâmetro d15,base.
Destaca-se que, conforme apontado por NRCS (1994), os dois primeiros itens supramencionados
normalmente são suficientes para garantir que o filtro possua permeabilidade suficiente para
atender ao critério de permeabilidade do filtro. Contudo, o órgão também recomenda que o terceiro
critério seja respeitado, de modo a garantir que a permeabilidade do filtro seja suficientemente
maior do que a permeabilidade do solo base.
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1,0 - 2,0 30
2,0 - 5,0 40
5,0 - 10 50
> 10 60
Conforme mencionado por Cruz (1996), os critérios convencionais de filtragem, tais quais os
critérios explicitados anteriormente, são recomendados para areia em contato com transições de
cascalho e brita. Contudo, o autor sugere que para o caso de transições entre britas e/ou entre
britas e enrocamento a relação entre o d 85 do solo base e o D15 do filtro seja ampliada, obedecendo
a relação D15/d85 ≤ 9 para garantir a adequada retenção do solo base.
5.6.1. Transição
Além da alternativa de seção hidráulica com núcleo e material de transição, foi avaliada a aplicação
de um tapete de material drenante contínuo em areia. Tal possibilidade de especificação foi
consensada como inviável, entretanto, visto que necessitaria de grandes alturas da seção drenante,
da ordem de metros, além de envolver maiores dificuldades de compactação da areia e do resíduo
na região, podendo gerar zonas de menor resistência. Ainda, necessitaria de um dreno de pé ao
longo de toda a extensão do depósito, dentre outros aspectos. Dessa forma, foi determinado o
emprego de seção hidráulica composta por material de transição entre o núcleo drenante e o
resíduo.
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5.6.2. Núcleo Drenante / Região de Contato entre Drenos Sub-Horizontais e Filtro Vertical
Na região de contato entre os drenos sub-horizontais e o filtro vertical contínuo, deverá ser
empregado material para estabelecer o contato apropriado com a areia, de modo que não haja o
prolongamento do geotêxtil para o interior do filtro vertical. A definição da faixa granulométrica deste
material foi feita considerando a transição como solo base. Para tanto, foi considerada a faixa
granulométrica definida no item anterior, conforme apresentado na Figura 7.
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Conforme será apresentado no item 5.7, tendo em vista a expectativa da Alunorte em utilizar brita 1
como núcleo dos drenos sub-horizontais, o material em questão não atenderia à faixa especificada
na Figura 8, sendo necessária a especificação do uso de geotêxtil para composição da seção
drenante, de modo a garantir os critérios de retenção e permeabilidade com a transição. Os
critérios para verificação do geotêxtil são apresentados no item 7.
3
ABNT NBR 7.211. Agregados para Concreto - Especificação. Rio de Janeiro, 2005.
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5.6.3. Dreno de Pé
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Diante do exposto, observa-se que as pedras de mão a serem utilizadas como dreno de pé devem
apresentar dimensões situadas na faixa entre 50 mm e 350 mm.
A partir dos ensaios de granulometria dos materiais das potenciais áreas de empréstimo
(apresentados no item 4), foi avaliada a aderência frente às faixas granulométricas estabelecidas
para o núcleo e a transição dos drenos sub-horizontais, bem como do filtro vertical.
Complementarmente, foram também avaliadas as dimensões da pedra de mão, frente à faixa
granulométrica estabelecida para o dreno de pé.
Adicionalmente, a Figura 12 indica que apenas a brita 0 encontra-se dentro da faixa estabelecida
no item 5.5.2 e, assim pode ser utilizada diretamente em contato com a areia. Tendo em vista a
expectativa da Alunorte em utilizar brita 1 como núcleo drenante, deve ser especificado o uso de
geotêxtil para composição da seção dos drenos sub-horizontais, de modo a garantir os critérios de
retenção e permeabilidade com a transição (a ser detalhado no item 7 do presente documento). A
Figura 13 indica que a brita 1 encontra-se dentro da faixa especificada no item 5.6.2, podendo ser
utilizada como núcleo drenante, diante da aplicação de geotêxtil envolvendo todo o núcleo.
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Nesse sentido, caso seja arbitrado pelo emprego desta areia, deve ser avaliada solução para
correção da faixa granulométrica de modo a respeitar o critério supracitado. Ademais, é necessária
a realização de ensaios de granulometria no material após a realização da correção, com o intuito
de avaliar a sua eficiência e, assim, a aceitabilidade de seu emprego como transição.
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Ainda, a partir da faixa granulométrica estabelecida para o dreno de pé (Figura 10) e das
determinações das dimensões das pedras de mão realizadas pela Tecnobeton/2022 (Tabela 5),
observa-se que o material supracitado apresenta dimensões dentro da faixa estabelecida (50 mm-
350 mm) e, assim, pode ser empregado.
Dessa forma, a partir da avaliação da aderência dos materiais ensaiados frente às faixas
granulométricas definidas para os materiais de transição e núcleo, pode-se concluir que:
Para os materiais do filtro vertical e da transição dos drenos sub-horizontais : a areia média
referente à campanha conduzida pela Tecnobeton apresentou-se dentro da faixa
granulométrica estabelecida. Além disso, a areia proveniente da Jazida do Mesquita (LTEC)
apresentou-se dentro da faixa, com exceção de dois dos seis ensaios representativos do
material, que indicaram porcentagem passante na peneira #200 (0,075 mm) superior a
5,0%, que não atende ao limite de referência estabelecido pelo NRCS (1994);
o Caso seja arbitrado pelo emprego desta areia, deve ser avaliada solução para
correção da faixa granulométrica de modo a respeitar o critério supracitado;
o Ademais, é necessária a realização de ensaios de granulometria no material após a
realização da correção, com o intuito de avaliar a sua eficiência e, assim, a
aceitabilidade de seu emprego como transição;
Para a região de contato entre os drenos sub-horizontais e o filtro vertical : na região de
contato entre os drenos sub-horizontais e o filtro vertical contínuo, deverá ser empregado
material para estabelecer o contato apropriado com a areia, de modo que não haja o
prolongamento do geotêxtil para o interior do filtro vertical. A partir dos materiais ensaiados
pela empresa Tecnobeton, apenas a brita 0 poderia ser utilizada diretamente em contato
com a areia do filtro vertical;
Para o núcleo dos drenos sub-horizontais: dentre os materiais contemplados pela campanha
conduzida pela Tecnobeton, apenas a brita 0 apresentou-se dentro da faixa granulométrica
estabelecida pelo núcleo drenante. Tendo em vista a expectativa da Alunorte em utilizar
brita 1, deve ser empregado geotêxtil envolvendo o núcleo, de modo a garantir os critérios
de retenção e permeabilidade deste em relação à transição;
Para o dreno de pé: a pedra de mão ensaiada na campanha conduzida pela Tecnobeton se
enquadra na faixa estabelecida para o dreno de pé.
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D-FINAL DRS2 –RV07: levantamento topográfico As Built conforme fornecido pela Alunorte
em junho de 2017.
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Para a análise desconsiderando o sistema de drenagem interna, o modelo resultou em uma freática
elevada, com saturação do primeiro talude e de parte do segundo talude. A Figura 17 e a Figura 18
ilustram o resultado da modelagem numérica de uma das seções típicas do DRS2, bem como o
detalhe da região representativa para obtenção da vazão característica para o dimensionamento do
sistema de drenagem interna.
Figura 17 – Seção A – Inexistência da drenagem interna (10 anos após o final de operação do
sistema)
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Dentre as seções de análise, a seção instrumentada E foi aquela que resultou nas maiores vazões
ao longo do tempo, para a hipótese de ausência de drenagem interna, conforme indicado na Tabela
17 e na Figura 19.
Assim, foi identificado o período crítico em que foram registradas as vazões de pico na seção E, a
saber, o tempo correspondente a 16,2 anos após o início da operação do depósito, conforme
apresentado na Figura 19. A vazão característica correspondente a este cenário foi de 2,82E-
07 m³/s.
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-5.00E-08
-1.00E-07
-1.50E-07
-2.00E-07
Vazão (m³/s)
-2.50E-07
Seção A
-3.00E-07 Seção B
Seção C
-3.50E-07
Seção D
-4.00E-07 Seção E
Seção F
-4.50E-07
Seção G
-5.00E-07
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Figura 20 – Seção A – Existência da drenagem interna (10 anos após o final de construção
do sistema)
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Dentre as seções de análise, a seção instrumentada G foi aquela que resultou nas maiores vazões
ao longo do tempo, para a hipótese de ausência de drenagem interna, conforme indicado na Tabela
18 e na Figura 22.
-5.00E-07
-1.00E-06
Vazão (m³/s)
-1.50E-06
Seção A
Seção B
-2.00E-06 Seção C
Seção D
Seção E
-2.50E-06
Seção F
Seção G
-3.00E-06
Assim, foi identificado o período crítico em que foram registradas as vazões de pico na seção G, a
saber, o tempo correspondente a 12,2 anos após o início da operação do depósito, conforme
apresentado na Figura 22. A vazão característica correspondente a este cenário foi de 2,38E-
06 m³/s. Observa-se que o valor encontrado foi superior em comparação ao cenário
desconsiderando a existência da drenagem interna.
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Conforme mencionado anteriormente, foi considerado o regime de fluxo laminar para realização do
dimensionamento hidráulico do filtro vertical e dos drenos sub-horizontais. Nesse sentido, é válida a
Lei de Darcy, conforme apresentado na Equação 1:
Em que:
qk × FS
A= (2)
k eq ×i
Para o dimensionamento do filtro vertical, foi considerada geometria retangular composta por areia,
com permeabilidade equivalente a 4,40E-05 m/s. Além disso, foi considerado gradiente hidráulico
igual a 1,0. Dessa forma, a partir da aplicação da Lei de Darcy, é encontrado:
−6
2 ,38 × 10 ×5 , 0
A=B ×1 , 0= −5
→ B=0 , 27 m (3)
4 , 40 ×10 × 1 ,0
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A partir do dimensionamento hidráulico do filtro vertical, observa-se que foi escolhida espessura
superior à mínima necessária, considerando os valores de permeabilidade da areia e a vazão
característica do dimensionamento. Sendo assim, aplicando-se a Equação 3 e considerando uma
espessura do filtro vertical igual a 1,0 m, pode-se encontrar o valor mínimo da permeabilidade da
areia para a espessura dimensionada (a ser respeitado quando da composição do sistema de
drenagem interna), conforme a Equação 4:
−6
2 , 38× 10 ×5 , 0 −5
B=1 , 0= → k mín, areia=1 ,19 × 10 m/s (4)
k mín ,areia ×1 , 0
Nesse sentido, de forma a atender à área mínima exigida no dimensionamento, foi definida para o
núcleo em brita 1 uma seção drenante de largura igual a 0,40 m e altura de 0,40 m, equivalente a
uma área de 0,16 m². A Figura 23 ilustra a seção hidráulica dos drenos sub-horizontais, a partir das
dimensões apresentadas.
A partir do dimensionamento hidráulico dos drenos sub-horizontais, observa-se que foi escolhida
área superior à mínima necessária, considerando os valores de permeabilidade da brita 1 e a vazão
característica do dimensionamento. Sendo assim, aplicando-se a Equação 5 e considerando a área
dos drenos sub-horizontais igual a 0,10 m², pode-se encontrar o valor mínimo da permeabilidade da
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7. ESPECIFICAÇÃO DO GEOTÊXTIL
Conforme mencionado no item 5.6, o emprego de geotêxtil como parte da seção drenante dos
drenos sub-horizontais é condição imprescindível para que seja empregada brita 1 como núcleo
drenante. Dentre os materiais ensaiados pela Tecnobeton, apenas a brita 0 poderia ser empregada
em contato direto com o material de transição sem a necessidade da aplicação de geotêxtil. Tendo
em vista a indicação da Alunorte de disponibilidade de brita 1 para o sistema de drenagem interna,
este item apresenta os critérios para definição do geotêxtil a ser empregado nos drenos sub-
horizontais do DRS2.
Os polímeros mais comuns utilizados para a fabricação dos geotêxteis são o poliéster (PET) e o
polipropileno (PP). Segundo Koerner (2012)4, geotêxteis de poliéster são mais sensíveis ao
fenômeno de hidrólise (quebra de cadeias moleculares e perdas de peso molecular e resistência
em virtude da reação de água com as moléculas do polímero), especialmente quando submetidos a
ambientes extremamente alcalinos ou ácidos (pH >10 ou pH <3, respectivamente). O autor
apresenta um estudo conduzido em diferentes geotêxteis fabricados a base de poliéster, PVC e
polipropileno, submetidos a diferentes condições de pH durante 120 dias, indicando que os
polímeros de polipropileno são mais resistentes.
Nesse sentido, haja vista a elevada alcalinidade do efluente em virtude do contato com o resíduo do
DRS2, o geotêxtil a ser especificado para os drenos sub-horizontais deve ser de polipropileno,
conferindo maior resistência ao fenômeno da hidrólise e, consequentemente, menor risco à
degradação frente à exposição ao efluente alcalino proveniente do DRS2.
Os geotêxteis, quando aplicados em obras geotécnicas com a função de filtro, devem permitir a
livre passagem do efluente e ao mesmo tempo reter as partículas de solo base de forma
apropriada. Nesse sentido, devem ser garantidos critérios de permeabilidade e retenção, a serem
explicitados a seguir. Ao longo dos anos, uma série de metodologias foram concebidas na
literatura, consistindo basicamente na determinação de valores limítrofes de permeabilidade e
abertura de filtração do geotêxtil, a partir da granulometria e permeabilidade do solo base.
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Of
<a (7)
D
Em que:
Of é a medida da abertura de filtração ou de poros do geotêxtil (O95, O90, O50 ou O15), dado em mm;
D é o diâmetro característico dos grãos (D90, D85, D50, D30 ou D15), dado em mm;
a é uma grandeza adimensional, muitas vezes expressa como função de algum coeficiente de
forma da curva granulométrica do solo base (C u, Cc ou C’u), da densidade relativa (ID) ou do
diâmetro característico do solo.
No presente trabalho, serão verificados os critérios de retenção estabelecidos por Giroud (1982) 5 e
Christopher e Holtz (1985)6, definidos a seguir.
Giroud (1982)
O95 9 '
b) < , para I D < 35 % e C u> 3
D50 C ' u
O95 13 ,5 '
d) < , para 35 % < I D < 65 % e C u >3
D50 C ' u
5
GIROUD, J. P.. Filter Criteria for Geotextiles. Proceedings of the Second International Conference on Geotextiles; Vol.
1, Las Vegas, USA, 1982.
6
CHRISTOPHER, B. R., HOLTZ, R. D. Geotextile Engineering Manual. U.S. Federal Highway Adminstration FHWA,
1995.
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Hydro Alunorte
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Número PROJETISTA Rev.
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O95 18 '
f) < , para I D > 65 % e C u >3
D50 C ' u
Em que:
C ' u=
√ d 100
d0
(9)
A partir dos limites superior e inferior das faixas granulométricas definidas no item 5.6.1 para o
material de transição (solo base), foram encontrados valores de C’ u iguais a 5,5 e 5,6,
respectivamente. Nesse sentido, as equações (b), (d) e (f), destacadas em negrito, foram
consideradas dentre os critérios de retenção apresentados por Giroud (1982). Para aplicação do
método, foi utilizado o critério mais restritivo, ou seja, aquele que resultou no menor valor de O 95, ou
seja, a equação (b).
8
c) O95 < × d 85 , para d 50 >0 , 074 mm , 4 <C u< 8 e fluxo permanente
Cu
(10)
Haja vista que o solo base se trata de um material arenoso, o seu diâmetro d 50 é superior a
0,074 mm. A partir dos limites superior e inferior das faixas granulométricas definidas no item 5.6.1
para o material de transição (solo base), foram encontrados valores de C u iguais a 6,0. Para
aplicação do método, foram avaliados os critérios de retenção considerando fluxos permanente e
dinâmico, correspondentes às equações (c) e (d), respectivamente.
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Giroud (1982)
O autor estabelece duas condições para que o geotêxtil atenda aos critérios de permeabilidade com
o solo base, a saber:
k ¿ >k s
(11)
k ¿ >10 ×k s × i s
Em que:
Haja vista que o solo base se trata de material de transição de drenos sub-horizontais, foi
considerado coeficiente igual a 1,5, de forma conservadora.
k ¿ >C × k s (12)
Em que C é um coeficiente adimensional, igual a 1,0 para solos estáveis e gradientes hidráulicos
baixos e igual a 10 para solos instáveis, gradientes hidráulicos elevados e condutividade hidráulica
dinâmica, sendo tomado o valor de C = 10, de forma conservadora.
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A partir da Tabela 19, observa-se que as faixas de valores admissíveis para a permeabilidade
normal mínima e a abertura de filtração do geotêxtil máxima equivalem a 6,60E-02 cm/s e 0,53 mm,
respectivamente. Ou seja, a escolha do geotêxtil a ser constituinte da seção drenante dos drenos
sub-horizontais deve ser arbitrada visando material que apresente permeabilidade superior a 6,60E-
04 m/s e abertura O95 inferior a 0,51 mm. Caso o material escolhido não atenda a um dos dois
critérios, este não pode ser especificado.
Em adição aos ensaios de caracterização geotécnica para definição da seção hidráulica dos
materiais a serem constituintes do sistema de drenagem interna do DRS2, foi proposta a realização
de ensaios de composição química e caracterização mineralógica, bem como ensaios de
reprodução do sistema para avaliação do seu potencial de colmatação, conforme detalhado na
Especificação Técnica de nº ES-3541-54-G-329. Em novembro/2022 foram disponibilizados pela
Alunorte os resultados dos ensaios de composição química e caracterização mineralógica
conduzidos na brita 1 e nos blends de areia antes da montagem dos permeâmetros, bem como os
ensaios de reprodução do sistema referentes às primeiras 12 semanas.
Destaca-se que os ensaios de reprodução do sistema ainda não foram finalizados, tendo sido
disponibilizados os resultados dos ensaios USEPA 1314 modificado referentes às primeiras 12
semanas. De acordo com a especificação técnica mencionada anteriormente, os ensaios deverão
ser conduzidos com duração mínima de 200 dias, devendo ser realizados novamente os ensaios de
composição química global e de metais-traço, microscopia eletrônica de varredura (EDS),
mineralogia automatizada, difração de raios-X, permeabilidade à carga constante e granulometria
nos materiais dos permeâmetros, com o objetivo de avaliar se houve redução da permeabilidade
e/ou alterações físicoquímica-biológicas no sistema. Por conta disso, este documento será revisado
quando da finalização do restante dos ensaios propostos nesta campanha e a disponibilização dos
resultados à Pimenta de Ávila.
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A análise mineralógica qualitativa foi determinada por difração de raios-x (DRX) pelo método de pó
e a composição química total por fluorescência de raios-x (FRX) e metais traços pelo método
USEPA 3050B. As análises foram realizadas em 3 (três) amostras para cada tipo de agregado.
Ademais, foram conduzidos ensaios USEPA 1313, que consistem na avaliação da lixiviação de
metais dentro de uma faixa de variação de pH, permitindo conhecer os controles geoquímicos das
solubilidades dos contaminantes que potencialmente serão solubilizados, ou condições que podem
levar à colmatação dos drenos.
Ainda, com vistas à reprodução do sistema de drenagem (USEPA 1314 modificado), sob condições
controladas, foram confeccionados três sistemas de colunas, nos quais cada um contém um
permeâmetro com paredes transparentes de modo a conter camadas de brita 1 e blend de areia,
dois reservatórios de armazenamento, sendo uma para o efluente (eluente) e outro para o eluato,
bem como uma bomba peristáltica para alimentar com efluente o sistema a uma taxa de infiltração
constante durante todo o período de realização do ensaio. A Figura 24 mostra uma vista geral dos
três sistemas montados.
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É válido ressaltar que, caso sejam definidos materiais de áreas distintas das jazidas
contempladas pela campanha supracitada, devem ser conduzidos ensaios de caracterização
químico-mineralógica (Difração de Raios-X/Rietveld e Composição Química Global e de
Metais-Traço) nos materiais anteriormente ao seu emprego, com o intuito de avaliar suas
características associadas ao potencial de colmatação em relação aos materiais ensaiados
na etapa de reprodução do sistema.
Ademais, tendo em vista que os ensaios de reprodução do sistema ainda não foram
finalizados, este documento será revisado quando da disponibilização do restante dos
ensaios propostos nesta campanha à Pimenta de Ávila.
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Figura 25 – Seção A – Análise de Fluxo – Existência da Drenagem Interna (12,2 anos, final da
operação do sistema)
Figura 26 – Seção A – Análise de Fluxo – Inexistência da Drenagem Interna (12,2 anos, final
da operação do sistema)
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Figura 27 – Seção B – Análise de Fluxo – Existência da Drenagem Interna (12,5 anos, final da
operação do sistema)
Figura 28 – Seção B – Análise de Fluxo – Inexistência da Drenagem Interna (12,5 anos, final
da operação do sistema)
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Figura 29 – Seção C – Análise de Fluxo – Existência da Drenagem Interna (12,4 anos, final da
operação do sistema)
Figura 30 – Seção C – Análise de Fluxo – Inexistência da Drenagem Interna (12,4 anos, final
da operação do sistema)
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Figura 31 – Seção D – Análise de Fluxo – Existência da Drenagem Interna (12,4 anos, final da
operação do sistema)
Figura 32 – Seção D – Análise de Fluxo – Inexistência da Drenagem Interna (12,4 anos, final
da operação do sistema)
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Figura 33 – Seção E – Análise de Fluxo – Existência da Drenagem Interna (12,2 anos, final da
operação do sistema)
Figura 34 – Seção E – Análise de Fluxo – Inexistência da Drenagem Interna (12,2 anos, final
da operação do sistema)
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Figura 35 – Seção F – Análise de Fluxo – Existência da Drenagem Interna (12,5 anos, final da
operação do sistema)
Figura 36 – Seção F – Análise de Fluxo – Inexistência da Drenagem Interna (12,5 anos, final
da operação do sistema)
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Figura 37 – Seção G – Análise de Fluxo – Existência da Drenagem Interna (12,2 anos, final da
operação do sistema)
Figura 38 – Seção G – Análise de Fluxo – Inexistência da Drenagem Interna (12,2 anos, final
da operação do sistema)
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A seguir são apresentadas as análises acerca dos resultados dos ensaios de composição química,
caracterização mineralógica e de reprodução do sistema conduzidos nos materiais granulares de
algumas das potenciais jazidas para obtenção dos materiais componentes do sistema de drenagem
interna a ser implantado no DRS2, com o intuito de verificar a reatividade de cada um destes
materiais, bem como sua propensão em formar precipitados que possivelmente poderiam levar à
colmatação dos drenos.
Os ensaios foram conduzidos em três amostras de brita 1 e três amostras de composição (blend)
de 50% de areia média e 50% de areia fina. A Tabela 21 apresenta os resultados dos ensaios
realizados.
Tabela 21 – Composição química total e metais-traço dos agregados (brita 1 e blend de areia)
Composição Brita 1 Composição Blend Areias
Parâmetros
Amostra 1 Amostra 2 Amostra 3 Amostra 1 Amostra 2 Amostra 3
SiO2 68,56 68,57 67,79 94,91 95,20 94,80
Al2O3 17,36 17,45 17,66 0,10 0,30 0,51
Fe2O3 1,90 1,55 2,13 0,70 0,65 0,62
TiO2 0,18 0,19 0,18 1,10 1,30 1,10
Óxidos (%)
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Cobalto 2,01 2,26 2,16 < 1,00 < 1,00 < 1,00
Cobre 11,30 133,0 128,0 < 0,70 < 0,70 < 0,70
Cromo 14,00 8,58 7,42 < 1,00 < 1,00 < 1,00
Ferro 5.471,0 5.656,0 5.700,0 235,0 337,0 267,0
Fósforo 1.350,0 1.405,0 1.375,0 2,18 5,86 2,35
Magnésio 1.133,0 1.158,0 1.156,0 < 10,0 < 10,0 < 10,0
Manganês 178,0 191,0 187,0 < 2,00 < 2,00 < 2,00
Mercúrio < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05
Molibdênio < 1,00 < 1,00 < 1,00 < 1,00 < 1,00 < 1,00
Níquel < 10,0 < 10,0 < 10,0 < 10,0 < 10,0 < 10,0
Potássio 1.562,0 1.580,0 1.613,0 < 60,0 < 60,0 < 60,0
Prata < 0,50 < 0,50 < 0,50 < 0,50 < 0,50 < 0,50
Selênio 0,11 < 0,10 < 0,10 < 0,10 < 0,10 < 0,10
Sódio 198,0 203,0 208,0 < 10,0 10,40 < 10,0
Urânio < 20,0 22,80 < 20,0 < 20,0 < 20,0 < 20,0
Vanádio 2,51 2,62 2,84 < 1,00 1,19 < 1,00
Zinco 76,40 62,70 65,0 < 2,00 3,90 < 2,00
A análise de rocha total foi feita de forma semiquantitativa por espectroscopia de fluorescência de
raios-X (FRX), com emprego de tetraborato de lítio para os seguintes óxidos: SiO 2, Al2O3, Fe2O3,
CaO, MgO, K2O, Na2O, TiO2, SO3, MnO e P2O5, além da perda ao fogo residual (P.F. ou Loss on
Ignition – L.O.S.). A análise foi realizada em pastilhas prensadas e a perda ao fogo obtida pelo
método gravimétrico por calcinação a 1.000 °C durante uma hora.
A partir dos resultados dos ensaios, compilados na Tabela 21, observa-se que as amostras de
blends de areia exibiram teores da ordem de 95% de SiO2 em sua composição. Por outro lado, as
amostras de brita 1 apresentaram teores limitados a 68,6% de SiO2 e de cerca de 17,5% de Al2O3, o
que sugere a presença de aluminossilicatos, tecnossilicatos e/ou filossilicatos.
7
CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE. 2009. Resolução CONAMA nº 420/2009 - Dispõe sobre critérios e
valores orientadores de qualidade do solo quanto à presença de substâncias químicas e estabelece diretrizes
para o gerenciamento ambiental de áreas contaminadas por essas substâncias em decorrência de atividades
antrópicas - CONAMA, Brasil.
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equivalente a 60 ppm. Além disso, o teor de urânio identificado na amostra 2 de brita 1 (~20 ppm)
também merece destaque, ainda que não sejam estabelecidos limites para o parâmetro.
As análises mineralógicas qualitativas dos agregados foram determinadas por DRX pelo método do
pó para identificação dos minerais existentes na brita 1 e no blend de areias. As análises foram
realizadas em três amostras para cada tipo de agregado.
A identificação das fases dos difratogramas gerados foi realizada por meio do software X’Pert High
Score da PHILIPS e o refinamento da estrutura para determinação semi-quantitativa das fases pelo
Método de Rietveld pelo software GSAS II.
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8000
8000 AMO 02 - BRITA 1
AMO 01 - BRITA 1 Legenda:
Legenda: Q Q - quartzo (01-083-0539)
Q - quartzo (01-083-0539) A - albita (98-005-2676)
A - albita (98-005-2676) M - muscovita (01-084-1305)
M - muscovita (01-084-1305) 6000 Mi - microclínio (01-076-0918)
6000 A
Intensidade, cps
Mi - microclínio (01-076-0918) K - caulinita (01-074-1784)
Q
Intensidade, cps
Mi
Mi
2000
2000 Q
Q A M
K,Es,Cl A
K,Es A M A Mi A AA Mi
MiA Mi M Mi A Q QQA
MiA AMi A M AA Q QQ A
Mi
A Mi Mi Mi
Mi
10 20 30 40
10 20 30 40
o
o Position [ 2Theta] (Cooper (Cu))
Position [ 2Theta] (Cooper (Cu))
8000
AMO 03 - BRITA 1 Legenda:
Q - quartzo (01-083-0539)
A - albita (98-005-2676)
M - muscovita (01-084-1305)
6000 Mi - microclínio (01-076-0918)
Intensidade, cps
K - caulinita (01-074-1784)
M Es - esmectita (00-002-0027)
Cl - clorita (01-079-0761)
Q A
Mi
4000
2000
Q
K,Es,Cl A M A Mi
A AM
A
Mi A A
Q Q
Mi Q Mi
Mi
10 20 30 40
o
Position [ 2Theta] (Cooper (Cu))
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Outro aspecto que justifica a apresentação da quantificação das fases da brita de granito em
intervalos de valores possíveis é a heterogeneidade da amostra, constituída de uma vasta gama de
minerais, cuja composição pode variar de coleta para coleta, conforme pode ser visto na Figura 39.
Com relação à constituição mineralógica dos blends de areia (Figura 40 e Tabela 23), observam-se
padrões de difração de raios-x muito semelhantes, com predominância de quartzo, com traços de
caulinita, cujo limite está próximo do nível de detecção da técnica, aspecto que dificulta o
refinamento pelo Método de Rietveld. A constituição mineralógica apresenta boa correlação com a
constituição química das amostras, o que demonstra assertividade dos ensaios realizados.
10000 10000
AMO 01 - BLENDA Q AMO 02 - BLENDA Q
Legenda: Legenda:
Q - quartzo (01-089-8935) 8000 Q - quartzo (01-089-8935)
7500 K - caulinita (01-078-1996) k - caulinita (01-078-1996)
Intensidade, cps
Intensidade, cps
6000
Q
5000
Q
4000
2500
Q 2000 Q
Q Q
Q K K
K Q
K
0
10 20 30 40
10 20 30 40 o
Position [ 2Theta] (Cooper (Cu))
Position [2oTheta] (Cooper (Cu))
10000
AMO 03 - BLENDA Q
Legenda:
8000 Q - quartzo (01-089-8935)
k - caulinita (01-078-1996)
Intensidade, cps
6000
Q
4000
2000 Q Q
K K Q
10 20 30 40
o
Position [ 2Theta] (Cooper (Cu))
A presença de argilominerais, sobretudo nas britas, sugere que esses minerais possam ter
potencial para serem dissolvidos por soluções alcalinas, tais como a drenagem do DRS2, e serem
fontes potenciais de compostos que podem se reprecipitar e colmatar os drenos - ainda que
possivelmente as cinéticas envolvidas no processo possam ser por demasiado lentas e possam
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Os agregados avaliados foram a brita 1, brita 2 e a pedra de mão, cada uma com quatro repetições,
substituindo a água pelo efluente de resíduo de bauxita nos ciclos de molhagem. A Tabela 24,
Tabela 25 e a Tabela 26 apresentam os resultados dos ensaios referentes à brita 1, à brita 2 e à
pedra de mão, respectivamente.
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Conforme pode ser observado, as perdas de massa das britas 1 e 2 foram ínfimas, inferiores a
0,13%. No caso da pedra de mão, houve um ganho de massa de 0,13%, possivelmente pela maior
porosidade destas partículas de maior tamanho.
O ensaio USEPA 1313 tem como objetivo avaliar a lixiviação de metais dentro de uma faixa de
variação de pH, tendo como fluido a água deionizada. No presente trabalho, adotaram-se as
prescrições do teste, excetuando-se quanto ao fluido empregado, que no caso foi o próprio efluente
do resíduo, produzido em laboratório a partir da mistura de água deionizada e resíduo de bauxita.
O teor de sólidos do efluente empregado foi de 0,8 g/L, pH entre 9,5 e 10,3, densidade de 0,96
g/cm3 e condutividade elétrica entre 85 e 100 µS/cm. As características dos brancos (eluentes),
no caso, o reagente (efluente), o reagente (efluente) mais o máximo do ácido adicionado e o
reagente (efluente) mais o máximo de base adicionada, são mostradas no Anexo B (Tabela 27). A
Tabela 28 à Tabela 30 e a Tabela 31 à Tabela 33 presentes no Anexo B apresentam os resultados
analíticos dos eluatos para as amostras de brita 1 e blends, respectivamente.
Nos ensaios de USEPA 1313 foi possível observar que, em valores de pH mais elevados,
compatíveis com os valores de pH do efluente do DRS2, concentrações de alumínio foram
majoradas em relação ao branco (efluente inicial), sugerindo a dissolução de minerais de alumínio
(aluminossilicatos). Em alguns casos, as concentrações observadas nos extratos de pHs mais
elevados do ensaio foram até cinco vezes (Tabela 32) mais elevadas que a máxima concentração
determinada pelo branco (Tabela 27), reforçando a reatividade dos materiais ensaiados com
soluções alcalinas.
Em relação aos demais elementos (ex.: Fe, P, Zn), alguns mostram maior dissolução em valores de
pH mais baixos (< 5,0), no entanto essa condição não está prevista para ocorrer nos drenos, e
sobretudo num cenário onde a geração de drenagem ácida é não provável para os resíduos
depositados.
Destaca-se que os ensaios não são acreditados pelo INMETRO em razão da adaptação do
procedimento de ensaio, ao empregar efluente ao invés de água ultrapura.
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O ensaio USEPA 1314 adaptado consistiu em montar três permeâmetros com material granular
constituído de brita 1 e blend de areia coletados pela Tecnobeton e submetê-los a um fluxo
ascendente de efluente do resíduo da bauxita através de bombeamento por cerca de 200 dias. Os
permeâmetros 1 e 2 foram montados com duas camadas de lã de rocha nas extremidades, entre os
materiais granulares, com o intuito de evitar o carreamento de finos. O permeâmetro 3 foi montado
sem a camada de lã de rocha na porção inferior, em contato com o blend.
De maneira geral, as concentrações observadas na saída das colunas foram baixas se comparadas
a padrões de lançamento de efluentes (Conama 430/20118) e mesmo em relação à qualidade das
águas superficiais (Conama 357/20059). A exceção ocorreu para o alumínio que, durante todo o
período de avaliação, indicou-se acima dos limites de qualidade de água classe II (Figura 46a), bem
como de antimômio, arsênio, cobre, ferro e urânio, acima dos limites nas primeiras 2-3 semanas de
avaliação (Figura 46b, Figura 47a, Figura 49b, Figura 50b e Figura 54b, respectivamente).
Pode-se notar uma tendência de decréscimo das concentrações de vários elementos após a
segunda semana de ensaio, a saber: U, As, Sb, Ti, Fe, Cr, K, P, Cd, Cu, Mg, Al. Esse fato sugere
mudança da característica do efluente inicial, ou a dissolução de alguma fase nas primeiras
semanas, não se mantendo ao logo do período. Segundo informações do laboratório responsável,
as condições iniciais foram mantidas. Como no efluente inicial (branco), a maioria desses
elementos é não detectada (Tabela 27), o que reforça a ideia da dissolução de alguma fase (ou
algumas fases) nas primeiras semanas de ensaio, aparentemente se interrompendo após esse
período. As avaliações mineralógicas e de morfologia dos materiais após a finalização dos ensaios
são de extrema importância, pois auxiliarão na compreensão dos fenômenos que ocorreram nas
colunas.
Após a semana 4-5 foi possível observar a estabilização de praticamente todos os parâmetros
avaliados. Deve-se continuar a avaliar essa tendência para seja possível entender o
comportamento do sistema de maneira mais completa.
8
CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE. 2011. Resolução CONAMA nº 430/2011 - Dispõe sobre as condições
e padrões de lançamento de efluentes, complementa e altera a Resolução n° 357, de 17 de março de 2005, do
Conselho Nacional do Meio Ambiente-CONAMA - CONAMA, Brasil.
9
CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE. 2005. Resolução CONAMA nº 357/2005 - Dispõe sobre a
classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as
condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências - CONAMA, Brasil.
Alumina do Norte do Brasil S.A. Número ALUNORTE FOLHA
Hydro Alunorte
Barcarena - Pará - Brasil
RT-3541-54-G-517 67/90
Número PROJETISTA Rev.
AN-873-RL-59084-00 2
AN-873-RL-59084-00 2
AN-873-RL-59084-00 2
a) Pedra de mão
b) Brita 2
c) Brita 1
Figura 41 – Partículas dos agregados antes do ensaio de ciclagem
Alumina do Norte do Brasil S.A. Número ALUNORTE FOLHA
Hydro Alunorte
Barcarena - Pará - Brasil
RT-3541-54-G-517 70/90
Número PROJETISTA Rev.
AN-873-RL-59084-00 2
a) Pedra de mão
b) Brita 2
c) Brita 1
Figura 42 – Partículas dos agregados ao término do ensaio de ciclagem
Alumina do Norte do Brasil S.A. Número ALUNORTE FOLHA
Hydro Alunorte
Barcarena - Pará - Brasil
RT-3541-54-G-517 71/90
Número PROJETISTA Rev.
AN-873-RL-59084-00 2
AN-873-RL-59084-00 2
AN-873-RL-59084-00 2
AN-873-RL-59084-00 2
Observação:
E1: Teste (amostra natural)
E2: Extrato com pH 2,0
E3: Extrato com pH 4,0
E4: Extrato com pH 5,5
E5: Extrato com pH 8,0
E6: Extrato com pH 9,0
E7: Extrato com pH 10,5
E8: Extrato com pH 12,0
E9: Extrato com pH 13,0
Alumina do Norte do Brasil S.A. Número ALUNORTE FOLHA
Hydro Alunorte
Barcarena - Pará - Brasil
RT-3541-54-G-517 75/90
Número PROJETISTA Rev.
AN-873-RL-59084-00 2
Observação:
E1: Teste (amostra natural)
E2: Extrato com pH 2,0
E3: Extrato com pH 4,0
E4: Extrato com pH 5,5
E5: Extrato com pH 8,0
E6: Extrato com pH 9,0
E7: Extrato com pH 10,5
E8: Extrato com pH 12,0
E9: Extrato com pH 13,0
Alumina do Norte do Brasil S.A. Número ALUNORTE FOLHA
Hydro Alunorte
Barcarena - Pará - Brasil
RT-3541-54-G-517 76/90
Número PROJETISTA Rev.
AN-873-RL-59084-00 2
Observação:
E1: Teste (amostra natural)
E2: Extrato com pH 2,0
E3: Extrato com pH 4,0
E4: Extrato com pH 5,5
E5: Extrato com pH 8,0
E6: Extrato com pH 9,0
E7: Extrato com pH 10,5
E8: Extrato com pH 12,0
E9: Extrato com pH 13,0
Alumina do Norte do Brasil S.A. Número ALUNORTE FOLHA
Hydro Alunorte
Barcarena - Pará - Brasil
RT-3541-54-G-517 77/90
Número PROJETISTA Rev.
AN-873-RL-59084-00 2
Observação:
E1: Teste (amostra natural)
E2: Extrato com pH 2,0
E3: Extrato com pH 4,0
E4: Extrato com pH 5,5
E5: Extrato com pH 8,0
E6: Extrato com pH 9,0
E7: Extrato com pH 10,5
E8: Extrato com pH 12,0
E9: Extrato com pH 13,0
Alumina do Norte do Brasil S.A. Número ALUNORTE FOLHA
Hydro Alunorte
Barcarena - Pará - Brasil
RT-3541-54-G-517 78/90
Número PROJETISTA Rev.
AN-873-RL-59084-00 2
Observação:
E1: Teste (amostra natural)
E2: Extrato com pH 2,0
E3: Extrato com pH 4,0
E4: Extrato com pH 5,5
E5: Extrato com pH 8,0
E6: Extrato com pH 9,0
E7: Extrato com pH 10,5
E8: Extrato com pH 12,0
E9: Extrato com pH 13,0
Alumina do Norte do Brasil S.A. Número ALUNORTE FOLHA
Hydro Alunorte
Barcarena - Pará - Brasil
RT-3541-54-G-517 79/90
Número PROJETISTA Rev.
AN-873-RL-59084-00 2
Observação:
E1: Teste (amostra natural)
E2: Extrato com pH 2,0
E3: Extrato com pH 4,0
E4: Extrato com pH 5,5
E5: Extrato com pH 8,0
E6: Extrato com pH 9,0
E7: Extrato com pH 10,5
E8: Extrato com pH 12,0
E9: Extrato com pH 13,0
Alumina do Norte do Brasil S.A. Número ALUNORTE FOLHA
Hydro Alunorte
Barcarena - Pará - Brasil
RT-3541-54-G-517 80/90
Número PROJETISTA Rev.
AN-873-RL-59084-00 2
Permeâmetro 1 Permeametro 1
100 100
10
10
Antimônio (mg/L))
Alumínio (mg/L)
0,1
0,1
0,01
LQ LQ
1E-3
0,01
0 2 4 6 8 10 12 14
0 2 4 6 8 10 12 14
Semanas Semanas
Permeâmetro 2 Permeametro 2
100
100
10
10
Antimônio (mg/L))
1
Alumínio (mg/L)
1
0,1
0,1 0,01
LQ
LQ
1E-3
0,01 0 2 4 6 8 10 12 14
0 2 4 6 8 10 12 14
Semanas
Semanas
Permeâmetro 3 Permeametro 3
100 100
10
10
Antimônio (mg/L))
1
Alumínio (mg/L)
0,1
0,1
0,01
LQ
LQ
1E-3
0,01
0 2 4 6 8 10 12 14
0 2 4 6 8 10 12 14
Semanas
Semanas
Figura 46 – Curvas de concentração de Constituintes Potencialmente Preocupantes
(COPC) no eluato – USEPA 1314
(a) Alumínio (b) Antimônio
Alumina do Norte do Brasil S.A. Número ALUNORTE FOLHA
Hydro Alunorte
Barcarena - Pará - Brasil
RT-3541-54-G-517 81/90
Número PROJETISTA Rev.
AN-873-RL-59084-00 2
Permeametro 1
100
Permeametro 1
100
10
10
Arsênio (mg/L))
Bário (mg/L))
0,1
0,1
0,01
LQ
0,01
LQ
1E-3
0 2 4 6 8 10 12 14
1E-3
Semanas 0 2 4 6 8 10 12 14
Semanas
Permeametro 2 Permeametro 2
100 100
10 10
Arsênio (mg/L))
1 1
Bário (mg/L))
0,1 0,1
0,01 0,01
LQ LQ
1E-3 1E-3
0 2 4 6 8 10 12 14 0 2 4 6 8 10 12 14
Semanas Semanas
Permeametro 3 Permeametro 3
100 100
10 10
1
Arsênio (mg/L))
Bário (mg/L))
0,1
0,1
0,01
0,01
LQ LQ
1E-3
1E-3
0 2 4 6 8 10 12 14
0 2 4 6 8 10 12 14
Semanas
Semanas
AN-873-RL-59084-00 2
Permeametro 1 Permeametro 1
100 100
10 10
1 1
Cadmio (mg/L)
Boro (mg/L)
0,1 0,1
LQ
0,01 0,01
1E-3 1E-3
LQ
1E-4 1E-4
0 2 4 6 8 10 12 14 0 2 4 6 8 10 12 14
Semanas Semanas
Permeametro 2 Permeametro 2
1000 100
100 10
10 1
Cadmio (mg/L)
Boro (mg/L))
1 0,1
0,1 0,01
LQ
0,01 1E-3
LQ
1E-3 1E-4
0 2 4 6 8 10 12 14 0 2 4 6 8 10 12 14
Semanas Semanas
Permeametro 3 Permeametro 3
100 100
10 10
1 1
Cadmio (mg/L)
Boro (mg/L)
0,1 0,1
LQ
0,01 0,01
1E-3 1E-3
LQ
1E-4 1E-4
0 2 4 6 8 10 12 14 0 2 4 6 8 10 12 14
Semanas Semanas
AN-873-RL-59084-00 2
Permeametro 1 Permeametro 1
100 100
10 10
1 1
Cobre (mg/L)
Cálcio (mg/L)
0,1 0,1
LQ
0,01 0,01
LQ
1E-3 1E-3
1E-4 1E-4
0 2 4 6 8 10 12 14 0 2 4 6 8 10 12 14
Semanas Semanas
Permeametro 2 Permeametro 2
100 100
10 10
1 1
Cálcio (mg/L)
LQ
Cobre (mg/L)
0,1 0,1
0,01 0,01
LQ
1E-3 1E-3
1E-4
1E-4
0 2 4 6 8 10 12 14
0 2 4 6 8 10 12 14
Semanas Semanas
Permeametro 3 Permeametro 3
100 100
10 10
1 1
Cálcio (mg/L)
Cobre (mg/L)
0,1 0,1
LQ
0,01 0,01
LQ
1E-3 1E-3
1E-4 1E-4
0 2 4 6 8 10 12 14 0 2 4 6 8 10 12 14
Semanas Semanas
AN-873-RL-59084-00 2
Permeametro 1 Permeametro 1
100 100
10 10
1 1
Cromo (mg/L)
Ferro (mg/L)
0,1 0,1
LQ
0,01 0,01
LQ
1E-3 1E-3
1E-4 1E-4
0 2 4 6 8 10 12 14 0 2 4 6 8 10 12 14
Semanas Semanas
Permeametro 2 Permeametro 2
100 100
10 10
1 1
Cromo (mg/L)
Ferro (mg/L)
0,1 0,1
LQ
0,01 0,01
LQ
1E-3 1E-3
1E-4 1E-4
0 2 4 6 8 10 12 14 0 2 4 6 8 10 12 14
Semanas Semanas
Permeametro 3 Permeametro 3
100 100
10 10
1 1
Cromo (mg/L)
Ferro (mg/L)
0,1 0,1
LQ
0,01 0,01
LQ
1E-3 1E-3
1E-4 1E-4
0 2 4 6 8 10 12 14 0 2 4 6 8 10 12 14
Semanas Semanas
AN-873-RL-59084-00 2
Permeametro 1 Permeametro 1
100 100
10 10
1 1
Magnésio (mg/L)
Fósforo (mg/L)
0,1 0,1
LQ
LQ
0,01 0,01
1E-3 1E-3
1E-4 1E-4
0 2 4 6 8 10 12 14 0 2 4 6 8 10 12 14
Semanas Semanas
Permeametro 2 Permeametro 2
100 100
10 10
1 1
Magnésio (mg/L)
Fósforo (mg/L)
0,1 0,1
LQ LQ
0,01 0,01
1E-3 1E-3
1E-4 1E-4
0 2 4 6 8 10 12 14 0 2 4 6 8 10 12 14
Semanas Semanas
Permeametro 3 Permeametro 3
100 100
10 10
1 1
Magnésio (mg/L)
Fósforo (mg/L)
LQ
0,1 0,1
LQ
0,01 0,01
1E-3 1E-3
1E-4 1E-4
0 2 4 6 8 10 12 14 0 2 4 6 8 10 12 14
Semanas Semanas
AN-873-RL-59084-00 2
Permeametro 1 Permeametro 1
100 100
10 10
1 1
Manganês (mg/L)
Potássio (mg/L)
0,1 0,1
LQ LQ
0,01 0,01
1E-3 1E-3
1E-4 1E-4
0 2 4 6 8 10 12 14 0 2 4 6 8 10 12 14
Semanas Semanas
Permeametro 2 Permeametro 2
100 100
10 10
1 1
Manganês (mg/L)
Potássio (mg/L)
LQ
0,1 0,1
LQ
0,01 0,01
1E-3 1E-3
1E-4 1E-4
0 2 4 6 8 10 12 14 0 2 4 6 8 10 12 14
Semanas Semanas
Permeametro 3 Permeametro 3
100 100
10 10
1 1
Manganês (mg/L)
Potássio (mg/L)
LQ
0,1 0,1
LQ
0,01 0,01
1E-3 1E-3
1E-4 1E-4
0 2 4 6 8 10 12 14 0 2 4 6 8 10 12 14
Semanas Semanas
AN-873-RL-59084-00 2
Permeametro 1
100
Permeametro 1
100
10
10
1
Sódio (mg/L)
1
0,1
Prata (mg/L)
LQ
0,1
0,01
0,01
1E-3
LQ
1E-3
1E-4
0 2 4 6 8 10 12 14
1E-4
0 2 4 6 8 10 12 14
Semanas
Semanas
Permeametro 2 Permeametro 2
100 100
10 10
1 1
Sódio (mg/L)
Prata (mg/L)
0,1 0,1
LQ
0,01 0,01
LQ
1E-3 1E-3
1E-4 1E-4
0 2 4 6 8 10 12 14 0 2 4 6 8 10 12 14
Semanas Semanas
Permeametro 3 Permeametro 3
100 100
10 10
1 1
Sódio (mg/L)
Prata (mg/L)
0,1 0,1
LQ
0,01
0,01
LQ
1E-3
1E-3
1E-4
1E-4
0 2 4 6 8 10 12 14
0 2 4 6 8 10 12 14
Semanas
Semanas
Figura 53 – Curvas de concentração de Constituintes Potencialmente Preocupantes
(COPC) no eluato – USEPA 1314
(a) Prata (b) Sódio
Alumina do Norte do Brasil S.A. Número ALUNORTE FOLHA
Hydro Alunorte
Barcarena - Pará - Brasil
RT-3541-54-G-517 88/90
Número PROJETISTA Rev.
AN-873-RL-59084-00 2
Permeametro 1 Permeametro 1
100 100
10 10
1 1
Titânio (mg/L)
Urânio (mg/L)
0,1 0,1
LQ
0,01 0,01
LQ
1E-3 1E-3
1E-4 1E-4
0 2 4 6 8 10 12 14 0 2 4 6 8 10 12 14
Semanas Semanas
Permeametro 2 Permeametro 2
100 100
10 10
1 1
Titânio (mg/L)
Urânio (mg/L)
0,1 0,1
LQ
0,01 0,01
LQ
1E-3 1E-3
1E-4 1E-4
0 2 4 6 8 10 12 14 0 2 4 6 8 10 12 14
Semanas Semanas
Permeametro 3 Permeametro 3
100
100
10
10
1
1
Titânio (mg/L)
Urânio (mg/L)
0,1
LQ 0,1
0,01
0,01
LQ
1E-3
1E-3
1E-4
0 2 4 6 8 10 12 14 1E-4
Semanas 0 2 4 6 8 10 12 14
Semanas
Figura 54 – Curvas de concentração de Constituintes Potencialmente Preocupantes
(COPC) no eluato – USEPA 1314
(a) Titânio (b) Urânio
Alumina do Norte do Brasil S.A. Número ALUNORTE FOLHA
Hydro Alunorte
Barcarena - Pará - Brasil
RT-3541-54-G-517 89/90
Número PROJETISTA Rev.
AN-873-RL-59084-00 2
Permeametro 1 Permeametro 1
100 100
10 10
1 1
Cloretos (mg/L)
Zinco (mg/L)
0,1 0,1
LQ
0,01 0,01
LQ
1E-3 1E-3
1E-4 1E-4
0 2 4 6 8 10 12 14 0 2 4 6 8 10 12 14
Semanas Semanas
Permeametro 2 Permeametro 2
100 100
10 10
1 1
Cloretos (mg/L)
Zinco (mg/L)
0,1 0,1
LQ
0,01 0,01
LQ
1E-3 1E-3
1E-4 1E-4
0 2 4 6 8 10 12 14 0 2 4 6 8 10 12 14
Semanas Semanas
Permeametro 3 Permeametro 3
100 100
10 10
1 1
Cloretos (mg/L)
Zinco (mg/L)
0,1 0,1
LQ
0,01 0,01
LQ
1E-3 1E-3
1E-4 1E-4
0 2 4 6 8 10 12 14 0 2 4 6 8 10 12 14
Semanas Semanas
AN-873-RL-59084-00 2
Permeametro 1 Permeametro 1
100 100
10 10
1 1
Sulfatos (mg/L)
Nitrato (mg/L)
0,1 0,1
0,01 0,01
1E-3 1E-3
LQ LQ
1E-4 1E-4
0 2 4 6 8 10 12 14 0 2 4 6 8 10 12 14
Semanas Semanas
Permeametro 2 Permeametro 2
100 100
10 10
1 1
Sulfatos (mg/L)
Nitrato (mg/L)
0,1 0,1
0,01 0,01
1E-3 1E-3
LQ LQ
1E-4 1E-4
0 2 4 6 8 10 12 14 0 2 4 6 8 10 12 14
Semanas Semanas
Permeametro 3 Permeametro 3
100 100
10 10
1 1
Sulfatos (mg/L)
Nitrato (mg/L)
0,1 0,1
0,01 0,01
1E-3 1E-3
LQ LQ
1E-4 1E-4
0 2 4 6 8 10 12 14 0 2 4 6 8 10 12 14
Semanas Semanas