Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
56
Sbi~ Po!idn e Soci111.l.uk l
Orgo.niz:içao: Nancy Cardia
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSR
EDITORA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
COMISSÃO EDITORIAL
Presidem« José Mindlin
Vke-presideme Oswaldo Paulo Forattini
Brasflío João Sallum Jüníor
Carlos Alberto Barbosa Dantas
Guilherme Leite da Silva Dias
Laura de Mell:o e Souza
Murillo Marx
Plínio Martins Filho
PADRÕES DE
POLICIAMENTO zyxwvutsrqponmlkjihgf
TRADUÇÃO
Renê Alexandre Belmonte
FORO
FOUNOATION
NEV - Núcleo de
Estudas da Violê11cia-USP
I edusp
-
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Tüulo do original cm inglc
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
P.lllmrs cf Póliri,rg: ;\ Conip,m,riw llltrr1mrio11,1/ ,1m1lysis
&)1cr, David H.
Padrões de Policiamento: Uma Análise Internacional
Comparativa / David H. B:iyle)'; tradução de Renê Alexandre
Belmonte, - 2. ed, - São Paulo: Editora da Universidade de
São Paulo, 2002. - (Polícia e Sociedade; n .. I)
Antes de tratar das conceituações fundamentais que formam a base tanto da or-
ganização quanto das análises deste livro é necessário falar algo sobre o lugar que ele
ocupa no acúmulo de conhecimento acadêmico a respeito da polícia.
De um modo geral, a polícia ainda não havia sido submetida a uma análise com-
paraLiva. Até muito recentemente nem historiadores nem cientistas sociais haviam
reconhecido a exísténcín da polícia, quanto mais o importante papel que ela desem-
penha na vida social. Praticamente tudo que havia sido escrito sobre policiamento zyxwvutsrqponmlk
foi feito pelos próprios policiais, que apenas contavam histórias ou davam pequenas
notícias. Os índices dos livros de História da maioria dos países nem mesmo trazem
15
PAD RO ES DE PO LIC !AM EN T
um tópico sobre o tema. Os treze volumes do Cambridge Modem History (1911), por
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHG
exemplo, não têm o item Polícia. Historiadores renomados, escrevendo sobre o tem-
po em que viveram, ignoraram sistematicamente qualquer menção à polícia, e não
porque esta não existisse. Os grandes cronistas romanos apenas a mencionam breve-
mente, embora as Vigílias fossem uma força expressiva desde o ano 6 d.C. (Reynolds,
1926: 26-28). Uma notável exceção a este padrão de descaso crônico é a história da
Rússia, que dedica bastante espaço para o desenvolvimento da polícia do Czar
(Florinsky , 1953). Há uma lição a ser aprendida aqui. A Policia só é percebida duran-
te eventos dramáticos de repressão política, como o Terceiro Reich, a Comuna de Pa-
ris em 1872, as contra-revoluções na Europa de 1848-1849 e a confirmação do gover-
no Meiji no Japão por volta de 1870. Por esta mesma razão, espiões e polícia política
chamam muito mais atenção historicamente do que as pessoas dedicadas à patrulha
e vigília. As rotineiras manutenções da ordem e prevenção de crimes são cornumente
ignoradas, ainda que representem uma parte muito mais importante da vida diária
dos cidadãos do que a repressão política.
Felizmente o descaso com o papel da polícia mudou dramaticamente durante a
última década, pelo menos nos países de língua inglesa. Até então o melhor de uma
safra pobre eram estudos ingleses (Critchley, 1967; Hart, 1951; Reith, 1938, 1948,
1952, 1956). Nenhum deles anterior à Segunda Guerra Mundial. Atualmente o estu-
do histórico da polícia ganhou popularidade, produzindo diversos estudos regionais
excelentes, uma gama de artigos e até mesmo comentários na literatura. Por mais que
esta atividade recente esteja aquecida entre os historiadores, ainda é cedo para saber
se isso não passa de um modismo de vida curta.
Os cientistas sociais têm sido ainda mais irresponsáveis do que os historiadores
ao estudar a polícia. Nos Estados Unidos, do começo da Segunda Guerra Mundial até
meados da década de 60, apenas seis artigos sobre a polícia apareceram no American
Sociologicai Review e no American [ournal of Sociology, dois no Public Administration
Review; e nenhum no Amerícan Political Science Review (Earle, 1973, p. 15). Estes ar-
tigos eram muito pouco analíticos, tendo sido descritos por um comentarista como
"pragmáticos e experimentais, e também, às vezes, de incentivo, especialmente no que
se refere à moralidade pública e obediência às leis" (Pfiffner, 1962). Cientistas políti-
cos, mesmo comparativistas trabalhando internacionalmente, ignoraram a polícia
completamente. Nas palavras de David Easton e Jack Dennis, a polícia "caiu num es-
tado tão periférico no que se refere à ciência política que é virtualmente impossível
encontrar uma discussão teórica embasada sobre as diversas funções que ela ocupa
em sistemas políticos" (1969, p. 210). Desde meados da década de 60 esta situação zyxwvutsrqpo
16
CRIANDO UMA TEORIA DE POLICIAMENTO
1. Ma,c Wchcr disse que ,1 ceracterístlc, fund:1111cntal do Estado moderno é seu "monopólio do uso legitimo da
força fisic.1 dentro de um dado território", e Leon Trotski disse que "todo Estado é fundado na força" (Gerth e
Mifü, 1958, p. 78).
2. Charlc, Rcith descreveu notawlmcntc est.i negligência em seu livro pioneiro, 'f/1e Blirid F.y,• t1f History ( 1 ~52).
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYX
17
PAD Rô ES DE PO LIC IA M EN T O
3. Os oficiais milítires também podem ser negligenciados e pelas mesmas razões (Ianowuz, 1959, p. 15). zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZY
18
CRIA N D O U M A TEO R IA DE PO LIC IA M EN TO
FORMAS DE POLICIAMENTO
19
PAD RO ES DF PO l!C IA M EN T
20
CRIANDO UMA TEORIA DE POLICIAMENTO
..• 1
PADRÕES DE POLICIAMENTO
lhos tribais. Assim como para os familiares que podiam, de acordo com os costu-
mes, punir as pessoas que haviam ferido um membro da familia. Algum tipo de poli-
iamento existiu sempre que a aplicação de coerção fisica era considerada legítima
pela comunidade. Uma vez que a existência da legitimidade é problemática, inevita-
velmente irão surgir questionamentos sobre a existência da polícia. Devemos aceitar
a possibilidade, a menos que eliminemos o requisito de que o policiamento irnpli-
a na autorização por um grupo.
Problemas específicos ocorrem, então, quando a força policial perde legitimida-
de e não é mais aceita pelos membros da comunidade. Ela deixa de constituir uma
força policial? Certamente não, pelo menos não imediatamente. Sua condição de es-
tar agindo pela comunidade é necessária conceitualmente para que esse policiamen-
to possa existir, tanto quanto quatro patas são necessárias na definição de um cavalo.
Mas sempre existem exceções. Algumas forças policiais perdem sua legitimidade tan-
to quanto cavalos perdem suas patas. Em casos assim não é contraditório dizer que
uma determinada comunidade possui uma força policial inaceitável, ilegítima, não-
autorizada, até mesmo ilegal. Entretanto, um grupo armado que nunca tenha agido
pela comunidade ou tenha deixado de fazê-lo há muito tempo não pode ser conside-
rado uma força policial'.
Mas legitimidade, que implica aprovação, não é o único indicador de autoriza-
ção pela comunidade. Certamente deve-se dizer que existe atividade policial quando
uma nação ocupa outra ou uma minoria domina uma maioria através da força. Mes-
mo quem foi subjugado não poderá afirmar que a polícia não está agindo em nome
da comunidade, apenas porque o controle desta comunidade foi apropriado indevi-
damente. Autorização, então, pode significar reconhecimento da situação enquanto
medida da comunidade. A situação enquanto principal agente da comunidade pode,
ela mesma, ser imposta através da força. Falta legitimidade, mas não presença.
Para reiterar, a força policial ézyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
autorizada por um grupo social a aplicar força
física dentro desse grupo. Sem esses elementos, a polícia não existe. Há, então, socie-
dades que não possuem forças policiais neste sentido minimalista? Não muitas. É
possível imaginar grupos sociais, até mesmo sociedades inteiras, que funcionam den-
tro de uma base consensual, na qual a participação dentro da sociedade requer sub-
serviência a normas grupais e a violação destas resulta em ostracismo voluntário. De
4. Tanto minha definição de policia quanto a definição de lei por E. Adamson Hoebel observam a relação entre a
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
autorização da comunidade e a aplicação da força física. "Uma norma social é legal se sua negligência ou infra-
ção ocorrem regularmente, como ameaça ou de fato, pela aplicação de força física por um indivíduo ou grupo
com o privilq:ío socialmente reconhecido de assim fazê-lo" (Kobben, 1969, p. 120). zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPO
22
CR IA N D O UM A TEO RIA DI: PO LIC IA M P,N TO
2
PADRÕES DE POLICIAMENT
24
CRIANDO UMA TEORIA DE POLICIAMENTO
vés de meios [ísicos mas não são especializados nisso. Nos Estados Unidos, por exem-
plo, agências como o Serviço Postal, a Guarda Costeira e o Serviço de Parques Nacio-
nais aplicam a lei para alcançar objetivos mais amplos. Elas realizam um serviço es-
pecializado, mas não são especializadas em serviço policial. O policiamento se torna
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIH
especializado quando as agências são direcionadas a se concentrar principalmente na
aplicação de força física.
As características de público/privado e especializadas/não-especializadas podem
ser combinadas, na prática, de diversas maneiras. A Patrulha Estadual do Colorado é
uma polícia especializada pública; os agentes da Receita Federal Americana (Ame-
rican Interna! Revenue Service) são uma polícia pública não-especializada; os deteti-
ves da agência de detetives Pinkerton formam uma força policial especializada priva-
da; e membros familiares que empregam a força para solucionar conflitos executam
um tipo de policiamento privado não-especializado.
Profissionalização refere-se a uma preparação explícita para realizar funções ex-
clusivas da atividade policial. O termo é embaraçoso, especialmente a partir do mo-
mento em que passou a significar, nos meios policiais, um tipo de condição desejada,
ao invés dos atributos comportamentais alcançados. Racionalização, no sentido de
uma auto-administração consciente, pode ser um termo mais adequado, mas tam-
bém possui conotações que atrapalham seu significado. A profissionalização envolve
recrutamento por mérito, treinamento formal, evolução na carreira estruturada, dis-
ciplina sistemática e trabalho em tempo integral. O espectro da profissionalização
contra a não-profissionalização alcança as outras duas categorias. Embora a maior
parle da polícia pública especializada seja profissional, sob certos aspectos, o policia-
mento privado também pode ser profissional, tanto quanto uma força policial não-
especializada.
Os três grupos de atributos referentes à agência, foco e racionalização são
logicamente distintos; podem ocorrer em qualquer combinação. Desde que uma
combinação específica corresponde ao conceito de polícia moderno, uma parte
importante da análise que se segue será determinar se emergiram historicamente cm
uma seqüência específica. As agências públicas tomaram o lugar das agências privada
antes ou depois da especialização? A especialização ocorreu antes da profissionaliza-
ção? Tornar-se pública foi um fator necessário para a profissionalização?
A Figura l resume esquematicamente os conceitos empregados. Os atributos de
força física, âmbito interno e autorização social (números 1, 2 e 3) definem o concei-
to de polícia. Todos os três devem estar presentes para que possa existir policia. Uma
vez que um tipo especial de polícia, a moderna, tende a ser majoritariamente publica, zyxwvutsrqponmlkji
25
PA D R O H S D E PO L IC IA M E N T O zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSR
Figuro 1
Conceitos Básico
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
A. Elementos definidores
1. Aplicação de força flsica zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
1. Ãmbito
3. Autorização
Interno
Externo
Não pela p. ex., exércitos
Pela comunidade
Comunidade p. ex.,
crime, revoltas
Poucu
B. Caracrerísricas Modernas
Especiilizadoj
1
I Não-cspecialí2<1dol Profiss,onal 1 Não profü.sional j
POLICIA MODER~A
26
CRIANDO UMA TEORIA DE POLICIAMENTO
Ao mesmo tempo, forças policiais também variam em outros aspectos, tais como
estrutura, treinamen Lo, emprego de força, reputação, poder e composição social.
Qualquer tentativa de descrever e explicar o policiamento além das definições enci-
clopédicas exige uma limitação da análise a alguns poucos tópicos mais importantes.
Neste livro estes tópicos serão estrutura, força, função e posicionamento político
da polícia (números 7, 8, 9 e 10). Sua inclusão se justifica apenas por sua espe-
cificidade. São questões que as pessoas normalmente consideram importantes quan-
do sistemas policiais são comparados. Embora todas as organizações policiais pudes-
sem ser comparadas sob esses aspectos, apenas as modernas - públicas, especializadas
e profissionais - serão analisadas. De outro modo seria impossível realizar este livro.
A análise da polícia contida neste livro baseia-se nas considerações do que é es-
sencial teoricamente, historicamente contemporâneo e de interesse contínuo. A Par-
te I aborda a evolução histórica. O Capítulo 2, especificamente, analisa o surgimento
das organizações policiais públicas, especializadas e profissionais. O Capítulo 3 des-
creve a estrutura das forças policiais modernas e examina as razões das diferenças
apresentadas. O capítulo 4 discute os padrões de crescimento das forças policiais, con-
centrando-se em pessoal. A Parte II examina o trabalho realizado pelas forças policiai
modernas. O Capítulo 5 começa com uma análise do que é o trabalho policial, como
deve ser conceituado e quais são as fontes de informação existentes a esse respeito.
Elabora alguns dos principais padrões de variação no trabalho policial dentre as for-
ças policiais nacionais. O Capítulo 6 desenvolve uma teoria que explica as variações
existentes no trabalho policial. Pode ser mais correto dizer que eu avalio se uma teo-
ria mínima é possível, dado o que se conhece atualmente sobre o trabalho policial. A
Parte III, Política, examina as relações recíprocas entre a polícia e seu sistema político
interno. O Capítulo 7 explora as tentativas dos países cm tornar a polícia mais res-
ponsável. O Capítulo 8 reverte essa perspectiva, examinando o papel que a polícia
desempenha na vida política.
A análise da evolução policial na Parte I toma como base uma coleção de mate-
riais históricos ricos mas incompletos. De um modo geral, a pesquisa usa materiais d
pesquisa disponíveis em inglês, embora uma parle tenha sido especialmente traduzida
de fontes estrangeiras. Eles refletem de um modo bastante preciso o estado de conhe-
cimento do desenvolvimento policial nos seguintes lugares: na Europa: França, Alema- zyxwvutsrqponmlkjihg
27
PA D ROES DE POLICIAMENT
28
CRIANDO UMA TEORIA DE POLICIAMENTO
versos países asiãticos, europeus e norte-americanos no final dos anos 70, especifica-
mente Índia, Japão, Cingapura, Ceilão, França, Grã-Bretanha, Noruega, Holanda, Ca-
nadá e Estados Unidos. Embora os países escolhidos para estudo abranjam vários
continentes, culturas, e graus de desenvolvimento econômico, eles não constituem
uma amostra global representativa. Embora os dados coletados demonstrem o gran-
de grau de variação do trabalho policial no mundo moderno, eles não podem ser
usados para provar, mas apenas sugerir razões para essa variação.
O acesso à polícia de qualquer país é problemático, uma vez que seu trabalho
freqüentemente é polilicamente sensível e protegido para preservar o direito de con-
fidência dos cidadãos. Este fator influi mais do que qualquer outra razão para as li-
mitações da amostragem. Alguns países podem se tornar mais abertos devido a um
esforço maior, mas em outros não vale a pena nem mesmo tentar. Poucos países não
ofereceram restrições de algum tipo à pesquisa. Posso até sugerir que a disposição de
um país para permitir acesso aos registros, pessoal, e operações policiais são um in-
dicador excelente do grau de abertura da vida política e boa reputação de seus regi-
mes. Ser um acadêmico local, por sinal, não minimiza o problema. Na verdade, ocorre
o contrário. Acadêmicos locais representam uma ameaça muito maior às instituições
policiais. O acadêmico estrangeiro, pelo menos, irá embora e publicará o estudo em
seu próprio país. Mesmo quando o acesso é permitido, não é sempre que há coope-
ração dos membros da polícia. Como outras burocracias, as forças policiais são des-
confiadas; elas têm seus próprios interesses a proteger. Antes que o acesso se torne
uma interação produtiva, os oficiais da polícia devem aprender a confiar no pesqui-
sador e aceitar a importância da pesquisa.
A Parte III retorna às abordagens iniciadas na Parte I de busca por padrões de
relacionamento recíproco entre a polícia e a sociedade, e então cria definições teó-
ricas sobre os fatores que resultam em características distintas para esta interação
de país para país. Mais uma vez, embora a informação utilizada seja mais extensa
do que em qualquer outro tratamento da polícia, a análise resultante constitui mai
um princípio informal da construção de uma teoria do que uma abordagem con-
clusiva.
O livro conclui com um capítulo sobre o futuro do policiamento no mundo
moderno. Nele eu revejo as percepções adquiridas sobre o funcionamento da polícia
e seu desenvolvimenlo, mencionadas nos capítulos anteriores. Em seguida apresento
um esquema analítico que delineia as escolhas estratégicas que os países têm que to-
mar no controle do crime e sugiro os procedimentos mais prováveis em diferentes
circunstâncias sociais. zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
29
PADRÔES DE POLICIAMENTO
5. No ano de 1982, Austrália, Bélgica, Canadá, Dinamarca, Finlândia, Grã-Brt-tanha, Japão, Noruega, Holanda e
Estados Unidos. Freqüentemente mexíste uma equ1valênci~ perfeita entre as amostras da pesquisa e as jurisdi-
ções policiais.
zyxwvutsrqponm
30
CRIANDO UMA TEORIA DE POLICIAMENTO
31
PADRÕES DE POLICIAlltENT
VII. zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Estados Unidos
250
BIBLIOGRAFIA zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLK
Asaor, Robert J. 1972. "Police Reform in Russia" Dissertação de doutorado, Princeton University
___ .1973. "Police Reform in the Russian Province of Iaroslavl, 1856-1876''. zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Slovic Review,junho:
292-302.
ADAMS, John C. & BARILE, Paolo. 1961. The Goverment ofRepublican Itaiy. Boston, Houghton Mifflin.
ALMOND, Gabriel A. & VERBA, Sidney. 1965. The Civic Culture. Boston, Lírtle, Brown & Co.
American Friends Service Committee. 1979. 771e Police Threarto PoliticalLiberty. Philadelphia,Ame-
rican Threater Friends Service Comrnittee.
Ar-:DRZEJEWSKI, Stanislaw. 1954. Military Organization and Society. Londres, Routledge and Kegan Paul.
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHG
ARMITAGE, Gilbert. sem data. The History of the Bow Street R111111ers, 1729-JS29. Londres, Wishart.
ARNOLD, Eric A., Ir, 1969. "Administra tive Leadership in a Dicratorship: The Position of Joseph
Fouché in the Napoleonic Police, 1800-1810~ Dissertação de doutorado, Colurnbia University.
BAILEY, Victor, ed. 1981 Policing and Punishment in Nineteenth Century Britain. New Brunswíck, N.
J., Rutgers University Press.
BANKS, Arthur S. & Tzxron, Robert B. l 968. A Cross-Polity Survey. Cambridge, Mass., .\HT Pre
BANTON, Michael. 1964. The Policeman in the Community. Nova York, Basic Books,
---· 1975. "A New Approach to Police Authorities" Police 7; 24-25.
BARKER, Ernest. 1927. National Character and the Factors in Its Foundation. Nova York, Harper & Bros,
___ , l 944. The Development of Public Services i11 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFE
Westem Europe, 1660-1930. Londres, Oxford
University Press.
BARZ1N1, Luigi. 1964. The ltalians. Nova York, Atheneum.
BASHAM, A. L. 1954. 771e Wonder That Wns lndia. Londres, Sidgwick and Jackson.
BAYLEY, David H. 1969. 77,e Police and Politico! Development i11 lndi«. Princeton, Princeton Uníversiry
Press,
-----1975. "The Police and Politícal Development in Europe" ln The Formation of National
States i11 Europe, ed. Charles Tilly, pp. t 328-1379. Princenton, Princenton University Press.
----l976a. "LcarningAbout Crime= The Iapanese Experience" Priúlic foterestSummcr: 55-
68.
---.1976b. Forces o[ Order: Police Beliavior in [apnn and thc United States. Berkeley, University
of California Press.
251
PADRÕES DE POLICIAMENTO
____ .1979. "Police Function, Structure, and Control in \•Vestcrn Europe and North América:
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJ
Compara tive and Historical Studies" ln Crime zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDC
and Justice: An A11mml Rcview of Rcsearch, ed,
orval, Morris and Tonry Michael, pp. 109-144. Chicago, Universüy of Chicago Press,
B,w1 F\', David H. & MENllHSOHN, Harold.1969. i\fi11orities mui the Police. Nova York, Frcc Prcss.
füci:ER, Harold K.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
1973. Police Systems of Europe. Springficld, Ill., Charles C. Thomas.
fü:ci..rn, Harold K. & llJELLL\IO, E. O. 1976. [ustice i11 Modem Swedeu. Springfield, Ili., Occana
Publications,
Baorr, Max. 1938. Public Ordcr and Popular Disturhnnces, 1660- 1714. Lond rcs, Oxford Un ivcrsity Press.
llERKr1 rr, George E. 1969. The Dcmocratic Policeman. Boston, Bcacon Prcss,
B11n1ER, Egon. 1974. "Florencc Nightingak in Pursuit on Villic Sutton: A Theory of the Police" ln JACOB,
Herbert ( cd.). 11,e Potentialfor Rejonu ofCriminal Justice. Beverly H ills, Sage Publícations, pp. 17-44.
Bun:, Donald J. 1973. "The Mobilization of Law" [ournal of Legal Studies. Jan.: 125-149 .
. 1976. Tlie Behavior of Law. New York, Academic Press.
---~1980. The Mn1111ers and Customs of the Police. New York, Acadcmic Press.
BLOCH, Marc. 1961. Feudal Society. Chicago, Univcrsity of Chicago Prcss,
BOHANNAI\', Paul. 1957. Justice and ludgemenr A111011g tire Tiv. New York, Oxford Univcrsity Prcss.
BOl\'l\"ER, Robert J. & S1>11T11, Gertrude. 1928. The Administration of Justice [rom Homer to Aristotle. 2
vols, Chicago, University of Chicago Press.
Borr, WilJiam J. &ScHULTZ, Donald D. 1972. A Short History ofAmerican Law Enforcement. Springfield
ru .. Charles C. Thomas.
BORDUA, David J. & HAURE!:, Edward \V. 1971. "The Police Budget's Lot: Components of thc Increase
in Local Police Expenditures, 1902-1960''. In HAHN, Harlan ( cd.). Police in Urban Society. Bevcrly
Hills, Sage Publications, pp. 57-70.
BRADY, Conor. 1974. Guardians of tire Peace. Dublin, Ire., Gill and Macmillan.
Biw.1SJ111L Pouci:Co!LEGE, Eleventh Senior Command Course. 1974. "A Studyof Public Ordcr in Síx E. E.
C. Countries". JW1ho.
llRAMSTEDT, E. K 1945. Dictatorship and Political Police. New York, Oxford University Press.
BRENAN, Gerald, 1943. The Spanish Labyrinth, Cambridge, Eng., Cambridge University Prcss.
BROGDEN, M. 1977. "A Police Authority-The Denial of Conflict" Socíological Review, May: 325-350.
BROWN, Lorne & Bnowx, Caroline, 1973. An Unauthorized History of the RCPM. Toronto, James
Lewis and Samuel.
CArOE."l, Gera]d E. 1977. Police Revitalization. Lexington, Mass., Lcxington Books, D. C. Heath and
Co.
C.o\RR, Rayrnond. 1966. Spain, 1808-1939. Oxford, Clarendon Press.
CARSTEN, F. L 1954. The Origins of Prussia. Oxford, Clarendon Press.
C"RTE, Gene E. & CARTE, Elaine H. 1975. Police Reform in the United States: The Era ofAugust Vo/lmer,
1905-1932. Berkeley, University of California Prcss.
CHAPMAN, Brian, l 953. "The Prefecturc of Police''. lournal of Criminal Law, Criminology, and Police
Science, Nov.-Dec.: 505-52 J.
CrrEVIGNY, Paul. 1969. Police Power: Police Abuses in New lvrk City. New York, Random l Iousc, Vintage
Paperback.
CLARKE, R. V C. & HEAL, K. H. 1979. "Police Effectivcncss in Dealing with Crime: Some Current
British Research" Police [ournal, Jan.: 24-21.
CLAYTON, 'Iorn. 1967. The Protectors: The lnside Story of Britain's Priva/e Security Forces. London,
Oldbourne Book Co,
CWITLRBUCK, Richard. J 973. Riot and Revolutlon in Singapore and Malaya, 1945-1963. London, Faber
and Faber Ltd.
252
BIBLIOGRAFIA zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIH
COATMAN, zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
John, I 959. Police. Londres, Oxford University Prcss.
CoNQUES'I', Robert. 1968. The Soviet Police System, Londres, Bodlcy Head,
Couiran, Philip. 1972. "National Socío-Economic Developmenr and Dcmocracy, A Note on the
Poli ti cal Role of the Police". lnternational lournal of Compara tive Sociology, Mar.: 55-62.
Cox, Sir Edmond C. sem data. Police and Crime in Índia. London, Stanley Paul and Co.
ÜAMl!R, James. 1964. The world's Police. Londres, Cassell and Co.
CRITCHLEY, T. A. 1967. A History ofPolice in Engjand and Wales, 1900-1966. London, Con.Hable.
____ .1970. The Conquest of Violence: Order and Liberty in Britain. London, Costab)e.
CROZIER, Michel.1963. The Bureaucratíc Phenomenon. Chicago, Universíty of Chicago Press.
DARYALL, Frank Ongley. 1934. Popular Disturbances and Public Order in Regency England, London,
Oxford University Press,
DAY, Robert C. & HAMBLIN, Robert L. 1964. "Some Effccts of Close and Punitíve Styles ofSupervision~
American [ournal of Sociology, Mar.: 499-510.
DEACON, Richard. 1969. A History of the British Secret Service. London, Frederick Muller.
DE LA MARE. 1705. Traité de la Police. Paris, sem editora.
Donrv.Marcia A, & SwmLER, George J. 1975. World PoliceSystems. Boston, Northeastern Uníversity Press,
DuPUY,Trevor N.; HAYES, Brace P. & A:-.JDREWs, A. C. 1974. The Almanac ofWorld Militc1ry Powers. 3•
ed. NewYork, R. R. Bowker,
Howard H. 1973. Police RecnútTminíng: Stress vs. Non-Stress. Springfield, J]I., CharlesC. Thomas.
EARLE,
EASTON, David & DENNIS, Jack. 1969. Children in the PolíticalSystem. Nova York, ~kGraw-Hill.
EcKSTEIN, Harry, 1966. Divisíon and Cohesion in Democmcy:A StudyofNonmy. Princeton, Princeton
University Press.
EMERSON, Donald E. 1968. Mettemich and the Political Police: Security and Subversion inzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXW
th« Hapslrnrg
Monarchy (1815-1830). The Hague, Martinus Nijhoff.
ERJCSON, Richard. 1982. Reproducing Order. Toronto, University ofToronto Press,
EVANs-PR1TCHARD, E. E. 1940. The N11er. London, Oxford Uníversity Press,
EYCK, Erich. 1950. Bismarck and the German Em pire. London, George Allen and Unwin,
FARMER, Michael T. & FuRSTENBERG, Mark H. 1979. "Alternative Strategies for Responding to Police
Calls for Service: Sta te of the Art: Literatura Reviewand Preliminary Survey Results" Manuscrito.
FJELD, John. 1981. "Police Power and Cominunity in a Provincial English Town: Portsmouth, 1815-
253
PADROES DE POLICIAMENTO
254
BIBLIOCRAPIA zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFE
Streets: the Uses ofTroops in Civil Disturbances. Lawrence. Univcrsity of Kansas Prcss, pp, zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUT
61-84.
H)ELLEMO, E. O. 1979. "History of Nordic Public Systems- The evolution of Policíng in Denmark and
orway". J n KNUTSSON, Iohannes, Ku11u IORN, Eckart & Rms,Albcrt, Jr. (eds.), Police and the Socfril
Order, relatório n. 6. Stockholm, National Swedish Council for Crime Prcvention, pp.14-31.
HOLBORN, Hajo. 1969. A History of Modern Germany 1840-1945. New York, Alfred A. Knopf.
HoLMES, Jack E. 1972. "Admínistrative Decentralization in Devcloping Arcas: A Cornparative-
Interprerative Study of the Early 1960's''. Dissertação de doutorado, University of Dcnvcr.
HOPKINS, Nicholas S. 1967. "Social Control in a Malian Town" Manuscrito.
[nternational Association of Chíefs of Police ([ACP). 1976. History of Police Intelligence Opemtions,
1880-1975. Gaithersburg, Md., Associação Internacional dos Chefes de Polícia.
International lnstitutc for Strategic Studies. Annual. Mílitary Balance. London.
JACKSON, Parnela Irvin, & CARROLL, Leo. 1981. "Race and thc War on Crime: The Sociopolirical
Determinants of Municipal Police Expenditures in Ninety Non-Southern U. S. Cities" American
Sociological Review, Jun.: 290-305.
JACOB, Herbert. 1963. German Administration Since Bismarck. New Haven, Yale University Press.
JANOWITZ, Morris. 1959. Sociology and the Milítary Establishment. Nova York, Russell Sage Foundation.
____ ,.1960. The Professional Soldier. Glencoe, Ill., Free Press.
JoNES, David J. V. 1970. "Law Enforcement and Popular Disturbances in Wales, 1793-1835''. [aurnal
of Modem History, Dec.: 496-523.
JuNGER-T AS, J. 1978. "The Dutch and Their Police - Experiences, Attitudes and Demands".
Manuscrito.
Juv1LER, Peter H. 1976. Revolutionary Law and Order: Poiiiia and Social CJrange in the URRS, New zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXW
York, Free Press.
KARPETS, Igor Ivanovich, 1977. "Principal Directions and Types of Activity of the Militia m the Soviet
Union''. [nternational Review of Criminal Policy, 33: 34-38.
KEETON, G. W. 1975. Keeping the Peace. Londres, Barry Rose Publishers,
KELLING, George L. & LEWIS, Joseph H. 1979. "Police Research in the United States" ln KNUTsso •• ,
Iohannes, KuHLHORN, Eckart & REJSS, Albert Jr. Police and Social Order, report n, 6. Stockholrn,
ational Swedish Council for Crime Prevention, pp. 352-366.
KELLJNG, George L. ; PATE, Tony; D1ECK.\1AN, Duane & Bnowx, Charles E. 1974. The Kausas City Preventive
Patrol Experiment: A Summary Report. Washington, D. C., Police Foundatlon.
KELLY, William & Kt:LLY, Nora. 1976. Policing in Canada. Toronto,.McMillan.
KEPPLER, Leopold. 1974. "The Gendarmerie in Austria". .Kriminalistic. Traduzido em NCJRS 11.
KoBBEN, Andre J.F. "Law at the Village Levei: The Cottica Djuka of Surinarn" ln NADER, Laura ( ed.),
Law in Cuiture and Society. Chicago, Al<line Publishing Co., pp. 117-140.
KosBERG, Erik. 1978. "The Police in Norway''.1vlanuscrito.
KuNKEL, vVolfgang. 1973. AzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
11 Tntrod 11ctio11 to Rormm Leg"l 1111d Co11stiwtio,wl History. 2i ed. Oxford,
Clarendon Press.
LANE, Roger. 1967. Policing tire City: B 0$to11 1822-1885. Cambridge, Mass., Harvard Uuiversíty Press,
LANGER, William L. 1969. Politiml mui Socinl Uphe11ml, J832-1SS2, New York, Harper and Row,
LANGROO, Georges. 1961. Some Currcnt Problcms ofAd,uinistrlllion in Frcm~ To,l11y. Puerto Rico,
University of Puerto Rico.
LASWELL, Harold G. l 941. "The Carrison State and Specialists on Violence''. Awcricmr /01mwl of
ociolc>gy, Ian., 455-468.
Lru, W. L. Melville. 1901. A llistory of Police ;,, E11glm11f. Repr, Ed, 1971. Montdltir, N. J., Patterson
Smith.
,..,5
PADROES DE POLICIAMENT
L1, Victor H. 1971. "The Public Security Burcau and Political-Lcgal Work in Hui-yang, 1952-
1964''. ln LEWIS, John \V.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
(ed.). The City i11 Communist China. Stanford, Stanford University
Press, pp. J-74.
____ .1977. Law \Vitho11t Lawyers: A Compnrativc View of Law i11 China and tl1e Uuiteâ States.
Stanford, Stanford Alumni Association.
LJANG, I Isi-I Iucy. 1970. The Berlin Police Force i11 the I Veimar Republic: Berkeley, University of Californ ia
Press,
l1NTOTT, A. W. 1968. \!iole11cc i11 Repubtican Rome. Oxford, Clarcndon Press.
L1rsET, Seyrnour M. 1963. The First New Nation. New York, Basic Books.
Lo1>111, Abdul Q.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
& T1uY, Charles. 1970. "Urbanízation, Criminality and Collcctive Violence in
Jineteenth Century France" Ensaio apresentado durante o encontro anual da Sociedade
Americana de Criminologia. Mimeografado.
LoFLAND, Lyn H. 1973. A \Vorld of Strangers: Order and Action i11 Urban Public Space. New York, Basic
Books.
Lo=nx, Colin & L12om, Alan. 1974. "Violence and Social Structure: Structural Support for Violence
Among Privileged Groups''. Ensaio apresentado durante o encontro anual da Sociedade
Americana de Criminologia. Mimeografado.
LoPEZ, Lília C. 1979. "The Philippine Criminal Justice System''. Resource Materiais. Tokyo, United
Nations and Par East Institute for the Prevention of Crime and Treatrnent ofOffenders.
LOWELL,A.Lawrence. 1914. The Governtnents ofFrance, Italy and Germany. Cambridge, Mass., Harvard
Universíty Press.
LYMAN, J. L. 1964. "The Metropolitan Police Act of 1829: An Analysis of Certain Events Iníluencing
the Passage and Character of the Metropolitan Police Act in England" [ournal of Criminal Law,
Crúninology, and Police Science; Mar.: 141-154.
MANNING, Peter KzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
. 1977. "Organizational Problematics: Resolving Uncertainty" Manuscrito.
ÍARTIN, J. P. & WILSON, Gail. 1969. The Police: A Study in Matipower: The Evolution of the Service in
Engkmd and Wales, 1829-1965. Londres, Ileinemann.
MArnER, F. C. 1959. Public Order in the Age of the Chartists. Manchester, Eng., Manchester Univcrsity
Prcss.
McCABE, Sarah & SUTCLIFFE, Frank. 1978. Defining Crime: A Study of Police Decisiou. Occasional
Papcr n. 9, Oxford University Centre for Criminological Rcsearch. Oxford, Blackwells.
MJD\'IINTER, E. C. 1968. Law and Order in Early Victorian Lancashire. York, St. Anthony's Press.
MJLDMAY, William. 1763. The Police of France. London (cópia encontrada na Raro Book Collection,
Princeron University).
MILLER, Wilbur R. 1977. Cops and Bobbies: Police Authority in New York and Lonc/011, 1830-1870.
Chicago, University of Chicago Press.
MONAS, Sidney. 1961. The Third Section: Police and Society in Russia Under Nicho/as 1. Cambridge,
Mass., I larvard Universiry Prcss,
Mo~KKONE.'.J,Eric.1981. Police in Urban America, 1860 to 1920. Cambridge, Eng., Cambridge University
Press.
MOORE, Barrington, Jr. 1967. Social Origins of Dictatorship and Democracy. Boston, Beacon Prcss.
MoRRISON, W. R. 1974. "Thc North-Wcst Mountcd Police and thc Klondike Gol<l Rush" [ourna! of
Contemporary Ilistory9: 93-106.
MlllltALL, Michael G. 1903. The Dictionary of Statistics. Londres, George Routledge. zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTS
NAIR, Lucy. 1962. Primitive Covernment: A Study of Traditional Political Systetns in Eastern Afrirn.
Bloomington, Indiana University Prcss.
ATJONAL Pouca Acsscv. s.d. Policy of[apan. Tokio, National Police Agcncy.
256
BIBLIOGRAFIA
NEWMAN, Graeme R. "Social Institutions and the Control of Deviance: A Cross-National Opiníon
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Survey" European [ournal of Social Psychology 7: 29-39.
NEWSl>APER ENTl:RPRISE AssoCJATION, zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
INc. 1978. The World Almanac and Book of Facts. Ncw York,
cwspaper Enterprise Association, Inc.
NrnDERIIOFl'ER, Arthur. 1967. Behind the Shield: The Police in Urban Society. Garden Cíty, N.Y.,
Doubleday.
ÔGAWA, Shigejiro & ToMEOKA, Kosuke. 1909. "Prisons and Prisoners" In ÜKUMA, Shigenobu (ed.).
Fifty Years of New [apan, vol. 1. London, Smith, Elder and Co.
ÔVRA, Baron Kanctake, 1909. "The Police of Japan''. ln ÜKUMA, Shigenobu (ed.). Fifity zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWV
Years ofNew
[apan, vol. 1. London, Smith, Elder and Co.
PAYNE, Howard C. 1966. The Police State o/Louis Napoleon Bonaparte, 1851-1860. Seattle, University
ofWashington Press.
Pr-1FFNER, John M. 1962. "Factors Affecting Police Morale" University of California Yough Studies
Center, working paper no. P2.
PHILIPS, David.1977. Crime and Authority in Yiaorian England: Tire Black Country: 1835-1860. London,
Croom Helm Ltd.
PLANTIN, Lars-Erik. 1979. "The Organization ofSwed.ish Police'lIn KKUTSSON, Johannes; KuHUlORN,
Eckart & REJSs, Albert J r. ( eds, ). Police and SocialOrder, report n. 6. Stockholm, National Swedish
Council for Crime Prevention, pp. 132-148.
Pouca FouNOATION. 1981. The Newark Foot Patrol Experiment. Washington, D. C., Police Foundatíon.
Poucrs NATIONALE. 1980. Dados estatísticos fornecidos especialmente.
PoTHOLM, Christian P. 1969. "The Multiple Roles of the Police as Seen in the African Context".Journal
oj Developing Areas, Ian.: 139-158.
PRFSIDENT's CoM1-.11ss10N ON Lev ENFORCEME!'.T ANDAD:-.n:-.1STRATIO:-' OF Jusria.1967. "Task Force Report:
The Police" Washington, D. C., United States Government Printing Office.
PRJNGLE, Patrick. s. d. Hue and Cry: The story ofHenry and jolm Fieldingand their Bow Street Runners.
London, William Morrow and Co.
PUNCH, Maurice & NAYLOR, Trcvor.1973. "The Police: A Social Service". New Society; i\Iay.: 17: 358-360.
RA021Now1cz, Leon. 1957. A History ofEnglish Criminal fow mui itsAdmi11istmtio11 Since 1750.4 vols.
ew York, Macrnillan.
RA021Now1cz, Sir Leon, & King, Joan. 1977. The Crowth c[Crime: The lnternational Experience.
York, Basic Books.
RAEFF, Marc, 1975. "The Well-Ordered Police Sta te and the Development of l\!odernityin Seventeenth
and Eightee.nth-Century Europe: A Compara tive Approach" Americarz Historirnl Revii•-w, Dec.:
1221-1243.
REINER, Robert. 1980. "The politicization of the Police ín Brltain" Manuscrito.
Russ, Albert L. Jr. 1971. The Police anti the Public. New Haven, Yale University Pre
Rtrra, Charles, 1938. 111e Police Idea: Jts History and fa·olrition in Ellglrmd in rlri: Eighte,.,1th Century
and After. London, Oxford Universiry Press,
____ ,.1948. A Short Story o[ the British Police. London, Oxford Universitv Press,
____ ,.1952. The B1i11d Eye of History: A Sh1dy of tire Origins of the Presen: Poiic« Era. London,
Faber and Pabcr,
--- .1956. A New Shul)' of Police J listory. London, Oliver and Boyd,
REYNOI.DS, P. K. Balllie. 1926. T/1t· Vigiles of lmperia! Romc. London. Oxford University Pre
R1c1I,\RDSON, James E l 970. Thc Nrn~ fork Police: Colo nini Times to 1901. New York, Oxford Universitv
Press.
____ .1974. Urb,111 Police in the Unitcd States. Port Washington, N.Y., Kennik:lt Pr
257
PA D R Õ E S D f: PO L IC IA M E N T O zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWV
258
BIHLIOGRAl:'IA
259
PADROES DE POLICIAMENTO
V11RTANE.N, Katrina. 1979. "A Comparison of lhe Historicnl Developmcnt of Police Organization in
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTS
Finland as Compareci to the Other Scandinavian Countrics" In KNUT~SON, Iohanncs, Ku11uroRN
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Eckart & Rnss.Alberr Jr. (cd.), Police and Social Order, report n. 6. Stockholm. National Swedish
ouncil for Crime Prevention, pp. 32-45.
JNCE1''T, \V. 1977. Het Post- Unitaire Belgie. Lier, Bclgium, NVJ Van I
WALKF:.R, Samuel. 1977. A Criticnl l listory of Police Reform. Lexington, Mass: D. C. Heath and Co.
fass., Lexington Books,
____ .]978. "Rescarch Needs in lhe Comparative History of the Police" Manuscrito.
WAi\lRAIJGH, Joseph. 1974. The 011ior1 Ficld. New York, Deli Publishing Co.
VhBB, Sidney & WEBB, Beatrice. 1963. The Development of English Local Governme11t, 1685-1835.
London, Oxford University Press,
,vEBBER, Max. 1968. Economy 1111d Society: A11 Outline oflnterpretative Sociology. 3 vols. Cornp. e eds,
Guenther Roght e Claus \Vittic.h. New York, Bedminster Press.
WE!NBERGER, Barbara. 1981. "Thc Police and the Public in Mid-Nineteenth Century Warwickshire".
In BAILE\', Victor (ed.). Policing and Punishment in Nineteenth Century Britaiu, New Brunswick, zyxwvutsrqponm
N. J. Rutgers Univcrsity Press, pp. 65-93.
W1LDES, Harry Emerson. 1953. "The Postwar Iapanese Police" [ournal of Criminal Low, Criminology,
and Police Science; Jan.-Febr.: 655-671.
WIWAMs,Alan.1979. The Policeof Paris, 1718-1789. Baton Rouge, Louisiana State UniversityPress.
Wusox, James Q. 1968. Varieties of Police Behavior: Tlie Management of Law and Order i11 Eight
Communities. Cambridge, Mass., Harvard University Press.
___ . J 980. "The Changing FBI - The road to ABSCAM''. Public lnterest. Spring: 3-14.
Wu.soN, James Q. & BoLAND, Barbara. 1976. "Crime" ln GORHAM, William & GLAZER, Nathan (eds.).
The Urban Predicameflt,. Washington D.C., Urban lnstitute.
WILSON, James Q. & Ksuncc, George L. 1982. "The Police and Neighborhood Safety" Ailantic, Mar.:
29-38.
WooDWARD, Edward W. 1938. The Age of Refom1. Oxford, Clarendon Press.
,vKoFr, Mary Ann. 1982. "Evaluating the Crime-Effectiveness of lhe Municipal Police''. ln GREENE,
Jack R. (ed.). Managing Police Work. Beverly Hills, Sage Publications.
WrcoFF, Mary Ann & KELUNG, George L. 1978. The Dallas Experience: Organizational Reform.
Washington D. C., Police Foundation.
Wrcorr, Mary Ann & MANNJNG, Peter K. 1983. "Crime-Focused Policing Mcasuring Performance
and Effect''. ln W1 IITAKER, Gordon P. & PHJLLIPS, Charles (eds.). Analyzing Performa11ce i11 Criminal
Justice Agencies. Beverly Hills, Sage Publications.
WrcoFF, Mary Ann; SusM11.C11, Charles E. & EtSENBART, Patricia, 1980. "Reconceptualizing the Police
Role: An Examínation of Theoretical Issues, Information Needs, Empirical Reatities and the
Potential for Revision" Police Foundation, Manuscrito.
ZANE, John M. 1927. The Story of Law. Garden City, N. Y., Garden City Publishing Co.
ZucKERMAN, Michael. 1970. Peaceble Kingdoms: New England Towns in the Bighteenth Century. New
York, Alfred A. Knopf.
260