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17/10/2023, 14:20 SEI/GOVERNADORIA - 47716735 - Portaria

ESTADO DE GOIÁS
SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA

PORTARIA Nº 083, de 15 de maio de 2023

Regulamenta os parâmetros para a Promoção por Merecimento no


âmbito da Polícia Técnico-Científica, nos termos do art. 3º § 5º da Lei
Estadual 16.897 de 26 de janeiro de 2010.

O SUPERINTENDENTE DE POLÍCIA TÉCNICO-CIENTÍFICA, no uso de suas atribuições


legais, e nos termos do art. 44, inciso I do Decreto Estadual n. 9.690 de 06 de julho de 2020, RESOLVE:

Art. 1º. Regulamentar os parâmetros a serem considerados para a Promoção por


Merecimento, nos termos do art. 3º § 5º da Lei Estadual n. 16.897 de 26 de janeiro de 2010.

Art. 2º. Reforçar que, nos termos do art. 3º § 3º da Lei de Regência, o Merecimento é
adquirido especificamente na Classe e, uma vez promovido, o servidor policial começa a adquirir
Merecimento a contar de seu ingresso na nova Classe.
Parágrafo único. Serão considerados, para pontuação por Merecimento, tão somente os
feitos durante a permanência na Classe, considerando-se, para tanto, a data referente aos “Efeitos
Funcionais” constante no Ato de Promoção.

Art. 3º. Esclarecer que a participação do servidor policial no Processo de Promoção por
Merecimento será voluntária, sendo que o não envio, na forma e no prazo estipulados, das informações
que permitiriam a contabilização de seus pontos significa desistência tácita de participação no Processo
por Merecimento, e participação exclusiva no Processo por Antiguidade.

CAPÍTULO I
DAS VAGAS

Art. 4º. Registrar que a Polícia Técnico-Científica, por meio do Apoio de Recursos Humanos
(ARH) de sua Gerência de Suporte Operacional (GESOP) irá disponibilizar o número de vagas disponíveis, por
cargo policial, bem como quantidade de vagas abertas por Antiguidade e por Merecimento, conforme a
sequência alternada prevista no art. 2º § 1º inciso II da Lei Estadual n. 16.897/2010.
Parágrafo único. A disponibilização dar-se-á tão logo haja a determinação, por parte da
Secretaria de Estado da Administração (SEAD), da data-limite para a definição de quantas vagas poderão ser
consideradas disponíveis, conforme atos de vacância, combinados com a disponibilidade orçamentária e
financeira do Estado.

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CAPÍTULO II
DOS PARÂMETROS

Art. 5º. Estabelecer que serão considerados os seguintes parâmetros para fins de
Merecimento, com fundamento nos incisos de I a VIII, do § 4º, do art. 3º da Lei de Regência:
I – Grupo 1: pontualidade e dedicação;
II – Grupo 2: eficiência no desempenho das funções;
III – Grupo 3: diploma de curso legalmente reconhecido de Especialização, Mestrado ou
Doutorado, emitido por instituições públicas ou privadas credenciadas pelo Ministério da Educação, na área
congênere das atividades desempenhadas pela Superintendência de Polícia Técnico-Científica;
IV – Grupo 4: aprimoramento de sua capacidade cognitiva ou funcional, mediante
participação em cursos de aperfeiçoamento, promovidos no âmbito da Secretaria de Estado da Segurança
Pública do Estado de Goiás, da Secretaria Nacional de Segurança Pública – SENASP, da Academia Nacional de
Polícia – ANP ou de congêneres, com carga horária mínima de 40 (quarenta) horas-aula;
V – Grupo 5: aprimoramento de sua capacidade cognitiva ou funcional, mediante
participação em cursos e treinamentos promovidos por instituições públicas ou privadas, com carga horária
mínima de 40 (quarenta) horas-aula, desde que eles tenham relação com as atividades técnico-científicas,
técnico-operacionais ou de gestão desempenhadas na Superintendência de Polícia Técnico-Científica;
VI – Grupo 6: atuação nas áreas de gestão da Superintendência de Polícia Técnico-
Científica, com a abrangência de todo o trabalho desenvolvido nas áreas de direção, planejamento,
assessoramento e suporte administrativo aos serviços técnico-científicos ou técnico-operacionais de Perícia
Criminal, Médico-Legal e Odonto-Legal executados pela instituição;
VII – Grupo 7: obtenção de prêmios, condecorações ou elogios relacionados à carreira
policial técnico-científica; e
VIII – Grupo 8: publicação de livros, teses, estudos e artigos de natureza técnico-científica,
gerencial ou policial.

CAPÍTULO III
DA PONTUAÇÃO

Art. 6º. Limitar a 100,0, a pontuação máxima referente à soma de todos os Grupos,
divididos da seguinte forma:
I – Grupo 1, do qual participam automaticamente todos os servidores policiais, cujo teto
será de 30,0 pontos;
II – Grupo 2: do qual participam automaticamente todos os servidores policiais, cujo teto
será de 20,0 pontos;
III – Grupo 3: do qual podem participar todos os servidores policiais, cujo teto será de 14,0
pontos;
IV – Grupos 4 e 5: do qual podem participar todos servidores policiais, cujo teto será de
10,0 pontos para os cursos relacionados à Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP-GO) e às suas
Academias Setoriais, à Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP/MJSP), à Academia Nacional de
Polícia (ANP/DPF) ou às academias policiais de modo geral; bem como, àqueles relacionados às instituições
oficiais de ensino, ainda que diversas à Segurança Pública; e de 2,0 pontos para os cursos oferecidos por
instituições privadas diversas à Segurança Pública;
V – Grupo 6: do qual podem participar os servidores policiais que tenham a atividade
administrativa – em qualquer nível – como atribuição precípua, cujo teto será de 12,0 pontos;

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VI – Grupo 7: do qual podem participar todos os servidores policiais, cujo teto será de 10,0
pontos; e
VII – Grupo 8: do qual podem participar todos os servidores policiais, cujo teto será de
14,0 pontos.

CAPÍTULO IV
SEÇÃO I
GRUPO I – DA PONTUALIDADE E DA DEDICAÇÃO

Art. 7º. Desdobrar o parâmetro Pontualidade da seguinte forma:


I – Pontualidade propriamente dita, que se refere ao fiel cumprimento dos horários de
entrada e de saída dos turnos de serviço, tanto ordinários quanto extraordinários, independente de haver
atendimentos ou tarefas naquele período específico; e
II – Assiduidade se refere à constância, à regularidade e à consistência na frequência do
servidor policial, em sua unidade de lotação.

Art. 8º. Registrar que a Pontualidade e a Assiduidade serão consideradas a partir dos
registros oficiais no ponto, avaliação que será feita pelo Apoio de Recursos Humanos (ARH), da Gerência de
Suporte Operacional (GESOP/SPTC).
§ 1º. Serão considerados atrasos ou saídas antecipadas os eventos não justificados, iguais
ou superiores a 15 minutos por turno de trabalho; os quais serão pontuados de modo negativo, à proporção
de -1,0 ponto por atraso ou por saída antecipada.
§ 2º. Será considerada falta ao trabalho a ausência não justificada ao posto de trabalho; a
qual será pontuada de modo negativo, à proporção de -4,0 pontos a cada 8h horas de ausência; sem
prejuízo da contabilização inerente ao Abandono de Cargo.
§ 3º. Em todo caso, as eventuais justificativas para o atraso, para a saída antecipada e para
a falta devem ser contemporâneas ao evento; bem como, devem ter sido consideradas à época, sob pena de
inépcia quando de sua apresentação no Processo de Promoção.
§ 4º. A chefia imediata que, por omissão, deixar de reportar à Administração as faltas,
saídas antecipadas e/ou atrasos de servidor policial, sujeitar-se-á à responsabilidade Civil decorrente dos
prejuízos que causar àquele que deixar de ser promovido em detrimento do servidor não pontual e não
assíduo, consequência de sua conduta omissiva.

Art. 9º. Definir o parâmetro Dedicação como demonstração do compromisso do servidor


para com a Polícia Técnico-Científica e para com a Segurança Pública de um modo geral, não limitada à
simples execução ordinária de seus deveres como servidor policial.

Art. 10. Enumerar as atividades que indicam a Dedicação do servidor policial à instituição
Polícia Técnico-Científica, e que por isso são pontuadas:
I – realização de Serviço Extraordinário (AC-4), a ser pontuada na ordem de 0,2 ponto a
cada 24 h de serviço, independente de a Escala ser Azul ou Vermelha;
II – participação voluntária em eventos e solenidades de interesse institucional, desde que
fora do horário de trabalho ordinário ou extraordinário, a ser pontuada na ordem de 0,2 ponto por evento
ou solenidade de que tenha participado;

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III – docência no âmbito das unidades de Ensino Secretaria de Estado da Segurança Pública
(SSP-GO), a ser pontuada na ordem de:
a) 0,5 ponto a cada 10 horas-aula efetivamente ministradas no âmbito da
Coordenação de Ensino da Polícia Técnico-Científica (CEPTC);
b) 0,2 ponto a cada 10 horas-aula efetivamente ministradas no âmbito das
Coordenadoria de Ensino (COE) da SSP-GO, bem como, nas demais
Academias Setoriais; e
c) 0,1 ponto a cada 10 horas-aula de reprodução da aula previamente
gravada e/ou tutoria, no âmbito da CEPTC.
IV – produção de materiais didáticos para utilização no âmbito da Coordenação de Ensino
da Polícia Técnico-Científica (CEPTC), a ser pontuada por material produzido, na proporção de 1,0 ponto a
cada 10 horas-aula suportadas pelo referido conteúdo, no caso de apostila, e na ordem de 0,5 ponto no
caso de slide ou outro conteúdo audiovisual;
V – produção de soluções, ferramentas, metodologias de trabalho entre outras, que
resultem em impacto positivo no trabalho, em toda a Polícia Técnico-Científica, a ser pontuada por solução,
ferramenta ou metodologia desenvolvida, na proporção de 2,0 pontos por evento, condicionada à sua
efetiva utilização;
VI – produção de soluções, ferramentas, metodologias de trabalho entre outras, que
resultem em impacto positivo no trabalho, seja na subunidade seja em toda a sua unidade de lotação, a ser
pontuada por solução, ferramenta ou metodologia desenvolvida, na proporção de 1,0 ponto por evento,
condicionada à sua efetiva utilização;
VII – a atuação na Gestão/Fiscalização de Contratos e/ou de Sistemas que exijam
acompanhamento ou que sejam de entregas programadas, independente de o contrato a ser fiscalizado ser
vinculado à unidade de lotação do servidor policial, a qual será pontuada na ordem de 0,5 ponto por ano de
atuação;
VIII – a atuação na Gestão/Fiscalização de Contratos de aquisição de entrega imediata,
independente de o contrato a ser fiscalizado ser vinculado à unidade de lotação do servidor policial, a qual
será pontuada na ordem de 0,2 ponto por Contrato;
IX – atuação na Gestão de Contratos e/ou de Sistemas, como Suplente do Titular, a qual
será pontuada na ordem de 0,1 ponto por ano de atuação;
X – atuação como Responsável por Projeto, como Coordenador de Comissão ou de Grupo
de Trabalho, a qual será pontuada na ordem de 0,5 ponto por Projeto, Comissão ou Grupo de Trabalho;
XI – assessoramento a Projeto, ou atuação como membro de Comissão ou Grupo de
Trabalho, o que será pontuado na ordem de 0,2 ponto por Projeto, Comissão ou Grupo de Trabalho; e
XII – atuação na Supervisão efetiva de estagiários em sua unidade de lotação, a qual será
pontuada na ordem de 0,2 ponto por ano de Supervisão, independente do número de Estagiários sob sua
responsabilidade.
§ 1º. Para fins da pontuação prevista no inciso I, serão também consideradas as horas de
Serviço Extraordinário remuneradas pelas Prefeituras, mediante Convênio ou Cooperação entre essas e a
Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP-GO).
§ 2º. A pontuação prevista nos incisos de II a VI será contabilizada em dobro, no caso de o
servidor policial ser impedido, por Lei, de atuar na forma do Serviço Extraordinário (AC-4).
§ 3º. A Coordenação de Ensino (CEPTC) deverá produzir anualmente relatório de horas-
aula trabalhadas por cada servidor policial, para fins da contabilização e consequente pontuação.

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§ 4º. Caberá também à CEPTC atestar a relação entre o material produzido e entregue para
uso no âmbito da Instituição, e a carga-horária correspondente, para fins da contabilização prevista no inciso
IV.
§ 5º. Caberá ao chefe da subunidade ou da unidade, conforme o caso, atestar de modo
pormenorizado acerca da melhoria resultante no processo de trabalho, quando das soluções, ferramentas,
metodologias de trabalho dentre outras, desenvolvidas por servidores policiais, para fins da pontuação
prevista no inciso V do presente artigo.
§ 6º. Caberá à unidade de Planejamento da Polícia Científica estabelecer os parâmetros
mínimos para que um Projeto possa ser considerado para fins de pontuação por Merecimento.

SEÇÃO II
GRUPO II – DA EFICIÊNCIA NO DESEMPENHO DAS FUNÇÕES

Art. 11. Desdobrar o parâmetro Eficiência no Desempenho das Funções em duas partes, a
primeira de caráter positivo, denominada Essencial, e a segunda de caráter negativo, denominada
Complementar.

Art. 12. Enumerar os parâmetros de caráter positivo, que serão avaliados pelo chefe da
unidade de lotação do servidor policial, com participação dos chefes de Seção e de Laboratório, onde
houver:
I – a produtividade do servidor policial no último ano, se superior, similar ou inferior ao
daqueles que compartilham consigo as mesmas tarefas na unidade ou na subunidade;
II – a apresentação de sugestões para melhoria das rotinas e dos procedimentos referentes
aos serviços de sua unidade;
III – a iniciativa do servidor policial em adquirir novos conhecimentos e habilidades na sua
área de atuação;
IV – a execução de tarefas sem necessidade de intervenção do superior imediato;
V – o cumprimento das metas pelas quais é responsável; e
VI – o cumprimento dos prazos estabelecidos, entregando as tarefas no tempo previsto.
Parágrafo único. A chefia mencionada no caput deverá avaliar cada servidor policial
interessado, atribuindo-lhe a pontuação máxima de até 2,0 pontos por subitem acima, num total máximo
de 12,0 pontos avaliados, primando pela máxima fidedignidade, evitando pontuação máxima para todos os
seus subordinados.

Art. 13. Definir que são de caráter negativos os seguintes parâmetros, os quais serão
avaliados pelo chefe da unidade de lotação do servidor policial, com participação dos chefes de Seção e de
Laboratório, onde houver:
I – o atraso injustificado no cumprimento de ordem de serviço, o qual será pontuado de
modo negativo, à proporção de -1,0 ponto por atraso injustificado;
II – a recusa injustificada de cumprimento de ordens emanadas pela chefia, a qual será
pontuada de modo negativo, à proporção de -4,0 pontos por recusa injustificada; e
III – a recusa injustificada no cumprimento de ordem de missão policial ou ordem de
serviço, a qual será pontuada de modo negativo, à proporção de -6,0 pontos por recusa injustificada.

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Parágrafo único. Os eventos acima listados exigem, para que sejam considerados, e
consequentemente pontuados negativamente, o registro formal no SEI, realizado à época dos fatos, no qual
devem constar todas as circunstâncias da recusa ou do atraso, de modo a viabilizar o conhecimento
detalhado acerca do fato, bem como, a eventual contestação por parte do servidor policial interessado.

Art. 14. Determinar que ficará impedida de avaliar os referidos parâmetros, em relação a
servidor policial subordinado, aquela chefia que estiver concorrendo com o avaliado pelas mesmas vagas na
Classe desejada, ocasião em que a avaliação passará para a responsabilidade da chefia que estiver logo
acima na cadeia de comando da instituição.
Parágrafo único. Na presente hipótese, a chefia superior não ficará impossibilitada de
fazer uso dos registros feitos à época das eventuais recusas ou atrasos, desde que essas estejam
devidamente circunstanciadas.

SEÇÃO III
GRUPO III – DA ESPECIALIZAÇÃO, DO MESTRADO E DO DOUTORADO

Art. 15. Pontuar da seguinte forma os diplomas de cursos legalmente reconhecidos de


Especialização, Mestrado e/ou Doutorado, emitidos por instituições públicas ou privadas credenciadas pelo
Ministério da Educação:
I – Especialização: 3,0 pontos;
II – Mestrado: 10,0 pontos; e
III – Doutorado: 14,0 pontos.
§ 1º. Pontuam apenas os diplomas relativos a cursos que tenham um mínimo de
correlação com as atividades desempenhadas pela Superintendência de Polícia Técnico-Científica, seja no
âmbito administrativo, operacional, técnico ou científico, correlação essa a ser avaliada pela Comissão
Permanente de Avaliação de Policiais Técnico-Científica (CPAPTC).
§ 2º. No que se refere ao aspecto temporal, pontuam apenas os diplomas relativos a
cursos que tenham se encerrado enquanto da permanência, do servidor policial interessado, na Classe
atualmente ocupada.
§ 3º. Ainda em relação ao aspecto temporal, a Especialização, o Mestrado e/ou o
Doutorado, para ser considerado, deve ser finalizado até a data-limite prevista no ato da Comissão
Permanente de Avaliação de Policiais Técnico-Científicos (CPAPTC) que deflagrar o Processo de Promoção do
referido ano.
§ 4º. É possível acumular mais de um diploma, sejam de uma mesma categoria, sejam de
categorias diferentes, limitados, no caso dos diplomas de Especialização, a 03 (três) por Processo de
Promoção.
§ 5º. Nos termos do art. 7º, inciso I da Resolução n. 001, de 6 de abril de 2018 do Conselho
Nacional de Educação, serão aceitas tão somente as Especializações com carga-horária igual ou superior a
360 horas-aula.
§ 6º. Diplomas ou certificados do Curso de Especialização em Altos Estudos em Segurança
Pública – CAESP, bem como do Curso de Especialização em Gestão em Segurança Pública – CEGESP pontuam
neste Grupo.
§ 7º. No que se refere à pontuação por carga-horária, de que trata a próxima Seção, o
CAESP e o CEGESP deverão ter o mesmo tratamento dado aos cursos análogos ou equivalentes oferecidos e
executados pela CEPTC.

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SEÇÃO IV
GRUPOS IV e V – DOS CURSOS

Art. 16. Estabelecer que, será facultado a todos os servidores policiais a pontuação
relacionada à realização de cursos, instruções e treinamentos na condição de aluno, pontuação essa que
seguirá as seguintes regras:
I – é terminantemente proibida a realização de cursos no horário de trabalho, ordinário ou
extraordinário, exceto se expressa, formal e previamente autorizada pela chefia da unidade;
II – são limitados a 02 (dois) os cursos a distância (EAD) realizados de modo simultâneo,
considerando-se como “simultâneos” os cursos, as instruções e os treinamentos realizados em período que
coincida em pelo menos 50%;
III – cursos, instruções e treinamentos EAD executados por instituições privadas, não
homologados pelo MEC, serão considerados tão somente se sua carga-horária total, dividida pelo período
de realização do curso, em dias, não exceder a 12 horas-aula/dia;
IV – fraudes ou tentativas de fraudes, uma vez comprovadas, resultarão na
responsabilização Administrativo-Disciplinar de seus autores e partícipes, sem prejuízo das consequências
de natureza Criminal;
V – pontuam apenas os cursos, as instruções e os treinamentos que tenham um mínimo
de correlação com as atividades desempenhadas pela Superintendência de Polícia Técnico-Científica, seja no
âmbito administrativo, operacional, técnico ou científico, correlação essa a ser avaliada pela Comissão
Permanente de Avaliação de Policiais Técnico-Científica (CPAPTC);
VI – no que se refere ao aspecto temporal, pontuam apenas os cursos, as instruções e os
treinamentos que tenham se encerrado enquanto da permanência, do servidor policial interessado, na
Classe atualmente ocupada; e
VII – Ainda em relação ao aspecto temporal, o curso, a instrução ou o treinamento, para
ser considerado, deve ser finalizado até a data-limite prevista no ato da Comissão Permanente de Avaliação
de Policiais Técnico-Científicos (CPAPTC) que deflagrar o Processo de Promoção do referido ano.
Parágrafo único. Os cursos que sejam classificados como pré-requisitos para a Promoção
por Merecimento excetuam-se das regras impostas pelos incisos VI e VII, sendo que todos aqueles que
estiverem matriculados e cursando regularmente os referidos treinamentos poderão participar
normalmente do Processo de Promoção, ainda que o prazo final para sua conclusão ultrapasse a data-limite
prevista para a deflagração do Processo.

Art. 17. Pontuar da seguinte forma os cursos oficiais oferecidos e executados pela
Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP-GO), por meio de sua Coordenadoria de Ensino (COE), ou
por meio das academias das forças policiais e de salvamento do Estado de Goiás, pela Academia Nacional de
Polícia (ANP/DPF) ou por academias policiais de outras unidades da federação:
I – Cursos com cargas-horárias entre 40h e 60h: 1,0 ponto;
II – Cursos com cargas-horárias entre 61h e 120h: 1,5 ponto; e
III – Cursos com cargas-horárias superiores a 120h: 2,0 pontos.
Parágrafo único. Cursos EAD na modalidade assíncrona pontuam pela metade.

Art. 18. Pontuar da seguinte forma os cursos oficiais, oferecidos e executados por
instituições diversas à Segurança Pública:
I – Cursos com cargas-horárias entre 40h e 60h: 0,5 ponto;
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II – Cursos com cargas-horárias entre 61h e 120h: 1,0 ponto; e


III – Cursos com cargas-horárias superiores a 120h: 1,5 pontos.
Parágrafo único. Cursos EAD na modalidade assíncrona pontuam pela metade.

Art. 19. Pontuar da seguinte forma os cursos oferecidos e executados por instituições
privadas serão pontuados da seguinte forma:
I – Cursos com cargas-horárias entre 40h e 60h: 0,2 ponto;
II – Cursos com cargas-horárias entre 61h e 120h: 0,6 ponto; e
III – Cursos com cargas-horárias superiores a 120h: 1,0 ponto.
Parágrafo único. Cursos EAD na modalidade assíncrona pontuam pela metade.

Art. 20. Considerar apenas 01 (uma) casa decimal depois da vírgula, com arredondamento
favorável ao interessado, nas hipóteses previstas nos artigos de 17 a 19, de corte à metade; hipóteses essas
relacionadas aos cursos EAD executados na modalidade assíncrona, , será considerada.

Art. 21. Limitar a 12,0 os pontos possíveis da presente Seção, somados ou não à
pontuação da Seção relativa à Gestão.

SEÇÃO V
GRUPO VI – DA ATIVIDADE DE GESTÃO

Art. 22. Considerar atividade de Gestão, para fins de Promoção, a atuação nas unidades e
subunidades administrativas da Polícia, sobretudo em razão da disponibilidade exigida desses servidores
policiais, de modo praticamente ininterrupto, ante a necessidade das unidades operacionais que dependem
de seu de suporte, imprescindíveis para a consecução das atividades-fim da Polícia Técnico-Científica.
Parágrafo único. A pontuação desta Seção será proporcional ao grau de responsabilidade
aceito por cada servidor policial, e será considerada independentemente de haver ou não cargo de chefia
envolvido.

Art. 23. Pontuar os cargos de gestão superior/estratégica na ordem de 6,0 pontos por ano,
e para fins da presente Portaria, considerar como de gestão superior:
I – o Superintendente Adjunto e o Chefe de Gabinete da Superintendência;
II – o Coordenador-Geral de Regionais de Polícia Técnico-Científica; e
II – os Gerentes da Polícia Técnico-Científica.

Art. 24. Pontuar os cargos de gestão tática/intermediária na ordem de 4,5 pontos por ano,
e para fins da presente Portaria, considerar como de gestão intermediária:
I – os Coordenadores Regionais;
II – os Chefes de Postos de Atendimento;
III – os Adjuntos das Gerências;

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IV – os Chefes de Divisão; e
V – o Coordenador-Geral de Ensino, de Inteligência, de Comunicação, de Planejamento, de
Qualidade e de Certificação.

Art. 25. Pontuar os cargos de gestão operacional na ordem de 3,5 pontos por ano, e para
fins da presente Portaria, considerar como de gestão operacional:
I – os chefes de Seções e Laboratórios; e
II – os responsáveis pelas demais Assessorias e demais Coordenadores.

Art. 26. Estabelecer que, aqueles lotados em Assessorias da Superintendência ou das


Gerências, ainda que não ocupem cargos de Coordenação ou de Chefia, fazem jus à pontuação de 2,5
pontos por ano de atuação.

SEÇÃO VI
GRUPO VII – DOS PRÊMIOS, DAS CONDECORAÇÕES E DOS ELOGIOS

Art. 27. Considerar para pontuação tão somente os prêmios, as condecorações e/ou os
Elogios que sejam diretamente relacionados à carreira policial técnico-científica do servidor policial
interessado, e que tenham sido obtidos enquanto de sua permanência na Classe atualmente ocupada.

Art. 28. Enumerar as autoridades legitimadas a prover Elogios, os quais serão pontuados
da seguinte forma:
I – Presidente da República ou Governador: 5,0 pontos;
II – Ministro da Justiça e Segurança Pública, ou Secretário de Estado da Segurança Pública,
ou Secretário Nacional de Segurança Pública: 3,0 pontos;
III – Chefes dos Poderes Judiciário e Legislativo, e demais Ministros de Estado: 2,0 pontos;
IV – Demais Secretários de Estado: 1,5 ponto;
V – Membros do Ministério Público, da Defensoria Pública, do Judiciário; bem como
Comandantes e Chefes das Forças Policiais e de Salvamento: 1,5 ponto;
VI – Superintendente de Polícia Técnico-Científica: 1,5 ponto; e
VII – Delegados de Polícia, Oficiais de Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar,
Policiais Penais e Policiais Rodoviários Federais: 0,1 ponto.
§ 1º. O Elogio originário de autoridade prevista no inciso VII pode ser homologado pela
Superintendência de Polícia Técnico-Científica, ocasião em que passará a pontuar como se fosse originário
da Superintendência, desde que:
I – seja encaminhado à Superintendência tão logo seja elaborado pela autoridade; e
II – conte com fundamentação detalhada acerca do porquê do merecimento do servidor
policial a ser elogiado, e da razão de sua conduta ter sido considerada além do mero cumprimento de seu
dever funcional.
§ 2º. No caso de o Elogio não contar com a fundamentação suficiente, será pontuado
conforme o inciso VII, sendo que do Despacho da Superintendência, constará a informação “Não
Homologado”.

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§ 3º. Aplica-se aos Elogios provenientes de integrantes da Polícia Técnico-Científica, o


disposto nos parágrafos anteriores, no que se refere à homologação pela Superintendência.
§ 4º. No caso de o Elogio ser formulado por uma autoridade, e posteriormente ratificado
ou homologado pela autoridade superior, conforme o rol acima, a pontuação a ser considerada será tão
somente a considerada para da autoridade superior, não havendo acumulação ou soma das pontuações.
§ 5º. Os Elogios formulados pelas autoridades previstas no inciso VII – limitados a 02 (dois)
por ano, de uma mesma autoridade – devem ser contemporâneos ao evento ou ao fato que os originaram.
§ 6º. O Elogio assinado pelo Subsecretário de Estado da Segurança Pública, pontua de
modo idêntico àquele assinado diretamente pelo Secretário.
§ 7º. O rol acima é taxativo, não se admitindo interpretação extensiva.

Art. 29. Pontuar da seguinte forma as Medalhas obtidas no âmbito da Segurança Pública:
I – Medalha da Ordem do Mérito da Segurança Pública – Governador Mauro Borges
Teixeira, independente do Grau: 3,0 pontos;
II – Medalha Mérito Policial – SPTC: 2,0 pontos;
III – Medalha Tempo de Serviço – SPTC: 1,5 ponto; e
IV – Outras Medalhas no âmbito das Forças Policiais e de Salvamento: 1,0 ponto.

Art. 30. Determinar que, uma vez premiado em Congresso Científico, em área correlata
aos campos de atuação da Polícia Técnico-Científica, o servidor policial fará jus a 1,5 ponto por prêmio,
ainda que haja mais de uma premiação obtida no âmbito do mesmo Congresso.

Art. 31. Pontuar na ordem de 0,1 ponto por evento os Diplomas de Honra ao Mérito, as
Homenagens, bem como as Moções de Aplauso e similares.

SEÇÃO VII
GRUPO VIII – DOS LIVROS, TESES, ESTUDOS E ARTIGOS

Art. 32. Pontuar da seguinte forma os servidores policiais que figurarem como autores ou
coautores de obras de natureza técnico-científica, gerencial ou policial:
I – Livro publicado, pontuado na ordem de 4,0 pontos;
II – Artigo publicado ou aceito para publicação em revista ou periódico indexado, na ordem
de 2,0 pontos;
III – Capítulo de livro, na ordem de 1,5 pontos;
IV – Colaboração em livro, na ordem de 1,0 ponto;
V – Trabalho oral ou resumo expandido apresentado em Congresso, em área correlata aos
campos de atuação da Polícia Técnico-Científica, na ordem de 1,0 ponto;
VI – Produção de Procedimento Operacional Padrão (POP) validado pela unidade de
Qualidade da Superintendência, na ordem de 1,0 ponto por POP;
VII – Revisão de Procedimento Operacional Padrão (POP) validado pela unidade de
Qualidade da Superintendência, na ordem de 0,5 ponto por POP;

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VIII – Banner apresentado em Congresso, em área correlata aos campos de atuação da


Polícia Técnico-Científica, na ordem de 0,5 ponto;
IX – Palestra ou Minicurso ministrado em evento científico, em área correlata aos campos
de atuação da Polícia Técnico-Científica, na ordem de 0,5 ponto;
X – Palestras institucionais autorizadas pela Coordenação de Ensino da Polícia Técnico-
Científica (CEPTC), na ordem de 0,2 ponto por palestra;
XI – Acompanhamento de visitas institucionais solicitadas pela CEPTC, na ordem de 0,1
ponto, por visita; e
XII – Artigo não científico publicado em periódicos, jornais, etc., na ordem de 0,1 ponto.
Parágrafo único. Farão jus às pontuações acima, tão somente as obras publicadas ou
apresentadas para publicação enquanto da permanência do servidor policial, na Classe atualmente
ocupada.

Art. 33. Pontuar, também, as seguintes atividades:


I – Orientação/Co-orientação em Projetos de Pesquisa vinculados à Polícia Científica, na
ordem de 2,0 pontos por Projeto de Pesquisa;
II – Orientação/Co-orientação em Projetos de Pesquisa vinculados à Polícia/Segurança
Pública de um modo geral, na ordem de 1,5 ponto por Projeto de Pesquisa;
III – Coordenação de Grupos de Estudo homologados pela CEPTC, na ordem de 1,0 ponto
por Grupo coordenado; e
IV – Efetiva participação em Grupos de Estudo homologados pela CEPTC, na ordem de 0,2
ponto por Grupo do qual faça parte.
Parágrafo único. A homologação de Grupos de Estudo pela CEPTC seguirá regras próprias,
estabelecidas pela referida Coordenação.

CAPÍTULO V
DO PROCEDIMENTO

Art. 34. Determinar que, uma vez aberto o Processo de Promoção, o servidor policial
interessado deverá providenciar o preenchimento e o encaminhamento da Ficha de Avaliação, bem como os
documentos comprobatórios de cada pontuação.

Art. 35. Estabelecer que os documentos comprobatórios, a serem inseridos no formato


PDF pelo servidor policial interessado, em um único Processo SEI, devem:
I – ser inseridos de modo sequencial, na mesma ordem em que são mencionados na Ficha
de Avaliação; e
II – ser referenciados na Ficha de Avaliação, pelo número do evento SEI, gerado logo após
sua inserção no Processo.
§ 1º. Documentos comprobatórios inseridos em formatos JPEG, PNG ou similares não
serão avaliados.
§ 2º. A Comissão Permanente de Avaliação de Policiais Técnico-Científicos (CPAPTC) poderá
solicitar a inclusão de outros documentos comprobatórios, para fins de avaliação do parâmetro de interesse
do servidor policial.

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Art. 36. Registrar que, uma vez encerrado o prazo para encaminhamento da Ficha de
Avaliação e dos documentos comprobatórios, não haverá a possibilidade para a inclusão de novos itens de
avaliação.

Art. 37. Uma vez publicada a Lista Preliminar de Merecimento, abrir o prazo de 10 dias
úteis para recursos, conforme art. 3º-F da Lei Estadual n. 16.897/2010, c/c art. 219 da Lei Federal n.
13.105/2015.
§ 1º. Todo e qualquer recurso deve ser fundamentado, sob pena de inépcia.
§ 2º. Uma vez publicado o resultado recurso previsto no art. 3º-F da Lei Estadual n.
16.897/2010, não haverá recurso do recurso no âmbito da Comissão Permanente de Avaliação de Policiais
Técnico-Científicos (CPAPTC).
§ 3º. A nota preliminar não pode ser reduzida em razão da análise do recurso do
interessado.

Art. 38. Esclarecer que o servidor policial interessado em ser promovido, e que tenha sido
barrado com base no inciso III do art. 3º-D da Lei Estadual n. 16.897/2010, poderá requerer sua participação
no Processo de Promoção, a qual será decidida pela Superintendência de Polícia Técnico-Científica, de modo
fundamentado, ouvida a Comissão Permanente de Avaliação de Policiais Técnico-Científicos (CPAPTC).
§ 1º. Em todo caso, a avaliação de que trata este artigo dependerá da provocação do
servidor policial interessado.
§ 2º. Da decisão da Superintendência caberá recurso à Secretaria de Estado da Segurança
Pública, sem efeito suspensivo.

CAPÍTULO VI
DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 39. Definir que, em todos os casos de apuração proporcional ao tempo, a fração
mínima a ser considerada será a do mês.
Parágrafo único. Nos casos de a atuação ter sido inferior a 15 dias, o mês não será
considerado, enquanto que nos casos em que tenha sido igual ou superior a 15 dias dentro do mês civil,
este será considerado na íntegra.

Art. 40. Nos casos em que a pontuação a ser aplicada seja negativa, iniciar a contagem da
seguinte forma:
I – em 10,0 pontos para o Grupo 1 – Pontualidade; e
II – em 8,0 pontos para o Grupo 2 – Eficiência no Desempenho das Funções.

Art. 41. Delimitar que serão avaliadas tão somente as Fichas de servidores policiais que
efetivamente estejam concorrendo à Promoção por Merecimento no corrente ano, o que depende,
necessariamente, da existência de vaga na Classe desejada.

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Art. 42. No caso de empates, aplicar o regramento do art. 2º § 2º da Lei Estadual n.


16.897/2010.

Art. 43. Definir que os casos omissos serão dirimidos pela Comissão de Avaliação de
Policiais Técnico-Científicos (CPAPTC), por decisão fundamentada, cabendo recurso ao interessado que
eventualmente se sinta prejudicado, sem efeito suspensivo.

Art. 44. Dar vigência à presente Portaria a partir da data de sua publicação.

Documento assinado eletronicamente por RICARDO MATOS DA SILVA, Superintendente, em


16/05/2023, às 21:51, conforme art. 2º, § 2º, III, "b", da Lei 17.039/2010 e art. 3ºB, I, do Decreto nº
8.808/2016.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site


http://sei.go.gov.br/sei/controlador_externo.php?
acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=1 informando o código verificador 47716735
e o código CRC F41A1F48.

SUPERINTENDÊNCIA DE POLÍCIA TÉCNICO-CIENTÍFICA


AVENIDA ATÍLIO CORREIA LIMA, N. 1.223 – Bairro CIDADE JARDIM – GOIÂNIA/GO – CEP 74.425-030 – (62) 3201-
9545.

Referência: Processo nº 202300016015710 SEI 47716735

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