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Sumário
1. OBJETIVO ....................................................................................................................... 2
2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO ................................................................................................ 2
a
3. DEFINIÇÕES ................................................................................................................... 2
lad
4. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA.................................................................................. 4
5. RESPONSABILIDADES................................................................................................... 5
6. REGRAS BÁSICAS ......................................................................................................... 5
tro
6.1 Generalidades ................................................................................................................................ 5
6.2 Largura da faixa de passagem ....................................................................................................... 5
6.3 Solicitação de ocupação de faixa................................................................................................... 6
6.4 Análise e devolutiva da solicitação ................................................................................................ 6
6.5
6.6
on
Inspeção e recebimento da obra .................................................................................................... 6
Benfeitorias não permitidas ............................................................................................................ 7
6.7 Benfeitorias passíveis de Autorização ........................................................................................... 8
oC
6.8 Documentação básica para análise ............................................................................................. 11
6.9 Meio ambiente .............................................................................................................................. 15
7. CONTROLE DE REGISTROS ....................................................................................... 15
8. ANEXOS ........................................................................................................................ 15
– Divisão da faixa em áreas “A”, “B” e “C” ............................................................... 16
Nã
ANEXO I
ANEXO II - Demonstração de faixas de linhas convencionais e compactas ............................ 17
ANEXO III – Seccionamento de cercas paralelas à linha .......................................................... 18
ANEXO IV – Seccionamento de cercas transversais à linha ..................................................... 19
ANEXO V – Seccionamento de alambrados paralelos à linha .................................................. 20
pia
ANEXO X
ANEXO XI – Croqui sem escala da área ora autorizada ........................................................... 26
ANEXO XII – Detalhamento de sistema de irrigação por pivô .................................................... 27
ANEXO XIII – Modelo de Carta compromisso de interferência em faixa de passagem de LD ... 28
9. REGISTRO DE ALTERAÇÕES...................................................................................... 29
1. OBJETIVO
Estabelecer critérios e procedimentos para utilização e ocupação das faixas de passagem das
linhas de distribuição aéreas, limitando seu uso ao que for compatível com a operação,
manutenção, preservação do meio ambiente e a segurança das instalações e de terceiros.
a
2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO
lad
2.1 Empresa
Distribuidoras do Grupo CPFL Energia.
2.2 Área
tro
Engenharia, Gestão de Ativos, Diretoria Jurídica, Gerência de Meio Ambiente e Operações da
Subtransmissão.
3. DEFINIÇÕES on
3.1 Linha de Distribuição (LD)
Linha elétrica destinada exclusivamente à interligação de subestações e de circuitos de
distribuição de energia elétrica em níveis de tensão igual ou superior a 44 kV e menores que 230
oC
kV. Neste documento poderá ser abreviada como LD ou linha, termos válidos também para os
ramais e trechos de linha de distribuição.
3.4 Distribuidora
Agente titular de concessão ou permissão federal para prestar o serviço público de distribuição
de energia elétrica. Para fins de simplificação deste documento, todas as Distribuidoras do Grupo
CPFL Energia serão denominadas Distribuidora, sendo elas: CPFL Paulista, CPFL Piratininga,
CPFL Santa Cruz e RGE.
Có
a
Faixa de terra ao longo do eixo das linhas e redes aéreas de distribuição, cujo domínio
permanece com o proprietário, porém com restrições ao seu uso. O referido direito sobre o imóvel
lad
alheio pode ser instituído através de instrumento público, particular, prescrição aquisitiva por
decurso de prazo ou ainda por meio de medida judicial, mediante inscrição a margem da
respectiva matrícula imobiliária. Neste caso, a concessionária, além do direito de passagem da
linha, possui o livre acesso às respectivas instalações, com largura de, no mínimo, igual à da
faixa de segurança.
tro
3.8 Faixa de segurança
Faixa de terra ao longo do eixo de uma LD aérea, ou corredor de LD’s aéreas, que pode ser
declarada de utilidade pública, que pode ser adquirida por meio de acordo por instrumento
on
público extrajudicial, instrumento particular, decisão judicial ou prescrição aquisitiva, cuja
propriedade permanece com o titular do imóvel, porém, com restrições ao seu uso, necessária
para garantir seu bom desempenho e a segurança das instalações e de terceiros, definida de
acordo com os critérios estabelecidos na NBR 5422 e na Lei 11934 que dispõe sobre os limites
oC
à exposição humana a campos eletromagnéticos.
3.10 Contrapeso
Sistema específico de aterramento para linhas de distribuição e transmissão de energia elétrica,
formado por cabos, fios ou fitas metálicas enterrados no solo ao longo do seu eixo ou sob a
projeção vertical dos seus condutores, com o objetivo de reduzir a resistência de aterramento
das estruturas para valores compatíveis com o desempenho esperado frente a curto-circuitos,
pia
surtos de manobra e descargas atmosféricas. Para fins de consulta, vide documento CPFL PI
06078.
Área instituída pelo poder executivo municipal, através de dispositivo legal, englobando área de
expansão urbana e áreas especiais urbanas.
3.13 Pecuária
Atividade destinada a criação de gado.
3.14 Agricultura
Atividade ligada ao cultivo de vegetais no solo.
a
4. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
O Código de Águas, através dos decretos citados abaixo, dispõe de forma geral sobre as
lad
instituições de faixas de segurança de linhas de distribuição bem como regulamentação do
regime de concessão dos serviços públicos de energia elétrica:
DECRETO LEI N.º 7.062, DE 22 DE NOVEMBRO DE 1944 dispõe sobre os bens e instalações
utilizadas na produção, transmissão, transformação e distribuição de energia elétrica. (* V.
tro
Decreto nº 41.019, de 26.02.57, arts. 63 e 64);
DECRETO N.º 35.851, DE 16 DE JULHO DE 1954 regulamenta o art. 151, alínea c, do Código
de Águas (Decreto n.º 24.643, de 10 de julho de 1934);
on
DECRETO N.º 84.398, DE 16 DE JANEIRO DE 1980 dispõe sobre a ocupação de faixas de
domínio de rodovias e de terrenos de domínio público e a travessia de hidrovias, rodovias e
ferrovias por linhas de transmissão, subtransmissão e distribuição de energia elétrica e dá outras
providências;
oC
DECRETO N.º 86.859, DE 19 DE JANEIRO DE 1982 altera o Decreto n° 84.398, de 16 de janeiro
de 1980, que dispõe sobre a ocupação de faixas de domínio de vias de transporte e de terrenos
de domínio público e a travessia de vias de transporte, por linhas de transmissão, subtransmissão
e distribuição de energia elétrica;
DECRETO N.º 90.378, DE 29 DE OUTUBRO DE 1984 delega competência ao Ministro de
Nã
LEI N.º 8.987, DE 13 DE FEVEREIRO DE 1995 - DOU 14.02.95 dispõe sobre o regime de
concessão e permissão da prestação de serviços públicos previsto no art. 175 da Constituição
Federal, e dá outras providências;
LEI N.º 9.074, DE 7 DE JULHO DE 1995 estabelece normas para outorga e prorrogações das
Có
a
Regras de Prestação do Serviço Público de Distribuição de Energia Elétrica;
lad
CPFL PI 06078 – Sistema de Aterramento Padrão – Contrapeso;
5. RESPONSABILIDADES
A área de Engenharia de Normas e Padrões das distribuidoras do Grupo CPFL é a responsável
pela publicação deste documento.
tro
6. REGRAS BÁSICAS
6.1 Generalidades on
A utilização da faixa de passagem de uma LD deve ser limitada ao que for compatível com sua
operação, estabilidade de estruturas, manutenção e segurança, bem como a proteção ao meio
ambiente e a segurança de terceiros. O bom estado de conservação da faixa de passagem é
oC
fator fundamental para o bom desempenho da LD.
Todas as obras, benfeitorias ou instalações que interfiram com a faixa de passagem da LD, tais
como loteamentos, urbanizações, linhas de distribuição ou transmissão, linhas de
telecomunicação, oleodutos, gasodutos, arruamentos, ferrovias, rodovias, hidrovias,
reflorestamentos, açudes, barragens, movimentos de terra, aterros sanitários, estações de
tratamento de água e/ou esgoto etc., somente poderão ser permitidas desde que respeitem os
Nã
Qualquer utilização de faixas de passagem ou áreas sob o eixo das LD’s deve assegurar acesso
irrestrito da CPFL em toda a faixa e às estruturas, incluindo em áreas urbanas, para a realização
de inspeção, manutenção e operação das LD’s, sem qualquer ônus ou dever de restabelecimento
do local.
As linhas compactas exigem faixas com dimensões diferentes dos valores típicos, principalmente
em regiões urbanizadas, onde devem ser respeitadas as distâncias mínimas de segurança
conforme projeto. Nestes casos, não existe a faixa de servidão ou de domínio instituída, estando
o eixo da LD situado em passeios públicos e canteiros centrais de avenidas. Sendo assim,
a
restrições e permissões devem ser objeto de estudo específico, tendo por base esta Norma
Técnica e a faixa de segurança dimensionada na fase de projeto.
lad
A representação da faixa conforme o tipo de estrutura utilizada no projeto é exemplificada no
ANEXO II, com a indicação do eixo para os principais padrões de linhas convencionais ou
compactos, com as respectivas disposições dos circuitos.
Além disso, para trechos compreendidos em plantações de eucaliptos ou árvores de grande
tro
porte, deve ser considerada largura mínima da faixa de 40 metros.
Durante a elaboração do projeto, deve ser firmado um termo de compromisso entre a
Distribuidora e o órgão responsável pelas áreas percorridas pela LD, estabelecendo as restrições
de uso do solo na faixa de segurança, baseadas nesta Norma Técnica e/ou outros dispositivos
on
aplicáveis.
encaminhada pela Distribuidora em até 30 dias após recebimento do projeto via e-mail (conforme
6.3) com eventuais ressalvas e, ocorrendo reprovação, os motivos e as providências corretivas
necessárias.
Caso a solicitação esteja aprovada, é enviada por e-mail uma carta de autorização informando a
Có
a
limitando:
a) A instituição de área verde, ainda que em área interna a loteamento, com vegetação de
lad
porte incompatível com a utilização da linha de distribuição;
b) Instalações e/ou construções residenciais de qualquer natureza, tais como edículas,
garagens, barracos, favelas, estacionamentos e residências;
tro
c) Instalações e/ou construções industriais de qualquer natureza, tais como olarias, fornos,
chaminés, estações de bombeamento, depósitos, galpões, escritórios, guaritas etc.;
d) Instalações e/ou construções comerciais de qualquer natureza, tais como bares, depósitos,
bancas de jornal, barracas, “trailers”, lojas, salas de jogos etc.;
on
e) Instalações e/ou construções agropastoris, tais como currais, chiqueiros, galinheiros,
granjas, silos, cochos de sal, bebedouros, estábulos ou similares, estacionamentos de
máquinas agrícolas etc.;
oC
f) Instalações e/ou construções de igrejas, salões comunitários, templos, escolas e
cemitérios, entre outros;
g) Áreas para a prática de esporte que impliquem na permanência de pessoas no local e/ou
lazer, tais como praças, clubes, piscinas, parques infantis, campos de futebol, quadras
esportivas, bancos de jardim, coretos, pistas de aeromodelismo e skate, “Motocross”,
Nã
a
Se tratando de faixa de servidão, a análise da Distribuidora será pautada nos requisitos mínimos
para convivência dos dois empreendimentos, cabendo ao interessado obter a autorização de
lad
utilização junto ao proprietário do imóvel ou seu responsável legal.
tro
das LD’s. Para tanto, o interessado deve encaminhar os documentos indicados no item 6.8,
desde que:
Seja observado nos cultivos agrícolas a altura da vegetação, a qual não pode ultrapassar
a distância de segurança de 4,5 metros entre o condutor mais baixo e o ponto mais alto da
on
vegetação em sua fase adulta;
Para os cultivos agrícolas denominados horticultura (somente hortas) e floricultura,
especialmente, mas não somente, em áreas urbanas, estes devem ser analisados de forma
oC
particular para cada caso;
Seja vedado o emprego do fogo numa faixa de 15 metros além dos limites da faixa de
passagem e de 100 metros ao redor da área de domínio de subestações de energia
elétrica;
Não utilizem nenhum tipo de suporte metálico para sustentação da plantação;
Nã
Para a existência de açudes, lagoas e canais de água transversais ao eixo da LD, sejam
autorizados pelo órgão ambiental e não haja interferência com o sistema de aterramento
(contrapeso) da LD;
Sistemas de irrigação nas proximidades da LD não devem possuir área de cobertura total
pia
a
das distâncias entre o eixo das LD’s extremas, mais metade de L2 metros para cada lado do eixo
das LD’s extremas.
lad
Prolongamentos de arruamentos já existentes, paralelos ao longo do eixo da LD, com canteiro
central de dimensões inferiores a L2 metros serão analisados, caso a caso, para autorização da
Distribuidora.
A conservação do canteiro central após a implantação do arruamento é de responsabilidade da
tro
administração municipal ou, no caso de condomínio fechado, do responsável pelo
empreendimento.
No canteiro central não é permitida a instalação de quaisquer benfeitorias que possibilitem a
permanência ou aglomeração de pessoas sob a LD, ver acima o subitem 6.6. Passeios e
on
ciclovias transversais ao eixo da LD são permitidos desde que distantes no mínimo 15 metros da
base de qualquer estrutura da LD, passeios e ciclovias paralelos ao eixo da LD são permitidos
desde que estejam na área “C”.
oC
Nas estruturas da LD próximas a arruamentos marginais em nível, em desnível positivo e em
desnível negativo inferior a 0,80 metro em relação ao eixo da estrutura, conforme ANEXO VIII,
deverão ser instaladas defensas para proteção, padronizadas pela ABNT. Para os casos em que
a distância entre o perímetro da estrutura da LD e o limite do canteiro central for igual ou superior
a 3 metros, somente será necessária a instalação de defensas para desnível positivo.
Nã
A movimentação de terra necessária para a abertura do arruamento, deverá ser feita a partir dos
limites do canteiro central, obedecendo as seguintes inclinações máximas nos taludes:
2:3 (horizontal: vertical) - Cortes (desnível negativo);
2:1 (horizontal: vertical) - Aterros (desnível positivo).
pia
Durante a execução de cortes de terra, atenção especial deve ser dada ao fio contrapeso,
instalado a uma profundidade variável de 0,70 a 1,00 metro, em número de um contrapeso
verticalmente coincidente com o eixo da LD ou dois contrapesos paralelos, 10 metros para cada
lado do eixo da LD (vide CPFL PI 06078). Despesas decorrentes da recuperação por avarias ou
relocação do contrapeso correrão por conta do interessado.
Có
Nos casos em que a inclinação máxima não seja obedecida, deverá ser prevista a construção
de muro de arrimo apropriado, à custa do interessado. Os taludes resultantes dos movimentos
de terra deverão ser protegidos com grama, ou outra proteção contra erosão, após a recuperação
do fio contrapeso.
A faixa de segurança só poderá ser utilizada para cruzamento do trânsito local, sendo
expressamente proibido parar e/ou estacionar veículos nesta área, devido aos grandes riscos de
danos pessoais e materiais para terceiros e para as instalações da Distribuidora. As placas de
sinalização devem estar fora dos limites da faixa. Para arruamentos transversais ao eixo da LD,
deve ser observada a distância mínima de 15 metros entre a extremidade do canteiro e a
estrutura, torre ou poste, da LD, conforme ANEXO IX.
Os espaçamentos mínimos entre a rua e os cabos condutores inferiores da LD deverá obedecer
ao especificado na ABNT NBR 5422 - Projeto de linhas aéreas de transmissão de energia
elétrica, em sua versão mais atual, transcrito no ANEXO VII. O ângulo entre os eixos longitudinais
da rua e da LD, no cruzamento, deverá ser próximo de 90o.
Redes de distribuição de novos loteamentos deverão obedecer ao que está estabelecido no
subitem 6.7.6 Travessia de redes e linhas de energia, no que respeita a projetos e estruturas
a
padronizadas, conforme a área seja urbana ou rural.
lad
A construção de muros deve respeitar a distância mínima de 4,5 metros entre seu topo e o
condutor mais baixo da LD. Cercas e alambrados são permitidos desde que observados as
distâncias mínimas de segurança exigidas pela ABNT NBR 5422 - Projeto de linhas aéreas de
transmissão de energia elétrica, e desde que não prejudiquem a operação, inspeção e
manutenção da LD e a segurança das instalações e de terceiros. Ver ANEXO VII.
tro
Quando necessário a implantação de muros nas proximidades da estrutura, deve-se respeitar
uma distância mínima tal que a projeção da queda do muro em direção à estrutura não atinja a
área “A”.
6.7.4 Loteamentos
on
A implantação de loteamentos em áreas de expansão urbana com interferência nas faixas de
passagem deverá atender aos requisitos técnicos da Distribuidora de forma a não colocar em
risco a integridade das instalações físicas das linhas, bem como não interferir na sua operação
oC
e serviços de manutenção.
Glebas, lotes e áreas de lazer deverão estar completamente fora da faixa de passagem da
Distribuidora.
Não é permitido que o sistema de coleta de águas pluviais escoe na direção das estruturas de
Nã
O empreendedor não pode considerar a área da faixa da servidão para instituição de área
comum, uma vez que a servidão impossibilita a construção ou plantação de vegetação,
inviabilizando que seja atingido o propósito da área comum prevista na legislação aplicável.
A servidão de linha de distribuição é instituída para atendimento de interesse público e é a título
Có
perpétuo, sendo inviável que a Distribuidora desloque a linha de distribuição para atendimento
de interesse privado.
Caso o loteador insista em contemplar a área da servidão para fins do cálculo da área comum,
poderá responder civil e criminalmente por loteamento irregular, nos termos da lei.
Eventual aprovação pela Prefeitura Municipal ou quaisquer outros órgãos de projeto de
loteamento contemplando a faixa de servidão de linha de distribuição no computo da área
comum, está em desconformidade com a Lei do Parcelamento do Solo Urbano e com as normas
da ABNT aplicáveis à servidão.
O projeto de eletrificação e/ou duto do empreendimento deverá ser separado do projeto de
arruamento definitivo, podendo, entretanto, fazer parte do mesmo processo.
a
De modo geral, a ocupação da faixa de passagem por vias de transporte deve respeitar as
distâncias mínimas verticais indicadas no ANEXO VII e a faixa de domínio da via não pode
lad
adentrar os limites da área “A”.
tro
LD’s existentes aéreas devem obedecer aos espaçamentos mínimos indicados no ANEXO VII
desse documento. Não é permitida a locação de estruturas dentro da faixa da Distribuidora.
Exceto nas subestações, que possuem procedimentos específicos, cercas, alambrados, varais
e apoios metálicos para plantações, transversais ou paralelos ao eixo da LD, devem ser
on
seccionados e aterrados de acordo com ANEXO III, ANEXO IV, ANEXO V e ANEXO VI.
Nos vãos de travessias não serão permitidas emendas nos condutores ou cabos para-raios.
Deve ser observada a distância mínima de segurança entre condutor e condutor, condutor e solo,
oC
condutor e partes aterradas, condutor e partes energizadas e entre o condutor e o obstáculo
atravessado pela LD, conforme ANEXO VII.
autorizados pela respectiva Distribuidora. Para isso, é necessário o envio dos documentos
citados em 6.8.
Os cruzamentos aéreos devem ser executados em locais que atendam a altura de segurança
contida na ABNT NBR 5422 e ANEXO VII.
pia
Não será permitido o compartilhamento da faixa de servidão das linhas com dutos paralelos à
mesma. Casos especiais serão avaliados pela Distribuidora que poderá aceitar ou rejeitar o
projeto apresentado.
a
c) Cronograma de Obras:
Deve ser enviado o cronograma para execução da obra contemplando as atividades
lad
relacionadas à interferência em questão. Caso a ocupação seja temporária/rotativa,
informar os períodos de duração e equipamentos envolvidos;
d) Projeto:
Planta do empreendimento em escala mínima de 1:1000, contendo: identificação das
tro
linhas e estruturas, com representação em escala (inclusive das bases); largura e limites
da(s) faixa(s) de passagem; distâncias das estruturas (bases) em relação ao ponto de
cruzamento ou obstáculo; representação da ocupação pretendida com respectivas
cotas e detalhes da interferência em relação à LD; município/UF, e o endereço, quando
on
possível;
Perfil da ocupação nas escalas mínimas de 1:1000 na horizontal e 1:500 na vertical,
contendo: identificação das linhas e estruturas; cotas de distâncias mínimas dos
oC
condutores mais baixos até o solo e/ou obstáculo, detalhados para cada tipo de
ocupação conforme itens subsequentes;
Memorial descritivo em formato de relatório técnico, contendo: objetivo e localização do
empreendimento; detalhes e especificações da ocupação e todas as interferências
previstas para execução da obra (procedimento, método de construção, equipamentos
Nã
Nota 4: O solicitante deve enviar, a qualquer tempo, todo e qualquer documento que julgar
necessário, além daqueles já mencionados neste documento. Também a Distribuidora, a
qualquer tempo e se assim o entender, poderá especificar posteriormente e exigir do solicitante
todo e qualquer documento ou descrição de qualquer componente julgados necessários para a
análise de projetos.
Serão listados a seguir os principais requisitos a serem apresentados para cada tipo de
intervenção.
a
conservando as proporções, preferencialmente em escala;
lad
Profundidade máxima atingida pelos implementos agrícolas responsáveis pela
descompactação do solo, se aplicável;
Para horticultura e floricultura, apresentar croqui conforme ANEXO XI e caso seja previsto
cercas e alambrados, apresentar projeto de aterramento e seccionamento seguindo as
instruções conforme ANEXO III, ANEXO IV, ANEXO V e ANEXO VI.
tro
Caso previsto irrigação por pivô nas proximidades da faixa, indicar as cotas de altura
máxima do canhão de ponta (extremidade), altura máxima de topo do pivô, altura máxima
atingida pelo jato d’água/canhão, raio e área de cobertura de irrigação total, incluindo
manobra e área coberta pelo canhão (vide ANEXO XII);
on
Caso previsto irrigação por inundação ou tabuleiros (típicas em cultura de arroz),
discriminar área inundada, dimensões e linhas de dreno;
6.8.4 Loteamentos
A planta básica do loteamento deve ser georreferenciada no sistema de coordenadas UTM
– Datum SIRGAS 2000, contendo as ruas, lotes, passeios e demais benfeitorias, além da
representação e numeração das estruturas (com coordenadas) que serão afetadas pelo
empreendimento;
Deve constar no projeto as curvas de nível devidamente cotadas, os ângulos de
cruzamento com os arruamentos, drenagem das vias sob a faixa, projetos de
a
contenção/proteção dos taludes, quando aplicável, e representação do canteiro central e
passeios próximos à faixa;
lad
Representação em perfil do ponto de fixação dos condutores nas estruturas em relação ao
solo, do ponto de maior aproximação dos condutores ao solo, corte dos arruamentos com
representação das estruturas e perfil do terreno no eixo da LD;
Projeto de terraplenagem envolvendo a área da faixa de passagem da Distribuidora, caso
proposta qualquer alteração do perfil original da faixa;
tro
Cópia da matrícula do imóvel, quando aplicável.
a
Os projetos de dutos devem detalhar:
Ângulo de cruzamento do duto com o eixo da LD existente;
lad
Dimensões e material do duto;
Distância do duto em relação eixo da LD, em caso de paralelismo;
Distância do ponto de cruzamento no eixo da LD em relação à base das estruturas
adjacentes ao cruzamento;
tro
Profundidade/altura dos dutos que cruzam ou se aproximam paralelamente à LD,
demonstrados em perfil juntamente com a representação do solo e projeção dos cabos;
Para tubulação metálica, estudo de interferências eletromagnéticas entre a linha e as
instalações da tubulação, com a detecção de possíveis anomalias e violação de critérios
on
de segurança admissíveis para adoção de medidas de mitigação no intuito de assegurar a
integridade das instalações e de pessoas.
7. CONTROLE DE REGISTROS
Nã
Não se aplica.
8. ANEXOS
ANEXO I - Divisão da faixa em áreas “A”, “B” e “C”
ANEXO II - Demonstração de faixas de linhas convencionais e compactas
pia
a
EIXO DA LT
lad
Área "C"
tro
L1
on
Base
da
oC
Torre
L1
Nã
Área "A"
Área "B"
pia
Área "C"
Có
L3 L2 L3
Valores de L1, L2 e L3
L1 = 2 metros
L2 = 0,6xL metros
L3 = 0,2xL metros
EIXO DA LT
a EIXO DA LT
lad
tro
LARGURA LARGURA
CONVENCIONAL (30m) COMPACTO SIMPLES
on
oC
Nã
pia
EIXO DA LT
EIXO DA LT
EIXO DA LT
Có
PASSEIO
PASSEIO
a
Seccionador Conector Seccionador
lad
preformado preformado "L" preformado
tro
cerca
300 mm
on Arame AG - 4 BWG
Vista Frontal Massa calafetadora
oC
Haste terra
cantoneira 2400 mm
eixo da LT
Nã
abaixo de
20 metros
Ponto seccionado Ponto aterrado Ponto seccionado
cerca
pia
5 metros 5 metros
Seccionar a cada 200 metros
e aterrar no ponto central
Ponto seccionado Ponto seccionado
Có
cerca
Vista em Planta
EIXO DA LT
a
lad
Seccionador Conector Seccionador
preformado preformado "L" preformado
tro
cerca
300 mm
on
Arame AG - 4 BWG
Vista Frontal Massa calafetadora
oC
Haste terra
cantoneira 2400 mm
Nã
pia
EIXO DA LT
Vista em Planta
EIXO DA LT
a
lad
Presilha crosby
tro
100 mm 300 mm
on Arame AG - 4 BWG
100 mm
Massa calafetadora
oC
Vista Frontal
Haste terra
cantoneira 2400 mm
Nã
EIXO DA LT
Vista em Planta
a
Presilha crosby
lad
tro
100 mm 300 mm 100 mm
on Arame AG - 4 BWG
Massa calafetadora
Vista Frontal
oC
Haste terra
cantoneira 2400 mm
Nã
eixo da LT
abaixo de
20 metros
Ponto seccionado Ponto aterrado Ponto seccionado
pia
alambrado
5 metros
Seccionar a cada 200 metros
Có
Vista em Planta
a
D
lad
D E
G
G
B C F
A
tro
h
3. Para o item 10, “h” é a altura do maior mastro, fixado pelo responsável pela hidrovia. Adotar
para a distância vertical mínima “F” o maior valor obtido entre os itens 10 e 11.
4. Para vão horizontal entre 700 e 1.000 metros, acrescentar 0,50 metro ao valor da distância
vertical mínima. Para vão acima de 1.000 metros, acrescentar 1,00 metro ao valor da distância
a
vertical mínima.
5. As distâncias de cruzamentos apresentadas no item 8 foram calculadas com base em critérios
lad
que consideram Zona Livre, Zona Controlada (NR10) e metodologia da ABNT NBR 5422.
tro
on
oC
Nã
pia
Có
a
9 metros 9 metros
lad
PASSEIO
2
CANTEIRO CENTRAL 1
2
tro
3
PASSEIO
EIXO DA LT
RUA
RUA
oC
Nã
9 metros 9 metros
Có
EIXO DA LT
RUA RUA
a
Estrutura
lad
mínimo
15 m
RUA RUA
tro
on
RUA
Canteiro
oC
Central
RUA
0,3xL m 0,3xL m
Nã
pia
RUA
Eixo da LD
Có
RUA
mínimo
15 m
Estrutura
Limite da Faixa
Lm
Sendo L o limite da faixa de passagem em metros
a
lad
tro
Hmáx
on
oC
Sem escala
Nã
X X X
Cercas ou alambrados (se previstos, apresentar projeto conforme anexos III, IV, V e VI)
pia
Estrutura Torre
Estrutura Poste Largura da ocupação
Portão de livre acesso
Rua X (não pode ser trancado)
X X X X X X X X X X X
Passeio/meio fio
X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
Có
Cercamento
X
X
X
4m
da faixa
Largura
2m
EIXO DA LINHA
X
X
(nome da LT)
Rua Y
X
X
2m 2
Passeio
X
X
X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
a
lad
T 14-3
ta
Raio de manobra o
çã
pon
EIXO DA LINHA
tro
iga
irr
de
de
io
Ra
pelo canhão
on
da
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lo canhão de p T 14-4
VISTA EM PLANTA
Có
SEM ESCALA
VISTA EM CORTE
a
À
lad
Distribuidora “nome da distribuidora” pertencente ao Grupo CPFL Energia
Prezados Senhores,
tro
“inserir motivo da interferência, por exemplo lotear uma gleba de terra, para o caso de
arruamento” onde existe a linha de distribuição da classe de tensão de “tensão da linha” kV da
Distribuidora “nome da distribuidora”, entre as estruturas “número da estrutura inicial” e “número
da estrutura final” da linha “nome da linha de distribuição ou ramal”, solicita a autorização de
on
intervenção na faixa de passagem, conforme projeto “número e revisão do projeto” e se
comprometendo nos termos a seguir:
O Requerente reconhece e assume que o Projeto e sua respectiva execução será de sua integral
responsabilidade, assim como quaisquer danos ocasionados à CPFL ou à terceiros decorrentes
oC
da construção do empreendimento e as interferências nas instalações da CPFL que porventura
venham a ocorrer durante a implantação do Projeto acima citado. Desta forma, fica a CPFL isenta
de quaisquer responsabilidades, sejam elas decorrentes de danos materiais, morais e lucros
cessantes.
O Requerente, desde já autoriza a CPFL, para que esta, a seu critério, fiscalize e acompanhe a
execução do Projeto.
Nã
“Assinatura do proprietário”
pia
_________________________________
“Nome do proprietário”
“E-mail de contato do proprietário”
“Telefone de contato do proprietário”
“Endereço completo para correspondência”
Có
9. REGISTRO DE ALTERAÇÕES
9.1 Colaboradores
Empresa Área Nome
a
CPFL Piratininga REDN Vagner Vasconcellos
lad
RGE RER Juliano Apollo do Amaral
CPFL Paulista REDN Marcelo de Moraes
CPFL Paulista REDN Luis Felipe Benatti
CPFL Paulista REDN José Lucas Fonseca Vieira
tro
CPFL Paulista REGM Joao Vitor Martins Rosa
CPFL Paulista REGM Giovanna Presta
RGE RERM Alexandre Doralino Pretto
RGE RERM Gabriela Alves Balparda
on
RGE RERM Jesse Dutra Baptista
9.2 Alterações
oC
Versão Data da Versão
Alterações em relação à Versão Anterior
Anterior Anterior
Incluído o item de registros de revisão.
Incluído o título da NBR 5422.
Alterado texto de “aprovado pela CPFL” para “autorizado pela CPFL”.
1.6 05/09/2003 Alterado texto de "aprovação da CPFL" para "autorização da CPFL".
Nã
a
Item 9 Controle de riscos - atualizados os endereços das pastas para
1.14 10/09/2010
armazenamento.
lad
1.15 13/12/2010 Incluído item meio ambiente
Foram atualizadas as áreas de acordo com a nova estrutura da
empresa.
1.16 29/07/2011
O item Registro de Revisão foi atualizado e foram preservados os
tro
nomes dos autores da norma original e respectivas áreas.
1.18 15/08/2012 Atualização do Item 10 – Meio Ambiente.
1.19 17/05/2018 Problemas na publicação
Adequação do Item 5 – Utilização das Faixas de Passagem
on
Adequação do Item 6 – Processo To Be de Interferência de Faixas de
Servidão;
1.20 30/11/2019
Adequação do item 4.3 – Proibição de plantio de qualquer espécie
em área verde, bem como sua instituição na faixa de servidão.
oC
A formatação foi atualizada conforme norma vigente.
Adequação do Item 6.7.3 – Removendo menção ao Anexo II
1.21 06/07/2020
A formatação foi atualizada conforme norma vigente.
Revisão geral para reestruturação do documento;
Incluídas referências complementares no item 4;
Trecho referente a largura da faixa da rede de 34,5kV (item 6.2)
Nã