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Tipo de Documento: Norma Técnica

Área: REDN-GERENCIA DE NORMAS E PADROES

Título do Documento: Ocupação de Faixa de Linha de Transmissão


Público

Sumário
1. OBJETIVO ....................................................................................................................... 2
2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO ................................................................................................ 2

a
3. DEFINIÇÕES ................................................................................................................... 2

lad
4. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA.................................................................................. 4
5. RESPONSABILIDADES................................................................................................... 5
6. REGRAS BÁSICAS ......................................................................................................... 5

tro
6.1 Generalidades ................................................................................................................................ 5
6.2 Largura da faixa de passagem ....................................................................................................... 5
6.3 Solicitação de ocupação de faixa................................................................................................... 6
6.4 Análise e devolutiva da solicitação ................................................................................................ 6
6.5
6.6
on
Inspeção e recebimento da obra .................................................................................................... 6
Benfeitorias não permitidas ............................................................................................................ 7
6.7 Benfeitorias passíveis de Autorização ........................................................................................... 8
oC
6.8 Documentação básica para análise ............................................................................................. 11
6.9 Meio ambiente .............................................................................................................................. 15
7. CONTROLE DE REGISTROS ....................................................................................... 15
8. ANEXOS ........................................................................................................................ 15
– Divisão da faixa em áreas “A”, “B” e “C” ............................................................... 16

ANEXO I
ANEXO II - Demonstração de faixas de linhas convencionais e compactas ............................ 17
ANEXO III – Seccionamento de cercas paralelas à linha .......................................................... 18
ANEXO IV – Seccionamento de cercas transversais à linha ..................................................... 19
ANEXO V – Seccionamento de alambrados paralelos à linha .................................................. 20
pia

ANEXO VI – Seccionamento de alambrados paralelos à linha .................................................. 21


ANEXO VII – Espaçamentos verticais mínimos .......................................................................... 22
ANEXO VIII – Dimensões do canteiro central e taludes .............................................................. 24
ANEXO IX – Arruamentos e passeios transversais ................................................................... 25
– Altura máxima de trabalho – Maquinários e equipamentos .................................. 26

ANEXO X
ANEXO XI – Croqui sem escala da área ora autorizada ........................................................... 26
ANEXO XII – Detalhamento de sistema de irrigação por pivô .................................................... 27
ANEXO XIII – Modelo de Carta compromisso de interferência em faixa de passagem de LD ... 28
9. REGISTRO DE ALTERAÇÕES...................................................................................... 29

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1. OBJETIVO
Estabelecer critérios e procedimentos para utilização e ocupação das faixas de passagem das
linhas de distribuição aéreas, limitando seu uso ao que for compatível com a operação,
manutenção, preservação do meio ambiente e a segurança das instalações e de terceiros.

a
2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO

lad
2.1 Empresa
Distribuidoras do Grupo CPFL Energia.

2.2 Área

tro
Engenharia, Gestão de Ativos, Diretoria Jurídica, Gerência de Meio Ambiente e Operações da
Subtransmissão.

3. DEFINIÇÕES on
3.1 Linha de Distribuição (LD)
Linha elétrica destinada exclusivamente à interligação de subestações e de circuitos de
distribuição de energia elétrica em níveis de tensão igual ou superior a 44 kV e menores que 230
oC
kV. Neste documento poderá ser abreviada como LD ou linha, termos válidos também para os
ramais e trechos de linha de distribuição.

3.2 Linha de Transmissão (LT)


Linha elétrica destinada à transmissão de energia elétrica em tensão igual ou superior a 230kV.

3.3 Rede de Distribuição


Parte de um sistema de distribuição primário associada a um alimentador de até 34,5kV, com os
respectivos circuitos secundários de até 380V.
pia

3.4 Distribuidora
Agente titular de concessão ou permissão federal para prestar o serviço público de distribuição
de energia elétrica. Para fins de simplificação deste documento, todas as Distribuidoras do Grupo
CPFL Energia serão denominadas Distribuidora, sendo elas: CPFL Paulista, CPFL Piratininga,
CPFL Santa Cruz e RGE.

O contato para as tratativas por e-mail subdivide-se conforme segue:


Clientes CPFL – intervencaolt@cpfl.com.br e clientes RGE – intervencaoltrs@cpfl.com.br.

3.5 Faixa de passagem


Faixa de terra destinada à passagem de linhas de energia elétrica, podendo ser de domínio ou
servidão, cuja largura é definida em função de critérios técnicos e de segurança de operação das
linhas.

3.6 Faixa de domínio


Faixa de terra ao longo do eixo das linhas e redes aéreas de distribuição, declarada de utilidade
pública, adquirida pelo proprietário da linha por meio de acordo por instrumento público
extrajudicial, decisão judicial ou prescrição aquisitiva (aquisição de uma propriedade pela posse

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pacífica e ininterrupta durante certo tempo), devidamente inscrita no cartório de registro de


imóveis, com largura de, no mínimo, igual à da faixa de segurança.

3.7 Faixa de servidão

a
Faixa de terra ao longo do eixo das linhas e redes aéreas de distribuição, cujo domínio
permanece com o proprietário, porém com restrições ao seu uso. O referido direito sobre o imóvel

lad
alheio pode ser instituído através de instrumento público, particular, prescrição aquisitiva por
decurso de prazo ou ainda por meio de medida judicial, mediante inscrição a margem da
respectiva matrícula imobiliária. Neste caso, a concessionária, além do direito de passagem da
linha, possui o livre acesso às respectivas instalações, com largura de, no mínimo, igual à da
faixa de segurança.

tro
3.8 Faixa de segurança
Faixa de terra ao longo do eixo de uma LD aérea, ou corredor de LD’s aéreas, que pode ser
declarada de utilidade pública, que pode ser adquirida por meio de acordo por instrumento
on
público extrajudicial, instrumento particular, decisão judicial ou prescrição aquisitiva, cuja
propriedade permanece com o titular do imóvel, porém, com restrições ao seu uso, necessária
para garantir seu bom desempenho e a segurança das instalações e de terceiros, definida de
acordo com os critérios estabelecidos na NBR 5422 e na Lei 11934 que dispõe sobre os limites
oC
à exposição humana a campos eletromagnéticos.

3.9 Distância de segurança


Afastamento mínimo recomendado do condutor e seus acessórios energizados a quaisquer
partes, energizadas ou não, da própria LD e ao solo, ou a obstáculos próximos à LD.

3.10 Contrapeso
Sistema específico de aterramento para linhas de distribuição e transmissão de energia elétrica,
formado por cabos, fios ou fitas metálicas enterrados no solo ao longo do seu eixo ou sob a
projeção vertical dos seus condutores, com o objetivo de reduzir a resistência de aterramento
das estruturas para valores compatíveis com o desempenho esperado frente a curto-circuitos,
pia

surtos de manobra e descargas atmosféricas. Para fins de consulta, vide documento CPFL PI
06078.

3.11 Área Urbana


Área instituída pelo poder executivo municipal, através de dispositivo legal, englobando área de
expansão urbana e áreas especiais urbanas.

3.12 Área Verde


Espaço delimitado que desempenha função ecológica, paisagística e recreativa, propiciando a
melhoria da qualidade estética, funcional e ambiental da cidade, sendo dotado de vegetação e
espaços livres de impermeabilização.

3.13 Pecuária
Atividade destinada a criação de gado.

3.14 Agricultura
Atividade ligada ao cultivo de vegetais no solo.

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3.15 Cultivo Agrícola


É o conjunto de técnicas agrícolas para obter alimentos, bebidas, fibras, energia, medicamentos
e matéria prima para roupas.

a
4. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
O Código de Águas, através dos decretos citados abaixo, dispõe de forma geral sobre as

lad
instituições de faixas de segurança de linhas de distribuição bem como regulamentação do
regime de concessão dos serviços públicos de energia elétrica:
DECRETO LEI N.º 7.062, DE 22 DE NOVEMBRO DE 1944 dispõe sobre os bens e instalações
utilizadas na produção, transmissão, transformação e distribuição de energia elétrica. (* V.

tro
Decreto nº 41.019, de 26.02.57, arts. 63 e 64);
DECRETO N.º 35.851, DE 16 DE JULHO DE 1954 regulamenta o art. 151, alínea c, do Código
de Águas (Decreto n.º 24.643, de 10 de julho de 1934);
on
DECRETO N.º 84.398, DE 16 DE JANEIRO DE 1980 dispõe sobre a ocupação de faixas de
domínio de rodovias e de terrenos de domínio público e a travessia de hidrovias, rodovias e
ferrovias por linhas de transmissão, subtransmissão e distribuição de energia elétrica e dá outras
providências;
oC
DECRETO N.º 86.859, DE 19 DE JANEIRO DE 1982 altera o Decreto n° 84.398, de 16 de janeiro
de 1980, que dispõe sobre a ocupação de faixas de domínio de vias de transporte e de terrenos
de domínio público e a travessia de vias de transporte, por linhas de transmissão, subtransmissão
e distribuição de energia elétrica;
DECRETO N.º 90.378, DE 29 DE OUTUBRO DE 1984 delega competência ao Ministro de

Estado das Minas e Energia para a prática do ato que menciona;


DECRETO N.º 2.661, DE 08 DE JULHO DE 1998 Regulamenta o parágrafo único do art. 27 da
Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965 (código florestal), mediante o estabelecimento de
normas de precaução relativas ao emprego do fogo em práticas agropastoris e florestais, e dá
outras providências;
pia

LEI N.º 8.987, DE 13 DE FEVEREIRO DE 1995 - DOU 14.02.95 dispõe sobre o regime de
concessão e permissão da prestação de serviços públicos previsto no art. 175 da Constituição
Federal, e dá outras providências;
LEI N.º 9.074, DE 7 DE JULHO DE 1995 estabelece normas para outorga e prorrogações das

concessões e permissões de serviços públicos e dá outras providências;


LEI N.º 9.427, DE 26 DE DEZEMBRO DE 1996 - DOU 27.12.96, institui a Agência Nacional de
Energia Elétrica - ANEEL, disciplina o regime das concessões de serviços públicos de energia
elétrica e dá outras providências;
LEI N.º 11934, DE 05 DE MAIO DE 2009, dispõe sobre os limites à exposição humana a campos
eletromagnéticos;
ABNT NBR 5422: Projeto de linhas aéreas de transmissão de energia elétrica;
ABNT NBR 14165: Via férrea – Travessia por linhas e redes de energia elétrica – Requisitos;
ABNT NBR 15280-1: Dutos terrestres – Parte 1: Projeto;
ABNT NBR 15280-2: Dutos terrestres – Parte 2: Construção e montagem;

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ABNT NBR 16563-1: Mitigação de efeitos de interferências elétricas em sistemas dutoviários –


Parte 1: Sistemas de corrente alternada;
ABNT NBR 16752: Desenho técnico – Requisitos para apresentação em folhas de desenho;
RESOLUÇÃO NORMATIVA ANEEL Nº 1000, DE 7 DE DEZEMBRO DE 2021 – Estabelece as

a
Regras de Prestação do Serviço Público de Distribuição de Energia Elétrica;

lad
CPFL PI 06078 – Sistema de Aterramento Padrão – Contrapeso;

5. RESPONSABILIDADES
A área de Engenharia de Normas e Padrões das distribuidoras do Grupo CPFL é a responsável
pela publicação deste documento.

tro
6. REGRAS BÁSICAS

6.1 Generalidades on
A utilização da faixa de passagem de uma LD deve ser limitada ao que for compatível com sua
operação, estabilidade de estruturas, manutenção e segurança, bem como a proteção ao meio
ambiente e a segurança de terceiros. O bom estado de conservação da faixa de passagem é
oC
fator fundamental para o bom desempenho da LD.
Todas as obras, benfeitorias ou instalações que interfiram com a faixa de passagem da LD, tais
como loteamentos, urbanizações, linhas de distribuição ou transmissão, linhas de
telecomunicação, oleodutos, gasodutos, arruamentos, ferrovias, rodovias, hidrovias,
reflorestamentos, açudes, barragens, movimentos de terra, aterros sanitários, estações de
tratamento de água e/ou esgoto etc., somente poderão ser permitidas desde que respeitem os

critérios de manutenção e operação da LD e com prévia consulta e autorização da Distribuidora.


De acordo com o ANEXO I, as áreas "A", "B" e "C" estão definidas conforme o seu grau de
sensibilidade na operação, manutenção e segurança da linha.
Na área "A" nenhuma benfeitoria será permitida, sob a pena de impedir o acesso de veículos e
pia

equipamentos ou a execução dos serviços de manutenção nas estruturas.


Nas áreas “B” e “C” toda e qualquer utilização da faixa de passagem deverá ser precedida de
análise e autorização por parte da Distribuidora, sendo que toda solicitação e a devida permissão,
ou proibição, devem ser formalizadas por escrito.

Qualquer utilização de faixas de passagem ou áreas sob o eixo das LD’s deve assegurar acesso
irrestrito da CPFL em toda a faixa e às estruturas, incluindo em áreas urbanas, para a realização
de inspeção, manutenção e operação das LD’s, sem qualquer ônus ou dever de restabelecimento
do local.

6.2 Largura da faixa de passagem


É determinada em função das características civis, elétricas e mecânicas da LD, visando garantir
a operação, inspeção e manutenção da linha, além da perfeita segurança das instalações e de
terceiros.
Os valores típicos das faixas de passagem das LD’s convencionais das Distribuidoras são de 30
metros, sendo 15 metros para cada lado do eixo, para as linhas de 69 kV, 88 kV e 138 kV.

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As linhas compactas exigem faixas com dimensões diferentes dos valores típicos, principalmente
em regiões urbanizadas, onde devem ser respeitadas as distâncias mínimas de segurança
conforme projeto. Nestes casos, não existe a faixa de servidão ou de domínio instituída, estando
o eixo da LD situado em passeios públicos e canteiros centrais de avenidas. Sendo assim,

a
restrições e permissões devem ser objeto de estudo específico, tendo por base esta Norma
Técnica e a faixa de segurança dimensionada na fase de projeto.

lad
A representação da faixa conforme o tipo de estrutura utilizada no projeto é exemplificada no
ANEXO II, com a indicação do eixo para os principais padrões de linhas convencionais ou
compactos, com as respectivas disposições dos circuitos.
Além disso, para trechos compreendidos em plantações de eucaliptos ou árvores de grande

tro
porte, deve ser considerada largura mínima da faixa de 40 metros.
Durante a elaboração do projeto, deve ser firmado um termo de compromisso entre a
Distribuidora e o órgão responsável pelas áreas percorridas pela LD, estabelecendo as restrições
de uso do solo na faixa de segurança, baseadas nesta Norma Técnica e/ou outros dispositivos
on
aplicáveis.

6.3 Solicitação de ocupação de faixa


O interessado deve enviar toda a documentação contida no item 6.8 em formato digital (redigido
oC
em português) para análise da CPFL através dos seguintes endereços de e-mail, conforme
localidade do empreendimento e respectiva distribuidora:
• intervencaolt@cpfl.com.br – Paulista, Piratininga e Santa Cruz;
• intervencaoltrs@cpfl.com.br – RGE.

6.4 Análise e devolutiva da solicitação


O projeto será analisado pela área responsável e a devolutiva da análise será enviada por e-
mail. Caso haja pendências de documentação, informações adicionais necessárias ou
benfeitorias não permitidas, a solicitação é reprovada.
A emissão do parecer, com aprovação ou reprovação das solicitações de ocupação de faixa, é
pia

encaminhada pela Distribuidora em até 30 dias após recebimento do projeto via e-mail (conforme
6.3) com eventuais ressalvas e, ocorrendo reprovação, os motivos e as providências corretivas
necessárias.
Caso a solicitação esteja aprovada, é enviada por e-mail uma carta de autorização informando a

validade da análise. Se porventura a interferência não for executada durante o período


informado, o projeto necessitará de nova análise.

6.5 Inspeção e recebimento da obra


Após a conclusão do empreendimento, o proprietário ou responsável pela ocupação comunica o
fato à área responsável no Departamento de Gestão de Ativos, para que esta solicite aos
respectivos departamentos de Operações da Subtransmissão que inspecionem e recebam a
obra, validando a ocupação de acordo com o projeto aprovado.
Qualquer irregularidade observada durante o recebimento da obra deve ser notificada por escrito
para a adoção das medidas corretivas cabíveis. Após a regularização das anomalias, nova
inspeção de recebimento deve ser solicitada, conforme parágrafo anterior.

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6.6 Benfeitorias não permitidas


Dentro da faixa de passagem não são permitidas benfeitorias ou atividades que propiciem a
permanência ou aglomeração constante/eventual de pessoas e/ou animais e nem aquelas que
coloquem em risco a operação da LD, a população e os usuários do local, incluindo, mas não

a
limitando:
a) A instituição de área verde, ainda que em área interna a loteamento, com vegetação de

lad
porte incompatível com a utilização da linha de distribuição;
b) Instalações e/ou construções residenciais de qualquer natureza, tais como edículas,
garagens, barracos, favelas, estacionamentos e residências;

tro
c) Instalações e/ou construções industriais de qualquer natureza, tais como olarias, fornos,
chaminés, estações de bombeamento, depósitos, galpões, escritórios, guaritas etc.;
d) Instalações e/ou construções comerciais de qualquer natureza, tais como bares, depósitos,
bancas de jornal, barracas, “trailers”, lojas, salas de jogos etc.;
on
e) Instalações e/ou construções agropastoris, tais como currais, chiqueiros, galinheiros,
granjas, silos, cochos de sal, bebedouros, estábulos ou similares, estacionamentos de
máquinas agrícolas etc.;
oC
f) Instalações e/ou construções de igrejas, salões comunitários, templos, escolas e
cemitérios, entre outros;
g) Áreas para a prática de esporte que impliquem na permanência de pessoas no local e/ou
lazer, tais como praças, clubes, piscinas, parques infantis, campos de futebol, quadras
esportivas, bancos de jardim, coretos, pistas de aeromodelismo e skate, “Motocross”,

“bicicross”, áreas de pesca etc.;


h) Feiras livres, festas locais, trailers, quermesses etc. ao longo do eixo das linhas;
i) Cabinas telefônicas, pontos de ônibus ou táxi, guaritas, portarias etc.;
j) Estacionamentos de veículos automotores, bicicletas, carroças etc.;
pia

k) Movimentos de terra, escavações, deposições de terra, exploração de jazidas, buracos ou


erosões cuja evolução possa colocar em risco a estabilidade das estruturas ou a
integridade dos cabos condutores, cabos para-raios ou fios contrapesos;
l) Placas de publicidade, "outdoors", antenas de rádio ou televisão etc.;

m) Depósito de materiais inflamáveis ou combustíveis, materiais metálicos, sucata, entulho,


lixo, ferro velho, areia, explosivos etc.;
n) Realização de queimadas de qualquer natureza;
o) Irrigação artificial por aspersão ou com jato d’água dirigido para cima;
p) Desvios de água que venham a comprometer a estabilidade das estruturas;
q) Pedreiras, mineração ou outras atividades que venham a modificar o perfil do solo;
r) Qualquer outra atividade que provoque redução da distância entre os cabos da LD e o solo;
s) Cerca elétrica;
t) Cultivo de cana de açúcar.

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6.7 Benfeitorias passíveis de autorização


Situações eventuais de exceção no critério para utilização da faixa de passagem poderão ser
consultadas e autorizadas, desde que não estejam relacionadas como benfeitorias não
permitidas e respeitem os requisitos de manutenção, operação e segurança da LD e de terceiros.

a
Se tratando de faixa de servidão, a análise da Distribuidora será pautada nos requisitos mínimos
para convivência dos dois empreendimentos, cabendo ao interessado obter a autorização de

lad
utilização junto ao proprietário do imóvel ou seu responsável legal.

6.7.1 Cultivo agrícola


Caso autorizado previamente pela Distribuidora, é permitido agricultura e pecuária nas faixas

tro
das LD’s. Para tanto, o interessado deve encaminhar os documentos indicados no item 6.8,
desde que:
 Seja observado nos cultivos agrícolas a altura da vegetação, a qual não pode ultrapassar
a distância de segurança de 4,5 metros entre o condutor mais baixo e o ponto mais alto da
on
vegetação em sua fase adulta;
 Para os cultivos agrícolas denominados horticultura (somente hortas) e floricultura,
especialmente, mas não somente, em áreas urbanas, estes devem ser analisados de forma
oC
particular para cada caso;
 Seja vedado o emprego do fogo numa faixa de 15 metros além dos limites da faixa de
passagem e de 100 metros ao redor da área de domínio de subestações de energia
elétrica;
 Não utilizem nenhum tipo de suporte metálico para sustentação da plantação;

 Para a existência de açudes, lagoas e canais de água transversais ao eixo da LD, sejam
autorizados pelo órgão ambiental e não haja interferência com o sistema de aterramento
(contrapeso) da LD;
 Sistemas de irrigação nas proximidades da LD não devem possuir área de cobertura total
pia

(incluindo a área do canhão de ponta) dentro dos limites da faixa de passagem;


 Nas práticas de cultivo mecanizado, o uso de maquinário de grande porte deve respeitar
as distâncias dos itens 2, 3 e 12 do ANEXO VII, considerando-se a máxima altura de
trabalho do maquinário/equipamento com seu respectivo enquadramento.

6.7.2 Reflorestamento e Jardinagem


Para reflorestamento e jardinagem nas faixas compreendidas em áreas urbanas, o interessado
deve encaminhar os documentos indicados no item 6.8 para autorização da Distribuidora.
O reflorestamento externo à faixa da Distribuidora deve levar em consideração o porte da
espécie, de modo que a projeção de sua queda respeite a distância mínima de 1 metro em
relação aos cabos e 0,5 metro em relação aos suportes ou estais.
Jardins poderão ser permitidos com gramados e arbustos que não ultrapassem 3 metros na sua
fase adulta, subdivididos de tal forma a não permitir transformar o local em área de lazer ou
aglomeração de pessoas.
Fica proibido qualquer tipo de plantio ou instituição de áreas verdes conforme descrito em 6.6.

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6.7.3 Arruamentos, Muros e Taludes


Arruamentos novos, paralelos ao longo do eixo da LD, desde que situados na área "C", poderão
ser avaliados, observado um canteiro central com largura mínima definida por L2, ANEXO I. Para
faixas com LD’s paralelas, o canteiro central deve ter a dimensão mínima resultante da somatória

a
das distâncias entre o eixo das LD’s extremas, mais metade de L2 metros para cada lado do eixo
das LD’s extremas.

lad
Prolongamentos de arruamentos já existentes, paralelos ao longo do eixo da LD, com canteiro
central de dimensões inferiores a L2 metros serão analisados, caso a caso, para autorização da
Distribuidora.
A conservação do canteiro central após a implantação do arruamento é de responsabilidade da

tro
administração municipal ou, no caso de condomínio fechado, do responsável pelo
empreendimento.
No canteiro central não é permitida a instalação de quaisquer benfeitorias que possibilitem a
permanência ou aglomeração de pessoas sob a LD, ver acima o subitem 6.6. Passeios e
on
ciclovias transversais ao eixo da LD são permitidos desde que distantes no mínimo 15 metros da
base de qualquer estrutura da LD, passeios e ciclovias paralelos ao eixo da LD são permitidos
desde que estejam na área “C”.
oC
Nas estruturas da LD próximas a arruamentos marginais em nível, em desnível positivo e em
desnível negativo inferior a 0,80 metro em relação ao eixo da estrutura, conforme ANEXO VIII,
deverão ser instaladas defensas para proteção, padronizadas pela ABNT. Para os casos em que
a distância entre o perímetro da estrutura da LD e o limite do canteiro central for igual ou superior
a 3 metros, somente será necessária a instalação de defensas para desnível positivo.

A movimentação de terra necessária para a abertura do arruamento, deverá ser feita a partir dos
limites do canteiro central, obedecendo as seguintes inclinações máximas nos taludes:
 2:3 (horizontal: vertical) - Cortes (desnível negativo);
 2:1 (horizontal: vertical) - Aterros (desnível positivo).
pia

Durante a execução de cortes de terra, atenção especial deve ser dada ao fio contrapeso,
instalado a uma profundidade variável de 0,70 a 1,00 metro, em número de um contrapeso
verticalmente coincidente com o eixo da LD ou dois contrapesos paralelos, 10 metros para cada
lado do eixo da LD (vide CPFL PI 06078). Despesas decorrentes da recuperação por avarias ou
relocação do contrapeso correrão por conta do interessado.

Nos casos em que a inclinação máxima não seja obedecida, deverá ser prevista a construção
de muro de arrimo apropriado, à custa do interessado. Os taludes resultantes dos movimentos
de terra deverão ser protegidos com grama, ou outra proteção contra erosão, após a recuperação
do fio contrapeso.
A faixa de segurança só poderá ser utilizada para cruzamento do trânsito local, sendo
expressamente proibido parar e/ou estacionar veículos nesta área, devido aos grandes riscos de
danos pessoais e materiais para terceiros e para as instalações da Distribuidora. As placas de
sinalização devem estar fora dos limites da faixa. Para arruamentos transversais ao eixo da LD,
deve ser observada a distância mínima de 15 metros entre a extremidade do canteiro e a
estrutura, torre ou poste, da LD, conforme ANEXO IX.
Os espaçamentos mínimos entre a rua e os cabos condutores inferiores da LD deverá obedecer
ao especificado na ABNT NBR 5422 - Projeto de linhas aéreas de transmissão de energia

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elétrica, em sua versão mais atual, transcrito no ANEXO VII. O ângulo entre os eixos longitudinais
da rua e da LD, no cruzamento, deverá ser próximo de 90o.
Redes de distribuição de novos loteamentos deverão obedecer ao que está estabelecido no
subitem 6.7.6 Travessia de redes e linhas de energia, no que respeita a projetos e estruturas

a
padronizadas, conforme a área seja urbana ou rural.

lad
A construção de muros deve respeitar a distância mínima de 4,5 metros entre seu topo e o
condutor mais baixo da LD. Cercas e alambrados são permitidos desde que observados as
distâncias mínimas de segurança exigidas pela ABNT NBR 5422 - Projeto de linhas aéreas de
transmissão de energia elétrica, e desde que não prejudiquem a operação, inspeção e
manutenção da LD e a segurança das instalações e de terceiros. Ver ANEXO VII.

tro
Quando necessário a implantação de muros nas proximidades da estrutura, deve-se respeitar
uma distância mínima tal que a projeção da queda do muro em direção à estrutura não atinja a
área “A”.

6.7.4 Loteamentos
on
A implantação de loteamentos em áreas de expansão urbana com interferência nas faixas de
passagem deverá atender aos requisitos técnicos da Distribuidora de forma a não colocar em
risco a integridade das instalações físicas das linhas, bem como não interferir na sua operação
oC
e serviços de manutenção.
Glebas, lotes e áreas de lazer deverão estar completamente fora da faixa de passagem da
Distribuidora.
Não é permitido que o sistema de coleta de águas pluviais escoe na direção das estruturas de

forma a não causar processos erosivos ou corrosivos em suas fundações.


No caso de condomínios fechados, condomínios residenciais ou qualquer outro tipo, deve ser
sempre garantido a qualquer instante o acesso das equipes de operação e manutenção da
Distribuidora para a realização dos serviços de inspeção, operação e manutenção das linhas,
sem a necessidade de se obter autorizações nas portarias, guaritas ou similar.
pia

O empreendedor não pode considerar a área da faixa da servidão para instituição de área
comum, uma vez que a servidão impossibilita a construção ou plantação de vegetação,
inviabilizando que seja atingido o propósito da área comum prevista na legislação aplicável.
A servidão de linha de distribuição é instituída para atendimento de interesse público e é a título

perpétuo, sendo inviável que a Distribuidora desloque a linha de distribuição para atendimento
de interesse privado.
Caso o loteador insista em contemplar a área da servidão para fins do cálculo da área comum,
poderá responder civil e criminalmente por loteamento irregular, nos termos da lei.
Eventual aprovação pela Prefeitura Municipal ou quaisquer outros órgãos de projeto de
loteamento contemplando a faixa de servidão de linha de distribuição no computo da área
comum, está em desconformidade com a Lei do Parcelamento do Solo Urbano e com as normas
da ABNT aplicáveis à servidão.
O projeto de eletrificação e/ou duto do empreendimento deverá ser separado do projeto de
arruamento definitivo, podendo, entretanto, fazer parte do mesmo processo.

N.Documento: Categoria: Versão: Aprovado por: Data Página:


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Tipo de Documento: Norma Técnica
Área: REDN-GERENCIA DE NORMAS E PADROES

Título do Documento: Ocupação de Faixa de Linha de Transmissão


Público

6.7.5 Travessia de rodovias, ferrovias e hidrovias


As travessias de vias de transporte sob as linhas aéreas de distribuição devem obedecer às
condições dispostas na ABNT NBR 5422. Além disso, travessias de ferrovias devem também
observar os requisitos estabelecidos na ABNT NBR 14165.

a
De modo geral, a ocupação da faixa de passagem por vias de transporte deve respeitar as
distâncias mínimas verticais indicadas no ANEXO VII e a faixa de domínio da via não pode

lad
adentrar os limites da área “A”.

6.7.6 Travessia de redes e linhas de energia


Travessias de novas redes/linhas aéreas de energia elétrica ou telecomunicações sob ou sobre

tro
LD’s existentes aéreas devem obedecer aos espaçamentos mínimos indicados no ANEXO VII
desse documento. Não é permitida a locação de estruturas dentro da faixa da Distribuidora.
Exceto nas subestações, que possuem procedimentos específicos, cercas, alambrados, varais
e apoios metálicos para plantações, transversais ou paralelos ao eixo da LD, devem ser
on
seccionados e aterrados de acordo com ANEXO III, ANEXO IV, ANEXO V e ANEXO VI.
Nos vãos de travessias não serão permitidas emendas nos condutores ou cabos para-raios.
Deve ser observada a distância mínima de segurança entre condutor e condutor, condutor e solo,
oC
condutor e partes aterradas, condutor e partes energizadas e entre o condutor e o obstáculo
atravessado pela LD, conforme ANEXO VII.

6.7.7 Travessia de dutos


Travessia e/ou paralelismo de dutos ou rede de dutos para quaisquer finalidades, aéreos ou
subterrâneos, com a faixa de passagem da linha da Distribuidora devem ser analisados e

autorizados pela respectiva Distribuidora. Para isso, é necessário o envio dos documentos
citados em 6.8.
Os cruzamentos aéreos devem ser executados em locais que atendam a altura de segurança
contida na ABNT NBR 5422 e ANEXO VII.
pia

Os cruzamentos subterrâneos devem, preferencialmente, ser projetados para atravessar a


distância central do vão das estruturas, impactando o mínimo possível os contrapesos existentes
e evitando escavações próximas aos suportes. O afastamento mínimo entre o duto e o
aterramento da LD deve ser de 5 metros, conforme ABNT NBR 15280.
As travessias devem possuir um ângulo de cruzamento superior a 60°.

Não será permitido o compartilhamento da faixa de servidão das linhas com dutos paralelos à
mesma. Casos especiais serão avaliados pela Distribuidora que poderá aceitar ou rejeitar o
projeto apresentado.

6.8 Documentação básica para análise


Para todos os tipos de solicitações passíveis de autorização, devem ser preenchidos/elaborados
e enviados à Distribuidora para análise os seguintes documentos:
a) Carta compromisso de interferência em faixa de Linha de Distribuição:
Carta compromisso, assinada pelo proprietário do empreendimento, conforme o modelo
contido no ANEXO XIII deste documento;
b) Anotação de Responsabilidade Técnica – ART:

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Área: REDN-GERENCIA DE NORMAS E PADROES

Título do Documento: Ocupação de Faixa de Linha de Transmissão


Público

Cópia da ART assinada, quitada e com indicação do tipo de responsabilidade, isto é,


“Projeto” ou “Projeto e Execução”. O responsável técnico deve ser pessoa física,
devidamente registrado no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia – CREA e
habilitado na área correspondente ao empreendimento apresentado;

a
c) Cronograma de Obras:
Deve ser enviado o cronograma para execução da obra contemplando as atividades

lad
relacionadas à interferência em questão. Caso a ocupação seja temporária/rotativa,
informar os períodos de duração e equipamentos envolvidos;
d) Projeto:
 Planta do empreendimento em escala mínima de 1:1000, contendo: identificação das

tro
linhas e estruturas, com representação em escala (inclusive das bases); largura e limites
da(s) faixa(s) de passagem; distâncias das estruturas (bases) em relação ao ponto de
cruzamento ou obstáculo; representação da ocupação pretendida com respectivas
cotas e detalhes da interferência em relação à LD; município/UF, e o endereço, quando
on
possível;
 Perfil da ocupação nas escalas mínimas de 1:1000 na horizontal e 1:500 na vertical,
contendo: identificação das linhas e estruturas; cotas de distâncias mínimas dos
oC
condutores mais baixos até o solo e/ou obstáculo, detalhados para cada tipo de
ocupação conforme itens subsequentes;
 Memorial descritivo em formato de relatório técnico, contendo: objetivo e localização do
empreendimento; detalhes e especificações da ocupação e todas as interferências
previstas para execução da obra (procedimento, método de construção, equipamentos

utilizados etc.); dados do levantamento topográfico com data, hora, temperatura


ambiente e condição climática local.
Nota 1: Os desenhos devem ser elaborados conforme estabelecido pela ABNT NBR 16752 e
apresentados em arquivo DWG, cabendo ao avaliador do projeto a aceitação de PDF como
alternativa;
pia

Nota 2: Todas as unidades de medida adotadas devem constar obrigatoriamente do Sistema


Internacional de Unidades;
Nota 3: Na existência de cortes e/ou aterros transversais ou longitudinais à linha de distribuição,
representá-los em planta e perfil;

Nota 4: O solicitante deve enviar, a qualquer tempo, todo e qualquer documento que julgar
necessário, além daqueles já mencionados neste documento. Também a Distribuidora, a
qualquer tempo e se assim o entender, poderá especificar posteriormente e exigir do solicitante
todo e qualquer documento ou descrição de qualquer componente julgados necessários para a
análise de projetos.
Serão listados a seguir os principais requisitos a serem apresentados para cada tipo de
intervenção.

6.8.1 Cultivo agrícola


Os desenhos referentes às áreas de cultivo devem detalhar, além dos requisitos exigidos no
tópico anterior:

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Público

 Altura máxima de trabalho do obstáculo (equipamento, maquinário e/ou trabalhador) que


atravessa e interfere com a LD ou que se aproxima dos limites da faixa de passagem,
conforme ANEXO X. Detalhar todos os tipos de equipamentos e maquinários que poderão
atravessar ou aproximar dos limites da faixa;
 Representação gráfica da cultura empregada, traduzindo as dimensões reais e

a
conservando as proporções, preferencialmente em escala;

lad
 Profundidade máxima atingida pelos implementos agrícolas responsáveis pela
descompactação do solo, se aplicável;
 Para horticultura e floricultura, apresentar croqui conforme ANEXO XI e caso seja previsto
cercas e alambrados, apresentar projeto de aterramento e seccionamento seguindo as
instruções conforme ANEXO III, ANEXO IV, ANEXO V e ANEXO VI.

tro
 Caso previsto irrigação por pivô nas proximidades da faixa, indicar as cotas de altura
máxima do canhão de ponta (extremidade), altura máxima de topo do pivô, altura máxima
atingida pelo jato d’água/canhão, raio e área de cobertura de irrigação total, incluindo
manobra e área coberta pelo canhão (vide ANEXO XII);
on
 Caso previsto irrigação por inundação ou tabuleiros (típicas em cultura de arroz),
discriminar área inundada, dimensões e linhas de dreno;

6.8.2 Reflorestamento e Jardinagem


oC
Os projetos de reflorestamento devem conter no mínimo:
 Delimitação e indicação de área plantada;
 Descrição das espécies arbóreas com respectiva altura na fase adulta;
 Descrição do diâmetro da copa, espaçamento entre mudas, manutenção do plantio e
direcionamento das raízes (assinatura do Termo de Responsabilidade das Podas de

Condução e de Raiz, quando necessário).


Para jardins em áreas urbanas, o interessado deve encaminhar o projeto de jardinagem com
delimitação, indicação da área plantada e descrição dos arbustos com respectiva altura na fase
adulta.
pia

Nota: O projeto de jardinagem está isento da assinatura e recolhimento de ART de profissional


legalmente habilitado.

6.8.3 Arruamentos, Muros e Taludes


Para os projetos de arruamento, apresentar as distâncias mínimas conforme ANEXO IX, além

do ângulo de travessia quando cruzamento. Representar em corte (perfil) os cabos da linha e


todas as situações de maior aproximação dos condutores em relação ao arruamento;
O detalhamento dos muros deve prever representação real com cotas das distâncias mínimas,
profundidade das escavações para fundação, demais detalhes de amarração e altura em relação
aos condutores;
Para muros de arrimo e taludes, apresentar projeto detalhado e memória de cálculo de modo a
evidenciar atendimento ao subitem 6.7.3.

6.8.4 Loteamentos
 A planta básica do loteamento deve ser georreferenciada no sistema de coordenadas UTM
– Datum SIRGAS 2000, contendo as ruas, lotes, passeios e demais benfeitorias, além da

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Público

representação e numeração das estruturas (com coordenadas) que serão afetadas pelo
empreendimento;
 Deve constar no projeto as curvas de nível devidamente cotadas, os ângulos de
cruzamento com os arruamentos, drenagem das vias sob a faixa, projetos de

a
contenção/proteção dos taludes, quando aplicável, e representação do canteiro central e
passeios próximos à faixa;

lad
Representação em perfil do ponto de fixação dos condutores nas estruturas em relação ao
solo, do ponto de maior aproximação dos condutores ao solo, corte dos arruamentos com
representação das estruturas e perfil do terreno no eixo da LD;
 Projeto de terraplenagem envolvendo a área da faixa de passagem da Distribuidora, caso
proposta qualquer alteração do perfil original da faixa;

tro
 Cópia da matrícula do imóvel, quando aplicável.

6.8.5 Travessia de rodovias, ferrovias e hidrovias


O detalhamento da travessia de vias de transporte sob as LD’s da Distribuidora deve prever,
on
além do anteriormente explicitado:
 Tipo de via (rodovia, ferrovia ou hidrovia);
 Ângulo de cruzamento da via com o eixo da LD existente;
oC
 Largura das vias e respectiva faixa de domínio;
 Distâncias verticais mínimas, conforme itens 4, 5, 6, 7, 10 e 11 do ANEXO VII;
 Distância do ponto de cruzamento do eixo da LD com o eixo da via em relação à base das
estruturas adjacentes ao cruzamento;
 Para via férrea, apresentar projeto conforme ABNT NBR 14165.

6.8.6 Travessia de redes e linhas de energia


Como complemento ao descrito em 6.8, necessário constar no projeto:
 Distâncias mínimas verticais entre todas as fases e circuitos, nas condições de temperatura
de operação de longa duração, curta duração e temperatura mínima ambiente;
 Distâncias mínimas entre todas as fases e solo e/ou outro obstáculo;
pia

 Levantamento de todos os cabos de ambas as linhas (condutores e de para-raios)


 Representação e identificação de todos os cabos (condutor, para-raios);
 Temperatura de todos os cabos representados no ponto da travessia;
 Ângulo de cruzamento com o eixo da LD existente;

 Distâncias do ponto de cruzamento no eixo da LD em relação às estruturas mais próximas;


 Silhueta das estruturas contendo as seguintes informações: altura útil, altura total e
detalhamento cotado em vista;
 Arquivo georreferenciado (em formato .kmz) identificando o ponto de cruzamento e todas
as estruturas envolvidas no projeto de sinalização;
 Desenhos esquemáticos de silhuetas, estais, arranjos de cadeias de isoladores, ferragens,
grampos, subcondutores e sistema de aterramento;
 Quadro informativo com características mecânicas, elétricas e distâncias mínimas
calculadas e consideradas para travessia;
 Caso a interferência seja uma linha de distribuição/transmissão, necessário enviar
esquema de sinalização com posição de todas as esferas, tipos de placas e respectivas
estruturas sinalizadas;

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Público

 No caso de linha de telecomunicação, representar a possibilidade de inversão da flecha


dos cabos de telecomunicação.

6.8.7 Travessia de dutos

a
Os projetos de dutos devem detalhar:
 Ângulo de cruzamento do duto com o eixo da LD existente;

lad
 Dimensões e material do duto;
 Distância do duto em relação eixo da LD, em caso de paralelismo;
 Distância do ponto de cruzamento no eixo da LD em relação à base das estruturas
adjacentes ao cruzamento;

tro
 Profundidade/altura dos dutos que cruzam ou se aproximam paralelamente à LD,
demonstrados em perfil juntamente com a representação do solo e projeção dos cabos;
 Para tubulação metálica, estudo de interferências eletromagnéticas entre a linha e as
instalações da tubulação, com a detecção de possíveis anomalias e violação de critérios
on
de segurança admissíveis para adoção de medidas de mitigação no intuito de assegurar a
integridade das instalações e de pessoas.

6.9 Meio ambiente


oC
As atividades, projetos, serviços, orientações e procedimentos estabelecidos neste documento,
deverão atender aos princípios, políticas e diretrizes de Meio Ambiente da Distribuidora, bem
como atender aos requisitos de normas e procedimentos aplicáveis no Sistema de Gestão
Ambiental disponibilizados no Portal GED (Gerenciador Eletrônico de Documentos).

7. CONTROLE DE REGISTROS

Não se aplica.

8. ANEXOS
ANEXO I - Divisão da faixa em áreas “A”, “B” e “C”
ANEXO II - Demonstração de faixas de linhas convencionais e compactas
pia

ANEXO III - Seccionamento de cercas paralelas à linha


ANEXO IV - Seccionamento de cercas transversais à linha
ANEXO V - Seccionamento de alambrados transversais à linha
ANEXO VI - Seccionamento de alambrados paralelos à linha

ANEXO VII - Espaçamentos verticais mínimos


ANEXO VIII - Dimensões do canteiro central e taludes
ANEXO IX - Arruamentos e passeios transversais
ANEXO X - Altura máxima de trabalho – Maquinários e equipamentos
ANEXO XI - Croqui sem escala de área ora autorizada
ANEXO XII - Detalhamento do sistema de irrigação por pivô
Modelo de Carta compromisso de interferência em faixa de linhas de
ANEXO XIII -
distribuição

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Público

ANEXO I – Divisão da faixa em áreas “A”, “B” e “C”


LIMITES DA FAIXA DE PASSAGEM
"L" metros

a
EIXO DA LT

lad
Área "C"

tro
L1

on
Base
da
oC
Torre
L1

Área "A"

Área "B"
pia

Área "C"

L3 L2 L3

Valores de L1, L2 e L3
L1 = 2 metros
L2 = 0,6xL metros
L3 = 0,2xL metros

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Público

ANEXO II - Demonstração de faixas de linhas convencionais e compactas

EIXO DA LT

a EIXO DA LT
lad
tro
LARGURA LARGURA
CONVENCIONAL (30m) COMPACTO SIMPLES
on
oC

pia

EIXO DA LT
EIXO DA LT

EIXO DA LT

PASSEIO

PASSEIO

LARGURA LARGURA LARGURA

COMPACTO DUPLO VERTICAL CONVENCIONAL (30m) COMPACTO DUPLO PARALELO

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ANEXO III – Seccionamento de cercas paralelas à linha


Seccionar a cada 200 metros
e aterrar no ponto central

a
Seccionador Conector Seccionador

lad
preformado preformado "L" preformado

tro
cerca

300 mm
on Arame AG - 4 BWG
Vista Frontal Massa calafetadora
oC
Haste terra
cantoneira 2400 mm

eixo da LT

abaixo de
20 metros
Ponto seccionado Ponto aterrado Ponto seccionado
cerca
pia

5 metros 5 metros
Seccionar a cada 200 metros
e aterrar no ponto central
Ponto seccionado Ponto seccionado

cerca

Vista em Planta

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ANEXO IV – Seccionamento de cercas transversais à linha


LIMITES DA FAIXA DE PASSAGEM

EIXO DA LT

a
lad
Seccionador Conector Seccionador
preformado preformado "L" preformado

tro
cerca

300 mm
on
Arame AG - 4 BWG
Vista Frontal Massa calafetadora
oC

Haste terra
cantoneira 2400 mm

pia

Ponto seccionado Ponto aterrado Ponto seccionado


cerca

EIXO DA LT

LIMITES DA FAIXA DE PASSAGEM

Vista em Planta

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Público

ANEXO V – Seccionamento de alambrados transversais à linha


LIMITES DA FAIXA DE PASSAGEM

EIXO DA LT

a
lad
Presilha crosby

tro
100 mm 300 mm
on Arame AG - 4 BWG
100 mm

Massa calafetadora
oC
Vista Frontal
Haste terra
cantoneira 2400 mm

Ponto seccionado Ponto aterrado Ponto seccionado


alambrado
pia

EIXO DA LT

LIMITES DA FAIXA DE PASSAGEM

Vista em Planta

N.Documento: Categoria: Versão: Aprovado por: Data Página:


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Público

ANEXO VI– Seccionamento de alambrados paralelos à linha


Seccionar a cada 200 metros
e aterrar no ponto central

a
Presilha crosby

lad
tro
100 mm 300 mm 100 mm
on Arame AG - 4 BWG
Massa calafetadora
Vista Frontal
oC
Haste terra
cantoneira 2400 mm

eixo da LT

abaixo de
20 metros
Ponto seccionado Ponto aterrado Ponto seccionado
pia

alambrado

5 metros
Seccionar a cada 200 metros

e aterrar no ponto central


Ponto seccionado

Vista em Planta

N.Documento: Categoria: Versão: Aprovado por: Data Página:


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Público

ANEXO VII – Espaçamentos verticais mínimos

Condutor inferior na temperatura


máxima de projeto, sem vento

a
D

lad
D E
G
G
B C F
A

tro
h

on Cota máxima de inundação


Tensão LT Tensão da linha CPFL (kV)
Item Cota Travessia Sobre Solicitante 44 e 88 e
34,5 230
(kV) 69 138
oC
Campo aberto com acesso somente a
1 - 6,00 6,00 6,34 6,89
pedestres
A
Área utilizada por máquina agrícola com
2 - 6,50 6,50 7,20 7,39
altura inferior a 3,5m
Ruas, avenidas e carreadores rurais (máquina
3 - 8,00 8,00 8,40 8,89

B agrícola altura inferior 5m)


4 Rodovia, pavimentadas ou não - 8,00 8,00 8,70 8,89
5 Ferrovia não eletrificada ou não eletrificável - 9,00 9,00 9,70 9,89
C
6 Ferrovia eletrificada ou eletrificável - 12,00 12,00 12,70 12,89
7 Estrutura de ferrovia eletrificada - 4,00 4,00 4,70 4,89
pia

≤ 34,5 1,80 2,50 3,40 3,40


44 e 69 2,50 2,50 3,40 3,40
D Linha de Transmissão, rede de distribuição ou 88 a 230 3,40 3,40 3,40 3,40
8
Telecomunicação 345 3,40 3,40 3,70 3,70

440 3,70 3,70 4,30 4,30


525 5,70 5,70 5,70 5,70
9 E Cultura Adulta - 4,00 4,00 4,34 4,89
10 Águas navegáveis F = ‘h’ + valor à direita - 2,00 2,00 2,34 2,89
F
11 Águas não navegáveis - 6,00 6,00 6,34 6,89
Veículos rodoviários, ferroviários,
12 G - 3,00 3,00 3,34 3,89
maquinários e equipamentos
Notas:
1. Para vão em suspensão acrescentar 0,02b – itens 4 a 10 – à distância vertical mínima, onde
“b” é a distância em metros entre o eixo do obstáculo e o eixo da estrutura mais próxima.
2. Para vão ancorado em uma estrutura, acrescentar à distância vertical mínima – itens 4 a 10
– o aumento da flecha pelo rompimento do condutor no vão adjacente, lado da suspensão.

N.Documento: Categoria: Versão: Aprovado por: Data Página:


22 Operacional 23.0 Carlos Almeida Publicação: 22 de
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Público

3. Para o item 10, “h” é a altura do maior mastro, fixado pelo responsável pela hidrovia. Adotar
para a distância vertical mínima “F” o maior valor obtido entre os itens 10 e 11.
4. Para vão horizontal entre 700 e 1.000 metros, acrescentar 0,50 metro ao valor da distância
vertical mínima. Para vão acima de 1.000 metros, acrescentar 1,00 metro ao valor da distância

a
vertical mínima.
5. As distâncias de cruzamentos apresentadas no item 8 foram calculadas com base em critérios

lad
que consideram Zona Livre, Zona Controlada (NR10) e metodologia da ABNT NBR 5422.

tro
on
oC

pia

N.Documento: Categoria: Versão: Aprovado por: Data Página:


22 Operacional 23.0 Carlos Almeida Publicação: 23 de
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Tipo de Documento: Norma Técnica
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Público

ANEXO VIII – Dimensões do canteiro central e taludes


LIMITES DA FAIXA DE PASSAGEM

a
9 metros 9 metros

lad
PASSEIO
2
CANTEIRO CENTRAL 1
2

tro
3
PASSEIO
EIXO DA LT
RUA

Desnível Negativo on Desnível Positivo

RUA
oC

LIMITES DA FAIXA DE PASSAGEM


pia

9 metros 9 metros

PASSEIO CANTEIRO CENTRAL PASSEIO

EIXO DA LT

RUA RUA

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22 Operacional 23.0 Carlos Almeida Publicação: 24 de
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Público

ANEXO IX – Arruamentos e passeios transversais


Limite da Faixa
Lm

a
Estrutura

lad
mínimo
15 m

RUA RUA

tro
on
RUA

Canteiro
oC
Central

RUA
0,3xL m 0,3xL m

pia

RUA
Eixo da LD

RUA
mínimo
15 m

Estrutura

Limite da Faixa
Lm
Sendo L o limite da faixa de passagem em metros

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22 Operacional 23.0 Carlos Almeida Publicação: 25 de
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Título do Documento: Ocupação de Faixa de Linha de Transmissão


Público

ANEXO X – Altura máxima de trabalho – Maquinários e equipamentos

a
lad
tro

Hmáx
on
oC

Sem escala

ANEXO XI – Croqui sem escala da área ora autorizada

X X X
Cercas ou alambrados (se previstos, apresentar projeto conforme anexos III, IV, V e VI)
pia

Estrutura Torre
Estrutura Poste Largura da ocupação
Portão de livre acesso
Rua X (não pode ser trancado)
X X X X X X X X X X X
Passeio/meio fio
X X X X X X X X X X X X X X X X X X X

Cercamento

X
X
X

4m

Acesso para manutenção das estruturas


Área "A" Área "A"
X

da faixa
Largura
2m

EIXO DA LINHA
X
X

(nome da LT)
Rua Y
X
X

2m 2
Passeio
X
X

Aceiro ao redor das


X
X

Nº Torre estruturas Nº Torre Nº Torre


X
X

X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X

Terreno vizinho Terreno vizinho

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Público

ANEXO XII – Detalhamento de sistema de irrigação por pivô


SEM ESCALA

a
lad
T 14-3

ta
Raio de manobra o
çã

pon

EIXO DA LINHA
tro
iga
irr
de

de
io
Ra

pelo canhão
on
da

igada
oC
ra
ter
en

a irr

Limites Faixa de Passagem


ão

Áre
l
bu

15
Tu

30

15

Áre
a i
rriga
pia

da pe onta
lo canhão de p T 14-4
VISTA EM PLANTA

SEM ESCALA

Altura de topo Altura canhão


máxima de ponta

VISTA EM CORTE

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Público

ANEXO XIII – Modelo de Carta compromisso de interferência em faixa de


passagem de linhas de distribuição

“Local”, “dia” de “mês” de “ano”

a
À

lad
Distribuidora “nome da distribuidora” pertencente ao Grupo CPFL Energia

Prezados Senhores,

“Nome do proprietário”, proprietário do projeto “nome do projeto”, abaixo assinado, desejando

tro
“inserir motivo da interferência, por exemplo lotear uma gleba de terra, para o caso de
arruamento” onde existe a linha de distribuição da classe de tensão de “tensão da linha” kV da
Distribuidora “nome da distribuidora”, entre as estruturas “número da estrutura inicial” e “número
da estrutura final” da linha “nome da linha de distribuição ou ramal”, solicita a autorização de
on
intervenção na faixa de passagem, conforme projeto “número e revisão do projeto” e se
comprometendo nos termos a seguir:
O Requerente reconhece e assume que o Projeto e sua respectiva execução será de sua integral
responsabilidade, assim como quaisquer danos ocasionados à CPFL ou à terceiros decorrentes
oC
da construção do empreendimento e as interferências nas instalações da CPFL que porventura
venham a ocorrer durante a implantação do Projeto acima citado. Desta forma, fica a CPFL isenta
de quaisquer responsabilidades, sejam elas decorrentes de danos materiais, morais e lucros
cessantes.
O Requerente, desde já autoriza a CPFL, para que esta, a seu critério, fiscalize e acompanhe a
execução do Projeto.

Por fim, aguarda a aprovação do Projeto e permanece à disposição para eventuais


esclarecimentos que se fizerem necessários.

“Assinatura do proprietário”
pia

_________________________________
“Nome do proprietário”
“E-mail de contato do proprietário”
“Telefone de contato do proprietário”
“Endereço completo para correspondência”

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Público

9. REGISTRO DE ALTERAÇÕES

9.1 Colaboradores
Empresa Área Nome

a
CPFL Piratininga REDN Vagner Vasconcellos

lad
RGE RER Juliano Apollo do Amaral
CPFL Paulista REDN Marcelo de Moraes
CPFL Paulista REDN Luis Felipe Benatti
CPFL Paulista REDN José Lucas Fonseca Vieira

tro
CPFL Paulista REGM Joao Vitor Martins Rosa
CPFL Paulista REGM Giovanna Presta
RGE RERM Alexandre Doralino Pretto
RGE RERM Gabriela Alves Balparda
on
RGE RERM Jesse Dutra Baptista

9.2 Alterações
oC
Versão Data da Versão
Alterações em relação à Versão Anterior
Anterior Anterior
Incluído o item de registros de revisão.
Incluído o título da NBR 5422.
Alterado texto de “aprovado pela CPFL” para “autorizado pela CPFL”.
1.6 05/09/2003 Alterado texto de "aprovação da CPFL" para "autorização da CPFL".

Alterado texto de "aprovação com condicionante" para "autorização


com condicionante". Alterado texto de "solicita a aprovação de" para
"solicita a autorização de".
Incluída a CPFL Piratininga.
1.7 11/12/2003 Incluído no texto a informação de LD aérea.
Incluído 88kV na tabela de espaçamentos verticais mínimas.
pia

1.8 27/12/2006 Incluído o anexo IV.


Alterado o texto "eixo transversal da LT" para "eixo da LT" nas
1.9 29/12/2006
ilustrações.
1.10 02/01/2007 Incluídos os anexos V, VI e VII.

1.11 28/08/2007 Geral - adequação às questões de meio ambiente.


Incluído o item 9 Controle de registros.
1.12 21/12/2009
Renumerados os itens subsequentes ao item 9 incluído.
Geral - substituído o termo "faixa de servidão e segurança" por "faixa
de passagem".
Item 2 Âmbito aplicação - incluída a RGE Rio Grande Energia, a
CPFL Santa Cruz, A CPFL Jaguari, A CPFL Leste Paulista, a CPFL
Mococa e a CPFL Sul Paulista.
1.13 09/03/2010 Item 3 Conceitos básicos - incluídos os conceitos "faixa de
passagem" e "autorização de passagem"; excluídos os conceitos
"expropriante", "largura da faixa de segurança" e "prescrição
aquisitiva".
Item 4 Condições gerais - incluído parágrafo sobre a consideração da
Lei 11934 para o dimensionamento da faixa de passagem.

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Título do Documento: Ocupação de Faixa de Linha de Transmissão


Público

Item 5.1 Largura da faixa de passagem - incluído parágrafo sobre a


indicação em planta dos limites da faixa de segurança para os
projetos sem faixa de servidão ou domínio instituída.
Item 7 Ocupação irregular e invasão - adequação das áreas
responsáveis e procedimentos.

a
Item 9 Controle de riscos - atualizados os endereços das pastas para
1.14 10/09/2010
armazenamento.

lad
1.15 13/12/2010 Incluído item meio ambiente
Foram atualizadas as áreas de acordo com a nova estrutura da
empresa.
1.16 29/07/2011
O item Registro de Revisão foi atualizado e foram preservados os

tro
nomes dos autores da norma original e respectivas áreas.
1.18 15/08/2012 Atualização do Item 10 – Meio Ambiente.
1.19 17/05/2018 Problemas na publicação
Adequação do Item 5 – Utilização das Faixas de Passagem
on
Adequação do Item 6 – Processo To Be de Interferência de Faixas de
Servidão;
1.20 30/11/2019
Adequação do item 4.3 – Proibição de plantio de qualquer espécie
em área verde, bem como sua instituição na faixa de servidão.
oC
A formatação foi atualizada conforme norma vigente.
Adequação do Item 6.7.3 – Removendo menção ao Anexo II
1.21 06/07/2020
A formatação foi atualizada conforme norma vigente.
Revisão geral para reestruturação do documento;
Incluídas referências complementares no item 4;
Trecho referente a largura da faixa da rede de 34,5kV (item 6.2)

transferido para documento NT 120;


Removido item 6.10 – Controle de registros (não aplicável);
1.22 26/08/2020 Anexos II e III transferidos para documento interno OT 12786;
Item 6.8 – Ocupação irregular e invasão e Anexos IV e V transferidos
para Instrução de Trabalho da GA;
Incluídas distâncias mínimas de cruzamento (Item 8 do Anexo VII);
pia

Reestruturação geral dos anexos;


Alterado tipo documento de Orientação Técnica para Norma Técnica.

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